300614 by Diário do Comércio

Tragédia grega no duelo das zebras

Ano 90 - Nº 24.153

Pág. 13

Conclusão: 23h45

www.dcomercio.com.br

Jornal do empreendedor

R$ 1,40

São Paulo, sábado, domingo e segunda-feira, 28, 29 e 30 de junho de 2014

Yves Herman/Reuters

Dupla vitória para a Costa Rica

É o 1º país das Américas em preservação ambiental (o 5º do mundo) e campeão em turismo. E vai às quartas na Copa. Págs. 10 e 13. André Lucas Almeida/Estadão Conteúdo

Orlando Brito/OBritoNews

Divulgação

Fim do suspense: Kassab-Skaf juntos. O PSD deixou Alckmin (PSDB) e foi para o PMDB de Skaf (foto). Para presidente, mantém-se dilmista Pág. 6

Candidato Alckmin avisa: esperteza em SP, não!

Voto nordestino? Simples: "BoBaCoCa".

Agora candidato à reeleição, o recado de Alckmin, com Aécio (foto), foi provocador: "SP não pode ser vítima da incompetência do PT em matéria de administração; SP não quer esperteza, quer responsabilidade". Pág. 6

O articulista Gaudêncio Torquato diz que o Nordeste vota com BOlso, BArriga, COração e CAbeça. Pág. 8

Mordida do Leão na torcida brasileira: R$ 800 bi. Impostômetro marcando R$ 800 bi hoje, o presidente da ACSP, Rogério Amato, pergunta: onde estão o retorno e os investimentos? Pág. 21 Baz Ratner/Reuters

Reuters

Mal proclamado, Califado está na mira de russos. Aviões de combate russos (foto) vão lutar com os xiitas contra os sunitas que proclamaram partes da Síria e do Iraque um novo Califado. Pág. 9 ISSN 1679-2688

24153

Israel nas ruas por 3 jovens A Praça Rabin ouviu o governo de Israel repetir que encontrará os meninos sequestrados. Pág. 9

Página 4

9 771679 268008

DIÁRIO DO COMÉRCIO

sábado, domingo e segunda-feira, 28, 29 e 30 de junho de 2014

A propaganda dos feitos da prefeitura de Haddad não mostra o processo de favelização da cidade. Paulo Saab

O GARÇOM E O TORCEDOR SXC

cobertura dos jogos da Copa do Mundo pelas emissoras brasileiras de TV, além de verdadeiros “shows de bola” (quando a própria está rolando nos gramados) tem oferecido aos espectadores a oportunidade de acompanhar a movimentação de turistas de todo o mundo nas imediações dos estádios: você pode estar apenas se distraindo com a festa, mas de repente é atraído para a relevância de uma discussão amigável entre o torcedor argentino e o moço do bar, cada um tentando convencer o outro sobre o preço “justo” do “combo” – um hambúrguer + refri”... Não chegamos a ver o desfecho: a filmagem foi cortada porque os dois pareciam longe de um acordo: os 15 reais pedidos pelo garçom gaúcho não eram o “preço justo”, na conta do consumidor portenho, que se dispunha a gastar apenas uns poucos pesos... convertidos para reais.

episódio me trouxe à lembrança o debate televisivo que assisti uns dez dias antes da abertura dos jogos da Copa do Mund o , e n t re u m c o m p e t e n t e economista e um burocrata inteligente: eles discutiam a formação dos preços de um bem – que tanto podia ser uma diária de hotel, um sanduíche ou uma refeição completa numa situação de mercado em que a demanda explode, como se esperava que ocorresse durante a Copa. O

DELFIM NETTO

camente os problemas éticos envolvidos nas duas soluções, mas é preciso reconhecer que é impossível conciliar a demanda física de um bem com uma oferta física inferior a ela sem algum mecanismo de coordenação que “e sc olha” quem vai ser atendido. tabelamento, apoiado na teoria do “preço justo”, para funcionar precisa do poder de polícia. O efeito mais provável é que a oferta se reduza (a não ser que a polícia a constranja fisicamente) o que agrava o problema. E como se escolhe o “ s o r t u d o” ? O u n a b a s e d o compadrio ou do suborno! A solução do mercado é superior porque: 1º) estimula o aumento da oferta e a escolha do “sortudo” é feita automaticamente pelo nível de renda que lhe permite pagar o preço do mercado e, 2º) dispensa a “fo rça ” e o “su bo rno”.

economista defendeu, obviamente, que os preços seriam formados pelo equilíbrio entre a oferta (a quantidade disponível) e a procura (intensidade do desejo e renda) em cada mercado (habitação, por exemplo). O burocrata entendia que, em momentos “especiais”, era obrigação do governo fixar o “preço justo”, seja para os aluguéis seja para as refeições.

o longo do programa ficou evidente que não poderia emergir qualquer compromisso entre os dois debatedores, porque argumentavam em universos d i f e re n t e s : o e c o n o m i s t a tentando apelar para conceitos relativamente objetivos e o burocrata defendendo um conceito fluido e normativo. A ideia do tabelamento pelo “preço justo” de se n vo lv id a

por Santo Thomas de Aquino no século XIII fazia algum sentido na Idade Média, quando a ausência de mercados organizados recomendava restrições éticas que proporcionassem algum controle sobre os preços. xistem b asi ca men te duas formas de “distribuir ” a quantidade finita de um bem (digamos, “alo-

jamentos”), entre indivíduos cujo desejo somado de tê-los a excede: pela força ou pelo mercado. Nos dois casos alguém ficará insatisfeito, pela simples e boa razão que a oferta física de metros quadrados de habitação é inferior à demanda física do mesmo bem. Como se resolve quem será o indivíduo atendido? Podemos discutir filosofi-

ANTÔNIO DELFIM NETTO É PROFESSOR EMÉRITO DA FEA-USP, EX-MINISTRO DA FAZENDA, AGRICULTURA E PLANEJAMENTO

UM SEMESTRE PERDIDO Henrique Manreza/e-SIM

ermina hoje, dia 30 de junho, o primeiro semestre deste ano de 2014. Mais seis meses perdidos na pasmaceira da discussão ideológica, da ausência de medidas efetivas de crescimento e combate à inflação, de ataque à crescente presença da corrupção nos meios públicos e ausência de uma política nacional contendo as linhas de atuação nos segmentos prioritários como saúde, educação, qualidade de vida. Mais seis meses jogados fora com discussões e “guerras” destinadas a dividir a sociedade brasileira, a consolidar o projeto político de eternidade no poder, por parte do PT, e de medidas paliativas, postergatórias, verdadeiros comprimidos para dor de cabeça quando o país padece de endemias agudas, de doenças graves, de ausência total de perspectiva fora da manutenção dos petistas no poder.

udo gira em torno disso. O único objetivo do governo Lula, tendo Dilma como sua preposta no Planalto, é a

continuidade desse grupo no poder. Isso tem provocado uma paralisia geral no crescimento do Brasil, para logo virar retrocesso. A indústria está perdendo competitividade e se tornando obsoleta. O tão decantado índice de emprego começou a queimar óleo e a oferta de crédito está limitada pelo alto grau de inadimplência. Dizem, não sei se é verdade, que até as prestações do programa Minha Casa, Minha Vida, estão num grau de inadimplência assustador. A Caixa Federal poderia mostrar os números. ndependentemente de o Brasil ter sobrevivido ao Chile. Uma parcela ponderável do empresariado brasileiro, com dor no coração, torce para o Brasil não vencer a Copa, com medo da apropriação indevida da mesma pela presidente Dilma, transformando eventual glória no gramado em ação de seu governo. Se o Brasil passou pelo Chile e for avançando há esse risco. Se ficou ou ficar no caminho a dor será menor porque não servirá de motivo para exploração demagógica de feito do governo atual.

A que ponto chegamos. A própria Copa tem encoberto as mazelas de um desgoverno sem precedentes. O brilho dos jogos não pode ser usado como exemplo de realizações do governo petista, como fazem seus integrantes, especializados em transformar como suas as realizações de outros.

desfilando sua arrogância nas ruas do país. E Genoino irá logo atrás. De uma vez só, libertar os dois, mesmo a título de regime semiaberto, seria ostensivo demais.

PAULO SAAB

PROPAGANDA O volume de propaganda oficial, tanto do governo federal, quanto da prefeitura paulistana, ambos do PT, vinculando a realização da Copa do Mundo aos seus atos, manipulam de forma afrontosa os fatos, dados como se fossem Dilma, Lula e Haddad os atacantes brasileiros. Se fossem mesmo, estaríamos sem ataque e sem defesa.

Se ficamos pelo caminho, a culpa será, também como é marca do PT, da burguesia, das elites, da imprensa e de quem mais couber, desde que os governantes do partido no poder sejam mantidos fora de qualquer responsabilidade.

A propaganda dos feitos da prefeitura de Haddad não mostra o processo de favelização da cidade. Não exibe os baixos dos viadutos sendo tomados. Os buracos em época sem chuvas, nas ruas. Não conta como o trânsito piora a cada dia com as invenções demagógicas petistas e a associação de próceres do partido com o crime organizado. Não fala do incentivo oficial do prefeito aos invasores de movimentos ditos populares. Com Copa ou sem Copa, mais um semestre perdido no medíocre nível da gestão federal, onde tudo se mascara, se manipula, se esconde da realidade e do conhecimento público. STF SEM BARBOSA osé Dirceu, claro, sem Barbosa no STF, já estará em mais alguns dias

Brasil do primeiro semestre de 2014, com todo o barulho da propaganda oficial, se não andou para trás, andou de lado. O presidente da Câmara dos Deputados, aliado de Dilma, foi à televisão jactarse dos feitos daquela Casa. Esqueceu-se de dizer porque está sentado em cima do projeto de decreto legislativo que anula a excrescência do decreto petista de implantar o bolivarianismo no Brasil. Agora já se sabe o que isso significa. Acabar com a democracia. A perspectiva de isso tudo continuar como está ou piorar pela prepotência de uma eventual nova vitória nas urnas, à custa da ignorância popular, é assustadora. Quantos semestres perdidos mais o país aguentará? Por quanto tempo a sordidez será a palavra de ordem?

PAULO SAAB É JORNALISTA E

Presidente Rogério Amato Vice-Presidentes Alfredo Cotait Neto Antonio Carlos Pela Carlos Roberto Pinto Monteiro Cesário Ramalho da Silva Edy Luiz Kogut João Bico de Souza José Maria Chapina Alcazar Lincoln da Cunha Pereira Filho Luciano Afif Domingos Luís Eduardo Schoueri Luiz Gonzaga Bertelli Luiz Roberto Gonçalves Miguel Antonio de Moura Giacummo Nelson Felipe Kheirallah Nilton Molina Renato Abucham Roberto Mateus Ordine Roberto Penteado de Camargo Ticoulat Sérgio Belleza Filho Walter Shindi Ilhoshi

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ESCRITOR

DIÁRIO DO COMÉRCIO

sábado, domingo e segunda-feira, 28, 29 e 30 de junho de 2014

A MANSÃO FRICK É RESIDÊNCIA DE QUALQUER CIDA DÃO, PELO MENOS POR ALGUMAS HORAS

Meninas malvadas E

las vieram de diferentes universidades, como a da Pennsylvania, a Johns Hopkins e a Northwestern. Agora estão percorrendo juntas meia dúzia de estados americanos, e nesse instante fizeram uma parada em Pittsburgh para comprar um certo queijo que só se encontra ali, e afinal resolveram lanchar na “Arcanciel”, perto da grande estação de trens. Sharon Carter, Brenda Dixon e Frances Dane conversam com o cardápio nas mãos, falando de coisas diferentes de comida, do jeito que mulher americana fala, com vivacidade, gesticulação sóbria e uma certa preocupação de não mudar o tom da fala porque elas se lembram de que são educadas, ou são mais atraentes quando parecem. Mas também como sempre, os discursos paralelos e sobrepostos acabam sendo motivo de riso entre elas, quando percebem que estão fazendo uma autocrítica. Brenda mencionou no meio de uma frase o expressivo número de mulheres que hoje dirigem grandes nações como o Brasil, a Alemanha, o Chile, a Coreia do Sul, a Argentina, o Malawi e Kosovo. Lembrou-se das rainhas e das deusas de beleza, e finalmente achou preciso mencionar as que sobressaíram pela crueldade, pelo ciúme, pela devassidão e basicamente pelo uso abusivo que fizeram do poder. “A Revolução Francesa revelou algumas belas e ferozes mulheres”, disse Brenda, “mas nenhuma tão cruel quanto Theroine de Mericourt, que atormentou Maria Antonieta nos seus últimos meses de vida, levando até sua cela a cabeça decapitada da melhor amiga da rainha, a da marquesa de Lambale”. A imagem silenciou as três, mas elas se recuperaram depressa. rances inclinou a cabeça, como que duvidando: “Theroine era doente mental”, lembrou Brenda, mas a outra retornou: “Estou falando dela enquanto líder política, como algumas nossas contemporâneas do tempo do nazismo e do comunismo soviético”. As três fizeram uma pausa, então para saborear seu chá

Theroine levou para Maria Antonieta a cabeça decapitada da amiga marquesa de Lambalel

Reproduções

LUIZ CARLOS LISBOA

com torradas na célebre varanda da confeitaria. Sharon Carter falava agora das duras dificuldades na vida de uma mulher para afirmar-se profissionalmente, ou para comandar guerreiros e enfim para que possa competir com o homem que já chega prestigiado pela liberdade que o mundo lhe concede desde a juventude. “As mulheres que se apoiaram em religiões ou em ideolog i as ”, diz ela, “fizeram tudo para manter sua autoridade, e isso não raras vezes raiou pela violência e a obstinação quase desesperada. Na Idade Média, o exemplo maior foi o de Joana D Arc, que de jovem camponesa chegou à liderança militar e à santificação, antes do martírio na fogueira. Ela comandou alguns dos homens mais valentes de sua época, naquele campo quase exclusivo masculino que é a guerra”. rances e Brenda concordaram com acenos. E Sharon foi em frente: “Em nosso tempo, algumas mulheres dominaram homens rudes e afeitos à violência nas lutas de classe que emergiram com as ideias de Marx. Isso aconteceu com Rosa Luxemburgo, Ana Pauker, as estacanovistas russas e Jiang-Quing, mulher de Mao-Tsetung, que fizeram com o marxismo o que Torquemada fez com a salvação das almas na Inquisição”. Todas sorriram e tomaram seus goles de chá nos minutos de silêncio que se seguiram. Mas Brenda achava que mulheres tiveram representantes notáveis no Renascimento, época em que, para alguns desavisados elas teriam sido principalmente modelos maravilhosos para pintores. “Não somente nesse período, mas s e m p re”, explicava ela, enquanto cortava uma fatia de bolo. “Muitas vezes elas exce-

Theroine de Mericourt, na gravura maior; Jiang-Quing, no cartaz da Revolução Cultural, e Ranavalona, na moldura.

deram os homens naquelas atividades másculas de rigor, dureza e brutalidade”, prosseguiu. Brenda circulava o olhar buscando apoio e prevendo discordância. “Vejo uma fila de mulheres de todos os tempos, mas não consigo dar uma ordem cronológica no seu surgimento. Messalina, Ranavalona I, Mata Hari, Cleópatra VII, Catharina II da Rússia, sei lá, pareceram ter mais testosterona em suas veias do que Júlio César, Alexandre Magno ou Napoleão Bonaparte juntos. Deixando de lado o bem que fizeram, foram muito malvadas essas mulheres.

um timbre de voz mais forte, Frances Dane inclinou o corpo para ser melhor ouvida: “Messalina foi a terceira mulher do Imperador Cláudio, na Roma dos Césares. Indiferente ao marido poderoso, ela desafiou Scylla, famosa libertina local, a provar quem podia ter mais parceiros numa mesma noite, e acabou ganhando o desafio. Sua morte violenta bem mais tarde não teve qualquer relação com seu mau comportamento”. E Frances continuou: “Ranavalona I, rainha de Madagascar, impôs o terror na sua ilha em nome da preserva-

ção dos costumes. Ela envenenou seus amantes e mandou matar centenas de pessoas que a acusavam de incompetência administrativa. Alegava que só queria intimidar seus críticos, e nada intimida mais do que a morte. De Mata Hari só se pode dizer que a acusação de que era espiã da Alemanha durante a guerra foi talvez uma lorota dos franceses. Bem, a respeito de Cleópatra, a última rainha do Egito, como seria convincente acusar uma mulher encantadora de seduzir dois imperadores da maior potência mundial da época, Júlio César e

Marco Antônio, logo eles que foram conquistadores em mais de um sentido?”. rances parou de falar e respirou fundo. “Me n inas malvadas”, falou em voz mais baixa. As três se levantaram, rindo. Sharon abriu sua agenda para lembrar qual seria o programa do dia seguinte. Um novo lugar qualquer. No momento, estavam cansadas de Pittsburgh.

LUIZ CARLOS LISBOA, ESCRITOR E JORNALISTA, ESCREVE DE PRINCETON (EUA). ALGUTE22@GMAIL.COM.

SALVEM O ACERVO (E A MANSÃO) FRICK ! DAVID MOSELLO s EUA têm poucas mansões familiares com uma coleção de arte compartilhada com o público. A recente notícia de que o Acervo Frick, no bairro Upper East Side de Manhattan, está planejando expandir e construir uma torre onde agora fica um discreto jardim com uma fonte com vitórias-régias – um dos poucos lugares na cidade onde se pode respirar – me deixou decepcionado e me senti traído. O acervo Frick, que frequento quase semanalmente, não é apenas um museu e sim uma majestosa residência cujos luxuosos cômodos podem ser percorridos em uma ou duas horas. Gosto de pensar no museu como a Residência Oficial do povo, onde qualquer um pode residir por algumas horas como um cidadão da Era Dourada. O próprio Henry Clay Frick estipulou que sua casamuseu fosse "para o uso e benefício de todas as

pessoas sem distinção". Ainda não visitei nenhum museu no mundo mais agradável que o Frick. Amo o ambiente doméstico, a luz natural serena no interior, as diferentes sensações que experimentamos de recinto em recinto, as suas regras rígidas para grupos escolares e para pessoas gritando aos celulares e, o mais importante, as obras de arte nas paredes. Há simplesmente o bastante para ser absorvido integralmente em uma visita. Temo que, após a proposta de expansão, o museu se torne mais um peso que um alívio. eis outra instituição que ameaça crescer demais, com a sua tela metafórica ficando grande demais para a sua moldura geográfica. Parei de ir ao Museu de Arte Moderna assim que ele se transformou em algo tão encantador quanto um terminal aeroportuário, com pistas de terreno baldio no entorno, um dos resultados de aplainar

espaço". O Museu Whitney de Arte Americana está abandonando o seu próprio prédio modesto – uma das grandes esculturas arquitetônicas de nossa era – a favor de uma nova estrutura que assume o perfil de um empilhamento de trailers de quarteirões de sobrados, um venerável hotel e outros edifícios elegantes. Caso um espaço de exposição do tamanho de um hangar seja construído no terreno que a instituição determinou, imagino os curadores trazendo mais uma escultura de Richard Serra, imediatamente preenchendo o recinto, e depois declarando, "Precisamos de mais

alumínio. O Museu Frick não precisava de mais espaço. Seu acervo estava quase completo quando a casa foi concluída em 1914. Outros itens foram acrescentados desde então, mas o Frick nunca me pareceu uma instituição que quisesse aumentar o seu estoque, com seus curadores arrematando obras de mestres antigos em leilões

para encher os espaços do porão e dos armazéns. E, no entanto, quando penso nas obras de arte que busco por lá em cada visita, percebo que muitas representam um desejo de crescimento e de mudança, de expansão e de aquisição. Quando contemplo o busto de terracota, lindo de doer, de Louis-Étienne Vincent-Marniola, um homem jovem de cabelo encaracolado tão bonito que posso dizer honestamente que tenho aspirações românticas por ele, preciso lembrar que, como membro do Conselho de Estado de Napoleão, ele estava a serviço de um megalomaníaco cuja única meta era conquistar novas terras e poder. A cena de Vermeer do quadro "Oficial e a Moça Sorridente" revela um mapa da Holanda na parede, um lembrete jingoísta da força de uma nação cujas colônias lhe forneciam um constrangimento de riquezas. Há décadas tenho tido conversas (unilaterais) com Ludovico Capponi, a

figura esnobe pintada por Bronzino. Capponi, retratado com seus 20 anos, serviu como cortesão de influência na corte dos Medici, auxiliando uma dinastia em seu desejo de poder e riqueza. enry Clay Frick não foi nem um pouco modesto em suas metas de riqueza, de monopolizar os mercados do carvão e do aço e de acumular um dos maiores acervos privados de arte do mundo, mas a doutrina de expansão desenfreada que os museus adotaram precisa parar em algum lugar. Estou meramente sugerindo que os diretores do Frick reservem um tempo para caminharem nesse pátio que eles agora querem preencher, ouçam os pássaros, observem novamente o museu silencioso e convidativo, e percebam que o que têm agora já é o bastante.

DAVID MASELLO, EDITOR EXECUTIVO DE REVISTA DE DESIGN

MILIEU, ESCREVE PARA O NEW YORK TIMES.

DIÁRIO DO COMÉRCIO

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gibaum@gibaum.com.br

Nas redes sociais, o uruguaio Luis Suarez apareceu em fotomontagens com focinheira ou com a máscara do personagem Hannibal.

2 “Minhas filhas pequenas, até pouco tempo, me mordiam. E eu punia. Na minha casa, a punição era um quarto escuro com Lobo Mau.”

RONALDO NAZÁRIO // ex-jogador, sobre a punição ao uruguaio Luis Suarez. Fotos:

Murilo Meirelles

Mau exemplo Entidades de defesa dos direitos de menores estão cobrando de Ideli Salvatti, secretária dos Direitos Humanos, uma posição diante das declarações de Ronaldo Nazário que, defendendo a punição da Fifa ao jogador Luis Suarez, declarou que, quando suas filhas pequenas – Maria Alice, de 4 anos e Maria Sophia, de 5 anos, de seu casamento com Bia Antony – mordiam, trancava as meninas “num quarto escuro com o Lobo Mau”. Acham que ele poderia ser enquadrado na recente Lei Menino Bernardo, que pune maus tratos a crianças. Ideli acha que ele estava brincando. As entidades, contudo, pensam que, mesmo que estivesse brincando, é mau exemplo.

A atriz Camila Pitanga, 37 anos, acaba de posar, com direito a cabelo molhado, numa mansão do Alto da Gávea, no Rio, para a nova campanha da Cantão para o verão 2015. Está numa fase available , depois do final de seu casamento e estará de volta às novelas em Babilônia, de Gilberto Braga, Ricardo Linhares e João Ximenes Braga. Sucederá Império, de Aguinaldo Silva. Camila formará com Thiago Fragoso o casal protagonista.

Esperando Babilônia

A equipe da campanha de Dilma está praticamente formada: no comando, Rui falcão, que atua ao lado de Lula, João Santana, Edinho Silva (tesoureiro), o exministro Franklin Martins e o ex-chefe de gabinete de Dilma, Giles Azevedo, que tem todos os números do governo na cabeça. Os ministros Aloizio Mercadante e Ricardo Berzoini (ele já está caçando prefeitos do Rio que aderiram ao movimento Aezão ) participam de jantares no Alvorada para discutir tática eleitoral. São considerados da reserva de combate : no passado, dadas suas ações, foram chamados de aloprados .

Reserva de combate

Até Valesca A compra de 12 restaurantes do grupo Fasano e da marca pela JHSF (a construtora já controlava os hotéis) e a nova posição a ser ocupada por Rogério Fasano ganharam uma página de comunicado nos jornais. Ele e irmãos ficam com 35% da empresa da JHSF que controla tudo e Rogério permanece na gastronomia. Quaisquer outras ações serão submetidas a executivos da JHSF. Nos últimos anos, falta de faturamento e juros bancários estavam engolindo os restaurantes. Para a JHSF, os novos planos incluem lançamento de linha de produtos alimentícios, vinhos e equipamentos para cozinha.

Carona O novo comercial da Petrobras, que não é patrocinadora da Copa, pega uma carona no Mundial – e mais ainda entre os saudosistas dos tempos do Canal 100, noticiário sobre futebol exibido nos cinemas décadas atrás. O filme mostra etapas da estatal e o fundo musical é a famosa Na Cadencia do Samba (Que Bonito É), o que remete diretamente ao futebol. A música, que ficou famosa em todo o país, é de Luis Bandeira, composta em 1950.

REVERÊNCIA Sabrina Sato estava entre os convidados do jantar oferecido, em São Paulo, no Centro Brasileiro Britânico, ao príncipe Harry, na semana passada e, com ajuda de interpretes, convidou o visitante para vir conhecer o carnaval brasileiro no ano que vem, acabando por aparecer numa matéria no jornal Daily Express. Quem foi, deveria manter uma certa distancia de Harry, cercado de seguranças e obedecendo protocolo de Buckingham. Sabrina, quando chegou sua vez, acabou fazendo uma reverencia e até segurando nas laterais de seu vestido.

Nas redes sociais – incluindo cartoons muito divertidos – o episódio da mordida de Luis Suarez envolveu até Valesca Popozuda. Muitos sugeriam que ela começasse a cantar Dentinho no Ombro, nova versão do seu sucesso Beijinho no Ombro. Ela trata de desmentir: “Nem por brincadeira. Odeio esse tipo de violência”.

Sucesso na novela Em Família na pele da lésbica Marina, a gaucha Tainá Müller, 32 anos, é capa e recheio da nova edição de Vip. Ela vive bom momento profissional e pessoal: casada com o diretor Henrique Sauer, eles oficializaram a união no México, num ritual xamânico. Ao mesmo tempo, é também capa de Boa Forma, onde conta segredos para manter o corpo em ordem. De vez em quando, uma dieta detox, “não para emagrecer, para limpar o organismo”.

A hora de Tainá

Fora da prisão Beneficiados pela decisão do Supremo, outros mensaleiros, além de José Dirceu, voltarão a trabalhar fora da prisão: Valdemar Costa Neto, que gerenciará restaurante em Brasília, conseguirá fazer discretas reuniões com o PR e Pedro Corrêa, médico, atuará numa clínica de Garanhuns. Terá saudades dos tempos em que herdou parte do feudo de José Janene na Petrobrás, mais ainda porque suas ligações eram com Paulo Roberto Costa, hoje preso.

/ IN

Monograma no peito.

QUEM MANDA

OUT

Monograma no punho.

Energizandoalemães O mineiro (farmacêutico de profissão) Thomas Green Morton, considerado “o Uri Geller nacional”, que ficou famoso nos anos 70 e 80 entortando garfos e que mora, há mais de dez anos, na Alemanha, está em Santo André, na Bahia, energizando os jogadores da seleção alemã. Também já fez trabalhos semelhantes para o Bayern de Munique. Foi o criador da expressão Rá! Os resultados da energização dos alemães poderão ser acompanhados no jogo contra a Argélia.

MAIS: e ganhou também apelidos divertidos,como o de "Abridor de latas". Se for vendido, o Real Madrid e o Arsenal estão de olho.

ContraDr.Hollywood Enquanto não vigora a legislação mais dura que antecede o pleito, o plástico Robert Rey, o Dr.Hollywood , que disputará uma cadeira na Câmara pelo PSC, vai se promovendo: agora, acaba de analisar os resultados de cirurgias em figuras famosas, desancando os resultados. Nesse bloco, Marília Pera, Zilu Camargo, Suzana Vieira, Maitê Proença, Gloria Maria e muitas mais. Resultado: elas querem processar o médico que, formado em Harvard, não exerce a profissão no Brasil. Ou seja: não tem CRM daqui. Por antecipação, ele se defende: “A Constituição me permite ter opinião sobre qualquer pessoa”.

POSTE DUVIDOSO Lula já está convencido que Alexandre Padilha, considerado seu terceiro poste, não vai emplacar e que, dificilmente, Geraldo Alckmin cairá de sua posição de liderança nas pesquisas. E começa a desacelerar sua participação na campanha, já pensando numa aproximação com Paulo Skaf, que já disse ser contra o PT e Dilma. Mais: Padilha havia anunciando grande aliança em torno de sua candidatura e só conta com o PP, PCdoB e o PR de Tiririca, com quem acaba de posar para fotos – e abraçado.

MISTURA FINA NA MESMA semana em que antecipou a interlocutores que estava desistindo de sua candidatura à reeleição no Senado, José Sarney participou de evento de entrega de unidades do programa Minha Casa, Minha Vida, em Macapá e foi vaiado sete vezes. Mais gritos de “fora” cada vez que era citado ou aparecia no telão.

PESQUISAS feitas nos círculos publicitários revelam que há excesso de exposição do ator Tony Ramos, por conta da mega-campanha da carne da JBS. Nada a fazer: seu contrato foi renovado e ele vai aparecer mais nos próximos meses. Os mesmos levantamentos sinalizam que a expressão É Friboi? começa a ser usada pelos brasileiros para as mais diversas situações, algumas não muito agradáveis.

ATÉ a Coca-Cola ficou incomodada com a mordida e a punição do jogador uruguaio Luis Suarez: é que ele apareceu em algumas fotos, que ganharam a mídia mundial, sem camisa e de costas, onde tem tatuado – e grande – o logotipo da Coke. Um pouco mais acima, outro logotipo, da marca Puma de artigos esportivos.

NO INSTAGRAM, entre os jogadores mais famosos, o primeiro lugar fica com Neymar com 6,7 milhões de seguidores. Em segundo, Cristiano Ronaldo com 5,9 milhões e em terceiro, Lionel Messi, com 3,8 milhões.

A REPÓRTER Fernanda Gentil, a favorita da Copa, mantém um blog sobre a rotina do casamento e recebe, quase todos os finais de semana, em Teresópolis, a visita do marido. “Ainda bem que é pertinho do Rio. Quando a Copa for na Rússia, vai ser bem pior”.

Colaboração:

Paula Rodrigues / Alexandre Favero

sábado, domingo e segunda-feira, 28, 29 e 30 de junho de 2014

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sábado, domingo e segunda-feira, 28, 29 e 30 de junho de 2014

VOLUMES EXCEDENTES DO PRÉ-SAL: 10 A 15 BILHÕES DE BARRIS

Sustentabilidade da Produção de Petróleo da Petrobras no Patamar de 4 milhões de barris por dia. O Governo Federal autorizou no último dia 24 de junho a contratação direta da Petrobras para a produção de volumes excedentes em 4 (quatro) áreas do pré-sal, nos termos da Lei da Partilha de Produção de Petróleo, promulgada em dezembro de 2010, que dispõe sobre a exploração e a produção no pré-sal brasileiro. Esse volume excedente se somará aos 5 bilhões de barris já contratados em 2010 pela Petrobras sob o regime de Cessão Onerosa. As áreas do pré-sal que terão excedentes contratados são Búzios, Entorno de Iara, Florim e Nordeste de Tupi. Com volume estimado entre 9,8 e 15,2 bilhões de barris de óleo equivalente (boe), segundo a Agência Nacional de Petróleo e Biocombustíveis, essas áreas gigantes possuem baixo risco exploratório. ES

Área do Pré-sal brasileiro

Esta contratação direta representa uma excelente oportunidade para a Petrobras, pois se trata de áreas com grande potencial de acumulação de petróleo já conhecido e comprovado pela companhia, a saber:

Roncador

• Áreas com 17 poços perfurados e 12 testados, com ótimos resultados: 100% de sucesso exploratório, todos com presença de petróleo; e

Bonito

Espadarte

Maromba

1. Búzios

Mexilhão

• Projetos de desenvolvimento da produção em andamento, com conhecimento dos reservatórios, das tecnologias associadas, da disponibilidade de bens e serviços e do excelente potencial de produção de até 35 mil barris por dia por poço.

Carapiá

Bacia de Santos

Área de Iracema

Libra

3. Florim

BM-S-50

m 50

Partilha de Produção

Tambuatá

Pirapitanga

Iara 2. Entorno de Iara

Áreas

Merluza

m 100

Carcará

Estrela do Mar

Lapa

4. NE Tupi

Lula

Sapinhoá

m 00 1.0

Baúna

Júpiter

Sul de Lula

Guaiamá Bem-te-vi

Tubarão

0m 00 2.

Bacia de Campos

Xerelete

Caramba

Sul de Guará

Peroba

Excedentes da Cessão Onerosa (bilhão de boe)

1. Búzios

entre 6,5 e 10,0

2. Entorno de Iara

entre 2,5 e 4,0

3. Florim

entre 0,3 e 0,5

4. Nordeste de Tupi

entre 0,5 e 0,7

Tabela: Resolução CNPE nº 1, 24/06/2014

Empresas de petróleo almejam ter acesso a volumes potenciais dessa magnitude, afinal tratam-se de 9,8 a 15,2 bilhões de barris de óleo equivalente, com baixo risco. O acesso aos Excedentes da Cessão Onerosa permite à Petrobras cumprir e até elevar suas metas de produção a partir de 2020, reduzindo os riscos de sua participação em sucessivas campanhas exploratórias na busca de reposição de suas reservas. Além do que, esta contratação direta traz como importante benefício a consolidação da indústria nacional. O setor naval brasileiro, por exemplo, cresce em maturidade ano após ano e está preparado para atender as encomendas das atuais e das novas plataformas.

Plataformas para Produção de Petróleo Previstas no Plano de Negócios e Planejamento Estratégico da Petrobras 9 Unidades Concluídas

Aumento da Maturidade do Setor Naval/Oﬀshore no Brasil

Cid. São Paulo Piloto Sapinhoá

Carcará

ECO

Cid. Itajaí Baúna

ES Águas Profundas

ECO

Cid. Paraty Piloto Lula NE

Cid. Maricá Lula Alto

P-71 Iara NW

Cessão Onerosa Excedentes da Cessão Onerosa (ECO) Demais Áreas sob Concessão ou Partilha Unidade Concluída em 2013 com 1º óleo em 2014

P-63 Papa-Terra

P-58 Norte Pq. Baleias

Cid. Saquarema Lula Central

Tartaruga Verde e Mestiça

Revitalização Marlim I

P-55 Rocandor III

P-62 Roncador IV

P-66 Lula Sul

P-69 Lula Oeste

SE Águas Profundas I

Libra

ECO

P-58 Norte Pq. Baleias

P-61 Papa-Terra

P-67 Lula Norte

P-70 Iara Horst

Sul Pq. Baleias

Espadarte III

ECO

P-62 Roncador IV

TAD Papa-Terra

Cid. Caraguatatuba Lapa

P-68 Lula Ext. Sul e CO Sul de Tupi

Maromba I

SE Águas Profundas II

P-61 Papa-Terra

Cid. Ilhabela Sapinhoá Norte

P-74 Búzios 1

P-76 Búzios 3

P-72 NE de Tupi

Júpiter

Revitalização Marlim II

TAD Papa-Terra

Cid. Mangaratiba Iracema Sul

P-75 Búzios 2

P-77 Búzios 4

P-73 Entorno de Iara

Búzios 5

Florim

2013

Cid. Itaguaí Iracema Norte

2014 2015

2016 2017 2018 2019

2020 2021

ECO

2022 2023 2024

2025 2026

2027

2028 2029

2030

Financiabilidade da Companhia com a Contratação Direta dos Volumes de Petróleo Excedentes. • Não haverá impacto material na financiabilidade do Plano de Negócios e Gestão 2014-2018. O caixa da Petrobras fechou o 1º trimestre de 2014 com R$ 78,5 bilhões. O bônus de R$ 2 bilhões a ser pago ao governo para ter direito a produzir nestas áreas não exigirá novas captações no ano. • Complementarmente aos R$ 2 bilhões, serão desembolsados R$ 13 bilhões de 2015 a 2018, a título de antecipação de óleo lucro da União, que não impactam materialmente os indicadores de endividamento da Companhia nesse período, os quais iniciarão sua trajetória de queda com o crescimento da produção de petróleo já em 2014. • Com a conclusão, até 2020, dos projetos das novas refinarias e fábricas de fertilizantes, os investimentos da Petrobras no período 2021 a 2030 estarão ainda mais concentrados em E&P. A receita da Companhia ficará substancialmente maior com a produção de 3,7 a 4,2 milhões de barris por dia no Brasil, frente aos atuais 2 milhões. Assim, os indicadores de endividamento permanecerão bem abaixo dos limites estabelecidos pelo Conselho de Administração. A contratação direta do Excedente da Cessão Onerosa, em regime de Partilha de Produção, está alinhada ao Plano Estratégico 2030, aprovado pelo Conselho de Administração em 25 de fevereiro de 2014, que definiu como sua escolha fundamental “Produzir em média 4,0 milhões de barris de óleo por dia no período 2020-2030, sob titularidade da Petrobras no Brasil e no exterior, adquirindo direitos de exploração de áreas que viabilizem este objetivo”.

Escolha Fundamental do Plano Estratégico 2030 da Petrobras (aprovado CA 25/02/2014) Produzir em média 4,0 milhões de barris de óleo por dia no período 2020-2030, sob titularidade da Petrobras no Brasil e no exterior, adquirindo direitos de exploração de áreas que viabilizem este objetivo.

DIÁRIO DO COMÉRCIO

sábado, domingo e segunda-feira, 28, 29 e 30 de junho de 2014

PSB LANÇA CANDIDATURA DE CAMPOS A chapa de Eduardo Campos e Marina Silva foi oficializada, no sábado, pelo PSB durante convenção nacional. Em discurso, Campos falou de reforma tributária e não poupou elogios à Marina.

ERBS JR/Estadão Conteúdo

Muito mais gente já desembarcou e o governo ainda não percebeu. Vão sugar um pouco mais. E eu digo para eles: façam isso mesmo, suguem mais um pouquinho e depois venham para o nosso lado. Aécio Neves, candidato à Presidência da República (PSDB). A gente não quer esse tipo de gente que suga. Que eles continuem sugando do PT e do PSDB. Pedro Valadares, um dos coordenadores da campanha de Eduardo Campos (PSB) sobre as declarações de Aécio Neves.

Tenho carinho pela presidente Dilma, mas a política tem esse dinamismo. Meu palanque vai ser com três candidatos a presidente. Luiz Fernando Pezão, governador do Rio (PMDB), ao anunciar que fará campanha ao lado de Dilma, Aécio e Pastor Everaldo. A campanha vai exigir principalmente serenidade para que não aceitemos provocações. Provocações que buscam rebaixar o nível do debate e acirrar antagonismo. Dilma Rousseff, presidente e candidata à reeleição. Wilson Dias/Abr

Tenho nojo desse discursinho, que é até simpatiquinho, mas é mentira. Ciro Gomes (PROS), atual secretário de Saúde do Ceará, em referência à bandeira de Marina Silva de defesa do meio-ambiente e da sustentabilidade.

Adriana Spaca/Brazil Photo Press

Estamos juntos há muito tempo, hoje é só a formalização. Fomos tentados de todas as formas (a trair Dilma). Mas temos caráter, temos uma aliança de convicção, estamos aqui fechados com a senhora. Juntos chegaremos lá! Guilherme Afif Domingos, ministro da Secretaria das Micro e Pequena Empresas, na convenção do PSD que confirmou o apoio a Dilma Rousseff. Vivemos na República dos carimbos e autenticações. Gilberto Kassab, presidente do PSD, sobre a burocracia e os impostos no Brasil. Vou usar uma palavra hoje em desuso no nosso País, que é compromisso. Compromisso assumido é compromisso, aqui, cumprido. Guilherme Campos, deputado federal (PSD-SP).

A pessoa mais democrática e liberal é Deus, que deu livre arbítrio para o homem fazer o que bem entende de sua vida. Não é o Estado que vai dizer como se comportar. Pastor Everaldo, candidato do PSC à Presidência.

Andre Dusek/Estadão Conteúdo

As pessoas mais humildes, as pessoas que trabalham neste país, não têm a cultura de ofender as autoridades. Aqueles palavrões me cheirou (sic) a coisa organizada. Luiz Inácio Lula da Silva, ex-presidente da República.

PSDB oficializa Alckmin para reeleição em SP Preocupada com crise de água, sigla fala em 'eleição mais difícil' desde 1994, quando chegou ao governo. Felipe Rau/Estadão Conteúdo

diretório estadual do PSDB (Partido da Social Democracia Brasileira) de São Paulo oficializou na manhã de ontem a candidatura do governador Geraldo Alckmin à reeleição ao Palácio dos Bandeirantes, em meio a críticas ao governo da presidente Dilma Roussef (PT). Candidato à Presidência da República, o tucano Aécio Neves também participou do evento, realizado no Centro de Exposição Imigrantes, na Zona Sul da capital paulista. Aécio deu um tom nacional ao discurso e não poupou críticas ao governo petista. "Aqueles que frustraram a confiança popular, aqueles, como ocorre no governo federal, que abdicaram de um projeto transformador de país para se contentar única e exclusivamente a um objeto de poder vão colher na urna, daqui a três meses, aquilo que plantaram, a repulsa da população brasileira", disse Aécio. Após lembrar de seu antecessor, o ex-governador Mário Covas, Alckmin também teceu elogios a Aécio, dizendo que o candidato ao Palácio do Planalto é um "líder natural e o mais paulista dos mineiros". "Aécio simboliza o que há de melhor na política brasileira e o que há de mais eficiente na defesa do interesse público", afirmou o governador. Na convenção, o nome do deputado federal Márcio França (PSB), presidente estadual da sigla, foi indicado para o cargo de vice-governador. O PSB é um partido coligado ao PSDB e anunciou aliança com os tucanos no âmbito estadual há 9 dias, em evento realizado na Assembleia Legislativa de São Paulo. Na ocasião, a decisão gerou certo desconforto entre alguns membros do PSDB, já que o tucano poderá ser visto em algumas agendas com o presidenciável Eduardo Campos (PSB). O senador Aluizio Nunes

Candidatura foi lançada, ontem, em convenção estadual; "Caminho da verdade", disse Alckmin sua chapa. também esteve presente no evento deste domingo. Já o expresidente Fernando Henrique Cardoso cumpre compromisso no exterior e não compareceu. A convenção foi realizada em conjunto com outros cinco partidos da chapa de Alckmin: PTC, PMN, PSL, PTN E PPS. Ficou definida a participação de 2,3 mil candidatos a deputados estaduais e federais que concorrerão às eleições em outubro. CRÍTICAS AO PT Aécio também citou que é preciso que o País volte a ter financiamento adequado para a saúde pública, o que, segundo ele, vem diminuindo nestes 11 anos de PT. "Paramos de crescer, e a inflação insiste em continuar crescendo pela leniência de um governo que não se mostra preparado para

Lula fala em 'moralizar' Brasília m vídeo gravado para a convenção do PT que lançou a candidatura à reeleição do governador do Distrito Federal, Agnelo Queiroz, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva disse que é preciso dar continuidade a um projeto que "moralizou a política de Brasília". O vídeo foi exibido na manhã de ontem durante a convenção estadual da sigla. Ao tentar um novo mandato, Agnelo Queiroz terá o apoio do PMDB local. Seus principais adversários são o senador Rodrigo Rollemberg (PSB) e o exgovernador José Roberto Arruda (PR), que chegou a ser preso por dois meses acusado de obstruir investigações da Operação Caixa de Pandora em 2010. "Todo mundo sabe como o companheiro Agnelo ganhou as eleições. O governador Agnelo assumiu para tentar transformar Brasília numa cidade civilizada e não foi fácil", comentou Lula, no vídeo. Mesmo reconhecendo que "falta muito ainda a fazer", Lula destacou que é preciso dar continuidade a um projeto "que moralizou a política de Brasília" (EC)

PMDB X PSDB O apoio do PSD à Skaf, do PMDB, difere do acordo que estava sendo costurado com os tucanos. Segundo integrantes da sigla de Kassab, diferentemente do combinado

ELEIÇÃO DIFÍCIL Vinte anos depois de chegar ao poder em São Paulo pela primeira vez, em 1994, o PSDB deve enfrentar, com Geraldo Alckmin, a sua eleição mais difícil no Estado. Apesar de o tucano ter aparecido na liderança da última pesquisa Datafolha com 44% das intenções de voto, o partido entra na campanha preocupado com a crise hídrica, desgastado com os desdobramentos da investigação sobre o cartel no Metrô e abalado pela decisão de Kassab, do PSD, de apoiar o candidato do PMDB, Paulo Skaf. Skaf será um adversário forte por ter o mesmo tempo de TV que Alckmin. Como o candidato petista, Alexandre Padilha, ainda não decolou nas pesquisas, o PSDB acredita que Skaf vai ter os votos dos que querem mudanças, mas são antipetistas. (Agências)

Daniel Teixeira/Estadão Conteúdo

Skaf ganha o cobiçado apoio do PSD PSD decidiu apoiar a candidatura do presidente licenciado da Fiesp, Paulo Skaf (PMDB), ao governo do Estado de São Paulo. A decisão foi tomada após encontro realizado, no fim da tarde de sexta-feira (26), entre os principais líderes da legenda do ex-prefeito Gilberto Kassab. "Acabamos chegando à definição de uma aliança com o PMDB por entender que essa aliança com o Paulo Skaf representa melhor as expectativas do partido em relação a um projeto para os próximos quatro anos", disse Kassab. A adesão do PSD era a mais aguardada nas eleições no Estado e foi objeto de disputa entre o PMDB e o PSDB do governador Geraldo Alckmin, candidato à reeleição neste pleito, que também esperava ter o apoio de Kassab.

as complexidades do Brasil", criticou o candidato ao Planalto, referindo-se ao aumento da inflação. Alckmin também fez uma menção ao ex-ministro da Saúde Alexandre Padilha, candidato do PT ao governo de São Paulo. "Muitos vieram a São Paulo para semear a discórdia e o caos, mas eles não chegaram e não vão chegar, porque o nosso estado e a nossa cidade escolheram o caminho da verdade", declarou. O ex-governador José Serra (PSDB) também esteve na convenção e afirmou que o governo federal prega o "terrorismo", ao mencionar uma possível mudança no comando do país. "O PT não sabe mais por que governa, por que ficar mais quatro anos no governo. Por isso, hoje fazem a pregação terrorista de que uma mudança trará terror."

Aliança regional foi anunciada no sábado, após 'flerte' com tucanos. com o PSDB, que incluía a vaga de vice na chapa de Alckmin e, posteriormente, a vaga ao Senado, o apoio a Paulo Skaf não implica necessariamente na concessão de algum cargo na chapa majoritária. "Nós não vamos exigir nada [em troca]", afirmou Guilherme Afif (PSD), vice-governador do Estado e ministro da Secretaria da Micro e Pequena Empresa. Segundo ele, o partido optou pela aliança com Skaf porque a legenda teria "mais peso" na campanha. Com a decisão, o PSD mantém a aliança nacional que fechou com o PT da presidente Dilma. Mesmo o PT tendo candidatura própria em São Paulo, com o ex-ministro Alexandre Padilha, a candidatura de Skaf é vista como importante pelo governo federal, pois o PMDB é o mais importante partido da base aliada.

Anúncios frustrados do PSD O nome do ex-presidente do Banco Central Henrique Meirelles chegou a ser indicado para concorrer, pelo PSD, ao Palácio dos Bandeirantes. Kassab chegou até a dizer que preferia Meirelles como seu vice do que apoiar tucanos ou peemedebistas. Mas não foi o que ocorreu. Na quarta, Kassab disse que, entre os apoios ao PSDB ou ao PMDB e a candidatura de Meirelles, ficava com a última opção. “Eu prefiro a candidatura do Meirelles”, afirmou na ocasião. E, um pouco antes, esta opção de Kassab lançar seu próprio nome era vista pelo próprio partido, no fim de março, de "opção forte". Gilberto Kassab negou uma candidatura sua ao Senado, bem como uma de Henrique Meirelles. "Meu nome não está à disposição, eu não serei candidato." (Agências)

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DIÁRIO DO COMÉRCIO

Rudy Trindade / Agência O Globo

Copa mostra modelo brasileiro no limite Relatório, do centro de estudos internacionais Atlantic Council, afirma que o legado do Mundial será a obrigação do governo de repensar o desenvolvimento do País, que já está em crise. Victória Brotto Copa do Mundo obrigará o governo brasileiro a responder pelo modelo de desenvolvimento do País. É este o legado que o mundial deixará – mais do que estádios e centros de treinamento - , segundo o novo relatório do Centro Adrienne Arsht, do Atlantic Council para a América Latina. Sob o título "O Brasil irá obter o que espera do mundo?", a pesquisa, lançada neste mês, afirma que, após 22 anos de ganhos sociais e econômicos, as falhas estruturais do Estado brasileiro, bem como sua falta de políticas públicas eficazes em áreas como educação, mobilidade urbana e saúde, começam a vir à tona com a Copa do Mundo. "A Copa é o grande catalizador e, quando ela terminar, o governo será obrigado a repensar o modelo de desenvol-

vimento em que o Brasil chegou e que já está no limite", afirmou ao Diário do Comércio um dos autores da pesquisa, Ricardo Sennes, especializa-

O dilema brasileiro entrou numa nova era que combina demandas por desenvolvimento social e econômico junto com uma democracia forte RICARDO SENNES, PESQUISADOR DO ATLANTIC COUNCIL do em modelo econômico e social brasileiro do centro Adrienne Arsht. O relatório, que é disponibilizado gratuitamente em inglês no site do Atlantic Council

Para estudo, a Copa do Mundo não só levou as pessoas a protestar, mas também colocou os problemas do País em evidência para estrangeiros. ( h t t p : / / w w w. a t l a n t i c c o u ncil.org), está separado em seis capítulos, e, logo o primeiro, "Um Gol Vencedor?", fala sobre um novo dilema da sociedade brasileira. "O dilema do Brasil entrou numa nova era que combina demandas por desenvolvimento social e econômico junto com uma democracia forte", afirma. E acrescenta: "E essas demandas mostram o fim do modelo de desenvolvimento do Brasil". VISÃO INTERNACIONAL Em 2009, um ano depois do começo da crise econômica internacional, a revista britânica The Economist, uma das mais influentes do mundo, colocou o Brasil na capa com a imagem do Cristo Redentor decolando e, na matéria principal, apostava no país latino como promissor e aquele que iria contornar a crise econômiReprodução/DC

Revista britânica apostou no Brasil, voltou atrás e, nesta semana, relaciona a Copa com a economia.

A 'economia negativa' do Brasil revista inglesa The Economist publicou reportagem na edição impressa desta semana que analisa a primeira fase da Copa do Mundo no Brasil. O texto com o título "O veredicto do intervalo", diz que o torneio já é um sucesso, do ponto de vista desportivo, mas afeta negativamente a economia do País. "Em geral, economistas concordam que grandes eventos esportivos têm retorno financeiro insignificante", relata a revista britânica. A reportagem cita possíveis prejuízos que a Copa teria causado na produtividade da indústria, citando um levantamento da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo

(Fiesp), de que os feriados decretados em dias de jogos gerariam uma perda de R$ 30 bilhões, montante maior que o retorno esperado pelo governo com a vinda de turistas ao Brasil (R$ 6,7 bilhões). O texto afirma que obras de infraestrutura realizadas para o Mundial melhoraram a vida dos moradores, como a construção de um novo aeroporto para atender a população de Natal, obras viárias em Recife, Brasília, Curitiba e Salvador, e um sistema de gerenciamento de emergências que auxiliou o atendimento de vítimas das chuvas no Rio Grande do Norte. Porém, segundo a The Economist, nem tudo ficou pronto a tempo de receber os visitantes. A reportagem

cita um estudo de uma pesquisadora da Universidade Federal do Paraná, afirmando que dos dez projetos de mobilidade urbana previstos para Curitiba, apenas um foi concluído. "Em outros lugares, muitas obras foram concluídas nos acréscimos", explica o texto. Ainda segundo a revista, mesmo com o trânsito pesado em ruas, os torcedores encontraram tudo funcionando. Segundo o texto, a segurança foi reforçada após protestos na Copa das Confederações. Foram adicionados 147 mil policiais e "não é de se admirar que as manifestações anti-Copa têm sido, até agora, tranquilas". (Agências)

ca – tal como o ex-presidente Lula previu que a crise seria, "uma marolinha". Mas, em setembro do ano p a s s a d o , a re v i s t a v o l t o u atrás e se perguntava: "O Brasil estragou tudo?", chegando até a pedir a demissão do ministro da Fazenda, Guido Mantega. "O Brasil está passando por um momento de profunda transição. Muitas dúvidas surgiram sobre o atual modelo", disse Peter Schechter, diretor do Centro Adrienne Arsht para a América Latina. "O governo do ex-presidente Lula conseguiu tirar milhões de brasileiros da pobreza, mas falhou em se preparar para a desaquecimento econômico. Agora, a redução da demanda de exportação e o baixo preço de matérias primas estão expondo o peso de um grande Estado com 200 milhões de cidad ã o s " , a f i rm o u S c h e cter.

A Copa é catalizador e, quando terminar, o governo terá de repensar o modelo de desenvolvimento do Brasil, que já chegou no limite RICARDO SENNES EFEITO INVERSO Após mostrar gráficos e pesquisas de opinião da era Lula e da era FHC, apontando para cidadãos satisfeitos com a estabilização econômica e um número maior de pessoas migrando para classes sociais mais altas, o relatório afirma que a Copa do Mundo foi pensada para coroar todo esse processo. "Mas o efeito foi o contrário", explica o pesquisador do centro de estudos inter-

UM NOVO BRASIL? Na parte final, o relatório questiona se o que está por vir seria um "novo Brasil". "Não é fácil prever o que envolve toda essa mudança, que pode ser lenta, mas que virá", diz o texto. "A Copa do Mundo é a força catalizadora desse momento de mudança, é um processo preparatório de debate sobre o futuro de Estado e do novo modelo de desenvolvimento da sociedade. A imagem do Brasil como o líder global deve tomar o caminho da imagem de um país experiente e com uma democracia sólida", finaliza o relatório. Se esse Brasil experiente e sólido poderá ser visto nas próximas eleições presidenciais, em forma de voto, o pesquisador Ricardo Sennes tem suas dúvidas. Mas ele aposta que para agora, conforme mostram as pesquisas Alexandre Brum/Agência O Dia

ESTADO INEFICIENTE Neste ano, s e g u n d o R ic a r d o S e nnes, não só a má situação econômica brasileira começará a pesar, mas também o Estado ineficiente e burocr ático. Mas dessa vez será domesticamente, e não para a comunidad e i n t e r n acional, que o Ao comparar gastos da Copa com os do serviço público, brasileiro se conscientizou. governo terá de dar uma resposta. "Ficou nacionais. "Ia ser o coroamen- de opinião, o número de indeevidente tanto para os brasi- to de nossa capacidade de de- cisos continuará crescendo. leiros como para os estrangei- senvolver o País, de ter sido "Não é Dilma que está sendo ros a exata natureza do Estado protagonista em diversas si- questionada, é o modelo de brasileiro: enorme, profunda- tuações internacionais, mas, País", afirma. "O processo é mente ineficaz, que não priori- as mazelas não solucionadas longo e já ultrapassou o velho za setores-chave e, quando vieram à tona e, com as mani- debate entre decidir pela esprioriza, o resultado é de má festações e com um Estado querda ou pela direita, o que qualidade", afirma Sennes. que não soube planejar a Copa se quer é um Estado que ga"Creio que, para os estran- do Mundo, o evento colocou ranta direitos." geiros o governo conseguirá justamente esses problemas S o b re a s O l i m p í a d a s d e garantir segurança e uma em evidência." 2016, as quais o Brasil sediamobilidade boa. Será para os "Os brasileiros vão lembrar rá, o estudo diz que pode habrasileiros, depois da Copa, que a Copa do Mundo articulou ver melhora na questão de que o governo terá de res- uma nova conscientização pa- entregas dentro dos prazos e ponder, terá de fazer uma ra uma nova política no Bra- o começo de uma população agenda política doméstica", sil", afirmou Ricardo Sennes. mais consciente. diz Ricardo, que acredita que os governos locais – e não só o Rua Silva Bueno, 2.719 federal – terão de repensar Ipiranga - São Paulo/SP suas políticas. "Os governos locais terão de resolver dewww.casacruzferramentas.webstorelw.com.br mandas sociais relacionadas Corneta à qualidade de vida", afirma. " Mas isso que requer melhoCORTE: Bedame, Bits, Serra Circular, Fresa, Macho, Broca; res serviços públicos e a real MANUAL: Lima, Algarismo/Alfabeto, Chapa; inclusão social da nova classe média brasileira, não ape11 2215-5422 / 5244 QUÍMICOS: Marcador Industrial, Pasta Ajuste e Trava Rosca; n a s c o m o c o n s u m i d o re s , ABRASIVOS: Rebolos, Pedras, Discos e MUITO MAIS. www.casacruzferramentas.com.br mas como cidadãos."

DIÁRIO DO COMÉRCIO

sábado, domingo e segunda-feira, 28, 29 e 30 de junho de 2014

Todas as nossas propostas se iniciarão com um capítulo para o Nordeste. Aécio Neves, candidato do PSDB à Presidência da República. Edmar Melo/JC Imagem/Estadão Conteúdo

De olho no eleitorado e para se fazer presente no Nordeste, Aécio Neves foi a festas juninas em Campina Grande, na Paraíba, e disse que região terpa 'capítulo especial' em suas propostas de governo.

O voto emocional do nordestino

Segundo o marqueteiro Gaudêncio Torquato, candidatos precisam entender que, no maior colégio eleitoral do País, o voto passa primeiro pelo bolso e pela barriga. Editora Summus/Divulgação

Victória Brotto olso, barriga, coração e cabeça. É esse o caminho que o voto p e rc o rre e m c a d a n o rd e s t i n o , c a m i n h o q u e quando abreviado vira "BoBaCoCa". O pensamento é do marqueteiro político Gaudêncio Torquato. "O voto do nordeste é agarrado no BoBaCoCa: bolso cheio, barriga satisfeita, coração agradecido e a cabeça votando nos patrocinadores desse processo", diz Torquato que, em contrapartida, acredita que mesmo votando com a barriga, o nordestino está mais racional, fato que abre brechas para o pernambucano Eduardo Campos (PSB), hoje em peregrinação pelo seu Estado. Gaudêncio lançou neste mês o seu livro "Novo Manual de Marketing Político" (R$ 83,50, editora Summus), na Livraria Cultura do Conjunto Nacional, em São Paulo. O marqueteiro conversou com o Diário do Comércio sobre como devem ser as movimentações do marketing político este ano, que ele considera como o "ano da encruzilhada". "A sociedade se aproxima cada vez mais de uma encruzilhada. Ou ela decide pelo centro, pela direita ou pela esquerda", afirmou. "São três candidatos muito competitivos, diferentes uns dos outros e que ainda estão clivados com histórias do passado."

Leia abaixo a entrevista completa: DC - Em seu livro, o senhor fala no "momento certo" que o marketing deve prever em relação à aproximação de emissor e receptor. Qual seria esse momento certo em uma campanha eleitoral? Gaudêncio Torquato – O modelo de marketing é um modelo evidentemente de comunicação, o candidato apresenta suas propostas e o eleitor as recebe e dá o feedback, o voto, no caso. Mas cada eleição tem o seu clima, o seu momento, o seu ciclo de vida. Em algumas eleições, o período eleitoral começa em 6 de julho, que é o que estipula da Constituição. Porém, essa campanha foi antecipada. Os candidatos estão correndo o País, Aécio Neves, Eduardo Campos apresentando suas propostas. A Dilma c o rre o Pa í s i n a u g u r a n d o obras.

DC - E por que foi antecipada? G.T – Porque o clima é especial, o pano de fundo é diferente e exige que os candidatos se apresentem antes, até pelo nível de concorrência. É a eleição contemporânea mais importante do Brasil. A sociedade se aproxima cada vez mais de uma encruzilhada. Ou ela decide pelo centro, pela direita ou pela esquerda. Os três candidatos são muito competitivos, diferentes uns dos outros, e ainda muito clivados na história do passado. O PT faz questão em dividir o País em

Mas eu vejo, mesmo o Bolsa Família, deixando de ser moeda eleitoral. As pessoas não têm mais medo que ele seja extinto. GAUDÊNCIO TORQUATO

duas alas, nós e eles. Vamos ter uma campanha muito especial, muito dura, muito contundente. DC - Eduardo Campos e Aécio Neves estão em rota pelo Nordeste para conseguir eleitores. Como o senhor vê essa região no cenário eleitoral? G.T – Veja bem, o Nordeste é o segundo maior colégio elei-

toral, com 27% dos votos. O Nordeste é colégio eleitoral mais emotivo, mas está mudando. O voto do Nordeste é ainda agarrado ao "BoBaCoCa", o bolso cheio, a barriga satisfeita, o coração agradecido e a cabeça votando nos patrocinadores desse processo. Mas eu vejo, mesmo o Bolsa Família, deixando de ser moeda eleitoral. Os assistidos consideram o Bolsa Família como já incorporado à sua vida. Tornou-se política de Estado, as pessoas não têm mais medo que ele seja extinto. Claro que a maior parte vai votar em Dilma, mas o voto no Nordeste não é tão forte quanto era em 2010. Se esteve em quase 70% para Dilma, hoje ela terá 50% – falando aí em uma diminuição de 10% a 15%. Até em função do Eduardo Campos que terá votação boa no Nordeste. Hoje o voto do nordestino sai da emoção e é mais lógico. Outra região que é importante é o Sudeste, o maior colegiado do País e que está divido entre Dilma e Aécio. O Rio de Janeiro principalmente, que sempre foi pró-Dilma, hoje se vê um PMDB em dúvida.

ços de qualidade em Educação, Saúde, da mesma forma que tem a classe média tradicional, a classe B. Essa é a classe emergente que veio lá de baixo, que subiu no ciclo Lula e Dilma, os 35 milhões de brasileiros. Eu acho que, no final, tudo vai da economia. Se a e c o n o m i a c o m e ç a r a d e strambelhar, se o bolso do cidadão esvaziar, se ele tiver menos dinheiro para comprar sua cesta básica aí é que ele vai votar na oposição.

DC – E as insatisfações, vistas nas manifestações, estão concentradas em regiões específicas do País? G. T. – Não há concentrações, o que há é uma classe C insatisfeita, ela vota mais racionalmente do que quando era classe baixa e entrou no Bolsa Família. Ela exige servi-

DC – Sabe-se que hoje existem praticamente exércitos inteiros de cada candidato agindo na internet com informações falsas contra os adversários. Como o senhor avalia isso? É uma tática de marketing político? G.T – Eu classifico como exércitos tecnológicos. Os países

Em livro, Gaudêncio explica por que 2014 é o "ano da encruzilhada" descobriram o poder das redes sociais e estão procurando trabalhar com artilharia. Agora, se vai agregar novos eleitores, é uma dúvida. O que a internet está fazendo hoje no Brasil é reforçar as posições de grupos que já tomaram posição, criando um acirramento. DC – Qual a função da campanha pela internet e a pela televisão – tendo em vista os acordos políticos feitos só para angariar mais tempo de televisão? G.T – A televisão ainda é o veiculo de massa. Particularmente a internet está afetando os grupos mais jovens, até em então incultos. O Campos, por ter um tempo pequeno de televisão, pode criar uma onda na internet por meio de Marina, que é mais forte do que ele na rede, ela tem mais prestígio.

Tucanos tentam tirar Nordeste do PT Para PSDB, Bahia, Ceará e Maranhão não serão mais redutos petistas; Candidato Aécio Neves dedicou final de semana para visitar o Piauí e a Paraíba. ara tentar tirar votos nordestinos da mão do PT, o candidato tucano Aécio Neves dedicou parte deste final de semana para visitar a região. Ele passou por Teresina, no Piauí, e participou de diversas festas juninas em Campina Grande, na Paraíba. E, em discursos para alguns locais, ele afirmou que o Nordeste terá "um capítulo especial" em suas propostas. "Tenho dito sempre que na nossa platafor-

ma ou nas propostas que nós vamos estar discutindo e apresentando aos brasileiros, todas elas se iniciarão com um capítulo para o Nordeste." PASSEIO Os aliados de Aécio não têm ilusão de que vão vencer na região, mas consideram fundamental evitar a diferença de 10 milhões de votos que Dilma Rousseff teve no Nordeste em 2010. O coordenador do tucano na região e vice-

governador de Alagoas, José Thomaz Nonô (DEM), aposta que o PT não terá mais o "passeio" que ocorreu no Nordeste nos pleitos anteriores. Já o líder do PSDB na Câmara, Antônio I m b a s s a h y ( B A ) , a rg umenta que a vantagem petista vai ser reduzida "substancialmente". ESTADOS "Na Bahia, no Ceará e no Maranhão, eles não vão repetir o desempenho", avaliou. Os tucanos tam-

bém contam com votos de Dilma indo para Campos. Na região, o pessebista é atualmente o segundo na preferência do eleitorado. Em Pernambuco, estado que rendeu à presidente a segunda maior margem de votos nas eleições passadas, o PSDB fechou um acordo informal com os pessebistas e deve apoiar Paulo Câmara, apadrinhado de Campos. "O fato de votar no Eduardo também ajuda Aécio", resume Imbassahy.

Na Bahia, maior colégio eleitoral nordestino, uma frente de 18 partidos deve dar um sólido palanque a Aécio Neves. A chapa deve ser formada por Paulo Souto (DEM), o tucano Joaci Góes na vice e o ex-ministro de Lula Geddel Vieira Lima (PMDB) como candidato ao Senado. Embora em 2010 a Bahia tenha garantido à Dilma sua maior liderança no segundo turno foram 2,7 milhões de votos a mais do que recebeu Serra - o afastamento peeme-

debista, maior aliado no quadro nacional, preocupa a cúpula petista. O quadro se repete no Ceará, terceiro maior eleitorado da região, em que o líder do PMDB no Senado, Eunício Oliveira, se aliou aos tucanos. A vaga de vice está reservada ao PSDB ou ao DEM. O peemedebista, líder nas pesquisas de intenção de voto, não deve dar palanque a Dilma, ocupando-se de trabalhar exclusivamente para o tucano. (Agências)

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DIÁRIO DO COMÉRCIO

Sunitas criam califado

Alaa Al-Shemaree / EPA Photo

O Estado Islâmico do Iraque e do Levante (ISIL), grupo extremista que controla vastas áreas da Síria e do Iraque, anunciou ontem a instauração de um califado islâmico, declarou soberania unilateral e pediu às facções do mundo todo que lhe jurem lealdade. Com isso, o movimento desafia diretamente a liderança central da Al Qaeda, que se recusou a reconhecer sua validade, e as lideranças conservadoras do Golfo Árabe. O anúncio foi feito pelo porta-voz do grupo, Abu Mohammed Al Adnani, em uma gravação de áudio intitulada "Esta é a promessa de Alá" e divulgada pela internet, em sites jihadistas e no Twitter. De acordo com a gravação, o grupo agora se autodenomina Estado Islâmico, em lugar do seu antigo nome, Estado Islâmico do Iraque e do Levante, e será liderado pelo chefe do ISIL, Ibrahim ibn Awad, mais conhecido como Abu Bakr al-Baghdadi, considerado "o imã e califa dos muçulmanos no mundo todo". O grupo pretende recriar um califado em estilo medieval, modelo abolido há mais de 90 anos pelo primeiro presidente da moderna Turquia, Mustafa Kemal Atatürk, e quer apagar as fronteiras desde o Mediterrâneo até o Golfo. O califado era o sistema político comumente usado pelos muçulmanos, desde o nascimento do islamismo, com o profeta Maomé. Perdurou, em diferentes formas e lugares, até o final do califado otomano, que Mustafa Atatürk aboliu, no início do século XX, para criar a nova república da Turquia. O califa é a máxima autoridade religiosa e política do califado, cuja norma jurídica é a "sharia" (lei islâmica). O grupo considera os muçulmanos xiitas hereges que merecem a morte. Ao anunciar o califado, a organização jihadista informou: "Esclarecemos que, com a declaração de califado, é imperativo para todos os muçulmanos jurar lealdade ao califa Ibrahim e apoiá-lo". Ainda segundo a declaração do ISIL, "a legalidade de todos os emirados, grupos, estados e organizações fica cancelada pela expansão da autoridade do califa e a chegada das tropas às suas áreas". O grupo militante muçulmano sunita segue a linha-dura ideológica do Al Qaeda, mas tem a sua força nos combatentes estrangeiros.

Na Síria, alienou muitos civis e ativistas da oposição ao impor regras duras contra a dissidência, decapitando e crucificando adversários em áreas que estão sob seu controle. No Iraque, foi acusado por grupos de direitos humanos de promover execuções em massa ao norte de Tikrit, cidade natal do ex-presidente Saddam Hussein. Dificuldades -- Ontem, a cidade de Tikrit, um dos centros da resistência liderada por sunitas contra forças norte-americanas desde a invasão de 2003, testemunhou um impasse no seio das forças de segurança do Iraque, diante do esforço mais visível do governo para conter o avanço dos sunitas. Iniciada após semanas de preparação, a operação militar foi contida por extensas formações de minas terrestres instaladas por insurgentes na principal estrada entre Samarra, sede provisória das forças iraquianas ao norte de Bagdá, e Tikrit. Os relatos contrariam anúncios oficiais divulgados pela TV estatal, segundo os quais soldados iraquianos teriam "limpado" Tikrit e se preparavam para reconquistar áreas vizinhas à província de Salah al-Din nas próximas horas. A retomada de Tikrit seria uma importante vitória psicológica para Bagdá, depois que os sunitas avançaram por áreas do norte e oeste do Iraque durante três semanas. Seria também um trunfo para o primeiro-ministro iraquiano, Nouri al-Maliki, que luta, enfraquecido, por sua longevidade política contra um Parlamento recém-eleito que parece cada vez mais determinado a impedi-lo de conquistar um novo mandato de quatro anos. Para "aumentar a capacidade bélica da Força Aérea iraquiana e eliminar o terrorismo", a Rússia enviou a Bagdá cinco aviões de guerra do tipo Sukhoi 25. O Iraque havia pedido aos EUA respaldo aéreo para bombardear os redutos insurgentes, mas Washington só utiliza drones armados para sobrevoar o país. (Agências) Reuters

Konstantin Grishin/Reuters

Israel revida sequestro de três jovens atacando militantes do Hammas em Gaza Baz Ratner/Reuters

Ucrânia ensaia novos confrontos após fim da trégua Centenas de soldados e ativistas se reuniram ontem diante da sede do governo ucraniano, em Kiev, para pedir o fim do cessar-fogo vigente no leste do país, numa indicação de que as tensões continuam vivas na região. Depois de o cessar-fogo de uma semana ter expirado na sexta-feira, o presidente da Ucrânia, Petro Poroshenko, decidiu prorrogá-lo até o fim do dia de hoje, numa tentativa de conter os combates entre soldados do governo e separatistas pró-Rússia, que já deixaram centenas de mortos. A União Europeia, por sua vez, fixou para hoje o prazo para que Moscou e separatistas adotem uma série de medidas, entre elas, a libertação de reféns, a desocupação de postos de fronteira, um acordo para acompanhar o cumprimento do fim das hostilidades e o início de "negociações substanciais". A UE alertou que está disposta a impor novas sanções contra a Rússia se as exi-

gências não forem atendidas. Tanto os soldados ucranianos quanto os militantes próMoscou foram acusados de terem violado o cessar-fogo. Só na últimas 24 horas, cinco militares morreram e pelo menos 12 ficaram feridos. "Amanhã [hoje], depois do fim do cessar-fogo, já podemos esperar um aumento das ações militares por parte do exército", declarou o líder da autoproclamada república popular de Lugansk, Valeri Bolotov. Ele afirmou que já é possível observar uma concentração de tropas, armas e munição na região, cenário da sublevação pró-Rússia. Bolotov assegurou, no entanto, que os insurgentes têm a situação sob controle e estão dispostos a impedir qualquer ataque. Ontem, os separatistas libertaram um segundo grupo de quatro observadores da Organização para a Segurança e Cooperação na Europa (OSCE) que vinham sendo mantidos reféns no leste da Ucrânia des-

de o fim de maio. Um primeiro grupo, também de quatro observadores, foi solto na semana passada. Na sexta-feira, a Ucrânia assinou um pacto de livre comércio com a União Europeia, o mesmo tipo de acordo que o ex-presidente ucraniano Viktor Yanukovych abandonou sob pressão de Moscou, em novembro do ano passado, num gesto que serviu de gatilho para uma série de manifestações que ajudaram a afastálo do poder. Em resposta, a Rússia anexou a região da Crimeia em março. Cerca de um mês depois, estourou a insurgência pró-Rússia no leste ucraniano. A União Europeia e os Estados Unidos impuseram sanções a empresas e congelaram os ativos de autoridades do círculo íntimo do presidente russo, Vladimir Putin, e ameaçam punir setores inteiros da economia da Rússia se o Kremlin não conseguir reverter a crise na Ucrânia. (EFE)

Milhares de israelenses se reuniram em uma praça central de Tel Aviv na noite de ontem para chamar a atenção para a situação dos três adolescentes israelenses que foram sequestrados na Cisjordânia, no início deste mês. A multidão tomou conta da praça Rabin, em Tel Aviv, empunhando bandeiras de Israel e cartazes com fotos dos três adolescentes desaparecidos. Durante discurso, o primeiroministro israelense, Binyamin Netanyahu, afirmou que ordenou ao exército "que não poupe esforços para trazer os jovens para casa". "Eles (os jovens desaparecidos] sabem que nós nunca vamos desistir de tentar trazêlos para casa", disse Rachelle Fraenkel, uma das mães. Os três adolescentes (Eyal Yifrah, 19; Gilad Shaar, 16; e Naftali Fraenkel, 16, este último com dupla cidadania, israelense e americana) estão desaparecidos desde 12 de junho, quando pegaram uma carona para casa, na Cisjordânia. Israel acusa o Hamas pelo sequestro. Em busca dos jovens,

o exército israelense lançou sua operação terrestre mais ampla na Cisjordânia em quase uma década, prendendo cerca de 400 palestinos, a maioria deles militantes do Hamas. Durante a operação, chegou a identificar dois agentes como os principais suspeitos, mas eles continuam foragidos. Violência -- O sequestro dos meninos desencadeou um aumento do confronto entre Israel e a faixa de Gaza, sob controle do Hamas. Ontem mesmo, forças israelenses ataca-

ram alvos de militantes, matando um atirador e ferindo outros dois, depois que uma série de foguetes foi disparada de Gaza. Segundo autoridades, os disparos atearam fogo em uma fábrica na cidade de Siderot, causando ferimentos a três pessoas. Em declaração pública, Netanyahu confirmou que Israel atacou múltiplos alvos em resposta a disparos vindos da Faixa de Gaza e afirmou que o país está "pronto para expandir a operação, caso seja necessário" (Agências)

Boko Haram volta a assombrar a Nigéria Supostos militantes islamitas mataram pelo menos 15 pessoas ontem, durante ataques a duas aldeias nigerianas. Numa delas, a poucos quilômetros de Chibok, cenário do sequestro em massa de mais de 200 alunas de uma escola, fiéis rezavam numa igreja. A violência no nordeste da Nigéria vem aumentando muito no último ano e cresceu ainda mais desde abril, quando mais de 200 estu-

dantes de uma escola foram sequestradas por rebeldes do grupo Boko Haram. Os esforços para libertá-las, que contam com apoio do Ocidente, têm se mostrado infrutíferos até o momento. Na aldeia Kautikiri, que fica distante 5 km de onde as estudantes foram sequestradas, cerca de 20 homens em picapes e motocicletas entraram na cidade e atiraram a esmo, visando atingir fiéis recolhidos em uma igreja.

Outro ataque em Kwada, localizada a 8 km da aldeia Chibok, deixou mais algumas pessoas mortas. Em um ataque separado na noite de sexta-feira, insurgentes mataram sete soldados na aldeia de Goniri, no estado de Yobe. O Boko Haram luta para instituir um estado islâmico no norte da Nigéria, de maioria muçulmana, e já matou milhares de pessoas desde 2009.(Reuters)

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Divulgação

Parque Nacional do Vulcão Poás, a 40 quilômetros de San José: turismo é um dos principais motores da economia da Costa Rica. Divulgação

Costa Rica, a pequena notável. Com um território pouco maior do que o estado de Sergipe, o minúsculo país da América Central, que está fazendo bonito na Copa do Mundo, ostenta invejáveis índices de qualidade de vida. José Maria dos Santos semelhança de artistas anônimos que buscam oportunidades para mostrar o seu talento, a Costa Rica está aproveitando a Copa do Mundo para exibir suas virtudes. E não se trata de futebol, embora seja conveniente lembrar que sua surpreendente performance no torneio seja responsável pela curiosidade que o país está despertando, trazendo na esteira do futebol a sua intimidade (A seleção da Costa Rica venceu ontem a Grécia e se classificou para as quartas de final). Quem poderia imaginar, por exemplo, que a Costa Rica ocupa o quinto lugar no mundo em preservação ambiental – atrás apenas da Suíça, Suécia, Islândia e Noruega – e o primeiro das Américas, segundo rigorosa avaliação, reconhecida internacionalmente, das universidades de Yale e de Columbia,

ambas nos Estados Unidos. Não por acaso, o filme Jurassik Park foi rodado na Isla del Coco, a 532 quilômetros da costa, no Oceano Pacífico, devido à preservação e exuberância das matas que têm resquícios pré-históricos. Para identificar o Brasil nessa relação, um costa-riquenho precisará usar binóculos, pois estamos na 62º posição. O fato provoca maior admiração por partir de uma nação minúscula, cuja população de 4,8 milhões de habitantes pode ser acomodada naquela faixa entre os bairros de Pinheiros, Sumaré e Vila Beatriz, na zona oeste. Ainda a respeito de tamanho, seu território de 52.797 quilômetros quadrados ganha somente do miúdo Sergipe, entre nossos estados, e perde por 1.677 quilômetros quadrados do Rio Grande do Norte, o único com o qual poderia ombrear. Fotos: Divulgação

Teatro municipal de San José: qualidade de vida.

Avenida central em San José, capital da Costa Rica: país apresenta crescimento anual de 5,1%. No entanto, em vários outros aspectos, a Costa Rica prossegue na sua vocação de ser uma espécie de Davi que desafia gigantes. É, por exemplo, líder absoluto em turismo na América Latina. Um dos seus acervos mais nobres é o Parque Nacional do Vulcão Poás, a 40 quilômetros da capital, San José. O turismo responde por 13,3% dos empregos direitos e indiretos e por 7,2% do PIB,

ções latino-americanas. De fato, é o único país da região que se coloca entre as 22 democracias mais antigas do mundo. Mas os primeiros tempos após a proclamação da independência, em 1821, não eram assim. Como todas as jovens repúblicas da América Latina, a Costa Rica passou por vários golpes de estado até que, através de um deles, em 1948, José Figueres Ferrer (1906-1990)

chegou ao poder. Aboliu as forças armadas e lançou o país na modernidade, com estabilidade política. Ferrer foi uma espécie de Getúlio Vargas que deu certo. Nas décadas seguintes, foi eleito por três vezes presidente; José Maria Figueres, seu filho, uma. O país teve outro presidente em destaque: Óscar Arias Sanches, Nobel da Paz de 1987 pela mediação na guerra entre El Salvador e Nicarágua.

Monge: "O país está satisfeito". Divulgação

ictor Monge, 60 anos, atual embaixador da Costa Rica no Brasil, conta os segredos da sua seleção de futebol. Ele está conosco desde 2011. Antes, respondia pela embaixada costa-riquenha em Washington e seu deslocamento para cá é uma comprovação da importância que a Costa Rica dedica às suas relações com os brasileiros. A seguir, trechos da entrevista concedida ao Diário do Comércio.

mos intercâmbio com Santos, onde a seleção se hospedou, e com as cidades onde jogou nas eliminatórias: Recife, Fortaleza e Belo Horizonte. Aliás, nesse sentido, logo receberemos a visita do Atlético Mineiro e do Cruzeiro em nosso país.

Diário do Comércio – Os costa-riquenhos estavam esperando o sucesso da sua seleção na Copa? Victor Monge – Não foi surpresa, pois estávamos nos preparando há tempos. Trouxemos especialistas p a r a f o r m a r n o s s a s e l eção. Nossos jogadores são todos formados no país. O técnico Jorge Luiz Pinto é c o l o m b i a n o. DC – Pelo que se vê no noticiário, o país está eufórico. Fala-se inclusive que o presidente Jose Guillermo Solis frequentemente procura informações sobre a seleção na embaixada. Victor Monge – É natural que nosso país esteja satisfeito. E o presidente Solis, t a m b é m c o m o t o rc e d o r , quer saber das coisas da nos-

Castillo Del Moro, uma das atrações turísticas da capital.

superando a exportação de banana e de abacaxi, tradicionais fontes de divisas da Costa Rica. O Banco Mundial informa que o PIB nacional de 2012 foi de 45,1 bilhões de dólares, com média de crescimento anual em torno de 5,1%. Democracia – Pesquisadores atribuem a qualidade desses números a uma prolongada estabilidade democrática que, aliás, destoa das outras 20 na-

Victor Monge, embaixador: euforia com a seleção na Copa. sa seleção. Mas ele o faz através do Ministério de Relações Exteriores. DC – A Costa Rica não teme agressões pelo fato de não ter exército? Victor Monge – A Costa Rica confia nas instituições internacionais. Confia nos seus fóruns. Confia na Organização das Nações Unidas. Nós temos apenas uma Guarda Nacional que cuida da ordem interna, mas que é desarmada. DC – Outra curiosidade: o país também é líder em satisfação de vida, segundo o BID. Qual a razão? Victor Monge – Proc ur amos atender a educação e a saúde. Recursos que seriam destinados à defesa são dirigidos para esses setores.

DC – A Costa Rica continuará avançando seu futebol? Victor Monge – Sim. Tere-

DC – O senhor disse que a Costa Rica ama o futebol. Para quem o presidente Solis e o senhor torcem? Victor Monge – O presidente Solis torce para o Universidad Costa Rica, onde, aliás, seu filho joga. Meu time é o Cartaginés, da cidade de Cartago, que fica a cerca de 24 quilômetros de San José. (JMS)

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A TERCEIRA Campos do Jordão é a terceira cidade mais procurada do País por quem pretende viajar no período da Copa.

Campos do Jordão

A cidade é uma boa opção para quem quer ver os jogos com mais tranquilidade

Um belo passeio em dias de Copa Fotos: Ricardo Rovida/Divulgação

André Almeida Copa do Mundo movimenta a economia e o turismo nas 12 cidades-sede dos jogos. Em São Paulo, por exemplo, o boêmio bairro da Vila Madalena fica lotado de torcedores, diariamente, antes, durante e depois das partidas. Turistas e moradores da cidade gastam em bares e restaurantes da região e promovem um verdadeiro carnaval fora de época. O mesmo fenômeno se repete nas fan fests organizadas pela Fifa, onde apaixonados por futebol torcem no meio da multidão, como se estivessem nos estádios. Para quem não gosta de ambientes barulhentos, agitados e lotados, e prefere a tranquilidade na hora de assistir aos jogos, um dos destinos mais procurados no Estado é a fria Campos do Jordão, na Serra da Mantiqueira. A cidade, inclusive, figura com destaque no Guia da Copa – publicação da Embratur – e também no Guia das Cidades Paulistas. Levantamento da agência de viagens online Hotel Urbano, aponta que Campos do Jordão é a terceira cidade mais procurada do País por aqueles que pretendem viajar no período da Copa. A pesquisa mostra que muitos turistas têm optado por viagens curtas durante o mundial. Em relação ao mesmo período do ano passado, a pesquisa registra um aumento de 20% na procura por pacotes de viagem e hospedagem, com check-in entre os dias 12 de junho e 13 de julho, para locais que ficam a até 300 quilômetros das cidadessede. "Isso colabora para que destinos como Campos do Jordão, Angra dos Reis e Búzios, por exemplo, sejam ainda mais procurados", afirmou Antônio Gomes, diretor comercial do Hotel Urbano.

Festival começa dia 5

COMÉRCIO

BENEFÍCIOS Na opinião da gestora executiva do Campos do Jordão Convention & Visitors Bureau, Roselaine Dantas, a Copa traz benefícios, principalmente para os setores hoteleiro e de bares e restaurantes. De acordo com ela, a cidade tem recebido 50% mais turistas de segunda a sexta-feira. Aos finais de semana, o crescimento varia de 30% a 40%. "Além dos veranistas, que querem fugir do agito da capital, estão os turistas que vieram para a Copa e que, entre uma partida e outra, saem para conhecer a Serra da Mantiqueira e Campos do Jordão", disse Roselaine.

O mesmo ponto de vista tem o prefeito da cidade, Fred Guidoni (PSDB). Segundo ele, a movimentação de turistas e veranistas impacta positivamente, sobretudo restaurantes, bares e hotéis. "Podemos perceber este fenômeno pelo aumento de arrecadação do ISS. O frio antecipado atrai para Campos justamente o nosso público-alvo durante a Copa, pessoas que querem acompanhar a competição em um ambiente tranquilo e familiar", afirmou.

O presidente do sindicato que representa os hotéis, bares, restaurantes e similares de Campos do Jordão e cidades vizinhas (Sinhores), Paulo César da Costa, destacou que os bares e restaurantes investiram na em telões e na melhoria da infraestrutura para melhor receber os turistas durante a Copa. "Estamos tendo um bom desempenho, praticamente o mesmo do ano passado. Esperávamos que o evento alavancasse ainda mais o setor".

Enquanto prestadores de serviços percebem o aumento no movimento, com ganhos extras, para o comércio a situação é um pouco diferente. Para o presidente da Associação Comercial e Empresarial (ACE) de Campos do Jordão, Wagner Cardoso da Silva, desde o começo oficial da temporada de inverno, no dia 19, o setor teve um desempenho pior nas vendas, em comparação a igual período do ano passado. "O mesmo aconteceu nas cidades vizinhas. Vamos ver se com o início do Festival de Inverno, em julho, a movimentação no varejo melhore", disse Wagner. "Apesar

disso, o município está bonito e florido. Nosso maior cartão de visitas continua sendo as baixas temperaturas. Quanto mais frio, mais turistas visitam Campos do Jordão", completou. O p re f e i t o Fre d G u i d o n i acha natural que o comércio da cidade, em muitos segmentos, não repita os altos índices de crescimento do segmento de serviços durante o mundial. "Quem visita Campos do Jordão na Copa não vem para comprar produtos, mas sim para consumir serviços e conhecer pontos turísticos. No entanto, o segmento de bebidas e o relacionado a artigos alusivos ao campeonato está sim se beneficiando", concluiu.

tradicional Festival Internacional de Inverno de Campos do Jordão, considerado o mais importante festival de música clássica da América Latina, acontecerá entre os dias 5 de julho e 3 de agosto. Este ano, em sua 45ª edição, haverá uma extensa programação de concertos, a maioria gratuita, com a apresentação de artistas e grupos convidados, nacionais e internacionais, nos palcos oficiais espalhados pela cidade e também na Sala São Paulo, na capital paulista. A programação artística terá 27 concertos de orquestras e bandas sinfônicas, entre as mais importantes do Brasil, como a Osesp, a Orquestra Sinfônica Brasileira, a Filarmônica de Minas Gerais, a Orquestra Sinfônica do Teatro Municipal de São Paulo, a Orquestra do Theatro São Pedro e a Orquestra Petrobras Sinfônica. Entre os regentes, Marin Alsop e Giancarlo Guerrero, Marcelo Lehninger, Cláudio Cruz, Roberto Minczuk, Fabio Mechetti, John Neschling e Luiz Fernando Malheiro. (AA)

Roteiros de graça em Itu té o final da Copa do Mundo, as igrejas barrocas, os casarões e fazendas centenários e os museus de Itu, a cidade dos exageros, poderão ser visitados de graça e com guias e intérprete. Iniciativa da prefeitura com o apoio da Associação Pró-Desenvolvimento do Turismo Regional (Protur), o projeto tem sete roteiros, sendo que quatro deles podem ser feitos a pé. Itu recebeu as seleções da Rússia e do Japão. Para fazer o passeio basta se inscrever no Centro de Informações Turísticas, no largo do Carmo, no Centro. Os estrangeiros devem pedir um intérprete. Os roteiros gratuitos seguem até 13 de julho, quando termina a Copa, e têm saídas diárias, às 10h, e duração de quatro horas.

Com cara de cidade europeia, Campos do Jordão tem atraído os turistas que vieram para a Copa do Mundo e aproveitam os dias sem jogos para fazer passeios curtos, em localidades próximas à capital.

Um dos passeios a pé é para igrejas construídas entre os séculos 18 e 19, como a do Bom Jesus, Nossa Senhora do Carmo e da Candelária. Itu é chamada de Roma Brasileira, por causa da quantidade de igrajas que possui. Outro roteiro passa pelos parques temáticos com seus objetos gigantescos e folclóricos. Na visitação histórica, o passeio é pelos casarões centenários, como o que hospedou o imperador Pedro II. No roteiro de museus, passa-se pelo Republicano, da Energia e da Música, e ainda o acervo

crédito

do Regimento Deodoro – o histórico quartel de Itu (foto). Em alguns desses museus é necessário pagar o ingresso. Há também dois roteiros rurais, feitos de de carro, que levam a fazendas dos ciclos do café e da cana-de-açúcar, como as fazendas Concórdia e Limoeiro. O passeio inclui alambiques artesanais e acontece aos sábados e domingos.

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NAS LIVRARIAS O livro "7 Décadas de Futebol" já está livrarias. A renda será doada para entidades beneficentes.

Sete décadas dedicadas ao futebol André de Almeida e acordo com o Dicionário Houaiss, fã é: "1. Indivíduo que tem e/ou manifesta grande admiração por pessoa pública (artista, político, desportista etc.). 2. pessoa que torce por determinado clube ou time; torcedor. 3. Pessoa que tem grande afeição ou demonstra grande interesse por alguém ou algo". No caso do empresário paulistano Milton Bigucci, presidente da construtora MBigucci, o conceito de fã, no que tange ao futebol, extrapola as definições oficiais. Para ele, fã incondicional de futebol, o esporte é uma escola de vida, um ritual que ensina a conviver, respeitar as pessoas, seguir normas e horários, ser disciplinado e feliz. Aos 72 anos, Bigucci acaba de lançar o livro autobiográfico "7 Décadas de Futebol" (Edições Loyola), que, basicamente, é uma declaração de amor ao esporte mais popular do País. A publicação conta um pouco da trajetória do empresário como jogador amador e também relaciona o esporte com fatos que marcaram sua vida familiar, profissional, e escolar, suas amizades e relacionamentos. "Como o futebol sempre fez parte da minha vida, por sete décadas, resolvi expor o que vi e do que participei, a importância que dou ao esporte, seja amador ou profissional, para a vida das pessoas, física ou emocionalmente", diz Bigucci, autor de outras cinco publicações sobre temas sociais. Um dos objetivos do livro é incentivar os jovens para a prática esportiva e para sua aplicação em causas sociais. A renda líquida obtida com a venda do livro será revertida para entidades beneficentes. Compradores ou empresas poderão indicar uma entidade para receber a doação. "O futebol é um dos meios mais importantes para a promoção da inclusão social e para o combate à violência", destaca Bigucci, fanático torcedor do São Paulo.

riências de vida, dificuldades e conquistas, incentivando a juventude para o caminho do esporte, estão os ex-jogadores Careca, Cléber, Clodoaldo, Denilson, Dudu, Edmilson, Luizão, Neto, Oscar, Palhinha, Paulo Sérgio, Raí e Zagallo. Também participam os jornalistas Flávio Prado e Orlando Duarte, o jogador de basquete Oscar e o exárbitro Oscar Roberto Godói. Um dos capítulos considerados especiais por Bigucci é dedicado ao Clube Atlético Ypiranga (CAY), clube amador do coração do empresário e onde joga até hoje, na categoria sub 75. "Jogo lá há 'mil anos', pelo menos duas vezes por semana", brinca Bigucci. "É a minha casa do futebol, onde tenho um grande grupo de amigos". O CAY foi fundado em 1906 e revelou para o futebol, entre outros, o goleiro Barbosa, titular do Brasil na Copa de 1950. "O futebol definitivamente transforma a vida do ser humano", conclui. O lançamento oficial do livro aconteceu semana passada no Museu do Futebol, no Pacaembu. Cerca de 500 pessoas compareceram à sessão de autógrafos, entre amigos, familiares, ex-jogadores e autoridades. "7 Décadas de Futebol" já pode ser encontrado nas livrarias Loyola, Cultura e Saraiva. O preço sugerido é de R$ 30.

Apaixonado por futebol: no livro recém-lançado (ao alto) estão desenhos e fotos de Bigucci, tiradas ao longo dos seus 70 anos em campo.

Reproduções do livro "7 Décadas de Futebol"

Agendas da Associação e das distritais À esquerda, Djalma Santos e Bigucci em Corumbataí, em 1977. À direita, em campo com o jogador Elano. Na charge com o uniforme do Ypiranga.

Hoje n Oeste – Às 19h30, palestra Sebrae: "Como fazer Marketing de Relacionamento". Informações e inscrições: 3837-0544 ou doeste@acsp.com.br. Rua Pio XI, 418, Alto da Lapa.

Quar ta

Na ACSP, de 1979 a 1982. ntre as entidades presididas ou dirigidas por Milton Bigucci, uma delas ocupa um lugar especial em seu coração: a Associação Comercial de São Paulo (ACSP). De 1979 a 1982, o empresário foi superintendente da Distrital Ipiranga da ACSP. Nessa época, Bigucci fundou e presidiu o Círculo de Amigos do Menor Pa t r u l h e i ro d o I p i r a n g a (Campi). O empresário também construiu e inaugurou, em 1982, na avenida Dom Pe-

HISTÓRIAS A obra, dividida em 29 capítulos, aborda, entre outros temas, as histórias das Copas, o futebol como solução social para violência e o esporte na terceira idade. A linguagem é simples, típica de boleiro, tornando a leitura divertida e agradável. Traz ainda fotos do arquivo pessoal, boa parte delas do autor ao lado de ex-jogadores e personalidades do mundo esportivo. Entre os atletas e profissionais que relatam suas expe-

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dro, o monumento comemorativo aos 30 anos da Distrital Ipiranga. Na ocasião, esteve presente na inauguração Guilherme Afif Domingos, atual vice-governador de São Paulo e ministro da Secretaria da Micro e Pequena Empresa da Presidência da República. "Ele é meu grande amigo", disse Bigucci, que foi ainda vice-presidente da ACSP entre 1991 e 1995. Atualmente, ele é membro vitalício do Conselho Deliberativo da entidade. (AA)

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D E

V E N D A S

DIÁRIO DO COMÉRCIO

sábado, domingo e segunda-feira, 28, 29 e 30 de junho de 2014

Damir Sagolj/Reuters

David Luiz. Palavra da Fifa.

O goleiro Navas, da Costa Rica, defende pênalti batido por Gekas (ao alto). O jogador, em seguida, cobre o rosto com a camisa (abaixo). E torcedora comemora na Costa Rica.

No rastro de 'la muerte'

México esteve muito próximo de fazer história e ir às quartas de final da Copa do Mundo, mas tudo mudou em apenas seis minutos. A Holanda, que parecia entregue, conseguiu uma virada incrível em apenas seis minutos e venceu por 2 a 1, no Castelão, em Fortaleza. Assim, avançou para as quartas de final. A Holanda vai enfrentar a Costa Rica no próximo sábado. Ontem, Huntelaar, já nos acréscimos, foi o herói da classificação holandesa ao bater o pênalti decisivo, depois que Sneijder havia deixado tudo igual aos 42 – antes, Giovani dos Santos, no início do segundo tempo, tinha aberto o placar para os mexicanos. O calor de Fortazela fez o jogo ser interrompido nos dois tempos com paradas técnicas para a hidratação dos jogadores. Finalista em 2010, quando perdeu o título mundial para a Espanha, a Holanda não exibiu o ótimo futebol da primeira fase da Copa no Brasil, quando teve três vitórias (incluindo o espetacular 5 a 1 sobre a Espanha), mas contou com seus me-

Felipão e seus batedores

Ruben Sprich/Reuters

osta Rica e Grécia fizeram o duelo das zebras ontem na Arena Pernambuco, no Recife, pelas oitavas de final da Copa do Mundo. E num jogo dramático, a Costa Rica carimbou pela primeira vez sua presença nas quartas de final de um Mundial, com a vitória por 5 a 3 nos pênaltis depois de empate por 1 a 1 no tempo normal e na prorrogação. A seleção centro-americana agora enfrenta a Holanda, no próximo sábado, na Arena Fonte Nova, em Salvador, para escrever mais um capítulo na sua história no futebol. Na despedida da Arena Pernambuco da Copa do Mundo, a Costa Rica confirmou sua condição de primeira colocada do "grupo da morte", quando desclassificou as seleções de Itália e Inglaterra (deste grupo fazia parte também o Uruguai). Já a Grécia, outra "zebra" deste Mundial, tentava resgatar a memória da campeã europeia de 2004, em Portugal. A Grécia começou a partida tentando pressionar os latino-americanos com toque de bola e as conhecidas jogadas aéreas. O time da América Central parecia sentir a responsabilidade de jogar como "favorito" nas oitavas de final, já que eliminara campeões mundiais no Grupo D. O estilo de jogo que fez sucesso nas partidas anteriores não aparecia e deixava a Costa Rica dominada pela boa marcação grega, com Karagounis coordenando as disputas no meio-campo. Mas assim como já aconteceu nesta Copa, a exemplo de Irã x Nigéria, na Arena da Baixada, em Curitiba, os dois times deixaram o campo sob vaias da torcida após o apito do árbitro australiano Benjamin Williams. No segundo tempo da partida, em jogada pela esquerda, aos seis, Bryan Ruiz da Costa Rica concluiu com efeito, bem "fraco", no canto de Karnezis, que apenas olhou a bola entrando em sua meta: 1 a 0. No entanto, a Costa Rica não tomou a iniciativa das ações no jogo, começou a contar com o

Juan Carlos Ulate/Reuters

segundo tempo, em rebote do goleiro Navas após chute de Gekas, Sokratis completou, de "canela", com raiva, para as redes e empatou o duelo na Arena Pernambuco. PÊNALTIS – Na prorrogação, a Grécia ampliou seu domínio de campo e quase marcou o segundo gol em jogada pela direita, com cruzamento de Torosidis. Com o jogo aberto, as duas seleções mostravam que não queriam levar o duelo para a disputa por pênaltis, mas foi o que ocorreu. No último lance do confronto, Mitroglou perdeu o gol mais feito da partida, ao receber passe de Gekas e chutar em cima de Navas, de canela, para ficar só com o escanteio. Nos pênaltis, a vitória ficou com a Costa Rica, quando o grego Gekas bateu o terceiro pênalti para defesa sensacional do goleiro Navas. O jogador Umaña fez a sua cobrança e garantiu o triunfo histórico da Costa Rica nesta Copa do Brasil. (Estadão Conteúdo) (Leia mais sobre a Costa Rica em Cidades, na pág.10)

COSTA RICA 1 (5) x (3) 1 GRÉCIA

relógio e deixou espaço para os gregos avançarem. E a Grécia aproveitou para sufocar ainda mais a Costa Rica após a expulsão do jogador Duarte, que fez falta feia em Cholevas e recebeu seu segundo cartão amarelo. Em certos lances, o jogo pegava fogo, com as duas equipes "batendo muito", chegando firme em todas as bolas. Aos 45 do

COSTA RICA- Navas; Gamboa (Acosta), Duarte, González, Umaña e Díaz; Borges, Tejeda (Cubero), Ruiz e Bolaños (Brenes); Campbell. Técnico: Jorge Luis Pinto. GRÉCIA- Karnezis; Maniatis (Katsouranis), Manolas e Sokratis; Torosidis, Karagounis, Christodoulopoulos, Samaris (Mitroglou) e Holebas; Samaras e Salpingidis (Gekas). Técnico: Fernando Santos GOLS - Bryan Ruiz, aos 6, e Sokratis, aos 45 minutos do segundo tempo. CARTÕES AMARELOS - Tejeda, Bryan Ruiz e Navas (Costa Rica); Samaris, Manolas(Grécia). CARTÃO VERMELHO - Duarte. ÁRBITRO - Benjamin Williams (Fifa/Austrália). RENDA E PÚBLICO - Não disponíveis. LOCAL - Arena Pernambuco, no Recife (PE). Levi Bianco/Estadão Conteúdo

dalhões para ganhar. Sneijder, sumido até então, deu sobrevida à equipe no fim do jogo. Nos acréscimos, Robben fez grande jogada e sofreu o pênalti de Rafa Márquez. Huntelaar bateu e garantiu a vitória. Com isso, o México mantém a escrita de não ir às quartas de final desde 1986. Esta, aliás, foi a sexta vez consecutiva que a seleção caiu nas oitavas de final, como havia acontecido em 1994, 1998, 2002, 2006 e 2010. No fim, a frustração mexicana foi traduzida nas lágrimas dos jogadores e dos torcedores. O começo foi do México, que chutou a primeira com um minuto, quando Layún cortou para o meio, arriscou de longe e levou certo perigo. Layún era o homem mais perigoso do México. O goleiro holandês mostrava-se inseguro e não passava nenhuma tranquilidade à defesa. Isso fez com que os mexicanos começassem a arriscar de longe. Aos 45, a Holanda ainda poderia ter uma ótima chance se o árbitro Pedro Proença visse o pênalti de Rafa Márquez, em carrinho dado em Robben. Mas logo no início da etapa final o MéxiGeorgi Licovski/Efe co abriu o placar. Aos dois minutos, Vlaar tirou de cabeça, a bola sobrou para Giovani dos Santos, que dominou no peito e enfiou o pé esquerdo no canto de Cillessen. Quando o resultado pare-

Fifa confirmou ontem que o gol do Brasil no dia anterior, contra o Chile, no Mineirão, pelas oitavas de final, foi marcado pelo zagueiro David Luiz. "Depois de rever as imagens, o grupo técnico da Fifa estimou que David Luiz foi o último a tocar a bola", declarou Delia Fischer, porta-voz da entidade. Segundo a Fifa, foi o titular da defesa do Brasil quem completou um escanteio, ainda no 1º tempo, depois de um desvio de Thiago Silva na área. Existia a dúvida se o gol teria sido marcado por David Luiz ou se seria um gol contra da zaga chilena, já que o zagueiro Jara também tocou na bola.

Chilli cozido e servido em 6 minutos

om a Seleção de folga, o dia foi de avaliações, inclusive dos batedores de pênalti. Felipão não economizou nos elogios ao atacante Neymar e destacou a sua maturidade para bater o último pênalti, colocando o Brasil em vantagem, que seria confirmada, se transformando em classificação, com o erro do chileno Jara. Em compensação, Willian e Hulk desperdiçaram. "Provavelmente, nos próximos dias, vamos ter novas definições sobre os pênaltis", afirmou o treinador, que, ao mesmo tempo, afagou Willian ao dizer que o erro serve de aprendizado e amadurecimento.

'Águias' de olho na grana

Nigéria é mais uma seleção africana a ter problemas financeiros na Copa. Depois de Gana e Camarões, os "Super Águias", apelido da equipe, entraram em conflito com a federação por causa do atraso no pagamento de premiação e bônus. Na 5ª-feira, o treino em Campinas foi cancelado. Ontem, o volante Mikel admitiu que os jogadores se reuniram com os dirigentes, mas garantiu que o problema já foi resolvido. "Houve uma discussão aqui e ali, mas isso acontece. Jogo no Chelsea e sei como isso funciona, acontece em todos os lugares. Essa é uma pequena questão, que foi rapidamente resolvida."

Argentina à francesa

A Huntelaar comemora gol aos 48 do 2º tempo (ao alto). Abaixo, Robben e o técnico mexicano Herrera. Marcelo Del Pozo/Reuters

cia garantido, a Holanda empatou. Após escanteio da direita, Huntelaar subiu para cabecear e a bola sobrou com Sneijder. O meia encheu o pé e estufou a rede de Ochoa aos 42 minutos. Robben decidiria a partida nos acréscimos. Aos 46, ele fez jogada pela direita, chegou à linha de fundo e, ao cortar Márquez, foi calçado. Huntelaar bateu aos 48. (EC)

HOLANDA 2 X 1 MÉXICO

HOLANDA- Cillessen; Verhaegh (Depay), Vlaar, De Vrij, Blind e Kuyt; De Jong (Martins Indi), Wijnaldum e Sneijder; Robben e Van Persie (Huntelaar). Técnico: Louis Van Gaal.

MÉXICO- Ochoa; Rodríguez, Rafa Márquez e Héctor Moreno (Diego Reyes); Aguilar, Salcido, Herrera, Guardado e Layún; Giovani dos Santos (Aquino) e Peralta (Chicharito Hernández). Técnico: Miguel Herrera. GOLS- Giovani dos Santos, aos dois, Sneijder, aos 42, e Huntelaar, aos 48 do segundo tempo. CARTÕES AMARELOS - Aguilar, Rafa Márquez e Guardado (México). ÁRBITRO - Pedro Proença (Portugal). RENDA - Não disponível. PÚBLICO - 58.817 torcedores LOCAL - Arena Castelão, em Fortaleza (CE).

Argentina vai se inspirar na atuação da seleção francesa na goleada sobre a Suíça por 5 a 2 na fase de grupos para buscar a vaga nas quartas de final, amanhã, às 13h, na Arena Corinthians. A comissão técnica tem um dossiê completo da equipe suíça e analisa principalmente esse jogo, que definiu o Grupo E, para montar sua estratégia. "A França teve muito sucesso ao aproveitar os espaços da Suíça. São poucos, mas eles existem. Estamos analisando esse jogo", afirma o auxiliar Claudio Guagnali, braço direito do treinador Alejandro Sabella.

DIÁRIO DO COMÉRCIO

sábado, domingo e segunda-feira, 28, 29 e 30 de junho de 2014

Francois Xavier Marit/Reuters

DE DUVIOSA A FAVORITA

França chegou à Copa cercada de muita desconfiança depois de sofrer para conseguir a vaga na repescagem das Eliminatórias e perder, por lesão, seu principal jogador, o atacante Franck Ribéry. O time, no entanto, dissipou as dúvidas que o cercavam com duas convincentes vitórias logo nas primeiras rodadas do Mundial: 3 a 0 sobre Honduras e 5 a 2 na Jorge Silva/Reuters

Suíça. Mesmo assim, para ser considerada, de fato, uma seleção em condições de brigar pelo título, a equipe precisa vencer – e bem – a Nigéria, hoje, às 13 horas, em Brasília, pelas oitavas de final. A boa fase da defesa, formada pelos jovens zagueiros Varane e Sakho e os experientes laterais Debuchy e Evra, será colocada à prova diante do veloz e perigoso ataque nigeriano, que fez a Argentina passar apuros na última rodada da primeira fase. O confronto com os africanos também será um duro teste

para o atacante Benzema (foto), que já balançou as redes três vezes neste Mundial, e agora terá pela frente defensores que se destacam pelo vigor físico e costumam não dar espaço. Sob o comando do técnico Didier Deschamps, a França,, hoje é um time que preza pela organização tática e o jogo coletivo. Deschamps, que fez carreira como atleta e treinador da Juventus, trouxe à seleção um pouco do estilo italiano de jogar, mais contido. A ordem de Deschamps é para que o time cadencie o ritmo da partida e troque passes sem pressa. Como a previsão para a hora do jogo é que a temperatura esteja na casa dos 30º C e há possibilidade de a decisão da vaga ir para prorrogação e pênaltis, ele pede para que os atletas controlem o desgaste físico.

FRANÇA x NIGÉRIA FRANÇA - Lloris; Debuchy, Varane, Sakho (Koscielny) e Evra; Cabaye, Matuidi, Sissoko e Valbuena; Giroud e Benzema. Técnico: Didier Deschamps. NIGÉRIA - Enyeama; Ambrose, Omeruo, Yobo e Oshaniwa; Onazi, Mikel, Uchebo e Odemwingie; Musa e Emenike. Técnico: Stephen Keshi. ÁRBITRO - Mark Geiger (Fifa/Estados Unidos). HORÁRIO - 13 horas. LOCAL - Estádio Mané Garrincha, em Brasília (DF). Henry Romero/Reuters

COM O REFORÇO DO CLIMA

epois de passar três semanas brigando com o clima quente e úmido do Nordeste, finalmente a seleção da Alemanha (foto) disputará uma partida da Copa "em casa". O enorme favoritismo alemão na partida de hoje contra a Argélia, às 17h, pelas oitavas de final, é reforçado pelo clima "europeu" de Porto Alegre. Além da temperatura bem mais baixa do que as enfrentadas pela Alemanha na primeira fase do Mundial – a previsão para hoje é de máxima de 15° C –, a presença de muitos descendentes de alemães no Rio Grande do Sul também servirá para fazer a seleção tricampeã do mundo se sentir à vontade no Beira-Rio. Apesar de a presença da Argélia nas oitavas de final ser uma grande surpresa, Joachim Löw, treinador da Alemanha, diz que já vinha estudando o time africano desde antes do Mundial e que o conhece bem. Nem tanto a ponto de recitar de primeira a escalação da equipe, mas o suficiente, segundo ele, para saber que a partida será complicada. "Podemos não conhecer os nomes dos jogadores, mas sabemos como eles jogam", afirmou Löw. "Sabemos que é um time com grande influência da França e que é harmonioso e compacto.

Não foi por acaso que chegou a esta fase." O plano de jogo de Löw para superar a mais do que provável retranca da Argélia é repetir o que foi feito contra os EUA, na quinta-feira. O time se pôs a sufocar os americanos desde o primeiro minuto e, embora tenha diminuído o ritmo com o passar do tempo, jamais perdeu o controle da partida, vencida por 1 a 0. Vahid Halilhodzic, técnico da Argélia, reconhece que a Alemanha é favorita, mas acredita que seu time pode vencer. "O que estamos fazendo na Copa é maravilhoso e queremos continuar." Ele deverá repetir a formação do empate com a Rússia, apostando em uma defesa forte e em um ataque veloz.

ALEMANHA X ARGÉLIA

ALEMANHA - Neuer; Boateng, Hummels, Mertesacker e Höwedes; Schweinsteiger (Khedira), Lahm, Kroos e Özil; Müller e Götze. Técnico: Joachim Löw. ARGÉLIA - Mbolhi; Mandi, Bougherra, Halliche e Mesbah; Medjani, Bentaleb e Feghouli; Brahimi, Djabou e Slimani. Técnico: Vahid Halilhodzic. ÁRBITRO - Sandro Meira Ricci (Brasil). HORÁRIO - 17 horas. LOCAL - Estádio Beira-Rio, em Porto Alegre (RS).

Mãos generosas Felipe Carrilho s lágrimas derramadas ainda antes das cobranças de pênaltis contra o Chile, anteontem, no Mineirão, em Bleo Horizonte, mostraram o peso da pressão esportiva que os jogadores sofrem nesta Copa do Mundo no Brasil. Mais que isso na verdade. Revelaram que o fantasma que ronda os atletas do País transcende o futebol. Tudo bem que a Copa é o palco predileto do "torcedor de ocasião", esse ente quadrienal que se multiplica nas redes sociais. Mas mesmo o brasileiro mais avesso ao esporte de massas foi capaz de intuir, do alto da sua superioridade olímpica, que o que se viveu sábado foi algo da ordem das profundezas da nossa experiência nacional. Os jogadores choraram porque, na sensibilidade simples do boleiro, são mais sábios do que os especialistas de todos os assuntos. Sabem sem saber que a vitória ou a derrota da Seleção não irá determinar o resultado das eleições em outubro, nem redimir ou condenar a nossa classe política. Essa linearidade de pensamento não cabe na sinuosidade do nosso jogo, dentro e fora de campo. Os jogadores sabem sem saber que o estilo brasileiro de jogar futebol é um prodígio da nossa cultura popular, algo mais profundo do que qual-

quer situação política, sempre passageira por definição. Jogam, no entanto, para cumprir o papel histórico que coube ao futebol e à Seleção: o de espelhar o Brasil que podemos ser um dia. E n t r a m e m c a m p o e j ogam, apesar do nosso atraso social, da corrupção, dos linchamentos, dos black blocs pernas de pau, do "não vai ter Copa", e dos selfies nas arquibancadas de R$ 500. Entram em campo e jogam, apesar dos que torcem para o Brasil não dar certo e apesar da ideologização da bola. O palco em que encenamos nossas potencialidades e sublimamos nossas misé-

Brasil x Chile nas vias de fato. Nos vestiários. Fifa confirmou ontem domingo que está investigando um suposto ato de violência por parte do assessor de imprensa da CBF, Rodrigo Paiva, durante o jogo entre Brasil e Chile, quando houve uma confusão entre integrantes das duas seleções ao final do primeiro tempo do confronto de sábado pela oitavas de final da Copa do Mundo, já no caminho para os vestiários do Mineirão. Segundo a entidade, o Comitê de Disciplina da Fifa abriu um processo e avalia as informações sobre a denúncia chilena de que Rodrigo Paiva teria entrado em conflito com um jogador chileno, no túnel do estádio em Belo Horizonte.

SOCO EM PINILLA Rodrigo Paiva é credenciado pela Fifa e atua como assessor de imprensa da CBF. Após o jogo de sábado, jogadores chilenos acusaram o brasileiro de ter acertado um soco no

atacante Mauricio Pinilla. "O que aconteceu foi que o chefe da imprensa de vocês acertou o nosso jogador. A confusão terminou assim", disse Maria José, funcionária do departamento de comunicação da Federação Chilena de Futebol. APENAS ME DEFENDI Ainda no sábado, Rodrigo Paiva explicou o incidente. "Foi uma confusão generalizada, não foi algo só comigo. Só que o Pinilla veio para cima de mim e eu apenas me defendi. Reagi empurrando ele", explicou o assessor de imprensa. A confusão já tinha começado dentro de campo, quando o árbitro apitou o final do primeiro tempo. Fred e Gary Medel se estranharam por causa de um "tapinha" do jogador brasileiro, aparentemente amistoso, que o zagueiro chileno não aceitou bem. "Houve um incidente e o Comitê de Disciplina da Fifa está avaliando o caso", declarou Delia Fischer, portavoz da entidade, ontem no Rio. (Estadão Conteúdo)

rias é o futebol. E esse ano o palco está aqui. Somos meritocratas, multirraciais e vencedores de verdade em campo. Talvez seja por isso que o setor que tem a responsabilidade de engendrar o nosso o jogo e mediar tudo isso esteja tão mal. Nosso meio campo inexiste na Copa. Paulinho saiu, entrou Fernandinho, mas o drama continua. O problema não são os músicos, mas a regência da orquestra. É como se o Brasil hesitasse em tomar o destino nas mãos, como se a bola queimasse nos pés. Ninguém quer ser o Barbosa de 2014, então chutemos a bola da defesa para o ataque como quem lança

dados à sorte. "Deus é brasileiro" e temos Neymar, sobre quem projetamos desta vez nossa esperança messiânica. Oscar, único meia, está jogando de ponta. Marcando o lateral, se abstém de criar. O mesmo se dá do outro lado com Hulk, que nem meia é. Este, aliás, talvez seja o jogadorsímbolo do que ocorre com a Seleção. Foi o melhor e o pior em campo sábado. Criou as maiores oportunidades, viu seu gol ser anulado de maneira discutível, mas, em lance de pane mental, entregou a bola na jogada do gol do Chile, além de perder o pênalti no final. O problema se agrava com a suspensão de Luiz Gustavo, nosso homem de confiança do meio campo. O primeiro volante tem papel fundamental no futebol moderno. À frente da zaga, atua no ponto nevrálgico do campo onde o ataque vira defesa e a defesa se transmuta em ataque. Quem pode assumir essa responsabilidade no próximo jogo? Se quiser ganhar a Copa do Mundo, Felipão tem de deixar um pouco de ser o paizão da "família Scolari" para ser o treinador da Seleção. Precisa aliviar os jovens jogadores do peso desse momento histórico. O Brasil tem de assumir uma proposta mais coletiva de jogo. Precisamos de coragem meio-campista para decidir nosso caminho. Caso contrário, ficaremos nas mãos generosas de Júlio César.

FALA, JOGADOR. MARCELO – O domingo foi de folga para a Seleção, mas a dramática vitória nos pênaltis sobre o Chile vai demorar para sair da cabeça dos jogadores. O lateral Marcelo disse ontem que o time do Brasil "soube sofrer". "Dos erros é difícil falar agora, ainda não vimos o vídeo do jogo, mas soubemos sofrer e para ganhar a Copa do Mundo é preciso saber sofrer. Tivemos bola no travessão, bola que o Julio (Cesar) defendeu, mas são coisas que precisamos passar para, se Deus quiser, sermos campeões. Estava todo mundo se abraçando, passando força, mas eu acho que quem deixou a gente mais emocionado foi o Julio antes da cobrança. Ele já estava nervoso, mas passou para a gente uma segurança muito grande." NEYMAR – O craque revelou que o jogo contra o Chile foi o mais sofrido de sua carreira. "Ganhei uns cabelos brancos. Foi muito sofrido. Acho que a intensidade foi de acordo com o horário. Jogar às 13h é muito complicado. Mas fizemos uma ótima partida e o que impor ta é classificação. Nos pênaltis, o mais difícil é ir andando até a bola. Parece que são três quilômetros. Mas quando

cheguei na bola e arrumei para bater, ficou tudo mais tranquilo." THIAGO SILVA – "As pessoas julgam sem saber o que está acontecendo! Para quem falou que eu estava derrotado nesta foto aí sentado na bola, estava muito enganado, sou brasileiro e não desisto nunca. Apenas queria um momento meu pra fazer minha oração!", escreveu Thiago Silva em seu perfil no Instagram. PAULINHO –Com Luiz Gustavo s u s p e n s o, c o l o c o u - s e à disposição para ser o 1º volante. "Eu estou aí. O que ele (Felipão) pedir, eu faço." O ex-corintiano aposta nos treinamentos que serão realizados a partir de hoje na Granja Comary para convencer o treinador. FERNANDINHO –Sobre o próximo adversário do Brasil – a Colômbia, sexta-feira – o volante destaca o talento do meia James Rodríguez, artilheiro da competição com cinco gols. "A Colômbia é uma seleção que tem chamado a atenção. Eles têm um jogador que está se destacando muito: James Rodríguez. Temos de ter uma atenção muito especial com ele. E com outros jogadores que são muito velozes, como o Cuadrado, pela direita."

DIÁRIO DO COMÉRCIO

sábado, domingo e segunda-feira, 28, 29 e 30 de junho de 2014

VIOLONI STA URUGUAIO Eduardo Fernández faz recital quinta (3). No programa, Bach e Henze. Livraria da Vila - Shopping JK Iguatemi. Tel.: 5180-4790. 21h. R$ 60. Livre. Fotos: Kurt Iswarienko

ARTE DE RUA NA INTERNET

MÚSICA

O google resolveu eternizar a arte de rua por meio da plataforma Street Art Project. A galeria virtual traz fotos de paredes cobertas por grafites de artistas do mundo todo, reunindo mais de cinco mil obras. Um pouco confusa de início, a plataforma separa esses trabalhos por artistas, locais que podem ser encontrados, e estilo. É o único jeito de blindar a arte de rua da tão temida mão de tinta branca.

Ana Barella

DAMA DA SOLIDÃO Jon Pareles m outubro, antes de começar uma turnê internacional, a compositora Lana Del Rey consultou um vidente. Ela foi instruída a escrever as quatro perguntas com antecedência e dormir pensando nelas. Como Del Rey contou durante entrevista em maio em sua casa em Los Angeles, a primeira questão da lista era: "Eu tenho lugar neste mundo?". Provavelmente não é o tipo de pergunta que cantores de música pop que vendem milhões fariam quando suas carreiras estão em clara ascensão. Neste ano, Del Rey foi convidada para cantar a assustadora versão de Once Upon a Dream para Malévola, filme da Disney, e se apresentou em Versalhes na festa pré-casamento de Kanye West e Kim Kardashian. Desde seu surgimento com a música Video Games em 2011 e o álbum to Die, em 2012, Del Rey produziu reações apaixonadamente opostas. Suas canções e videoclipes abordam campos minados culturais, explorando o erotismo, mortalidade, poder, submissão, glamour, fé, iconografia da cultura popular e os significados do sonho americano. Em resenhas e discussões online, ela enfrentou acusações de falta de autenticidade, amadorismo, antifeminismo e maquinação comercial. Entretanto, em grande parte graças ao YouTube, ela também reuniu fãs pelo mundo que amam todos os seus versos. Sem sombra de dúvida, agora o disco Ultraviolence vai agitar mais as disputas, mas uma coisa que o álbum deve eliminar de imediato é a noção de que Del Rey está somente caçando sucessos. A música em Ultraviolence a afasta ainda mais do que acontece no mundo pop atual. Enquanto as rádios estão cheias de batidas eletrônicas futuristas dançantes e testemunhos afinados pelo Auto-Tune para gerar autoestima, Del Rey, de 28 anos, tomou um caminho contrário, melódico e melancólico. Boa parte de sua música tem sido exuberante e lenta, invocando trilhas sonoras vintage e ecos das décadas de 1950 e 60. A voz soa humana e desprotegida, oferecendo doçura mesmo quando entoa palavrões. Numa referência a uma época menos computadorizada, várias faixas de Ultraviolence foram criadas ao redor de Del Rey e uma banda de sete integrantes gravando juntos e um reagindo ao outro. Em geral, as músicas flutuam numa neblina psicodélica que ela descreveu como "narco-swing". Dan Auerbach, guitarrista do Black Keys, produziu e tocou no disco, e disse que "ela observava e gingava enquanto nós tocávamos". Auerbach se sentiu atraído por suas músicas porque "elas pareciam velhas e novas ao mesmo tempo". Del Rey cita livremente inspirações como Frank Sinatra, Bob Dylan, Cat Power, Nirvana e Eminem, mas nenhuma delas surgiu neste século. "Pense no que está acontecendo agora", ela disse. "Onde vou buscar minha inspiração? Não consegui pensar em nada atual de que realmente gostaria de fazer parte". Muitas das acusações feitas durante o lançamento de Del Rey por uma grande gravadora eram imprecisas. Ela não era um rostinho bonito a serviço de conceitos alheios, nem uma diletante. Como Lizzy Grant – seu verdadeiro nome é Elizabeth Woolridge Grant – ela compunha desde a adolescência, e apresentava-se em

Dr. Ian Wilson/Divulgação

m dos pontos interessantes da plataforma é poder conhecer o trabalho de artistas do outro lado do globo, como a dupla britânica Neil e Handley, conhecida no meio como Best Ever. O mural acima encontra-se na parte sudeste de Londres e é de autoria dos ingleses da cidadezinha de Bournemouth. Eles fazem um trabalho que mistura grafite com pinturas hiperrealistas e abordam assuntos um pouco macabros, como morte e doenças.

trabalho do grupo de ilustradores brasileiros Bicicleta Sem Freio também está exposto na galeria virtual do Google. Douglas de Castro, Victor Rocha e Renato Reno trazem elementos do rock para seus painéis coloridos e, sempre que possível, com pinturas de lindas mulheres. A obra ao lado está em Los Angeles, nos Estados Unidos. O grupo já fez diversos trabalhos de relevância, além de ilustrações para grandes marcas.

Divulgação

google também eternizou o mural do porto-riquenho Alexis Diaz. A foto acima foi tirada em uma parede da cidade de Richester, localizada no estado de Nova York. Hoje, Diaz pinta os muros de Miami, onde mora, e costuma desenhar animais surreais em preto e branco. Tem preferência em pintar bichos que podem ser encontrados em savanas africanas e mistura suas formas com peixes e tubarões, além membros humanos.

boates pequenas de Nova York. Del Rey cresceu em Lake Placid, no estado de Nova York, e mudou para a cidade grande perseguindo "o sonho dylanesco de uma comunidade de compositores", mas não a encontrou. Em 2007, assinou o primeiro contrato de gravação quando estava no último ano da Universidade Fordham, estudando metafísica. Gravou o EP de estreia em 2008, seguido pelo álbum de 2010, Lizzy Grant aka Lana Del Ray. As músicas desse disco já exploravam a inocência maculada e as compulsões perigosas às quais retornaria em Born to Die. A produção mudou com seus colaboradores, mas não sua perspectiva. Como acontece no caso de muitos compositores, ela trabalha com músicos mais capacitados que dão base para suas melodias e letras. Às vezes eles fazem uma sequência de acordes enquanto ela improvisa; outras ela finaliza as letras e canções para que eles façam a harmonia. "Ela é muito inteligente e sabe o que quer", disse Rick Nowels, que compôs Young and Beautiful e West Coast com ela, e já colaborou com Madonna e Dido. "Ela é a capitã de seu navio". Del Rey descreve seu estilo de compor de forma simples. "Sempre opto entre duas coisas. Ou relato coisas como realmente aconteceram ou mostro minha visão de futuro. Ou estou documentando algo ou sonhando". Em Ultraviolence isso se traduz em canções como Cruel World, na qual ela rompe com uma antiga relação fracassada – "Dividi meu corpo e minha mente com você/Agora isso acabou" – e Sad Girl, reflexão tristonha sobre "ser a amante deixada de lado"; ela também canta The Other Woman, gravada por Nina Simone. As reações iradas a Born to Die deixaram marcas. "Carl Jung disse que inevitavelmente o que as outras pessoas pensam a seu respeito vira uma pequena faceta da sua psique, querendo ou não", observa a artista. O novo álbum inclui uma réplica: Money, Power, Glory, a qual afirma, com grande sarcasmo, ser isso o que ela deseja. Existe um padrão subjacente às músicas em Ultraviolence; a voz de Del Rey aparece sozinha e muitas vezes frágil nas letras, sendo então envolta pelos instrumentos e vários vocais de apoio. "Cada música representa plenamente os altos e baixos, os períodos de normalidade misturados a esse caos descontrolado que aparece em circunstâncias da minha vida. É a minha história. Quando a escrevo, procuro contar tudo direitinho" Na noite seguinte, Del Rey estava no Shrine diante de uma casa lotada com o público em pé. Ouviam-se gritos agudos quando ela entrou no palco, e da frente até o fundo do espaço com jeito de hangar, as vozes se elevaram, cantando junto com ela. Não foi um evento social como acontece em alguns shows; a plateia era devota, dividindo cada palavra, às vezes perto de abafá-la. No palco, Del Rey ficou parada e cantou, dançando de vez em quando; quando fez a única coreografia ensaiada, um único requebrar do quadril em Body Electric, a casa veio abaixo. A adoração, no entanto, não pôs fim à solidão de suas canções. "Sim, vivo um momento diferente do que há quatro anos, mas de certa forma ainda sou a mesma. Ainda estou na periferia".

O voo do falcão Aquiles Rique Reis as Asas dos Bordões (Saladesom Records) é o segundo CD do compositor Fred Falcão. Com arranjos, direção musical e produção do ótimo pianista Fernando Merlino, o álbum traz uma pequena parcela da atual produção de Falcão. Contando com grandes instrumentistas, o trabalho é uma cooperativa em prol da música – músicos demonstrando respeito às composições e ao compositor, deixando nítida sua entrega a eles. “Maré Cheia” (Fred Falcão) tem como intérprete Thaís Motta. Com voz límpida, feito um raio de luz

que se esgueira por entre as nuvens, ela doa sua afinação à canção. O Quarteto Radamés Gnatalli, integrado por Carla Rincón e Andréia Carizzi (1º e 2º violinos, resp e c t i v a m e n t e ) , Fe rn a n d o Thebaldi (viola) e Hugo Pilger (cello), junto com o flugelhorn (José Arimatéa), encorpa o arranjo de Merlino. “Bossa Nossa” (FF e Carlos Henrique Costa) é cantado pelo sexteto misto Bebossa com arranjo vocal de Zeca Rodrigues, arranjo que é muito bem cantado pelo grupo, tem belo intermezzo da gaita de Rildo Hora e é apoiado pelo violão de Lula Galvão, pelo baixo de Jamil

Joanes e pela bateria de Erivelton Silva. O Bebossa, afinado grupo ao qual eu ainda não havia dado atenção, também canta, de FF e Carlos Henrique Costa, “Liver Paul”, e “Sertão Brasil”(FF e Arnoldo Medeiros), os três com arranjos vocais muito bem elaborados. “Alô Donato” (FF), com arranjo de Fernando Merlino, é cantado pelo próprio Fred e tem Júlio Merlino (sax soprano), José Arimatéa (flugel) e Gilmar Ferreira (trombone). Não, Fred não é um bom cantor,

mas canta com tamanha franqueza que chega a comover. Thaís canta “Abre as Comportas” (FF). Mesmo numa tonalidade bastante alta para ela, seus agudos brilham e um glissando preciso faz arrepiar. A melodia é bela, o quarteto de cordas nutre o arranjo de Merlino. Ele faz um belo intermezzo de piano. A percussão (Marçalzinho), o violão (Léo Amuedo), a bateria (Erivelton) e o baixo (Jamil) dão sustança ao solo. Ninguém poderia cantar “Can-

delabro” (FF e Paulo Renato) senão Márcio Gomes. Com voz empostada de seresteiro, daquelas que quase dispensam um microfone, ele conta ainda com a luz do violão de Carlinhos Sete Cordas, do bandolim de Márcio Hulk e do Quarteto Radamés Gnatalli. No CD, Thaís Motta canta sete canções, sendo uma em duo com Falcão, “Brincando de Pega” (FF), e “Modern Sound” (FF e Carlos Henrique Costa). Mas ela arrasa mesmo é em “Ato Final” (FF e Carlos Colla), a música mais bela do CD. Nela as cordas se unem ao acordeom de Marcelo Caldi e resultam em sonoridade ímpar. A le-

tra de Carlos Colla canta: Representei/ Uma atriz não faria melhor/ Me superei/ Num papel que eu sabia de cor/ Batam palmas pra mim/ Teu quarto foi meu camarim/ Representei na cama/ O meu ato final. São quinze músicas (uma delas instrumental) que expõem a sabedoria musical de Fred Falcão, um compositor com muita bagagem e anos de estrada, mas infelizmente pouco conhecido por quem ama a música brasileira de qualidade.

Aquiles Rique Reis, músico e vocalista do MPB4.

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.D..ESIGN

A obra de arte da Ruinart A Ruinart, mais antiga produtora de champanhe do mundo, convidou Georgia Russell para criar uma obra inspirada na história da empresa. Com sua técnica única de destruir para criar, Georgia refilou o histórico Grand Livre de 1729, em que Nicolas Ruinart registrou todos os detalhes da fundação de sua empresa, para fazer uma escultura. Em tempo, ela usou um fac-símile. http://goo.gl/9y1DGl

Estante de blocos Os designers Erik Olovsson e Kyuhyung Cho reinventaram a estante em módulos substituindo os velhos nichos quadrados por blocos de vários formatos. O resultado é criativo e divertido. http://goo.gl/zwVWiM

.V..ATICANO

Francisco volta à Praça papa Francisco conduziu uma cerimônia religiosa, no Vaticano, ontem, em sua primeira aparição pública desde que preocupações com sua saúde foram levantadas ao cancelar uma visita a um hospital em, há dois dias. O papa, de 77 anos, parecia estar bem, uma vez que presidiu uma missa na Basílica de São Pedro, que durou cerca de 120 minutos. No último domingo do mês (29), a Igreja Católica celebrou a festa de São Pedro e São Paulo. Na sexta-feira, o papa cancelou

.B..ANCOS

Testes de stress na zona do euro Os bancos da zona do euro deverão ser submetidos a testes de estress anuais, embora a expectativa seja de que a verificação nos próximos anos seja menos abrangente do que a atual, afirmou a chefe de supervisão bancária do bloco, Daniele Nouy, em entrevista publicada ontem pela revista alemã Der Spiegel. "Como acontece nos Estados Unidos, os testes vão evoluir e ganhar ainda

mais importância como instrumento da supervisão atual", disse Nouy. O BCE está examinando atualmente mais de 120 grandes bancos da zona do euro, como parte de uma ampla avaliação que inclui uma revisão da qualidade dos ativos e um teste de estress. Os resultados da avaliação serão publicados até novembro, antes de o BCE assumir a tarefa de supervisão bancária no bloco. (AE)

EFE

tradicional ao meio-dia para uma multidão reunida na Praça São Pedro e pediu o aprofundamento do diálogo para acabar com o conflito no Iraque. (Agências)

Severino Silva/Agência O Dia

uma visita aos pacientes do hospital Gemelli, em Roma, minutos antes de tê-la começado. O Vaticano distribuiu nota, informando que a interrupção da visita foi determinada por uma "indisposição súbita". Em sua homilia dominical, Francisco disse que bispos não devem procurar gratificação ao cultivar "aqueles que exercem o poder mundano", mas encontrar sua segurança pessoal em sua vocação para ajudar o pobres. Após a missa, ele fez sua aparição

.T..ECNOLOGIA

Imprimindo humanos

A impressão 3D pretende ser usada um dia para criar humanos em outros planetas. Enquanto esse futuro não chega, o presidente Barack Obama posou para alunos do Smithsonian que fizeram seu primeiro retrato 3D. A contar pelo resultado, a tecnologia ainda tem muito a melhorar.

SÃO PEDRO - Na orla do bairro de Jurujuba, em Niterói, fiéis participam de procissão dedicada ao padroeiro dos pescadores.

http://goo.gl/UxOrU9

.I..NTERNET

Shakira, Felipão e o cabelo do Neymar A primeira fase da Copa do Mundo mostrou que nem só de gols é feito futebol. Pelo menos no Google. As buscas do período mostram que a curiosidade do mundo trilhou outros caminhos. Na categoria "esposas de jogadores", Shakira foi o nome mais buscado. Na categoria "cabelos de jogadores", Neymar ficou em primeiro lugar, seguido por Cristiano Ronaldo e

David Luiz. Já a seleção brasileira foi a que mais despertou curiosidade entre os internautas e Felipão liderou o ranking de buscas por técnicos. Na categoria jogadores, Cristiano Ronaldo foi o campeão de buscas, seguido de Lionel Messi e, em terceiro, Neymar. O Maracanã foi o estádio mais pesquisado e o Rio de Janeiro ficou em primeiro entre as cidades-sede.

Um teclado para os teóricos da conspiração

Ilha espanhola terá apenas energia limpa

Com um parque hidroeólico, a espanhola El Hierro, nas Canárias, se tornou a primeira ilha do mundo autônoma em eletricidade de fontes

renováveis. A usina, com potência de 11,5 MW, cobrirá a demanda das usinas de dessalinização de água marinha e dos 10 mil habitantes locais.

Já que a internet está repleta de teorias da conspiração, por que não criar um teclado para facilitar o trabalho de seus criadores? Essa é a ideia desta brincadeira divulgada pelo cientista político alemão Sebastian Jabbusch: um teclado em que diversas palavras – como nazista, judeus, sionistas, Islã – poderia ser digitada com um só toque. A brincadeira que levanta uma crítica política que merece reflexão. http://goo.gl/qDYPjT

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Renda fixa foi porto seguro em semestre de incertezas na bolsa Investidor deve acompanhar a inflação, que ainda é obstáculo para o ganho real. Bolsa guarda oportunidades, mas será guiada pelas eleições.

Rejane Tamoto om a atividade econômica fraca e a inflação forte, o rendimento das aplicações financeiras, de forma geral, começou este ano desaquecido. Conforme os meses avançaram, o investidor teve um respiro na renda fixa por causa do aumento e, depois, manutenção da taxa básica de juros (Selic). A bolsa, por sua vez, recuperou as perdas do início do ano puxada também pelo efeito das pesquisas eleitorais. O cenário político ainda trará incertezas para o desempenho das aplicações no semestre que se inicia amanhã. A palavra de ordem para o investidor menos afeito ao risco ainda será cautela. Na primeira metade deste ano, a renda fixa ganhou músculo conforme a taxa básica subia gradualmente até permanecer em 11% desde abril. Isso ajudou a estabilizar os preços de ativos dessa categoria e, assim, atenuar as perdas causadas pela marcação a mercado (atualização diária dos preços dos ativos na carteira). Assim, a expectativa é que a renda fixa entregue bons ganhos no fechamento deste semestre, confirmando sua fama de porto seguro para o investidor de perfil mais conservador. A expectativa do mercado é que a Selic não dê saltos neste ano, mas ainda assim esse sentimento pode mudar de acordo com o resultado das urnas. Além disso, a inflação elevada também deve continuar sendo obstáculo para o investidor obter ganho real. "Será preciso fazer as contas sempre observando o rendimento líquido, que é aquele livre de impostos, taxa de administração e da inflação. Este será o desafio do segundo semestre", afirma Mauro Calil, educador financeiro. A inflação oficial medida pelo Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) está em 6,37% no acumulado de 12 meses até maio. De janeiro a maio, o índice está em 3,33%.

Fundos: no curto e médio prazos "Foi um semestre bom para a renda fixa e principalmente para os fundos da categoria índices (que acompanham títulos públicos indexados à inflação). Para os fundos DI e de renda fixa com crédito privado, o semestre também foi de oportunidades", afirma Carlos Massaru Takahashi, diretor-presidente da BB DTVM (Banco do Brasil Distribuidora de Títulos e Valores Mobiliários) e vice-presidente da Anbima (Associação Brasileira das Entidades dos Mercados Financeiro e de Capitais). Até maio, o fundo de renda fixa Índices foi o que ofereceu o maior retorno no ano na comparação com seus pares. A rentabilidade bruta foi de, em média, 7,02%. O diretor-presidente da BB DTVM diz que se a taxa de juro permanecer no atual patamar nas próximas reuniões do Copom programadas para este ano, o segundo semestre continuará sendo bom para os fundos de renda fixa. "Não acreditamos em uma elevação do juro agora e a perspectiva de redução parece mais remota. A inflação deve começar a convergir em direção a 5% ao ano em 2016 e isso pode se traduzir em uma taxa de juro menor e oportunidades de ganhos com os cupons de títulos públicos indexados à inflação", explica. Com base neste cenário, Takahashi diz que há oportunidades de ganhos no horizonte de mé-

dio prazo para os fundos de renda fixa que acompanham a inflação. "No curto prazo continua sendo uma boa escolha, pois os juros estão remunerando bem". Mauro Mattes, gerente de operações estruturadas da Concórdia Corretora, lembra que as taxas dos títulos públicos indexados à inflação estão acomodadas na faixa de 6% a 7%, dependendo do prazo. No entanto, isso pode mudar por causa das expectativas em relação ao próximo governo para a economia. "Não descartamos novas oscilações de preços e taxas, principalmente nos títulos mais longos (papéis que vencem em 2030 e 2050). O mercado está incerto neste segundo semestre. Por isso, recomendamos os fundos DI para o investidor que quer preservar a liquidez", afirma Mattes. Até maio, os fundos DI tiveram rendimento bruto de 4,19% no ano e os de renda fixa, de 4,86% em igual período. Menor volatilidade e liquidez Outra opção que prevaleceu na renda fixa foi o investimento em crédito privado, por meio de títulos como as Letras de Crédito Imobiliário (LCIs) e Letras de Crédito do Agronegócio (LCAs). Esses títulos, que têm lastros em créditos concedidos pelos bancos, são emitidos pelas instituições financeiras e distribuídos por elas e pelas corretoras. O investidor recebe um determinado percentual do CDI (Certificado de Depósito Interbancário), que é definido junto ao emissor de acordo com a quantia investida e

o prazo do investimento, que geralmente não é menor do que 60 dias e nem maior que dois anos. Com baixa liquidez e baixa volatilidade, estes títulos foram uma opção de retorno no semestre, já que são isentos de Imposto de Renda (IR) e assegurados pelo Fundo Garantidor de Crédito (FGC) em até R$ 250 mil por CPF. "Dependendo da estratégia, o banco pode pagar 88% do CDI, que é o equivalente a outro tipo de aplicação que oferece de 100% do CDI com incidência de IR e taxas", explica Carlos Ratto, diretor-executivo comercial e de produtos da Unidade de Títulos de Valores Mobiliários da Cetip. A Cetip é quem registra a operação de LCIs e LCAs, garantindo assim que o investidor comprove a sua posse caso o banco emissor quebre e ele tenha de recorrer ao FGC. De acordo com Ratto, de maio do ano passado até o mesmo

mês deste ano, o crescimento do estoque de LCIs cresceu 61%, saindo de R$ 63 bilhões para R$ 117 bilhões, o que mostra que caiu no gosto do investidor. Para Mattes, da Concórdia Corretora, esses títulos foram indicados para o investidor com prazo maior de investimento e que não quer correr o risco de mercado. "Mas para isso ele deve escolher uma instituição que faça uma boa seleção, avaliação e monitoramento de crédito do título. Vai continuar sendo uma excelente opção de diversificação da carteira", diz. Na corretora, o produto é oferecido para a alta renda e clientes do segmento private e o tíquete médio de entrada, segundo ele é de R$ 150 mil. "Como o estoque cresceu muito, notamos que há uma escassez da oferta de títulos pelos bancos. Estamos em uma entressafra, com os bancos mais cautelosos na originação de crédito", afirma o gerente da Concórdia.

O DESTINO DA BOLSA NA URNA

eleição será o tema que guiará os preços das ações de empresas estatais e de setores regulados pelo governo na bolsa. "Ela já fez com que papéis que estavam com deságio significativo subissem rapidamente. A bolsa recuperou nos últimos meses do semestre não só por isso, mas também pela mudança de metodologia do Ibovespa, que fez com que setores defensivos, como o financeiro, ganhassem peso e

impulsionassem o índice", afirma Karina Freitas, analista de renda variável da Concórdia Corretora. Até quinta-feira, o Ibovespa teve valorização de 3,9% e, na opinião de Fabio Colombo, administrador de investimentos, dificilmente vai superar os ganhos da renda fixa no semestre que, segundo os cálculos dele, deve fechar com retorno bruto da ordem de 5%. "É isso que vamos ver até o último dia do mês (hoje). Os fatores importantes que

influenciarão o resultado da bolsa serão as pesquisas eleitorais e as notícias do governo americano sobre quando o juro começa a subir. Será preciso acompanhar conflitos passageiros, como o da Ucrânia e o problema da dívida argentina", afirma Colombo. Ele diz que, apesar das incertezas, a bolsa continua com um preço baixo. "Para quem tiver visão de longo prazo ainda é um bom investimento, já que o ganho real de aplicações a juros é

muito pequeno", afirma. Karina, da Concórdia, recomenda aos investidores uma postura mais cautelosa no segundo semestre, principalmente a partir de agosto, quando o tema da eleição volta com mais força, após o fim dos jogos do Mundial da Fifa. "O debate eleitoral terá mais peso sobre o que será o segundo semestre. Se houver continuidade do governo, pode haver um movimento de realização de ativos (vendas). Se houver uma

mudança de governo, um repique de alta", afirma. Ela lembra que, apesar da volatilidade forte, ainda há boas oportunidades na bolsa. "Há setores que continuam com bom desempenho, como o de alimentos, que só terá impacto se houver aumento do desemprego. Outro setor incentivado pelo governo é o de educação. Telecomunicações devem continuar sendo boas pagadoras de dividendos", afirma Karina.

Na avaliação de Calil empresas da cadeia de produção e de serviços ligada aos alimentos são boas opções por estarem em um setor no qual a inflação supera a média oficial. "São empresas que estão ligadas desde ao fornecimento de insumos para o plantio até a venda para o consumidor final e serviços agregados como meios de pagamento. Estas terão chances de concentrar mais ganhos", conclui o educador financeiro. (RT)

DIÁRIO DO COMÉRCIO

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Tradição que resiste ao tempo A botica Granado investiu nos últimos anos na renovação da marca valorizando a própria história de 144 anos. Com uma rede de 31 lojas e revendedores no Brasil e no exterior, empresa deve faturar R$ 341 milhões neste ano. Fotos: Paulo Pampolin/Hype

Rejane Aguiar s especialistas em varejo já decretaram: o futuro está no passado. A ideia pode até parecer contraditória em tempos de avanços tecnológicos, mas faz muito sentido quando se observa a experiência de empresas centenárias como a brasileira Granado, que a cada dia se reinventam sem abandonar a tradição. Um negócio de 144 anos, a antiga botica segue algumas das mais fortes tendências do varejo mundial, como contar a história da marca na ambientação das lojas (o chamado “stor ytelling”) e apostar na relação nostálgica que o consumidor tem com produtos conhecidos (e usados) por seus pais, avós e, talvez, bisavós – quem não conhece, afinal, o Polvilho Antisséptico Granado? A estratégia tem dado resultado. Para este ano, a expectativa da empresa é de registrar expansão de 20% no faturamento, para R$ 341 milhões. A Granado tem hoje duas fábricas (no centro do Rio de Janeiro e em Belém), uma nova unidade industrial em construção (na cidade fluminense de Japeri), 31 lojas próprias, uma operação de e-commerce e 1,1 mil funcionários. O passado é o grande trunfo da Granado e a empresa sabe valorizar esse patrimônio. A história da “pharmac ia” c omeçou em 1870, quando o português José Antônio Coxito Granado abriu as portas de seu negócio na Rua Direita, uma das mais movimentadas do centro do Rio na época (a rua mudou de nome, para Primeiro de Março, mas a loja da Granado continua no mesmo imóvel). Os produtos que ele vendia eram feitos com base em extratos vegetais de plantas de seu sítio, na região serrana do estado, ou adaptados de fórmulas importadas – até hoje a Granado investe em produtos com ativos vegetais e sem ingredientes nocivos como derivados de petróleo (os esmaltes, por exemplo, não têm substâncias tóxicas como formaldeídos, parabenos e toluenos). Ainda naquela primeira fase, a botica ganhou impulso ao receber de d. Pedro II, em 1880, o título de farmácia oficial da família real brasileira. Em 1903, mais um passo importante: o lançamento do Polvilho Antisséptico, principal produto da Granado por décadas e ainda fabricado com a mesma fórmula (curiosidade: o registro foi aprovado por Oswaldo Cruz). Por muito tempo a empresa operou baseada em uma estrutura enxuta, com expansão limitada a um novo prédio na Rua do Senado (onde ainda funciona uma das fábricas), em 1912, e a uma filial aberta em 1930 no bairro da Tijuca. A expansão mais vigorosa da Granado ocorreu a partir de 2004, quando foi adquirida pelo inglês Christopher Freeman. Ele comprou a empresa da terceira geração dos Granado – o último membro da família à frente do negócio não tinha herdeiros e vendeu a operação. Foi nesse período que a Granado incorporou outra antiga fábrica de cosméticos, a Phebo, fundada em 1930 (assim como o Polvilho Antisséptico, o sabonete de rosas Phebo frequenta há muitos anos os banheiros de gerações de brasileiros). Hoje, as linhas de produtos são divididas entre as duas marcas, cada uma com um apelo diferente. A empresa escolheu a Phebo para a linha de maquiagem, enquanto a Granado ficou com os itens infantis. São fabricados mensal-

Três gerações da família do português José Antônio Coxito Granado preservaram, durante décadas, móveis, objetos e utensílios de botica que foram fundamentais para o trabalho de revitalização da marca, iniciado com a venda da empresa para o inglês Christopher Freeman. As lojas transportam o consumidor para outro tempo. Divulgação

mente 9 milhões de sabonetes em barra e 2 milhões de unidades dos outros itens do portfólio – hidratantes, esmaltes, óleos, velas aromáticas, perfumes, xampus e condicionadores, entre muitos outros produtos, inclusive para pets. Além de terem sido eficientes na fabricação e venda de

cosméticos durante muitos anos, as três gerações de familiares de José Antônio Coxito Granado fizeram, paralelamente, um trabalho inestimável, fundamental para a recente revitalização: a conservação cuidadosa de todo o acervo centenário da empresa. A nova gestão encontrou móveis,

balanças, relógios, recortes de publicações e anúncios, frascos e almofarizes (pilões típicos de boticas), tudo original. Com base nesse acervo foi possível desenhar as lojas de forma a levar o consumidor a uma viagem no tempo. Tudo tem uma cara vintage – estantes de madeira escura, latinhas para presente, ladrilho desenhado

no chão e até a sacola de papelão com antigos anúncios impressos. As filiais da Granado (inclusive a mais nova, inaugurada na última sexta-feira em Natal) têm réplicas dessas peças e a sede, no Rio, tem móveis e objetos originais. Esse respeito ao passado, associado ao apelo de um produto genuinamente brasilei-

ro, faz sucesso também no exterior. Há pouco mais de um ano a Granado participou do projeto “Brésil Rive Gauche”, da Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (ApexBrasil), que levou à elegante loja de departamentos Le Bon Marché, em Paris, produtos de 120 marcas brasileiras. O projeto era temporário, mas os produtos da Granado ainda são vendidos por lá, inclusive pela internet. Os franceses gostam principalmente do sabonete de rosas Phebo e da cera nutritiva para unhas e cutículas da Granado. No Brasil, a empresa vende nas lojas próprias e também em farmácias e perfumarias, além de supermercados (em algumas unidades da rede Pão de Açúcar o consumidor encontra estantes exclusivas de produtos da Granado). Em um País onde cerca de 25% das empresas ainda fecham antes de ultrapassar dois anos de vida, segundo levantamento do Sebrae, a Granado tem pouca companhia no rol das empresas centenárias (que inclui nomes como Cedro Têxtil, Hering, Karsten, Matte Leão e Tramontina, todas fundadas entre o fim do século XIX e a primeira década do século XX). Em comum, esses exemplos de longevidade têm a busca por inovação e revitalização sempre baseada na preservação de um ativo que não dá para mensurar: a história.

DIÁRIO DO COMÉRCIO

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BALANÇOS PATRIMONIAIS EM 31 DE DEZEMBRO (valores expressos em Reais)

PLANO REAL

FHC: inflação ainda é um risco Zeca Ribeiro/Agência Câmara

o dia 30 de julho de 1994, o Brasil ganhou uma nova moeda, o real, culminando o lançamento do Plano de Estabilização Econômica – popularizado dali em diante como Plano Real. Antecedendo-o, fora instituída a Unidade Real de Valor (URV) e traçadas as regras de conversão e uso de valores monetários, iniciando a desindexação da economia. O plano, preparado por um grupo de economistas, foi traçado para cumprir uma missão que parecia impossível: combater a hiperinflação (que fecharia aquele ano de 1994 em 916,5%). Passados vinte anos, o exministro da Fazenda do governo Itamar Franco e ex-presidente da República Fernando Henrique Cardoso avalia que o Brasil está passando agora por momento político semelhante ao do lançamento do Plano Real, com anseio por mudanças. Ele observa que o plano não foi apenas um conjunto de técnicas para controlar preços, mas um processo educativo que permitiu ao brasileiro entender como a inflação o prejudicava. Em entrevista por e-mail, ele alerta que, embora o País esteja longe do descontrole de preços, a memória inflacionária ainda é um risco.

Pergunta – Ainda existe risco de descontrole de preços? Fernando Henrique Cardoso – Sempre existe a possibilidade de descontrole de preços. Como o governo menospreza a busca pela redução da inflação, mesmo que gradual, limitandose a sugerir que basta não ultrapassar o teto da meta inflacionária, e como há muitos preços represados por decisão governamental, o risco aumenta. Não creio que seja iminente nem que estejamos diante do que aconteceu no passado, mas é preciso mudar a atitude leniente e estar sempre de olho no que já está indexado. P – Por que a inflação se mantém acima dos 6%? FHC – Como se viu na época do Real, há um componente de inércia que conta. Já que os preços subiram e vão continuar subindo, na dúvida, façamos um pequeno aumento. São resquícios da memória inflacionária. Além disso, a política monetária sozinha não dá conta de controlar a inflação. É preciso combiná-la com a política fiscal. E o que estamos vendo, às vésperas das eleições, é afrouxamento fiscal. P – O Brasil teve a menor taxa de juros de sua História. Por que não se sustentou?

FHC – Desde o governo Lula, o mantra é: mais crédito (público) e mais consumo. Houve pouca atenção ao aumento de produtividade e à atração de investimentos produtivos. Houve mais gastos correntes do governo. P – Como é possível retomar a confiança dos empresários? FHC – A visão econômica do governo, registrada pelos empresários como inamistosa, cria um clima de pessimismo. Se a isso agregamos os erros na política econômica e a demora, desde o governo Lula, em enfrentar os gargalos da infraestrutura pelo temor do investimento privado, temos a situação atual de baixo crescimento. Não se pode esquecer também da percepção de que o processo educativo é falho e, com isso, a recuperação dos índices de produtividade se torna mais difícil. P – Após duas décadas, quais conquistas se mantêm? F HC – Sem dúvida o Plano Real, que inicialmente era chamado de Plano FHC, marcou uma mudança na vida brasileira que permaneceu: não aceitar a inflação como inevitável e ver que, com ela, não pode haver melhoria real de salário nem, portanto, de bem-estar. O Plano Real não foi apenas um conjunto de técnicas de controle da inflação. Foi um processo educativo que permitiu ao povo entender como a inflação o prejudicava. Deu condições a governos e empresários de maior previsibilidade para gastos e investimentos. O ajuste econômico foi feito sem perdas, mas com ganhos, para assalariados. Estes objetivos permanecem na mente de todos. P – Redistribuição de renda e diminuição da pobreza, com Lula e Dilma, foram complementos ao Real? FHC – A preocupação com salários e bem-estar veio antes dos governos Lula e Dilma. Desde o governo Itamar e do meu, o movimento na direção de melhor distribuição de renda, redução da pobreza e melhores condições de vida estiveram presentes. As conjunturas eram mais adversas, sobretudo as internacionais. Entretanto, o sentido de melhoria veio com o Plano Real. Perder estes ganhos com a aceitação implícita da inflação é erro óbvio de condução da política econômica, que leva à perda da confiança dos emp re s á r i o s e à e s t a g f l a ç ã o (crescimento baixo e inflação alta), na qual já estamos. Com o tempo, levará a perdas sociais. (Agência O Globo)

DEMONSTRAÇÃO DOS FLUXOS DE CAIXA-Método indireto (valores expressos em Reais) Atividades Operacionais 2012 2011 Ativo Circulante Nota Nota Passivo Circulante Resultado do período -3.622.507 240.769 Caixa e equivalentes de caixa Fornecedores 2.269.019 1.496.867 Ajustes por: Contas a receber de clientes 2.3 Empréstimos e financiamentos 2.251.024 1.493.489 Depreciação e amortização Estoques 2.4 e 4 2.11 Salários a pagar 3.378 Ajustes de exercícios anteriores Pagamentos antecipados 2.12 Impostos e Contribuições 17.995 0 Resultado alienação bens Tributos a recuperar 2.13 Impostos parcelados (Aumento) Redução nas Contas a Receber e Outras: Créditos tributários diferidos 2.5 2.13.2 Adiantamento a Clientes -17.157.690 -251.923 Clientes 7.282.379 Créditos com pessoas ligadas 2.6 Partes Relacionadas 29.061 0 Pagamentos antecipados Adiantamento de serviços 5.722.491 2.7 Passivo não Circulante -531.865 0 Impostos a recuperar Impostos parcelados Ativo não Circulante 20.920.372 7.856.393 5.722.491 0 Adiantamentos de serviços 2.13.3 Empréstimos e financiamentos -2.117.081 Créditos tributários diferidos 2.7 Partes relacionadas 0 0 Partes Relacionadas Aumento (Redução) em Fornecedores e Depósitos Judiciais 59.978 12.065 Outras Contas a Pagar: Fornecedores LP 2.8 Investimentos 10.452.752 169.505 -1.834.004 3.234.753 Fornecedores Patrimônio Líquido 2.9 Imobilizado 7.151.478 6.296.713 1.477.602 1.956.120 Obrigações Trabalhistas Capital Social 2.10 Intangível 1.203.294 1.378.110 2.028.754 499.297 Obrigações Tributárias 8 Reserva Legal Outros créditos 253.352 0 2.852.485 0 Impostos parcelados CP Reserva de Lucros 2.6 Créditos tributários diferidos 1.799.519 0 -13.134.760 1.335.410 Caixa Líquido Proveniente das Ativ. Operacionais Prejuízos acumulados 46.968.314 23.310.517 TOTAL -10.963.196 -7.107.445 Aquisição de Investimentos / Imobilizado TOTAL (As notas explicativas integram o conjunto das demonstrações contábeis) -10.963.196 -7.107.445 Caixa Líquido das Atividades de Investimentos Demonstração do Resultado Abrangente Fluxo de Caixa das Atividades de Financiamentos DEMONSTRAÇÃO DA MUTAÇÃO DO PATRIMÔNIO LÍQUIDO (valores expressos em Reais) 6.058.309 -1.051.066 Partes relacionadas (valores expressos em Reais) 6.497.007 2.645.187 Empréstimos bancários Capital Prejuízos 2012 6.757.700 1.118.127 Impostos parcelados LP Social Reserva Reserva acumulados -4.109.627 Empréstimos e financiamentos a LP 2.311.551 1.333.333 Totais Resultado do Exercício Realizado de lucros Legal -576.092 Ajuste reserva legal -212.038 0 Saldos em 31 de Dezembro de 2011 3.000.000 2.559.688 212.038 - 5.771.726 Ajustes decorrentes de mudança -2.559.688 0 -4.685.719 Ajuste reserva de lucros Prejuízo do exercício - -4.109.627 -4.109.627 de práticas contábeis 0 1.998.702 Reserva para futuro aumento de capital -4.685.719 Resultado Abrangente Pagamento de dividendos de anos anteriores - -193.754 - -193.754 10.122.300 0 Integralização de capital 0 Ajustes decorrentes de mudança de práticas contábeis -576.092 -576.092 Atribuído a controladores 28.975.141 6.044.283 Caixa Líquido das Atividades de Financiamentos Integralização de capital 10.122.300 - 10.122.300 Atribuído a não controladores 4.877.185 272.248 Variação de Caixa e Equivalentes de Caixa Transferências - -2.365.934 -212.038 1.063.212 -1.514.760 287.357 Caixa e Equivalentes de Caixa no início do exercício 15.109 Saldos em 31 de Dezembro de 2012 - -3.622.507 9.499.793 13.122.300 1.314.432 Caixa e Equivalentes de Caixa no final do exercício 287.357 depreciação mensal dos bens adquiridos são revistas com base nos estudos de 2.13.4. INSS SOBRE FATURAMENTO (DESONERAÇÃO DAFOLHA) DEMONSTRAÇÃO DO RESULTADO DO EXERCÍCIO avaliação e determinação das vidas úteis econômicas elaborados de acordo com as Com a sanção da MP 540 convertida na Lei 12.546 de 14 de dezembro de 2011 e normas da Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT). (ii) As taxas de alterada pela Lei 12.715 de 17 de setembro de 2012 com vigência até 2014, a (valores expressos em Reais, exceto lucro por ação) depreciação instalações em imóveis de terceiros consideram os prazos de Contribuição Previdenciária sobre a Receita foi calculada tendo por base o 2012 2011 vigência dos das contratos de locação dos imóveis, que variam de 3 (três) a 5 (cinco) em cada competência, iniciado em abril/2012 conforme demonstrado 73.140.650 27.643.742 anos. (iii) Nas imobilizações em andamento são registrados, substancialmente, os faturamento Receita Bruta de Vendas e/ou Serviços abaixo: -6.664.148 -2.241.200 gastos com novas construções e instalações de equipamentos até sua entrada em Deduções da receita bruta Competência Alíquota 66.476.502 25.402.542 operação, quando são reclassificados para as contas correspondentes de bens em Receita Líquida de Vendas e/ou Serviços Até 03/2012 20% Fopag -45.797.679 -16.930.153 operação. As adições ocorridas no exercício estão demonstradas pelo valor líquido Custo de bens e/ou serviços vendidos das transferências. 04/2012 a 07/2012 2,50% Lucro Bruto 20.678.823 8.472.389 2.9.1. Composição do imobilizado 08/2012 a 12/2012 2,00% -1.702.422 -581.801 Despesas com vendas 2012 2011 Despesas gerais e administrativas -15.308.563 -4.381.144 Conta Contábil Imobilizado 7.151.478,06 6.296.711,98 3. PRINCIPAIS JULGAMENTOS CONTÁBEIS E FONTES DE -2.251.024 -1.493.489 Equipamentos de Informática Despesas com depreciação/amortização 1.231.859,33 836.155,41 INCERTEZAS NAS ESTIMATIVAS Outras receitas (despesas) operacionais -199.259 13.082 Computadores - Leasing 31.977,11 31.977,11 Na aplicação das políticas contábeis da empresa Vikstar, aAdministração deve fazer -17.995 0 Equipamentos de Informática Resultado alienação bens 1.199.882,22 804.178,30 julgamentos e elaborar estimativas a respeito dos valores contábeis dos ativos e 22.914,20 22.914,20 passivos para os quais não são facilmente obtidos por meio de outras fontes. As Resultado Antes Rec. e Desp. Financeiras 1.199.559 2.029.036 Instalações 824.954,94 547.049,34 estimativas e premissas contábeis são continuamente avaliadas e baseiam-se na 137.082 103.117 Móveis e Utensílios Receitas financeiras 394.100,01 162.341,01 experiência histórica e em outros fatores, incluindo expectativas de eventos futuros -7.563.349 -1.788.169 Máquinas e Equipamentos Despesas financeiras Veículos 60.759,61 60.759,61 considerados razoáveis para as circunstâncias. Tais estimativas e premissas podem Resultado Antes de Tributação / Particip. -6.226.708 343.984 Benfeitorias em Propriedades de Terceiros 8.442.842,03 6.557.348,49 diferir dos resultados efetivos. Os efeitos decorrentes das revisões das estimativas Provisão p/ IRPJ e CSLL 0 -103.215 Site 01 1.284.801,11 1.284.801,11 contábeis são reconhecidos no período da efetiva revisão. IRPJ e CSLL diferidos 2.117.081 0 Site 02 516.416,76 471.001,76 3.1. PROVISÕES PARASALÁRIOS E ENCARGOS SOCIAIS 6.641.624,16 4.801.545,62 Folha de pagamentos e encargos sociais são os custos mais representativos das Lucro do Exercício -4.109.627 240.769 Site 03 (3.825.952,06) (1.889.856,08) operações da empresa Vikstar, sendo calculados e provisionados de acordo com a Resultado por ação -1,37 0,08 (-) Depreciações (-) Depreciações de Benf. em Prop. de Terc. (3.206.954,06) (1.600.222,12) folha de pagamento. Folha de pagamento e encargos sociais inclui salários e NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS PARA O (-) Depreciações de Equipamentos de Informática (366.523,45) (156.674,21) vencimentos, férias pagas, gratificação natalina (13° salário), encargos sociais, (-) Depreciações de Instalações (4.840,60) (2.581,36) plano de participação nos lucros para colaboradores e impostos referentes à folha de EXERCÍCIO FINDO EM 31 DE DEZEMBRO DE 2012 (-) Depreciações de Máquinas e Equipamentos (60.006,25) (25.609,52) pagamentos dos colaboradores, a maioria dos quais são definidos pela legislação. (-) Depreciações de Móveis e Utensílios (151.171,94) (80.465,03) Para a provisão de férias pagas no Brasil, cada funcionário tem direito a 30 (trinta) 1. INFORMAÇÕES GERAIS (36.455,76) (24.303,84) dias de férias remuneradas anuais, correspondentes a 133,3% de um salário mensal. AVikstar Contact Center com sede na Rua Iososuke Okaue, 483 - São Paulo/SP, está (-) Depreciações de Veículos A empresa Vikstar registra uma provisão mensal para as férias pagas, até que tal se posicionando no mercado como uma prestadora de serviços e de soluções em 2.10.ATIVOS INTANGÍVEIS telecomunicações, com foco em operações de tele-atendimento, sendo considerada Os ativos intangíveis são fundamentais para operação da empresa, desta forma, cabe benefício seja pago, ou seja, quando os colaboradores efetivamente gozam suas por especialistas da área, uma das maiores empresas do setor. Seus diretores, com ressaltar suas peculiaridades, quanto às aquisições, baixas, redução do valor férias. Para o provisionamento do pagamento do 13° salário no Brasil, é registrada uma provisão mensal equivalente a 1/12 avos do salário mensal de todos os vasta experiência no ramo, promovendo uma gestão dinâmica e com soluções recuperável e a evolução dos intangíveis, conforme demonstrado a seguir. colaboradores, até que tal benefício seja pago. Os benefícios, tais como transporte adequadas a operação, inovando em serviços e investindo em novas tecnologias de 2.10.1.Ativos IntangíveisAdquiridos Separadamente relacionamento, a fim de criar soluções eficientes na conquista de novos clientes e na Ativos intangíveis com vida útil definida representam principalmente softwares, e pago e refeição, são reconhecidos como despesa numa base mensal, quando fidelização baseada na qualidade do atendimento oferecido. Com investimento em são registrados ao custo deduzido da amortização e eventuais perdas por redução ao fornecidos aos colaboradores. O plano de remuneração variável pago aos ferramentas de TI, automatizaram processos e aumentaram a produtividade dos valor recuperável acumulado. A amortização é reconhecida linearmente com Notas colaboradores é baseado na realização de métricas de desempenho, financeiras e de operadores. Investimentos na captação profissional estão sendo realizados visando explicativas às Demonstrações Financeiras referentes aos exercícios findos em 31 qualidade, bem como os objetivos individuais dos colaboradores, determinados um aumento na produtividade e os resultados. A constante atualização dos de dezembro de 2011, com base na vida útil estimada dos ativos. A vida útil estimada anualmente. Esta provisão é constituída mensalmente, sendo recalculada ao final do operadores com novas técnicas de abordagem de vendas e as melhores práticas de e o método de amortização são revisados no fim de cada exercício e o efeito de exercício com base na melhor estimativa das metas atingidas, conforme atendimento em serviços e suporte garante a flexibilidade da operação, permitindo quaisquer mudanças nas estimativas é contabilizado prospectivamente. Ativos estabelecido no processo orçamentário anual. Contudo, a quantidade total final um atendimento personalizado, devidamente adequado ao perfil e as necessidades intangíveis com vida útil indefinida, adquiridos separadamente, são registrados ao somente é definida depois de ser analisada e aprovada pelo Conselho de Administração. específicas de cada um de seus clientes. Para atender as mais elevadas exigências e custo deduzido das perdas acumuladas por redução ao valor recuperável. 3.2. INSTRUMENTOS FINANCEIROS parâmetros em níveis de serviços, a Vikstar estabeleceu parcerias operacionais com 2.10.2. Baixa deAtivos Intangíveis Os ativos e passivos financeiros são reconhecidos quando uma entidade da empresa os melhores fornecedores do mercado, implantando uma plataforma tecnologia de Um ativo intangível é baixado na alienação ou quando não há benefícios for parte das disposições contratuais do instrumento. Os ativos e passivos ponta, que além de assegurar uma alta performance, o faz com a máxima segurança econômicos futuros resultantes do uso ou da alienação. Os ganhos ou as perdas em sistemas de informações, garantindo estabilidade e continuidade nos serviços. resultantes da baixa de um ativo intangível, mensurados como a diferença entre as financeiros são inicialmente mensurados pelo valor justo. Os custos da transação Este, inclusive, é um compromisso permanente da Vikstar com que o há de mais receitas líquidas da alienação e o valor contábil do ativo, são reconhecidos no diretamente atribuíveis à aquisição ou emissão de ativos e passivos financeiros (exceto por ativos e passivos financeiros reconhecidos ao valor justo no resultado) funcional e atualizado no segmento. Neste ano, com a crescente demanda por seus resultado quando o ativo é baixado. serviços, a Vikstar continua ampliando significativamente sua operação, 2.10.3. Redução ao valor recuperável de ativos tangíveis e intangíveis, são acrescidos ou deduzidos do valor justo dos ativos ou passivos financeiros, se aplicável, após o reconhecimento inicial. Os custos da transação diretamente empreendendo um substancial incremento tecnológico e operacional com a excluindo o ágio à aquisição de ativos e passivos financeiros ao valor justo por meio do implantação de seu terceiro site na Zona Leste de São Paulo. No fim de cada exercício,Aempresa revisa o valor contábil de seus ativos tangíveis e atribuíveis resultado são reconhecidos imediatamente no resultado. 1.1. MISSÃO intangíveis para determinar se há alguma indicação de que tais ativos sofreram A Vikstar se propõe a: "Aumentar continuamente a satisfação de nossos clientes, alguma perda por redução ao valor recuperável. Se houver tal indicação, o montante 4.RECONHECIMENTO DE RECEITA – MUDANÇA DE POLÍTICA através de uma gestão inteligente do relacionamento com seus atuais e potenciais recuperável do ativo é estimado com a finalidade de mensurar o montante dessa CONTÁBIL consumidores, obtendo elevados níveis de performance e resultados com melhor perda, se houver. Quando não for possível estimar o montante recuperável de um A empresa reconhece receita, de acordo com a NBC T 19.41 da Resolução CFC nº. relação custo-benefício." ativo individualmente, A empresa calcula o montante recuperável da unidade 1.255/09 quando: (i) o montante de receita pode ser mensurado confiavelmente, (ii) 1.2. VISÃO geradora de caixa à qual pertence o ativo. Quando uma base de alocação razoável e são prováveis futuros fluxos de benefícios econômicos para a empresa, (iii) quando "Pretendemos nos destacar nacionalmente no segmento de Contact Center, como consistente pode ser identificada, os ativos corporativos também são alocados às forem cumpridos os critérios específicos para cada uma das atividades da empresa, uma empresa de médio porte reconhecida por oferecer soluções eficazes de unidades geradoras de caixa individuais ou ao menor grupo de unidades geradoras como descrito abaixo. O montante da receita não é considerado como possível de ser relacionamento, com excelência em qualidade e garantia de agregação de valor a de caixa para o qual uma base de alocação razoável e consistente possa ser mensurado confiavelmente até que todas as contingências relacionadas com a resolvidas, (iv) os custos incorridos para a transação e os custos marca e a imagem corporativa de nossos clientes." identificada. Ativos intangíveis com vida útil indefinida ou ainda não disponíveis venda tenham sido a transação podem ser mensurados de forma confiável. A empresa 1.3. VALORES para uso são submetidos ao teste de redução ao valor recuperável pelo menos para completar suas estimativas em resultados históricos, levando em consideração o tipo de Buscamos fortalecer uma cultura organizacional, que repercuta na forma de anualmente e sempre que houver qualquer indicação de que o ativo possa apresentar baseia pensar das nossas equipes, baseadas nos seguintes valores: -Transparência e ética perda por redução ao valor recuperável. O montante recuperável é o maior valor cliente e de operação e as especificidades de cada acordo. A receita é mensurada nos negócios; -Comprometimentos com os resultados; -Flexibilidade e agilidade de entre o valor justo menos os custos na venda ou o valor em uso. Na avaliação do com base no valor justo da contraprestação recebida ou a receber pela prestação de adaptação; -Criatividade e inovação nas soluções; -Coragem e empreendedorismo valor em uso, os fluxos de caixa futuros estimados são descontados ao valor presente serviços no curso normal das atividades da empresa. A receita é apresentada sobre a venda, líquida de retornos, abatimentos, descontos e após a eliminação de vendas nos projetos; -Fidelidade no relacionamento com os clientes. pela taxa de desconto, antes dos impostos, que reflita uma avaliação atual de dentro da empresa. Desta forma, a partir de 2012, com efeito retrospectivo apenas há 1.4. POSICIONAMENTO ESTRATÉGICO mercado do valor da moeda no tempo e os riscos específicos do ativo para o qual a A Vikstar atua no setor de Contact Center oferecendo soluções customizadas de estimativa de fluxos de caixa futuros não foi ajustada. Se o montante recuperável de 2011, a empresa passou a reconhecer suas receitas de acordo a NBC T 19.41 da relacionamento, adicionando valor e inteligência a todas as etapas do processo de um ativo (ou unidade geradora de caixa) calculado for menor que seu valor contábil, Resolução CFC nº. 1.255/09 incluindo os valores a faturar demonstrado abaixo: negócio dos clientes. o valor contábil do ativo (ou unidade geradora de caixa) é reduzido ao seu valor Competência Faturado Produção A Faturar 1.5. VISÃO DE FUTURO recuperável. A perda por redução ao valor recuperável é reconhecida imediatamente 2011 27.643.742,12 33.190.153,39 5.546.411,27 Os altos custos das equipes próprias de vendas e atendimento, a falta de tempo do no resultado. Quando a perda por redução ao valor recuperável é revertida 01/2012 3.888.305,56 6.151.061,39 2.262.755,83 consumidor para ir às compras ou resolver problemas, tudo isso somado a subseqüentemente, ocorre o aumento do valor contábil do ativo (ou unidade 02/2012 3.184.388,81 6.046.394,03 2.862.005,22 portabilidade e conectividade dos meios de comunicação e a praticidade das novas geradora de caixa) para a estimativa revisada de seu valor recuperável, desde que mídias, estão transformando os Contact Centers no mais eficiente instrumento de não exceda o valor contábil que teria sido determinado, caso nenhuma perda por 03/2012 8.466.118,64 6.000.933,10 (2.465.185,54) marketing de relacionamento das organizações com os seus públicos. Vislumbramos redução ao valor, exceto quando indicado de outra forma), recuperável tivesse sido 04/2012 4.901.800,30 4.920.801,85 19.001,55 o segmento de Contact Center em pleno crescimento, com seu desenvolvimento reconhecida para o ativo (ou unidade geradora de caixa) em exercícios anteriores. A 05/2012 377.416,13 4.700.701,67 4.323.285,54 alicerçado na convergência de plataformas tecnológicas - voz, dados e imagem - no reversão da perda por redução ao valor recuperável é reconhecida imediatamente no 06/2012 8.634.985,05 4.611.466,87 (4.023.518,18) aprimoramento técnico cada vez maior das equipes de agentes de relacionamento, resultado. A empresa Vikstar não apresenta indicativos de redução ao valor 07/2012 2.396.993,63 5.509.911,27 3.112.917,64 além da gestão cada vez mais focada em performance e resultados. recuperável em suas operações. 08/2012 6.827.369,95 6.858.015,80 30.645,85 2. PRINCIPAIS POLÍTICAS CONTÁBEIS 2.10.4. Evolução do intangível As políticas contábeis adotadas pela empresa no exercício de 2012 foram às 09/2012 5.789.529,53 5.979.209,32 189.679,79 Conta Contábil 2012 2011 seguintes: 10/2012 8.138.193,05 (1.418.117,48) 6.720.075,57 Intangível 1.203.294,02 1.378.110,21 2.1. DECLARAÇÃO DE CONFORMIDADE 11/2012 5.827.615,98 1.868.966,80 7.696.582,78 1.671.845,18 1.531.733,14 As práticas contábeis adotadas no Brasil compreendem aquelas incluídas na Programas de Computador 12/2012 4.762.025,06 3.183.471,74 7.945.496,80 legislação societária brasileira e os Pronunciamentos Técnicos, as Orientações e as (-) Amortização de Programas de Computador (468.551,16) (153.622,93) Subtotal 2011 27.643.742,12 5.546.411,27 33.190.153,39 Interpretações emitidas pelo Comitê de Pronunciamentos Contábeis (CPC) para 2.11. EMPRÉSTIMOS E FINANCIAMENTOS PME. As Demonstrações Contábeis foram elaboradas de acordo com as práticas Empréstimos tomados são reconhecidos inicialmente no recebimento dos recursos, Subtotal 2012 63.194.741,69 73.140.650,45 9.945.908,76 contábeis previstas na Lei nº 6.404/76 e alterações promovidas pela Lei nº 11.638/07 líquidos dos custos de transação. Em seguida, os empréstimos e financiamentos (-)Prov. Clientes a faturar 2011 (443.712,90) e consubstanciadas com a Lei 11.941/09. (-)Prov. Tributos (10,15%) s/ DRG tomados são apresentados pelo custo amortizado, isto é, acrescidos de encargos e (1.009.509,74) 2.2. BASE DE ELABORAÇÃO juros proporcionais ao período incorrido. Abaixo estão demonstrados os valores a (=)Saldo Clientes a faturar 14.039.097,39 As Demonstrações Contábeis foram elaboradas com base no custo histórico, exceto amortizar referente à captação de recursos em instituições financeiras: por determinados instrumentos financeiros mensurados pelos seus valores justos, 2012 2011 4.1. RECEITADE OPERAÇÕES CONTINUADAS conforme descrito nas práticas contábeis a seguir. O custo histórico geralmente é Conta Contábil A conciliação entre a receita bruta e a receita operacional líquida proveniente das Empréstimos e Financiamentos - Nacional 9.422.577,93 3.849.588,38 baseado no valor justo das contraprestações pagas em troca de ativos. Banco Daycoval - operações continuadas apresentada na demonstração do resultado está demonstrada 2.3. CAIXAE EQUIVALENTES DE CAIXA Caixa e equivalentes de caixa são mantidos com a finalidade de atender a Banco Daycoval SA.- Conta 9044924 Ag.019 - 994.500,00 a seguir: compromissos de caixa de curto prazo, e não para investimento ou demais fins. A Banco do Brasil S.A 97.291,59 Conta Contábil 1.111.624,43 2012 2011 empresa considera como caixa e equivalentes de caixa (i) dinheiro em caixa, (ii) Banco Itaú SA 397.328,82 560.277,43 Receita Bruta 73.140.650,45 27.643.742,12 depósitos bancários e (iii) aplicações financeiras de conversibilidade imediata em Banco Itaú SA. - Itaú Giro 870.634,23 603.653,55 Venda de Serviços - Mercado Interno 73.140.650,45 27.392.739,78 um montante conhecido de caixa sujeitas a um insignificante risco de mudança de Banco Itaú SA. Contr.Nº 02345078-6 33.333,30 200.000,00 Venda de Mercadorias - Mercado Interno 251.002,34 valor. Portanto, qualificamos como equivalente de caixa, vencimento de curto prazo, Banco Itaú SA. Cta. 89995-0 - 500.000,00 (-) Deduções da Receita Bruta(-) Impostos (6.664.148,45) (2.241.200,37) com três meses ou menos, a contar da data da contratação. Banco Santander SA 279.505,22 890.210,91 Incidentes sobre Vendas (6.664.148,45) (2.241.200,37) Conta Contábil 2012 2011 Banrisul - CCCNº2012007030104062000002 1.013.693,48 66.476.502,00 25.402.541,75 Disponível 1.314.431,63 287.356,71 Banrisul SA. 3.654,90 Receita Líquida Caixa 6.657,57 89.437,10 BicBanco – Empréstimos 2.173.082,64 4.2. RECEITAS E DESPESAS FINANCEIRAS Bancos - Conta Movimento 808.398,13 6.341,39 BicBanco - Mútuo Plus CCB 1209032 3.158.047,82 Valores Mobiliários - Mercado de Capitais Interno 499.375,93 191.578,22 BNDES – Contrato n 53223813010 385.327,99 - As receitas e despesas financeiras ocorrem principalmente devido a juros e correção 2.4. CLIENTES Empréstimos e Financiamentos – PNC 3.644.883,69 1.333.333,34 decorrentes de investimentos financeiros, empréstimos e arrendamentos mercantis, O saldo de clientes é de é de R$19.227.650,99 sendo R$ 14.039.097,39 a faturar no Banco do Brasil SA. CCC Nº 40/01208-5 - todos registrados pelo regime de competência, trazidos a valor presente. 1.652.993,73 prazo máximo de 60 dias, constituído pelo valor líquido de impostos e com previsão Banco Itaú - Itaú Giro 582.261,04 1.333.333,34 4.2.1. DEMONSTRATIVO DAS RECEITAS E DESPESAS FINANCEIRAS As receitas financeiras foram reconhecidas com base nos rendimentos das de R$767.980,08 para possíveis glosas, conforme demonstrativo abaixo: Banco Santander LPBanrisul 209.628,92 Conta Contábil 2012 2011 CCCNº2012007030104062000002 - aplicações financeiras da empresa. O montante das despesas financeiras é composto 1.200.000,00 Clientes 19.227.650,99 1.301.981,38 Arrendamento Mercantil 33.133,95 pelo custo financeiro da captação de recursos de terceiros, bem como das correções 19.423,35 (-) Provisão para glosas (767.980,08) - Leasing Financeiro 33.133,95 de multa e juros relativos aos impostos e contribuições parceladas em longo prazo. 19.423,35 Arrendamento Mercantil (7.628,94) Conta Contábil (79.776,16) 2.5. TRIBUTOSARECUPERAR 2012 2011 (7.628,94) (79.776,16) A expectativa de empresa é de utilizar os tributos a compensar/recuperar (-) Encargos Financeiros à apropriar Resultado Financeiro Líquido (7.426.267,07) (1.685.052,32) demonstrados abaixo no do próximo exercício. 2.12. SALÁRIOS E ENCARGOS SOCIAIS Receitas Financeiras 137.082,32 103.116,57 Conta Contábil 2012 2011 Os valores relativos às férias devidas aos colaboradores estão provisionados Despesas Financeiras (7.563.349,39) (1.788.168,89) Tributos a Recuperar/Compensar 1.034.685,67 502.820,78 proporcionalmente ao período aquisitivo, e incluem os correspondentes encargos - 15.783,86 sociais. COFINS a Compensar 2.13. IMPOSTOS E CONTRIBUIÇÕES 6.661,71 10.482,65 CSLL a Compensar 5. CUSTOS E DESPESAS - 17.173,38 A seguir estão demonstrados os impostos e contribuições correntes e parcelados Os custos operacionais e despesas são registrados pelo regime de competência e CSLL a Recuperar - junto aos a Receita Federal e a Prefeitura de São Paulo. Os valores foram corrigidos dizem respeito principalmente á mão-de-obra. ICMS a Compensar - 48.558,93 e atualizados no exercício de 2012, pelos índices de correção de cada tributo, 5.1. DEMONSTRATIVO DE CUSTOS E DESPESAS OPERACIONAIS IRPJ a Recuperar 948.036,81 382.121,86 acrescidos das multas de mora e estão demonstrados em Curto e Longo Prazo, pelo IRRF a Compensar - valor presente ao final de cada exercício. 77.922,07 ISSQN a Recuperar Conta Contábil 2012 2011 - 2.13.1. OBRIGAÇÕES TRIBUTÁRIAS CORRENTES 2.065,08 PERDCOMP - Crédito Habilitado 45.797.679,49 16.930.153,08 3.143,46 Nas obrigações tributárias correntes estão contabilizados os tributos a recolher Custo das Vendas PIS a Compensar 55.461,90 - 25.556,64 devidos pela empresa até a data do encerramento do balanço em 31 de dezembro de Custo das Mercadorias Vendidas Tributos a Recuperar 2012. Custo dos Serviços Prestados 45.797.679,49 2.082.455,11 2.6. CRÉDITOS TRIBUTÁRIOS DIFERIDOS Custo com a Mão de Obra 14.792.236,07 Conta Contábil 2011 2012 Referem-se a créditos de Imposto de Renda e CSLL sobre prejuízos fiscais e bases 1.361.534,85 807.143,63 Despesas Operacionais 19.479.263,48 6.443.352,19 negativas, considerando a expectativa de geração de lucros tributáveis futuros. A Impostos, Taxas e Contribuições a Recolher COFINS a Recolher 326.827,30 254.758,24 Despesas Comerciais expectativa de recuperação dos créditos tributários é: 1.702.422,09 581.801,38 CSLL a Recolher 23.796,82 34.279,47 Despesas Administrativas 7.637.164,88 3.864.031,66 Ano Valor (R$) Percentual ICMS a Recolher 3.076,55 Despesas com Pessoal 7.671.398,57 517.112,76 2013 317.562 15% IRPJ a Recolher 68.935,44 2014 359.904 17% 2.468.277,94 1.480.406,39 ISSQN a Recolher 942.078,33 391.522,35 Outras Receitas e Despesas 2015 381.075 18% PIS a Recolher 68.832,40 54.571,58 1.058.540 2016 50% Tributos Retidos s/Terceiros a Recolher 80.972,65 27.479,56 Abase de cálculo utilizada para aplicação do diferimento tributário foi a seguinte: INSS Retido a Recolher 14.879,93 - OBS.: No exercício de 2011 a folha de pagamento estava em mão-de-obra IRRF a Recolher 17.114,34 (6.802.800) Resultado do Período 8.491,21 operacional, em 2012 fora contabilizado por centro de custo, conforme relatório 2.661,16 ISSQN Retido a Recolher Adições - gerencial do departamento pessoal. Retenções Lei n° 10.833 (4,65%) 46.317,22 576.092 Exclusões 18.988,35 Encargos Sociais (6.226.708) Subtotal 3.067.500,85 1.646.630,44 Compensações 2.13.2. OBRIGAÇÕES TRIBUTÁRIAS PARCELADAS DE CURTO PRAZO 6. TRANSAÇÕES COM PARTES RELACIONADAS (6.226.708) Resultado Fiscal Nas obrigações tributárias parceladas de curto prazo estão contabilizados os tributos AA empresa Vikstar S.A., controlada pela holding Vikan Adm. Part. Ltda., possui IRPJ – 25% 1.556.677 a recolher parcelados pela empresa junto a Receita Federal do Brasil e Prefeitura operações com as empresas do grupo, seus interessados diretos e indiretos por CSLL – 9% 560.404 Municipal de São Paulo até a data do encerramento do balanço em 31 de dezembro intermédio do acionista majoritário Antoninho Nicolodi. Os valores transacionados estão discriminados a seguir: 2.7. PARTES RELACIONADAS de 2012 e apropriadas até o exercício seguinte. O saldo contábil apresentado é referente aos empréstimos entre a empresa e seus Conta Contábil 2012 2011 Vikstar X Partes Relacionadas Contas Ativas Contas Passivas acionistas e diretores, Luis Antonio Lima e Vikan Administração e Participações - Ativo Circulante 2.852.484,78 Ltda., com recursos líquidos computáveis e suficientes para cobrir as obrigações Obrigações Tributárias Parceladas - Luis Lima 369.063,48 1.102.080,35 assumidas, garantidas por contrato de notas promissórias classificadas no ativo Parcelamento COFINS Parcelamento COFINS - 201010 e 201067 - Vikan Adm. Part. Ltda. 82.563,12 circulante e não circulante de acordo com seus vencimentos. 3.819.511,22 - Ativo Não Circulante 46.296,48 Conta Contábil 2012 2011 Parcelamento CSLL - 201010 1.095.081,45 - Vikan Adm. Part. Ltda. 3.850.111,21 Créditos com Sócios/Acionistas/Partes Relac. - AC 4.921.591,57 7.282.379,20 Parcelamento INSS Parcelamento INSS DEBCAD 39001951-8 e 39029115-3 214.555,92 Passivo Circulante Antoninho Nicolodi 17.600,00 99.349,68 - Moacyr Freire Alves 1.009.874,99 Luis Antonio de Lima 1.102.080,35 - Parcelamento IRPJ - 201010 856.950,09 - Passivo Não Circulante Vikan Adm. e Participações Ltda. 3.819.511,22 7.264.779,20 Parcelamento ISSQN 70.735,68 - CD Consulting Assess. Empresarial Ltda. 2.491.708,63 Créditos com Sócios/Acionistas/Partes Relac. - ANC 3.850.111,21 - Parcelamento PIS 2.000.000,00 Vikan Adm. e Participações Ltda. 3.850.111,21 - 2.13.3. OBRIGAÇÕES TRIBUTÁRIAS PARCELADAS DE LONGO Derci Alcântara PRAZO Digistar Telecomunicações S.A. 12.947,02 2.8. INVESTIMENTOS Conforme contrato de adiantamento para futuro aumento de capital de 28 de Nas obrigações tributárias parceladas de longo prazo estão contabilizados os Valdir Camareiro 104.892,88 setembro de 2012, a Vikan – Administração e Participações Ltda., efetuou tributos a recolher parcelados pela empresa junto a Receita Federal do Brasil e Valeria Cristina Pinto do Carmo Camarero 338.159,07 investimento para capitalização mediante a entrega do imóvel composto por uma Prefeitura Municipal de São Paulo até a data do encerramento do balanço em 31 de TOTAIS 5.957.582,59 8.771.702,78 área de terras, armazéns, silos e demais equipamentos e registrados sobre matricula dezembro de 2012 e apropriadas após o exercício seguinte. nº 1949, no 1º Serviço de Registro de Imóveis de Paranatinga – MT, que foi Conta Contábil 2011 7.DEMONSTRAÇÃO DOS RESULTADOSABRANGENTES 2012 Ajustes decorrentes de mudanças de práticas contábeis referente à nota explicativa transferida para a Vikstar Contact Center S/A. com valor avaliado em R$ Obrigações Tributárias Parceladas 9.102.888,79 2.345.188,98 13.000.000,00 (treze milhões de reais). De posse de novo laudo emitido em Parcelamento COFINS - 201010 E 201067 123.844,68 320.500,01 nº 4. 31.12.2012 pelo parecer técnico de um engenheiro agrônomo o valor real do imóvel Parcelamento COFINS - Pedido 4101435 5.546.411,27 - Receita diferida de 2011 pela mudança de critério contábil 356.990,85 foi avaliado em R$10.122.300,00 (10 milhões, cento e vinte e dois mil e trezentos (5.722.491,30) - Custo diferido de 2011 pela mudança de critério contábil 350.657,60 reais) totalmente integralizados no capital social da empresa conforme A.G.E. O Parcelamento COFINS - Pedido 4107359 Parcelamento COFINS Pedido 412994 Provisão de Clientes a faturar de 2011 (443.712,90) 387.195,40 saldo remanescente do subgrupo contábil refere-se a leasing financeiro junto ao - Erros e Correções Contábeis ref. 2011 Parcelamento COFINS - Rec. 3884511 43.701,03 290.968,86 banco Itaú S.A. Parcelamento CSLL - 201010 69.444,72 179.717,12 Ajustes Retrospectivos De Períodos Anteriores (576.091,90) 2.9. IMOBILIZADO 186.769,20 381.658,80 Edificações, imobilizações em andamento, móveis e utensílios e equipamentos estão Parcelamento INSS - DEBCAD 36945818-4 214.703,72 448.925,96 8. CAPITALSOCIAL demonstrados ao valor de custo, deduzidos de depreciação e eventuais perdas por Parcelamento INSS - DEBCAD 39001951-8e39029115-3 - O Capital Social é de R$ 13.122.300,00, sendo o capital subscrito e integralizado 304.842,47 redução ao valor recuperável acumulada. São registrados como parte dos custos das Parcelamento INSS - Pedido 841703 - composto por 13.122.300 (treze milhões, cento e vinte e duas mil e trezentas) ações 258.583,66 imobilizações em andamento os honorários. Tais imobilizações são classificadas nas Parcelamento INSS - Pedido 841727 - ordinárias, sem valor nominal, com todos os acionistas pertencentes e residentes no categorias adequadas do imobilizado quando concluídas e prontas para o uso Parcelamento INSS - Pedido 841748 288.263,69 pretendido. A depreciação desses ativos inicia-se quando eles estão prontos para o Parcelamento INSS - Pedido 841759 - país. 297.816,44 uso pretendido na mesma base dos outros ativos imobilizados. Por se tratar de Parcelamento INSS - Pedido 842690 - 9.APROVAÇÃO DAS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS 314.258,45 imóveis locados, as benfeitorias em propriedade de terceiros são depreciadas de Parcelamento INSS - Pedido 843358 - A Diretoria da Vikstar Contact Center S.A. aprovou as presentes Demonstrações 327.795,39 acordo com os prazos estabelecidos em contratos formalizados e registrados em Parcelamento INSS - Processo 40.157.705-8 - Contábeis em 1º de março de 2013, nas quais consideraram os eventos subsequentes 323.904,36 órgão competente. A depreciação é reconhecida com base na vida útil estimada de Parcelamento INSS - Processo 40.157.710-4 - ocorridos até esta data, que pudessem ter efeito sobre estas Demonstrações. 281.915,54 cada ativo pelo método linear, de modo que o valor do custo menos o seu valor Parcelamento INSS - Processo 40.157.812-7 227.744,26 residual após sua vida útil seja integralmente baixado (exceto imobilizações em Parcelamento INSS - Processo 40.157.813-5 e 40.157 - São Paulo (SP), 01 de março de 2013. 178.216,20 andamento). Em decorrência da natureza complexa dos sistemas de tecnologia da Parcelamento INSS - Processo 40.176.917-8 313.330,68 informação e telecomunicações da empresa, as estimativas de vida útil requerem 314.707,77 considerável julgamento e são inerentemente incertas, devido à rápida evolução das Parcelamento INSS - Processo 40.179.247-1 395.219,38 Parcelamento IRPJ 201010 149.024,52 tecnologias e práticas no setor de atuação da empresa, o que pode causar Relatório da Diretoria - 24.266,03 obsolescência prematura de tais sistemas. A vida útil estimada, os valores residuais e Parcelamento ISSQN - 1742610-3 Acionistas: Cumprindo as disposições legais e estatutárias, estamos divulgando - 272.223,91 Srs. os métodos de depreciação são revisados no final da data do balanço patrimonial e o Parcelamento ISSQN - 1857142-5 o Balanço Patrimonial e demais Financeiras referentes ao exercício 313.991,59 253.235,35 encerrado em 31 de dezembro deDemonstrações efeito de quaisquer mudanças nas estimativas é contabilizado prospectivamente. Parcelamento ISSQN - TAD 3919708 2012 e 2011. São Paulo, 31 de março de 2013. A 1.433.291,85 - Diretoria. Ativos mantidos por meio de arrendamento mercantil financeiro são depreciados Parcelamento ISSQN - TAD Nº 3956388 729.599,66 pela vida útil esperada da mesma forma que os ativos próprios ou por um período Parcelamento ISSQN Nº 2249284-4 inferior, se aplicável, conforme termos do contrato de arrendamento em questão. Um Parcelamento ISSQN Nº 2252069-4 186.349,83 item do imobilizado é baixado após alienação ou quando não há benefícios Parcelamento ISSQN Nº 2252070-8 317.304,40 econômicos futuros resultantes do uso contínuo do ativo. Quaisquer ganhos ou Parcelamento ISSQN Nº 2252071-6 266.318,32 Luiz Carlos Anflor Schmidt Antoninho Nicolodi perdas na venda ou baixa de um item do imobilizado, ou reforma de imóveis e Parcelamento PIS - 201010 E 201067 26.833,32 69.442,42 Contador Diretor Presidente equipamentos, são determinados pela diferença entre os valores recebidos na venda Parcelamento PIS - Pedido 4101435 225.191,10 CRC/1RS: 070.318/O-6 S-SP CPF: 157.332.700-04 e o valor contábil do ativo e são reconhecidos no resultado. (i) As taxas de Parcelamento PIS - Rec. 3884511 43.030,26 2012 26.047.942 1.314.432 18.459.671 0 0 1.034.686 317.562 4.921.592 0

2011 15.454.124 287.357 1.301.981 17.995 339.100 502.821

2012 22.386.994 488.672 10.372.100 4.163.729 4.510.008 2.852.485 0 0 18.931.638 9.102.889 3.644.884 4.917.108 1.266.758 9.499.793 13.122.300 0 0 -3.622.507 50.818.425

2011 12.659.968 3.589.434 3.875.093 2.686.127 2.481.254 0 8.775 19.285 4.878.823 2.345.189 1.333.333 1.200.301 0 5.771.726 3.000.000 212.038 2.559.688 0 23.310.517

DIÁRIO DO COMÉRCIO

sábado, domingo e segunda-feira, 28, 29 e 30 de junho de 2014

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sábado, domingo e segunda-feira, 28, 29 e 30 de junho de 2014

Rumo ao trilhão O Impostômetro alcança hoje os R$ 800 bilhões, seis dias antes se comparado com a data em que atingiu igual quantia no ano passado. Impostômetro da Associação Comercial de São Paulo (ACSP ) atinge R$ 800 bilhões na manhã de hoje, por volta das 7h15. O valor representa o volume de impostos arrecadados pela União, estados e municípios do início do ano até agora. No ano passado, igual valor foi registrados somente no dia 6 de julho, o que mostra que o ritmo da arrecadação tem crescido. “A carga tributária aumentou, mas, mesmo as-

sim, não vemos um retorno disso, não vemos o investimento crescer também”, comenta Rogério Amato, presidente da ACSP, da Federação das Associações Comerciais do Estado de São Paulo (Facesp) e presidente-interino da

Paulo Pampolin/Hype

ECONOMIA EM MARCHA LENTAPara

Rogério Amato, presidente da ACSP, a arrecadação federal diminuiu em maio como “reflexo do baixo nível das atividades econômicas, das fortes quedas dos investimentos, da produção e do consumo”.

Arrecadação de maio tem queda de quase 6%, diz Receita. conomia em ritmo lento, renúncias fiscais elevadas e ausência de receita extraordinária fizeram a arrecadação tributária de maio registrar queda real de 5,95% sobre um ano antes, somando R$ 87,897 bilhões. A cifra é a pior para maio em três anos, com as receitas registrando a primeira retração anual em 2014. Isso levou o órgão a reduzir sua previsão de crescimento no ano para cerca de 2%, ante 3% e abaixo dos 4,08% vistos em 2013. E ainda pode piorar mais. "Se as alíquotas do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) de carros não retornarem aos patamares originais, a previsão de arrecadação de 2014 terá de ser revista", afirmou o secretário adjunto da Receita Federal, Luiz Fernando Teixeira. O governo tem até segunda-feira para anunciar a recomposição integral, parcial ou se manterá os atuais níveis do IPI de veículos. Pelo cronograma atual, o IPI sobre veículos voltaria ao seu nível normal a partir de julho. As alíquotas foram reduzidas para incentivar o consumo e ajudar o setor automotivo, mas acabam afetando as receitas do governo via tributação. "Trabalhávamos com expectativa de que houvesse recolhimento maior de tributos (em maio), que não foi confirmada", disse o secretário adjunto, acrescentando que o mau desempenho de alguns indicadores, como da indústria, influenciaram o recolhimento de importantes impostos, como Imposto de Renda (IR) e Cofins. Em maio, quase todos os tributos tiveram queda comparada com um ano antes. O IR, neste período, recuou 10,91%, somando R$ 21,053 bilhões, enquanto que o Cofins caiu 9,75%, a R$ 15,989 bilhões. Além da economia patinando, que acaba afetando o recolhimento de impostos, pesou no mês passado a renúncia tributária de R$ 8,439 bilhões, informou a Receita. No acumulado do ano, a renúncia totaliza R$ 42,087 bilhões, ante

R$ 28,642 bilhões em igual período de 2013. A forte queda real na comparação com o ano passado t a m b é m v e i o p o rq u e , e m maio daquele ano, o governo contou com receita extraordinária de R$ 4 bilhões, que não se repetiu agora. No acumulado do ano até maio, a arrecadação soma R$ 487,207 bilhões, segundo a Receita, com aumento real de 0,31% em relação a igual período de 2013. Neste cenário de receitas crescendo menos, o governo tem sofrido para cumprir a meta de superávit primário – economia feita para pagamento de juros da dívida –, de R$ 99 bilhões, ou 1,9% do Produto Interno Bruto (PIB). Dé fi ci t – Com forte queda nas receitas e sem contar com dividendos bilionários, o governo registrou déficit primário de R$ 10,502 bilhões em maio, pior resultado para esses meses e que coloca ainda mais em xeque o cumprimento da meta deste ano. A cifra, a primeira negativa neste ano, acabou reduzindo o saldo positivo da economia feita para pagamento de juros a R$ 19,158 bilhões acumulado no ano, 42,4% a menos do que em igual período de 2013, informou o Tesouro Nacional. Em maio, as receitas líquidas do governo somaram R$ 68,374 bilhões, queda de 28,8% ante abril. No ano, soma m R$ 4 12,7 41 bi lhõe s, 6,5% a mais do em janeiro a maio de 2013. "Maio é tradicionalmente um mês de primário mais baixo, mas o resultado negativo veio em função de receita bem menor", disse o secretário do Tesouro, Arno Augustin. O déficit primário também veio pela queda mensal de quase 70% nas receitas de dividendos de estatais, que somaram R$ 779,9 milhões em maio. Nas despesas, os gastos ficam em R$ 78,876 bilhões, queda de 0,7% ante o mês anterior. Nos cinco primeiros meses, somam R$ 393,583 bilhões, 11,1% a mais do que igual período de 2013. (Reuters)

Confederação das Associações Comerciais e Empresariais do Brasil (CACB). Impostos juninos – O mês de junho está acabando, mas as festas de São João ainda animam cidades por todo o Brasil. O consumidor tem que prestigiar, mas não pode se esquecer de que paga caro para consumir, mesmo nessas situações festivas. Na hora de comprar um quentão, o consumidor vai pagar 61,56% de impostos, que estão embutidos no preço final do produto. Outros produtos típicos da Festa de São João que carregam pesados tribu-

tos em seus preços são o amendoim (36,54%), canjica (35,38%) e pipoca (35%). Os dados são do Instituto Brasileiro de Planejamento Tributário (IBPT). Para as roupas típicas das festas a história se repete. O preço do chapéu de palha tem 34% de impostos embutidos. A calça jeans tem 38,53% e a camisa xadrez, 34,67%. As bebidas estão entre os itens mais carregados de impostos. Algumas têm mais da metade dos seus preços formados por tributos, caso do vinho (55%) e da cerveja (55,60%). (DC)

22 -.ECONOMIA/LEGAIS Edital de Citação. Processo nº 0214810-07.2011.8.26.0100. Prazo de 20 dias. Faz Saber a Camila Nascimento Moraes (CPF 364.601.408-39), que Instituto Metodista de Ensino Superior, lhe ajuizou uma ação Monitória, visando o recebimento de R$ 7.378,22 (novembro/2011), representado pelos cheques nºs 010001; 010002; 010003; 010004 e 010005 no valor de R$ 862,62 cada um, bem como do cheque nº 010006 no valor de R$ 862,64, todos emitidos e não pagos, decorrentes do contrato de prestação de serviços educacionais, firmado entre as artes. Estando a ré em lugar ignorado, foi deferida a sua citação por edital, para que em 15 dias, a fluir após o prazo do edital supra (isenta de custas e honorários advocatícios), pague a quantia reclamada ou ofereça embargos, sob pena de conversão da ação Monitória em Execução, conforme art. 1102 do CPC. Será o edital afixado e publicado na forma da lei. ♦

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O DR. DAVI CAPELATTO, MM. JUIZ DE DIREITO DA 2ª VARA DA FAMÍLIA E SUCESSÕES DO FORO REGIONAL DE SANTANA DA COMARCA DE SÃO PAULO/SP, no uso de suas atribuições legais, FAZ SABER, pelo presente EDITAL DE INTERDIÇÃO, que fora decretada no processo judicial nº 0017748-91.2013.8.26.0001, em trâmite na referida vara, a interdição de RONALDO SOUZA RIBEIRO, brasileiro, RG nº 4.945.064, CPF nº 403.022.298-68, residente e domiciliado na Rua Quedas, 402, Parada Inglesa, São Paulo/SP, acometido de acidente vascular cerebral, restrito ao leito, conforme CID I64, nomeando definitivamente como Curadora a Sra. RAQUEL SOUZA RIBEIRO, brasileira, RG nº 29.100.304-7 e CPF nº 291.704.52806, residente e domiciliada na Rua Santa Leocácia, 140, Parada Inglesa, São Paulo/SP, com finalidade de reger o interditando em todos os atos de sua vida civil, por tempo indeterminado. O presente edital será publicado pela imprensa local e pelo órgão oficial por três vezes, com intervalo de dez dias, nos termos do artigo 1.184, do Código de Processo Civil. São Paulo, 23 de maio de 2014.

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39ª Vara Cível da Capital – SP Citação. Prazo 20 dias. Proc. 0189656-89.2008.8.26.0100. A Dra. Renata Martins de Carvalho, Juíza de Direito da 39ª Vara Cível da Capital - SP. Faz Saber a Fabio Denis Amaral, CPF. 216.671.028-00, que Banco Citicard S/A lhe ajuizou uma ação de rito Ordinário, objetivando a cobrança de R$ 25.040,53 (07.11.2007), acrescida de correção monetária, juros de mora 1% ao mês, além das custas processuais e honorários advocatícios, referente ao contrato de prestação de serviços, ao qual o réu aderiu ao cartão de crédito nº 4032.1700.2290.2279, sendo que ao aderir ao contrato, o réu adquiriu o direito de utilizar-se de diversos serviços. Ocorre que o réu realizou diversas despesas, deixando, no entanto, de efetuar o devido e respectivo pagamento a autora. Estando o réu em local ignorado, foi deferida sua citação por edital, para que em 15 dias, a fluir após os 20 dias supra, conteste o feito, sob pena de presumirem-se verdadeiros os fatos alegados. Será o edital, afixado e publicado na forma da lei. São Paulo, 16/06/2014.

Edital de Citação. Prazo 20 dias. Proc. nº 0146297-55.2009.8.26.0100. O Dr. Fernando Henrique de Oliveira Biolcati, Juiz de Direito da 22ª Vara Cível do Foro Central da Comarca da Capital. Faz Saber a J. A. Rosa Com. de Livros e Revistas - ME (CNPJ Ignorado) na pessoa de seu representante legal, que Tawfiq Hasan Tawfiq Mohd Hasan, lhe ajuizou uma ação Monitória, visando o recebimento da quantia de R$ 4.135,71, (abril/2009), representado pelos 02(dois) cheques do Banco Bradesco S/A, emitidos no ano de 2007 e não pagos por insuficiência de fundos. Encontrando-se a ré em lugar ignorado, foi deferida a sua citação por edital, para que em 15 dias, a fluir após o prazo de 20 dias supra, contados a partir da publicação deste edital, ofereça embargos monitórios ou pague a importância supra, ficando ciente, de que neste último caso ficara isenta de custas e honorários advocatícios e de que na hipótese de não oferecimento de embargos, constituir-se-á de pleno direito o título executivo judicial, convertendo-se o mandado inicial em mandado executivo, conforme previsto no Livro II, Título II, capítulos II e IV (art. 1102 do CPC). Será o presente edital afixado e publicado na forma da lei. ♦

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4ª VARA CÍVEL DE SANTO ANDRÉ/SP - EDITAL de CITAÇÃO. Ç Prazo: 20 dias. Proc. nº 0017036-28.2012.8.26.0554. O Dr. ALEXANDRE ZANETTI STAUBER, MM Juiz de Direito da 4ª Vara Cível da Comarca de Santo André/SP. FAZ SABER à IRISH INCORPORAÇÃO LTDA. (CNPJ 09.002.728/0001-27) e ATAR INCORPORAÇÕES LTDA. (CNPJ 07.098.376/0001-20), que RENZO VICENTINI e OUTRA lhes movem ação de PROCEDIMENTO ORDINÁRIO (corré: Construtora Interamericana Ltda.) visando a rescisão do contrato de 31.07.2008, pelo qual as rés prometeram vender a unidade 171 do bloco 2, vaga dupla 211/212 e simples 237 do Edifício Claude Monet; a devolução do que pagaram com correção, juros, custas, despesas, honorários e demais cominações; indenização por danos morais e materiais. Alegam que a obra ç ç p g q não foi concluída; que a unidade foi hipotecado ao Banco Itaú S.A.; que foi expedido habite-se sem a conclusão; e que foi decretada a indisponibilidade do imóvel, tudo levando a crer que não o obterão o domínio do mesmo. Estando as rés em lugar g ignorado, foi deferida a CITAÇÃO Ç por EDITAL para que, no prazo de 15 dias, a fluir após os 20 dias supra, CONTESTEM o feito, sob pena de presumirem-se verdadeiros os fatos alegados. Será o presente afixado e publicado.

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ECONOMIA/LEGAIS - 23

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Salas VIP ganham força Locais privados para passageiros de companhias aéreas ficam mais acessíveis com a entrada das empresas independentes Joe Sharkey The New York Times eu primeiro encontro com uma sala VIP foi nos anos 1970, no aeroporto da Filadélfia (EUA), quando notei uma porta de carvalho com uma pequena placa de metal que dizia " Admirals Club". Na época, achei que aquilo tivesse algo a ver com a marinha dos Estados Unidos. Aquelas plaquinhas discretas certamente não pareciam convites para que entrássemos no clube. "E aquelas portas de madeira enormes também não eram muito convidativas", afirmou Nancy Knipp, que costumava trabalhar no

sistema do American Airlines Admirals Club e agora é vicepresidente sênior de estratégias de crescimento da Airport Lounge Development, uma empresa que desenvolve salas VIP independentes nos aeroportos dos Estados Unidos. Na época, depois de décadas operando como um clube fechado aos clientes mais assíduos das companhias aéreas, as salas VIP começavam a oferecer para qualquer pessoa que pudesse pagar a chance de entrar para o clube. Agora, as salas VIP se tornaram uma parte comum e muitas vezes fundamental das viagens a trabalho – a ponto de muitos frequentadores reclamarem da superlotação. A Airport Lounge Develop-

ment é uma das maiores empresas à frente das alt e rn a t i v a s à s salas VIP oferecidas pelas aéreas, em u m m omento em q u e a l e a ldade a uma única empresa tem se tornado menos comum. Em todo o mundo, as salas VIP não relacionadas diretamente com determinada companhia aérea se tornaram comuns, mas faz pouco tempo que o conceito das salas independentes começou a ganhar força nos Estados Unidos. A Airport Lounge Development abriu

INSTITUTO SOCIAL SAÚDE E VIDA

recentemente sua sexta sala VIP, a The Club at PHX, no aeroporto de Phoenix. As outras ficam nos aeroportos de Dallas-Fort Worth, San Jose, na Califórnia, e Atlanta, e duas em Las Vegas. "No mercado norte-americano, as salas VIP das aéreas

CNPJ(MF): 07.503.457/0001-68 Demonstrações Financeiras Dem. Result. P/ os períodos findos em 31/12/2013/2012 (Em (Em R$) Balanços Patrimoniais Levantados em 31/12/2013 e de 2012 (em (em R$) Ativo Circulante 2013 2012 Passivo Circulante 2013 2012 Receitas 2013 2012 Caixa e equivalente de caixa 2.082 199.742 Fornecedores 729.804 32.685 Termo de Parceria 6.171.384 5.294.381 Aplicações financeiras 76.018 5.025 Obrigações sociais e fiscais 80.879 49.200 Projeto Saúde Familiar 36.862 17.600 Repasses a receber (nota 3) 2.411.826 2.122.904 Provisão de férias e encargos 27.211 15.904 Resultado financeiro 145 47 Adiantamentos 1.176 - Repasse termo de parc./Pref Pirapora Bom Jesus 1.692.000 Outras receitas 117.526 54.925 Total ativo circulante 2.491.102 2.327.671 Repasse termo de parc./Pref. de Juquitiba 1.493.612 373.820 Total 6.325.917 5.366.953 Não Circulante/Imobilizado 28.088 22.538 Outros passivos circulantes 706 Despesas/Projeto Saúde Familiar (36.862) (17.600) Total ativo não circulante 28.088 22.538 Total passivo circulante 2.331.506 2.164.315 Com pessoal e encargos (255.562) (246.591) Total do Ativo 2.519.190 2.350.209 Patrimônio Líquido Administrativas e gerais (301.286) (176.701) 187.684 185.894 Serviços de terceiros (5.424.815) (4.419.620) Demonstração das Mutações do Patrimônio Líquido/Passivo Para os Patrimônio líquido Total do patrimônio líquido 187.684 185.894 Medicamentos (304.792) (311.419) períodos findos em 31/12/2013/2012 (em (em R$) Total do Passivo e do Patrimônio Líquido 2.519.190 2.350.209 Tributárias (1.438) (2.328) Superávits/(Déficit) (6.324.754) (5.174.259) Acumulados Total circulantes e não circulantes Caixa e equivalentes de caixa Os valores regis- Total 1.163 192.694 Saldo Em 31/12/2011 (10.352) (10.352) trados em disponibilidades referem-se a saldos bancários de livre movimentação Superávit/(déficit) do exercício Dem. dos Fluxos de Caixa para o Exercício Findo em 31/12/2013 Superávit do exercício 192.694 192.694 e aplicações financeiras de liquidez imediatas com baixo risco de variação no va2013 Ajuste de exercícios anteriores 3.552 3.552 lor de mercado, e consideradas como equivalentes de caixa. Créditos a receber Fluxos De Caixa Das Atividades Operacionais 1.790 Saldo Em 31/12/2012 185.894 185.894 Os valores a receber são contabilizados considerando o regime de competência Superávit (Déficit) Líquido Superávit do exercício 1.163 1.163 de suas operações. f) Passivos circulantes e não circulantes São demonstra- Ajustes p/Reconciliar o Superávit (Déficit) Líquido c/Caixa Líquido (627) Ajuste de exercícios anteriores 627 627 dos pelos valores conhecidos ou calculáveis acrescidos, quando aplicável, dos Aplicado/Obtido nas/das Atividades Operacionais: 6.020 Saldo Em 31/12/ 2013 187.684 187.684 correspondentes encargos, variações monetárias e/ou cambiais incorridas até Depreciação e amortização a data do balanço patrimonial. Quando aplicável os passivos circulantes e não Aumento (diminuição) das contas do ativo e passivo circulantes: Notas Explicativas da Administração às Demonstrações Financeiras circulantes são registrados em valor presente, com base em taxas de juros que Contribuições a receber Para os períodos findos em 31/12/2013/2012 (Em R$) refletem o prazo, a moeda e o risco de cada transação. Provisões As provisões Outros Direitos 1. Contexto Operacional - A OSCIP denominada Instituto Social Saúde e Vida são reconhecidas, quando a Entidade possui uma obrigação legal ou constituída Outros créditos curto e longo prazo (290.098) é uma pessoa jurídica de direito privado, sem fins lucrativos, qualificada como como resultado de um evento passado, e é provável que um recurso econômico Fornecedores 697.119 Organização da Sociedade Civil de Interesse Público, cuja principal atividade seja requerido para saldar a obrigação. As provisões são registradas tendo como Salários e encargos sociais 9.686 está voltada ao desenvolvimento de projetos na área da saúde. Sua regência base as melhores estimativas do risco envolvido. g) Aplicação de recursos Outras débitos/contas a pagar - Curto e longo prazo 32.594 se dá pelo Estatuto Social, com respaldo legal na lei n.º 10.406/2002 e pela lei Os recursos da entidade foram aplicados em suas finalidades institucionais, de Caixa líq. obtido/(aplicado) das/nas atividades oper. 456.484 n.º 9.790/99, regulamentada pelo decreto n.º 3.100/99. O Instituto Social Saúde conformidade com seu Estatuto Social, demonstrados pelas suas Despesas e Fluxos de Caixa das Atividades De Investimentos e Vida possui as seguintes inscrições e títulos: CNPJ – Cadastro Nacional das Investimentos Patrimoniais. Aquisição de investimentos permanentes (226) Pessoas Jurídicas do Ministério da Fazenda sob o número 07.503.457/0001-68; 3. Repasses a Receber – Termo de Parceria (11.344) 2013 2012 Aquisição de bens do ativo imobilizado OSCIP – Título concedido pela Secretaria Nacional de Justiça do Ministério da Prefeitura de Juquitiba/SP (11.570) 1.866.876 373.820 Caixa líq. obtido/(aplicado) nas/das ativ. investimentos Justiça às Organizações da Sociedade Civil de Interesse Público. Cadastro sob Prefeitura de Pirapora do Bom Jesus/SP 487.866 1.692.000 Fluxos de Caixa Das Atividades de Termos Parceria o número MJ 08071.001491/2005-05. 2. Apresentação Das Demonstrações Prefeitura de São Lourenço da Serra/SP 57.084 57.084 Termos de Parceria Financeiras - As demonstrações financeiras foram elaboradas e estão apre- Total (572.208) 2.411.826 2.122.904 Variação no Patrim. Social (exceto Reserva de Superávit) sentadas em conformidade com as práticas contábeis emanadas da legislação 4. Provisão Para Contingências A OSCIP está respondendo por processos nas Caixa líquido obtido/(aplicado) nas/das Previsão Termos (572.208) societária brasileira e levam em consideração a Norma Brasileira de Contabi- instâncias administrativas e judiciais em 31 de dezembro de 2013 com possibili- Aumento (Dim.) Líq. no Caixa e Caixa Equivalentes (197.660) lidade – ITG 2002 específica para Entidades sem Finalidades de Lucros e a dade de perdas remota. COFINS Atualmente há discussão jurídica se COFINS é Caixa e Caixa Equivalentes em 31/12/2012 199.742 2.082 NBC TG 1000 – Contabilidade para Pequenas e Médias Empresas emitidas pelo devida ou não para as entidades sem fins lucrativos. Por tratar-se de assunto que Caixa e Caixa Equivalentes em 31/12/2013 Conselho Federal de Contabilidade para preparação de suas demonstrações poderá ser regulamentado, a Administração optou em não constituir provisão. demonstrado em grupos de sem restrição dos quais adquiridos com recursos financeiras. Resumo Das Principais Práticas Contábeis a) Moeda funcional e 5. Ativo Imobilizado próprios do ISSV, e com restrição os quais adquiridos em razão do Termo de Parde apresentação - As Demonstrações financeiras estão apresentadas em reais, Discriminação 2013 2012 2011 Taxa Anual ceria firmado com Prefeitura do Munícipio de Juquitiba. 6. Repasses a Receber que é a moeda funcional da Entidade. b) Apuração das receitas e despesas Sem Restrição 19.073 22.458 28.085 Estão registrados nessa rubrica os valores a serem recebidos por conta do “Terdo exercício As receitas e despesas são registradas considerando o regime de Móveis Utensílios, Instalações. 20.862 18.620 18.620 10% mos de Parceria”. 7. Fornecedores Estão registrados nessa rubrica os valores competência de exercícios, e são apuradas através dos comprovantes de recebi- Equipamentos de Informática 18.375 18.375 18.375 20% decorrentes de pagamentos ocorridos em 2013 e que serão quitados em 2014. mento, entre eles, Avisos Bancários, Recibos e outros. As despesas da entidade Equipamentos Médicos 900 900 900 10% 8. Termo de Parceria Os valores contabilizados como “Termo de Parceria” são são apuradas através de Notas Fiscais e Recibos em conformidade com as exi- (-) Depreciação Acumulada (21.064) (15.437) (9.810) decorrentes de despesas vinculadas às operações do exercício financeiro que gências fisco legais. c) Estimativas contábeis A elaboração de demonstrações Com Restrição 8.709 serão efetivamente incorridas em 2014. 9. Eventos Subsequentes A OSCIP 5.216 10% é questionada por processos pendentes de regularização junto ao Tribunal de contábeis de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil requer que Móveis Utensílios, Instalações. 3.886 10% contas pelo não cumprimento na integra Instrução 02 do TCE. 10. Informações a Administração use de julgamento na determinação e registro de estimativas e Equipamentos e Painéis (393) premissas que incluem a provisão para contingências e provisão para créditos (-) Depreciação Acumulada Adicionais A “OSCIP” está procedendo a contratação através de regime CLT 27.782 22.458 28.085 de liquidação duvidosa. A liquidação das transações envolvendo essas estimati- Total dos colaboradores que irão desenvolver as atividades hospitalares tais como: vas poderá resultar em valores diferentes dos estimados, devido a imprecisões Os bens do ativo imobilizado e investimentos são registrados pelo valor de aqui- auxiliares de enfermagem e farmácia. Os serviços médicos são executados inerentes ao processo de sua determinação. A entidade revisa as estimativas e sição ou valor original, deduzida a depreciação acumulada. Embora tenha entra- através de contratação de empresa especializada. Tais serviços estão classifipremissas, pelo menos, anualmente. d) Instrumentos financeiros Instrumen- do em vigor uma nova legislação para depreciação e amortização, “Resolução cados contabilmente como “Serviços Médicos Pessoa Jurídica”. 11. Cobertura tos financeiros não-derivativos incluem caixa e equivalentes de caixa, contas nº 1.177 CFC”, o ISSV fez as depreciações pelo método linear, por entender que de Seguros Em 31/12/2013, a entidade não possui seguros contratados para a receber e outros recebíveis, contas a pagar e outras obrigações. e) Ativos as taxas utilizadas se aproximam de vidas úteis dos bens. O imobilizado está cobrir eventuais sinistros. Relatório dos Auditores Independentes Sobre as Demonstrações Financeiras Aos Administradores do Instituto Social Saúde E Vida Cotia - SP Examina- Essas normas requerem o cumprimento de exigências éticas pelos auditores avaliação da apresentação das demonstrações contábeis tomadas em conjunmos as demonstrações financeiras do Instituto Social Saúde E Vida, que e que a auditoria seja planejada e executada com o objetivo de obter segu- to. Acreditamos que a evidência de auditoria obtida é suficiente e apropriada compreendem os balanços patrimoniais em 31 de dezembro de 2013 e as rança razoável de que as demonstrações contábeis estão livres de distorção para fundamentar nossa opinião de auditoria com ressalva. Base para opinião respectivas demonstrações do resultado do exercício, das mutações do patri- relevante. Uma auditoria envolve a execução de procedimentos selecionados com ressalva A Entidade não mantém controle físico e contábil dos itens remônio líquido para o exercício findo naquela data, assim como o resumo das para obtenção de evidência a respeito dos valores e divulgações apresentados gistrados no ativo imobilizado. Com base nos controles internos da Entidade principais práticas contábeis e demais notas explicativas. Responsabilidade nas demonstrações financeiras. Os procedimentos selecionados dependem do e através de nossos testes não foi possível comprovarmos a totalidade dos da administração sobre as demonstrações financeiras A Administração julgamento do auditor, incluindo a avaliação dos riscos de distorção relevante valores registrados na rubrica “fornecedores”. Opinião com ressalva Em nosda Entidade é responsável pela elaboração e adequada apresentação dessas das demonstrações financeiras, independentemente se causada por fraude sa opinião, exceto pelos efeitos dos assuntos descritos nos parágrafos acima demonstrações financeiras de acordo com as práticas contábeis adotadas no ou erro. Nessa avaliação de riscos, o auditor considera os controles internos Base para a opinião com ressalva, as demonstrações financeiras acima referiBrasil, e pelos controles internos que ela determinou como necessários para relevantes para a elaboração e adequada apresentação das demonstrações das apresentam adequadamente, em todos os aspectos relevantes, a posição permitir a elaboração de demonstrações financeiras livres de distorção rele- financeiras da Entidade para planejar os procedimentos de auditoria que são patrimonial e financeira do Instituto Social Saúde e Vida em 31/12/2013, vante, independentemente se causada por fraude ou erro. Responsabilidade apropriados nas circunstâncias, mas não para fins de expressar uma opinião o desempenho de suas operações para o exercício findo naquela data, de dos auditores independentes Nossa responsabilidade é a de expressar uma sobre a eficácia desses controles internos da Entidade. Uma auditoria inclui, acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil. São Paulo, 27/06/2014. SGS Auditores Associados S/S Ltda - CRC 2SP 0.24.456/O-4. opinião sobre essas demonstrações financeiras com base em nossa auditoria, também, a avaliação da adequação das práticas contábeis utilizadas e a raPresley José Godoy. CRC 1 SP 185.052/O-5 conduzida de acordo com as normas brasileiras e internacionais de auditoria. zoabilidade das estimativas contábeis feitas pela administração, bem como a Valéria Maria Guilger - Presidente - CPF/MF: 052.891.088/40 José Amaro da Silva - Contador - CRC 1SP 191.237/O-5

GLEP Energias Renováveis e Participações S/A CNPJ/MF nº 08.356.724/0001-84 Demonstrações Financeiras referentes aos exercícios sociais encerrados em 31 de dezembro de 2012 e 2011 (Em Reais) Demonstração de Resultado Balanços Patrimoniais Controladora Consolidado Controladora Consolidado 2012 2011 2012 2011 Ativo 2012 2011 2012 2011 Operações em Continuidade – – 19.842.003 18.262.857 Circulante 602.835 16.248.499 3.157.889 156.024.914 Receita Líquida – – (10.667.643) (9.359.193) Caixa e Equivalentes de Caixa 2.700 7.606 91.205 313.468 (-)Custos – – 9.174.360 8.903.664 Contas a Receber – – 2.260.817 1.708.714 (=)Lucro Bruto Despesas do exercicio seguinte – – 172.022 199.123 Despesas e Receitas Operacionais (2.139.981) (3.491.701) (3.094.093) (6.267.033) Valores a Receber - Alienação de Investida – 15.625.282 – 152.441.780 Despesas Administrativas, comerciais e gerais (481.473) (14.888.355) (16.226.183) (41.414.388) Outros Ativos 600.135 615.611 633.845 1.361.829 Despesas Financeiras 746 455 241.277 201.346 Não Circulante 34.244.947 108.428.397 159.597.941 165.895.320 Receitas Financeiras (7.837.540) 25.163.671 – – Aplicações Financeiras – – 3.124.331 2.852.197 Resultado com equivalência Patrimonial – (259.923) – 47.327.649 Investimentos 25.616.652 97.975.911 – – Resultado na alienação da investida Direta 547.903 (1) 695.717 99.999 Imobilizado Líquido 1.333.535 1.386.439 150.372.960 155.171.186 Outras despesas(e receitas)operacionais (9.910.345) 6.524.146 (18.383.282) (52.427) Intangível 7.294.760 9.066.047 6.100.650 7.871.937 (=) Resultado Operacional (9.910.345) 6.524.146 (9.208.922) 8.851.237 Total do Ativo 34.847.782 124.676.896 162.755.830 321.920.234 (=)Resultado antes das Provisões Tributárias – – (701.535) (7.010.854) Passivo Circulante 17.863.580 87.672.099 51.083.522 122.412.448 Imposto de Renda e Contribuição Social (=)Lucro/(prej.)líq. do exerc. das oper. em continuid. (9.910.345) 6.524.146 (9.910.457) 1.840.383 Circulante – – 112 (363) Empréstimos e Financiamentos – – 7.183.154 6.938.143 Participações de acionistas não controladores (9.910.345) 6.524.146 (9.910.345) 1.840.020 Debêntures – – 1.631.369 6.597.373 Resultado Líquido do Exercício Obrigações Sociais Trabalhistas e Tributárias 534.862 600.574 10.490.305 7.655.100 Operações Descontinuadas – – – 4.684.126 Fornecedores 2.227.964 588.191 4.984.753 2.808.241 (=) Result. Líq. proven. de invest. em descontinuidade (9.910.345) 6.524.146 (9.910.345) 6.524.146 Partes relacionadas 11.200.754 80.769.303 11.200.754 80.678.948 (=)Resultado Líquido do Exercício (0,82) 0,15 Outras Obrigações 3.900.000 5.714.031 15.593.187 17.734.643 Lucro/(prejuízo) por ação(12.071.956 ações) Não Circulante 3.560.585 13.670.835 98.248.889 176.173.585 Controladora Consolidado Empréstimos e Financiamentos – – 66.813.986 71.389.792 2012 2011 2012 2011 Debêntures – – 30.996.004 91.112.958 Outros Ativos 15.640.758 (40.012) 153.169.764 (137.086.014) Provisão para Demandas Judiciais 438.899 438.899 438.899 438.899 Fornecedores 1.639.773 488.860 2.176.512 (4.268.457) Partes Relacionadas 3.121.686 13.231.936 – 13.231.936 Obrigações sociais trabalhistas e tributárias (65.712) (99.476) 2.133.670 (233.642) Patrimônio Líquido 13.423.617 23.333.962 13.423.419 23.334.201 Outras Obrigações (1.814.033) 154.049 (2.141.456) 2.936.698 Capital Social Integralizado 9.218.630 9.218.630 9.218.630 9.218.630 Imposto de Renda e Constribuição Social pagos – – – (635.311) Reserva de Capital 71.336.182 71.336.182 71.336.182 71.336.182 Caixa líq. aplic. nas (gerado pelas) ativid. operacionais (2.282.809) (18.090.669) 162.808.155 12.661.603 Prejuízos Acumulados (67.131.195) (57.220.850) (67.131.195) (57.220.850) Das atividades de Investimento Total Patrimônio Líquido antes da participação 13.423.617 23.333.962 13.423.617 23.333.962 Acréscimo de investimentos 80.197.111 (56.888.936) – – Participação de Acionistas não controladores – – (198,00) 239,00 Acréscimo de imobilizado (7.229) (143.045) (851.167) (25.051.084) Total do Passivo e Patrimônio Líquido 34.847.782 124.676.896 162.755.830 321.920.234 Acréscimo do intangível 1.766.820 52.238 1.766.820 52.238 Demonstrações dos Fluxos de Caixa Aplicações Financeiras – – (272.134) (3.989.595) – – – (45.137) Controladora Consolidado Saída de caixa e equival. de caixa por venda de investim. 81.956.702 (56.979.743) 643.519 (29.033.578) Das atividades Operacionais 2012 2011 2012 2011 Lucro/(prejuízo)antes do imposto de renda e contribuição (9.910.345) 6.524.146 (9.208.922) 13.535.000 Das atividades de financiamento com terceiros Pagamentos de empréstimos e financiamentos – (18.639) (80.963.482) (12.329.834) Aj. p/ conciliar o result. às disponibilidades geradas Partes relacionadas – – – – pelas atividades operacionais: – – – – Resultado de equivalência patrimonial (7.837.852) (25.163.671) – – Captação de empréstimos e financiamentos – (18.639) (80.963.482) (12.329.834) Depreciações 39.324 39.324 5.236.059 9.443.200 Caixa líq. aplic. nas ativid. de financiam. com terceiros Amortizações 4.467 4.467 4.467 4.467 Das atividades de financiamento com acionistas – – (325) (51.411) Receita de aplic. financ. em invest. de curto e longo prazo – – – 38.457.106 Participação dos acionistas não controladores (79.678.799) 75.081.360 (82.710.130) 23.050.337 Encargos financeiros sobre debêntures e financiamentos – – 11.549.729 – Partes relacionadas Resultado com reclassificação do imobilizado 20.811 – 413.334 – Caixa Líq. gerado pelas ativid. de financ. com acionistas (79.678.799) 75.081.360 (82.710.455) 22.998.926 (4.906) (7.691) (222.263) (5.702.883) Resultado líquido na alienação de investida indireta – 1.644 – 89.396.583 (redução)/aumento líq. de caixa e equivalentes de caixa Provisão para Contingências – – – – Caixa e equivalentes de caixa No início do exercício 7.606 15.297 313.468 6.016.351 Mudança nos ativos e passivos 2.700 7.606 91.205 313.468 Contas a Receber – – (552.103) (408.918) No final do exercício (4.906) (7.691) (222.263) (5.702.883) Despesas do exercício seguinte – – 27.101 1.520.891 (redução)/aumento líq. de caixa e equivalentes de caixa Demonstração das Mutações do Patrimônio Líquido Capital Capital a Capital Reserva Prejuizos Total do Participação dos Acionistas Social Integralizar Integralizado de Capital Acumulados patrimônio Líquido não controladores Total Saldo em 31 de Dezembro de 2010 130.206.939 (120.988.309) 9.218.630 71.336.182 (63.744.996) 16.809.816 51.650 16.861.466 Resultado do Exercício – – – – 6.524.146 6.524.146 (51.411) 6.472.735 Saldo em 31 de Dezembro de 2011 130.206.939 (120.988.309) 9.218.630 71.336.182 (57.220.850) 23.333.962 239 23.334.201 Resultado do Exercício – – – – (9.910.345) (9.910.345) (437) (9.910.782) Saldo em 31 de Dezembro de 2012 130.206.939 (120.988.309) 9.218.630 71.336.182 (67.131.195) 13.423.617 (198) 13.423.419 Carlos André Andrioni Salgueiro Lourenço – Diretor Comercial Carlos Henrique Florencio dos Santos – Contador CRC 1SP 182.351/O-0 As Demonstrações Financeiras completas, acompanhadas das Notas Explicativas e do Relatório dos Auditores Independentes estão à disposição dos Srs. Acionistas na sede da Companhia.

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costumavam ser a única opção, mas as salas de uso comum sempre foram muito populares nos mercados internacionais", afirmou Nancy, cuja empresa tem planos de abrir outras dessas salas nos aeroportos americanos neste ano. Preços mais acessíveis "Essa é uma oportunidade para pessoas que talvez não sejam ligadas a uma companhia aérea, ou não desejam pagar o preço de uma sala VIP das aéreas", afirmou. Ser membro de um desses clubes costuma custar US$ 500, com alguns chegando a US$ 750 ao ano, caso seja possível incluir convidados. A maioria das companhias aéreas cobram cerca de US$ 50 pela diária em uma de suas salas VIP. Os clubes da Airport Lounge Development funcionam com um modelo de "pague pelo que consumir". O passe diário custa US$ 35, e os serviços têm o mesmo nível das melhores salas VIP das aéreas, com chuveiros, lanchinhos e bebidas grátis, cadeiras confortáveis e locais para trabalhar. Assim como muitas pessoas que viajam a negócios já sabem, as salas VIP não são apenas um santuário distante do bafafá do terminal, mas oferecem acesso a melhores serviços ao cliente, especialmente importantes quando os voos atrasam ou são cancelados. O setor aeroviário prevê o crescimento da demanda neste verão, quando as pessoas ainda vão se lembrar do recorde de voos cancelados no inverno passado, graças ao mau tempo. Em momentos como esse, estar dentro da sala VIP é um alívio considerável. Uma das concorrentes da empresa de Nancy, o Airspace

A empresa BVP Artigos para Laboratorios Ltda. - EPP, situada em São Paulo/SP, à Rua Tajapos, 162 , Luz, CNPJ 50.164.177/0002-82, I.E. 114.816.054.114, comunica o extravio de 5 talões de nota fiscal modelo 1, do nº 001 ao 250, todos em branco.

Orion S.A. CNPJ/MF nº 61.082.863/0001-40 - NIRE nº 3530003989-1 Convocação Ficam os Srs. Acionistas da Orion S.A. convocados para a realização de AGE a ser realizada às 14:00 hs do dia 07/07/2014, na sede social da empresa, na Rod. Pres. Dutra, Km 135,1, em S.J.Campos/SP, a fim de deliberarem sobre a seguinte ordem do dia: a) Aprovar a repactuação e formalização de Instrumento Particular de Assunção e Parcelamento de Dívida a ser celebrado entre Orion e Orius - Associação Orion de Seguridade Social, relativo à repactuação do empréstimo anteriormente tomado junto àquela entidade; b) Outorga de penhora, em garantia de cumprimento do instrumento acima, sobre o imóvel da companhia; e c) Outros assuntos de interesse da companhia. S.J.Campos, 28/06/2014. José Domiciano de Castro Filho - Diretor Superintendente.

PREFEITURA DA ESTÂNCIA BALNEÁRIA DE MONGAGUÁ/SP ERRATA da Publicação no D.O.E. de 27 de junho de 2014, Página 164, Processo nº 089/ 2014 – Pregão Presencial nº 031/2014 – Aquisição de 01 (um) veículo tipo ambulância UTI, conforme descrição constantes do Anexo I – Termo de Referência, ONDE SÊ LÊ: Pregão Presencial n° 031/2014 LEIA-SE: Pregão Presencial n° 032/2014. Mantendo-se os demais.

Prefeitura Municipal de São Sebastião da Grama CONCORRÊNCIA nº 01/14 José Francisco Martha, Prefeito Municipal de São Sebastião da Grama, torna público que se acha aberto procedimento licitatório, na modalidade de Concorrência, com encerramento no dia 28/06/2014, às 09:30 horas, tendo como objetivo a outorga de permissão de uso para exploração dos seguintes locais: ----Núcleo de Bocha e Malha Vice-Prefeito “João Baptista Melchiori”. Maiores informações poderão ser obtidas pelo tel. (0XX19) 3646 9951, ou pelo e-mail: licitacao@ssgrama.sp.gov.br. São Sebastião da Grama, 27 de junho de 2014 José Francisco Martha Prefeito Municipal

Prefeitura Municipal de São Sebastião da Grama Pregão Presencial nº 19/14 O senhor José Francisco Martha, Prefeito Municipal de São Sebastião da Grama, torna público que se acha aberto procedimento licitatório, na modalidade de Pregão Presencial, com encerramento no dia 01/ 07/2014,às 09:30 horas, tendo como objetivo a contratação de serviços de publicação dos atos oficiais do Município em Jornal de Circulação Local no Município de São Sebastião da Grama. O edital está disponível no site www.ssgrama.sp.gov.br para download. Maiores informações poderão ser obtidas pelo tel. 0XX19 3646-9951, ou pelo e-mail licitacao@ssgrama.sp.gov.br. São Sebastião da Grama, 16 de junho de 2014. José Francisco Martha Prefeito Municipal

Prefeitura Municipal de São Sebastião da Grama PREGÃO PRESENCIAL nº 19/14 O senhor José Francisco Martha, Prefeito Municipal de São Sebastião da Grama, torna público que se acha aberto procedimento licitatório, na modalidade de Pregão Presencial, com encerramento no dia 01/ 07/2014, às 09:30 horas, tendo como objetivo a contratação de serviços de publicação dos atos oficiais do Município em Jornal de Circulação Local no Município de São Sebastião da Grama, que FICA RETIFICADO, onde LEIA-SE PREGÃO PRESENCIAL N° 16/2014, SE-LÊ PREGÃO PRESENCIAL N°19/2014, POR ESSE MOTIVO FICA REABERTO O PRAZO PARA ENCERRAMENTO DO PREGÃO E COM NOVA DATA DE ENCERRAMENTO AO DIA 10/07/2014. O edital está disponível no site www.ssgrama.sp.gov.br para download. Maiores informações poderão ser obtidas pelo tel. 0XX19 36469951, ou pelo e-mail licitacao@ssgrama.sp.gov.br. São Sebastião da Grama, 27 de junho de 2014. José Francisco Martha Prefeito Municipal.

Lounge da Swissport, possui salas VIP no John F. Kennedy (JFK), em Nova York, no Baltimore-Washington, em Cleveland e em San Diego, com custos variáveis, dependendo do dia. Descobri algo que variava de US$ 20 a US$ 45 por dia na sala do JFK. Os Airspace Lounges são gratuitos para clientes que tenham cartões American Express Platinum. A American Express tem desenvolvido seus luxuosos lounges Centurion, atualmente nos aeroportos de Las Vegas e de Dallas-Fort Worth. A empresa anunciou planos para construir mais três clubes Centurion – um no La Guardia, que deve abrir as portas neste verão, e outros em San Francisco e Miami, previstos para o fim deste ano. Os clubes Centurion são gratuitos para quem tem um cartão Centurion (com taxas anuais de US$ 2.500; e taxa de matrícula de US$ 7.500) ou de cartões Platinum (com taxas anuais de US$ 450). Pessoas com outros cartões American Express podem pagar US$ 50 pela diária. A American Express começou a promover mais agressivamente as salas VIP Centurion no ano passado, quando seus clientes Platinum se mostraram insatisfeitos com a interrupção de acesso gratuito aos clubes American Admirals. Os portadores de cartões Platinum também têm acesso livre aos Delta Sky Clubs, e a 600 salas VIP de aeroportos do mundo todo, incluindo mais de 30 nos Estados Unidos, afiliadas à rede de lounges Priority Pass. Quanto aos clubes nacionais da Airport Lounge, fiz recentemente uma conexão no aeroporto de Dallas-Fort Worth com tempo suficiente para procurar uma sala VIP. O lounge do Admirals Club no Terminal C era espaçoso e caloroso por uma diária de US$ 50, US$ 15 mais que o clube independente. Mas quando perguntei sobre a Sala VIP da Airport Lounge (que fica em outro terminal), ninguém sabia responder. "Ah, acho que você está falando daquele clube sem marca do Terminal D que a Qantas usa", disse uma mulher na entrada do Admirals Club. Aparentemente, a Airport Lounge Development ainda enfrenta um desafio, caso queira expandir suas atividades no mercado dos Estados Unidos.

AVISO DE LICITAÇÃO. MODALIDADE: Concorrência Pública 04/2014, PROCESSO: 520/2014, OBJETO RESUMIDO: Concessão administrativa de uso, a título oneroso, de imóvel localizado na rua Inocêncio de Melo Franco, s/n, centro, Guararema/SP. DATA E HORA DA LICITAÇÃO: 31/07/2014, às 09h00, LOCAL DA LICITAÇÃO: Sala de Licitações do Paço Municipal, na Praça Cel. Brasílio Fonseca, 35, Centro, Guararema SP. O Edital poderá ser lido e obtido na íntegra no Paço Municipal, na Praça Cel. Brasílio Fonseca, 35, centro, Guararema/SP, em horário comercial. Informações: (11) 4693-8014. ADRIANO DE TOLEDO LEITE, Prefeito Municipal.

FALÊNCIA, RECUPERAÇÃO EXTRAJUDICIAL E RECUPERAÇÃO JUDICIAL Conforme informação da Distribuição Cível do Tribunal de Justiça de São Paulo, foram ajuizados no dia 27 de junho de 2014, na Comarca da Capital, os seguintes pedidos de falência, recuperação extrajudicial e recuperação judicial: Requerente: Copeli Indústria e Comércio de Material Elétrico Ltda. - Requerido: Fibra – Flex Montagens e Serviços Técnicos Ltda. - Rua das Glicínias, 132 - Mirandópolis - 2ª Vara de Falências

ECONOMIA/LEGAIS - 25

DIÁRIO DO COMÉRCIO

sábado, domingo e segunda-feira, 28, 29 e 30 de junho de 2014

CAMP PINHEIROS - CENTRO ASSISTENCIAL DE MOTIVAÇÃO PROFISSIONAL CNPJ nº 50.246.529/0001-68 ATIVO Circulante Caixa e equivalentes de caixa Clientes - verbas a receber Adiantamentos Despesas antecipadas Não Circulante Realizável a longo prazo Imobilizado Intangível TOTAL DO ATIVO

BALANÇO PATRIMONIAL EM 31/12/2013 E 31/12/2012 - (em reais) nota explicativa 31/12/2013 31/12/2012 PASSIVO nota explicativa 6.766.559 6.034.110 Circulante 3 4.380.730 3.837.826 Fornecedores 10 4 1.733.608 1.639.311 Obrigações sociais e trabalhistas 11 5 244.617 192.086 Obrigações sociais e trabalhistas - aprendizes 12 6 407.604 364.887 Obrigações tributárias 13 7.862.668 4.769.610 Outras obrigações 14 7 100.000 6.290 Contingências trabalhistas e previdenciárias 15 8 7.750.933 4.754.568 Não Circulante 9 11.735 8.752 Patrimônio líquido 14.629.227 10.803.720 TOTAL DO PASSIVO As notas explicativas são parte integrante destas demonstrações financeiras.

31/12/2013 3.144.562 258.258 128.122 1.223.071 18.873 48.187 1.468.051 11.484.665 11.484.665 14.629.227

31/12/2012 1.356.826 252.804 61.771 928.323 33.546 30.382 50.000 9.446.894 9.446.894 10.803.720

NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS DOS EXERCÍCIOS FINDOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2012 E 2011 - (Em reais) 1) A ENTIDADE - O CAMP Pinheiros – Centro Assistencial de Motivação Profissional destas demonstrações contábeis estão apresentadas a seguir. Essas políticas foram foi constituído em 14 de fevereiro de 1978, é uma associação civil, de direito privado, aplicadas de modo consistente nos exercícios apresentados. a. Moeda funcional e constituído por tempo indeterminado, sem fins lucrativos ou econômicos, de caráter moeda de apresentação: As demonstrações contábeis estão sendo apresentadas organizacional, assistencial, recreativo e educacional, sem cunho político ou partidário, em Reais, que é a moeda funcional da Entidade e, sua moeda de apresentação. b. com finalidade de prestação de serviços na área social, de forma gratuita, continu- Contas de resultado: O regime contábil para apropriação das receitas e despesas é ada e planejada, sendo regida por seu Estatuto consolidado e pelas disposições o da competência. c. Aplicações financeiras: São registradas ao custo, acrescidas legais que lhe forem aplicáveis, com registro no 3º Cartório de Registro Civil das dos rendimentos auferidos até a data do balanço e não superam o valor de mercado. Pessoas Jurídicas de São Paulo sob nº 8.650 em 04/04/1978, inscrita no CNPJ sob d. Caixa e Equivalentes de Caixa: Compreendem dinheiro em caixa, depósitos nº 50.246.529/0001-68 em 06/05/1978. A entidade tem por objetivo: (I) Desenvolver bancários e aplicações financeiras de curto prazo que estão registradas pelo valor programas e ações de proteção à infância e à adolescência, visando à capacitação de aplicação acrescido dos rendimentos incorridos até a data do balanço. e. Ativo básica para o trabalho e promovendo a integração e a inserção no mundo do trabalho, circulante e não circulante: Registrados pelo valor de custo deduzidos, quando por meio de atividades continuadas que estimulem a convivência social, a participação aplicável, das correspondentes provisões para redução ao valor recuperável. f. Ativo cidadã, fortalecimento da convivência familiar e comunitária, propiciando assim melhoria imobilizado e intangível: Os bens do imobilizado e do intangível são registrados e de vida da população atendida e (II) Desenvolver atividades de proteção à infância demonstrados pelo custo de aquisição, sendo contabilizadas as depreciações e as com programas socioeducativos, culturais e esportivos e oficinas com a finalidade amortizações pelo método linear adotando taxas da vida útil de acordo com o uso e de propiciar experiências favorecedoras do desenvolvimento de sociabilidade e da desgaste natural desses ativos. g. Fornecedores: As contas a pagar a fornecedores prevenção do risco social. O CAMP Pinheiros desenvolve dois programas voltados são obrigações a pagar por aquisições no curso normal das atividades de bens, à ascensão social do jovem/adolescente em situação de vulnerabilidade e risco materiais e serviços, sendo reconhecidas ao valor da fatura ou do contrato correspessoal/social residentes na cidade de São Paulo e municípios adjacentes. São eles: pondente. As referidas contas a pagar são classificadas como passivo circulante se o (I) Programa de atendimento ao adolescente/jovem e sua família e (II) Programa de pagamento for devido no período de até um ano. Caso contrário, as contas a pagar são sócioaprendizagem - integração ao mercado de trabalho conforme Resolução 33/ apresentadas no passivo não circulante. h. Passivo circulante: Demonstrados pelos CNAS/2011. No primeiro programa desenvolve os seguintes projetos: (a) Projeto valores conhecidos e calculáveis, acrescidos, quando aplicável, dos correspondentes família – fortalecimento de vínculos, (b) Projeto de formação para cidadania (c) Pro- encargos incorridos. i. Contribuição ao INSS e impostos: Por ser uma entidade sem jeto de convivência e cultura, compreendendo aulas da língua inglesa e espanhola, fins lucrativos tem imunidade tributária assegurada pela Constituição Federal desde canto e coral e oficina de cordas, (d) Projeto socioeducativo Transformar, (e) Projeto 05/10/1988, artigo nº 150, inciso VI, alínea C. j. FGTS: A alíquota para recolhimento de educação física Transpirar e (f) Projeto Rumo – escolha da profissão. No segundo do FGTS relativo à remuneração dos menores aprendizes é de 2% (dois por cento). programa desenvolve os seguintes projetos: (a) Projeto Aprendiz, (b) Projeto Ryla, (c) k. Provisão de férias e encargos: Foram calculadas com base nos direitos adProjeto de convivência e cultura, (d) Projeto Rumo – fase 2, (e) Projeto POR (Prevenir, quiridos pelos empregados até a data do balanço, e incluem os encargos sociais Orientar e Resgatar) – prevenção ao consumo de drogas e (f) Projeto de inclusão correspondentes. As demonstrações contábeis referentes a 31 de dezembro de 2012, de pessoas com deficiência ao mercado de trabalho – PcD. A entidade se pauta na divulgadas para fins de comparabilidade, foram reclassificadas, quando aplicável, legislação atendendo os preceitos do Estatuto da Criança e do Adolescente e da Lei para fins de melhor apresentação. Orgânica da Assistência Social. 0s programas estão inscritos no Conselho dos Direitos 3) CAIXA E EQUIVALENTES DE CAIXA 31/12/13 31/12/12 da Criança e do Adolescente e os cursos estão validados pela portaria 723 /MTE Descrição 8.491 4.659 e amparado pela Lei 10.097/2000. O Camp Pinheiros está enquadrado na regula- Caixa 65 1 mentação prevista na Lei 12.868 de 16 de outubro de 2013, que altera a Lei 12.101 Bancos conta movimento 4.372.174 3.833.166 de 27 de novembro de 2009. A Lei 12.868 qualifica como entidades de assistência Aplicações financeiras 4.380.730 3.837.826 social aquelas que desenvolvem programas de aprendizagem de adolescentes e ou Total de pessoas com deficiência, nos termos da legislação trabalhista, desde que tenham Os tipos das aplicações financeiras são os seguintes: 31/12/13 31/12/12 por objetivo promover a integração ao mercado de trabalho, de acordo com a Lei Descrição 8.543 8.073 Orgânica de Assistência Social (LOAS), observando as medidas protetivas previstas Bradesco – poupança 3.221.922 3.457.684 pelo Estatuto da Criança e do Adolescente. O Certificado das Entidades Beneficentes Bradesco – CDB 297.811 146.042 de Assistência Social (CEBAS), concedido pelo Ministério do Desenvolvimento Social Bradesco – Fundo de Investimentos 843.898 221.367 e Combate à Fome (MDS) pelo processo 44006.001074/1996-02 em 17/04/1997, está Banco do Brasil – Fundos de Investimentos 4.372.174 3.833.166 em processo de renovação, conforme Protocolo Tempestivo nº 71000.053032/2006-01. Total 4) CLIENTES - VERBAS A RECEBER - Clientes - Verbas a Receber é o montante Adolescentes atendidos por Projeto/Ano: Projeto/ano 2008 2009 2010 2011 2012 2013 a receber de clientes. Não há estimativa de perda em decorrência de atrasos nos Formação para a Cidadania (QP) 744 888 890 1.266 1.234 1.602 recebimentos, portanto, neste exercício não foi contabilizada perdas estimadas. Sócio/aprendizagem (aprendiz) 602 602 847 1.119 1.436 1.523 5) ADIANTAMENTOS 31/12/13 31/12/12 Transformar – Sócio Educativo 50 100 82 100 100 100 Descrição 160.129 106.330 Recomeçar (alfabetização) 40 40 34 - Adiantamentos a empregados 83.388 85.756 Acreditar 40 - Adiantamentos a fornecedores 1.100 Convivência e Cultura/Coral 45 62 100 Outros adiantamentos 244.617 192.086 Convivência e Cultura – Inglês 60 45 20 17 35 Total Convivência e Cultura - Espanhol 40 60 57 40 20 30 6) DESPESAS ANTECIPADAS 31/12/13 31/12/12 PcD (pessoas com deficiência) 20 10 Descrição 37.294 29.351 Total 1.516 1.750 1.955 2.590 2.889 3.400 Assistência médica Assistência odontológica 10.461 9.596 Aprendizes inseridos no mercado de trabalho: 328.501 305.439 Mês/ano 2008 2009 2010 2011 2012 2013 Vale-transporte/refeição 24.088 6.007 Janeiro 587 623 628 847 1127 1.409 Seguros e fianças locatícias 7.260 6.485 Fevereiro 592 670 632 855 1171 1.393 Medicina do trabalho 8.009 Março 590 666 679 816 1192 1.454 Outras despesas a apropriar 407.604 364.887 Abril 619 652 692 836 1204 1.454 Total Maio 611 644 682 846 1261 1.460 7) REALIZÁVEL A LONGO PRAZO 31/12/13 31/12/12 Junho 608 641 786 916 1275 1.475 Descrição Julho 645 590 726 950 1288 1.502 Aplicação financeira (títulos de capit. – vencimento em junho de 2016) 100.000 Agosto 640 622 731 985 1337 1.545 6.290 Setembro 655 618 773 1037 1358 1.557 Depósitos judiciais – Trabalhista 100.000 6.290 Outubro 641 614 811 1062 1398 1.592 Total Novembro 615 602 844 1069 1425 1.553 8) IMOBILIZADO Dezembro 602 602 847 1119 1436 1.523 Demonstrado com base no custo original: Deprec. 2)APRESENTAÇÃO E PRÁTICAS CONTÁBEIS DAS DEMONSTRAÇÕES Conta % 31/12/2013 Adições Transf. Baixas 31/12/2012 FINANCEIRAS - As demonstrações contábeis foram elaboradas e apresentadas - 1.700.000 - 1.700.000 em observância à Resolução CFC nº 1.409/12 que aprovou a Interpretação ITG Terrenos 10 77.811 9.089 (2.250) (671) 71.643 2002 – Entidades sem Finalidade de Lucro e em conformidade com a NBC TG 1000 Móveis e utensílios 188.992 6.650 182.342 – Contabilidade para Pequenas e Médias Empresas. Base de preparação e apresen- Computadores e periféricos 20 10 400 400 tação – As demonstrações contábeis foram elaboradas e estão sendo apresentadas Móveis e utens. – Acreditar 20 1.200 1.200 como mencionado no item 02 acima. A elaboração das demonstrações contábeis em Comput. e perif. – Acreditar 10 33.075 500 2.250 30.325 conformidade com ITG 2002 requer o uso de certas estimativas contábeis e também Máquinas e equipamentos 10 18.228 (83) 18.311 o exercício de julgamento por parte da administração no processo de aplicação das Instrumentos musicais - 2.650.063 políticas contábeis, não havendo, todavia, áreas ou situações de maior complexi- Constr.em andamento – Virgílio - 5.503.001 2.852.938 114.941 114.941 dade que requeiram maior nível de julgamento ou estimativas significativas para as Ref. em andamento – Galeno 4 104.115 104.115 demonstrações contábeis. As principais políticas contábeis aplicadas na preparação Ref. em andam. – Cunha Gago 4 À Diretoria da CAMP PINHEIROS - CENTRO ASSISTENCIAL DE MOTIVAÇÃO PROFISSIONAL Examinamos as demonstrações contábeis da CAMP Pinheiros - Centro Assistencial de Motivação Profissional, que compreendem o balanço patrimonial em 31 de dezembro de 2013 e as respectivas demonstrações do resultado, das mutações do patrimônio líquido e dos fluxos de caixa para o exercício findo naquela data, assim como o resumo das principais práticas contábeis e demais notas explicativas. Responsabilidade da administração sobre as demonstrações contábeis A administração da Entidade é responsável pela elaboração e adequada apresentação dessas demonstrações contábeis de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil e pelos controles internos que ela determinou como necessários para permitir a elaboração de demonstrações contábeis livres de distorção relevante, independentemente se causada por fraude ou erro. Responsabilidade dos auditores independentes

ASSOCIAÇÃO DOS COMERCIANTES DE DOCES DO ESTADO DE SÃO PAULO EDITAL DE CONVOCAÇÃO - ASSEMBLÉIA GERAL A Diretoria da Associação dos Comerciantes de Doces do Estado de São Paulo, nos termos dos artigos 28 e 29 do Estatuto, comunica aos Senhores Associados que fará realizar uma Assembléia Geral no dia 27/07/2014 às 9:00 horas na sede da Entidade, na Rua Itaqui, n. 446, no bairro do Pari, cuja ordem do dia compreenderá no seguinte: a) Eleição do Conselho Deliberativo; b) Eleição do Presidente da Entidade; b) Relatório do Presidente sobre as atividades sociais; c) Relatório dos Tesoureiros, com parecer do Conselho Fiscal; d) Assuntos diversos. São Paulo, 27 de junho de 2014. A DIRETORIA Luiz Carlos Ferreira - Presidente

Transunião Transportes S/A (em constituição) Ata de Assembleia Geral de Constituição realizada em 25/07/2012. Data,Hora,Local:25/07/12,às10h,emSP/SP,naRuaTiburciodeSousa,nº2478,ItaimPaulista,CEP08140-000.Convocação:Dispensada. Presenças: Totalidade.Mesa: Adauto Soares Jorge (Presidente), e Ubiratã Batista de Oliveira (Secretário).Deliberações aprovadas por unanimidade: 1.Constituição da Sociedade;2.Aprovação do Estatuto Social da Sociedade;3.Fixação do capital social da Sociedade em R$ 105.000,00, dividido em 105.000,00 ações ON; 4. Eleitos o Sr. Adauto Soares Jorge para Presidente do Conselho de Administração, Sr.Reinaldo Knoth Rola, para o cargo de Conselheiro Administrativo, Sr.Adão Lino dos Santos para o cargo de Conselheiro Administrativo e o Sr.Ubiratã Batista de Oliveira para o cargo de Conselheiro Administrativo, Sr.Osiel Bernardino Pinto para Diretor Presidente; Sr.Wilson Pereira da Costa para Diretor Comercial e Sr.José Edson Accioly Lins para Diretor Financeiro todos com mandato de 3 anos, iniciando-se na presente data e com término em 24/07/2015, podendo ser reeleitos, ficando estabelecido que o valor dos honorários dos Diretores eleitos será fixado em Assembleia Geral a ser realizada oportunamente na sede da Sociedade.Encerramento: Nada mais havendo, lavrou-se a ata.Adauto Soares Jorge (Presidente), Ubiratã Batista de Oliveira (Secretário).Caio Nilton de Alvarenga, OAB/SP 195.694.JUCESP NIRE nº 3530045901-6 em 08/11/2013, Gisela Simiema Ceschin (Secretaria Geral).

PREFEITURA MUNICIPAL DE IGARATÁ AVISO DE LICITAÇÃO PREGÃO PRESENCIAL Nº 10/2014 - PROC. 712/2014. Objeto: Registro de Preços para Prestação de Serviços especializados em manutenção automotiva e assistência técnica, dos veículos da frota pertencente à Secretaria Municipal de Saúde. Abertura e Credenciamento: 15/07/2014, 14h00 - Local: Sala de Licitações, sita à Av. Benedito Rodrigues de Freitas, nº 330, Centro, Igaratá/SP. Igaratá, 26 de junho de 2014. Fátima Madalena Andrade Prianti - Pregoeira

PREFEITURA MUNICIPAL DE IGARATÁ AVISO DE LICITAÇÃO PROC. ADM. Nº 665/2014 - CHAMADA PÚBLICA Nº 001/2014. Objeto: aquisição de gêneros alimentícios da Agricultura Familiar e do Empreendedor Familiar Rural, para o atendimento ao Programa Nacional de Alimentação Escolar/PNAE. Data: 23/07/2014, 14h00 - Local: Secretaria Municipal de Educação, sita à Av. Benedito Rodrigues de Freitas, 330 – Centro, Igaratá/SP. Igaratá, 26 de junho de 2014. Fátima Madalena Andrade Prianti - Setor de Licitações e Contratos

DEMONSTRAÇÃO DO RESULTADO DOS EXERCÍCIOS FINDOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2013 E DE 2012 - (em reais) 2013 2012 RECEITAS 7.145.172 5.774.163 Receitas ordinárias 6.603.165 5.236.627 Doações 6.500 8.740 Nota fiscal paulista 161.766 154.999 Receitas FUMCAD 73.926 Receitas financeiras 291.505 197.476 Recuperação de despesas 19.192 33.441 Outras receitas 63.044 68.954 DESPESAS 5.107.401 2.572.347 Despesas com pessoal 17.475.733 13.119.968 Recuperação de despesas de aprendize (14.245.527) (12.134.489) Serviços de terceiros 597.369 498.903 Despesas administrativas 1.010.007 953.195 Depreciações e amortizações 138.056 28.877 Provisão para devedores duvidosos 3.934 Despesas tributárias 87.395 74.950 Despesas financeiras 44.368 27.009 SUPERAVIT DO EXERCÍCIO 2.037.771 3.201.816 As notas explicativas são parte integrante destas demonstrações financeiras. DEMONSTRAÇÃO DAS MUTAÇÕES DO PATRIMÔNIO LÍQUIDO DOS EXERCÍCIOS FINDOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2013 E 2012 - (em reais) 31/12/2013 31/12/2012 Patrimônio social No início do exercício 9.446.894 6.248.763 Ajustes de exercícios anteriores (3.685) Superavit do exercício 2.037.771 3.201.816 No final do exercício 11.484.665 9.446.894 As notas explicativas são parte integrante destas demonstrações financeiras.

DEMONSTRAÇÃO DOS FLUXOS DE CAIXA DOS EXERCÍCIOS FINDOS EM 31/12/2013 E DE 2012 - (método indireto) - (em reais) 31/12/2013 31/12/2012 ATIVIDADES OPERACIONAIS Superavit do exercício 2.037.771 3.201.816 Depreciações e amortizações 138.056 28.877 Baixa do imobilizado 754 Baixa de intangível 2.258 Baixa de valores não realizáveis - longo prazo 10.506 Ajustes de exercícios anteriores (3.685) Variação em verbas de repasse (94.297) (546.962) Variação em adiantamentos (52.531) (76.298) Variação em despesas antecipadas (42.717) (94.333) Variação no realizável a longo prazo 6.290 (6.290) Variação em fornecedores 5.454 207.526 Variação em obrigações sociais e trabalhista 66.351 12.123 Variação em obrigações socias e trabalhistas - aprendizes 294.748 153.694 Variação em obrigações tributárias (14.674) 14.917 Variação em outras obrigações 17.805 7.817 Variação em conting. trabalhistas e previdenciárias 1.418.051 50.000 Total das Atividades Operacionais 3.781.061 2.961.966 ATIVIDADES DE INVESTIMENTOS Aquisições de bens do imobilizado (3.132.057) (1.464.848) Aquisições de intangíveis (6.100) (4.413) Realizável a longo prazo - títulos de capitalização (100.000) Total das Atividades de Investimentos (3.238.157) (1.469.261) Variação de Caixa e Equivalentes de Caixa 542.904 1.492.705 Saldo de Caixa e Equiv. de Caixa no início do exercício 3.837.826 2.345.121 Saldo de Caixa e Equiv. de Caixa no final do exercício 4.380.730 3.837.826 Variação de Caixa e Equivalentes de Caixa 542.904 1.492.705 As notas explicativas são parte integrante destas demonstrações financeiras.

Móveis e utens. - nova sede 10 166.626 166.626 Comp. e periféricos - nova sede 20 26.210 26.210 Instalações - nova sede 10 50.988 50.988 Máquinas e equip. - nova sede 10 19.056 19.056 Total do imobilizado 8.004.643 3.132.057 (754) 4.873.340 ( - ) Depreciação Acumulada 253.710 134.938 118.772 Total do imobilizado líquido 7.750.933 4.754.568 Em 2013 de acordo com análise da Administração não houve identificação de perda relevante ao valor recuperável para ajustes. 9) INTANGÍVEL - Demonstrado com base no custo original: Conta Amortização % 31/12/13 Adições 31/12/12 Sistemas de computação 20 18.003 6.100 11.903 Total do intangível 18.003 6.100 11.903 (-) Amortização acumulada 6.268 3,117 3.151 Total do intangível líquido 11.735 8.752 10) FORNECEDORES - Apropriados pelo efetivo recebimento de bens, materiais ou serviços. Descrição 31/12/13 31/12/12 Fornecedores de serviços 90.931 223.872 Fornecedores de materiais e bens 160.493 28.932 Fornecedores de imobilizado 6.834 Total 258.258 252.804 11) OBRIGAÇÕES SOCIAIS E TRABALHISTAS Descrição 31/12/13 31/12/12 Salários a pagar – adm 38.442 26.353 Provisão de férias – adm 58.897 14.017 INSS a recolher – adm 11.552 7.304 FGTS a recolher – adm 14.405 11.485 Outros encargos a recolher – adm 4.826 2.612 Total 128.122 61.771 12) OBRIGAÇÕES SOCIAIS E TRABALHISTAS – APRENDIZES Descrição 31/12/13 31/12/12 Salários a pagar 555.725 531.789 Provisão de férias 584.581 317.473 INSS a recolher 53.333 51.315 FGTS a recolher 17.816 16.929 PIS sobre folha de pagamento 11.616 10.817 Total 1.223.071 928.323 13) OBRIGAÇÕES TRIBUTÁRIAS Descrição 31/12/13 31/12/12 IRRF a recolher 13.484 14.353 ISS retido a recolher 1.349 5.177 INSS retido a recolher 2.208 13.466 PIS/COFINS/CSLL retidos a recolher 1.832 550 Total 18.873 33.546 14) OUTRAS OBRIGAÇÕES Descrição 31/12/13 31/12/12 Aluguéis a pagar 35.115 29.907 Seguros a pagar 13.072 475 Total 48.187 30.382 15) CONTINGÊNCIAS TRABALHISTAS E PREVIDENCIÁRIAS - Estimativas de contingências amparadas pela avaliação de riscos elaborada pela assessoria jurídica na data do balanço. Descrição 31/12/13 31/12/12 Contingências trabalhistas 50.000 50,000 Contingências previdenciárias 1.418.051 Total 1.468,051 50.000 16) AJUSTES DE EXERCÍCIOS ANTERIORES - São a ajustes em receitas e despesas que nos exercícios anteriores não foram corretamente contabilizadas. No exercício de 2013 não houve ajustes. Evento 2012 - R$ Baixa de investimentos não realizáveis (linhas telefônicas) (2.258) Depósitos judiciais não resgatados (10.505)

Custo de reforma de imóvel registrado como desp. de manut. em 2011 9.078 Total (3.685) 17) COBERTURA DE SEGUROS - A Entidade mantém cobertura de seguros para os seus bens móveis e imóveis para cobrir eventuais sinistros. 18) DESPESAS COM PESSOAL Centro de custo 2013 2012 Administração 1.103.143 582.546 Aprendizes - administração 10.703.779 7.784.068 Aprendizes - Banco do Brasil 1.376.234 1.547.481 Aprendizes - hotelaria e gastronomia 2.927.528 2.180.313 Aprendizagem 361.086 281.679 Pedagógico 418.755 242.584 Qualificação profissional 369.304 273.204 Projeto Transformar 148.156 162.910 Projetos FUMCAD 25.156 43.821 Coral 42.592 21.362 17.475.733 13.119.968 19) DESPESAS ADMINISTRATIVAS Centro de custo 2013 2012 Administração 594.762 449.137 Aprendizes - administração 261.703 278.351 Aprendizes - Banco do Brasil 35.560 48.236 Aprendizes - hotelaria e gastronomia 75.383 83.394 Aprendizagem 261 3.172 Pedagógico 23.058 56.221 Qualificação profissional 321 6.839 Projeto Transformar 18.512 9.295 Projetos FUMCAD 431 16.335 Coral 16 2.215 1.010.007 953.195 20)REMUNERAÇÃO DO CONSELHO DELIBERATIVO, DA DIRETORIA EXECUTIVA E DO CONSELHO FISCAL - De acordo com o Estatuto Social (artigo 10) os membros do Conselho Deliberativo, da Diretoria Executiva e Conselho Fiscal não são remunerados. Até 31 de dezembro de 2013 o Camp Pinheiros não reconheceu contabilmente a receita dos serviços prestados voluntariamente e a correspondente despesa dos serviços prestados pelos membros dos órgãos anteriormente citados. 21)ISENÇÕES DAS CONTRIBUIÇÕES PREVIDENCIÁRIAS E SOCIAIS USUFRUÍDAS - A isenção das contribuições previdenciárias e sociais usufruídas nos exercícios de 2013 e 2012 está composta da seguinte forma: Conta 2013 2012 INSS cota patrimonial 2.004.861 1.715.623 INSS/RAT 200.486 171.563 INSS/terceiros 451.094 386.015 Total 2.656.441 2.273.201 (RAT – risco de acidentes de trabalho e terceiros – parcelas do SESI, SESC e outras) 22) PATRIMÔNIO LÍQUIDO - Representa o patrimônio social inicial do CAMP Pinheiros – Centro Assistencial de Motivação Proﬁssional acrescido dos superávits ou diminuído dos déficits e ajustes apurados anualmente desde a data de sua constituição. O resultado apurado em cada exercício, consoante previsão estatutária, é incorporado ao Patrimônio Social após a aprovação da Assembleia Geral. 23) OUTRAS INFORMAÇÕES - Os registros contábeis, fiscais e trabalhistas estão sujeitos ao exame das autoridades competentes, durante prazos prescricionais de acordo legislação aplicável em vigor. Estas Demonstrações Contábeis foram aprovadas pela Diretoria e autorizadas para emissão em 28 de fevereiro de 2014.

RELATÓRIO DOS AUDITORES INDEPENDENTES SOBRE AS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS Nossa responsabilidade é a de expressar uma opinião sobre essas demonstrações contábeis com base em nossa auditoria, conduzida de acordo com as normas brasileiras e internacionais de auditoria. Essas normas requerem o cumprimento de exigências éticas pelos auditores e que a auditoria seja planejada e executada com o objetivo de obter segurança razoável de que as demonstrações contábeis estão livres de distorção relevante. Uma auditoria envolve a execução de procedimentos selecionados para obtenção de evidência a respeito dos valores e divulgações apresentados nas demonstrações contábeis. Os procedimentos selecionados dependem do julgamento do auditor, incluindo a avaliação dos riscos de distorção relevante nas demonstrações contábeis, independentemente se causada por fraude ou erro. Nessa avaliação de riscos, o auditor considera os controles internos relevantes para a elaboração e adequada apresentação das demonstrações contábeis da Entidade para planejar os procedimentos de auditoria que são apropriados nas circunstâncias, mas não para fins de expressar uma opinião sobre a eficácia desses controles internos da Entidade. Uma auditoria inclui, também, a avaliação da adequação das práticas contábeis utilizadas e a razoabilidade das estimativas contábeis feitas pela administração, bem como a avaliação da apresentação das demonstrações contábeis tomadas em conjunto. Acreditamos que a

Pregão g Eletrônico Nº 57/00046/14/05. OBJETO: CONTRATAÇÃO Ç DE EMPRESA ESPECIALIZADA NA PRESTAÇÃO Ç DE SERVIÇOS Ç DE OPERAÇÃO Ç DO SERVIÇO TELEFÔNICO FIXO COMUTADO – STFC, DESTINADO AO TRÁFEGO DE CHAMADAS LOCAIS, DE LONGA DISTÂNCIA NACIONAL E INTERNACIONAL, CELULAR ENTRE ÓRGÃOS CENTRAIS E VINCULADOS E DIRETORIAS DE ENSINO E A REDE PÚBLICA DE TELEFONIA, COM PRESTAÇÃO Ç DE SERVIÇOS Ç DE INSTALAÇÃO, Ç , MANUTENÇÃO, Ç , SUPORTE TÉCNICO, GARANTIA, EXPANSÃO, INFRA-ESTRUTURA DE VOIP, COM SISTEMAS DE GERENCIAMENTO E TARIFAÇÃO CENTRALIZADOS. A FUNDAÇÃO PARA O DESENVOLVIMENTO DA EDUCAÇÃO - FDE comunica às empresas interessadas que se acha aberta licitação para: Contratação de Empresa Especializada na Prestação de Serviços de Operação do Serviço Telefônico Fixo Comutado – STFC, Destinado ao Tráfego de Chamadas Locais, de Longa Distância Nacional e Internacional, Celular Entre Órgãos Centrais e Vinculados e Diretorias de Ensino e a Rede Pública de Telefonia, com Prestação de Serviços de Instalação, Manutenção, Suporte Técnico, Garantia, Expansão, Infra-Estrutura de Voip, com Sistemas de Gerenciamento e Tarifação Centralizados. As empresas interessadas poderão obter informações e verificar o Edital a partir de 30/06/2014, no endereço eletrônico www.bec.sp.gov.br ou na sede da FDE, na Supervisão de Licitações, na Av. São Luís, 99 - República - CEP: 01046-001 - São Paulo/SP, de segunda a sexta-feira, no horário das 08:30 às 17:00 horas, ou verificar o edital na íntegra, através da Internet no endereço: http://www.fde.sp.gov.br. A sessão pública de processamento do Pregão Eletrônico será realizada no endereço eletrônico www.bec.sp.gov.br, no dia 14/07/2014, às 09:30 horas, e será conduzida pelo pregoeiro com o auxílio da equipe de apoio, designados nos autos do processo em epígrafe e indicados no sistema pela autoridade competente. Todas as propostas deverão obedecer, rigorosamente, ao estabelecido no edital e seus anexos e serão encaminhadas, por meio eletrônico, após o registro dos interessados em participar do certame e o credenciamento de seus representantes previamente cadastrados. A data do início do prazo para envio da proposta eletrônica será de 30/06/2014, até o momento anterior ao início da sessão pública. BARJAS NEGRI - Presidente.

PREFEITURA DA ESTÂNCIA BALNEÁRIA DE MONGAGUÁ/SP ERRATA ERRATA da Publicação no D.O.E. de 26 de Junho de 2014, Pagina 176, Processo nº 024/2014 – Pregão Presencial com Registro de Preços nº 013/2014 – Eventual contratação de empresa Especializada na prestação de serviços de manutenção preventiva e corretiva de mecânica; elétrica; hidráulica; funilaria; pintura (corretiva, preventiva e estética); capotaria/tapeçaria; serviços de scanner; geometria; alinhamento; balanceamento; cambagem; bombas; e bicos injetores; válvulas e sistemas pneumáticos, tornearia e radiadores, nos veículos e viaturas das linhas Renault, volkswagem, Chevrolet, Ford, Mercedes bens, Fiat, GM e Iveco, da frota municipal, serviço de guincho/reboque e socorro mecânico, pelo período de 12 (doze) meses, conforme descrição e quantidades constantes no Anexo I – Termo de Referencia do Edital, ONDE SÊ LÊ: Pregão Presencial com Registro de Preços n° 013/2014, LEIA-SE: Pregão Presencial com Registro de Preços n° 031/2014. Mantendo-se os demais.

Contabil Guararapes LTDA. EPP CRC 2SP008115/O-6 Antonio Soﬁa - Contador CRC 1SP120947/O-0

evidência de auditoria obtida é suficiente e apropriada para fundamentar nossa opinião. Opinião Em nossa opinião, as demonstrações contábeis acima referidas apresentam adequadamente, em todos os aspectos relevantes, a posição patrimonial e financeira da CAMP Pinheiros - Centro Assistencial de Motivação Proﬁssional em 31 de dezembro de 2013, o desempenho de suas operações e os seus fluxos de caixa para o exercício findo nessa data, de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil. São Paulo, 7 de março de 2014.

STCA

Consultoria e Auditoria

JOÃO FERNANDO SCARPIN CRC 1SP117958/O-1 Contador

STCA Consultoria e Auditoria Ltda. CRC 2SP023248/O-7

CNPJ nº 15.327.673/0001-28 Demonstrações Financeiras Balanço Patrimonial Descrição 2013 ____________ 2012 Descrição 2013 ____________ 2012 ____________ ____________ 1.769.786,21c 1.284.707,21c Ativo 1.769.786,21d 1.284.707,21d Passivo 360.542,30c 190.140,46c Ativo Circulante 418.184,38d 95.214,65d Passivo Circulante Outras Contas a Pagar 360.542,30c 190.140,46c Disponível 94.184,38d 95.214,65d Sócios a Pagar Red. Capital 3.470,66c 97.300,00c Caixa 0,00 95.214,65d Dividendos Obrigatórios 25% 357.071,64c 92.840,46c Caixa Geral 0,00 649,66d Patrimônio Líquido 1.409.243,91c 1.094.566,75c Fundo Fixo 0,00 735,65d Capital Social 796.500,00c 796.500,00c 796.500,00c 796.500,00c Caixa Operacional 0,00 93.829,34d Capital Nacional 75.172,98c 19.545,36c Bancos Conta Movimento 94.184,38d 0,00 Reservas Legais Reservas de Lucros 5% 75.172,98c 19.545,36c Banco Itaú S.A. 94.184,38d 0,00 Reservas 537.570,93c 278.521,39c Outros Créditos 324.000,00d 0,00 Reservas de Lucros 278.521,39c 0,00 Dividentos a Receber 324.000,00d 0,00 Lucros Distribuídos no Período 533.644,00d 0,00 Ativo não Circulante 1.351.601,83d 1.189.492,56d Constituição de Reservas Legal 55.627,62d 19.545,36d Participações Societárias 1.351.601,83d 1.189.492,56d Dividendos Obrigatórios 25% 264.231,18d 92.840,46d 1.112.552,34c 390.907,21c Clan VFX Finaliz. de Filmes Ltda. 51% 1.351.601,83d 1.189.492,56d Lucro do Exercício Reconhecemos a exatidão do presente balanço patrimonial encerrado em 31/12/2013, totalizando no Ativo e Passivo: R$ 1.769.786,21 (hum milhão setecentos e sessenta e nove mil setecentos e oitenta e seis reais e vinte e hum centavos). Leandro Luiz Zancan - Diretor Thais Helena Scardine - Contador - CRC - SP nº 1 SP 207870/O-0

Odebrecht Agroindustrial S.A.

CNPJ/MF nº 08.636.745/0001-53 NIRE 35.300.350.391 AVISO AOS ACIONISTAS Comunicamos aos Srs. Acionistas que se encontram à sua disposição, na sede social da Companhia, localizada na Rua Lemos Monteiro, nº 120, 13º andar, Parte 2, Butantã, CEP 05501-050, São Paulo/SP, os documentos a que se refere o Artigo 133, incisos I, II e III da Lei nº 6.404/76, relativos ao exercício social encerrado em 31/03/2014. São Paulo, 28 de junho de 2014. ODEBRECHT AGROINDUSTRIAL S.A. Marcelo Bahia Odebrecht Presidente do Conselho de Administração

CÂMARA MUNICIPAL DE VALINHOS AVISO DE LICITAÇÃO PREGÃO PRESENCIAL N° 08/2014 REABERTURA - TIPO MENOR PREÇO POR ITEM Objeto: Contratação de empresa especializada para fornecimento e instalação de sistema de automação para abertura de porta de folha dupla e barras anti-pânico conforme especificações técnicas constantes deste Edital e seus Anexos. Credenciamento: 11/07/14 às 09hs. Abertura da sessão pública: 11/07/14 às 09h30min. Local: Câmara Municipal de Valinhos - Rua Ângelo Antônio Schiavinato, n.º 59, Residencial São Luiz, Valinhos/SP, CEP 13270-470. Consulta e fornecimento do edital: Será fornecido aos interessados, à partir de 27/06/2014, na Diretoria Administrativa da Câmara Municipal de Valinhos, no endereço citado acima, no horário das 09 às 17 horas, de segunda à sexta-feira, pelo site www. camaravalinhos.sp.gov.br ou pelo e-mail compras@camaravalinhos.sp.gov.br Valinhos, 25 de junho de 2014. LOURIVALDO MESSIAS DE OLIVEIRA - PRESIDENTE

CNPJ 62.794.060/0001-80 GOVERNO DO ESTADO DE SÃO PAULO

Lino Eduardo Real Fechio - Tesoureiro

Atreu Empreendimentos e Participações S.A.

ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE PRESERVADORES DE MADEIRA SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO FDE AVISA:

DIRETORIA Arnaldo Bottari Pinheiro de Mello - Presidente

ASSEMBLEIA GERAL ORDINÁRIA – EDITAL DE CONVOCAÇÃO De acordo com as disposições estatutárias, ﬁca convocada Assembleia Geral Ordinária para o dia 01 de agosto de 2014, às 14h, no Auditório do Instituto de Pesquisas Tecnológicas do Estado de São Paulo S/A, localizado na Av. Professor Almeida Prado, 532 – Prédio 11 – Cidade Universitária – São Paulo – SP, onde serão tratados os seguintes assuntos: a) apreciação do relatório de atividades da ABPM durante os anos de 2012 e 2013; b) aprovação das demonstrações contábeis de 2012 e 2013; c) apreciação do balancete atualizado 2013; d) resolução dos assuntos de ordem especial de interesse da Associação, apresentados pela Diretoria através do Presidente; e) eleição e posse da nova Diretoria; e f) outros assuntos de interesse da Associação. De acordo com os estatutos terão direito ao voto os associados efetivos que estiverem devidamente em dia com suas obrigações com a tesouraria. Não havendo na hora acima indicada, número suﬁciente de associados para instalação da assembléia em primeira convocação, os trabalhos serão iniciados meia hora depois com qualquer número de associados. Ficam convidados a comparecer todos os associados para esta assembleia. A Diretoria

Demonstração do Resultado do Exercício Em 31/12/2013 Descrição 2013 __________ Total _________ 2012 _________ Total ___________ Receita Líquida 0,00 0,00 Lucro Bruto 0,00 0,00 Despesas Tributárias ( , Taxas e Emolumentos 0,00 0,00 (359,95) _________ (359,95) Despesas Administrativas Legais e Judiciais (300,00) 0,00 Honorários Contábeis (366,00) (2.160,00) Serviços de Assessoria 0,00 (300,00) ( , ) ( , ) _________ ( , ) Prestacao de Serv. P. J 0,00 __________ (666,00) (269,40) (2.729,40) Despesas Financeiras ( , ) , , Bancárias (895,65) __________ (895,65) 0,00 0,00 _________ Receitas Financeiras , , , Rend. s/ Aplicações R. Fixa 4,72 __________ 4,72 0,00 0,00 _________ Resultado Operacional (1.556,93) ( , ) (3.089,35) ( , __________ _________ Receitas Não Operacionais Ganho ou Perda de Capital 0,00 2.399,00 , , , Res. de Eq. Patrim. 1.114.109,27 1.114.109,27 391.597,56 393.996,56 __________ _________ Res Antes do IR e CSL 1.112.552,34 , 390.907,21 , __________ _________ Lucro Líquido do Exercício 1.112.552,34 , 390.907,21 , __________ _________

COMPANHIA ULTRAGAZ S.A. CNPJ Nº 61.602.199/0001-12 - NIRE 35.300.030.401 Ata da Reunião do Conselho de Administração Data, Hora e Local: 05 de maio de 2014, às 15h30, na sede da Companhia Ultragaz S.A. ( Companhia ou Cia. Ultragaz ), localizada na Avenida Brigadeiro Luís Antônio, nº 1.343, 9º andar, na cidade e Estado de São Paulo, CEP 01317-910. Presença: Membros do Conselho de Administração abaixo assinados. Mesa: Thilo Mannhardt Presidente. Roberto Kutschat Neto Secretário. Deliberações: 1. Aprovada a eleição das pessoas abaixo qualificadas para Diretores da Companhia, com mandato até a Assembleia Geral Ordinária de 2015, a qual examinará os documentos a que se refere o art. 133 da Lei nº 6.404/76, referentes ao exercício social em curso: Como Diretor Superintendente: Pedro Jorge Filho, brasileiro, casado, engenheiro, portador da Cédula de Identidade RG nº 6.031.456-SSP/SP e inscrito no CPF/MF sob o nº 822.913.308-53. Como Diretores: Tabajara Bertelli Costa, brasileiro, solteiro, engenheiro, portador da Cédula de Identidade RG nº 17.304.700-2-SSP/ SP e inscrito no CPF/MF sob o nº 127.682.738-56; Julio Cesar Nogueira, brasileiro, casado, engenheiro, portador da Cédula de Identidade RG nº 18.240.564-3-SSP/SP e inscrito no CPF/MF sob o nº 110.501.188-71; André Luiz Pedro Bregion, brasileiro, casado, engenheiro industrial, portador da Cédula de Identidade RG nº 16.869.827-SSP/SP e inscrito no CPF/MF sob o nº 091.696.928-23; Leandro Del Corona, brasileiro, casado, químico, portador da Cédula de Identidade RG nº 7004605452-SJS/RS e inscrito no CPF/MF sob o nº 293.845.750-20; e Plínio Laerte Braz, brasileiro, casado, engenheiro, portador da Cédula de Identidade RG nº 8.659.613-SSP/SP e inscrito no CPF/MF sob o nº 046.776.528-64. Todos os Diretores possuem endereço profissional na Avenida Brigadeiro Luís Antônio, nº 1.343, na cidade e Estado de São Paulo, CEP 01317-910. Observações: (i) As deliberações foram aprovadas pela totalidade dos Conselheiros presentes; e (ii) os Diretores ora eleitos tomam posse, nesta data, mediante assinatura do respectivo termo de posse, e, consultados anteriormente, declararam que não estão incursos em qualquer delito que os impeça de exercer as atividades do cargo para o qual foram designados; não ocupam cargos em sociedades que possam ser consideradas concorrentes no mercado com a Companhia e não têm interesse conflitante com a mesma, de acordo com o art. 147 da Lei nº 6.404/76. Nada mais havendo a tratar, foram encerrados os trabalhos e lavrada a presente ata que, lida e aprovada, foi assinada por todos os membros do Conselho de Administração presentes. aa) Thilo Helmut Georg Mannhardt, na qualidade de Presidente da Mesa; Roberto Kutschat Neto, na qualidade de Secretário da Mesa; e André Covre, João Benjamin Parolin, Leocadio de Almeida Antunes Filho e Ricardo Isaac Catran, na qualidade de Conselheiros. Declaro que a presente é cópia fiel da ata lavrada no Livro próprio. São Paulo, 05 de maio de 2014. Roberto Kutschat Neto - Secretário da Mesa. Secretaria de Desenvolvimento Econômico, Ciência, Tecnologia e Inovação. JUCESP - Junta Comercial do Estado de São Paulo. Certifico o Registro sob o número 246.088/14-0 em 25.06.2014. Flávia Regina Britto - Secretária Geral em Exercício.

PREFEITURA MUNICIPAL DE IGARATÁ AVISOS DE LICITAÇÕES TOMADA DE PREÇOS N º 05/2014 – PROC. ADMI. Nº 000614/2014 Objeto: Contratação de Empresa Especializada em Obras de Engenharia, Referentes a Mão de Obra e Materiais para Pavimentação e Drenagem do Trecho da Av. Benedito Rodrigues de Freitas e Trecho da Rua Maria Helena Marcondes - Centro - Igaratá-SP. Recebimento dos Envelopes Até: Dia 17/07/2014, às 14h00. TOMADA DE PREÇOS Nº 006/2014 – PROC. ADM. Nº 000711/2014 Objeto: Locação de software de Sistemas de Gestão para Administração Pública Municipal Direta através de Empresa Especializada em Tecnologia da Informação, Conversão de Dados, Customização, Manutenção Corretiva, Legal e Atendimento Técnico Especializado, atendendo as características e especificações técnicas legais junto ao Tribunal de Contas do Estado de São Paulo, atendendo as características e especificações técnicas legais deste Estado e discriminações do Anexo I (A) e (B) – Termo de Referência do objeto e suas especificações, para ser utilizado na Prefeitura Municipal de Igaratá e setores diversos. Abertura: 18/07/2014, às 14h00. TOMADA DE PREÇOS Nº 007/2014 – PROC. ADM. Nº 613/2014 Objeto: Contratação de Empresa Especializada em Obras de Engenharia Referentes à Mão de Obra, Materiais e Equipamentos para Execução do Fechamento de Gradil do Entorno do Terreno da Creche Municipal. Localizada as margens da Rodovia Prefeito Joaquim Simão, Rua da Liberdade, Jardim Rosa Helena, Igaratá-SP. Abertura: 22/07/2014, às 14h00. TOMADA DE PREÇOS Nº 008/2014 – PROC. ADM. Nº 654/2014 Objeto: Contratação de Empresa Especializada em Obras de Engenharia Referentes à Mão de Obra, Materiais e Equipamentos para Execução de Cobertura da Quadra da Escola Municipal Petronilha de Sousa, localizada na Rua João Lucas da Silva nº 140, bairro Jardim Rosa Helena, Igaratá-Sp. Abertura: 24/07/2014, às 14h00. Local: Sala de licitações, sita à Av. Benedito Rodrigues de Freitas, nº 330 – Centro de Igaratá/SP. Igaratá, 27 de junho de 2014. Benedito Sergio de Moraes - Pres. CPL

DIĂ RIO DO COMĂ&#x2030;RCIO

sĂĄbado, domingo e segunda-feira, 28, 29 e 30 de junho de 2014

Ă&#x2030; ISSO QUE DETERMINAM DOIS PROJETOS DE LEI. UM

TRAMITA NO SENADO

E OUTRO NA CĂ&#x201A;MARA.

ComĂŠrcio poderĂĄ estipular preĂ§os diferentes para cartĂľes e Ă vista ois projetos de leis que preveem preĂ§os diferentes para pagamento de compras com cartĂŁo de crĂŠdito e Ă vista estĂŁo sendo discutidos no Congresso Nacional. No Senado, o Projeto de Decreto Legislativo (PDL) 31/2013 ĂŠ de autoria do senador Roberto RequiĂŁo e tramita em carĂĄter de urgĂŞncia. Na CĂ˘mara, o texto foi proposto pelo deputado Guilherme Campos (PSD-SP) e recebeu o nĂşmero PDL 1.476/14. Ele serĂĄ ainda analisado pelas comissĂľes de Defesa do Consumidor; e de ConstituiĂ§ĂŁo e JustiĂ§a e de Cidadania (inclusive quanto ao mĂŠrito) antes de ser votado pelo PlenĂĄrio. Ambos, se aprovados, derrubarĂŁo a ResoluĂ§ĂŁo nÂş 34/89 do Conselho Nacional de Defesa do Consumidor (CNDC), â&#x20AC;&#x153;que proĂbe ao comerciante estabelecer diferenĂ§a de preĂ§o de venda quando o pagamento ocorrer por meio de cartĂŁo de crĂŠditoâ&#x20AC;?. TambĂŠm cairĂĄ por terra se os projetos virarem dispositivos legais a Portaria 118/94, do MinistĂŠrio da Fazenda, que considera a compra com cartĂŁo como se fosse Ă vista. Questionamentos â&#x20AC;&#x201C; Entidades pĂşblicas e civis de defesa do consumidor tĂŞm se movimentado para barrar a aprovaĂ§ĂŁo dos projetos. Um mani-

festo foi encaminhado ao Senado assinado pelo ProconSP, pelo Instituto Brasileiro de Defesa do Consumidor (Idec), pela AssociaĂ§ĂŁo da Defesa da Cidadania e do Consumidor (Adecon), pela Proteste, pela AssociaĂ§ĂŁo Brasileira de Procons, e pelo FĂłrum das Entidades de Defesa do Consumidor. Quanto ao da CĂ˘mara, por ter entrado hĂĄ poucos dias na lista de projetos, ainda nĂŁo receb e u m a n i f e s t a Ă§ ĂŁ o d o s Ăł rgĂŁos. No documento, as entidades pedem a nĂŁo aprovaĂ§ĂŁo do PLD 31/2013 com base no artigo 39, inciso V do CĂłdigo de Defesa do Consumidor (CDC), que considera prĂĄtica abusiva exigir do consumidor

vantagem manifestamente excessiva. Destacam ainda que quem aceita cartĂľes transferirĂĄ ao consumidor os custos para disponibilizar esses meios de pagamento. Ou seja, esses ĂłrgĂŁos consideram que a aprovaĂ§ĂŁo da proposta pelo Senado poderĂĄ causar desequilĂbrio nas relaĂ§Ăľes de consumo. Ressaltam tambĂŠm os problemas do PDL do Senado em relaĂ§ĂŁo ao CDC e comparam a hipĂłtese de pagamento diferenciado com as leis e regras de outros paĂses, como Estados Unidos, Nova Z e l Ă˘ n d i a e A u s t r ĂĄ l i a , d emonstrando o descontentamento do consumidor em relaĂ§ĂŁo a essa prĂĄtica. â&#x20AC;&#x153;A medida proposta pelo

Senado contraria as determinaĂ§Ăľes do CĂłdigo de Defesa d o C o n s u m i d o r p o r ex i g i r vantagem excessiva do consumidor, pois as taxas cobradas pelas administradoras de cartĂŁo sĂŁo de responsabilidade dos comerciantes e jamais devem ser repassadas ao consumidor. AlĂŠm disso, o f o rn e c e d o r q u e o p t a r p o r aceitar pagamento em cartĂŁo tem a vantagem de aumentar sua clientela, sendo este mais um motivo para que arquem com os custos de sua aceitaĂ§ĂŁoâ&#x20AC;?, explica a advogada do Idec, Mariana Alves Tornero. O advogado VinĂcius Zwarg, especialista em defesa do consumidor do escritĂłrio Emerenciano, Baggio e Associados, diz que a questĂŁo ĂŠ controversa e interessante, porque tem vertente jurĂdica e econĂ´mica. Mas questiona se hĂĄ necessidade de regular o assunto por meio de dispositivo legal ou deixar que o mercado faĂ§a suas opĂ§Ăľes. Segundo o advogado, o Sistema Nacional de Defesa do Consumidor (SNDC) sempre interpretou a diferenciaĂ§ĂŁo de preĂ§o como uma ofensa ao consumidor. â&#x20AC;&#x153;A interpretaĂ§ĂŁo dos Procons tem o intuito de defender o mercado. SĂł que o comerciante nĂŁo tem para onde correr. Ele tem de repassar os custos aos preĂ§os.â&#x20AC;?

JustiĂ§a diz que sĂŁo abusivas taxas de corretagem e de assistĂŞncia ma construtora e uma imobiliĂĄria foram condenadas a restituir em dobro o valor pago por um consumidor referente a taxas de corretagem e de assistĂŞncia. DeverĂŁo, ainda, indenizĂĄlo em R$ 5 mil por danos morais. A decisĂŁo ĂŠ da 2ÂŞ Turma CĂvel do ColĂŠgio Recursal Central de SĂŁo Paulo. O consumidor desistiu de uma reserva de um imĂłvel em condomĂnio por discordar de clĂĄusulas contratuais e por causa do atraso nas obras e as empresas se prontificaram a devolver R$ 800 de um total de R$ 12 mil jĂĄ pagos por causa das duas taxas. Na 1ÂŞ Vara do Juizado Especial

CĂvel Central foi considerada irregular apenas a taxa Sati, da corretora, quando foi determinada a devoluĂ§ĂŁo de R$ 1.955. No ColĂŠgio Recursal, porĂŠm, a 2ÂŞ Turma estipulou a devoluĂ§ĂŁo em dobro das taxas e o pagamento de indenizaĂ§ĂŁo pelo sofrimento pelo qual passou o consumidor. â&#x20AC;&#x153;Enquanto as obras ainda nĂŁo comeĂ§am, a Ăşnica opĂ§ĂŁo para o consumidor ĂŠ procurar o corretor que fica no stand de vendasâ&#x20AC;?, disse o colegiado. â&#x20AC;&#x153;Por isso, nĂŁo faz sentido estipular comissĂŁo pelo serviĂ§o desse intermediĂĄrio.â&#x20AC;? A corte considerou ainda que quem contratou a

corretora foi a construtora e cabe somente a esta Ăşltima arcar com eventual comissĂŁo devida. Quanto Ă Taxa Sati, o colegiado afirmou que â&#x20AC;&#x153;nĂŁo se vislumbra sequer qual a funĂ§ĂŁo de aludida taxa, por ser inerente Ă prĂłpria atuaĂ§ĂŁo da corretora efetuar todas as verificaĂ§Ăľes mĂnimas necessĂĄrias para a celebraĂ§ĂŁo do negĂłcioâ&#x20AC;?. Conforme a sentenĂ§a, os cuidados de assistĂŞncia jĂĄ sĂŁo obrigatĂłrios para a corretora, pois o artigo 723 do CĂłdigo Civil estabelece que o corretor deve executar a mediaĂ§ĂŁo com diligĂŞncia e prudĂŞncia. Fonte: Tribunal de JustiĂ§a de SĂŁo Paulo (TJSP)

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Para senador e deputado, todos os consumidores pagam as taxas. PDL 31/2013, de autoria do senador Roberto RequiĂŁo, jĂĄ foi aprovado na ComissĂŁo de ConstituiĂ§ĂŁo, JustiĂ§a e Cidadania do Senado e irĂĄ diretamente a PlenĂĄrio para anĂĄlise em regime de urgĂŞncia. Conforme a AgĂŞncia Senado, para o autor da proposta e do requerimento de urgĂŞncia, Roberto RequiĂŁo, a proibiĂ§ĂŁo acaba por repassar ao preĂ§o do produto os custos embutidos no uso do cartĂŁo de crĂŠdito (cerca de 7% do valor total) e impede que o estabelecimento conceda desconto ao cliente que pagar Ă vista. O cartĂŁo de crĂŠdito ĂŠ inflacionĂĄrio e cria uma moeda que nĂŁo ĂŠ emitida pelo Banco Central e sĂł privilegia as administradoras de cartĂľes. O deputado Guilherme Campos defende a proposta que encaminhou Ă CĂ˘mara sob a justificativa de que a obrigatoriedade de

O QUE DIZ O CDC Artigo 39 Ă&#x2030; vedado ao fornecedor de produtos ou serviĂ§os, dentre outras prĂĄticas abusivas: (RedaĂ§ĂŁo dada pela Lei nÂş 8.884, de 11.6.1994) I - condicionar o fornecimento de produto ou de serviĂ§o ao fornecimento de outro produto ou serviĂ§o, bem como, sem justa causa, a limites quantitativos; II - recusar atendimento Ă s demandas dos consumidores, na exata medida de suas disponibilidades de estoque, e, ainda, de conformidade com os usos e costumes; III - enviar ou entregar ao consumidor, sem solicitaĂ§ĂŁo prĂŠvia, qualquer produto, ou fornecer qualquer serviĂ§o; IV - prevalecer-se da fraqueza ou ignorĂ˘ncia do consumidor, tendo em vista sua idade, saĂşde, conhecimento ou condiĂ§ĂŁo social, para impingir-lhe seus produtos ou serviĂ§os; V - exigir do consumidor vantagem manifestamente excessiva; V I - exe c u t a r s e r v i Ă§ o s sem a prĂŠvia elaboraĂ§ĂŁo de orĂ§amento e autorizaĂ§ĂŁo expressa do consumidor, ressalvadas as decorrentes de prĂĄticas anteriores entre as partes; VII - repassar informaĂ§ĂŁo depreciativa, referente a ato praticado pelo consumidor no exercĂcio de seus direitos; VIII - colocar, no mercado de consumo, qualquer produto ou serviĂ§o em desacordo com as normas expedidas pelos ĂłrgĂŁos oficiais competentes ou, se normas

oferecer produtos a um Ăşnico valor, independentemente do meio de pagamento, â&#x20AC;&#x2DC;tem um lado perversoâ&#x20AC;&#x2122;. â&#x20AC;&#x153;O preĂ§o tem de embutir as taxas cobradas pelas operadoras de cartĂŁo. Assim, o acrĂŠscimo ĂŠ repartido entre todos os consumidores independentemente do meio de pagamentoâ&#x20AC;?, afirma. Ainda de acordo com o autor, informa a AgĂŞncia CĂ˘mara, o modelo de preĂ§o Ăşnico estabelece um sistema de subsĂdio cruzado, em que aqueles que utilizam dinheiro â&#x20AC;&#x201C; â&#x20AC;&#x153;em geral os mais carentes de recursosâ&#x20AC;? â&#x20AC;&#x201C; pagam por vantagens recebidas por aqueles que usam cartĂŁo de crĂŠdito. â&#x20AC;&#x153;O consumidor que paga em efetivo nĂŁo pode arcar com as taxas de manutenĂ§ĂŁo de um sistema de liquidaĂ§ĂŁo internacional, como o provido pelas operadoras de cartĂľesâ&#x20AC;?, acrescenta.

especĂficas nĂŁo existirem, pela AssociaĂ§ĂŁo Brasileira de Normas TĂŠcnicas ou outra entidade credenciada pelo Conselho Nacional de Metrologia, NormalizaĂ§ĂŁo e Qualidade Industrial (Conmetro); IX - recusar a venda de bens ou a prestaĂ§ĂŁo de serviĂ§os, diretamente a quem se disponha a adquiri-los mediante pronto pagamento, ressalvados os casos de intermediaĂ§ĂŁo regulados em leis especiais; (RedaĂ§ĂŁo dad a p e l a Le i n Âş 8 . 8 8 4 , d e 11.6.1994) X - elevar sem justa causa o preĂ§o de produtos ou serviĂ§os. (IncluĂdo pela Lei nÂş 8.884, de 11.6.1994) XI - Dispositivo incluĂdo pela MPV nÂş 1.890-67, de 22.10.1999, transformado em inciso XIII, quando da conversĂŁo na Lei nÂş 9.870, de 23.11.1999 XII - deixar de estipular prazo para o cumprimento de sua obrigaĂ§ĂŁo ou deixar a fixaĂ§ĂŁo de seu termo inicial a seu exclusivo critĂŠrio. (IncluĂdo pela Lei nÂş 9.008, de 21.3.1995) XIII - aplicar fĂłrmula ou Ăndice de reajuste diverso do legal ou contratualmente estabelecido. (IncluĂdo pela Lei nÂş 9.870, de 23.11.1999) ParĂĄgrafo Ăşnico. Os serviĂ§os prestados e os produtos remetidos ou entregues ao consumidor, na hipĂłtese prevista no inciso III, equiparam-se Ă s amostras grĂĄtis, inexistindo obrigaĂ§ĂŁo de pagamento.

Angela Crespo ĂŠ jornalista especializada em consumo; e-mail: doislados@dcomercio.com.br