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O REI DE MINAS

Hoje, às 10 horas, na ACSP.

"O Aécio não governa Minas, ele reina", diz o súdito Carlos Ranulfo, cientista político da UFMG. O reinado de Aécio poderá se estender a todo o Brasil, se eleito. Conheça-o: pág. 6

Jornal do empreendedor

São Paulo, sábado, domingo e segunda-feira, 26, 27 e 28 de abril de 2014

R$ 1,40

Dida Sampaio/Estadão Conteúdo-31/10/13

Reprodução

A última de Lula em Portugal

Os mensaleiros presos não são de confiança Que desfeita aos petistas presos! Mas foi o que disse Lula à tevê portuguesa, e mais: o STF foi 80% político ao julgar o Mensalão. Pág. 5 Kacper Pempel/Reuters

PAPAS E SANTOS

Conclusão: 23h55

Ano 90 - Nº 24.111

www.dcomercio.com.br

Efe

Papa Francisco, com a bênção de Bento XVI, canonizou João Paulo II e João XXIII. Aplausos de uma multidão. Pág. 7 Thiago Bernardes/Estadão Conteúdo

Alemães com medo da Copa. Fora de campo.

Página 4

Era uma vez o rico Putin Nova sanção pela Ucrânia vai atingir Putin no bolso. Pág. 7 ISSN 1679-2688

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9 771679 268008

Marlene Bergamo/Folhapress

Despedida gloriosa Foi de 2 a 0 a vitória mosqueteira contra o Fla. Pacaembu vibrou.

O governo alemão publicou um alerta muito severo, considerado excessivo, sobre os perigos a seus torcedores no Brasil. Na pág. 8, cinco das principais recomendações.

Adeus, Pacaembu. O Corinthias jogou ontem sua última partida no velho estádio. E já se prepara para reinar no Itaquerão. Sua nova casa. Esportes, págs. 13 e 14


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sábado, domingo e segunda-feira, 26, 27 e 28 de abril de 2014

Governo e setor privado devem dar-se mutuament e um voto de confiança para o Brasil voltar a crescer. Delfim Netto

FALSA DICOTOMIA SXC

ão há nada mais falso do que a pobre dicotomia Estado versus Mercado. Por mais que as traquinagens dos agentes financeiros, nas duas últimas décadas do século 20 e na primeira década do novo século, tenham turbinado as críticas ao funcionamento das economias de mercado, as pessoas acabam aceitando que se trata "da mais injusta de quantas organizações econômicas os homens experimentaram nos últimos 150 séculos, com exceção de todas as demais... " A "economia de mercado" – fruto de um lento processo de seleção que veio se organizando de forma quase natural ao longo da História – não é a panaceia que cronistas modernos, tão engajados quanto mal informados, costumam propagar. Ela tem problemas intrínsecos no nível macroeconômico que impedem a construção do processo civilizatório com a qualidade que os homens desejam.

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ais ainda, é a instituição que mais depende da ação de um Estado inteligente, controlado constitucionalmente, que é quem, por mais paradoxal que pareça, garante as condições de seu bom funcionamento. É a partir da permanência dessas condições que se explicam algumas das dificuldades

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DELFIM NETTO

ram. Devem, portanto, dar-se mutuamente um voto de confiança para que o Brasil volte ao crescimento.

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de relacionamento do Estado brasileiro com setores importantes da economia privada. A resistência inicial do atual governo em conceder ao "mercado" a oportunidade de trabalhar foi a causa fundamental da desconfiança que se estabeleceu entre ele e o setor empresarial privado. Um intervencionismo microeconômico mal disfarçado das agências reguladoras sugere uma explicação "ideológica" para o que é pura e simples incompreensão. As intervenções macroeconômicas na energia elétrica e nos portos objetivavam am-

pliar a necessária competição nos dois setores. Foram comprometidas pela angústia advinda da pressa, apesar de não violarem contratos. Recusaram-se, porém, a usar o sis-

A "economia de mercado" não é a panaceia que cronistas modernos, tão engajados quanto mal informados, costumam propagar.

vem evitando a assistência militar (com exceção das refeições militares).

POUCO AMOR POR PUTIN.

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ssa é uma visão do humor na Ucrânia ultimamente. As pessoas parecem se sentir um pouco decepcionadas com o fato de que os Estados Unidos e a Europa não lhes deram muita assistência, e se sentem humilhadas com o fato de que o seu governo em exercício não fez mais para confrontar os militantes apoiados pelos russos. Assim, especialmente após algumas bebidas, as pessoas estão prontas para derrubar o exército com as próprias mãos. "Vamos derrotar o exército russo, pendurar a bandeira ucraniana no Kremlin, e

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s ucranianos têm razão. Um urso os ataca, e lhe oferecem espaguete? A preocupação de Obama em relação a provocar Putin é compreensível, e discordo dos republicanos que dizem que Putin está fazendo estragos pelas fraquezas da política exterior de Obama. Mas acho que a Casa Branca poderia fazer mais – com transferências militares, ajuda financeira, sanções econômicas e apoio moral – para defender a Ucrânia. Até agora, Putin comprovadamente ganhou com a anexação da Crimeia: sua posição nas pesquisas nacionais subiu – seu índice de aprovação é cerca de duas vezes maior que o de Obama – e ele manobrou alguns críticos locais, fazendo com que não pareçam patriotas ou como se estivessem do lado do inimigo. É crucial que Putin pague o preço pela agressão de forma que não se beneficie da belicosidade. "Entendo a relutância dos EUA, reconheceu Igor Grosul, que vende capachos com o rosto do presidente deposto. "Se houver uma guerra entre os EUA e a Rússia, essa pode ser a última da história". Não obstante, Grosul, que foi hospitalizado durante a

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NICHOLAS KRISTOF invasores russos, apontei para a pistola em seu cinto e lhe disse que ele estava mais bem equipado do que eu. Ele sorriu com tristeza, puxou a arma e me mostrou que era uma arma de ar comprimido. "É um brinquedo de criança", disse. "E só temos uma para cada 10 homens".

or outro lado, é visível que, com o sucesso obtido na nova forma dos leilões de concessão da infraestrutura, realizados recentemente, consolidou-se um novo entendimento. Demorou para o setor privado entender que "modicidade tarifária" não era sinônimo de "socialismo" – tanto quanto demorou para o governo conformar-se que, por maior que fosse seu desejo, não tinha o poder divino de estabelecer, simultaneamente, a qualidade do projeto e sua taxa de retorno. Agora os dois aprende-

P tema de preços para conciliar os interesses dos envolvidos.

NA UCRÂNIA,

á décadas os ucranianos sofrem com a falta de comida, a opressão e a intimidação dos russos, e com a Rússia agora incitando a instabilidade que poderia provocar uma invasão e o desmembramento do país, muitos ucranianos dizem estar fartos e prontos para caçar ursos – se ao menos tiverem equipamentos. "Há possibilidade de você me fornecer algumas metralhadoras ou rifles?", me perguntou um exmanifestante, com esperança, na Praça da Independência em Kiev, um conjunto de barricadas queimadas, onde tantos ucranianos perderam esse ano as vidas derrubando um governante corrupto. Expliquei que não tinha nenhum dos dois. No dia seguinte, quando outro autodenominado comandante me pediu armas para lutar contra os

quela pobre dicotomia é o que há de mais deletério para a construção paulatina de uma sociedade civilizada que combine: 1º) a mais ampla liberdade de iniciativa de seus membros para que possam explorar seus talentos; 2º) o aumento da igualdade de oportunidade que reduza os efeitos do acidente do seu nascimento e 3º) a diminuição do tempo necessário para a produção de sua subsistência material que deixe mais tempo livre para cada um encontrar a sua humanidade. A História é testemunha de que o "Estado absoluto" ou o "Mercado Absoluto" são os maiores inimigos da construção da sociedade civilizada.

transformá-lo em um lago", ostentou Roman Butsyk, um maquinista de trem que se juntou ao movimento de protesto. Geralmente, em assuntos internacionais, existe uma boa quantidade de indefinição, mas o que está acontecendo na Ucrânia está muito claro. O presidente Vladimir Putin, da Rússia, alerta que a Ucrânia está quase em guerra civil. Contudo, o caos nas cidades do leste é sua própria criação, em parte através do envio de agentes provocadores pela fronteira. ão está claro quantos agitadores no leste são agentes de segurança russos e quantos são ucranianos que querem

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permanecer no domínio russo. Porém, está claro que existem as duas coisas. Putin emergiu como o grande defensor dos direitos dos falantes da língua russa em todos os lugares – exceto no local onde esse direito está mais em risco. Ou seja, na própria Rússia. Enquanto isso, a propaganda russa quase alcançou as proporções da Coreia do Norte. Os ucranianos montaram a revolução porque queriam ser mais como o Ocidente, e por isso ficam frustrados com a falta de reciprocidade. A Europa receia que sancionar a Rússia prejudicaria os negócios, e até mesmo a administração Obama tem sido cautelosa e

ANTÔNIO DELFIM NETTO É PROFESSOR EMÉRITO DA FEA-USP, EX-MINISTRO DA FAZENDA, DA AGRICULTURA E DO PLANEJAMENTO

batalha para derrubar o antigo regime, ainda gostaria de ver os Estados Unidos mais engajados. Como falante da língua russa, ele está indignado com os relatórios de que a maioria é pró-Rússia. Claramente, alguns ucranianos que também falam a língua russa querem maior autonomia para as suas regiões, e o país deveria lhes dar isso. Mas Grosul diz que em sua cidade, Mykolaiv, a maioria de língua russa se virou contra Moscou devido à anexação da Crimeia e da propaganda anti-Ucrânia. uando os ucranianos me perguntam o que acho, eu lhes digo que admiro o espírito deles, mas que a coragem não é páreo para um tanque. Eles discordam. "Quando estávamos lutando contra a polícia, só tínhamos pedaços de madeira", disse Volodymyr Kozak, que ajuda a administrar um museu em uma tenda na Praça da Independência sobre as recentes batalhas por lá. "Podemos nos virar em relação à Rússia também". Essas pessoas não têm muito, mas elas têm disposição. Devemos fazer mais para apoiá-las.

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NICHOLAS KRISTOF É ARTICULISTA DO NY TIMES. THE NEW YORK TIMES NEWS SERVICE/SYNDICATE

Presidente Rogério Amato Vice-Presidentes Alfredo Cotait Neto Antonio Carlos Pela Carlos Roberto Pinto Monteiro Cesário Ramalho da Silva Edy Luiz Kogut João Bico de Souza José Maria Chapina Alcazar Lincoln da Cunha Pereira Filho Luciano Afif Domingos Luís Eduardo Schoueri Luiz Gonzaga Bertelli Luiz Roberto Gonçalves Miguel Antonio de Moura Giacummo Nelson Felipe Kheirallah Nilton Molina Renato Abucham Roberto Mateus Ordine Roberto Penteado de Camargo Ticoulat Sérgio Belleza Filho Walter Shindi Ilhoshi

Fundado em 1º de julho de 1924 CONSELHO EDITORIAL Rogério Amato, Guilherme Afif Domingos, João Carlos Maradei, Marcel Solimeo Diretor de Redação Moisés Rabinovici (rabino@acsp.com.br) Editor-Chefe: José Guilherme Rodrigues Ferreira (gferreira@dcomercio.com.br). Editor de Reportagem: José Maria dos Santos (josemaria@dcomercio.com.br). Editores Seniores: chicolelis (chicolelis@dcomercio.com.br), José Roberto Nassar (jnassar@dcomercio.com.br), Luciano de Carvalho Paço (luciano@dcomercio.com.br), Luiz Octavio Lima (luiz.octavio@dcomercio.com.br), Marcus Lopes (mlopes@dcomercio.com.br) e Marino Maradei Jr. (marino@dcomercio.com.br). Editores: Cintia Shimokomaki (cintia@dcomercio.com.br), Heci Regina Candiani (hcandiani@dcomercio.com.br), Tsuli Narimatsu (tnarimatsu@dcomercio.com.br) e Vilma Pavani (pavani@dcomercio.com.br. Subeditores: Rejane Aguiar e Ricardo Osman. Redatores: Adriana David, Evelyn Schulke, Jaime Matos e Sandra Manfredini. Repórteres: André de Almeida, Karina Lignelli, Lúcia Helena de Camargo, Mariana Missiaggia, Paula Cunha, Rejane Tamoto, Renato Carbonari Ibelli, Sílvia Pimentel e Victória Brotto. Editor de Fotografia: Agliberto Lima. Arte e Diagramação: José dos Santos Coelho (Editor), André Max, Evana Clicia Lisbôa Sutilo, Gerônimo Luna Junior, Hedilberto Monserrat Junior, Lino Fernandes, Paulo Zilberman e Sidnei Dourado. Gerente Executiva e de Publicidade Sonia Oliveira (soliveira@acsp.com.br) Gerente de Operações Valter Pereira de Souza (valter.pereira@dcomercio.com.br) Serviços Editoriais Material noticioso fornecido pelas agências Estadão Conteúdo, Folhapress, Efe e Reuters Impressão S.A. O Estado de S. Paulo. Assinaturas Anual - R$ 118,00 Semestral - R$ 59,00 Exemplar atrasado - R$ 1,60

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sábado, domingo e segunda-feira, 26, 27 e 28 de abril de 2014

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ESTRATÉGIA DE PUTIN E PRECEITOS DO EURASIANISMO NÃO SÃO MERA COINCIDÊNCIA.

Duguinismo e ignorância O s leitores deste jornal são em geral empresários, pessoas com grande responsabilidade na área econômico-social, e é da máxima importância que tomem suas decisões estratégicas com base em informações fidedignas. Lembro a esses leitores que há nove anos venho aqui fazendo análises e previsões que nunca, nem uma única vez, a passagem do tempo e o acúmulo de fatos deixaram de confirmar. As mais confirmadas de todas vieram a ser, especialmente, aquelas que, num primeiro momento, mais foram alvos de chacota, deboche e negações peremptórias, proferidas com ares de desprezo olímpico pelos representantes da grande mídia e do establishment universitário e repetidas infindavelmente por estudantes e blogueiros semi-analfabetos. O caso do Foro de São Paulo é somente o mais notório. Menos vistoso, porém incomparavelmente mais importante, é o prof. Alexandre Duguin (alguns preferem escrever "Dugin"), cujo papel decisivo no cenário mundial os "formadores de opinião", tanto jornalísticos quanto universitários, insistem em ignorar ou minimizar, mantendo assim o público na total obscuridade quanto a fatores cruciais que determinam o curso das coisas na política internacional.

m 2011 tive com esse eminente pensador e estrategista russo um longo debate por internet, que se prolongou de março a julho e cujo texto integral foi depois publicado pela Vide Editorial, de Campinas ("Os EUA e a Nova Ordem Mundial. Um Debate entre Alexandre Dugin e Olavo de Carvalho", 2012), sendo também acessível, em versão na língua inglesa, no site do Inter-American Institute (www.theinteramerican.com).

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Aceitei o debate porque já acompanhava o desenvolvimento das idéias do professor Duguin desde pelo menos 2003, tendo sido o primeiro a mencionar-lhe o nome na mídia nacional, num tempo em que até nos Estados Unidos ele era praticamente ignorado (v. http://www.olavodecarval ho.or g/sem ana/0 30426 globo.htm). Naquela época a doutrina que ele compartilhava com o escritor Eduard Limonov ainda era conhecida como "nacional-bolchevismo".

o romper com Limonov, uns anos depois, Duguin trocou o nome do sistema para "eurasianismo". Os motivos da ruptura me chamaram a atenção: Limonov, crítico feroz da administração Putin, foi parar na cadeia, enquanto Duguin, filho de oficial da KGB, recebia do governo russo toda sorte de homenagens e favores. Aos poucos a coerência entre a estratégia político-militar de Vladimir Putin e os preceitos do eurasianismo mostrou ser muito mais que mera coincidência, especialmente quando se soube que Putin havia colocado à disposição do prof. Duguin um vasto escritório repleto de assessores, tudo pago pelo Estado. Na época do debate, já estava claro que o eurasianismo era literalmente a estratégia do governo russo, e de que sem o conhecimento aprofundado do pensamento do prof. Duguin era tão impossível compreender as ações de Putin quanto seria inviável compreender a política externa americana, de Eisenhower a Gerald Ford, ignorando as idéias de Henry Kissinger. O motivo inicial que levou os iluminados opinadores a achincalhar essa obviedade como um produto extravagante da minha mente insana foi, claramente, o natural despeito do ignorante ante coisas que estão acima da sua capa-

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OLAVO DE CARVALHO

cidade. As idéias do prof. Duguin são uma síntese complexa dos seguintes elementos: o marxismo-leninismo-stalinismo, a geopolítica de Halford J. Mackinder e Karl Haushoffer, o messianismo russo de Aleksei Khomiakov, Nicolai Danilevski, Fiodor Dostoiévski e Vladimir Soloviev, o islamismo, o esoterismo de René Guénon e Julius Evola, bem como o pensamento “revolucionário conservador” (protonazista) de Moeller van den Bruck e Edgar Julius Jung. Existe alguém, nos meios

jornalísticos e acadêmicos deste país, que conheça todas essas áreas do pensamento pelo menos o suficiente para entender do que o prof. Duguin está falando? Não existia em 2003, não existia em 2011 e não existe agora. Feliz ou infelizmente, com exceção de van der Bruck e Edgar Jung, que só depois disso vieram a atrair o meu interesse, todos os outros mencionados eram autores que eu já vinha estudando desde trinta anos antes do meu confronto com o prof. Duguin. O eurasianismo apresentou-se para mim, portanto, com uma inteligibilidade imediata que era absolutamente inacessível à

classe intelectual brasileira. Esta só podia reagir à novidade estranha e indigerível de duas maneiras: fingindo desprezo, como a raposa da fábula, ou prosternando-se em adoração hipnótica ante a força do incompreensível. O público a quem chega alguma informação sobre o duguinismo divide-se, pois, em despeitados e deslumbrados. esmo nos Estados U n i d o s f o i p re c i s o muito tempo para que o duguinismo chegasse a despertar alguma reação inteligente, mesmo nos círculos mais diretamente envolvidos nos altos debates da política

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externa americana. O último número da Fo r ei g n Affairs trouxe um artigo interessante de Anton Barbashin e Hannah Thoburn, "Putin’s Brain: Alexander Dugin and the Philosophy Behind Putin's Invasion of Crimea" (http://www.foreignaff ai r s. c om / ar t ic l es / 14 1 08 0 /a nton-barbashin-and-hannah-thoburn/putins-brain) , e na revista National Review, de 3 de março, apareceu Robert Zubin escrevendo sobre "The Eurasianist Threat" (http://www.nationalrev ie w.c o m/ a rt i cl e /3 7 23 5 3/ e ur asianist-threat-robert-zubrin). Já é um começo. Mas a compartimentação dos estudos universitários americanos em especialidades estanques ainda é um obstáculo à compreensão do duguinismo, sistema que, com todos os acertos notáveis e erros monstruosos que contém, se notabiliza antes de tudo pelo universalismo abrangente dos seus interesses e perspectivas. OLAVO DE CARVALHO É JORNALISTA, ENSAISTA E PROFESSOR DE FILOSOFIA

DESCONSTRUINDO O BRASIL s fatos são claros, simples. O governo do Acre "deportou" para São Paulo mais de trezentos haitianos que entraram ilegalmente naquele estado através da fronteira com o Peru e receberam visto temporário de permanência no país. O envio dos haitianos em condições sub-humanas se deu sem aviso ao governo

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paulista, com o despacho via rodoviária. Os estrangeiros estão abrigados numa igreja, e dormindo no chão, enquanto se tenta ao menos dar -lhes carteira de trabalho para buscar emprego. Não satisfeito, o governador do Acre, Tião Viana, e seu irmão, senador Jorge Viana, ex-governador do Acre (Tião e Jorge se

revezam nas funções, mostrando como é a política local) se veem no direito, diante da reação de estranheza do governo de São Paulo pelo inusitado da "exportação" de apelar, bem ao estilo petista (sim, Tião e Jorge são do PT) para o discurso preconceituoso de acusar "as elites" de São Paulo. Jorge faz blague: não gostaram de receber 400? Eles ( paulistas) que esperem milhares” ... assim vai o Brasil na era PT, cada vez mais se afundando na dilapidação do patrimônio público, no estilhaçamento da moralidade, no desserviço à união da população brasileira em torno de um país comum a todos, afastando o Brasil do caminho do progresso, mergulhando na trilha da pequenez socialista. Quando políticos e governantes das regiões

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Governo do Acre "exporta" centenas de haitianos para São Paulo e transforma em problema local o que é uma questão nacional.

Norte e Nordeste espirram, diante da ameaça de um resfriado, correm para o Incor ou para o Hospital SírioLibanês, em São Paulo. Mas a população de seus estados não pode fazer isso: fica limitada ao atendimento quando há atendimento) dentro das condições locais. uando é preciso fazer demagogia política, eleitoral ou até econômica, não se constrangem, os mesmos beneficiários da eficiência paulista, em discursar aos berros contra a "elite" e o "domínio" econômico do estado mais desenvolvido do País. E também o de maior número de problemas, inchada pelos estados menores. Sou a favor do Brasil. Sou a favor da Federação. Sou paulista com pensamento brasileiro. Sinto-me, porém, pessoalmente afrontado, a cada vez que algo assim acontece e São Paulo, além de ser vítima, ainda é acusado de preconceituoso por quem não esconde seus preconceitos e desvios de conduta. O desserviço que a era lulopetista, da qual Dilma é mera figurante, tem prestado ao Brasil é ilimitado. Este episódio, que joga com a vida de haitianos como se fossem mercadoria, originado na cabeça dos petistas acreanos, é de uma indignidade contra os seres

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PAULO SAAB

humanos e contra São Paulo e que só serve para acentuar como o desejo de domínio eterno do poder joga na lama da desfaçatez os atos oficiais praticados com a chancela pública. Despachar para São Paulo os problemas (sim, os haitianos são um problema lá e aqui) mostra porque os estados do Norte e Nordeste, com raras exceções, não saem da dependência do poder público, das oligarquias locais. les mandam para cá os haitianos, sem avisar, sem dar-lhes mínima condição. Ameaçam mandar mais. E ainda querem posar de heróis, de humanitários, assacando contra São Paulo impropérios típicos da gestão petista, e "partindo para cima", como ensina Lula, para tentar abafar sua culpa, desviar a atenção dos seus erros e falar mal do nosso estado, que entrou de gaiato nessa história. O problema, que é nacional, foi transformada em problema

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paulista. Os petistas querem porque querem ganhar o governo de São Paulo. Com os desmandos na gestão federal e com a miséria tomando conta da capital paulista (o PT, por onde passa, miserabiliza o que governa) miram o governo estadual para mandar e desmandar no maior estado do País. O candidato do partido, o ex-ministro da Saúde Alexandre Padilha, agora também é envolvido nas ligações espúrias do PT com um doleiro preso e com as quadrilhas organizadas que , junto com petistas , estão assaltando os cofres públicos de forma escandalosa, posa de vestal do templo. O governo de São Paulo, no caso dos haitianos, tem agido com cautela excessiva, em minha opinião. Mas não sou o governador, não quero ser e se fosse, provavelmente isolaria o Acre. Que, aliás, só existe, porque os bandeirantes expandiram as fronteiras pátrias possibilitando a compra daquele território mais tarde. elhor ficar quieto. Mas uma coisa é certa: não se passa um dia sem que haja um novo escândalo envolvendo os petistas e sem que haja algum ato novo, negativo, por eles colocado na desconstrução do Brasil.

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PAULO SAAB É JORNALISTA E ESCRITOR


DIÁRIO DO COMÉRCIO

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gibaum@gibaum.com.br

Marco Polo Del Nero, novo presidente da CBF, Josá Maria Marin e Ricardo Teixeira reuniram-se no Rio de Janeiro.

2“Só quando você casa percebe o quando de cabelo tem uma mulher. Eu

entrava no box e parecia que a Elba Ramalho tinha tomado banho ali.” FABIO PORCHAT // humorista, sobre seus tempos de casado.

Fotos: BusinessNews

MAIS: acertou-se que Teixeira continua consultor especial da entidade e Marin ocupará um cargo semelhante importância.

Memórias da TV Vida Alves, 86 anos, responsável pela Associação Pró-TV, que registra a grande memória da televisão brasileira, lança hoje, no novo Gigetto, agora no coração do Bexiga, em São Paulo, o livro Televisão Brasileira – O primeiro beijo e outras curiosidades. E passa em revista episódios surpreendentes da TV nacional. O primeiro beijo foi entre a própria Vida e Walter Forster, na novela Tua Vida Me Pertence, em 1951. E Vida garante: “Foi um beijo técnico”.

TEM MAIS Plano B Se a cena econômica for piorando e até mesmo durante a campanha, Dilma Rousseff está disposta a trocar Guido Mantega, recordista de permanência no Ministério da Fazenda. Se conseguir se reeleger, coloca um novo nome quando for iniciar seu segundo mandato. Até agora, Alexandre Tombini, do BC, é um dos favoritos. Se fosse em outros tempos, seu predileto seria Luciano Coutinho, presidente do BNDES, que foi convidado para o cargo já na campanha de 2010. Hoje, Coutinho não é mais o queridinho da Chefe do Governo.

MEXA-SE! Na última conversa que teve com Dilma antes de viajar para Salamanca e Lisboa, o ex-presidente Lula lembrou à pupila que a cena eleitoral de hoje é muito diferente de 2010. Naquela época, especialmente porque ela não era conhecida, ele dizia: “Pode votar nela que eu confio”. Agora, o ex-chefe do Governo acentua que ela é conhecida e por isso mesmo terá de convencer os brasileiros a votarem nela. “Eu posso repetir o apoio, dizer que você é a minha candidata, mas não posso defender o governo porque não faço parte dele”.

A roliça da moda

Até The New York Times acaba de se render aos encantos – e grandes encantos – da modelo plus size Tess Munster, 28 anos, considerada hoje a maior musa inspiradora de gordinhas de todo o planeta. Com o corpo parcialmente tatuado (num braço, Miss Piggy), usando manequim 52, foi eleita o rosto da marca Benefit Cosmetics. Sofreu bulliyng no colégio, virou maquiadora e diretora de criação de desfiles de moda. Ativista e blogueira, ajuda pela internet as roliças inconformadas: “Precisamos de diversidade de tamanhos”. Suas medidas: 124 cm de busto; 124 cm de cintura; e 132 de quadris.

O Planalto até apostava que a ministra Rosa Weber, do Supremo, jogaria para o plenário a decisão sobre a CPI da Petrobras. O senador Renan Calheiros, um dos arquitetos da inclusão do escândalo da Alstom/Siemens e até porto de Suape, na mesma comissão, era o mais confiante. Na seqüência, o PT avisa que não recorrerá da decisão porque já sabe que, no plenário, os demais ministros deverão seguir Rosa Weber. Diante dos brasileiros, a intenção dos petistas é ficar um pouco melhor na fita. Já a decisão de Renan, na condição de presidente do Senado, de recorrer é jogo de cena: ele também sabe que o plenário endossaria a ministra – só que fica bem diante do Planalto.

Jogo de cena

Estrela da nova campanha dos sabonetes Lux e apresentadora do programa Superstar (no segundo semestre, volta Amor & Sexo), a atriz e modelo Fernanda Lima é a atração de maio de Nova, com maiôs prateados e dourados. Um deles, bem cavado, deixa à mostra sua estratégica tatuagem na virilha. Casada com Rodrigo Hilbert, ela acha que teve a maior sorte de ter o ator em sua vida. “Todo dia eu olho para ele e agradeço a Deus por ter colocado um príncipe na minha vida”.

Famosa tatuagem

Matança nacional Depois do episodio Amarildo, a morte do dançarino Douglas Rafael da Silva Pereira, o DG, comove o país, ganha as páginas de todos os jornais e longas matérias no Jornal Nacional. Ao mesmo tempo – e sem ganhar tanto destaque na mídia – são assassinados por dia quase 137 pessoas, a maior parte integrante da população jovem. Em termos absolutos, em nenhum país se mata mais do que no Brasil: são mais de 50 mil homicídios por ano.

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Depois do atentado às torres gêmeas, em Nova York, o mundo viveu uma neurose coletiva em torno do antraz , que poderia ser enviado por terroristas até por carta para matar pessoas. Agora, o Instituto Militar de Engenharia, em sua revista virtual, está chamando a atenção para uma toxina chamada ricina, que poderia ser usada em atentados na Copa do Mundo. Ficou popular devido à série Breaking Bad e sua inalação pode provocar a morte em menos de 36 horas. No Brasil, é fácil de ser obtida: é extraída do óleo de mamona.

NA BAHIA, o atual prefeito de Salvador, ACM Neto, 35 anos, conseguiu acertar uma chapa mais do que surpreendente: Paulo Souto (DEM) para governador, Geddel Vieira Lima (PMDB) para o Senado e todos fechados com Aécio Neves para presidente. ACM Neto, hoje, brilha na capital baiana: seus índices de popularidade são mais do que elevados.

ATRIZ, pintora, escritora e agora, dramaturga: é Vera Fischer, 62 anos, escreveu uma peça chamada Como ser feliz depois dos 80 anos e vai tratar de produzir o espetáculo. De cara, Vera pensou em Fernanda Montenegro, 84 anos, para protagonista e ela, polidamente, declinou do convite, alegando agenda lotada. Agora, La Fischer convidou Yoná Magalhães, 78 anos.

NOVO PERIGO

MISTURA FINA

Preferência A pernambucana Rebecca da Costa, modelo e atriz, que mora nos Estados Unidos desde 2008 e que está no elenco de Profissão de Risco, ao lado de Robert De Niro e John Cusak (ela vem fazendo carreira no cinema e em séries de TV), conversou com Amaury Jr. em seu programa e acabou revelando algumas preferências de De Niro. “Ele gosta de mulheres com o perfil da brasileira, latina, exótica e negras”. O que não chega a ser novidade: há anos, o ator manteve um caliente romance, no Brasil, com Marina Montini, mulata famosa na época.

Por mais que o ex-ministro e candidato ao governo de São Paulo, Alexandre Padilha, negue ter indicado Marcus Cezar Ferreira de Moura, a quem chama de Marcão, para a diretoria da Labogen, laboratório que tinha o doleiro Alberto Yousseff entre seus sócios, o estrago já está feito. E o que Padilha ainda não sabe é que a Polícia Federal teria outros indícios da proximidade do ex-ministro com o grupo Yousseff-Vargas.

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Gravata verde.

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CAUÃ Reymond é o ator brasileiro mais popular no Facebook. Já passou dos quatro milhões de seguidores, colocando-se na frente do pessoal do Porta dos Fundos (3,8 milhões de curtidas).

A DULOREN acaba de registrar um novo sucesso: vendeu, durante o mês de março, nada menos do que 100 mil calcinhas com enchimento. O recheio costurado aumenta em até duas vezes o tamanho do derrière.

DEPOIS da Copa do Mundo, acontecerá em Fortaleza a 5ª reunião do Brics, bloco formado por Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul. O principal assunto do encontro será a criação conjunta de um banco de fomento nos moldes do BNDES.

Gravata rosa. ELEITORES de São Paulo e Recife são os que mais compartilham das páginas virtuais dos pré-candidatos ao Planalto e igualmente em comentários sobre o tema eleições. Eduardo Campos está em primeiro com 724 mil curtidas, seguido de Aécio Neves, com 594 mil e Dilma em terceiro com 416 mil curtidas. A maioria desses internautas está na faixa entre 25 a 34 anos.

Barrada no baile O marqueteiro João Santana vem insistindo junto a Dilma Rousseff que seu governo mereceria maior ação de comunicação no Exterior. Ele acha que boas matérias lá fora ganham maior repercussão no Brasil. Em seu segundo mandato, Lula lançou mão do expediente – e agora, Dilma não topou. Nesses dias, a não inclusão do nome da presidente na matéria do Time sobre as 100 pessoas mais influentes do mundo (da relação, 41 são mulheres), mereceu um comentário do baiano: “Não foi por falta de aviso”. Em 2011 e 2012, Dilma estava na lista: sumiu no ano passado e na lista de 2014, que tem até Miley Cyrus e Beyoncé na capa da revista.

Colaboração:

Paula Rodrigues / Alexandre Favero

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CAMPOS 'ESCALA' SARNEY NO TIME DA OPOSIÇÃO O ex-governador de Pernambuco e pré-candidato do PSB à Presidência, Eduardo Campos, afirmou que o senador José Sarney (PMDB) ficará no campo da oposição em seu eventual governo. No Twitter, escreveu: "O senador Sarney terá meu respeito, mas no meu governo ele será oposição durante os quatro anos".

Mensalão? Presos não são de minha confiança Gabriela Korossy/Ag.Câmara

Em entrevista a uma TV portuguesa, LULA diz ainda que julgamento teve 80% de decisão política. Há uma guerra de versões e a gente precisa esclarecer definitivamente a compra de Pasadena. Mendonça Filho (PE), líder do DEM, dizendo que a aprovação dos convites feitos já é motivo para tranquilizar a oposição.

Estou por fora. Ex-presidente Lula em Salamanca, Espanha, onde recebeu título de doutor honoris causa, sobre a compra da refinaria de Pasadena (Texas, Estados Unidos), pela Petrobras.

Tiago Chiaravalloti/Futura Press

Temos que sair do clichê do mata-mata entre governo e oposição. Todas as vezes que os ministros vieram aqui eles deram show. Estou absolutamente seguro de que este é o melhor caminho. José Guimarães (PT-CE), vice-líder do governo na Câmara, sobre Petrobras. Há muita contestação exatamente porque as pessoas vêm para as reuniões com esse padrão de informação de que a Copa é um circo de corrupção, de gasto de dinheiro público em detrimento da saúde e da educação. Gilberto Carvalho, ministrochefe da Secretaria-Geral da Presidência, sobre a realização da Copa no Brasil.

Não vai ter ministério para partido chamar de seu, e o primeiro que tem que dar exemplo é o meu partido. Porque se ele quiser, os outros vão querer também. Aí não tem 39 ministérios que dê jeito. Vai ter que ir para 40, 50. Eduardo Campos (PSB-PE), presidenciável, ao defender a redução do número de ministérios (são 39).

Gustavo Magnusson/ Fotoarena

Demonstrei novamente a minha opinião de que o André, em benefício dele e em benefício do PT, que ele deveria renunciar e que não faria sentido o Conselho de Ética prosseguir com qualquer processo diante de um réu que não é mais deputado. Rui Falcão, presidente do PT, afirmando que continuará insistindo para que André Vargas deixe o cargo.

Só o Dirceu que está preso no regime fechado que tem direito ao semiaberto. Pelo que sei, tem mais de 300 na Papuda nesta mesma situação. Uma comissão só para ver o caso do Dirceu não é prudente. Aprovar um só para ele dá um destaque especial que não fica bem para a comissão. Arnaldo Jordy (PPS-PA), deputado.

Nelson Jr. SCO/STF

Não se trata de gente da

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Petrobras: Graça volta ao Congresso na quarta-feira. presidente da Petrobras, Graça Foster, voltará ao Congresso nesta semana para prestar novos esclarecimentos sobre denúncias envolvendo a estatal. Dessa vez, ela terá que explicar a compra da refinaria de Pasadena (EUA) para os deputados. Foster já participou de uma audiência na Comissão de Assuntos Econômicos do Senado e admitiu que a compra de Pasadena não foi um bom negócio, mas endossou a versão da presidente Dilma Rousseff ao afirmar que o resumo que norteou a compra da refinaria estava incompleto. Para a oposição e opróprio governo, as explicações não surtiram o efeito desejado pelo Palácio do Planalto, que era esvaziar a pressão para a instalação de uma CPI da Petrobras no Congresso. (Folhapress)

A

Se a família pede que examine, qual o problema de ir lá? Nilmário Miranda (PT-MG), autor do pedido de verificação das condições de vida do ex-ministro José Dirceu. Punir alguém em 2014 por fatos ocorridos em 1991 seria quase como punir outra pessoa, passado tanto tempo. Luís Roberto Barroso, ministro do STF, sobre Fernando Collor de Mello.

Reprodução da RTP-26/04/14

ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva negou a existência do esquema do Mensalão, disse que se trata de uma história "que precisa ser recontada" e que os petistas presos por envolvimento no caso "não são de sua confiança". As declarações foram dadas à emissora portuguesa RTP em uma entrevista de 40 minutos veiculada sábado. "O tempo vai se encarregar de provar que o Mensalão teve 80% de decisão política e 20% de decisão jurídica. O que eu acho é que não houve Mensalão. (...) Acho que ele foi um massacre para destruir o PT e não conseguiram", disse Lula. Na noite de sábado, ele foi internado hospital SírioLibanês por causa de uma crise de labirintite. O ex-presidente teve alta na manhã de ontem. De acordo com o hospital, seus exames apresentaram resultados "dentro da normalidade". Lula falou sobre o Mensalão ao ser questionado sobre o impacto do escândalo na campanha pela reeleição da presidente Dilma Rousseff e sua própria popularidade. "Eu só acho que essa história vai ser recontada. É apenas uma questão de tempo, e essa história vai ser recontada para saber o que aconteceu na verdade." Quando a repórter começou a fazer uma pergunta sobre os petistas presos, Lula a interrompeu: "Não se trata de gente da minha confiança. Tem companheiro do PT preso. E eu também não vou ficar discutindo a decisão da Suprema Corte. O que eu acho é que essa história vai ser recontada" Entre os petistas presos, estão o ex-ministro da Casa Civil José Dirceu, o ex-presidente do PT José Genoino e o ex-presidente da Câmara João Paulo Cunha. Lula não foi denunciado no Mensalão – a Procuradoria-Geral da República não encontrou indícios para acusá-lo. Segundo o Supremo Tribunal Federal, o Mensalão consistiu na compra de apoio político no Congresso no início do governo Lula, entre 2003 e 2005Se. O PT sempre negou o esquema e disse que os pagamentos a políticos eram para honrar dívidas de campanha de partidos aliados não contabilizadas. Lula fez questão de dizer que não será o candidato do PT e que Dilma será reeleita em

minha confiança. Tem companheiro do PT preso.

outubro. "Em política, a gente nunca pode dizer não. Mas eu acho que eu já cumpri com a minha tarefa no Brasil. Eu sonhava em ser presidente porque eu queria provar que eu tinha mais competência para governar que a elite brasileira, e provei. A Dilma é uma mulher de extrema competência. Ela vai ganhar as eleições", disse. "Mas o Lula não é candidato, eu não vou ser candidato, querida, eu não vou ser." Além de trabalhar como cabo eleitoral de Dilma, Lula disse que quer atuar no exterior. "Eu tenho compromisso com a minha consciência de levar para a África e a América Lati-

na as experiências bem sucedidas do meu governo." Sobre política econômica de sua sucessora, ele rebateu as críticas: "Eu acho engraçado algumas revistas estrangeiras publicarem que o Brasil não está bem. Você pode comparar o Brasil com o G20. Qual país conseguiu manter a inflação na meta durante dez anos consecutivos, aumentando a renda dos trabalhadores e com pleno emprego? Em se tratando de responsabilidade fiscal e de macroeconomia não tem nenhum país melhor que o Brasil. O milagre econômico vai se manter e o Brasil vai continuar crescendo".

COPA E MANIFESTAÇÕES Sobre a insatisfação popular com a Copa no País disse: "Deixa o povo protestar. É um povo indo pra rua protestar e outro indo pro estádio ver o jogo". Para ele, os protestos refletem o crescimento do País. "O povo quer mais. (...) Se você consegue comer hoje um contrafilé, na outra semana você quer um filé. Você vai querer comer uma coisa melhor" "Acho extraordinário que o povo queira mais. Escola padrão Fifa, saúde padrão Fifa, transporte padrão Fifa. O pessoal querer mais eu acho ótimo. Quanto mais reivindicam, mais tenho o que fazer." (Agências)


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Orlando Britto/Divulgação

O casal Letícia Weber e Aécio Neves na sacada do Solar dos Neves, em São João Del Rei, durante a Páscoa: um pouco de sossego antes da maratona eleitoral.

Aécio, o mineiro em busca de uma nova política café com leite. Para que o sonho mineiro de voltar a governar o País se torne realidade, será preciso contar com o aval do PSDB paulista. Geraldo Guimarães/Estadão Conteúdo-07/12/84

Victória Brotto uatro mandatos de deputado federal, dois de governador e um de senador. Todos tutelados por Minas Gerais, onde nasceu e herdou a influência e os contatos políticos do avô Tancredo Neves. Com 22 anos, o jovem Aécio saiu do Rio de Janeiro quando Tancredo, recém-eleito governador, o chamou de volta a Belo Horizonte, terra onde o rapaz cresceria politicamente e construiria o que especialistas chamam de "aecismo". "Aécio Neves, em Minas, não governa, ele reina", define Carlos Ranulfo de Melo, cientista político da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG). Com uma oposição raquítica e com amplo apoio da elite e da mídia local, Aécio não passou por grandes turbulências quando governou o Estado mineiro por oito anos. Ele, que neste ano tenta a Presidência da República, pode encontrar mais vozes contrárias no Palácio do Planalto do que as poucas que teve em sua terra. Com 54 anos e cerca de 16% das intenções de voto nas pesquisas eleitorais, Aécio Neves é a quinta tentativa do PSDB de chegar ao topo do Executivo. Para quebrar o jejum tucano, ele dependerá de alianças como as regionais com o PMDB. "O que o fortalece são as velhas relações com a máquina do PMDB que herdou de Tancredo e que ainda não se

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O que o fortalece são as velhas relações com a máquina do PMDB que herdou de Tancredo Neves. ROBERTO ROMANO, CIENTISTA POLÍTICO DA UNICAMP

romperam", diz Roberto Romano, professor de Filosofia Política da Unicamp.

TRAJETÓRIA Aécio Neves da Cunha nasceu em Belo Horizonte, no dia 10 de março de 1960 e, dez anos depois, foi morar no Rio de Janeiro com os pais. Voltou aos 22 anos a pedido do avô, o então governador mineiro Tancredo Neves. De 1983 a 1984, participou do movimento Diretas Já ao lado do avô. Tancredo saiu como candidato à Presidência dos partidos de oposição e, após eleições indiretas, foi eleito presidente de uma República há 30 anos sob rédea militar. Aécio já se preparava para se tornar o Secretário Especial do avô, mas, inesperadamente, Tancredo morreu antes de assumir, e ele foi nomeado por Sarney diretor da Caixa Econômica Federal. Um ano depois, voltou a Minas e de lá saiu como o deputado federal mais votado. Era o começo do Aecismo. "Ele herdou um grande prestígio do avô e sempre se mostrou como a pessoa Márcio Fernandes/Estadão Conteúdo que iria reinserir Minas Gerais no cenário nacional em uma época que os mineiros se sentiam muito fora do eixo de poder político", exp l i c a H e u c imara Telles, cientista política da UFMG. Em seus quatro mandatos seguidos (19862 0 0 2 ) , o e ntão deputado federal participou de pautas importantes na Câmara, como a elaRoberto Romano: desafio será unir o PSDB-SP.

boração de 46 emendas constitucionais, entre elas a de direito ao voto para os jovens entre 16 e 18 anos, a criação do Conselho de Ética e o fim da imunidade parlamentar para crimes comuns. Em 2001, Aécio, já líder do PSDB entre os deputados, torna-se p re s i d e n t e d a C a s a e , e m 2002, é um dos políticos mais influentes do Congresso. No mesmo ano, ele renuncia para concorrer ao governo de Minas, onde fica por oito anos. Em 2010, interrompe seu mandato de governador para concorrer ao Senado. E, como senador, discute a Reforma Política. REINADO "O Aécio não governa aqui, ele reina, é muito diferente", é o que diz o cientista político Carlos Ranulfo, da UFMG, quando comenta o período em que Aécio governou o Estado de Minas. O tucano foi eleito governador com 60% dos votos em 2002. Na reeleição, em 2006, o número de votos subiu para 77%. Ao final de seu reinado, Aécio Neves tinha aprovação de 90% da população, segundo pesquisa Vox Populi/ Fiemg. Para especialistas, o que aconteceu durante este período foi um "acordão" em torno de Aécio por parte das elites locais e dos meios de comunicação, além do que chamaram de "ilhas de eficiência" dentro do governo, priorizando economia e planejamento, sem políticas robustas de educação, saúde e segurança pública. " Aqui havia um grande acordo em torno da figura dele e ainda há. É um grande acordão em torno do projeto de ser presidente. Investigações sobre o governo mineiro nunca vão para a frente, a mídia não repercute. O Ministério Público não incomoda, nunca houve CPIs que realmente afetassem o governo", diz Ranulfo. Com a maioria da Assembleia Legislativa, Aécio não teve, ao ver da cientista política Heucimara Telles, "pedras jogadas no seu telhado". "Ele tinha uma oposição muito frágil, além da maioria na Assembleia. É muito fácil não se desgastar sem oposição, ninguém joga pedra no seu telhado." CHOQUE DE GESTÃO Nos primeiros anos como governador, Aécio enxuga

Herança política: o jovem Aécio ao lado do avô Tancredo Neves, José Sarney e Fernando Henrique. cargos públicos para diminuir o déficit. O anúncio vira plano, o chamado "Choque de Gestão", pelo qual ele acaba diminuindo o seu próprio salário. Para Ranulfo, este plano, que defendia uma máquina eficiente, na verdade, precisa ser analisado por "escamotear um Estado pouco eficiente, que paga mal seus funcionários e não tem capacidade de acompanhar os planos na-

Aqui (em Minas) há um grande acordo em torno da figura dele, em torno do projeto de ser presidente. CARLOS RANULFO, CIENTISTA POLÍTICO DA UFMG

cionais". "O que você tem são ilhas de eficiência: o planejamento e a economia. Mas se você pegar as áreas de educação e saúde, você vê que não funciona bem assim." Em vídeo divulgado pelo partido, Aécio diz que se sente orgulhoso pela educação mineira. "O Estado alcançou a melhor educação fundamental do Brasil com planejamento, metas, além de remuneração e 14º salário para quem atingisse essas metas". PRESIDENCIÁVEL Em maio de 2013, Aécio Neves foi eleito presidente nacional do PSDB com mais

de 97% dos votos. Cinco meses depois, no dia 4 de outubro, Aécio se casou com Letícia Weber, de 34 anos. O presidenciável conheceu a exmodelo em 2007. Ele já estava divorciado da ex-mulher Andréa Falcão, com quem tem uma filha. O flerte começou em Florianópolis, onde Letícia vivia. O mineiro, então, já casado, passa a ser a figura que tentará alavancar o PSDB nacional bem como o estado de Minas dentro de um partido hegemonicamente paulista. "Sem dúvida, ele, como presidente dos tucanos, projeta mais o seu estado em termos de ocupação de poder", afirmou Marco Antonio Teixeira, cientista político da Fundação Getúlio Vargas em São Paulo (FGV-SP). Mas, em contrapartida, para o professor de Filosofia Política da Unicamp, Roberto Romano, a ala paulista ainda tem muito mais força entre os tucanos. "Vai ser muito difícil que o Aécio consiga unificar o PSDB mineiro com o paulista. As principais lideranças são de São Paulo e grande parte do eleitorado vem de lá." Um dos desafios de Aécio, segundo Romano, será conquistar esse eleitorado porque, no passado, o mineiro preferiu "dar valor a sua própria pessoa e ao seu círculo". "Ele deu uma banana para o Serra e para o Alckmin e preferiu se aliar a Lula e a Dilma, nas dobradinhas Lulécio e Dilmasia (Antonio Anastasia, tucano mineiro para governador, e Dilma para presi-

dente em 2010), do que as alianças programáticas com a ala paulista." Este círculo pode lhe render força considerável entre os adversários Dilma Rousseff (PT) e Eduardo Campos (PSB). "O que o fortalece são as velhas relações com a máquina do PMDB que herdou de Tancredo e que ainda não se romperam", afirma Romano. "Por isso esse desespero do Aécio de manter o diálogo com o PMDB. Assim que a campanha deslanchar, ele tem a esperança de contar com as lideranças municipais peemedebistas." O PMDB carioca foi uma das alas que acenou, no começo do mês, à candidatura de Aécio, por não concordar com os palanques múltiplos do PT. "Há um desejo do PMDB de apoiar a candidatura do senador Aécio Neves e manter a coerência daquilo que nós, desde a convenção nacional do PMDB do ano passado, definimos, que é estar em um palanque único. O PMDB do Rio não estará em um palanque múltiplo", afirmou o deputado Leonardo Picciani (RJ), vice-líder do PMDB na Câmara.

Aécio na ACSP Aécio Neves dará palestra hoje na Associação Comercial de São Paulo, às 10h, à rua Boa Vista, 51, 9º andar. O tema: "Desafios do Brasil".


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DOMINGO DOS 4 PAPAS Milhares de pessoas lotaram as ruas para a homenagem

Kacper Pempel/Reuters

Peregrino exibe imagens dos dois papas canonizados

Maurizio Brambatti/Reuters

E DOIS SANTOS O papa Francisco declarou ontem a canoni- o embaixador do Brasil no Vaticano, Denis Fontes zação de seus antecessores João Paulo II e João de Souza Pinto, esteve presente. O nome dele, XXIII diante de centenas de milhares de pes- porém, não estava na lista oficial da Igreja. soas na Praça de São Pedro, no Vaticano, numa O presidente do Senado, Renan Calheiros cerimônia sem precedentes que ganhou peso (PMDB-AL), e o senador Ricardo Ferraço (PMDBhistórico ainda maior com a presença do papa ES), que tiraram cinco dias de licença para viajar emérito Bento XVI. a Roma e acompanhar a missa, também não esA celebração foi chamada em Roma de o "dia tavam na relação oficial do Vaticano. dos quatro papas". Foi a primeira vez na história Contrastes - A decisão de canonizar dois hoque um papa em exercício e um papa emérito ce- mens que são vistos como faces contrastantes lebraram uma missa juntos em público, ainda da Igreja contribuiu para a importância de um mais em um evento realizado para homenagear evento que o papa Francisco espera que irá aprodois de seus mais famosos antecessores. ximar 1,2 bilhão de católicos no mundo. Francisco cumprimentou Bento XVI duas veJoão XXIII, um italiano muitas vezes chamazes durante a cerimônia. No ano passado, Ben- do de "papa bondoso" por causa de sua amigáto XVI se tornou o primeiro pontífice em seis sé- vel personalidade, é conhecido pela iniciativa culos a renunciar. de convocar o Concílio Vaticano II. Ele morreu "Nós declaramos e definimos como beatos antes do conselho encerrar seus trabalhos, em João XXIII e João Paulo II e os incluímos entre os setembro de 1965, mas a iniciativa deu início a santos, decretando que sejam venerados co- uma das maiores reformulações da Igreja nos mo tais por toda a Igreja", disse Francisco em tempos modernos. sua proclamação formal em latim. A reunião acabou com o latim na missa, trouxe Em seu discurso, Francisco destacou que o uso da música moderna e abriu o caminho para ambos "foram sacerdotes, bispos e papas do os desafios à autoridade do Vaticano. século XX, conheceram as suas tragédias, mas Já João Paulo II, chamado por Francisco de "panão foram vencidos por elas". pa da família", foi criticado por alguns como um Relíquias de cada um dos ex-pontífices - reci- rígido conservador, mas colocou em prática coCapitalização S.A. pientes com o sangue de João Paulo II e com a peleBradesco mo nenhum outro uma das principais diretrizes Seguros Previdência de João XXIII - foram colocadas perto do altar. Grupo doBradesco Concílio:de viajar peloemundo para difundir a fé CNPJ nocatólica 33.010.851/0001-74 NIRE 35.300.331.354 O Vaticano estima que 800 mil pessoas acomem quase-27 anos de pontificado. Ata Sumária da 94a Assembleia Geral Extraordinária panharam o evento, sendo 500 mil na Praça São Emrealizada temposem de20.1.2014 recentes escândalos, ligados Data, Hora, Local: às 8h30, sede social, Avenidaentre Paulista,padres 1.415, parte, Pedro e o restante nos arredores. Bandeiras daEm 20.1.2014, sobretudo a na abuso sexual e Bela corVista, São Paulo, SP, CEP 01311-925. Mesa: Presidente: Norton Glabes Labes; Secretário: Polônia, terra de João Paulo II, predominaram, rupção no Banco do Vaticano, não foi à toaLegal: a dede Instalação: Totalidade do Capital Social. Presença Ariovaldo Pereira. Quórum da Bradesco Seguros S.A., única acionista da Sociedade. Edital de mas caravanas de todas as partes Representantes do mundo focisão de Francisco de canonizar os dois papas. Convocação: Dispensada a publicação, de conformidade com o disposto no § 4 do Art. 124 da a reformulação Convenção do Grupo Bradesco de ram a Roma, muitas delas do Brasil.Lei n 6.404/76. Deliberação: Paraaprovada especialistas emdaVaticano ouvidos pela Fo Seguros e Previdência, destacando a mudança da denominação para “Grupo Bradesco Seguros” Segundo o Vaticano, 97 delegações interna-das redações lhapress, é evidente éreferida importante e o aprimoramento da Cláusula Terceira e o dorecado: Anexo “A” da Convenção.ser A mencionadarepreConvenção consolidada levadaera a registro Juntas II Comerciais dos Estados de cionais prestigiaram o evento - nenhuma popular,será como JoãonasPaulo e Francisco agora São Paulo e Rio de Janeiro, e ficará arquivada na sede da Sociedade, nos termos da alínea “a” do sentando o Brasil. O Itamaraty confirmou quedo Artigo parece ser, mas é essencialNada buscar reformar Parágrafo Primeiro 130 da Lei n 6.404/76. Encerramento: mais havendo a tratar e e como ninguém se manifestou, foi a Ata lavrada no livro próprio e lida, sendo aprovada por todos e não enviou nenhuma autoridade, mas disse que atualizar a Igreja, como fez João XXIII. (Agências) assinada. aa) Presidente: Norton Glabes Labes; Secretário: Ariovaldo Pereira; Acionista: o

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Pró-russos apresentam seus 'convidados' capturados na Ucrânia Os militantes pró-Rússia que controlam a cidade de Slovyansk, no leste da Ucrânia, libertaram ontem o sueco Thomas Johansson, um dos oito observadores da Organização para a Segurança e Cooperação na Europa (OSCE) que foram capturados na última sexta-feira. Os separatistas disseram que não têm planos de liberar os outros sete reféns. Johansson deixou o prédio da prefeitura poucas horas depois

Caça ao tesouro de Putin e amigos o

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Bradesco Vida e Previdência S.A. CNPJ no 51.990.695/0001-37 - NIRE 35.300.006.020 Grupo Bradesco de Seguros e Previdência Ata Sumária da 87a Assembleia Geral Extraordinária realizada em 20.1.2014 Data, Hora e Local: Em 20.1.2014, às 9h30, na sede social, Cidade de Deus, Vila Yara, Osasco, SP, CEP 06029-900. Mesa: Presidente: Lúcio Flávio Condurú de Oliveira; Secretário: Ariovaldo Pereira. Quórum de Instalação: Totalidade do Capital Social. Presença Legal: Representantes da Bradesco Seguros S.A., única acionista da Sociedade. Edital de Convocação: Dispensada a publicação, de conformidade com o disposto no §4 o do Art.124 da Lei no 6.404/76. Deliberação: aprovada a reformulação da Convenção do Grupo Bradesco de Seguros e Previdência, destacando a mudança da denominação para “Grupo Bradesco Seguros” e o aprimoramento das redações da Cláusula Terceira e do Anexo “A” da referida Convenção. A mencionada Convenção consolidada será levada a registro nas Juntas Comerciais dos Estados de São Paulo e Rio de Janeiro, e ficará arquivada na sede da Sociedade, nos termos da alínea “a” do Parágrafo Primeiro do Artigo 130 da Lei n o 6.404/76. Encerramento: Nada mais havendo a tratar e como ninguém se manifestou, foi a Ata lavrada no livrode próprio sendo por todos e assinada. aa) centivar o cumprimento ume lida,nas deaprovada manifestantes ocupaPresidente: Lúcio Flávio Condurú de Oliveira; Secretário: Ariovaldo Pereira; Acionista: Bradesco acordo de paz. Os ativistas, poram a sede da TV regional da ciSeguros S.A., representada por seus Diretores, senhores Marco Antonio Rossi e Lúcio Flávio Condurú Oliveira. Declaração: Declaramos os devidos que a presente é cópia fiel da rém, osdeacusam de espionar pa-paradade defins Donetsk. Eles exigiram Ata lavrada no livro próprio e que são autênticas, no mesmo livro, as assinaturas nele apostas. aa) ra a Organização Tratado doAlmeida que o canal a proLúcio Flávio Condurú de do Oliveira e Jair de Lacerda Junior.transmitisse Certidão - Secretaria de Desenvolvimento Econômico, Ciência e Tecnologia - Junta Comercial do Estado de São Paulo Atlântico Norte (Otan). gramação da TV estatal russa Certifico o registro sob número 136.818/14-6, em 10.4.2014. a) Gisela Simiema Ceschin Secretária Geral.Ainda ontem, centeInvasãoRossiya 24. (Agências)

Aporé Holdings S.A.

Os Estados Unidos e a União estão unidos, Barinas Holdings S.A. e que isso não é CNPJplanejam no 15.011.336/0001-27 – NIRE 35.300.419.049 Europeia (UE) inten- somente um conflito entre EUA Ata Sumária da Assembleia Geral Ordinária realizada em sificar as sanções contra a e Rússia", disse o presidente 10 de março de 2014 Data, Hora,nesta Local: Em 10.3.2014, às 10h15, na sede de Deus, Prédio Prata, 4 Rússia semana, tendo dossocial, EUA,Cidade Barack Obama. andar, Vila Yara, Osasco, SP, CEP 06029-900. Mesa: Presidente: Domingos Figueiredo de Abreu; como alvo as José companhias ad- de Instalação: Até agora, as sanções pouTotalidade do Capital Social. Secretário: Antonio da Barbara. Quórum Presença legal: Administrador da Sociedade. Edital de Convocação: Dispensada a publicação, ministradas poro pessoas co124contiveram os esforços de conformidade com disposto no §pró4 do Art. da Lei n 6.404/76. Deliberações:de I) aprovadas, sem reservas, as contas dos Administradores e as Demonstrações Contábeis relativas ximas ao presidente russo, Putin na Ucrânia. Obama deao exercício social findo em 31.12.2013, registrando que, tendo em vista a Sociedade enquadrare de conformidade com não o disposto no se no disposto Putin, no “caput” que do Artigo 294 da Lei n 6.404/76 Vladimir têm imclarou que a Rússia "moInciso II do já mencionado Artigo, as referidas Demonstrações Contábeis não foram publicadas e serão levadas a registro juntamente com esta Ata; II) um reeleitos, para compor Diretoria da pacto significativo na econoveu dedo" para afazer com Sociedade, os senhores: Diretor-Presidente: Luiz Carlos Trabuco Cappi, brasileiro, viúvo, mia do RG país. que Diretores: os separatistas cumprisJulio de Siqueira Carvalho bancário, 5.284.352-X/SSP-SP, CPF 250.319.028/68; de Araujo, brasileiro, casado, bancário, RG 55.567.472-1-SSP/SP, CPF 425.327.017/49; As novas punições, po- casado, sem um acordo internacional Domingos Figueiredo de Abreu que , brasileiro, bancário, RG 6.438.883-9/SSP-SP, CPF 942.909.898/53; Aurélio Conrado Boni, hobrasileiro,para casado, bancário, RGa4.661.428-X/SSP-SP, dem ser anunciadas ainda amenizar crise. CPF 191.617.008/00; Sérgio Alexandre Figueiredo Clemente , brasileiro, casado, bancário, RG 55.799.633-8/SSP-SP, 373.766.326/20; Rossi , há brasileiro, casado, je, devem mirarCPF empresas em e Marco "NaAntonio verdade, fortes evibancário, RG 12.529.752-X/SSP-SP, CPF 015.309.538/55; e eleitos Diretores os senhores: que se acredita que, brasileiro, Putin teeles estão estiAlexandre da Silva Glüher casado,dências bancário, de RG que 57.793.933-6/SSP-SP, CPF 282.548.640/04; Josué Augusto Pancini , brasileiro, casado, bancário, RG 10.389.168-7/SSP-SP, nha investimentos, comodeaMinas mulando as atividades no les, brasileiro, casado, bancário, RG 7.975.904CPF 966.136.968/20; e Maurício Machado X/SSP-SP, CPF 044.470.098/62, todos com domicílio na Cidade de Deus, Vila Yara, Osasco, SP, petroleira Rosneft e a estatal te e no sul da Ucrânia", disse. CEP 06029-900. Todos terão mandato de 1(um) ano, estendendo-se até a posse dos Diretores que serão eleitos na Assembleia Geral Ordinária que seO realizar no ano 2015. York Consignada a de gás Gazprom. jornal ThedeNew Times apresentação, pelos Diretores reeleitos e eleitos, da documentação comprobatória de atendimento dasJá condições prévias de elegibilidade, Arts. 146 eontem 147 da Leique n 6.404/76; III) não se suspeita há anosprevistas de nos noticiou um dos alfixar remuneração aos Administradores da Sociedade, tendo em vista que todos já recebem que Putinpelas tenha uma vosBradesco de sanções anteriores remuneração funções que fortuna exercem no Banco S.A., controlador indireto,foi emo consonância com a prática da Organização Bradesco. Em seguida, disse o senhor Presidente que, secreta, não há do provas. sócio de uma trading de comas publicações previstas em lei nos termos domas Parágrafo Terceiro Artigo 289 da Lei n 6.404/76, serão efetuadas, doravante, nos jornais 40 “Diário modities Oficial do Estado de São Paulo” e “Valor Fala-se que ele teria de US$ chamada Gunvor Econômico”. Encerramento: Nada mais havendo a tratar, o senhor Presidente esclareceu que, para as deliberações tomadas, o Conselho da Companhia não foi ouvido por não se bilhões a US$ 70 bilhões, o queFiscalGroup. Segundo o Departaencontrar instalado no período, e encerrou os trabalhos, lavrando-se a presente Ata, que lida e oachada tornaria o chefe depor Estado mento Tesouroaa)dos EUA, conforme, foi aprovada todos os presentes quedo a subscrevem. Presidente: Domingos Figueiredo de Abreu; Secretário: Antonio José da Barbara; Administrador: Domingos mais rico da história. "Putin tem investimentos na Figueiredo de Abreu; Acionistas: Bradesplan Participações Ltda. e União Participações Ltda., representadas por seusnuma Diretores, posição senhores Domingos Figueiredo de Abreu eter Marco Antonio Rossi. "Estaremos Gunvor e pode acesso a reDeclaração: Declaro para os devidos fins que a presente é cópia fiel da Ata lavrada no livro próprio e que são para autênticas, no mesmo as assinaturas nele apostas. aa) Antonio José da Barbara melhor deter Putinlivro, quando cursos da firma". Secretário. Certidão - Secretaria de Desenvolvimento Econômico, Ciência e Tecnologia - Junta ele puder ver que o mundo estáo registroAsob Gunvor negou teremqualquer Comercial do Estado de São Paulo - Certifico número 137.294/14-1, 11.4.2014. a) Gisela Simiema Ceschin - Secretária Geral. unido, e que os EUA e a Europa ligação com Putin. (Agências) o

de os inspetores serem apresentados à imprensa. "Ele tem uma forma leve de diabetes e por isso decidimos deixá-lo ir", disse Stella Khorosheva, porta-voz do prefeito separatista, Vyacheslav Ponomaryov (na foto, de pé, ao lado dos monitores da OSCE). Pornomaryov rejeitou o termo "refém" para se referir aos inspetores. "Eles são nossos convidados", disse. O grupo foi enviado para in-

Gleb Garanich/Reuters Bradesco Seguros S.A., representada por seus Diretores, senhores Marco Antonio Rossi e Haydewaldo Roberto Chamberlain da Costa. Declaração: Declaramos para os devidos fins que a presente é cópia fiel da Ata lavrada no livro próprio e que são autênticas, no mesmo livro, as assinaturas nele apostas. aa) Norton Glabes Labes e Ivan Luiz Gontijo Júnior. Certidão Secretaria de Desenvolvimento Econômico, Ciência e Tecnologia - Junta Comercial do Estado de São Paulo - Certifico o registro sob número 136.822/14-9, em 10.4.2014. a) Gisela Simiema Ceschin - Secretária Geral.

Amapari Holdings S.A. CNPJ no 15.012.678/0001-61 – NIRE 35.300.418.301 Ata Sumária da Assembleia Geral Ordinária realizada em 10 de março de 2014 Data, Hora, Local: Em 10.3.2014, às 15h, na sede social, Cidade de Deus, Prédio Prata, 4 o andar, Vila Yara, Osasco, SP, CEP 06029-900. Mesa: Presidente: Aurélio Conrado Boni; Secretário: Antonio José da Barbara. Quórum de Instalação: Totalidade do Capital Social. Presença legal: Administrador da Sociedade. Edital de Convocação: Dispensada a publicação, de conformidade com o disposto no § 4o do Art. 124 da Lei no 6.404/76. Deliberações: I) aprovadas, sem reservas, as contas dos Administradores e as Demonstrações Contábeis relativas ao exercício social findo em 31.12.2013, registrando que, tendo em vista a Sociedade enquadrar-se no disposto no “caput” do Artigo 294 da Lei n o 6.404/76 e de conformidade com o disposto no Inciso II do já mencionado Artigo, as referidas Demonstrações Contábeis não foram publicadas e serão levadas a registro juntamente com esta Ata; II) reeleitos, para compor a Diretoria da Sociedade, os senhores: Diretor-Presidente: Luiz Carlos Trabuco Cappi, brasileiro, viúvo, bancário, RG 5.284.352-X/ SSP-SP, CPF 250.319.028/68; Diretores: Julio de Siqueira Carvalho de Araujo , brasileiro, casado, bancário, RG 55.567.472-1-SSP/SP, CPF 425.327.017/49; Domingos Figueiredo de Abreu, brasileiro, casado, bancário, RG 6.438.883-9/SSP-SP, CPF 942.909.898/53; Aurélio Conrado Boni, brasileiro, casado, bancário, RG 4.661.428-X/SSP-SP, CPF 191.617.008/00; Sérgio Alexandre Figueiredo Clemente , brasileiro, casado, bancário, RG 55.799.633-8/SSP-SP, CPF 373.766.326/20; e Marco Antonio Rossi , brasileiro, casado, bancário, RG 12.529.752-X/ SSP-SP, CPF 015.309.538/55; e eleitos Diretores os senhores: Alexandre da Silva Glüher, brasileiro, casado, bancário, RG 57.793.933-6/SSP-SP, CPF 282.548.640/04; Josué Augusto Pancini, brasileiro, casado, bancário, RG 10.389.168-7/SSP-SP, CPF 966.136.968/20; e Maurício Machado de Minas, brasileiro, casado, bancário, RG 7.975.904-X/SSP-SP, CPF 044.470.098/62, todos com domicílio na Cidade de Deus, Vila Yara, Osasco, SP, CEP 06029-900. Todos terão mandato de 1(um) ano, estendendo-se até a posse dos Diretores que serão eleitos na Assembleia Geral Ordinária que se realizar no ano de 2015. Consignada a apresentação, pelos Diretores reeleitos e eleitos, da documentação comprobatória de atendimento das condições prévias de elegibilidade, previstas nos Arts. 146 e 147 da Lei no 6.404/76; III) não fixar remuneração aos Administradores da Sociedade, tendo em vista que todos já recebem remuneração pelas funções que exercem no Banco Bradesco S.A., controlador indireto, em consonância com a prática da Organização Bradesco. Em seguida, disse o senhor Presidente que, nos termos do Parágrafo Terceiro do Artigo 289 da Lei no 6.404/76, as publicações previstas em lei serão efetuadas, doravante, nos jornais “Diário Oficial do Estado de São Paulo” e “Valor Econômico”. Encerramento: Nada mais havendo a tratar, o senhor Presidente esclareceu que, para as deliberações tomadas, o Conselho Fiscal da Companhia não foi ouvido por não se encontrar instalado no período, e encerrou os trabalhos, lavrando-se a presente Ata, que lida e achada conforme, foi aprovada por todos os presentes que a subscrevem. aa) Presidente: Aurélio Conrado Boni; Secretário: Antonio José da Barbara; Administrador: Domingos Figueiredo de Abreu; Acionistas: Bradesplan Participações Ltda. e União Participações Ltda., representadas por seus Diretores, senhores Aurélio Conrado Boni e Sérgio Alexandre Figueiredo Clemente. Declaração: Declaro para os devidos fins que a presente é cópia fiel da Ata lavrada no livro próprio e que são autênticas, no mesmo livro, as assinaturas nele apostas. aa) Antonio José da Barbara - Secretário. Certidão - Secretaria de Desenvolvimento Econômico, Ciência e Tecnologia - Junta Comercial do Estado de São Paulo - Certifico o registro sob número 137.293/14-8, em 11.4.2014. a) Gisela Simiema Ceschin - Secretária Geral.

CNPJ no 15.011.651/0001-54 – NIRE 35.300.418.646 Ata Sumária da Assembleia Geral Ordinária realizada em 10 de março de 2014 Data, Hora, Local: Em 10.3.2014, às 8h30, na sede social, Cidade de Deus, Prédio Prata, 4o andar, Vila Yara, Osasco, SP, CEP 06029-900. Mesa: Presidente: Domingos Figueiredo de Abreu; Secretário: Ariovaldo Pereira. Quórum de Instalação: Totalidade do Capital Social. Presença legal: Administrador da Sociedade. Edital de Convocação: Dispensada a publicação, de conformidade com o disposto no § 4o do Art. 124 da Lei n o 6.404/76. Deliberações: I) aprovadas, sem reservas, as contas dos Administradores e as Demonstrações Contábeis relativas ao exercício social findo em 31.12.2013, registrando que, tendo em vista a Sociedade enquadrar-se no disposto no “caput” do Artigo 294 da Lei n o 6.404/76 e de conformidade com o disposto no Inciso II do já mencionado Artigo, as referidas Demonstrações Contábeis não foram publicadas e serão levadas a registro juntamente com esta Ata; II) reeleitos, para compor a Diretoria da Sociedade, os senhores: Diretor-Presidente: Luiz Carlos Trabuco Cappi, brasileiro, viúvo, bancário, RG 5.284.352-X/ SSP-SP, CPF 250.319.028/68; Diretores: Julio de Siqueira Carvalho de Araujo , brasileiro, casado, bancário, RG 55.567.472-1-SSP/SP, CPF 425.327.017/49; Domingos Figueiredo de Abreu, brasileiro, casado, bancário, RG 6.438.883-9/SSP-SP, CPF 942.909.898/53; Aurélio Conrado Boni, brasileiro, casado, bancário, RG 4.661.428-X/SSP-SP, CPF 191.617.008/00; Sérgio Alexandre Figueiredo Clemente , brasileiro, casado, bancário, RG 55.799.633-8/SSP-SP, CPF 373.766.326/20; Marco Antonio Rossi, brasileiro, casado, bancário, RG 12.529.752-X/ SSP-SP, CPF 015.309.538/55; e eleitos Diretores os senhores: Alexandre da Silva Glüher, brasileiro, casado, bancário, RG 57.793.933-6/SSP-SP, CPF 282.548.640/04; Josué Augusto Pancini, brasileiro, casado, bancário, RG 10.389.168-7/SSP-SP, CPF 966.136.968/20; e Maurício Machado de Minas, brasileiro, casado, bancário, RG 7.975.904-X/SSP-SP, CPF 044.470.098/62, todos com domicílio na Cidade de Deus, Vila Yara, Osasco, SP, CEP 06029-900. Todos terão mandato de 1(um) ano, estendendo-se até a posse dos Diretores que serão eleitos na Assembleia Geral Ordinária que se realizar no ano de 2015. Consignada a apresentação, pelos Diretores reeleitos e eleitos, da documentação comprobatória de atendimento das condições prévias de elegibilidade, previstas nos Arts. 146 e 147 da Lei no 6.404/76; III) não fixar remuneração aos Administradores da Sociedade, tendo em vista que todos já recebem remuneração pelas funções que exercem no Banco Bradesco S.A., controlador indireto, em consonância com a prática da Organização Bradesco. Em seguida, disse o senhor Presidente que, nos termos do Parágrafo Terceiro do Artigo 289 da Lei no 6.404/76, as publicações previstas em lei serão efetuadas, doravante, nos jornais “Diário Oficial do Estado de São Paulo” e “Valor Econômico”. Encerramento: Nada mais havendo a tratar, o senhor Presidente esclareceu que, para as deliberações tomadas, o Conselho Fiscal da Companhia não foi ouvido por não se encontrar instalado no período, e encerrou os trabalhos, lavrando-se a presente Ata, que lida e achada conforme, foi aprovada por todos os presentes que a subscrevem. aa) Presidente: Domingos Figueiredo de Abreu; Secretário: Ariovaldo Pereira; Administrador: Domingos Figueiredo de Abreu; Acionistas: Bradesplan Participações Ltda. e União Participações Ltda., representadas por seus Diretores, senhores Domingos Figueiredo de Abreu e Aurélio Conrado Boni. Declaração: Declaro para os devidos fins que a presente é cópia fiel da Ata lavrada no livro próprio e que são autênticas, no mesmo livro, as assinaturas nele apostas. aa) Ariovaldo Pereira - Secretário. Certidão Secretaria de Desenvolvimento Econômico, Ciência e Tecnologia - Junta Comercial do Estado de São Paulo - Certifico o registro sob número 137.037/14-4, em 10.4.2014. a) Gisela Simiema Ceschin - Secretária Geral.


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sábado, domingo e segunda-feira, 26, 27 e 28 de abril de 2014

muito cuidado com o Brasil. O governo alemão alerta os seus torcedores: a Copa será jogada num país em que as leis não são respeitadas. Até brasileiro fica com medo lendo o relatório. seis semanas para a Copa começar no Itaquerão, o ministério de Assuntos Exteriores alemão publicou um alerta severo aos torcedores da Alemanha que virão ao Brasil. O correspondente do El País em Berlim, Enrique Müller, leu o relatório e o resumiu para a edição brasileira. O próprio Müller considera que a Alemanha perpetrou "uma imagem desoladora do Brasil, onde as leis não são respeitadas e onde o turista corre o risco de ser vítima de ladrões, sequestradores ou simplesmente de se envolver em confrontos entre a polícia e grupos criminosos". O correspondente do El País no Brasil, Juan Arias, lamentou,

A

em comentário assinado, "a excessiva severidade" alemã, depois da cartilha da FIFA que recomendou castidade aos torcedores esperados para a Copa. O alerta de Berlim é do dia 24 de abril, atualizado a cada 24 horas. Se for passear em qualquer das capitais da Copa, o alemão não deve se vestir para atrair atenção, nem carregar nos bolsos muito dinheiro. Celulares, tablets e laptops devem ser escondidos. Nesta página, destacamos os 5 principais conselhos do relatório, seguindo a tradução do El País.. Mas há outro pesadelo para os alemães, acrescenta o jornal.. A sede baiana de sua seleção não vai ficar pronta no previsto 4/6

S

A

e recomenda vigiar a bebida em bares e outros locais e que também não se acompanhe uma prostituta a um hotel escolhido por ela

s ruas vazias do centro devem ser evitadas durante os fins de semana

A

princípio, o cidadão deve se portar de forma precavida em regiões ou em bairros de cidades que são consideradas seguras”

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m caso de ataque, não resistir, porque os ladrões geralmente atuam sob influência de drogas, estão armados e não se amedrontam com ações violentas”, alerta o “Sicherheitshinweise” (indicações de segurança) do Ministério, segundo o jornal El País.

A

rrastões e delitos violentos não estão descartados, lamentavelmente, em nenhuma parte do Brasil. Grandes cidades como Belém, Recife, Salvador, Fortaleza, Rio de Janeiro e São Paulo oferecem altas taxas de criminalidade”

Quando o farol é a bicicleta inteira Nos Estados Unidos, grupo de empresários novatos encontrou a luz no fim do túnel ao desenvolver linha de bicicletas e acessórios para ciclistas que brilham no escuro. Fotos: Monica Almeida/The New York Times

Claire Martin The New York Times gora, os ciclistas têm mais formas do que nunca de se tornarem visíveis quando estão na rua: capacetes fluorescentes cor-de-laranja, casacos reflexivos, buzinas com som igual ao de carros e sistemas de iluminação com lasers vermelhos que criam uma ciclovia improvisada no chão. Porém, até recentemente ainda não existia uma forma eficaz para iluminar o quadro inteiro da bicicleta. "As luzes das bicicletas iluminam a rua e os olhos dos motoristas, mas quase nunca iluminam a si mesmas", afirmou Zach Schau, um dos fundadores da Pure Fix Cycles. Há dois anos, a empresa de Schau superou essa limitação ao criar uma linha de bicicletas que brilham no escuro. "Nossa bicicleta é a própria luz", afirmou. A Pure Fix Cycles foi criada em 2010 por Schau, seu irmão mais novo, Jordan, e dois amigos de infância, Austin Stoffers e Michael Fishman. Eles criaram o conceito por trás da empresa quando os três ainda estavam na faculdade, e suas histórias servem de lição para empreendedores em busca de um novo negócio. No segundo semestre de 2010, Stoffers e Fishman, que eram alunos de graduação na Universidade de WisconsinMadison, estavam à procura de uma ideia comercial na mesma época em que queriam bicicletas mais baratas para ir para a faculdade. Na busca pela bike ideal, começaram a procurar bicicletas de marcha única, que possuem uma única velocidade e cujo pedal não fica imóvel enquanto os pneus se movem. Bicicletas de marcha única eram caras naquela época: os preços variavam entre 700 e 1.200 dólares. Stoffers e Fishman, ambos de 25 anos, tinham certeza de

Acima, rodas de bicicletas que ajudam na identificação visual à noite. Projeto desenvolvido pelos sócios Zach Schau, Michael Fishman e Jordan Schau (abaixo) conquistou os amantes das magrelas.

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que podiam fazer e vender bicicletas de marcha única que custassem menos da metade do preço da época. "Como ela é muito simples, é possível fazer isso de forma rentável", pensava Stoffers. Eles encontraram um fabricante na Ásia que fazia bicicletas mais baratas. Então, ao contrário do que os concorrentes estavam fazendo, passaram a entregar as bicicletas de marcha única diretamente aos clientes e lojas, pulando os distribuidores. Criaram a empresa na região de Los Angeles, onde Zach Schau estava vivendo e onde os quatro amigos foram criados. Desde o início, a demanda pelas bicicletas vendidas por 300 dólares foi grande. O primeiro lote de 165 unidades foi vendido em duas semanas, pouco depois das férias de inverno na faculdade. "Ganhamos milhares de dólares", afirmou Schau, de 27 anos. "E estávamos recebendo mais pedidos. Havia muita promessa, e uma demanda enorme".

E st oq ue – Mas sem fazer qualquer planejamento financeiro, os fundadores da empresa tiveram muita dificuldade para conseguir dinheiro o bastante para encher o estoque durante o primeiro ano da empresa. Esse é um erro comum entre os novos empreendedores, de acordo com H. Irving Grousbeck, professor de consultoria em gestão da Escola de Negócios de Stanford. "Eles não fazem planos para as necessidades de capital das empresas e, por consequência, precisam correr contra o tempo para recuperar o espaço perdido", afirmou Grousbeck. "Começam o exercício dizendo: 'Vamos conseguir dinheiro com meu tio, seu primo, o cara do fim da rua e o dentista'". Os fundadores pararam pouco antes de começar a pedir dinheiro ao dentista, mas buscaram garantias de empréstimo e o aconselhamento dos pais, muitos dos quais também são empreendedores. Outro desafio foi a falta de experiência em gestão e a divisão pouco eficiente de res-

ponsabilidades. Cada um fazia um quarto de cada tarefa, do envio dos pedidos à escolha das cores das rodas, passando pela criação de um orçamento de marketing. "Cada pequena decisão era uma grande decisão para todos", afirmou Zach Schau. "Foi difícil". Ainda assim, ao longo do primeiro ano, a Pure Fix Cycles faturou cerca de um milhão de dólares. Aporte – A empresa estava indo bem o bastante para chamar a atenção de um pequeno grupo de investidores que deu à empresa 300.000 dólares, em 2011. Pouco depois, ela começou a evoluir rapidamente, em grande parte porque os fundadores contrataram um dos investidores, Andy Abowitz, exvice-presidente sênior de desenvolvimento internacional de negócios da Priceline, para que se tornasse o presidente da empresa. Com seu aconselhamento, foram capazes de descobrir as próprias especialidades, com base nos pontos fortes de cada um.

"No Vale do Silício, as pessoas chamam isso de supervisão de um adulto", afirmou Grousbeck a respeito da contratação (Abowitz tem 46 anos). "Essa é uma forma cínica de dizer que a empresa contratou gestores experientes". Os fundadores dizem que a ajuda monetária e as novas habilidades financeiras possibilitaram a criação de mais ideias, incluindo a bicicleta que brilha no escuro. Eles já haviam visto versões limitadíssimas dessas bicicletas anteriormente, mas a tinta que costumava ser usada era extremamente cara, afirmou Zach Schau. Ele estimou que só a pintura custaria mais de 1.000 dólares por bicicleta. Como alternativa, seu irmão tentou misturar contas de vidro reflexivas com tinta spray. Mas o resultado foi uma coisa grosseira e terrível, afirmou Jordan. "Eu não acho que a ideia funcionaria muito bem se a bicicleta entrasse em promoção", confessa. Esse experimento ilustra um dos benefícios do empre-

endedorismo jovem. "A inocência é uma bênção", afirmou Grousbeck. "Eles não sabem o que não sabem e, justamente por isso, não têm medo de muita coisa". Verniz – A empresa também estava procurando por alternativas brilhantes em outros países. Os fundadores pediram diversas vezes aos fabricantes asiáticos que fizessem alguma tinta fosforescente mais barata e, em 2012, um deles apresentou um verniz ativado pelo sol capaz de iluminar por cerca de três horas. Ansiosos para entrar no mercado, os fundadores da Pure Fix Cycles dedicaram seu tempo para melhorar a qualidade da tinta. Três meses depois, apresentaram a coleção de bicicletas "Glow" e, em apenas duas semanas, venderam o primeiro lote de 400 unidades pelo valor de 399 dólares cada. Elas podem vir com o quadro e as rodas que brilham no escuro - ou então só o quadro. Uma empresa com um produto similar é a Mission Bicycle Co., com sede em San Francisco. As bicicletas da linha Lumen são pintadas com a mesma tinta das placas de trânsito. A Mission Bicycle faz todas as suas bicicletas sob medida e as pinta com a ajuda de uma empresa especializada em projetos de engenharia civil. O preço de cada bicicleta Lumen chega a 999 dólares. Os fundadores da Pure Fix Cycles afirmam que, além de pioneiras, as bicicletas que brilham no escuro deram um impulso financeiro e aumentaram o reconhecimento da marca. Agora eles estão vendendo bicicletas de várias marchas e infantis. A empresa espera expandir a linha Glow, e Jordan Schau quer experimentar ainda mais com as tecnologias reflexivas, apesar de sua tentativa mal sucedidas com as contas de vidro. "Existem outras formas de se fazer isso", afirmou, cheio de otimismo. "Só falta encontrá-las".


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PRESENTES Mamães poderão ganhar motos corde-rosa, salas novas e vales-compras.

Para agradar a mamãe e o comércio

Com campanhas e sorteios, associações comerciais pretendem aumentar as vendas para o Dia das Mães entre 5% e 10% e fidelizar clientes no comércio local. sxc.hu

O Dia das Mães é a segunda melhor data do ano para o comércio

André de Almeida menos de duas semanas do Dia das Mães, a segunda data mais importante do ano para os comerciantes, só perdendo para o Natal, associações comerciais do Estado de São Paulo aceleram as ações promocionais, tendo como foco incentivar e aumentar as vendas e atrair e fidelizar o consumidor no comércio local. Para garantir o crescimento nas vendas, que, segundo estimativas, deve ser superior entre 5% e 10% este ano, em comparação a igual período de 2013, a maioria das entidades aposta em sorteio de prêmios como principal estratégia para chamar a atenção dos filhos que pretendem presentear as mães no segundo domingo de maio.

A

COR-DE-ROSA Este é o caso, por exemplo, da Associação Comercial e Industrial de Franca (Acif), que está promovendo, desde o último dia 10, a campanha "Sua

mãe merece um sonho cor de rosa". Por meio da ação, os consumidores que comprarem produtos nas lojas participantes irão concorrer a três motos Honda Biz, na cor rosa. Segundo o presidente da Acif, José Alexandre Carmo Jorge, a campanha é mais uma iniciativa da entidade que integra associados, independente do segmento, do tamanho da empresa e da região. "Nossa experiência no último Natal foi um sucesso, reunindo quase mil empresas participantes e somando mais de 500 mil cupons. Trata-se de

uma forma democrática de atender a todos os sócios", afirmou Carmo Jorge. Aproximadamente 450 estabelecimentos – todos filiados à Acif – integram a campanha. A entidade investiu aproximadamente R$ 100 mil na campanha, que prossegue a t é 1 0 d e m a i o. O s o r t e i o

acontecerá dia 16. "Que filho não quer presentear a mãe? Por isso, sempre comemoramos a data com campanhas promocionais e eventos", disse a coordenadora de Desenvolvimento Estratégico e M a r ke t i n g d a Ac i f , Le t u s a Sartori. Segundo ela, a ideia de se presentear com motos está associada à facilidade, economia e acessibilidade desse tipo de veículo. VALE PARA COMPRAR Outra associação comercial que adotou o sorteio de prêmios é a da cidade de Salto, no interior paulista. Desde o dia 22 e até 10 de maio, o consumidor que comprar em um dos estabelecimentos participantes da campanha concorrerá a dois vale-compras no valor de R$ 500, que deverão ser gastos no comércio local. O sorteado com o prêmio máximo será premiado com a transformação completa da sala de sua casa. A ação incluirá a troca de móveis, de eletroeletrônicos e também artigos de decoração, totalizando até R$ 5 mil. A Associação Comercial e Industrial de Itatiba (Aicita),

com o apoio da Unimed Itatiba e da Luchini, lançou, no último dia 15, a 12ª edição da camp a n h a E u Compro Aqui, que conta com a participação de 85 empresas da cidade. Neste ano, a entidade sorteará v a l e - c o mpras e um automóvel zero km. O sorteio acontecerá no início do segundo semestre, em data a ser definida, com os cupons que forem distribuídos pelas lojas participantes durante as promoções de Dia das Mães, Dia dos Namorados e Dia dos Pais. CARTÕES E ROSAS Algumas entidades filiadas à Facesp preferiram realizar campanhas que contemplarão a distribuição de brindes aos consumidores. A Associação Comercial e Empresarial de Guarulhos (ACE), por exemplo, lançou uma ação que pretende fomentar as vendas no comércio local conquistando os co-

rações dos clientes. Com o tema "Mãe, tudo o que sou devo a você", a iniciativa distribuirá cartões postais aos consumidores que comprarem nos estabelecimentos participantes filiados à ACE. Os cartões conterão frases que remeterão os consumidores a momentos importantes com suas mães, tais como: "Me ligue quando chegar", "Eu não sou chata. Só quero que vá bem no colégio" e "Coração de mãe nunca se engana". "É uma campanha com um mote diferenciado e que terá um visual muito acolhedor, bem ao estilo que a data pede. Tenho certeza que

a ação terá um viral de internet, ganhando a adesão dos consumidores", disse o presidente da ACE, Jorge Taiar. Na cidade de Marília, a associação comercial e industrial, em parceria com a Unimed Marília e a Polícia Militar, distribuirá 10 mil rosas vermelhas para as mães que estiverem nas lojas da cidade no próximo dia 10, o sábado que antecede o Dia das Mães. A ação é promovida pela entidade há 17 anos e faz sucesso no comércio do município. No domingo dia 11, a distribuição será em hospitais, asilos e maternidades da cidade.


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INSCRIÇÕES As inscrições vão até dia 16 e o repasse pode chegar a R$ 25 mil.

Fundo aposta na zona leste Pequenos empreendedores daquela região da cidade podem obter apoio do Fundo Zona Leste Sustentável para implantar ou ampliar seus negócios. André de Almeida eja pobre ou seja rico, todo brasileiro tem um par de chinelos no seu armário". Foi partindo desta constatação que a microempresária Jô Mattos decidiu transformar uma ideia em oportunidade. Depois de aproximadamente 20 anos trabalhando como camelô e costureira de bolsas, resolveu customizar chinelos em casa e criou, no ano passado, a empresa Bela Arte. Atualmente, a tarefa, que começou como um plano B, é a principal fonte de renda da família, composta pelo marido e por duas filhas. O segredo? Jô foi uma das contempladas, em 2013, pelo Fundo Zona Leste Sustentável (FZLS), programa que oferece apoio técnico e aporte financeiro a micros e pequenos empreendedores, formais ou não, que operam a pelo menos um ano em bairros como Ermelino Matarazzo, Itaim Paulista, Itaquera, São Mateus e São Miguel Paulista. Os selecionados pelo projeto, além do repasse financeiro – que pode chegar a até R$ 25 mil –, também recebem formação técnica e administrativa pela rede de parceiros do

Fotos: Divulgação

"S

fundo, formada pela Universidade Cruzeiro do Sul, SenacSP, Sebrae-SP, Instituto Alana e Fundação Tide Setubal. De acordo com o consultor técnico do FZLS, Gabriel Ligabue, o principal objetivo é beneficiar empreendedores que têm dificuldades em obter recursos no mercado tradicional, contribuindo para a sua autonomia e para o desenvolvimento da região leste da cidade. "Não se trata de uma operação de crédito, mas sim de um instrumento de desenvolvimento local. O empreendedor contemplado só começará a devolver o valor seis meses após o final do empréstimo, sem juros ou correção", explicou Ligabue. " Além disso, quanto maior o impacto positivo sócio-ambiental gerado pelo negócio, menor será o montante a ser devolvido. Queremos que as empresas beneficiadas se tornem parceiras do fundo", completou. Conhecimento Jô Mattos conheceu o trabalho desenvolvido pelo FZLS por meio de uma reportagem de TV. "Na hora entrei na internet e busquei informações", disse. Com o auxílio da filha, se

Bruno Marcelo Pires, sócioproprietário da BS Automação, contemplado em 2013.

inscreveu no edital e acabou sendo contemplada. No total, a empresária receberá R$ 21 mil como empréstimo, quantia que está sendo liberada conforme as demandas por novas máquinas e insumos vão aparecendo. "Fiquei muito feliz, já que, além do aporte financeiro, tenho aprendido muito participando de cursos de formação. Estou me transformando de fato numa empresária", afirmou. Para o futuro, Jô já tem planos bem definidos. "Com o maquinário que estou adquirindo com a ajuda do fundo, não vou mais comprar chinelos. Agora vou fazer todo o processo. Ou seja, comprarei a borracha, vou fabricá-los e customizá-los. Acredito que minha produção será de 200 pares por dia", destacou. Outro empresário contemplado pelo programa no ano passado foi Bruno Marcelo Pires, sócio-proprietário da BS Automação, empresa prestadora de serviços na área de informática e impressoras localizada no Itaim Paulista. "O fundo e a capacitação nos deram uma nova motivação. Já contratamos dois funcionários e compramos novos equipamentos. Agora pretendemos investir mais no marketing ativo e expandir a área de atuação da empresa para tablets e celulares", afirmou. Edital As inscrições para a seleção dos micro e pequenos empreendimentos que queiram participar da edição deste ano do FZLS já estão abertas e prosseguem até o dia 16. As propostas deverão ser preenchidas no site www.zlsustenta.org.br, onde é possível acessar o edital completo, conhecer as etapas de seleção e saber quais os documentos necessários para a inscrição. Este ano, a escolha dos empreendedores acontece em duas etapas. Na primeira, com resultado a ser divulgado em 12 de junho, 30 projetos serão escolhidos para um curso ministrado pelo Senac, entre os meses de julho e outubro. Somente a partir da apre-

sentação do plano de negócios, ao final do curso, é que serão escolhidos os microempreendedores que receberão o aporte financeiro e técnico necessários para investir em seus empreendimentos. "No total, temos em torno de R$ 200 mil para serem destinados a novos projetos. Pretendemos atender de dez a 12 novas empresas, que se somarão aos 27 projetos já atendidos pelo fundo nos anos anteriores", disse Ligabue. Para ser selecionado, o empreendimento precisa gerar trabalho e renda para os moradores da região leste da cidade, além de ter capacidade de firmar parcerias com outros empreendedores locais, organizações sociais e poder público. Os candidatos também devem apresentar projetos viáveis tecnicamente e que sejam comprometidos com práticas sustentáveis e com a promoção da igualdade social nas suas localidades. O fundo financia até 70% do valor do projeto e os candidatos precisam oferecer contrapartidas econômicas e não econômicas. No primeiro caso, é preciso que o empreendedor possua, no mínimo, 30% do valor total solicitado, para arcar, por exemplo, com despesas de manutenção de instalações, água, energia e aluguel. A contrapartida não econômica, por sua vez, pode ocorrer pela contratação de mão de obra de moradores da região e uso de fornecedores locais, além do compromisso de formalização dos empreendimentos em até seis meses após o resultado do edital. Apoio O FZLS tem o apoio do superintendente da Distrital São Miguel da Associação Comercial de São Paulo (ACSP), Fernando José Velucci. "Consideramos que é uma ótima iniciativa, já que o fundo fomenta o empreendedorismo na nossa região. Nossa casa está de portas abertas para a discussão de projetos que colaborem com o desenvolvimento da zona leste da capital", concluiu Velucci.

Agendas da Associação e das distritais Hoje n Jabaquara – Às 10h, reunião Projeto Empreender – Núcleo de Beleza. Na distrital, avenida Santa Catarina, 641. n Centro – Às 18h30, seminário de crédito – Produtos do BNDS, em parceria com o Sebrae. Informações e inscrições: 3208-5753 ou dcentro@acsp.com.br. No auditório da distrital, rua Galvão Bueno, 83, Liberdade.

Amanhã n Lapa – Às 9h30, Café da manhã Conhecimento e Ecommerce: Lançamento

Rakuten. Informações e inscrições: 3837-0544. Rua Pio XI, 418, Alto da Lapa. n Santo Amaro – Às 19h, palestra da Eletropaulo, em parceria com entidades da região. Na distrital, av. Mario Lopes Leão, 406.

Quar ta n Centro – Às 18h30, palestra "Oportunidades e Desafios do Comércio Eletrônico para o Pequeno e Médio Varejista". Informações e inscrições: 3208-5753 ou dcentro@acsp.com.br. No auditório da Distrital Norte, rua Jovita, 309, Santana. n Sudoeste – Às 19h30, palestra em parceria com o Sebrae: "Como fazer Marketing de Relacionamento". Auditório da distrital, rua Alvarenga, 591, Butantã. Informações e inscrições: 3032-6101/8878.

A ex-camelô e ex-costureira de bolsas Jô Mattos e seus chinelos: "Todo brasileiro tem um em casa".


DIÁRIO DO COMÉRCIO

sábado, domingo e segunda-feira, 26, 27 e 28 de abril de 2014

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Na Sala São Paulo Orquestra Sinfônica de Heliópolis abre temporada. Domingo (4), 17h. R$ 40.

CONTRA PONTO

o dia 12 de fevereiro, o carismático maestro venezuelano Gustavo Dudamel conduziu uma orquestra jovem, em Caracas, para celebrar o 39º aniversário de El Sistema, programa apoiado pelo governo que organizou centenas de milhares de crianças pelo país em conjuntos instrumentais, servindo como modelo de uso da educação musical para a melhoria social. Enquanto a apresentação acontecia, a repressão a manifestações pacíficas era levada a cabo nas ruas. As pessoas protestavam contra as políticas do presidente Nicolás Maduro, o crime generalizado, a inflação paralisante e a escassez de alimentos que assolam a Venezuela hoje em dia. O noticiário do dia a dia vem mostrando que os contingentes de segurança venezuelanas vêm empregando força excessiva para frear protestos contínuos contra o governo, incluindo espancamento e tiros em multidões desarmadas. Os eventos de 12 de fevereiro se mostraram um abuso de poder para a pianista venezuelana autoexilada Gabriela Montero, crítica aberta de Hugo Chávez e opositora que não se cala diante do governo de Maduro. Ela divulgou uma carta na mídia social explicando que em respeito e por afeto por Dudamel e José Antonio Abreu, o fundador de El Sistema, até então se mantivera em silêncio. "Eu adoro os músicos do El Sistema", escreveu. Porém, "os líderes têm o dever moral de se manifestar e arriscar tudo que for necessário para enfrentar essa ditadura que agora nos oprime". Num apelo que vai ao cerne do papel da responsabilidade do artista na sociedade, tema muito citado ultimamente no mundo da música clássica, Montero escreveu: "Chega de desculpas. Chega de os 'artistas estão acima e além de tudo'. Chega de 'fazemos isso pelas crianças'." As crianças do Sistema têm sido a justificação exata para Dudamel ter cultivado boas relações com o governo de Chávez e, agora, com o de Maduro. O maestro diz que ele, pessoalmente, é responsável pelo bem-estar de inúmeras crianças em sua terra natal, muitas delas em regiões pobres. Porém, em qual contexto social e dos direitos humanos esses jovens estão fazendo música e aprendendo a trabalhar juntos? O dilema provoca a questão crucial a respeito do papel que um artista deveria exercer na vida de uma nação em qualquer instante, que dirá durante um período de conflito violento. Nessa situação, o pedido de Montero para Dudamel se manifestar parece absolutamente. Em comunicado aberto endereçado à família da Filarmônica de Los Angeles, Dudamel, seu diretor musical desde 2009, defendeu a decisão de conduzir a orquestra jovem enquanto a violência incendiava a cidade. "Será que o concerto deveria ter sido cancelado, dessa forma enviando centenas de jovens que já haviam chegado de volta àquelas mesmas ruas?", ele questionou. Como rosto público do El Sistema, Dudamel se tornou seu protetor maior. "Não posso permitir que El Sistema se torne uma vítima da política. Independentemente da pressão política ou pública, continuarei este trabalho na Venezuela e pelo mundo inteiro." Os artistas têm uma responsabilidade especial em denunciar a injustiça? Ou a melhor contribuição dos artistas para o bem-estar social

Dissonância política desafia músicos

N

Anthony Tommasini, NYT

Hiroyuki Ito/NYT

le não ajuda a causa ao se chamar de apenas "um simples músico". O papel do artista na sociedade nunca foi uma questão simples. Instituições artísticas foram usadas como frentes por todos os tipos de regimes.

E Ian Douglas/NYT

Gergiev tem de levar em consideração que suas ações podem, num momento distante, ser assunto de um debate sobre a responsabilidade do artista. Demonstrou-se adequado que a ópera por ele conduzida para abrir a temporada do Metropolitan fosse de Tchaikovsky, imponente compositor russo que era um gay atormentado.

Valéry Gergiev e Gustavo Dudamel: espetaculares no pódio. Reticentes dora dele.

é somente a prática de sua arte? Essa questão é pertinente na música clássica porque o campo é considerado, para o bem ou para o mal, uma grande arte com uma mística de seriedade e iluminação. E a música clássica cruza as fronteiras internacionais; governos de todos os tipos e de todos os tempos a adotaram para melhorar seu prestígio.

debate dessas questões surgiu no evento de abertura da temporada do Metropolitan Opera House, de Nova York, em setembro do ano passado, quando uma produção de Eugene Onegin, de Tchaikovsky, foi apresentada. Enquanto os patronos da noite de gala se dirigiam ao teatro lírico, umas três dúzias de manifestantes dos direitos gays se reuniram ao redor do Lincoln Center Plaza para pedir que o maestro russo Valéry Gergiev, o regente daquela noite, denunciasse as políticas antigays do presidente da Rússia, Vladimir Putin. Tais leis incluem uma proibição vaga à propaganda de relacionamentos sexuais não tradicionais, o que poderia ser interpretada como sendo abertamente gay. Os manifestantes também pediram à soprano russa Anna Netrebko, que cantaria o papel de Tatiana, para denunciar as políticas de Putin.

O

É difícil dizer o que Dudamel deveria fazer a respeito da repressão na Venezuela. Eu simpatizo com sua angústia. Parece-me injusto chegar ao ponto de Ricardo Hausmann, ex-ministro do planejamento venezuelano que agora é professor de Harvard, para quem o maestro é um "gigante musical, mas um anão moral". Numa edição recente de Times Ta lk s , com o compositor John

Adams, Dudamel se remexia na cadeira enquanto tentava responder à pergunta sobre o que dizer ou fazer em relação à crise em sua terra natal. O maestro a f i rm o u d e p l o r a r a v i o l ê n c i a qualquer que seja sua origem e falou do bem maior que El Sistema fez como "agente da mudança social". Contudo, ele teve seu pior momento quando, em essência, suplicou que compreendessem que ele não pode fazer muita coisa. "Eu não sou filósofo. Eu não sou político. Eu não sou médico. Eu sou músico, um simples músico." O dilema ético de Dudamel coloca em perspectiva o silêncio desalentador de Gergiev sobre os direitos gays na Rússia. Um dos maiores músicos de nossa época, Gergiev é um antigo aliado de Putin. Por sua vez, Putin forneceu o suporte público crucial para o Teatro Mariinsky, comandado por Gergiev desde 1988. Em resposta aos protestos dos ativistas pelos direitos gays, Gergiev simplesmente emitiu um comunicado oficial afirmando que o Teatro Mariinsky sempre recebeu de braços abertos os artistas independentemente de seu histórico ou orientação. Porém, a questão não era essa. O que os manifes-

tantes e incontáveis amantes da música queriam é que Gergiev falasse abertamente contra uma política odiosa.

ara dizer a verdade, a Rússia tem uma história comprovada de dobrar os artistas às vontades do Estado. Vejam o que aconteceu ao Pussy Riot, grupo de protesto punk rock e feminista. Duas de suas integrantes ficaram em colônias penais durante 21 meses. Reportagem recente do New York Times informou que o Ministério da Cultura russo pressionou os principais artistas e intelectuais a assinar uma petição apoiando a anexação da Crimeia. Gergiev assinou de imediato. A atitude gerou acusações de oposicionistas nas artes e na academia para quem o Kremlin estava ressuscitando os métodos repugnantes de intimidação soviética.

P

Protestos contra Gergiev, 60 anos, continuaram em outubro de 2013, quando regeu a Orquestra do Mariinsky no Carnegie Hall. Ele pareceu impermeável à condenação de segmentos do mundo musical. Já Dudamel que, aos 33 anos, galvanizou a Filarmônica de Los Angeles e suas plateias, homem que se tornou o novo rosto da música clássica, parece realmente angustiado.

Também se mostrou relevante que Dudamel aparecesse com Adams no evento Times Talks para discutir sua nova e vibrante gravação para a DG (com a Filarmônica de Los Angeles, o Los Angeles Master Chorale e ótimos solistas vocais) do poderoso The Gospel According to the Other Mary, de Adams, oratório da paixão contado pela perspectiva de Maria Madalena, Marta e Lázaro. Na peça, Maria tem um abrigo para mulheres desempregadas e sem-teto com a sombria Marta. Vivendo em meio à adversidade, os personagens têm muito em comum com as pessoas das áreas pobres da Venezuela que subiram um pouco na vida graças ao Sistema. Para prosperar, no entanto, as crianças desses grupos musicais têm de acreditar que vivem num país que promove os direitos individuais, a liberdade de expressão e as artes.

Barinas Holdings S.A. CNPJ no 15.011.336/0001-27 – NIRE 35.300.419.049 Ata Sumária da Assembleia Geral Ordinária realizada em 10 de março de 2014 Data, Hora, Local: Em 10.3.2014, às 10h15, na sede social, Cidade de Deus, Prédio Prata, 4o andar, Vila Yara, Osasco, SP, CEP 06029-900. Mesa: Presidente: Domingos Figueiredo de Abreu; Secretário: Antonio José da Barbara. Quórum de Instalação: Totalidade do Capital Social. Presença legal: Administrador da Sociedade. Edital de Convocação: Dispensada a publicação, de conformidade com o disposto no § 4 o do Art. 124 da Lei n o 6.404/76. Deliberações: I) aprovadas, sem reservas, as contas dos Administradores e as Demonstrações Contábeis relativas ao exercício social findo em 31.12.2013, registrando que, tendo em vista a Sociedade enquadrarse no disposto no “caput” do Artigo 294 da Lei n o 6.404/76 e de conformidade com o disposto no Inciso II do já mencionado Artigo, as referidas Demonstrações Contábeis não foram publicadas e serão levadas a registro juntamente com esta Ata; II) reeleitos, para compor a Diretoria da Sociedade, os senhores: Diretor-Presidente: Luiz Carlos Trabuco Cappi, brasileiro, viúvo, bancário, RG 5.284.352-X/SSP-SP, CPF 250.319.028/68; Diretores: Julio de Siqueira Carvalho de Araujo, brasileiro, casado, bancário, RG 55.567.472-1-SSP/SP, CPF 425.327.017/49; Domingos Figueiredo de Abreu , brasileiro, casado, bancário, RG 6.438.883-9/SSP-SP, CPF 942.909.898/53; Aurélio Conrado Boni, brasileiro, casado, bancário, RG 4.661.428-X/SSP-SP, CPF 191.617.008/00; Sérgio Alexandre Figueiredo Clemente , brasileiro, casado, bancário, RG 55.799.633-8/SSP-SP, CPF 373.766.326/20; e Marco Antonio Rossi , brasileiro, casado, bancário, RG 12.529.752-X/SSP-SP, CPF 015.309.538/55; e eleitos Diretores os senhores: Alexandre da Silva Glüher , brasileiro, casado, bancário, RG 57.793.933-6/SSP-SP, CPF 282.548.640/04; Josué Augusto Pancini , brasileiro, casado, bancário, RG 10.389.168-7/SSP-SP, CPF 966.136.968/20; e Maurício Machado de Minas, brasileiro, casado, bancário, RG 7.975.904X/SSP-SP, CPF 044.470.098/62, todos com domicílio na Cidade de Deus, Vila Yara, Osasco, SP, CEP 06029-900. Todos terão mandato de 1(um) ano, estendendo-se até a posse dos Diretores que serão eleitos na Assembleia Geral Ordinária que se realizar no ano de 2015. Consignada a apresentação, pelos Diretores reeleitos e eleitos, da documentação comprobatória de atendimento das condições prévias de elegibilidade, previstas nos Arts. 146 e 147 da Lei n o 6.404/76; III) não fixar remuneração aos Administradores da Sociedade, tendo em vista que todos já recebem remuneração pelas funções que exercem no Banco Bradesco S.A., controlador indireto, em consonância com a prática da Organização Bradesco. Em seguida, disse o senhor Presidente que, nos termos do Parágrafo Terceiro do Artigo 289 da Lei no 6.404/76, as publicações previstas em lei serão efetuadas, doravante, nos jornais “Diário Oficial do Estado de São Paulo” e “Valor Econômico”. Encerramento: Nada mais havendo a tratar, o senhor Presidente esclareceu que, para as deliberações tomadas, o Conselho Fiscal da Companhia não foi ouvido por não se encontrar instalado no período, e encerrou os trabalhos, lavrando-se a presente Ata, que lida e achada conforme, foi aprovada por todos os presentes que a subscrevem. aa) Presidente: Domingos Figueiredo de Abreu; Secretário: Antonio José da Barbara; Administrador: Domingos Figueiredo de Abreu; Acionistas: Bradesplan Participações Ltda. e União Participações Ltda., representadas por seus Diretores, senhores Domingos Figueiredo de Abreu e Marco Antonio Rossi. Declaração: Declaro para os devidos fins que a presente é cópia fiel da Ata lavrada no livro próprio e que são autênticas, no mesmo livro, as assinaturas nele apostas. aa) Antonio José da Barbara Secretário. Certidão - Secretaria de Desenvolvimento Econômico, Ciência e Tecnologia - Junta Comercial do Estado de São Paulo - Certifico o registro sob número 137.294/14-1, em 11.4.2014. a) Gisela Simiema Ceschin - Secretária Geral.

Bradesco Capitalização S.A. Grupo Bradesco de Seguros e Previdência CNPJ no 33.010.851/0001-74 - NIRE 35.300.331.354 Ata Sumária da 94a Assembleia Geral Extraordinária realizada em 20.1.2014 Data, Hora, Local: Em 20.1.2014, às 8h30, na sede social, Avenida Paulista, 1.415, parte, Bela Vista, São Paulo, SP, CEP 01311-925. Mesa: Presidente: Norton Glabes Labes; Secretário: Ariovaldo Pereira. Quórum de Instalação: Totalidade do Capital Social. Presença Legal: Representantes da Bradesco Seguros S.A., única acionista da Sociedade. Edital de Convocação: Dispensada a publicação, de conformidade com o disposto no § 4 o do Art. 124 da Lei n o 6.404/76. Deliberação: aprovada a reformulação da Convenção do Grupo Bradesco de Seguros e Previdência, destacando a mudança da denominação para “Grupo Bradesco Seguros” e o aprimoramento das redações da Cláusula Terceira e do Anexo “A” da referida Convenção. A mencionada Convenção consolidada será levada a registro nas Juntas Comerciais dos Estados de São Paulo e Rio de Janeiro, e ficará arquivada na sede da Sociedade, nos termos da alínea “a” do Parágrafo Primeiro do Artigo 130 da Lei no 6.404/76. Encerramento: Nada mais havendo a tratar e como ninguém se manifestou, foi a Ata lavrada no livro próprio e lida, sendo aprovada por todos e assinada. aa) Presidente: Norton Glabes Labes; Secretário: Ariovaldo Pereira; Acionista: Bradesco Seguros S.A., representada por seus Diretores, senhores Marco Antonio Rossi e Haydewaldo Roberto Chamberlain da Costa. Declaração: Declaramos para os devidos fins que a presente é cópia fiel da Ata lavrada no livro próprio e que são autênticas, no mesmo livro, as assinaturas nele apostas. aa) Norton Glabes Labes e Ivan Luiz Gontijo Júnior. Certidão Secretaria de Desenvolvimento Econômico, Ciência e Tecnologia - Junta Comercial do Estado de São Paulo - Certifico o registro sob número 136.822/14-9, em 10.4.2014. a) Gisela Simiema Ceschin - Secretária Geral.

Bradesco Vida e Previdência S.A. CNPJ no 51.990.695/0001-37 - NIRE 35.300.006.020 Grupo Bradesco de Seguros e Previdência Ata Sumária da 87a Assembleia Geral Extraordinária realizada em 20.1.2014 Data, Hora e Local: Em 20.1.2014, às 9h30, na sede social, Cidade de Deus, Vila Yara, Osasco, SP, CEP 06029-900. Mesa: Presidente: Lúcio Flávio Condurú de Oliveira; Secretário: Ariovaldo Pereira. Quórum de Instalação: Totalidade do Capital Social. Presença Legal: Representantes da Bradesco Seguros S.A., única acionista da Sociedade. Edital de Convocação: Dispensada a publicação, de conformidade com o disposto no §4 o do Art.124 da Lei no 6.404/76. Deliberação: aprovada a reformulação da Convenção do Grupo Bradesco de Seguros e Previdência, destacando a mudança da denominação para “Grupo Bradesco Seguros” e o aprimoramento das redações da Cláusula Terceira e do Anexo “A” da referida Convenção. A mencionada Convenção consolidada será levada a registro nas Juntas Comerciais dos Estados de São Paulo e Rio de Janeiro, e ficará arquivada na sede da Sociedade, nos termos da alínea “a” do Parágrafo Primeiro do Artigo 130 da Lei n o 6.404/76. Encerramento: Nada mais havendo a tratar e como ninguém se manifestou, foi a Ata lavrada no livro próprio e lida, sendo aprovada por todos e assinada. aa) Presidente: Lúcio Flávio Condurú de Oliveira; Secretário: Ariovaldo Pereira; Acionista: Bradesco Seguros S.A., representada por seus Diretores, senhores Marco Antonio Rossi e Lúcio Flávio Condurú de Oliveira. Declaração: Declaramos para os devidos fins que a presente é cópia fiel da Ata lavrada no livro próprio e que são autênticas, no mesmo livro, as assinaturas nele apostas. aa) Lúcio Flávio Condurú de Oliveira e Jair de Almeida Lacerda Junior. Certidão - Secretaria de Desenvolvimento Econômico, Ciência e Tecnologia - Junta Comercial do Estado de São Paulo Certifico o registro sob número 136.818/14-6, em 10.4.2014. a) Gisela Simiema Ceschin Secretária Geral.


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sábado, domingo e segunda-feira, 26, 27 e 28 de abril de 2014

Pixel por pixel Desde que a arte migrou para o mundo digital, artistas se inspiram nos pixels (os pontos coloridos que compõem as imagens no monitor) para criar suas obras. Nestas, Jeff Grady usa iPods Nano velhos para criar esculturas. Em cada obra, um iPod faz o papel de um pixel. http://goo.gl/s6baju

Veneza imaginária Diretor artístico e fotógrafo, Robert Jahns tem talento para criar cenários surreais usando toda a sua imaginação e ferramentas de manipulação de imagens. Em uma de suas séries, ele se inspirou em imagens que o fotógrafo Daniel Kordan clicou mostrando os lagos congelados da Rússia para criar um inverno siberiano na laguna de Veneza. www.nois7.com

.C..OPA

.N..ÚMEROS

Brasil X Sérvia: ingressos. O

Antio Miotto/Fotoarena

Qual a "aparência" de Pi (número que representa a proporção entre a circunferência e o diâmetro de um círculo)? Com a ajuda de um programa de computador, o artista Cristian Ilies Vasile criou algumas formas possíveis de representar visulamente o número. O ponto de partida foi dar a cada algarismo de O a 9 uma cor. Depois, ele começou a brincar com as

possibilidades. Em uma deles (no pé desta coluna), cada casa decimal virou um ponto numa espiral. Em outra, cada um dos algarismos depois da vírgula (e são milhares) foi transformado em uma curva ou reta. Quanto mais dígitos ele acrescenta no programa, mais complexa fica a figura, como mostra o esquema acima. Veja mais no site abaixo.

Morumbi, palco do último ensaio da seleção antes da Copa. xas de preço: R$ 100 (arquibancada, atrás dos gols), R$ 180 (arquibancada central, camarotes e cativas) e R$ 300 (cadeira especial). Os proprietários de cativas poderão comprar ingressos de 1.º a 20 de maio na bilheteria 1 do Morumbi. A venda para os proprietá-

rios dos camarotes será na bilheteria específica, no portão 2 do estádio. Serão vendidos apenas dois ingressos por pessoa (identificada pelo CPF). Quem tem direito a meia-entrada só poderá comprar nas bilheterias, mediante apresentação de documento. (AE)

Especial para corpos de atletas Um grupo de atletas do Estado de Nevada (EUA), frustrado por não achar calças jeans que sirvam em corpos de esportistas, arrecadou US$ 306 mil (cerca de R$ 680 mil) no site americano de financiamento coletivo Kickstarter para criar uma linha própria: a Barbell Denim, da marca Barbell Apparel. A empresa promete entregar um jeans especial, que seja "feito para acomodar confortavelmente pernas musculosas, quadris e bumbuns".

J. Duran Mchfee/Futura Press

3,14159265358979323

s ingressos para o amistoso da seleção brasileira contra a Sérvia, no dia 6 de junho, no estádio do Morumbi, em São Paulo, último jogo antes da estreia brasileira na Copa do Mundo, começam a ser vendidos nesta segunda-feira (28), a partir das 10 horas. Até quarta (30), as vendas serão feitas apenas pela internet, por meio do site totalacesso. com.br, e somente para quem tem cartões de Mastercard. A partir de 1.º de maio, portadores de qualquer cartão de crédito poderão comprar os bilhetes. E, além da internet, haverá cinco pontos físicos de venda. As bilheterias ficarão abertas das 10h às 17 h no Morumbi, Pacaembu, Canindé, Parque São Jorge e na sede do Juventus. Há três fai-

.M..ODA

http://mkweb.bcgsc.ca/pi/ar t/

s

ARTE NA RUA - Apresentação da dupla Saxi in the Beats: os artistas, mascarados, tocaram ontem na Avenida Paulista, encerrando a Semana de Arte na Rua na Cidade. O duo é formado por Jônatas Paiva, 24, publicitário, e por Nelson Cezar, 22, músico profissional.

.D..ESIGN

Beleza para ir e vir Johammer J1 é uma motocicleta elétrica que aposta na beleza e inovação do design como elementos que melhoram a mobilidade. www.johammer.com

.T..ECNOLOGIA

Salvando empregos, casamentos... Mandou um e-mail e depois se arrependeu? Dois estudantes de Harvard prometem salvar você. Eles criaram o Pluto Mail, serviço gratuito que permite deletar, cancelar o envio e até editar o e-mail já enviado. O serviço só tem um defeito, no momento: há 3,2 mil usuários na lista de espera de um cadastro. www.sendpluto.com


DIÁRIO DO COMÉRCIO

sábado, domingo e segunda-feira, 26, 27 e 28 de abril de 2014

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SUPLEMENTO EXCLUSIVO PARA

PALMEIRAS

DANIEL ALVES

Wesley é alvo tricolor

Deboche ao racismo

NÚCLEO PALMEIRAS reporterpalmeiras@lancenet.com.br

NÚCLEO FUTEBOL INTERNACIONAL futinter@lancenet.com.br

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O São Paulo vai anunciar a contratação do atacante Alan Kardec nos próximos dias. O clube do Morumbi só espera que o Benfica (POR), dono dos direitos econômicos do jogador, rescinda o empréstimo ao Palmeiras, que vai até 30 de junho. Feito isso, o Tricolor pagará 4,5 milhões de euros (R$ 13,7 mi) aos portugueses, e o Palmeiras terá de buscar um substituto. Walter é o sonho. A próxima preocupação alviverde será renovar com o volante Wesley. Ele tem vínculo até fevereiro do ano que vem e pode

assinar pré-contrato em agosto. As conversas já começaram, mas sem urgência. O São Paulo novamente aparece como concorrente e planeja tê-lo no ano que vem. A pedido de Muricy Ramalho, o clube do Morumbi fez uma consulta sobre o meio-campista rival há pouco tempo e se assustou com os valores que precisaria desembolsar para contratálo agora. A ideia é esperar que não haja acerto com o rival e voltar a negociar no meio do ano para ter o reforço em 2015. Já o Palmeiras precisa convencer seu camisa 11 a aceitar redução salarial para renovar.

l

O lateral-direito Daniel Alves foi vítima de mais um episódio de racismo no futebol espanhol. Ontem, no duelo contra o Villarreal, no El Madrigal, pela liga nacional, o camisa 22 do Barcelona se preparava para cobrar um escanteio quando um torcedor lhe atirou uma banana. O brasileiro, no entanto, ignorou o gesto ofensivo e devorou o alimento. Curiosamente, depois do caso de preconceito racial, o Barcelona, que perdia por 2 a 1, virou a partida e venceu por 3 a 2, se mantendo na briga pelo título

espanhol, com quatro pontos atrás do Atlético de Madrid. Tenho que rir desses retardados. Estou há 11 anos na Espanha e nada mudou afirmou o jogador. Daniel Alves já foi alvo de outros casos de discriminação racial na Espanha. No mês passado, contra o Espanyol, torcedores rivais imitaram o som de um macaco a cada vez que o lateral-direito ou o atacante Neymar tocavam na bola.. Contra o Villareal, o Barcelona destinou espaço a homenagens a Tito Villanova, extreinador do clube, que morreu de câncer na sexta-feira

JEJUM

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JOGOS

Sem vencer o Fla acumulou após a derrota de ontem para o Corinthians.

ADEUS EM

GRANDE ESTILO F

Festa Gil comemora segundo gol com Malcom

Minutochave

34 Do 2 o- tempo

Após o gol de Gil, o Flamengo se entregou para o Corinthians, não demostrando ter forças para uma reação na partida

CINE L!

CINE L!

Carrasco

Anti-Heróis

Assim como em 2013, o Fla perdeu no Pacaembu para o Corinthians.

Léo Moura, expulso ainda no primeiro tempo de ontem à tarde.

FRASE Acabamos saindo muito prejudicados depois da expulsão do Léo. Tivemos mais chances que eles, mas agora é trabalhar para voltar a vencer urgentemente André Santos LATERAL-ESQUERDO DO FLAMENGO

VISÃO DE JOGO

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ROBERTO ASSAF

CORINTHIANS

assaf@lancenet.com.br

SEM VINGANÇA! Flamengo luta muito, com um a menos, mas não resiste ao

Corinthians no reencontro com Mano Menezes e na despedida do Pacaembu

O

Corinthians deu o adeus oficial à já saudosa maloca, onde passou dias felizes de sua vida, vencendo o Flamengo por 2 a 0, um resultado previsível, diante das circunstâncias, e justo, dadas as muitas limitações do adversário. Na realidade, a vitória foi tão tranquila que não houve sequer clima para se badalar uma provável vingança de Mano Meneses. O Corinthians poderia ter aproveitado a total inoperância do ad-

versário ao longo de todo o primeiro tempo. Teve o controle total, mas criou apenas uma chance de verdade, aos 10 minutos, quando Guilherme concluiu bola escorada por Guerrero após escanteio. Aos 43, Leonardo Moura atingiu Petros com violência e foi acertadamente expulso. Uma reação do Flamengo, a partir de então, parecia improvável. Mas o Corinthians voltou mais cauteloso, com a proposta de liquidar no contra-ataque, e o time cario-

ca passou a ter a posse da bola, chegando próximo do empate em duas ocasiões, com Nixon e Luiz Antonio. Jayme de Almeida ainda tentou a troca de Alecsandro - que reclamava do isolamento ao qual foi submetido - por Nixon, e de André Santos - que não via a cor da bola - por Mugni. O problema é que o Rubro-Negro errava passes em excesso, e por volta de meia hora, com um homem a menos, começou a diminuir o ritmo, permitindo que a equipe paulista re-

tomasse a pegada, e mais, ameaçando novamente a baliza de Felipe. Jadson desperdiçou ótima oportunidade. Pouco depois, no entanto, Fábio Santos foi ao fundo, e cruzou rasteiro para Gil - no papel de centroavante concluir na pequena área: 2 a 0. Daí em diante, bastou ao Corinthians rolar a bola e apreciar a demolição. O time paulista ainda precisa de ajustes, mas parece que vai no bom caminho. Quanto ao Flamengo, deus tem dado o frio conforme o cobertor.

Cássio Fagner Cléber Gil Fábio Santos Ralf Guilherme Petros Danilo 16 /2º T Jadson Romarinho Malcom 25 /2º T Guerrero Luciano 16 /2º T T: M. Menezes

7,0 6,0 7,0 7,5 6,5 6,5 n 6,5 6,5 5,0 5,5 6,0 5,5 6,0 n 6,5 7,0

0

FLAMENGO Felipe Léo Moura Wallace Samir João Paulo Cáceres Márcio Araújo Luiz Antonio André Santos Lucas Mugni 14 /2º T Paulinho Alecsandro Nixon Intervalo

5,0 4,5 nV 5,0 4,0 4,0 6,0 n 4,5 6,0 4,0 6,0 5,0 4,5 6,0

T: J. de Almeida 5,0

JUIZ: Leandro Pedro Vuaden (Fifa/RS) 5,5. O árbitro teve boa atuação, mas foi rígido na expulsão de Léo Moura. GOLS: 9 1ºT Guilherme (1-0) e 34 2ºT Gil (2-0) RENDA/PÚBLICO: R$ 1.532.379,50/36.402 pagantes CARTÃO: nV Léo Moura (42 1ºT) LOCAL: Pacaembu, em São Paulo (SP) GRAMADO: Bom


DIÁRIO DO COMÉRCIO

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sábado, domingo e segunda-feira, 26, 27 e 28 de abril de 2014

SAO

TONHÃO

SALVA VISÃO DE JOGO

F

Sempre ele Antonio Carlos comemora o gol de empate

1

RAFAEL BULLARA

rafaelbullara@lancenet.com.br

TABU MANTIDO São Paulo busca empate nos acréscimos e completa dez jogos sem

perder do Cruzeiro em Minas, pelo Brasileiro. Raposa agora decide vaga na Liberta

A

boa fase do São Paulo contra o Cruzeiro em jogos pelo Campeonato Brasileiro em Minas Gerais ficou evidente mais uma vez graças ao zagueiro-artilheiro Antonio Carlos. De cabeça, o defensor marcou o gol de empate aos 47 minutos do segundo tempo e garantiu o empate por 1 a 1, no estádio Parque do Sabiá, em Uberlândia. São dez jogos de invencibilidade desde 2005, com seis vitórias e outros quatro empates. Ontem, o tabu esteve ameaçado pelo mau futebol apre-

sentado pelo Tricolor, principalmente no primeiro tempo. O quarteto formado por Boschilia, Ganso, Pato e Luis Fabiano, que havia dado certo na estreia contra o Botafogo, teve muita dificuldade para superar a forte marcação dos defensores rivais. Já a Raposa teve maior posse de bola, mas também pouco assustou o gol de Rogério Ceni. Chance mesmo, só no segundo tempo. Rodrigo Caio, que já havia sido expulso contra o CRB-AL, fez falta na entrada da área em Willian. E coube a Júlio Baptista

abrir o marcador. A cobrança sobre a barreira foi praticamente no meio do gol, porém o capitão tricolor fez apenas golpe de vista. Formado no clube paulista, foi o primeiro reencontro de Júlio Baptista com o São Paulo. Em desvantagem, Muricy Ramalho optou pela entrada de Osvaldo. O camisa 17 deu mais velocidade pela esquerda e aumentou o volume ofensivo. Por outro lado, o Cruzeiro apostava em um contra-ataque para sacramentar a vitória e assim manter os 100% de aproveitamento.

1

CRUZEIRO

O empate tricolor saiu também de bola parada. Após um chutão de Ceni, Bruno Rodrigo fez falta discutível em Luis Fabiano no meio de campo. Osvaldo colocou na área e Antonio Carlos ganhou da zaga para evitar a derrota e manter o tabu. Após o apito final os jogadores do Cruzeiro reclamaram bastante com a arbitragem pela falta marcada. Agora, o time de Marcelo Oliveira volta atenção para a decisão da vaga contra o Cerro Porteño (PAR), quarta-feira pela Copa Libertadores.

Fábio Ceará Mayke 24 /2º T Bruno Rodrigo Dedé Samudio Henrique Lucas Silva Éverton Ribeiro Ricardo Goulart Willian Nilton 28 /2º T Júlio Baptista Borges 23 /2º T T: M. Oliveira

SÃO PAULO 6,0 6,0 5,0 5,5 6,0 6,0 n 6,0 6,0 6,0 5,5 6,5 5,0 7,0 5,5 5,5

Rogério Ceni Douglas Luis Ricardo 15 /1º T Rodrigo Caio Antônio Carlos Alvaro Pereira Souza Maicon Hudson 24 /2º T Ganso G. Boschilia Osvaldo 14 /2º T Alexandre Pato Luis Fabiano T: M. Ramalho

5,0 6,0 5,5 5,5 7,0 5,5 n 6,0 5,5 5,5 5,5 6,5 6,5 6,5 5,5 6,0

JUIZ: Wagner Magalhães (RJ) 6,0. Jogadores do Cruzeiro reclamaram da marcação falta que origionou o gol de empate do São Paulo. GOLS: 5 1ºT Júlio Baptista (1-0) e 47 2ºT Antônio Carlos (1-1) RENDA/PÚBLICO: Não disponível LOCAL: Parque do Sabiá, Uberlândia (MG) GRAMADO: Regular

OUTROS LANCES BOTAFOGO X INTERNACIONAL

CAMPEONATO BRASILEIRO

VÔLEI

SANTOS

3 Nem mesmo a estreia do técnico

3 De novidade, só mesmo o adversário. O domínio da Unilever na Superliga Feminina segue inabalável. Na manhã de ontem, no Maracanãzinho, a equipe carioca até sofreu um apagão, mas deixou para trás a frustração da derrota para o Sollys/Nestlê (atual Molico/Osasco), no mesmo palco em 2012, venceu o estreante em decisões Sesi-SP por 3 sets a 1, com parciais de 21-11, 21-12, 13-21 e 21-16, e faturou o nono título da competição diante de mais de 11 mil pessoas. O nome do jogo foi a ponteira Gabi, de apenas 19 anos. Maior pontuadora da partida, com 14 acertos, ela roubou a cena nos ataques.

3 Badalado pelos R$ 42 milhões in-

Sheik estreia e evita derrota do Bota Grêmio bate o 3 Emerson Sheik fez barba, cabelo Galo na Arena e bigode em sua estreia pelo Botafo-

Unilever vence a Damião faz Superliga cobrança

BRUNO DE LIMA

go. Contra o Internacional, em jogo válido pelo Campeonato Brasileiro, o atacante fez gol e deu o passe para outro, marcado por Zeballos, e comandou a reação alvinegra quando o Colorado parecia ter a vitória certa com dois gols de Rafael Moura, marcados no primeiro tempo. Ao fim, o 2 a 2, no Maracanã, foi lucro para o Alvinegro. Com o resultado, o Inter vai a quatro pontos, na quarta colocação do Brasileiro. O Botafogo, com um, é o 18º. Os gaúchos voltam a campo domingo, às 16h, contra o Sport. No mesmo horário, os cariocas visitam o Bahia.

Levir Culpi ajudou o Atlético-MG no duelo contra o Grêmio, ontem, na Arena. Com cara de Paulo Autuori e só mostrando poder de reação nos minutos finais, a equipe perdeu por 2 a 1 para os reservas do Tricolor. Alan Ruíz e Lucas Coelho fizeram os gols gaúchos. Fernandinho diminuiu. O Sport, embalado pelo título pernambucano, derrotou a Chapecoense por 2 a 1, na Ilha do Retiro. Mandando seu jogo na Arena Barueri, o Figueirense caiu para o Bahia por 2 a 0. O Goiás venceu o Criciúma por 1 a 0, e Vitória e Atlético-PR empataram em 2 a 2 em Pituaçu.

Emerson fez gol e deu passe para outro

vestidos, Leandro Damião sempre teve sua qualidade blindada. E, após o 0 a 0 com o Coritiba, jogo em que não finalizou nenhuma vez, o camisa 9 criticou o comportamento da equipe comandada por Oswaldo de Oliveira:. A bola não chegou. A gente deixou de fazer aquela correria disse logo após o jogo. Na partida, o Peixe exagerou nos passes errados, e Damião pegou apenas quatro vezes na bola. Irritado com as críticas, Damião teve seu álibi contra o mau futebol. Não será todo dia...

BRASILEIRÃO SÉRIE A > TIME

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Internacional

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15 o- Chapecoense

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Botafogo

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Figueirense

REGULAMENTO: A Série A do Campeonato Brasileiro será disputada no sistema de pontos corridos e em dois turnos. Os quatro primeiros colocados (alem do campeão da Copa do Brasil) disputarão a Copa Libertadores de 2015. Caso o campeão da Copa Sul-Americana-2014 seja uma equipe brasileira, apenas os três primeiros colocados do Brasileirão se classificarão para a próxima edição da Libertadores. Os quatro últimos colocados serão rebaixados para a Série B do Campeonato Brasileiro de 2015. CRITÉRIOS DE DESEMPATE: 1) vitórias; 2) saldo de gols; 3) gols pró; 4) confronto direto (apenas entre dois times, somado os dois jogos); 5) menos cartões vermelhos; 6) menos cartões amarelos; 7) sorteio.

LIBERTADORES REBAIXAMENTO

4 a- rodada

1 a- rodada 19/4

20/4

10/5 - SÁBADO

Fluminense !N Figueirense Maracanã Internacional N Vitória Beira-Rio Chapecoense N Coritiba A. Condá São Paulo !N Atlético-PR N Atlético-MG N Bahia N Santos N Flamengo N Criciúma N

Botafogo Grêmio Corinthians Cruzeiro Sport Goiás Palmeiras

Morumbi O.Scarpelli P. Sabiá F. Nova V. Belmiro M.Garrincha H. Hulse

2 a- rodada 26/4

27/4- ONTEM

Botafogo N Corinthians N Cruzeiro N Vitória N Grêmio N Figueirense N Goiás N Sport N

3 a- rodada 18h30 18h30 18h30 21h

São Paulo Atlético-PR Santos Fluminense

4/5 - DOMINGO

Pacaembu Beira-Rio Maracanã

16h Fluminense N Flamengo 16h São Paulo N Corinthians 16h Atlético-MG N Cruzeiro 16h Chapecoense N Grêmio 18h30 Coritiba N Sport 18h30 Bahia N Vitória 18h30 Figueirense N Santos

Maracanã A. Barueri Independência A. Condá C. Pereira Fonte Nova A definir

11/5 - DOMINGO

5 a- rodada

Coritiba N Santos Palmeiras N Fluminense

3/5 - SÁBADO

18h30 Palmeiras N Goiás 18h30 Internacional N Atlético-PR 21h Botafogo N Criciúma

N N N N

Internacional Flamengo São Paulo Atlético-PR Atlético-MG Bahia Criciúma Chapecoense

Coritiba Cruzeiro Grêmio Vitória

C. Pereira Pacaembu Maracanã Pacaembu P. Sabiá Pituaçu A. Grêmio A.Barueri J.Kubitschek I. do Retiro

Pacaembu M.Garrincha V. Belmiro Maracanã

17/5 - SÁBADO 18h30 18h30

Cruzeiro N Coritiba Goiás N Botafogo

18/5 - DOMINGO

16h Flamengo N São Paulo 16h Sport N Bahia 16h Atlético-PR N Chapecoense 16h Grêmio N Fluminense 16h Corinthians N Figueirense 18h30 Vitória N Palmeiras 18h30 Criciúma N Internacional 18h30 Santos N Atlético-MG

6 a- rodada 21/5 - QUARTA

19h30 Flamengo N Bahia 19h30 Coritiba N Internacional 21h Criciúma N Chapecoense 21h Cruzeiro N Sport 21h50 Fluminense N São Paulo 21h50 Corinthians N Atlético-PR 21h50 Grêmio N Botafogo

16h Flamengo N Palmeiras Maracanã 16h Bahia N Botafogo Fonte Nova 22/5 - QUINTA 16h Internacional N Sport Beira-Rio 16h Criciúma N Figueirense H. Hülse 19h30 Palmeiras N Figueirense 18h30 Chapecoense N Corinthians A. Condá 19h30 Goiás N Santos 18h30 Atlético-MG N Goiás Independência 21h Vitória N Atlético-MG

Mineirão M.Garrincha Maracanã I. do Retiro A definir A. Grêmio A.Corinthians Pituaçu H. Hülse A definir

A definir C.Pereira H. Hülse Mineirão Maracanã A definir A definir F. Luminosa S. Dourada A definir


CAIXA 1 O seu consultor financeiro

sábado, domingo e segunda-feira, 26, 27 e 28 de abril de 2014

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Vale a pena levar a DÍVIDA DO IMÓVEL para outro banco

Resposta depende de análise cuidadosa do custo efetivo total e de despesas com cartório. Novas regras entram em vigor na próxima semana.

Rejane Tamoto portabilidade de crédito, que na prática é o ato de transferir a dívida de um banco para outro que ofereça uma taxa de juro menor, poderá ser feita por pessoas que têm financiamento imobiliário com recursos do FGTS (Fundo de Garantia do Tempo de Serviço) a partir da próxima segunda, dia 5 de maio. Na semana que vem novas regras que devem agilizar a transferência da dívida entre os bancos vão entrar em vigor. Além dos imóveis, a portabilidade já é permitida para débitos de veículos, crédito pessoal, consignado e cartão de crédito. Especialistas em finanças, no entanto, recomendam ao consumidor que analise se essa mudança compensa ( le i a quadro ao lado). De acordo com Quenio Cerqueira de França, coordenador-geral e secretário-executivo do conselho curador do FGTS, as regras que permitem a migração de financiamentos com recursos do Fundo devem beneficiar cerca de 2,5 milhões de pessoas. "Esse tipo de portabilidade já vem sendo regulamentada pelo Conselho Monetário Nacional (CMN) e pelo Banco Central (BC), que determinou que a comunicação entre os bancos seja eletrônica", diz França. O conselho do FGTS aprovou e a Caixa soltou uma regulamentação sobre o tema na última semana. Se der certo, a medida deve elevar o valor portado por mês entre os bancos. Segundo o Banco Central, o montante que migrou entre os bancos em março foi de R$ 301,2 milhões, com um valor médio por operação de R$ 8 mil. A regulamentação estabe-

A

lece que o valor e o prazo do financiamento no banco para o qual a dívida será levada não podem ser maiores do que o saldo devedor e o prazo restante da operação na instituição em que está. "Não pode ter mudança no prazo e no saldo devedor porque isso dificul-

taria ao mutuário a comparação sobre qual taxa bancária é mais vantajosa. Então, ele terá de comparar a taxa de juros, a taxa de administração, o custo de manutenção e o seguro habitacional", avalia. A mesma coisa ocorre com o sistema de amortização, que

O que colocar na balança na hora de decidir

A

portabilidade pode estimular a competição entre os bancos e, assim, tornar as taxas de juros ao consumidor mais competitivas, mas o cliente que for fazer a mudança deve prestar atenção a muitos detalhes. E um deles é a despesa com o cartório. “O custo para fazer a alteração do contrato no cartório ainda é alto. Antes era preciso cancelar a primeira notação (que constava o financiamento no banco A) para efetuar uma nova (do financiamento no banco B). Era um entrave para a portabilidade do crédito imobiliário e a legislação mudou, permitindo que seja feita uma averbação que informa que a dívida mudou de um banco para outro. O consumidor precisa analisar o custo desse documento para ver se compensa", diz Renata Reis, supervisora da área de assuntos financeiros e de habitação do Procon-SP (Fundação de Defesa do Consumidor). Ela orienta o consumidor a ter certeza de que o outro banco quer de fato receber a dívida, já que ele não é obrigado a fazer isso. “É preciso que o consumidor peça para o banco interessado formalizar a proposta, entregando-a

por escrito. Esse documento deve conter todas as informações, inclusive o Custo Efetivo Total (CET), que reúne a taxa de juros da operação, a taxa de administração e os impostos", afirma. O passo seguinte é comparar o CET pago pela operação no banco atual e na instituição na qual pretende levar a dívida. "Se for menor, vale a pena", afirma. Outra dica é comparar os demais custos envolvidos no financiamento imobiliário como o seguro de vida obrigatório e o seguro de risco do imóvel, que podem constar no contrato com a outra instituição financeira. Marcelo Anache, economista, coordenador e professor do curso de Ciências Econômicas da faculdade Mackenzie do Rio de Janeiro, recomenda que o consumidor verifique se o banco vai aceitar a dívida de outro sem exigir contrapartidas, como a contratação de outros produtos e serviços. “O consumidor deve observar se terá de fazer cartão de crédito e contratar outros produtos que cobram taxas adicionais, o que pode ser uma venda casada. E verificar se é vantajoso", diz Mauro Calil, educador financeiro. (RT)

não poderá ser alterado. A regulamentação deixa claro que financiamentos de imóveis em fase de construção não podem ser transferidos para outra instituição financeira. Processo mais rápido A ideia é que as operações sejam realizadas em dez dias se toda a documentação estiver correta. Isso sem contar os prazos do cartório. Os bancos terão até um dia para disponibilizar as informações sobre a operação de crédito ao devedor, como o número do contrato, saldo devedor atualizado, modalidade e taxa de juros. A regulamentação deixa deixa claro que o banco no qual o financiamento foi originado deve enviar para o seu concorrente interessado em adquirir a dívida do imóvel todas as informações, como o saldo remanescente recebido e a taxa de captação do FGTS. Na prática, nessa etapa o banco que originou a dívida também pode fazer uma contraproposta para tentar segurar o cliente. Para que a dívida seja transferida, os bancos devem enviar ao FGTS em até dois dias as informações do mutuário, como o CPF, o número do contrato original, o número do contrato no banco no qual será amortizado, o número da portabilidade, o valor da dívida do mutuário na data da mudança, data de confirmação da transação, o prazo que resta para terminar o financiamento no dia da troca de banco, o sistema de amortização, a taxa de administração, o diferencial de juros, entre outras. Se o FGTS autorizar, terá até cinco dias para responder para ambos os bancos com a con-

firmação do valor e a data de realização da transferência de dívida. Depois disso, o banco que originou o financiamento tem até dois dias úteis para enviar um documento que efetive a operação ao banco que vai receber a dívida. A transferência da dívida pode não se concretizar caso um banco não receba a informação do outro, as informações cadastrais e financeiras do consumidor estejam com problemas e por uma resposta negativa do FGTS. Site quer ser ponte O consumidor que trocar a dívida de banco não deve arcar com nenhuma despesa ou taxa pela operação, já que uma instituição financeira deverá quitar o valor com a outra eletronicamente. Mas para aderir à portabilidade o consumidor deve ter uma proposta de um banco interessado em sua dívida. E junto com a mudança de regras, um portal quer fazer a ponte entre pessoas que não estão contentes com as taxas de financiamento imobiliário que pagam e os bancos que querem captar esse tipo de dívida. "Estamos recebendo cadastramento de interessados desde o dia 14 de abril. Até a semana passada, recebemos

mais de 10 mil contratos cadastrados, que estão esperando o dia 5 de maio. A ideia do site Portaki é que bancos pesquem clientes e clientes pesquem descontos", afirma Orli Machado, presidente da C&M Software. Ele explica que os consumidores interessados devem ter paciência para preencher os formulários, com a vantagem de que farão isso uma única vez. O site disponibiliza essas informações para mais de 200 instituições no Brasil autorizadas a conceder crédito imobiliário. "Imaginamos que por volta de 60 instituições financeiras por dia vão olhar o contrato de cada pessoa. Eles devem enviar uma proposta e o consumidor decide se aceita transferir a dívida", afirma. A ideia é que bancos façam propostas para pessoas de diferentes localidades do Brasil. O Portaki cobra uma licença por transação dos bancos e não das pessoas físicas. "O site terá tarifas para todas as cores e sabores. Existem muitas pessoas no interior no Brasil que não conseguem uma taxa de juros semelhante à cobrada no Rio de Janeiro ou em São Paulo", afirma Machado. No entanto, é sempre bom lembrar que a taxa de juros oferecida pelo banco depende do perfil de cada cliente.

JSL S.A. CNPJ/MF 52.548.435/0001-79 - NIRE 35.300.362.683 Companhia Aberta de Capital Autorizado

FATO RELEVANTE JSL ESTimA cREScimENTO dE 12% A 16% NA REcEiTA bRuTA dE SERViçOS Em 2014 VERSuS 2013 A JSL (BM&FBovespa: JSLG3 e ADR Nível 1: JSLGY) anuncia a sua estimativa para o ano de 2014, de receita bruta de prestação de serviços (Logística e Movida), EBITDA Consolidado e investimentos, conforme abaixo: • Receita bruta de prestação de serviços (Logística + Movida): de R$ 4,100 bilhões a R$ 4,250 bilhões; • EBITDA Consolidado: de R$ 780 milhões a R$ 810 milhões; • Investimento bruto de aproximadamente R$ 1,5 bilhão e investimento líquido das revendas usuais de R$ 1,0 bilhão. São Paulo, 25 de abril de 2014. denys marc Ferrez - Diretor de Relações com Investidores


16 -.ECONOMIA

DIÁRIO DO COMÉRCIO

sábado, domingo e segunda-feira, 26, 27 e 28 de abril de 2014


sábado, domingo e segunda-feira, 26, 27 e 28 de abril de 2014

DIÁRIO DO COMÉRCIO

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Para quem quer expandir os negócios na capital paulista, procurar os serviços de consultorias especializadas pode ser uma boa alternativa.

À procura da agulha no palheiro Essa é a situação do empresário quando decide procurar pontos comerciais para novos negócios em São Paulo. Faltam pesquisas e referências de preços. Zé Carlos Barretta/Hype

Rejane Aguiar ncontrar um bom ponto comercial não é fácil nem para as grandes redes varejistas. A marca norte-americana de moda feminina Kate Spade, por exemplo, usou recentemente um recurso inusitado para descobrir o melhor lugar para uma loja na concorrida ilha de Manhattan, em Nova York. A empresa escolheu dois pontos disponíveis para locação que considerava promissores e, inicialmente, alugou as fachadas dos prédios. Nelas, instalou enormes painéis coloridos com ofertas de produtos. As pessoas passavam, paravam, olhavam e podiam até comprar online as mercadorias – tudo evidentemente acompanhado de perto pela empresa. Depois de um tempo, a experiência permitiu que a Kate Spade descobrisse qual dos dois pontos tinha maior cir-

E

Mercado de locação de imóveis para comércio e serviços na capital paulista tem poucas referências por causa da diversidade das regiões da cidade.

Paulo Pampolin/Hype

Curso forma profissionais para o setor inda muito carente de informações padronizadas e de profissionais especializados, o mercado de pontos comerciais deve ganhar um reforço no próximo semestre, com o início de um curso de pós-graduação específico para esse segmento. Resultado de uma parceria entre a Universidade Mackenzie e a consultoria BG&H Real Estate, o MBA em Expansão do Varejo vai

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É possível descobrir um padrão para a locação de pontos comerciais em São Paulo, mas isso exige muito trabalho. MÔNICA BARROS, DA BG&H culação de pessoas e onde foram concluídas mais compras. Assim, teve condições de escolher o melhor lugar e projetar com maior precisão o faturamento da nova unidade. A ideia da Kate Spade bem que poderia servir de modelo para quem busca um bom ponto de rua em São Paulo. Os polos comerciais da capital paulista são tão concorridos quanto os de Manhattan e, aqui, existem muito poucas referências de preços e condições de aluguel. “É até possível descobrir um padrão para o mercado de locação de pontos comerciais em São Paulo, mas isso exige muito trabalho”, observa Mônica Barros, diretora de Real Estate da consultoria especializada em imóveis para o varejo BG&H. A maior cidade do País não conta nem mesmo com uma pesquisa pública de preços de imóveis comerciais com periodicidade estável – os poucos levantamentos existentes se limitam a acompanhar a evolução do segmento de escritórios de alto padrão e mesmo no segmento residencial há escassas referências, com destaque para o ainda novato Índice Fipe-Zap. Fica muito difícil para o empresário, portanto, saber se o valor pedido pelo aluguel em determinado ponto é compatível com a estrutura do imóvel e com a região sem fazer um trabalho de formiguinha – pode-se dizer que encontrar um bom ponto em São Paulo é achar agulha em palheiro. As referências são muito importantes para um empresário fazer projeções de fluxo de pessoas em uma nova filial e, consequentemente, conseguir calcular o faturamento da unidade. Saber como funcio-

na o mercado em determinada região da cidade é fundamental para o sucesso de uma inauguração. Infelizmente, o empreendedor e São Paulo tem poucas opções e não há no horizonte qualquer plano de instituto de pesquisas de acompanhamento de um mercado tão complexo e diverso quanto o de pontos comerciais na capital paulista. Para quem quer expandir os negócios, procurar os serviços de consultorias especializadas pode ser uma boa alternativa. O trabalho das consultorias envolve a avaliação das necessidades de cada negócio e o cruzamento dessas demandas com as ofertas do mercado imobiliário. Elas conhecem as características de áreas comerciais com perfis tão distintos quanto a Avenida Mateo Bei, em São Mateus, na zona leste, e a Alameda Gabriel Monteiro da Silva, no rico Jardim Europa, e também acompanham o vaivém da legislação sobre o uso do solo paulistano. “Nem todo mundo sabe que a legislação paulistana limita a instalação de alguns tipos de empreendimentos em determinadas áreas. Não dá, por exemplo, para abrir um supermercado de grande porte em um bairro como Moema”, observa Mônica. O problema é que esse tipo de serviço muitas vezes pode ter um custo inviável para o empresário, especialmente o de pequeno porte. Fôlego e paciência Quando pagar uma consultoria está fora de cogitação, o que resta é pesquisar, passar horas ao telefone e na internet, bater perna, perguntar preços em imobiliárias da região escolhida e para vizinhos. Esse foi o caso de uma empreendedora que, ao lado da sócia, decidiu no ano passado abrir um salão de beleza no centro velho de São Paulo. A empresária, que prefere não se identificar por medo de “causar algum desconforto ao locador ”, batalhou muito para achar um lugar que compor-

tasse o sonho do negócio próprio. A preferência era pelo centro porque, instalada nessa região, a empreendedora poderia ter os fins de semana livres, coisa rara no setor de beleza (a procura pelos serviços de cabeleireiro, manicure e depilação, no centro velho, se concentra nos dias de semana). Ela conta que, durante seis meses, rodou a pé a área em que desejava abrir o salão praticamente todos os dias, perguntando de porta em porta se havia algum espaço disponível para locação. “O problema é que só encontrava salas comerciais em edifícios. Mas eu não queria um espaço assim porque minhas clientes teriam que dar nome e RG na hora de entrar no prédio, o que pode ser constrangedor”, relata. Quando já estava quase d e s i s t i n d o d a re g i ã o , e l a achou um ponto com o tamanho ideal para o salão, mas em péssimo estado. “Mas não tive dúvidas: investi mais que o previsto na reforma e hoje estou feliz com o retorno do negócio”, diz a empresária. “A quem for fazer esse trabalho por conta própria eu sempre recomendo que estude bastante, procurando o maior volume possível de informações sobre a região e sobre a situação do mercado imobiliário, na mídia ou até em livros sobre gestão e pontos comerc i a i s ” , a f i rm a M ô n i c a , d a BG&H. O empresário deve, por exemplo, acompanhar com atenção a revisão do Plano Diretor da cidade de São Paulo que vem sendo discutida na Câmara Municipal (afinal, a legislação tem papel fundamental na distribuição das zonas comerciais pela cidade). A ideia do plano revisado – e que deve ir a votação nesta semana – é criar condições para que cada vez mais os bairros tenham polos comerciais, de forma a diminuir quantidade de deslocamentos pela cidade. As diretrizes podem mudar toda a cara do varejo de rua paulistano e o empresário deve estar atento aos debates.

combinar conteúdos ligados à expansão física do varejo que hoje estão divididos entre os cursos de gestão de varejo e de mercado imobiliário. Segundo a diretora de Real Estate da BG&H, Mônica Barros, o novo MBA terá uma carga intensa, de 512 horas-aula, e um módulo internacional (duas semanas de atividades em grandes redes varejistas globais). As aulas da primeira turma devem começar no próximo mês de agosto. (RA)


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No Brasil, quem consegue exportar é um herói e merece todo o nosso apoio. Rogério Amato, presidente da ACSP

Auxílio aos pequenos exportadores A ACSP renovou uma parceria com o IPT que garante suporte técnico aos pequenos empresários que pretendem levar seus produtos para o mercado externo Tina Cezaretti / Hype

Paula Cunha Associação Comerc i a l d e S ã o Pa u l o (ACSP) renovou seu acordo de integração com o Instituto de Pesquisas Tecnológicas (IPT) permitindo, assim, que seus associados exportadores continuem a ter suporte técnico quando precisarem adequar seus produtos às exigências do mercado externo. O protocolo de intenções de renovação foi assinado na última sexta-feira pelas entidades, que atuam juntas desde 2004. Durante a assinatura do acordo, Rogério Amato, presidente da ACSP e da Federação das Associações Comerciais do Estado de São Paulo (Facesp), enfatizou a importância da parceria. Ele a considera um dever, já que as duas entidades assumiram a responsabilidade de ser a voz dos pequenos empreendedores. "Este é mais um esforço para oferecer estímulo e condições de atuação aos empresários de pequeno porte, que enfrentam um contexto de controle da atividade produtiva conduzido pelo governo federal, além de uma carga tributária que reduz a sua comp e t it i v i d ad e " , disse Amato. O encontro contou com rep re s e n t a n t e s de diversos conselhos da ACSP que atuam para promover e estimular a atividade econômica e a inserção dos pequenos e médios empreendedores no mercado exportador. Roberto Ticoulat, coordenador do Conselho Brasileiro das Empresas Comerciais Importadoras e Exportadoras (CECIEx), ressaltou a importância da atuação do IPT em todo o País no estímulo ao empreendedorismo e saudou os bons resultados obtidos pela entidade ao longo da parceria com a Associação Comercial. "O CECIEx e o Exportar para Cresc e r re a l i z a r ã o w o r k s h o p s mensais no próximo ano em todo o Brasil em parceria com a Agência Brasileira de Exportação e Investimentos (ApexBrasil). A agência, que é governamental, aproximou-se

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A partir da esquerda, Amato, presidente da ACSP e da Facesp; Senna, coordenador do programa Exporta, São Paulo; Ticoulat, coordenador do CECIEx e Mazzarella, pesquisador do IPT.

tação para a adequação de produtos dentro do âmbito do Exportar para Crescer, para torná-los mais competitivos no mercado internacional, pois levou informações importantes aos pequenos e médios empreendedores interessados em exportar sua produção.

A parceria garante condições de atuação aos empresários de pequeno porte, que enfrentam um contexto de controle da atividade e carga tributária elevada. AMATO, PRESIDENTE DA ACSP. da ACSP para lidar melhor com as comerciais importadoras e exportadoras e, hoje, o governo federal se espelha neste trabalho", afirmou Ticoulat. E José Cândido Senna, Coordenador Geral do Projeto Exporta, São Paulo, lembrou que a parceria com o IPT desde 2004 possibilitou a realização de oficinas técnicas de capaci-

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Óleo e gás O protocolo renovado contemplou neste ano a continuação das ações que se encontram em fase de desenvolvimento e estabeleceu diretrizes para investir em alguns setores produtivos específicos como a indústria de óleo e gás, com projetos que envolvem a adequação de produtos, o estímulo à competitividade e o processo de aceleração de internacionalização das empresas do segmento, além de ajudá-las a organizar e enviar ao exterior missões empresariais. Segundo Senna, este setor é um dos que precisa adequar seus produtos se deseja alcançar a internacionalização. Iniciativas para alcançar este objetivo já foram tomadas, como, por exemplo, as parcerias estabelecidas com empresas do ramo de Houston, no estado norte-americano do Texas. "Os Conselhos de Relações Internacionais da ACSP e o de Empresas Comerciais Importadoras e Exportadoras estão participando deste processo e

auxiliando as empresas do segmento", acrescentou. Durante a cerimônia de assinatura do acordo, Carlos Daher Padovesi, diretor de Operação de Negócios do IPT, explicou que a entidade tem dois grandes objetivos atualmente: a criação de políticas públicas e o apoio à indústria e ao comércio para que eles contribuam para o desenvolvimento do País. Para ele, a ren o v a ç ã o d o a c o rd o c o m a ACSP contribui para que se crie um ambiente para ampliar os 3,5 mil projetos anuais que o Instituto desenvolve em todo o Brasil. "Este tipo de parceria nos aproxima de empreendedores necessitados de apoio técnico", comentou. O Instituto já realizou mais de mil adequações de produtos através da parceria com o projeto Exporta São Paulo da ACSP, informou Mari Tomita Katayama, diretora do Núcleo de Atendimento Tecnológico à Micro e Pequena Empresa. Na sua avaliação, estas ações são importantíssimas para a economia brasileira, pois o Brasil movimenta apenas 1,3% de todo o comércio mundial atualmente e precisa ampliar seu campo de atuação e criar alternativas para as empresas nos momentos em que o mercado interno enfrenta dificuldades. Segundo ela, o IPT oferece tanto a orientação para que o empreendedor

Este tipo de parceria nos aproxima de empreendedores necessitados de apoio técnico CARLOS PADOVESI, DIRETOR DO IPT

adapte seus produtos e máquinas às normas técnicas exigidas pelo mercado internacional quanto uma linha de processos para aperfeiçoamento da gestão de empresas e de gerenciamento de aspectos ambientais que envolvem a produção. "A meta é aumentar esta participação brasileira no cenário comercial externo", disse. Para o pesquisador do IPT, Vicente Mazzarella, o acordo é importante para aumentar a capilaridade do Instituto em sua tarefa de divulgar as ferramentas para estimular as exportações brasileiras, já que os projetos da instituição neste campo foram iniciados em 1988. Nessa época, lembrou, os Estados Unidos já trilhavam este caminho e a Coréia do Sul iniciou projetos para agregar valor às suas exportações através do aperfeiçoamento técnico no começo dos anos

2000. "Dentro deste contexto, o acordo com a ACSP é importantíssimo, pois é um caminho para que alcancemos o empresário brasileiro", reforçou. Marcel Solimeo, economista da ACSP, lembrou que os empresários brasileiros sempre tiveram dificuldade durante o processo industrial e para alcançar um nível de qualidade para começar a exportar. Para ele, o acordo visa eliminar estes entraves. "A Associação Comercial e o IPT contam com pessoas preparadas e envolvidas em seu trabalho. Elas têm o espírito público essencial para o País e buscam a sofisticação da simplicidade para ajudar quem quer empreender. No Brasil, quem consegue exportar é um herói e merece todo o nosso apoio. Estamos aqui para ampliar estas ações e fazer com que elas frutifiquem", concluiu Rogério Amato.

Déficit externo vai a 3,6% do PIB Buraco aberto em março - US$ 6,2 bilhões - não foi coberto pelos investimentos diretos om fraco desempenho da balança comercial, o Brasil registrou déficit em transações correntes de US$ 6,248 bilhões em março, sem que o rombo tivesse sido coberto pelos investimentos produtivos. Com isso, em doze meses vai a 3,6% do PIB. Isto revela sinais de gradativo enfraquecimento das contas externas e perspectivas de novos déficits. Por enquanto, porém, o quadro não é grave, já que as reservas internacionais chegam perto de US$ 400 bilhões, e funcionam como

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amortecedor de crise. Os Investimentos Estrangeiros Diretos (IED) no país somaram US$ 4,995 bilhões no mês passado, informou o Banco Central na sexta-feira. A última vez que esses recursos compensaram integralmente o déficit em conta corrente do país foi em novembro passado. Economistas consultados pela Reuters previam saldo negativo na conta corrente de US$ 6,450 bilhões em março e IED de US$ 3,5 bilhões - pior do que o afinal realizado. Já o próprio BC havia previsto déficit na conta corrente de US$ 5,8

bilhões no mês passado. "O resultado (das transações correntes) ficou maior que o previsto em boa parte à reação lenta da balança comercial", afirmou o chefe do departamento Econômico do BC, Tulio Maciel. No mês passado, a balança comercial registrou superávit de apenas US$ 112 milhões. De janeiro a março, acumula déficit recorde para o período de US$ 6,072 bilhões, mantendo-se como uma ponta vulnerável das transações correntes --que abrangem a importação e a exportação de bens e serviços e as operações unilaterais com o exterior. Também continuaram pesando na conta corrente as remessas de lucros e dividendos, que somaram US$ 1,892 bilhão em março, ante US$ 2,732 bilhões em igual mês do ano passado. O BC informou ainda que os gastos líquidos de brasileiros no exterior com viagens atingiram US$ 1,302 bilhão, um pouco acima do US$ 1,263 bi-

lhão em igual mês do ano passado. Os gastos com aluguel de equipamento também foram elevados, atingido US$ 1,837 bilhão em março. Os investimentos em renda fixa no país registraram ingresso líquido de US$ 6,376 bilhões em março, bem acima dos US$ 499 milhões em igual mês do ano passado. Os investimentos estrangeiros líquidos em ações no país, por sua vez, somaram US$ 1,310 bilhão em março, um pouco abaixo do volume de um ano antes, de US$ 1,874 bilhão. Conta acumulada alta - Com esses resultados, o setor externo encerrou o primeiro trimestre com déficit de US$ 25,186 bilhões, ligeiramente acima do saldo negativo de US$ 24,704 bilhões de igual período de 2013. No acumulado em 12 meses encerrados no mês passado, o déficit em conta corrente do país ficou em 3,64% do Produto Interno Bruto (PIB). (Reuters)


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Esperança e temor no vale do xisto Mesmo assustados com recente explosão, moradores de vilarejos da China, onde perfuradores trabalham, estão felizes por alugarem a eles suas terras. Fotos: Jonah M. Kessel/The New York Times

Keith Bradsher The New York Times oradores de Jiaoshizen, China, que cultivam cereais plantados em terraços, estavam indo dormir em abril passado quando foram sacudidos por um estrondo enorme, seguido por uma torre de chamas. Uma onda de choque se alastrou pelo vale, chacoalhando janelas e vitrines em casas e lojas e um gás misterioso e penetrante logo invadiu seus lares. "Era assustador. Quem tinha carro fugiu do vilarejo e o resto de nós, sem carros, ficou esperando a morte", conta Zhang Mengsu, dono de uma loja de materiais de construção. Rapidamente, os moradores localizaram a fonte da bola de fogo da meia-noite: um equipamento de perfuração de gás de xisto em sua vila minúscula. Este vale verdejante, montanhoso e isolado representa a última fronteira na caçada mundial por gás de xisto, que pode ser obtido pela tecnologia da fratura hidráulica. Essa onda de perfuração reanimou o setor de energia e estimulou bilhões de dólares em investimentos. A e xe m p l o d o s E s t a d o s Unidos e da Europa, a China quer se livrar da dependência da importação de energia e, em Jiaoshizhen, a Sinopec, gigante chinesa desse segmento, afirma ter feito a primeira descoberta de gás de xisto comercialmente viável do país. A iniciativa também poderia ajudar a atacar outra questão importante, agora que Pequim pretende refrear uma dependência avassaladora de carvão que escureceu os céus e fez da China o maior contribuinte do aquecimento global. Porém, o caminho para a independência da energia e um combustível fóssil mais limpo está cheio de possíveis armadilhas. Ameaças à segurança no local de trabalho, à saúde pública e ao ambiente pairam no horizonte no grande debate sobre o gás do xisto; a grande dúvida é se os riscos a curto prazo ameaçam enfraquecer a meta chinesa a longo prazo. No mundo inteiro, o setor energético enfrenta críticas quanto à viabilidade econômica de grandes projetos de xisto e o impacto ambiental da fratura hidráulica. Porém, entrevistas com moradores dos seis povoados onde a perfuração está sendo feita, bem como com executivos e especialistas em Pequim, nos Estados Unidos e na Europa, sugerem que a busca chinesa representa um desafio ainda maior. Na China, as empresas necessitam perfurar de duas a três vezes mais do que nos EUA, tornando o processo mais caro, barulhento e potencialmente perigoso. Os gigantes da energia do país também operam em grande sigilo; ra-

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O vale onde ficam Fuling e Jiaoshizhen, isolado durante séculos, passou por gigantesca transformação, por ser a última fronteira na caçada mundial por gás de xisto.

ramente se envolvem com as comunidades locais e acidentes resultam num número elevado de mortes. O incidente ainda não esclarecido em Jiaoshizhen levantou preocupações sérias entre os residentes. Segundo eles, empregados da empresa à época lhes contaram que oito trabalhadores morreram quando o equipamento explodiu naquela noite. Ainda de acordo com os moradores, representantes da Sinopec e os líderes da vila ordenaram que o evento não fosse discutido. Agora, os residentes se queixam de riachos e campos poluídos. Projeto revolucionário "Houve uma grande bola de fogo", relata Liu Jiazhen, plantadora de mostarda e mãe de três filhos que mora a cinco minutos de caminhada do local. "Os gerentes daqui subiram o morro correndo

para salvar as vidas". Liu disse que as chamas subiram mais alto do que os pinheiros numa cadeia de montanhas nos arredores, cobrindo a armação de aço do equipamento, com mais de 30 metros de altura. Segundo ela, as chamas queimaram durante horas. A Sinopec descreve o incidente como uma queima controlada de gás e nega mortes. Embora não entre em detalhes sobre os projetos com xisto, a empresa garante que opera em segurança e sem danificar o ambiente. Li Chunguang, presidente da Sinopec, disse durante entrevista em março que nada deu errado em Jiaoshizhen. "Não existe base para isso". A atividade frenética em Jiaoshizhen indica um achado importante para a empresa. Tubos alimentadores conectam parte da cerca de uma dúzia de pontos de perfuração

e outros cem poços estão planejados. Equipamentos retangulares azuis brilhantes para a compressão de gás estão sendo instalados em grandes terrenos planos ao lado de pelo menos duas sondas de perfuração. Uma estrada de duas pistas foi pavimentada em uma passagem na montanha na direção de Fuling, a cidade mais próxima, para ajudar a transportar os 1.100 carregamentos de aço, cimento e outros materiais necessários para cada poço. O vale ficou tão isolado durante séculos que os residentes de seus 16 povoados ainda falam um dialeto distinto até mesmo de Fuling, a 21 quilômetros dali. Jiaoshizhen tinha somente prédios de alvenaria de dois andares e casas térreas de tijolos de barro em agosto; funcionários da Sinopec moravam em trailers enquanto os gerentes alugavam o segundo andar das casas de

CONFEDERAÇÃO BRASILEIRA DE TÊNIS - CNPJ 33.909.482/0001-56 BALANÇO PATRIMONIAL EM 31 DE DEZEMBRO - (Em R$) ATIVO CIRCULANTE Caixas e Equivalentes Contas a receber - Conv. C/C - Federações Adiantamentos diversos Despesas antecipadas NÃO CIRCULANTE Imobilizado Intangível

2013 2012 799.688,46 1.365.583,50 2.372,50 797.800,00 56.340,00 56.340,00 428.842,48 371.597,03 22.247,12 1.309.490,56 2.591.320,53 313.785,08 5.076,15 318.861,23

293.538,99 5.511,37 299.050,36

PASSIVO CIRCULANTE Contas a pagar Empréstimos bancários Obrigações sociais Obrigações fiscais Adiant. recebidos - Conv. C/C - Federações Outras obrigações NÃO CIRCULANTE Empréstimos bancários Obrigações sociais Prov. para contingências Outras obrigações Bens de terc. em nosso poder PATRIMÔNIO LÍQUIDO Superavits (Deficits) Acumulados

1.628.351,79 2.890.370,89 Jorge Lacerda da Rosa - Presidente - CPF nº 674.775.189-20

2013 2012 472.181,35 1.244.558,04 125.000,00 229.166,74 181.072,24 194.361,34 178.154,46 180.172,89 665.920,39 227.081,42 50.336,57 70.260,00 322.066,05 1.994.731,06 2.145.600,43 174.615,82 150.000,00 72.948,60 231.316,00 628.880,42

145.833,22 274.784,56 150.000,00 72.948,54 231.316,00 874.882,32

(995.259,69) (130.111,86) 1.628.351,79 2.890.370,89

Márcio Fernandes de Araújo - Contador - CRC SP-174105/O-2

PARECER DO CONSELHO FISCAL O Conselho Fiscal da Confederação Brasileira de Tênis, no uso Independentes, de 19/03/2014, emite o seu parecer no sentido de suas atribuições legais e estatutárias, procedeu ao exame do de que os referidos documentos contábeis refletem adequadaRelatório de Atividades do ano de 2013, que inclui o movimento mente, em todos os aspectos relevantes, a situação patrimonial e econômico, financeiro e administrativo, o resultado da execução financeira da Confederação Brasileira de Tênis - CBT, bem como orçamentária, consolidada no Balanço Geral e demonstrações o orçamento do exercício de 2014 e reúnem condições de serem financeiras e Orçamento para o ano de 2014, bem como do Ba- submetidos à apreciação da Assembleia Geral Ordinária, recolanço Patrimonial e demais Demonstrações Contábeis referentes mendando a aprovação das contas do exercício de 2013 e do ao exercício findo em 31 de dezembro de 2013, e especialmen- orçamento para o exercício de 2014, sem ressalvas, de acordo te à vista do Parecer e Relatório dos Auditores Independentes com as normas de auditoria aplicáveis no Brasil. São Paulo, 28 de março de 2014. sobre as Demonstrações Financeiras – CAAUD – Auditores Luciano Rodrigues - Conselheiro Fiscal Carlos Eduardo Fontes - Conselheiro Fiscal Paulo Castelo Branco - Conselheiro Fiscal

DEMONSTRAÇÃO DO RESULTADO DOS EXERCÍCIOS FINDOS EM 31 DE DEZEMBRO - (Em R$) (Reclassificado) 2013 2012 RECEITAS Próprias Com anuidades 216.590,20 328.081,18 Com Insc., cursos e ingres. 1.318.992,95 1.377.085,33 Doações recebidas 783.458,37 Outras receitas (Nota 16) 776.099,61 1.785.013,78 3.095.141,13 3.490.180,29 Não próprias Patrocínio - EBCT 7.617.385,87 7.640.624,19 Convênios - COB 2.781.138,96 2.820.221,47 Convênios - CPB 1.109.600,22 560.054,87 Convênios - Secretaria Estadual/Munic. de Esportes 1.560.325,35 2.013.657,57 Ministério dos Esportes 151,21 1.221.009,71 Outros patrocínios 1.330.637,07 13.068.601,61 15.586.204,88 TOTAL DAS RECEITAS 16.163.742,74 19.076.385,17 DESPESAS Próprias Com serviços de terceiros (948.788,62) (1.134.357,63) Com Viagens (411.821,57) (119.273,00) Gerais e adm. (Nota 17) (2.001.085,41) (1.444.841,91) (3.361.695,60) (2.698.472,54) Não próprias Patrocínio - EBCT (7.617.385,87) (7.640.624,19) Convênios - COB (2.781.138,96) (2.820.221,47) Convênios - CPB (1.109.600,22) (560.054,87) Convênios - Secretaria Estadual/Munic. de Esportes (1.560.325,35) (2.013.657,57) Ministério dos Esportes (151,21) (1.221.009,71) Outros patrocínios (1.330.637,07) (13.068.601,61) (15.586.204,88) TOTAL DAS DESPESAS (16.430.297,21) (18.284.677,42) Resultado financeiro, líquido (114.826,35) 71.064,36 SUPERAVIT (DEFICIT) DO EXERC. (381.380,82) 862.772,11

alvenaria. Seis meses depois, pelos menos 20 guindastes construíam edifícios altos. O campo de gás em Jiaoshizhen "é o mais perto que temos de um projeto revolucionário", afirma Gavin Thompson, chefe para a Ásia e o Pacífico de pesquisa energética e gás da Wood Mackenzie, uma das maiores consultorias do setor. Contudo, observa que a Sinopec ofereceu poucos detalhes e que ele, como a maioria dos especialistas ocidentais, não conseguiu visitar o vale. Dinheiro para bancar Chris Faulkner, CEO e presidente da Breitling Energy, empresa texana que atuou como consultora da Sinopec na perfuração na China ocidental durante quatro anos, disse que a relutância dos gigantes da energia em discutir abertamente questões ligadas à saúde, segurança e ambiente pode levar as comunidades a temer o pior. "Se acham que vão perfurar mil poços e que ninguém pesquisará 'fratura hidráulica' no Google, eles são tolos", afirmou, acrescentando que até mesmo na China, "terminaram os dias de 'cale a boca e fique quieto'". Os gigantes chineses do setor da energia têm muito dinheiro para bancar as atividades. A Sinopec, com um milhão de funcionários, é a quarta maior empresa do mundo por receita, atrás de Royal Dutch Shell, Walmart e Exxon Mobil; a quinta maior é a China National Petroleum. Cheias de dinheiro, as empresas investem pesadamente em xisto na América do Norte; a Sinopec pagou US$ 2,2 bilhões em 2012 por uma participação de 30% nas operações de petróleo e gás de xisto da Devon Energy nos Estados Unidos. Na China, a segurança no trabalho é uma preocupação importante. Milhares morrem todos os anos em minas de carvão, segundo estatísticas do governo que geraram uma repressão nacional na última década. A informação escassa está disponível publicamente em relação a registros ambientais e de segurança das poderosas empresas de gás natural e petróleo, em sua maioria estatais. Porém, a Sinopec reconheceu dois acidentes com mortes no ano passado, ainda

que não relacionados à fratura hidráulica. A explosão num oleoduto em Qingdao matou 62 pessoas e feriu outras 136; uma explosão de gás de cozinha matou uma pessoa em Dongguan. D e p o i s d a ex p l o s ã o e m Jiaoshizhen, ainda há preocupação quanto ao impacto à saúde e plantações dos moradores. Entrevistados em agosto e fevereiro, os residentes disseram que o gás que se espalhou rapidamente no ano passado tinha cheiro de matéria podre. A Sinopec afirmou ter feito testes com o ar sem encontrar poluentes, embora não tenha identificado o gás. O acidente provocou muito medo porque uma perfuração da China National Petroleum, em 2003, 193 quilômetros a nordeste, liberou gases tóxicos que mataram 243 pessoas e envenenaram milhares. Contudo, o acidente envolvia a exploração de gás natural e não a fratura hidráulica. Água de presente Os moradores daqui também temem o vazamento de diesel dos locais de perfuração, manchando riachos e pelo menos um poço raso. A perfuração "faz muito barulho e a água que desce da montanha ficou suja demais para beber, agora ela tem cheiro de diesel", queixa-se Tian Shiao Yung, produtora rural. A Sinopec afirma ter fornecido temporariamente água potável para os residentes depois que espuma de perfuração surgiu numa caverna próxima no primeiro semestre do ano passado, e que mudou o sistema de perfurar. De acordo com a empresa, exames posteriores demonstraram que a água local é "potável". Apesar das reclamações, Tian, bem como todos os outros moradores entrevistados, receberam de braços abertos a perfuração por um motivo: dinheiro. A Sinopec aluga terra dos produtores rurais por US$ 1.475 por quarto de hectare por ano. Os agricultores somente ganham tanto dinheiro com as colheitas nos melhores anos, graças a centenas de horas de trabalho. "Os produtores não se importam. Agora eles podem comprar arroz em vez de cultivá-lo", afirmou Tian. "Ainda estou bebendo a água", diz.


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Eudmarco S/A Serviços e Comércio Internacional CNPJ/MF nº 58.138.058/0001-86 Relatório da Administração Senhores Acionistas: A Administração da Eudmarco S/A Serviços e Comércio Internacional, em atendimento às disposições legais e estatutárias, submete à apreciação de V.Sas. o Balanço e Demonstrações Financeiras, correspondentes aos exercícios findos em 31/12/2013 e de 2012. São Paulo, 20/04/2014 A Diretoria.

Americana CVS volta às compras epois de comprar a rede de farmácias Onofre há pouco mais de um ano, marcando sua entrada no Brasil, o CVS Caremark, maior grupo de varejo farmacêutico e serviços de saúde dos Estados Unidos, está de olho em novos ativos no mercado brasileiro. A gigante americana contratou o Pátria Investimentos para prospectar negócios. Executivos do grupo americano tiveram conversas com Drogaria São Paulo/Pacheco, formada pela fusão da rede paulista e carioca, com o grupo Raia Drogasil, também fruto de fusão, e com BR Pharma, do BTG, de acordo com fontes familiarizadas com o assunto. Nessas conversas, que ocorreram entre o fim de 2013 e o início deste ano, o grupo norte-americano não formalizou proposta. Agora, com a contratação do Pátria Investimentos para o trabalho, a gigante voltou a se aproximar dessas redes e estaria mais próxima da Drogaria São Paulo/Pacheco, mas ainda sem negociações avançadas. Os primeiros contatos com as empresas brasileiras foram ancorados pelo executivo Jim Maritan, vice-presidente de mercado estratégico do grupo CVS. Maritan, segundo fontes, é o responsável por fazer a ponte da operação do Brasil com a matriz americana. No Brasil, o executivo Mario Ramos, exPátria e JP Morgan, é o diretorfinanceiro das operações da CVS desde janeiro. Em fevereiro de 2013, o CVS entrou no Brasil com a compra de 80% da rede de farmácia Onofre. "A compra da Onofre foi o termômetro para a companhia americana entender como funciona o varejo farmacêutico brasileiro. Agora, eles planejam uma expansão mais rápida e buscam redes grandes, com maior participação de mercado", disse um dos executivos procurados pelo grupo americano, que não quis se identificar. Com faturamento líquido de US$ 126,7 bilhões, o CVS tem operações em Porto Rico e desde o ano passado no Brasil.

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A empresa soma quase 7,5 mil lojas nos EUA e em Porto Rico. Procurado, o Pátria Investimentos não comenta o assunto. A Drogaria São Paulo/Pacheco informou, por meio de sua assessoria, que não confirma a informação. O CVS não retornou o pedido de entrevista A Raia Drogasil, também por meio de sua assessoria, informou que "não comenta rumores de mercado." Uma fonte da BR Pharma disse que o grupo não está à venda. Consolidação – O varejo farmacêutico nacional vive nos últimos anos um movimento de consolidação. Em agosto de 2011, as tradicionais Drogasil e Droga Raia se uniram e criaram a maior rede de varejo do segmento no País. Menos de um mês depois, a Drogaria São Paulo e a Drogaria Pacheco anunciaram associação. Ao mesmo tempo, a BR Pharma, do banco BTG, realizou aquisições de redes médias regionais. No ano passado, o conglomerado Ultra, que reúne ativos em distribuição de combustíveis, químicos, gás de cozinha e logística, surpreendeu o mercado ao anunciar a compra da rede Extrafarma, com atuação no Norte e Nordeste do País. O conglomerado pretende avançar no mercado nacional por meio de expansão orgânica, mas não descarta aquisições. No ano passado, a rede paulista Raia Drogasil foi o grupo de maior faturamento, seguida pela Drogaria São Paulo/Pacheco, as Farmácias Pague Menos, e a BR Pharma, do BTG, de acordo com levantamento feito pela Associação Brasileira de Redes de Farmácias e Drogarias (Abrafarma). Em relação ao número de lojas das redes, a paulistana Raia Drogasil também foi a primeira colocada, à frente das Farmácias Pague Menos (Ceará), Drogaria São Paulo, Pacheco (Rio de Janeiro) e Panvel (Rio Grande do Sul). Em 2013, as 29 empresas associadas à Abrafarma venderan R$ 28,7 bilhões. As redes associadas representam cerca de 40% das vendas de medicamentos no País. (Estadão Conteúdo)

Empresas têm resultados fracos no primeiro trimestre s primeiros resultados de companhias brasileiras líderes de vários setores entre janeiro e março dão força à avaliação de que a economia do País começou o ano devagar, com empresas classificando a situação com adjetivos como "estranha" e "desafiadora". Em vez de produzir mais aço, a Usiminas resolveu vender mais energia para aproveitar os elevados preços da eletricidade no curto prazo. A produtora de celulose Fibria manteve a produção de um ano atrás, enquanto construtoras continuaram desovando estoques de imóveis. A fabricante de cosméticos Natura citou ambiente "mais desafiador" e reiterou investimento menor neste ano. Os dados saíram dias após o Índice de Atividade Econômica do Banco Central (IBC-Br), espécie de prévia do Produto Interno Bruto (PIB), mostrar forte desaceleração da economia brasileira em fevereiro, sinalizando um ano difícil. No

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mês, o índice avançou 0,24% sobre janeiro depois de expansão de 2,35%em janeiro. "O primeiro trimestre de forma geral foi fraco. A indústria teve desempenho bem limitado. Quando olhamos para o consumo ampliado, também foi bastante fraco em fevereiro e deve ter continuado fraco em março. Não dá para ser muito otimista", diz Alessandra Ribeiro, economista da consultoria Tendências. No varejo o sentimento é parecido. A Cia. Hering, uma das maiores redes de varejo de moda do País, viu um primeiro trimestre "um pouco mais difícil" do que a empresa esperava para este ano, segundo o diretor financeiro da companhia, Frederico Oldani. A empresa informou queda nas vendas em lojas físicas e também no canal online. "Achamos que pode ter volatilidade principalmente nas vendas em lojas, ainda não está claro quantos dias de vendas serão perdidos por causa da Copa", destaca. (Reuters)

Demonstrações do Resultado (Em milhares de Reais) 2013 2012 2013 2012 58.471 34.679 5.604 13.357 Receita de prestação de serviços (8.625) (5.657) 1.818 1.829 (-) Deduções da receita – (77) 1.101 875 (-) Deduções da receita (Impostos s/vendas) 49.846 29.022 653 2.076 (=) Receita líquida (25.915) (17.414) 84 75 (-) Custo de prestação de serviços (25.915) (17.414) 1.948 8.502 23.931 11.608 4.994 11.166 (=) Resultado bruto (4.278) (7.851) 3.337 9.407 (+/-) Despesas e receitas operacionais: 1.657 1.759 Despesas administrativas e comerciais (9.217) (7.389) 25.462 9.025 Despesas financeiras (280) (598) 27.533 27.533 Receitas financeiras 85 125 6.266 6.266 Outras receitas/(despesas) operacionais, líquidas 5.134 11 (8.337) (24.774) (=) Resultado operacional 19.653 3.757 36.060 33.548 (-) Provisão para IRPJ e contribuição social Total do ativo (3.216) (1.327) Imposto de renda e contribuição social corrente (3.216) (1.327) Demonstrações dos Fluxos de Caixa (Em milhares de Reais) (=) Lucro líquido do exercício 16.437 2.430 2013 2012 Das atividades operacionais 2013 2012 Demonstr. das Mutações do Patrim. Líquido (Em milhares de Reais) Contas a pagar 9 697 Resultado líquido antes do IRPJ e da contribuição social 19.653 2.430 Capital Reservas Prejuízos Aj. p/ conciliar o result. às disponib. geradas pelas ativ. operacionais: Caixa líquido proveniente das atividades operacionais 11.708 4.909 social de capital acumulados Total Imposto de renda e contribuição social pagos (3.216) (1.327) Depreciações e amortizações 592 118 27.533 6.266 (27.204) 6.595 8.492 3.582 Saldos em 31/12/2011 Juros e variações monetárias e cambiais líquidas – (567) Caixa líquido gerado nas atividades operacionais Resultado do exercício – – 2.430 2.430 Provisao para demandas judiciais e administrativas (6.070) 1.894 Fluxo de caixa das atividades de investimento 27.533 6.266 (24.774) 9.025 Aquisição de imobilizados e intangíveis (3.003) (6.132) Saldos em 31/12/2012 Decréscimo (acréscimo) em ativos – – 16.437 16.437 Clientes (126) (171) Caixa líquido aplicado nas atividades de investimento (3.003) (6.132) Resultado do exercício Saldos em 31/12/2013 27.533 6.266 (8.337) 25.462 Tributos a recuperar (1.014) (46) Fluxo de caixa das ativid. de financiam. c/ acionistas (6.554) 4.746 Outros créditos (2) (32) Contas a pagar para partes relacionadas Segundo João Modolin – Diretor Presidente Despesas exercício seguinte (47) – Caixa líq. utilizado pelas ativid. de financ. c/ acionistas (6.554) 4.746 Américo Relvas da Rocha – Diretor Vice-Presidente Depositos judiciais 23 (936) Aum. ou (red.) líquido de caixa e equivalentes de caixa (1.065) 2.196 Eduardo Moraes – Contador CRC 1SP 189.685/O-7 Caixa e equivalentes de caixa No início do exercício 2.259 63 (Decréscimo) acréscimo em passivos As notas explicativas são parte integrante das demonstrações contábeis No final do exercício 1.194 2.259 Fornecedores (11) 1.702 e estão disponíveis na sede da Companhia. Obrigações trabalhistas e tributárias (1.299) (180) Aum. ou (red.) líquido de caixa e equivalentes de caixa (1.065) 2.196

Ativo Ativo Circulante Caixa e equivalentes de caixa Clientes Tributos a recuperar Outros créditos Não circulante Realizável a longo prazo Depósitos judiciais Outros créditos Imobilizado Intangível

Balanços Patrimoniais (Em milhares de Reais) 2013 2012 Passivo e Patrimônio Líquido 3.157 3.033 Passivo Circulante 1.194 2.259 Fornecedores 820 694 Obrigações trabalhistas 1.062 48 Obrigações tributárias 81 32 Contas a pagar 32.903 30.515 Partes relacionadas 24.405 24.428 Não circulante 2.669 2.692 Provisão para demandas judiciais e administrativas 21.736 21.736 Obrigações tributárias 8.126 5.963 Patrimônio líquido 372 124 Capital social 8.498 6.087 Reservas de capital Prejuízos acumulados 36.060 33.548 Total do passivo

HOSPITAL CARLOS CHAGAS S/A CNPJ 49.047.681/0001-32 Relatório da Diretoria Senhores Acionistas: Em cumprimento às disposições legais e estatutárias, levamos à apreciação e deliberação de V. Sas., as demonstrações financeiras correspondentes ao exercício social encerrado em 31/12/2.013, colocando-nos à inteira disposição dos senhores acionistas para quaisquer esclarecimentos que se fizerem necessários. Guarulhos, 22/04/2.014. Balanços Patrimoniais Encerrados em 31 de Dezembro de 2013 e 2012 - R$ Ativo 2013 2012 Passivo 2013 2012 Circulante 28.544.779,55 28.413.926,93 Circulante 28.816.805,97 30.039.206,18 Disponível (232.771,03) 1.743.085,17 Fornecedores 14.941.409,65 12.805.698,77 Caixa 431.349,34 233.012,35 Obrigações Sociais 3.048.083,57 2.892.263,99 Bancos Conta Movimento (198.578,31) 1.510.072,82 Provisão de Férias 3.255.609,54 2.780.952,66 Clientes 24.471.211,73 20.018.978,27 Obrigações Tributárias 1.738.521,59 1.514.653,48 Estoques 1.469.773,46 2.107.892,15 5.833.181,62 10.045.637,28 Outros Créditos 1.939.737,64 4.055.664,15 Outras Contas 7.043.315,52 7.043.315,52 Adiantamentos 118.555,42 284.131,47 Exigível a Longo Prazo Impostos a Recuperar 1.318.292,66 988.600,87 Impostos Diferidos 7.043.315,52 7.043.315,52 Créditos Diversos 502.889,56 2.782.931,81 Patrimônio Líquido 40.156.924,45 38.837.290,51 Despesas Antecipadas 431.285,69 488.307,19 Capital Social 12.000.000,00 12.000.000,00 Não-Circulante 47.472.266,39 47.505.885,28 Reserva Legal 800.705,71 724.184,88 Realizável a Longo Prazo 3.402,60 8.007,72 3.069.001,49 1.923.183,89 Depósitos Judiciais e Compulsórios 3.402,60 8.007,72 Reserva Especial 10.614.898,91 10.517.603,40 Investimentos 51.759,79 51.759,79 Reservas de Lucros 13.672.318,34 13.672.318,34 Imobilizado Líquido 47.417.104,00 47.446.117,77 Ajuste da Avaliação Patrimonial 76.017.045,94 75.919.812,21 Total do Ativo 76.017.045,94 75.919.812,21 Total do Passivo Demonstração das Mutações do Patrimônio Líquido em 31 de Dezembro de 2013 e 2012 - R$ Ajuste da Reservas de Lucros Capital Avaliação Res.Espec.de Resultado do Espécie do Movimento Social Patrimonial Reserva Legal Desapropriação Lucros Retidos Exercício Saldo em 31/12/2011 10.600.000,00 13.672.318,34 629.293,20 1.923.183,89 11.602.704,83 Aumento de Capital Social 1.400.000,00 (1.400.000,00) Distribuição de Dividendos (1.271.690,37) Lucro Líquido do Exercício - 1.897.833,64 Destinação do Lucro Líquido do Exercício: Reserva Legal 94.891,68 (94.891,68) Dividendo mínimo obrigatório (216.353,03) Tranferência para Lucros Retidos 1.586.588,93 (1.586.588,93) Saldo em 31/12/2012 12.000.000,00 13.672.318,34 724.184,88 1.923.183,89 10.517.603,39 Lucro Líquido do Exercício - 1.530.416,64 Destinação do Lucro Líquido do Exercício: PMG Desapropriação 1.145.817,60 - (1.145.817,60) Reserva Legal 76.520,83 (76.520,83) Dividendo mínimo obrigatório (210.782,69) Tranferência para Lucros Retidos 97.295,52 (97.295,52) Saldo em 31/12/2013 12.000.000,00 13.672.318,34 800.705,71 3.069.001,49 10.614.898,91 Notas Explicativas: Nota 1 - Principais Critérios Adotados: A) O regime res - 5.222.850,71 - (3.288.680,36) - 1.934.170,35 - 2.291.444,53; Imóveis de competência foi utilizado para o registro das despesas e receitas do - 38.345.762,09 - (3.851.098,58) - 34.494.663,51 - 33.311.830,42; Móveis exercício. B) Os estoques foram avaliados pelo preço médio de aquisição, e Utensílios - 2.831.735,58 - (1.968.358,67) - 863.376,91 - 130.318,32; Veos quais não excedem o valor de mercado. C) A depreciação foi calculada ículos - 184.285,22 - (143.863,49) - 40.421,73 - 58.378,89; Outras Contas pelo método linear às taxas admitidas pela legislação vigente, sendo estas - 13.640.715,32 - (3.556.243,82) - 10.084.471,50 - 11.654.145,61; Total condizentes com o período de vida útil dos bens. Nota 2 - Ativo Imobiliza- - 60.225.348,92 - (12.808.244,92) - 47.417.104,00 - 47.446.117,77. Nota do: A composição do Imobilizado é a seguinte: Conta - Custo Corrigido - 3 - Capital Social: O capital social, totalmente integralizado, é composto Depr. Acumulada - Valor Residual - 2013 R$; 2012 R$: Equip. Hospitala- de 221.454 ações ordinárias nominativas, sem valor nominal.

Demonstração do Resultado do Exercício - R$ Receita Operacional Bruta 2013 2012 Serviços Prestados 158.913.435,61 137.193.776,58 Deduções da Receita Bruta Abatimentos e Impostos s/ os Serviços (14.044.844,65) (10.091.834,89) Receita Operacional Líquida 144.868.590,96 127.101.941,69 Custo dos Serviços Prestados (111.453.868,78) (99.300.787,45) Lucro Operacional Bruto 33.414.722,18 27.801.154,24 Despesas/Receitas Operacionais Administrativas (31.741.106,65) (25.010.645,12) Financeiras Líquidas 254.632,84 (1.059.998,07) Outras Receitas / Despesas (416.219,02) 894.708,81 Resultado da Equivalência Patrimonial 232.792,13 Resultado Operacional 1.512.029,35 2.858.011,99 Resultado não Operacional Ganhos (Perdas) de Capital 1.144.909,87 19.667,47 Resultado Antes da CSL/IRPJ 2.656.939,22 2.877.679,46 Contribuição Social sobre o Lucro (310.021,05) (270.497,37) Imposto de Renda (816.501,53) (709.348,45) Lucro do Exercício 1.530.416,64 1.897.833,64 Lucro por Ação 6,91 8,57 Demonstração dos Fluxos de Caixa para o Exercício - R$ Fluxo de Caixa das Atividades Operacionais 2013 Resultado Líquido Ajustado 3.586.182,29 Lucro Líquido do Exercício 1.530.416,64 Ajustes do Lucro Líquido 2.055.765,65 Depreciação e Amortização 2.055.765,65 Aumento nos Ativos (1.683.169,42) Clientes (4.452.233,46) Estoques 638.118,69 Despesas Antecipadas 10.413,72 Outras Contas 2.120.531,63 Redução nos Passivos (1.087.152,43) Fornecedores 2.135.710,88 Impostos e Contribuições 379.687,68 Outras Contas (3.602.550,99) Caixa Líquido Proveniente das Ativ. Operacionais 815.860,44 Fluxo de Caixa das Atividades de Investimento Acréscimo de Ativo Imobilizado (1.980.144,10) Caixa Líquido Usado nas Atividades de Investimento (1.980.144,10) Fluxo de Caixa das Atividades de Financiamento Pagamento de Dividendos (346.030,48) Redução de Caixa e Equivalentes de Caixa (1.510.314,14) Saldo Inicial de Caixa e Equivalente de Caixa 1.743.085,17 Saldo Final de Caixa e Equivalente de Caixa 232.771,03 Redução de Caixa e Equivalente de Caixa (1.510.314,14) Valentim Margarido Fernandes - Dir.Pres.; José Nicola Ballini Filho - Dir.Vice-Pres.; Antonio Carlos Garcia - Pres.do Cons.de Adm.; Eduardo Kamei Yukisaki - Vice-Pres.do Cons.de Adm.; Maria Eugênia Fiordelice Vaz Pimentel - Sec.do Cons.de Adm.; Regina C.M. Baptista - TC-CRC 1.SP.182983/O-7


22 -.ECONOMIA

DIÁRIO DO COMÉRCIO

sábado, domingo e segunda-feira, 26, 27 e 28 de abril de 2014

Autorregulação na web satisfaz todos Setor privado na NETmundial comemora que a internet tem de continuar sendo um espaço onde governos, empresas e usuários tenham todos a mesma voz. epois de entrar na reunião com cautela, o setor privado da internet emergiu como o grande ganhador da NETmundial, a conferência mundial realizada em São

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Paulo na semana passada para repensar a web depois do escândalo de espionagem nos Estados Unidos. Convocada pela presidente Dilma Rousseff depois que reportagens sobre a ampla es-

pionagem da Agência Nacional de Segurança (NSA) dos Estados Unidos minaram a confiança na internet, a NETmundial concluiu que a internet tem de continuar sendo um espaço autorregulado, on-

d e g o v e rn o s , e m p re s a s e usuários tenham todos a mesma voz. E isso é exatamente o que pesos-pesados da internet, como Google e Facebook, consideram essencial para pro-

Odebrecht Ambiental – Capivari S.A. – CNPJ/MF nº 08.583.774/0001-02 Relatório dos Administradores Senhores Clientes, Acionistas, Parceiros, Poder Concedente e Comunidade em geral: Em cumprimento às disposições legais e estatutárias, submetemos à apreciação de V.Sas. as Demonstrações Financeiras, relativas aos exercícios findos em 31 de dezembro de 2013 e de 2012. Permanecemo-nos ao inteiro dispor de V. Sas. para os esclarecimentos que julgarem necessários. São Paulo, 23 de abril de 2014. A Administração Ativo Circulante Caixa e equivalentes de caixa Contas a receber Outros ativos

Não circulante Realizável a longo prazo Contas a receber Fundos restritos Tributos diferidos

Total do ativo

Balanços Patrimoniais em 31 de dezembro (Em milhares de reais) Nota explic. 2013 2012 Passivo e patrimônio líquido Circulante 5 257 411 Fornecedores 6 10.725 10.242 Salários e encargos sociais 139 8 Empréstimos e financiamentos 11.121 10.661 Tributos a pagar Outros passivos

6 52.389 51.166 2.5 1.759 1.707 9 160 54.148 53.033

65.269 63.694

Nota explic.

Não circulante Empréstimos e financiamentos Dividendos e juros sobre capital próprio a pagar Partes relacionadas Tributos diferidos Patrimônio líquido Capital social Reserva de lucros Total do passivo e patrimônio líquido

7

2013

2012

– 102 2.122 120 13 2.357

7 – 2.026 110 12 2.155

7 43.726 45.431 2.9 1.180 805 8 3.747 6.490 9 (a) 1.745 – 50.398 52.726 10 5.115 5.115 7.399 3.698 12.514 8.813 65.269 63.694

Demonstração das Mutações do Patrimônio Líquido (Em milhares de reais) Reserva de lucros Nota Capital Reserva Retenção Lucros explicativa social legal de lucros acumulados Total Em 1º de janeiro de 2012 5.115 73 1.038 – 6.226 Lucro líquido do exercício – – – 3.392 3.392 Dividendos mínimos obrigatórios 10 (d) – – – (805) (805) Constituição de reservas 10 (b),(c) – 170 2.417 (2.587) – Em 31 de dezembro de 2012 5.115 243 3.455 – 8.813 Lucro líquido do exercício – – – – 4.142 4.142 Juros sobre capital próprio 10 (e) – – – (441) (441) Constituição de reservas 10 (b),(c) – 207 3.494 (3.701) – Em 31 de dezembro de 2013 5.115 450 6.949 – 12.514 Notas Explicativas da Administração às Demonstrações Financeiras em 31 de dezembro de 2013 (Em milhares de reais, exceto quando indicado de outra forma) 1. Informações gerais – A Odebrecht Ambiental – Capivari S.A. (“Compa- para o próximo exercício social, está contemplada a seguir. Imposto de nhia”), estabelecida no Município de São Paulo, Estado de São Paulo, foi renda, contribuição social e outros impostos: A Companhia também constituída em 14 de dezembro de 2006, sob a razão social de Capivari reconhece provisões por conta de situações em que é provável que valoAmbiental S.A., que em 27 de abril de 2009 teve sua razão social alterada res adicionais de impostos forem devidos. Quando o resultado final despara Foz de Capivari S.A. A Companhia tem por objeto social: (i) a locação sas questões é diferente dos valores inicialmente estimados e registrados, precedida da cessão do direito de uso da construção do subsistema de essas diferenças afetam os ativos e passivos fiscais atuais e diferidos no coleta; e (ii) o afastamento e tratamento de esgotos da bacia do rio Capivari, período em que o valor definitivo é determinado. por meio do contrato de concessão administrativa, previsto para encerrar em 4. Gestão de risco financeiro – 4.1. Fatores de risco financeiro: Consi2029, firmado com a Sociedade de Abastecimento de Água e Saneamento derações gerais: A Companhia participa em operações envolvendo instruS.A. (“SANASA”), empresa de economia mista municipal, responsável pelo mentos financeiros, incluindo caixa e equivalentes, fundos restritos, contas sistema de esgotamento sanitário do Município de Campinas, Estado de a receber, fornecedores e empréstimos e financiamentos. Os instrumenSão Paulo, e regido pela Lei nº 11.079/04 das Parcerias Público-Privadas tos financeiros operados pela Companhia têm como objetivo administrar a (“PPP”). Com base nas principais características do contrato de locação, disponibilidade financeira de suas operações. A administração dos riscos sumarizadas nos itens a seguir, e nos conceitos e práticas contábeis esta- envolvidos nessas operações é feita através de mecanismos do mercado belecidos no Pronunciamento Técnico CPC 06 (R1) do Comitê de Pronun- financeiro que buscam minimizar a exposição dos ativos e passivos das ciamentos Contábeis (“CPC”), que trata de Operações de Arrendamento empresas, protegendo a rentabilidade dos contratos e o patrimônio da Mercantil, a referida operação de locação da Companhia foi avaliada como Companhia. Os valores registrados no ativo e no passivo circulante têm arrendamento mercantil financeiro, similarmente a uma operação de venda liquidez imediata ou vencimento, em sua maioria, em prazos inferiores a de ativo financiada à SANASA, em função das características relacionadas três meses. Considerando o prazo e as características desses instrumenabaixo: (a) A transferência da propriedade do ativo para o arrendatário no tos financeiros, que são sistematicamente renegociados, os valores contáfim do prazo do arrendamento mercantil; (b) No início do arrendamento beis se aproximam dos valores justos. Adicionalmente, a Companhia, não mercantil, o valor presente dos pagamentos mínimos do arrendamento participou de operações envolvendo instrumentos financeiros derivativos mercantil totaliza, substancialmente, todo o valor justo do ativo arrendado. (especulativos e não especulativos) durante os exercícios de 2013 e 2012. Com essa nova configuração, a Companhia passou a ter como principal (a) Risco de crédito: A política da Companhia considera o nível de risco objetivo a assunção e o gerenciamento dos ativos (contas a receber) e pas- de crédito a que está disposta e se sujeita no curso de seus negócios. (b) sivos (financiamentos e patrimônio) produzidos na concessão, exercendo Risco de liquidez: Para administrar a liquidez do caixa, são estabelecidas a correspondente gestão até o término do prazo do respectivo contrato. A premissas de desembolsos e recebimentos futuros, sendo monitoradas Companhia é parte integrante da Organização Odebrecht (“Organização”), pela área de tesouraria. Em 31 de dezembro de 2013, a Companhia mancontrolada pela Odebrecht Ambiental S.A. (“ODB Ambiental”). tém caixa e equivalentes de caixa R$ 257 (2012 – R$ 411). 4.2. Gestão de 2. Resumo das principais políticas contábeis – As principais políti- capital: Os objetivos da Companhia ao administrar seu capital são os de cas contábeis aplicadas na preparação destas demonstrações financei- salvaguardar a capacidade de sua continuidade para oferecer retorno aos ras estão descritas a seguir. 2.1. Base de preparação: A preparação de acionistas e benefícios às outras partes interessadas, além de manter uma demonstrações financeiras requer o uso de certas estimativas contábeis estrutura de capital ideal para reduzir o respectivo custo. Para manter ou críticas e também o exercício de julgamento por parte da administração ajustar a estrutura do capital, a Companhia pode rever a política de pagada Companhia no processo de aplicação das políticas contábeis. Aquelas mento de dividendos, devolver capital aos acionistas ou, ainda, emitir novas áreas que requerem maior nível de julgamento e possuem maior com- ações ou vender ativos para reduzir, por exemplo, o nível de endividamento. plexidade, bem como as áreas nas quais as premissas e estimativas são Condizente com outras companhias do setor, a Companhia monitora o capisignificativas para as demonstrações financeiras, estão divulgadas na tal com base no índice de alavancagem financeira. Esse índice corresponde Nota 3. As demonstrações financeiras foram elaboradas e estão sendo à dívida líquida dividida pelo capital total. A dívida líquida, por sua vez, apresentadas de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil, corresponde ao total de financiamentos (incluindo empréstimos de curto e incluindo os pronunciamentos emitidos pelo CPC. A Companhia não pos- longo prazos, conforme demonstrado no balanço patrimonial), subtraído do sui outros resultados abrangentes nos exercícios findos em 2013 e 2012. montante de caixa e equivalentes de caixa e fundos restritos. O capital total Dessa forma, as demonstrações de resultados abrangentes nessas datas é apurado através da soma do patrimônio líquido, conforme demonstrado não foram apresentadas. As presentes demonstrações financeiras foram no balanço patrimonial, com a dívida líquida. Os índices de alavancagem aprovadas pela diretoria da Companhia em 23 de abril de 2014. 2.2. Caixa financeira para os exercícios findos em 31 de dezembro, podem ser assim e equivalentes de caixa: Caixa e equivalentes de caixa incluem o caixa, sumarizados: 2013 2012 os depósitos bancários, de curto prazo de alta liquidez, com vencimentos Total de empréstimos e financiamentos (Nota 7) 45.848 47.457 originais de até três meses, e com risco insignificante de mudança de valor. (-) Caixa e equivalentes de caixa (Nota 5) (257) (411) 2.3. Ativos financeiros: 2.3.1. Classificação: A Companhia classifica seus (-) Fundos restritos (Nota 2.5) (1.759) (1.707) ativos financeiros no reconhecimento inicial, sob a categoria de emprés- Dívida líquida 43.832 45.339 timos e recebíveis. A classificação depende da finalidade para a qual os Total do patrimônio líquido 12.514 8.813 ativos financeiros foram adquiridos. Os empréstimos e recebíveis são ativos Total do capital 56.346 54.152 financeiros não derivativos com pagamentos fixos ou determináveis, que Índice de alavancagem financeira – % 78% 84% não são cotados em um mercado ativo. São incluídos como ativo circulante, 4.3. Instrumentos financeiros por categoria 2013 2012 exceto aqueles com prazo de vencimento superior a 12 meses após a data Caixa e equivalentes de caixa 257 411 de emissão do balanço (estes são classificados como ativos não circulan- Contas a receber 63.114 61.408 tes). Os empréstimos e recebíveis da Companhia compreendem “Caixa e Fundos restritos 1.759 1.707 equivalentes de caixa”, “Fundos restritos” e “Contas a receber” (Notas 5, 2.5 65.130 63.526 e 6). 2.3.2. Impairment de ativos financeiros e não financeiros: A Com- Fornecedores – 7 panhia avalia na data da emissão do balanço se existe evidência objetiva Empréstimos e financiamentos 45.848 47.457 de impairment. Não foram identificadas evidências objetivas que pudessem 45.848 47.464 justificar o registro de perdas de impairment tanto para ativos financeiros, 5. Caixa e equivalentes de caixa 2013 2012 quanto para os não financeiros, para os exercícios findos em 2013 e 2012. Banco conta movimento 257 411 2.4. Contas a receber: São representados pelos direitos a faturar decorren- 6. Contas a receber 2013 2012 tes dos contratos de longo prazo com a SANASA, qualificados como con- Contas a receber de cliente tratos de arrendamentos financeiros, com base na Interpretação Técnica SANASA 10.725 10.242 ICPC 03 – Aspectos Complementares de Arrendamento Mercantil (ICPC Direitos a faturar 03) e no Pronunciamento Técnico CPC 06 (R1) – Operações de Arrenda- SANASA 52.389 51.166 mento Mercantil (CPC 06 (R1)). 2.5. Fundos restritos: Os fundos restritos 63.114 61.408 representam depósitos bancários, com rendimento de 100% do CDI, que (-) Circulante (10.725) (10.242) têm sua utilização vinculada ao cumprimento de obrigações contratuais Não circulante 52.389 51.166 de financiamento. Os valores são retidos até o final do contrato (Nota 7). As contas a receber estão apresentadas aos seus valores justos prove2.6. Empréstimos e financiamentos: São reconhecidos, inicialmente, nientes do arrendamento financeiro da operação de locação de ativo com a pelo valor justo, líquido dos custos incorridos na transação, e são, subse- SANASA, conforme descrito na Nota 2.8. quentemente, demonstrados pelo custo amortizado. Qualquer diferença 7. Empréstimos e financiamentos entre os valores captados (líquidos dos custos da transação) e o valor de Instituição Encargos Venciliquidação é reconhecida na demonstração do resultado durante o período financeira Modalidade financ. anuais mento 2013 2012 em que os empréstimos e financiamentos estejam em aberto, utilizando o CEF Estruturado Variação da TR método da taxa efetiva de juros. 2.7. Imposto de renda e contribuição + juros de 8,7% set/2029 45.848 47.457 social corrente e diferido: As despesas de imposto de renda e contribui- (-) Circulante (2.122) (2.026) ção social do período compreendem os tributos correntes e diferidos. O Não circulante 43.726 45.431 imposto de renda e contribuição social diferidos são calculados sobre os (a) Movimentação 2013 2012 prejuízos fiscais do imposto de renda, base negativa de contribuição social Saldo no início do exercício 47.457 48.914 e adições temporárias. As alíquotas desses tributos, definidas atualmente (+) Adição de juros 4.110 4.300 para determinação desses créditos diferidos, são de 25% de imposto de (-) Amortização de principal (1.684) (1.585) renda e de 9% para a contribuição social. Os tributos diferidos ativos são (-) Amortização de juros (4.035) (4.172) reconhecidos na extensão em que seja provável que o lucro futuro tributável Saldo no final do exercício 45.848 47.457 esteja disponível para ser utilizado na compensação dos prejuízos fiscais (b) Prazo de vencimento: O montante classificado como não circulante e base negativa, com base em projeções de resultados futuros elabora- tem a seguinte composição por vencimento: dos e fundamentados em premissas internas e em cenários econômicos 2013 2012 futuros que podem, portanto, sofrer alterações. 2.8. Reconhecimento da 2014 – 1.788 receita: A receita compreende o valor justo da contraprestação recebida 2015 1.902 1.899 ou a receber pela prestação de serviços no curso normal das atividades 2016 2.020 2.016 da Companhia. A receita é apresentada líquida dos impostos, dos abati- 2017 2.144 2.140 mentos e dos descontos. A Companhia reconhece as receitas quando os 2018 2.277 2.272 valores podem ser mensurados com segurança, é provável que benefícios 2019 2.417 2.412 econômicos futuros fluirão para as entidades e quando critérios específi- 2020 2.566 2.561 cos tiverem sido atendidos para cada uma das atividades da Companhia. A 2021 2.724 2.719 receita do ativo financeiro é decorrente da atualização dos direitos a faturar 2022 2.892 2.887 constituídos pela receita de construção do ativo financeiro, correspondente 2023 2.893 3.065 ao contrato de arrendamento financeiro e, dada a sua natureza, está sendo 2024 em diante 21.891 21.672 apresentada como receita das operações da Companhia. Essa atualização 43.726 45.431 é calculada com base na taxa de desconto específica do contrato, a qual (c) Garantias e outras informações relevantes: A Companhia busca esfoi determinada considerando os respectivos riscos e premissas dos ser- truturar o financiamento dos seus investimentos na modalidade de financiaviços prestados. A Companhia iniciou a atualização dos direitos a faturar mento a projetos, visando uma adequada mitigação e alocação de riscos, a partir do início das suas operações (Nota 11 (a)). 2.9. Distribuição de contando com o necessário suporte dos acionistas para a conclusão dos dividendos e juros sobre capital próprio: A distribuição de dividendos e projetos. Neste sentido, a garantia concedida ao financiamento da Comjuros sobre capital próprio para os acionistas da Companhia é reconhecida panhia em 2013 é de R$ 45.848 (2012 – R$ 47.457) classificadas como nas demonstrações financeiras ao final do exercício, com base no estatuto projetos e suporte dos acionistas. As garantias de projeto e suporte dos social da Companhia. Qualquer valor acima do mínimo obrigatório somente acionistas compreendem, de forma geral, a cessão ou penhor dos direitos é provisionado na data em que são aprovados pelos acionistas, em Assem- creditórios, receitas e/ou direitos emergentes do contrato. (d) Cláusulas bleia Geral. 2.10. Novas normas, alterações e interpretações de normas contratuais restritivas – Covenants: A Companhia em seu contrato de que ainda não estão em vigor: Em 11 de novembro de 2013, foi publicada empréstimo possui cláusulas restritivas que obrigam o cumprimento de a Medida Provisória (MP) nº 627 que revoga o Regime Tributário de Transi- garantias especiais. A penalidade para o não cumprimento desses comproção (RTT) e traz outras providências, com vigência a partir de 2015. A sua missos é a possibilidade de antecipação do vencimento da dívida. Em 31 de adoção antecipada para 2014 pode eliminar potenciais efeitos tributários, dezembro de 2013, a Companhia cumpriu as cláusulas restritivas relativas especialmente relacionados com pagamento de dividendos e juros sobre ao referido empréstimo existente. capital próprio, efetivamente realizados até a data de publicação desta MP. 8. Partes relacionadas A Cia. analisou os possíveis efeitos que poderiam advir da aplicação dessa Passivo Gerais e Resultado nova norma, e a adoção de forma antecipada dos preceitos atualmente não circulante administrativas (*) financeiro (**) disciplinados pela MP não deverá produzir impactos relevantes nas pre2013 2012 2013 2012 2013 2012 sentes demonstrações financeiras. Não obstante, a Cia. está aguardando ODB Ambiental 3.747 6.490 (368) (498) (587) (895) a conversão da referida MP em Lei para que possa decidir sobre a efetiva (*) O saldo refere-se, substancialmente, ao rateio de despesas mantido com adoção antecipada da opção, após análise do texto final a ser promulgado. a ODB Ambiental, conforme contrato entre as partes, sem incidência de 3. Estimativas e julgamentos contábeis críticos – As estimativas e os encargos financeiros e vencimento indeterminado. julgamentos contábeis são continuamente avaliados e baseiam-se na (**) O saldo refere-se, substancialmente, a contrato de mútuo aditivado com experiência histórica e em outros fatores, incluindo expectativas de eventos vencimento em 31 de dezembro de 2015, firmado com a controladora futuros, consideradas razoáveis para as circunstâncias. 3.1. Estimativas e ODB Ambiental, com encargos financeiros calculados atualizados pelo premissas contábeis críticas: Com base em premissas, a Companhia faz CDI, acrescido de juros de 3,73% ao ano. estimativas com relação ao futuro. Por definição, as estimativas contábeis Diretoria resultantes raramente serão iguais aos respectivos resultados reais. A estiGuilherme Pamplona Paschoal – Diretor Presidente mativa e premissa que apresenta um risco significativo, com probabilidade Rogério Tadeu Ramos Sarro – Diretor de causar um ajuste relevante nos valores contábeis de ativos e passivos

Demonstrações do Resultado – Exercícios findos em 31 de dezembro (Em milhares de reais, exceto quando indicado de outra forma) Operações continuadas Nota explic. 2013 2012 Receita líquida de serviços 11 (a) 10.992 10.546 Lucro bruto 10.992 10.546 Despesas operacionais Gerais e administrativas 11 (b) (394) (357) Lucro operac. antes do result. financeiro 10.598 10.189 Resultado financeiro 11 (c) Receitas financeiras 152 145 Despesas financeiras (4.702) (5.195) Lucro antes do IRPJ e da CSLL 6.048 5.139 Imp. de renda e contribuição social correntes 9 (b) (1) – Imp. de renda e contribuição social diferidos 9 (b) (1.905) (1.747) Lucro líquido do exercício 4.142 3.392 Lucro por ação básico e diluído de operações continuadas atribuível aos acionistas da Companhia durante o exercício (expresso em R$ por ação) 10 (f) 0,81 0,66 Demonstrações dos Fluxos de Caixa Exercícios findos em 31 de dezembro (Em milhares de reais) 2013 2012 Fluxos de caixa das atividades operacionais Lucro antes do IRPJ e da contribuição social 6.048 5.139 Ajustes Depreciação – 7 Juros e variações monetárias, líquidas 4.110 4.300 10.158 9.446 Variações nos ativos e passivos Contas a receber (1.706) (1.650) Outros ativos (130) 24 Fornecedores (7) (14) Salários e encargos sociais 102 – Tributos a pagar 65 69 Dividendos e juros sobre capital próprio (66) (346) Outros passivos (1) 12 Caixa proveniente das operações 8.415 7.541 Imposto de renda e contribuição social pagos (55) (5) Caixa líquido prov. das atividades operacionais 8.360 7.536 Fluxos de caixa das atividades de investimentos Fundos restritos (52) (133) Caixa líq. aplicado nas atividades de investimentos (52) (133) Fluxos de caixa das atividades de financiamentos Amortizações de empréstimos e financiamentos (1.684) (1.585) Juros pagos (4.035) (4.172) Partes relacionadas (2.743) (1.379) Caixa líquido aplicado nas ativid. de financiamentos (8.462) (7.136) Aumento (red.) líq. (a) de caixa e equivalentes de caixa (154) 267 Caixa e equivalentes de caixa no início do exercício 411 144 Caixa e equivalentes de caixa no final do exercício 257 411 9. Imposto de renda e contribuição social diferidos – (a) Natureza e expectativa de realização de IRPJ e CSLL diferidos Ativo (passivo) fiscal diferido 2013 2012 Prejuízo fiscal e base negativa da CSLL 550 550 Diferenças temporárias decorrentes da Lei nº 11.638/07 (2.295) (390) (1.745) 160 Composição no balanço patrimonial (não circulante) Ativo diferido 550 160 Passivo diferido (2.295) – (1.745) 160 O passivo diferido refere-se substancialmente aos ajustes decorrentes da Lei 11.638/2007, por exemplo, receita de ativo financeiro. Conforme as projeções de resultado preparadas pela administração, os lucros tributáveis futuros da Companhia permitem a realização dos ativos fiscais diferidos existentes em 31 de dezembro de 2013, conforme estimativa a seguir: Expectativa de realização 2013 Ativo de imp. diferido a ser recuperado/liquidado em até 12 meses 29 Ativo de imp. diferido a ser recuperado/liquidado depois de 12 meses 521 550 Caso haja fatores relevantes que venham modificar as projeções, essas serão revisadas durante os respectivos exercícios. Os referidos créditos são passíveis de compensações com lucros tributáveis futuros da Companhia, sem prazo de prescrição. (b) Reconciliação da despesa no resultado 2013 2012 Resultado antes de imposto de renda e contribuição social 6.048 5.139 Alíquota nominal 34% 34% Imposto de renda e contribuição social à alíquota nominal (2.056) (1.747) Efeito das (adições)/exclusões permanentes 150 – Despesa de imposto de renda e contribuição social (1.906) (1.747) Imposto de renda e contribuição social correntes (1) – Imposto de renda e contribuição social diferidos (1.905) (1.747) 10. Patrimônio líquido – (a) Capital social Tipo % de Capital Quantidade de partiSocial de ações ações cipação 2013 2012 2013 2012 ODB Ambiental ON 90 4.603 4.603 4.603.856 4.603.856 Construtora Norberto Odebrecht S.A. ON 5 256 256 255.770 255.770 CBPO Engenharia Ltda. ON 5 256 256 255.770 255.770 5.115 5.115 5.115.396 5.115.396 (b) Reserva legal: A reserva legal é constituída anualmente como destinação de 5% do lucro líquido do exercício, e não poderá exceder a 20% do capital social, ou até que o saldo dessa reserva, acrescido do montante de reserva de capital, exceda 30% do capital social. A reserva legal tem por fim assegurar a integridade do capital social e somente poderá ser utilizada para compensar prejuízo e aumentar o capital. Em 31 de dezembro de 2013, a Companhia constituiu o valor de R$ 207 (2012 – R$ 170) de reserva legal. (c) Retenção de lucros: A reserva de retenção de lucros refere-se à retenção do saldo remanescente de lucros acumulados, conforme faculta o artigo 202, parágrafo 3º da Lei 6.404/76. Objetivando o cumprimento da determinação legal prevista no artigo 199 da Lei nº 6.404/76, com a redação dada pela Lei 11.638/07, relativamente ao exercício social findo em 31 de dezembro de 2013, a Companhia apurou um excesso das reservas de lucros em relação ao montante do capital social no valor de R$ 2.284. Em 31 de dezembro de 2013, os acionistas da Companhia confirmaram formalmente a intenção de não distribuir dividendos referentes ao exercício de 2013, sendo destinado parte do lucro líquido do exercício para retenção de lucros, no montante de R$ 3.494. (d) Dividendos: Nos termos do estatuto social, aos titulares de ações de qualquer espécie será atribuído, em cada exercício social, um dividendo obrigatório mínimo de 25% do lucro líquido ajustado, calculados nos termos da legislação brasileira. Os dividendos estão sujeitos à aprovação dos acionistas na Assembleia Geral, calculada nos termos da referida lei, em especial no que tange ao disposto nos artigos 196 e 197 da Lei das Sociedades por Ações. (e) Juros sobre o capital próprio: Em conformidade com a Lei nº 9.249/95, a administração da Companhia aprovou, em Assembleia Geral da Administração, a distribuição a seus acionistas de juros sobre o capital próprio, calculados com base na variação da Taxa de Juros em Longo Prazo – TJLP, imputando-os ao valor do dividendo mínimo obrigatório. Em atendimento à legislação fiscal, o montante dos juros sobre o capital próprio foi contabilizado como despesa financeira. No entanto, para efeito dessas demonstrações financeiras, os juros sobre o capital próprio são apresentados como distribuição do lucro líquido do exercício, portanto, reclassificados para o patrimônio líquido. Em 31 de dezembro de 2013, foram distribuídos aos seus acionistas juros sobre capital próprio no montante de R$ 441. (f) Lucro básico por ação: O lucro básico por ação é calculado mediante a divisão do lucro atribuível aos acionistas da Companhia, pela quantidade média ponderada de ações ordinárias emitidas durante o exercício. Adicionalmente a Companhia não mantém ações em tesouraria. 2013 2012 Lucro atribuível aos acionistas da Companhia 4.142 3.392 Quant. média ponderada de ações ordin. emitidas (milhares) 5.115 5.115 Lucro básico por ação 0,81 0,66 A Companhia não possui ações ordinárias em circulação que possam causar diluição ou dívida conversível em ações ordinárias. Assim, o lucro básico e o diluído por ação são iguais. 11. Resultado do exercício – (a) Receita: A reconciliação da receita auferida é como segue: Nota Operações explicativa 2013 2012 Receita de ativo financeiro 2.8 11.943 11.455 Impostos e contribuições sobre serviços (951) (909) 10.992 10.546 (b) Gerais e administrativas Nota explicativa 2013 2012 Comercial Pessoal (268) – Auditoria, serviços e aluguéis (51) (71) Serviços pessoa juridica (53) (105) Aluguéis, comunicação e energia elétrica (2) – Partes relacionadas 8 (368) (498) Depreciação e amortização – (7) (+) Crédito Pis/Cofins dos custos operacionais 334 334 Outras despesas 14 (10) (394) (357) (c) Resultado financeiro Nota explic. 2013 2012 Receitas financeiras Juros com rendim. de aplic. financeiras 152 142 Variações monetárias – 3 152 145 Despesas financeiras Despesas com juros 7 (a) (4.110) (4.300) Garantias e avais com partes relacionadas 8 (587) (895) Outros (5) – (4.702) (5.195) Resultado financeiro, líquido (4.550) (5.050) Contador Carlos Fernando Oliveira Levy CRC 1SP 219.102/O-4

Relatório dos Auditores Independentes sobre as Demonstrações Financeiras Aos Administradores e Acionistas Odebrecht Ambiental – Capivari S.A. auditoria, conduzida de acordo com as normas brasileiras e internacionais ção da adequação das políticas contábeis utilizadas e a razoabilidade das Examinamos as demonstrações financeiras da Odebrecht Ambiental – de auditoria. Essas normas requerem o cumprimento de exigências éticas estimativas contábeis feitas pela administração, bem como a avaliação da Capivari S.A. (“Companhia”) que compreendem o balanço patrimonial em pelo auditor e que a auditoria seja planejada e executada com o objetivo de apresentação das demonstrações financeiras tomadas em conjunto. Acre31/12/2013 e as respectivas demonstrações do resultado, das mutações do obter segurança razoável de que as demonstrações financeiras estão livres ditamos que a evidência de auditoria obtida é suficiente e apropriada para patrimônio líquido e dos fluxos de caixa para o exercício findo nessa data, de distorção relevante. Uma auditoria envolve a execução de procedimen- fundamentar nossa opinião. Opinião – Em nossa opinião, as demonstraassim como o resumo das principais políticas contábeis e as demais notas tos selecionados para obtenção de evidência a respeito dos valores e das ções financeiras anteriormente referidas apresentam adequadamente, em explicativas. Responsabilidade da administração sobre as demonstra- divulgações apresentados nas demonstrações financeiras. Os procedimen- todos os aspectos relevantes, a posição patrimonial e financeira da Odebreções financeiras – A administração da Companhia é responsável pela tos selecionados dependem do julgamento do auditor, incluindo a avaliação cht Ambiental – Capivari S.A. em 31 de dezembro de 2013, o desempenho elaboração e adequada apresentação dessas demonstrações financeiras dos riscos de distorção relevante nas demonstrações financeiras, indepen- de suas operações e os seus fluxos de caixa para o exercício findo nessa de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil e pelos controles dentemente se causada por fraude ou por erro. Nessa avaliação de riscos, data, de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil. internos que ela determinou como necessários para permitir a elabora- o auditor considera os controles internos relevantes para a elaboração e Salvador, 23 de abril de 2014 ção de demonstrações financeiras livres de distorção relevante, indepen- adequada apresentação das demonstrações financeiras da Companhia PricewaterhouseCoopers Felipe Edmond Ayoub dentemente se causada por fraude ou por erro. Responsabilidade dos para planejar os procedimentos de auditoria que são apropriados nas cirauditores independentes – Nossa responsabilidade é a de expressar cunstâncias, mas não para expressar uma opinião sobre a eficácia desses Auditores Independentes Contador uma opinião sobre essas demonstrações financeiras com base em nossa controles internos da Companhia. Uma auditoria inclui também a avaliaCRC 2SP 000.160/O-5 CRC 1SP 187.402/O-4

mover a inovação, expandir as fronteiras da rede e fazer crescer ainda mais o seu negócio. "Nosso foco é nos assegurar que a rede continue livre e aberta", disse Ross LaJeunesse, diretor global de relações internacionais do Google. "A reunião foi em geral muito boa porque reconheceu o poder da aproximação multissetorial e falou de direitos humanos e inovação". As empresas de internet temiam que os governos usassem a conferência para pressionar por maior regulamentação e interferência, o que poderia inibir os investimentos e acabaria afetando os usuários. "Havia muita ansiedade da parte de todos os grupos na antessala desta reunião", confessou David Gross, advogado que representa uma coalizão de empresas, como Amazon, Microsoft Corp e Telefónica SA. "Não quero dar a impressão de que tudo é perfeito", disse, "mas o esboço do documento foi surpreendentemente bom em todos os setores". A NETmundial pediu uma internet menos influenciada pelos Estados Unidos, mas evitou dar aos governos um maior controle sobre a rede, como queriam a China e a Rússia. Controle suavizado – "O setor está satisfeito", disse Virgilio Almeida, secretário de Política de Informática do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI) e presidente da NETmundial. "Google e Facebook o veem como um debate muito positivo porque não envolve somente os governos. É um deba-

te que inclui todo o mundo." E embora seja pouco provável que o encontro de dois dias em São Paulo mude a forma como uma terça parte da humanidade usa a internet, executivos e funcionários disseram esperar que influencie futuras discussões. Os participantes da NETmundial voltarão a se ver neste ano em conferências mundiais do Fórum Global de Governança em internet –marcado para o mês de setembro, em Istambul, Turquia – e da União Internacional de Telecomunicações. "Muitos dos participantes nos falam em aproveitar o ímpeto criado aqui e apoiarmos fortemente essa ideia", afirmou o secretário-adjunto de Comunicações do governo dos Estados Unidos, Lawrence E. Strickling. E esse ímpeto foi facilitado pela decisão de Washington de suavizar seu controle sobre a ICANN, a organização que determina os domínios e os nomes da internet. Embora se trate de uma decisão principalmente simbólica, é percebida por muitos governos como um passo na direção da globalização da administração da rede. Executivos e delegados disseram que mais do que as resoluções e documentos, a conferência será lembrada por ter construído consensos. "Creio que é um êxito enorme", concluiu LaJeunesse, do Google. "Demonstra um compromisso com o que estamos tentando conseguir aqui." (Reuters)

Concluído negócio da Nokia com a Microsoft Nokia anunciou na sexta-feira passada a conclusão da venda de seu negócio outrora dominante de dispositivos móveis à Microsoft, após as companhias concordarem em deixar duas fábricas, na Índia e na Coreia do Sul, fora do negócio. A companhia disse que agora espera que o preço final de venda seja um pouco maior que os 5,44 bilhões de euros (US$ 7,52 bilhões) anunciados anteriormente. A Nokia informou que devido a uma disputa tributária com as autoridades indianas, ela vai operar a fábrica de Chennai como uma unidade de fabricação por contrato com a Microsoft. A companhia disse também que fechará a fábrica em Masan, na Coreia do Sul, que tem aproximadamente 200 funcionários.

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A Nokia acrescentou que seu Conselho de Administração deve se reunir no começo desta semana para uma avaliação estratégica, que ocorrerá junto com a divulgação dos resultados trimestrais. Revelou também que vai nomear Rajeev Suri, o chefe da NSN, como novo presidenteexecutivo. O indiano Suri de 46 anos era amplamente tido como principal candidato para o cargo de presidente-executivo, pois nos últimos anos ajudou a transformar em lucrativa a divisão de rede, a Nokia Solutions and Networks (NSN), com um plano de reestruturação drástico, livrando-se de negócios não rentáveis. O jornal informou também que a Nokia vai abandonar o nome NSN após algum tempo. (Reuters)

Processo une Google à Apple uatro grandes empresas de tecnologia, incluindo Apple e Google, concordaram em pagar um total de US$ 324 milhões para colocar fim a um processo no qual eram acusadas de conspirar para reduzir salários no Vale do Silício, disseram fontes próximas ao acordo, algumas semanas antes da data do julgamento. Trabalhadores de tecnologia entraram uma ação coletiva contra Apple, Google, Intel e Adobe Systems em 2011, alegando que essas empresas conspiraram para não solicitar funcionários umas das outras com o objetivo de evitar uma guerra de salários. Eles pretendiam pedir US$ 3 bilhões em indenizações, de acordo com o tribunal. O caso vinha sendo observado de perto devido ao alto volume de indenizações e por afetar a elite do Vale do Silício. O processo foi baseado amplamente em e-mails nos quais o fundador da Apple,

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Steve Jobs, e o ex-presidente do Google Eric Schmidt e alguns de seus rivais do Vale do Silício mostraram planos de evitar uma disputa por engenheiros. Em uma troca de e-mails depois que um recrutador do Google solicitou um funcionário da Apple, Schmidt disse a Jobs que o recrutador seria demitido, disseram os documentos do processo. Jobs então encaminhou a mensagem de Schmidt a um executivo importante da área de RH com um desenho de um sorriso. Outras mensagens mostram o diretor de recursos humanos do Google perguntando a Schmidt sobre o acordo. Schmidt, agora presidenteexecutivo da empresa, pediu discrição. "Schmidt respondeu que ele preferia tratar disso verbalmente, já que não queria criar um documento pelo qual poderiam ser processados posteriormente" O diretor de RH concordou. (Reuters)


ECONOMIA - 23

DIÁRIO DO COMÉRCIO

sábado, domingo e segunda-feira, 26, 27 e 28 de abril de 2014

Cogeração de Energia Elétrica Paraíso S.A. CNPJ 12.244.251/0001-09

Balanço patrimonial em 31 de dezembro de 2013 - (Em milhares de reais) Ativo Circulante Caixa e equivalentes de caixa Contas a receber Estoques Tributos a recuperar Adiantamentos a fornecedores Outras contas a receber Não circulante Tributos a recuperar Impostos diferidos Depósitos judiciais Imobilizado

Nota explicativa 31/12/2013 31/12/2012 4 5 7 6

6 13 8

1.043 11.727 839 3.627 40 17.276

9.922 6.447 90 1.578 647 24 18.708

4.339 5.908 385 159.105 169.737

7.105 157 162.554 169.816

Passivo e patrimônio líquido Circulante Empréstimos e financiamentos Fornecedores Partes relacionadas Obrigações tributárias Outros passivos Não circulante Empréstimos e financiamentos Partes relacionadas Total do passivo Patrimônio líquido Capital social Prejuízos acumulados

Total do ativo

Nota explicativa 31/12/2013 31/12/2012 9 10 11

8.919 5.965 8.961 357 63 24.265

13.644 7.450 280 21.374

9 11

103.656 47.194 150.850 175.115

98.469 38.045 136.514 157.888

12(a)

56.331 (44.433) 11.898 187.013

56.331 (25.695) 30.636 188.524

Demonstração do resultado do exercício findo em 31 de dezembro de 2013 (Em milhares de reais, exceto quando indicado de outra forma) Nota explicativa 2013 Receita líquida de vendas 14 37.319 Custo da energia vendida 15(a) (36.967) 352 Lucro (prejuízo) bruto Despesas gerais e administrativas 15(b) (8.222) (7.870) Prejuízo operacional Receitas financeiras 16 450 Despesas financeiras 16 (17.226) Despesas financeiras, líquidas (16.776) Prejuízo antes do IR e da contribuição social (24.646) Imposto de renda e contribuição social 13 5.908 (18.738) Prejuízo do exercício Ações no final do exercício (em milhares) 12(a) 56.331 Prej. por ação do cap. social no fim do período (em R$) (0,33) As notas explicativas são parte integrante das demonstrações financeiras.

2012 15.898 (28.409) (12.511) (1.962) (14.473) 1.084 (7.286) (6.202) (20.675) (20.675) 56.331 (0,37)

187.013 188.524 Total do passivo e patrimônio líquido Demonstrações do resultado abrangente para o exercício findo em 31 de dezembro de 2013 - (Em milhares de reais) As notas explicativas são parte integrante das demonstrações financeiras. 2013 cluindo expectativas de eventos futuros. Por definição, as estimativas contábeis resultantes Demonstração das mutações do patrimônio líquido para o exercício (18.738) raramente serão iguais aos respectivos resultados reais. As estimativas e premissas que apre- PREJUÍZO DO EXERCÍCIO findo em 31 de dezembro de 2013 - (Em milhares de reais)

Nota explicativa Capital social Prej. acumulados Total Em 31/12/2011 32.000 (5.020) 26.980 Aumento do capital social 12(b) 24.331 - 24.331 Prejuízo do exercício (20.675) (20.675) Em 31/12/2012 56.331 (25.695) 30.636 Prejuízo do exercício (18.738) (18.738) Em 31/12/2013 56.331 (44.433) 11.898 As notas explicativas são parte integrante das demonstrações financeiras.

Notas explicativas às demonstrações financeiras em 31 de dezembro de 2013 (Em milhares de reais, exceto quando indicado de outra forma) 1. Informações gerais - A Companhia, fundada em 17 de junho de 2010, chamava-se Toscana SP Participações S.A. Em 23 de setembro de 2010 alterou-se a denominação para Cogeração de Energia Elétrica Paraíso S.A. (“Companhia”). A Companhia é uma sociedade por ações, estabelecida e domiciliada no Brasil, com sede na Fazenda Paraíso, KM 7,5 em Brotas – SP e tem por objeto: (a) cogeração de energia elétrica utilizando biomassa; (b) o fornecimento de energia elétrica e vapor; (c) o gerenciamento de unidades industriais e cogeração de energia elétrica; (d) a prestação de serviços relacionados à geração e otimização de eficiência energética; e (e) a realização de outras atividades relacionadas ao seu objeto principal. Em agosto de 2012 a Companhia iniciou as suas atividades operacionais com a produção e comercialização de energia elétrica e vapor através da queima de bagaços e resíduos de cana-de-açúcar (biomassa) em sua unidade operacional localizada em Brotas – SP. A Companhia possui desde o ano de 2012 as devidas autorizações de órgãos reguladores para comercializar a energia elétrica nos limites de sua propriedade, situada em Brotas-SP. A Companhia recebeu em 10 de maio de 2013, autorização da Agência Nacional de Energia Elétrica - ANEEL para transmitir energia diretamente ao consumidor final. A energia não comercializada nos limites de sua propriedade é disponibilizada na rede de distribuição da Companhia Paulista de Força e Luz - CPFL, distribuidora ligada fisicamente à Companhia, e liquidada financeiramente pela Câmara de Comercialização de Energia Elétrica - CCEE, entidade específica para esse fim. Desde a sua constituição, em 17 de junho de 2010 até 31 de dezembro de 2013, a Companhia tem apurado Prejuízos operacionais. Esses prejuízos foram ocasionados devido ao estágio inicial da Companhia, que entrou em operação em agosto de 2012. Além disso, em 2011, a Companhia assinou um contrato de fornecimento de energia diretamente a um consumidor fora dos limites da sua propriedade com vigência até 31 de dezembro de 2013. Sem a devida autorização da ANEEL, na ocasião, para a comercialização de energia, a Companhia adquiriu energia de terceiros para repassar a esse cliente, operação que gerou prejuízo nos exercícios de 2012 e 2013. Este contrato também ocasionou perdas no período posterior à obtenção da autorização da ANEEL em função das quantidades contratadas serem superiores à energia gerada pela Companhia, requerendo que esta adquirisse energia a preços de mercado superiores aos pactuados contratualmente. Conforme descrito acima e na nota explicativa 17, a vigência deste contrato foi até 31 de dezembro de 2013. Os orçamentos para os próximos anos e demais projeções foram preparados de forma a refletir a melhor estimativa da Administração da Companhia sobre sua rentabilidade e seus fluxos de caixa e indicam que a Companhia passará a gerar recursos para a sua própria manutenção. Como demonstrado na nota explicativa 12 a Companhia é uma controlada do Grupo Solvay que demonstram ter a habilidade e intenção de continuar a financiar a Companhia até que esta passe a gerar recursos para sua própria manutenção. A emissão destas demonstrações financeiras foi autorizada pela diretoria em 13 de março de 2014. 2. Resumo das principais políticas contábeis - As principais políticas contábeis aplicadas na preparação destas demonstrações financeiras estão definidas abaixo. Essas políticas foram aplicadas de modo consistente nos exercícios apresentados, salvo quando indicado de outra forma. 2.1. Base de preparação e apresentação - As demonstrações financeiras foram preparadas e estão apresentadas de acordo com o CPC PME (R1) (Pronunciamento técnico PME (R1) - Contabilidade para pequenas e médias empresas). A preparação de demonstrações financeiras em conformidade com o CPC para PMEs (R1) requer o uso de certas estimativas contábeis críticas e também o exercício de julgamento por parte da Administração da Companhia no processo de aplicação das políticas contábeis. As áreas que requerem maior nível de julgamento e possuem maior complexidade, bem como aquelas cujas premissas e estimativas que são significativas para as demonstrações financeiras, estão divulgadas na Nota 3. 2.2. Moeda funcional e moeda de apresentação - Os itens incluídos nas demonstrações financeiras são mensurados de acordo com a moeda do principal ambiente econômico no qual a Companhia atua (“moeda funcional”). As demonstrações financeiras estão apresentadas em milhares de reais, portanto, reais é a moeda funcional da Companhia. 2.3. Caixa e equivalentes de caixa - Caixa e equivalentes de caixa incluem dinheiro em caixa, depósitos bancários, outros investimentos de curto prazo de alta liquidez, com vencimentos originais de até três meses, ou menos, com risco insignificante de mudança de valor e que são prontamente conversíveis em um montante conhecido de caixa. 2.4. Contas a receber - As contas a receber de clientes são inicialmente reconhecidas pelo valor da transação e subsequentemente mensuradas pelo custo amortizado com o uso do método da taxa de juros efetiva menos a provisão para créditos de liquidação duvidosa. Uma provisão para créditos de liquidação duvidosa é constituída quando existe uma evidência objetiva de que a Companhia não receberá todos os valores devidos de acordo com as condições originais das contas a receber. 2.5. Estoques - Os estoques são demonstrados ao custo, determinado pelo método de avaliação de estoque “custo médio ponderado”. Os estoques são avaliados quanto ao seu valor recuperável nas datas de balanço. Em caso de perda por desvalorização, esta é imediatamente reconhecida no resultado. 2.6. Imobilizado - Os itens do imobilizado são demonstrados ao custo histórico de aquisição, menos o valor da depreciação e de qualquer perda não recuperável acumulada. O custo histórico inclui os gastos diretamente atribuíveis necessários para preparar o ativo para o uso pretendido pela Administração. A Companhia inclui no valor contábil de um item do imobilizado o custo de peças de reposição somente quando for provável que este custo lhe proporcione futuros benefícios econômicos. O valor contábil das peças substituídas é baixado e todos os outros reparos e manutenções são contabilizados como despesas do exercício, quando incorridos. A depreciação é calculada com base no método linear para alocação de custos, menos o valor residual durante a vida útil, que é estimada como segue: • Edificações - 30 anos • Máquinas - 5-20 anos • Móveis, utensílios e equipamentos - 3-10 anos. Os valores residuais, a vida útil e os métodos de depreciação dos ativos são revisados e ajustados, se necessário, quando existir uma indicação de mudança significativa desde a última data de balanço. O valor contábil de um ativo é imediatamente baixado para seu valor recuperável se o valor contábil do ativo for maior que seu valor recuperável estimado. Os ganhos e as perdas em alienações são determinados pela comparação do valor de venda com o valor contábil e são reconhecidos em “Outros ganhos/(perdas), líquidos” na demonstração do resultado. 2.7. Empréstimos e financiamentos - Os empréstimos são inicialmente reconhecidos pelo valor da transação (ou seja, pelo valor recebido do banco ou da parte relacionada, incluindo os custos da transação) e subsequentemente demonstrados pelo custo amortizado. As despesas com juros são reconhecidas com base no método de taxa de juros efetiva ao longo do prazo do empréstimo de tal forma que na data do vencimento o saldo contábil corresponde ao valor devido. Os juros são incluídos em despesas financeiras na demonstração do resultado. Os empréstimos são classificados como passivo circulante, a menos que a Companhia tenha um direito incondicional de diferir a liquidação do passivo por, pelo menos, 12 meses após a data do balanço. 2.8. Fornecedores - As contas a pagar aos fornecedores são inicialmente reconhecidas pelo valor justo e, subsequentemente, mensuradas pelo custo amortizado com o uso de taxa de juros efetiva. 2.9. Outros ativos e passivos circulantes - Os ativos são apresentados pelos valores de realização, incluindo, quando aplicável, os rendimentos e variações monetárias auferidos e os passivos, pelos valores conhecidos ou calculáveis, também acrescidos, quando aplicável, dos correspondentes encargos e variações monetárias incorridos. 2.10. Reconhecimento da receita - A receita compreende o valor justo da contraprestação recebida ou a receber pela comercialização de energia elétrica e subprodutos no curso normal das atividades da Companhia. A receita é apresentada líquida de impostos, devoluções, abatimentos e descontos. Geralmente, o montante de receitas brutas é equivalente ao valor das notas fiscais emitidas. A Companhia reconhece a receita quando: o valor da receita pode ser mensurado com segurança; é provável que benefícios econômicos futuros fluam para a entidade e; critérios específicos tenham sido atendidos para cada uma das atividades da Companhia, conforme descrição a seguir. a) Venda de energia elétrica - A energia elétrica produzida pela Companhia é disponibilizada na rede de distribuição da Companhia Paulista de Força e Luz - CPFL, distribuidora ligada fisicamente à Companhia, e liquidada financeiramente pela Câmara de Comercialização de Energia Elétrica - CCEE, entidade específica para esse fim. A receita é reconhecida mediante a disponibilização da energia na rede e o conhecimento razoável do valor da receita mensal. A Companhia recebeu a autorização da Agência Nacional de Energia Elétrica - ANEEL para transmitir energia diretamente ao consumidor final em 10 de maio de 2013. Para atender a um contrato firmado com um dos seus consumidores, antes desta data a Companhia adquiriu energia de terceiros e repassou ao cliente, reconhecendo a receita no momento do repasse. b) Receita financeira - A receita financeira é reconhecida com base no método da taxa de juros efetiva. 2.11. Reapresentação dos saldos comparativos - No decorrer do ano de 2013, a Administração da Companhia identificou as seguintes situações que resultaram na reapresentação das demonstrações financeiras do exercício findo em 31 de dezembro de 2012: a) ICMS sobre compras de ativo imobilizado - A Companhia adquiriu ativo imobilizado no ano de 2012 e incluiu no custo de aquisição do imobilizado os impostos recuperáveis no montante de R$ 7.105, em desacordo com as regras contábeis, especificamente o CPC 27. b) Reclassificação entre classes do ativo imobilizado - Na nota explicativa nº 7 a Companhia classificou de forma incorreta o montante de R$ 7.772 de Máquinas e equipamentos industriais na classe de Edificações, instalações gerais e infra estrutura. Ativo não circulante Saldos originalmente divulgados Saldos de 31/12/2012 reapr. Tributos a recuperar 7.105 Imobilizado 169.659 162.554 3. Estimativas e julgamentos contábeis críticos - A Companhia faz estimativas e estabelece premissas com relação ao futuro, baseada na experiência histórica e em outros fatores, in-

sentam um risco significativo de causar um ajuste relevante nos valores contábeis de ativos e passivos para o próximo exercício estão divulgadas abaixo. Imposto de renda e contribuição social - A Companhia reconhece provisões para situações em que é provável que valores adicionais de impostos sejam devidos. Quando o resultado final dessas questões for diferente dos valores inicialmente estimados e registrados, essas diferenças afetarão os ativos e passivos fiscais atuais e diferidos no período em que o valor definitivo for determinado. A Companhia avaliou a realização dos impostos sobre renda diferidos em 31 de dezembro de 2013 através de estimativa dos lucros tributáveis nos próximos anos. Redução ao valor recuperável dos ativos (Impairment) - Ativos não circulantes detidos para o uso estão sujeitos a uma avaliação de impairment, se os fatos e as circunstâncias indicarem que o valor contábil não é recuperável com base no maior entre os fluxos de caixa futuros descontados ou valor líquido de venda do ativo. A Companhia utiliza vários pressupostos ao determinar o fluxo de caixa descontado a valor presente, incluindo as previsões de fluxos de caixa futuros, que se baseiam na melhor estimativa da Administração sobre vendas e custos operacionais futuros, de acordo, principalmente, com contratos com clientes e fornecedores e condições gerais do mercado. Mudanças nessas previsões podem alterar, de forma significativa, o valor de uma perda por impairment, se houver. Os valores escriturais líquidos dos ativos correspondentes são ajustados quando o valor recuperável é menor que o valor contábil. Até a presente data, essas análises não indicaram a necessidade de reconhecer qualquer perda por impairment. Realização de tributos a recuperar - A Companhia avalia ao final de cada exercício a existência de indicadores de que tributos a recuperar não serão recuperáveis. A Companhia utiliza vários pressupostos ao determinar a estimativa de realização de tributos, que se baseiam na melhor estimativa da Administração sobre vendas e compras futuras e sua respectiva tributação. Mudanças nessas previsões podem alterar, de forma significativa, o valor que se espera realizar. Até a presente data, essas análises não indicaram a necessidade de reconhecer qualquer perda por não realização de tributos a recuperar. Vida útil do ativo imobilizado - A determinação da vida útil do imobilizado tem impacto significativo na determinação do resultado da Companhia à medida que impacta o valor de despesa de depreciação contabilizada. A determinação da vida útil depende de fatores inerentemente incertos, como utilização esperada e níveis de manutenção e desenvolvimento tecnológicos. Passivos contingentes - Constituída para as causas cujas probabilidades de perda são consideradas prováveis pelos assessores jurídicos e pela Administração da Companhia, considerando a natureza dos processos e a experiência da Administração em causas semelhantes. A divulgação das demais contingências está na nota explicativa nº 19, exceto para aquelas cuja probabilidade de perda é remota. 31/12/2013 31/12/2012 4. Caixa e equivalentes de caixa Disponibilidade em bancos e em caixa 61 91 Depósitos bancários de curto prazo 982 9.831 1.043 9.922 31/12/2013 31/12/2012 5. Contas a receber Ctas a receber da Câmara de Comercializ. de Energia Elétrica (“CCEE”) (i) 68 5.808 Contas a receber referente à indenização contratual (ii) 8.288 Outras contas a receber 3.371 639 11.727 6.447 (i) A CCEE paga mensalmente (com prazo de dois meses), pela energia colocada na rede. Os valores são determinados por decretos leis e resoluções da ANEEL ((i) Decreto nº 6.353/2008; (ii) Resolução ANEEL nº 552/2002 e Resolução ANEEL nº 216/2006; (iii) Regras e Procedimentos de Comercialização vigentes; e (iv) demais atos administrativos do MME e da ANEEL). (ii) Trata-se de indenização contratual a ser recebida de um fornecedor em função de não fornecimento dos volumes de insumos pactuados contratualmente. A contrapartida deste contas a receber foi registrado como redução do Custo da energia vendida na Demonstração do resultado. O período médio de crédito na venda de energia é de 30 dias. A Companhia não possui provisão para créditos de liquidação duvidosa constituída em 31 de dezembro de 2013 e de 2012 em função de não existirem saldos significativos vencidos. De acordo com as políticas da Companhia, uma provisão para créditos de liquidação duvidosa é constituída para contas a receber vencidas há mais de 90 dias. Do saldo de contas a receber de clientes no fim do exercício, R$ 2.922 (zero em 2012) são devidos pela Empresa NC Energia S.A., o principal cliente da Companhia no exercício. Segue abaixo uma análise das contas a receber poridade de vencimento (aging list): 31/12/2013 31/12/2012 A vencer 3.395 6.447 Vencidos até 30 dias 8.213 Vencidos de 31 à 90 dias 21 Vencidos de 90 à 180 dias 98 11.727 6.447 6. Tributos a recuperar - A composição dos tributos a recuperar é demonstrada a seguir: 31/12/2013 31/12/2012 Contr. para o financ. da seguridade social - COFINS a recuperar 60 669 ICMS a recuperar 7.193 7.517 Imposto de renda retido na fonte - IRRF 269 211 Programa de integração social - PIS a Recuperar 23 145 Contribuição social sobre o lucro líquido - CSLL 45 Outros 421 96 7.966 8.683 Classificados em: Ativo circulante 3.627 1.578 Ativo não circulante 4.339 7.105 O saldo de ICMS a recuperar em 31 de dezembro de 2013 e de 2012 compreende créditos decorrentes da compra de imobilizado, saldo este que passa a ser utilizável para compensação de débitos na data da aquisição do imobilizado de forma pro rata em quatro anos. O saldo do ICMS a recuperar decorrente de compras de ativo imobilizado foi descontado ao valor presente no momento de sua escrituração. O saldo do ajuste ao valor presente apresenta saldo de R$ 827 mil em 31 de dezembro de 2013 e R$ 1.406 em 31 de dezembro de 2012. 7. Estoques - Os saldos de estoques são compostos por materiais utilizados para produção de energia no montante de R$ 574 mil (zero em 31 de dezembro de 2012) e o restante, no montante de R$ 265 (R$ 90 em 31 de dezembro de 2012) se refere a estoques de manutenção periódica. A Administração espera que os estoques sejam utilizados em um período inferior a 12 meses. Imobiliza- Benfeit. Edific., instal. Máquinas Móveis, equip. 8. Imobilizado ções em em gerais e infra e equip. de escrit. e de Total andamento terrenos estrutura industriais informática Em 31/12/2012 Custo 484 740 17.713 146.447 20 165.404 Deprec. acumulada (12) (460) (2.377) (1) (2.850) Saldo contábil, líquido 484 728 17.253 144.070 19 162.554 Saldo em 31/12/2012 484 728 17.253 144.070 19 162.554 Adições 953 88 7.860 6 8.907 Baixas (488) (488) Depreciação anual (50) (523) (11.290) (5) (11.868) Saldo contábil, líquido 1.437 678 16.818 140.152 20 159.105 Em 31/12/2013 Custo 1.437 740 17.801 153.819 26 173.823 Deprec. acumulada (62) (983) (13.667) (6) (14.718) Saldo contábil, líquido 1.437 678 16.818 140.152 20 159.105 9. Empréstimos e financiamentos 31/12/2013 31/12/2012 Financiamento bancário - BNDES 112.575 112.113 Classificados em: Passivo circulante 8.919 13.644 Passivo não circulante 103.656 98.469 Os empréstimos bancários vencem até 15 de janeiro de 2027, com juros de 1,92% ao ano acima da Taxa de Juros de Longo Prazo - TJLP, e parcelas pagas mensalmente. A linha de crédito contratada foi obtida junto ao Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social - BNDES para a implantação da usina termoelétrica (UTE), com capacidade instalada de 70 MW movida a bagaço e resíduos (pontas e palhas) de cana-de-açúcar, na cidade de Brotas, São Paulo. Parte do crédito obtido também deveria ser utilizado no desenvolvimento de projetos sociais voltados para a comunidade, o que foi realizado no ano de 2013. Os empréstimos e financiamentos estão contratados em moeda nacional e não possuem cláusulas financeiras restritivas (“covenants”). O empréstimo é garantido por carta fiança contratada pela parte relacionada Rhodia Poliamida e Especialidades Ltda. Os encargos incorridos por estas partes relacionadas em decorrência da fiança são cobrados da Companhia e registrados na linha de Despesas financeiras da Demonstração do resultado. As parcelas dos empréstimos e financiamentos registradas no não circulante, em 31 de dezembro de 2013, têm os seguintes vencimentos: R$ mil 2015 8.629 2016 8.629 2017 8.629 2018 8.629 Após 2018 69.140 103.656 31/12/2013 31/12/2012 10. Fornecedores Fornecedores de matéria prima e de energia (i) 5.578 5.014 Fornecedores de ativo imobilizado (ii) 387 2.436 5.965 7.450 (i) Em 31 de dezembro de 2012 a Companhia ainda não possuía licença de operação comercial, da Agência Nacional de Energia Elétrica - ANEEL. Em 2011, foi assinado contrato

2012 (20.675) Outros resultados abrangentes RESULTADO ABRANGENTE TOTAL DO EXERCÍCIO (18.738) (20.675) As notas explicativas são parte integrante das demonstrações financeiras. de fornecimento de energia elétrica com uma comercializadora de energia. Sem a devida autorização para a operação comercial, a Companhia vinha adquirindo energia de terceiros e repassado a essa comercializadora, fato que justifica o saldo de fornecedores de energia. Em 31 de dezembro de 2013 o saldo de fornecedores de energia elétrica é de R$ 1.769. (ii) Com relação ao saldo em aberto em 31 de dezembro de 2012, foram estabelecidos com seus fornecedores de ativos imobilizados contratos para entrega de bens, em regime de empreitada, para a implantação da usina termoelétrica (UTE), com capacidade instalada de 70 MW movida a bagaço e resíduos (pontas e palhas) de cana-de-açúcar, na cidade de Brotas, São Paulo. 11. Transações com partes relacionadas a) Em préstimos com partes relacionadas 31/12/2013 31/12/2012 Passivo circulante 8.961 Passivo não circulante 47.194 38.045 57.155 38.045 A movimentação dos empréstimos com partes relacionadas durante o exercício é demonstrada a seguir: Saldo em 31 de dezembro de 2012 38.045 Captação de empréstimos 16.149 Juros incorridos no exercício 8.961 Amortizações de principal no período (7.000) Saldo em 31 de dezembro de 2013 57.155 O saldo de empréstimos com partes relacionadas foi contratado com a empresa Rhodia Brasil Ltda., acionista da Companhia, com vencimento em 2016. Sobre o total dos empréstimos tomados junto à parte relacionada, acima citada, há incidência de taxa de juros de 15% ao ano e de atualização pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA). b) Fornecedores - A movimentação dos fornecedores com partes relacionadas durante o exercício é demonstrada a seguir: Saldo em 31 de dezembro de 2012 Compras no exercício 880 Pagamentos ao fornecedor (867) Saldo em 31 de dezembro de 2013 13 Trata-se da compra de materiais utilizados na operação da Companhia da parte relacionada Rhodia Poliamida e Especialidades Ltda. 12. Patrimônio líquido - a) Capital social - O capital social da Companhia em 31 de dezembro de 2013 e 2012 é de R$ 56.331, dividido em 56.331.032 ações ordinárias, todas nominativas e sem valor nominal, distribuídas entre os se guintes acionistas: Quantidade de ações Percentual de Participação Solvay Energy Services SAS 36.999.200 66,00 Rhodia Brasil Ltda. 19.331.832 34,00 56.331.032 100,00 b) Aumentos de capital - Em Assembleia Geral Extraordinária de 27 de dezembro de 2012, foi aprovado o aumento de capital de R$ 24.331, mediante a emissão de 24.331.032 novas ações ordinárias, nominativas, ao preço de emissão de R$ 1,00 cada, totalmente subscritas e integralizadas pelos acionistas da seguinte forma: (a) Rhodia Energy SAS subscreveu 5.000.000 de ações ao preço de R$ 1,00 por ação, perfazendo o valor total de R$ 5.000, totalmente integralizado; (b) Rhodia Brasil Ltda. subscreveu 19.331.032 de ações ao preço de R$ 1,00 por ação, perfazendo o valor total de R$ 19.331, totalmente integralizado. 13. Imposto de renda e contribuição social - Imposto de renda e contribuição social - a) Conciliação entre o imposto de renda e a contribuição social, taxas nominais e efetivas 2013 2012 Prejuízo antes do IR e da contribuição social (24.646) (20.675) Alíquota combinada do IRPJ e da CSLL - % 34% 34% Imposto de renda e contribuição social, nominais 8.380 7.030 Conciliação Diferenças perm. entre o lucro contábil e o lucro tribut. (174) Imp. difer. não constituídos por falta de expec. de realização (2.298) (7.030) 5.908 Imposto de renda e contribuição social, efetivos Corrente Diferido 5.908 5.908 Em 31 de dezembro de 2013 a Companhia apresenta em seus livros fiscais o montante de R$ 52.928 (R$ 20.210 em 31 de dezembro de 2012) de prejuízos fiscais e de base negativa de contribuição social, e R$ 19.260 (R$ 6.548 em 31 de dezembro de 2012) de diferenças temporárias passivas líquidas. Destes montantes, os correspondentes impostos diferidos nos valores de R$ 5.538 (R$ 3.277 em 31 de dezembro de 2012) não foram registrados contabilmente, por não ser possível afirmar que sua realização é, presentemente, considerada provável. Os saldos de ativos e passivos diferidos apresentam-se como segue: 31/12/2013 31/12/2012 Ativo de imposto diferido Prejuízos fiscais de IRPJ e bases negativas de CSLL 17.995 6.871 Diferenças temporárias Provisões de despesas 701 2.068 Despesas pré-operacionais 131 1.854 Ajuste a valor presente 281 478 Ativo de imposto diferido 19.108 11.271 Passivo de imposto diferido Diferenças temporárias Juros capitalizados 5.534 5.941 Diferenças nas taxas de depreciação 2.128 Provisões de receita 2.053 Passivo de imposto diferido 7.662 7.994 Impostos diferidos, líquido 11.446 3.277 Imp. difer. não reconhecidos por falta de expectativa de realiz. (5.538) (3.277) 5.908 Impostos diferidos contabilizados, líquido 2013 2012 14. Receitas de vendas - A composição das receitas é a seguinte: Análise de receita por categoria Receita de vendas de energia elétrica 38.981 15.690 Receita de revenda de produtos 6 2.175 Receita de vendas de vapor 3.650 203 Impostos sobre as receitas de vendas (5.318) (2.170) 37.319 15.898 15. Informações sobre a natureza das despesas reconhecidas na demonstração do resultado - A Companhia apresentou a demonstração do resultado utilizando uma classificação das despesas com base na sua função. As informações sobre a natureza dessas despesas reconhecidas na demonstração do resultado são apresentadas a seguir:

PREFEITURA MUNICIPAL DE BIRIGUI

PREFEITURA MUNICIPAL DE CAPÃO BONITO-SP ABERTURA DE LICITAÇÃO TOMADA DE PREÇO Nº 11/2014 – Contratação de Empresa para a execução de serviços de drenagem, guias/sarjetas, pavimentação em CBUQ, calçadas/passeio público e sinalização viária horizontal/vertical, na Avenida Laudelino de Lima Rolim, localizada na Vila Nova Capão Bonito, para a Secretaria Municipal de Planejamento, conforme especificações constantes dos Anexos pertencentes ao presente instrumento convocatório. O encerramento (credenciamento e entrega dos envelopes): 02 de junho, às 14:00 horas. TOMADA DE PREÇO Nº 12/2014 – Contratação de Empresa para a execução de serviços de drenagem, guias/sarjetas, pavimentação em CBUQ, calçadas/passeio público e sinalização viária horizontal/vertical, em trechos das Ruas Kantoko Iha e Eugênio Bento Chaves, localizada na Vila Nova Capão Bonito, para a Secretaria Municipal de Planejamento, conforme especificações constantes dos Anexos pertencentes ao presente instrumento convocatório. O encerramento (credenciamento e entrega dos envelopes): 03 de junho, às 09:00 horas . TOMADA DE PREÇO Nº 13/2014 – Contratação de Empresa para a execução de serviços de drenagem, guias/sarjetas, recapeamento asfáltico, pavimentação em CBUQ, calçadas e sinalização viária horizontal/ vertical em trechos das Ruas Minas Gerais e Espírito Santo, localizada na Vila Bela Vista, para a Secretaria Municipal de Planejamento, conforme especificações constantes dos Anexos pertencentes ao presente instrumento convocatório. O encerramento (credenciamento e entrega dos envelopes): 03 de junho, às 14:00 horas . TOMADA DE PREÇO Nº 14/2014 – Contratação de Empresa para a execução de serviços de drenagem, guias/sarjetas, pavimentação em CBUQ, calçadas/ passeio público e sinalização viária horizontal/vertical em trecho da Rua Kantoko Iha, localizada na Vila Nova Capão Bonito, para a Secretaria Municipal de Planejamento, conforme especificações constantes dos Anexos pertencentes ao presente instrumento convocatório. O encerramento (credenciamento e entrega dos envelopes): 04 de junho, às 09:00 horas . TOMADA DE PREÇO Nº 15/2014 – Contratação de Empresa para a execução de serviços de reforma de Quadra Poliesportiva “José Ermírio de Moraes” – ARCÃO, localizada na Vila Bela Vista, para a Secretaria Municipal de Planejamento, conforme especificações constantes dos Anexos pertencentes ao presente instrumento convocatório. O encerramento (credenciamento e entrega dos envelopes): 22 de maio, às 09:00 horas. TOMADA DE PREÇO Nº 16/2014 – Contratação de Empresa para a Construção de 01 (uma) Quadra Poliesportiva, na Escola Municipal “Dona Clementina Corrêa de Almeida”, localizada no Bairro Apiaí Mirim, para a Secretaria Municipal de Planejamento, conforme especificações constantes dos Anexos pertencentes ao presente instrumento convocatório. O encerramento (credenciamento e entrega dos envelopes): 05 de junho, às 09:00 horas . TOMADA DE PREÇO Nº 17/2014 – Contratação de Empresa para a Construção da “Casa do Adolescente”, na Vila São Paulo, para a Secretaria Municipal de Planejamento, conforme especificações constantes dos Anexos pertencentes ao presente instrumento convocatório. O encerramento (credenciamento e entrega dos envelopes): 05 de junho, às 14:00 horas . Edital e melhores informações poderão ser obtidas nas seguintes formas: - Pessoalmente: Setor de Licitações – Paço Municipal – Rua Nove de Julho, nº 690, Centro, ou pelo Tel: (15) 3543-9900 – ramal 9936, de segunda a sexta-feira, das 09:00 às 11:00 hs e das 13:00 às 16:00 hs; - Correio eletrônico: editalcapaobonito@gmail.com; - Custo do fornecimento de edital na forma impressa e eletrônica (Art 32 § 5º da Lei 8666/93): R$ 10,00 (dez reais) através de guia de arrecadação (Tesouraria Municipal) ou depósito em conta corrente (Banco do Brasil – Agência 0840-0 / C/C 4365-6 – encaminhar o comprovante via correio eletrônico). Capão Bonito-SP, 24 de abril de 2014. Dr. Julio Fernando Galvão Dias - Prefeito

EDITAL Nº 61/2014 – PREGÃO PRESENCIAL Nº 39/2014 OBJETO:- Registro de preços para aquisição de gêneros alimentícios cárneos e embutidos, destinados à Central Municipal de Alimentação Escolar da Secretaria de Educação, pelo período de 12 (doze) meses. Data da Abertura - 13/05/2014, às 13:30 horas. Melhores informações poderão ser obtidos junto a Seção de Licitações na Rua Santos Dumont nº 28, Centro, ou pelos telefones (018) 3643.6126. O Edital poderá ser lido naquela Seção e retirado gratuitamente no site www.birigui.sp.gov.br., Pedro Felício Estrada Bernabé, Prefeito Municipal. Birigui, 25/04/2014.

PREFEITURA MUNICIPAL DE BIRIGUI

EDITAL Nº 58/2014–PREGÃO PRESENCIAL Nº 41/2014 OBJETO:- Registro de Preços para aquisição de materiais de enfermagem para atendimento de Processos Judiciais, destinados à Secretaria de Saúde, pelo prazo de 12 (doze) meses. Data da Realização- 15/05/2014 às 08h30min. Melhores informações poderão ser obtidos junto a Sala de Licitações da Secretaria de Saúde, Praça Gumercindo de Castro Paiva s/nº – Centro – Birigui/SP, pelo telefone (018) 3643. 6234, ou pelo e-mail bernadete.pregoeira@birigui. sp.gov.br. O Edital poderá ser lido naquela Sala e retirado gratuitamente no site www.birigui.sp.gov.br., Pedro Felício Estrada Bernabé, Prefeito Municipal, Birigui, 25/04/2014.

Nota explicativa Fluxos de caixa das atividades operacionais Prejuízo do exercício Ajustes por: Depreciações e amortizações Juros sobre empréstimos Impostos diferidos Saldo do imobilizado baixado Ajuste a valor presente de tributos a recuperar

2013

2012

(18.738) (20.675) 8 13 8

11.868 2.850 16.123 7.534 (5.908) 488 578 4.411 (10.291)

Variações no capital circulante (Aumento) do contas a receber (5.280) (6.447) (Aumento) dos estoques (749) (90) Redução (aumento) de tributos a recuperar 139 (1.523) Aumento (redução) de fornecedores (1.872) 1.391 Aumento de obrigações tributárias 77 212 Aum. (red.) de outros ativos e passivos líquidos 467 (823) Juros de financiamentos pagos (6.581) Caixa líquido aplicado nas atividades operacionais (9.388) (17.571) Fluxos de caixa das atividades de investimento Aquisição de imobilizado 8 (8.520) (35.115) Caixa líquido aplicado nas ativ. de investimento (8.520) (35.115) Fluxos de caixa das atividades de financiamento Recursos prov. de empréstimos e financiamentos 9 7.575 112.113 Recursos prov. de empr. com partes relacionadas 11 16.149 11.688 Juros pagos sobre empr. com partes relacionadas 11 - (19.331) Pagamento de financiamentos 9 (7.695) Pagamento de empr. com partes relacionadas 11 (7.000) (66.203) Aumento de capital social 12(b) - 24.331 Caixa líquido gerado pelas ativ. de financiamento 9.029 62.598 (Red.) aum. de caixa e equiv. de caixa, líquidos (8.879) 9.912 Caixa e equiv. de caixa no início do exercício 4 9.922 10 Caixa e equivalentes de caixa no final do exercício 4 1.043 9.922 Transações que não envolveram caixa: Juros integral. como saldo de principal de financ. 1.386 Aquisição de imobilizado a prazo 387 As notas explicativas são parte integrante das demonstrações financeiras. 2013 2012 a) Custo das vendas Compra de matérias primas 21.361 219 Compra de energia 8.710 22.833 Custos com manutenção 1.715 2.445 Depreciação 11.868 2.850 Indenização contratual (8.288) Outros custos 1.601 62 36.967 28.409 b) Despesas gerais e administrativas 2013 2012 Serviços de consultoria e assessoria 4.625 1.465 Despesas com impostos 224 152 Despesas com quilometragem, pedágio e refeição 55 83 Aluguéis e condomínio 77 31 Contribuições e donativos 687 Despesa com manutenção 971 Outras despesas gerais e administrativas 1.583 231 8.222 1.962 16. Resultado financeiro 2013 2012 Juros sobre empréstimos 16.358 6.700 Imposto sobre operações financeiras (IOF) 191 141 Outras despesas financeiras 677 445 17.226 7.286 Despesas financeiras Rendimento sobre aplicações financeiras 241 881 Outras receitas financeiras 209 203 Receitas financeiras 450 1.084 17. Compromissos - Em 15 de dezembro de 2011 a Companhia assinou um contrato de compra e venda de energia com o cliente NC Energia S.A. em que se comprometia a fornecer determinadas quantidades mínimas de energia pelo período de julho de 2012 a dezembro de 2013. Desta forma o contrato teve vigência até 31 de dezembro de 2013. 18. Instrumentos financeiros - Os principais instrumentos financeiros e seus valores justos, por categoria, são os seguintes: a) Empréstimos e recebíveis - Os valores justos de caixa e equivalentes de caixa e de contas a receber se aproximam substantivamente aos seus valores contabilizados em 31 de dezembro de 2013. b) Passivos financeiros mensurados pelo custo amortizado - Os valores justos de fornecedores, empréstimos e financiamentos e partes relacionadas se aproximam substantivamente aos seus valores contabilizados em 31 de dezembro de 2013. 18.1 Gestão de risco de crédito - O risco de crédito refere-se ao risco de uma contraparte não cumprir com suas obrigações contratuais, levando a Companhia a incorrer em perdas financeiras. A Companhia adotou a política de apenas negociar com contrapartes que possuam capacidade de crédito e obter garantias suficientes, quando apropriado, como meio de mitigar o risco de perda financeira por motivo de inadimplência. A exposição da Companhia e as avaliações de crédito de suas contrapartes são continuamente monitoradas. No ano de 2013 um cliente foi responsável individualmente por 60% da receita operacional bruta da Companhia. Para maiores detalhes vide nota explicativa 17. Bens mantidos como garantia e outras garantias de crédito - Com relação à garantia conferida em função do financiamento junto ao BNDES vide nota explicativa 9. 18.2 Gestão do risco de liquidez - A Companhia gerencia o risco de liquidez mantendo adequadas reservas, mútuos com partes relacionadas, linhas de crédito bancárias e linhas de crédito para captação de empréstimos que julgue adequados, através do monitoramento contínuo dos fluxos de caixa previstos e reais e da combinação dos perfis de vencimento dos ativos e passivos financeiros. Tabelas do risco de liquidez - As tabelas a seguir mostram em detalhes o prazo de vencimento contratual restante dos passivos financeiros da Companhia e os prazos de amortização contratuais. As tabelas foram elaboradas de acordo com os fluxos de caixa não descontados dos passivos financeiros. As tabelas incluem os fluxos de caixa dos juros e do principal. Na medida em que os fluxos de juros são pós-fixados, o valor não descontado foi obtido com base nas curvas de juros no encerramento do exercício. O vencimento contratual baseia-se na data mais recente em que a Companhia deve quitar as respectivas obrigações. Menos de De um a De três meses De um a Mais de Total um mês três meses a um ano cinco anos cinco anos 31 de dezembro de 2013 Fornecedores 3.919 2.044 2 5.965 Emp. e financiamentos 1.300 3.880 10.255 56.404 86.937 158.776 5.219 5.924 10.257 56.404 86.937 164.741 Caixa e equiv. de caixa 1.043 1.043 Contas a receber 11.727 - 11.727 12.770 - 12.770 A Companhia tem acesso a linhas de financiamento cujo valor total não utilizado em 31 de dezembro de 2013 e de 2012 é de R$ 5.000. A Companhia espera atender às suas outras obrigações a partir dos fluxos de caixa operacionais e dos resultados dos ativos financeiros a vencer. 19. Provisões para riscos cíveis e trabalhistas - A Companhia possui demandas judiciais que foram analisadas por assessores jurídicos e consideradas como uma obrigação possível que pode requerer, mas provavelmente não irá requerer, uma saída de recursos, portanto, não provisionadas, totalizando um montante de R$41.091 em 31 de dezembro de 2013 (zero em 31 de dezembro de 2012), e são relacionadas principalmente a: a) Processo de arbitragem contra a empresa proprietária da usina sucroalcooleira onde a Companhia instalou-se, no montante de R$ 40.000. Esse processo de arbitragem teve início em 16 de julho de 2013 e as partes discutem, principalmente, questões relacionadas a supostas falhas no projeto da usina da Companhia. b) Uma causa trabalhista no montante de R$ 868. 20. Seguros - O Grupo Solvay, do qual a Companhia é uma subsidiária, mantem apólices de seguros que englobam a Companhia e sua propriedade. Estas apólices de seguros compreendem determinados bens do ativo imobilizado da Companhia, bem como para responsabilidade civil e ambiental. As premissas de riscos adotadas, dada a sua natureza, não fazem parte do escopo de uma auditoria das demonstrações financeiras, consequentemente não foram examinadas pelos nossos auditores independentes.

Relatório dos auditores independentes sobre as demonstrações financeiras Aos Acionistas e Administradores da Cogeração de Energia Elétrica Paraíso S.A. Brotas - SP Introdução - Examinamos as demonstrações financeiras da Cogeração de Energia Elétrica Paraíso S.A. (“Companhia”), que compreendem o balanço patrimonial em 31 de dezembro de 2013 e as respectivas demonstrações do resultado, do resultado abrangente, das mutações do patrimônio líquido e dos fluxos de caixa, para o exercício findo naquela data, assim como o resumo das principais práticas contábeis e demais notas explicativas. Responsabilidade da Administração sobre as demonstrações financeiras - A Administração da Companhia é responsável pela elaboração e adequada apresentação das demonstrações financeiras de acordo com as práticas contábeis aplicáveis às pequenas e médias empresas (NBC TG 1000), com a faculdade conferida pela Resolução CFC n.º 1.319/10, descrita na nota explicativa n.º 2 às demonstrações financeiras e pelos controles internos que ela determinou como necessários para permitir a elaboração de demonstrações financeiras livres de distorção relevante, independentemente se causada por fraude ou erro. Responsabilidade dos auditores independentes - Nossa responsabilidade é a de expressar uma opinião sobre essas demonstrações financeiras com base em nossa auditoria, conduzida de acordo com as normas brasileiras e internacionais de auditoria. Essas normas requerem o cumprimento de exigências éticas pelos auditores e que a auditoria seja planejada e executada com o objetivo de obter segurança razoável de que as demonstrações financeiras estão livres de distorção relevante. Uma auditoria envolve a execução de procedimentos selecionados para obtenção de evidência a respeito dos valores e divulgações apresentados nas demonstrações financeiras. Os procedimentos selecionados dependem do julgamento do auditor, incluindo a avaliação dos riscos de distorção relevante nas demonstrações financeiras, independentemente se causada por fraude ou erro. Nessa avaliação de riscos, o auditor considera os controles internos relevantes para a elaboração e adequada apresentação das demonstrações financeiras da Companhia para planejar os procedimentos de auditoria que são apropriados nas circunstâncias, mas não para fins de expressar uma opinião sobre a eficácia desses controles internos da Companhia. Uma auditoria inclui, também, a avaliação da adequação das práticas contábeis utilizadas e a razoabilidade das estimativas contábeis feitas pela Administração, bem como a avaliação da apresentação das demonstrações financeiras tomadas em conjunto. Acreditamos que a evidência de auditoria obtida é suficiente e apropriada para fundamentar nossa opinião com ressalva. Base para opinião com ressalva - Conforme nota explicativa 5 às demonstrações financeiras, a Companhia contabilizou durante o exercício de 2013 na rubrica contas a receber, a crédito da rubrica custo da energia vendida, o montante de R$ 8.288 referente à uma indenização contratual cujo recebimento, no momento de sua contabilização, era incerto por ser dependente

da resolução de eventos futuros. De acordo com as práticas contábeis aplicáveis às pequenas e médias empresas, os ativos contingentes não são reconhecidos nas demonstrações contábeis, uma vez que pode tratar-se de resultado que nunca venha a ser realizado. Consequentemente, o ativo circulante, o lucro líquido do exercício e o patrimônio líquido em 31 de dezembro de 2013 estão superavaliados em R$ 8.288. Opinião com ressalva - Em nossa opinião, exceto pelos efeitos do assunto descrito no parágrafo Base para opinião com ressalva, as demonstrações financeiras acima referidas apresentam adequadamente, em todos os aspectos relevantes, a posição patrimonial e financeira da Cogeração de Energia Elétrica Paraíso S.A. em 31 de dezembro de 2013, o desempenho de suas operações e os seus fluxos de caixa para o exercício findo naquela data, de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil aplicáveis às pequenas e médias empresas (NBC TG 1000). Outros assuntos - Ênfase - Sem ressalvar nossa opinião, chamamos a atenção para à Nota Explicativa 1 às demonstrações financeiras, que indica que a Companhia incorreu no prejuízo líquido de R$ 18.738 durante o exercício findo em 31 de dezembro de 2013 acumulando prejuízo de R$ 44.433 e que, naquela data, o passivo circulante da Entidade excedeu o total do ativo circulante em R$ 6.989. Em função de estar na fase inicial de suas operações, a Companhia depende de aportes de capital de suas acionistas, que demonstram ter habilidade e intenção de fazê-lo, até que passe a gerar fluxos de caixa de forma independente. Auditoria das demonstrações financeiras do exercício findo em 31 de dezembro de 2012 - As informações e os valores correspondentes ao exercício findo em 31 de dezembro de 2012, apresentados para fins de comparação, foram anteriormente auditados por outros auditores independentes, que emitiram relatório datado de 29 de abril de 2013, o qual conteve Ênfase em função dos prejuízos operacionais então apurados pela Companhia. Auditoria dos valores correspondentes ao exercício anterior - Como parte de nossos exames das demonstrações financeiras de 2013, examinamos também as reclassificações descritas na Nota Explicativa 2.11 que foram efetuadas para alterar as demonstrações financeiras de 2012. Em nossa opinião, tais reclassificações são apropriadas e foram corretamente efetuadas. Não fomos contratados para auditar, revisar ou aplicar quaisquer outros procedimentos sobre as demonstrações financeiras da Companhia referentes ao exercício de 2012 e, portanto, não expressamos opinião ou qualquer forma de asseguração sobre as demonstrações financeiras de 2012 tomadas em conjunto. Curitiba, 7 de março de 2014. DELOITTE TOUCHE TOHMATSU Auditores Independentes CRC n.º 2 SP-011.609/O-8 F-PR

Otávio Ramos Pereira Contador CRC nº. 1 RS 057770/O-2

Gradual Holding Financeira S.A.

PREFEITURA MUNICIPAL DE BIRIGUI EDITAL Nº 60/2014 – PREGÃO PRESENCIAL Nº 38/2014 OBJETO:-Registro de preços para contratação de empresa especializada para fornecimento de cloro liquefeito, peças e prestação de serviços, destinados à Estação de Tratamento de Água - Secretaria de Serviços Públicos, Água e Esgoto, pelo período de 12 (doze) meses . Data da Abertura - 13/05/2014, às 08:00 horas. Melhores informações poderão ser obtidos junto a Seção de Licitações na Rua Santos Dumont nº 28, Centro, ou pelos telefones (018) 3643.6126. O Edital poderá ser lido naquela Seção e retirado gratuitamente no site www.birigui.sp.gov.br., Pedro Felício Estrada Bernabé, Prefeito Municipal. Birigui, 25/04/2014.

Demonstração dos fluxos de caixa para o exercício findo em 31 de dezembro de 2013 - (Em milhares de reais)

Balanço Patrimonial Encerrado em 31 de Dezembro 2013 2012 62 234 Ativo/Ativo Circulante Disponibilidades 3 146 Caixa e bancos 3 146 59 88 Outros Créditos Diversos 59 88 Ativo Não Circulante 11.939 18.140 11.939 18.140 Investimentos 11.939 18.140 Particip. coligadas/Controladas: No país Total do Ativo 12.001 18.374 Demonstrações das Mutações do Patrimônio Líquido Período de 01/01/13 a 31/12/13 Cap. Res. Res. Luc./Prej. Total Realiz. Cap. Luc. Acum. 31/12/13 31/12/12 Slds. no Início do Per. 16.172 827 853 – 17.852 16.705 Mutações do Período – 16 (853) (5.380) (6.217) 1.146 Reversão de reservas – – (853) 853 – – Res. p/fut. aum. de cap. – 16 – – 16 827 Luc. líq. (prej.) do exerc. – – – (6.233) (6.233) 319 Slds. no Final do Per. 16.172 843 – (5.380) 11.635 17.852 Notas Explicativas às Demonstrações Contábeis em 31/12/13 e 2012 1. Contexto Operacional: Em 01/08/06 através da Ata da AG foi constituída a empresa “Gradual Holding Financeira S.A.”, iniciando suas atividades em 01/09/06, e tem por objeto a participação no capital de instituições financeiras e demais sociedades autorizadas a funcionar pelo Banco Central do Brasil. 2. Apresentação das Demonstrações Contábeis: As demonstrações contábeis foram preparadas de acordo com as disposições contidas na Lei das Sociedades por Ações. 3. Principais Práticas Contábeis: 3.1 Apuração do Resultado: As receitas e despesas foram apropriadas pelo regime de competência. 3.2 Ativos e Passivos Circulantes e a LP: Demonstrados pelos valores de custo incluindo, quando aplicável, os rendimentos, encargos e as variações monetárias incorridas, deduzidos das correspondentes rendas, despesas a apropriar e, quando aplicável, provisões para perdas. 3.3 Investimentos: A participação societária permanente em controlada está registrada pelo método da equivalência patrimonial. 3.4 Provi-

OAS INFRAESTRUTURA S.A. CNPJ/MF nº 11.780.712/0001-97 – NIRE 35.3.0037805-9 - Subsid. Integral Ata da AGE realizada em 30 de Dezembro de 2013 1. Data, hora e local: Em 30/12/13, às 11:30hs, na sede da Cia., localizada na Av. Angélica nº 2.330/2.346/2.364, 9º andar, S/ 908, Consolação, SP/SP. 2. Convocação e Presença: Convocação dispensada nos termos do art. 124, §4º, da Lei 6.404/1976 (“LSA”), em virtude da presença de acionista detentor da totalidade das ações ordinárias e das preferenciais de emissão da Cia..3. Mesa: Presidente: Maria Beatriz Lira Gomes Ferraz; Secretário: Renato Fermiano Tavares. 4. Ordem do Dia e DeliberaçõesTomadas: Discutidas as matérias constantes da ordem do dia, as seguintes deliberações foram aprovadas, por unanimidade e incluindo a acionista detentora da totalidade das ações preferenciais de emissão da Cia.: 4.1.Conhecer as renúncias do atual Diretor Presidente da Cia., Sr.Louzival Luiz Lago Mascarenhas Junior, e do atual Diretor sem designação específica, Sr. Roberto Manoel Guedes Alcoforado, que permanecerão em seus cargos até 31/12/2013. 4.2. Reformar a administração da Cia., extinguindo o Conselho de Administração e deixando a cargo exclusivo da Diretoria as competências relativas à administração ordinária dos negócios sociais. 4.3. Converter a totalidade das 500 ações preferenciais, nominativas e sem valor nominal, de emissão da Cia. em ações ordinárias, nominativas e sem valor nominal, com a consequente extinção da referida espécie preferencial de ações, passando o capital social da Cia., no valor de R$ 1.000,00 a ser dividido em 1.000 ações ordinárias, nominativas e sem valor nominal. 4.4. Fica consignado que a única acionista da Cia., detentora da totalidade das ações preferenciais de sua emissão, desde já (i) aprovou a conversão da totalidade das ações preferenciais em ações ordinárias e a extinção de referida espécie preferencial de ações; (ii) renunciou ao direito de realizar uma assembleia especial convocada para ratificar referida deliberação, conforme art. 136, §1º, da LSA; e (iii) renunciou ao direito de retirada que lhe é outorgado pelo art. 137, I, da LSA, por motivo da deliberação descrita no item 4.3 acima. 4.5. Em virtude das deliberações dos itens 4.2 e 4.3 acima e de modo a alterar, dentre outras matérias, o objeto social da Cia.e as competências da Assembleia e da Diretoria, reformar integralmente o estatuto social da Cia., que passará a vigorar de acordo com a redação consolidada constante do Anexo I à presente ata, redação esta que foi lida e aprovada pela acionista representando a totalidade do capital social. 4.6. Eleger os seguintes membros para a Diretoria da Cia.: (i) para o cargo de Diretor Financeiro, com mandato iniciando em 01/01/2014 e findando na AGO a realizar-se em 2016, o Sr. Mateus Coutinho de Sá Oliveira, RG nº 07474088-15 SSP/BA, CPF/MF nº 784.015.265-15; e (ii) para o cargo de Diretor Jurídico, com mandato iniciando em 01/01/2014 e findando na AGO a realizar-se em 2016, o Sr. Renato Fermiano Tavares, RG nº 28.202.035-4 SSP/SP, CPF/MF nº 281.000.898-17. 4.7. Assim, a partir de 01/01/2014, a Diretoria da Cia. ficará composta pelos seguintes Diretores, ora eleitos, já qualificados acima e com mandato unificado até a Assembleia Ordinária a realizar-se em 2016: (i) Mateus Coutinho de Sá Oliveira, como Diretor Financeiro; e (ii) Renato Fermiano Tavares, como Diretor Jurídico. 4.8. Os Diretores ora eleitos tomarão posse mediante a assinatura de termo de posse lavrado no Livro de Atas de Reunião de Diretoria da Cia., dentro do prazo legal, onde deverão prestar as declarações de desimpedimento, dispensada a garantia de gestão. 5. Encerramento: Após lavrada, lida e aprovada, a presente ata foi assinada pelos presentes. 6. Assinaturas: Maria Beatriz Lira Gomes Ferraz (Presidente da Mesa); Renato Fermiano Tavares (Secretário da Mesa); OAS Investimentos S.A. (Acionista). SP, 30/12/13 Renato Fermiano Tavares - Secretário da Mesa. Jucesp nº 86.236/14-3 em 28/02/2014. Gisela S. C.-Secr. Geral.

CNPJ(MF) 08.279.007/0001-04 Demonstrações Contábeis - Valores em milhares de Reais Balanço Patrimonial Encerrado em 31 de Dezembro 2013 2012 366 522 Passivo/Passivo Circulante 366 522 Outras Obrigações Valores a pagar a sócios cotistas 366 522 11.635 17.852 Patrimônio Líquido 16.172 16.172 Capital: De domiciliados no país 16.172 16.172 Reservas de capital 843 827 Reservas de lucros – 853 (5.380) – Lucros ou prejuízos acumulados 12.001 18.374 Total do Passivo e Patrimônio Líquido são para IR e CS: O IR da pessoa jurídica e a CS sobre o lucro líquido são calculados com base no lucro tributável, ajustado nos termos da legislação pertinente. 4. Investimentos: Em 31/12/13 e 12 está representado por participação na controlada GHF Participações S.A., avaliado pelo método de equivalência patrimonial, sendo os principais dados os seguintes: GHF Participações S.A. 2013 2012 Capital social 22.310 22.310 Patrimônio líquido 15.689 23.836 Quantidade de ações 21.913.500 21.913.500 Participação (%) 76,10% 76,10% Receitas/(Despesas) de particip. em controladas (6.200) 1.463 Valor do Investimento 11.939 18.140 O controle da Gradual CCTVM S.A. foi transferido para a empresa controlada GHF Participações S.A. no início do exercício de 2013, o resultado de equivalência patrimonial no exercício de 2012 foi de despesa no montante de R$ 1.138. 5. Capital Social: O capital social é de R$ 16.172, está dividido em 11.521.799 ações ordinárias nominativas, sem valor nominal. Do resultado apurado em cada exercício social, após a dedução dos prejuízos acumulados e da provisão para o imposto de renda, 5% serão aplicados na constituição da reserva legal, a qual não excederá o montante de 20% do capital social, e 25% serão distribuídos como dividendo obrigatório aos acionistas. Em 31/12/13, foi revertido o saldo de reservas de lucros no montante de R$ 853 para amortização de prejuízos no exercício. E, em 31/12/12 foi deliberado a transferência do saldo de lucros acumulados no montante de

Demonstração do Resultado do Exercício 31/12/13 31/12/12 Receitas Operacionais 3 1.467 Rendas de particip. em coligadas/controladas – 1.463 Outras rendas operacionais 3 4 6.236 1.148 Despesas Operacionais Despesas de participação em colig./controlada 6.200 1.138 Outras despesas administrativas 33 8 Despesas tributárias 2 2 Outras despesas operacionais 1 – (6.233) 319 Resultado antes IRPJ e Contr. Social (6.233) 319 Lucro Líquido (Prejuízo) do Exercício Nº de ações 11.521.799 11.521.799 Lucro (prejuízo) por ação: (0,541) 0,028 Demonstração dos Fluxos de Caixa 31/12/13 31/12/12 (33) (7) Atividades Operacionais Lucro líquido (prejuízo) do período (6.233) 319 (326) Resultado equivalência patrimonial 6.200 Variação de Ativos e Obrigações (126) (684) (Aumento) diminuição de outros créditos 30 (6) Aumento (diminuição) de outras obrigações (156) (678) (159) (691) Caixa líq. (aplic.) consumido nas atividades operac. 16 827 Atividades de Financiamento 16 827 Reserva para futuro aumento de capital 16 827 Caixa líq. originado (aplicado) nas ativid. de financto. (143) 136 Aumento (Red.) do Caixa e Equivalentes de Caixa Modif. na Pos. Financ.: Cx. e eqv. de cx.: No início do ex. 146 10 3 146 No fim do ex. (143) 136 Aumento (Red.) do Caixa e Equivalentes de Caixa R$ 319 para a conta de Reservas de Lucros. 6. Juros de Capital Próprio: No exercício encerrado em 31/12/13 e 12 não foram pagos juros sobre Capital Próprio, conforme faculta o artigo 9º da Lei nº 9.249/95. 7. Contingências: Impostos e contribuições permanecem sujeitos à revisão e aprovação pelos órgãos competentes por períodos variáveis de tempo. Fernanda Ferraz Braga de Lima de Freitas - Diretora Reinaldo Dantas - Contador CRC-1SP 110330/O-6

PREFEITURA DO MUNICÍPIO DE ANGATUBA Pregão nº 009/2014 – Processo nº 037/2014 Objeto: aquisição de materiais escolares e materiais para escritório. Critério de julgamento menor preço por lote. Encerramento: 13 de maio de 2014 às 9.00 horas. Informações (15) 3255-9500 – Ramal 503 e 514. Angatuba, 25 de abril de 2014. Carlos Augusto Rodrigues de Morais Turelli. Prefeito Municipal. Pregão nº 010/2014 – Processo nº 038/2014 Objeto: aquisição de materiais de enfermagem para o Fundo Municipal de Saúde do Municipio de Angatuba. Critério de julgamento menor preço por item. Encerramento: 14 de maio de 2014 às 9.00 horas. Informações (15) 3255-9500 – Ramal 503 ou 514. Angatuba, 25 de abril de 2014. Carlos Augusto Rodrigues de Morais Turelli. Prefeito Municipal.

MUNICÍPIO DE NOVA ODESSA AVISO DE RETIFICAÇÃO DE EDITAL O Município de Nova Odessa leva ao conhecimento dos interessados que o edital Pregão Presencial n.º 19/PP/2014, do tipo menor preço por item, que trata do Registro de Preços para futuras e eventuais aquisições de materiais de construção para manutenção em próprios, vias, passeios e áreas públicas, sofreu alterações no anexo II do Edital. Fica corrigido a quantidade e unidade do anexo II de acordo com a quantidade e unidade do anexo I. A abertura das propostas fica mantida para o mesmo dia, ou seja, 30 de abril de 2014, às 9h15min. O Edital em inteiro teor, com as alterações introduzidas, estará à disposição dos interessados, de 2ª a 6ª feira, das 09h00min às 16h00min horas, junto ao Setor de Compras, localizado no Paço Municipal, à Avenida João Pessoa, nº. 777, Centro, ou através do telefone (0xx19) 3476.8602, ou pelo endereço eletrônico: www.novaodessa.sp.gov.br. Nova Odessa, 25 de abril de 2014. Setor de Suprimentos e Licitações


24 -.ECONOMIA/LEGAIS

DIÁRIO DO COMÉRCIO

sábado, domingo e segunda-feira, 26, 27 e 28 de abril de 2014

Estatais federais elevam dívidas s empresas estatais federais, lideradas pela Petrobrás, elevaram seus investimentos desde a crise financeira global de 2008. Mas fizeram mais dívidas para bancar as atividades correntes e operacionais, sem conseguir "puxar" os aportes no setor privado e garantir o efeito multiplicador esperado pelo governo. A estratégia, comprovada em dados inéditos, deixou "manca" a política anticíclica adotada nas gestões de Luiz Inácio Lula da Silva e Dilma Rousseff. Os números, agregados e analisados pelo economista do Ibre-FGV José Roberto Afonso, mostram que o peso das dívidas, inexpressivo até 2008, ganhou força no balanço das estatais, refletindo o endividamento do conjunto dessas empresas.

A

Curiosamente, os dados também indicam que as companhias controladas pela União têm pago cada vez menos impostos, na contramão da maior parte do setor privado nacional. Os números mostram que as receitas operacionais das estatais estão em queda e gastos, como salários, dispararam em razão do serviço da dívida. Mais: as estatais voltaram a depender da capacidade de gerar recursos próprios para investir. Ou seja, a melhora nos investimentos tem explicação em endividamento e na redução do pagamento de impostos. Os dados refletem, em grande medida, os projetos da Petrobras. Sem a petroleira, o investimento das demais estatais é muito baixo e oscila entre estável ou até decrescente, caso da Eletrobrás.

A série estatística, obtida no portal de serviços do Departamento de Coordenação e Governança das Empresas Estatais (Dest) do Ministério do Planejamento, mostra uma elevação robusta nos investimentos. De 1995 a 2013, o índice passa de 0,62% para 2,28% do Produto Interno Bruto (PIB), segundo cálculo de Afonso e do pesquisador Felipe de Azevedo. Mas o dado inédito esconde nuances. Considerados os últimos cinco anos, a taxa de investimento das estatais teve expansão de 0,6 ponto percentual – a Petrobras respondeu por 88% desse desempenho. Na outra mão, porém, a taxa no setor privado recuou 1,8 ponto. Ou seja, o alegado, e desejado pelo governo, efeito multiplicador na economia ficou no papel.

Quando se observam detalhes das fontes e dos usos dos aportes estatais federais, é possível constatar que o impacto da crise foi mesmo significativo. A taxa de investimento, que subiu até 2010, sofreu um baque em 2011, primeiro ano do governo Dilma, prejudicada pela redução das inversões da Eletrobrás. E as operações de crédito de longo prazo das estatais, que jogaram papel importante em 2009, com a megaoperação do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) para a Eletrobrás, minguaram. Chegaram a 0,7% do PIB naquele ano, mas recuaram a 0,06% no ano passado. Isso significa que o crédito financiou gastos correntes em vez de turbinar projetos de investimento. Em 2013, houve um forte

aumento no autofinanciamento das estatais. Passados os efeitos da megacapitalização da Petrobras, as estatais voltaram a depender de recursos próprios para investir. "Isso seria bom sinal se elas não estivessem se endividando para financiar contas correntes ou operacionais. Assim, o presente custa mais caro que o futuro, avalia o economista do Ibre. O endividamento, de fato, cresceu de 0,71% em 2008, para 1,58% no ano passado. Isso fez saltar de 3% para 10% a fatia das dívidas no balanço das fontes de recursos das estatais. As estatais elevaram suas captações internas e externas: de 11,2% do PIB, em 2007, para 12,44% no ano passado. Mais crédito significa, porém, aumento do gasto com o chamado serviço

da dívida, que passou a pesar 1% do PIB no ano passado – em 2005, era 0,68%. As receitas operacionais, fontes mais importantes dos recursos das empresas, estão em trajetória descendente desde 2005 nas estatais. Minguaram de 10,5% para 9,8%. Isso significa que essas companhias da União não se beneficiaram da recuperação da economia. A explicação se deve, principalmente, à controversa política de controle de preços dos combustíveis e à atribulada redução das tarifas de energia, motivo de prejuízos bilionários ao Tesouro Nacional. Consultado, o Ministério do Planejamento informou que estava "no processo de fechamento" dos dados detalhados de investimentos estatais. (Estadão Conteúdo)


Centro Automotivo Avenida do Povo Ltda, torna público que requereu da Cetesb a Licença Prévia e de Instalação para Comércio Varejista de Combustíveis e Lubrificantes, sito à Av. Marechal Arthur da Costa e Silva, 1016 - Centro - Taubaté - SP

ECONOMIA/LEGAIS - 25

DIÁRIO DO COMÉRCIO

sábado, domingo e segunda-feira, 26, 27 e 28 de abril de 2014

GAFOR S.A., com sede na RUA HUGO PANCIERA, Nº 1.030, IMÓVEL PEDREGULHAL, MOGI GUAÇU, SP, CEP 13845190, inscrita no CNPJ/MF sob o nº 61.288.940/0006-27 e IE 455.058.556.110, declara, para os devidos fins, que extraviou os seguintes documentos fiscais: AIDF 199375566507, Modelo 1, Nota Fiscal de nº 1001 a 2000, AIDF 163190619307, Modelo 24, ACT de nº 47601 a 52600 e AIDF 109577483005, Modelo 8, CTRC de nº 89001 a 109000.

GAFOR S.A., com sede na AVENIDA ARMANDO GIASSETI, Nº 333, SALA 12, VILA HORTOLÂNDIA, JUNDIAÍ, SP, CEP 12521-000, inscrita no CNPJ/MF sob o nº 61.288.940/0017-80 e IE 407.238.975.118, declara, para os devidos fins, que extraviou os seguintes documentos fiscais: AIDF 258004431208, Modelo 8 CTRC de nº 47001 a 57000.

Holcim (Brasil) S.A.

Posto Jamaica Ltda, torna público que requereu da Cetesb a Renovação da Licença de Operação para comércio varejista de combustíveis e lubrificantes para Veículos, sito à Av. Guilherme Cotching, 729 - Vila Maria - São Paulo.

Giroflex Soluções e Participações S.A. CNPJ. MF. N° 05.109.984/0001-67 - NIRE N° 35.300.338.898 Edital de Convocação - Assembleia Geral Ordinária Giroflex Soluções e Participações S.A. (“Companhia”), por seus Diretores, o Sr. Luiz Claudio do Nascimento e o Sr. Sérgio Saraiva Castelo Branco de Pontes, convida o Acionista, para se reunir em Assembleia Geral Ordinária, a ser realizada às 10:00 hs do dia 06 de Maio de 2014, na sede operacional da da Companhia, localizada na Rua Alfredo Wolf, 150, Bloco 12, Jardim Maria Rosa, Taboão da Serra - SP, CEP 06763-110, a fim de deliberar, junto dos demais acionistas, a respeito da seguinte Ordem do Dia: 1) Aprovação das contas do exercício findo em 2012, cujas demonstrações financeiras já foram publicadas no D.O.E e Diário do Comércio em 19 de Outubro de 2013; e, 2) Outros Assuntos de interesse da Companhia. (24, 25 e 26)

CNPJ/MF nº 60.869.336/0001-17 Assembleia Geral Ordinária e Extraordinária - Edital de Convocação Ficam convocados os Acionistas de Holcim (Brasil) S.A. a se reunirem em Assembleia Geral Ordinária e Extraordinária a ser realizada no dia 05 de maio de 2014, às 10:00 horas, na sede social da Companhia situada na RuaVerbo Divino, 1.488 - 5º andar, Bloco D, Chácara Santo Antônio, São Paulo - SP, para deliberar sobre a seguinte ordem do dia: Assembleia Geral Ordinária: a) Exame e deliberação do Relatório da Administração, do Balanço Patrimonial e das demonstrações financeiras relativas ao exercício social encerrado em 31 de dezembro de 2013; b) Deliberação dos resultados do exercício de 2013; c) Eleição dos novos membros da Diretoria. Assembleia Geral Extraordinária: a) Consolidação do Estatuto Social. São Paulo, 25 de abril de 2014. Otmar Hübscher - Diretor Presidente.

Boulevard Jardins Empreendimentos e Incorporações S.A.

Outback Steakhouse Restaurantes Brasil S.A.

CNPJ/MF nº 07.153.900/0001-18 - NIRE 35.3.00.322266 Edital de Convocação - Assembléia Geral Extraordinária Ficam convocados os senhores acionistas detentores de ações ordinárias e ações preferencias classe A da Boulevard Jardins Empreendimentos e Incorporações S.A., para se reunirem em Assembléia Geral Extraordinária, a se realizar em 30.04.2014, às 9horas, na sede de sua acionista GP Desenvolvimento - FIP, localizada na Capital do Estado de São Paulo, na AV. Presid. Juscelino Kubitschek, nº 510, 7º andar, Itaim Bibi, 04543-000, com a seguinte Ordem do Dia: ratificar (i) a revogação do saldo de dividendos provisionados pelos acionistas, no valor de R$ 439.832,00; e (ii) a destinação do valor de R$ 439.832,00 a conta de reserva de lucros da Companhia, para os acionistas titulares das ações preferenciais classe A , ambos lançados em 31.12.2013, conforme Balanço Contábil na mesma data base do lançamento. São Paulo, 23 de abril de 2014. Luiz Biagio de Almeida e Júlio Ricardo Magallhães - Diretores. (24, 25 e 26)

SERVIÇO AUTÔNOMO DE ÁGUA E ESGOTO DE SOROCABA O Serviço Autônomo de Água e Esgoto de Sorocaba comunica que se acha aberto, o Pregão Eletrônico nº 11/2014 - Processo nº 317/2014, destinado a aquisição de roupeiros insalubres, SESSÃO PÚBLICA dia 13/05/2014 às 10:00 horas. Informações pelo site www.licitações-e.com.br, pelos tel. (15) 32245810/5811/5812/5813/ 5814/5815/ 58165817/5819/5821/5822/5823/ 5824/5825 e 5826, ou pessoalmente na Av. Pereira da Silva, nº 1.285, no Setor de Licitação e Contratos. Sorocaba, 25 de abril de 2014. Juliana de Souza Martins - Pregoeira.

SERVIÇO AUTÔNOMO DE ÁGUA E ESGOTO DE SOROCABA O Serviço Autônomo de Água e Esgoto de Sorocaba comunica que se acha publicado o Pregão Eletrônico nº 41/2014 - Processo nº 1.529/2014, destinado a aquisição de veículos de passeio e de carga, tipo menor preço. SESSÃO PÚBLICA dia 13/05/2014, às 10:00 horas. O edital completo será disponibilizado no site www.licitacoes-e.com.br. Informações pelos telefones: (15) 3224-5814/5815 ou pessoalmente na Avenida Pereira da Silva, nº 1.285, no Setor de Licitação e Contratos. Sorocaba, 25 de abril de 2014. Erica Aparecida de Menezes - Pregoeira.

CNPJ/MF nº 17.261.661/0001-73 - NIRE 35.300.463.412 Assembleia Geral Extraordinária - Edital de Convocação São convidados os acionistas da Outback Steakhouse Restaurantes Brasil S.A. (“Companhia”), na forma prevista no Artigo 124 da lei nº 6.404/76, para se reunirem em Assembleia Geral Extraordinária a ser realizada no dia 01 de maio de 2014, às 10:00 horas, na sede da Companhia, localizada na Cidade de São Paulo, Estado de São Paulo, na Avenida Dr. Chucri Zaidan, 80, 8º andar, conj. 8, CEP 04583110, Vila Cordeiro, para deliberarem sobre a seguinte Ordem do Dia: (i) criação de novas classes de ações preferenciais, de acordo com o plano de expansão da Companhia; (ii) aumento do capital social da Companhia, mediante a emissão de novas ações preferenciais; e (iii) alteração do Estatuto Social da Companhia, se aplicável, para refletir as deliberações dos acionistas. Instruções Gerais: 1. Os documentos pertinentes às matérias a serem debatidas na Assembleia encontram-se à disposição dos acionistas, a partir desta data, na sede da Companhia. 2. O acionista que desejar ser representado por procurador, constituído na forma do Artigo 126, §1º, da Lei nº 6.404/76, deverá depositar o respectivo mandato na sede da Companhia, até 24 (vinte e quatro) horas antes da realização da Assembleia Geral. São Paulo, 23 de abril de 2014. Silvio Jose Bandini - Diretor. (24-25-26)

DECLARAÇÃO DE PROPÓSITO JOSÉ ANTONIO RIGOBELLO, portador da Cédula de Identidade RG nº 07.089.706-1-IFP-RJ e inscrito no CPF/MF nº 005.221.719-15. DECLARA sua intenção de exercer cargo de Administração na FINANCEIRA ALFA S.A. - CRÉDITO, FINANCIAMENTO E INVESTIMENTOS e que preenche as condições estabelecidas no art. 2º do Regulamento Anexo II à Resolução nº 4.122, de 2 de agosto de 2012. ESCLARECE que, nos termos da regulamentação em vigor, eventuais objeções à presente declaração devem ser comunicadas diretamente ao Banco Central do Brasil, no endereço abaixo, no prazo de quinze dias contados da divulgação, por aquela Autarquia, de comunicado público acerca desta, por meio formal em que o autor esteja devidamente identificado, acompanhado da documentação comprobatória, observado que o declarante pode, na forma da legislação em vigor, ter direito a vistas do processo respectivo. BANCO CENTRAL DO BRASIL - Departamento de Organização do Sistema Financeiro - Gerência Técnica em São Paulo - Avenida Paulista, 1804 - 5º andar. São Paulo - SP - São Paulo, 25 de abril de 2014. José Antonio Rigobello.

DECLARAÇÃO DE PROPÓSITO PAULO CELSO BERTERO, portador da Cédula de Identidade RG nº 4.251.530-SSP-SP e inscrito no CPF/MF sob o nº 033.351.948-53 e JOSÉ ANTONIO RIGOBELLO, portador da Cédula de Identidade RG nº 07.089.706-1-IFP-RJ e inscrito no CPF/MF nº 005.221.719-15. DECLARAM sua intenção de exercer cargos de Administração no BANCO ALFA DE INVESTIMENTO S.A. e que preenchem as condições estabelecidas no art. 2º do Regulamento Anexo II à Resolução nº 4.122, de 2 de agosto de 2012. ESCLARECEM que, nos termos da regulamentação em vigor, eventuais objeções à presente declaração devem ser comunicadas diretamente ao Banco Central do Brasil, no endereço abaixo, no prazo de quinze dias contados da divulgação, por aquela Autarquia, de comunicado público acerca desta, por meio formal em que o autor esteja devidamente identificado, acompanhado da documentação comprobatória, observado que o declarante pode, na forma da legislação em vigor, ter direito a vistas do processo respectivo. Banco Central do Brasil - Departamento de Organização do Sistema Financeiro - Gerência Técnica em São Paulo - Avenida Paulista, 1804 - 5º andar. São Paulo - SP. São Paulo, 25 de abril de 2014. Paulo Celso Bertero - José Antonio Rigobello.

IMPRENSA OFICIAL DO ESTADO S.A.

A Imprensa Oficial do Estado de São Paulo S.A – IMESP roga a quem souber da existência de parentes próximos, representantes, prepostos, administradores dos direitos autorais de textos e/ ou imagens dos seguintes Compositores: · Adalberto Vieira de Azevedo · Gumercindo Amaral · Manuel Pedro dos Santos (Bahiano) · Cândido Pereira da Siva. Entre em contato no endereço – Rua da Mooca, 1.921 – CEP 03103-902 – São Paulo, Gerência de Produtos Editoriais, para fins de autorização sobre a publicação da edição denominada Pixinguinha, outras pautas a ser coeditadas com o Instituto Moreira Salles – IMS e Serviço Social do Comércio – SESC – Administração Regional de SP, em atendimento ao disposto no artigo 20 da Lei nº 10.406/2001, de 10/01/2012 e em especial na Lei nº 8666/93 e suas alterações, que regula licitações e contratos da administração pública, e na Lei nº 9.610/ 98, que regula os direitos autorais.

AURUS PARTICIPAÇÕES S.A. CNPJ. MF. N° 05.209.250/0001-50 - NIRE N° 35300191765 Edital de Convocação - Assembleia Geral Ordinária - Aurus Participações S.A. (“Companhia”), por seu Presidente, o Sr. Luiz Claudio do Nascimento, convida o Acionista, para se reunir em Assembleia Geral Ordinária, a ser realizada às 11:00 hs do dia 06 de maio de 2014, na sede social da Companhia, localizada na Rua Alfredo Wolf, 150, Bloco 12, Jardim Maria Rosa, Taboão da Serra - SP, CEP 06763-110, a fim de deliberar, junto dos demais acionistas, a respeito da seguinte Ordem do Dia: 1)Aprovação das contas do exercício findo em 2012, cujas demonstrações financeiras já foram publicadas no D.O.E e Diário do Comércio em 18/01/2014, com complementação quanto ao Relatório da administração e Parecer dos Auditores Independentes publicados nos mesmos jornais supra referidos em 18/04/2014; e, 2) Outros Assuntos de interesse da Companhia. Aurus Participações S.A. - Luiz Claudio do Nascimento (24, 25 e 26)

PREFEITURA DO MUNICÍPIO DE SANTA MARIA DA SERRA/SP AVISO DE LICITAÇÃO - TOMADA DE PRECOS Nº 04/2014 De conformidade com a necessidade desta Prefeitura Municipal, faço público, para conhecimento dos interessados, que se acha aberta, na Prefeitura deste Município, o Edital de Tomada de Preços nº 04/2014, que tem como objeto a execução de obras e serviços visando a Construção da Fase 2 do Centro de Fisioterapia com fornecimento de mão de obra, por empreitada por preço global, pelo tipo de menor preço, regida pela Lei Federal nº 8.666/93, suas alterações e demais legislações expressas no item 5 deste Edital. Os envelopes dos licitantes com a documentação e a proposta deverão ser entregues no Departamento de Compras e Licitações, sito à Praça Santo Zani, n° 30, nesta cidade, até as 10:00 horas, do dia 15 de maio de 2014. O início da abertura dos envelopes será às 14:30 horas, do dia 15 de maio de 2014, na Sala de Abertura de Licitações, sita à Praça Santo Zani, n° 30, nesta cidade. A Pasta Técnica contendo o Edital e seus respectivos anexos deverão ser retirados no Setor de Compras, sito à Praça Santo Zani, n° 30, Paço Municipal desta cidade, o qual será fornecido das 09:00 as 11:00 horas e das 13:00 as 15:00 horas. Para conhecimento do público, expede-se o presente Edital, que será publicado pela Imprensa Oficial do Estado de São Paulo, do Município de Santa Maria da Serra, em jornal de grande circulação no Estado e no Município e afixado em Quadro de Avisos, no saguão do Paço Municipal. Santa Maria da Serra, 11 de abril de 2014. a) JOSIAS ZANI NETO - Prefeito Municipal.

Colégio Brasil Europa S.A. SÃO PAULO TRANSPORTE S/A. Ministério da Fazenda

CNPJ nº 60.498.417/0001-58 ASSEMBLEIA GERAL EXTRAORDINÁRIA - EDITAL DE CONVOCAÇÃO Ficam convocados os Senhores Acionistas da São Paulo Transporte S/A, para se reunirem em Assembleia Geral Extraordinária, que se realizará em 08/05/2014, com início às 11 (onze) horas, em sua sede social, nesta Capital, na Rua Boa Vista nº 236, no 7º andar, a fim de tomarem conhecimento e deliberarem sobre os seguintes assuntos: 1. ASSEMBLEIA GERAL EXTRAORDINÁRIA: 1.1 Alteração na composição do Conselho de Administração da Empresa; 1.2 Outros assuntos de interesse social. São Paulo, 22 de abril de 2014. JILMAR TATTO - Presidente do Conselho de Administração

SERVIÇO FEDERAL DE PROCESSAMENTO DE DADOS (SERPRO) REGIONAL SÃO PAULO

Sciere Tecnologias Educacionais S.A. - CNPJ nº 09.065.337/0001-51 - NIRE 35300459920

PROCESSO Nº 0492/2014. OBJETO: serviços que viabilizem o PCDP - Propostas de Concessão de DiáriasePassagens.DATADEABERTURA:13/05/2014,às09h,LOCAL:www.comprasnet.gov.br. O Edital poderá ser obtido nos sítios www.serpro.gov.br e www.comprasnet.gov.br.

Extrato da Ata da Assembléia Geral Extraordinária em 19.02.2014 Data, hora e local: 19.02.2014, 18h30, sede social, Av. São Gualter, 1.578, Vl. Ida, SP/SP. Presença: Totalidade dos Acionistas. Mesa: Presidente: Cláudio Almeida Prado. Secretário: Edson Fregni. Deliberações Aprovadas: 1. A proposta de alteração da redação do Acordo de Acionistas firmado em 04.10.2013, tornando sem efeito o Acordo mencionado. 2. Aceito pedido de renúncia apresentado pelo membro do Conselho de Administração Gustavo José Costa Roxo da Fonseca, sendo consignado voto de agradecimento. 3. Eleger Marcelo Maziero, brasileiro, casado, engenheiro, residente em SP, RG 16.183.958-SSP-SP, CPF 087.083.368-57 para Membro do Conselho de Administração. 3.1. O mandato se estenderá até a posse dos que forem eleitos na AGO de 2016. 3.2. Declara que não está impedido de exercer atividade mercantil. 4. Os acionistas foram informados sobre a alienação de 2.250 ações ON de propriedade do acionista controlador Edson Fregni, sendo 1.500 ações ON para Marcelo Maziero e 750 ações ON para João Roberto Gonçalves Teixeira, ao valor unitário de R$ 133,33 por ação. A operação está amparada pela cláusula 2.4 do Acordo de Acionistas. 5. O Diretor Executivo apresentou a situação da Sciere e os planos futuros. Decidiram que para 2013, deverá perseguir a receita bruta de R$ 4 milhões. 6. Aprovados os seguintes planos de investimentos: • Continuar o ritmo atual de investimento na evolução do produto MagiZ. • Aumentar os investimentos na área comercial contratando um profissional de mercado para liderar a área. • Investimentos em marketing continuam sendo pontuais. Encerramento: Nada mais havendo lavrou-se a ata que vai assinada por todos os acionistas. SP, 19.02.14. JUCESP 125.801/14-2 em 03.04.14. Gisela Simiema Ceschin - Sec. Geral.

Tray Participações S.A. - CNPJ/MF nº 17.069.862/0001-73 - NIRE nº 35.300.444.981 Extrato da Ata de Reunião do Conselho de Administração em 13.03.14 Data, Hora e Local: 13.03.2014, às 15hs., na sede social. R. Itapaiúna, nº 2.434, 2º and., Sl. 03, SP/SP. Convocação: Dispensada. Presença: Totalidade do Conselho de Administração. Mesa: Gilberto Mautner Presidente; e, Walter Leandro Marques - Secretário. Deliberações Aprovadas por Unanimidade: (A) contratações de empregados, administradores e/ou colaboradores pela Cia. e/ou suas controladas, nos termos da alínea “(f)” do caput do “Art. 9º” de seu Estatuto Social, “Anexo I”; (B) celebrações de contratos pela Cia. e/ou suas controladas com (B.1) partes relacionadas; (B.2) prestadores de serviços e/ou demais fornecedores; e/ou, ainda, de forma geral, (B.3) que acarretem ônus e demais obrigações societárias correlatas, nos termos das alíneas “(d)”, “(g)”, “(i)”, “(k)”, “(j)” e “(k)” do caput do “Art. 9º” de seu Estatuto Social, “Anexo II”; (C) Ratificados todos os atos praticados pelos membros da Diretoria da Cia. e/ou seus demais representantes legais das controladas desta última nos exatos termos das deliberações, bem como autorizadas as subscrições de correlatos instrumentos contratuais principais e acessórios pela Cia.; e, (D) Apresentadas, as prévias das demonstrações financeiras relativas ao último trimestre. Encerramento: Nada mais. São Paulo, SP, 13.03.2014. Conselho de Administração: Gilberto Mautner, Walter Leandro Marques e João Alberto Santos. JUCESP nº 140.051/14-4 em 15.04.2014. Gisela Simiema Ceschin - Sec. Geral.

COMANDO DA AERONÁUTICA SERVIÇO REGIONAL DE PROTEÇÃO AO VOO DE SÃO PAULO

Ministério da Defesa

AVISO DE LICITAÇÃO Pregão Eletrônico nº 0492/2014 – São Paulo

CNPJ 60.758.513/0001-98 - NIRE 35.3.0005724-4 Ata de Assembleia Geral Ordinária e Extraordinária de 01/04/2014 I) Data, Hora e Local: 01 de abril de 2014 às 10 horas, à Avenida Nove de Julho, 4459 nesta Capital; II) Mesa: Presidente - Inês Helena Reingenheim; Secretária - Ana Cristina Luzzi. III) Convocação e anúncios: Publicados no Diário Oficial do Estado de São Paulo e no jornal Diário do Comércio, nos dias 26, 27 e 28 de fevereiro de 2014, contendo os avisos de que trata o Artigo 133 da Lei 6406/76. IV) Quórum: Presentes acionistas representando maioria do capital social com direito a voto. V) Ordem do Dia: A) Deliberar sobre Relatório da Diretoria, Balanço Patrimonial e respectivas Demonstrações Contábeis e Financeiras relativas ao exercício findo em 31 de dezembro de 2013, publicados no Diário Oficial do Estado de São Paulo e no jornal Diário do Comércio no dia 12 de março de 2014; B) Aprovação dos Atos da Diretoria; C) Fixação dos honorários da Diretoria; D) Distribuição de Dividendos; VI) Deliberações: Em obediência à Ordem do Dia, por unanimidade de votos presentes, com as abstenções legais, foram tomadas as seguintes decisões:A) Aprovação do Relatório da Diretoria, Balanço Patrimonial e respectivas Demonstrações Contábeis e Financeiras relativos ao exercício findo em 31 de dezembro de 2013, publicados no Diário Oficial do Estado de São Paulo e no jornal Diário do Comércio no dia 12 de março de 2014; B) Aprovação de todos os atos praticados pela diretoria no exercício findo;C) Fixar para o exercício corrente os honorários mensais para a Diretora Presidente e para o Diretor Supervisor, que passam a ser o valor de 2013 acrescido do mesmo índice indicado pelo sindicato dos empregados da categoria. Os demais diretores renunciaram ao direito de receber qualquer honorário. D) Aprovar a proposta da Diretoria de distribuir dividendo anual, relativo ao exercício 2013, no valor de R$ 2,50 (dois reais e cinquenta centavos) por ação; VII) Encerramento: Oferecida a palavra a quem dela quisesse fazer uso e como ninguém se manifestou, foram encerrados os trabalhos e suspensa a assembléia pelo tempo necessário à lavratura desta ata em livro próprio, em forma de sumário, nos termos do Artigo 130, parágrafo 1º da Lei das Sociedades por Ações, a qual, após ter sido reaberta a sessão, foi lida, achada conforme, aprovada e assinada pelos acionistas presentes e pela Presidente - Inês Helena Reingenheim e pela Secretária:Ana Cristina Luzzi. São Paulo, 01 de abril de 2014. A presente é cópia fiel da lavrada em livro próprio. Inês Helena Reingenheim - Presidente. Ana Cristina Luzzi - Secretária. JUCESP nº 142.746/14-9 em 17/04/2014. Gisela Simiema Ceschin - Secretária Geral.

CIA TEXTIL NIAZI CHOHFI CNPJ. 60.397.361/0001-45 Relatório da Diretoria Senhores Acionistas.: Em Cumprimento as Disposições Legais e Estatutarias, temos a satisfação de apresentar as Demonstrações Financeiras , referente ao Exercicio Encerrado em 31 de Dezembro de 2013. Permanecemos outrossim a inteira disposição de V.Sas. para quaisquer esclarecimento que porventura se façam necessarios. São Paulo, 24 de Março de 2014. Demonstração do Resultado dm 31/12/2013 Balanço Patrimonial Encerrado em 31/12/2013 Ativo: Ativo Circulante 2013 2012 Passivo: Passivo Circulante 2013 2012 2013 2012 Caixa e Bancos 314.367,53 248.821,46 Circulante 1 ( + ) Receita Operacional Bruta Dupl. a Receber 1.852.611,20 1.354.408,65 Vendas de Mercadorias 32.547.337,68 35.695.893,19 Fornecedores 180.947.634,34 177.673.231,13 Estoques 206.527.615,03 209.987.634,81 2 ( - ) Deduções de Renda Bruta 9.025.718,88 9.996.663,08 Obrig. Sociais Fiscais 529.381,23 448.674,27 Outros Creditos 7.381.536,45 10.830.763,01 ICMS 5.700.344,70 6.260.607,51 181.477.015,57 178.121.905,40 Despesas Exerc. Seguinte 110.758,44 104.040,70 Passivo não Circulante PIS S/Faturamento 536.904,16 588.864,49 216.186.888,65 222.525.668,63 Financ. a Longo Prazo COFINS 2.473.013,10 2.712.345,55 Ativo não Circulante: Imobilizado Vendas Canceladas 383.020,40 528.854,11 Financiamentos 49.966.970,25 60.542.197,31 Bens Moveis, Imoveis e Invest. 7.951.653,36 7.579.516,12 ( - ) ICMS S/Vendas Canceladas (67.563,48) (94.008,58) 49.966.970,25 60.542.197,31 ( - ) Deprec. Amort. Acumulado (3.034.930,03) (2.516.681,56) 3 ( = ) Receita Operacional Liquida 23.521.618,80 25.699.230,11 Patrimonio Liquido 4.916.723,33 5.062.834,56 4 ( - ) C. M. V 18.180.485,28 12.690.346,38 Capital Social Itangiveis 5 ( = ) Resultado Bruto 5.341.133,52 13.008.883,73 Capital Subscrito 2.100.000,00 2.100.000,00 Marcas Pat., Diret. Uso Telef 255.507,53 255.507,53 6 ( - ) Despesas Operacionais 12.699.681,60 13.428.602,37 2.100.000,00 2.100.000,00 Diferido Despesas C/ Vendas 10.991,26 23.500,76 Correc. Monet. DIF. IPC/BTNF 540.578,57 540.578,57 Reservas Despesas C/ Pessoal 7.591.002,59 8.033.364,96 Lucros Exercicio 735.225,68 164.752,48 Depreciação DIF. IPC/BTNF 1.357,35 1.357,35 Despesas Administrativas 3.786.871,27 3.839.513,60 Prejuizo Acumulado (12.378.156,07) (12.542.908,55) 541.935,92 541.935,92 Depreciação 517.112,70 501.854,61 -11.642.930,39 -12.378.156,07 Total do Ativo 221.901.055,43 228.385.946,64 Despesas Financeira 537.992,74 727.161,02 Total do Passivo 221.901.055,43 228.385.946,64 Demonstração de Lucros ou Prejuízos Acumulados Despesas Tributaria 252.067,22 274.193,24 Notas Explicativas para os Exercícios Findos em 31/12/2012 e 31/12/2013 Despesas Indedutiveis 3.643,82 29.014,18 1) Práticas Contabeis: As principais práticas contábeis adotadas pela 2012 2013 7 ( + ) Outras Rec. Operacionais 8.438.039,86 650.649,54 Cia para elaboração das demonstrações Financeiras são as seguintes: a) Outras Receitas 8.438.039,86 650.649,54 Saldo Anterior de Estoques: são avaliados ao custo médio da aquisição. b) As demonstrações 8 ( = ) Lucro Antes das Prov. IRPJ/CSLL 1.079.491,78 230.930,90 Prejuízo Acumulados R$ (12.542.908,55) R$ (12.378.156,07) financeiras foram elaboradas de acordo com a lei n° 6404/76 e suas 344.266,10 66.178,42 alterações e legislação em vigor. c) O ativo permanente está registrado ao 9 ( - ) Prov do IRPJ e CSLL Lucro Líquido do Exercício 735.225,68 164.752,48 valor do custo e corrigido monetariamente até 1995. As depreciações e 10 ( = ) Lucro / Prejuizo do Exercicio Lucro do Exercício R$ 164.752,48 R$ 735.225,68 Reginaldo Chohfi - Dir. Presidente Amortizações são calculadas pelo método Linear com base na vida útil dos Prejuízo Acumulado R$ (12.378.156,07) R$ (11.642.930,39) bens. São Paulo, 24 de Março de 2014 Marcia Pereira dos Santos - TC. CRC 1SP187961/0-2

VRE SP CT Cotia Desenvolvimento Imobiliário S.A. AVISO DE LICITAÇÃO Pregão Eletrônico nº 08/SRPV-SP/2014 Objeto: Pregão Eletrônico para eventual prestação de serviço de lançamento de cabos ópticos aéreos e subterrâneos, incluindo o fornecimento dos cabos e demais e execução de serviços acessórios correlatos, visando atender às necessidades do Serviço Regional de Proteção ao Voo de São Paulo, conforme especificações e quantidades estabelecidas no Termo de Referência, Edital e seus Anexos. EDITAL: a partir de 28/04/2014 de 13h00 às 17h00. ENDEREÇO: Av. Washington Luis, s/n, Aeroporto de Congonhas, Ed. Torre de Controle, 4º andar, Vila Congonhas - SAO PAULO - SP. Entrega das Propostas: a partir de 28/04/2014 às 14h00 no site www.comprasnet.gov.br - Abertura das Propostas: 12/05/2014 às 14h00 no site www.comprasnet.gov.br JARBAS DE OLIVEIRA PINTO Ten Cel Av Ordenador de Despesas

EMPRESA BRASILEIRA DE SERVIÇOS HOSPITALARES – EBSERH

AVISO DE ABERTURA DE LICITAÇÃO Pregão Eletrônico nº 311/2014 Processo nº 23039.000066/2014-76 O Hospital Universitário de Brasília – HUB/EBSERH, inscrito no CNPJ sob o nº 00.038.174/0006-58, torna público que realizará licitação, na modalidade de PREGÃO ELETRÔNICO SRP, sob o número 311/2014, do tipo MENOR PREÇO POR ITEM, cujo objeto é AQUISIÇÃO DE MATERIAL MÉDICO HOSPITALAR DE USO GERAL PARA O HUB. A abertura da sessão pública para a formulação dos lances está prevista para ocorrer às 09:00 horas do dia 09/05/2014. A DISPONIBILIZAÇÃO DO EDITAL se dará a partir do dia 28/04/2014, nos sites www.comprasnet.gov.br ou no endereço: SGAN, Quadras 604/605 Anexo III sala 24 - Brasília-DF. Brasília, 25 de Abril de, 2014 MELISSA EMMANUELE ALEXANDRE MATOS Pregoeiro

CNPJ/MF 12.541.760/0001-95 Demonstrações Financeiras - Exercícios Findos em 31 de Dezembro de 2013 e 2012 - Em milhares de Reais (R$), exceto quando mencionado Balanço Patrimonial Demonstração do Resultado do Exercício 2012 2013 Nota 2013 2012 Receita Bruta dos Serviços Prestados Nota 2013 2012 Passivo/Passivo Circulante Ativo/Ativo Circulante 3.372 3.568 Aluguéis de Imóveis Fornecedores 5 13 – Caixa e Equivalentes de Caixa 3 2.021 93 Receita Bruta dos Serviços Prestados 3.568 3.372 Obrigações Tributárias 6 110 96 – 7 Tributos a Compensar (123) (130) Dividendos a Pagar 7 1.767 2.597 Deduções da Receita Bruta: Impostos s/Vendas Total do Ativo Circulante 2.028 93 3.438 3.249 – Receita Líquida dos Serviços Prestados 3 Outras Contas a Pagar Ativo não Circ./Invests.: Propriedade p/Invest. 4 21.887 21.887 Lucro Bruto 3.438 3.249 1.894 2.693 Total do Ativo não Circulante 21.887 21.887 Total do Passivo Circulante (177) (22) 7 21.937 19.150 Receitas (Desp.) Operac.: Gerais e Administr. Total do Ativo 23.915 21.980 Patrimônio Líquido: Capital Social – (36) 137 Despesas Financeiras 84 Reserva de Capital Demonstração das Mutações do Patrimônio Líquido 6 60 22.021 19.286 Receitas Financeiras Total do Patrimônio Líquido Reservas de Lucros Lucros (117) (52) 23.915 21.980 Total do Passivo + Patrimônio Líquido Capital AcumuLucro antes do IR, Contribuição Social 3.321 3.196 Lucros Legal lados Total vigente. (g) Redução ao valor recuperável dos ativos: Na ausência de Social (273) (247) Saldos em 31/12/2012 – 19.286 fatores externos e internos que indiquem uma possível desvalorização de Imposto de Renda – 137 19.150 (98) (107) Lucro Líquido do Exercício – – – 2.942 2.942 ativos, o CPC PME Seção 27 da norma contábil NBC TG 1000 não exige o Contribuição Social (379) (345) Constituição de Reserva – – 147 (147) – cálculo de estimativa formal do valor recuperável. Em relação ao exercício 2.852 2.942 Lucros a Distribuir – – – (1.767) (1.767) de 2013, a empresa entende que não houve qualquer indicação de desvalo- Lucro Líquido do Exercício 0,15 0,14 Rev. de Lucros a Distribuir – 2.597 – – 2.597 rização de seu ativo, e, portanto, não houve reconhecimento de provisão Lucro Líquido por Lote de Mil Ações - R$ 19.149.784 21.563.631 Quantidade de Ações ao Final do Exercício Aumento de Capital 2.787 (1.560) (200) (1.027) – para perda no valor recuperável do ativo. 3. Caixa e equivalentes de caixa: Demonstração dos Fluxos de Caixa pelo Método Indireto – (1.037) Compreende o saldo em caixa e os depósitos bancários à vista, atualizados – (1.037) – Distribuição de Lucros 2012 2013 – 22.021 até a data do balanço. 84 – 21.937 Saldos em 31/12/2013 2013 2012 Fluxo de Caixa Proveniente das Operações Lucro Líquido do Exercício 2.942 2.852 Notas Explicativas da Administração às Demonstrações Financeiras Caixa – 1 Contexto operacional: A VRE SP CT Cotia Desenvolvimento Imobiliário Bancos Conta Movimento 13 92 Aj. p/Reconc. o Result. do Exerc. c/Rec. Proven. Ativ. Oper.: S/A, constituída em 2010, com sede em Cotia - estado de São Paulo, tem Aplicações Financeiras de Liquidez Imediata – Redução (Aumento) nos Ativos: Estoques 2.008 – 14.659 como objeto social a administração, compra, venda, locação de bens imó93 2.021 Outras Contas a Receber – 297 veis próprios ou de terceiros, o desenvolvimento de empreendimentos imo- 4. Investimentos: 2013 2012 Aumento (Redução) nos Passivos: biliários e a participação em outras sociedades. A receita operacional do Propriedade para Investimento: Galpão para Locação 21.887 21.887 Fornecedores 13 (117) exercício é resultado da locação de imóveis próprios e ao longo do período 21.887 21.887 Obrigações Tributárias 22 15 não houve vacância mantendo assim 100% de ocupação. 1. Apresentação 5. Fornecedores: 2013 2012 2.965 17.713 das demonstrações financeiras: As demonstrações financeiras foram ela- Fornecedores Nacionais - Da Operação – Recursos Líquidos Prov. das Ativid. Operacionais 13 boradas com base nas práticas contábeis adotadas no Brasil, com base nas – Fluxo de Caixa Utilizado nas Ativid. de Investimentos 13 Aquisições Propriedades para Investimentos – (21.887) disposições contidas na Lei 6.404/76, alteradas pela Lei 11.638/07 e atuali- 6. Obrigações tributárias: 2013 2012 zadas pelas interpretações emitidas pelo Comitê de Pronunciamentos Con- IRPJ a Recolher 69 62 Recursos Líquidos Prov. das Ativid. de Investimento – (21.887) tábeis, “CPC”. 2. Resumo das principais práticas contábeis: (a) Apura- CSLL a Recolher 29 24 Fluxo de Caixa Prov. das Ativid. de Financiamento ção do resultado: O resultado das operações é apurado em conformidade Pis e Cofins a Recolher 11 10 Aumento do Capital – 4.266 com o regime contábil de competência dos exercícios. A receita de locação Impostos Retidos de Prestadores a Recolher – 1 Pagamento de Lucros e Dividendos – (1.037) é reconhecida no resultado em função do seu período de realização. 96 110 Recursos Líquidos Prov. das Ativ. de Financiamento (1.037) 4.266 (b) Ativos e passivos: Os direitos realizáveis e as obrigações vencíveis 7. Patrimônio líquido: (a) Capital social: O capital social é representado 92 1.928 após os doze meses subsequentes à data do balanço patrimonial são con- por 21.563.631 ações ordinárias atualizadas no estatuto da AGE de 27 de Redução no Caixa e Equivalentes siderados como de longo prazo e, consequentemente, como Ativos e Passi- junho de 2013. • Lucros e dividendos: O valor registrado no balanço na Caixa e Equivalentes de Caixa 93 1 vos não Circulantes. (c) Contas a receber: O saldo de contas a receber conta de dividendos a pagar no montante de R$ 1.767 é relativo ao lucro do No Início do Exercício 93 2.021 refere-se da sua totalidade à atividade de locação de imóveis próprios. ano calendário de 2013. 8. Cobertura de seguros: São mantidos seguros No Final do Exercício (d) Demais ativos circulantes e não circulantes: São apresentados ao contra incêndio, raio, explosão do imóvel da empresa, sendo que a cobertu- Aumento/(Redução) no Caixa e Equivalentes 92 1.928 valor líquido de realização. (e) Investimentos: Os ativos registrados como ra contratada é considerada suficiente pela administração para cobrir evencapital social da empresa, mediante a restituição aos acionistas de propriedade para investimento estão demonstrados pelo custo histórico de tuais sinistros. 9. Evento subsequente: Em 02 de dezembro de 2013 foi bem imóvel de propriedade da companhia e de recursos em moeda correnaquisição dos bens, de acordo com a legislação vigente. O imóvel destinado realizada uma AGE de intenção de redução de capital, que se concretizou te nacional. à locação é composto por galpão industrial, cuja estimativa de valor justo de em 18 de fevereiro de 2014, através do registro 75.776/14-5 na JUCESP. Alice Maria Barretto Prado Ferreira mercado, é de R$ 32.460. (f) Imposto de renda e contribuição social: A redução de capital foi de R$ 21.886.892,35 com o cancelamento de CPF 010.224.538-07 - Diretora Presidente Os impostos de renda e contribuição social são calculados com base na 20.679.717 ações ordinárias nominativas e sem valor nominal de titularidatributação do lucro presumido, nas alíquotas efetivas conforme legislação de de todos os acionistas, na proporção das respectivas participações no Osny Luttenschlager Silveira Serra - Contador - CRC 1SP157.108/O-0

GHF Participações S.A.

FALÊNCIA, RECUPERAÇÃO EXTRAJUDICIAL E RECUPERAÇÃO JUDICIAL Conforme informação da Distribuição Cível do Tribunal de Justiça de São Paulo, foram ajuizados no dia 25 de abril de 2014, na Comarca da Capital, os seguintes pedidos de falência, recuperação extrajudicial e recuperação judicial:

Requerente: Banco Safra S/A. Requerido: ITC BR Tecnologia e Serviços Ltda. Rua Quirino de Andrade, 193 - 4° Andar – Consolação - 1ª Vara de Falências.

Grafite Participações e Empreendimentos S.A. - CNPJ - 53.495.842/0001-28 Demonstrações Financeiras Balanço Patrimonial Encerrado em 31/12/2013 ATIVO PASSIVO Ativo Circulante ............................................ 799.890,86 Passivo Circulante ....................................... Disponível: Caixa e Bancos........................ 352.275,69 Obrigações Fiscais ........................................... Outros Créditos ............................................. 447.615,17 Realizável a Longo Prazo ............................ 27.146.881,46 Impostos a Recuperar .................................... 9.879,34 Conta Corrente Sócios ................................... 27.146.881,46 Empréstimos a Terceiros................................ 24.000,00 Patrimônio Líquido ....................................... 4.785.617,35 Mútuo Porto Cervo......................................... 413.735,83 Capital Social................................................ 20.000.000,00 Realizável a Longo Prazo ............................ 6.867.379,40 Capital Integralizado...................................... 20.000.000,00 Investimentos: Participações Reservas de Lucros ...................................... (15.214.382,65) em Outras Empresas .................................. 6.867.379,40 (+) Lucro/Prejuízos Acumulados..................... (12.285.068,97) Ativo Permanente: Imobilizado.................. 24.265.228,55 (+) Resultado do Exercício.............................. (2.929.313,68) Imóveis........................................................... 23.446.064,10 Veículos.......................................................... 2.036.990,00 (-) Depreciação............................................... (1.217.825,55) Total Ativo ...................................................... 31.932.498,81 Total Passivo ................................................. 31.932.498,81 Demonstração das Mutações do Patrimônio Líquido - Exercício Findo em 31 de Dezembro de 2013 Histórico Capital Social Reservas Resultado Acumulado Resultado do Período Totais Saldo em 31/12/2012 .......... (12.285.068,97) - (12.285.068,97) Integralização de Capital ..... 20.000.000,00 - 20.000.000,00 Resultado do Período ........... (2.929.313,68) (2.929.313,68) Saldo em 31/12/2013 .......... 20.000.000,00 (12.285.068,97) (2.929.313,68) 4.785.617,35 Notas Explicativas às Demonstrações Financeiras em 31 de Dezembro de 2013 1 - Contexto Operacional: A Empresa Grafite Participações e Em- findo em 31 de dezembro de 2013, compreendem as demonstrações preendimentos S.A. tem por objetivo intermediar operações de contábeis preparadas de acordo com as práticas contábeis adotacompra e venda a termo de quaisquer mercadorias cotadas em bol- das no Brasil, em consonância com os princípios de contabilidade sa bem como participar em empreendimentos imobiliários, agríco- emanados da legislação societária brasileira. 3 - Sumário das Delas e pecuários. 2 - Apresentação das Demonstrações Contá- monstrações Contábeis: Ativo: a - Caixa e Bancos: Os valores beis: As demonstrações contábeis da empresa, para o exercício estão registrados de acordo com as informações da instituição fi-

Demonstração do Resultado do Exercício Findo em 31/12/2013 Prest. de Serviços/Imp. Incid. s/Vendas/Rec. Líquida (-) Despesas Administrativas............................................ (2.555.820,43) (+) Rec. Financeiras (-) Despesas Financeiras............ (373.493,25) Resultado antes da Contr. Social e do IRPJ.................. (2.929.313,68) Lucro do Exercício................................................................ (2.929.313,68) Demonstração do Fluxo de Caixa Operacional (FCO) Exercicio Findo em 31 de Dezembro de 2013 Receita/Impostos Diretos e Indiretos/Rec. Financeira.......... Despesas Administrativas ....................................................... (2.555.820,43) FCO antes dos Investimentos e após os Investimentos (2.555.820,43) Despesas Financeiras / Prejuízo na Baixa de Imobilizado.... (373.493,25) FCO dos Sócios...................................................................... (2.929.313,68) nanceira, acrescido dos rendimentos auferidos até a data do balanço. b - Outros Créditos: Impostos a Recuperar - Imposto de Renda Retido na Fonte de aplicações financeiras: Contrato de Mútuo e Contrato de Empréstimos - Contabilizados conforme os valores originais expresso no contrato. c - Participações em Outras Empresas: Participação em outras sociedades de fundos de investimentos. d - Imobilizado: Registrado ao Custo de Aquisição, deduzido da Depreciação Acumulada. Depreciação calculada pelo método linear e debitada ao resultado do exercício. Passivo: a - Conta Corrente Sócios: Aporte financeiro efetuado pelos sócios, para capital de giro da empresa. b - Capital Social: O Capital Social em 31 de dezembro de 2013, está representado por 2.000.000 de ações com valor nominal de R$ 10,00 cada uma. A DIRETORIA Mauricio Paschoal - Contador CRC-1SP189692/O9

Balanço Patrimonial Encerrado em 31 de Dezembro 2013 2012 11 – Ativo/Ativo Circulante 11 – Disponibilidades Caixa e bancos 11 – 15.722 23.963 Ativo não Circulante 15.722 23.963 Investimentos Particip. Coligadas/Controladas: No País 15.722 23.963 15.733 23.963 Total do Ativo Demonstração das Mutações do Patrimônio Líquido Período de 01/01/13 a 31/12/13 Capital Res. de Lucros ou Total Eventos Realiz. Lucros Prej. Acum. 31/12/13 Saldos no início do período 22.301 1.536 – 23.837 Mutações do Período 9 (1.536) (6.621) (8.148) Reversão de reservas – (1.536) 1.536 – Integralização de capital 9 – – 9 – – (8.157) (8.157) Lucro líquido (prej.) do exercício 22.310 – (6.621) 15.689 Saldos no Final do período Período de 01/01/12 a 31/12/12 – – – – Saldos no início do período Mutações do Período 22.301 1.536 – 23.837 Aumento de capital 22.301 – – 22.301 Lucro líquido (prej.) do exercício – – 1.536 1.536 Destinações: – 1.536 (1.536) – Reservas legal – 77 (77) – – 1.459 (1.459) – Transferidas p/reservas de Lucros 22.301 1.536 – 23.837 Saldos no Final do período Notas Explicativas às Demonstrações Contábeis em 31/12/13 e 2012 1. Contexto Operacional: A empresa GHF Participações S.A. constituída em 30/05/12 iniciou suas operações em 15/06/12, c/prazo indeterminado de duração. Na qualidade de “Holding”, a Sociedade tem c/objetivo social o controle societário de instituições financ. e demais sociedades autorizadas a funcionar pelo BC do Brasil, mediante a participação direta no seu capital. 2. Apresentação das Demonstr. Contábeis: As demonstr. contábeis foram preparadas de acordo c/as disposições contidas na Lei das S.A. 3. Principais Práticas Contábeis: • Apuração do Resultado: As receitas e despesas estão registradas segundo regime de competência. • Ativos e passivos circulantes e a longo prazo: Demonstrados pelos valores de custo incluindo, quando aplicável, os rendimentos, encargos e as variações monetárias incorridas, deduzidos das correspondentes rendas, despesas a apropriar e,

CNPJ(MF) 15.769.708/0001-89 Demonstrações Contábeis - Valores em milhares de Reais Balanço Patrimonial Encerrado em 31 de Dezembro 2013 2012 44 126 Passivo/Passivo Circulante 44 126 Outras Obrigações Impostos e contribuições sobre lucros – 105 Provisões para pagamentos a efetuar 10 11 Valores a pagar a sócios cotistas – 10 Diversos 34 – 15.689 23.837 Patrimônio Líquido 22.310 22.301 Capital: De Domiciliados no país 22.310 22.310 (Capital a realizar) – (9) Reservas de Lucros – 1.536 (6.621) – Lucros ou prejuízos acumulados 15.733 23.963 Total do Passivo e Patrimônio Líquido quando aplicável, provisões para perdas. • Investimentos: A participação societária permanente em controlada está registrada pelo método da equivalência patrimonial. • Provisão p/IR e CS: O IR da pessoa jurídica e a CS s/o lucro líquido são calculados, quando aplicável, com base no lucro tributável ajustado nos termos da legislação pertinente. 4. Investimentos: Está representado por participação na controlada Gradual CCTVM S.A., avaliados pelo método de equivalência patrimonial, sendo os principais 2013 2012 dados os seguintes: Gradual CCTVM S.A. Capital social 25.265 25.265 Patrimônio líquido 15.722 23.963 Quantidade de cotas 258.788 258.788 Participação (%) 100% 100% Receitas/(Despesas) de particip. em controladas (8.241) 1.337 Valor do custo do investimento 23.963 22.626 Valor do Investimento 15.722 23.963 5. Capital Social: O capital social é R$ 22.310, dividido em 21.913.500 ações ON, sem valor nominal. Do lucro líquido apurado em cada Balanço, serão destinados 5% para a constituição do Fundo de Reserva Legal, até o limite de 20% do capital social; 25% no mínimo p/dividendos aos acionistas; e o saldo, se houver, terá a aplicação que lhe destinar a AG, por proposta da Diretoria, observadas as disposições legais atinentes à matéria. No exercício encerradoem31/12/13,foirevertidoosaldodeReservasdeLucrosnomontante de R$ 1.536 p/amortização de prejuízos acumulados no exercício. E, no exercício encerrado em 31/12/12, foi destinado o saldo de lucros acumulados no montante de R$ 1.536 p/a conta de Reservas de Lucros. 6. Juros de

Demonstração do Resultado do Exercício 31/12/13 31/12/12 Receitas Operacionais 118 1.662 Rendas de títulos e valores mobiliários 118 325 Rendas de part. em coligadas/controladas – 1.337 8.275 22 Despesas Operacionais Despesas de participação em colig./controlada 8.241 – Outras despesas administrativas 32 22 Despesas tributárias 2 – Resultado antes IRPJ e Contr. Social (8.157) 1.640 Imposto de Renda e Contribuição Social – (104) Imposto de renda – (75) – (29) Contribuição social (8.157) 1.536 Lucro Líquido (Prejuízo) do Exercício Nº de Ações 21.913.500 21.913.500 Lucro (prejuízo) por Ação: (0,372) 0,070 Demonstração dos Fluxos de Caixa 31/12/13 31/12/12 84 199 Atividades Operacionais Lucro líquido (prejuízo) do período (8.157) 1.536 Resultado equivalência patrimonial 8.241 (1.337) (82) 126 Variação de Ativos e Obrigações Aumento (diminuição) de outras obrigações (82) 126 2 325 Caixa líq. (aplic.) consumido nas ativid. operacionais – (22.626) Atividades de Investimento – (22.626) (Inversões) em: Investimentos – (22.626) Caixa líq. originado (aplic.) nas ativid. de investimento – (22.626) 9 22.301 Atividades de Financiamento Integralização de capital 9 22.301 9 22.301 Caixa líq. originado (aplic.) nas ativid. de financiamento 11 – Aumento (Red.) do Caixa e Equivalentes de Caixa Mod. Pos. Financ.: Cxa. equiv. cxa.: No início do exerc. – – 11 – No fim do do exercício 11 – Aumento (Red.) do Caixa e Equivalentes de Caixa Capital Próprio: No exercício encerrado em 2013 e 2012, não foram pagos juros sobre Capital Próprio, conf. faculta o art. 9º da Lei nº 9.249/95. 7. Contingências: Impostos e contribuições permanecem sujeitos à revisão e aprovação pelos órgãos competentes por períodos variáveis de tempo. Fernanda Ferraz Braga de Lima - Diretora Reinaldo Dantas - Contador - CRC-1SP 110. 330/O-6


DIÁRIO DO COMÉRCIO

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sábado, domingo e segunda-feira, 26, 27 e 28 de abril de 2014

Procon-SP determina novas regras para hotéis, pousadas, restaurantes, bares, cafeterias e similares.

O SISTEMA, UMA ESPÉCIE DE POUPATEMPO FEDERAL, COMEÇA COMO PROJETO PILOTO NO RIO DE JANEIRO; DEPOIS, ES E MT.

Governo prepara "reclame aqui" oficial eduzir as demandas no Judiciário, oferecer novo canal de comunicação para os consumidores solucionarem suas questões de consumo, facilitar o acesso de clientes com seus fornecedores. Essas são algumas das razões para a criação do consumidor.gov pela Secretaria Nacional do Consumidor do Ministério da Justiça (Senacon-MJ) no ponto de vista de representantes de empresas ouvidos por esta coluna. Como o projeto ainda é segredo, conforme a assessoria de imprensa da Senacon, os entrevistados passaram as informações à coluna em off. O novo sistema, que começa como projeto piloto no Rio de Janeiro nesta semana, depois segue para o Espírito Santo e Mato Grosso, é, conforme as fontes ouvidas, uma cópia do site de reclamações Reclame Aqui, mas com a chancela do governo e administrado pelos Procons e Senacon. Pelo consumidor.gov, quem tiver um conflito com seu fornecedor nas relações de consumo (as empresas podem optar se querem ou não fazer par-

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te do novo sistema) não precisará mais se dirigir a um posto do Procon para solucioná-lo caso seus contatos com seu fornecedor não tenham sortido solução. Ele poderá fazer tudo online, bastando entrar no sistema, digitar seus dados pessoais e relatar o caso. Representante de uma empresa financeira que já está se preparando para atender pelo consumidor.gov afirma que as reclamações postadas irão diretamente para a empresa reclamada, sem passar pelo crivo do Procon que verifica, no atendimento pessoal, se o caso tem procedência ou não. "Teremos cinco dias para postar a resposta e o consumidor poderá informar na própria ferramenta se concorda ou não com os procedimentos informados", ressalta um dos ouvidos. Caso a empresa não responda (para o consumidor não representou solução) ou se o consumidor não concordar com as providencias, aí então o Procon poderá interferir. Conforme um dos ouvidos, essa interferência não será de forma individual como é feita hoje no atendimento pessoal,

Qualidade do relacionamento em serviços públicos foi tema de debates consumidor ganhou um sobrenome – cidadão –, completamente desnecessário. Mesmo que seja por uma causa nobre, a junção dos dois conceitos (consumidor e cidadão) não precisa existir para que tenhamos os direitos garantidos." Com essas palavras, o jornalista Ricardo Boechat abriu a plenária da segunda edição do seminário "A Era do Diálogo", um ano após

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algumas empresas firmarem acordo com a Senacon para melhorar a qualidade do relacionamento entre empresa e consumidor no País. O tema deste ano foi "Do diálogo à ação – empresas e governos juntos pela causa do consumidor cidadão". Mas para Roberto Meier, presidente do Grupo Padrão e organizador do evento, o termo consumidor cidadão

tem fundamento. "Estamos aqui para promover o diálogo e encontrar pontos de convergência para uma sociedade mais equilibrada", enfatizou, referindo-se ao fato de o consumidor ainda não ter canais para reclamar sobre os serviços públicos. "O governo cobra das empresas agilidade na resolução de conflitos com seus clientes, entretanto, o consumidor de serviços

Loja é condenada por constranger consumidor ecisão da 21ª Vara Cível de Cuiabá obrigou a Lojas Americanas a indenizar em R$ 8 mil por danos morais um consumidor que se sentiu constrangido por segurança no estabelecimento. Na ação movida pelo consumidor, ele alega ter ido a uma loja especializada em jogos denominado Planet Park, quando comprou um passaporte no valor de R$ 30, utilizado nas máquinas. Com o saldo do passaporte ele comprou chicletes no próprio estabelecimento. Em seguida, se dirigiu à Lojas Americanas com o objetivo de verificar preços de CDs, mas ao se retirar do estabelecimento foi abordado por um segurança, que o acusou de ter furtado os chicletes e exigindo que provasse a origem dos produtos. O consumidor retornou à primeira loja para solicitar uma nota fiscal dos produtos adquiridos, mas foi informado de que não poderia ter o documento, fato que motivou uma notificação extrajudicial no registro no livro de ocorrências do shopping e registro de Boletim de Ocorrência Policial. O autor ressaltou que os fatos na Americanas se deram

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na presença de vários clientes, em dia de grande movimento, o que lhe causou grande exposição e constrangimento, razão pela qual requereu indenização por danos morais contra as Lojas Americanas no valor de R$ 100 mil. No julgamento, o juiz afirmou que a ré não apresentou nenhum elemento que permitisse afastar a convicção que se forma a partir das evidências trazidas pelo autor. Além disso, embora tenha sido informado pelo preposto da ré que a loja possui uma central interna de monitoramento que guarda as imagens por tempo determinado, em média pelo período de um mês, não trouxe nenhum registro do dia dos fatos. O juiz ainda julgou procedente o requerimento do autor, considerando que não incide nenhum fato excludente que possa afastar o dever de indenizar. "Tendo em vista o artigo 944 do Código Civil, que estabelece que o valor da indenização mede-se pela extensão do dano, é adequado e suficiente o valor da condenação no valor de R$ 8 mil." Fonte: Tribunal de Justiça de Mato Grosso (TJMT)

públicos não encontra qualidade no atendimento." Os organismos de defesa do consumidor, para Meier, também tem de abraçar a causa do cidadão. "O Código de Defesa do Consumidor tem de valer para todos e tudo", finaliza. A proposta do Grupo Padrão sobre os serviços públicos encontra amparo no artigo 4º do Código de Defesa do Consumidor (CDC), que trata da política

FIQUE POR DENTRO RECIPROCIDADE om a proximidade da realização da Copa do Mundo, o Procon-SP assinou Termo de Reciprocidade com a Associação Brasileira de Indústria de Hotéis (ABIH) e o Fórum dos Operadores Hoteleiros do Brasil (FOHB), visando a coibir possíveis abusos nas tarifas hoteleiras e tornar mais rápida a solução de conflitos que possam ocorrer ou prejudicar turistas em trânsito na capital paulista. Entre outras medidas preventivas, caberá aos hotéis, pousadas e afins, afixar em local visível a tabela de preços relativas aos tipos de apartamento, horário de início e término

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da diária e o número de acomodações específicas para pessoas com deficiência ou com mobilidade reduzida. É obrigatória a disponibilização de livro de reclamações. Quando as reservas forem feitas pela internet, a confirmação deverá ser imediata. Quanto aos restaurantes, bares, cafeterias e similares, será obrigatória a afixação, na entrada dos estabelecimentos, de informações detalhadas sobre os meios de pagamento aceitos e o valor do couvert artístico. O cardápi o de ve s er em l íng ua portuguesa.

PAGAMENTO Procon de Blumenau (SC) iniciou campanha de orientação aos e s t a b e l e c i m e n t o s c omerciais da cidade sobre a diferenciação de preço à vista e nos cartões de crédito ou débito, com o objetivo de alertar os comerciantes de que é proibido fazer diferenciação

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de preço dos produtos na modalidade de pagamento à vista. A diferenciação de preço é considerada uma prática abusiva e os locais em que o Procon identificar a situação será emitido um auto de constatação para que em dez dias o estabelecimento se regularize.

Angela Crespo é jornalista especializada em consumo; e-mail: doislados@dcomercio.com.br

nacional de relações de consumo. A abertura do artigo diz que "A Política Nacional das Relações de Consumo tem por objetivo o atendimento das necessidades dos consumidores, o respeito à sua dignidade, saúde e segurança". Entre os princípios que devem ser atendidos, o inciso VII decreta a racionalização e melhoria dos serviços públicos;

e sim por empresa e problema. "Vamos ter um crescimento das demandas, até porque o novo canal não irá reduzir reclamações nos canais hoje existentes", admite outro representante de empresa. O procedimento pós resposta da empresa parece que ainda não está claro para as empresas. Uma delas ressalta que, pelo seu entendimento, caso o consumidor não tenha concordado com a resposta da companhia, ele terá de recorrer pessoalmente ao Procon de sua localidade, e o órgão de defesa do consumidor emitirá imediatamente uma Carta de Informação Preliminar (CIP) para a empresa. A l g u m a s e m p r e s a s r eceiam o que será feito com os dados coletados via consumidor.gov. "Nada foi dito se serão construídos rankings com eles; se seremos autuados pelas demandas registradas. Essas questões têm nos preocupado bastante", desabafa um dos ouvidos. O fi ci a l – Sobre o c o ns um idor.gov a Senacon nada fala. Mas durante o seminário "A Era do Diálogo", realizado na semana passada em São Paulo, representante da secretaria declarou que "está sendo construída nova plataforma para ampliar o atendimento aos consumidores e, tão logo esteja pronta, será anunciada". Segundo esse representante, é claro para a Senacon que o consumidor quer ser atendido, quer ter seu problema resolvido para que siga a vida. "Numa sociedade de massa, problemas de relacionamento de consumo irão sempre ocorrer. O grande desafio é como vamos lidar com isso, uma vez que o consumidor 2.0 tem pressa e não quer enrolação."

O QUE DIZ O CDC Artigo 4º A Política Nacional das Relações de Consumo tem por objetivo o atendimento das necessidades dos consumidores, o respeito à sua dignidade, saúde e segurança, a proteção de seus interesses econômicos, a melhoria da sua qualidade de vida, bem como a transparência e harmonia das relações de consumo, atendidos os seguintes princípios: (Redação dada pela Lei nº 9.008, de 21.3.1995) I - reconhecimento da vulnerabilidade do consumidor no mercado de consumo; II - ação governamental no sentido de proteger efetivamente o consumidor: a) por iniciativa direta; b) por incentivos à criação e desenvolvimento de associações representativas; c) pela presença do Estado no mercado de consumo; d) pela garantia dos produtos e serviços com padrões adequados de qualidade, segurança, durabilidade e desempenho. III - harmonização dos interesses dos participantes das relações de consumo e compatibilização da proteção do consumidor com a necessidade de desenvolvimento econômico e tecnológico, de modo a viabilizar os princípios nos quais se funda a ordem econômica (art. 170, da Constituição Federal), sempre com base na boa-fé e equilíbrio nas relações entre consumidores e fornecedores; IV - educação e informação de fornecedores e consumidores, quanto aos seus direitos e deveres, com vistas à melhoria do mercado de consumo; V - incentivo à criação pelos fornecedores de meios eficientes de controle de qualidade e segurança de produtos e serviços, assim como de mecanismos alternativos de solução de conflitos de consumo; VI - coibição e repressão eficientes de todos os abusos praticados no mercado de consumo, inclusive a concorrência desleal e utilização indevida de inventos e criações industriais das marcas e nomes comerciais e signos distintivos, que possam causar prejuízos aos consumidores; VII - racionalização e melhoria dos serviços públicos; VIII - estudo constante das modificações do mercado de consumo.


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