Thiago Bernardes/Estadão Conteúdo
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DAS
S A D A R E P INES
Com a bênção de São Pedro. Mas não de São Jorge.
Chove! Maravilha!, diz o cardeal.
A virada inesperada escureceu o céu às 16h30. Desabou uma chuva de granizo que cobriu de branco quase toda a Cidade. A Virada Cultural teve que se encerrar antes do final previsto. E a virada que não ocorreu foi a do Corinthians, que perdeu na inauguração de seu estádio. Págs. 9, 13 e 14. Mauro Horita/Agência O Globo
William Volcov/Estadão Conteúdo
O Timão e sua fiel torcida amargaram a derrota na estreia de sua nova arena, o Itaquerão, com a maior renda que jamais arrecadaram e um único gol de quem não marcara nenhum no Brasileirão. Tentou a virada no fim. Tarde demais.
Ano 90 - Nº 24.125
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Jornal do empreendedor
São Paulo, sábado, domingo e segunda-feira, 17, 18 e 19 de maio de 2014
R$ 1,40
Dom Odilo Scherer tuitou: "Maravilha! Chove forte em São Paulo". Mas São Pedro não encheu a Cantareira.
Paulo Pampolin/Hype
Conclusão: 23h50
Estadão Conteúdo
Ladrões entram em cena O Balé da Cidade dançou em três palcos. Os ladrões, em todos. A PM prendeu 100 e 59 foram para a Santa Casa. Adriana Spaca/Estadão Conteúdo
Serra quer o Parlamento, não a vice-presidência. Peter Klaunzer/Efe
Suiça desiste dos caças. Vai gastar em educação.
Os caças seriam os mesmos comprados pelo Brasil – os suecos Gripen. Outra decisão suíça foi não aprovar o mais alto salário mínimo do mundo. Pág. 8
Aviso de Serra saiu no Facebook. Com crítica "ao atraso e inércia" no País. Pág. 5
Time do mosteiro foi campeão de futebol em 1914. O Corinthians também, por outra liga. Pág. 12.
ISSN 1679-2688
24125
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9 771679 268008
São Bento veste a faixa de campeão
DIÁRIO DO COMÉRCIO
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sábado, domingo e segunda-feira, 17, 18 e 19 de maio de 2014
Não acredito em bala perdida. Ao atirador, especialmente o fora da lei, interessa o estrago causado, Romeu R. de Lima
O EXAGERO
dade da taxa de inflação superar o limite de tolerância superiores da banda é muito alta.
E OS FATOS
esmo na questão inflacionária, um recente levantamento do Datafolha revelou haver um número menor de pessoas (em relação à pesquisa anterior) que espera que a inflação
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DELFIM NETTO
vá crescer. Então, porque apostar no oposto? O Banco Central trabalha para manter a taxa de inflação em torno da meta estabelecida pelo governo, que é de 4,5% ao ano, com uma banda de tolerância de 2 pontos percentuais para cima ou para baixo (portanto, entre 2,5% e 6,5%) para acomodar flutuações de curto prazo advindas de emergências dificilmente previsíveis ou impossíveis de se contornar, como, por exemplo, fenômenos climáticos adversos.
É uma grande bobagem imaginar que ocorrerá um aumento de frustrações por conta do fraco crescimento do PIB, no caso de o Brasil perder a Copa do Mundo de Futebol.
ual é a situação atual? Os fatos são os seguintes: 1º) no período 2000-2013, a taxa de inflação média registrada foi de 6,5% (o limite superior da banda de tolerância). Não há desculpa para tal laxismo e 2º) a taxa de inflação acumulada nos últimos 12 meses terminados em março de 2014 é de 6,15%, a dos serviços de 9,1% e a da alimentação 7,1% e, há preços reprimidos. Em 3º) estamos num daqueles eventos impre-
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visíveis e incontornáveis no momento em que existe pouco espaço livre na banda de tolerância: uma seca de proporções catastróficas que afeta os preços agrícolas e coloca em dúvida tanto o suprimento de água como o custo da energia hidráulica.
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m que pese o exagero das extrapolações sobre os efeitos dos jogos do campeonato mundial de futebol sobre o humor da sociedade brasileira, o fato é que não há nenhuma correspondência profunda entre os resultados esportivos (positivos, na maioria) e a realidade de nossa economia. Não foi assim no passado, não é no presente e não será no futuro. Dessa forma, é uma grande bobagem imaginar que haverá um "aumento de frustrações" por causa do fraco crescimento do PIB, "se perdermos a Copa". Até porque: 1º) não existe esse sentimento na população trabalhadora; 2º) Não vamos perder a Copa; 3º) O torcedor está "vacinado", desde o tal "maracanazzo" na Copa de 1950.
preciso, entretanto, relativizá-la, em primeiro lugar porque a pressão sobre os preços de alimentos tende a acomodar-se naturalmente dentro do ano (já há sinais dessa acomodação); em segundo, porque como o Banco Central afirmou na sua Ata da reunião do Copom de 1-2/4 num longo parágrafo (32) que já aumentamos a taxa de juro básica em 375 pontos desde abril de 2013 e seus efeitos "têm se propagado normalmente por intermédio dos principais canais de transmissão e assim tendem a continuar nos próximos trimestres." Em terceiro lugar, porque o aumento do preço da energia (elétrica e petróleo) vai sendo adiado e não terá efeito em 2014, e em quarto porque, como disse o presidente do BC, Alexandre Tombini, não há metas intermediárias dentro do ano calendário. "Vamos manter a inflação dentro de nossa banda pois nosso sistema é estabelecido para atingir o objetivo no fim do ano". E, provavelmente, será obtido. ANTÔNIO DELFIM NETTO É
ão é, pois, sem razão que a sociedade manifesta sua preocupação, uma vez que a probabili-
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PROFESSOR EMÉRITO DA FEA-USP, EX-MINISTRO DA FAZENDA, DA AGRICULTURA E DO PLANEJAMENTO contatodelfimnetto@terra.com.br
BALA PERDIDA
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COM ENDEREÇO CERTO ROMEU R. DE LIMA omo é difícil raciocinar sobre essa calamidade... Talvez o caminho seja o da filosofia. Da teologia pouco se pode falar. Afinal, as escolas sobre essa matéria são parciais e desenvolvem seus estudos dentro de interesses próprios. Portanto, o caminho válido ou o mais inteligível é o filosófico. Sou a pessoa menos preparada para tal. Assim, vou rabiscar meu pensamento, livre das doutrinas e dos bancos acadêmicos. Então vamos lá. Não acredito em bala perdida. Explico: ao atirador, especialmente o fora da lei, interessa o estrago causado, independentemente para quem ou em quem o dano é processado. A ele e tão somente a ele, pela formação social e unilateral que tem, cabe o direito de decidir onde e como agredir, da pior forma possível, os seus desafetos.
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o entender dele, todos os que tentarem coibir seu meio de subsistência é seu inimigo. Não importa de onde vem e como vem. Ele precisa ferir sem escrúpulos. Seu método é o método do terrorismo. Assim, ele acaba provocando os meios políticos, as organizações não governamentais e as entidades de direitos
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humanos para um debate sem fim, atrasando, dessa forma, atitudes imediatas para combatê-lo. Quanto ao tratar o assunto na terceira pessoa, é para provar que o fora da lei não carrega o espírito da fidelidade. Embora pertença a essa ou aquela organização criminosa, se for o caso, não há democracia alguma nos seus estatutos ou nas suas atitudes. Extremamente radical, ele desaprova qualquer passo em falso e fora do seu entendimento, mesmo os inocentes, e pune com a pena máxima. Execução sumária. A morte. udo para servir de "exemplo". E é para servir de exemplo aos que tentam combatê-lo que atira a esmo. Nada é casual. Essas atitudes são conscientes. Age propositadamente para atingir toda a conjuntura politica e social. Age premeditadamente com o único intuito de criar desconforto e provocar a queda de governantes ou comandantes das forças que pretendem coibi-lo. Com isso ele ganha mais um período de paz para os seus negócios e sobe mais um degrau na escada do poder bandido. Ele se sente vitorioso sempre que consegue seu objetivo. É sua bandeira. E
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ele é temido pelos seus. E ele é aplaudido pelos seus. á mais uma arma, não a que liberta o tiro a esmo, a sua disposição: os corruptos envolvidos na trama. E quando os menciono, não falo só sobre policiais, pequenos e fracos, envolvidos nesse nojento submundo, mas , especialmente, de ricos e famosos com seus barcos e iates pomposos, livres e libertos da vigilância oficial. Esses sim são os principais protagonistas da ciranda dos narcotraficantes que, vez por outra, patrocinam parte dos candidatos aos mais diversos cargos do poder. Estes, sustentados pelo dinheiro da máquina bandida, protegem os interesses da corja, defendendo-os através da aprovação de leis amenas e facilitadoras.
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crescentemos o patrocínio para os cargos públicos de menor influência, como os de policiais de todas as áreas. Sim, isso mesmo. Eles têm seus estudos pagos por narcotraficantes para ingressar nas mais diversas carreiras públicas e, formados, poderão fornecer informações de como funciona a máquina pública para os seus patrocinadores. O mesmo se diga de advogados também patrocinados por essa
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máquina indestrutível. Sem errar, posso me estender para uma meia dúzia de políticos influentes e donos de cassinos por aí. Comandantes supremos de organizações criminosas. Então, aquela bala perdida que encontrou sua vítima dentro do útero sagrado não estava tão perdida assim.
Aquela bala e tantas outras tem endereço certo e sabido. odavia, existe uma bala mais sangrenta e destruidora que aquela que vitimou o desenvolvido embrião acomodado no doce e aconchegante ventre materno. É a bala da corrupção. Esta sim provoca o
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mal maior. Nefasta e podre, ela sangra diretamente cada um dos poucos que tentam implantar a decência e a ordem. Até quando? Só vejo escuridão no fim do túnel. ROMEU R. DE LIMA É ESCRITOR, PREMIADO PELA SECRETARIA DE
CULTURA DE SÃO PAULO
Presidente Rogério Amato Vice-Presidentes Alfredo Cotait Neto Antonio Carlos Pela Carlos Roberto Pinto Monteiro Cesário Ramalho da Silva Edy Luiz Kogut João Bico de Souza José Maria Chapina Alcazar Lincoln da Cunha Pereira Filho Luciano Afif Domingos Luís Eduardo Schoueri Luiz Gonzaga Bertelli Luiz Roberto Gonçalves Miguel Antonio de Moura Giacummo Nelson Felipe Kheirallah Nilton Molina Renato Abucham Roberto Mateus Ordine Roberto Penteado de Camargo Ticoulat Sérgio Belleza Filho Walter Shindi Ilhoshi
Fundado em 1º de julho de 1924 CONSELHO EDITORIAL Rogério Amato, Guilherme Afif Domingos, João Carlos Maradei, Marcel Solimeo Diretor de Redação Moisés Rabinovici (rabino@acsp.com.br) Editor-Chefe: José Guilherme Rodrigues Ferreira (gferreira@dcomercio.com.br). Editor de Reportagem: José Maria dos Santos (josemaria@dcomercio.com.br). Editores Seniores: chicolelis (chicolelis@dcomercio.com.br), José Roberto Nassar (jnassar@dcomercio.com.br), Luciano de Carvalho Paço (luciano@dcomercio.com.br), Luiz Octavio Lima (luiz.octavio@dcomercio.com.br), Marcus Lopes (mlopes@dcomercio.com.br) e Marino Maradei Jr. (marino@dcomercio.com.br). Editores: Cintia Shimokomaki (cintia@dcomercio.com.br), Heci Regina Candiani (hcandiani@dcomercio.com.br), Tsuli Narimatsu (tnarimatsu@dcomercio.com.br) e Vilma Pavani (pavani@dcomercio.com.br. Subeditores: Rejane Aguiar e Ricardo Osman. Redatores: Adriana David, Evelyn Schulke, Jaime Matos e Sandra Manfredini. Repórteres: André de Almeida, Karina Lignelli, Lúcia Helena de Camargo, Mariana Missiaggia, Paula Cunha, Rejane Tamoto, Renato Carbonari Ibelli, Sílvia Pimentel e Victória Brotto. Editor de Fotografia: Agliberto Lima. Arte e Diagramação: José dos Santos Coelho (Editor), André Max, Evana Clicia Lisbôa Sutilo, Gerônimo Luna Junior, Hedilberto Monserrat Junior, Lino Fernandes, Paulo Zilberman e Sidnei Dourado. Gerente Executiva e de Publicidade Sonia Oliveira (soliveira@acsp.com.br) Gerente de Operações Valter Pereira de Souza (valter.pereira@dcomercio.com.br) Serviços Editoriais Material noticioso fornecido pelas agências Estadão Conteúdo, Folhapress, Efe e Reuters Impressão S.A. O Estado de S. Paulo. Assinaturas Anual - R$ 118,00 Semestral - R$ 59,00 Exemplar atrasado - R$ 1,60
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DIÁRIO DO COMÉRCIO
sábado, domingo e segunda-feira, 17, 18 e 19 de maio de 2014
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HÁ MAIS NIGERIANOS POBRES HOJE DO QUE NA ÉPOCA DA INDEPENDÊNCIA , EM 1960.
O sequestro de um país LAUREN BOHN E CHICA ODUAHMES Afolabi Sotunde/Reuters
estrada até Chibok , na Nigéria, é assustadoramente silenciosa, marcada por postos de verificação de segurança guarnecidos por civis, muitos deles adolescentes, portando rifles enferrujados que servem como reforço para a segurança de uma região que pouco tem. Nessa aldeia do nordeste da Nigéria, onde mais de 300 alunas adolescentes foram sequestradas pelo grupo islâmico Boko Haram, em 14 de abril, as famílias envolvidas ainda aguardam o retorno das crianças. Lawan Zanna espera Aisha, sua filha de 18 anos. "Como posso dormir?", pergunta Zanna. "A raiva invade o meu corpo". Segundo ela, após a abdução das alunas, ele e outros pais procuraram as filhas na floresta de Sambisa, mas voltaram com as mãos vazias. Enquanto ele falava, a irmã de Aisha, Hawa, de 19 anos, permaneceu calada. As duas jovens dividiam um pequeno quarto e quase tudo o mais. Mais de 750 pessoas foram mortas apenas este ano em ataques do Boko Haram; pelo menos 29 meninos foram mortos em fevereiro num ataque a uma escola. Dessa vez, o fracasso do governo no resgate das meninas e no tratamento da questão inflamou os nigerianos e, cada vez mais, as pessoas ao redor do mundo.
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o meio da crise, o Fórum Econômico Mundial na África sediou uma reunião de cúpula de três dias, de 7 a 9 de maio, trazendo cerca de mil representantes do mundo inteiro e a elite da Nigéria para Abuja, a capital do país, para discutir o crescimento e o desenvolvimento econômico. Enquanto 0,1 % opinava em suítes com ar condicionado, longe da realidade ardente das ruas e das mentes de Abuja, o governo mobilizava 6 mil agentes de segurança para o evento – um esforço que muitos nigerianos lamentaram nunca ter sido feito para proteger os cidadãos comuns e
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Famílias que tiveram filhas sequestradas ainda esperam a volta das meninas, mas estão desanimadas com a falta de ação do governo. tampouco resgatar as meninas de Chibok. A cidade ficou paralisada. oliciais e agentes de segurança uniformizados se reuniam ao redor de rádios colocados em bancos de madeira e ajustados no último volume, com vozes rogando pragas ao enigmático Boko Haram. "Não sabemos quem são essas pessoas ou o que exatamente querem fazer", declarou um ouvinte da estação Nigéria Info Abula por telefone. "Eles dizem que querem impor a lei sharia, ou seja lá o que for, mas a Nigéria não é um estado islâmico! Que Deus os castigue!". Os cidadãos nigerianos vivem nesse estado surreal, em uma nação atolada na corrupção, atacada por uma insurreição islâmica e, ao mesmo tempo, aclamada como o motor econômico do continente africano. Com 170 milhões de pessoas, tem a maior população da África e é o maior produtor de petróleo.
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Sua economia ultrapassou a da África do Sul, tornando-se a maior do continente. Entretanto, esse crescimento apenas aumentou a desigualdade. A atividade econômica desacelerou nas regiões onde o terror imposto pelo Boko Haram forçou os agricultores a abandonarem seus campos, enquanto os jovens, sem perspectiva de emprego, partiram para as cidades. om mais de 60% da população abaixo da linha da pobreza, existem mais nigerianos pobres atualmente do que na época de sua
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independência , em 1960. Nas últimas três semanas, temos viajado pelo país fazendo reportagens sobre o desemprego dos jovens, questão ignorada pelo governo, mas um assunto que tem sido explorado pelo Boko Haram. "Os sequestros são apenas a ponta do iceberg", disse Tayo Olufuwa, de 23 anos, empreendedor de Mushin, um dos bairros mais pobres de Lagos. Olufuwa fundou uma agência virtual de empregos. Quando o filmamos, há umas duas semanas, caminhando nas ruas de sua infância para uma reportagem multimídia, poli-
Muitos problemas, além dos sequestros de meninas, afligem a Nigéria, como o grande desemprego que afeta mais especialmente os jovens daquele país.
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ciais à paisana nos detiveram por quatro horas, confiscando nossas credenciais e equipamentos. Disseram que estavam nos protegendo do Boko Haram e de outras ameaças de segurança, brigaram com o nosso motorista por uma propina e zombaram de uma multidão de crianças. "Somos um país que dorme com um olho aberto e o outro fechado", Olufuwa disse posteriormente, desesperado. É uma expressão usada frequentemente pelos nigerianos, que estão frustrados, embora não surpresos, com as ações e os relatos contraditórios de um governo no qual perderam a confiança. elo menos 16 nigerianos foram mortos em março, em tumultos ocorridos quando quase meio milhão de pessoas se inscreveu para menos de 5.000 vagas de cargos públicos. Frederick Kusompwa, de 30 anos, foi um que se juntou a milhares de pessoas à procura de trabalho
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duardo Campos parte de um raciocínio simples: ele é o único candidato que representa de fato o "novo", a possibilidade de mudanças. Considera o
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PSDB envelhecido e ressalta as diferenças entre ele e Aécio Neves, de quem se considera amigo: "Ele se formou nas cúpulas partidárias e eu me formei no meio do povo." Analisando o governo Dilma, o neto de Miguel Arraes lembrou que a presidente iniciou seu governo sob o apoio de todos – eleitores ou não do PT –, que viram a possibilidade de melhorar o Brasil através da união em torno dela. Não deu certo. ilma se perdeu na condução da economia, na gestão, deixando de lado a fama (falsa ) de "gerentona"; perdeu-se também e na visão do Brasil, enxergando o País pelo prisma do PT e não como um todo. Campos vai enfatizar sua capacidade de mudar através de campanha via internet , junto aos jovens e perante a população como o instrumento de renovação do Brasil, sem que isso signifique revogar programas sociais já existentes. O que não se pode mais,
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LAUREN BOHN E CHIKA ODUAH SÃO AS GANHADORAS DE UMA BOLSA DE REPORTAGEM DO GLOBALPOST NA NIGÉRIA PARA 2014. THE NEW YORK TIMES NEWS SERVICE/SYNDICATE
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CANDIDATO á uma convicção muito forte na alta cúpula da campanha do candidato (sim, candidato, esse negócio de pré-candidato é uma hipocrisia típica da política brasileira) Eduardo Campos, à presidência da República de que a presidente Dilma não se reelege. A previsão é baseada em análise de números das pesquisas de opinião pública, tendências e possibilidades. Da mesma forma entendem os campistas que o ex-presidente Lula não substituirá a candidatura de Dilma. E citam três motivos: o pouco tempo até as eleições, a trajetória vitoriosa do ex- metalúrgico e a sua imagem perante a história. Não falo aqui de chutes ou especulações. Falo da certeza que os move e que tem fomentado o ânimo da candidatura do exgovernador de Pernambuco.
no estádio nacional em Abuja, um dos locais de inscrição, e viu as pessoas se pisoteando, agarrando os formulários de inscrição: "Eu me perguntei: o que aconteceu com o meu país?". O ministro do Interior, cujo gabinete supervisionou o recrutamento, declarou que as pessoas "perderam a vida por serem impacientes". Milhares se inscrevem para 20 bolsas integrais oferecidas pelo Instituto de Estudos do Petróleo da Universidade de Port Harcourt, no Delta do Níger. Celestina Johnson, administradora do instituto, contou que sentia vontade de chorar durante as entrevistas, porque tantos inscritos nunca teriam uma chance. Enquanto falava, faltou eletricidade – ocorrência comum na Nigéria. "Se o país permanecer nessa situação, haverá uma revolta generalizada", Johnson disse. "Haverá uma ruptura do país". Em Lagos, a capital comercial, um taxista de 41 anos, Oyebajo Adekunle, suava em meio ao trânsito da hora do rush. Com formação universitária em gestão de empresas, disse que nunca pensou ser motorista, lutando para ganhar dinheiro suficiente para a sua família de seis pessoas. Ele se aproximou de um grupo – um dos protestos diários pedindo a devolução das estudantes, acontecendo por aqui e em todo o país há semanas. "Eu sairia e ficaria com as mulheres, mas tenho que trabalhar", Oyebajo disse, limpando o suor da testa. "É como se o governo tornasse o trabalho tão duro para que fiquemos cansados demais para fazer algo sobre coisas assim". Ele baixou o vidro para apertar a mão de uma das mulheres no protesto, fazendo contato visual por alguns segundos, e depois acelerando para pegar outro cliente.
PAULO SAAB
segundo o "pré-candidato", é seguir na dilapidação do patrimônio público, sem a inserção do Brasil nos rumos da realidade internacional e nacional que não podem mais seguir o acanhado modelo petista de olhar só para si. Eduardo Campos também elogia Marina Silva, dizendo que ela mais contribui do que atrapalha a campanha, contrariando o que eu havia escrito aqui há duas semanas. olega de Marina no ministério de Lula (ele em Ciência e Tecnologia e ela em Meio Ambiente) antes da dissidência de ambos, relata o trabalho conjunto, quando fizeram
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diminuir drasticamente o desmatamento na Amazônia, como exemplo de que podem e sabem trabalhar juntos, mesmo havendo no caminho divergências naturais. obre a propaganda petista que tem sido veiculada, e em que até a mídia destaca que o governo optou pelo "terrorismo" para assustar a população caso o PT deixe –e vai deixar – o poder, Campos diz que é uma demonstração do medo que tomou conta dos petistas e que os eleitores saberão discernir quem representa hoje de fato a ameaça para a estagnação e o retrocesso.
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Sobre o PT na oposição, o pernambucano é taxativo. "Eles (os petistas) sabem fazer oposição ao PSDB. Eu sempre governei não tendo maioria na Assembleia e consegui aprovar os projetos de verdadeiro interesse popular sem negociação de cargos ou outras vantagens". "pré-candidato" do PSB informa que na convenção que lançará formalmente sua campanha, em junho, o partido aprovará e trará público novas diretrizes da visão partidária, uma vez que as atuais são de 1947 e devem ser adequadas aos tempos atuais. Com isto pretende afastar a imagem que a sigla contém, de "socialista" (Partido Socialista Brasileiro) por entender que a gestão pública e a vida econômica do Brasil devem ser dinâmicas, modernas, atuantes, como fez em seus dois mandatos em
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Pernambuco. Campos alega que poderia ter ficado no governo estadual, que poderia se eleger senador com um volume de votos assombroso, que poderia acomodar-se no que já mostrou na vida pública e o coloca em Pernambuco num patamar de 80% de aprovação, mas entendeu que poderia e dará uma contribuição maior ao Brasil participando da eleição presidencial deste ano, por ser contrário à falta de alternância no poder e por considerar que o País não pode mais seguir no rumo dado pelo petismo. le se considera pronto e preparado para ser o agente da mudança pela qual clama, já desesperado, o Brasil. Mudou-se para São Paulo para estar mais próximo dos eleitores das regiões sul, sudeste, centrooeste, onde a presença nordestina tem acentuada cooperação no desenvolvimento dessas regiões. Convicto, diz que vai ser o fato novo na eleição e que ajudará o Brasil a se reencontrar consigo mesmo, resgatando os valores, a ética, a moralidade, deixadas de lado pelos governos petistas.
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PAULO SAAB É JORNALISTA E ESCRITOR
DIÁRIO DO COMÉRCIO
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gibaum@gibaum.com.br
Em 2010, João Santana usou para Dilma o mote Para o Brasil seguir mudando; agora, não dá para adaptar em nova versão.
2 Eu não me importo com as criticas que repito roupa. Eu sou normal. Ou vocês não repetem vestido também?”
DILMA ROUSSEFF // com jornalistas mulheres, preocupada com sua elegância. Fotos: BusinessNews
MAIS: há um outro problema que ele enfrenta e que jamais conversou com ela. Acha deselegante: o carisma da presidente é zero.
Guerrilhavirtual Já podem ser localizados na internet os primeiros ataques da guerrilha virtual arquitetada por grande grupo de petistas especializados na área contra o volume morto de água que o governo de São Paulo acaba de colocar em ação para impedir quaisquer possibilidades de racionamento. O foco principal é insistir que as águas conteriam uma quantidade muito grande de impurezas que resistirá a todas as rigorosas filtragens.
ACIMA Há dias, visitando o Itaquerão em São Paulo (Andrés Sanches havia prometido levar dez mil pessoas ao estádio e apareceram menos de trinta, todos da escolinha do Corinthians), a presidente Dilma foi perguntada sobre qual seria o seu jogador da seleção preferido. E respondeu rápido: “Neymar!” Em seguida, emendou: “É melhor falar Neymar porque está acima dos outros e aí não causa ciúme em ninguém”. Não muito distante, um assessor brincou: “A presidente acaba de perder o voto dos outros 22 convocados”.
Nas últimas semanas, o apartamento do ex-prefeito Gilberto Kassab (PSD), em São Paulo, atrás do Shopping Iguatemi, tem se transformado em palco de jantares com políticos em evidencia na cena nacional. Num deles, participaram – reunidos pela primeira vez depois de muito tempo Aécio Neves e José Serra. Em outro, Michel Temer e Paulo Skaf, candidato ao governo paulista. Do lado petista, já foram recebidos lá Emidio de Souza, coordenador da campanha de Alexandre Padilha e até o prefeito de São Bernardo, Luiz Marinho. Os mais chegados brincam: “E a Dilma, quando vem?”
RECORDISTA O album de figurinhas da Copa do Mundo teve tiragem recordista no mundo: foram colocadas no mercado 8,5 milhões de unidades. A meta é que oito milhões de pessoas comprem ao menos um pacote de figurinhas até o começo do campeonato. É mais do que o dobro da população do Uruguai. Em 2010, os fabricantes (Panini) venderam o álbum da Copa daquele ano em 110 países (agora, são 120). E o Brasil que, há quatro anos, ultrapassou a Alemanha em álbuns vendidos, deve repetir a dose. Mais: o custo médio para completar um álbum está estimado em R$ 130.
ContraCollor O marqueteiro João Santana tinha outra estratégia de ataque na gaveta, que pretendia colocar em prática, só que teve de recuar. Ele queria comparar, nos próximos comerciais do PT, Aécio Neves ou Eduardo Campos a Fernando Collor. Aí, alguém lhe avisou que não vai dar: Dilma e Lula estarão no palanque de Renan Filho, candidato ao governo de Alagoas, pedindo votos para ele e para o mesmo Collor, candidato a reeleição no Senado, que forma no bloco alagoano montado por Renan Calheiros.
RESPEITADO
Jean Wyllys (PSol-RJ), candidato à reeleição para a Câmara, está lançando um livro chamado Tempo bom, tempo ruim. Deverá conquistar novo mandato até com certa facilidade. Ele saiu de Alagoinhas, interior da Bahia, estudou jornalismo, venceu o Big Brother Brasil com sua postura de gay assumido e acabou se transformando num respeitado defensor de minorias e direitos humanos no Congresso. No livro, Jean Wyllys fala das manifestações de junho de 2013, homofobia, racismo no futebol, maconha e até telenovelas.
Como sempre acontece, a 67ª edição do Festival de Cannes, é também marcada por episódios polêmicos e começou com a família real de Monaco protestando contra o filme Grace – A princesa de Monaco , com Nicole Kidman (primeira foto à esquerda, envergando um Armani Pirvé). E também como habitualmente acontece, a Croisette vira palco de um grande desfile de griffes famosas, usadas pelas estrelas, sobre o tapis rouge indispensável. Da segunda foto à esquerda para a direta, Blake Lively, usando Chanel; Julianne Moore, de Louis Vuitton; a chinesa Zhang Ziyi, num Stéphane Rolland; e Jane Fonda, poderosa aos 75 anos, de Elie Saad.
Tapis rouge
Publicitários e marqueteiros acham que o tom raivoso e baixo astral do filmete Fantasmas do Passado, adotado por João Santana para os comerciais do PT, lembra o chavismo e aumenta a baixa estima que já domina a população. Muitos se divertem achando que remete a filme de terror, com uma porção de pessoas com “cara de zumbi”. Santana, em 2006, fez campanha positiva para Lula com os motes É Lula de novo, com a força do povo e Deixa o homem trabalhar, vai manter o tom escolhido para a campanha de Dilma. Ele lembra que, na reeleição de Lula, havia escândalos de corrupção, só que o país vivia melhoria da ascensão social. Hoje, tem corrupção, inflação e os avanços sociais não encantam. Ou seja: bater nos rivais é a única saída.
Zumbis em campo
MISTURA FINA NADA de reatar seu casamento com Grazi Massafera, com quem tem uma filha: o caçador Cauã Reymond estaria namorando com a empresária Camila Espinosa, dona do ecommerce de moda E-Closet. Ela também tem uma filha, fruto de seu casamento com André Diniz.
NEM SÓ de jantares em seu apartamento em São Paulo vive o ex-prefeito Gilberto Kassab (PSD): na semana passada, foi jantar na casa do ex-governador Sérgio Cabral (PDMB), no Rio de Janeiro. A convite.
Depois de um período desaparecida, Pitty está de volta com novo álbum chamado Sete Vidas, que será lançado em junho. É seu quarto disco e é a primeira música dela, como banda de rock, desde 2010, quando o single Comum de Dois foi lançado na web e fez parte do disco A Trupe Delirante do Circo Voador. Campeã de tatuagens, Pitty resolveu posar seminua no chão de um quarto de hotel. Numa das fotos, insinua uma posição fetal (destaque).
Sete vidas
Uma e outra Luisa Brunet e Xuxa Meneghel começaram como modelos jovens e ao mesmo tempo, debutaram sua nudez nas páginas de revistas masculinas nos anos 80. Passados muitos anos, Xuxa conseguiu apagar vestígios dessa época, tirando até da internet seus ensaios. Já Luiza Brunet, cinquentona como Xuxa, vira e mexe, posta no Instagram alguma foto sensual dos velhos tempos. Agora, compartilhou uma antiga onde aparece toda nua, coberta apenas com um véu e deixando à mostra seus aplaudidos seios. Há poucos anos, deu uma turbinada neles e agora, quer reduzi-los (sua legião de veteranos admiradores já está protestando).
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Festival de jantares
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Outono cinza.
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Outono negro.
Tudo orquestrado Numa única semana, os protestos contra a Copa do Mundo, ganharam matérias especiais da revista alemã Der Spiegel, nos sites do jornal espanhol El País , da revista britânica The Economist, e do The New York Times, sem contar matérias diárias na CNN. O Der Spiegel (na capa, uma bola oficial do torneio caindo em chamas sobre o Rio de Janeiro) dedicou dez páginas ao assunto e no final perguntou: “Os jogos vão terminar em pancadaria nas ruas?” O secretário-geral da Presidência, Gilberto Carvalho, acha que “é tudo orquestrado pela oposição”.
NOVA PESQUISA feita em Brasília pelo Instituto Dados mostra Aécio Neves em primeiro lugar com 19,3% de intenções de voto contra 17,6% de Dilma Rousseff. Eduardo Campos aparece em terceiro com 12% e Randolfe Rodrigues, em quarto, com 2,4%. Só que 58,7% ainda não sabem em quem vão votar.
FÁBIO Feldman é o novo coordenador da área ambiental da campanha de Aécio Neves. É o segundo ex-auxiliar da campanha de Marina Silva em 2010. O outro é Mauricio Brusadin, que coordenava a área de estratégia digital da ex-senadora.
OS CLUBES culpam a Copa do Mundo, que concentra muita verba destinada ao esporte: grandes agremiações estão enfrentando as maiores dificuldades para conseguir patrocínio para suas camisas. Na série A, quatro deles ficarão sem patrocínio depois da Copa: Santos, Palmeiras, Sport e São Paulo.
A TV Al Jazeera comprou dois dos 10 estúdios que a Fifa está montando numa grande passarela sobre a Praia de Copacabana. As instalações da rede ficarão no segundo andar, a quinze metros de altura, tendo o cenário da praia como pano de fundo. Só que suficientemente longe para não mostrar quaisquer mulheres de biquíni durante suas transmissões.
Colaboração:
Paula Rodrigues / Alexandre Favero
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MP INVESTIGA REDUÇÃO DE FISCALIZAÇÃO PELA CGU Em resposta ao Ministério Público Federal (MPF) no orçamento impostos a todos os ministérios. O MP sobre a queda de cidades fiscalizadas em ano pré- abriu inquérito para investigar por que a CGU reduziu eleitoral, a Controladoria-Geral da União (CGU) os repasses, no ano passado, para fiscalização de alegou que isso "nada tem a ver com qualquer municípios que receberam verba federal. A redução motivação eleitoral ou política", mas sim aos cortes impacta ações de controle e combate à corrupção.
No Facebook, Serra avisa: vai tentar Câmara ou Senado.
Adriana Spaca/Estadão Conteúdo-16/05/14
Geraldo Magela/Ag. Senado
Meu partido não vai gastar energia nenhuma na CPI da Petrobras no Senado, até porque é uma questão de dias que se instale também a comissão mista, onde será sim dada a oportunidade de investigar. José Agripino, líder do DEM. A investigação, efetivamente, não depende da vontade do presidente do Senado. Ela depende da vontade majoritária da comissão. Renan Calheiros (PMDB-AL), presidente do Senado, sobre a CPI 'chapa branca' da Petrobras no Senado.
Lia de Paula/Ag. Senado
Um mandatário tem obrigação de saber o que está acontecendo, e Lula era o presidente da República! Cyro Miranda (PSDB-GO), único opositor na CPI da Petrobras no Senado.
O ex-governador de São Paulo afirmou que não será vice na chapa do tucano Aécio Neves e revelou que tentará uma cadeira no Congresso.
Victória Brotto Eu estava no conselho quando foi proposta a aquisição da segunda metade. Eu fui contrário à aquisição da segunda metade. O conselho como um todo não aprovou a aquisição da segunda parte. Guido Mantega, ministro da Fazenda, sobre sua participação na compra da refinaria de Pasadena em 2006.
uma virada de mesa, o ex-governador de São Paulo, José Serra (PSDB-SP) afirmou ontem que não será vice na chapa de Aécio Neves, que "inexistem interlocutores" atuando em seu nome e revelou ainda que tentará uma cadeira na Câmara ou no Senado. As afirmações foram feitas por volta das 22h na sua página no Facebook. "Nunca fui pré-candidato a vice. Também inexistem interlocutores atuando em meu nome. Da minha boca, nunca ninguém ouviu nada a respeito", disse Serra, afirmando ter sido "atropelado" pela suposta informação de que ele seria o précandidato na chapa presidencial dos tucanos. "Há coisas que chegam a ter a sua graça, talvez involuntária. Fui literalmente atropelado pela suposta informação de que sou pré-candidato a vice-presidente."
Joel Rodrigues/Frame
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Eu acho que aquilo ali (o vídeo do PT) vai ser um grande tiro no pé. Com essa campanha, os que imaginam que vão colocar medo, vão encorajar o povo a tirar a presidente no 2º turno. Eduardo Campos (PSB-PE), presidenciável, condenando o que chamou de "terrorismo" da campanha petista na televisão.
tence ao terreno da ficção ao falar em pressão de "serristas" para conseguir um lugar de vice na chapa presidencial tucana. "Com humor, observo que a afirmação de que 'Serra e os serristas pressionam para ter o lugar de vice' não se encaixa em nenhuma dessas categorias: isso já faz parte do chamado 'jornalismo criativo', que, entendo, pertence ao t e rre n o d a f i c ç ã o " , d i s s e . "Sempre que alguém for escrever a respeito, peço que se atenha ao que vai aqui. Vamos em frente! O Brasil quer mudar!", finaliza o post que em menos de 2 horas teve quase 500 curtidas e 65 compartilhamentos. AÉCIO – Já Aécio, do alto da chapa tucana, tenta tirar o tempo de TV de Dilma, apostando nas alianças nanicas com PTN, PTC, PT do B, PMN, PSL e PEN. A investida poderá lhe dar cerca de 20 segundos. Mesmo assim, ele terá 3 minutos e 42 segundos e Dilma, 10 minutos e 44 segundos.
Presidenciável Eduardo Jorge joga verde para colher maduro ré-candidato do Partido Verde à Presidência da República, o ex-deputado Eduardo Jorge (SP) cumpriu agenda "verde" ontem no Rio. Ele desembarcou no Aeroporto Santos Dumont e seguiu direto para uma volta a pé pelo centro da cidade, na Cinelândia e na Lapa, almoçou em um restaurante vegetariano e andou de bicicleta no Aterro do Flamengo. A programação previa ainda um debate e piquenique no jardim do Museu de Arte Moderna (MAM), no fim da tarde.
Não podemos deixar que os fantasmas do passado voltem e levem tudo o que conseguimos com tanto esforço. Nosso emprego de hoje não pode voltar a ser o desemprego de ontem. Fala do narrador do filme de um minuto e um segundo da campanha petista de Dilma à reeleição.
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A presidente Dilma tem enfrentado sucessivas quedas de popularidade e o PT tem que, digamos, apelar. É um sinal de fraqueza, quase desespero, para recuperar as pesquisas. João Paulo Peixoto, cientista político da UnB, para quem o governo teve que "apelar" (no filme do PT). Não tem protesto que nos assuste. O que nos preocupa é quando se usa métodos antidemocráticos, métodos da violência. Gilberto Carvalho, ministro da Secretaria-Geral da Presidência.
RECURSOS
Marcello Dias/Futura Press
Não há por que haver qualquer tipo de pânico para a recepção de 3 milhões de turistas brasileiros e 600 mil turistas estrangeiros. Aldo Rebelo, ministro do Esporte, ao dizer que Brasil já fez "coisas muito mais difíceis do que a Copa do Mundo".
Logo em seguida, Serra revelou: "Serei candidato a um cargo no Legislativo Federal – Câmara ou Senado. E só." E não poupou o governo Dilma: "No mais, estarei com meu partido no esforço para vencer esta estranha mistura de atraso e inércia que tomou conta do país." As afirmações do ex-governador paulista vem em um momento de dúvidas sobre quem será o vice de Aécio. Com a negativa de Serra, aumentam as especulações em torno do nome de Henrique Meirelles, expresidente do Banco Central durante o governo Lula e hoje integrante do PSD, de Gilberto Kassab. Nos últimos dias, as apostas no nome de Meirelles aumentaram quando os tucanos começaram a acenar para Kassab. Preocupado, o PT marcou para esta semana um reunião entre Dilma e Kassab. Serra, que saiu do hall dos boatos ao revelar suas intenções de concorrer ao Congresso, criticou o que chamou de "jornalismo criativo", que per-
"Não temos os recursos e a estrutura dos outros três candidatos. Nosso patrimônio são as ideias", disse o pré-candidato. Eduardo Jorge pretende rodar as capitais brasileiras para divulgar e discutir as diretrizes do programa do PV até a convenção nacional do partido, no dia 14 de junho. Em 2010, o partido se destacou na eleição presidencial com o bom desempenho da exsenadora Marina Silva, que ficou em terceiro lugar e alcançou 19,3% dos votos.
Marina, no entanto, deixou o PV no ano seguinte e será candidata a vice-presidente na chapa de Eduardo Campos (PSB), já que não conseguiu fundar um novo partido, a Rede Sustentabilidade. Apesar de Marina, principal líder do movimento ambientalista brasileiro, estar em campo adversário, Eduardo Jorge diz que tem sido bem recebido pelo eleitorado simpático à causa verde. CAUSA VERDE "Tem gente antiga que está voltando, gente nova chegando. Queremos fazer uma bancada de deputados agora, mas também pensamos no futuro. Queremos um resgate ideológico, a política brasileira desideologiza os partidos", lamentou o pré-candidato. COMO EM 1986 A programação verde de Eduardo Jorge fez lembrar a campanha de 1986 no Rio de Janeiro, quando Fernando Gabeira, então filiado ao PT, disputou o governo em aliança com os verdes. Gabeira ficou tem terceiro
lugar, mas inovou na forma de pedir votos, com passeios de bicicleta e o "abraço" da lagoa Rodrigo de Freitas. Depois de duas alianças com o PSDB, em 2008 e 2010, os verdes do Rio este ano se aliaram ao PT e lançaram o ambientalista Roberto Rocco candidato a vice do pré-candidato a governador Lindbergh Farias. (Estadão Conteúdo)
MICHEL TEMER NA ACSP. HOJE. vice-presidente da República, Michel-Temer (PSDB), visita hoje a sede da Associação Comercial de São Paulo para falar sobre "Os Desafios do Brasil". O tema será debatido a partir das 10h, em reunião conjunta com a Sessão Plenária do Conselho Político e Social (COPS) sob a coordenação do ex-senador Jorge Konder Bornhausen. O vice-presidente participa do debate em nome da presidente Dilma Rousseff. Antes de Temer, estiveram presentes para tratar do mesmo tema os pré-candidatos à Presidência da República Eduardo Campos, do PSB, e Aécio Neves, do PSDB. Em seus discursos, ambos criticaram Dilma pela má condução da economia sob interferências constantes e inflação alta.
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Clélio Tomaz/Estadão Conteúdo-08/05/1
Em visita ao Rio, pré-candidato do PV andou de bicicleta e almoçou comida vegetariana.
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Avenida Marechal Castelo Branco, Teresina: aqui tem Colab. Divulgação
Rua XV de Novembro, mais conhecida como Rua das Flores, um dos cartões postais de Curitiba: exemplo de limpeza e cidadania.
Problemas na rua? Colab resolve.
Centro Histórico de Cuiabá, em Mato Grosso: aqui também. Arquivo pessoal
Rede social com aplicativo no celular permite que cidadão denuncie irregularidades em três cidades do País
ACESSO A Colab, que pode ser acessada no endereço http://www. colab.re e também via download como aplicativo para celulares com Android e IOS, cria um perfil para o usuário a partir de dados solicitados, tais como nome completo, cidade e idade. A proposta, segundo um dos idealizadores e responsáveis pela rede, Gustavo Maia, é ter um sistema inde-
Aplicativo para celulares Android ou IOS
pendente, aberto e desvinculado de partidos políticos. "Pensamos numa rede social aberta e desvinculada de qualquer partido para que as pessoas postem suas reclamações e denúncias e que elas cheguem, efetivamente, ao poder público." Com o perfil criado, o usuário pode postar uma imagem, especificar do que se trata por meio das tags – bu r ac o aberto, fiação irregular, bu-
racos, placa danificada, etc. – e indicar especificamente a localização do problema. DENÚNCIA SÓ COM FOTO Posts sem fotos não são aceitos – e nem podem ser feitos via Colab – porque, segundo Maia, a foto "dá veracidade aos fatos". "O que queremos é que tudo seja real, não queremos denúncias falsas, se não a rede social não servirá para nada", explica
PREFEITURAS Curitiba, Teresina e Cuiabá adotam a rede e passaram a ter o chamado "painel de gestão", uma espécie de estrutura online que permite à prefeitura saber quais são e onde estão as denúncias feitas via Colab. Esta estrutura, que faz parte da rede social, é oferecida gratuitamente aos órgãos municipais. Segundo Gladimir Nascimento, secretário municipal de Comunicação Social de Curitiba, a Colab foi escolhida por ter "uma interface amigável" e por permitir contato rápido e direto com os moradores, mas, com o aumento das demandas, algumas secretarias ficaram sobrecarregadas, o que gerou estresse. "Você deve imaginar que o atendimento dessas demandas exigem bastante das equipes da prefeitura, das secretarias", afirmou. "É natural que haja reações, que as pessoas se sintam assoberbadas pela demanda, o que gerou um pouco de estresse. Mas nós não criamos essa demanda, nós apenas passamos a conhecer a demanda." Ao todo, segundo ele, foram cerca de 350 participações pela Colab desde que o convênio foi firmado no final de abril. Entre as áreas mais demandadas estão estacionamento e calçadas irregulares e entulho. Em relação às cidades que não possuem painel de gestão, por não terem fechado acordo com a Colab, um dos diretores da rede diz que o atendimento às reclamações fica mais difícil. "Em prefeituras como a de São Paulo, que não aderiu à rede social, nós pegamos as reclamações e repassamos para o Serviço de Atendimento, uma a uma, bem manual mesmo. O ruim é que a demanda fica perdida."
O curitibano Rubens Cavalheiro teve sua reclamação atendida.
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Gustavo Maia. Quando um post é feito, qualquer pessoa pode interagir com ele, por meio de comentários ou pelos chamados "apoios" (similares às "curtidas" no Facebook).
Foto da calçada em denúncia feita por Rubens....
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ma rede social com direito a aplicativo no celular, criada por brasileiros, permite que qualquer pessoa, em qualquer cidade do País, poste fotos e denuncie questões que deveriam ser sanadas nas cidades, como entulho no meio da rua, fiação irregular e bueiros abertos. A Colab (www.colab.re ) pretende ser, segundo seus idealizadores, uma rede de colaboração entre o cidadão e o poder público. Ela foi criada em março do ano passado e hoje tem 5 mil usuários. As prefeituras de Cuiabá (MT), Teresina (PI) e Curitiba (PR) já fecharam acordo com a empresa para receber as reclamações da população via Colab. O curitibano Rubens Cavalheiro, de 31 anos, acompanhava o Facebook da Prefeitura quando soube, há dois meses, que a Colab funcionaria como um dos canais de relacionamento do órgão. "Eu soube, pelo perfil da Prefeitura no Facebook, que eles iam usar a Colab como próprio coletor de reclamações e aí eu instalei no meu celular", relata. O curitibano conta que fez quatro denúncias na rede e, na última, a prefeitura o atendeu. "Eu postei uma foto de um mato crescido na calçada, que atrapalhava a passagem dos pedestres". Segundo ele, a postagem foi feita no dia 10 de abril e no dia 15 a secretaria de serviços municipais lhe mandou uma resposta dizendo que o mato já fora cortado.
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Victória Brotto
... e foto do mesmo lugar depois que Colab entrou em ação.
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Combate à corrupção é dolorido É o que diz Hazel Feigenblatt, editora do The Corruption Notebooks, obra que dedica um capítulo ao Brasil. Reprodução
Victoria Brotto ombater a corrupção é um processo complexo, pode ser doloroso e deve ir além da assinatura de tratados. É o que afirma a costa-riquenha Hazel Feigenblatt, editora do The Corruption Notebooks, e-book que faz parte do Relatório Mundial da Honestidade, um documento internacional que avalia o quanto um país é eficaz no combate à corrupção. A avaliação é feita na esfera governamental – com a existência de mecanismos legais e administrativos – e na civil – o quanto as pessoas têm acesso aos mecanismos. No e-book (disponível para download grátis em www.dcomercio.com.br), os números do relatório se somam a uma narrativa jornalística para ajudar o leitor a entender as fragilidades de cada país. "Tornou-se claro para nós que os números do relatório não contavam toda a história. Por isso, optamos pela narrativa jornalística, para, justamente, oferecer uma vívida descrição das experiências políticas, econômicas e culturais únicas de cada país", explica Hazel. Ao todo, são 34 países descritos em 34 capítulos. Sociedades completamente diferentes – como a norte-americana e a vietnamita, norueguesa e ruandense – são postas lado a lado para mostrar que a corrupção não é algo só de países pobres ou em desenvolvimento. Como já diz o título do capítulo sobre a Noruega, há sim "problemas no paraíso". Os noruegueses são um dos povos "mais transparentes", mas ainda assim vivem situações de suborno de funcionários públicos.
Museu da Corrupção, uma iniciativa elogiada dentro e fora do País. Basta acessar o www.muco.com.br
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O combate requer reformas para que os conceitos dos tratados saiam do papel e possam ser operacionalizados dentro do país. HAZEL FEIGENBLAT T
país. E, mais importante, isso requer leis que sejam viáveis de serem colocadas em prática. A diferença entre o que a lei diz e o que realmente acontece na prática é o que nós, no livro e no Relatório, chamamos de gap de implementação.
Hazel Feigenblatt, editora do The Corruption Notebooks, e-book que faz parte do Relatório Mundial da Honestidade. "A corrupção aparece em países distintos e em contextos diferentes, por isso combatê-la é algo complexo", diz Hazel. Além da necessidade de instituições fortes nos Três Poderes, Hazel conversou com o Diário do Comércio sobre a necessidade urgente de conscientização dos cidadãos e da criação de uma cultura de combate a práticas corruptas. Hazel fala também sobre um Brasil com uma nota moderada (7,6) na luta contra a corrupção, elogia o Museu da Corrupção (MuCo), "um excelente passo para uma sociedade menos corrupta" e ainda comenta o que o jornalista Marcelo Soares, autor do capítulo tupiniquim no The Corrupti on, diz ser, na terra verde amarela, o remédio para qualquer escândalo: a pizza.
ção é mais propensa a acontecer. E, ao longo das pesquisas, tornou-se claro para nós que os números do relatório não eram toda a história sobre a problemática da corrupção dentro de um país. Optamos pela narrativa jornalística, para, justamente, oferecer uma vívida descrição das experiências políticas, econômicas e culturais únicas que ajudam a entender cada cenário e, num segundo momento, pensar em formas eficazes de combate à corrupção.
DC – Como surgiu a ideia do livro? Hazel Feigenblatt – O The Corruption Notebooks faz parte do Relatório Mundial de Honestidade (Global Integrity Report). O relatório, baseado em indicadores, avalia tanto os quadros legais de combate à corrupção quanto a aplicação prática dentro de cada um dos 34 países. O objetivo é ajudar políticos, advogados, jornalistas e cidadãos a identificar e prever as áreas e situações nas quais a corrup-
DC – A palavra "dor" aparece com frequência no livro quando se fala em construção de mecanismos de combate à corrupção. Combater a corrupção é um processo doloroso? H.F. – A corrupção é um fenômeno complexo e qualquer esforço para eliminá-la envolve mudança profunda de práticas e crenças. Mudar isso
não necessita, muitas vezes, de ações dramáticas, como perseguir figuras públicas, mas necessariamente envolverá procedimentos novos, que devem ser testados mais de uma vez até que deem certo. Mesmo sabendo que a corrupção é danosa para a sociedade, por vezes, optamos por deixar as coisas como estão – é mais confortável do que começar a construir estruturas de combate que podem demorar para dar resultado.
DC – Segundo o livro, quando a corrupção está muito intrínseca à sociedade, é necessária uma reforma profunda e dura dentro de cada instituição. Como começá-la? Deve ser uma reforma de cima (Três Poderes) para baixo? H.F – Cada país é diferente e o que pode ser eficaz em um pode não ser em outro. E é por isso que o Relatório Global de Honestidade foca-se na avaliação dos mecanismos anti-corrupção dentro dos Três Pode-
res e também em quanto o cidadão tem acesso a eles. DC – Uma Romênia destruída por anos de comunismo, uma Ruanda marcada mesmo 20 anos depois do genocídio, um Brasil com uma estrutura administrativa frágil, aparecem ao lado de uma Noruega e uma Alemanha com altos níveis de transparência e eficiência pública. Por que colocá-los lado lado? H.F– A cada ano, o Honestidade Global escolhe uma amostra de países de diferentes regiões para ser o mais abrangente possível, mas esta seleção não pretende comparar países. Mas é interessante ver como alguns problemas aparecem num país como o Brasil e também em Ruanda e na Romênia – caso do financiamento das campanhas. DC - Como foi feita essa seleção de países? H.F – Infelizmente, nós não conseguimos cobrir a maioria dos países do mundo, a organização começou a trabalhar e a pesquisar o assunto há 10 anos em 75 países que pareciam ser uma boa amostra do que acontecia no mundo e sobre a qual não se tinha informação suficiente. DC – A maioria dos países no livro é pobre ou em desenvolvimento. Nações pobres são mais propensas à corrupção? H.F – Nós geralmente cobrimos mais países em desenvolvimento do que países desenvolvidos. A razão é que vimos mais demanda por dados sobre os países em desenvolvimento porque muito pouco se pesquisa neles – em relação aos ricos. E também porque queríamos ter certeza de que os nossos recursos iriam para onde eles pudessem ser mais úteis. DC – O Brasil é um assíduo signatário de tratados e convenções regionais e das Nações Unidas anticorrupção, mas ainda sofre muito com corrupção política e administrativa. Combater corrupção vai além de assinar tratados? H.F. – Exatamente. Combater corrupção requer muito mais do que assinar tratados. Requer reformas, regulamentações e leis apropriadas e regulamentações para que os conceitos dos tratados saiam do papel e possam ser operacionalizados dentro do
DC – O Brasil sancionou, recentemente, uma lei de combate à corrupção no setor privado, mas a preocupação é quem vai fiscalizar e regulamentar esta lei. A debilidade da fiscalização é um problema comum em países que sofrem com a corrupção? H.F – Não assistimos de perto esse caso do Brasil, mas uma coisa que vemos no mundo inteiro são iniciativas de criar agências independentes para combater a corrupção. Nas últimas duas décadas, muitos países criaram comissões ou agências só para esse fim.
A corrupção é um fenômeno complexo e qualquer esforço para eliminá-la envolve mudança profunda de práticas e crenças. HAZEL FEIGENBLAT T DC – No Brasil, políticos suspeitos de corrupção são eleitos e reeleitos e alguns deles são donos de estados inteiros. Parece que o brasileiro se esquece dos escândalos e vota nos corruptos. Qual seria a melhor forma de acabar com esse "esquecimento"? H. F – Dizem que o jeito mais fácil de aprender é errando, mas o que podemos fazer é ajudar os eleitores a votar de forma inteligente. No Brasil, nos últimos anos, nós tivemos algumas iniciativas nesse sentido como o Adote um Vereador, Congresso Aberto, Eleitor 200, Cidade Democrática, Votenaweb, Contas Abertas e outros. Qualquer esforço para informar os problemas reais, para conscientizar o cidadão dentro do seu contexto político, deve ser incentivado. Iniciativas que encorajem os governos a incorporar a sociedade civil nas decisões políticas, tais como a parceria para Governo Aberto, em que o Brasil tem sido uma voz de liderança , também têm grande potencial. Experiências bem sucedidas mostram que os cidadãos estão muito mais propensos a participar de questões específicas do que a fazêlo em torno de conceitos mais abstratos como transparência ou anti-corrupção. DC – Na entrada do museu Topografia do Terror, em Berlim uma frase diz: "Que as tragédias sejam para sempre lembradas para que não se repitam nunca mais". Nós podemos pensar nessa frase quando falamos de corrupção? H.F – As "tragédias" da corrupção infelizmente acontecem todos os dias. Nós devemos focar naquelas que conhecemos e, mais importante do que isso, conhecer o que é que foi que permitiu que elas acontecessem. Iniciativas como a do Museu da Corrupção (MuCo) são um excelente passo nessa direção.
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EPA/EFE - 11/10/12
O caça do Brasil perdeu a batalha na Suíça. E com ele cai o maior salário mínimo do mundo. Os suíços rejeitaram nas urnas ontem a compra dos caças Gripen da Saab e deixam o Brasil como único cliente externo para o novo modelo de aviões que ainda precisa começar a ser produzido. No referendo, os eleitores ainda disseram "não" a uma iniciativa que teria criado o maior salário mínimo do mundo, de cerca de US$ 4,5 mil. Após o resultado, a sueca Saab se apressou em garantir que os planos para a fabricação do novo jato não serão modificados. "A votação na Suíça não
significa o fim do desenvolvimento do Gripen", disse o presidente da Saab, Marcus Wallenberg, ao jornal Tages-Anzeiger. Mas fontes militares na Europa apontam que enquanto o contrato com o Brasil não for finalizado, o projeto será alvo de incertezas. "Hoje, a Saab depende do Brasil para manter seu programa", disse um militar envolvido em negociações de caças na Europa ao Estadão Conteúdo. "O Brasil hoje significa a sobrevivência do Gripen e, por isso, o governo pode ter
mais espaço para negociar." O governo brasileiro anunciou que a Saab havia sido a escolhida para fornecer 36 caças e, desde o início do ano, negocia a entrega dos aviões. A previsão é de que os primeiros jatos já voariam no Brasil em 2018. Originalmente, o preço fixado para as vendas ao Brasil chegava a US$ 4,5 bilhões. Mas a Saab deixou claro que poderia negociar o preço e a transferência de tecnologia. O ministro da Defesa, Celso Amorim, viajou para a Suécia há poucas sema-
nas e o governo espera fechar um acordo ainda em 2014. Rejeição - Na Suíça, o governo havia fechado em 2011 um acordo para a compra de 22 jatos que custariam aos cofres públicos US$ 3,4 bilhões. Mas o assunto foi a referendo depois que a oposição conseguiu reunir 50 mil assinaturas, alegando que não existia justificativa para o gasto num país que há 200 anos não vai à guerra. Ontem, 53,4% dos suíços disseram "não" à iniciativa. Para Jo Lang, um dos porta-
Reuters
Deputados sob ataque na Líbia
Milícias atacaram o Parlamento líbio e sequestraram cerca de 20 legisladores ontem. O porta-voz do general Khalifa Hifter, que diz ter tido o apoio dos Estados Unidos em uma tentativa de depor Muamar Kadafi na década de 1990, afirmou que as forças realizaram o ataque como parte de sua campanha contra os militantes islâmicos. Homens fortemente armados invadiram o Parlamento em Tripoli depois de atacar o prédio com armas antiaéreas e granadas lançadas por foguetes, disseram testemunhas. Houve intensa troca de tiros, deixando moradores em pânico. Uma pessoa foi morta no ataque e outras nove ficaram feridas (à dir., fumaça é vista perto do Parlamento). "Este Parlamento é que dá apoio para as entidades extremistas islâmicas", disse Mohammed
Moradores da Sérvia, BósniaHerzegovina e Croácia lutavam ontem para proteger suas casas das águas e dos deslizamentos provocados pela pior enchente em 120 anos. Além
vozes da campanha contrária à aquisição, o gasto foi o principal motivo da rejeição. Segundo ele, além dos US$ 3,4 bilhões, os suíços gastariam mais US$ 10 bilhões em manutenção. Os opositores ainda alegaram que a compra exigiria cortes no orçamento de outros setores, como na educação. Salário mínimo - Os suíços ainda rejeitaram a proposta de criar o maior salário mínimo do mundo. Cerca de 76% dos eleitores se pronunciaram contra o valor de US$ 4,5 mil, aceitando
argumentos do governo, fazendeiros e empresários. Esse grupo alertava que o valor significaria o fechamento de pequenas empresas e a demissão de trabalhadores. A taxa de desemprego no país é de 3,2%. Os defensores da iniciativa dizem que isso ajudaria a minimizar as desigualdades salariais. Atualmente, a Suíça não tem um salário mínimo vigente em todo o país. O salário é determinado por contratos de trabalho individuais ou de acordos coletivos. (Agências) Hosam Katan/Reuters
Morre chefe da defesa aérea de Assad al-Hegazi, porta-voz de Hifter. "O objetivo foi prender esses islamitas vestidos de políticos." O ataque ao Parlamento segue-se a um assalto das forças de Hifter contra as milícias islâmicas em Benghazi, onde 70 morreram, de acordo com as autoridades. Segundo Hifter, os combatentes foram enviados à cidade porque o governo da Líbia não conseguiu deter a violência no local. O conflito se espalhou ontem para o sul da capital e para a estrada que leva ao aeroporto. O
Exército e a Polícia da Líbia dependem das incontáveis milícias do país, grupos armados formados segundo afinidades étnicas, religiosas e regionais, que nasceram do movimento rebelde que levou à deposição e morte de Kadafi em 2011. Mantê-los sob controle tem sido um dos maiores desafios dos governos interinos que se sucedem na Líbia. As milícias já tomaram o controle de terminais de petróleo e até sequestraram um ex-primeiro-ministro. (Agências)
O chefe da defesa aérea da Síria, general Hussein Ishaq, foi morto durante combate próximo à capital do país, Damasco, sendo um dos oficiais militares mais graduados a ser morrer em três anos de conflito no país. Ishaq não sobreviveu aos ferimentos sofridos no sábado durante um ataque dos rebeldes à base da defesa aérea na cidade de Mleiha. Forças do presidente sírio, Bashar al-Assad, realizam pesados bombardeios na região visando ampliar o controle em torno da capital antes da eleição presidencial em 3 de junho (acima, bombardeio em Alepo, no norte). (Agências)
Marko Djurica/Reuters
Dado Ruvic/Reuters
ÁGUAS MINADAS NOS BÁLCÃS do efeito devastador das inundações, a população corre o risco de se deparar com 120 mil minas terrestres que vieram à tona com as chuvas. As águas, que já mataram 37
pessoas, arrastaram sinais de localização das minas que não explodiram na guerra da Bósnia de 1992 a 1995. Mais de 9,4 mil locais estavam marcados com alerta de cuidado. Existe
ainda o risco de as minas "viajarem" a outras regiões da Europa ou ficarem presas em turbinas de hidrelétricas. "A situação é catastrófica", disse o primeiro-ministro sér-
vio, Aleksandar Vucic. Deste sexta-feira choveu o equivalente a três meses na região dos Bálcãs. As águas causaram 2,1 mil deslizamentos na Bósnia e outros mil na Sérvia (à
esq., a cidade sérvia de Obrenova). As cidades de Orasje e Brcko (à dir.), na Bósnia, onde o rio Sava forma uma fronteira com a Croácia, estão sob risco de ficarem submersas. (Agências)
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BONECO DE GELO Na noite de ontem, após a chuva de granizo, o cenário no bairro da Aclimação, na capital paulista, era de uma nevasca típica dos países de clima frio. Uma criança decidiu brincar montando seu boneco de gelo, que ganhou até chapéu. A cena é ainda mais surpreendente se considerarmos a seca das últimas semanas.
VIRADAS INESPERADAS: CULTURAL E DO TEMPO. Uma chuva torrencial forçou o fim antecipado da 10º Virada Cultural, no Centro. Mas as gotas de água e o grazino foram festejados por boa parte dos paulistanos. Bruno Ulivieri/Brazil Photo Press
ma chuva forte, com muito grazino, caiu na tarde de ontem em São Paulo e antecipou o encerramento da Virada Cultural 2014, deixando alguns músicos frustrados. Mas a tempestade, que encheu o asfalto de pontos brancos, foi saudada por muitos paulistanos. "Maravilha! Chove Forte em SP", tuitou o Arcebispo Metropolitano de São Paulo, Dom Odilo Scherer, sem perder tempo. Ele comemorou a interrupção temporária da estiagem em um dos mais graves períodos de seca da história de São Paulo. A chuva e o granizo também caíram sobre o Itaquerão, o novo estádio do Corinthians, inaugurado na prática ontem com o primeiro jogo do timão. Depois da chuva, foram observadas goteiras na obra. O temporal aborreceu artistas que se preparavam para cantar na Virada Cultural. "Estou com raiva. Não me conformo", disse Martha Reeves, ao deixar o Palco Julio Prestes, onde faria o show de encerramento. A apresentação foi cancelada pelos bombeiros por razões de segurança: a lona de proteção traseira do palco se rompeu e a água inundou o equipamento, levando a risco de choques elétricos. O temporal atrapalhou a apresentação de palhaços na Praça Roosevelt. Theatro – Mas, na manhã de domingo, ainda de tempo claro, a programação da Virada teve bons momentos. A canto-
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ra Elza Soares foi aplaudida de pé em seu show pela plateia que lotou o Theatro Municipal, no Centro, durante a Virada Cultural. Com arranjos modernos, ela relembrou o repertório do disco "A Bossa Negra", de 1961. Mesmo resfriada, a cantora mostrou o poder de sua voz em músicas como "Beija-me". A cantora encerrou a apresentação com a canção "Deixa Isso Pra Lá", sucesso de Jair Rodrigues, que morreu neste mês. Também ontem, em palco da Virada Cultural na Luz, Nelson Sargento fez a plateia rir ao pedir para "molhar a palavra". "Água: final de carreira do malandro", brincou o sambista que completa 90 anos em julho. Logo depois, foi acompanhado pelo público com os versos de "Falso Amor Sincero": "O nosso amor é tão bonito / Ela finge que me ama e eu finjo que acredito". Grupo britânico – Com meia hora de atraso, no sábado à noite, o grupo britânico Uriah Heep iniciou um dos shows mais esperados da Virada Cultural com Against the Odds, com problemas no vocal, mas com uma bela resposta de público. O Uriah Heep não veio com falsa modéstia, porque exigiu da organização três caixas d'água à esquerda do palco, para prevenir um possível foco de incêndio. Menos bemsucedidos do que contemporâneos como Black Sabbath e Led Zeppelin, o Heep mantém vigorosa fidelidade aos princípios de uma era. (Agências)
Luzes e guarda-chuva: a cantora Vanessa da Mata (acima) se apresentou no sábado na Virada Cultural. À direita, o temporal que atingiu ontem a Vila Mariana
Johnny de Franco/Estadão Conteúdo
Maravilha! Chove Forte em SP. DOM ODILO SCHERER, ARCEBISPO METROPOLITANO DE SÃO PAULO, COMEMORANDO, NO T WIT TER, O TEMPORAL DA TARDE DE ONTEM NA CAPITAL PAULISTA. Werther Santana/Estadão Conteúdo
Músicos pedem apoio para a Cracolândia os shows da Virada Cultural 2014 no Palco Julio Prestes, no Centro, artistas se manifestaram sobre o problema das drogas. Depois de Nasi, do Ira!, pedir para o governo não tratar os viciados em crack como "se fossem lixo", Luiz Melodia mencionou o tema durante seu show: "Vamos olhar por esse pessoal que está nessa dependência dessa droga.", disse Melodia. "Qualquer ajuda é importante." E então, dedicou a eles a música 'Magrelinha' com um trecho do hino nacional brasileiro no fim. O palco Braços Abertos, localizado na esquina da alameda Dino Buenos com Helvétia, no coração da região conhecida como Cracolândia, começou as atividades da Virada com apresentações de artistas que estão entre os atendidos pelo programa municipal para usuários de crack. O rapper Cauê CS fez boa apresentação, sendo ele próprio, atendido pelo programa. A plateia era composta sobretudo pela população que vive na Cracolândia. Muitos usuários continuaram fumando crack diante do palco. "Esse palco é basicamente dos beneficiados pelo programa. Esse movimento de cultura, saúde e cuidado é muito importante", disse Myres Cavalcanti, coordenadora de Saúde Mental, Álcool e Drogas do município. "O evento desmistifica o fato de que o usuário de droga não tem outros interesses". (Agências)
N A cantora Elza Soares foi aplaudida de pé no Theatro Municipal Alex Silva/EC
Arrastões, assaltos e tiros. Mais de 100 são detidos. Virada Cultural 2014 teve tristes episódios de violência, sobretudo na madrugada de sábado para domingo. Segundo a assessoria da Santa Casa de Misericórdia, cinco pessoas foram feridas por arma de fogo e outras duas por arma branca durante o evento – algumas delas reagiram a assaltos. Das sete, cinco estão em estado grave e podem ter de passar por cirurgias. Segundo a Polícia, mais de 100 pessoas foram detidas. O balanço oficial das prisões será divulgado hoje. Até a tarde de ontem, 59 pessoas deram entrada na Santa Casa de Misericórdia, proveniente de áreas da Virada Cultural, vítimas de brigas ou excesso de bebidas. O esquema armado pela Polícia Militar e pela Guarda Civil Metropolitana diminuiu a frequência, mas não impediu os arrastões, sobretudo
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durante a madrugada. Por volta das 24h de sábado para domingo, grupos de jovens e adolescentes eram vistos correndo na região da Barão de Limeira. Um pouco antes, soldados da PM revistaram três turmas em um espaço de duas quadras. Uma delas aguardava a revista ajoelhada. Na Rua Duque de Caxias, o recepcionista de um hotel trabalhava com as portas fechadas por uma barra de ferro, com medo de invasões. Interior – Os incidentes e arrastões ocorridos durante a Virada Cultural de São Paulo levaram as prefeituras do interior, que vão receber o evento na próxima semana, a reforçarem as medidas de segurança. As prefeituras de Sorocaba e Campinas, duas das 28 cidades que terão apresentações artísticas, informaram que vão adotar medidas extras para
evitar tumultos. No interior, neste ano, a Virada Paulista ocorre em dois finais de semana. Em 14 cidades, haverá apresentações nos dias 24 e 25 de maio, e nas demais, nos dias 31 de maio e 1 de junho. Em Sorocaba, shows de Arnaldo Antunes e Agnaldo Timóteo estão entre as principais atrações no próximo final de semana. Foram destinados cinco palcos aos eventos e alguns deles devem reunir mais de dez mil pessoas. A prefeitura colocará nas ruas todo o efetivo da Guarda Civil Municipal e contará com o apoio da Polícia Militar. Não haverá venda de bebidas nos locais da festa Os artistas que farão mais de 200 apresentações foram contratados pelo governo estadual, mas a segurança está por conta das prefeituras. (Agências)
Nostalgia na performance do tecladista e guitarrista Mark Farner Gutemberg Gonçalves/EC
A Polícia Militar teve muito trabalho nos dois dias do evento Marcelo D'sants/Agência O Globo
Virada sem fome: fez parte do programa o 'Chefs na Rua', realizado sobre o Minhocão, com cardápio variado de comidas.
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ABERTURA A data de abertura ainda não está definida, mas acontecerá na primeira quinzena de junho
Às vésperas da Copa, o MUSEU PELÉ. A história de Edson Arantes do Nascimento, desde o tempo em que era engraxate até se tornar o melhor jogador de futebol do mundo, estará num prédio totalmente restaurado no Centro Histórico de Santos. Rogerio Bomfim/Divulgação
André de Almeida ai graxa, freguês?" Imagin e h o j e o e sp a n t o d e quem teve seus sapatos lustrados, no início dos anos 1950, por um mirradinho garoto chamado Edson Arantes do Nascimento. Era assim que o futuro rei do futebol, então com uns dez anos, abordava seus clientes diariamente nas ruas de Bauru, no interior paulista. Era como engraxate que ajudava, mesmo que de forma modesta, os pais Dondinho e Celeste a complementarem a renda da família. Seu primeiro pagamento foi uma moeda de 400 réis, valor equivalente hoje a 50 centavos. Tanto a moeda quanto a caixa de engraxate farão parte do acervo do Museu Pelé, em fase final de construção no Centro Histórico de Santos, no litoral de São Paulo, que deve abrir as portas nos primeiros dias de junho, às vésperas da abertura da Copa do Mundo. A expectativa é de que receba anualmente algo em torno de um milhão de visitantes, superando, inclusive, o Aquário Municipal, hoje o ponto turístico mais visitado da cidade. As obras começaram há quatro anos e custaram cerca de R$ 46 milhões, entre o projeto de reforma e o restauro do Casarão do Valongo, imóvel do século XIX que já abrigou a prefeitura, a câmara municipal, um hotel, um bar e um restaurante. Após um grande incêndio na década de 1960, o prédio ficou abandonado, servindo se abrigo para moradores de rua e usuários de drogas.
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VÃO LIVRE O museu é formado por dois blocos interligados por um vão livre, coberto de vidro, que terá bilheteria, loja temática e uma cafeteria. Um dos prédios, no térreo, abrigará uma exposição permanente composta por uma linha do tempo, contando a trajetória do jogador por meio de fotos e vídeos. Perto dali, um holograma tridimensional de Pelé dará as boas-vindas ao público. "Este bloco terá sete mezaninos voltados a exposições temporárias. O complexo é climatizado, oferecendo segurança às peças do acervo, muitas delas raras", afirma Marcelo Aflalo, arquiteto responsável pelo museu. A primeira exposição temporária, em cartaz até outubro, será "Quatro Cop a s e u m Re i " , com 80 peças que retratam as copas que Pelé disputou (1958, 1962, 1966 e 1 9 7 0 ) . " Fa l a remos também sobre a Copa de 1950, quando Pelé, vendo a tristeza de seu pai diante da derrota do Brasil, na final, para o Uruguai, prometeu que um dia ganharia uma Copa para ele", conta o jornalista e escritor Odir Cunha, diretor de Conteúdo do Museu Pelé. Outra mostra temporária, a partir da inauguração, trará 630 fotos de Pelé feitas por José Dias Herrera, que morreu em 2010 e é considerado o primeiro fotógrafo a fazer fotos do rei. Para o futuro, Cunha planeja mostras que retratem o lado artístico do ex-jogador, que já se arriscou como ator, compositor e cantor, além de uma exposição sobre Pelé como cidadão do
Acima, o imóvel quase pronto . À esquerda, Pelé no Santos, e à direita, com a camisa da Seleção e na capa de um de seus discos. Nas fotos abaixo, a caixa de engraxate, a primeira chuteira e a carteirinha do time de futebol de Bauru. Estas peças fazem parte do Museu Pelé, que terá ainda muita tecnologia e interação.
MÉXICO Em um dos mezaninos haverá uma exposição em homenagem ao México, onde, em 1970, o Brasil e Pelé se consagraram tricampeões mundiais. Como,
mo gol de Pelé contra o Vasco da Gama, em 1969. No primeiro pavimento, um auditório com 90 lugares e uma área educativa. Logo acima, funcionará a reserva técnica do acervo, a administração do museu e a 'Sala do Rei', para o uso de Pelé – seja para despachar quando estiver em Santos, receber visitas ou atender a imprensa.
Entre as camisas, uma réplica do modelo azul da final da Copa de 1958, na Suécia, quando o Brasil ganhou seu primeiro mundial. "Nos foi oferecida a suposta camisa original daquela partida e que teria sido comercializada em uma loja na Suécia. Estamos verificando a origem da peça. Se comprovada, iremos adquirir", afirma Odir Cunha.
para os outros museus esportivos é que este também prima pelo acervo pessoal do atleta, preservando suas raízes", completa Marcelo Aflalo. Uma das novidades promete surpreender até mesmo Pelé. Segundo Odir Cunha, uma das projeções mostrará um gol feito pelo jogador, cuja gravação se julgava perdida há décadas. "Descobrimos após muita pes-
coincidentemente, a delegação mexicana ficará hospedada em Santos e utilizará a estrutura do Centro de Treinamento (CT) Rei Pelé, está prevista uma visita ao museu antes do início do mundial. "A delegação deverá trazer também troféus e objetos para integrarem o acervo", diz Cunha. O outro prédio do complexo terá três andares, sem mezaninos. No térreo, equipamentos e jogos multimídia. Em um deles, por exemplo, será possível simular a cobrança do pênalti do milési-
ACERVO O acervo do museu terá cerca de 2,4 mil peças catalogadas, que serão mostradas gradualmente em exposições temporárias. No primeiro semestre de funcionamento, por exemplo, serão em torno de 200 itens. Além de objetos pessoais, como as já citadas moeda de 400 réis e caixa de engraxate, haverá relíquias como uma réplica da taça Jules Rimet, entregue a Pelé pela Fifa e pelo governo do México em 1970, e a Bola de Ouro que o jogador recebeu da entidade este ano.
Também haverá pôsteres, revistas, livros, filmes, discos, troféus e camisas vestidas pelo atleta no Santos e no New York Cosmos, onde Pelé jogou no final de sua carreira, além da chuteira que usou na Copa de 1970 e a bola de seu milésimo gol. "A proposta é de que o museu seja dinâmico e esteja sempre se transformando, como algo vivo. O equipamento também contará, de certa forma, a própria história do futebol, configurando-se como um centro de estudos do esporte", explica Cunha. "A diferença
quisa. Só posso adiantar que o gol aconteceu durante um jogo internacional, no início dos anos 1960, e que é considerado uma das melhores exibições já feitas pelo jogador", diz.
mundo. Durante sua trajetória de vida, o rei do futebol já esteve reunido com presidentes nacionais e internacionais, papas e outras personalidades.
RECONHECIMENTO Parceiro de Pelé no Santos de 1956 até 1969, o ex-jogador Pepe, hoje com 79 anos, comemora a criação de um espaço cultural como o Museu Pelé. "Tudo o que for feito com relação ao rei e que fique para a posteridade é uma iniciativa completamente válida", dis-
se. "Felizmente, junto com todo aquele time histórico do Santos, tive a oportunidade de participar de grande parte dessas conquistas e histórias que estarão no museu", completa Pepe, também conhecido como 'Canhão da Vila'. Roberto Clemente Santini, presidente da Associação Comercial de Santos (ACS), também destaca a importância do museu. "Isto representa o reconhecimento da cidade ao melhor jogador de futebol de todos os tempos, que, embora tenha nascido em Bauru, acabou se tornando um santista por direito. Sem dúvida, ninguém projetou Santos pelo mundo como Pelé", afirma. Quanto aos benefícios que o museu trará para a cidade, especialmente para o centro histórico, o dirigente acredita que será um fator indutor para novos investimentos privados e públicos na região. "Ao lado do Museu do Café, da região do Valongo e da sede principal da Petrobrás, o Museu Pelé colocará o centro histórico de Santos no roteiro cultural mundial", conclui Santini. Mais fotos do acervo do Museu Pelé em www.dcomercio.com.br
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OPERAÇÃO URBANA O projeto serve como base para a implantação da Operação Urbana (OU) Mooca-Vila Carioca.
Em preparação para crescer O projeto Bairros do Tamanduateí estabelece metas para que a área possa absorver uma população que triplicará em 30 anos. André de Almeida
Fotos: Arquivo/DC
Agendas da Associação e das distritais Hoje
área formada pelos b a i rro s d a M o o c a , Cambuci, Ipiranga, Vila Prudente, Vila Zelina e Vila Carioca, que hoje abriga em torno de 140 mil moradores, poderá ver o seu número de habitantes triplicar nos próximos 30 anos. Para absorver este contingente populacional, a Prefeitura de São Paulo pretende ordenar o desenvolvimento da região, deixá-lo equilibrado, com da criação de novas áreas verdes, equipamentos e espaços públicos, construção de moradias de interesse social em locais subutilizados e melhoria das condições de mobilidade, atraindo assim novas atividades econômicas. Estas são as metas que constam do projeto Bairros do Tamanduateí, que teve sua primeira apresentação pública na Distrital Mooca da Associação Comercial de São Paulo (ACSP). A iniciativa serve como base para a implantação da Operação Urbana (OU) Mooca-Vila Carioca, que atinge áreas industriais em processo de reestruturação ao longo do eixo ferroviário que vai do Centro até os limites entre São Paulo e São Caetano do Sul. De acordo com o diretor de Desenvolvimento da São Paulo Urbanismo (SP Urbanismo), Gustavo Partezani, o projeto, em sua primeira versão, já foi encaminhado para as etapas de Licenciamento Ambiental. "A proposta ainda não está pronta em seu formato definitivo. Agora estamos iniciando o diálogo com a sociedade por meio de apresentações, debates e audiências públicas. Nossa expectativa é de que a lei que regulamenta a OU seja aprovada até 2016", afirmou.
n Jabaquara – Às 10h, reunião Projeto Empreender – Núcleo Saúde e Bem-Estar. Na distrital, avenida Santa Catarina, 641.
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Amanhã
Mooca: o bairro não para de crescer e o projeto de Operação Urbana já foi encaminhado para obtenção de Licenciamento Ambiental
METAS A região abrangida pela OU é de 1,6 mil hectares, delimitada pelas avenidas Alcântara Machado, Dom Pedro I, Nazaré, Almirante Delamare, Paes de Barros e rua Ibitirama. "É uma região que apresenta grandes terrenos e áreas subutilizados, com uma densidade demográ- A abrangência é delimitada pelas avenidas Alcântara Machado, Dom Pedro I, Nazaré, Almirante Delamare, Paes de Barros (acima) e rua Ibitirama. fica relativamente baixa, CRÍTICAS de 84 habitanAlguns dos principais pontes por hectatos previstos na OU foram rere", disse Parcebidos com críticas por lidetezani. "Queranças empresariais e moraremos triplicar dores locais. Na opinião do essa densidaconselheiro nato da Distrital de até 2040, Mooca da ACSP, Antônio Vioto por meio da Netto, seria mais interessante reocupação que fosse implantado um equilibrada de grande parque verde na reáreas subutiligião. "Uma ótima opção seria zadas, assim transformar o terreno da Esso como integrar com quase 100 mil metros os bairros por quadrados - em um grande meio da transparque. Com o aumento preposição da fervisto na densidade populaciorovia, criando nal, não podemos aceitar apemelhores connas pequenas áreas verdes dições urbaem contrapartida. Elas não nísticas de detrazem a qualidade de vida da senvolvimenqual precisamos". to", explicou o Já para a jornalista Elisabeth diretor da SP Florido, moradora da Mooca, a Urbanismo. preocupação é com o adensaO cronogramento previsto na região. "Isma de atividaso não é sinônimo de qualidades prevê um de de vida. O número de moraintervalo de dores na Mooca aumentou tempo de 30 bastante nos últimos quatro anos para que anos. No entanto, a infraestruA Operação Urbana Mooca-Vila Carioca abrange áreas industriais em reestruturação ao longo do eixo ferroviário os objetivos tura urbana não acompanhou sejam cumpridos. Assim, uma INTERESSE SOCIAL dessas unidades, sem contar u m a u m e n t o d e 1 3 8 % d e esse crescimento", destacou. das metas é aumentar a densiSegundo a arquiteta da SP um estoque adicional propos- áreas verdes. A ideia não é "O Plano Diretor aprovado redade demográfica de 84 para Urbanismo responsável pelo to de mais 850 mil metros qua- construir grandes parques, centemente em primeira vo235 habitantes por hectare até projeto, Rita Gonçalves, um drados para as habitações so- mas sim implantar pequenos tação limita as áreas de aden2040, com a população passan- dos principais objetivos da OU ciais", contou Rita. espaços verdes em calçadas samento, preservando os do de 140 mil para 390 mil ha- é aumentar o número de habiO projeto prevê a constru- e p r a ç a s n o s b a i r r o s d e miolos dos bairros. Além disbitantes. A oferta de empregos tações de interesse social, ção de três unidades de Cen- a b r a n g ê n c i a . " Q u e re m o s so, só haverá adensamento nesse período também aumen- com a aquisição de 141 mil tros de Educação Unificado que 80% dos moradores lo- nas áreas com infraestrutura taria em 100 mil novos postos metros quadrados de área pa- (CEUs) e também quatro Uni- cais tenham uma área verde já existente, ou naquelas em de trabalho, passando dos ra este fim. "Cerca de 10% da d a d e s B á s i c a s d e S a ú d e próxima de suas casas. Hoje que, quando existirem, podeatuais 1,17 para 0,80 empre- arrecadação da OU será desti- (UBSs) na região, além de 98 e s s a p a rc e l a é d e a p e n a s rão ser usufruídas pelas pesgos por habitante. soas", concluiu Partezani. nada para o financiamento quilômetros de ciclovias e de 27%", afirmou a arquiteta.
n Workshop – Das 8h30 às 12h30, workshop "Abrindo Mercados no Exterior", com coodenação de José Cândido Senna e participação de Paulo Cesar Amanthéa, consultor de negócios internacionais, com larga experiência em abertura de mercados externos em dezenas de países. Rua Boa Vista, 51, 9º andar, plenária. n Noroeste – Das 9h às 13h, oficina Sebrae: "Fluxo de Caixa". Rua Luis Braille, 8, Pirituba. n Pinheiros – Às 19h, encontro com Empreendedoras da região. Rua Simão Álvares, 517. n Lapa – Às 19h30, palestra, em parceria com o Sebrae, com o tema "Empresa organizada tem melhor desempenho". Informações e inscrições pelo telefone 3837-0544 ou pelo e-mail dlapa@acsp.com.br. Rua Pio XI, 418, Alto da Lapa. n Noroeste – Às 19h30, palestra "O Método S.M.I.L.E. – Gestão de Humor no Ambiente de Trabalho", com Marcelo Pinto. Rua Luis Braille, 8, Pirituba. n Vila Maria – Às 19h30, reunião do Núcleo Automotivo do Programa Empreender. Informações 2967-5686/2955-7646 ou pelo e-mail dvilamaria@acsp.com.br. Na distrital, Rua do Imperador, 1660.
Quar ta n Jabaquara – Às 15h30, reunião Projeto Empreender – Núcleo de Gastronomia. Na distrital, avenida Santa Catarina, 641. n Centro – Às 18h30, palestra "Transformando a Gestão do seu Negócio". Informações e inscrições: 3208-5753 ou dcentro@acsp.com.br. Auditório da distrital, rua Galvão Bueno, 83, Liberdade. n Ipiranga – Às 19h30, "I Happy Hour de Negócios", reunião do Conselho da Mulher. Rua Benjamin Jafet, 95, Ipiranga. Confirmação: dipiranga@acsp.com.br ou 2274-4625.
Quinta n Santo Amaro - Das 9h30 às 11h30, palestra Sebrae, "Controle seu estoque e não perca dinheiro. Na distrital, avenida Mario Lopes Leão, 406. n Vila Maria – Às 19h30, 14ª reunião Ordinária da Diretoria Executiva e Conselho Diretor e a palestra "Discutindo a Região", com a participação dos subprefeitos de Vila Maria/Vila Guilherme, Gilberto Rossi, e Jaçanã/Tremembé, Edson Vianna. Informações: 2967-5686/2955-7646 ou dvilamaria@acsp.com.br. Sociedade Amigos de Vila Sabrina, avenida Jardim Japão, 73.
Sábado n Sudoeste – Das 9h às 17h, 1ª Feira da Saúde e Cidadania do Butantã. CEU Uirapuru, rua Nazir Miguel, 849, Jd. Paulo VI.
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PINTOU O CAMPEÃO! São Bento também faz parte da história do nosso futebol. Há exatos 100 anos, o time era campeão paulista. José Maria dos Santos Fotos: Paulo Pampolin/Hype
xiste outro santo, além de São Jorge, que faz parte da história do Corinthians. Trata-se de São Bento (480547), o admirado criador da ordem dos monges beneditinos. A participação dele se deu através da bola, há exatos 100 anos, e teve como pano de fundo a confusa situação do futebol paulistano em 1914, indicando que os cartolas já se estranhavam naquela época. Por isso, é necessário esclarecer aqueles antigos acontecimentos. A Cidade teve dois campeonatos. Um deles foi promovido pela entidade tradicional, a Associação Paulista de Esporte Amador (Apea), que viria originar a atual Federação Paulista de Futebol; o segundo teve a organiza-
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bol em que vitórias e façanhas são rotineiramente relativizadas por adversários ressentidos. Portanto, qualquer alusão ao dedo de São Bento na conquista deve ser desprezada, pois, segundo notícias daquele momento, o time era bom de fato e isto poderá ser comprovado pela apresentação do seu histórico mais adiante. Por ora, é mais urgente contar o que estava acontecendo com o Corinthians. Naquele mesmo ano de 1914, o alvinegro conquistou a taça do campeonato feito pela Liga Paulista de Foot Ball. O torneio teve apenas sete contendores, três a menos do que outro e arrolou dois ou três deles que foram verdadeiros sacos de pancada. São curiosidades que, nat u ra l m e nt e , não devem reduzir os méritos do vencedor.
vros impressos no período de 1455 a 1500.Dom João Baptista é aqui citado porque foi o responsável pela operação da faixa. Esta, por sua vez, teve inspiração na exposição sobre futebol que terá lugar no mosteiro a partir do dia 23 de maio até o final da Copa. Conforme cabe a uma casa como aquela, a mostra terá motivação pastoral, traduzida nas imagens de fraternidade e fé registradas durante a prática do esporte pelo mundo. A utilização da escultura de São Bento ostentando a faixa foi uma forma de lhe dar destaque. ÁLBUM DA COPA Seria desnecessário informar que o jovem beneditino, levado pelo seu indisfarçável amor ao futebol, também participe dela. Aliás, ele está colecionando com empenho o álbum de figurinhas dos jogadores da Seleção, que se tornou uma espécie de febre pelo Brasil. Acha que até o fim do mês preencherá todos os quadrinhos. No momento, sua principal atenção é o goleiro Júlio César, que dará um fecho final à página dupla do time brasileiro. Mas que ninguém imagine Dom João Baptista envolvido, com o hábito preto dos beneditinos, naquelas aglomerações para a troca de figurinhas, um verdadeiro corpo a corpo que está caracterizando as bancas de jornais da capital. "Não é preciso", diz com conforto, "pois tenho um colégio à minha disposição". Ele se refere às centenas e centenas de alunos do Colégio São Bento, que funciona dentro do mosteiro – um manancial inesgotável de permutas.
TERRENOS CORINTIANOS No acerto final das contas, Associação Atlética São Bento e Sport Club C or i n th i an s Paulista estavam sendo A imagem de São Bento é limpa e... campeões ção da Liga Paulista de Foot pela primeira vez e isto estaBall (LPF), então uma dissi- beleceu um vínculo definitivo entre eles. Dessa forma, o sandência recente. Convém lembrar que todos to foi invadindo mansamente eram amadores, isto é, jogava- os terrenos corintianos. Na quinta-feira passada, se e disputava-se pelo prazer inocente de representar seu depois do almoço, uma trabairro, sua rua ou alguma insti- balhosa operação realizada tuição, cujas canelas roxas com aqueles andaimes moapós as partidas deviam ser dulares de ferro que sobem em forma de torre, permitiu debitadas ao amor à causa. que a escultura de São Bento, colocada num nicho logo aciBOM DE FATO ma da entrada principal da Assim foi com a Associação basílica, a cerca de 15 metros Atlética São Bento, que tinha do solo, recebesse uma faixa atrás de si o histórico Mostei- azul e branca – as cores do tiro de São Bento. A equipe, me – com os dizeres: Camembora estreante no futebol, peão Paulista de 1914 – OSB (Ordem de São Bento). É u m a r obusta peça fundida em bronze na cidade de Munique. Está ali desde 1912, data e m q u e o atual prédio do mosteiro foi inaugurad o , s u b s t ituindo a antig a c o n s t r ução colonial. O mosteiro remonta a 1598. Dom João Baptista Barbosa Neto, monge de 32 anos, calcula que a escultura tenha ...recebe a faixa de campeão paulista de 1914. t rê s m e t ro s tornou-se campeã no torneio de altura. Ele veio de Maceió realizado pela Apea, supe- e, entre outras ocupações, é rando nove competidores, al- bibliotecário do mosteiro. guns tradicionais e muito vi100 MIL TÍTULOS toriosos, como eram os fortes Clube Atlético Paulistano, Qualquer bibliófilo gostaMackenzie College (ambos sem futebol hoje em dia) e a ria de estar no seu lugar, pois, extinta Associação Atlética salvo engano, ali se encontra um dos mais preciosos acerdas Palmeiras. O oitavo mandamento ad- vos do País. Reúne mais de verte que não se deve levan- 100 mil títulos, muitos deles tar falso testemunho. Esse bem raros e seis preciosos inaprendizado é particular- cunábulos, que vem a ser a mente útil no mundo do fute qualificação dos primeiros li-
ORA ET LABORA
Foto Agliberto Lima/DC
Acima, a imagem de São Bento já com a faixa para exposição sobre futebol que terá lugar no Mosteiro de São Bento (à esq.) do dia 23 até o final da Copa. Abaixo, dom João Baptista com álbum da Copa do Mundo de 2014.
O lema da Ordem de São Bento, fundada no ano de 529, resume-se em duas palavras vigorosas, escolhidas pelo próprio santo: reze e trabalhe. Mas, diante da constatada animação pelo futebol, alguém, distraidamente, poderá imaginar um acréscimo: reze, trabalhe e gol! Não deixa de haver uma simbologia relativa a um bom sucesso obtido pela aplicação dos dois verbos anteriores. Dom João Baptista é sãopaulino. Dom Matias Tolentino Braga, abade do mosteiro, torce pelo Palmeiras. Na pequena história que escreveu sobre a Associação Atlética São Bento, Dom João Baptista relata que seus impulsionadores foram o abade da época, Dom Miguel Kruse; o reitor do então Gymnásio São Bento, monge Dom Pedro Eggerath; e um terceiro religioso, John Katon, que fazia o trabalho de campo. Este provável inglês faz lembrar a figura de Mr. Brown, o preceptor do jovem Carlos Eduardo da Maia, herói de Os Maias, do português Eça de Queiroz. Fiel aos princípios da boa educação bretã, Mr. Brown adotava, antes de tudo, a formação física dos pequeninos para sustentar o bom intelecto. "Primeiro força, depois mente", apregoava. Certamente, Mr. Keton não endossaria essa opinião numa instituição centenária que privilegia, sobretudo, o estudo filosófico e o aperfeiçoamento do espírito. A Associação Atlética São Bento durou até 1933. Não havia lugar para ela com a chegada do profissionalismo.
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CENA LÍRICA
Nova ideia para o intervalo nas óperas
uando as cortinas se fecharam ao final do segundo ato de La Bohème, de Puccini, na Metropolitan Opera, em uma noite recente, quase 100 assistentes de palco entraram em ação. Em uma coreografia eficiente; eles carregavam objetos de cena, enfeites, panos de fundo enrolados, e empurravam o carro enorme que carregava o próximo cenário, colocando - o no lugar e amarrando as escadas ao chão, ao som de bipes, marteladas, e alarmes intermitentes. "Um relógio inicia uma contagem regressiva assim que o intervalo começa, e todo mundo sabe o que precisa ser feito", afirmou John Sellars, assistente geral de gestão de produção do Met, enquanto saía do caminho de um grupo de assistentes de palco que juntava montes de neve falsa. A ação rápida e bem concertada por trás das cortinas contrastava com a cena nos saguões do teatro. Aqui, todos os intervalos veem a multidão bem vestida se aglomerando em filas e mais filas que serpenteiam lentamente em direção aos banheiros ou aos bares. Em teoria, os intervalos são feitos para que os membros do auditório possam conversar, ver o movimento, conversar sobre a apresentação e dar uma olhada no programa da noite, além de pegar alguma coisa para beber ou comer e dar uma passadinha no banheiro. Na prática, os 20 ou 30 minutos não são suficientes nem para chegar à fila do banheiro. O mesmo ocorre em shows na cidade toda, onde parece que ninguém pensa em dar alguma estrutura aos intervalos. Do ponto de vista do artista, o propósito é claro: os intervalos oferecem um pouco de descanso e, no caso da ópera, a chance de trocar o cenário. Para o público, essa é quase sempre uma experiência frustrante: os intervalos são os últimos vestígios da função social que já foi a principal razão para uma ida à ópera ou à casa de shows. Nos primórdios da ópera, o público caminhava pelo auditório bem iluminado, comendo, bebendo, e jogando cartas enquanto a música tocava. Os artistas conseguiam relaxar um pouco durante os intermezzi entre os atos, quando um balé ou uma pequena ópera cômica não deixavam a peteca cair. Simon McVeigh, musicólogo do Goldsmiths College, na Universidade de Londres, afirma que uma liberdade similar era comum nos concertos do século XVIII. "É verdade que os concertos geralmente eram divididos em duas partes e as óperas em três atos, mas sabemos que as pessoas iam e vinham conforme quisessem", escreveu em um e-mail. "No século XVIII, as Hanover Square Rooms tinham uma sala separa-
Corinna da Fonseca-Wollheim, NYT Emon Hassan/NYT
Nessa época, geralmente só em concertos ao ar livre, criados para atrair um público novo, é que as pessoas poderiam comer e fumar durante.
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alavento foi o nome escolhido pelo violonista Diogo Carvalho e pelo violinista Leonardo Padovani para a dupla instrumental que formaram em 2008. Diogo, virtuoso no violão, com sólida formação erudita, assim como Leonardo, igualmente virtuoso no violino e com alentado saber clássico, dispuseram-se a criar a sonoridade única que seus instrumentos possibilita. Daí vem uma pergunta: arte erudita ou popular? Simples a resposta: música! E da maior criatividade. Para seu primeiro CD, Duo Calavento (independente), escolheram quinze temas eruditos e populares.
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E agora?
da (e bem pequena) de concerto, onde era possível comprar comida e bebida, provavelmente durante todo o concerto". Se as pausas fossem mais longas, haveria uma programação complementar: Clara Schumann ficou exasperada ao ouvir os arranjos para órgão das composições de seu marido, Robert Schumann, durante o intervalo de um de seus recitais nas Hanover Square Rooms, em Londres. Durante um concerto realiz a d o e m Lo ndres nos anos 1820, o público pôde assist i r a d e m o n strações de eng u i a s e l é t r icas, de acordo c o m o p i a n i sta, maestro e historiador Joel Sachs, que faz parte do corpo docente da Juilliard School. Outras formas de diversão também eram comuns nos teatros. "Sabemos que batedores de carteiras e prostitutas eram um problema frequente durante os intervalos no início do século XIX em Londres", afirmou Sachs em uma entrevista. "E as óperas possuíam salas escuras onde as pessoas podiam entrar com suas amantes. Na velha ópera da Paris, ainda existem salas privadas com sofás".
Século XIV Ao longo do século XIX, a música se tornou o foco dos concertos, e esperava-se que o público mantivesse a atenção. Os programas geralmente eram mais longos e variados que os de hoje em dia, com uma mistura de obras vocais, sinfônicas e de câmara. Mas, ainda assim, afirmou McVeigh, há poucas evidências de que os intervalos durassem mais que cinco
minutos, tempo suficiente para dar uma saidinha, mas não para buscar uma bebida. Barbara Haws, arquivista e historiadora da Filarmônica de Nova York, afirma que a primeira vez que o termo "intervalo" foi utilizado nos arquivos que ela pesquisa foi no programa de um concerto realizado em abril de 1856, para que os impacientes nova-iorqui-
nos tivessem uma oportunidade de sair antes da hora. "Para que as pessoas que desejam ouvir a última peça do programa não se incomodem com as que preferem ir embora", diz o texto, "um intervalo de cinco minutos será realizado antes da última Overture, depois da qual os presentes devem permanecer sentados até o fim da apresentação". Em uma entrevista por telefone, Haws afirmou que não tinha certeza de por que o intervalo havia sido colocado tão perto do fim de um concerto em sete partes, que começou com a Quarta Sinfonia de Beethoven e também incluía peças de concertos para violino e uma cena de Attila de Verdi. "Eles precisavam pegar o cavalo e a carruagem?", se perguntou. "O trânsito era assim tão ruim? Com certeza ninguém ia para Connecticut depois do concerto". Aquela apresentação foi realizada no Niblo's Garden, um teatro na Broadway que surgiu no lo-
cal onde havia uma loja de café e sorvetes e podia receber mais de 3.000 expectadores. De acordo com um relato do crítico musical Henry C. Watson, revelado por Haws, o local "vivia lotado, com gente para todo o canto, abafado, barulhento e desconfortável", e o público era composto basicamente por meninas adolescentes e seus acompanhantes, espalhados pelos lobbies, onde pareciam estar "desfrutando o acompanhamento de Beethoven enquanto batiam papo e falavam trivialidades". Ao final do século, as salas de concertos eram projetadas para se apreciar a música, com características feitas sob medida para levar o público ao auditório com assentos difíceis de entrar e sair, com lobbies e outros espaços públicos reservados para a socialização. De acordo com McVeigh, a primeira sala de concertos a ter um banheiro foi a Queen's Hall, que abriu as portas em Londres em 1893 e contava com bares e uma sala de imprensa. Os programas começavam a se parecer com o padrão que conhecemos hoje, com uma abertura e um concerto, separados da segunda metade da sinfonia por um intervalo.
À medida que a busca por um novo público continua, talvez seja chegado o momento de repensar os intervalos no contexto de cada concerto – ou, ao menos, de cada ambiente. Em locais onde não há nada o que fazer, como o Bargemusic, próximo à Ponte do Brooklyn, e o Miller Theatre, na Universidade de Columbia, é muito difícil justificar um intervalo de 20 minutos. Os músicos também têm sentimentos conflitantes em relação a eles. Embora muitos gostem da oportunidade de tomar algum ar durante programas longos e cansativos, "as pausas podem acabar com a adrenalina que foi se acumulando ao longo da primeira metade do concerto", de acordo com o maestro Joshua Weilerstein. "Você fica com a cabeça a mil, e depois há um espaço vazio", acrescentou Weilerstein. "Precisamos de muito trabalho para recriar os intervalos. A experiência nas salas de concerto é basicamente a mesma dos últimos 100 anos". Na próxima temporada, a Filarmônica de Nova York irá oferecer dois concertos sem intervalos às sextas-feiras para ver qual é a reação do público. O gerente geral do Met, Peter Gelb, afirmou que seus esforços para reduzir a duração dos intervalos são frustrados pela complexidade técnica das produções modernas. Mas ele cortou o número em quase uma dúzia de produções, incluindo a A i da , de Verdi, que passou a ter dois, ao invés de três intervalos. Desde 1980, o Wozzeck, de Berg, que possuía dois intervalos, passou a ser apresentado sem interrupções. "É incrivelmente empolgante poder ver tudo de uma só vez", afirmou Gelb a respeito do Wo zzeck, em uma entrevista por telefone. "Acho que os cantores também ficam animados e, sem dúvida, James Levine (diretor do Met) adora poder conduzir tudo de uma só vez".
Vinho e sabores. Em livros. Com uma linguagem simples, precisa e agradável, baseada em extensa e minuciosa pesquisa, Roberta Malta Saldanha lança mais dois livros: Vinho Nacional (ArteEnsaio, 160 págs., R$ 70,00) e Sabores da Copa (ArteEnsaio, 192 págs., R$ 90,00). A noite de autógrafos será amanhã, das 18h às 21h30, no Empório Santa Maria. Av.Cidade Jardim, 790. Na ocasião será servida uma seleção de vinhos e espumantes brasileiros. Entre eles, Duetto Cabernet Sauvignon/Merlot (Casa Valduga)e Viapiana Espumante Brut (Viapiana).
Série Concertos Brasileiros Terça (20), começa a série Concertos Brasileiros, no Instituto Tomie Ohtake, com o violeiro e compositor Almir Sater (foto). A venda de ingressos será destinada à instituição ACTC (Associação de Assistência à Criança e ao Adolescente Cardíaco e Transplantados do Coração). Na sequência: Yamandu Costa (2/9) e Banda Mantiqueira (11/11). Sempre às 21h.
CD
Cordas enlaçadas Aquiles Rique Reis Toda música flui pelas mãos do Calavento. Para melhor entendêla, imaginemos um trem mágico indo sertão adentro. Da janela vêse uma sucessão de imagens fantásticas que se transmutam em vertiginosa sequência: girassóis em meio a falésias rochosas; matas espetadas no alto de morros íngremes cujas curvaturas o trem terá que descer, mas não sem antes o maquinista fazer soar o apito, quase um uivo medroso, pedindo freio; canavial e cachaça da boa; cafezal que exala o cheiro do cafezinho recém-passado no coador; moleques com bandejas onde está o cuscuz fresquinho;
calor e frio; ruído e silêncio. Assim é a música do Duo Calavento – visual, imagética, calorosa, plena de sabor, intrigante, forte, instigante –, que entra pelos ouvidos e remexe com os sentidos, desde os mais primários até os mais solidificados. O violão e o violino interagem solidários. Quando juntos, um fortifica o outro; solistas, um ampara o outro. A afinação é perfeita. A pegada é viril. Enlaçados por suas cordas, fazem da música
um dom sublime. Como praticamente não há concertos escritos especificamente para violão e violino, Diogo e Leonardo se incumbiram das transcrições das peças clássicas escolhidas para o repertório. Somadas a essas, há também quatro composições da dupla, para as quais elaboraram os arranjos. Assim, Piazzolla se junta a Tchaikovsky, Erik Satie, Gabriel Fauré e Debussy, enquanto Tom
Jobim está ao lado dos temas brasileiros criados pelos moços do Calavento. Janela do Sol (Leonardo Padovani e Diogo Carvalho) abre o disco. Violão e violino se desdobram em frases e contrapontos. Balançada. Rêverie (Claude Debussy), composta para piano, tem bela transcrição, na qual se destaca o violoncelo de Raiff Dantas Barreto. Dois grandes momentos do CD são o duo interpretando Gnossienne, de Satie, na qual Padovani toca erhu, instrumento de duas cordas também conhecido como violino chinês; e Après un Rêve, de Fauré, obra lin-
díssima e muito bem interpretada pelo Calavento. Isso sem falar de Bangzália (Tom Jobim), da trilha da minissérie para TV O Tempo e o Vento, quando a brasilidade se faz universal. Ponte das Cordas (Padovani e Carvalho) é outro instante em que o som do violino e do violão se dá o direito de ser soberbo. Assim, a ponte entre o erudito e o popular é iluminada pelas cordas tocadas com maestria por Leonardo Padovani e Diogo Carvalho, o Duo Calavento.
Aquiles Rique Reis, músico e vocalista do MPB4.
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O carro de 2030 Renault Moister é um carro-conceito para 2030. Movido a hidrogênio. http://goo.gl/ULQQua
Arroz com arroz Tanbo é um tipo de arte popular na Tailândia e Coreia feita em campos de arroz. A partir de quatro variedades diferentes de pés de arroz, os artistas conseguem os efeitos coloridos. goo.gl/CePl7E
.P..ALEONTOLOGIA
O maior dissonauro do planeta
Ilusões de ótica As ilustrações criadas por Eiko Ojala, da Estônia, parecem combinar diversas camadas de papel colorido para criar o efeito 3D. Na verdade, as obras são simples desenhos digitais. para aumentar ainda mais a ilusão de ótica, Ojala aposta em efeitos de cor e textura que reproduzem as irregularidades de uma folha de papel.
m osso do maior dinossauro já descoberto foi encontrado na Argentina. Trata-se do fêmur de um dinossauro herbívoro da família dos Saurópodes que viveu há cerca de 100 milhões de anos, localizado na província argentina de Chubut (sul), perto da cidade das Plumas. O osso "é o equivalente ao de 14 elefantes africanos, por isso que se deduz que o animal pesava pelo menos 100 toneladas", disse o pesquisador Pablo Puerta, do museu Paleontológico Egídio Feruglio, em entrevista à agência Télam. Ao medir o comprimento e a circunferência do maior fêmur (osso da
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Os fósseis foram escavados em seguida, por uma equipe do Museu de Paleontologia Egidio Feruglio, liderada por José Luis Carballido e Diego Pol. Eles desenterraram os esqueletos parciais de sete dinossauros cerca de 150 ossos no total - tudo em 'condição notável'. Uma equipe de filmagem da unidade de História Natural da BBC capturou o momento em que os cientistas perceberam exatamente o quão grande era a sua descoberta. "Dado o tamanho desses ossos, o novo dinossauro é o maior animal conhecido que andou na Terra", os pesquisadores disseram à BBC News.
Reuters
http://goo.gl/g6FJnc
coxa) encontrado, os cientistas estimaram que o dinossauro tinha 40 metros de comprimento e 20 metros de altura - quando esticava o pescoço. Com 77 toneladas, seria tão pesado quanto 14 elefantes africanos e sete toneladas mais pesado do que o recordista anterior, o Argentinosaurus, também encontrado na Patagônia. Os cientistas acreditam que é uma nova espécie de titanossauro - enorme herbívoro que data do período Cretáceo. Um trabalhador agrícola local tropeçou sobre seus restos no deserto perto de La Flecha, cerca de 250 quilômetros a oeste de Trelew, Patagônia.
.T..ECNOLOGIA
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Vitaminas na dose certa Poktu é um verdadeiro enfermeiro digital. Ele não apenas armazena os suplementos que você consome como determina a dose que você precisa. http://goo.gl/20hQWf
.I..NTERNET
Controlando sua privacidade O Google trabalha no desenvolvimento de um mecanismo com o qual muitos internautas sonham há tempos: um sistema que permita ao próprio usuário apagar as informações a seu respeito que aparecem em buscas pela internet. A medida seria uma resposta à decisão da Corte de Justiça da União Europeia que garante aos internautas do
bloco o "direito de ser esquecido". Ou seja, informações inadequadas ou irrelevantes sobre uma pessoa devem ser apagadas pelas empresas responsáveis, quando solicitado, ou deverão pagar multas. Com o mecanismo, o Google garantirá que o próprio internauta delete as informações, e não precisará fazer o trabalho.
MONUMENTAL - Com 77 toneladas, sete a mais do que o recordista anterior, também encontrado na Patagônia, é classificado como nova espécie de titanossauro - enorme herbívoro que data do período Cretáceo. O trabalho de pesquisa é do Museu de Paleontologia Egidio Feruglio.
Selfies, qualquer um faz, mas... Que as fotos de natureza da National Geographic são lindas ninguém duvida. Que a prática dos selfies enche as redes sociais de fotos ruins também não. Em uma campanha criativa, a National Geographic juntou as duas certezas e simulou animais fizendo selfies no espelho do banheiro ou da porta do armário. O slogan da campanha: "Há muitas fotos ruins de animais por aí. Coleção National Geographic. As melhores fotos de natureza estão aqui". Mas os bichos até que saíram bem nos "selfies" simulados. http://goo.gl/OthB4Z
CAIXA 1 O seu consultor financeiro
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Trocar ou não trocar de plano de previdência
EIS A QUESTÃO Rejane Tamoto
uem já acumulou recursos o bastante em um plano de previdência privada complementar e se decepcionou com a rentabilidade nos últimos anos deve parar para pensar em muitas coisas. Sair do piloto-automático, o modo como esse tipo de aplicação costuma ficar no leque de investimentos, não é fácil e nem rápido. Muitas vezes exige mesmo o apoio de um especialista. Afinal, trata-se de um recurso acumulado ao longo dos anos, geralmente para garantir uma renda na aposentadoria, e que não pode ser simplesmente resgatado por impulso sem que seja observada a incidência de Imposto de Renda (IR), dependendo do modelo de tributação, se progressivo ou regressivo. É preciso colocar na balança ainda o próprio perfil de investimento e a tolerância ao risco no caso de uma mudança, possíveis implicações no modelo de tributação escolhido, e fazer uma revisão da renda que se deseja no futuro, o que também define os aportes. É um olhar para si mesmo e para o produto contratado. No caso da aplicação, especialistas dizem que, antes de mudar, é preciso distinguir o mau momento do mercado – no qual não apenas um plano ou fundo, mas a indústria não foi bem – do da gestão. "Às vezes a pessoa deixa para fazer uma troca no pior momento possível, enquanto está perdendo, e toma a decisão olhando para o retrovisor", afirma Marcelo Picanço, diretorgeral da Porto Seguro, responsável pela gestão de investimentos e fundos de previdência. O gestor é a pessoa que toma as decisões sobre a aplicação dos ativos desses produtos. No vaivém da taxa de juros e no sobe e desce de bolsa, essas decisões definem muito os ganhos e perdas. Se o mercado todo estiver ruim, ainda assim pode ser o caso de comparar o desempenho do plano ou do fundo de previdência em relação a similares para chegar à uma resposta sobre a gestão. "Nunca compare fundo de previdência com fundo de renda fixa, que têm prazos e composições diferentes, e assim por diante. O ideal é olhar o trabalho do gestor e ver o que ele fez num prazo longo, ou seja, não menor do que três anos", diz Picanço. Neste caso, ao comparar o desempenho de uma aplicação de previdência deve-se levar em consideração o tipo de produto, se é de renda fixa do tipo conservador, ou se mescla títulos do Tesouro Nacional com uma fatia de crédito privado, como debêntures (títulos de dívida de empresas), e ainda se ele tem parte dos ativos alocados em ações.
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Retorno varia conforme fundo
Para se ter uma ideia, o retorno médio das aplicações de previdência das instituições que informaram à Anbima (Associação Brasileira das Entidades dos Mercados Financeiro e de Capitais), variou de prejuízo de 7,26% a ganho de 7,20% em um período de 12 meses até março. A categoria que teve maior queda média acumulada neste período foi a Previdência Ações. E a que mais subiu, em média, no mesmo período, foi a Previdência Renda Fixa. Ainda assim, três anos é um prazo curto para avaliar a rentabilidade deste tipo de aplicação, que é de
longo prazo. "O ideal é observar a performance em cinco, seis ou até sete anos. Principalmente se for comparar com o CDI (Certificado de Depósito Interbancário), que tem uma estratégia diferente e de curto prazo", ressalta Altair César de Jesus, superintendente de Investimentos da Brasilprev. "É preciso cuidado para diferenciar um problema que pode ser de mercado de outro, que pode ser do gestor. Para isso, pode-se comparar o desempenho de um fundo com o índice de mercado de sua categoria, para ver se está muito abaixo. E pegar fundos do mesmo tipo e fazer a comparação em uma janela de tempo de três anos. Para uma análise mais aprofundada, a pessoa física pode olhar o mandato e o regulamento, até para evitar comparações indevidas", afirma Picanço. Avalie a migração Complicado, sempre é. Quem está descontente pode considerar migrar os recursos de um plano de uma categoria para outra (ou de uma carteira mais agressiva para uma moderada ou conservadora e vice-versa) dentro da mesma instituição financeira. "A avaliação sobre a troca depende do perfil de cada um e, na nossa empresa, é feita com a ajuda de um consultor. Quem quiser ir de um plano moderado para conservador ou agressivo, pode fazer essa alteração sem precisar resgatar o dinheiro do fundo, ou seja, sem ser tributado e nem ter de passar por recontagem de prazo", explica Guilherme Rossi, superintendente de Produtos de Previdência Privada para Pessoa Física da Brasilprev. Quando a insatisfação for com a instituição financeira e com os custos de taxas de administração e de carregamento, a pessoa pode avaliar a possibilidade de fazer a portabilidade, no qual também não há tributação e necessidade de resgatar o recurso do plano. No entanto, nesta troca devem ser mantidas as características da aplicação, se Vida Gerador de Benefício Livre (VGBL) ou Plano Gerador de Benefício Livre (PGBL). Dependendo do tempo que uma pessoa carrega o plano de previdência complementar, é preciso fazer também uma revisão de objetivos. Quem começou a contribuir mensalmente quando jovem e já evoluiu na carreira, pode considerar aumentar os aportes. Isso porque, na época da contratação R$ 3 mil poderia ser considerado o suficiente para a aposentadoria mas, com a mudança do padrão de vida, a mesma pessoa pode achar o valor pequeno hoje. É preciso exercitar a futurologia. E nessa hora, o objetivo e o prazo têm peso significativo na escolha da aplicação para a aposentadoria. "Se a pessoa tiver visão de longo prazo, a
Migrar para um plano ou fundo de perfil diferente na mesma instituição ou fazer a portabilidade exige muita pesquisa para não trocar seis por meia dúzia.
aplicação em previdência pode ser muito atrativa pela possibilidade de deduzir as contribuições da base de cálculo do IR (se o plano for PGBL). É um fundo que permite chegar a uma tributação de 10% no longo prazo (na tributação regressiva). E não há come-cotas", explica Mauro Guadagnoli de Souza, superintendente de Produtos de Previdência para a Pessoa Jurídica da Brasilprev. Escolha começa com perfil tributário Quem não tem um plano de previdência complementar deve primeiro fazer uma avaliação de seu perfil tributário. "Primeiro, tem de
saber se vai contratar um produto com o objetivo de abater 12% de IR, caso faça a declaração completa, que é o PGBL. Ou se vai usar o plano com dedução fiscal e isenção acima daquela base", explica Guilherme, da Brasilprev. Depois dessa importante decisão, vem a escolha do modelo de tributação, se vai optar pela tabela progressiva, na qual a base de cálculo do imposto será semelhante à da Receita Federal, ou a regressiva, na qual o tempo permite uma redução na alíquota. Por último, vem a decisão de investimento, na qual deve-se considerar a tolerância ao risco, o prazo e o objetivo. "Quanto maior o prazo, maior pode ser a tolerância à volatilidade", afirma Guilherme.
Aposentadoria fora da caixinha O
s planos de previdência complementar, de forma geral, têm limitações em seus estatutos e devem obedecer as regras do governo. "Isso não permite ao gestor ser mais ou menos conservador do que o estatuto manda", afirma Mauro Calil, educador financeiro. Ele diz que hoje sugere aos clientes que façam um complemento à
previdência complementar. "Quem já tem 65 anos e expectativa de vida de 95 anos pode optar pela renda vitalícia para receber por esse período. Para isso, pode considerar tirar tudo de um plano e colocar em uma aplicação financeira", explica. Em uma operação como essa, ele recomenda que a pessoa tenha orientação de
um gestor financeiro ou agente de investimento. "Auxiliei um cliente a fazer uma aplicação financeira de retorno líquido de 2% ao mês, com liquidez a cada 30 dias", diz. A aplicação em questão é em derivativos (operação no mercado futuro) e, mesmo com capital protegido, embute um risco maior. Por isso, exige uma
assessoria e, segundo Calil, uma quantia maior que R$ 400 mil para aplicação. Os custos, explica, são os de corretagem e de comissão ao assessor. Calil conta que tem esse tipo de aplicação é para quem já está aposentado. Mas quem vai iniciar uma poupança para a aposentadoria, pode montar uma operação do tipo com o
valor mínimo de R$ 30 mil e reaplicar a rentabilidade mensal de 2% ao longo do tempo. "É preciso acelerar o processo de rentabilidade dentro dos riscos aceitáveis de cada aplicador. Os fundos e planos de previdência não aceleram, pois andam a velocidade cruzeiro. Ao longo do tempo, os custos dessas
aplicações pesam mais no bolso. Uma taxa de administração e de carregamento sobre R$ 100 tem impacto menor do que sobre R$ 1000 ou mais. Ainda assim, o ideal é ficar, em média, dez anos em um fundo ou plano de previdência para avaliar o seu desempenho adequadamente antes de sair", completa Calil.
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O desejo de consumo representa bons negócios não apenas para o comércio, mas para todos os outros segmentos envolvidos. Luiz Barretto, do Sebrae.
É festa (do consumo) no interior Brasileiros fora de capitais e Áreas Metropolitanas respondem por 38% do consumo no País
e cada R$ 10 gastos no Brasil, R$ 4 correspondem ao consumo efetuado no interior do País, isto é, fora das capitais de estado e regiões metropolitanas. Levantamento inédito do Sebrae, realizado em parceria com o Instituto Data Popular, mostra que o consumo nessas localidades, onde vivem 94,3 milhões de brasileiros, soma R$ 827 bilhões ao ano, o equivalente a 38% do total do consumo no País. Esse cenário confirma a existência de um ambiente promissor para os pequenos negócios, na medida em que metade da população brasileira vive no interior e que essas regiões vêm apresentando um crescente desenvolvimento econômico. “O consumo no interior hoje já é maior do que o PIB de muitos países, como Chile, Dinamarca ou Portugal, por exemplo. E ainda há muito potencial de crescimento, em especial para as micro e pequenas empresas que estão nessas localidades e conhecem melhor os mercados e as demandas da sua população”, afirma o presidente do Sebrae, Luiz Barretto. “Além disso, a pesquisa mostrou que os consumidores no interior definem suas compras principalmente com base no preço e na qualidade e dão menos importância à marca, o que favorece as empresas menores que se preparam para oferecer bons produtos e serviços”, complementa. O Brasil tem 4,6 mil municípios fora das capitais e regiões metropolitanas; os 94,3 mi-
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lhões de habitantes que vivem neles equivalem a 49% da população total. A grande maioria (74%) desses moradores do interior vive em áreas urbanas, e apenas 26% vivem em áreas rurais. Entre os trabalhadores, 77% ganham até dois salários mínimos (já nos grandes centros, 64% estão nessa faixa de renda). Divulgação/Data Popular
Divulgação/Sebrae
pria localidade e assim ainda contribui para o desenvolvimento regional”, finaliza. Meirelles, do Data Popular: "Dos beneficiários do Bolsa Família, 63% vivem no interior”.
Barretto, do Sebrae: "Há muito potencial, em especial para as micro e pequenas empresas".
“Embora a renda seja menor no interior, o consumo vem sendo favorecido pelo desenvolvimento das cidades e pelo aumento da circulação de dinheiro nos municípios. Uma das razões é o fato que 63% dos beneficiários do Bolsa Família vivem no interior”, destaca Renato Meirelles, presidente do Instituto Data Popular. Intenção de compra No último ano, os moradores dessas cidades gastaram R$ 265 bilhões de reais na manutenção do lar e outros R$ 118,4 bilhões com alimentação no domicílio. Medicamentos, material de construção e
alimentação fora do lar (em restaurantes, bares e lanchonetes) também estão entre os principais gastos. Nos próximos 12 meses, esses consumidores planejam comprar principalmente móveis para a casa, TVs, geladeiras, máquinas de lavar e viajar de avião. “O desejo de consumo representa bons negócios não apenas para o comércio, mas para todos os outros segmentos envolvidos. Isso porque será preciso fabricar móveis, prestar manutenção para as TVs, geladeiras e lavadoras, ter agências de viagens e lojas para vender malas, por exemplo”, avalia o presidente
do Sebrae, que vê mais chances para as micro e pequenas empresas. “73% dos municípios do interior têm menos de 20 mil habitantes, o que diminui o interesse das grandes redes. Já o pequeno negócio pode nascer e crescer na sua pró-
Busca de oportunidades De olho nas oportunidades, o microempresário Marcos Vinicius de Sena e Paiva concluiu em 2013 uma obra com a qual vinha trabalhando há cinco anos para ampliar sua loja – um supermercado em Jequitinhonha (MG), um dos municípios atendidos pelo programa de Desenvolvimento Territorial do Sebrae. De 180 m², a área de vendas passou para 600 m² e a clientela subiu de 1,2 mil para 1,8 mil pessoas por mês, com faturamento 50% maior. “Pude dar mais conforto aos clientes, diversificar a oferta de produtos e inserir itens mais sofisticados”, revela o empresário.
No sertão de Pernambuco, a Microempreendedora Individual Lyedja Santos Ferreira começou a fazer a decoração para as festas de aniversário da filha e, trabalhando em casa, teve a ideia de começar a vender para outros clientes. Para não depender apenas do mercado local, criou uma loja na internet e fez sua primeira venda para Gravataí, no interior gaúcho. Com o aumento no volume de negócios, abriu também uma loja física, em Cabrobó (PE). “Sempre procuro melhorar participando de palestras do Sebrae que ajudam bastante, principalmente a organizar o faturamento, onde tinha dificuldade. Hoje, com muito orgulho, faço parte de festas de Norte a Sul do Brasil e até nos Estados Unidos”, comemora. (Agência Sebrae)
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Bom primeiro trimestre para as empresa abertas Lucro de 320 companhias aumentou 6,5% no período Divulgação/Vale
lucro das companhias de capital aberto no primeiro trimestre de 2014 somou R$ 44,9 bilhões, 6,5% acima dos R$ 42,16 bilhões do primeiro trimestre de 2013, segundo levantamento da Economatica com 320 empresas. O aumento dos ganhos foi impulsionado pelo setor bancário (composto por 25 companhias), que viu seu lucro subir 16,52% no período, para R$ 13,4 bilhões. O segundo maior impulso, em valor, veio do setor elétrico, que teve lucro 46,2% maior no trimestre ante o ano passado, chegando a R$ 4,9 bilhões. O montante foi gerado por 40 empresas do setor elétrico que compõem o estudo da Economatica. Em terceiro lugar ficou o setor de Papel e Celulose, com cinco empresas, cujo lucro atingiu R$ 791,5 milhões, alta de 206% na comparação anual. Siderurgia e metalurgia foi o quarto setor que mais contribuiu para o crescimento do lucro, com 18 empresas lucrando R$ 569,6 milhões, avanço de 839,5% ante o período de janeiro a março do ano passado. A quinta maior contribuição foi dada pelo setor de Transportes, com lucro de R$ 1,1 bilhão, avanço de 41,8%. O lucro de oito dos vinte e três setores analisados pela Economatica caiu no período analisado: agro e pesca, loca-
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BOSCH-MARTELO BAT
CARRINHO DE PEDREIRO
LAVADORA DE ALTA PRESSÃO ESAB-TRANSFORMADORES
JERICA
Com R$ 5,9 bilhões, a Vale cravou o maior lucro. ção de imóveis, comércio, construção, telecomunicações, alimentos e bebidas, mineração e petróleo e gás. A maior queda ficou por conta do setor de petróleo e gás, que teve retração de 28,6%, para R$ 5,6 bilhões. As quatro empresas de mineração que compõem o estudo tiveram lucro de R$ 5,8 bilhões, queda anual de 5,14%; a terceira maior redução ocorreu no setor de alimentos e bebidas, com recuo de 8,67% para R$ 3,3 bilhões. Apesar de o setor de mineração constar entre as maiores reduções de lucratividade, a Vale despontou como a companhia que teve o maior lucro do primeiro trimestre de 2014, com ganhos de R$ 5,9 bilhões. Um ano antes, o lucro da mine-
radora foi de R$ 6,2 bilhões. A segunda mais lucrativa foi a Petrobras, mas seu lucro também foi menor do que em 2013, passando de R$ 7,6 bilhões para R$ 5,3 bilhões. Retirando a Petrobras da amostra, o resultado das empresas de capital aberto brasileiras no primeiro trimestre de 2014 com relação a 2013 teria sido mais favorável. O lucro no primeiro trimestre de 2014 de 319 empresas seria de R$ 39,30 bilhões contra R$ 34,30 bilhões do primeiro trimestre de 2013, avanço de 14,55%. As empresas com maior prejuízo no primeiro trimestre deste ano são a Celgpar (-R$ 276,6 milhões), a BR Pharma (-R$ 185,2 milhões) e a Eletropaulo (-R$ 183,4 milhões). (Estadão Conteúdo)
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DIÁRIO DO COMÉRCIO
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Opor tunidade para o contribuinte quitar suas dívidas O governo paulista abriu programa de parcelamento do ICMS. A redução das multas pode ser de até 75% e a dos juros, 60%, para pagamento à vista. Silvia Pimentel fisco estadual reabre hoje o prazo para a adesão dos contribuintes ao Programa Especial de Parcelamento (PEP) do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) para a quitação de débitos com fatos geradores até 31 de dezembro de 2013. As regras constam do Decreto nº 60.444/2014. Haverá redução de multas e juros, dependendo do número de prestações para o pagamento da dívida, inscrita ou não na dívida ativa do Estado paulista. O programa permite o parcelamento em até 10 anos e os contribuintes têm até o dia 30 de junho para formalizarem o pedido. No ano passado, o programa considerava somente débitos referentes às operações ocorridas até julho de 2012. Para o diretor executivo da Confirp Consultoria Contábil, Richard Domingos, são grandes os benefícios oferecidos pelo governo. “Além de englo-
O
O parcelamento é um instrumento usado para fazer caixa, em especial num momento de altos gastos em função da Copa. RICHARD DOMINGOS, DA CONFIRP barem a redução dos honorários advocatícios para 5% dos débitos fiscais, as reduções das multas e juros para quem optar pelo pagamento à vista chegam, respectivamente, a 75% e 60%”, explica. Para o contribuinte que optar pelo parcelamento do débito, haverá redução de 50% e 40%, respectivamente. Entretanto, o governo vai cobrar acréscimos financeiros nas parcelas, correspondentes a 0,64% ao mês, caso o parcelamento seja feito em até 24 meses, ou de 0,8% nos casos de pagamento com prazo de 25 a 60 meses. Para parcelamentos acima de 61 vezes, o contribuinte terá o débito corrigido a 1% ao mês.
O diretor da Confirp ressalta que é preciso avaliar com cuidado o tamanho da dívida e o número de parcelas mais adequado antes de tomar a decisão pelo parcelamento. O ideal é escolher uma quantidade de parcelas compatível com a capacidade de pagamento do contribuinte. “O parcelamento é um instrumento usado pelo Estado para aumentar arrecadação e fazer caixa, principalmente porque a reabertura ocorre num momento de altos gastos em função da Copa do Mundo, entre outras coisas”, afirma Domingos. De acordo com balanço da Secretaria da Fazenda do Estado de São Paulo (Sefaz-SP) e da Procuradoria Geral do Estado (PGE), no ano passado, o programa especial de parcelamento do ICMS registrou quase 50 mil adesões, referentes à regularização de R$ 17,3 bilhões em débitos do imposto. De março de 2013, quando o programa foi aberto, a abril de 2014, entraram nos cofres do Estado R$ 6,8 bilhões. O montante se refere tanto ao que foi pago à vista ou
sábado, domingo e segunda-feira, 17, 18 e 19 de maio de 2014
de forma parcelada. O Convênio ICMS 24/2014, do Conselho Nacional de Política Fazendária (Confaz) autoriza os estados a encerrarem o prazo de adesão no dia 30 de junho. Mas os estados podem estender o prazo. No ano passado, por exemplo, São Paulo prorrogou a data final de adesão. Para se inscrever, os contribuintes devem acessar o site w ww. pe p d oi c ms . sp . g ov. br e efetuar o login com a mesma senha usada no Posto Fiscal Eletrônico. Depois, basta selecionar os débitos que deseja incluir no PEP. Nos casos de pagamento parcelado, o valor mínimo mensal é R$ 500.
IPVA atrasado pode ser pago com multa reduzida governo assinou o decreto nº 60.443 que estabelece normas, prazo e benefícios para os contribuintes interessados em quitar ou parcelar débitos do Imposto sobre a Propriedade de Veículos Automotores (IPVA) e o Imposto sobre a Transmissão Causa Mortis e Doação de Quaisquer Bens e Direitos (ITCMD), por meio do Programa de Parcelamento de Débitos (PPD). A redução no valor das multas e juros também são de 75% e 60%, respectivamente, no caso do pagamento em parcela única. Caso o
O
Começou a Campanha do Agasalho. É hora de arregaçar as mangas e doar roupas novas ou usadas, mas em bom estado, para quem realmente precisa. Juntos, vamos trazer mais calor e, principalmente, mais dignidade à vida de muitas pessoas.
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contribuinte opte pelo pagamento em parcelas, o PPD prevê redução de 50% nas multas e de 40% nos juros. Nesse programa, entretanto, o débito tributário poderá ser pago em até 24 parcelas, com acréscimo financeiro em 0,64% ao mês. Para as pessoas físicas o valor mínimo das parcelas é R$ 200. Pessoas jurídicas podem pagar, no mínimo, R$ 500 por mês. As adesões poderão ser feitas a partir de hoje até o dia 29 de agosto no site www.ppd2014.sp.gov.br.
DIÁRIO DO COMÉRCIO
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Vertico Shopping Centers S.A. CNPJ/MF nº 11.300.412/0001-63 | NIRE 35.300.414.489 RELATÓRIO DA ADMINISTRAÇÃO PORTFÓLIO PARA FUTURA COMERCIALIZAÇÃO
MENSAGEM DA ADMINISTRAÇÃO
O grupo possui ainda dois terrenos que estão mantidos para futura comercialização.
Prezados Acionistas: A administração da Vertico Shopping Centers S.A. divulga as Demonstrações Financeiras da Companhia e do consolidado relativas aos exercícios findo em 31 de dezembro de 2013 e 2012. Estão expressas em R$ mil, exceto quando indicado de outra forma. As demonstrações financeiras foram elaboradas de acordo com o disposto na Lei das Sociedades por Ações e normas e instruções emitidas pelo Conselho Federal de Contabilidade (CFC). O relatório deve ser lido em conjunto com as informações contábeis e suas respectivas notas explicativas. Conforme estrutura organizacional a Companhia tem participações societárias nas investidas:
Investida Vértico Araguaína Empreendimento Imobiliário Ltda Vértico Cotia Empreendimento Imobiliário S.A.
PROTEÇÃO AO MEIO AMBIENTE Para o empreendimento Shopping Nações Limeira, o processo construtivo adotado foi caracterizado pela produção de estrutura pré-moldada de concreto e concreto moldado in-loco, tendo as principais vedações em painéis tilt-up, tecnologias essa que a WTorre foi a pioneira a trazer para o Brasil que nos permitiu construir um shopping em tempo recorde, e possibilitou boa redução na geração de resíduos, que foram 44% desviados de aterro, colaborando com a redução de impactos ambientais. O Shopping foi projetado com diversas características que também visam contribuir para a operação preservando recursos naturais. O sistema de captação de chuva de ralos Geberit permite redução da quantidade de tubos, alto nível de conforto acústico e adaptação perfeita à arquitetura do empreendimento. A manutenção da fachada é facilitada devido à alta resistência às manchas, poluição e grafite, além de altíssima resistência mecânica e de fácil limpeza. O paisagismo conta com espécies nativas que demandam menos água para irrigação. A especificação de equipamentos e luminárias com baixo consumo e elevado rendimento aumenta a eficiência energética do empreendimento. O estacionamento descoberto possui piso com 80% permeabilidade possibilitando a drenagem natural do solo, telhado branco e com manta de isolamento térmico interno para redução de ilha de calor ao redor do empreendimento possibilitando redução de custo com energia elétrica para ar condicionado.
Vertico II Participações Ltda.
WTorre S.A. 70%
30%
Vertico Shopping Centers S.A. 87% Vertico Limeira
38% Shopping Três Lagoas
73,4% Vertico Cotia
99,99%
99,99%
Vertico Araguaína
Diversas
EMPREENDIMENTO EM CONSTANTE DESENVOLVIMENTO
Visão Geral da Companhia p A Companhia tem como objetivo a exploração econômica de centros comerciais, shopping centers e similares para desenvolvimento e comercialização em cidades a partir de 150 mil habitantes e em regiões com alto potencial de consumo. p Resultados Operacionais Embora a inauguração do Shopping Center de Limeira ter ocorrido em setembro de 2013, a ocupação das lojas e o fluxo de clientes só atingirá no próximo ano os resultados orçados para o empreendimento. Algumas ações já estão em curso, são elas: a) Obra do acesso ao Shopping pela Rodovia, previsão maio/2014 b) Inauguração de salas de cinema, previsão julho/2014 c) Contratos de Prestação de Serviços (poupa tempo), previsão jun/2014
PORTFÓLIO A Vertico Shopping Centers S.A. irá desenvolver, comercializar e operar Shopping Centers em cidades a partir de 150 mil habitantes em regiões com alto potencial de consumo. O modelo de negócio da Companhia está focado na capacidade de originar e desenvolvimento de projetos. Em 31 de dezembro de 2013 a Vertico Shopping Centers S.A. possuía 1 empreendimento concluído, 1 em desenvolvimento e 2 terrenos para futura comercialização.
Terreno Terreno situado em Araguaína/TO, com área de 158.863,30 m2 Terreno situado em Cotia/SP, com área de 12.287,15 m2
O Shopping Limeira como um centro de compras regional passa por constantes ações de aprimoramento buscando maximizar a geração de valor para seus acionistas e demais stakeholders, neste sentido iniciativas e ações desenvolvidas a partir do 4º trimestre alterarão a experiência dos clientes e lojistas, destacam-se as seguintes iniciativas: • Início das obras para novo acesso viário ao empreendimento, com previsão de conclusão durante o 2º trimestre de 2014 e, • Início das obras das salas de cinema pelo operador Cineflix, que após sua conclusão ao longo do segundo trimestre de 2014 agregarão seis novas salas de projeção, de contarão com modernas tecnologias, inclusive 3D. Por fim, no dia 03 de fevereiro de 2014, foi anunciado pelo Governo do Estado de São Paulo, na figura do secretário Gestão Pública Davi Zaia e pela Prefeitura Municipal de Limeira, por meio de seu prefeito Paulo Hadich a instalação do Poupatempo nas dependências do shopping. O equipamento público ocupará um total de 1.000 m² e deverá ser inaugurado em até seis meses. Estas ações visam consolidar o Shopping Nações Limeira como referência regional, atraindo um fluxo de visitantes e clientes, através de variado mix de lojas, entretenimento e serviços.
PORTFÓLIO EM ANDAMENTO • Shopping Nações Três Lagoas O Shopping Nações Três Lagoas está em construção com previsão de inauguração em abril de 2015, localizado na cidade de Três Lagoas/MS. A área bruta locável será de 21.364 m2, para uma circulação de até 450 mil pessoas/mês. O Shopping terá um piso para contemplar: 6 Lojas Âncoras, 131 Lojas Satélites, 5 Megalojas, 18 FastFoods, 2 Restaurantes, 5 Salas de Cinemas e 1.417 Vagas de Estacionamento.
PORTFÓLIO CONCLUÍDO • Shopping Nações Limeira O Shopping Nações Limeira foi inaugurado em setembro de 2013 sendo que, o total investido no empreendimento foi de R$ 159.353. A área bruta locável é de 27.444 m2, para uma circulação de até 600 mil pessoas/mês. No presente momento temos uma área em operação de 21.704 m² e mais 5.740 m² já empreendidos e destinados a futura expansão. O Shopping possui dois pisos para contemplar: 7 Lojas Âncoras, 73 Lojas Satélites, 4 Megalojas, 12 FastFoods, 1 Restaurantes, 6 Salas de Cinemas e 2.016 Vagas de Estacionamento. Assim temos um total de 16.mil m² já locados e 5.mil m² disponível para locação.
DIRETORIA Diretoria Atualmente está composta por três membros, com mandatos válidos até 10 de fevereiro de 2016, conforme demonstrado na tabela abaixo. Membros da Diretoria
Função
Walter Torre Júnior Paulo Eduardo Moreira Torre Nilton Bertuchi
Diretor Diretor Diretor
OUTRAS INFORMAÇÕES Em Setembro de 2013 o Grupo Vertico deu início a um processo de reestruturação societária que consiste na consolidação da participação detida em seus empreendimentos, desenvolvidos e/ou em desenvolvimento, na WTorre S.A., holding controladora do Grupo WTorre (acionista majoritário do grupo Vertico). Durante o exercício social de 2013, essa reestruturação compreendeu uma série de procedimentos societários, dentre os quais destacamos: • Em 2 de outubro de 2013, foi aprovada a Cisão Parcial da Vertico Shopping Centers S.A.; • Em 5 de outubro de 2013, foi implementado o resgate da totalidade das quotas de emissão da Vertico SPE 2012 X Desenvolvimento Imobiliário Ltda. de titularidade da Vertico II Participações Ltda.; e • Em 6 de novembro de 2013, foi aprovada a incorporação da Real Vertico Participações S.A. e da Vertico SPE 2012 X Desenvolvimento Imobiliário Ltda. pela WTorre S.A. Considerando a necessidade de otimização da estrutura do Grupo Vertico, com o intuito de potencializar a exploração de seus negócios e operações, com a consequente redução de seus custos, esta reestruturação societária continuará a ser implementada ao longo do exercício de 2014. Durante as etapas da reestruturação, serão analisadas as possibilidades para alienação dos projetos, desenvolvidos e/ou em desenvolvimento. Neste sentido, ressaltamos a negociação com a Aliansce Shopping Centers S.A. para alienação do investimento detido na Vertico Bauru Empreendimento Imobiliário S.A. Esta negociação culminou com a celebração do Compromisso de Compra e Venda de Ações, na data de 8 de novembro de 2013, sendo a alienação efetivada em 21 de janeiro de 2014. Os diretores da Companhia declaram que discutiram, revisaram e concordaram com as opiniões expressas no parecer dos auditores independentes e com as demonstrações financeiras referentes ao exercício social encerrado em 31 de dezembro de 2013. A Administração São Paulo, 25 de abril de 2014
BALANÇOS PATRIMONIAIS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2013 E 2012 E 01 JANEIRO DE 2012 (Em Milhares de Reais)
Ativo Circulante Caixa e equivalentes de caixa Arrendamentos a receber Adiantamentos a fornecedores Créditos fiscais Outros Ativos Total do ativo circulante
Controladora Reapresentado 2012
2013
4 5
13 – 9 26 534 582
1.449 0 11 33 113 1.606
273 526 11 176 745 1.731
29.593 – 26 213 240 30.072
19.433 – 462 61 5.554 25.510
6
–
–
807
–
2
7 8
44.164 – 125 190 (65) 13 17 (4) 44.302
102.846 6.186 – 151.143 142 125 181 190 (39) (65) 2 50 4 60 (2) (10) 102.990 158.311
46.264 143.236 250 435 (185) 2 4 (2) 189.752
22.384 6.589 113 130 (17) 3 4 (1) 29.091
44.884
104.596
219.824
54.601
6
Não Circulante Realizável a longo prazo Outros ativos Investimentos Investimentos Propriedades para investimentos Imobilizado líquido Imobilizado Depreciação Intangível líquido Intangível Amortização Total do ativo não circulante Total do Ativo
2013
Consolidado Reapresentado Reapresentado / / 2012 01/01/2012
Nota
160.042
Nota
Controladora Reapresentado 2012
2013
168 185 446 373 – 674 1.846
5.113 34.664 144 2.973 – 158 43.052
4.279 82.243 448 1.346 – 685 89.001
512 19.978 579 216 3.687 47 25.019
18.750 – – – 18.750
78.587 7 5.727 1.652 85.973
18.750 – 20.138 956 39.844
– 5.590 65 627 6.282
100 7.730 35.585 40.585 – 84.000 – 84.000 104.596
103.651 – 17.503 – (95.699) 25.455 5.562 31.017 160.042
100 7.730 35.585 40.585 – 84.000 6.979 90.979 219.824
100 7.730 – 14.504 – 22.334 966 23.300 54.601
2013
Passivo Circulante Fornecedores 161 Empréstimos e financiamentos 9 18.949 Obrigações sociais e trabalhistas 119 Obrigações fiscais 10 13 Contratos de mútuo 13 – Outros passivos 180 Total do passivo circulante 19.422 Não circulante Empréstimos e financiamentos 9 – Contratos de mútuo 13 7 Impostos diferidos 11 – Receita diferida 12 – Total do passivo não circulante 7 Patrimônio líquido Capital social 14.a 103.651 Reservas de capital 14.a – Adiantamento para futuro aumento de capital 17.503 Reserva de lucros – Prejuízos acumulados (95.699) Total do patrimônio líquido 25.455 Participação dos não controladores – Total do patrimônio líquido e participações dos não controladores 25.455 Total do passivo 44.884
Consolidado Reapresentado Reapresentado / / 2012 01/01/2012
As notas explicativas são parte integrante das demonstrações financeiras
DEMONSTRAÇÕES DAS MUTAÇÕES DO PATRIMÔNIO LÍQUIDO EM 31 DE DEZEMBRO DE 2013 E 2012 (Em milhares de Reais)
Capital Saldo em 31 de dezembro de 2011 – Reapresentado 100 AFAC’s recebidos no período – Lucro líquido do exercício – Constituição de reserva de lucros a realizar – Participação dos não controladores – Saldo em 31 de dezembro de 2012 – Reapresentado 100 AFAC’s recebidos no período – Aumento de capital com conversão de AFAC - AGE 01/10/13 107.741 Redução pelo efeito de cisão parcial - AGE 02/10/13 (4.190) Realização do ganho por baixa de participação – Prejuízo do exercício – Perda de participação societária com acionista não controlador – Reversão de reservas para compensação de prejuízos – Participação dos não controladores – Saldo em 31 de dezembro de 2013 103.651
Reservas de capital 7.730 – – – – 7.730 – – (7.730) – – – – – –
Adiantamento para futuro aumento de capital – 35.585 – – – 35.585 89.659 (107.741) – – – – – – 17.503
Reserva legal 20 – – – – 20 – – – – – – (20) – –
Reserva de Lucros Reserva de lucros Outras a realizar reservas 14.067 417 – – – – 26.081 – – – 40.148 417 – – – – – – – (417) – – – – (40.148) – – – – –
DEMONSTRAÇÕES DE RESULTADOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2013 E 2012 (Em Milhares de Reais)
Prejuízos acumulados – – 26.081 (26.081) – – – – – 417 (126.542) (9.742) 40.168 – (95.699)
Total 22.334 35.585 26.081 – – 84.000 89.659 – (11.920) – (126.542) (9.742) – – 25.455
Participação de não contraladores 966 – 3.409 – 2.604 6.979 – – – – (11.223) 9.742 – 64 5.562
Total do patrimônio líquido 23.300 35.585 29.490 – 2.604 90.979 89.659 – (11.920) – (137.765) – – 64 31.017
As notas explicativas são parte integrante das demonstrações financeiras
DEMONSTRAÇÕES DOS FLUXOS DE CAIXA LÍQUIDO - MÉTODO INDIRETO EM 31 DE DEZEMBRO DE 2013 E 2012 (Em milhares de Reais) Controladora Reapresentado 2012
1) Fluxo de Caixa das Atividades 2013 Operacionais Lucro líquido (Prejuízo) do exercício (126.542) Ajustes por: Depreciações e amortizações 29 Equivalência patrimonial 85.116 Provisão de juros e encargos – outras contas a pagar – Provisão de juros e encargos – juros sobre empréstimos 2.201 Provisão de juros e encargos – juros s/ mútuo – Ganho/Perda por variação em participação societária 20.593 Provisão para realização de perda no investimento 10.291 Resultado na alienação de investimento 3.521 Ajuste a valor justo – Outras provisões 35 Imposto de renda e contribuição social – (4.756) Aumentos/Diminuições nos Ativos e Passivos Operacionais Nos – Ativos Aumentos/Reduções – Adiantamentos a fornecedores e outros 2 Aumentos/Reduções – Arrendamentos a receber – Aumentos/Reduções – Créditos fiscais 6 Aumentos/Reduções – Outros ativos 1.778 Propriedade para investimento –
Consolidado Reapresentado 2012
2013
26.081 (137.765) 24 (34.343)
29.490
142 8.291
168 (4.541)
648
–
648
185 –
6.084 –
893 739
(2.647)
20.593
(2.647)
– 10.291 – 3.521 – 91.062 (313) 35 – (14.596) (10.365) (12.342)
– – (58.029) (349) 19.731 (13.897)
121 13 – (526) (6) 36 5.554 673 – (92.890)
(195) – (152) 4.140 (71.388)
Controladora Reapresentado 2012 71 (3.687)
2013 1.060 305
(233) 347 4 –
(245) 1.638 218 (33)
(233) 1.130 (395) 670
(8.194) (102.093)
(84.761)
(45.616) (14.476) 800 – (62) (9) – (40)
(19.304) – (305) –
(44.878) (14.525)
(19.609)
Nos – Passivos 2013 Aumentos/Reduções de fornecedores (7) Aumentos/Reduções de partes relacionadas 7 Aumentos/Reduções de obrigações sociais e trabalhistas (228) Aumentos/Reduções de obrigações fiscais (360) Aumentos/Reduções de outros passivos (752) Aumentos/Reduções de receita diferida – Disponibilidades líquidas geradas (aplicadas) nas atividades operacionais (4.310) 2) Fluxos de Caixa das Atividades de Investimentos Investimentos (84.577) Dividendos recebidos – Compra de ativo imobilizado (9) Compra de ativo intangível (12) Caixa Líquido “aplicado” nas Atividades de Investimentos (84.598) 3) Fluxos de Caixa das Atividades de Financiamentos Recursos de acionistas 89.659 Recursos de instrumento de divida – Líquidação de instrumento de dívida – Juros pagos sobre instrumento de dívida (2.187) Caixa líquido “aplicado” nas Atividades de Financiamento 87.472 Aumento/Redução de Caixa e Equivalentes de Caixa (1.436) Caixa e equivalente de caixa no inicío do período 1.449 Caixa e equivalente de caixa no final do período 13 Variação nos Períodos (1.436)
Consolidado Reapresentado 2012 3.768 (8.209)
35.585 18.750 – –
89.659 84.968 (83.500) (3.829)
38.211 150.042 (70.000) (3.723)
54.335
87.298
114.530
1.263 186 1.449 1.263
(29.320) 29.593 273 (29.320)
Controladora Reapresentado 2012 50 – 4 –
2013 101 3 124 (10.291)
10.160 19.433 29.593 10.160
As notas explicativas são parte integrante das demonstrações financeiras
DEMONSTRAÇÕES DO VALOR ADICIONADO EXERCÍCIOS FINDO EM 31 DE DEZEMBRO DE 2013 E 2012 (Em Milhares de Reais) Controladora Reapresentado 2013 2012 Receitas Receita de serviços prestados Receita de arrendamentos Ajuste a valor justo Outras receitas Insumos adquiridos de terceiros Outras despesas operacionais Serviços prestados terceiros Concessionárias de consumo Comissões e despesas bancárias Valor adicionado bruto Depreciação, amortização e exaustão Valor adicionado líquido produzido pela entidade
– – – – –
– – – – –
Consolidado Reapresentado 2013 2012 – 1.262 (91.062) – (89.800)
459 – 58.029 30 58.518
(504) (1.684) (28) (171) (2.387) (29)
(888) (2.196) (4.211) (6.182) (56) (698) (596) (1.505) (5.751) (100.381) (23) (142)
(3.105) (4.865) (92) (1.188) 49.268 (170)
(2.416)
(5.774) (100.523)
49.098
Valor adicionado receb. em transferência 2013 Juros sobre aplicações financeiras 2 Variação monetária ativa 2 Outras receitas financeiras – Provisão p/ realiz. de perda no investimento (10.291) Resultado por variação em participação societária (20.593) Equivalência patrimonial (85.116) Receitas e despesas diversas (3.561) Valor adicionado total a distribuir (121.973) Distribuição do valor adicionado Pessoal 2.338 Impostos, taxas e contribuições 7 Remuneração de capitais de terceiros – Juros 2.224 Remuneração de capitais próprios Prejuízo (lucro) líquido do exercício (126.542) Participação de acionistas não controladores – Valor adicionado distribuído (121.973)
Consolidado Reapresentado 2012 630 – 6 –
2.647 (20.593) 34.343 (8.291) 395 (3.771) 31.665 (143.241) 4.619 12 953
2.647 4.541 406 57.328
2.548 (14.271) 6.247
4.619 20.133 3.086
26.081 (126.542) – (11.223) 31.665 (143.241)
26.081 3.409 57.328
As notas explicativas são parte integrante das demonstrações financeiras
NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS (Em milhares de Reais) 1 CONTEXTO OPERACIONAL A Vertico Shopping Centers S.A., a “Companhia”, é uma sociedade de ações de capital fechado constituída de acordo com as leis brasileiras e domiciliada no Brasil. O endereço do escritório da Companhia é Avenida Chedid Jafet, 222, 4º andar, Bloco D, São Paulo/SP. Foi constituída com o objetivo principal de exploração econômica de centros comerciais, shopping centers e similares, podendo participar no capital social de outras sociedades, como acionista ou quotista, e prestar serviços administrativos de gestão empresarial, consultoria e planejamento em negócios correlatos. As demonstrações financeiras individuais e consolidadas da Companhia relativas ao exercício findo em 31 de Dezembro de 2013 abrangem a Companhia e suas controladas, controladas em conjunto e investimentos em empresas coligadas.
Reorganização Societária Em Setembro de 2013 o Grupo Vertico deu início a um processo de reestruturação societária que consiste na consolidação da participação detida em seus empreendimentos, desenvolvidos e/ou em desenvolvimento, na WTorre S.A., holding controladora do Grupo WTorre (acionista majoritário do grupo Vertico). Durante o exercício social de 2013, essa reestruturação compreendeu uma série de procedimentos societários, dentre os quais destacamos: • Em 2 de outubro de 2013, foi aprovada a Cisão Parcial da Vertico Shopping Centers S.A.; • Em 5 de outubro de 2013, foi implementado o resgate da totalidade das quotas de emissão da Vertico SPE 2012 X Desenvolvimento Imobiliário Ltda. de titularidade da Vertico II Participações Ltda.; e • Em 6 de novembro de 2013, foi aprovada a incorporação da Real Vertico Participações S.A. e da Vertico
Nota Receita Líquida 15 Custos operacionais Lucro Bruto (Despesas) Receitas Operacionais Comerciais 16 Administrativas 17 Depreciação e amortizações Equivalência patrimonial Provisão para realização de perda no investimento 7.c.iii Resultado por variação em participação societária 7.c.i/ii Ajuste a valor justo Outras receitas (despesas) operacionais, líquidas Lucro operacional antes do resultado financeiro Resultado Financeiro Receitas financeiras Despesas financeiras
18 18
Lucro antes do imposto de renda e contribuição social Imposto de renda e contribuição social Corrente 10.a Diferido 10.a Lucro (Prejuízo) Líquido do Exercício Acionistas controladores Acionistas não controladores Lucro (Prejuízo) Líquido do Exercício
Controladora Reapresentado 2013 2012 – – – – – –
Consolidado Reapresentado 2013 2012 1.216 446 (4.182) – (2.966) 446
(459) (4.102) (29) (85.116)
(2.114) (7.672) (23) 34.343
(1.758) (5.798) (142) (8.291)
(4.631) (8.069) (170) 4.541
(20.033)
–
(20.033)
–
(10.851) –
2.647 –
(10.851) (91.062)
2.647 58.029
(3.560) (124.150)
395 (3.673) 27.576 (141.608)
406 52.753
(124.150)
27.576 (144.574)
53.199
4 (2.396) (2.392)
54 (1.549) (1.495)
127 (7.752) (7.625)
637 (4.274) (3.637)
(126.542)
26.081 (152.199)
49.562
– – (126.542) (126.542) – (126.542)
– (162) – 14.596 26.081 (137.765) 26.081 (126.542) – (11.223) 26.081 (137.765)
(341) (19.731) 29.490 26.081 3.409 29.490
As notas explicativas são parte integrante das demonstrações financeiras
DEMONSTRAÇÕES DE RESULTADOS ABRANGENTES EXERCÍCIOS FINDOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2013 E 2012 (Em Milhares de Reais)
Prejuízo (Lucro) líquido do exercício Total do result. abrangente do exercício Resultado abrangente atribuível a: Acionistas da Companhia Participação de Não Controladores
Controladora Consolidado Reapresentado Reapresentado 2012 2013 2012 26.081 (137.765) 29.490 26.081 (137.765) 29.490
2013 (126.542) (126.542) (126.542) –
26.081 (126.542) – (11.223)
26.081 3.409
As notas explicativas são parte integrante das demonstrações financeiras SPE 2012 X Desenvolvimento Imobiliário Ltda. pela WTorre S.A. Considerando a necessidade de otimização da estrutura do Grupo Vertico, com o intuito de potencializar a exploração de seus negócios e operações, com a consequente redução de seus custos, esta reestruturação societária continuará a ser implementada ao longo do exercício de 2014. Durante as etapas da reestruturação, serão analisadas as possibilidades para alienação dos projetos, desenvolvidos e/ou em desenvolvimento. Neste sentido, ressaltamos a negociação com a Aliansce Shopping Centers S.A. para alienação do investimento detido na Vertico Bauru Empreendimento Imobiliário S.A. Esta negociação culminou com a celebração do Compromisso de Compra e Venda de Ações, na data de 8 de novembro de 2013, sendo a alienação efetivada em 21 de janeiro de 2014. Operação Shopping Limeira O Shopping Limeira como um centro de compras regional passa por constantes ações de aprimoramento buscando maximizar a geração de valor para seus acionistas e demais stakeholders, neste sentido iniciativas e ações desenvolvidas a partir do 4º trimestre alterarão a experiência dos clientes e lojistas, destacam-se as seguintes iniciativas: • Início das obras para novo acesso viário ao empreendimento, com previsão de conclusão durante o 2º trimestre de 2014; e • Início das obras das salas de cinema pelo operador Cineflix, que após sua conclusão ao longo do segundo trimestre de 2014 agregarão seis novas salas de projeção, que contarão com modernas tecnologias, inclusive 3D. Por fim, no dia 03 de fevereiro de 2014, foi anunciado pelo Governo do Estado de São Paulo, na figura do secretário de Gestão Pública Davi Zaia e pela Prefeitura Municipal de Limeira, por meio de seu prefeito Paulo Hadich a instalação do Poupatempo nas dependências do shopping. O equipamento público ocupará um total de 1.000 m² e deverá ser inaugurado em até seis meses. Estas ações visam consolidar o Shopping Nações Limeira como referência regional, atraindo um fluxo de visitantes e clientes, através de variado mix de lojas, entretenimento e serviços. Em 31 de dezembro de 2013, a Companhia apresenta capital circulante liquido negativo de R$ 18.840 mil e consolidado de R$ 41.321 mil. As obrigações de curto prazo serão liquidadas com os recursos provenientes da operação de shopping center, incrementadas com os recursos a serem potencializados com maior movimentação de público, resultantes das iniciativas descritas e aportes de capital dos acionistas. Os acionistas e a administração da companhia reiteram o compromisso de envidar todos os esforços para a liquidação dos passivos, por meio de aporte de capital ou renegociação/reorganização destes.
2 BASE DE PREPARAÇÃO DAS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS a. Declaração de conformidade com relação às normas do CPC As demonstrações financeiras individuais da controladora e consolidadas foram preparadas de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil, emanadas da Lei das Sociedades por Ações - Lei nº 6.404/76 alteradas pela Lei nº 11.638/07 e pela Lei nº 11.941/09, nos pronunciamentos, orientações e instruções emitidos pelo Comitê de Pronunciamentos Contábeis (CPC) e deliberados pelo Conselho Federal de Contabilidade (CFC), referidos como (BR GAAP). A Diretoria da Companhia autorizou a conclusão das demonstrações financeiras em 18 de março de 2013, considerando os eventos subsequentes ocorridos até esta data. CONTINUA
22 -.ECONOMIA
DIÁRIO DO COMÉRCIO
sábado, domingo e segunda-feira, 17, 18 e 19 de maio de 2014
Vertico Shopping Centers S.A. CONTINUAÇÃO
CNPJ/MF nº 11.300.412/0001-63 | NIRE 35.300.414.489 NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS (Em milhares de Reais) b. Base de mensuração As demonstrações financeiras foram preparadas com base no custo histórico, exceto para a propriedade de investimento. c. Moeda funcional e moeda de apresentação Essas demonstrações financeiras são apresentadas em Real, que é a moeda funcional da Companhia. Todas as informações financeiras apresentadas em milhares de Real foram arredondadas para o valor mais próximo, exceto quando indicado de outra forma. d. Uso de estimativas e julgamentos A preparação das demonstrações financeiras de acordo com as normas emitidas pela CPC exige que a Administração faça julgamentos, estimativas e aplique premissas que afetam a adoção de políticas contábeis e os valores reportados de ativos, passivos, receitas e despesas. Os resultados reais podem divergir dessas estimativas. e. Demonstrações do valor adicionado (DVA) A Companhia elaborou demonstrações do valor adicionado (DVA) individuais e consolidadas nos termos do pronunciamento técnico CPC 09 – Demonstração do Valor Adicionado, as quais são apresentadas como parte integrante das demonstrações financeiras conforme BRGAAP aplicável as companhias abertas, enquanto para companhias fechadas e limitadas representam informação financeira adicional. Estimativas e premissas são revistas de uma maneira contínua. Revisões com relação a estimativas contábeis, sendo a principal relacionada à provisões para contingências e valor justo das propriedades para investimentos, as quais são reconhecidas no período em que as estimativas são revisadas e em quaisquer períodos futuros afetados.
3 PRINCIPAIS POLÍTICAS E PRÁTICAS CONTÁBEIS a. Base de consolidação As demonstrações financeiras consolidadas da Companhia, que incluem as demonstrações contábeis das empresas abaixo, foram elaboradas em conformidade com as práticas de consolidação e dispositivos legais aplicáveis: % Empresas Projetos 2013 2012 Vertico Bauru Empreendimento Imobiliario S.A. (*)/(**) Nação Bauru – 49,02 Shopping Três Lagoas Empreendimento Imobiliario S.A. (*) Nação Três Lagoas 38,00 99,99 Vertico Araguaína Empreendimento Imobiliario Ltda. Nação Araguaína 99,99 99,99 Vertico Limeira Empreendimento Imobiliario S.A. Nação Limeira 87,00 87,00 Vertico Cotia Empreendimento Imobiliário S.A. Nação Cotia 73,40 73,40 Vertico Assessoria Comercial Ltda. Comercialização das Lojas 99,99 99,99 Vertico Itapevi Empreendimento Imobiliário Ltda. Sem Projeto 99,99 99,99 Vertico Madureira Empreendimento Imobiliario Ltda. Sem Projeto 99,90 99,90 Vertico Adm. de Shopping Centers Ltda. Sem Projeto 99,90 50,00 Vertico SPE 2012 II Desenvolvimento Imobiliário Ltda. Sem Projeto 99,90 99,90 Vertico SPE 2012 IV Desenvolvimento Imobiliario Ltda. Sem Projeto 99,90 99,90 Vertico SPE 2012 V Desenvolvimento Imobiliario Ltda. Sem Projeto 99,90 99,90 Vertico SPE 2012 VI Desenvolvimento Imobiliario Ltda. Sem Projeto 99,90 99,90 Vertico SPE 2012 VII Desenvolvimento Imobiliario Ltda. Sem Projeto 99,90 99,90 Vertico SPE 2012 VIII Desenvolvimento Imobiliario Ltda. Sem Projeto 99,90 99,90 Vertico SPE 2012 IX Desenvolvimento Imobiliario Ltda. Sem Projeto 99,90 99,90 Vertico SPE 2012 X Desenvolvimento Imobiliario Ltda. (***) Sem Projeto – 99,90 Vertico SPE 2012 III Desenvolvimento Imobiliario Ltda. Sem Projeto 99,90 99,90 (*) Empresas que não detemos controle e não são consolidadas. (**) Em 20 de setembro de 2013, a Companhia cindiu parte de seu patrimônio líquido referente ao investimento na Vertico Bauru Empreendimento Imobiliário S.A, sendo que esta parte cindida foi incorporada à Vertico SPE 2012 X Empreendimento Imobiliário Ltda. (***) A Companhia vendeu o total das quotas de sua titularidade da Vertico SPE 2012 X Empreendimento Imobiliário Ltda. para a sua controladora Real Vertico Participações S.A., em 10 de setembro de 2013. As demonstrações financeiras de controladas são incluídas nas demonstrações financeiras consolidadas a partir da data em que o controle se inicia, até a data em que o controle deixa de existir. As políticas contábeis de controladas e controladas em conjunto estão alinhadas com as políticas adotadas pelo Grupo. Quando a investida apresenta patrimônio líquido negativo, a Companhia quando controladora, constitui o excedente de sua participação daquele investimento e após reduzir a zero seu saldo no investimento, um passivo denominado obrigações com investidas. Nas demonstrações financeiras individuais da controladora, as demonstrações financeiras de controladas são reconhecidas através do método de equivalência patrimonial. Saldos e transações intragrupo, e quaisquer receitas ou despesas derivadas de transações intragrupo, são eliminados na preparação das demonstrações financeiras consolidadas. Ganhos não realizados oriundos de transações com companhias investidas registrados por equivalência patrimonial são eliminados contra o investimento na proporção da participação do Grupo na Companhia investida. Prejuízos não realizados são eliminados da mesma maneira como são eliminados os ganhos não realizados, mas somente até o ponto em que não haja evidência de perda por redução ao valor recuperável b. Instrumentos financeiros Instrumentos financeiros incluem contas a receber e outros recebíveis, caixa e equivalentes de caixa, empréstimos e financiamentos, assim como contas a pagar e outras dívidas. Instrumentos financeiros são reconhecidos inicialmente pelo valor justo acrescido, para instrumentos que não sejam reconhecidos pelo valor justo através de resultado, quaisquer custos de transação diretamente atribuíveis. Atualmente os ativos financeiros que Companhia possui são os instrumentos financeiros classificados como empréstimos e recebíveis. Os passivos financeiros que incluem os instrumentos de dívida e contas a pagar são avaliados ao custo amortizado. b.1. Ativos financeiros não derivativos i. Ativos financeiros registrados pelo valor justo por meio do resultado Um ativo financeiro é classificado pelo valor justo por meio do resultado caso seja classificado como mantido para negociação e seja designado como tal no momento do reconhecimento inicial. Os ativos financeiros são designados pelo valor justo por meio do resultado se o Grupo gerencia tais investimentos e toma decisões de compra e vendas baseadas em seus valores justos de acordo com a gestão de riscos documentada e a estratégia de investimentos do Grupo. Os custos da transação, após o reconhecimento inicial, são reconhecidos no resultado como incorridos. Ativos financeiros registrados pelo valor justo por meio do resultado são medidos pelo valor justo, e mudanças no valor justo desses ativos são reconhecidas no resultado do exercício. ii. Empréstimos e Recebíveis Os recebíveis são ativos financeiros com pagamentos fixos ou calculáveis que não são cotados no mercado ativo. Tais ativos são reconhecidos inicialmente pelo valor justo acrescido de quaisquer custos de transação atribuíveis. Após o reconhecimento inicial, os recebíveis são medidos pelo custo amortizado através do método dos juros efetivos, decrescidos de qualquer perda por redução ao valor recuperável. b.2. Passivos financeiros não derivativos i. Passivos financeiros registrados ao custo amortizado A Companhia reconhece títulos de dívida emitidos e passivos subordinados inicialmente na data em que são originados. Todos os outros passivos financeiros são reconhecidos inicialmente na data de negociação na qual a Companhia se torna uma parte das disposições contratuais do instrumento. Tais passivos financeiros são reconhecidos inicialmente pelo valor justo acrescido de quaisquer custos de transação atribuíveis. Após o reconhecimento inicial, esses passivos financeiros são medidos pelo custo amortizado através do método dos juros efetivos. ii. Custo de transação Para possibilitar a emissão de debêntures, notas promissórias, e empréstimos e financiamentos foram necessários determinados gastos, que envolveram a contratação de uma instituição para coordenar o processo de divulgação e captação de recursos. Esses gastos estão registrados em conta redutora dos endividamentos (passivo circulante e não circulante) e apropriados ao resultado em função da fluência do prazo, com base no método do custo amortizado, considerando-se a taxa interna de retorno da operação. c. Provisões Uma provisão é reconhecida, em função de um evento passado, se a Companhia tem uma obrigação legal ou construtiva que possa ser estimada de maneira confiável, e é provável que um recurso econômico seja exigido para liquidar a obrigação. d. Resultado Os resultados são registrados pelo regime de competência. i. Receitas e despesas financeiras As receitas financeiras abrangem receitas de juros sobre aplicações financeiras, reconhecidas no resultado, através do método dos juros efetivos. As despesas financeiras abrangem despesas com juros sobre empréstimos, líquidas do desconto a valor presente das provisões, quando aplicável. Custos de empréstimo que não são diretamente atribuíveis à aquisição, construção ou produção de um ativo qualificável são mensurados no resultado através do método de juros efetivos. e. Caixa e equivalentes de caixa Inclui caixa, saldos positivos em conta movimento, aplicações financeiras pós-fixadas resgatáveis a qualquer momento, com risco insignificante de mudança de seu valor de mercado e sem penalidades. As aplicações financeiras são registradas ao valor de custo, acrescido dos rendimentos proporcionalmente auferidos até as datas de encerramento dos períodos. f. Despesas antecipadas Os custos de comissão sobre a comercialização do arrendamento mercantil operacional devem ser classificados no ativo e reconhecidos como despesa durante o prazo do arrendamento mercantil na mesma base da receita do arrendamento mercantil. g. Investimentos i. Propriedades para investimento Os imóveis mantidos pela Companhia para obter rendas por meio de exploração do direito de uso do imóvel, valorização do capital, ou ambas, são classificados como propriedades para investimento. As propriedades para investimento são classificadas no Ativo Não Circulante no subgrupo Investimentos. Propriedades para investimento são inicialmente mensuradas ao custo, incluindo custos da transação. Após o reconhecimento inicial, propriedades para investimento são apresentadas ao valor justo, que reflete as condições de mercado na data do balanço. As propriedades para investimento são baixadas na alienação, ou quando a propriedade para investimento for permanentemente retirada de uso, e nenhum benefício econômico for esperado na sua alienação. As propriedades para investimento são transferidas quando houver alteração de uso, evidenciada pelo inicio de ocupação pelo proprietário ou inicio de desenvolvimento com objetivo de venda. O valor justo do período é apurado anualmente, considerando o valor justo do imóvel, menos o custo atribuído do imóvel (custo histórico líquido do imóvel mais o valor líquido da avaliação prévia mantida), sendo que, nos casos em que é identificada uma variação positiva ou negativa (ganho ou perda) o ajuste será reconhecido integralmente no resultado do período. Imóveis desenvolvidos e/ou destinados para arrendamento Imóveis desenvolvidos e/ou destinados para arrendamento foram avaliados pelo valor justo, com base no método de Fluxo de Caixa Descontado (DCF)utilizando para o cálculo do valor presente a taxa de desconto seguindo o modelo CAPM (Capital Asset Pricing Model) e a taxa de perpetuidade utilizada no mercado. A avaliação foi elaborada por especialistas externos As premissas utilizadas para as avaliações refletem, quando apropriado, o tipo de arrendador que provavelmente estará ocupando o imóvel após o período em que o imóvel estiver disponível, a alocação das responsabilidades de manutenção e seguro entre o Grupo e o locatário e a vida econômica remanescente da propriedade. Propriedade para investimento em construção é avaliada pela estimativa do valor justo do investimento completo e deduzida do montante estimado dos custos para completar a construção. h. Imobilizado Itens do imobilizado são mensurados pelo custo histórico de aquisição ou construção, deduzido de depreciação acumulada e perdas de redução ao valor recuperável (impairment) acumuladas. O custo inclui gastos que são diretamente atribuíveis à aquisição de um ativo. As taxas utilizadas para a depreciação dos ativos são: Descrição Taxa de depreciação anual Equipamentos de informática 20% Móveis e utensílios 10% Os métodos de depreciação, as vidas úteis e os valores residuais serão revistos a cada encerramento de exercício social e eventuais ajustes são reconhecidos como mudança de estimativas contábeis. i. Intangível Os ativos intangíveis registrados na Companhia e suas controladas referem-se aos direitos de uso de softwares, sendo que esses direitos possuem vida útil limitada, amortizados à taxa de 20% a.a. e são mensurados no reconhecimento inicial ao custo de aquisição e, posteriormente, deduzidos da amortização acumulada e perdas do valor recuperável, quando aplicável. j. Redução ao valor recuperável (impairment) i. Ativos financeiros (incluindo recebíveis) Um ativo financeiro não mensurado pelo valor justo por meio do resultado é avaliado a cada data de apresentação para apurar se há evidência objetiva de que tenha ocorrido perda no seu valor recuperável. Um ativo tem perda no seu valor recuperável se uma evidência objetiva indica que um evento de perda ocorreu após o reconhecimento inicial do ativo, e que aquele evento de perda teve um efeito negativo nos fluxos de caixa futuros projetados que podem ser estimados de uma maneira confiável. ii. Ativos não financeiros Os valores contábeis dos ativos não financeiros da Companhia, que não propriedade para investimento, estoques e imposto de renda e contribuição social diferidos, são revistos a cada data de apresentação para apurar se há indicação de perda no valor recuperável. Caso ocorra tal indicação, então o valor recuperável do ativo é determinado. O valor recuperável de um ativo ou unidade geradora de caixa é o maior entre o valor em uso e o valor justo menos despesas de venda. Ao avaliar o valor em uso, os fluxos de caixa futuros estimados são descontados aos seus valores presentes através da taxa de desconto antes de impostos que reflita as condições vigentes de mercado quanto ao período de recuperabilidade do capital e os riscos específicos do ativo. k. Receita diferida Os recursos recebidos pela cessão de direitos de uso são contabilizados como receitas a apropriar, líquidas dos impostos e das contribuições incidentes considerando a forma de tributação a que a Companhia detentora dos créditos está submetida, e serão reconhecidos linearmente ao resultado, com base no prazo de aluguel das respectivas lojas a que se referem, a partir da data da inauguração dos respectivos empreendimentos. l. Imposto de renda e contribuição social A companhia controladora é optante do regime de tributação pelo Lucro Real Estimativa Mensal e as provisões de imposto de renda e contribuição social sobre o lucro fiscal são calculadas à alíquota de 15% para o Imposto de renda e 9% para a Contribuição Social. Quando aplicável, é adicionado o percentual de 10% de imposto de renda sobre a parcela excedente a R$ 240/ano. As companhias controladas, integrantes das demonstrações consolidadas são optantes do regime de tributação pelo Lucro Presumido. No lucro presumido as alíquotas de Imposto de Renda e Contribuição Social sobre o lucro líquido são de 15% e 9% respectivamente, sobre uma base reduzida, ou seja, distinta conforme receita correspondente. Classificação da Receita Percentual Presumido Arrendamento 32% Receitas Financeiras 100% A despesa com imposto de renda e contribuição social compreende os impostos de renda correntes e diferidos e são reconhecidos no resultado. O imposto corrente é o imposto a pagar esperado sobre o lucro tributável do exercício, a taxas de impostos decretadas ou substantivamente decretadas na data de apresentação das demonstrações financeiras. m. Reapresentação dos valores correspondentes referentes ao exercício de 2012 e 01.01.2012: Os valores correspondentes, individuais e consolidados, referente ao exercício findo em 31 de dezembro de 2012 e ao balanço patrimonial em 1º de janeiro de 2012 (derivado das demonstrações financeiras de 31 de dezembro de 2011), originalmente apresentados nas demonstrações financeiras daquele exercício, estão sendo reapresentados em conformidade com o CPC 23 - Políticas Contábeis, Mudança de Estimativa e Retificação de Erro e CPC 26(R1) – Apresentação das Demonstrações Contábeis, em decorrência dos assuntos descritos a seguir. i. Efeitos da adoção de novas normas de IFRS e CPC’s Uma série de novas normas, alterações de normas e interpretações são efetivas para exercícios iniciados após 01 de janeiro de 2013, sendo a que Companhia aplicou integralmente o CPC 36 (R3) Demonstrações Consolidadas, CPC 19 (R2) Negócios em Conjunto e CPC 45 - Divulgação de Participações em Outras Entidades na preparação de suas informações anuais de 31 de dezembro de 2013, nos valores referentes a 01 de janeiro de 2013 e 31 de dezembro de 2012, apresentados de forma comparativa. No entendimento da companhia os outros CPC’S publicados recentemente não são aplicáveis para estas informações. Conforme divulgado nas demonstrações financeiras anuais da Companhia em 2012, com a adoção desses novos pronunciamentos contábeis no exercício de 2013, a Companhia deixou de consolidar as investidas Vertico Bauru Empreendimento Imobiliário S.A. e Vertico Adm. de Shopping Centers Ltda. Assim, as informações financeiras do exercício findo em 31 de dezembro de 2013 apresentam a posição financeira e patrimonial, assim como, o resultado das operações utilizando a equivalência patrimonial para tais investimentos. ii. Retificação do valor justo da propriedade para investimento relativo ao exercício de 2012 Os valores correspondentes individuais e consolidados relativos ao exercício findo em 31 de dezembro de 2012 estão sendo retificados em decorrência da apuração do valor justo da propriedade para investimento naquele exercício.
Quadros demonstrativos dos ajustes i. Balanços patrimoniais
Controladora Consolidado Reapresentado Reapresentado Reapresentado Ativo Nota 2012 Ajuste 2012 2012 Ajuste 2012 01/01/2012 Ajuste 01/01/2012 Circulante Caixa e equivalentes de caixa 1.449 – 1.449 29.996 (403) 29.593 24.604 (5.171) 19.433 Arrendamentos a receber – – – 394 (394) – – – – Adiantamentos a fornecedores 11 – 11 858 (832) 26 663 (201) 462 Créditos fiscais 33 – 33 326 (113) 213 96 (35) 61 Outros Ativos 113 – 113 408 (168) 240 5.554 – 5.554 Total do ativo circulante 1.606 – 1.606 31.982 (1.910) 30.072 30.917 (5.407) 25.510 Não circulante Realizável a longo prazo Outros ativos – – – 4 (4) – 2 – 2 Investimentos Investimentos (A.3) 124.519 (21.673) 102.846 – 46.264 46.264 – 22.384 22.384 Propriedades para investimentos (A.1) – – – 292.087 (148.851) 143.236 33.469 (26.880) 6.589 Imobilizado líquido 142 – 142 676 (426) 250 142 (29) 113 Imobilizado 181 – 181 872 (437) 435 163 (33) 130 Depreciação (39) – (39) (196) 11 (185) (21) 4 (17) Intangível líquido 2 – 2 93 (91) 2 3 – 3 Intangível 4 – 4 97 (93) 4 4 – 4 Amortização (2) – (2) (4) 2 (2) (1) – (1) Total do ativo não circulante 124.663 (21.673) 102.990 292.860 (103.108) 189.752 33.616 (4.525) 29.091 Total do ativo 126.269 (21.673) 104.596 324.842 (105.018) 219.824 64.533 (9.932) 54.601 i. Balanços patrimoniais Controladora Consolidado Reapresentado Reapresentado Reapresentado Passivo Nota 2012 Ajuste 2012 2012 Ajuste 2012 01/01/2012 Ajuste 01/01/2012 Circulante Fornecedores 168 – 168 10.443 (6.164) 4.279 2.489 (1.977) 512 Empréstimos e financiamentos 185 – 185 82.243 – 82.243 19.978 – 19.978 Obrigações sociais e trabalhistas 446 – 446 446 2 448 579 – 579 Obrigações fiscais 373 – 373 1.664 (318) 1.346 397 (181) 216 Contratos de mútuo – – – – – – 1.880 1.807 3.687 Outros passivos 674 – 674 1.082 (397) 685 9.188 (9.141) 47 Total do passivo circulante 1.846 – 1.846 95.878 (6.877) 89.001 34.511 (9.492) 25.019 Não circulante Empréstimos e financiamentos 18.750 – 18.750 67.014 (48.264) 18.750 – – – Contratos de mútuo – – – 6.799 (6.799) – 5.798 (208) 5.590 Impostos diferidos (A.2) – – – 37.389 (17.251) 20.138 144 (79) 65 Receita diferida – – – 1.871 (915) 956 780 (153) 627 Total do passivo não circulante 18.750 – 18.750 113.073 (73.229) 39.844 6.722 (440) 6.282 Patrimônio líquido Capital social 100 – 100 100 – 100 100 – 100 Reservas de capital 7.730 – 7.730 7.730 – 7.730 7.730 – 7.730 Adiantamento para futuro aumento de capital 35.585 – 35.585 35.585 – 35.585 – – – Reserva de lucros 62.258 (21.673) 40.585 62.258 (21.673) 40.585 14.504 – 14.504 Total do patrimônio líquido 105.673 (21.673) 84.000 105.673 (21.673) 84.000 22.334 – 22.334 Participação dos não controladores – – – 10.218 (3.239) 6.979 966 – 966 Total do patrimônio líquido e participações dos não controladores 105.673 (21.673) 84.000 115.891 (24.912) 90.979 23.300 – 23.300 Total do passivo 126.269 (21.673) 104.596 324.842 (105.018) 219.824 64.533 (9.932) 54.601 (A.1) Do montante total ajustado o valor de R$ 37.745 refere-se ao e feito do valor justo da propriedade para investimento ajustado nas demonstrações financeiras de 2012 no consolidado relativo à investida Vertico Limeira Empreendimento Imobiliário S.A. O restante refere-se ao efeito da aplicação dos novos CPC’s. (A.2) Do montante total ajustado o valor de R$ 12.833 refere-se ao efeito dos impostos diferidos sobre valor justo da propriedade para investimento ajustado nas demonstrações financeiras de 2012 no consolidado relativo à investida Vertico Limeira Empreendimento Imobiliário S.A. O restante refere-se ao efeito da aplicação dos novos CPC’s. (A.3) Efeito da equivalência patrimonial da Vertico Shopping Centers S.A. apurada sobre os ajustes do valor justo e impostos diferidos ajustado nas demonstrações financeiras da investida Vertico Limeira Empreendimento Imobiliário S.A. em 2012. ii. Demonstração do resultado do exercício findo em 31 de dezembro de 2012 Controladora Consolidado Reapresentado Reapresentado 2012 ajustes 2012 2012 ajustes 2012 Receita Líquida – – – 693 (247) 446 Custos operacionais – – – (229) 229 – Lucro Bruto – – – 464 (18) 446 (Despesas) Receitas Operacionais Comerciais (2.114) – (2.114) (4.521) (110) (4.631) Administrativas (7.672) – (7.672) (10.894) 2.825 (8.069) Depreciação e amortizações (23) – (23) (180) 10 (170) Equivalência patrimonial 56.016 (21.673) 34.343 – 4.541 4.541 Ganho por variação em participação societária 2.647 – 2.647 2.647 – 2.647 Valor justo – – – 107.213 (49.184) 58.029 Outras receitas (despesas) operacionais, líquidas 395 – 395 395 11 406 49.249 (21.673) 27.576 94.660 (41.907) 52.753 Lucro operacional antes do resultado financeiro 49.249 (21.673) 27.576 95.124 (41.925) 53.199 Resultado Financeiro Receitas financeiras 54 – 54 924 (287) 637 Despesas financeiras (1.549) – (1.549) (4.795) 521 (4.274) (1.495) – (1.495) (3.871) 234 (3.637) Lucro antes do imposto de renda e contribuição social 47.754 (21.673) 26.081 91.253 (41.691) 49.562 Imposto de renda e contribuição social Corrente – – – (341) – (341) Diferido – – – (36.510) 16.779 (19.731) Lucro (prejuízo) líquido do exercício 47.754 (21.673) 26.081 54.402 (24.912) 29.490 Acionistas controladores 47.754 (21.673) 26.081 47.754 (21.673) 26.081 Acionistas não controladores – – – 6.648 (3.239) 3.409 26.081 54.402 (24.912) 29.490 Lucro líquido do exercício 47.754 (21.673) iii. Demonstração do resultado abrangente do exercício findo em 31 de dezembro de 2012 Controladora Consolidado Reapresentado Reapresentado 2012 ajustes 2012 2012 ajustes 2012 Lucro líquido do exercício 47.754 (21.673) 26.081 54.402 (24.912) 26.081 Total do resultado abrangente do exercício 47.754 (21.673) 26.081 54.402 (24.912) 26.081 Resultado abrangente atribuível a: Acionistas da Companhia 47.754 (21.673) 26.081 47.754 (21.673) 26.081 Participação de Não Controladores – – – 6.648 (3.409) 3.239 iv. Demonstração do fluxo de caixa do exercício findo em 31 de dezembro de 2012 Controladora Consolidado Reapresentado Reapresentado 1) Fluxo de caixa das atividades operacionais 2012 ajustes 2012 2012 ajustes 2012 Prejuízo (Lucro) líquido do exercício 47.754 (21.673) 26.081 54.402 (24.912) 29.490 Ajustes por: Depreciações 23 – 23 175 (10) 165 Amortizações de intangivel 1 – 1 3 – 3 Equivalência patrimonial (56.016) 21.673 (34.343) – (4.541) (4.541) Provisão de juros e encargos - outras contas a pagar 648 – 648 648 – 648 Provisão de juros e encargos - juros sobre empréstimos 185 – 185 893 – 893 Provisão de juros e encargos - juros s/ mútuo – – – 739 – 739 Ganho/Perda por variação em participação societária (2.647) – (2.647) (2.647) – (2.647) Valor justo – – – (107.213) 49.184 (58.029) Ganho por equivalência de abertura (413) – (413) (413) – (413) Provisão contingência – – – (36) – (36) Provisões contábeis - PRV 100 – 100 100 – 100 Imposto de renda e contribuição social – – – 36.510 (16.779) 19.731 (10.365) – (10.365) (16.839) 2.942 (13.897) Aumentos/Diminuições nos Ativos e Passivos Operacionais Nos – Ativos Aumentos/Reduções - Adiantamentos a fornecedores e outros 121 – 121 (195) – (195) Aumentos/Reduções - Arrendamentos a receber – – – (394) 394 – Aumentos/Reduções - Créditos fiscais (6) – (6) (230) 78 (152) Aumentos/Reduções - Outros ativos 5.554 – 5.554 5.144 (1.003) 4.141 Propriedade para investimento – – – (142.897) 71.509 (71.388) Nos – Passivos Aumentos/Reduções de fornecedores 71 – 71 7.954 (4.186) 3.768 Aumentos/Reduções de partes relacionadas (3.687) – (3.687) (8.009) (200) (8.209) Aumentos/Reduções de obrigações sociais e trabalhistas (233) – (233) (235) 2 (233) Aumentos/Reduções de obrigações fiscais 347 – 347 1.267 (137) 1.130 Aumentos/Reduções de outros passivos 4 – 4 (2.747) 2.352 (395) Aumentos/Reduções de receita diferida – – – 1.825 (1.155) 670 – (8.194) (155.356) 70.596 (84.760) Disponibilidades líquidas geradas (aplicadas) nas atividades operacionais (8.194) 2) Fluxos de caixa das atividades de investimentos Investimentos (45.616) – (45.616) – (19.304) (19.304) Dividendos recebidos 800 – 800 – – – Compra de ativo imobilizado (62) – (62) (709) 404 (305) Compra de ativo intangível – – – (93) 93 – Caixa Líquido “aplicado” nas Atividades de Investimentos (44.878) – (44.878) (802) (18.807) (19.609) 3) Fluxos de caixa das atividades de financiamentos Recursos de acionistas 35.585 – 35.585 38.246 (35) 38.211 Debêntures a pagar – – – 49.358 – 49.358 Notas promissorias – – – 81.933 – 81.933 Cessão de crédito bancário 18.750 – 18.750 65.736 (46.985) 18.751 Liquidação de debêntures a pagar – – – (70.000) – (70.000) Liquidação juros debêntures – – – (3.723) – (3.723) Caixa líquido “aplicado” nas Atividades de Financiamento 54.335 – 54.335 161.550 (47.020) 114.530 Aumento/Redução de Caixa e Equivalentes de Caixa 1.263 – 1.263 5.392 4.769 10.161 Caixa e equivalente de caixa no inicío do período 186 – 186 24.604 (5.172) 19.432 Caixa e equivalente de caixa no final do período 1.449 – 1.449 29.996 (403) 29.593 Variação nos Períodos 1.263 – 1.263 5.392 4.769 10.161 v. Demonstração do valor adicionado do exercício findo em 31 de dezembro de 2012 Controladora Consolidado Reapresentado Reapresentado Receitas 2012 ajustes 2012 2012 ajustes 2012 Receita de serviços prestados – – – 249 210 459 Receita de arrendamentos – – – 436 (436) – Ajuste a valor justo – – – 107.213 (49.184) 58.029 Outras receitas – – – 30 – 30 – – – 107.928 (49.410) 58.518 Insumos adquiridos de terceiros Outras despesas operacionais (888) – (888) (5.411) 2.306 (3.105) Serviços prestados terceiros (4.211) – (4.211) (5.408) 543 (4.865) Concessionárias de consumo (56) – (56) (92) – (92) Comissões e despesas bancárias (596) – (596) (1.298) 110 (1.188) Valor adicionado bruto (5.751) – (5.751) 95.719 (46.451) 49.268 Depreciação, amortização e exaustão (23) – (23) (180) 10 (170) Valor adicionado líquido produzido pela entidade (5.774) – (5.774) 95.539 (46.441) 49.098 Valor adicionado recebido em transferência Juros sobre aplicações financeiras 50 – 50 916 (286) 630 Outras receitas financeiras 4 – 4 8 (2) 6 Ganho por variação em participação societária 2.647 – 2.647 2.647 – 2.647 Equivalência patrimonial 56.016 (21.673) 34.343 – 4.541 4.541 Receitas e despesas diversas 395 – 395 395 11 406 31.665 99.505 (42.177) 57.328 Valor adicionado total a distribuir 53.338 (21.673) Distribuição do valor adicionado Pessoal 4.619 – 4.619 4.666 (47) 4.619 Impostos, taxas e contribuições 12 – 12 36.940 (16.807) 20.133 Remuneração de capitais de terceiros - Juros 953 – 953 3.497 (411) 3.086 Remuneração de capitais próprios Prejuízo (lucro) líquido do exercício 47.754 (21.673) 26.081 47.754 (21.673) 26.081 Participação de acionistas não controladores – – – 6.648 (3.239) 3.409 31.665 99.505 (42.177) 57.328 Valor adicionado distribuído 53.338 (21.673) n. Pronunciamentos emitidos que ainda não estão em vigor em 31 de dezembro de 2013 Os pronunciamentos e interpretações que foram emitidos pelo IASB, mas não foram normatizadas pelo CPC e não estavam em vigor até a data de emissão destas demonstrações financeiras são: IFRS 9 – Instrumentos financeiros, Revisões da IFRS 10, IFRS 12 e IAS 27 - Entidades de Investimento, Revisão da IAS 32 - Compensação de Ativos e Passivos Financeiros e IFRIC 21 – Tributos. A Companhia não espera impacto relevante na adoção destas normas em suas demonstrações financeiras. CONTINUA
ECONOMIA - 23
DIÁRIO DO COMÉRCIO
sábado, domingo e segunda-feira, 17, 18 e 19 de maio de 2014
Vertico Shopping Centers S.A. CONTINUAÇÃO
CNPJ/MF nº 11.300.412/0001-63 | NIRE 35.300.414.489 NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS (Em milhares de Reais) 4 CAIXA E EQUIVALENTES DE CAIXA Controladora Descrição Caixa Bancos Aplicações Financeiras Saldo
2013 1 12 – 13
2012 – 35 1.414 1.449
Consolidado Reapresentado 2013 2012 23 22 201 1.745 49 27.826 273 29.593
Esses investimentos financeiros referem-se substancialmente a certificados de depósitos bancários, remunerados a taxas do Certificado de Depósito Interbancário (CDI), com vencimento de curto prazo e alta liquidez, sendo prontamente conversíveis em montante conhecido de caixa e sujeitos a um insignificante risco de mudança de valor. O gerenciamento da Companhia a riscos de crédito e taxa de juros relacionados a aplicações financeiras é divulgada na Nota Explicativa nº 19.
5 ARRENDAMENTOS A RECEBER Refere-se à locação das lojas do empreendimento Shopping Nações Limeira Descrição Locação de Lojas Outros Total Fluxo de recebimento: Descrição Há vencer em 30 dias Vencidos até 30 dias Vencidos de 30 a 60 dias Vencidos de 60 a 90 dias Total
2013 475 51 526 2013 356 60 100 10 526
Os contratos de aluguel possuem um prazo de vigência de 5 anos, abaixo demonstramos a estimativa de receita de aluguel para este prazo: Ano Valor 2014 3.800 2015 4.497 2016 4.710 2017 4.655 2018 3.573 Total 21.235
6 OUTROS ATIVOS Controladora
Consolidado Reapresentado Descrição 2013 2012 2013 2012 Contas a receber – alienação de investimento (i) 502 – 502 – Despesas Antecipadas – Comissão lojas (ii) – – – 240 Despesas Antecipadas – Aporte de recursos (iii) – – 1.039 – Dividendos a receber 31 111 – – Outros 1 2 11 – Total 534 113 1.552 240 Circulante 534 113 745 240 Não Circulante – – 807 – (i) O contas a receber de alienação de investimentos refere-se à venda das ações da empresa Vertico Bauru. O valor será liquidado até o 1º trimestre de 2014, o contrato não possui indexação. (ii) As despesas antecipadas referem-se aos custos com comissão para comercialização das lojas dos shoppings. Serão reconhecidos no resultado de forma linear, com base no prazo do contrato de aluguel, a partir do início da locação. (iii) Refere-se ao aporte de recursos efetuados pela companhia aos lojistas a título de incentivo para a montagem na loja no Shopping, esta despesa está sendo amortizada linearmente ao prazo do contrato de locação do lojista.
7 INVESTIMENTO a. Informações contábeis e participações societárias das investidas Participação Investidas % Vértico Adm. de Shopping Centers Ltda 99,90 Vertico Bauru Empreendimento Imobiliário S.A – Vertico Araguaina Empreendimento Imobiliario Ltda. . 99,99 Vertico Limeira Empreendimento Imobiliario S.A 87,00 Shopping Três Lagoas Empreendimentos Imobiliarios S.A 38,00 Vertico Assessoria Comercial Ltda. 99,99 Vertico Cotia Empreendimento Imobiliario SA 73,40 Vertico Madureira Empreendimento Imobiliario Ltda. 99,90 Outras
Total do Ativo 2013 2012 46 50 – 231.567 22.899 21.817 124.456 143.117 19.268 1.812 48 127 5.706 5.035 1 1 8 10
b. Composição dos investimentos em participações societárias 2013 Provisão ParticiResultado PartiSaldo perda nos pação dos da Equicipação dos Invesinvesti- Não controvalência Empresas % timentos mentos ladores (i) Patrimonial Vértico Adm . de Shopping Centers Ltda 99,90 28 – – (215) Vertico Bauru Empreendimento Imobiliario S.A. (c.iii) – – – – (10.935) Vertico Araguaina Empreendimento Imobiliario Ltda 99,99 17.405 – – (1.250) Vertico Limeira Empreendimento Imobiliario S.A 87,00 18.206 – 2.721 (74.502) Shopping Três Lagoas Empreendimentos Imobiliarios S.A. (ii) 38,00 6.186 – – 2.205 Vertico Assessoria Comercial Ltda 99,99 16 – – (11) Vertico Cotia Empreendimento Imobiliario SA 73,40 2.313 – 2.841 (70) Vertico Madureira Empreendimento Imobiliario Ltda 99,90 – (160) – (333) Outros 10 – – (5) Total 44.164 (160) 5.562 (85.116) 2012 Saldo Participação Resultado da Participação dos Invesdos Não Equivalência Empresas Societária % timentos controladores (i) Patrimonial Vértico Adm . de Shopping Centers Ltda 50,00 24 – (11) Vertico Bauru Empreendimento Imobiliario S.A. (c.iii) 49,02 46.240 – 4.552 Vertico Araguaina Empreendimento Imobiliario Ltda 99,99 16.097 2 8.131 Vertico Limeira Empreendimento Imobiliario S.A 86,99 37.129 4.100 21.053 Shopping Três Lagoas Empreendimentos Imobiliarios S.A. (ii) 99,99 1.715 – (1.003) Vertico Assessoria Comercial Ltda 99,99 12 – 913 Vertico Cotia Empreendimento Imobiliario SA 73,40 1.617 2.867 722 Vertico Madureira Empreendimento Imobiliario Ltda 99,90 1 – – Outros 11 – (14) Total 102.846 6.969 34.343 i. Composição de saldo de não controladores. ii. Em setembro de 2013 a investida Shopping Três Lagoas Empreendimento Imobiliário S.A. admitiu em sua sociedade o novo sócio Antônio Sergio Bezerra Gomes, com isso a Companhia passou do seu percentual atual de participação de 99,99% para 38,00%. Mediante esta alteração, a Companhia calculou a equivalência patrimonial de janeiro a setembro de 2013 sobre um resultado de R$ (527) a um percentual de 99,99% e de outubro a dezembro sobre um resultado de R$ 7.017 a um percentual de 38,00%. No saldo do investimento esta incluído o valor a subscrever de R$ 652, este valor corresponde à 100% da investidora Vertico Shopping Centers S.A. Controladores Não controladores Investida – Vertico Limeira Valores PL Participação 86,99% Participação 13,01% Capital – sócio não controlador 1.076 – 1.076 Capital – sócio controlador 7.207 7.207 – AFAC – sócio controlador 65.198 65.198 – AFAC – sócio não controlador 9.742 – 9.742 Lucro acumulado (62.297) (54.199) (8.098) Total do PL 20.926 18.206 2.720 Controladores Não controladores Investida – Vertico Cotia Valores PL Participação 73,40% Participação 26,60% Capital – sócio não controlador 2.650 – 2.650 Capital – sócio controlador 7.000 7.000 – Capital a integralizar – sócio controlador (5.212) (5.212) – Lucro acumulado 717 526 192 Total do PL 5.155 2.314 2.842 Outros – – – Total não controladores 5.562 c. Movimentação dos investimentos em participações societárias Controladora Consolidado 2013 2012 2013 2012 Saldo Inicial 102.846 22.394 46.264 22.394 Aquisições e aportes 43.865 7.693 34.639 2.646 Equivalência patrimonial (85.116) 34.343 (8.291) 4.541 Valores a subscrever 40.712 37.934 (20.163) 16.693 Ganho por variação de participação societária (i) 711 2.647 711 – Perda por variação de participação societária (ii) (11.562) – (11.562) – Reclassificação para disponível para venda (iii) (37.675) – (37.675) – Perda no investimento (iv) (9.742) – – – Distribuição de dividendos – (911) – – Provisão/ Reversão saldo do investimento negativo 160 (1.667) – – Outros (35) 413 2.263 (10) Saldo Final 44.164 102.846 6.186 46.264 (i) Em 2011, a Companhia realizou transações societárias relacionadas à aquisição e diluição de participação na investida Vertico Bauru. Em 26 de agosto de 2011, a Companhia adquiriu 50% da investida Vertico Bauru e em 08 de setembro de 2011, a investida Vertico Bauru admitiu um novo sócio por meio de subscrição de novas ações, com consequente diluição da participação da Companhia. Em decorrência deste evento e aportes subsequentes, a Vertico Shopping obteve um ganho na diluição de participação no montante de R$ 26.962 sendo R$ 2.647, em 2012, e R$ 24.315, em 2011, registrado no resultado, na rubrica “Ganho por variação em participação societária”. Este ganho é proveniente da subscrição de ações com ágio pelo novo investidor na investida. O saldo de R$ 711 apresentado em 2013 refere-se a variações em participações ocorridas no exercício. (ii) Em 01 de junho de 2013, o grupo Aliansce Shopping Centers S.A. efetuou aporte no montante de R$ 34.245 na investida Vertico Bauru, com emissão de 10.773 ações reduzindo o percentual da Companhia na investida de 49,02% para 7,8%. Em decorrência deste evento, a Companhia apurou uma perda por variação de participação societária no montante de R$ 11.562 registrado no resultado em “Perda por variação de participação societária”. (iii) Em 11 de junho de 2013, a Companhia efetuou aporte no montante de R$ 30.589 na investida Vertico Bauru, com emissão de 548 ações, aumentando o percentual de participação de 7,8% para 11,59%. Neste momento, a administração da companhia destinou este investimento para venda e tendo transferido o montante de R$ 37.675. Ainda em 11 de junho de 2013, a investida Vertico Bauru recomprou 235 ações de titularidade da Companhia, reduzindo o percentual de 11,59% para 10%. Em 19 de setembro de 2013, a Companhia realizou a venda de 10% das ações da Vertico Limeira, onde esta venda se daria após a cisão deste investimento na Companhia. De posse deste documento, a Companhia registrou o investimento a valor de venda, que resultou em uma provisão para perda nos investimentos de R$ 20.033, registrado no resultado do exercício. Em 20 de setembro de 2013, a
Total do Passivo 2013 2012 18 2 – 137.238 5.494 5.718 103.530 101.878 4.037 97 32 115 551 551 161 – – –
Receita Bruta 2013 2012 – – – 889 – – 1.262 – – – – 1.056 – – – – – –
Resultado Período 2013 2012 (192) (22) – 9.287 (1.250) 8.132 (85.634) 24.202 6.490 (1.003) (11) 913 (95) 983 (333) – (4) (14)
2013 28 – 17.405 20.926 15.231 16 5.155 (160) 8
PL
2012 48 94.329 16.099 41.239 1.715 12 4.484 1 10
Vertico Shopping Centers S.A. cindiu parte de seu patrimônio líquido, sendo que esta parte cindida refere-se ao investimento com a Vertico Bauru Empreendimento Imobiliário S.A. que foi incorporado ao patrimônio líquido da investida indireta Vertico SPE 2012 X Empreendimento Imobiliário Ltda. (iv) A Companhia registrou perda com a investida Vertico Limeira Empreendimento Imobiliario S.A. no montante de R$ 9.742, em decorrência dos aportes terem sido efetuados em 100% pela mesma, mantendo-se a mesma participação societária entre os acionistas, não diluindo a participação do acionista não controlador.
8 PROPRIEDADES PARA INVESTIMENTOS Os saldos de estão representados conforme abaixo: Descrição Imóvel concluído Imóveis em construção Terreno mantido para futura comercialização Total Movimentação das propriedades para investimento Descrição Imóvel concluído (i) Imóveis em construção Terreno mantido para futura comercialização Total
Reapresentado em 2012 – 116.406 26.830 143.236
Consolidado Reapresentado 2012 – 116.406 26.830 143.236
2013 122.556 – 28.587 151.143
Consolidado TransfePerda de rências Valor justo controle na Total em Adições Contas Ganho/Perda investida (ii) 2013 97.667 114.949 (90.060) – 122.556 999 (114.949) – (2.456) – 2.760 101.426
Descrição
– (1.003) – 28.587 – (91.063) (2.456) 151.143 Consolidado Transferências Valor justo Reapresentado Contas Ganho/Perda em 2012 – – – 1.077 41.926 116.406
Total em 31/12/11 Adições Imóvel concluído (i) – – Imóveis em construção 3.353 70.050 Terreno mantido para futura comercialização 2.160 8.567 – 16.103 26.830 Adiantamento para aquisição de imóvel 1.077 – (1.077) – – Total 6.590 78.617 – 58.029 143.236 i. Em setembro de 2013 o empreendimento Shopping Nações Limeira foi inaugurado, e nesta data transferimos o imóvel para imóveis concluídos. ii. Em setembro de 2013 a investida Shopping Três Lagoas admitiu em sua sociedade um novo sócio, com isso a investidora Vertico Shopping passou do seu percentual anterior de participação de 99,99% para 38,00%. Mediante esta alteração, a investidora Vertico Shopping perdeu controle sobre a investida Shopping Três Lagoas e deixou de consolidar esta investida em suas demonstrações financeiras. a. Metodologia e premissas utilizadas para o valor justo das propriedades Em 31 de dezembro de 2013, a Companhia através de suas investidas registrou os imóveis pelo valor justo com base nos laudos de avaliação emitidos pela Cushman & Wakefield, Brasil. • Terrenos (Cotia e Três Lagoas e Araguaina) O valor justo dos imóveis foi calculado pelo “Método Comparativo Direto de Dados de Mercado”. Os cálculos e análises dos valores de mercado foram elaborados levando em consideração as características físicas do imóvel avaliado e a localização dentro da região em que ele está inserido. A coleta de elementos comparativos foi baseada em pesquisa junto ao mercado imobiliário, através de anúncios nos jornais, contatos com corretores, imobiliárias locais, proprietários e outros envolvidos no segmento. Baseado nas tendências do mercado na região na qual o imóvel está inserido, nas especificações técnicas do imóvel e nas práticas do mercado imobiliário. • Empreendimento (Shopping Vertico Limeira) O valor justo dos imóveis foi calculado pelo “Método da Capitalização da Renda” através de “Fluxo de Caixa Descontado” para determinação do valor de mercado livre para a venda. Considerando o cenário econômico atual mundial e do país, além da análise do risco específico do empreendimento, estimamos a taxa de desconto real em 10,50%, ao ano. Para o período de exaustão do empreendimento, nós estimamos a taxa de capitalização em 8,50%. b. Garantias, fianças, hipotecas concedidas em favor de credores. A Administração destinou imóveis concluídos e em construção para garantia das notas promissórias, empréstimos e financiamentos e debêntures obtidos na forma de alienação fiduciária. Consolidado Reapresentado Empresa 2013 2012 Vertico Limeira 122.556 114.949 Vertico Bauru – 111.106 Total 122.556 226.055
9 EMPRÉSTIMOS E FINANCIAMENTOS a. Debêntures Em 06 de fevereiro de 2013, a investida Vertico Limeira concluiu o processo da 3ª emissão de Debêntures, totalizando uma captação de R$ 85.000, este valor foi utilizado para a quitação da 1ª emissão das Notas Promissórias, celebrado entre a Companhia e Banco ABC Brasil S.A. As Debêntures emitidas serão pagas em 72 parcelas mensais de principal e juros, com carência de pagamento de 11 meses. 2013 Consolidado Descrição Não Data Encargos Próximo Último Circu- CircuInstituição Financeira Contrato Financeiros Vencimento Vencimento lante lante Banco ABC Brasil S.A. 06/02/2013 CDI + 3,8% .a.a 06/01/2014 06/12/2019 15.721 78.607 Custo de Transação (6) (20) Total 15.715 78.587 Os juros incorridos foram incorporados ao saldo principal das Debêntures e serão liquidados no prazo do contrato. Até dezembro-2013 já incorreram juros no montante de R$ 9.329. Garantias: • Alienação fiduciária do imóvel registrado sobre a matrícula de nº 59.861, incluindo suas acessões e benfeitorias; e • Adicionalmente garantia fidejussória da WTorre S.A. e dos acionistas pessoas físicas. b. Notas Promissórias Em 20 de dezembro de 2012, a Companhia através de sua investida Vertico Limeira Empreendimento Imobiliário S.A. firmou junto ao Banco ABC Brasil S.A. o contrato de coordenação, colocação e distribuição pública com esforços restritos da 1ª emissão de notas promissórias, sob o regime de garantia firme. As notas promissórias terão prazo de vencimento de 70 dias a contar da data de emissão. Descrição 2012 Data Encargos Próximo Último Consolidado Instituição Financeira Contrato Financeiros Vencimento Vencimento Circulante Banco ABC Brasil S.A. 27/12/12 CDI + 3,80% .a.a 07/03/2013 07/03/2013 83.568 Custo de Transação (1.510) Total 82.058 Os juros incorridos foram incorporados ao saldo principal da Nota Promissória no montante de R$ 1.642, sendo R$ 1.573 no exercício de 2013 (R$ 68 no exercício de 2012). Garantias: • Alienação fiduciária do imóvel registrado sobre a matrícula de nº 59.861, incluindo suas acessões e benfeitorias; e • Aval da WTorre S.A.
c. Outros empréstimos e financiamentos Em 27 de novembro de 2012, a Companhia firmou junto ao Banco Fibra um contrato de Cessão de Créditos, onde captou o montante de R$ 18.750. Os vencimentos são mensais para pagamento de juros e em uma única parcela para o pagamento do valor principal em 20 de fevereiro de 2014: 2013 2012 2013 2012 Descrição Controladora Consolidado Data Encargos Próximo Último Não Não Instituição Financeira Garantias Contrato Financeiros Vencimento Vencimento circulante circulante circulante circulante circulante circulante Banco Fibra Cessão fiduciária de direitos de recebiveis em conta vinculada 27/11/2012 CDI + 3,96% a.a. 20/02/2014 20/02/2014 18.949 185 18.750 18.949 185 18.750 185 18.750 18.949 185 18.750 18.949 Os juros incorridos foram incorporados ao saldo principal do empréstimo no montante de R$ 2.386, sendo R$ 2.201 no exercício de 2013 (R$ 185 no exercício de 2012). d. Capitalização de juros Foram capitalizados ao custo de construção da propriedade para investimento da investida Vertico Limeira as despesas e custos financeiros das Debêntures e Notas Promissórias no montante de R$ 15.209, sendo R$ 11.684 no exercício de 2013 (R$ 3.525 no exercício de 2012).
10 OBRIGAÇÕES FISCAIS Os saldos das obrigações fiscais estão representados conforme demonstrativo abaixo: Controladora Consolidado Reapresentado 2013 2012 2013 2012 Impostos retidos 13 373 2.738 1.286 Impostos s/ lucro IRPJ e CSLL – – 203 60 Impostos s/ Receita Pis e Cofins – – 32 – Total 13 373 2.973 1.346 a. Reconciliação da despesa de imposto de renda e contribuição social Controladora Consolidado Lucro Lucro Real Lucro Real Presumido Total Descrição 2013 2012 2013 2012 2013 2012 2013 2012 Resultado antes do IRPJ e contribuição social (126.542) 26.081 (126.542) 26.081 (88.049) 58.123 – – Ajustes na base de cálculo Diferenças permanentes e temporárias líquidas 116.035 (36.990) 116.035 (36.990) – – – –
Controladora
Consolidado Lucro Presumido 2013 2012 528 1.088
Lucro Real Lucro Real Total Descrição 2013 2012 2013 2012 2013 2012 Base fiscal ajustada IRPJ (10.507) (10.909) (10.507) (10.909) – – Base fiscal ajustada Contribuição Social (10.507) (10.909) (10.507) (10.909) 528 1.088 – – Imposto de renda – – – – (114) (242) (114) (242) CSLL s/lucro líquido – – – – (48) (99) (48) (99) Total Impostos Correntes – – – – (162) (341) (162) (341) Impostos diferidos sobre justo valor – – – – 14.596 (19.731) 14.596 (19.731) Total Impostos diferidos – – – – 14.596 (19.731) 14.596 (19.731) Total dos Impostos – – – – 14.434 (20.072) 14.434 (20.072) b. Prejuízos fiscais Os prejuízos fiscais acumulados não prescrevem de acordo com a legislação tributária vigente. Ativos fiscais diferidos não foram reconhecidos com relação a estes itens, pois não é provável que lucros tributáveis futuros estejam disponíveis para que o Grupo possa utilizar os benefícios destes. O total dos prejuízos fiscais acumulados em 31 de dezembro de 2013 são: Descrição Controladora Consolidado Prejuizo fiscal acumulado em 2012 (16.971) (16.971) Movimentação - Vertico Shopping (8.119) (8.119) Prejuizo fiscal acumulado em 2013 (25.090) (25.090) (-) Efeito cisão Prejuízo fiscal acumulado em 2013
2.322 (22.768)
2.322 (22.768)
11 IMPOSTOS DIFERIDOS Consolidado Reapresentado 2013 2012
Descrição Sobre valor justo dos imóveis: Imposto de renda Contribuição social Sobre valor da receita diferida: Imposto de renda Contribuição social
3.776 1.359 5.135
14.508 5.223 19.731
435 157 592
255 94 349
Outros: Imposto de renda Contribuição social
– 42 – 16 – 58 Total 5.727 20.138 (i) Os impostos diferidos passivos são oriundos das receitas diferidas referente à venda de direitos de uso do shopping e sobre o valor justo das propriedades para investimento. Movimentação dos impostos diferidos com efeito no resultado: Descrição Consolidado Saldo em 2012 20.138 IRPJ sobre valor justo – DRE (10.732) CSLL sobre valor justo – DRE (3.864) IRPJ sobre receita diferida – Passivo 180 CSLL sobre receita diferida – Passivo 63 Outros - Passivo (58) Saldo em 2013 5.727
12 RECEITA DIFERIDA A receita diferida é reconhecida conforme as práticas contábeis descritas na Nota Explicativa 3.k. Consolidado 2013 Reapresentado 2012 Receita Imposto Saldo Receita Imposto Saldo Descrição Diferida Diferido Líquido Diferida Diferido Líquido Receita – Direito de Uso Shopping Nações – Limeira 1.692 (575) 1.117 1.152 (392) 760 Shopping Nações – Araguaína 51 (18) 33 44 (14) 30 Custos das vendas a apropriar (i) Shopping Nações – Limeira – – – (393) – (393) Receita de doação Shopping Nações – Araguaina 751 (249) 502 751 (249) 502 Outras receitas – – – 57 – 57 (842) 1.652 1.611 (655) 956 Total 2.494 (i) Refere-se aporte de recursos efetuados pela companhia ao lojista a título de incentivo para sua entrada no shopping.
13 CONTRATOS DE MÚTUOS E OUTRAS TRANSAÇÕES COM PARTES RELACIONADAS As operações com partes relacionadas correspondem a contratos de mútuos com a controladora e receita de serviço entre empresas controladas, conforme mencionado abaixo. a. Contratos de mútuos com partes relacionadas Controladora Consolidado Passivo 2013 2013 Outros 7 7 7 Total 7 Circulante – 7 Não Circulante 7 7 b. Receita de serviços comercialização lojas Shopping As receitas são relativas aos serviços de comercialização das lojas dos shoppings que foram eliminadas nas duas rubricas, abaixo demonstração da receita entre companhias do ano de 2012. No exercício de 2013 não ocorreram receitas intercompania. Consolidado Receita de serviço Valor Despesa Comercial Valor Vertico Assessoria Comercial Ltda. 829 Vertico Limeira Empreendimento Imobiliário S.A (610) Vertico Bauru Empreendimento Imobiliário S.A (219) (829) 829 c. Custo de serviços de construção do Shopping Limeira A WTorre Engenharia e Construção S.A. é a principal prestadora de serviços de construção dos empreendimentos do Grupo WTorre, grupo o qual pertence a companhia WTorre S.A. (controladora direta da Vertico Shopping Participações S.A). No quadro abaixo está demonstrado o volume total acumulado de recursos pagos durante o período pela prestação de serviços de engenharia para a WTorre Engenharia referente a construção do Shopping Nações Limeira. O tipo de contrato firmado para a para prestação dos serviços é por taxa de administração. Serviços com partes relacinadas 2013 2012 Custos dos serviços - WTorre Engenharia 26.238 17.413
WTorre S.A.
Vertico Shopping Centers S.A.
WTorre Engenharia e Construção S.A.
Vertico Limeira Empreendimento Imobiliário S.A. 14 PATRIMÔNIO LÍQUIDO a. Capital social Conforme instrumento particular de sociedade empresaria limitada de 13 de julho de 2010, foi constituída a sociedade denominada de BD2MP Participações e Empreendimentos Ltda., com a integralização de capital de R$ 30, dividido em 30.000 quotas. Em 27 de janeiro de 2011 foi celebrada a 2ª Alteração Contratual deliberando a alteração da razão social da companhia para Vertico Participações e Empreendimentos Ltda. Em 26 de agosto de 2011 foi celebrada Ata de Assembleia Geral de Transformação da sociedade empresária limitada denominada Vertico Participações e Empreendimentos Ltda. em sociedade por ações com mudança de denominação para Vertico Shopping Centers S.A. Na mesma ata de 26 de agosto de 2011 foi deliberada a entrada do novo sócio Real Vertico Participações S.A. o qual aportou ao capital da Companhia o montante de R$ 7.800 com a criação de 70.000 novas quotas, destinando R$ 70 para capital e R$ 7.730 para reserva de capital, com isso o capital da companhia passa a ser representado por R$ 100 e reserva de capital de R$ 7.730. Posição acionária da Companhia em 31 de dezembro de 2013 Acionista Participação Quantidade de ações WTorre S.A 70,00% 72.556 Vertico II Participações S.A 30,00% 31.095 103.651 Total 100% b. Resultado do exercício O exercício social da companhia compreende o período de 1º janeiro a 31 de dezembro de cada ano. Os lucros apurados no balanço anual serão deduzidos, após a compensação de prejuízos acumulados se existentes, a reserva legal no montante de 5% até o limite de 20% do capital social. Após a compensação de prejuízos anteriores e constituição da reserva legal, a companhia deverá, conforme facultado na Lei 6.404/76, no exercício em que o montante do dividendo mínimo obrigatório, for superior a parcela realizada do lucro líquido, constitui-se sobre o excedente reservas de lucros a realizar. Os ajustes que ocasionariam lucro realizado no exercício são representados pela parcela que exceder a soma de (i) resultado líquido positivo de equivalência patrimonial e (ii) ganho por mudança de participação societária. c. Dividendos O saldo dos lucros líquidos após a constituição da reserva legal, dividendos obrigatórios e ajustado referente à parcela de lucros não realizados terá a aplicação que lhe for dada pela Assembleia Geral, mediante a posição do Conselho de Administração, observada as disposições legais. A Companhia no exercício encerrado em 2013 apresenta prejuízos e consequentemente não haverá distribuição de dividendos.
15 RECEITAS OPERACIONAIS Receita de aluguel bruta Aluguel mínimo Aluguel percentual Cessão de direito de uso Outros (-) Impostos Total
2013 896 125 189 52 (46) 1.216
16 DESPESAS COMERCIAIS Controladora Despesas Comerciais Pessoal Serviços Prestados Propaganda e Publicidade Concessionária de consumo Outras Total
2013 (392) – (29) – (38) (459)
2012 (1.610) (75) (301) – (128) (2.114)
Consolidado Reapresentado 2012 (1.611) (457) (1.928) (35) (600) (4.631)
2013 (397) (460) (485) (72) (344) (1.758)
17 DESPESAS ADMINISTRATIVAS Controladora Despesas Administrativas Pessoal Serviços Prestados Terceiros Concessionárias de Consumo Propaganda e Publicidade Impostos e Taxas Outras Total
2013 (1.945) (1.684) (28) – (7) (438) (4.102)
2012 (3.009) (4.136) (56) (25) (12) (434) (7.672)
Consolidado Reapresentado 2012 (3.007) (4.407) (57) (25) (19) (554) (8.069)
2013 (2.106) (2.914) (30) – (115) (633) (5.798)
18 RESULTADO FINANCEIRO LÍQUIDO Controladora Despesas Financeiras Juros s/ empréstimos Juros s/ mútuo e outros Comissões e Despesas Bancárias e outras Total Despesas Financeiras
2013 2012 (2.201) – (156) (953) (39) (596) (2.396) (1.549) Controladora
Receitas Financeiras Juros s/ aplicações financeiras Juros e variação monetária e outros
2013 2 2 4 (2.392)
Resultado Financeiro Líquido
2012 50 4 54 (1.495)
Consolidado Reapresentado 2013 2012 (6.247) – (997) (3.086) (508) (1.188) (7.752) (4.274) Consolidado Reapresentado 2013 2012 101 630 26 7 127 637 (7.625) (3.637)
19 INSTRUMENTOS FINANCEIROS a. Gerenciamento de risco financeiro A administração da Companhia adota uma política de gerenciamento dos seus riscos, que considera a adoção de procedimentos que envolvem todas as suas áreas críticas, garantindo que as condições do negócio estejam livres de risco real: i. Risco de mercado - Risco de mercado é o risco que alterações nos preços de mercado, tais como as taxas de câmbio e taxas de juros, têm nos ganhos do Grupo ou no valor de suas participações em instrumentos financeiros. O objetivo do gerenciamento de risco de mercado é gerenciar e controlar as exposições a riscos de mercados, dentro de parâmetros aceitáveis, e ao mesmo tempo otimizar o retorno. Relacionado com a possibilidade de perda por oscilação de taxas ou descasamento de moedas nas carteiras ativas e passivas, o Grupo possui operações em Real (R$) indexada a Taxa de Juros - CDI, porém seus contratos de aluguel são indexados por correção de IGP-DI e IGPM, podendo ocorrer algum descasamento. ii. Risco de crédito - Considerado como a possibilidade de o Grupo incorrer em perdas resultantes de problemas financeiros com os locatários, que os levem a não honrar os compromissos assumidos com o CONTINUA
24 -.ECONOMIA
DIÁRIO DO COMÉRCIO
sábado, domingo e segunda-feira, 17, 18 e 19 de maio de 2014
Vertico Shopping Centers S.A. CONTINUAÇÃO
CNPJ/MF nº 11.300.412/0001-63 | NIRE 35.300.414.489 NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS (Em milhares de Reais) Grupo. Para minimizar esse risco, o Grupo faz análise de risco dos locatários, sendo que diversos destes possuem fiadores garantindo os mesmos. Trata-se também de risco pulverizado, uma vez que são diversos locatários. iii. Risco de liquidez – Risco de liquidez é o risco em que o Grupo irá encontrar dificuldades em cumprir com as obrigações associadas com seus passivos financeiros que são liquidados com pagamentos à vista ou com outro ativo financeiro. A abordagem do Grupo na administração de liquidez é de garantir, o máximo possível, que sempre tenha liquidez suficiente para cumprir com suas obrigações ao vencerem, sob condições normais e de estresse sem causar perdas inaceitáveis ou com risco de prejudicar a reputação do Grupo. Este risco é eliminado, uma vez que o Grupo está construindo o empreendimento e possui uma estrutura de capital já equalizada. iv. Risco operacional – Risco operacional é o risco de prejuízos diretos ou indiretos decorrentes de uma variedade de causas associadas a processos, pessoal, tecnologia e infraestrutura do Grupo e de fatores externos, exceto riscos de crédito, mercado e liquidez, como aqueles decorrentes de exigências legais e regulatórias e de padrões geralmente aceitos de comportamento empresarial. Riscos operacionais surgem de todas as operações do Grupo. O objetivo do Grupo é administrar o risco operacional para evitar a ocorrência de prejuízos financeiros e danos à sua reputação e buscar eficácia de custos e para evitar procedimentos de controle que restrinjam iniciativa e criatividade. A principal responsabilidade para o desenvolvimento e implementação de controles para tratar riscos operacionais é atribuída à alta administração, que desenvolve padrões para administrar os riscos. b. Análise de sensibilidade A Companhia realizou análise de sensibilidade do principal risco ao qual seus instrumentos financeiros estão expostos, basicamente representados pela de taxa de juros (CDI). Com base no relatório FOCUS de 10 de janeiro de 2014 foi extraída a projeção do indexador CDI para o ano de 2014, e este definido como o cenário provável. Foram calculados cenários crescentes e decrescentes de 25% e 50% sobre os Ativos e Passivos Líquidos. Segue abaixo o demonstrativo da análise de sensibilidade: Análise de sensibilidade – Resumida Queda Queda Cenário Aumento Aumento Indexador de 50% de 25% Provável de 25% de 50% CDI 5,52% 8,27% 11,03% 13,79% 16,55% Saldo Líquido Queda Queda Cenário Aumento Aumento Ativos e Passivos Líquidos 31/12/2013 de 50% de 25% Provável de 25% de 50% CDI (113.228) (6.245) (9.367) (12.489) (15.611) (18.734) (113.228) (6.245) (9.367) (12.489) (15.611) (18.734) Saldo em Sem Saldos no Balanço 2013 CDI Indexador Ativos Disponibilidades 273 49 223 Caixa e Bancos 223 – 223 Aplicações Financeiras 49 49 – Arrendamentos a receber 385 – 385 Arrendamentos a receber 385 – 385 Adiantamentos a Fornecedor 11 – 11 Adiantamentos a Fornecedor 11 – 11 Outros Ativos 2.654 – 2.654 Outros Ativos 2.654 – 2.654 – Total dos Ativos com Riscos Financeiros – 49
Saldo em Sem Saldos no Balanço 2013 CDI Indexador Passivos Fornecedores 5.113 – 5.113 Fornecedores 5.113 – 5.113 Empréstimos & Financiamentos 18.949 18.949 – Empréstimos & Financiamentos 18.949 18.949 – Custo de Transação – – – Debêntures a Pagar 94.303 94.329 (26) Debêntures a Pagar 94.329 94.329 – Custo de Transação (26) – (26) Outros Passivos 158 – 158 Outros Passivos 158 – 158 Total dos Passivos com Riscos Financeiros – 113.277 – Ativos e Passivos Líquidos – (113.228) – c. Identificação e valorização dos instrumentos financeiros O valor contábil dos instrumentos financeiros registrados no balanço patrimonial equivale, aproximadamente, ao seu valor de mercado. A Companhia não possui operações com instrumentos financeiros não refletidos nas demonstrações financeiras, assim como não realizou operações com derivativos financeiros. O valor contábil dos instrumentos financeiros registrados no balanço patrimonial reflete, conforme avaliação da administração, a melhor estimativa de valor de mercado, pois cada instrumento contém variáveis de juros, riscos de mercado e de crédito, que na inexistência de um mercado ativo, não permitem que estes valores sejam recompostos com premissas diferentes daquelas em que as operações foram originalmente pactuadas. i. Empréstimos e recebíveis Os ativos financeiros incluem aplicações financeiras e demais recebíveis, os quais estão classificados como empréstimos e recebíveis. ii. Passivos financeiros registrados ao custo amortizado Os empréstimos e financiamentos e outras obrigações a pagar estão classificadas e registradas ao custo amortizado.
d. Categoria dos instrumentos financeiros Segue abaixo o quadro com a categoria dos instrumentos financeiros em 31 de dezembro de 2013 e 2012: Consolidado 2013 Reapresentado 2012 Passivos Passivos Emprés- financeiros Emprés- financeiros timos e ao custo timos e ao custo recebíveis amortizável Total recebíveis amortizável Total Ativos Custo amortizado Caixa e equivalentes de caixa 273 – 273 29.593 – 29.593 Arrendamentos a receber 526 – 526 – – – Adiantamentos a Fornecedor 11 – 11 26 – 26 Outros ativos 1.552 – 1.552 240 – 240 Total do ativo 2.362 – 2.362 29.859 – 29.859 Passivos Custo amortizado Fornecedores – 5.113 5.113 – 4.279 4.279 Empréstimos e financiamentos – 113.251 113.251 – 100.993 100.993 Outros Passivos – 158 158 – 685 685 Total do passivo – 118.522 118.522 – 105.957 105.957
20 OUTRAS INFORMAÇÕES a. Provisão para contingências A companhia e suas investidas não possui qualquer provisão para demandas judiciais, tendo em vista que, com base na opinião de seus assessores legais, não há contingências judiciais com avaliação de risco de perda provável-passível de provisão, ou, perda possível - passível de divulgação. b. Seguros O empreendimento Shopping Nações Limeira está segurado pela Chubb Seguros (CNPJ: 33.170.085/000105). As coberturas contratadas e vigências estão resumidas abaixo:
Modalidade
Valor da Cobertura
Vigência
Shopping Center
131.360
12/09/2013
12/09/2014
Incêndio, Raio e Exploração de qualquer Natureza; Vendaval/Fumaça; Equipamentos Eletrônicos; Equipamentos Eletrônicos; Roubo e/ou Furto Qualificado de Bens; Vazamento de Sprinklers; Roubo de Valores no Interior do Estabelecimento; Roubo de Valores em Trânsito em Mãos de Portadores; Tumultos, Greves e Lock-Outs; Quebra de Vidros; Vazamento de tanques e Tubulações; Equipamentos Móveis; Equipamentos Estacionários; Danos Elétricos; Pequenas Obras de Engenharia; Desmoronamento; Alagamento; Recomposição de Documentos.
Objeto Segurado
Civil
27
12/09/2013
12/09/2014
Pequenas obras de engenharia, para Aplicações, Reparos ou Reformas
21 OUTRAS INFORMAÇÕES Medida Provisória 627 e Instrução Normativa 1397 A Administração da Companhia e os consultores jurídicos externos contratados efetuaram uma avaliação preliminar das disposições contidas na Medida Provisória 627, de 11/11/2013 (“MP 627”) e Instrução Normativa 1397 de 16/09/2013, alterada pela IN 1422 de 19/12/2013 (“IN 1397”), bem como vem
acompanhando as emendas apresentadas ao texto até sua conversão em Lei, e os respectivos efeitos sobre a Companhia. Dessa forma, as alterações tributárias estão sendo mensuradas e a Companhia aguardará a conversão em Lei para aferição final dos impactos, se houver, em suas demonstrações, bem como sobre a decisão da opção antecipada a partir do ano calendário de 2014, entretanto, com base nesta avaliação preliminar, nenhum efeito relevante é esperado sobre as demonstrações financeiras da Companhia.
CONTADORA Bruna Ceolin – CRC 1SP 124.524/O-1
DIRETORIA Walter Torre Junior – Diretor
Nilton Bertuchi – Diretor
RELATÓRIO DOS AUDITORES INDEPENDENTES SOBRE AS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS Aos Acionistas e Diretores da Vertico Shopping Centers S.A. São Paulo-SP Examinamos as demonstrações financeiras individuais e consolidadas da Vertico Shopping Centers S.A. (“Companhia”), identificadas como Controladora e Consolidado, respectivamente, que compreendem o balanço patrimonial em 31 de dezembro de 2013 e as respectivas demonstrações do resultado, do resultado abrangente, das mutações do patrimônio líquido e dos fluxos de caixa para o exercício findo naquela data, assim como o resumo das principais práticas contábeis e demais notas explicativas. Responsabilidade da administração sobre as demonstrações financeiras A administração da Companhia é responsável pela elaboração e adequada apresentação das demonstrações financeiras de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil, assim como pelos controles internos que ela determinou como necessários para permitir a elaboração dessas demonstrações financeiras livres de distorção relevante, independentemente se causada por fraude ou erro. Responsabilidade dos auditores independentes Nossa responsabilidade é a de expressar uma opinião sobre essas demonstrações financeiras com base em nossa auditoria, conduzida de acordo com as normas brasileiras e internacionais de auditoria. Essas normas requerem o cumprimento de exigências éticas pelos auditores e que a auditoria seja planejada e executada com o objetivo de obter segurança razoável de que as demonstrações financeiras estão livres de distorção relevante. Uma auditoria envolve a execução de procedimentos selecionados para obtenção de evidência a respeito dos valores e divulgações apresentados nas demonstrações financeiras. Os procedimentos selecionados dependem do julgamento do auditor, incluindo a avaliação dos riscos de distorção relevante nas demonstrações financeiras, independentemente se causada por fraude ou erro. Nessa avaliação de
riscos, o auditor considera os controles internos relevantes para a elaboração e adequada apresentação das demonstrações financeiras da Companhia para planejar os procedimentos de auditoria que são apropriados nas circunstâncias, mas não para fins de expressar uma opinião sobre a eficácia desses controles internos da Companhia. Uma auditoria inclui, também, a avaliação da adequação das práticas contábeis utilizadas e a razoabilidade das estimativas contábeis feitas pela administração, bem como a avaliação da apresentação das demonstrações financeiras tomadas em conjunto. Acreditamos que a evidência de auditoria obtida é suficiente e apropriada para fundamentar nossa opinião. Opinião Em nossa opinião, as demonstrações financeiras acima referidas, apresentam adequadamente, em todos os aspectos relevantes, a posição patrimonial e financeira da Vertico Shopping Centers S.A. em 31 de dezembro de 2013, o desempenho de suas operações e os seus fluxos de caixa para o exercício findo naquela data, de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil. Ênfase Reapresentação dos valores correspondentes Conforme mencionado na nota explicativa 3.m, em decorrência de: (i) mudança de política contábil relacionadas aos efeitos da adoção de novas normas emitidas pelo Comitê de Pronunciamentos Contábeis (CPC) e (ii) retificação do valor justo de propriedade para investimento, os valores correspondentes, individuais e consolidados, relativos aos balanços patrimoniais referentes ao exercício findo em 31 de dezembro de 2012 e 1º de janeiro de 2012 (derivado das demonstrações financeiras do exercício findo em 31 de dezembro de 2011) e os valores correspondentes relativos às demonstrações do resultado, do resultado abrangente, das mutações do patrimônio líquido, dos fluxos de caixa e do valor adicionado (informação suplementar) referentes ao exercício findo em 31 de dezembro de 2012, apresentados para fins de comparação, foram ajustados e estão sendo
reapresentados como previsto no CPC 23 - Políticas Contábeis, Mudança de Estimativa e Retificação de Erro e CPC 26(R1) - Apresentação das Demonstrações financeiras. Nossa opinião não contém modificação relacionada a esse assunto. Continuidade operacional Sem modificar a nossa opinião, chamamos a atenção para a apresentação de capital circulante líquido negativo em 31 de dezembro de 2013 nas demonstrações financeiras individuais e consolidadas, nos montantes de R$ 18.840 mil e R$ 41.321 mil, respectivamente. A equalização das obrigações a liquidar ao fluxo de caixa da Companhia está associada ao sucesso do plano de ações implementadas pela Administração e ao aporte de recursos pelos acionistas da Companhia, conforme mencionado na nota explicativa no 1. Essa condição indica a existência de incerteza significativa que pode levantar dúvidas quanto à capacidade da continuidade operacional da Companhia. Outros assuntos Demonstrações do valor adicionado Examinamos, também, as demonstrações, individual e consolidada, do valor adicionado (DVA), referentes ao exercício findo em 31 de dezembro de 2013, elaboradas sob a responsabilidade da administração da Companhia. Essas demonstrações foram submetidas aos mesmos procedimentos de auditoria descritos anteriormente e, em nossa opinião, estão adequadamente apresentadas, em todos os seus aspectos relevantes, em relação às demonstrações financeiras tomadas em conjunto. São Paulo, 25 de abril de 2014 KPMG Auditores Independentes CRC 2SP014428/O-6
Carlos Omar Abdo Contador CRC 1SP 205.629/O-3
Prossegue a propensão à queda da inadimplência. Esse cenário decorre da concessão de crédito mais rigorosa e à maior atenção do consumidor. Rogério Amato, presidente da ACSP e Facesp
Dia das Mães incentiva aumento de até 39,8% nas vendas à vista Resultado é uma comparação com o desempenho no mês de abril. Em relação a igual período de maio de 2013, alta é de 2,6% na comercialização à vista. Fotos: Paulo Pampolin
Paula Cunha Dia das Mães, a segunda melhor data para o varejo brasileiro, contribuiu para o crescimento das vendas na primeira quinzena de maio deste ano. O estímulo sazonal foi decisivo para o resultado que apontou elevação de 12,8% nas vendas a prazo e de 39,8% na comercialização à vista em relação à primeira quinzena de abril. Os consumidores, mais cautelosos, preferiram não parcelar o pagamento dos mimos que ofereceram às suas mães, comportamento já esperado pelos analistas e apontado em pesquisas anteriores realizadas pela Associação Comercial de São Paulo (ACSP) e pela Boa Vista SCPC (Serviço Central de Proteção ao Crédito). Os dados foram divulgados na última sexta-feira e corres-
O
Esta alta é de caráter sazonal e está dentro da média dos últimos três anos, que ficou entre 20% e 30% ROGÉRIO AMATO, ACSP E FACESP
Isoldi Participações S/A. CNPJ: 62.051.263/0001-87 - NIRE: 35.300.025.059 Ata da Assembléia Geral Ordinária e Extraordinária realizada em 08 de Abril de 2014 Aos 08 (oito) dias do mês de abril de 2014, às 11:00 horas, reuniram-se em Assembléia Geral Ordinária e Extraordinária na sede social, à Rua São Bento, 365, 13º andar, São Paulo, SP, os acionistas da Isoldi Participações S/A., representando quorum legal, conforme folha nº 10 do Livro nº 02 “Registro de Presença dos Acionistas”. Aclamado para dirigir os trabalhos, o Sr. Geraldo Isoldi de Mello Castanho, assumindo a presidência, convidou a mim, Edson da Silva, para exercer a função de secretário e eu aceitei, ficando assim instalada a assembléia geral ordinária e extraordinária. Dando início aos trabalhos o Sr. Presidente solicitou ao senhor secretário, que procedesse a leitura da “Ordem do Dia”, conforme Edital de Convocação publicado no Diário Oficial do Estado de São Paulo e no Diário do Comércio dos dias 27, 28 e 29/03/2014, que é a seguinte: “Ordem do Dia: a) - aprovação do relatório da diretoria, balanços e demais demonstrações contábeis, relativos ao exercício encerrado em 31/12/2013; b) – eleição da Diretoria; c)-fixação dos honorários da diretoria para o corrente exercício, e d)- outros assuntos de interesse social”.Terminada a leitura da ordem do dia, o Sr. Presidente informou que os documentos mencionados no item “a” da mesma, foram publicados no Diário do Comércio e no Diário Oficial do Estado de São Paulo do dia 01/03/2014, estando os mesmos à disposição dos senhores acionistas. Em seguida o Sr. Presidente pôs em discussão e votação o item “a” da ordem do dia e foram aprovados o relatório da diretoria, balanços e demais demonstrações contábeis, com pareceres dos auditores BDO RCS Auditores Independentes, relativos ao exercício encerrado em 31/12/2013. Passando ao item “b” da ordem do dia procedeu-se a eleição da Diretoria para o período de 2 (dois) anos, mandato que terminará na data em que se realizar a Assembléia Geral Ordinária do ano 2016, tendo sido eleitos os diretores, que são os seguintes: reeleito o Diretor Presidente, Sr. Geraldo Isoldi de Mello Castanho, brasileiro, viúvo, bacharel em administração de empresas, residente e domiciliado em Florianópolis, SC, à Rua Henrique Bruggemann, 90, Apto. 402, CPF/ MF nº 045.112.128-72 e RG nº 666.116; e eleita a Diretora Gerente, Sra. Ana Luiza Godoy Isoldi, brasileira, casada, advogada, residente e domiciliada em São Paulo, na Av. Paulista, 21, Apto. 91, CPF/MF nº 249.352.658-92, RG nº 22.634.023-5. Colocado em votação o item “c” da ordem do dia, foi aprovada por unanimidade a verba de até R$1.000.000,00 (hum milhão de reais) para pagamento dos honorários anuais da Diretoria, sendo que a divisão do mesmo será feita de comum acordo entre os diretores. Passando ao item “d” da ordem do dia, o Diretor Presidente expôs aos presentes que em virtude do Processo que a Procuradoria Geral da República move contra a Sociedade, não seria possível a distribuição de dividendos , nos termos do artigo 32 da Lei nº 4.357/64, e que o resultado do exercício no valor de R$818.859,39 (oitocentos e dezoito mil, oitocentos e cincoenta e nove reais e trinta e nove centavos), foi contabilizado em uma conta de Reserva Especial. Em seguida fez uma explanação das atividades desenvolvidas e a posição dos processos judiciais, até a presente data, respondendo as perguntas formuladas pelos senhores acionistas.Não havendo mais nada a tratar, o Sr.Presidente ofereceu a palavra a quem dela quisesse fazer uso, e como não houve nenhuma manifestação, encerrou a assembléia e determinou a lavratura da presente ata, que foi lida, aprovada e assinada por todos os presentes. São Paulo, 08 de abril de 2014. Mesa: Geraldo Isoldi de Mello Castanho - Presidente; Edson da Silva - Secretário. Acionistas: Ana Emília Isoldi de Morais P/Espólio de Clóvis Joly de Lima Júnior - Inventariante:Vera Cecília Ferreira Lima; Maria Celina Exner Godoy Isoldi - p/p Ana Luiza Godoy Isoldi; Geraldo Isoldi de Mello Castanho; Maria Fernanda Guimarães Isoldi; Ana Luiza Godoy Isoldi; Ana Beatriz Godoy Isoldi Pizani - p/p Ana Luiza Godoy Isoldi; Carlos Alberto da Silveira Isoldi Filho - p/p Ana Luiza Godoy Isoldi; Regina Elisa da Silveira Isoldi Pohl; Maria Cecília Guimarães Isoldi Quirino; Maria Cristina Guimarães Isoldi - p/p Maria Fernanda Guimarães Isoldi; Geraldo José Guimarães Isoldi. Jucesp nº 156.818/14-0 em 25/04/2014. Gisela Simiema Ceschin-Secretária Geral.
pondem ao comportamento dos consumidores na capital paulista. Na opinião de Rogério Amato, presidente da ACSP e da Federação das Associações Comerciais do Estado de São Paulo (Facesp), "esta alta é de caráter sazonal, já que o Dia das Mães é a segunda melhor data para o comércio e está dentro da média dos últimos três anos, que ficou entre 20% e 30%". O levantamento do SCPC apontou que na média das duas formas de pagamento (à vista e a prazo) houve elevação de 26,3% em comparação com a primeira quinzena de abril, resultado considerado dentro das expectativas do mercado. Em relação aos primeiros 15 dias de abril do ano passado, as altas foram mais modestas, de 2,2% nas vendas a prazo e de 2,6% na comercialização à vista. Amato acrescentou que "esse crescimento moderado se deve à atual conjuntura, caracterizada por juros altos, crédito em desaceleração, queda na confiança do consumidor e inflação dos alimentos". Emílio Alfieri, economista do Instituto de Economia Gastão Vidigal (IEGV), da Associação Comercial, lembrou que este resultado "está dentro das expectativas em função da atual conjuntura econômica brasileira e que, em razão deste contexto, o consumidor brasileiro decidiu ser criterioso na escolha dos presentes para as mães, oferecendo tanto presentes pessoais quanto eletrodomésticos para o lar. Houve, também, uma parcela da população que presenteou
Para presentear as mamães, os consumidores preferiram não parcelar o pagamento dos mimos. suas mães com aparelhos de televisão, também com vistas à Copa do Mundo que será realizada entre junho e julho, e outros eletroeletrônicos como tablets e smartphones. Alfieri ressaltou que a primeira quinzena de maio deste ano teve o mesmo número de dias úteis que em igual período do ano passado, o que colaborou para o resultado positivo. Inadimplência – Na primeira quinzena de maio foi observada uma ligeira alta de 1,7% na inadimplência em relação à primeira quinzena de abril e de 3% em comparação com o mesmo período do ano passado. O movimento está dentro das expectativas do mercado, na avaliação do economista
da ACSP. Entretanto, os indicadores de recuperação de crédito sinalizaram que a população brasileira está conseguindo administrar melhor seu orçamento doméstico e decidiu destinar parte dele para quitar dívidas e pendências anteriores. De acordo com a Boa Vista, houve elevação de 9,7% nos débitos saldados ante a primeira quinzena de abril e de 4,5% ante os primeiros 15 dias de abril do ano passado. "Os dados indicam que prossegue a propensão à queda da inadimplência, como nos últimos meses. Esse cenário decorre da concessão de crédito mais rigorosa e à maior atenção do consumidor, que está
mais cauteloso para adquirir produtos financiados", conclui o presidente da Associação e da Facesp. Quanto às perspectivas para os próximos meses, Alfieri lembrou que o quadro político e econômico neste ano é mais complexo em razão de eventos como a realização da Copa do Mundo no Brasil a partir do próximo mês e as eleições presidenciais que ocorrerão em outubro. O economista ressaltou que ainda é cedo para previsões e que é preciso observar com atenção tanto o comportamento da economia brasileira quanto o desenvolvimento da recuperação econômica dos Estados Unidos e da Europa.
ECONOMIA - 25
DIÁRIO DO COMÉRCIO
sábado, domingo e segunda-feira, 17, 18 e 19 de maio de 2014
Vertico Limeira Empreendimento Imobiliário S.A. CNPJ/MF nº 13.335.142/0001-51 | NIRE 35.300.415.329 RELATÓRIO DA ADMINISTRAÇÃO Prezados Acionistas: A administração da Vertico Limeira Empreendimento Imobiliário S.A. divulga o relatório da administração e as demonstrações financeiras com o relatório dos auditores independentes, referente ao exercício social findo em 31 de dezembro de 2013. As demonstrações financeiras foram elaboradas de acordo com o disposto na Lei das Sociedades por Ações e os pronunciamentos, orientações e instruções emitidos pelo Comitê de Pronunciamentos Contábeis (CPC) e deliberados pelo Conselho Federal de Contabilidade (CFC). O relatório deve ser lido em conjunto com as informações contábeis e suas respectivas notas explicativas. A Companhia foi constituída em fevereiro de 2011, sendo sua sede social estabelecida na Avenida Chedid Jafet, 222, 4º andar, conjunto 41, sala 65, Vila Olímpia em São Paulo-SP e tem como Objeto Social: • Incorporação e exploração comercial de um empreendimento imobiliário Shopping Center na Cidade de Limeira. • Incorporação, compra e venda de imóveis; • Administração e locação de bens próprios; e • Participação em outras sociedades mercantis ou simples, como acionista ou sócia inclusive como controladora.
O EMPREENDIMENTO – SHOPPING NAÇÕES LIMEIRA O Shopping Nações Limeira foi inaugurado em setembro de 2013 sendo que, o total investido no empreendimento foi de R$ 159.353 mil. A área bruta locável é de 27.444, para uma circulação de até 600 mil pessoas/mês. No presente momento temos uma área em operação de 21.704 m² e mais 5.740 m² já empreendidos e destinados a futura expansão. O Shopping, considerando sua área operacional, possui dois pisos para contemplar: 7 Lojas Âncoras, 73 Lojas Satélites, 4 Megalojas, 12 Fast-Foods, 1 Restaurante, 6 Salas de Cinemas e 2.016 Vagas de Estacionamento. Assim temos um total de 16.mil m² já locados e 5.mil m² disponível para locação.
EMPREENDIMENTO EM CONSTANTE DESENVOLVIMENTO
RESULTADOS DO EXERCÍCIO
O Shopping Limeira como um centro de compras regional passa por constantes ações de aprimoramento buscando maximizar a geração de valor para seus acionistas e demais stakeholders, neste sentido iniciativas e ações desenvolvidas a partir do 4º trimestre alterarão a experiência dos clientes e lojistas, destacam-se as seguintes iniciativas: • Início das obras para novo acesso viário ao empreendimento, com previsão de conclusão durante o 2º trimestre de 2014 e, • Início das obras das salas de cinema pelo operador Cineflix, que após sua conclusão ao longo do segundo trimestre de 2014 agregarão seis novas salas de projeção, que contarão com modernas tecnologias, inclusive 3D. Por fim, no dia 03 de fevereiro de 2014, foi anunciado pelo Governo do Estado de São Paulo, na figura do secretário Gestão Pública Davi Zaia e pela Prefeitura Municial de Limeira, por meio de seu prefeito Paulo Hadich a instalação do Poupatempo na dependências do shopping. O equipamento público ocupará um total de 1.000 m² e deverá ser inaugurado em até seis meses. Estas ações visam consolidar o Shopping Nações Limeira como referência regional, atraindo um fluxo de visitantes e clientes, através de variado mix de lojas, entretenimento e serviços.
RECURSOS HUMANOS A Administração da Companhia é exercida pela diretoria na forma da Lei e Estatuto Social e, conforme AGO/E realizada os diretores não recebem remuneração, exceto pela remuneração do Sr. Dante Alberto Jemma Cobucci. Com a inauguração do Shopping Limeira, contratamos 17 profissionais diretos nas funções administrativas, comerciais e técnicas, que coordenarão as atividades operacionais e de serviços aos clientes juntamente com algumas empresas que serão contratadas como prestadores de serviços. Consequentemente, continuaremos em 2014 a investir em treinamento dos colaboradores na ordem de R$ 23 mil bem como dos seus parceiros, para a obtenção da excelência na prestação de serviços.
PROTEÇÃO AO MEIO AMBIENTE O processo construtivo adotado foi caracterizado pela produção de estrutura pré-moldada de concreto e concreto moldado in-loco, tendo as principais vedações em painéis tilt-up, tecnologias essa que a WTorre foi a pioneira a trazer para o Brasil que nos permitiu construir um shopping em tempo recorde, e possibilitou boa redução na geração de resíduos, que foram 44% desviados de aterro, colaborando com a redução de impactos ambientais. O Shopping foi projetado com diversas características que também visam contribuir para a operação preservando recursos naturais. O sistema de captação de chuva de ralos Geberit permite redução da quantidade de tubos, alto nível de conforto acústico e adaptação perfeita à arquitetura do empreendimento. A manutenção da fachada é facilitada devido à alta resistência às manchas, poluição e grafite, além de altíssima resistência mecânica e de fácil limpeza. O paisagismo conta com espécies nativas que demandam menos água para irrigação. A especificação de equipamentos e luminárias com baixo consumo e elevado rendimento aumenta a eficiência energética do empreendimento. O estacionamento descoberto possui piso com 80% de permeabilidade possibilitando a drenagem natural do solo, telhado branco e com manta de isolamento térmico interno para redução da ilha de calor ao redor do empreendimento possibilitando redução de custo com energia elétrica para ar condicionado.
ACIONISTAS p ç Participação 86,99% 13,01%
Acionista Vertico Shopping Center S.A. FBC Empreendimentos Imobiliários Ltda.
Qtde. de ações em unidades 7.206 1.077 8.283
BALANÇOS PATRIMONIAIS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2013 E 2012 (Em milhares de Reais) Ativo Circulante Caixa e equivalentes de caixa Arrendamentos a Receber Créditos fiscais Outros créditos Total do ativo circulante
Não circulante Realizável a Longo Prazo Outros créditos Investimentos Propriedades para investimento Total do ativo não circulante
Total do ativo
Nota
2013
Reapresentado 2012
4 5
209 526 116 242 1.093
28.005 – 143 20 28.168
6
6
808
–
7
122.556 123.364
114.949 114.949
124.457
143.117
Passivo Circulante Empréstimos e financiamentos Fornecedores Obrigações fiscais Obrigações sociais e trabalhistas Outros Passivos Total do passivo circulante Não circulante Empréstimos e financiamentos Impostos diferidos Receita diferida Total do passivo não circulante Patrimônio líquido Capital social Reservas de lucros Prejuízos acumulados Adiantamento para futuro aumento de capital Total do patrimônio líquido Total do passivo
Nota
2013
Reapresentado 2012
8
15.715 4.509 2.879 12 136 23.251
82.058 3.938 809 – – 86.805
78.587 575 1.117 80.279
– 14.647 426 15.073
8.283 – (62.296) 74.940 20.927 124.457
8.283 23.338 – 9.618 41.239 143.117
9
8 10 11
13.a
LAJIDA (EBITDA) – Lucro Antes dos Juros, Impostos sobre Renda incluindo Contribuição Social sobre o Lucro Líquido, Depreciação e Amortização, esta representado conforme abaixo: Em R$ mil 2013 Receita Líquida 1.215 Prejuízo líquido (85.634) (+) Imposto de renda e contribuição social (14.094) (-) Despesas financeiras (5.288) (+) Receitas financeiras (121) LAJIDA (94.561) Receita de aluguel Bruta Aluguel mínimo Aluguel percentual Cessão de direito de uso Outros Total
FONTES DE OBTENÇÃO DE RECURSOS A companhia captou em 06 de fevereiro de 2013 o montante de R$ 85.000 mil via 3ª Emissão de Debêntures Não Conversíveis em Ações (financiamento de longo-prazo). Foram emitidas 85 debêntures com preço unitário de R$ 1.000 mil cada. O prazo de quitação será de 6 anos e 10 meses, com 11 meses de carência de principal e juros. O principal será amortizado em 72 parcelas iguais mensais e os juros serão pagos juntamente com o principal, sendo calculados sobre a parcela. Os recursos desta emissão foram utilizados para liquidação da 1ª Emissão de Notas Promissórias no montante de R$ 85.142 mil em 06 de março de 2013. Até dezembro de 2013 a companhia já incorreu em R$ 9.329 mil de juros a alíquota de 3,8% a.a e 100% do CDI.
OUTRAS INFORMAÇÕES COMPOSIÇÃO DA DIRETORIA Diretoria Atualmente está composta por quatro membros, conforme Ata de Assembleia Extraordinária de 27/09/11 e 17/09/12, com mandatos válidos até a Assembleia Geral Ordinária de 2014 e 2015 respectivamente conforme demonstrado abaixo: Membros da Diretoria Nilton Bertuchi Gabriel Monteiro Dante Alberto Jemma Cobucci Paulo Eduardo Moreira Torre
Nota Saldo em 31 de dezembro de 2011 Integralização do capital Adiantamento para futuro aumento de capital Lucro do exercício Destinação: Reserva de legal Reserva de lucros a realizar Saldo em 31 de dezembro de 2012 (Reapresentado) Adiantamento para futuro aumento de capital Prejuízos do exercício Compensação de prejuízo do exercício com Reserva de Lucros Saldo em 31 de dezembro de 2013
13.a
Adiantamento para futuro aumento de capital p – – 9.618 –
Reservas de lucros Reserva Reserva de legal lucros a realizar g – – – – – – – –
Prejuízos acumulados (864) – – 24.202
Total do patrimônio líquido q 223 7.196 9.618 24.202
– – –
– – 9.618
1.657 – 1.657
– 21.681 21.681
(1.657) (21.681) –
– – 41.239
– – – 8.283
– – – –
65.322 – – 74.940
– – (1.657) –
– – (21.681) –
– (85.634) 23.338 (62.296)
65.322 (85.634) – 20.927
As notas explicativas são parte integrante das demonstrações financeiras
NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS (Em milhares de Reais) 1 CONTEXTO OPERACIONAL
2 BASE DE PREPARAÇÃO DAS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS As demonstrações financeiras foram elaboradas de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil e emanadas da Lei das Sociedades por Ações – Lei nº 6.404/76 alteradas pela Lei nº 11.638/07 e pela Lei nº 11.941/09, nos pronunciamentos, orientações e instruções emitidos pelo Comitê de Pronunciamentos Contábeis (CPC) e deliberados pela Conselho Federal de Contabilidade (CFC). A Diretoria da Companhia autorizou a conclusão das demonstrações financeiras em 25 de março de 2014, considerando os eventos subseqüentes ocorridos até esta data, que tiveram efeito sobre estas demonstrações financeiras. a. Base de mensuração As demonstrações financeiras foram preparadas com base no custo histórico, exceto para as propriedades para investimentos. b. Moeda funcional e moeda de apresentação Essas demonstrações financeiras são apresentadas em Real, que é a moeda funcional da Companhia. Todas as informações financeiras apresentadas em milhares de Real foram arredondadas para o valor mais próximo, exceto quando indicado de outra forma. c. Uso de estimativas e julgamentos A preparação das demonstrações financeiras de acordo com as normas emitidas pelo CPC exige que a Administração faça julgamentos, estimativas e premissas que afetam a aplicação de políticas contábeis e os valores reportados de ativos, passivos, receitas e despesas. Os resultados reais podem divergir dessas estimativas. Estimativas e premissas são revistas de uma maneira contínua, sendo as principais relacionadas à provisão para contingências e valor justo das propriedades para investimentos, as quais são reconhecidas no período em que as estimativas são revisadas. d. Demonstrações do valor adicionado (DVA) A Companhia elaborou demonstrações do valor adicionado (DVA) nos termos do pronunciamento técnico CPC 09 – Demonstração do Valor Adicionado, as quais são apresentadas como parte integrante das demonstrações financeiras conforme BRGAAP aplicável as companhias abertas, enquanto para companhias fechadas e limitadas representam informação financeira adicional.
3 PRINCIPAIS POLÍTICAS E PRÁTICAS CONTÁBEIS a. Instrumentos financeiros Instrumentos financeiros incluem caixa e equivalentes de caixa, contas a receber e outros recebíveis, empréstimos e financiamentos, assim como contas a pagar e outras passivos. Instrumentos financeiros são reconhecidos inicialmente pelo valor justo acrescido, para instrumentos que não sejam reconhecidos pelo valor justo através de resultado, quaisquer custos de transação diretamente atribuíveis. Atualmente, o caixa e equivalentes de caixa e demais ativos financeiros que Companhia possui são os instrumentos financeiros classificados como empréstimos e recebíveis. Os instrumentos de dívida e contas a pagar são classificados como passivos financeiros registrados ao custo amortizável. a.1. Ativos financeiros i. Empréstimos e recebíveis Empréstimos e recebíveis são ativos financeiros com pagamentos fixos ou calculáveis que não são cotados no mercado ativo. Tais ativos são reconhecidos inicialmente pelo valor justo acrescido de quaisquer custos de transação atribuíveis. Após o reconhecimento inicial, os empréstimos e recebíveis são medidos pelo custo amortizado através do método dos juros efetivos, decrescidos de qualquer perda por redução ao valor recuperável. a.2. Passivos financeiros (i) Passivos financeiros registrados ao custo amortizado A Companhia reconhece instrumentos de dívida emitidos e passivos subordinados inicialmente na data
Classe
Mandato Valido
Diretor Diretor Diretor Diretor
A A B B
set/14 set/14 set/14 Set/15
DEMONSTRAÇÕES DE RESULTADOS EXERCÍCIOS FINDOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2013 E 2012 (Em milhares de Reais)
Receita Líquida Custos Operacionais Prejuízo Bruto (Despesas) receitas operacionais Administrativas Comerciais Valor Justo Outras receitas e despesas operacionais, líquidas Prejuízo/Lucro operacional antes do resultado financeiro Resultado financeiro Receitas financeiras Despesas financeiras
Nota
2013 1.215 (4.181) (2.966)
Reapresentado 2012 – – –
14 15
(862) (554) (90.060) (120) (94.562)
(304) (1.841) 41.926 9 39.790
16 16
121 (5.287) (5.166) (99.728)
712 (1.820) (1.108) 38.682
(161) 14.255 (85.634)
(225) (14.255) 24.202
Prejuízo/Lucro antes do imposto de renda e contribuição social Imposto de renda e contribuição social Corrente 9.a Diferido Prejuízo/Lucro líquido do período
As notas explicativas são parte integrante das demonstrações financeiras
– – 8.283
A Vertico Limeira Empreendimento Imobiliário S.A., a “Companhia”, é uma sociedade de ações de capital fechado constituída de acordo com as leis brasileiras e domiciliada no Brasil. O endereço do escritório da Companhia é Avenida Chedid Jafet, 222, 4º andar, conjunto 41, sala 65, Vila Olímpia em São Paulo-SP. A Companhia foi constituída com o seguinte objetivo principal: • Incorporação e exploração comercial de um empreendimento imobiliário Shopping Center na Cidade de Limeira (o Empreendimento); • Incorporação, compra e venda de imóveis; • Administração e locação de bens próprios; e • Participação em outras sociedades mercantis ou simples, como acionista ou sócia inclusive controladora. O Shopping Nações Limeira foi inaugurado em setembro de 2013 sendo que, o total investido no empreendimento foi de R$ 159.353 mil. A área bruta locável é de 27.444 m2, para uma circulação de até 600 mil pessoas/mês.No presente momento temos uma área em operação de 21.704 m² e mais 5.740 m² já empreendidos e destinados à futura expansão. O Shopping, considerando sua área operacional, possui dois pisos para contemplar: 7 Lojas Âncoras, 73 Lojas Satélites, 4 Megalojas, 12 Fast-Foods, 1 Restaurante, 6 Salas de Cinemas e 2.016 Vagas de Estacionamento. Assim temos um total de 16.mil m² já locados e 5.mil m² disponível para locação. Operação Shopping Limeira O Shopping Limeira como um centro de compras regional passa por constantes ações de aprimoramento buscando maximizar a geração de valor para seus acionistas e demais stakeholders, neste sentido iniciativas e ações desenvolvidas a partir do 4º trimestre alterarão a experiência dos clientes e lojistas, destacam-se as seguintes iniciativas: • Início das obras para novo acesso viário ao empreendimento, com previsão de conclusão durante o 2º trimestre de 2014; e • Início das obras das salas de cinema pelo operador Cineflix, que após sua conclusão ao longo do segundo trimestre de 2014 agregarão seis novas salas de projeção, que contarão com modernas tecnologias, inclusive 3D. Por fim, no dia 03 de fevereiro de 2014, foi anunciado pelo Governo do Estado de São Paulo, na figura do secretário de Gestão Pública Davi Zaia e pela Prefeitura Municipal de Limeira, por meio de seu prefeito Paulo Hadich a instalação do Poupatempo nas dependências do shopping. O equipamento público ocupará um total de 1.000 m² e deverá ser inaugurado em até seis meses. Estas ações visam consolidar o Shopping Nações Limeira como referência regional, atraindo um fluxo de visitantes e clientes, através de variado mix de lojas, entretenimento e serviços. Em 31 de dezembro de 2013, a companhia apresenta capital circulante liquido negativo de R$ 22.158. As obrigações de curto prazo serão liquidadas com os recursos provenientes da operação de shopping center, incrementadas com os recursos a serem potencializados com maior movimentação de publico, resultantes das iniciativas descritas e aportes de capital dos acionistas. Os acionistas e a administração da companhia reiteram o compromisso de envidar todos os esforços para a liquidação dos passivos, por meio de aporte de capital, ou renegociação/reorganização destes.
Função
São Paulo, 25 de abril de 2014. A Administração
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DEMONSTRAÇÕES DAS MUTAÇÕES DO PATRIMONIO LÍQUIDO – EXERCÍCIOS FINDOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2013 E 2012 (Em milhares de Reais) Capital p social Capital Capital a intregralizado integralizar g g 8.283 (7.196) – 7.196 – – – –
2013 896 125 189 51 1.261
em que são originados. Todos os outros passivos financeiros são reconhecidos inicialmente na data de negociação na qual a Companhia se torna uma parte das disposições contratuais do instrumento. Tais passivos financeiros são reconhecidos inicialmente pelo valor justo acrescido de quaisquer custos de transação atribuíveis. Após o reconhecimento inicial, esses passivos financeiros são medidos pelo custo amortizado através do método dos juros efetivos. (ii) Custo de transação Para possibilitar a emissão de debêntures, foram necessários determinados gastos, que envolveram a contratação de uma instituição para coordenar o processo de divulgação e captação de recursos. Esses gastos estão registrados em conta redutora da Debênture (passivo circulante e não circulante) e apropriados ao resultado em função da fluência do prazo, com base no método do custo amortizado, considerando-se a taxa interna de retorno da operação. b. Provisões Uma provisão é reconhecida, em função de um evento passado, se a Companhia tem uma obrigação legal ou construtiva que possa ser estimada de maneira confiável, e é provável que um recurso econômico seja exigido para liquidar a obrigação. c. Resultado Os resultados são registrados pelo regime de competência. (i) Receitas e despesas financeiras As receitas financeiras abrangem receitas de juros sobre aplicações financeiras, reconhecidas no resultado, através do método dos juros efetivos. As despesas financeiras abrangem despesas com juros sobre empréstimos, líquidas do desconto a valor presente das provisões, quando aplicável. Custos de empréstimo que não são diretamente atribuíveis à aquisição, construção ou produção de um ativo qualificável são mensurados no resultado através do método de juros efetivos. d. Caixa e equivalentes de caixa Incluem caixa, saldos positivos em conta movimento, aplicações financeiras pós fixadas resgatáveis a qualquer momento, com risco insignificante de mudança de seu valor de mercado e sem penalidades. As aplicações financeiras são registradas ao valor de custo, acrescido dos rendimentos proporcionalmente auferidos até as datas de encerramento dos períodos. e. Investimentos (i) Propriedades para investimento Os imóveis mantidos pela Companhia para obter rendas por meio de arrendamento mercantil operacional, valorização do capital, ou ambas, são classificados como propriedades para investimento. As propriedades para investimento são classificadas no Ativo Não Circulante no subgrupo Investimentos. Propriedades para investimento são inicialmente mensuradas ao custo, incluindo custos da transação. Após o reconhecimento inicial, propriedades para investimento são apresentadas ao valor justo, que reflete as condições de mercado na data do balanço, exceto quando da incapacidade de determinar confiavelmente o valor justo. O ajuste a valor justo é apurado considerando o valor justo do imóvel, menos o custo atribuído do imóvel (custo histórico líquido do imóvel mais o valor líquido da reavaliação prévia mantida), sendo que nos casos em que é identificada uma variação positiva ou negativa (ganho ou perda) no valor justo das propriedades para investimento o ajuste é reconhecido integralmente no resultado do período. As propriedades para investimento são baixadas na alienação, ou quando a propriedade para investimento for permanentemente retirada de uso, e nenhum benefício econômico for esperado na sua alienação. As propriedades para investimento são transferidas quando houver alteração de uso, evidenciada pelo inicio de ocupação pelo proprietário ou inicio de desenvolvimento com objetivo de venda. f. Redução ao valor recuperável (impairment) (i) Ativos financeiros (incluindo recebíveis) Um ativo financeiro não mensurado pelo valor justo por meio do resultado é avaliado a cada data de apresentação para apurar se há evidência objetiva de que tenha ocorrido perda no seu valor recuperável. Um ativo tem perda no seu valor recuperável se uma evidência objetiva indica que um evento de perda ocorreu após o reconhecimento inicial do ativo, e que aquele evento de perda teve um efeito negativo nos fluxos de caixa futuros projetados que podem ser estimados de uma maneira confiável. (ii) Ativos não financeiros Os valores contábeis dos ativos não financeiros da Companhia, que não propriedade para investimento, estoques e imposto de renda e contribuição social diferidos, são revistos a cada data de apresentação para apurar se há indicação de perda no valor recuperável. Caso ocorra tal indicação, então o valor recuperável do ativo é determinado. g. Receita diferida Os recursos recebidos pela cessão de direitos de uso são contabilizados como receitas a apropriar, líquidas dos impostos e das contribuições incidentes considerando a forma de tributação a que a Companhia detentora dos créditos está submetida, e serão reconhecidos linearmente ao resultado, com base no prazo de aluguel das respectivas lojas a que se referem, a partir da data da inauguração dos respectivos empreendimentos. h. Imposto de renda e contribuição social As provisões de imposto de renda e contribuição social sobre lucro fiscal são calculadas pelo regime de tributação lucro presumido sendo que as alíquotas de Imposto de Renda e Contribuição Social sobre o lucro líquido são de 15% mais adicional de 10% sobre a parcela excedente a R$ 60/trimestre e 9%, respectivamente, sobre uma base reduzida, ou seja, distinta conforme receita correspondente: p Classificação da receita Percentual presumido Arrendamento mercantil 32% Receitas financeiras 100% A despesa com imposto de renda e contribuição social compreende os impostos de renda correntes e diferidos e são reconhecidos no resultado. O imposto corrente é o imposto a pagar esperado sobre o lucro tributável do exercício, a taxas de impostos decretadas ou substantivamente decretadas na data de apresentação das demonstrações financeiras. i. Pronunciamentos emitidos que ainda não estão em vigor em 31 de dezembro de 2013 Uma série de novas normas, alterações de normas e interpretações do IFRS serão efetivas para exercícios iniciados após 1º de janeiro de 2014, ainda não regulamentadas pelo CPC e não foram adotadas na preparação destas demonstrações financeiras. As principais normas são: IFRS 9 – Instrumentos financeiros, Revisões da IFRS 10, IFRS 12 e IAS 27 – Entidades de Investimento, Revisão da IAS 32 – Compensação de Ativos e Passivos Financeiros e IFRIC 21 – Tributos. A Companhia não espera impacto relevante na adoção destas normas em suas demonstrações financeiras j. Reapresentação dos valores correspondentes Os valores correspondentes referente ao exercício findo em 31 de dezembro de 2012, originalmente apresentados nas demonstrações financeiras daquele exercício, estão sendo reapresentados em conformidade com o CPC 23 – Políticas Contábeis, Mudança de Estimativa e Retificação de Erro e CPC 26(R1) – Apresentação das Demonstrações Contábeis, em decorrência da apuração incorreta do valor justo da propriedade para investimento no exercício de 2012. Os valores correspondentes foram ajustadas conforme demonstrado abaixo:
DEMONSTRAÇÕES DE RESULTADOS ABRANGENTES EXERCÍCIOS FINDOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2013 E 2012 (Em milhares de Reais) 2013 (85.634) (85.634)
Prejuízo (Lucro) líquido do exercício Total do resultado abrangente do exercício
Reapresentado 2012 24.202 24.202
As notas explicativas são parte integrante das demonstrações financeiras
DEMONSTRAÇÕES DOS FLUXOS DE CAIXA LÍQUIDOS – MÉTODO INDIRETO EXERCÍCIOS FINDOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2013 E 2012 (Em milhares de Reais) 2013 Fluxo de caixa das atividades operacionais Prejuízo (Lucro) do exercício Ajustes por: Ajuste a valor justo de propriedade para investimentos Provisões contábeis Juros sobre mútuo Juros e encargos sobre debêntures Imposto de renda e contribuição social Resultado após ajustes Variação nos ativos e passivos Ativos (Aumentos)reduções – Arrendamentos a Receber (Aumentos)reduções – Outros créditos (Aumentos)reduções – Créditos fiscais Propriedade para investimento Passivos Aumentos(reduções) de fornecedores Aumentos(reduções) de Obrigações Sociais e Trabalhistas Aumentos(reduções) de obrigações fiscais Outros Passivos Aumentos/(reduções) de receita diferida Caixa líquido gerado (aplicadas) nas atividades operacionais Fluxos de caixa das atividades de financiamentos Recursos de acionistas Recursos de instrumento de divida Líquidação de instrumento de dívida Juros pagos sobre instrumento de dívida Contratos de mútuo Caixa líquido (aplicado) nas atividades de financiamento Aumento/redução de caixa e equivalentes de caixa Caixa e equivalente de caixa no inicio do período Caixa e equivalente de caixa no final do período Variação no período
Reapresentado 2012
(85.634)
24.202
90.060 – – 3.883 (14.255) (5.946)
(41.926) (21) 738 708 14.255 (2.044)
(526) (1.028) 26 (89.132)
– 178 (109) (64.789)
572 11 2.069 136 874 (92.944)
3.717 – 668 – 626 (61.753)
65.322 84.968 (83.500) (1.642) – 65.148 (27.796) 28.005 209 (27.796)
16.814 131.291 (70.000) (3.723) (3.795) 70.587 8.834 19.171 28.005 8.834
As notas explicativas são parte integrante das demonstrações financeiras
DEMONSTRAÇÕES DO VALOR ADICIONADO EXERCÍCIOS FINDOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2013 E 2012 (Em milhares de Reais)
Receitas Receita de arrendamento Ajuste a valor justo Insumos adquiridos de terceiros Serviços prestados terceiros Concessionárias de consumo Comissões e despesas bancárias Outras despesas operacionais Valor adicionado líquido produzido pela entidade Valor adicionado recebido em transferência Juros sobre aplicações financeiras Outras receitas financeiras Outras receitas operacionais Valor adicionado total a distribuir Distribuição do valor adicionado Pessoal Impostos, taxas e contribuições Remuneração de capitais de terceiros – juros Prejuízo (Lucro) do exercício Valor adicionado distribuído
2013
Reapresentado 2012
1.261 (90.060) (88.799)
– 41.926 41.926
(2.965) (638) (1.265) (1.834) (95.501)
(1.034) (16) (373) (1.090) 39.413
98 23 (129) (95.509)
708 4 9 40.134
45 (13.943) 4.023 (85.634) (95.509)
– 14.485 1.447 24.202 40.134
As notas explicativas são parte integrante das demonstrações financeiras i. Balanço patrimonial
Ativo Circulante Caixa e equivalentes de caixa Créditos fiscais Outros créditos Total do ativo circulante
Não circulante Investimentos Propriedades para investimento (A.1) Total do ativo não circulante
Total do ativo
ReapreSaldo em sentado 2012 Ajustes 2012 j
28.005 143 20 28.168
– – –
28.005 143 20 28.168
152.694 (37.745) 114.949 152.694 (37.745) 114.949
180.862 (37.745) 143.117
Saldo em Passivo 2012 Circulante Empréstimos e financiamentos 82.058 Fornecedores 3.938 Obrigações fiscais 809 Total do passivo circulante 86.805 Não circulante Impostos diferidos (A.2) 27.480 Receita diferida 426 Total do passivo não circulante 27.906 Patrimônio líquido Capital social 8.283 Reservas de lucros 48.250 Adiantamento p/ futuro aumento de capital 9.618 Total do patrimônio líquido 66.151 Total do passivo 180.862
Ajustes j
Reapresentado 2012
– – –
82.058 3.938 809
–
86.805
(12.833) –
14.647 426
(12.833)
15.073
– (24.912)
8.283 23.338
–
9.618
(24.912) 41.239 (37.745) 143.117
(A.1) Efeito do valor justo da propriedade para investimento ajustado nas demonstrações financeiras de 2012 (A.2) Efeito dos impostos diferidos sobre valor justo da propriedade para investimento ajustado nas demonstrações financeiras de 2012 CONTINUA
26 -.ECONOMIA
DIÁRIO DO COMÉRCIO
sábado, domingo e segunda-feira, 17, 18 e 19 de maio de 2014
Vertico Limeira Empreendimento Imobiliário S.A. CNPJ/MF nº 13.335.142/0001-51 | NIRE 35.300.415.329
CONTINUAÇÃO
NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS – EXERCÍCIOS FINDOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2013 E 2012 (Em milhares de Reais) (ii) Demonstração do resultado do exercício findo em 31 de dezembro de 2012 Saldo em Reapresentado 2012 Ajustes 2012 (Despesas) receitas operacionais Administrativas (304) – (304) Comerciais (1.841) – (1.841) Valor Justo 79.671 (37.745) 41.926 Outras receitas e despesas operacionais, líquidas 9 – 9 Lucro operacional antes do resultado financeiro 77.535 (37.745) 39.790 Resultado financeiro Receitas financeiras 712 – 712 Despesas financeiras (1.820) – (1.820) (1.108) – (1.108) Lucro antes do imposto de renda e contribuição social 76.427 (37.745) 38.682 Imposto de renda e contribuição social Corrente (225) – (225) Diferido (27.088) 12.833 (14.255) 24.202 Lucro líquido do período 49.114 (24.912) (iii) Demonstração do resultado abrangente do exercício findo em 31 de dezembro de 2012 Saldo em Reapresentado 2012 Ajustes 2012 Lucro líquido do exercício 49.114 (24.912) 24.202 Total do resultado abrangente do exercício 49.114 (24.912) 24.202 (iv) Demonstração do fluxo de caixa do exercício findo em 31 de dezembro de 2012 Saldo em Reapresentado 2012 Ajustes 2012 Fluxo de caixa das atividades operacionais Lucro do período 49.114 (24.912) 24.202 Ajustes por: Ajuste a valor justo de propriedade para investimentos (79.671) 37.745 (41.926) Provisões contábeis (21) – (21) Juros sobre mútuo 738 – 738 Juros e encargos sobre debêntures 708 – 708 Imposto de renda e contribuição social 27.088 (12.833) 14.255 Resultado após ajustes (2.044) – (2.044) Variação nos ativos e passivos Ativos (Aumentos)reduções – Outros créditos 178 – 178 (Aumentos)reduções – Créditos fiscais (109) – (109) Propriedade para investimento (64.789) – (64.789) Passivos Aumentos(reduções) de fornecedores 3.717 – 3.717 Aumentos(reduções) de obrigações fiscais 668 – 668 Aumentos/(reduções) de receita diferida 626 – 626 Caixa líquido gerado (aplicadas) nas atividades operacionais (61.753) – (61.753) Fluxos de caixa das atividades de financiamentos Recursos de acionistas 16.814 – 16.814 Recursos de empréstimos e financiamentos 81.931 – 81.931 Recursos de debêntures 49.360 – 49.360 Líquidação de debêntures (70.000) – (70.000) Juros pagos sobre debêntures (3.723) – (3.723) Contratos de mútuo (3.795) – (3.795) Caixa líquido (aplicado) nas atividades de financiamento 70.587 – 70.587 Aumento/redução de caixa e equivalentes de caixa 8.834 – 8.834 Caixa e equivalente de caixa no inicio do período 28.005 – 28.005 Caixa e equivalente de caixa no final do período 19.171 – 19.171 Variação no período 8.834 – 8.834 (v) Demonstração do valor adicionado do exercício findo em 31 de dezembro de 2012 Saldo em Reapresentado 2012 Ajustes 2012 Receitas Ajuste a valor justo 79.671 (37.745) 41.926 79.671 (37.745) 41.926 Insumos adquiridos de terceiros Serviços Prestados Terceiros (1.034) – (1.034) Concessionárias de consumo (16) – (16) Comissões e despesas bancárias (373) – (373) Outras despesas operacionais (1.090) – (1.090) Valor adicionado líquido produzido pela entidade 77.158 – 39.413 Valor adicionado recebido em transferência Juros sobre aplicações financeiras 708 – 708 Outras receitas financeiras 4 – 4 Outras receitas operacionais 9 – 9 Valor adicionado total a distribuir 77.879 – 40.134 Distribuição do valor adicionado Impostos, taxas e contribuições 27.318 (12.833) 14.485 Remuneração de capitais de terceiros – Juros 1.447 – 1.447 Lucro do exercício 49.114 (24.912) 24.202 40.134 Valor adicionado distribuído 77.879 (37.745)
4 CAIXA E EQUIVALENTES DE CAIXA Descrição Caixa Bancos Aplicações Financeiras Total
2013 2 159 49 209
Reapresentado 2012 1 1.672 26.332 28.005
As aplicações financeiras referem-se a certificados de depósitos bancários, remunerados a taxas do Certificado de Depósito Interbancário (CDI), com vencimento de curto prazo e alta liquidez, sendo prontamente conversíveis em montante conhecido de caixa e sujeitos a um insignificante risco de mudança de valor. O gerenciamento da Companhia à riscos de crédito e taxa de juros relacionados a aplicações financeiras é divulgada na Nota Explicativa nº 18.
5 ARRENDAMENTOS A RECEBER Refere-se à locação das lojas do empreendimento Shopping Nações Limeira: Descrição Locação de Lojas Outros Total Fluxo de recebimento: Descrição Há vencer em 30 dias Vencidos há 30 dias Vencidos há 60 dias Vencidos há 90 dias Total
2013 475 51 526 2013 356 60 100 10 526
Instituição Financeira Banco ABC Brasil S.A.
Custo de Transação Total Fluxo de pagamentos Vencto. Circulante Não Circulante 2014 15.722 – 2015 – 15.721 2016 – 15.721 2017 – 15.721 2018 – 15.722 2019 – 15.722 Custo de transação (7) (20) 78.587 Total 15.715 Os juros incorridos foram incorporados ao saldo principal das Debêntures e serão liquidados no prazo do contrato. Até 31 dezembro de 2013 já incorreram juros no montante de R$ 9.329. Garantias • Alienação fiduciária do imóvel registrado sobre a matrícula de nº 59.861, incluindo suas acessões e benfeitorias; e • Adicionalmente garantia fidejussória da WTorre S.A. e dos acionistas pessoas físicas. b. Notas promissórias Em 20 de dezembro de 2012, a Companhia firmou junto ao Banco ABC Brasil S.A. o contrato de coordenação, colocação e distribuição pública com esforços restritos da 1ª emissão de notas promissórias no montante de R$ 83.500, sob o regime de garantia firme. As notas promissórias tinham prazo de vencimento de 70 dias a contar da data de emissão. Descrição 2012 Data Encargos Próximo Último Instituição Financeira Contrato Financeiros Vencimento Vencimento Circulante BANCO ABC BRASIL S.A. 20/12/12 CDI + 3,80% .a.a 07/03/2013 07/03/2013 83.568 Custo de Transação (1.510) Total 82.058 c. Capitalização de juros Foram capitalizados ao custo de construção de propriedade para investimento as despesas e custos financeiros no montante de R$ 11.337 sendo R$ 7.812 no exercício de 2013 (R$ 3.525 no exercício de 2012).
Descrição Impostos retidos IR s/operações de mutuo Impostos s/faturamento PIS e COFINS Impostos s/ lucro IRPJ e CSLL Total a. Reconciliação da despesa de IRPJ e CSLL Descrição Receitas s/serviços Outras Receitas Total Base de calculo Irpj após presunção Base de calculo Irpj 100% Total base de cálculo Irpj 15% Adicional 10% Total Irpj Base de calculo Csll após presunção Base de calculo Csll 100% Total base de cálculo Csll 9% Total dos Irpj e Csll Imposto diferido Total imposto
Descrição Depesas antecipadas (i) Outros Total
2013 1.039 11 1.050
Circulante Não Circulante Total
242 808 1.050
20 – 20
(i) Refere-se ao aporte de recursos efetuados pela companhia aos lojistas a título de incentivo para a montagem das lojas do Shopping, esta despesa esta sendo amortizada linearmente de acordo com o prazo do contrato de locação do lojista.
7 PROPRIEDADES PARA INVESTIMENTOS A Companhia optou por mensurar os valores relativos às propriedades para investimento pelo valor justo, sendo que esse critério reflete a realidade dos valores do ativo. Reapresentado Valor justo Total Descrição 2012 Adições Baixas Ganho/Perda em 2013 Edificações 68.094 89.979 – – 158.073 Terreno 1.404 – (124) – 1.280 Capitalização de juros 3.525 7.812 – – 11.337 Valor justo 41.926 – – (90.060) (48.134) Total 114.949 97.791 (124) (90.060) 122.556 Total TransfeValor justo Reapresentado Descrição em 2011 Adições rências Ganho/Perda 2012 Edificações 3.196 64.898 – – 68.094 Adiantamento p/ aquisição de imóvel (i) 1.077 327 (1.404) – – Terreno – – 1.404 – 1.404 Capitalização de juros 157 3.368 – – 3.525 Valor justo – – – 41.926 41.926 Total 4.430 68.593 – 41.926 114.949 Metodologia e premissas utilizadas para o valor justo das propriedades O valor justo dos imóveis foi calculado pelo “Método da Capitalização da Renda” através de “Fluxo de Caixa Descontado” para determinação do valor de mercado livre para a venda. Considerando o cenário econômico atual mundial e do país, além da análise do risco específico do empreendimento, estimamos a taxa de desconto real em 10,50%, ao ano. Para o período de exaustão do empreendimento, nós estimamos a taxa de capitalização em 8,50% ao ano. Abaixo demonstramos a composição das taxas de desconto utilizadas: Componentes Operacão Exaustão Taxa Livre de Risco 3,58% 3,58% Spread Risco Empreendimento 8,42% 6,42% A Companhia calculou os fluxos de caixas pelo método de Taxa Real e com isso não foram considerados premissas de inflação nos cálculos.
8 EMPRÉSTIMO E FINANCIAMENTOS a. Debêntures Em 06 de fevereiro de 2013, a Companhia concluiu o processo da 3ª emissão de Debêntures, totalizando uma captação de R$ 85.000, este valor foi utilizado para a quitação da 1ª emissão das Notas Promissórias, celebrado entre a Companhia e Banco ABC Brasil S.A. As Debêntures emitidas serão pagas em 72 parcelas mensais de principal e juros, com carência de pagamento de 11 meses.
2013 2.644 – 32 203 2.879
Reapresentado 2012 605 140 – 64 809
2013 1.211 176 1.387 404 125 529 (79) (35) (114) 404 125 529 (47) (161) 14.255 14.094
Reapresentado 2012 – 712 712 712 – 712 (107) (54) (161) 712 – 712 (64) (225) (14.255) (14.480)
10 IMPOSTOS DIFERIDOS Segue composição dos saldos dos impostos diferidos: Reapresentado Descrição 2013 2012 Sobre Receita Diferida (i) Imposto de Renda 422 288 Contribuição Social 153 104 392 Total 575 Sobre Valor Justo (ii) Imposto de renda – 10.482 Contribuição social – 3.773 14.255 Total – Total 575 14.647 (ii) Impostos diferidos oriundos das receitas diferidas referente à venda de direitos de uso do shopping. (iii) Impostos diferidos apurados sobre o valor justo do imóvel registrado em propriedade para investimento, nota explicativa nº 7. Movimentação dos impostos diferidos sobre valor justo Reapresentado 2012 14.255 Estorno de imposto de renda – diferido (10.482) Estorno de contribuição social – diferido (3.773) Saldo em 2013 –
11 RECEITA DIFERIDA A receita diferida é reconhecida conforme as práticas contábeis descritas na Nota Explicativa 3.f. Reapresentado Descrição 2013 2012 Receita de cessão de direito de uso 1.692 1.152 Impostos diferidos – cessão de direito de uso (575) (392) Custos das vendas a apropriar (i) – (391) Demais receitas – 57 426 Total 1.117 (i) Refere-se aos aportes de recursos efetuados pela companhia ao lojista a título de incentivo para sua entrada no shopping.
12 OPERAÇÕES COM PARTES RELACIONADAS Transações com empresas relacionadas aos acionistas (saldo acumulado) Serviços com partes relacionadas 2013 Custos dos serviços – WTorre Engenharia 26.238 Total 26.238 A WTorre Engenharia e Construção S.A. é a principal prestadora de serviços de construção dos empreendimentos do Grupo WTorre, grupo o qual pertence a companhia WTorre S.A, controladora direta da Vertico Shopping Participações S.A, e indireta da Vertico Limeira Empreendimento Imobiliário S.A. No quadro acima está demonstrado o volume total de recursos pagos durante o período pela prestação de serviços de engenharia pela WTorre Engenharia referente a construção do Shopping Nações Limeira. O tipo de contrato firmado para a para prestação dos serviços é por taxa de administração.
WTorre S.A.
Vertico Shopping Centers S.A.
WTorre Engenharia e Construção S.A.
Vertico Limeira Empreendimento Imobiliário S.A.
6 OUTROS CRÉDITOS
Centers S/A). Em ato contínuo a Vertico II Participações Ltda. assinou Instrumento Particular de Cessão de Contrato de Mútuo e Outras Avenças, cedendo o crédito de R$ 4.273 para Vertico Shopping Centers S/A, que constituiu na Vertico Limeira um Adiantamento para Futuro Aumento de Capital no montante de R$ 4.273, quitando os mútuos entre as companhias. Em dezembro de 2012 a Vertico Shopping aportou na companhia em moeda corrente nacional a título de aporte para futuro aumento de capital o montante de R$ 2.669, totalizando o saldo de aporte de R$ 9.618. Em 2013 o saldo de aporte para futuro aumento de capital com a sócia Vertico Shopping Centers S/A esta em R$ 74.940, que será capitalizado até a próxima assembleia geral de 2014.
14 DESPESAS ADMINISTRATIVAS Despesas Administrativas Serviços prestados por terceiros Impostos e taxas Concessionarias de consumo Outras Total
13 PATRIMÔNIO LÍQUIDO a. Capital social Conforme instrumento particular de sociedade empresaria limitada de 09 de fevereiro de 2011, foi constituída a sociedade denominada de Vertico Limeira Empreendimento Imobiliário Ltda., com a integralização de capital de R$ 10, dividido em 10.000 quotas. No dia 27 de setembro de 2011 foi celebrado a 1ª Alteração e Consolidação do Contrato Social da Companhia com o principal objetivo de admitir a entrada do sócio FBC Empreendimentos Imobiliários o qual aportou ao capital da Companhia o montante de R$ 1.077 com a criação de 1.076.818 novas quotas, aumentando o capital para R$ 1.086 mediante a integralização do imóvel rural denominado “Sexta Gleba A”, localizado na Cidade de Limeira, São Paulo, objeto da matrícula nº 59.861 do 2° Cartório Oficial de Registro de Imóveis de Limeira. No mesmo dia 27 de setembro de 2011 foi celebrado a Ata de Assembléia Geral de Transformação da sociedade empresária limitada denominada Vertico Limeira Empreendimentos Imobiliários Ltda. em sociedade por ações com mudança de denominação para Vertico Limeira Empreendimentos Imobiliários S.A. Na mesma Ata de Assembléia Geral de Transformação foram emitidas novas ações no total de 7.196.397 com um aumento de capital na Companhia em R$ 7.196, as quais serão integralizadas em até dois anos, passando, portanto, a ser de 8.283.215 ações ordinárias nominativas de classe A e B, sem valor nominal atribuída aos sócios na proporção das suas participações. Em 12 de dezembro de 2012 a sócia Vertico Shopping efetuou a integralização do saldo a integralizar de R$ 7.196. (i) Posição acionária da Companhia em 31 de dezembro de 2013 Qtde. de ações Acionista Participação em unidades Classe Vertico Shopping Centers S.A. 86,99% 7.206.397 A FBC Empreendimentos Imobiliários Ltda. (i) 13,01% 1.076.818 B (i) Direitos exclusivos das ações da classe B: poderão requerer a conversão das ações em ações preferenciais resgatáveis e terão direito a subscrição de ações adicionais, pelo preço de emissão de R$ 0,01 por ação emitida e a participação da sócia não poderá ser diluída em virtude de aporte pela sócia Vertico Shopping Centers S.A. b. Resultado do exercício O exercício social da companhia compreende o período de 1º janeiro a 31 de dezembro de cada ano. Dos lucros apurados no balanço anual serão deduzidos, após a compensação de prejuízos acumulados se existentes, reserva legal no montante de 5% até o limite de 20% do capital social. Após a compensação de prejuízos anteriores se houver e constituição da reserva legal, a companhia deverá, conforme facultado na Lei 6.404/76, no exercício em que o montante do dividendo mínimo obrigatório, for superior a parcela realizada do lucro líquido, constitui-se sobre o excedente reserva de lucros a realizar. O lucro líquido realizado no período é representado pela parcela que exceder o ganho com valor justo da propriedade para investimento líquido dos impostos. c. Dividendos O saldo dos lucros líquidos após a constituição da reserva legal, dividendos obrigatórios ajustado pela parcela de lucros não realizados terá a aplicação que lhe for dada pela Assembleia Geral, mediante a posição do Conselho de Administração, observada as disposições legais. A Companhia no exercício encerrado em 2013 apresenta prejuízos e consequentemente não haverá distribuição de dividendos. d. Adiantamento para futuro aumento de capital Em 12 de dezembro de 2012, a Vertico Limeira (Controlada da Vertico Shopping Centers S/A) possuía contratos de mútuo devedor com a Real Vertico Participações Ltda. (Controladora da Vertico Shopping Centers S/A, incorporada pela WTorre S.A. em nov/2013), no montante de R$ 14.104. Nesta data, a Real Vertico Participações S.A. assinou Instrumento Particular de Cessão de Contrato de Mútuo e Outras Avenças, cedendo parcialmente o crédito de R$ 9.872 para Vertico Shopping Centers S/A, que em ato contínuo, deste montante integralizou R$ 7.196 na Vertico Limeira, bem como constituiu um Adiantamento para Futuro Aumento de Capital no montante de R$ 2.676, quitando os mútuos entre as companhias. E o saldo de R$ 4.273, firmou nesta mesma data um Instrumento Particular de Cessão de Contrato de Mútuo e Outras Avenças, cedendo o crédito para Vertico II Participações Ltda. (Investidora da Vertico Shopping
2013 (578) (105) (2) (177) (862)
Reapresentado 2012 (207) (5) – (92) (304)
2013 (112) (40) (354) (48) (554)
Reapresentado 2012 (843) (16) (927) (55) (1.841)
15 DESPESAS COMERCIAIS Despesas Comerciais Serviços prestados por terceiros Concessionarias de consumo Propaganda e publicidade Outras Total
16 RESULTADO FINANCEIRO LÍQUIDO Despesas Financeiras Juros s/mutuo e empréstimos Juros e encargos Comissões e Despesas Bancárias e outras Total Despesas Financeiras
2013 (3.968) (842) (477) (5.287)
Receitas Financeiras Juros s/ aplicações financeiras Outras receitas Financeiras
2013 98 23 121 (5.166)
Resultado Financeiro Líquido
9 OBRIGAÇÕES FISCAIS Os saldos das obrigações fiscais estão representados conforme demonstrativo abaixo:
Os contratos de aluguel possuem um prazo de vigência de 5 anos, abaixo demonstramos a estimativa de receita de aluguel para este prazo: Ano Valor 2014 3.800 2015 4.497 2016 4.710 2017 4.655 2018 3.573 Total 21.235 Reapresentado 2012 – 20 20
Descrição 2013 Data Encargos Próximo Último Não Contrato Financeiros Vencimento Vencimento Circulante Circulante 06/02/2013 CDI + 3,8% .a.a 06/01/2014 06/12/2019 15.722 78.607 (7) (20) 78.587 15.715
Reapresentado 2012 (1.447) (247) (126) (1.820) Reapresentado 2012 708 4 712 (1.108)
17 RECEITAS OPERACIONAIS Receita de aluguel bruta Aluguel mínimo Aluguel percentual Cessão de direito de uso Outros (-) Impostos Total
2013 896 125 189 51 (46) 1.215
18 INSTRUMENTOS FINANCEIROS a. Gerenciamento de risco financeiro A administração da Companhia adota uma política de gerenciamento dos seus riscos, que considera a adoção de procedimentos que envolvem todas as suas áreas críticas, garantindo que as condições do negócio estejam livres de risco real: (i) Risco de mercado – Risco de mercado é o risco que alterações nos preços de mercado, tais como as taxas de câmbio e taxas de juros ou no valor de suas participações em instrumentos financeiros. O objetivo do gerenciamento de risco de mercado é gerenciar e controlar as exposições a riscos de mercados, dentro de parâmetros aceitáveis, e ao mesmo tempo otimizar o retorno. Relacionado com a possibilidade de perda por oscilação de taxas ou descasamento de moedas nas carteiras ativas e passivas, a companhia possui operações em Real (R$) indexada a Taxa de Juros – CDI, porém seus contratos de aluguel são indexados por correção de IGP-DI e IGPM, podendo ocorrer algum descasamento. (ii) Risco de crédito – Considerado como a possibilidade de a Companhia incorrer em perdas resultantes de problemas financeiros com os locatários, que os levem a não honrar os compromissos assumidos com a Companhia. Para minimizar esse risco, a companhia faz análise de risco dos locatários, sendo que diversos destes possui fiadores garantindo os mesmos. Trata-se também de risco pulverizado, uma vez que são diversos locatários. (iii) Risco de liquidez – Risco de liquidez é o risco em que a Companhia irá encontrar dificuldades em cumprir com as obrigações associadas com seus passivos financeiros que são liquidados com pagamentos à vista ou com outro ativo financeiro. A abordagem da Companhia na administração de liquidez é de garantir, o máximo possível, que sempre tenha liquidez suficiente para cumprir com suas obrigações ao vencerem, sob condições normais e de estresse sem causar perdas inaceitáveis ou com risco de prejudicar a reputação da Companhia. Este risco é eliminado, uma vez que a companhia possui um Shopping em operação com uma estrutura de capital já equalizada. (iv) Risco operacional – Risco operacional é o risco de prejuízos diretos ou indiretos decorrentes de uma variedade de causas associadas a processos, pessoal, tecnologia e infra-estrutura da Companhia e de fatores externos, exceto riscos de crédito, mercado e liquidez, como aqueles decorrentes de exigências legais e regulatórias e de padrões geralmente aceitos de comportamento empresarial. Riscos operacionais surgem de todas as operações da Companhia. O objetivo da Companhia é administrar o risco operacional para evitar a ocorrência de prejuízos financeiros e danos à sua reputação e buscar eficácia de custos e para evitar procedimentos de controle que restrinjam iniciativa e criatividade. A principal responsabilidade para o desenvolvimento e implementação de controles para tratar riscos operacionais é atribuída à alta administração, que desenvolve padrões para administrar os riscos. b. Análise de sensibilidade A Companhia realizou análise de sensibilidade dos principais riscos aos quais seus instrumentos financeiros estão expostos, basicamente representados por variações de Taxa Referencial – (TR) e variação de taxa de juros (CDI). Com base no relatório FOCUS de 10 de janeiro de 2014 foi extraída a projeção do indexador CDI para o ano de 2014, e este definido como o cenário provável. A projeção da TR para 2014 foi extraída da Suma Econômica de novembro/2013. Foram calculados cenários crescentes e decrescentes de 25% e 50% sobre os Ativos e Passivos Líquidos. Segue abaixo o demonstrativo da análise de sensibilidade. Análise de sensibilidade – Resumido Indexador Queda Queda Cenário Aumento Aumento de 50% de 25% Provável de 25% de 50% CDI 5,52% 8,27% 11,03% 13,79% 16,55% Ativos e Passivos Líquidos Saldo Líquido Queda Queda Cenário Aumento Aumento 2013 de 50% de 25% Provável de 25% de 50% CDI (94.279) (5.200) (7.799) (10.399) (12.999) (15.599) (94.279) (5.200) (7.799) (10.399) (12.999) (15.599) Saldos no Balanço Saldo em 2013 CDI Sem Indexador Ativos Disponibilidades 209 49 160 Caixa e Bancos 160 – 160 Aplicações Financeiras 49 49 – Arrendamentos a Receber 526 – 526 Arrendamentos a Receber 526 – 526 Outros créditos 1.050 – 1.050 Outros créditos 1.050 – 1.050 Total dos Ativos com Riscos Financeiros 49 Passivos Debêntures a Pagar 94.301 94.328 (27) Debêntures a Pagar 94.328 94.328 – Custo de Transação (27) – (27) Fornecedores 4.509 – 4.509 Fornecedores 4.509 – 4.509 Receita Diferida 1.117 – 1.117 Total dos Passivos com Riscos Financeiros 94.328 Ativos e Passivos Líquidos (94.279) c. Identificação e valorização dos instrumentos financeiros O valor contábil dos instrumentos financeiros registrados no balanço patrimonial equivale, aproximadamente, ao seu valor de mercado. A Companhia não possui operações com instrumentos financeiros não refletidas nas demonstrações financeiras em 31 de dezembro de 2013, assim como não realizou operações com derivativos financeiros. O valor contábil dos instrumentos financeiros registrados no balanço patrimonial reflete, conforme avaliação da administração, a melhor estimativa de valor de mercado, pois cada instrumento contém variáveis de juros, riscos de mercado e de crédito, que na inexistência de um mercado ativo, não permitem que estes valores sejam recompostos com premissas diferentes daquelas em que as operações foram originalmente pactuadas. (i) Empréstimos e recebíveis Os ativos financeiros incluem caixa e equivalentes de caixa e demais recebíveis, os quais estão classificados como empréstimos e recebíveis. (ii) Passivos financeiros registrados ao custo amortizado Os passivos financeiros estão classificadas e registradas ao custo amortizado. d. Categoria dos instrumentos financeiros Segue abaixo o quadro com a categoria dos instrumentos financeiros referente à Controladora em 31 de dezembro de 2013: 2013 Reapresentado 2012 Empréstimos Passivos Empréstimos Passivos Ativos e recebiveis financeiros Total e recebiveis financeiros Total Custo amortizado Caixa e equivalentes de caixa 209 – 209 28.005 – 28.005 Arrendamentos a receber 526 – 526 – – – Outros créditos 1.050 – 1.050 20 – 20 Total do ativo 1.785 – 1.785 28.025 – 28.025 Passivos Custo amortizado Notas promissórias – – – – 82.058 82.058 Fornecedores – 4.509 4.509 – 3.938 3.938 Debêntures a pagar – 94.302 94.302 – – – Receita Diferida – 1.117 1.117 – 426 426 Outros passivos – 136 136 – – – Total do passivo – 100.064 100.064 – 86.422 86.422
19 OUTRAS INFORMAÇÕES a. Provisão para contingências A companhia não possui qualquer provisão para demandas judiciais, tendo em vista que, com base na opinião de seus assessores legais, não há contingências judiciais com avaliação de risco de perda provávelpassível de provisão, ou, perda possível – passível de divulgação. b. Seguros O empreendimento Shopping Nações Limeira está segurado pela Chubb Seguros (CNPJ: 33.170.085/000105). As coberturas contratadas e vigências estão resumidas abaixo: Valor da Modalidade Cobertura Vigência Objeto Segurado Incêndio, Raio e Exploração de qualquer Natureza; Vendaval/Fumaça; Equipamentos Eletrônicos; Equipamentos Eletrônicos; Roubo e/ou Furto Qualificado de Bens; Vazamento de Sprinklers; Roubo de Valores no Interior do Estabelecimento; Roubo de Shopping Center 131.360 12/09/2013 12/09/2014 Valores em Trânsito em Mãos de Portadores; Tumultos, Greves e Lock-Outs; Quebra de Vidros; Vazamento de tanques e Tubulações; Equipamentos Móveis; Equipamentos Estacionários; Danos Elétricos; Pequenas Obras de Engenharia; Desmoronamento; Alagamento; Recomposição de Documentos. Pequenas obras de engenharia, para Civil 27 12/09/2013 12/09/2014 Aplicações, Reparos ou Reformas
CONTADORA Carolina Teixeira de Freitas Ohata – CRC SP 257.066/O-1
DIRETORIA Dante Alberto Jemma Cobucci – Diretor
Nilton Bertuchi – Diretor
RELATÓRIO DOS AUDITORES INDEPENDENTES SOBRE AS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS Aos Acionistas e Administradores da Vertico Limeira Empreendimento Imobiliário S.A. – São Paulo-SP Examinamos as demonstrações financeiras da Vertico Limeira Empreendimento Imobiliário S.A. (“Companhia”), que compreendem o balanço patrimonial em 31 de dezembro de 2013 e as respectivas demonstrações do resultado, dos resultados abrangentes, das mutações do patrimônio líquido e dos fluxos de caixa para o exercício findo naquela data, assim como o resumo das principais práticas contábeis e
demais notas explicativas. Responsabilidade da Administração sobre as demonstrações financeiras A Administração da Companhia é responsável pela elaboração e adequada apresentação das demonstrações financeiras de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil e pelos controles internos que ela determinou como necessários para permitir a elaboração de demonstrações financeiras livres de distorção relevante, independentemente se causada por fraude ou erro.
Responsabilidade dos auditores independentes Nossa responsabilidade é a de expressar uma opinião sobre essas demonstrações financeiras com base em nossa auditoria, conduzida de acordo com as normas brasileiras e internacionais de auditoria. Essas normas requerem o cumprimento de exigências éticas pelos auditores e que a auditoria seja planejada e executada com o objetivo de obter segurança razoável de que as demonstrações financeiras estão livres de distorção relevante. CONTINUA
ECONOMIA - 27
DIÁRIO DO COMÉRCIO
sábado, domingo e segunda-feira, 17, 18 e 19 de maio de 2014
Vertico Limeira Empreendimento Imobiliário S.A. CNPJ/MF nº 13.335.142/0001-51 | NIRE 35.300.415.329
CONTINUAÇÃO Uma auditoria envolve a execução de procedimentos selecionados para obtenção de evidência a respeito dos valores e das divulgações apresentados nas demonstrações financeiras. Os procedimentos selecionados dependem do julgamento do auditor, incluindo a avaliação dos riscos de distorção relevante nas demonstrações financeiras, independentemente se causada por fraude ou erro. Nessa avaliação de riscos, o auditor considera os controles internos relevantes para a elaboração e adequada apresentação das demonstrações financeiras da Companhia para planejar os procedimentos de auditoria que são apropriados às circunstâncias, mas não para fins de expressar uma opinião sobre a eficácia desses controles internos da Companhia. Uma auditoria inclui, também, a avaliação da adequação das práticas contábeis utilizadas e a razoabilidade das estimativas contábeis feitas pela Administração, bem como a avaliação da apresentação das demonstrações financeiras tomadas em conjunto. Acreditamos que a evidência de auditoria obtida é suficiente e apropriada para fundamentar nossa opinião. Opinião sobre as demonstrações financeiras Em nossa opinião, as demonstrações financeiras acima referidas apresentam adequadamente, em todos os aspectos relevantes a posição patrimonial e financeira da Vertico Limeira Empreendimento Imobiliário S.A. em 31 de dezembro de 2013, o desempenho de suas operações e os seus fluxos de caixa para o
exercício findo naquela data, de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil. Ênfases Reapresentação dos valores correspondentes Conforme mencionado na nota explicativa 3.j, em decorrência de retificação do valor justo de propriedade para investimento, os valores correspondentes relativos ao balanço patrimonial referente ao exercício findo em 31 de dezembro de 2012, e os valores correspondentes relativos às demonstrações do resultado, do resultado abrangente, das mutações do patrimônio líquido, dos fluxos de caixa e do valor adicionado (informação suplementar) referentes ao exercício findo em 31 de dezembro de 2012, apresentados para fins de comparação, foram ajustados e estão sendo reapresentados como previsto no CPC 23 – Políticas Contábeis, Mudança de Estimativa e Retificação de Erro e CPC 26(R1) – Apresentação das Demonstrações financeiras. Nossa opinião não contém modificação relacionada a esse assunto. Continuidade operacional Sem modificar a nossa opinião, chamamos a atenção para a apresentação de capital circulante líquido negativo da Companhia em 31 de dezembro de 2013 no montante de R$ 22.158 mil. A equalização das obrigações a liquidar ao fluxo de caixa da Companhia está associada ao sucesso do plano de ações
implementadas pela Administração e ao aporte de recursos pelos acionistas da Companhia, conforme mencionado na nota explicativa no 1. Essa condição indica a existência de incerteza significativa que pode levantar dúvidas quanto à capacidade da continuidade operacional da Companhia. Outros assuntos Demonstrações do valor adicionado Examinamos, também, a demonstração do valor adicional (DVA), referente ao exercício findo de 31 de dezembro de 2013, elaboradas sob a responsabilidade da administração da Companhia. Essas demonstrações foram submetidas aos mesmos procedimentos de auditoria descritos anteriormente e, em nossa opinião, estão adequadamente apresentadas, em todos os seus aspectos relevantes, em relação às demonstrações financeiras tomadas em conjunto. São Paulo, 25 de abril de 2014
KPMG Auditores Independentes CRC 2SP014428/O-6
Carlos Omar Abdo Contador CRC 1SP205629/O-3
TROUPE CONFECÇÕES LTDA.-ME, Inscrição Estadual 148.074.789.111, CNPJ 04.615.854/ 0001-33, comunica o extravio das notas fiscais série 1 do nº 001 até 250, sendo as primeiras 85 preenchidas e as demais em branco.
HOSPITAL GERAL DE VILA NOVA CACHOEIRINHA torna público que requereu na CETESB a Renovação de Licença de Operação para Atividades de práticas integrativas e complementares em saúde humana, sito à Avenida Deputado Emílio Carlos, 3.000, LIMÃO, CEP. 02720-200 - São Paulo/SP.
Hotel Majestic S/A CNPJ/MF 43.121.946/0001-19 - NIRE/JUCESP 35300033493 ATA DAS ASSEMBLÉIAS GERAIS ORDINÁRIA E EXTRAORDINÁRIA REALIZADAS EM 19 DE ABRIL DE 2014 Local e Hora: Sede Social, na Praça Dr. Vicente Rizzo, nº 160, em Águas de Lindóia, Estado de São Paulo, às 10:30 horas do dia 19 de abril de 2014. Presença: Acionistas representando 100% (cem por cento) do capital social, com direito a voto, conforme assinaturas lançadas no Livro “Presença de Acionistas”. Convocação: Dispensada Convocação Prévia, conforme faculta o parágrafo 4º do artigo 124, da Lei nº 6.404, de 15 de dezembro de 1976. Composição da Mesa: Presidente: José Artur Bernardi; Secretário: Julio Cesar Bernardi. 1 - Deliberações Tomadas na Assembleia Geral Ordinária: I - Foram aprovados, por unanimidade, com as abstenções legais, o Relatório da Diretoria, o Balanço Patrimonial e demais Demonstrações Financeiras, referentes ao Exercício Social encerrado em 31 de dezembro de 2013, publicado no Diário Oficial Empresarial do Estado de São Paulo, em 11 de março de 2014, página 60 e no Diário do Comércio, dia 11 de março de 2014, página 23. II – Foi aprovada a suspensão dos lucros do exercício de 2013, para converter em reservas legais e estatutárias. III – Foi efetuada a eleição da Nova Diretoria, para o mandato novo, com duração até a Assembléia Geral do ano de 2017, sendo eleitos os seguintes membros: Diretor Presidente: José Artur Bernardi, brasileiro, casado, Administrador de Empresas, residente e domiciliado na Avenida Professor Pedro Clarismundo Fornari, 475 - casa 44 em Jundiaí - SP, portador da Cédula de Identidade, RG. 8.416.373-2 e do CIC 050.993.678-44; Diretor Comercial: Julio Cesar Bernardi, brasileiro, divorciado, Engenheiro Civil, residente e domiciliado na Av. das Esmeraldas, 333 – aptº 11,em Águas de Lindóia - SP, portador da Cédula de Identidade RG. 11.748.683, e do CIC 111.768.528-41; Diretor Industrial: Edson Bernardi, brasileiro, casado, Delegado de Polícia aposentado, residente e domiciliado à Rua Guaianases, 26 – aptº 91, em São Paulo - SP, portador da Cédula de Identidade RG 2.218.281, e do CIC 030.025.278-15; tendo sido Empossados imediatamente, ficando ainda estipulado, para cada um dos diretores eleitos, uma retirada mensal de R$ 1.900,00 (um mil e novecentos reais). Na oportunidade, os diretores eleitos declararam que não estão incursos em nenhum dos crimes previstos em lei que os impeçam de exercer atividades mercantis. 2 - Deliberaçõe Tomadas na Assembleia Geral Extraordinaria: Não foi aprovada, por unanimidade, a proposta da Diretoria para aumento do Capital Social, que continua sendo de R$ 3.500.000,00 (três milhões e quinhentos mil reais), divididos em 3.500.000 (três milhões e quinhentos mil) ações nominativas, no valor de R$1,00 (um real) cada uma. Encerramento: Nada mais havendo a tratar, os trabalhos foram suspensos pelo Sr. Presidente da Mesa, pelo tempo necessário à lavratura da presente Ata, no livro próprio, a qual tendo sido lida e aprovada, vai por todos os presentes assinada. Esta ata foi transcrita no livro próprio e confere com a original. Águas de Lindóia, 19 de abril de 2014. José Artur Bernardi - Presidente, Júlio Cesar Bernardi - Secretário. Jucesp registro sob o nº 183.952/14-5 em 09/05/2014. Flávia Regina Britto - Secretária Geral.Gisela Simiema Ceschin - Secretária Geral.
PREFEITURA MUNICIPAL DE CAPÃO BONITO-SP SUSPENSÃO DE EDITAL PREGÃO PRESENCIAL Nº 45/2014 – SUSPENDE-SE o presente certame licitatório “sine die”, para readequação do edital e após será designada uma nova data. As alterações e a nova data de abertura serão devidamente comunicadas as empresas interessadas, bem como, publicadas nos órgãos de costume. Capão Bonito, 15 de maio de 2014. ABERTURA DE LICITAÇÃO TOMADA DE PREÇO Nº 22/2014 – Contratação de empresa para Reforma da Farmácia Municipal – Centro de Saúde, para a Secretaria Municipal de Saúde, conforme especificações constantes dos Anexos pertencentes ao presente instrumento convocatório. O encerramento (credenciamento e entrega dos envelopes): 24 de junho de 2014, às 09:00 horas. TOMADA DE PREÇO Nº 23/2014 – Contratação de empresa para a construção de 01 Unidade Básica de Saúde na Vila Maria, com utilização de recursos federais e contrapartida da Municipalidade, para a Secretaria Municipal de Planejamento, conforme especificações constantes dos Anexos pertencentes ao presente instrumento convocatório. O encerramento (credenciamento e entrega dos envelopes): 12 de junho de 2014, às 09:00 horas. PREGÃO PRESENCIAL Nº 51/2014 – Aquisição de espécies de árvores para arborização urbana, para a Secretaria Municipal de Agropecuária, deste Município, conforme especificação constante do anexo I – Termo de Referência, do presente instrumento convocatório. O encerramento (credenciamento e entrega dos envelopes): 24 de junho de 2014, às 14:00 horas. PREGÃO PRESENCIAL Nº 52/2014 – Aquisição de 02 (dois) veículos tipo Van e 02 (dois) veículos com capacidade de 9 lugares, para a Secretaria Municipal de Saúde, deste Município, conforme especificação constante do anexo I – Termo de Referência, do presente instrumento convocatório. O encerramento (credenciamento e entrega dos envelopes): 25 de junho de 2014, às 09:00 horas. PREGÃO PRESENCIAL – REGISTRO DE PREÇOS Nº 53/2014 – Aquisição de insumos de fisioterapia e materiais hospitalares, para a Secretaria Municipal de Saúde, deste Município, conforme especificação constante do anexo I – Termo de Referência, do presente instrumento convocatório. O encerramento (credenciamento e entrega dos envelopes): 25 de junho de 2014, às 14:00 horas. PREGÃO PRESENCIAL – REGISTRO DE PREÇOS Nº 54/2014 – Aquisição de 500 (quinhentas) Toneladas – massa (camada) asfáltica de CBUQ – Concreto Betuminoso Usinado à Quente, para a Secretaria Municipal de Obras, deste Município, conforme especificação constante do anexo I – Termo de Referência, do presente instrumento convocatório. O encerramento (credenciamento e entrega dos envelopes): 26 de junho de 2014, às 09:00 horas. PREGÃO PRESENCIAL – REGISTRO DE PREÇOS Nº 55/2014 – Aquisição e instalação de parques infantis (playgrounds) para as Escolas Municipais, para a Secretaria Municipal de Educação, deste Município, conforme especificação constante do anexo I – Termo de Referência, do presente instrumento convocatório. O encerramento (credenciamento e entrega dos envelopes): 26 de junho de 2014, às 14:00 horas. Edital e melhores informações poderão ser obtidas nas seguintes formas: - Pessoalmente: Setor de Licitações – Paço Municipal – Rua Nove de Julho, nº 690, Centro, ou pelo Tel: (15) 3543-9900 – ramal 9936, de segunda a sexta-feira, das 09:00 às 11:00 hs e das 13:00 às 16:00 hs; - Correio eletrônico: editalcapaobonito@gmail.com; - Custo do fornecimento de edital na forma impressa e eletrônica (Art 32 § 5º da Lei 8666/93): R$ 10,00 (dez reais) através de guia de arrecadação (Tesouraria Municipal) ou depósito em conta corrente (Banco do Brasil – Agência 0840-0 / C/C 4365-6 – encaminhar o comprovante via correio eletrônico). Capão Bonito, 15 de maio de 2014. HOMOLOGAÇÃO DE LICITAÇÃO REF: TOMADA DE PREÇOS Nº 07/2014 ADJUDICO o objeto, com proposta no valor global de R$ 230.150,83 (duzentos e trinta mil, cento e cinquenta reais e oitenta e três centavos), a empresa licitante PORT CON CONSTRUTORA LTDA. Em consequência HOMOLOGO, para que produza seus efeitos, o julgamento procedido pela Comissão Permanente de Licitações. Capão Bonito, 12 de maio de 2014. Dr. JULIO FERNANDO GALVÃO DIAS - PREFEITO
MUNICÍPIO DE NOVA ODESSA AVISO DE RETIFICAÇÃO DE EDITAL O Município de Nova Odessa leva ao conhecimento dos interessados que o edital de Tomada de Preços n.º 07/TP/2014, do tipo menor preço global, que trata da contratação de empresa especializada para execução de iluminação pública da Rodovia Rodolfo Kivitz com fornecimento de materiais e mão de obra, sofreu alterações na data de recebimento dos envelopes de documentos e proposta. A abertura dos envelopes de documentos fica prorrogada para o dia 03 de junho de 2014, às 14h:00min. ÚLTIMO DIA PARA CADASTRO: 29/05/2014. O Edital em inteiro teor, com as alterações introduzidas, estará à disposição dos interessados, de 2ª a 6ª feira, das 09h00min às 16h00min horas, junto ao Setor de Suprimentos e Licitações, localizado no Paço Municipal, à Avenida João Pessoa, nº. 777, Centro, ou pelo endereço eletrônico: www. novaodessa.sp.gov.br, link licitações. A vistoria é obrigatória e deverá ser realizada em horário de expediente, e agendada com antecedência pelo telefone (19) 34768600, ramais – Diretoria de Obras Públicas, ramais 218, 308, 335 e 340. Nova Odessa, 16 de maio de 2014. Setor de Suprimentos e Licitações AVISO DE EDITAL DE LICITAÇÃO BENJAMIM BILL VIEIRA DE SOUZA, Prefeito do Município de Nova Odessa, torna público que se acha aberta Tomada de Preços nº. 05/TP/2014, com encerramento dia 05/06/2014, às 13h30min, junto ao respectivo Departamento de Compras, situado a Avenida João Pessoa, 777 – Centro, Nova Odessa/SP para Contratação de empresa especializada para execução de serviços de construção de calçada, adaptação e acessibilidade, na Avenida Astrônomo Jean Nicolini, com fornecimento de materiais, equipamentos e mão de obra. ÚLTIMO DIA PARA CADASTRO: 02/06/2014. Mais informações poderão ser obtidas no endereço supra, das 9h00min às 16h00min horas ou através do telefone (0xx19) 3476.8602 ou ainda pelo site: www.novaodessa. sp.gov.br. A vistoria é obrigatória e deverá ser realizada em horário de expediente, e agendada com antecedência pelo telefone (19) 3476-8600, ramais – Diretoria de Obras Públicas, ramais 218, 308, 335 e 340. BENJAMIM BILL VIEIRA DE SOUZA, Prefeito do Município de Nova Odessa, torna público que se acha aberta Tomada de Preços nº. 06/TP/2014, com encerramento dia 03/06/2014, às 13h30min, junto ao respectivo Departamento de Compras, situado a Avenida João Pessoa, 777 – Centro, Nova Odessa/SP para contratação de empresa especializada para execução de serviços de construção de quadra poliesportiva coberta no Jardim das Palmeiras, com fornecimento de materiais, equipamentos e mão de obra ÚLTIMO DIA PARA CADASTRO: 03/06/2014. Mais informações poderão ser obtidas no endereço supra, das 9h00min às 16h00min horas ou através do telefone (0xx19) 3476.8602 ou ainda pelo site: www.novaodessa.sp.gov.br. A vistoria é obrigatória e deverá ser realizada em horário de expediente, e agendada com antecedência pelo telefone (19) 3476-8600, ramais – Diretoria de Obras Públicas, ramais 218, 308, 335 e 340. Nova Odessa, 16 de maio de 2014. Comissão de Licitações EDITAL DE CHAMADA PÚBLICA Encontra-se aberto edital de chamada pública nº 01/2014, com encerramento dia 27/05/2014, às 09h00min, junto ao respectivo Departamento de Suprimentos e Licitações, situado a Avenida João Pessoa, 777 – Centro, Nova Odessa/SP, objetivando a aquisição parcelada, em entregas semanais, de hortifrutigranjeiros e generos alimenticios da agricultura familiar para alimentação escolar com dispensa de licitação, Lei n.º 11.947, de 16/07/2009, Resolução n.º 38 do FNDE, de 16/07/2009. O edital estará disponível para download no seguinte link de acesso: http://www. novaodessa.sp.gov.br/Licitacoes.aspx. Nova Odessa, 16 de maio de 2014. - Setor de Suprimentos e Licitações.
FALÊNCIA, RECUPERAÇÃO EXTRAJUDICIAL E RECUPERAÇÃO JUDICIAL Conforme informação da Distribuição Cível do Tribunal de Justiça de São Paulo, foram ajuizados no dia 16 de maio de 2014, na Comarca da Capital, os seguintes pedidos de falência, recuperação extrajudicial e recuperação judicial: Requerente: Perfil Corretora de Câmbio, Títulos e Valores Mobiliários Ltda. – Autofalência. Requerido: Perfil Corretora de Câmbio, Títulos e Valores Mobiliários Ltda. – Autofalência. Rua 24 de Maio, 35 - 6° Andar - Conjunto 611 – República - 2ª Vara de Falências. Recuperação Judicial Requerente: Oficina 1 Serviços Automotivos Eireli EPP. Requerido: Oficina 1 Serviços Automotivos Eireli EPP. Avenida Marechal Fiuza de Castro, 565 – Jardim Pinheiros - 2ª Vara de Falências.
Ativo Ativo Circulante Disponível Bancos conta movimento Aplicações financeiras Clientes Dividendos a receber Titulos a receber Estoque Cartões de débito e crédito Adiantamentos Adiantamento a fornecedores Impostos a recuperar Não circulante Realizável a longo prazo Aplicações financeiras a longo prazo Investimentos Bens em comodato Imobilizado imóveis Imobilizado móveis Depreciação Total do ativo
31/12/2013 31.908.099,58 D 1.747.193,42 D 211,84 d 61.624,08 D 1.000,31 D 106.976,66 D 991.666,67 D 38.949,90 D 256.250,00 D 237,32 d 41.999,67 D 26.028,29 D 222.248,68 D 30.160.906,16 D 2.958,00 D 111.828,18 D 16.499.464,91 D 49.997,51 D 8.630.169,74 D 6.561.071,67 D 1.694.583,85 C 31.908.099,58 D
31/12/2012 45.233.098,15 D 2.459.474,19 D 5.399,16 D 312.329,05 D 0,00 68.012,62 D 0,00 38.949,90 D 1.551.529,00 D 125,01 d 43.574,63 D 40.557,51 D 398.997,31 D 42.773.623,96 D 13.816,35 D 16.393.660,84 D 12.273.699,21 D 49.997,51 D 8.630.169,74 D 6.759.409,96 D 1.347.129,65 C 45.233.098,15 D
Capital Realizado Atualizado Capital Titulo Subscrito Total Saldos em 31/12/2011 22.000.000,00 22.000.000,00 Aumento de Capital AGE: 16/08/2012 30.000.000,00 30.000.000,00 Redução do Capital Social: 05/12/2012 -10.000.000,00 -10.000.000,00 Saldos em 31/12/2012 42.000.000,00 42.000.000,00 Redução do Capital Social: 07/03/2013 -15.000.000,00 -15.000.000,00 Saldos em 31/12/2013 27.000.000,00 27.000.000,00 Titulo Saldos em 31/12/2012 Saldos em 31/12/2013
Legal 60.000,00 60.000,00
Soma 60.000,00 60.000,00
1. Contexto operacional - A TERROIR DE BRAGANÇA CIA DE CAFÉ, com sede na Estrada Municipal Dr. Renato Ferrara, s/n Km 5,Bairro do Laranjal, Bragança Paulista - SP, CEP 12.900-000, iniciou suas atividades em 28/07/1997. A sociedade tem por objeto a Exploração Agrícola, pecuária e florestal, comércio de importação e exportação de Café, produção, torrefação, moagem e comercialização de café e, demais atividades correlatas, bem como a participação com capital próprio em outras empresas, como sócia quotista ou acionistas. 2. Elaboração e apresentação das demonstrações financeiras - As demonstrações contábeis foram elaboradas e estão sendo apresentadas com observância das disposições da NBC T3 e estão sendo divulgadas do período de 01/01/2013 a 31/12/2013, observando os saldos remanescentes de Ativo, Passivo e Patrimônio Líquido de 2012 e exercícios anteriores. 3. Principais práticas contábeis adotadas - Investimento - o Investimento em controlada está avaliado pelo método da equivalência patrimonial. Imposto de Renda e Contribuição Social - Os Tributos são apurados com base no lucro real e na base de cálculo da contribuição social, de acordo com as alíquotas vigentes na data do balanço. As Receitas, Custos e Despesas foram apropriadas pelo regime de competência, o Imobilizado está demonstrado pelo custo de aquisição, os ativos e os
Ativo Circulante Numerário disponível Aplicações financeiras Dividendos a receber Irrf s/ aplicações financeiras Irrf s/ rendimentos do exterior Total do ativo circulante Não circulante Investimento no exterior Total do ativo não circulante Total do ativo
Lucro (prejuízo) líquido do exercício Resultado abrangente total
2013
2012
5.939,62 1.503.912,82 2.460.730,56 3.223,73 3.973.806,73
5.777,31 1.461.431,02 406.952,53 1.874.160,86
14.606.204,18 14.606.204,18 18.580.010,91
10.880.521,19 10.880.521,19 12.754.682,05
31/12/2013 4.835.701,39 4.835.701,39
31/12/2012 3.301.600,79 3.301.600,79
Capital social 6.400.000,00
Passivo Passivo Passivo circulante Fornecedores Adiantamento Titulos a pagar Obrigações com pessoal Impostos previdenciários Impostos tributários a recolher Taxas e contribuições a recolher Obrigações administrativas Cheques a compensar Não circulante não suj. A jrs e correção Ex.L.P. Não sujeita a juros e correção Patrimônio líquido Capital social Reserva legal Lucro ou prejuízo acumulados Total do passivo e patrimônio líquido
Passivo Circulante Imposto de Renda a pagar Contribuição Social a pagar Dividendos a pagar Total do circulante Não circulante Contrato de mútuo-empresa ligada Total do passivo não circulante Patrimônio líquido Capital social Reserva de lucros Total do patrimônio líquido Adto p/futuro aumento de capital Total do Patrimônio Líquido e do Adto p/futuro aumento de capital Total do passivo
Saldos em 31 de dezembro de 2011 Lucro líquido do exercício Destinação do lucro líquido proposto à AGO: Reserva legal 165.080,04 Reserva de investimentos 3.136.520,75 Saldos em 31 de dezembro de 2012 6.400.000,00 5.629.165,04 Aumento do capital social conforme Ata AGOE 349.187,91 Adiantamento para futuro aumento de capital Lucro líquido do exercício Destinação do lucro líquido proposto à AGO: Reserva legal 241.785,07 Reserva de investimentos 4.593.916,32 Dividendos a distribuir (1.000.000,00) Saldos em 31 de dezembro de 2013 6.749.187,91 9.464.866,43
Ativo/Circulante Circulante Numerário disponível Aplicação financeira Tributos a recuperar Adiantamento a terceiros Não Circulante Depósito judicial Investimento Intangível Total do Ativo
Saldos em 31 de Dezembro de 2011 Lucro líquido do exercício Destinação do lucro líquido: Reserva legal Distribuição de dividendos Saldos em 31 de Dezembro de 2012 Prejuízo líquido do exercício Absorção do prejuízo do exercício Saldos em 31 de Dezembro de 2013
2013 8.233.490,29 604.777,73 7.143.070,96 334.981,59 150.660,01 50.319.625,03 4.684,61 49.773.757,23 541.183,19 58.553.115,32
2012 7.546.033,11 1.188,99 7.105.098,53 289.085,59 150.660,00 52.933.615,03 4.684,61 52.387.747,23 541.183,19 60.479.648,14
Capital social 30.970.136,41 30.970.136,41 30.970.136,41
1-Contexto Operacional - A sociedade foi constituída em 18 de dezembro de 2000 e tem por objeto a consultoria, assessoria, desenvolvimento, serviços, engenharia, fabricação, industrialização e comercialização de sistemas, equipamentos e acessórios na área de telecomunicações;na área de informática e internet;na área de educação e treinamento;na área de energia elétrica; podendo exercer atividades necessárias e correlatas à consecução deste objeto social ou com ele relacionados, e ainda a participação por qualquer forma em outras empresas, como sócia quotista ou acionista. Em 05 de julho de 2010 foi alterada a denominação da sociedade Elucid Partners S/A para RBGRQM Participações S/A conforme Ata da Assembléia Geral Extraordinária registrada sob nº 258.855/10-1 em 21/07/2010 na JUCESP. 2-Apresentação das Demonstrações Contábeis - As demonstrações contábeis foram elaboradas de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil e são apresentadas com a observância das disposições da Lei das Sociedades por Ações (Lei n° 6.404/76) – considerando as alterações introduzidas pela Lei nº11.638/07 e MP nº449/08 – e dos pronunciamentos técnicos emitidos pelo Comitê de Pronunciamentos Contábeis – CPC.A Administração da Empresa optou por elaborar balanço patrimonial de transição em 1º de janeiro de 2008 que é o ponto de partida da contabilidade de acordo com a legislação societária modificada pela Lei nº 11.638/07 e pela Medida Provisória nº 449/08. As modificações introduzidas pela referida legislação caracterizam-se como mudança de prática contábil, entretanto, conforme facultado pelo Pronunciamento Técnico CPC nº 13–Adoção Inicial da Lei nº 11.638/07 e Medida Provisória nº 449/08, todos os ajustes com impacto no resultado foram efetuados contra lucros e prejuízos acumulados na data de transição nos termos do art. 186 da Lei nº 6.404/76, sem efeitos retrospectivos sobre as demonstrações contábeis. Os efeitos dos ajustes da adoção inicial somente foram contabilizados no quarto trimestre de 2008. 3-Sumário das Principais Práticas Contábeis - Caixa e Equivalentes de Caixa: Caixa compreende numerário em espécie e depósitos bancários disponíveis. Equivalentes de caixa são aplicações financeiras de curto prazo, alta liquidez, que são prontamente conversíveis em um montante conhecido de caixa estando sujeitos a um insignificante risco de mudança de valor. A mesma definição é utilizada na Demonstração do Fluxo de Caixa.Estimativas Contábeis-para elaboração de demonstrações contábeis estão em conformidade com as práticas contábeis adotadas no Brasil que requerem que a Administração use de julgamento na determinação e no registro de estimativas contábeis. Ativos e passivos significativos sujeitos a essas estimativas e premissas, incluem o valor residual do ativo imobilizado, intangível, provisão para devedores duvidosos, provisões para contingências, etc. A liquidação das transações envolvendo essas estimativas poderá resultar em valores diferentes dos estimados, em razão das imprecisões inerentes ao processo de sua determinação. A empresa revisa as estimativas e as premissas pelo menos anualmente; Imobilizado-Demonstrado ao custo de aquisição, sendo sua depreciação e a amortização calculadas pelo método linear a taxas que levam em conta principalmente, a vida útil dos bens; Investimentos - Demonstrado pelo método de custo conforme nota 5.Imposto de renda e contribuição social-A provisão para imposto de renda
1.246.403,89 C 1.761.463,79 C 1.246.403,89 C 1.761.463,79 C 30.292.755,96 C 42.713.685,53 C 27.000.000,00 C 42.000.000,00 C 60.000,00 C 60.000,00 C 3.232.755,96 C 653.685,53 C 31.908.099,58 C 45.233.098,15 C
1-Das atividades operacionais 2013 2012 (+) Lucro Líquido do Exercício 2.579.070,43 2.832.203,05 (+) Depreciação 347.454,20 276.899,70 (=) Lucro líquido ajustado 2.926.524,63 3.109.102,75 (Acréscimo) / decréscimo do ativo circulante + RLP Clientes (1.030.630,71) 1.674.925,09 Estoques de mercadorias 1.295.279,00 (1.400.929,00) Adiantamento a Terceiros 203.598,85 (19.350,77) Aplicações Financeiras 16.280.832,35 (11.102.755,35) (=) Total(acréscimo) / decréscimo do ativo circulante + RLP 16.749.079,49 (10.848.110,03) Acréscimo /(decréscimo) do passivo circulante + ELP Fornecedores (292.334,46) 68.478,46 Contas a Pagar (96.674,64) 267.363,87 Provisão de IRPJ/CSLL 0,00 0,00 (=) Total acréscimo /(decréscimo) do passivo circulante + ELP (389.009,10) 335.842,33 Total das atividades operacionais 19.286.595,02 (7.403.164,95) 2-Das atividades de investimentos Aquisição de Imobilizado (4.027.427,41) (4.099.658,37) Total das atividades de investimentos (4.027.427,41) (4.099.658,37) 3-Das atividades de financiamentos Aquisição de Empréstimos Bancários (515.059,90) (8.277.700,60) Aumento de Capital (15.000.000,00) 20.000.000,00 Total das atividades de financ. (15.515.059,90) 11.722.299,40 (1+2+3) Aumento líquido de caixa e equivalentes de caixa (255.892,29) 219.476,08 Caixa e equiv. de cx. no início do ano 317.728,21 98.252,13 Variação ocorrida no período (255.892,29) 219.476,08 Caixa e equiv. de caixa no final do ano 61.835,92 317.728,21 passivos circulantes, são realizados no prazo máximo de 365 dias e os estoques estão avaliados pelo custo da última aquisição. 4. A Conta do Passivo Exigível de Longo Prazo - não esta sujeita a Juros nem atualização mone-
Reserva de lucros 2.327.564,25
1. Contexto operacional - A RR Terroir Participações S.A. (Cia.) é uma sociedade por ações de capital fechado, controlada pela Queiroz de Moraes Cia de Café, que tem por objeto participar em outras empresas, negócios e empreendimentos como sócia, acionista ou quotista. Em ATA da AGOE, realizada em 02/4/2013, alterou a denominação social de JMRR Participações S.A. para RR Terroir Participações S.A. 2. Elaboração e apresentação das demonstrações contábeis - As demonstrações contábeis foram elaboradas e estão sendo apresentadas, de acordo com as práticas contábeis estabelecidas no Brasil, as quais abrangem a Legislação Societária Brasileira. 3. Principais práticas contábeis adotadas - Caixa e Equivalentes de Caixa-Caixa compreende numerário em espécie e depósitos bancários disponíveis. Equivalentes de caixa são aplicações financeiras de curto prazo, alta liquidez, que são prontamente conversíveis em um montante conhecido de caixa estando sujeitos a um insignificante risco de mudança de valor. A mesma definição é utilizada na Demonstração do Fluxo de Caixa. Investimento no exterior - O investimento em controlada está avaliado pelo método da equivalência patrimonial. Imposto de renda e contribuição social - Os tributos são apurados com base no lucro real e na base de cálculo da contribuição social, de acordo com as alíquotas vigentes na data do balanço e de acordo com o disposto nos artigos 25 a 27 da Lei nº. 9249/95. Outros direitos e obrigações - Demais ativos e passivos circulantes e de longo prazo estão atualizados até a data do balanço, quando legal ou contratualmente exigidos. Informações sobre quantidade de ações e resultado por ação - O resultado básico por ação deve ser calculado dividindo-se o lucro ou prejuízo do exercício (o numerador) pelo número médio ponderado de ações em poder dos acionistas, menos as mantidas em tesouraria (denominador). 4- Caixa e equivalentes de caixa 31/12/2013 31/12/2012 Saldos bancários 5.939,62 5.777,31 Aplicações financeiras(a) 1.503.912,82 -
31/12/2013 31/12/2012 31.908.099,58 C 45.233.098,15 C 368.939,73 C 757.948,83 C 97.593,41 C 389.927,87 C 126.274,10 C 200.650,84 C 1.166,00 C 0,00 101.823,42 C 86.794,00 C 21.294,00 C 18.990,33 C 5.925,00 C 7.341,98 C 3.610,46 C 5.805,81 C 7.711,86 C 12.793,57 C 3.541,48 C 35.644,43 C
Recursos destinados p/ Subtotal 8.727.564,25 3.301.600,79
Lucros/prejuízos acumulados 3.301.600,79
2013
2012
295.737,34 650.618,16 1.000.000,00 1.946.355,50
259.330,22 101.998,88 361.329,10
1.983,28 1.983,28
15.000,00 15.000,00
6.749.187,91 9.464.866,43 16.214.054,34 417.617,79
6.400.000,00 5.629.165,04 12.029.165,04 349.187,91
16.631.672,13 18.580.010,91
12.378.352,95 12.754.682,05
aumento capital 349.187,91
Total 9.076.752,16 3.301.600,79
(165.080,04) (3.136.520,75) -
12.029.165,04 349.187,91
4.835.701,39
4.835.701,39
349.187,91 12.378.352,95 (349.187,91) 417.617,79 417.617,79 4.835.701,39
(241.785,07) (4.593.916,32) (0,00)
(1.000.000,00) 16.214.054,34
(1.000.000,00) 417.617,79 16.631.672,13
Total 1.509.852,44 5.777,31 (a) Aplicação no Banco Citibank S.A., em Fundo de Renda Fixa - Pós CDB DI, com rendimentos atrelados à variação da CDI e resgatáveis a qualquer momento. 5. Investimento no exterior - Principais informações sobre a controlada, Bradu Trade and Investment BV, avaliada pelo método de equivalência patrimonial: Data base das demonstrações contábeis 31/12/2013 31/12/2012 Quantidade de ações do Capital Social 30.000 30.000 Quant.de ações possuídas-ordinárias nominativas 27.750 27.750 Percentual de participação direta 92,50% 92,50% Valor do Capital Social-R$ 96.795,00 80.862,00 Valor do Patrimônio Líquido-R$ 15.790.491,00 11.762.725,60 Lucro do exercício-R$ 4.839.750,00 3.264.129,40 Valor do investimento-R$ 14.606.204,18 10.880.521,19 Dividendos (2.013.276,47) (1.306.254,52) Resultado da equivalência patrimonial-R$ 5.738.959,46 3.668.840,51 6. Patrimônio líquido - Capital Social: O capital social da Companhia em 31 de dezembro de 2013 no valor de R$ 6.749.187,91 está totalmente subscrito e integralizado, sendo representado por 1.200 ações ordinárias, todas nominativas e sem valor nominal e sua composição é a seguinte: Número de ações Acionista Ordinárias % Terroir de Bragança Cia de Café 1.190 99,17 Outros 10 0,83 Total 1.200 100,00 Dividendos: O Estatuto Social determina a distribuição de um dividendo mínimo obrigatório de 25% do lucro líquido do exercício, ajustado na forma do artigo 202 da Lei nº. 6404/76. 7. Instrumentos financeiros - Os instrumentos financei-
Passivo Circulante Fornecedores Obrigações tributárias Dividendos a pagar Obrigações na compra de ações Não Circulante Obrigações na compra de ações Conta corrente diretoria Patrimônio Líquido Capital social Reserva de lucros Total do Passivo
Reserva de lucros 2.419.264,94 1.195.764,00 (2.416.754,43) 1.198.274,51 (914.531,23) 283.743,28
2013 1.231.733,87 43.113,16 72.893,86 19.440,00 1.096.286,85 26.067.501,76 26.053.387,69 14.114,07 31.253.879,69 30.970.136,41 283.743,28 58.553.115,32
Lucros/Prejuízos acumulados 2.263.733,94 23.915.275,63 (1.195.764,00) (24.983.245,57) (914.531,23) 914.531,23 -
2012 1.169.439,44 43.113,16 1.546,32 19.440,00 1.105.339,96 27.141.797,78 27.141.797,78 32.168.410,92 30.970.136,41 1.198.274,51 60.479.648,14
Total 35.653.135,29 23.915.275,63 (27.400.000,00) 32.168.410,92 (914.531,23) 31.253.879,69
e contribuição social corrente é calculada com base no lucro tributável e na base de cálculo da contribuição social, de acordo com as alíquotas vigentes na data do balanço.Sobre as diferenças temporárias, prejuízo fiscal e base negativa de contribuição social são constituídos impostos diferidos, quando aplicáveis. Os ativos e passivos diferidos são registrados nos ativos e passivos não circulantes.Os impostos diferidos serão realizados com base nas alíquotas que se espera serem aplicáveis no período que o ativo será realizado ou, o passivo liquidado.Tais ativos e passivos não são descontados ao valor presente. Os prejuízos fiscais e bases negativas de contribuição social podem ser compensados anualmente, observando-se o limite de até 30% do lucro tributável para o exercício. Informações sobre quantidade de ações e resultado por ação: O resultado básico por ação deve ser calculado dividindo-se o lucro ou prejuízo do exercício (o numerador) pelo número médio ponderado de ações ordinárias em poder dos acionistas, menos as mantidas em tesouraria (denominador). Outros direitos e obrigações-Demais ativos e passivos circulantes e não circulante estão atualizados até a data do balanço, quando legal ou contratualmente exigidos. 4-Caixa e Equivalentes de Caixa 31/12/2013 31/12/2012 Saldos bancários 604.777,73 1.188,99 Aplicações financeiras(a) 7.143.070,96 7.105.098,53 Total 7.747.848,69 7.106.287,52 (a) Aplicação no Banco Citibank S.A., em Fundo de Renda Fixa – Pós CDB DI, com rendimentos atrelados à variação da CDI e resgatáveis a qualquer momento.5-Investimentos 2013 2012 Investim. avaliados pelo custo de aquisição Denerge-Desenvolvimento Energético S.A 43.199.549,23 45.813.539,23 BBPM-Participações S/A 6.274.208,00 6.274.208,00 JQMJ-Participações S/A 300.000,00 300.000,00 49.773.757,23 52.387.747,23 6-Obrigações Tributárias 31/12/2013 31/12/2012 Obrigações fiscais Federais: I.R. 36.871,45 Contribuição social 34.448,26 Outros 1.574,15 1.546,32 Total de obrigações fiscais Federais 72.893,86 1.546,32 7-Patrimônio Líquido - O Capital social subscrito e integralizado está representado em 31/12/2013 por 116.005 ações ordinárias sem valor nominal. O Estatuto da Companhia prevê a distribuição de dividendos mínimos de 25% sobre o lucro líquido do exercício ajustado. 8-Instrumentos Financeiros - Os instrumentos financeiros da empresa encontram-se registrados em contas patrimoniais em 31 de dezembro de 2013 e de 2012 por valores que se aproximam ao de mercado naquelas datas. A administração desses instrumentos é efetuada por meio de estratégias operacionais, visando liquidez, rentabilidade e segurança. A política de controle consiste em acompanhamento permanente das taxas controladas versus as vigentes no mercado.9.Lucro por Ação - Cálculo de lucro líquido por ação (em milhares,
Contas de resultado Contas de resultado Receitas de vendas Vendas de café Venda de feno Venda de toras (–) Deduções da receita bruta Receitas financeiras Outras receitas operacionais Outras receitas não operacionais Receitas não operacionais Total de contas de resultado (=) Receita líquida (=) Lucro bruto Contas de resultado Custo dos prod. Ativid. Rural–vendidos Produtos agropecuários acabados Compras de insumos agropecuários Custo do café para revenda (–) Deduções dos custos Salários, ordenados e outras remuner. Encargos sociais Alimentação do trabalhador Bens de natureza permanente Despesas administrativas–ativ. Rural Impostos, taxas e contribuições Serviços prestados por pessoa jurídica Aluguel Desp. C/veículos e cons de bens e instal Encargos de depreciação e amortização Bens de natureza permanente Outras despesas operacionais Despesas não operacionais Despesas não operacionais Despesas financeiras Despesas financeiras Despesas não dedutíveis Despesas não dedutíveis Total de contas de resultado (=) Lucro operacional Outras receitas/despesas: (=) Lucro antes dos impostos, particip. Provisão de impostos: Participações e contribuições: Total do lucro do período:
31/12/2013 7.682.560,51 C 7.641.560,47 C 2.176.287,60 C 217.737,68 C 553.489,80 C 226.688,77 D 114.532,48 C 4.806.201,68 C 41.000,04 C 41.000,04 C 7.682.560,51 C 7.682.560,51 C 7.682.560,51 C 5.103.490,08 D 3.407.710,73 D 1.295.279,00 D 386.828,30 D 62.664,30 D 41.660,30 C 1.366.630,61 D 245.281,13 D 86.045,69 D 6.642,00 D 1.446.332,51 D 106.005,80 D 345.103,60 D 45.525,85 D 204.605,66 D 387.636,76 D 1.158,50 D 356.296,34 D 237.215,09 D 237.215,09 D 8.496,98 D 8.496,98 D 3.734,77 D 3.734,77 D 5.103.490,08 D 2.579.070,43 C
31/12/2012 6.398.333,77 C 6.364.022,57 C 1.776.631,47 C 34.615,53 C 0,00 167.418,33 D 1.446.411,19 C 3.273.782,71 C 34.311,20 C 34.311,20 C 6.398.333,77 C 6.398.333,77 C 6.398.333,77 C 3.566.130,72 D 1.375.953,65 D 1.400.929,00 C 1.140.153,81 D 35.870,84 D 105.486,86 C 1.377.406,25 D 207.529,71 D 121.315,70 D 93,20 d 1.904.286,48 D 100.059,69 D 600.289,38 D 60.411,00 D 398.855,11 D 276.899,70 D 31.934,26 D 435.837,34 D 269.600,16 D 269.600,16 D 15.822,25 D 15.822,25 D 468,18 d 468,18 d 3.566.130,72 D 2.832.203,05 C
2.579.070,43 C 2.832.203,05 C 2.579.070,43 C 2.832.203,05 C
DESCRIÇÃO 31/12/2013 31/12/2012 ( + )Saldo de Lucros Acumulados. 653.685,53 C 0,00 ( +/-) Lucro Liquido do Período. 2.579.070,43 C 2.832.203,05 C (–) Saldo Anterior de Prej. Acumulados 0,00 2.178.517,52 D ( = ) Total. 3.232.755,96 C 653.685,53 C ( = ) Lucros ou Prejuízos Acumulados. 3.232.755,96 C 653.685,53 C tária. 5. Capital social - O Capital social da Cia. em 31/12/2013 no valor de R$ 27.000.000,00 está totalmente subscrito e integralizado sendo representado por 32.425 ações ordinárias, todas nominativas e sem valor nominal. Regina Beatriz Gordinho Rusca - Diretora Presidente RG: 97.976.86 - CPF: 046.338.718-03 Marcio Michelan - Contador CPF: 850.896.998-87 - CT/CRC: TC 1SP114209/O-5
Receita Operacional Bruta Resultado de equivalência patrimonial Total da receita operacional bruta Receitas/despesas operacionais Gerais e administrativas Tributárias Financeiras Total de receitas/despesas operacionais Outras receitas/despesas operacionais Perdas com investimento Total de outras receitas/despesas operac. Lucro do exercício antes do IR. E da contribuição social Imposto de renda Contribuição social Lucro líquido do exercício Resultado básico por ação ON–R$
Fluxos de caixa das ativ. operacionais Lucro líquido do exercício Ajustes ao lucro (prejuízo) do exercício: Resultado de participações societárias Encargos de dívidas-juros e var. cambial Multas s/ tributos Outros Aumento (redução) nas contas do Ativo circulante e não circulante IRRF s/ aplicações financeiras IRRF s/ rendimentos do exterior–baixa Dividendos a restituir Aumento (redução) nas contas do Passivo circulante e não circulante Provisão para IR. e CS. Outros credores
2013 2012 5.738.959,46 3.668.840,51 5.738.959,46 3.668.840,51 (8.907,28) (5.891,65) 464.848,89 450.049,96
(31.781,70) (108,66) 25.979,74 (5.910,62)
(406.952,53) (406.952,53)
-
5.782.056,89 (295.737,34) (650.618,16) (946.355,50) 4.835.701,39 4.029,75
3.662.929,89 (259.330,22) (101.998,88) (361.329,10) 3.301.600,79 2.751,33
2013 4.835.701,39
2012 3.301.600,79
(5.738.959,46) (3.668.840,51) (502.003,49) (28.878,18) 48.309,69 7.979,00 (1.348.972,87) (396.117,90) (3.223,73) 406.952,53 403.728,80
4.219,77 4.219,77
946.355,50 (13.016,72) 933.338,78 (11.905,29)
361.329,10 (10.000,00) 351.329,10 (40.569,03)
Caixa líquido usado nas ativ. operacionais Fluxos de caixa das atividades de financ. Dividendos recebidos 1.515.980,42 1.738.900,94 Dividendos distribuidos - (1.700.000,00) Caixa líquido usado nas ativ. de financ. 1.515.980,42 38.900,94 Aum. (redução) de cx. e equiv. de caixa 1.504.075,13 (1.668,09) Caixa e equiv. de caixa no início do exerc. 5.777,31 7.445,40 Caixa e equiv. de caixa no final do exercício 1.509.852,44 5.777,31 Variação no caixa e equiv. de caixa 1.504.075,13 (1.668,09) ros da empresa encontram-se registrados em contas patrimoniais em 31 de dezembro de 2013 e de 2012 por valores que se aproximam ao de mercado naquelas datas. A administração desses instrumentos é efetuada por meio de estratégias operacionais, visando liquidez, rentabilidade e segurança. A política de controle consiste em acompanhamento permanente das taxas controladas versus as vigentes no mercado. 8. Lucro por ação - Cálculo de lucro líquido por ação (em milhares, exceto valor por ação): Exercícos findos em Lucro (prejuízo) líquido básico por ação: 31/12/2013 31/12/2012 Numerador Lucro líquido do exercício Lucro disp. aos acionistas-ações ordinárias 4.835.701,39 3.301.600,79 Denominador (Quantidade de ações) Média ponderada de número de ações ordinárias 1.200 1.200 Lucro (prejuízo) líquido básico por ação 4.029,75 2.751,33
Regina Beatriz Gordinho Rusca Queiroz de Moraes - Diretora Presidente Augusto Evangelista dos Santos Filho - Contador – CRC.SP-167.283/O-4
Despesas (Receitas) Operacionais Financeiras (líquidas de receitas) Administrativas, gerais e tributárias Equivalência patrimonial Total das desp. (receitas) operacionais Outros Resultados Operacionais Ganho na alienação de investimentos Ganho/Perda na alienação de imobilizado Total da receita (despesa) financeira Resultado antes do I.R. e da C.S. I.R. e Contribuição Social I.R. e Contribuição social corrente I.R. e Contribuição social diferido Total do I.R.a e contribuição social Lucro (Prejuízo) Líquido do Exercício Lucro (Prejuízo) Líquido por Quota
2013 (1.587.621,02) (580.535,72) (2.168.156,74)
2012 (2.660.613,98) (4.303.413,74) 2.331.908,18 (4.632.119,54)
1.620.679,57 1.620.679,57 (547.477,17)
43.118.616,80 (4.514,71) 43.114.102,09 38.481.982,55
(367.054,06) (367.054,06) (914.531,23) R$ (7,88)
(12.266.087,46) (2.300.619,46) (14.566.706,92) 23.915.275,63 R$ 206,16
Fluxos de Caixa das Ativ. Operac. Lucro (prejuízo) líquido do exercício Receitas (desp.) que não afetam o caixa: Ganho na venda de ações-Investimento Perda na venda de bens-Imobilizado Aj. de valor pres.-Obrig. p/compra de ações Atualização monetária Resultado de equivalência patrimonial
2013 (914.531,23)
2012 23.915.275,63
(3.318.315,77) 1.697.636,20 (2.535.210,80)
(43.118.616,80) 4.514,71 1.927.793,17 1.560.628,11 (2.331.908,18) (18.042.313,36)
(45.896,00) (45.896,00)
2.528.887,05 988.559,90 (945,00) 3.516.501,95
(1.097.463,20) 85.461,61 (1.012.001,59) (3.593.108,39)
(3.871.783,30) (305.667,91) (4.177.451,21) (18.703.262,62)
4.234.669,56 4.234.669,56
53.206.557,25 1.775,10 53.208.332,35
641.561,17 7.106.287,52 7.747.848,69 641.561,17
(27.400.000,00) (27.400.000,00) 7.105.069,73 1.217,79 7.106.287,52 7.105.069,73
Aum. (Redução) nas Contas do Ativo Circulante e não Circulante Aumento (redução) de tributos a recuperar Aumento (redução) de dividendos a receber Outros Aum. (Redução) nas Contas do Passivo Circulante e não Circulante Aum. (red.) de obrig. p/ compra de ações Outros Caixa Líq. Gerado pelas Ativ. Operac. Fluxos de Caixa das Ativ. de Invest. Aquisição/baixa de ações (investimento) Aquisição/baixa (imobilizado/intangível) Caixa líq. (aplicado) nas ativ. de invest. Fluxos de Caixa das Ativ. de Financ. Dividendos pagos Caixa líq. (aplicado) nas ativ. de financ. Aumento do Caixa e Equiv. de Caixa Caixa e equivalentes no início do exercício Caixa e equivalentes no final do exercício Variação no Caixa e Equiv. de Caixa
Lucro (Prejuízo) Líquido do Exercício Resultado Abrangente Total exceto valor por ação): Lucro (prejuízo) líquido básico por ação: Numerador Lucro líquido do exercício Lucro (prej.) dispon. aos acion.-ações ordin. Denominador (Quantidade de ações) Média ponderada de nº de ações ordinárias Lucro (prejuízo) líquido básico por ação
31/12/2013 31/12/2012 (914.531,23) 23.915.275,63 (914.531,23) 23.915.275,63 Exercícos findos em 31/12/2013 31/12/2012 (914.531,23) 23.915.275,60 116.005 (7,88)
116.005 206,16
Regina Beatriz Gordinho Rusca Queiroz de Moraes - Diretora Presidente Izaias Ferreira de Paula - Diretor Vice-Presidente Maria Roseli de Campos Siqueira - Diretora Augusto Evangelista dos Santos Filho - Contador – CRC.SP-167.283/O-4
28 -.ECONOMIA/LEGAIS
DIà RIO DO COMÉRCIO
Baixa atividade, na prĂŠvia do PIB. ExpansĂŁo da economia no primeiro trimestre foi de 0,3% sobre os trĂŞs Ăşltimos meses de 2013, segundo o Banco Central.
economia brasileira perdeu fĂ´lego no primeiro trimestre deste ano, destacando a fragilidade da atividade em meio a um cenĂĄrio de inflação ainda alta e confiança abalada. Segundo o Ă?ndice de Atividade EconĂ´mica do BC (IBCBr) a expansĂŁo da economia no perĂodo foi de 0,3% sobre os trĂŞs Ăşltimos meses de 2013. No quarto trimestre passado, o Produto Interno Bruto (PIB)
A
sĂĄbado, domingo e segunda-feira, 17, 18 e 19 de maio de 2014
crescera 0,7% sobre o perĂodo anterior, fechando 2013 com expansĂŁo de 2,3%, conforme o Instituto Brasileiro de Geografia e EstatĂstica (IBGE). "A trajetĂłria (do IBC-Br) ĂŠ inequĂvoca ao mostrar estagnação da economia, os nĂşmeros nĂŁo sĂŁo convincentes. O crescimento do PIB no primeiro trimestre nĂŁo deve ser mais do que 0,5%", avalia o economista-chefe do Banco Fator, JosĂŠ Francisco Gonçalves, que
vĂŞ o PIB crescendo neste ano em torno de 1,6%. "Continuamos acreditando que o PIB do primeiro trimestre apresentarĂĄ desaceleração ante o perĂodo anterior", afirmou em nota o diretor de Pesquisas e Estudos EconĂ´micos do Bradesco, Octavio de Barros. Em março, a produção industrial recuou 0,5%, enquanto as vendas no varejo sofreram com os preços altos e caĂram 0,5%. (Reuters)
Citação. Prazo 30 dias. Proc. 0013152-61.2013.8.26.0002. A Dra. Adriana Borges de Carvalho, JuĂza de Direito da 7ÂŞ Vara CĂvel Regional de Santo Amaro/SP.Faz saber a CRISTIANO DE SOUZA ZILLIG,que HSBC BANK BRASIL S/A–BANCO MĂšLTIPLO, ajuizou ação de execução para cobrança de R$ 27.973,85 (02/13), referente a inadimplĂŞncia ao Instrumento Particular de ConfissĂŁo, Composição de DĂvida, Forma de Pagamento e Outras Avenças, contrato firmado entre as partes. Estando o rĂŠu em lugar ignorado, foi deferida a citação por edital, para que em 03 dias, pague o dĂŠbito atualizado ou em 15 dias embargue ou reconheçam o crĂŠdito do exeqĂźente, comprovando o depĂłsito de 30% do valor da execução, inclusive custas e honorĂĄrios, podendo requerer que o pagamento restante seja feito em 6 parcelas mensais, atualizadas, prazos estes que começarĂŁo a fluir apĂłs os 30 dias supra, sob pena penhora, presumindo-se aceitos os fatos. SerĂĄ o edital, afixado e publicado. NADA MAIS.
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2ÂŞ Vara CĂvel do Foro Regional XI â&#x20AC;&#x201C; Pinheiros EDITAL DE CITAĂ&#x2021;Ă&#x192;O - PRAZO DE 20 DIAS. PROCESSO NÂş 0020470-05.2012.8.26.0011. O(A) Doutor(a) Andrea Ferraz Musa, MM. Juiz(a) de Direito da 2ÂŞ Vara CĂvel, do Foro Regional XI - Pinheiros, da Comarca de SĂ&#x192;O PAULO, do Estado de SĂŁo Paulo, na forma da Lei, etc. FAZ SABER a(o) Ivo Luciano Tezzei Filho, CPF 477.974.608-68, que lhe foi proposta uma ação de Procedimento OrdinĂĄrio por parte de Banco Itaucard S.A., alegando em sĂntese: que o RĂŠu ingressou no sistema de cartĂŁo de crĂŠdito administrado pelo Autor e adquiriu o direito de utilizar-se de diversos serviços, dentre os quais, o de contrair perante os estabelecimentos conveniados obrigaçþes a serem pagas pelo Autor e restituĂdas mensalmente pelo RĂŠu na data de vencimento de sua fatura. Ocorre que o RĂŠu deixou de efetuar o pagamento na data estabelecida, que acrescido de correção monetĂĄria, multa contratual de 2% e juros de mora de 1%, desde o vencimento atĂŠ 10/11/2012 perfaz o montante de R$ 71.166,25. Encontrando-se o rĂŠu em lugar incerto e nĂŁo sabido, foi determinada a sua CITAĂ&#x2021;Ă&#x192;O, por EDITAL, para os atos e termos da ação proposta e para que, no prazo de 15 dias, que fluirĂĄ apĂłs o decurso do prazo do presente edital, apresente resposta. NĂŁo sendo contestada a ação, presumir-se-ĂŁo aceitos, pelo(a)(s) rĂŠ(u)(s), como verdadeiros, os fatos articulados pelo(a)(s) autor(a)(es). SerĂĄ o presente edital, por extrato, afixado e publicado na forma da lei, sendo este FĂłrum localizado na Rua JericĂł s/n, Sala A2 e A3, Vila Madalena - CEP 05435-040, Fone: (11) 3815-0497, SĂŁo Paulo-SP. SĂŁo Paulo, 25 de abril de 2014. 5ÂŞ VARA CĂ?VEL DE BARUERI/SP - EDITAL de CITAĂ&#x2021;Ă&#x192;O. Prazo: 20 dias. Proc. nÂş 0002587-10.2008.8.26.0068. A Dra. ANELISE SOARES, JuĂza de Direito da 2ÂŞ Vara CĂvel de Bar ueri/SP, na for ma da lei. FAZ SABER a MARCELO JOSĂ&#x2030; SCHAJNOVETZ (CPF 213.221.498-01), ANA LĂ&#x161;CIA DAUMICHEN DE CASTRO SCHAJNOVETZ (CPF 048.980.668-60) e CASTRO NEGĂ&#x201C;CIOS E PARTICIPAĂ&#x2021;Ă&#x2022;ES LTDA. (CNPJ 02.991.763/0001-77), que ALINE BALDO BUIM lhes move e a OUTROS, ação de PROCEDIMENTO ORDINĂ RIO visando a anulação da alienação do imĂłvel sob nÂş 123.259 no CRI desta Comarca, sendo declarada a ilicitude do instrumento de locação por fraude/simulação, que impossibilitou a autora de registrar o contrato no CRI e exercer seu direito de preferĂŞncia na aquisição do bem, e condenação no pagamento de indenização por danos diversos; ou a condenação dos rĂŠus no pagamento de igual importância obtida com a alienação, pelo ilĂcito. Estando os rĂŠus supramencionados em lugar ignorado, foi deferida a CITAĂ&#x2021;Ă&#x192;O por EDITAL para que, no prazo de 15 dias, a fluir apĂłs os 20 dias supra, CONTESTEM o feito, sob pena de presumirem-se verdadeiros os fatos alegados. SerĂĄ o presente afixado e publicado. Barueri, 15/05/2014. Eu, Escrevente, digitei. Eu, EscrivĂŁ(o) Diretor(a), subscrevi. ANELISE SOARES, JUĂ?ZA DE DIREITO
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A empresa FBV SERVIÇOS E PARTICIPAÇÕES LTDA., CNPJ 05.275.217/0001-28 e I.E. 143.323.610.118, comunica o extravio da nota fiscal não utilizada Modelo 1, N° 400, AIDF 121960654605 .
Sheep Even Empreendimentos Imobiliários Ltda.
CNPJ/MF nº 09.095.424/0001-51 – NIRE 35.221.792.634 – Ata de Reunião Extraordinária de Sócias Data, Hora e Local: 14/05/2014, às 14:00 horas, na sede da Sociedade, no Estado de São Paulo. Mesa: Presidente: Fabiano Andrade Delvaux. Secretário: Walter Roberto Plaza Junior. Presentes: A totalidade dos Sócios. Ordem do Dia: Deliberar sobre a redução de Capital da Sociedade. Deliberações: Reduzir o capital social, por considerarem excessivo ao objeto da sociedade, de R$ 1.298.292,00 para R$ 68.292,00, sendo a redução de R$ 1.230.000,00. A redução do capital será efetivada mediante restituição de capital em dinheiro, diminuindo proporcionalmente o número de quotas da sociedade. Sócias: p. Even Construtora e Incorporadora S.A. - Dany Muszkat/Fabiano Andrade Delvaux; p. Evenpar Participações Societárias Ltda. Fabiano Andrade Delvaux/Walter Roberto Plaza Junior.
Leopard Even Empreendimentos Imobiliários Ltda.
CNPJ/MF nº 09.027.309/0001-40 – NIRE 35.221.560.903 – Ata de Reunião Extraordinária de Sócias Data, Hora e Local: 14/05/2014, às 11:40 horas, na sede da Sociedade, no Estado de São Paulo. Mesa: Presidente: Fabiano Andrade Delvaux. Secretário: Walter Roberto Plaza Junior. Presentes: A totalidade dos Sócios. Ordem do Dia: Deliberar sobre a redução de Capital da Sociedade. Deliberações: Reduzir o capital social, por considerarem excessivo ao objeto da sociedade, de R$ 4.956.637,00 para R$ 3.796.637,00, sendo a redução de R$ 1.160.000,00. A redução do capital será efetivada mediante restituição de capital em dinheiro, diminuindo proporcionalmente o número de quotas da sociedade. Sócias: p. Even Construtora e Incorporadora S.A. - Fabiano Andrade Delvaux/Walter Roberto Plaza Junior. p. Evenpar Participações Societárias Ltda. - Fabiano Andrade Delvaux/Walter Roberto Plaza Junior.
Shark Even Empreendimentos Imobiliários Ltda.
CNPJ/MF nº 08.933.151/0001-04 – NIRE 35.221.513.638 – Ata de Reunião Extraordinária de Sócias Data, Hora e Local: 14/05/2014, às 12:20 horas, na sede da Sociedade, no Estado de São Paulo. Mesa: Presidente: Fabiano Andrade Delvaux. Secretário: Walter Roberto Plaza Junior. Presentes: A totalidade dos Sócios. Ordem do Dia: Deliberar sobre a redução de Capital da Sociedade. Deliberações: Reduzir o capital social, por considerarem excessivo ao objeto da sociedade, de R$ 5.789.108,00 para R$ 3.306.835,00, sendo a redução de R$ 2.482.273,00. A redução do capital será efetivada mediante a compensação do prejuízo no valor de R$ 1.582.273,00 sendo o restante em restituição de capital em dinheiro, diminuindo proporcionalmente o número de quotas da sociedade. Sócias: p. Even Construtora e Incorporadora S.A. - Dany Muszkat/Fabiano Andrade Delvaux; p. Evenpar Participações Societárias Ltda. - Fabiano Andrade Delvaux/Walter Roberto Plaza Junior.
A Construtora OAS S.A. torna público que recebeu da CETESB A Licença Prévia nº 29001934 e requereu a Licença de Instalação para produção de concreto misturado à Av. Arquiteto Roberto Aflalo, s/nº, Jd. Peri, São Paulo/SP.
PREFEITURA MUNICIPAL DE BIRIGUI
EDITAL Nº 69/2014 – PREGÃO PRESENCIAL Nº 46/2014. ERRATA:- Face ao erro de digitação quanto ao processo licitatório já publicado em data de 16/05/2014. Onde se lê: data de abertura 29/05/2014 às 08:00 horas; Leia-se: data de abertura 04/06/2014 às 08:00horas. Erro ocorrido devido a visita técnica. Melhores informações poderão ser obtidas junto a Seção de Licitações na Rua Santos Dumont nº 28, Centro, ou pelos telefones (018) 3643-6126. O Edital poderá ser lido naquela Seção e retirado gratuitamente no site www.birigui.sp.gov.br., Pedro Felício Estrada Bernabé, Prefeito Municipal. Birigui, 16/05/2014.
ECONOMIA/LEGAIS - 29
DIÁRIO DO COMÉRCIO
sábado, domingo e segunda-feira, 17, 18 e 19 de maio de 2014
Empresa São Paulo Obras - SPObras LICENÇA AMBIENTAL DE INSTALAÇÃO - LAI A São Paulo Obras - SPObras torna público que requereu à Secretaria Municipal do Verde e do Meio Ambiente SVMA a Licença Ambiental de Instalação para as obras de Implantação do Corredor de Ônibus Leste-Itaquera - Trecho da Av. Itaquera, a partir da intersecção com a Av. Líder até a confluência com a Av. Jacu Pêssego, no município de São Paulo.
Prefeitura Municipal de São Sebastião da Grama TOMADA DE PREÇOS nº 10/14 José Francisco Martha, Prefeito Municipal de São Sebastião da Grama, torna público que se acha aberto, procedimento licitatório, na modalidade de Tomada de Preços, com encerramento no dia 02/06/2014, às 09:00 horas, tendo como objetivo a contratação de empresa para Elaboração do Plano Diretor de Drenagem Urbana. O edital está disponível no site www.ssgrama.sp.gov.br para download. Maiores informações poderão ser obtidas pelo Tel. (0XX19) 3646 9951, ou pelo e-mail: licitacao@ssgrama.sp.gov.br ou licitacao2@ssgrama.sp.gov.br. São Sebastião da Grama, 15 de maio de 2014. José Francisco Martha - Prefeito
Porthos Securitizadora S.A.
M.Mello Participações p ç S/A. CNPJ n° 04.388.431/0001-28 – NIRE n° 35.300.395.662 Ata da AGE Realizada em 05 de Outubro de 2012. Aos 5/10/12, 10hs, na sede. Quórum: Totalidade. Mesa: Pres.: Mário José Alves de Mello; Secr.: Márcio Mendonça Alves de Mello. Convocação: Dispensada. Ordem do Dia: 1. Aprovação da distribuição de dividendos ao acionista Mário José Alves de Mello, no valor de R$ 550.000,00. Deliberações: 1. Foi aprovada a distribuição de dividendos intermediários, com base em 30/9/12, ao acionista Mário José Alves de Mello, no valor de R$ 550.000,00. Aprovação: Todas as deliberações foram tomadas por unanimidade e sem discussão. Encerramento: Nada mais. Pres.: Mário José Alves de Mello; Secr.: Márcio Mendonça Alves de Mello Acionistas: Jucesp nº 463.239/12-0 em 22/10/2012. Gisela S. C.-Secr. Geral.
Tekno S.A.-Indústria e Comércio Companhia Aberta – C.N.P.J.33.467.572-0001/34 Aviso aos Acionistas Comunicado aos Senhores Acionistas e ao Mercado em Geral Aumento de Capital com Bonificação em Ações: Informamos que o crédito das ações oriundas da bonificação referente ao aumento de capital aprovado na AGE de 29 de Abril de 2014 foi efetuada em 06 de Maio de 2014 no percentual de 3,167639671 sobre as ações possuídas (ordinárias e preferenciais). São Paulo, 15 de maio de 2014. José Maria de C. Maia Netto-Diretor de Relações com Investidores. (16, 17 e 20/05/2014)
SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO
GOVERNO DO ESTADO DE SÃO PAULO
FDE AVISA: Pregão Eletrônico de Registro de Preços Nº 36/00379/14/05. OBJETO: REGISTRO DE PREÇOS PARA AQUISIÇÃO DE ARMÁRIO DE AÇO 02 PORTAS AR-02. A FUNDAÇÃO PARA O DESENVOLVIMENTO DA EDUCAÇÃO - FDE comunica às empresas interessadas que se acha aberta licitação para: REGISTRO DE PREÇOS PARA AQUISIÇÃO DE ARMÁRIO DE AÇO 02 PORTAS AR-02. As empresas interessadas poderão obter informações e verificar o Edital a partir de 19/05/2014, no endereço eletrônico www.bec.sp.gov.br ou na sede da FDE, na Supervisão de Licitações, na Av. São Luís, 99 - República - CEP: 01046-001 - São Paulo/SP, de segunda a sexta-feira, no horário das 08:30 às 17:00 horas, ou verificar o edital na íntegra, através da Internet no endereço: http://www.fde.sp.gov.br. A sessão pública de processamento do Pregão Eletrônico será realizada no endereço eletrônico www.bec.sp.gov.br, no dia 02/06/2014, às 10:00 horas, e será conduzida pelo pregoeiro com o auxílio da equipe de apoio, designados nos autos do processo em epígrafe e indicados no sistema pela autoridade competente. Todas as propostas deverão obedecer, rigorosamente, ao estabelecido no edital e seus anexos e serão encaminhadas, por meio eletrônico, após o registro dos interessados em participar do certame e o credenciamento de seus representantes previamente cadastrados. A data do início do prazo para envio da proposta eletrônica será de 19/05/2014, até o momento anterior ao início da sessão pública. BARJAS NEGRI - Presidente.
CÂMARA MUNICIPAL DE ARUJÁ/SP - CNPJ nº 58.478.652/0001-16 AVISO DE LICITAÇÃO Acha-se aberta, na Câmara Municipal de Arujá, as seguintes Tomadas de Preço: Tomada de Preços nº 02/2014, objetivando a contratação especializada para Implantação de Sistema de Modernização (Automação do j ç de empresa p p Plenário, Sistema de Áudio Visual – Ata Eletrônica), Tomada de Preços nº 03/2014, objetivando a contratação de empresa especializada para Prestação de Serviços de Vigilância e Segurança Armada e Tomada de Preços nº 04/2014, objetivando a contratação de empresa especializada para Prestação de Serviços de Limpeza, Asseio e Conservação Predial. O Edital Completo poderá ser retirado mediante apresentação de dispositivo eletrônico (pen drive) ou CD/DVD/ Rom na Câmara Municipal de Arujá, à Rua Rodrigues Alves, nº 51 - Centro Arujá/SP ou através do site www.camaraaruja.sp.gov.br. Maiores informações poderão ser obtidas pelo telefone 011-4652-7000 junto a COPEL, no horário de 9h às 12h e 14h às 16h. WAGNER JOSÉ DA SILVA - Presidente da COPEL. SINDICATO DOS PERMISSIONÁRIOS EM CENTRAIS DE ABASTECIMENTOS DO ESTADO DE SÃO PAULO - CNPJ 62.707.278/0001-50 EDITAL DE CONVOCAÇÃO PARA ASSEMBLÉIA GERAL EXTRAORDINÁRIA Convocamos, nos termos do estatuto vigente, os associados do Sindicato dos Permissionários em Centrais de Abastecimento de Alimentos do Estado de São Paulo, para deliberação sobre, a) APROVAÇÃO DE CONTRA PROPOSTA REFERENTE A REIVINDICAÇÕES OFERECIDAS PELO SINDIBAST- Sindicato dos Empregados em Centrais de Abastecimento de Alimentos no Estado de São Paulo, exercício 2014/2015, b) FIXAÇÃO E APROVAÇÃO DOS VALORES DA CONTRIBUIÇÃO CONFEDERATIVA PATRONAL para 2015, em caráter excepcional e urgente, a se realizar em sua sede, à av. Dr. Gastão Vidigal, no 1946, EDSED II, salas 17 a 22, Vila Leopoldina, São Paulo, SP, no próximo dia 22 de maio em primeira instalação às 15 horas, com maioria absoluta dos associados e a segunda instalação às 15h30, para os associados presentes. São Paulo, 19 de maio de 2014 José Luiz Batista - Diretor presidente.
SERVIÇO AUTÔNOMO DE ÁGUA E ESGOTO DE SOROCABA O Serviço Autônomo de Água e Esgoto de Sorocaba comunica que se acha aberto o Pregão Presencial nº 12/2014 - Processo nº 3.478/2014, destinado à contratação de empresa para execução de serviços gerais e contínuos de limpeza, roçagem e conservação das margens, leito e áreas adjacentes aos córregos, canais e Rio Sorocaba. SESSÃO PÚBLICA dia 02/06/2014, às 14:30 horas. O edital completo será disponibilizado no site www.saaesorocaba.com.br. Informações pelos telefones: (15) 3224-5814 e 5815 ou pessoalmente na Avenida Pereira da Silva, nº 1.285, no Setor de Licitação e Contratos. Sorocaba, 16 de maio de 2014. Érica Aparecida de Menezes Ribeiro - Pregoeira.
Prefeitura Municipal de São Sebastião da Grama TOMADA DE PREÇOS Nº 11/14 José Francisco Martha, Prefeito Municipal de São Sebastião da Grama, torna público que se acha aberto procedimento licitatório, na modalidade de Tomada de Preços, com encerramento no dia 03/06/2014, às 09:00 horas, tendo como objetivo a contratação de empresa capacitada para elaborar plano de gestão integrada de resíduos Sólidos e do plano municipal de gestão de resíduos da contrução. O edital está disponível no site www.ssgrama.sp.gov.br para download. Maiores informações poderão ser obtidas pelo Tel. (0XX19) 3646 9951, ou pelo e-mail: licitacao@ssgrama.sp.gov.br ou licitacao2@ssgrama.sp.gov.br. São Sebastião da Grama, 15 de maio de 2014. José Francisco Martha - Prefeito
Cyrela Nordeste Empreendimentos Imobiliários Ltda. CNPJ/MF 08.260.905/0001-02 - NIRE 35.220.888.522 Extrato da Ata de Reunião de Sócios realizada no dia 05.03.2014 Data, Hora e Local. 05.03.2014, 10hs., na sede social, Av. Eng. Roberto Zuccolo, 555, 1º and., sl. 1001, parte, SP/SP. Convocação: Dispensada. Presença: Totalidade do capital social. Mesa. Presidente: Rafael Novellino, Secretário: Claudio Carvalho de Lima. Deliberações Aprovadas. 1. Redução do capital social em R$ 86.000.000,00, considerados excessivos em relação ao objeto, com o cancelamento de 86.000.000 quotas, com valor nominal de R$ 1,00 cada uma, todas de propriedade da sócia Cyrela Brazil Realty S.A. Empreendimentos e Participações, a qual receberá, com a anuência da sócia Cybra de Investimento Imobiliário Ltda., o valor da redução em moeda corrente do país, a título de restituição do valor das quotas canceladas. Passando o capital social de R$ 517.367.267,00 para R$ 431.367.267,00. 2. Autorizar os administradores a assinar os documentos necessários para a restituição dos valores devidos em razão da redução, após o quê, os sócios arquivarão a alteração do contrato social consignando o novo valor do capital social. Encerramento. Nada mais, lavrou-se a ata. São Paulo, 05.03.2014. Sócios: Cyrela Brazil Realty S.A. Empreendimentos e Participações, p.p Rafael Novellino, George Zausner, Claudio Carvalho de Lima; Cybra de Investimento Imobiliário Ltda. Rafael Novellino, Claudio Carvalho de Lima
SINDICATO DOS COMISSÁRIOS DE DESPACHOS, AGENTES DE CARGA E LOGÍSTICA DO ESTADO DE SÃO PAULO - SINDICOMIS - EDITAL DE CONVOCAÇÃO O Presidente da Entidade supra, no uso das atribuições que lhe são conferidas pelo Estatuto, convoca as empresas Comissárias de Despachos, Agentes de Carga Aérea e Marítima e Logística na Prestação de Serviço de Comércio Exterior e Operadores Intermodais, para participarem da Assembleia Geral Extraordinária a ser realizada no dia 11 de junho de 2014, às 11:30 horas, em sua sede social na rua Avanhandava, 126 – 6º andar, nesta cidade, a fim de deliberarem, sobre a seguinte “Ordem do Dia”: 1. Leitura, discussão e aprovação da ata da assembleia anterior; 2. Negociação Salarial com as entidades representativas da categoria profissional dos “empregados em empresas Comissárias de Despachos, Agentes de Carga Aérea, Transitários, Operadores de Transporte Multimodal, NVOCC (Transitário e Consolidador de Carga Marítima) e Logística na Prestação de Serviço Comércio Exterior e Operadores Intermodais”, com data base em 1 de julho; 3. Outorga de poderes ao Presidente para negociar junto às entidades representativas das respectivas categorias profissionais, em conformidade com o que vier a ser aprovado pela assembleia, e; 4. Discussão e aprovação das contribuições assistencial e confederativa, esta última prevista no artigo 8º, inciso IV, da Constituição Federal. Não Havendo, na hora acima indicada, número legal de associados para a instalação dos trabalhos em primeira convocação, a assembleia será realizada meia hora após, em segunda convocação, com qualquer número de presentes. São Paulo, 19 de maio de 2014 - HAROLDO SILVEIRA PICCINA - Presidente
de serviços gerais e contínuos de roçagem, manutenção e reparos de gramados, urbanização e conservação dos próprios e áreas sob responsabilidade do SAAE de Sorocaba. SESSÃO PÚBLICA dia 02/06/2014, às 10:00 horas. O edital completo será disponibilizado no site www.saaesorocaba.com. br. Informações pelos telefones: (15) 3224-5814 e 5815 ou pessoalmente na Avenida Pereira da Silva, nº 1.285, no Setor de Licitação e Contratos. Sorocaba, 16 de maio de 2014. Ivan Flores Vieira - Pregoeiro.
PREFEITURA DO MUNICÍPIO DE ANGATUBA EDITAL DE ABERTURA DO PREGÃO PRESENCIAL Nº 013/2014 - Processo nº 050/2014 SISTEMA DE REGISTRO DE PREÇOS. OBJETO:Aquisição de peças e acessórios automotimos originais ou genuinos e novos, para veículos categorizados como leves, pesados e máquinas da frota da Prefeitura do Município de Angatuba. Critério de Julgamento: MAIOR PERCENTUAL DE DESCONTO POR LOTE SOBRE TABELA DE PREÇOS FIXOS DA MONTADORA. Encerramento: 30 de maiode 2014, às 09:00 Horas.LOCAL: sala de Reuniões do Setor de Licitação da Prefeitura Municipal de Angatuba – térreo, Rua João Lopes Filho, nº 120. Maiores informações através do telefone: (15) 32559500 – Ramal 516 e 518. O Edital completo está disponível no site: www.angatuba.sp.gov.br. Angatuba, 15 de maio de 2014. CARLOS AUGUSTO RODRIGUES DE MORAIS TURELLI. PREFEITO MUNICIPAL..
Argo Seguros Brasil S.A. - CNPJ/MF nº 14.868.712/0001-31 - NIRE 3530041793-3 Declaração de Propósito AnaCarolinaIervolinoPereiraMello,brasileira,casada,administradoradeempresas,comendereçoprofissionalnoMunicípiodeSãoPaulo, Estado de São Paulo, na Avenida das Nações Unidas nº 12.399, cjs.140 e 141, Brooklin Paulista, CEP 04578-000, portadora da cédula de identidadeRGnº9.162.267-0SSP/SPeinscritanoCPF/MFsobonº147.814.858/63;eMárioCelestinoBicalhodeFigueiredo,brasileiro, divorciado, securitário, com endereço profissional no Município de São Paulo, Estado de São Paulo, na Avenida das Nações Unidas nº 12.399, cjs.140 e 141, Brooklin Paulista, CEP 04578-000, portador da cédula de identidade RG nº 05.141.880-4 SSP/SP e inscrito no CPF/ MF sob o nº 622.348.387/20.Declaram (i) sua intenção de exercer cargos de direção na Argo Seguros Brasil S.A., sociedade anônima autorizada a operar como seguradora de acordo com a Portaria SUSEP nº 4.316, de 16 de dezembro de 2011, com sede no Município de São Paulo, Estado de São Paulo, na Avenida das Nações Unidas nº 12.399, cjs.140 e 141, Brooklin Paulista, CEP 04578-000, inscrita no CNPJ/MF sob o nº 14.868.712/0001-31 e com seus documentos societários registrados perante a Junta Comercial do Estado de São Paulo sob o NIRE 3530041793-3;(ii) que preenchem as condições estabelecidas nos artigos 3º e 4º da Resolução CNSP nº 136, de 7 de novembro de 2005;e (iii) que autorizam a SUSEP a ter acesso às informações a seu respeito, constantes de quaisquer sistemas, públicos ou privados, de cadastros e informações.Esclarecem que, nos termos da regulamentação em vigor, eventuais impugnações à presente declaração deverão ser comunicadas diretamente à Superintendência de Seguros Privados - SUSEP, na Avenida PresidenteVargas, 730, 9º andar - Rio de Janeiro, RJ, no prazo máximo de 15 (quinze) dias, contados da data desta publicação, por meio de documento em que os autoresestejamdevidamenteidentificados,acompanhadodadocumentaçãocomprobatória,observadoqueo(s)declarante(s)poderá(ão), na forma da legislação em vigor, ter direito a vista do respectivo processo. São Paulo, 15 de maio de 2014. Ana Carolina Iervolino Pereira Mello e Mário Celestino Bicalho de Figueiredo. (17 e 20/05/2014)
RODRIGO ORESTES LINS Pregoeiro do MJ
CONSTRUTORA OAS S.A. CNPJ/MF nº 14.310.577/0001-04 – NIRE 35.3.0044723-9 Ata da Assembleia Geral Ordinária realizada em 29 de Abril de 2014 1. Data, hora e local: Realizada no dia 29/04/2014, às 14hs, na sede social da Cia.,em SP/SP, na Av. Angélica, nº 2.330/2.346/2.364, 7º andar, sala 720, bairro Consolação. 2. Publicações: As contas dos administradores, o relatório dos auditores independentes, o balanço patrimonial e demais demonstrações financeiras foram publicadas no DOESP, páginas 104 a 108, e no Diário do Comércio, páginas 27 e 28, nas edições de 24/04/2014. 3. Convocação e presença: Dispensada a publicação de editais de convocação, na forma do disposto no §4º do art. 124, da Lei no 6.404/76 (“LSA”), por estarem presentes à assembleia acionistas representando a totalidade do capital social, conforme assinaturas constantes do Livro de Presença dos Acionistas. 4. Mesa: Assumiu a presidência dos trabalhos o Sr. Alexandre Louzada Tourinho e convidou o Sr. José Maurício Sollero Filho para secretariá-lo. 5. Ordem do dia: Deliberar sobre (i) as contas dos administradores, o relatório dos auditores independentes e as demonstrações financeiras da Cia. referentes ao exercício encerrado em 31/12/2013; (ii) a destinação do lucro líquido do exercício social encerrado em 31/12/2013; e (iii) deliberar sobre a verba global anual para remuneração dos administradores. 6. Deliberações: Após a discussão das matérias, as acionistas presentes, com abstenção dos legalmente impedidos, por unanimidade de votos e sem quaisquer restrições, deliberaram o quanto segue: 6.1. Aprovar as contas dos administradores, o relatório dos auditores independentes, o balanço patrimonial e demais demonstrações financeiras referentes ao exercício encerrado em 31 de dezembro de 2013, conforme publicação nos jornais Diário Oficial do Estado de São Paulo e Diário do Comércio, conforme referido acima. 6.2. Com base nas demonstrações financeiras da Cia., aprovar a destinação do lucro líquido do exercício social, no valor de R$ 409.429.369,31, da seguinte forma: (i) R$ 20.471.468,47, equivalente a 5% do lucro líquido, serão destinados para reserva legal da Cia.; (ii) R$ 55.500.000,00 são destinados como parte do dividendo mínimo obrigatório e já foram pagos aos acionistas em razão do pagamento de juros sobre o capital próprio, no mesmo valor, conforme aprovado nas AGE realizadas em 01/04/2013, 30/06/2013, 30/09/2013 e 30/12/2013; (iii) O saldo remanescente do dividendo mínimo obrigatório, no valor de R$ 41.739.475,22, e o saldo remanescente do lucro líquido, no valor de R$ 291.718.425,62, totalizando o montante de R$ 333.457.900,84, será integralmente retido e destinado para a conta de lucros acumulados, com base no parágrafo 3º, Art. 202 da LSA. 6.3. Aprovar a verba global anual para remuneração dos administradores de até R$ 26.000.000,00, referente ao exercício social que se encerrará em 31/12/2014. 7. Encerramento: Nada mais havendo a ser tratado, foi encerrada a assembleia, da qual se lavrou a presente ata que, lida e achada conforme, foi assinada por todos. Mesa: Alexandre Louzada Tourinho – Presidente; José Maurício Sollero Filho – Secretário. Acionistas Presentes: OAS S.A. e OAS Engenharia S.A. A presente ata, redigida na forma de sumário, nos termos do art. 130, parágrafo primeiro, da LSA. São Paulo, 29/04/2014. Jucesp nº 190.479/14-0 em 15/05/2014. Flávia Regina Britto-Secretária Geral em exercício.
GOVERNO DO ESTADO DE SÃO PAULO
FDE AVISA: TOMADAS DE PREÇOS - TIPO TÉCNICA E PREÇO A FUNDAÇÃO PARA O DESENVOLVIMENTO DA EDUCAÇÃO - FDE comunica às empresas interessadas que se acha aberta licitação para execução de Projeto: Elaboração de Projeto Executivo e Apresentação de Pasta Técnica Contemplando a Documentação Relativa ao Projeto Técnico de Segurança. TOMADA DE PREÇOS N.º - PRÉDIO - LOCALIZAÇÃO - PRAZO - ABERTURA DA LICITAÇÃO (HORA E DIA). 46/00114/14/02 - EE Profa Euriny de Souza Vieira - Estrada Municipal José Correa de Moraes, 225 - Cep: 18206-800 - Chapadinha - Itapetininga/SP - 120/210 - 09:30 - 24/06/2013. As empresas interessadas poderão obter informações e verificar o Edital na SEDE DA FDE, na Supervisão de Licitações, na Av. São Luís, 99 - República - CEP: 01046-001 - São Paulo/SP ou através da Internet pelo endereço eletrônico www.fde.sp.gov.br. Os interessados poderão adquirir o Edital completo através de CD-ROM a partir de 19/05/2014, na SEDE DA FDE, de segunda a sexta-feira, no horário das 08:30 às 17:00 horas, mediante pagamento não reembolsável de R$ 40,00 (quarenta reais). Os invólucros contendo a Proposta Técnica, a Proposta Comercial e os documentos de Habilitação, deverão ser entregues, juntamente com a Solicitação de Participação, a Declaração de Pleno Atendimento aos Requisitos de Habilitação, no Setor de Protocolo da Supervisão de Licitações - SLI na SEDE DA FDE, até 30 minutos antes da abertura da licitação. Esta Licitação será processada em conformidade com a LEI FEDERAL nº 8.666/93 e suas alterações, e com o disposto nas CONDIÇÕES GERAIS PARA A REALIZAÇÃO DE LICITAÇÕES E CONTRATAÇÕES DA FUNDAÇÃO PARA O DESENVOLVIMENTO DA EDUCAÇÃO - FDE. As propostas deverão obedecer, rigorosamente, ao estabelecido no edital. BARJAS NEGRI - Presidente.
SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO
GOVERNO DO ESTADO DE SÃO PAULO
FDE AVISA: TOMADAS DE PREÇOS A FUNDAÇÃO PARA O DESENVOLVIMENTO DA EDUCAÇÃO - FDE comunica às empresas interessadas que se acha aberta licitação para execução de Reforma de Prédio Escolar. TOMADA DE PREÇOS Nº - PRÉDIO - LOCALIZAÇÃO - PRAZO - ÁREA (se houver) - PATRIMÔNIO LÍQUIDO MÍNIMO P/PARTICIPAR - GARANTIA DE PARTICIPAÇÃO - ABERTURA DA LICITAÇÃO (HORA E DIA). 73/00155/14/02 - EE Profª Nide Zaim Cardoso Rua Ver Iracy Rolin, 96 - CEP: 07600-000 - Núcleo Residencial – Mairiporã/SP – 150 – R$ 30.867,00 – R$ 3.086,00 - 09:30 - 03/06/2013. As empresas interessadas poderão obter informações e verificar o Edital e o respectivo Caderno de Encargos e Composição do BDI na SEDE DA FDE, na Supervisão de Licitações, na Av. São Luís, 99 - República - CEP: 01046-001 - São Paulo/SP ou através da Internet pelo endereço eletrônico www.fde.sp.gov.br. Os interessados poderão adquirir o Edital completo através de CD-ROM a partir de 19/05/2014, na SEDE DA FDE, de segunda a sexta-feira, no horário das 08:30 às 17:00 horas, mediante pagamento não reembolsável de R$ 40,00 (quarenta reais). Os interessados poderão adquirir o CD-ROM referente às Planilhas, ao custo de R$ 3,00 (três reais), na SEDE DA FDE, de segunda a sexta-feira, dentro do horário de expediente, das 08:30 às 17:00 horas. Todas as propostas deverão estar acompanhadas de garantia de participação, a ser apresentada à Supervisão de Licitações da FDE, conforme valor indicado acima. Os invólucros contendo a PROPOSTA COMERCIAL e os DOCUMENTOS DE HABILITAÇÃO deverão ser entregues, juntamente com a Solicitação de Participação, a Declaração de Pleno Atendimento aos Requisitos de Habilitação e a garantia de participação, no Setor de Protocolo da Supervisão de Licitações - SLI na SEDE DA FDE, até 30 minutos antes da abertura da licitação. Esta Licitação será processada em conformidade com a LEI FEDERAL nº 8.666/93 e suas alterações, e com o disposto nas CONDIÇÕES GERAIS PARA A REALIZAÇÃO DE LICITAÇÕES E CONTRATAÇÕES DA FUNDAÇÃO PARA O DESENVOLVIMENTO DA EDUCAÇÃO - FDE. As propostas deverão obedecer, rigorosamente, ao estabelecido no edital. BARJAS NEGRI - Presidente
CÂMARA MUNICIPAL DE VALINHOS
Ministério da Fazenda
AVISO DE LICITAÇÃO PROCESSO Nº 0274/2014. OBJETO: Serviço Comunicação Privada Segura DATA DE ABERTURA: 30/05/2014, às 09h30 LOCAL: www.comprasnet.gov.br. O Edital poderá ser obtido nos sítios www.serpro.gov.br e www.comprasnet.gov.br.
COMANDO DA AERONÁUTICA SERVIÇO REGIONAL DE PROTEÇÃO AO VOO DE SÃO PAULO
AVISO DE LICITAÇÃO PREGÃO PRESENCIAL N° 12/2014 TIPO MENOR PREÇO Objeto: Fornecimento parcelado de combustível à frota de veículos oficiais da Câmara de Valinhos conforme edital e anexos. Credenciamento: 29/05/14 às 09hs Abertura da sessão pública: 29/05/14 às 09h30min Local: Câmara Municipal de Valinhos - Rua Ângelo Antônio Schiavinato, n.º 59, Residencial São Luiz, Valinhos/SP, CEP 13270-470 Consulta e fornecimento do edital: Será fornecido aos interessados, à partir de 16/05/2014, na Diretoria Administrativa da Câmara Municipal de Valinhos, no endereço citado acima, no horário das 09 às 17 horas, de segunda à sexta-feira, pelo site www. camaravalinhos.sp.gov.br ou pelo e-mail compras@camaravalinhos.sp.gov.br Valinhos, 14 de maio de 2014. LOURIVALDO MESSIAS DE OLIVEIRA - PRESIDENTE
Ministério da Fazenda
SERVIÇO FEDERAL DE PROCESSAMENTO DE DADOS (SERPRO) REGIONAL SÃO PAULO
AVISO DE REABERTURA Pregão Eletrônico nº 2544/2013 – São Paulo PROCESSO VERDE Nº 2544/2013. OBJETO: Registro de Preços aquisição Switches e outros. DATA DE ABERTURA: 30/05/2014, às 9h30. LOCAL: www.comprasnet.gov.br. O Edital poderá ser obtido nos sítios www.serpro.gov.br e www.comprasnet.gov.br. Pregoeiro Designado.
PREFEITURA MUNICIPAL DE PEREIRA BARRETO/SP
Pregão Eletrônico nº 274/2014 – São Paulo
Objeto: Contratação de empresa especializada para a prestação de serviços de técnico em secretariado, secretariado executivo, secretariado executivo bilíngüe, recepcionista e contínuo, para o Ministério da Justiça – MJ. Total de Grupo: 02. Edital a partir de: 19/05/2014 no site: www.comprasnet.gov.br ou www.mj.gov.br/licitacao ou no Edifício Anexo II do Ministério da Justiça, Bloco “T”, sala 621, CEP 70064-900 – BrasíliaDF, das 08h30 às 17h30. Abertura das Propostas: 29/05/2014 às 09h00min (horário de Brasília), no endereço eletrônico: www.comprasnet.gov.br. INFORMAÇÕES: (61) 2025-3230.
SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO
Presencial nº 02/2014 - Processo nº 215/2014, destinado à contratação de empresa para execução
Processo nº 037/2014 - Tomada de Preço nº 004/2014 Abertura de Proposta A Prefeitura de Pereira Barreto torna público que, decorridos o prazo legal, não houve interposição de recursos quanto a habilitação do processo supracitado, para a contratação de empresa de engenharia, para execução de obras de recapeamento asfáltico, com utilização de concreto betuminoso usinado a quente (CBUQ) e sinalização viária, em diversas ruas da cidade, de acordo com Contratos de Repasse nºs 0399865-86/ 2012; 1002329-56/2012; e 1001570-58/2012, firmado entre o município Pereira Barreto e o Ministério das cidades, representado pela caixa econômica federal. Dessa forma, fica designado para o dia 20 de maio de 2014, às 14h30min, a sessão pública, para abertura dos envelopes de proposta. Maiores informações poderão ser obtidas pelo telefone (18) 3704-8505 pelo email licitacao@pereirabarreto.sp.gov.br. Pereira Barreto, 16 de maio de 2014. Arnaldo Shigueyuki Enomoto - Prefeito
AVISO DE LICITAÇÃO
Tekno S.A.-Indústria e Comércio Companhia Aberta – C.N.P.J.33.467.572-0001/34 Aviso aos Acionistas Comunicado aos Senhores Acionistas e ao Mercado em Geral Pagamento de Dividendos: a) Os dividendos aprovados na AGO/E de 29/04/14 (sobre o capital social representado por 1.538.371 ações ordinárias e 1.318.930 ações preferenciais) no valor de R$. 4.000.221,40 (quatro milhões, duzentos e vinte e um reais e quarenta centavos), serão pago a partir de 20/5/2014, à razão de R$. 1,40 por ação. b) Instruções quanto ao crédito dos dividendos: Os acionistas terão seus créditos disponíveis na data do início do pagamento, de acordo com sua conta corrente e domicílio bancário fornecidos ao Itaú Unibanco S/A. São Paulo, 15/4/2014. José Maria de C. Maia Netto-Diretor de Relações com Investidores. (16, 17 e 20/05/2014)
SERVIÇO AUTÔNOMO DE ÁGUA E ESGOTO DE SOROCABA
SERVIÇO FEDERAL DE PROCESSAMENTO DE DADOS (SERPRO) REGIONAL SÃO PAULO
Pregão Eletrônico - nº 09/2014
Giroflex Soluções e Participações S.A.
CNPJ. MF. N° 05.109.984/0001-67 - NIRE N° 35.300.338.898 Edital de Convocação - Assembleia Geral Extraordinária Giroflex Soluções e Participações S.A. (“Companhia”), por seus Diretores, o Sr. Luiz Claudio do Nascimento e o Sr. Sérgio Saraiva Castelo Branco de Pontes, convoca os Acionistas, para se reunirem em Assembleia Geral Extraordinária, a ser realizada às 09:30 hs do dia 23 de Maio de 2014, na sede operacional da Companhia, localizada na Rua Alfredo Wolf, 150, Bloco 12, Jardim Maria Rosa, Taboão da Serra - SP, CEP 06763-110, a fim de deliberarem a respeito da seguinte Ordem do Dia: 1) Discussão de relatório sobre a situação financeira da Companhia e suas controladas, relatório este a disposição dos acionistas na sede da Companhia, bem como discussão das demonstrações financeiras disponíveis; 2) Discussão a respeito da premente necessidade de aumento de capital da Controlada Aurus Participações S.A. e demais sociedades Controladas; 3) Discussão sobre as formas e os critérios de implementação do deliberado no item 2; 4) Em decorrência dos itens anteriores, deliberar sobre o aumento do capital social da Companhia; e, 5) Outros Assuntos de interesse da Companhia. São Paulo, 14 de maio de 2014. Luiz Claudio do Nascimento, Sérgio Saraiva Castelo Branco de Pontes - Diretores
O Serviço Autônomo de Água e Esgoto de Sorocaba comunica que se acha aberto o Pregão
PREFEITURA MUNICIPAL DE PEREIRA BARRETO/SP
Ministério da Justiça
CNPJ/MF 19.916.380/0001-37 – NIRE 353.004.634-80 Errata da Publicação de 08.05.2014 A Porthos Securitizadora S.A. vem retificar os seguintes dados da 1ª AGE realizada em 31/3/14, registrada na JUCESP em 30/4/14, devidamente publicada no DOESP e Diário do Comércio em 08/05/2014: a) Presença: reuniram-se os acionistas da sociedade, representando a totalidade do capital social da Porthos Securitizadora S.A. b) Base de Remuneração: a) A base de remuneração do valor unitário das Debêntures da 1ª série será a variação mensal da Taxa de Juros a Longo Prazo - TJLP, fixada pelo Conselho Monetário Nacional, expressa na forma de percentual ao ano, base 252 dias úteis. b) A base de remuneração da 2ª série será de 1,0% , expressa na forma de percentual ao mês, base 30 dias.c) A base e remuneração da 3ª série será de 2% , expressa na forma de percentual ao mês, base 30 dias. d) A base de remuneração da 4ª série será de 50% do C.D.I, expressa na forma de percentual ao mês, base 30 dias. e) A base de remuneração da 5ª série será de 110% do C.D.I., expressa na forma de percentual ao mês, base 30 dias. f) A base de remuneração da 6ª série será de 200% do C.D.I., expressa na forma de percentual ao mês, base 30 dias. g) A base de remuneração da 7ª série será de 300% do C.D.I., expressa na forma de percentual ao mês, base 30 dias.
PREGÃO Nº 015/2014 - PROCESSO Nº 041/2014 Aquisição de equipamentos e material permanente (médico-hospitalar, mobiliário, eletroeletrônicos, ar-condicionado e informática) para uso das Unidades Básicas de Saúde desta municipalidade. PAULO CESAR RODRIGUES DOS SANTOS, Pregoeiro da Prefeitura Municipal Pereira Barreto, Estado de São Paulo, Faz saber que fica redesignada para o dia 21 de maio de 2014, às 09h00min, a retomada da sessão pública para continuidade do certame retro mencionado quando então terá início a fase de lances e habilitação. Maiores informações no Dep. de Licitações pelo fone/fax (18) 3704-8505, pelo e-mail licitacao@pereirabarreto.sp.gov.br. Pereira Barreto -SP, 16 de maio de 2014. Paulo César Rodrigues dos Santos - Pregoeiro
Ministério da Defesa
AVISO DE REABERTURA COM PRAZO Pregão Eletrônico nº 008/SRPV-SP/2014 Objeto: Pregão Eletrônico para eventual contratação de serviço de lançamento de cabos ópticos aéreos e subterrâneos, incluindo o fornecimento dos cabos e demais e execução de serviços acessórios correlatos, visando atender às necessidades do Serviço Regional de Proteção ao Voo de São Paulo. EDITAL: 19/05/2014 de 14h00 às 17h00. ENDEREÇO: Avenida Washington Luis, s/n, Aeroporto de Congonhas, Ed. Torre de Controle, 4º andar, Vila Congonhas SAO PAULO - SP. Entrega das Propostas: a partir de 19/05/2014 às 14h00 no site www.comprasnet.gov.br- Abertura das Propostas:30/05/2014 às 9h00 no site www.comprasnet.gov.br. JARBAS DE OLIVEIRA PINTO Ten Cel Av Ordenador de Despesas
AVISO DE EDITAL - PREGÃO PRESENCIAL N° 052/2014 OBJETO: REGISTRO DE PREÇOS PARA AQUISIÇÕES FUTURAS DE UTENSÍLIOS DE COZINHA PARA ATENDER AS CRECHES, EMEIS e EMEFS DO MUNICÍPIO DE REGISTRO, PELO PERÍODO DE 12 (DOZE) MESES. IMPORTANTE: RECEBIMENTO DA DECLARAÇÃO DE PLENO ATENDIMENTO AOS REQUISITOS DE HABILITAÇÃO, A DECLARAÇÃO DE MICROEMPRESA OU EMPRESA DE PEQUENO PORTE (SE FOR O CASO) E ENVELOPES DE PROPOSTA E HABILITAÇÃO: até o dia 03/06/2014. CREDENCIAMENTO: início às 09:00 horas do dia 03/06/ 2014. TÉRMINO DO CREDENCIAMENTO se dará com a abertura do primeiro Envelope – Proposta de Preços, com início previsto para às 09:30 horas. Este horário poderá ser dilatado, desde que haja licitantes presentes a serem credenciados. INÍCIO PREVISTO DA SESSÃO PÚBLICA: às 09:30 horas do dia 03/06/2014. FORMALIZAÇÃO DE CONSULTAS: Pelo telefone (13) 3828-1000 ou Tel./Fax (13) 3821-2565 ou pelo e-mail patricia.compras@registro.sp.gov.br. O Edital completo poderá ser obtido pelos interessados na Seção Técnica de Compras, Material e Licitação, de segunda a sexta-feira, no horário de 08:30 às 17:00 horas ou pelo endereço eletrônico da Prefeitura Municipal de Registro www.registro.sp.gov.br, opção “Editais e Licitações”. Registro, 15 de maio de 2014. ANTONIO MATHEUS DA VEIGA NETO - Secr. Municipal da Administração - Substituto
Agropecuária Chapada dos Guimarães S/A CNPJ/MF nº 03.472.750/0001-54 Demonstrações Financeiras referentes aos exercícios sociais encerrados em 31 de dezembro de 2012 e 2011 (Valores expressos em reais, exceto quando indicado de outra forma)
Balanços Patrimoniais Ativo 2012 2011 Passivo e patrimônio líquido Circulante 69.516.300 67.108.673 Circulante Empréstimos e financiamentos Caixa e equivalentes de caixa 752.438 432.311 Fornecedores e outras contas a pagar Contas a rec. de clientes e outros recebíveis 247.073 863.132 Salários e encargos sociais Adiantamento a fornecedores 658.135 697.520 Tributos a recolher Estoques 10.286.167 9.250.217 Outros passivos Ativos biológicos 57.223.306 55.666.285 Tributos a recuperar 212.600 41.777 Não circulante Empréstimos e financiamentos. Outros ativos 136.580 157.430 Partes relacionadas Não circulante 210.337.200 184.737.814 Tributos diferidos Realizável a longo prazo Títulos e recebíveis 1.189.344 811.428 Patrimônio líquido Depósitos judiciais 1.375.617 – Capital social Tributos diferidos 4.404.880 – Reservas de capital Ativos biológicos 152.291 242.502 Ajuste de avaliação patrimonial Imobilizado 202.326.550 183.600.147 Prejuízos acumulados Intangível 888.518 83.737 Total do ativo 279.853.500 251.846.487 Total do passivo e patrimônio líquido
Demonstração dos Fluxos de Caixa Fluxos de caixa de atividades operacionais 2012 2011 Lucro (prejuízo) líquido do exercício, antes do imp. de renda e da contribuição social (9.295.551) 3.444.218 Ajustes Depreciação e amortização 4.577.258 2.032.265 Prejuízo (lucros) na venda de imobilizado 378.513 (87.522) (4.339.781) 5.388.961 (Aumento) redução nos ativos operacionais Contas a receber de clientes e outros recebíveis 616.059 (256.706) Adiantamento a fornecedores 39.385 (429.619) Estoques (1.035.950) (4.747.800) Ativos biológicos (8.690.227) (15.265.812) Tributos a recuperar (170.823) 21.327 Títulos e recebíveis (377.916) (71.428) Depósitos judiciais (1.375.617) – Outros ativos 20.850 166.415 Aumento (red.) nos passivos operacionais 279.853.500 251.846.487 Fornecedores e outras contas a pagar 3.529.855 3.398.654 Salários e encargos sociais 345.735 (44.130) Demonstração das Mutações do Patrimônio Líquido Tributos a recolher 229.859 1.395.795 Cap. soc. subscrito Res. de cap. Aj. de aval. patrim. Prej. acumul. Total Outros passivos (201.694) (1.459.940) Em 1º de janeiro de 2011 4.905.000 849 159.511.719 (16.951.064) 147.466.504 Caixa líq. gerado pelas ativid. operacionais (11.410.264) (11.904.283) Ajuste de avaliação patrimonial, liquida de impostos – – (60.135.750) – (60.135.750) Fluxo de caixa das ativid. de investimento Lucro do exercício – – – 2.052.451 2.052.451 Aquisição de imobilizado (16.495.769) (10.342.379) Em 31 de dezembro de 2011 4.905.000 849 99.375.969 (14.898.613) 89.383.205 Recursos provenientes da venda de imobilizado 120.300 278.499 Integralização de capital 13.500.000 – – – 13.500.000 Aquisição de intangíveis (888.069) (86.935) Lucro (prejuízo) do exercício – – – (5.107.302) (5.107.302) Caixa liq. utiliz. nas ativid. de investimento (17.263.539) (10.150.815) Em 31 de dezembro de 2012 18.405.000 849 99.375.969 (20.005.915) 97.775.903 Fluxo de caixa das ativid. de financiamento Aumento de capital 13.500.000 – Demonstração do Resultado 2012 2011 Recursos prov. de emprést. e financiamentos 34.632.273 25.689.727 Operações continuadas 2012 2011 (2.228.443) (1.608.459) Rec. prov. de emprést. de partes relacionadas 3.404.904 17.018.331 Receita operacional líquida 36.173.776 29.324.936 Despesas financeiras, líquidas (9.295.551) 3.444.218 Pagamento de empréstimos e financiamentos (22.543.247) (20.231.864) Custo dos produtos vendidos (30.460.262) (19.508.345) Lucro antes do IRPJ e da contrib. social 4.188.249 (1.391.767) Caixa liq. utiliz. nas ativid. de financiamento 28.993.929 22.476.195 Lucro bruto 5.713.514 9.816.591 Imp. de renda e contribuição social diferidos 320.126 421.097 Despesas administrativas (8.731.420) (6.472.286) Lucro do exerc. das operações continuadas (5.107.302) 2.052.451 Aumento (red.) de caixa e equival. de caixa 432.311 11.215 (5.107.302) 2.052.451 Caixa e equival. de caixa no início do exerc. Despesas comerciais (1.784.665) (2.503.420) Lucro líquido do exercício Caixa e equival. de caixa no final do exerc. 752.438 432.312 Outros ganhos (perdas), líquidos (2.264.538) 4.211.792 Quotas em circulação no final do exercício (em lotes de mil) 795.976 212.131 Diretoria: José Villela de Andrade Neto – Diretor Presidente Lucro operacional (7.067.109) 5.052.677 Receitas financeiras 564.169 751.902 Lucro líquido p/ lote de ações do capital social João Villela de Andrade (6,42) 9,68 José Villela de Andrade Despesas financeiras (2.792.612) (2.360.360) no fim do exercício – R$
2012 33.090.117 21.874.636 8.995.404 485.627 1.637.913 96.536 148.987.480 18.090.964 79.702.836 51.193.681 97.775.903 18.405.000 849 99.375.969 (20.005.915)
2011 23.750.295 16.655.201 5.465.549 139.892 1.408.055 81.599 138.712.987 11.221.374 76.297.932 51.193.681 89.383.205 4.905.000 849 99.375.969 (14.898.613)
As Demonstr. Financ. completas, acompanhadas das Notas Explic. e do Rel. dos Aud. Independentes estão à disposição dos Acionistas na sede da Cia.
William Aparecido Pereira – Contador CRC 1SP 198.487
DIÁRIO DO COMÉRCIO
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sábado, domingo e segunda-feira, 17, 18 e 19 de maio de 2014
O OBJETIVO É GARANTIR A QUALIDADE NA PRESTAÇÃO DOS SERVIÇOS, A TRANQUILIDADE DE QUEM ESTÁ DO LADO DE FORA DO BALCÃO E A DEFESA DOS DIREITOS DOS CONSUMIDORES ESTRANGEIROS E BRASILEIROS
Procons preparam ações para o período de Copa al ta m 24 dias para o pontapé inicial da Copa do Mundo. O brasileiros - cidadãos, fabricantes ou varejistas - se preparam para receber turistas de todo os cantos da terra que viajarão ao Brasil não apenas para assistir aos jogos de futebol, mas também para conhecer lugares, fazer compras, apreciar nossa culinária e hospedar em nossos hotéis. Ou seja, muitos turistas consumidores deixarão aqui uma soma de dinheiro ainda incalculável. Somente para os jogos na capital paulista durante a competição são esperados 63 mil estrangeiros e 327 mil brasileiros. Para garantir a qualidade na prestação dos serviços, a tranquilidade de quem está do lado de fora do balcão e a defesa dos direitos dos consumidores estrangeiros e brasileiros durante a Copa, os órgãos de defesa do consumidor dos Estados que serão sedes de jogos elaboraram algumas ações pontuais. Uma delas é a “O pe ra çã o C a rd á p io”, organizada pelo Procon do Rio Grande do Norte. A intenção é evitar o aumento abusivo de preços em bares e restaurantes de Natal no período da Copa. “A operação consiste no recolhimento de um exemplar de cardápio de cada bar, restaurante, boate e afins para que seja feita a comparação dos preços praticados antes, durante e, sobretudo, depois da Copa”, ressaltou a assessoria de imprensa do Procon potiguar.
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O Procon de Pernambuco criou a Câmara Técnica de Consumo e Turismo, com o objetivo de integrar e articular as ações dos órgãos públicos e representantes do setor de turismo para proteger os consumidores durante a competição. “Na prática”, informa a assessoria de imprensa, “a câmara técnica vai funcionar com reuniões preventivas com representantes de empresas que atuam no setor de turismo, como companhias aéreas, bares, restaurantes, hotéis, taxistas, entre outras, sobre os procedimentos para atendimento das demandas dos turistas.” Site Em São Paulo, o Procon local e o governo estadual vão atuar conjuntamente durante toda a competição. Para ajudar os turistas consumidores na resolução de conflitos - atrasos de voos, extravio de bagagens e problemas com transporte terrestre e hospedagem -, foi criado um hotsite, que ficará hospedado no site da Fundação Procon. A previsão é de que ele entre no ar em junho. No hotsite, além de o turista encontrar informações sobre os direitos do consumidor, aeroportos, aluguéis, segurança e telefones úteis, ele poderá registrar uma reclamação. André Santos, assessor chefe do Procon-SP, ressaltou a importância de abrir esse canal de atendimento específico para a Copa: “O propósito do site é de fato atender a demanda de
turistas brasileiros e estrangeiros que virão para a Copa e que porventura tenham algum problema que precise ser rapidamente solucionado”. Ele acrescentou que o atendimento que já é feito pelo Procon-SP continuará normalmente. Para que a resposta à demanda do turista seja rápida, o Procon-SP está firmando acordos com os fornecedores locais e intensificou o trabalho de fiscalização pré-Copa com o intuito de coibir problemas como o aumento abusivo de preços em alimentos e hotéis. Articulou também com entidades setoriais - Fórum de Operadores Hoteleiros do Brasil (FOHB), Associação Brasi-
utra ação do Procon-SP foi a elaboração da cartilha “Turismo e Consumo”, com mais de 50 páginas de informações para o turista consumidor. Ela será distribuída por meio download por QR Code. Os códigos estarão nos milhares de panfletos que a Fundação Procon irá disponibilizar em aeroportos, rodoviárias e hotéis e também estará à disposição no portal da entidade. “Na Copa estamos falando de jogos, numa arena que tem capacidade para acomodar até 65 mil pessoas. O nosso desafio é trabalhar a excelência e a rapidez na solução de eventuais problemas já que há tempos estamos nos preparando para a Copa do ponto de vista de
O Cartilha poderá ser baixada por turistas
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bela de preços vigentes relativas aos tipos de apartamento, horário de início e término da diária, número de acomodações específicas para pessoas com deficiência ou com mobilidade reduzida, sendo obrigatória a disponibilização de livro de reclamações. Quando as reservas forem efetuadas via internet, a confirmação do recebimento da aceitação da oferta deverá ser imediata”. Já quanto a restaurantes, bares, cafeterias e similares, será obrigatória afixação na entrada do estabelecimento de informações detalhadas sobre os meios de pagamento aceitos, valor do couvert artís-
minimizar possíveis conflitos”, acrescenta Paulo Arthur Góes. O diretor executivo do Procon-SP afirma que a rotina da instituição é atender o consumidor. “Em São Paulo, são 90 mil eventos por ano voltados ao turismo, negócios e consumo. São 13 milhões de visitantes por ano e 15% são estrangeiros. A Copa vai tirar o foco dos eventos de negócios, mas terá o lado esportivo e da diversão. Nesse sentido também temos experiência com a Fórmula 1, Stock Car, Maratona de São Paulo, São Silvestre e a Parada do Orgulho Gay e festivais de grande porte, que movimentam milhares e até milhões de pessoas.” O Sindicato dos Lojistas do Comércio de São
TJ considerou insulto a forma pela qual foi feita a cobrança de dívida
ma instituição bancária foi condenada pela 6ª Câmara de Direito Civil do Tribunal de Justiça de Santa Catarina (TJSC) a indenizar uma cliente em R$ 20 mil por danos morais. A razão foram os excessos praticados na cobrança. A consumidora em sua ação informou que contraíra empréstimo no valor de R$ 10 mil no banco, entretanto não conseguiu quitá-lo no prazo acordado. Quando a dívida chegou ao valor de R$ 44 mil, ela procurou a instituição para tentar renegociá-la, mas foi em vão. A dívida foi então repassada pela instituição financeira para uma empresa de cobrança, que passou a assediar a cliente por telefone e mensagens de texto com locuções grosseiras e até ameaças. Em uma das ligações atendidas, conforme consta dos autos, a devedora ouviu uma música cuja letra, em seu refrão, dizia: "A dona [...] é uma caloteira, porque ela compra e não quer pagar mais, a dona [...] é uma caloteira, deve pra todo mundo porque gosta de roubar demais". Depois, uma mensagem enviada trazia o seguinte texto: “Senhora […],entrar em contato com a [empresa de cobrança], é a respeito de suas dívidas com o Banco [...]. A gente aguarda seu retorno para tentar
leira da Indústria de Hotéis (ABIH), Associação Brasileira de Bares e Restaurante (Abrasel) -, para que disponibilizem canal específico para a recepção e tratamento das demandas recebidas via hotsite, e que consigam dar efetividade aos atendimentos. Foi assinado um Termo de Reciprocidade entre a Fundação Procon-SP e as instituições que integram a indústria de hotéis com o objetivo de coibir possíveis abusos nas tarifas hoteleiras. Informa a assessoria de imprensa do Procon-SP que, “dentre outras medidas preventivas, caberá aos hotéis, pousadas e afins afixar em local visível ta-
solucionar, não adianta a senhora ficar se escondendo que vai ser pior. Muito obrigada e boa tarde”. No julgamento de 1º Grau, a indenização foi negada com o fundamento de que não houve exposição pública da cliente, razão pela qual a consumidora recorreu ao TJ. Para o Tribunal de Justiça, o raciocínio de que não houve exposição pública da cliente ignora uma parcela significativa dos direitos da personalidade, além de legitimar a conduta abusiva que o Código do Consumidor busca coibir. “O emprego de uma música permeada por insultos atingiu verdadeiramente o íntimo da autora, que, com razão, se sentiu constrangida e diminuída com o fato, desequilibrando o seu cotidiano e atingindo-a em sua autoestima.” Fonte: Tribunal de Justiça de Santa Catarina (TJSC)
tico, cardápio em língua portuguesa, dentre outros. Integração “O Procon-SP terá uma atuação integrada com 11 órgãos de defesa do consumidor dos municípios que receberão as seleções estrangeiras e torcedores. As cidades são Águas de Lindóia (Costa do Marfim), Campinas (Portugal e Nigéria), Cotia (Colômbia), Guarujá (Bósnia), Guarulhos (Irã), Itu (Rússia e Japão), Mogi das Cruzes (Bélgica), Porto Feliz (Honduras), Ribeirão Preto (França), Santos (México e Costa Rica) e Sorocaba (Argélia)”, explicou Paulo Arthur Góes, diretor executivo do Procon-SP.
Paulo (Sindilojas), que é contrário à instituição de feriados nos dias de jogos da Seleção brasileira, não desenvolveu nenhuma ação específica para a Copa. Conforme a assessoria de imprensa, a orientação será igual a outras datas festivas, como Dia das Mães, Natal, etc. “Prestamos suporte aos lojistas independentemente de data sazonal e, para esses períodos, nossa preocupação é que o varejo conheça os requisitos do Procon e do Ipem. Caso um turista recorra a algum órgão de proteção ao consumidor contra um estabelecimento, ele poderá recorrer à nossa assessoria jurídica como em qualquer outra ocasião”, destacou a assessoria de imprensa.
O QUE DIZ O CDC Artigo 4º A Política Nacional das Relações de Consumo tem por objetivo o atendimento das necessidades dos consumidores, o respeito à sua dignidade, saúde e segurança, a proteção de seus interesses econômicos, a melhoria da sua qualidade de vida, bem como a transparência e harmonia das relações de consumo, atendidos os seguintes princípios: (Redação dada pela Lei nº 9.008, de 21.3.1995). I - reconhecimento da vulnerabilidade do consumidor no mercado de consumo; II - ação governamental no sentido de proteger efetivamente o consumidor: a) por iniciativa direta; b) por incentivos à criação e desenvolvimento de associações representativas; c) pela presença do Estado no mercado de consumo; d) pela garantia dos produtos e serviços com padrões adequados de qualidade, segurança, durabilidade e desempenho. III - harmonização dos interesses dos participantes das relações de consumo e compatibilização da proteção do
consumidor com a necessidade de desenvolvimento econômico e tecnológico, de modo a viabilizar os princípios nos quais se funda a ordem econômica (art. 170, da Constituição Federal), sempre com base na boa-fé e equilíbrio nas relações entre consumidores e fornecedores; IV - educação e informação de fornecedores e consumidores, quanto aos seus direitos e deveres, com vistas à melhoria do mercado de consumo; V - incentivo à criação pelos fornecedores de meios eficientes de controle de qualidade e segurança de produtos e serviços, assim como de mecanismos alternativos de solução de conflitos de consumo; VI - coibição e repressão eficientes de todos os abusos praticados no mercado de consumo, inclusive a concorrência desleal e utilização indevida de inventos e criações industriais das marcas e nomes comerciais e signos distintivos, que possam causar prejuízos aos consumidores; VII - racionalização e melhoria dos serviços públicos; VIII - estudo constante das modificações do mercado de consumo.