150514 by Diário do Comércio

Os dois M de Dilma trombam no Planalto Mercadante confirmou: o governo está represando tarifas.

Mantega desmentiu: as tarifas não são represadas. Pág. 13 Sérgio Lima/Folhapress-03/02/14

Ano 90 - Nº 24.123

Página 4

Conclusão: 23h45

Jornal do empreendedor

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R$ 1,40

São Paulo, quinta-feira, 15 de maio de 2014

PT VÊ

Vargas de volta. Em carne e osso.

A propaganda eleitoral que o PT estreou, Fantasmas do Passado, não assombrou os rivais da presidente Dilma. O mineiro Aécio Neves a deplorou: "Após 12 anos, o PT só tem a oferecer medo e insegurança: os brasileiros não merecem isso". O pernambucano Eduardo Campos viu nele "desespero" e "tiro no pé". O mote Não Podemos Voltar Atrás, com o atrás recente povoado de fantasmas da corrupção, remete ao passado distante de FHC. Críticos o acharam "duro demais". Pág. 5

Deputado encerra licença temporária de 60 dias e terá de enfrentar processo de cassação, acusado de envolvimento com o doleiro Youssef. Pág. 7

FANTASMAS

O MUNDO ESCALA PROTESTOS

Até as embaixadas brasileiras estão em alerta por causa dos protestos contra a Copa programados para hoje. Aqui, as 'atividades' incluem passeatas nas doze cidades-sede da Copa – em São Paulo, o 'coletivo' de sindicalistas, ISSN 1679-2688 sem-teto, estudantes etc., 24123 parte às 17h da Praça do Ciclista para o 9 771679 268008 Pacaembu. Pág. 9

CPI DA PETROBRAS POUPA LULA CPI chapa-branca convoca para depor a presidente da Petrobras, Graça Foster, e o expresidente da estatal, José Sérgio Gabrielle. Já Lula, foi poupado: "Não tem nenhuma relação com o objeto da investigação", diz o relator José Pimentel (PT-CE) Pág. 7 Gustavo Amador/Efe

Rafael Ribeiro/Estadão Conteúdo

Felipão escalona os treinamentos da Seleção

Treinador anunciou a agenda até a estreia, em 12 de junho, contra a Croácia. Atividades começam no dia 26 e grupo só terá uma folga. Pág. 10 Miguel Gutiérrez/Efe

Ex-hóspede do Brasil é alvo de gás

O deposto presidente Zelaya, hóspede da casa do Brasil em Honduras, foi expulso a gás do Congresso. Pág. 8 credito

Mais protestos em Caracas. 90 presos. Ato exigia liberação de estudantes detidos nos últimos dias. Manifestantes atacaram com pedras. Polícia reagiu com gás. Pág. 8

Cristina, sentiu o drama? Megapasseata em Buenos Aires contra insegurança, inflação e pobreza. Pág. 8

DIÁRIO DO COMÉRCIO

quinta-feira, 15 de maio de 2014

Sabemos que o grande problema brasileiro é o Estado, cada vez pior e mais inter vencionistao Samir Keedi

NOSSA POSIÇÃO

Um grande avanço Câmara dos Deputados aprovou por unanimidade o PLC 237/12, que amplia a abrangência da Lei Geral das Micro e Pequenas Empresas e altera diversos dispositivos legais, no sentido de simplificar as atividades dos empreendimentos de menor porte. Embora ainda devam ser votados os destaques, o texto aprovado – que ainda deve passar pelo Senado – já representa grande avanço para o segmento das micro e pequenas empresas, coroando um trabalho que se iniciou em 1979 com a realização do 1º Congresso Brasileiro da Pequena e Média Empresa, organizado pela Associação Comercial de São Paulo em parceria com diversas entidades.

sse Congresso marcou o início do movimento que resultou na aprovação do Estatuto da Micro e Pequena Empresa, que originou o Simples, e depois, a criação do MEI (Microempreendedor

Individual), que se baseou em proposta levada ao governo pelas associações comerciais. projeto aprovado pelos deputados amplia a Lei Geral das Micro e Pequenas, incluindo diversos setores antes não beneficiados, alterando muitos outros textos legais para facilitar a participação das MPEs nas licitações, unificar diversas exigências acessórias e simplificar os pedidos de licença sanitária e ambiental. Além disso, promove maior facilidade para as exportações dos empreendimentos de menor porte, simplifica os procedimentos de falências e estende a obrigação de tratamento diferenciado em toda legislação para as MPEs. Falta ainda a aprovação de vários destaques importantes que, se isso ocorrer, tornarão a Lei Geral uma alavanca muito poderosa para o desenvolvimento das empresas de micro e pequeno portes. Além da aprovação dos mesmos,

porém, é preciso que o texto final seja referendado também pelo Senado. Existe ainda uma grande batalha pela frente nesse sentido, para a qual as associações comerciais se mantêm mobilizadas a fim de que pontos fundamentais defendidos pelas entidades sejam aprovados – mesmo que alguns deles não entrem em vigor imediatamente. Entre esses pontos destacam- se a correção dos limites de faturamento, para compensar os efeitos da inflação; um mecanismo de desenquadramento gradativo que permita aos empreendimentos menores crescer e se fortalecer an-

Destaques ainda serão votados, mas texto aprovado coroa um trabalho iniciado em 1979.

tes de ter de enfrentar o manicômio tributário e a taxação excessiva, que inviabilizaria sua expansão; e a extinção da substituição tributária para as empresas do Simples, que anula grande parte dos benefícios concedidos pela Lei Geral, pela cobrança antecipada do ICMS e por não gerar crédito para as MPEs. temor do fisco, de que tais medidas teriam um forte impacto negativo na arrecadação, se baseia em uma visão estática do cenário, não considerando o estímulo à formalização que elas representam. Também não consideram que o fortalecimento e a expansão do extrato empresarial de micro e pequeno porte contribui para o crescimento da produção, da renda e do emprego no País, gerando assim aumento da receita fiscal. Basta constatar os ganhos já propiciados pelo Simples desde sua implantação para a formalização dos empregados das empresas be-

neficiadas, contribuindo não apenas para maior arrecadação da Previdência como, sobretudo, garantindo maior segurança e bem-estar para os trabalhadores. urante essa longa caminhada em defesa das MPEs, as associações comerciais contaram sempre com a liderança de Guilherme Afif Domingos, que era então presidente da ACSP e da FACESP, e também como deputado constituinte. Ele foi o autor da emenda do tratamento diferenciado às MPEs, na presidência do Conselho Deliberativo do Sebrae Nacional, como secretário estadual e como vice-governador do Estado, culminado agora como ministro da Secretaria da Micro e Pequena Empresa da Presidência da República. Nesta função vem tendo atuação destacada para simplificar a burocracia para os empreendimentos de menor porte e que foi funda mental para a aprovação da ampliação da Lei Geral.

CABOTAGEM: MUDANÇAS NECESSÁRIAS. SXC

á 17 anos, em seminário na hoje maior feira de comércio exterior do País, fizemos uma intervenção. Dissemos que da maneira como “o barco era conduzido”, fatalmente desapareceríamos do transporte marítimo internacional e que no futuro seríamos jogados para a cabotagem. É claro que essa colocação irritou os armadores. Mas, o que vemos, desde final da década de 90, é justamente isso. Com os armadores existentes no mundo hoje, vários com capacidade de realizar todo o comércio exterior brasileiro de container – de entrada e saída, do Oiapoque ao Chuí, de leste a oeste, unidades cheias e vazias – utilizando apenas metade da sua frota, devemos aproveitar esta vantagem internacional. Como se sabe, perdemos o bonde – ops! o navio da história. No final dos anos 70 nossa marinha mercante representava 30% da carga transportada. Éramos o segundo produtor de navios do mundo. Assim, devemos aproveitar o momento, especialmente porque nossa infraestrutura é deplorável, e realizar algumas mudanças fundamentais que poderão afetar positivamente nossa matriz de transporte.

ara isso, sugerimos acabar com a hipocrisia, entendendo e assumindo a situação de penúria da nossa marinha mercante, que é pequena para nossas potencialidades, e o fato de que a cabotagem é também realizada por empresas estrangeiras – estas, como subsidiárias de grandes armadores estrangeiros. Já que nosso futuro na

SAMIR KEEDI

navegação – e não vemos de outra maneira – é a cabotagem, devemos transformá-la para melhorar nosso transporte, com reflexos na nossa logística e economia como um todo. Em primeiro lugar, fazendo uma abertura da navegação de cabotagem às empresas estrangeiras. Heresia, isso não ocorre em nenhuma parte do mundo, dirão. Ora, o que importa? Em nenhum lugar do mundo também temos juros tão altos, impostos tão abusivos, baixa taxa de investimento, altíssimos lucros bancários, péssimos serviços públicos como aqui. Já que temos o transporte internacional feito em quase 100% por empresas estrangeiras, poderíamos aproveitar sua capacidade e competência. Usá-las para mudar nosso transporte interno, com melhores

processos logísticos, o que significaria redução de frete, entrega mais eficiente de mercadoria e tudo o mais que possa ser carregado com essa ação. m armador estrangeiro já traz mercadoria do outro lado do mundo, por exemplo, para Vitória. E passa, posteriormente, por Santos, Itajaí, Rio Grande etc. Por que não pegar carga em Santos e entregá-la em Rio Grande? Qual o ganho para a economia brasileira e para

seus cidadãos? Pregamos o desaparecimento da nossa marinha mercante? Não, até porque que ela quase não existe. Pregamos apenas a melhoria da sua competência, dentro do espírito de preservar o coletivo em detrimento do individual. Em que a sociedade ganhe. Todos conhecem a competência brasileira para competir: é só dar-lhe as condições adequadas. Isso quer dizer afastar o governo da

Precisamos deixar de hipocrisia e admitir que nosso futuro é a cabotagem. Sendo assim, devemos transformá-la para melhorar nosso transporte, com reflexos na logística e na economia como um todo.

economia. Ter carga tributária e juros decentes. E assim por diante. Sabemos que o problema brasileiro é o Estado, cada vez pior e mais intervencionista. E que a cada dia tira algo do empresariado, não permitindo sua evolução. Também precisamos entender que, embora o comércio exterior seja de extrema importância, o brasileiro precisa ser priorizado. m segundo lugar, é preciso equiparar os preços dos combustíveis vendidos às embarcações brasileiras aos vendidos aos navios estrangeiros, sem impostos. Essa discriminação é descabida e inadmissível, principalmente porque, também, o diesel para o transporte rodoviário é subsidiado. Portanto, nossa

aparente ideia de entrega, exarada acima, é muito mais compatível do que a aplicada hoje contra os armadores nacionais. Uma terceira ideia, que sempre defendemos, é a equiparação dos preços de construção dos navios aos preços internacionais. Se no exterior o custo de construção de um navio porta-containers é de 12.000 dólares norte-americanos por TEU - twenty feet or equivalent unit (container de 20 pés ou equivalente), este deve ser o preço a pagar aqui. omo fazer isso? É simples. A diferença deve ser coberta, a fundo perdido, pelo FMM – Fundo da Marinha Mercante, constituído com o AFRMM – Adicional de Frete para Renovação da Marinha Mercante. Afinal, ele não é cobrado aos importadores para incentivo e aplicação na Marinha Mercante Brasileira? Pois que seja utilizado dessa forma, mais de meio século depois que foi criado. Muitas outras ideias podem ser colocadas, e seu sucesso depende da criatividade e da vontade política de se olhar o Brasil com mais carinho– e sem donos.

SAMIR KEEDI É PROFESSOR DE MBA E DA ADUANEIRAS, E AUTOR DE VÁRIOS LIVROS SOBRE TRANSPORTES, SEGUROS, LOGÍSTICA E COMÉRCIO EXTERIOR SAMIR@MULTIEDITORAS.COM.BR

Presidente Rogério Amato Vice-Presidentes Alfredo Cotait Neto Antonio Carlos Pela Carlos Roberto Pinto Monteiro Cesário Ramalho da Silva Edy Luiz Kogut João Bico de Souza José Maria Chapina Alcazar Lincoln da Cunha Pereira Filho Luciano Afif Domingos Luís Eduardo Schoueri Luiz Gonzaga Bertelli Luiz Roberto Gonçalves Miguel Antonio de Moura Giacummo Nelson Felipe Kheirallah Nilton Molina Renato Abucham Roberto Mateus Ordine Roberto Penteado de Camargo Ticoulat Sérgio Belleza Filho Walter Shindi Ilhoshi

Fundado em 1º de julho de 1924 CONSELHO EDITORIAL Rogério Amato, Guilherme Afif Domingos, João Carlos Maradei, Marcel Solimeo Diretor de Redação Moisés Rabinovici (rabino@acsp.com.br) Editor-Chefe: José Guilherme Rodrigues Ferreira (gferreira@dcomercio.com.br). Editor de Reportagem: José Maria dos Santos (josemaria@dcomercio.com.br). Editores Seniores: chicolelis (chicolelis@dcomercio.com.br), José Roberto Nassar (jnassar@dcomercio.com.br), Luciano de Carvalho Paço (luciano@dcomercio.com.br), Luiz Octavio Lima (luiz.octavio@dcomercio.com.br), Marcus Lopes (mlopes@dcomercio.com.br) e Marino Maradei Jr. (marino@dcomercio.com.br). Editores: Cintia Shimokomaki (cintia@dcomercio.com.br), Heci Regina Candiani (hcandiani@dcomercio.com.br), Tsuli Narimatsu (tnarimatsu@dcomercio.com.br) e Vilma Pavani (pavani@dcomercio.com.br. Subeditores: Rejane Aguiar e Ricardo Osman. Redatores: Adriana David, Evelyn Schulke, Jaime Matos e Sandra Manfredini. Repórteres: André de Almeida, Karina Lignelli, Lúcia Helena de Camargo, Mariana Missiaggia, Paula Cunha, Rejane Tamoto, Renato Carbonari Ibelli, Sílvia Pimentel e Victória Brotto. Editor de Fotografia: Agliberto Lima. Arte e Diagramação: José dos Santos Coelho (Editor), André Max, Evana Clicia Lisbôa Sutilo, Gerônimo Luna Junior, Hedilberto Monserrat Junior, Lino Fernandes, Paulo Zilberman e Sidnei Dourado. Gerente Executiva e de Publicidade Sonia Oliveira (soliveira@acsp.com.br) Gerente de Operações Valter Pereira de Souza (valter.pereira@dcomercio.com.br) Serviços Editoriais Material noticioso fornecido pelas agências Estadão Conteúdo, Folhapress, Efe e Reuters Impressão S.A. O Estado de S. Paulo. Assinaturas Anual - R$ 118,00 Semestral - R$ 59,00 Exemplar atrasado - R$ 1,60

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quinta-feira, 15 de maio de 2014

C O N F L I T O N A S Í R I A VA I PA R A Q U AT R O A N O S E J Á F E Z 1 5 0 M I L V Í T I M A S .

Enquanto isso, na Síria... Bassam Khabieh/Reuters

nquanto nossas atenções estão quase que exclusivamente voltadas para a situação na Ucrânia, pouco nos damos conta de que o levante na Síria já adentrou pelo quarto ano. Nesse período, o número de vítimas dos combates e das atrocidades de lado a lado já passa de 150 mil. Estima-se que mais de seis milhões de pessoas estão hoje sem teto, vagando entre as partes em conflito e que três milhões de refugiados estão alojados em condições precárias nos países vizinhos. Nenhuma ação das grandes potências foi posta em prática para acabar com a carnificina. Essas mesmas potências, todas detentoras dos assentos permanentes do Conselho de Segurança das Nações Unidas, não conseguem um denominador comum necessário para atuar e impedir que direitos humanos continuem a ser violados no país. Esse quadro destoa totalmente do ocorrido no levante contra o regime de Muammar Gaddafi, na Líbia , em 2011. Naquele evento, havia uma situação de risco concreto de extermínio da população na parte oeste do país, em torno da cidade de Trípoli, rebelada contra o governo central.

sse risco levou o Conselho de Segurança da ONU a passar uma resolução, em fevereiro daquele mesmo ano, autorizando o uso da força pela Organização do Tratado do Atlântico Norte (OTAN) contra Gaddafi. Dessa decisão, e da destruição de grande parte da força armada líbia, resultou a derrota do governo e a eventual captura de Gaddafi e sua morte. Diferentemente da intenção inicial de proteger a população, o resultado da intervenção estrangeira no conflito lí-

ROBERTO FENDT

Nenhuma ação das grandes potências foi colocada em prática para acabar com a carnificina na Síria: não se consegue chegar a um consenso sobre como atuar. bio teve consequências não antecipadas e desastrosas. A desorganização do aparato de segurança deixou a população civil à mercê de milícias armadas que, em seu conjunto, passaram a controlar o país. Em paralelo, a percepção externa foi de que a intervenção, na realidade, visava mais à derrubada de um governo legitimamente instalado – embora não democrático – do que a proteção à população civil. té hoje a Líbia vive sob o espectro de ausência não somente do Estado de Direito, mas principalmente sujeita à falta de condições mínimas de imposição da ordem dentro do Estado de Direito. A guerra civil líbia serviu, portanto, para por em cheque

o princípio da responsabilidade de proteger, que havia sido erigido como norma das relações internacionais em 2005. Embora não faça parte do direito internacional público, essa norma de enorme efeito moral estipula que a soberania não mais é um direito dos Estados, mas uma responsabilidade de proteger seus cidadãos em caso de ocorrência de quatro tipos de atrocidades: genocídio, crimes contra a humanidade, crimes de guerra e limpeza étnica. A norma da responsabilidade de proteger repousa sobre três pilares. Primeiro, cada Estado nacional é responsável pela proteção de sua população contra os quatro crimes acima mencionados. Segundo, se um Estado nacional não

é capaz ou não deseja fazer essa proteção, a comunidade internacional de nações tornase responsável em assumir essa obrigação. Terceiro, se isso ocorre e outros tipos de medidas coercitivas sanções não são eficazes para fazer cessar os crimes, a comunidade internacional tem a responsabilidade de intervir utilizando sanções de natureza econômica e, em última instância, utilizar a intervenção militar para fazer cessar o conflito. que ocorre na Síria parece, salvo melhor juízo, um caso exemplar a reclamar que a comunidade internacional assuma a responsabilidade para fazer cessar o conflito e as atrocidades dele resultantes.

As dificuldades, contudo, são de duas naturezas. Primeiro, para ser eficaz, uma intervenção deve dispor dos recursos necessários para levar a cabo com sucesso seu objetivo. Não parece claro quem e em que proporção esses recursos seriam obtidos dos principais atores interessados no fim dos combates. Segundo, existe uma percepção, certa ou errada, na Rússia e na China, de que se trata novamente de uma simples tentativa de derrubar Assad, utilizando a responsabilidade de proteger como pretexto. É essa divergência de percepções que tem impedido qualquer progresso no sentido de por termo aos combates. As consequências desse estado de coisas não se esgotam

na contínua carnificina. A Síria se tornou um campo de treinamento e teste para diversos grupos terroristas, que ali praticam para no futuro, mais apetrechados, atacar alvos na América e na Europa. esde o início, a posição das principais potências ocidentais de intervir na guerra civil síria a favor do lado rebelado parece ter sido contraproducente e contrária aos interesses a mais longo prazo desses mesmos países. Tudo indica que Assad está ganhando a guerra. Se isso vier a ocorrer, estaremos de volta a 2011, com todas as perdas infligidas à população. Para nada.

ROBERTO FENDT É ECONOMISTA

O SONHO EM DIFERENTES CULTURAS T.M. LUHRMANN Marc Chagall: "O Sonho"/Reprodução

uando Doug Hollan chegou à ilha indonésia de Sulawesi para o trabalho de campo de seu mestrado de antropologia em uma aldeia de cultivo de arroz, seus vizinhos torajas queriam se revezar para dormir com ele e sua esposa. Os torajas rurais quase nunca dormem sozinhos. Em casas de madeira pouco mobiliadas e com frágeis divisórias, eles dormem no chão em grupo, dividindo os cobertores e se agrupando em busca de calor. Assim, os torajas têm o sono "pontuado": despertam frequentemente, conforme os outros se mexem e se levantam à noite – quando uma criança chama ou outro adulto não consegue dormir e começa a conversar. Hollan nunca ouviu ninguém reclamar .

uitos anos após voltar de Toraja, Hollan se tornou psicoterapeuta e abriu um consultório em Los Angeles. Estados Unidos. A maioria de seus clientes reclamava de desconforto, em algum momento, com o sono, mesmo tendo o que imaginamos serem as condições perfeitas para dormir profundamente. Têm quartos privados, escuros, que compartilham no máximo com uma pessoa e, quase sempre, boas camas que minimizam o incômodo quando a outra pessoa se levanta à noite. Os clientes de Hollan

querem garantir sete ou oito horas de sono ininterrupto, e quando não conseguem dormir ficam irritados. Eles não estão sós. A Fundação Nacional do Sono, nos EUA, relata que mais de um em cada cinco americanos tem dificuldade para adormecer quase todas as noites. E um estudo de 2013 dos Centros de Controle e Prevenção de Doenças constatou que 4% dos americanos adultos haviam tomado comprimidos prescritos para dormir no mês anterior. Em 2012, foram gastos US$ 32 bilhões com a indústria da assistência do sono. ssa obsessão com oito horas de sono ininterrupto é em grande parte uma invenção da era da eletricidade. No passado, quando anoitecia ( metade de 24 horas, em média) as pessoas dormiam em fases. No livro At Day's Close ("No Fim do Dia", em tradução livre), que é uma história extraordinária da noite no início do Ocidente moderno, Roger Ekirch escreve que as pessoas iam dormir não muito tempo depois de anoitecer e tinham o "primeiro sono".

períodos, têm mais chance de se lembrar dos sonhos.

epois dele acordavam sonolentas, mas não com sono, quase sempre por volta da meia noite – quando conversavam por algumas horas, liam, rezavam, tinham relações, faziam cerveja ou roubavam.

uando o antropólogo Eduardo Kohn chegou a uma pequena aldeia no interior da Amazônia, as pessoas dormiam quase sempre do lado de fora, em uma casa de palha aberta, cercadas por outras pessoas . Elas acordavam à noite para tomar chá, por causa do frio, ou por causa dos chamados dos animais. "Graças a essas interrupções constantes", afirmou ele, "os sonhos invadem o despertar e vice-versa, de forma que as duas coisas se misturam". Na minha mente, a pergunta intrigante é se as diversas culturas do sono incentivam diferentes padrões de experiência espiritual e sobrenatural. Esse estado sonolento de semiconsciência é o momento quando os sonhos se misturam com a consciência. Então, as pessoas têm mais propensão para experimentar o impossível, como ouvir a mãe, a quilômetros de distância, falando o seu nome, ou ver anjos ao lado da janela. Como antropólogo, tentei entender a maneira com que as pessoas vivenciam o espírito. Já falei com muitos cristãos evangélicos americanos sobre a forma como que vivenciaram Deus. Há pouco, passei um tempo em igrejas evangélicas

Depois, voltavam a dormir por um período mais curto. Ekirch conclui: "Temos toda razão para crer que o sono segmentado, como observado em vários animais, era o padrão natural do nosso repouso antes da era moderna, e com uma origem tão antiga quanto a humanidade". Enfim, em uma era em que tentamos comprimir o máximo que conseguimos em um dia, os americanos pensam sobre o sono como uma função biológica que precisa ser gerenciada.

s pacientes de Hollan, segundo escreveu, pensam no sono como um problema que interfere em coisas mais importantes. Mas o que perdemos com a nossa rejeição ao que o escritor George Sturt chamou de as "silenciosas profundezas da escuridão"? Nas sociedades ocidentais tradicionais, como o povo Toraja, o que acontece à noite tem importância real. As pessoas prestam bastante atenção aos seus sonhos, e porque estão acordados por vários

semelhantes em Accra, Gana, e Chennai, Índia. Uma das diferenças mais surpreendentes é que os cristãos em Accra e Chennai afirmam que Deus conversa com eles através dos sonhos. Ele os acorda chamando-os pelo nome. Os pacientes americanos, questionados sobre acontecimentos estranhos nos seus sonhos, têm maior propensão de dizer: "eu vejo coisas, mas é só a privação de sono". Parece provável que a maneira como a nossa cultura nos convida a prestar atenção a esse terreno delicado do limiar do sono modifica-o em nossa memória. á muitos anos, fiz parte de um grupo que decidiu que iríamos anotar nossos sonhos. E a minha vida de sonhos se modificou. Eu parecia sonhar mais. Me lembrava de mais detalhes. Às vezes tinha sonhos com uma intensidade mítica. Em um deles, minha alma nadou através de um rio obstruído pela tempestade para colocar a mão na margem enlameada. Fique claro que eu estava lendo Jung. Mas isso me fez ponderar sobre a forma como as fronteiras do sono são estruturadas pelo nosso mundo social.

T. M. LUHRMANN É ESCRITOR E PROFESSOR DE ANTROPOLOGIA DA

UNIVERSIDADE DE STAFORD THE NEW YORK TIMES NEWS SERVICE/SYNDICATE

DIÁRIO DO COMÉRCIO

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gibaum@gibaum.com.br

Grandes redes como Carrefour e Pão de Açúcar estudam a adoção do consumo virtual em supermercados.

2 “As coisas da vida só pioram se você piorar. Só tem uma pessoa que te derrota: você mesma.”

DILMA ROUSSEFF // dando sua receita de sobrevivência, em jantar a jornalistas mulheres.

Fotos: Paula Lima

Jogo pesado Pré-candidato ao governo do Paraná, Roberto Requião (PMDB) começou a jogar pesado. Nesse dias, Marcelo Almeida, herdeiro da CR Almeida, seu aliado, acusou Gleisi Hoffmann na televisão, de ter interesse, em seus tempos de Casa Civil, no projeto de lei que obrigava uso de simuladores de direção nas 12 mil autoescolas do país, que poderiam movimentar R$ 360 milhões, “uma assalto contra os motoristas brasileiros”. O PT já arma contraofensiva: vai ressuscitar os dólares de Eduardo, irmão de Requião, denúncias sobre o Porto Paranaguá e até o suposto apartamento que o senador teria em Paris.

HERDEIROS Três petistas bons de voto para a Câmara Federal e que estão fora das eleições deste ano já escolheram seus herdeiros: Jilmar Tato, secretário dos Transportes da prefeitura de São Paulo e novo especialista em transito, tentará eleger o irmão, Nilton Tato; o secretário do governo José de Fillipi Junior empurrará Mário Reale; e João Paulo Cunha, mensaleiro , apoiará Valmir Prascidelli, viceprefeito de Osasco. Em vôo solo, Andrés Sanches, expresidente do Corinthians, lançado por Lula, acha que terá um milhão de votos.

Uma grande noite de gala nos salões do Palácio de Windsor, tendo como anfitrião o Principe William (na primeira foto à esquerda, com Emma Watson), homenageava Ralph Lauren (segunda foto,entre sua mulher Ricky e a atriz Helena Boham-Carter), que doava novo centro especializado em câncer de mama para a Royal Mardsten Cancer Charity. A duquesa de Cambridge Kate Middleton não foi: eles agora, dividem os grandes eventos sociais. Também lá, entre outras estrelas – e todas usando Ralph Lauren – estavam, à direita, a inglesa Lily James, Cate Blanchett e Kate Moss.

Gala em Windsor

Também contando com a ajuda do PT, que provoca conflitos regionais, o PMDB, o maior partido da base aliada, já protagoniza um verdadeiro festival de alianças em muitas capitais e cidades importantes, com partidos de oposição. A presidente Dilma Rousseff não tem como cobrar fidelidade maior da legenda porque o apoio à reeleição é o mais importante: afinal, lhe garante tempo de televisão. Acenando para candidatos de oposição nos estados em que tem candidato próprio, o PMDB abre espaço para uma futura cristianização de Dilma. Esta semana, senadores do PMDB foram reclamar com Lula: queriam que ele entrasse em campo para melhorar a relação e a operação política. Ele respondeu que já fez tudo o que tinha de fazer.

Legião de infiéis

E nem poderia ser diferente: ao repetir a estratégia usada pelo PSDB em 2002 na campanha de José Serra, o PT resolveu apostar, no novo comercial do partido, na tática do mesmo, para tentar reverter o desejo de mudança do país, declarado por 74% dos eleitores nas últimas pesquisas. Nos primeiros levantamentos qualitativos, o caminho redescoberto por João Santana, não teria convencido. E mais: o recurso de refutar “fantasmas do passado” poderá ser adotado também em pronunciamentos de Dilma Rousseff.

Depois de rejeitar contrato prolongado com a Globo, preferindo partir para o programa Tudo pela Audiência (Multishow) com Fábio Porchat, Tatá Werneck acaba de capitular: será a protagonista da novela de Alcides Nogueira e Mário Teixeira, Lady Marizete , futura atração do horário das 19 horas. É um projeto do núcleo de Wolf Maya, com gravação em Nova York. Ela acha que poderá ganhar maior popularidade para ter um programa só seu, eventualmente no ano que vem – e na Globo.

INTERMITENTE Para quem não tem idéia: o novo logotipo dos Correios, criado pela empresa CDA Brand & Style, custou R$ 42 milhões. Enquanto isso, grande parte das agências dos Correios, exibem cartazes, escritos à mão, avisando que “o uso de cartões de débito ou crédito está intermitente” (ou seja, funciona de vez em quando). É que a maioria das agências não conta com leitores digitais de cartões – e as maquininhas antigas vivem falhando.

MISTURA FINA AS NEGICIAÇÕES estão adiantadas e debaixo do maior sigilo: pode sair logo um superacordo na área de comunicação mundial. A gigante americana AT&T está namorando a DirecTv, numa operação que, segundo os primeiros cálculos, pode chegar a US$ 40 bilhões.

O PRESIDENTE do PROS, Euripedes Junior, está de cama com dengue e o ministro das Relações Institucionais, Ricardo Berzoini, em repouso absoluto devido à infecção nos brônquios.

LUIS Fernando Guimarães, depois de 35 anos, não renovou seu contrato com a Globo que, por ora, não tem nenhum projeto onde ele se encaixe. No futuro, poderá atuar com contrato restrito a uma novela, série ou programa de humor.

Um ensaio fotográfico de catarinense Fernanda Colombo, 23 anos, a nova musa da arbitragem brasileira, revela que, fora dos gramados, posando de lingerie, tem armas mais poderosas do que sua discutida bandeirinha. Agora, está suspensa por duas rodadas acusada de ter errado ao marcar um impedimento contra o Cruzeiro na derrota do time (2 a 1) para o Atlético mineiro. Por conta de sua popularidade, Fernanda, aspirante ao quadro da Fifa, estuda convites de comerciais e, claro, está na mira de Playboy.

Outras armas

ComAécio No Rio, o presidente da diretoria regional do PMDB, Jorge Picciani, já aderiu à campanha de Aécio Neves. Na festa de seu casamento com Hortência Oliveira (ele tem 59 anos e ela, 23 anos), para 750 pessoas, na Barra da Tijuca, o que se viu foi um verdadeiro beija-mão a Aécio, contando até com ajuda de Sérgio Cabral e Luiz Fernando Pezão. Picciani é só alegria: está apaixonado e ela já ganhou um cargo no TCE de R$ 10,6 mil mensais, devidamente encomendado por Aloysio Neves, ex-chefe de gabinete do noivo do ano (era chamado assim na festança) na Assembléia Legislativa.

O EX-técnico da seleção Dunga será o único brasileiro a participar do grupo de Estudos Técnicos da Fifa, que observa em torneiros internacionais novas tendências do futebol e depois, elabora relatório. Por outro lado, será comentarista da Copa do Mundo para uma emissora de televisão do México. Segundo os mais irônicos, serão duas frentes para ele ressuscitar seu famoso casaco usado na Copa de 2010.

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REPLAY

A estrela sobe

Meirelles na vice HÁ DIAS, José Serra saiu da toca e teve uma conversa prolongada – e a sós – com Aécio Neves: nada de sair candidato a vice-presidente. O ex-governador queria expor algumas estratégias eleitorais e a primeira delas era atrair o mineiro para a possibilidade de Gilberto Kassab ser o vice de Geraldo Alckmin em outubro (Serra e o ex-prefeito ainda mantém grandes relações). O PSDB faz pesquisas para averiguar quanto Kassab soma e a alternativa vai ganhando corpo. A outra surpresa seria colocar Henrique Meirelles, ex-presidente do BC e respeitado no mundo financeiro nacional e internacional, na vice do próprio Aécio.

MAIS: já houve uma tentativa há anos, sem sucesso. Agora, as redes querem copiar o sistema vitorioso de Japão e Coréia.

Longos de lurex.

OUT

Longos com lantejoulas.

Não dava futuro O ex-jogador Ronaldo Nazário, que acaba de ter seu contrato renovado com a Globo (será comentarista da Copa e poderá ter, no futuro, um programa só seu) e sua mãe, dona Sonia, participarão da série As Titulares (GNT). Ela aparecerá contando que, no começo da carreira do filho, não gostava de sua escolha profissional e vivia repetindo que “futebol não dava futuro”. Ronaldo tem, hoje, uma fortuna estimada em quase um bilhão de reais. Sua mãe, de quebra, tem três ex-noras e se prepara para o quarto casamento dele.

LULA, que inventou a candidatura de Alexandre Padilha ao governo de São Paulo, tem se surpreendido com a baixa atuação de seu terceiro poste em discursos ou entrevistas. Numa conversa recente com ele, o ex-presidente usou até a expressão “amador”.

ATENDENDO recomendação de seu cabeleireiro, o ex-presidente Lula, está se utilizando de um shampoo e um condicionador especial que dão um suave toque azulado em sua barba e cabelos. Fios grisalhos do ex-chefe do Governo têm crescido mais grossos e com tendência a encaracolar. E além de tudo, os produtos deixam tudo com maior maciez.

Colaboração:

Paula Rodrigues / Alexandre Favero

quinta-feira, 15 de maio de 2014

DIÁRIO DO COMÉRCIO

quinta-feira, 15 de maio de 2014

PSDB TEM VITÓRIA NO TSE Suspensa a inserção do PT que falava sobre ações do governo Dilma , iniciada em 6 de maio, com críticas indiretas à oposição: "Quem foi capaz de fazer o Brasil mudar tanto é capaz de fazer o Brasil mudar mais e melhor".

Campanha do PT anuncia tormenta eleitoral

Reprodução DC

Vídeo dá o tom de como será a corrida eleitoral deste ano em busca de votos ientistas políticos avaliam que o vídeo do PT com o mote "Não Podemos Voltar Atrás" – que começou a ser veiculado na noite de terçafeira – se vale de um tom radical, pela primeira vez nessa pré-campanha, para estancar as quedas de popularidade de Dilma Rousseff e iniciar de vez uma campanha dura. "Quando a gente dá um passo para frente na vida, precisa saber preservar o que conquistou. Não podemos deixar que os fantasmas do passado voltem e levem tudo o que conseguimos com tanto esforço. Nosso emprego de hoje não pode voltar a ser o desemprego de ontem. Não podemos dar ouvido a falsas promessas. O Brasil não quer voltar atrás", diz o narrador do filme de 1 minuto e 1 segundo. O comercial petista lembra a estratégia do PSDB durante a campanha presidencial de 2002, quando o tucano José Serra era o adversário do expresidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT). Na ocasião, o PSDB convidou a atriz Regina Duarte para dizer que as conquistas do governo Fernando Henrique Cardoso, como o controle da inflação, poderiam ser perdidas caso Lula vencesse. Na peça, ela dizia: "Eu estou com medo". À época, o PT respondeu dizendo que "a esperança" venceria "o medo".

EMBATE DURO Se em 2002 a novidade e o risco seriam o PT, agora o mesmo partido luta para permanecer no poder. Este pleito reser-

É um exemplo claro de que essa campanha será uma dura, pesada. O "Lulinha Paz e Amor" é passado. ANDRÉ CÉSAR, CONSULTOR

vará embates duros, contrastando com as duas campanhas passadas, avalia o consultor político André César, para quem os ganhos do governo petista se perderam. Para ele, é preciso esperar para ver a reação da população ao vídeo, que pode considerar o tom muito agressivo. APELO EMOCIONAL O pequeno filme mostra imagens de forte apelo emocional, caso de uma criança indo às lágrimas ao olhar para ela mesma no passado miserável e um executivo se vendo num dia de chuva desempregado e com a sola do sapato furada. "É um exemplo claro de que essa campanha será uma campanha dura, pesada, que nós não assistimos nas últimas campanhas presidenciais. O "Lulinha Paz e Amor" é passado. O medo só mudou de cara. O medo de 2002 era o PT, a novidade era o PT, havia receio do mercado financeiro, medo da instabilidade econômica, a gente vê isso no vídeo da Regina Duarte. Agora, o medo é tirar o PT do governo, e

colocar a oposição, seja ela Aécio Neves ou Eduardo Campos, mas a mensagem é a mesma. O PT, nas três eleições que venceu, começou como uma novidade, teve ganhos, e essas novidades acabaram. A população está aí frente a escândalos de corrupção. É uma estratégia que não mostra o que você tem de proposta, mas sim para mostrar o que o outro tem ruim. Joga com o medo, mas temos que ver se a recepção vai ser boa, ou se vão achar que foi agressivo demais", afirma César. Para o cientista político da UnB João Paulo Peixoto, o governo teve que "apelar", a fim de conseguir mudanças enérgicas nas pesquisas. "A presidente Dilma tem enfrentado sucessivas quedas de popularidades e o PT tem que, digamos, apelar. É um sinal de fraqueza, quase desespero, para recuperar as pesquisas". "Os fantasmas do passado fazem referência ao governo Fernando Henrique. Já é um radicalismo que pode dar o tom, com certeza, a partir de agora", diz David Fleischer, professor emérito de ciência política da Universidade de Brasília (UnB). De acordo com a página do PT no Facebook, que divulgou a peça, o conteúdo aborda "as ações sociais dos governos Lula e Dilma e sua repercussão na melhoria de vida das pessoas". (Agências)

Leia mais sobre a repercussão do vídeo do PT na página 6

Vídeo do PT: sob forte tempestade, homem relembra seus dias de desemprego e sola do sapato furada.

DIÁRIO DO COMÉRCIO

quinta-feira, 15 de maio de 2014

A única coisa coerente naquele vídeo é o medo de que haja desemprego. Aécio Neves

Presidenciáveis reagem ao vídeo do PT e já falam em terrorismo eleitoral

Joel Rodrigues/EC

Tom dramático em campanha publicitária petista leva Aécio Neves (PSDB) e Eduardo Campos (PSB) a se unirem em um discurso único: vídeo demonstraria desespero do partido para manter Dilma no poder. s pré-candidatos à Presidência Aécio Neves (PSDB) e Eduardo Campos (PSB) criticaram o vídeo sobre "fantasmas do passado" divulgado pelo PT na internet e em rede nacional de TV. Para Aécio, o vídeo tenta "assustar e ameaçar a população". Se-

gundo Campos, a peça publicitária é sinal de "desespero" e vai "encorajar o povo" a tirar a presidente Dilma Rousseff do segundo turno das eleições. A propaganda, com um minuto de duração, de autoria da equipe do marqueteiro João Santana, exibe imagens de pessoas empregadas, que esJoel Rodrigues/EC

Eduardo Campos condena 'terrorismo eleitoral'

tudam e têm acesso a remédios, mas que se veem em situações piores, que remetem ao passado, quando, sugere o vídeo, estavam à procura de emprego, lavando carros em semáforos e sem acesso a medicamentos. "As últimas apostas do João Santana não deram certo. A única coisa coerente naquele vídeo é o medo de que haja desemprego. Mas é o medo do PT perder os empregos que tem no governo", ironizou Aécio. No encontro da Marcha dos Prefeitos, o mineiro voltou a atacar a falta de competência da presidente Dilma para governar o Brasil. E disse que, independente da polêmica e da tentativa de amedrontar o eleitor, ele vai governar com responsabilidade, se eleito. "Não se governa um País com a complexidade do Brasil, sem coragem para tomar as medidas certas. Vou repetir uma frase que tem causado polêmica: se tiver o privilégio de vencer essa eleição, não governarei de olho nos índices de popularidade. Vou governar com responsabilidade. O mau já foi feito e o crescimento é pífio. Ao invés dos Brics, hoje fazemos parte dos Frics, países em quem ninguém confia", discursou. Em nota sobre a campanha, Aécio Neves afirmou que o PT tenta impor "medo e insegurança" porque não é mais capaz de gerar "confiança e es-

É triste ver um partido que não se envergonha de assustar e ameaçar a população para tentar se manter no poder. AÉCIO NEVES Aécio Neves diz que campanha espelha fracasso dos 12 anos de PT perança". "É triste ver um partido que não se envergonha de assustar e ameaçar a população para tentar se manter no poder. Esse comercial é o retrato do que o PT se transformou e o espelho do fracasso de um governo que, após 12 anos de mandato, só tem a oferecer medo e insegurança porque perdeu a capacidade de gerar confiança e esperança. Os brasileiros não merecem isso. É um ato de um governo que vive seus estertores", afirmou. O presidente do PSB, Eduardo Campos, condenou o que chamou de " terrorismo eleitoral" da campanha petista. "Eu acho que aquilo ali [o vídeo] vai ser um grande tiro no pé. Com essa campanha, os que imaginam que vão colocar medo, vão encorajar o povo a tirar a presidente do segundo turno", afirmou. E voltou a condenar o discurso do PT que sugere o fim de programas so-

ciais e de políticas bem sucedidas do governo federal no caso de derrota. Ele garantiu que não haverá encerramento de programas como o Bolsa Família e ressaltou que o aumento do desemprego como tem enfatizado a propaganda petista é uma realidade a partir da volta da inflação. "Ninguém vai tirar o Bolsa Família e o povo está disposto a fazer mudança", disse Campos. Acompanhado de sua vice de chapa, Marina Silva, durante participação na 17ª Marcha dos Prefeitos em Brasília, o pré-candidato fez um discurso palatável aos municipalistas e disse que, se eleito, não fará política de desoneração "com chapéu alheio". Com críticas aos recursos destinados ao pagamento de juros e a subsídios ao setor elétrico, o pessebista prometeu elevar gradualmente os recursos para a saúde em 10%. E afirmou que é possível fazer is-

Com essa campanha, os que imaginam que vão colocar medo, vão encorajar o povo a tirar a presidente do segundo turno. EDUARDO CAMPOS

so num período de quatro anos. Sobre o repasse de recursos ao Fundo de Participação dos Municípios, Campos se aliou às críticas dos prefeitos à política de desonerações que atinge diretamente as verbas repassadas do governo federal aos gestores municipais. "Não podemos fazer (as desonerações) às custas da paralisação da máquina pública municipal", defendeu. (Agências) André Dusek/Estadão Conteúdo

PMDB de Minas e SP apoiam aliança com Dilma para presidente Para Temer, foi dado o pontapé para fechar a aliança com o PT na reeleição.

m ato realizado na presidência do PMDB ontem, os diretórios da sigla em Minas Gerais e São Paulo formalizaram o apoio à aliança do partido com o PT, para a reeleição da chapa Dilma Rousseff e Michel Temer nas eleições deste ano. O gesto foi saudado por Michel Temer, que classificou o episódio como o pontapé inicial para fechar a aliança com o PT e a reeleição de Dilma. "Quero agradecer aos diretórios do PMDB de Minas e de São Paulo pela delicadeza em se anteciparem à convenção e dar o apoio por escrito à aliança. Este é o pontapé inicial para consolidar a aliança na convenção e espero levar, mais uma vez, o PMDB à vitória", disse Temer. "Se eu pudesse fazer um pleito, seria o de que essa unidade de Minas e São Paulo pudesse se espalhar pelo Brasil. É essa unidade que dá a força do PMDB. Tenho certeza de que teremos essa unidade no dia 10 de junho", acrescentou. O presidente estadual do PMDB de Minas, Antônio Andrade, ex-ministro da Agricultura de Dilma, articulou a assinatura em favor da aliança e

Este é o pontapé inicial para consolidar a aliança na convenção e espero levar, mais uma vez, o PMDB à vitória. MICHEL TEMER

conquistou até mesmo o apoio de convencionais contrários, como Leonardo Quintão (PMDB-MG). "Minas entende que o melhor para o PMDB é sua presença na chapa com a presidente Dilma. Acreditamos na eleição da presidente Dilma e do vice Michel Temer. Queremos passar às suas mãos o documento com a assinatura de 100% dos convencionais apoiando sua permanência na chapa com Dilma", disse Andrade. Minas Gerais tem 41 nomes com direito a voto na convenção nacional do partido. O presidente do PMDB de São Paulo, Baleia Rossi, também apresentou, na terça-feira, documento com a assinatura dos

15 convencionais do Estado apoiando a chapa Dilma-Temer. No ato, vários deputados e convencionais de Minas Gerais fizeram questão de comparecer, assim como os dois deputados do PMDB paulista. Antônio Andrade garantiu que, na convenção, os 41 nomes estarão presentes para votar a favor da aliança. Leonardo Quintão, um dos críticos à renovação da aliança com o PT, confirmou a assinatura: "Assinei pelo Michel, meu amigo que sempre me atendeu com carinho. Pela aliança, eu votaria contra." Na saída do evento, Michel Temer afirmou que acredita que, no dia 10 de junho, terá o apoio de todos os Estados para a renovação da aliança. Segundo ele, os problemas regionais são naturais e serão superados. Temer afirmou que o apoio de candidaturas do partido, como a do senador Eunício Oliveira ao governo do Ceará, seria importante. "Ajuda (o apoio do PT). O Eunício é um fortíssimo candidato no Ceará. Se isso ocorresse (o apoio do PT no Ceará), seria muito útil à aliança (nacional). Minha expectativa é positiva. Mesmo os que criticam a alian-

Michel Temer entre o deputado Antonio Andrade e o senador Valdir Raupp: apoio do PMDB de MG e SP. ça dizem que irão apoiar para votar no Michel. Hoje não tem decisão sobre a aliança, a decisão é na convenção". TEMPERATURA A menos de um mês da convenção nacional do PMDB, caciques do partido se encontraram em Brasília para medir a temperatura das críticas à aliança com o PT. No encontro, o acordo nacional com os petistas – para reeditar a chapa de 2010 – sofreu críticas de dirigentes de diretórios regionais com problemas eleitorais, como Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul e Ceará. Os dissidentes se queixaram que, ao chancelar a parceria da presidente Dilma com o vice Temer,

o PMDB fortaleceria o adversário da legenda em diversas disputas estaduais. Também pontuaram que com o foco na eleição nacional o PMDB pode diminuir sua bancada federal nas eleições deste ano, o que diminui o peso do partido no próximo governo. "A maioria (do PMDB) do Rio de Janeiro é contra a aliança nacional. O PMDB participa do governo com cinco ou seis minutos do tempo de televisão, mas não apita nada na construção de políticas públicas do País", resumiu um dos porta-vozes dos insatisfeitos, o deputado federal Leonardo Picciani (RJ). Para aplacar os oponentes da reedição da aliança, Temer

chegou à reunião com o apoio declarado dos diretórios de Minas Gerais e de São Paulo. Temer afirmou que apoiaria nos Estados até mesmo os candidatos que fossem contra a parceria. A tese da ala encabeçada por Temer é que nos Estados o PMDB deve estar livre para compor os acordos da forma que achar melhor, mas preservando o apoio à aliança PT-PMDB. Michel Temer recebeu também o aval de 15 convencionais paulistas. E comentou que, dado o pontapé inicial de ontem, Minas Gerais, "um Estado aparentemente com conflito, trouxe-me por completo o número de assinaturas". (Agências)

DIÁRIO DO COMÉRCIO

quinta-feira, 15 de maio de 2014

Não convidamos Dilma porque ela é presidente, mas ela era presidente do Conselho da Petrobras quando houve a compra de Pasadena. Cyro Miranda, senador (PSDB-GO)

CPI (governista) da Petrobras tenta atacar Campos

Ed Ferreira/Estadão Conteúdo

Investigações vão incluir o Porto de Suape. Só para desgastar o presidenciável. Lia de Paula/Agência Senado

ontrariando decisão da ministra Rosa Weber, do Supremo Tribunal Federal (STF), a CPI da Petrobras, controlada pela maioria governista, incluiu investigações sobre a construção do Porto de Suape, em Pernambuco, no plano de trabalho do relator da comissão, José Pimentel (PT-CE), aprovado ontem. A manobra governista visa atingir o exgovernador do Estado, Eduardo Campos (PSB), que será adversário da presidente Dilma Rousseff nessas eleições. O relator dividiu o plano de trabalho em quatro eixos. O terceiro consiste em apurar indícios de superfaturamento na construção da refinaria de Abreu e Lima e na interligação da refinaria com o Porto de Suape. José Pimentel sugere perguntas a serem feitas para esclarecimentos sobre o caso: "Há superfaturamento nas obras? Quem eram os responsáveis pela aprovação dos aditivos? Houve aplicação de recursos da Petrobras ou da União nas obras do entorno do c o m p l e xo d a re f i n a r i a ? " , questiona o senador. No mês passado, após a oposição protocolar o pedido de investigação da Petrobras, a base aliada reagiu para retaliar os adversários de Dilma, tentando incluir investigações sobre o Porto de Suape e também sobre o cartel de metrôs em São Paulo, estado governado pelo PSDB, para atingir o tucano Aécio Neves (MG). A oposição recorreu ao Supre-

Um mandatário tem obrigação de saber o que está acontecendo, e Lula era o presidente, então ele deveria vir falar na comissão. CYRO MIRANDA

mo para impedir a manobra governista, pedindo que a Corte garantisse uma CPI exclusiva sobre a Petrobras. A ministra Rosa Weber deu seu parecer favorável ao pleito da oposição, restringindo as investigações apenas às denúncias relativas à Petrobras, como a compra de Pasadena. O presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), recorreu da decisão da ministra ao pleno do STF, mas ainda não houve pronunciamento final sobre o tema. Coube ao senador Cyro Mi-

randa (PSDB-GO), único representante da oposição na CPI, a primeira reação: apresentar requerimento de convocação do ex-presidente Lula. O requerimento recebeu parecer negativo do relator José Pimentel, que alegou não ter nenhuma relação com objeto da investigação, e foi rejeitado pela comissão, com maioria esmagadora governista na CPI. "Não convidamos a senhora Dilma Rousseff porque ela é presidente da República, mas ela era presidente do Conselho de Administração da Petrobras quando houve a compra de Pasadena. Mas um mandatário tem obrigação de saber o que está acontecendo, e Lula era o presidente da República, então ele deveria vir falar na comissão!", defendeu Cyro. A comissão aprovou convocações para que prestem depoimento a presidente da Petrobras, Graça Foster, o ex-presidente da estatal, José Sérgio Gabrielli, Magda Chambriard, da ANP, diversos diretores e exdiretores de diversas áreas da Petrobras, como Nestor Cerveró, que comandava a área internacional quando a compra de Pasadena foi aprovada, entre outros. O colegiado também aprovou o convite aos ministros Jorge Hage, da CGU, José Jorge e Benjamin Zymler, ambos do TCU. O presidente da comissão, senador Vital do Rêgo (PMDB-PB), já marcou os primeiros depoimentos: na terçafeira, será ouvida Graça Foster e na quinta, Gabrielli. (AG)

Guido Mantega, ministro e atual presidente do conselho da Petrobras, durante sessão na Câmara.

Mantega tenta se explicar sobre compra de Pasadena Ministro defende Dilma e todos os presentes na época da compra de Pasadena ministro da Fazenda, Guido Mantega, afirm o u o n t e m e m a udiência pública na Câmara dos Deputados que tem certeza que "houve resumo e debate" na reunião do conselho da Petrobras que decidiu pela compra da refinaria de Pasadena, nos Estados Unidos, em 2006. O ministro lembrou que à época da aquisição ele não fazia parte do Conselho de Administração da estatal nem era ministro da Fazenda. "Não estive d i re t a m e n t e n o c o n s e l h o quando foi feita a aquisição." Mantega lembrou que havia figuras do empresariado na reunião, como o então presidente da Febraban, Fabio Barbosa, além do economista Claudio Haddad e o empresário Jorge Gerdau. "Era um conselho altamente qualificado". "Eu estava no conselho quando foi proposta a aquisição da segunda metade. Nesse ponto, eu posso dizer que eu fui contrário à aquisição da segunda metade. O conselho

como um todo não aprovou a aquisição da segunda parte", disse, em referência à decisão tomada no ano de 2008. "Na época em que julgamos que não era conveniente (a segunda metade), era preciso realizar novos investimentos para atingir produtividade. Era preciso investimentos que não levavam a rendimento adequado para refinaria", afirmou. Além disso, segundo ele, as condições da economia mundial eram outras. "Em 2008, o negócio do petróleo começou a balançar porque a crise se avizinhava. Em 2006, o mercado era promissor, a economia mundial estava em expansão e a demanda de petróleo também. A Petrobras tinha plano de expansão no mercado americano, para que colocássemos nosso petróleo para ser refinado lá.Em 2008, levando em conta investimentos a serem feitos, não considerei conveniente (a aquisição da segunda parte). Isso consta nas atas. Chegamos à

MP vai repatriar US$ 53 mi em contas de Maluf

EX-VICE PRESIDENTE DA CÂMARA

André Vargas põe fim à licença O e volta ao mandato de deputado Ligado a doleiro, Vargas se afastara 'por motivos pessoais'. Agora, volta a receber salário e verbas de gabinete.

o mesmo dia em que a CPI da Petrobras foi instalada, o deputado André Vargas (sem partido-PR) retomou seu mandato. Ontem. Um ofício assinado por ele foi encaminhado à presidência da Câmara dos Deputados para comunicar a sua decisão. Há mais de um mês, o então vice-presidente da Casa pediu licença temporária de 60 dias do mandato por ser alvo de denúncias de ligações com o doleiro Alberto Youssef, preso pela Polícia Federal. Vargas pediu licença para preparar a defesa em relação às denúncias, entre outras, de que usou o jatinho do doleiro e que atuavam juntos para fechar contratos entre uma empresa de fachada e o Ministério da Saúde. O doleiro foi preso em março por suspeita de movimentar cerca de R$ 10 bilhões por meio de lavagem de dinheiro. "Valho-me do presente expediente, a fim de informar a Vossa Excelência que na data de hoje, 14.05.2014, estou retomando meu mandato parlamentar, solicitando a interrupção da licença que se findará em 05.06.2014, bem como a reinserção e ativação dos dados para fins de atuação efetiva nas Comissões e Plenário, a fim de que se verifique o pleno exercício do mandato parlamentar", diz o ofício.

Sérgio Lima/Folhapress

Vargas, ex-vicepresidente da Câmara, deixa a licença e volta à ativa.

O pedido foi encaminhado ao presidente da Câmara, Henrique Eduardo Alves. Vargas aproveitou a carta enviada para "reiterar protestos de estima e apreço" ao colega parlamentar. Acusado de quebra de decoro parlamentar, Vargas tem 10 dias para apresentar sua defesa no Conselho de Ética. Ele foi notificado oficialmente na segunda-feira em publicação no Diário Oficial da União. O colegiado tentou notificar Vargas pessoalmente por cinco vezes, como determinam as regras da Casa, mas ele, que não foi localizado, poderá apresentar a sua defesa por escrito. O processo de cassação foi instaurado em abril com base

em uma representação protocolada por PSDB, DEM e PPS. O relator do caso, deputado Júlio Delgado (PSB-MG), afirmou que pretende investigar as denúnc i a s e a p re s e n t a r seu parecer o mais rápido possível. Se ele entender que Vargas feriu o decoro parlamentar, ele poderá pedir a cassação do seu mandato. Na semana passada, a Justiça Federal no Paraná enviou um parecer ao Supremo Tribunal Federal (STF) informando

que a Polícia Federal concluiu que o conteúdo das mensagens trocadas entre o deputado Vargas e Youssef "tem possível caráter criminoso". CASO ARGÔLO Por unanimidade, a cúpula da Câmara decidiu encaminhar para o Conselho de Ética da Casa a investigação contra o deputado Luiz Argôlo (SDD-BA) para apurar seu envolvimento com o doleiro Alberto Youssef, pivô de operação que desmontou um esquema milionário de lavagem de dinheiro. Representação contra ele foi apresentada na Corregedoria da Casa pelo deputado Rubens Bueno (PPS-PR). Ontem, o corregedor, deputado Átila Lins (PSD-AM), disse que considera que há fortes indícios de práticas incompatíveis com o decoro parlamentar por parte de Argôlo. Lins acha que Argôlo deve perder o mandato devido à gravidade dos fatos noticiados. (Agências)

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conclusão de que não deveríamos fazer aquisição da segunda metade. Foi pelo tribunal de arbitragem que fomos obrigados a fazer aquisição." Mantega foi interrompido por parlamentares da oposição, num clima tenso entre governistas e oposicionistas. Questionado pelo líder do DEM, deputado Mendonça Filho (PE), sobre uma correspondência enviada por Luís Inácio Adams, ex-procurador-geral da Fazenda, disse que reparos são feitos todo mês. "Você faz um reparo, uma complementação da ata. É isso que se tratava aqui." "A primeira (ressalva) advertia que a cláusula Marlim não havia sido objeto de aprovação do conselho. Isso é correto. E a segunda informava que a diretoria da empresa havia aberto procedimento para identificar a falha. Foi feita a verificação", disse Mantega. Segundo ele, até ali não havia prejuízo porque a cláusula não estava em vigor. (EC)

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ministro Ricardo Lewandowski, do Supremo Tribunal Federal (STF), autorizou o Ministério Público (MP) a tomar providências para repatriar US$ 53 milhões que já estão bloqueados no exterior e que supostamente foram desviados de obras da prefeitura de São Paulo durante a administração de Paulo Maluf. Lewandowski também deu permissão para que o Ministério Público requeira a transferência de procedimentos criminais abertos contra Maluf na França, Ilhas Jersey, Luxemburgo e Suíça. O ministro concordou com os argumentos do procurador-geral da República, Rodrigo Janot, de que esses processos devem tramitar na Justiça brasileira. Como os supostos crimes seriam decorrência de delitos

praticados no Brasil contra o patrimônio do município de São Paulo, Lewandowski concluiu que há uma conexão com uma ação que já tramita no STF e na qual Maluf é acusado de lavagem de dinheiro. "A meu sentir, portanto, os procedimentos criminais em trâmite no exterior, quando conexos com esta ação penal, podem ser submetidos à jurisdição brasileira, especificamente do Supremo Tribunal Federal", disse Lewandowski. Por ter mandato parlamentar, Maluf tem direito ao foro privilegiado – só pode ser investigado e processado perante o Supremo. Segundo Lewandowski, a vinda para o Brasil dos procedimentos que tramitam no exterior deverá garantir a efetividade, já que Maluf vive aqui. (Estadão Cconteúdo)

DIÁRIO DO COMÉRCIO

quinta-feira, 15 de maio de 2014

NIGÉRIA Pais identificam 77 das mais de 200 meninas raptadas no vídeo divulgado pelo grupo radical Boko Haram

Mor tos na Turquia sobem para 245 Primeiro-ministro Erdogan é recebido com pedras em meio à revolta da população

esperança de encont r a r m a i s s o b re v iventes em uma mina de carvão no oeste da Turquia diminuiu ontem depois da confirmação de que 245 trabalhadores morreram e cerca de 100 ainda podem estar presos sob os escombros do que provavelmente foi o pior desastre na história da mineração do país. A tristeza e a revolta com a tragédia desataram violentos protestos por todo o país, inclusive tentativas de agressão contra o primeiro-ministro turco, Recep Tayyip Erdogan. Relatos iniciais apontam que uma falha elétrica causou o incêndio na mina. A energia foi interrompida, assim como dutos de ventilação e elevadores. No entanto, Mehmet Torun, membro do conselho e ex-presidente da Câmara de Engenheiros de Mineração, disse que uma linha fora de uso aqueceu, expelindo monóxido de carbono pelos túneis da mina. "Estão ventilando os túneis, mas o monóxido de carbono mata em três ou cinco minutos", declarou ele à Reuters por telefone. "A menos que aconteça um grande milagre, não deveríamos esperar que ninguém apareça vivo a esta altura." O ministro da Energia turco, Taner Yildiz, disse que a maioria dos trabalhadores morreu

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por intoxicação de monóxido de carbono. Ele informou ainda que 787 pessoas estavam dentro da mina de carvão no momento da explosão. Segundo a Soma Holding, empresa que explora a mina, quase 450 mineiros foram socorridos até o momento. Milhares de familiares e colegas se reuniram do lado de fora do hospital de Soma, cerca de 480 quilômetros a sudoeste da Istambul, em busca de informações sobre os mineiros. Uma escavadeira abriu uma fileira de túmulos novos no cemitério principal da cidade. Um imã presidiu o funeral de seis mineiros, enquanto algumas centenas de enlutados choravam em silêncio. Opositores culparam o governo de Erdogan por privatizar as minas e ignorar alertas repetidos sobre a segurança. Parentes dos operários se lançaram contra o premiê quando este visitou a cidade. Muitos jogaram pedras contra sua comitiva, chamando-o de "assassino" e "ladrão". O premiê prometeu uma investigação do caso e decretou três dias de luto. Ele tentou minimizar a tragédia. "Explosões como esta acontecem o tempo todo nestas minas", disse ele, citando uma lista de acidentes em minas em todo o planeta desde 1862. (Agências)

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QUINTA-FEIRA, 15 DE MAIO DE 2014

DESCONTO DE PREJUÍZO NA RESCISÃO Empresa pode descontar algum valor na rescisão de contrato de trabalho de um funcionário, quando sofre algum prejuízo causado, com a concordância do mesmo? Qual a base legal? Saiba mais acessando a íntegra no site:[www.empresario.com.br/legislacao]. EMPRESA VAI CONTRATAR MENOR APRENDIZ E EM CONVENÇÃO COLETIVA DO TRABALHO NÃO CONSTA SALÁRIO CONTRATUAL PARA TAL SITUAÇÃO, PODERÁ A EMPRESA CONTRATÁ-LO COM BASE SOBRE SALÁRIO MÍNIMO? Informamos que ao aprendiz, salvo condição mais favorável, será garantido o salário mínimo hora. Desta forma, não há impedimento no recebimento do salário mínimo. Base Legal - Instrução Normativa MTE/SIT nº 97/12. RECOLHER O INSS DURANTE O SEGURO DESEMPREGO Quando o funcionário é demitido ele pode recolher o INSS como autônomo? Mesmo durante o recebimento do seguro desemprego? Como faz para recolher? Saiba mais:[www.empresario.com.br/legislacao]. ATESTADO DE FALTA EM NOME DA FILHA Funcionária apresentou atestado de sete dias,porém,o atestado veio em nome da filha de sete anos. A empresa deve abonar esses dias? Saiba mais acessando:[www.empresario.com.br/legislacao]. A FUNÇÃO DE “COZINHEIRA” TEM DIREITO AO ADICIONAL DE INSALUBRIDADE? Iinformamos que somente o médico ou engenheiro do trabalho através de laudo poderá determinar se para a atividade exercida pelo empregado caberá o pagamento do adicional de insalubridade. Base Legal – Art.195 da CLT. AVISO-PRÉVIO COMO ESTABILIDADE DA GESTANTE Em caso de demissão, o cumprimento do aviso- prévio conta para o mês de estabilidade da gestante? Saiba mais acessando a íntegra no site: [www.empresario.com.br/legislacao]. PERCENTUAL DO INSS NO RPA Qual o percentual do INSS para autônomos que emitem RPA? Saiba mais acessando: [www.empresario.com.br/legislacao]. AGENDA FISCAL® MAIO/ 14 Acesse a íntegra no site:[www.agenda-fiscal.com.br]. • MEDIAÇÃO E ARBITRAGEM • ADMINISTRAÇÃO DO RH • CONTABILIDADE

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UCRÂNIA Após sanções provocadas por crise, Putin quer indústria de defesa da Rússia autossuficiente.

Depo Photos/Reuters

Zelaya é expulso do Congresso com gás lacrimogêneo ex-presidente deposto de Honduras Manuel Zelaya, deputados e centenas de seguidores foram violentamente expulsos do Congresso ontem por militares que lançaram gás lacrimogêneo e golpearam diversos parlamentares. Zelaya, que foi afetado pelo gás, havia ocupado o salão do Palácio Legislativo com sua mulher e ex-candidata presidencial, Xiomara Castro, e 36 deputados de sua agremiação política, em protesto por "não nos permitirem debater os problemas nacionais" na Câmara, disse o ex-mandatário. O ex-presidente - que passou quatro meses como "hóspede" na embaixada do Brasil em Tegucigalpa após ser derrubado por um golpe de Estado militar em 2009 - e seus partidários foram expulsos do Congresso, enquanto que nas ruas centrais da capital forças da polícia antidistúrbios lançavam bombas de gás lacrimogêneo e enfrentavam manifestantes, que respondiam com pedras. Armados com bastões e escudos, membros da polícia militar ingressaram no Congresso lançando gás enquanto empurravam violentamente em direção à saída os deputados e seguidores do Partido Liberdade e Refundação (Libre), de Zelaya. As primeiras informações indicavam ao menos sete feridos, entre eles dois militares e dois congressistas. “Eu atribuo essas ações violentas… ao aprendiz de ditador que é o presidente Juan Orlando Hernández”, disse Zelaya, após permanecer vários minutos sentado, com lenços molhados no rosto e na cabeça, enquanto era atendido por correligionários. (Agências)

Homem senta perto das fileiras de túmulos novos durante funeral de mineiro no cemitério de Soma

Estudantes vão às ruas de Caracas. E são novamente presos. Oposição venezuelana diz que diálogo com Maduro está 'em crise' Carlos Garcia Rawlins/Reuters

elo menos 90 estudantes venezuelanos foram presos pela Guarda Nacional Bolivariana (GNB) ontem durante uma marcha pelo leste de Caracas para exigir a libertação de 20 colegas que ainda estavam detidos por causa de protestos contra o governo de Nicolás Maduro na semana passada. Os jovens, convocados pelo movimento estudantil que começou os protestos há três meses, pretendiam chegar à sede do Ministério Público, no lado oeste da cidade, mas, mais uma vez, o governo impediu a manifestação nessa região da capital. A medida fez com que o grupo protestasse em frente à sede da Organização das Nações Unidas (ONU), no leste. Ali estava, até a semana passada, um dos quatro acampamentos de opositores que foram desmantelados pela polícia na madrugada de quintafeira passada. A operação prendeu 243 pessoas, das quais 20, incluindo sete menores de idade, continuam detidas. A manifestação terminou de forma pacífica, mas um grupo de pessoas se separou para armar barricadas e fechar a passagem do trânsito, além de lan-

Estudantes são presos pela Guarda Nacional em Caracas

Gustavo Amador/EFE

çar pedras contra o prédio do Ministério do Turismo. Soldados da GNB usaram gás lacrimogêneo contra o grupo e detiveram pelo menos 90 manifestantes, segundo o jornal El Universal. Antes da dissolução da manifestação, o líder estudantil Juan Requesens informou que o objetivo da marcha era "exigir a libertação dos presos" nos últimos dias. "O governo procura reprimir com 'amedrontamento'... e seguir detendo estudantes. Não cairemos no jogo do governo e as mobilizações vão continuar", declarou o dirigente estudantil.

Diálogo - A oposição venezuelana declarou ontem que o diálogo com o governo está "em crise" depois da repressão a manifestações estudantis e do descumprimento das suas exigências para pôr fim aos protestos. Representantes da coalizão opositora Mesa da Unidade Democrática (MUD) indicaram que estão à espera da chegada, prevista para hoje, dos chanceleres da União de Nações Sul-Americanas (Unasul) para "destravar" o processo. Entre os ministros está o brasileiro Luiz Alberto Figueiredo. (Agências)

'O desânimo dos argentinos' Marcos Brindicci/Reuters

epois de uma greve geral que paralisou o país em abril, a presidente da Argentina, Cristina Kirchner, enfrentou ontem, em Buenos Aires, uma mega passeata contra a insegurança, a inflação e a pobreza. Os principais sindicatos opositores, que organizaram o protesto, ainda destacaram sua preocupação com o avanço do narcotráfico no país. Com o centro da cidade engarrafado, a passeata se dirigiu à Praça de Maio, tradicional palco de todas as manifestações públicas importantes na Argentina. No alto do palco montado em frente à Casa Rosada, sede do Executivo, os manifestantes leram um comunicado intitulado "O desânimo dos argentinos", no qual pediram que o governo escute "a reivindicação popular". "Como não vai haver desânimo na população? Com mais inflação não haverá maior segurança. A pobreza faz nascer todas as inseguranças. É urgente promover mudanças possíveis e necessárias", afirmaram os sindicatos no texto. Em relação ao narcotráfico,

Manifestantes fazem protesto em frente à Casa Rosada eles pediram "medidas mais profundas para combatê-lo". "Se querem lutar contra o flagelo do narcotráfico, por que não investigam o roteiro das substâncias químicas ao mesmo tempo que destroem os bunkers?", propuseram. A grande manifestação ocorreu no momento em que a inflação elevada e o estancamento da economia reduzem o poder aquisitivo dos trabalhadores e ameaçam afetar os empregos. A pobreza atingiu 18,2% da população, ou 7,7 milhões de

pessoas, no último semestre de 2013, segundo pesquisa divulgada ontem pela Central de Trabalhadores da Argentina (CTA), alinhada ao governo. Resposta - A presidente Cristina Kirchner não respondeu às reivindicações, preferindo anunciar mais benefícios à população, tais como um plano de habitações de 3,8 mil unidades em Buenos Aires e um aumento de 40% no valor do Bolsa Família, que passará de 460 pesos (US$ 57) para 644 pesos (US$ 80) por filho em idade escolar. (Agências)

Zelaya (centro): faltou ar.

A ira vietnamita era contra a China. Mas atingiu Taiwan. ilhares de vietnamitas saquearam e puseram fogo em fábricas chinesas e taiwanesas no sul do Vietnã, como forma de protesto contra os planos da China de instalar uma plataforma petrolífera em águas disputadas no Mar do Sul da China, informou a imprensa local ontem. O incidente ocorreu quando cerca de 19 mil pessoas protestavam na terça-feira em um zona industrial de empresas taiwanesas, chinesas e coreanas no sul do país, onde os protestos continuaram ontem. Os maiores afetados nos protestos parecem ter sido empresas taiwanesas. Pelo menos seis elas foram queimadas e outras 600 danificadas. Os taiwaneses buscaram explicar que não tinham ligação com o conflito. "Tentamos dizer que somos do Taiwan, não da China, mas não quiseram nos ouvir", disse o presidente da Associação de Negócios de Taiwan, Tsai Wan-chien. Segundo testemunhas, fábricas coreanas hastearam em sua fachada uma grande bandeira de seu país para evitar a ira dos manifestantes. Desde a semana passada, o Vietnã tenta paralisar a implementação de uma plataforma de petróleo no Mar do Sul da China. Pequim alega que quase todo o mar pertence ao seu território. Brunei, Malásia, Filipinas, Taiwan e Vietnã reivindicam partes da área. (Agências)

DIÁRIO DO COMÉRCIO

quinta-feira, 15 de maio de 2014

COPA DO MUNDO

Manifestantes entram em campo hoje A menos de um mês da abertura da Copa do Mundo, protestos ocorrem nesta quinta-feira em capitais do País e até no exterior contra os gastos com o evento. Reynaldo Paganelli/EC

studantes, sem-teto e sindicalistas vão ocupar hoje avenidas e praças na maioria dos estados do Brasil como São Paulo, Rio de Janeiro, Minas Gerais e Rio Grande do Sul para protestar contra a realização da Copa do Mundo no País e o que consideram como gastos excessivos destinados à construção dos estádios de futebol. Haverá passeatas nas doze cidades da Copa e até em capitais no exterior. Em São Paulo, o principal ato está convocado para as 17 horas na Praça do Ciclista, na Avenida Paulista, e deverá complicar ainda mais o trânsito da Capital. Os manifestantes seguirão em pass e a t a p a r a o Pacaembu. A onda de mo vi me nt os está sendo chamada "15M" na internet. Quem lidera a convocação para hoje é o Comitê Popular da Copa, constituído em 2011. O Movimento dos Trabalhadores Sem-Teto (MTST) promete também apoio. As manifestações convocadas para esta quinta-feira sob o hashtag #15M estão inspiradas, segundo seus organizadores, nas que aconteceram na Espanha em 2011. Há exat o s t rê s a n o s , 4 0 p e s s o a s acamparam na Puerta del Sol, coração turístico de Madri, para protestar contra a crise econômica e pedir a instalação de uma democracia mais participativa. Em poucas horas, o

grupo se multiplicou e tomou conta do noticiário. Em dois dias, somava 10 mil pessoas e era conhecido como Movimento 15M, ou Movimento dos Indignados. Entretanto, esses manifestos têm parceria com os mesmos organizadores dos quatro atos contra a Copa do Mundo realizados na semana passada em São Paulo. Além do protesto de hoje, eles já estão organizando mais atos do "Não Vai Ter Copa" para os dias 23 e 24 de maio, em São Paulo e no Rio de Janeiro. Fifa – Ao descrever os eventos de 2013 em documentos enviados a federações de futebol de todo o mundo, a Fifa silenciou sobre o fato de a Copa das C on fe de ra çõ es ter ocorrido em meio a protestos de rua no Brasil. Em seu informe anual divulgado ontem, não houve nenhuma linha sobre as manifestações que chegaram a ameaçar o evento. O documento, considerado como o principal informe da entidade, admite que o torneio no Brasil foi um "importante teste" para a Copa do Mundo e que deu "lições valiosas e destacou exigências extras que terão de ser implementadas em um número de áreas importantes". "De uma forma geral, a Copa das Confederações deu aos torcedores o sabor do que podem esperar para a Copa", diz. (Agências)

No exterior: polícia suspeita de ativistas anti-Copa no atentado contra a Embaixada do Brasil em Berlim.

Embaixadas estão em alerta contra ataques Itamaraty recebeu ontem informações de embaixadas brasileiras ao redor do mundo de que hoje haverá uma série orquestrada de ataques aos postos do governo brasileiro, sobretudo na Europa. A informação foi publicada na coluna do jornalista Lauro Jardim, de Veja. Os diplomatas pediam instruções sobre o que fazer hoje, uma vez que parte das embaixadas não conta com forte esquema de segurança. Ontem, o Departamento de

AR-15, AX-47 e FAL durante a festa improvisada pela torcida dentro do campo gramado e em uma quadra de terra anexa. A quadrilha local de traficantes de drogas é vinculada à facção criminosa Terceiro Comando Puro (TCP). No vídeo, feito por uma pessoa não identificada, o Vila Aliança Clube veste o uniforme da seleção brasil e i r a : c a m i s a a m a re l a , short azul e meias brancas. Um jogador converte um pênalti e corre para comemorar. Enquanto os torcedores gritam e pulam, pelo menos cinco bandidos armados disparam com os fuzis para o alto. Todos ostentam cordões de ouro. Estados Unidos – A comunidade da Vila Aliança teve início mais nobre. O primeiro loteamento foi inaugurada pelo ex-governad o r C a r l o s L a c e rd a e m 1964 com financiamento do governo norte-americano. A Vila surgiu graças ao programa Aliança para o Progresso firmado com os EUA e daí vem o seu nome. (Agências)

tintas contra a sede da Federação Alemã de Futebol (DFB), que tem sede em Frankfurt. Depois das pedradas contra a Embaixada do Brasil em Berlim, ativistas de Frankfurt divulgaram, via internet, "saudações solidárias" aos autores do atentado, mencionando a "mentira da Copa", que seria um truque de publicidade do governo brasileiro na tentativa de apagar o conflito entre ricos e pobres. As autoridades dizem que podem ocorrer mais protestos. (Ag. Globo)

ACSP envia propostas para o Plano Diretor Mariana Missiaggia Plano Diretor Estratégico (PDE) de São Paulo deve ser votado pela segunda vez até o fim de maio pela Câmara Municipal de São Paulo. O assunto tem provocado frequentes discussões por parte da sociedade e de especialistas, além de forte pressão popular. Ontem, o Conselho de Política Urbana (CPU) da Associação Comercial de São Paulo (ACSP) debateu possíveis melhorias para o substitutivo e elaborou um documento, com propostas, que será entregue hoje à Câmara. Caso o projeto de lei do novo Plano Diretor seja aprovado da forma como está, empreendimentos destinados a pessoas de alta renda e outras grandes construções (acima de 20 mil metros quadrados de área construída) serão obrigados a doar áreas próximas do imóvel ao município para produção de habitação de interesse social (HIS) – ou seja, moradia popular. A intenção é promover maior diversidade de renda na cidade. Chamada de "cota de solidariedade", a exigência é polêmica e não esclarece como se dará o funcionamento da cota. Para o Conselho da ACSP, não há base legal para a criação de mais taxas para o empreendedor. "Estão introduzindo uma nova responsabilidade para o setor privado. Tudo o que não é voluntário é imposto, então não entendo a natureza jurídica dessa cota", disse Marcel Solimeo, economista-chefe da ACSP. A proposta do Conselho é que esse artigo seja retirado do PDE, já que não é obrigação da iniciativa privada subsidiar esse tipo de habitação.

Rio, cidade-sede da Copa: jogadores/bandidos comemoram o gol.

Haddad põe cercadinho na Cracolândia

Nelson Antoine/EC

Prefeitura de São Paulo instalou ontem um cercado de metal em uma praça na esquina da Alameda Cleveland com a Rua Helvetia, na região conhecida como Cracolândia, para tentar evitar que os usuários de drogas interrompam a passagem de pedestres no local. De acordo com a Prefeitura, a expectativa é que os usuários de drogas fiquem na parte interna do gradil, liberando as ruas.

Limites: objetivo é abrir passagem em meio aos usuários.

Ati vista s – Os autores do atentado seriam, na opinião dos investigadores, ativistas da "cena da esquerda" alemã em solidariedate aos manifestantes que têm ido às ruas nas cidades brasileiras, nos últimos meses, para protestar contra a Copa. Segundo o porta-voz da polícia de Berlim, Marcos Marinho, há o risco de uma ação organizada também na Alemanha contra a Copa do Brasil. Na última terça, ativistas praticaram atos de vandalismo, arremessando

Reprodução do vídeo

Torneio dos bandidos tem festa com tiros menos de 40 minutos de carro do Maracanã, palco da final da Copa do Mundo da Fifa, um torneio de futebol da Vila Aliança, na zona oeste do Rio de Janeiro, teve, nesta semana, um gol comemorado com rajadas de fuzis disparadas pelos próprios jogadores. Não se conheciam cenas como esta em um campo de futebol e à luz do dia. Mas este não é um torneiro qualquer de várzea, é a 1ª Copa de Futebol de Vila Aliança que aceitou a inscrição de jogadores/bandidos nos times uniformizados, que usaram inclusive camisas da seleção brasileira. Um gol de pênalti no último domingo foi comemorado com as rajadas disparadas para o alto em meio à comunidade. A cena está registrada em vídeo de 40 segundos que você pode ver no site do Diário do Com é r c i o ( w w w. d c o m e rcio.com.br). As imagens mostram jogadores do Vila Aliança Clube (equipe amadora da favela) atirando com fuzis

Segurança Nacional da polícia de Berlim informou que trabalha com a hipótese de que o atentado contra a embaixada do Brasil, na madrugada da última segunda-feira, tenha motivação política e seja uma forma de protesto contra a realização da Copa do Mundo, que começa dentro de menos de quatro semanas. Segundo u m p o r t a v o z , Re n e Ro d emann, a polícia já tem suspeitos, mas detalhes sobre as investigações serão revelados apenas na próxima semana.

O prefeito Fernando Haddad afirmou que a medida foi tomada após reclamações de moradores da região. "Pediram para organizar o espaço e não para cercear a liberdade de ninguém. Muito pelo contrário, é para ampliar a liberdade das pessoas que querem transitar pela região." Essa é mais uma etapa do programa social "Operação Braços Abertos", que oferece trabalho aos dependentes. (Agências)

Ambulantes – O Plano Diretor Estratégico incentiva a regulamentação do uso do espaço público por ambulantes, garantindo sua presença em locais de grande movimento de pessoas, desde que não obstrua a circulação de pedestres, principalmente nas zonas de centralidade. Na opinião do vice-presidente da ACSP e coordenador do CPU, Antônio Carlos Pela, a medida é um estimulo às atividades informais e deveria ser tratada com lei específica. "Isso nem deveria ser tema de PDE. O ambulante não é um contribuinte. Hoje, a maioria das calçadas da cidade não tem a largura mínima exigida para acessibilidade", disse Pela. Dentre os temas citados, se sugeriu o incentivo às fachadas ativas e não apenas a orientação para que se garanta uma mudança de paradigma quanto aos térreos dos edifícios; retirar o trecho do artigo 13 que propõe o desestímulo às atividades não residenciais, na Macroárea de Urbanização Consolidada (região sudoeste da Capital), pois por desestímulo às atividades não residenciais entende-se toda e qualquer atividade, até pequenos comércios e serviços, o que não contribui para uma cidade mista e compacta; e unir as nomenclaturas Zonas Exclusivamente Residenciais (ZERs) e Zona Predominante Residencial (ZPR) para apenas uma: Zona Predominantemente Residencial, pois atualmente em todas as ZERs existem inúmeros corredores comerciais. Participaram da reunião a coordenadora institucional da ACSP, Marília de Castro, e o arquiteto urbanista e membro do Núcleo de Estudo Urbanos (NEU), Valter Caldana.

DIÁRIO DO COMÉRCIO

quinta-feira, 15 de maio de 2014

FIFA CHEIA (DE MEDO) E DE ENERGIA PARA A COPA. POR R$ 44,4 MILHÕES. No fim de abril, a Aneel (Agência Nacional de Energia Elétrica) divulgou relatório fornecida por empresa contratada pela Fifa. Por US$ 20 milhões (R$ 44,4 milhões), dando conta de que as obras de fornecimento de energia em quatro cidades- a entidade contratou a escocesa Aggreko. A empresa vai suprir, com geradores a sede da Copa registravam "atraso significativo". O Ministério de Minas e Energia diesel, a energia para a transmissão de TV nas arenas das 12 cidades-sede e também reagiu, assegurando que não haverá "apagões" nos estádios. O temor existe. A no IBC, o Centro de Transmissão Internacional, instalado no Riocentro, no Rio. E vai transmissão pela tevê das 64 partidas, porém, está garantida. A energia será abastecer também os painéis publicitários nos estádios. (Estadão Conteúdo) Sérgio Moraes/Reuters-07/05/14

PELO

MUNDO

JAPÃO: ENTREGUE PERTENCES LENTAMENTE.

Governo do Japão fez um alerta para os cidadãos que pretendem vir ao Brasil para a Copa do Mundo terem cuidado por conta da "frequência muito alta de crimes em geral". A cartilha é uma espécie de guia e descreve dezenas de práticas criminosas, diz como o japonês deve reagir e o que fazer para evitar. Entre as informações, o ministério dos Negócios Estrangeiros do Japão lembra aos turistas que o número de homicídios no Recife é 43 vezes maior do que no Japão e que em Pernambuco acontecem 200 vezes maios roubos do que no país asiático. "O modus operandi desses crimes são hediondos, armas de fogo, como revólveres, são usados em grande quantidade de crimes e a resistência pode causar risco à vida", alerta. Por conta disso, aconselham os visitantes a deslocarem-se em grupo, evitarem sair à noite e em locais desertos, a vestiremse modestamente, não expor máquinas fotográficas e smartphones, utilizar apenas táxis identificados. E, em caso de assalto, entregar os pertences lentamente para evitar "mal entendidos" com o criminoso. (Ag. O Globo)

'NÃO REAJA , NÃO GRITE, NÃO DISCUTA'

m caso de assalto, não revide. Essa é a mensagem da polícia brasileira que o The Washington Post destacou em sua edição de ontem. O jornal americano diz que as forças de segurança estão tentando se preparar para a Copa do Mundo do próximo mês em meio a uma taxa de criminalidade crescente. "Ao invés de ignorar os muitos problemas que assolam a preparação do país para os jogos – a seca, assassinatos, policiais em greve, má gestão e dengue – a polícia está avançando à resignação. Eles sabem que o Estado do Rio de Janeiro, que viu mais de 4.000 assassinatos em 2012, é muito perigoso. E os 600 mil turistas que são esperados no Rio devem saber disso também." A polícia do Rio compilou uma lista de dicas sobre como encarar a violência, inclusive pedindo a turistas para absterem-se de gritar se alguém rouba -los. "Não reaja , grite ou discuta ", diz o folheto que, segundo o jornal, será divulgado em embaixadas e consulados brasileiros.

BRIGA DE CARTOLAS

Fifa divulgou ontem a agenda de seu congresso anual, reunindo mais de 200 federaçõesundo, que, neste ano, ocorre em São Paulo nos dias 10 e 11 de junho. Mais bilionária que nunca, a Fifa será alvo de uma intensa disputa de poder entre cartolas na Cidade às vésperas de a bola rolar na Copa do Mundo. Grupos de oposição ao presidente Joseph Blatter querem debater uma lei para colocar um limite aos mandatos dos dirigentes, justamente para evitar que alguns se perpetuem no cargo como monarcas.

Imaginando a bola rolar Os 23 jogadores convocados por Luiz Felipe Scolari (foto)terão uma sequência intensa de trabalho a partir do de 26 de maio, data da apresentação da seleção brasileira na Granja Comary, em Teresópolis (RJ). Pela programação divulgada pelo treinador ontem, o grupo terá apenas um dia de folga até a estreia do Brasil na Copa do Mundo, em 12 de junho, contra a Croácia, no Itaquerão. Serão 12 dias seguidos de trabalho na concentração, entre exames médicos, avaliações físicas, treinos, entrevistas e dois amistosos – contra o Panamá, em 3 de junho, no Estádio Serra Dourada, em Goiânia; e contra a Sérvia, três dias depois, no Morumbi. Os dois primeiros dias de concentração serão consumidos somente com os exames médicos e os testes físicos. No terceiro, os jogadores farão o

primeiro e o segundo treinos, às 9h30 e às 16 horas. Esta sequência será a rotina de trabalhos da Seleção, com variação somente à tarde, quando as atividades podem começar mais cedo, às 15h30. As entrevistas serão concedidas após o almoço, às 12h30. A rotina só será quebrada antes dos amistosos. Em 1º de julho, a Seleção viajará às 20h30 para Goiânia e, no dia seguinte, treinará no Estádio Serra Dourada às 16h. Neste mesmo horário, enfrentará a equipe do Panamá. O grupo voltará para o Rio na mesma noite. Isso vai se repetir no jogo com a Sérvia, em São Paulo. Para esta partida, a delegação embarcará na tarde de 5 de junho, sem tempo para treinos na capital paulista. No dia seguinte fará o amistoso com os sérvios e retornará para o Rio. Aí, os jogadores terão a única folga, em 7 de junho, sábado. A reapresentação está marcada para a manhã de domingo, quando Felipão fará os últimos

SUSPEITO EM PORTUGAL Autoridades portuguesas anunciaram ontem que Scolari é alvo de uma investigação criminal em Portugal. A informação foi confirmada um dia depois de o jornal holandês Het Financieele Dagblad ter revelado documentos obtidos pelo site www.o ffs ho rea le rt. co m, segundo os quais o Departamento de Investigação e Ação Penal de Portugal fez um pedi-

do de assistência jurídica para os Estados Unidos para ajudar a apurar o caso envolvendo o técnico da seleção brasileira, que é suspeito de evasão fiscal e lavagem de dinheiro. O treinador teria deixado de declarar 7,4 milhões de euros (R$ 22,4 milhões) entre 2003 e 2008, período em que comandou a seleção portuguesa. Segundo a denúncia, ele teria usado três empresas para burlar o Fisco português. A suspeita é de que utilizou a Flamboyant Sports CV, com sede na Holanda, para intermediar um contrato de imagem no valor de 200 mil de euros (R$ 605 mil) com a marca de roupas esportivas Nike. E também teria outros contratos com as empresas Chaterella Investors Ltd (CIL), da Inglaterra, e Taliston Financial, das Ilhas Virgens Britânicas. Somente esses negócios somariam mais de 7 milhões de euros (R$ 21 milhões). As autoridades de Portugal não especificaram qual é o tema da investigação relaciona-

da a Felipão, respeitando as leis do sistema judicial do país, que ordenam sigilo durante o curso da apuração dos fatos. Na terça-feira, quando o caso veio a público, Felipão divulgou nota negando qualquer irregularidade. "Eu fiz todas as minhas declarações de renda corretamente. Em todos os países que trabalhei sempre declarei os meus rendimentos. Tenho absoluta convicção da correção das minhas declarações. Se há algo errado, não é comigo. Que a Justiça apure todos os fatos.". Em Portugal, evasão fiscal e lavagem de dinheiro são crimes que podem render uma pena de até 17 anos de detenção. A Procuradoria Geral da República (PGR) confirmou ontem ter recebido um pedido de cooperação de Portugal. A PGR informou que o pedido foi respondido, mas que não poderia dar mais detalhes porque a investigação corre em sigilo. (Agências)

Andrea di Marco/Efe-05/05/14

Não chores por mim, Argentina. convocação do técnico Alejandro Sabella para a Copa do Mundo acabou provocando uma polêmica nacional na Argentina, principalmente pela decisão de não incluir Carlos Tevez, um dos craques mais carismáticos do país. Segundo pesquisa realizada pela versão on line do jornal Clarín", 70% dos argentinos ficaram decepcionados pela ausência de Tevez, um jogador que, de acordo com alguns comentaristas esportivos locais, era motivo de conflito na seleção, basicamente, por sua difícil relação com Lionel Messi, a estrela da equipe de Sabella. Nas redes sociais, choveram críticas. Noticiários locais entrevistaram torcedores nas ruas e a maioria lamentou o descarte de Tevez. A lista de Sabella trouxe outras surpresas, como Gabriel Mercado, Martín Demichelis, Fabián Rinaudo, Enzo Pérez e Franco Di Santo. Esses foram, segundo jornalistas, os nomes que mais chamaram a atenção dos torcedores. O técnico, que foi campeão com o Estudiantes de La Plata dentro de seu país e na Copa Libertadores, é respeitado, mas sua lista foi motivo de debate. "Por que deveria estar Carlos Tevez agora, quando em todo o processo completo, de três anos, no qual a seleção argenti-

ajustes antes da estreia na Copa, que será na quinta-feira seguinte, dia 12. Além de confirmar a programação até a véspera da estreia na Copa, Felipão realizou mais uma reunião de trabalho ontem na CBF. O encontro foi com os roupeiros Assis e Barreto e com o analista de desempenho da comissão técnica, Thiago Larghi. "Estamos ajustando os últimos detalhes e, dessa vez, a reunião foi com o pessoal da rouparia e com o Thiago, para que fique tudo acertado para o início da preparação."

Primeiro adversário do Brasil, Croácia convoca. dversário de estréia do Brasil na Copa, a Croácia divulgou ontem a prélista de 30 nomes para a disputa do Mundial. Apenas quatro jogadores atuam no futebol croata. Destaque para o meia Modric, que faz grande temporada no Real Madrid, e para o atacante Mario Mandzukic, do Bayern de Munique, que para sorte nossa não enfrentará o Brasil por causa de uma suspensão. O brasileiro Eduardo Silva foi convocado, e depois de ficar de fora em 2010 vai jogar sua segunda copa pela Croácia. O técnico Nico Kovac terá até o dia 2 de junho para definir os 23 jogadores que vão disputar o torneio, sete serão cortados. Depois desse dia, as mudanças só serão permitidas em caso de lesão grave de algum jogador, e mesmo assim com autorização da Fifa. No dia 31 de maio a Croácia faz um um amistoso com Mali, e essa será a última oportunidade de Kovac avaliar o elenco e tomar suas decisões. A Croácia está no Grupo A, com Brasil, México e Camarões. No dia 12 de junho joga na abertura da Copa com o Brasil, no Itaquerão. Os croatas ficarão hospe-

Tevez, da Juventus, ao final do 1 a 0 sobre o Atalanta, pelo Italiano. na perdeu apenas dois jogos, nunca esteve? Ninguém pode negar suas qualidades, mas não se leva em consideração somente esse aspecto na hora de diagramar um grupo que permanecerá reunido e convivendo durante quase dois meses, entre preparação e campeonato", escreveu Ariel Fernández, do Mendoza On Line. Já Daniel Arcucci, do La Nación, afirmou que "Sabella po-

de dar-se o luxo de deixar Carlos Tevez sem Copa. Discutível, claro que sim, mas está dentro de suas mais profundas convicções de treinador, de sua aposta ofensiva ao redor do gênio de Messi, ele entende que é mais o que Carlinhos prejudica do que ajuda, tanto dentro como fora do campo". Para outros, como Horacio Pagani, do Clarín, "a equipe parece desequilibrada". (AG)

dados na Praia do Forte, no litoral norte da Bahia. A LISTA: Goleiros: Stipe Pletikosa (Rostov), Danijel Subasic (Monaco), Oliver Zelenika (Lokomotiva-CRO) Defensores: Dario Srna (Shakhtar Donetsk), Dejan Lovren (Southampton), Vedran Corluka (Lokomotiv Moscow), Gordon Schildenfeld (Panathinaikos), Danijel Pranjic (Panathinaikos), John Strinic (Dnipro), Domagoj Vida (Dínamo de Kiev), Sime Vrsaljko (Genoa) Igor Bubnjic (Udinese) Meias: Luka Modric (Real Madrid), Ivan Rakitic (Sevilla), Niko Kranjcar (QPR), Ognjen Vukojevic (Dínamo de Kiev), Ivan Perisic (Wolfsburg), Mateo Kovacic (Inter d e M i l ã o ) , S e a n Ly n c h (Hamburgo), Ivo Ilicevic (Hamburgo), Marcelo Brozovic (Dínamo Zagreb), Ivan Mocinic (River), Mario Pasalic (Hadjuk Split), Sammir (Getafe) Atacantes: Mario Mandzukic (Bayern de Munique), I v i c a O l i c ( Wo l f s b u r g ) , Eduardo da Silva (Shakhtar Donetsk), Nikica Jelavic (Hull City), Ante Rebic (Fiorentina), Duje Cop (Dínamo Zagreb). (AG)

DIÁRIO DO COMÉRCIO

quinta-feira, 15 de maio de 2014

Sabores da festa Na área gastronômica da Virada Cultural, a novidade são os 12 restaurantes que também irão "virar" a noite. Entre eles, Bar da Dona Onça, Brown Sugar, Fisherman's Table. Pablo de Sousa Fotografia/Divulgação

TEATRO

24 horas de cultura este final de semana acontece a décima edição da Virada Cultural. Entre a vasta programação deste ano, o DCultura garimpou os destaques de teatro e cinema que podem ser vistos de graça pelos paulistas que toparem madrugar com a Cidade. Cinema - No Cine Olido estará acontecendo a mostra Baila Comigo, que exibirá filmes da temática dance. Na seleção, Os Embalos de Sábado à Noite (1978); às 18h de sábado (17); Dirty Dancing - Ritmo Quente (1987), à 0h15 de domingo (18); entre outros sucessos. Já o Cine Sesc exibirá 10 longasmetragens assustadores.

Na marca do pênalti Sérgio Roveri

m ano de Copa do Mundo, a bola começa a rolar oficialmente no próximo dia 12 de junho, quando o Brasil enfrenta a seleção da Croácia no Itaquerão. Mas no palco da Sala Jardel Filho, no Centro Cultural São Paulo, o futebol chega um pouco antes. Maldito , tragicomédia escrita por Leonardo Cortez e dirigida por Marcelo Lazzaratto, em cartaz a partir de amanhã (16), revela a frustração de um jogador em ascensão, ap ontado como o futuro craque de sua geração, que, após sofrer uma grave contusão, se vê obrigado a trocar os gramados por um emprego de motorista de táxi no carro do cunhado. A peça marca a estreia nos palcos de Ricardo Côrte Real, que em 52 anos de carreira já passou pela televisão, rádio e publicidade.

VISUAIS

“Estou cercado do apoio dos colegas, está sendo genial”, diz Côrte Real, que teve a chance de testar a nova habilidade durante as apresentações que a peça já realizou nas cidades de Marília, São José do Rio Preto, Itapetininga e Birigui. “Devo ser muito cara de pau para ter aceitado o convite sem pedir ao menos um dia para pensar. Nunca tinha me imaginado fazendo teatro, aceitei porque sou muito atirado”. O clima do gramado, que costura praticamente toda a história, ganha um reforço de luxo com as narrações dos locutores esportivos José Silvério e Wanderley Nogueira, feitas especialmente para o espetáculo. Além disso, o protagonista Tião (interpretado pelo autor) adquiriu o estranho hábito de narrar as mazelas de sua nova

vida de taxista como se fosse um locutor de futebol. “Até no movimento dos carros e ônibus nas ruas ele enxerga a coreografia de uma partida”, diz Côrte Real. “Foi a maneira que o personagem encontrou de sublimar suas frustrações e continuar vivendo como se ainda estivesse em campo”. É com o dinheiro do táxi que Tião, após abandonar o futebol, ajuda a pagar as despesas do pai, Nelson (Côrte-Real), aposentado que aguarda por um transplante na fila do SUS. O título da peça faz referência ao comunicado que um dia Nelson recebe do INSS: por um erro de cálculo, durante os últimos sete anos, o Instituto pagou ao aposentado uma quantia inferior àquela a que ele teria direito – e agora o valor corrigido está prestes a ser ressarcido em

uma parcela única, programada para ser paga no próximo aniversário de Nelson. Mas, desconfiada de que o aposentado não sobreviva até o próximo aniversário, a família põe em ação uma série de artimanhas para receber o dinheiro antes. “A fragilidade física de Nelson, que até aquele momento era um problema para a família, após o anúncio do benefício passou a ser motivo de júbilo: todos querem lucrar com a doença do velho”, diz CôrteReal. “A chegada do dinheiro pode representar tudo, menos a paz na vida daquela família”.

Entre estes, Drácula 3D (2012), às 19h de sábado e 18h de domingo; e O Exorcista (1973), às 21h30 de sábado. Teatro - A dica paraquem gosta de musicais é conferir o espetáculo Vingança, no Teatro Sérgio Cardoso, no sábado (10), às 19h. Já quem gosta de um romance, a sugestão é a peça impredível de Rafael Gomes, O Convidado Surpresa, no Centro Internacional de Teatro, às 21h de sábado. A Virada também terá encontros que discutem literatura, como a Roda de Leitura que acontecerá no Sesc Carmo, às 18h de sábado. A obra em questão: 12 Contos Peregrinos de Gabriel Garcia Márquez.

Concerto do bem erça (20), começa a série Concertos Brasileiros, no Instituto Tomie Ohtake. Neste dia, quem se apresenta é Almir Sater, violeiro e compositor. Toda a venda de ingressos será destinada para

Maldito Benefício Sexta (16). Sala Jardel Filho do Centro Cultural São Paulo. Rua Vergueiro, 1000. Tel.: 3397-4002. Sexta e sábado, 21h. Domingo, 20h. R$ 20

a instituição ACTC (Associação de Assistência à Criança e ao Adolescente Cardíaco e Transplantados do Coração. No dia 2 de junho, Yamandu Costa; e no dia 11,Banda Mantiqueira.

Intervenção urbana na galeria

Fotos: Divulgação

Enquato a Cidade recebe a Virada Cultural com uma vasta extensão de programas gratuitos, a Galeria de Arte A Hebraica também traz uma exposição com entrada

franca bem interessante. A mostra 2e6em8 fica em cartaz até o dia 24 de junho e exibe fotos, pinturas e objetos feitos pela dupla 6emeio – Anderson Augusto, o

SÃO, e Leonardo Della Fuente – que produz obras de intervenção urbana em São Paulo. Posters, bueiros, caixas de luz, entre outros, são transformados em arte

pela dupla. A brincadeira começou no bairro da Barra Funda, e há cerca de oito anos ganhou projeção mundial. Todo o repertório dos artistas está

retratado em fotos na exposição, principalmente os trabalhos feitos fora de São Paulo, como em Fortaleza, Brasília, Alemanha, Polônia e Bolívia.

2e6em8. Galeria de Arte A Hebraica. Rua Hungria, 1000. De terça a domingo, das 8h às 20h.

CINEMA

De volta à Idade da Pedra Lúcia Helena de Camargo

monstrengo de cem metros de altura, maior do que muitos arranha-céus, é despertado em uma escavação. Ele provoca destruição por onde passa. Godzilla (EUA, 2014, 137 minutos) vai satisfazer quem aprecia filmes-catástrofes e talvez também quem gosta de suspense com ação, já que além de tsunamis e uma hecatombe nuclear, traz um homem, Joe Brody (Bryan Cranston, da série de TV Breaking Bad) correndo contra o tempo para salvar o mundo, depois de perder a mulher (papel da francesa Juliette Binoche). Diversas vezes levado à tela (a última foi em 1998), o japonês Godzilla vem com a força da computação gráfica para se mostrar mais poderoso e indestrutível do que nunca. “Ele vai nos mandar de volta para a Idade da Pedra”, vaticina Brody. Se sobrarem pedras, porque o gigante

não quer conversa. Dobra um trem de metrô sem grande esforço, amassa estruturas monumentais quase despercebido, derruba aviões com um tapinha. O monstro não foi exibido de corpo inteiro em nenhum trailer, com a óbvia intenção de despertar a curiosidade e levar mais gente aos cinemas. Andy Serkis, especialista em dar vida a criaturas virtuais, é a pessoa que faz os movimentos do colossal animal. Mas nem só de força bruta vive um filme. Assim, para dar o necessário toque de verossimilhança à história, ficamos sabendo que o misterioso ser foi alvo de intervenções militares desde os anos 1950. Os divulgados testes nucleares no oceano Pacífico poderiam ter sido, na verdade, tentativas de matá-lo. E o longa-metragem entra em explicações sobre politicagem e intrincadas e secretas operações mi-

Warner Bros/Divulgação

litares. Tudo mais ou menos posto às claras, começa a guerra para tentar nocautear o furioso bicho. Dirigido por Gareth Edwards com roteiro de Max Borenstein, Frank Darabont e Dave Callaham, Godzilla tem no elenco também os atores Aaron Taylor-Johnson (Kick Ass – Quebrando Tudo), Ken Watanabe (O Último Samurai e A Origem), Elizabeth Olsen Sally Hawkins (a irmã em Blue Jasmine) e David Strathairn (Boa Noite e Boa Sorte). A produção-executiva está a cargo de Alex Garcia, Patricia Whitcher e dos japoneses Yoshimitsu Banno e Kenji Okuhira. A equipe criativa por trás das câmeras inclui o diretor de fotografia indicado ao Oscar Seamus McGarvey (Anna Karenina e Desejo e Reparação). Com estreia nesta quinta (15), Godzilla chega às salas com cópias em 2D, 3D e Imax, dubladas e legendadas.

Godzilla: técnica japonesa para criar suspense.

OSESP NA VIRADA. MARIN ALSOP REGE OBRAS DE BRAHMS E SCHUMANN. SALA SÃO PAULO. TEL.: 3223-3966. DOMINGO (11). 11H. GRÁTIS.

DIÁRIO DO COMÉRCIO

quinta-feira, 15 de maio de 2014

Ponte pula-pula Imagine ir de uma margem a outra do rio Sena pulando... Mas não pulinhos de canguru, pulando alto, mesmo. A ideia foi da agência AZC. O projeto nasceu no Sena, mas pode ser instalado em qualquer lugar. São três módulos infláveis de cama-elástica unidos. Para chegar a eles, as pessoas sobem por escadas com uma plataforma tipo trampolim no alto. Pura aventura.

A ponte tem 94 metros de extensão e são necessários 3,7 mil metros cúbicos de ar para inflar a estrutura.

http://goo.gl/OtP8Jj

Luz de biblioteca O interruptor da Bas Bleu imita lombadas de livros. http://goo.gl/HoNRU9

.T..ECNOLOGIA

.M..ÍDIA

Yoani Sánchez, dona de jornal. A blogueira Yoani Sánchez, crítica do governo de Cuba, lançará na próxima quarta-feira o jornal digital independente 14ymedio, em que pretende contar os detalhes da transição política "que ocorrerá" no país. A blogueira anunciou

o projeto em seu blog Generación Y e disse que o próprio governo cubano tentará "satanizar" seu jornal. "Várias pessoas de nossa equipe de trabalho já receberam os primeiros avisos de advertência dos órgãos de segurança do Estado", disse.

Um brasileiro super criativo O

site FastCompany traz em destaque uma seleção das 100 pessoas mais criativas do mundo dos negócios e o brasileiro Mario Queiroz, vice-presidente de produtos do Google, aparece no ranking ocupando o quarto lugar. O feito de Queiroz, segundo a revista eletrônica, foi "chacoalhar a indústria de TVs inteligentes, um negócio de US$ 200 bilhões, com uma solução de US$ 35". Queiroz nasceu no Brasil, morou na Alemanha, Espanha e Inglaterra. Entre os projetos em seu currículo, estão o An-

droid Market (hoje Google Play), o telefone Nexus e a Google TV. Em um ano e meio, Queiroz e sua equipe conceberam, desenvolveram e colocaram no mercado norte-americano o Chromecast, um pequeno dispositivo, semelhante a um pendrive. O dispositivo de streaming é conectado à entrada HDMI dos aparelhos de TV e coloca na tela todo o conteúdo de smartphones, tablets e computadores. Ou seja, tudo o que você gosta de ver nas telinhas minúsculas do tablet e do smartphone ou no monitor do com-

Justin Bieber, ladrão de celular?

putador passa a ser visto na tela gigante da TV. Para navegar pelo conteúdo, você usa o próprio smartphone ou tablet como "controle remoto". E o melhor de tudo é a variedade do conteúdo: a programação de serviços online de filmes por assinatura, seu próprios vídeos e a imensa variedade de shows, filmes e produções caseiras que você encontra no YouTube. Nos EUA, o Chromecast começou a ser vendido em julho e custa US$ 35. No Brasil, ele deve começar a ser vendido ainda neste mês, por cerca de R$ 200.

A polícia de Los Angeles investiga a denúncia de que o astro pop Justin Bieber tentou roubar o telefone celular com que uma mulher teria feito várias fotografias dele. Segundo a imprensa dos EUA, fontes policiais informaram que o incidente aconteceu na segunda-feira em um minigolfe da cidade. O cantor de 20 anos se aproximou de uma mulher que estava acompanhada de sua filha e tentou tirar de seu bolso o aparelho. Bieber não foi detido em nenhum momento. Há três semanas, Bieber foi temporariamente detido para interrogatório por agentes de alfândega no aeroporto internacional de Los Angeles.

EFE

.F..UTURO

.C..ELEBRIDADES

Bicicleta voadora? A empresa Aerofex promete que colocará no mercado em 2017 uma bicicleta voadora. O preço de lançamento? Apenas US$ 85 mil.

.G..@DGET

http://aerofex.com/

.C..IÊNCIA

Celular: uma ameaça ao cérebro.

Ressonância O escultor Koji Takei desconstrói instrumentos musicais em belas e fragmentárias obras. O estilo tem como referência o cubismo. williamturnergaller y.com

Baterias a energia solar

ESTRELA MAGNÉTICA - Imagem do Observatório Europeu Austral mostra a estrela magnética Westerlund 1. Astrônomos estudam há 35 anos como se formam essas estrelas, de poderoso campo magnético. "Paulina", escultura do artista polonês Pawel Althamer, é uma das obras expostas esta semana na feira Art Basel 2014, que acontece em Hong Kong, na China. A feira reúne expositores de 245 galerias de arte de 39 países. Considerada uma das feiras de arte mais importantes do mundo, a Art Basel acontece anualmente na Basileia e em Miami, e há dois anos colocou Hong Kong no centro do mercado internacional de arte.

Alex Hofford/EFE

.A..RTE

Occupational & Environmental Medicine. Segundo o estudo, há dois tipos de tumores associados a uma prolongada exposição à radiofrequência desses aparelhos: os gliomas, agressivos, e os meningiomas, mais fáceis de operar.

O uso intensivo do telefone celular – mais de 15 horas por semana ou 30 minutos por dia – aumenta o risco de sofrer um tipo câncer cerebral agressivo, segundo o estudo publicado por pesquisadores da universidade de Bordeaux na revista especializada

O Electree Mini, criado pela designer francesa Vivien Muller, armazena energia solar para recarregar baterias de gadgets. E ainda decora a casa. http://goo.gl/qsQ6u6

.L..OTERIAS Concurso 1055 da LOTOFÁCIL

Concurso 1451 da LOTOMANIA

Concurso 1599 da MEGA-SENA

Concurso 3488 da QUINA

DIÁRIO DO COMÉRCIO

quinta-feira, 15 de maio de 2014

Para Mantega, o pior já passou. A inflação no Brasil está em trajetória de queda e há indícios de "melhora gradual" da economia, disse o ministro em audiência na Câmara dos Deputados. Antonio Cruz/ABr

inflação no Brasil está em trajetória de queda, com arrefecim e n t o d o s p re ç o s dos alimentos, garantiu ontem o ministro da Fazenda, Guido Mantega a parlamentares, durante audiência conjunta das comissões de Fiscalização Financeira e Controle e de Finanças e Tributação da Câmara dos Deputados. Ele negou que esteja em cogitação mudança nos critérios do Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) – que é a medida oficial da inflação no Brasil –, excluindo os alimentos do cálculo. O rumor foi publicado pela imprensa no mês passado. "Eu desmenti a matéria", disse Mantega. “Não há nenhuma mudança, embora alimentos estejam pressionando a inflação. É da vida". Questionado sobre a influência do atual cenário do setor elétrico na inflação, o ministro disse que, em 2015, os preços das tarifas recuarão devido à maior oferta de energia mais barata das concessões de geração que vão vencer. Neste ano, o acionamento das termelétricas elevou os custos do setor e impactou nas tarifas. "Agora conseguimos equilíbrio", disse. Mantega enfatizou, ainda, que não falta de energia elétrica no País. "O que falta é água em alguns lugares. Todos sabemos que houve falta de chuvas e ocasionou encarecimento da energia. O governo federal definiu um modelo para

Gasolina: discordância com Mercadante.

Ministro afirmou aos deputados que não se cogita nenhuma mudança nos critérios do IPCA, que mede oficialmente a inflação no Brasil, que pudéssemos dividir o ônus de arcar com aumento de preços entre vários segmentos envolvidos", falou. O ministro destacou que o governo previu no orçamento deste ano R$ 9 bilhões para a Conta de Desenvolvimento Energético (CDE). "Depois, verificamos que era possível fazer um leilão de energia que estava sobrando, que não tinha sido contratada. Fizemos

leilão ofertando nova quantidade para que distribuidoras pudessem contratar essa energia a um preço menor que aquele praticado no mercado. Com isso, suprimos parte do problema. Outra parte será compartilhada pelo governo, e tem a parte do consumidor, que pagará parte dessa conta com tarifas que a seu tempo serão colocadas."

Ano da virada Mantega disse, ainda, que o governo ajudou a arquitetar a estrutura de financiamento das distribuidoras. "Elas se organizam na CCEE, uma espécie de câmara de compensação. Nós ajudamos a montar financiamento privado, em condições de mercado, no qual participaram bancos públicos e privados e financiam R$ 11,2 bilhões", disse.

BNDES considera adequado o aporte do Tesouro Mesmo sem ter ainda previsão sobre desembolsos deste ano, banco recebeu bem notícia do repasse. Marcelo Camargo/ABr

Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) confirmou que receberá aporte de R$ 30 bilhões do Tesouro Nacional neste ano, cerca de 23% abaixo de 2013, seguindo a política do governo federal de reduzir gradualmente os repasses ao banco. Luciano Coutinho, presidente da instituição, disse ontem que a quantia está em linha com as necessidades. "Existe uma emenda no Senado e esses recursos são necessários para nós. Espero que isso resolva nossa demanda para o ano", disse, acrescentando esperar receber parte do dinheiro ainda em maio. O aporte de R$ 30 bilhões do Tesouro Nacional foi incluído por emenda durante a tramitação, no Congresso, Coutinho diz esperar que os R$ 30 bilhões resolvam a demanda e quer parte do dinheiro em maio da Medida Provisória 633, mas os prazos de liberação ainda Coutinho voltou a rebater as críticas quando o então presidente Lula usou a dependem da aprovação da lei. ao BNDES, no contexto da campanha instituição para irrigar mais crédito a Coutinho reafirmou a importância eleitoral. "Existem políticos e empresas e ajudar no resgate de de parte dos recursos entrarem ainda economistas criticando, com uma alguns grandes grupos industriais este mês, mas considerou que ainda é perspectiva mais de curto prazo e sem nacionais, num momento em que os cedo para projetar um valor de a compreensão dos interesses de bancos privados restringiam a oferta desembolsos neste ano. Ano passado, de empréstimos. longo prazo do País. É um debate um o banco liberou R$ 190,4 bilhões. pouquinho envenenado, sem a devida A longevidade desse aspecto da "Prefiro não comentar, porque racionalidade", afirmou, citando o política anticíclica, que no caso dependemos do compartilhamento específico do crédito envolveu aumento dos investimentos como um com o setor privado e isso não é tão de interesse nacional. também o Banco do Brasil e a Caixa fácil de prever, depende de condições O ministro da Comunicação, Paulo Econômica Federal, despertou críticas de mercado. Temos feito um grande Bernardo, comentou mais cedo sobre o sobre o peso do BNDES na economia. esforço para criar mais oportunidades Os repasses ao BNDES vem aporte no BNDES, dirigindo-se a de operações conjuntas". Coutinho. "O senhor deve estar diminuindo ano a ano desde que o "O ciclo de subida da taxa de juros satisfeito hoje, o banco vai receber R$ governo federal injetou R$ 100 bilhões está sendo mais intenso do que se 30 bilhões. Tenho até algumas em 2009. Em 2010, foram R$ 80 antecipava. Neste momento, com as bilhões; em 2011, R$ 55 bilhões de sugestões de financiamento", afirmou taxas mais altas, os emissores de Bernardo, em tom de brincadeira, de reais; em 2012, R$ 45 bilhões e em debêntures se sentem menos abertura de seminário sobre Internet 2013, R$ 39 bilhões. confortáveis e preferem adiar a no Rio, em que Coutinho também Os valores são repassados ao emissão para quando o projeto estiver BNDES mediante emissão de títulos estava presente. mais maduro", completou. O BNDES vem recebendo aportes de públicos e aumento do estoque da dezenas de bilhões de reais do Tesouro dívida mobiliária federal interna. Diminuição gradativa (Agências) desde a última crise financeira global,

ão é verdade que as tarifas são represadas", afirmou Mantega ao ser questionado sobre a entrevista concedida ao jornal Folha de São Paulo pelo ministro da Casa Civil, Aloisio Mercadante – um dos notáveis que, segundo rumores, estaria no páreo para sucedê-lo no Ministério da Fazenda. Nessa entrevista, Mercadante afirmou que o governo tem segurado os preços para não pressionar a inflação. “Preços administrados são preços administrados. Você administra em função do interesse estratégico da economia, dos consumidores. Não há necessidade de ser repassado imediatamente”, ele disse ao jornal Mantega argumenta que a gasolina tem tido, em média, dois reajustes por ano e normalmente acima da inflação. Alinhar os preços do combustível ao preço internacional não é simplesmente fazer uma correção pela inflação, explicou. Em momentos de desvalorização cambial fica difícil fazer o alinhamento do preço doméstico com o internacional. Segundo ele, no reajuste dos preços da gasolina em abril de 2013 houve um alinhamento com os valores internacionais. No entanto, a decisão do Federal Reserve (Fed, o banco central norte-americano) no mês seguinte de reduzir a política de estímulos monetários causou nova turbulência, com reflexo na taxa de câmbio, desalinhando os preços. Ele indicou que um novo aumento nos preços da gasolina ainda está distante. "Não falo em aumento de preço, não se deve anunciar aumento, devese fazer", afirmou, acrescentando que a decisão tem efeito no mercado. (Agências)

O ministro falou ainda que as distribuidoras puderam pagar as geradoras e receberão esse recurso ao aumentar as tarifas de forma escalonada, em dois anos. "Portanto, vai ficar no zero a zero. Foi a solução que encontramos para acomodar esse problema, que vai diminuir no ano que vem com nova oferta de energia barata, porque vencem contratos de concessão", concluiu. Sobre a retomada do crescimento, voltou a dizer que a economia brasileira terá, nos próximos anos, recuperação "gradual" e que a crise internacional está perdendo força, apesar de ainda ter uma "transição dolorosa" pela frente. O ministro acentuou que "a vida não tem sido fácil" para as economias de modo geral e que não se sai com facilidade de uma crise como a que ocorreu nos últimos anos. Mesmo assim, segundo ele, a crise está sendo superada. "Talvez 2013 tenha sido o ano da virada", afirmou. "Eu posso dizer que as perspectivas para a economia brasileira são de uma melhora gradual da nossa economia nos próximos anos. A começar em 2013, em sintonia com a recuperação da economia mundial", disse. Segundo o ministro, o crescimento da economia brasileira era maior no período préc r i s e , e n t re 2 0 0 3 e 2 0 0 7 , quando, diz ele, a média do crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) do País era de 4% ao ano. "De 2008 a 2013 o crescimento foi menor, como aconteceu com os demais países", afirmou. "Mas a média (de crescimento) é 3,1%, o que é razoável. Com a retomada da economia internacional o que se espera é que a gente possa voltar gradualmente a taxas maiores", avaliou. (Agências)

Renato Araújo/ABr

Mercadante: "interesse estratégico".

RB CAPITAL COMPANHIA DE SECURITIZAÇÃO Companhia Aberta - CNPJ/MF nº 02.773.542/0001-22 Rua Amauri, nº 255, 5º andar, Parte, Jardim Europa - São Paulo - SP, CEP 01448-000

COMUNICADO AO MERCADO RB CAPITAL COMPANHIA DE SECURITIZAÇÃO, sociedade anônima com registro de companhia aberta perante a Comissão de Valores Mobiliários (“CVM”), regularmente inscrita no CNPJ/MF sob o nº 02.773.542/0001-22 (“Companhia”), em atendimento ao disposto na Instrução da Comissão de Valores Mobiliários (“CVM”) nº 358, de 03 de janeiro de 2002, comunica aos seus acionistas e ao mercado em geral que, nesta data, a Companhia requereu, por meio do procedimento simplificado para registro de ofertas públicas de distribuição de valores mobiliários (“Procedimento Simplificado”) instituído pela Instrução da CVM nº 471, de 08 de agosto de 2008 (“Instrução CVM 471”) e do convênio para adoção do Procedimento Simplificado firmado entre a CVM e a Associação Brasileira das Entidades dos Mercados Financeiro e de Capitais (“ANBIMA”), o registro da oferta pública de distribuição de certificados de recebíveis imobiliários, todos nominativos e escriturais, em série única, da 106ª série, da 1ª emissão da Companhia (“CRI”) lastreados pelos créditos imobiliários originados em favor do VPC FUNDO DE INVESTIMENTO IMOBILIÁRIO - FII, fundo de investimento imobiliário constituído de acordo com o disposto na Instrução da Comissão de Valores Mobiliários nº 472, de 31 de outubro de 2008, conforme alterada, inscrito no CNPJ/MF sob nº 11.196.098/0001-10, neste ato devidamente representado por BTG PACTUAL SERVIÇOS FINANCEIROS S.A. DTVM, instituição financeira com sede na cidade do Rio de Janeiro, Estado do Rio de Janeiro, na Praia de Botafogo, nº 501 - 5º andar parte, inscrita no CNPJ/MF sob o nº 59.281.253/0001-23, na qualidade de administrador. (“Fundo”) decorrentes de Contrato de Locação na modalidade Built-to-Suit, (respectivamente, “Créditos Imobiliários” e “Contrato de Locação”), representados por Cédula de Crédito Imobiliário, sem Garantia Real Imobiliária e sob a Forma Escritural (“CCI”), a qual será cedida à Companhia por meio da celebração de Instrumento Particular de Cessão de Créditos e Outras Avenças (“Contrato de Cessão de Créditos”) (“Oferta”). A realização da Oferta estará sujeita às condições do mercado de capitais nacional. Oportunamente, será publicado Aviso ao Mercado, contendo informações sobre: (i) as demais características da Oferta; (ii) os locais para obtenção do Prospecto Preliminar; (iii) as datas estimadas e locais de divulgação da Oferta; e (iv) as condições e o procedimento da Oferta. A Oferta terá início após a concessão do devido registro pela CVM. A Companhia manterá o mercado e seus acionistas informados sobre o desenvolvimento da Oferta. Este Comunicado ao Mercado é de caráter exclusivamente informativo, não se tratando de oferta de venda de valores mobiliários. São Paulo, 15 de maio de 2014. RB CAPITAL COMPANHIA DE SECURITIZAÇÃO

DIÁRIO DO COMÉRCIO

quinta-feira, 15 de maio de 2014

DIÁRIO DO COMÉRCIO

quinta-feira, 15 de maio de 2014

Análise prossegue no Congresso Não houve quórum na Câmara, e a votação de 14 destaques do PLP que altera o Simples Nacional ficou para a próxima semana. Texto precisa passar pelo Senado. Silvia Pimentel or falta de quórum, foi cancelada ontem a votação dos destaques apresentados ao Projeto de Lei Complementar (PLP) 221, que atualiza o regime simplificado de tributação das micro e pequenas empresas. A análise dos 14 destaques que faltam para concluir a votação da matéria foi marcada para a próxima terça-feira, em sessão extraordinária. A ideia é que a análise desses destaques restantes seja o único item da pauta no Plenário, que já está trancada por sete medidas provisórias. Depois da aprovação unânime do texto principal do relator Cláudio Puty (PT-PA), no dia 7 de maio, essa é a segunda vez que a votação dos destaques é cancelada.

Destaques

Na noite da última terça-feira, foram derrubados dois destaques por insuficiência de vo-

tos favoráveis – para serem aprovadas em Plenário, o mínimo é 257 votos. Ambos buscavam incluir no Simples Nacional produtores de bebidas alcoólicas como vinho, aguardente, licor e cerveja. Diante das duas derrotas seguidas, os partidos favoráveis à medida entraram em obstrução. A primeira emenda teve 201 votos favoráveis, contra 1 3 1 c o n t r ários, e beneficiaria microcervejarias e empresas fabricantes de vinhos e espumantes, licores e aguardentes de vinho e de cana. Já a segunda, voltada apenas a empresas fabricantes de vinhos e espumantes, licores e aguardentes, teve 212 votos favoráveis, contra 131 contrários. Também foi rejeitado um destaque que pretendia retirar do proje-

renciado, um dos pontos principais da proposta de revisão do Simples. Além da inclusão de novas atividades de serviços, houve mudanças nos critérios de enquadramento, que ficaram mais brandos. Pelo texto aprovado, o ingresso no sistema levará em conta apenas o porte da empresa e

Adriano Machado/AFP

não mais a atividade desenvolvida. Se as alterações forem aprovadas pelo Senado, a partir de 2015, empresas ligadas à área médica, incluindo veterinária e odontologia, clínicas de psicologia, escritórios de advocacia, poderão pagar seus tributos pelo Simples. As novas atividades inse-

ridas, entretanto, terão uma tabela diferenciada, com alíquotas que variam de 16,93% a 22,45%. O texto também disciplina a substituição tributária para as micro e pequenas empresas, uma reivindicação antiga de entidades ligadas ao setor produtivo. De acordo com a

proposta aprovada, os segmentos de vestuário e confecções, móveis, couro e calçados, brinquedos, decoração, cama e mesa, produtos óticos, implementos agrícolas, instrumentos musicais, artigos esportivos, alimentos, papelaria, materiais de construção, olarias e bebidas não alcoólicas não estarão mais sujeitos a ess e m e c a n i smo de arrecadação. A restrição ao uso da substituição tributária no universo de micro e pequenas empresas – que concentra o recolhimento do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) num único contribuinte, fazendo com que o restante da cadeia pague de forma antecipada, antes de realizar a venda – foi negociada com o Confaz durante

a tramitação do Projeto de Lei 323, aprovado pelo Senado Federal. O conteúdo do PL foi incorporado ao texto base da proposta que atualiza o Simples Nacional, que tramita na Câmara. Desburocratização Outro ponto importante é a desburocratização, que permitirá um menor tempo de abertura e fechamento das empresas e a criação de salas do empreendedor nas prefeituras, que será a entrada única de documentos. Além disso, o projeto também protege o Microempreendedor Individual (MEI), categoria prevista na Lei Geral e que fatura por ano até R$ 60 mil, de cobranças indevidas realizadas por conselhos de classe, por exemplo, e ainda veda a alteração do Imposto Predial e Territorial Urbano (IPTU) de residencial para comercial.

Refis será reaberto governo federal vai reabrir o Refis, programa de parcelamento de débitos fiscais com a Receita até dezembro de 2013. Inicialmente vetado pela presidente Dilma Rousseff, o programa voltou, e foi inserido ontem pelo deputado Gabriel Guimarães (PT-MG) na Medida Provisória (MP) 638, que trata do regime automotivo Inovar Auto. Segundo antecipou o Broadcast, serviço de notícias em tempo real da Agência Estado, o governo estabeleceu um prazo de adesão das empresas ao novo Refis: 30 de agosto. Além disso, as empre-

sas que aderirem ao programa deverão pagar uma entrada elevada no momento da inscrição junto à Receita. O pagamento será de 10% do total devido, para dívidas de até R$ 1 milhão, e de 20% para dívidas superiores a isso. Etanol –Além da inclusão do Refis, o governo coordenou também outra novidade no texto da MP 638, aprovada ontem na comissão mista de deputados e senadores. O texto final da medida provisória autoriza a elevação da parcela de álcool na mistura da gasolina em até 27,5%. Hoje, a gasolina comercializada nos postos leva 25% de álcool.

O governo não deve alterar a mistura do combustível no curto prazo, mas deseja criar as condições para que isso seja feito rapidamente quando for necessário. A MP 638 deve ser votada na Câmara na semana que vem e, se aprovada, vai imediatamente para a sanção presidencial O aumento da parcela de álcool na gasolina é defendida pelo setor sucroalcooleiro, porque aumentaria a demanda para seu produto. Essa elevação na mistura também seria positiva para a inflação, já que reduziria o preço da gasolina para o consumidor. Também facilitaria o trabalho da

Petrobras, ao reduzir a demanda por importações de combustíveis. No entanto, os fabricantes de veículos pressionaram o Ministério da Fazenda, alegando que os carros antigos, que representam mais de um terço da frota brasileira, não teriam condições de aceitar no motor um combustível com mais de 25% de álcool na mistura da gasolina. Um grupo de técnicos do governo, envolvendo os ministérios da Fazenda, da Agricultura, do Desenvolvimento e também de Minas e Energia, vem estudando um caminho para permitir essa medida. (EC)

Fortec S/A Participações e Empreendimentos CNPJ/MF nº 50.615.301/0001-06 Relatório da Administração Senhores Acionistas, Em cumprimento às disposições legais e estatutárias, vimos submeter a apreciação de V. Sas. as Demonstrações Financeiras relativas ao exercício social encerrado em 31/12/2013.

É verdade: vêm aí nuclear e carvão. N

a contramão do mundo, que cada vez mais busca fontes renováveis, o Brasil passará a ter as usinas nucleares, a carvão mineral e a gás natural na base para garantir o fornecimento de energia junto com as usinas hidrelétricas, informou ontem o secretário de Planejamento e Desenvolvimento Energético do Ministério de Minas e Energia (MME), Altino Ventura. O MME está desenvolvendo o Plano Nacional de Energia 2050. Essa revisão do plano, fundamental para a formulação das políticas energéticas, deverá ser concluída este ano. Segundo o executivo, ficará muito clara no plano a necessidade da energia nuclear para operar na base do sistema, ou seja, não de forma complementar como são hoje a maioria das usinas térmicas a gás ou a óleo e de biomassa, entre outras. O potencial de aproveitamento hidrelétrico um grande trunfo do Brasil chegará perto do esgotamento, pelo menos em condições operacionais eficientes. Por isso, segundo o secretário, após 2015 o Brasil vai passar - na década seguinte - por uma transição: a expansão majoritariamente hidrelétrica dará lugar à

to a possibilidade de empresas de transporte fluvial de passageiros ingressarem no Supersimples. Esse benefício foi mantido por 330 votos favoráveis e apenas dois contrários. O texto do relator Cláudio Puty (PT-PA) dá sinal verde para que 140 atividades ingressem no regime tributário dife-

implantação de térmicas de base com custo de combustível baixo. Após o acidente nuclear de Fukushima, afirma ele, muitos países voltaram a desenvolver seus programas nucleares, como os Estados Unidos. Somente a Europa, devido à redução do consumo e no caso específico da Alemanha, recuou sua expansão na energia nuclear. "Claro que vamos complementar esse programa térmico com as fontes renováveis como a eólica, o bagaço de cana, a solar, que certamente terá seu espaço. E essas alternativas terão um papel importante, mas é preciso ter uma fonte de base, que são as térmicas", afirmou. Ventura disse que o governo continua trabalhando com a previsão de construir mais quatro usinas nucleares, de mil megawatts (MW) de potência cada uma, até 2030. Ele afirma que já é certo que até 2015 o país não terá novas centrais nucleares além de Angra 1, Angra 2 e Angra 3, esta última em construção. "Até 2022 nós teremos só essa usina em construção (Angra 2), e as novas usinas continuam na fase de vários estudos necessários para caracterizar a viabilidade das usinas", explicou.(Agência Globo)

A Administração.

Demonstrações Financeiras referentes aos exercícios sociais encerrados em 31 de dezembro de 2013 e 2012 (Em R$ mil) Balanços Patrimoniais Demonstrações dos Resultados 2013 2012 2013 2012 2013 2012 Contro- Conso- Contro- ConsoContro- Conso- Contro- ConsoContro- Conso- Contro- Consoladora lidado ladora lidado Ativo ladora lidado ladora lidado ladora lidado ladora lidado Receita – 82.451 – 126.868 Resultado operacional após o Circulante – (56.901) – (116.559) resultado financeiro e antes Caixa e equivalentes de caixa – 2.655 2 2.860 Custo dos produt. e serv. vendidos – 25.550 – 10.309 Contas a receber – 18.118 – 20.014 Lucro bruto da tributação (6.706) (6.839) (17.055) (25.428) (Despesas) e rec. operacionais Estoques – 40.627 – 22.472 (636) (20.066) (1.009) (29.137) IRPJ e contribuição social Impostos a recuperar 110 862 110 2.250 Comerciais e administrativas – (361) – (780) (263) (4.484) – (364) Corrente Outros créditos 518 4.976 398 5.861 Outras (desp.) rec. operacionais – – – 9.325 (5.564) – (16.046) – Diferido Despesas antecipadas – 666 – 426 Equivalência Patrimonial Prejuízo do exercício (6.706) (7.200) (17.055) (17.055) Resultado operacional antes Total do circulante 628 67.904 510 53.883 – (494) – (172) do resultado financeiro (6.463) 999 (17.055) (19.192) Minoritários Não circulante Resultado Financeiro (243) (7.838) – (6.236) Acionista Controlador (6.706) (6.706) (17.055) (16.883) Impostos a recuperar – 867 – 1.124 Impostos diferidos – 13.544 – 19.637 Demonstrações das Mutações do Patrimônio Líquido Outros créditos – 15.092 1 14.855 Ajustes de Partes relacionadas 3.653 – – – Capital Reservas Ações em Avaliação Prejuízos Participação Investimentos 28.166 – 37.670 – Social Capital Tesouraria Patrimonial Acumulados Total Minoritários Total Imobilizado – 40.886 – 68.389 Saldos em 31 de Dezembro de 2011 10.000 3.241 (1.096) 24.141 (2.032) 34.254 2.084 36.338 Intangível – 23.535 – – Realiz. de res. de ajuste de aval. patrimonial – – – (1.819) 1.819 – – – Total do não circulante 31.820 72.422 37.671 104.005 Efeito particip. de minorit. nas controladas – – – – – – 281 281 Total do Ativo 32.448 161.829 38.181 157.888 Prejuízo do exercício – – – – (17.055) (17.055) (172) (17.227) Passivo e Patrimônio Líquido Saldos em 31 de Dezembro de 2012 10.000 3.241 (1.096) 22.322 (17.268) 17.199 2.193 19.392 Circulante Realiz. de res. de ajuste de aval. patrimonial – (3.241) – (6.212) 9.453 – – – Empréstimos e financiamentos – 20.768 – 29.739 Efeito dos ganhos no reconhecimento de Fornecedores – 21.907 – 29.614 ágio nas empresas investidas – – – 14.115 – 14.115 (372) 13.743 Impostos e contrib. sociais 179 36.921 65 20.268 Prejuízo do exercício – – – – (6.706) (6.706) (494) (7.200) Adiantamento de clientes – 1.936 – 3.775 Saldos em 31 de Dezembro de 2013 10.000 – (1.096) 30.224 (14.521) 24.607 1.327 25.934 Provisões – – – 169 Notas Explicativas às Demonstrações Contábeis Dividendos a pagar 179 179 1.150 1.560 Outras contas a pagar 253 5.076 36 4.586 1. Contexto operacional – A Fortec S/A Participações e Empreen- 5. Imobilizado 2013 2012 Total do circulante 611 86.786 1.251 89.711 dimentos possui sua sede na Rua Cel. José Rufino Freire, 453, São Depreciação Valor Valor Não circulante Custo Acumulada Líquido Líquido Paulo-SP, tendo como objeto social: a) participar de outras sociedades, seja Emprést. e financiamentos – 27.372 – 25.014 como controladora, seja como coligada, seja ainda, como sócia, acionista Bens em operação 19.284 (8.131) 11.152 35.817 Prov. Judiciais/Perdas Projetos – 11.995 – 12.625 ou cotista; b) prestar serviços de elaboração de projetos técnicos ou admi- Imóveis, obra civis e instal. 60.422 (32.505) 27.917 29.795 Impostos parcelados – 8.541 – 8.957 nistrativos a empresas que, de preferência, se dedicam aos ramos de indús- Máq. aparelhos e equipam. Móv., utens. e equip. de inform. 4.492 (3.771) 722 1.054 Provisão ICMS – – – 2.189 trias mecânicas, metalúrgicas, químicas, petroquímicas ou agropecuárias, 4.700 (4.532) 168 714 Outras contas a pagar – 1.201 – – nas quais a sociedade possa ter ou não interesse, seja como cotista ou Software Imobilizado em andamento 921 – 921 1.002 Partes relacionadas 7.229 – 5.616 – acionista; c) exercer atividades agropecuárias; d) prestar serviços de pro301 (296) 5 7 Total do não circulante 7.229 49.109 5.616 48.785 cessamento de dados; e) prestar serviços de assessoria; f) intermediar e Outros 90.120 (49.234) 40.886 68.389 Patrimônio líquido garantir operações, podendo prestar aval ou fiança em contratos ou títulos No exercício findo em 31 de dezembro de 2010, utilizando-se da faculdade Capital social 10.000 10.000 10.000 10.000 de responsabilidade de suas controladas. A administração vem trabalhando Ações em Tesouraria (1.096) (1.096) (1.096) (1.096) para ajuste de sua estrutura às novas realidades de mercado e às dificulda- permitida pelo ICPC 10, efetuamos uma avaliação do custo atribuído dos Reservas de capital – – 3.241 3.241 des de caixa e prejuízos que vem enfrentando: • Desenvolvimento de novos ativos imobilizados, particularmente os valores de imóveis e Maquinas e Equipamentos, em 31 de dezembro de 2013 o efeito líquido de depreciação Ajuste de avaliação patrimonial 30.224 30.224 36.436 36.436 produtos na Metalpó; • Foco nas áreas de Metalurgia e Assistência Técnica; desta avaliação é de R$ 30.225 mil. Prejuízos acumulados (14.521) (14.521) (17.267) (31.382) • Ajuste do quadro de colaboradores; • Diminuição do custo de fabricação; • 6. intangível – No exercício de 2013 a Fortec reconheceu em seu patrimoTotal Patr. Líq. Controlador 24.607 24.607 31.314 17.199 Redução das Despesas Gerais e Administrativas; • Contratação de Consul- nio líquido os efeitos do ágio de suas empresas investidas, a saber Minoritários – 1.327 – 2.193 toria para projeto de reestruturação. Para realizar o trabalho de reestrutura- Descrição Valor Total do Patrimônio líquido 24.607 25.934 31.314 19.392 15.684 Total do Passivo e Patr. líq. 32.448 161.829 38.181 157.888 ção administrativa e financeira do Grupo e suas controladas, foi contratada Ágio da Combustol’ Indústria e Comércio na oper. de Equipam. Ágio da Metalpó Indústria e Comércio na Combustol’ Minas 1.493 Consultoria de renome para desenvolver um trabalho com os seguintes pontos: • Desenvolvimento e condução do plano de reestruturação; • Busca Ágio da Combustol’ Tratamento de Metais na Combustol’ Indústria 6.358 Demonstrações dos Fluxos de Caixa 23.535 2013 2012 de novos recursos para aumento da liquidez; • Definição de estratégia e Contro- Conso- Contro- Conso- condução da reestruturação das dívidas; • Planejamento do fluxo de caixa, 7. Empréstimos e Financiamentos – A Empresa mantém os contratos ladora lidado ladora lidado e seu acompanhamento. Os desafios para 2014 pelo Plano traçado são: • com detalhes sobre a finalidade, prazo e garantias dos financiamentos na Melhoria da liquidez através da geração de caixa operacional, ou mesmo tesouraria, disponíveis para consulta. As taxas contratadas variam de 4,5% Atividades operacionais Prejuízo do exercício (6.706) (6.706) (17.055) (17.055) através de novas operações financeiras; • Renegociação e busca do alon- ao ano a 20,2% ao ano. 2013 2012 gamento da dívida bancária e tributos; • Revisão da estrutura e foco de Despesas (receitas) que não Consolidado Consolidado afetam as disponibilidades atuação de área de equipamentos; • Melhoria relevante na operação de Não Não Imposto de renda e contribuições tratamento térmico de São Paulo; • Continuar a reduzir despesas corporaCirculante Circulante Circulante Circulante sociais diferidos, líquidos – 6.093 – (9.325) tivas de forma importante. Capital de giro 9.308 25.162 16.056 19.737 Depreciações e amortizações – 6.235 – 1.775 2. Contas a Receber 2013 2012 Finame/Financ. de Máq. 1.196 1.990 2.973 5.269 Ajuste nas provisões – (2.988) – 10.620 Consolidado Consolidado Leasing 13 – 34 – Participação de minoritários – (866) – – Combustol Indústria e Comércio 10.708 11.788 Importações 83 – 89 – Ágio nas empresas investidas – (9.420) – – Metalpó Indústria e Comércio 5.442 6.671 Antecipação Proj. REGAP 10.132 – 10.093 – Resultado de equivalência 5.564 – 16.046 – Brastempera 565 658 Outros 35 220 494 8 (1.142) (7.652) (1.009) (24.605) Combustol Minas Tratamento Térmico 720 897 20.768 27.372 29.739 25.014 (Aumento) diminuição de ativos Outras empresas 682 – A sociedade devido a suas dificuldades de fluxo de caixa, vem renegoClientes/adiantamentos de clientes – 1.896 – (13.527) 18.118 20.014 ciando os valores devidos a instituições financeiras quanto a prazos e Imp. e contrib. sociais correntes (120) 1.645 (110) (473) 3. Estoques 2013 2012 parcelas. Estoques – 6.980 – 5.016 Consolidado Consolidado 8. Processos Judiciais e Perdas Diversas – A Empresa é parte em ações Despesas pagas antecipadamente – (240) – 46 25.135 – judiciais e processos administrativos perante vários tribunais e órgãos Outros créditos 1 646 120 (13.144) Imóveis Matéria Prima 4.194 6.083 governamentais, decorrentes do curso normal das operações, envolAumento (dimin.) de passivos 657 953 vendo basicamente questões tributárias e trabalhistas. A Administração da Fornecedores – (7.707) – 19.550 Produto em processo Empresa, com base em informações de seus assessores jurídicos e na 4.401 6.384 Imp. e contrib. sociais correntes 114 16.237 8 10.828 Material para revenda análise das demandas judiciais pendentes, constituíram provisão em mon6.240 9.052 tante considerado suficiente para cobrir as perdas estimadas como prováAdiantamento de clientes – (1.839) 23 3.546 Adiantamento a fornecedores 40.627 22.472 veis para as ações em curso, como segue : Outras obrigações 217 490 3 1.640 Total do (aumento) diminuição 4. Tributos diferidos Base Base dife2013 2012 de ativos/passivos 212 18.107 44 24.102 Prej. negat. renças Consolidado Consolidado Caixa gerado p/ (aplicado nas) Não Circulante Não Circulante Metalpó Indústria Fiscal CSLL temporár. IR CSLL Total atividades operacionais (930) 10.456 (965) (503) e Comércio Ltda. Trabalhistas 1.518 2.148 Atividades de investimento 171 171 Diferenças temporárias – – 1.328 332 120 452 Fiscais (Adições) ao investimento 3.940 – – 125 Prejuízo Fiscal 10.306 10.306 4.973 14.723 – 1.243 1.325 2.568 Provisão para perdas com clientes 11.995 12.625 (Adições) ao imobilizado – (3.867) – (6.107) – – – – – 3.020 Caixa aplicado nas atividades Os valores relativos a causas trabalhistas estão disponíveis nos relatórios SCP de Equipam. de investimento 3.940 (3.867) – (5.982) Prejuízo Fiscal 15.956 15.956 – 3.989 1.436 5.425 dos advogados entregues à auditoria. A provisão de perda em clientes e/ou Atividades de financiamento fornecedores registrada na Combustol refere-se à causas ajuizadas ou não. Combustol Indústria Partes relacionadas (2.040) 1.201 (6.434) – Além dos valores provisionados acima descritos a sociedade participa e Comércio Ltda. Dividendos (pagos) recebidos (971) (1.381) (1.251) (1.251) Diferenças temporárias – – 8.598 2.149 774 2.923 ainda em processos cujo resultado é considerado de perda possível pelos AFAC Control. (Combustol Indústria) – – 8.650 – seus advogados no montante de R$748 mil. 26.039 19.551 – 6.510 1.760 8.269 Empréstimos e financiamentos – (6.614) – 4.487 Prejuízo Fiscal 9. Receita Consolidado Consolidado 11.192 Receita operacional Bruta Caixa gerado p/ (aplicado nas) 104.139 158.352 20.929 30.679 1.328 5.564 2.881 19.637 (-) Devoluções (1.411) – atividades de financiamento (3.011) (6.794) 965 3.236 19.637 (-) impostos sobre vendas (20.277) (31.484) (205) – (3.249) Saldo em 31/12/2012 Aum. (red.) nas disponibilidades (2) 82.451 126.868 (6.093) Receita do exercício Caixa e Equiv. no início do exercício 2 2.860 2 6.109 Ajuste de IR da SCP incorporada 13.544 Aprovação de Demonstrações Contábeis: Estas Demonstrações con2.655 2 2.860 Saldo em 31/12/2013 Caixa e Equiv. no final do exercício – tábeis foram aprovadas pela diretoria e autorizadas para emissão em Thales Lobo Peçanha – Diretor Presidente José Wagner Nascimento – Contador – CRC 1SP 121.008/O-7 11/04/2014.

DIÁRIO DO COMÉRCIO

quinta-feira, 15 de maio de 2014

As fortunas brasileiras, segundo a Forbes. Publicação norte-americana apresentou as 15 famílias mais ricas no Brasil, que possuem riquezas estimadas em US$ 122 bilhões, o equivalente a 5% do PIB do País. Pedro França/Agência Senado

Paulo Giandalia/EC

Karina Lignelli

sobrenome já diz t u d o : o c l ã M a r inho, que controla a s O rg a n i z a ç õ e s Globo, está no topo do ranking "As 15 famílias mais ricas do Brasil", divulgado ontem pela revista Forbes, com uma fortuna conjunta estimada em US$ 28,9 bilhões. A soma das 15 representa US$ 122 bilhões. Desde que a lista de bilionários foi publicada pela primeira vez na revista, em 1987, apenas três brasileiros faziam parte dela: Roberto Marinho, que construiu o maior império de mídia da América Latina a partir de um pequeno jornal herdado de seu pai em 1925 – e que por sua vez, gerou o trio de irmãos que hoje encabeça a lista; Sebastião Camargo, fundador do conglomerado industrial Camargo Corrêa, sediado em São Paulo (grupo que também é dono da marca Havaianas); e Antônio Ermírio de Moraes, um dos acionistas controladores do Grupo Votorantim, cuja fortuna vem de segmentos diversos como cimento e até de bancos, que é o único membro original do trio de bilionários ainda vivo. Mas, mesmo que dois terços da atual lista global de 1.645 bilionários da Forbes sejam de "self-made men" (ou seja, que criaram suas fortunas por si mesmos), contra 207 que her-

No sentido horário, o senador Blairo Maggi, cuja família é uma das maiores produtoras de soja do mundo; Pedro Moreira Salles, um dos herdeiros Unibanco; e João Roberto Marinho, das Organizações Globo, cuja família encabeça o ranking da Forbes.

e facilitadores a ferramentas de vendas, os aplicativos para celular estão no centro das discussões para aumentar a receita das empresas. Esse mesmo raciocínio pode ser aplicado por outro produto da conveniência: a oferta de internet sem fio em estabelecimentos bancários. O tema foi discutido em abril, durante o Ciab Day, evento que aborda a convergência de tecnologia e finanças

José Patrício/EC

daram o todo, e 352 que herdaram apenas uma parte (mas conseguiram aumentála), nascer em uma família "montada na grana" ainda é melhor maneira de alcançar esse status. E o Brasil não é exceção: segundo a revista, en-

quanto se formam cada vez mais milionários e bilionários por aqui devido à riqueza crescente do País, dos 65 bilionários brasileiros listados no ranking global, 25 alcançaram a condição via parentes. Quanto às famílias brasilei-

ras, oito fazem parte da nova classificação, sendo que, em algumas, a riqueza é compartilhada por diversos indivíduos – e por não terem se tornado bi-

lionários por conta própria, obviamente não entraram na lista individual, apesar das tentativas da revista de listá-las dessa forma. Exemplo disso são os Odebrecht, que controlam um dos maiores conglomerados industriais do Brasil e são uma das famílias mais ricas do ranking, com 15 membros compartilhando o bolo. Outra são os Setúbal, que estão entre os controladores da holding de capital aberto Itaú Unibanco, cuja fortuna é dividida entre 25 familiares. De modo geral, as 15 famílias mais ricas no Brasil possuem riquezas estimadas em US$ 122 bilhões – o que representa 5% do PIB do País, segundo a revista. A cultura de

manter empresas sob controle familiar no Brasil – e que, geridas dessas forma, continuam a gerar riquezas para seus proprietários por gerações –, levou a Forbes a citar a Exame: a revista brasileira informou que os 10 maiores conglomerados empresariais do País são geridos dessa forma. A família Marinho é um exemplo disso: com controle acionário de 100% das Organizações Globo – que detém metade do mercado de TV aberta no Brasil, obteve vendas de US$ 4,8 bilhões e lucrou US$ 1,1 bilhão em 2013 –, Roberto Irineu, João Roberto e José Roberto resistem a abrir capital, (e pedindo licença a Manoel Carlos, autor da atual novela das oito da emissora) preferem continuar a manter o grupo "em família".

Conectados 24 horas Banco aposta em aplicativos para se aproximar dos clientes. A oferta de serviços passa a ser em tempo real. Rejane Tamoto

promovido pela Federação Brasileira de Bancos (Febraban). A edição completa do Ciab (Congresso e Exposição de Tecnologia da Informação das Instituições Financeiras) ocorre de 4 a 6 de junho, no Transamérica Expo Center. Os bancos, que nos últimos anos disponibilizaram aplicativos para celular para reduzir os custos com o atendimento presencial de clientes, podem começar a ver outras vantagens nesse

recurso. O Banco do Brasil (BB), por exemplo, quer que os aplicativos se tornem uma fonte de receita. Em agosto, a instituição coloca em prática um projeto piloto no qual vai disponibilizar ofertas de produtos e serviços de forma customizada aos clientes com o aplicativo do banco instalado no celular. Segundo o BB, 2,7 milhões de usuários do aplicativo são ativos, ou seja, efetuaram transações no último mês. "Vamos começar a visualizar o fluxo

deles dentro do aplicativo e oferecer produtos e serviços em tempo real. Se fizer uma simulação de crédito, por exemplo, vai aparecer na hora um banner com uma taxa diferenciada de empréstimo ou com a oferta de um brinde caso ele feche o negócio em 15 minutos. A ideia é acelerar o processo de decisão", explica Luiz Claudio Moreira Lessa, gerenteexecutivo da diretoria de clientes Pessoa Física do Banco do Brasil (BB).

O executivo conta que a novidade terá a inclusão de ofertas pré-programadas no aplicativo, ou seja, que aparecem para o cliente dependendo da navegação dele. Esse conceito, conhecido como o de próxima oferta para o cliente, é inspirado no sistema adotado pela empresa de ecommerce Amazon. "Parece simples, mas exige um nível de sofisticação de análise de dados", afirma. Lessa diz que ainda não sabe em que região o projeto vai começar e nem por qual perfil de cliente. Esse recurso no aplicativo será resultado de um trabalho mais amplo de CRM (Customer Relationship Management) e de análise de Big Data, iniciado em 2010 e por meio do qual o banco já conseguiu processar os dados de 107 milhões de clientes, identificando-os individualmente para, na sequência, oferecer produtos e serviços que eles necessitam. Deste total de clientes, 57% têm uma relação de negócios periódica com o banco e contrataram cestas de serviços individualizadas. O executivo conta que o BB tem uma base de dados alimentada por sistemas internos (dados de conta corrente, cartão de crédito e demais movimentações dos clientes) e informações externas (de mercado e de mídias sociais). Os dados foram tratados por algoritmos estatísticos e modelos matemáticos que levaram à criação de uma cesta individual para cada cliente, de acordo com o que ele precisa. "O interessante nesta ferramenta é que, assim que o cliente entra na

agência bancária (e não importa o que ele foi fazer lá), o atendente pode acessar essas informações sobre ele. Assim, oferece algo que o correntista pode estar precisando. A taxa de assertividade foi superior a 20% para produtos de crédito e seguros no ano passado, enquanto o índice é de 7% para as campanhas de oferta de produtos sem o contato pessoal", afirma. Wi-Fi – Apesar de avanços constantes na hora de se relacionar com o cliente, os bancos ainda não oferecem de forma abrangente a conexão de internet sem fio nas agências. Rodrigo Montebelo Gonsales, diretor de soluções para o mercado financeiro da Cisco, diz que a maioria das instituições disponibiliza a conexão para funcionários e não para visitantes ou os clientes da agência. "O motivo é o que consideramos uma quebra de paradigma. As instituições já têm uma rede segura e abrir outra rede significaria aumentar o controle. Mas a segurança do Wi-Fi evoluiu de tal forma que é melhor do que a da rede física. Além disso, outro impeditivo é a infraestrutura no País", diz. Gonsales lembra que uma rede bem estruturada pode ser capaz de colher dados sobre clientes, inclusive de geolocalização. No entanto, admite que o caso dos bancos ainda enfrenta leis locais, como a que proíbe as pessoas de falar no celular dentro das agências. "Nos Estados Unidos, essa questão está mais avançada. E no Brasil, iniciativas também começam a surgir no varejo", explica o executivo.

quinta-feira, 15 de maio de 2014

ECONOMIA/LEGAIS - 17

DIÁRIO DO COMÉRCIO

Giroﬂex Soluções e Participações S.A.

CNPJ. MF. N° 05.109.984/0001-67 - NIRE N° 35.300.338.898 Edital de Convocação - Assembleia Geral Extraordinária Giroflex Soluções e Participações S.A. (“Companhia”), por seus Diretores, o Sr. Luiz Claudio do Nascimento e o Sr. Sérgio Saraiva Castelo Branco de Pontes, convoca os Acionistas, para se reunirem em Assembleia Geral Extraordinária, a ser realizada às 09:30 hs do dia 23 de Maio de 2014, na sede operacional da Companhia, localizada na Rua Alfredo Wolf, 150, Bloco 12, Jardim Maria Rosa, Taboão da Serra - SP, CEP 06763-110, a fim de deliberarem a respeito da seguinte Ordem do Dia: 1) Discussão de relatório sobre a situação financeira da Companhia e suas controladas, relatório este a disposição dos acionistas na sede da Companhia, bem como discussão das demonstrações financeiras disponíveis; 2) Discussão a respeito da premente necessidade de aumento de capital da Controlada Aurus Participações S.A. e demais sociedades Controladas; 3) Discussão sobre as formas e os critérios de implementação do deliberado no item 2; 4) Em decorrência dos itens anteriores, deliberar sobre o aumento do capital social da Companhia; e, 5) Outros Assuntos de interesse da Companhia. São Paulo, 14 de maio de 2014. Luiz Claudio do Nascimento, Sérgio Saraiva Castelo Branco de Pontes - Diretores

PREFEITURA MUNICIPAL DE CASTILHO/SP PROCESSO LICITATÓRIO Nº 28/14 - DISPENSA Nº 02/14 Prefeitura do Município de Castilho. Despacho do Prefeito. Ratificando, com base nos elementos constantes dos autos do Processo Licitatório 28/14, Dispensa 02/14, nos termos do art. 26, “caput”, da Lei Federal 8666/93, a declaração de dispensa de licitação, com fundamento no art. 24, VIII, da citada Lei, para a formalização de contrato de serviço de arrecadação e recebimento de contas (IPTU, ISSQN, TLL). Contratada: Caixa Econômica Federal. Valores: R$ 1,05 por documento recebido na Rede Lotérica, R$ 1,20 por documento recebido no Correspondente e R$ 0,30 por registro, na redisponibilização de arquivo retorno. Castilho-SP, 14 de maio de 2014. Joni Marcos Buzachero. Prefeito. A Debitar (15.05.14)

Tamoios Empreendimentos Imobiliários Ltda. NIRE 35.221.811.736 - CNPJ/MF 09.086.865/0001-97 Extrato da Ata de Reunião de Sócios realizada no dia 02/05/2014 Data, hora e local: 02/05/2014, às 10hs, na sede social, Av. Engenheiro Roberto Zuccolo, 555, 1º and., sala 1001, parte, SP/SP. Convocação: Dispensada. Presença. Totalidade do capital social. Mesa: Rafael Novellino - Presidente, Claudio Carvalho de Lima - Secretário. Deliberações Aprovadas: 1. Redução do capital social em R$ 4.200.000,00, considerados excessivos em relação ao objeto, com o cancelamento de 4.200.000 quotas, com valor nominal de R$1,00 cada, sendo 2.520.000 quotas da Cyrela Brazil Realty S/A Empreendimentos e Participações, e 1.680.000 da Morar Construtora e Incorporadora Ltda, as quais receberão, na proporção de suas participações, o valor da redução em moeda corrente do país, a título de restituição do valor das quotas canceladas. Passando o capital social de R$ 21.589.374,00 para R$ 17.389.374,00. 2. Autorizar os administradores a assinar os documentos necessários para a restituição dos valores devidos em razão da redução, após o quê, os sócios deverão arquivar a alteração do contrato social consignando o novo valor do capital social. Encerramento: Nada mais, lavrou-se a ata. Cyrela Brazil Realty S/A Empreendimentos e Participações p.p. Rafael Novellino, Sandra Esthy Attié Petzenbaum e Claudio Carvalho de Lima. Morar Construtora e Incorporadora Ltda. - Rodrigo Gomes Almeida

Austrália Empreendimentos Imobiliários Ltda. CNPJ/MF 08.411.277/0001-19 - NIRE 35.221.028.268 Extrato da Ata de Reunião de Sócios realizada no dia 05/03/2014 Data, Hora e Local: 05/03/2014, às 10hs, na sede social, Av. Engenheiro Roberto Zuccolo, 555, 1º andar, sala 1001, parte, SP/SP. Convocação: Dispensada. Presença. Totalidade do capital social. Mesa: Sandra Esthy Attié Petzenbaum - Presidente, Claudio Carvalho de Lima - Secretário. Deliberações Aprovadas por Unanimidade: 1. Redução do capital social em R$ 72.000.000,00, considerados excessivos em relação ao objeto, com o cancelamento de 72.000.000 de quotas, com valor nominal de R$ 1,00 cada uma, todas de propriedade da sócia Cyrela Nordeste Empreendimentos Imobiliários Ltda., a qual receberá, com a anuência da sócia Cybra de Investimento Imobiliário Ltda., o valor da redução em moeda corrente do país, a título de restituição do valor das quotas canceladas. Passando o capital social de R$ 337.056.739,00 para R$ 265.056.739,00. 2. Autorizar os administradores a assinar os documentos necessários para a restituição dos valores devidos em razão da redução de capital, após o quê, os sócios arquivarão a alteração do contrato social consignando o novo valor do capital social. Encerramento: Nada mais, lavrou-se a ata. SP, 05.03.2014. Sócios: Cyrela Nordeste Empreendimentos Imobiliários Ltda. e Cybra de Investimento Imobiliário Ltda. ambas por Sandra Esthy Attié Petzenbaum e Claudio Carvalho de Lima.

PREFEITURA MUNICIPAL DE TAUBATÉ/SP CONCORRÊNCIA PÚBLICA Nº 09-A/14 - COMUNICADO A PREFEITURA MUNICIPAL DE TAUBATÉ, pela Presidência da Comissão Permanente de Licitações e com base na Lei Federal nº 8.666/93 e suas alterações, Comunica que a Concorrência Pública nº 09/14, que cuida da construção de uma Unidade de Pronto Atendimento - UPA-Tipo I, localizada na Av. Ameleto Marino, 60 – Santa Helena – Bairro do Barranco, teve sua Planilha de Quantitativos e Preços e a exigência dos itens de maior relevância alterados devido a correções necessárias realizadas pela unidade requisitante. O novo edital, agora renumerado como 09-A/14, juntamente com a nova planilha serão disponibilizados aos interessados através do site www.taubate.sp.gov.br e no Departamento de Compras desta Prefeitura. O recebimento dos envelopes ‘Documentação’ e ‘Proposta’ ocorrerá até as 14h30min do dia 16/06/14. Comunicamos ainda que os Memoriais descritivos e os Projetos permanecem inalterados. Taubaté/SP, 14 de abril de 2014. Márcia Ferreira dos Santos - Presidente CPL

PREFEITURA MUNICIPAL DE TAUBATÉ/SP CONCORRÊNCIA PÚBLICA Nº 14/14 A PREFEITURA MUNICIPAL DE TAUBATÉ, pela Presidência da Comissão Permanente de Licitações e com base na Lei Federal nº 8.666/93 e suas alterações, torna público aos interessados, que se acha aberta: Concorrência Pública nº 14/14 – Reforma de casas populares no bairro Esplanada Santa Terezinha, com vencimento às 08h30 do dia 16.06.14. O Edital completo encontra-se disponível no Departamento de Compras, no horário das 08h às 12h e das 14h às 18h, podendo ser adquirido mediante recibo original de depósito do Banco Santander, Agência 0056, Conta-corrente nº 45000273-2, no valor de R$ 52,00 (Cinquenta e Dois Reais) cada edital ou gratuitamente no site desta Prefeitura www.taubate.sp.gov.br. Taubaté/SP, 14 de maio de 2014. Márcia Ferreira dos Santos - Presidente CPL

PREFEITURA MUNICIPAL DE TAUBATÉ/SP CONCORRÊNCIA PÚBLICA Nº 15/14 A PREFEITURA MUNICIPAL DE TAUBATÉ, pela Presidência da Comissão Permanente de Licitações e com base na Lei Federal nº 8.666/93 e suas alterações, torna público aos interessados, que se acha aberta: Concorrência Pública nº 15/14 – execução de ampliação das Unidades Básicas de Saúde Chácara Silvestre, Esplanada Santa Terezinha, Pinheirinho, Santa Tereza, Barreiro, Monjolinho, Marlene Miranda e reforma e ampliação do PAMO São Gonçalo, com vencimento às 14h30 do dia 18.06.14. O Edital completo encontra-se disponível no Departamento de Compras, no horário das 08h às 12h e das 14h às 18h, podendo ser adquirido mediante recibo original de depósito do Banco Santander, Agência 0056, Conta-corrente nº 45000273-2, no valor de R$ 52,00 (Cinquenta e Dois Reais) cada edital ou gratuitamente no site desta Prefeitura www.taubate.sp.gov.br. Taubaté/SP, 14 de maio de 2014. Márcia Ferreira dos Santos - Presidente CPL DECLARAÇÃO DE PROPÓSITO A pessoa física abaixo identificada, por intermédio do presente instrumento: I – Declara sua intenção de participar do controle societário da BRL Trust Distribuidora de Títulos e Valores Mobiliários S.A., inscrita no CNPJ sob o nº 13.486.793/0001-42 (“Companhia”), em decorrência do (i) Contrato de Compra e Venda de Ações e Outras Avenças, celebrado entre Maurício da Costa Ribeiro e Rodrigo Boccanera Gomes, em 07 de fevereiro de 2014; (ii) Contrato de Compra e Venda de Ações e Outras Avenças, celebrado entre Maurício da Costa Ribeiro, Rodrigo Boccanera Gomes e Rodrigo Martins Cavalcante, em 07 de fevereiro de 2014; e (iii) Acordo de Acionistas e Outras Avenças, celebrado entre Maurício da Costa Ribeiro, Rodrigo Boccanera Gomes e Rodrigo Martins Cavalcante, em 07 de fevereiro de 2014, a qual passará a funcionar com as características abaixo especificadas, negócio cuja concretização depende da aprovação do Banco Central do Brasil: Denominação social: BRL Trust Distribuidora de Títulos e Valores Mobiliários S.A. Local da sede: Cidade e Estado de São Paulo, na Rua Iguatemi nº 151, 19º andar, Bairro Itaim Bibi. Composição societária: Controladores: (i) Maurício da Costa Ribeiro, brasileiro, casado, administrador de empresas, portador da carteira de identidade nº 09738456-4, expedida pelo IFP/RJ, inscrito no CPF/MF sob o nº 016.788.857-97, titular de 332.500 ações ordinárias de emissão da Companhia, representativas de 47,50% do capital social total da Companhia; e (ii) Rodrigo Boccanera Gomes, brasileiro, casado, portador da carteira de identidade nº 09027876-3, expedida pelo IFP/RJ, inscrito no CPF/MF sob nº 024.862.607-81, titular de 332.500 ações ordinárias de emissão da Companhia, representativas de 47,50% (quarenta e sete inteiros e cinquenta centésimos por cento) do capital social total da Companhia. Outro acionista: (iii) Rodrigo Martins Cavalcante, brasileiro, casado, portador da carteira de identidade nº 24.217.492-9, expedida pela SSP/SP, inscrito no CPF/MF sob o nº 169.132.578-30, titular de 35.000 ações ordinárias de emissão da Companhia, representativas de 5% do capital social total da Companhia. II – Esclarece que, nos termos da regulamentação em vigor, eventuais objeções à presente declaração devem ser comunicadas diretamente ao Banco Central do Brasil, no endereço abaixo, no prazo de 30 dias contados da data da publicação desta, por meio formal em que os autores estejam devidamente identificados, acompanhado da documentação comprobatória, observado que os declarantes podem, na forma da legislação em vigor, ter direito a vistas do processo respectivo. Banco Central do Brasil – DEORF – Departamento de Organização do Sistema Financeiro – Avenida Paulista, nº 1804, 5º andar, 01310-922, São Paulo/SP – Processo nº 1401592551 São Paulo/SP, 14 de maio de 2014. Declarante e Acionista Controlador: Rodrigo Boccanera Gomes (15 e 16/05/2014)

BUY4 Processamento de Pagamentos S.A. g

CNPJ/MF 16.569.357/0001-25 - NIRE nº 35.3.0044212-1 Ata de Reunião do Conselho de Administração Data, Hora e Local: 28/03/2013, às 10h, na sede da Buy4 Processamento de Pagamentos S.A., São Paulo/SP, na Av. Brig. Faria Lima, 2941, 8º, cj. 802, Jd. Paulista, CEP 01452-000 (“Cia.”). Convocação e Presença: Convocação da RCA foi realizada por carta a todos os Srs. Conselheiros, os quais compareceram em número suficiente para atingir o “quorum” estatutário. Mesa: Amanda Luz SantÁnna (Presidente); Sandra Ribas Bolfer (Secretária). Ordem do Dia: (i) Definir as diretrizes, objetivos e estratégias para os negócios da Cia.; (ii) aprovar o orçamento anual e o plano de investimento da Cia.; (iii) destituir a Sra. Débora Domingues Perroti do cargo de Diretora Presidente; (iv) eleger o Sr. Fábio Augusto Cantizani Barbosa como novo Diretor Presidente da Cia., conforme exigido por lei e pelo Estatuto Social da Cia.; e (v) fixar a remuneração de cada administrador. Deliberações: Os membros do Cons. de Administração deliberaram por unanimidade e sem ressalvas: (i) Em atendimento ao art. 16º do Estatuto Social da Cia., os administradores se reuniram para definir as diretrizes, objetivos e estratégias que deverão ser observados pela Cia. no exercício de 2013 e que a principal atividade a ser desenvolvida pela Cia., dentro dos limites do seu objeto social, será atender as necessidades da Stpagg Pagamentos S.A., empresa coligada, até que esta passe a operar junto à Visa e Mastercard. (ii) Destituir do cargo de Diretora Presidente a Sra. Débora Domingues Perroti, brasileira, casada, economista, RG nº 23.121.298-7 SSP/SP, CPF/MF nº 118.607.358-6; (iii) Eleger para o cargo de Diretor Presidente da Cia., tendo em vista a destituição da Diretora Presidente acima deliberada, o Sr. Fábio Augusto Cantizani Barbosa, brasileiro, divorciado, analista de sistemas, CNH nº 0015015806/DETRAN-RJ, CPF/MF nº 074.379.967-40, com escritório na R. da Quitanda, 199, 10º, Centro, Rio de Janeiro/ RJ, CEP: 20091-005, cujo mandato será igual ao da diretora remanescente, ou seja, até 21/11/2013. O diretor eleito tomará posse mediante assinatura dos termos de posse lavrados em livro próprio, no qual prestará a competente declaração de desimpedimento. (iv) Os administradores renunciaram ao recebimento de qualquer remuneração pelo exercício de seus cargos. Encerramento: Nada mais havendo a ser tratado, foi encerrada a RCA, da qual se lavrou a presente Ata que, lida e achada conforme, foi por todos os presentes assinada. Presidente: Amanda Luz SantÁnna; Secretária: Sandra Ribas Bolfer; Conselheiros Presentes: André Street de Aguiar, Eduardo Cunha Monnerat Solon e Carlos Daniel Rizzo da Fonseca. São Paulo, 28/03/2013. Mesa: Amanda Luz SantÁnna - Presidente; Sandra Ribas Bolfer - Secretária. Conselheiros: André Street de Aguiar; Eduardo Cunha Monnerat Solon; Carlos Daniel Rizzo da Fonseca. JUCESP nº 296.355/13-6 em 02/08/2013. Gisela S. Ceschin - Secr-Geral.

BUY4 Processamento de Pagamentos g S.A.

CNPJ/MF 16.569.357/0001-25 - NIRE nº 35.3.0044212-1 Ata de Assembleia Geral Ordinária e Extraordinária Data, Hora e Local: 28/03/2013, às 10h, na sede da Buy4 Processamento de Pagamentos S.A., São Paulo/ SP, na Av. Brig. Faria Lima, 2941, 8º, cj. 802, Jd. Paulista, CEP 01452-000 (“Cia.”). Convocação e Presença: Convocação dispensada, face à presença de acionistas representando 100% do capital social, conforme assinaturas constantes do Livro de Presença de Acionistas da Cia.. Mesa: Amanda Luz Sant’Anna (Presidente); Sandra Ribas Bolfer (Secretária). Ordem do Dia: Em AGO: (i) tomar as contas dos administradores, examinar, discutir e votar as demonstrações financeiras relativas ao exercício social encerrado em 31/12/2012, assim como discutir a destinação do resultado do referido exercício; (ii) deliberar sobre a remuneração global dos administradores da Cia.; e (iii) deliberar sobre a instalação do Conselho Fiscal. Em AGE: (iv) aprovar a aquisição de participação societária na PCMA Processamento de Pagamentos Ltda.; e (v) aprovar a abertura de subsidiária nos Estados Unidos da América. Deliberações: Os acionistas deliberaram por unanimidade e sem ressalvas: Em AGO: (i) Consignar que a publicação das demonstrações financeiras da Cia., referentes ao exercício social encerrado em 31/12/2012, foram dispensadas em razão do art. 294 da Lei 6.404/76, subsequentemente, os acionistas aprovaram, sem quaisquer reservas, as contas dos administradores da Cia., o balanço patrimonial, o resultado econômico e demais demonstrações financeiras preparadas pela administração, relativas ao exercício social findo em 31/12/2012 e, diante do resultado negativo da Cia. de R$ 481.340,00 apontado nas demonstrações financeiras ora aprovadas, fica prejudicada a distribuição de lucros aos acionistas, de modo que o resultado negativo apurado será destinado à conta de Prejuízos Acumulados da Cia.. (ii) Consignar que os administradores renunciaram ao recebimento de qualquer remuneração, nos termos de documento arquivado na sede da Sociedade. (iii) Declarar que o conselho fiscal não foi instalado, por não ter havido solicitação dos acionistas. Em AGE: (iv) aprovar a aquisição de 1 quota, equivalente a 0,02% do capital social da PCMA Processamento de Pagamentos Ltda., sociedade limitada inscrita no CNPJ/MF nº 16.810.540/0001-70, registrada na JUCESP sob o NIRE 35.2.2680309-0; e (v) aprovar a abertura de subsidiária nos Estados Unidos da América, com sede na cidade de Dallas/Texas. Encerramento: Nada mais havendo a ser tratado, foi encerrada a Assembleia, da qual se lavrou a presente Ata que, lida e achada conforme, foi por todos os presentes assinada. Presidente: Amanda Luz Sant’Anna; Secretária: Sandra Ribas Bolfer; Acionistas Presentes: Buy4 Participações S.A. e Mundipagg Participações S.A.. São Paulo, 28/03/2013. Mesa: Amanda Luz Sant’Anna - Presidente, Sandra Ribas Bolfer - Secretária. JUCESP nº 249.441/13-5 em 01/07/2013. Gisela S. Ceschin - Secr-Geral.

CNPJ/MF nº 14.553.607/0001-03 - NIRE 35.300.414.748 Extrato da Ata de RCA Realizada em 20 de Março de 2014 Data, hora e local: 20/3/14, 15h, sede social, Av. da Liberdade, 844, 1º and., sl. 1, Liberdade, S.Paulo/SP. Presença: conselheiros representando a totalidade dos membros do Cons. de Adm. Mesa: presidente - Sr. Ronaldo José Neves de Carvalho, secretário - Bruno Barata Adler. Objetivo da reunião: 1) exoneração do Diretor Comercial de Expansão Sr. Manoel Gomes Barreto, do Diretor Comercial do Varejo Sr. Roberto Hirt Marlano, do Diretor de Marketing Sr. André Elias Gonçalves, do Diretor Financeiro Sr. José Roberto Fagundes e do Diretor sem designação especí ca Sr. Ronaldo José Neves de Carvalho; agradecendo, em nome da Cia., a todos os diretores retirantes por seus préstimos e empenho em suas funções; 2) eleição, por unanimidade, dos novos membros da diretoria: Srs. Gilberto Martins Ferreira (Diretor-Presidente); Aparecido Donizetti da Silva Mendonça (Diretor de Operações); Samuel Reis Bigão (Diretor Comercial); Mario César Damião Morgado (Diretor de TI); Ivan Tostes Coimbra (Diretor de Operações Comerciais); Luiz Renato Novais (Diretor Financeiro); e Roberto Tamaso (Diretor de Marketing), todos com escritório na Av. da Liberdade, 844, 2º and., Liberdade, S.Paulo/SP. Os mandatos dos novos membros encerrar-se-ão em 3 anos, iniciados na data da assinatura da presente ata até a reunião do Cons. de Adm. que elegerá nova Diretoria. Os Diretores ora eleitos declaram que não estão impedidos por lei especial ou condenados por crime falimentar, de prevaricação, suborno, concussão, peculato, contra economia popular, a fé pública ou a propriedade, ou à pena criminal que vede, ainda que temporariamente, o acesso a cargos públicos. Por m, foi lavrada a ata, lida, aprovada e assinada por todos os presentes. S.Paulo, 20/3/14. JUCESP nº 183.792/14-2 em 9/5/14. Flávia Regina Britto - Secretária-Geral.

CNPJ/MF nº 61.412.110/0001-55 - NIRE 35.300.191.218 Extrato da Ata de AGE Realizada em 20 de Março de 2014 Data, hora e local: 20/3/14, 10h, sede social, Av. da Liberdade, 840, Liberdade, S.Paulo/SP. Presença: acionistas representando a totalidade do capital social. Mesa: presidente - Sr. Gilberto Martins Ferreira, secretário - Samuel Reis Bigão. Objetivo da reunião: 1) exoneração do Diretor de Marketing Sr. André Elias Gonçalves e do Diretor sem designação especí ca Sr. Ronaldo José Neves de Carvalho; agradecendo, em nome da Cia., aos diretores retirantes por seus préstimos e empenho em suas funções; 2) eleição, por unanimidade, dos novos membros da diretoria: Srs. Gilberto Martins Ferreira (Diretor-Presidente); Aparecido Donizetti da Silva Mendonça (Diretor de Operações); Samuel Reis Bigão (Diretor de Varejo); Mario César Damião Morgado (Diretor de TI); Ivan Tostes Coimbra (Diretor Comercial); Luiz Renato Novais (Diretor Financeiro); e Roberto Tamaso (Diretor de Marketing), todos com escritório na Av. da Liberdade, 844, 2º and., Liberdade, S.Paulo/SP. Os mandatos dos novos membros encerrar-se-ão em 3 anos, iniciados da data da assinatura da presente ata até a Assembleia que elegerá a nova Diretoria. Os Diretores ora eleitos, declaram que não estão impedidos por lei especial ou condenados por crime falimentar, de prevaricação, suborno, concussão, peculato, contra economia popular, a fé pública ou a propriedade, ou à pena criminal que vede, ainda que temporariamente, o acesso a cargos públicos. Por m, foi lavrada a ata, lida, aprovada e assinada por todos os presentes. S.Paulo, 20/3/14.JUCESP nº 183.768/14-0 em 9/5/14. Flávia Regina Britto - Secretária-Geral.

SCCA – Securitizadora de Créditos do Agronegócio S.A.

Jequitibá Patrimonial S.A. – CNPJ/MF nº 10.928.350/0001-76 – NIRE 35.300.383.761 Ata de Assembleia Geral Ordinária realizada em 30 de abril de 2014. Hora e local: 30/04/2014, às 10 hs., na sede social da Cia.. Mesa: Presidente: Maurício da Costa Ribeiro; Secretário: Rodrigo Boccanera Gomes Convocação e presença: Dispensada, face a presença da totalidade dos acionistas. Publicações legais: Relatório da administração e demonstrações financeiras da Cia. relativos ao exercício social encerrado em 31/12/2013, publicados nos jornais DOE-SP e Diário do Comércio de São Paulo, ambos em 09/04/2014. Deliberações da Ordem do Dia, aprovadas por unanimidade de votos: (i) Foram aprovadas as Demonstrações Financeiras da Cia., referentes ao exercício social findo em 31/12/2013, cujos comprovantes constam do Anexo II à presente ata. (ii) Considerando que a Cia. não obteve lucro líquido no exercício social findo em 31/12/2013, não houve distribuição de dividendos. (iii) Foi aprovada a retenção dos lucros no valor de R$ 284.915,35. (iv) Reeleitos os seguintes Diretores, todos com mandato até a AGO de 2015, tendo início nesta data: Sr. Maurício da Costa Ribeiro, RG 09738456-4 IFP/RJ e CPF nº 016.788.857-97, para o cargo de Diretor de Relações Institucionais e Operações Especiais; Sr. Rodrigo Boccanera Gomes, RG 09027876-3 IFP/RJ e CPF nº 024.862.607-81, para o cargo de Diretor de Planejamento e Controle, os quais serão empossados em seus cargos mediante assinatura dos respectivos termos de posse no livro correspondente. Encerramento: Nada mais havendo a tratar, foi encerrada a Assembleia, da qual se lavrou a presente ata. São Paulo, 30/04/2014. (ass.) Maurício da Costa Ribeiro – Presidente da Mesa; Rodrigo Boccanera Gomes – Secretário da Mesa; Maurício da Costa Ribeiro – Acionista; Rodrigo Boccanera Gomes – Acionista. JUCESP – Certifico o registro sob o nº 183.592/14-1 em 08/05/2014. Flávia Regina Britto – Secretária Geral.

CNPJ/MF nº 19.288.959/0001-00 – NIRE 35.300.459.539 Ata de Assembleia Geral Ordinária realizada em 30 de abril de 2014 Data, hora e local: 30/04/2014, às 10 hs., na sede social da Cia.. Mesa: Presidente: Sra. Daniela Mussolini Llorca Sanchez Andrei; Secretário: Sr. Júlio César Campanhã de Almeida. Convocação e presença: Dispensada, face a presença de Acionistas que representam a totalidade do capital social da Cia. Publicações legais: Relatório da administração e demonstrações financeiras da Cia. acompanhadas do parecer dos auditores independentes relativos ao exercício social encerrado em 31/12/2013, publicados nos jornais DOE-SP e Diário de São Paulo, ambos em 29/03/2014. Deliberações da Ordem do Dia, aprovadas por unanimidade de votos: (i) Foram aprovadas as Demonstrações Financeiras da Cia., referentes ao exercício social findo em 31/12/2013, acompanhadas do Relatório da Administração, do Balanço Patrimonial, Notas Explicativas e Relatório dos Auditores Independentes, elaborado pela BDO RCS Auditores Independentes. (ii) Considerando que a Cia. não obteve lucro líquido no exercício social findo em 31/12/2013, não houve destinação de lucro, nem distribuição de dividendos. Encerramento: Nada mais havendo a tratar, foi encerrada a Assembleia, da qual se lavrou a presente ata. Acionistas presentes: Certificadora de Créditos do Agronegócio e Participações Ltda.; Maurício da Costa Ribeiro; e Rodrigo Boccanera Gomes. São Paulo, 30/04/2014. (ass.) Daniela Mussolini Llorca Sanchez Andrei – Presidente; Júlio César Campanhã de Almeida – Secretário. Junta Comercial do Estado de São Paulo. Certifico o registro sob o nº 182.505/14-5 em 07/05/2014. Flávia Regina Britto – Secretária Geral.

Maestro Locadora de Veículos S.A. CNPJ nº 08.795.211/0001-70

RELATÓRIO DA ADMINISTRAÇÃO

A Maestro conquistou ao longo de 2013 importantes êxitos em sua trajetória de crescimento com responsabilidade nanceira, atingindo objetivos importantes, mesmo em um cenário externo de baixo crescimento da economia e restrições na concessão de crédito. O faturamento de aluguel de carros atingiu R$ 33,1 mm, um

crescimento de 29% em relação ao do ano anterior. Da mesma forma a receita anual de venda de carros aumentou 21% em relação a 2012. Combinadas, houve um crescimento de 24% da receita total em relação à do último ano. Este faturamento é suportado por uma carteira de 115 clientes com frotas em todo o território nacional

Balanços patrimoniais em 31 de dezembro de 2013 e 2012 (Em milhares de Reais)

2013 ATIVO Circulante: Caixa e equivalente de caixa................. Aplicação nanceira de uso restrito......................... Contas a receber de clientes................................... Veículos em desativação para renovação da frota.. Impostos a recuperar............................................... Despesas antecipadas........................................ .... Outras contas a receber...................................... .... Total do ativo circulante..................................... .... Não-circulante: Contas a receber de clientes.......... Depósitos judiciais............................................... .... Impostos a recuperar........................................... .... Despesas antecipadas........................................ .... Impostos diferidos.................................................... Imobilizado............................................................... Intangível............................................................. .... Total do ativo não-circulante.................................. Total do ativo........................................................ ...

7.572 4.740 6.894 418 377 665 412 21.078 680 64 317 97 2.280 64.394 29 67.861 88.939

2012 (Reclassi cado) 12.391 3.035 3.215 1.975 871 316 659 22.462 1.720 5 1.586 65.615 68.926 91.388

PASSIVO Circulante: Fornecedores..................................... Empréstimos e nanciamentos............................ Consórcios a pagar.............................................. Salários, encargos e contribuições sociais.......... Obrigações tributárias.......................................... Outras contas a pagar ......................................... Total do passivo circulante ................................ Não-circulante: Empréstimos e nanciamentos .. Consórcios a pagar.............................................. Provisão para contingências................................ Total do passivo não-circulante......................... Patrimônio líquido: Capital social ....................... Prejuízos acumulados ......................................... Total do patrimônio líquido ................................ Total do passivo e patrimônio líquido ...............

2013 612 37.907 303 330 32 302 39.486 26.315 147 112 26.574 30.535 (7.656) 22.879 88.939

2012 6.099 22.528 1.953 326 56 291 31.253 35.651 232 23 35.906 30.535 (6.306) 24.229 91.388

(Em milhares de Reais)

e com saudável diversi cação entre os setores de atuação (farmacêutico, alimentício, autopeças, serviços, logística entre outros). Os contratos de locação têm, em média, 28 meses de duração e a idade da frota em dez/13 era de 14 meses. A Companhia passou a ser lucrativa na última linha (lucro líquido) a partir de out/13, consequência das diversas iniciativas de aumento de e ciência na gestão e no giro do ativo, e também na otimização de estrutura xa. Estes aumentos têm característica permanente, haja vista a continuidade do resultado antes de impostos nos primeiros meses de 2014 e a projeção para manutenção desta tendência no nosso planejamento de longo prazo. O EBT (lucro antes do imposto de renda) consolidado do último trimestre foi de R$ 369 mil, crescimento de R$ 653 mil em relação ao 3º trimestre e de R$ 2,2 mm em relação ao mesmo período do ano anterior. Importante salientar que este resultado é suportado tanto pelos ganhos de e ciência que compensaram o aumento da taxa básica de juros no período (além da contratação de linhas de crédito pré- xadas em 2012 que também contribuíram para a contenção das despesas nanceiras) como pela continuidade da consistência na preci cação do valor de venda de carros usados. A Companhia terminou o ano com frota total de 2.646 veículos a valor de mercado (FIPE) de R$ 75 mm. Este valor de frota é 1,43x o valor da dívida líquida nal de período. A e ciência da utilização do ativo, medida pela relação entre a frota operacional (que gera receita) e frota total, atingiu 97,3% no último trimestre de 2013, aumento de 16,5 p.p. em relação a igual período de 2012. As perspectivas para 2014 são de continuidade da trajetória ascendente de lucratividade. São necessários para atingir este objetivo a manutenção do índice histórico de renovação de contratos e o alongamento do per l atual do endividamento. Acreditamos que a geração de resultados positivos demonstrados pela Companhia, em particular no segundo semestre, suportarão de forma importante o alcance dos objetivos traçados para 2014.

.............................................................................. 2013 2012 Receita líquida .................................................... 19 55.018 44.349 Custos de locação de venda de veículos......... 20 (39.742) (33.611) (em milhares de Reais) Lucro bruto ......................................................... 15.276 10.738 (em milhares de Reais) .............................................................. Prejuízos Total do (Despesas) receitas operacionais 2013 2012 Administrativas e gerais...................................... 21 (9.223) (9.014) .............................................................. Capital acumu- patrimônio (ReclassiOutras receitas operacionais.............................. 116 254 .............................................................. social lados líquido .............................................................................. (9.107) (8.760) Fluxo de caixa das atividades operacionais cado) Saldos em 1º de janeiro de 2012 ....... 30.535 (9.349) 21.186 Resultado antes das despesas nanceiras (Prejuízo) lucro do exercício....................................... (1.350) 3.043 Prejuízo do período .............................. 3.043 3.043 líquidas e impostos .......................................... 6.169 1.978 Ajustes por: Imp. de renda e contrib. social diferidos .. (694) (5.704) Saldos em 31 de dezembro de 2012 . 30.535 (6.306) 24.229 Depreciação................................................................. 7.765 6.447 Prejuízo do período .............................. (1.350) (1.350) (Despesas) receitas nanceiras Despesas nanceiras ......................................... (9.341) (6.042) Saldos em 31 de dezembro de 2013 . 30.535 (7.656) 22.879 Custo residual do ativo imobilizado baixado e de Receitas nanceiras ........................................... 1.128 1.403 veículos em desativação para renovação de frota..... 22.815 18.888 Despesas nanceiras, líquidas ....................... (8.213) (4.639) Baixa/devolução de imobilizado por roubo (em milhares de Reais) (2.044) (2.661) e/ou perda total .......................................................... 804 782 1. Contexto operacional: A Maestro Locadora de Veículos S.A. ( Maestro Prejuízo antes dos impostos............................. Imposto de renda e contribuição social diferidos . 694 5.704 Encargos nanceiros ................................................... 5.945 4.658 ou Companhia ) é uma sociedade anônima, brasileira, de capital fechado, e foi (1.350) 3.043 Perda estimada com créditos de liquidação duvidosa. (162) 910 constituída em 12 de março de 2007, com escritório administrativo localizado na (Prejuízo) lucro líquido do exercício................. Perda com contas a receber não realizado ................. 686 Rua Cenno Sbrighi, 45, Água Branca, São Paulo, Estado de São Paulo e sede subsequentes. Com a operação devidamente estruturada, e com o objetivo de Provisão para contingências........................................ 89 (243) na Rua Paulo do Vale, 356 - Salão 3 fundos, Vila Cercado Grande, Embu das capturar com segurança as oportunidades de crescimento que o mercado de Provisão para perda dos veículos imobilizados Artes, no Estado de São Paulo. A Companhia atua em todo território nacional, terceirização de frotas apresenta, a empresa planeja para o 2º trimestre de 2014 e em desativação para renovação de frota................ (504) 504 no segmento de locação de veículos de longa duração, sem motorista, provendo uma capitalização adicional de R$ 21,2 MM. Esta capitalização permitirá à Maestro serviços de terceirização de frotas. Os veículos são comprados junto às principais continuar cumprindo seu plano de negócios e possibilitará a retomada de captação Variações nos ativos e passivos Contas a receber de clientes ....................................... (3.163) (1.082) montadoras do país, permanecem em utilização segundo bases contratuais por de operações estruturadas de endividamento mais longas. O objetivo é de reduzir Aquisições de veículos (vide divulgação aproximadamente 24 meses e são posteriormente vendidos em canais de revenda a parcela mensal do uxo de caixa operacional destinado ao serviço de juros e suplementar a seguir) ................................................ (32.744) (47.950) de usados e leilões especializados. Ao longo de 2013 importantes iniciativas foram principal, liberando recursos adicionais para o crescimento da frota. 2. Declaração tomadas no sentido de alcançar lucratividade e preservar a sustentabilidade de conformidade com relação às normas do Comitê de Pronunciamentos Impostos a recuperar................................................... 177 (628) do uxo de caixa. Houve importantes melhorias na gestão da frota (incluindo os Contábeis (CPC): As demonstrações nanceiras foram elaboradas de acordo com Despesas antecipadas................................................. (446) (51) tempos necessários para preparação e venda de veículos) e redução da estrutura as práticas contábeis adotadas no Brasil ( BR GAAP ). A autorização para emissão Outras contas a receber .............................................. 188 (525) xa. A Maestro tornou-se lucrativa desde outubro de 2013 com a implantação bem- das demonstrações nanceiras pelo Conselho de Administração ocorreu em 8 de Fornecedores............................................................... (196) 55 sucedida destas iniciativas. Dado o caráter permanente dos avanços e melhorias, abril de 2014. Desde o ano de 2011 as demonstrações nanceiras da Companhia Outras contas a pagar ................................................. (9) (519) a Companhia tem, consistentemente, apresentado resultados positivos nos meses são auditadas pela rma de auditoria KPMG Assurance Services Ltda. Caixa líquido proveniente das ativid. operac. ........... (799) (21.415) 31/12/2013 Fluxo de caixa das atividades de investimentos 31/12/2012 Transferência Transferência Aplicações nanceiras de uso restrito ........................... (1.705) (3.035) Saldos Adições Baixas contra veículos para renovação Total Aquisição de ativo imobilizado....................................... (744) (478) Veículos operacionais.............................................. 55.345 23 (1.659) 44.632 (26.623) 71.718 Adição ao ativo intangível.............................................. (40) Equipamentos de informática e telefonia ................ 146 8 154 Caixa líquido usado nas ativid. de investim. .............. (2.489) (3.513) Máquinas e equipamentos ...................................... 217 411 628 Fluxo de caixa das atividades de nanciamentos Móveis e utensílios.................................................. 73 5 78 Captação de empréstimos e nanciamentos Móveis em arrendamento........................................ 27 27 (exceto arrendamento mercantil)................................. 22.541 33.909 Benfeitorias.............................................................. 136 3 139 Amortização de empréstimos e nanciamentos Imobilizações em curso........................................... 17.399 27.347 (44.632) 114 (exceto arrendamento mercantil)................................. (18.923) (7.355) Adiantamento de consórcio..................................... 339 (22) 317 Juros pagos ................................................................... (5.149) (4.661) ................................................................................. 73.343 28.136 (1.681) (26.623) 73.175 Caixa líquido proveniente das ativid. de nanciam. .. (1.531) 21.893 31/12/2013 Redução do caixa e equivalentes de caixa................. (4.819) (3.035) 31/12/2012 Transferência Demonstr. do aumento do caixa e equival. de caixa V.U. Saldos Adições Baixas para renovação Total No início do período....................................................... 12.391 15.426 Veículos operacionais................................................................................ 2-3 (7.298) (7.154) 192 5.662 (8.598) No m do período .......................................................... 7.572 12.391 Equipamentos de informática e telefonia .................................................. 5-10 (11) (26) (37) ......................................................................................... (4.819) (3.035) Máquinas e equipamentos ........................................................................ 10 (1) (100) (101) Móveis e utensílios.................................................................................... 10 (11) (7) (18) Divulgação suplementar às informações do uxo de caixa Móveis em arrendamento.......................................................................... 10 (4) (4) Demonstração do caixa pago pela aquisição de carros: Aquisições de carros no período.................................. (27.347) (41.590) Benfeitorias................................................................................................ 10 (4) (19) (23) Fornecedores - Montadoras de carros: 7.325 (7.310) 192 5.662 (8.781) Saldo no nal do período............................................. 163 5.454 Provisão para redução ao valor recuperável de veículos ................... (403) (43) 446 Saldo no início do período ........................................... 5.454 1.811 Imobilizado líquido .................................................................................. 65.615 64.394 ......................................................................................... (5.291) 3.643 31 de dezembro de 2013 Leasing (pré e pós): Saldo no nal do período.............. 13.963 13.320 Empréstimos e nanciamentos Taxa ano (%) NãoSaldo no início do período ........................................... 13.320 23.250 Modalidade................................................ Moeda Mínima Máxima Ano vcto. Circulante circulante Total % Total 643 -9.930 CDC/Compror............................................. R$ 1,26 a.m. 1,47 a.m. 2016 229 143 372 1 ......................................................................................... Empréstimos (giro e pré): Saldo no nal do período ..... 6.422 5.436 Giro (Pré).................................................... R$ 0,85 a.m. 1,24 a.m. 2016 17.316 10.829 28.145 43 Saldo no início do período ........................................... 5.436 358 Giro (Pós) ................................................... R$ CDI + 0,31 a.m. CDI + 0,6 a.m. 2016 13.350 9.399 22.749 35 986 5.078 Leasing (Pré).............................................. R$ 1,12 a.m. 1,19 a.m. 2016 2.389 1.657 4.046 6 ......................................................................................... Consórcios a pagar: Saldo no nal do período.............. 450 2.185 Leasing (Pós) ............................................. R$ CDI + 0,28 a.m. CDI + 0,71 a.m. 2016 5.174 4.743 9.917 15 Saldo no início do período ........................................... 2.185 7.336 38.458 26.771 65.229 100 ......................................................................................... (1.735) (5.151) Despesa antecipada s/ empréstimos...... (551) (456) (1.007) Total ........................................................... 37.907 26.315 64.222 Caixa pago pela aquisição de carros .......................... (32.744) (47.950) Henrique Barbosa - Contador - RJ-098261/O-8 Carlos Miguel Oliveira Martins Borges Alves - Diretor Administrativo-Financeiro

CNPJ nº 61.412.110/0001-55 - NIRE 35.300.191.218 Extrato da Ata de Assembleia Geral Extraordinária Realizada no Dia 20 de Fevereiro de 2014 Data, hora e local: 20/2/14, 13h, sede social, Av. da Liberdade, 840, Liberdade, S.Paulo/SP. Presença: acionistas que Homeopática; III - Farmácia de Manipulação de cada especialidade. Art. 4º. O prazo de duração da sociedade é indeterminado. correspondem à totalidade do Capital Social. Mesa: presidente - Sr. Gilberto Martins Ferreira; secretário - Luiz Renato Novais. Cap. II - Capital social e as ações: Art. 5º. O Capital Social totalmente subscrito e integralizado é de R$ 321.660.970,77 dividido Foram aprovadas alterações, e por consequência cam alterados os Arts. 5, 10 a 13, 14, 15 a 20 do estatuto social: Art. 5º - O em 25.629.408 ações ordinárias nominativas, sem valor nominal. § 1º - Cada ação ordinária confere ao seu titular o direito a 1 voto Capital Social totalmente subscrito e integralizado é de R$ 321.660.970,77 dividido em 25.629.408 ações ordinárias nominativas, nas assembleias gerais de acionistas. § 2º - A comprovação da titularidade das ações é feita por meio do registro do nome do s/ valor nominal. § 1º - Cada ação ordinária confere ao seu titular o direito a 1 voto nas AGs de acionistas. § 2º - A comprovação acionista no Livro de Registro de Ações Nominativas . Qualquer transferência de ações deve ser feita mediante a assinatura do da titularidade das ações é feita por meio do registro do nome do acionista no Livro de Registro de Ações Nominativas . Qualquer respectivo termo no Livro de Registro de Transferência de Ações . § 3º - Os aumentos do capital social e correspondentes transferência de ações deve ser feita mediante a assinatura do respectivo termo no Livro de Registro de Transferência de Ações . emissões de novas ações ordinárias, assim como qualquer alteração estatutária, devem possuir autorização prévia (por escrito ou § 3º - Os aumentos do capital social e correspondentes emissões de novas ações ordinárias, assim como qualquer alteração por carta) do Cons. de Adm. da acionista majoritária. Em tais ocasiões, os membros do Conselho deverão estabelecer o nº de estatutária, devem possuir autorização prévia (por escrito, por carta) do Cons. de Adm. da acionista majoritária. Em tais ocasiões, ações a serem emitidas, bem como os preços e outras condições das emissões. Os acionistas terão preferência para a subscrição os membros do Cons. de Adm. da acionista majoritária deverão estabelecer o nº de ações a serem emitidas, bem como os preços de novas ações, na proporção do nº de ações que possuírem. § 4º - Mediante autorização prévia (por escrito ou por carta) do e outras condições das emissões. Os acionistas terão preferência para a subscrição de novas ações, na proporção do nº de ações Cons. de Adm. da acionista majoritária, a Cia. poderá adquirir as próprias ações para efeito de cancelamento ou permanência em que possuírem. § 4º - Mediante autorização prévia (por escrito, por carta) do Cons. de Adm. da acionista majoritária, a Cia. poderá tesouraria, sem diminuição do capital social, para posteriormente aliená-las, observadas as normas legais e regulamentares em adquirir as próprias ações para efeito de cancelamento ou permanência em tesouraria, s/ diminuição do capital social, para vigor. Art. 6º. A alienação de ações nominativas somente poderá ser efetuada após a manifestação da Sociedade e demais posteriormente aliená-las, observadas as normas legais e regulamentares em vigor. Art. 10 - A Diretoria da Cia. será composta acionistas, aos quais ca assegurado o direito de preferência para a aquisição na proporção das ações que possuírem. § 1º - Para por, no mínimo, 4 Diretores, sendo 1 deles o Diretor-Presidente, dentre outros a serem de nidos. Todos os diretores deverão ser esse m, qualquer acionista que desejar alienar as ações de que seja titular, deverá comunicar sua decisão aos outros acionistas, eleitos pela AG. § 1º - O mandato dos Diretores será de 3 anos, permitida a reeleição. Vencido o mandato, os diretores continuarão por meio de correspondência registrada ou protocolada. § 2º - Ao receber a comunicação, os acionistas terão 15 dias a partir da no exercício de seus cargos, até a posse dos novos membros eleitos. § 2º - Os membros da Diretoria tomarão posse mediante a data de recebimento da noti cação para exercerem o seu direito de preferência. § 3º - Operando-se renúncia parcial, os acionistas assinatura dos respectivos termos no livro próprio, sendo tais membros sujeitos às exigências, impedimentos, deveres, obrigações que se tiverem manifestado a rmativamente serão consultados por correspondência registrada ou protocolada para, no prazo de e responsabilidades determinadas na Lei 6.404/76. Art. 11 - No caso de impedimento ocasional, ausência ou impedimento 5 dias, exercerem o seu direito de preferência sobre as sobras. § 4º - Se nenhum dos acionistas se manifestar ou se, cumprido o temporário de 1 diretor, suas funções serão exercidas por qualquer outro diretor, indicado pelos demais. No caso de vacância de disposto no § 3º supra, ainda houver sobras, poderão as ações serem transferidas livremente a terceiros. § 5º - O desrespeito ao cargo na diretoria, uma AG será imediatamente convocada para que seja indicado 1 sucessor, o qual deverá completar o mandato estabelecido neste art. implicará a invalidade da transferência. Cap. III - Assembleias gerais: Art. 7º. A AG é o órgão soberano do diretor substituído. Art. 12 - A Diretoria tem amplos poderes de administração e gestão dos negócios sociais da Cia., da sociedade e se reunirá, ordinariamente, no 1º quadrimestre que se seguir ao encerramento do exercício social, e observada as matérias sujeitas à aprovação em assembleia geral de acionistas, conforme previsto na legislação aplicável, em extraordinariamente, sempre que necessário, mediante convocação na forma legal e estatutária. Art. 8º. A AG será convocada acordo de acionistas e no § 2º desta cláus. abaixo. § 1º - A Diretoria não é um órgão colegiado e cada 1 dos diretores deve ter suas pela Diretoria ou pelas pessoas autorizadas em lei. § 1º - AAG será instalada pelo Diretor-Presidente e na falta deste, por qualquer respectivas competências e responsabilidade, conforme previsto em lei e neste estatuto social. § 2º - É necessária a autorização um dos presentes, que deverá ser eleito pela maioria dos acionistas a quem caberá dirigir os trabalhos. § 2º - O Presidente da prévia (por escrito, por carta) do Cons. de Adm. da acionista majoritária para a prática dos seguintes atos, pela Diretoria: a) Assembleia designará o Secretário da reunião. Art. 9º. A convocação da AG será feita por editais, publicados por 3 vezes no aprovação do orçamento anual e do plano de negócios da Cia., bem como de quaisquer alterações; b) aprovação da nomeação DOESP e em outro jornal de grande circulação, com antecedência mínima de 8 dias para a 1ª convocação e de 5 dias para as e destituição dos auditores independentes da Cia.; c) concessão de avais, anças ou a prestação de qualquer outra forma de demais; sendo que, tais formalidades para convocação serão dispensáveis, quando à AG comparecerem todos os acionistas. § garantia, pela Cia., a terceiros ou a prática, pela Cia., de qualquer ato gratuito; d) aprovação da celebração, alteração ou rescisão 1º - Em 2ª convocação a AG instalar-se-á com qualquer nº, salvo em caso expressamente previsto em Lei. § 2º - Os acionistas de contratos, de qualquer natureza, inclusive contratos de empréstimos, com partes relacionadas aos acionistas da Cia.; e) poderão ser representados por procuradores constituídos há menos de 1 ano, que seja acionista, administrador da Cia., ou, aquisição ou a venda, cessão ou transferência de ativos de qualquer natureza, pela Cia., cujo valor exceda, individualmente ou representante legal devidamente credenciado. Para tomar parte nas Assembleias os procuradores e representantes deverão em conj., em um período de 12 meses, R$ 4.000.000,00; f) cessão, transferência ou negociação por qualquer meio, a qualquer 3º, apresentar a sociedade em sua sede, até a véspera da reunião convocada, os instrumentos ou os documentos comprobatórios de qualquer marca, patente, direito autoral, know how, software, ou qualquer outro direito de propriedade industrial, intelectual ou de sua qualidade. Cap. IV - Administração: Art. 10 - A Diretoria da Cia. será composta por, no mínimo, 4 Diretores, sendo 1 deles bem intangível pertencente à Cia.; g) assunção de quaisquer obrigações (incluindo, mas não se limitando àquelas que resultem o Diretor-Presidente, dentre outros a serem de nidos. Todos os diretores deverão ser eleitos pela AG da acionista majoritária. § 1º no pagto. de despesas) ou a celebração de quaisquer contratos, pela Cia., em valor que exceda, individualmente ou em conj., em - O mandato dos Diretores será de 3 anos, permitida a reeleição. Vencido o mandato, os diretores continuarão no exercício de um período de 12 meses, R$ 4.000.000,00, exceto por empréstimos, nanciamentos ou outras formas de endividamento que seus cargos, até a posse dos novos membros eleitos. § 2º - Os membros da Diretoria tomarão posse mediante a assinatura dos deverão observar o disposto no item (k) do presente art. e desde que o respectivo ato não esteja previsto no orçamento anual do respectivos termos no livro próprio, sendo tais membros sujeitos às exigências, impedimentos, deveres, obrigações e respectivo exercício; h) criação, por qualquer forma, de qualquer ônus sobre ativos da Cia., cujo valor, individual ou agregado, responsabilidades determinadas na Lei 6.404/76. Art. 11. No caso de impedimento ocasional, ausência ou impedimento exceda, individualmente ou em conjunto, em um período de 12 meses, R$ 4.000.000,00; i) criação e a extinção de (i) subsidiárias temporário de 1 diretor, suas funções serão exercidas por qualquer outro diretor, indicado pelos demais. No caso de vacância de e controladas da Cia. no país ou no exterior, e (ii) liais, sucursais, agências, escritórios ou representações da Cia. no exterior; j) cargo na diretoria, uma AG será imediatamente convocada para que seja indicado 1 sucessor, o qual deverá completar o mandato concessão, manutenção, renegociação e obtenção de empréstimos, nanciamentos ou outras formas de endividamento, do diretor substituído. Art. 12. A Diretoria tem amplos poderes de administração e gestão dos negócios sociais da Cia., observada considerando o valor acumulado da Cia. e demais empresas das quais a acionista Drogarias DPSP S.A. seja sócia majoritária, as matérias sujeitas à aprovação em assembleia geral de acionistas, conforme previsto na legislação aplicável, em acordo de cujo valor exceda, individualmente ou em conjunto, em um período de 12 meses, R$ 100.000.000,00; k) quaisquer investimentos, acionistas e no § 2º desta cláus. abaixo: § 1º- A Diretoria não é um órgão colegiado e cada 1 dos diretores deve ter suas pela Cia., cujo valor exceda, individualmente ou em conjunto, em um período de 12 meses, R$ 4.000.000,00, desde que o respectivas competências e responsabilidade, conforme previsto em lei e neste estatuto social. § 2º - É necessária a autorização respectivo investimento não esteja previsto no orçamento anual do respectivo exercício; l) expansão geográ ca da Cia. para prévia (por escrito, por carta) do Cons. de Adm. da acionista majoritária para a prática dos seguintes atos, pela Diretoria: a) outros Estados do Brasil, por meio de abertura de lojas em Estados em que a Cia. ainda não atue; m) aprovação da outorga de aprovação do orçamento anual e do plano de negócios da Cia., bem como de quaisquer alterações; b) aprovação da nomeação procurações, pela Cia., para a assunção de quaisquer obrigações (incluindo, mas não se limitando àquelas que resultem no pagto. e destituição dos auditores independentes da Cia.; c) concessão de avais, anças ou a prestação de qualquer outra forma de de despesas) ou a celebração de quaisquer contratos, investimentos ou negócio, pela Cia., em valor que exceda, individualmente garantia, pela Cia., a terceiros ou a prática, pela Cia., de qualquer ato gratuito; d) aprovação da celebração, alteração ou rescisão ou em conjunto, em um período de 12 meses, R$ 4.000.000,00; n) aprovação da contratação de quaisquer operações que de contratos, de qualquer natureza, inclusive contratos de empréstimos, com partes relacionadas aos acionistas da Cia.; e) envolvam a antecipação de recebíveis da Cia. em valor que exceda quantia correspondente a 30% da carteira performada da Cia.; aquisição ou a venda, cessão ou transferência de ativos de qualquer natureza, pela Cia., cujo valor exceda, individualmente ou o) aprovação de toda e qualquer transferência, depósito, crédito em conta corrente ou de outra forma alocação de recursos da Cia. em conjunto, em um período de 12 meses, R$ 4.000.000,00; f) cessão, transferência ou negociação por qualquer meio, a qualquer em uma única instituição nanceira sediada no Brasil ou no exterior em valor que exceda, individualmente ou em conjunto, em um terceiro, de qualquer marca, patente, direito autoral, know how, software, ou qualquer outro direito de propriedade industrial, período de 12 meses, quantia superior a 40% do caixa da Cia. no momento da alocação de recursos; p) aprovação da realização de toda e qualquer operação de hedge, swap, forward, option, ou outros serviços derivativos nanceiros, independentemente do intelectual ou bem intangível pertencente à Cia.; g) assunção de quaisquer obrigações (incluindo, mas não se limitando àquelas ativo subjacente, seja no Brasil ou no exterior, e independentemente do valor envolvido na referida operação. Art. 13 - A que resultem no pagto. de despesas) ou a celebração de quaisquer contratos, pela Cia., em valor que exceda, individualmente ou representação da Cia. compete (i) a 2 diretores agindo em conjunto ou (ii) 1 diretor em conjunto com 1 procurador na forma em conjunto, em um período de 12 meses, R$ 4.000.000,00, exceto por empréstimos, nanciamentos ou outras formas de g indicada no respectivo instrumento de mandato. § Único - A nomeação de procuradores dar-se-á pela assinatura conjunta de2 endividamento que deverão observar o disposto no item (k) do presente art. e desde que o respectivo ato não esteja previsto no diretores, devendo os instrumentos de mandato especi carem os poderes conferidos aos mandatários a serem outorgados com orçamento anual do respectivo exercício; h) criação, por qualquer forma, de qualquer ônus sobre ativos da Cia., cujo valor, prazo de validade não superior a 1 ano, exceto em relação às procurações ad judicia, as quais poderão ser outorgadas por prazo individual ou agregado, exceda, individualmente ou em conjunto, em um período de 12 meses, R$ 4.000.000,00; i) criação e a indeterminados. Fica vedada a possibilidade de substabelecimento. Art. 14 - A Cia. terá um Cons. Fiscal, de funcionamento não extinção de (i) subsidiárias e controladas da Cia. no país ou no exterior, e (ii) liais, sucursais, agências, escritórios ou permanente que, quando instalado, deverá ser composto de, no mínimo, 3 e, no máximo, 5 membros efetivos e igual nº de representações da Cia. no exterior; j) concessão, manutenção, renegociação e obtenção de empréstimos, nanciamentos ou suplentes, acionistas ou não. § 1º - Os membros do Cons. Fiscal serão eleitos pela AG para um mandato de 1 ano, permitida a outras formas de endividamento, considerando o valor acumulado da Cia. e demais empresas das quais a acionista Drogarias reeleição. § 2º - O Cons. Fiscal terá as seguintes atribuições: a) controlar a administração dos diretores, examinar, a qualquer DPSP S.A. seja sócia majoritária, cujo valor exceda, individualmente ou em conjunto, em um período de 12 meses, R$ tempo, os livros e documentos da Cia., solicitar informações referentes a contratos assinados a quaisquer outros atos; b) 100.000.000,00; k) quaisquer investimentos, pela Cia., cujo valor exceda individualmente ou em conjunto em um período de 12 expressar opinião referente ao relatório da administração e contas da Diretoria e; c) outras atribuições previstas em lei. Art. 15 meses, R$ 4.000.000,00, desde que o respectivo investimento não esteja previsto no orçamento anual do respectivo exercício; l) - O exercício social terá início em 1º/1 e terminará em 31/12 de cada ano. Ao nal de cada exercício social deverá ser preparado expansão geográ ca da Cia. para outros Estados do Brasil, por meio de abertura de lojas em Estados em que a Cia. ainda não um balanço geral, bem como as demais demonstrações nanceiras, observada a legislação aplicável. Art. 16 - O lucro líquido atue; m) aprovação da outorga de procurações, pela Cia., para a assunção de quaisquer obrigações (incluindo, mas não se apurado no exercício terá a seguinte destinação: (i) a parcela de 5% será deduzida para a constituição da reserva legal, que não limitando àquelas que resultem no pagto. de despesas) ou a celebração de quaisquer contratos, investimentos ou negócio, pela excederá 20% do capital social; (ii) os acionistas terão direito a um dividendo anual de, no mínimo, 25% do lucro líquido, nos Cia., em valor que exceda, individualmente ou em conjunto, em um período de 12 meses, R$ 4.000.000,00; n) aprovação da termos do Art. 202 da Lei 6.404/76; e (iii) o saldo remanescente, após atendidas as disposições contidas nos itens anteriores deste contratação de quaisquer operações que envolvam a antecipação de recebíveis da Cia. em valor que exceda quantia art., terá a destinação determinada pela AG, com base na proposta da diretoria contida nas demonstrações nanceiras, observada correspondente a 30% da carteira perfomada da Cia.; o) aprovação de toda e qualquer transferência, depósito, crédito em conta a legislação aplicável. Art. 17 - A Cia. poderá, a qualquer tempo, levantar balancetes em períodos menores, em cumprimento a corrente ou de outra forma alocação de recursos da Cia. em uma única instituição nanceira sediada no Brasil ou no exterior em requisitos legais ou para atender a interesses societários, inclusive para distribuição de dividendos intermediários ou intercalares, valor que exceda, individualmente ou em conjunto, em um período de 12 meses, quantia superior a 40% do caixa da Cia. no mediante deliberação da Diretoria, os quais, caso distribuídos, poderão se imputados ao dividendo mínimo obrigatório, acima momento da alocação de recursos; p) aprovação da realização de toda e qualquer operação de hedge, swap, forward, option, ou referido, observados os limites e procedimentos previstos na legislação aplicável. Art. 18 - Observada a legislação aplicável, a outros serviços derivativos nanceiros, independentemente do ativo subjacente, seja no Brasil ou no exterior, e independentemente Cia. poderá pagar a seus acionistas, por deliberação da assembleia geral, juros sobre o capital próprio, os quais poderão ser do valor envolvido na referida operação. Art. 13. A representação da Cia. compete (i) a 2 diretores agindo em conjunto ou (ii) 1 imputados ao dividendo mínimo obrigatório. Art. 19 - A Cia. entrará em liquidação nos casos previstos em lei, sendo a AG o diretor em conjunto com 1 procurador na forma indicada no respectivo instrumento de mandato. § Único - A nomeação de órgão competente para determinar a forma de sua liquidação, eleger os liquidantes e xar sua remuneração. Art. 20 - A retirada, procuradores dar-se-á pela assinatura conjunta de 2 diretores, devendo os instrumentos de mandato especi carem os poderes extinção, exclusão ou falência de qualquer dos acionistas não dissolverá a Cia., que prosseguirá com os acionistas remanescentes, conferidos aos mandatários a serem outorgados com prazo de validade não superior a 1 ano, exceto em relação às procurações observadas as disposições legais aplicáveis, a menos que estes, de comum acordo, resolvam liquidá-la. . Em razão das diversas ad judicia, as quais poderão ser outorgadas por prazos indeterminados. Fica vedada a possibilidade de substabelecimento. Cap. alterações do estatuto social o Sr. Presidente colocou em discussão e votação a consolidação do Estatuto Social, que passa a V - Cons. scal. Art. 14 - A Cia. terá um Cons. Fiscal, de funcionamento não permanente que, quando instalado, deverá ser viger com a seguinte redação: Estatuto Social - Cap. I - Denominação, sede, objeto e duração: Art. 1º. A S.A. girará sob a composto de, no mínimo, 3 e, no máximo, 5 membros efetivos e igual nº de suplentes, acionistas ou não. § 1º - Os membros do denominação social de Drogaria S.Paulo S.A. Art. 2º. A sociedade tem sua sede e foro na Cidade de S.Paulo/SP, na Av. da Cons. Fiscal serão eleitos pela AG para 1 mandato de 1 ano, permitida a reeleição. § 2º - O Cons. Fiscal terá as seguintes Liberdade, 840, Liberdade, CEP 01502-001, podendo abrir, transferir ou encerrar liais, em qualquer ponto do território nacional. atribuições: a) controlar a administração dos diretores, examinar, a qualquer tempo, os livros e documentos da Cia., solicitar Art. 3º. A sociedade tem por objeto social: a) o comércio em geral, no varejo, de drogas e medicamentos, especialidades informações referentes a contratos assinados a quaisquer outros atos; b) expressar opinião referente ao relatório da administração farmacêuticas e homeopáticas; produtos químicos, acessórios, artigos de perfumaria e essências, artigos odontológicos, óticos, e contas da Diretoria e; c) outras atribuições previstas em lei. Cap. VI - Exercício social lucros e sua aplicação. Art. 15 - O correlatos; b) o comércio de artigos próprios das chamadas lojas de conveniência e drugstore, com ênfase para aquelas de 1ª exercício social terá início em 1º/1 e terminará em 31/12 de cada ano. Ao nal de cada exercício social deverá ser preparado um necessidade, dentre as quais alimentos em geral, produtos de higiene e limpeza, apetrechos domésticos, jornais e revistas, balanço geral, bem como as demais demonstrações nanceiras, observada a legislação aplicável. Art. 16 - O lucro líquido podendo funcionar em qualquer período do dia e da noite, inclusive nos domingos e feriados, nos termos do inciso XX, Art. 4º da apurado no exercício terá a seguinte destinação: (i) a parcela de 5% será deduzida para a constituição da reserva legal, que não Lei 5.991/73. c) indústria e comércio de produtos químicos, especialidades farmacêuticas alopáticas e homeopáticas; d) confecção excederá 20% do capital social; (ii) os acionistas terão direito a um dividendo anual de, no mínimo, 25% do lucro líquido, nos e comércio de artigos de vestuário em geral; e) participação no capital de outras sociedades a ns; f) exportação e importação; g) termos do Art. 202 da Lei nº 6.404/76; e (iii) o saldo remanescente, após atendidas as disposições contidas nos itens anteriores o comércio atacadista, como distribuidora de drogas e medicamentos de uso humano, especialidades farmacêuticas e deste art., terá a destinação determinada pela AG, com base na proposta da diretoria contida nas demonstrações nanceiras, homeopáticas, produtos químicos, acessórios, artigos de perfumaria e essências, artigos odontológicos, óticos, correlatos e de observada a legislação aplicável. Art. 17. A Cia. poderá, a qualquer tempo, levantar balancetes em períodos menores, em artigos próprios das chamadas lojas de conveniência e drugstore; § 1º - A sede, também denominada Matriz, CNPJ/MF nº cumprimento a requisitos legais ou para atender a interesses societários, inclusive para distribuição de dividendos intermediários 61.412.110/0001-55, com endereço na Av. da Liberdade, 840, Liberdade, S.Paulo/SP, exercerá a atividade de escritório ou intercalares, mediante deliberação da Diretoria, os quais, caso distribuídos, poderão se imputados ao dividendo mínimo administrativo; § 2º - Os armazéns distribuidores ou depósitos, CNPJ/MF nº 61.412.110/0002-36, CNPJ/MF nº 61.412.110/0309- obrigatório, acima referido, observados os limites e procedimentos previstos na legislação aplicável. Art. 18. Observada a 09 e CNPJ/MF nº 61.412.110/0073-20, estabelecidos respectivamente na Av. da Liberdade, 844, térreo, Liberdade, S.Paulo/SP, legislação aplicável, a Cia. poderá pagar a seus acionistas, por deliberação da assembleia geral, juros sobre o capital próprio, os na R. Forte do Rio Negro, 220, Pq. S.Lourenço, S.Paulo/SP e na Av. Papaiz, 92, Jd. das Nações, Diadema/SP, servirão às quais poderão ser imputados ao dividendo mínimo obrigatório. Cap. VII - Liquidação. Art. 19. A Cia. entrará em liquidação nos atividades de distribuição do comércio atacadista, referidas na alínea f do caput, bem como proverão o abastecimento, para o casos previstos em lei, sendo a AG o órgão competente para determinar a forma de sua liquidação, eleger os liquidantes e xar estoque de suas liais, de drogas e medicamentos de uso humano, especialidades farmacêuticas e homeopáticas; produtos sua remuneração. Art. 20. A retirada, extinção, exclusão ou falência de qualquer dos acionistas não dissolverá a Cia., que químicos, acessórios, artigos de perfumaria e essências, artigos odontológicos, óticos, e correlatos. § 3º - As lojas de varejo, prosseguirá com os acionistas remanescentes, observadas as disposições legais aplicáveis, a menos que estes, de comum denominadas Filiais, terão como atividades a exploração do comércio de drogas e medicamentos de uso humano, especialidades acordo, resolvam liquidá-la. Cap. VIII - Disposições gerais. Art. 21. Os casos omissos deste Estatuto serão regulados pela farmacêuticas e homeopáticas, produtos químicos, acessórios, artigos de perfumaria e essências, artigos odontológicos, óticos e legislação em vigor. Art. 22. Fica eleito o foro da Comarca de S.Paulo/Capital para resolver quaisquer questões ou controvérsias correlatos, e quando abertas poderão ser especializadas como: I - Drogaria ou Farmácia Alopática; II - Drogaria ou Farmácia oriundas deste Estatuto. S.Paulo, 20/2/14. JUCESP nº 95.235/14-0 em 12/3/14. Flávia Regina Britto - Secretária-Geral.

18 -.ECONOMIA/LEGAIS

DIÁRIO DO COMÉRCIO

quinta-feira, 15 de maio de 2014

ECONOMIA/LEGAIS - 19

DIÁRIO DO COMÉRCIO

quinta-feira, 15 de maio de 2014

PREFEITURA MUNICIPAL DE BIRIGUI GEMELO DO BRASIL S/A CNPJ/MF Nº 03.888.247/0001-84 NIRE: 35.300.363.485 Retificação da Ata da AGE realizada em 26 de março de 2014 No título onde se lê: 23 de março de 2014, Lêia-se: 26 de março de 2014. Na data inícial onde se lê: 23/3/14, Lêia-se: 26/3/14. Na data final onde se lê: 23/03/14, Lêia-se: 26/03/14.

EDITAL Nº 063/2.014 RP de PREGÃO PRESENCIAL Nº 050/2.014 OBJETO:- Registro de preços para aquisição de materiais de construção destinados às secretarias de obras e serviços públicos água e esgoto, pelo período de 12 (doze) meses. data da Abertura- 28/05/2.014, às 08:00 horas. Melhores informações poderão ser obtidas junto a Seção de Licitações na Rua Santos Dumont nº 28, Centro, ou pelos telefones (018) 3643.6126. O Edital poderá ser lido naquela seção e retirado gratuitamente no site www.birigui.sp.gov.br, Pedro Felício Estrada Bernabé, Prefeito Municipal, Birigui, 14/05/2014.

TROUPE CONFECÇÕES LTDA.-ME, Inscrição Estadual 148.074.789.111, CNPJ 04.615.854/ 0001-33, comunica o extravio das notas fiscais série 1 do nº 001 até 250, sendo as primeiras 85 preenchidas e as demais em branco.

Ambriex S/A. Importação e Comércio CNPJ/MF nº 33.022.294/0001-01 – NIRE 35.300.185.544 Edital de Convocação – Assembleia Geral Extraordinária Data, Hora e Local: 22 de maio de 2014, 9 horas, sede social. Ordem do Dia: A) Eleição da Diretoria, B) Fixação de honorários, C) Outros assuntos de interesse social. São Paulo, 13 de maio de 2014. A Diretoria (14, 15 e 16/05/2014)

BNT S.A.

SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO

GOVERNO DO ESTADO DE SÃO PAULO

FDE AVISA: Pregão Eletrônico nº 21/00232/14/05 OBJETO: PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS DE VIGILÂNCIA/SEGURANÇA PATRIMONIAL (DESARMADA) COM A EFETIVA COBERTURA DOS POSTOS DESIGNADOS, NO ÂMBITO DA FDE. A FUNDAÇÃO PARA O DESENVOLVIMENTO DA EDUCAÇÃO - FDE comunica às empresas interessadas que se acha aberta licitação para: PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS DE VIGILÂNCIA/SEGURANÇA PATRIMONIAL (DESARMADA) COM A EFETIVA COBERTURA DOS POSTOS DESIGNADOS, NO ÂMBITO DA FDE. As empresas interessadas poderão obter informações e verificar o Edital a partir de 15/05/2014, no endereço eletrônico www.bec.sp.gov.br ou na sede da FDE, na Supervisão de Licitações, na Av. São Luís, 99 - República - CEP: 01046-001 - São Paulo/SP, de segunda a sexta-feira, no horário das 08:30 às 17:00 horas, ou verificar o edital na íntegra, através da Internet no endereço: http://www.fde.sp.gov.br. A sessão pública de processamento do Pregão Eletrônico será realizada no endereço eletrônico www.bec.sp.gov.br, no dia 28/05/2014, às 10:00 horas, e será conduzida pelo pregoeiro com o auxílio da equipe de apoio, designados nos autos do processo em epígrafe e indicados no sistema pela autoridade competente. Todas as propostas deverão obedecer, rigorosamente, ao estabelecido no edital e seus anexos e serão encaminhadas, por meio eletrônico, após o registro dos interessados em participar do certame e o credenciamento de seus representantes previamente cadastrados. A data do início do prazo para envio da proposta eletrônica será de 15/05/2014, até o momento anterior ao início da sessão pública. BARJAS NEGRI - Presidente

SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO

GOVERNO DO ESTADO DE SÃO PAULO

FDE AVISA: Pregão Eletrônico de Registro de Preços nº 36/00380/14/05 OBJETO: REGISTRO DE PREÇOS PARA AQUISIÇÃO DE FAIXA DE PROTEÇÃO PARA SALAS DE AULA - FP-03 e FAIXA DE EXPOSIÇÃO FP-05. A FUNDAÇÃO Ç PARA O DESENVOLVIMENTO DA EDUCAÇÃO Ç - FDE comunica às empresas interessadas que se acha aberta licitação para: REGISTRO DE PREÇOS PARA AQUISIÇÃO DE FAIXA DE PROTEÇÃO PARA SALAS DE AULA - FP-03 e FAIXA DE EXPOSIÇÃO FP-05. As empresas interessadas poderão obter informações e verificar o Edital a partir de 15/05/2014, no endereço eletrônico www.bec.sp.gov.br ou na sede da FDE, na Supervisão de Licitações, na Av. São Luís, 99 - República - CEP: 01046-001 - São Paulo/SP, de segunda a sexta-feira, no horário das 08:30 às 17:00 horas, ou verificar o edital na íntegra, através da Internet no endereço: http://www.fde.sp.gov.br. A sessão pública de processamento do Pregão Eletrônico será realizada no endereço eletrônico www.bec.sp.gov.br, no dia 29/05/2014, às 10:00 horas, e será conduzida pelo pregoeiro com o auxílio da equipe de apoio, designados nos autos do processo em epígrafe e indicados no sistema pela autoridade competente. Todas as propostas deverão obedecer, rigorosamente, ao estabelecido no edital e seus anexos e serão encaminhadas, por meio eletrônico, após o registro dos interessados em participar do certame e o credenciamento de seus representantes previamente cadastrados. A data do início do prazo para envio da proposta eletrônica será de 15/05/2014, até o momento anterior ao início da sessão pública. BARJAS NEGRI - Presidente

PREFEITURA MUNICIPAL DE PEDRO DE TOLEDO/SP

EDITAL DE LICITAÇÃO PROCESSO Nº 120/2014 – TOMADA DE PREÇO Nº 01/2014 A Prefeitura Municipal de Pedro de Toledo torna pública a abertura da Tomada de Preço nº 01/ 2014 – Processo nº 120/2014. A presente licitação tem por objeto Contratação de empresa de engenharia para pavimentação da Viela Antônio Anciões, em blocos de concreto sextavado, com fornecimento de material de primeira qualidade e mão de obra especializada para o Município de Pedro de Toledo/SP, conforme Memorial Descritivo, Planilha Orçamentária, Cronograma Físico Financeiro e Projeto, todos anexo. Recebimento do Credenciamento: 03 de JUNHO de 2014, a partir das 10h. Recebimento dos Envelopes Proposta, Documentação de Declaração de pleno atendimento aos requisitos de habilitação: 03 de JUNHO de 2014, a partir das 10h. O edital em inteiro teor encontra-se à disposição dos interessados, gratuitamente através do site: www.pedrodetoledo.sp.gov.br ou no Depto de Compras/Licitações da Prefeitura Municipal de Pedro de Toledo, de 2ª a 6ª feira, das 09h00min às 11h30min e das 13h00min às 16h00min, na Av. Coronel Raimundo Vasconcelos, 230 – Centro, mediante pagamento. Informações poderão ser obtidas no endereço acima ou pelo telefone (13) 3419-7000. Pedro de Toledo, 14 de maio de 2014. Sergio Yasushi Miyashiro - Prefeito Municipal

SERVIÇO AUTÔNOMO DE ÁGUA E ESGOTO COMUNICADO DE ALTERAÇÃO EM EDITAL DE PREGÃO ELETRÔNICO Nº. 50/2014 PROCESSO N°. 0357/2014 OBJETO: “Registro de Preços” para contratações futuras na aquisição de tubos e conexões galvanizados, conforme edital. Comunicamos que alguns itens descritos no Edital em apreço sofreram modificações de sua especificação; as informações podem ser consultadas nos sites www.bb.com.br e www.saaesaocarlos.com.br opção licitações. Por conseguinte, a abertura das propostas dar-se-á às 9 horas do dia 29/05/2014 e o início da sessão de disputa às 15 horas do dia 29/05/2014 (horário de Brasília). São Carlos, 14 de maio de 2014. Paula Valeria Marcatti - Pregoeira.

Ministério da Pesca e Aquicultura

PREGÃO ELETRÔNICO Nº 09/2014 OBJETO: Pregão Eletrônico do tipo menor preço por grupo a contratação de serviços locação de veículos, com motoristas e todos os insumos necessários à execução dos serviços integral, eventual/excepcional sob demanda, para transporte de servidores em serviço, materiais, documentos, equipamentos, pequenas cargas e outros serviços autorizados pelo MPA, em Brasília-DF e excepcionalmente para atendimento em todo o território nacional, conforme exigências estabelecidas no Edital e seus anexos. ABERTURA: 27/05/2014, às 09h00m, horário de Brasília/DF. O Edital encontra-se disponível nos sítios www.comprasnet.gov.br e www.mpa.gov.br. Informações: (61) 2023-3156 – Ana Cintia Pereira da Silva – Pregoeira Oficial do MPA.

Concessionária Move São Paulo S.A. (CNPJ em constituição) Ata de Reunião do Conselho de Administração realizada em 25 de novembro de 2013 Data, hora e local: 25/11/2013, às 16 hs., na sede social da Cia., localizada na Av. Alfredo Egídio de Souza Aranha, 374/384, São Paulo-SP. Presença e Quórum de Instalação: Presentes a totalidade dos membros do Conselho de Administração da Cia.. Mesa: Presidente: Sr. Rodrigo de Almeida Carnaúba, Secretário: Sr. Renato Tai. Convocação: A reunião foi devidamente convocada, conforme art. 9º, § 2º, do Estatuto Social da Cia.. Ordem do Dia: Eleição dos membros da Diretoria da Cia.. Deliberações: Após a leitura da ordem do dia, posta em discussão e votação, os membros do Conselho de Administração da Cia. decidiram, por unanimidade, eleger os membros da Diretoria Executiva, a saber: Sr. Marcos Tadeu Penalva Monteiro, portador do RG nº 6.198.965 SSP/SP, CPF/MF nº 018.790.928-83, na qualidade de Diretor Presidente; Sr. José Neres Cavalcante Junior, portador do RG nº 4.967.501 SSP/PE, CPF/MF nº 950.231.274-00, na qualidade de Diretor Financeiro; e Sr. João Carlos de Magalhães Gomes, portador do RG nº M2.095.407 SSP/MG, CPF/MF nº 702.255.916-34, São Paulo-SP, na qualidade de Diretor Administrativo. Os membros da Diretoria ora eleitos estão investidos de todos os poderes e obrigações estabelecidos no Estatuto Social da Cia., pelo período de 2 anos a contar da assinatura do Termo de Posse. Os Diretores ora eleitos declaram, sujeitos às penas estabelecidas em lei, que não estão impedidos de exercer a administração da Cia., por lei especial, ou em virtude de condenação criminal, ou por se encontrarem sob os efeitos dela, a pena que vede, ainda que temporariamente, o acesso a cargos públicos, ou por crime falimentar, de prevaricação, peita ou suborno, concussão, peculato, ou contra a economia popular, contra o sistema financeiro nacional, contra normas de defesa de concorrência, contra as relações de consumo, fé pública, ou a propriedade. Aprovação: A deliberação foi aprovada por unanimidade dos presentes. Encerramento: Nada mais havendo a ser tratado e inexistindo qualquer outra manifestação, foi encerrada a presente reunião, da qual se lavrou a presente ata que, lida e achada conforme, foi assinada por todos os Conselheiros presentes. São Paulo, 25/11/2013. (ass.) Mesa: Rodrigo de Almeida Carnaúba – Presidente, Renato Tai – Secretário. Conselheiros Presentes: Rodrigo de Almeida Carnaúba,Adriano Sá de Seixas Maia, Marcelo Felberg, Carlos Alberto Mendes dos Santos, André de Oliveira Câncio, Amilcar Bastos Falcão, João Eduardo Cerdeira de Santana, Walmir Pinheiro Santana, Celso da Fonseca Rodrigues. Junta Comercial do Estado de São Paulo. Certifico o registro sob o NIRE 35.300.459.911 em 05/12/2013. Gisela Simiema Ceschin – Secretária Geral.

UNIÃO BRASILEIRA DE VIDROS S.A. C.N.P.J/M.F. n° 60.837.689/0001-35 Ata Da Assembleia Geral Ordinária Realizada Em 28 De Abril De 2014 Data, Hora e Local: Realizada no dia 28 de abril de 2014, às 10:00 horas, na sede social da companhia, localizada na Avenida Senador Teotônio Vilela, s/n, Km. 30, na Cidade de São Paulo, Estado de São Paulo. Composição da Mesa: Presidente: Sr. Sérgio Minerbo; Secretária: Sra. Vera Lúcia Dias Brunelli. Convocação e Publicação: O Edital de Convocação foi publicado nas edições dos dias 2, 3 e 04/04/2014 dos jornais “Diário Oficial do Estado de São Paulo”e “Diário do Comércio”. Presença: Acionista representando 78,2% do capital social, conforme assinaturas constantes do respectivo Livro de Presença de Acionistas, o Diretor-Presidente, Sr. Sérgio Minerbo e a Diretora, Sra. Vera Lúcia Dias Brunelli. Deliberações: Deliberações tomadas por unanimidade de votos dos acionistas presentes: 1) Aprovação do Relatório da Diretoria e das Demonstrações Financeiras referentes ao exercício encerrado em 31 de dezembro de 2013; 2) Ratificação do pagamento dos dividendos no valor de R$ 13.900.000,00 (treze milhões e novecentos mil reais) e juros sobre o capital próprio no montante de R$ 3.100.000,00 (três milhões e cem mil reais) aos acionistas, no valor total de R$ 17.000.000,00 (dezessete milhões de reais), provenientes da reserva de lucros existente no balanço levantado em 31 de dezembro de 2012, consoante as deliberações tomadas nas Reuniões de Diretoria realizadas em 10 de abril de 2013, em 8 de agosto de 2013, em 30 de agosto de 2013 e em 29 de novembro de 2013, a título de pagamento antecipado de dividendos, antecipação esta que supera o valor do dividendo obrigatório do exercício de 2013, que é de R$ 2.354.750,28 (dois milhões, trezentos e cinquenta e quatro mil, setecentos e cinquenta reais e vinte e oito centavos), não havendo, consequentemente, necessidade de distribuição complementar; 2)Aprovação da destinação do lucro líquido do exercício, no valor de R$ 9.914.738,02 (nove milhões, novecentos e quatorze mil, setecentos e trinta e oito reais e dois centavos) que se dá da seguinte forma: a) R$ 495.736,90 (quatrocentos e noventa e cinco mil, setecentos e trinta e seis reais e noventa centavos) para a reserva legal; e b) R$ 9.419.001,12 (nove milhões, quatrocentos e dezenove mil, um real e doze centavos) para a reserva de lucros prevista no artigo 16 do Estatuto Social da companhia; 3) Eleição e posse dos seguintes membros para compor a Diretoria da Companhia e fixação da respectiva remuneração: Sr. Sérgio Minerbo, brasileiro, casado, engenheiro, portador da Cédula de Identidade R.G. n° 6.391.572-8 SSP/SP e inscrito no C.P.F./M.F. n° 073.321.868-70, residente e domiciliado na Cidade de São Paulo, Estado de São Paulo, com escritório na Avenida Senador Teotônio Vilela, s/n, Km. 30, para o cargo de Diretor-Presidente, e a Sra. Vera Lúcia Dias Brunelli, brasileira, casada, contadora, portadora da Cédula de Identidade R.G. n° 7.409.694-1 SSP/SP e inscrita no C.P.F./M.F. n° 106.723.008-42, residente e domiciliada na Cidade de São Paulo, Estado de São Paulo, com escritório na Avenida Senador Teotônio Vilela, s/n, Km. 30, para o cargo de Diretora sem designação específica. Os diretores ora eleitos tomarão posse mediante assinatura do competente termo no Livro de Registro de Atas da Diretoria da companhia e exercerão os cargos até a Assembleia Geral Ordinária de 2015 e declaram, sob as penas da lei, não estarem incursos em quaisquer dos crimes previstos em lei que os impeçam de exercer a atividade mercantil, valendo a presente como declaração de desimpedimento perante o Registro do Comércio. A remuneração anual global da Diretoria da companhia foi fixada em até R$ 3.000.000,00 (três milhões de reais). Encerramento: Nada mais havendo a tratar, foi lavrada a presente ata que, após lida e achada conforme, foi assinada pela unanimidade dos presentes. Acionista representando 78,2% do capital social votante: SV Holding Industrial S.A.; Presidente da Mesa: Sérgio Minerbo; Secretária: Vera Lúcia Dias Brunelli. Certifico que a presente é cópia fiel da ata original lavrada em livro próprio. São Paulo, 28 de abril de 2014. Mesa: Sérgio Minerbo - Presidente; Vera Lúcia Dias Brunelli - Secretária. Acionista presente: SV Holding Industrial S.A. - Odenir Antonio Valério/Edson Luiz Stadler. Jucesp: certifico o registro sob o n° 187.884/14-6 em 09.10.2014. Gisela Simiema Ceschin - Secretária Geral.

FALÊNCIA, RECUPERAÇÃO EXTRAJUDICIAL E RECUPERAÇÃO JUDICIAL Conforme informação da Distribuição Cível do Tribunal de Justiça de São Paulo, foram ajuizados no dia 14 de maio de 2014, na Comarca da Capital, os seguintes pedidos de falência, recuperação extrajudicial e recuperação judicial: Requerente: Veja Net Marketing e Telemarketing S/A. Requerido: Global Telecom Ltda. EPP. Rua Canadá, 271 – Jardim América - 1ª Vara de Falências.

CNPJ n.o 60.780.038/0001-56 - NIRE 35.300.021.436 Edital de 2ª Convocação Assembléia Geral Extraordinária Ficam os Srs. Acionistas da BNT S.A. convocados a se reunirem em AGE, a ser realizada, no dia 20/5/2014, às 10 hs, na sede social da Cia., na Capital do Estado de São Paulo, na Rua Gomes de Carvalho, 1.507, Edifício Tenerife, Bloco B, 4º, cjs. 41 e 42, sala 1, em 2ª convocação, para deliberar sobre a seguinte ordem do dia: (i) alterar o modo de funcionamento do Conselho Fiscal da Cia., que deixará de ser permanente e passará a ser instalado apenas nos exercícios sociais em que houver pedido de acionistas, nos termos do §2º do art. 161 da Lei nº 6.404/76; e (ii) alterar o Artigo 22 do Estatuto Social. São Paulo, 12 de maio de 2014. Flávio Elias Jabra-Diretor Presidente. (13, 14 e 15/05/2014)

A empresa BACK UP STORE COMÉRCIO DE ESTABILIZADORES E NOBREAKS LTDA. - ME, I.E. 149902755112, comunica o extravio das NFS D-1 de 001 a 1000 (utilizadas), AIDF 214489515207, de 29/11/2007. COMUNICADO A empresa Gafor Distribuidora S.A., CNPJ/MF 05.841.277/0004-03, com sede, Rua Américo Vespúcio, 815-cj 14-Jardim Platina “Comunica para os devidos fins de direito que os formulários de nota fiscal Modelo 1-AIDF 278037276508 (SP), não há serie, foram inutilizadas e posteriormente destruídas a partir da numeração 004.149 ao 007.000”. (14.15.16/05.2014)

PREFEITURA DO MUNICÍPIO DE SÃO PEDRO/SP

AVISO DE LICITAÇÃO – REPUBLICAÇÃO Comunicamos que está aberta a Licitação relacionada abaixo: MODALIDADE: Pregão Presencial 036/ 2014. PROCESSO: 782/2014. OBJETO: CONTRATAÇÃO DE EMPRESA PARA FORNECIMENTO DE EQUIPAMENTOS ELETROELETRÔNICOS E MOBILIÁRIO PARA UNIDADE DE PRONTO ATENDIMENTO - UPA. INÍCIO DA SESSÃO PÚBLICA: 29/05/2014, às 9h, na sala de Licitações da Prefeitura do Município de São Pedro, sita à Rua Valentim Amaral, n° 748, Centro, São Pedro/SP. O edital completo encontra-se à disposição no Departamento de Compras e Licitações, sito à Rua Valentim Amaral 748, no horário das 8h às 17h. Fone: (19) 3481-9208 ou através do site: www.saopedro.sp.gov.br. São Pedro, 14 de maio de 2014. Hélio Donizete Zanatta - Prefeito Municipal.

PREFEITURA DO MUNICÍPIO DE SÃO PEDRO/SP

AVISO DE LICITAÇÃO Comunicamos que está aberta a Licitação relacionada abaixo: MODALIDADE: Pregão Presencial 041/ 2014. PROCESSO : 940/2014. OBJETO: CONTRATAÇÃO DE EMPRESA PARA AQUISIÇÃO DE Ç Ç EQUIPAMENTOS PARA REDE DE INFORMÁTICA E TELEFONIA. INÍCIO DA SESSÃO PÚBLICA: 28/05/2014, às 15h, na sala de Licitações da Prefeitura do Município de São Pedro, sita à Rua Valentim Amaral, n° 748, Centro, São Pedro/SP. O edital completo encontra-se à disposição no Departamento de Compras e Licitações, sito à Rua Valentim Amaral 748, no horário das 8h às 17h. Fone: (19) 3481-9208 ou através do site: www.saopedro.sp.gov.br. São Pedro, 14 de maio de 2014. Hélio Donizete Zanatta - Prefeito Municipal.

Banco Sumitomo Mitsui Brasileiro S.A. CNPJ nº 60.518.222/0001-22 - NIRE nº 35300031831 Aos 11 (onze) dias do mês de abril do ano dois mil e quatorze, às 17 (dezessete) horas, na sede social localizada na Avenida Paulista, nº 37 - 11º andar, nesta Capital, reuniram-se, em Assembleia Geral Extraordinária, os senhores acionistas do Banco Sumitomo Mitsui Brasileiro S.A., devidamente convocados, representando a totalidade do capital social, conforme se verificou das assinaturas inseridas no livro de “Presença dos Acionistas”. Por aclamação, assumiu a presidência dos trabalhos o Sr. Izumi Tanaka, que convidou o acionista, Sr. Mizuho Hayashi, para servir de Secretário. Constituída, assim, a mesa dos trabalhos, o Sr. Presidente esclareceu que fora dispensada a publicação dos editais de convocação pela imprensa, nos termos do §4º, do artigo 124, da Lei nº 6.404, de 15.12.1976, e declarou instalada a Assembleia Geral Extraordinária.Prosseguindo, determinou o Sr.Presidente que, como já era do conhecimento de todos os acionistas, cabia à Assembleia manifestar-se sobre o pedido de renúncia do cargo de DiretorVice-Presidente, apresentado pelo Sr.Yuji Kurihara,conforme carta de renúncia datada de 11.04.2014, que se encontrava sobre a mesa dos trabalhos, à disposição dos senhores acionistas. Após amplo exame e discussão da matéria, afinal, por proposta do acionista Sumitomo Mitsui Banking Corporation, devidamente representado por seu bastante procurador, a assembleia aprovou, por unanimidade de votos, a renúncia do cargo de Diretor Vice-Presidente, apresentado pelo Sr.Yuji Kurihara, ficando consignado em ata um voto de louvor pelos relevantes serviços por ele prestados, em toda a sua profícua gestão. Encerramento: Nada mais havendo a tratar nem discutir, após agradecer a presença e a colaboração dos senhores acionistas, o Sr. Presidente encerrou a sessão e determinou que se lavrasse a presente ata, que depois de lida e conferida e achada em ordem, vai assinada pela mesa e pelos senhores membros acionistas, para constar e produzir os efeitos legais colimados.São Paulo, 11 de abril de 2014.aa.IzumiTanaka - Presidente;Mizuho Hayashi - Secretário; Acionistas: Sumitomo Mitsui Banking Corporation, por seu procurador Izumi Tanaka; Izumi Tanaka e Mizuho Hayashi. Esta Ata é cópia autêntica da Ata de Assembleia Geral Extraordinária do Banco Sumitomo Mitsui Brasileiro S.A. realizada em 11 de abril de 2014.São Paulo, 11 de abril de 2014.Banco Simitomo Mitsui Brasileiro S.A.- Hirokazu Hatanaka - DiretorVice-Presidente;Roberto Isamu Ono - Diretor. JUCESP nº 166.942/14-5 em 06/05/2014. Flávia Regina Britto - Secretária Geral em Exercício.

Paulista Saúde S.A.-CNPJ/MF nº 04.677.722/0001-36 - NIRE nº 35.300.323.688 Ata da Assembléia Geral Extraordinária, realizada em 27/6/2012 Data, hora e local: 27/6/12, 10hs, na sede, em SP/SP, Av.Paulista, 777, 3º, cj.31, Cerqueira César.Presença:Totalidade.Mesa: Pres. - Expedita Aparecida Luciano Cardoso Fernandes; Secr. - Doralice Pimentel Beraldo. Convocação: Dispensada, nos termos do art. 124, § 4º, da Lei 6.404, de 15/12/76. Ordem do dia: (i) Fechamento e encerramento da filial da Cia. localizada em Belo Horizonte; (ii) Outros assuntos de interesse da Cia.. Deliberações: 1. Fechar e encerrar a seguinte filial da Cia.: (i) na cidade de Belo Horizonte/MG, R.Timbiras, 1840, 9º, bairro de Lourdes, CNPJ nº 04.677.722/0002-17; Em decorrência do encerramento da filial acima, a redação do art. 4º do Estatuto Social da Cia., o qual volta a vigora com a seguinte redação: “Art. 4º-A Cia. tem sede e foro em SP/SP, onde está estabelecida na Av. Paulista, 777, 3º, cj. 31, Cerqueira César, e as seguintes filiais: (i) Brasília/DF, na SAU, quadra 1, bl. M, salas 306/7, parte 1, Edif.Libertas, CEP 70070-000;(ii) Curitiba/PR, R.Emiliano Perneta, 725, cj.1503, Centro;(iii) Salvador/BA, R.Agnelo de Brito, 90, Salas 401, 402, 408 e área de circulação, Edif. Memorial Garibaldi, Garibaldi, 40220-070; (iv) Porto Alegre/RS, R. Dr. Florêncio Ygartua, 270 - salas 704/705/706, CEP 90430-010; (v) Recife/PE, Av. Engenheiro Domingos Ferreira, 4060, 9º, salas 905 e 906, Boa Viagem, CEP 51021-040; (vi) Fortaleza/CE, Av. Santos Dumont, 1789, salas 603, 604 e 605, Aldeota, CEP 60150-160; (vii) Goiânia/ GO, R.3, Quadra C-06, Lotes 73/75, nº 880, Salas 605,606 e 607, parte, Setor Oeste, CEP 74115-050;(viii)Vitória/ES, Av.Nossa Sra. dos Navegantes, 451, sala 509 e 510, Parte, Edif. Petro Tower, Enseada do Suá, CEP 29050-420; (ix) Campinas/SP, R. Engenheiro Carlos Stevenson, 80, 2º, s/ 21, Parte, Edif. Lyon Office Center, Vila Nova Campinas, CEP 13092-310; (x) Ribeirão Preto/SP, R. Chile, 1.711, cj.300, Edif.Millenium, Jardim Irajá, CEP: 14020-610; (xi) São José dos Campos/SP, R.Euclides Miragaia, 433-8º, cj.801, Edifí. Crystal Center, localizado, CEP: 12245-90; e (xiv) na cidade de Itajaí/SC, no Edif. Centro Empresarial Embraed, salas 142 e 143 do 14º, Av. Coronel Marcos Konder, 1207, Centro, CEP 88301-303. (xv) na cidade de Londrina/PR, Av.Tiradentes, 501, Jardim Shangri-lá-a, s/ 1001, T-1, 10º, Condomínio Twin Business. 2. Nenhum outro assunto foi deliberado pelos acionistas. Encerramento: Nada mais.SP, 03/07/12.Composição da Mesa: Expedita Aparecida Luciano Cardoso Fernandes-Pres.e Doralice Pimentel Beraldo-Secr.. Acionistas Presentes: IV de Maio de 2009 Participações Ltda. e Expedita Aparecida Luciano Cardoso Fernandes. Doralice Pimentel Beraldo. Jucesp nº 384.162/12-5 em 31/08/12. Gisela S. Ceschin-Secr. Geral.

GOVERNO DO ESTADO DE SÃO PAULO SECRETARIA DO MEIO AMBIENTE Acha-se aberta na Coordenadoria de Parques Urbanos da Secretaria do Meio Ambiente, a licitação na modalidade Pregão Eletrônico nº 04/2014/CPU, Processo nº 11.546/2013, destinada à contratação de serviços de controle, operação e fiscalização de portarias e edifícios no Parque Alberto Löfgren. A abertura das propostas dar-se-á no dia 27/05/2014 às 09h00, no site www. bec.sp.gov.br, através da Oferta de Compra 260121000012014OC00004. As propostas serão recebidas no site a partir do dia 15/05/2014. Os interessados poderão consultar o Edital completo nos sites http://www.e-negociospublicos.com.br; www.bec.sp.gov.br ou www.ambiente. sp.gov.br. Maiores esclarecimentos: (11) 3133-3979 ou e-mail: licitacoes@ambiente.sp.gov.br..

EAA Administração e Empreendimentos S.A. CNPJ: 11.493.109/0001-24 - NIRE: 35.300.376.021 Ficam os Senhores Acionistas da EAA Administração e Empreendimentos S.A. (“Companhia”) convocados para, na forma do seu estatuto social, reunirem-se em Assembleia Geral Extraordinária com Efeitos de Ordinária (“AGE”) a ser realizada no dia 22 de maio de 2014, às 10:30 horas, na sede da Companhia, na Rua Inglaterra, nº 563, Jardim Europa, CEP 01447-020, na Cidade de São Paulo, Estado de São Paulo, a fim de deliberar sobre a seguinte ordem do dia: (i) análise, discussão e votação do Relatório da Administração e das Demonstrações Financeiras referentes ao exercício encerrado em 31.12.2013; e (ii) destinação do resultado do exercício findo. Instruções e Informações Gerais: os instrumentos de mandato para representação dos acionistas na AGE deverão ser apresentados quando da assinatura do Livro de Presença de Acionistas. Encontram-se à disposição dos Senhores Acionistas, em observância aos artigos 124 e 135 da Lei nº 6.404/76, os documentos correlatos às matérias constantes da presente ordem do dia. São Paulo, 13 de maio de 2014. Ernesto Assad Abdalla Filho - Diretor Presidente

Terra Networks Brasil S.A. CNPJ n° 91.088.328/0001-67 - NIRE 35300445830 Ata da AGOE realizada em 04 de Abril de 2014. 1. Data, Hora e Local da Assembleia: 04/4/2014, às 11hs, na sede, Av. das Nações Unidas, 12.901, 12°, cjs. 1201/2 - Torre Norte, Vila Cordeiro/SP. 2. Convocação: Dispensada, em decorrência de estarem presentes os acionistas representando a totalidade do capital social.Foram registradas ainda, as presenças do Diretor, Sr.Paulo Roberto Porto Castro e do representante da Ernst &Young Terco Auditores Independentes S.S. 3. Mesa: Pres.: Paulo Roberto Porto Castro e Secr. Fernanda Kelli Coloni. 4. Ordem do Dia: em AGO: (a) tomar as contas dos administradores, examinar, discutir e votar os balanços patrimoniais publicados no dia 21/3/2014 no Diário do Comércio (páginas 15, 16, 17 e 18) e no dia 21/3/2014 no DOESP (páginas 43, 44, 45, 46, 47, 48 e 49), bem como as Demonstrações Financeiras do exercício social encerrado em 31/12/2013 acompanhadas de notas explicativas e do parecer dos auditores independentes, Ernst & Young Terco Auditores Independentes S.S.; e (b) deliberar sobre a destinação do resultado do exercício social encerrado em 31/12/2013; em AGE: (a) deliberar sobre a renúncia de membro da Diretoria. 5. Deliberações: Em conformidade com a ordem do dia, a acionista da Companhia delibera, por unanimidade de votos e sem quaisquer restrições: 5.1. Em AGO: (a) aprovar, sem ressalvas e integralmente, as contas dos administradores da Sociedade, compreendidas pelo balanço patrimonial e resultado econômico referentes ao exercício social encerrado em 31.12.2013, compostas pelas peças seguintes: Balanços Patrimoniais, Demonstração da Mutação do Patrimônio Líquido, Demonstrações de Resultados, Demonstrações de Resultados Abrangentes, Demonstrações dos Fluxos de Caixa, acompanhadas de notas explicativas e do parecer dos auditores independentes, Ernst & Young Terco Auditores Independentes S.S., o qual foi emitido sem ressalvas, conforme anexo. (b) aprovar, sem ressalvas, a proposta da Diretoria para a destinação do resultado do exercício social de 2013, do seguinte teor: “Em cumprimento aos dispositivos legais que regem a matéria, esta diretoria propõe q V.Sas. que o Prejuízo do Exercício social de 2013, no valor de R$ 37.040.252,83 seja lançado à conta de Prejuízos Acumulados, não se constituindo, por conseguinte, a Reserva Legal, em conformidade com o art. 193 da lei 6.404, nem provisão para pagamento de dividendos”, conforme anexo. 5.2. Em AGE: (a) Aceitar a renúncia do Sr. Rafael Davini Neto, R.G. nº 9.775.376 SSP/SP e CPF/MF nº 065.823.158-89, do cargo de Diretor sem designação específica, para o qual foi eleito na AGE realizada em 30/11/2012, de acordo com a sua Carta de Renúncia apresentada à Companhia em 12/3/2014, a qual passa à fazer parte da presente ata como seu Anexo I. 6. Encerramento: Nada mais. São Paulo, 04/4/2014. (aa) Paulo Roberto Porto Castro, Pres. da Assembleia; Sra. Fernanda Kelli Coloni, Secr.; SP Telecomunicações Participações Ltda., p. Antonio Carlos Valente da Silva e Breno Rodrigo Pacheco de Oliveira. Fernanda Kelli Coloni-Secr.. Jucesp nº 158.572/14-2 em 30/04/2014. Gisela Simiema Ceschin-Secretária Geral.

FUNDAÇÃO ARNALDO VIEIRA DE CARVALHO ATIVO Ativo Circulante Caixa e Bancos Aplicações Financeiras Mensalidades a Receber Contas a Receber (-) Provisão Devedores Duvidosos Outros Créditos Bolsa Auxílio Restituível Estoques Despesas Pagas Antecipadamente Ativo Não Circulante Realizável a Longo Prazo Bolsa Auxilio Restituível Mensalidades a Receber Depósitos Judiciais Outros Créditos Imobilizado Imobilizado Intangível Intangível g Total do Ativo

BALANÇO PATRIMONIAL EM 31 DE DEZEMBRO DE 2013 E 2012 (Em Reais) NE 2013 2012 NE 2013 2012 PASSIVO 4.737.943,05 5.425.308,15 Passivo Circulante 8.110.103,52 7.489.355,17 332.091,46 284.279,56 Empréstimos e Financiamentos (10) 1.702.208,29 1.600.371,35 (4) 1.980.729,37 2.552.041,63 (11) 266.668,15 113.645,10 (5) 2.232.223,31 1.918.232,58 Fornecedores (12) 1.212.783,96 1.075.943,91 (5) 304.848,88 210.955,26 Salários e Benefícios (6) (988.020,25) (752.240,78) Encargos, Contribuições e Impostos (13) 885.795,84 782.405,84 (7) 138.850,21 732.225,93 Provisões de Férias (14) 2.334.060,57 2.013.558,94 (8) 409.001,92 397.545,83 Outras Contas a Pagar 147.862,40 194.527,03 66.535,12 66.765,66 (15) 185.387,28 300.714,26 261.683,03 15.502,48 Outras Obrigações 9.212.592,98 7.112.675,92 Mensalidades a apropriar (16) 1.375.337,03 1.408.188,74 2.668.801,48 1.348.330,67 Passivo Não Circulante 472.703,75 455.663,43 (8) 806.039,97 1.319.504,46 (10) 150.053,31 88.255,18 841.272,81 - Empréstimos e Financiamentos (14) 300.245,92 345.003,73 24.868,43 28.826,21 Provisões de Contingência 996.620,27 - Depósitos Judiciais 22.404,52 22.404,52 6.417.323,82 5.615.425,28 Patrimônio Líquido 5.367.728,76 4.592.965,47 (9) 6.417.323,82 5.615.425,28 Patrimônio Social 5.174.167,68 4.840.544,62 126.467,68 148.919,97 193.561,08 (247.579,15) (9) 126.467,68 148.919,97 Superávit / Déﬁcit do Exercício 13.950.536,03 12.537.984,07 Total do Passivo + Patrimônio Líquido 13.950.536,03 12.537.984,07

DEMONSTRAÇÃO Ç DO RESULTADO DO EXERCÍCIO EXERCÍCIOS FINDOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2013 E 2012 (Em reais) NE 2013 2012 Receitas Receitas Ordinárias Receitas sem Restrições Mensalidade de Alunos 31.237.326,33 26.996.664,04 Taxa Escolar Capes 794.400,00 703.450,00 Descontos Concedidos ao Aluno (123.845,79) (612.756,95) Total 31.907.880,54 27.087.357,09 Receitas com Restrições Gratuidade (19) 7.803.081,24 Isenções de Contribuições Sociais (20) 5.697.578,97 Total 13.500.660,21 Receitas Extraordinárias Convênios / Subvenções 353.600,00 348.480,00 Financeiras 1.475.606,68 360.515,00 Outras 651.119,56 625.841,27 Doações 8.697,62 454.658,53 Total 2.489.023,86 1.789.494,80 Total das Receitas 47.897.564,61 28.876.851,89 Custos e Despesas Operacionais Despesas com Restrições Gratuidades Concedidas (19) (7.803.081,24) Total (7.803.081,24) Custeio Pessoal e Encargos (31.869.307,49) (22.399.807,29) Convênio Médico (1.408.225,21) (1.348.643,92) Total (33.277.532,70) (23.748.451,21) Provisionamento Provisão Devedores Duvidosos (467.431,47) (174.904,18) Total (467.431,47) (174.904,18) Gastos Gerais Serviços de Terceiros (1.342.806,47) (1.419.164,60) Apoio Operacional (1.159.669,30) (1.066.305,74) p ç ç Depreciação/Amortização (786.906,14) (719.682,84) j Ajuda de Custo - Atividades Acadêmicas (703.241,26) (830.347,08) Manutenção e Conservação de Bens (317.710,45) (206.926,05) Material Didático (815.913,16) (217.105,91) Material de Escritório (256.825,52) (227.451,47) Material de Laboratório (110.046,94) (65.656,33) Outros Gastos Gerais (650.902,55) (439.178,56) Total ((6.144.021,79)) ((5.191.818,58)) Resultado na baixa de bens (11.936,33) (9.257,07) Total das Despesas (47.704.003,53) (29.124.431,04) Superávit / Déficit do Exercício 193.561,08 (247.579,15) DEMONSTRAÇÃO DOS FLUXOS DE CAIXA PELO MÉTODO INDIRETO EXERCÍCIOS FINDOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2013 E 2012 (Em Reais) 2013 2012 I - Fluxo das Operações Superávit/Déficit do Exercício 193.561,08 (247.579,15) p (+) Depreciação/Amortização 786.906,14 719.682,84 (-) Aumento do Contas a Receber (1.156.836,61) (37.719,72) (+) Diminuição dos Estoques 230,54 3.970,35 (+) Aumento do Contas a Pagar e Impostos 474.153,60 (-) Diminuição do Contas a Pagar e Impostos (686.078,38) = Caixa Gerado pelas Operações 298.014,75 (247.724,06) II - Fluxo dos Investimentos (-) Aquisição de Imobilizado (1.580.288,72) (3.881.263,27) (+) Subvenções e Doações Recebidas 581.202,21 1.312.730,94 (+) Baixa Imobilizado 13.936,33 2.309.868,75 = Caixa Gerado pelos Investimentos (985.150,18) (258.663,58) III - Fluxo dos Financiamentos (+) Empréstimos Bancários 2.463.136,40 2.583.913,32 (+) Juros 143.422,59 147.038,69 (-) Amortizações (2.442.923,92) (1.226.497,12) = Caixa Gerado pelos Financiamentos 163.635,07 1.504.454,89 Variação Total das Disponib. (I + II + III) (523.500,36) 998.067,25 Aumento líquido de caixa e equiv.de caixa (523.500,36) 998.067,25 Saldo Inicial Disponibilidades 2.836.321,19 1.838.253,94 Saldo Final Disponibilidades 2.312.820,83 2.836.321,19 DEMONSTRAÇÃO Ç DAS MUTAÇÕES Ç DO PATRIMÔNIO LÍQUIDO Q EXERCÍCIOS FINDOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2013 E 2012 (Em Reais) Superávit/ Patrimônio Déficit Total Social Acumulado Saldos em 31/12/2011 3.536.527,71 (8.714,03) 3.527.813,68 Incorporação de Result. Anteriores (8.714,03) 8.714,03 Doações e subvenções recebidas 1.312.730,94 - 1.312.730,94 Déficit do Exercício - (247.579,15) (247.579,15) Saldos em 31/12/2012 4.840.544,62 (247.579,15) 4.592.965,47 Incorporação de Result. Anteriores (247.579,15) 247.579,15 Doações e subvenções recebidas 581.202,21 581.202,21 Superávit do Exercício - 193.561,08 193.561,08 Saldos em 31/12/2013 5.174.167,68 193.561,08 5.367.728,76 12.101/09 e Decreto 7237/10, a Fundação concedeu, no exercício findo em 31 de dezembro de 2013, gratuidades no montante de R$ 6.314.626,09, conforme demonstrado abaixo: Bolsas Bolsas Prouni Próprias Total Bolsas Custo das Curso 100% 50% 100% 50% Concedidas Bolsas R$ Medicina 65 11 34 110 4.189.066.86 Enfermagem g 23 16 67 79 185 1.604.806,59 Fonoaudiologia 7 9 17 9 42 520.752,64 Total 95 25 95 122 337 6.314.626,09 Por liberalidade da FAVC foram concedidas Bolsas de Estudos no montante de R$ 1.488.455,15, demonstrado abaixo: Bolsas Próprias Bolsas Institucional Dissidio Total Bolsas Custo das Curso 100% Outros % 100% Concedidas Bolsas R$ Medicina 0 55 2 57 646.427,92 Enfermagem g 1 47 0 48 241.405,04 Fonoaudiologia 0 10 2 12 96.330,08 Pós-Graduação 66 49 6 121 504.292,11 Total 67 161 10 238 1.488.455,15 Total de Bolsas Concedidas 575 7.803.081,24 20. Isenção Previdenciária: Em atendimento à ITG 2002 - divulgação, item 28-c, os valores relativos às isenções previdenciárias usufruídas durante o exercício findo em 31 de dezembro de 2013, correspondem ao montante de R$ 5.697.578,97. 21. Cobertura de Seguros: Em 31 de dezembro de 2013, as apólices de seguros mantidas pela Fundação proporcionam as seguintes coberturas, consideradas como suficientes pela administração: Modalidade/Cobertura 2013 2012 Incêndio / raio / explosão / Outros 6.819.000 7.180.000 Seguro dos veículos 315.000 315.000 Seguro de vida pessoal (aluno) 6.792,000 9.464.000 Roubo de bens 124.000 124.000 Equipamentos q p eletrônicos 150.000 150.000 22. Compromissos e Contingências: 22.1 Resguardada por mandado de Segurança, g ç impetrado p pelos p seus advogados, g a Fundação ç não vem provisionando p nem recolhendo,, a parte p patronal p do INSS,, devido a isenção ç previdenciária p constitucional, ora prevista no artigo 195, § 7º e da isenção do CNAS - Conselho Nacional de Assistência Social. Em 03/02/2009 através da Resolução nº 7, foi publicado deferimento dos pedidos de renovação do Certificado de Entidade Beneficente de Assistência Social, referente aos exercícios de 2000 à 2002 e 2003 à 2005 na forma do art.37 da Medida Provisória nº 446 de 07 de novembro de 2008, em 01/12/2009 foi protocolado pedido de renovação do CEBAS através do processo 71010.004996/2009-06, e em 23/04/2012 foi protocolado o pedido de renovação do CEBAS através do processo 23000.005948/2012-07. 22.2 A FAVC possui processos acadêmicos de natureza cível, sem quantificação de valor, cuja perda foi estimada como possível na opinião de seus assessores jurídicos, não requerendo a constituição de provisão nas demonstrações financeiras. 23. Eventos Subsequentes: A FAVC avaliou os eventos subsequentes q até o dia 19 de março ç de 2.014,, qque é a data da aprovação das demonstrações ç contábeis ppela diretoria da entidade. 24. Distribuição de Resultado: A Fundação Arnaldo Vieira de Carvalho, em conformidade com a Lei nº 5.172/66 não distribui resultados, dividendos, bonificações, participações ou parcelas do seu patrimônio sob nenhuma forma ou pretexto, bem como, seus dirigentes, g , conselheiros,, doadores e demais beneméritos,, não pperceberam vantagens g ou benefícios,, por p qualquer q q forma ou título em razão das competências, p , funções ç ou atividades que lhes fossem atribuídas pelos respectivos atos constitutivos, no exercício findo em 31 de dezembro de 2013. 25. Instrumentos Financeiros: Nos exercícios findos em 31 de dezembro de 2013 e 2012, a Fundação Arnaldo Vieira de Carvalho não efetuou operações com derivativos.

NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS 31 DE DEZEMBRO DE 2013 E 2012 (Em reais) 1. Contexto Operacional: A Fundação Arnaldo Vieira de Carvalho, entidade sem excedam o seu valor recuperável. 3.9. Subvenções e Doações: Durante o exercício fins lucrativos, tem como objetivo social, manter a Faculdade de Ciências Médicas de 2.013 foram recebidos equipamentos e livros em doação que somam o valor de p q q grau; g ; cursos de R$ 581.202,21. 4. Aplicações Financeiras - Curto Prazo: da Santa Casa de São Paulo,, promovendo o ensino em qualquer especialização e aperfeiçoamento; a investigação e pesquisa científica; a formação Tipo de Aplicação 2013 2012 de técnicos de ggrau médio e superior; p o estudo ppara solução ç de pproblemas médicos CDB - DI 1.980.729,37 2.552.041,63 e sociais; a difusão e a sua participação, por todos os meios ao seu alcance, isolada- 5. Mensalidades e Contas a Receber: Estão apresentadas nas seguintes contas: mente ou associada ao poder público ou a instituições privadas, manifestações nos Mensalidades a Receber 2013 2012 domínios de sua vocação e atividades, dentro ou fora do país. 2. Apresentação p ç das Mensalidades 692.711,63 848.475,91 Demonstrações Contábeis e efeitos da Lei nº 11.638/07 e Lei 11.941/09: Acordos mensalidades em atraso 931.528,72 754.154,26 2.1.As demonstrações contábeis foram elaboradas de acordo com as determinações FIES - Crédito Educativo Federal 607.982,96 315.602,41 da Lei nº 6.404/76, adotando e incorporando as alterações promovidas pela Lei Total 2.232.223,31 1.918.232,58 nº 11.638/07 e Lei 11.941/09. 2.2. As demonstrações contábeis incorporam os Contas a Receber 2013 2012 Pronunciamentos Técnicos do Comitê de Pronunciamentos Contábeis (CPC) e as Cheques Devolvidos 44.491,04 64.536,04 Normas Brasileiras de Contabilidade do Conselho Federal de Contabilidade (CFC) Repasse p p Capes 77.600,00 56.100,00 em vigor g até a data de conclusão da elaboração ç das demonstrações ç contábeis, em Créditos FIES - Bloqueados 182.757,84 90.319,22 p ç CFC n° 1.409/2012, que aprovou a ITG 2002. 3. Principais TOTAL especial a Resolução 304.848,88 210.955,26 Critérios Contábeis: 3.1. Os itens incluídos nas informações anuais da Empresa 6. Provisão Devedores Duvidosos: A provisão para créditos de liquidação são mensurados usando a moeda do ambiente econômico em que atuam. As de- duvidosa está constituída em montante considerado suficiente para cobrir eventuais monstrações contábeis são apresentadas em reais (R$), que é a moeda funcional da perdas na realização dos créditos. Entidade. 3.2. Apuração do superávit ou déficit: O resultado é apurado pelo regime Saldo em Provisão Baixa Saldo em de competência dos exercícios. 3.3. Aplicações Financeiras: Demonstrada ao custo 31/12/2012 no período por Perdas 31/12/2013 acrescido dos rendimentos auferidos até a data do balanço. ç 3.4. Contas a Receber: 752.240,78 467.431,47 231.652,00 988.020,25 Os valores das mensalidades em atraso são mantidos pelo seu valor nominal, com 7. Outros Créditos 2013 2012 exceção dos acordos efetuados que são atualizados monetariamente. 3.5. Estoques: Fehosp Fed. das Santas Casas de São Paulo 16.649,00 19.522,23 Avaliados pelo p custo médio de aquisição, q ç representam p os materiais utilizados para p Adiantamentos a Funcionários 102.132,29 95.791,02 consumo interno, tais como: material elétrico, limpeza, conservação, escritório, Adiantamentos a Fornecedores 20.068,92 110.991,73 laboratório, etc. 3.6. Imobilizado: É demonstrado ao custo de aquisição, q ç corrigido g Adiantamento Despesas 505.920,95 monetariamente, até 31 de dezembro de 1995. Parte dos bens do imobilizado é Total 138.850,21 732.225,93 demonstrada ao valor de reavaliação espontânea, procedida por peritos avaliadores 8. Bolsa Auxílio Restituível: Bolsa Auxílio Restituível é o crédito concedido aos independentes em 1994. A depreciação é calculada pelo método linear, em função alunos dos cursos de graduação da Faculdade de Ciências Médicas da Santa Casa da vida útil estimada dos bens. 3.7. Passivo Circulante: O passivo circulante é de São Paulo para pagamento das mensalidades da série em que estiver matriculado, demonstrado ppor valores conhecidos ou calculáveis, qque incluem encargos g finan- conforme critérios estabelecidos pelo regulamento do Fundo de Bolsa Restituível. ceiros, quando aplicável. 3.8. Redução do valor recuperável de ativos: Os valores 2013 2012 de contabilização dos ativos tem o seu valor recuperável testado, no mínimo, Curto Prazo 409.001,92 397.545,83 anualmente, caso haja indicadores de perda de valor. A Fundação Arnaldo Vieira Longo Prazo 806.039,97 1.319.504,46 Carvalho entende não haver indicativo de que o valor contábil dos bens adquiridos Total 1.215.041,89 1.717.050,29 9. Imobilizado e Intangível 2013 Bens Taxa Saldo Líquido Saldo Líquido q ç q p ç Imobilizado % em 31/12/2012 Aquisições Baixa Líquida Depreciação em 31/12/2013 Benfeitoria em Bens de Terceiros 4% 1.220.148,07 555.993,43 (62.242,82) 1.713.898,68 Benf. em Bens de Terc.-INCT-HPV 4% 254.864,85 (10.195.68) 244.669,17 Equip. 10% 259.713,42 29.751,71 (646,02) (41.894,85) 246.924,26 q p Didático e Pedagógico g g Hardware 20% 374.331,43 329.044,82 (324,88) (199.108,71) 503.942,66 Material Didático - Biblioteca 700.265,65 101.538,77 801.804,42 Máquinas, Equiptos. e Aparelhos 10% 1.897.825,89 228.660,19 (8,99) (251.460,69) 1.875.016,40 Móveis e Utens. 10% 808.078,44 148.727,40 (12.956,44) (143.775,15) 800.074,25 Software 20% 100.197,53 183.857,40 (53.060,95) 230.993,98 Total 5.615.425,28 1.577.573,72 (13.936,33) (761.738,85) 6.417.323,82 Bens 2013 Taxa Saldo Líquido Saldo Líquido Intangível % em 31/12/2012 Aqui sições Baixa Líquida Amortização em 31/12/2013 Implantação de Sistema RM 20% 109.515,99 (23.778,88) 85.737,11 Patentes 4% 27.403,98 2.715,00 (1.188,41) 28.930,57 Desenvolv. de Software 20% 12.000,00 (200,00) 11.800,00 Total 148.919,97 2.715,00 (25.167,29) 126.467,68 2013 2012 p ç q q Imobilizado Taxa % Custo Depreciação Custo líquido Custo líquido Benf. em Bens de Terceiros 4% 2.035.828,52 (321.929,84) 1.713.898,68 1.220.148,07 Benf. Bens Terc.-INCT-HPV 4% 254.893,17 (10.224,00) 244.669,17 254.864,85 q p Didático e Pedagógico g g Equip. 10% 815.669,91 (568.745,65) 246.924,26 259.713,42 Hardware 20% 1.702.898,19 (1.198.955,53) 503.942,66 374.331,43 Material Didático - Biblioteca 801.804,42 801.804,42 700.265,65 Máqs., Equiptos. e Aparelhos 10% 3.799.213,39 (1.924.196,99) 1.875.016,40 1.897.825,89 Móveis e Utensílios 10% 2.398.223,97 (1.598.149,72) 800.074,25 808.078,44 Software 20% 440.743,02 (209.749,04) 230.993,98 100.197,53 Veículos 20% 44.900,00 (44.900,00) Total 12.294.174,59 (5.876.850,77) 6.417.323,82 5.615.425,28 2013 2012 Intangível g Taxa % Custo Amortização ç Custo líquido q Custo líquido q Implantação de Sistema RM 20% 261.978,00 (176.240,89) 85.737,11 109.515,99 Patentes 4% 30.837,03 (1.906,46) 28.930,57 27.403,98 Desenvolv. de Software 20% 12.000,00 (200,00) 11.800,00 12.000,00 Total 304.815,03 (178.347,35) 126.467,68 148.919,97 10. Empréstimos p e Financiamentos Instituição Operação Contrato Taxa Curto Prazo Longo ç p ç g Prazo Banco Santander (Brasil) S/A Capital de Giro 4450 1,26% am 1.522.117,27 Banco Itauleasingg S/A Leasingg 5028182-3 1,32% am 41.685,41 Banco CIT S/A - Banco Múltiplo Leasing 19227 1,12% am 73.831,00 92.287,83 Banco CIT S/A - Banco Múltiplo Leasing 19477 1,20% am 7.202,38 10.203,37 Banco CIT S/A - Banco Múltiplo Leasing 19769 0,91% am 35.018,76 23.345,82 Banco Santander (Brasil) S/A Finame 60012200-01 0,53% am 22.353,47 24.216,29 Total 1.702.208,29 150.053,31 11. Fornecedores 2013 2012 14.2 Provisões de Contingências Trabalhistas: Existem nove ações trabalhistas em Fornecedores de Materiais 43.341,84 43.335,82 andamento, em razão de atendimento dos princípios fundamentais da contabilidade Fornecedores de Serviços - Pessoas Jurídicas 214.328,74 62.677,41 e com base no parecer de nossos advogados foi constituída provisão para cobertura Fornecedores de Serviços - Pessoas Físicas 8.997,57 7.631,87 de prováveis perdas que venham a ocorrer. Total 266.668,15 113.645,10 2013 2012 12. Salários e Benefícios 2013 2012 Contingências Trabalhistas 27.178,88 71.936,69 Salários à Pagar 1.137.316,04 1.005.172,10 PIS S/ Folha de Pagamento 273.067,04 273.067,04 Rescisões à Pagar 11.069.08 Total 300.245,92 345.003,73 Pensão Alimentícia 6.446.98 3.703,23 15. Outras Obrigações: A Fundação recebe recursos para projetos específicos Seguro em Grupo Funcionários 2.420.33 2.081,27 cujos valores são utilizados conforme a necessidade dos projetos. Empréstimos Consignados 56.225,84 45.386,75 2013 2012 AFFAVC- Associação dos Funcionários 10.374,77 8.531,48 Opas - Pró-Saúde 29.209,79 36.376,67 Total 1.212.783,96 1.075.943,91 Educa São Miguel 12.437,63 12.437,63 13. Encargos, Contribuições e Impostos 2013 2012 PECA - Expedição Cientifica 25.512,11 43.267,52 Contribuição Sindical a Recolher 2.290,70 2.272.56 Projeto Instituto ABCD 85.962,46 FGTS Não Optantes a Recolher 30.373,38 30.373,38 Projeto Dr. Finger- Imunodominácia 14.831,90 18.269,98 FGTS Optantes a Recolher 193.147,69 174.922,30 Fundo Bolsa Dr. Gabriel Giannoni 100.000,00 100.000,00 INSS a Recolher 97.328,41 90.325,10 Projeto Santa Maluquice 3.395,85 4.400,00 IRRF-Folha de Pagamento a Recolher 536.955,56 472.760,35 Total 185.387,28 300.714,26 IRRF - Prestadores de Serviços 7.056.35 4.415,45 16. Mensalidades a Apropriar 2013 2012 ISS Retido na Fonte 1.899,31 497,36 Mensalidades Recebidas ref. Janeiro/2014 207.666,08 289.382,28 PIS/COFINS/CSLL retido na Fonte 4.502,75 3.412,08 Anuidades Recebidas 1.096.676,60 1.078.734,80 INSS Retido na Fonte 12.204,59 3.390,16 Adiantamento Curso Saúde Coletiva 56.000,00 37.852,16 PIS Empresa 37,10 37,10 Créditos a Identificar 14.994,35 2.219,50 Total 885.795,84 782.405,84 Total 1.375.337,03 1.408.188,74 14. Provisões Constituídas: 14.1 Provisões para pagamentos de férias e encar- 17. Patrimônio Social: O patrimônio p ç é constituído por p todos os da Fundação gos sociais s/Férias. As provisões foram calculadas com base no número de dias bens móveis e imóveis existentes nesta data, por todos aqueles que lhe vierem a ser trabalhados, conforme a legislação trabalhista em vigor. acrescidos, inclusive os recebidos por doação, legado ou aquisição. Está acrescido 2013 2012 ao patrimônio o resultado de suas operações. 18. Aplicações p ç de Recursos: Os Provisão para Férias 2.161.168,81 1.864.407,89 recursos da entidade foram aplicados em suas finalidade institucionais, de conforProvisão para FGTS s/Férias 172.891,76 149.151,05 midade com seu Estatuto Social, demonstrados pelas suas despesas e investimentos Total 2.334.060,57 2.013.558,94 patrimoniais. 19. Assistência Social (Gratuidades): No atendimento à Lei DIRETORIA EXECUTIVA Dr. José Cândido de Freitas Júnior Dr. João Clímaco Penna Trindade Dr. Sebastião Barbosa de Almeida Prof. Dr. Carlos Alberto da Conceição de Lima Dr. José Roberto Ópice Blum Presidente 1º Vice-Presidente 2º Vice-Presidente 1º Secretário 2º Secretário RELATÓRIO DOS AUDITORES INDEPENDENTES SOBRE AS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS À DD. Diretoria da Fundação Arnaldo Vieira de Carvalho. São Paulo - SP. cionados dependem do julgamento do auditor, incluindo a avaliação dos riscos de da entidade, tais ações foram consideradas de perda possíveis. Conforme o item 30, Examinamos as demonstrações contábeis da Fundação Arnaldo Vieira de distorção relevante nas demonstrações contábeis, independentemente se causada por da NBC TG 25 - Provisões, Passivos Contingentes e Ativos Contingentes, a provisão ç contábeis qquando for pprovável qque uma Carvalho, que compreendem o balanço patrimonial em 31 de dezembro de 2013 fraude ou erro. Nessa avaliação de riscos, o auditor considera os controles internos deve ser reconhecida nas demonstrações g ppara um item ppreviamente ç e adequada q apresentação p das demonstrações contábeis saída de benefícios econômicos futuros serão exigidas e as respectivas demonstrações do resultado, das mutações do patrimônio líquido relevantes ppara a elaboração e dos fluxos de caixa para o exercício findo naquela data, assim como o resumo da Fundação Arnaldo Vieira de Carvalho para planejar os procedimentos de tratado como passivo contingente. Nossa opinião não contém modificação em q são apropriados p p nas circunstâncias,, mas não para fins de expressar função deste assunto. Conforme mencionado na nota explicativa nº 22, resguardada das principais p p práticas p contábeis e demais notas explicativas. p Responsabilidade auditoria que g ç , impetrado p ppelos seus advogados, g , a FUNDAÇÃO Ç não da Administração ç sobre as demonstrações contábeis: A administração da uma opinião sobre a eficácia desses controles internos da Fundação Arnaldo ppor mandado de Segurança, Vieira de Carvalho. Uma auditoria inclui, também, a avaliação da adequação das vem provisionando nem recolhendo, a parte patronal do INSS, devido à isenção Fundação Arnaldo Vieira de Carvalho é responsável p ppela elaboração ç e adequada q apresentação dessas demonstrações contábeis de acordo com as práticas contábeis práticas contábeis utilizadas e a razoabilidade das estimativas contábeis feitas pela previdenciária constitucional, prevista no artigo 195, § 7º e da isenção do CNAS adotadas no Brasil e pelos controles internos que ela determinou como necessários administração, bem como a avaliação da apresentação das demonstrações contábeis Conselho Nacional de Assistência Social. Em 03/02/2009 através da Resolução nº ç do Certificado de Entidade ç relevante,, tomadas em conjunto. Acreditamos que a evidência de auditoria obtida é suficiente 7,, foi ppublicado deferimento dos ppedidos de renovação ppara permitir p a elaboração ç de demonstrações ç contábeis livres de distorção p Em nossa opinião, as Beneficente de Assistência Social, referente aos exercícios de 2000 à 2002 e 2003 independentemente se causada por fraude ou erro. Responsabilidade dos audi- e apropriada para fundamentar nossa opinião. Opinião: tores independentes: Nossa responsabilidade é a de expressar uma opinião sobre demonstrações contábeis acima referidas, quando lidas em conjunto com as notas à 2005 na forma do art.37, da Medida Provisória nº 446, de 07 de novembro de 2008,, em 1º/12/2009 foi pprotocolado ppedido de renovação ç do CEBAS através do q , em seus aspectos p essas demonstrações contábeis com base em nossa auditoria, conduzida de acordo explicativas que as acompanham, apresentam adequadamente, com as normas brasileiras e internacionais de auditoria. Essas normas requerem o relevantes, a posição patrimonial e financeira da Fundação Arnaldo Vieira de processo 71010.004996/2009-06, e em 23/04/2012 foi protocolado o pedido de ç do CEBAS através do processo p 23000.005948/2012-07. Nossa opinião p cumprimento de exigências éticas pelos auditores e que a auditoria seja planejada Carvalho em 31 de dezembro de 2013, o desempenho de suas operações e os renovação não contém modificação ç em função deste assunto. São Paulo, 19 de março de 2014. seus fluxos de caixa para o exercício findo naquela q data,, de acordo com as práticas p e executada com o objeto j de obter segurança g ç razoável de que q as demonstrações ç j - Contador contábeis estão livres de distorção relevante. Uma auditoria envolve a execução de contábeis adotadas no Brasil. Ênfases: Conforme descrito na nota explicativa nº UHY Moreira - Auditores - CRC 2 RS 3717 S SP, Jorge Luiz M. Cereja procedimentos selecionados para obtenção de evidências a respeito dos valores e 14.2, a FUNDAÇÃO constituiu provisão para cobertura de provisões trabalhistas no CRC 1 RS 43679 S SP - CNAI N° 539 - Sócio - Responsável Técnico, Eliane Tânia divulgações apresentados nas demonstrações contábeis. Os procedimentos sele- montante de R$ 27.178,88. Entretanto, conforme relatórios dos consultores jurídicos Resmini - Contador CRC 1 RS 59765 S SP - CNAI N° 1126 - Auditora.

DIÁRIO DO COMÉRCIO

quinta-feira, 15 de maio de 2014

Itália em crise, máfia próspera. O crime organizado se infiltra em negócios legítimos em Roma e Milão e avança para a França, Alemanha, Países Baixos, Escócia e Espanha.

s pequenos comércios estavam espalhados por toda capital italiana: um restaurante localizado a algumas quadras do Senado, uma lanchonete situada no entorno do sofisticado distrito diplomático, uma sorveteria perto do Panteão. Havia até mesmo um hotel não muito distante do topo do monte da estátua de Giuseppe Garibaldi, o herói da unificação italiana. Numa cidade onde o governo e o turismo são os principais motores da economia, esse comércio parecia típico, até que uma operação policial o mostrou como frente para a lavagem de dinheiro das organizações mafiosas sediadas no sul da Itália. Somente em janeiro e fevereiro, a polícia italiana apreendeu em Roma 51 milhões de euros (cerca de US$ 70 milhões) em propriedades e outros bens da máfia. A operação em Roma expôs apenas uma minúscula parte do que os policiais descrevem como a economia do crime, que rapidamente se expandiu por toda a Europa. Num período de austeridade, com a Itália afogada em dívidas e lutando pela recuperação econômica, o crime organizado nada em rios de dinheiro. Os grupos aproveitaram a crise econômica para acelerar a infiltração nos negócios legítimos fora das suas fortalezas no sul da Itália, e agora controlam atividades comerciais em Roma e Milão, assim como na França, na Alemanha, nos Países Baixos, na Escócia, na Espanha e além. "Nos últimos 20 anos, eles tiveram muita liquidez", declara Michele Prestipino, o promotor público que supervisionou a recente operação em Roma. "Isso é um problema hoje. Eles têm dinheiro demais e não conseguem investir tudo. É o oposto do que ocorre com os empresários comuns". Se a Europa achava que o crime organizado fosse um problema italiano – e se muitos italianos achavam que o problema estivesse restrito ao sul do país – a expansão dos bens do crime organizado por todo o continente está forçando uma reavaliação. Em fevereiro, o Parlamento Europeu criou uma portaria que facilita o confisco de bens de criminosos, em resposta à evidência de que o crime organizado havia adquirido propriedades e empresas por toda a Europa. Os especialistas afirmam que a Europa precisa criar leis rígidas, como as já existentes na Itália, e expandir os esforços no sentido do cumprimento da lei. Alguns dizem que a mesma ênfase utilizada na

guerra ao terrorismo precisa ser empregada no combate ao crime organizado. Além da italiana, os especialistas afirmam que outras organizações criminosas, inclusive as da Albânia, da China e da Rússia estão migrando para negócios lícitos na Europa.

profundamente envolvidas nos setores como construção civil, mineração, gestão de resíduos e transporte, onde sua influência política lhes permite direcionar os contratos do governo às suas empresas prediletas. No norte da Itália e em outros países europeus, as orgaEstados paralelos nizações da máfia operam bem menos conspicuamente, "As democracias subesti- de acordo com os analistas, mam a luta contra a máfia", especialmente porque não alerta Giuseppe Lumia, sena- têm o mesmo nível de influêndor e membro da Comissão cia política ou territorial. No Anti-Máfia Italiana. "As máfias entanto, um relatório aprese tornaram mundiais. Elas fa- sentado recentemente aos zem negócios e lavam dinhei- funcionários da União Euroro internacionalmente. Po- peia concluiu que as ramificarém, as agências anti-máfia ções da máfia se estendiam a são nacionais e regionais". praticamente todos os setoDeterminar o res: hotéis, cavalor que as orsas noturnas, o ganizações masetor imobiliáfiosas italianas rio, jogos de movimentam azar, postos de Eles têm com atividades dinheiro demais g a s o l i n a , ro uilícitas em um pas e joias no e não único ano é exa t a c a d o , p r oconseguem tremamente dicessamento de investir – o que fícil. As estimatialimentos, o sevas variam amtor de saúde, não ocorre com plamente de os empresários. energia renováUS$ 14 bilhões a vel e mais. MICHELE PRESTIPINO U S $ 3 0 5 b i"Eles têm prelhões. Uma das dileções especímaiores associações comer- ficas por certos setores, os ciais da Itália, a Confesercenti, "São os setores aparentemenestima que as contas do crime te mais vulneráveis e onde as organizado sejam responsá- regulamentações são mais v e i s p e l a m o v i m e n t a ç ã o ausentes", diz Michele Riccaranual de aproximadamente di, pesquisador do TranscriUS$ 180 bilhões, cerca de 7% me, instituto de pesquisa em do PIB italiano. A Confesercen- Milão que compilou o relatório ti também estima que esses apresentado a UE. grupos tenham cerca de US$ A Itália tem um dos estatu90 bilhões em reservas. tos anti-máfia mais rígidos da "Eles têm somas inacredi- Europa, o que explica a fuga de táveis de dinheiro", afirma muitas organizações criminoDavid Ellero, especialista no sas para outros países eurocrime organizado italiano da peus. A Alemanha se tornou Europol, a agência policial da um caso especialmente exEuropa. "Em algumas inves- pressivo. tigações, as quantias eram tão consideráveis que, em Presença silenciosa vez de contar o dinheiro, a polícia utilizou uma balança paEmbora a Alemanha e oura pesá-lo". tros países da União Europeia Acredita-se que a família tenham negado a existência mais rica do crime organizado do problema, a conscientizaseja a 'Ndrangheta, da Calá- ção começou a aumentar. Em bria, que controla a maior par- fevereiro, autoridades italiate do tráfico de cocaína da Eu- nas e alemãs realizaram uma ropa. Segundo os analistas, a operação conjunta contra a 'Ndrangheta atua na Grã-Bre- Cosa Nostra e prenderam, nos tanha, França, Alemanha, Es- dois países, mais de doze suspanha e Suíça. As outras duas principais organizações são a Camorra, clãs sediados na região de Nápoles – espec ialmente poderosos no sul da Espanha – e a Cosa Nostra, as famílias mafiosas da Sicília retratadas no filme "O Poderoso Chefão", que operam em toda a Europa. Em suas regiões de origem, os grupos do crime organizado italianos quase sempre operam como estados paralelos, infiltrando-se na polícia regional e controlando o território via intimidação e violência. Os analistas dizem que esse domínio regional explica por que as organizações estão

peitos acusados de roubarem milhões de dólares de subsídios agrícolas da UE. Esse mês, policiais italianos e franceses colaboraram na prisão de um chefe da Camorra em Nice, França. Dois anos atrás, a UE criou uma comissão de combate à máfia, embora a Europol tenha admitido em 2011 que a instituição tinha uma "lacuna de informações" sobre o tema. Ela encomendou uma pesquisa geral, divulgada no ano passado, que constatou que os grupos criminosos eram uma ameaça, particularmente, para os setores comerciais lícitos porque os criminosos "podiam se dar ao luxo de operar 'com prejuízo', criando, em longo prazo, a situação de quase monopólio que enfraquece os princípios básicos do livre mercado". Contudo, mesmo dentro da Itália, muitas pessoas continuam considerando o crime organizado como um problema do sul do país. Em 2010, quando o escritor Roberto Saviano, conhecido pelo seu trabalho expondo as atividades do crime organizado, falou em um programa televisivo sobre a infiltração da máfia no norte, Il Giornale, de Milão, respondeu com um abaixo assinado online contra ele com o título, "Prezado Saviano, o norte não é mafioso". "As organizações criminosas estão todas em Roma e no Norte", disse Saviano recentemente. "No sul, a presença delas é como uma presença mili-

tar. Em Roma, e no norte, é econômica". Os grupos criminosos há muito são uma presença silenciosa em Roma, onde os lojistas dizem ter que pagar extorsões (o "pizzo"), porém, a operação policial recente mostrou que os grupos do crime organizado agora estão investindo diretamente no comércio da cidade. Um dos 23 locais flagrados em janeiro foi a Ciro, que faz parte da rede mais popular de pizzarias da cidade. "A questão não é dinheiro no caixa no fim do dia", disse Enrico Fontana, diretor da Libera, um grupo representativo das associações italianas de combate à máfia. "Trata-se de lavagem de dinheiro". Prestipino, o promotor público, concordou que a lavagem de dinheiro tinha importância, mas acrescentou que os chefes do crime também estão procurando jeitos de criar canais de acesso aos líderes políticos. Segundo ele, nenhum político pode se encontrar diretamente com um chefe do crime organizado. Contudo, ao investir em negócios, os grupos do crime organizado conseguem criar uma rede de empresários em Roma que podem negociar abertamente com os políticos e com os funcionários públicos. "É um sistema com múltiplas vantagens. O homem de negócios ganha as vantagens econômicas. O mafioso não tem de ir a Roma. E o político não tem de sujar as mãos", finaliza Prestipino. Gianni Cipriano/The New York Times

Jim Yardley The New York Times

A Ciro, que faz parte da rede mais popular de pizzarias de Roma, foi um dos 23 locais expostos pela polícia em janeiro, acusados de frentes para a lavagem de dinheiro das organizações mafiosas sediadas no sul da Itália.