Diário do Comércio - 17/07/2014

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Saiu o + Simples Feliz 2015: a universalização do Simples vigora em 1º de janeiro.

Copom man t é juro a 11% p m ela segunda vez

Unifica 8 impostos, reduz em 40% a carga tributária e abrange 450 mil pequenos negócios. Para o ministro Afif Domingos, "o Brasil precisa de mais projetos assim". Pág. 11 Ano 91 - Nº 24.165

Conclusão: 23h40

Jornal do empreendedor

www.dcomercio.com.br

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São Paulo, quinta-feira, 17 de julho de 2014 Atef Safadi/EFE

De olho na in flação, o BC não mexeu n Selic. Rogéri a o Amato, pre sidente da ACSP, espera que taxa po ssa cair "para estimular a e conomia". P ág. 11

O silêncio dos canhões Fernando Bizerra/EFE

Pausa de 5 horas entre Israel e Gaza, obtida pela ONU, começa às 9h (4h no Brasil). Mais quatro crianças morreram num ataque israelense. Invasão de Gaza é dada como iminente. Pág. 7

Dilma promete virar o disco. Em campanha.

Amanda Perobelli/Estadão Conteúdo

Ex-presidente, que participou de inauguração com o prefeito Haddad, não quis comentar as críticas de artigo do antecessor. "Eu não leio Fernando Henrique." Pág. 5

Presidente diz que saiu da Copa direto para a cúpula dos Brics e que só fará campanha quando puder, já que "tem responsabilidades com o País". Deve virar o disco para o lado B, o da campanha, na semana que vem. Pág. 6 João caldas F°/Divulgação

Nova era do Cinema Paradiso paulistano

Juca, oito vezes Rei Lear. Sozinho no palco, Juca de Oliveira se multiplica no clássico de Shakespeare. Pág. 9

Divulgação

ISSN 1679-2688

24165

9 771679 268008

Página 4

Lula lê, mas nada de FHC.

O nome mudou, mas o ideal continua o mesmo. Repaginado, o Cine Caixa Belas Artes, de volta para o futuro, será reinaugurado neste sábado, com aquela programação tradicional cult de clássicos, amada pelos cinélifos. Quanto Mais Quente Melhor (com Marilyn Monroe) abre a programação. Memória e novidades, págs. 8 e 9

Arquivo/ Estadão Conteúdo


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Preços monopolistas e qualidade inferior não são bom negócio numa sociedade com liberdade econômica Roberto Barricelli

NOSSA POSIÇÃO

Mérito ao comerciante o m e m o ro u - s e o ntem, 16 de julho, o Dia do Comerciante. A data foi escolhida em homenagem ao aniversário de José da Silva Lisboa, o Visconde de Cayru, patrono do Comércio pela sua defesa em favor da abertura dos portos e da liberdade das trocas comerciais como fator de desenvolvimento. A atividade comercial, no geral, não é devidamente valorizada por economistas e pelos governos, por desconsiderarem que ela não é só um elo entre a produção e o consumo, mas tem papel fundamental no processo de geração de riqueza ao atuar como regulador da oferta e demanda, ao captar os desejos e aspirações da população e transmiti-las ao sistema produtivo, ao ampliar o mercado através do pioneirismo em novas regiões ou ao criar novas formas de comercialização. Sua capacidade de ajustarse às mudanças nos hábitos

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do consumidor e às flutuações da conjuntura econômica faz com que o comércio funcione como elemento de equilíbrio e estabilização da economia. figura do comerciante tradicional se alteracom o tempo, mas suas características essenciais, a de oferecer ao consumidor os bens que ele deseja, na forma e condições que atendam às suas possibilidades, continuam presentes e colocam o comércio paulista entre os mais avançados do mundo. A homenagem da Associação Comercial de São Paulo nesta data não se restringe apenas àqueles que se dedicam ao comércio, mas aos empresários em geral, que atuam em todos os setores da economia, enfrentando os riscos do mercado para, com talento, trabalho e dedicação, satisfazer o desejo ou necessidade da população. Toda atividade empresarial na prática realiza uma transação comercial,

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geral, e não só os relativos ao comércio. A Associação Comercial de ssim, S ã o Pa u l o e o teras demais m o a s s o c i a" c o m e rções englocial" se reb a m e mfere histop re s a s c or i c a me n t e merciais, ina toda atividustriais, dade empreagrícolas, fisarial, o que nanceiras, explica que a prestadores de J u n t a C oserviços e mercial seja p r o f i s s i oQuando se valoriza o o repositório n a i s l i b edo registro empresário, além de reconhecer rais, constidas empretuindo-se seu papel na economia, também em autêntisas de todos se procura incentivar o os ramos de co fórum atividade. O e m p r e s aempreendedorismo como m e s m o v arial. Ao saulia para o Có- motor para o desenvolvimento d a r o s c odigo Comerm e rc i a n t e s econômico e social. cial, que se em seu dia, tenta agora a ACSP e a reviver, após ter sido incorpo- Facesp homenageiam todos rado ao Código Civil, que refe- os empresários do Estado de ria aos atos empresariais em São Paulo, que mesmo enfrenpois vende seu produto ou serviço para um terceiro.

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tando muitos obstáculos que não são inerentes ao mercado, mas resultam da intervenção cada vez maior do governo na economia, continuam a trabalhar para o desenvolvimento de suas cidades, do estado e do Brasil. m um período de grandes dificuldades, em que a desaceleração das atividades econômicas e a resistência da inflação em patamar elevado aumentam a incerteza com relação às perspectivas de curto e médio prazos para as empresas, maior é o desafio que os empresários devem enfrentar para continuar produzindo, criando riqueza, bem como gerando empregos e renda. Quando se valoriza a figura do empresário não se está apenas reconhecendo a importância de seu papel na economia e na sociedade, mas também procurando incentivar o empreendedorismo como forma de promover o de-

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senvolvimento econômico e social. Infelizmente ainda não se tem no Brasil o reconhecimento que a atividade empresarial merece. São os recursos drenados da atividade empresarial e do consumo da população, através dos impostos, que permitem aos governos desempenhar seu papel, mas a tributação excessiva prejudica o desenvolvimento, porque a eficiência do setor privado na utilização da riqueza produzida é maior do que a verificada no setor público. Associação Comercial de São Paulo (ACSP) e a Federação das Associações Comerciais do Estado de São Paulo (Facesp), por meio de seu Diário do Comércio, que desde 1924 se constitui na voz do empresário paulista, prestam aqui uma homenagem a seus associados e a todos os empreendedores de São Paulo e do Brasil por ocasião da data em que se comemora o Dia do Comerciante .

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MONOPÓLIOS E LIVRE MERCADO SXC

m uma sociedade com liberdade econômica plena (ou quase) ainda haverá a existência de monopólios; porém, estes são obrigados a agir como se não fossem empresas monopolistas devido a três fatores: concorrência potencial, concorrência de substitutos e elasticidade da demanda. A concorrência potencial consiste na possibilidade de a qualquer momento uma empresa de outro setor, ou parecido, entrar no seu ramo específico e ofertar os mesmos produtos ou serviços aos consumidores. Mas isso ocorre quando a empresa monopolista deixa de vender bons produtos e/ou prestar bons serviços, e seus preços estejam acima da realidade dos consumidores, gerando nestes um sentimento forte de insatisfação.

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o perceber tal sentimento, uma empresa pode entrar no ramo e concorrer por essa clientela, levando } a monopolista a perder importante fatia do mercado. Nesse caso, o monopólio terá que melhorar a qualidade e diminuir preços. Para que isso não aconteça, a empresa que detém o monopólio tem de agir como se esse concorrente já existisse, ofertando produtos e serviços de qualidade a preços compatíveis. Por exemplo, digamos que exista apenas a CocaCola como empresa que produz refrigerantes. Se

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ROBERTO L. BARRICELLI Nas sociedades socialistas, social corporativistas, bolivarianas, etc, as empresas monopolistas se "amigarão" com o Estado, que sufocará a possibilidade de haver concorrência.

ela não oferecer no livre mercado bons refrigerantes a preços atraentes, outra empresa pode entrar no ramo e roubar dela a fatia de mercado dos consumidores que estiverem insatisfeitos – o que pode significar uma gorda fatia. as e se ela não oferecer bons refrigerantes, os preços forem altos e nenhuma empresa entrar no ramo? Bem, nesse caso temos a concorrência de substitutos. Pode haver só a Coca- Cola produzindo refrigerantes, mas haverá outras empresas no setor de bebidas produzindo sucos, chás, água mineral com e sem gás, etc. Dessa forma, os consumidores insatisfeitos podem

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substituir o consumo da Coca-Cola por um desses produtos desses concorrentes "indiretos". Isso diminuirá o lucro da empresa e ela será obrigada a melhorar a qualidade dos produtos e serviços e diminuir os preços. E se, por exemplo, isso ocorrer com uma empresa monopolista, que fornece água encanada, e não for reprimida nem pela concorrência de substitutos (se não existir) e nem pela concorrência potencial? Logo a elasticidade da demanda a obrigará a agir como uma concorrente entre várias outras empresas. elasticidade da demanda resume-se

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no seguinte: sendo a existência de substitutos apenas um incentivo a mais ou não, preços muito altos e qualidade muito baixa diminuem consideravelmente a demanda. Logo, as empresas monopolistas têm sua renda e lucro diminuídos e são obrigadas a baixar os preços e melhorar a qualidade. queles que puderem desenvolver o próprio sistema de água encanada o farão, a não ser que haja taxas e preços diferenciados para eles. Contudo, aqueles que não puderem, diminuirão o consumo e causarão prejuízos ao monopólio. Está provado que preços

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monopolistas e qualidade inferior não são bom negócio em uma sociedade com liberdade econômica plena (ou quase) e apenas por isso os monopólios agem como se tivessem vários concorrentes, beneficiando tal sociedade. Enquanto isso, nas sociedades socialistas, social corporativistas, bolivarianas, etc, tais empresas se "amigarão" com o Estado, que sufocará a possibilidade de haver concorrentes e garantirá os lucros, sufocando também a elasticidade da demanda, que perde sua força, pois independente da produção e venda de produtos e serviços, essas empresas continuarão lucrativas.

asta olharmos para o Brasil com a Petrobras, empresas de transporte, abastecimento de água e eletricidade, ou apara a Venezuela com a PDVSA, ou ainda para Cuba e Coreia do Norte, com sua escassez de produtos e serviços e qualidade ruim dos existentes, além de preços mais altos do que a maioria da população é capaz de pagar (levando ao surgimento de mercados negros). Essa é a diferença entre o monopólio no socialismo e nas sociedades com ampla liberdade econômica.

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ROBERTO LACERDA BARRICELLI É JORNALISTA DO INSTITUTO LIBERAL E DIRETOR DE COMUNICAÇÃO DO

INSTITUTO PELA JUSTIÇA

Presidente Rogério Amato Vice-Presidentes Alfredo Cotait Neto Antonio Carlos Pela Carlos Roberto Pinto Monteiro Cesário Ramalho da Silva Edy Luiz Kogut João Bico de Souza José Maria Chapina Alcazar Lincoln da Cunha Pereira Filho Luciano Afif Domingos Luís Eduardo Schoueri Luiz Gonzaga Bertelli Luiz Roberto Gonçalves Miguel Antonio de Moura Giacummo Nelson Felipe Kheirallah Nilton Molina Renato Abucham Roberto Mateus Ordine Roberto Penteado de Camargo Ticoulat Sérgio Belleza Filho Walter Shindi Ilhoshi

Fundado em 1º de julho de 1924 CONSELHO EDITORIAL Rogério Amato, Guilherme Afif Domingos, João Carlos Maradei, Marcel Solimeo Diretor de Redação Moisés Rabinovici (rabino@acsp.com.br) Editor-Chefe: José Guilherme Rodrigues Ferreira (gferreira@dcomercio.com.br). Editor de Reportagem: José Maria dos Santos (josemaria@dcomercio.com.br). Editores Seniores: chicolelis (chicolelis@dcomercio.com.br), José Roberto Nassar (jnassar@dcomercio.com.br), Luciano de Carvalho Paço (luciano@dcomercio.com.br), Luiz Octavio Lima (luiz.octavio@dcomercio.com.br), Marcus Lopes (mlopes@dcomercio.com.br) e Marino Maradei Jr. (marino@dcomercio.com.br). Editores: Cintia Shimokomaki (cintia@dcomercio.com.br), Heci Regina Candiani (hcandiani@dcomercio.com.br), Tsuli Narimatsu (tnarimatsu@dcomercio.com.br) e Vilma Pavani (pavani@dcomercio.com.br. Subeditores: Rejane Aguiar e Ricardo Osman. Redatores: Adriana David, Evelyn Schulke, Jaime Matos e Sandra Manfredini. Repórteres: André de Almeida, Karina Lignelli, Lúcia Helena de Camargo, Mariana Missiaggia, Paula Cunha, Rejane Tamoto, Renato Carbonari Ibelli, Sílvia Pimentel e Victória Brotto. Editor de Fotografia: Agliberto Lima. Arte e Diagramação: José dos Santos Coelho (Editor), André Max, Evana Clicia Lisbôa Sutilo, Gerônimo Luna Junior, Hedilberto Monserrat Junior, Lino Fernandes, Paulo Zilberman e Sidnei Dourado. Gerente Executiva e de Publicidade Sonia Oliveira (soliveira@acsp.com.br) Gerente de Operações Valter Pereira de Souza (valter.pereira@dcomercio.com.br) Serviços Editoriais Material noticioso fornecido pelas agências Estadão Conteúdo, Folhapress, Efe e Reuters Impressão S.A. O Estado de S. Paulo. Assinaturas Anual - R$ 118,00 Semestral - R$ 59,00 Exemplar atrasado - R$ 1,60

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VA I A , S E M X I N G A M E N T O , P O D E S E R U M D E P O I M E N T O P O L Í T I C O V Á L I D O .

Perdido na tradução SXC

uando o Gonzaga me disse que tinha sido operado da carótida esquerda no melhor hospital de Chicago, pedi que me contasse tudo a respeito, uma vez que estava me preparando para passar pela mesma cirurgia num hospital de Princeton. O engenheiro Luiz Gonzaga Matoso é o sujeito mais reservado que conheço, e se lhe dissesse um dia que escrevi sobre esse evento tão pessoal em sua vida, dando o seu verdadeiro nome, ele seria capaz de cortar relações comigo. Se há algo que quero conservar como uma jóia de família é a nossa antiga amizade, razão pela qual atribuí a ele o nome fictício acima, para que me deixasse contar o que se passou durante a cirurgia, sem sonegar um único detalhe. A sedação com anestesia local foi a escolha feita pelo Gonzaga para não mergulhar naquele vazio parecido com a morte, durante a intervenção. Na anestesia geral e profunda há às vezes um efeito indesejável, como dormir sem se acomodar direito e despertar com uma dor nas costas que vai atormentá-lo por dias ou meses, senão para a vida toda. Além disso, se você tem um desvio na coluna, há determinada posição para evitar dores, e quem está dormindo não se ajeita devidamente.

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xceção incômoda é a sonda na bexiga, essa coisa medonha de colocar e horrível de retirar, embora considerada absolutamente banal pela equipe médica. A respeito dela o Gonzaga nem quis falar, por todas as razões de privacidade e recato. Aí vinha o lado mais interessante da cirurgia: a conversa que o paciente devia manter com o cirurgião durante todo o tempo do procedimento, para provar que seu cérebro estava adequadamente abastecido de sangue quando a carótida fosse seccionada e substituída por um – digamos –duto -

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LUIZ CARLOS LISBOA

pergunta mas ela não veio, ou se veio ele não ouviu. Parecia agora que estavam todos em silêncio, debruçados sobre seu pescoço. Ouvia a respiração deles atravessando as máscaras de proteção. Querendo ser útil e sem saber como, perguntou: "Sobre o que mais o senhor quer que eu fale?". Pareceu ter ouvido algum riso na sala, mas não tinha certeza. ensou um pouco e desandou: "Algum de vocês já leu o Dom Quixote?". Silêncio. "A história do homem que pensava ser um cavaleiro andante e que ao encontrar uma procissão religiosa em seu caminho achou que era um grupo de salteadores levando uma senhora consigo". Ainda o silêncio entre os médicos. Gonzaga falou mais alto: "Quando o homem a cavalo encontrou uns moinhos de vento pensou que se tratava de um bando de gigantes, e avançou contra eles com tanta força que acabou derrubado pelas pás da máquina". A essa altura o cirurgião tocou no braço do operado. "Tudo bem, esse pesadelo já vai passar. Injetamos um remédio mais forte e você vai dormir profundamente. Procure respirar com calma e mantenhase relaxado". Foi a última coisa que o Gonzaga ouviu naquela manhã, e não precisava de mais nada além disso para se sentir feliz.

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A sedação com anestesia local foi a escolha feita pelo paciente para não ter de mergulhar naquele vazio parecido com a morte durante a intervenção.

provisório. Nenhum coágulo deve sair vagando pelas artérias, o que pode trazer sérias consequências ao operado. recomendação era responder a algumas perguntas durante a cirurgia, que seria desprovida de dor, e o mais rapidamente possível. "Rápida como?", ele quis saber ao final da última entrevista com o médico, mas a questão acabou ficando sem resposta porque outros detalhes do diálogo foram chegando em meio ao murmúrio respeitoso e inevitável de toda sala de cirurgia. Aplicado o tranquilizante na veia, baixou nele o que mais tarde chamou de "otimismo negativo": uma disposição para a serenidade, uma acomodação descansada para o que desse e viesse. A si mesmo, ele perguntava se devia dizer alguma coisa no momento, porque isso tinha sido o combinado, mas não lhe ocorria nada e

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aos poucos adormeceu. Quando deu conta de si, tinha a vaga ideia de que estava ouvindo seu nome, mas não entendia exatamente o que lhe estava sendo pedido. im, era ele que parecia falar a si próprio, mas se falava sobre algo que fora combinado antes, não discernia no minuto seguinte o sentido das próprias palavras e nem sequer em que língua as pronunciava, mas um segundo depois não mais discernia o que fora dito. Gonzaga olhava o médico

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mas não via seus lábios se moverem, de modo que pensou se havia perdido a pergunta ou tinha apenas imaginado uma pergunta sem sentido. Quando os olhares de ambos se encontraram, o paciente disse: "O senhor perguntou alguma coisa?". Seguiu-se um silêncio, parecendo o de alguém que espera uma resposta. "Como disse?", ele perguntou, sem ouvir a resposta. gora era como se houvesse decorrido muito tempo. Uma voz chegou até ele, quase gritada:

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"Gonzaga, como se chama o presidente da República?". Era com ele, sim, mas a que presidente se referia? Ao do seu país ou ao do país do médico? Ele não tinha certeza sobre a nacionalidade do médico, havia muitos médicos estrangeiros nos Estados Unidos. "Que presidente?", perguntou com voz vacilante. O cirurgião olhou dentro dos olhos de Gonzaga e esperou. Passou pela cabeça do paciente que sua pergunta teria confundido o médico, o qual suspeitaria que a irrigação do cérebro era deficiente. Antes que uma nova artéria fosse aberta para socorrer a emergência, falou com a voz enfraquecida pelo esforço: "Seu presidente é o Obama, agora o do meu não lembro o nome". Era o medo que havia ditado a frase, mas deve ser surtido efeito. "Isso mesmo", disse o médico com voz encorajadora. "Vamos continuar falando". Gonzaga esperou nova

LUIZ CARLOS LISBOA É ESCRITOR, JORNALISTA E ESCREVE DE

PRINCETON. ALGUTE22@GMAIL.COM

E AE, BRAZIU ZIU ZIU! Ballesteros/EFE

i Dilma, vai lá lá lá lá ! Ei Dilma, vai lá lá lá ! Vou cometer a coisa mais pretensiosa e da qual muito me envergonho, mas com sua licença vou citar a mim mesmo. Já escrevi várias vezes que apoio vaias como depoimento político válido e adoraria estar no Maracanã vaiando a Dilma. Pra mim, com todo devido respeito ao cargo que ocupa, mais do que mereceu as vaias a ela endereçadas cada vez que a sua cara emburrada aparecia no telão, ainda que por distração da Fifa, ao lado da animadíssima Merkel. A imagem apareceu umas três vezes, ainda que na velocidade do som; mas a turma via e vaiava longamente. Sonora, a vaia se fazia ouvir até na minha casa, antes que os narradores da transmissão na qual eu estava ligado (torcendo para os alemães que nos enfiaram 7x1) tirassem o som das suas transmissões, talvez por ordens "lá de cima".

transformam a vilã em vítima, e colocam quem os pronuncia no mesmo nível do sr. Da Çilva, que não fala sequer uma vírgula sem jorrar uma torrente de ofensas aos nossos ouvidos e boa educação, que não a tem, mesmo tendo sido Presidente por 2 mandatos, eleito com o voto livre e democrático, o mesmo que usaremos pra arrancar a turma dele de lá.

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referia que os hermanos perdessem, como perderam. Não estranhei quando La Loca de Buenos Aires afirmou num discurso que os hermanos ganharam a Copa. Sei lá em qual tv assistiu o jogo, talvez numa da Futebrás dela, dessas que querem fazer aqui. Aldo Rebelo, Ministro dos Esportes, PC do B,

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ão vou esquecer – como as gerações anteriores não esqueceram o Maracanazo, Barbosa e Bigode amaldiçoados até a morte, o Minerãozaço – David Luís,Júlio Cesar, Felipão, Parreira, Murtosa, Fred, Thiago Silva, Lula Da Çilva, É Tóis Rousseff, a multidão vaiando na abertura e no final; triste mas merecido, não pelos torcedores e jogadores, mas pela turma que achava que iria faturar politicamente com o escrete. O gênio nacional Nelson Rodrigues, falou uma besteira imortal: "O escrete é a Pátria de chuteiras". Não é; o escrete é um time de futebol disputando um torneio de futebol e, não por acaso, o nosso é um timeco de futebol que canta o Hino Nacional quase latindo e fica chorando quando toma calor do México e da Colômbia, que tem só um jogador, o ainda quase moleque James, artilheiro da Copa em

N estatizante, levantou a bola de que o Brasil precisa "repensar" o futebol. "Repensar" na língua deles é estatizar, talvez criar um programa "Mais Jogadores", vindos de Cuba, repleto de novas boquinhas pra engordar a cumpanherada. A cumpanhera Stela, um dos 8 codinomes – o nome real sabemos de trás pra diante – recebeu a assistência e mandou de bico pras arquibancadas. Não fosse Aécio, de imediato, gozar com a cara dela, talvez a besteira fosse adiante. Acho que não, mas quem sabe o mal oculto nos corações humanos ? Aqui, nem o Sombra sabe. stou certo de que o faziam por boa educação, pra nos poupar do claríssimo Cântico dos Cânticos com que brindaram os ouvidos distantes e escondidos da "Soberana",

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proporcionado pelos cerca de 70 mil espectadores da "zelite branca duzóio azur", cantando à capela com o mesmo coração cheio de fé com que cantavam o "Virundum impiranga..." "Soberana” é como o Reinaldo Azevedo batizou a dita cuja. Vox popoli vox Dei, vá a gente contrariar a vontade das massas. As massas elegeram a cambada de um partido, do qual a grande maioria dos estrelados quadros dirigentes estão na Papuda, condenados e sentenciados pelo STF, por corrupção ativa e passiva, por enfiar nos seus bolsos dinheiro público, meu, seu e teu, nossos, vossos e dos demais otários pagantes e não bufantes de impostos escorchantes. Do mesmo jeito que apoio as vaias, não apoio xingos e palavrões, que na minha modesta opinião

NEIL 1X7 FERREIRA apenas 4 jogos. Não preciso ser especialista, (não sou), nem os especialistas precisam ser especialistas (não são), pra saber ao enxergar . com os olhos que a terra há de comer, que 7x1 são 7x1 e nada menos. Você esqueceu? Nem eu. ouvir com estes ouvidos que a terra também há de comer, a vaia que a Fifa e o governo tentaram esconder, endereçada à "Soberana" pelo Maracanã lotado, na fração de minuto que a bendita cuja levou pra passar às mãos de Phillip Lahm, capitão da Alemanha, a Taça tão ambicionada e agora distante por mais 4 anos. Eu estava grudado na tv torcendo pelos alemães, porque não aguentaria os hermanos vencerem a Copa debaixo das nossas fuças. Nossa arrogância cobrou seu preço: na sua primeira entrevista, Parreira pontificou: "O Brasil está com a mão na Taça". Mas ninguém "combinou com us alemão", como diria o único jogador brasileiro que se aproximou de Pelé, o sábio

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Garrincha. E por falar em Pelé, ele apareceu na final num camarote VIP, levantou-se e cumprimentou os torcedores. Os hermanos iniciaram um coro "Maradona ! Maradona! Maradona!" e o povão de imediato retrucou "Ô Ô Ô, Maradona cheradô ". A massa não perdoa, por isso, imagino, a cerimônia de passar a Copa de 2018 para Putin, presidente da Rússia, foi feita num recinto fechado, pra poupar Dilma dos "ossos do ofício", como ela definiu as vaias de praxe, que têm surgido como fundo musical das suas aparições em público. ocê pode ficar curioso de saber porque perco meu tempo escrevendo tudo isso, que você já está José Serra (careca) de saber. É que , ao escrever, revivo o prazer de ouvir as vaias (não os palavrões) que vão dar insônia na madame. Repito que não aprovo palavrões, mas fico na maior alegria ao ouvir, nos ouvidos da minha imaginação, que isso "vai passar, vai passar" – embora quem fez e cantou esse verso, depois disse que "vota no Da Çilva porque está acostumado", Ele mesmo "já passou, já passou". Passou pra Paris, mas mesmo assim, já passou.

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NEIL FERREIRA É PUBLICITÁRIO


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DIÁRIO DO COMÉRCIO

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LAMAS QUER PENA EM CASA A Vara de Execuções Penais do DF encaminhou pedido do extesoureiro do PL (atual PR) Jacinto Lamas para trocar o regime semiaberto pelo aberto. Lamas diz que já cumpriu 1/6 da pena, não cometeu falta grave e tem bom comportamento. Amanda Perobelli/ Estadão Conteúdo

clima entre os exp re s i d e n t e s Fe rnando Henrique Cardoso (PSDB) e Luiz Inácio Lula da Silva (PT), principais cabos eleitorais de seus partidos, esquentou. Lula desdenhou, ontem das críticas feita ao petista em artigo publicado na última terça-feira no site Observador Político. "Eu não leio Fernando Henrique", disse Lula rapidamente após participar da inauguração da Central Mecanizada de Triagem Carolina Maria Jesus, na Zona Sul de São Paulo, ao lado do prefeito petista da capital, Fernando Haddad. No artigo do tucano publicado no site dirigido pelo ex-deputado Xico Graziano (PSDBSP), chefe de gabinete de Fernando Henrique em seu instituto e coordenador digital da campanha do senador Aécio Neves (PSDB-MG) à Presidência, FHC diz que é preciso "evitar que o debate eleitoral se restrinja a baixarias e falsas acusações" e que Lula tenta atingir sua "honra" com acusações de que houve corrupção no governo do PSDB em casos como o do Sistema de Vigilância da Amazônia (Sivam) e da aprovação da emenda para a reeleição. "Para se defender, Lula ataca. Jamais se explica, sempre acusa. Acostumado a atirar pedras, Lula é incapaz da autocrítica. Quando deveria, de forma rigorosa, abominar a prática da corrupção, ele tenta distrair a opinião pública jogando culpa nos outros", escreveu o tucano. Citando o Mensalão, Fernando Henrique Cardoso afirmou que "em nenhum momento Lula explicou de forma detalhada os acontecimentos que levaram ao maior escândalo de corrupção da história republicana". O tucano escreveu ainda que, quando viajou com o petista para a África do Sul (funeral do presidente Nelson Mandela, em dezembro), sugeriu a ele que "deveria virar esta página, já julgada pela suprema corte". "Mas não, Lula insiste em continuar distorcendo fatos para dizer que todos fize-

Questionado se a baixa popularidade de Haddad poderia atrapalhar o desempenho do candidato do PT ao governo do estado, Alexandre Padilha, Lula disse que não. "Haddad será um bom cabo eleitoral", respondeu Lula, que evitou outras perguntas do jornalistas, não discursou durante a cerimônia e pediu para que o prefeito é quem fosse ouvido agora. Ao lado de Lula no palco, Haddad afirmou em seu discurso que a inauguração de ontem integrava uma agenda ambiental para os próximos 20 anos – que abrange transporte público, iluminação e ciclovias – e ressaltou uma de suas promessas de campanha. "Ironizaram sobre a meta de 10% de coleta seletiva, mas com essas duas centrais (mecanizadas de triagem) chegamos a 7% e com as duas que vamos inaugurar, vamos superar nossa meta", disse Fernando Haddad.

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Lula participa de inauguração com Haddad e afirma que baixa popularidade não atrapalha tentativa de PT de chegar ao governo de SP

Lula esnoba: 'Não leio FHC'.

Petista não quis comentar críticas de artigo de FHC e disse, rapidamente, que não se atentava a ele. ram algo parecido. Eu não caio nessa cilada." O artigo é uma resposta às declarações de Lula feitas em Curitiba no dia 3 de julho durante um evento da campanha da senadora Gleisi Hoffmann (PT), candidata a governadora do Paraná. O ex-presidente petista afirmou que FHC "desmantelou instrumentos de combate à corrupção" em seu governo.

Para se defender, Lula ataca. Jamais se explica, sempre acusa. Acostumado a atirar pedras, Lula é incapaz da autocrítica.

Muitas vezes a gente fica gritando sozinho achando que as pessoas todas acreditam no que a gente fala

FERNANDO HENRIQUE CARDOSO

LUIZ INÁCIO LULA DA SILVA

RECICLAGEM O evento de ontem foi a primeira agenda de Lula ao lado de Haddad depois que o expresidente petista chamou a

atenção do prefeito, durante convenção do partido, para que ele fizesse propaganda dos feitos de sua gestão, que tem apenas 17% de aprova-

ção, segundo Datafolha. Haddad chegou antes do ex-presidente e conheceu o local. Lula chegou um pouco depois, chamou bastante

atenção dos trabalhadores, que tiraram muitas fotos. Muitos pediram "selfies" com Lula. O ex-presidente não falou com a imprensa ao entrar no local do evento. HADDAD EM CRISE A presença de Lula não é comum em agendas da prefeitura e acontece em um momento em que Haddad vive uma crise de popularidade. Além disso, o PT tenta fazer deslanchar a candidatura de Alexandre Padilha ao governo do Estado. Na sexta-feira, Lula deve participar de eventos com Padilha na capital.

SESCON-SP TEM NOVA CASA EM MOGI DAS CRUZES

DICAS E NOTAS

NOVA SEDE DO SESCON-SP REGIONAL EM MOGI DAS CRUZES FAZ PARTE DA INICIATIVA DA ENTIDADE DE INTENSIFICAR OS TRABALHOS NO INTERIOR DO ESTADO DE SÃO PAULO

ANO IX . N 463 17 /JULHO/2014 O

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As empresas de contabilidade e de assessoramento das cidades de Mogi das Cruzes, Biritiba-Mirim, Ferraz de Vasconcelos, Guararema, Itaquaquecetuba, Poá e Suzano ganharam uma nova casa e novos serviços de apoio ao seu cotidiano. No último dia 11, o SESCON-SP inaugurou oficialmente as novas instalações da sua Regional em Mogi das Cruzes, em uma solenidade que contou com a participação de cerca de cem pessoas, entre autoridades locais e de todo o Estado, empreendedores, lideranças setoriais e diretores do Sindicato e da AESCON-SP. Representando o presidente Sérgio Approbato Machado Júnior, o vice-presidente da Entidade, Márcio Massao Shimomoto, destacou que umas das principais metas da Gestão 2013-2015 é o fortalecimento do interior, frisando a disposição do Sindicato em se aproximar cada vez mais e contribuir com o dia a dia e desenvolvimento das empresas. “Queremos que estas instalações sejam a casa dos contabilistas na região, que os empresários contábeis tenham esta sede como um grande apoio, com orientação, bons serviços e grandes oportunidades de educação continuada e aprimoramento profissional”, disse. O prefeito da cidade, Marco Aurélio Bertaiolli, foi representado no evento pelo Secretário Municipal de Desenvolvimento Econômico e Social, Osvaldo Bolanho de Faria, que desejou sucesso à nova sede e ao SESCON-SP. “Mogi das Cruzes precisa de mais representatividade e melhorias e este prédio vem trazer mais facilidades, somar e mostrar o quanto a Região do Alto Tietê vem crescendo”, frisou. Também trouxeram seus votos de felicitações o deputado federal Arnaldo Faria de Sá e o presidente do Conselho Regional de Contabilidade do Estado de São Paulo, Claudio Avelino Mac-Knight Filippi.

SEGUNDO VÍDEO Na segunda-feira, Lula publicou, na internet, o primeiro vídeo de uma série que pretende incentivar jovens a entrar na política. Diz que "entrar na política é o único jeito de mudá-la". Ontem, o ex-presidente publicou o segundo vídeo afirmando que "a política é o melhor e o mais sábio caminho". O petista conta que ter vivenciado as eleições de 1989 o fez concluir que "não tem nada mais extraordinário que o exercício da democracia para chegar ao governo". Lula lembra que, quando criou o Partido dos Trabalhadores, achou que todos os trabalhadores deveriam se integrar, mas que boa parte não se aliou às suas ideias. "Muitas vezes a gente fica gritando sozinho achando que as pessoas todas acreditam no que a gente fala", comentou. O ex-presidente ressaltou em seguida que precisou perder quatro eleições "para convencer as pessoas" de que "podia fazer mais do que aqueles que tinham governado o Brasil". (Agências)

Fonte: Grupo Sage

ALTERADO O MANUAL DE REGISTRO DO MODELO DO EQUIPAMENTO SAT Foi alterado o Ato Cotepe/ICMS 6/2012, que dispõe sobre o registro do modelo do equipamento Sistema de Autenticação e Transmissão de Cupom Fiscal Eletrônico (SAT) e do software de autenticação e transmissão do Cupom Fiscal Eletrônico - SAT (CF-e-SAT), cujo manual de registro estará disponível no site do Confaz, www. fazenda.gov.br/confaz, identificado como “Manual_Registro_Modelo_Equipamento_SAT_v_ RM_1_1_14. pdf”. (Ato Cotepe/ICMS 30/2014)

CONFAZ DIVULGA NOVA VERSÃO DO ROTEIRO DE ANÁLISE DO SAT RELATIVO À EMISSÃO DE CF-E-SAT Por meio de ato do Conselho Nacional de Política Fazendária (Confaz), foi atualizada a versão do roteiro de análise do SAT, referido no manual de registro de modelo de equipamento SAT, relativo ao Cupom Fiscal Eletrônico - SAT (CF-e-SAT). O roteiro atualizado estará disponível no site do Confaz, www.fazenda.gov.br/confaz, identificado como “Roteiro_Analise_SAT_v_1_1_19.pdf”. (Despacho SE/Confaz 126/2014)

Diretores do SESCON-SP e da AESCON-SP, na solenidade de inauguração

Descerramento da placa de inauguração da nova sede do SESCON-SP Regional em Mogi das Cruzes

Comissão de Regionais do SESCON-SP, representada pelos diretores Carlos Alberto Baptistão e José Dini Filho

Para o diretor do SESCON-SP Regional em Mogi das Cruzes, Max Oliveira, a inauguração deve contribuir ainda mais com o desenvolvimento da categoria contábil. “Estamos nos organizando para que a nossa profissão seja cada vez mais digna, justa, transparente e principalmente valorizada. Juntos, unimos forças e conseguimos alcançar os nossos objetivos e hoje estamos comemorando mais uma conquista”, disse.

NOVA CASA As novas instalações estão localizadas na Rua Coronel Souza Franco, 871, no Centro de Mogi. Contemplam espaços para oferecer mais agilidade, conforto, comodidade, acessibilidade e ampliação de serviços e opções de educação continuada e de aprimoramento profissional aos empresários contábeis e de assessoramento e demais públicos da região.

RECEITA FEDERAL TRAZ ESCLARECIMENTOS SOBRE A OCORRÊNCIA DO FATO GERADOR PARA FINS DA RETENÇÃO DO IMPOSTO DE RENDA Por meio da norma em referência, a RFB esclareceu que se considera ocorrido o fato gerador do Imposto de Renda Retido na Fonte (IRRF), no caso de importâncias creditadas, na data do lançamento contábil efetuado por pessoa jurídica, nominal ao fornecedor do serviço, a débito de despesas em contrapartida com o crédito de conta do passivo, à vista da nota fiscal ou fatura emitida pela contratada e aceita pela contratante. (Solução de Divergência Cosit nº 26/2013)

SESCON-SP SINDICATO DAS EMPRESAS DE SERVIÇOS CONTÁBEIS E DAS EMPRESAS DE ASSESSORAMENTO, PERÍCIAS, INFORMAÇÕES E PESQUISAS NO ESTADO DE SÃO PAULO . AESCON-SP ASSOCIAÇÃO DAS EMPRESAS DE SERVIÇOS CONTÁBEIS DO ESTADO DE SÃO PAULO . PRESIDENTE: SÉRGIO APPROBATO MACHADO JÚNIOR . GESTÃO: 2013/2015 Filiado à:

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quinta-feira, 17 de julho de 2014

O governo fez um imenso esforço para esta Copa ser o sucesso que foi. Dilma Rousseff

Dilma diz que 'vira o disco' para campanha

Fernando Bizerra J r./EFE

Presidente lembra que acaba de sair da organização da Copa do Mundo e já entra de cabeça na reunião do Brics esta semana... p re s i d e n t e D i l m a Rousseff disse ontem que a partir da semana que vem "mudará o disco" para começar a pensar em campanha. Ela afirmou que não vai antecipar sua programação, mas lembrou que acabou de sair da organização da Copa do Mundo e já entrou de cabeça em uma extensa agenda de política externa, com a realização, esta semana, da reunião do Brics (bloco econômico formado por Brasil, Rússia, China, Índia e África do Sul) e com países sul-americanos.

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Eu sou obrigada a ter duas atividades. A de presidente se sobrepõe à outra necessariamente. Eu tenho responsabilidades com o País. DILMA ROUSSEFF Em rápida entrevista a jornalistas no Palácio da Alvorada, após o café da manhã com

o primeiro-ministro indiano, Narendra Modi, Dilma afirmou que sua atividade como presidente é mais importante do que a de candidata. "Eu sou obrigada a ter duas atividades. A minha atividade como presidente se sobrepõe à outra necessariamente. Eu tenho responsabilidades com o País. Então eu estou representando o Brasil na cúpula dos Brics. Vou fazer campanha no momento em que eu possa fazer campanha. Eu tenho que avaliar quando é que começa esta campanha". A presidente aproveitou pa-

Dilma dividida. "Vou fazer campanha no momento em que eu possa fazer campanha". ra elogiar mais uma vez a realização da Copa do Mundo no Brasil. Para ela, só quem ignora a realidade é que pode avaliar que o mundial não foi bem sucedido. "Não sei hoje o que vocês acham, mas imagino que vocês devem achar que (a Copa) foi muito bem sucedida. Porque se vocês não achassem is-

to nos estaríamos diante de uma situação muito grave que é não perceber a própria realidade. O governo fez um imenso esforço para esta Copa ser o sucesso que foi. Eu saio disso e entro nos Brics, que também requer todo um cuidado. Afinal de contas tem cinco chefes dos Brics mais todos da Unasul, se não me engano são 12

chefes de estado e ainda por cima com visitas bilaterais. Semana que vem a gente muda o disco". Oficialmente, a campanha eleitoral começou no último dia 5. E no dia 19 de agosto terá início a propaganda eleitoral gratuita em rede nacional de rádio e de televisão. (Agência Globo)

Unasul participa de reunião dos Brics

Líderes de América do Sul se reúnem, a portas fechadas, com os Brics, e têm a oportunidade de manifestar anseios e demandas prioritárias no cenário internacional. Roberto Stuckert Filho/PR

presença dos líderes sul-americanos no segundo dia da 6ª Reunião de Cúpula do Brics ameniza possíveis indisposições regionais provocadas por rumores de que o Brasil estaria se afastando do continente e priorizando negociações e acordos com o bloco, formado por Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul. Ontem, os 12 países da América do Sul participaram das discussões, no Palácio Itamaraty, em Brasília. O encontro começou com atraso de uma hora. A sessão de trabalho que ocorreu a portas fechadas criou ambiente para que líderes da Argentina, Colômbia, Venezuela e Bolívia, por exemplo, manifestassem anseios e demandas prioritárias no cenário internacional. Alguns minutos antes da reunião, a

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presidente Dilma Rousseff declarou que a intenção era replicar o modelo do encontro na África do Sul. "Fizemos a reunião com países africanos e faremos aqui com países da Unasul, que também é muito importante para o relacionamento com o Brics". Os países da América do Sul não têm, por exemplo, perspectiva de serem beneficiados diretamente pela principal medida aprovada na cúpula do Brics. A criação do Banco de Desenvolvimento do Brics, formalizada em Fortaleza, só deve impactar a região sulamericana a longo prazo. Projetos priorizados por Brasil, Rússia, Índia e China podem repercutir, indiretamente, nas economias de todos os vizinhos brasileiros. Dilma reforçou a previsão de que, num primeiro momento, os países que não com-

Foto oficial durante segunda sessão de trabalho da VI Cúpula dos BRICS, ontem em Brasília. põem o bloco não poderão se beneficiar diretamente da instituição recém-criada, mas "quero dizer que o banco sequer foi formado". "Sempre

olharemos com muita generosidade os nossos empréstimos. Eles serão feitos com padrão de boa gestão. Ninguém vai sair por aí (emprestando)

nem é este o papel do banco do Brics. De fato ele (o banco) reflete um mundo mais multipolar", declarou a presidente. Na prática, as operações do

Tucano propõe revisão do Programa Mais Médicos

Alice Vergueiro/Futura Press/Estadão Conteúdo

banco não devem impactar imediatamente nem mesmo o bloco, já que os empréstimos só devem estar disponíveis em dois anos, depois que os parlamentos de cada um dos quatro países aprovar a criação e as regras da instituição. Às 13h30, a presidente Dilma Rousseff ofereceu um almoço em homenagem aos chefes de Estado que participaram do encontro e à noite, com o fim da Cúpula do Brics, os líderes participaram de um coquetel oferecido pelo governo brasileiro no Itamaraty. Hoje, o Itamaraty segue com a agenda de encontros com líderes que permanecerão no País. Além dos sul-americanos, o trabalho será ampliado com os representantes do Quarteto da Comunidade dos Estados Latino-Americanos e Caribenhos (Celac), formado por Chile, Antígua Barbuda, Cuba e Costa Rica. (ABr)

Campos fala de reforma tributária em seis meses candidato do PSB à Presidência da República, Eduardo Campos, voltou a dizer ontem, ao deixar palestra a empresários na sede do Itaú BBA, na capital paulista, que, caso eleito, enviará ao Congresso Nacional nos primeiros seis meses de mandato um projeto de reforma tributária. "Justiça tributária é um ponto central (do projeto), transparência, que responda a um novo pacto federativo, que elimine a cumulatividade, que possa desonerar investimento e possa ter efeito sobre formalização do emprego". Os fundamentos deste projeto, segundo Campos, estarão no programa de governo, que será entregue até o final deste mês. O candidato se mostrou contrário à ampliação da política de desonerações de alguns setores promovida pelos governos do PT. Campos falou que é hora de adotar medidas mais "transversais" em vez de optar por ações pontuais. "Nós vamos convergir para a reforma tributária todos os ajustes que temos que fazer. Para não ficarmos com um conjunto de medidas pontuais que custam caro e nos impactam pouco". (Estadão Conteúdo)

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Sessão Plenária Palestrante Ives Gandra da Silva Mar ns Jurista TEMA: Decreto 8.243/14: repercussão e considerações Dia: 21 de julho de 2014, segunda-feira Horário: 17 horas Local: Rua Boa Vista, 51 9º andar Centro SP PARTICIPEM! Este evento será transmitido via webtv. Acesse www.acsp.com.br (clique no banner webTV ACSP)

Sabatina com o candidato tucano à Presidência, Aécio Neves candidato do PSDB à Presidência da República, Aécio Neves, admitiu ontem pela primeira vez, desde que começou sua caminhada rumo ao Palácio do Planalto, que pretende rever o acordo que o Brasil fez com Cuba no Programa Mais Médicos. Em sabatina na capital paulista, ele criticou a gestão do PT, principalmente a da adversária neste pleito, Dilma Rousseff, dizendo que o governo brasileiro financia o governo cubano através do Mais Médicos. "Vamos financiar os médicos cubanos e não o governo cubano." Apesar do argumento, reconheceu a importância do Programa Mais Médicos, ressalvando que, além do problema dos salários dos médicos cubanos, é preciso avançar mais no setor da saúde. Questiona-

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do se o governo cubano toparia rever o acordo, afirmou que é Cuba que deveria se enquadrar às regras impostas pelo Brasil. "Vamos rever essas regras", disse o tucano. Medidas amargas – Aéc io também afirmou se que o governo do PT, seu maior adversário neste pleito, é o responsável pela adoção das chamadas 'medidas amargas'. "Não tenham dúvidas que vou tomar as medidas necessárias para colocar nosso País no caminho do crescimento. O reajuste real do salário mínimo este ano será de 1% apenas, é este cenário que nos trouxe o atual governo." Passe livre– Sobre o passe livre estudantil, Neves afirmou que "não está na lista de prioridades". "Generalizar o passe livre para quem não precisa, não é prioridade". (EC)


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UCRÂNIA Os rebeldes pró-russos deram sinal verde para uma nova rodada de negociações para por fim ao conflito no leste do país. Mediada pela Europa, a reunião entre russos e ucranianos discutirá um cessar-fogo e a troca de prisioneiros de guerra. Baz Ratner/Reuters

Uma 'janela humanitária'

ONU pediu, o Hamas aceitou e Israel se comprometeu: entre 4:00 e 9:00 (horário de Brasília), israelenses e palestinos interrompem, hoje, os bombardeios aéreos para respeitar "uma janela humanitária", cessar-fogo que permitirá à população civil da Faixa de Gaza obter suprimentos. No entanto, autoridades israelenses alertaram que haverá retaliação "firme e decisiva" caso o Hamas, que controla a região, ou qualquer outro grupo terrorista, lance foguetes contra Israel durante esse período de trégua. Longe de representar uma solução efetiva para o conflito que já matou 213 palestinos e um israelense, o cessar-fogo nada mais é do que uma pausa na intensa troca de disparos. Ontem, o Exército israelense intensificou os ataques, atingindo líderes do Hamas e quatro crianças que brincavam na praia. A escalada de violência se seguiu à recusa do Hamas de acatar um cessarfogo proposto pelo Egito. As crianças brincavam à beira-mar quando um primeiro míssil caiu na areia. Elas conseguiram fugir, mas foram atingidas em cheio por um seg u n d o d i s p a ro. O u t r a s 1 2 crianças ficaram feridas na mesma praia, que fica perto de um hotel onde estão hospedados muitos jornalistas internacionais, e a mais de 300 metros de prédios residenciais. Em comunicado enviado por SMS, Israel denunciou "a cínica exploração de uma população refém por parte do Hamas" e acusou os militantes do grupo de se misturarem aos civis: "O Exército não tem intenção alguma de causar danos aos civis envolvidos pelo Hamas no combate urbano", diz a mensagem, acrescentando que, de acordo com os resultados preliminares, "o objetivo do ataque era um membro do Hamas".

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Israel respeitará trégua, mas promete retaliação "firme e decisiva" se Hamas atacar.

Ibraheem Abu Mustafa/Reuters

Cessar-fogo acatado pelas forças israelenses permitirá à população civil de Gaza, duramente castigada, se reabastecer de mantimentos.

Assad: mais 7 anos à frente da Síria Empossado para um novo mandato, presidente deu a entender que continuará com a mesma política. Fotos: Reuters

ashar al-Assad foi empossado ontem como presidente da Síria para um novo mandato de sete anos, depois de vencer as eleições consideradas fraudulentas pelos seus oponentes. Assim que prestou o juramento de posse perante o Alcorão e a Constituição, al-Assad, que se encontra no poder há 14 anos, fez um discurso desafiador, prometendo recuperar toda a Síria das mãos dos insurgentes islâmicos. De acordo com o Conselho de Segurança da ONU, o atual regime sírio provocou a morte de 9427 civis em menos de um ano. Com aparência confiante, ele criticou o Ocidente e as

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Avisos --Tem sido prática, nos últimos dias, Israel fazer chamados para que áreas da Faixa de Gaza onde vivem mais de 100 mil pessoas sejam esvaziadas antes do lançamento de foguetes. Autorizadas pelo gabinete de segurança do primeiro-ministro Benjamin Netanyahu a aumentar a ofensiva que já dura oito dias, as forças militares de Israel disseram ter enviado alertas de esvaziamento para o noroeste de Gaza. “Não cumprir (os alertas) colocará sua vida e a vida de sua família em risco”, ouve-se nas mensagens telefônicas

Haia reconhece culpa parcial da Holanda em Srebrenica s familiares das vítimas do massacre de Srebrenica se mostraram satisfeitos em parte com a decisão de um tribunal de Haia, de considerar o Estado holandês responsável pela deportação e morte de 300 muçulmanos em 1995, e informaram que pedirão a responsabilização de todos os outros. A sentença foi pedida pela Fundação Mães de Srebrenica, para quem o tribunal "aceitou a responsabilidade" e precisa apenas "preparar o público holandês, porque não é fácil dizer que o Estado holandês é responsável por todos os assassinatos".

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Assad: caça aos países árabes que apoiam o terrorismo e querem derrubá-lo. m o n a rquias muçulmanas sunitas do Golfo que financiaram e armaram os rebeldes que tomaram controle de grande parte do norte e do leste do país, mas não conseguiram derru-

bá-lo na capital: “Em breve, veremos os Estados árabes, regionais e ocidentais que apoiaram o terrorismo, pagarem um alto preço”, disse. Assad assumiu o poder em 2000, após a morte do pai, Hafez, que governou o país por

Toby Melville/Reuters

EUA impõem novas sanções à Rússia presidente dos EUA, Barack Obama, anunciou as sanções mais duras até agora contra a Rússia, pelo que considera ser uma interferência de Moscou na vizinha Ucrânia. Além da Gazprombank e da Rosneft Oil, e outras companhias de energia, as sanções se aplicam à segunda maior produtora de gás da Rússia, a Novatek; a Vnesheconombank, ou VEB, banco estatal que atua como agente de pagamento para o governo russo; oi-

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PRISÃO MANTIDA – Um tribunal sueco manteve o mandado de prisão para o fundador do WikiLeaks, que está há dois anos na embaixada do Equador em Londres para escapar da extradição para a Suécia, onde é acusado de abuso sexual. Julian Assange teme ser entregue aos EUA para ser julgado pelo maior vazamento de informações secretas da história do país.(Reuters)

três décadas. Ele manteve firme controle sobre Damasco desde que as manifestações pró-democracia eclodiram, em 2011, logo deteriorandose em uma guerra civil sectária que já matou mais de 170 mil pessoas. (Reuters)

to empresas de armas; a Feodosiya Enterprises, empresa de transporte na Crimeia, e autoridades russas, várias das quais punidas anteriormente pela União Europeia. Entre elas, citamse o vice-presidente do Parlamento, o ministro para assuntos da Crimeia, um comandante da agência de Inteligência russa e um líder separatista ucraniano. O presidente russo Vladimir Putin reagiu dizendo que a medida levará as relações bilaterais a um beco sem saída. (Reuters

gravadas que receberam residentes dos distritos de Shejaia e Zeitoun, espalhados pela fronteira com Israel. Especialistas israelenses preveem novos avanços terrestres para destruir instalações de comando e túneis que permitiram aos palestinos resistir às ofensivas navais e aéreas sobre Gaza e continuar lançando foguetes. As atuais hostilidades foram desencadeadas após o sequestro e morte de três seminaristas judeus na Cisjordânia, seguidos do assassinato de um adolescente palestino como vingança. (Agências)

Cerca de 8 mil homens muçulmanos de diversas idades foram assassinados depois que as tropas servobósnias, sob comando do general Ratko Mladic, conquistaram o enclave em julho de 1995, poucos meses antes do fim da guerra da Bósnia, iniciada em 1992. S re b re n i c a e r a e n t ã o uma zona protegida pelos "boinas azuis" holandeses. Em declaração à imprensa bósnia, o advogado da Fundação, Semir Guzin, disse que a decisão é "histórica". "Há alguns anos, isso era inimaginável. Seguiremos com a luta. Apelaremos em relação à sentença negativa", disse. (EFE)


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quinta-feira, 17 de julho de 2014

O Belas Artes retorna à cena Já está tudo pronto para a festa de reinauguração do tradicional cinema da rua Consolação, neste sábado. Ele renasce pelas mãos do arquiteto Roberto Loeb. Fotos de Renato Mendes/EC

Valdir Sanches ma velha senhora, muito bem arrumada, que voltará à cena neste sábado. Assim é a sala Belas Artes, nas palavras do arquiteto Roberto Loeb, que a recuperou. O cinema da rua da Consolação passou por um incêndio, viveu e superou maus momentos, até ser vítima de morte súbita. Em 2010, o banco HSBC retirou seu patrocínio. Parecia o fim de uma luta sustentada por amantes do Belas Artes, encabeçados pelo próprio Loeb, desde que problemas começaram a surgir, a partir de 2002. No dia seguinte à saída do banco, os equipamentos da sala de projeção foram desmontados e passados para a Escola de Comunicações e Artes, da Universidade de São Paulo (USP). As poltronas, de veludo, vendidas. Logo, a fachada do prédio, pichada. Mas depois muita coisa aconteceu. Os órgãos de proteção ao patrimônio histórico, o Conpresp, municipal, e o Condephaat, estadual, tombaram a fachada, e partes do interior do cinema. A Caixa Econômica Federal assumiu o patrocínio. O dono do cinema e o do prédio chegaram a um acordo sobre o aluguel, ponto sensível em tudo o que houve. Em janeiro deste ano, a reforma do atual Caixa Belas Artes começou. Mas há novidades também na antiga Cinelândia, no Centro, onde grandes salas viveram seu tempo de ouro, até fechar, por falta de público. O cine Marabá foi restaurado e voltou a funcionar. E o Art Palácio segue o mesmo caminho, embora para ser um teatro de musicais e shows. Roberto Loeb revela que as seis salas originais do Belas Artes foram mantidas. Carmem Miranda e Mário de Andrade, no subsolo; Oscar Niemeyer e Aleijadinho, no térreo; Cândido Portinari e VillaLobos, no 1º andar. "Tudo vai ser muito mais simpático", diz Loeb. Cada sala terá lanchonete, e surgirá também

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o Sebastiã

a/EC Moreir

Últimos preparativos: poltronas novas na sala de projeção dos filmes no Caixa Belas Artes. Falta ainda a tela. No sábado, ingressos a R$ 5.

uma livraria. A programação marcante sempre foi a de cinema de arte. Loeb diz que agora será eclética. Prevê que aquele trecho da rua da Consolação, quase esquina com avenida Paulista, volte a ser um "point". Fala do restaurante Riviera, que fechou em 2006 e, reformado, reabriu em 2013. Nas décadas de 1960 e 1970 era um agitado ponto de encontro da intelectualidade boêmia.

Federação alemã pede desculpas

Diretor da Match sem habeas corpus

epois da polêmica em torno da dança de comemoração da seleção alemã pela conquista do tetracampeonato na Copa do Mundo, a Federação Alemã de Futebol pediu desculpas a quem se sentiu ofendido e disse que os jogadores não tinham a intenção de desrespeitar os argentinos. Em nota, o presidente da entidade, Wolfgang Niersbach, disse que a manifestação surgiu espontaneamente entre os jogadores. Em um palco montado no Portão de Brandemburgo durante a festa de boas-vindas à seleção campeã do mundo, os jogadores Götze, Klose, Kroos, André Schürrle, Shkodran Mustafi e Roman Weidenfeller, fizeram na terça-feira uma coreografia na qual, curvados e simulando tristeza, diziam "os gaúchos caminham assim", em seguida, erguidos, d i z i a m " o s a l e m ã e s c a m inham assim". Gaúcho é como são chamados os moradores dos Pampas, que abrangem Argentina, Uruguai e parte do Sul do Brasil. Boa parte das imprensas alemã e argentina criticou os jogadores pela atitude. Os alemães disseram tratar-se de desrespeito. (ABr)

desembargadora Rosita Maria de Oliveira Netto, da 6ª Câmara Criminal do Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro (TJRJ), negou o pedido de habeas corpus em favor do diretor da Match, Raymond Whelan, feito na sexta-feira por seus advogados. Whelan é acusado de participar de um esquema de venda ilegal de ingressos da Copa do Mundo. A Match é uma empresa autorizada pela Fifa a comercializar os bilhetes. A defesa pediu que fosse repetida a decisão do plantão noturno do TJRJ, que no dia 8 de julho concedeu liminar com habeas corpus, incluindo pagamento de fiança de R$ 5 mil, entrega do passaporte e outras exigências. No despacho, a desembargadora explicou que o pedido não podia ser aceito com estas argumentações porque a situação atual do diretor da Match é diferente da que ele estava no dia 8. Segundo Rosita Netto, o diretor da Match estava com prisão temporária decretada e por isso foi solto, mas agora ele se encontra em regime de prisão preventiva. "A prisão preventiva tem fundamento diverso", disse. (ABr)

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O Riviera surgiu em 1949, no lado direito da Consolação. Três anos depois, em 1952, veio o Belas Artes (que nasceu Trianon), no lado esquerdo da rua. Além da convivência histórica, contam com uma passagem subterrânea sob a Consolação, que permite ir de um para o outro rapidamente. Como Roberto Loeb, o arquiteto Paulo Bruna está restaurando um cinema na cidade. Os dois profissionais têm um

Incêndio e falta de patrocínio fecharam as portas do cinema (acima a antiga fachada)

fato em comum. Trabalharam com Rino Levi, construtor de cinemas. São de Levi duas das memoráveis salas que brilharam na Cinelândia, o Art Palácio e o Ipiranga. Bruna foi contratado pela Secretaria Municipal de Cultura para restaurar o Art Palácio. Inaugurado em 1936, na avenida São João, com o filme alemão Boccaccio, tinha 3.119 lugares. Foi a primeira sala com arquitetura moderna na cidade. De filmes

alemães, passou aos capa-eespada, depois ao faroeste; chegou às chanchadas e a Mazzaropi, entremeados pelo neorrealismo italiano. Po r n ô – N a s d é c a d a s d e 1970 e 1980, a decadente Cinelândia via ameaçados seus melhores cinemas. Acabariam fechados o Metro, o Ipiranga, Marrocos, Paissandu, República, Marabá. O Art Palácio recorreu à programação pornô. Levou-a até julho de

2012, quando não resistiu mais. Paulo Bruna encontrou o cinema "em péssimo estado". "A era pornô foi desastrosa. Dilapidaram tudo. O hall e as sancas (de iluminação indireta) foram destruídos." Paulo Loeb, que cuida do Belas Artes, frequentou o Art Palácio antes do declínio. Fala de poltronas e sofás de couro vermelho, belos lustres, "um luxo". Tudo isso desapareceu. Depois de longo processo, a sala foi tombada pelo Conpresp. Há dois anos, Bruna começou a trabalhar. O projeto de Bruna prevê, como se viu, não um cinema, mas um teatro para musicais e shows populares. No momento, os trabalhos estão parados, por falta de verba. Mas devem recomeçar ainda este ano. O Marabá, na avenida Ipiranga, é de 1945. Reformado com projeto de Ruy Ohtake, reabriu em 2009 como Multiplex PlayArte Marabá. Agora tem cinco salas, com 1.022 lugares, e três lanchonetes. O projeto de Ohtake restaurou a fachada original e o piso de parquê (peças de madeira) e manteve as cores originais. As salas da Cinelândia eram programa obrigatório de cavalheiros e senhoras bem vestidas. Por que desapareceram? Roberto Loeb resume a questão aos três fatores. Ir ao centro ficou cada vez mais difícil, por falta de transporte coletivo e estacionamento, e pelos táxis caros. A televisão proporcionou "um conforto doméstico a favor do comodismo do paulistano". Por fim, a falta de segurança. Bruna diz-se animado com a possibilidade de recuperação dos velhos cinemas. Conta que a Secretaria da Cultura quer comprar o cine Ipiranga, de 1943. "Por dentro é uma maravilha, está só empoeirado", diz. A festa de reinauguração do Belas Artes no sábado começa às 15h30, com show da banda Os Mustaches e Os Apaches, em frente ao cinema – as duas pistas da Consolação serão interditadas. Às 17 horas as sessões dos filmes começam. Como parte da celebração, todos os ingressos custarão R$ 5. Daniel Teixeira/EC

Ônibus é apedrejado na zona leste ara quem necessita do transporte urbano em São Paulo está cada vez mais difícil a ida e volta para casa. "Eles chegaram jogando pedras e mandaram todo mundo descer", conta uma das passageiras de um ônibus apedrejado anteontem à tarde, na Avenida Doutor Assis Ribeiro, na zona leste da capital paulista. O coletivo foi cercado e um grupo de pessoas, incluindo crianças, levou uma chuva de pedras antes mesmo que todos os passageiros descessem. Alguns foram atingidos e ainda perderam bolsas e outros objetos que ficaram dentro do coletivo durante a correria. O veículo ficou bastante danificado e fez aumentar a insegurança na região. Moradores temem novos ataques e dizem que se locomover em ônibus está cada vez mais arriscado. Os motoristas contam que abrem as portas e saem correndo quando notam a possibilidade de um ataque. Na noite de segunda-feira, outros dois ônibus foram atacados e incendiados na região, um deles na própria Avenida Doutor Assis Ribeiro, a mesma desse último ataque. Ninguém foi preso. (EC)

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Ação relâmpago: ocupação da sede da construtora Even, no Jardim Europa.

Invasões em SP: sem-teto compram briga dos sem-celular. quarta-feira foi marcada em São Paulo por protestos dos militantes do Movimento dos Trabalhadores Sem-Teto (MTST). Mas desta vez eles protestaram até contra a qualidade dos serviços de telefonia móvel da cidade. No início da tarde, um grupo invadiu o saguão de entrada da sede da construtora Even, no Jardim Europa, na

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zona oeste da Capital. Os manifestantes são contrários ao despejo da ocupação Portal do Povo, na região do Morumbi. No total, 300 manifestantes ocuparam o saguão da construtora que fica no terceiro andar de um prédio na rua Hungria. Celular – Neste momento, houve invasão de empresas em três pontos diferentes da zona sul. Agora, contra os

precários serviços de telefonia móvel prestados no Brasil, segundo afirmaram os líderes dos sem-teto. A exigência era por investimentos no setor e melhora do serviço em São Paulo, além da "reestatização" do sistema Telebrás, privatizado em 1998. Os sem-teto protestaram nas sedes das operadoras TIM, Claro e da Oi. (Agências)


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Fotos: Warner Bros/Divulgação

Juca de Oliveira em um desafio inédito no palco. Interpreta Rei Lear, de Shakespeare, num espetáculo solo.

TEATRO

Rei Lear, mais só do que nunca.

CINEMA

PASTELÃO EM FAMÍLIA Lúcia Helena de Camargo dupla de atores Drew Barrymore e Adam Sandler fez enorme sucesso com o filme Como se Fosse a Primeira Vez (50th First Date s, EUA, 2004), no qual vive um casal incomum cujo amor é testado todos os dias. A bilheteria mundial chegou a 196 milhões de dólares. A parceira é reeditada em Juntos e Misturados (Blended, EUA, 2014). Na comédia, os personagens se conhecem em um encontro às escuras que acaba de maneira desastrosa. Mas voltam a se encontrar em uma viagem à África do Sul, acompanhados dos respectivos filhos. Hospedados no luxuoso hotel Palace of The Lost City, fazem safáris fotográficos para ver animais selvagens, participam de corridas de avestruzes, entre outras atividades. As três filhas de Jim (Sandler) relutam em entrar no clima, mas os dois meninos de Lauren (Barrymore) embarcam de imediato no clima de aventura. Os pais, como se espera, a princípio se desentendem, para depois começarem a descobrir afinidades. Lauren, que trabalha como organizadora de armários, é metódica e não lida bem com o inesperado. Jim é gerente de uma loja de artigos esportivos, tem gosto por competição, mas não está exatamente na sua melhor forma física. O longa-metragem explora os desentendimentos que derivam dessas características. Os sul-africanos mostrados, funcionários do hotel, são retratados como patetas ou pitorescos. E o humor que perpassa a trama é na modalidade pastelão, com piadas físicas de objetos caindo, pessoas correndo, engasgando, cuspindo. Em alguns momentos, lembra desenhos animados como o do Papa-Léguas – aquele que passava todo o programa acelerando rumo ao precipício, mas se salvava no último minuto. Assim, Juntos e Misturados tende a agradar crianças pequenas, com menos de dez anos de idade, que costumam se divertir com o estilo. Aos pais que acompanham as crianças aos cinemas nestas férias de julho resta apreciar as belas paisagens sul-africanas. Embora tenha recebido poucos elogios da crítica americana, o filme não chega a ser um fracasso nos EUA, onde estreou em 23 de maio. O custo de produção foi de US$ 40 milhões. E até esta sem a n a j á a rre c a d o u US$ 93 milhões.

A

João Caldas Filho

Sérgio Roveri

scrita provavelmente no final de 1605, Rei Lear, a história trágica do monarca bretão que decide dividir seu reino entre as três filhas, é apontada por um sem número de intelectuais como a obra-prima definitiva de Shakespeare. Para ser encenada da maneira como nasceu da pena do dramaturgo inglês, a peça precisaria de pelo menos uma dúzia de atores – e isso para dar conta apenas dos personagens principais. Mas o ator Juca de Oliveira acaba de chamar para si um desafio inimaginável: subir sozinho ao palco para interpretar a tragédia e dar vida a oito personagens da história. A produção do espetáculo afirma não ter encontrado nenhuma experiência semelhante no mundo: Juca de Oliveira seria o primeiro ator a fazer de Rei Lear um monólogo. Dirigido por Elias Andreato, o espetáculo estreia nesta sexta (18) no Teatro Eva Herz do Conjunto Nacional. A adaptação do texto para um único ator foi feita pelo poeta e tradutor Geraldo Carneiro. Ele afirma que o trabalho exigiu algumas reduções e supressões

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na obra original. Por outro lado, acredita que a adaptação tenha trazido para mais perto do espectador toda a grandeza e o destino trágico de Lear. A três dias da estreia, depois de vencer uma faringite que o obrigou a cancelar alguns ensaios abertos, Juca de Oliveira concedeu a seguinte entrevista ao Diário do Comércio. DC - O Sr. chegou a ficar preocupado com o fato de que interpretar oito personagens de Rei Lear poderia dificultar o entendimento do texto por parte do público? Juca de Oliveira - Sim, claro. Esse foi exatamente o grande desafio. Um monólogo do Rei Lear? Logo ela, considerada pelo diretor Peter Book e pelos maiores teóricos do teatro como a mais importante e mais difícil tragédia de Shakespeare? Fiquei em pânico. Mas a tradução e adaptação vinham do Geraldo Carneiro, nosso mais inspirado poeta e tradutor de Shakespeare. Eu precisaria, portanto, de alguém para me guiar nessa aventura: Elias Andreato, que havia feito uma interpretação inesquecível no espetáculo

Doido. Liguei e ele topou a loucura. Antes de levar adiante este projeto, o Sr. já havia pensado que era possível fazer Rei Lear com apenas um ator em cena? Não, nunca me passou pela cabeça um monólogo do Lear. Logo depois que convidei o Elias pra dirigir, saí à cata de gravações de monólogos do Rei Lear. Mas não existe tal coisa: jamais um ator fizera isso antes. Meu pânico aumentou. O Sr. encontrou alguma dificuldade especial na preparação deste espetáculo? Todas as dificuldades. A voz, o corpo, a caracterização de cada uma das personagens, a narração do protagonista que vai contando a história da sua própria tragédia, e várias outras das quais nem me lembro mais. Mas a coisa mais comovente e apaixonante do teatro, um permanente ritual de magia, é que ele é também um ato de presenças e, claro, uma arte coletiva. Não há como fazer teatro individualmente. Fale um pouco sobre a atualidade desta tragédia e de seu apego a ela.

O tema central da tragédia é a ingratidão filial. E nunca foi tão atual. O egoísmo e a ganância, a sede de poder e prestígio e a caça à riqueza produzem um número cada vez maior de filhos inspirados em Goneril e Regan, as filhas que expulsam o Rei Lear de seus castelos e tramam o seu assassinato. Quando estudei o Lear pela primeira vez, passei a considerar um erro, ou um gesto excessivamente arrojado, a transferência em vida de bens (imóveis ou ativos, como dizem os economistas) para o nome dos filhos. E vi, ao longo da vida, que desgraçadamente tinha razão, pois vi vários amigos e conhecidos cometerem esse erro desaconselhado por Shakespeare, expert em alma humana. A maioria morreu na miséria, velhos pais abandonados por filhos focados apenas na herança e movidos pela ambição. Rei Lear. Estreia sexta (18). Teatro Eva Herz da Livraria Cultura do Conjunto Nacional Avenida Paulista, 2073. Tel.: 3170-4059. Sexta e sábado, 21h. Domingo, 19h. R$ 60.

TRADIÇÃO

A GRANDE VIRADA DAS BELAS (E ETERNAS) ARTES Ana Barella Fotos: Divulgação

Depois de mais de três anos de chororó, os fãs do antigo Belas Artes já podem fazer fila na bilheteria. Sábado (19), acontecerá reabertura do queridíssimo cinema, que volta como Cine Caixa Belas Artes, por causa de seu novo patrocinador. A programação continua na mesma linha: filmes cult, que não costumam ser

"O MEDOS PRIVADOS EM LUGARES PÚBLICOS – O longa-

metragem francês de 2007 ficou em cartaz por mais de três anos no Belas Artes. Para André Sturm, a sessão do filme, no sábado (19), às 22h, será uma homenagem: "É como se 'Medos' nunca tivesse saido de cartaz".

MORANGOS SILVESTRES – A sessão do filme dirigido por

Ingmar Bergman, de 1957, acontecerá às 14h de domingo (20). Conforme Bárbara Sturm, é uma escolha afetiva: "Quando Bergman morreu o B.A. fez uma mostra com seus filme e foi um sucesso".

A MALVADA– "É um

Reprodução

QUANTO MAIS QUENTE MELHOR– A sala Cândido Portinari

exibidos no circuito comercial. Uma boa prova de que o antigo Belas Artes voltou são as escolhas de filmes deste final de semana, só clássicos.

objetivo de reabrir o Belas Artes é trazer de volta o cinema que todos amávamos", explica André Sturm, diretor do MIS, fundador da Pandora Filmes e administrador do "novo Belas Artes", oficialmente nomeado de Cine Caixa Belas Artes. De acordo com Sturm, os cinéfilos não precisam se preocupar, pois o cinema volta com a mesma programação,e até mesmo melhor, por conta do novo aparato técnico. A partir de sábado (19), dia da abertura do cinema, o público poderá conferir o prédio da Avenida Consolação, 2423 todo repaginado. As obras custaram cerca de R$ 7 milhões à iniciativa privada. A Caixa Econômica Federal investiu R$ 1,8 milhão. Quem cuida da programação do Cine Caixa Belas Artes é Bárbara Sturm, filha de André. Ela promete a volta do "Noitão" – maratona que acontecia uma vez por mês e virava a noite – e do "Cine Clube", que trazia clássicos em filmes de 135 mm. O B.A. também promete apostas no cinema nacional: haverá uma sala em parceira com o SP Cine que só exibirá filmes brasileiros. Lugar garantido - Outra novidade é plano que permite que os cinéfilos virem "sócios" do Belas Artes. Por R$ 3 mil ao ano é possível ter uma cadeira com seu nome, além de assistir a um filme por dia, com um companhante. Já o plano Cinéfilo é um pouco mais barato: por R$ 800 a pessoa tem o direito de curtir um filme por semana, durante um ano. O DCultura fez uma seleção das préestreias premiadas que dão a largada na programação cult. Os destaques à esquerda. (Veja também pág. 8.))

recebe o filme de 1959 no sábado (19), 16h10. Segundo Bárbara Sturm, mesmo sendo uma obra americana, que foge às apostas do B.A, é um clássico que eternizou Marilyn Monroe (acima e à esq.).

O Argentino O Estudante

Todos os Dias, da Inglaterra.

clássico do cinema cinéfilo americano, e a cara do Belas Artes", explica Bárbara Sturm. Será exibido no sábado (19 ), às 22h, e no domingo (20), às 21h. Bette Davis se consagra como diva no papel de uma estrela decademte da Broadway.

Miss Violence, da Grécia.

O iraniano De Cortinas Fechadas

CINE CURTINHAS PARA CRIANÇAS. NO ITAÚ CULTURAL. GRÁTIS. SÁBADO (19) E DOMINGO (20). TEL.: 2168-1776/1777. WWW.ITAUCULTURAL.ORG.BR


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.T..ECNOLOGIA

Superman ameaça seu computador Uma pesquisa da empresa de segurança McAfee mostrou que o Superman é o superherói que mais apresenta ameaças na web. Segundo a empresa, ao digitar os termos “Superman e torrent download”, “Superman e aplicativo gratuito” e "Superman e online”, o usuário tem 16,5% de chances de ser direcionado a sites que disseminam spams, vírus e outros malwares.

Eu vejo flores em você O artista Peirce Thiot decorou a barba com flores. A ideia pegou como vírus entre os barbudos do Instagram e do Pinterest e virou até hashtag: #flowerbeard. http://goo.gl/0uIobM

.S..AÚDE

Aids cai no mundo e cresce no Brasil N a contramão da tendência mundial de queda, o Brasil registrou alta de 11% no número de novas infecções pelo vírus HIV entre 2005 e 2013, conforme relatório divulgado pela Unaids, agência das Nações Unidas voltada para o combate à aids. Em todo o mundo, o índice de novas infecções caiu 27,6% no mesmo período e 38%, se considerado o intervalo entre 2001 e 2013. A mesma situação foi observada quando analisados os números de mortes decorrentes da doença. Enquanto o mundo teve redução de 35% nos óbitos entre 2005 e 2013, o Brasil viu o número de vítimas crescer 7% no mesmo período. No ano passado, foram registrados 2,1 milhões de novos casos de HIV em todo o mundo - 44 mil deles ocorreram no Brasil, o equivalente a 2% dos registros. O desempenho do País também foi inferior ao da América Latina. O número de novas infecções caiu 3% no continente no período analisado. No Mé-

Câmera de cristal A Canon 7D e Nikon D90 viraram esculturas de cristal. Da Fotodiox. www.fotodioxpro.com

.G..@DGET

nificativa de casos de transmissão vertical, em que o vírus é transmitido de mãe para o filho. E s s a re d u ç ã o só está acontecendo agora em alguns países da África." Georgiana afirma, porém, que a alta de casos no Brasil também está relacionada com a discriminação e a falta de políticas de prevenção específicas voltadas para os grupos mais vulneráveis, sobretudo jovens homossexuais, principais vítimas das novas contaminações. "Faltam iniciativas voltadas para essa geração que está vivendo a chamada nova onda da epidemia. São aqueles que não vivenciaram o início da aids, não viram seus ídolos morrerem por complicações da doença, então não se cuidam, não usam preservativo, não fazem o teste". A diretora da Unaids diz que não há programas consisten-

Fotos: Reuters

Um dino com quatro asas

www.qwerkytoys.com

.E..SPAÇO

Emirados Árabes, de olho em Marte. Os Emirados Árabes Unidos anunciaram ontem que planejam enviar uma sonda não tripulada a Marte até 2021. Uma Agência Espacial será montada nos Emirados para supervisionar a missão. "A sonda dos Emirados para Marte

representa a entrada do mundo islâmico na era da exploração espacial. Provaremos que somos capazes de entregar novas contribuições científicas à humanidade", disse o presidente dos Emirados, o xeque Khalifa bin Zayed alNahayan.

.D..ECORAÇÃO

Moderno e tradicional

Segundo o estudo, aparentemente o Changyuraptor usava as asas dianteiras para controlar o voo. Para planar, o dinossauro abria e estabilizava as quatro asas. Blair Gable/Reuters

O padrão de entrelaçamento das cadeiras de palha inspirou o designer Matthew Strong na criação deste sofá de fibra de carbono. O material garante resistência extra e visual moderno ao móvel.

Tudo para uma cozinha luxuosa

.L..OTERIAS Concurso 1082 da LOTOFÁCIL

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Foi descoberto na China o fóssil de um estranho dinossauro com quatro asas e um corpo de 1,3 metro do bico até a ponta da cauda, que sozinha media 30 centímetros. O fóssil do Changyuraptor yangi foi descoberto na província de Liaoning, no nordeste da China. O predador viveu há 125 milhões de anos e, segundo os cientistas, pode fornecer novas evidências sobre as origens das aves. O Changyuraptor é o maior microraptor conhecido e os cientistas acreditam que os dois pares de asas facilitavam que ele voasse ou planasse. Além disso, a cauda superlonga daria a ele um maior controle aerodinâmico, garantindo que fizesse pousos seguros.

.L..EILÃO

http://goo.gl/KFD778

Concurso 1469 da LOTOMANIA

tes voltados para essa p o p u l a ç ã o. " E l e s s ã o d i s c r i m i n ados. Têm receio de procurar os serviços de saúde porque o preconceito está em toda parte. Não adianta apenas fazer campanhas. Tem de ser algo trabalhado desde cedo. É preciso falar sobre o assunto na escola", defende Georgiana. Segundo a Unaids, um terço de todos os novos casos de infecção por HIV registrados na América Latina no ano passado está concentrado entre jovens entre 15 e 24 anos. Para o ativista Rodrigo Pinheiro, presidente do Fórum de ONGs Aids do Estado de São Paulo, o governo não consegue chegar à população mais vulnerável. "Qualquer ideia de campanha mais ousada que surge tem a resistência das bancadas mais conservadoras do Congresso e de setores do Executivo". (EC)

.P..ALEONTOLOGIA

O tablet que virou máquina de escrever Qwerkywriter é um teclado que imita as antigas máquinas de escrever, mas se conecta a seu tablet via USB. O projeto busca financiamento no Kickstarter.

xico, a redução chegou a 39%. No Peru, a queda foi de 26%. Nações vizinhas também tiveram redução no número de mortes por causa da doença. No Peru, Bolívia e Colômbia, os óbitos caíram 50%, 47% e 33%, respectivamente. De todos os novos casos registrados na América Latina, 47% estão no Brasil, onde, no fim de 2013, viviam cerca de 720 mil pessoas soropositivas. Razões – Para especialistas e ativistas, falhas nos programas de prevenção e as realidades distintas dos países levaram à diferença entre os cenários mundial e nacional. A diretora da Unaids no Brasil, Georgiana Braga Orillart afirma que, antes de analisar as falhas nos programas governamentais, é preciso lembrar que alguns países menos desenvolvidos, sobretudo os africanos, estão registrando só agora declínio de casos similar ao que o Brasil viveu no fim dos anos 1990 e início dos anos 2000. "Quando o tratamento começou a ser ofertado no Brasil, tivemos redução sig-

PAISAGEM E RESPIRAÇÃO - Uma vez por semana, às quartasfeiras, a área verde em torno do prédio do Parlamento em Ottawa, no Canadá, se transforma no palco de uma aula de yoga aberta ao público.

Se você quer uma cozinha luxuosa, pode conferir o leilão da loja Raul's. Há 34 anos no shopping Iguatemi, a loja vai migrar para o sistema e-commerce e, por isso, coloca mais de 3 mil itens à venda. Os utensílios são de marcas como Le Creuset, Cuisinart e Joseph & Joseph e têm preços a partir de R$ 20. Todos os artigos poderão receber lances a partir desta sexta-feira pelo site da Casa 8 e nos dias 21, 22, e 23 de julho haverá o leilão presencial, na própria loja. www.casa8leiloes.com.br


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Agência Senado

+SIMPLES É LEI

Senado aprovou por unanimidade o projeto de lei que aperfeiçoa a legislação das micro e pequenas empresas. O texto segue agora para a sanção presidencial. Agência O Globo

Sílvia Pimentel universalização do Simples Nacional agora é lei. Por unanimidade, com 56 votos favoráveis, os senadores aprovaram ontem o Projeto de Lei que aperfeiçoa a legislação voltada às micro e pequenas empresas. O texto, aprovado como veio da Câmara, seguirá para a sanção da presidente Dilma Rousseff. A partir do ano que vem, o faturamento anual de até R$ 3,6 milhões passa a ser a única condição para o ingresso no regime tributário, independente da atividade desenvolvida. A proposta também restringe o uso da substituição tributária nas transações das micro e pequenas empresas, estabelece um cadastro de abertura de empresa e desburocratiza procedimentos para o fechamento de firmas, além de medidas para incentivar a formalização de empreendedores individuais (MEIs), que somam mais de 4 milhões. O PLC 60, relatado pelo senador Eunício Oliveira (PMDBCE), é resultado de um amplo acordo envolvendo a Câmara, o Senado Federal, a Receita Federal e o Conselho Nacional de Política Fazendária (Confaz). Na Câmara, o texto base também foi aprovado por unanimidade, com mais de 470 votos. Durante a votação no Senado, que durou cerca de 15 minutos, o parlamentar ressaltou a importância da inclusão de novas empresas no re-

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gime tributário, o que levará ao aumento da arrecadação. “As mudanças aprovadas vão permitir que mais de 450 mil empresas sejam enquadradas”, disse. O relator também lembrou o compromisso assumido pelo governo de enviar em 90 dias após a sanção presidencial um projeto de lei que vai propor a revisão das tabelas do Simples Nacional, sob a coordenação do ministro Guilherme Afif Domingos, da Secretaria da Micro e Pequena Empresa (SMPE), presente à votação no Senado. O presidente da ACSP, Rogério Amato, também acompanhou as deliberações. Unindo contrários A revisão das tabelas terá como base estudos feitos por várias instituições, como a Fundação Getúlio Vargas do Rio de Janeiro (FGV-RJ), Fipe e Fundação Dom Cabral, além do Ministério da Fazenda. “Foi um bonito trabalho de engenharia política porque uniu os contrários”, disse o ministro, referindo-se ao amplo acordo costurado para que a matéria fosse aprovada ainda neste ano para vigorar a partir de 2015. De acordo com o ministro, o Brasil precisa de mais projetos como esse. “E que venha agora a sanção presidencial”, concluiu. O senador Armando Monteiro, que relatou o PLC 323, incorporado ao texto aprovado na Câmara que revisa a Lei do Supersimples, disse que, com a restrição do uso da substituição tributária, 900 mil empresas deixam de antecipar o re-

Agência Senado

colhimento do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS). Agora, das 1,3 milhão de empresas que estavam sujeitas ao mecanismo, sobraram 400 mil. “Temos muito a comemorar com essa conquista”, disse. Pelo texto aprovado, os segmentos de vestuário e confecções, móveis, couro e calçados, brinquedos, decoração, cama e mesa, produtos óticos, implementos agrícolas, instrumentos musicais, artigos esportivos, alimentos, papelaria, materiais de construção, olarias e bebidas não alcoólicas não estarão mais sujeitos a esse mecanismo de arrecadação a partir de 2015. O senador Eduardo Suplicy (PT-SP) ressaltou a importância do tratamento diferenciado ao segmento. “A proposta possui pontos a serem aperfeiçoados no futuro, mas atende de forma adequada tanto as secretarias de fazenda estaduais e municipais como as micro e pequenas empresas, que precisam de estímulos para se desenvolver.

Foi um bonito trabalho de engenharia política porque uniu os contrários. E que venha agora a sanção presidencial Na sessão do Senado (ao alto), a votação do projeto de lei durou cerca de 15 minutos, acompanhada pelo ministro Guilherme Afif (acima, primeiro à esquerda).

GUILHERME AFIF

Copom mantém Selic em 11% Esta é a segunda manutenção seguida da taxa básica de juros após a interrupção, em maio, do ciclo de alta que durou 13 meses. Paulo Pampolin/Hype

Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central (BC) decidiu ontem manter a taxa básica de juros da economia brasileira em 11% ao ano, o maior patamar desde o fim de 2011. Esta foi a segunda manutenção seguida da Selic após a interrupção, em maio, do ciclo de alta que durou 13 meses. A decisão de manter os 11% era amplamente esperada pelo mercado financeiro, que prevê a estabilidade da taxa nesse patamar até o final deste ano devido ao fraco nível da atividade econômica e apesar de a inflação oficial, medida pelo Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), ter somado 6,52% em 12 meses até junho. Para 2014, 2015 e 2016, a meta central de inflação do governo é de 4,5%, com tolerância de 2 pontos percentuais para cima ou para baixo. O governo considera que a meta foi cumprida ou não apenas com base no acumulado

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em 12 meses até dezembro de cada ano. Ao fim do encontro, o BC divulgou o seguinte comunicado: "Avaliando a evolução do cenário macroeconômico e as perspectivas para a inflação, o Copom decidiu, por unanimidade, neste momento, manter a taxa Selic em 11% ao ano, sem viés".

É preciso que a política fiscal ajude a reduzir as expectativas inflacionárias, para que o BC diminua a Selic para estimular a economia. ROGÉRIO AMATO, ACSP E FACESP Repercussão – Na opinião de Rogério Amato, presidente da Associação Comercial de São Paulo (ACSP), o baixo nível das atividades econômicas e a queda da confiança de empre-

sários e consumidores recomendariam a redução da taxa Selic para evitar o agravamento da desaceleração da economia. "O Copom, no entanto, preferiu manter a Selic inalterada, tendo em vista a alta da inflação. É preciso que a política fiscal ajude a reduzir as expectativas inflacionárias, para que o BC diminua a Selic para estimular a economia”, disse Amato, que também é presidente da Federação das Associações Comerciais do Estado de São Paulo (Facesp) e presidente-interino da CACB (Confederação das Associações Comerciais e Empresariais do Brasil). De acordo com Benjamin Steinbruch, presidente da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp), a manutenção da taxa Selic nesse patamar mantém o risco da economia brasileira, que ingressa na recessão. “A confiança do empresariado não é uma simples questão de humor. Sua base é formada no crescimento das vendas, ca-

pacidade de produção, desempenho do mercado. Quando a demanda enfraquece e não se vê possibilidade de reversão no curto prazo, a confiança diminui e o investimento se retrai”, afirmou Steinbruch. “É preciso reduzir a taxa de juros para estimular a demanda da economia, os investimentos produtivos e recolocar o País na rota do otimismo. O Brasil precisa de uma política econômica que promova o crescimento, crie rendas e gere empregos”, disse o presidente da Fiesp. Segundo o professor do MBA Finanças do Ibmec/DF, José Kobori, o BC manteve os juros para ver o impacto das elevações já feitas. Ele acredita que a inflação deve terminar este ano exatamente em 6,5%, ainda dentro do limite do sistema de metas, mas o PIB, com um crescimento próximo de 1% em 2014, deve ser novamente "um fiasco". "E isso tem custo político", acrescentou. (Agências)


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Esperamos que na segunda quinzena, com a volta à rotina, parte das vendas se recuperem. Rogério Amato

Copa não foi boa para o varejo... A quebra da rotina nos horários das lojas derrubou o movimento na primeira quinzena deste mês. O clima ameno também desestimulou as compras de roupas. Karina Lignelli ão foi só a seleção que caiu: com a alteração nos horários de funcionamento do comércio nos dias de jogo do Brasil, e o clima ameno que desestimulou as compras de roupas da coleção outono-inverno, o movimento de vendas à prazo e à vista no varejo paulistano caiu em média 12,55% na primeira quinzena de julho ante igual período de junho. Na comparação com junho de 2013, a queda média ficou menor, em 6,5%. Os dados são do Balanço de Vendas da Associação Comercial de São Paulo (ACSP). "O movimento durante esse período foi prejudicado pela alteração da rotina dos estabelecimentos comerciais nos dias de jogos do Brasil. Esperamos que na segunda quinzena, com a volta da cidade à rotina, parte das vendas se recuperem", afirma Rogério Amato, presidente da ACSP, da Federação das Associações Comerciais do Estado de SP (Facesp), e presidente-interino da Confederação das Associações Comerciais e Empresariais do Brasil (CACB). Segundo Emílio Alfieri, economista da ACSP, o fato de a quinzena ter um dia útil a menos devido ao feriado de 9 de julho foi neutralizado na comparação com junho. Isso porque a abertura do mundial, realizada em São Paulo no dia 12 do mês passado, transfor-

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Carlos Monteiro/Estadão Conteúdo

mou por decreto o Dia dos Namorados em feriado. "Mas a cada dia de jogo, o comércio perdia 50% das vendas, prejudicados pelo horário alterado", diz o economista, lembrando que, ao contrário das expectativas iniciais, não houve um boom nas vendas de adereços e artigos relativos à Copa (que incluem salgadinhos e bebidas), nem nas de TVs, que entraram em liquidação já na segunda fase do evento. "Os consumidores ficaram desestimulados com os resultados dos jogos do Brasil", explica. Começa o semestre Em contraponto à queda nas vendas, outro indicador do Balanço de Vendas da ACSP começa a dar sinais significativos de alta: o de inadimplência, que fechou os primeiros quinze dias de julho em 21,4%, "um reflexo do Dia das Mães", segundo Emílio Alfieri. Na comparação com igual período de 2013 porém, a alta foi menor, de 2,8%. Quanto à recuperação de crédito, a alta foi de 18,7% na primeira quinzena. Na comparação com 2013, o indicador registrou ligeira queda de 0,2%. No geral, essa propensão de alta da inadimplência não preocupa muito, segundo o economista da ACSP, já que o indicador vinha caindo muito nos últimos dois anos. "Ainda há espaço para que se mantenha em um patamar relativamente baixo, salvo se o desemprego começar a subir", sinaliza, lembrando que, com

o fim da Copa, a expectativa geral é de correr atrás do prejuízo nos próximos seis meses. "O segundo semestre começa agora", conclui. Queda no sul Em Porto Alegre, o sindicato de lojistas confirma que a Copa não ajudou o comércio local: as vendas caíram 26% em média na maioria dos estabelecimento (84%) em dias de jogos do Brasil, na comparação com as mesmas datas de 2013. Ao considerar apenas os dias de partidas jogadas na capital gaúcha, 73% dos lojistas apontam redução média de 20% nas vendas, também na comparação com o ano passado. Segundo o presidente do Sindilojas, Paulo Kruse, um dos principais problemas foi mesmo o fechamento das lojas durante os jogos, tanto os da seleção brasileira como os disputados no estádio BeiraRio. Outro fator de impacto foi o p re ç o d a s m e rc a d o r i a s . “Apostávamos que os visitantes procurariam roupas e calçados, por exemplo. Só que os nossos produtos são caros com relação aos preços internacionais, o que fez com que muitos turistas desistissem das compras ", afirma. Kruse cita os sistemas de "tax free" existentes em certos países, que permitem que turistas recebam de volta parte dos impostos pagos em compras, ao deixar o país. "Se tivéssemos criado algum mecanismo parecido, o fluxo teria sido melhor", diz. (Com Estadão Conteúdo) Paulo Pampolin/Hype

Alfieri: "A cada dia de jogo, o comércio perdia 50% das vendas, prejudicados pelo horário alterado".

...depois da surpresa de maio. o período imediatamente anterior à Copa, o mês de maio, as vendas do varejo surpreenderam favoravelmente, ao subir 0,5% por cento em maio sobre abril, interrompendo três meses de queda: –0,4% em abril, –0,4% em março e –0,1% em fevereiro na comparação como mês anterior, informou ontem o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Na comparação com maio de 2013, as vendas varejistas subiram 4,8%, desacelerando ante alta de 6,7% em abril na mesma base. Para a coordenadora da pesquisa do IBGE, Juliana Paiva, a melhora de maio sobre abril "não é uma reversão de

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tendência e tem que esperar mais um tempo para ver". Todas as atividades pesquisadas no varejo restrito tiveram alta na comparação mensal em volume de venda, com destaque para Equipamentos e material para escritório, informática e comunicação e para Outros artigos de uso pessoal e doméstico, com alta de 2,4% cada grupo. Também chamaram a atenção as vendas de Móveis e eletrodomésticos, que subiram 1,8% e Outros artigos de uso pessoal e doméstico, com avanço mensal de 2,4%. A receita nominal do varejo restrito subiu 1% em maio sobre abril e avançou 11,4% na comparação com o mesmo Tina Cezaretti/Hype

Para o IBGE, virada causada pelo dias das Mães não se sustenta.

período do ano passado. " As atividades que mais cresceram têm ligação com o Dia das Mães, como artigos de uso pessoal. E também houve aumento das vendas por conta de TVs para a Copa do Mundo", afirma Juliana. O IBGE informou ainda que o as vendas no varejo ampliado (inclui veículos e material de construção) caíram 0,3% na base mensal, com recuo de 1,9% nas vendas de Veículos e motos, partes e peças. "Apesar de vir melhor do que o esperado, (o resultado) não sinaliza reversão da tendência do setor, que segue bastante frágil", escreveu em nota o economista-chefe do Banco Fator, José Francisco Gonçalves. Ele acrescenta que as vendas no varejo devem seguir em desaceleração no aguardo dos efeitos da política monetária. O consumidor tem sido pressionado pela inflação, com o IPCA em 12 meses tendo superado o teto da meta do governo em junho, e pelos juros altos, com a Selic a 11%. A economia brasileira vem tendo dificuldade para se recuperar em um ano eleitoral, após crescimento de apenas 0,2 por cento no primeiro trimestre sobre os últimos três meses do ano passado. (Reuters)

Ao contrário das expectativas, não houve um boom nas vendas de adereços e artigos típicos.

... como já se via em junho... ara a empresa de cartões Cielo, na metade da Copa, isto é, no mês de junho, os resultados já não eram bons para o varejo. Naquele mês, o Índice Cielo do Varejo Ampliado (ICVA) cresceu 0,5% sobre um ano antes, já descontada a inflação. O resultado foi bem pior do que o registrado em abril e maio, quando o ICVA cresceu 4,8% e 5,5% respectivamente, em termos reais, sempre na comparação anual. O índice é calculado a partir da base de 1,4 milhão de pontos de venda ativos credenciados à Cielo em todo o País. Sem o torneio de futebol, o avanço das vendas teria sido de 2%, afirma o gerente de Inteligência da Cielo, Gabriel

P

Marioto, que atribui o desempenho fraco principalmente aos feriados decretados em dias de jogos em diversas cidades do País. No mês passado, o varejo também sofreu com o feriado de Corpus Christi, que em 2013 caíra em maio. Excluindo todos os efeitos de calendário, a Cielo estima que o avanço das vendas teria sido de 3,1% em junho. Segundo Marioto, as vendas dos setores de vestuário, lojas de departamento e materiais de construção recuaram no último mês. A receita deflacionada de companhias aéreas e hotéis, que poderiam se beneficiar com a Copa, também caíram, contou o executivo, sem detalhar percentuais. Refletindo a tendência, a re-

gião Sudeste, que concentra grande número de empresas desses setores, viu as vendas reais caírem 0,5% em junho ante igual mês do ano passado, indo na contramão das outras regiões do país, que apresentaram desempenho positivo no mês. "Três das principais sedes da Copa do Mundo estavam na região Sudeste", afirmou o economista da Tendências Adriano Pitoli, se referindo a São Paulo, Rio de Janeiro e Belo Horizonte. "A indústria automobilística e a indústria de bens de capital têm sido mais impactadas nesse momento de forte nível de incerteza (da economia), e elas têm muito peso na região Sudeste". (Reuters)


14 -.ECONOMIA

DIÁRIO DO COMÉRCIO

quinta-feira, 17 de julho de 2014

Negócios portugueses, com certeza. Novo centro, alojado na Câmara Portuguesa, em São Paulo, promete suporte para ampliar investimentos, exportações e importações.

M

espanhóis está no topo das importações com 32,3% do total, seguida da Alemanha ( 1 1 , 4 % ) , Fr a n ç a (6,8%), Itália (5,2%), Países Baixos (5%), Angola (4,6%) e Reino Unido (2,9%). Diante destes números, o presidente do Centro+Negócios enfatiza que existe um grande espaço para fazer aument a r o c omércio entre os dois países. Por isso, um de seus objetivos é apresentar ao mercado brasileiro as empresas portuguesas exportadoras de produtos e s e r v i ç o s . A t u a lmente, entre as exportações portuguesas para todo o mundo destacam-se combustíveis, com 10,5% de participação no total exportado, automóveis (10%), máquinas elétricas (8,2%), máquinas mecânicas (6,6%), plásticos (4,7%) e calçados (3,8%), entre outros. Segundo Espírito Santo, além do intercâmbio de produtos, o segmento de serviços de Portugal também p re t e n d e ex p a n d i r seu campo de atuação e atuar no Brasil nos campos da medicina, arquitetura e engenharia.

Divulgação

Nossos irmãos europeus querem nos vender mais que bons vinhos, azeite e bacalhau; Ricardo Espírito Santo, presidente da Câmara, que abriga o Centro+Negócios.

sários portugueses condições de aumentar seus contatos com possíveis clientes brasileiros com um aproveitamento melhor do tempo de permanência no Brasil", acrescenta. Os interessados poderão utilizar o espaço por um período de uma semana até seis meses mediante o pagamento de uma taxa, tempo que pode ser prolongado de acordo com suas necessidades, o que pode incluir apoio para obtenção do Cadastro Nacional de Pessoa Jurídica (CNPJ). Por isso, estão divulgando seus serviços e atividades através de sua newsletter e do Consulado Português. Além disso, o governo português realiza periodicamente seminários de comércio exterior e divulga as atividades da Câmara Portuguesa realizadas no Brasil em Portugal. "Não olhamos para o curto prazo. Nossa meta é nos estabelecer aqui e atuar a longo prazo para aumentar o comércio entre Brasil e Portugal", conclui.

Logística diferenciada – A localização do espaço foi cuidadosamente escolhida também para ajudar os empreendedores portugueses que já realizam negócios no Brasil e frequentam feiras e exposições realizadas na capital paulista. O presidente da Câmera Portuguesa lembra que os empresários perdem muito tempo no deslocamento destes eventos para os hotéis onde estão hospedados e o Centro+Negócios pode auxiliálos, pois oferece, além da assessoria comercial e jurídica em parceria com diversas entidades paulistas, um espaço equipado com acesso à internet e comunicação com empresas brasileiras, parceiros e fornecedores. "O objetivo é proporcionar a estes empre-

Oi vs PT: acordo e impasse. Rafael Marchante/Reuters

Portugal Telecom tomou calote em investimento equivalente a mais de US$ 1 bilhão por conta do não pagamento de títulos emitidos por uma holding (a Rioforte) do Grupo Espírito Santo, cujo prazo venceu ontem. Mesmo assim, controladores da brasileira Oi, sócia da PT, aceitaram acordo em que a parceira portuguesa reduz temporariamente sua participação na empresa resultante da fusão das duas companhias de telecomunicações, nomeada CorpCo. As ações da Oi avançaram 13% ontem na Bovespa. O acordo acorreu apesar de acionistas (brasileiros) controladores da Oi, incluindo o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), terem criticado duramente a maneira pela qual o investimento da sócia portuguesa foi feito, comentando que a operação não chegou a ser informada aos brasileiros. O não pagamento pela Rioforte de 847 milhões de euros devidos à Portugal Telecom até 15 de julho fará a empresa portuguesa de telefonia ter sua participação na CorpCo, companhia resultante da fusão com a Oi, cair dos cerca de 38% previstos originalmente para 25,6%. O novo acordo também tira o risco de crédito dos empréstimos da Rioforte, que totalizam 897 milhões de euros, da Oi e o coloca novamente com a Portugal Telecom. A em-

A

Hugo Correia/Reuters

ais um grupo de e mp ree n d ed o re s portugueses inicia uma jornada já conhecida com o objetivo de conquistar o Brasil. Completando hoje um mês de atividades, o Centro+Negócios, localizado na Casa de Portugal, na capital paulista, pretende oferecer uma estrutura completa aos empreendedores portugueses para se instalar em São Paulo ou iniciar contatos com novos parceiros brasileiros. A iniciativa oferece infraestrutura física, logística, jurídica e comercial para que estes empresários consigam iniciar suas atividades e buscar mercados para produtos e serviços. R i c a rd o E s p í r i t o S a n t o , presidente da Câmara Portuguesa, enfatiza que a iniciativa parte da necessidade destes empresários de informações e de um suporte básico para se estabelecer no mercado brasileiro que oferece muitas oportunidades em diversos campos de atuação. "A necessidade de criar um espaço como o Centro+Negócios partiu da percepção de uma tendência cada vez maior de internacionalização das empresas portuguesas para o Brasil, seja por meio da exportação de produtos e serviços de Portugal para cá, seja pelo estabelecimento de empresas no país", explica Ricardo, que veio ao Brasil também para presidir a filial local do banco da família, que leva seu nome. [Em razão de severas dificuldades financeiras, os membros da família tiveram de deixar a direção do banco em Portugal, sendo substituídos por administradores profissionais. O BES, como é conhecido, é sócio da Portugal Telecom, que, por sua vez, é sócia da brasileira Oi - e todos vivem um impasse no momento, como se vê abaixo]. Espírito Santo conta que,

com o agravamento da crise econômica mundial iniciada em setembro de 2008 nos Estados Unidos, e que atingiu Portugal em cheio. Por isso, iniciou uma busca por parcerias com países estrangeiros como China e Brasil, além de n a ç õ e s a f r i c a n a s . O C e ntro+Negócios faz parte desta estratégia. Ele lembra que no ano passado o país conseguiu obter seu primeiro superávit em transações correntes, de US$ 1,17 bilhão, desde a Segunda Guerra Mundial. Por isso, ele espera que esta iniciativa contribua para que o desempenho da economia do país seja positivo neste ano e a médio prazo. Para alcançar este objetivo, o Centro estruturou suas atividades através de uma parceria entre a Câmara Portuguesa e a Casa de Portugal. A iniciativa também terá o apoio institucional do Consulado Geral de Portug a l e m S ã o Pa u l o e d a Agência para o Investimento e Comércio Externo de Portugal (AICEP). Produtos primários - Na avaliação do presidente da Câmara Portuguesa, o Brasil importa poucos p ro d u t o s p o r t u g u e s e s além dos já conhecidos como vinhos, azeites e bacalhau. Entre os dez principais destinos das exportações de Portugal o Brasil ocupa a décima posição com apenas 1,6% do total vendido. De acordo com a Divisão de Inteligência Comercial de Portugal , o primeiro destino dos produtos lusitanos é a vizinha Espanha com 23,6% do total vendido. Em seguida estão a Alemanha (11,6%), França (11,6%), Angola (6,6%), Reino Unido (5,5%) e Estados Unidos (4,2%). O mesmo acontece com as importações portuguesas, pois os produtos brasileiros representam apenas 1,5% de suas compras no exterior. A aquisição de itens Reginaldo Alves/EC

Paula Cunha

O português Banco do Espírito Santo, que não pagou conta quase bilionária, é sócio da Portugal Telecom, que é sócia da brasileira Oi. presa portuguesa poderá voltar a elevar sua fatia na empresa, que terá mais de 100 milhões de clientes, ao longo de seis anos, conforme for recebendo recursos da Rioforte. O novo memorando de entendimentos terá de ser aprovado por assembleia geral de acionistas da Portugal Telecom, pelo Conselho de Administração da Oi e pela Comissão de Valores Mobiliários (CVM). Representantes da CVM, da Oi e dos acionistas da empresa brasileira Andrade Gutierrez, Lafonte Telecom e BNDES não estavam disponíveis para comentar o acordo. As empresas afirmaram em comunicado que se "mantêm comprometidas" com a conclusão da combinação de seus

negócios. Porém, as companhias que antes esperavam uma conclusão da fusão em outubro acenam com a possibilidade de ampliar o prazo, mas não informaram detalhes. "Em decorrência das transações previstas... os contratos firmados em 19 de fevereiro de 2014 e que regulam a operação de combinação dos negócios serão aditados para prever, entre outros temas, a extensão dos prazos para a realização da operação", afirmaram as empresas em fato relevante. O acordo também prevê que os direitos políticos da Portugal Telecom na CorpCo ficarão limitados a 7,5%.

A Oi acrescentou que, com a transferência de títulos para a Portugal Telecom, a companhia portuguesa "passará a ser a única responsável pela negociação com a Rioforte e pelas decisões relacionadas aos títulos". "A Portugal Telecom vai ficar com todo o risco relacionado à dívida da Rioforte e os acionistas da Oi serão protegidos. Nesse sentido, acreditamos que este acordo é mais benéfico para os investidores da Oi que para os da Portugal Telecom", afirmaram analistas do Itaú BBA em nota a clientes. Família - A revisão dos termos da fusão com a Oi é a consequência de maior impacto até agora dos crescentes problemas do clã Espírito Santo, outrora uma das principais dinastias de negócios da Europa. O império de negócios da família está em desordem desde o surgimento de irregularidades contábeis em uma de suas holdings, colocando Portugal e o banco fundado pela família, o Banco Espírito Santo (BES), sob pressão diante de dúvidas acerca de perdas potencialmente desestabilizadoras. O maior banco listado de Portugal chegou a dizer que tem reservas mais que suficientes para lidar com sua exposição ao império da família Espírito Santo, mas investidores ainda estão esperando que o banco dê uma ideia das eventuais perdas. (Reuters)


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quinta-feira, 17 de julho de 2014

ECONOMIA/LEGAIS - 15

BRENCO - COMPANHIA BRASILEIRA DE ENERGIA RENOVÁVEL CNPJ: 08.070.566/0001-00

Senhores Acionistas: Atendendo determinações legais e estatutárias, apresentamos as demonstrações financeiras condensadas do exercício findo em 31/03/2014 e 31/03/2013, acompanhadas das principais notas explicativas.As demonstrações financeiras na íntegra estão disponíveis na sede da Companhia. São Paulo, 16 de julho de 2014 ATIVO Nota Circulante Caixa e equivalentes de caixa........................... Contas a receber de clientes............................. Estoques............................................................ Tributos a recuperar........................................... Partes relacionadas........................................... Despesas antecipadas ...................................... Outros créditos .................................................. Não circulante Estoques............................................................ Tributos a recuperar........................................... Imposto de renda e contribuição social diferidos................................................. 9 (a) Depósitos judiciais............................................. Outros créditos ..................................................

2014

2013

22.634 72.492 407.643 93.584 656 3.845 53.810 654.664

162.616 25.329 353.075 65.197 5.352 3.215 6.216 621.000

59.338 179.701

73.429 153.583

– 63.288 34.323 19.436 904.964 6.548 1.178.326 316.284 706 706 2.363.210 3.120.061 1.300.002 1.056.494 11.360 12.320 4.853.604 4.505.865

PASSIVO E PASSIVO A DESCOBERTO Nota Passivo circulante Fornecedores ............................................... Empréstimos e financiamentos .................... 8 Salários e encargos...................................... Tributos a recolher ........................................ Partes relacionadas...................................... Operações com derivativos .......................... Outros débitos .............................................. Não circulante Empréstimos e financiamentos .................... Partes relacionadas...................................... Provisão para contingências ........................ Outros débitos ..............................................

Total do passivo.............................................. Passivo a descoberto Investimentos .................................................... Capital social ................................................ Imobilizado ........................................................ 5 Adiantamento para futuro Ativos biológicos................................................ 6 aumento de capital ..................................... Intangível ........................................................... 7 Prejuízos acumulados .................................. Total do passivo a descoberto ........................ Total do passivo e do Total do ativo...................................................... 5.508.268 5.126.865 passivo a descoberto................................. As notas explicativas da administração são parte integrante das demonstrações financeiras

8

2014

2013

149.388 1.592.831 31.217 18.256 125.388 – 16.005 1.933.085

84.583 1.146.122 30.837 8.578 5.884 37 23.605 1.299.646

2.975.126 653.982 27.068 11.329 3.667.505 5.600.590

3.895.861 185 16.533 8.426 3.921.005 5.220.651

1.263.840

1.263.840

10 150.000 – (1.506.162) (1.357.626) (92.322) (93.786) 5.508.268

Capital Adiantamento para futuro Prejuízos Nota social aumento de capital acumulados Saldos em 31 de março de 2012 ......................................................... 1.165.796 98.044 (752.565) Integralização de capital....................................................................... 10 (a) 98.044 (98.044) – – – (605.061) Prejuízo do exercício ............................................................................ Saldos em 31 de março de 2013 ......................................................... 1.263.840 – (1.357.626) Adiantamento para futuro aumento de capital...................................... 10 (d) – 150.000 – – – (148.536) Prejuízo do exercício ............................................................................ Saldos em 31 de março de 2014 ......................................................... 1.263.840 150.000 (1.506.162) As notas explicativas da administração são parte integrante das demonstrações financeiras

1. Informações gerais: a) Constituída em 15 de fevereiro de 2006, a BRENCO - Companhia Brasileira de Energia Renovável (“Companhia”), com sede em São Paulo e unidades de produção na região Centro-Oeste, tem por objeto social a produção, importação, exportação e comercialização de produtos de agricultura e de pecuária em geral, especialmente a cultura, industrialização e comercialização da cana-de-açúcar para produção de etanol e derivados. A Companhia é controlada integral da ODB Agroindustrial Participações S.A. (“ODB PAR”). A Companhia apresentou capital circulante líquido negativo de R$ 1.278.421 em 31 de março de 2014. Esse cenário vem sendo monitorado e deverá ser revertido no decorrer das próximas safras em função de: (i) aumento gradativo do volume de moagem em decorrência das expansões, renovação e ampliação estratégicas do canavial, privilegiando ganhos de produtividade em detrimento da aceleração para atingimento da capacidade instalada nas Usinas, já como resultado da evolução dos processos agrícolas, mudança do mix de plantio priorizando cana de 18 meses, utilização de novos implementos/equipamentos que possibilitam o aumento do rendimento médio das colhedoras e aceleração da curva de aprendizado; (ii) redução do volume de investimentos industriais, uma vez que as últimas usinas entraram em operação no final de 2011; (iii) melhora substancial da margem bruta em função de redução de custos agrícolas, otimização de rotas para corte, carregamento e transporte de cana e diluição da estrutura de custos fixos dado o aumento do volume de moagem; (iv) aumento dos preços da gasolina, diminuindo a defasagem de preço entre a Gasolina A (Brasileira) com a Gasolina Internacional, impactando diretamente os preços de Etanol; (v) incentivos concedidos pelo governo federal ao setor, através de redução da carga tributária e acesso a linhas de financiamento mais acessíveis e com custo mais baixo para investimentos na operação, especialmente para formação e manutenção do canavial; (vi) foco na aceleração da monetização dos créditos tributários, em especial de ICMS, PIS e Cofins; (vii) implantação de programa estruturado de redução de custos fixos buscando, principalmente, sinergia entre as diversas áreas e operações da organização; (viii) entrada de recursos por meio de emissão de debêntures privadas pela controladora, no montante de R$ 2,5 bilhões, a serem subscritas pela Odebrecht Energia Renovável (“OER”); (ix) conclusão da operação de alongamento da dívida com BNDES e demais bancos, resultando em reclassificação de cerca de R$ 459 milhões do passivo circulante para o não circulante; e (x) negociação com credores para rolagem das dívidas de curto para longo prazo com impacto em caixa de R$ 263 milhões na safra 14/15 e de R$ 758 milhões no horizonte de 3 anos (safra 14/15 a safra 16/17). Todos os eventos descritos anteriormente impactam positivamente o fluxo de caixa futuro, possibilitando um equilíbrio maior entre ativos e passivos circulantes. Adicionalmente, a Administração estuda outras ações para melhorar a estrutura de capital e capacidade de liquidez da Companhia. b) Em março de 2014, a Companhia efetuou a venda de seus ativos de cogeração de energia, bem como dos direitos de outorga e contratos de comercialização de energia oriundos do Leilão de Energia Renovável (“LER”) à empresa Odebrecht Energia Renovável S.A. (“OER”), controlada direta da Odebrecht S.A. (“ODB”). O valor total da venda foi de R$ 1.396.210, alocados da seguinte forma: Ativo imobilizado e intangível ........................................................ 1.011.425 Direitos de outorga e contratos de comercialização...................... 384.785 Como resultado desta venda apurou-se um ganho de capital bruto no montante de R$ 641.388, registrado na rubrica “Outras receitas operacionais, líquidas”. Do valor total da venda, até 31 de março de 2014, R$ 452.900 já haviam sido liquidados pela OER, sendo: 452.900 Recursos em moeda corrente ....................................................... Concomitantemente à operação de venda dos ativos de cogeração de energia, a Companhia e a SPE controlada pela OER assinaram contratos de “Acordo Operacional de Consórcio” e “Operação e Manutenção”. c) A emissão dessas demonstrações financeiras da Companhia foi autorizada pela Administração em 26 de junho de 2014. 2. Resumo das principais práticas contábeis: As principais práticas contábeis aplicadas na preparação destas demonstrações financeiras estão definidas abaixo. Essas práticas foram aplicadas de modo consistente nos exercícios apresentados, salvo disposição em contrário. 2.1. Base de preparação: As demonstrações financeiras foram preparadas considerando o custo histórico como base de valor e ativos financeiros disponíveis para venda e ativos e passivos financeiros (inclusive instrumentos derivativos) mensurados ao valor justo. Além disso, a sua preparação requer o uso de certas estimativas contábeis críticas e também o exercício de julgamento por parte da Administração no processo de aplicação dessas práticas. Aquelas áreas que requerem maior nível de julgamento e possuem maior complexidade, bem como as áreas nas quais premissas e estimativas são significativas para as demonstrações financeiras, estão divulgadas na (Nota 3). As demonstrações financeiras foram preparadas e estão sendo apresentadas conforme as práticas contábeis adotadas no Brasil, incluindo os pronunciamentos emitidos pelo Comitê de Pronunciamentos Contábeis (CPCs). Não há novos pronunciamentos ou interpretações de CPCs vigendo a partir de março de 2014 que poderia ter um impacto significativo nas demonstrações da Companhia. 2.2. Conversão de moeda estrangeira: (a) Moeda funcional e moeda de apresentação: Os itens incluídos nas demonstrações financeiras são mensurados usando a moeda do principal ambiente econômico em Reais “R$”, no qual a Companhia atua (“sua moeda funcional”). (b) Transações e saldos: As operações com moedas estrangeiras são convertidas para a moeda funcional, utilizando as taxas de câmbio vigentes nas datas das transações ou da avaliação, na qual os itens são remensurados. Os ganhos e as perdas cambiais resultantes da liquidação dessas transações e da conversão pelas taxas de câmbio do final do exercício, referentes a ativos e passivos monetários em moedas estrangeiras, são reconhecidos na demonstração do resultado, exceto quando diferidos no patrimônio líquido como operações de hedge de fluxo de caixa. Os ganhos e as perdas cambiais relacionados com empréstimos e financiamentos são registrados na demonstração do resultado nas Despesas Financeiras nas rubricas, “Juros passivos, Variação cambial passiva e Variação monetária passiva”, os rendimentos de caixa e equivalentes de caixa são registrados na demonstração do resultado nas Receitas Financeiras nas rubricas, “Rendimento com aplicações financeiras”. 2.3. Caixa e equivalentes de caixa: Caixa e equivalentes de caixa incluem o caixa, os depósitos bancários, outros investimentos de curto prazo de alta liquidez, com vencimentos originais de três meses, ou menos, e com risco insignificante de mudança de valor. Quando aplicável, caixa e equivalentes de caixa são apresentados líquidos dos saldos tomados em contas garantias nas demonstrações de fluxo de caixa. As contas garantias, quando utilizadas, são demonstradas no balanço patrimonial como “Empréstimos e financiamentos”, no passivo circulante. 2.4. Ativos financeiros: 2.4.1. Classificação: A Companhia classifica seus ativos financeiros, no reconhecimento inicial, sob as seguintes categorias: mensurados ao valor justo por meio do resultado e empréstimos e recebíveis. A classificação depende da finalidade para a qual os ativos financeiros foram adquiridos. (a) Ativos financeiros mensurados ao valor justo por meio do resultado: Os ativos financeiros mensurados ao valor justo por meio do resultado são ativos financeiros mantidos para negociação. Um ativo financeiro é classificado nessa categoria se foi adquirido, principalmente, para fins de venda no curto prazo. Os derivativos também são categorizados como mantidos para negociação, a menos que tenham sido designados como instrumentos de hedge. Os ativos dessa categoria são classificados como ativos circulantes. (b) Empréstimos e recebíveis: Os empréstimos e recebíveis são ativos financeiros não derivativos com pagamentos fixos ou determináveis, que não são cotados em um mercado ativo. São incluídos como ativo circulante, exceto aqueles com prazo de vencimento superior a 12 meses após a data de emissão do balanço (estes são classificados como ativos não circulantes). Os empréstimos e recebíveis da Companhia compreendem “Caixa e equivalentes de caixa” e “Contas a receber de clientes, de partes relacionadas e demais contas a receber” (Notas 2.3 e 2.6). 2.4.2. Reconhecimento e mensuração: As compras e as vendas regulares de ativos financeiros são reconhecidas na data de negociação - data na qual a Companhia se compromete a comprar ou vender o ativo. Os investimentos são, inicialmente, reconhecidos pelo valor justo, acrescidos dos custos da transação para todos os ativos financeiros não classificados como ao valor justo por meio do resultado. Os ativos financeiros ao valor justo por meio de resultado são, inicialmente, reconhecidos pelo valor justo, e os custos da transação são debitados à demonstração do resultado. Os ativos financeiros são baixados quando os direitos de receber fluxos de caixa dos investimentos tenham vencido ou tenham sido transferidos; neste último caso, desde que a Companhia tenha transferido, significativamente, todos os riscos e os benefícios da propriedade. Os ativos financeiros mensurados ao valor justo por meio do resultado são, subsequentemente, contabilizados pelo valor justo. Os empréstimos e recebíveis são contabilizados pelo custo amortizado, usando o método da taxa efetiva de juros. Os ganhos ou as perdas decorrentes de variações no valor justo de ativos financeiros mensurados ao valor justo por meio do resultado são apresentados na demonstração do resultado como “Ajuste a valor de mercado”. A Companhia avalia, na data do balanço, se há evidência objetiva de perda (impairment) em um ativo financeiro ou um grupo de ativos financeiros. As perdas por impairment reconhecidas na demonstração do resultado de instrumentos de patrimônio líquido não são revertidas por meio da demonstração do resultado. 2.4.3. Compensação de instrumentos financeiros: Ativos e passivos financeiros são compensados e o valor líquido é reportado no balanço patrimonial quando há um direito legalmente aplicável de compensar os valores reconhecidos e há uma intenção de liquidá-los numa base líquida, ou realizar o ativo e liquidar o passivo simultaneamente. 2.4.4. Impairment de ativos financeiros: Para os ativos mensurados ao custo amortizado, a Companhia avalia no encerramento do balanço do relatório se há evidência objetiva de que o ativo financeiro ou o grupo de ativos financeiros está deteriorado. Um ativo ou grupo de ativos financeiros está deteriorado e os prejuízos de impairment são incorridos somente se há evidência objetiva de impairment como resultado de um ou mais eventos ocorridos após o reconhecimento inicial dos ativos (um “evento de perda”) e aquele evento (ou eventos) de perda tem um impacto nos fluxos de caixa futuros estimados do ativo financeiro ou grupo de ativos financeiros que pode ser estimado de maneira confiável. Os critérios que a Companhia usa para determinar se há evidência objetiva de uma perda por impairment incluem: (i) dificuldade financeira relevante do emissor ou devedor; (ii) uma quebra de contrato, como inadimplência ou mora no pagamento dos juros ou principal; (iii) a Companhia, por razões econômicas ou jurídicas relativas à dificuldade financeira do tomador de empréstimo, garante ao tomador uma concessão que o credor não consideraria; (iv) torna-se provável que o tomador declare falência ou outra reorganização financeira; (v) o desaparecimento de um mercado ativo para aquele ativo financeiro devido às dificuldades financeiras; ou (vi) dados observáveis indicando que há uma redução mensurável nos futuros fluxos de caixa estimados a partir de uma carteira de ativos financeiros desde o reconhecimento inicial daqueles ativos, embora a diminuição não possa ainda ser identificada com os ativos financeiros individuais na carteira, incluindo: • mudanças adversas na situação do pagamento dos tomadores de empréstimo na carteira; e • condições econômicas nacionais ou locais que se correlacionam com as inadimplências sobre os ativos na carteira. O montante do prejuízo é mensurado como a diferença entre o valor contábil dos ativos e o valor presente dos fluxos de caixa futuros estimados (excluindo os prejuízos de crédito futuro que não foram incorridos) descontados à taxa de juros em vigor original dos ativos financeiros. O valor contábil do ativo é reduzido e o valor do prejuízo é reconhecido na demonstração do resultado. Se um empréstimo ou investimento mantido até o vencimento tiver uma taxa de juros variável, a taxa de desconto para medir uma perda por impairment é a atual taxa efetiva de juros determinada de acordo com o contrato. Como um expediente prático, a Companhia pode mensurar o impairment com base no valor justo de um instrumento utilizando um preço de mercado observável. Se,

5.126.865

Total do passivo a descoberto 511.275 – (605.061) (93.786) 150.000 (148.536) (92.322)

num exercício subsequente, o valor da perda por impairment diminuir e a diminuição puder ser relacionada objetivamente com um evento que ocorreu após o impairment ser reconhecido (como uma melhoria na classificação de crédito do devedor), a reversão da perda por impairment reconhecida anteriormente será reconhecida na demonstração do resultado. 2.5. Instrumentos financeiros derivativos e atividades de hedge: Inicialmente, os derivativos são reconhecidos pelo valor justo na data em que um contrato de derivativos é celebrado e são, subsequentemente, remensurados ao seu valor justo. O método para reconhecer o ganho ou a perda resultante depende do fato do derivativo ser designado ou não como um instrumento de hedge. Sendo este caso, o método depende da natureza do item que está sendo protegido por hedge. A Companhia designa certos derivativos como: • hedge do valor justo de ativos ou passivos reconhecidos ou de um compromisso firme (hedge de valor justo); ou • hedge de um risco específico associado a um ativo ou passivo reconhecido ou uma operação prevista altamente provável (hedge de fluxo de caixa). A Companhia documenta, no início da operação, a relação entre os instrumentos de hedge e os itens protegidos por hedge, assim como os objetivos da gestão de risco e a estratégia para a realização de várias operações de hedge. A Companhia também documenta sua avaliação, tanto no início do hedge como de forma contínua, de que os derivativos usados nas operações de hedge são altamente eficazes na compensação de variações no valor justo ou nos fluxos de caixa dos itens protegidos por hedge. O valor justo total de um derivativo de hedge é classificado como ativo ou passivo não circulante, quando o vencimento remanescente do item protegido por hedge for superior a doze meses, e quando inferior como ativo ou passivo circulante. Os derivativos de negociação são classificados como ativo ou passivo circulante. Para propósito de hedge, a Companhia, ampara-se nas suas políticas de Gestão de Risco de Mercado do Grupo Odebrecht Agroindustrial, classificando os derivativos aplicáveis como hedge de fluxo de caixa. A Companhia considera altamente efetivos os instrumentos que compensem entre 80% e 125% da mudança no preço do item para o qual a proteção foi contratada. Conforme as políticas de hedge da Companhia, periodicamente são realizados testes com o objetivo de comprovar a efetividade das operações. (a) Hedge de valor justo: As variações no valor justo de derivativos designados e qualificados como hedge de valor justo são registradas na demonstração do resultado, com quaisquer variações no valor justo do ativo ou passivo protegido por hedge que são atribuíveis ao risco “hedgeado”. A Companhia só aplica a contabilização de hedge de valor justo para se proteger contra o risco de juros fixos de empréstimos. O ganho ou perda relacionado com a parcela efetiva de swap de taxa de juros de proteção contra empréstimos com taxas fixas, o ganho ou perda relacionado com a parcela não efetiva e as variações no valor justo dos empréstimos com taxas fixas protegidas por hedge, atribuíveis ao risco de taxa de juros, são reconhecidas no resultado financeiro do exercício. Se o hedge não mais atender aos critérios de contabilização do hedge, o ajuste no valor contábil de um item protegido por hedge, para o qual o método de taxa efetiva de juros é utilizado, é amortizado no resultado durante o exercício até o vencimento. (b) Hedge de fluxo de caixa: A parcela efetiva das variações no valor justo de derivativos designados e qualificados como hedge de fluxo de caixa é reconhecida no patrimônio. O ganho ou perda relacionado com a parcela não efetiva é imediatamente reconhecido no resultado financeiro do exercício como “Ganhos ou perdas nos derivativos não designados para hedge”. Os valores acumulados no patrimônio são realizados na demonstração do resultado nos exercícios em que o item protegido por hedge afetar o resultado (por exemplo, quando ocorrer a venda prevista que é protegida por hedge). O ganho ou perda relacionado com a parcela efetiva do swap de taxa de juros que protege os empréstimos com taxas variáveis e o ganho ou perda relacionado com a parcela não efetiva é reconhecido na demonstração do resultado financeiro do exercício. Quando um instrumento de hedge prescreve ou é vendido, ou quando um hedge não atende mais aos critérios de contabilização de hedge, todo ganho ou toda perda cumulativa existente no patrimônio naquele momento permanece no patrimônio e é reconhecido quando a operação prevista é finalmente reconhecida na demonstração do resultado. Quando não se espera mais que uma operação prevista ocorra, o ganho ou a perda que havia sido apresentado no patrimônio é imediatamente transferido para o resultado financeiro do exercício. (c) Derivativos mensurados ao valor justo por meio do resultado: Certos instrumentos derivativos não se qualificam para a contabilização de hedge. As variações no valor justo de qualquer um desses instrumentos derivativos são reconhecidas imediatamente como resultado financeiro do exercício. 2.6. Contas a receber de clientes: As contas a receber de clientes correspondem aos valores a receber de clientes pela venda de mercadorias no decurso normal das atividades da Companhia. Se o prazo de recebimento é equivalente a um ano ou menos, as contas a receber são classificadas no ativo circulante. Caso contrário, e se aplicável estão apresentadas no ativo não circulante. Inicialmente, são reconhecidas pelo valor justo e, subsequentemente, mensuradas pelo custo amortizado com o uso do método da taxa efetiva de juros menos a provisão para créditos de liquidação duvidosa (impairment). Na prática são normalmente reconhecidas ao valor faturado, ajustado pela provisão para impairment, se necessária. 2.7. Estoques: Os estoques são demonstrados ao custo médio das compras, produção ou pelos valores dos adiantamentos efetuados, inferior aos custos de reposição ou aos valores de realização. Os gastos com manutenção e a depreciação de equipamentos agrícola e do parque industrial, incorridos no período de entressafra, são registrados nos Estoques e apropriados ao custo de produção de cada produto no decorrer da próxima safra. 2.8. Depósitos judiciais: Os depósitos são atualizados monetariamente e apresentados como dedução do valor do correspondente passivo constituído, se aplicável, quando não houver possibilidade de resgate, a menos que ocorra desfecho favorável da questão para a Companhia. Não havendo passivo constituído, os depósitos judiciais são apresentados no ativo não circulante. 2.9. Demais ativos: Os demais ativos são apresentados pelo valor de realização, incluindo, quando aplicável, os rendimentos e as variações monetárias auferidas ou, no caso de despesas do exercício seguinte, ao custo. 2.10. Ativos intangíveis: (a) Ágio: O ágio (goodwill) é representado pela diferença positiva entre o valor pago e/ou a pagar pela aquisição de um negócio e o montante líquido do valor justo dos ativos e passivos da controlada adquirida. O ágio registrado pela Companhia, foi gerado antes de 31 de dezembro de 2009, ou seja, antes das novas práticas contábeis, sendo representado pela diferença entre o valor pago e o patrimônio líquido da empresa adquirida. O ágio é testado anualmente para verificar perdas (impairment) e contabilizado pelo seu valor de custo menos as perdas acumuladas por impairment. Perdas por impairment reconhecidas sobre ágio não são revertidas. Os ganhos e as perdas da alienação de uma controlada incluem o valor contábil do ágio relacionado com a empresa vendida. O ágio é alocado às Unidades Geradoras de Caixa (“UGCs”), ou grupo de UGCs, para fins de teste de impairment, dependendo do benefício da combinação de negócios da qual se originou. (b) Softwares: São capitalizados com base nos custos incorridos para adquiri-los e prepará-los para utilização. Esses custos são amortizados pelo período de vida útil estimado do software. Os custos associados à manutenção de softwares são reconhecidos como despesa, conforme incorridos, e os de desenvolvimento que são diretamente atribuíveis ao projeto e aos testes de produtos de software identificáveis e exclusivos, controlados pela Companhia, são reconhecidos como ativos intangíveis quando os seguintes critérios são atendidos: • É tecnicamente viável concluir o software para que ele esteja disponível para uso. • A Administração pretende concluir o software e usá-lo ou vendê-lo. • O software pode ser vendido ou usado. • Pode-se demonstrar que é provável que o software gerará benefícios econômicos futuros. • Estão disponíveis adequados recursos técnicos, financeiros e outros recursos para concluir o desenvolvimento e para usar ou vender o software. • O gasto atribuível ao software durante seu desenvolvimento pode ser mensurado com segurança. Os custos diretamente atribuíveis, que são capitalizados como parte do software, incluem os custos com integrantes alocados no projeto e despesas diretamente aplicáveis ao desenvolvimento do software. Também são capitalizados os custos de financiamento atribuíveis ao projeto, incorridos durante o período de desenvolvimento do software. Outros gastos de desenvolvimento que não atendam a esses critérios são reconhecidos como despesa, conforme incorridos. 2.11. Imobilizado: As terras compreendem as propriedades rurais onde são cultivadas as lavouras de cana-de-açúcar (ativo biológico - Nota 2.12) e onde estão instaladas as unidades fabris e administrativas, e não são depreciadas. Edifícios e benfeitorias correspondem, substancialmente, às construções dos prédios da indústria, da sede administrativa e de outras benfeitorias em imóveis rurais. As máquinas e equipamentos agrícolas correspondem, substancialmente, aos custos de aquisição de máquinas e equipamentos agrícolas utilizados nas atividades agrícolas de plantio, tratos culturais e colheita. Os custos subsequentes são incluídos no valor contábil do ativo ou reconhecidos como um ativo separado, conforme apropriado, somente quando for provável que fluam benefícios econômicos futuros associados ao item e que o custo do item possa ser mensurado com segurança. O valor contábil de itens ou peças substituídos é baixado. Todos os outros reparos e manutenções são lançados em contrapartida ao resultado do exercício, quando incorridos, exceto quando ocorridos no período de entressafra, quando são classificados em Estoques e apropriados ao custo de produção durante a próxima safra. Os valores residuais e a vida útil dos ativos são revisados e ajustados, se apropriado, ao final de cada exercício. O valor contábil de um ativo é imediatamente baixado para seu valor recuperável se o valor contábil do ativo for maior do que seu valor recuperável estimado (Nota 2.13). Ganhos e perdas em alienações são determinados pela comparação dos valores de alienação com o valor contábil e são incluídos no resultado. Os custos dos juros sobre empréstimos e financiamentos tomados para financiar a construção de ativos qualificáveis são capitalizados durante o período necessário para executar e preparar o ativo para o uso pretendido. 2.12. Ativos biológicos: Os ativos biológicos compreendem o plantio e cultivo de lavouras de cana-de-açúcar, que serão utilizadas como matéria-prima na produção de açúcar e etanol. O ciclo produtivo da cana-de-açúcar tem em média cinco anos após o seu primeiro corte. Os ativos biológicos são mensurados ao seu valor justo. As premissas significativas utilizadas na determinação do valor justo dos ativos biológicos estão demonstradas na (Nota 7). O valor justo dos ativos biológicos é determinado no reconhecimento dos ativos e na data-base das demonstrações financeiras. O ganho ou perda na variação do valor justo dos ativos biológicos é determinado pela diferença entre o valor justo no início e final do exercício, sendo registrado no resultado do exercício na rubrica “Valor justo dos ativos biológicos”. 2.13. Impairment de ativos não financeiros: Os ativos que têm uma vida útil indefinida, como o ágio, não estão sujeitos à amortização e são testados anualmente para a verificação de impairment. Os ativos que estão sujeitos à amortização são revisados para a verificação de impairment sempre que eventos ou mudanças nas circunstâncias indicarem que o valor contábil pode não ser recuperável. Uma perda por impairment é reconhecida pelo valor ao qual o valor contábil do ativo excede seu valor recuperável. Este último é o valor mais alto entre o valor justo de um ativo menos os custos de venda e o seu valor em uso. Para fins de avaliação do impairment, os ativos são agrupados nos níveis mais baixos para os quais existam fluxos de caixa identificáveis (UGCs). Os ativos não financeiros, exceto o ágio, que tenham sofrido impairment, são revisados periodicamente para a análise de uma possível reversão do impairment. 2.14. Contas a pagar aos fornecedores: As contas a pagar aos fornecedores são obrigações a pagar por bens ou serviços que foram adquiridos de fornecedores no curso normal dos negócios, sendo classificadas no passivo circulante se o pagamento for devido no período de até 12 meses (ou no ciclo operacional normal dos negócios, ainda que mais longo). Caso contrário, são apresentadas como passivo não circulante. Elas são, inicialmente, reconhecidas pelo valor justo e, subsequentemente, mensuradas pelo custo amortizado com o uso do método de taxa efetiva de

Nota 2014 2013 Receita líquida................................................ 11 1.065.905 614.114 Valor justo dos ativos biológicos..................... 7 (b) 101.595 71.874 Custo dos produtos vendidos ......................... (1.181.711) (871.829) Prejuízo bruto ................................................. (14.211) (185.841) Despesas com vendas ................................... (39.553) (17.947) Despesas administrativas............................... (111.448) (72.623) Outras receitas operacionais, líquidas ........... 643.107 127.709 Lucro (prejuízo) operacional ......................... 477.895 (148.702) Participação no resultado de controladas ...... – 24 Receitas financeiras ....................................... 17.514 63.213 Despesas financeiras ..................................... (580.657) (487.701) Prejuízo antes do imposto de renda e da (85.248) (573.166) contribuição social Imposto de renda e contribuição social diferidos 9 (c) (63.288) (31.895) Prejuízo do exercício...................................... (148.536) (605.061) Prejuízo básico e diluído por ação - Em reais 10 (c) (0,118) (0,482) As notas explicativas da administração são parte integrante das demonstrações financeiras

2014 2013 Prejuízo do exercício................................................... (148.536) (605.061) Operações com derivativos - hedge de fluxo – (37) de caixa (i)................................................................. Total do resultado abrangente ................................... (148.536) (605.098) (i) Este saldo será reclassificado para o resultado do exercício quando da realização das operações. As notas explicativas da administração são parte integrante das demonstrações financeiras

juros. Na prática, considerando o curto prazo de vencimento, são normalmente reconhecidas ao valor da fatura correspondente. 2.15. Empréstimos e financiamentos: Os empréstimos e financiamento são reconhecidos, inicialmente, pelo valor justo, líquido dos custos incorridos na transação e são, subsequentemente, demonstrados pelo custo amortizado. Qualquer diferença entre os valores captados (líquidos dos custos da transação) e o valor de liquidação é reconhecida na demonstração do resultado durante o período em que os empréstimos e financiamentos estejam em aberto, utilizando o método da taxa efetiva de juros. Instrumentos financeiros, inclusive debêntures, que são obrigatoriamente resgatáveis em uma data específica são classificadas como passivo. A remuneração sobre as debêntures é reconhecida na demonstração do resultado como despesa financeira. As taxas pagas no estabelecimento do empréstimo e/ou financiamento são reconhecidas como custo da transação, uma vez que seja provável que uma parte ou toda a dívida seja sacada. Nesse caso, a taxa é diferida até que a liquidação ocorra. Quando não houver evidências da probabilidade de liquidação de parte ou da totalidade da dívida, a taxa é capitalizada como um pagamento antecipado de serviços de liquidez e amortizada durante o período do empréstimo e/ou financiamento ao qual se relaciona. Os empréstimos e financiamentos são classificados como passivo circulante, a menos que a Companhia tenha um direito incondicional de diferir a liquidação do passivo por, pelo menos, 12 meses após a data do balanço. 2.16. Provisões: As provisões para ações judiciais (trabalhistas e cíveis) são reconhecidas quando: a Companhia tem uma obrigação presente como resultado de eventos passados; é provável que uma saída de recursos seja necessária para liquidar a obrigação; e o valor tiver sido estimado com segurança. As provisões não são reconhecidas com relação às perdas operacionais futuras. Quando houver uma série de obrigações similares, a probabilidade de liquidá-las é determinada, levando-se em consideração a classe de obrigações como um todo. Uma provisão é reconhecida mesmo que a probabilidade de liquidação relacionada com qualquer item individual incluído na mesma classe de obrigações seja pequena. As provisões são mensuradas pelo valor presente dos gastos que devem ser necessários para liquidar a obrigação, usando uma taxa antes de impostos, a qual reflita as avaliações atuais de mercado do valor temporal do dinheiro e dos riscos específicos da obrigação. O aumento da obrigação em decorrência da passagem do tempo é reconhecido como despesa financeira. 2.17. Imposto de renda e contribuição social: O imposto de renda e contribuição social corrente são calculados com base na legislação vigente, na data do balanço em que a Companhia gera lucro tributável. O imposto de renda e contribuição social diferidos são calculados sobre os prejuízos fiscais e base negativa acumulados e as correspondentes diferenças temporárias entre as bases de cálculo do imposto sobre ativos e passivos e os valores contábeis das demonstrações financeiras. As alíquotas atuais desses impostos são de 25% para o imposto de renda e 9% para a contribuição social. Os créditos tributários são reconhecidos na extensão em que seja provável que os lucros futuros tributáveis sejam suficientes para compensá-los, advindos das diferenças temporárias e/ou prejuízos fiscais e bases negativas, de acordo com projeções de resultados elaboradas e fundamentadas em premissas internas e em cenários econômicos que podem, portanto, sofrer alterações. Em função da promulgação da Lei nº 11.638/2007 e consequente introdução do Regime Tributário de Transição (RTT), a Companhia passou a reconhecer imposto de renda e contribuição social diferido sobre as diferenças entre os critérios fiscais e contábeis. Esses impostos diferidos são reconhecidos na demonstração de resultado do exercício. Os impostos de renda diferidos ativos e passivos são apresentados pelo líquido no balanço quando há o direito legal e a intenção de compensá-los quando da apuração dos tributos correntes, em geral relacionado com a mesma entidade legal e mesma autoridade fiscal. 2.18. Benefícios a empregados: Participação nos lucros: A Companhia reconhece um passivo e uma despesa de participação nos resultados com base em uma regra que leva em conta o lucro atribuível aos acionistas da Companhia após certos ajustes. Adicionalmente, uma provisão é constituída quando há uma obrigação contratual ou uma prática passada que criou uma obrigação não formalizada. 2.19. Reconhecimento de receita: (a) Venda de produtos: A receita compreende o valor justo da contraprestação recebida ou a receber pela comercialização de produtos no curso normal das atividades da Companhia. A receita é apresentada líquida de impostos, fretes, devoluções, abatimentos e descontos. A Companhia reconhece a receita quando o valor pode ser mensurado com segurança; quando é provável que fluirão benefícios econômicos futuros decorrentes da transação e quando critérios específicos tiverem sido atendidos para cada uma das atividades. A Companhia baseia-se em suas estimativas e em resultados históricos, levando em consideração o tipo de cliente, o tipo de transação e as especificações de cada venda. (b) Receita financeira: A receita financeira é reconhecida conforme o prazo decorrido, usando o método da taxa efetiva de juros. Quando uma perda (impairment) é identificada em relação a um contas a receber reduz-se o valor contábil para seu valor recuperável, que corresponde ao fluxo de caixa futuro estimado, descontado à taxa efetiva de juros original do instrumento. Subsequentemente, à medida que o tempo passa, os juros são incorporados às contas a receber, em contrapartida de receita financeira, que é calculada pela mesma taxa efetiva de juros utilizada para apurar o valor recuperável, ou seja, a taxa original do contas a receber. 2.20. Arrendamentos: Os arrendamentos nos quais uma parcela significativa dos riscos e benefícios da propriedade é retida pelo arrendador são classificados como arrendamentos operacionais. Os pagamentos efetuados para arrendamentos operacionais (líquidos de quaisquer incentivos recebidos do arrendador) são reconhecidos na demonstração do resultado pelo método linear, durante o período do arrendamento. A Companhia arrenda certos bens do imobilizado. Os arrendamentos do imobilizado, nos quais a Companhia detém, substancialmente, todos os riscos e benefícios da propriedade, são classificados como arrendamentos financeiros. Estes são capitalizados no início do arrendamento pelo menor valor entre o valor justo do bem arrendado e o valor presente dos pagamentos mínimos do arrendamento. Cada parcela paga do arrendamento é alocada, parte ao passivo e parte aos encargos financeiros, para que, dessa forma, seja obtida uma taxa constante sobre o saldo da dívida em aberto. As obrigações correspondentes, líquidas dos encargos financeiros, são incluídas em empréstimos. Os juros das despesas financeiras são reconhecidos na demonstração do resultado durante o período do arrendamento, para produzir uma taxa periódica constante de juros sobre o saldo remanescente do passivo para cada período. O imobilizado adquirido por meio de arrendamentos financeiros é depreciado durante a vida útil do ativo. 2.21. Outras receitas operacionais, líquidas: Em 2014 referemse substancialmente à operação da venda dos ativos de cogeração de energia, conforme detalhado na (Nota 1 (b)). 2.22. Alteração de legislação tributária: Em 16 de setembro de 2013, foi emitida a Instrução Normativa 1.397 pela Receita Federal do Brasil (RFB) e em 11 de novembro de 2013 a Medida Provisória 627 que posteriormente, em 13 de maio de 2014, foi convertida na Lei nº 12.973, que dentre outras providências: (i) revoga o Regime Tributário de Transição (RTT) a partir de 2015, com a introdução de novo regime tributário; (ii) altera o Decreto-Lei nº1.598/77 pertinente ao cálculo do imposto de renda da pessoa jurídica e a legislação sobre a contribuição social sobre o lucro líquido. O novo regime tributário previsto passa a vigorar a partir de 2014, caso a entidade exerça tal opção. Dentre os dispositivos da legislação, destacam-se alguns que dão tratamento à distribuição de lucros e dividendos, base de cálculo dos juros sobre o capital próprio e critério de cálculo da equivalência patrimonial durante a vigência do RTT. As alterações contidas na referida legislação foram avaliadas pela Companhia juntamente com seus consultores tributários, e até o momento não prevê alteração no seu plano de negócios e entende que não haverá efeitos significativos nas demonstrações financeiras da Companhia. 3. Estimativas e julgamentos contábeis críticos: As estimativas e os julgamentos contábeis são continuamente avaliados e baseiam-se na experiência histórica e em outros fatores, incluindo expectativas de eventos

Fluxo de caixa das atividades operacionais Prejuízo do exercício antes do imposto de renda e da contribuição social....................... Ajustes Depreciação e amortização (inclui colheita de ativos biológicos) ............................................. Juros e variações cambiais e monetárias, líquidas Valor justo dos ativos biológicos............................. Provisões diversas ................................................. Provisão para ajuste a valor de mercado dos estoques ........................................................ Valor residual de ativo imobilizado baixado............ Receita com a venda dos ativos de cogeração de energia...........................................

2014

2013

(85.248) (573.166) 474.163 477.683 (101.595) 15.718

358.338 394.070 (71.874) (6.900)

(10.489) 737.308

7.673 1.796

(943.310) – 564.230 109.937 Variações nos ativos e passivos Contas a receber de clientes.................................... (52.356) 8.469 Estoques................................................................... (2.828) (21.544) Tributos a recuperar.................................................. (54.505) (22.354) Despesas antecipadas ............................................. (630) – Depósitos judiciais.................................................... (14.888) (8.318) Outros créditos ......................................................... (455.600) (10.150) Fornecedores ........................................................... 64.805 (55.994) Salários e encargos.................................................. 380 6.408 Tributos a recolher .................................................... 9.678 (5.232) Provisão para contingências .................................... 10 – Operações com derivativos, líquidos........................ (37) (320) Outros débitos .......................................................... (3.164) 22.527 Caixa gerado pelas operações................................ 55.095 23.429 Juros pagos .............................................................. (328.516) (75.114) Caixa líquido aplicado nas atividades operacionais .......................................................... (273.421) (51.685) Fluxo de caixa das atividades de investimentos Aquisições de imobilizado ........................................ (166.224) (227.496) Aquisições de intangível........................................... (28) (603) Plantio e tratos culturais de ativo biológicos............. (456.480) (392.418) Aumento de investimentos ....................................... – (606) Caixa líquido aplicado nas atividades de investimentos .................................................... (622.732) (621.123) Fluxo de caixa das atividades de financiamentos Partes relacionadas.................................................. 777.997 – Adiantamento para futuro aumento de capital.......... 150.000 – Valor recebido pela venda dos ativos de cogeração de energia (Nota 1(b)) .......................... 452.900 – Captações de empréstimos e financiamentos.......... 1.204.842 1.936.090 Amortização de empréstimo e financiamentos - principal................................................................ (1.829.568) (995.214) Amortização de empréstimos com controladora ...... – (109.529) Caixa líquido gerado pelas atividades de 756.171 831.347 financiamentos ....................................................... Redução (aumento) de caixa e equivalente de caixa ................................................................... (139.982) 158.539 Caixa e equivalentes de caixa no início do exercício............................................................. 162.616 4.077 Caixa e equivalentes de caixa no final do exercício 22.634 162.616 As notas explicativas da administração são parte integrante das demonstrações financeiras futuros, consideradas razoáveis para as circunstâncias. Com base em premissas, a Companhia faz estimativas com relação ao futuro. Por definição, as estimativas contábeis resultantes raramente serão iguais aos respectivos resultados reais. As estimativas e premissas que apresentam um risco significativo, com probabilidade de causar um ajuste relevante nos valores contábeis de ativos e passivos para o próximo exercício, estão contempladas a seguir: (a) Valor justo dos ativos biológicos: O valor justo dos ativos biológicos é determinado por meio da aplicação de premissas estabelecidas em modelos de fluxos de caixa descontados como mencionado na (Nota 7). (b) Perda (impairment) estimada do ágio e outros ativos: Anualmente, a Companhia testa a recuperabilidade do ágio e demais ativos (teste de impairment), de acordo com a política contábil apresentada na (Nota 2.10 (a)). (c) Imposto de renda, contribuição social e outros impostos: A Companhia reconhece ativos e passivos diferidos com base nas diferenças entre o valor contábil apresentado nas demonstrações financeiras e a base tributária dos ativos e passivos utilizando as alíquotas em vigor. A Companhia revisa regularmente os impostos diferidos ativos em termos de possibilidade de recuperação, considerando-se o lucro histórico gerado e o lucro tributável futuro projetado, de acordo com estudo de viabilidade técnica. (d) Valor justo de derivativos e outros instrumentos financeiros: O valor justo de instrumentos financeiros que não são negociados em mercados ativos é determinado mediante o uso de técnicas de avaliação. A Companhia usa seu julgamento para escolher diversos métodos e definir premissas que se baseiam p principalmente nas condições de mercado existentes na data do p ç balanço. É utilizada a análise do fluxo de caixa descontado para cálculo de valor justo de diversos ativos financeiros disponíveis para venda, não negociados em mercados ativos. (e) Revisão da vida útil recuperável do ativo imobilizado: A capacidade de recuperação dos ativos que são utilizados nas atividades da Companhia é avaliada sempre que eventos ou mudanças nas circunstâncias indicarem que o valor contábil de um ativo ou grupo de ativos pode não ser recuperável com base em fluxos de caixa futuros. Se o valor contábil destes ativos for superior ao seu valor recuperável, o valor líquido é ajustado e sua vida útil readequada para novos patamares. (f) Provisão para contingências: A Companhia é parte envolvida em processos trabalhistas, cíveis e tributários que se encontram em instâncias diversas. As provisões para contingências, constituídas para fazer face a potenciais perdas decorrentes dos processos em curso, são estabelecidas e atualizadas com base na avaliação da Administração, fundamentada na opinião de seus assessores legais e requerem elevado grau de julgamento sobre as matérias envolvidas. 4. Gestão de risco financeiro: 4.1. Fatores de risco financeiro: O Grupo ODB Agro realiza, por intermédio da Odebrecht Agroindustrial Participações S.A. (“ODB Par”), operações com instrumentos financeiros objetivando a proteção dos riscos de mercado decorrentes das variações do etanol, da taxa de câmbio e das taxas de juros, de todas as empresas do Grupo, incluindo a Companhia. A atividade de gestão de riscos é regida por uma Política formal de Gestão de Riscos Financeiros devidamente aprovada pelo Conselho de Administração e sob a responsabilidade do Comitê de Gestão de Riscos, que é composto por responsáveis das principais áreas envolvidas com o processo, como finanças (inclui área de gestão de riscos), comercial e operações. A Política define todas as características das atividades de gestão de risco, estabelecendo relatórios e sistemas de controle para o acompanhamento de riscos, metodologias para cálculo da exposição, limites, critérios para tomada de risco de contraparte e de liquidez e instrumentos financeiros aprovados para negociação. O objetivo da Gestão de Riscos do Grupo é a proteção do fluxo de caixa visando, através da redução da volatilidade com instrumentos derivativos, regular as principais exposições de riscos comerciais e financeiros oriundos da operação. Para isso, os instrumentos derivativos são utilizados apenas em posições contrárias à exposição operacional da Companhia. Para as exposições relativas às operações de commodities agrícolas e taxa de juros, a estratégia do Grupo se baseia na tomada de posições de instrumentos financeiros derivativos, cujos prazos de vencimento são de 24 meses e até o final do contrato, respectivamente. Os instrumentos financeiros derivativos aprovados para gerenciar esses riscos incluem contratos de Opções, Futuros, Non Deliverable Forward e Swaps. A utilização desses instrumentos está sujeita a análises profundas sobre precificação, cotação competitiva, impacto contábil e outras técnicas de acompanhamento, principalmente modelos matemáticos adotados para o monitoramento contínuo das exposições e outras metodologias de gestão de risco, como “Value at Risk” e “Cash Flow at Risk”. O Grupo monitora e avalia seus contratos derivativos diariamente e ajusta a sua estratégia de acordo com as condições de mercado. O Grupo pode utilizar derivativos para modificar o retorno de suas operações conforme seu julgamento sobre as condições mais adequadas, procurando igualar os direitos advindos das obrigações representadas pelas operações contratadas. A contratação de instrumentos financeiros derivativos visando às modificações do retorno de suas operações é realizada para um montante não superior ao da aplicação ou compromisso subjacente. O Grupo não efetua posições alavancadas ou especulativas com derivativos. (a) Risco de mercado: Risco do fluxo de caixa ou valor justo associado com taxa de juros: A Companhia está exposta ao risco de que uma variação de taxas de juros flutuantes resulte em um aumento na sua despesa financeira com pagamentos de juros futuros. A dívida em moeda nacional está sujeita principalmente à variação da taxa de juros de longo prazo TJLP, das taxas pré-fixadas em reais, e da variação do CDI diário, compensado por aplicações em CDB. A dívida em moeda estrangeira em taxas flutuantes está sujeita principalmente à flutuação da LIBOR. Para contratos de swap não designados para hedge accounting, a Companhia reconheceu no mesmo período, perdas financeiras de R$ 130 (Ganho de R$ 393 - 2013) na rubrica “Liquidação de hedge de taxa de juros, substancialmente SWAP ” . Em 31 de março de 2014 e 2013, não haviam contratos de swap não designados para hedge accounting em aberto. (b) Risco de crédito: Risco de crédito com contrapartes são gerados por depósitos e ingressos em instrumentos financeiros derivativos com bancos e instituições financeiras. A Companhia gere seus riscos de crédito efetuando operações apenas com instituições de primeira linha e que possuem ratings fornecidos por agência internacionais como Fitch Rating, Standard & Poor’s e Moody’s Investor e devidamente aprovadas pelo Conselho de Administração através da Política de Gestão de Riscos. Caso ocorram mudanças de perspectivas quanto ao risco de crédito das instituições financeiras, as operações a serem contratadas ou em andamento deverão ser objeto de aprovação no Comitê de Risco. (c) Risco de liquidez: É o risco da Companhia não dispor de recursos líquidos suficientes para honrar seus compromissos financeiros, em decorrência de descasamento de prazo ou de volume entre os recebimentos e pagamentos previstos. Para administrar a liquidez do caixa em moeda nacional e estrangeira, são estabelecidas premissas de desembolsos e recebimentos futuros, sendo monitoradas constantemente pela área financeira. Adicionalmente, vide (Nota 1 (a)) da administração sobre o risco de liquidez.

5. Imobilizado: 2014 2013 % Depreciação Taxas médias anuais (a) Composição Custo Líquido Líquido de depreciação acumulada Equipamentos e instalações industriais ....................................................... 1.329.749 (173.997) 1.155.752 2.201.542 7,88 Edifícios e benfeitorias ................................................................................. 792.550 (65.719) 726.831 516.524 3,25 Benfeitorias em imóveis de terceiros............................................................ 154.423 (25.344) 129.079 116.112 Máquinas e equipamentos agrícolas............................................................ 246.065 (121.319) 124.746 114.218 12,72 Construções em andamento (i) .................................................................... 80.088 – 80.088 36.089 Terras............................................................................................................ 76.396 – 76.396 76.396 Móveis e utensílios ....................................................................................... 47.357 (15.162) 32.195 14.362 9,89 Veículos ........................................................................................................ 56.049 (31.571) 24.478 30.696 10,91 Equipamentos de informática ....................................................................... 7.471 (4.858) 2.613 3.808 16,27 11.032 – 11.032 10.314 Adiantamentos a fornecedores (ii)................................................................ (437.970) 2.363.210 3.120.061 2.801.180 (i) Na Safra 13/14, referem-se, principalmente, às obras de construção e montagem executadas nas áreas administrativas, agrícolas e industriais da Companhia, adequação as normas regulamentadoras, expansões para plena capacidade de moagem, ampliações das fertirrigações (adutoras de vinhaça), compra de equipamentos agrícolas, desidratadora e afins. (ii) Os adiantamentos a fornecedores referem-se, principalmente, a contratos mantidos com empresas fornecedoras dos equipamentos necessários às montagens e ampliações do mencionados no item acima. Adicionalmente, incluímos nesta linha o saldo de juros capitalizados no montante de R$ 84 (2013 - R$ 362). (b) Movimentação do imobilizado 2013 Adições Baixas (*) Transferências Depreciação 2014 Equipamentos e instalações industriais .............................................. 2.201.542 31.730 (683.369) (287.121) (107.030) 1.155.752 Edifícios e benfeitorias ........................................................................ 516.524 904 (53.177) 285.750 (23.170) 726.831 Benfeitorias em imóveis de terceiros................................................... 116.112 – – 24.067 (11.100) 129.079 Máquinas e equipamentos agrícolas................................................... 114.218 17.571 (465) 29.082 (35.660) 124.746 Construções em andamento ............................................................... 36.089 80.789 – (36.790) – 80.088 Terras................................................................................................... 76.396 – – – – 76.396 Móveis e utensílios .............................................................................. 14.362 2.253 (297) 19.401 (3.524) 32.195 Veículos ............................................................................................... 30.696 13.282 – (15.076) (4.424) 24.478 Equipamentos de informática .............................................................. 3.808 206 – (542) (859) 2.613 10.314 19.489 – (18.771) – 11.032 Adiantamentos a fornecedores............................................................ 3.120.061 166.224 (737.308) – (185.767) 2.363.210 2012 Adições Baixas Transferências Depreciação 2013 Equipamentos e instalações industriais .............................................. 2.212.366 43.247 (770) 58.261 (111.562) 2.201.542 Edifícios e benfeitorias ........................................................................ 463.484 14.901 (169) 49.896 (11.588) 516.524 Benfeitorias em imóveis de terceiros................................................... 88.842 33.093 – 3.088 (8.911) 116.112 Máquinas e equipamentos agrícolas................................................... 107.842 33.355 (762) 2.784 (29.001) 114.218 Construções em andamento ............................................................... 65.264 83.032 – (112.207) – 36.089 Terras................................................................................................... 76.396 – – – – 76.396 Móveis e utensílios .............................................................................. 16.736 2.131 (6) (2.458) (2.041) 14.362 Veículos ............................................................................................... 20.827 16.344 (88) 1.569 (7.956) 30.696 Equipamentos de informática .............................................................. 3.561 1.397 (3) 24 (1.171) 3.808 8.409 2.862 – (957) – 10.314 Adiantamentos a fornecedores............................................................ 3.063.727 230.362 (1.798) – (172.230) 3.120.061 (*) Referem-se basicamente a baixa dos ativos de cogeração de energia, no montante de R$ 736.546, conforme (Nota 1(b)). (c) Outras informações: Certos itens do ativo imobilizado estão dados em garantia de empréstimos e financiamentos conforme mencionado na (Nota 8). 6. Ativos biológicos: Em 31 de março de 2014, a Companhia possuía aproximadamente 151.931 hectares de lavouras de cana-de-açúcar, localizadas nos Estados de Goiás, Mato Grosso e Mato Grosso do Sul, as quais foram mensuradas pelo seu valor justo, em função de já estarem formadas e prontas para a colheita. O cultivo da cana-de-açúcar é iniciado pelo plantio de mudas em terras próprias e de terceiros e o primeiro corte ocorre após doze ou dezoito meses do plantio, quando a cana é cortada e a raiz (cana soca) continua no solo. Após cada corte, a cana soca cresce novamente. O ciclo tem, em média, cinco anos (safras). As terras em que as lavouras estão plantadas, porém ainda não formadas e prontas para o primeiro corte, são classificadas no grupo dos ativos biológicos como lavoura em formação e não integram a base para o cálculo do valor justo, sendo registradas pelo custo acumulado de preparo, plantio e tratos culturais da cana planta, que se aproxima do valor justo. Em 31 de março de 2014, a Companhia possuía 9.487 hectares de lavouras ainda em formação sto das lavouras a ou a (estágio de preparo de solo, plantio ou trato cana planta). Principais premissas utilizadas na mensuração do valor justo: O valor justo


16 -.ECONOMIA/LEGAIS

DIÁRIO DO COMÉRCIO

formadas de cana-de-açúcar foi determinado utilizando-se uma metodologia de fluxo de caixa descontado, considerando as seguintes principais premissas: (i) Entradas de caixa obtidas através de cálculos que consideram: (i) produtividade futura da cana-de-açúcar, durante seu ciclo estimado de vida, que usualmente é de 5 anos (safras), medida em tonelada; (ii) nível de concentração de açúcar (Açúcar Total Recuperável - “ATR”) esperado para as safras futuras; (iii) valor do ATR por tonelada de cana, calculado conforme metodologia do CONSECANA (Conselho dos produtores de cana-de-açúcar, açúcar e álcool do Estado de São Paulo), que leva em consideração o mix de produção, no mercado, de açúcar e etanol e os preços futuros esperados para cada um destes produtos; e (ii) Saídas de caixa representadas pela estimativa de: (i) custos necessários para que ocorra a transformação biológica da canade-açúcar (tratos culturais da cana soca); (ii) custos com corte, carregamento e transporte (CCT); (iii) custos de capital (aluguel das terras e de máquinas e equipamentos); e (iv) impostos incidentes sobre o fluxo de caixa positivo. Com base na estimativa de receitas e custos, determina-se o fluxo de caixa a ser gerado em cada ano, considerando-se uma taxa de desconto que objetiva

definir o valor presente dos ativos biológicos. As variações no valor justo são registradas como ativos biológicos no ativo não circulante tendo como contra partida “Valor justo dos ativos biológicos” na demonstração do resultado. A amortização das variações do valor justo dos ativos biológicos é realizada de acordo com a colheita da cana-de-açúcar e proporcionalmente a produtividade esperada nas safras. O modelo e as premissas utilizadas na determinação do valor justo representam a melhor estimativa da Administração na data das demonstrações financeiras, sendo revisadas trimestralmente e, se necessário, ajustadas. 2014 2013 (a) Composição: Baixa por colheita Custo acumulada Líquido Líquido Lavoura de cana-de-açúcar.... 1.382.764 (496.174) 886.590 842.168 Lavoura em formação (i)......... 260.176 – 260.176 150.627 190.397 (37.161) 153.236 63.699 Variação no valor justo ........... 1.833.337 (533.335) 1.300.002 1.056.494

quinta-feira, 17 de julho de 2014

Os montantes registrados no passivo não circulante têm a seguinte composição, por ano de vencimento: 2014.......................................................................................................................................................................................................... 2015.......................................................................................................................................................................................................... 2016.......................................................................................................................................................................................................... 2017.......................................................................................................................................................................................................... 2018.......................................................................................................................................................................................................... 2019 a 2022..............................................................................................................................................................................................

2014 – 934.382 469.585 356.934 310.951 903.274 2.975.126

2013 1.281.990 855.827 277.030 271.227 262.457 947.330 3.895.861

9. Imposto de renda e contribuição social diferidos: (a) Composição: Créditos Imposto de renda Contribuição social Descrição 2014 2013 2014 2013 Prejuízos fiscais e bases negativas ......................................................................................................... 1.440.062 1.039.698 1.446.344 1.045.980 Diferenças temporárias: Ajustes 11.638/2007: Despesas diferidas - fase pré-operacional ............................................................................................. 153.699 249.680 153.699 249.680 Outros ajustes ........................................................................................................................................ – 364 – 364 9.564 79.812 9.564 79.812 Provisões diversas.................................................................................................................................... 1.603.325 1.369.554 1.609.607 1.375.836 Potencial de crédito tributário ................................................................................................................... 400.831 342.389 144.865 123.825 (b) Movimentação do ativo biológico: (279.878) (131.032) (101.321) Crédito tributário não registrado ............................................................................................................... (362.406) Baixas por reforma 38.425 62.511 13.833 22.504 Créditos tributários registrados............................................................................................................ 2013 Adições Transferência Amortização 2014 Débitos (Resultado) Lavoura de cana-de-açúcar 842.168 138.739 208.192 (302.509) – 886.590 Descrição Lavoura em formação (i)........................................ 150.627 317.741 (208.192) – – 260.176 Diferenças temporárias: 63.699 101.595 – (12.058) – 153.236 Ajustes 11.638/2007: Variação no valor justo .......................................... 1.056.494 558.075 – (314.567) – 1.300.002 Variação do valor justo do ativo biológico............................................................................................... 153.236 63.699 153.236 63.699 Baixas por reforma 463 203 463 203 AVP leasing financeiro............................................................................................................................ 2012 Adições Transferência Amortização 2013 Débitos tributários registrados ............................................................................................................. (Resultado) 38.425 15.976 13.833 5.751 Lavoura de cana-de-açúcar................................... 671.045 143.207 269.417 (238.839) (2.662) 842.168 Créditos tributários, líquidos................................................................................................................. – 46.535 – 16.753 Lavoura em formação (i)........................................ 170.833 249.211 (269.417) – – 150.627 O imposto de renda e a contribuição social diferidos sobre prejuízos fiscais e bases negativas de contribuição social acumulados e diferenças temporárias são 2.621 71.874 – (11.623) 827 63.699 reconhecidos contabilmente levando-se em consideração a análise de lucros tributáveis futuros, fundamentada em estudos elaborados com base em Variação no valor justo .......................................... 844.499 464.292 – (250.462) (1.835) 1.056.494 premissas internas e externas e em atuais cenários macroeconômicos e comerciais aprovados pela Administração da Companhia. Desta forma, os créditos tributários diferidos limitam-se aos valores cuja compensação está amparada por projeções de lucros tributáveis futuros, descontados ao seu valor presente, (i) As lavouras em formação, devido a sua pouca transformação biológica, são mensuradas pelo custo de formação, que se aproxima do seu valor justo. preparados pela Administração da Companhia, considerando-se inclusive, quando aplicável, a limitação de compensação de prejuízos fiscais em até 30% do 7. Intangível: 2014 2013 % lucro tributável, além dos benefícios fiscais de isenção e redução do imposto. (b) Os débitos e créditos diferidos foram atribuídos da seguinte forma: (a) Composição: Créditos Débitos Líquidos Amortização Taxas médias anuais 2014 2013 2014 2013 2014 2013 Custo acumulada Líquido Líquido de amortização Diferenças temporárias: Ágio sobre investimentos (i) ........................................................................................... 9.545 – 9.545 9.545 Ajustes 11.638/2007: Direito de uso: Despesas diferidas - fase pré-operacional ................................................................................. 52.258 84.891 – – 52.258 84.891 (10.214) 1.787 2.775 20,00 Software ....................................................................................................................... 12.001 Variação do valor justo do ativo biológico................................................................................... – – (52.100) (21.657) (52.100) (21.657) 28 – 28 – Software em desenvolvimento...................................................................................... AVP leasing financeiro................................................................................................................ – – (158) (69) (158) (69) 21.574 (10.214) 11.360 12.320 – 123 – – – 123 Outros ajustes ............................................................................................................................ 2013 Adições Amortização 2014 (b) Movimentação: 52.258 85.014 (52.258) (21.726) – 63.288 Ágio sobre investimentos (i) ........................................................................................... 9.545 – – 9.545 (c) Movimentação dos tributos diferidos durante o exercício: Direito de uso: 31 de março Reconhecida 31 de março 2.775 – (988) 1.787 Software ....................................................................................................................... de 2014 de 2013 no resultado – 28 – 28 Software em desenvolvimento...................................................................................... Diferenças temporárias: 12.320 28 (988) 11.360 Ajustes 11.638/2007: 2012 Adições Amortização 2013 Despesas diferidas - fase pré-operacional ......................................................................................................... 84.891 (32.633) 52.258 Ágio sobre investimentos (i) ........................................................................................... 9.545 – – 9.545 Variação do valor justo do ativo biológico........................................................................................................... (21.657) (30.443) (52.100) Direito de uso: AVP leasing financeiro........................................................................................................................................ (69) (89) (158) 5.991 603 (3.819) 2.775 Software ....................................................................................................................... 123 (123) – Outros ajustes .................................................................................................................................................... 15.536 603 (3.819) 12.320 63.288 (63.288) – (i) Os ágios provenientes de investimentos apresentados no ativo intangível são fundamentados em rentabilidade futura e têm sua recuperabilidade testada (d) Regime Tributário de Transição: Para fins de apuração do imposto de renda e da contribuição social sobre o lucro líquido dos exercícios de 2009 e de anualmente, conforme mencionado na (Nota 2.10 (a)). 2008, a Companhia optou pelo RTT, que permite à pessoa jurídica eliminar os efeitos contábeis da Lei nº 11.638/07 e da MP nº 499/08, convertida na Lei nº 8. Empréstimos e financiamentos: 11.941/09, por meio de registros no Livro de Apuração do Lucro Real (LALUR) ou de controles auxiliares, sem qualquer modificação da escrituração mercantil. Modalidade Média dos encargos financeiros anuais 2014 2013 Vencimentos A partir de 2010, por ser obrigatório, a Companhia vem adotando as mesmas práticas tributárias de 2008 e de 2009, uma vez que o RTT terá vigência até a Moeda nacional entrada em vigor de lei que discipline os efeitos fiscais dos novos métodos contábeis, buscando a neutralidade tributária. 1.795.060 1.854.298 Finem:...................................................................... Linhas a TJLP + juros de 3,71% 10. Passivo a descoberto: (a) Capital social: Em 27 de março de 2013, foi aprovado aumento de capital de R$ 98.044, através de capitalização do saldo de UMBNDES + encargos da cesta de moedas + juros de 3,76% 375.755 361.789 2022 a 2025 Antecipação para Futuro Aumento de Capital (AFAC) divididos em 88.328 novas ações ordinárias, nominativas e sem valor nominal, pelo preço de emissão de Linha de 4,50% 78.082 90.766 R$ 1,11. O capital social passou de R$ 1.165.796 para R$ 1.263.840, e o total de ações passou de 1.165.904 para 1.254.232 ações ordinárias normativas, (10.041) (8.381) (–) Custo de transação ............................................. sem valor nominal. (b) Destinação do resultado: De acordo com o estatuto social da Companhia, do resultado do exercício, após a dedução dos prejuízos 2.238.856 2.298.472 acumulados e da provisão para o imposto de renda e da contribuição social, serão deduzidas, observados os limites legais, as participações nos lucros Linhas de crédito: eventualmente concedidas aos seus administradores por deliberação da Assembleia Geral Ordinária, que somente aprovará a distribuição de tais participações 466.577 787.449 2015 após assegurado o pagamento dos dividendos mínimos, não inferior a 25% do lucro líquido, após deduzida a reserva legal. (c) Resultado por ação: De acordo Capital de giro sindicalizado..................................... TJLP + juros de 5,00% Linha de crédito - bancos comerciais ....................... Juros de 113,41% do CDI 432.376 302.387 2016 e 2018 com o CPC 41 - “Resultado por ação”, a tabela abaixo reconcilia o prejuízo do exercício com os valores usados para calcular o prejuízo por ação básico e Linha de crédito - recebíveis .................................... Juros de 105,00% do CDI 233.665 320.000 2016 diluído: Finame...................................................................... TJLP + juros de 4,67%; e outra linha com juros de de 4,29% 145.879 98.171 2016 a 2024 2014 2013 FCO .......................................................................... Juros de 8,50% 69.239 84.231 2019 Prejuízo do exercício atribuível aos acionistas da Companhia................................................................................................................. (148.536) (605.061) Linha de crédito - capital de giro .............................. Juros de 129,00% do CDI 41.659 166.634 2014 a 2015 Média ponderada de ações em circulação............................................................................................................................................... 1.254.232 1.254.232 Arrendamento mercantil - posto de combustível ...... 5.335 1.674 (0,118) (0,482) Prejuízo básico e diluído por lote de mil ações - em reais ....................................................................................................................... (–) AVP do arrendamento mercantil ......................... (463) (203) (d) Adiantamento para futuro aumento de capital: Adiantamento para futuro aumento de capital recebido de sua controladora ODB Par atende as Crédito direto ao consumidor ................................... Juros de 10,04% 541 668 2017 características necessárias para seu registro no patrimônio líquido, sendo irreversível, irretratável e será capitalizado no próximo exercício social. – 65.761 Crédito rural.............................................................. Linhas com juros de 5,50% a 8,10% 2014 2013 11. Receita bruta e líquida: 1.394.808 1.826.772 Receita bruta CDCA e CPR-F ....................................................... 720.269 619.653 2015 e 2017 Mercado interno ........................................................................................................................................................................................ 1.012.868 685.464 (672) (466) (–) Custo de transação ............................................ Mercado externo........................................................................................................................................................................................ 11.047 – 719.597 619.187 104.139 1.002 Outras receitas .......................................................................................................................................................................................... 214.696 297.552 2015 e 2016 Debêntures ............................................................... Selic +2,50% 1.128.054 686.466 4.567.957 5.041.983 Total moeda nacional ............................................. Tributos sobre vendas ............................................................................................................................................................................... (29.304) (41.698) (1.592.831) (1.146.122) Passivo circulante..................................................... Fretes sobre vendas .................................................................................................................................................................................. (30.065) (28.624) Passivo não circulante.............................................. 2.975.126 3.895.861 (2.780) (2.030) Devoluções ................................................................................................................................................................................................ 1.065.905 614.114 Legenda: CDI - Certificado de Depósito Interbancário; TJLP - Taxa de Juros de Longo Prazo; UMBNDES - Unidade Monetária BNDES. Celso Luiz Tavares Ferreira - Diretor Presidente

Alexandre Perazzo de Almeida

Luiz Paulo Sant’Anna

Sérgio Eduardo Fiorin

Sergio Aureliano Monteiro - CRC: 1SP254795/O-8

Luciano Dequech

Mais um capítulo da novela argentina Credores reforçam as pressões, publicando anúncios de advertência quanto a um default nos principais jornais de Buenos Aires. José Cruz/ABr

presidente da Argentina, Cristina Kirchner, ganhou um inesperado palanque popular ontem, em Brasília, quando saía do hotel onde se hospedara para ir ao encontro do grupo dos Brics e Unasul. Foi surpreendida, na portaria, por um grupo de simpatizantes brasileiros que foram levar-lhe apoio na batalha judicial que seu país trava nos Estados Unidos com credores da dívida externa. Respondeu à altura. Em discurso improvisado, agradeceu ao apoio no momento em que, segundo ela, a Argentina sofre uma tentativa de "pilhagem internacional em matéria financeira". "Quero agradecer porque sei que não é que vocês apoiem Cristina, mas as políticas que temos adotado na Argentina. Acreditamos numa Pátria Grande e, além disso, acreditamos que devemos acabar com esse tipo de pilhagem internacional em matéria financeira como hoje pretendem fazer contra a Argentina e como vão querer fazer contra outros países do planeta", disse. Na novela da dívida, o dia começara mal para ela. A American Task Force Argentina (ATFA) associação que reúne os fundos que não renegociaram a dívida soberana do país, os holdouts, publicou anúncio de uma página nos principais jornais de Buenos Aires, fazendo advertências, encimadas pelo provocador título “Estará a Argentina preparando as bases para um calote?”. "O tempo se esgota para a Argentina. Tem até o fim deste mês para chegar a acordo com seus credores", diz a ATFA. "Esses credores têm solicitado em reiteradas ocasiões reunirem-se com as autoridades argentinas, mas es-

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tas se negam". Na Casa Rosada, sede do governo o chefe do gabinete da Presidência da República Jorge Capitanich qualificou a AFTA como “cara de pau”, pelo anúncio. Mais pressão O prazo para a Argentina pagar aos holdouts um montante de US$ 1,33 bilhão termina no próximo dia 30. Depois disso, o país estará no segundo default desde 2002. Tal situação pressionaria ainda mais economia local, já em recessão, e fecharia as poucas fontes de financiamento externo ainda abertas. As reservas internacionais do banco central da Argentina estão estancadas na faixa dos US$ 30 bilhões, após caírem 30% no ano passado. O juiz federal de Nova York Thomas Griesa exige que o pagamento de dívidas tanto dos credores que as renegociaram quanto dos holdouts seja simultâneo. No fim do mês passado, Griesa designou o advogado Daniel A. Pollack, mediador (Special Master) para destravar as discussões. Na semana passada autoridades do Ministério da Economia argentino se reuniram com ele, mas não agendarem novos encontros para esta semana. O governo argentino afirma estar disposto a negociar, mas alega que não pode fechar acordo com os holdouts neste ano porque uma cláusula incluída nas renegociações de 2005 e 2010, impede que ofereça termos melhores que aos detentores de títulos que participaram dessas operações. Esse dispositivo é a Cláusula Rufo (sigla para Right Upon Future Offers, ou Direitos sobre Ofertas Futuras), que vence no f i m d e d e z e m b ro d e s t e a n o. (Agências)

Morgan Stanley rebaixa notas de Itaú e Bradesco

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A presidente Cristina, em Brasília para reunião da Unasul com os Brics, agradece apoios e reage: "pilhagem internacional".

FALÊNCIA, RECUPERAÇÃO EXTRAJUDICIAL E RECUPERAÇÃO JUDICIAL

Reprodução

Conforme informação da Distribuição Cível do Tribunal de Justiça de São Paulo, foram ajuizados no dia 16 julho de 2014, na Comarca da Capital, os seguintes pedidos de falência, recuperação extrajudicial e recuperação judicial: Reqte: São Lucas Med Vida Assistência Medico Hospitalar Ltda. - Autofalência - Reqdo: São Lucas Med Vida Assistência Médico Hospitalar Ltda. - Autofalência = Alameda Jurua, 149 - Alphaville - Barueri - Reqdo: Cemai Centro Médico e Ambulatorial Itaquera Ltda. - Largo da Matriz, 7 - Itaquera - 1ª Vara de Falências Reqte: Globalfac Informações e Fomento Mercantil Ltda. - Reqdo: Artplax Indústria e Comércio de Plásticos Ltda. EPP - R. Luciano Felicio Biondo, 90 - Jardim Cristal - 1ª Vara de Falências Reqte: Globalcred Informações e Fomento Mercantil Ltda. - Reqdo: Urbana Transportes Gerais Eireli ME - Al. Segundo-Sargento Fabio Pavani, 370 C – Jardim Japão - 2ª Vara de Falências Reqte: Tamoio Boas Impressões Importação e Exportação Ltda. - Reqdo: NS Stillo Serviços Gráficos, Comércio de Papelaria e Informática Ltda. ME - R. Capitão José Machado, 305 - Jardim Primavera - 1ª Vara de Falências Reqte: Banco Safra S/A - Reqdo: Picolli Telecomunicações Comércio e Prestação de Serviços Ltda. - Av. Tulio Teodoro de Campos, 209 - Fundos - Vila Paulista - 2ª Vara de Falências Recuperação Judicial Reqte: Metalsinter Indústria e Comércio de Filtros e Sinterizados Ltda. - Reqte: Ambiental MS Projetos, Equipamentos e Sistemas Ltda. Reqdo: Metalsinter Indústria e Comércio de Filtros e Sinterizados Ltda. - R. Dom Pedro Henrique de Orleans e Bragança, 304 - Vila Jaguara - Reqdo: Ambiental MS Projetos, Equipamentos e Sistema Ltda. - Alameda Araguaia, 2.044 Torre I, 9° Andar, Sala 911 - Alphaville Industrial - Barueri - 1ª Vara de Falências

cenário que ajudou a levantar as ações de grandes bancos privados brasileiros nos últimos meses não vai se manter daqui em diante, por isso é hora de vender os papéis das instituições, recomendaram ontem analistas do Morgan Stanley. Com base nessa avaliação, a equipe formada por Jorge Kuri, Jorge Chirino e Felipe Salomão mudou a recomendação dos papéis do Bradesco de "overweight" (acima da média do setor) "underweight" (abaixo da média do setor), e Itaú passou de "equalweight" (em linha com o setor) para "underweight". Com isso, as ações de Bradesco e Itaú caíram cerca de 3%, ajudando a deprimir o desempenho do Ibovespa (que baixou 0,46%). "Nos últimos seis a doze meses, mesmo com a fraca atividade bancária, os lucros tiveram uma melhora temporária, apoiados no aumento da Selic e em menores despesas com provisões para perdas", afirmaram os analistas em relatório a clientes. Os lucros de Itaú Unibanco e Bradesco avançaram 20% e 10% em 12 meses encerrados no primeiro trimestre de 2014, respectivamente, pelas contas do Morgan Stanley. Sem esses dois fatores, os lucros teriam em vez disso caído 4% para o Itaú e 1% para o Bradesco, afirma o relatório, prevendo que a taxa de básica de juros agora deve ser manter nos 11% ao ano, ao passo que as despesas dos bancos com provisões para calotes devem crescer. Isso porque

os analistas consideram que a fraca atividade econômica do país e o maior nível de comprometimento da renda das famílias com dívidas tende a limitar o crescimento das linhas de crédito que oferecem maiores margens, como em cartões de crédito, em prol de linhas mais seguras, mas menos rentáveis. Para os analistas, riscos significativos da maior exposição a empréstimos em cartões de crédito, como no caso do Itaú, não estão sendo considerados corretamente pelo mercado. Além disso, segundo o relatório, os bancos considerados têm capacidade limitada de amortecer o efeito de resultados operacionais mais fracos via corte de despesas administrativas. O Morgan Stanley, manteve a recomendação para o Banco do Brasil em "equalweight", por entender que a base de clientes do banco, bastante concentrada em funcionários públicos, pode proteger a instituição num cenário de aumento do desemprego. Ademais, as ações do BB já dão ao banco uma avaliação menor do que os concorrentes privados. A recomendação para as units do Santander Brasil foi mantida em "overweight". Os analistas avaliam que a oferta d e re c o m p r a f e i t a p e l o acionista controlador, o espanhol Santander, deve dar suporte aos atuais preços das ações, embora a avaliação fundamentalista seja semelhante à descrita para Itaú e Bradesco. (Reuters)


ECONOMIA/LEGAIS - 17

DIÁRIO DO COMÉRCIO

quinta-feira, 17 de julho de 2014

ARROW BRASIL S.A.

PREFEITURA MUNICIPAL DA ESTÂNCIA DE CAMPOS DO JORDÃO A PREFEITURA MUNICIPAL DA ESTÂNCIA DE CAMPOS DE JORDÃO faz saber a quem possa interessar que: às 10:00 horas do dia 30/07/2014 realizará a abertura dos envelopes referentes à abertura da Sessão Pública do PREGÃO PRESENCIAL Nº 018/2014, que tem como objeto o REGISTRO DE PREÇOS PARA AQUISIÇÃO DE MEDICAMENTOS E MATERIAIS ODONTOLÓGICOS EM ATENDIMENTO À SECRETARIA MUNICIPAL DE SAÚDE. O valor do Edital é de R$ 20,00 (vinte reais) cada, mediante recolhimento ao Tesouro Municipal, ou gratuitamente através de solicitação por e-mail; O Edital completo e maiores informações poderão ser obtidos no Departamento de Licitações, situado na Rua Frei Orestes Girardi, nº 893, Vila Abernéssia, neste Município, de segunda à sexta feira, no horário das 11:00 às 16:00 hrs, ou pelo tel: (0xx12) 3662-3685. Campos do Jordão, 10 de julho de 2014. Lucineia Gomes da Silva Paulino Braga. Presidente da Comissão Permanente de Licitações - Pregoeira.

SECRETARIA DO MEIO AMBIENTE GABINETE DO SECRETÁRIO Comunicado A Secretaria do Meio Ambiente, por intermédio de seu Gabinete do Secretário, torna publico a quem possa interessar a republicação com devolução do prazo da licitação na modalidade Pregão Eletrônico nº 15/2014/FPBRN, Processo nº 5.155/2013, destinada à contratação de serviços de desenvolvimento e manutenção de software de sistema de informação, uma vez que foi necessário realizar algumas pequenas adequações no edital e projeto. A abertura das propostas dar-se-á em nova data no dia 30/07/2014 às 09h00, no site www.bec.sp.gov.br, através da Oferta de Compra 260030000012014OC00018. As propostas serão recebidas no site a partir do dia 17/07/2014. Os interessados poderão consultar o Edital completo, com as alterações, nos sites http://www.e-negociospublicos.com.br; www.bec.sp.gov.br ou www. ambiente.sp.gov.br. Maiores esclarecimentos: (11) 3133-3979 ou e-mail: licitacoes@ambiente.sp.gov.br.

Trablin - Trading Brasileira de Ligas e Inoculantes S.A CNPJ/MF nº 00.544.496/0001-64 - NIRE Nº 35.300.141.644 Ata da Assembléia Geral Extraordinária realizada em 24/06/2014 Data-local-hora: Aos 24/6/14, as 10hs, na sede. Presença: Totalidade. Convocação: Dispensada. Mesa: Presidente: Abele Travaglia; Secretário: Sidenio Joaquim Ferreira Costa. Ordem do dia: (1) A transferência de endereço da filial localizada no Município do RJ/RJ. Deliberações: (1) Por unanimidade de votos, abstendo de votar os legalmente impedidos, foi aprovada a I) A transferência da filial localizada na Avenida Guilherme Maxwell, nº 250, Bairro Maré,em RJ/RJ para a Av. Venezuela, 03, sala 502, Bairro Saúde, Município do RJ/RJ. Desta forma os artigos segundo e terceiro do Capitulo I do estatuto social passam a ter a seguinte redação: “Art. 2º: A Sociedade terá Sede e foro na Rua Nove de Julho, 229, 1º andar, Bairro de Santo Amaro,em SP/SP e filial na Av. Venezuela, 03, sala 502, Bairro Saúde, em RJ/RJ, podendo abrir filiais, depósitos, agências ou escritórios, em qualquer parte do território nacional ou no estrangeiro”. Encerramento: Colocada a palavra a disposição do plenário, não havendo manifestação dos presentes, encerram-se os trabalhos. Aprovação e assinaturas: Nada mais. SP, 24/6/14. Abele Travaglia - Diretor Presidente; Sidenio Joaquim Ferreira Costa - Secretário. Jucesp nº 269.724/14-0 em 11/07/2017. Flávia Regina Britto-Secretária Geral em Exercício.

Cyrela Pompéia Empreendimentos Imobiliários Ltda NIRE 35.221.113.532 - CNPJ 08.504.527/0001-65 Extrato da Ata de Reunião de Sócios realizada no dia 03/07/2014 Data, hora e local: 03/07/2014, às 10hs, na sede social, Av. Engenheiro Roberto Zuccolo, 555, 1º and., sala 1001, parte, SP/SP. Convocação: Dispensada. Presença: Totalidade do capital social. Mesa: Rafael Novellino Presidente, Claudio Carvalho de Lima - Secretário. Deliberações Aprovadas por Unanimidade: 1. Redução do capital social em R$ 5.700.000,00, considerados excessivos em relação ao objeto, com o cancelamento, de 5.700.000 de quotas, com valor nominal de R$1,00 cada, todas da sócia Cyrela Brazil Realty S.A. Empreendimentos e Participações, com expressa anuência da sócia Cybra de Investimento Imobiliário Ltda, passando o capital social de R$ 18.742.887,00 para R$ 13.042.887,00. 2. Autorizar os administradores a assinar os documentos necessários para a restituição dos valores devidos em razão da redução de capital, após o quê, os sócios arquivarão a alteração do contrato social consignando o novo valor do capital social. Encerramento: Nada mais, lavrou-se a ata. São Paulo, 03/07/2014. Cyrela Brazil Realty S/A Empreendimentos e Participações - p.p. Rafael Novellino, Sandra Esthy Attié Petzenbaum e Claudio Carvalho de Lima; Cybra de Investimento Imobiliário Ltda - Sandra Esthy Attié Petzenbaum e Claudio Carvalho de Lima.

Cyrela Bahia Empreendimentos Imobiliários Ltda. NIRE 35220609976 - CNPJ/MF nº 07.944.324/0001-27 Extrato da Ata de Reunião de Sócios no dia 14.07.2014 Data, Hora e Local: 14.07.2014, às 10hs, sede social, Av. Eng. Roberto Zuccolo 555, 1º and., sl. 1001, parte, SP/SP. Convocação. Dispensada. Presença. Totalidade do capital social. Mesa. Presidente: Claudio Carvalho de Lima, Secretária: Sandra Esthy Attié Petzenbaum. Deliberações Aprovadas: 1. Redução do capital social em R$ 16.000.000,00, considerados excessivos em relação ao objeto, com o cancelamento de 16.000.000 de quotas, com valor nominal de R$ 1,00 cada uma, todas de propriedade da sócia Cyrela Volpago Participações Societárias S.A., a qual receberá, com a anuência da sócia Cyrela Brazil Realty S/A Empreendimentos e Participações, o valor da redução em moeda corrente, a título de restituição do valor das quotas canceladas. Passando o capital social de R$ 26.224.764,00 para R$ 10.224.764,00. 2. Autorizar os administradores a assinar os documentos necessários para a restituição dos valores devidos em razão da redução de capital, e os sócios arquivarão a alteração do contrato social consignando o novo valor do capital social. Encerramento. Nada mais, lavrou-se a ata. SP, 14.07.2014. Sócios: Cyrela Brazil Realty S/A Empreendimentos e Participações - Claudio Carvalho de Lima e Eric Alexandre Alencar. Cyrela Volpago Participações Societárias S.A. - Claudio Carvalho de Lima, Sandra Esthy Attié Petzenbaum.

Declaração de Propósito Denominação: Effectua Capital Distribuidora de Títulos e Valores Mobiliários S.A. A pessoa física controladora abaixo identificada, por intermédio do presente instrumento, declara sua intenção de constituir uma instituição com as características abaixo especificadas: Denominação social: Effectua Capital Distribuidora de Títulos e Valores Mobiliários S.A. Local da sede: São Paulo-SP, Capital inicial: R$750.000,00. Composição societária: Controlador: Guilherme Rizzieri de Godoy Ferreira, CPF nº 213.630.548-48. Percentual de participação: 98% de ações ON e do Total. As pessoas físicas administradoras abaixo identificadas, por intermédio do presente instrumento, declaram sua intenção de exercer cargos de administração na Effectua Capital Distrib. de Títls. e Vals. Mobs. S.A. e que preenchem as condições estabelecidas no art. 2º, do Anexo II da Resolução 4.122, de 02/08/2012. Guilherme Rizzieri de Godoy Ferreira, C.I.R.G. nº 28.910.177-3 SSP-SP, CPF nº 213.630.548-48 – Diretor; Alexandre Marcelo Marques Cruz, C.I.R.G. nº 28.664.416-2 SSP-SP, CPF nº 276.532.768-84 – Diretor; Marcelo Sanchez Martins, C.I.R.G. nº 4.928.880-8 SSP-PR, CPF nº 072.442.858-50 – Diretor; Frank Yokoya, C.I.R.G. nº 17.741.842-9 SSP-SP, CPF nº 135.961.258-04 – Diretor. Esclarecem que, nos termos da regulamentação em vigor, eventuais objeções à presente declaração devem ser comunicadas diretamente ao Banco Central do Brasil, no endereço abaixo, no prazo de 30 dias contados da data da publicação desta, por meio formal em que os autores estejam devidamente identificados, acompanhado da documentação comprobatória, observado que os declarantes podem, na forma da legislação em vigor, ter direito a vistas do processo respectivo. Banco Central do Brasil. Depto. de Organização do Sistema Financeiro. Gerência Técnica em São Paulo. Av. Paulista, nº 1.804 – 5º andar, São Paulo-SP, CEP 01310-922, Processo nº 1301588767. São Paulo, 03/07/2014. (ass.) Guilherme Rizzieri de Godoy Ferreira, Alexandre Marcelo Marques Cruz, Marcelo Sanchez Martins, Frank Yokoya.

Ata da Assembléia Geral Extraordinária Realizada em 02/05/2014 Data: 02/05/2014, às 11:30 hs. Local: Sede Social. Presença: Representantes da única acionista. Mesa: Presidenta, Fernanda Ferraz Braga de Lima de Freitas; Secretário, Gabriel Paulo Gouvea de Freitas Junior. Deliberações: 1. A destituição da Sra. Gizele Vicente Mora, do cargo de Diretora desta Sociedade. 2. A eleição como Diretor do Sr. Gabriel Paulo Gouvea de Freitas Junior, brasileiro, casado, administrador de empresas, residente e domiciliado em São Paulo/SP, na Rua Puréus, 479 - Jardim Guedala, portador da CIRG nº 6.006.199-SSPSP e CPF nº 016.809.958-63, com remuneração definida na AGO/E de 30/04/2012. 2.1. O mandato do diretor ora eleito se estenderá até a posse dos que forem eleitos na AGO de 2015. 2.2. O diretor eleito, declarou sob as penas da lei, que não está impedido, por lei especial, de exercer a administração da sociedade e nem condenado ou sob efeitos de condenação, a pena que vede, ainda que temporariamente, o acesso a cargos públicos; ou por crime falimentar, de prevaricação, peita ou suborno, concussão, peculato; ou contra a economia popular, contra o sistema financeiro nacional, contra as normas de defesa da concorrência, contra as relações de consumo, a fé pública ou a propriedade. Assinaturas: Presidenta: Fernanda Ferraz Braga de Lima de Freitas; Secretário: Gabriel Paulo Gouvea de Freitas Jr. Acionista: Hautmont Participações Ltda, representada por seus administradores Fernanda Ferraz Braga de Lima de Freitas e Gabriel Paulo Gouvea de Freitas Jr. JUCESP nº 207.116/14-3, em 28/05/14. Flávia Regina Britto - Sec. Geral.

Ata da Assembléia Geral Extraordinária Realizada em 02/05/2014 Data: 02/05/14, às 11 hs. Local: Sede social. Presença: Totalidade dos acionistas. Mesa: Presidenta, Fernanda Ferraz Braga de Lima de Freitas; Secretário, Gabriel Paulo Gouvea de Freitas Jr. Deliberações: 1. Destituição da Sra. Gizele Vicente Mora, do cargo de Diretora desta Sociedade. 2. Eleição como Diretor do Sr. Gabriel Paulo Gouvea de Freitas Jr, brasileiro, casado, administrador de empresas, residente e domiciliado em São Paulo/SP, na R. Puréus, 479, portador da CIRG nº 6.006.199-SSP-SP e CPF nº 016.809.958-63, com remuneração definida na AGO de 31/08/2012. 2.1. O mandato do diretor ora eleito se estenderá até a posse dos que forem eleitos na AGO de 2015. 2.2. O diretor eleito, declarou sob as penas da lei, que não está impedido, por lei especial, de exercer a administração da sociedade e nem condenado ou sob efeitos de condenação, a pena que vede, ainda que temporariamente, o acesso a cargos públicos; ou por crime falimentar, de prevaricação, peita ou suborno, concussão, peculato; ou contra a economia popular, contra o sistema financeiro nacional, contra as normas de defesa da concorrência, contra as relações de consumo, a fé pública ou a propriedade. a.a. Presidenta: Fernanda Ferraz Braga de Lima de Freitas; Secretário: Gabriel Paulo Gouvea de Freitas Jr. Acionistas: Hautmont Participações Ltda., p/ Fernanda Ferraz Braga de Lima de Freitas, Gabriel Paulo Gouvea de Freitas Jr. e Beatriz Helena de Lima Ferreira Braga. JUCESP nº 207.111/14-5, em 28/05/14. Flávia Regina Britto - Sec. Geral.

Ata da Assembléia Geral Extraordinária Realizada em 02/05/2014 Data: 02/05/2014, às 10:30 hs. Local: Sede social. Presença: Totalidade dos acionistas. Mesa: Presidenta, Fernanda Ferraz Braga de Lima de Freitas; Secretário, Gabriel Paulo Gouvea de Freitas Junior. Deliberações: 1. A destituição da Sra. Gizele Vicente Mora, do cargo de Diretora desta Sociedade. 2. A eleição como Diretor do Sr. Gabriel Paulo Gouvea de Freitas Junior, brasileiro, casado, administrador de empresas, residente e domiciliado em São Paulo/SP, na Rua Puréus, 479 - Jardim Guedala, portador da CIRG nº 6.006.199-SSP-SP e CPF nº 016.809.958-63, com remuneração definida na Assembleia Geral de Transformação de 18/07/2012. 2.1. O mandato do diretor ora eleito se estenderá até a posse dos que forem eleitos na AGO de 2015. 2.2. O diretor eleito, declarou sob as penas da lei, que não está impedido, por lei especial, de exercer a administração da sociedade e nem condenado ou sob efeitos de condenação, a pena que vede, ainda que temporariamente, o acesso a cargos públicos; ou por crime falimentar, de prevaricação, peita ou suborno, concussão, peculato; ou contra a economia popular, contra o sistema financeiro nacional, contra as normas de defesa da concorrência, contra as relações de consumo, a fé pública ou a propriedade. Assinaturas: Presidenta, Fernanda Ferraz Braga de Lima de Freitas; Secretário, Gabriel Paulo Gouvea de Freitas Junior. Acionistas: Gradual Holding Financeira S.A., pelos diretores Fernanda Ferraz Braga de Lima de Freitas e Gabriel Paulo Gouvea de Freitas Junior; e Hautmont Participações Ltda., por seus administradores, Fernanda Ferraz Braga de Lima de Freitas e Gabriel Paulo Gouvea de Freitas Junior. JUCESP nº 207.200/14-2, em 28/05/14. Flávia R. Britto - Sec. Geral.

Ata da Assembléia Geral Extraordinária Realizada em 02/05/2014 Data: 02/05/14, às 10 hs. Local: Sede Social. Presença: Representantes da única acionista. Mesa: Presidenta, Fernanda Ferraz B. de Lima de Freitas; Secretário, Gabriel Paulo Gouvea de Freitas Jr. Deliberações: 1. Destituição da Sra. Gizele Vicente Mora, do cargo de Diretora, Membro do Comitê de Auditoria e do Comitê de Remuneração desta Sociedade. 2. Fica estabelecido que as áreas de responsabilidade perante o Banco Central do Brasil que estavam atribuídas à Diretora Gizele Vicente Mora passarão a ser assumidas pelo Diretor Gabriel Paulo Gouvea de Freitas Jr., conforme abaixo: Banco Central do Brasil: Área . Normativo Risco de Liquidez Resolução 4090/12 Sistema RDR (Reg. Denúncias, Recl. e Ped. Inform.) Circular 3289/05 Área Contábil Resolução 3198/04 Prevenção e Combate a Lavagem de Dinheiro Circular 3461/09 Gerenciamento do Risco Operacional Resolução 3380/06 Gerenciamento do Risco de Mercado Resolução 3464/07 Apuração Limites e Padrões Mínimos Circular 3398/08 SCR (Sistema de Informações de Crédito) Circular 3567/11 Gerenciamento do Risco de Crédito Resolução 3721/09 Ouvidoria Resolução 3849/10 Fornecimento de Informações Circular 3504/10 Gerenciamento de Capital Resolução 3988/11 Contas de Depósito Resolução 2078/94 Atualizados dos Dados no Unicad Circular 3165/02 Apur. Montante RWA, PR e Cap. Princ. Resolução 4193/13 Assinaturas: Presidenta: Fernanda Ferraz Braga de Lima de Freitas. Secretário: Gabriel Paulo Gouvea de Freitas Junior. Acionista: GHF Participações S.A., representada pelos diretores Fernanda Ferraz Braga de Lima de Freitas e Gabriel Paulo Gouvea de Freitas Junior. JUCESP nº 207.117/14-7, em 28/05/14. Flávia Regina Britto - Sec. Geral.

CNPJ/MF nº 43.076.082/0001- 60

DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2013 E 2012 (EM MILHARES DE REAIS) BALANÇO PATRIMONIAL Ativo/Circulante Disponibilidades Clientes Partes Relacionadas Estoques Operações com Derivativos Impostos a Recuperar Despesas do Exercício Seguinte Depósitos Judiciais Outros Créditos Não Circulante Realizável a Longo Prazo Impostos a Recuperar Despesas Antecipadas Investimentos Imobilizado Intangível Total do Ativo

2013

2012

18.453 1.391 10.307 744 4.033 15 1.343 65 239 316 7.271 175 171 5 4.980 2.028 87 25.723

13.792 1.139 7.236 1.182 2.958 – 1.007 22 239 9 5.794 73 73 – 4.743 977 – 19.586

DEMONSTRAÇÃO DAS MUTAÇÕES DO PATRIMÔNIO LÍQUIDO Capital Social Saldo em 31 de Dezembro de 2011 8.986 Lucro Líquido do Exercício – Destinações do Lucro Líq. do Exerc.: Reserva Legal – Reserva para Investimento e Expansão – Saldo em 31 de Dezembro de 2012 8.986 Aumento de Capital Social 2.040 Constituição de Reserva para Aumento de Capital – Utilização de Reserva para Aumento de Capital 7 Lucro Líquido do Exercício – Destinações do Lucro Líquido do Exercício: Reserva Legal – Reserva para Investimento e Expansão – Saldo em 31 de Dezembro de 2013 11.033

BALANÇO PATRIMONIAL

2013

2012

Passivo/Circulante Empréstimos e Financiamentos Fornecedores Partes Relacionadas Obrigações Fiscais Obrigações e Provisões Sociais Operações com Derivativos Outras Contas a Pagar Não Circulante Empréstimos e Financiamentos Obrigações Fiscais Provisão para Contingências Patrimônio Líquido Capital Social Reserva de Capital Reserva de Lucros

10.541 44 1.861 4.069 600 3.173 – 794 518 16 – 502 14.665 11.033 543 3.089

6.784 – 813 2.943 412 2.143 78 395 508 56 238 215 12.294 8.986 543 2.765

Total do Passivo

25.723

19.586

Lucro (Prejuízo) Acumulado – 1.749 (87) (1.662) – – – – 324

Total 10.545 1.749 – – 12.294 2.040 7 – 324

(16) (308) –

– – 14.665

Reserva de Capital Ágio na Reserva para Emissão Aumento de Ações de Capital 543 – – – – – – – 543 – – – – 7 – (7) – – – – 543

– – –

Reserva de Lucros Reserva para Reserva Investimento Legal e Expansão 119 897 – – 87 – – 1.662 206 2.558 – – – – – – – – 16 – 222

– 308 2.867

NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS 1. Contexto Operacional: A Arrow Brasil S.A. (Cia.), sociedade anônima de capital fechado, tem por atividades preponderantes a comercialização, importação e exportação de material elétrico e eletrônico, partes e peças e componentes para máquinas e equipamentos, revenda de cessão de direito de uso de programas de computação (softwares), industrialização por encomenda em estabelecimentos de terceiros de peças, equipamentos, máquinas e aparelhos de processamento e armazenamento de dados e de automação industrial, a industrialização sob encomenda de produtos eleletroetrônicos e similares, bem como atividades relacionadas a processos de logística reversa, tais como operações de reuso de produtos e materiais, assim como o planejamento, implementação e controle de fluxo de matérias-primas e estoques, de estoques em processo, de gestão de informações relacionadas e de produtos acabados, a partir do ponto de consumo ao ponto de origem, incluindo recondicionamento, remanufatura e comércio varejista de artigos usados e remanufaturados, montagem de dispositivos e aparelhos elétricos e eletrônicos, recebimento, desmontagem, triagem e destinação de resíduos tecnológico; logística e transporte de aparelhos e componentes eletroeletrônicos; armazém geral e armazém fechado; intermediação de negócios, consultoria e assistência técnica, inclusive desenvolvimento de projetos de produtos elétricos e eletrônicos, treinamentos e prestação de demais serviços relacionados a produtos elétricos e eletrônicos em geral, podendo deter participação societária em outras sociedades na qualidade de sócia quotista ou acionista. Na data de 31/01/2013, a Cia. constituiu a filial localizada na R. Ado Benatti, 20, Barra Funda, São Paulo/SP, Brasil, onde serão desenvolvidas exclusivamente as atividades relacionadas a processos de logística reversa. A sede da cia. está localizada à R. José Gomes Falcão, 111, Barra Funda, São Paulo/SP,Brasil. 2.Apresentação das Demonstrações Financeiras: A emissão das presentes demonstrações financeiras foi aprovada pelo Conselho de Administração da Cia. As demonstrações financeiras foram elaboradas e apresentadas de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil, em conformidade com a Lei 6.404/76, da Lei 11.638/07 e Lei 11.941/09, bem como os CPC’s aplicáveis às PME’s requeridos na NBCT 19.41 - Contabilidade para Pequenas e Médias Empresas. A Cia. optou por não apresentar as demonstrações contábeis consolidadas relativas a sua participação societária na Richardson RFPD do Brasil Ltda., a qual detém 100% do capital social, conforme faculta o item 10 do Pronunciamento Técnico CPC 36 - Demonstrações Consolidadas. 3. Sumário das Principais Práticas Contábeis: (a) Apuração do Resultado: O resultado das operações (receita, custos e despesas) é apurado em conformidade com o regime contábil de competência dos exercícios. As receitas de vendas de produtos são reconhecidas (i) quando o valor das vendas é mensurável de forma confiável, (ii) os custos incorridos em respeito a transação podem ser mensurados de maneira confiável; (iii) é provável que os benefícios econômicos serão recebidos pela Cia.; (iv) os riscos e benefícios foram integralmente transferidos ao comprador. A receita é apresentada líquida dos descontos incidentes sobre esta, sendo que os impostos sobre vendas são reconhecidos quando as vendas são reconhecidas/contabilizadas, e os descontos sobre vendas quando conhecidos. (b) Estimativas Contábeis: As demonstrações financeiras foram elaboradas com base em diversas avaliações utilizadas nas estimativas contábeis. As estimativas contábeis envolvidas na preparação das demonstrações financeiras foram baseadas em fatores objetivos e subjetivos, com base no julgamento da Administração para determinação do valor adequado a ser registrado nas demonstrações financeiras. Itens significativos sujeitos a essas estimativas e premissas incluem, avaliação dos ativos financeiros pelo valor justo e pelo método de ajuste a valor presente, quando relevante, assim com da análise dos demais riscos para determinação de outras provisões, inclusive para contingências. A liquidação das transações envolvendo estas estimativas poderá resultar em valores diferentes dos registrados nas demonstrações financeiras devido ao tratamento probabilístico inerente ao processo de estimativa. A Administração monitora e revisa periodicamente e tempestivamente estas estimativas e suas premissas.(c) Conversão de Moeda Estrangeira: A moeda funcional da Cia. é o Real, mesma moeda de preparação e apresentação de suas demonstrações financeiras. As operações com moedas estrangeiras são convertidas para a moeda funcional, utilizando as taxas de câmbio vigentes nas datas das transações ou da avaliação, na qual os itens são remensurados. Os ganhos e perdas cambiais resultantes da liquidação dessas transações e a conversão pelas taxas de câmbio do final do exercício, referentes a ativos e passivos monetários em moedas estrangeiras, são reconhecidos na demonstração do resultado. (d) Caixa e Equivalentes de Caixa: Incluem numerário em espécie, depósitos bancários disponíveis e aplicações financeiras com liquidez imediata e com risco insignificante de mudança de seu valor de mercado. (e) Contas a receber: As contas a receber correspondem aos valores a receber de clientes pela venda de mercadorias e serviços no decurso normal das atividades da Cia., as quais são reconhecidas inicialmente pelo valor faturado e, subseqüente, mensurados pelo custo amortizado com base no método de taxas de juros efetiva, se aplicável e relevante. A provisão para perdas com crédito de liquidação duvidosa é fundamentada em análise dos créditos pela administração, que leva em consideração o histórico e os riscos envolvidos em cada operação, e é constituída em montante considerado suficiente para cobrir as eventuais perdas. (f) Estoques: Os estoques de mercadorias estão demonstrados pelo menor valor entre o líquido de realização e o custo médio de aquisição. O custo é determinado usando-se o método “custo médio ponderado”. As provisões para perda de estoque de baixa rotatividade e obsoletos, ou aquelas constituídas para ajustar ao valor de mercado, são contabilizadas quando consideradas necessárias pela Administração. (g) Ativo Não Circulante Mantido para Venda: Refere-se a imóvel recebido pela Cia. como parte de pagamento de dívida de títulos vencidos cobrados judicialmente. O respectivo imóvel possui propósito firme da Administração pela venda, portanto, a sua venda é considerada como altamente provável com prazo de conclusão de até um ano. O ativo foi registrado pelo valor justo baseado em laudo de consultor externo e foi

alienado no decorrer de 2012. (h) Imobilizado: A Cia. optou por não avaliar o seu ativo imobilizado ao valor justo como custo atribuído. Considerando que a maior parte de seus ativos imobilizados referem-se a equipamentos de informática que, conforme opinião da Administração, estão com os valores residuais apresentando o seu valor justo na data do balanço, não foram submetidos a testes formais de avaliação econômica, operacional ou tecnológica. Os ativos imobilizados foram registrados pelo custo de aquisição, com depreciação pelo método linear e taxas que variam de acordo com a vida útil estimada dos bens. Os ganhos e perdas nas alienações são apurados pela comparação entre os recursos obtidos com a venda em relação ao seu valor contábil na data da alienação, e são reconhecidos em “Ganhos (Perdas) de Capital no Imobilizado” na Demonstração do Resultado. (i) Intangível: É avaliado ao custo de aquisição deduzido da amortização acumulada e perdas por redução ao valor recuperável, quando aplicável. Os ativos intangíveis são compostos pelo custo incorrido na aquisição de software e licenças de uso, os quais são amortizados durante sua via útil estimável de três a cinco anos. Os custos associados à manutenção são reconhecidos como despesa, conforme incorridos. (j) Investimentos: As participações em controladas foram registradas pelo método da equivalência patrimonial, com contrapartida desses valores reconhecida no resultado operacional. Os investimentos em coligadas em que não há influência na Administração foram avaliados pelo método de custo, devido a sua relevância. (k) Outros Ativos Circulantes e Não Circulantes: Os tributos a recuperar encontram-se demonstrados pelos seus respectivos valores de recuperação. As despesas antecipadas representam, principalmente, contratos de manutenção, licenças de uso de softwares não classificadas no imobilizado e outras despesas inerentes às operações da Cia. O depósito judicial compreende valores em contas correntes bancárias retidos judicialmente, referente à ação trabalhista que encontra-se em andamento e tem sua provisão devidamente constituída no passivo não circulante. (l) Fornecedores: São obrigações a pagar por bens ou serviços que foram adquiridos de fornecedores no curso normal dos negócios, sendo classificados como passivos circulantes se o pagamento for devido no período de até um ano. Caso contrário, e quando aplicável, essas obrigações são apresentadas como passivo não circulante. Eles são, inicialmente, reconhecidas pelo valor justo e, subseqüentemente, mensuradas pelo custo amortizado com o uso do método da taxa efetiva de juros, se relevantes. Na prática, são normalmente reconhecidas ao valor da fatura correspondente. (m) Empréstimos Bancários: Empréstimos são reconhecidos inicialmente pelo valor justo, líquido dos custos de transação incorridos, e são, subseqüentemente, demonstrados pelo custo amortizado, se relevante. Os valores em moeda estrangeira são atualizados monetariamente pela taxa de câmbio da data do final do exercício. (n) Operações com Instrumentos Financeiros Derivativos: Os valores nominais das operações com instrumentos financeiros derivativos do tipo hedge não são registrados nos balanços patrimoniais. Os resultados líquidos não realizados dessas operações, apurados pelos valores justos de mercado, são registrados pelo regime de competência e lançados contra o resultado. Embora a Cia. faça o uso de derivativos com o objetivo de proteção, ela não aplica a chamada contabilização de hedge. (o) I.R. e C.S.: O I.R. pessoa jurídica e a C.S. sobre o lucro líquido são calculados com base no lucro real determinado de acordo com a legislação tributária em vigor e contabilizados pelo regime de competência. O I.R. e C.S. diferidos classificados no ativo circulante e não-circulante e no passivo circulante e não-circulante referem-se a diferenças temporárias entre o lucro contábil e o lucro fiscal. (p) Demais passivos circulantes e não circulantes: São demonstrados pelos valores conhecidos ou exigíveis, acrescidos, quando aplicáveis, dos respectivos encargos e variações monetárias e cambiais. Alguns passivos envolvem incertezas quanto ao prazo e ao valor, sendo estimados na medida em que são incorridos e registrados por meio de provisão. As provisões são registradas tendo como base as melhores estimativas do risco envolvido. 4. Transações entre Partes Relacionadas: Substancialmente, referem-se a compras de mercadorias de partes relacionadas para revenda, principalmente, de sua controladora localizada nos Estados Unidos da América. Os valores registrados são atualizados monetariamente pela taxa de câmbio da data do final do exercício, conforme descrito na Nota 3C. Os créditos referem-se a reembolsos de despesas, revendas de mercadorias e comissões de intermediação de vendas. Os saldos compõem em: (i) a Receber - Descrição 31/12/13 31/12/12 Arrow Electronics Inc. - Controladora 687 1.125 Richardson RFPD do Brasil Ltda - Subsidiária 12 49 Power and Signal - Controle em Comum – 8 Converge Global - Controle em Comum 45 – 744 1.182 (ii) a Pagar - Descrição 31/12/13 31/12/12 Arrow Electronics Inc. - Controladora 4.061 2.934 Power and Signal Group - Controle em Comum 7 9 Richardson RFPD Inc. - Controle em Comum – – 4.069 2.943 5. Investimentos: Estão registradas as participações em outras sociedades. A Cia. não possui qualquer influência sobre a Administração das sociedades investidas. Composição do saldo: Equival. AquiDescrição % Part. 31/12/13 Patrim. Ajustes sição 31/12/12 Macom S.A. 3% – – – – – Compania de Semic y Comp 3% 14 – – – 14 Elko Comp Eletrectronicos 3% 115 – – – 115 Eurocomponentes S.A. 3% 7 – – – 7 Richarddon RFPD do Brasil 99,99% 4.845 237 – – 4.608 4.980 4.743

Centro de Combustiveis e Serviços Veneza Ltda, torna público que recebeu da CETESB a Licença de Operação, 45006205, valida até 03/07/2019, para Comércio Varejista de Combustíveis e lubrificantes para veículos, sito á Rua Jaguaré, 288 - Jaguaré-SP

2013

2012

Receita Operacional Bruta 76.226 66.412 Vendas de Produtos 73.491 64.409 Vendas de Serviços 2.735 2.002 Deduções da Receita Bruta (20.326) (18.623) Impostos sobre Vendas (19.342) (17.577) Devoluções de Vendas (984) (1.046) Receita Operacional Líquida 55.900 47.788 Custos das Mercadorias Vendidas (39.434) (33.886) Lucro Bruto 16.466 13.903 Despesas com Pessoal (10.954) (8.463) Despesas Gerais e Administrativas (4.738) (2.902) Outras Receitas (Desp.) das Operações Continuadas (4) 71 Resultado antes das Receitas (Despesas) Financeiras e Participações Societárias 769 2.609 Receitas Financeiras 180 280 Despesas Financeiras (255) (193) Variação Cambial (431) (578) Resultado de Equivalência Patrimonial 237 224 Resultado do Exercício antes dos Tributos sobre o Lucro 501 2.342 Provisão IR e CSLL (563) (687) Provisão IR e CSLL Diferidos 387 94 Resultado Líquido das Operações Continuadas 324 1.749 Lucro ou Prejuízo Líquido do Exercício 324 1.749 Lucro por ação R$ 0,07 R$ 0,45 DEMONSTRAÇÃO DO FLUXO DE CAIXA Atividades Operacionais 2013 Lucro Líquido do Exercício 324 Juros sobre Empréstimos/Financiamentos 53 Perda (Ganho) em Operações com Derivativos 187 Ajustes para Reconciliar o Resultado Líquido: Depreciação e Amortização do Período 198 Imposto de Renda e Contribuição Social Diferidos (98) Provisão de Contingências 287 Outras Receitas/Despesas Operacionais 4 Perda (Ganho) em Partic. em Outras Sociedades (237) Outras Apropriações (4) Variação no Capital Circulante (Aumento) Redução em Ativos: Clientes (3.071) Partes Relacionadas 438 Estoques (1.075) Demais Ativos (700) Aumento (Redução) em Passivos: Fornecedores 1.095 Partes Relacionadas 1.078 Obrigações e Provisões Sociais 1.031 Obrigações Fiscais 280 Demais Passivos 360 Caixa Líquido Gerado pelas Atividades Operacionais 150 Atividades de Investimentos: Aquisições de Imobilizado e Intangível (1.340) Venda de Imobilizado 1 (Perda) Ganho em Operações com Derivativos (187) Caixa Líq. (Aplicado) obtido nas Ativ. de Invest. (1.527) Atividades de Financiamentos: Captação de Empréstimos e Financiamentos 2.717 Amortização de Empréstimos e Financiamentos (2.806) Aumento de Capital 2.040 Aumento de Reserva de Capital 7 Aumento (Redução) de Financiamento com Governo (330) Caixa Líq. (Aplic.) obtido nas Ativ. Financiamento 1.628 Aumento (Redução) no Caixa e Equiv. de Caixa 252 Caixa e Equivalentes de Caixa no início do exercício 1.139 Caixa e Equivalentes de Caixa no final do exercício 1.391 Aumento (Redução) no Caixa e Equivalentes de Caixa 252

2012 1.749 18 (65) 134 80 – 78 (224) 1 (1.495) 190 1.296 (293) (415) (629) 676 102 145 1.348 (820) – 65 (755) 340 (264) – – (128) (52) 542 598 1.139 542

6. Imobilizado: É composto por: 2013 2012 Taxa DepreDeprec. ciação ao Ano Custo Acum. Líquido Líquido Móveis e Utensílios 10% 361 (190) 171 99 Instalações p/ Armazém 10% 110 (31) 79 40 Máq. e Equip. de Escritório 10% 115 (28) 87 58 Equipamentos de Telefonia 10% 53 (43) 11 39 Equipamentos de Informática 20% 1.027 (541) 486 321 Veículos 20% 112 (37) 75 97 Máq. e Equip. de Armazém 10% 12 (9) 3 266 Equipamentos de Laboratório 10% 44 (38) 6 8 Benfeit. em Bens de Terceiros 25% 923 (287) 636 36 Instalações p/ Escritório 10% 71 (59) 12 14 Imobilizado em Andamento 462 – 462 – 3.291 (1.263) 2.028 977 7. Intangível: É composto por: 2013 2012 Custo Amort.Acum. Líquido Líquido Licenças de uso e cessão de direito de softwares 226 (139) 87 – 87 – 8. Provisão para Contingências: Com base na opinião dos consultores jurídicos externos, a Cia. mantém provisões para contingências que são relativas a possíveis questionamentos judiciais por parte da Administração Tributária Federal e a reclamações trabalhistas que foram provisionadas pela Cia. com base em uma estimativa de perda provável aprovada pela Administração. Em dezembro de 2012, foram realizadas reversões parciais cujos valores prescreveram conforme estabelecido pelo Código Tributário Nacional. A provisão constituída é considerada adequada pela Administração da Cia. para cobrir eventuais perdas que possam advir do desfecho de possíveis processos judiciais, trabalhistas e outros. Compõe o seu saldo: Descrição 31/12/13 31/12/12 Contingências trabalhistas 502 215 502 215 9. Capital Social: O Capital Social da Arrow Brasil S.A. é composto por 3.928.919 ações ordinárias nominativas, sem valor nominal, assim distribuídas: 31/12/13 31/12/12 Controle acionário Quant. Total - R$ Quant. Total - R$ Arrow Electronics 4.585.282 11.033 3.928.916 8.986 Acionistas minoritários Paul J. Reilly 1 – 1 – Peter S. Brown – – 1 – Vincent Vellucci – – 1 – 4.585.283 11.033 3.928.919 8.986 10. Reserva de Lucros: (i) Reserva de Lucros: Constituída com 5% do lucro líquido do exercício, limitada a 20% do capital social. (ii) Reserva para Investimento e Expansão: Contituída com a finalidade de assegurar recursos suficientes para expandir as atividades e investimentos, bem como para subsidiar projetos para o desenvolvimento e aprimoramento das atividades da Cia. Descrição 31/12/13 31/12/12 Reserva de lucros 222 206 Reserva p/ Investimento e Expansão 2.867 2.558 3.089 2.765 11. Demonstração de Fluxo de caixa: A Demonstração do Fluxo de Caixa foi preparada pelo método indireto e estão sendo apresentadas de acordo com o pronunciamento contábil CPC 03 - Demonstração dos Fluxos de Caixa, em conjunto com a NBCT 19.41 - Contabilidade para Pequenas e Médias Empresas. RAFAEL R. SALMI Diretor Executivo CARMEN T. SAAD TEIXEIRA Vice-Diretora Executiva ANTONIO CELSO DANTAS - Controller - CRC 1SP159055/O-4

Fernanser Ind. e Com. de Metais Ltda EPP torna Publico que recebeu da CETESB a Licença Prévia e de Instalação n°30001436 e Requereu a Licença de Operação p/ Fab. de Válvulas registros e dispositivos semelhantes sito R Alzira Maruyama n° 285– Vl. Nova York—SP

RRFS Participações p ç S.A. - CNPJ: 14.797.149/0001-58

PREFEITURA MUNICIPAL DE BIRIGUI EDITAL Nº 106/2014 – PREGÃO PRESENCIAL Nº 74/2014 OBJETO:- Registro de preços para aquisição de kits de material escolar - kit higiene - destinados aos alunos das unidades escolares da rede municipal de educação - Secretaria de Educação pelo período de 12 (doze) meses. Data da Abertura - 30/07/2014, às 08:00 horas. Melhores informações poderão ser obtidos junto a Seção de Licitações na Rua Santos Dumont nº 28, Centro, ou pelos telefones (018) 3643.6126. O Edital poderá ser lido naquela Seção e retirado gratuitamente no site www.birigui.sp.gov.br., Pedro Felício Estrada Bernabé, Prefeito Municipal. Birigui, 16/07/2014.

DEMONSTRAÇÃO DOS RESULTADOS

ATIVO Ativo Circulante Disponibilidades Caixa Ativo não Circulante Investimentos Investimentos em Coligadas e Controladas Coligadas e Controladas

Demonstrações Financeiras Balanço Patrimonial de 01/01/2014 à 31/03/2014 4.212.206,58 PASSIVO 6.021,12 Passivo Circulante 6.021,12 Empréstimos e Financiamentos Bancários: RRFS 6.021,12 4.206.185,46 Patrimônio Líquido 4.206.185,46 Capital: Capital Social Subscrito Reservas: Reservas de Lucros Resultado do Exercício 4.206.185,46 Apuração do Resultado 4.206.185,46 Resultado do Exercício Anual

Euler Hermes Seguros de Crédito à Exportação S.A.

CNPJ/MF nº 05.809.815/0001-30 - NIRE 35.300.196.546 Ata da Assembleia Geral Ordinária realizada em 31 de março de 2014 Data, Hora e Local: Aos 31 dias de março de 2014, às 11:00 horas, na sede social da Euler Hermes Seguros de Crédito à Exportação S.A. (“Companhia”), situada na Cidade de São Paulo, Estado de São Paulo, na Avenida Paulista, nº 2.421, 3º andar, Jardim Paulista, CEP 01311-300. Publicações: Demonstrações Financeiras, referentes ao exercício social encerrado em 31 de dezembro de 2013, publicadas no dia 28 de fevereiro de 2014 nos jornais Diário do Comércio e Diário Oficial do Estado de São Paulo. Ordem do Dia: Deliberar sobre: (i) a apreciação do Relatório da Administração, bem como o exame, discussão e votação das Demonstrações Financeiras e do Parecer dos Auditores Independentes referentes ao exercício social findo em 31 de dezembro de 2013; (ii) o resultado apurado no exercício social findo em 31 de dezembro de 2013; (iii) a reeleição dos membros da Diretoria da Companhia e ratificação da designação dos cargos ocupados por seus membros, em atendimento ao disposto nas Cartas-Circulares SUSEP/DECON/GAB/Nº 05/06 e nº 09/2014/SUSEP-CGRAT; (iv) a designação do cargo de Diretor Responsável pela Contratação e Supervisão de Representantes de Seguros e pelos Serviços por eles Prestados, nos termos da Resolução CNSP nº 297/13; e (v) a fixação do limite de valor da remuneração global anual dos administradores da Companhia para o exercício social de 2014. Convocação e Presença: Dispensada a convocação, nos termos do parágrafo 4º do artigo 124 e do parágrafo 4º do artigo 133 da Lei nº 6.404, de 15 de dezembro de 1976 (“Lei das S.A.”), tendo em vista a presença de acionista representando a totalidade do capital social da Companhia, conforme assinatura constante do Livro de Registro de Presença de Acionistas da Companhia. Presentes também membros da administração. Mesa: Presidente: Nilton Yuji Sugiyama; e Secretária: Maria Luiza Ferreira Mendes. Deliberações: Após analisarem os itens constantes da ordem do dia, os acionistas presentes, representando a totalidade do capital social da Companhia, deliberaram por unanimidade de votos: (i) aprovar o Relatório da Administração, bem como as Demonstrações Financeiras da Companhia e o Parecer dos Auditores Independentes referentes ao exercício social findo em 31 de dezembro de 2013; (ii) aprovar a proposta da Administração, constante das Demonstrações Financeiras da Companhia relativas ao exercício social findo em 31 de dezembro de 2013, de destinação do lucro líquido, após as deduções legais para provisão de imposto de renda e contribuições sociais, correspondente ao montante de R$ 384.627,83 (trezentos e oitenta e quatro mil, seiscentos e vinte e sete reais e oitenta e três centavos), da seguinte forma: (ii.a) R$ 19.231,39 (dezenove mil, duzentos e trinta e um reais e trinta e nove centavos), destinado à constituição da reserva legal; e (ii.b) R$ 365.396,44 (trezentos e sessenta e cinco mil, trezentos e noventa e seis reais e quarenta e quatro centavos), para retenção de lucros em conta específica de Reserva de Lucros, ao amparo do artigo 202, §3º, inciso II, da Lei das S.A.; (iii) reeleger para compor a Diretoria da Companhia, com mandato de 2 (dois) anos, até a Assembleia Geral Ordinária a ser realizada em 2016, e ratificar, em atendimento ao disposto na Carta-Circular SUSEP/DECON/GAB/Nº 05/06, a designação e distribuição dos cargos ocupados pelos diretores, conforme segue: o Sr. Nilton Yuji Sugiyama, brasileiro, casado, bacharel em Ciências Contábeis, portador da Carteira de Identidade RG nº 12.471.948-X SSP/SP, inscrito no CPF/MF sob o nº 039.896.858-64, residente e domiciliado na cidade de São Caetano do Sul, Estado de São Paulo, para o cargo de Diretor no exercício das funções de: (a) Diretor-Presidente; (b) Diretor Administrativo-Financeiro; (c) Diretor responsável pelos Controles Internos da Companhia; (d) Diretor responsável junto à SUSEP pelo acompanhamento, supervisão e cumprimento das normas e procedimentos de contabilidade e de auditoria independente; (e) Diretor responsável pelos controles internos específicos para a prevenção e combate dos crimes de “lavagem” ou ocultação de bens, direitos e valores e para a prevenção e coação do financiamento ao terrorismo, nos termos das Circulares SUSEP nº 234/03 e nº 445/12 e da Lei nº 9.613/98; (f) Diretor Responsável pelos Controles Internos específicos para a prevenção de fraude; e (g) Diretor responsável pelo cumprimento das regras relacionadas a registro de apólices e endossos emitidos e de cosseguros aceitos; e o Sr. Max Joaquin Ernesto Thiermann Weller, chileno, divorciado, engenheiro, portador do RNE nº V364200-0 CIMCRE/CGPMAF e inscrito no CPF/MF sob o nº 229.736.848-89, residente e domiciliado na cidade de São Paulo, Estado de São Paulo, para o cargo de Diretor no exercício das funções de: (a) Diretor responsável pelas Relações com a Superintendência de Seguros Privados; e (b) Diretor Responsável Técnico, ambos com endereço comercial na cidade de São Paulo, Estado de São Paulo, na Avenida Paulista, nº 2.421, 3º andar, Jardim Paulista, CEP 01311-300. Os Diretores ora reeleitos declaram não estarem incursos em nenhum dos crimes previstos em lei que os impeçam de exercer a atividade mercantil e que preenchem as condições previstas na Resolução CNSP nº 136/05; e (iv) designar o Sr. Nilton Yuji Sugiyama, acima qualificado, para o cargo de Diretor Responsável pela Contratação e Supervisão de Representantes de Seguros e pelos Serviços por eles Prestados, nos termos da Resolução CNSP nº 297/13. (v) aprovar o limite anual da remuneração global dos administradores da Companhia no montante de até R$ 1.000.000,00 (um milhão de reais) para o exercício social de 2014, conforme proposta da Administração. Encerramento: Nada mais havendo a tratar, e como nenhum dos presentes quisesse fazer uso da palavra, foram encerrados os trabalhos, lavrando-se a presente ata na forma de sumário, conforme o disposto no parágrafo 1º do artigo 130 da Lei das S.A., a qual lida, conferida e achada conforme, foi assinada por todos os presentes em livro próprio. Assinaturas: Mesa: Presidente: Nilton Yuji Sugiyama; e Secretária: Maria Luiza Ferreira Mendes; Acionista: Euler Hermes Serviços de Gestão de Riscos Ltda. (p.p. Nilton Yuji Sugiyama). Diretores: Nilton Yuji Sugiyama; e Max Joaquin Ernesto Thiermann Weller. Certifico que a presente é cópia fiel da ata lavrada em livro próprio. São Paulo, 31 de março de 2014. Nilton Yuji Sugiyama - Presidente, Maria Luiza Ferreira Mendes - Secretária. JUCESP nº 268.421/14-6 em 10/07/2014. Flávia Regina Britto Secretária Geral.

4.212.206,58 12.200,00 12.200,00 4.200.006,58 500,00 563.839,74 3.635.666,84 3.635.666,84 3.635.666,84

Demonstração do Resultado do Exercício de 01/01/2014 à 31/03/2014 Receita Bruta 3.635.666,84 Outras Receitas Operacionais 3.635.666,84 (=) Resultado Operacional Bruto 3.635.666,84 Resultado Operacional Líquido 3.635.666,84 Lucro Operacional Bruto 3.635.666,84 Lucro antes do IRPJ e CSLL 3.635.666,84 Lucro Operacional Líquido 3.635.666,84 A Diretoria José Carlos de Oliveira Souza - Contador CRC: 1.SP-130997/O-5

Euler Hermes Seguros de Crédito S.A.

CNPJ/MF nº 04.573.811/0001-32 - NIRE 35.300.186.206 Ata da Assembleia Geral Ordinária realizada em 31 de março de 2014 Data, Hora e Local: Aos 31 dias de março de 2014, às 10:00 horas, na sede social da Euler Hermes Seguros de Crédito S.A. (a “Companhia”), situada na cidade de São Paulo, Estado de São Paulo, na Avenida Paulista, nº 2.421, 3º andar, Jardim Paulista, CEP 01311-300. Publicações: Demonstrações Financeiras, referentes ao exercício social encerrado em 31 de dezembro de 2013, publicadas no dia 28 de fevereiro de 2014 nos jornais Diário do Comércio e Diário Oficial do Estado de São Paulo. Ordem do Dia: Deliberar sobre: (i) a apreciação do Relatório da Administração, bem como o exame, discussão e votação das Demonstrações Financeiras e do Parecer dos Auditores Independentes referentes ao exercício social findo em 31 de dezembro de 2013; (ii) o resultado apurado no exercício social findo em 31 de dezembro de 2013; (iii) a reeleição dos membros da Diretoria da Companhia e ratificação da designação dos cargos ocupados por seus membros, em atendimento ao disposto nas Cartas-Circulares SUSEP/DECON/GAB/Nº 05/06 e nº 09/2014/SUSEP-CGRAT; (iv) a designação do cargo de Diretor Responsável pela Contratação e Supervisão de Representantes de Seguros e pelos Serviços por eles Prestados, nos termos da Resolução CNSP nº 297/13; e (v) a fixação do limite de valor da remuneração global anual dos administradores da Companhia para o exercício social de 2014. Convocação e Presença: Dispensada a convocação, nos termos do parágrafo 4º do artigo 124 e do parágrafo 4º do artigo 133 da Lei nº 6.404, de 15 de dezembro de 1976 (“Lei das S.A.”), tendo em vista a presença de acionista representando a totalidade do capital social da Companhia, conforme assinatura constante do Livro de Registro de Presença de Acionistas da Companhia. Presentes também membros da administração. Mesa: Presidente: Nilton Yuji Sugiyama; e Secretária: Maria Luiza Ferreira Mendes. Deliberações: Após analisarem os itens constantes da ordem do dia, os acionistas presentes, representando a totalidade do capital social da Companhia, deliberaram por unanimidade de votos: (i) aprovar o Relatório da Administração, bem como as Demonstrações Financeiras da Companhia e o Parecer dos Auditores Independentes referentes ao exercício social findo em 31 de dezembro de 2013; (ii) aprovar a proposta da Administração constante das Demonstrações Financeiras da Companhia relativas ao exercício social findo em 31 de dezembro de 2013 de não distribuição de dividendos, tendo em vista o prejuízo apurado no exercício social findo em 31 de dezembro de 2013, no montante de R$ 4.258.073,56 (quatro milhões, duzentos e cinquenta e oito mil, setenta e três reais e cinquenta e seis centavos), com a destinação do prejuízo para a conta de prejuízos acumulados; (iii) reeleger para compor a Diretoria da Companhia, com mandato de 2 (dois) anos, até a Assembleia Geral Ordinária a ser realizada em 2016, e ratificar, em atendimento ao disposto na Carta-Circular SUSEP/DECON/GAB/Nº 05/06, a designação e distribuição dos cargos ocupados pelos diretores, conforme segue: o Sr. Nilton Yuji Sugiyama, brasileiro, casado, bacharel em ciências contábeis, portador da Carteira de Identidade RG nº 12.471.948-X SSP/SP, inscrito no CPF/MF sob o nº 039.896.858-64, residente e domiciliado na cidade de São Caetano do Sul, Estado de São Paulo, para o cargo de Diretor no exercício das funções de: (a) Diretor-Presidente; (b) Diretor Administrativo-Financeiro; (c) Diretor responsável pelos Controles Internos da Companhia; (d) Diretor responsável junto à SUSEP pelo acompanhamento, supervisão e cumprimento das normas e procedimentos de contabilidade e de auditoria independente; (e) Diretor responsável pelos controles internos específicos para a prevenção e combate dos crimes de “lavagem” ou ocultação de bens, direitos e valores e para a prevenção e coação do financiamento ao terrorismo, nos termos das Circulares SUSEP nº 234/03 e nº 445/12 e da Lei nº 9.613/98; (f) Diretor Responsável pelos Controles Internos específicos para a prevenção de fraude; e (g) Diretor responsável pelo cumprimento das regras relacionadas a registro de apólices e endossos emitidos e de cosseguros aceitos; e o Sr. Max Joaquin Ernesto Thiermann Weller, chileno, divorciado, engenheiro, portador do RNE nº V364200-0 CIMCRE/CGPMAF e inscrito no CPF/MF sob o nº 229.736.848-89, residente e domiciliado na cidade de São Paulo, Estado de São Paulo, para o cargo de Diretor no exercício das funções de: (a) Diretor responsável pelas Relações com a Superintendência de Seguros Privados; e (b) Diretor Responsável Técnico, ambos com endereço comercial na cidade de São Paulo, Estado de São Paulo, na Avenida Paulista, nº 2.421, 3º andar, Jardim Paulista, CEP 01311-300. Os Diretores ora reeleitos declaram não estarem incursos em nenhum dos crimes previstos em lei que os impeça de exercer a atividade mercantil e que preenchem as condições previstas na Resolução CNSP nº 136/05; e (iv) designar o Sr. Nilton Yuji Sugiyama, acima qualificado, para o cargo de Diretor Responsável pela Contratação e Supervisão de Representantes de Seguros e pelos Serviços por eles Prestados, nos termos da Resolução CNSP nº 297/13. (v) aprovar o limite anual da remuneração global dos administradores da Companhia no montante de até R$ 2.000.000,00 (dois milhões de reais) para o exercício social de 2014, conforme proposta da Administração. Encerramento: Nada mais havendo a tratar, e como nenhum dos presentes quisesse fazer uso da palavra, foram encerrados os trabalhos, lavrando-se a presente ata na forma de sumário, conforme o disposto no parágrafo 1º do artigo 130 da Lei das S.A., a qual lida, conferida e achada conforme, foi assinada por todos os presentes em livro próprio. Assinaturas: Mesa: Presidente: Nilton Yuji Sugiyama; e Secretária: Maria Luiza Ferreira Mendes; Acionista: Euler Hermes Serviços de Gestão de Riscos Ltda. (p.p. Nilton Yuji Sugiyama). Diretores: Nilton Yuji Sugiyama; e Max Joaquin Ernesto Thiermann Weller. Certifico que a presente é cópia fiel da ata lavrada em livro próprio. São Paulo, 31 de março de 2014. Nilton Yuji Sugiyama - Presidente, Maria Luiza Ferreira Mendes - Secretária. JUCESP nº 268.420/14-2 em 10/07/2014. Flávia Regina Britto - Secretária Geral.


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DIÁRIO DO COMÉRCIO

quinta-feira, 17 de julho de 2014


ECONOMIA/LEGAIS - 19

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quinta-feira, 17 de julho de 2014

CLIC Holding Participações em Negócios de Tecnologia S.A.

SÃO PAULO TRANSPORTE S.A. CNPJ nº 60.498.417/0001-58 CONCORRÊNCIA Nº 002/2014 AVISO A SÃO PAULO TRANSPORTE S.A. - SPTrans, inscrita no CNPJ-MF sob o nº 60.498.417/0001-58, comunica que se encontra aberta a licitação, na modalidade de CONCORRÊNCIA, do tipo menor preço, cuja contratação se dará pela forma de execução indireta pelo regime de empreitada por preços unitários, sob nº 002/2014, vinculada ao Processo Administrativo de Licitações e Contratos - PALC nº 2014/0257 e será regida pela Lei Federal nº 8.666, de 21/06/93; Lei Complementar nº 123/06, Leis Municipais nºS 13.278, de 07/01/02, 14.094, de 06/12/05, e 14.145, de 07/04/06 e Decreto Municipal nº 49.511/08, bem como pelas respectivas alterações, normas complementares e demais disposições deste Edital. OBJETO: EXECUÇÃO DE OBRAS CIVIS E SERVIÇOS PARA IMPLANTAÇÃO DE PASSAGEM INFERIOR SOB LINHA CPTM DA AV. DO ARVOREIRO PARA A RUA DOUTOR OSCAR ANDRADE LEMOS – DISTRITO DO GRAJAÚ – MUNICÍPIO DE SÃO PAULO. Entrega dos Envelopes nºs 01 – Proposta Comercial e 02 – Documentos de Habilitação e Abertura do Envelope nº 01 – Proposta Comercial. Data: 18/08/2014 às 10h. Endereço: Rua Boa Vista, 136 - 5º andar - Centro – SP. Nos termos do item 2.5. do Edital, deverá ser realizada visita técnica, sendo obrigatória a apresentação do respectivo comprovante de sua realização no Envelope nº 02 - Documentos de Habilitação, nos termos do item 5.6.1.do Edital. Os interessados poderão obter gratuitamente os arquivos eletrônicos com a íntegra do edital, anexos e documentação do Projeto Executivo, no site “http://www.sptrans.com.br”,dentro do link “LICITAÇÕES”. Alternativamente, os mesmos arquivos eletrônicos pertinentes ao presente certame estarão disponíveis para retirada mediante a entrega de um exemplar de DVD-ROM, virgem e lacrado, na Gerência de Contratações Administrativas – GCA, da Superintendência de Licitações e Contratos da Diretoria de Administração e Finanças localizada na Rua Boa Vista, nº 136, 4º andar - Centro - SP, de segunda a sexta-feira, no horário entre 9h e 12h e entre 13h30 e 17h. São Paulo, 16 de julho de 2014 Jomar Santos de Lisboa Respondendo pela Presidência da Comissão Permanente de Licitações

SÃO PAULO TRANSPORTE S.A. CNPJ nº 60.498.417/0001-58 PREGÃO ELETRÔNICO Nº 018/2014 AVISO A SÃO PAULO TRANSPORTE S.A. – SPTrans, inscrita no CNPJ-MF sob o nº 60.498.417/0001-58, comunica que se encontra aberta a licitação, na modalidade de PREGÃO ELETRÔNICO, do tipo menor preço, cujo objeto se dará pela forma de execução indireta pelo regime de empreitada por preços unitários sob nº 018/2014, vinculado ao Processo Administrativo de Licitações e Contratos - PALC nº 2014/0258, o qual será regido pelas Leis Federais nºs 10.520, de 17/07/02 e 8.666, de 21/06/93; Lei Complementar nº 123, de 14/12/06, Decreto Municipal nº 49.511, de 20/05/08; Leis Municipais nºs 13.278, de 07/01/02, e 14.094, de 06/12/05, bem como demais diplomas aplicáveis à espécie e disposições deste Edital. OBJETO: PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS DE LIMPEZA, ASSEIO E CONSERVAÇÃO DE TERMINAIS, ESTAÇÕES, PÁTIO DE ESTACIONAMENTO, PISTAS EM NÍVEL E ELEVADAS E LOCAIS ASSEMELHADOS DO SISTEMA EXPRESSO TIRADENTES, COM O FORNECIMENTO DE MÃO DE OBRA, SANEANTES DOMISSANITÁRIOS, MATERIAIS E EQUIPAMENTOS. Limite para recebimento das propostas: 29/07/2014, às 10h, por meio da página eletrônica www. licitacoes-e.com.br. Abertura das propostas: 29/07/2014, às 10h. Início da Disputa de Preços (Pregão): 29/07/2014, às 10h15. Nos termos dos itens 2.4. e 7.12.1. do Edital, deverão ser realizadas VISITAS TÉCNICAS, sendo obrigatória a apresentação do respectivo comprovante de realização da visita técnica com os Documentos de Habilitação. Os interessados poderão obter gratuitamente os arquivos eletrônicos com a íntegra do edital e seus anexos, no site www.licitacoes-e.com.br e no site www.sptrans.com.br dentro do “link” LICITACÕES. Alternativamente, os mesmos arquivos eletrônicos poderão ser obtidos diretamente na SPTrans, mediante a entrega de um exemplar de DVD-ROM, virgem e lacrado. A retirada do edital gravado em DVD-ROM será feita na Gerência de Contratações Administrativas – DA/ SLC/GCA da SPTrans, localizada na Rua Boa Vista, nº 136 – 4º andar – Centro – São Paulo – SP, de segunda a sexta-feira, no horário entre 9h e 11h30 e entre 14h e 16h. São Paulo, 16 de julho de 2014. Jomar Santos de Lisboa - Pregoeiro

EDITAL DE CONVOCAÇÃO O Sindicato das Oficinas de Chaveiro e Prestadores de Serviços de Instalação, Manutenção e Venda de Sistemas de Alarme e Aparelhos de Segurança do Estado de São Paulo convoca seus associados para participarem da Assembleia Geral Extraordinária que se realizará no dia 08 de agosto de 2014, em 1ª chamada às 18h e em 2ª chamada às 19h, nesta capital na Rua Líbero Badaró, nº 646, Piso Metropolitano, sala 01, nos termos do Estatuto em vigor e da decisão prolatada nos autos do processo 1013533-15.2014.8.26.0100, pela 1ª VRPS da Capital, para deliberarem quanto à reforma do Estatuto aos termos da CLT e Legislação Vigente. São Paulo, 15/07/2014. Sr. Almiro Monteiro da Silva Pisaruk - Presidente.

Cooplar Cooperativa Habitacional CNPJ nº 01.607.815/0001-04 - NIRE 35.400.043.989 Edital de Convocação de Assembleia Geral Extraordinária São convocados os Srs. associados a se reunirem em uma AGE a ser realizada aos 29/07/2013, às 9h30min, na sua sede na RUA CABO OSCAR ROSSINI, nº 811, São Paulo/SP, para examinar, discutir acerca da seguinte Ordem do dia: Conforme artigo 38, de seu Estatuto Social, item d, dissolução voluntária da sociedade e nomeação de (1) um liquidante e (3) três conselheiros, para tratarem do encerramento de suas atividades sociais. São Paulo/SP, 17/07/2014. Denizard Henrique Silva Nogueira - Presidente do Conselho Administrativo.

ASSOCIAÇÃO CIVIL PARQUE ITAPETINGA EDITAL DE CONVOCAÇÃO De conformidade com o capítulo V, artigos 14º e 23º do Estatuto da Associação Civil Parque Itapetinga ficam os senhores associados (Águia Branca I, II e Recanto Serrano I, II) convocados para a Assembleia Geral Ordinária a ser realizada em 26 de julho de 2014, em única convocação, às 10h, nas dependências do salão de restaurante do Atibaia Clube de Montanha, Parque das Cascatas, s/nº - Atibaia, São Paulo, para deliberarem sobre: EXPEDIENTE - a) Leitura e aprovação da ata da reunião anterior; b) Leitura de papéis encaminhados à mesa; c) Comunicação de assuntos de livre escolha dos oradores. ORDEM DO DIA - 1) Aprovação das contas do exercício de 2013; 2) Eleição do Diretor Financeiro; 3) Segurança – esclarecimentos e providências em andamento pela União da Serra; 4) Assuntos de Interesse Gerais. Dada a relevância dos assuntos é indispensável a presença de todos os associados. São Paulo, 10 julho de 2014. Conselho de Administração. Erni Carlos Waclawovsky - Presidente.

SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO

GOVERNO DO ESTADO DE SÃO PAULO

FDE AVISA: Pregão Eletrônico de Registro de Preços Nº 36/00754/14/05 OBJETO: AQUISIÇÃO DE MATERIAL ESCOLAR - KIT ESCOLAR. A FUNDAÇÃO PARA O DESENVOLVIMENTO DA EDUCAÇÃO - FDE comunica às empresas interessadas que se acha aberta licitação para: Aquisição de Material Escolar - Kit Escolar. As empresas interessadas poderão obter informações e verificar o Edital a partir de 17/07/2014, no endereço eletrônico www.bec.sp.gov.br ou na sede da FDE, na Supervisão de Licitações na Av. São Luis, 99 - República - CEP: 01046-001 - São Paulo/SP, de segunda a sexta-feira, no horário das 08:30 às 17:00 horas, ou verificar o edital na íntegra, através da Internet no endereço: http://www.fde.sp.gov.br. A sessão pública de processamento do Pregão Eletrônico será realizada no endereço eletrônico www.bec.sp.gov.br, no dia 30/07/2014, às 09:30 horas e será conduzida pelo pregoeiro com o auxílio da equipe de apoio, designados nos autos do processo em epígrafe e indicados no sistema pela autoridade competente. Todas as propostas deverão obedecer rigorosamente o estabelecido no edital e seus anexos e serão encaminhadas, por meio eletrônico, após o registro dos interessados em participar do certame e o credenciamento de seus representantes previamente cadastrados. A data do início do prazo para envio da proposta eletrônica será de 17/07/2014, até o momento anterior ao início da sessão pública. BARJAS NEGRI - Presidente

CNPJ/MF nº 07.026.235/0001-00 – NIRE 35300460961 Ata da Assembleia Geral Extraordinária realizada em 14 de Abril de 2014 1. Data, hora e local: 14/4/14, às 16hs, na sede. 2. Convocação e presença: Dispensada. 3. Mesa: Pres.: Paulo Sérgio Caputo e Secr.: Luigi Botto Filho.4.Ordem do dia:Deliberar sobre:(i) a supressão do valor nominal das ações da Cia.;(ii) o aumento do capital social da Cia., mediante a emissão de ações ordinárias, c/ a consequente alteração do Art.5º do Estatuto Social da Cia.; (iii) a criação do Cons.de Adm.da Cia., c/ a consequente criação do Capítulo V a ser incluído no Estatuto Social da Cia.; (iv) a eleição dos membros do Cons. de Adm. da Cia.; (v) a indicação dos indivíduos a serem eleitos p/ o cargo de administradores da (a) ARGO IT Soluções em Tecnologia da Informação Ltda., sociedade limitada devidamente constituída e existente de acordo c/ as leis da República Federativa do Brasil, CNPJ/MF nº 08.098.264/000131, e na (“JUCESP”) NIRE 35.220.707.731; (b) Itravel Tecnologia Ltda., CNPJ/MF nº 09.652.527/0001-75, e na Junta Comercial do Estado do Rio Grande do Sul NIRE 43.206.337.774;(c) Connect C Brasil Gestão e Conciliação de Informações Ltda., CNPJ/MF nº 17.854.094/000169, e JUCESP NIRE 35.227.388.398; (vi) a criação de capital autorizado da Cia.; (vii) a emissão de um bônus de subscrição pela Cia.; e (viii) a reforma e consolidação do Estatuto Social da Cia., inclusive p/ alterar a sede da Cia.. 5. Deliberações: 5.1 Suprimir o valor nominal de R$1,00 das ações da Cia.c/ a consequente alteração do Art.5º do Estatuto Social da Cia., que passará a viger na forma abaixo transcrita.5.2 Aumentar o capital social da Cia., dos atuais R$300.000,00, totalmente subscrito e integralizado, p/ R$10.300.000,00, mediante a emissão de 157.876 novas ações ordinárias, nominativas e sem valor nominal, c/ preço de emissão total de R$10.000.000,00, fixado conforme inciso I do §1º do Art.170 da L.S.A.5.2.1 As 157.876 novas ações ordinárias, nominativas e sem valor nominal de emissão da Cia.são, neste ato, totalmente subscritas pelo sócio ora ingressante DLM BRASILTI - Fundo de Investimento em Participações, registrado no Cartório de Registro 7º Cartório de Registro deTítulos e Documentos e Civil de Pessoas Jurídicas da Capital, Estado de São Paulo, sob o nro.1811315, em 25/4/12, CNPJ/MF nº 15.505.288/0001-23, c/ sede em SP/SP, na Avenida Paulista, 1111, 2º Andar, Bairro Bela Vista, neste ato representado, de acordo c/ seu regulamento, por sua gestora DLM INVISTA ASSET MANAGEMENT S.A., c/ sede na cidade de Belo Horizonte, Estado de Minas Gerais, na Rua Felipe dos Santos, nº 901, sala 1.101, Bairro Lourdes (o “FUNDO”) e serão integralizadas em duas parcelas de R$5.000.000,00 cada, sendo a primeira em até 40 dias corridos contados a partir da presente data e a segunda em até 06 meses contados a partir da presente data, em moeda corrente nacional, de acordo c/ os termos do boletim de subscrição anexo à presente ata na forma do Anexo I.5.2.2 Os demais acionistas da Cia., neste ato, de maneira irretratável e irrevogável, consentem c/ a subscrição e integralização realizada pelo FUNDO da totalidade das novas ações ordinárias, nominativas e sem valor nominal ora emitidas pela Cia., conforme previsto no item 5.2.1 acima, e neste ato renunciam expressamente ao seu direito de preferência na subscrição de referidas ações.5.2.3.Tendo em vista a deliberação aprovada nos itens 5.1 e 5.2 acima, resolvem os acionistas aprovar a alteração do Art. 5º do Estatuto Social da Cia., o qual passa a vigorar c/ a seguinte redação:“Art.5º O capital social da Cia.é de R$10.300.000,00, totalmente subscrito e parcialmente integralizado em moeda corrente nacional, divididos em 457.876 ações ordinárias, nominativas e sem valor nominal.” 5.3. Aprovar a criação do Cons. de Adm. da Cia., que será composto por 3 Conselheiros, dos quais um será o seu Presidente, todos residentes no Brasil, eleitos e destituíveis pela Assembleia da Cia., c/ mandato de 01 ano, sendo permitida a reeleição.5.3.1.Em razão da criação do Cons.de Adm.da Cia., conforme aprovado no item 5.3 acima, os acionistas resolvem aprovar a criação do Capítulo V sobre o Cons.de Adm., a ser incluído no Estatuto Social da Cia.de acordo c/ a redação constante do Anexo II à presente ata.5.4.Aprovar a eleição dos seguintes indivíduos p/ os cargos de membros do Cons.de Adm.da Cia., todos c/ mandato de 01 ano:(i) Sr.Luigi Botto Filho, CPF/MF sob o nº 559.858.239-20 e RG nº 35.095.714-9 SSP-SP; (ii) Sr. Rui dos Santos Alves, RG n. 9.350.122 SSP/SP, CPF/MF nº 014.309.758-06; e (iii) Sr. Paulo Sérgio Caputo, RG nº 414000 SSP/ SC, e CPF/MF nº 420.174.249-00.O Sr.Rui dos Santos Alves, acima qualificado, foi indicado como presidente do Cons.de Adm.da Cia.e os demais como membros do Cons. de Adm. sem designação específica. 5.4.1 Os membros do Cons. de Adm. da Cia. ora eleitos tomaram posse nos seus respectivos cargos mediante assinatura dos respectivos termos de posse lavrados no Livro de Registro de Atas de Reuniões do Cons.de Adm.na forma da legislação aplicável, e aceitaram os cargos p/ os quais foram eleitos, declarando expressamente, sob as penas da lei, que não estão impedidos, por lei especial, de exercer a administração de sociedades, e nem condenados ou sob efeitos de condenação, a pena que vede, ainda que temporariamente, o acesso a cargos públicos; ou por crime falimentar, de prevaricação, peita ou suborno, concussão, peculato;ou contra a economia popular, contra o sistema financeiro nacional, contra as normas de defesa da concorrência, contra as relações de consumo, a fé pública ou a propriedade. 5.5 Ato contínuo, resolvem os acionistas aprovar a indicação das seguintes pessoas p/ os cargos de administradores das Subsidiárias da Cia., que deverão ser eleitas nas atas de Reunião de Sócios das respectivas Subsidiárias: (i) O Sr. Luigi Botto Filho, acima qualificado, p/ os cargos de administradores da Argo IT, os Senhores Luigi Botto Filho, acima qualificado, Marcos Donizeti Correa de Pontes, CPF/MF nº 040.267.018-32 e RG nº 107.840.820 SSP/SP, e Alexandre Campos Arruda, RG nº 29.457.261-2 - SSP/SP, CPF nº 199.299.518-05, (ii) p/ os cargos de administradores da Itravel, os Senhores Luigi Botto Filho e Marcos Donizeti Correa de Pontes, acima qualificado, e Alberto Marin Galbeno, RG nº 10437348 SSP/SP, CPF nº103..548.148-00; e (iii) p/ os cargos de administradores da Connect-C, os Senhores Luigi Botto Filho e Marcos Donizeti Correa de Pontes, acima qualificado, e Marcio Feitosa de Castro, RG nº 27.212.783-8 SSP/SP e do CPF/MF nº 248.496.278-97. 5.6. Resolvem, ainda, aprovar a alteração do Estatuto Social da Cia. p/ prever que, nos termos do Art.168 da L.S.A., a Cia.poderá aumentar seu capital social, até o limite de 78.989 de ações, independentemente de deliberação da Assembleia e de reforma estatutária, mediante deliberação do Cons.de Adm., a quem competirá, também, estabelecer as condições da emissão, inclusive preço, prazo e forma de subscrição e integralização, bem como deliberará sobre o exercício do direito de preferência, observadas as normas legais e estatutárias, ficando autorizada a emissão de ações ordinárias dentro do limite do capital autorizado. Em razão desta deliberação, foi incluído novo Art. 9º do Estatuto Social da Cia., o qual passará a vigorar c/ a seguinte redação:“Artigo 9º Sem prejuízo do disposto no Art.8º, a Cia.está autorizada a aumentar seu capital social até o limite de 78.989 ações, mediante a emissão de ações ordinárias, nominativas e sem valor nominal, independentemente de reforma estatutária, mediante deliberação do Cons. de Adm., que fixará as condições da emissão, inclusive preço e prazo de subscrição e integralização.§1º.O limite do capital autorizado da Cia.somente poderá ser modificado por deliberação da Assembleia. §2º.Dentro do limite do capital autorizado e de acordo c/ os planos aprovados pela Assembleia da Cia., a Cia. poderá emitir bônus de subscrição e outorgar opção de compra ou subscrição de ações.” 5.7 Aprovar a emissão, pela Cia., dentro do limite do capital autorizado da Cia., de um Bônus de Subscrição em favor do FUNDO, acionista da Cia.e acima qualificado, de acordo c/ os termos do Certificado do Bônus de Subscrição averbado no Livro de Registro de Bônus de Subscrição da Cia.registrado na sede da Cia. (“Bônus de Subscrição”). 5.7.1. Os acionistas presentes, representando 100% do capital total e votante da Cia., neste ato expressamente aprovam, por unanimidade e sem quaisquer restrições, a emissão dos Bônus de Subscrição e todos os seus termos e condições, nos termos do Bônus de Subscrição averbado no Livro de Registro de Bônus de Subscrição da Cia. registrado na sede da Cia., especialmente as condições e deveres de subscrição e o preço de emissão das novas ações a serem subscritas por meio do exercício dos direitos conferidos pelos Bônus de Subscrição ao seu respectivo titular, e declaram estar integralmente de acordo c/ o previsto nesta ata e no do Bônus de Subscrição averbado no Livro de Registro de Bônus de Subscrição da Cia. registrado na sede da Cia., renunciando expressamente aos seus direitos de preferência p/ a subscrição de Bônus de Subscrição equivalente, p/ os fins do §3° do Art.171 da L.S.A., declarando nada ter a reclamar, a qualquer título e a qualquer tempo, c/ relação à subscrição do outro acionista. 5.8. Por fim, resolvem os acionistas reformar o Estatuto Social da Cia. em sua integralidade, p/ alterar principalmente sua sede p/ Rua do Paraíso, 148, 13º andar, conjunto 132, Bairro do Paraíso, CEP 04103-000, no Município de SP/SP, as matérias de competência e quorum de aprovação da Assembleia, a forma de representação da Cia. e a composição da Diretoria da Cia., cujas cláusulas já alteradas passarão a viger de acordo c/ a redação do novo Estatuto Social da Cia., constante do Anexo II à presente ata, já consolidado c/ relação às deliberações tomadas nos itens acima.6. Encerramento: Nada mais. SP, 14/04/2014. Mesa: Paulo Sérgio Caputo - Pres.; Luigi Botto Filho - Secr.. Estatuto Social - Capítulo I - Denominação Social, Sede, Objeto e Prazo de Duração - Art.1º CLIC Holding Participações em Negócios deTecnologia S.A. (a “Cia.”) é uma sociedade constituída sob a forma de Sociedade por Ações de capital fechado e que será regida pelo presente Estatuto Social, pelas disposições legais que lhe forem aplicáveis, e pelos acordos de acionistas da, ou de qualquer forma aplicáveis à, Cia. ou aos seus acionistas e arquivados na sede da Cia.(os “Acordos de Acionistas”).Art.2º A Cia.tem sede e foro em SP/SP, na Rua do Paraíso nº 148, 13º andar, Cj.132, Paraíso, CEP 04103-000, podendo, a critério da Assembleia e respeitadas as prescrições legais, abrir, instalar ou encerrar filiais, escritórios, depósitos e/ou outros estabelecimentos no país ou no exterior, c/ o objetivo de desenvolver suas atividades na forma e limites aqui definidos. Art.3º A Cia.tem por objeto social:(i) holding de instituição não financeira, (ii) participação, direta ou indireta, em outras sociedades, consórcios ou joint ventures, como acionista ou quotista, no país e no exterior, (iii) a prática de atividades de administração de bens próprios e demais serviços correlatos, (iv) a gestão, administração e prestação de serviços de apoio a todo tipo de empresa relacionada c/ o negócio de turismo e afins, incluindo assessoramento das mesmas, a prestação de serviços técnicos e de marketing em geral.§único. A Cia. poderá explorar outros ramos que tenham afinidade c/ o objeto expresso no caput, sendo que tais atividades, e aquelas do objeto social da Cia., podem ser realizadas no Brasil ou no exterior, quer diretamente pela Cia., quer através de suas subsidiárias, filiais, sucursais ou agência, quer por meio de participação em consórcios. Art. 4º O prazo de duração da Cia. é indeterminado. Capítulo II - Capital Social e Ações - Art. 5º O capital social da Cia. é de R$10.300.000,00, totalmente subscrito e parcialmente integralizado em moeda corrente nacional, divididos em 457.876 ações ordinárias, nominativas e sem valor nominal. Art. 6º As ações são indivisíveis perante a Cia. que reconhece apenas 01 proprietário p/ cada uma delas, aplicando-se, quanto aos casos em que a ação pertencer a mais de uma pessoa, as disposições do§único do Art.28 da Lei nº 6.404/76 (a “LSA.”).Art.7º Observadas às condições previstas neste Estatuto Social e na legislação aplicável, cada ação ordinária dá direito a 01 voto nas deliberações da Assembleia.§único. O direito de voto, assim como os demais direitos inerentes às ações, bem como sua transferência e oneração a qualquer título, vinculam-se e estão sujeitos aos Acordos de Acionistas. Art. 8º Os acionistas, observados os Acordos de Acionistas, terão preferência à subscrição de novas ações e na aquisição das ações dos demais acionistas, de acordo c/ as normas estabelecidas nos Acordos de Acionistas.§único.Ressalvada a hipótese da renúncia expressa de aquisição pelos demais acionistas, as alienações que se fizerem sem observância às normas contidas neste Art. e nos Acordos de Acionistas, serão nulas de pleno direito perante a Cia., e importarão na responsabilidade do alienante e do adquirente pela reparação das perdas e danos. Art. 9º A Assembleia que autorizar o aumento de capital social, mediante a subscrição de novas ações, disporá acerca das determinações a serem observadas quanto ao preço e prazo de subscrição. Art. 10º Sem prejuízo do disposto no Art. 8º, a Cia. está autorizada a aumentar seu capital social até o limite de 78.989 novas ações, mediante a emissão de novas ações ordinárias, nominativas e sem valor nominal, independentemente de reforma estatutária, mediante deliberação do Cons. de Adm., que fixará as condições da emissão, inclusive preço e prazo de subscrição e integralização.§1º.O limite do capital autorizado da Cia.somente poderá ser modificado por deliberação da Assembleia.§2º.Dentro do limite do capital autorizado e de acordo c/ os planos aprovados pela Assembleia da Cia., a Cia.poderá emitir bônus de subscrição e outorgar opção de compra ou subscrição de ações.Art.11 A Cia.poderá adquirir, utilizando saldos de lucros ou reservas disponíveis, suas próprias ações p/ permanência em tesouraria sem que isso implique na diminuição do capital subscrito, visando sua posterior alienação ou cancelamento, observadas as disposições legais aplicáveis.§único.As ações mantidas em tesouraria não terão direito a voto, nem a dividendos ou bonificações, até sua recolocação em circulação. Capítulo III - Assembleias - Art. 12 A Assembleia, órgão superior e soberano da Cia., tem poderes p/ decidir todos os negócios e assuntos relativos à Cia., e p/ tomar as resoluções que julgar convenientes à sua defesa e desenvolvimento.Todas e quaisquer deliberações da Assembleia serão tomadas por voto afirmativo de acionistas representado a maioria do capital social votante da Cia., salvo nos casos em que a lei, o Estatuto Social ou os Acordos de Acionistas celebrados pelos acionistas da Cia.estabelecerem quorum diferenciado p/ a deliberação. Os votos em branco serão desconsiderados.§único. c/ exceção das Matérias Qualificadas da Assembleia (abaixo definido), bem como das matérias que a LSA.exija quórum qualificado p/ deliberação, as demais deliberações da Assembleia dependerão da aprovação de acionistas que representem a maioria do capital social da Cia..Art.13 As Assembleias serão realizadas, ordinariamente, dentro dos 04 meses seguintes ao término do exercício social, cabendo-lhe decidir sobre as matérias de sua competência previstas em lei e, extraordinariamente, sempre que os interesses sociais exigirem o pronunciamento dos acionistas, bem como nos casos previstos em lei e neste Estatuto Social.§1º.As Assembleias serão convocadas por qualquer acionista, por qualquer membro do Cons.de Adm.ou por qualquer membro da Diretoria, através de notificação pessoal a todos os acionistas que deverá, necessariamente, conter (i) a pauta dos assuntos a serem discutidos, ainda que de forma resumida, e (ii) o local, data e horário em que a Assembleia será realizada. As notificações pessoais serão efetuadas por mensagem eletrônica (e-mail), c/ pelo menos 15 (quinze) dias de antecedência da realização da Assembleia. §2º. Não obstante as disposições do §1º acima, serão consideradas como tendo sido devidamente convocadas as Assembleias a que compareçam todos os acionistas da Cia.. §3º. As Assembleias serão presididas pelo Presidente do Cons. de Adm. e, na sua ausência, por qualquer outro membro do Cons.de Adm.indicado pela maioria dos Acionistas presentes.Caberá ao Presidente da Assembleia indicar o Secretário.§4º.As Assembleias, Ordinária e Extraordinária, poderão ser cumulativamente convocadas, realizadas em conjunto, e instrumentadas em ata única. §5º. A fim de participar da Assembleia, os acionistas devem comparecer c/ documentos que comprovem sua identidade, sendo que os acionistas podem ser representados, na Assembleia, por um procurador c/ poderes em conformidade c/ o disposto no Art.126, § 1º da LSA., que deverá apresentar os documentos de identidade e a respectiva procuração ao Secretário da Assembleia. Art. 14 Salvo quando a lei ou Acordos de Acionistas exigirem quórum mais elevado, a Assembleia será instalada (i) em primeira convocação, c/ a presença de acionistas que representem, pelo menos, 80% das ações ordinárias do capital social, e (ii) em segunda convocação, c/ qualquer número de acionistas presentes. Art. 15 A Assembleia só pode deliberar sobre os assuntos mencionados na respectiva ordem do dia, respeitando as exceções previstas na LSA., exceto se todos os acionistas representando a totalidade do capital social estiverem presentes na Assembleia.p/ quaisquer deliberações em Assembleia, a Mesa, os Administradores e os acionistas deverão observar, cumprir e fazer cumprir as disposições dos Acordos de Acionistas. Art. 16 Dos trabalhos e deliberações da Assembleia, será lavrada ata, assinada pelos membros da mesa e pelos acionistas presentes, que representem, no mínimo, a quantidade de votos dos titulares do capital social necessária p/ as deliberações tomadas.§único.A ata da Assembleia deve ser:(i) elaborada como um resumo dos fatos ocorridos, contendo, em suma, a indicação dos votos emitidos pelos acionistas presentes, dos votos em branco e das abstenções, e (ii) publicadas sob a forma de um extrato, omitindo as assinaturas.Art.17 Além das matérias atribuídas por lei, no presente Estatuto Social, e nos Acordos de Acionistas, as matérias abaixo dependerão de aprovação dos Acionistas representando, no mínimo, 80% das ações do capital social da Cia.(as “Matérias Qualificadas da Assembleia”): (i) a alteração de qualquer dispositivo do presente Estatuto Social; (ii) a autorização aos administradores da Cia. p/ requerer autofalência ou apresentar pedido de recuperação judicial ou extrajudicial em nome da Cia.; (iii) a liquidação e a dissolução da Cia., bem como a cessão de seu estado de liquidação; (iv) a realização de qualquer cessão de ativos, recebíveis ou títulos de crédito em benefício de qualquer credor da Cia., no caso de insolvência da mesma; (v) a participação da Cia. em grupo de Cia.s; (vi) a celebração de acordos comerciais, joint ventures, consórcios, associações ou parcerias estratégicas que visem destinar ativos ou atividades da Cia.p/ exploração conjunta c/ outras sociedades empresárias ou empresas; (vii) a aprovação do plano de remuneração da Cia.e de suas subsidiárias proposto pelo Cons.de Adm., inclusive das alterações posteriores a tal plano, que incluirá questões relativas a salários, benefícios e quaisquer outros direitos de qualquer natureza, dos Diretores e principais executivos da Cia.e das subsidiárias; (viii) a aprovação de qualquer fusão, incorporação, cisão, aquisição ou disposição de participação em outras empresas, joint ventures ou a transformação em outro tipo societário envolvendo a Cia.e/ou qualquer de suas subsidiárias, tanto ativa quanto passivamente; (ix) a aquisição, incorporação, alienação de ativos e/ou qualquer operação, seja pela Cia. e/ou qualquer das Subsidiárias, que altere significativamente a estrutura societária da Cia. e/ou de qualquer de suas subsidiárias; (x) o aumento e a redução do capital social da Cia.fora do limite do capital autorizado;(xi) as seguintes matérias:a) criação de ações preferenciais ou aumento de classe existente sem guardar proporção c/ as demais, b) alterações nas preferências, vantagens e condições de resgate ou amortização de uma ou mais classes de ações preferenciais, ou criação de nova classe mais favorecida, c) emissão de ações, bônus de subscrição ou qualquer outro valor mobiliário, desde que inexista capital autorizado especificamente p/ tanto, quando tal situação ficará a cargo do Cons.de Adm., d) criação de partes beneficiárias, e e) emissão de debêntures, conversíveis ou não; (xii) alteração da política de distribuição dos dividendos agregados da Cia.e de suas subsidiárias; (xiii) a obtenção do registro da Cia.e/ou de qualquer de suas subsidiárias perante as autoridades competentes p/ negociação das Ações em Bolsa de Valores; (xiv) a aprovação de plano de opção de outorga e/ou compra de ações da Cia.e/ou de suas subsidiárias, conforme o caso, bem como os respectivos termos e condições;(xv) a outorga, pela Cia.e/ou por qualquer de suas subsidiárias, de fianças, avais ou quaisquer modalidades de garantias em favor de terceiros; (xvi) a celebração, pela Cia. e por qualquer de suas subsidiárias, de qualquer contrato e/ou acordo que implique em exclusividade p/ a Cia.;(xvii) qualquer modificação das práticas

contábeis da Cia. e/ou de qualquer de suas subsidiárias, exceto aquelas determinadas por imposição legal; (xviii) tomada de empréstimos junto a acionistas da Cia., c/ ou sem garantia outorgada pela Cia.e/ou pelos demais acionistas da Cia.; (xix) a abertura de novas subsidiárias e o encerramento de subsidiárias da Cia.e/ou de qualquer de suas atuais subsidiárias, filiais e a expansão internacional dos negócios da Cia. ou de suas subsidiárias; (xx) a celebração de contratos e/ou realização de qualquer negócio, de qualquer natureza, entre a) a Cia. e/ou suas subsidiárias e b) qualquer dos acionistas, e/ou suas sociedades afiliadas, subsidiárias, ou controladas, incluindo quaisquer pessoas relacionadas c/ os acionistas, inclusive cônjuges e quaisquer parentes até o 4º grau;e (xxi) a deliberação das matérias dos itens (v), (vi), (vii), (x), (xi) e (xiii) do Art. 30 quando referentes a valores superiores aos patamares ali estabelecidos. Capítulo IV - Diretoria - Art. 18 A Cia. será administrada, nos termos da lei, deste Estatuto Social e dos Acordos de Acionistas, por uma Diretoria composta por no mínimo 2 e no máximo 4 Diretores, sendo um deles o “Diretor Presidente” e os demais sem designação específica, a serem eleitos p/ mandatos de 2 anos, sendo permitida a reeleição sem limitação.Os Diretores serão eleitos e destituídos pela maioria de votos do Cons.de Adm.da Cia..§único.A renúncia ou destituição dos Diretores deverá ser comunicada por escrito à Cia., devendo o instrumento de renúncia ou destituição ser devidamente registrado perante a Junta Comercial competente nos 10 (dez) dias subsequentes.Art.19 Os Diretores permanecerão em seus cargos até a posse dos novos Diretores regularmente eleitos.§1º.A investidura far-se-á por termo no Livro de Registro de Atas das Reuniões da Diretoria. §2º. Em caso de renúncia, o Diretor renunciante permanecerá no exercício de seu cargo por, no máximo, 30 (trinta) dias, contados da última data de recebimento da carta de renúncia dirigida ao Presidente do Cons. de Adm., prazo no qual o Cons. de Adm. deverá indicar outra pessoa p/ seu lugar. §3º. Em caso de ausência, vacância ou impedimento temporário de qualquer dos Diretores, suas atribuições serão exercidas por qualquer outro Diretor, sendo que, na vacância, o Diretor substituto complementará o mandato do Diretor substituído. Art. 20 Compete à Diretoria exercer as atribuições que a lei e o Estatuto Social lhe conferirem p/ a prática dos atos necessários ao funcionamento regular da Cia.. §1º. Sem prejuízo do disposto no Art. 22 abaixo, os documentos que importarem em responsabilidade comercial, bancária, financeira ou patrimonial p/ a Cia., tais como, mas não limitados, a contratos em geral, emissão ou endosso de cheques, notas promissórias, letras de câmbio, duplicatas e quaisquer outros títulos de créditos, confissões de dívidas, contratos de abertura de crédito e quaisquer outros atos que criarem responsabilidade p/ a Cia., ou dispensarem obrigações de terceiros p/ c/ ela, somente serão válidos se: (a) contarem c/ a assinatura, em conjunto, de dois Diretores da Cia., ou c/ a assinatura de qualquer Diretor em conjunto c/ um procurador, constituído de acordo c/ o Art. 21 abaixo, em negócios que envolvam a Cia. em valores superiores a R$ 300.000,00 ou seu equivalente em outras moedas; e (b) contarem c/ a assinatura, isolada, de um Diretor da Cia., em negócios que envolvam a Cia. em valores de até R$ 300.000,00 ou seu equivalente em outras moedas, além do disposto no Art. 22 abaixo; e Art. 21 A outorga das procurações em nome da Cia. somente será válida se contar c/ a assinatura conjunta do Diretor Presidente c/ qualquer outro Diretor da Cia., e conter poderes específicos p/ a prática de determinado ato ou operação.As procurações outorgadas a advogados p/ representação da Cia.em processos judiciais ou administrativos (ad judicia), ou p/ representar a Cia. em procedimento arbitral, poderão ser assinadas isoladamente qualquer Diretor da Cia..§único. As procurações deverão especificar os poderes conferidos e, c/ exceção daquelas p/ fins judiciais, processos administrativos e procedimentos arbitrais, que serão outorgadas por prazo indeterminado, deverão ter prazo de validade de no máximo 01 ano. Art. 22 A Cia. poderá ser representada, isoladamente, por qualquer Diretor ou procurador devidamente constituído nos termos do Art. 21 acima e c/ poderes específicos, (i) perante autoridades, autarquias e/ou órgãos governamentais, federais, estaduais ou municipais, (ii) perante empresas concessionárias de serviços públicos na contratação e do relacionamento diário c/ tais empresas na qualidade de contratante de seus serviços, (iii) no recebimento de citações ou notificações judiciais e na prestação de depoimento pessoal, (iv) assinatura de contratos c/ clientes da Cia.na comercialização, licenciamento e arrendamento de produtos e serviços da Cia. e/ou das subsidiárias, p/ fins de exercer as atividades do objeto social da Cia., (v) na assinatura de contratos de trabalhos c/ funcionários da Cia., e (vi) em reuniões de sócios ou Assembleias de sociedades nas quais a Cia. detenha participação. Art. 23 São expressamente vedados, sendo nulos de pleno direito e inoperantes c/ relação à Cia., os atos dos diretores, procuradores ou funcionários que a envolverem em obrigações relativas a operações ou negócios estranhos aos determinados pelo objeto social ou que não tenham sido especificados nos mandatos conferidos, tais como, mas não limitados, fianças, avais ou quaisquer outras garantias em favor de terceiros, sendo permitidas as concessões de fianças, avais e outras garantias, desde que em favor das subsidiárias da Cia., observadososlimitesdesteEstatutoSocial,edesdequetaisgarantiassejamprestadasnocursonormaldasatividadesdassubsidiárias.§único. Sempre que ocorrer violação ao disposto no caput deste artigo, os atos praticados serão nulos de pleno direito em relação à Cia., acarretando, também, a responsabilidade solidária dos Diretores e/ou procuradores envolvidos. Art. 24 A Diretoria poderá, sempre que julgar necessário, reunir-se p/ deliberar a respeito de assuntos de interesse da Cia., desde que respeitado o quórum mínimo de 2 Diretores.§1º.As reuniões da Diretoria serão convocadas por qualquer Diretor e presididas por seu Diretor Presidente. §2º. As deliberações deverão sempre constar em atas de Reunião da Diretoria. Caberá ao presidente da reunião indicar o secretário. §3º. As convocações p/ cada reunião de Diretoria e a respectiva ordem do dia serão enviadas por meio de correio eletrônico, ou memorando interno, pelo menos 02 dias úteis antes de cada reunião, sendo a convocação dispensada por decisão da totalidade dos Diretores presentes. §4º. Os membros da diretoria serão considerados presentes às reuniões quando expressarem sua opinião ou enviarem seu voto por correio eletrônico, carta, fac-símile, memorando interno ou telegrama antes ou durante a reunião. Art. 25 Cabe aos Diretores administrar a Cia. e praticar todos os atos necessários ou convenientes à sua representação, inclusive:a) estabelecer políticas específicas e diretrizes decorrentes da orientação geral dos negócios fixados pelo Cons. de Adm.;b) elaborar e propor o orçamento, a forma de sua execução e os planos gerais da Cia., submetendo-os a aprovação da Assembleia; c) coordenar o andamento das atividades normais da Cia., incluindo a implementação das diretrizes e o cumprimento das deliberações tomadas em Assembleia e/ou Cons. de Adm., e nas suas próprias reuniões; d) elaborar o relatório e as demonstrações financeiras de cada exercício; e) apresentar a evolução geral dos negócios da Cia. ao Cons. de Adm. e, quando solicitado, também à Assembleia; f) deliberar sobre outros assuntos julgados como de competência coletiva da Diretoria, ou a ela atribuídos pela Assembleia e/ou Cons.de Adm.;g) conforme os limites deste Estatuto Social, representar a Cia., ativa e passiva, judicial e extrajudicialmente, perante quaisquer terceiros, qualquer órgão público ou autoridade federal, estadual ou municipal, assim como autarquias governamentais, Cia.s de economia mista, entidades paraestatais e qualquer instituição de crédito; h) conforme os limites deste Estatuto Social, realizar operações financeiras em geral, inclusive abertura e fechamento de contas correntes, emissão e endosso de cheques, emissão e aceitação de títulos de crédito e demais documentos de crédito, todos realizados dentro do objeto social da Cia.; e i) preparar e enviar, a todos os Conselheiros, na periodicidade definida em lei ou pelo Cons. de Adm., o que for menor, o balanço patrimonial, a demonstração de resultados do exercício e o demonstrativo de fluxo de caixa da Cia., todos preparados em conformidade c/ as normas e práticas contábeis definidas p/ a Cia. nos termos da legislação aplicável e pela Assembleia e/ou pelo Cons. de Adm.. Art. 26 Além de coordenar as ações da Diretoria, inclusive na representação da Cia. e na condução do desempenho das atividades relacionadas c/ o planejamento geral da Cia., são funções que incumbem ao Diretor Presidente: a) gerir e superintender os negócios sociais da Cia.;b) convocar e presidir as reuniões de Diretoria;c) criar ou extinguir cargos, admitir e demitir empregados e fixar os níveis de remuneração do pessoal, observado o orçamento anual da Cia. aprovado em Assembleia; d) manter os acionistas informados sobre atividades da Cia. e do desenvolvimento de suas operações; e) propor ao Cons. de Adm., sem exclusividade de iniciativa, a atribuição de funções p/ cada Diretor no momento da sua respectiva eleição;f) realizar as outras funções que lhe forem confiadas em Assembleia ou pelo Cons. de Adm.; g) ajudar, quando solicitado pelo Cons. de Adm., na nomeação do substituto p/ os outros Diretores em caso de ausência, vacância ou impedimento temporário; h) coordenar a gestão dos ativos e passivos financeiros da Cia.; i) propor o planejamento econômico e financeiro da Cia. e de suas subsidiárias; e j) coordenar a elaboração das demonstrações financeiras da Cia. e de suas sociedades controladas.CapítuloV - Cons.de Adm.- Art.27 O Cons.de Adm., que será competente p/ deliberar sobre as matérias estabelecidas neste Estatuto Social, sem prejuízo de qualquer outra matéria que a lei atribua à sua competência, será composto por 3 membros efetivos, residentes no Brasil, que serão eleitos por maioria de votos em sede de Assembleia de Acionistas, e por ela destituíveis a qualquer tempo.§1º. O Cons.de Adm.terá 1 Presidente eleitos por maioria de votos pela Assembleia.§2º.O mandato dos membros do Cons.de Adm.será de 01 ano, sendo permitida a reeleição sem limitação. Os membros do Cons. de Adm. permanecerão no exercício de seus cargos até a eleição e posse de seus sucessores.Em caso de renúncia, o Conselheiro renunciante permanecerá no exercício de seu cargo por, no máximo, 30 dias, contados da última data de recebimento da carta de renúncia dirigida ao Presidente do Cons. de Adm. (ou ao Conselheiro mais velho, caso a renúncia seja do Presidente do Cons. de Adm.), prazo no qual a Assembleia deverá indicar outra pessoa p/ seu lugar. §3º. Em caso de renúncia ou impedimento permanente de qualquer membro do Cons. de Adm. durante o prazo de gestão p/ o qual foi eleito, os Acionistas convocarão, no prazo de até 05 (dias úteis contados da verificação da vacância, Assembleia p/ eleger substituto p/ o cargo vago. Art. 28 As reuniões do Cons.de Adm.da Cia.serão realizadas, ordinariamente, 1 vez a cada 3 meses, e, extraordinariamente, sempre que necessário, pessoalmente, por telefone ou vídeo conferência, na sede da Cia. ou em qualquer outro lugar acordado pelos seus membros, sendo certo que as decisões do Cons.de Adm.deverão ser formalizadas por escrito.As reuniões do Cons.de Adm.serão convocadas pelo Presidente do Cons.de Adm., e na sua inércia, por qualquer Conselheiro, c/ antecedência mínima de 10 dias, e c/ a apresentação da pauta dos assuntos a serem tratados e apresentação dos documentos pertinentes que já se encontrem disponíveis.§1º.Observado o disposto no caput, ao término da reunião, deverá ser lavrada ata, a qual deverá ser assinada por todos os conselheiros presentes à reunião, e posteriormente transcrita no Livro de Registro de Atas do Cons. de Adm. da Cia.. Sendo necessário publicar e/ou registrar a ata lavrada, a Cia. deverá observar os mesmos requisitos e limites estabelecidos p/ as atas das Assembleias. §2º. Independentemente das formalidades previstas neste Artigo, as reuniões do Cons. de Adm. somente serão instaladas mediante a presença da totalidade dos membros do Cons. de Adm.. Art. 29 As deliberações do Cons. de Adm. serão tomadas mediante o voto favorável da totalidade dos membros em exercício, observado o disposto nos Acordos de Acionistas arquivados na sede da Cia., na forma do Art. 118 da LSA.. Art. 30 Sem prejuízo das demais matérias que lhe são atribuídas por lei, por esse Estatuto Social ou pelos Acordos de Acionistas arquivados em na sede da Cia., na forma do Art. 118 da LSA., competirá de forma exclusiva ao Cons. de Adm.: (i) a alteração de qualquer dispositivo do contrato e/ou estatuto social de qualquer das subsidiárias da Cia.; (ii) a autorização aos administradores de qualquer das subsidiárias da Cia.p/ requerer autofalência ou apresentar pedido de recuperação judicial ou extrajudicial em nome de qualquer das subsidiárias da Cia.; (iii) a liquidação e a dissolução de qualquer das subsidiárias da Cia., bem como a cessão de seu estado de liquidação; (iv) a realização de qualquer cessão de ativos, recebíveis ou títulos de crédito em benefício de qualquer credor de qualquer das subsidiárias da Cia., no caso de insolvência das mesmas; (v) a alienação, pela Cia. ou por qualquer das subsidiárias da Cia., de quaisquer bens do respectivo ativo operacional cujo valor contábil apurado no último balanço auditado seja superior a R$250.000,00 e inferior a R$1.000.000,00; (vi) a aquisição, alienação, oneração ou disposição a qualquer título, pela Cia. ou por qualquer das subsidiárias da Cia., de quaisquer bens do respectivo ativo permanente de valor superior a R$250.000,00 e inferior a R$1.000.000,00, considerados isoladamente ou no conjunto de qualquer série de contratos ou operações análogas realizadas no período de 12 meses, que não estejam expressamente autorizadas no orçamento anual aprovado pelos acionistas em sede de Reunião do Cons. de Adm.; (vii) a realização, pela Cia. e/ou por qualquer das subsidiárias da Cia., de qualquer dívida e/ou gasto de valor igual ou superior a R$250.000,00 e inferior a R$1.000.000,00, e que não tiverem sido aprovados em sede de Reunião do Cons. de Adm. quando da aprovação do orçamento anual do respectivo exercício; (viii) a contratação, a modificação do contrato e a demissão dos principais executivos da Cia. e/ ou de suas subsidiárias; (ix) a autorização p/ a aquisição, alienação ou oneração, pela Cia. ou por qualquer de suas subsidiária, de qualquer direito de propriedade real, intelectual e/ou industrial, bem como a celebração, pela Cia. e/ou por qualquer de suas subsidiárias, de licenças de uso de propriedade intelectual ou industrial, sejam de titularidade da Cia., de qualquer de suas subsidiária ou de terceiros, exceto se p/ clientes no desenvolvimento das atividades da Cia.e/ou de qualquer de suas subsidiárias, e/ou p/ garantia de obrigações da própria Cia.e/ou de suas subsidiárias;(x) a aprovação de aquisições e/ou investimentos em capital fixo (CAPEX), pela Cia.e/ou qualquer de suas subsidiárias, em valores superiores a R$250.000,00 e inferior a R$1.000.000,00;(xi) a outorga, pela Cia.e/ou por qualquer de suas subsidiárias, de fianças, avais ou quaisquer modalidades de garantias em favor de qualquer das subsidiárias da Cia. em valor superior a R$250.000,00 e inferior a R$1.000.000,00, quando tal garantia não houver sido aprovada em sede de Reunião do Cons.de Adm.quando da aprovação do orçamento anual do exercício em questão; (xii) a contratação ou dispensa, a partir desta data, de auditores independentes, bancos de investimento e/ou escritórios de advocacia c/ relação a assuntos estratégicos, assim entendidos “estratégicos”aqueles que não sejam relacionados à condução normal dos negócios da Cia. e/ou de suas subsidiárias; (xiii) a celebração, pela Cia. ou por qualquer de suas subsidiárias, de contratos de empréstimo, mútuo, financiamento ou levantamento de recursos a qualquer outro título, em valor superior a R$250.000,00 e inferior a R$1.000.000,00, que não estejam previstos no orçamento anual da Cia.aprovado p/ o respectivo exercício social, e/ou que imponham condições ou encargos mais onerosos p/ a Cia.e/ou p/ suas subsidiárias c/ relação às condições ou encargos que haviam sido aprovadas em sede de Reunião do Cons. de Adm. da Cia. p/ o respectivo orçamento anual, conforme o caso; (xiv) a autorização p/ renúncia pela Cia. e/ou por qualquer das Subsidiárias, à obrigação de não-competição assumida pelos respectivos membros da Diretoria e/ou Administração, conforme aplicável, inclusive durante o Período Adicional de Restrição, conforme tal termo é definido nos contratos de trabalho assinados c/ tais diretores ou administradores;e (xv) a aprovação de estratégias, planos de ação anuais, inclusive Plano de Negócios, orçamentos do exercício social e investimentos da Cia.e/ou qualquer de suas subsidiárias.CapítuloVI - Cons. Fiscal - Art.31 A Cia.terá um Cons.Fiscal, de funcionamento não permanente, composto por 03 membros efetivos e igual número de suplentes, acionistas ou não, c/ mandato de 01 ano, permitida a reeleição sem limitação, sendo seus membros eleitos pela Assembleia e sua instalação far-se-á por deliberação desse órgão a pedido de acionistas, nos casos previstos pela legislação aplicável em vigor.CapítuloVII - Exercício Social, Demonstrações Financeiras e Resultados - Art. 32 O exercício social tem a duração de 01 ano, iniciando-se em 1/jan. e encerrando-se em 31/dez. de cada ano. Art. 33 Ao fim de cada exercício social serão elaboradas, c/ base na escrituração mercantil da Cia., as demonstrações financeiras previstas em lei. Art. 34 A Diretoria poderá determinar o levantamento de balanço semestral ou em períodos menores e os Acionistas, em Assembleia, deliberarão sobre a distribuição de dividendos c/ base nos lucros apurados nesses balanços, respeitado o disposto no art. 204 da LSA. e demais regras previstas neste Estatuto Social e nos Acordos de Acionistas.§único.A qualquer tempo, os Acionistas em Assembleia, também, poderão deliberar sobre a distribuição de dividendos intermediários, existentes na conta de lucros acumulados ou de reservas de lucros existentes no último balanço anual ou semestral.Art.35 A Diretoria poderá fixar o montante dos juros a serem pagos ou creditados aos Acionistas, a título de juros sobre o capital próprio, respeitado o disposto na legislação aplicável. Art. 36 Os dividendos intermediários serão sempre considerados como antecipação do dividendo mínimo obrigatório.Art.37 Do resultado do exercício ou dos balanços intermediários previstos serão deduzidos, antes de qualquer participação, eventuais prejuízos acumulados e a provisão p/ tributos, conforme aplicáveis. Art. 38 Do lucro líquido do exercício ou dos balanços intermediários previstos no Art. 34 deste Estatuto, apurado após os ajustes mencionados no Art. 33, acima, serão deduzidos sucessivamente e na seguinte ordem: a) 5% p/ a constituição da reserva legal, até o limite de 20% do capital social ou o limite previsto no art. 193, § 1º, da LSA.; b) 25% p/ pagamento do dividendo mínimo obrigatório aos acionistas, calculado na forma da lei; e c) o saldo que resultar terá o destino que lhe for dado pelos Acionistas em Assembleia, observada a legislação aplicável e os Acordos de Acionistas.§único.A Cia.poderá, a qualquer tempo, levantar balancetes em cumprimento a requisitos legais ou p/ atender a interesses societários, inclusive p/ a distribuição de dividendos intermediários ou antecipados, que, caso distribuídos, poderão ser imputados ao dividendo mínimo obrigatório, acima referido. Art. 39 O dividendo deverá ser pago, salvo deliberação em contrário da Assembleia, no prazo de até 60 dias da data em que for declarado e, em qualquer caso, dentro do mesmo exercício social.CapítuloVIII - Disposições Gerais - Art.40 A Cia. será dissolvida nos casos previstos em lei, e a sua liquidação se processará de acordo c/ o estabelecido na LSA..Compete à Assembleia, em qualquer caso, estabelecer o modo de liquidação e eleger o liquidante, fixando-lhe a remuneração.Art.41 Os casos omissos serão resolvidos de conformidade c/ a LSA., c/ as modificações das leis posteriores e demais legislações em vigor.Art.42 Quaisquer controvérsias ou disputas oriundas do presente Estatuto Social serão submetidas ao Foro da comarca de SP/SP, c/ a exclusão de qualquer outro por mais privilegiado que seja. Art. 43 A Cia. deverá observar os Acordos de Acionistas arquivados em sua sede, considerando que quaisquer transferências de ações e quaisquer criações de ônus ou encargos sobre as ações em desacordo c/ as disposições dos Acordos de Acionistas não serão válidos e a Cia. não registrará quaisquer tais transações, nos termos do Art. 118 da LSA.. Da mesma forma, quaisquer votos ou decisões deliberados em Assembleia, no âmbito de qualquer órgão da administração da Cia., e/ou por qualquer acionista ou administrador da Cia., contrários aos termos e condições estabelecidas nos Acordos de Acionistas serão nulos, inválidos e não serão registrados em quaisquer dos livros sociais. São Paulo (SP), 14/04/2014. Jucesp nº 247.741/14-0 em 27/06/2012. Flávia Regina Britto-Secretária Geral em Exercício.

Cyrela Extrema Empreendimentos Imobiliários Ltda. CNPJ 10.982.461/0001-60 - NIRE 35.223.468.575 Extrato da Ata de Reunião de Sócios realizada no dia 17.06.2014 Data, Hora e Local. 17.06.2014, 10hs., na sede social, Av. Engenheiro Roberto Zuccolo, 555, 1º and., sl. 1.001, parte, SP/SP. Convocação: Dispensada. Presença: Totalidade do capital social. Mesa. Presidente: Rafael Novellino, Secretário: Claudio Carvalho de Lima. Deliberações Aprovadas: 1. Redução do capital social em R$ 3.040.000,00, considerados excessivos em relação ao objeto, com o cancelamento de 3.040.000 quotas, com valor nominal de R$ 1,00 cada uma, todas de propriedade da sócia Cyrela Brazil Realty S.A. Empreendimentos e Participações, a qual receberá, com a anuência da sócia Cybra de Investimento Imobiliário Ltda., o valor da redução em moeda corrente do país, a título de restituição do valor das quotas canceladas. Passando o capital social de R$ 42.320.000,00 para R$ 39.280.000,00. 2. Autorizar os administradores a assinar os documentos necessários para a restituição dos valores devidos em razão da redução de capital, após o quê, os sócios arquivarão a alteração do contrato social consignando o novo valor do capital social. Encerramento. Nada mais, lavrou-se a ata. SP, 17.06.2014. Cyrela Brazil Realty S.A. Empreendimentos e Participações, p.p. Rafael Novellino, Sandra Esthy Attié Petzenbaum, Claudio Carvalho de Lima; Cybra de Investimento Imobiliário Ltda., Sandra Esthy Attié Petzenbaum, Claudio Carvalho de Lima.

MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DE SÃO PAULO AVISO DE LICITAÇÃO Pregão nº 015/2014 - Processo nº 267/2014 Acha-se aberto no Ministério Público do Estado de São Paulo o Pregão Presencial nº 015/2014 - Processo nº 267/2014, que tem por objeto a aquisição de gêneros alimentícios. O Edital da presente licitação encontra-se à disposição dos interessados, gratuitamente, na Comissão Julgadora de Licitações, situada na Rua Riachuelo nº 115, 5º andar, sala 506, de 2ª a 6ª feira, das 09:30 às 18:30 horas, ou através da Internet nos Sites www.mpsp.mp.br e www.e-negociospublicos.com.br. Os envelopes serão recebidos na sessão pública de processamento do Pregão, na Rua Riachuelo nº 115, 5º andar, sala 504, no dia 30/07/2014, e sua abertura dar-se-á às 11h30min no mesmo dia e local. Comissão Julgadora de Licitações, em 15 de julho de 2014.

DEFENSORIA PÚBLICA-GERAL DA UNIÃO SECRETARIA DE LOGÍSTICA E PATRIMÔNIO – CLP COORDENAÇÃO GERAL DO PROCESSO LICITATÓRIO - CGPL

RESULTADO DE LICITAÇÃO

PREFEITURA MUNICIPAL DE PEREIRA BARRETO/SP PROCESSO Nº 072/2014 - PREGÃO Nº 027/2014 RESUMO DE EDITAL ARNALDO SHIGUEYUKI ENOMOTO, Prefeito de Pereira Barreto-SP, faz saber que se acha aberto, até as 14h:00min do dia 30 de julho de 2014, o Pregão Presencial nº 027/2014, do tipo menor preço por item, objetivando Aquisição de um veículo/ automóvel utilitário pick-up zero Km, padrão do Corpo de Bombeiros da Polícia Militar do Estado de São Paulo, para uso da Base de Bombeiro desta municipalidade, conforme características constantes no Anexo I deste Edital. Maiores informações no Dep. de Licitações pelo fone/fax (18) 3704-8505, pelo e-mail: licitacao@pereirabarreto.sp.gov.br ou ainda o Edital completo no website www.pereirabarreto.sp.gov.br. Pereira Barreto-SP, 16 de julho de 2014. Arnaldo Shigueyuki Enomoto - Prefeito.

INDÚSTRIA E COMÉRCIO DE ELÁSTICOS MAMMUTH LTDA EPP torna público que requereu na CETESB a Renovação da Licença de Operação, para fabricação de fios de borracha, sito à Rua Coronel Frias nº 266/274 - Ipiranga- Capital - CEP: 01552-010. São Paulo/SP.

Ministério da Fazenda

SERVIÇO FEDERAL DE PROCESSAMENTO DE DADOS (SERPRO) REGIONAL SÃO PAULO

AVISO DE LICITAÇÃO Pregão Eletrônico nº 672/2014 – São Paulo PROCESSO Nº 672/2014. OBJETO: aquisição de servidores e racks por SRP. DATA DE ABERTURA: 30/07/2014, às 09h30 LOCAL: www.comprasnet.gov.br. O Edital poderá ser obtido nos sítios www.serpro.gov.br e www.comprasnet.gov.br.

Ministério da Justiça

AVISO DE ABERTURA DE LICITAÇÃO Pregão Eletrônico nº 21/2014 Objeto: Registro de Preços para aquisição de Apetrechos de Campanha a serem utilizados nas diversas missões da Força Nacional de Segurança Pública. Total de Itens: 06. Edital a partir de: 17/07/2014 no site: www.comprasnet.gov.br ou www.mj.gov.br/licitacao ou no Edifício Anexo II do Ministério da Justiça, Bloco “T”, 6º andar, sala 621, CEP 70064-900 – Brasília-DF, das 08h30 às 17h30. Abertura das Propostas: 29/07/2014 às 09h00min (horário de Brasília), no endereço eletrônico: www.comprasnet.gov.br. INFORMAÇÕES: (61) 2025-3230. FLÁVIA ALVES RODRIGUES Pregoeira do MJ

PREFEITURA MUNICIPAL DE TAUBATÉ/SP CONCORRÊNCIA PÚBLICA Nº 13-A/14 - COMUNICADO A PREFEITURA MUNICIPAL DE TAUBATÉ comunica que em despacho consubstanciado o Sr. Prefeito recebeu, por tempestivo e formalmente correto, os questionamentos e a impugnação protocolados pelas empresas SERTTEL LTDA. e AC PARK ESTACIONAMENTOS LTDA. – EPP., respectivamente, contra o Concorrência Pública nº 13-A/14 que cuida da prestação de serviços técnicos de implantação, operação, manutenção e gerenciamento do sistema de estacionamento rotativo eletrônico de veículos automotores nas vias e logradouros públicos do Município, não assistindo razão às impugnações e determinando o prosseguimento do certame. As respostas aos questionamentos e impugnações estão disponíveis no site desta Prefeitura, não havendo alterações nos termos editalícios. Comunicamos ainda que o prazo para entrega dos envelopes ‘Documentação’ e ‘Proposta’ será até as 8h30min do dia 04/08/14. P.M.T., aos 16/07/14. Márcia Ferreira dos Santos - Presidente C.P.L.

Pregão Eletrônico nº 24/2014 A Defensoria Pública-Geral da União, por intermédio do Pregoeiro, torna público o resultado do Pregão Eletrônico nº 24/2014 – Aquisição de papel A4 para atender as unidades da Defensoria Pública da União nos estados e no Distrito Federal, do Processo nº 08038.025077/2013-16. Foi adjudicado e homologado o objeto ora licitado às empresas: GALAPH COMERCIAL E SERVIÇOS LTDA-ME, CNPJ: 16.918.296/0001-64 para os itens 6, 12, 16 e 24; empresa: PORT DISTRIBUIDORA DE INFORMÁTICA E PAPELARIA-LTDA, CNPJ: 08.228.010/0001-90, para o item 1; empresa: DF DISTRIBUIDORA DE PAPÉIS-LTDA, CNPJ: 03.988.378/0001-33, para os itens 10, 11, 14, 17, 18, 22, 23, 26 e 27 e para a empresa: RADAR DISTRIBUIDORA LTDA-ME, CNPJ: 02.431.646/0001-59, para os itens 02, 03, 04, 05, 07, 08, 09, 13, 15, 19, 20, 21 e 25. A licitação foi realizada pelo critério do tipo Menor Preço Unitário por Item, sendo a presente contratação homologada pela Secretária Geral Executiva em 16/07/2014 e publicada no D.O.U. em 17/07/2014 – Seção 3. O Pregoeiro informa ainda que os autos do processo encontram-se com vistas franqueadas aos interessados a partir da data desta publicação, nos dias úteis no horário de expediente da DPGU. Marcilio Rodrigues Penha Pregoeiro/DPGU

PREFEITURA MUNICIPAL DE PEDRO DE TOLEDO/SP

PREFEITURA MUNICIPAL DE BIRIGUI Edital nº 40/2.014 – Concorrência Pública nº 04/2.014 Objeto:j Elaboração ç de projetos p j executivos (elétrico; ( hidráulico; sistema de proteção de combate à incêndio ((SPDA); ) oxigênio g e estrutura), ) planilhas p orçamentárias, ç memoriais descritivos, memórias de cálculos dos quantitativos e cronogramas físico-financeiros para construção de 02 (duas) Unidades Básicas de Saúde nos bairros Santana e Portal da Pérola II, conforme projetos arquitetônicos e memoriais descritivos de ç do objeto j p execução elaborados pela Secretaria de Obras e Relatórios de Sondagem de Simples Reconhecimento de Solos elaborados pela empresa Oeste Engenharia Ltda. Critério de Julgamento:g menor preço p ç global. g ENCERRAMENTO E ABERTURA:- 26/08/2.014, às 08h30min. O Edital e seus Anexos na íntegra poderá ser retirado gratuitamente através do site www.birigui. pg , ou na Seção ç ç sp.gov.br., de Licitações no valor de R$ 30,00 (trinta reais). ENCERRAMENTO DA VENDA: 21/08/2.014. INFORMAÇÕES:- Seção de Licitações na Rua Santos Dumont nº 28 ou pelos telefones ((018)) 3643.6125 - 3643 6126,, Birigui, g , 16/07/2.014,, Pedro Felício Estrada Bernabé, Prefeito Municipal.

AVISO DE LICITAÇÃO. MODALIDADE: Pregão Presencial 76/2014, PROCESSO: 554/2014, OBJETO RESUMIDO: REGISTRO DE PREÇO DE MATERIAIS DE SINALIZAÇÃO VIÁRIA, DATA E HORA DA LICITAÇÃO: 31/07/2014 às 09:00h. LOCAL DA LICITAÇÃO: Sala de Licitações do Paço Municipal, na Praça Cel. Brasílio Fonseca, 35, Centro, Guararema – SP. O Edital poderá ser lido e obtido na íntegra no Paço Municipal, no período das 08h30min às 16h00. Os interessados poderão obter o Edital por e-mail, enviando mensagem eletrônica para o endereço licitacao@guararema.sp.gov.br, informando os dados da empresa, a modalidade e o número da licitação. Outras informações podem ser obtidas pelo telefone (11) 4693-8016. ADRIANO DE TOLEDO LEITE, Prefeito Municipal.

EDITAL DE LICITAÇÃO CHAMADA PÚBLICA Nº 02/2014 A Prefeitura Municipal de Pedro de Toledo torna pública a abertura da CHAMADA PÚBLICA Nº 02/2014 A presente licitação na modalidade CHAMADA PÚBLICA tem como objeto o Registro de preços de gêneros alimentícios da agricultura familiar e empreendedor familiar rural para atender os alunos matriculados nas unidades escolares que ofertam a Educação Infantil, Ensino Fundamental, Ensino Médio, Creche, Programa Mais Educação e as Salas de Educação de Jovens e Adultos da Rede Pública Municipal e Estadual de Pedro de Toledo-SP. Os Grupos Formais/Informais deverão apresentar a documentação para habilitação e Projeto de Venda para o cadastramento que será realizado no período de 18 a 25 de julho de 2014, das 08h às 12h e das 13h às 17h, no Departamento de Compras e Licitações de Pedro de Toledo, sendo a abertura dia 28 de julho de 2014 às 09:00 horas. Recebimento do Credenciamento e Recebimento dos Envelopes Proposta, Documentação, e demais declarações 28/07/2014 às 09:00 horas. O edital encontra-se à disposição dos interessados, gratuitamente, através do site: www.pedrodetoledo. sp.gov.br ou no Depto de Compras/Licitações da Prefeitura Municipal de Pedro de Toledo, de 2ª a 6ª feira das 09h00min às 11h30min e das 13h00min às 16h00min, na Av. Coronel Raimundo Vasconcelos, 230 Centro, mediante pagamento. Informações poderão ser obtidas no endereço acima ou pelo telefone (13) 3419-7000. Pedro de Toledo, 16 de junho de 2014. Sergio Yasushi Miyashiro - Prefeito Municipal.


DIÁRIO DO COMÉRCIO

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quinta-feira, 17 de julho de 2014

Todos sabem que suas vidas serão afetadas, mas ainda não sabemos direito de que maneira, uma vez que não usamos todos esses aparelhos – e porque ainda existem muitas incertezas. Larry Page, um dos fundadores e executivo-chefe do Google

Será que o Google foi longe demais? Apesar de trazer vários benefícios para alguns, como o Street View e o Google Glass, o sistema é visto com cara feia por outros, que criticam a invasão de privacidade. Farhad Manjoo The New York Times ma das maneiras de ver o Google é como um assistente executivo extremamente prestativo, onisciente e hiperinteligente. Ele é capaz de lembrá-lo do horário do seu voo, abrir o cartão de embarque eletrônico quando você chega ao aeroporto e ainda oferecer o melhor caminho até o hotel quando você chega ao seu destino. Se aquilo que a empresa exibiu em um evento para desenvolvedores no mês de junho é uma visão verdadeira do futuro da humanidade, muito em breve o Google vai ser parte ainda mais profunda de nossas vidas, presente em praticamente todos os aparelhos que pudermos encontrar. O software estará à sua disposição para sanar qualquer curiosidade boba, ou acompanhálo em todas as tarefas, na hora que você desejar. Trata-se de uma agenda pessoal com um alcance enorme – e isso pode ser justamente o maior problema. Para uma empresa cujo futuro depende da disposição das pessoas em entregar voluntariamente suas informações em troca de serviços úteis pela internet, as ambições ilimitadas do Google podem se tornar sua grande dificuldade. Com seu alcance absolutamente global, a empresa estaria tentando ser tão grande que pode acabar ficando assustadora, em vez de prestativa – sabe aquela história do assistente que ficou poderoso e sabe demais? "Acredito que a tecnologia esteja mudando muito a vida das pessoas e já sentimos isso", afirmou Larry Page, um dos fundadores do Google e executivo-chefe da empresa, em uma entrevista no evento realizado em San Francisco. Page descreveu o Android e o Chrome, o sistema operacional e o navegador da empresa, como uma espécie de cola que irá conectar todos os aparelhos que usaremos no futuro. "Estamos falando de um mundo cheio de telas", afirmou Page. "Acredito que estamos rumando para uma experiência incrível envolvendo diferentes tipos de aparelhos, do relógio à TV, passando pelo laptop, o tablet e o telefone". Porém, Page reconhece que a novidade e o escopo desses aparelhos podem gerar preocupações entre os usuários.

U

Stuart Goldenberg/NYT

"Todos sabem que suas vidas serão afetadas, mas ainda não sabemos direito de que maneira, uma vez que não usamos todos esses aparelhos – e porque ainda existem muitas incertezas", completou. Saco de pancadas Nos últimos tempos, o Google se tornou um saco de pancadas no que parece ser o surgimento de uma resistência contra a indústria da tecnologia. Em San Francisco, onde o setor de tecnologia contribui para o aumento do preço dos

No início do Street View, a ferramenta causou muita controvérsia, mas ninguém se preocupa mais com isso. LARRY PAGE, GOOGLE

imóveis e para o aprofundamento da desigualdade social, os ônibus repletos de aparelhos eletrônicos do Google utilizados para transportar os funcionários da empresa se tornaram alvo de protestos na região. A empresa também se tornou a face da intrusão desmedida da tecnologia em nossas vidas sociais. O Google Glass, os óculos de alta tecno-

logia da empresa, é motivo de piadas frequentes nos programas de TV americanos. Em resposta a tribunais europeus que deram vereditos em favor do que chamam de "o direito ao esquecimento", o Google recebeu uma enxurrada de pedidos de pessoas querendo que a empresa as tire dos resultados de busca. O principal evento do Google, esperado ansiosamente por muitos programadores que são seus fãs, foi interrompido por diversos manifestantes. Um deles culpava os executivos da empresa pelo despejo de pessoas da região, ao passo que outro afirmava que as aquisições recentes do Google no campo da robótica tornavam a empresa perigosa. "Vocês todos trabalham para uma empresa totalitária que constrói robôs que matam pessoas!", gritou antes de ser retirado pelos seguranças. Page, que foi acompanhado durante a entrevista por Sundar Pichai, executivo a cargo dos projetos do Android e do Chrome, não parecia muito incomodado com os protestos. "Estamos em San Francisco, esse tipo de coisa já é esperada", Page afirmou em relação aos protestos. "San Francisco possui um rico histórico de protestos". Pichai destacou que a empresa havia introduzido iniciativas para melhorar seu relacionamento com os moradores da região. Este ano, ela do-

ou US$ 600 mil à prefeitura para a criação de um serviço gratuito de Wi-Fi nos parques de San Francisco. "Creio que, sob determinados aspectos, é importante que tenhamos um debate aberto em relação a isso, e acredito que ele seja necessário", afirmou Pichai. "Houve um crescimento muito grande e o setor está preocupado com o processo de adaptação". De maneira mais ampla, Page argumentou que as reações instintivas do público a novas tecnologias foram muitas vezes negativas. Uma vez que compreendam a utilidade dessas coisas, elas deixam de ser tão assustadoras quanto pareciam – e em pouco tempo percebem que não poderiam viver sem aquilo. "No início do Street View, a ferramenta causou muita controvérsia, mas ninguém se preocupa mais com isso", afirmou Page a respeito do projeto de enviar carros da empresa para fotografar vias públicas do planeta. "As pessoas compreendem isso agora e a ferramenta é muito útil", afirmou. "Além disso, ela não afeta muito sua privacidade. Muitas dessas coisas funcionam assim". Integração Boa parte dos novos serviços do Google melhoram o funcionamento de nossos computadores por meio da combinação de dados pessoais e de informações coleta-

das a partir de sensores que criam o que a empresa chama de experiências "contextualizadas". "Atualmente, a computação automatiza as coisas, mas quando tudo for conectado, será possível ajudar as pessoas de forma profunda", afirmou Pichai. Ele sugeriu uma m a n e i r a d e o A n d ro i d d o s smartphones interagir com o Android dos carros. "Se vou

A computação automatiza as coisas, mas quando tudo for conectado, será possível ajudar as pessoas de forma profunda. SUNDAR PICHAI, GOOGLE

pegar meus filhos na escola, seria importante que o carro soubesse que já estou com eles para mudar as músicas para algo mais apropriado", afirmou Pichai. "Ou então pense no sistema de desbloqueio que temos", afirmou Page, referindo-se ao sistema por meio do qual o computador detecta que seu relógio está por perto e permite que você comece a usá-lo sem digitar uma senha. "Isso faz sentido", afirmou Page. "Atualmente, muita gente se

incomoda com isso". Isso tudo pode parecer pouco porque o Google ainda está nos primeiros estágios da exploração dos benefícios que teremos a partir da integração de diversos aparelhos em um só, um sistema de computador hiperconsciente. Além disso, a empresa também não é a única que se dedica a esse objetivo. A "internet das coisas" tornou-se a mais nova frase de efeito irritante do setor, e espera-se que a Apple entre em breve para a disputa com seu relógio inteligente. Porém, o Google pode ter as melhores condições de dar sentido a essa internet caótica e repleta de objetos. Uma vez que a empresa fabrica o software para uma série de aparelhos e distribui o código fonte gratuitamente para outros desenvolvedores, ele é ideal para ser integrado com diversos gadgets feitos por diferentes tipos de empresas. Além disso, para que a computação "contextualizada" se torne verdadeiramente útil, nossos aparelhos devem ser capazes de compreender profundamente nosso contexto – e isso envolve necessariamente a coleta, análise e uso de toneladas de informações a respeito de cada um de nós em todo o planeta. O Google é excepcional nisso. O que talvez seja mais importante, somente o Google conta com Page – e ele não está nem um pouco preocupado com as reações negativas que essas tecnologias podem gerar. "Estou tão empolgado com as possibilidades de melhorar a vida para todos, que meu temor é justamente o contrário", afirmou. "Que fiquemos tão preocupados com pequenas coisas que não sejam o s c a p a z e s d e p e rc e b e r seus benefícios". Ele destacou o sistema de saúde, no qual as regulamentações tornam a coleta e análise de dados extremamente difícil, mesmo que os dados sejam analisados de maneira anônima. "Neste momento não podemos fazer data-mining com os dados do sistema de saúde. Se pudéssemos, seríamos capazes de salvar 100 mil vidas no ano que vem", afirmou, citando um estudo que iniciou há seis meses. Salvar vidas seria um grande benefício. Mas ainda existem dúvidas se isso ocorreria em resposta a uma perda de privacidade que muitas pessoas podem considerar grande demais.


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