Diário do Comércio - 29/08/2014

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MILHÕES de pessoas vivem no Brasil

11,9

MILHÕES moram na cidade de São Paulo

20,9

MILHÕES habitam a Região Metropolitana de SP

Números do IBGE mostram que a população cresceu cerca de 1 milhão (0,86%) em 1 ano. Pág. 9

Agliberto Lima/DC

Ano 91 - Nº 24.196

Conclusão: 23h50

Jornal do empreendedor

www.dcomercio.com.br

R$ 1,40

São Paulo, sexta-feira, 29 de agosto de 2014

André Dusek/Estadão Conteúdo

Mas é gata ou menina? Página 12

Governo otimista em meio a índices de (des)confiança O projeto de Lei Orçamentária para 2015, entregue ao Congresso pela ministra do Planejamento, Miriam Belchior, eleva de R$ 724 para R$ 788,06 a previsão do salário mínimo (alta de 8,8%), projeta R$ 183,3 bilhões em investimentos (redução de 1,8% ante a estimativa de abril) e uma inflação de 5%. O ministro Mantega (Fazenda) fala em um PIB de 3%. Enquanto isso, os índices de confiança da indústria, comércio e serviços continuam em queda, reforçando as perspectivas de baixo crescimento neste ano. Págs. 13 e 32

Ueslei Marcelino/Reuters

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Dilma bate em Marina: falta experiência. Presidente diz que Marina faz distinção simplista ao propor governar com os melhores. Pág. 5 Werther Santana/Estadão Conteúdo

Aécio bate em Marina: principiante. Ao visitar canteiro de obras ontem, reiterou que o Brasil não precisa de novas experiências. Pág. 5

Marina defende o etanol "Setor será recuperado, porque vocês se ajustaram e acreditaram no governo", disse a usineiros. Pág. 5 Milena Aurea/Estadão Conteúdo

Argentina para contra Cristina Kirchner É a terceira greve geral contra a presidente. Governo reclama da politização dos protestos. Pág. 20 Divulgação

O salto de Perth A capital da Austrália Ocidental começa a ficar de cara nova com remodelações urbanas e investimentos em hotéis e atrações turísticas. Boa Viagem, pág. 42

Aposta no terroir extremo A Routhier & Darricarrère lança o Salamanca do Jarau, com leveduras indígenas, e agrega valor cultural ao vinho com rótulos de Gelson Radaelli, inspirados em lenda de formação do povo gaúcho. Pág. 11

Apetitosas receitas das barraquinhas De salgados a doces: é o Festival de Comidinhas. Preços camaradas (de R$ 7 a R$ 25) e total liberdade de escolha. Pág. 11

Na raça. A 260 km/h. Ousada pose do Range Rover Sport SVR: um fora de estrada cheio de estilo e poder. Chega aos 100 km/h em menos de 5 segundos. No mercado, a partir de 2015. Pág. 41

ISSN 1679-2688

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sexta-feira, 29 de agosto de 2014

O temor é que passada a "primeira onda" de euforia esses questionamentos balancem os formadores de opinião José Márcio Mendonça

DUAS LULISTAS

DE CARTEIRINHA e o avanço de Marina Silva nas pesquisas continuar no mesmo ritmo, pode antecipar o xeque-mate no sonho de Aécio Nevesde passar para o 2º turno. O tucano está de asas cortadas e sem condições de continuar voando. Marina também está a ponto de jogar a pá de cal na campanha de reeleição de Dilma Rousseff. As últimas pesquisas Datafolha e Ibope apontam o favoritismo da ex-ministra de Lula para se eleger em outubro, pondo um ponto final no ciclo de 12 anos de poder do PT. A situação de Aécio é mais dramática porque ele não tem gordura para queimar, ao contrário de Dilma, que ainda pode se dar ao luxo de perder mais alguns pontos. A realização do 2º turno se tornou uma realidade com a candidatura de Marina Silva em substituição a Eduardo Campos e, se nenhum outro fenômeno emocional ocorrer até o dia da eleição no 2º turno, em 25 de outubro, a decisão será mesmo entre duas candidatas lulistas, isto é, duas crias políticas de Lula: Dilma pelo PT e Marina pelo PSB.

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SXC

NA LINHA DE ATAQUE C om seu extremo misticismo e religiosidade a ambientalista Marina Silva, candidata do PSB à Presidência da República, parece não se assustar com os fantasmas terrenos. Assim foi que, com boa segurança e natural suavidade, saiu-se airosamente nas duas primeiras provas de fogo a que foi submetida – o debate na Band na terça-feira e a entrevista ao Jornal Nacional na segunda-feira. Mesmo relevando-se o fato de que os seus adversários – ainda atarantados com a veloz ascensão da ex-ministra nas pesquisas eleitorais – a i nd a não traçaram uma estratégia para combater o fenômeno Marina", o fato é que ela esteve muito segura atrás de sua aparente fragilidade. Ainda assim, mesmo com o invejável autocontrole que conseguiu exibir, Marina não foi capaz, na bancada do JN, disfarçar inteiramente alguns temas que a incomodam – e muito. Um deles, cuja cobrança ela procura passar para seu partido hospedeiro, o PSB, é a até agora mal contada história do uso, por Eduardo Campos (e às vezes pela própria Marina), do jato no qual ele tragicamente morreu.

JOSÉ MÁRCIO MENDONÇA

car a imagem da ex-ministra: sua posição em relação às discussões sobre células-tronco e, principalmente, quanto ao uso dos transgênicos (isso no debate feito lá atrás, sobre sementes geneticamente modificadas de soja) na agricultura brasileira. a questão dos transgênicos, por exemplo, ela saiu pela tangente ao dizer (e não era bem assim) que queria apenas áreas livres de sementes modificadas, não a proibição total. Seu principal assessor neste tema saiu-se com uma explicação, como dizia Eça de Queirós, de "cabo de esquadra": Marina não é contra nem a favor dos transgênicos. Como já assinalei no comentário de terça-feira nesse espaço, percebe-se clara-

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elo cheiro de "caixa dois" que exala e porque pode pegar um dos pilares do discurso marineiro, o assunto ameaça fazer barulho eleitoral, mas não o suficiente para tisnar de todo a aura de Marina. Será apenas um sopro do "velho" na "nova política" da candidata. J á o u t ro s t e m a s p a r a o s quais ela piscou são mais delicados e, sim, podem compli-

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mente que há um movimento para "reescrever" certas opiniões e posições da candidata no passado, uma espécie de lustre em suas ideias, para adaptá-las à posição de uma candidata potencialmente muito forte, no momento, a subir a rampa do Palácio do Planalto no dia 1º de janeiro de 2015 e que precisa se entender com um espectro mais amplo da sociedade brasileira e não apenas como algumas poucas tribos para o qual o seu discurso foi até agora dirigido.

ão questões contornáveis, acreditam os conselheiros da candidata, os marinistas e os nem tanto. A preocupação maior é com outra frente de ataque , que Dilma e Aécio já estão colocando no debate: contestar a capacidade administrativa da candidata e sua condição – até pelas idiossincrasias que exibe – de formar equipes de nível e ambiente para governar, envolvendo as relações com os partidos e o Congresso. O temor é que passada a "primeira onda" da euforia esses questionamentos possam balançar os formadores de opinião. No ataque, Aécio já fala que "o Brasil não é um país

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A preocupação maior de Marina é a frente de ataque que Dilma e Aécio já colocam no debate, contestando sua capacidade administrativa e a condição de formar equipes para governar.

para amadores" e Dilma e seu grupo vão longe, esquadrinhando a passagem de Marina no Ministério do Meio Ambiente para encontrar provas de sua debilidade gerencial. Além disso, o termo “sonhático”, tão caro aos marineiros, e que sumiu das falas da candidata, deverá ser reposto pelos adversários dela com um sentido pejorativo.

comportamento de Marina Silva na campanha é respeitoso com o ex-presidente mas mordaz com Dilma Rousseff. Marina foi ministra do MeioAmbiente de Lula alguns anos e só deixou o cargo depois de se atritar com a então ministra-chefe da Casa Civil, Dilma. O pivô do atrito entre elas foi sobretudo a construção da Usina de Belo Monte, obra da qual Marina discordava por ser uma ambientalista da escola de Chico Mendes, de quem foi a principal discípula. A eleição, se decidida entre as duas, vai quebrar um tabu de muitos anos, em que o presidente era eleito ou pelo PT ou pelo PSDB.

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antídoto preparado pelo grupo do PSB é arregimentar imediatamente alguns "nomes de peso" para formar ao lado da candidata e tentar atrair logo nom e s re p re s e n t a t i v o s n o s outros partidos e no Congresso Nacional ,dispostos a aparecer como simpáticos a Marina, mesmo que indicando a possibilidade de traições a Aécio e Dilma. O reforço da candidatura de Pedro Simon ao Senado no Rio Grande do Sul é um exemplo. Já se detectaram avanços no território do tucano Aécio Neves, inicialmente o mais atingido pela avalanche Marina. O PMDB de São Paulo, com Paulo Skaf, também é outro alvo. O PSB e Marina jogam agora com o fato de ela ter virado, de fato, uma perspectiva real de poder. E não há nenhuma luz melhor para atrair partidos e políticos do que esta.

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inda é cedo para se saber até que ponto o resultado da pesquisa do Ibope vai continuar tirando o sono dos petistas. Uma coisa, porém, é certa: já está havendo um zunzunzum no seio do movimento "Volta, Lula". Em várias pesquisas, feitas há meses, Lula tinha condições de se eleger já no 1º turno, mas é preciso destacar que, na época em que os levantamentos de opinião foram feitos, o candidato socialista era Eduardo Campos e não Marina Silva.

EYMAR MASCARO A situação de Aécio é mais dramática porque ele não tem gordura para queimar, diferentemente de Dilma, que ainda pode se dar ao luxo de perder mais alguns pontos.

campanha de Campos era uma linha auxiliar da candidatura de Aécio Neves; a de Marina, não. Marina veio disposta a ganhar a eleição. É bom lembrar que a legislação permite a substituição de candidatos no prazo de até vinte dias antes da eleição, ou seja, até 15 de setembro. Lula tem garantido que a candidata do PT é Dilma e não ele, mas o quadro eleitoral do momento coloca o seu partido na UTI. O crescimento de Marina Silva nas pesquisas assustou tanto Aécio Neves que ele resolveu "argolar" o principal programa social do governo Lula: o Bolsa-Família. O tucano não só tem insistido em prometer aos bolsistas manter o programa do PT como em aumentar o valor que é pago aos milhares de desempregados.

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divulgação dos número de hoje pelo DataFolha, pelo que se espera, deverá acirrar esses movimentos. Uma parte dos marineiros, inclusive, já está agindo como se estivesse preparando o novo governo.

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JOSÉ MÁRCIO MENDONÇA É JORNALISTA E ANALISTA POLÍTICO

té agora, o efeito eleitoral esperado com isso não surgiu. Pelo contrário: Aécio até perdeu pontos nas pesquisas. Os bolsistas, muito provavelmente, acreditam mais na manutenção do programa se o próximo presidente não pertencer ao PSDB.

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EYMAR MASCARO É JORNALISTA E COMENTARISTA

Presidente Rogério Amato Vice-Presidentes Alfredo Cotait Neto Antonio Carlos Pela Carlos Roberto Pinto Monteiro Cesário Ramalho da Silva Edy Luiz Kogut João Bico de Souza José Maria Chapina Alcazar Lincoln da Cunha Pereira Filho Luciano Afif Domingos Luís Eduardo Schoueri Luiz Gonzaga Bertelli Luiz Roberto Gonçalves Miguel Antonio de Moura Giacummo Nelson Felipe Kheirallah Nilton Molina Renato Abucham Roberto Mateus Ordine Roberto Penteado de Camargo Ticoulat Sérgio Belleza Filho Walter Shindi Ilhoshi

Fundado em 1º de julho de 1924 CONSELHO EDITORIAL Rogério Amato, Guilherme Afif Domingos, João Carlos Maradei, Marcel Solimeo Diretor de Redação Moisés Rabinovici (rabino@acsp.com.br) Editor-Chefe: José Guilherme Rodrigues Ferreira (gferreira@dcomercio.com.br). Editor de Reportagem: José Maria dos Santos (josemaria@dcomercio.com.br). Editores Seniores: chicolelis (chicolelis@dcomercio.com.br), José Roberto Nassar (jnassar@dcomercio.com.br), Luciano de Carvalho Paço (luciano@dcomercio.com.br), Luiz Octavio Lima (luiz.octavio@dcomercio.com.br), Marcus Lopes (mlopes@dcomercio.com.br) e Marino Maradei Jr. (marino@dcomercio.com.br). Editores: Cintia Shimokomaki (cintia@dcomercio.com.br), Heci Regina Candiani (hcandiani@dcomercio.com.br), Tsuli Narimatsu (tnarimatsu@dcomercio.com.br) e Vilma Pavani (pavani@dcomercio.com.br. Subeditores: Rejane Aguiar e Ricardo Osman. Redatores: Adriana David, Evelyn Schulke, Jaime Matos e Sandra Manfredini. Repórteres: André de Almeida, Karina Lignelli, Lúcia Helena de Camargo, Mariana Missiaggia, Paula Cunha, Rejane Tamoto, Renato Carbonari Ibelli, Sílvia Pimentel e Victória Brotto. Editor de Fotografia: Agliberto Lima. Arte e Diagramação: José dos Santos Coelho (Editor), André Max, Evana Clicia Lisbôa Sutilo, Gerônimo Luna Junior, Hedilberto Monserrat Junior, Lino Fernandes, Paulo Zilberman e Sidnei Dourado. Gerente Executiva e de Publicidade Sonia Oliveira (soliveira@acsp.com.br) Gerente de Operações Valter Pereira de Souza (valter.pereira@dcomercio.com.br) Serviços Editoriais Material noticioso fornecido pelas agências Estadão Conteúdo, Folhapress, Efe e Reuters Impressão S.A. O Estado de S. Paulo. Assinaturas Anual - R$ 118,00 Semestral - R$ 59,00 Exemplar atrasado - R$ 1,60

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POLÍTICO


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sexta-feira, 29 de agosto de 2014

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ESQUERDA COSTUMA CANTAR VITÓRIA AO MESMO TEMPO QUE IMAGINA O ADVERSÁRIO INDESTRUTÍVEL.

Dialética da covardia Reprodução

oda decisão covarde, quer se expresse por ação ou omissão, deixa no fundo da alma uma vergonha que, quanto menos reconhecida e confessada, mais exige rituais histéricos de compensação. Posta vergonhosamente em fuga por um golpe militar que não disparou um só tiro, a esquerda brasileira exibe até hoje os sintomas residuais do vexame enterrado, mas jamais completamente esquecido: daí sua compulsão incurável de exagerar hiperbolicamente os sofrimentos padecidos e a força ameaçadora do adversário, pintado sempre como um dragão voraz mesmo quando obviamente não passa de um cãozinho doméstico. Um exemplo típico é o historiador comunista Nelson Werneck Sodré, do qual escrevi, em 2008 (ver http://www.olav o d e c a r v a l h o . o r g / s e m ana/080414dc.html : "Descrevendo no seu livro A Fúria de Calibã os horrores apocalípticos da perseguição a intelectuais logo após o golpe de 1964, que ele não hesita em nivelar ao que sucedeu na Alemanha de Hitler, acaba se traindo ao relatar que, naquele mesmo período, publicou não sei quantos livros, teve não sei quantas críticas favoráveis, algumas entusiásticas, foi brindado com alguns prêmios literários e no fim ainda recebeu uma homenagem no Instituto Brasileiro de História Militar, em cerimônia realizada na presença... do presidente da República, marechal Castelo Branco. Jamais um historiador consentiu em personificar tão escandalosamente um exemplum in contrarium da sua descrição geral dos fatos." Mas, evidentemente, Werneck não foi o único. A repressão foi tão violenta, tão avassaladora, que o período do governo militar (1964-1985) acabou sendo, segundo regis-

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OLAVO DE CARVALHO

liberais não compreendem e nem sequer vislumbram, e que com toda a certeza prevalecerão, a longo prazo, sobre qualquer arranjo oportunista de campanha eleitoral. ada mais característico da debilidade direitista no Brasil, aliás, do que a pseudo-esperteza de aderir ao que não se pode vencer, receita de Maquiavel que, praticada pelo próprio inventor, só o levou de derrota em derrota até a completa humilhação final de ter de viver, na velhice, de um empreguinho chinfrim arrumado, num gesto de caridade, por um de seus velhos inimigos. Maquiavel é o guru dos derrotados, sempre um derrotado ele próprio. Talvez por isso ele exerça tamanha atração sobre quem não tem a mínima vocação para a vitória nem, por isso mesmo, como diria o sr. Lula, "nenhuma perspectiva de poder". Interpretando a debilidade como sinal de força, o Marquês de Sader, por seu lado, foge da realidade ao mesmo tempo que age sobre a mente da sua plateia com realismo exemplar: instigando nos fortes o medo do fraco para impeli-los a torná-lo mais fraco ainda. Entre a dialética revolucionária e as astúcias teatrais do fingidor histérico, a semelhança não é jamais uma mera coincidência.

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tros da Câmara Brasileira do Livro, o de maior prosperidade da indústria editorial esquerdista no País. aralelamente, jornalistas de esquerda dominavam as redações dos maiores jornais brasileiros e eles próprios publicavam semanários "nanicos" nos quais falavam o diabo da "grande mídia burguesa". Intelectuais e artistas de esquerda imperavam também sobre as universidades e a indústria de espetáculos – tudo isso porque, coitadinhos, tinham sido banidos de toda atividade pública, como os dissidentes soviéticos ou cubanos. Nunca no mundo os perseguidos se refugiaram em catacumbas tão altas e vistosas. Erik von Kuenhelt-Leddihn já ensinava que ninguém jamais entenderá a mentalidade esquerdista se não estudar muito bem o mecanismo do fingimento histérico. Mas ninguém cairia vítima de uma neurose se dela não

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extraísse alguma vantagem secundária, algum lucro que pode ir muito além do mero reconforto psicológico postiço. Exagerar o tamanho e a periculosidade do adversário dissemina entre os militantes um estado de alerta, instila neles um reflexo de autodefesa grupal que os predispõe a odiar o adversário mesmo e sobretudo quando nada sabem dele. Que partido revolucionário não precisa disso? Quando uma compulsão neurótica se soma a um proveito objetivo, ficar cada vez mais neurótico se torna um modo de vida, uma "forma

m e nt i s ” integral que acaba por absorver a personalidade inteira. O que mais poderia desejar um revolucionário do que um uma engenharia cênica na qual fugir da realidade se transmuta em um meio de agir sobre ela com alguma eficácia? essa incongruência nasce uma segunda, também característica da mente revolucionária, que é o hábito de cantar vitória ao mesmo tempo que se imagina o adversário cada vez mais forte e indestrutível, principalmente quando este

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agoniza e esperneia no ar entre gemidos de impotência. É assim que, no seu blog da Carta Maior, o indefectível dr. Emir Sader, mais conhecido nos círculos reacionários como Marquês de Sader, explica a adesão dos liberais Eduardo Gianetti da Fonseca e André Lara Rezende à candidatura Marina Silva como um truque maquiavélico da direita, prenúncio da restauração conservadora. E isso quando ela é obviamente o oposto: a autodissolução de um corpo debilitado num corpo mais forte que, ao absorvê-lo, o extingue. uas ou três concessõezinhas oferecidas pela candidata à economia liberal, que no fundo em nada diferem daquelas feitas pelo primeiro mandato do sr. Lula, pouco significam em comparação com o fato de que o partido de Marina pertence ao Foro de São Paulo e, como tal, tem compromissos estratégicos internacionais que, no presente momento, seus aliados

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O partido de Marina pertence ao Foro de São Paulo e, como tal, tem compromissos internacionais que, no momento, seus aliados liberais não compreendem e nem sequer vislumbram.

OLAVO DE CARVALHO É JORNALISTA, ENSAÍSTA E PROF. DE FILOSOFIA

SANTA MARINA, PADROEIRA DOS LARANJAIS. u não vi o debate da Bandeirantes por alguns motivos que considero legítimos: (1) Acho que cada candidato prega para seus fiéis; (2) Duvido que o debate faça com que o eleitor de um candidato mude para outro; para mim os indecisos, brancos ou nulos que já se decidiram pela Santa Marina não mudam para Dilma ou Aécio. (3) Já declarei neste espaço que meus votos vão para Aécio, Alckmin e Serra e não os mudarei em nenhuma hipótese; (4) Duvidei, e acertei, que algum candidato prensaria Santa Marina sobre o laranjal implicado na propriedade do avião acidentado, que a tornou a candidata que estourou na pesquisa do Ibope e, creio, também no DataFalha de hoje. Um PeSeBista disse: "A documentação estava dentro do avião e queimou" (sic). Ara, ara, sô!

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anta Marina saiu do debate como legítima Padroeira do Laranjal e assim vai continuar. Não acredito que qualquer candidato terá coragem de prensá-la sobre qualquer assunto: temem que encostá-la na parede poderá parecer abuso de força contra sua falsa fragilidade, muito bem explorada pela imagem que vende na tv. Ela continuará a favor de tudo, até de FHC e Lula; não saberá explicar claramente sua posição com relação a

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qualquer tema que qualquer candidato tem obrigação de se pronunciar. Apenas sei que ela é a favor do decreto da Dilma que, aprovado, poderá criar a censura do pensamento ainda livre e da existência da imprensa não amansada, neste nosso "país dos mais de 80%" eço licença de tocar nuns assuntos que raramente são lembrados devido, repito, à falsa fragilidade que Santa Marina explora na tv, com habilidade marqueteira: sua carreira de política profissional (nunca foi outra coisa na vida) foi construída sobre um palanque construído em cima de dois caixões: o de Chico Mendes e o de Eduardo Campos. Como Lula, explora uma pobreza de marré marré de si e analfabetismo e pés descalços na infância e adolescência. Respeitamos seu esforço para vencer situação tão dramática, como respeitamos o de Lula. Foi senadora pelo Acre, onde perdeu a eleição de 2010, levando uma sova do Serra e da Dilma. E teve a cara de pau de explicar que "ninguém é profeta na sua terra". Mas recebeu no total surpreendentes 20 milhões de votos e ficou em 3º lugar. Evangélica, acredito que sincera, aparece como uma personagem messiânica, tocada por Deus para salvar o Brasil, trocando seu comando de

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seis por meia dúzia. Eleita, será o PT do B vencendo o PT. Santa Marina confessouse lulopetista ao "deixar" o PT, numa carta a Lula, afirmando : “Deixo a nossa casa mas continuamos no mesmo bairro" (sic). "Saiu" para organizar o PT do B, vulgo "Rede de Sustentabilidade" (sustentabilidade dos Petistas do B), partido que não conseguiu formar por falta de público. Foi petista de carteirinha,

se pode relar na Santinha nem com uma rosa. Parece o Neymar, encostou, caiu. Vivendo e aprendendo. Viu, com toda certeza, seu correligionário Tião Viana, petista governador do Acre, despachar para o sul, como lixo humano, os haitianos "importados",” a troco de alguns lanches e títulos de eleitores, imagine pra votar em quem. Também não ouviu nada, não viu nada, não falou nada. Mesmo depois de deixar o SXC

partidos adversários. Tem outro DataFalha hoje. á mais e mais graves indícios de que a Santa Padroeira dos Laranjais é um perigo para o nosso já quase falido país: ela não tem a menor experiência em cargos executivos. Não será nada melhor do que a Dilma, que é esse desastre em que vivemos e que correremos o risco de piorar. Num 2º turno de PT x PT do B, nós perdemos. Tomo a liberdade de citar uma frase atribuída a Montesquieu :" Cada povo tem o governo que merece". Prezamos o sistema democrático, respeitamos a vontade da maioria, ainda que reeleja a maior corrupção nunca antes vista neçepaíz, ou que eleja mais do mesmo. O voto popular lá os colocou e só o voto popular poderá tirá-los de lá.

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ão aceito, porém, essa passação de mão na cabeça do povo; é do povo a responsabilidade da escolha de um governo mensaleiro ou talvez pósmensaleiro purificado, da Santinha do Pau Oco Padroeira dos Laranjais. Neste momento, do Ibope de anteontem e certamente do DataFalha de hoje, estou com Aécio, minoria ocasional, e não mudo meu voto. Aprendi aritmética com uma certa dificuldade, mas o que aprendi não esqueci: Santa Marina Padroeira dos Laranjais

N militando no partido por mais de 30 anos; foi ministra do Lula por 5 anos. Perto do epicentro do Mensalão, não abriu os santos ouvidos, não ouviu nada; e nem os santos olhinhos: não viu nada; e nem o santo biquinho: não trinou nada. alei dela certa ocasião: "Uma vez petista, sempre petista" e uma leitora me chamou de antissemita porque, segundo ela, eu teria querido dizer: "Uma vez judeu, sempre judeu"; não

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governo, e por muito tempo, seu marido nadou de braçada no governo do Tião Viana, supostamente com carregamentos de mogno e outras madeiras nobres, não sei se havidas como (sei) e nem destinadas para não sei quais destinos (sei). A suposta mamata foi temporariamente suspensa, pois surgiu a possibilidade de posteriores mamatas maiores ainda, certamente asseguradas pelas pesquisas do DataFalha e depois do Ibope, mais o "tracking" dos

NEIL tomando suco de laranja Ferreira chegou nos 29 pontos no Ibope e com toda certeza repetirá a façanha no DataFalha de hoje. Faço as contas juntando meus 10 dedos (tenho mais do que 9). Santa Marina, com todos seus laranjas, roubou apenas 1 ponto do Aécio e uns 3 ou 4 da Dilma, então 25 ela foi buscar nos indecisos e votos em branco – na minha opinião ela bateu no teto. A Padroeira dos Laranjais não cresce mais (minha esperança). Dilma não cresce mais (minha certeza quem cresce é o candidato de verdade que aparece nos programas da tv, o Da Çilva). Aécio cresce, se apresentar um discurso de oposição, forte o suficiente para levar para a urna os seus eleitores e os ainda simpatizantes e que se contraponha ao festival de mentiras do qual já é alvo. E simples o suficiente para que seja compreendido por parte do "país dos 80%". É minha esperança, mas precisamos agir; quem só espera nunca alcança. NEIL FERREIRA É PUBLICITÁRIO


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GibaUm

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gibaum@gibaum.com.br

Ortodoxos do PT pressionam Lula: acham que a única saída é ele substituir Dilma na corrida à Presidência. Ele resiste.

k “A Receita Federal nos trata como delinquentes.” ABÍLIO DINIZ // argumentando que a indústria foi sucateada pelo sistema tributário.

QUEM É ELE? Mesmo tendo subido para 20% em intenções de voto para o governo paulista (mesmo assim, Geraldo Alckmin venceria, com folga, no primeiro turno), Paulo Skaf agora quer percorrer pequenas cidades do interior de São Paulo. Segundo pesquisa interna do PMDB, nos municípios com menos de 30 mil habitantes, ele é quase totalmente desconhecido. Na periferia de São Paulo, a situação é quase a mesma, o que dificulta gravações com populares dessas regiões. Quando o candidato aparece nessas zonas, a pergunta que rola entre moradores é: “Quem é esse sujeito?”.

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Óculos e cabelos Embora os óculos vermelhos de Marina Silva continuem inspirando comentários nos blogs de moda e acessórios, o designer e dono de ótica frequentada por celebridades em São Paulo, Ventura Junior, acha que a armação deixa o rosto da candidata sem proporção, mal adaptado. E sugere óculos leves, sem armação em volta das lentes. Já o cabeleireiro Celso Kamura, também de São Paulo, que cuida dos cabelos de Marta Suplicy e Dilma Rousseff, acha difícil mudar o estilo de Marina devido à sua consistência. E chapinha, nem pensar.

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DR. ZÉ MANÉ José Manoel Ferreira Gonçalves, doutor em Engenharia de Produção pela Unimep, mestre em Engenharia Mecânica pela Universidade Federal de Itajubá, engenheiro civil (Mackenzie), jornalista (Cásper Libero) e advogado (Universidade Santa Cecília), com pós-graduação em Geoprocessamento, Termofluidomecânica, Engenharia Oceânica e História da Arte, resolveu disputar uma cadeira na Câmara Federal pelo PEN de São Paulo. E com nome fácil de guardar: Dr.Zé Mané.

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333 Depois de Boston e Buenos Aires, a exposição In Your Face, do fotografo Mário Testino chega a São Paulo ocupando três salas gigantes do Museu de Arte Brasileira da Faap. São 122 fotos, incluindo muitas intimistas de Gisele Bündchen, Madonna, Tom Ford, Kate Moss e muitos mais. Ao mesmo tempo, na Vogue americana de setembro, dando sequencia a sua Towel Series (modelos famosas fotografadas com roupão e toalha na cabeça, sem maquiagem), Testino mostra um bloco delas: atrás, da esquerda para a direita, Edie Campbell, Fei Fei Sun, Arizon Muse, Iman Hamman e Vanessa Axente; na frente, Joan Smalls, Cara Delevingne, Karlie Kloss e Andreea Diaconu.

Bloco da toalha

O alto tucanato está meio desorientado: novas pesquisas sinalizam avanço de Marina Silva na região Sudeste, incluindo São Paulo onde lidera a corrida, com Aécio Neves em segundo e Dilma em terceiro. Em Minas Gerais, depois de oito anos de bom governo e seu sucessor, Antonio Anastasia com vitoria garantida para o Senado, Aécio igualmente não avança. O comando da campanha do PSDB revê a estratégia: o candidato deverá colar sua imagem aos governadores aliados que lideram as pesquisas estaduais. Os analistas do bloco tucano identificam a suposta reviravolta em São Paulo como migração dos votos de Aécio para a ex-senadora como fórmula de derrotar Dilma no segundo turno, o que já apareceu no Ibope. 333

Surpresa à paulista

333 Por conta de suas participações no debates da Band, os candidatos à Presidência, Eduardo Jorge (PV) e Levy Fidelix (PRTB) viraram meme, por conta de montagens realizadas pelos internautas. Jorge foi secretário municipal em São Paulo nas gestões de Luiza Erundina (PSB), Marta Suplicy (PT), José Serra (PSDB) e Gilberto Kassab (PSD) e defendeu legalização do aborto e da maconha. Fidelix, o homem do aerotrem, por suas inusitadas afirmações e ofensivas, mereceu até corrente na rede, com a legenda Esse é o cara!

ELITE, NÃO

HOJE NA CAPITAL Mín.

Atriz, modelo e apresentadora, Fiorella Mattheis, que está na segunda temporada do humorístico Vai que Cola (estreia segunda), no Multishow, ao lado de Paulo Gustavo, é a atração da nova Vip. Ela começou em Malhação e sua cena, num banheiro, em A Favorita (2009), com Murílio Benício, alavancou sua carreira. Fiorella é casada com o ex-judoca Flávio Canto e tem uma receita especial para seu relacionamento: “A gente tem que achar que quem está do nosso lado é a última Coca-Cola do verão”.

A última Coca-Cola

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Mais uma Depois do festival de personagens gays que assola as novelas da Globo, a nova ofensiva dos autores, iniciada com Giovanna Antonelli e Tainá Müller em Em Família, é em cima de personagens lésbicas. Fernanda Montenegro e Natalia Timberg formarão um casal em Babilônia, de Gilberto Braga e Ricardo Linhares, que substituirá Império e agora, também a sexagenária Regina Duarte viverá uma lésbica na novela Sete Vidas, de Licia Manzo, próxima atração da faixa das 18 horas da emissora. Terá dois filhos, frutos de inseminação artificial e sua parceira não aparecerá (já terá morrido).

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Sol com muitas nuvens durante o dia e períodos de céu nublado. Noite com muitas nuvens.

NO O ESTAD DO

Na platéia do debate da Band, a ministra do Planejamento, Miriam Belchior, passava o tempo trocando mensagens com familiares e outros integrantes do governo. À certa altura, depois de Marina Silva ter considerado Chico Mendes integrante da elite brasileira, Miriam recebeu no celular uma foto do ex-seringueiro e a mensagem: “Eu? Elite? Não, Marina. Elite foi quem me matou”. E Miriam tratou de exibir a alguns companheiros que estavam por perto.

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MISTURA FINA 333 A ELEIÇÃO de Ferreira Gullar para a vaga de Ivan Junqueira na Academia Brasileira de Letras será dia 9 de outubro (ele é candidato único). Antes do final do ano, ele lança seu novo livro, Os desastres da guerra, com poemas e colagens que faz com envelopes das correspondências que recebe. O título é inspirado na série de gravuras com o mesmo nome de Goya, pintor que Gullar admira.

NAS ÚLTIMAS semanas, blogs petistas tratavam de espalhar que a vitória de Aécio Neves significaria, malgrado seguidos desmentidos do tucano, o final do Bolsa Família e do programa Minha Casa, Minha Vida. Nos últimos dias, a metralhadora giratória da militância digital já tratou de mudar o alvo: no lugar de Aécio e com as mesmas ameaças, agora é a vez de Marina.

MOREIRA Franco, ministro da Aviação Civil, foi quem idealizou as investigações sobre o avião usado por Eduardo Campos. O peemedebista levantou os nomes dos proprietários e pediu a José Eduardo Cardozo, ministro da Justiça, que colocasse a Polícia Federal e a Receita Federal em campo.

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333 O SENADOR e candidato à reeleição pelo PT, Eduardo Matarazzo Suplicy, está se sentindo abandonado nessa campanha: Lula e o próprio PT estão lavando as mãos, além dos partidos aliados. Enquanto isso, José Serra (PSDB) sobe nas pesquisas e até comenta, com toque de ironia, os elogios que andou ganhando de Marina Silva. Se perder, Suplicy volta a lecionar na FGV.

Bolsa com tachas.

Bolsa com franja.

Pornô para mamães Quem está no Brasil é a escritora americana Sylvia Day, conhecida por seus bestsellers eróticos, Toda Sua, Profundamente Sua e Para Sempre Sua. Veio para autografar, percorrendo várias cidades brasileiras, seus romances Incontrolável, Obstinada e Desejada. O The New York Times considera suas obras como “pornô para mamãe”: são historias repletas de sexo entre um homem rico e uma jovem ingênua. Sylvia teve seus livros traduzidos para 41 países e já vendeu 10 milhões de exemplares. 333

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PRÓXIMO OS DIAS S AMANHÃ, 30/AGO Mín.

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O EX-presidente Lula andou soltando seus cachorros em cima de Franklin Martins e João Santana, nos últimos dias, diante do tsunami eleitoral que virou a candidatura de Marina Silva. E repete que avisou, com antecedência, que o maior perigo para Dilma nessa eleição era Marina e não Aécio Neves.

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Colaboração:

Paula Rodrigues / Alexandre Favero

Dia de sol com algumas nuvens e névoa ao amanhecer. Noite com poucas nuvens.

DOM, 31/AGO

15o | 28o C 1

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No próximo dia 10, Lula vai ao Acre inaugurar um complexo de piscicultura do governo estadual, comandado por Tião Viana, candidato a reeleição. Junto, estará Evo Morales, também candidato à reeleição, com quem tirará fotos para serem usadas na campanha do boliviano. Até há semanas, o marido de Marina, Fábio Vaz de Lima, era funcionário do governo de Tião Viana e foi no Acre que, em 2010, a exsenadora ficou em terceiro lugar nas eleições presidenciais. Na época, José Serra venceu lá com 52,18% da votação, o que também deverá inspirar uma ofensiva de Aécio Neves lá. 333

MAIS: outros preferem que ele comece a atacar "com o dedo na cara" sua exministra Marina Silva. Ele considera temerário.

Viraram meme

Fotos: Mario Testino

Olho no Acre

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sexta-feira, 29 de agosto de 2014

Sol e aumento de nuvens de manhã. Pancadas de chuva à tarde e à noite.

SEG, 01/SET Mín.

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Sol com muitas nuvens durante o dia. Períodos de nublado, com chuva a qualquer hora.

SUDOKU


DIÁRIO DO COMÉRCIO

sexta-feira, 29 de agosto de 2014

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Lula: 'Não acreditem em quem faz apologia da não política'. Ex-presidente ataca: "Quem for eleito presidente da República tem que conversar com o Congresso. Não está na hora de negar a política." Alfredo Risk/Futura Press/EC

ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva referiu-se ontem pela primeira vez à candidatura de sua ex-ministra e atual candidata pelo PSB à Presidência da República, Marina Silva, dizendo que os eleitores não devem acreditar em quem faz a apologia da não política. Sem citar o nome de Marina uma única vez, Lula partiu para o ataque: "É impossível governar fora da política, pois quem for eleito presidente da República tem que conversar com o Congresso Nacional. Não está na hora de negar a política." As afirmações de Lula – feitas em cima de um carro de som, na cidade de São José dos Campos, no Vale do Paraíba, em São Paulo, em ato de campanha de seu afilhado político e candidato do PT ao governo de São Paulo, Alexandre Padilha – são uma resposta a uma das principais bandeiras de campanha de Marina Silva, a apologia da não política. A candidata que foi alçada à cabeça de chapa do PSB após a morte do governador Eduardo Campos vem ganhando a adesão do eleitorado justamente pelo discurso de que pretende romper com o que ela classifica de política tradicional. Além disso, Marina foi uma da poucas políticas que se beneficiaram dos movimentos de rua deflagrados em todo o País do ano passado, pelo fato de ter conseguido passar uma imagem de que não compactua com a atual política.

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didata do PT ao Senado por Goiás, Marina Sant'Anna, mas que passou por montagem para dar a impressão de que ele pede votos à Marina Silva. No palanque ao lado de Padilha, Lula fez questão de pedir votos à candidata à reeleição Dilma Rousseff, deixando claro sua preferência. DISCURSO No início de seu discurso de cerca de 20 minutos, Lula criticou duramente o governo do tucano Geraldo Alckmin, dizendo que pretende fazer com que os tucanos nunca mais governem o Estado e exemplificou com a crise hídrica. "Nós não culpamos o governo pela seca e sim pela falta de planejamento do governo. Os tucanos não fizeram uma obra sequer no Cantareira para resolver o problema da água".

Marina Silva, ex-ministra de Lula, é alvejada por todos os lados. Lula aproveitou também para criticar mais uma vez a imprensa. "Se fosse o PT que governasse São Paulo, a crise da água teria outro tratamento. A imprensa cairia em cima." Na mesma linha, ele afirmou que "a bandalheira e a corrupção

no Metrô são tratados pela imprensa como cartel." A i n d a n o d i s c u r s o , Lu l a questionou as pesquisas de intenção de voto, em que Alckmin lidera a corrida, segundo o Ibope, dizendo que não sabe por que o povo reclama tanto e

o Alckmin tem 50%. "Tem alguma coisa errada (com as pesquisas)." Após a divulgação da última pesquisa Ibope, que mostra o não crescimento de Padilha, mesmo depois do início do horário eleitoral, Lula esteve estrategicamente ao lado de seu afilhado político em um reduto eleitoral dos adversários. São José dos Campos foi governada durante 16 anos pelo PSDB e há um ano e meio está sob a gestão do PT. Ao chegar – ao lado Padilha e do presidente do PT estadual, Emídio de Souza – Lula foi recebido com euforia pelos militantes. No entanto, um grupo de pessoas que estava próximo, quando ele descia de um veículo para subir em outro, foi atingido por um ovo. Alguns funcionários comissionados da prefeitura foram orientados a participar do ato. (EC)

VÍDEO MONTADO As críticas indiretas de Lula à sua antiga aliada foram feitas em um momento em que o PT e a assessores da presidente Dilma Rousseff se mobilizaram para rechaçar um vídeo divulgado na internet em que Lula pede voto para a can-

Aécio diz que governar o Brasil não é para principiantes E promete: reajuste real do salário mínimo, da tabela do IR e das aposentadorias. candidato do PSDB à Presidência da República, Aécio Neves, disse ontem em São Paulo que governar o Brasil "não é para principiantes". E que o País não precisa de "novas experiências", mas sim de governantes experientes, em recado indireto sobre o desempenho de Marina Silva (PSB). As declarações de Aécio foram feitas quando o candidato fez campanha na porta de uma obra de um condomínio em São Paulo. Depois de conversar e tirar fotos com operários, discursou para os trabalhadores da construção civil e

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representantes da categoria. "O Brasil não precisa de novas experiências. Precisa de um governo consistente e capaz de fazer as mudanças necessárias. O Brasil vai enfrentar um futuro difícil e com uma complexidade muito grande. Temos de desarmar várias bombas-relógio armadas por esse governo. O Brasil não é para principiantes, é para gente experiente e competente", afirmou. Aécio falou sobre o resultado da última pesquisa de opinião divulgada esta semana. "Existem três alternativas. A primeira delas é a que repreKevin Davi/Brazil Photo Press/EC

Aécio e Serra com operários da construção civil em São Paulo

senta a continuidade disso que está aí, do governo que fracassou na condução da economia, na gestão do estado e nas melhorias dos indicadores sociais. A segunda alternativa surge agora e terá a oportunidade de mostrar suas propostas e dizer o que pretende fazer e com quem fazer". O candidato tucano concluiu dizendo que ele é a melhor opção entre os três. IR E APOSENTADORIA Aécio apresentou algumas propostas relacionadas à geração de empregos. "Vou garantir o reajuste real do salário mínimo, inclusive o reajuste da tabela do Imposto de Renda. Vou garantir melhores condições aos aposentados com reajuste real de suas aposentadorias. Vamos combater a inflação sem tréguas. Nós (PSDB), que já acabamos com a inflação no passado, temos autoridade para dizer que temos tolerância zero com a inflação. "Ele afirmou que vai manter "diálogo com todas as centrais sindicais". E fez uma campanha contra o voto branco e nulo. "Quem vota branco ou nulo acaba votando em que está no poder", finalizou. (AG)

Marina Silva defende recuperação do setor de etanol candidata a presidente da República, Marina Silva (PSB), fez ontem uma defesa enfática pela recuperação do etanol como combustível e criticou a política sucroenergética adotada pelo governo de sua adversária, Dilma Rousseff (PT). "Setor (de etanol) será recuperado porque vocês (empresários) se ajustaram a acreditaram no governo", disse ela, para uma plateia de cerca de 200 empresários e representantes da cadeia produtora de açúcar e etanol na Feira Internacional de Tecnologia Sucroenergética (Fenasucro), em Sertãozinho (SP). Segundo ela, as "políticas equivocadas do atual governo", que priorizaram a gasolina ao etanol, foram responsáveis pelo "fechamento de mais de 70 usinas e por outras 40 que estão em recuperação judicial, com milhares de empregos perdidos". Ela ironizou ainda os discursos dos representantes do governo em relação à atuação do expresidente Lula como embaixador do etanol em seu primeiro governo. "Se (o atual governo) tivesse feito menos propaganda e mais governança, hoje não estaria essa situação." Marina lembrou ainda da época em que fora ministra e procurou minimizar os embates que teve com o exministro da Agricultura Roberto Rodrigues, hoje presidente do conselho deliberativo da União da Indústria de Cana-de-açucar, principal entidade do setor. Segundo ela, quando ambos eram ministros foi feito um esforço para desmistificar, com o zoneamento da cana-de-açúcar, a tese de que havia produção de álcool na Amazônia. E lembrou que na época, o País crescia a 3% e 4% ao ano e o desmatamento caía 57%. "Hoje temos realidade de crescimento baixo com desmatamento crescendo 30%". (EC)

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Dilma também insiste na experiência "Há muito a fazer, mas só aqueles que fizeram sabem o que fazer", ressalta. Ed Ferreira/EC

m meio à pressão de aliados para aumentar os ataques à candidata do PSB à Presidência, Marina S i l v a , a p re s i d e n t e D i l m a Rousseff disse ontem que a ambientalista faz uma "distinção complicada e simplista" ao propor governar com os "bons e melhores". "Essa distinção entre bons e maus é uma distinção muito complicada e simplista. Para mim, o conceito de 'bons' tem ligação com o compromisso. Todas as pessoas podem ser boas ou más, mas as boas pessoas podem não ter compromisso. A pessoa é muito boa, mas o compromisso dela é com outra coisa. Ela tem compromisso com o crescimento de 3% da população. Eu prefiro o bom com compromisso com a maioria da população brasileira", afirmou. Na avaliação de Dilma, se o Brasil passou de um País que tinha mais da metade da população pobre ou miserável para uma situação em que 73% estão na classe média e acima, isso ocorreu porque "os bons, que são aqueles que têm compromisso com o povo brasileiro, fizeram isso numa ampla parceria". Antes, em discurso no evento da Confederação Nacional dos Trabalhadores e Trabalha-

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Dilma cheia de amor carregando um bebê em evento da Contag doras na Agricultura (Contag), Dilma reconheceu que tem "muito o que fazer", mas ressaltou que "só aqueles que fizeram sabem o que falta fazer". "Nós sabemos o que falta fazer. E sabemos onde temos de fazer. E ainda sabemos com quem fazer, que parceria fazer, porque essa história de que você acha os bons e melhores sem aferição não está certa, não", comentou, em mais um recado a Marina. "Co-

mo é que vou fazer uma política de agricultura familiar com quem não defende a agricultura familiar?", questionou. E alfinetou quem não sabe a diferença entre o Ministério de Desenvolvimento Agrário e o Ministério da Agricultura. Ontem no horário eleitoral gratuito no rádio e na tevê, o ex-presidente Lula ficou de fora. A propaganda se concentrou no tema da saúde e do Mais Médicos. (EC)


DIÁRIO DO COMÉRCIO

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Marina explica avião e contradiz nota do PSB

.Ó..RBITA

GAROTINHOS FLAGRADOS

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Ela diz que haveria pagamento. Na véspera, o PSB informara que as horas de voo seriam contabilizadas.

itenta fiscais do Tribunal Regional Eleitoral do Rio (TRE-RJ) entraram ontem no Complexo da Maré, Zona Norte, e apreenderam material de campanha do deputado Anthony Garotinho (PR) e de Clarissa Garotinho (PR), candidata a deputada federal. Além de 5 mil panfletos do casal, foram encontrados cerca de 200 formulários do Cheque Cidadão –programa da gestão Garotinho e que funciona também na prefeitura de Campos, comandada por Rosinha –, 2 mil exemplares do

informativo Palavra de Paz, publicação da empresa comandada pelo deputado, 100 caixas de amostras grátis de remédios, lista de cestas básicas, cronograma da equipe de campanha deles e do candidato a deputado estadual Guiga (PR), além de 100 adesivos dos candidatos. O TRE apreendeu ainda 8 faixas com ataques a Luiz Fernando Pezão (PMDB), ao candidato a deputado federal Pedro Paulo (PMDB) e ao prefeito Eduardo Paes (PMDB) e R$ 800 em espécie.

TUTU QUADROS

MAIS ROUBOS

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orreu ontem, em Los Angeles, nos Estados Unidos, Dirce Maria do Valle Quadros, conhecida como Tutu Quadros, filha única do presidente Jânio Quadros (janeiro de 1961 a agosto de 1961) com Eloá do Valle Quadros. Tutu tinha 70 anos e morreu na madrugada de quarta-feira em decorrência de um enfisema pulmonar. Bióloga de formação, Tutu também teve uma carreira política. Foi deputada constituinte pelo PSC. Atuou na fundação do PSDB e candidatou-se a deputada federal pelo PMDB em 1990, mas não foi eleita. O corpo de Tutu será cremado. Ela deixa os filhos Ana Paula, Ana Cláudia, Ana Laura, Jânio Quadros Neto e Michel e três netos.

sexta-feira, 29 de agosto de 2014

Leonardo Costa/Estadão Conteúdo - 26/07/2014

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candidato ao governo do PT, Alexandre Padilha, afirmou nesta quinta-feira que sua campanha vai recorrer da decisão que o proibiu de afirmar que o atual governador e candidato à reeleição, Geraldo Alckmin (PSDB), criou o "Mais Roubos". "Parece que incomodou o atual governador porque no dia que falamos do Mais Médicos (saiu o dado que) mostrou que em 14 meses seguidos o número de roubo de São Paulo cresceu", disse Padilha, após uma caminhada na comunidade de Paraisópolis, na zona sul da capital. Na quarta-feira, o Tribunal Regional Eleitoral de São Paulo concedeu liminar para suspender imediatamente propaganda na televisão de Padilha na qual ele fala que o governo criou o "Mais Roubos".

Divulgação

O coordenador do comitê financeiro, Márcio França, afirma que serão indenizados todos os familiares das vítimas da queda do jato Cessna. explicação da candidata Marina Silva (PSB) na quarta-feira a o Jornal Nacional sobre o uso do avião na campanha de Eduardo Campos revelou uma contradição nas versões apresentadas até agora sobre o negócio. Enquanto ela diz que haveria pagamento pelo uso da aeronave, o PSB informou, em nota, na véspera, que os empresários autorizaram o uso do avião e que as horas de voo seriam contabilizadas ao fim da campanha, com a emissão de um recibo eleitoral. Esse tipo de recibo só é usado para registrar doações. Em dois momentos, durante a entrevista ao JN, a candidata repetiu que haveria pagamento: "Nós tínhamos uma

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informação de que era um empréstimo e que seria feito um ressarcimento no prazo legal, que pode ser feito, segundo a própria justiça eleitoral, até o encerramento da campanha e que esse ressarcimento seria feito pelo comitê financeiro do candidato". "O rigor é o de tomar as informações com aqueles que deveriam prestar as informações sobre a forma com que aquele avião estava prestando o serviço e a forma como estava sendo prestado o serviço era por um empréstimo que seria ressarcido pelo comitê financeiro", ressaltou depois. Pelo posicionamento de Marina, o uso da aeronave seria lançado na prestação de contas como uma despesa. Com isso, o partido teria de repas-

sar recursos obtidos de outros doadores aos empresários que cederam o jato para a campanha de Campos. Mas o PSB, em nota assinada pelo presidente Roberto Amaral, afirmou que o uso foi "autorizado" pelos empresários: " A aeronave (...) teve seu uso autorizado pelos empresários João Carlos Lyra Pessoa de Mello Filho e Apolo Santana Vieira. (...) considerando o pressuposto óbvio de que seu uso teria continuidade até o final da campanha, pretendiase proceder à contabilização ao término da campanha eleitoral, quando, conhecida a soma das horas voadas, seria emitido o recibo eleitoral, total e final", diz a nota de Amaral. A nota não cita o ressarcimento dito por Marina e só diz

que seria emitido um "recibo eleitoral". A resolução 23.406 do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) descreve "recibo eleitoral" como um documento exclusivo para comprovar doações. O uso de um avião cedido de graça é enquadrado como uma doação "estimável em dinheiro". A aeronave está registrada em nome da AF Empreendimentos e Participações, que aparece no cadastro da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) como operadora do jato. A empresa alega que já tinha vendido o avião para o empresário João Carlos Lyra Pessoa de Mello Filho. Extratos encaminhados pela AF para a Polícia Federal incluem empresas fantasmas na lista dos financiadores da compra do jato. (AG)

Vítimas serão indenizadas O pagamento da indenização será feito ou pelo seguro do avião ou pelo próprio partido, promete PSB.

TIRIRICA VAI DE BRASÍLIA

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epois da polêmica na propaganda de tevê com a paródia do cantor Roberto Carlos cantando O Portão, que foi retirado do ar, o deputado federal e candidato à reeleição Tiririca agora usa uma Brasília amarela em seu horário. Desta vez, ele compara o carro velho ao proprio

Congresso Nacional. "Tem uns podres, tem uns amassados, mas funciona. Com toda podridão que tem, funciona. Agora, eu quero melhorar Brasília. Por isso, peço seu voto", diz Tiririca, eleito com 1,3 milhão de votos em 2010. Ele é a grande aposta do PR na eleição deste ano em São Paulo.

coordenador do comitê financeiro da campanha de Marina Silva (PSB) à Presidência da República, Márcio França, afirmou que serão indenizados todos os familiares das vítimas da queda do jato Cessna, que era utilizado na campanha de Eduardo Campos. No acidente morreram o ex-governador de Pernambuco, então candidato do PSB à Presidência da República, quatro assessores e pilotos. Dezenas de moradores de Santos sofreram ferimentos .

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Outros tiveram de sair de suas casas. "O pagamento da indenização será feito ou pelo seguro do avião ou pelo próprio PSB", disse França. Na quarta-feira, o advogado Antonio Campos, irmão do exgovernador, visitou as famílias cujas casas foram atingidas. Antonio disse que é importante descobrir quem são os donos da aeronave para que o processo de responsabilização seja feito. "Vamos juntar esforços para trabalhar no sentido de reparar os danos das seis casas", disse. O advo-

gado negou que tenha oferecido pagamento de indenização para os moradores. Uma forte polêmica envolve o jato. Ele pertence à AF Andrade, empresa de Ribeirão Preto que está em recuperação judicial. Segundo o PSB, o avião era de dois empresários e tinha sido locado para a campanha presidencial. "O Campos contratou a aeronave e voou nela. Não sei se o contrato foi oneroso ou não. Isso nós vamos apurar", disse França. Após visita ao Ministério Público Federal (MPF), Antonio

Campos contou que a possibilidade de um drone meteorológico da Aeronáutica ter causado a queda da aeronave se tornou "uma das linhas mais fortes da investigação" em andamento. Ele foi informado que um aparelho do gênero está desaparecido, que havia alerta para o uso de drones na região no dia do acidente e que há imagens circulando na internet que comprovariam que o equipamento esteve no ar naquele dia. "A possibilidade é real e não está descartada". (EC)

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DIÁRIO DO COMÉRCIO

sexta-feira, 29 de agosto de 2014

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Tem candidato aí que era presidente do BC e não entregou a meta de inflação. Guido Mantega, ministro da Fazenda.

Mantega em campanha contra Armínio Ministro de Dilma reage a declarações de ex-presidente do BC, que, segundo Aécio Neves, ocupará a Fazenda se o PSDB voltar à Presidência da República. Ségio Castro/Estadão Conteúdo - 08/04/2014

ministro da Fazenda, Guido Mantega, entrou ontem com força na campanha eleitoral, rebateu de maneira firme adversários e enfatizou os pontos de avanço do governo. Mantega iniciou o assunto dizendo que "tem gente" que diz que vai mudar o rumo atual da economia: "Isso é motivo de grande preocupação". Em seguida, destacou que o atual governo cumpriu o tripé econômico "mais do que outros". "Tem um candidato aí que era presidente do Banco Central e não entregou a meta de inflação", disse, em clara alusão à campanha de Aécio Neves, que anunciou que, se ganhar, terá Armínio Fraga como ministro da Fazenda. "Nós entregamos o câmbio flutuante e em outros governos..." O ministro disse que os personagens "são os mesmos" e que o preocupa muito a política monetária: "Estão falando

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que vão combater a inflação de forma radical e podemos voltar aos juros estratosféricos do passado, que só o setor financeiro leva vantagem, e nada para a produção". "Impedimos a valorização cambial porque muita gente usou a valorização como âncora para baixar inflação, e nós não fizemos isso, que eu chamo de populismo cambial", continuou. Mantega lembrou até a participação de uma atriz brasileira em uma campanha no passado, ao dizer que tinha medo de um governo diferente. "Sei que o setor financeiro gosta disso porque lucra, faz arbitragem. Eu me preocupo: se estão criticando tudo isso é porque vão fazer o contrário. Até poderão ser bem-sucedidos, mas vão criar recessão, desemprego e a população vai regredir. Tudo isso que a população avançou, corre o risco de ser revertido, é perigoso. É

melhor que deixem claro para a população". O ministro reafirmou que 2015 será melhor em crescimento porque alguns dos problemas de 2014 estarão superados. "Provavelmente choverá muito em 2015, e vocês vão reclamar muito. E espero crescimento melhor da economia internacional". Ele disse ainda que haverá mais dias úteis em 2015 e menos pressão inflacionária, vista, principalmente, no início do ano. "Essa pressão já está debelada. Hoje temos situação bastante boa." Por fim, ele comentou que há quatro meses os índices de atacado estão em deflação e isso vai se transmitir para o varejo. "Teremos cenário de inflação melhor para 2015, com crédito melhor. Não estou dizendo que vamos acertar na mosca, porque ninguém consegue fazer isso com tanta antecedência." (EC)

Armínio Fraga, escolha de Aécio Neves para compor sua equipe de trabalho, não é bem vista por Mantega.

Brasil decide enviar embaixador de volta a Israel, após cessar-fogo. governo brasileiro determinou ontem a volta a Israel do embaixador em Tel Aviv, Henrique Sardinha Pinto, afastado do posto desde o final de julho. O diplomata deve viajar até o final desta semana, em uma resposta do Itamaraty ao cessar fogo entre Israel e Palestina, acertado no início desta semana. Chile e Peru, que acompanharam o Brasil no chamado a seus embaixadores, também

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anunciaram o retorno dos diplomatas, seguindo a trégua na região. Em nota, o Itamaraty celebrou o acordo mediado pelo Egito e confirmou a volta do embaixador. "O Governo brasileiro confia em que o cessar-fogo contribua para a estabilização da região e permita encontrar um encaminhamento definitivo para o conflito entre Israel e Palestina, com base na solução de dois Estados, vivendo lado a

lado, em paz e segurança", diz o texto. A volta de Sardinha ao Brasil, na última quinzena de julho, foi o estopim da crise diplomática aberta com Israel. Em uma dura nota, o Itamaraty classificou o conflito como "inaceitável", mas mirou especificamente em Israel ao dizer que condenava "energicamente o uso desproporcional da força por Israel na Faixa de Gaza" e mandou chamar Sardinha para "consultas",

um gesto diplomático de censura. A reação de Israel foi imediata. Em uma entrevista, o porta-voz da chancelaria israelense, Yigal Palmor, chamou o País de um "anão diplomático" e disse que dessa forma o Brasil perderia qualquer possibilidade de ser considerado um negociador confiável na região. O ministro das Relações Exteriores, Luiz Alberto Figueiredo, respondeu às

críticas afirmando que o Brasil tem relações com todos os países reconhecidos pelas Nações Unidas e que "se há um anão diplomático, o Brasil não é um deles". No entanto, a ordem foi esfriar a crise depois dessa resposta inicial. Ainda assim, o Planalto segurou a volta do embaixador, mesmo depois do pedido de desculpas do presidente recém-eleito de Israel, Reuven Rivlin, em um telefonema à presidente

Dilma Rousseff. A alegação do governo brasileiro era de que Sardinha ficaria no Brasil até uma trégua definitiva, e não pelas rusgas entre os dois países. Sardinha ficou em Brasília, sem dar entrevistas para não alimentar a crise. Mesmo agora, a informação no Itamaraty é que só o ministro Figueiredo fala sobre a situação em Israel. O embaixador está a espera de uma passagem para que possa chegar a Tel Aviv. (EC)

SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL

Ministros ganham R$ 29.462,25. Vão para R$ 35.919 em janeiro. uma sessão administrativa sem transmissão pela TV Justiça, os ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) aprovaram ontem o envio para o Congresso Nacional de um projeto de lei propondo o reajuste dos próprios salários para R$ 35.919 a partir de janeiro de 2015. Hoje ganhando R$ 29.462,25 mensais, eles já têm garantida por meio de lei uma remuneração de R$ 30.935 para o próximo ano. A diferença entre o rendimento será de 22%. Como no Brasil o teto salarial do funcionalismo público é a remuneração dos ministros do STF, se a proposta for aprovada, haverá um efeito cascata, garantindo aumentos nos rendimentos de integrantes de toda a Magistratura e dos outros Poderes. Os ministros do Superior Tribunal de Justiça, por exemplo,

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recebem salário correspondente a 95% da remuneração do STF. Os demais magistrados têm remuneração escalonada, segundo as categorias no judiciário, não podendo a diferença entre elas superar 10% ou ser inferior a 5%. Só no STF, a estimativa é de que o impacto anual do reajuste chegue a R$ 2.569.396,00. No Judiciário, o montante será de R$ 646.341.314,00 por ano. Segundo o presidente do STF, Ricardo Lewandowski, a proposta recompõe perdas da inflação do período de 2009 a 2014. O STF já tinha garantido por meio de lei um aumento do salário para R$ 30.935 a partir de janeiro. Mas, agora, os ministros decidiram mandar um novo projeto pedindo um segundo aumento para 2015, para R$ 35.919. Segundo informações do STF, a diferença, de 16,11% entre o salário que

passaria a valer em 2015 e a proposta atual, refletiria as perdas inflacionárias calculadas com base no IPCA. A proposta que será enviada ao Congresso Nacional não foi divulgada pelo STF. De acordo com a assessoria de comunicação do tribunal, a divulgação do texto só ocorrerá após o projeto ser protocolado no Legislativo, o que deve ocorrer hoje. Uma mensagem também deverá ser enviada ao Executivo pedindo que o aumento seja levado em conta na proposta orçamentária. Segundo a assessoria do STF, não houve transmissão pela TV para não romper com a tradição. Em 7 de agosto a sessão já presidida por Lewandowski que aprovou proposta de orçamento do Supremo foi feita no plenário e transmitida pela TV Justiça. (Estadão Conteúdo)

Denúncia de fraude derruba chefe da Petrobras em Brasília O

a atuais e ex-diretores da petroleira pelos membros da CPI. A ação seria acordada com o PT. Na gravação, Barrocas conta que enviara o "gabarito" com os questionamento à Graça Foster. Assim, os depoentes teriam conhecimento prévio das perguntas que lhes seriam feitas pelos senadores da CPI. Foi apurado que Barrocas foi transferido para um cargo de assistente de Graça Foster no Rio de Janeiro. Ele comandava o

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CPI DA PETROBRAS

chefe do escritório da Petrobras em Brasília, José Eduardo Barrocas, homem de confiança da presidente da petroleira, Graça Foster, deixou o cargo ontem. O jornal O Estado de S.Paulo apurou que Barrocas caiu por causa do seu envolvimento em uma suposta trama para fraudar a CPI da Petrobras no Senado. Barrocas aparece em um vídeo, revelado pela revista Veja, no qual discute com dois colegas da empresa as perguntas que seriam feitas

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escritório da petroleira em Brasília desde 2012, quando Graça assumiu o comando da empresa. Antes, trabalhou com Graça na BR Distribuidora. Ontem foi revelado que a Polícia Federal já investiga a suposta fraude na CPI. Barrocas vai prestar depoimento em setembro. O cargo em Brasília está vago e é ocupado interinamente por Antonio Augusto Almeida Faria, chefe do gabinete de Graça no Rio. (EC)

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Maria Tsvetkova/Reuters

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sexta-feira, 29 de agosto de 2014

RUMO À UCRÂNIA Kiev, Otan, EUA e separatistas confirmam incursão russa. Moscou volta a negar acusação.

Comboio de tanques e veículos militares atravessa estepe russa em Rostov, perto da fronteira com a Ucrânia. Ucrânia denunciou o n t e m q u e t ro p a s russas entraram em seu território para apoiar os rebeldes pró-Moscou, intensificando de maneira acentuada a guerra separatista de cinco meses. A invasão foi confirmada pela Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan), assim como pelos separatistas pró-Rússia e pelos Estados Unidos. Segundo o porta-voz do Conselho Nacional de Segurança ucraniano, coronel Andriy Lysenko, dois comboios de tanques e veículos militares russos dispararam mísseis contra um posto da fronteira no sul da Ucrânia e avançaram no território do país. Eles entraram no país pelas divisas de Veselo-Voznesenka e Maximovo, na região russa de Rostov. O presidente ucraniano, Petro Poroshenko, pediu que seus cidadãos resistam a entrar em pânico. "A desestabilização da situação e o pânico são armas do inimigo tanto quanto os tanques", disse. Poroshenko cancelou uma viagem à Turquia, onde participaria da posse do presidente Recep Tayyip Erdogan, dizendo que "hoje, o lugar do presidente é em Kiev". Uma autoridade de alto escalão da Otan disse que ao menos mil soldados russos entraram na Ucrânia e travaram "contato" direto com as forças ucranianas, o que teria resultado em baixas. Segundo ele, esta é uma estimativa conservadora e outros 20 mil soldados estariam logo atrás da fronteira. No quartel-general da aliança militar, o brigadeiro general Nico Tak afirmou a repórteres que o objetivo final da Rús-

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Digitalglobe/Otan/EFE

Imagem de satélite divulgada pela Otan mostra comboio de artilharia russa supostamente em território ucraniano

A coalizão de Obama EUA mobilizam militares e diplomatas para combater radicais do Estado Islâmico presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, afirmou ontem que a derrota dos militantes do grupo extremista Estado Islâmico vai exigir uma campanha internacional e apoio dos parceiros do Oriente Médio. Apesar de ainda não ter uma estratégia, Obama definiu os primeiros passos: pediu a seu secretário de Estado, John Kerry, para viajar ao Oriente Médio e solicitou ao Pentágono um dossiê com opções de como confrontar os insurgentes presentes no Iraque e na Síria. "Eu não quero colocar a carroça na frente dos bois. Nós não temos uma estratégia ainda", disse Obama, revelando que pediu ao secretário de Defesa, Chuck Hagel, e ao chefe do Estado-Maior Conjunto, Martin Dempsey, que preparem opções militares para combater o EI. "Temos que assegurar-nos

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que temos planos claros e os estamos desenvolvendo." Obama anunciou que Kerry deve viajar ao Oriente Médio, já que "para derrotar o EI a longo prazo vamos ter de construir uma estratégia regional". A porta-voz do Departamento de Estado, Jen Psaki, disse que Kerry deve visitar a região depois da cúpula da Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan) no País de Gales, prevista para os dias 4 e 5 de setembro, mas sem especificar quais países visitará. Segundo as autoridades, se necessário, os EUA podem agir sozinhos contra os militantes, que ocuparam um terço do Iraque e da Síria, declararam guerra contra o Ocidente e querem estabelecer um califado no coração do mundo árabe. Violência - Enquanto os EUA discutem um plano, os militantes do EI executaram ontem

Miguel Gutierrez/EFE

mais de 150 soldados sírios que tinham sido capturados recentemente na invasão a uma base aérea no nordeste da Síria. Um vídeo publicado na internet ontem por apoiadores do EI mostra o que parecem ser membros do grupo radical obrigando prisioneiros do Exército sírio a andar pelo deserto somente com roupas de baixo. Embora a autenticidade das imagens não possa de confirmada de forma independente, elas ilustram as afirmações feitas pelo EI e pelos ativistas a respeito dos assassinatos. ONU - Um grupo armado deteve 43 membros das forças de paz da Organização das Nações Unidas (ONU) em um conflito na Síria ontem. Segundo a ONU, outros 81 pacificadores tiveram sua movimentação restringida. Não se sabe qual grupo armado está mantendo as forças de paz reféns. (Agências)

Ebola: teste de vacina começa na próxima semana.

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Esposa (à esq.) e mãe de López acompanham audiência

ções do número de unidades militares russas operando na Ucrânia não tinham relação nenhuma com a realidade. Em entrevista à TV estatal russa, porém, o líder da insurgência, Alexander Zakharchenko contou que entre 3 mil e 4 mil soldados russos lutaram do lado de rebeldes desde que o conflito começou em abril. Mais sanções - Já o presidente dos EUA, Barack Obama, culpou a Rússia pela escalada da violência na Ucrânia. Em declaração na Casa Branca, ele afirmou que a Rússia está treinando, armando e financiando separatistas no leste ucraniano. Mesmo com a incursão, o mandatário descartou uma ação militar contra a Rússia. Obama disse que os EUA e seus aliados irão estudar maneiras de ampliar as sanções econômicas contra a Rússia. Ele assegurou que as sanções impostas até agora à economia russa foram "eficazes" e deixaram Moscou "mais isolada que em nenhum momento desde o final da Guerra Fria". (Agências)

Umit Bektas/Reuters

Opositor López volta aos tribunais impatizantes da oposição venezuelana fizeram protestos ontem, diante do Palácio de Justiça de Caracas, em apoio ao líder opositor Leopoldo López, que compareceu a sua terceira audiência para enfrentar as acusações de incitar atos violentos após uma manifestação em Caracas em fevereiro passado. As manifestações de ontem tiveram o apoio da esposa de López, Lilian, e da mãe, Antonieta. López, preso desde fevereiro, foi acusado formalmente em abril pelos atos violentos de 12 de fevereiro após uma manifestação contra o governo convocada por ele e outra de movimentos estudantis. Na ocasião, um grupo atacou a sede do Ministério Público em Caracas e ateou fogo em vários veículos da polícia. Os confrontos desse dia deixaram três mortos e dezenas de feridos e detidos, dando início a uma série de protestos violentos no país por quatro meses. (Agências)

sia era protelar a derrota dos separatistas e criar no leste da Ucrânia um "conflito congelado" que iria desestabilizar o país "indefinidamente". "Nas duas últimas semanas, nós notamos uma escalada significativa tanto no tamanho como na sofisticação da interferência militar russa na Ucrânia", afirmou. "A Rússia está reforçando e rearmando forças separatistas em uma tentativa flagrante de alterar o ímpeto do conflito, que no momento está a favor do Exército ucraniano." A Otan também divulgou imagens de satélite que seriam "evidência adicional de que combatentes russos, equipados com armamento pesado sofisticado, estão operando dentro do território soberano da Ucrânia". Tak informou que as imagens eram só "a ponta do iceberg em termos de evidências globais dos movimentos de soldados e armas russos". O Ministério de Defesa russo não negou diretamente que suas tropas tenham invadido o país, mas disse que as alega-

s testes de uma vacina contra o vírus do ebola em humanos serão iniciados na próxima semana nos Estados Unidos, informaram fontes oficiais ontem. "Temos sinal verde para começar", disse Anthony Fauci, diretor do Instituto Nacional de Alergias e Doenças Infecciosas (NIAID), um departamento do Instituto Nacional de Saúde (NIH). De acordo com um estudo publicado hoje na revista Science, o genoma do vírus atual tem mais de 300 modificações genéticas em relação ao primeiro surto da história, ocorrido em 1976. A epidemia atual do ebola teve origem na Guiné e se espalhou por Serra Leoa, Libéria e Nigéria. (Agências)

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Erdogan (centro) tem dominado a política turca há uma década

A nova velha Turquia ex-premiê turco Recep Tayyip Erdogan foi empossado ontem como o primeiro presidente diretamente eleito do país, prometendo uma nova ordem política. Erdogan já indicou que quer transformar o cargo de um posto cerimonial para uma posição mais poderosa. Ele nomeou Ahmed Davutoglu, titular das Relações Exteriores, ao posto de premiê. (Agências)

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Somos 202.768.562 brasileiros População brasileira cresceu 0,86% em um ano, segundo índice divulgado ontem pelo IBGE. A cidade de São Paulo continua sendo a maior do País, seguida pelo Rio. Fabio Motta/Estadão Conteúdo

B r a s i l t e m 202.768.562 milhões de habitantes e um em cada dez mora na Região Metropolitana de São Paulo, segundo estimativa da população brasileira divulgada ontem pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Os dados se referem a 1º de julho. Em 2013, havia 201 milhões de habitantes no País. Houve um crescimento de 0,86% em um ano. As maiores taxas de crescimento da população ocorreram nos municípios de médio porte, que têm entre 100 mil e 500 mil habitantes (1,12%). "Esses municípios, em geral, são importantes centros regionais em seus estados ou integrantes das principais regiões metropolitanas do País, e se configuram como áreas de atratividade migratória", informa a nota técnica do IBGE. A parcela da população que vive nas capitais se manteve estável – são 48,3 milhões de pessoas, que representam 23,8% dos habitantes, a mesma proporção de 2000. A taxa de crescimento dos grandes municípios foi de 0,84%, menor do que a média nacional. "As capitais do País historicamente atraem muito contingente populacional porque têm grandes empresas e comércio forte. Mas, por fatores como o custo de vida mais elevado, as pessoas têm se mudado para esses municípios no entorno, que margeiam as capitais, como as regiões metropolitanas", afirma o pesquisador do IBGE Luciano Gonçalves. Guarulhos – Ele cita São Paulo como exemplo, cuja região metropolitana tem 20.935.204 moradores – 10,3% da população brasileira. "Excetuando-se as capitais, Guarulhos é o maior município do País, com mais de um milhão de moradores. Dos nove maiores municípios, ainda excluindo as capitais, seis são de São Paulo e três são do Rio de Janeiro", afirma Gonçalves, referindo-se aos municí-

Menor cidade fica em Minas. Borá é vice.

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10,3% 11,9 25,2% 822 da população brasileira vive nos municípios da Grande São Paulo, que chegou a 20,9 milhões de habitantes.

milhões de habitantes é a população de São Paulo, a maior cidade do País. Fora das capitais, Guarulhos é o maior município brasileiro.

da população brasileira vive nos 25 municípios mais populosos do País, que, juntos, atingiram a soma de 51 milhões de habitantes em 2014.

pessoas é o total de habitantes de Serra da Saudade, em Minas Gerais, considerado o menor município do País. Borá (SP) é o segundo menor.

pios paulistas de Guarulhos, Campinas, São Bernardo do Campo, Santo André, Osasco e São José dos Campos, e aos municípios fluminenses de São Gonçalo, Duque de Caxias e Nova Iguaçu. Mobilidade – O pesquisador ressalta que isso não quer dizer que as pessoas trabalhem nesses municípios. Elas fazem "movimento pendular",

de casa para o trabalho. "Mais do que nunca investimentos em infraestrutura têm de estar direcionados para mobilidade urbana, para ciclovias, a fim de incentivar o uso de bicicleta como meio de transporte. Mobilidade será a palavrachave para que as metrópoles não entrem em colapso", acredita Gonçalves. O município de São Paulo é o

mais populoso do País, com 11,9 milhões de habitantes, seguido pelo Rio de Janeiro (6,5 milhões de habitantes); Salvador (2,9 milhões de habitantes); Brasília (2,9 milhões de habitantes) e Fortaleza (2,6 milhões de habitantes). Po pul oso s – Os 25 municípios mais populosos do Brasil somam 51 milhões de habitantes em 2014, representan-

do 25,2% de toda a população brasileira. As estimativas populacionais municipais são usadas para o cálculo de indicadores econômicos e sociodemográficos e são um dos parâmetros utilizados pelo Tribunal de Contas da União (TCU) para o cálculo do Fundo de Participação de Estados e Municípios. (Agências)

Alvará: comércio Abdelmassih: será beneficiado, vítimas recebem diz Rogério Amato ameaças.

GREVE NA USP

G .Ó..RBITA

MONOTRILHO

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epois de atrasos, a Linha 15Prata do Metrô, em forma de monotrilho, abrirá pela primeira vez ao público às 10h deste sábado. Trata-se do sexto ramal do sistema metroviário paulista, inaugurado em 1974 e que hoje conta com 75,5 km de comprimento e 65 paradas. Mas as duas estações entregues no fim de semana (Vila Prudente e Oratório) só funcionarão aos sábados e domingos e em horário restrito. Quem quiser conhecer a Linha 15-Prata do Metrô não vai precisar pagar passagem enquanto a operação for assistida. (EC)

município de Borá, no interior paulista, que por 23 anos ostentou o título de menor município do País e perdeu o lugar, em 2013, para Serra da Saudade (MG), cresceu mais um pouquinho – passou de 834 habitantes para 835. Já Serra da Saudade ficou ainda menor: 822 pessoas moram na cidade mineira, três a menos do que no ano passado. Dos 5.570 municípios brasileiros, somente Borá e Serra da Saudade têm menos de mil habitantes. A cidade de Araguainha, no Mato Grosso, é o terceiro município menos populoso do País, com apenas mil habitantes. Sudeste – Entre os Estados, os três mais populosos localizam-se na região Sudeste: o campeão é São Paulo, com 44 milhões de habitantes e que concentra 21,7% da população. O vicecampeão é Minas Gerais, com 20,7 milhões de habitantes e 10,2% da população brasileira. Em seguida vem o Rio de Janeiro, com 16,5 milhões de habitantes e 8,1% da população. Já os estados menos populosos estão todos na região Norte do Brasil: o menos populoso é Roraima, com 496,9 mil habitantes e apenas 0,2% da população. Ele é seguido do Amapá, com 750,9 mil habitantes e 0,4% da população. O Acre possui 790,1 mil habitantes e 0,4% de todos os brasileiros. (Agências)

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revistas e crianças fizeram um ato ontem no campus Butantã da Universidade de São Paulo (USP), na zona oeste da Capital, para pedir negociação da reitoria com os manifestantes. O grupo protestou contra os prejuízos causados pelo fechamento da creche da universidade, que não funciona há três meses, quando começou a paralisação. Segundo o Sindicato dos Trabalhadores da USP (Sintusp), cerca de 400 pessoas participaram da marcha. Elas deixaram carta aberta ao reitor Marco Antonio Zago pedindo o reajuste salarial de professores e funcionários. A universidade afirma que não pode conceder aumento porque gasta cerca de 105% das receitas com a folha de pagamento. O TRT deve decidir sobre a greve na próxima semana. (EC)

Mariana Missiaggia

Evaldo Fortuna/EC

SEM-TETO – Movimento Luta por Moradia Digna fez protesto ontem perto da esquina imortalizada por Caetano Veloso em canção dedicada a São Paulo, na Ipiranga com a São João.

decisão do prefeito Fernando Haddad (PT) de excluir comércios e templos religiosos com lotação não superior a 250 pessoas de obter alvará de funcionamento repercutiu de maneira positiva entre os comerciantes. Para Rogério Amato, presidente da Associação Comercial de São Paulo (ACSP), a novidade deve reduzir a ilegalidade e o índice de corrupção. “São Paulo tem um número absurdo de imóveis irregulares devido à burocracia a que estamos expostos. Isso induz à ilegalidade e à corrupção. Portanto, devo congratular a Prefeitura, pois esse é um pleito antigo da nossa entidade", afirmou Amato. "Acredito que essa medida irá simplificar bastante a vida d o c o m e rc i a n t e p o rq u e a maioria dos locais de reunião comporta menos de 250 pessoas. Portanto, desde que nada comprometa a segurança das pessoas, isso se torna perfeitamente tolerável", completou o presidente da ACSP. Com a nova legislação, quase cinco mil processos protocolados na Prefeitura devem ser agilizados. Atualmente, a maior parte de pequenas igrejas e comércios na periferia são registrados na Prefeitura como "local de reunião".

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ítimas de Roger Abdelmassih afirmam que estão recebendo ameaças por telefone, mesmo após a prisão do exmédico, que foi capturado na semana passada. Ele foi condenado a 278 anos de prisão por 48 estupros a 37 mulheres. Integrantes da associação que foi criada para identificar novas vítimas do ex-médico dizem que receberam telefonemas com ameaças para que uma página no Facebook fosse excluída. Os relatos sobre as ameaças foram dados ontem por quatro mulheres ao Ministério Público Estadual. O promotor de Justiça Luiz Henrique Dal Poz vai abrir um inquérito para apurar as ameaças. A empresária Ivanilde Serebrenic, uma das coordenadoras do grupo, não foi ameaçada, mas disse que a amiga, que pediu para não ser identificada, está deprimida. "Eles ficam procurando a gente, vendo a localização e onde nós moramos e trabalhamos", afirma a empresária. Ivanilde acredita que as pessoas que ajudaram o exmédico Roger Abdelmassih durante a fuga no Paraguai são as responsáveis pelas ameaças. "(O ex-médico) foi preso, mas a quadrilha que ele sustentava aqui fora agora está se sentindo sozinha, né? Porque ele financiava todo esse pessoal que ficava ao lado dele." (EC)

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Uso racional sim, racionamento não. A afirmação é de Giuliano Dragone, presidente do Sindicato das Concessionárias Privadas de Serviços Públicos de Água e Esgoto, sobre a crise hídrica em São Paulo. Ministério Público Estadual dizem que o pior poderá acontecer no ano que vem. Como o senhor está vendo o abastecimento de água no fim deste ano e no início de 2015 no Estado de São Paulo? Giuliano Dragone – Acreditamos que já temos problemas de racionamento em alguns municípios, pelo o que temos acompanhado pelo noticiário. A estiagem deste ano foi atípica. A persistir a falta de chuvas, a situação pode se agravar. Porém, aguarda-se que a chegada do período de chuva melhore a situação já no início de 2015. Até lá, manter o uso racional da água é uma m e d i d a e ssencial para a p res e r v aç ã o dos recursos hídricos.

governo do Estado de São Paulo e o Ministério Público afirmam que está nas mãos de São Pedro evitar o pior em termos de falta de água em São Paulo. Só chuvas intensas na próxima estação, a primavera, poderão reverter o problema. O Sistema Cantareira amarga o pior período de sua história, com índices decrescentes do nível da água. Neste debat e , é f u n d amental a participação das empresas privadas do setor. Nesta entrevista, o presidente do Sindicato Nacional das Concessionárias Privadas de Serviços Públicos de Água e Esgoto (Sindcon), Giuliano Dragone, fala do papel das companhias do setor na redução do desperdício de água – 40% da água tratada nas maiores cidades do País escoa pelo ralo – e indica caminhos que poderão reduzir o drama atual de abastecimento. A este sindicato estão ligadas empresas importantes do Estado como a Saneamento do Vale do Paraíba e a Companhia de Saneamento de Jundiaí. A seguir, a entrevista:

Diário do Comércio – O sr. defende o racionamento a partir de agora como medida preventiva para a falta total de água na cidade de São Paulo? Giuliano Dragone – Defendemos o uso racional da água, como já deveria estar acontecendo, sempre. Educação ambiental precisa fazer parte da grade curricular do ensino básico. O racionamento penaliza a população e é uma medida extrema para combater a falta de água.

Diário do Comércio – A estiagem persiste em São Paulo. Promotores do

Diário do Comércio – A seu ver, há risco de colapso no Sistema Cantareira, que

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Nilton Fukuda/EC

Recuperação da Mata Atlântica: US$ 200 milhões. Mata Atlântica é uma floresta úmida, responsável pela existência de rios, que foi devastada nas últimas décadas no País, sobretudo no Sudeste. Sabe-se agora que com m e n o s d e U S $ 2 0 0 m ilhões por ano, o Brasil poderia restaurar a Mata Atlântica em propriedades agrícolas, a ponto de recuperar 30% da cobertura florestal em 7,8 milhões de hectares do bioma. Essa porcentagem seria suficiente para manter, nas propriedades rurais, a biodiversidade e os serviços ambientais em níveis aos encontrados em áreas de proteção. As conclusões são de um estudo internacional coordenado por cientistas da Universidade de São Paulo (USP) e do Imperial College (Reino Unido), publicado na edição de ontem da revista Science. O artigo, resultado de dez anos de estudos, determinou pela primeira vez o limiar da biodiversidade em áreas desmatadas na Mata Atlântica: quando a cobertura florestal fica abaixo dos 30%, há uma redução abrupta da diversidade biológica e dos serviços ecossistêmicos, como produção de água, polinização, regulação do clima e controle de pragas. (EC)

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Sistema Cantareira: concessionárias defendem ação imediata contra o desperdício de água.

abastece milhões de pessoas? Giuliano Dragone – Não, visto que vamos entrar em breve no período de chuvas.

vazamentos, ou o desperdício? Giuliano Dragone – São três medidas que precisam ser aplicadas concomitantemente e de forma permanente, para não comprometer a segurança hídrica dos sistemas: 1) elevar o índice de tratamento dos esgotos, para termos mananciais aptos ao consumo; 2) investir na educação e no uso racional da água; e 3) diminuir as perdas, com investimento em gestão, área em que o segmento privado pode contribuir muito com investimento e expertise para acelerar essa redução de perdas.

Diário do Comércio – O que podemos fazer para não depender tanto de São Pedro? É possível reduzir as perdas de água no sistema, com

Diário do Comércio – Neste sentido, devemos aumentar o tratamento do esgoto nas grandes cidades? Como isso pode beneficiar o meio

O racionamento penaliza a população e é uma medida extrema para combater a falta de água. GIULIANO DRAGONE, PRESIDENTE DO SINDCON

ambiente e o uso da água? Giuliano Dragone – Sim, conforme já mencionado na resposta anterior, o tratamento de esgoto é essencial, não apenas para aumentar a disponibilidade hídrica para consumo, mas também para garantir mais saúde e qualidade de vida à população. Também nessa área o segmento privado pode colaborar bastante, por meio de concessões e parcerias público-privadas. Diário do Comércio – Mais algum ponto? Giuliano Dragone – Sim. Outra medida que merece ser m e n c i o n a d a é o re ú s o d a água, que já está sendo aplicado em São Paulo em projetos pioneiros com a participação da iniciativa privada.

UM VERDE AMOR À DISTÂNCIA

o silêncio do seu apartamento, no b a i rro J a rd i m L i ndoia, em Porto Alegre, alguém que merecia estar na primeira fila da festa, acompanhou à distância a comemoração dos 100 anos da Sociedade Esportiva Palmeiras, na terça-feira. Trata-se de Valdir Joaquim de Morais, 82 anos. Seria ocioso falar dos seus méritos que, em principio interessariam apenas aos torcedores palmeirenses e por eles já são fartamente conhecidos. Valdir defendeu a meta palmeirense por 10 anos – de 1958 a 68 – com talento e dedicação de tal ordem que hoje se coloca, ao lado de Oberdan Cattani (1919-2014), Leão e Marcos, no quarteto dos goleiros sagrados na história centenária do clube. Ocorre que, além das proezas praticadas em campo, ele foi o introdutor do treinamento específico de goleiros no Brasil, pioneirismo que, salvo engano, estava naquela época – justamente 1968, ano em que ele pendurou as chuteiras – dando os primeiros passos incertos na Europa. Inadvertidamente, através da iniciativa dele, detalhada na entrevista abaixo, a Sociedade Esportiva Palmeiras pode oferecer uma valiosa e inédita, e porque não dizer, histórica, contribuição ao futebol brasileiro. A implantação do treinamento coincide com a sucessão de grandes arqueiros q u e v imos em a ç ã o pelos c a mpos no P a í s c o m a f r e q u ê ncia que lembra nosso rotin e i r o f l o r e s c imento de bons ata-

cantes. Aí estão Carlos, Taffarel, Valdir Peres, Veloso, Zetti, Dida, Rogério Ceni e tantos outros que não nos deixam mentir. Não por acaso, Valdir foi treinador dos goleiros da Seleção em 1982, na Espanha, e em 1986, no México. Portanto, Paulo Nobre, presidente do clube, cometeu – propiciando justo trocadilho com seu sobrenome – um gesto de pouca nobreza ao se esquecer de convidá-lo para as celebrações. Não houve sequer um telefonema. Como sempre acontece nessas situações, o constrangimento leva o ofendido a minimizar cavalheirescamente a desfeita. Mas sua mágoa sobressai evidente na tentativa de disfarçá-la, turvando o mar de orgulhosas recordações do que Valdir Joaquim de Morais aprendeu a cultivar.

Metrópole – Como foi implantado o treinamento de goleiros? Va l d i r J o a q u i m d e M o r a i s – Quando me aposentei, o técnico Oswaldo Brandão me convidou para ser seu auxiliar. Eu tinha um assunto que me entalava na garganta, que era a ideia generalizada de que goleiro brasileiro não sabia sair do gol. Ao mesmo tempo eu sabia, por experiência própria, que a preparação de goleiro se limitava apenas aos chutes a gol. Não havia atenção para outros fundamentos: jogar com os pés; distribuir melhor a bola; condicionarse a se posicionar adequadamente conforme as características dos ataques que iam acontecendo contra sua área. E até treinar na linha para entender melhor os procedimentos de atacantes. Brandão aceitou de cara. Então, fiquei trabalhando ao lado de Hélio Maffía, que era o preparador físico.

Metrópole – Quais foram suas primeiras preocupações a ensinar? Valdir Joaquim de Morais – Há

Cesar Greco/Folhapress-16/01/2010

Ricardo Osman

Valdir Joaquim de Morais, um dos grandes goleiros do Palmeiras, foi esquecido no centenário do clube. muita coisa. Por exemplo, aprender a calcular a velocidade da bola, controle que dá segurança e que tem muito a ver com a saída eficiente do gol. Ou prestar atenção no cabeceio do adversário, pois a mobilidade da cabeça, num atacante habilidoso, permite que ele coloque a bola em qualquer ponto do gol, mesmo de costa. Não é como no arremate, em que o goleiro pode prever alternativas de onde ir. Existe também o preparo do aspecto emocional para

enfrentar situações limites, como a cobrança de pênalti. E não é só dominar a ansiedade do momento, mas tirar proveito dela.

Metrópole – Dê um exemplo disso. Valdir Joaquim de Morais – Na final da Taça dos Libertadores de 1 9 9 2 , o S ã o Pa u l o v e n c e u o N e w e ll ’ s Old Boys (Argentina) por 1 a 0 e levou o jogo para a prorrogação e decisão por pênaltis. Eu era preparador do São

Paulo e vencemos por 3 a 2 . Na última cobrança, em que os argentinos poderiam empatar, o cobrador era Gamboa. Sempre chutava no canto esquerdo; eu e o goleiro Zetti sabíamos disso. Combinamos que Zetti iria se balançar, sugerindo a Gamboa que cairia no canto direito, mas que, a última hora iria para o esquerdo. Isso reforçou no argentino a segurança de chutar como estava acostumado. Zetti defendeu e fomos campeões.


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Campeando por "terroir extremo" ARTE DOS RÓTULOS gora às voltas com pintura em grandes telas, como as deSolidez do Céu, expostas em 2013, o artista gaúcho Gelson Radaelli sempre encontra entusiasmo para comandar o restaurante Atelier de Massas, no centro histórico de Porto Alegre. E combina as funções há 23 anos. A aproximação com os vinhos é anterior à vida de restauranter. Ele conta que, ainda menino, já circulava pelas cantinas, onde foi conquistado pelos mistérios da bebida. Por isso, a ligação da sua arte com os vinhos veio naturalmente, já que estão dentro do mesmo arco de paixões. Antes dos desenhos para o Salamanca do Jarau, tinha emprestado seus traços impressionistas para os Carrau. E para o argentino Tempo Alba Radaelli 2007 (acima), da Finca Alborada, de Luján de Cuyo, Mendoza. Nesse caso, Gelson não somente assina o rótulo, como tem seu sobrenome homenageado no batismo do vinho. Não à toa, o Atelier de Massas, com uma adega de 300 rótulos, é ponto agregador de arte e cultura em Porto Alegre, movido tanto pelas boas pastas como por vinhos que estimulam o diálogo e a convivência. Atelier de Massas Rua Riachuelo, 1482, Porto Alegre (RS) www.atelierdemassas.com.br/

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asce de uma pequena vinícola em Rosário do Sul, na fronteira oeste do vinho gaúcho, um rótulo forte que ajuda a ampliar as dimensões que temos do conceito de terroir, essa palavra que os franceses souberam amar e difundir e que, em síntese, sinaliza a importância do “pertencer a um lugar” no resultado final de um bom vinho. Salamanca do Jarau, da vinícola Routhier & Darricarrère, 100% Cabernet Sauvignon, oferece uma outra lição de terroir a partir da Campanha Gaúcha: as leveduras indígenas das uvas cumprem com a ancestral tarefa de fermentação, sem ajuda de forças alienígenas (as leveduras multiplicadas e padronizadas em laboratório, compradas e inoculadas para, por exemplo, amaciar o vinho). A prática integra o conceito de “terroir extremo”, que inclui na equação, cada vez mais, a microbiologia, essencial para a personalidade dos vinhos, como explica o enólogo Anthony Darricarrère. O “senso de lugar” clássico tem como base clima e terreno (é claro que há de se considerar o homem e suas tradições), mas sabe-se que cerca de 400 dos quase mil compostos voláteis dos sabores do vinho são produzidos pelas leveduras, escreve o biólogo Jamie Goode em The Science of Wine from Vine to Glass. A fermentação espontânea resulta em uma bebida mais rústica, com margens para surpresas. E esse é um ponto do debate que se trava entre

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Divulgação

GASTRONOMIA

Festival de Comidinhas Lúcia Helena de Camargo contece neste domingo (31) a última edição do primeiro Festival de Comidinhas. O evento vem reunindo, desde o início do mês, na Rua Casa do Ator, Vila Olímpia, barracas de comida de rua. Cozinheiros de estilos variados vendem seus quitutes por preços entre R$7 e R$25, entre meio-dia e 19h. Há sanduíches, crepes, risotos, comida mexicana, japonesa, churros brigadeiros, bolos e sorvetes. Para beber, sucos naturais, cervejas, caipirinhas e vinho. A lista de participantes inclui La Paella Express: Paella marinera (foto); Cozinhando a Dois: hambúrguer; Brazukaturk Kebaberia Gourmet: kebabs e falafel; Chucrê Churros Gourmet: churros espanhol e brasileiro; Personal Cook Cris Tanio: comida indochinesa; Lily Cake

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Shop: bolos, brownies, brigadeiros e cupcakes; La Vera Porchetta: sanduíche de porco; Que Seja Doce: cannelês de Bordeaux, suspiros e macarons; Triticum: pães artesanais; Buffet Bertoni: crepes artesanais; Paellaria Express: batatas bravas e empanadas; Cervejaria Júpiter: cervejas; Box da Fruta: sucos naturais; Rica Pancita: comida mexicana; Dona Bertha: comida portuguesa; Cuisine ét papier/Las Croquetas: croquetas doces e salgadas; Marcos Tadashi: comida japonesa; Fratelli Gelato: sorvetes; Picoleteria: picolés artesanais; Pimenta do Jamal: pimentas e cuscuz marroquino; Fiore Restaurante: pasta e risoto; Ícone Gastro Rock: ceviche, pasta e hot dog. O entretenimento fica por conta de um show musical

diferente a cada edição. Neste domingo sobe ao palco a banda Cabaré 3 Vintens. O local é coberto e tem manobrista na entrada. A idealizadora do festival é a produtora Caroline Carvalho. O objetivo é funcionar como uma “incubadora de novos talentos”. Ela informa que parte da renda da empreitada é revertida para o Grupo de Apoio ao Adolescente e a Criança com Câncer (Graac). O festival deverá continuar nos próximos meses, com outros participantes. Mas alguns serão mantidos, como Que Seja Doce e a Paella Express, entre outros. Festival de Comidinhas. Rua Casa do Ator, 906. Vila Olímpia. Domingo (31), 12h/19h. Estacionamento com manobrista: R$18. www.festivaldecomidinhas.com

aqueles que defendem a homogeneização (e com isso a pretensa melhor “qualidade” do vinho) e os adeptos do que diz o lugar, sem censuras, dando voz inclusive aos “bichinhos” nativos. O Salamanca do Jarau é uma edição limitada do vinho Província de São Pedro 2012, mas elaborado com uvas de um só vinhedo e que passa por barricas velhas. É um vinho de rubi intenso, translúcido, 12,5° de álcool, que exala aroma peculiar desse tipo de fermentação, ameixa vermelha, cereja, couro e cedro. Na boca, depois de uma boa evolução na própria taça, encontramos cacau, pimenta preta e noz moscada. A Routhier & Darricarrère, fundada em 2002, tira de seus 5 hectares, uvas para seus outros rótulos: Província de São Pedro Chardonnay, os espumantes Ancestral e ReD, o rosé Marie Gabi e o ReD Cabernet (com um corte de não mais de 15% de Merlot), O ReD ganhou o Brasil como “o vinho da

Desenho de Radaelli e foto do escritor João Simões Lopes Neto

kombi”, movido também pelo rótulo de Gabriela Puhl Darricarrère, que homenageia de maneira pop os pais da aventura vitivinícola (imperdível ainda o animado álbum de fotografias de época no site da Routhier & Darricarrère). Salamanca do Jarau, em tempo de “terroir extremo”, destaca-se também por qualidades que ultrapassam os limites da vinicultura. O vinho é peça agregadora de arte e cultura locais, a começar pelos quatro rótulos diferentes, desenhos de excepcional vigor criados pelo artista gaúcho Gelson Radaelli (veja ao lado). Foram inspirados numa lenda de formação do povo gaúcho, Salamanca de Jarau, texto do pelotense João Simões Lopes Neto (1864-1916), publicado pela primeira vez em 1913. Simões Lopes conhecia a fundo as vastidões dos pampas, a alma do gaúcho e suas charqueadas. Consta que o texto inspirou Érico Veríssimo em O Tempo e o Vento. A lenda, que bebe em tradições de uma Espanha mística, conta a história da princesa moura que aportou por aqui em uma urna vinda de Salamanca. Vale a pena conhecer a inventividade literária no original de Simões Lopes. Aqui, o resumo do resumo: a princesa moura, na pele de uma lagartixa, foi encontrada por um sacristão apaixonado que, depois de caçá-la com sua guampa (não poderia ser mesmo nada diferente disso), a liberta para a beleza com doses de vinho de missa. Fugiram para uma gruta no Cerro do Jarau; lá se amaram e tiveram os filhos que deram origem aos primeiros gaúchos.

José Guilherme R. Ferreira é autor de Vinhos no Mar Azul – Viagens Enogastronômicas (Editora Terceiro Nome)


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A volta por cima de Scarlett O'Hara

A empresa Sanrio causou revolta e polêmica nas redes sociais ao afirmar, ontem, que Hello Kitty não é uma gata. "É uma menininha alegre e feliz com um coração de ouro", declarou a empresa. A revelação foi feita depois que a antropóloga Christine Yano, do Havaí, escreveu em textos de uma exposição pelos 40 anos de Hello Kitty que se tratava de uma gata. "Ela nunca aparece andando sobre quatro patas. Ela anda e senta como uma criatura de duas pernas", reforçou a empresa. Depois da polêmica, o perfil da detentora da marca Snoopy publicou um tuíte para tranquilizar os fãs. "Nós confirmamos que Snoopy é um cão."

O famoso vestido feito com as cortinas de veludo que Scarlett O'Hara usa para dar a volta por cima e salvar sua família no clássico E o vento levou é destaque de uma exposição sobre os bastidores do filme. A produção, que trouxe Vivien Leigh no papel de Scarlett, completa 75 anos este ano e será celebrado com uma exposição de figurinos e cenários na Universidade do Texas.

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A crise de identidade de Hello Kitty

Monitorando o bebê Sproutling Baby Monitor é uma tornozeleira que monitora os batimentos cardíacos, os movimentos e a temperatura do seu bebê. Qualquer alteração é comunicada via SMS para seu celular. www.sproutling.com

.M..ATA ATLÂNTICA

.H..OLAMBRA

Um mês florido Fusca cheio de flores é uma das atrações da Expoflora, que será aberta hoje em Holambra (SP). Tradicional exposição de flores e plantas ornamentais, a feira é considerada a maior do gênero na América Latina e deve receber, até 28 de setembro, 300 mil visitantes.

.F..IFA

Dunga mantém equipe-base da Copa

Platini desiste de concorrer com Blatter

Sem tempo para treinar a seleção, o técnico Dunga vai manter a base do time que disputou a Copa do Mundo nos amistosos contra a Colômbia e o Equador que acontecem nos dias 5 e 9 de setembro nos EUA. Os jogos marcam a reestreia de Dunga no comando da equipe. "Com dois dias de treino não dá para fazer milagre ou revolucionar tudo. Temos que manter uma base", disse Dunga ontem, no Rio.

O presidente da Uefa, Michel Platini, descartou ontem a possibilidade de concorrer ao cargo mais poderoso do futebol, dizendo que "não conseguiu se convencer" de que se opor ao atual ocupante da presidência da Fifa, Joseph Blatter, é a coisa certa a fazer. O exjogador da França declarou em Monte Carlo que irá se candidatar à reeleição da presidência da Uefa, posto que ocupa desde 2007.

198 milhões por ano, durante os três primeiros anos, uma despesa anual equivalente a 0,0092% do PIB brasileiro. A pesquisa foi liderada por Cristina Banks-Leite, do Imperial College de Londres, com a Universidade de São Paulo (USP) e outras instituições brasileiras em conjuntio com as universidades de Minnesota e Toronto. "A Mata Atlântica é menor e está muito mais degradada do que a Amazônia, mas também contém uma vasta gama de diversidade biológica", disse a

pesquisadora. Segundo Cristina, a Mata Atlântica também é habitat crucial que abriga mais da metade de todas as espécies animais ameaçadas do País. O Brasil já colocou em prática programas que pagam fazendeiros para preservar e reflorestar trechos de terra, mas os pesquisadores afirmam que essas "são iniciativas de nível local". A proposta dos cientistas é ampliar esses programas e também investir na conservação de áreas atualmente preservadas.

Olhos na câmera s

.F..UTEBOL

Brasil poderia conservar a riqueza florestal e a diversidade biológica da Mata Atlântica com menos de US$ 200 milhões, apenas 0,01% do Produto Interno Bruto (PIB), conforme um estudo publicado ontem na revista Science. Em termos mais específicos, os cientistas afirmam no artigo que para manter os níveis atuais de diversidade biológica deveria ser preservado, pelo menos, 30% do habitat das espécies nativas. E este esforço teria um custo de US$ Fabrizio Bensch/Reuters

Pedro Amatuzzi/Código 19

0,01% do PIB para a floresta O

BRILHO - Funcionário de uma fundição realiza o polimento da estátua de bronze do rei Frederico, o Grande, da Prússia, em Berlim. A estátua é polida com cera especial para evitar os danos por sol e chuva.

José Jácome/EFE

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.F..OTOGRAFIA

O fotógrafo Yudy Sauw utiliza a técnica da macrofotografia para registrar os detalhes impressionantes dos olhos de insetos. Sua série tem mais de 20 imagens. Veja no site. http://500px.com/YudySauw

.C..ELEBRIDADES

Brad e Angelina se casam na França

Show de luz Ciclistas iluminados participaram do encerramento dos Jogos Olímpicos da Juventude, ontem, em Nanquim, na China.

.L..OTERIAS

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Concurso 3573 da QUINA

SHOW DE FOGO - Imagem mostra o vulcão equatoriano Tungurahua em erupção visto da cidade de Guadalupe. O vulcão entrou em atividade entre moderada e alta no final do mês de julho.

O casal Brad Pitt e Angelina Jolie oficializou seu casamento na França, informou ontem um comunicado da família. Pitt, de 50 anos, e Jolie, de 39, realizaram uma cerimônia civil com um juiz da Califórnia em uma pequena capela de Château Miraval, no último sábado, apenas com a presença dos filhos e de pessoas íntimas. O casal formará o par romântico de By the sea, filme escrito e dirigido por Jolie a ser filmado em breve.


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Cresce salário mínimo, mas investimento cai. Lei Orçamentária Anual, entregue ao Congresso, prevê mínimo 8,8% maior em 2015: R$ 788,06. projeto de Lei Orçamentária Anual (LOA) para o próximo ano foi entregue ontem pela ministra do Planejamento, Miriam Belchior, ao presidente do Congresso, Renan Calheiros. Ele eleva para R$ 788,06 a previsão do valor do salário mínimo em 2015, 1,1% acima dos R$ 779,79 projetados em abril na proposta de Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO). O salário mínimo para 2015 é 8,8% superior ao valor deste ano, de R$ 724. Já os investimentos serão menores. O governo reduziu a projeção em 1,8%, ante a estimativa de abril, para R$ 183,3 bilhões. A mudança no salário mínimo na comparação com o previsto anteriormente é resultado da revisão para cima do crescimento de 2013 e de esti-

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mativa maior para inflação neste ano. As premissas para correção do salário mínimo são a variação do Produto Interno Bruto (PIB) de dois anos anteriores e do Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC) do ano anterior. No fim de maio, o PIB de 2013 foi revisado de alta de 2,3 para avanço de 2,5%. Entre os principais parâmetros da proposta da LOA, o superávit primário ajustado ficou em R$ 114,7 bilhões, equivalente a 2% do PIB, já considerando o abatimento de R$ 28,7 bilhões em gastos com investimentos, como previsto no projeto da LDO. Ao fixar a meta fiscal para o próximo ano, os ministérios da Fazenda e do Planejamento projetaram que a dívida líquida setor público ficará em 32,9% do PIB. Em termos globais, o gover-

no estimou a receita em R$ 1,466 trilhão e fixou a despesa em R$ 1,149 trilhão. Para o próximo ano, as desonerações foram calculadas entre R$ 50 bilhões e R$ 60 bilhões. O orçamento total é de R$ 2,86 trilhões. Menos para Transportes A redução nos investimento, segundo a ministra do Planejamento, é resultado das várias obras entregues ao longo de 2014, algumas das quais relacionadas à Copa do Mundo. Do total previsto, as estatais federais vão responder por R$ 105,7 bilhões, praticamente o mesmo montante deste ano, sendo que R$ 83,4 bilhões referem-se a investimentos previstos da Petrobras e R$ 10,7 bilhões da Eletrobras. Os investimentos diretos do governo serão de R$

77,6 bilhões, 4,2% menor que os R$ 81 b i l h õ e s p revistos para este ano. Dentro do estimado para 2015, aos empreendimentos do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) foram reservados R$ 65 bilhões, incluindo os gastos com o programa Minha Casa, Minha Vida. Entre as pastas que serão afetadas pelo corte está o Ministério dos Transportes, cujo orçamento para o próximo ano ficará em R$ 15,27 bilhões ante R$ 16,997 bilhões este ano. Em contraposição, o orçamento do Ministério da Saúde teve aumento de R$ 8 bilhões, indo a R$ 91 bilhões em 2015. O pro-

jeto prevê que o déficit da Previdência Social ficará em R$ 43,7 bilhões, ou 0,8% do PIB. A ministra afirmou que colocou toda equipe do ministério à disposição do Congresso para que análise possa ser rápida e que o presidente do Senado confirmou que é possível fazer a votação até o final do ano. No entanto, o Congresso não votou até agora a Lei de Diretrizes Orçamentárias para o ano que vem. (Reuters e Agência O Globo)

Governo otimista com crescimento de 3% para 2015 A inflação prevista pelo projeto orçamentário enviado ao Congresso é de 5% no próximo ano Fotos: André Dusek/Estadão Conteúdo

governo espera crescimento de 3% da economia para 2015, segundo o projeto de Lei Orçamentária de 2015. O número, já previsto na Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) de 2015, é muito otimista do que a estimativa do mercado financeiro, que espera apenas 1,2% para o Produto Interno Bruto (PIB). Segundo o ministro da Fazenda, Guido Mantega, o governo manteve a projeção porque o próximo ano será melhor que 2014. O ministro aponta vários problemas de hoje que não vão se repetir, como exemplos o fraco desempenho da economia mundial; a seca que elevou os preços de alimentos e de energia; e as turbulências provocadas no mercado financeiro por causa das mudanças na política monetária dos Estados Unidos. Além disso, a Copa do Mundo reduziu o número de dias úteis no primeiro semestre, o que afetou a produção da indústria. A inflação prevista pelo projeto enviado ao Congresso é de 5%. Para o ministro, a economia internacional já mostra sinais mais concretos de recuperação. Além disso, ele afirmou que é pouco provável que os problemas climáticos se repitam. Assim, a inflação já está perdendo fôlego. “Eu espero que daqui para frente haja um crescimento maior da economia. É lícito prever que em 2015 a economia internacional estará melhor” disse Mantega, acrescentando: “No primeiro semestre do próximo ano não vamos ter seca. Não dá para imaginar uma seca dois a três anos seguidos. Não temos e não teremos problemas de oferta de energia e a inflação está bem-comportada.” Revisão Diante do otimismo da projeção de 3%, o ministro fez questão de afirmar que as estimativas do orçamento são feitas com muita antecedência e, assim, podem ser alteradas no fim do ano. “Estamos num período de incerteza, o que

O

Miriam: "Damos continuidade a uma política começada em 2003".

Mais recursos para educação e saúde ministra do Planejam e n t o , M i r i a m B e lchior, de stacou que o maior gasto do orçamento total de R$ 2,86 trilhões para 2015 será com a amortização da dívida. Esse gasto, segundo o governo federal, representa 51,8% do total. Segundo a ministra, as prioridades do governo são os investimentos em i nfraestrutura e políticas sociais. O investimento com saúde crescerá 8,9% de 2014 para 2015 e com educação aumentará 9,6%. A alta do investimento relativo ao PAC e ao Minha Casa Minha Vida será de 2,7%, o que representa R$ 1,7 bilhão. O investimento do Desenvolvimento Social e Combate à Fome terá alta de 4,4% no mesmo período. "Com isso, damos continuidade a uma política começada em 2003, na qual a saúde e educação recebem mais recursos que a obrigação constitucional", disse, informando que o orçamento destinado à saúde é quase R$ 10 bilhões maior e o da Educação, quase R$ 50 bilhões acima.

A

Mantega: "É possível que, em dezembro, façamos uma revisão desses parâmetros”. dificulta a projeção. Isso é o que fazemos, agora, com a distância de 2015. É possível que, em dezembro, façamos uma revisão desses parâmetros.” Ele disse ainda que o governo terá condições que realizar um superávit primário mais elevado em 2015 porque está projetando um aumento maior nas receitas do que nas despesas. Mantega reforçou que está

previsto no orçamento do ano que vem um esforço para a redução de despesas. "Para obtermos esse primário, é um esforço, é preciso que haja um controle de despesas, de todas", afirmou. A proposta prevê que o esforço fiscal vai variar de 2% a 2,5% do PIB. “Teremos menos inflação, mais crescimento, mais aumento da arrecadação, mais crédito. Faremos controle de despesa e, por

isso, teremo primário maior.” Mantega lembrou que a proposta prevê que a arrecadação subirá de 25,1% do PIB para 25,5% do PIB. Já as despesas crescerão de 19,8% para 20% do PIB. Para o ministro, ao fazer um superávit primário mais elevado, o governo dará ao Banco Central mais espaço para praticar uma política monetária mais flexível. (Agência O Globo)

A ministra chamou de "aparente" a redução da previsão de orçamento de investimento da Petrobras de R$ 84,5 bilhões em 2014 para R$ 83,4 bilhões em 2015. Para a ministra, a queda de R$ 1,1 bilhão se refere a investimentos que estão sendo concluídos e ao crescimento do investimento no pré-sal. "Essa diferença é a soma de dois movimentos: primeiro, o crescimento do investimento no pré-sal. Ao mesmo tempo, uma série de investimentos relativos a grandes projetos estão se concluindo", justificou. A ministra ressaltou ainda que o custo das desonerações da folha em 2015 será de R$ 18,2 bilhões ante previsão de R$ 17 bilhões de 2014. Na mesma entrevista, o ministro da Fazenda, Guido Mantega, ressaltou que é preciso tomar cuidado porque, às vezes, se conta todo ano com a desoneração feita no ano anterior. "As desonerações mais importantes que fizemos são essas: folha de pagamentos", pontuou. (Estadão Conteúdo)

FMI reduz expansão da AL estimativa de crescimento econômico para a América Latina neste ano será revisada para baixo, como resultado do desempenho mais fraco de alguns países, como o Brasil e a Argentina, entre outros, informou ontem o diretor para o Hemisfério Ocidental do Fundo Monetário Internacional (FMI),

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Alejandro Werner. Durante um fórum em Santiago, o diretor do FMI afirmou que em outubro o cálculo será reduzido ante a projeção atual de 2%. Werner acrescentou que as projeções de crescimento para 2014 em países como o Brasil, Chile, Peru, Argentina e Venezuela provavelmente serão cortadas. (Reuters)


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ECONOMIA - 15

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CNPJ nº 61.033.106/0001-86

RELATÓRIO DA ADMINISTRAÇÃO Senhores Acionistas: Submetemos à apreciação de V.Sas. as demonstrações financeiras do BPN Brasil Banco Múltiplo S.A., relativas ao semestre findo em 30 de junho de 2014, as quais seguem os dispositivos estabelecidos pelo Banco Central do Brasil. BALANÇOS PATRIMONIAIS EM 30 DE JUNHO DE 2014 E DE 2013 (Em milhares de reais) Ativo Circulante Disponibilidades (nota 4) Aplicações interfinanceiras de liquidez (nota 5) Aplicações no mercado aberto Aplicações em depósitos interfinanceiros Títulos e valores mobiliários e instrumentos financeiros derivativos Carteira própria (nota 6) Vinculados ao Banco Central (nota 6) Vinculados à prestação de garantia (nota 6) Instrumentos financeiros derivativos (nota 7) Relações interfinanceiras Pagamentos e recebimentos a liquidar Créditos vinculados - Depósitos no Banco Central Operações de crédito Setor privado (nota 8) Provisão para créditos de liquidação duvidosa (nota 8 (c)) Outros créditos Carteira de câmbio (nota 11) Rendas a receber Negociação e intermediação de valores Diversos (nota 10) Provisão para outros créditos de liquidação duvidosa (nota 8 (c)) Outros valores e bens Bens não de uso próprio (nota 9) Provisão para desvalorizações (nota 9) Despesas antecipadas Realizável a longo prazo Operações de crédito Setor privado (nota 8) Provisão para créditos de liquidação duvidosa (nota 8 (c)) Outros créditos Rendas a receber Diversos (nota 10) Outros valores e bens Bens não de uso próprio (nota 9) Provisão para desvalorizações (nota 9) Despesas antecipadas Permanente Investimentos Outros investimentos Imobilizado de uso Outras imobilizações de uso Depreciações acumuladas Diferido Gastos de organização e expansão Amortizações acumuladas Intangível Ativos intangíveis Amortizações acumuladas Total do ativo

2014 154.555 15.040 38.832 38.002 830

2013 160.356 486 78.648 77.612 1.036

20.654 8.992 4.422 7.240 33 15 18 51.052 54.368

31.735 6.389 10.530 8.583 6.233 33 6 27 15.154 17.965

(3.316) 28.630 25.054 6 36 12.245

(2.811) 13.777 11.677 3 182 6.364

(8.711) 314 314 69.321 48.398 53.973

(4.449) 20.523 20.418 (156) 261 21.204 19.458 23.503

(5.575) 2.057 1 2.056 18.866 19.220 (374) 20 1.076 134 134 609 2.269 (1.660) 231 1.975 (1.744) 102 462 (360) 224.952

(4.045) 1.695 1.695 51 51 1.306 134 134 691 2.313 (1.622) 292 1.975 (1.683) 189 470 (281) 182.866

Passivo Circulante Depósitos (nota 12) Depósitos à vista Depósitos interfinanceiros Depósitos a prazo Depósitos em moeda estrangeira Relações interfinanceiras Recebimentos e pagamentos a liquidar Relações interdependências (nota 20 (b)) Recursos em trânsito de terceiros Obrigações por empréstimos (nota 12) Empréstimos no exterior Obrigações por repasses no país - Instituições oficiais (nota 12) FINAME Outras instituições Instrumentos financeiros derivativos (nota 7) Outras obrigações Cobrança e arrecadação de tributos e assemelhados Carteira de câmbio (nota 11) Fiscais e previdenciárias Dívidas subordinadas (nota 12) Diversas (nota 13) Exigível a longo prazo Depósitos (nota 12) Depósitos a prazo Obrigações por repasses no país - Instituições oficiais (nota 12) Outras instituições Outras obrigações Fiscais e previdenciárias (nota 14 (a)) Dívidas subordinadas (nota 12) Diversas (nota 13) Resultado de exercícios futuros (nota 20 (c)) Resultados de exercícios futuros Patrimônio líquido Capital social - domiciliados no exterior Prejuízos acumulados

2014 109.670 32.264 6.742 653 22.632 2.237 84 84 6.078 6.078 20.072 20.072

2013 102.906 56.282 1.207 848 54.227 51 51 12 12 26.556 26.556

33.958 33.958 17.214 234 13.398 286 91 3.205 71.045 34.939 34.939

7.576 771 6.805 3.334 9.095 43 1.727 281 936 6.108 33.971 12.739 12.739

14.645 14.645 21.461 1.552 17.615 2.294 92 92 44.145 187.570 (143.425)

21.232 1.434 16.877 2.921 177 177 45.812 163.886 (118.074)

DEMONSTRAÇÕES DO RESULTADO PARA OS SEMESTRES FINDOS EM 30 DE JUNHO DE 2014 E DE 2013 (Em milhares de reais)

Receitas da intermediação financeira Operações de crédito Resultado de operações com títulos e valores mobiliários (nota 6 (d)) Resultado com instrumentos financeiros derivativos (nota 7) Resultado de operações de câmbio Despesas da intermediação financeira Operações de captação no mercado Operações de empréstimos, cessões e repasses Resultado com instrumentos financeiros derivativos (nota 7) Operações de venda ou de transferência de ativos financeiros (nota 20 (a)) Provisão para créditos de liquidação duvidosa (nota 8 (d)) Resultado bruto da intermediação financeira Outras receitas (despesas) operacionais Receitas de prestação de serviços (nota 20 (e)) Rendas de tarifas bancárias (nota 20 (e)) Despesas de pessoal Despesas administrativas (nota 20 (f)) Despesas tributárias Outras receitas operacionais (nota 18) Outras despesas operacionais (nota 19) Resultado operacional Resultado não operacional (nota 20 (i)) Resultado antes da tributação sobre o lucro e participações Imposto de renda e contribuição social (nota 16) Ativo fiscal diferido Prejuízo do semestre Número de ações (em milhares) (nota 15 (a)) Prejuízo por lote de mil ações - R$

Semestres findos em 30 de junho 2014 2013 7.544 10.463 2.685 3.569 3.272

3.951

1.587 (12.282) (3.169) (910)

1.498 1.445 (8.613) (3.816) (4.311)

(1.301)

-

(39)

(1.606)

(6.863) (4.738) (12.373) 159 34 (4.065) (4.513) (237) 346 (4.097) (17.111) (237)

1.120 1.850 (18.475) 325 33 (4.431) (5.143) (197) 993 (10.055) (16.625) (141)

(17.348)

(16.766)

(17.348) 182.644 (94,98)

(16.766) 158.961 (105,47)

As notas explicativas são parte integrante das demonstrações financeiras. DEMONSTRAÇÕES DAS MUTAÇÕES DO PATRIMÔNIO LÍQUIDO EM 30 DE JUNHO DE 2014 E DE 2013 (Em milhares de reais)

Total do passivo

224.952

182.866

Em 31 de dezembro de 2012 Aumento de capital (nota 15 (a)) Prejuízo do semestre Em 30 de junho de 2013 Em 31 de dezembro de 2013 Aumento de capital (nota 15 (a)) Prejuízo do semestre Em 30 de junho de 2014

Capital social 153.386 10.500 163.886 169.886 17.684 187.570

Prejuízos acumulados (101.308) (16.766) (118.074) (126.077) (17.348) (143.425)

Total 52.078 10.500 (16.766) 45.812 43.809 17.684 (17.348) 44.145

As notas explicativas são parte integrante das demonstrações financeiras.

As notas explicativas são parte integrante das demonstrações financeiras.

NOTAS EXPLICATIVAS DA ADMINISTRAÇÃO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS PARA OS SEMESTRES FINDOS EM 30 DE JUNHO DE 2014 E DE 2013 (Em milhares de reais)

DEMONSTRAÇÕES DOS FLUXOS DE CAIXA PARA OS SEMESTRES FINDOS EM 30 DE JUNHO DE 2014 E DE 2013 (Em milhares de reais)

1. CONTEXTO OPERACIONAL O BPN Brasil Banco Múltiplo S.A. (“Banco” ou “BPN Brasil”), sediado à Avenida das Nações Unidas, 8.501 - 19º andar, tem por objeto a prática de todas as operações ativas, passivas e acessórias inerentes aos bancos múltiplos e as respectivas carteiras autorizadas (comercial, crédito, financiamento e investimento, bem como autorizações para realização de operações rurais e de câmbio). O Banco era controlado pelo Banco Português de Negócios S.A. (BPN Portugal), com sede em Porto - Portugal. Em 2008, todas as ações representativas do capital social do BPN foram nacionalizadas pelo Governo de Portugal. O então acionista controlador passou, assim, a ter natureza de sociedade anônima de capital público e detido pela Direção Geral do Tesouro e Finanças. A sua gestão foi atribuída à Caixa Geral de Depósitos S.A. (CGD). Como parte do seu processo de reprivatização, o BPN constituiu durante o exercício de 2010 as entidades Parparticipadas, SGPS, S.A., Parvalorem, S.A. e Parups, S.A., a quem alienou um conjunto de seus ativos. Dentro desse contexto, o BPN Brasil passou a ser controlado indiretamente pela Parparticipadas, SGPS, S.A.. Em 31 de julho de 2011, o Governo de Portugal, através de Comunicado do seu Ministério das Finanças, anunciou a venda de parte do Banco Português de Negócios, S.A. (BPN Portugal) (então controlador do BPN Brasil Banco Múltiplo S.A.) ao Banco BIC Português, S.A. (BIC Portugal). A operação foi concluída em 30 de março de 2012 e abrangeu somente parte da operação do BPN em Portugal, não incluindo a operação brasileira. Em 26 de setembro de 2013, o Banco BIC, S.A. (BIC) celebrou contratos de compra e venda de quotas da sociedade BPN Participações Brasil Ltda. (BPN Participações), detentora do capital social do BPN Brasil, com a Parparticipadas, SGPS, S.A. e com o Banco Angolano de Investimento S.A., nos termos dos referidos contratos, o efetivo adquirente das quotas são os acionistas do Banco BIC S.A.. A operação foi submetida para análise e aprovação do Banco Central do Brasil - BACEN. Neste contexto, a Administração do Banco no Brasil vem tomando uma série de medidas visando a adequação de sua estrutura operacional e financeira aos patamares considerados adequados para fazer face aos seus negócios. Essas medidas incluem: (a) Aporte dos acionistas controladores de R$ 97.772 nos últimos quatro exercícios, sendo R$ 39.679 no ano de 2011, R$ 23.909 no ano de 2012, R$ 16.500 no ano de 2013 e R$ 17.684 no ano de 2014 (nota 15 (a)); (b) Manutenção do índice Basileia em níveis superiores ao exigido pelo BACEN (nota 20 (g)); (c) Avaliação, em curso, do seu quadro de executivo e funcional, objetivando não só uma redução de custos administrativos, mas também uma readequação a um novo patamar organizacional; e (d) Monetizar os imóveis retomados através de leilões e manter o esforço de recuperação de créditos não performados. Com essas medidas, a Administração do Banco espera reverter a tendência de prejuízo apresentada nos últimos exercícios, sem comprometer sua liquidez e níveis atuais de solvência, ressaltando que a mesma já comunicou o controlador que caso o processo de alienação do BPN Brasil não seja definido até o final deste exercício, uma nova capitalização será necessária. 2. APRESENTAÇÃO DAS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS As demonstrações financeiras do BPN Brasil foram elaboradas em consonância com as práticas contábeis adotadas no Brasil aplicáveis às instituições financeiras autorizadas a funcionar pelo Banco Central do Brasil - BACEN e pela Lei das Sociedades por Ações, incluindo as alterações introduzidas pelas Leis nº 11.638/07 e nº 11.941/09, normatizadas pelo BACEN e apresentadas em conformidade com o Plano Contábil das Instituições Financeiras do Sistema Financeiro Nacional - COSIF. A fim de adequar-se às normas internacionais de contabilidade, o Comitê de Pronunciamentos Contábeis (CPC) emitiu pronunciamentos contábeis, e suas respectivas interpretações. Os pronunciamentos contábeis já aprovados pelo BACEN estão relacionados abaixo e foram considerados na preparação das informações contábeis inseridas nessas demonstrações financeiras: • Resolução CMN nº 3.566/08 - CPC 01 (R1) - Redução ao valor recuperável de ativos; • Resolução CMN nº 3.604/08 - CPC 03 (R2) - Demonstração do fluxo de caixa; • Resolução CMN nº 3.750/09 - CPC 05 (R1) - Divulgação sobre partes relacionadas; • Resolução CMN nº 3.973/11 - CPC 24 - Eventos subsequentes; • Resolução CMN nº 3.823/09 - CPC 25 - Provisões, passivos contingentes e ativos contingentes; • Resolução CMN nº 3.989/11 - CPC 10 (R1) - Pagamento baseado em ações; • Resolução CMN nº 4.007/11 - CPC 23 - Políticas contábeis, mudança de estimativa e retificação de erro; e • Resolução CMN nº 4.144/12 (R1) - Emitido pelo Comitê de Pronunciamentos Contábeis (CPC), aplicável onde não conflitam com as normas emitidas pelo Conselho Monetário Nacional - CMN ou pelo Banco Central do Brasil - BACEN. Não foram adotadas as normas emitidas pelo Comitê de Pronunciamentos Contábeis (CPC), relacionadas ao processo de convergência contábil internacional e aprovadas pela CVM, ainda não recepcionadas pelo BACEN. Na presente data, não é possível estimar quando os demais pronunciamentos contábeis do CPC serão aprovados pelo BACEN. A Administração do Banco concluiu que na presente data, não são esperados efeitos decorrentes da entrada em vigor desses novos pronunciamentos. Estas demonstrações financeiras foram aprovadas pela Diretoria e autorizadas a serem divulgadas em 20/08/2014. 3. RESUMO DAS PRINCIPAIS PRÁTICAS CONTÁBEIS (a) Resultado: O resultado é apurado de acordo com o regime de competência, que estabelece que as receitas e despesas devem ser incluídas na apuração dos resultados dos períodos em que ocorrerem, sempre simultaneamente quando se correlacionarem, independentemente de recebimento ou pagamento. As operações com taxas pré-fixadas são registradas pelo valor de resgate, e as receitas e despesas correspondentes ao período futuro são apresentadas em conta redutora dos respectivos ativos e passivos. As receitas e despesas de natureza financeira são contabilizadas pelo critério “pro rata” dia e calculadas com base no método exponencial, exceto aquelas relativas a títulos descontados ou relacionadas a operações com o exterior, que são calculadas com base no método linear. As operações com taxas pós-fixadas ou indexadas a moedas estrangeiras são atualizadas até a data do balanço. (b) Caixa e equivalente de caixa: Caixa e equivalentes de caixa são representados por disponibilidades em moeda nacional, moeda estrangeira, aplicações no mercado aberto e aplicações em depósitos interfinanceiros, cujo vencimento das operações na data da efetiva aplicação foi igual ou inferior a 90 dias e apresentam risco insignificante de mudança de valor justo, que são utilizados pelo Banco para gerenciamento de seus compromissos de curto prazo. (c) Aplicações interfinanceiras de liquidez: São registradas ao custo de aquisição, acrescidas dos rendimentos auferidos até a data do balanço, deduzidas de provisão para desvalorização, quando aplicável. (d) Títulos e valores mobiliários e instrumentos financeiros derivativos: Os títulos e valores mobiliários são avaliados e classificados da seguinte forma: • Títulos para negociação - adquiridos com o propósito de serem ativa e frequentemente negociados, são apresentados no ativo circulante e avaliados ao valor de mercado em contrapartida ao resultado do período; • Títulos disponíveis para venda - que não se enquadrem como para negociação nem como mantidos até o vencimento. São ajustados ao valor de mercado em contrapartida à conta destacada do patrimônio líquido deduzido dos efeitos tributários; e • Títulos mantidos até o vencimento - adquiridos com a intenção e capacidade financeira para sua manutenção em carteira até o vencimento. São avaliados pelos custos de aquisição, acrescidos dos rendimentos auferidos em contrapartida ao resultado do período. Os instrumentos financeiros derivativos são classificados de acordo com a intenção da Administração, na data do início da operação, levando-se em consideração se sua finalidade é para proteção contra risco (“hedge”) ou não. Os instrumentos financeiros derivativos utilizados para proteger exposições a risco ou para modificar as características de ativos e passivos financeiros e que sejam: (i) altamente correlacionados no que se refere às alterações no seu valor de mercado em

relação ao valor de mercado do item que estiver sendo protegido, tanto no início quanto ao longo da vida do contrato; e (ii) considerados efetivos na redução do risco associado à exposição a ser protegida, são classificados como “hedge” de acordo com sua natureza: • “Hedge” de risco de mercado - os ativos e passivos financeiros objetos de “hedge” e os respectivos instrumentos financeiros derivativos relacionados são contabilizados pelo valor de mercado, com as correspondentes valorizações ou desvalorizações reconhecidas no resultado do período; e • “Hedge” de fluxo de caixa - a valorização ou desvalorização referente a parcela efetiva é registrada em contrapartida à conta destacada do patrimônio líquido, líquido dos efeitos tributários. A parcela não efetiva é registrada em contrapartida à adequada conta de receita ou despesa no resultado do período. Os instrumentos financeiros derivativos que não atendam aos critérios de “hedge” contábil estabelecidos pelo BACEN, principalmente derivativos utilizados para administrar a exposição global de risco, são contabilizados pelo valor de mercado, com as valorizações ou desvalorizações reconhecidas diretamente no resultado do período. (e) Operações de crédito e provisão para créditos de liquidação duvidosa: As operações de crédito e outros créditos com característica de concessão de crédito são classificadas nos respectivos níveis de risco, observando: (i) os parâmetros estabelecidos pela Resolução nº 2.682 do CMN, que requer a sua classificação em nove níveis, sendo “AA” (risco mínimo) e “H” (risco máximo); e (ii) a avaliação da Administração quanto ao nível de risco. Essa avaliação, realizada periodicamente, considera a conjuntura econômica, a experiência passada e os riscos específicos e globais em relação às operações, aos devedores e garantidores. Os parâmetros acima consideram os períodos de atraso, para atribuição dos níveis de classificação dos clientes, da seguinte forma: Período de atraso Classificação do cliente em dia ou até 14 dias em atraso A de 15 a 30 dias B de 31 a 60 dias C de 61 a 90 dias D de 91 a 120 dias E de 121 a 150 dias F de 151 a 180 dias G superior a 180 dias H (1) Para as operações com prazo a decorrer superior a 36 meses, é realizada a contagem em dobro dos prazos conforme facultado pela Resolução nº 2.682/99 do CMN. A atualização (“accrual ”) das operações de crédito vencidas, até o 59º dia é contabilizada em receitas e a partir do 60º dia é vedado o reconhecimento de encargos de qualquer natureza. As operações em atraso classificadas como nível “H” permanecem nessa classificação por seis meses, quando então são baixadas contra a provisão existente e controladas em conta de compensação por, no mínimo, 5 anos, não sendo mais registradas em contas patrimoniais. As operações renegociadas são mantidas, no mínimo, no mesmo nível em que estavam classificadas. As renegociações que já haviam sido baixadas contra a provisão e que estavam em contas de compensação, são classificadas como nível “H” e as eventuais receitas provenientes da renegociação somente são reconhecidas quando efetivamente recebidas. Quando houver amortização significativa da operação ou quando novos fatos relevantes justificarem a mudança do nível de risco, poderá ocorrer a reclassificação da operação para categoria de menor risco. A provisão para créditos de liquidação duvidosa é fundamentada na análise das operações efetuadas pela Administração para concluir quanto ao valor necessário para créditos de liquidação duvidosa, e leva em conta a conjuntura econômica, a experiência passada e os riscos específicos e globais das carteiras, bem como as normas e instruções do CMN e do Banco Central do Brasil. (f) Investimentos: Os investimentos em títulos patrimoniais são demonstrados ao custo de aquisição, ajustados pela atualização patrimonial informada pelas Instituições. Os demais investimentos estão demonstrados ao custo de aquisição, deduzidos das provisões para perdas, quando aplicável. (g) Imobilizado: Demonstrado ao custo de aquisição, deduzido da depreciação acumulada. As depreciações são calculadas pelo método linear, com base em taxas anuais que contemplam a vida útileconômica dos bens, sendo móveis, instalações e equipamentos de comunicação - 10% e o sistema de processamento de dados - 20%. (h) Diferido: Os gastos de organização e expansão, registrados ao custo de aquisição ou formação correspondem ao seguinte: • Benfeitorias em imóveis de terceiros, amortizados linearmente com base no prazo de locação de três anos; e • Gastos com desenvolvimento de logiciais - correspondem às despesas com cessão de uso de sistemas de softwares e consultoria para implantação dos sistemas de contabilidade, empréstimos e gerenciais, amortizados linearmente pelo prazo de 60 meses. Na conta de diferido não são registrados novos gastos, mas somente a amortização pelo prazo remanescente, em atendimento a introdução da Lei nº 11.638/07. (i) Ativo intangível: Correspondem aos direitos adquiridos que tenham por objeto bens incorpóreos destinados à manutenção do Banco ou exercidos com essa finalidade. Os ativos intangíveis com vida útil definida são amortizados no decorrer de um período estimado de benefício econômico. Compostos basicamente por softwares, que são registrados ao custo, deduzido da amortização pelo método linear durante a vida útil estimada (20% ao ano), a partir da data da sua disponibilidade para uso. (j) Redução ao valor recuperável: O CPC 01 (R1) - Redução ao valor recuperável de ativos, aprovado pela Resolução CMN nº 3.566/08, estabelece a necessidade das entidades efetuarem uma análise periódica para verificar o grau de valor recuperável dos ativos não financeiros. Em 30 de junho de 2014, com exceção da provisão para desvalorização de bens não de uso próprio no montante de R$ 374 (2013 - R$ 156), a Administração não identificou nenhuma perda em relação ao valor recuperável de ativos não financeiros a ser reconhecida nas demonstrações financeiras. (k) Imposto de renda, contribuição social, PIS e COFINS: Provisionados às alíquotas abaixo demonstradas, consideram, para efeito das respectivas bases de cálculo, a legislação vigente pertinente a cada encargo. Porcentagem Imposto de renda 15,00 Adicional de imposto de renda 10,00 Contribuição social 15,00 PIS 0,65 COFINS 4,00

Fluxos de caixa das atividades operacionais Prejuízo do semestre Ajustes para reconciliar o prejuízo Provisão para créditos de liquidação duvidosa (nota 8 (d)) Provisão para outros créditos de liquidação duvidosa (nota 8 (d)) Provisão/reversão para desvalorização de outros valores e bens Depreciações e amortizações (nota 20 (f)) Provisão com processos cíveis, trabalhistas e fiscais Resultado na venda de bens não de uso próprio Prejuízo ajustado do semestre (Aumento) redução nos ativos operacionais Aplicações interfinanceiras de liquidez Títulos e valores mobiliários e instrumentos financeiros derivativos Relações interfinanceiras e interdependências Operações de crédito Outros créditos Outros valores e bens Aumento (redução) nos passivos operacionais Depósitos Relações interfinanceiras e interdependências Obrigações por empréstimos e repasses Instrumentos financeiros derivativos Outras obrigações Resultado de exercícios futuros Impostos pagos Caixa líquido aplicado nas atividades operacionais Atividades de investimentos Alienação de bens não de uso próprio Aplicações em bens não de uso próprio Aplicações no imobilizado de uso Aplicações no ativo intangível Caixa líquido originado pelas (aplicado nas) atividades de investimentos Atividades de financiamentos Aumento de capital (nota 15 (a)) Caixa líquido originado pelas atividades de financiamentos Redução de caixa e equivalentes de caixa Caixa e equivalentes de caixa no início do semestre Caixa e equivalentes de caixa no final do semestre (nota 4)

2014 (17.348)

2013 (16.766)

3.014

(1.013)

3.849

(107)

158 431 (9.896)

(1.101) 182 9.358 1.312 (8.135)

(18)

(24)

(4.738) (15) (46.228) (14.351) (189)

18.326 16.119 3.788 (397)

6.794 6.155 21.116 11.829 (7) -

(23.738) (4.683) (13.753) 1.010 (4.890) 71 -

(29.548)

(16.306)

(77) (2)

1.226 (150) (19) (34)

(79)

1.023

17.684

10.500

17.684 (11.943) 64.985

10.500 (4.783) 82.881

53.042

78.098

As notas explicativas são parte integrante das demonstrações financeiras. legais - fiscais e previdenciárias - referem-se a demandas judiciais, nas quais estão sendo contestadas a legalidade e a constitucionalidade de alguns tributos e contribuições. Os montantes discutidos são integralmente registrados nas demonstrações financeiras e atualizados de acordo com a legislação fiscal; e (v) Os depósitos judiciais são mantidos em conta de ativo, sem serem deduzidos das provisões para passivos contingentes, em atendimento às normas do BACEN. (m) Outros ativos e passivos: Os ativos estão demonstrados pelos valores de realização, incluindo, quando aplicável, os rendimentos e as variações monetárias auferidos (em base “pro rata” dia) e provisão para perda, quando julgada necessária. Os passivos demonstrados incluem os valores conhecidos e calculáveis, acrescidos dos encargos e das variações monetárias incorridos (em base “pro rata” dia). (n) Uso de estimativas: A preparação das demonstrações financeiras exige que a Administração efetue estimativas e adote premissas, no melhor de seu julgamento, que afetam os montantes de certos ativos e passivos, financeiros ou não, receitas e despesas e outras transações, tais como: (i) as taxas de depreciação dos itens dos investimentos para renda; (ii) amortizações de itens do intangível; (iii) provisão para perdas com operações de crédito e passivos contingentes; e (iv) ajuste a mercado de aplicações financeiras e instrumentos financeiros derivativos. Os valores de eventual liquidação destes ativos e passivos, financeiros ou não, podem vir a ser diferentes dos valores apresentados com base nestas estimativas. 4. CAIXA E EQUIVALENTES DE CAIXA Caixa Aplicações interfinanceiras de liquidez (equivalentes de caixa) (*) Caixa e equivalentes de caixa

2014 15.040

2013 486

38.002 53.042

77.612 78.098

(*) Os prazos de vencimentos dos títulos que lastreiam estas operações compromissadas são de curtíssimo prazo. 5. APLICAÇÕES INTERFINANCEIRAS DE LIQUIDEZ (a) Composição

2014 2013 Aplicações no mercado aberto Lastro em títulos públicos (i) LTN 22.002 NTN 16.000 77.612 Aplicações em depósito interfinanceiro A provisão para imposto de renda é constituída à alíquota de 15% sobre o lucro tributável, Títulos privados acrescida do adicional de 10% para o lucro tributável excedente a R$ 120 no semestre CDI - Rural (ii) 830 1.036 (R$ 240 no exercício) a provisão para contribuição social é constituída à alíquota de 15% 38.832 78.648 sobre o lucro tributável. (l) Provisões, ativos e passivos contingentes e obrigações legais, fiscais e previdenciárias: O reconhecimento, a mensuração e a divulgação (i) Os prazos de vencimentos dos títulos variam entre os meses de janeiro do ano de 2015 e agosto do ano de 2018. das contingências ativas e passivas e obrigações legais são efetuados de acordo com as determinações estabelecidas no pronunciamento técnico CPC 25, aprovado pela (ii) Prazo de vencimento do título é 29 de agosto de 2014. Resolução BACEN nº 3.823/09. (i) Ativos contingentes - não são reconhecidos nas (b) Resultado de aplicações interfinanceiras de liquidez demonstrações financeiras, exceto quando da existência de evidências que propiciem a 2014 2013 garantia de sua realização, sobre as quais não cabem mais recursos; (ii) Provisões - são Aplicações interfinanceiras de liquidez (nota 6 (d)) 2.341 2.570 reconhecidas nas demonstrações financeiras quando, baseado na opinião de assessores 2.341 2.570 jurídicos e da Administração, for considerado provável o risco de perda de uma ação 6. TÍTULOS E VALORES MOBILIÁRIOS judicial ou administrativa, com uma provável saída de recursos para a liquidação das obrigações e quando os montantes envolvidos forem mensuráveis com suficiente Composição da carteira de títulos e valores mobiliários classificada na categoria “para segurança; (iii) Os passivos contingentes classificados como perdas possíveis pelos negociação”, por tipo de papel, demonstrada pelo seu valor de custo e de mercado assessores jurídicos são apenas divulgados em notas explicativas, enquanto aqueles e por prazo de vencimento, bem como a composição da carteira de instrumentos classificados como perda remota não requerem provisão e divulgação; (iv) Obrigações financeiros derivativos. continua...


16 -.ECONOMIA

DIÁRIO DO COMÉRCIO

sexta-feira, 29 de agosto de 2014

...continuação

BPN Brasil Banco Múltiplo S.A. CNPJ nº 61.033.106/0001-86

NOTAS EXPLICATIVAS DA ADMINISTRAÇÃO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS PARA OS SEMESTRES FINDOS EM 30 DE JUNHO DE 2014 E DE 2013 (Em milhares de reais) (a) Composição por classificação registradas na BM&FBOVESPA S.A. - Bolsa de Valores, Mercadorias e de Futuros ou na 5% do lucro líquido do exercício, limitada a 20% do capital social. (c) Dividendos e juros 2014 2013 CETIP S.A. - Balcão Organizado de Ativos e Derivativos. Os instrumentos financeiros sobre o capital próprio: Aos acionistas, são assegurados dividendos mínimos de 5% Valor do Valor de Valor do Valor de derivativos estão sendo apresentados por tipo de papel e possuem vencimento até sobre o lucro líquido anual ajustado na forma da legislação em vigor. A distribuição dos dividendos está sujeita à deliberação em Assembleia Geral de Acionistas. custo mercado/ custo mercado/ agosto de 2014, como segue: 2014 16. IMPOSTO DE RENDA E CONTRIBUIÇÃO SOCIAL amortizado contábil amortizado contábil Valor Resultado Carteira própria e vinculada livres Os encargos com imposto de renda e contribuição social incidentes sobre as operações Ativos Passivos nocional do período Letras financeiras do tesouro - LFTs 8.998 8.992 6.390 6.389 são demonstrados a seguir: Futuros 36 11.168 (1.301) Vinculados ao Banco Central 2014 2013 36 11.168 (1.301) Letras financeiras do tesouro - LFTs 4.424 4.422 10.530 10.530 Resultado antes do IR e da CS (17.348) (16.766) Vinculados à prestação de garantias 6.939 6.706 2013 Expectativa de crédito de IRPJ e CSLL Letras financeiras do tesouro - LFTs 7.244 7.240 8.584 8.583 Valor Resultado Efeito do IRPJ e da CSLL sobre as diferenças Instrumentos financeiros derivativos permanentes Ativos Passivos nocional do período “swaps” 6.175 6.233 Despesas não dedutíveis (1.635) (4.029) 20.666 20.654 31.679 31.735 “Swap” Dólar X CDI/CDI x Dólar 6.233 (3.334) 37.036 949 Efeito do IRPJ e da CSLL sobre as diferenças (b) Composição por prazo de vencimento temporárias sem constituição de crédito tributário Futuros 182 9.534 549 2014 2013 Provisão para créditos de liquidação duvidosa (4.085) (4.274) 6.415 (3.334) 46.570 1.498 Até Acima de Até Acima de Reversão da provisão para créditos de liquidação 360 dias 360 dias Total 360 dias 360 dias Total As operações de derivativos do BPN Brasil tem o objetivo de proteção da operação de duvidosa 1.351 5.108 captação de recursos, cuja valorização ou desvalorização decorrente de ajuste a valor Títulos públicos Provisão para riscos fiscais (24) (20) de mercado é registrada diretamente nas contas de resultado. Tais operações têm como Letras financeiras Provisão para riscos trabalhistas (113) do tesouro - LFTs 20.654 20.654 25.502 25.502 objetivo primário a mitigação do risco de oscilação das taxas cambiais e de juros por Outras diferenças temporárias (5) 443 conta das captações no exterior. Instrumentos Prejuízo fiscal e base negativa do exercício não 8. OPERAÇÕES DE CRÉDITO financeiros registrados (2.428) (3.934) derivativos Total do crédito (despesa) de IR e CS (a) Composição total da carteira “swaps” 6.233 6.233 contabilizado 2014 2013 20.654 20.654 31.735 31.735 Empréstimos e títulos descontados 55.628 33.749 Créditos tributários não constituídos: Em 30 de junho de 2014, existiam créditos Financiamentos 11.032 743 tributários não constituídos no montante de R$ 48.018 (2013 - R$ 41.952), sendo (c) Composição por emissor 41.681 6.976 R$ 25.139 (2013 - R$ 23.793) sobre diferenças temporárias e R$ 22.879 (2013 2014 2013 Financiamentos rurais e agroindustriais 108.341 41.468 R$ 17.800) sobre prejuízo fiscal e base negativa de contribuição social. Títulos para negociação Adiantamentos sobre contratos de câmbio (nota 11) 10.334 7.495 Público 17. PARTES RELACIONADAS Governo federal 20.654 25.502 Outros créditos - rendas a receber de adiantamentos concedidos (nota 11) 353 860 As transações com partes relacionadas estão refletidas nas seguintes contas: Instrumentos financeiros derivativos Outros créditos - títulos e créditos a receber de (a) Remuneração do pessoal-chave da Administração “Swaps” - privado cessão de Créditos adquiridos (nota 10) 9.561 3.298 2014 2013 Instituições financeiras 6.233 128.589 53.121 Remuneração e encargos 920 1.124 20.654 31.735 Previdência privada 39 36 (d) Resultado de operações com títulos e valores mobiliários e aplicações (b) Composição por vencimento 2014 2013 O Banco possui o plano de previdência privada complementar como benefício aos seus interfinanceiras de liquidez 12.145 7.711 funcionários na modalidade PGBL do HSBC Vida e Previdência S.A. e contribui com 2014 2013 Operações vencidas A vencer o mesmo montante aplicado pelo contribuinte. No semestre este valor foi de R$ 120 Aplicações interfinanceiras de liquidez (nota 5 (b)) 2.341 2.570 Até 90 dias 23.130 4.963 (2013 - R$ 113). Rendas de títulos de renda fixa 931 1.381 De 91 a 360 dias 39.341 16.944 (b) Outras partes relacionadas 3.272 3.951 Acima de 360 dias 53.973 23.503 Passivo Resultado 128.589 53.121 7. INSTRUMENTOS FINANCEIROS DERIVATIVOS 2014 2013 2014 2013 Certificado de depósito O Banco participa de operações envolvendo instrumentos financeiros com o objetivo de (c) Composição da carteira de créditos por setor de atividade bancário atender às necessidades próprias e de clientes, a fim de administrar exposições a riscos Setor público e privado 2014 2013 BPN Creditus Brasil de mercado, de moeda e de taxas de juros. O gerenciamento e acompanhamento desse Indústria 56.107 26.649 Promotora de Vendas 1 1 risco é efetuado por meio de políticas e estratégias de operação, assim como limites Comércio 38.605 9.279 BPN Participações Brasil Ltda 30 28 2 33.867 17.181 para posições assumidas e o crédito concedido às contrapartes, consoantes as diretrizes Serviços 10 12 Depósito à vista estabelecidas pela Administração. As operações de futuros e “swap” são registradas em Pessoas físicas BPN Creditus Brasil 128.589 53.121 contas patrimoniais e de compensação pelo valor do contrato ou valor referencial e estão Promotora de Vendas 6 760 O risco da carteira e a provisão para créditos de liquidação duvidosa estavam assim distribuídos em 30 de junho: BPN Participações Brasil Ltda 1 2014 2013 Os saldos e transações com os propostos adquirentes do capital social da BPN Percentual Operações Operações Participações Brasil Ltda., ou com entidades por estes detidas direta ou indiretamente, Nível de risco da provisão vencidas a vencer Total Provisão Total Provisão são os seguintes: AA 416 416 12 Passivo Resultado A 0,5 34.842 34.842 174 7.718 39 2014 2013 2014 2013 B 1 54.753 54.753 548 9.071 91 Dívida subordinada elegível ao capital C 3 8.807 8.807 264 4.216 126 Banco BIC Português S.A. (i) 17.706 17.813 (588) 1.819 D 10 11.844 11.844 1.184 18.962 1.896 E 30 233 233 70 3.549 1.065 Empréstimos no exterior Banco BIC Português S.A. (i) 19.222 11.347 (791) 1.057 F 50 1.695 1.943 3.638 1.819 1.982 990 G 70 1.709 1.709 1.197 1.709 1.196 Obrigações por empréstimos Banco BIC Português S.A. 15.210 1.287 H 100 10.450 1.897 12.347 12.346 5.902 5.902 12.145 116.444 128.589 17.602 53.121 11.305 (i) Receitas apuradas em virtude da variação negativa do dólar no período. 18. OUTRAS RECEITAS OPERACIONAIS (d) Provisão para créditos de liquidação duvidosa

contingências futuras, ser ressarcido por aquele acionista quanto às causas da 2014 2013 mesma natureza. Saldos iniciais 10.669 20.065 (iii) Em janeiro de 2013, a Administração da Parparticipadas (holding portuguesa que controla o BPN Brasil até aprovação da venda do Banco pelo Banco Central Constituição/reversão líquida 6.863 (1.120) do Brasil) tomou a decisão de arcar com as obrigações decorrentes das ações Créditos baixados para prejuízo/revertidos 70 (7.640) trabalhistas ajuizadas por ex-funcionários da empresa Sabrico no montante de Saldos finais 17.602 11.305 R$ 9.358, registrado na rubrica de outras despesas operacionais, sendo que foram No semestre, foram recuperados créditos no montante de R$ 70 (2013 - R$ 70). integralmente pagos no decorrer de 2013. Todos os valores foram compensados (e) Créditos renegociados: O saldo dos créditos renegociados no semestre foi de integralmente pela sua controladora indireta Parparticipadas, através do aumento de R$ 29.983 (2013 - R$ 41.612). capital mencionado na nota 15 (a). 9. OUTROS VALORES E BENS 14. PROVISÕES, ATIVOS E PASSIVOS CONTINGENTES E OBRIGAÇÕES LEGAIS Referem-se a bens não de uso próprio recebidos em dação em pagamento de operações FISCAIS E PREVIDENCIÁRIAS de crédito e despesas antecipadas. (a) Obrigações legais - fiscais e previdenciárias: PIS: O BPN Brasil ajuizou mandado Bens não de uso próprio de segurança para assegurar o direito de calcular e recolher PIS de acordo com a Lei 2014 2013 Complementar nº 07/70, em relação aos fatos geradores ocorridos após março de 2006 ou, Imóvel 17.711 19.711 subsidiariamente, garantir o direito de recolher PIS somente com base em suas receitas Terreno 412 707 provenientes da prestação de serviços, compensando-se os valores indevidamente Máquinas e equipamentos 1.097 recolhidos desde julho de 2003, nos termos das Leis nºs 9.430/96 e 9.250/95, por ser a Provisão para desvalorização (374) (156) Lei nº 9.718/98 inaplicável às instituições financeiras. O processo foi classificado como 18.846 20.262 obrigação legal, tendo provisão no valor de R$ 1.552 (2013 - R$ 1.434) e depósitos 10. OUTROS CRÉDITOS - DIVERSOS judiciais efetuados no montante de R$ 1.826 (2013 - R$ 1.673), conforme demonstrado: 2014 2013 2014 2013 Títulos e créditos a receber (nota 8 (a)) 9.561 3.298 Depósito Depósito Depósito judicial PIS (nota 14 (a)) 1.826 1.673 Provisão judicial Provisão judicial Depósitos judiciais trabalhistas e cíveis (i) 1.186 2.080 Saldos iniciais 1.493 1.750 1.383 1.607 Pagamentos a ressarcir 1 67 Constituição 59 76 51 66 Adiantamentos diversos 189 149 1.552 1.826 1.434 1.673 Devedores por compra de valores e bens 836 36 Impostos a compensar 365 440 (b) Provisões para processos trabalhistas: Sabrico: Ações trabalhistas ajuizadas por Devedores diversos no exterior (ii) 316 - ex-funcionários da empresa Sabrico, pertencente ao grupo SLN, em que o BPN Brasil Outras contas 21 316 foi incluído no polo passivo, pleiteando o recebimento de valores referentes a verbas 14.301 8.059 rescisórias, em especial, aviso prévio, 13º salário, férias indenizadas e proporcionais, multa, horas extras e reflexos, danos materiais e morais. A provisão foi formulada levando Curto prazo 12.245 6.364 em conta as verbas pleiteadas nas ações trabalhistas, observando-se a lei, jurisprudência Longo prazo 2.056 1.695 e parecer dos assessores jurídicos externos. As causas prováveis trabalhistas foram (i) Referem-se a valores depositados judicialmente em reclamações trabalhistas provisionadas no valor de R$ 2.197 (2013 - R$ 2.301) (vide nota 13 ii). Demais ações envolvendo ex-funcionários do Banco e da empresa Sabrico, consideradas como trabalhistas: Ações trabalhistas ajuizadas por ex-funcionários do BPN Brasil pleiteando risco de perda possível e provável pelos assessores jurídicos do Banco (vide notas direitos trabalhistas que entendem devidas, em especial horas extras e reflexos. As 14 (b) e (c)). causas prováveis trabalhistas foram provisionadas no valor de R$ 513 (2013 - R$ 220), (ii) Referem-se a valores pagos durante o processo de compra pelo Banco BIC, os quais conforme demonstrado: serão liquidados quando do encontro de contas previsto no contrato do compromisso 2014 2013 de compra e venda. Demais ações Demais ações 11. CARTEIRA DE CÂMBIO Sabrico trabalhistas Sabrico trabalhistas 2014 2013 Saldos iniciais 2.092 230 2.301 220 Ativo Constituição 105 283 Câmbio comprado a liquidar 18.907 10.817 Reversão por baixa Direito sobre venda de câmbio 5.794 2.197 513 2.301 220 Rendas a receber de adiantamentos concedidos Depósito judicial 499 45 (nota 8 (a)) 353 860 (c) Passivos contingentes classificados como risco de perda possível: São 25.054 11.677 processos judiciais e administrativos de natureza tributária, trabalhista e cível Passivo classificados, com base na opinião dos assessores jurídicos, como risco de perda Obrigações por compra de câmbio 17.962 9.222 possível, não reconhecidos contabilmente. Os principais processos são: Sabrico: Ações Cambio vendido a liquidar 5.770 trabalhistas ajuizadas por ex-funcionários da empresa Sabrico, pertencente ao grupo Adiantamentos sobre contratos de câmbio SLN, em que o BPN Brasil foi incluído no polo passivo, pleiteando o recebimento de (nota 8 (a)) (10.334) (7.495) valores referentes a verbas rescisórias, em especial, aviso prévio, 13º salário, férias 13.398 1.727 indenizadas e proporcionais, multa, horas extras e reflexos, danos materiais e morais, 12. DEPÓSITOS, CAPTAÇÕES, EMPRÉSTIMOS NO EXTERIOR E REPASSES no valor de R$ 8.127 (2013 - R$ 6.981), para as quais existem depósitos judiciais no montante de R$ 348 (2013 - R$ 1.939). Demais ações trabalhistas e cíveis: Ações Abertura dos depósitos, captações e repasses por vencimento: 2014 2013 trabalhistas ajuizadas por ex-funcionários do Banco pleiteando direitos trabalhistas Prazos (dias) que entendem devidas, em especial horas extras e reflexos. Ações cíveis pleiteando a Depósitos Sem venDe Acima revisão de cláusulas de contratos firmados com o Banco, em especial encargos, juros e captações cimento Até 90 91 a 360 de 360 Total Total e multa, no valor de R$ 263 (2013 - R$ 184), para os quais existem depósitos judiciais À vista 8.979 8.979 1.207 no montante de R$ 303 (2013 - R$ 0). Depósito judicial sobre ações cujo diagnóstico Interfinanceiros 653 653 848 de perda é remoto R$ 36 (2013 - R$ 96) Desmutualização dos títulos patrimoniais da A prazo 158 22.474 34.939 57.571 66.966 CETIP: O Banco possui processo administrativo no valor de R$ 473 que tem por objeto Total de depósitos 8.979 811 22.474 34.939 67.203 69.021 apurar ganho tributável, auferido em julho de 2008, na alegada devolução de patrimônio Empréstimos no social decorrente do processo conhecido como desmutualização da CETIP - Câmara de exterior (i) 15.727 4.345 20.072 26.556 Custódia e Liquidação (“CETIP Associação”). Dívida subordinada (ii) 91 17.615 17.706 17.813 15. PATRIMÔNIO LÍQUIDO Repasses no país (iii) 4.535 29.423 14.645 48.603 7.576 (a) Capital social: O capital social está representado por 182.644.387 (2013 8.979 21.073 56.333 67.199 153.584 120.966 158.960.608) ações ordinárias, sem valor nominal, totalmente integralizadas. • Conforme Assembleia Geral Extraordinária - AGE de 25 de junho de 2013, foi deliberado o aumento (i) Representados por recursos captados no exterior junto as instituições financeiras. de capital no montante de R$ 10.500, em moeda corrente, passando o capital social Em 30 de junho de 2014, os encargos financeiros variam de 2,43% a 2,77% a.a., com de R$ 153.386 para R$ 163.886, totalmente subscrito e integralizado, mediante a vencimentos até dezembro de 2014 (2013 - 3,20% a 3,50% a.a. com vencimentos até emissão de 10.500.001 novas ações ordinárias nominativas e sem valor nominal, ao agosto de 2013). preço de emissão de R$ 1 cada uma. O referido aumento de capital foi homologado (ii) Dívida subordinada refere-se à captação no exterior junto ao ex-controlador indireto pelo Banco Central do Brasil em 2 de julho de 2013. • Conforme Assembleia Geral BPN Portugal no montante de US$ 8 milhões, realizada em 4 de junho de 2008. Na Extraordinária - AGE de 28 de outubro de 2013, foi deliberado o aumento de capital no sequencia da aquisição do capital social do BPN Portugal pelo Banco BIC Português, montante de R$ 6.000, em moeda corrente, passando o capital social de R$ 163.886 S.A., este passou a ser o credor da divida subordinada, conforme atualização no para R$ 169.886, totalmente subscrito e integralizado, mediante a emissão de 6.000.001 BACEN em junho de 2014. Autorizado a integrar o seu capital de nível II nos termos novas ações ordinárias nominativas e sem valor nominal, ao preço de emissão de R$ 1 da Resolução CMN nº 3.444, de 28 de fevereiro de 2007, e homologado pelo Banco cada uma. O referido aumento de capital foi homologado pelo Banco Central do Brasil em Central do Brasil em 25 de agosto de 2008. Em 30 de junho de 2014, os encargos 1º de novembro de 2013. • Conforme Assembleia Geral Extraordinária - AGE de 28 de financeiros são calculados pela Libor semestral mais Spread com vencimentos até janeiro de 2014, foi deliberado o aumento de capital no montante de R$ 1.636, em moeda maio de 2018. Em 30 de junho de 2014 devido à nova regulamentação de capital que corrente, passando o capital social de R$ 169.886 para R$ 171.522, totalmente subscrito impôs limites de utilização da dívida subordinada, o valor computado de capital de e integralizado, mediante a emissão de 1.635.861 novas ações ordinárias nominativas e nível II é de R$ 10.615. sem valor nominal, ao preço de emissão de R$ 1 cada uma. O referido aumento de capital (iii) Representados por operações de repasses: foi homologado pelo Banco Central do Brasil em 6 de fevereiro de 2014. • Conforme FINAME: Taxa de juros de longo prazo (TJLP), real - pré e UMBNDES e dólar. Assembleia Geral Extraordinária - AGE de 21 de fevereiro de 2014, foi deliberado o Funcafé: Juros pré-fixados, com vencimentos até novembro de 2019. aumento de capital no montante de R$ 3.648, em moeda corrente, passando o capital social de R$ 171.522 para R$ 175.170, totalmente subscrito e integralizado, mediante 13. OUTRAS OBRIGAÇÕES - DIVERSAS 2014 2013 a emissão de 3.648.001 novas ações ordinárias nominativas e sem valor nominal, ao Provisões para pagamentos a efetuar - pessoal 992 820 preço de emissão de R$ 1 cada uma. O referido aumento de capital foi homologado Comissões a pagar (i) 251 251 pelo Banco Central do Brasil em 5 de março de 2014. • Conforme Assembleia Geral Provisões para ações trabalhistas - Sabrico (ii) (nota 14) 2.197 2.301 Extraordinária - AGE de 27 de março de 2014, foi deliberado o aumento de capital no Provisões para acordos trabalhistas - Sabrico (iii) 4.151 montante de R$ 2.000, em moeda corrente, passando o capital social de R$ 175.170 Provisão de serviços técnicos especializados 136 200 para R$ 177.170, totalmente subscrito e integralizado, mediante a emissão de 2.000.001 Provisão de serviços de terceiros 187 180 novas ações ordinárias nominativas e sem valor nominal, ao preço de emissão de R$ 1 Provisões para demais ações trabalhistas (nota 14) 513 220 cada uma. O referido aumento de capital foi homologado pelo Banco Central do Brasil Provisões para venda de BNDU 176 295 em 1º de abril de 2014. • Conforme Assembleia Geral Extraordinária - AGE de 29 de Provisão para publicação de balanço 47 44 abril de 2014, foi deliberado o aumento de capital no montante de R$ 6.000, em moeda Provisão para encargos financeiros 688 - corrente, passando o capital social de R$ 177.170 para R$ 183.170, totalmente subscrito Outras despesas administrativas 312 567 e integralizado, mediante a emissão de 5.999.914 novas ações ordinárias nominativas 5.499 9.029 e sem valor nominal, ao preço de emissão de R$ 1 cada uma. O referido aumento de Curto prazo 3.205 6.108 capital foi homologado pelo Banco Central do Brasil em 5 de maio de 2014. • Conforme Longo prazo 2.294 2.921 Assembleia Geral Extraordinária - AGE de 25 de junho de 2014, foi deliberado o aumento (i) Comissões a pagar aos correspondentes bancários. de capital no montante de R$ 4.400, em moeda corrente, passando o capital social de (ii) Refere-se ao saldo residual dos processos trabalhistas movidos por ex-funcionários R$ 183.170 para R$ 187.570, totalmente subscrito e integralizado, mediante a emissão de da empresa Sabrico, pertencente ao grupo SLN, em que o BPN Brasil e o Banco 4.400.001 novas ações ordinárias nominativas e sem valor nominal, ao preço de emissão BPN Portugal foram incluídos no polo passivo. A Administração do Banco mantém de R$ 1 cada uma. O referido aumento de capital foi homologado pelo Banco Central do entendimentos com a Administração da Parparticipadas para, em caso de eventuais Brasil em 1º de julho de 2014. (b) Reserva de lucros: A reserva legal é constituída por

Reversão de provisões - outras Rendas de TCR - sem concessão de crédito Recuperação de encargos e despesas Outras rendas operacionais

2014 28 183 72 63 346

2013 815 100 78 993

2014 327 1.158 2.602 10 4.097

2013 35 9.358 643 19 10.055

19. OUTRAS DESPESAS OPERACIONAIS Atualizações de riscos fiscais e trabalhistas Ação processo Sabrico Descontos concedidos Diversos

20. INFORMAÇÕES COMPLEMENTARES (a) No 1º semestre de 2014 foi realizada cessão de operação de crédito, sem coobrigação no valor de R$ 70 (2013 - R$ 10.885), gerando resultado negativo de R$ 39 (2013 - R$ 1.606). (b) Relações interdependências - Recursos em trânsito de terceiros, no passivo, referem-se a ordens recebidas no exterior a cumprir de clientes, no montante de R$ 6.078 (2013 - R$ 12). (c) Resultados de exercícios futuros referemse a comissões recebidas sobre garantias prestadas e a retenção de rendas sobre operações de crédito, a serem diferidas pelo prazo dos contratos, no montante de R$ 92 (2013 - R$ 177). (d) As garantias prestadas a terceiros, compreendendo avais, fianças e outras garantias, totalizam R$ 12.441 (2013 - R$ 18.487) e estão registradas em conta de compensação. Em 2014 não existiam valores de avais e fianças honradas a terceiros. (e) Receitas de prestação de serviços e rendas de tarifas bancárias 2014 2013 Garantias prestadas 141 128 Outros serviços 18 197 Rendas de prestação de serviços 159 325 Rendas de tarifas bancárias 34 33 Total 193 358 (f) Despesas administrativas Despesas de serviços de terceiros Despesas de serviços técnicos especializados Despesas de aluguéis Despesas de processamento de dados Despesas de comunicações Despesas de transporte Despesas de amortização e depreciação Despesas de serviços do sistema financeiro Despesas de seguros Despesas de manutenção e conservação de bens Outras despesas

2014 1.775 530 898 57 338 160 158 57 103 37 400 4.513

2013 1.904 1.179 784 69 329 145 182 62 104 385 5.143

(g) Acordo de Basileia: O BACEN emitiu a partir de 1º de março de 2013, cuja vigência se deu a partir de 1º de outubro de 2013, um conjunto de normativos que regulamentam as recomendações do Comitê Basileia relativas à estrutura de capital das instituições financeiras.Conhecidas como Basileia III, as novas regras buscam aprimorar a capacidade destas instituições em absorver os impactos de eventuais crises, fortalecendo a estabilidade financeira e aumentando a quantidade e a qualidade do capital regulamentar. Estes normativos tratam dos seguintes assuntos: • Nova metodologia de apuração do capital regulamentar (Patrimônio de Referência - PR), que continuará a ser dividido nos Níveis I e II (Resolução nº 4.193); e • Nova metodologia de apuração da exigência de manutenção de capital, adotando requerimentos mínimos de PR, de Nível I e de Capital Principal, e introdução do Adicional de Capital Principal (Resolução nº 4.192). As regras de Basileia III buscam melhorar a qualidade do capital das instituições financeiras, restringindo a utilização de instrumentos financeiros que não apresentam capacidade de absorver perdas e pela dedução de ativos que podem comprometer o valor do capital devido à sua baixa liquidez, dependência de lucro futuro para realização ou dificuldade de mensuração do seu valor. Dentre estes instrumentos, destacam-se os créditos tributários, os ativos intangíveis e os investimentos em empresas não controladas, especialmente aquelas que atuam no ramo segurador. As novas regras para a apuração dos requisitos mínimos de capital estabelecem porcentagens do montante dos ativos ponderados pelo risco e constituem requerimentos de capital a serem observados pelas instituições financeiras, e que seguirão o cronograma apresentado a seguir: 2013 2014 2015 2016 2017 2018 2019 Capital principal (a) (mínimo + adicional) 4,5% 4,5% 4,5% 5,125 a 5,75 a 6,375 a 7,0 a 5,75% 7,0% 8,28% 9,5% Nível I (b) (mínimo + adicional) 5,5% 5,5% 5,5% 6,625 a 7,25 a 7,875 a 8,5 a 7,25% 8,5% 9,75% 11,0% PR (c) (mínimo + adicional) 11,0% 11,0% 11,0% 10,5 a 10,5 a 10,5 a 10,5 a 11,125% 11,75% 12,375% 13,0% (a) Capital Principal - composto por ações, quotas, reservas e lucros retidos; (b) Nível I - composto pelo Capital Principal e outros instrumentos capazes de absorver perdas com a instituição em funcionamento; e (c) PR (patrimônio de referência) - composto pelo Nível I e por outros instrumentos subordinados capazes de absorver perdas quando do encerramento da instituição. Também foi criado o Adicional de Capital Principal, que representa o capital suplementar de conservação (fixo) e contracíclico (variável) que, ao final do período de transição, deverá ser de no mínimo 2,5% e no máximo 5% do montante dos ativos ponderados pelo risco, sendo que este percentual será estabelecido pelo BACEN conforme as condições macroeconômicas da época. As novas regras de Basileia III passaram a vigorar a partir de 1º de outubro de 2013 e seguem cronograma elaborado internacionalmente até sua efetiva implantação em 1º de janeiro de 2022. No quadro a seguir, estão demonstradas a apuração das exigibilidades de patrimônio de referência e o índice de Basileia, considerando a regra vigente: 2014 2013 Patrimônio de referência para comparação com os ativos ponderados pelo risco (RWAs) 54.537 60.062 Patrimônio de referência Nível I 43.913 45.812 Patrimônio líquido (nota 15) 43.913 45.812 Patrimônio de referência Nível II 10.624 14.250 Ativos ponderados pelo risco (RWA) 17.088 13.200 Exposição ao risco de crédito - RWAcpad (anteriormente Pepr) 16.680 9.988 Risco operacional - RWAopad (anteriormente Popr) 324 3.212 Risco mercado - RWAcam (anteriormente Pcam) 84 Patrimônio de referência mínimo exigido (RWA x 11%) (a) 17.088 13.200 Índice de Basileia 35,11% 50,05% Parcela de taxa de juros no Banking Book (Pbanking) 50,31 113,21 continua...


ECONOMIA - 17

DIÁRIO DO COMÉRCIO

sexta-feira, 29 de agosto de 2014 ...continuação

BPN Brasil Banco Múltiplo S.A. CNPJ nº 61.033.106/0001-86

NOTAS EXPLICATIVAS DA ADMINISTRAÇÃO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS PARA OS SEMESTRES FINDOS EM 30 DE JUNHO DE 2014 E DE 2013 (Em milhares de reais) Os valores dos ativos ponderados pelo risco (RWAs), para o exercício de 2013, foram ajustados para fins de comparabilidade com os valores apresentados para o exercício de 2014. (h) Gerenciamento de riscos: Risco operacional: Com o intuito de envolver todos os funcionários do BPN Brasil, a estrutura da área retrata uma atuação compartilhada do controle do risco operacional, em que todos os funcionários devem acompanhar a conformidade de seus processos e a exposição ao risco a que as atividades estão sujeitas para estabelecer e praticar controles internos e planos de ação que minimizem o risco e corrijam as deficiências. A estrutura de risco operacional no Banco está subordinada à Diretoria financeira e administrativa, que é envolvida imediatamente em todos os eventos relevantes e participa ativamente no acompanhamento das ações que visam à mitigação desses riscos. O BPN Brasil implantou uma estrutura de gerenciamento do risco operacional em conformidade com a Resolução nº 3.380/06 do BACEN e compatível com a natureza e a complexidade dos produtos, serviços, atividades, processos e sistemas do Banco, cuja política foi aprovada pela comissão executiva do BPN Brasil. Administração de risco de crédito: Em conformidade com as determinações do Banco Central do Brasil (Resoluções CMN nºs 2.682/99, 2.844/01, 3.721/09, e outras), e da filosofia de risco da organização, a estrutura de gerenciamento do risco de crédito do BPN Brasil está preparada para identificar, mensurar, controlar e definir ações para mitigação dos riscos associados ao crédito, de acordo com a natureza e a complexidade dos produtos e serviços oferecidos pelo Banco. Principais atribuições e responsabilidades da gestão de crédito: • Comitê de crédito: Avalia e decide sobre todos os limites e/ou aprovações de operações de crédito submetidas pela área comercial. O comitê de crédito é o único órgão com alçada para aprovações de crédito, que têm como regra a aprovação condicionada ao parecer favorável por unanimidade

dos membros do comitê. • Análise de crédito: Efetua análise econômico-financeira dos clientes, qualidade das informações e restritivos (apontamentos, PLD, etc.), fornecendo parecer técnico e relatórios para apreciação do comitê de crédito. • Monitoramento de crédito: Confecciona as atas de comitê de crédito, controla os limites e autoriza desembolsos após verificação da conformidade das políticas internas e especificações das aprovações do comitê e emite diversos relatórios gerenciais destinados à gestão dos riscos pelas partes interessadas. • Risco de crédito: Efetua análise macro dos riscos de concentração, executa backtests definindo cenários, analisa os eventos de perda e registra as perdas materializadas em base de dados específica. • Recuperação de crédito: Gestão dos créditos problemáticos e executa ações visando à recuperação de créditos não liquidados. Administração de risco de mercado e de liquidez: A área de gestão de riscos de mercado e liquidez é uma área independente, qualificada, formada por profissionais altamente capacitados e reporta-se diretamente à Diretoria de gestão de riscos. A estrutura de gerenciamento do risco de liquidez tem por objetivo manter um controle estruturado para o acompanhamento das posições dos ativos negociáveis e dos passivos exigíveis, em consonância com o perfil operacional do BPN Brasil, de forma a evidenciar o risco de liquidez, conforme determina a Resolução nº 4.090/12 do BACEN. Neste contexto, a estrutura de gerenciamento de riscos de mercado e de liquidez é realizado de forma diária por meio da utilização de instrumentos como VaR - Value-atRisk, mtm, stress test, backtest. Gerenciamento de capital: O BPN Brasil possui uma estrutura de gerenciamento de capital compatível com o porte e complexidade de suas operações, que objetiva o monitoramento do capital econômico existente e a avaliação das necessidades de capital para fazer frente aos riscos aos quais está exposto, em conformidade com as disposições da Resolução nº 3.988/11 do BACEN, a gerência

Aos Administradores e Acionistas do BPN Brasil Banco Múltiplo S.A. - São Paulo - SP. Examinamos as demonstrações financeiras do BPN Brasil Banco Múltiplo S.A. (“Banco”), que compreendem o balanço patrimonial em 30 de junho de 2014 e as respectivas demonstrações do resultado, das mutações do patrimônio líquido e dos fluxos de caixa para o semestre findo naquela data, assim como o resumo das principais práticas contábeis e demais notas explicativas. Responsabilidade da Administração sobre as demonstrações financeiras - A Administração do Banco é responsável pela elaboração e adequada apresentação dessas demonstrações financeiras de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil aplicáveis às instituições autorizadas a funcionar pelo Banco Central do Brasil - BACEN e pelos controles internos que ela determinou como necessários para permitir a elaboração de demonstrações financeiras livres de distorção relevante, independentemente se causada por fraude ou erro. Responsabilidade dos auditores independentes - Nossa responsabilidade é a de expressar uma opinião sobre essas demonstrações financeiras com base em nossa auditoria, conduzida de acordo com as normas brasileiras e internacionais de auditoria. Essas normas requerem o cumprimento de exigências éticas pelos auditores e que a auditoria seja planejada e executada com o objetivo de obter segurança razoável de que as demonstrações financeiras estão livres de distorção relevante. Uma auditoria envolve a execução de procedimentos selecionados para obtenção de evidência a respeito dos valores e das divulgações apresentados nas demonstrações financeiras. Os procedimentos selecionados dependem do julgamento do auditor, incluindo a avaliação dos riscos de distorção relevante nas demonstrações financeiras, independentemente se causada por fraude ou erro. Nessa avaliação de riscos, o auditor considera os controles internos relevantes para a elaboração e a adequada apresentação das demonstrações financeiras do Banco para planejar os procedimentos de auditoria que são apropriados às circunstâncias, mas não para expressar uma opinião

RELATÓRIO DOS AUDITORES INDEPENDENTES sobre a eficácia dos controles internos do Banco. Uma auditoria inclui também a avaliação da adequação das práticas contábeis utilizadas e a razoabilidade das estimativas contábeis feitas pela Administração, bem como a avaliação da apresentação das demonstrações financeiras tomadas em conjunto. Acreditamos que a evidência de auditoria obtida é suficiente e apropriada para fundamentar nossa opinião. Opinião - Em nossa opinião, as demonstrações financeiras referidas acima apresentam adequadamente, em todos os aspectos relevantes, a posição patrimonial e financeira do BPN Brasil Banco Múltiplo S.A. em 30 de junho de 2014, o desempenho de suas operações e os seus fluxos de caixa para o semestre findo naquela data, de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil, aplicáveis às instituições autorizadas a funcionar pelo Banco Central do Brasil BACEN. Ênfases - Riscos trabalhistas - Chamamos a atenção para a nota explicativa nº 13 às demonstrações financeiras, que menciona que o Banco foi citado em diversas ações judiciais de natureza trabalhista, impetradas contra a antiga empresa não financeira no Brasil, ligada ao seu antigo acionista controlador em Portugal, para as quais mantém provisão registrada em “Outras Obrigações - Diversas” em 30 de junho de 2014, no montante de R$ 2.197 mil (R$ 2.301 em 2013). A referida antiga empresa ligada, entretanto, ainda possui outras ações trabalhistas em discussão judicial, nas quais o Banco não foi citado judicialmente até o presente momento e nenhuma provisão adicional foi registrada, tendo em vista a não existência de uma obrigação presente, de acordo com a Resolução nº 3.823 de 16 de dezembro de 2009 do Conselho Monetário Nacional. Nossa opinião não contém ressalva relacionada a esse assunto. Prejuízos operacionais - Conforme mencionado na nota explicativa nº 1 às demonstrações financeiras, a Administração do Banco no Brasil vem tomando uma série de medidas visando à adequação de sua estrutura operacional e financeira aos patamares considerados adequados para fazer face aos seus negócios, que incluem aportes de capital, manutenção do Índice de Basileia em níveis

de riscos deve desenvolver as ferramentas necessárias para a análise das metas e projeções de capital criadas pelo Banco. O resumo das descrições das estruturas de gerenciamento de riscos está publicado em diretório de acesso público, disponível no endereço: http://www.bpnbrasil.com.br/circular3477.htm (i) Resultado não operacional

2014 (244) 7 (237)

Gastos decorrentes de expatriação Levantamento de depósito judicial - Sabrico Prejuízo na alienação de valores e bens Rendas de aluguéis

2013 (210) 69 (141)

21. EVENTOS SUBSEQUENTES Conforme Assembleia Geral Extraordinária - AGE de 25 de julho de 2014, foi deliberado o aumento de capital no montante de R$ 6.500, em moeda corrente, passando o capital social de R$ 187.570 para R$ 194.070, totalmente subscrito e integralizado, mediante a emissão de 6.500.000 novas ações ordinárias nominativas e sem valor nominal, ao preço de emissão de R$ 1 cada uma. O referido aumento de capital foi homologado pelo Banco Central do Brasil em 1º de agosto de 2014. DIRETORIA EXECUTIVA Luiz Alberto Fortuna Stouthandel Rodrigo Cristoforo del Barrio Silvio Cesar Ferreira – Contador CRC 1SP-185135/O-0 superiores ao exigido pelo Banco Central do Brasil, avaliação do seu quadro executivo e funcional e desenvolvimento de um plano de negócios, objetivando reverter a situação deficitária atual. Portanto, a continuidade do Banco depende do sucesso dessas medidas e da continuidade do suporte financeiro do acionista controlador. Nossa opinião não contém ressalva relacionada a esse assunto. Alienação do controle acionário do acionista controlador indireto - Conforme mencionado na nota explicativa nº 1 às demonstrações financeiras, em 31 de julho de 2011, o Governo de Portugal anunciou a venda do controle acionário do Banco Português de Negócios, S.A. (BPN), até então acionista controlador indireto do Banco, como resultado do processo de reprivatização iniciado em 2010. Este processo foi finalizado em 30 de março de 2012 com a venda definitiva do BPN em Portugal, sendo que, após esta formalização da venda, o BPN Brasil Banco Múltiplo S.A. passou a ser controlado indiretamente pelo Governo de Portugal, através de empresa localizada naquele país, denominada Parparticipadas, SGPS, S.A. que através de contrato celebrado em 26 de setembro de 2013 alienou a totalidade das cotas da controladora do Banco (BPN Participações Brasil Ltda.) ao Banco BIC S.A., sediado em Angola, e aos seus acionistas indicados. Essa operação foi submetida para análise e aprovação do Banco Central do Brasil - Bacen. Nossa opinião não contém ressalva relacionada a esse assunto. São Paulo, 20 de agosto de 2014 Deloitte Touche Tohmatsu Auditores Independentes CRC nº 2 SP 011609/O-8 Vanderlei Minoru Yamashita Contador CRC nº 1 SP 201506/O-5

Tradição peruana em extinção Pescaria com barco do junco "totora" já não atrai a atenção dos mais jovens. Como negócio, tem sido pouco lucrativo. Fotos: Meridith Kohut/The New York Times

William Neuman e Andrea Zarate The New York Times as horas cinzentas antes do alvorecer Huanchaco, cidade turística do Peru, os turistas correm ao longo da orla, passando por escolas de surfe na escuridão e por barracas de lembranças iluminadas pela lâmpada de mercúrio da iluminação pública. Porém, no mar, os pescadores supervisionam suas redes em barquinhos de junco com proas pontiagudas e curvilíneas, bem parecidas com as que são utilizadas por lá há milhares de anos. Séculos antes da chegada dos espanhóis e até mesmo antes dos Incas estenderem seu império do topo das montanhas até a costa, os pescadores dali já construíam barcos do junco "totora". Hoje, poucos pescadores mantêm essa tradição, cultivando o junco e transformando-o em barcos conhecidos como "caballitos de totora", ou cavalinhos de junco. Tudo isso está mudando. Os canteiros alagadiços onde os pescadores cultivam o junco estão sendo destruídos devido à erosão da linha costeira. E mesmo a pequena reserva separada para a vegetação está ameaçada, cercada por casas e por especuladores imobiliários devido à valorização dos terrenos no litoral. Mas talvez o mais importante, entrar no mar em pequenos barcos de junco tornou-se quase completamente uma ocupação de homens idosos. Os filhos e os netos dos pescadores locais preferem ser instrutores de surfe, trabalhadores da construção civil e policiais, aceitam empregos em barcos pesqueiros maiores ou vão para o exterior em busca de melhor remuneração. "Parece que somos a última geração", disse Luis Urcia que, aos 30 anos, é um dos pescadores mais jovens utilizando regularmente os caballitos. Sem camisa, trajando uma bermuda verde, ele se debruça sobre seu barco de junco, mais de duas vezes a sua altura, e anda arrastando os pés descalços pela areia úmida. Vida dura– "A vida de pescador é dura", ele disse. "É por isso que os jovens não a querem. Eles preferem ter uma profissão com seguro de saú-

Barcos de junco, conhecidos como caballitos, têm cerca de 4,5 m, com uma popa plana e uma proa pontuda que curva para cima e vira uma ponta.

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de e uma conta bancária". Huanchaco, situada na costa norte do Peru, com uma população de cerca de 15 mil habitantes, tornou-se um refú-

gio do surfe, conhecida por suas boas ondas o ano in teiro. Mas sua identidade está envolvida na tradição dos caballitos, cujas imagens aparecem

nos ônibus, nas placas dos hotéis e no brasão da cidade. O prefeito tem uma maquete de um caballito de um metro atrás de sua escrivaninha.

O s b a rc o s t ê m c e rc a d e quatro metros e meio, com uma popa plana e uma proa pontuda que curva para cima e vira uma ponta, como uma presa de elefante. Tufos de junco que se sobressaem da ponta lhes dá a aparência de uma criatura imaginária com um topete.

Peças de cerâmica pré-Colombiana, com até 2.000 anos, exibem barcos bem parecidos com os que ainda são usados em Huanchaco. Algumas panelas exibem cenas pintadas com barcos parecidos com os caballitos; outras peças são moldadas no formato de barcos tridimensionais com remadores no topo. Gabriel Prieto, arqueólogo que nasceu aqui, acredita que tenha encontrado a mais antiga prova dos barcos em uma escavação na cidade: um minúsculo feixe de junco que ele acha ser o fragmento de um barco em miniatura feito há 3.500 anos. Ele está amarrado com laços duplos de corda de três fios praticamente da mesma forma que os pes-


DIà RIO DO COMÉRCIO

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sexta-feira, 29 de agosto de 2014

Fotos: Meridith Kohut/The New York Times

cadores amarram os seus barcos hoje. Os barcos eram usados ao longo de toda a costa. Hoje, sĂŁo encontrados apenas em algumas pequenas cidades, embora os de Huanchaco, onde os moradores afirmam existir cerca de 30 pescadores que ainda trabalham regularmente, sĂŁo considerados por muitos como sendo os mais tradicionais. Inovação – Contudo, algumas coisas sĂŁo novas. Os pescadores colocam um plĂĄstico parecido com isopor dentro dos barcos para fazer com que flutuem melhor. Amarram o junco com corda de nylon. E verificam a previsĂŁo do tempo na internet antes de partir para o mar. Os pescadores ganham boa parte da renda por meio do turismo. Alguns dĂŁo caronas aos turistas em seus barcos, por cerca de US$ 3,60. Os mais jovens fazem dupla jornada como instrutores de surfe. Recentemente, Carlos UcaĂąan, de 41 anos, carregou fardos de junco de totora atĂŠ a praia e rapidamente amarrou tudo para criar um novo barco, que vendeu para um turista americano, Joe Mullray, de 51 anos, por mais ou menos US$ 125. Mullray disse que planejava enviĂĄ-lo para casa e usĂĄ-

Para fazer o barco, o junco ĂŠ amarrado com nylon (esq.). As espĂŠcies de peixe que pegam tĂŞm pouco valor comercial.

lo como uma prancha de remo em pÊ. "São as origens dos surfe do Peru", Mullray disse. A ideia de que o caballito Ê o precursor da prancha de surfe Ê u m a p e rc e p ç ã o c o m u m aqui, onde os surfistas frequentemente esperam as ondas ao lado dos pescadores cuidando de suas redes em seus caballitos. Contudo, muitos historiadores e arqueólogos afirmam que a ligação Ê meramente casual. Os pescadores andam nos caballitos tanto de joelhos quanto sentados, e não de pÊ,

embora alguns façam isso como exibição. Prieto disse que a proa curvilínea representa um avanço importante dos fabricantes de barcos prÊ-hispânicos: um elemento de design que lhes ajudou a atravessar as ondas e alcançar åguas mais profundas onde peixes maiores podiam ser pegos. "O caballito não Ê projetado para pegar ondas e sim para atravesså-las", contou. Tipicamente, cada pescador tem dois barcos. Os juncos absorvem ågua e, após um dia

ou dois nas ondas, os caballitos precisam ficar na praia para secar, encostados em barras de madeira perto do quebra-mar da cidade. Os pescadores sempre se aventuram um quilĂ´metro e meio mar adentro. Mas a pesca tende a ser pequena e as espĂŠcies de peixe que pegam frequentemente tĂŞm pouco valor comercial. Boa parte ĂŠ vendida na praia ou em um pequeno mercado local. "Simplesmente, nĂŁo ĂŠ lucrativo entrar no mar em um barco que nĂŁo pode carregar mais de

100 quilos e trazer peixes que ninguĂŠm quer comprar", Prieto disse. "É isso que vai fazer o barco acabar em um museu. A cultura viva de que tanto falamos vai morrer". Os pescadores cultivam os juncos de totora em valas profundas que cavam com as mĂŁos perto da praia, em uma ĂĄrea declarada como reserva para a produção da planta. Mas as praias ao longo dessa seção da costa sofreram forte erosĂŁo na medida em que o oceano avança mais para dentro do terreno. Muitos huanchaqueros, como os moradores locais sĂŁo chamados, culpam um quebra-mar comprido construĂ­do ao sul daqui, em um porto, que dizem ter alterado as correntes. A praia em Huanchaco, segundo eles, era bem maior, mas sofreu

erosão e virou uma faixa estreita. U m g r u p o a mbiental local, o Movimento Huanchaquero em Defesa do Meio Ambiente, começou a acompanhar os danos, a contagem e o mapeamento dos canteiros de junco. O grupo afirma que em 2010, uma pesquisa dos pescadores contou aproximadamente 300 canteiros de junco, embora hoje só haja 162. O prefeito, JosÊ Ruiz, afirmou não ter dinheiro para cavar os canteiros de junco, mas afirmou que havia solicitado verbas para fazer isso no ano que vem. De volta à praia da cidade, o pescador Cosme Arzola, de 64 anos, saiu do seu barco de junco com umas dez tainhas, cada uma com cerca de 30 centímetros de comprimento, dentro da cavidade da popa. Ele guardou duas para consumo próprio e vendeu o restante para uma mulher na praia por cerca de US$ 7,00. Arzola disse que nenhum dos seus três filhos tinha se tornado pescador, embora um trabalhe na indústria das anchovas como biólogo de pesca. "Os garotos não gostam de pescar", Arzola disse. "Não restam muitos de nós".

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Oposição para outra vez a Argentina A terceira greve nacional contra a presidente argentina Cristina Kirchner, liderada pela CGT, afetou principalmente os transportes. Fotos: Enrique Marcarian/Reuters

indicatos opositores ao governo, apoiados por movimentos de esquerda e setores rurais, começaram ontem na Argentina uma greve de 24 horas em rejeição às políticas do governo. Terceira greve nacional contra a presidente argentina, Cristina Kirchner, é liderada por Hugo Moyano, da Central Geral de Trabalhadores (CGT), que reúne, entre outros, poderosos sindicatos do transporte. Sindicalista que até 2011 foi aliado do governo Kirchner, Moyano hoje é um dos principais opositores. Ele tem apoio da Central dos Trabalhadores Argentinos (CTA), que reúne sindicatos de funcionários públicos. Os setores mais afetados foram os de transporte pesado, distribuição de bebidas e coleta de resíduos. Não estão funcionando as linhas de trens que unem a capital ao populoso cordão urbano. Entretanto, a maioria das linhas de metrô está operando e há circulação de ônibus, pois o sindicato dos motoristas – assim como o dos taxistas – não aderiu à greve. Funcionários dos serviços judiciais, de saúde e de administração p ú b l i c a t a m b é m s u spenderam os trabalhos. A Federação Agrária Argentina também aderiu ao movimento e propôs aos agricultores que não vendessem seus produtos ontem. Embora o aeroporto internacional de Ezeiza esteja operando normalmente houve a suspensão de alguns vôos. Na manhã de ontem a Gol já tinha registro de dois voos cancelados: um deles saindo da Argentina e indo para Guarulhos, e o outro de Guarulhos para o país vizinho. Já a TAM informou que seis de seus voos entre Guarulhos e Aeroparque (três em direção ao Brasil e três no sentido oposto) foram cancelados. No mesmo comunicado, a Lan informou que cancelou quatro voos entre Guarulhos e Ezeiza, dois deles saídos do Brasil. No aeroporto de Guarulhos, além dos voos da Gol, TAM e Lan, foram canceladas três chegadas da Austral e uma da Aerolíneas que também teve uma partida cancelada.

Retomada dos EUA, além do anunciado.

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recuperação da economia americana no segundo trimestre foi ainda mais forte que o esperado, segundo dados divulgados pelo governo dos EUA ontem. De acordo com o Departamento do Comércio, o Produto Interno Bruto (PIB) do país cresceu 4,2% anualizados, em vez dos 4% estimados anteriormente. Foi o ritmo mais rápido desde o terceiro trimestre de 2013 e superou a estimativa do mercado, que esperava revisão para baixo, a 3,9%. Diferente do cálculo feito em países como o Brasil, o PIB anualizado é resultado de um cálculo que projeta o crescimento de um trimestre em relação ao anterior, servindo de estimativa para quanto a economia crescerá no fim do ano. O resultado foi influenciado pelo aumento de 8,1% dos investimentos, 0,3 ponto percentual acima do número preliminar e a maior taxa para este indicador desde o primeiro trimestre de 2012, o que indica um crescimento mais sustentável. O consumo das famílias, que representa cerca de 70% da economia americana, cresceu 2,5%, mesma taxa apontada na primeira prévia do PIB. Os dados mostraram ainda que o comércio exterior, que impactou negativamente a economia americana na primeira estimativa para o trimestre, teve, na verdade, resultado mais favorável. Os números revisados mostram que o peso negativo sobre o PIB foi de 0,43 ponto percentual, e não de 0,61 ponto percentual, conforme estimado anteriormente. Para Paul Dales, economista da consultoria britânica Capital Economics, o resultado indica que o crescimento do PIB neste ano pode chegar a 2%. “E vai preparar o terreno para um crescimento de 3% no ano que vem”, afirmou o analista ao jornal "Financial Times". (Agências)

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Piquetes nas ruas: para o governo, a greve teve "natureza política" e "são funcionais à estratégia dos fundos abutres" que litigam contra o país em tribunais de Nova York

Apesar de a TAM só ter confirmado a suspensão de voos entre Guarulhos e o Aeroparque, o Aeroporto Internacional Antônio Carlos Jobim emitiu nota anunciando o cancelamento de um voo que chegaria às 09h33 da manhã vindo de Buenos Aires. O Aeroporto Internacional Juscelino Kubitschek, em Brasília, tem dois voos entre o Brasil e a Argentina. A aeronave chega à capital brasileira às 1h da manhã e parte por volta das 2h.Segundo a Infraero, os dois voos da madrugada não foram afetados pela greve. ALINHAMENTO POLÍTICO O chefe de gabinete de ministros da Presidência, Jorge Capitanich, acusou os sindica-

tos de realizar uma greve geral "de natureza política" e garantiu que as interrupções convocadas "são funcionais à estratégia dos 'fundos abutres'" que litigam contra a Argentina em tribunais de Nova York. "Não há qualquer dúvida que esta é uma greve política de caráter opositor. Grande parte destes sindicalistas faz parte de alinhamentos políticos e me parece bem que o façam, mas para isso tem as eleições em 2015", disse Capitanich em entrevista coletiva. A Argentina entrou em recessão no primeiro trimestre deste ano, devido ao reduzido nível de investimentos e a alta inflação, que este ano deve bater-nos 30% na média das previsões de instituições inde-

pendentes. O default da dívida externa só piorou o quadro. Por isso a expectativa é de que o Produto Interno Bruto recuará neste ano. Em tal quadro, a taxa de desemprego no segundo trimestre bateu em 7,5%, 0,3 pontos percentuais mais que no mes-

mo período de 2013, conforme dados divulgados na semana passada pelo Instituto de Estatísticas da Argentina. Apesar de o indicador estar longe do pico de 24,1% registrado durante a crise de 20012002, ele reflete um avanço do desemprego pelo segundo trimestre consecutivo e o nível mais alto desde o primeiro trimestre de 2013. Os dados oficiais de desemprego não refletem outras problemáticas que afetam o mercado de trabalho como as suspensões que começaram a ser sentidas com força na indústria automotiva e agora começam a afetar outros setores manufatureiros. (Agências) Erbs Jr/Frame

Repercussão no Brasil: voos cancelados.


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Carla CarnielEstadão Conteúdo

LER, VER E VIVER s brasileiros devem gastar R$ 9,32 bilhões em livros e publicações impressas até o fim deste ano. Enfim, uma boa notícia que os dados do Pyxis Consumo, ferramenta de dimensionamento de mercado do IBOPE Inteligência, revelam, embora a indústria gráfica aponte queda de 1,8% no segundo trimestre em relação ao mesmo período do ano passado de acordo com a Associação Brasileira da Indústria Gráfica (Abigraf). Mas Levi Ceregato, presidente nacional da Abrigraf, trata de jogar a bola para frente e debita a retração na conta da Copa 2014, estimando reversão no segundo semestre. A 23ª Bienal Internacional do Livro, que cerra as portas neste fim de semana, no Anhembi, trouxe alento ao mercado. Com o tema “Tudo junto e misturado”, a Bienal, em parceria com o Sesc, tem proporcionado momentos de lazer e entretenimento. A grande novidade é a entrada em campo da gigante Amazon, que quer ampliar os títulos em português, tanto impressos como para a sua plataforma digital, o Kindler. O resultado desta bienal será medido pelas encomendas. O número de livrarias cresce em todo o país, algumas acopladas a cafés e também devido à proliferação dos tablets, categoria na qual se enquadra o Kindler, da Amazon. De acordo com os dados do Ibope, a maior demanda por impressos, onde os livros, jornais e revistas também são

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contabilizados, vem da classe B, que corresponde a 27% dos domicílios do País e a metade dos gastos nacionais: R$ 4,66 bilhões. A classe C aparece na sequência, com um consumo estimado em R$ 2,41 bilhões, o que representa 26% do total que será consumido no Brasil. O Sudeste ainda responde pela maior fatia de consumo, de 54%, equivalente a R$ 4,95 bilhões do bolo. A região Nordeste fica com fatia de 17% e a Sul, com 16%. Considerando o gasto por habitante, a estimativa é que cada morador do Sudeste gaste R$ 63,31 com livros e publicações impressas. No Sul, o valor é de R$ 60,86 e no N o rd es t e , R$ 38,12, mas tem muito mais p e s o n o t otal. O CentroO e s t e , a p esar de ter um consumo estimado em apenas 9% do total do país, deve ter um gasto per capita de R$ 60,15. O Distrito Federal, Brasília e suas cidades satélites, concentra as vendas de impressos. Para as agências de publicidade, não deixa de ser um alento, pois cada vez mais existem clientes em busca de conteúdo diferenciado. A entrada em campo da Amazon vai exigir também das editoras tradicionais maior empenho em selecionar talentos, pois as facilidades e transpa-

A 23ª Bienal Internacional do Livro, que ocorre até este fim de semana, no Anhembi, trouxe alento ao mercado.

Fotos: Divulgação

O MÁXIMO MyAgencia e a Disruption Works assinam em parceria campanha da Monange que convida as consumidoras a experimentar os produtos da marca estimulando as selfies em que uma garota recebe "curtidas" nas redes sociais devido à sua beleza. Com o mote "Monange, você é o máximo!" a marca espera atrair todos os públicos em diferentes ocasiões, do dia a dia, incluindo, é claro, a noite.

A rência que a gigante norte-americana oferece aos autores é um convite fantástico à migração. Não foi sem motivo que os editores franceses reagiram a esse ingresso da gigante em seu mercado. As editoras brasileiras terão que ter empenho e também investir mais em marketing e, sobretudo, ter um feeling melhor do que até agora tiveram para caçarem novos talentos e os exibirem nas prateleiras das livrarias. O mercado publicitário surfa na onda.

CURTIDAS nas redes sociais pela beleza

TRADIÇÃO NOS PÉS paulistano fanático por futebol certamente se lembra do apresentador do programa Mesa Redonda da TV Gazeta Roberto Avallone irradiando que Di Pollini é a “única marca de sapatos com o mezzo punto”. Ao completar 40 anos, a fabricante de calçados que tem hoje uma rede de 23 lojas próprias e presença no varejo, volta à mídia pelas mãos da Mestiça Propaganda que costura o novo posicionamento da marca: “Artesão sapateiro desde 1974”. Festa para os pés.

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Di Pollini, sapatos com o mezzo punto.

CLASSE C, o luxo reestilizado do modelo mais vendido da marca.

CLÁSSICO E REBELDE Mercedes Benz faz a junção da música clássica com uma pegada mais rebelde em comercial de divulgação do novo Classe C, uma reestilização do modelo mais vendido da marca no mundo todo. Criada Moma Propaganda, com produção da Crash of Rhinos, a marca de prestígio mundial lança o conceito “O clássico ganhou um toque de rebeldia” apresentando um quarteto de cordas que do clássico começa a incluir notas do rock enquanto o carro, um luxo, é apresentado.

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AMIGO SUMIDO agência Talent assina campanha da cerveja Bavaria que visa reforçar a amizade. Com o lema “Amigo Sumido” a cervejaria vai oferecer ferramentas online – que estão sob os cuidados da LEMA, agência digital da marca – e off-line, para as pessoas localizarem esses integrantes afastados e interagir com a marca de diversas formas. No site www.amigosumido.com.br, as pessoas terão acesso a um aplicativo de Facebook, localizado na fanpage da marca, onde poderão postar fotos dos amigos “sumidos” os convidando, é claro, para uma cerveja. Interatividade é tudo hoje em publicidade e propaganda.

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UMA cerveja para brindar os reencontros


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Petrobras avisa que não cumpriu metas

m comunicado encaminhado à Federação Única dos Petroleiros (FUP), a Petrobras admitiu que não cumpriu a meta de produção definida para o primeiro semestre, além de ter produzido 7% menos óleo que o previsto. O comunicado, datado do dia 18 de agosto, indica que,

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nos primeiros seis meses do ano, a produção total de petróleo ficou em 1,947 milhão de barris de óleo por dia, sem considerar o gás natural extraído. A meta era atingir os 2,075 milhões de barris no período. No refino, o volume total processado ficou em 2,080 milhões de barris por dia. O resultado ficou abaixo da meta

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de 2,090 milhões de barris, e também 1% menor que o registrado em 2013. Segundo a estatal, a redução seu deu com a parada programada da Refinaria de Paulínia (Replan), em São Paulo. O comunicado informa que os resultados são indicadores para a "Metodologia de Definição e Pagamento de Participa-

ção de Lucros e Resultado (PLR)". Em nota, a assessoria de imprensa da Petrobras informou que os indicadores são atualizados ao final do ano. "As metas são definidas pela Diretoria Executiva e aprovadas pelo Conselho de Administração quando da revisão anual do Plano de Negócios e Gestão." (Estadão Conteúdo)


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Carrefour aposta nos minimercados

Cesar Rodrigues/Folha Imagem

A rede varejista aposta em forte crescimento no número de lojas nesse formato Carrefour começa a explorar no Brasil o modelo de loja de p r ox i m i d a d e , o s chamados minimercados, e espera que essas lojas sejam a maior parte das inaugurações previstas para os próximos 12 meses. A informação foi dada ontem pelo CEO do grupo no Brasil, Charles Desmartis, du-

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rante o lançamento da primei- de "arrumação da casa" em ra loja brasileira no formato que a expansão em número de Carrefour Express. lojas acabou não sendo prioriO grupo prevê a abertura de dade. Agora, Desmartis acre20 unidades nos próximos 12 dita que a companhia está meses no País incluindo dife- pronta para voltar a investir e rentes formatos. Atualmente, o que o Brasil é uma das prioriCarrefour conta com 143 lojas dades do grupo. de sua principal bandeira, entre Além das inaugurações, Deshipermercados e supermerca- martis reforçou que o Carrefour dos, e mais 104 na bandeira está aumentando o número de Atacadão, de atacado de autos- lojas do formato tradicional, serviço. Para Desmartis, "é pos- que passam por reformas e mosível que no futuro o Carrefour dernização. Segundo ele, 14 loExpress se torne a bandeira jas já estão renovadas e até o fimais representativa da compa- nal do ano serão mais quatro. nhia em número de lojas". Entre 2015 e 2016, a compaA primeira loja de proximida- nhia espera reformar mais 30 de foi inaugurada na região do lojas. Desmartis ainda afirmou Tatuapé, em São Paulo, e há que em 2014 o Carrefour já mais uma prevista para ser inaugurou sete novas lojas do aberta no centro da capital pau- Atacadão. Serão mais seis até o lista em breve. Desmartis afir- final do ano. ma ainda que os próximos lane-commerce çamentos vão se concentrar na O Carrefour está estudando o região da Grande São Paulo. Para viabilizar a operação relançamento de uma plataforde mercados de pequeno por- ma de comércio eletrônico no te, o Carrefour disponibilizou Brasil, afirmou Desmartis. O um Centro de Distribuição em executivo disse que a empresa Osasco exclusivamente para contratou uma consultoria e esatender a bandeira Express. O tá em processo de definir detadiretor do Carrefour Express lhes sobre marketing, logística e tecnologia no Brasil, Luis d a i n f o rm aCurti, contou ção. que a compaO CEO afirnhia passou mou ainda mais de um É possível que no que a compaano estudanfuturo o Carrefour nhia considedo o novo forExpress se torne a ra como uma mato e que bandeira mais opção a aberforam necesrepresentativa da tura de capisários investal das operatimentos em companhia ções brasileilogística para CHARLES DESMARTIS, CEO DO ras. Desmarsuportar a CARREFOUR NO BRASIL tis disse, operação, porém, que a que requer abastecimento frequente nas rede não tem necessidade de lojas, as quais possuem esto- captar recursos para cumprir seus planos de investimentos que reduzido. O Carrefour não revela o to- no País. Q u e s t i o n a d o s o b re s e a tal dos investimentos na nova bandeira, mas informou que companhia busca um sócio no na primeira loja aberta no Ta- B r a s i l , D e s m a r t i s n e g o u . tuapé foram investidos R$ 750 "Não precisamos disso nem milhões. A área de vendas da queremos um sócio exclusivo loja é de aproximadamente p a r a o C a r re f o u r " , d i s s e . "Queremos atrair alguns in250 metros quadrados. O grupo varejista considera vestidores e talvez alguns faque há a possibilidade de repli- mily offices que poderiam ser car no Brasil a experiência da i n v e s t i d o re s p o t e n c i a i s " , França e transformar o Carre- completou, ressaltando pofour Express numa rede de rém que esses investidores e franquias. Apesar disso, Des- family offices poderiam commartis ponderou que uma ex- prar ações da companhia nupansão via franquia só ocorre- ma abertura de capital. O tema do envolvimento de rá "quando o grupo já tiver uma experiência própria em um sócio brasileiro nos negócios do Carrefour Brasil resvavárias cidades". O lançamento da bandeira la no empresário Abilio Diniz, de proximidade marca um novo que teria tentado negociar momento na trajetória do Car- com a rede francesa quando refour no Brasil. Questionado ainda estava ligado ao Grupo sobre a demora da companhia Pão de Açúcar e, segundo fonpara investir num formato de tes disseram em maio, já teria minimercado enquanto o con- desembolsado cerca de US$ 1 corrente Grupo Pão de Açúcar já bilhão para a compra de 3% conta com mais de uma cente- das ações do Carrefour. O na de lojas do modelo, Desmar- atual presidente do conselho tis afirmou que "até agora o gru- de administração da empresa po não tinha condições" para de alimentos BRF reiterou em fazer investimentos nesse mo- São Paulo, ontem, que tem interesse em voltar ao varejo, o delo no Brasil. Ele citou a gestão de Luiz Fa- que ocorreria por meio da holzzio no Carrefour Brasil e con- ding Península, com foco em siderou que houve três anos distribuição. (EC) Leonardo Rodrigues/Agência O Globo

Desmartis: não precisamos de sócio exclusivo no Brasil.


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Parmetal Distribuidora de Títulos e Valores Mobiliários Ltda. CNPJ nº 20.155.248/0001-39

Ativo 2014 2013 Passivo Circulante 20.991 12.713 Circulante Disponibilidades 17.233 9.126 Aplicações Interfinanceiras de Liquidez 922 147 Instrumentos Financeiros Derivativos Instrumentos Financeiros Derivativos Títulos e Valores Mobiliários e Instrumentos Financeiros 2.595 2.087 Outras Obrigações Derivativos Instrumentos Financeiros Derivativos 2.595 2.087 Cobrança e Arrecadação de Tributos e Assemelhados Outros créditos 199 1.306 Fiscais e Previdenciárias Diversos 199 1.306 42 47 Negociação e Intermediação de Valores Outros Valores e Bens Despesas Antecipadas 42 47 Diversas Permanente 358 312 Patrimônio Líquido Imobilizado de Uso 358 312 Capital Imobilizações em Curso 132 132 De Domiciliados no País Outras Imobilizações de Uso 545 440 (–) Depreciações Acumuladas (319) (260) Reservas de Lucros Total do Ativo 21.349 13.025 Total do Passivo As notas explicativas são parte integrante das demonstrações contábeis

COOPERATIVA DE CRÉDITO DOS MÉDICOS E DEMAIS PROFISSIONAIS DA SAÚDE, PEQUENOS EMPRESÁRIOS, MICROEMPRESÁRIOS E MICROEMPREENDEDORES DAS MICRORREGIÕES DE AMERICANA, PIRACICABA E BOTUCATU - UNICRED BANDEIRANTE, inscrita no CNPJ sob nº 03.055.269/0001-63 - NIRE sob nº 35400055383 e registro na OCESP nº 1933 e COOPERATIVA DE CRÉDITO MÚTUO DOS PROFISSIONAIS DE SAÚDE DE ASSIS E REGIÃO – CREDIASSIS, inscrita no CNPJ sob nº 03.112.504/0001-91 - NIRE sob nº 35400056673, e registro na OCESP nº 2573SP-0001 ASSEMBLEIA GERAL EXTRAORDINÁRIA EDITAL DE CONVOCAÇÃO O Presidente do Conselho de Administração da COOPERATIVA DE CRÉDITO DOS MÉDICOS E DEMAIS PROFISSIONAIS DA SAÚDE, PEQUENOS EMPRESÁRIOS, MICROEMPRESÁRIOS E MICROEMPREENDEDORES DAS MICRORREGIÕES DE AMERICANA, PIRACICABA E BOTUCATU - UNICRED BANDEIRANTE e o Diretor Presidente da COOPERATIVA DE CRÉDITO MÚTUO DOS PROFISSIONAIS DE SAÚDE DE ASSIS E REGIÃO – CREDIASSIS, no uso das atribuições que lhe confere o Estatuto Social no artigo 28º e artigo 27º dos Estatutos Sociais respectivos, convocam os 99 (noventa e nove) Delegados da Unicred Bandeirante e os 1.320 (mil trezentos e vinte) Cooperados da CrediAssis, em condições de votar, para se reunirem em Assembleia Geral Extraordinária, a realizar-se em 26 de setembro de 2014, no auditório da AMA Associação Médica de Americana, sito a Avenida Brasil, 1390, Bairro Frezzarin, Americana/ SP, para melhor acomodação física, às 18h00, com a presença de 2/3 (dois terços) dos delegados/cooperados, em primeira convocação; às 19h00, com a presença de metade mais um dos delegados/cooperados, em segunda convocação; ou às 20h00, com a presença de no mínimo 10 (dez) delegados/cooperados, em terceira e última convocação deliberar sobre a seguinte ORDEM DO DIA: I - Apresentação do relatório da Comissão Mista para Incorporação entre Cooperativas, compreendendo: I.1 - Relatório Geral, I.2 - Levantamento Patrimonial, I.3 - Balanço Geral e I.4 - Alterações Estatutárias necessárias; II - Votação do Relatório da Comissão Mista; III - Reforma Estatutária, no caso de aprovação dos itens anteriores, para adequação das deliberações e consolidação do Estatuto Social; IV - Diligências necessárias ao quanto ficar deliberado nos itens anteriores; e, V - No caso de aprovação dos itens anteriores, apresentação e aprovação dos critérios de rateio do resultado que será apurado no exercício de 2014, com base no Balanço a ser considerado para efeito da incorporação. Por fim, baseando-se no Estatuto Social vigente e § único do artigo 46 da Lei Federal nº 5.764/71, informamos que as deliberações somente terão validade mediante aprovação de 2/3 (dois terços) dos delegados/cooperados presentes. Os delegados/cooperados têm o prazo de 5 (cinco) dias para impugnarem o presente edital. Americana, 28 de agosto de 2014. Dr. ARMANDO LAZZARIS FORNARI - Presidente do Conselho de Administração Sr. AREF SABEH - Diretor Presidente

FALÊNCIA, RECUPERAÇÃO EXTRAJUDICIAL E RECUPERAÇÃO JUDICIAL NOS TERMOS DO PROVIMENTO CSM CXC/84, INFORMAMOS QUE NO DIA 28 DE AGOSTO DE 2014 NÃO HOUVE PEDIDO DE FALÊNCIA NA COMARCA DA CAPITAL.

Saldo em 01/01/14 Lucro Líquido do Semestre Destinação p/Reserva Saldo em 30/06/14 Mutações do Período Saldo em 01/01/13 Prejuízo Líquido do Semestre Transferência de Prejuízo Saldo em 30/06/13 Mutações do Período

2014 15.723 2.450 2.450 13.273 55 348 12.196 674 5.626

2013 9.093 2.015 2.015 7.078 92 233 5.370 1.383 3.932

3.000 3.000 2.626 932 21.349 13.025

Capital Realizado Reserva de Lucros Lucros/Prejuízos Acumulados 3.000 2.306 – – – 320 – 320 (320) 3.000 2.626 – – 320 – 3.000 1.483 – – – (551) – (551) (551) 3.000 932 – – (551) – As notas explicativas são parte integrante das demonstrações contábeis

Total 5.306 320 – 5.626 320 4.483 (551) – 3.932 (551)

2014 2013 Receitas da Intermediação Financeira 4.058 2.198 Resultado de Operações com Títulos e Valores Mobiliários 2.479 500 Resultado com Instrumentos Financeiros Derivativos (226) 934 Resultado com Operações de Câmbio 1.805 764 Resultado Bruto da Intermediação Financeira 4.058 2.198 Outras Receitas/Despesas Operacionais (3.515) (2.751) Despesas de Pessoal (1.438) (1.345) Outras Despesas Administrativas (1.670) (1.130) Despesas Tributárias (6) (6) Outras Despesas Operacionais (401) (270) Resultado Operacional 543 (553) Resultado Não Operacional 2 2 Resultado Antes daTributação sobre o Lucro e Participações 545 (551) (225) – Imposto de Renda e Contribuição Social Provisão para Imposto de Renda (130) – Provisão para Contribuição Social (95) – Lucro/Prejuízo Líquido Do Semestre 320 (551) Lucro por Cota - R$ 0,1067 (0,1837) As notas explicativas são parte integrante das demonstrações contábeis

1. Contexto Operacional: A Parmetal Distribuidora de Títulos e Valores Mobiliários Ltda., constituída em 29 de março de 1990, conforme autorização do Banco Central do Brasil, em 06.04.90, vem operando regularmente no mercado financeiro com aplicações em ouro e câmbio. 2. Apresentação das Demonstrações Contábeis: As demonstrações contábeis foram elaboradas de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil conforme Leis nºs 11.638/07 e 11.941/09 que alteram a Lei nº 6.404/76, bem como de acordo com os critérios estabelecidos pelo Plano Contábil das Instituições do Sistema Financeiro Nacional - COSIF e Comitê de Pronunciamentos Contábeis - CPC. 3. Resumo das Principais Práticas Contábeis: a) Aplicações em Ouro: Foram registradas ao valor de custo acrescido dos rendimentos auferidos, e estão ajustadas com base no valor de mercado do metal conforme posição do Banco Central do Brasil. b) Instrumentos Financeiros Derivativos - Operações com Ativos Financeiros e Mercadorias: As operações com instrumentos financeiros foram avaliadas pelo valor de mercado, com as valorizações ou desvalorizações reconhecidas diretamente no resultado do semestre. c) Imobilizado de Uso: O imobilizado de uso está demonstrado ao custo da aquisição, e a depreciação é calculada pelo método linear com base em taxas que levam em consideração a vida útil-econômica dos bens. d) Receitas e Despesas: O resultado das operações de compra e venda de títulos e valores mobiliários é apurado por ocasião da concretização das operações. As demais receitas e despesas estão registradas pelo regime de competência. e) Ativo e Passivo Circulante, Realizável e Exigível a Longo Prazo: Os ativos são reconhecidos pelo valor de realização,

incluindo os rendimentos e as variações monetárias auferidas, e os passivos são demonstrados por valores conhecidos e/ou calculáveis, incluindo, quando aplicável, os encargos e as variações monetárias incorridas. 4. Títulos e Valores Mobiliários e Instrumentos Financeiros Derivativos: A carteira de títulos e valores mobiliários e instrumentos financeiros derivativos em 30 de junho de 2014 e 2013 está classificada de acordo com o COSIF, como segue: R$ mil 30.06.14 30.06.13 Vendas a Termo a Liquidar 467 1.210 2.128 877 Futuro Hedge - Dólar 2.595 2.087 5. Caixa e Equivalentes de Caixa: Caixa e equivalentes de caixa incluídos na demonstração do fluxo de caixa compreendem: R$ mil 30.06.14 30.06.13 Caixa, Bancos e Aplicação em Ouro 14.388 7.346 Moedas Estrangeiras 2.845 1.781 Aplicações Financeiras 922 218 Caixa e Equivalentes de Caixa 18.155 9.345 6. Capital Social: O capital social está representado por 3.000.000 (três milhões) de cotas de R$ 1,00 cada uma, totalmente subscrito e integralizado na data do balanço por cotistas domiciliados no país. 7. Reserva de Lucro: O lucro auferido de R$ 320, apurado no semestre, foi destinado para a conta

Fluxos de Caixa das Atividades Operacionais 2014 2013 Lucro/Prejuízo Líquido do Semestre 320 (551) Ajustes por: Depreciação 32 26 (Aumento) Diminuição em Ativos Operacionais Outros Créditos 816 (987) Outros Valores e Bens 42 (47) Aumento (Diminuição) em Passivos Operacionais Outras Obrigações 803 2.212 Caixa Líquido Proveniente das Atividades Operacionais 2.013 653 Fluxos de Caixa das Atividades de Investimentos baixa de Ativo Imobilizado em Curso (22) – Compra de Ativo Imobilizado – Caixa Líquido Utilizado nas Atividades de Investimentos (22) Aumento/Redução de Caixa e Equivalentes de Caixa 1.991 653 Caixa e Equivalentes de Caixa no Início do Período 16.164 8.692 Caixa e Equivalentes de Caixa no Fim do Período 18.155 9.345 Aumento/Redução de Caixa e Equivalentes de Caixa 1.991 653 As notas explicativas são parte integrante das demonstrações contábeis de Reserva de Lucro. 8. Risco Operacional: A gestão de risco operacional é definida como a possibilidade de ocorrência de perdas resultantes de falha ou inadequação de processos internos, sistemas, comportamento humano ou eventos externos, que podem ocorrer em qualquer etapa de um processo operacional de uma instituição financeira. Em atendimento à Resolução nº 3.380 de 29.06.06 do Banco Central do Brasil, a Distribuidora instituiu a estrutura de gerenciamento capacitada para identificar, avaliar, monitorar, controlar e mitigar seus riscos, inclusive aqueles decorrentes de serviços terceirizados. 9. Contingências: A declaração do imposto de renda dos últimos cinco exercícios está sujeita à revisão e apuração pelas autoridades fiscais. Outros impostos e contribuições permanecem sujeitos à revisão e aprovação pelos órgãos competentes por períodos variáveis de tempo.

Ilmos. Srs. Diretores da Parmetal Distribuidora de Títulos e Valores Mobiliários Ltda. - Examinamos as demonstrações contábeis da Parmetal Distribuidora de Títulos e Valores Mobiliários Ltda., que compreendem o balanço patrimonial em 30 de junho de 2014 e as respectivas demonstrações do resultado, das mutações do patrimônio líquido e dos fluxos de caixa para o semestre findo naquela data, assim como o resumo das principais práticas contábeis e demais notas explicativas. Responsabilidade da Administração sobre as Demonstrações Contábeis: A Administração da Distribuidora é responsável pela elaboração e adequada apresentação dessas demonstrações contábeis de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil aplicáveis às instituições autorizadas a funcionar pelo Banco Central do Brasil - BACEN e pelos controles internos que ela determinou como necessários para permitir a elaboração de demonstrações contábeis livres de distorção relevante, independentemente se causada por fraude ou erro. Responsabilidade dos Auditores Independentes: Nossa responsabilidade é a de expressar uma opinião sobre essas demonstrações contábeis com base em nossa auditoria, conduzida de acordo com as normas brasileiras e internacionais de auditoria. Essas normas requerem o cumprimento de exigências éticas pelos auditores e que a auditoria seja planejada e executada com o objetivo de obter segurança

razoável de que as demonstrações contábeis estão livres de distorção relevante. Uma auditoria envolve a execução de procedimentos selecionados para obtenção de evidência a respeito dos valores e divulgações apresentados nas demonstrações contábeis. Os procedimentos selecionados dependem do julgamento do auditor, incluindo a avaliação dos riscos de distorção relevante nas demonstrações contábeis, independentemente se causada por fraude ou erro. Nessa avaliação de riscos, o auditor considera os controles internos relevantes para a elaboração e a adequada apresentação das demonstrações contábeis da Distribuidora para planejar os procedimentos de auditoria que são apropriados nas circunstâncias, mas não para expressar uma opinião sobre a eficácia dos controles internos da Distribuidora. Uma auditoria inclui também a avaliação da adequação das práticas contábeis utilizadas e a razoabilidade das estimativas contábeis feitas pela Administração, bem como a avaliação da apresentação das demonstrações contábeis tomadas em conjunto. Acreditamos que a evidência de auditoria obtida é suficiente e apropriada para fundamentar nossa opinião. Base para opinião com ressalva sobre as demonstrações contábeis: Em 30 de junho de 2014 não verificamos a existência física do saldo das contas caixa (R$ 1.415 mil) e moedas estrangeiras (R$ 2.845 mil), também, não acompanhamos o inventário físico do

estoque de ouro registrado na rubrica aplicações temporárias em ouro (R$ 12.777 mil), cuja existência dos numerários, moedas estrangeiras e ouro está baseada apenas em controles analíticos e relatórios internos. Opinião com ressalva: Em nossa opinião, exceto quanto ao mencionado no parágrafo anterior, as demonstrações contábeis acima referidas apresentam adequadamente, em todos os aspectos relevantes, a posição patrimonial e financeira da Parmetal Distribuidora de Títulos e Valores Mobiliários Ltda. em 30 de junho de 2014, o desempenho de suas operações e os seus fluxos de caixa para o semestre findo naquela data, de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil, aplicáveis às instituições autorizadas a funcionar pelo Banco Central do Brasil. Outros assuntos: Auditoria dos valores correspondentes ao semestre anterior: O exame das demonstrações contábeis do semestre findo em 30 de junho de 2013 foi conduzido sob a responsabilidade de outros auditores independentes, que emitiram relatório com a data de 26 de agosto de 2013, contendo as mesmas modificações constantes do parágrafo Base para opinião com ressalva sobre as demonstrações contábeis. São Paulo, 22 de agosto de 2014. Binah SP Auditores Independentes - CRC 2SP 009.597/O-8 - Isidério Deusdado Fernandes - CRC CT 1SP 165.075/O-2


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DIÁRIO DO COMÉRCIO

sexta-feira, 29 de agosto de 2014

Jatos Embraer A no outro lado do mundo Companhia japonesa comprou 15 aeronaves da fabricante brasileira, com opção para mais 12, em uma negociação que movimentou US$ 677 milhões.

Embraer informou ontem que assinou contrato com a Japan Airlines para um pedido firme de 15 E-Jets nos modelos E-170 e E-190, além de opções de compra para 12 aeronaves adicionais da família E-Jets de jatos comerciais. O valor do pedido firme é de US$ 677 milhões, com base no preço de lista de 2014, informou a companhia em comunicado. A entrega dos novos E-Jets, que deve começar em 2015, se somará aos 15 jatos E170 que a Japan Airlines já opera atualmente. A terceira maior fabricante de aviões comerciais do mundo acrescentou que a encomenda será incluída em sua carteira de pedidos firmes do terceiro trimestre de 2014. Em nota a clientes, o Credit Suisse estimou que o pedido firme não deve ter um impacto muito relevante nos lucros futuros da Embraer. No entanto, destacou que o

pedido e as possíveis conversões das opções "ajudam a manter o bom nível de entregas nos próximos anos até que a nova geração de E-jets comece a ser entregue". Os jatos serão operados pela J-Air, subsidiária da Japan Airlines, com sede no aeroporto de Itami, em Osaka. A companhia japonesa também anunciou ontem que fechou um acordo para a compra de 32 Mitsubishi Regional Jets, no valor de cerca de US$ 1,5 bilhão. A Embraer entregou um total de 29 aeronaves comerciais e 29 aeronaves executivas no segundo trimestre deste ano, quando sua carteira de pedidos firmes ficou em US$ 18,1 bilhões. O segmento de aviação comercial é a maior fonte de receita da empresa, tendo contribuído com 55% da receita líquida no período de abril a junho deste ano. (Reuters) Divulgação/Embraer

O E-190 está entre os jatos encomendados pela Japan Airlines.

Honda convoca recall: problema é no airbag. Honda está fazendo o recall de cerca de 63.200 veículos devido a um defeito em airbags fabricados pela Takata do lugar do motorista, o mais recente de uma série de recalls de airbags na indústria automotiva que afetaram quase 16 milhões de veículos até agora. A Honda está convocando para recall certos modelos CRV, Civic, Brio e Amaze, anos 2012 a 2015, a maioria na China e outros países asiáticos, disse ontem a montadora japonesa. A companhia também está fazendo o recall de veículos em diversos países da Europa, América Latina e África, disse o porta-voz Teruhiko Tatebe. A montadora não está convocando para recall nenhum veículo na América do Norte, ele acrescentou. Nos veículos afetados, o airbag da Takata do lado do motorista pode conter um sistema de enchimento que foi fabricado com uma peça incorreta, disse Tatebe.

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Como resultado, quando o airbag é acionado, o sistema de enchimento pode explodir com força excessiva e lançar fragmentos de metais no veículo, disse a companhia em um comunicado. A Honda não recebeu relatos de ferimentos ou acidentes como resultado do problema, complementou Tatebe. A Takata não pôde ser contatada imediatamente para comentar o assunto. A Honda descobriu o problema depois que a General Motors fez o recall de cerca de 33 mil sedans Chevrolet Cruze na América do Norte em junho pelo mesmo defeito, disse o porta-voz da Honda. Desde novembro de 2008, várias montadoras incluindo a Honda, a Toyota e a BMW convocaram para recall cerca de 12,3 milhões de veículos no mundo todo devido a sistemas da Takata de enchimento de airbags nos lugares de motoristas e passageiros que poderiam explodir. (Reuters)

Cher yBrasil/SDPress

CHINESES NO INTERIOR PAULISTA – A montadora chinesa

Chery inaugurou ontem, em Jacareí, interior de São Paulo, sua primeira fábrica no Brasil e anunciou um investimento de R$ 50 milhões em um centro de pesquisa e desenvolvimento no País. O Celer será o primeiro modelo produzido na nova planta, e terá mais de 50% de índice de nacionalização. Hoje ele é importado da China. Com sua primeira fábrica no Brasil, a montadora espera alcançar 3% de participação no mercado nacional até 2018. Atualmente, ela tem 0,27% de participação.


sexta-feira, 29 de agosto de 2014

DIÁRIO DO COMÉRCIO

ECONOMIA - 27


28 -.ECONOMIA

DIÁRIO DO COMÉRCIO

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DIÁRIO DO COMÉRCIO

sexta-feira, 29 de agosto de 2014

Etanol de 2ª geração: esperança do setor.

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Sérgio Neves/Estadão Conteúdo

A expectativa é ter escala e melhoria operacional Cosan, empresa de Cosan busca foco na melhoria i n f r a e s t r u t u r a e operacional, especialmente energia, descarta fa- em um segmento no qual 70% zer aquisições neste do custo total é agrícola. momento de fragilidade da inCaminho possível – Para o fudústria sucroalcooleira, en- turo, a empresa acredita que quanto busca melhorar o de- pode se beneficiar do advento s e m p e n h o o p e r a c i o n a l e do etanol de segunda geraaposta em etanol de segunda ção, que permitiria um maior geração para o futuro desse aproveitamento da biomassa negócio, informou um alto da cana e redução de custos. executivo ontem. "A segunda geração é nossa O setor de açúcar e etanol, grande esperança, mas não que já foi o carro chefe da Co- vamos esperar só isso, mas san e hoje é apenas um dos ne- estamos focando na melhoria gócios do conglomerado, vive operacional, principalmente uma crise financeira no Brasil na parte agrícola", disse. "É aí desde 2008, o que traz desa- que vamos conseguir resultafios adicionais para a Cosan, dos substanciais." que tem uma joint venture Isso porque o etanol de secom a Shell nesse setor. "Nos- gunda geração ainda precisa so objetivo é, sem dúvida ne- superar algumas etapas para nhuma, melhorar o retorno ser viável em escala comermédio sobre o capital empre- cial, a ponto de implementar gado nesse 'business'. E, fa- completamente o plano que zendo aquisições, não vamos prevê investimentos de até conseguir chegar nisso", dis- R$ 2 bilhões, até meados da se o diretor vice-presidente de próxima década. Finanças e Relações com InO etanol de segunda geravestidores, Marcelo Martins. ção é produzido a partir do A divisão de a p ro v e it a m en t o etanol, açúcar e da biomassa da cogeração é a cana (bagaço e que apresenta o palha). "A segunm e n o r re t o r n o da geração é o Ainda não está sobre o capital innosso grande fonum nível vestido, obserco hoje, porque aí vou Martins, fiteremos escala e que pode se cando abaixo de u m a m e lhoria viabilizar dois dígitos nos operacional que a produção últimos anos, envai mudar a dinâcomercial quanto em outras m i c a d o ' b u s iu n i d a d e s – i n- MARCELO MARTINS, COSAN ness'", disse o cluindo gás natuexecutivo. ral, distribuição e Ele explicou logística – o percentual varia que este etanol de segunda entre 13% a 14%. geração, além de melhorar a E s s a s i t u a ç ã o s e d á e m eficiência de custos da cadeia, meio a dificuldades decorren- melhora a utilização do potentes de problemas estruturais cial energético da cana. do setor, que nos últimos anos "Ainda não está num nível levaram ao fechamento de que pode se viabilizar a produdezenas de indústrias de ca- ção comercial. Mas o que tena, sob o impacto da crise de mos visto é que deve camicrédito de 2009 agravada pela nhar para isso. Talvez se tenha pressão de custos e baixos agora uma perspectiva que a preços dos produtos, espe- gente nunca teve até hoje", cialmente em função do con- explicou Martins, ponderando trole governamental de pre- que os custos ainda não são ços da gasolina, que limita al- competitivos. tas do preço do etanol. "CresA Cosan opera, por meio de cemos muito por aquisições e joint venture com a Shell, as no decorrer deste processo unidades Raízen Energia, que construímos um portfólio com inclui açúcar, etanol e cogeracerto desnível quanto à quali- ção, e a Raízen Combustíveis, dade operacional dos ativos para área de distribuição. (das usinas). O foco hoje é traNo último trimestre, a Cozer equalização do nível ope- san teve uma receita de R$ 9,6 racional, de forma que esta bilhões, dos quais R$ 1,7 bieficiência seja aproveitada no lhão são oriundos da Raízen sistema inteiro", acrescentou Energia, a maior companhia o executivo. de açúcar e etanol do Brasil. Com aquele baixo retorno, a (Reuters)

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Indústria química acumula forte retração s índices de volumes d e p ro d u ç ã o e d e vendas internas de produtos químicos voltaram a apresentar quedas em julho, puxando as médias acumuladas nos primeiros sete meses de 2014 para patamares negativos, conforme informações da Associação Brasileira da Indústria Química (Abiquim). O índice de produção teve retração de 6,64% no acumulado de janeiro a julho e o de vendas internas apresentou redução de 5,26%, ambos em relação a igual intervalo de 2013. Enquanto isso, o volume

O

de importações cresceu 11,6% de janeiro a julho, sobre igual período de 2013. As importações representam 35% sobre a demanda local, o maior patamar registrado desde o início dos anos 1990. O setor de manufaturados registra um de seus maiores déficits, de cerca de US$ 32 bilhões. Capacidade instalada – A utilização da capacidade instalada ficou em 78% na média dos primeiros sete meses de 2014, quatro pontos abaixo do nível registrado no ano passado, indicando elevação da ociosidade do segmento. (EC)

Para aproveitar melhor a biomassa, a Cosan projeta investir R$ 2 bilhões até meados da próxima década.


30 -.ECONOMIA/LEGAIS

DIÁRIO DO COMÉRCIO

SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO FDE AVISA:

GOVERNO DO ESTADO DE SÃO PAULO

Pregão Eletrônico de Registro de Preços Nº 36/00620/14/05. OBJETO: AQUISIÇÃO DE CAIXAS DE AVENTAIS BRANCOS LCS-02. A FUNDAÇÃO PARA O DESENVOLVIMENTO DA EDUCAÇÃO - FDE comunica às empresas interessadas que se acha aberta licitação para: Aquisição de CAIXAS DE AVENTAIS BRANCOS LCS-02. As empresas interessadas poderão obter informações e verificar o Edital a partir de 29/08/2014, no endereço eletrônico www.bec.sp.gov.br ou na sede da FDE, na Supervisão de Licitações, na Av. São Luís, 99 - República - CEP: 01046-001 - São Paulo/SP, de segunda a sexta-feira, no horário das 08:30 às 17:00 horas, ou verificar o edital na íntegra, através da Internet no endereço: http:// www.fde.sp.gov.br. A sessão pública de processamento do Pregão Eletrônico será realizada no endereço eletrônico www.bec.sp.gov.br, no dia 11/ 09/2014, às 09:30 horas e será conduzida pelo pregoeiro com o auxílio da equipe de apoio, designados nos autos do processo em epígrafe e indicados no sistema pela autoridade competente. Todas as propostas deverão obedecer, rigorosamente, ao estabelecido no edital e seus anexos e serão encaminhadas, por meio eletrônico, após o registro dos interessados em participar do certame e o credenciamento de seus representantes previamente cadastrados.A data do início do prazo para envio da proposta eletrônica será de 29/08/2014, até o momento anterior ao início da sessão pública. ANTONIO HENRIQUE FILHO - Respondendo pela Presidência da FDE - PORTARIA FDE Nº 138/2014

sexta-feira, 29 de agosto de 2014

Auto Posto Ragusa Ltda, torna público que recebeu da CETESB a Licença Prévia e de Instalação, 72000377, e requereu a Licença de Operação p/ Com. Var.de Comb. e Lubrif. para Veíc., sito á R: Tenente José Maria da Cunha, 520 - Jd Record - Taboão da Serra/SP. Posto de Combustiveis ADVF Ltda, torna público que requereu da CETESB a Licença Prévia e de Instalação, para Comércio Varejista de Combustíveis e lubrificantes para veículos, sito á Avenida Angelica, 197 - Santa Cecilia - São Paulo-SP Posto de Serviços Pérola do Atlantico Ltda, torna público que recebeu da CETESB a Renovação da Licença de Operação n° 18002269, válida até 28/08/2019, p/ Com. Var.de Comb. e Lubrif. para Veíc., sito á R: Olympia Sampaio,15 -Jd Enseada- Guaruja/SP.

PREFEITURA DO MUNICÍPIO DE ANGATUBA ED TAL DE ABERTURA DO PREGÃO PRESENC AL N

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OB ETO CONTRATAÇÃO DE EMPRESA PARA O FORNEC MENTO DE T NTAS PARA DEMARCAÇÃO V ÁR A

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S STEMA DE REG STRO DE PREÇOS C é o de u gamen o meno p e o DO LOTE En e amen o 12 de e emb o de 2014 à 09 00 Ho a

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de Anga uba – é eo Rua oão Lope F ho n 120 Ma o e n o ma õe a a é do e e one 15 3255 9500 –

AEM PARTICIPAÇÕES S.A. CNPJ.MF. N.º 05.062.403/0001-89 - NIRE Nº 35 3 0019101 3 ATA DA ASSEMBLÉIA GERAL EXTRAORDINÁRIA, REALIZADA EM 21 DE JULHO DE 2014 1. DATA, HORÁRIO E LOCAL - Dia 21 de julho de 2014, às 14:30hs, na sede social, Rua Amauri nº 255, 16º andar, sala B, Capital de São Paulo. 2. CONVOCAÇÃO - Dispensada em virtude da presença da totalidade dos acionistas. 3. PRESENÇA - Acionistas representando a totalidade do capital social, conforme assinaturas lançadas no livro “Presença de Acionistas”. 4. MESA DIRIGENTE – Antonio Ermírio de Moraes Filho, Presidente; Antonio J. Ferreira Custódio, Secretário. 5. ORDEM DO DIA: a) Rerratificar a Assembleia Geral Extraordinária, realizada em 28 de janeiro de 2014 e b) Aprovar a distribuição de dividendos adicionais no valor de R$ 26.508.192,77 (vinte e seis milhões, quinhentos e oito mil, cento e noventa e dois reais e setenta e sete centavos). 6. DELIBERAÇÕES – a) Rerratificar a ata de Assembleia Geral Extraordinária, datada de 28 de janeiro de 2014, registrada na JUCESP sob nº 288.120/14-0, em 23.07.2014, tendo em vista que o valor efetivamente distribuído é de R$ 50.000.000,00 (cinquenta milhões de reais) e não R$ 50.425.000,00 como constou da referida ata. b) Foi aprovada a distribuição de dividendos adicionais aos Srs. Acionistas, no valor de R$ 26.508.192,77 (vinte e seis milhões, quinhentos e oito mil, cento e noventa e dois reais e setenta e sete centavos), relativos de parte do saldo da conta de “Reserva de Lucros” de exercícios anteriores, a serem pagos a partir da data da presente deliberação. 7. OBSERVAÇÕES FINAIS - a) - Em todas as deliberações deixaram de votar os legalmente impedidos; b) - O Sr. Presidente franqueou o uso da palavra, não havendo, todavia, nenhuma manifestação; c) - Os trabalhos foram suspensos para a lavratura da presente ata, que tendo sido lida e achada conforme vai assinada pelo Presidente, Secretário e demais acionistas presentes. (a.a.) Antonio Ermírio de Moraes Filho, Presidente, Antonio J. Ferreira Custódio, Secretário, Antônio Ermírio de Moraes, Antonio Ermírio de Moraes Filho, Esp. Carlos Ermírio de Moraes, Rosa Helena Costa Moraes, Esp. Mário Ermírio de Moraes, Vera Regina Costa Moraes, Luís Ermírio de Moraes, Maria Lúcia Costa Moraes, Rubens Ermírio de Moraes e Maria Regina Ermírio de Moraes Waib, JEMF Participações S.A., ERMAN Participações S.A., MRC Participações S.A., acionistas. A presente transcrição é cópia fiel da ata lavrada no livro próprio. São Paulo, 21 de julho de 2014. SECRETARIA DE DESENVOLVIMENTO ECONÔMICO, CIÊNCIA, TECNOLOGIA E INOVAÇÃO – JUCESP – CERTIDÃO – Certifico o Registro sob nº 326.051/14-4 em 21.08.2014 (a) Flávia Regina Britto, Secretária Geral.

HEJOASSU ADMINISTRAÇÃO S.A. CNPJ.MF. N.º 61.194.148/0001-07 - NIRE Nº 35 3 0019255 9 ATA DA ASSEMBLÉIA GERAL EXTRAORDINÁRIA, REALIZADA EM 21 DE JULHO DE 2014 1. DATA, HORÁRIO E LOCAL - Dia 21 de julho de 2014, às 11:00 h., na sede social, Rua Amauri nº 255, 10º andar, cj. A, Capital de São Paulo. 2. CONVOCAÇÃO - Dispensada em virtude da presença da totalidade dos acionistas. 3.PRESENÇA - Acionistas representando a totalidade do capital social, conforme assinaturas lançadas no livro “Presença de Acionistas”.4. MESA DIRIGENTE – José Ermírio de Moraes Neto, Presidente; Antonio J.Ferreira Custódio, Secretário.5.ORDEM DO DIA – Aprovar a distribuição de dividendos adicionais no valor de R$ 114.176.529,35 (cento e quatorze milhões, cento e setenta e seis mil, quinhentos e vinte e nove reais e trinta e cinco centavos). 6. DELIBERAÇÕES – a) Foi aprovada a distribuição de dividendos adicionais aos Srs. Acionistas, no valor de R$ 114.176.529,35 (cento e quatorze milhões, cento e setenta e seis mil, quinhentos e vinte e nove reais e trinta e cinco centavos), relativos de parte do saldo da conta de “Reserva de Lucros” de exercícios anteriores, a serem pagos a partir da data da presente deliberação. b) Fica a Diretoria, na forma do Estatuto Social, autorizada a assinar todos os documentos e tomar as providências necessárias ao cumprimento da presente deliberação. 7. OBSERVAÇÕES FINAIS - a) - Em todas as deliberações deixaram de votar os legalmente impedidos; b) - O Sr. Presidente franqueou o uso da palavra, não havendo, todavia, nenhuma manifestação; c) - Os trabalhos foram suspensos para a lavratura da presente ata, que tendo sido lida e achada conforme vai assinada pelo Presidente, Secretário e demais acionistas presentes. (a.a.) José Ermírio de Moraes Neto, Presidente; Antonio J. Ferreira Custódio, Secretário; JEMF Participações S.A., AEM Participações transcrição p ç S.A.;; ERMAN Participações p ç S.A. e MRC Participações p ç S.A.,, Acionistas. A presente p ç é cópia p fiel da ata lavrada no livro próprio. São Paulo, 21 de julho de 2014. SECRETARIA DE DESENVOLVIMENTO ECONÔMICO, CIÊNCIA, TECNOLOGIA E INOVAÇÃO – JUCESP – CERTIDÃO – Certifico o Registro sob nº 325.695/14-3 em 20.08.2014 (a) Flávia Regina Britto, Secretária Geral.

Rama 503 e 514 O Ed a omp e o e á d pon e no

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de 2014 CARLOS AUGUSTO RODR GUES DE MORA S TURELL PREFE TO MUN C PAL

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CNPJ/MF n.º 10.754.181/0001-03 – NIRE 35.300.367.529 Ata da Assembléia Geral Extraordinária, Realizada em 27/04/2012 1. Data, horário e local: Dia 27/04/12, iniciada às 10horas, em SP/SP, na Avenida Brigadeiro Faria Lima, n.3477, 14° andar - parte, Itaim Bibi.2.Ordem do dia:a) Deliberar sobre a lavratura da presente ata na forma de sumário dos fatos ocorridos, tal como autoriza o Art. 130, § 1º da Lei das S.A.. b) Deliberar sobre o aumento de capital social da Sociedade, mediante a emissão de novas ações. c) Deliberar sobre a renúncia ao exercício do direito de preferência na subscrição das referidas novas ações. d) Deliberar sobre a nova redação do Artigo 5° do Estatuto Social da Sociedade, em função do aumento de capital em epígrafe.3. Presença:Acionistas representando a totalidade do capital social. 4. Composição da mesa: Presidente: Senhor Gabriel Fernando Barretti Secretário: Senhor Guilherme Ki Lee 5. Convocação: Dispensada, tendo em vista a presença da totalidade dos acionistas, nos termos do § 4º do artigo 124 da Lei 6.404/76. 6. Deliberações tomadas pela unanimidade dos acionistas: a) Autorizaram a lavratura da presente ata na forma de sumário dos fatos ocorridos, tal como dispõe o artigo 130, § 1º da Lei das S.A.b) Aprovaram os acionistas o aumento do capital social da Sociedade, no valor de R$ 3.000.000,00, mediante a emissão de 30.000.000 de novas ações ordinárias, todas nominativas e sem valor nominal, pelo preço de emissão de R$0,10 cada uma, as quais são totalmente subscritas neste ato pelo acionista BTG Alpha Investments LLC, sociedade devidamente constituída de acordo com as leis de Delaware, com sede em 1209 Orange Street, Wilmington, Delaware, 19801, County of New Castle, CNPJ/MF sob o nº. 10.849.472/0001-77 (“BTG Alpha LLC”), e integralizadas conforme Boletim de Subscrição constante do Anexo II à presente ata; motivo pelo qual o capital social passa a ser de R$ 37.207.829,27. c) Por fim, os demais acionistas ratificam, expressamente, a renúncia ao exercício do direito de preferência na subscrição das referidas ações. d) Em face do aumento de capital social acima deliberado, o artigo 5º do Estatuto Social passa a ter a nova e seguinte redação: “Artigo 5°- O capital social da Companhia, totalmente subscrito e integralizado em moeda corrente nacional, é de R$ 37.207.829,27, dividido em 372.073.465 ações ordinárias nominativas e sem valor nominal.” 7. Encerramento: Nada mais havendo a tratar, lavrou-se ata que se refere a esta Assembléia, que foi aprovada pela unanimidade dos subscritores do capital social da Companhia. SP, 27/04/12. Mesa Gabriel Fernando Barretti - Presidente; Guilherme Ki Lee - Secretário. Acionistas BTG Alpha Investments LLC; Marcelo Kalim. Jucesp nº 326.187/14-5 em 21/08/2014. Flávia Regina Britto-Secretária Geral em Exercício.

CNPJ/MF: 17.020.505/0001-10 – NIRE: 35300444337 Ata da Assembleia Geral Extraordinária Realizada em 02/06/2014 1. Data, hora e local: Em 02/06/2014, às 10 horas, na sede da BTG Pactual Oil & Gas Empreendimentos e Participações (“Companhia”), em SP/SP, na Avenida Brigadeiro Faria Lima, nº 3.477, 14º andar - parte, Itaim Bibi, CEP 04538-133. 2. Presenças: Presentes os acionistas representando a totalidade do capital social da Companhia, conforme assinaturas apostas no Livro de Presença de Acionistas. 3. Convocação: Dispensada a convocação prévia em virtude da presença dos acionistas titulares da totalidade do capital social da Companhia, em conformidade com o artigo 124, §4º da Lei nº 6.404/76 (“Lei das Sociedades por Ações”). 4. Mesa: Presidente: Gabriel Fernando Barretti Secretário: Lúcio Alberto Gomes Junior 5. Ordem do dia: deliberar sobre: (i) a lavratura da ata desta Assembleia Geral Extraordinária (“Assembleia”) na forma de sumário, contendo apenas a transcrição das deliberações tomadas, na forma prevista no §1º do Artigo 130 da Lei das S.Ações; (ii) a alteração da razão social da Companhia para “DSB Serviços de Óleo e Gás S.A.”; (iii) revisão do Estatuto Social da Companhia em virtude de alteração da razão social; 6. Deliberações: Instalada a Assembleia, os acionistas da Companhia aprovaram as seguintes matérias: 6.1. Autorizar lavratura da ata a que se refere esta Assembleia na forma de sumário, nos termos do art. 130, § 1º, da Lei das Sociedades por Ações. 6.2. Aprovar e autorizar a alteração da razão social da Companhia para “DSB SERVIÇOS DE ÓLEO e GÁS S.A.”, 6.3. Aprovar, em decorrência da deliberação anterior, a alteração do Título e do artigo 1º do Estatuto Social da Companhia, que ppassam a vigorar com as seguintes redações: “Estatuto Social da DSB Serviços de Óleo e Gás g S.A.”; e, “Artigo 1º. DSB Serviços de Óleo e Gás S.A. é uma sociedade por ações, com prazo de duração indeterminado, regida pelo disposto no presente Estatuto Social e pelas disposições legais aplicáveis, em especial a Lei n. 6404/76, e suas alterações posteriores (“Lei das Sociedades por Ações”).” 7. Encerramento: Nada mais havendo a tratar, encerraram-se os trabalhos e lavrou-se a ata a que se refere esta Assembleia Geral em forma de sumário, que, após lida, foi aprovada e assinada por todos os presente M P G F B S A G m A BTG P P m F m mP F B Ó G F m mP SP A M G b F n ndo B P Lú o A b o Gom un o S m F R B S G mE

BTG Pactual OIL & Gas II Empreendimentos e Participações S.A.

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CNPJ/MF nº 17.200.699/0001-36 – NIRE 35.300.446.496 Ata da Assembleia Geral Extraordinária Realizada em 13 de Agosto de 2014 1. Data, horário e local: Aos 13/08/2014, às 10 horas, na sede social da BTG Pactual Oil & Gas II Empreendimentos e Participações S.A. (“Companhia”), localizada na Avenida Brigadeiro Faria Lima, 3.477, 14º andar, parte, Itaim Bibi, em SP/SP. 2. Convocação: dispensadas as formalidades de convocação, considerando a presença de todos os acionistas da Companhia, nos termos do § 4º do artigo 124, inciso I da Lei nº 6.404/76 (“Lei das S.A.”). 3. Presença: Presentes os acionistas representando a totalidade do capital social da Companhia, conforme assinaturas constantes do Livro de Presença de Acionistas. 4. Composição da mesa: Presidente: Guilherme M. Scaff; Secretário: Gabriel Fernando Barretti. 5. Ordem do Dia: deliberar, nos termos dos artigos 57 e seguintes da Lei das Sociedades por Ações, sobre: (i) a lavratura da Ata em forma sumária e publicação nos termos da Lei das Sociedades por Ações; (ii) a realização da 13ª emissão privada, pela Companhia, de debêntures da forma nominativa, da espécie quirografária, não escritural, sem emissão de cautelas e certificados, não conversíveis em ações ordinárias da Companhia (“Debêntures”), no valor total de R$ 10.000.000,00 com prazo de vencimento de 120 dias contados da data de emissão (“Emissão”); (iii) caso aprovada a Emissão, a aprovação da minuta da respectiva escritura de emissão; e (iv) caso aprovada a Emissão, a autorização à Diretoria da Companhia ou aos seus procuradores para a prática de todo e qualquer ato necessário à Emissão, incluindo, sem limitação, a celebração da respectiva escritura de emissão das Debêntures e quaisquer aditamentos aprovados pela unanimidade de debenturistas. 6. Deliberações: Por unanimidade de votos dos acionistas da Companhia, foram tomadas as seguintes deliberações: 6.1. Autorizar a lavratura da presente ata em forma sumária, bem como sua publicação nos termos da Lei das Sociedades por Ações. 6.2. Aprovar a realização da Emissão, nos seguintes termos e condições: (i) Valor Total da Emissão: R$ 10.000.000,00; (ii) Valor Nominal Unitário: R$ 1.000.000,00, na Data de Emissão (“Valor Nominal Unitário”); (iii) Quantidade de Debêntures e Número de Séries: 10 debêntures, em série única; (iv) Destinação dos Recursos: Os recursos decorrentes da Emissão serão utilizados para reforço do capital de giro da Companhia. (v) Espécie, Forma e Conversibilidade: as Debêntures serão da forma nominativa, da espécie quirografária, não escritural, sem emissão de cautelas e certificados, presumindo-se a propriedade das Debêntures pela inscrição do nome do debenturista no Livro de Registro de Debêntures, e não conversíveis em ações de emissão da Companhia; (vi) Data de Emissão: para todos os efeitos legais, a data da emissão das Debêntures será 13/08/2014 (“Data de Emissão”); (vii) Prazo e Data de Vencimento: as debêntures vencerão em 120 dias a partir da Data de Emissão, vencendo, portanto, em 13/12/2014 (“Data de Vencimento”), ressalvadas as hipóteses de vencimento antecipado previstas na escritura de emissão; (viii) Condições Suspensivas à Subscrição: as Debêntures serão subscritas na data em que todas as condições suspensivas descritas na escritura de emissão (“Condições Suspensivas”) forem cumpridas ou renunciadas pelo debenturista. Caso as Condições Suspensivas não sejam cumpridas pela Companhia ou renunciadas pelo debenturista, conforme o caso, no prazo de 90 dias contados da Data de Emissão, a escritura de emissão será rescindida e as Debêntures serão canceladas; (ix) Preço e Forma de Subscrição e Integralização: a subscrição e integralização das Debêntures serão efetuadas em conformidade com os procedimentos previstos na escritura de emissão, e a integralização será realizada em até 1 Dia Útil (“Data de Integralização”) (entende-se por “Dia Útil” qualquer dia da semana, exceto sábados, domingos e feriados nacionais ou, ainda, quando não houver expediente bancário na Cidade de São Paulo, no Estado de São Paulo e na Cidade do Rio de Janeiro, Estado do Rio de Janeiro. Quando a indicação de prazo contado por dia não vier acompanhada da indicação de “Dia Útil”, entende-se que o prazo é contado em dias corridos) contado da data de subscrição das Debêntures, em moeda corrente nacional, mediante transferência para conta corrente de titularidade da Companhia, conforme Boletim de Subscrição a ser firmado na data de subscrição das Debêntures; (x) Forma de Pagamento do Valor Nominal Unitário: o Valor Nominal Unitário, os Juros Remuneratórios, os eventuais Encargos Moratórios e demais valores devidos pela Companhia, nos termos da escritura de emissão, serão pagos pela Companhia, em moeda corrente nacional, via Transferência Eletrônica Disponível (TED) ou mediante outra forma de transferência de recursos admitida pelo Banco Central do Brasil, para a conta de titularidade do debenturista e indicada por ele, na Data de Vencimento; (xi) Juros Remuneratórios: sobre o Valor Nominal Unitário incidirão juros remuneratórios correspondentes à variação acumulada de 100% (cem por cento) das taxas médias diárias do DI – Depósito Interfinanceiro de 1 dia, denominada “over extra-grupo”, expressas na forma percentual ao ano, base 252 Dias Úteis, calculadas e divulgadas diariamente pela CETIP S.A. – Mercados Organizados, acrescido de sobretaxa (spread) de 2,00% ao ano, base 252 (duzentos e cinquenta e dois) Dias Úteis (“Juros Remuneratórios”). Os Juros Remuneratórios serão calculados de forma exponencial e cumulativa pro rata temporis por Dias Úteis decorridos desde a Data de Integralização, até a data do seu efetivo pagamento, conforme será detalhado na escritura de emissão.Os Juros Remuneratórios serão na Data de Vencimento; (xii) Data e Local de Pagamento: ressalvadas as hipóteses de vencimento antecipado previstas na escritura de emissão, os pagamentos de principal a que fizer jus o Debenturista com relação às Debêntures, incluindo o Valor Nominal Unitário e os Juros Remuneratórios devidos, bem como aqueles relativos a quaisquer outros valores devidos nos termos da escritura de emissão, serão efetuados no na Data de Vencimento, na proporção das Debêntures detidas pelo debenturista, em conta bancária de sua titularidade mantida no Brasil, utilizando-se os procedimentos adotados na escritura de emissão para o pagamento das Debêntures. Os Juros Remuneratórios serão pagos na Data de Vencimento. (xiii) Aquisição Facultativa: não será facultada a aquisição de Debêntures pela Companhia; (xiv) Amortização Antecipada Facultativa e Resgate Antecipado Facultativo: a Companhia poderá, a seu exclusivo critério e a qualquer momento, observando-se sempre a gestão prudente do caixa da Companhia, realizar o resgate antecipado facultativo total das Debêntures, ou a amortização total antecipada facultativa das Debêntures, utilizando-se os procedimentos adotados na escritura de emissão. No Resgate Antecipado Facultativo ou na Amortização Antecipada Facultativa, a Companhia pagará (i) o Valor Nominal Unitário das Debêntures, acrescido dos (ii) Juros Remuneratórios calculados pro rata temporis desde a Data de Integralização até a data de Resgate Antecipado ou data de Amortização Antecipada, conforme o caso; (xv) Emissão Privada: a Emissão não será objeto de registro perante a Comissão de Valores Mobiliários ou perante a Associação Brasileira das Entidades dos Mercados Financeiro e de Capitais – ANBIMA, uma vez que as Debêntures desta Emissão serão objeto de colocação privada, sem qualquer esforço de venda perante investidores; (xvi) Encargos Moratórios: ocorrendo atraso no pagamento de qualquer quantia devida ao debenturista, o valor em atraso continuará a ser remunerado pelos Juros Remuneratórios e será acrescido de (a) juros de mora de 1% (um por cento) ao mês, calculados pro rata temporis, desde a data de inadimplemento até a data do efetivo pagamento, e (b) multa não compensatória de 2% sobre o valor devido, independentemente de aviso, notificação ou interpelação judicial ou extrajudicial (“Encargos Moratórios”), além das despesas incorridas pelo debenturista para cobrança e sem prejuízo do vencimento antecipado das Debêntures; Prorrogação dos Prazos: considerar-se-ão automaticamente prorrogados os prazos referentes ao cumprimento de qualquer obrigação prevista ou decorrente da escritura de emissão, até o 1º Dia Útil subsequente, sem acréscimo de juros ou de qualquer Encargo Moratório; (xvii) Vencimento Antecipado: todas as obrigações da Companhia relativas às Debêntures serão consideradas antecipadamente vencidas, podendo o debenturista exigir de imediato o pagamento da totalidade do saldo devedor em aberto, apurado na forma da lei e da escritura de emissão, conforme as seguintes hipóteses a serem detalhadas na escritura de emissão: (a) inadimplemento, pela Companhia, de toda e qualquer obrigação não pecuniária prevista na escritura de emissão, não sanado no prazo de 10 (dez) Dias Úteis, contados (i) do recebimento, pela Companhia, de aviso escrito noticiando o inadimplemento; ou (ii) da data em que a Companhia tomar ciência da ocorrência do evento de inadimplemento, o que ocorrer primeiro; (b) extinção, liquidação, dissolução, pedido de recuperação judicial ou apresentação de plano de recuperação extrajudicial a qualquer credor, independente de sua homologação judicial, pedido de autofalência, pedido de falência formulado por terceiros não elidido no respectivo prazo legal, de decretação de falência ou, ainda, ocorrência de qualquer procedimento análogo em relação à Companhia que venha a ser criado por lei, requerido pela ou contra a Companhia; (c) alienação ou cessão de ativos da Companhia e/ou suas sociedades e veículos controlados, sem a aprovação prévia do debenturista, em montante agregado superior a R$ 5.000.000,00, ou seu valor equivalente em outras moedas; (d) qualquer uso, pela Companhia, dos recursos obtidos com a Emissão em finalidade diversa daquela prevista para as Debêntures; (e) caso as declarações feitas pela Companhia na escritura de emissão, de qualquer forma, sejam ou se tornem comprovadamente falsas ou enganosas ou, ainda, sejam comprovadamente incorretas ou incompletas em qualquer aspecto material; (f) caso (a) a validade, vigência ou eficácia de quaisquer das disposições constantes da escritura de emissão ou qualquer documentação correlata venha a ser questionada pela Companhia, qualquer de suas subsidiárias, e/ou seus acionistas, ou (b) qualquer decisão judicial ou emitida por outra autoridade competente venha a contestar e/ou negar validade, vigência e/ou eficácia a quaisquer de tais disposições, cujos efeitos não tenham sido suspensos em 10 Dias Úteis contados da sua disponibilização a qualquer da partes da escritura de emissão; e (g) transformação da Companhia em sociedade limitada, nos termos do artigo 220 da Lei das S.A.; 6.3. Aprovar integral, irrevogável e irretratavelmente a minuta da escritura referente à Emissão a ser celebrada pela Diretoria da Companhia, e que se encontra arquivada na sede da Companhia. 6.4. Autorizar a Diretoria da Companhia a praticar todo e qualquer ato necessário para efetivar as deliberações consubstanciadas acima, incluindo, mas não se limitando a: (i) celebração de todos os documentos da Emissão, incluindo a respectiva escritura de emissão e documentos correlatos, bem como quaisquer dos respectivos aditamentos oriundos de exigências da Junta Comercial competente aprovados pela unanimidade de debenturistas, de acordo com as condições determinadas por esta Assembleia Geral Extraordinária; e (ii) ratificar todos os atos já praticados relacionados às deliberações acima. 7. Encerramento: nada mais havendo a tratar, foi a presente ata lavrada e, depois de lida e aprovada, assinada pelos membros da mesa e pelos acionistas presentes. 8. Mesa: Presidente: Gabriel Fernando Barretti; Secretário: Gabriel Fernando Barretti; Acionista: BTG Pactual Principal Investments Fundo de Investimento em Participações, neste ato representado por sua gestora BTG Pactual Gestora de Recursos Ltda. São Paulo, 13/08/2014. Mesa: Gabriel Fernando Barretti - Secretário.

CNPJ/MF nº 17.200.699/0001-36 – NIRE 35.300.446.496 Ata da AGE Realizada em 18 de Junho de 2014 1. Data, horário e local: Aos 18/06/2014, às 10 horas, na sede social da BTG Pactual Oil & Gas II Empreendimentos e Participações S.A. (“Companhia”), localizada na Avenida Brigadeiro Faria Lima, 3.477, 14º andar, parte, Itaim Bibi, em SP/SP. 2. Convocação: dispensadas as formalidades de convocação, considerando a presença de todos os acionistas da Companhia, nos termos do § 4º do artigo 124, inciso I da Lei nº 6.404/76 (“Lei das S.A.”). 3. Presença: Presentes os acionistas representando a totalidade do capital social da Companhia, conforme assinaturas constantes do Livro de Presença de Acionistas. 4. Composição da mesa: Presidente: Gabriel Fernando Barretti; Secretário: Guilherme Melcher Scaff. 5. Ordem do Dia: deliberar, nos termos dos artigos 57 e seguintes da Lei das Sociedades por Ações, sobre: (i) a lavratura da Ata em forma sumária e publicação nos termos da Lei das Sociedades por Ações; (ii) a realização da 9ª emissão privada, pela Companhia, de debêntures da forma nominativa, da espécie quirografária, não escritural, sem emissão de cautelas e certificados, não conversíveis em ações ordinárias da Companhia (“Debêntures”), no valor total de R$ 10.000.000,00 com prazo de vencimento de 120 anos contados da data de emissão (“Emissão”); (iii) caso aprovada a Emissão, a aprovação da minuta da respectiva escritura de emissão; e (iv) caso aprovada a Emissão, a autorização à Diretoria da Companhia ou aos seus procuradores para a prática de todo e qualquer ato necessário à Emissão, incluindo, sem limitação, a celebração da respectiva escritura de emissão das Debêntures e quaisquer aditamentos aprovados pela unanimidade de debenturistas. 6. Deliberações: Por unanimidade de votos dos acionistas da Companhia, foram tomadas as seguintes deliberações: 6.1. Autorizar a lavratura da presente ata em forma sumária, bem como sua publicação nos termos da Lei das Sociedades por Ações. 6.2. Aprovar a realização da Emissão, nos seguintes termos e condições: (i) Valor Total da Emissão: R$ 10.000.000,00; (ii) Valor Nominal Unitário: R$ 100.000,00, na Data de Emissão (“Valor Nominal Unitário”); (iii) Quantidade de Debêntures e Número de Séries: 100 debêntures, em série única; (iv) Destinação dos Recursos: Os recursos decorrentes da Emissão serão utilizados para reforço do capital de giro da Companhia. (v) Espécie, Forma e Não Conversibilidade: as Debêntures serão da forma nominativa, da espécie quirografária, não escritural, sem emissão de cautelas e certificados, presumindo-se a propriedade das Debêntures pela inscrição do nome do debenturista no Livro de Registro de Debêntures, e não conversíveis em ações de emissão da Companhia; (vi) Data de Emissão: para todos os efeitos legais, a data da emissão das Debêntures será 18/06/14 (“Data de Emissão”); (vii) Prazo e Data de Vencimento: as debêntures vencerão em 120 dias a partir da Data de Emissão, vencendo, portanto, em 16/10/2014 (“Data de Vencimento”), ressalvadas as hipóteses de vencimento antecipado previstas na escritura de emissão; (viii) Condições Suspensivas à Subscrição: as Debêntures serão subscritas na data em que todas as condições suspensivas descritas na escritura de emissão (“Condições Suspensivas”) forem cumpridas ou renunciadas pelo debenturista. Caso as Condições Suspensivas não sejam cumpridas pela Companhia ou renunciadas pelo debenturista, conforme o caso, no prazo de 90 dias contados da Data de Emissão, a escritura de emissão será rescindida e as Debêntures serão canceladas; (ix) Preço e Forma de Subscrição e Integralização: a subscrição e integralização das Debêntures serão efetuadas em conformidade com os procedimentos previstos na escritura de emissão, e a integralização será realizada em até 1 Dia Útil (“Data de Integralização”) (entende-se por “Dia Útil” qualquer dia da semana, exceto sábados, domingos e feriados nacionais ou, ainda, quando não houver expediente bancário em SP/SP e RJ/RJ. Quando a indicação de prazo contado por dia não vier acompanhada da indicação de “Dia Útil”, entende-se que o prazo é contado em dias corridos) contado da data de subscrição das Debêntures, em moeda corrente nacional, mediante transferência para conta corrente de titularidade da Companhia, conforme Boletim de Subscrição a ser firmado na data de subscrição das Debêntures; (x) Forma de Pagamento do Valor Nominal Unitário: o Valor Nominal Unitário, os Juros Remuneratórios, os eventuais Encargos Moratórios e demais valores devidos pela Companhia, nos termos da escritura de emissão, serão pagos pela Companhia, em moeda corrente nacional, via Transferência Eletrônica Disponível (TED) ou mediante outra forma de transferência de recursos admitida pelo Banco Central do Brasil, para a conta de titularidade do debenturista e indicada por ele, na Data de Vencimento; (xi) Juros Remuneratórios: sobre o Valor Nominal Unitário incidirão juros remuneratórios correspondentes à variação acumulada de 100% das taxas médias diárias do DI – Depósito Interfinanceiro de 1 dia, denominada “over extra-grupo”, expressas na forma percentual ao ano, base 252 Dias Úteis, calculadas e divulgadas diariamente pela CETIP S.A. – Mercados Organizados, acrescido de sobretaxa (spread) de 2,00% ao ano, base 252 Dias Úteis (“Juros Remuneratórios”). Os Juros Remuneratórios serão calculados de forma exponencial e cumulativa pro rata temporis por Dias Úteis decorridos desde a Data de Integralização, até a data do seu efetivo pagamento, conforme será detalhado na escritura de emissão. Os Juros Remuneratórios serão na Data de Vencimento; (xii) Data e Local de Pagamento: ressalvadas as hipóteses de vencimento antecipado previstas na escritura de emissão, os pagamentos de principal a que fizer jus o Debenturista com relação às Debêntures, incluindo o Valor Nominal Unitário e os Juros Remuneratórios devidos, bem como aqueles relativos a quaisquer outros valores devidos nos termos da escritura de emissão, serão efetuados no na Data de Vencimento, na proporção das Debêntures detidas pelo debenturista, em conta bancária de sua titularidade mantida no Brasil, utilizando-se os procedimentos adotados na escritura de emissão para o pagamento das Debêntures. Os Juros Remuneratórios serão pagos na Data de Vencimento. (xiii) Aquisição Facultativa: não será facultada a aquisição de Debêntures pela Companhia; (xiv) Amortização Antecipada Facultativa e Resgate Antecipado Facultativo: a Companhia poderá, a seu exclusivo critério e a qualquer momento, observando-se sempre a gestão prudente do caixa da Companhia, realizar o resgate antecipado facultativo total das Debêntures, ou a amortização total antecipada facultativa das Debêntures, utilizando-se os procedimentos adotados na escritura de emissão. No Resgate Antecipado Facultativo ou na Amortização Antecipada Facultativa, a Companhia pagará (i) o Valor Nominal Unitário das Debêntures, acrescido dos (ii) Juros Remuneratórios calculados pro rata temporis desde a Data de Integralização até a data de Resgate Antecipado ou data de Amortização Antecipada, conforme o caso; (xv) Emissão Privada: a Emissão não será objeto de registro perante a Comissão de Valores Mobiliários ou perante a Associação Brasileira das Entidades dos Mercados Financeiro e de Capitais – ANBIMA, uma vez que as Debêntures desta Emissão serão objeto de colocação privada, sem qualquer esforço de venda perante investidores; (xvi) Encargos Moratórios: ocorrendo atraso no pagamento de qualquer quantia devida ao debenturista, o valor em atraso continuará a ser remunerado pelos Juros Remuneratórios e será acrescido de (a) juros de mora de 1% ao mês, calculados pro rata temporis, desde a data de inadimplemento até a data do efetivo pagamento, e (b) multa não compensatória de 2% sobre o valor devido, independentemente de aviso, notificação ou interpelação judicial ou extrajudicial (“Encargos Moratórios”), além das despesas incorridas pelo debenturista para cobrança e sem prejuízo do vencimento antecipado das Debêntures; Prorrogação dos Prazos: considerar-se-ão automaticamente prorrogados os prazos referentes ao cumprimento de qualquer obrigação prevista ou decorrente da escritura de emissão, até o 1º Dia Útil subsequente, sem acréscimo de juros ou de qualquer Encargo Moratório;(xvii)Vencimento Antecipado:todas as obrigações da Companhia relativas às Debêntures serão consideradas antecipadamente vencidas, podendo o debenturista exigir de imediato o pagamento da totalidade do saldo devedor em aberto, apurado na forma da lei e da escritura de emissão, conforme as seguintes hipóteses a serem detalhadas na escritura de emissão:(a) inadimplemento, pela Companhia, de toda e qualquer obrigação não pecuniária prevista na escritura de emissão, não sanado no prazo de 10 Dias Úteis, contados (i) do recebimento, pela Companhia, de aviso escrito noticiando o inadimplemento; ou (ii) da data em que a Companhia tomar ciência da ocorrência do evento de inadimplemento, o que ocorrer primeiro; (b) extinção, liquidação, dissolução, pedido de recuperação judicial ou apresentação de plano de recuperação extrajudicial a qualquer credor, independente de sua homologação judicial, pedido de autofalência, pedido de falência formulado por terceiros não elidido no respectivo prazo legal, de decretação de falência ou, ainda, ocorrência de qualquer procedimento análogo em relação à Companhia que venha a ser criado por lei, requerido pela ou contra a Companhia; (c) alienação ou cessão de ativos da Companhia e/ou suas sociedades e veículos controlados, sem a aprovação prévia do debenturista, em montante agregado superior a R$ 5.000.000,00, ou seu valor equivalente em outras moedas; (d) qualquer uso, pela Companhia, dos recursos obtidos com a Emissão em finalidade diversa daquela prevista para as Debêntures; (e) caso as declarações feitas pela Companhia na escritura de emissão, de qualquer forma, sejam ou se tornem comprovadamente falsas ou enganosas ou, ainda, sejam comprovadamente incorretas ou incompletas em qualquer aspecto material; (f) caso (a) a validade, vigência ou eficácia de quaisquer das disposições constantes da escritura de emissão ou qualquer documentação correlata venha a ser questionada pela Companhia, qualquer de suas subsidiárias, e/ou seus acionistas, ou (b) qualquer decisão judicial ou emitida por outra autoridade competente venha a contestar e/ou negar validade, vigência e/ou eficácia a quaisquer de tais disposições, cujos efeitos não tenham sido suspensos em 10 Dias Úteis contados da sua disponibilização a qualquer da partes da escritura de emissão; e (g) transformação da Companhia em sociedade limitada, nos termos do artigo 220 da Lei das Sociedades por Ações; 6.3. Aprovar integral, irrevogável e irretratavelmente a minuta da escritura referente à Emissão a ser celebrada pela Diretoria da Companhia, e que se encontra arquivada na sede da Companhia. 6.4. Autorizar a Diretoria da Companhia a praticar todo e qualquer ato necessário para efetivar as deliberações consubstanciadas acima, incluindo, mas não se limitando a: (i) celebração de todos os documentos da Emissão, incluindo a respectiva escritura de emissão e documentos correlatos, bem como quaisquer dos respectivos aditamentos oriundos de exigências da Junta Comercial competente aprovados pela unanimidade de debenturistas, de acordo com as condições determinadas por esta Assembleia Geral Extraordinária; e (ii) ratificar todos os atos já praticados relacionados às deliberações acima. 7. Encerramento: nada mais havendo a tratar, foi a presente ata lavrada e, depois de lida e aprovada, assinada pelos membros da mesa e pelos acionistas presentes. 8. Mesa: Presidente: Gabriel Fernando Barretti; Secretário: Guilherme Melcher Scaff; Acionista: BTG Pactual Principal Investments Fundo de Investimento em Participações, neste ato representado por sua gestora BTG Pactual Gestora de Recursos Ltda. São Paulo, 18/06/2014. Mesa: Guilherme Melcher Scaff - Secretário.

CROSS NETWORK ASSESSORIA DE NEGÓCIOS S/A Demonstrações Financeiras Ativo Circulante Caixa e Equivalentes Clientes Adiantamentos a Terceiros Impostos a Recuperar Despesas Antecipadas Não Circulante Empréstimo a Empresa do grupo Investimentos Imobilizado Intangível Diferido

Total do Ativo

2013 1.213.925,18 236.904,38 874,51 50.455,02 – 1.502.159,09

2012 1.145.455,60 559.234,74 – 66.279,14 – 1.770.969,48

– – 33.680,79 2.740,33 – 36.421,12

– – 25.036,97 3.784,81 – 28.821,78

1.538.580,21

Saldo em 31/12/2012 Lucro Líquido do Exercício Findo em 31/12/2013 Ajustes credores Dividendos Distribuidos Ações a Integralizar Saldo em 31/12/2013

1.799.791,26

Capital Social 200.000,00 – – – – 200.000,00

Passivo Circulante Fornecedores Débitos Sociais Débitos Fiscais Salários a Pagar Empréstimos de Terceiros Contas a Pagar de Clientes IRPJ e CSLL a Pagar Dividendos a Pagar Outras contas a Pagar Não Circulante Empréstimos Bancários Outras contas a Pagar Patrimônio Líquido Capital Social Reservas de Capital Reserva de Lucros Total do Passivo

Reserva para Aumento de Capital – – – – – –

1 - Contexto Operacional: A Empresa Clube Aministração e Participações S/A tem por objeto a locação e Administração de bens próprios, a participação em outras sociedades nacionais ou estrangeiras como sócia, acionista ou quotista, a prestação de serviços de relações públicas e mercadologia em geral, agenciamento e intermediação de propaganda, divulgação, promoção e realização de eventos. 2 - Apresentações das Demonstrações Contábeis: As demonstrações financeiras foram elaboradas de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil, as quais abrangem a legislação societária, Lei 6.404/76, alterada pela lei 11.638/07, os Pronunciamentos, as Orientações e as interpretações emitidas pelo Comitê de Pronunciamen-

Reserva Legal 40.000,00 – – – – 40.000,00

2013 26.870,37 – 28.913,44 3.316,65 – – 107.877,08 88.536,09 – 255.513,63

2012 113.190,82 303,65 9.880,57 18.918,90 – – 149.987,23 – – 292.281,17

– 28.405,01

– 102.379,99

200.000,00 40.000,00 1.014.661,57 1.254.661,57 1.538.580,21

200.000,00 40.000,00 1.165.130,10 1.405.130,10 1.799.791,26

Lucro ou (Prejuízos) acumulados 1.165.130,10 515.192,08 (24.470,52) (641.190,09) – 1.014.661,57

Total do Patrimônio Líquido 1.405.130,10 515.192,08 (24.470,52) (641.190,09) – 1.254.661,57

tos Contábeis e as normas emitidas pelo Conselho Federal de Contabilidade, mormente, o Pronunciamento Técnico PME–Contabilidade para Pequenas e Médias Empresas. 3 - Resumo das Principais Práticas contábeis: a) - Apuração dos Resultados - O Resultado das operações é apurado em conformidade com o regime contábil de competência de exercício. b) - Ativos circulantes e não circulantes - Contas a receber por vendas de serviços são contabilizados pelo valor faturado. • Os Investimentos são avaliados pelo método da equivalência patrimonial dos balanços das investidas. • Imobilizado - Registro ao custo de aquisição. A Depreciação é calculada pelo método linear e leva em consideração o tempo de vida útil estimado

Receita da Prestação de Serviços Deduções da Receita Operacional Impostos e Contribuições Receita Operacional líquida (Despesas) Receitas Operacionais Administrativas Tributárias Custo dos Serviços Vendidos Resultado Financeiro Líquido Outras Receitas Operacionais Recuperação de Despesas Dividendos Recebidos (Despesas) Receitas Não Operacionais Receitas Não Operacionais Despesas Não Operacionais

2013 2012 5.457.075,62 6.765.823,40 (428.459,59) (538.338,60) 5.028.616,03 6.227.484,80 (2.040.680,96) (1.903.213,54) (1.311,26) (2.981,41) (1.997.696,42) (2.321.457,52) 93.495,21 11.557,66 (3.946.193,43) (4.216.094,81) – – –

– – –

4.479,10 – 4.479,10

2.661,48 – 2.661,48

Lucro Antes do Imposto de Renda e da Contribuição Social 1.086.901,70 2.014.051,47 Imposto de Renda (414.140,01) (535.207,19) Contribuição social (157.569,61) (190.223,36) Resultado do Exercício Líquido 515.192,08 1.288.620,92 Lucro Líquido por Ação do Capital social 0,34 0,86 dos bens. As seguintes taxa estão sendo aplicadas: • Móveis, Utensílios e Instalações 10%; • Equipamentos de Computação, 20%; • Software, 20%; • Diferido - Registro ao custo de aquisição. A amortização é calculada pelo método linear à taxa anual de 20%. a) - Passivos circulantes e não circulantes - São demonstrados pelos valores conhecidos ou calculáveis, acrescidos, quando aplicável, dos valores de encargos incorridas até a data do balanço. • Contas a pagar clientes: Representam as verbas antecipadas pelos clientes para os gastos com eventos. Declaramos a exatidão do balanço patrimonial do exercício findo em 31 de dezembro de 2012 elaborado de acordo com a documentação e informações apresentadas pelos Diretores/ Titulares. Tatiana T. Sanches Oliva Diretora Presidente

Orival Nespule TC CRC 1SP.078.559/O-0

TT BRASIL ESTRUTURAS METÁLICAS S.A. CNPJ/MF nº 10.435.862/0001-09 - NIRE 35 3 0037512 2 ASSEMBLEIA GERAL ORDINÁRIA - EDITAL DE CONVOCAÇÃO Ficam convidados os SenhoresAcionistas desta empresa a se reunirem emAssembleia Geral Ordinária, a realizar-se no dia 05 de setembro de 2014, às 12 horas, na sede social localizada naAlameda dos Jurupis nº 455, 10º andar, parte, bairro Moema, em São Paulo, Estado de São Paulo, a fim de deliberarem sobre a seguinte ordem do dia: a) Examinar, discutir e votar o relatório deAdministração, das Contas e das Demonstrações Financeiras relativas aos exercícios sociais encerrados nos anos de 2011, 2012 e 2013; b) Destinação dos resultados dos exercícios mencionados na letra anterior; e c) Eleger os membros da Diretoria para novo mandato e fixar a respectiva remuneração. São Paulo (SP), 27 de agosto de 2014. INEPAR ADMINISTRAÇÃO E PARTICIPAÇÕES S.A., representada por Jauneval de Oms e Di Marco Pozzo -Acionista.

BTG Pactual OIL & Gas II Empreendimentos e Participações S.A. CNPJ/MF nº 17.200.699/0001-36 – NIRE 35.300.446.496 Ata da Assembleia Geral Extraordinária Realizada em 27 de Junho de 2014 1. Data, horário e local: Aos 27/06/2014, às 10 horas, na sede social da BTG Pactual Oil & Gas II Empreendimentos e Participações S.A. (“Companhia”), localizada na Avenida Brigadeiro Faria Lima, 3.477, 14º andar, parte, Itaim Bibi, em SP/SP. 2. Convocação: dispensadas as formalidades de convocação, considerando a presença de todos os acionistas da Companhia, nos termos do §4º do artigo 124, inciso I da Lei nº 6.404/76 (“Lei das S.A.”). 3. Presença: Presentes os acionistas representando a totalidade do capital social da Companhia, conforme assinaturas constantes do Livro de Presença de Acionistas. 4. Composição da mesa: Presidente: Gabriel Fernando Barretti; Secretário: Guilherme Melcher Scaff. 5. Ordem do Dia: deliberar, nos termos dos artigos 57 e seguintes da Lei das Sociedades por Ações, sobre: (i) a lavratura da Ata em forma sumária e publicação nos termos da Lei das Sociedades por Ações; (ii) a realização da 10ª emissão privada, pela Companhia, de debêntures da forma nominativa, da espécie quirografária, não escritural, sem emissão de cautelas e certificados, não conversíveis em ações ordinárias da Companhia (“Debêntures”), no valor total de R$ 20.000.000,00 com prazo de vencimento de 120 dias contados da data de emissão (“Emissão”); (iii) caso aprovada a Emissão, a aprovação da minuta da respectiva escritura de emissão; e (iv) caso aprovada a Emissão, a autorização à Diretoria da Companhia ou aos seus procuradores para a prática de todo e qualquer ato necessário à Emissão, incluindo, sem limitação, a celebração da respectiva escritura de emissão das Debêntures e quaisquer aditamentos aprovados pela unanimidade de debenturistas. 6. Deliberações: Por unanimidade de votos dos acionistas da Companhia, foram tomadas as seguintes deliberações: 6.1. Autorizar a lavratura da presente ata em forma sumária, bem como sua publicação nos termos da Lei das Sociedades por Ações.6.2.Aprovar a realização da Emissão, nos seguintes termos e condições:(i)ValorTotal da Emissão: R$ 20.000.000,00; (ii) Valor Nominal Unitário: R$ 100.000,00, na Data de Emissão (“Valor Nominal Unitário”); (iii) Quantidade de Debêntures e Número de Séries: 200 debêntures, em série única; (iv) Destinação dos Recursos: Os recursos decorrentes da Emissão serão utilizados para reforço do capital de giro da Companhia. (v) Espécie, Forma e Não Conversibilidade: as Debêntures serão da forma nominativa, da espécie quirografária, não escritural, sem emissão de cautelas e certificados, presumindo-se a propriedade das Debêntures pela inscrição do nome do debenturista no Livro de Registro de Debêntures, e não conversíveis em ações de emissão da Companhia; (vi) Data de Emissão: para todos os efeitos legais, a data da emissão das Debêntures será 27/06/2014 (“Data de Emissão”); (vii) Prazo e Data de Vencimento: as debêntures vencerão 120 dias a partir da Data de Emissão, vencendo, portanto, em 27/10/2014 (“Data de Vencimento”), ressalvadas as hipóteses de vencimento antecipado previstas na escritura de emissão; (viii) Condições Suspensivas à Subscrição: as Debêntures serão subscritas na data em que todas as condições suspensivas descritas na escritura de emissão (“Condições Suspensivas”) forem cumpridas ou renunciadas pelo debenturista. Caso as Condições Suspensivas não sejam cumpridas pela Companhia ou renunciadas pelo debenturista, conforme o caso, no prazo de 90 dias contados da Data de Emissão, a escritura de emissão será rescindida e as Debêntures serão canceladas; (ix) Preço e Forma de Subscrição e Integralização: a subscrição e integralização das Debêntures serão efetuadas em conformidade com os procedimentos previstos na escritura de emissão, e a integralização será realizada em até 1 (um) Dia Útil (“Data de Integralização”) (entende-se por “Dia Útil” qualquer dia da semana, exceto sábados, domingos e feriados nacionais ou, ainda, quando não houver expediente bancário na Cidade de São Paulo, no Estado de São Paulo e na Cidade do Rio de Janeiro, Estado do Rio de Janeiro.Quando a indicação de prazo contado por dia não vier acompanhada da indicação de “Dia Útil”, entende-se que o prazo é contado em dias corridos) contado da data de subscrição das Debêntures, em moeda corrente nacional, mediante transferência para conta corrente de titularidade da Companhia, conforme Boletim de Subscrição a ser firmado na data de subscrição das Debêntures; (x) Forma de Pagamento do Valor Nominal Unitário: o Valor Nominal Unitário, os Juros Remuneratórios, os eventuais Encargos Moratórios e demais valores devidos pela Companhia, nos termos da escritura de emissão, serão pagos pela Companhia, em moeda corrente nacional, via Transferência Eletrônica Disponível (TED) ou mediante outra forma de transferência de recursos admitida pelo Banco Central do Brasil, para a conta de titularidade do debenturista e indicada por ele, na Data de Vencimento; (xi) Juros Remuneratórios: sobre o Valor Nominal Unitário incidirão juros remuneratórios correspondentes à variação acumulada de 100% das taxas médias diárias do DI – Depósito Interfinanceiro de 1 dia, denominada “over extra-grupo”, expressas na forma percentual ao ano, base 252 Dias Úteis, calculadas e divulgadas diariamente pela CETIP S.A. – Mercados Organizados, acrescido de sobretaxa (spread) de 2,00% ao ano, base 252 Dias Úteis (“Juros Remuneratórios”). Os Juros Remuneratórios serão calculados de forma exponencial e cumulativa pro rata temporis por Dias Úteis decorridos desde a Data de Integralização, até a data do seu efetivo pagamento, conforme será detalhado na escritura de emissão. Os Juros Remuneratórios serão na Data de Vencimento; (xii) Data e Local de Pagamento: ressalvadas as hipóteses de vencimento antecipado previstas na escritura de emissão, os pagamentos de principal a que fizer jus o Debenturista com relação às Debêntures, incluindo o Valor Nominal Unitário e os Juros Remuneratórios devidos, bem como aqueles relativos a quaisquer outros valores devidos nos termos da escritura de emissão, serão efetuados no na Data de Vencimento, na proporção das Debêntures detidas pelo debenturista, em conta bancária de sua titularidade mantida no Brasil, utilizando-se os procedimentos adotados na escritura de emissão para o pagamento das Debêntures. Os Juros Remuneratórios serão pagos na Data de Vencimento. (xiii) Aquisição Facultativa: não será facultada a aquisição de Debêntures pela Companhia;(xiv) Amortização Antecipada Facultativa e Resgate Antecipado Facultativo: a Companhia poderá, a seu exclusivo critério e a qualquer momento, observando-se sempre a gestão prudente do caixa da Companhia, realizar o resgate antecipado facultativo total das Debêntures, ou a amortização total antecipada facultativa das Debêntures, utilizando-se os procedimentos adotados na escritura de emissão. No Resgate Antecipado Facultativo ou na Amortização Antecipada Facultativa, a Companhia pagará (i) o Valor Nominal Unitário das Debêntures, acrescido dos (ii) Juros Remuneratórios calculados pro rata temporis desde a Data de Integralização até a data de Resgate Antecipado ou data de Amortização Antecipada, conforme o caso; (xv) Emissão Privada: a Emissão não será objeto de registro perante a Comissão de Valores Mobiliários ou perante a Associação Brasileira das Entidades dos Mercados Financeiro e de Capitais – ANBIMA, uma vez que as Debêntures desta Emissão serão objeto de colocação privada, sem qualquer esforço de venda perante investidores; (xvi) Encargos Moratórios: ocorrendo atraso no pagamento de qualquer quantia devida ao debenturista, o valor em atraso continuará a ser remunerado pelos Juros Remuneratórios e será acrescido de (a) juros de mora de 1% ao mês, calculados pro rata temporis, desde a data de inadimplemento até a data do efetivo pagamento, e (b) multa não compensatória de 2% sobre o valor devido, independentemente de aviso, notificação ou interpelação judicial ou extrajudicial (“Encargos Moratórios”), além das despesas incorridas pelo debenturista para cobrança e sem prejuízo do vencimento antecipado das Debêntures; Prorrogação dos Prazos: considerar-se-ão automaticamente prorrogados os prazos referentes ao cumprimento de qualquer obrigação prevista ou decorrente da escritura de emissão, até o 1º (primeiro) Dia Útil subsequente, sem acréscimo de juros ou de qualquer Encargo Moratório; (xvii) Vencimento Antecipado: todas as obrigações da Companhia relativas às Debêntures serão consideradas antecipadamente vencidas, podendo o debenturista exigir de imediato o pagamento da totalidade do saldo devedor em aberto, apurado na forma da lei e da escritura de emissão, conforme as seguintes hipóteses a serem detalhadas na escritura de emissão: (a) inadimplemento, pela Companhia, de toda e qualquer obrigação não pecuniária prevista na escritura de emissão, não sanado no prazo de 10 (dez) Dias Úteis, contados (i) do recebimento, pela Companhia, de aviso escrito noticiando o inadimplemento; ou (ii) da data em que a Companhia tomar ciência da ocorrência do evento de inadimplemento, o que ocorrer primeiro; (b) extinção, liquidação, dissolução, pedido de recuperação judicial ou apresentação de plano de recuperação extrajudicial a qualquer credor, independente de sua homologação judicial, pedido de autofalência, pedido de falência formulado por terceiros não elidido no respectivo prazo legal, de decretação de falência ou, ainda, ocorrência de qualquer procedimento análogo em relação à Companhia que venha a ser criado por lei, requerido pela ou contra a Companhia; (c) alienação ou cessão de ativos da Companhia e/ou suas sociedades e veículos controlados, sem a aprovação prévia do debenturista, em montante agregado superior a R$ 5.000.000,00, ou seu valor equivalente em outras moedas;(d) qualquer uso, pela Companhia, dos recursos obtidos com a Emissão em finalidade diversa daquela prevista para as Debêntures; (e) caso as declarações feitas pela Companhia na escritura de emissão, de qualquer forma, sejam ou se tornem comprovadamente falsas ou enganosas ou, ainda, sejam comprovadamente incorretas ou incompletas em qualquer aspecto material; (f) caso (a) a validade, vigência ou eficácia de quaisquer das disposições constantes da escritura de emissão ou qualquer documentação correlata venha a ser questionada pela Companhia, qualquer de suas subsidiárias, e/ou seus acionistas, ou (b) qualquer decisão judicial ou emitida por outra autoridade competente venha a contestar e/ou negar validade, vigência e/ou eficácia a quaisquer de tais disposições, cujos efeitos não tenham sido suspensos em 10 Dias Úteis contados da sua disponibilização a qualquer da partes da escritura de emissão; e (g) transformação da Companhia em sociedade limitada, nos termos do artigo 220 da Lei das Sociedades por Ações; 6.3. Aprovar integral, irrevogável e irretratavelmente a minuta da escritura referente à Emissão a ser celebrada pela Diretoria da Companhia, e que se encontra arquivada na sede da Companhia. 6.4. Autorizar a Diretoria da Companhia a praticar todo e qualquer ato necessário para efetivar as deliberações consubstanciadas acima, incluindo, mas não se limitando a: (i) celebração de todos os documentos da Emissão, incluindo a respectiva escritura de emissão e documentos correlatos, bem como quaisquer dos respectivos aditamentos oriundos de exigências da Junta Comercial competente aprovados pela unanimidade de debenturistas, de acordo com as condições determinadas por esta Assembleia Geral Extraordinária; e (ii) ratificar todos os atos já praticados relacionados às deliberações acima. 7. Encerramento: nada mais havendo a tratar, foi a presente ata lavrada e, depois de lida e aprovada, assinada pelos membros da mesa e pelos acionistas presentes.8. Mesa: Presidente: Gabriel Fernando Barretti; Secretário: Guilherme Melcher Scaff; Acionista: BTG Pactual Principal Investments Fundo de Investimento em Participações, neste ato representado por sua gestora BTG Pactual Gestora de Recursos Ltda. São Paulo, 27/06/2014. Mesa: Guilherme Melcher Scaff - Secretário.

BTG Pactual OIL & Gas II Empreendimentos e Participações S.A. CNPJ/MF nº 17.200.699/0001-36 – NIRE 35.300.446.496 Ata da Assembleia Geral Extraordinária Realizada em 21 de Agosto de 2014 1. Data, horário e local: Aos 21/08/2014, às 10 horas, na sede social da BTG Pactual Oil & Gas II Empreendimentos e Participações S.A. (“Companhia”), localizada na Avenida Brigadeiro Faria Lima, 3.477, 14º andar, parte, Itaim Bibi, em SP/SP. 2. Convocação: dispensadas as formalidades de convocação, considerando a presença de todos os acionistas da Companhia, nos termos do § 4º do artigo 124, inciso I da Lei nº 6.404/76 (“Lei das S.A.”). 3. Presença: Presentes os acionistas representando a totalidade do capital social da Companhia, conforme assinaturas constantes do Livro de Presença de Acionistas. 4. Composição da mesa: Presidente: Guilherme M. Scaff; Secretário: Gabriel Fernando Barretti. 5. Ordem do Dia: deliberar, nos termos dos artigos 57 e seguintes da Lei das Sociedades por Ações, sobre: (i) a lavratura da Ata em forma sumária e publicação nos termos da Lei das Sociedades por Ações; (ii) a realização da 13ª emissão privada, pela Companhia, de debêntures da forma nominativa, da espécie quirografária, não escritural, sem emissão de cautelas e certificados, não conversíveis em ações ordinárias da Companhia (“Debêntures”), no valor total de R$ 20.000.000,00 com prazo de vencimento de 120 (cento e vinte) dias contados da data de emissão (“Emissão”); (iii) caso aprovada a Emissão, a aprovação da minuta da respectiva escritura de emissão; e (iv) caso aprovada a Emissão, a autorização à Diretoria da Companhia ou aos seus procuradores para a prática de todo e qualquer ato necessário à Emissão, incluindo, sem limitação, a celebração da respectiva escritura de emissão das Debêntures e quaisquer aditamentos aprovados pela unanimidade de debenturistas. 6. Deliberações: Por unanimidade de votos dos acionistas da Companhia, foram tomadas as seguintes deliberações: 6.1. Autorizar a lavratura da presente ata em forma sumária, bem como sua publicação nos termos da Lei das Sociedades por Ações. 6.2. Aprovar a realização da Emissão, nos seguintes termos e condições: (i) Valor Total da Emissão: R$ 20.000.000,00; (ii) Valor Nominal Unitário: R$ 1.000.000,00, na Data de Emissão (“Valor Nominal Unitário”); (iii) Quantidade de Debêntures e Número de Séries: 20 debêntures, em série única; (iv) Destinação dos Recursos: Os recursos decorrentes da Emissão serão utilizados para reforço do capital de giro da Companhia. (v) Espécie, Forma e Conversibilidade: as Debêntures serão da forma nominativa, da espécie quirografária, não escritural, sem emissão de cautelas e certificados, presumindo-se a propriedade das Debêntures pela inscrição do nome do debenturista no Livro de Registro de Debêntures, e não conversíveis em ações de emissão da Companhia; (vi) Data de Emissão: para todos os efeitos legais, a data da emissão das Debêntures será 21/08/2014 (“Data de Emissão”); (vii) Prazo e Data de Vencimento: as debêntures vencerão em 120 dias a partir da Data de Emissão, vencendo, portanto, em 13/12/2014 (“Data de Vencimento”), ressalvadas as hipóteses de vencimento antecipado previstas na escritura de emissão; (viii) Condições Suspensivas à Subscrição: as Debêntures serão subscritas na data em que todas as condições suspensivas descritas na escritura de emissão (“Condições Suspensivas”) forem cumpridas ou renunciadas pelo debenturista. Caso as Condições Suspensivas não sejam cumpridas pela Companhia ou renunciadas pelo debenturista, conforme o caso, no prazo de 90 dias contados da Data de Emissão, a escritura de emissão será rescindida e as Debêntures serão canceladas; (ix) Preço e Forma de Subscrição e Integralização: a subscrição e integralização das Debêntures serão efetuadas em conformidade com os procedimentos previstos na escritura de emissão, e a integralização será realizada em até 1 Dia Útil (“Data de Integralização”) (entende-se por “Dia Útil” qualquer dia da semana, exceto sábados, domingos e feriados nacionais ou, ainda, quando não houver expediente bancário na Cidade de São Paulo, no Estado de São Paulo e na Cidade do Rio de Janeiro, Estado do Rio de Janeiro. Quando a indicação de prazo contado por dia não vier acompanhada da indicação de “Dia Útil”, entende-se que o prazo é contado em dias corridos) contado da data de subscrição das Debêntures, em moeda corrente nacional, mediante transferência para conta corrente de titularidade da Companhia, conforme Boletim de Subscrição a ser firmado na data de subscrição das Debêntures; (x) Forma de Pagamento do Valor Nominal Unitário: o Valor Nominal Unitário, os Juros Remuneratórios, os eventuais Encargos Moratórios e demais valores devidos pela Companhia, nos termos da escritura de emissão, serão pagos pela Companhia, em moeda corrente nacional, via Transferência Eletrônica Disponível (TED) ou mediante outra forma de transferência de recursos admitida pelo Banco Central do Brasil, para a conta de titularidade do debenturista e indicada por ele, na Data de Vencimento; (xi) Juros Remuneratórios: sobre o Valor Nominal Unitário incidirão juros remuneratórios correspondentes à variação acumulada de 100% das taxas médias diárias do DI – Depósito Interfinanceiro de 1 dia, denominada “over extra-grupo”, expressas na forma percentual ao ano, base 252 (Dias Úteis, calculadas e divulgadas diariamente pela CETIP S.A.– Mercados Organizados, acrescido de sobretaxa (spread) de 2,00% ao ano, base 252 (duzentos e cinquenta e dois) Dias Úteis (“Juros Remuneratórios”). Os Juros Remuneratórios serão calculados de forma exponencial e cumulativa pro rata temporis por Dias Úteis decorridos desde a Data de Integralização, até a data do seu efetivo pagamento, conforme será detalhado na escritura de emissão. Os Juros Remuneratórios serão na Data de Vencimento; (xii) Data e Local de Pagamento: ressalvadas as hipóteses de vencimento antecipado previstas na escritura de emissão, os pagamentos de principal a que fizer jus o Debenturista com relação às Debêntures, incluindo o Valor Nominal Unitário e os Juros Remuneratórios devidos, bem como aqueles relativos a quaisquer outros valores devidos nos termos da escritura de emissão, serão efetuados no na Data deVencimento, na proporção das Debêntures detidas pelo debenturista, em conta bancária de sua titularidade mantida no Brasil, utilizando-se os procedimentos adotados na escritura de emissão para o pagamento das Debêntures. Os Juros Remuneratórios serão pagos na Data de Vencimento. (xiii) Aquisição Facultativa: não será facultada a aquisição de Debêntures pela Companhia; (xiv) Amortização Antecipada Facultativa e Resgate Antecipado Facultativo: a Companhia poderá, a seu exclusivo critério e a qualquer momento, observando-se sempre a gestão prudente do caixa da Companhia, realizar o resgate antecipado facultativo total das Debêntures, ou a amortização total antecipada facultativa das Debêntures, utilizando-se os procedimentos adotados na escritura de emissão. No Resgate Antecipado Facultativo ou na Amortização Antecipada Facultativa, a Companhia pagará (i) o Valor Nominal Unitário das Debêntures, acrescido dos (ii) Juros Remuneratórios calculados pro rata temporis desde a Data de Integralização até a data de Resgate Antecipado ou data de Amortização Antecipada, conforme o caso; (xv) Emissão Privada: a Emissão não será objeto de registro perante a Comissão de Valores Mobiliários ou perante a Associação Brasileira das Entidades dos Mercados Financeiro e de Capitais – ANBIMA, uma vez que as Debêntures desta Emissão serão objeto de colocação privada, sem qualquer esforço de venda perante investidores; (xvi) Encargos Moratórios: ocorrendo atraso no pagamento de qualquer quantia devida ao debenturista, o valor em atraso continuará a ser remunerado pelos Juros Remuneratórios e será acrescido de (a) juros de mora de 1% ao mês, calculados pro rata temporis, desde a data de inadimplemento até a data do efetivo pagamento, e (b) multa não compensatória de 2% sobre o valor devido, independentemente de aviso, notificação ou interpelação judicial ou extrajudicial (“Encargos Moratórios”), além das despesas incorridas pelo debenturista para cobrança e sem prejuízo do vencimento antecipado das Debêntures; Prorrogação dos Prazos: considerar-se-ão automaticamente prorrogados os prazos referentes ao cumprimento de qualquer obrigação prevista ou decorrente da escritura de emissão, até o 1º Dia Útil subsequente, sem acréscimo de juros ou de qualquer Encargo Moratório; (xvii) Vencimento Antecipado: todas as obrigações da Companhia relativas às Debêntures serão consideradas antecipadamente vencidas, podendo o debenturista exigir de imediato o pagamento da totalidade do saldo devedor em aberto, apurado na forma da lei e da escritura de emissão, conforme as seguintes hipóteses a serem detalhadas na escritura de emissão: (a) inadimplemento, pela Companhia, de toda e qualquer obrigação não pecuniária prevista na escritura de emissão, não sanado no prazo de 10 Dias Úteis, contados (i) do recebimento, pela Companhia, de aviso escrito noticiando o inadimplemento; ou (ii) da data em que a Companhia tomar ciência da ocorrência do evento de inadimplemento, o que ocorrer primeiro; (b) extinção, liquidação, dissolução, pedido de recuperação judicial ou apresentação de plano de recuperação extrajudicial a qualquer credor, independente de sua homologação judicial, pedido de autofalência, pedido de falência formulado por terceiros não elidido no respectivo prazo legal, de decretação de falência ou, ainda, ocorrência de qualquer procedimento análogo em relação à Companhia que venha a ser criado por lei, requerido pela ou contra a Companhia; (c) alienação ou cessão de ativos da Companhia e/ou suas sociedades e veículos controlados, sem a aprovação prévia do debenturista, em montante agregado superior a R$ 5.000.000,00, ou seu valor equivalente em outras moedas; (d) qualquer uso, pela Companhia, dos recursos obtidos com a Emissão em finalidade diversa daquela prevista para as Debêntures; (e) caso as declarações feitas pela Companhia na escritura de emissão, de qualquer forma, sejam ou se tornem comprovadamente falsas ou enganosas ou, ainda, sejam comprovadamente incorretas ou incompletas em qualquer aspecto material; (f) caso (a) a validade, vigência ou eficácia de quaisquer das disposições constantes da escritura de emissão ou qualquer documentação correlata venha a ser questionada pela Companhia, qualquer de suas subsidiárias, e/ou seus acionistas, ou (b) qualquer decisão judicial ou emitida por outra autoridade competente venha a contestar e/ou negar validade, vigência e/ou eficácia a quaisquer de tais disposições, cujos efeitos não tenham sido suspensos em 10 Dias Úteis contados da sua disponibilização a qualquer da partes da escritura de emissão; e (g) transformação da Companhia em sociedade limitada, nos termos do artigo 220 da Lei das Sociedades por Ações; 6.3. Aprovar integral, irrevogável e irretratavelmente a minuta da escritura referente à Emissão a ser celebrada pela Diretoria da Companhia, e que se encontra arquivada na sede da Companhia. 6.4. Autorizar a Diretoria da Companhia a praticar todo e qualquer ato necessário para efetivar as deliberações consubstanciadas acima, incluindo, mas não se limitando a: (i) celebração de todos os documentos da Emissão, incluindo a respectiva escritura de emissão e documentos correlatos, bem como quaisquer dos respectivos aditamentos oriundos de exigências da Junta Comercial competente aprovados pela unanimidade de debenturistas, de acordo com as condições determinadas por esta Assembleia Geral Extraordinária; e (ii) ratificar todos os atos já praticados relacionados às deliberações acima. 7. Encerramento: nada mais havendo a tratar, foi a presente ata lavrada e, depois de lida e aprovada, assinada pelos membros da mesa e pelos acionistas presentes.8.Mesa: Presidente:Gabriel Fernando Barretti;Secretário:Gabriel Fernando Barretti; Acionista: BTG Pactual Principal Investments Fundo de Investimento em Participações, neste ato representado por sua gestora BTG Pactual Gestora de Recursos Ltda.São Paulo, 21 de agosto de 2014. Mesa: Gabriel Fernando Barretti Secretário.


ECONOMIA - 31

DIÁRIO DO COMÉRCIO

sexta-feira, 29 de agosto de 2014

BANCO WESTERN UNION DO BRASIL S.A. CNPJ nº 13.720.915/0001-13 RELATÓRIO DA ADMINISTRAÇÃO Senhores Acionistas, Submetemos à apreciação de V.Sas. as demonstrações financeiras relativas a 30/06/2014 e 30/06/2013, bem como as respectivas notas explicativas e relatório dos auditores independentes. O Banco Western Union do Brasil S.A. é uma empresa de capital fechado, controlada em 100% pela Western Union do Brasil Participações Ltda. Em conjunto com a Western Union Corretora de Câmbio S.A., disponibiliza no Brasil serviços de transferências de dinheiro em território nacional e internacional. As operações realizadas

no período estão alinhadas aos objetivos estratégicos estabelecidos para a instituição. O resultado apurado de R$ 0,03. As informações destas demonstrações financeiras também estão disponíveis no site reflete a expectativa de projeção de negócios da Western Union no Brasil, com gastos alocados http://www.bancowesternunion.com.br/Institucional/DemonstracoesContabeis. Permanecemos à em investimentos com estrutura operacional e no desenvolvimento de novos negócios no País. disposição para quaisquer informações e esclarecimentos eventualmente necessários. O Banco Western Union do Brasil S.A. registrou no período lucro líquido de R$ 651 ((R$ 702) São Paulo, 27 de agosto de 2014 em 30/06/2013), com um patrimônio líquido de R$ 19.643 (R$ 19.906 em 30/06/2013), condizente com o período inicial de investimentos da operação do Banco Western Union do Brasil S.A.. O lucro por açãofoi A Administração

BALANÇOS PATRIMONIAIS - 30 DE JUNHO DE 2014 E 2013 ATIVO Circulante Disponibilidades (nota 4) Reservas livres Títulos e valores mobiliários e instrumentos financeiros derivativos (nota 5) Letras do Tesouro Nacional Instrumentos financeiros derivativos Relações interfinanceiras Créditos vinculados Relações interdependências Transferências internas de recursos Outros créditos (nota 6) Rendas a receber (nota 16) Diversos Outros valores e bens (nota 7) Despesas antecipadas Permanente (nota 8) Imobilizado de uso Intangível Total do ativo

30/06/2014 43.299 1.956 1.956 38.947 19.470 19.477 1.225 1.225 302 302 771 721 50 98 98 – – – 43.299

30/06/2013 23.871 300 300 21.653 21.653 – 425 425 1 1 1.384 815 569 108 108 416 320 96 24.287

PASSIVO Circulante Depósito à vista Ligadas (nota 16) Não ligadas Títulos e valores mobiliários e instrumentos financeiros derivativos (Nota 5) Instrumentos financeiros derivativos Outras obrigações Fiscais e previdenciárias (nota 9.a) Diversas (nota 9.b) Patrimônio líquido (nota 10) Capital Reserva de capital Ajuste ao valor de mercado - Títulos e valores mobiliários Prejuízos acumulados

(Em milhares de reais) DEMONSTRAÇÕES DO RESULTADO 30/06/2013 SEMESTRES FINDOS EM 30 DE JUNHO DE 2014 E 2013 (Em milhares de reais, exceto o lucro por ação) 4.381

30/06/2014 23.656 1.903 1.903 – 19.477 19.477 2.276 56 2.220 19.643 24.517 – – (4.874)

2.023 1.899 124 – – 2.358 462 1.896 19.906 24.517 4 (1) (4.614)

43.299

24.287

Total do passivo e patrimônio líquido

DEMONSTRAÇÕES DAS MUTAÇÕES DO PATRIMÔNIO LÍQUIDO SEMESTRE FINDOS EM 30 DE JUNHO DE 2014 E 2013 Capital 22.550 1.967 – – – 24.517 24.517 – – 24.517

Saldos em 31 de dezembro de 2012 Integralização de capital Reserva de capital Variação do ajuste a valor de mercado Prejuízo do semestre Saldos em 30 de junho de 2013 Saldos em 31 de dezembro de 2013 Reserva de capital (nota 10.c) Lucro do semestre Saldos em 30 de junho de 2014

Reserva de capital – – 4 – – 4 64 (64) – –

Ajustes de avaliação patrimonial – – – (1) – (1) – – – –

NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS - 30 DE JUNHO DE 2014 E 2013 1. CONTEXTO OPERACIONAL O Banco Western Union do Brasil S.A. (“Banco”), controlado pela Western Union do Brasil Participações Ltda. (100%), constituído em 17 de dezembro de 2010 na forma de sociedade anônima de capital fechado e organizado sob a forma de banco comercial, foi autorizado a funcionar pelo Banco Central do Brasil - BACEN a partir 5 de maio de 2011, iniciando suas atividades operacionais em 10 de outubro de 2011. O objetivo pretendido em suas atividades é a prática de operações ativas e passivas inerentes aos bancos comerciais, entre as quais a transferência de recursos domésticos, de acordo com os regulamentos do Banco Central do Brasil - BACEN a ela aplicáveis e com as disposições legais e regulamentos em vigor. As demonstrações financeiras foram aprovadas pela Administração em 27 de agosto de 2014, e contemplam uma visão verdadeira e apropriada da evolução e resultados do Banco.

2. APRESENTAÇÃO DAS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS As demonstrações financeiras foram elaboradas de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil, que consideram as diretrizes contábeis emanadas da Lei das Sociedades por Ações Lei nº 6.404/76 alterada pela Lei nº 11.638/07 e Lei nº 11.941/09, além das normas e instruções do Banco Central do Brasil - BACEN, consubstanciadas no Plano Contábil das Instituições do Sistema Financeiro Nacional (COSIF). A elaboração das demonstrações financeiras, de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil, requer que a Administração use julgamento na determinação e registro de estimativas contábeis. Os ativos e passivos sujeitos a essas estimativas e premissas referem-se, basicamente, à marcação a mercado de instrumentos financeiros. A liquidação das transações envolvendo essas estimativas poderá resultar em valores diferentes dos estimados, devido a imprecisões inerentes ao processo de sua determinação. A Administração do Banco revisa as estimativas e premissas periodicamente.

3. PRINCIPAIS PRÁTICAS CONTÁBEIS As práticas contábeis mais relevantes adotadas pelo Banco são as seguintes: a) O resultado das operações é apurado pelo regime de competência. b) Os ativos circulante e realizável a longo prazo são demonstrados pelos valores de realização, incluindo, quando aplicável, os rendimentos e as variações monetárias (em base pro rata dia) e cambiais auferidos, deduzidos das correspondentes rendas de realização futura e/ou provisões para perdas. c) Os títulos e valores mobiliários são avaliados e classificados de acordo com os critérios estabelecidos pela Circular BACEN nº 3.068/01, nas seguintes categorias: (I) títulos para negociação; (II) títulos disponíveis para venda; e (III) títulos mantidos até o vencimento. Os títulos e valores mobiliários classificados na categoria I são ajustados pelo valor de mercado, sendo estes ajustes com contrapartida em conta de resultado, e os classificados na categoria II são registrados pelo custo de aquisição, acrescido dos rendimentos auferidos, em contrapartida do resultado e avaliados ao valor de mercado em contrapartida de conta específica do patrimônio líquido, líquidos dos efeitos tributários. Os títulos e valores mobiliários classificados na categoria III são avaliados pelo respectivo custo de aquisição, acrescido dos rendimentos intrínsecos auferidos, reconhecidos em conta de resultado. O valor de mercado dos títulos e valores mobiliários, quando aplicável, é calculado com base em preços de mercado. Assim, quando da liquidação financeira destas operações, os resultados poderão ser diferentes das estimativas. d) Os instrumentos financeiros derivativos atendem aos critérios da Circular BACEN nº 3.082/02. As operações são registradas em contas patrimoniais e de compensação, e têm como finalidade reduzir os riscos de mercado e flutuações de preços de ativos financeiros. A política de utilização de instrumentos financeiros derivativos, o estabelecimento de estratégias, o controle dos riscos associados a cada estratégia de atuação, bem como limites estabelecidos para essas posições observam normas emanadas da Administração do Banco visando “Negociação” (operações com instrumentos financeiros derivativos utilizados, principalmente, para administrar a exposição global de posições proprietárias de títulos e valores mobiliários). Os contratos a termo negociados na BM&FBovespa são os instrumentos financeiros derivativos mais utilizados em decorrência de sua liquidez e do mecanismo de ajustes diários que minimizam a exposição a riscos de mercado. O valor de mercado dos instrumentos financeiros derivativos corresponde ao valor presente dos fluxos de caixa futuro, considerando as taxas divulgadas pela ANBIMA, BM&FBovespa ou agente de mercado, quando necessário. e) Os bens do ativo imobilizado estão registrados ao custo de aquisição. A depreciação do ativo imobilizado é calculada com base na estimativa de vida útil dos bens em que foram definidos 20% ao ano para os veículos, sistemas de comunicação e equipamentos de escritório. f) Redução do valor recuperável de ativos não financeiros (impairment) é reconhecida se o valor de contabilização de um ativo excede seu valor recuperável. Perdas por impairment são reconhecidas no resultado do período. Os valores dos ativos não financeiros são revistos anualmente, exceto créditos tributários, que são revistos semestralmente. Em 30 de junho de 2014 e 2013 não foram identificados ativos não financeiros com indicação de perda por impairment. g) Ativos e passivos contingentes e obrigações legais, fiscais e previdenciárias: O reconhecimento, a mensuração e a divulgação dos ativos e passivos contingentes e obrigações legais são efetuados de acordo com os critérios definidos na Resolução nº 3.823 de 16 de dezembro de 2009 e Carta Circular nº 3.429 de 11 de fevereiro de 2010 do BACEN, obedecendo aos seguintes critérios: • Contingências ativas - não são reconhecidas nas demonstrações financeiras, exceto quando da existência de evidências que propiciem a garantia de sua realização; sobre as quais não cabem mais recursos. • Contingências passivas - são reconhecidas nas demonstrações financeiras quando, baseado na opinião de assessores jurídicos e da Administração, for considerado provável o risco de perda de uma ação judicial ou administrativa, com uma provável saída de recursos para a liquidação das obrigações e quando os montantes envolvidos forem mensuráveis com suficiente segurança. As contingências passivas classificadas como perda possível são apenas divulgadas em notas explicativas, enquanto aquelas classificadas como perda remota não requerem provisão, nem divulgação. • Obrigações legais, fiscais e previdenciárias - referem-se a demandas judiciais que estão sendo contestadas a legalidade ou a inconstitucionalidade de alguns tributos (ou impostos e contribuições). O montante discutido é quantificado e registrado contabilmente. h) Os passivos circulante e exigível a longo prazo são demonstrados por valores conhecidos ou calculáveis, que incluem, quando aplicável, os encargos e as variações monetárias (em base pro rata dia) e/ou cambiais incorridos. i) As provisões para imposto de renda e contribuição social são constituídas com base no lucro contábil, ajustado pelas adições e exclusões previstas na legislação fiscal. O imposto de renda e a contribuição social diferidos são calculados sobre o valor das diferenças temporárias, sempre que a realização desses montantes for julgada provável. Para o imposto de renda a alíquota utilizada é de 15%, acrescida de adicional de 10% sobre o lucro tributável anual excedente a R$ 240 ao ano e para contribuição social foi utilizada a alíquota de 15%. j) A Instituição possui um plano de opção de compra de ações da corporação aos administradores. Neste plano, as opções são outorgadas elegíveis ao plano, ou seja, o Diretor-Presidente, Diretores Executivos (estatutários) e os Diretores (não estatutários), bem como, nos casos excepcionais e justificados, empregados da Companhia. O plano é regido por uma política corporativa que define os Beneficiários do Plano, as condições da aquisição das ações, o preço de exercício de cada opção e as condições de seu pagamento, bem como prazos e condições de exercício de cada opção. O custo das transações liquidadas com ações junto aos empregados por concessões é avaliado ao justo valor dos instrumentos de capital próprio concedidos na data em que foi feita a concessão. O custo das transações liquidadas com ações é reconhecido, juntamente com um aumento correspondente no patrimônio líquido, durante o período em que o desempenho e/ou condições do serviço são atendidas, encerrando na data em que os empregados se tornam totalmente elegíveis à concessão (‘data do vesting’). A despesa acumulada por transações liquidadas com ações é reconhecida em cada data-base até que a data de concessão reflita a extensão na qual o período de vesting expirou e a melhor estimativa da entidade sobre a quantidade de instrumentos patrimoniais que finalmente adquirirão o direito à concessão. O encargo ou crédito da demonstração do resultado do período é registrado em “Despesas de pessoal” e representa o movimento na despesa acumulada reconhecido no início e no final do período. k) O lucro ou prejuízo por ação é calculado com base na quantidade de ações em circulação nas datas dos balanços. l) Para fins das demonstrações dos fluxos de caixa a Companhia utiliza o método indireto segundo o qual o lucro líquido ou prejuízo é ajustado pelos seguintes efeitos: (i) Das transações que não envolvem caixa; (ii) De quaisquer diferimentos ou outras apropriações por competência sobre recebimentos ou pagamentos operacionais passados ou futuros; e (iii) De itens de receita ou despesa associados com fluxos de caixa das atividades de investimento ou de financiamento. Os valores considerados como caixa e equivalentes de caixa correspondem aos saldos de disponibilidades e as aplicações interfinanceiras de liquidez com conversibilidade imediata e/ou com data de vencimento original igual ou inferior a 90 (noventa) dias na data da contratação. m) O resultado por ação é apurado através da divisão do resultado do período pela quantidade de ações.

4. CAIXA E EQUIVALENTES DE CAIXA O caixa e equivalentes de caixa são representados por: Disponibilidades Reservas livres Total

30/06/2014

30/06/2013

1.956 1.956

300 300

30/06/2014 928 928 – – 928 (311) 29 (443) (1.318) (72) 1.508 (15) 617 39 656 (5) (5) 651 0,03

Receitas da intermediação financeira Resultado de operações com títulos e valores mobiliários Despesas de intermediação financeira Operações de captação no mercado Resultado bruto da intermediação financeira Outras receitas (despesas) operacionais Receita de serviços (nota 11) Despesas de pessoal (nota 8) Outras despesas administrativas (nota 13) Despesas tributárias Outras receitas operacionais (nota 12) Outras despesas operacionais (nota 14) Resultado operacional Resultado não operacional Resultado antes da tributação sobre o lucro e das participações Imposto de renda e contribuição social Provisão para imposto de renda e contribuição social (nota 17) Resultado do semestre Lucro/(Prejuízo) por ação - R$

(Em milhares de reais) DEMONSTRAÇÕES DOS FLUXOS DE CAIXA Total SEMESTRES FINDOS EM 30 DE JUNHO DE 2014 E 2013

Lucros (prejuízos) acumulados (3.912) – – – (702) (4.614) (5.525) – 651 (4.874)

18.638 1.967 4 (1) (702) 19.906 19.056 (64) 651 19.643

(Em milhares de reais) 30/06/2014 Curva Mercado

30/06/2013 Curva Mercado Ativo Com vencimento em até 3 meses Títulos e valores mobiliários - livres 19.470 19.470 21.653 21.653 Letras do Tesouro Nacional - LTN Instrumentos Financeiros Derivativos 19.477 19.477 – – Compra a termo a receber 38.947 38.947 21.653 21.653 Total do ativo Passivo Instrumentos Financeiros Derivativos 19.477 19.477 – – Obrigações por compra a termo a pagar 19.477 19.477 – – Total do passivo O valor de mercado dos títulos e valores mobiliários foram apurados com base em preços e taxas praticados nas datas dos balanços, divulgados pela Associação Brasileira das Entidades dos Mercados Financeiro e de Capitais - ANBIMA. Os títulos públicos federais encontram-se custodiados em conta própria do Sistema Especial de Liquidação e Custódia - SELIC. No semestre findo em 30 de junho de 2014, o resultado com títulos e valores mobiliários foi de R$928 (R$686 em 30 de junho de 2013). As operações com instrumentos financeiros derivativos estão registrados na SELIC, e os respectivos valores referenciais são contabilizados em contas de compensação, como segue: 30/06/2014 30/06/2013 Títulos mantidos para negociação 19.477 – Termo - Títulos Públicos 19.477 – Total

Resultado do semestre Ajustes para reconciliar o prejuízo Atividades operacionais Depreciações e amortizações Ajuste ao valor de mercado - Títulos e valores mobiliários Provisão de passivos contingentes (Lucro) na alienação de valores e bens Reversão de provisão de bônus 2013 Programa de remuneração (stock options) Lucro/(Prejuízo) ajustado Variação de ativos e obrigações (Aumento) em títulos e valores mobiliários Redução em outros créditos e outros valores e bens (Aumento) em relações interfinanceiras (Aumento) em relações interdependências Aumento/(redução) em outras obrigações Redução em depósitos Caixa líquido (aplicado) em atividades operacionais Atividades de investimentos: Alienação de imobilizado de uso Caixa líquido originado em atividades de investimentos Atividades de financiamentos: Aumento de capital Caixa líquido originado em atividades de financiamentos Aumento/(redução) de caixa e equivalentes de caixa Modificações em disponibilidades, líquidas: Caixa e equivalentes de caixa no início do período Caixa e equivalentes de caixa no fim do período Aumento (redução) de caixa e equivalentes de caixa

30/06/2013 686 686 (7) (7) 679 (1.317) 2.164 (4.356) (2.058) (379) 4.705 (1.393) (638) – (638) (64) (64) (702) (0,03)

(Em milhares de reais) 30/06/2014 651

30/06/2013 (702)

46 – 2 (39) (7) (64) 589 (942) (418) 935 (121) (470) (596) (272) (353)

103 (1) – – – – (600) (1.453) (2.683) 2.851 (50) (1) 532 (2.102) (2.053)

529 529

– –

– – 176

1.967 1.967 (86)

1.780 1.956 176

386 300 (86)

15. GERENCIAMENTO DE RISCO

A Gestão de Riscos no Banco Western Union do Brasil S.A. conta com seis frentes de atuação: Gestão de Riscos de Mercado, Operacional, Liquidez, Crédito, Capital e Compliance. A gestão de risco das operações é efetuada por meio de políticas internas e equipes independentes das áreas de negócio do Banco, que monitoram os diversos riscos inerentes às operações e/ou processos. Essas estruturas de gerenciamento podem ser assim resumidas: a) Risco de mercado: implica no monitoramento e revisão da exposição a todos os riscos geradores de perdas potenciais de valor de instrumentos ou produtos financeiros 6. OUTROS CRÉDITOS provenientes de movimentos dos mercados relacionados aos produtos oferecidos pela Western Union. 30/06/2014 30/06/2013 Também na análise de contrapartes, designação de taxas de risco internas e estabelecimento de limites de Valores a receber - ligadas (nota 16) 721 815 remessas. O processo de gestão e controle de risco de mercado é submetido a revisões periódicas, com Recebimento de comissões – 314 objetivo de manter-se alinhado às melhores práticas de mercado e aderente aos processos de melhoria Adiantamentos e antecipações salariais 15 214 contínua. b) Risco operacional: a natureza dos negócios do Banco Western Union do Brasil S.A. é 35 41 caracterizada por um grande número de operações diárias, o que torna a Empresa fortemente dependente Antecipação de impostos 771 1.384 de seus sistemas de processamento de dados e de outras tecnologias operacionais. Neste contexto, a Total Gestão de Risco Operacional é uma importante ferramenta utilizada para sustentar e não interromper as 7. OUTROS VALORES E BENS operações em curso, assegurando a continuidade das atividades ainda que em situações adversas. c) Em Inclui principalmente o montante a amortizar no valor de R$68 (R$86 em 30 de junho de 2013), relativo termos de Compliance, a WU possui um programa bastante extenso que determina que todos os agentes prêmios de seguros de risco operacional e responsabilidade civil, que estão sendo amortizados pelo prazo devem cumprir com os respectivos regulamentos locais. Os programas de “conheça seu cliente” (KYC) estão alinhados com estes regulamentos. O Banco Western Union do Brasil S.A. constantemente monitora de vigência das apólices. 8. PERMANENTE 30/06/2014 30/06/2013 todos os agentes quanto a este cumprimento por meio de sistemas e ferramentas desenhadas especificamente para dar suporte aos agentes na identificação e reporte de transações suspeitas, além de Imobilizado de uso possuir monitoramento das transações efetuadas em sua rede. d) Risco de liquidez: é o risco da instituição Veículos – 487 não possuir recursos líquidos suficientes para honrar seus compromissos financeiros, em decorrência de Móveis e equipamentos de uso – 52 descasamento de prazo ou de volume entre os recebimentos e pagamentos previstos. Para administrar a Sistemas de comunicação – 5 liquidez dos caixas em moeda nacional e estrangeira, são estabelecidas premissas de desembolsos e Benfeitorias – 1 recebimentos futuros, com base em modelos estatísticos e econômico-financeiros, sendo monitoradas – (225) diariamente pelas áreas de controle e de gestão de liquidez. Como partes dos controles diários são (–) Depreciações acumuladas Total – 320 estabelecidos limites de caixa mínimos e de concentração de passivos, os quais permitem que ações prévias sejam tomadas para garantir um caixa confortável e rentável. e) Gerenciamento de capital: objetiva Intangível Direitos sobre contrato de parceria – 153 (i) o monitoramento e controle do capital mantido pela Western Union; (ii) a avaliação e adequação do capital – (57) face aos riscos a que a Western Union está sujeita; e (iii) planejamento de metas e de necessidade de (–) Amortização acumulada capital, considerando os objetivos estratégicos da Western Union. f) Risco de crédito: O risco de crédito – 96 Total associado ao Banco Western Union do Brasil S.A. é considerado para os correspondentes que possuem – 416 contratos assinados para operar com o recebimento de pagamentos de boletos em todo o território Total Durante o semestre, o Banco realizou a venda de 100% dos ativos fixos à Western Union Corretora de brasileiro. O risco de crédito origina-se no momento que o correspondente recebe o valor referente a um Cambio S.A. a valor de custo, em decorrência da transferência de funcionários à corretora. pagamento de boleto, tendo que repassá-lo para a Western Union em até dois dias úteis, conforme descrito na circular 3954 do Banco Central do Brasil. Não é feita nenhuma operação de empréstimo aos 9. OUTRAS OBRIGAÇÕES correspondentes, não se enquadrando a Western Union nas normas da Resolução 2682 do Banco Central a) Fiscais e previdenciárias 30/06/2014 30/06/2013 do Brasil. Os relatórios de Gerenciamento de Risco de Liquidez e Estrutura de Gerenciamento de Capital Impostos e contribuições sobre salários 40 399 estão disponíveis no site www.bancowesternunion.com.br/Institucional/Relatorios. Impostos e contribuições sobre serviços de terceiros 3 40 16. TRANSAÇÕES COM PARTES RELACIONADAS Outros (PIS/COFINS) 8 23 Ativos (passivos) Receitas (despesas) 5 – Impostos e contribuições sobre lucros 30/06/2014 30/06/2013 30/06/2014 30/06/2013 56 462 Total 721 815 1.362 4.639 Reembolso de despesas administrativas b) Diversas 30/06/2014 30/06/2013 Western Union Corretora de Câmbio S.A. 721 815 1.362 4.639 Valores a pagar - ligadas (nota 16) 1.916 – Débitos por transferência de funcionários (1.916) – – – Provisões para folha de pagamento 89 1.305 Western Union Corretora de Câmbio S.A. (1.916) – – – Comissões a pagar – 469 Prestação de serviços de remessas domésticas – – – (510) Outras despesas administrativas 190 122 Western Union Corretora de Câmbio S.A. – – – (510) 25 – Repasses à Câmara Interbancária de Provisão para passivos contingentes (i) 2.220 1.896 Total – (192) – – Pagamentos (i) Provisões constituídas com base nos relatórios dos assessores jurídicos. O saldo informado totaliza os Western Union Corretora de Câmbio S.A. – (192) – – valores em julgamento, com indicação de perdas consideradas prováveis. (1.903) (1.899) – – Depósitos à vista 10. PATRIMÔNIO LÍQUIDO Western Union Corretora de Câmbio S.A. (1.903) (1.899) – – a) Capital social: É representado por 24.517.495 ações ordinárias (24.517.495 ações em 30 de junho de Remuneração do pessoal-chave da Administração - a remuneração total do pessoal-chave da 2013), em sua totalidade nominativas e sem valor nominal. b) Distribuição de dividendos e juros sobre Administração no semestre findo em 30 de junho de 2014 foi de R$69 (R$839 em 30 de junho de 2013), a capital próprio: Sobre o lucro líquido apurado no exercício serão destacados 5% (cinco por cento) para qual é considerada benefício de curto prazo. constituição de reserva legal, até o alcance limite previsto em lei e 20% (vinte e cinco por cento) a ser 17. IMPOSTO DE RENDA E CONTRIBUIÇÃO SOCIAL distribuído como dividendos mínimos obrigatórios. Os juros pagos ou creditados sobre o capital dos O resultado de imposto de renda e contribuição social apurado está demonstrado no quadro abaixo: acionistas, de acordo com o artigo 9º da Lei nº 9.249/95 e legislação aplicável, poderão ser imputados aos 30/06/2014 30/06/2013 dividendos mínimos obrigatórios de que trata o artigo 202 da Lei nº 6.404/76. Esses dividendos serão parte Apuração da base de cálculo IRPJ CSLL IRPJ CSLL integral dos dividendos distribuídos pelo Banco para fins legais.c) Pagamento baseado em ações: A tabela Resultado antes da tributação sobre o lucro 656 656 (638) (638) abaixo apresenta a movimentação da quantidade de opções de ações e saldos no período: Alíquota nominal de Imposto de Renda e Contribuição Social 15% 15% 25% 15% 30/06/2014 30/06/2013 Imposto de Renda e Contribuição Social (98) (98) 160 96 Quantidade de ações R$ Quantidade de ações R$ Adições e exclusões temporárias 101 175 (193) (117) Saldo no início do semestre 1.997 64 – – Adições e exclusões permanentes - sem tributo diferido contabilizado (10) (1) (26) (15) Constituições – – 200 4 (Constituição)/Compensação de Prejuízo Fiscal e Base Negativa de CSLL 2 (76) 18 11 (1.997) (64) – – Adicional de Imposto de Renda Reversões (i) – – 2 – – – 200 4 Despesa de Imposto de Renda e Contribuição Social Total (5) – (39) (25) (i) Transferência de funcionários para a empresa Western Union Corretora de Câmbio S.A. 18. LIMITES OPERACIONAIS

11. RECEITA DE PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS

Os limites mínimos de patrimônio líquido compatível com o grau de risco decorrente da exposição das No semestre findo em 30 de junho de 2014, o saldo acumulado é composto principalmente por financeiras (Acordo da Basileia) e limites máximos de diversificação de risco e aplicação de recursos no ativo tarifas de compensação de títulos, no montante de R$26. No semestre findo em 30 de junho de 2013, permanente são apurados conforme critérios estabelecidos pela Resolução nº 2.723/00 do Conselho Monetário Nacional - CMN. Em 30 de junho de 2014, os limites operacionais estão devidamente atendidos. A o saldo era de R$2.153. situação do consolidado Western Union (compreende Banco Western Union S.A. e Western Union Corretora 12. OUTRAS RECEITAS OPERACIONAIS de Câmbio S.A.), em relação ao risco da exposição das operações financeiras, está assim representada: No semestre findo em 30 de junho de 2014, o saldo é composto principalmente por reembolsos de Patrimôniodereferênciaexigidosobreosativosponderadospelorisco-RWA (RiskWeightedAsset) 86.243 despesas administrativas entre o Banco e a Western Union Corretora de Câmbio S.A., no montante de Patrimônio de referência para limite de compatibilização do PR com PRE 88.960 R$1.362 (Nota 16). No semestre findo em 30 de junho de 2013, o saldo era de R$4.639. Índice de Basileia 103,15%

13. OUTRAS DESPESAS ADMINISTRATIVAS Despesas com serviços especializados Despesas de processamento de dados Despesas com serviços do sistema financeiro Despesas de aluguéis Despesas de seguros Despesas de viagens Despesas com publicidade Depreciações e amortizações do ativo fixo Outros Total

30/06/2014 (235) (219) (211) (183) (117) (65) (40) (46) (202) (1.318)

30/06/2013 (324) (715) (252) (321) (60) (163) (34) (39) (150) (2.058)

30/06/2014 (8) – (7) – (15)

30/06/2013 (805) (510) – (78) (1.393)

14. OUTRAS DESPESAS OPERACIONAIS

Comissões a correspondentes Comissões a correspondentes - ligadas (Nota 16) 5. TÍTULOS E VALORES MOBILIÁRIOS E INSTRUMENTOS FINANCEIROS DERIVATIVOS Contingências de ações civil Os títulos e valores mobiliários integrantes da carteira própria do banco estão classificados na categoria de Outras despesas títulos disponíveis para venda e podem ser assim demonstrados: Total

A DIRETORIA

19. OUTRAS INFORMAÇÕES a) Contingências: O Banco não possui processos judiciais que possam afetar significativamente os resultados de suas operações. As provisões para cobertura de eventuais perdas foram constituídas com base nos relatórios dos assessores jurídicos da Empresa para perdas consideradas prováveis. As estimativas para perdas possíveis totalizam o montante de R$ 0. b) Créditos tributários: Em 30 de junho de 2014, o Banco possui créditos tributários de prejuízos fiscais e base negativa de contribuição social não contabilizados no montante de R$1.615 (R$1.457 em 30 de junho de 2013). Os prejuízos fiscais e base negativa da contribuição social não possuem prazos prescricionais e sua compensação está limitada a 30% dos lucros tributáveis apurados em cada período-base futuro. Em atendimento ao requerido pela Resolução nº 3.059, de 20 de dezembro de 2002, alterada pela Resolução nº 3.355, de 31 de março de 2006, do Banco Central do Brasil, os benefícios do imposto de renda e contribuição social, no montante estimado de crédito tributário, serão reconhecidos quando efetivamente realizados ou quando as perspectivas para sua recuperação se tornarem factíveis. c) Medida Provisória nº 627 convertida em Lei: Em 11 de novembro de 2013 foi publicada a Medida Provisória nº 627 (MP627/13) que altera a legislação tributária federal sobre IRPJ e CSLL. Em maio de 2014, esta Medida Provisória foi convertida na Lei nº 12.973, com alterações em alguns dispositivos, inclusive no que se refere ao tratamento dos dividendos, dos juros sobre o capital próprio e da avaliação de investimentos pelo valor de patrimônio líquido. Diferentemente do que previa a Medida Provisória, a Lei nº 12.973 estabeleceu a não incidência tributária de forma incondicional para os lucros e dividendos calculados com base nos resultados apurados entre 1º de janeiro de 2008 e 31 de dezembro de 2013. O Banco concluiu que não há efeitos nas suas demonstrações financeiras de 30 de junho de 2014.

CONTADOR - Claudia Caixator Pinori - CRC 1SP232486/O-6

RELATÓRIO DOS AUDITORES INDEPENDENTES SOBRE AS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS Ilmos. Srs. Administradores e acionistas do Banco Western Union do Brasil S.A. Examinamos as demonstrações financeiras do Banco Western Union do Brasil S.A. (“Banco”), que compreendem o balanço patrimonial em 30 de junho de 2014 e as respectivas demonstrações do resultado, das mutações do patrimônio líquido e dos fluxos de caixa para o semestre findo naquela data, assim como o resumo das principais práticas contábeis e demais notas explicativas. Responsabilidade da Administração sobre as demonstrações financeiras A Administração do Banco é responsável pela elaboração e adequada apresentação dessas demonstrações financeiras de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil aplicáveis às instituições autorizadas a funcionar pelo Banco Central do Brasil e pelos controles internos que ela determinou como necessários para permitir a elaboração de demonstrações financeiras livres de distorção relevante, independentemente se causada por fraude ou erro. Responsabilidade dos auditores independentes Nossa responsabilidade é a de expressar uma opinião sobre essas demonstrações financeiras com base

em nossa auditoria, conduzida de acordo com as normas brasileiras e internacionais de auditoria. Essas normas requerem o cumprimento de exigências éticas pelos auditores e que a auditoria seja planejada e executada com o objetivo de obter segurança razoável de que as demonstrações financeiras estão livres de distorção relevante. Uma auditoria envolve a execução de procedimentos selecionados para obtenção de evidência a respeito dos valores e divulgações apresentados nas demonstrações financeiras. Os procedimentos selecionados dependem do julgamento do auditor, incluindo a avaliação dos riscos de distorção relevante nas demonstrações financeiras, independentemente se causada por fraude ou erro. Nessa avaliação de riscos, o auditor considera os controles internos relevantes para a elaboração e a adequada apresentação das demonstrações financeiras do Banco para planejar os procedimentos de auditoria que são apropriados nas circunstâncias, mas não para expressar uma opinião sobre a eficácia dos controles internos do Banco. Uma auditoria inclui, também, a avaliação da adequação das práticas contábeis utilizadas e a razoabilidade das estimativas contábeis feitas pela Administração do Banco, bem como a avaliação da apresentação das demonstrações financeiras tomadas em conjunto. Acreditamos que a evidência de auditoria obtida é suficiente e apropriada para fundamentar nossa opinião.

Opinião Em nossa opinião, as demonstrações financeiras acima referidas apresentam adequadamente, em todos os aspectos relevantes, a posição patrimonial e financeira do Banco Western Union do Brasil S.A. em 30 de junho de 2014, o desempenho de suas operações e os seus fluxos de caixa para o semestre findo naquela data, de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil, aplicáveis às instituições autorizadas a funcionar pelo Banco Central do Brasil.

São Paulo, 27 de agosto de 2014

ERNST & YOUNG Auditores Independentes S.S. CRC 2SP015199/O-6

Emerson Morelli Contador CRC-1SP249401/O-4


DIÁRIO DO COMÉRCIO

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sexta-feira, 29 de agosto de 2014

Todos os efeitos da estiagem já foram absorvidos, os efeitos da super safra já estão se esgotando, o câmbio não está mais se valorizando tanto. Salomão Quadros, superintendente adjunto de inflação do Instituto Brasileiro de Economia (Ibre) da FGV

Queda na confiança das empresas Empresários da indústria, comércio e serviços acusaram redução nas vendas e não enxergam mudanças rápidas, o que corrobora com a previsão de PIB menor. Clayton Souza/EC

A confiança da indústria registrada pela FGV recuou 1,2% em agosto ante julho. Foi a oitava queda seguida do indicador. confiança dos diferentes setores da economia (indústria, comércio e serviço) vem caindo nos últimos meses, o que reforça as perspectivas de baixo crescimento do País neste ano. Além disso, o cenário de inflação elevada e incertezas com relação a estabilidade do emprego tem contaminado o otimismo dos consumidores. O Índice de Confiança do Comércio (Icom) recuou 7,3% na média do trimestre encerrado em agosto contra

A

o mesmo período do ano anterior, ao chegar a 113,3 pontos, informou ontem a Fundação Getulio Vargas (FGV). No resultado anterior, referente ao período de três meses finalizados em julho, houve queda de 6,3%. "Passado o período de feriados relacionados à Copa do Mundo, a aceleração das vendas em julho e agosto parece ter sido mais fraca que o esperado. Este desapontamento, associado às chances reduzidas de mudanças no curtíssimo

prazo, mantém o cenário de baixo crescimento para o setor até o final do ano", disse em nota o superintendente adjunto de ciclos Econômicos da FGV, Aloisio Campelo Jr. As vendas no varejo brasileiro fecharam o segundo trimestre com queda de 0,6% sobre o primeiro, após serem prejudicadas em junho pela Copa do Mundo e ainda em meio ao cenário de juros altos e inflação elevada. Serviços – Também divulgado pela FGV, o Índice

de Confiança de Serviços (ICS) recuou 3,1% na passagem de julho para agosto, na série com ajuste sazonal. O indicador saiu de 107,3 pontos para 104,0 pontos no período. Trata-se do menor nível desde abril de 2009 (103,4 pontos). Com o resultado, o ICS se mantém abaixo de sua média histórica, que é de 122,8 pontos. Em julho, o índice já havia recuado 0,6%. "A queda acentuada nas expectativas, após dois meses de crescimento,

combinada a uma recuperação apenas discreta na avaliação das empresas do setor sobre o momento atual, reforça os sinais de um cenário de baixo crescimento até o final do ano", destacou o consultor da FGV Silvio Sales. Na última quarta-feira a FGV já havia divulgado o Índice de Confiança da Indústria (ICI), que assim como em comércio e serviços, também recuou. Ele caiu 1,2% em agosto ante julho – oitava queda seguida – passando de 84,4 para 83,4 pontos.(Agências)

IGP-M tem redução menor em agosto O

Índice Geral de Preços-Mercado (IGP-M) reduziu a queda a 0,27% em agosto depois de cair 0,61% em julho, com deflação menor no atacado, mas com forte desaceleração da alta dos preços no varejo, informou a Fundação Getulio Vargas (FGV). O IGP-M é utilizado como referência para a correção de valores de contratos, como os de energia elétrica e aluguel de imóveis. O Índice de Preços ao Produtor Amplo (IPA), que mede a variação dos preços no atacado e responde por 60% do índice geral, caiu 0,45% em agosto, frente à queda de 1,11% no mês anterior. Já o Índice de Preços ao Consumidor, com peso de 30% no IGP-M, desacelerou a alta para 0,02%, frente a 0,15% em julho. A principal contribuição para este resultado, de acordo com a FGV, partiu do grupo Habitação, cuja alta desacelerou a 0,29% em agosto, frente a 0,48%. O Índice Nacional de Custo da Construção (INCC), por sua vez, apresentou avanço de

0,19%, após alta de 0,80%. O consumidor brasileiro vem enfrentando um cenário de baixo crescimento associado a juros altos e inflação elevada. Embora tenha desacelerado a 0,14% em agosto, em 12 meses o IPCA-15 permaneceu muito próximo do teto da meta do governo. Fim das deflações – Na opinião de Salomão Quadros, superintendente adjunto de inflação do Instituto Brasileiro de Economia (Ibre) da FGV, o recuo no IGP-M de agosto deve ser a última deflação mensal no indicador da sequência de variação negativa iniciada no mês de maio. Quadros explicou que em maio a deflação foi resultado de uma compensação dos choques agrícolas do início do ano, aliada aos efeitos da valorização cambial. Já em junho, a queda foi influenciada pela confirmação das evidências de super safra nos Estados Unidos, o que trouxe a desaceleração do preço das commodities. Em julho e agosto, o superintendente afirma que a deflação foi causada pelas notícias de excelente

resultado da agricultura americana. "Tudo isso acabou. Todos os efeitos da estiagem já foram absorvidos, os efeitos da super safra já estão se esgotando, o câmbio não está mais se valorizando tanto", afirmou. O superintendente acredita que já em setembro o IGP-M virá positivo. Sem dar uma projeção exata, ele afirmou apenas que o indicador deve vir muito menor do que o resultado de setembro do ano passado, quando registrou +1,5%, reflexo de um choque de preços. "Precisaria ter um choque para vários produtos ou para alguns daqueles com muita importância, como a soja, para que o indicador viesse alto assim, mas a essa altura já é quase impossível", disse. Quadros espera que, em outubro, o IGP-M deverá novamente vir positivo. Já para a taxa acumulada de 12 meses, que até agosto estava em 4,89%, o superintendente acredita que deverá haver continuidade de queda por até dois meses. (Agências)

Nível de atividade da indústria paulista melhora Indicador de Nível de Atividade (INA) da indústria paulista subiu 0,5% em julho ante junho, na série com ajuste sazonal, informou na tarde de ontem a Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp). Na mesma base de comparação, na série sem ajuste sazonal, o indicador teve alta de 8,1%. Na comparação com o mesmo mês do ano passado, o INA apresentou queda de 4,0%. No acumulado do ano até julho, o INA registrou recuo de 6,7% em relação a igual período do ano passado e, no acumulado em 12 meses, o indicador teve queda de 4,4%. O Nível de Utilização da Capacidade Instalada (Nuci) com ajuste sazonal ficou em 78,8% em julho, de 79,0% em junho, na série com ajuste sazonal. Na série sem ajuste sazonal, o Nuci ficou em 79,7% em julho, ante 78,8% em junho. Revi sões – A Fiesp revisou dados do INA de junho. Na série com ajuste sazonal, em vez de queda de 2,7% na passagem de maio para junho, como divulgado anteriormente, o INA teve queda de 1,6%. Na série sem ajuste sazonal, a Fiesp revisou o resultado de uma queda de 7,6% para uma retração de 6,7%. (EC)

O

Consumidores voltam a ficar pessimistas por inflação, diz CNI. pós uma pequena melhora no mês passado, os consumidores voltaram a ficar mais pessimistas em agosto, principalmente devido à inflação elevada. É o que aponta o Índice Nacional de Expectativa do Consumidor (Inec), divulgado pela Confederação Nacional da Indústria (CNI). De acordo com a pesquisa, o Inec alcançou 108,3 pontos em agosto, queda de 1,1% em relação aos 109,5 pontos verificados em julho. A confiança do

A

consumidor está entre os menores níveis desde março de 2009. O resultado de agosto só supera os verificados em maio e junho deste ano. Também está abaixo da média histórica de 111,1 pontos. O indicador é calculado desde 2001. Todos os componentes do índice caíram, exceto o que mede a expectativa para compras de maior valor. A maior queda entre os subitens do Inec foi verificada nas expectativas em relação à inflação, que recuaram 7,6% em relação

a julho. De acordo com o economista da CNI Marcelo Azevedo, a preocupação do consumidor com a inflação cresceu muito no mês passado, mas já tem sido verificada desde o ano passado. As expectativas em relação ao desemprego tiveram uma piora de 1,4%. Em relação à renda pessoal houve recuo de 1,2%. O consumidor apontou ainda piora de 2,5% sobre sua situação financeira e de 1,6% e em relação ao endividamento. O subitem que mede as

expectativas em relação a compras de maior valor subiu 3,7%. Como a pergunta é feita para um horizonte de seis meses, é provável que o resultado tenha sido influenciado pela proximidade das festas de fim de ano, explicou o economista "É claro que teremos o efeito sazonal das compras de Natal, mas os demais subitens que compõem o índice não apontam para uma recuperação sustentada do consumo das famílias nos próximos meses", avaliou Azevedo.

Segundo ele, o consumidor deve levar mais tempo para reverter esse pessimismo, da mesma forma como demorou para apresentar esse comportamento. Na comparação com agosto de 2013, o Inec caiu 1,8%. Na época, o índice registrou 110,3 pontos. Em relação ao mesmo mês do ano passado, pioraram as expectativas em relação à inflação (-8,7%), desemprego (-5,9%) e situação financeira (-1,7%). Houve melhora nos subitens de expectativas sobre a renda pessoal

(0,9%), endividamento (0,3%), e compra de bens de maior valor (0,4%). O Inec é um índice que sintetiza o sentimento e as expectativas dos consumidores brasileiros em relação à situação econômica. Quanto maior o índice, maior o porcentual de respostas positivas e, portanto, maior o otimismo. A pesquisa é realizada em parceira com o Ibope Inteligência. Neste mês, 2.002 pessoas em 141 municípios de todo o País foram consultadas entre os dias 14 e 18 de agosto. (EC)


ECONOMIA - 33

DIÁRIO DO COMÉRCIO

sexta-feira, 29 de agosto de 2014

WESTERN UNION CORRETORA DE CÂMBIO S.A. CNPJ nº 13.728.156/0001-35 RELATÓRIO DA ADMINISTRAÇÃO Senhores Acionistas, Submetemos à apreciação de V.Sas. as demonstrações financeiras relativas a 30/06/2014 e 30/06/2013, bem como as respectivas notas explicativas e relatório dos auditores independentes. A Western Union Corretora de Câmbio S.A. é uma empresa de capital fechado, controlada em 100% pela Western Union do Brasil Participações Ltda.. Em conjunto com o Banco Western Union do Brasil S.A., disponibiliza no Brasil serviços de transferências de dinheiro em território nacional e internacional. A partir do primeiro trimestre

de 2014, a Western Union passa a disponibilizar ao mercado brasileiro o comércio de moeda estrangeira, cartões pré-pagos e transferência de recursos a pequenas e médias empresas. As operações realizadas no período estão alinhadas aos objetivos estratégicos estabelecidos para a instituição. O resultado apurado reflete a expectativa de projeção de negócios da Western Union no Brasil, com gastos alocados em investimentos com estrutura operacional e no desenvolvimento de novos negócios no País. A Western Union Corretora de Câmbio S.A. registrou no período lucro líquido de R$ 769 ((R$ 2.069) em 30/06/2013), com um patrimônio líquido de R$ 77.333 (R$ 18.527 em 30/06/2013), condizente com o período inicial de

BALANÇOS PATRIMONIAIS - 30 DE JUNHO DE 2014 E 2013 ATIVO Circulante Disponibilidades (nota 4) Disponibilidades em moeda nacional Disponibilidades em moeda estrangeira Títulos e valores mobiliários (nota 5) Letras do Tesouro Nacional Relações interdependências Transferências internas de recursos Outros créditos Câmbio (nota 6) Negociação e intermediação de valores (nota 7) Diversos (nota 8) Provisão para outros créditos Outros valores e bens Despesas antecipadas Permanente (nota 10) Imobilizado de uso Outras imobilizações de uso (–) Depreciação acumulada Diferido Benfeitorias (–) Depreciação acumulada Intangível Outros ativos intangíveis (–) Amortização acumulada Total do ativo

30/06/2014 102.834 52.124 14.790 37.334 – – 211 211 50.214 2.642 41.431 6.166 (25) 285 285 46.861 2.756 3.728 (972) 493 1.178 (685) 43.612 46.440 (2.828) 149.695

30/06/2013 21.127 2.769 2.047 722 15.632 15.632 145 145 2.506 1.163 – 1.376 (33) 75 75 2.758 1.560 2.112 (552) 717 1.178 (461) 481 796 (315) 23.885

PASSIVO Circulante Outras obrigações Cobrança e arrecadação de tributos e assemelhados Câmbio (nota 6) Fiscais e previdenciárias (nota 11.a) Negociação e Intermediação de Valores (nota 7) Diversas (nota 11.b) Exigível a longo prazo Outras obrigações Diversas (nota 11.b) Patrimônio líquido (nota 12) Capital Reserva de capital Prejuízos acumulados

Total do passivo

investimentos da operação da Western Union Corretora de Câmbio S.A.. O lucro por ação foi de R$ 0,01. As informações destas demonstrações financeiras também estão disponíveis no site http://www.corretorawesternunion.com.br/relatorios.html. Permanecemos à disposição para quaisquer informações e esclarecimentos eventualmente necessários. São Paulo, 27 de agosto de 2014 A administração

(Em milhares de reais) DEMONSTRAÇÕES DO RESULTADO 30/06/2013 SEMESTRES FINDOS EM 30 DE JUNHO DE 2014 E 2013 (Em milhares de reais, exceto o lucro por ação) 5.358

30/06/2014 64.178 64.178 438 5.275 2.093 36.650 19.722 8.184 8.184 8.184 77.333 90.566 187 (13.420)

5.358 41 2.977 358 – 1.982 – – – 18.527 31.500 3 (12.976)

149.695

23.885

Receitas da intermediação financeira Resultado de operações com títulos e valores mobiliários Resultado com instrumentos financeiros derivativos Resultado com operações de câmbio Reversão de provisão para outros créditos Resultado bruto da intermediação financeira Outras receitas (despesas) operacionais Receita de serviços (nota 13) Despesas de pessoal Outras despesas administrativas (nota 14) Despesas tributárias Outras receitas operacionais Outras despesas operacionais (nota 15) Resultado operacional Resultado não operacional Resultado antes da tributação sobre o lucro e participações Imposto de renda e contribuição social (nota 18) Provisão para imposto de renda Provisão para contribuição social Resultado do semestre Lucro/(Prejuízo) por ação - R$

30/06/2014 17.959 633 1.948 15.357 21 17.959 (16.511) 14.007 (8.854) (12.660) (2.248) 815 (7.571) 1.448 33 1.481 (712) (455) (257) 769 0,01

30/06/2013 2.779 540 – 2.221 18 2.779 (4.848) 8.669 (2.026) (8.309) (1.098) 165 (2.249) (2.069) – (2.069) – – – (2.069) (0,07)

DEMONSTRAÇÕES DOS FLUXOS DE CAIXA SEMESTRES FINDOS EM 30 DE JUNHO DE 2014 E 2013 (Em milhares de reais)

DEMONSTRAÇÕES DAS MUTAÇÕES DO PATRIMÔNIO LÍQUIDO SEMESTRES FINDOS EM 30 DE JUNHO DE 2014 E 2013

30/06/2013 (2.069) Ajustes para reconciliar o prejuízo ao caixa líquido: Capital Aumento de capital Reserva de capital Lucros (prejuízos) acumulados Total Atividades operacionais 3.171 481 31.500 – – (10.907) 20.593 Saldos em 31 de dezembro de 2012 Depreciações e amortizações 3.029 472 Reversão provisão de bônus 2012 – (69) Reserva de capital – – 3 – 3 Recuperação de encargos e despesas (16) – Prejuízo do semestre – – – (2.069) (2.069) Provisão de despesas operacionais – 55 Saldos em 30 de junho de 2013 31.500 – 3 (12.976) 18.527 Provisão de passivos contingentes 27 41 Saldos em 31 de dezembro de 2013 31.500 14.106 35 (14.189) 31.452 Provisão para outros créditos de liquidação duvidosa (21) (18) Aumento de capital (nota 12.a) 59.066 (14.106) – – 44.960 Programa de remuneração (Stock Options) 152 – Reserva de capital (nota 12.c) – – 152 – 152 Prejuízo ajustado 3.940 (1.588) Lucro do semestre – – – 769 769 Variação de ativos e obrigações 42.700 2.799 Saldos em 30 de junho de 2014 90.566 – 187 (13.420) 77.333 Redução em títulos e valores mobiliários 22.640 1.892 (Aumento)/redução em outros créditos e outros valores e bens (37.864) 2.437 NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS - 30 DE JUNHO DE 2014 E 2013 (Em milhares de reais) (Aumento) em relações interdependências (210) (3) 58.134 (1.527) registrados na BM&FBovespa, e os respectivos valores referenciais são contabilizados em contas de Aumento/(redução) em outras obrigações 1. CONTEXTO OPERACIONAL Caixa líquido originado pelas atividades operacionais 46.640 1.211 A Western Union Corretora de Câmbio S.A. (“Corretora”), controlada pela Western Union do Brasil compensação, como segue: 30/06/2014 30/06/2013 Atividades de investimentos: Participações Ltda. (100%), constituída em 17 de dezembro de 2010 na forma de sociedade anônima de (Aquisição) de imobilizado de uso (1.493) (145) capital fechado e organizada sob a forma de corretora de câmbio, foi autorizada a funcionar pelo Banco Hedge (Aquisição) de intangível (40.287) – Central do Brasil - BACEN a partir 5 de maio de 2011, iniciando suas atividades operacionais em 10 de Futuro de moeda estrangeira 14.675 – (41.780) (145) outubro de 2011. O objetivo pretendido em suas atividades é a prática de operações ativas e passivas Total 14.675 – Caixa líquido aplicado em atividades de investimentos Atividades de financiamentos: inerentes às corretoras de câmbio, mais especificamente a transferência de recursos, de acordo com os 6. OPERAÇÕES DE CÂMBIO regulamentos do Banco Central do Brasil - BACEN a ela aplicáveis e com as disposições legais e Aumento de capital por emissão de ações 44.960 – 30/06/2014 30/06/2013 regulamentos em vigor. Através de acordo firmado em 2013 com uma financeira local, a partir do primeiro Caixa líquido originado em atividades de financiamentos 44.960 – trimestre de 2014 a Corretora passa a oferecer, além dos serviços de transferência de recursos no nível Ativo Aumento de caixa e equivalentes de caixa 49.820 1.066 Câmbio comprado a liquidar 2.642 1.163 doméstico e internacional, produtos de troca de moeda estrangeira, cartões pré-pagos e transferências Modificações em disponibilidades, líquidas: 1.163 2.642 internacionais para pequenas e médias empresas (Business Solutions), por intermédio de agentes e Total do ativo Caixa e equivalentes de caixa no início do semestre 2.304 1.703 correspondentes. A estrutura de atendimento está em plena fase de expansão, e está presente em Passivo 52.124 2.769 Obrigações por compra de câmbio (2.640) (1.159) Caixa e equivalentes de caixa no fim do semestre 23 estados do território nacional. As demonstrações financeiras foram aprovadas pela Administração em Aumento de caixa e equivalentes de caixa 49.820 1.066 27 de agosto de 2014, e contemplam uma visão verdadeira e apropriada da evolução e resultados da Corretora. Obrigações por vendas realizadas (Nota 17) (2.635) (1.818) Total do passivo (5.275) (2.977) 2. APRESENTAÇÃO DAS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS 15. OUTRAS DESPESAS OPERACIONAIS 30/06/2014 30/06/2013 As demonstrações financeiras foram elaboradas de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil, 7. NEGOCIAÇÃO E INTERMEDIAÇÃO DE VALORES Comissões pagas a correspondentes (6.970) (2.129) que consideram as diretrizes contábeis emanadas da Lei das Sociedades por Ações Lei nº 6.404/76 alterada 30/06/2014 30/06/2013 Câmbio (3.222) – pela Lei nº 11.638/07 e Lei nº 11.941/09, além das normas e instruções do Banco Central do Brasil - BACEN, Ativo Money Transfer (3.096) (1.368) consubstanciadas no Plano Contábil das Instituições do Sistema Financeiro Nacional (COSIF). A elaboração Operações com ativos financeiros a liquidar (i) 36.044 – Cartões pré-pagos (652) – das demonstrações financeiras de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil requer que a Bolsas - depósito em garantia 5.387 – Bill Payments – (761) administração da Corretora use julgamento na determinação e registro de estimativas contábeis. Os ativos Total 41.431 – Outras despesas operacionais (601) (120) e passivos sujeitos a essas estimativas e premissas referem-se, basicamente, à marcação a mercado de Total (7.571) (2.249) instrumentos financeiros. A liquidação das transações envolvendo essas estimativas poderá resultar em Passivo Operações com ativos financeiros a liquidar (i) 36.044 – valores diferentes dos estimados, devido a imprecisões inerentes ao processo de sua determinação. 16. GERENCIAMENTO DE RISCO Credores - liquidações pendentes 606 – A Administração da Corretora revisa as estimativas e premissas periodicamente. Total 36.650 – A Gestão de Riscos na Western Union Corretora de Câmbio S.A. conta com cinco frentes de atuação: 3. PRINCIPAIS PRÁTICAS CONTÁBEIS Gestão de Riscos de Mercado, Operacional, Liquidez, Capital e Compliance. A gestão de risco das (i) Contrato futuro de dólar negociado na BM&F. operações é efetuada por meio de políticas internas e equipes independentes das áreas de negócio da As práticas contábeis mais relevantes adotadas pela Corretora são as seguintes: a) O resultado das Corretora, que monitoram os diversos riscos inerentes às operações e/ou processos. Essas estruturas de operações é apurado pelo regime de competência. b) Os ativos circulante e realizável a longo prazo são 8. OUTROS CRÉDITOS DIVERSOS 30/06/2014 30/06/2013 gerenciamento podem ser assim resumidas: a) Risco de mercado: implica no monitoramento e revisão da demonstrados pelos valores de realização, incluindo, quando aplicável, os rendimentos e as variações 3.574 1.307 exposição a todos os riscos geradores de perdas potenciais de valor de instrumentos ou produtos monetárias (em base pro rata dia) e cambiais auferidos, deduzidos das correspondentes rendas de Correspondentes realização futura e/ou provisões para perdas. c) Os títulos e valores mobiliários são avaliados e classificados Valores a receber - ligadas (Nota 17) 1.916 – financeiros provenientes de movimentos dos mercados relacionados aos produtos oferecidos pela de acordo com os critérios estabelecidos pela Circular BACEN nº 3.068/01, nas seguintes categorias: Impostos e contribuições a compensar 631 49 Western Union. Também na análise de contrapartes, designação de taxas de risco internas e (I) títulos para negociação; (II) títulos disponíveis para venda; e (III) títulos mantidos até o vencimento. Outros 45 20 estabelecimento de limites de remessas. O processo de gestão e controle de risco de mercado é Os títulos e valores mobiliários classificados na categoria I são ajustados pelo valor de mercado, sendo Total 6.166 1.376 submetido a revisões periódicas, com objetivo de manter-se alinhado às melhores práticas de mercado e estes ajustes com contrapartida em conta de resultado, e os classificados na categoria II são registrados aderente aos processos de melhoria contínua. b) Risco operacional: a natureza dos negócios da Western 30/06/2014 30/06/2013 Union Corretora de Câmbio S.A. é caracterizada por um grande número de operações diárias, o que torna a pelo custo de aquisição, acrescido dos rendimentos auferidos, em contrapartida do resultado e avaliados ao 9. PROVISÃO PARA OUTROS CRÉDITOS valor de mercado em contrapartida de conta específica do patrimônio líquido, líquidos dos efeitos Saldo no início do semestre (46) (51) Empresa fortemente dependente de seus sistemas de processamento de dados e de outras tecnologias tributários. Os títulos e valores mobiliários classificados na categoria III são avaliados pelo respectivo custo Reversões/pagamentos 21 18 operacionais. Neste contexto, a Gestão de Risco Operacional é uma importante ferramenta utilizada para de aquisição, acrescido dos rendimentos intrínsecos auferidos, reconhecidos em conta de resultado. Saldo no final do semestre (25) (33) sustentar e não interromper as operações em curso, assegurando a continuidade das atividades ainda que O valor de mercado dos títulos e valores mobiliários, quando aplicável, é calculado com base em preços de em situações adversas. c) Em termos de Compliance, a WU possui um programa bastante extenso que 30/06/2014 30/06/2013 determina que todos os agentes devem cumprir com os respectivos regulamentos locais. Os programas de mercado. Assim, quando da liquidação financeira destas operações, os resultados poderão ser diferentes 10. PERMANENTE das estimativas. d) Os instrumentos financeiros derivativos atendem aos critérios da Circular BACEN Imobilizado de uso “conheça seu cliente” (KYC) estão alinhados com estes regulamentos. A Western Union Corretora de nº 3.082/02. As operações são registradas em contas patrimoniais e de compensação, e têm como Móveis e equipamentos de uso 1.524 972 Câmbio S.A. constantemente monitora todos os agentes quanto a este cumprimento por meio de sistemas finalidade reduzir a exposição de posições proprietárias da Corretora a riscos de mercado e de flutuações de Veículos 1.089 706 e ferramentas desenhadas especificamente para dar suporte aos agentes na identificação e reporte de preços de ativos financeiros. A política de utilização de instrumentos financeiros derivativos, o Sistemas de comunicação 456 343 transações suspeitas, além de possuir monitoramento das transações efetuadas em sua rede. d) Risco de estabelecimento de estratégias, o controle dos riscos associados a cada estratégia de atuação, bem como Instalações 659 91 liquidez: é o risco da instituição não possuir recursos líquidos suficientes para honrar seus compromissos limites estabelecidos para essas posições observam normas emanadas da Administração da Corretora (–) Depreciações acumuladas (972) (552) financeiros, em decorrência de descasamento de prazo ou de volume entre os recebimentos e visando “Hedge” (operações com instrumentos financeiros derivativos que têm por objetivo compensar a Total 2.756 1.560 pagamentos previstos. Para administrar a liquidez dos caixas em moeda nacional e estrangeira, flutuação no valor de mercado de ativos ou passivos financeiros objeto de proteção). Os contratos futuros são estabelecidas premissas de desembolsos e recebimentos futuros, com base em modelos estatísticos de moeda negociados na BM&FBovespa são os instrumentos financeiros derivativos mais utilizados em Diferido Benfeitorias 1.178 1.178 e econômico-financeiros, sendo monitoradas diariamente pelas áreas de controle e de gestão de liquidez. decorrência de sua liquidez e do mecanismo de ajustes diários que minimizam a exposição a riscos de (–) Depreciações acumuladas (685) (461) Como partes dos controles diários são estabelecidos limites de caixa mínimos e de concentração de mercado. O valor de mercado dos instrumentos financeiros derivativos corresponde ao valor presente dos 493 717 passivos, os quais permitem que ações prévias sejam tomadas para garantir um caixa confortável e fluxos de caixa futuro, considerando as taxas divulgadas pela ANBIMA, BM&FBovespa ou agente de Total rentável. e) Gerenciamento de capital: objetiva (i) o monitoramento e controle do capital mantido pela mercado, quando necessário. e) As despesas antecipadas são correspondentes às aplicações de recursos, Intangível Western Union; (ii) a avaliação e adequação do capital face aos riscos a que a Western Union está sujeita; e Direitos sobre aquisição de ativos (i) 39.584 – cujos benefícios decorrentes ocorrerão em exercícios futuros. f) Os bens do ativo imobilizado estão (iii) planejamento de metas e de necessidade de capital, considerando os objetivos estratégicos da Direitos sobre contrato de representação (ii) 5.713 357 Western Union. f) Risco de crédito: O risco de crédito associado à Western Union Corretora de Câmbio S.A. registrados ao custo de aquisição. A depreciação do ativo imobilizado é calculada com base na estimativa de vida útil dos bens onde foram definidos 20% ao ano para os veículos, sistemas de comunicação e Direitos de uso de softwares 1.143 439 é considerado para os correspondentes que possuem contratos assinados para operar no envio e equipamentos de escritório. g) O ativo intangível corresponde aos direitos adquiridos de ativos incorpóreos (–) Amortização acumulada (2.828) (315) recebimento de remessas nacionais e internacionais de dinheiro em todo o território brasileiro. O risco de destinados à manutenção da Entidade. Os gastos associados ao desenvolvimento ou à manutenção de Total 43.612 481 crédito origina-se no momento que o correspondente recebe o valor referente a uma remessa de dinheiro, softwares são reconhecidos como despesas do exercício na medida em que amortizados linearmente. Os Total 46.861 2.758 tendo que repassá-lo para a Western Union em até dois dias úteis, conforme descrito na circular 3954 do direitos sobre contratos de representação são amortizados de acordo com os prazos dos contratos. Banco Central do Brasil. Não é feita nenhuma operação de empréstimo aos correspondentes, não se Também estão registrados o reconhecimento dos valores referentes aos direitos sobre aquisição de ativos, (i) Direitos sobre aquisição de ativos, do contrato firmado no primeiro trimestre de 2014, para operacionalização do contrato firmado no primeiro trimestre de 2014, para a operacionalização dos novos produtos de câmbio dos novos produtos de câmbio e cartões pré-pagos a serem amortizados em até 5 anos. (ii) Direitos sobre enquadrando a Western Union nas normas da Resolução 2682 do Banco Central do Brasil. Os relatórios de Gerenciamento de Risco de Liquidez e Estrutura de Gerenciamento de Capital estão disponíveis no site contrato de representação junto à correspondente, para serviços de transferências de dinheiro. Durante o e cartões pré-pagos. Tais ativos estão sendo amortizados pelo prazo de vigência do contrato. h) Redução do valor recuperável de ativos não financeiros (impairment) É reconhecida uma perda se o valor de semestre, a Corretora adquiriu 100% dos bens móveis de propriedade do Banco Western Union S.A. a valor http://www.corretorawesternunion.com.br/relatorios.html 17. TRANSAÇÕES COM PARTES RELACIONADAS de custo, em decorrência da transferência de funcionários do banco à corretora. contabilização de um ativo excede seu valor recuperável. Perdas por impairment são reconhecidas no resultado do período. Os valores dos ativos não financeiros são revistos anualmente, exceto créditos 11. OUTRAS OBRIGAÇÕES Ativos (passivos) Receitas (despesas) tributários, que são revistos semestralmente. Em 30 de junho de 2014 e 2013 não foram identificados a) Fiscais e previdenciárias: 30/06/2014 30/06/2013 30/06/2014 30/06/2013 30/06/2014 30/06/2013 ativos não financeiros com indicação de perda por impairment. i) Ativos e passivos contingentes e Reembolso de despesas administrativas (721) (815) (1.361) (4.639) (712) – obrigações legais, fiscais e previdenciárias: O reconhecimento, a mensuração e a divulgação dos ativos e Impostos e contribuições sobre lucros (721) (815) (1.361) (4.639) (894) (192) Banco Western Union do Brasil S.A. passivos contingentes e obrigações legais são efetuados de acordo com os critérios definidos na Impostos e contribuições sobre salários 1.916 – – – (175) (79) Créditos por transferência de funcionários Resolução nº 3.823 de 16 de dezembro de 2009 e Carta-Circular nº 3.429 de 11 de fevereiro de 2010 do Impostos e contribuições sobre serviços de terceiros Banco Western Union do Brasil S.A. 1.916 – – – (312) (87) BACEN, obedecendo aos seguintes critérios: • Contingências ativas - não são reconhecidas nas Outros (PIS/COFINS) Repasses à Câmara Interbancária Total (2.093) (358) demonstrações financeiras, exceto quando da existência de evidências que propiciem a garantia de sua de Pagamentos – 192 – – realização; sobre as quais não cabem mais recursos. • Contingências passivas - são reconhecidas nas b) Diversas: 30/06/2014 30/06/2013 Banco Western Union do Brasil S.A. – 192 – – demonstrações financeiras quando, baseado na opinião de assessores jurídicos e da Administração, for Outras contas a pagar (21.420) (563) Depósitos à vista 1.903 1.899 – – considerado provável o risco de perda de uma ação judicial ou administrativa, com uma provável saída de Credores diversos - país (i) (20.256) (444) Banco Western Union do Brasil S.A. 1.903 1.899 – – recursos para a liquidação das obrigações e quando os montantes envolvidos forem mensuráveis com Outras despesas administrativas (1.062) (78) Outras obrigações - diversas (3.363) – – – suficiente segurança. As contingências passivas classificadas como perda possível são apenas divulgadas Provisão para passivos contingentes (102) (41) Western Union - Canadá Intl. Oper. Ltd (*) (3.351) – – – em notas explicativas, enquanto aquelas classificadas como perda remota não requerem provisão, nem (3.363) – Western Union - Canadá Network (**) (12) – – – divulgação. • Obrigações legais, fiscais e previdenciárias - referem-se a demandas judiciais que estão Valores a pagar - intercompany (Nota 17) (2.402) (604) Prestação de serviços de sendo contestadas a legalidade ou a inconstitucionalidade de alguns tributos (ou impostos e contribuições). Provisões para folha de pagamento (721) (815) O montante discutido é quantificado e registrado contabilmente. j) Os passivos circulante e exigível a longo Valores a pagar - ligada (Nota 17) remessas domésticas – – – 510 (27.906) (1.982) Banco Western Union do Brasil S.A. prazo são demonstrados por valores conhecidos ou calculáveis, que incluem, quando aplicável, os Total – – – 510 encargos e as variações monetárias (em base pro rata dia) e/ou cambiais incorridos. k) As provisões para (i) Representado principalmente por depósito para cobertura de eventuais perdas sobre contrato de Prestação de serviços de imposto de renda e contribuição social são constituídas com base no lucro contábil, ajustado pelas adições aquisição de novos negócios, além de depósito em garantia das operações com correspondentes. remessas internacionais (2.635) (1.818) 8.384 2.809 e exclusões previstas na legislação fiscal. O imposto de renda e a contribuição social diferidos são Western Union - Canadá Intl. Ltd (***) – – 6.104 2.809 calculados sobre o valor das diferenças temporárias, sempre que a realização desses montantes for julgada 12. PATRIMÔNIO LÍQUIDO Western Union - Canadá Intl. Ltd – – 2.280 – provável. Para o imposto de renda a alíquota utilizada é de 15%, acrescida de adicional de 10% sobre o lucro a) Capital social: É representado por 90.566.494 ações ordinárias (31.500.000 ações em 30 de junho de Western Union - Canadá Network (**) (2.635) (1.818) – – tributável anual excedente a R$ 240 ao ano e para contribuição social foi utilizada a alíquota de 15%. 2013), em sua totalidade nominativas e sem valor nominal. Em Assembleia Geral Extraordinária realizada (*) Valores referentes à transferência de direitos sobre contrato de representação junto à correspondente. l) A Instituição possui um plano de opção de compra de ações da corporação aos administradores. Neste em 11 de novembro de 2013, foi deliberado o aumento do capital social da Corretora, com a emissão de (**) Valores referentes à liquidação de operações de transferências de dinheiro. (***) Ganhos/perdas na plano, as opções são outorgadas elegíveis ao plano, ou seja, o Diretor Presidente, Diretores Executivos 14.106.445 novas ações ordinárias nominativas, no valor total de R$14.106. Em Assembleia Geral conversão de moeda sobre a prestação de serviços. Remuneração do pessoal-chave da Administração (estatutários) e os Diretores (não estatutários), bem como, nos casos excepcionais e justificados, Extraordinária realizada em 28 de fevereiro de 2014, foi deliberado o aumento do capital social da Corretora, a remuneração total do pessoal-chave da Administração no semestre findo em 30 de junho de 2014 foi de empregados da Companhia. O plano é regido por uma política corporativa que define os Beneficiários do com a emissão de 44.960.049 novas ações ordinárias nominativas, no valor total de R$44.960. Plano, as condições da aquisição das ações, o preço de exercício de cada opção e as condições de seu b) Distribuição de dividendos e juros sobre capital próprio: Sobre o lucro líquido apurado no exercício serão R$1.166 (R$374 em 30 de junho de 2013), a qual é considerada benefício de curto prazo. pagamento, bem como prazos e condições de exercício de cada opção. O custo das transações liquidadas destacados 5% (cinco por cento) para constituição de reserva legal, até o alcance limite previsto em lei e 18. IMPOSTO DE RENDA E CONTRIBUIÇÃO SOCIAL com ações junto aos empregados por concessões é avaliado ao justo valor dos instrumentos de capital 25% (vinte e cinco por cento) a ser distribuído como dividendos mínimos obrigatórios. Os juros pagos ou O resultado de imposto de renda e contribuição social apurado está demonstrado no quadro abaixo: próprio concedidos na data em que foi feita a concessão. O custo das transações liquidadas com ações é creditados sobre o capital dos acionistas, de acordo com o artigo 9º da Lei nº 9.249/95 e legislação aplicável, 30/06/2014 30/06/2013 reconhecido, juntamente com um aumento correspondente no patrimônio líquido, durante o período em poderão ser imputados aos dividendos mínimos obrigatórios de que trata o artigo 202 da Lei nº 6.404/76. Apuração da base de cálculo IRPJ CSLL IRPJ CSLL que o desempenho e/ou condições do serviço são atendidas, encerrando na data em que os empregados Esses dividendos serão parte integral dos dividendos distribuídos pelo Banco para fins legais. c) Pagamento Resultado antes da tributação sobre o lucro 1.481 1.481 (2.069) (2.069) se tornam totalmente elegíveis à concessão (‘data do vesting’). A despesa acumulada por transações baseado em ações: O grupo Western Union no Brasil, participa de um programa global de remuneração de Alíquota nominal de Imposto de Renda e Contribuição Social 25% 15% liquidadas com ações é reconhecida em cada data-base até que a data de concessão reflita a extensão na longo prazo, patrocinado pela Western Union Global. Este Programa está vinculado às condições de Imposto de Renda e Contribuição Social (370) (222) – – qual o período de vesting expirou e a melhor estimativa da entidade sobre a quantidade de instrumentos (152) (115) – – desempenho individual e corporativo, sendo que a forma de outorga das ações seguem as regras de período Adições e exclusões temporárias patrimoniais que finalmente adquirirão o direito à concessão. O encargo ou crédito da demonstração do Adições e exclusões permanentes - sem tributo diferido contabilizado (145) (30) – – de aquisição de direito (vesting period), que ocorrem em tranches de 1/3 pelos próximos três anos da data da resultado do período é registrado em “Despesas de pessoal” e representa o movimento na despesa 200 110 – – acumulada reconhecido no início e no final do período. m) O lucro por ação é calculado com base na outorga, regra estabelecida e aplicada de acordo com a política interna corporativa. No vesting date os (Constituição)/Compensação de Prejuízo Fiscal e Base Negativa de CSLL Adicional de Imposto de Renda 12 – participantes poderão optar por ficar com as ações, vender a totalidade ou ficar com parte das ações. quantidade de ações em circulação nas datas dos balanços. n) Para fins das demonstrações dos fluxos de (455) (257) – – caixa, a Companhia utiliza o método indireto segundo o qual o lucro líquido ou prejuízo é ajustado pelos A prestação de serviço do empregado em contrapartida ao prêmio em ações é mensurado com base no valor Despesa de Imposto de Renda e Contribuição Social seguintes efeitos: (i) Das transações que não envolvem caixa; (ii) De quaisquer diferimentos ou outras justo na data da outorga do prêmio. A Corretora registrou despesas no valor de R$ 152 no semestre findo em 19. LIMITES OPERACIONAIS 30 de junho de 2014 (R$ 3 em junho de 2013), tendo como contrapartida a conta de “Reserva de capital”. apropriações por competência sobre recebimentos ou pagamentos operacionais passados ou futuros; e (iii) Os limites mínimos de patrimônio líquido compatível com o grau de risco decorrente da exposição das De itens de receita ou despesa associados com fluxos de caixa das atividades de investimento ou de A tabela abaixo apresenta a movimentação da quantidade de opções de ações e saldos no período: financeiras (Acordo da Basileia) e limites máximos de diversificação de risco e aplicação de recursos no 30/06/2014 30/06/2013 financiamento. Os valores considerados como caixa e equivalentes de caixa correspondem aos saldos de ativo permanente são apurados conforme critérios estabelecidos pela Resolução nº 2.723/00 do C.M.N. Quantidade de ações R$ Quantidade de ações R$ Em 30 de junho de 2014 os limites operacionais estão devidamente atendidos. A situação do consolidado disponibilidades e as aplicações interfinanceiras de liquidez com conversibilidade imediata e/ou com data de vencimento original igual ou inferior a 90 (noventa) dias na data da contratação. o) O resultado por ação é Saldo no início do semestre 1.106 35 – – Western Union (compreende Banco Western Union S.A. e Western Union Corretora de Câmbio S.A.), apurado através da divisão do resultado do período pela quantidade de ações. Constituições 4.777 152 124 3 em relação ao risco da exposição das operações financeiras, está assim representada: Total 5.883 187 124 3 Patrimôniodereferênciaexigidosobreosativosponderadospelorisco-RWA(RiskWeightedAsset) 4. CAIXA E EQUIVALENTE DE CAIXA 86.243 Patrimônio de referência para limite de compatibilização do PR com PRE 88.960 13. RECEITAS DE SERVIÇOS Os componentes de caixa e equivalentes de caixa estão assim demonstrados: Índice de Basileia 103,15% 30/06/2014 30/06/2013 30/06/2014 30/06/2013 Disponibilidades em moeda nacional 14.790 2.047 Transferências de recursos (i) 11.727 7.953 20. OUTRAS INFORMAÇÕES Depósitos bancários 10.330 – Transferências de recursos - ligadas (Nota 17) 2.280 – a) Contingências: A Western Union Corretora de Cambio S.A não possui processos judiciais que possam Depósitos bancários (nota 17) 1.903 1.899 Prestação de serviços - ligadas (Nota 17) – 510 afetar significativamente os resultados de suas operações. As provisões para cobertura de eventuais Caixa em moeda nacional 2.557 148 Rendas de compensação de títulos – 206 perdas foram constituídas com base nos relatórios dos assessores jurídicos da Empresa para perdas Disponibilidades em moeda estrangeira 37.334 722 Total 14.007 8.669 consideradas prováveis. As estimativas para perdas possíveis totalizam o montante de R$ 44. b) Créditos Total 52.124 2.769 (i) Receita de tarifa gerada pelos serviços de transferências de recursos. tributários: Em 30 de junho de 2014 a Corretora possui créditos tributários de prejuízos fiscais e base negativa de contribuição social não contabilizados no montante de R$5.084 (R$4.856 em 30 de junho de 5. TÍTULOS E VALORES MOBILIÁRIOS E INSTRUMENTOS FINANCEIROS DERIVATIVOS 14. OUTRAS DESPESAS ADMINISTRATIVAS 30/06/2014 30/06/2013 2013). Os prejuízos fiscais e base negativa da contribuição social não possuem prazos prescricionais e sua Os títulos e valores mobiliários integrantes da carteira própria da Corretora estão classificados na categoria Depreciações e amortizações do ativo fixo (3.029) (504) compensação está limitada a 30% dos lucros tributáveis apurados em cada período-base futuro. de títulos para negociação e podem ser assim demonstrados: Processamento de dados (2.994) (1.823) Em atendimento ao requerido pela Resolução nº 3.059, de 20 de dezembro de 2002, alterada pela 30/06/2014 30/06/2013 Resolução nº 3.355, de 31 de março de 2006, do Banco Central do Brasil, os benefícios do imposto de renda Reembolso de encargos e despesas (1.362) (4.639) Curva Mercado Curva Mercado Serviços especializados (1.171) (321) e contribuição social, no montante estimado de crédito tributário, serão reconhecidos quando Com vencimento em até três meses (1.124) (367) efetivamente realizados ou quando as perspectivas para sua recuperação se tornarem factíveis. c) Medida Títulos e valores mobiliários - livres – – 15.632 15.632 Aluguéis Serviços de vigilância e segurança (684) (34) Provisória nº 627 convertida em Lei: Em 11 de novembro de 2013 foi publicada a Medida Provisória nº 627 Letras do Tesouro Nacional - LTN (MP627/13) que altera a legislação tributária federal sobre IRPJ e CSLL. Em maio de 2014, esta Medida (590) (230) Provisória foi convertida na Lei nº 12.973, com alterações em alguns dispositivos, inclusive no que se refere Total 15.632 Viagens – 15.632 – (407) (158) ao tratamento dos dividendos, dos juros sobre o capital próprio e da avaliação de investimentos pelo valor O valor de mercado dos títulos e valores mobiliários foram apurados com base em preços e taxas praticados Serviços do sistema financeiro (187) (84) de patrimônio líquido. Diferentemente do que previa a Medida Provisória, a Lei nº 12.973 estabeleceu a não nas datas dos balanços, divulgados pela Associação Brasileira das Entidades dos Mercados Financeiro e de Publicidade (161) (6) incidência tributária de forma incondicional para os lucros e dividendos calculados com base nos Capitais - ANBIMA. No semestre findo em 30 de junho de 2014 o resultado com títulos e valores mobiliários Postal e frete (951) (143) resultados apurados entre 1º de janeiro de 2008 e 31 de dezembro de 2013. A Corretora concluiu que não há foi de R$ 633 (R$540 em 30 de junho de 2013). O resultado com instrumentos financeiros e derivativos foi Outros de R$ 1.948 (R$ 0 em 30 de junho de 2013). As operações com instrumentos financeiros derivativos estão Total (8.309) efeitos nas suas demonstrações financeiras de 30 de junho de 2014. (12.660)

(Em milhares de reais) Resultado do período

A DIRETORIA

30/06/2014 769

CONTADOR - Claudia Caixator Pinori - CRC 1SP232486/O-6


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WESTERN UNION CORRETORA DE CÂMBIO S.A. CNPJ nº 13.728.156/0001-35 RELATÓRIO DOS AUDITORES INDEPENDENTES SOBRE AS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS Ilmos. Srs. Administradores e acionistas da Western Union Corretora de Câmbio S.A. Examinamos as demonstrações financeiras da Western Union Corretora de Câmbio S.A. (“Corretora”), que compreendem o balanço patrimonial em 30 de junho de 2014 e as respectivas demonstrações do resultado, das mutações do patrimônio líquido e dos fluxos de caixa para o semestre findo naquela data, assim como o resumo das principais práticas contábeis e demais notas explicativas. Responsabilidade da Administração sobre as demonstrações financeiras A Administração da Corretora é responsável pela elaboração e adequada apresentação dessas demonstrações financeiras de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil aplicáveis às instituições autorizadas a funcionar pelo Banco Central do Brasil - BACEN e pelos controles internos que ela determinou como necessários para permitir a elaboração de demonstrações financeiras livres de distorção relevante, independentemente se causada por fraude ou erro. Responsabilidade dos auditores independentes Nossa responsabilidade é a de expressar uma opinião sobre essas demonstrações financeiras com base

em nossa auditoria conduzida de acordo com as normas brasileiras e internacionais de auditoria. Essas normas requerem o cumprimento de exigências éticas pelos auditores e que a auditoria seja planejada e executada com o objetivo de obter segurança razoável de que as demonstrações financeiras estão livres de distorção relevante. Uma auditoria envolve a execução de procedimentos selecionados para obtenção de evidência a respeito dos valores e divulgações apresentados nas demonstrações financeiras. Os procedimentos selecionados dependem do julgamento do auditor, incluindo a avaliação dos riscos de distorção relevante nas demonstrações financeiras, independentemente se causada por fraude ou erro. Nessa avaliação de riscos, o auditor considera os controles internos relevantes para a elaboração e a adequada apresentação das demonstrações financeiras da Corretora para planejar os procedimentos de auditoria que são apropriados nas circunstâncias, mas não para expressar uma opinião sobre a eficácia dos controles internos da Corretora. Uma auditoria inclui, também, a avaliação da adequação das práticas contábeis utilizadas e a razoabilidade das estimativas contábeis feitas pela Administração, bem como a avaliação da apresentação das demonstrações financeiras tomadas em conjunto. Acreditamos que a evidência de auditoria obtida é suficiente e apropriada para fundamentar nossa opinião.

Opinião Em nossa opinião, as demonstrações financeiras acima referidas apresentam adequadamente, em todos os aspectos relevantes, a posição patrimonial e financeira da Western Union Corretora de Câmbio S.A. em 30 de junho de 2014, o desempenho de suas operações e os seus fluxos de caixa para o semestre findo naquela data, de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil aplicáveis às instituições autorizadas a funcionar pelo Banco Central do Brasil. São Paulo, 27 de agosto de 2014

ERNST & YOUNG Auditores Independentes S.S. CRC -2SP015199/O-6

Emerson Morelli Contador CRC-1SP249401/O-4

Vivendi aceita negociar GVT com a Vivo A gigante da mídia francesa considerou a proposta mais atraente que a da TIM Brasil e deve encerrar disputa pela sua operação brasileira Conselho de Supervisão da gigante de mídia francesa Vivendi informou ontem, em Paris, que entrará em negociações exclusivas com a Vivo, controlada pela Telefónica, pela venda da GVT no Brasil. A decisão representa um revés para a TIM Brasil, que disputava com a multinacional espanhola. As propostas das duas companhias telefônicas brasileiras, TIM e Vivo, pela GVT haviam sido formalizadas aos diretores da Vivendi na última segunda-feira. Segundo comunicado da companhia francesa, a oferta da Vivo é mais atrante. Do total de 7,45 bilhões de euros da oferta de compra, a empresa se compromete a pagar 4,66 bilhões de euros em

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dinheiro. O restante deve ser pago parte em ações da Telefonica Brasil, que repassará à Vivendi 12% do capital, e parte de 5,7% do capital e de 8,3% das ações com direito a voto da Telecom Italia em poder da empresa espanhola. Essa oferta também era mais urgente, pois expirava hoje. Já a proposta da TIM Brasil previa 7 bilhões de euros, mas apenas 1,7 bilhão de euros em dinheiro. A maior parte seria paga em títulos da Telecom Italia Mobile, 16% do capital e 21,7% das ações com direito a voto, e da própria TIM Brasil, que repassaria à Vivandi 15% de suas ações. A oferta expiraria em 20 de setembro. "Aos olhos da estratégia do grupo e no melhor interesse de seus acionistas, o Conselho

de Supervisão decidiu entrar em negociações exclusivas com a Telefonica", informou a Vivendi. No comunicado, a companhia afirmou ainda que o "preço proposto pela Telefonica foi considerado particularmente atraente, com um lucro de mais de 3 bilhões de euros". "As outras condições da oferta, limitando ao estrito mínimo o risco de execução da operação e os engajamentos de Vivendi após à venda, respondem igualmente aos objetivos de Vivendi." A empresa destacou, porém, "a pertinência e a qualidade da oferta da Telecom Italia". Objetivos estratégicos Ainda de acordo com o Conselho de Supervisão, "o desengajamento da GVT permitirá ceder a última empresa de

telecom detida inteiramente pela Vivendi, após as vendas da Maroc Telecom e da SFR", diz a nota, que faz referência à número 2 do mercado francês. A companhia francesa, que decidiu se concentrar na produção de conteúdo por meio de subsidiárias como a rede de TV paga Canal+ e o estúdio de cinema Universal, afirmou que o acordo entre Telefónica e Vivendi "permitiria desenvolver projetos comuns na área de conteúdos e mídias" e que a Vivendi, se quiser, "pode se tornar acionário da Telecom Italia comprometendo títulos brasileiros pelos italianos". "A oferta da Telefónica responde melhor aos objetivos estratégicos e financeiros do grupo", ressaltou a empresa.

Consultada pela reportagem, a companhia não quis fornecer nenhuma informação adicional a respeito da transação em curso. De acordo com a agência Reuters, citando uma fonte não identificada, a Vivendi "vai provavelmente" exercer a opção de assumir 5,7% do capital detidos pela Telefónica na Telecom Italia, o que também reduziria os eventuais problemas regulatórios que Vivo enfrenta no Brasil por ser acionista do controlador de uma concorrente, a Telecom Italia, que controla a TIM Brasil. Dois analistas de mercado consultados pelo jornal O Estado de S. Paulo preferiram não avaliar por ora os rumos da negociação. Um deles limitou-se a dizer que a estratégia

de Vivendi "é coerente" com a decisão de se retirar do papel de acionista majoritário no mercado de telecomunicações e se concentrar em participações minoritárias que lhe garantam uma posição confortável na hora de negociar conteúdo digital, centro de interesse do grupo desde a venda de SFR para a operadora de TV, internet e telefonia fixa a cabo Numericable. Além de anunciar a abertura de negociações exclusivas pela GVT, a Vivendi informou também ontem também seu resultado semestral, em baixa de 3,5% na movimentação de 5,5 bilhões de euros no período, com resultado operacional de 436 milhões de euros, queda de 7,1 %. (Estadão Conteúdo)

Max Rossi/Reuters

Rodolfo Buhrer/Reuters

Vivo oferece 7,45 bilhões de euros à Vivendi pela GVT e se compromete a pagar 4,66 bilhões de euros em dinheiro. O restante será pago em ações, incluindo parte das ações da Telecom Italia em poder da Telefónica

Telefonia celular mantém expansão om a habilitação líquida de 446,2 mil chips de telefonia celular em julho, o Brasil encerrou o mês passado com 276,15 milhões de linhas ativas no segmento, mostram dados divulgados ontem pela Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel). O País alcançou uma teledensidade de 136,18 acessos móveis para cada 100 habitantes. Em julho, as linhas ativas na modalidade pré-paga totalizaram 212,22 milhões, equivalentes a 76,85% do mercado, enquanto as assinaturas pós-pagas somaram 63,92 milhões, respondendo pelos 23,15% restantes. Conforme antecipado na terça-feira pelo ministro das Comunicações, Paulo Bernardo, a participação

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dos terminais conectados na tecnologia 2G pela primeira vez representam menos da metade das linhas ativas no País, com 134 milhões de aparelhos, e devem ser ultrapassados em breve pelo planos de 3G. Os dados da Anatel mostram que a banda larga móvel chegou a 132,89 milhões de acessos no sétimo mês de 2014, sendo que 3,67 milhões dessas linhas utilizam a tecnologia de quarta geração (4G) na frequência de 2,5 gigahertz (GHz). Outros 9,2 milhões de chips ativos referem-se a comunicações máquina a máquina (M2M). Em meio às negociações de fusões e aquisições que agitam o mercado de telecomunicações brasileiro às vésperas do

leilão de 4G na faixa de 700 megahertz (MHz), a Telefonica/Vivo ampliou ligeiramente sua liderança no País em julho, passando de 28,75% para 28,78% das linhas móveis ativas. Em segundo lugar aparece a TIM, mas com uma redução de 27,03% de participação para 26,91%. A Claro apresentou certa estabilidade, com variação de 24,96% para 25,95% no mês, enquanto a Oi passou de 18,46% para 18,53%.. Tarifas A Anatel anunciou também os novos valores tarifários máximos das ligações de telefones fixos para celulares nas ligações locais e de longa distância. Os valores estão presentes em ato publicado no Diário Oficial da União. Há tabelas com valores normal e reduzido entre

áreas de concessão, por operadora, e prestadora de destino. Os valores citados são líquidos de impostos e contribuições sociais. Na quinta-feira da semana passada, a Anatel aprovou um reajuste de 1,5% nas tarifas de telefones fixos nas ligações locais e de longa distância para celulares. Os novos valores devem começar a ser praticados na próxima semana e valem para os planos básicos oferecidos pelas empresas de telecomunicações aos clientes. Para os planos de assinatura alternativos, a tarifa é livre. "O reajuste aprovado refere-se à tarifa teto, mas muitas operadoras praticam preços inferiores", afirmou na semana passada o

conselheiro da Anatel, Jarbas Valente, lembrando que os preços reajustados já haviam sofrido um desconto de 12% desde março deste ano, graças à queda nas tarifas de interconexão do setor. Ou seja, as nova tarifas continuarão inferiores às que eram praticadas até o ano passado Segundo o órgão regulador, o Índice de Serviços de Telecomunicações (IST) que corrige os preços do setor seria de 8,71% para o período considerado para o reajuste (junho de 2012 a 2013), mas com a consideração do chamado Fator X, que desconta os ganhos de produtividade alcançados pelas empresas, de 6,078%, o aumento final foi de apenas 1,5%. (Estadão Conteúdo)

Procon multa Telefônica por venda de seguro Procon-SP multou a Telefônica Brasil/Vivo e a seguradora Mapfre Vera Cruz em R$ 7.553.080,72 e R$ 3.541.573,33, respectivamente. A penalidade se deveu em função da cobrança, sem autorização prévia do consumidor, de dois tipos de seguros (Seguro Conta Protegida e Seguro Residencial) na fatura de telefone. Em nota, o Procon-SP informa que as empresas já haviam sido notificadas em junho para prestarem esclarecimento sobre as denúncias de consumidores, que foram registradas nas páginas do ProconSP no Facebook e Twitter. O Procon-SP ressalta que a conduta das companhias configura prática abusiva. No caso da Mapfre, a infração ocorre ao "enviar ou entregar ao consumidor, sem solicitação prévia, qualquer produto, ou fornecer qualquer serviço". Com a Telefônica, a cobrança foi efetuada na própria fatura de serviço, o que obriga o consumidor a efetuar o pagamento. (Estadão Conteúdo)

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Bip... bip... o mensageiro chegou Uma nova geração de robôs começa a andar (ou rolar) no cotidiano das pessoas. Por exemplo, "tabalhando" no transporte de pedidos de hóspedes de hotel. Fotos: Peter DaSilva/The New York Times

John Markoff The New York Times ense nele como um irmão do exterminador do futuro que seja bonzinho, isto é, amigo dos seres humanos. No saguão do hotel Aloft, que fica em frente ao campus corporativo da Apple, em Cupertino, Califórnia, um funcionário da recepção coloca uma tesoura na cesta de um robô com um metro de altura, e digita o número do quarto numa tela. O robô, chamado Bot lr, emite um bip de reconhecimento e sai rolando para o elevador e para seu destino final. O hotel começará a testar esse mensageiro robótico, um veículo de serviço com rodas concebido para levar itens da recepção do hotel aos quartos dos hóspedes. Seja apenas um maneirismo ou um sinal do futuro, o Botlr é o mais recente de uma nova geração de robôs – como o carro sem motorista do Google, o robô de suprimentos médicos para hospitais Tug e o caddy elétrico Caddytrek para golfistas – que estão começando a andar ou rolar por nosso mundo cotidiano. Sem muita surpresa, esses pequenos passos robóticos na direção do mainstream causaram alguma preocupação: quais são as consequências da inteligência artificial mais esperta do que nós como vista em filmes como "Ela" e "Transcendence"? E será que o próximo estágio da automação das máquinas levará à eliminação de mais empregos? A Aloft Hotels e a Savioke, startup do Vale do Silício que projetou o Botlr, insistem que não estão interessados na automação como uma ferramenta para economizar com mão de obra. Eles afirmam estar simplesmente polindo a pequena marca tecnológi-

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ca da cadeia de hotéis enquanto esperam acrescentar alguma eficiência. "Vejo isso como um aprimoramento a nosso serviço para o cliente", declara Brian McGuinness, vice-presidente sênior da Starwood Hotels para suas marcas Specialty Select, que incluem os 100 hotéis Aloft que deverão ser inaugurados em 14 países no próximo ano. "Os robôs não serão substitutos dos talentos humanos". RITMO RÁPIDO De fato, com toda a discussão de robôs invadindo a vida cotidiana, a capacidade que eles têm de realizar qualquer tarefa além das básicas ainda é coisa de experimentos em laboratório. A ampla maioria dos robôs é, na verdade, for-

mada por aspiradores de pó autônomos feitos por empresas como a iRobot, ou cortadores e aparadores de grama. A Federação Internacional de Robótica reportou a venda de 16.067 robôs de s e r v i ç o s p ro f i s s i o n a i s n o mundo todo em 2012, apenas 2% a mais do que os 15.776 vendidos em 2011. "A aplicação colaborativa do robô, seja em fábricas, hospitais ou restaurantes, tem um futuro enorme", afirma Jeff Burnstein, presidente da Robotic Industries Association. "Mas o surgimento de aplicações fora das fábricas tem aparecido de forma muito lenta. Ainda deve demorar um pouco". A Starwood usa o hotel Aloft próximo ao campus da Apple como local de testes para os novos serviços e aparelhos da

O Botlr se parece um tanto remotamente com o R2D2 do Guerra nas Estrelas; na tela plana, ele recebe a "gorjeta" – a avaliação do hóspede.

cadeia, focados em tecnologia. Eles experimentam coisas como maneiras fáceis de colocar conteúdo digital de seu smartphone e tablet na tela da televisão de seu quarto de hotel. E, naturalmente, você pode destravar a porta de seu quarto com um aplicativo no celular.

Assim, foi apenas natural que executivos hoteleiros mostrassem receptividade quando a Savioke, uma startup de robótica em Santa Clara, na Califórnia, entrou em contato com a Starwood no início deste ano com a proposta de que a cadeia Aloft agregasse um robô de serviço a sua gama de serviços tecnológicos. Além de ter um "colarinho" de mordomo pintado em seu peito, o Botlr não é humanóide em aparência e não pretende parecer homem ou mulher. Na verdade, se parece um pouco com o R2D2 da saga G ue rr a nas Estrelas depois de uma dieta. Ou talvez como a miniatura de uma torre de resfriamento de uma usina nuclear. Ele não chamaria muita atenção se estivesse parado no lobby do hotel. Mas quando em movimento, possui o ritmo rápido, adequado para o transporte de tesouras, escovas de dente, carregadores de celular, salgadinhos e até mesmo o jornal matinal a qualquer um dos 150 quartos do hotel em até dois ou três minutos. PROIBIR TRATORES Quando o robô chega à porta do hóspede, o sistema liga para o quarto, alertando o cliente da entrega. Por meio de uma câmara e outros sensores, consegue reconhecer que a porta do quarto foi aberta e então ergue o cesto de armazenamento que traz a entrega. Uma tela plana no topo do robô é usada para o hóspe-

de inserir uma "avaliação", em vez de uma gorjeta. Em troca de uma avaliação positiva, o robô realiza uma pequena dança antes de partir. Talvez a funcionalidade mais impressionante do novo robô seja sua capacidade de encontrar o caminho aos andares superiores sem qualquer ajuda. Quando chega ao elevador, ele envia um comando wireless para a porta se abrir e entra, tomando cuidado para ficar fora do caminho de eventuais passageiros humanos. Quando retorna ao lobby, o Botlr consegue conectar a si mesmo numa estação de recarga enquanto espera pela próxima tarefa. A Savioke foi fundada no ano passado por Steve Cousins, ex-gerente de pesquisa da Xerox Parc e da IBM. Mais recentemente, ele foi presidente e CEO da Willow Garage, laboratório de robótica do Vale do Silício fundado em 2006 por Scott Hassan, que programou o primeiro mecanismo de busca do Google. Antes de entrar em acordo com a Starwood para implantar r o b ô s d e e nt r e g a , C o usins contou que a Savioke e s t a v a i n t eressada numa gama de aplicações da indústria de serviços, como instalações de moradia assistida e hotéis. A empresa não divulgou o preço dos robôs. Como McGuinness, Cousins se esquivou de perguntas sobre os robôs roubando empregos humanos e apontou que o lema da empresa é "Robôs pela humanidade". "Com o tempo, queremos ajudar todas as pessoas, mas especialmente portadores de deficiência", diz. Ele acrescenta que compartilha a perspectiva de economistas que acreditam que, embora a tecnologia possa destruir certos tipos de empregos, no geral a economia continuará crescendo e novos cargos serão criados pela alta tecnologia. O número de empregos no mundo aumentou desde que a sociedade começou a se automatizar, argumenta. "Se você realmente deseja criar muitos empregos, basta proibir os tratores", afirmou ele. "A força de trabalho teria de voltar aos campos, mas ninguém está disposto". Como uma aplicação hoteleira, no entanto, ele diz ver a versão inicial de seu robô de entregas como liberando o funcionário da recepção de precisar correr até o quarto, dando à equipe mais tempo com os hóspedes. O Botlr terá uma hashtag no Twitter, #MeetBotlr (ConheçaBotlr), mas Cousins não espera que a tecnologia robótica evolua com rapidez suficiente para permitir que o robô imite a subserviência de um mensageiro humano buscando uma boa gorjeta. Ou mesmo uma avaliação favorável. Divulgação

O Aloft: vizinho da Apple, virou local de testes para os novos serviços e aparelhos da cadeia.


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Vendas de papelão ondulado avançam Crescimento foi de 3,17% ante igual período de 2013. s vendas de papelão ondulado no mês de julho de 2014 totalizaram 291,315 mil toneladas, de acordo com informações divulgadas ontem pela Associação Brasileira do Papelão Ondulado (ABPO). O montante representa um avanço de 3,17% em relação ao mesmo período do ano passado. Na comparação com junho deste ano, o crescimento foi de 11,37%. A ABPO já havia reportado o crescimento das vendas em julho em boletim prévio, divulgado no dia 11 de agosto. A expansão

A

registrada no mês de julho reverteu três meses consecutivos de recuos na comparação anual. Em relação a 2013, as vendas em junho haviam caído 3,36%, em maio 1,46% e em abril a queda havia sido de 5,22%. No acumulado deste ano, até julho, as vendas de papelão ondulado, que incluem caixas, acessórios e chapas, avançaram 0,26% em comparação com o ano passado, para 1,944 bilhão de toneladas, de acordo com a associação. (Estadão Conteúdo)

RBC Brasil Distribuidora de Títulos e Valores Mobiliários Ltda.

A RBC Brasil Distribuidora de Títulos e Valores Mobiliários Ltda. ( Distribuidora ou RBC Brasil DTVM ) é uma empresa do grupo Royal Bank of Canada, o maior banco canadense, o 5º maior na América do Norte com patrimônio de 96 bilhões de dólares americanos (*). A Distribuidora obteve autorização de funcionamento do Banco Central do Brasil em 09 de dezembro de 2008, com início efetivo de suas atividades em 09 de janeiro de 2009. Apresentamos as demonstrações nanceiras da RBC Brasil Distribuidora de Títulos e Valores Mobiliários Ltda.( RBC Brasil DTVM ) relativas ao 1º semestre de 2014 e 2013 (comparativamente), acompanhadas das Notas Explicativas e do Parecer dos Auditores Independentes. Objetivos Estratégicos: Devido aos prejuízos operacionais re-

CNPJ nº 50.650.241/0001-54 Av. Presidente Juscelino Kubitschek, 28 - 2º andar - CEP 04543-000 - São Paulo - SP Tel: 11 3383 5200 - Fax: 11 3383 5246 - Ouvidoria: 0800 707 5200 - E-mail Ouvidoria: ouvidoria@rbc.com Relatório da Administração correntes na RBC Brasil DTVM, a Controladora Royal Bank of Canada reavaliou seu posicionamento estratégico e decidiu pelo encerramento das operações no Brasil. É esperado que a conclusão do processo de encerramento se realize ao longo do segundo semestre de 2014 antes do término do exercício. Gestão de Risco de Mercado: Através de decisão realizada em Comitê Operacional, a RBC DTVM mantém seus recursos próprios alocados em títulos públicos ou fundos de renda xa com per l conservador, alocado basicamente em títulos públicos. Gerenciamento de Risco das Posições de Nossos Clientes: Com respeito a estrutura de gerenciamento de risco, utilizamos metodologia Rating de Risco, onde se estabelece uma nota para cada produto, que representa o potencial

Balanços Patrimoniais Levantados em 30 de Junho 2014 e de 2013 (Em milhares de reais - R$) ATIVO Nota Explicativa p 2014 _________ 2013 PASSIVO p Nota Explicativa 2014 _________ 2013 ______________ _________ ______________ _________ CIRCULANTE ...................................................................... 19.077 _________ 10.297 CIRCULANTE ...................................................................... 20.925 _________ 8.115 _________ _________ Disponibilidades................................................................. 4 _________ 13.406 _________ 5.169 Outras obrigações.............................................................. 20.925 8.115 _________ _________ Títulos e Valores Mobiliários ............................................. 5 _________ 5.338 _________ 4.371 Fiscais e Previdenciárias...................................................... 8 505 348 Carteira Própria ................................................................... 5.338 4.371 Negociação e Interm. de Valores ......................................... 1.006 4.599 Outros Créditos .................................................................. 269 _________ 699 Diversas................................................................................ 9 19.414 3.168 _________ Diversos .............................................................................. 6 269 699 PATRIMÔNIO LÍQUIDO ....................................................... (1.730) _________ 2.939 _________ Outros Valores e Bens ....................................................... 64 _________ 58 Capital Social ...................................................................... _________ 62.437 _________ 47.773 _________ Despesas antecipadas ........................................................ 64 58 De domiciliados no País...................................................... 11 62.437 47.773 NÃO CIRCULANTE ............................................................. 118 _________ 757 Prejuízos Acumulados ....................................................... _________ (64.167) _________ (44.834) _________ REALIZÁVEL A LONGO PRAZO........................................ 118 _________ 96 TOTAL DO PASSIVO........................................................... _________ 19.195 11.054 _________ _________ _________ _________ Outros Créditos .................................................................. 118 _________ 96 _________ As notas explicativas são parte integrante das demonstrações nanceiras. Diversos .............................................................................. 6 118 96 PERMANENTE .................................................................... 661 Demonstrações das Mutações do Patrimônio Líquido _________- _________ para os semestres ndos em 30 de junho 2014 e de 2013 (Em milhares de reais - R$) Imobilizado de Uso............................................................. 7 _________- _________ 599 Outras imobilizações de uso ............................................... 1.276 1.222 Nota Capital Prejuízos ( - ) Depreciação Acumulada............................................... (890) (757) Explicativa _______ Social ___________ Acumulados ______ Total __________ Benfeitorias ......................................................................... 176 175 Saldos em 31 de Dezembro de 2012........................... 47.773 (39.147) 8.626 ( - ) Depreciação Acumulada............................................... (155) (41) Prejuízo do Exercício...................................................... (5.687) (5.687) ( - ) Provisão p/ perda na realização do imobilizado de uso (407) - Saldos em 30 de Junho de 2013 ................................. 47.773 (44.834) 2.939 Intangíveis........................................................................... 62 _________- _________ Saldos em 31 de Dezembro de 2013........................... 52.810 (51.640) 1.170 Softwares ............................................................................ 292 289 Aumento de Capital - Alteração Contratual de 31.01.2014 11 9.627 9.627 ( - ) Amortização Acumulada ............................................... (262) (227) Prejuízo do Semestre ..................................................... (12.527) (12.527) ( - ) Provisão p/ perda na realização do intangível.............. (30) _________- Saldos em 30 de Junho de 2014 ................................. _________ 11 62.437 (64.167) (1.730) TOTAL DO ATIVO ................................................................ 19.195 _________ 11.054 As notas explicativas são parte integrante das demonstracoes nanceiras. _________ Notas Explicativas às Demonstrações Financeiras para os semestres ndos em 30 de junho de 2014 e de 2013 (Valores expressos em milhares de reais) 1. Contexto Operacional: A RBC Brasil Distribuidora de Títulos e Valores Mobiliários Ltda. ( RBC Brasil Os títulos públicos são escriturais e estão registrados no Sistema Especial de Liquidação e Custódia DTVM ), é o resultado da transformação do Royal Bank of Canada Representações e Investimentos SELIC. O valor de mercado foi apurado com base nas taxas médias divulgadas pela Associação BrasileiLtda., sociedade limitada que tem como sócios a RBC Brasil Participações Ltda. com 99,99% das cotas ra das Entidades dos Mercados Financeiros e de Capitais - ANBIMA. As cotas de fundo de investimento e a RBC Servicios Financieros (Uruguay) Sociedad Anónima com 0,01% das cotas. Em 9 de dezembro são escriturais e seu controle é mantido na respectiva instituição administradora. As aplicações são de 2008 o Banco Central do Brasil autorizou o início das operações da RBC Brasil Distribuidora de atualizadas pelo respectivo valor da cota divulgada pelo administrador do fundo. 2014 _________ 2013 Títulos e Valores Mobiliários Ltda., como distribuidora de títulos e valores mobiliários. O início efetivo 6. Outros Créditos - Diversos: _________ das atividades da RBC Brasil Distribuidora de Títulos e Valores Mobiliários Ltda. ocorreu em 9 de janeiro Serviços Prestados a Receber - Administração da Carteira .............................. 137 412 de 2009. Devido aos prejuízos operacionais recorrentes na RBC Brasil DTVM, a Controladora Royal Serviços Prestados a Receber - Distribuição de Títulos .................................... 12 14 Bank of Canada reavaliou seu posicionamento estratégico e decidiu pelo enceramento das operações Serviços Prestados a Receber - Rebate ............................................................ 17 124 no Brasil. É esperado que a conclusão do processo de encerramento se realize ao longo do segundo Valores a Receber de Sociedades Ligadas........................................................ 41 32 semestre de 2014 antes do término do exercício corrente. Devedores Conta Liquidações Pendentes ......................................................... 3 94 2. Apresentação e Elaboração das Demonstrações Financeiras: As demonstrações financeiras fo- Devedores por Depósito em Garantia - Outros .................................................. 90 90 ram elaboradas e estão apresentadas em conformidade com as práticas contábeis adotadas no Brasil Devedores por Depósito em Garantia - Para Interp. Rec. Trabalhista ............... 28 6 e com observância às disposições contidas na Lei das Sociedades por Ações que incorporam as alte- Comissões e Corretagens a Rec. - Op. Bolsas.................................................. 1 rações trazidas pela Lei nº 11.638/07 e nº 11.941/09, associadas às normas e instruções do Conselho Outros................................................................................................................. _________ 59 _________ 22 Monetário Nacional (CMN) e do Banco Central do Brasil (BACEN), no que for aplicável. Adicionalmente, Total .................................................................................................................... 387 795 _________ _________ considerando o cenário de encerramento de suas operações, essas demonstrações financeiras foram 269 _________ 699 elaboradas com o pressuposto de liquidação, já refletindo o efeito da avaliação dos ativos e passivos Total Curto Prazo................................................................................................ _________ Total Longo Prazo............................................................................................... 118 _________ 96 _________ previamente registrados e os custos necessários para o encerramento de suas atividades. A fim de Taxa Anual 2014 _______ 2013 adequar-se às normas internacionais de contabilidade, o Comitê de Pronunciamentos Contábeis (CPC) 7. Imobilizado de Uso e Intangível: _______ emitiu algumas normas, e suas respectivas interpretações, as quais serão aplicáveis às instituições de depreDepreciação Valor Valor financeiras apenas quando aprovadas pelo BACEN. Os pronunciamentos contábeis já aprovados pelo ciação-% ______ Custo _____________ acumulada _______ líquido _______ líquido __________ BACEN, aplicáveis a RBC Brasil DTVM são: Resolução CMN nº 3.566/08 - Redução ao valor recupe- Móveis e equipamentos de uso.................... 10% 669 (367) 302 351 rável de ativos - CPC 01 (R1). Resolução CMN nº 3.604/08 - Demonstração do fluxo de caixa - CPC 03 Sistemas de Processamento de (R2). Resolução CMN nº 3.750/09 - Divulgação sobre partes relacionadas - CPC 05 (R1). Resolução Dados - Hardware....................................... 20% 607 (523) 85 114 CMN nº 3.989/11 - Pagamento baseado em ações - CPC 10 (R1). Resolução CMN nº 3.973/11 - Even- Gastos em Imóveis de Terceiros - Benfeitorias 72% ______ 176 _____________ (155) _______ 20 _______ 134 tos subsequentes - CPC 24. Resolução CMN nº 4.007/11- Políticas contábeis, mudança de estimativa e retificação de erro - CPC 23. Resolução CMN nº 3.823/09 - Provisões, passivos contingentes e Provisão p/Perdas no Valor Recuperável (407) _____________- _____________- _______ ativos contingentes - CPC 25. Resolução CMV nº 4.144/12 - Pronunciamento Conceitual Básico (R1) do Imobilizado de Uso*............................... 1.452 _____________ (1.045) _______- _______- Estrutura Conceitual para Elaboração e Divulgação do Relatório Contábil-financeiro. Atualmente não Total do Imobilizado de Uso ...................... ______ é possível estimar quando o BACEN irá aprovar os demais pronunciamentos contábeis emitidos pelo Sistemas de Processamento de CPC e se a utilização dos mesmos será de maneira prospectiva ou retrospectiva. Estas demonstrações Dados - Software ........................................ 20% 292 (262) 30 62 financeiras foram aprovadas pela diretoria e autorizadas a serem divulgadas em 28 de agosto de 2014. Provisão p/Perdas no Valor Recuperável 3. Principais Práticas Contábeis: a) Apuração do resultado: As receitas e despesas são apropriadas do Intangível*.............................................. (30) _____________- _____________- _______ pelo regime de competência mensal. As receitas e despesas de natureza financeira são apropriadas obser- Total do Intangível ...................................... 292 _____________ (262) _______- _______ 465 ______ vando-se o critério pro rata temporis , substancialmente com base no método exponencial. As operações com taxas pós-fixadas são atualizadas até as datas dos balanços. b) Ativos circulante e realizável a *Em 30 de junho de 2014, foi constituída uma provisão no montante de R$ 437 para fazer face ao valor longo prazo: São demonstrados pelos valores de custo, incluindo, quando aplicável, os rendimentos e as recuperável do Imobilizado de Uso e do Intangível, em virtude da decisão pelo encerramento das opevariações monetárias auferidos, deduzidos, quando aplicável, das correspondentes provisões para perdas rações da Distribuidora (vide nota 1). 2014 _________ 2013 _________ ou ajustes ao valor de realização. c) Caixa e Equivalentes de Caixa: O caixa e equivalentes de caixa 8. Outras Obrigações - Fiscais e Previdenciárias: 279 136 apresentados na Demonstração dos Fluxos de Caixa compreendem os depósitos bancários disponíveis e Contribuição a Previdência Social - INSS a Recolher........................................ 56 101 aplicações interfinanceiras com conversibilidade imediata ou com prazo original igual ou inferior a noventa Imposto de Renda retido na fonte - IRRF a Recolher ........................................ Fundo de Garantia por Tempo do Serviço FGTS a Recolher .......................... 86 38 dias, conforme prevê a Resolução BACEN nº 3.604/08. d) Títulos e valores mobiliários: Os títulos e 5 11 valores mobiliários foram classificados como títulos para negociação . São contabilizados pelo custo de Impostos sobre Serviços - ISS ........................................................................... Outros................................................................................................................. 79 62 aquisição, acrescido dos rendimentos auferidos, e ajustados pelo valor de mercado, com os ganhos e _________ _________ perdas não realizados reconhecidos no resultado do período. e) Ativos permanentes: O imobilizado é Total .................................................................................................................... _________ 505 _________ 348 demonstrado pelo custo de aquisição, deduzido da respectiva conta de depreciação acumulada. A depre- 9. Outras Obrigações - Diversas: 2014 _________ 2013 _________ ciação é calculada pelo método linear, com base em taxas anuais determinadas e ajustados por provisões 11.149 para perdas na realização do imobilizado de uso (impairment), considerando-se o cenário de encerramento Valor Recebido de Acionista Controlador (a)...................................................... Provisão para Pagtos Bônus............................................................................ 1.044 1.020 das operações da Distribuidora (vide nota 2). O ativo intangível compõe-se de gastos relacionados com Provisão para Participação nos Lucros .............................................................. 408 477 o desenvolvimento de aplicativos operacionais e infra-estrutura tecnológica, sendo amortizados de forma Provisão para Pagamentos - Férias ................................................................... 397 546 linear considerando o prazo estipulado de sua utilização e benefícios a serem auferidos e ajustados por Provisão para Pagamentos - Diversas ............................................................... 393 243 provisões para perdas na realização do intangível (impairment), considerando-se o cenário de encerra- Provisão para Processos Judiciais..................................................................... 443 443 mento das operações da Distribuidora (vide nota 2). f) Avaliação ao valor de recuperação de ativos Provisão para Pagamentos - 13º Salário ........................................................... 143 212 não monetários: Dos ativos não monetários a Resolução 3.566/08 determina o atendimento ao Pronun- Credores Diversos País - Fornecedores ............................................................ 91 16 ciamento Técnico CPC nº 1 (R1), o qual estabeleceu a avaliação ao valor recuperável anualmente, ou em Provisão para Pagamentos - Auditoria ............................................................... 84 62 maior frequência se as condições ou circunstâncias indicarem a possibilidade de perda de seus valores. g) Credores Diversos País - Contas a Pagar Diversos .......................................... 53 53 Passivos circulante e exigível a longo prazo: São demonstrados por valores conhecidos ou calculáveis, Provisão para Pagamentos - Proventos e Ordenados ....................................... 51 incluindo, quando aplicável, os encargos e as variações monetárias ou cambiais incorridos. Adicionalmente Valores Recebidos do Acionistas Controlador.................................................... 112 45 em 30 de junho de 2014 foram constituidas provisões para gastos relativos aos processos de encerramen- Provisão para o encerramento das Operações (b) ............................................ 5.097 __________________ to das operações da Distribuidora (vide nota 2), constituida principalmente por gastos com despesas de 19.414 _________ 3.168 pessoal e encargos. h) Ativos e Passivos Contingentes, provisões e Obrigações Legais: O reconheci- Total .................................................................................................................... _________ mento, a mensuração e a divulgação dos ativos e passivos contingentes, e obrigações legais estão sendo (a) Em 30 de junho de 2014 a RBC Brasil DTVM recebeu de sua controlado o montante de R$ 11.149 o efetuados, para o semestre findo em 30 de junho de 2014, de acordo com os critérios definidos na carta qual foi utilizado para um aumento de capital social, conforme deliberado na 34º alteração de contrato circular BACEN nº 3.429/10 e na Resolução BACEN nº 3.823/09 que aprova o Pronunciamento Técnico social em 10 de julho de 2014 e aprovado pelo BACEN em 16 de julho de 2014 (vide nota 20). (b) vide CPC 25. Ativos Contingentes: não são reconhecidos nas demonstrações financeiras, exceto quando da notas 1 e 3 g. existência de evidências que propiciem a garantia de sua realização, sobre as quais não cabem mais 10. Riscos Contingentes e Obrigações Legais, Fiscais e Previdenciárias: Em junho de 2014 a RBC recursos. Passivos Contingentes: são incertos e dependem de eventos futuros para determinar se existe Brasil DTVM tinha dois processos trabalhistas classificados por nossa assessoria jurídica como de risco probabilidade de saída de recursos; não são, portanto, provisionados, mas divulgados se classificados possível o montante de R$ 4.825 e o de risco provável R$ 443. como perda possível, e não provisionados nem divulgados se classificados como perda remota. Provisões: 11. Patrimônio Líquido: a) Capital Social: O capital social em 30 de junho de 2014 é de R$ 62.437, e são reconhecidas nas demonstrações financeiras quando, baseadas na opinião de assessores jurídicos e seus quotistas e a quantidade de cotas são os seguintes: da Administração, levando em conta a probabilidade de perda de uma ação judicial ou administrativa, for RBC Brasil Participações Ltda. .............................................................................................. 62.437.385 55 provável uma saída de recursos para liquidação das obrigações e quando os montantes envolvidos sejam RBC Servicios Financieros (Uruguay) Sociedad Anónima..................................................... _________ mensuráveis com suficiente segurança. As ações relativas a causas trabalhistas e cíveis classificadas Total ........................................................................................................................................ _________ 62.437.440 como perdas prováveis ou possíveis pelos assessores jurídicos e prováveis pela Administração são conta- Conforme atas de reuniões registradas, os seguintes atos societários se sucederam: - Em 31 de janeiro bilizados com base na expectativa de perda e divulgadas em notas explicativas. Obrigações legais (fiscais de 2014 a RBC Brasil Participações Ltda., aumentou o capital da Distribuidora, no montante de R$ 9.627, e previdenciárias): referem-se a demandas judiciais ou administrativas em que está sendo contestada a correspondente a 9.627.263 cotas, passando a RBC Brasil Participações Ltda. A deter 62.437.385. A legalidade ou a constitucionalidade de tributos e contribuições. Os depósitos judiciais são mantidos em RBC Brasil Participações Ltda. é controlada pela RBC Dominion Securities Inc., que detém 73.586.771 conta de ativo, sem a dedução das provisões para passivos contingentes, em atendimento às normas do cotas do seu capital e a RBC Servicios Financieros (Uruguay) Sociedad Anónima detém 1 cota. b) BACEN. i) Provisão para imposto de renda e contribuição social: As provisões para imposto de renda Destinação do lucro: Consoante disposições contratuais, os lucros apurados terão a destinação que for e contribuição social são constituídas às alíquotas vigentes, sendo: imposto de renda - 15%, acrescidos de deliberada pelos sócios cotistas. adicional de 10% para o lucro tributável excedente a R$ 20 mensais e contribuição social - 15%. 12. Receita de Prestação de Serviços: 2014 _________ 2013 _________ 4. Disponibilidades: 2014 _________ 2013 _________ Rendas Comissão de Colocação dos Títulos - Adm. Carteira ........................... 1.647 2.341 Depósitos em bancos ......................................................................................... _________ 13.406 _________ 5.169 Serviços de Assessoramento à Ligadas............................................................. 321 373 Total .................................................................................................................... _________ 13.406 _________ 5.169 Rendas Comissão de Colocação dos Títulos - Rebate...................................... 352 826 55 _________ 144 5. Títulos e Valores Mobiliários: Em 30 de junho de 2014 e de 2013 os títulos e valores mobiliários, Outras................................................................................................................. _________ Total .................................................................................................................... _________ 2.375 _________ 3.684 classificados como para negociação, estavam apresentados como segue: 2014 ____________________________ 13. Outras Despesas Administrativas: 2014 _________ 2013 _________ Valor de Mercado ____________________________ Despesas com amortização e depreciação........................................................ 99 159 Sem Acima de Valor do Serviços técnicos especializados ....................................................................... 1.144 347 Vencimento _________ 360 dias _______ Total ________ Custo Aluguéis, condomínios e IPTU ........................................................................... ___________ 352 336 Letras Financeiras do Tesouro - LFT.............................. 3.253 3.253 3.125 Processamento de dados................................................................................... 377 366 Cotas de Fundos de Investimento Referenciados DI ..... ___________ 2.085 _________- _______ 2.085 ________ 2.067 Comunicações.................................................................................................... 133 149 113 112 Total ................................................................................ ___________ 2.085 _________ 3.253 _______ 5.338 ________ 5.192 Viagens no país/exterior..................................................................................... Serviços do sistema financeiro........................................................................... 415 464 2013 ____________________________ Despesas com Head Office................................................................................ 81 54 Valor de Mercado ____________________________ Outras Despesas Operacionais - Manutenção do site Contingência................. 64 59 Sem Acima de Valor do Conservação e Manutenção de Bens ................................................................ 62 67 Vencimento _________ 360 dias _______ Total ________ Custo Seguros Diversos ............................................................................................... ___________ 26 26 Letras Financeiras do Tesouro - LFT.............................. 2.427 2.427 2.005 Água, energia e gás ........................................................................................... 17 22 Cotas de Fundos de Investimento Referenciados DI ..... ___________ 1.944 _________- _______ 1.944 ________ 2.089 Outras................................................................................................................. _________ 240 _________ 282 Total ................................................................................ ___________ 1.944 _________ 2.427 _______ 4.371 ________ 4.094 Total .................................................................................................................... _________ 3.123 _________ 2.443 Relatório dos Auditores Independentes executada com o objetivo de obter segurança razoável de que as demonstrações nanceiras estão livres Aos Cotistas e Administradores da RBC Brasil Distribuidora de Títulos e Valores Mobiliários Ltda. de distorção relevante. Uma auditoria envolve a execução de procedimentos selecionados para obtenção São Paulo - SP - Examinamos as demonstrações nanceiras da RBC Brasil Distribuidora de Títulos e Va- de evidência a respeito dos valores e das divulgações apresentados nas demonstrações nanceiras. Os lores Mobiliários Ltda. ( Distribuidora ), que compreendem o balanço patrimonial em 30 de junho de 2014 procedimentos selecionados dependem do julgamento do auditor, incluindo a avaliação dos riscos de e as respectivas demonstrações do resultado, das mutações do patrimônio líquido e dos uxos de caixa distorção relevante nas demonstrações nanceiras, independentemente se causada por fraude ou erro. referentes ao semestre ndo naquela data, assim como o resumo das principais práticas contábeis e de- Nessa avaliação de riscos, o auditor considera os controles internos relevantes para a elaboração e a mais notas explicativas. Responsabilidade da Administração sobre as demonstrações nanceiras: A adequada apresentação das demonstrações nanceiras da Distribuidora para planejar os procedimentos Administração da Distribuidora é responsável pela elaboração e adequada apresentação dessas demons- de auditoria que são apropriados às circunstâncias, mas não para expressar uma opinião sobre a e cátrações nanceiras de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil aplicáveis às instituições au- cia dos controles internos da Distribuidora. Uma auditoria inclui também a avaliação da adequação das torizadas a funcionar pelo Banco Central do Brasil - BACEN e pelos controles internos que ela determinou práticas contábeis utilizadas e a razoabilidade das estimativas contábeis feitas pela Administração, bem como necessários para permitir a elaboração de demonstrações nanceiras livres de distorção relevante, como a avaliação da apresentação das demonstrações nanceiras tomadas em conjunto. Acreditamos independentemente se causada por fraude ou erro. Responsabilidade dos auditores independentes: que a evidência de auditoria obtida é su ciente e apropriada para fundamentar nossa opinião. Opinião: Nossa responsabilidade é a de expressar uma opinião sobre essas demonstrações nanceiras com base Em nossa opinião, as demonstrações nanceiras anteriormente referidas apresentam adequadamente, em nossa auditoria, conduzida de acordo com as normas brasileiras e internacionais de auditoria. Essas em todos os aspectos relevantes, a posição patrimonial e nanceira da RBC Brasil Distribuidora de Títunormas requerem o cumprimento de exigências éticas pelos auditores e que a auditoria seja planejada e los e Valores Mobiliários Ltda. em 30 de junho de 2014, e o desempenho de suas operações e os seus

drawdown ( prejuízo pico-fundo ) num cenário atemporal. A análise consiste no cálculo de Stress Test de acordo com os cenários estabelecidos e, portanto, determina-se o potencial de drawdown ( prejuízo pico-fundo ) atemporal a que cada produto estaria sujeito em uma eventual situação fortemente adversa de mercado. Quando o produto oferece um risco indireto, como no caso de fundos de investimento, submete-se ao Stress Test a carteira histórica do fundo de investimento. Os relatórios encontram-se na sede da empresa para eventuais consultas. A Administração (*) Data Base: MKT CAP 06/2014, fonte Bloomberg Demonstrações dos Resultados para os semestres ndos em 30 de junho de 2014 e de 2013 (Em milhares de reais - R$, exceto o prejuízo por quota) Nota 1º Semestre 1º Semestre Explicativa ___________ 2014 ___________ 2013 __________ RECEITAS DA INTERMEDIAÇÃO FINANCEIRA Resultado de operações com títulos e valores mobiliários .... 330 214 ___________ ___________ RECEITAS (DESPESAS) OPERACIONAIS.......................... (12.423) ___________ (5.902) ___________ Receitas de prestação de serviços......................................... 12 2.375 3.684 Despesas com pessoal .......................................................... (11.441) (6.747) Outras despesas administrativas ........................................... 13 (3.123) (2.443) Despesas tributárias............................................................... (170) (251) Outras receitas operacionais.................................................. 8 43 Outras despesas operacionais ............................................... 14 (71) (188) RESULTADO OPERACIONAL .............................................. (12.093) (5.688) RESULTADO NÃO OPERACIONAL ..................................... (434) 1 RESULTADO ANTES DA TRIBUTACAO SOBRE O LUCRO (12.527) ___________ (5.687) ___________ PREJUÍZO DO SEMESTRE .................................................. (12.527) ___________ (5.687) ___________ Quantidade de Quotas ......................................................... 62.437.440 47.772.506 PREJUÍZO POR QUOTAS DO CAPITAL SOCIAL - Em R$ (0,17) ___________ (0,12) ___________ As notas explicativas são parte integrante das demonstrações nanceiras. Demonstrações dos Fluxos de Caixa para os semestres ndos em 30 de junho de 2014 e de 2013 (Em milhares de reais - R$) 1º Semestre ___________ 1º Semestre ___________ 2014 ___________ 2013 ___________ ATIVIDADES OPERACIONAIS: Prejuízo do Semestre .................................................................................. (12.527) (5.687) Ajustes para reconciliar o prejuízo ao fluxo de caixa das atividades operacionais Depreciação e amortização......................................................................... 100 159 Prejuízo na Alienação de Bens do Ativo Imobilizado................................... 1 Provisão para redução ao valor recuperável (impairment).......................... 437 Prejuízo Ajustado do Semestre................................................................ (11.989) (5.528) Redução (Aumento) dos subgrupos dos ativos circulante e realizável a longo prazo Títulos e Valores Mobiliários........................................................................ (2.847) 5.310 Outros Créditos ........................................................................................... 280 248 Outros Valores e Bens................................................................................. 48 (35) (Redução) Aumento dos subgrupos dos passivos circulante e exigível a longo prazo Outras Obrigações ...................................................................................... 15.821 3.694 Caixa Líquido proveniente das Atividades Operacionais ..................... 1.313 3.690 ATIVIDADES DE INVESTIMENTO: Aquisições de Imobilizado/ Intangivel.......................................................... (9) (289) Caixa Líquido aplicado nas atividades de Investimento ....................... (9) (289) ATIVIDADES DE FINANCIAMENTO: Aumento de Capital ..................................................................................... 9.627 Caixa Líquido Proveniente das Atividades de Financiamento ............. 9.627 AUMENTO DO CAIXA E EQUIVALENTES DE CAIXA.............................. 10.931 3.401 Caixa e Equivalentes de Caixa no início do Semestre................................ 2.475 1.768 Caixa e Equivalentes de Caixa no fim do Semestre............................... 13.406 5.169 As notas explicativas são parte integrante das demonstrações nanceiras. 14. Outras Despesas Operacionais: Compõe-se de: 2014 _________ 2013 _________ Outras Despesas operacionais - Variação Cambial ........................................... 10 10 Outras Despesas operacionais - Taxa de Gestão .............................................. 58 73 Outras Despesas operacionais - Taxa de Distr. Fundos .................................... _________ 3 _________ 105 Total .................................................................................................................... _________ 71 188 _________ _________ _________ 15. Imposto de Renda e Contribuição Social: 2014 _________ 2013 _________ Resultado antes dos impostos (12.527) (5687) Participações no resultado ................................................................................. 191 Variação cambial ................................................................................................ 10 Outros................................................................................................................. _________ 429 _________ 557 Base de cálculo .................................................................................................. _________ (12.088) _________ (4.939) Imposto de renda e contribuição social as alíquotas base................................. 4.835 1.976 Créditos Tributários não constituídos ................................................................. _________ (4.835) _________ (1.976) Despesa do período ........................................................................................... _________ _________- _________ _________16. Créditos Tributários Não Registrados: Em 30 de junho de 2014, o saldo de prejuízos fiscais totalizava R$ 57.083 (R$ 39.866 em 2013), sobre os quais não foram reconhecidos créditos tributários (imposto de renda - 25% e contribuição social - 15%) no montante de R$ 22.833 (R$ 15.946 em 2013) em virtude de a RBC Brasil DTVM não atender a todas as condições previstas na Resolução BACEN nº 3059/02. 17. Transações com Partes Relacionadas: a) Em 30 de junho de 2014 e de 2013 as contas a receber de partes relacionadas estão compostas por valores a reembolsar do controlador Royal Bank of Canada e de empresas ligadas, referente a reembolso de despesas. Balanço Patrimonial Ativos/ (Passivos) ________________ 2014 _______ 2013 _______ Outros créditos - diversos Royal Bank Of Canadá ( Miami ) ................... 41 32 Outras obrigações - diversas Royal Bank Of Canadá ( Asia )...................... (43) (18) Outras obrigações - diversas Royal Bank Of Canadá ( Toronto )................. (69) (27) Outras obrigações - diversas Royal Bank Of Canadá ( Toronto )................. (11.149) Demonstração do Resultado Receitas/(Despesas) __________________ 2014 _______ 2013 _______ Receitas de Prestação de Serviços Royal Bank Of Canadá ( Miami ) ................... 68 Receitas de Prestação de Serviços Royal Bank Of Canadá ( Toronto )................. 321 305 b) Remuneração do pessoal-chave da Administração: O montante pago a título de remuneração total dos Diretores no semestre de 2014 foi de R$ 1.076 (R$ 891 em 2013). A nomeação realizada em maio de 2013 e devidamente homologada em junho de 2013 pelo Banco Central do Brasil, elegeu para o cargo de diretor da instituição o Sr. Marcelo Ribeiro dos Santos. c) Outras informações: Conforme legislação em vigor, as instituições financeiras não podem conceder empréstimos ou adiantamento para: Diretores e membros dos conselhos consultivos ou administrativo, fiscais e semelhantes, bem como respectivos cônjuges e parentes até o 2º. Grau; Pessoas físicas ou jurídicas que participem de seu capital, com mais de 10%; e Pessoas jurídicas de cujo capital participem com mais de 10%, a própria instituição financeira, quaisquer diretores ou administradores da própria instituição, bem como seus cônjuges e respectivos parentes até o 2º. Grau. Desta forma, não são efetuados empréstimos ou adiantamentos a essas partes relacionadas. 18. Instrumentos Financeiros Derivativos: Não há saldos de operações com instrumentos financeiros derivativos em 30 de junho de 2014 e de 2013 e não houve operações com derivativos durante os semestres findos em 30 de junho de 2014 e de 2013. 19. Limites Operacionais e Gerenciamento de Riscos: Consoante aos preceitos do Novo Acordo de Capital (Basiléia II), o Banco Central do Brasil publicou as Resoluções nº 3.380, nº 3.464 e nº 3.721 que tratam das estruturas para gerenciamento de riscos operacionais e de mercado e de crédito, respectivamente. Publicou, também, as Circulares nº 3.360, nº 3.361 a nº 3.368, nº 3.383, nº 3.388 e nº 3.389, que definem as metodologias das parcelas de Capital necessárias para os Riscos de Crédito, Mercado e Operacional, respectivamente, bem como a Resolução nº 3.444, que altera as regras de apuração do Patrimônio de Referência e nº 3.490, que dispõe sobre a apuração do Patrimônio de Referência Exigido a ser aplicado a partir de 1º de julho de 2008. Limites Operacionais: As instituições financeiras têm que manter patrimônio líquido mínimo de 11% dos seus ativos consolidados ponderados por grau de risco, acrescidos de percentuais sobre os riscos de créditos, sobre as exposições em ouro, em ativos e passivos referenciados em variação cambial e em variação da taxa de juro, conforme normas e instruções do BACEN. Em 2013 foram publicadas as Resoluções do CMN números 4.192, 4.193 e 4.278 que dispõem sobre os critérios de apuração dos Requerimentos Mínimos de Patrimônio de Referência, de Nível I e de Capital Principal e instituíram o Adicional de Capital Principal, respectivamente. As parcelas de risco foram calculadas com base nos procedimentos descritos nas Circulares números 3.310, 3.625, 3.634, 3.635, 3.636, 3.637, 3.638, 3.640, 3.644, 3.652, 3.675, 3.679 e 3.696, todas emitidas no ano de 2013. A RBC Brasil DTVM utiliza como base o patrimônio de Referência Exigido divido por 11% que é o capital mínimo exigido pelo BACEN, e em 30 de junho de 2014 atingiu o índice de -17,26% (2013; 42,08%). 20. Eventos Subsequentes: Em 10 de julho de 2014 os sócios da RBC Brasil DTVM decidiram pelo aumento de capital no montante de R$ 11.149 correspondente a 11.149.332 cotas, formalizado na alteração do contrato social, posteriormente aprovada pelo Banco Central do Brasil em 16 de julho de 2014. Diretoria:

Giovanni Catizzone - Diretor Presidente

Contador:

Marcelo Antônio Indalêncio - CRC: 1SP 192943/O-5

uxos de caixa para o semestre ndo naquela data, de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil aplicáveis às instituições autorizadas a funcionar pelo Banco Central do Brasil. Ênfase: Conforme descrito na nota explicativa nº 1, a Controladora Royal Bank of Canada reavaliou seu posicionamento estratégico e decidiu pelo encerramento das operações no Brasil, sendo esperado que a conclusão do processo de encerramento se realize ao longo do segundo semestre de 2014 e antes do término desse exercício. Assim, conforme descrito na nota explicativa nº 2, as demonstrações nanceiras referentes ao semestre ndo em 30 de junho de 2014 foram elaboradas de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil aplicáveis às instituições autorizadas a funcionar pelo Banco Central do Brasil, e também considerou esse cenário de encerramento das operações, re etindo o efeito da avaliação para liquidação dos ativos e passivos registrados e os custos necessário para o encerramento das atividades da Distribuidora. São Paulo, 28 de agosto de 2014 Deloitte Touche Tohmatsu Vanderlei Minoru Yamashita Auditores Independentes Contador CRC nº 2 SP 011609/O-8 CRC nº 1 SP 201506/O-5


38 -.ECONOMIA/LEGAIS

DIÁRIO DO COMÉRCIO Granja Viana Auto Posto Eireli, torna público que requereu da Cetesb a Renovação da Licença de Operação para comércio varejista de combustíveis e lubrificantes para Veículos, sito à Rua José Felix de Oliveira, 1153 - Vila Santo Antonio - Cotia-SP

PREFEITURA MUNICIPAL DE ALUMÍNIO/SP PREGÃO PRESENCIAL No 23/2014 - PROCESSO No 32/2014 OBJETO: AQUISIÇÃO DE VEÍCULOS. Comunicamos aos interessados que se encontra aberto o pregão retro mencionado. Data de encerramento: 10/09/2014, às 9h30. O edital encontra-se disponível no site: www.aluminio.sp.gov.br ou no Paço Municipal, à Av. Antônio de Castro Figueirôa no 100, Alumínio/SP sob custas de R$ 16,00. Informações (11) 4715-5500 - ramal 5314. Kátia Alves Leal - Pregoeira

Ministério da Fazenda

AVISO DE LICITAÇÃO Pregão Eletrônico nº 1065/2014 – Sede/Brasília PROCESSO Nº 1065/2014. OBJETO: Serviço de auditoria para AC e AR. DATA DE ABERTURA: 11/09/2014, às 10h. LOCAL: www.comprasnet.gov.br. O Edital poderá ser obtido nos sítios www.serpro.gov.br e www.comprasnet.gov.br.

JEMF PARTICIPAÇÕES S.A. CNPJ.MF. N.º 05.062.394/0001-26 - NIRE Nº 35 3 0019102 1 ATA DA ASSEMBLÉIA GERAL EXTRAORDINÁRIA, REALIZADA EM 21 DE JULHO DE 2014 1.DATA, HORÁRIO E LOCAL - Dia 21 de julho de 2014, às 14:00h, na sede social, Rua Amauri nº 255, 16º andar, Capital de São Paulo. 2.CONVOCAÇÃO - Dispensada em virtude da presença da totalidade dos acionistas. 3. PRESENÇA - Acionistas representando a totalidade do capital social, conforme assinaturas lançadas no livro “Presença de Acionistas”. 4. MESA DIRIGENTE – José Ermírio de Moraes Neto, Presidente; Antonio J. Ferreira Custódio, Secretário. 5. ORDEM DO DIA: a) Rerratificar a Assembleia Geral Extraordinária, realizada em 28 de janeiro de 2014 e b) Aprovar a distribuição de dividendos adicionais no valor de R$ 26.426.317,74 (vinte e seis milhões, quatrocentos e vinte e seis mil, trezentos e dezessete reais e setenta e quatro centavos). 6. DELIBERAÇÕES – a) Rerratificar a ata de Assembleia Geral Extraordinária, datada de 28 de janeiro de 2014, registrada na JUCESP sob nº 288.073/14-9, em 23.07.2014, tendo em vista que o valor efetivamente distribuído é de R$ 50.000.000,00 (cinquenta milhões de reais) e não R$ 50.425.000,00 como constou da referida ata. b) Foi aprovada a distribuição de dividendos adicionais aos Srs. Acionistas, no valor de R$ 26.426.317,74 (vinte e seis milhões, quatrocentos e vinte e seis mil, trezentos e dezessete reais e setenta e quatro centavos), relativos de parte do saldo da conta de “Reserva de Lucros” de exercícios anteriores, a serem pagos a partir da data da presente deliberação. 7. OBSERVAÇÕES FINAIS - a) - Em todas as deliberações deixaram de votar os legalmente impedidos; b) - O Sr. Presidente franqueou o uso da palavra, não havendo, todavia, nenhuma manifestação; c) - Os trabalhos foram suspensos para a lavratura da presente ata, que tendo sido lida e achada conforme vai assinada pelo Presidente, Secretário e demais acionistas presentes. (a.a.) José Ermírio de Moraes Neto, Presidente, Antonio J. Ferreira Custódio, Secretário; José Ermírio de Moraes Neto, José Roberto Ermírio de Moraes e Neide Helena de Moraes, MRC Participações S.A., AEM Participações S.A. e ERMAN Participações transcrição p ç S.A.,, acionistas. A presente p ç é cópia p fiel da ata lavrada no livro ppróprio. p São Paulo,, 21 de jjulho de 2014. SECRETARIA DE DESENVOLVIMENTO ECONÔMICO, CIÊNCIA, TECNOLOGIA E INOVAÇÃO – JUCESP – CERTIDÃO – Certifico o Registro sob nº 326.052/14-8 em 21.08.2014 (a) Flávia Regina Britto, Secretária Geral.

Mappel Indústria de Embalagens S.A. CNPJ/MF nº 01.233.103/0001-64 - NIRE nº 35.300.414.420 Ata da Assembleia Geral Extraordinária realizada em 2/7/14 Data, horário e local: 2/7/14, 10:00 horas, na sede da companhia em São Bernardo do Campo/SP. Presenças: 100% do capital social. Mesa: Maxime Maurice D Haussy - Presidente e Andre Ricardo Abbade Liberali - Secretário. Ordem do Dia e Deliberações Unânimes: (i) Sumário: Autorizada a lavratura da presente ata sob a forma de sumário. (ii) É aprovada a destituição do Sr. Pierre Augustin Robert Hemar do cargo de Conselheiro, domiciliado em 19 reu Du Dr Decorse, 94410, Saint Murice, França, passaporte frances nº 10CI37752, do cargo de Conselheiro sem designação específica da Companhia. (iii) É aprovada a eleição do Sr. Jean Joseph Rollier, residente e domiciliado na 8 Roseneath Road, Londres, SW11 6AH, Reino Unido, passaporte nº 12CC45177, como Conselheiro sem designação específica da Companhia em substituição ao Sr. Pierre Augustin Robert Hemar. O conselheiro Sr. Jean Joseph Rollier, acima qualificado, deverá permanecer no cargo de Conselheiro sem designação específica até a data de 2/7/16 e será investido em suas funções mediante assinatura dos respectivos termos de posse do Livro de Atas das Reuniões do Conselho de Adminitração da Companhia. (iv) É aprovada a reeleição do Sr. Martin Henri Charles Marie Haye, domiciliado na 20 Avenue de La Motte-Picquet, Paris 7E, (75), Paris, França, passaporte francês nº 07AB79647, para o cargo de Conselheiro sem designação específica da Companhia, o qual deverá permanecer no cargo até a data de 2/7/16 e será reinvestido em suas funções mediante assinatura dos respectivos termos de posse do Livro de Atas das Reuniões do Conselho de Adminitração da Companhia. O Sr. Presidente informou que ficam ratificados até a presente data todos os atos deliberados nas assembleias anteriores, o que foi unanimemente aprovado pelos presentes. Encerramento: Formalidades Legais. Assinaturas: Maxime Maurice d Haussy - Presidente da Mesa; André Ricardo Abbade Liberali - Secretario de Mesa; Ileos - Acionista (p.p. André Ricardo Abbade Liberali); Socoplan - Acionista (p.p. Maxime Maurice d Haussy). Extrato da Ata. São Bernardo do Campo, 2/7/14. Maxime Maurice D haussy - Presidente da Mesa. JUCESP nº 323.748/14-4 em 18/08/2014. Flávia Regina Britto - Secretária Geral em Exercício.

MRC PARTICIPAÇÕES S.A. CNPJ.MF. N.º 05.062.355/0001-29 - NIRE Nº 35 3 0019099 8 ATA DA ASSEMBLÉIA GERAL EXTRAORDINÁRIA, REALIZADA EM 21 DE JULHO DE 2014 1.DATA, HORÁRIO E LOCAL - Dia 21 de julho de 2014, às 15:30h, na sede social, Rua Amauri nº 255, 14º andar, Capital de São Paulo. 2.CONVOCAÇÃO - Dispensada em virtude da presença da totalidade dos acionistas. 3. PRESENÇA - Acionistas representando a totalidade do capital social, conforme assinaturas lançadas no livro “Presença de Acionistas”. 4. MESA DIRIGENTE – Maria Helena Moraes Scripilliti, Presidente; Antonio J. Ferreira Custódio, Secretário. 5. ORDEM DO DIA: a) Rerratificar a Assembleia Geral Extraordinária, realizada em 28 de janeiro de 2014 e b) Aprovar a distribuição de dividendos adicionais no valor de R$ 26.508.162,87 (vinte e seis milhões, quinhentos e oito mil, cento e sessenta e dois reais e oitenta e sete centavos). 6. DELIBERAÇÕES – a) Rerratificar a ata de Assembleia Geral Extraordinária, datada de 28 de janeiro de 2014, registrada na JUCESP sob nº 288.209/14-0, em 23.07.2014, tendo em vista que o valor efetivamente distribuído é de R$ 50.000.000,00 (cinquenta milhões de reais) e não R$ 50.425.000,00 como constou da referida ata. b) Foi aprovada a distribuição de dividendos adicionais aos Srs. Acionistas, no valor de R$ 26.508.162,87 (vinte e seis milhões, quinhentos e oito mil, cento e sessenta e dois reais e oitenta e sete centavos), relativos de parte do saldo da conta de “Reserva de Lucros” de exercícios anteriores, a serem pagos a partir da data da presente deliberação. 7. OBSERVAÇÕES FINAIS - a) - Em todas as deliberações deixaram de votar os legalmente impedidos; b) - O Sr. Presidente franqueou o uso da palavra, não havendo, todavia, nenhuma manifestação; c) - Os trabalhos foram suspensos para a lavratura da presente ata, que tendo sido lida e achada conforme vai assinada pelo Presidente, Secretário e demais acionistas presentes. (a.a.) Maria Helena Moraes Scripilliti, Presidente, Antonio J. Ferreira Custódio, Secretário; Maria Helena Moraes Scripilliti, Clóvis Ermírio de Moraes Scripilliti, Carlos Eduardo Moraes Scripilliti, Maria Helena de Moraes Scripilliti Noschese, Regina Helena Scripilliti Veloso, JEMF Participações S.A., AEM Participações S.A. e ERMAN Participações S.A., acionistas. A presente transcrição é cópia fiel da ata lavrada no livro próprio. São Paulo, 21 de julho de 2014. SECRETARIA DE DESENVOLVIMENTO ECONÔMICO, CIÊNCIA, TECNOLOGIA E INOVAÇÃO – JUCESP – CERTIDÃO – Certifico o Registro sob nº 325.698/14-4 em 20.08.2014 (a) Flávia Regina Britto, Secretária Geral. ERMAN PARTICIPAÇÕES S.A. CNPJ.MF. N.º 05.062.376/0001-44 - NIRE Nº 35 3 0019100 5 ATA DAS ASSEMBLÉIA GERAL EXTRAORDINÁRIA, REALIZADA EM 21 DE JULHO DE 2014 1.DATA, HORÁRIO E LOCAL - Dia 21 de julho de 2014, às 15:00h, na sede social, Rua Amauri nº 255, 15º andar, Capital de São Paulo. 2. CONVOCAÇÃO - Dispensada em virtude da presença da totalidade dos acionistas. 3.PRESENÇA - Acionistas representando a totalidade do capital social, conforme assinaturas lançadas no livro “Presença de Acionistas”.4.MESA DIRIGENTE – Ermírio Pereira de Moraes, Presidente; Antonio J. Ferreira Custódio, Secretário. 5. ORDEM DO DIA: a) Rerratificar a Assembleia Geral Extraordinária, realizada em 28 de janeiro de 2014 e b) Aprovar a distribuição de dividendos adicionais no valor de R$ 26.508.162,69 (vinte e seis milhões, quinhentos e oito mil, cento e sessenta e dois reais e sessenta e nove centavos). 6. DELIBERAÇÕES – a) Rerratificar a ata de Assembleia Geral Extraordinária, datada de 28 de janeiro de 2014, registrada na JUCESP sob nº 288. 210/14-1, em 23.07.2014, tendo em vista que o valor efetivamente distribuído é de R$ 50.000.000,00 (cinquenta milhões de reais) e não R$ 50.425.000,00 como constou da referida ata. b) Foi aprovada a distribuição de dividendos adicionais aos Srs. Acionistas, no valor de R$ 26.508.162,69 (vinte e seis milhões, quinhentos e oito mil, cento e sessenta e dois reais e sessenta e nove centavos), relativos de parte do saldo da conta de “Reserva de Lucros” de exercícios anteriores, a serem pagos a partir da data da presente deliberação. 7.OBSERVAÇÕES FINAIS - a) - Em todas as deliberações deixaram de votar os legalmente impedidos;b) - O Sr. Presidente franqueou o uso da palavra, não havendo, todavia, nenhuma manifestação; c) - Os trabalhos foram suspensos para a lavratura da presente ata, que tendo sido lida e achada conforme vai assinada pelo Presidente, Secretário e demais acionistas presentes. (a.a.) Ermírio Pereira de Moraes, Presidente; Antonio J. Ferreira Custódio, Secretário. Ermírio Pereira de Moraes, Fabio Ermírio de Moraes, Cláudio Ermírio de Moraes, Marcos Ermírio de Moraes, Ana Paula de Moraes Rizkallah, Luciana Moraes de Ulhoa Rodrigues, Ricardo Ermírio de Moraes, Ana Helena de Moraes Vicintin, Marcelo de Moraes Vicintin, Camila de Moraes Vicintin Vallone, Marina de Moraes Vicintin Lopes, Rafael de Moraes Vicintin, JEMF Participações S.A. AEM Participações S.A. e MRC Participações S.A., acionistas. A presente transcrição é cópia fiel da ata lavrada no livro próprio. São Paulo, 21 de julho de 2014. SECRETARIA DE DESENVOLVIMENTO ECONÔMICO, CIÊNCIA, TECNOLOGIA E INOVAÇÃO – JUCESP – CERTIDÃO – Certifico o Registro sob nº 325.740/14-8 em 20.08.2014 (a) Flávia Regina Britto, Secretária Geral.

Mappel Indústria de Embalagens S.A. CNPJ/MF nº 01.233.103/0001-64 - NIRE nº 35.300.414.420 Ata da Reunião do Conselho de Administração realizada em 10/7/14 Data, horário e local: 10/7/14, 10:00 horas, na sede da companhia em São Bernardo do Campo/SP. Presenças: 100% do capital social. Convocação: Dispensada. Mesa: André Ricardo Abbade Liberali - Presidente e Maxime Maurice D Haussy - Secretário. Ordem do dia e Deliberações Unânimes: (i) Foi aprovada por unanimidade a reeleição do Sr. Maxime Maurice D Haussy, RNE nº V895877-V, CPF/MF nº 703.778.011-19, para o cargo de Diretor Presidente da Companhia, pelo prazo de 3 anos, nos termos do artigo 5.15 do Estatuto da Companhia, a partir de 2/7/14 até 2/7/17. (ii) De acordo com os poderes conferidos pelo item 5.7 vii do Estatuto da Companhia, os Conselheiros resolvem destituir do cargo de Diretor Financeiro da Companhia o Sr. Sandro Rogério Dias Mendes. (iii) Ato contínuo, decidem os Conselheiros eleger para o cargo de Diretor Financeiro da Companhia a Sra. Mariel Edith Albarracin, RNE V482285-V, CPF/MF nº 232.668.238-69, residente e domiciliada em São Bernardo do Campo/SP, pelo prazo de 3 anos, nos termos do artigo 5.15 do Estatuto da Companhia, a partir de 2/7/14 até 2/7/17. (iv) Por fim, decidem os Conselheiros eleger para o cargo de Diretor sem designação específica da Companhia o Sr. Walteno Santos Bento da Silva, RG nº 10.277.720-8 IFP/RJ, CPF/MF nº 037.650.767-59, residente e domiciliado em São Bernardo do Campo/SP, pelo prazo de 3 anos, nos termos do artigo 5.15 do Estatuto da Companhia, a partir de 2/7/14 até 2/7/17. Os diretores ora eleitos serão investidos em suas funções mediante assinatura dos respectivos termos de posse no Livro de Atas de Reuniões da Diretoria, nos quais farão declaração de desimpedimento, nos termos do artigo 147 da Lei 6404/76. Encerramento: Formalidades Legais. Assinaturas: André Ricardo Abbade Liberali - Presidente da Mesa; Maxime Maurice D Haussy - Secretario de Mesa; Conselheiros Presentes: André Ricardo Abbade Liberali, Maxime Maurice D Haussy, Martin Henri Charles Marie Haye (p.p. André Ricardo Abbade Liberali), Jean Joseph Rollier (p.p. André Ricardo Abbade Liberali) e Ludovic Michel Anceau (p.p. Maxime Maurice D Haussy). Extrato da Ata. São Bernardo do Campo, 10/7/14. André Ricardo Abbade Liberali - Presidente da Mesa. JUCESP nº 323.747/14-0 em 18/08/2014. Flávia Regina Britto - Secretária Geral em Exercício.

AVISO DE ABERTURA DE LICITAÇÃO Pregão Eletrônico nº 23/2014 Processo nº 23477.005085/2014-25 A Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares – EBSERH com sede na cidade de Brasília - DF, inscrita no CNPJ sob o nº 15.126.437/0001-43, torna público que realizará licitação, na modalidade de PREGÃO ELETRÔNICO, sob o número 23/2014, do tipo MENOR PREÇO, cujo objeto é Registro de Preços para eventual contratação de Empresa para prestação de serviços de Elaboração de Projetos de Arquitetura e Engenharia para Reforma e Reforma com Ampliação, para atender às necessidades de reestruturação física dos Hospitais Universitários Federais abrangidos pela portaria interministerial 883/10 que instituiu o Programa Nacional de Reestruturação dos Hospitais Universitários Federais – REHUF e dos Hospitais Federais do Ministério da Saúde (MS).. A abertura da sessão pública para a formulação dos lances está prevista para ocorrer às 10:00 horas do dia 10/09/2014. A DISPONIBILIZAÇÃO DO EDITAL se dará a partir do dia 29/08/2014, nos sites www.comprasnet.gov.br ou www.ebserh.gov.br ou no endereço: Setor Comercial Sul-B, Quadra 09, Lote C, Ed. Parque Cidade Corporate, Torre C, 1º andar – Brasília/DF – CEP 70.308-200.

PREFEITURA MUNICIPAL DE IGARATÁ AVISOS DE LICITAÇÃO TOMADA DE PREÇOS Nº 009/2014 – PROC. ADM Nº 000878/2014 Objeto: CONTRATAÇÃO DE EMPRESA ESPECIALIZADA EM OBRAS DE ENGENHARIA, REFERENTES A MÃO DE OBRA, MATERIAIS E EQUIPAMENTOS PARA EXECUÇÃO DAS INSTALAÇÕES ELÉTRICAS DA CRECHE MUNICIPAL. LOCALIZADA ÀS MARGENS DA RODOVIA PREFEITO JOAQUIM SIMÃO, RUA DA LIBERDADE, JARDIM ROSA HELENA, IGARATÁ/SP. ABERTURA E CREDENCIAMENTO: 18/09/2014 – 14H00. TOMADA DE PREÇOS Nº 10/2014 – PROC. ADM. Nº 879/2014 Objeto: CONTRATAÇÃO DE EMPRESA ESPECIALIZADA EM OBRAS DE ENGENHARIA, REFERENTES A MÃO DE OBRA,MATERIAIS E EQUIPAMENTOS PARA EXECUÇÃO DA COBERTURA DA CRECHE MUNICIPAL. LOCALIZADA ÀS MARGENS DA RODOVIA PREFEITO JOAQUIM SIMÃO, RUA DA LIBERDADE, JARDIM ROSA HELENA, IGARATÁ-SP. ABERTURA E CREDENCIAMENTO: 19/09/2014 – 14H00. TOMADA DE PREÇOS Nº 11/2014 – PROC. ADM. Nº 985/2014 Objeto: CONTRATAÇÃO DE EMPRESA ESPECIALIZADA EM OBRAS DE ENGENHARIA, REFERENTES A MÃO DE OBRA, MATERIAIS E EQUIPAMENTOS PARA EXECUÇÃO DO PROJETO HIDRO-SANITÁRIO DA CRECHE MUNICIPAL.LOCALIZADA ÀS MARGENS DA RODOVIA PREFEITO JOAQUIM SIMÃO, RUA DA LIBERDADE, JARDIM ROSA HELENA, IGARATÁ-SP. ABERTURA E CREDENCIAMENTO: 23/09/2014 – 14h00. Local: Sala de licitações, sita à Av. Benedito Rodrigues de Freitas, nº 330, Centro, Igaratá/SP. Os editais e anexos se encontram disponíveis no site: http://igarata.sp.gov.br/ ou ainda podem ser solicitados através do e-mail: licitacaoigarata@gmail.com Igaratá, 28 de agosto de 2014. Carlos Alexandre da Silva - PRES. CPL

DEFENSORIA PÚBLICA-GERAL DA UNIÃO COORDENAÇÃO DE LICITAÇÕES E CONTRATOS - COLIC

Pregão Eletrônico nº 06/2014 DEFENSORIA PÚBLICA-GERAL DA UNIÃO COORDENAÇÃO DE LICITAÇÕES E CONTRATOS - COLIC

Pregão 36/2014 EMPRESA BRASILEIRA DE SERVIÇOS HOSPITALARES – EBSERH

AVISO DE LICITAÇÃO. MODALIDADE: Pregão Presencial 099/2014, PROCESSO: 684/2014, OBJETO RESUMIDO: SRP-KIT PARA ESTIMULAÇÃO COGNITIVA, DATA E HORA DA LICITAÇÃO: 15/09/2014 as 9h00, LOCAL DA LICITAÇÃO: Sala de Licitações do Paço Municipal, na Praça Cel. Brasílio Fonseca, 35, Centro, Guararema – SP. O Edital poderá ser lido e obtido na íntegra no Paço Municipal de Guararema, no período das 08h30min às 16h00. Os interessados poderão obter o Edital por e-mail, enviando mensagem eletrônica para o endereço licitacao@guararema.sp.gov.br, informando os dados da empresa, a modalidade e o número da licitação. Outras informações podem ser obtidas pelo telefone (11) 4693-8016. ADRIANO DE TOLEDO LEITE, Prefeito Municipal.

AVISO DE LICITAÇÃO

RESULTADO DE JULGAMENTO

Brasília, 27 de agosto de 2014 Walmir Gomes de Sousa Diretor Administrativo Financeiro

sexta-feira, 29 de agosto de 2014

A Defensoria Pública-Geral da União, por intermédio do Pregoeiro, torna público o resultado do Pregão Eletrônico n° 36/2014 –Contratação de empresa(s) especializada(s) para prestação, de forma contínua, do serviço de copeiragem, com fornecimento de materiais, para atender as unidades da Defensoria Pública da União, nas seguintes cidades: Caruaru/PE, Petrolina/PE e Juazeiro/BA, Recife/PE, João Pessoa/PB, São Luis/MA, Natal/RN, Mossoró/RN, Fortaleza/ CE, Joinville/SC, ABC/SP, Campinas/SP, Guarulhos/SP, Ribeirão Preto/SP, São José dos Campos/SP, Cuiabá/MT, Cáceres/MT, Rio de Janeiro/RJ, Niterói, São Gonçalo e Itaboraí/RJ, Regional da Baixada Fluminense/RJ, Goiânia/ GO, Londrina/PR, Cascavel/PR, Foz do Iguaçu/PR, Vitória/ES, Santarém/ PA, Belo Horizonte/MG, Juiz de Fora/MG e Uberlândia/MG, do Processo 08038.000400/2013-22. Foi adjudicado e homologado o objeto licitado às empresas: ESSENCIAL SERVICOS TECNICOS ESPECIALIZADOS EIRELI – ME, CNPJ n° 12.537.897/0001-76; e BRILHANTE ADMINISTRAÇÃO E SERVIÇOS – LTDA EPP, CNPJ n° 12.441.717/0001-58. A licitação foi realizada pelo critério menor preço global, foi homologada pela Secretária-Geral Executiva em 25 de agosto de 2014 e publicada no Diário Oficial da União em 27 de agosto de 2014 – Seção 3. Os autos do processo encontram-se com vistas franqueadas aos interessados a partir da data desta publicação em dias úteis e horário de expediente usual da DPGU. RODRIGO CUNHA DA PAZ Pregoeiro

A Defensoria Pública-Geral da União, por intermédio do Pregoeiro, torna público para conhecimento das empresas interessadas, que realizará licitação na modalidade Pregão Eletrônico (Tipo menor preço por item), na Sala de licitação, situada no Setor Bancário Sul, Quadra 01, Lote 27, Bloco I - Ed. Anexo, 2° subsolo, Coordenação de Licitações e Contratos, em Brasília-DF, em sessão a ser realizada por meio do sistema eletrônico, no endereço www.comprasnet.gov.br. OBJETO: Contratação de empresa para a prestação de Serviço Móvel Pessoal (SMP) na modalidade local (voz), pós-pago, com Acesso à Internet Banda Larga Móvel (dados), para a transmissão e recepção de sinais de voz e dados, utilizando a tecnologia GSM 3G ou superior no âmbito da Defensoria Pública da União, por meio de smartphones 3G e/ou 4G, Modems (3G e/ou superior) disponibilizados à DPU pela prestadora, em regime de comodato. Serviço Telefônico Fixo Comutado - STFC - voz, nas modalidades Longa Distância Nacional (LDN) e Longa Distância Internacional (LDI), por meio de terminais móveis disponibilizados conforme descrito no item 1.1. e especificações conforme item 6.1 do Termo de Referência, em todas as unidades da DPU na federação. Os referidos itens devem ser adquiridos em um único Grupo de modo a garantir a compatibilidade, interoperabilidade, cobertura, atesto e padronização do serviço na rede de telefonia da Defensoria Pública da União. ENVIO DAS PROPOSTAS DE PREÇOS: As propostas deverão ser enviadas do momento da publicação até a data e hora marcada para abertura da sessão e são permitidas alterações neste mesmo prazo, exclusivamente por meio do sistema eletrônico. (§ 1º e 2º Art. 21 do Decreto 5.450/2005). Data da Abertura das Propostas: 10 DE SETEMBRO DE 2014, às 10:00 h (Horário de Brasília-DF). Informação Geral: Pelo e-mail dpulicitacao@dpu.gov.br ou no telefone: (61) 3319-4363. O Edital está disponível gratuitamente no site: www.comprasnet.gov.br e www.dpu.gov.br Marcilio Rodrigues Penha Pregoeiro/DPGU

BTG PACTUAL OIL & GAS II EMPREENDIMENTOS E PARTICIPAÇÕES S.A.

BTG Pactual OIL & Gas II Empreendimentos e Participações S.A.

CNPJ/MF nº 17.200.699/0001-36 – NIRE 35.300.446.496 Ata da Assembleia Geral Extraordinária Realizada em 28 de Julho de 2014 1. Data, horário e local: Aos 28/07/2014, às 10 horas, na sede social da BTG Pactual Oil & Gas II Empreendimentos e Participações S.A. (“Companhia”), localizada na Avenida Brigadeiro Faria Lima, 3.477, 14º andar, parte, Itaim Bibi, em SP/SP. 2. Convocação: dispensadas as formalidades de convocação, considerando a presença de todos os acionistas da Companhia, nos termos do § 4º do artigo 124, inciso I da Lei nº 6.404/76 (“Lei das S.A.”). 3. Presença: Presentes os acionistas representando a totalidade do capital social da Companhia, conforme assinaturas constantes do Livro de Presença de Acionistas. 4. Composição da mesa: Presidente: Guilherme M. Scaff; Secretário: Gabriel Fernando Barretti. 5. Ordem do Dia: deliberar, nos termos dos artigos 57 e seguintes da Lei das Sociedades por Ações, sobre: (i) a lavratura da Ata em forma sumária e publicação nos termos da Lei das Sociedades por Ações; (ii) a realização da 12ª emissão privada, pela Companhia, de debêntures da forma nominativa, da espécie quirografária, não escritural, sem emissão de cautelas e certificados, não conversíveis em ações ordinárias da Companhia (“Debêntures”), no valor total de R$ 20.000.000,00 com prazo de vencimento de 120 dias contados da data de emissão (“Emissão”); (iii) caso aprovada a Emissão, a aprovação da minuta da respectiva escritura de emissão; e (iv) caso aprovada a Emissão, a autorização à Diretoria da Companhia ou aos seus procuradores para a prática de todo e qualquer ato necessário à Emissão, incluindo, sem limitação, a celebração da respectiva escritura de emissão das Debêntures e quaisquer aditamentos aprovados pela unanimidade de debenturistas. 6. Deliberações: Por unanimidade de votos dos acionistas da Companhia, foram tomadas as seguintes deliberações: 6.1. Autorizar a lavratura da presente ata em forma sumária, bem como sua publicação nos termos da Lei das Sociedades por Ações. 6.2. Aprovar a realização da Emissão, nos seguintes termos e condições: (i) Valor Total da Emissão: R$ 20.000.000,00; (ii) Valor Nominal Unitário: R$ 1.000.000,00, na Data de Emissão (“Valor Nominal Unitário”); (iii) Quantidade de Debêntures e Número de Séries: 20 debêntures, em série única; (iv) Destinação dos Recursos: Os recursos decorrentes da Emissão serão utilizados para reforço do capital de giro da Companhia. (v) Espécie, Forma e Não Conversibilidade: as Debêntures serão da forma nominativa, da espécie quirografária, não escritural, sem emissão de cautelas e certificados, presumindo-se a propriedade das Debêntures pela inscrição do nome do debenturista no Livro de Registro de Debêntures, e não conversíveis em ações de emissão da Companhia; (vi) Data de Emissão: para todos os efeitos legais, a data da emissão das Debêntures será 28/07/2014 (“Data de Emissão”); (vii) Prazo e Data de Vencimento: as debêntures vencerão em 120 dias a partir da Data de Emissão, vencendo, portanto, em 28/11/2014 (“Data de Vencimento”), ressalvadas as hipóteses de vencimento antecipado previstas na escritura de emissão; (viii) Condições Suspensivas à Subscrição: as Debêntures serão subscritas na data em que todas as condições suspensivas descritas na escritura de emissão (“Condições Suspensivas”) forem cumpridas ou renunciadas pelo debenturista. Caso as Condições Suspensivas não sejam cumpridas pela Companhia ou renunciadas pelo debenturista, conforme o caso, no prazo de 90 (noventa) dias contados da Data de Emissão, a escritura de emissão será rescindida e as Debêntures serão canceladas; (ix) Preço e Forma de Subscrição e Integralização: a subscrição e integralização das Debêntures serão efetuadas em conformidade com os procedimentos previstos na escritura de emissão, e a integralização será realizada em até 1 (um) Dia Útil (“Data de Integralização”) (entende-se por “Dia Útil” qualquer dia da semana, exceto sábados, domingos e feriados nacionais ou, ainda, quando não houver expediente bancário na Cidade de São Paulo, no Estado de São Paulo e na Cidade do Rio de Janeiro, Estado do Rio de Janeiro. Quando a indicação de prazo contado por dia não vier acompanhada da indicação de “Dia Útil”, entende-se que o prazo é contado em dias corridos) contado da data de subscrição das Debêntures, em moeda corrente nacional, mediante transferência para conta corrente de titularidade da Companhia, conforme Boletim de Subscrição a ser firmado na data de subscrição das Debêntures; (x) Forma de Pagamento do Valor Nominal Unitário: o Valor Nominal Unitário, os Juros Remuneratórios, os eventuais Encargos Moratórios e demais valores devidos pela Companhia, nos termos da escritura de emissão, serão pagos pela Companhia, em moeda corrente nacional, via Transferência Eletrônica Disponível (TED) ou mediante outra forma de transferência de recursos admitida pelo Banco Central do Brasil, para a conta de titularidade do debenturista e indicada por ele, na Data de Vencimento; (xi) Juros Remuneratórios: sobre o Valor Nominal Unitário incidirão juros remuneratórios correspondentes à variação acumulada de 100% (cem por cento) das taxas médias diárias do DI – Depósito Interfinanceiro de 1 dia, denominada “over extra-grupo”, expressas na forma percentual ao ano, base 252 Dias Úteis, calculadas e divulgadas diariamente pela CETIP S.A. – Mercados Organizados, acrescido de sobretaxa (spread) de 2,00% ao ano, base 252 Dias Úteis (“Juros Remuneratórios”). Os Juros Remuneratórios serão calculados de forma exponencial e cumulativa pro rata temporis por Dias Úteis decorridos desde a Data de Integralização, até a data do seu efetivo pagamento, conforme será detalhado na escritura de emissão. Os Juros Remuneratórios serão na Data de Vencimento; (xii) Data e Local de Pagamento: ressalvadas as hipóteses de vencimento antecipado previstas na escritura de emissão, os pagamentos de principal a que fizer jus o Debenturista com relação às Debêntures, incluindo o Valor Nominal Unitário e os Juros Remuneratórios devidos, bem como aqueles relativos a quaisquer outros valores devidos nos termos da escritura de emissão, serão efetuados no na Data de Vencimento, na proporção das Debêntures detidas pelo debenturista, em conta bancária de sua titularidade mantida no Brasil, utilizando-se os procedimentos adotados na escritura de emissão para o pagamento das Debêntures. Os Juros Remuneratórios serão pagos na Data de Vencimento. (xiii) Aquisição Facultativa: não será facultada a aquisição de Debêntures pela Companhia; (xiv) Amortização Antecipada Facultativa e Resgate Antecipado Facultativo: a Companhia poderá, a seu exclusivo critério e a qualquer momento, observando-se sempre a gestão prudente do caixa da Companhia, realizar o resgate antecipado facultativo total das Debêntures, ou a amortização total antecipada facultativa das Debêntures, utilizando-se os procedimentos adotados na escritura de emissão. No Resgate Antecipado Facultativo ou na Amortização Antecipada Facultativa, a Companhia pagará (i) o Valor Nominal Unitário das Debêntures, acrescido dos (ii) Juros Remuneratórios calculados pro rata temporis desde a Data de Integralização até a data de Resgate Antecipado ou data de Amortização Antecipada, conforme o caso; (xv) Emissão Privada: a Emissão não será objeto de registro perante a Comissão de Valores Mobiliários ou perante a Associação Brasileira das Entidades dos Mercados Financeiro e de Capitais – ANBIMA, uma vez que as Debêntures desta Emissão serão objeto de colocação privada, sem qualquer esforço de venda perante investidores; (xvi) Encargos Moratórios: ocorrendo atraso no pagamento de qualquer quantia devida ao debenturista, o valor em atraso continuará a ser remunerado pelos Juros Remuneratórios e será acrescido de (a) juros de mora de 1% ao mês, calculados pro rata temporis, desde a data de inadimplemento até a data do efetivo pagamento, e (b) multa não compensatória de 2% sobre o valor devido, independentemente de aviso, notificação ou interpelação judicial ou extrajudicial (“Encargos Moratórios”), além das despesas incorridas pelo debenturista para cobrança e sem prejuízo do vencimento antecipado das Debêntures; Prorrogação dos Prazos: considerar-se-ão automaticamente prorrogados os prazos referentes ao cumprimento de qualquer obrigação prevista ou decorrente da escritura de emissão, até o 1º Dia Útil subsequente, sem acréscimo de juros ou de qualquer Encargo Moratório;(xvii)Vencimento Antecipado:todas as obrigações da Companhia relativas às Debêntures serão consideradas antecipadamente vencidas, podendo o debenturista exigir de imediato o pagamento da totalidade do saldo devedor em aberto, apurado na forma da lei e da escritura de emissão, conforme as seguintes hipóteses a serem detalhadas na escritura de emissão:(a) inadimplemento, pela Companhia, de toda e qualquer obrigação não pecuniária prevista na escritura de emissão, não sanado no prazo de 10 (dez) Dias Úteis, contados (i) do recebimento, pela Companhia, de aviso escrito noticiando o inadimplemento; ou (ii) da data em que a Companhia tomar ciência da ocorrência do evento de inadimplemento, o que ocorrer primeiro; (b) extinção, liquidação, dissolução, pedido de recuperação judicial ou apresentação de plano de recuperação extrajudicial a qualquer credor, independente de sua homologação judicial, pedido de autofalência, pedido de falência formulado por terceiros não elidido no respectivo prazo legal, de decretação de falência ou, ainda, ocorrência de qualquer procedimento análogo em relação à Companhia que venha a ser criado por lei, requerido pela ou contra a Companhia; (c) alienação ou cessão de ativos da Companhia e/ou suas sociedades e veículos controlados, sem a aprovação prévia do debenturista, em montante agregado superior a R$ 5.000.000,00, ou seu valor equivalente em outras moedas; (d) qualquer uso, pela Companhia, dos recursos obtidos com a Emissão em finalidade diversa daquela prevista para as Debêntures; (e) caso as declarações feitas pela Companhia na escritura de emissão, de qualquer forma, sejam ou se tornem comprovadamente falsas ou enganosas ou, ainda, sejam comprovadamente incorretas ou incompletas em qualquer aspecto material; (f) caso (a) a validade, vigência ou eficácia de quaisquer das disposições constantes da escritura de emissão ou qualquer documentação correlata venha a ser questionada pela Companhia, qualquer de suas subsidiárias, e/ou seus acionistas, ou (b) qualquer decisão judicial ou emitida por outra autoridade competente venha a contestar e/ou negar validade, vigência e/ou eficácia a quaisquer de tais disposições, cujos efeitos não tenham sido suspensos em 10 Dias Úteis contados da sua disponibilização a qualquer da partes da escritura de emissão; e (g) transformação da Companhia em sociedade limitada, nos termos do artigo 220 da Lei das S.A.; 6.3. Aprovar integral, irrevogável e irretratavelmente a minuta da escritura referente à Emissão a ser celebrada pela Diretoria da Companhia, e que se encontra arquivada na sede da Companhia. 6.4. Autorizar a Diretoria da Companhia a praticar todo e qualquer ato necessário para efetivar as deliberações consubstanciadas acima, incluindo, mas não se limitando a: (i) celebração de todos os documentos da Emissão, incluindo a respectiva escritura de emissão e documentos correlatos, bem como quaisquer dos respectivos aditamentos oriundos de exigências da Junta Comercial competente aprovados pela unanimidade de debenturistas, de acordo com as condições determinadas por esta Assembleia Geral Extraordinária; e (ii) ratificar todos os atos já praticados relacionados às deliberações acima.7. Encerramento: nada mais havendo a tratar, foi a presente ata lavrada e, depois de lida e aprovada, assinada pelos membros da mesa e pelos acionistas presentes. 8. Mesa: Presidente: Guilherme M. Scaff; Secretário: Gabriel Fernando Barretti; Acionista: BTG Pactual Principal Investments Fundo de Investimento em Participações, neste ato representado por sua gestora BTG Pactual Gestora de Recursos Ltda. SP, 28/07/2014. Mesa: Gabriel Fernando Barretti - Secretário.

CNPJ/MF nº 17.200.699/0001-36 – NIRE 35.300.446.496 Ata da Assembleia Geral Extraordinária Realizada em 05 de Agosto de 2014 1. Data, horário e local: Aos 05/08/2014, às 10 horas, na sede social da BTG Pactual Oil & Gas II Empreendimentos e Participações S.A. (“Companhia”), localizada na Avenida Brigadeiro Faria Lima, 3.477, 14º andar, parte, Itaim Bibi, em SP/SP. 2. Convocação: dispensadas as formalidades de convocação, considerando a presença de todos os acionistas da Companhia, nos termos do parágrafo 4º do artigo 124, inciso I da Lei nº 6.404/76 (“Lei das S.A.”). 3. Presença: Presentes os acionistas representando a totalidade do capital social da Companhia, conforme assinaturas constantes do Livro de Presença de Acionistas.4. Composição da mesa: Presidente: Guilherme M. Scaff; Secretário: Gabriel Fernando Barretti. 5. Ordem do Dia: deliberar, nos termos dos artigos 57 e seguintes da Lei das Sociedades por Ações, sobre: (i) a lavratura da Ata em forma sumária e publicação nos termos da Lei das Sociedades por Ações; (ii) a realização da 12ª emissão privada, pela Companhia, de debêntures da forma nominativa, da espécie quirografária, não escritural, sem emissão de cautelas e certificados, não conversíveis em ações ordinárias da Companhia (“Debêntures”), no valor total de R$ 3.000.000,00 com prazo de vencimento de 120 dias contados da data de emissão (“Emissão”); (iii) caso aprovada a Emissão, a aprovação da minuta da respectiva escritura de emissão; e (iv) caso aprovada a Emissão, a autorização à Diretoria da Companhia ou aos seus procuradores para a prática de todo e qualquer ato necessário à Emissão, incluindo, sem limitação, a celebração da respectiva escritura de emissão das Debêntures e quaisquer aditamentos aprovados pela unanimidade de debenturistas. 6. Deliberações: Por unanimidade de votos dos acionistas da Companhia, foram tomadas as seguintes deliberações: 6.1. Autorizar a lavratura da presente ata em forma sumária, bem como sua publicação nos termos da Lei das Sociedades por Ações. 6.2. Aprovar a realização da Emissão, nos seguintes termos e condições: (i) Valor Total da Emissão: R$ 3.000.000,00; (ii) Valor Nominal Unitário: R$ 1.000.000,00, na Data de Emissão (“Valor Nominal Unitário”); (iii) Quantidade de Debêntures e Número de Séries: 3 debêntures, em série única; (iv) Destinação dos Recursos: Os recursos decorrentes da Emissão serão utilizados para reforço do capital de giro da Companhia. (v) Espécie, Forma e Conversibilidade: as Debêntures serão da forma nominativa, da espécie quirografária, não escritural, sem emissão de cautelas e certificados, presumindo-se a propriedade das Debêntures pela inscrição do nome do debenturista no Livro de Registro de Debêntures, e não conversíveis em ações de emissão da Companhia; (vi) Data de Emissão: para todos os efeitos legais, a data da emissão das Debêntures será 05/08/2014 (“Data de Emissão”); (vii) Prazo e Data de Vencimento: as debêntures vencerão em 120 (cento e vinte) dias a partir da Data de Emissão, vencendo, portanto, em 05/12/2014 (“Data de Vencimento”), ressalvadas as hipóteses de vencimento antecipado previstas na escritura de emissão; (viii) Condições Suspensivas à Subscrição: as Debêntures serão subscritas na data em que todas as condições suspensivas descritas na escritura de emissão (“Condições Suspensivas”) forem cumpridas ou renunciadas pelo debenturista. Caso as Condições Suspensivas não sejam cumpridas pela Companhia ou renunciadas pelo debenturista, conforme o caso, no prazo de 90 (noventa) dias contados da Data de Emissão, a escritura de emissão será rescindida e as Debêntures serão canceladas; (ix) Preço e Forma de Subscrição e Integralização: a subscrição e integralização das Debêntures serão efetuadas em conformidade com os procedimentos previstos na escritura de emissão, e a integralização será realizada em até 1 Dia Útil (“Data de Integralização”) (entende-se por “Dia Útil” qualquer dia da semana, exceto sábados, domingos e feriados nacionais ou, ainda, quando não houver expediente bancário na Cidade de São Paulo, no Estado de São Paulo e na Cidade do Rio de Janeiro, Estado do Rio de Janeiro. Quando a indicação de prazo contado por dia não vier acompanhada da indicação de “Dia Útil”, entende-se que o prazo é contado em dias corridos) contado da data de subscrição das Debêntures, em moeda corrente nacional, mediante transferência para conta corrente de titularidade da Companhia, conforme Boletim de Subscrição a ser firmado na data de subscrição das Debêntures; (x) Forma de Pagamento do Valor Nominal Unitário: o Valor Nominal Unitário, os Juros Remuneratórios, os eventuais Encargos Moratórios e demais valores devidos pela Companhia, nos termos da escritura de emissão, serão pagos pela Companhia, em moeda corrente nacional, via Transferência Eletrônica Disponível (TED) ou mediante outra forma de transferência de recursos admitida pelo Banco Central do Brasil, para a conta de titularidade do debenturista e indicada por ele, na Data de Vencimento; (xi) Juros Remuneratórios: sobre o Valor Nominal Unitário incidirão juros remuneratórios correspondentes à variação acumulada de 100% das taxas médias diárias do DI – Depósito Interfinanceiro de 1 dia, denominada “over extra-grupo”, expressas na forma percentual ao ano, base 252 Dias Úteis, calculadas e divulgadas diariamente pela CETIP S.A. – Mercados Organizados, acrescido de sobretaxa (spread) de 2,00% (dois por cento) ao ano, base 252 Dias Úteis (“Juros Remuneratórios”). Os Juros Remuneratórios serão calculados de forma exponencial e cumulativa pro rata temporis por Dias Úteis decorridos desde a Data de Integralização, até a data do seu efetivo pagamento, conforme será detalhado na escritura de emissão. Os Juros Remuneratórios serão na Data de Vencimento; (xii) Data e Local de Pagamento: ressalvadas as hipóteses de vencimento antecipado previstas na escritura de emissão, os pagamentos de principal a que fizer jus o Debenturista com relação às Debêntures, incluindo o Valor Nominal Unitário e os Juros Remuneratórios devidos, bem como aqueles relativos a quaisquer outros valores devidos nos termos da escritura de emissão, serão efetuados no na Data de Vencimento, na proporção das Debêntures detidas pelo debenturista, em conta bancária de sua titularidade mantida no Brasil, utilizando-se os procedimentos adotados na escritura de emissão para o pagamento das Debêntures. Os Juros Remuneratórios serão pagos na Data de Vencimento. (xiii) Aquisição Facultativa: não será facultada a aquisição de Debêntures pela Companhia; (xiv) Amortização Antecipada Facultativa e Resgate Antecipado Facultativo: a Companhia poderá, a seu exclusivo critério e a qualquer momento, observando-se sempre a gestão prudente do caixa da Companhia, realizar o resgate antecipado facultativo total das Debêntures, ou a amortização total antecipada facultativa das Debêntures, utilizando-se os procedimentos adotados na escritura de emissão. No Resgate Antecipado Facultativo ou na Amortização Antecipada Facultativa, a Companhia pagará (i) o Valor Nominal Unitário das Debêntures, acrescido dos (ii) Juros Remuneratórios calculados pro rata temporis desde a Data de Integralização até a data de Resgate Antecipado ou data de Amortização Antecipada, conforme o caso; (xv) Emissão Privada: a Emissão não será objeto de registro perante a Comissão de Valores Mobiliários ou perante a Associação Brasileira das Entidades dos Mercados Financeiro e de Capitais – ANBIMA, uma vez que as Debêntures desta Emissão serão objeto de colocação privada, sem qualquer esforço de venda perante investidores; (xvi) Encargos Moratórios: ocorrendo atraso no pagamento de qualquer quantia devida ao debenturista, o valor em atraso continuará a ser remunerado pelos Juros Remuneratórios e será acrescido de (a) juros de mora de 1% ao mês, calculados pro rata temporis, desde a data de inadimplemento até a data do efetivo pagamento, e (b) multa não compensatória de 2% sobre o valor devido, independentemente de aviso, notificação ou interpelação judicial ou extrajudicial (“Encargos Moratórios”), além das despesas incorridas pelo debenturista para cobrança e sem prejuízo do vencimento antecipado das Debêntures; Prorrogação os pprazos referentes ao cumprimento de g ç dos Prazos: considerar-se-ão automaticamente pprorrogados g p qualquer obrigação prevista ou decorrente da escritura de emissão, até o 1º Dia Útil subsequente, sem acréscimo de juros ou de qualquer Encargo Moratório; (xvii) Vencimento Antecipado: todas as obrigações da Companhia relativas às Debêntures serão consideradas antecipadamente vencidas, podendo o debenturista exigir de imediato o pagamento da totalidade do saldo devedor em aberto, apurado na forma da lei e da escritura de emissão, conforme as seguintes hipóteses a serem detalhadas na escritura de emissão: (a) inadimplemento, pela Companhia, de toda e qualquer obrigação não pecuniária prevista na escritura de emissão, não sanado no prazo de 10 (dez) Dias Úteis, contados (i) do recebimento, pela Companhia, de aviso escrito noticiando o inadimplemento; ou (ii) da data em que a Companhia tomar ciência da ocorrência do evento de inadimplemento, o que ocorrer primeiro; (b) extinção, liquidação, dissolução, pedido de recuperação judicial ou apresentação de plano de recuperação extrajudicial a qualquer credor, independente de sua homologação judicial, pedido de autofalência, pedido de falência formulado por terceiros não elidido no respectivo prazo legal, de decretação de falência ou, ainda, ocorrência de qualquer procedimento análogo em relação à Companhia que venha a ser criado por lei, requerido pela ou contra a Companhia; (c) alienação ou cessão de ativos da Companhia e/ou suas sociedades e veículos controlados, sem a aprovação prévia do debenturista, em montante agregado superior a R$ 5.000.000,00, ou seu valor equivalente em outras moedas; (d) qualquer uso, pela Companhia, dos recursos obtidos com a Emissão em finalidade diversa daquela prevista para as Debêntures; (e) caso as declarações feitas pela Companhia na escritura de emissão, de qualquer forma, sejam ou se tornem comprovadamente falsas ou enganosas ou, ainda, sejam comprovadamente incorretas ou incompletas em qualquer aspecto material; (f) caso (a) a validade, vigência ou eficácia de quaisquer das disposições constantes da escritura de emissão ou qualquer documentação correlata venha a ser questionada pela Companhia, qualquer de suas subsidiárias, e/ou seus acionistas, ou (b) qualquer decisão judicial ou emitida por outra autoridade competente venha a contestar e/ou negar validade, vigência e/ou eficácia a quaisquer de tais disposições, cujos efeitos não tenham sido suspensos em 10 Dias Úteis contados da sua disponibilização a qualquer da partes da escritura de emissão; e (g) transformação da Companhia em sociedade limitada, nos termos do artigo 220 da Lei das Sociedades por Ações; 6.3. Aprovar integral, irrevogável e irretratavelmente a minuta da escritura referente à Emissão a ser celebrada pela Diretoria da Companhia, e que se encontra arquivada na sede da Companhia. 6.4. Autorizar a Diretoria da Companhia a praticar todo e qualquer ato necessário para efetivar as deliberações consubstanciadas acima, incluindo, mas não se limitando a: (i) celebração de todos os documentos da Emissão, incluindo a respectiva escritura de emissão e documentos correlatos, bem como quaisquer dos respectivos aditamentos oriundos de exigências da Junta Comercial competente aprovados pela unanimidade de debenturistas, de acordo com as condições determinadas por esta Assembleia Geral Extraordinária; e (ii) ratificar todos os atos já praticados relacionados às deliberações acima. 7. Encerramento: nada mais havendo a tratar, foi a presente ata lavrada e, depois de lida e aprovada, assinada pelos membros da mesa e pelos acionistas presentes.8.Mesa:Presidente:Gabriel Fernando Barretti;Secretário:Gabriel Fernando Barretti; Acionista: BTG Pactual Principal Investments Fundo de Investimento em Participações, neste ato representado por sua gestora BTG Pactual Gestora de Recursos Ltda. São Paulo, 05/08/2014. Mesa: Gabriel Fernando Barretti - Secretário.


DIÁRIO DO COMÉRCIO

sexta-feira, 29 de agosto de 2014

Incer tezas freiam novos negócios A criação de empresas caiu 13,1% de janeiro a junho. O setor que registrou a maior queda foi a indústria, com baixa de 20%. Leandro Moraes/LUZ

Amaral: redução deve ser acentuada até o fim do ano.

Rejane Tamoto

abertura de novos negócios no primeiro semestre deste ano tem sido um termômetro do Produto Interno Bruto (PIB). A criação de estabelecimentos, como novas empresas e mesmo filiais, caiu 13,1% de janeiro a junho deste ano, na comparação com igual período de 2013, segundo o Empresômetro, uma ferramenta do Instituto Brasileiro de Planejamento em Tributação (IBPT). A ferramenta mede a abertura de novos negócios de empresas que estão no regime tributário do Simples, Lucro Real e Lucro Presumido. Nos primeiros seis meses deste ano, foram abertos 240.282 empreendimentos no Brasil. No mesmo intervalo, no ano passado, esse número foi maior, de 276.375. O estudo não considerou os dados de Microempreendedores Individuais (MEIs). O setor que registrou a maior retração foi a indústria, com baixa de 20%. No ano passado, este setor já passava por um processo de desaceleração, com queda de 13% sobre 2012. A segunda maior redução, de 16%, ocorreu em estabelecimentos do comércio. Os negócios do setor de serviços caíram 11%, mais do que em 2013 sobre 2012, quando a retração havia sido de 2,7%. Dentre os setores pesquisados, apenas o financeiro apresentou crescimento, alta de 2,8% neste primeiro semestre, na comparação com o mesmo período do ano passado. "Mas esse dado tem mais relação com a criação de holdings, para contemplar vários tipos de atividade, do que com a expansão do setor financeiro", afirma

A

Gilberto Luiz do Amaral, presidente do Conselho Superior e coordenador de estudos do IBPT. Na avaliação dele, a abertura de novos negócios está diretamente relacionada com a menor confiança do empresário na economia. "Neste ano, a economia passa por incertezas, com a inflação alta e um PIB baixo, o que reduz novos negócios. Então, a diminuição na criação de empreendimentos está em linha com as pesquisas de confiança. As desonerações de impostos e os estímulos do governo não estão mais surtindo efeito", informa. Por isso, monitorando os dados de julho e de agosto, Amaral diz que a queda continua e ultrapassa o percentual de 20%. "A tendência é que a redução seja acentuada até o fim do ano", afirma. O último período que teve uma geração positiva de novos negócios foi o de janeiro a junho de 2011, quando o crescimento foi de 4,5% sobre igual período de 2010. "Foi um período de incentivos fiscais, com ampliação do limite do Simples, e que esteve atrelado ao aumento do consumo e do crédito. Era um momento mais propício para novos negócios, com boom no setor da construção civil, automotivo, eletroeletrônicos, varejista e de serviços", avalia. Regiões – De acordo com o estudo, o estado de São Paulo liderou a criação de novos negócios no País de janeiro a junho deste ano, comparado aos primeiros seis meses de 2013, com 76,1 mil novos empreendimentos, seguido de Minas Gerais (21,7 mil), Paraná (18,2 mil), Rio Grande do Sul (17,4 mil) e Rio de Janeiro (15,8 mil). Os estados onde menos empreendimentos foram criados foram o Amapá (669), Acre (547) e Roraima (327).

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40 -.ECONOMIA/LEGAIS

DIÁRIO DO COMÉRCIO Jaguarí Holding S/A

CNPJ/MF nº 05.505.422/0001-32

Demonstrações Financeiras referentes aos exercícios sociais encerrados em 31 de dezembro de 2013 e 31 de dezembro de 2012 (Em Reais) Demonstrações dos Resultados Balanços Patrimoniais Comparativo 31/12/2013 31/12/2012 31/12/2013 31/12/2012 Ativo 31/12/2013 31/12/2012 Passivo Receita Bruta Operacional – – Ativo Circulante 5 5 Passivo Não Circulante – – 9.482 748 Lucro Bruto Operacional Caixa e Equivalentes de Caixa 5 5 Exigível a Longo Prazo 9.482 748 Receita e (despesas) operacionais Ativo não Circulante 32.860.630 70.258.139 Parte Relacionadas (832) (748) 32.851.153 70.257.396 Despesas administrativas Imobilizado Líquido 255.000 255.000 Patrimônio Líquido (1.184) (1.510) 44.894.997 44.894.997 Depreciações e amortizações Intangível 1.961 3.145 Capital Social – 7.902 Outras receitas e (despesas) operacionais (58.370.484) 25.369.997 256.961 258.145 Adiantamento para aumento de Capital (58.372.500) 25.367.739 (12.043.844) 25.354.497 Investimentos 32.603.669 69.999.994 Lucros Acumulados Resultado Operacional (58.372.500) 25.367.739 32.603.669 69.999.994 (58.372.500) 25.367.739 32.860.635 70.258.144 Lucro Líquido Total do Ativo 32.860.635 70.258.144 Total do Passivo e Patrimônio Líquido Demonstração das Mutações do Patrimônio Líquido Demonstrações do Fluxo de Caixa findos em 31 de dezembro de 2013 e 31 de dezembro de 2012 Lucros Total do Fluxo de caixa das atividades Operacionais: 31/12/2013 31/12/2012 Capital AFAC Acumu- Patrimônio Lucro líquido do exercício (58.372.500) 25.367.739 Social Sócios lados Líquido Lucro líquido do exercício 2012 20.974.159 – Saldos em 31/12/2011 265.000 7.902 25.354.497 25.627.399 Ajustes para conciliar o resultado ás disponibilidades geradas pelas atividades operacionais: Aumento Capital 44.629.997 – – 44.629.997 Depreciações e amortizações 1.184 – Saldos em 31/12/2012 44.894.997 7.902 25.354.497 70.257.396 Aumento(diminuição)passivo Resultado do Caixa liquido gerado pelas (aplicado nas) atividades operacionais (37.397.157) 25.367.739 Exercício 2012 – – 20.974.159 20.974.159 Fluxo de caixa das atividades de investimento: Desembolso do ativo investimentos 37.396.325 (69.998.484) Baixa de Investimento – (7.902) – (7.902) Caixa liquido aplicados nas (gerados pelas) atividades de investimento 37.396.325 (69.998.484) Resultado do Exercício – – (58.372.500) (58.372.500) Fluxo de caixa das atividades de financiamentos: Aumento Capital Sócios (7.902) 44.629.997 Saldos em 31/12/2013 44.894.997 – (12.043.844) 32.851.153 Contas a Pagar Parte Relacionadas 8.734 748 Caixa liquido aplicados nas (gerados pelas) atividades de financiamento com terceiro 832 44.630.745 Diretoria Aumento liquido (redução)de caixa e equivalência de caixa – – Carlos André Andrioni Salgueiro Lourenço – Diretor Comercial Variação das disponibilidades Caixa e equivalentes de caixa no início do exercício 5 5 Contador Caixa e equivalentes de caixa no final do exercício 5 5 Carlos Henrique Florencio dos Santos – Gerente Contábil Aumento liquido de caixa e equivalência de caixa – – CRC/SP 1SP 182.351/O-0

PREFEITURA MUNICIPAL DE BIRIGUI EDITAL Nº 144/2014 – PREGÃO PRESENCIAL Nº 096/2014. OBJETO:- Contratação de empresa especializada para prestação de serviços de informatização e gerenciamento de ponto eletrônico, implantação, migração de dados (caso tenha), customização e treinamento de usuário e corpo técnico, manutenção e suporte técnico ao sistema ofertado, pelo período de 12 (doze) meses. Data da Abertura - 11/09/2014, às 13:30 horas. Melhores informações poderão ser obtidos junto a Seção de Licitações na Rua Santos Dumont nº 28, Centro, ou pelos telefones (018) 3643.6126. O Edital poderá ser lido naquela Seção e retirado gratuitamente no site www.birigui.sp.gov.br., Pedro Felício Estrada Bernabé, Prefeito Municipal. Birigui, 28/08/2014.

sexta-feira, 29 de agosto de 2014

Maiastra 1 Empreendimentos Imobiliários Ltda. CNPJ/MF nº 08.621.371/0001- NIRE 35.221198082 Extrato da Ata de Reunião de Sócios de 26.08.2014 Data, Hora e Local. 26.08.201, 10 horas, na sede social, Avenida Engenheiro Roberto Zuccolo, 555, 1º andar, sala 1001, parte, São Paulo/SP. Convocação: Dispensada. Presença. Totalidade do capital social. Mesa. Presidente: Rafael Novellino, Secretário: Claudio Carvalho de Lima. Deliberações Aprovadas. 1. Redução do capital social em R$ 1.011.148,00, considerados excessivos em relação ao objeto, com o cancelamento de 1.011.148 quotas, com valor nominal de R$ 1,00 cada uma, todas de propriedade da sócia Cyrela Montblanc Empreendimentos Imobiliários S.A., a qual receberá, com a anuência da sócia Cybra de Investimento Imobiliário Ltda., o valor da redução em moeda corrente do país, a título de restituição do valor das quotas canceladas. Passando o capital social de R$ 1.021.148,00 para R$ 10.000,00. 2. Autorizar os administradores a assinar os documentos necessários para a restituição dos valores devidos em razão da redução, após o quê, os sócios arquivarão a alteração do contrato social consignando o novo valor do capital social. Encerramento. Nada mais, lavrou-se a ata. São Paulo, 26.08.2014. Sócios: Cyrela Montblanc Empreendimentos Imobiliários S.A., Claudio Carvalho de Lima, Sandra Esthy Attié Petzenbaum; Cybra de Investimento Imobiliário Ltda., Claudio Carvalho de Lima, Sandra Esthy Attié Petzenbaum

Maiastra 2 Empreendimentos Imobiliários Ltda. CNPJ/MF nº 08.621.350/0001-87 - NIRE 35.2.21196101 Extrato da Ata de Reunião de Sócios realizada no dia 26.08.2014 Data, Hora e Local. 26.08.2014, 10 horas, na sede social, Avenida Engenheiro Roberto Zuccolo, 555, 1º andar, sala 1001, parte, São Paulo/SP. Convocação: Dispensada. Presença. Totalidade do capital social. Mesa. Presidente: Rafael Novellino, Secretário: Claudio Carvalho de Lima. Deliberações Aprovadas. 1. Redução do capital social em R$ 2.013.137,00, considerados excessivos em relação ao objeto, com o cancelamento de 2.013.137 quotas, com valor nominal de R$ 1,00 cada uma, todas de propriedade da sócia Cyrela Montblanc Empreendimentos Imobiliários S.A., a qual receberá, com a anuência da sócia Cybra de Investimento Imobiliário Ltda., o valor da redução em moeda corrente do país, a título de restituição do valor das quotas canceladas. Passando o capital social de R$ 2.023.137,00 para R$ 10.000,00. 2. Autorizar os administradores a assinar todos os documentos necessários para a restituição dos valores devidos em razão da redução, após o quê, os sócios arquivarão a alteração do contrato social consignando o novo valor do capital social. Encerramento. Nada mais, lavrou-se a ata. São Paulo, 26.08.2014. Sócios: Cyrela Montblanc Empreendimentos Imobiliários S.A., e Cybra de Investimento Imobiliário Ltda. ambas por Rafael Novellino e Claudio Carvalho de Lima.

RB Capital Realty S.A. - CNPJ/MF nº 05.809.287/0001-19 - NIRE 35.300.196.589 Extrato da Ata da Assembleia Geral Extraordinária de 11/07/2014 Data, Hora e Local: 11/07/2014, às 10:00 horas, na sede social, Rua Amauri, 255, 5º andar, parte, São Paulo/SP. Convocação: Dispensada. Presença: Totalidade do capital social da Companhia. Mesa: Presidente, Marcelo Meth; e Secretário, André Masetti. Deliberações Aprovadas por Unanimidade: (i) aumentar o capital social, no valor de R$ 3.050.000,00, passando de R$ 22.181.632,63 para R$ 25.231.632,63, mediante a emissão de 21.185.636 ações ordinárias, nominativas e sem valor nominal, ao preço de emissão de aproximadamente R$ 0,14 por ação, conforme apurado em balanço patrimonial levantado em 30/06/2014, totalmente subscrito e integralizado pela acionista RB Capital Holding S.A. com créditos relativos a adiantamentos para futuro aumento de capital (AFAC), nos termos do boletim de subscrição, alterando o caput do Artigo 5º do Estatuto Social: “Artigo 5º: O capital social, totalmente subscrito e integralizado, é de R$ 25.231.632,63, dividido em 269.619.523 ações ordinárias, nominativas e sem valor nominal.” (ii) Aprovar a renúncia, de Alexandre Rhinow, ao cargo de Diretor, conforme Termo de Renúncia por ele apresentado em 11/07/2014. Encerramento: Nada mais, lavrou-se a ata. São Paulo, 11 de julho de 2014. Mesa: Marcelo Meth - Presidente; André Masetti - Secretário. JUCESP nº 325.864/14-7 em 21.08.14. Flávia Regina Britto - Secretária Geral em Exercício. LC Empreendimentos Imobiliários SPE Ltda. NIRE 35.220.365.881 - CNPJ/MF 07.764.767/0001-36 Extrato da Ata de Reunião de Sócios realizada no dia 26.08.2014 Data, Hora e Local: 26.08.2014, às 10 horas, na sede social, Avenida Engenheiro Roberto Zuccolo, nº 555, 1º andar, sala 1001, parte, São Paulo/SP. Convocação: Dispensada. Presença: Totalidade do capital social. Mesa: Claudio Carvalho de Lima - Presidente, Sandra Esthy Attié Petzenbaum - Secretária. Deliberações Aprovadas: 1. Redução do capital social em R$ 3.000.000,00, considerados excessivos em relação ao objeto, com o cancelamento de 3.000.000 de quotas, com valor nominal de R$ 1,00 cada, todas da sócia Cyrela Brazil Realty S.A. Empreendimentos e Participações, a qual receberá, com a anuência da sócia Cybra de Investimento Imobiliário Ltda., o valor da redução em moeda corrente do país, a título de restituição do valor das quotas canceladas. Passando o capital social de R$ 5.295.278,00 para R$ 2.295.278,00. 2. Autorizar os administradores a assinar os documentos necessários para a restituição dos valores devidos em razão da redução, após o quê, os sócios arquivarão a alteração do contrato social consignando o novo valor do capital social. Encerramento: Nada mais lavrou-se a ata. Cyrela Brazil Realty S.A. Empreendimentos e Participações - Rafael Novellino, Sandra Esthy Attié Petzenbaum, Claudio Carvalho de Lima; Cybra de Investimento Imobiliário Ltda. - Sandra Esthy Attié Petzenbaum, Claudio Carvalho de Lima.

BRL Trust Distribuidora de Títulos e Valores Mobiliários S.A.

– CNPJ/MF nº 13.486.793/0001-42 Relatório da Administração A administração da BRL Trust Distribuidora de Títulos e Valores Mobiliários dos neste semestre, além da situação econômico-financeira da Companhia, comunica em atendimento à Resolução 3.040/2002, que as operações S/A., em conformidade com as disposições legais e estatutárias, submete à poderão ser examinados através do Balanço Patrimonial, das Demonstra- estão aderentes aos objetivos descritos no plano de negócios. A Diretoria. apreciação de V.Sas., as Demonstrações Financeiras relativas ao semestre ções do Resultado do Exercício, das Mutações do Patrimônio Líquido, dos Demonstrações dos Resultados – Semestres findos em 30/06/2014 findo em 30/06/2014. A evolução das operações e os principais fatos ocorri- Fluxos de Caixa e das Notas Explicativas. A administração da Companhia e 2013 (Em milhares de Reais, exceto o lucro líquido por ação) Balanços Patrimoniais em 30 de junho de 2014 e 2013 (Valores expressos em milhares de Reais) Notas 2014 2013 34 60 Ativo Notas 2014 2013 Passivo e patrimônio líquido Notas 2014 2013 Receitas da intermediação financeira 34 60 Circulante 3.909 3.039 Circulante 1.950 1.744 Resultado de títulos e valores mobiliários 34 60 Disponibilidades 109 2 Empréstimo no país – 80 Resultado bruto da intermediação financeira 1.240 1.163 Títulos e valores mobiliários 889 1.931 Outras obrigações 1.950 1.664 Outras receitas/despesas operacionais 8 6.073 6.771 Carteira própria 4 889 1.931 Negociação e intermediaçãod e valores 6 537 27 Receitas de prestação de serviços 9 (2.625) (3.249) Outros créditos 2.857 1.106 Fiscais e previdenciárias 6 782 948 Despesas de pessoal 10 (1.911) (1.846) Rendas a receber 5 1.167 47 Diversos 6 631 689 Outras despesas administrativas (41) (30) Diversos 5 1.846 1.059 Patrimônio líquido 2.162 1.467 Despesas tributárias 205 33 (-) Provisões para outros Créditos Capital de domiciliados no país 7 700 600 Outras receitas operacionais (461) (516) de Liquidação Duvidosa (156) – Reserva de legal 140 120 Outras despesas operacionais Outros valores e bens: Despesas antecipadas 54 – Reservas de lucros a realizar 249 249 Resultado operacional antes da tributação sobre o lucro 1.274 1.223 Permanente: Imobilizado 203 172 Lucros acumulados 1.073 498 (99) – Total do ativo 4.112 3.211 Total do passivo e do patrimônio líquido 4.112 3.211 Resultado não operacional Imposto de Renda e Contribuição Social Notas Explicativas da Administração às Demonstrações Contábeis em 30 de junho de 2014 e 2013 (Valores Expressos em milhares de Reais) (330) (453) 2014 2013 Provisão para Imposto de Renda 1. Contexto operacional – A BRL Trust Distribuidora de Títulos e Valores (198) (272) Valor Valor de Valor Valor de Provisão Para Contribuição social Mobiliários Ltda. (“Distribuidora”) foi constituída em 07/02/2011, obteve do 647 498 do custo mercado do custo mercado Lucro líquido do semestre Banco Central do Brasil (BACEN) em 22/03/2011 a autorização para funcio700 600 – – 1.314 1.314 Quantidade de ações namento e, em 30/06/2011 obteve autorização da Comissão de Valores Mo- CDB Dix Lucro líquido por ação 0,92 0,83 101 101 617 617 biliários (CVM) para prestar serviços de administração de carteira de valores Itaú Premium DI FICFI 93101-7 Demonstrações das Mutações do Patrimônio Líquido 718 718 – – mobiliários, previsto na Instrução CVM nº 306/99. Tem por objeto a presta- Itaú Premium DI FICFI 14526-1 Semestres findos em 30/06/2014 e 2013 (Em milhares de Reais) 70 70 – – ção de serviços de agente fiduciário; administração de carteiras de valores Inst.Active Fix IB Mult.14526-1 889 889 1.931 1.931 mobiliários; administração de fundos e clubes de investimentos, constituição Total Títulos e Valores Mobiliário Reservas de lucros Lucros 2014 2013 de sociedades de investimento e de capital estrangeiro; intermediação de 5. Outros créditos Capital Reserva Lucros a acumu1.167 47 operações de câmbio; praticar operações em bolsas de mercadorias e de Rendas a receber social Legal realizar lados Total 916 47 Saldo em 01/01/2014 futuros, compras e vendas de metais preciosos, compras e vendas de títulos Taxas de Administração a receber 700 140 249 1.944 3.033 251 – (-) Distribuição de lucros e valores mobiliários por conta própria e de terceiros; prestar serviços de Serviços prestados a receber – – – (1.518) (1.518) 1.846 1.059 Lucro líquido do semestre intermediação e de assessoria ou assistência técnica em operações e ati- Diversos – – – 647 647 48 – Saldo em 30/06/2014 vidades nos mercados financeiros e de capitais; intermediar oferta pública Adiantamentos e antecipações salariais 700 140 249 1.073 2.162 1.428 165 Mutação do período e distribuição de títulos e valores mobiliários e; incumbir-se da subscrição, Partes relacionadas (Nota Explicativa nº 11) – – – (871) (871) 66 49 Saldo em 01/01/2013 da transferência e da autenticação de endossos, de desdobramento de Adiantamento a fornecedores 600 120 249 – 969 – 448 Lucro líquido do semestre cautelas, de recebimento e pagamento de resgates, juros e outros proven- Sistema de gestão e carteira (a) – – – 498 498 304 397 Saldo em 30/06/2013 tos de títulos e valores mobiliários. 2. Apresentação das demonstrações Impostos e contribuições a compensar 600 120 249 498 1.467 contábeis – As demonstrações contábeis foram elaboradas e estão sendo (a) Refere-se a adiantamentos para implantação de sistemas e gestão de Mutação do período – – – 498 498 apresentadas de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil, as Fundos de Investimento. Demonstrações dos Fluxos de Caixa 2014 2013 para os Semestres findos em 30/06/2014 e 2013 (Em milhares de Reais) quais levam em consideração as disposições contidas na Lei das Socieda- 6. Outras obrigações 782 948 des por Ações, além das normas do Conselho Monetário Nacional (CMN) e Fiscais e previdenciárias 2014 2013 528 725 Lucro líquido ajustado do Banco Central do Brasil (BACEN). Foram adotados para fins de divulga- Provisões p/impostos e contribuições 636 338 254 223 Lucro líquido do semestre ção os pronunciamentos, as orientações e as interpretações emitidas pelo Impostos e contribuições a recolher 647 498 537 27 Depreciação Comitê de Pronunciamentos Contábeis (CPC) homologados pelos órgãos Negociações e intermediações de valores (11) (160) 537 27 Variação de ativos e passivos reguladores relacionados ao processo de convergência contábil internacio- Credores – Conta liquidações pendentes 631 689 Títulos e valores mobiliários nal que não conflitam com a regulamentação do Conselho Monetário Nacio- Diversas 1.501 69 424 584 Outros créditos nal (CMN) e Banco Central do Brasil (BACEN) e estão substanciados no Despesas de pessoal (a) (853) (776) 114 90 Outras obrigações Plano Contábil das Instituições do Sistema Financeiro Nacional (COSIF). A Outras despesas administrativas (1.175) 154 93 15 Caixa líquido provenientes das/(aplicado nas) autorização para a conclusão e apresentação destas demonstrações con- Credores diversos – País 1.950 1.634 provenientes das atividades operacionais tábeis ocorreu conforme determinam as legislações aplicáveis. 3. Resumo Total 109 (215) das principais práticas contábeis – 3.1. Estimativas contábeis: As (a) Substancialmente representado por provisão de férias e corresponden- Fluxo de caixa das atividades de financiamento demonstrações contábeis incluem estimativas e premissas, como a mensu- tes a encargos sociais. 7. Patrimônio líquido – Capital social: O capital Empréstimos no país – 80 ração de provisões para perdas, estimativas do valor justo de determinados social em 30/06/2014 é de R$ 700, totalmente integralizados em moeda Caixa líquido provenientes das atividades de financiamento – 80 instrumentos financeiros, provisão para contingências, ativos não financei- corrente do país, dividido em 700.000 (setecentos mil) ações ordinárias no- Aumento/(redução) líquido de caixa e equivalentes de caixa 109 (135) ros, estimativas referentes à seleção das vidas úteis do ativo imobilizado minativas, todas sem valor nominal. Reservas de lucros: Corresponde ao Caixa e equivalentes de caixa entre outras. Os resultados reais podem apresentar variações em relação às teto de 20% do capital social, conforme prevê estatuto e a Lei da Sociedade No início do semestre – 137 estimativas. 3.2. Apuração do resultado: O resultado é apurado de acordo anônima Não sendo permitidas novas reservas caso não haja mudança do No fim do semestre 109 2 com o regime de competência, que estabelece que as receitas e despe- capital atual. Aumento/(redução) líquido de caixa e equivalentes de caixa 109 (135) 2014 2013 sas devem ser incluídas na apuração dos resultados dos períodos em que 8. Receitas de prestação de serviços 6.073 6.771 dos fatores de exposição a riscos de mercado, crédito e institucionais. 12.3. ocorrerem, sempre simultaneamente quando se correlacionarem, indepen- Rendas de Administração e gestão de Fundos 6.073 6.771 Estrutura de gerenciamento de riscos de mercado: Risco de mercado: dentemente de recebimento ou pagamento. 3.3. Caixa e equivalentes de Total 2014 2013 é definido como a possibilidade de ocorrência de perdas resultantes da flucaixa: Para fins de demonstrações dos fluxos de caixa, caixa e equivalentes 9. Despesas de pessoal (228) (231) tuação dos valores de mercado de posições detidas pela Distribuidora. A de caixa correspondem aos saldos de disponibilidades e aplicações finan- Benefícios (521) (468) Distribuidora possui políticas e estratégias para o gerenciamento do risco ceiras de liquidez imediatamente conversíveis, ou com prazo original igual Encargos sociais (1.851) (2.525) de mercado baseadas nas diretrizes do Comitê de Basiléia, estando em ou inferior a noventa dias. 3.4. Títulos e valores mobiliários: Os títulos e Proventos (25) (25) conformidade com a Resolução CMN nº 3.464/2007. O gerenciamento do valores mobiliários devem ser classificados, conforme determinam a Circu- Outros (2.625) (3.249) risco de mercado consiste em um conjunto de instrumentos para a identifilar nº 3.068, de 8/11/2001 e regulamentações posteriores, nas seguintes cação, mensuração, a avaliação, o monitoramento e o controle do risco, com categorias: Títulos para negociação; títulos disponíveis para venda e títulos 10. Outras despesas administrativas e operacionais 2014 2013 uma clara definição de responsabilidades, níveis de alçada e de reporte. mantidos até o vencimento. Os títulos para negociação e disponíveis para Outras despesas administrativas (460) (638) 12.4. Estrutura de gerenciamento de risco de liquidez: Risco de liquidez venda são mensalmente ajustados pelos seus valores de mercado, proce- Aluguéis e condomínio (239) (172) pode ser entendido como a possível incapacidade da Distribuidora honrar dendo ao registro da valorização ou desvalorização em contas adequadas Processamento de dados (91) (51) suas obrigações, causada pela ocorrência de desequilíbrios entre a entrada de resultado do período e de patrimônio líquido pelo valor líquido dos efei- Serviços do sistema financeiro (634) (590) e saída de recursos no fluxo de caixa. A Distribuidora gerência o risco de tos tributários, respectivamente. Os títulos mantidos até o vencimento serão Serviços técnicos especializados (487) (395) liquidez através do permanente monitoramento do fluxo de caixa esperado, avaliados pelo seu valor de aquisição acrescido dos rendimentos auferidos, Outras (1.911) (1.846) definição de níveis mínimos de liquidez, de um plano de contingência, da os quais serão registrados no resultado do período. 3.5. Ativos e passivos circulantes: Demonstrados pelos valores de custo incluindo, quando 11. Partes relacionadas – As operações realizadas entre partes relacio- delegação de responsabilidades, de níveis de alçada e de reporte. Este aplicável, os rendimentos, encargos e as variações monetárias e cambiais nadas são divulgadas em atendimento à Resolução nº 3.750/09 do Banco gerenciamento é baseado nas diretrizes do Comitê de Basiléia, estando incorridas, deduzidos das correspondentes rendas, despesas a apropriar Central do Brasil que compreendem: a. Composição de partes relacio- em conformidade com a Resolução CMN nº 2.804/2000. 12.5. Estrutura de gerenciamento de risco de crédito: Conforme a Resolução CMN nº e, quando aplicável, provisões para perdas. 3.6. Provisão para imposto nadas de Renda e Contribuição Social: A provisão para o Imposto de Renda é Ativo 2014 2013 3.721/2009, a Distribuidora considera risco de crédito “a possibilidade de calculada à alíquota de 15% do lucro tributável, acrescida de adicional de BRL Trust Serviços Fiduciários e Participações Ltda. 40 9 ocorrência de perdas associadas ao não cumprimento pelo tomador ou con10% sobre os lucros que excederem R$ 240 no ano. A provisão para Con- Certificadora de Créditos imobiliários e participações Ltda. 1.375 – traparte de suas respectivas obrigações financeiras nos termos pactuados, tribuição Social é calculada à alíquota de 15% após efetuados os ajustes BRL Trust Administradora de Recursos – 8 à desvalorização de contrato de crédito decorrente da deterioração na clasdeterminados pela legislação fiscal. 3.7. Redução ao valor recuperável de Jequitiba Parimonial S.A. – 1 sificação de risco do tomador, à redução de ganhos ou remunerações, às ativos (impairment): Um ativo está desvalorizado quando seu valor con- SCCI – Securitizadora de Créditos Imobiliário S.A. 2 – vantagens concedidas na renegociação e aos custos de recuperação”. Na tábil excede seu valor recuperável. De acordo com a Resolução CMN nº Certificadora de Créditos Agronegócios Ltda. 4 – Distribuidora, o gerenciamento do risco de crédito consiste na avaliação e 3.566/2008, que dispõe sobre procedimentos aplicáveis no reconhecimento, SCCA – Securitizadora de Créditos Agronegócios S.A. 7 – no monitoramento de forma contínua da qualidade das operações de crémensuração e divulgação de perdas em relação ao valor recuperável de Adiantamento despesas de Fundos – 147 dito, objetivando manter as exposições em níveis considerados aceitáveis ativos (impairment), a Distribuidora testa, no mínimo anualmente, o valor 1.428 165 pela Alta Administração. 12.6. Relatórios de risco de mercado de riscos recuperável dos seus ativos, sendo reconhecidas no resultado do exercício Passivo 2014 2013 operacionais: Os relatórios com as descrições das estruturas de gerenas eventuais perdas apuradas. Nos semestres encerrados em 30/06/2014 BRL Trust Serviços Fiduciários e Participações Ltda. 70 – ciamento dos riscos de mercado e dos riscos operacionais encontram-se e 2013 não foram constatadas perdas no valor recuperável dos ativos. Resultado 2014 2013 disponíveis na sede da Distribuidora situada na Rua Iguatemi, nº 151, 19º 3.8. Ativos e passivos contingentes e obrigações legais: As práticas BRL Trust Serviços Fiduciários e Participações Ltda. (i) (378) (550) andar (parte) – São Paulo-SP. 13. Outras informações – a) Administração contábeis para registro e divulgação de ativos e passivos contingentes e i. A Distribuidora possui contrato de sublocação da área de escritório com e gestão de Fundos de investimentos: A Distribuidora administra Fundos obrigações legais estão consubstanciadas nas Resoluções nº 3.535/08 e a Empresa citada, pelo prazo de 60 meses, vencendo em 28/02/2016. Em de investimento, carteiras de investidores exclusivos e institucionais, realiza a gestão de Fundos de investimento Em 30/06/2014 os patrimônios dos 3.823/09 e Carta Circular nº 3.429/10 do Banco Central do Brasil e são as 30/06/2014 as despesas de sublocação “Aluguel” foram de R$ 378 (R$ 550 fundos administrados montam R$ 16.061.591 distribuídos em 53 fundos de seguintes: • Ativos contingentes: são reconhecidos somente quando há em 2013). b. Remuneração do pessoal-chave da Administração: Em investimentos (FIPs, FIIs, FIDCs e FIMs) e os patrimônios dos fundos sob garantias reais ou decisões judiciais favoráveis, transitadas em julgado. Os 30/06/2014 os honorários atribuídos aos administradores da BRL Trust sua gestão montam R$ 16.050.347 distribuídos em 41 fundos de investiativos contingentes com êxitos prováveis são apenas divulgados em nota foram pagos em forma de Pró-labore totalizam em R$ 219 (192 em 2013). mento (FIPs, FIIs, FIDCs e FIMs). b) Cobertura de seguros: A Distribuidora explicativa; • Passivos contingentes: são provisionados quando as perdas 12. Gerenciamento de riscos – 12.1. Estrutura de gerenciamento de adota a política de contratar cobertura de seguros para os bens sujeitos a forem avaliadas como prováveis e os montantes envolvidos forem mensurá- risco: A avaliação dos riscos é fundamental para a tomada de decisão na riscos por montantes considerados suficientes para cobrir eventuais sinisveis com suficiente segurança. Os passivos contingentes avaliados como de Distribuidora. Por isso, a Distribuidora conta com uma estrutura de Gerentros, considerando a natureza de sua atividade. As premissas de riscos adoperdas possíveis são divulgados, e aqueles não mensuráveis com suficiente ciamento de Riscos, que é constituída de acordo com a natureza e o grau de tadas, dada a sua natureza, não fazem parte do escopo de uma auditoria segurança e como de perdas remotas não são provisionados e/ou divulga- complexidade dos negócios e atividades desenvolvidas. 12.2. Estrutura de de demonstrações contábeis, consequentemente, não foram examinadas dos; • Obrigações legais: são registradas como exigíveis, independente da gerenciamento de riscos operacionais: A Distribuidora tem aperfeiçoado pelos nossos auditores independentes. c) Contingência: Em 30/06/2014, avaliação sobre as probabilidades de êxito. 4.Títulos e valores mobiliários continuamente seus sistemas tecnológicos voltados ao controle e prevenção a Distribuidora estava envolvida em demandas judiciais, que a luz da opi– Conforme Circular BACEN nº 3.068/01, os Títulos e Valores Mobiliários de riscos, visando reduzir possíveis perdas, por meio do acompanhamento nião dos seus assessores jurídicos e em observância as práticas contábeis estão classificados na categoria “Títulos para negociação”, todos discrimina- constante de suas operações. Os riscos inerentes à atividade são analisaadotadas não requeiram registro ou divulgação. d) Limites operacionais dos em contas de compensação, e estão compostas a seguir: dos e administrados diretamente pela diretoria acompanhando o controle (Acordo de Basileia): Em 30/06/2014, a Distribuidora encontra-se enquaDiretoria drada nos limites de capital e patrimônio compatível com o risco da estrutura dos ativos, conforme normas e instruções estabelecidas pela Resolução nº Rodrigo Boccanera Gomes – Diretor Maurício da Costa Ribeiro – Diretor 2.099/94 e legislação complementar. O índice de Basileia da Distribuidora Contador: HLV Contadores S/S – CRC RJ nº 0003614/O-1 em 30/06/2014 é de 14,73%. Relatório dos Auditores Independentes sobre as Demonstrações Contábeis Aos Administradores e Acionistas da BRL Trust Distribuidora de Títulos e expressar uma opinião sobre essas demonstrações contábeis com base em ção da adequação das práticas contábeis utilizadas e a razoabilidade das nossa auditoria, conduzida de acordo com as normas brasileiras e interna- estimativas contábeis feitas pela Administração, bem como a avaliação da Valores Mobiliários S.A. São Paulo - SP Examinamos as demonstrações contábeis da BRL Trust Distribuidora de cionais de auditoria. Essas normas requerem o cumprimento de exigências apresentação das demonstrações contábeis tomadas em conjunto. AcrediTítulos e Valores Mobiliários S.A. (“Distribuidora”), que compreendem éticas pelos auditores e que a auditoria seja planejada e executada com tamos que a evidência de auditoria obtida é suficiente e apropriada para o balanço patrimonial em 30/06/2014 e as respectivas demonstrações dos o objetivo de obter segurança razoável de que as demonstrações contá- fundamentar nossa opinião. Opinião: Em nossa opinião, as demonstrações resultados, das mutações do patrimônio líquido e dos fluxos de caixa para o beis estão livres de distorção relevante. Uma auditoria envolve a execução contábeis referidas acima apresentam adequadamente, em todos os aspecsemestre findo naquela data, assim como o resumo das principais práticas de procedimentos selecionados para obtenção de evidência a respeito dos tos relevantes, a posição patrimonial e financeira da BRL Trust Distribuicontábeis e as demais notas explicativas. Responsabilidade da Adminis- valores e divulgações apresentados nas demonstrações contábeis. Os pro- dora de Títulos e Valores Mobiliários S.A., em 30/06/2014, o desempenho tração sobre as demonstrações contábeis: A Administração da Distri- cedimentos selecionados dependem do julgamento do auditor, incluindo a de suas operações e os seus fluxos de caixa para o semestre findo naquela buidora é responsável pela elaboração e adequada apresentação dessas avaliação dos riscos de distorção relevante nas demonstrações contábeis, data, de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil, aplicáveis às demonstrações contábeis de acordo com as práticas contábeis adotadas no independentemente se causada por fraude ou erro. Nessa avaliação de ris- instituições autorizadas a funcionar pelo Banco Central do Brasil. São Paulo, 12 de agosto de 2014. Brasil aplicáveis às instituições autorizadas a funcionar pelo Banco Central cos, o auditor considera os controles internos relevantes para a elaboração BDO RCS Auditores Independentes SS do Brasil e pelos controles internos que ela determinou como necessários e a adequada apresentação, das demonstrações contábeis da Distribuipara permitir a elaboração de demonstrações contábeis livres de distorção dora para planejar os procedimentos de auditoria que são apropriados nas CRC 2 SP 013846/O-1 relevante, independentemente se causada por fraude ou erro. Responsa- circunstâncias, mas não para expressar uma opinião sobre a eficácia dos Alfredo Ferreira Marques Filho David Elias Fernandes Marinho bilidade dos auditores independentes: Nossa responsabilidade é a de controles internos da Distribuidora. Uma auditoria inclui também a avalia- Contador CRC 1 SP 154954/O-3 Contador CRC 1 SP 245857/O-3

AVISO DE EDITAL - CONCORRÊNCIA PÚBLICA Nº 005/2014 ÓRGÃO: Prefeitura Municipal de Registro - EDITAL: Concorrência Pública nº 005/2014 - OBJETO: REFERENTE A CONTRATAÇÃO DE EMPRESA PARA SERVIÇOS DE PAVIMENTAÇÃO ASFÁLTICA EM VÁRIAS RUAS NOS BAIRROS: 1 - JARDIM BRASIL, 2 - VILA NOVA RIBEIRA, 3 - JARDIM PAULISTA, 4 - JARDIM PRIMAVERA E 5 - JARDIM DAS PALMEIRAS. SECRETARIA MUNICIPAL DE PLANEJAMENTO URBANO E OBRAS. – ENTREGA DOS ENVELOPES nº 01 (Documentação) e 02-(Proposta de Preços): até as 09 horas do dia 03/10/2014. ABERTURA DOS ENVELOPES nº 01 - Habilitação e 02 Proposta às 09 horas e 30 minutos do dia 03/10/2014. FORMALIZAÇÃO DE CONSULTAS: Pelo telefone (13) 3828-1000 r. 1032 ou Tel/Fax (13) 3821-2565 ou pelo e-mail licitacao2@registro.sp.gov.br. O Edital completo poderá ser obtido pelos interessados na Seção Técnica de Compras, Material e licitações, de segunda a sexta-feira, no horário de 08:30 às 17:00 horas ou pelo endereço eletrônico da Prefeitura Municipal de Registro www.registro.sp.gov.br, campo “Licitações” link “Editais”. REGISTRO, em 28 de agosto de 2014. DÉBORA GOETZ - SECRETÁRIA MUNICIPAL DE ADMINISTRAÇÃO

Ministério da Fazenda

SERVIÇO FEDERAL DE PROCESSAMENTO DE DADOS (SERPRO) REGIONAL SÃO PAULO

AVISO DE LICITAÇÃO Pregão Eletrônico nº 0961/2014 Processo Verde: 0961/2014 Objeto: Manutenção de salas cofre Data do envio da proposta eletrônica: a partir de 29/08/2014 às 08h00 Data do início da etapa de lances: 10/09/2014 às 10h00 Local da Realização: www.comprasnet.gov.br.

BTG Pactual Beta Participações S.A. CNPJ/MF n.º 10.754.181/0001-03 – NIRE n.º 35.300.367.529 Ata da Assembléia Geral Extraordinária, Realizada em 27/12/2012 1.Data,horário e local:Dia 27/12/2012, iniciada às 10:00 horas, na sede da BTG Pactual Beta Participações S.A.(“Companhia”), em SP/SP, na Avenida Brigadeiro Faria Lima, n.3477, 14° andar - parte, Itaim Bibi, CEP - 04538-133.2. Ordem do dia: a) Deliberar sobre a lavratura da presente ata na forma de sumário dos fatos ocorridos, tal como autoriza o Art. 130, § 1º da Lei das S.A.. b) Deliberar sobre o aumento de capital social da Sociedade, mediante a emissão de novas ações. c) Deliberar sobre a renúncia ao exercício do direito de preferência na subscrição das referidas novas ações. d) Deliberar sobre a nova redação do Artigo 5° do Estatuto Social da Sociedade, em função do aumento de capital em epígrafe. 3. Presença: Acionistas representando a totalidade do capital social. 4. Composição da mesa: Presidente: Sr. Gabriel Fernando Barretti Secretário: Sr. Guilherme Ki Lee 5. Convocação: Dispensada, tendo em vista a presença da totalidade dos acionistas, nos termos do parágrafo 4º do artigo 124 da Lei n.º 6.404/76.6.Deliberações tomadas pela unanimidade dos acionistas: a) Autorizaram a lavratura da presente ata na forma de sumário dos fatos ocorridos, tal como dispõe o artigo 130, § 1º da Lei das S.A. b) Aprovaram os acionistas o aumento do capital social da Sociedade, no valor de R$ 15.000.000,00, mediante a emissão de 150.000.000 de novas ações ordinárias, todas nominativas e sem valor nominal, pelo preço de emissão de R$0,10 cada uma, as quais são totalmente subscritas neste ato pelo acionista BTG ALPHA INVESTMENTS LLC, sociedade devidamente constituída de acordo com as leis de Delaware, com sede em 1209 Orange Street, Wilmington, Delaware, 19801, County of New Castle, inscrita no CNPJ/MF sob o nº.10.849.472/0001-77 (“BTG Alpha LLC”), e integralizadas conforme Boletim de Subscrição constante do Anexo II à presente ata; motivo pelo qual o capital social passa a ser de R$ 52.207.829,27. c) Por fim, os demais acionistas ratificam, expressamente, a renúncia ao exercício do direito de preferência na subscrição das referidas ações. d) Em face do aumento de capital social acima deliberado, o artigo 5º do Estatuto Social passa a ter a nova e seguinte redação: “Artigo 5°- O capital social da Companhia, totalmente subscrito e integralizado em moeda corrente nacional, é de R$ 52.207.829,27, dividido em 522.073.465 ações ordinárias nominativas e sem valor nominal.” 7. Encerramento: Nada mais havendo a tratar, lavrou-se ata que se refere a esta Assembléia, que foi aprovada pela unanimidade dos subscritores do capital social da Companhia. São Paulo, 27/12/2012.Mesa:Gabriel Fernando Barretti - Presidente; Guilherme Ki Lee - Secretário.Acionistas BTG Alpha Investments LLC; Marcelo Kalim. Jucesp nº 326.188/14-9 em 21/08/2014. Flávia regina Britto-Secretária Geral em Exercício.

EMF Participações S.A

CNPJ/MF Nº 13.407.414/0001-81 - NIRE 35.300.392.027 Ata da Assembleia Geral Extraordinária realizada em 26/08/2014 Data, Hora e Local: Aos 26 dias do mês de agosto do ano de 2014, com início às 10:00 horas, na atual sede social da Companhia, localizada na Cidade de São Paulo, no Estado de São Paulo, na Rua Leopoldo Couto de Magalhães Junior, n° 758, 8° andar, conjunto 81, Bairro Itaim-Bibi, CEP 04542-000. Convocação: Dispensada na forma do artigo 124, § 4º, da Lei nº 6.404/76. Presenças: Acionista representando a totalidade do capital social da Companhia, conforme assinaturas constantes do Livro de Presença de Acionistas. Mesa: Presidente, Sr. André Alicke De Vivo; Secretário, Sr. Ricardo de Gennaro. Ordem do Dia: Deliberar sobre (i) Redução do Capital Social da Companhia mediante o Cancelamento de Ações; e (ii) Alteração do Artigo 5º do Estatuto Social da Companhia. Deliberações: Após discussão da Ordem do Dia, os acionistas aprovaram, por unanimidade de votos, sem exceções (i) A redução do Capital Social da Companhia, nos termos do artigo 173 da Lei 6.404/76, de R$42.929.759,00 (quarenta e dois milhões, novecentos e vinte e nove mil e setecentos e cinquenta e nove reais) para R$40.729.759,00 (quarenta milhões, setecentos e vinte e nove mil e setecentos e cinquenta e nove reais), uma redução, portanto, no valor de R$2.200.000,00 (dois milhões e duzentos mil reais), mediante o cancelamento de 2.200.000 (dois milhões e duzentas mil) ações ordinárias da Companhia, totalmente subscritas e integralizadas pelo acionista ECP DESENVOLVIMENTO IMOBILIÁRIO SEQUÓIA FUNDO DE INVESTIMENTO EM PARTICIPAÇÕES, com a consequente restituição ao acionista do valor de R$1,00 por ação, em moeda corrente nacional; e (ii) A alteração do “caput” do artigo 5º do Estatuto Social, que passará a ter seguinte redação: “Artigo 5º. O capital social totalmente subscrito e integralizado em moeda corrente nacional é de R$40.729.759,00, divididos em 40.729.759 ações ordinárias, nominativas e sem valor nominal. Encerramento: Nada mais havendo a tratar, encerrou-se a sessão, tendo-se antes redigido e feito lavrar a presente ata em forma de sumário, nos termos do artigo 130, parágrafo 1º, da Lei nº. 6.404/76, a qual, lida e achada conforme, foi devidamente assinada. Mesa: Sr. André Alicke De Vivo, Presidente; e Sr. Ricardo Assumpção De Gennaro, Secretário. A presente ata é cópia fiel da original, lavrada em livro próprio. São Paulo, 26 de agosto de 2014. Mesa: André Alicke De Vivo - Presidente; Ricardo Assumpção De Gennaro - Secretário

BTG Pactual Resseguradora S.A. CNPJ/MF nº 15.421.859/0001-41 – NIRE nº 35.300.45144-9 Ata de Assembleia Geral Ordinária realizada em 25/03/2014 1. Data, hora e local: Realizada no dia 25/03/2014, às 17:00 horas, na sede social da BTG Pactual Resseguradora S.A.(“Companhia”), localizada na Avenida Brigadeiro Faria Lima, nº 3.477, 14º andar,parte, Itaim Bibi, em SP/SP. 2. Presença e convocação: Acionistas representando a totalidade do capital social da Companhia, sendo, desta forma, dispensada a convocação formal, nos termos do Artigo 124, § 4º, da Lei nº 6.404/76, conforme alterada (“Lei nº 6.404/76”). 3. Mesa: Os trabalhos foram presididos pelo Senhor André Marino Gregori e secretariados pelo Senhor João Marcelo Dantas Leite. 4. Ordem do dia: (i) as matérias previstas nos incisos I e II do Artigo 132 da Lei nº 6.404/76; (ii) reeleição dos membros da Diretoria e investiduras nos cargos específicos da Diretoria da Companhia; e (iii) outros assuntos de interesse da Companhia. 5. Deliberações: Pela unanimidade de votos dos acionistas presentes, foram tomadas as seguintes deliberações: 5.1 Em conformidade com o que prescrevem a Portaria n.º 18 do Departamento Nacional de Registro do Comércio e o artigo 133, §4º da Lei das S.A., sobre a não publicação dos anúncios previstos no referido artigo, referentes à realização da presente Assembleia, considerou-se que estava sanada a falta de publicação dos anúncios, já que tal ausência não prejudicou os interesses dos acionistas, nem os da Companhia. 5.2 Autorização para lavratura da presente ata na forma de sumário dos fatos ocorridos, tal como dispõe o artigo 130, § 1º da Lei das S.A.. 5.3 Aprovação, sem quaisquer ressalvas ou emendas, do Relatório da Diretoria, do Balanço Patrimonial e demais Demonstrações Financeiras relativas ao exercício social encerrado em 31/12/13, publicadas no dia 28/02/14, nos jornais Diário do Comércio e Diário Oficial do Estado de São Paulo.5.4 Em virtude da deliberação acima, tomaram ciência e aprovaram o lucro no exercício findo em 31/12/13, no valor de R$ 9.905.375,23. 5.4.1 Desta forma, deliberaram os acionistas da Companhia, em conformidade com o Estatuto Social, destinar o lucro líquido do exercício findo em 31/12/13, juntamente com o lucro líquido do exercício findo em 31/12/12, no valor de R$ 3.260.943,96, o que perfaz um total de R$ 13.166.319,19 da seguinte maneira: (i) o montante de R$ 495.268,76, será destinado à Reserva Legal da Companhia;e (ii) o montante de R$ 12.671.050,43 será destinado à Reserva Estatutária. 5.5 Aprovação da reeleição dos Senhores (i) André Marino Gregori, RG nº 15.556.106-6 -SSP-SP, CPF/MF nº 105.510.388-02, para o cargo de Diretor Presidente, cumulado com os cargos de Diretor Técnico e Diretor de Supervisão; (ii) Roberto Balls Sallouti, RG nº 17.035.489-1 -SSP-SP, CPF/MF nº 135.962.478-37, para o cargo de Diretor Administrativo–Financeiro; e (iii) João Marcello Dantas Leite, RG nº 08.497.626-5 -IFP-RJ e CPF/MF nº 013.849.777-08, para o cargo de Diretor de Relações com a SUSEP. 5.6 Os acionistas aprovaram, ainda, por unanimidade o quanto segue: (i) consignar que os cargos da Diretoria contemplam as funções específicas dos diretores, conforme previsto no Circular SUSEP nº 234/03; (ii) indicar o Senhor André Marino Gregori, qualificado no item 5.5, (i) acima, (a) nos termos da Resolução CNSP nº 143/05, como responsável pelo cumprimento das obrigações ali previstas;e (b) nos termos da Resolução CNSP nº 135/05, como responsável pelo acompanhamento, supervisão e cumprimento dos procedimento atuariais previstos nas normas em vigor;e (c) nos termos da Circular SUSEP nº 344/07, como responsável pelos controles internos específicos para prevenção contra fraudes.(iii) consignar que em razão de o Senhor André Marino Gregori ser reeleito para o cargo de Diretor de Supervisão, é o responsável pelo cumprimento do disposto na Lei nº 9.613/98, na Circular SUSEP nº 445/12 e nas demais regulamentações complementares.(iv) indicar o Senhor João Marcello Dantas Leite, qualificado no item 5.5, (iii) acima (a) nos termos da Resolução CNSP nº 118/04, devidamente alterada pela Resolução CNSP nº 193/08, como responsável pelas atividades de acompanhamento, supervisão e cumprimento das normas e procedimentos de contabilidade; e (b) nos termos da Circular SUSEP nº 249/04, devidamente alterada pela Circular SUSEP nº 363/08, como responsável pelos controles internos da Companhia. (v) registrar a declaração dos Diretores ora eleitos no sentido de que não estão impedidos por lei especial, ou condenados por crime falimentar, de prevaricação, peita ou suborno, concussão, peculato, contra a economia popular, a fé pública ou a propriedade, ou a pena criminal que vede, ainda que temporariamente, o acesso a cargos públicos, como previstos no §1º do Artigo 147 da Lei nº 6.404/76. (vi) Fixar para a Diretoria da Companhia, para o presente exercício social, uma remuneração anual e global de até R$ 1.650.000,00, a ser distribuída entre os seus membros. No caso do diretor manter contrato de trabalho ou relação estatutária sem vínculo empregatício com a Companhia, sua remuneração será aquela prevista no respectivo contrato. Os diretores que mantiverem contrato de trabalho ou relação estatutária sem vínculo empregatício com outras empresas do mesmo grupo econômico que a Companhia serão somente remunerados por estas, nos termos dos respectivos contratos.(vii) Não instalar o Conselho Fiscal para o presente exercício social.6.Encerramento: Nada mais havendo a ser tratado, foi oferecida a palavra a quem dela quisesse fazer uso e, como ninguém se manifestou, foram encerrados os trabalhos pelo tempo necessário à lavratura desta Ata, a qual, após reaberta a sessão, foi lida, conferida, achada conforme, aprovada e por todos os presentes assinada. SP, 25/03/14. Mesa: André Marino Gregori - Presidente; João Marcelo Dantas Leite - Secretário. Acionistas: BTG Pactual Holding de Seguros Ltda.- Por: João Marcello Dantas Leite e Roberto Balls Salloutti; BTG Pactual WM Gestão de Recursos Ltda. - Por: João Marcello Dantas Leite e Roberto Balls Salloutti; Diretores eleitos: João Marcello Dantas Leite; André Marino Gregori; Roberto Balls Sallouti. Jucesp nº 325.111/14-5 em 20/08/2014. Flávia Regina Britto-Secretária Geral em Exercício.


DIÁRIO DO COMÉRCIO

sexta-feira, 29 de agosto de 2014

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Nº 528

Na próxima semana, apresentaremos o novo Fiat UNO. Na versão 2015, ele torna-se o primeiro carro nacional com Start&Stop, que segura o carro de 2 a 3 segundos nas subidas, dando tempo ao motorista de tirar o pé do freio e acelerar antes que ele volte para trás.

VELOCIDADE

Um fora de estrada a 260 km/h

Marca que domina off-road ousa e faz seu modelo mais veloz, que chega aos 100 km/h em menos de 5s. O Range Rover Sport SVR estará no mercado no próximo ano. CHICOLELIS

R

econhecida como a marca que oferece um dos melhores offr o a d n o m u n d o, a Land Rover vem, aos poucos, mostrando suas garras no mercado esportivo. Seus modelos hoje são capazes de ultrapassar os 200 km/h com certa facilidade, mesmo com suas proporções maiores – bem maiores – que a maioria dos carros de passeio. Agora a inglesa anuncia o "mais rápido Land Rover da história". É o Range Rover Sport SVR, com motorzão V8, de 550 cv de potência, que completou a volta no circuito de 22 km de Nürburgring (Alemanha) em 8m14s, tornando-se o SUV mais rápido na famosa pista alemã, que teve apenas um brasileiro entre seus vencedores, Rubens Barrichello, com a Ferrari, em 2002. Schumacher foi quem mais ganhou, cinco vezes. Foi também lá que Nick Lauda sofreu o acidente, com uma Ferrari, que quase o matou, em 1976. As 154 curvas do circuito mostraram um Range Rover capaz de performance de carro de passeio, mesmo manten-

do sua capacidade de fora de estrada que caracteriza a marca. Ele foi desenvolvido pela equipe de Operações Especiais da Jaguar Land Rover para bons resultados de performance, recebendo modificações no chassi. O câmbio é um ZF 8HP70, de oito velocidades e o escape ativo tem dois estágios. As rodas de 22 polegadas são especiais, assim como os pneus 295/40 R22. Por dentro, além da decoração esportiva, o Sport ganhou bancos anatômicos, que garantem a segurança dos ocupantes. Ele chegará ao Brasil no início do próximo ano, mas a fábrica ainda não definiu o volume a ser comercializado, bem como seu preço. Na sua versão normal, o Range Rover Sport, lançado em 2005, vendeu mais de 500 mil unidades.

Fotos: divulgação

MOTOS

ANIVERSÁRIO DO MINI

As novas Harley 2015

O pequeno grande carro faz 55 anos

Tradicional marca norte-americana apresenta oito modelos nos EUA

Reprodução

Trike Freeweheeler

or fora, o MINI justifica seu nome. É pequeno mesmo. Mas, por dentro, oferece, além do conforto, espaço maior que muitos modelos de categorias superiores, para quatro pessoas. E sempre foi assim, desde 1959 quando Alec Issigonis apresentou o seu modelo, fabricado pela Austin & Morris, que recebeu o nome de Austin Seven. Ele era fácil de dirigir pelas estreitas ruas inglesas, com baixo consumo de combustível. Ao contrário do Fusca, com seu motor e tração traseiros, o MINI o tinha na dianteira. No seu primeiro ano vendeu 20 mil unidades e custava 500 libras. No início, o motor tinha 34,5 cv e levava o pequeno carro a 115 km/h. Mas John Cooper desenvolveu um motor de 55 cv, que levou o carro a atingir os 145 km/h. O engenheiro ganhou vários ralis com o MINI e seu

P

nome hoje assina as versões esportivas do pequeno. O carro virou moda e sua forma tradicional foi produzida até 1994, depois de 5,3 milhões de unidades vendidas. A BMW comprou a marca e ressuscitou o carro em 2000, apresentando-o no Salão de Paris. Como seu antecessor, tornou-se sucesso de vendas. No Brasil, chegou há cinco anos. Além de sucesso no mercado, o MINI também teve êxito no cinema. Ele aparece em vários filmes e com direito a um remake. Tratase de Um Golpe à Italiana, com Michael Caine, rodado em 1969, e Uma Saída de Mestre, de 2003, com Mark Wahlberg, já com a nova versão do carro, que vendeu mais de 300 mil unidades. Não perca nenhum dos dois, que apresentam belas cenas de fugas espetaculares com o MINI. chicolelis

ovidades cercam a linha 2015 da Harley-Davidson, uma das marcas de motocicletas mais conhecidas em todo o mundo. Começa com a volta do modelo Road Glide, que ficou um ano fora de produção. Ele chega com nova carenagem montada sobre o garfo, com abertura de ar para diminuir a turbulência. O guidão, mais recuado e com novo ângulo, favorece a ergonomia. A Road Glide Special chega com suspensão ajustável e freios ABS. E a Harley Trike Frewheeler aumenta a participação da fábrica no segmento três rodas. O guidão é mini ape-hanger (mais alto que os normais) e os para-lamas, bobtail. A traseira do triciclo mostra uma moto com perfil baixo e alongado. Os novos freios são a maior novidade na família Sotail, com diminuição em 40% de uso de força no manete. A Electra Glide Ultra Classic e a Ultra Limited Low tiveram sua ergonomia melhorada. O banco ficou mais baixo, mantendo o estilo da marca. De sua parte, a Street Glide recebeu novo sistema de áudio Boom! com 600 watts de potência, irradiados por 4 altofalantes. Este modelo, bagger, tem produção limitada. Por fim, a CVO Road Glide Ultra, a moto premium da Harley-Davidson, com boa aerodinâmica, empurrada por um motor Screamin Eagle Twin-CooledTwin 110. A empresa não informou quais modelos chegarão ao Brasil. (chicolelis)

William Harley e Arthur Davidson, 1914. Os fundadores da Harley Davidson.

N

Road Glide Special

CVO Street Glide

CVO Road Glide Ultra

Ultra Limited Low

Fat Boy Special


DIÁRIO DO COMÉRCIO

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sexta-feira, 29 de agosto de 2014

SUBMERSOS Casal faz show de sereias no Fringe World Festival, evento cultural no calendário de Perth. Fotos: David Parker/The New York Times

SURGE UMA NOVA PERTH Em transformação, a capital da Austrália Ocidental ganha novos desenvolvimentos urbanos, hotéis e atrações

Centro Cultural de Perth (à esq.) abriga três museus, dois teatros e uma biblioteca, em Northbridge; Cottesloe Beach Hotel (à dir.), na praia de mesmo nome, tem o estilo de 1950, recém-reformado.

Baz Dreisinger The New York Times magine uma cidade que tem tudo de bom que uma cidade deveria ter. Supondo que você seja progressista, vou considerar que seu sonho inclua vários parques, calçadão à beira-mar, metrôs impecáveis e ônibus gratuitos; restaurantes com cardápios orgânicos e produtos e bebidas cultivados localmente; bares descolados em prédios históricos; todo tipo de evento, desde feiras até cinema e ioga. Bem-vindo a Perth. A capital da Austrália Ocidental, onde mora 1,8 milhão dos 2 milhões de habitantes do estado, deixou esse nova-iorquino embasbacado: será mesmo que uma cidade pode ser tão simples, arejada, verde e bem cuidada? Foram vários fatores reunidos que, nos últimos 70 anos, transformaram o sonho em realidade. Desde os idos de 1880, quando começou a febre do ouro no estado, a economia de Perth se caracteriza por altos e baixos – mais altos na última década, com ênfase em recursos naturais como urânio, ferro, zinco e gás natural. Seu estilo de crescimento, porém, vai na contramão do grande-e-ostensivo, fazendo a linha eco-fabulosa, ou seja, anti-Dubai. Ainda assim, há guindastes em todo lugar para atender à demanda dos desenvolvimentos urbanos que não param de surgir. Um programa estadual de investimento colocou milhões de dólares em infra-estrutura, incluindo um estádio de 15.500 lugares inaugurado em 2012 e um terminal de US$ 750 milhões que está em construção no aeroporto. Antigamente os australianos brincavam dizendo que a sigla do estado, WA, significava "wait awhile" ("espera um pouquinho"), gozação com o estilo de vida tranquilo do lado ocidental, bem diferente do apressado de Melbourne ou Sydney, mas ele agora ganha uma nova conotação. E se você já acha que

A mudança de hotel me permitiu ver o outro lado da nova Perth. O Fraser Suites é um prédio moderno de 19 andares, com janelões do chão ao teto, inaugurado em 2012 em Queens Riverside, área que está sendo descoberta – o que se reflete nos novos restaurantes e bares que já existem no caminho para o bairro; tem até uma praia sendo construída. Uma balsa rápida me levou a South Perth, onde caminhei ao longo do Rio Swan, com seus cisnes negros. Segui rumo norte, para Subiaco, conhecido pela badalada feira de domingo. Várias estações de metrô depois e cheguei a Mount Lawley, onde encontrei lojas vintage.

I

AUSTRÁLIA

FAÇA AS MALAS ONDE DORMIR The Terrace: terracehotelperth.com.au. Hotel boutique que fica em uma casa do fim do século 19. Cottesloe Beach Hotel: www.cottesloebeach hotel.com.au. Na praia de mesmo nome, hotel recém-reformado, estiloso, branco, arejado e com decoração estilo 1950.

Fraser Suites: perth.frasershospitality.com. Prédio moderno com janelões do chão ao teto, inaugurado em 2012 em Queens Riverside, área em ascensão. ONDE COMER E BEBER The Stables Bar: thestablesbar.com.au. Bar e restaurante em uma residência e estábulo do século 19. Print Hall: printhall.com.au. Bar e restaurante na histórica Newspaper House. Também valem a visita, Uncle Joe's Mess Hall (www.facebook.com/ unclejoesmess), Bobèche (www.bobeche.com.au), Toastface Grillah (www.toastfacegrillah.com), Bar Lafayette (www.barlafayette.com), 1907 (www.1907.com.au) e The Old Crow (theoldcrow.com.au).

Ao lado, o renovado Crown Perth, complexo com hotéis, lojas e restaurantes. Perth está virando tendência, aguarde só para ver no que ela está se transformando. Me hospedei no Terrace, hotel boutique que fica em uma casa do fim do século 19, com direito a lambris de carvalho,

cama com dossel e pinturas sensuais no melhor estilo art déco. Localizado no ultradescolado Central Business District, ele representa o paradoxo de Perth, onde inaugurações badaladas fazem de tudo para

Acima, o novo restaurante Print Hall; à dir., barbearia retrô no Uncle Joe's Mess Hall.

evocar "o antigo". Tomei um café da manhã orgânico divino no hotel, com ovos e salmão defumado no pão de centeio caseiro acompanhados de cogumelos. DESCOBERTAS Passei dias explorando os vilarejos urbanos, alguns em Perth, outros na periferia. Northbridge, ao norte do centro, é uma graça durante o dia. As ruas, que já foram meio perigosas, se transformaram em um centro de arte. Externo – com um mural à la Banksy e uma instalação de luz e água sensacional – e interno, no complexo do Centro Cultural de Perth. Ele abriga o Museu da Austrália Ocidental, a Galeria de Arte da Austrália Ocidental e o Instituto de Perth de Arte Contemporânea, além de dois teatros e uma biblioteca. A praça principal é um delírio urbano extravagante, com direito a uma minipraia falsa, cinema ao ar livre, um "pomar urbano" e um minijardim com lanternas de cores vivas. Fui caminhando ao Central Business District. Em breve a ligação entre os dois bairros será mais atraente, pois a Perth City Link está transferindo

AS PRAIAS

os trilhos que os divide para o subterrâneo, da mesma forma que o projeto do Elizabeth Quay deve incluir calçadões, um hotel de luxo e um centro de arte aborígene, ampliando o Central Business District até o Rio Swan. Fiquei espantado com a diversidade à minha volta: em quatro quadras da badalada King Street, há Louis Vuitton e Chanel, calçadões de compras e prédios comerciais e o Uncle Joe's Mess Hall, um verdadeiro paraíso retrô onde você pode cortar o cabelo em uma barbearia das antigas e comer almôndegas veganas de spirulina. O chef britânico Jamie Oliver acabou de abrir um restaurante italiano por ali, mas as casas mais estilosas têm nomes como Bobèche e Toastface Grillah e dedicam páginas a coquetéis elaborados. É possível passar cada noite em um lugar diferente que, um século atrás, abrigava algo pitoresco: uma escola técnica (Bar Lafayette), uma fábrica de tecidos (1907), um chalé (The Old Crow), uma residência com estábulo (The Stables Bar).

Ir à Austrália Ocidental e não visitar suas praias – que ficam a 25 minutos de metrô do centro – é como ir a Los Angeles e esnobar Malibu. A água é gelada mas o visual para Perth vale a pena. Scarborough Beach tem ondas gigantes e banhistas que fazem questão de exibir bronzeado perfeito e tanquinhos idem. Em Cottesloe Beach, tomei uma taça de rosé no Cottesloe Beach Hotel, recém-reformado, estiloso, branco, arejado e com decoração estilo 1950. A água ali é mais calma e a costa, enfeitada de pinheirosde-norfolk. Antes de partir, visitei o complexo Crown Perth, que acaba de ser renovado. Fica na cidade, mas poderia ser um planeta à parte: cassino, lojas de luxo, dois hotéis suntuosos e um terceiro em construção. Há um teatro de 2.300 lugares e 32 restaurantes e bares. Eu poderia perfeitamente estar em Las Vegas ou Dubai, mas não me importei. No contexto da cidade progressista, amigável e tão cheia de bossa que Perth se tornou, aquele era apenas um bolsão do que eu chamaria de dose certa de excesso urbano.


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