DIGESTO ECONÔMICO, número 105, agosto 1953

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D IU C ü IU ECONOMICO

SOB os

■USPICIOSOÍ ASSOCIAÇÃO COMERCIAI DE SÃO RAUIO

FEDERAÇÃO 00 COMERCIO 00 ESTADO DE SÃO PAUIO

S U >M it II I 0

i-ondicõos gorais para a expansão dn Indústria metalúrgica no Brasil — Glycon do Paiva

;Vs gnronlloB

THovlsflo das do seguro — Djwi Campista Filho do Elotrificnção — Alcio M. Azevedo

O Fundo Nacional

Comúrcio exterior

Fundamentos da«Subsidio» podológicos

do Brasil — Roberto Pinto de Souza oconomln predatório — Nelson Worncck Sodré à história do São Paulo — Josó Setzer

° cmocracla cristã: Loao XIII o Toniolo — Josó Pedro Galvão de Sousa

^ ^ econômica do Brasil — Hermes Lima

Análico

dn estrutura

Jorge T Rodrigo Soares Júnior iblriçá

■Entro a

ciôncia o o Estado — CAndido Mota Filho

Ouro Prôto Pnndlá Calóge

A Escola do Mlnao o

A díversiíicnçúoLatino-americana do risc

ras o no Investimento Bernard Pajiste

Julio Oroza Dnza

XJniüo

Entradas do Brasil

Daniel do Carvalho

O babaçu o o ufanismo — Edgnrd Teixeira Leite

Imigração jnponêsa em São Paulo — Antônio do Queirós Teles

A propósito da primeira Casa da Moeda do Brasil

O paradisíaco Pequiri - Plmentel Gomes

Pequeno

Afonso de Taunay

histórico da borracha — Raul Gomes de Freitas Parnnhos

desenvolvimento do Vale do Rio Branco — Francisco Burkinski

Rccuporação e

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152^^
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o DIGESTO ECONÔMICO

ESTA A VrWDA

nom pTtnc:p»U ponloi de jorruiU no Brijiü. Ob nossos agentes da relação ao preço dc Cr| 5,00. ^ . abaixo eatáo aptos n suprir qualquer ncomenda, bem como a receber pcdidoi de assmaturar., de Cr$ 50.00 ao preço anuau.

Agem© geral para o Brasil FERNANDO CHINAGLIA

ATonida Presidome Vargas, de Janeiro 502. 19.0 andstx

Parnná; J. Ghingnonc. Run 15 do No vembro. *123, Curitiba.

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IBahia: Alfredo J d,, c

R. Salcanha <3a'G'’a'kl”^f‘>sa?va'5‘o“r:

Coará: J. Alaor do AIHk....

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Vitória. Monteiro. 301.

Goiás: João Manarino Rim o Goiânia. ■ Setenta

Maranhão; Livraria UnlversAi n Joao Lisboa. 114, SSo Lulí ‘

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Mato Grosso: Carvalho, Plnheim m. Cia.. Pça. da RepúbUca. 20 Sílab?

Minas Gorais: Joaquim Moss Velloso Avenida dos Andradas, S30 Horizonte. '

pará: Albano H. Martins 8c Cia Tra vessa CampoB Sales, 85/89. Belém.

Parelha: Loja das Reviatas, Rua Barfio do Triunfo. 510-A, João Pessoa

Pornnmijuco: Ftua tio Impcratlor, 221. 3.o andar, lieclfc.

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Pinul: Cl.Tudio M. Tote. Tcre.sina.

Rio do Jnnelro: Fernando ChinaRlln, Av. Presidente Vargas. 502, 19.o ondnr.

Rio Grondo do Norlo: Lula Romflo. Avenida Tavares Lira. 48, Natal.

Rio Grondo do Sul: Sómente para Por to Alegro: Octnvio Sngebln. Rua 7 do Setembro. 700. Porto Alegre. l’ara locala fora de Pôrto Alegre: Fernando Chinaglln, R. do Janeiro.

Santa Catarina: Pedro Xavier 8c Clo.. Rua Felipe Schmidt. B. Floiianóp.

sao Paulo: A Intelectual, Ltda., Via duto Santa EfJgônla, 281, S. Paulo.

Sorglpo: Livraria Regina Ltda.. Rua João Pessoa, 137, Aracaju.

Território do Acre: Dlógenoa de OU veira. Rio Branco.

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UIIDQ DE SlO riOLI

O Ili^ijt^NtO K<M»IM>niltMI

puhlic.irá nn pr/ixiino núinoro: Clr*tnF itioArlnfATt <4 Rul Calazans do Araújo

Diretor:

Anlonlo Oontljo do CarraLho OS (;manoj:s iMtomjOMAS' uhüa-

NISTICOS I;K são PAUIA) Fran- u/

o Dlgotto Econômico, órgfio de in» íormacôes cconómlcaa c flnanccl>

S?.Va publicado mcnsalmcntc pela Edltôra Comercial Ltda.

f isco |’irs(cS M.liíl

Kndrij»o Sotm\s riiUHíCA joii(;k

Júnior.

responsabilizo fontes estejam devidamente citadas, nem nelos nadosI^°® emitidos em artigos as3°-

UNIÃO FOONOMICA DA AMÈIUCA UA riNA — |nlio Or»>/.a Daz;».

Na tranacrlçSo de artigos citar o nome Econômico. do pcde-se 1^ 1 g 011 o

SUBSÍDIOS j^*:doloc:icos a hisSÃO IWULO — José TÓIUA DK

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SclZCT.

Acelta-ee Intercâmbio com publi nacionais O rHABAMlADOl< HUUAL NA ZONA

I Ano (simples)

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Sãu

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clc Freitas Paranhos. J. t fif' lU.
(registrado) Número do mês Atrasado: Cr$ 50.00 Cr$ 58.00 Cr$ 5.00 Cri 8,00 ► ● t '
ASSINATURAS; Dlgeilo Econômico
Redação e Administração:
9.0
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« ?● i t K :r , X-1 ?
Telefone: 33>m2 — Ram^ 19
Postal, 8240
and

Revisão das condições gerais para a ex-1 pansáo da indústria metalúrgica no Brasil Í (ò

pr Paiva

de dt*8‘aqi;e flociação Brasileira pode contriluiir tl poaiçao.

o Brasil vir:'» a ocupar iM>sivão A-- (*m mvlnlurria t* a de Metais muito para alva-li» a essa

<iuvi<Í:ii <iuo <lad NISf.UI.M «● (> "l)t<^csío Evoliôwico*’ ofcrccc nos i Intons hrílluwtc c voUtiso trabaVio. ^ Mincralo^isto c ^cólo^o. dc ç,r<i\\dc rcidtfvou dc Vaiva c uma pcnlcro^a wtcíii^cucUi tó<Ui devotada d solução dos prohiema}- hdsitw da camomia brasileira.

tais palavras. Kobert Proferiu-as, Medd, inauíTurando a pránt) discorrer Frnnklin tica destas conferências

O Desenvolvimento da Meta27 do abril de IDl-l. flôbre “ lurffia”, a

valicinio de evidontomonte ve¬ do metalúrgicos do para primeira. a tirdem geral.

A scí^unda parte Mehl cncontra-so Hficada, dado o papel <iue cumpro à ABM nos nc^^ócios Brasil; quantt) concretizar-se, inii)õem-so certas con dições, alpranií*-'^

outras específicas, se fará

Daquelas lioje

i‘cvisão, quo esperamos v«'-

nha a ser de utilidade no eiujuadramento adequado da expansão da me talurgia cm nosso país.

do toneladas. .A importância dessas cifras 0 a proximidade da data são J justificativa bastante para quo nos 2 demoremos na revisão, ainda que su- ^ mária, dc certos aspectos gerais dos ^ quais depende a realização neces- / sária dessa mota indispensàvelmen ● 4 te ligada à nossa sobrevivência oco-,3 nómicn. vM

Ao ferir o tema que escolheu, bus- J' cou o Prof. Mehl esclarecê-lo pelo \ instrumento da históiàa da evolução do conhecimento sobre a ciência dos metais, principalmente no campo da ,i metalurgia fisica. através das Relembrou como investigações de Wid-’^

Nosso consumo a)>arente de açti é da ordem de 1.100.000 toneladas teve Sorby, t mansttaten, do Viena, da Inglaterra, no alvor

por ano, sendo 700 mil do produção interna c 400.000 de importação.

Admitindo-.se lei cxponcncial para incremento do consumo específico, extrapolando-a do passado, verificarlOGO, o consumo aparente De outro se-ia, em de 2.600.000 toneladas,

lado, investigando-se a relação entre consumo de aço o volume de produ ção manufatureira geral, c admitin do-se constante dependência entre essas variáveis, encontra-se

ecer do sécu- 'r\ lo XIX, o entendimento de qne o aço devesse ter estrutura semelhante à dos meteoritos. Prossegue a histó- ^ ria relatada por Mehl com os capítu- ^ los .sôbi’e constituição das ligas, tra- ’ tamento térmico dos e plasticidade des metais. ''i aços, estrutu¬ ra

que ')

consumo aparente dc aço, no ano de 1900, seria da ordem de 3 milhÔes

Ao desfilar, perante a I Reunião v Geral, quadros da evolução da meta- j liirgia, pontilhados de nomes dos i grandes pesquisadores dessa Ciên-. vj cia, ponderou;

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Káo »e deve pensar f|ue trabalhos não tiveram relação rom o bem-estar do povo: é sóbre o tra balho de homens como ê«te?. <● d<*

u d)

*● I

muitos outros, em outros campoy da Ciência e da Entfonharia, rjue repouo mundo material de hoja, o do exemplo dêles que nos servimos com crescente capacidadí' o honesti dade de

sa *1 pen.samento.

Na III Conferência

lTnpí»rtJ» rrtnr um “Fundo N». j cionn! d<* í’«-*n|iii*

í‘f*nv/'m ntríiir rimiinl «●slrnnfrcirí» para a m itUTaçâ*». dnndo* Uh‘ a< jfaiatitia ju.-^ivois.

de mau»

Na IV < í.nf»*! *'● nria Aiuinl. a 31 d<* líH’^, fal«>u Ari Torres

MÔbre “ A Irun

çãí» íla Téeriiea ní»

ABM, a 12 de maio de 1917, em São Paulo, o íçeóloKo Othon Leonardo.-i recomenda a política minera’. brasi leira que, a seu ver, deve a qualquer plano dc valorização dns jazidas e dc acesso às minas, sa em revista nossos recurso.s niincrwa marcantes: ferro. manKanês, níquel

presidir Pase cobalto, cobro, chumbo e xinco, cromo, estanho e tun^stônio. alummio e magnésio, fertilizantes’ hulha e petróleo. Recorda possibilidades de

Anual da nos.sas potencial hidráuli

A●:p^●rt^^^ da KvoluHradl”. Kcre os díi oquipamonindustrial, jnão-ílo-ohra. capital infiú»t rin o planejamento.

Poneltii rom r» ritaflo IVof. Mohl: a educação «● a verdadeira e única base do desenvolvimento industrial, frerpientemente esqiieeida por lu»mens de neíTÚeios o industriais, meríTtilhados no mundo das os brasileiros nân po-

t<vnas tí» para $4 eoisa sempre finanças”: o

derão oonsriaiir uma ceoium.ia nacio nal forte, ba.seando-se, sobretudo, na de produtos industriais ou de produtos fnbriramifieações locnis das estrangeiras”.

importação estrangeiros, endo.s nas Sob companhias co e menciona o interesse, então cente, pelas matérias-primas pi'odução de energia atômica, nalmente lança que destacamos cinco

a)

Cumpre exportaicia OH produtos minorais* in tura;

f)

naspara Fidodecálogo de pontos: um ponto de vista cio ensino técnico co mo condição dc desenvolvimento in dustrial, .julga que no campo da produção consiste em série de especialidades”.

Não é lícito possível, vedar às potências i dustriais o acesso

matérias-primas minerais;

com prudôn- nanem politicamente mas nossas nossas determinando-se

A ba.se de uma política mineral sob o signo de segurança é a avaliação cuidada das possibilidades, resei*vas, teores e condições de aproveitamento industrial dos depósitos;

0 í( ongonharin a

tente e a atividade de pesíjuisa. eficiência de de um idéia da criaça(» Coordenador de

manifestando-se cspei-ançoso quanto benefícios (lue docorreriam yin <lo National Koaos símile brasileiro search Council.

No campo das norma.s técnicas, c de opinião achar-se o Brasil orien tado e bem apoiada a indústria. I

i

Dmrstn Iv' t
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No tocante a laboratórios, salien ta a dispersão de esforços então exisfalta de coordenação da Para maior resultados revive ●' ^^onsclb Res(]uisas Técnica?uma
b)

Kooiiinm contia comotrin ao por aniadunproviílo.s rliíio l»;i^ic^» *!'● dade dl- absíova

o;. OITOS »|uo ●●'r fahrica>

tarem-so h« nu-ns a}>cnas or ^■nlll^ia;■mo, sem o estu¬

projo on p fat«’ ( í

nibilidade do ria-pnma, di- p< cnmluistive’. enei-jíi». uaila. ade<i !ocali7an:ao f>ai)el dos consulliuK apelar (jueni cumpre

de proji-tos.

como >rcs. jiH-rcaii

capacimaléc custo dc mao lic-obra v !-hicarcce o

co discntia-.<c do tlovêrno om \cneao Kntcmlo Tôrros que,

. lU‘entrn(lo^.' Nnquoln cpoca o !'luno Salto dominava os espíritos e u conveniência da interplanifioação.

"havendo re¬

cursos c visUt técmeo e economico, SC visa a <1U0

' desde que convenientemente justificada do ponto de nào vejo como nâo ' poderá aplaudir uma iniciativa estabelecer ordem de

rnKUU-ers para remate para prioridade de obras e e disciplinar a execução j instalações indispensábrasiloiro",

veis ao proirresso Kinalmente, mao-de-obrn, cita indus- civili/.açao n seima p(»derá l>or um aiialfa- proletariado beto”. Soí^undo Tur ampla res, inipoe-se

" u .11 V

revisão da trabalhista, no senti do de simplificar for malidades e aumentar a produtividade, se prejuízo das conquii^tas sociais.

Aponta u índole isolacionista do capital quando A ele f -T

lança o Prof. Ari Tôrros a idéia da fun dação de um departa mento de fomento in dustrial, mais tarde .● Ministério da Indús tria, com a finalidade:

a) Inventário das " lacunas indus triais existentes;

do '-»k a .'pj

b) Promoção abastecimento de energia e de ma- -J téria-prima, de ti‘nnsporte e de facilidades por tuárias;

com 0 ca Quando trata suas palavra divinham .s a

, dc rrcsidcnte da Se da Comissão Mista Unidos liara Oesen-

que ora exerce Brasileira çao Brasil-Eslados vülvimento Econômico:

((

c) Preparo do ele mento humano para industrializa ção. í:.\.

P

programa de roerguiNada de aprcciáestrutura geral acompanhar os esforços nela

Industrialização é apenas um caítulo de um mento econômico, vel resultará se a não

Cumpre notar que o segundo ponto do programa, que recomenda:'promoção do serviços de caráter infraestrutural, acaba de ser planejado 0 parcialmente financiado sob sua > direção como Presidente da Seção Brasileira da Comissão Mista, assim como 0 terceiro, mediante um pro grama de assistência técnica e dé treinamento de bolsistas ■ nos Esta- v

Dicr.Aro
No tocante Roy Nash: trial não construída
leííislação m estrangeiro aqui aplicado,
manifesta-se favorᬠvel, embora nêle re conheça dificuldade de cruzamento pitai nacional, do planejamento, a função

.» do» Umdoft, também a cargo da mci , ma Comísnáo.

^ Rc»pon«ávcI pela VIII Confere cia Anual, um notável homem d ● y emprêHa, o engenheiro de minaa Jo |r -lé Hermírio de Morai», discorreu ^ na tríbuna há p'.uco, «óbre “A Me j talurgia como P’ator de De.senvoivif mento de uma Nação”.

I !

[

8ão tópi-

n 50 por afu». finunciiiU»'» o* boU í íovórno pelo e por par. ticulareM. de e.Htudnrcm geo* inodo a <iuiinica, fisicu, petróleo, geofísica e m<no exten«ír logia. taiurgia. ^ CO» conKpícuo» de Kua cuidada expo. KÍção: A Heguir, <'nuiiiera imnenus n se* leni aíjui induHtriali/.aílos, parn quo o Hraail enfrentar o feno, cobre, nícpiel, esta* niellíor pessa progresso:

a) A produção de metais é funda mental para a realização de programa bú»ico industrial v agrícola, vigoroso e independen-

te;

uni

c) Dos 40 metais usados, apenas 6

carvi’io e gás nntu* ral.

uma era

nho, zinco, chumbo, alumínio e mngnésio, petróleo, f!onclui, desejando (pie surja de compreensão para os

particulaies e para os dirigentes, a fim de que riacionul, firme fontes de ritpiezn.

volte o pensamento e enérgico, se para nossas sao quantitativamente suficientepara servirem de elementos bá sicos;

-

me IfcV

o certos mineiro de

e produzirmos metais, não precisaremos ofere cer favores, às vêzes descabidos para realizar programas reerguimento econômico;

gerais de exj)ansão du indústria talúrgicíi entre nós, cumpre salien tar as seguintes:

l)

t e-^

e) Até agora temos exportado mi nérios com resultado pouco romunerador;

f) As leis de minas do Brasil recem atualizadas, de acordo as necessidades da indústria mi neira e metalúrgica;

2)

E' base cie uma política mineral a avaliação cuidada dns possibilidades, reservas, teores e condições de aproveitamento jazidas;

A educação c o fundamento do desenvolvimento industrial; Impõe-se ampla revisão da le gislação trabalhista, no sentido simplificar formalidades e produtividade,

nossas determinundo-ae industrial dns de aumentar a f : ■ u ■ !t

molestar conquistas sociais;

seni ‘D cursos;

r>icM»io Eco
In
n
KnquanUi ia»«» iw? nAo roncniUzar, convém um programa de bôlMi.'t d<' <●»! u<lo nunca inferior íy
b) o mundo ràpidamentc caminha í para o escasseamento de muitos í de seus minérios;
d) Se bem
s avançarmos no camp t
Revendo afirmativas desses autodistinguir condições res, pura nelas
,
g) Importa reaparelhar de minas e de metalurgia a fim de preparar homens com conhe cimentos e requisitos necessários ao adestramento do país aproveitamento da própria rique za mineral;
mecom as escolas para Ví b
E* indispensável o concurso do capital estrangeiro no aprovei tamento racional de nossos re.● r

Há um certo número de servi ço» gerai» qtir importam renbienndição ile desenindús motnhir

litado» cí>nu» volvimenlo <1»* tria lquer a

ã) , principalmentf (lua gica; A cducnçãn no campo metalurgia expansão da eomo n adnpmuioiras. para a acelerada dos (1<* subsolo.

leemea e (ia dn inineraçã (i fumlamonlal à MS.Him iridií.stria, taçâo das leis valorização mais recursos nossos

A convite da citada Comissão Mis ta, o Prof. Mehl, em resposta no “Como (la siderurgia “Uelató- um

pergunlado: que lhe foi orientar a expansao bra.sileira ? ”, escreveu rio sobre a Hrasileira, a indústria

Indústri .Metalúrgica a com um comonlário sôbre correlata”. mineira

Em face da complexidade do toma, « eminente cientista caminho do esclarecer a Coa.ssunto da pergun-

amerieano to¬ mou o mi.ssân sôbre o ta enunciando quinze princípios geos dc cunho rais. Dê.sses sumarianos marcante:

a) gica;

A elevação do padrão de vida do povo brasileiro depende da expansão da indústria siderúr¬

d) For enquanto, é mais útU a pro* dução de aços comuns do quo n de aços especiais;

e» O problema básico da indústria siderúrjfica brasileira e o de re cursos 0 nuHüdos para incremen tar a produção de aços comuns:

f> E’ preferivel contar-sc com pou cas unidades dc produção de luaior capacidade do que um jrrande número de pequenas uni dades;

As diretrizes Rovernamentais de vem cuidar de manter concor rência entre os produtores dc aço cm plano equitativo;

h) Importa decidir qual o trrau de ospecinlização desejável para os produtos metalúriíicos brasilei. ros;

i) Caso SC estabeleça uma indús tria dc aços especiais, deverã ela concentrar-so em poucas usinas e não disseminar-se por muitas;

j) E' preferível uma indústria metaUirpica que possa competir com as importações mediante proteção razoável, a uma indús tria que requeira proteção des cabida;

b) sibilidades transitórias da pre sente conjuntura de lucros anormais;

c)

O planejamento dessa expansão deve levar cm conta as pos- nao

Importa preparar a capacidade produtiva da Nação para casos de emergência, mas deve-se fa zê-lo de modo a evitar uma in dústria ineficiente e antieconô mica;

Deve-se dispensar atenção às matérias-primas e aos produtos facilmente exportáveis, de se conseguirem divisas financiamento da indústria metalúrgica;

importante

1) a fim para expansão da m) E’ um constante n) e engenpoio às sociedades

fiuxo de conhecimentos técnicos oriundos do estrangeiro; Merecem atenção o treinamento de operários, mestres nheiros e o tácnicaB.

u I>1CC»T0 ECON‘<^MIC<»

r fj

No tocante a matérías-primn! nerais, o Prof. MchI recomcndft:

í*) Elaboração dc plano>prazo para o esiudo dow «08 mineraí.s do

n lonjço recurpaÍB, do nifffi o a dar tempo suficiente execução «e^ura de tóda quência nece.s.sária de

parxt a a «eoj»eraçõoi^ acurado para o levantamento dés.ses recursos, as.-^im como para dar um certo jcrau de estabili dade ao mercado de e.specializados que seriam tados por firmas brasileiras estrangeiras de prospeção;

servjçoH pres<●

b) Preparo de planos governainontais de perfuração para definição de jazidas, de modo r gurar mercado certo a asse ia firmas

deconproporcionar am

plo conhecimento dos recursos brasileiros quanto a minérios metálicos em tempo relativamen te curto;

c)

Ponto crucial tocado pelo metaluramericano é o da situação gista mundial quanto a carvão mineral. Em sua opinião, qualquer expansão essencial da indústria siderúrgica brasileira será baseada sobre produ ção de gusa a coque. Conhecidas

nn limitnçôí-H «Inbonífernv

no.-*sfiH bacias

«pio tnl oxpnnsÂ

váíí f 'traíur*‘iro, íl«- r;»r'.'an r'irnj<*i fir;ivrl «-m a rívsíTva muialial »lt- iiMia

dop.uidorã tle <>ra, a prt.porçâ' ridaçno c inferior

cjircftra ir»':

condições ^fimonto ílo roco cí-rto

A’'iiin, n n:*H* >»t «juo n:» :-«● m«idi fiíjmrn p»‘lc» sur nova; t«'*cnira>, não pap'’íl<T-:a* rontar. om futu ro mai;; ou monos r<*moto, con) o?sft iriii)í»rtaçãr> rlc oarvãf) minorai. Pai, o Hitrnificaílo df* uma política de loníío aVanre de oHcambo do minério de forro e carvão, a fim do mnntov comprí»mis9os firmes fjuanto à dis ponibilidade do coml)usl ívol siderúr;^ico.

No íjue «e 'refere a transjiorte, a nossa conjuntura, segundo Mehl, as sume proporções exlremamonte gra ves, imjiedindo a cxpnnsao da in dústria siderúrgica. dar’b diz êle, “o no sentido dc melhorai* o atunl sis tema de transportes do Rrasil, jniportante para todas particulalmentc para muii íssimo dústria brasileira possa desenvolver.sc muito além de suas atuais condi ções sem a corrcs])onclcnte melhoria das ferrovias”.

Devo-so (4 cnvimáximo de esforços as indústrias, a metalúrgica, duvidoso que u in- E’

Mehl Todavia o Prof. está de acordo em que a expansão da indús tria siderúrgica brasileira é problo- j ma muito complexo, povciuc o Bra sil sujeita-se a contingências econô micas que lhe são próprias: grandes reservas potenciais de energia elétri ca, pouco carvão, pouco óleo combus tível, grande.s potencialidades de car vão vegetal, transporte inadequado, grandes reservas de minério de fer ro e mão-de-obra inexperiente. Pnra

12 K» *>SÓMK
mi*
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capazes, que assim se empenha riam nesses programas de finição de reservas e teores. Um plano dessa natureza, bem duzido, poderá H S
Providências do Govèrno Brasi leiro para que encontre meios de pagar razoavelmente aos geó logos e engenheiros de minas de que necessita para esclar potencialidade do país. rj
ecer a subsolo do
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dos estudos

riêncía alheia é rri‘eru*

conjuntura brasileira, u expcincerto.

iCtitjo dt coiu|**r»ç»o

pniicria Como não

oconomicos, yupôs-so uma usma siatlântíca dos fciSPoint. na costa dcriirjrica t rir

tl<*ixar <ii> ser, a enumerava., dr Meb! enntem as cf>ndiç«'.e. ^rerais anten..rm.-nte enun ciadas pelo: ronf.-r.-ne: tas da Al‘M. ■»orém sua lista ê mais romp‘eta e ordena<Ia, uma vr/. «pie «Uuiva d«* p«‘r^:unta

uiios n«'ssa bom .dos em Sparrows fundamentada investi1‘osultados pacao siirjíiram certos ^ ouo. a noss«> vor. refletem condiçoos i',-rai< de sobrevivência o de amplmvã«> da indústria siderúr>rica nplic-iveis entre nós. motivo pelo qual vale a pena citá-los. ainda que resumitlamente. pecificamenf e formulatla.

cstUílo íle.-piTlado p"r es-

da A pi.lí icação

()nrani?:açâo «Ias K t iitlo <la 1 n lúsKflalorio «la Keu-

Nações Tniflas: tria Siderúr^^ica niào de K.-peeialistas (\nvoeada pela Comissão l-'eonómiea

menciona- enumeraçao, íideração sobre estali.'loi'inu'nto ou não dn industnu sidcdOruion c bulanço do pupramentos 0 ontra sòlue relação cnTe renda

Antes da rem«'s uma cons , em >.rrande par¬ ca Latina tf to, HÓhre 01 t ral>a Ilios sulmu-‘idos à em outubro

e para a Anu-ri-

líoírot;'i de especialista expo

1-c‘Uuiu mais de Conferência fii‘ do ano passa«Ío (pie

um (MUidizim-

de aço. do vista de balanço naeional e consumo , uma centena estudo ó possive certo número de e. iielusoes tes com o assunto da O ensaio da

CKrAL et»bro 7 paíArirentina, latino-am eneanos: se.s

sição.

Sob o ponto ,le pmramentos. cumpre examinar as relativas a econômicas vantajrens s, (iest aear-se nêsse produção Indíirena do aço ^ de importação, isto e, cumpre resolver o scfiminte proble ma: n produção dc certa quantidade determinado país é mais

Brasil, Chilo, Cn!ôml)i;i. lUéxieo. ru 0 Venezuela, <iue já possuem atiou i)'anejani de¬

re¬ vidado .siderúrgica

senvolvô-la.

ou a altornativn do aço em

ou monos vantajosa do que a impor tação da qimntidade correspondente?

(la d

Lançando mão técnico-económ i ea conp:ressia*as de Ro.írutá, listas da CEPAT.

sidoriiriricas ideais

ocumentação oferi‘(*ida 1 pcuos os especiainv('stis'aram as dc certo possibilidades oconiuuicas número de usinas

so a não utilização ção que de outra

A respost.a depende do sGp:uÍnte; produção de aço si.ituifica ou de fatores de prodnmaneiva poderíam

intofiradas, distiabuídas jielos aludi dos países, assim como a capacidade, foram imaharmonia com as oxi-

Sua linha do produção, ffinadas cm

ffôncias dos respectivos mercados na cionais. Scriam localizadas essas

San Nicolas f Ar.a*entina), usinas cm

Vo*ta Redonda, ITuachipato (Chilo), Belcncito (Colômbia) Chimbote (Pe ru) e Barcelona (Venezuela). Para

se aplicar na produção de bens exp(’rtâveis, com mercado fácil no estranjreiro, ou mesmo para produção de eutros artig^os de importação. Em países como o Brasil, acontece o se-

Auinte:

a) A produção de aço tende a au mentar a renda naeional do país sem impedir a produção de bens capazes de proporcionar divisas;

b) A falta de elasticidade da pro cura mundial dos bens normal-

DlOUTO tlCONÓMIfO

ment€ expcrtadon do psU é quc o aumento da produçfio dc^ se» bens não se tradur.;ria tivamento cm incremento tancial da disponibilidade bial.

t4l efe Mibs

; Cumpre escíarerer o conceito tà. pncidndc d«- imjmrlnr. F/ produto indiri- relativf» an voluim* fisico <U»cam- t«rnu»; de troct, voliiMir <1<! bens que utn o n i\*nda ob paí« j)oíl,. itniMirtur o- m i'

tida rii'

it i. ' fh '■U.

natuni’mc«ntc ínvantaífcn.s da expansão mctalurífia indíffena.

v: ■t

<">t luin ndo ● tia^ No Essa situação é dicativa das caso as varinçòcs açM i- preços do camios. vorifica-se troin baixaram do mínimo eorn I tonelada do caf^

De outro lado, tem-se tratado de investiícar a relação existente entre renda nacional per capita, capitali zação, e consumo específico de aço. Entre renda nacional, avaliada dólares (li) e consumo específico d« cnn/'" a CKPAL encontrou a «eguint

da cm e cxpreBHÚo linear;

C _ 0,17 R 0,57

bra dbdro, <i:trc jireço.í d<* f**, no.-; ^J'timo.^ 25

'pie OH t»'*rjnoM do nível de 1025 1958, rpiando, apena.s so comprava 2,7 t do

pasKO ípic <*m 1950, lada de pasHou-se a 12 toneIa<la.M de aço.

para um nço, ao com uma tone, ndquirir fisRc aspecto

«Ço, a petroleo, estanho p dêlos <3 tão caso do café. acu.

0 edificação'Tc’ o1n-a'r"púbiieaT'’‘*'‘‘' repreaentaçao paramétriea das pri mejas_ se fará peio índice das i n" portaçoes per capita dêsses bens' da segunda pelo consumo ' d

A específico e cimento.

preliminares conclusões i i; t

A relaçao entre consumo de aco (C) e importaçao de bens do tal, per capita I, encont-at 7," CEPAL, é a sefíuinte:

Da mesma forma, uma relação entre consumo de aço C e consumo de cimento Q, segundo a mesma CEPAL, vem dada pela fórmula-

C = 0,467 Q + 2,7

Explicado.s cumpre destacar certas gerais a quc chegaram os cconomis. tas da CEPAT.:

I.

II.

A maioria dos países mercados foram estudados vi vem cm situação deficitária quanto a abastecimento do produtos ele ferro e aço.

Finalmente, uma entre

relação

C = 0,108 R -f 0,622 I + 0,023 Q -f 0,418

A capacidade da usina side rúrgica é o fator individual de maior influência ção dos custos dos siderúrgicos. O custo de clução da tonelada de capacidade da em sentido inverso.

cujos fci-mnprodutos proaço G 0 usina variam Dessa

maneira, há vantagem de quo a capacidade das usinas seja máxima desde que compatível

■f 11 E‘_- ● i» t
...»s
O
geral da curva dos termos de troca é niaÍH ou meno.s característico para OH profluto.s de exportação sul-aino. ricanos, comparado.s com o Halier: algodão, cobro, mas nenhum sado como no L
CS.SOS
C = 1,519 I ^ 73
i:r
consumo de aço C e os três índices anteriores c a seguinte:

Kssa condiredunda cm o merendo. com çãü, por .sua ver., upc.UH inacivo"^ de eapilal imra oHlabideeimenlo da indüs-

A

rior.vi.

de pruduva»* dt- gu.sa e lingotes iupotolicas vnrinvel entre para varias u.sinas de capaeidadi'

50.Ü(M» t, por de toneladas por das iguais todas variávei.s dêsse custo.

uno e 1 -OUU.OUO ano, manti as restantes

tll)S resultados

Do gráfico investigação verifica-se Índice do da VII. íjue sendo 100 o cu.stí) tle produção usina de 60 mil tonehuias, e 08 nu usina de

rin do 160 n 230 mil tonoíadas de lingotes por 1'ode-so direr que os países quo contam com matéria-prinacional para produsir ainda quo apenas nü-

ano. ma a\;o,

VI. Iria Kidenniru-a. CU.StüH nerio de ferro, mesmo que \cnham a mon.ar usinas do capacidade não in50 mil toneladas por de uma eco-

pequena 1'erior a ano

, usufruirão

nomia do divisas de até 50% do valor do aço que seria importado se tais usinas não existissem.

Todavia, para usinas de caidade inferior a 200 mil custo de produpao toneladas, o

e de 55 As na cifras, mesina.s sao,

63 c 60.

VIII.

importado.

do gusa na de ai)enas na usina indígena serS maior do que o aço çao sempre 25Ü.0ÜU toneãidas, de 03 na de 500 mil toneladas de l.OUO.OüO de t. para lingotes respectivamente, lÜU, 0-1,

A economia de divisas com a produção siderúrgica indí gena é variável entre 43% e õ7%, em relação ao dispôndio que, de outra manei ra, deveria ser feito com a importação pura e simples do produto acabado.

IX. Os custos de produção ^ de certas usinas latino-araericaexistentes ou previstas, nas

A inversão específica por to nelada de lingo- dc gusa 0 III. tamanlio da tes varia com o Da mesma usina. maneira, inver.são espetonelada de linsendo lÜO a cííica por gotes, para 50 mil toneladas, uma de usina é de apede 250.000 dc 74 para a de a serão, à medida do aumento da produtividade, pràticamentc iguais aos corresponden tes de usinas localizadas na costa at'ântica dos Estados

IV.

nas 79 para toneladas, 500.000 t e dc 70 para a de 1.000.000 de toneladas.

A inversão específica por toentre 490 nclada-ano varia

dólares para uma usina de 60 mil toneladas anuais e 353 dólares para uma usina de 850 mil toneladas por ano.

rt V.

●-fj

DiCtiTO Econónocí)
i
1
Unidos. Atualmente, o custo de produção dessas usinas latino-americanas é, em mé dia, de 22% mais elevado do que uma usina ideal em Sparrow Point, nos Estados Uni dos, tomada como termo de 'i'
A capacidade crítica de uma usina na América Latina va-
comparaçao.

X.

Oü cuMton da rcuniAo da téríaH‘prima.n tria «idc-rúr^fíca loatina hüo d'. iiUf.

» mapara u indún* na AmcTJíM

ant;u!o dn .Mih«lituir a pt <r<j(iva<>

altoA, reprohcntando entri- ju a ip.; pnrço do custo.) inai.-. do O.H f.ovaoo: <Ja tíoj. sõbro a'|uela^ iiiijio) tar.

niao recaem preocuparam em rela-

\111

rn i

d.i i...<-)oiial tc (1'» ijiK- a

nrci- <.4tüad^ dt iinport,i^'uo por u íim dt iiiuMito da rtn. mai^ rapidameni apacui.ide de

o capital in. valor adicionado UHÍna.s f|ue se c*rn bem 8Jtua r-^e ção ao mercado.

XI. Considerada»

A i«'.a^a<» rnlic vct tiiio o o

lhante.s, localizadas

usinas serne* nos paíou na costa atlantica dos K.Uados Unido.s, produziríam e

inatona.- primas íJo pi ocra.sí» uiruvcí produtivo» isto é, o cocfíCH Mlc de inversão, 4 relaljvaiio-nto alto

a.'. na indü^.

«es latino-amencanos

.stas XIV. A proíJução de aço cin usinas brju localizadas não

Iria HÍclerurjíica lalino-ainú> ricana e proximameiue ijjuul a 5. aço a preço mais bai essa u comparação

produção nos para os ünieri latino-í

XV.

tarifas pioteci* nistas ser nos primeii'os produção, duraute os <)uais a produtividade é aer^uramente inferior ã dos jiaises estran geiros.

cano.s, vuntaí,^em da usinas sul -ame-

JOnlrc os fatôros se.hani o indústria :'!e»iii-jíjca na fiííL.ra o ila da disj)onibilida<b ■?

rcíjuer n nào anos do úno aconestah-.deeimento dn indí^roreíTularidade do aço.

verificar-se-á a produção nas ricanas. Êsse di de fonte de istanciamento pioduçâo americana const.tui proteção suf. Ciente para a.s indú.striaa sderurgicas de dimen.sões patívels com mercados lati

Kntre a.s condiç'‘c;5 tícrais da expan.sâo da indústria nu Lali.iirica, fo ram mencionadas como fundamentais aque'as li^-adas aos vários aspectos do ti*ansporle do país, principalmentc o fern;viário c o marítimo.

XII.

a

u

sôbrc coni e grano capi»

têm por unidade mais alto.

0 problema siderúrem cono

rgia requeira por unidade oiúUipla.s in dústrias dela derivadas um rendimento de capital muito Assim, gico deve ser visto junto, principalmente sob

Nunca é demasiado insistir a imjiortãncia déssea .serviços, ditos de infia-estrutura, que .se caracteri zam por írrandes investimentos produtividade direta pequena de produtividade indireta. Êsse cunho faz com que dêlcs se afaste tal privado, e sobre o governo re caia o ônus do preparo da infra-es4 s.

í>ICKAni
r;
r [t
xo, nao teria ma.s sentido, uma vez tados Unid que no.H Ksse trabalha em maior e.sca.a e a esi,eciali^açao e maior, do cu.sto.s duí resultanMu menores s se custo de E.stacloa Unid,« acroscontar o de transporte mercados ●;
commaioria dos no-americano I e
Embora a .sider: capital elevado de produção, as

trutura econômica liar indi. porií^íivid para lo íla.-i ouiprt*'<a>, iM»m<» lotorido.

do pai:*, prciimit) florosciinena .socuir voni

d.-

pro;:!i-..^o dr um pais i iiM>iilfraçáo do U\-

O «●.itadi j)odo iiu-.lir pi la raj»ilal di.->ponivtd pi*r liahi anli*. diccH nsluzid. s dt> capital por ca-

Iiila lieiiot.iin atraso, »K» moilo (juiíí deM*nvo viini-Mtt» t'iamomii*o avaliacapital per ca- do se p(-lo ;u mento pita, laciomirio caminha ]>ara ponpie o capitai.s é sar- hes popn|-.,,áo. ahscrvo a ío(a.idade (ui a maior par te ila produção, eonsumo ê.sse de si política e soeialmeiite irredutível da da sua petiiienez. . . l’or outras j>alavras, no.s países sululesiuivolvidos a t(?ndêneia ó para não haver pou pança.

●Si- ôsso indicí’ permamue es(»u regrah’, en ãii o país <j subdesen volvimenlo , piocí'.sM) di* formaçao de in.su fieient e para eompen(» iK‘Sgas(e e o aumento de Ncssi* e.aso, o eonsuniv)

O drama do.s iiaises subdesenvol vidos é melhor coinproeiulido j)ela explicação do círculo vicioso cm que vivem;

O regime de poujninças insufií^ientes da população redunda cm escassez do capital. A escassez do capital acarreta produtividade bai xa da popu’açào, sc em regime do pleno emprego. Produtividade bai

xa dá iugar a renda per capita djrnii.uta e esta é incaptiz de gerar poupanças, fechando-se, assim, círculo. o

0 único meio conhecido de p6-lo é pelo instrumento de investi mento produ*^ivo.

rom Investimento pro

dutivo é uma aplicação de capital

-

a

taxa do capitalização homem-hora em situa-

do íonlc inlornR ou oxtenia, ou nust:i, tal (|i;o a liquida por vao do ji.ono empròiío seja superior laxa liquida de reprodução demo crática.

O liovòrno brasileiro, compreensituação, constituiu en1P50 0 11^5:2 um organismo com plexo. formado pela Comissão Mista Hrasi;-EsUulos Unidos para DesenEoonómico e pelo Banco

demlo essa tre \a)lvinu*ntü

Xaeienal do Desenvolvimento Ecoativur a economia do noimeo, para pais mediante o instrumento dos in vestimentos produtivos, eoineinorativo do biênio do gover-

No discur¬ so no, 0 Executivo esposou-o, como pro grama nacional.

A tarefa da Comissão Mista, prede pedidos de empréstimos re- i paro lativos a investimentos produtivos de earãter infra-eslrutural, encontra-se Traduzida om publica- terminada.

ções, serão õ.OÜO paginas impressas, subdivididas por 12 volumes. No seu conjunto, é um plano que supõe in versão de 21 bilhões de cruzeiros, dos quais 7,8 em dólares (381 mi lhões de dólares), relativos a 23 pro jetos ferroviários, projetos de reequiimmento da frota governamental do cabotagem, melhoria de portos, além do instalação do quase 800.000 kw 0 diversos outros projetos menores.

Até agora foram efetivados emprés timos em dólares pelos bancos gover namentais de AVashingíon, fim em vista, no montante de 123 milhões ou 32% da parcela dólar cessaria ao financiamento do Plano; de parcela cruzeiro a ser atendida pelo Banco do Desenvolvimezito, fo ram contratados 10% do financia mento necessário ao mesmo Plano.

para o ne-

1? IC<.OSÚMIC<>

No premente momento maU 16% dn r parcela dólarcn do p^ano da Comiat aâo Miata catão iicndo contratado»

^ em Washington, elevando o auccaao do financiamento em moeda e»'ran^ gcíra para 48% do montante neceyaárío ao plano.

Como BC vê, 37% do» diapêndio» previsto» deverão »er efetivamentíj

pago» em dólares ou moeda» outra» de paíse» indu»triais sem o que o plano se não cristalizará. Kssa ê demonstração HÍmples da absoluUt ' necessidade de capitais alienígena», públicos e privado», para que se ejuel' bre o círculo vicioso do subdesenvolV vimento.

ISe a Direção do Banco Nacional do Desenvolvimento Econômico bem compreender, com clareza e patrio tismo, êsse fenômeno de

ruptura do

subdesenvolvimento pelo mecardsmo do ínvc»'imonto produtivo c, prin^^ cipulnicnte, ?>»● deníonntrnr coragem civirxk ii.irxi <lÍ!«tit)giii*lo do investi mento n»HÍ<tt4-nriiiI, <li’ cxirúter polilico-dema|.rÕKÍ*'<». <» Hrasil poderá earapar ao iinpa»Ho em que »o encon tra c criar uma conjuntura de ofer ta de Herviço» infra-estruturuis como condição jr< ial indit .pensxivel no fiore.Hcimeiilo d.a HÍ<l<*rurgia, de mudo <iue »e alcance, por fim, aquela cifm exigida pt-las nos»aH necessidades, do 3 mi.hôeH <le tonelada» de aço em \U(y>, cjue resta por do eminente professor do Carnegie

Tech;

e efotivamonte se cumpra o cumprir, do vnticínio

Brasil virá a ocupai* po de destaque em metalurgia. II

í>“!8 DtOBATO ftOONÓ
K h
I r L. ' r. f i ; i ; í kT r.
Quo o *4 BtÇUO

//AS GARANTIAS DO SEGUROi

● Dam (.'ami-IsTa Kii.lio r

pNr.sDt <|uc o |>ri»l»!rma tio ropnrução oncoiitrava solu»;ao í» sua íncófirnita na divisão <lo mediante ap!icavãt> di* solidariedado luim.ana inspirar a Ticard o carem o sc*Kin'<’ v»»nio soljrlaricdade, tôda siia evolução ])roccssc)u-so prarantias.

projuizo, prinoi}>io do ohonou a tóonioa da tormentosa na j>rooura do

e|UO Hosson se-

r«ím;>/sfíi Filho cs})ccializoU‘SC cm m asstttitos (Ic Sc^tros c Capitalização, a 'M no.N.^u maior autoruladc. Expõe as suas n itltias a>m clan'z*J, qualidade didática g herdada dc seu Pai, que ciutilou nas cátetlras de Direito Público Constitucional e Economia VoUtica da Faculdade dc /)irri7u dc Minas Gerais. Na teso que ^ ora publicamos, ventila Campista Filho o conceito jurídico o econômico do

garo: a sua evolução da fase empírica d ’ cientifica; assim como a instituição das reservas técnicas c a obn)^atoriedado dos j investimentos.

i4

mutualidade oiíranizada.

Kssas (pio sorinm a forma e a razão do sor do sepruro, linviam-se dc coordenar com elemen tos de prevenção, redução, dispersão e compensação dos riscos, ritman do-se numa

marcante do seguro Iransfciftência do a riHco

tuição providencial,

Os traços mutualidade e foram os prermes da insticomo também,

a.s clareiras luminosas que se abriram à.s teorias diversas em torno de seu conteúdo jurídico e econômico, du rante o transcorrer de sua elabora-

çao.

A. Donati, sondando o que chama pré-Jiistória do seguro, observa, que a associação de mais pessoas com finalidade assistencial de repar tição de um risco é um fenômeno normal da humanidade que surge com ela própria; primeiramente, a família, a horda, a tribo realizamna naturalmcntc; mais tarde, com o aparecimento da oí’ganização do Es tado, a associação de mútua assis tência torna-se um fenômeno volun tário.

a

A força instintiva da solidarieda de significando o fundo humano do

seguro, passa à manifefstaçâo da vontade que exprime a liberdade do ' contratar, e assim, a transferência de um risco de um sujeito a outro faz pressupor uma civilização jurí dica evoluída.

CUIAÇÂO DE SEGURIDADE

4

Repartindo os riscos dentre os componentes de uma mutualidade, y 0 seguro tem por fundamental fun- ^ ção dar a cada um dêles a seguri- ^ dade de que precisam.

A necessidade de seguridade

segurança a que o seguro atende, crevem Picard e Besson, é hoje tanto ■ maior quanto a vida moderna, caracteriza

-1 ou i esque so -a por acréscimo de riscos ^

e aumento de i o - Sà' as neces- '.i

- insegurança. Por isso, rí seguro modela-se sobre sidades que deve satisfazer em cada dia, estendendo-se a novos e varia dos liscos, como procurando ofere cer garantias as mais completas.

^rri
A
4 <

lnU»ífra-&e, agjilm, o ;*cífuro, no oi Kanismo econômico de todo.', vos cívilízadofl, tornand rável dag manífc«taçõ<econômica, onde de.^empenha fiínçá^. de recuperação de valores, d«-

O.* po. ínsepada vida í,- »< íequilí b

rio no» distúrbio» económico.s, de ncomposição no ritmo das atividades criadoras pela .seíçuridadc que oferece Destarte, a Hejfuridadc criaílíi se^ro constitui fator de poder económico, como fator inequívoco fio au mento de produção e, conscfjuontemente, de desenvolvimento do crédito e saneamento da economia do pais.

a qual fie acoberta <lc evontunlídadcs íÍano**at rontra nronlerinirnlos n«niiram4'n!»* deH\:iniaJ« sos, d-.

rcosejrundo alcm;’n--> expre' *a<» \'isa

a ● « jMjridadr proti-ção n ovon* tnais roír «-íiio-nria’ d<* um risco c (íui? ifl«'rao*i o ● e^ruj o uma vendu de :-‘'j.:i.rÍdad«-, ●●●»* p»»i- fôiça doslíi, quer a fim d«- pro1«aí''*->e contra uma ní'< í's,vidaf)4' «●vi-ntual <jue o amea ça em :-ua ja*' ● oa <ui patrimônio tjue '● sejíiiraílo contraia.

NKfESSlDADK

Semelhante conceito, à primeira vista exaltação de entusiastas d ^ro, rcdu^-sc entretanto dade ordinária

Hemard:

o sea uma verante a observação de J. — a seíçuridade

a que se poderá scíçuridade é produção de ri-

0 acréscimo de ação preventiva meta as atividades produtivas.

0 objetivo da segnridade davia, alcançado pelo não é, t

o-

. t 4- r , soííurado, pelo simples fato do segurador substituí lo assumindo o ' nsco tran

nao te íla tinçâo entrí? «> sfí^uro trato de indenização e sej^uro do vida, C''ntralo <le foi niação de capitais, o mesmo já não acontece com t) instituto cuja unidade ó evidente, principalmente pela idéia econômica (luo cni-

.Se comí» in.^-^titutí» jnridico, o scíruro apresenta car.áter i.nitjirio dianprofunda diferença e clara disde cousas, con, banindo incerteza, desenvolve o espírito de em preendimento; sôbre esse ponto é tão necessária à produção dizer que a criação de uma das formas de quezas.

cconomico, ffjrtalccida da neccssiflafle

p resto u, ou tross i m, d i re ti vas certas à dou‘rina indenitária universalniente

domina ntc.

é de tôda açao a Gobbi, economista .sferido

A necessidade econômica, base que econômica, inspirou italiano, eriírii* princípio da necessida-

êste se mantiver em estado de i’ g^uridade. Portanto, - m em sistema o do aplicável ao scííuro — (|i:ella niudi bisoírni cvenUiali» tua copcrti ra

a it 0 marchand ier.

se sG., j , , primeira ne¬ cessidade e dever do segurador é ob ter a seguridade com a qual negocia e que vende mediante a paga de um prêmio, configurando de sccurité” de que falou Pothi

se uma e econômica

J

OtcrAro Econ6ujco
I).\ ri:oiu A i:co.Nó.Mir.\
rr\ 1
II
No contrato de seguro jogareciprocidade j‘urídica em ritmo regular, pois, enquanto segurado desloca um risco transfe rindo-o para o segurador, êste trans fere-lhe a proteção ou seguridade com 0
Necessidade no .sentido econômico é a imprescÍnclibi'iílatlo de ter o hodisposição os meios eco- mem ii sua nômicos com que satisfazer às exi gências da existência; rcfiuerendo por isso, um esforço mica forma a base de cada atividade a necessidade econóeconômica humana.
A atividade pode resolver-se na sa tisfação de uma necessidade presen te, escreve A. Donati às primeiras pà-

pinns do seu recente tratndo — po rém como ns nr*cessi<ln<les se npresen<|U(* apd«t sepuem-se ainda so ●1 I

continua<lanu*nte, t* tam n» nocessiíiades pre"'entes tiltinias as futuras

di%’iTSt*, di*vi*mlo deixa do ter a mesma pi-ccisao, nao , estas traduzem de imaio por vêzos monos rigorosa, porém sem pre existente, por ser prevista, esti mada e contratada pelo segurado.

eogitar se e prevemr-se surpimeiito das neno presente ante o eventual ccflsidades futuras.

Ksta necessiílade «[Uf .<onu*nle se niais dcsenvolmcxlcrno, chama-so encontra no homem, o vida no honu-m previdência. Ora. o Sí'guro e a ex● o mo*ivo realizador dai, o aproveitatéeniea trouxe a

pressão maxinia < da previdência, e mento (jue â sua teoria da nc^eessidadi* econômica. (lobhi fèz A teoria lançada por rápida fortuna jxda luminosa com preensão projetada bre as categorias guro, observanclo-sc no domínio das

sotlo se(pie ativida-

des humanas onde gisse uma necessidade, seguro podería acobcrlála, seja no seguro de vi da, de acidentes, dc mo léstia, educação, ou nos seguros de indenização, transportes, fogo, etc.

* \ 'j

O SEGURO EVOLUÍ EM BUSCA DE GARANTIAS

A rápida digressão em t; torno de certos aspectos do seguro, permite-nos .B

Diagno.sticando o ris co, elemento essencial e fudamental do seguro, a teoria claramcntc deliIlcmard: I Á ' Od U

todo risco constitui uma eventualidade que provoca uma necessidade, necessidade ó eventual cm sua rea lização, mas, pelo simjíles fato dc .ser res.sentida, torna-se presente, satisfação das necessidades presentes obtém-se pela previdência que faz, precLsamente, de uma necessidade fu tura, uma necessidade imediata”.

Esta A

‘i ajuizar da magnitude do alcance da seguridade seu produto e seu obje tivo — na riqueza de um país, razão por fôrça da qual aqueles que a vendiam como também os que a com pravam, tanto exigiam e preocupa vam-se com as garantias sôbre que havia de repousar a operação.

Sem temor de paradoxo, escreve Donati, pode-se dizer que nenhum progresso mecânico, nenhuma grande atividade econômica desde a Idade Média até hoje, teria sido e seria ainda possível sem o se-

A .●1 '●1 3 - 1. i. C-i ,> :

Off;CMO L)CííNÓMIC<
o risco «o objctivnr-50 no siniati‘0 dctorminn \nnn nocossidndo, uma pre cisão de* dinheiro; nos contratos de indenizn\'âo fixa-se pola avaliação de sopuros do vida projuir.o, porem nos
Km todos os seguros, no ato de contratar, o segurado fica desde logo, econòmieamcnte, ao abrigo de acon tecimentos de um futuro incerto capuz de lhe acarretar necessidades determi nadas ou não. A importância seguralia significa a cobertura para um mal M econômico, destinada a neutralizar os lierigos pendentes sôbve o segurado. ^ nêste modo, o receio do risco o induz a contratar e trans formar cm atual a neces sidade eventual futura.
suro neia-se segundo J.

«ruro: terdoK transatividades oxn-

dos transportos maiiti* Tnos, dos muitos tranflportc^ restres e sobretudo portes aéreos, até as industriais da vida moderna.

^ tanto a historia confirma berantemente.

Em meados do século XIV hh cida des do Medíterrâne mandes tomavam-se praças de comércio, cele brizando-se Gênova, Florença, Trieste, Veneza, desta sorte aspirando â expansão de seus negócios. Arris cado era, todavia, o comércio interna cional, pois a navegação não inspirava confiança a que as naus chegassem salvamento em portos distante.s. rém, desde

o a PoQtie o seguro começou a

disciplinar a fortuna do vegação logrou desenvolve entre tantos percalços.

Se a

ac-se mesmo

c fecun-

dou re-

^ o seguro, êste, em admirável fomentando seu desenvolvimento

f/0(rislou-sc muito o muitas v4t«* cm vào, contrariando freriucntomenW proléquio dr f|u<* o direito rcíuUâ do falo — fx-facto jus orilur íií> direito. — 0 ná' Korinou-se, todavU

. um lastro, deMperdicios do tentativas. fjiK' a exporiên<*ia aproveitou.

Vfi ificíi-se (l;ii qm» o elemento jurí dico pn-redou ao ilemento lêcnifO. que na antij^niílade permanecia insu?[)eitado.

As garantias procuradas eram, tretanto, de técnica ccoiiómicn o nno de pen.sainento jurídico.

onseus

As cidades de Espanha eviprem os O,

í!-

E aqueles efeitos repontavam, sob o gênio financeiro do.s lombardos estabelecimento de David Lloyd, don de surgiu o Lloyd’s dc Londres deli neando as regras universais de se guro.

no a seguridade — por que estavam como 0=^ *● V I í. I!

as Ordeança constia com- ornamento

Os dispositivos do Consu’ato dei Mare regiam as atividades de cidades italianas, ansiosas de

Imperadores, Papas, D’Alba, todos legislaram sôbr ros estatuindo ou proibindo f: í* ●r.

serDuque o e seguna pre

sunção e sob a mística de que as leis seriam capazes de dar as garantias desejadas.

As garantia.s do seguro, uu de seu produto tanto se ansiava, personagens da comédia de Pirandellf’ cm busca dc um autor, porém êsse autor, um dia, chegou com a estatís tica, feita nova ciência, e o cálculo de probabilidade, tirando do seguro o sentido de grande número, deu-lb'extensão astronômica, imprimindolhe, assim, a precisão das cienciflJ^ exatas.

Escreveu certa vez Anatole Franco: notre conaissance de ce qui sera, est en raison de notre conaissance de ce qui est et de ce qui fiit". 4f

22 Dicnrct Ecov.^vck» F* i
to
í
A evolução do seguro não poderia fugir jamai.s ao imperativo que presi de o j>rogresso do conhecimento huma no, resu’tantc das lições da experiên cia colhidas nas atividades de cada dia, esboçando-se as teoria.s consoan te a dedução de Descartes — “ir de encontro às causas mediante í. iff
a n navegação inspirou »'
íSk B"bí:. "■™.
No século de Luís XIV, nanças da Marinha de Fr tuíram o mais belo por a glória de Colbert. *1 ^ I
efeitos".
r , expansão co¬ mercial, e os Estatutos de Gênova continham preceitos que foram r: vir de modelo ao Lloyd’s de Londres.

i*rtirutuia-«c w um caráter prorNata é uma ciência tanto mai.s <K' a poilt*m-.se lar exata.4 prof4*eias «● Hoinenlr a matvmat |u-itenci- a mtc n quem

Neina experiOnriii ciência que adtiuire Tantti mais fêtico.

tiien, íia parlv tlv .sua pri*procedem

d«nos outros tamWm tornísues, che};ando aos ítctfuros de pessoas e de vitln.

Com o apaivcimento da sociedtide anônima, oferecendo maior capacidade do realizações e considerável potencial financeiro, iransfere-se a oporavão do sin^:ular para a empresa. segurador

exatidão, comunica < i.súo àn ciências <im‘ (Uda or^ranizacâo técnica assentada sôbre uma );rande massa de pivmios o sob ilirotrizes riíTorüsus do técnica.

A ciência d(J seguro d»TÍ%x»u tia mamerànicíi cideste v a

temátíet^, como previsão, e também uma ciência iiuma identidadí* dc sentido, a muteemprostou o ria matemática

máticu astronômica gor de sua precisão atuarial, sendo grande número. clim pois o segurado, nào compreendendo a apólice, voltava-se contra o seguraNossa situação perturbadora a dor.

intiíkvk.\(;ã(>

ik) mkíi.si.adou

a dc ambas doutrina e jurisprudência prociU'avam de ordem, esclarecendo por um pouco

K CONTRÔMO 1)0 MST.ADO e decidindo.

O .sentido do grande número conconclusão a respeito na economia duz u natural da extensão do seguro coletiva, que .será benéfica e proveitoestri.turar-se sôbre «a ae a operaçao sólidaa garantias, emiuanto ejue pernício.sa, ac delas se apartar.

Tal como .se passava no século XV, em quo a sagacidade dos juristas che gou a distinguir as verae assecuratioiies das spoiisione.s que compreen diam jôgü e aposta.s, para permitir umas e a outras vedar.

A evolução do seguro até chegar ao sistema e estado ele ciência na.s últi mas décadas do século freu progressiva meno jurídico, portes marítimos, revestia-se o se guro de caráter unitário, explorado individualmente por todos aqueles que quisessem tomar parte na cobertura de um risco marítimo, certamente com intenção especulativa. Passa em seguida aos transportes terrestres e a

i

A situação caratorizava-se por uma jurisprudência que permanecia incom pleta diante da projeção considerável segairo e a complexidade dos in teresses em presença, conforme ob serva J.

o Godart no seu Code des

passado, soexpansão do fenôOriginário dos transAssurances, ao sustentar a necessida de da lei que veio de se promulgar em França no ano de 1930.

_i

p*” Dicsrro Ei^>nomic«* 2S_”
Xo evoluir de um fenômeno natu ral, provinim o direito do soguro de frequentemente ingratos, costumes (Ia
A jurisprudência, que em França havia alcançado as mais notáveis rea lizações, legitimando o seguro de vida, verdadeira obra pretoriana ante o re púdio da lei e condenação de ilustres juristas, mostrava-se variável e incer ta sôbre outros aspectos do seguro, alternando-se as boas e más soluções para deixar o segurado em situação precária e incerta.
Dnicamente a lei, por separar o joio do trigo, insiste o escritor, poderia co dificar os melhores preceitos que a _. jurisprudência havia tirado dos cos tumes, e dêste modo operar as modi ficações e melhorias necessárias.

SómonU; *rla pode fixar “a Tavance** OH direitox c obriffitçô* :: <J;i» par te», de imitando rijçoro'-.íimenU‘ a li berdade da» con%'<;nçõ<' : *'c‘>rnpe.

tia ao lefcislador proteger eíirnznteii(«* o segurado, nimplificando a» apolir prescrevendo os abu«o>:

K»crc\rinm Ancoy o Sicot: — *4 tarefa -««● inipòe tt>: leKi:*'ador eci> aivt<> ein toinar obriicatorin» som P*-- am aí«-tar a c<invt-n^'ào:

S f|ue o cí>stu< I encontrou assentimento

me havia rcve.ado e estatuindo prrjibtçõe» rigorosarnente imperativas".

^ O pensamento anteriormente «uscitado por Lyon Caen de proteção d segurado, como entidade contratual maí» fraca, na teoria do contrato do adesão que u^rt, ern “I>o Uegime democratique c-t le Uroit Civil Modernc" torna ajuaãvel ao seguro, no qual a "liberdade Puraniente teórica".

Na índole das leis suíça e alemã tcr^mn***

tem cará-

o I ●* ●> rei la corrtsa con.struir e do seguro, tnl como r(;ito brasileiro,

roM(h^'ocS t|Ue CCHUa prupriu es5ònda d»* íonirat«i de seguro; t'ondj\’ôos poi)di'nl<*h a um mínimo át f'aianlia:> de t|UO possa piO' U-nder <j uai quer sobrado sem <iiu> liuiha (juc discutir com í> si‘K‘>rador’\ (ionrlui-He, i)orlanto, que tudo viau ('onsolidar as K^irnnÜas acontece no didentrc outros disvtj.s OH <IoH artH. l-ldtl a 1*139 do í'odilío (‘ivil, de versando sóbre condições essenciais do contrato de seiíuro.

pub.ica nao pode sofrer dorm ffaçoea da vontade privada Como »e proteger o

segurado estino frontespício das leia seus autores e intérpretes viram sen^ pre na proteção ao segurado, o esp^ r.to de leg.slador, o objetivo funda mental e as d.retrizes inflexíveis da lei. Entretanto, tal proposição ' uf“ superfície, 0 sentido, des-

vesse inscrito gura-se mera razão de decidir-se penetrar4he cendo mais a fundo

Proteger o segurado construir as garantias do quaisquer dos casos em sentido se manifeste, para oferecer garantias à

ao

caráter imperativo, teçíio mir solidez resHc

Tècnicamente, jiroteção ao segura do ú pei feitamente eciuivalonte ií prodo seííuro, capaz de lhe imprie i^lena eficácia no intoda coletividade o da economia

pública.

A legislação do seguros tende uniImente à codificação como insti- versa tuto jurídico autônomo.

Das garantias mais sólidas e efica zes de que revestiu o seguro na evo lução do seu fenômeno jurídico íoi s consolidação pela doutrina o jurispru dência de seu caráter indenitúrio.

co se nsiste cm guro. Em que a lei nesse será sempre de ordem pública de 6 contrato tle indenizo*

resolução feliz de contrato de seguro, estatuin do ímperativamente as responsabili dades recíprocas, a fim de que uma das partes obtenha a seguridade que procurou, e a outra se capacite para bem solvê-la, honrando o compromisassumido. so

O princípio que o seguro ção, escreve

Choses

C. Wcens ("D'Ass. des Contrat d’Indemnitó”).

repousa sôbre duplo fundamento: receio dos sinistros voluntários e o

a proibição de apostas.

E’ frequente a invocação desse pre ceito desenvolver influência catalí tica nas controvérsias judiciárias.

2i K<'
P^-íncípios
t
● ●

Dcüde Strncchfi, n« AflscriiratUí»

●d anil no tn mftvn-flc o principl*^non (|tmorÍt liirritm I

dnnino fU.

A jurispruílrncin pios que as ap« tai« como:

«.

derlonl drídt PubHc”. sopundo csorovift Portali? nns preliminares do Códipo NapoVíinico.

na econo*

fi a princí ● tjnava i-ttitsapr.'ivum

V' janiai-^ —' o sopnro fonte ílo panh

>dt*râ ser para o septirad«>. uma

— o aepuro causa do purado, pois «enão a repnraçao das reais.

o j>i ■do ser nao boMofício para nao d(' oíinservaç

— uma par.antia não um meio do uíiuisiçao.

sollu* pnrante ílo suas norao e frapmentos de uma construiu-so a univorsalmcnte

Sobre verdade doutrina indenitária dominante.

esses iriconcus.sa, direito do seguro ren.s partes. o oferecer garan de .sua fun-

Entretanto, pulando as relações entro por sua condição do ciência abstrata c caráter privado, não parecia, toda via, bastante para tias h plena eficiência ção na economia do país.

Não fupia ao fenômeno da atua lidade observado por Riport cm seu excelente trabalho I^o Declin dii Droit — cia tendência do direito ci vil em transformar-se no direito pú blico.

A passagem do direito privado pa ra o dii’eito público opora-so quan do o Estado intervém mediante seus agentes nas relações privadas. En tre os homens que se unem por inúrelações jurídicas oriundas do da lei, interpõe-se o meras contrato ou Estado.

Mais flagrante observa-se hoje no crescente intervencionismo que “tout

N'o conoornente ao sepuro. n mapnltude de ?na importância mia do pais e o prestipio de sua inriquoza coletiva, decidem do Estado.

fluência na pela intervenção

Constituindo o sepuro parte intedo conjunto econômico de um destino ê, por Isso. o próda economia nacional; tCnn por obripação procipua cviidar, incenti\ai e velar pela economia publica, há de assim proceder com ipual interesse :om o seguro, a defesa e provalores e atividades

pranto povo, seu prio destino o comò os Govornos para c teção a todos os

produtivas. Por isso, público do sepuro, processou-se como desenvolvimento natural de um fenômeno jiuádico e econômico, não, porém, numa absorção absoluta, pois (juc consistiu cm instituir a superin tendência, vipilância, fiscalização que exprimem o controle do Estado.

a tendência ao dii*eito

O domínio do dii'oito sobre as ati vidades securatórias distingue-se no direito privado rcpulando as relações entre as partes contratantes, repre sentado no Brasil pelo Código Civil o Código Comercial, e no direito público estatuindo o regime de auto rização para o estabelecimento das emprêsas e disciplinando o exercí cio da atividade profissional de segu ro, isto é, a iniciativa privada sob controle do Estado, consubstanciado entro nós no decreto-lei 2063 de 1940.

O controle do Estado em sua vigi lância acompanha a atividade das emprêsas desde sua organização, du rante seu exercício até a liquidação,

2h Dioirro EcoNÒkítco
-■4
í) i

quando lhe revojpa a autorízaçAn pnrii operar.

^ VfefTi, aHAÍm, a evidência, «jue u mo tivo innpirador c a fina'idade precí pua do intcrvencioni.Hmo, ronHi^^tí- cx clusivamentc em prever as tfaranlia ao scífuro, imprimindo -.olidez e.ementOH «ôbre o» quai* a operação »e articula.

Foi conforme aconteceu na Jn^la itw* onde a inconveniência da ab u a liberdade das convenções clví?ara a ponto de provocar a intervenÇao de providencias Icícais mais di retas ainda, em pleno domínio do li oeralismo econômico.

seja exercida por uma emprAaa nicamente ortcani/.ndn, «oh oertait ma>. ptuironí/.adaM rai art<TÍ7.a o çáo a ntna «-tnpiêai rií» té<’nir<j, í»u seja, o na*nto do prêmio je»r tnmi ●●ólir<* ba'if'- es eálenio (J<* pi oimbilidafles.

no; port|unnlo o qu: ro é 5ua vinculis»-KMíndo um pUc5taboleci* emprcM tatísticns, nudinnto o — a r«mdição iinprcí;. enipr«-Ha

Sól)re a « i j^anização técnica C<)ll}0

●fetivo o inetô-

Esplendia o seguro em sua idade escri08 últimos decênios do sêeul PaRsado, quando a extrema lihe.d.

Ide o previdência. para dotar de earan-

cindível lu* e\'eici<*in dico <la indústria de sejruros, formuloii-stí a tcínia \'ivante, desde lo. Ko vitoriosa pi-la verdade miclonr de íjne o .scííiMo pressupõe a empresa, Cf nsa^ci'<ida pe’os reírulamontos ad* ministrativos fl».* todos os países isto é, polo diieito ])ül)lico do soRUro, í) conceito íle Chaufton. estudos o scíTuro mode* científica: efeitos do

lO.spelhava sôhix‘ cujos lou sua cstiHilura compensação dos

por uma mutualidade or^-anizada se leis da estatística”.

Vivan‘e concluía

truidoras do espirito do Foi, portanto, tias e solidez

e^íu-

nismo uma concepção absolutamenle improvável.

t<,a nenso ^undo as A tííoria dc na simplicidaflo luminosa o certa de que de scííuio isolada, indivíduo é um a opcraçíií) mida por um ussviniincrn● j instituição de ' s ro pnvado, cuja necessidade se Vec« nhecia imprescindível às riquezardn naçao, que a Inplaterra decidiu pot vigilancia do poder público h,^f atividades das empresas. °

Imediatamente, diversa.s nações conheceram o considerável perfeita procedência da tada, que veio constituii-

realcancc e medida adoa política de seguros das civilizações modernas.

No propósito de instituir as garan¬ tias, começam as leis do por condicionar a exploração de guros ao regime de

cont autoriza

role seção. Exige-se que a atividade securatória

contestações no terre no jurídico, sustentando-se prevalecei' tal princípio, seria consior^íanização técnica, requisito da capacidadt'

cionam.

a em-

o exercício da insemclhante requisito

Sur/iCiram a que dcrai' a prêsa, conif) de contratai’ (luc os (’ódip:os não mon* Entretanto, as leis do contrôle do Estado, exi^iudo a condição de empresa para dústria, toina na realidade imprescindível à exis tência do contrato de seguro, por consequente, nulo todo aquôle esti pulado por quem, assumindo riscos,

26 Dlr;r:^To
ao

ciuactori.Hliciis dc i*r- -●'C nâo reunih.-f a.s {(unizaçâu tircMiiea.

Orgunizatla a ra nianifi*.‘-tavão <ii* emitir apolirr.s examinadas no e SUO

« iniorfcrvncias de caráter tôcmca ^

empresa, sua

a prinuMatividade oslji cujas ci>ndÍ»,'ocs aprova<ias pelo leste modo tlà no a feiv;ao tle coui*roi*i‘di‘!nio desta fort) eontrò-

V financeiro. ^ i Assim, quando o controle do Esta- j do nâo propicia o bem para o qual íoi instituido, perpetra desvirtua- J

seja por ceder la

,

poder público, tpie contrato de se^rv >«' trato dirigido. 1 I 3

, ou por ma, a outro fim mu> visa Ic, senão imprimir garantias t de dissipar tlúviuí seprop')sito guro no

das c (liv^●r^:éneia^

turbaram as relac"i*í^

1

atividade das empresas desen volve-se sob disciplina normativa que, dentre os elementos necessários a i

contratantes. piwer as reservas em livos investimentos.

garantias, compreende as sua formação o respec-

No exercício das alivitlade.s ilus cnios regulamentos constituir, gerir e presas, obrigam-nas admini.slrativos a aplicar a.s reserva.s denominadas téc nicas, uma das principai> finalidades vigilância do lO.sf’agran(* da preocupação tado e das mais evidentes e mais complexas e flagrantes do ins tituto do seguro privado.

Constitui 0 ponto de iranseendenintorèsse para o controle do Estaenvolve as garantias . b te ilo, pois que

4

seguro. onde se ajirecie a tado na ação inípcíc-se de modo iniludivel finalidade exclusiva

des privadas c de solidíliear a.s garan tias do segui”0, como processo comple mentar, indireto, a fim de aparelhar os Governo.s no desempenho dc missão de maior transcendência, como seja a de proteção, defesa e incentivo à economia nacional, cobertura a essa

Estado interessa

Nas conferências hemisféricas têm chegado ressonâncias de certo malestar cm alguns países resultante de demasias de intervencionismo, dando lugar a que naquela.s reuniões se de cidisse em recomendar uma vigrâiicia mais discreta e de abstenção na intimidade das empresas, poupando-

A exigência de reservas resulta do imposição do lei, dos estatutos sociais e da doMbevação das assembléias.

geral, provisões em

'■●í ■3

No senso próprio, escreveu A. Donati, as reservas que, como o capital social, figuram no passivo em certo sentido fictício, são, contudo, uma., parte do ativo e pressupõem aumen to do capital puro.

O pensamento do professor italia no, que sufraga a idéia do economis ta Gobbi, encontra indissimulável

4 1 ■Í

y -> i*

Kr<»N<SMU *» Ok;Oto
funfâo, afastando-se mento de sua do ideal que o inspirou, a influências malsãs da poHtidar e.scuías à demagogia.
ukskkvas técnicas
que sempre per●■ntre as parles
% te.s expic‘ssões de garantia de Sob quaisquer pentos de vista por intervenção do Esde controle e vigilância, (pie sua junto à.s ativida-
porquanto é a economia que ao fortalecer. '4 t -? .Ji í
sob notório conceito As reservas, econômico são destinadas a atender a eventualida des no futuro, e que, na realidade, mais simplesmente significam parte do patrimônio social que, por não construir o capital de fundação, não se destina ã distribuição aos acio nistas.
%

f?

fonfiiniaçüo cujmvc-lmc-ntf, do o potencial financoiro e

na prática, po <1; n- -rva* ui

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‘i I 1'

K'í»Ví‘" d- ‘ »-ruia«!. i do ofotuai tuçno r< nvnrionuilu:

ih, iri‘- » prpí !● dn realir.',. imcntan 'uidífi.

íi cutrulura <f(rí»n'>míra »I;ih «'m*

c*m íJeci-<ivíi t\tí

i;iu. d<» 1 ; ajiuj ● y f uniüt fay. II \‘{»n Krrknut

< ●», um hininiro liilid.ido.

ro rtmmur t» ní cando ssibiliprêsaii, solvahilidado, impretfMam-^c caráter patrimonial de otivo.

iní uôncia ● t certo p.hd'- dad‘- < >1 >1 I* ■^:u^ado^, too? o -I qUí devi* ●● pi'●iiuiini- íl«». meios |i«r*

♦*m estado de *● tjui.* d*- f. po

■ IvíT a i«- {?■ >n - a hi lidaiio c*»llsot|Ucn*

Aft resorv previdôncia dor, consoante 0 sua

I, -ae íiae a.s caracteriza, seguro envolve um ato concernente à certo acontecimento, econômico produtor de em futuro

da complexidade0 oconómieventualidade de Nenhum ato

CO rendimento meno

.s próxim?j pode-se considei-ar isento de incertobvre da álea, produto de futuro

za. porque a rigor o ^ operação é sempre « este sempre in uma

A eventualidade de mento constitui sentando elemento trato,

● dai, foimai' as lesi-rvas quo civ í»')íla . a m??daIidail»-. tie sojjuros do*

*-miH*nliam furiváo de líarantiu do< font r at «●: «00 viip’i ●

l*r<ír i:<pjalida<l'visam a «aitrossim, ao

a leia rvas, adtiuirindo <la natureza do risco quo prevenir, vondicionam*sc. fat<»r tempo,

í ), a poriodo

Não 80 donoininain arbitrai iamon ^ tocnica.s. poi - niiidamento .w í8 iníçuem das ro.oTva.s usuais no comorcio, porém técnicos pola pi cude onlrosamento R indissolubilidade na operação do sotambém so donominain nável condição subonii a matomática atua contratos. Assim ílo.s rial. ,

as exprimem um ato í1<? c precaução do securacondição do futurklndo o evento ' ’ visado revoste as reservas

nam-se segundo

COS que lhes fixam os elementos dis tintivos.

íjuor nos sck^uros <I(‘ curta iluração— ou de lonsi-Kuros do vida,

tluraçao íl<marítimos ● terrestres e duração

represíoitam a garantia dos conli*atos em vigor ou da vipèn* das lesponsabilidades contraídas. Nos .scgui*os dos ramos eleinentasoguro de coisas, cujos conum exercício ou dc dois, enfim, as reservas

cia res ou tratos vigem por abrangem jiartes período de no um ano,

er face aos riscos sinistros a liquidar. A certo.

destinam-se a faz

em curso e simples cnunciação da finalidade qm’ caracteriza, dispeiisi* considerações a respeito íi*-' de sua técnica per*

feitamente sumária.

seguros de vida minam-se

técnicas por se

Nos contratos do longa duração as reservas donomatemáticas e distinguemse essencialmente de outras reserva? aplicarem a risco?

5 I i

r DiM s !●»
\\
ji ê
certo aconteci0 risco que repreessencial do conV’
qualifica e as maiores funcionamento
^ representa, outrossim, a ca racterística do seguro que à operação imprime sua verdadeira fisionomia. As categorias de seguros determi-
os respectivos risprogressivos; elas impõem-se no se gurador, notam Ancey e Sicot, a fin^ de que este se habilite para fazer face a um risco que aumenta pvo-
Considera-se o risco como a even tualidade de certo acontecimento cuja realização subordina-se a obria

KrfMflivanu*nO‘, permanaro KfiHan

o rfsarvas tmi.

poílo mn«''d)«T

drin Hfin a *■

'il

soíiuro, 0 prmciol)ri^rató^●M^ tCT

]mr<|uant(>

n.xt i l u!%*ao o

«●miuanto ●● mrsmo, prcimo injilUTjivcl. jmis, am caránáo a aíi*n«la> j‘o.'>t*fvas ó intojrran-

N’a oporaçào <io pio dc rooiprocidado desompenha fun dão do tõonica juvídioa c imenso oconó-

imoo.

niatí'mali»'aH, cuja i iinc*“’ iianti- tl ■ pnunio que, nao acompaliabiliiladc do

I ISCO.

.1 ina tci a\ «●.. (i<- pn< curva a

te da í)pcra«,a«» peri«idi<'o (■ nha i 1 _4 1

As paianlias do contrato dosonvolriimo bilateral, pois uma parles procura adquirir cobertura para outra

A conip <‘XÍ‘l-ub‘ da urgamzavao e função das n-scrvas cvidcncia-M* dcsi-las visam cnllsidi-IM* «JUC de que se

cvcnlualiíladc e que esta con- a uma siste orn uma to à reaii/.a(,*a«»

do seguro de vida. O exprime o cará-

um mero acaso.

destina-so à eliminação melhor, do aleatório, O seguro dêsse acaso, ou resultado a que atinge por força da iiümeros e oquilí- lei dos grandes brio dos riscos.

vcm-sc em das sua pessoa ou vende-lhe essa gade uma muorganizada

do lu ns. o rantia lualidade

<'npaz de Apresenta-so duas promessas que se servem reciprocamento de causa o segura- , do obriga-se n pagar o prêmio e o segurador a pagar a importância segurada ou a indenização em caso

iiuHUleza. quan- siga actmtccimento. do verificá- momontti di' seja quando o lo na hijiótese térmo evcntualidatlo ter fortuito do acontecimento c nao 1

])rovisão .'^e articule na das ciências exatas, Embora a certeza, condição o futuro torna-.sG, entretanto, capaz entre o fato do desiYiontá-ia, e então previsto e o um desvio, afastamentí' dos franceses.

acontecido, ])rodiiz-se ou o ceart

Entre essas duas promessas, escre vem ricard c Besson, existe um vín- ■ _i culo definitivo, e se uma parte deve necessariamente executar a sua, a outra permanece condicionada à rea- _1 lização do risco, encontrando a pri meira, todavia, como contrapartida, a segunda que existe desde logo ou seja a do segurador pagar in- _; denização ou importância segurada, _q No caráter bilateral do contrato articula-so a complexidade da obri gação do segurador.

4 1

Ora, da operaçao, gado à estrutimi ra do seguro sível, preenchem o desvio.

as reservas, parte integrante lastro indissolúvel litócnica e financei-

((

teor das garantias que Assim, o as reservas proporcionam ao seguro assume considerável alcance, impreg nado da magnitude de sua ação de vigilância sôbre a economia do país.

Por fôrça de estipulação contra- ’ tual e determinação legal 1458 do C. Civil G 710, 711 e 730 do C. Com.) '_^

(arts. _● a principal obrigação miprevisdo segurador é de pagar a indeniza-

ção convencionada, motivo do con- ^ trato e caraterística do seguro.

i:!* IJir.rsTo » (;\K\NT!AS n.\
1)0
omUGAÇAO
SKOrHADOK
1
piiniue dispõe lèonicamento
a fabricá-la. ai uma pcrnuita do l
de sinistro.
if , romovcMii o
O segurador não promete uma prestação de maneira incondiciona-. ● da, porém unicamente em caso de si- _]

por aconterí-

nistro, isto c. «c o objeto fòr dc«truído ou danificado mento futuro e incerto.

coní.ito é, K todo íK|uéum produto co- ar

^ mo execução de atividade profií,sÍoI nal, tem de e-ítar devidamen‘e apa-

\ lelhado ante a necessidade de libe rar-se do compromisso k* Assim, nitidamente

K a obrigação principal do f consiste em constituir

assumido, «e evidencia que segurador e 8o’idificar essa garantia, a fim dc U rná-la , dutível da i pro- - importância seguraria, a obrigação substane motivadora do contrato.

. E a capacidade profissional L> der de solvabilidade, presonten ^ exercício de uma atiCidLjo "o^ómi- co-fmanceira. '-‘-onomi-

<|Uc o contrnl<» ■ rescinde, to a obrífraçã d' r na aintiiiçiio do ‘tulta outra, o evonio

ConaU> piinrifinl do sejnm. riiiro do que r«a do indrnizar quando r *● roaljza.

.Se a obrijr.nçào precipua e e^prcifjea <lo sojnirndor, fazern-sí* iniMler as ^aran‘ias capaze.H de loin;'t-la efrtiva, ríintias d<‘rivam da

arsu mu rjse««,. e tais gamassa <lo prêmios oriunda dr uma miilualtdade organi zaria, e ria formaçao do reservas téc nicas, a ti.*i‘rioj.<rafia da provisão. A pia?.staçã'i do segurador

rl'*nizaçã(í ou henefieir

Hua inciíiêneia i- rieeisivxi por deter minação legal, adr|iiir«>, todavia, conHÍBtência, prus faz pressupor que Hegurador já tenha cumprido cortas determiimdas, como Imja de seguir ● isto é, teniia cuidado c, a fazé-lo, dc organizar

— m* — simples por 0 outrascr n' inuo sua

co^ mo realizável ciai o pono capacidade para ponsxi!)íIi(lad(>H as res- eufrontar assumidas. Escreveu I. Ilalperin em seu "C ntrato de Seguro”; _ assumir um risimporta na obrigação do segu■■ “‘''“'■‘■ii- « manter a capL edade para enfrent

CO ar as obrigaçãos eventuais do ressarcimento. ConsH tui obrigação principal do segurador por força do carater bilateral do con trato que .se concretiza antes do si' nistro no direito à formação das ' ' Invocando reservas.

D 1 T 4Í 1 u autoridade de Bruck e Leford, observa que, enquan to 0 risco não se realiza e somente representa uma possibilidade, a obri^ gação presente consiste rar-se o segurador par 2'esponsabilidades que dêle resultem" A obrigação do segurador ■j l

A fim rl(. (1L.C .sr; penetre a funrlo a natureza e estrutura da obrigação Jurídica, faz-se mister remontar à sua razão de sei*; sua fonte originá ria encontra-sc* numa exigência di? equidade c necessidade de ordem pú blica que se impõem às consciências individuais ou co'etivas daqueles que a reivindicam, reconhecem e orde nam.

-

pre-

Exigência de equidade transparece na reparação convencionada de juízo que sc torna nece.ssidade de or dem pública, pois que danos repeti dos .seriam a sementeira da ruína econômica.

Penetrando, portanto, a na'urez<» das obrigações de contrato de segu ros, confirmam-se que elas se ser vem reciprocamente de cau.sa, con figurando a fórmula de Domat de

l>ir«»4TO R
Portanto, nense de.Hcmpenho hilxiteral, a pre«tação do Ke«urador ■ siste na garantia concedida, ' na seguridade vendida, íe que deve entre>çí i
a f% Gm prepaa afrontar as não c tão somente a prestação de indeni zação ou pagamento de benefício, pois que viria carecer de causa tôda vez que o sinistro não se produz ou

41 O que fundamento «Io eompromusso tra”.

denomina do obripaçÃo do -J compromisso do uma ô o dn oumopue resultado.

âo do fe da teoria da Clnroia-»c ai a romprrens nómcno jurí<lieo a cauNO (lue, sepundo Jcssrrantl. passou (liivito moderno

uz como um tri;ismo pelo.s resultados oferece nas soluçoes

no ijuportantos q\ie das convenções HÍnalugniálicas.

Concepção eminente jurista, jiorípie de uma obripaçãO em ouseja: o valor de formando na-

harnioniosa, declara o faz encon¬ trar a causa tra obripação, uma mesma

ou essência contrapartida a apro- tiiralmente priada.

A

necessidade do sepuridade que a adquiri-la do se de um prêcausa cia obripação realizará in

levou o segurado gurador mediante papa mio, constitui a dêste, que sòmcnte ns concreta à medida (lue a situação a realizada. responde seja que

da obrigação do segurano motivo que doA causa dor encontra-se contratar. na promessa o segurado obterminoii a de uma quantia que têm como cobertura do risco transfe rido, verificando-sc aí do uma mesma essência cncontra-se bilaterabilidade das obrigações.

A fim dc que essa obrigação tome caráter de positividade no senti do garantir sua

que o valor na um do jurídico capaz

se torne reali-

nas

Tais meios concernem à responsa bilidade de execução do compromis so assumido, consistindo no que De-

Todo contrato, ensina Ksmoin, en- *: pondrn ao Indo das obrijjações prinripais enunciadas pela sua validade, 5 obrijTJiçõcs acessórias qug devem ser * tomadas para assepurar ao credor a .‘^atisfação que ê’e espera; consistem imprescindíveis precauções sepundo as circunstâncias que se apre sentem com o fim de tornar eficaz r real n obripação substancial. Por exprimirem pavantia de um ultndo tomaram o nome de obri- jfl paçao de resultado ou “obripção peral de prudência e dilipôncia .

res

coito SC ajusta ao

ro, certo que ao

Vorifica-se, pois, quanto êste con. contrato de sepu- -^,1 estipular a obriga-

ção de papamento — indenização ou capital instituído — incide o segurador desde logo na obrigação de prudiligência para garantir o ,. dência e

resultado daquilo polo que se come no constituir reservas prometeu; consistem os principais meios com 3 que há de prover a semelhante gitrantia, representando a segurança na execução das obrigações substanciais.

Comprometendo-se à prestação do ^ seguro, obriga-se o segurador por dívida eventual que o sinistro '.í tornar líquida. Daí, ser imuma vem

rar seus compromissos. > ^

As reservas exprimem a garantia \ dessa solvabilidade, porquanto de jj seus investimentos frutificam os rc- ^ sultados desejados.

prescíndivel dispor de fundos bastan- ^ tes na ocasião em que tiver de honeficácia social pelo apoio da coação legal, é mister que zável mediante disposição de um sis tema de meios apropriados, pois na obrigação de ressarcimento, de pa gamento, não se prescrevem os meios de atingi-la.

O seguro exige confiança, nesta í baseando-se, e os elementos construtivos da confiança encontram-se nas reservas que, sob proficiente admi-

nistração das empresas, asseguram-

DrcesTo EcoKA^^oo
> V*.
J
*●-
^<1 4 llí

lhes capacidade financeiro 5 econômica, potencial c plena *folvnbi!idnde.

Assim, contrato confiní c

a obríífação prí-ríjHjri d'/ P‘iífíUfiento d«- r^apífal

cretizndn nn írnrantin ronc>*dída ;i pr«*>t íícã»».

-●m I»or

a obripacão

^ obrit^avfio íti:- '»n*i

V om do M resultado” d II prud«''n< o di- > liífência ti

sentid'1 <\o pfi^Í4'*nria re^.-açao do, ol.jotivo, d- ii-nquanto ias leis de <ra resulta de

r^pt^ti esta última /● importa p a o CKtipulaçfio contrat

<l.'ií ●■●●nd'» faz*‘ Ia-< rt fim d<.'.ua

uri vi-7.. a pr. .taçâo d<* ron- roson\i^ imtilífif a a fdirii^^cíV' prodir iva ; «).● r« nd*mpntoj qn*' a íunpn*' a. f‘Tlalorondo caparidaíh', r«-ali/'* 'ípu^ objoti.

i> ro. econtrole de Kvtado, ij\a>«. '● <UK*ad‘*am<'nt‘*

F*OH^fAÇ,\0 UESKRVas R

o flirídto fia f-mi)r*‘>ja <lo <l«' tais obriun, íTorir ua! f/í *(●*-:

a:● re-ffTvas l*'

Ííflo flf

Kiint rorrfdafa

mana esí*iil|>in rrmio no fliroito miiví*rsal.

fmras impoe-so nr> son. prfTfdtfi: jtis et obliçatin fpic a sahofloria ro. verdade otorna

integram o n" 'l'"' ta que a formn - , ^ «^CTUro resulcação de^sei^ ''«“i-vas c apliPresentam el função da Gilri- nnificam a solubilidade São*d*^i ‘n'liacuja in,cparabTnd±"

Da confluG Cf)ns‘jtMÍr reservas, servas, são id''ias eorre’atas de itrual teor de rec’iproclfla<Ie nas convenções do scíTuro.

ou perir ro-

aeaobngação^^ltetardr"’’^^^"^*--

A obrigação da tituir reservas q nistrá-Ias

rosegurador. ompresa de cons^ o direito de admiaprosonta

» -,0 no fenôm seguro em deduçã como idéias é, em que uma não ; a outra.

jurídico do c cional ono ^0 equaisto concebe .sem

Convencionando

correlatas .se

uma indenizaç eve

ou capital condicionad to, o segurador substitui ção imediata descontar-se no futuro. Ãescreveu Ihering, desprende trato dos laços do presente; defere para o futuro, com o fim de y presente.

1 sua prest por uma promessa promess prove pr

Totalizamlo as possibilidades do realização da omprêsa, ns não flcvcm estática, qne nica c fraudar n lei; êssoR fundos, innlações fio nómico, como ciro das riquezas.

roservas permanecer cm situação seria subverter a técse entosourados não passariam das aouavarento, ato antipooseja o cic retirá-los do

Aspiram, portanto, ao estado di nâmico das aplicações em tí‘u]os que ofereçam garantias do rentabilidade o solidez.

ão n a certo n- As leis do Controle do Estndf' aque exigem a formação do roRowas exi gem, outrossim, sua anbcncão, rogativa a qne s(' condiciona tância da omprêsa.

nrera exisa a, - o cnji-

Assim, a força obrigatória da messa determina a obrigação de possa eumpri-la o segurador,

-o r matemática atuarial, a fim de inciioquG con- tir caráter imperativo a uma função

O Estado assim impõe no reconhe cimento a ciência do seguro, na ho mologação da experiência da nos princípios da técnica ostnitiirao da

32 Dicr-TTo Ccon<A>i
APurAÇAo
«CAÇÕES roURKí, RMPUESAS atas d DAS onnias

da Hvrc cmprÔsn no transcendente alcance h oconomia do pais.

como tnmWm d« mesma complexi dade c o sentido de seus investi¬

mo uni-

Con.stituir e íícrir re.serva.s fícaçúo cjiio a técnica cxijci* iinlivislvel, — eviíícnciíi-sc liiniim»saim*ntc ante o conceito do ^’ivan●c da «rjçnnjzQção técnica íla cmj)résa, como condição a existénci.a do so^ain», ção atributo u prorrojrativa da capaci dade do HCR-nrador. K’ n condição de poder HOj^urar, .sòniont»* ndinissivel mediante unoi «rando or^r.aíiizaçào técnica.

i*OUTICA I)K INVK.STI.MEXTOS

ntos, .●\ssim ô que sào parcialmentc téc nicas e essoncin*mente sumárias as joservas dos riscos em cursos e n do sinistri>s a liquidar, mera proeaudo caixa nos seguros de coisas ramos elementares conforme antoriormente nos referimos, no des taque nitido das roser\’as matemálicns ooncornontos ao seguro de vida. Diferem aí quanto n natureza do objetivo, distinjruem-se quanto á con dição do produtividade, e a progres sividade econômica segundo o risco

qiie acoberta.

reO caminlio aí n seguir e

instituição das reservas, a faCG mais complexa e o jiroblenia íevante, encontra-se na aplicação de ^®pitais.

as consi-

Das aplicações, resulta o funeioíjamento útil das reservas no .sonti0 de fortalecimento da estrutura

0 emprego de ^'Ompanhia de Particularidade da voIvG-se no entrelaçamento

de uma om maior

as, desen. - e sequenÇja de problemas de liquidez, do so lidez, de rendimento, de divisão de ●‘iscos.

O estabelecimento da reserva maSumien, está em lemática, escreveu

função do três elementos ficiento de mortalidade, a taxa de juros e o carregamento comercial do prêmio. Não se individualiza pa ra cada contrato, pois que é uma re serva global do contratos da mesma espécie.

Adquirem ns reservas a caracterís tica de técnica pela complexidade do negócio a que atendem, pois comple xo é o contrato de seguro por sua natureza aleatória, complexa a ope ração pelos elementos que se desen volvem na amplitude de investiga ção das probabilidades, complexa sua economia pelo sentido e peculiari dade das diretivas a lhe impor.

A aplicação das reservas visa a extrair a pitais futuros. seiva reprodutiva de ca-

i

Vem-se reconhecendo de longa da ta que os segurados têm certo direito sobre cas. as reservas matemátiAssim se concluía diante da -f I

I

.●W ”1 DíoMTu Econômico
X
.-4 4 i S \ s
I
0 coeregras a obedecer, representam a Política de investimentos, que na or ganização e economia do seguro tem pcculariodadc complexa da operaproduzida consoante a categoria dos seguros, onde o fator de diiraÇQo do contrato desompcnlia derável influência. i
^Çonómica da empresa, e de solvanidade do segurador.
capitais seguros, e c reserv s ● _^
Entrosadas no mecanismo do se guro do qual formam uma das peças Principais, as reservas participam da Complexidade de cada hiodalidades uma de suas ^ que disser respeito ideia de que a constituição de não seria maisreservas uma medida inter- a
,

na de ^eatio do MKurador'’, com o fito dc maneira eiitável e fruluoj-a”.

conduzir *!ua omprc>ui de Khla

idéia, conforme «uíitenta duliot d«; la Morandiêre, conHÍdera-íio hoje abandonada, por^juanlo ^eralmenl'KC verifica que as resen.*as não ão propriedade dos Hejçurados, porém do fegurador, te» juristas í:olin e conduziram seu raciocínio a fáril con clusão, escrevendo: conclui em contrato de Hejíuro, ade. re, por esse fato, a «ma mulualidade con.stituída de todos os dos de idêntica

sufra^çada pe'os eminenCapitant, que

todo aquele ípi ● U se^Turaordem díi sua; é essa mutuarulade a proprietária <la reserva íçlebal.

Porém, u mutualidapro1 cscrva.s.

de não tem personalidade moral, sen do representada pelo sefçurador so bre o qual repousa o direito de priedarie.

ISendo a resei-va compo.sta dc capital feito do montante de prêmios pago» pelo ae^uraclo, não é, por isso, especial ou individual, porém, Kd-al e co.etiva; por éste titulo e moti ■ VO, e de propriedade d que representa a segurados

um a companhia universalidade dos 0 nao a propriedade dn

cada um deles, dos quais a companhia seria depositária”.

A jusrisprudência francesa havia luminosamente fixado ceito de propriedade, até aí contr vertido e difuso,

m 0 conoBesson anotam, considerando-lhe a le gitimidade perante o seguinte:

assi a que Picard

toa a6brr nix^dicea ou pmpr^i>UnNi don cjunifl o »eK^irndnr r titular. O- ncKuradoN t«’m í»i»brc na re«í \ji nmtí-mjitira ., tú«» sòmentc o 4r rrito a mn rr»‘tlilo 'imítmlo montanti* da r»»-rr;«pri*tivn rosorva, O ativo fia-' afí-tado poi favor <lo> da ao limito Si-, do um s(-^íurador, um tlircilo do um direito di- propriedade. cvidoMcin-se sors crédito, n se» rabo a propriedade daí

omprô^a.s fira, pcií» um piiviléjrio jreral c» Moí-rorarlev., indo o credito ao .soLTuro de vi da reserva respis?tiv». poi tanto, os sef.ruradü8 fntem pi ivi.<-KÍ*' sobre o ativo do oviden temente, dispõem crédito o nno de de Nitidamente àíluele íiiK* concede o fiador, <iue

A eomplexidaíh- das inversões do? acentua-se ninií dos sefl;uros do vids

fundos das reservas nas operações função de economia propre.*’ coerência do risco proRre?' por sua. siva na

sivo. de constituir e Rerit reservas é imposta pelas leis de com tròle do Estado, que desta form^ sufraga exigências da técnica no pósito dc toi’mi-la inflexível ante ‘’1 interês.se da economia coletiva 0^'.^ isso, a.s leis discri»" sobre os quais ns inversões, como, entf' decreto-lei 20ÍJ3 de indicad»-'*

A obi-igação envolve; e por títulos nam os de recair nós, faz

e versa sobre títulos

no provame

Das principais inversões ii. ..

a ,;l pelo interêsse encontrar na

o primeij‘a dívida pública, federal, estadual municipal, como primeira, outross''''' imediato do Estado empresa uma tomad'^ ^ ra permanente de .seus títulos, com dição essa de poderosa influência n!’; circulação de capitais.

94
44
As reservas sao representadas ativo do balanço, quer por imóveis que incontestàvelmente são de priedade do segurador, quer por lores inscritos ou registrados em nodo segurador, seja mediante cré ditos representados por adiantamen' _t

Scífue-se a nplioução que leeni soLic títulos de n*nda. oWii^açõcs de í^arantia públiea, iiv«'ks da.H dc s<»eieda<li‘s. ■%éncia nr» lírasil <● de faeil ne>;oeia(‘o^ita->e, também, invehtimenf<>●- imol>:liarii'S i' do.' enipréstimo.s íauii ».r:uanlia liipoteealia. Nesse part r. a vaiorizaçàr» fias re.servas frmunetio bra^iilei-

intejrralizabiine* e»mi exisção cm b<jls;i. dos ro atual seria m távi l.

Principal mente sol>i<çôcs (leve-se di.-:tribint a massa fundos das resi^rvas, isto tais em estadí» <Íinamieo. eiíi ço reprodutivo.

tais aplieados eapiesfòr

'iuflam, que tranhas cimento da empresa, como, outroschotrar-se j\ situação delituosa .<iin,

ndmitir aplicações osseria decretar o desapare-

i

u que apontou l')e Juan Rodrigues, “usar política de Seguro em si para outros fins impordefraudar os segurados, con tai modo dominante

.a as reservas ta em ceito èste do Iguns Códigos Penais já adotaa respeito medidas repressivas”. ipie a 1 am das reservas como .A magnitude Juiulamental garantia do seguro deutilidades que. no sou insem favor das partes gerir em prol do da nação.

sata em l*tuii', aparecem contratantes, e no econômico jiro.irresso Sem dúvida, é uma eiém*ia eompli'

xa a aplicação das roser\'as (pie, bascando-.se na exatidão «Ia matomátie orientada pola Icm, conserva to davia fle.xibi'idade das ciências

CON('LUS/\0

tíconómicas ante fatores imprevistos f* .situações de c<.'njunlura econômica, de inversões consiste

a O processo na busca do valor ideal que reúna três condições — estabilidade, rentabíiidade e fácil liquidação.

Con.stitui “uma cia.s mais sérias preocupações das entidades segura doras inspiradas pelo benfazejo prin cípio de preservar a integTidade des sas reservas no temjio e proporcio na-lhes uma rentabilidade regadar e perene”, conforme sustentou briIhantemente Xavier de Tiima na úl tima Conferência Hemisférica.

O princípio de compensação do minante no seguro preside igualmente a política de investimento, o se gredo do êxito das emprêsas.

evolução do seguro na prccura de T(3da a processou-se garantias, no sentido de en contrar .seu verdadeiro desti no na economia da nação.

Por isso, 110 legislar do pre sente e do futuro, deve-se volver ãs lições do passado no partinaz esforço de inves tigação dessas garantias, for- ; necidas pelq experiência; por tanto, legislar sobre seguros visa unicamente a fixar suas garantias, sendo que se afas tar daí, será sempre atentar contra a previdência.

co-

organizaconstituindo sua pró-

De tal forma as reservas estão integTadas na empresação técnica pria vida pelas energias que lhe in-

IJÍ — Quando as leis proclamam mo prccípua finalidade pro teção ao segurado, são para as garantias de eficácia do seguro que elas se voltam, pois, quaisquer que sejam as formas dessa proteção, serão invariavelmente para impri-

85 V Dicr^T* ^
1
11
)

mír resolução proveitosa iio contrato. Nem se conccl>eriii uma proteção untlaternl, poín <iue Hcría provocar dcKcqutübrio contratual, em uma ope ração de equilíbrio econômico.

iiomia coletiva sõbro a qua! vela o KKtado.

V — Nas res«*r\*aH técnicas con* cretir.am-Mc as garantias mtts íjo J^●^ruro. Constituem reais obri^:açõeH correlatas das em* formar o íJt*rir re na mesma íntima presas, servxiH

ao exerscííuradoru. as leis de por 1880,

íjue podí^n porém jamais separadas. Maa tendência om mui.sentido de nào no di-

ser nifesta to.s paí.scs no cercarem as empresas controle do Estado, unicamen te a imprimir às prarantias do se^ro caráter imperativo no sentido de permitir que sua cobertura seja uma sóli da realidade em favor da eco-

roito a essa aplicação, pois que não poderíam caba monto acobertar-se das rcsponsabilidade.s assumidas, sem a faculorientarem na da conjuntura dade de contingência econômica de cada país. i í ff. 4 ►». ■k-iIj, /: r' i-'

.se

I>ir.iono K<
VI
““ A in*crvcnção do K.stado indústria de seguros, provo na ca ria pela necessidade de rescorií lação entre o criar e mo vimentar idéias valores; são distin^uidns, ífuardo ao.s interesses do seffurado, somente esperou al cançar cm objetivo, mediante medidas de {garantia cicio da atividade Visam,

Ò fundo nacional de eletrificação

minantomeníc o <Jo ílcz jinos pelo COM um níraso fIftrica

menos, o moveu a enaçao

(íovtrno Koderal pro<io ETNIM) NA(‘10Antes

custo da enerí^ia — indústrias qmmic^.s, cs- .s

pecia.mente — gozarão de reduções Entre,anto, para a grande muicria das indústrias bra- ^ J prevista pesará '*»

taxa indicada. na taxnçao sileiras, a

niai'>res entraves o iluas casas do ConExecutivo, sem protehiçôe.s nas gres.so Naciona l, poderemo.s c.spernr Brasil entre de fato no cami- elétrica. que o nho das soluçõe.s prática.'^ para o gra da energia clétri- víssimo prob ema

tos casos da corrente

NAÍ, DE EI.ETIÍIl U ACAO. tarde do íjue nunca... So fòr avante a iniciativa d atual clícfe do 1’odor ,) bastante, pois ultrapassará em muU ' õOÇf de aumento relativa- í mente ao atual preço

bstante a Não lorizaçào in erna parece fácil à -

portar mais esse encargo, consumidores de mercado bra¬ gando-o nos pro

contínua desva- J do cruzeiro, nào indústria nacional su- ^ descarre- 1 seus st

proporção bem ele-

ca. O FUNDO NACIONAL DE ELE TRIFICAÇÃO visa à resolução du escassez de capitais que .'<e destinem à indústria de eletricidade. Com a taxação dos consumidores de ener gia elétrica, em vada relativamente, pretendo o Go verno Federal levantar compulsòriacapitais deficientes, indo são mais interes-

mente os buscá-los nes que

sados em receber o suprimento desimportante fator da produção. E indústrias são os maiores se como as consumidores de eletricidade, cabe rá a elas o mais pesado encargo como principais contribuintes da re ceita prevista.

.iutos, porquanto c sileiro já dá mostras de ter atinlimite de sua capacidade pa- gido 0 j i. I gadora. Qualquer aumento de custo da produção lerá de ser coberto pela própria indústria, mediante redu- .' ção da margem de lucro ou pela ra- .a' cionalização, visto como o consumi- S dor só podoria enfrentar um novo aumento de preços dinLnuiudo respectivas compras...

custo. o base vista à razão de Cr$ 0,20 e Cr? 0,10, respectivamente para os consumidocomuns e industriais. Indústrias, em que prevalecer predoCertas res

Essas considerações nos levam u j pensar em outra forma de contribui-'í ção que, aparentemente, dá os mos-^ mos resultados, sem onerar a produ- ^ çâo dependente da eletricidade. Um^ imposto ou taxa calculado sobre o ^ consumo de kwh será sempre conta-JK bilizado como despesa, recaindo dcclinàvelmente sôbrc o custo da pro.'-'5 duçâo. Mas, se essa contribuição fôr ■ ■i arrecadada na forma de um investimento, uma importância recupera- j vel, na espécie de um título de pilai, seja apólice ou ação de ele-'^ ca- 'Á.

i / I C
Ora, a produção brasi’eira já é grandemente onerada por vários im postos e taxas, que lhe aumentam A taxação indicada para ir construir o FUNDO NACIONAL de ELETRIFICAÇÃO, cobrada na do kwh consumido, está preA

trificação — seu valor não será con tabilizado como despesa, mas Íiífurará no ativo dos contribuintes como um valor patrimonial adrjuirido, a.íenável e recuperável, isto é, con versível em moeda corrente.

Não se que es.sa modificação tão simples não passe de uma sutilezas bem brasileiras, engendra das para distinguir “no pape. coisas exatamente iguais na dade. A taxação, como está previs ta no projeto que mensagem presidencial, despesa deverá ser incluída no custo da pro dução e cobrada dos que vão adquiSua

das duus I it rcaliacompanhou a é de fato irrecuperável, que tf uma rir e consumir os produtos,

conversão em tí¬ tulos de renda, mesmo que esta seja baixa para o teor dos rendi mentos brasilei ros, é a ferma mais racional de evitar que as grandes quantias

que se encami nharão fatalmen te para o FUNDO NACIONAL DE eletrificação se percam com pletamente como despesa, onerando a produção brasileira.

Com algumas modificações intro duzidas no projeto, alcançaremos êsse objetivo e daremos ao povo bra sileiro a oportunidade para parti cipar, como capitalista, direta e interessadamente, na eletrificação do país, tarefa urgente da máxima opor tunidade e impertância, de que se orgulhará dentro de algumas dezede anos. Espalhada como está utilização da energia elétrica em nas a

tô<laí« x»M ntivifiados domósticns, nnimxidoraK aplicações

com no vnatissi-

nio setor (ia vida rural, essn contri buição prf)virá de inúmeras pessoas, ficíindo assim distribuido o “capilíil” tã(í necessário e tão escasso atualmente.

H’ difícil avaliar de pronto o mon tante díi arrecadação previi^ta para Fi;.\*I>0 KACIOX.AL I)K ELE'rKIKK'AÇÂO. Na base do consu mo global verificado em 1952 nos sistemas de São Paulo e Distrito Fe deral da Light & Power, com uin total de cérca de (> bili(')cs do kwh, pode-se ca’cular (jue a receita atin girá números fantásticos, da ordem de 800 milhões de cruzeiros no pri meiro ano. Essa enerme impor tância, como des pesa seria um verdadeiro desas-

tre para a eco nomia nacional, mas, como inves timento benefi- i ciaria extraor- i dinàriamente país e os que ; para êle contribuíssem.

A administração do FUNDO NA- , CIONAL DE ELETRIFICAÇÃO de- : veria ser autônoma e, la, o orçamento geral da República a verba necessáriai|

0 I para custei' precisa prover

de modo que tôda a arrecadação es- ■ pecífica se destine de fato e exclusi- i Podoriaú^ à eletrificação. vamente ser custeados pelo FUNDO NACIO NAL DE ELETRIFICAÇÃO os es tudos e levantamentos preliminares das fontes de energia hidráulica dis poníveis e economicamente aprovei táveis, confrontando-as com as de

3fi Dk;k.hii> 1^)sômkz» '
o
í

encrua térmica, de modo a deci dir objctivnmente as umas em relação ;is outras, trabalhos se incorporem das empresas que funas eon.s‘ruseu vn’or pa.ssará investimento e.spe(lual central elé-

vantaprens do Desde que esses ao patrirnôni tu ra mente ut ilizá-los ções de usinas, a fiífurar e«»mo cífico em tal ou trica.

do FUNDO NACIONAL DE ELETUIFICAC-f^O n crédito de cada con sumidor, que receberá um TÍTULO DE ELETRIFICAÇÃO cada vez quo sim contribuição some o valor de Cr$ 1.000,00,

Art. O TÍTULO DE ELETRIFI¬

CAÇÃO vencerá juros de 6% (seis cento) ao ano, pa^ro semestral- por mente ao portader, rendimento êsse isento do Imposto- de Renda.

o

Para o fim dt‘ desimvolver os esfontes de enerpria, DE ELEdespender no receita 1)0'To

máximo até própria, reservando restantes para em empresas e'étrieas, nanciamen'o companliias é necessário e

— Durante os primeiros cinda data de sua emissão, o co anos TÍTULO DE ELETRIFICAÇÃO se rá nominativo inalienável. e

arrecadada

tudos de nossas FUNDO NACIONAL TRIFICACÃO potleria 1(K/, de sua assim os investimentos diretos soja em fi das obras das já exis tentes, seja na formação de novas dc eVtricidade. O que indispensável ê fixar8G desde lopo o princípio do desti nar-se exclusivamcnte à expansão dc nossa capacidade preradora do ele tricidade a cnermo importância a ser compulsòriamcnto pelo FUNDO NACTONAL DE ELETRI

FICAÇÃO, cujo montante andará para o lião de cruzeiros por ano...

Brasil nas alturas de 1 bi-

0 Congres-so Nacional tem nessa iniciativa uma arma poderosa e um instrumento do progresso se fôr usa do erm caute’a e habilidade, para não se ti*ansforme em fator neverdadeiro entrave de desenvolvimento econômico.

quo g-a'ivo c um nosso

Concluindo com uma tentativa construtiva, aqui fica a idéia e a su gestão para a inclusão de alguns artigos na lei em estudo:

Art.

A taxa referida nes^^a lei será escriturada pela administração

Transcorridos cinco anos de sua emissão, o TÍTULO DE ELE TRIFICAÇÃO poderá ser convertido título ao por‘ador, podendo ser , Bôlsn de Fundos Ihí- ,

Art. em i negociado em blicos c, à opção de seu propnetátransfrrmado em ações de no, ser emprêsa dc eletricidade da qual ê’e fôr consvmidor, desde que ela tenha recebido financiamento corresponden te d- FUNDO NACIONAL DE ELE TRIFICAÇÃO. r

Art.

As despesas necessárias para custear a administração do FUNDO NACIONAL DE ELETRI FICAÇÃO constarão do orçamento geral da União.

Art. enercoVI r a ser

O FUNDO NACIONAL DE ELETRIFICAÇÃO poderá apli car até 10% (dez por cente) de sua receita geral em pesquisas e estu dos pre iminares para o levan'amento e avaliação das fontes de gia disponíveis, tanto hidráulicas mo térmicas, que possam economicamente utilizadas.

Art. — Cada vez que uma empre sa de eletricidade receba e se utili-

OICR5TO ECONÓNflCO

companhia beneficiada

ze do» estodoB preliminares do FTTNDO NACIONAL DE ELETRIFICAÇAO, o seu custo será transferido a titulo de financiamento, pelo que receberá da ações ou títulos de dívida corre«p^»ndentes.

Art. — O FUNDO NACIONAL DE ELETRIFICAÇÃO poderá, que houver oportunidade, tmnsferir essas ações o títu’os dc dívida aos contribuintes reífistrados jarom permutar seus TÍTULOS DE ELETRIFICAÇÃO ou títulos dc dívida.

aempr* que dosepor essas nçôcs

40 DictsTo EcoNóuno*
Iii A" 'f. t l

COMÉRCIO EXTERIOR DO BRASIL

jiara pronunciar uma na Assocmçao Cofcito pelo Sr.

mim. idéias construtivas que

OCONVII H conferência mcrciul da Hahia, Walkü C. Araujü, imnlo digno Presiucnttí desta casa, foi motivo de FreEconógrande suti.sfaçao para quentudor das Conferências nucas nacionais e iiuernacionais do há muito acompanho a a.uaçao dos homens do comércio do Kcconcavo e admiro as

Em países altamento industria- j lizadus essas funções são dcsempe- j nhadas por fatòres bem diversos investimentos e a poupança — o tiue permite à economia interna dos mesmos reia.ivu independência em .'i relação ao comércio exterior: Infe-

os lizmente, não atingimos èsse estádio economico. Por esse J

to. de progresso

motivo, as alterações por que pas- ■ nossas exportações e inipoi- ^ de maneira uecisiva internos. '

sam as tações atuam archa dos negócios e o a»to esiiiiTtü público na m duqui suem dus membros desta entidade de clasEncontramo-nos numa ses críticas do comércio os seus efeitos já começam

dessas faexterior e a se íamestre do ano em curso. ●*>

f

Anus, não é de estranhar, pois é a decana das entidades do comér cio e os ideais que a orientam náo sofreram alteração na sua longa his toria. i í

lar — o

verificarem acon.euiudcm brusda evolução iüs-

\

'.1 _*

O assunto que nos propomos tracomércio externo do Braail — é da maior relevância no mo mento, prosseguimento das aluais atividades econômicas, como também a expan são futura da economia brasileira. No presente, contudo, atravessam as transações internacionais do país fase extremamente difícil, que ropcrcutii'á com intensidade no ritmo do.s negócios nacionais. E' que a composição das exportações (produ tos primários) e importações (artimanufaturados) coníero carac-

Dole dependem não só o gos

terísticü peculiar à vida econômica du nação, pois a remessa de merca dorias para o exterior constitui ele mento essencial na formação da ren da nacional, enquanto a entrada de

●-J

ns l .._4

‘_I

J
vi i
UoiiKitro Pinto uk Souza
zer sentir na economia nacional, ten dendo a agravar-se no segundo sesalvo, bem
se.
A
entendido, se se ciniontos estranhos que
camente o rumo tórica.
A fase presente se reveste, no en tanto, de característicos peculiares, _h dela a mais grave de Isto fai.cm que quantas o país já atravessou, t composição das oxportabrasileiras não se alterou, poa porque çoes réni modificou-se acentuadamente a das iniporlações devido composição
transformações profundas ocor ridas na estrutura social e econômi ca interna. Be fato, antes da I.a Grande Guerra o Brasil era país agrícola no sentido mais lato e, dada a distribuição social, as classes con sumidoras de artigos manufaturados, importados todos, compunham a mi noria da população, absorvendo a
produtos estrangeiros exerce influên cia decisiva no destino do rendimen-

quase tota’idadc do» habitante» mer cadoria» fornecida» pela» atividade» rurais ín erna». Dessa forma, o volume da importação para conrmmo era diminuto e comprimível c as suas contrações não afetavam vida o nível de e nem repercutiam de m

mcn*p como se urbanizou c, receben do os frutos das nov as ricjuezas pro> produção munuaprcfuivel auc.evaçào de fatos infiuiram

c. mposiçã odo de cisivo sobre único a economia nacional. O se or rea

o das receitas

pela ação sóbre do é que indireta friam

venientes <la lar^a latureira, mwito de K07,ou <b * rendimento nive. íle vida. Tais de forma jadieal na í-ociedade, rariado e fia pcfiuena bujjj^uissia, pliamlo

o dii jielo aiiareeimento do opc.mente ferido era Só amconsideràvelmeiite o consu mo de artijío.s indiislrializado.s, aífora fabricados no país.

orçamentária.s.

as finanças do Kstíi- e ténuamente .so, econômicas do pais o efeito da contração das i portaçôes. da nas cu.dades

as atividades i Por ou‘ro lado, a q

mueexpor ações não criava difieconómicas de monta ser para a classe dos rurais e para dívidas exter

a nao proprietário.s os credore.s de nessas

nas. anulação segundos, atr

através da redução dos"* rudimentos’ pois nas nações agrícolas as crises nao determinam desemprego ntas queda de preço dos produtos ’da Ia voura e, consequentemente do lucro, e, para cs vés do corte

ana receita que de faimpossibijitava zer face aos

- cambial, ao Governo ' pagamentos dos i e amortizações dos créditos no estrangeiro.

- juros obtidos

Passada a sur .o industriaguerra de 1914-18, o , 'j verificou quele período belico determinou am ' pio desenvolvimento nesse

O parque industrial, tendo surginao j)üde criar a necessária entre o.s vários eccnómicos, daí aparecendo série de iiroblcnias. Trimeiro, nao liouve tempo j)ai'a formar, parale.amente às manufaturas de bens: consumo, as indústidas produto ras de bens de iirodução. Segundov não

do bruscamente, ade<iuação setores uma de .SC processou expansao corres

manao.-.

nasetor nos anos de 1920 a 1940, especialmente ^ partir de 1934. O advento do flito internacional de 1939-45 lerou extraordinariamente de expansão manufatureira, dan do-lhe impulso decisivo e determipan-. } do todas as consequências sobre a economia interna decorrente de

conaceo processo uma

; larga industrialização. Assim, a po-

; pulação não só cresceu fantástica-

cre.scen-primon-

tüüNòNtUí» ' 1 42
pondente do.s serviço.s de utilidade pública (cnerííia cdétrica, tes, etc.). transporTercciro, não foi possível oríjanizar as fontes nacionais de térias-primas, de medo a abastecer us indústrias do país. Quarto, se construíram as fábricas produto ras de mercadorias somimanufataraclas empregadas em larga escsüa na:' produção industrial (soda cáustica;, cimento, etc.). Por êsse mo ivo, hou-Ve necessidade, de un\ momento outro, de importar vo’umcs tes de equipamentos e matérias mas. Nãoi se verificou, no entanto, ampliação correspondente do tante das exportações. Estas conti nuaram a ser as mesmas, beneficia das apenas, depois de 1949, pe a alta do preço da rubiácea e, duran e o boom coreano, pela elevação das cota ções dos produtos exportáveis. Dessa maneira, nao pudemos sentir com in-para'.

ten.iidodc a carência de divisas. Tcrrccuraos om dóKstadrs

minada a íruerra. o« lares acumulados nos doa permitiram cl.c da.s importavões, bém foram liüudu da Kuropa

UniAmcrii*a período d<* , cm c recon.strução der às SI licitações produtos dos iinpi>rtadores

entre o déficit da balança, comercial dc 1951 0 0 da de 1952. O primeiJ biihões dc cruzeiros. ' ro orçou cm ●

absorver a uva!aníjue. alias, tamconli<las pela impossibido Norte e da reeonvc*rsâo

ecoMumica, de aten¬ de maquinaria o brasilei¬ ros. vi.«as, .sem

Isto exp.ica termos passado os anos dc 19-18 e 19 11». lio crise do dilealmiuUe senlir tluros

efeitos. O mesmo não se pode dizer do período dc ca rência dc dólares que princii)iou cm 1952, mas cujas consequências em 1953, pròpriaHO c( meçamos mente, a sentir c que teninten- derão a sc sificar neste gundo que principia c no próximo ano 1954.

sesemestre dü

Não somos pes simistas. A obscrvação ó que nos ■põe cm ■com a esta nos força a tirar

contacto realidade ●c ccnc.usões po

uco favoráveis ao A crueza dos números ilusões e mais vale, econômica, encarar os rta matéria

nosso pais. nâo compo em fatos objetivamente do que divagar Vejamos o que nos abstrações, cm a estatística. mos ra

O primeiro ponto a nos chamar a atenção é considerável diferença a

O sopundo. ultrapassando todas_ expectativas, montou a 11 bilhões. Poder-se-ia supor, à primeira vista, importações no ano próximo sido bem superiores ; A análise nos - ■

as d tpio as findo tivessem às do ano anterior,

curada nâo nas exportações, não fcrnocereccita cani-

em .3 em 1952,

1 indica nâo ter isso se vcnficado. O volume do um e de outro foi aprox^imadamente o mesmo. A causa do ; dosequilibrio, portanto, deve ser pro- , importações, mas nas que ram bial semelhante à » de 1951. De fato, obtivemos, 1951, cambiais no valor de 32,5 bi- J Ihões de cruzeiros, enquanto conseguimos apebilhões.

26 nas

Evidenciou-se decréscimo ciável, 0 que explielevado defi- ?

a -'i ●

um i apreca o cit apontado. Se anaMsarmos pauta de nessas ' '● exportações, verificaremos que as -, mercadorias prin- J redução no volume '●ij falar no algodão, se- "

cipais sofreram exportado, sem gundo produto de nossas transainternacionais, que pràticamen- , ^ fei negociado, permanecendo quase tôda do Banco do Brasil,

çoes te não safra nas mãos O cacau não a

apresentou quadro muito favorável, : não por deficiência da procura ex-

DicESTO EcoNó>nro .1 ^
'T- ■ ' -* w
i
'

tema, ma» pela mtnf?nada c<>*heita do ano passado, que atinfriu aproxi madamente a metade da de 1950 c 40% da dc 1951. Os demais arti¬

para 1963?

A realidade ntunl nio aer jrni

as diferencia das ocorrências de 1952 Os ícravosoa continuarão vosos.

com um

rcevoUição a di.screpância entre o

preço interno e o em vij^or no.s mer cados ex‘ernos, se convencionou chamar de sos”.

I’or outro lado. a muivãcc» tt carry over” no mcrcadf gos, SC hem não cia decisiva exerçam importanna constituição da ceíta cambial, não tiveram feliz, dada

constituindo o que irra voU Assim, as peles e ::uros fumo, as bagas de mamona, de carnaúba, só para citar alguns, saíram em quantidade menor de 1951, enquanto o valor dade foi inferior ao do ano mencionado. E’ verdade que outros produ tos como a laranja, o pinho e revelaram aspectos

mor

co

internaci' nal tle .3 milhõrs de fnrdoí a pesar nas cotaç«'es, não dá ^cm a otimismo, café revclan) aspectos veis: o primeiro, devido à co’heiU esperada ser bem .superior á do nnc transato, enquanto os preço.s se man terão rclativamente estáveis; to ao soíTundo, nada mo.strn que ha verá alteração no preço e 1'ime, a não ser que se verifiquem acontecimentos imprevisíveis.

Perííiintarão: e a lei do cambie livre não trará nenhum benefício?

ínfe contar com em quantidades

lizmen-

, o a cera que a por uniO sisal niais favoráveis 1^,. no que toca aos preçrs. k te, não puderam w tações 1

pa¬

; contrár^. sofroram montante exportado. Fipalmente „

S.V o Sn-ande fornecedor de divisaa w nao deu aos ne

no o gocios do ’

o estranbem nosmais elelit

U

íií

Não acredito que possa inTuir na receita do divisas. Ela .se destina a ser aplicada a favor de produtos que contribuem com pequena parcela r.a a formação do orçamento cnmbi.al, cerca de 8%, de exercer papel relevante na sente situação. Aliviará, é verdade, p essa constitui a sua grande contri buição, os setores econômicos nais que produzem os

o que n impossibilita prenaciott gravosos :

pensou a exportada.

Em face de.ssas circunstâncias disponibilidades brasileiras em divi sas caíram assustadoramente já apontamos. Mas, dirão, do é pas.sado. Deixa, suas marcas, que o temp:* be de apagar. c*.**

a como o pa.ss não há dúvida Betruca

o que indiretamente favorecerá í» economia nacirnal nas suas relações internas, porem não nas transações internacionais. A’cm disso, é pre ciso considerar outro ponto. As mer cadorias atingidas pelo câmbio livre proporcionarão, dada a discrepância dos preços internos e externos nor volume de divisa.s do ipeque 0 fi'

zeram em 1960 on 1961.

De fato, quais são as perspectivas

No que se refere à entrada de ca pitais, objetivo principal do proje to inicial da lei, o diploma legal de nada nos beneficiou. Nem podería deixar de ter consequência diversa

4i D1CE5TO EcOHÓMk»
Só o cacau e c mais favoráquan no vo-
expor¬
ao paÍK igual volume de reme.ssas para geiro como em 1951. so pôde conseguir cotações vadas, o que em parte redução da quantidade "s-
Para com
s
, se incumremos que, no Brasil, o passado não é passado, mas presente, -visto encontrar-se em plena atn^-ção os fatores principais que agiram no pretérito, li-ansformando-o em presente o futuro.
Ç--

gcqufncms

Os capitalistas os- a prazo curto, tranfçciros c.^tão níiuardando as con da aplioavão da lei. Se bons, poderão Tontudo,

.s seu.s iaso demanda tempo. Seria in^renui-

Aliás, no em vigor cí>ntrano. entrada dado pensar o curto e.*»paçc> da da lei, ( s mento de capitais, foram opostos nos autoriílades.

mes80mento no Os serviços 4i

.,1

ronda dos investimentos com garan- r câmbio à taxa oficial, as im- ●’ do governo, etc. alcnnça17 milhões de dó-

lia de portações

efeito.s, quanto ao moviTive- quG esperam as râo, possivelmente As importações

de salientar êsse ponto

Digesto Ecocumbio livre era no Con-

u de combustí●ensa elevar-se-ão

lares, veis e i\ Ihões.

papel de impí

uma quantia Assim,

mos ocasiao em artigo escrito no nómico”, quando o aindu objeto dc discussão Dissemos (lue a pronuilgaefeito, a curto prazo, gresso. ção teria o obrigações mais de 60 milhões mês.

nao inferior a 22 mi- , ^ 0 conjunto dessas '.d totalizará, em media, 1

.d de dólares por mais dc evadir capitais do que do os Foi o que se verificou, deter- atrair. minando a alta extraordinária do dóE’ possível que, serenada a si- lar.

tuação, comecem a vir capitais para sua entrada compenso o Brasil e a volume da saída e, assim, estabenas cotações do cruconfiança na moeda nacional, a vinda dc

Admitindo que nossa receita em câmbio oficial atmja ^

.k 65 milhões de dóla15 milhões pagamento de imuns

o Icça equi*íbrio zeiro c favorecendo

dólares ao média, perto de res, teremos apenas disponíveis para portações O comentário acima da moeda norte-america-

nas na. em

dessa area. refere-se apeà área

A i , só então, haveres estrangeiros em larga escaMas, notem bem, é apenas uma lu.

●?

esperar-se, bial favorável.

<1

Por êsse motivo, não é possível em 1953, receita camContrapondo-se ã oferta diminuta, a procura de divi sas será bastante elevada. Peço liler a êsse respeito uni Conjuntura

Diz a revista: “O pa gamento do empréstimo i'ecém-assinado com o Eximbank onerará, a partir de setembro, os pagamentos área de moeda forte em pouco de 10 milhões de dólares.

Uma quota mínima de 2 a 2,6 mi lhões deverá ser reservada à liqui-

Será diferente a nossa posição relação à libra, ao franco francês ao marco alemão, ao franco suico e belga? A diferença reside tao - ; 5 na menor importância dessas di0 comércio exterior do ..

so

visas

1

Brasil. Menor importancia que tor- ^ na mais reduzidas as nossas necescambiais. Contudo, sidades nessas dificuldade de cobrir o déficit comsaldo é a mesma, pois a receita é menor do que a despesa. Isso levou a dever milhões de libras ●

a o sempre nos à Inglaterra, bilhões de francos à ^ França, Suíça e Bélgica e bilhões ' de marcos (aliás milhões de dólares) > à Alemanha. Os atrasados comer ciais se acumulam em tôdas as pra-

j

I^Dwksio Econômico * 4fi '% >/
dnçào dos demais atrasados na ma moeda. Tais compromissos, nindos às obripações decorrentes de outros empréstimos realizados com prioridade cambial, atingrem cerca do 12 mi’hõos de dólares para pagamercado oficial, ífovernamentais, a « 1
rc.sulUulos forem os capitais. trazer o
■4
,v
suposição.
cença para trecho da insuspeita Econômica”.
na menos

da açÀo porniciosn do doscquílibric* cambial. Entretanto, outríi 0 rea'i?:áv<d nem umn nem sem a Implanta-

çãfi de lUíi elima do aiis*oridndo. Vejamos nl^íuns tios setorc.s econô

sonho. ao m

que os lõ que na melhor primeiro iuíí.-u.

culdade para combaU-i a inflação. Como veem o quadro nao e rj- micos <jne dev.-riam s<*r atacados cm Todos sabem os milhões de dólares, das hipóteses e.staiã díaponíveis

ensalniente importação dc são suficien tes para atender às necessidades d'produtos primários do parque fatureiro nacional. Por outro lado, íião possuímos maior poder aquisiti vo nos países europeus, rão

para a nao nianu1’erííunta08 senhores: há p .«aída ara êsse impasse? Solução existo, rém não a curto prazo, simples: temos, primeiro, difi

matérias-primas,

N’a c<jmposÍçã<» existem df is ação imediata, eionados os

das importação? príídutos <iue requerem pois, desílo (jue soluprolilcnias por èles colocudo.s, ter-se-á criado grande desnfôíío para a balança comercial. Que remos nos referir ao triíro e ao tróleo. pe-

poA razão é que mocar a estrutura de alterar económica, a fim composição das

Desenvolver se De¬ 1

çoes e das importações que alargar o âmbito nosso comércio exterior.

E' possível, didas a

a no entanto, ad

otar menias preci.samos que elas são paliativo.s Daí, opinarem que melhor nao pensar em soluções temp que só viriam embaraçar da política de longo alcancei camente êles têm

O primeiro é responsável por dos ííasLos com a im mni? de .ÕOVr por tação dc ííéneros alimentícios e cêmi de 7% com o total das aquisições a produé política que E'a vem sendo cuidada.

exportac segundo. í?eográfico do vemos convir, no entan'.o, que o rit mo de crescimento da produção ó lenEm menos tempo os to. paulistas organizaram produção fantástica de algodão, que se impôs ao mundo todo. Não desconhecemos quo os i-equisitos de uma e outra cultura são bem diversos. Sabemos todos nós

curto prazo. ter em mente e não soluções, tos observadores muiseria orárias, aplicação ^ TeòriNa práti

a razao -

. ca é impossível, dadas sões desequilibradoras sôbr nomia nacional, a habilidade.

as r A

epercuse a econecessidade faz

A transformação da estrutura econômica nacional vira obrigatoriamente, premida pelas ci cunstâncias. Pode-se,

, outro lado, que a.s medidas adotada.s a favor da criação dc produção de trigo se a palavras do que h ação prática. Apesar desses percalços o volume de trigo produzido aumenta ano. Atingimos, em 1952, a 500 mil toneladas, o que representa Vj do sumo nacional.

por uma largn limitaram nuns ano a conE’ pouco, Gspecial-

ci

mente se verificarmos que mo do cereal tende a se expandir ra pidamente com o crescimento e ele vação do nível de vida da população. Por esse motivo, é preciso triplicar em pouco tempo a produção tritíco-

n consurno entanto, apressar a sua realização e, ao mes mo tempo, através de medidas atuan tes em pequeno decurso de temp antepor pára-choque.s absorvedores o

16 DTRBfiTo EcosnSxnctf
ça« intemacionaífl e, «urgita o mercado interno de produ tos estranKciros, constituindo rência dos -
pior, nao rc a ca meamos a K^rande difi -
n' exterior, ção dê.sse cereal impõe.

forçados la; caso contrário «eromos a despender na importação de trigo face da re* clevadis em somas

Prossepuindo na ordom do proviserem tomadas vamos, em lembrar alguns alavras,

pontos

dências a breves p fundamentais. .HÍmas duzida receita cambial.

O segundo é de imiJortanoia maior. impor:ação

Representa hoje vem se O seu peso na tornando fabuloso.

do crescimento

Devemos convir não ser mais pos sível continuarmos a negociar com mesmas praças e exportar iguais fazíamos há cem as mercadorias 12'/' do U tal das compras cado.s internacionais, ritmo de interno é exlraordiniirio.

anos a poucos de 80U milhões !</ preciso

importação de eri.zciros consideapenas gatinhando do nosso transporte

■mos atrts. O atraso nesse terreno nromineiado c de modo nenhum es tá do acordo com o adiantamento setores manufaalém do desse statu

que se tureiros. a

como verifica nos Nada explica permanência

mais, quo, quando mercados

pouco Icre- nos Dentro em rodoviário, frota de veículos superior a um Acresce lemmo.s de unidades. milhão , Impõe-se daí a obngaçao

que em pas.seu para rar ípic estamos 4 hi.hões. a situação is amplitude econômica na organizaçao vastos e sao nacional exigo mais externos. negócios ^rbito

da la- brar ainda (lue a niecamzaçao odo geral, das ati- voura e , de um m vidades produtivas brasileiras exigi rá volume crescente de combustiados aos absorvidos pe de transporte alcançade eru-

vei.s, que sonu !o sistema ,á provhvelmento 10 bilhões zeiros. o que representa mais de 300 milhões de dólaies.

Dessa forma, não é exagero predentro de poucos anos, tomadas providências dois produtos mencic-

ver-so que se não forem enérgicas, os quando a economia do ainda o ranço

geo-

omento o grande m ponto de estranmelhor, o únic^ pon((

de autütudo a veis. na çamos modamente na cio constituído

em

colonial. Latina,

nados absorverão mais de 50Ç'o das Como poderemos in- importações. dustrializar a economia nacional com em dois produtos? tais gastos so dito de início ser o co- Daí termos mcrcio exterior o grande problema a i-esolver, pois repre.senta a chave do econômico, visto ser no progresso guirmos comprando nos Estados Uni dos e Europa o petróleo e metais feiTosos produzidos pelas nações O bom senso '

to Dêle, todos os de-

gulamento”, ou efetivo de estrangulamento da eco nomia nacional, mais decon^em.

ca nao latino-americanas,

mostra que se deve procurar comer ciar diretamente com as nações vi-

47 Kf on«Smic<» UlCI»TO
I
nos merAlém disso, o eonsnmo Hasta dizer possibilidades que os oferecem as internacionais
"dreomórcio internacional do ™ís c, assim, a.npliar o volume e ' dive/idade dos produtos exportaA crise de divisas nao é passaoeira Tudo leva a crer que se tor nará endêmica, desde que permaneincúria de prosseguir cosenda de um coinérépoca remota, ia não havia perdi-
Nada justifica continuarmos a ven der alguns produtos em Nova York, Londres, Paris, Buenos Aires e Bonn e a desprezar o resto do mundo, particularmente os países da AmériNão é possível prosse-

i

'linhas, enviando um troca doa pro. dutoA primário» lá adquirido» artiffo» nianufaturado» aqui produzido» e nos paisus lar^amente consumidos dêste continente.

Ilá, porém, um ífrandu obstáculo ^ ser transposto para realizar é.ssu objetivo: a ausência de marinha Caso tivé.ssemos Mercante nacional.

0

8 navios

ou caso as nações latino-

americanas também

os possuissem

Oinw»m com biihôus du la pa^ur fretes.

quü flc»puiuJamo0 Acinia dd i | ‘●ruzeiroíi unuHimcntc pa*

u economia

^ «)ú fle calculou qu< t*ni divÍHas, provcnientí

í k Q k►.

o comércio direto entre o Brasil

ífrupo de nações mencionado poderia efetuar-se em larga escala. ínlehzmente essa marinha falta a amoos; daí termos de adquirir as ma. ^oi-ias-primas produzidas pelas naC íotino-americanas em Nova r York

e o , Londres, Antuérpia ou outr-i praça internacional, pagando frete ^ : om dobro e lucro para os comercian Íl tes europeus ou ianques, enquanto impossibilitudos de vender as manufaturas in clusive produtos primários biasileT ros no3 p.í.es latino-americanos piejuízo e muito grande, não só pelo que deixamos de vender como ífi liberação de dólares e moedas ^ péias que seria possível conferindo ao

o Guro. ser feita, pais maior pod

er de compra nos Estados Unidos e Eurn pa, centros produtores de equipamen' tos industriais, ferroviários e elétri COS de que tanto carecemos.

Mas, não é só sob esse que se faz preciso o desenvolvimen to da marinha mercante brasileira Há outro ponto de importância siderável para do país que também economia de divisas

— a

aspecto cono comércio exterior o exige no transporte

íJa cliinina^-ao dessa dcsiicau, dari* jjara c< brir as

aquisivõcs dos navios

Mece.ssarn>s jiara

realizá-la. Por »i

se vê a imp<»i lância da melhoria o amplia^ao da nmrinlia mercunte bra sileira.

Ante.» de encerrar desejava aind» lembrar u liossibilidade nao só de ex plorar devidamen.e as fontes nacio nais de maténus-prima.s como a de .substituir produtos jirimários importado.s j)or outras matérias-primas brasileiras semelhantes. JÊ êsse um terreno pouco considerado entre nós que, no entanto, jioderia proporcio nar riqueza para muitas áreas do país de nível econômico baixíssimo, com poupança acentuada de divisas. O mal nosso é desconhecer o que ‘ possuímos. Por êsae motivo, estamos | impedidos de explorar conveniente mente os bens econômicos que se encontram em nossas fronteiras, le vando-nos a copiar o que os outros países realizam cm matéria de produção. Isto nos obriga a recorrer às fontes de matériqs-primas interna cionais, desprezando as internas.

t * i
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r 5
Essa atitude era compreensível no início do processo manufatureiro. Como sabemos, êle surgiu para subs tituir os produtos nianuíaturados procedentes do exterior. Hoje, .suímos parque industrial bem amplo ' e que se desenvolve por impulso pró prio. Além disso, a procura interna já é elevada, o que permite, lado, o aproveitamento das matériasprimas nacionais em substituição das importadas e, por outro, criação de indústrias que visem a manufaturar I t r
pospor um '4 k K' ív
de produtos exportados e importados pela nação. A quase inexistência de nc«sa frota de barcos de carga faz

matérias-primas brasileiras ainda nâo aproveitadas na produção manufnturoira. K’ o caso por exemplo, do (lendo e de muitas fibras que os senhores conhecem lAo bom.

Resta f()ca'Í7,ar outro setor do re levância para a balança comercial — o estabelecimento entre nó.s de indústrin.s que fabriíiuem bens de pro dução. í*oHsuímos terreno, dado o porte do j)ar(iuo manufatureiro, pa ra empresas dessa espécie, pelo me nos para muitas delas. Falta apenas organizai' a sua instalação, criando para i.sso certas facilidades, que não convém aijui examinar, pois a hora vai muito adiantada.

o» senhores jh perceberam que a ; transformação da estrutura económibrasileira c a ampliação do Am- 'C bito geoírráfico do nosso comércio ■ exterior exií?em política de investi- j Os capitais internos e ex- .41

ca mentos.

ternos de que dispomos são em volume pequeno o não podemos inver- í tê-los cm setores produtivos que pe que não aliviem o orçamen- sem ou

to cambial, sob pena de deter o pro- ^ econômico. Não podemos dei- .J de reconhecer o acerto da tese gresso xar exposta a êsse respeito pelo Banco do último relatório e senhores a lerem Brasil em concitamos os meditar as idéias apresentadas pelc y instituto principal de crédito

nosso

RcokAmk.o *", -'V ●U‘7
seu I»' c
i Ti» I ● ■-] í I ■i 1

Fundamentos da economia predatória

II

o quadro hislo- f s verificarmos americano,

gK, ao levantíirm rico em que teve início a colo nização, no BruRil como em tofJo o continente

mo vez ao contrário que a Europa, muito do que hoje acontece, produzí aécu’.o XVI, que necessitava para a alimentação de sua gente, encontraremos a

la, no os gêneros agrícolas de ra-

trópoles não potli* deixar, pois, de ser uíjuela qu<* as leva a tudo fnier para conservar as áreas coloniais coprodutoras de bens de consumo, ao mesmo passo que mercados cada mais amplos para a colocação

de tudo aípiilo que a expnnsao ca vai gerandf). A aparente pitalista melhoria de condiçoes dc vida, a dão o nome dc que alguns ingênuos progresso, o outros zao por que, nas áreas coloniais, só foi possível estabelecer a produção de gêneros a que o velho continente não podia acudir. As condições cli

incautos conheHC condi- civilização, não coloniais, senão cem como ãsmatéricas a que se submetia duçao de tais gêneros, logo conhe cidos como tipicamente coloniais, tab

a proaco, o algodão, o açúcar, tiveram nesse processo uma influên cia indireta. O que condicionou produção das áreas coloniais foi, fornecimento de produtos complementares, subsidiá rios, em consequência de tais se colocarem como secundárias, des tinadas a fortalecer

a essencialmente, o áreas e completar o

ciona, nas aroas alterações correspondentes ao desen volvimento de um mercado de consurto agrícola e n sumo a que o expansão demográfica concederam ín dices importantes, tornando-o, coni dos séculos, um fator des- o passar

acabados.

cia’mente agrícolas

ao mesmo

tacado na colocação dos produtes Conservar como “essen" tais regiões, tempo que lhes permitir de mantê-las

nível aquisitivo capaz

i desde o início.

como amplos mercados de consuino tarefa que corresponsecundáera, pois, uma dia amplamente à posição sistema estabelecido na Europa. A história da vida colonial não pas sa, em verdade, da história do desen volvimento dêsse papel secundário, na medida em que o espaço ameri cano contribui para o extraordinário surto da expansão e da acumulação capitalista. E’ por isso que, enquan to na Europa se processa a expanmanufatureira, na base do tra- sao

balho livre, na América se processa expansão agrícola, na base do tra- a balho escravo.

A tendência da economia das me-

haviam sido colocado^ na em que

A quebra do sistema de clausurfl ocorre nos fin^ e de monopólio, que do século XVIII, para completar-se de autonomia políti- com o processo ca que sacode a- área sul-americana nas primeiras décadas do século XlX, não corresponde senão cessidade da expansão capitalista européia, e significa o

a uma neparticularmente britânica, caráter obsoleto das

1^
í

velhas relações que mantinham ae colônias nn dependência de metró poles diversas, nnificando-ae, todas, sob a êpide da dccisivainontc autonomia política, amarradas ao como poderoso carro a que a revolução in dustrial viera proporcionar todos os elementos. Colorir a dependência perenemente as suas virtudes. côres (la emanei- cconómica com as pução política, quebrando as barreisistema colonial, admitinintermediária das ras que o do n participação

cular n facilidade, a rapidez e a ^ simplicidade que consiste em quei mar ns matas para aprovei^^ar ns zonas de destruição para apricultar, na então admitida, mui¬ to diversa daquela conhecida na cm que solos trabalhados centenas de anos conservavam Europa, por

A queimada, recebida do índio, sistema primitivo de produnssim, no metrópoles, havia início,

cri^rido, no sen foi o scírrêdo sin>rular que a do capitalismo encontrou, o seu inexorável expansao para prosseguir desenvolvimento.

Os reflexos que a dependência co lonial, primeiramonte no quadro da dominação metropolitana, clausura e quadro da com a tra nas áreas produção se submetia ãs cxig'ôncias e solicitações do mercado europeu, não poderíam deixar de ser intensos e duradouros, caracterizando tais áreas como possuidoras de um sis tema de capitalismo colonial, isto é, em que as formas capitalistas, em vez de trazerem o progresso contí nuo c as alterações correspondentes, conservassem o quadro antigo, per manecendo meramente subsidiárias, embora fortemente associadas ao progresso material que a técnica vi nha proporcionando aos grandes cen tros produtores do mundo. Na pri meira fase colonial, isso correspon de, assim, a uma expansão agrícola extensiva, que se processa pelo sa crifício das áreas forestais, receben do o colono da técnica indígena os aeus elementos essenciais, em parti-

cm seu ção, vinha enquadrar-se, ambiente econômico a que estava destinado o colonizador, presente propício, canavieira, que forneceu os elemen tos principais de uma produção ti picamente colonial, arrimou-se, sim, em sua formidável expansão, cujas re’ações com o desenvolvi mento capitalista foram tão bem es tudadas por Sombart e até mesmo processo destru-

como um Tôda a lavoura aspor Lippman, — ao

com a o monopólio, depois no política, cmancipaçao liberdade de comércio, cnconcoloniais, em que a tivo dos bens que a natureza elabolentainente.

primeiros séculos, as gi-andes

Desapareceram, rara nos matas que bordejavam o litoral, de tal sorte que, por mais que produe quanto mais produzia, mais ZISSG, depredava, sua técnica permanecia a mesma, aumentando em extensão. na medida em que aumentava em Essa lentidão nas altera- vohime.

ções técnicas correspondia, de todo em todo, ao caráter colonial e sub sidiário de que se revestiu a expan são canavieira, cuja linica oportuni dade em gerar acumulação finan ceira ficou malograda com a fuga, motivada pela perseguição, dos ele mentos que a poderíam fundamentar, quando da derrocada do sistema de crédito holandesa no nordeste. que surgiu com a ocupação

51 DicKím) FroKó>nro

[\

ao apnrcouro branas áreas nestas, u

^ nos primei¬ ros tempos da dominação colonial, herdava técnicas e mão-de-obra ha bilitada. enquanto, o nosso caso ' nem herdava técnicas n , , . - e nem encon¬ trava mao-de-obra habituada t blema. A - ao prommeração perua

Quando a ncnAo um papol ornamental, enquanto ^ o cnpitalinmo colonial lhe vinha ícrir um papel inteiramente diversoJamais pasnarm pela cabeça d® yni inca, ou de uin jinteca, renlmento, íp.e a po.ssí* de íniro ou de prata lhe desse condições para distinpuirse dos demais, para ciunprar um pa lácio, para pôr escravos n tnibnlhat para si. Sõ o sistema capitalista pofleria conferir ao metal nobre a tnefa (le distiriíruir os homens onvclas ses. He outro lado, os filões aurifo1 os brasileiros, (juase totalmento su perficiais, destinavam-so a rápido esííotamento.

na e me-

xícaua realmente, vinha suceder a uma atividade já costumeira, entre meas e astecas. Com a diferença fundamental de que as civilizações incaica e asteca não davam ao ouro

con-

dro dessa necessidade, e dadns 9® relações de submi.ssão da produçú<^ colonial ao carro triunfal’ do capita* mineraçáu lismo europeu

a za na muito menos na área colonial, destinou-se a fundamentar » etapa talvez decisiva do desen volvimento industrial europeuSimonsen e outros estudiosos esse estudaram, em minúcias processo de pura e simpl®® transferência da riqueza, den tro dos moldes de pura e nu» espoliação. O esgotamento dos filões, quase sempre superfi ciais, correspondeu, na colônin. fase de instabilidade po- a uma lítica, reduzida a quadros re gionais, enquanto, para a me trópole, correspondeu ao seu declínio definitivo, enquanto expansão capitalista, allcerçn^ 1^ .s>. j. a* k > \4

a

r 52 Ojomio Kcoi
mincraç&o encontrou, u entre nós, o seu instante histórico, o sistema colonial de produção esta is va com 08 scua traços definidos. Há ; que reparar, em relação cimento e exploração do r gileiro, duas particularidades singur lares. Em primeiro lugar, as dife. renças que o distinguiram, em relaçao A mineração ocorrida de dominação espanhola: mineração, acontecendo .k,
:
O aparecimento do ouro do Bra sil, no .século XVIII, como que cor respondia a uma necessidade da exDentro do qua- pansão capitalista,
I brasileira, longe de possibili" tar uma acumulação de riqueárea metropolitana, e

i

cin revelnr velhice por tôda a par¬ da ncsnc trabalho extenuante e apafrado, cobria mais um de seus marQue nos diúxou a mineração, Muitos buracos, e nada Dc tal sorte que, um século as ojíovmcs cravoUadas para o bôeas vazias, um havoria do dizer.

COS. realmente 7 mais. depois, ao deparar terás <las cata.s, firmamen‘o, como dos nossos poetas

te. Os elementos principais estavam representados na disponibilidade do_^ poucos capitais, que haviam resaventura tempestuosa da uns tado da mineração, e dos numerosos açrupa- _^ mentos de mão-de-obra escrava, quo aquela aventura deixara. Com tais elementos, iniciou-se a nova etapa. a 15 entre sonhador e desanimado:

Sapucai.

Um céu destes cm S. Gonçalo do A mineração aurífern

Ropetia-se a como sc deixou, para o Brasil, realmcnte, apenas os buracos.

Já havíamos constituído, apesar de tudo, um mercado consumidor dc importância singular, quando a mi neração chegou ao fim. E começa ria, logo depois, a etapa do café. Nossa balança comercial, até então deficitária, daria os primeiros sal dos. Nesses saldos, à falta de ou-

a tas serras, a , ba, depois do ato inicial, quase jun- v to à Corte, quando não em seus su- -V búrbios, levantavam-se os cafèzais

tarefa destruidora. % lição alpuma tivesse sido J prendida: nos lugares das floresdas abas e contrafortes das j cavaleiro do vale do Parai-

na marcha territorial da riqueza, marcha que iria deixando, por larges espaços, os sinais visíveis de sua passagem, sinais de derrocada, de decadência, de ruína, particularmen te notáveis nas cidades mortas, ca racterizadas precisamente no qua dro da antiga Vila Rica, então co nhecida, e desde alguns decênios, Vila Pobre, nos monumentos re- por ligiosos de uma época passada e retorno, nas pontes, nos palánas igrejas, sobre os quais a sem cios, patina do tempo se espalhava, co mo se não fossem de ontem, mas de séculos, para mostrar a singulari dade de uzna nação jovem que pare-

a a cafèzais se

com ros mar o em

se saciasse.

Por

de extensões jamais Trouxe riqueza, sem dúvida, força de desequilíbrios na vida das nações, que motivaram prolongados conflitos,^ ajudou a levantar, nas terras paulistas, um parque industrial

58^ Dtfísrro EcoNó^flCO ●> }
44
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4
.1.
V,
E caminhavam, camimaldi- ■*, do escravo, nliavam, como se sofressem a çao evangélica, de tal sorte que, en , tro em pouco, era a zona nortepaulista que se mostrava pujante e, depois, a campineira e, mais adiante,_^ de Ribeirão Preto e, logo depois, do médio curso dos contribuintes do Paraná, por entre cujos divisores ferrovias arrimadas na sacaria dos atiravam, arrastando elas levas de colonos, brasileie estrangeiros, que vinham toparte nessa nova corrida para enriquecimento. Hoje, podemos, boas condições, fazer o balanço ^ dessa arrancada, verificando os va- ●. zios que ela deixou, por tôda a par te, e sabendo que à sua frente, na marcha constante, penetram outros 'V Estados e até ameaçam penetrar outros países, como se a sua gula 3^ ●:í ._4
í
tros índices, sc arrimou o otimismo brasileiro. Todos os elementos prin cipais que haviam concorrido para o esplendor da mineração estavam presentes no começo dessa nova etaassinalava mais um lance pa, que

Cüpitais cs-

scu carro triunfal, para nlimentâT uma ostni ura vivia d<‘ acuiiam

ele-

incipiente, a que foi necessário acu dir, com tarifas, com fórça elétrica conse^ida através de tran^eiros, cm redime de monopólio, enquanto a fraca remuneração do trabalho constituía um dos mentos principais de uma produção que atendia ao mercado interno que o crescimento demo;?rãfico e a cria ção de novas necessidades, propor cionadas pela alta artificial dos pre ços do café iriam trazer.

A disponUulidade de capitais de rivada da abolição do trabalho es cravo constituiría um dos elementos na arrancada ajçrícola investi

econômica prooári»* injeçães financeiras » ● ncrosos empréstimo? ípje qi e os i^nti^:os reis qu^, <!(' inoeda, realixa*

mentos em tipos de exploração até o momento quase desconhecid vida brasileira. os na caracterí As

sticas

as ínesmas: queien^o do sol ^ , P^«saí?em rapida, etapas do dor a que se sucederam

Ipermaneceríam quase derrubada de áreas f’orestai mada intensa, dessoram riqueza transitória,

o mais ou menos esplenperíodos de em noÜ ern outres Pi”ogresso

c.xtcrnos. f‘omo com qind)ras vam vcrdadí ira fsp ●’iaçâo nos bens d(? seus povos, a desvalorização d» moeda empobrecia jrnadativamente um país que se <*mba!ava na repeti* ção de sua ^rramlte/.a o <le suas pos sibilidades. I'rr>duzir para exportar» era o lema único, — complo‘ar, de (liialfH>er niíido, a mesa dos fregueses externos, rpic* forneciam cs transpor tes marítimos, colocavam o produto e impunham os preços. O perma nente tonel das Danaides não se po dería enciier em tempo alppim, nu ma atividaíle perdulária, inconse quente, predatória e destituída qualquer sentido.

pausa. Monteiro Lobato ‘pintou páginas amargas, o quadro das’ vas cidades mortas, os arraiais d vale do Paraíba, onde, tempos, tudo refletia

não eram apenas cidades, ço foram as cidades,

No comê- entravam

●em declínio, que submergiam existência pacata e triste, foram ferrovias, que entraram regime defiePário. Mais tarde, fo ram populações que se deslocaram. Kas áreas antigamente ricas, fica va o solo tão sáfaro que

numa Depois no nem mes

Assim chegamos, não há muito, ^ um instante do encruzilhada. Ness® in.stan‘e, quando a guerra dilacernva os povos do mundo, conseguimos* através de muitos desencontros e áo medidas evidontomente circunstan ciais e anômalas, não só capitalizar relativamente muito, constituir re servas poderosas nes centros mundo para onde enviavamos o produzíamos, à custa de grandes sa crifícios, como afetar a nossa ba lança comercial com índices expres sivos. E’ que chegávamos a forn®' mercados diverses, merce prodU' cer a características do momen'o,

tos acabados, aquilo que uma indásmo a pecuária podia estabelecer nêle em boas condições. -se Os boqueitria ainda insuficiente conseguia pro duzir, nas matérias-primas.

nua e

as vossorocas, a- terra roes, rala, carregada pelo vento e pelas águas, denunciava a depredação impiedo.sa. E o café passava, com o

Deixávamos de exportar ap^' Anunciava-so

uma nova etapa, numa existência. > econômica que se fizera, até então, e por quatro séculos, um exemplo ;

DtcESTO ECON'Ami^^^ 154 \
I i, r 1
1
ft.
E

depredação, do perda notório dc consUàntc de substâneia, de dessoraKra eliejrado o mento de ritpie/.a. nosso momento, e riz' ntc do numdo, ijuaiulo se aiuino declínio do colonialismo, pa-

M«5 nfto ncontoceii. Em ve?: dc explorar o ferro, preferimos expor- " tá-!o, como so fora café, — talvez pior, porque a ramos, — e o exploração priviloíriada a estraníreiras que,

èste ao menos tormanprancs concedemos emcom ele,. em presas

'> recia favorável. .1 alimentam o seu poderio. esseneialmen- Dcixávamos dc ser

a‘c mesmo o hociuva A monalastro de navios,. E todo mun-

o recebendo to em cjuc o passatlo se co.ocaria co mo tenebrosa e prolongada pré-his

A natureza nos tínhamos o mellior tória. bens enormes:

i para zita indo ajudar a outrem, do sabe o que está acontecendo com seja necessáa respeito.

serve petroleo, para que rio dizer algo mais

Invesliamos por sen¬ te agrícolas", das novas, e até mesmo a mineração, aparecia, no pal- em grande escala, 1 f( nto de um enriquecimon- co, como

má- algumas relativamonte númerodotara com conseguiu reequipar●ícola caiu vertiquinas, reduzido, nao

em sc. ca naquilo que nos cra coiusultadcs, porque as

ferro, o manganês fácil c aliundante campanha dc proposi- e, apesar da tudo di.icrédito, até mesmo o petró leo. os mercados con Ampiian locapazes dc de- quístados, seríamos senvolver o parejue indus rial, adquireservas acumuUidas rindo consulta. Da mincraçao

, com as durante o conf.ito, as máquinas para renovação daquele parque. Na base do ferro c do manganC‘s, iríamos Icindústria pesada, a side- vantar a

rurgia, de que Volta Redonda cra E tínhamos, ainda, as perspectivas petrolíferas G, para ir mais .onge, nas areias do litoral, a monazita a que o desenvol vimento industrial concedia tanta

exemplo inicial. üm importância, tida, porque a índices a’tos, de que o

A inflação seria depvodução assumiría na base de produtos mundo linha necessidade

pei terno Isso é tecer quando, há menos de uma dé cada, chegava ao seu termo o con flito mundial.

●manente, enquanto o mercado innão cessaria de se ampliar, o que parecia ter de acon-

A produção agi

mente, enquanto os sons preços, constituía exportação., imposto, sem que fôssemos: ' colônias vão fi--

so muitos trechos do ten.-

c.n:uio, para nós, os buracos, va^os. hiantes, abertos para o ^ "“7

te que, cm tório nacional, frases ta poderão ser ditas, com cabimento, tidos como incapazes para petróleo. A inflação prosritmo, enquanto se conreservas em carros det não admite o em-’

como a do poeFomos explorar o seguiu 0 seu sumiam as luxo

. Só um cego pobrecimento progressivo, do, vertiginoso, de nossa gente. En quanto isso, a balança do comércio

acelerasua eloquência, denun- exlerno, na ciava que voltavamos a exportar ma térias-primas em cerca de 99% do volume e do valor, isto é, que con¬

tinuamos a ter uma economia colo nial, que se caracteriza por ser fra-. ca, exaustiva e predatória.

, TV* 55" DIGKSTO lit.OSÒMICO
A
indústria, $

SUBSÍDIOS PEDOLÒGICOS À HISTÓRI^I DE SAO PAULO

JOiÉ Sfcl'Z«l

siatemáticoa moclcrnoa

80.0 do iiiStiido de São VuulOf Y envolvendo oa fatórea geologia, cli»■ nia, C solo provocadas pela vegetação G as alterações do mão humana,

Ü primeiro caao não devia ultrapas* .^ar Uc muito uin m.liiur ue Kni^*

Ü segundo caso não jiassava de nU' inerosus pequenas manchas, nunca atingindo 1 kiii^, c poivilhando apeiiaa aa íormaçoes geológicas de roMus vejamos o coua> ciias inuciçus. r, constituem hoje apreciável volume í de conhecimentos capazes de lançar luz sóbre vários problemas históricos.

' Vejamos algumas dessas

em que, por falta de pesquisa adeÇ quada, já houve conjeturas ' Procuraremos

o co-

questões errôneas. sempre explicar

I^ mo e o porquê, ainda que tenhamoa

' moa n" técnicos, pois achamoa necessano esclarecer convenien].h temente as dúvidas por meio de apre- íj.. sentaçao de fatos reais, póteses sem base física iy*’ admitidas apenas lógicas.

ílf '

;V,

Muitas hitêm sido porque pareceram

A vegetação primária do Estado Sào Paulo

de

e o porque désses campos naturais. Arenito silicificado é rocha aedi* do mentar composta de grânu.os areia cimentados entre si com sUi' ca. Os outros três cimentos natu rais muis comuns, que são o carbo nato de cálcio e os óxidos hidratados de ferro e alumínio, nao são perma* nentes no nosso clima.

nào

Arenitos com cimento calcário (carbonato de cálcio) formam-se ein climas áridos e, quando passam aflorar em climas úmidos, decom põem-se formando so^os profundos que, pela umidade do clima, dão ma tas pujanies. E’ o caso da nossa formação Bauru (solos do grupa 16) (1). A mata deve ter sido de 30 a 60 m de altura, com árvores até 3 m de diâmetro, principalmeate perobas. Tal mata ainda podia ser vista apenas há 20 anos, antes da construção do trecho AraçatubaAndradina-Jupiá, da E. F. Noroeste do Brasil, sôbre o espigão entre o rio Tietê e o Aguapeí. Em climas

a

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I
Foi inteiramente de mata. Somen te havia campos naturais: l) sôbre chapadas de arenitos silicifícados2) sôbre cristas rochosas ’ iTicntos extensos de lajes de p'. maciça mal coberta por alguns tímetros de solo, e 3) em alagadiços extensos. Parece-nos que a área }i‘ total düs três casos não podia alcan çar mesmo uns 10 mil km2, atingindo, pois, nem 4% do Estado. O terceiro caso, das várzeas alaga'' diças, devia contribuir com o grosso de uns 8600 km2 ou quase 9 mil. < i ●**.
e aflorarocha cen-
(1) Revista "Bragantia” (Inst, Agro^ de Campinas), abril de 1941; Boi. óe Agricult., Secr. da Agricultura de S5o i Paulo, 1941 e 1942; livro n.° 6 da Bib. i Geogr. Brasileira, Rio, 1949. I

árido c Bcmi-árido o cimento cal cário nâo 8c dis:io’vc, do modo que áreni*o semelhante ao noss-» Bauru ori^fina sol< s rasos incapa7.es de sus tentar florestas.

Arenitos cimentados com óxidos hídratadíis de ferrt) o aluminio tam pouco sno estáveis cm nosso clima. Tal cimento não se dis.solvc, mas afrouxa, transformando-se o hidró xido dc alumínio cm uma espécie de pasta mole qiu> as chuvas arras tam com facilidade, enquanto o hi dróxido dc ferro é atacado e lentamente dissolvido pela matória orprânica das raízes apodrecidas. Em ambos os casos os prânulos de areia ficam soltos o as raízes da vegeta ção podem penetrar profundamente, transformando o arenito em solo or-

Por fnltn de cnlcio o solo pfinico. pode sor qulmicainente muito po- J bre, nposnr dc sor orírânicamonto obediência ao lema que poHaja âg^a nco, eni demos formular assim;

●1

XI ra. ao i

Campos de São Pedro” corres pondem no mapa geológico do Esta do à única mancha de formação geo lógica devoniana, chamada “Arenito de Furnas”. Tra ta-se de grânulos ' de quartzo e de fo lhinhas de mica, cimentados com sílica. Os grânulos são miúdos à es querda da E. F. Sorocabana e vão aumentando de ta manho para o sul, atingindo, na borda da escarpa de-

Os .í

MTO Econômico
haverá sempre vegetais e sol, que capazes de povoar a terra, quaisquer defeitos desta”. que sejam os Quando os fatores água e tempej liberais, n vegetação na- rntura sao tural utiliza tôda a profundidade dis ponível do solo. Neste caso o solo só pode ser raso se a rocha não ‘ «e decompõe. Êste fôra o caso dos , J -Campos de São Pedro”, a sudeste ;■ de Itararé, e de alguns poucos luga- ! afloramentos de lajes honBotucatu silicirés de zontais de arenito exemplo, nas pro- ficado, como, por imidades da estação de Ouro, mumcípio de Araiaqua0 cimento silicoso resiste clima úmido.

voniana, alg^un» milímetros de díÃmc.tro, até meio centímetro.

Ao arenito devoníano ífroH«eiro cer tamente corre.vpondía pois a profundidade do so! sava de

cainpo natural, o não paspoucos centímetros

<lotri'ov CUJOS

r< inovidíi.; pe'a.s chuvas, podiam crc5* ecr ;irvor<'s. ora tortintsas o b.')ixA5=>

●■>ra altas c frond' sas, dcpendcndiJ diia-tamcntc íIo volume de solo dis ponível ao enrai/.amento.

umidade utilizando enormes cubaseiU * de tfrra fdeserto de nroin), Sôbi* fentla» niaÍH profundas e Inrfra^ não eram fàcilmcnte . Tom a aproximar;ao a Sorocabana vai nuindo o tamanho dos «rãos de areia e yai aumentando a profundidade; d solo, de modo o íjue o campo natural

certamente chapada devoni

passava aos poucos para uma apreciável formação florestal. E claro

ana ■isa como mesa de bilhí que a ar: há não é 1 ●entalhes dos cursos dáíçua c depres sões circulares preenchidas com detri tos orgânicos, geralmente nascentes de cabeceiras de córregos, isto é, ças dágua sóbre a chapada das por poeiras cem saída

poassoreae detritos orgânicos, para a agua qu

As baixaílas alajíadiças, quando se liatava de v;ir/o.is ph.nas e larpa?

d(* rifis diva^jantes, pofliam apresen tar vejiretação densa, mas baixa, de quildmetr< s de cÀtensão, liavendo ilhas de vejíclaçâo arhus iva ou arbó rea coi'respondend<) a pequenas eleva ções menos sujeitas à inundação.

Não SC contando os casos excepcio nais apontados, a vegetação primária, isto não influenciada pela nu»o e aos nou.

tí,

m eram ma-

COS encontrou drenagem. Estas de pressoea, preenchidas eo.n 1^2 de terra preta na superfície capões _de mato com p^heiros a’tos Hoje sao as únicas terras de cultu’ ta" clliare"':'’

As massas de roptm ..

apresentavam vegetação de tipo ”dT sertico (cactos, brcmeliáceas) apenas nas fendas e anfratuosidades dos ehedos, bem c,mo entre pedaços de capas de esfohação, onde vam poeiras que retinham

humana, cra certamente de matas a® Estado inteiro. E' claro que havia vários tipos de mata, conforme a va riação das características físicas c químicas do solo, já que, quanto no clima, não há grandes diferenças en tro as várias regiÕes do Estado. Entro as características do clima devemos citar a existência de estação sécn bom pronunciada ao norte do par?.le’o de 22°S

litoral, G

o inverno bastante úmido no o clima supor-úmido n^ na crista da Manti as características do 0 Entre

Apesar da riqueza

e mespois a pro^ garantia de

\ suprimento de minerais em decompo sição, a vegetação não podia ser de melhor espécie e altura, pois a escas sez de terra não podia condicionar melhor armazenamento de água que nes so^os desérticos, onde tal vegeta ção obtém a mesma quantidade d(í

Serra do Mar queira, selo, quatro delas podem scr consi* doradas as mais importantes: 1) ^ profundidade disponível au enraiz^'' mento das plantas; 2) a capacidade dc retenção dágua; 3) a riqueza qidmica e 4) a textura.

O Complexo Cristalino, isto é, a legião de rochas macieas e Vs*^e e ao sul da linha Monte Santo, MG,— Mococa, Casa Branca, São Jrão da Boa Vista, Moji Mirim, Campinas,

roSe alojapedras. i

Dicísto ^
oi’gânica
mo química de tal solo, ximidade da rocha 6

da textura e da

de latitude hiilrófi'a tliliril tle queimar

m anchas

. e linha até o mar terciárias (reos sialimentos do

Itu, Sorocaba, Pilar, SAo Miguel .*VrHonito, Itapeva, Ta- cunjo, Campo quari, líom Smesso, Ilupirapuà, en trando no Paraná na ülV^oS, era tôda de inata dcn.sa c alta, de transpor, .somente a.s gião da C’apital e

oxistcncia nítida do estiagem. Kora dos espigões dessa parte do aproximação des rios,

ora Ksíado, com a

a mata ia piorando em altura e grossura das árvores, mas aumentava em densidade. Era o que antigamente so O solo

.1

tinham vegetação mas menos unüda, mcvèzes mais alta, mas

As terras roxas aemclhante, nos densa, por árvores mais grosEra

mata menos com estiagem mais nitidamente pro nunciada e com verão mais quente, pela falta de retenção dágua e nao ou profundidade insuficiente do solo. pois nestas roxas legítimas do mundo.

úmida devido ao clima d

características as terras eram das melhores

no s. teiiçáo Era de vorava no Entre as ^ T

Ainda menos úmida era a vegetados espigões da parte noroeste çao do Estado, a oeste c ao norte da li nha Barretos, Bebedouro, Jaboticabal, Matão, Tabatinga, Bauru, Agudos, São Pedro do Turvo, Paraguaçu e daí pelo para’e’o de cerca de 22^/íj°S até o rio Paraná. Estas matas talvez eram ainda mais altas, mas certa mente tinham o maior valor econó(sòmen'c sobre os espigões), micoerciário da Capital e rrraíba há essencialmente dois tipos de terras: l),as roxas e as argilosas dL formações Terciária. Passa-Dois e glacial. e 2) as arenosas de varias formações de arenitos, principalniente Botiicatu. Corumhataí, mterglaciais Terciário. e

* I api

I

argilosas dessa faixa As terras ^ ●esentavam desde mata ja indicada as terras roxas, até matas sub-

>» na N

pois apresentavam perobas e outras madeiras de lei de vários metros de diâmetro. Mas já eram “cerradões linguagem popular daquele tem po, isto é, matas sub-hidrófilas, de vido ao solo arenoso. A pujança des tas matas era condicionada à riqueza química do solo e à sua enorme pro fundidade. O caráter sub-hidrófilo

‘ ‘ ny ™ Du;fcSTU Il(:osômu;<»
\
Des a chamava o "cerrado”, seco. continua profundo, mas piora quimicamente, peis o arenito passa a ser isento de cimento calcário, fato este que agrava o caráter arenoso do solo mentido de menor capacidade de reilo áKun. Havia muita paJmc.ra fina no meio de drvores até Zcm de diâmetro, densamente disnestas e entrelaçadas com cipos. enamento difícil «travessar a.s cer rados mas era bastante facil eliminá los a fogo. resultando, com a rem'idénd: da 'cummada. «ns can^ s sujos povoados de eram as "”=nã"de■●‘■‘^‘^“‘●'inTeiratentfL íóihas (2). duas linhas descritas e do Vale do j
i ■i
\'ale do Paraíba), as praias areno.sas apresentavam vegeta- c cs mangues ■í ção menos pujante e tle outro tipo.
certamcn.c com sas e de maior valoi cconóinico.
para hidrófilas ou matas de grande den sidade, porém de porte relativamente baixo, apesar de haver árvores de grande diâmetro. Êste tipo inferior de mata era consequência de escassa
(2) Rev. Bras. Geografia, jan. de 1942. pg. 52, flg. 12.

profundidade de solo sobre arífilitos c folhelhos isentos de calcário, ou

sóbre calcários silicifícados. Pedia haver solos impermeáveis a / partir de uma profundidade de meio a IV4 m, iimitando quase lotalmcntc o enraizamento ulterior da.s plantas, i, Sóbre os cairrárioa da (solos do serií? r*as.sa-I)fjÍ3

ífrupo 10> tería havido nies

mo matas das mais espetaculares íIo conveniente fendi'hamento ou apreciável incli^ r^açao das camada?; sedimentares, ori ginando solos bem profundos.

Os argilitos terciários do Vale do Paraíba

_e do sítio da Capital tinham vegetação semelhante à que pode ser apreciada ainda hoje no parque da

J Paraíba não era pròpriamente mata hid

rófila, pois a estiairaraioa, e a escassa solo já eram ali profundidade do

suficientes para nue se notasse alguma tendência para o

e bn»Uinte nitoa pnni constitutirni 3 vcrdíiíJcirus formações florestais. ’ Kram porém ns m.iia vulneráveis do K.stado eni face do homem capaz de acender fo;ío. Kra muito fácil n sua tran.sf» rmação em “campo cerrado** permanente.

No \ ale do Paraíba tais cerradinho.s povoavam os ao o.i mais areno* soa do arenito terciáido, hoje campos de baroa-de-lK)de.

Parece-nos conveniente definir es¬ tes nomes populares dos tipos de \('gctacão. Ein f..cc da imprecisno da nomenclatura popular e sua va riação regional, os nomes mais geniis para o Estado parecem ser: “campo limpo” quando só há ervas baixas, quase só gramíneas, não ul trapassando muito a altura do joe lho. Campo sujo” 6 campo limpo

cassa, no entanto, útil do solo. Tal a

Verificou -- ¬ terísticas físicas. -se esprofundidade . r .. . .. ^unjunto de carac¬ terísticas mdica notável facilidade para a transformação da mata em campo pelo homem algo persistente

Ao contrário, os arenitos profun dos, mas não consolidados, da faixa central do Estado, paupérrimos quimicamen*e, apresentavam vegetação muito mais seca, baixa e de árvores mais finas, que a dos chamados cer

com arbustos esparsos. “Campo cer rado” (hoje se diz com frequência cada vez maior simplesmente “cer rado”) é quando os arbustos fechami ou quase, o terreno, podendo haver boa percentagem de pequenas árvo1'es, geralmente tortas e de tipo bem seco, não ultrapassando uns 6 m do altura. Vem em seguida o “cerradinho”: quando as árvores são deci didamente maiores, mas todas finas e nitidamente direitas, com muitos cipós e palmeiras. A altura desta formação florestal alcançava no má ximo 10 m. Seguia-se o “cerrado'’» já com árvores de uns 30 cm de diâ metro e altura ao redor de 15 m«

Finalmente, tínhamos o “cerradão”» que era a formação de maior porte e com árvores cuja altura podia ul trapassar mesmo 25 m. Toda esta série rudimentar de nomes refere-se

f rados” citados para as declividades do arenito Bauru sem cimento cal cário. Eram “cerradinhos” densos a terras arenosas, secas e profundas. Ab terras argilosas de boa capaci-

OmiwTí» Eco
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do solo do citado parque da Av Paulista indicou pobreza química e acidez extremas a par de ótimo teor de matena orgânica e boas carac !■

preciso, nas menos frias.

par Por falta de ferramentas apropriadas, julgamos que tal operação somente se tornou possível com o advento da colonização organizada.

Êstc fato é importante, pois influiu localização do diversas cidades de borda de mata, inclusive a Capital, isto no próximo artigo.

de meses antes de atear fogo. dadc de retenção dãgua apresenta vam *'matas*’, entre as quais devemos distinguir a mata sub-hidrófila e a hidrófila, esta sendo a mais difícil dc dcstniir, pois era estiagens mais sêcas o cortar totlos os ramos das árvores até a altura dc uns -I ou ã melros, ceifar tôda a vegetação baixa e us arbustos, c deixar tudo isto secar tlurante um

Veremos

('I I>fOr‘nT» K<*on6mi« o
na
4

A Democracia Cristã: Leão XIII e Toniolo

J. i'. CÍai.vão ui: Sousa

Encíclica

I-c-ão XIII. de 1901,

*^onNou-SK corrente a expreHHão ^‘democracia cristã” ílepoís da íiraves de cfimmunj, iJatada de 18 de janeiro surííía es‘a Kncíclica

de apo.s

^ apostolici muncris e a Rerum novarum. e 1891. duas

f ● segunda para fixar damentais do direito

respectivamente de 1878 Kra um complemento das antxíriorcs, as quais haviam 8ido escritas, a primeira paiíf»conde nar 08 princípios do socialismo c a

r íunconrios. histücom.stã

cernente às condições dos Nessa Unha de continuidade rica e doutrinária é que se deve preender a

as normas cristão no operá democracia cri

gundo Leão XIII. Não se trata dc maneira nenhuma de alusão a formas de govêrno, ou da democracia no sentido político. Repelindo democracia social- materialista e iguahtana, Leão XIII preconizava democracia cristã”, fundada

u sea n a nos princípios da Fé e tendo tivo proporcionar condições de vida às classes

por objemelhores menos favorecidas. No mesmo sentido vocábulo uma das empregara o grandes figuras , , “O seu tem¬ po, renovador da economia política à luz da moral católica e cuja obra está sendo reeditada presenteniente pela Tipografia Poliglotta Vaticana: Giuseppe Toniolo.

da ciência social italiana

1co, or-

Antfcipando-Sf in titii, cristã xrií. blicado na Kivisla

no-

piiirnan<Ío a alm]i(,*ao do tnihalho torno fias nuiiheres c das oaanças, a icdutãí» df) miincifi de horas de traiialhf), o rcpfioso rlfuninical e outras mediflas dcntrf» do pj'oj;rama traçafio pelo Pontífice nafjuela memorá vel farta Ma^na dos tT‘ahalhadoros. ji (iravoH do com* 'Í’oniolo tinha da democracia o mesmo conceitt) do Loâo Assim c (|iie em arti^ro puintcrnaziomile Hcienze sociali e discipline ausilia*

»■<*, número de jullio de 1807, defi nia íla seguinte maneira a democra cia nel suo concctto esseuziale: (lueirordinamento nel (pialc tutte 1«forze sociali, ffiuridichc cd ecoiiond* clie, nclla picnezza dcl loro sviluppo gerarchíco, cooperano proporzionalmente al benc comnuino, riflucndo nelPíiltinio risultato a prevalcntc vantaffKio delle classi infcriori.

Pouco adiante afirmava o autorJ

In qucst’ ordine ^erarchico, rivolto alia Uitela cd alT aiulo recipro co ncir assep^uimento dcl bene coa)mune, chi piíi piiò piíi deve, chi no può piíi riceve. Eceo l’essen7í’ delia DEMOCRAZIA.

Toniolo reduzia, pois, o conceito de democracia à ordem social, e não a uma forma de íçovôrno ou a um regime político. Colocava a subs tância da democracia numa espécie de “tutela e solicitude para com multidões inferiores” o fazia ver que somente sob o influxo do Cris tianismo êsse conceito havia chega do à sua plena realização.

Não foi Toniolo apenas um teóri mas homem de ação, tendo ganizado na Itália, depois da Rerum novarum, uma associação para pro teção legal dos trabalhadores, proi

Afirmando a« condiçòea essenciais da ordem social já contidas no ^ cCristianismo in-

Iho Tc.Htamcnto, o trodurdu al^o <le simo nas rrlav''i*s zCdo e a com üH humildes, os bres, inerente lelijíião, ii sua amor”.

m»vo o sinjrularíson*ro i>s homens: proooiipa«;ão inoossanto fraoos e os po-

AiiuJn aqui vomos como o pensa mento de Toniclo se acha conforme ao do Lcâo XIII. O mesmo Papa Konim novaruin havia tornado incompatibilidade entre ■ democracia

da hem clara a doutrina católica e a

í> be aos Krupo.s situaíh s perioridade social, dc modo esj)ccial e e à elevação das

"à vt-rdadeira o iinic:i saboiloria i* ao sen

Ao di-vor íxoral de todos, de se consaK^rar ao boin oonumi, acres centou o dcviT ospooífieo »juo incumindivíduos, às classes, nos numa posieã(> de suse dedicar do intensivo à tutela c’asses inferiores.

Baseado nessas considerações, Toniolo concluía ser a democracia, no sentido mais amplo, uma ”ccnjup:ação do forças sociais o jurídicas tendente a “proteger, respeitar, ele var o povo”. Depois de ler reitera do a assertiva de que “a democracia, neste seu conteúdo essencial, não se confunde com nenhuma forma de ou regime políUco", sendo os Estados que melhor promovam os interesses de todos, apontava o exemplo da mo narquia de São Luís, “ indubitàvelmente mais democrática do que a república de Oliver Crommvvel”.

governo mais democráticos

Finalmonte, passando ao terreno da interpretação histórica, o econo mista italiano opunha à democracia cristã a democracia pagã da anti guidade e dos tempos modernos. Peferia-se particularmente à democra-

ã dos países participanda civilização grega, aos tempos modernos, tinha em vista democracia revolucionária

cia grega e tes Quanto U ovum-

da da Renascença e do protestantisa f 9 mo

●olucionária e ateista” a que ae leeminento sociólopro e apos'oAntes dn Graves duas Encíc’i-

<lc assunto: eas Diuturiuim a tismo e mente da revolução da qiinl sc alastrara por

a ie\ íeria o le lei^o da Ijíreji;. cominuni pub.icara fundamentais sôbre o illud, de 29 de junho de 1B81, refutando o princípio rcvolucionm-io da soberania Pop»'"- ^ oxplirando o verdadeiro sentido da oriKcm divina do poder, e “ inle Dci. do l.o de f f®’, ,51,,e „ constitiii^ão^erista ,do Est,_do, na qual i P j protestane'p~ximade 1789, depois tôda a Encí-

Eiiropa. Som eiica

a e dl

* ff reito novo ● tal forma as demo- Atingindo poi modernas, Leao XIII deceppolíticos da época empesustentar o programa reA eleição ao Pontifí-

Cardeal Pecei, diplomata

cracias cionara os nhados em volucionário. cado do de grande prestígio no cenário eufazia crer a muitos que a de intransigência doutrinária ropeu linha

de Pio IX, o Papa do Syllabus, es tivesse prestes a Reiterando, pois, naqueles documen tes, as Hções do seu predecessor, Leão XIII dissipava as ilusões de quantos esperavam uma adaptação da Igreja ao século.

ser abandonada.

Oic*irr<» ErovAMtro
.f;;ria Kevol«çâo
eu”as°Tojas’ semeavam pelos diver sos países 05 princípios desse i

r Acontece que d«poí« da Rerum

^ novarum e da (irtiven de communf t quÍBcram al^ns ver ne«ta» nova»

M EncicHcas uma certa concessão do

f; lífreja preparava

^ hábil e oportuna.

mente Toniolo, não só dava o exeitK plo vivo do que desejava o Popa/ ma» ainda csclarocia d(»uti'inãrinmentc o assunto, ao tornar patente o conflito ideoló^riro entr** a.'» duns democrarias: a domocraria Xo

a drmocracia cristã e padrão racionalisto. mcncíonadí) artigo

Pontírice aoH erros modernos antes ^ condenados. Assoalharam que a uma conciliação Pretenderam en, escrevia

> contrar nas reformas

tf nizadas pela Ker

► primeira ponte para o restabelecimento da

sociais prccoum novarum uma paz entre a Igreja e a

ainda Toniolo: torno \'i hanno dunque >n* alia democrazia di;e longHr f<olerinÍ t* sempre vive tradizioní «ÍO riche. Puna cristiann e Tnltra pa ^ I^evoluçâo. Contra essa interpreta^ çâo torcida do pensamento do I*apa f na Encíclica aôbre r diçâo dos trabalhadores, veio mais clara ainda Graves de

a cona communi, rei-

terando a condenação da lí' democracia social moder, na ● Mas esta última Car;< ta falava cia cristã”. (( democra^ O bastante fç f certos meios liíí berais, especialmente t- frança, exultassem, 'j; ^sndo-se a dizer: o Papa engolir

em na chePizeo no-

« mos me, logo mais êle há [. coisa...” A todo 0 custo, queria-se |L: fazer a Igreja aceitar os nrincío;!

;çann-razionaIistÍen; e (luesta fncoa convergere diic o(à remoto ír* loro, rantichifà e V ovo moderno, ad un medesi mo intento, tende ognora a soffocarc queDa che ris* plemlet Ic nell’etn medioevale, símbolo o prova dd trionfo deir ordine cris* tiano cattolico; diie tm* dizioni corrispondciiti allí» lor volta a due ordlni di concetti, di mezzi, di pro* cedi menti assoliitamonto opposti, repugnanti. in* conciliabili.

de engolir a

1;;- - do “direito novo" difundidos pelas b, modernas democracias. E nesse em penho ate mesmo católicos porfiavam pelos batismo da democracia revo lucionária: eram

. . católicos liberais ; e os pnmeiros adeptos da democra cia cristã com sentido político.

Mas de nada vaMa sofismar ante a clareza das definições pontifícias, A “democracia cristã

n era entendi

Além do mais, essas democracias modernas, de base racionalista, ha viam sido nefastas cm suas conse quências para o povo, reduzindo as classes trabalhadoras ao salariado, ao proletariado e ao pauperisnio (sic). Precisamente o que a Herum novarum visava corrigir, zer que a “democracia Quer dicristã”, no

nocomum

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E í-.r j-íf T

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Djogíto t^
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programa indicado pela Graves de communi completando a Rerum varum, não só nada tinha de com qualquer forma de democraciu política, mas ainda era um coiTctivo para os vícios e as calamitosas consequências da democracia políti ca liberal então em voga. 0 regime Üf PV
da pela Graves de communi como a h ação social em favor do povo.
f.': um dos pioneiros do programa de Iv Leão XIII, na Itália, que era exata-

dc ífovOrno

“h nfre de respeitar o dehierárquico das clas— :i observação é ainda tôdas sob

Hbcral-dcmocrático, aplicando n dcniocrncia como f<ii*ma político, sonvolviniento »es sociain” de Toniolo — nivo’ou a o domínio do um aó. A classe be neficiária foi a bur^juesia capitalis'●o, c o reprime aminciad ' como demoTático FO transformou lopo numa plutocracia, om fact* da qual TiOao XlíT teve expressões veementes para defender os direitos dos pobres.

fialismo. como todos os ccr.s. tem parte de vcnJade (o que nuncn uma

o contestaram os Sumos Pontífices), o conceito de sociedade que lhe é característico e sobro o qua' se as senta, é inc( nciliávcl com o verJndeiro Cristianismo. Socialismo e Casâo tôrmos contraditórios; tolieismo ninguém pode ao mesmo tempo ser bom católico e verdadeiro socialista outro contemporâneo de Leão , XTII. 0 catcdrático da Universidade Enrique Gil y Rob es, de Salnmnnca

pagão-racionalista, assumiu modalidades: a dc tipo socialista, tempos de Leão

A democracia a que sc referia Toniolo, m-^dernamente duas de tipo liberal e a Esta última já nos XlII se manifestava por várias for mas, entre as quais a Sozial-demoItratio do.s alemães. Na Áustria ha via adeptos da democracia cristã que se chamavam os ^'cristãos so ciais^* e alpruns já começavam a fa lar em ^‘socialismo cr:s’ão”.

Ora, como importava distinguir a autêntica democracia cristã da de mocracia individuaMsta do liberalis mo, não menos necessário se fazia afastar desde logo a possibilidade de confusões coin a democracia socia lista. E’ que fez Leão XIII escre vendo a Graves dc commimi. dizia: “nada há de comum entre a democracia social e n cristã. dife-

no verque mestre”,

Ai

cia cristã”, notava o mestre salmantino, nem sempre o nome correspon do à coisa, pois muitas vezes enradical matiz de cat''li- cobre “um

« o listas”).

renciam-se entre si eomo .se diferen ciam a seita do socialismo e a nrofissão da reliemo cristã ínor “democracía socia’” entendia Leão XIII sistema sustentado pelos sociaPalavrns que trinta anos tor'^e encontraiúam eco na

cismo libera’, que na esfera econô mica, na qual principalmente se ocupa, trabalha e agita, tem incor rido em erros de notório socialismo, p nas outras ordens .Ivrídicas pro fessa, ao menos imp'icitamentr, prin cípios incompatíveis c^m

o s' ürena-

turalismo católico, confundindo-se ademais, em matéria de soberania e

Quadragésimo anno de Pio XI, quan do declarava: “Se porventura o so- governo, com a moderna democracifi

(55 Dicesto EcoNósficn
^ segindo volume do seu Tratado do Derecho Político, aparecido om comentava o oportuno esclare cimento da n ção de democracia cris tã feito na Encíclica Graves de commiini, observando que essa nocao estava sofrendo um desvio no senti do do nboralismo e do socialismo, isto é, de firmas democráticas in compatíveis com 0 Cristianismo. Mostrava Gil Rob’es que enti^ a dadeira democracia e o Cristianismo lá conexão e harmonia, por direi o iivíno, natural e positivo, mas a deTn^^crncia liberal ou a socialista são visceralmente opostas “àquela de Jesus Cristo foi o fundador e Falnndo-se em “democrat

revolucionária” íop. cit, Livro IV, Cap. IX, apêndice).

Vale a pena transcrever as consi derações de Oil Koblcs, na passaírcm citada, pois parccc-m escritas para hoje e com a mudança de alguns no mes representam um perfeito comen tário a fatos ocorridos dias: cm nossos

trabalho. Poróm, sobretudo, Ineor* rcu cm cru c franco na’urn’ismo, su* pondo que independente brenatur.il c

A democracia cris*â tem de mum com o catobeismo liberal p'^lítico a suposição pratuíta e errônea da intrínseca bondade idéias, da sua concordância

u COdas novas e harmo

n r|ucstâo econômica é fie todo princípio $o* re iprior^o, e que se deve I.m:tar a procurar para a classe ope rária o.M bens materiais, prescindin do dos fia alma c í»ssim confiando o problema ao círculo írrnsseiro do temporal e terreno, sem considera ção abruma pelos bens espirituais o o imortal fjlorioso destino do ho-

racia da e nivelação das classes, povo pelo povo h

e, nor çonseírmnte, do Bufrá^rio univ^Balo quando trata de aliviar a deB^ra çada sorte dos operários e de e’evar e consohdar a sua posição «sica morai, e soc.almente, longe de n^ dir sua doutrina ao Cristianismo, de dmna fecundidade inesgotável princípios e processos aplicáveis todo o tempo e lugar socialismo, e em geral do naturalismo sociológi CO. E' a democracia

do cm em se inspira nas aberrações CO e jurídi^ próprio so

sustentando qiio sc trata s6 de jus tiça no que SC deve no trabalhador, 0 que o amor no próximo pelo amor de Deus nada tem que ver nem fs’ 7.er com a questão social, chegando a aceitar o axioma socialista de qU® a ajuda envilccc e a esmola degra da. Repele-a, pois, não só em sua forma clara precisa dc tal esmolo

no u mas

cm próprio c estrito sentido, mos em todas as diversas mnnifestncõea que inspira a delicadeza inesgotável da caridade, coincidindo com o so cialismo em classificar as institui ções patronais como anacrônica ins tituição do passado, c em que não se deve enfraquecer o opei-ário coio certos auxílios que sô servem pafO quebrantar e debilitar a brava in* dependência e altivez reivindicadoro dos direitos de classe.

«

c cia lismo chamado cristão ou católico que, condenado pe’a Igreja, muda de nome, porém não de programa Assim é que a democracia cristã não se limitou a condenar os exces sos e a tirania do moderno capitalis mo desalmado e anticristão, assestou laides golpes contra o pró prio capital, em vez de reconhecer e procurar a harmonia entre êle e o

E como 6 lógico e natural, esto democracia, inimiga nata das ini' ciativas de outros órgãos sociais o desconfiada da potência e eficácin dessa ação, que só se coaduna com o liberdade verdadeira e a robusta g

enérgica autarquia nacional, entre ga ao Estado, representante de tal

66 DICE5TO ECOKÔfcCOO
mf'm. Já nr»ste eaminho, ou melhor, despenhadeiro, deixou do lado, para solução do problema, o fator c ele mento sobrenatural da caridade, nia com a Religião c da possibilida de de com e1as melhorar a condição do povo, e mediante elas atraí-lo ao mesmo tempo h Igreja c à Revolução, entre as quais não acredita contradição e anta^ronismo. ^ partidana esta demee Igualdade govêmo do

“Não é preciso dizer que estes de mocratas, eti rc os (piais, por praça, figuram, ci.mü

mesmo chefes, cliirigos iiuiuictos üconselhados e levianos, propaaun o propagam a inteligência com outros elementos não cristãos no sentido dc um latitudinarismo como o americanista, condenado pelo Sumo Pontí fice reinante na Encíclica Testem benevolcntiac, c deixam que seus operários confraternizem com os so cialistas e tomem parte cm seus congressos, dizem que com a espe rança de ccnquistá-lüs, porém com o resultado inevitável e efetivo dc se deixarem seduzir, sugestionar e arrastar pelos erros da democracia liberal c do socialismo, que é sua lógica e indefectível consequência. 0 atual ministro francês Millorand, representante do socialismo no ga binete oportunista, sectário e anticatólico Waldeck Roussoau, o ao que parece alma do ministério c inspira dor dc suas mais odiosas medidas

nios de comntuiu.

Concluía Gil Kobles, resumindo o pensamento de Leão XIII e lembran do as lições dadas em sua própria cátedra e publicadas um ano an.és volume do Tratado de As mesmas teses

daí resultando a Encíclica Grn- dcmocrncia, núo aó n legítima inter venção tutelar que a nocessídado e u deíiciênciu econômica da sociedade rcclumem, mas, como função intrín seca do Í‘udL*r civil, lôda a odiosa inKcrcncia precisa para rcjíulamentar, ])or si ou jior mc;o do sindicutoa obri^.ilôrios, os c< ntr^ilos do traba lho, scííundo o critério das inspira ções dêsse socialismo qiio se engaluna com o nome de cristão.

ves no primeiro Ucrceho l»olitico.

expostas pelo autor no haviam siao discurso inaugural do curso acadenueo úe 16ai-lo9J da Universidade versando sobre o te la deiuocrncia do Salamanca, Kl absolutismo y nui

dosagitauores e mal o publicado em Gil Uvbles, como sentir-se feliz por „. ver a infalível do Pontífice confirmai os ensinamentos, no que ^^tava a sentire cum

contra a Igreja, é objeto dc simpa tia e até de admiração e aplauso tão estranhos cristãos.»» destes

(loc. cit.).

Em face de uma tal situação é que a Santa Sé, com a “prudência circunspecção hr.bituais” resolveu pôr as coisas cm seus devidos têro

volume ã parte.

Tonio.o, podia autoridade seus melhor prova

do seu XIII.

“Maf‘;'oltomos «o texto de Leão E’ in eressante ainda notar ^ " Graves

feitas na bem esc'arecer o ia cristã. Não deve esta sci mas promover classes sociais, segundo os ditames (ia caridade cristã. Além disso, não deve significar rebeldia ou desprêda autoridade, mas respeitar os governos que em suas prescrições não firam a lei natural e a lei cris tã dc acordo com os ensinamentos tradicionais da Igreja hauridos na própria palavra de Deus. No mandamento da Caridade está a origem da democracia cristã. A lei da mútua caridade, diz Leão XIII, é como que o complemento e perfeida lei da justiça. Em virtude dessa lei, somos obrigados não só a dar a cada um o que é seu e não lesar os direitos a'heios, mas ainda a praticar o bem reciprocamente, J

zo çao

■ *57 Dioiuítu I.!con<^mico
duas ponderações dc ceinmuni para conceito do democracia . únicamente popular, ● a união de todas as

não com palavras mas de fato e em verdade. Ki$5a prática reciproca dc>

ve exercer se pr.meiramenle em re lação aos bens impercciveis o eter nas. sem contudo deixar de lado o que é útil ou necessário ã vida. Tal e a ciência da Caridade, cn.^inada . por Jesus Cristo e vivida pelos ApósJ to.os e pe.os que, depois uêlcs, abra çaram a Fé enstá, coineçanao a implantar um grande número de jnstítuiçôcs para alívio das mi.sérias e > melhoramentos das condições de viK da do homem na sccicJadc. Ins itui11^. ções essas que f cresceram e ainda IF florescem como ornamentos peculi res à religião católica e à civilização dela decorrente.

Frisava Leão XIII

laque a chamada está muito longe econômica. E’

K questão social r de ser mera questão ● sebretudo moral

tf e reagiosa. Por isso i: mesmo, sua solução deve vir da lei f: moral e da re igiâo.

E nas exortaas massas popula res com suas pregações capeiosas falando unicamente em direitos e ja- mais em deveres.

^ ções finais prevenia os católicos contra os fautores das modernas doutrinas, a iludirem

Acs que pretenderam f’ ceito de “democracia 13

r- como o formulava Leão XIII / novidade ou uma tentativa uma . , para apro¬ ximar a Igreja de correntes moder0 mesmo Pontífice fez nas, respon I

Ü*.'●

der por uma Instrução da Sagrada Congregação dos Negócios Eclesiás ticos Extraordinários, de 27 de r neiro de 19ü2, onde se afirmava a democracia cristã designava realidade identificada com a própria da Igreja desde cs primeiros Neste documento se dizia }. ?●

jaquo uma ȍao tempos.

tem um campo tão vasto que, en*' IcnJidu c praticada secundo a letra e a mento da S.intíi S.*, corresponde a.s mais generosas atividades dos ca* tõlicos c abraça, porção, u uçúo da i^freja no seu lado p;jpu ar

devida pro-

Mais uma voz vemos assim con* firmados os ensinamcnlos de Tonio* lo, o qual, ao dclinir a democracia cristã, traçava em breves linhas tm panorama da ação liistóricu du I;?reja, apontando nessa fecunda ati* vidade a essência mesma daquele conceito.

Eis como 8c expressava:

ÜICKSTU E< ,
[
“Aos reis ungidos em nome da Cristo e pelas mãos do sacerdote, a Igreja lembra que não se ucham isentos da sujeição à lei moral e di* vina do dever, e que governam so mente pai*a o bem comum. Fá-los jurar sóbre os Evange.hos que hão de distribuir justiça de medo espociai aos fracos, às viúvas, às crian ças. E quando o desenvolvimento gradual das ordens civis, ao lado da monarquia, tiver conduzido ao gover no público, nes Estados Gerais da França, em corpos políticos distin tos, cloro, nobreza e burguesia, dian te destas classes bastante poderosas para se apresentarem e fazerem va ler os seus próprios interesses, ela atribuirá ao Rei a missão pa ernal de assumir a representação e a de* fesa das multidões no regime co mum. E para que não faltem meios de reivindicar os direitos sacrifica dos eni face dos próprios abusos legais, torna geral nos governos co munais o instituto da corprraçâo, à qual permanece sujeito qua'quer magistrado que desce do ofício, pa* c m u tl
f ver no concristã», tal
'.n */. 1 r:.
ri<*
A acção democrá-ico-cristã (( ainda;

ra que presto conta do sua obrn.no último dos populares c eventualmento o indenize.

*^A nobreza terrena, herdeira da brutalidade germânica e munida da e p litica, in- dupla fôrça miliar tima que assuma não .somente o do mínio mas a tutela dos luunons do condição servil; daí o instituto do patronato, quase extensão do ofício de paternidade às multidões rurais, 0 o da maravilhosa cavalaria. po’o

qual o homem fortt3 jura de Cristo, consagrar o çspada às reivindicações des inocen tes, dos fracos, dos oprimidos.

"À burguesia cúpida dc uma sór dida plutocracia impõo o re.spoito por aquelas plebes das cidades ou des condados, inclinadas n recair conlinuamento na dupla servidão da dívida e da ignorância, lovando-a a íazê-las participar da própria inte ligência, dos próprios empreendimen tos, dos próprios capitais; e assim surgem as comanditas, os censos, a parceria, onde as multidões operosas se lhe associam fraterna’mente nos

exercícios da produção, como já lhe estavam irmanadas nas Corporações, nas Magistraturas e nos Conselhos da Comuna livre (loc. cit.). tt

do iv^nriPiuo pn^râo o èstos, polo vires revolucionário.

Além disso, n democracia cristã, assim entendida, não exclui a orga nização aristocrática das sociedades. Toniolo frisa por várias vezes o sou caráter hierárquico, ao contrário das revolucionárias moder-

VICIO democracias

nivcladoras c igualitaristas. própria democracia polínas, Aliás, a tica SC pode entender num regime em coexistam a aristocracia sòlida- quo mento constituida e a classe popular, senhora de suas franquias pelas quais também beneficiária de priiniunidades. Desde que a so torna vilógios c

em nome braço e a aristocracia não seja uma casta fe chada, c do povo se dô participação no governo por uma representação política eficaz, o regime será demo crático.

Isto, porém, já O inluito com que

0 outra questão, se escreveu este

mostrar qual o sen-

artigo foi apenas tido original, autêntico e legítimo da democracia cristã segundo o en sinamento de Leão XIII, nem sem pre compreendido e até por vêzes deturpado por aqueles que mais obritinham e têm de ser os seus gação

fiéis executores.

-.J-

Os em não

Se, pois, nos têrmos da Instrução Sagrada Congregação dos Negó cios Eclesiásticos Extraordinários, assinada pelo Cardeal Rampolla, n democracia cristã designa a ação da íçreja desde os primeiros tempos, 8egue-so ®1^ pode existir em re gimes monárquicos, tal como foram Estados europeus do Medievo, ou regimes republicanos, desde que 3ejam aquêles inquinados pelo

« fica a ra com o povò”.

cípios do Evangelho aplicados à dem social. Nitidamente oposta às máximas da Revolução, faz respeitar hierarquia fora da qual Igreja, nem a tradição dos ocidentais, nem a própria razão na tural podem conceber uma socieda de civil.

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Tal sentido aí está. Pi'escindindo de qualquer acepção estrítamente política, a democracia cristã signiação beneficente e cristã paDecon-e dos priní >/ l i
Iornem a povos 4 i ..i ■) ●I

Aaálise da estrutura economica do Brasí

I.tMA

(Prcfeasor da Faculdade* Nacional du Oiroitoj

A SITUAÇÃO econômica e hocíuI do Brasil de hoje evidencia 80 país necessita de medidas estruturais destinadas a prepará-lo para conquistar um nível su perior de produção e de proíírcsso.

como na reirião do q ue noauma série de mas, n« ss«> avaliado 30 mi,|iôes se enchente.

Xinpu e sul I*iauí e Maranhão. Km lii^uas mifli* potencial hidniulico ^ em 15 milhões de kw, ciO retidas as á^uas .Mais de metade dêsse po* dc

Êsae nível superior de produção e de progresso acha-se comprometido entre outras deficiências pelo atra so de nossa cstru ura agrária; pela falta de combustível e de ener^çia; pelo mau sistema de transporte ter restre e marítimo; pela ausência de industrias indispensáveis como as mdustnas químicas; pelas falhas do ensino em todos os j>raus; sência de sistema bancári' das tarefas do mento.

Não há dúvida volvimento

pe’a aualtura nosso desenvolvio

que nosso deseneconomico será no sentido de sua industriaUzação porque a) possuímos ja população suíiciente para a formação de cado externo (somos do mundo em

mos grandes subsolo ainda é conhecido.

possuíminérios

Nosso

um grande mer1 oitavo país população); b) resei-vas de básicos da industrialização, muitíssimo

pouco sabemos

Apesar disso, já que nossas reservas de minério de ferro e manganês, neamente raramente

qne simultâocorrem sa

o Nosfei*i’o em 30 biem

ti;ncial encontra-se no Fossuímos indiscut

s.

sul do país. ivelmente con dições para imprimir à civilizoçâ® brasileira o caráter industrial pressivo das civilizações mais adion* tada.s. O Brasil, entretanto, é ainda um j>aís subdesenvolvido, pois su.^ renda anual per capita não vai além de apro.ximadamentc 3 mil cruzeiro?* embera em certas refrioes conio Paulo ela alcance já nível não infO' rior no da França e da Itália. Quem conhece o país, o atraso de sua agri cultura, o estado social do grosso de seus habitantes, sabe perfeitamonte que o Brasil ainda é um pol® atrasado.

A economia brasileira organizo^' se tradicionalmente como economia de exportação de matérias-primas ® produtos tropicais. O capital estra^' geiro, em função do seu iiPerêss^ nas exportações, financiou boa par^^^ des ■ transportes e da produção

Mas, hoje, o afluxo dêss® energia,

capital para investimentos básicas cessou, porque mudaram os têrm^^ do nosso desenvolvimento económi^®' Tendo o mercado interno crescido»

i , enormes; que existe petróleo, sos depósitos de minério de de alto teor avaliam-se

começou, por isto mesmo, a ofer^' cer possibilidades de industrializa^"

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liões de toneladas. O carvão explo rado não é bom. Porém, há fortes indícios da existência de jazidas outros pontos do território nacional, 5:
çâo e de negócios comerciais de ^ rentabilidade imediata. Os financia- fl mentos básicos como transporte Q a

●Tierifia, de rcntnbiMdndo muito mais baixa c mais demorada, porque suicitas a tarifas rclativaniente está veis, passaram a não oferecer maior interesse nem aos investitlores estranffciros nem aos investiiiores na cionais. Nejíócios do jjorclos e rápi dos lucros exasj>oraram, dôsse nícdo, n apetite dos investidoios. E' sip*iificativo, n esta luz, que o capital Privado americano (cai>ital privado c cons*itnído do dinheiro, maquinis^os e patentosl de 1015 a 1051 in vestiu no Brasil 280 milhões <le ílóiares e só de lucros transferidos, Po mesmo período, rendeu 338 miihòes de dólares, além do haver perPiitido às empresas roinvestimentos substanciais.

fera de “ffolpes" e corrupção que, do alto a baixo, constituiu uma das mais deploráveis características do Uma vida nrtivida sem na sua estrutura

atuaMdado. nossa ficial cerre no país, uma correspondência

produtiva, e que, ao mesmo tempo, constitui o privilégio do minorias protegidas pola riqueza, pela posi- social.

ção política

O Brasil precisa, entretanto, onenrar us tarefas de seu desenvolvímento econômico, precisa lizar-so, precisa valorizar suas rique zas Do que acima ficou dito, con clui-se que o desenvolvimento cconomico do nosso país tem de ter plane jado c liderado pelo Estado. A ini ciativa privada não esta aparelhad para liderar essa tarefa por vana^, razões, entre as quais destaca sepuintes;

zonas rurais.

Por outro lado, do ponto de vista da economia nacional, temos de as sinalar os dois sepTuintes importantes ^utos: a dcsiííualdado dos níveis de i“enda c a existência con*elata do *Uma superestrutura suntuária. Realniente, ao lado do uma minoria de industriais, fazendeiros de cafó e in termediários, quo cranham os mais ultos lucros do mundo, a tal ponto Que, lucro industrial ou comercial do 20% é censidorado entre nós pou«^0 interessante, vegeta uma massa cada vez mais numerosa do gente pobre, sobretudo nas A minoria rica não tem hábitos de Poupança, nem sentimento da missão Bocial que o capital por ela detido teria de desempenhar em nosso de senvolvimento econômico. O luxo, a ostentação, o desperdício campeiam. Por sua vez, esses hábitos de con sumo hedonístico empolgam também, nas grandes cidades, numerosos nú cleos da classe média e do funcio nalismo; Tudo isto explica a atmos-

industriaas em b) um de desenvolvim ca agrária e nao agráriaprivada; c)

a) seu >|>t<=>-e®se em realizar ôsse desenvolvimento esta função direta do lucro a ser obti do, de onde a estreiteza de sua visao e as limitações do suas possibilidades; dos pontos capitais da politi- te) é a reforma há notícia de reforrealizada pela iniciatia iniciativa privada

estrangeii*a quanto nacional

ma va tantoestá ligada a um esquema de açao capitalista que a subordina, acima de tudo, a investimentos para lucros, e lucros imediatos.

E’ preciso considerar que a inicia tiva privada só liderou o desenvol vimento econômico naqueles países êsse (íesenvolvimento em que se processou concomitantemente com Revolução Industrial. Nos país a es subdesenvolvidos como o Brasil, índia e a China, países que ficaram para trás da Revolução Industrial,

a

71 DicwT EcoNÔxnco O
ou
íí

o resdesenvolvi- esse

ocorrem condições que fazem pcctivo desenvolvimento depender preMminarmente da ação do Kstado, tais as transformações substanciais indispensáveis a mento.

Em primeiro luíçar, dustrialízados tendem economia dos países subde^.cnvolvidoB dêles.

procura do impo^

os países ina colocar a como complementar da economia fts^es países são guardados como fornecedores de matérias-pricomo mercados consumidores produtos manufaturados, areas integrantes da economia de tências financei adiantadas e ricas.

Eis

como - poe industrialmente ra

dos ou Bcmimnnufnturndos. Obícmse nffora o contrasto: para cada uo por cento de aumento de renda doí Kstado.s Unidos, a tações tende a aumentar em 0,66 poi cento; enquanto que para cada um por cento da renda latino-amorici* na, a j)rooura de importações tende a aumentar em 1,8 por cento, sc jul garmos pela experiência recente”. E conclui:

“E’ óbvio que a América não podería suportar o deporsistonte em sou co-

O dilema é, por con-

vo da subdesenvolvida des apontado na reaate conferência da CEPAL (Cn Kconómioa para batina) pelo secretário executivo -onomista Raul Prebisch ".Tome-

um fato significati

em importações,

do produtos ções da Améri-

ecopaíses nomia a América o constituem-ss do-as rnm .P^^wanos, oomparanao as com importa

senvolvidos desde logo, V

Latina f^cquillbrio mércio exterior qi:e este fenômeno acarretaria, aeífuinte, simples: ou se desenvolve menos in‘ensnmente para manter o equilíbrio, ou se introduzem trans formações estruturais, substituindo por produção interna as importações que não sejam realizáveis na medida necessária para continuar ou acele rar o crescimento da economia lati no-americana”.

Na fase atual, o desenvolvimento econômico do nosso país apresentn duas tarefas básicas: industrializí** çâo c reforma agrária.

Ambas essas tarefas desdobram-P*-' om problemas típicos de sou dcscnvolvimen‘’o.

j

72 Dir.Erro EcoNf>'u»
■r. f í \ \
■-a Latma procedentes de países dee nas quais prevalecem, os artigos manufatura1 I
Desde logo c mister advei-tir a ordem soci®' pode lista não v realizar-se quo 0 volun^'^ 1 da riqueza cional aumeí^^® 0 sem que sU3 repartição seja justa. Não po* i de a riqn^za í ?-7>' constituir-se em j E 7 base da divisão I da sociedado

no goviVno, preencher o incgàvelmcnte lhe cabe possível, pnpel que formação de capital, sem ao mesmodificar fundnmontalna mo tempo

nacional oni duns grnndos clnascs intcrê.sscH antagôrnicos. Onde com há antapronisino econômico, coito de liberdade é diferente de claso conmento a estrutura econômica herda da do passado, baseia ainda cm um regime de exda economia rural pela eco-

8C para classe.

As próprias mi interêsae social para o reclamam urgente aumento da ren da naciona*. (’om uma ronda per capita inferior, com inferior nível de produtividade, especialmente agrí cola, üíiuelas modidus não se tornae efetivas nem dia na ordem

●didas dc beneficio Irabalbador e rão mais extensas 80 transformarão um sccial que almejamos,

Essa estrutura se ploração

nomia urbana, dos que dispõem apepróprio trabalho pe’os espírito de empresa, do seu nns (jue possuem propriedade de bens capitais e imo biliários, dc explorado dos produgeral pelos comerciantes e nacionais e estrangoiteres em exportadores, , domiciliados no país. Uma eaeconóniica dessa ordem tenros trutura de benefício social tC*m seu preço e está relacionado com teor de proo fflso preço progresso industrial e o

dutividado.

As medidas

:1c Jjc conclusão a tirar das expostas é que A primeira considerações acima momento atual, uma etapa do nosso subdehá. no a pcrcori*er típica

de naturnlmcn‘e n perpetuar-se ntt base de uma depreciação constante da moeda, efetuada internamenta pela inflação crônica e externamenpola constante desvalorização cam bial Isto tem impedido a fermação no Brasil de uma ciasse média cons ciente de seu papel histórico, seja desenvolvimento do capldesenvolvimento de

te no próprio talismo

\

nível de produtividade e de con- seu

Humo.

senvolvímento do i)aís que precisa necessita e’evar industrializar-se o , seja no espírito verdadeiramente demoA inflação crônica concorque houvesse uma dispari-

um crático. i'eu para

80 ser o que

to assim o exigir.

as a a

dade cada vez maior na distribuição da renda, assim como para que se transferisse à propriedade imobiliá ria a função de depósito de valor normalmente atribuída à moeda. A desvalorização cambial, promovendo exportações, orientou para o ex terior as potencialidades de expan são do meréado interno, e aliando-se um persistente movimento ascen dente de preços, tornou tradicional obtenção de lucros excessivos pe'os comerciantes e exportadores, relatlvamente aos salários e às remunera ções pagas à mão-de-obra e aos ou-

● ij I 't ●_\

< 'o I 0-1 MTO EC0NÓMKX>
"1
*
A segunda conclusão é que as ta refas organizatórias indispensáveis à superação dessa etapa devem ser li deradas pelo Es.ado. Devo o Estado tomar resolutamento a iniciativa das medidas indispensáveis à promoção da nossa industrialização e do nosprogresso agrícola. A estrutu ra sôbre a qual repousará nosso de senvolvimento econômico geral deve orientada pelo Estado e reali zada diretamente por ê’e sempre interesse desse desenvolvimen● \
Em países como o Brasil, tornaextremamente difícil, senão im- SC

troa fatórea de produção, tuou-ae o siatema socíal baseado monocultura e conducente a tração da riqueza c da rnao de um número reduzido de indi víduos, assim como

*renda na

Perpo na coiicen â aplicação d

e poupanças relativamentc om investimentos de preferãncia lucrativos em

mento produzidos Pelo ou

iniporUdoí- » exercício da política fiscal, o^ çamentfiriu, canihiíil c

monetãriu, financeira

, suplementada tarifári*« possivelmente I>e o controle c de p^^● assim cnnio por niei'-' n*striçôe.H quantitativas de impor tação e .subsídio de

ços 0 salários. de exportação,

volumosa» vez de produtivos as várias formas de racionamento interno, podí? o ífovêrno repartir mais a<lequadamente a renda nacional o»

a taxa de formao íçovêrno braprocurar, internamente, viar mão-de-obra, Hzáveis d(fspoupanças capitae recursos naturais até

_Ao tentar elevar Ção de capital, deve si.eiro

ao mesmo tempo, promover o desen volvimento formação do ecíTiómico do país, pela poupanças internas e tão empregados enna produção de bens externas c sua aplicação programa da no8 setores da produção para o consumo restrito e de riqueza Buntuána, para a produção da maroequipamen-

de meios de no exterior, exportações seja invesLimento diaquisiçao de ben

to dL «Parelhamênto das industrias básicas. Ext...na mente, deve o ^Ac_inayav n Kovtívno procurar utilia maicr parecia possivcl dos pagamento obtides «eja pela venda das por empréstimo reto, na

ço.s que venham tensamente para de capital.

ira ou inou tarifá ria, das forças do mercado, seja pe lo exercício de coerções diretamente aplicadas sobre os preços tidades dos bens e serviços Internae as quan-

interno, de exportações po* pagamen‘o da dívida externa ou dc inípcrtações impossíveis de sorem

mercado ra o produzidas internamente sem decréscimo dc eficiência em outros setores da produção ou aumento de pressão inflacionária proveniente da emissão dosordennda de crédito ban cário.

concorrer mais inaumentar estoque o

no emprega® ora

s ou e servi- Para o exercício adequado dessas atividades normativas, terá o govêrcertamente de restringir o consu mo supérfluo dos ricos e aumentar o consumo essencial dos pobres, po^ meio de políticas fiscais e salariais comp’ementares, a.ssim como de reorientar, por meio de emprés‘imos ® depósitos forçados, para mais produtivos, as poupanças investidas em atividades altanieut^^ lucrativas; terá de selecionar a qua lidade e a aplicação do capital trangeiro, de promover exportações que aumentem a capacidade de i^* portar do país, de selecionar as im* portações reduzindo ao mínimo es importações de bens de consumo» de promover a produção interna de ? bens e serviços, que ora se importam b

Dicesto EconOjo^^
74
Procurando desse mar a estrutura modo transforeconómica herdada governo 0 certado passado, terá mente de exercer visíveis sobre contrôles sociais as forças do mercado. Ao exercer tais controles terá i mente de ín'erferir - igualna liberdade de esco’ha do censumidor , e na livre iniciativa da empresa estrangei nacional, seja pela manipulação i direta, monetária, fiscal J

do ex*erior, desde que essa substitui ção possa ser feita sem ruptura dc equilíbrio ou xuimcnto do desequilí brio inflacionário ou do controlar o meio circulante c o dc depósitos Ivincários seja

deflacionário; vo’umc

pelo aju.stamcnto do nível tributário seja pelo exercício tivo, tendo sempre cm vista a esti mativa dos lucros, IX ostatís*ica dos salários c o registro de falências. Caberá no govêrno e.stimular inversões produção onde essua inversões sejam normalmcntc baixas, cm virtude do fato de que as ])crspcctivas de lucros não sejam animadoras do investi mento privado.

Ao realizar essa tarefa de em preendedor do desenvolvimento eco nômico do país deverá o governo ter em mente o obstáculo proveniente da escassez de pessoal habilitado a pro mover êsse desenvolvimento. Como a qualidade do funcionalismo adequa do ã promoção do desenvolvimento é, em grande parte, função desse de senvolvimento, a criação desse fun cionalismo altamente capacitado 6 em si mesma uma das tarefas mais difíceis na programação de desen volvimento pelo Estado. Só a ação

ftdmlnistrntiva acertada console melhorar n adminis*raçâo, de vez quo necessita de boa administração corrigir a má administração. SC para

Í5sse à um dos obstácuVs mais sé rios ação do governo como em preendedor. Mas outro obstáculo não menos sério provém do fato de que :i povêrno, por da vontade política da comunidade, qual provém da distribuição de as classes sociais, cujos

seu lado, se origina o a poder entre

aceco essas ro se maior do que em vários países que nivelados ao Brasil há se achavam

trinta ou quarenta anos passados.

75 Dicesto EcoNÓíkaco *
do crédito sclc]irÍncipalmento nos setores da interesses particulares nem sempre condizem com as normas puramente técnicas que presidem à feitura de planos e programas de investimento o fito de desenvolver econòmicabeneficiar a coleticom mente o país c vidade como um Deverá, por fim o governo, mente, ao tomar medidas ‘“^^tes elevar ao máximo o ritmo de e. da economia, a falta das de educaçao í s í
todo. ter em n pnnsao 4 pré-condições de saude e imprescindíveis ã propagaçao ^ lerada do desenvolvimento econômido país. Não resta dúvida que pré-condições no caso brasilei: verificaram em proporção 4 i

JORQE TiBIRIQA

XI

Hodkicíj SoAnts Jítnioh

catudar a vida de Jor^e Tibiri^á como lavrador tivemos mencionar as fases de du ÇÔo experimentadas deiro

que ra provapor um fazensepTuramente abastado e em

cuja trajetória econômica seria mais natural encontrar êxitos do logros. . que ma^ Herdeiro de valioso patri¬ mônio, dono de milhares de alquei res de terras, senhor de recursos pecuniários provenientes de duas

mílias ^cas e de tradição, tudo de molde a indicar de êle formar tuna

los.

faera a probabilidade ^ande e sólida forcapaz de resistir a muitos aba-

O "‘Dif^csio Econômico” está publicando dc lioflrif^o Soarrs Júnior a história pch Ittira c (idmiuislrntii a de São Paulo, fen* do como fifiura central o estadista Jorgf Tihiriçá. Esses artigos do vigoroso pu blicista, escritos com a maior probidade, em estilo atraente c 6’írorrcíío, corwfltuem contribuição da mais alta valia para 03 historiadores no futuro.

p«s?al f motivos de ordem pessoal que faziam desse homem nascido rico um fazendeiro e cap^ taxista muito desprendido, causas dc ordem geral concorreram para pre judicar a formação e o desenvolvi mento dos patrimônios brasileiros

A primeira foi a abolição que. sem duvida, provocou ruínas irreparáveis embora se aceite a tese de que fo ram eliminados por aquêle ato mui tos agricultores incapazes. As de mais causas, de caráter financeir e monetário, geraram as maiores perturbações na economia nacional em conjunto e na economia particu lar, notadamente da lavoura.

o e conoferece

parates, ligados às inccerôncias ad ministrativas e às crises políticas. A República, proclamada quando o câmbio alcançara a casa de 27 d e a libra esterlina valia menos de 9$, nove mil-réis, descambou logo para a experiência dos bancos emis sores e transtornou os planes de con versibilidade monetária. O abuso do papelismo engendrou hábitos perdu lários na vida pública e fomentou em escala nunca vista a especuloÇ‘‘° até as culminâncias monstruosas c desm^ralizadoras do encilhanientoEm tal atmosfera de jogo e deso nestidade a política se transviou P®' ra as grraves dissensões de que vieram os golpes de Deodoro, o con tragolpe de F’oriano e cemo remat® dessas lutas ingratas a sublevação no sul e a revolta da marinha, câmbio refletiu logo os desmandos da política e da desorientação finan ceira. O extraordinário é face de tantos dislates, a queda mo netária não se haja precipitado maig

0 em que

De 1889 a 1894, o Brasil no terre no das finanças e da moeda áequentemente do câmbio, uma suces.são de contradições e disI. I. r: <A ● ■

desastrosa cota* libra a *12$, consumidas as metálicas.

dente, ntinfre-se a de 5 5/S com a çao depressa, resistência que se expli ca Dclo nive' rclativamcntc satisfa tório dii protlvição aprícoln. quer di zer sobrotu-lo a cafccira, e ücla ctrcimstância dc o pais Imvcr susten tado a situação à custa das roscrvoa dc ouro deixadas pelo Impcno. em que ns expe- peri do, Nesse

bancárias, de permeio com riências ..

quando já ól imas

As finanças de P'oriano ainda focomêço de seu írovêrno nmsalutar de um

estavam coberturas ram no pnrndns pela ação niinistro paulista, o dricues Ahes. que vinha emprestar novo repime n experiência adquiRodriprues Alves necessidade de fixido meio clrcilan-

Ccnselheiro Roao rida na monarquia, proclamava d n

tc e tuações emissões pais até demons- imprcssâo ê que trou rara capacitlade de dcfc.sa. A classe aq*ríco'a, principalmente a t ràpidamen-

o Sâo Paulo, judicavam a diferenças 'd te e beneficiou-sG com os preços sa tisfatórios do café. irraçns aos quais deficits de cutras

os abalos políticos, produziram cfeio crécito nacio- tos tão nocivos para ez 0 valorização nal e para a estabilidade da fortuna particular, restam ainda^ muitos fa tos para pesquisar, pcis n nossa tentava rcagrir contra ns fludecorrentes do e.ccesso de bancárias que tanto prefortuna particular. As câmbio desequilibrae repercutiam exterior, a .4 í Rothschild fa- ^ brasileiro

rccrpucu-se se cobriram os produções,

vam os desfavoràvelmente dos banqueiros^

e orçamentos governo ao

no pon‘o zerem constituiu vevdaa baixa de

notar tros-ouro dos bancos emissores cons tituíram sólidas parantias de que o horas difí- socorreu nas governo se

Por outro lado, os las-

ceis para sustar bial e fazer remessas

maior baixa cainurffcntes, desda dívida

tinadas a pagar os juros pública ou nadas pela guerra civil. saldar despesas ocasio-

De fa'o, em 1895 as emissões eram apodeMas só encampadas e o governo se dos lastros metálicos. rava depois de passada a quadra mais da revrlta e restabelecida sobrevieram os efeitos perigosa a paz e que mais perniciosos das aventuras mo netárias c dos gastos e malbaratos sufocar a rebelião. para

Essa depressão se manifesta nas taxas cambiais. Em 1893, ano cru cial da revolta, a taxa média foi de 11 9/16 d., com a libra a 20Ç756; em 1898, ao íim do governo Prw-

telegrama que reprimenda que cni deira câmbio dcnctava sena ceira, devida principahnente ao te-^ mor de novas emissões de papel-moeseriam consideradas muito crédito do Brasil”,

crise finanda que prejudiciais ao

As emissões, conforme assinalava Rodrigues Alves, longe de fecundar a produção, haviam inoemivado nas grandes cidades a especulação e 03 negócios aleatórios e várias firmas importantes acusavam em suas fa lências passivos consideráveis. Pro punha, por anto, o ministro, que o Tesouro avocasse a si a emissão dos primeiro passo necessário bancos,

para depois proceder a uma reforma orgânica do sistema bancário.

Dadas as divergências suscitadas pelo seu proje‘o, o ministro demissionou e foi substituído na pasta das

I I Econômico DtCKSTO

Finança» por Serzcdelo Correia, mi F i.ter e cconomiíita ilustrado, sob cuja admmistraçao se operou a fuPão dos

República do5 E:Undos

f

Unidos do Brasil

8il em e do Banco do Bra-

Tí ,^^^®^^eIccimcnto intitu¬ lado Banco da Repúbü por decreto de 17 de / 1B92. Êsse

trangoverno e funcionaria sessenta finos pe-

íca do Brasil, dezembro de rma estabelecimento, que_ sena o ór;?x-io oficial das saçoes do lo prazo de

, recebeu rantido - pad por apólices juros. ® 2*4 -ouro e

o consórcio dos dois bancos época, provocou violenJ tas discussões

mara e muito se mur-

ufu-

na

dndo omissoro tão mal sucodidoe, tcntavn-se montar um institu*o cen tral, com direito exclusivo de emis são dc notas na razão do duplo dos depósitos em ouro, o quo permiti ría ultcriormcnte providenciar cir XIção m e tã I i ca. n cir-

ílsses bons propósitos cstr tretantn, prejudicados .

avnm, cn* cm par‘c po- la para consticapital mediante a super

ava!iação do acervo dos bancos an teriores, jã desconceituados nião e tidos na opicomo empresas priitica-

mente falidas.

Pouca influencia

Toistérios i

envole ne¬ ta em

bancána andava

exerceu nas finanças essa reforma bancária.

O período das convul sões armadas caracte- cessitava de rito parlam nm inquéque entar ^ não se realizou,

o Banco da Repúbü . ca do Brasil, fru+ nnificaçao, devia

-

1 O da assu j

-

a responsabilidade -■ das notas bancári mir

as cm circulação, subordinan do-as a um mesmo tipo

► no prazo de doze meses.

Os juros das apólices Í' seriam escriturados

causairreffulares,

deixaram o Tesouro eni apuros e a Nação one rada de dívidas para

em ga y cessídades das indústrias seria autorizada

fundo especial denominado » de emissão e, para atender^ I

No governo de Prudente de Morais é que as consequências dessas pro digalidades vão coagir o poder pú blico a entrar em acordo credores. com os

paprar material de guer ra e encomendas de navios marinha. para a rantia ás nenacionaia, a emissão de 100 y- mil contos de bônus a 4% de iuF ros, a serem recebidos nas estações públicas pelo valor nominal.

A única vantagem dessa reforma é que, após os «nsaios da plurali-

lií * ii:

Dxcesto Ecokóx< í f
:
1
^
'
autorização de omitir bônus, de modo que novo instituto nascia sob o duplo siícno do papelisnio disfar çado c dos escândalos tuir o í
na Câ-
rizou-SG por uma crise de carostia e de explo ração usurária. Avilta va-se o rneio circu’ante
4
e os deficits crescentes de 1893 e 1894, dos por dezenas de cré dito extraordinários e emissões

I

conflanto nos ffolpistas, dos anii- mcnte pouco Prudente dc Morai»

O Governo dc retirou-se sem despodir-se transmitir o poder em ce- i»os 0 sem Pc'.o espaço

do dozo nnos, do 1894 consolidou pública SC

19CG, a em mãos Re pau a rimônia oficiaU enquanto o novo pre- ‘ em ambiente listas, violências Os choques arecorridas dudeixa-

sidente assumia o carpro multo frio c earroBudo de apreensões Palacio Itamarati sem c entrava no

mados c a.s rante a dit florianista ferido e com adura cortejos nem aplausos.

as ombros dc um do dc São

tos da desorganização

país duramcn’c finanças ram o Sobre os chefe cia Nação saiPaulo vão recair os efeimcnctária e criados

avariadas. diplomáticos

dos conflitos pela revolta, líticas designaram rais para suceder ao quietação po.ítica c fratricidas

Quando as forças poPriulentc de MoMarechal, a inrescaUlos

Era muito pesada a carga de reenonsabilidades do chefe de Estado. Cto ntais que o bloco domumnte politica nacional, para nao d.zer ■

na a Tratava-se, j^eterogênco do que de agrupamen .-^nnada e mantida uma fôrça disdplin«da_^e ^ por certa coesão comentadores nidade _^deais. O^o contempoianeos amálgama de

*ae uc X mais de um

os ainda faziam ao addas lutas políticos armadas reinava to jacobino lii

0 numa coin ditadura militar,

is atualizada diriamos prolongar linguagem mais ^ desenvolvia um espirito Ao se aproximar a hora

a conquo so tinuísta”.

1 combinação ""\i_adas apenas a. cenário publico.

Prudente de Morais aparentemente com tentaram exercer

to ao para forçar a con‘ra um

de Floriano entregar o poder ao manconstitucional, não faltaram predizer um datário avisos agourciros para pronunciamento militar, tal qual se anunciava a intervenção do Exércitempo da Constituinte de 1891 eleição de Deodoro competidor civil.

corr por mínio no A princípio conformou forças que tutela sobre o ExecutiChefe da Nação dava a im- ' de aceitar pacientemente a , de amigos trêfegos e , de inverter os póles da inde maneira a di-

se essas verdadeira O vo. pressão colaboraçao desejosos fluência política,

Presidente ao sabor dos quo culto da legalidade rigir o entretinham o , , .

O jornalista e republicano historiQuintino Bocaiúva artigo dc sensação para anunciar nas entrelinhas a interferência da espaEspalhavam-sc propositadamende conspiração e de que ^ jacobinos pretendiam impedir de Prudente.

florianista.

escreveu um CO da.

te rumores os posse

Velho propagandista do regime, antigo presidente da Constituinte o mais apegado à sua autoridade pre sidencial e pessoal do que parecia observadores superficiais, Pru- « dente aguardava o momento propíprovàvel-[> cio para desmontar ou pelo menos ■

aos a

-rjl ^tccATO Econômico
prever possíveis embaraços vento de um governo indicado pelo sufrágio popular. Em muitos meios parto das classes intenso sentimonpropensões para Em
Floriano, adoentado e

enfraquecer m ^ mííquina Jacobína. 1^ ouco a pouco, cuidou de fazer res* a iferença entre o «et projfraTTia de m oderação política e de rosta, belecimento administrativo e aa maow Dolíticos que teimavam ^ a imentar anta^foíiismos c perse' à pacificação nacional

’ í . Sem paz interna não ha'‘‘^^taurar ag finanças - nem aprumar o câmbio, cujas queEL no exterior em ^ contínuo descrédito para o Brasil!

A ésflc tcn)pernmento cnlmo se associava uma convicção iniim» de prerroifa'ivas <● dirMjto.s corrc íírionãrioa paulistas, por diverBOH motivos, tendir in como víiidaJe.

I're.sidento, n i(Í»'*ia do conceder anistia nos revol tosos. foi atuando no sentido de se êsse desíírnio, rcclnmndo

que vários interpretar C' mo fôr, 0 n Seja CHsim qne ovnntou Se a cnnçar pola maioria da cansada do ódios

Manobr

om pa^casiao para desfazer-se do^ , amigos incômodos e anular

Várira jornais e revistas da época n‘acavnm violentamente

opinmo pública, e de bravatas. o casti*his- ^ ® Presidente i c ^ !ar To niodo a espet

mo fio Hio Crnnfle do .Sul vam

tnbl-''''" "" <=ongideravam ultra a ação rctCTsZ! a cu:i- ro Com í de ferW '-■sse trabulho P Trud e ess ente de Morai ^ conquistando vS apesar de Ip à lentidão

a tática pOLcos popularidade, que nao faltavam crítieaj iT ● clc SC decidiT n ' 03 adversários faztíó

13 foi nos

e pintaos últimos tentamos da reaiatencia fcdoralista, como .amostras do be)'oísmo oposto ã cn o'dado dos leí?íílistas viteriosos e descritos como carrascos, ridades final da

A recordação das bnrbae dos crimes cometidos no revolta, notadamente om Santa Catarina, no setor dirigido pe lo Coronel Morei taram cira César, compleuma campanha

^ sar por u pasm f' pelos outros

certa concluzido e sem vontad

governante o seu

nue influiu a conhecida sentie própria.

O tipo fisico do Presidente ar austero e a reserva *

vivamonte sobre mentalidade brasileira.

, . e gravidade

*- -2. . recebia amigos, soll-

com que êle f a

, citan es e conselheiros, ajudaknm aumentar-lhe a fôrça mora’

^ Brasil assim o descreveu artigo pubücado na i ●' . e delgad^, sem

Assiás cm um Alto

o, tez mobarbas O seu olhar é tranquilo e contemplativo e, combinado com movimentos harmônicos e lentos denuncia o temperamento extremamente calmo que realmente possui o Presidente”,

Em 1895 fei apresentado no Sena<lo, pelo Barão de Ladário, o proje to de anistia, ao qual Campos Sales logo ofereceu um substitutivo.

Qualquer forma acentuava-se a aspi* vação pública pelo congraçamento da famí.ia brasileira e a idéia minhou de tal forma

Por caque generais

paciGxorbitar de para acei-

imprensa: U ser muito magr destacados no Sul em missão ficadora chegaram a seu mandato e apressaram os enten dimentos. O General Inocêncio Galvão de Queirós assinou com o chefe revo toso Tavares as condições os rebeldes deporem as armas, tando cláusulas relativas à reforma da constituição rio-grandense, aléra

Dioism» Econôí!
ou
'1 K
I
Rosto alongado e anguloso, rena e pálida, abundantes grisalhas. âi

de indenizações pelos prejuízos da luta civil.

crig.iuci.a, decluindub;t;ivc.mente contrária

Aquêlc íjcncral ousou fazer ticas a coitsiiLiiiçao rundo-a k Icí federal". A paz assimiua nes sas coiuliçôes a 23 lie a^fòslo de lô'J5 irritou profundamunte os loKalistj»s verme hos o (Jlicéi jo fíntoii (jue se tratava de um "atentado à au onom.a dos Estados, ameaçada pela es pada de um ^jencru. lejínl, de mãos dadas com o chefe rebelde

A pacificação e a consequente anistia decretada a 23 dc uífòsto de ItOõ, bem recebidas pela massa do povo, descontentaram sobremodo os espíritos irrequietos. Devido às ins tigações apoiadas cm certas esferas políticas, os alunos da Esccla Mili tar, por imaginarem que o governo C8 queria desarmar, iniciaram uma 8ub evação imediatamen'o abafada. Uepressuo indispensável e justa quo a política jacüb na condenou, encam pando os dizeres drs que achavam a Escola um “depósito das afeições republicanas’'.

O incidente da Esco’a Militar, já que tocava na fibra sensível dos jacobinos, ampliou-se até as propor ções de uma crise política muito oportuna para libertar Prudente des omigos e grupos que manietavam o Executivo Federal. Na Câmara o dejutado José Joaquim Seabra re* quereu que a mesa nomeasse uma comissão para congratular-se com o presidente. Tal mt çâo vinha colo car cm grande embaraço os Gx'remistas do florianismo. Giiccrio, che fe do Partido Republicano Federal 0, como diziam, “comandante das 21 brigadas” obrigado a definir-se, assu miu uma atitude que o incompatibili-

rou com o nota do “Jornal do Comércio”, dirctamento inspirada dc fonte oficial, in formou que Glicério nâo represent4\polí ica do governo e explicou: va a “As ambiguidades dosaparecoruo e cada um tomará as posições c as respcnsnbilidados que lhe pertençam pe rante a opinião”. A crise repercutiu gudamente no Partido Republicano Paulista e, se não provocou a cisão, para desferir um golpe dePartido Republicano Fede. T

a concorreu cisivo no ral.

Ao lado desses óbices causados peIas agitações dos exaltados, Prudenlutar contra a oposição te teve que . do próprio vice-presidente Vitrnno transmitiu a curui 10 de novembro de do 1897, devido a necessitar de pro-

Monteiro, a quem presidencial de 1S9G a março achar enfermo e longado tratamento. Amda achva êle cm convalescença quando um dia, da sacada de um jornal caneca onde estava em visita viu passar o vice-presidcn‘G, em carruagem do Estado, a acenar à maltidao com o Êsse fato irritou sobremo-

se chapéu.

. do Prudente que, abreviando súbita mente a licença, reassumiu o pôsto de cemando, seguramente no inten to de evitar que rino estivesse a preparar o campo alguma manobra. Essa incomtibilidade en‘^re o presidente e o repetiu em outros govemoa

0 substituto intepara pa vice se da República e mostra que vicejara muitas ambições à sombra do poder.

Um dos entraves mais dispendio sos da administração de Prudente proveio da sangrenta insurreição nos sertões de Canudos, na Bahia, em consequência de erros e Imprudên cias da política local. A intervenção

SI UK*HJ»T<i ECONÓ^llCO Umn
Chefe da NaçAo.

da fOrça federal para acudir à po lícia do Es ado, em vez de conc'r-

nha foi triste e in^lòriamcnU u* crificada.

rer para o pronto abafamento do le vante c pacificar a'giima8 centenas de matutos, fanatizados por um ilu minado ou talvez simples mistificador da gente sertaneja, despertou naquelas afastadas simpatia e solidariedade pelos jagunços perseguidos, ses acontecimentos foi a total incom petência

paragens natu¬ ral

O pirr nescom que se ganizaram as expedições punitivas, or seguida mente derrotadas de maneira hu milhante pelos guerrilheiros d tão. o ser-

A coluna Moreira César foi positivamente trucidada em condi ções dramáticas e o seu chefe tado como massacrador dos listas

aponfederaem Santa Catarina, caiu sob as balas dos caboclos

imperícia na conduta das militares, as dificuldade gir uma região árida separada do litora, por dezenas de léguas do caatingas e desertos, emprestaram à luta um feitio fantasista dário, que deu margem beatos e versões imaginação pública, foram descritos

ntes cujos feitos, obstante se engrandecerem trimento do Exército

extraordinários, nao em deacariciaram o

Um Bimplcs episódio de natureu policial bi* convíT eu nessa tragédia do.orosn, cujo relato por Euclides di Cunha deu ensejo à falurn de umí das grandes obras da literatura brdsileíru.

Os comentários em tCrno da in grata luta e as controvérsias susci tadas na imprensa do Kio ocêres de supostas conspiríições de monarquisias pura alimentar n fogucirs de Canud( s, instigaram de tal sor te 03 ânimos que se verificou uma tentativa de assassínio do Presiden te da República, quando êste compa recia ao arsenal de Marinha em companliia do ministro da guerra e outras altas autoridades para rece ber íôrças que regressavam do norteUm sargento, industriado pelos cons piradores, tentou alvejar o Chefe da Nação c tolhido nesse gesto matou ^ punhaladas o ministro Machad*^ Bctlencourt, além de ferir outras pessoas da comitiva presidencial, inquérito procedido para apurar causas desse crime revelou mais tar de a trama em que estiveram imP^^‘ cados muitos nomes da política, P^'®' va da cegueira e da estúpida exalt®' ção criadas pelo culto de um patriotismo.

satisfeito e a resistência fíPor pela

amor proprio nacional, com 0 heroísmo sica e moral do nosso caboclo, outro lado, o Exército, minado política e agitado pelas fermenta ções jacobinas, revelou profundas deficiências técnicas e um despre paro de instrução que se evidenciou na marcha da campanha e em vários encontros nos quais a tropa de li-

0 09 com

Coagido a defender-se contra essí' deploráveis intrigas da política , tidária, viu-se ainda o governo ^ Prudente a braços com uma de dificuldades internacionais das pela revolta ou agravadas situação de fraqueza e desordem país. Muito criteriosamente cuido^ de reatar as relações diplomáticas Portugal, rompidas um tanto precipitadamente por Floriano devi- ;

82 DiCEaro
l f íf . t: í
nortistas. A Operações s para atine algo lenn inúmero.s exageradas pela Os fanáticos como combate í

do ao caso dc asilo dispensado por uma cor\*ctn portuguesa aos oficiais c marinheiros revoltosos que haviam servido na esquadra <Íc Custódio dc Melo c Saldanha da Gama.

A ocupação da Ilha da Trindade por navios dc guerra ingleses de terminou sério abalo diplomático e ermoveu fundamente a opinião na cional. A Grã-Bretanha, que pre

tendia apoderar-se de mais uma base naval no Atlântico Sul, acabou por dcvolvê-Ia ao Brasil, rendcmlo-se às nossas razões, fundamentadas cni documentos probatórios cia incon testável soberania do Brasil sôbro aquela ilha. Tais documentos foram reforçados pelos que Portugal apre sentou em nossa defesa o pelos bons ofícios que o ministro luso no Brasil desenvolveu cm favor da nossa causa.

ainda aa reclamaçõea catalogadas Protocolos e nas quais quase excomo todas as nações européias, com

dc Portugal e da Grécia, npre- ceçao sentavam listas de danos particulageralmente convertidos em sucasos de violação internacioles, postos nal.

Todos os processos foram devidasolucionadcs sem complicaexclusâo dos Protocolos só foi possível üquicom

mente çoes, italianos, que dar depois de demorados ajustes, reclamações formavam um interesses de uma muito dúbio porque ns trdo ligado aos firma de procedimento centralizava exagerados pe- c que didos de indenização.

deu motivo a agitações, Êsse caso felizmente sopitadas antes de conharmonia ítalo-brasi prometer a

leira. Um conflito de fronteiras com a França, em virtude de novo litígio surgido no terri'ório contestado do Amapá, provocou igualmentc inten so movimento de protesto quando se soube que contingentes franceses ti nham varado os confins do Pará e

morto algumas dezenas de morado res daquelas lindes longínquas como represália à resistência oposta aos Êstes, porém, tiveram n invasores, entrada no solo nacional barrada pelos combatentes agremiados por Veiga Cabral, arrojado patriota cujo nome correu logo de norte a sul como expressão do brio brasileiro e impertérrito defensor dos nossos di reitos.

Resolvidas satisfatòriamente todas essas questões, por interferências amistesas como a da Trindade ou por arbitragem, como a do Amapá, em que tanto se realçaram os serviços do Barão do Rio Branco, restavam

O Governo

predente de Morais e as finanças

Governo positivamente cercado de obstruções políticas, teve que arcar terrível herança financeira da revolta, devido à qual tendiam a implantar em caráter permanenvelhos hábitos de especulação emis-

com a SC te os e agiotagem fomentados pelo

sionismo e a contínua uepreciaçâo monetária. A baixa dos fundos bra sileiros no exterior suscitava crítie sarcasmos, e no estrangeiro se anunciava que o Brasil em breve se veria compelido a solicitar a bene volência dos credores. Na verdade a baixa cambial aumentava desme didamente os juros da dívida exter na e já em 1895 a tensão atingia proporções alarmantes. Diversos jor nais da época comentavam a estra-

cas

■8S Diccsto Econômico
A i

'í vr

i

téífia dos baixistas, qae diziam cen tralizada em alf^ns bancos estran geiros, cujos depósitos ultrapassa vam de mais de 15 e 20 vezes o capital reaMzado e *o entrega vam a operações arriscadas na ven da do papel sobre Londres. Era co mum ouvir então que o Brasil devia proclamar a emancipação dos ban queiros que o exploravam.

Em meio de tantas aperturas fi nanceiras e orçamentárias, Pruden te assim definia o Bcu programa:

u

de mi’hõe.s do libras o valor dss Irns sôbrc que deviam assentar. Vefr dinm-sc massas de cambiais sem Inçuo com os recursos do merctd® supridor de letras, de sorte que cet® a dificuMndo dc enc ntrnr coborttí* ra começou o expediente dos adi»* mentos com pesados depósitos em dinl eiro. Concluía de.sses fatos o nistro que o mercado do câmbio havia constituído cm "cenário que fifri ram como protagonistas o* cspectilarlort»? o os níriotas, cujn rc*' ponsabridade 6 em prrnndc compartilhada pelos estabelecimentos bancários”.

o e no semestre de 0 governo ao siste

dos “warrants

ma e procedeu tamb-m a uma revisão cautelosa das tarifas alfandegárias.

A queda dc câmbio, cujas cotnçí'^^ assustavam tan‘a pente e corrospo’’* diam a constantes mudanças no cust*^ da vida, fizera dizer a um observa*' dor financeiro; "Quem noutros ten|' pos tinha cem contos ern quase lionário; há poucos ano.s era um mem rico; sc hoje os tom não pnss^ i dc remediado c, positivamente, ' rá pobre com os cem contos, se con' ; tinuar esta ins'abilidade no vaPr d‘‘ moeda”. Queixavam-se outros mil-rcis papel que esburaca fundo todos os pés-de-meia das ec®' nomias do povo”.

denunciou

ho* . « cn' ante repristram um declínio ^ governo nâo logra deter nem um empréstimo de £ 6.009.000 (s*’' milhões de ’ibras) ao tipo de 86*. fim de liberar o mercado de cânib’®'

Com referencia ao sistema cário e aos incalcu áveis inconveni®^ abusos da fflcul' tes previndos dos dade emissora, o governo prudente tentou pôr um paradeiro aos cometidos e sanear um pouco o meio O ministro Rodrigues '/ , 'C -

Alves, o mais ativo auxiliar dessa política governamental, no seu relatório de 1895, como fator saliente da baixa cambial, a especu lação de bancos que consignavam lucros extraordinários em seus ba lanços e outros elementos perturba dores que auferiam lucros fáceis. Nos fins de 1894 os saques feitos pelos bancos incriminados excediam

^ ^ r tÀ w Dicesto Ecoi
As taxas de câmbio de 1894 ^ di é' -9 r. íi y
Os governos devem ser zelosos no emprego dos dinheiros púb'icos o um aparelho dc arrecadação bem constituído é um elemento forte dc apoio para o crédito nacional garantia para o contribuinte”, obediência r. i
e uma Em a esses preceito.s, fôra ela borado urn Código de Contabilidade a instituído ao mesmo o Tribunal de Contas, passo que se decretara regulamento daB bolsas, atendendo que o crdd.to do país não podia ser objeto de operaçies de agiotagem" Para amparar os lavradores viva mente atingidos pe’a queda do café que tao forte alvoroço produzira ’ mercado no segundo 1896, recorreu
O ministro da Fazenda Rodrigues
'r C;
erros circulante.
Alves defendia a boa doutrina na

m atéria e aconselhava o resgato do papcl-moeda como meio eficaz para disciplinar ns finanças. PrcNna om relatório dc 1895 a necessidado de um grande banco nacional, for talecido com bons crédi‘os no exte rior, para regular o mercado de câm bio c embaraçar polo menes as brus cas oscilações que o agitavam fre quentemente.

traçAo, nem o produto do dois em préstimos externos no montante do 9 milhões de libras nem ns opera ções de crédito e a reconversão do titulos-ouro haviam logrrado me*horar a situação, período assim se pronuncia o jor nalista Alcindo Guanabara: "Não

8CU ^ fechavam ao governo .

Sôbre êsse doloroso havia mais crédito a que recorrer; interior as praças estavam exaiisexterior todas as portas se no tas; no

Durante a interinidade de Manuel

Vitorino e com a entrega da pasta da Fazenda a Bernardino de Campos, sèriamentc mãos à o govêrno pos obra para atacar a fonte de supri mento do papcl-moeda. fim promulgou a de dezembro de 189G, pela qual casa faculdade de emissão conce-

Para êsse lei n.o 427 de 9 sava dida ao Banco da República do Bra sil e passava para o Tesouro a clusiva responsabilidade dos bilhe tes bancários em circulação, a subs tituição dos mesmos e o resgate do papel-moeda. A União assumia a responsabilidade das emissões ban cárias, apoderava-se dos lastros-ouro depositados pelos bancos em garan tia de seus bi’hetes e decretava ou tras medidas para as operações de resgate das notas e dos bônus.

Em tão grave emergência um dos diretores'do London and River Plato Bank, o sr. Tootal, ofereceu à con sideração do ministro da Fazenda, dr. Bernardino de Campos, o esqueFunding-loan”.

ex-

ma do do com os vés de duras objeto fornecer dar os juros

Êsse empréstimo especial, negociabanqueiros ingleses atracondições, tinha por recursos para sal de vários empréstimos

cujo pagamento seria suspenso por alguns anos. O dr. Serzedelo Cor reia, deputado e ex-ministro da Fa zenda no govêrno Floriano, explicou Câmara em setembro de 1898:

Não havia outro

Apesar de tôdas as a

Semelhante decisão, muito louvá vel, não conseguiu infelizmente deter os efeitos de perturbações monetá rias, ainda pioradas pela desvalori zação dos produtos de exportação. Aterradoras diferenças de câmbio, num total de 110 mil con‘'os, chega ram a absorver mais da quarta par te do orçamento, remédio senão procurar um entendi mento com os credores cu proclamar bancarrota, precauções do govêrno para reali zar economias e moralizar a adminis-

“Em síntese o convênio é a substi tuição dos pagamentos em espécie pelo pagamento de renda — ê’e é pois um emprésti mo celebrado, porém, ao par, exclu sivamente destinado ao serviço de , nessa dívida”. E acrescentava: acordo de Londres foi apenas

na em n-^vos ti'u'.os 0 um

interregno para nos aparelharmos a fim de, ou dominar as urgências da situação ou nos entregarmos perdidos, desmoralizados e sem cré dito aos horreres de uma situação em que não quero pensar, mas que podia ser idêntica à do Egito da Turquia”. ou

Campos Sales, em sua obra

85 DiCMTO EcoKÓJ^nco
Da

Propagranda à

Preaidèncía”, cxpòa com expressivos pormenores as di ficuldades que lhe coube enfrentar cm Londres

pulações do Convênio do numa hora

para amcmzar as estiP'unding“

. que SC exigiam ao Brasil garantias equivalentes à mais cruel das mui‘o esforço, tais garantia.s foram reduzidas à hipoteca das rendas da alfandega do Rio de Janci f aidiàriamento das demais.

Citavam-so n êsse propósito os cs* HOH do insolvênrin declarada por vírioa Kstiidos da T:nião Americana. 0 í’Xemplo era mal esnolhirio, dado quí n<*nhuma pf tência

européia se aba¬ no passo

lançaria a formular ameaças contra a errando república do norte, que OH paí.^^os sul-americanos se %iram mais de uma vez advertido.s de uma intervenção militar.

Foram momentos de grande f. tia no país c tantos

I juntos afligiram bastante

I. dessa

penhí raa. À custa de ro G subangúscontratempos os homens geraçao, aos quais parecia que ■ verdadeiro ciclone estava passando sobre o Brasil. Atuavam ainda ... 03 efeitos da calamitosa po'itica emis

nos preços do café. eLo

(>)mo quer que fô.sso, em vários meios foi franeamontí* preconizada a suspensão de paiíamen‘os, enquanto em outros se aconselhava combinar com os credores a redução do.s juros.

foi devidamente coiocada no'me?cado e viu-se impotente para con‘er vulto so deficit orçamentário cada ves mat aumentado pelas diferenças cambTais dada a “miserável” taxa de 5 1/4 que desceu o mil réis. O economista e jornalista Jose Carlos Rodrigues que estudou minuciosamente S acontecimentos escreveu que parecta insolúvel a crise

a e que o ser inevitável a bancarrota correu pouco para o desalento leva ao completo desâni

rumo mo.

r de não conque

na-

sem

Os homens mais . competentes do país discutiram os meios de resolver nefanda crise. Entre muitas a suges tões propostas nem faltou o alvitre de que devíamos aceitar tranquila mente a bancarrota, pois várias ções haviam atravessado iguais tor mentas e repudiado as dívidas incorrer no desforço dos credore.s.

A 15 dc junho de 1898 firmou-se 0 contrato do C'< nvênio, assim resumido em mensaírêm de Prudente de Morais: “Em virtude dês.se acordo, que com preende toda a nossa dívida externa, empréstimo nacional de 1879 e os juros provenientes das garantias | nossas estradas de ferro, ficarão sus pensas as amortizações pe’o espaço de 13 anos. Os juros da dívida e os das ííarantias de juros pelo período de três anos a partir de 1 do julho pró- ! ximo findo não serão papos em nume rário, recebendo os credores títulos ac par, a juros de 6%> ao ano pagá veis em dinheiro e trimestralmente; o ! equivalente, em ouro, dos juros da dívida G das garantias, será a partir de 1 de janeiro do ano próximo, de positado ao câmbio de 18 dinheiros, em papel, destinando-se ou no resgate do papel-moeda ou, melhorando o câmbio, para a compra de cambiais, que serão remetidas para Londres o fim de constituírem um fundo me tálico que apressará o restabelecimen to dos nossos pagamentos, no exte rior, em espécie; os novos títulos se rão resgatáveis em 63 anos a 1 1/2 ao ano, a partir de 1911 em diante”.

86 l>ici3rro Ecok^>oOO ,t‘
t ■
o
I arraiados pI decréscimo
, í.1. «í™"”

Medianto a assinatura do convênio “Fundin^-loan”, que se tornou famoso como tipo do empréstimo des tinado a col)rir outn s empréstimos, concluiu-se a mlministrução Prudente presidente civil A obra do estadista diversamente

do de Morais, primeiro da Itepública. paulista foi

ilustro pnullsta o título do pRcificador dti República.

O Governo de Campos Sales em Sâo Paulo Os Protocolos italianos

conforme as opiniões de amigos ou Todos cs juízos concor-

julgadn adversários. reconhecer que se dam, porém, eni tratou de um dos períodos mais difí ceis da vida republicana, pois nosso quatriênio é (jue vieram se acumular , dos desregnimentos antetanto os resultantes do encidos esbanjamentos fi-

os cfoi'os nores lhamento como nanceiros oriundos das confusões po líticas e da revolta de 1803. determinaram

Tais consequências o desbarato de recursos, que foram inévitar deficits orçacrescentes e deter a baixa suficientes para mentários cambial. Mas m uitas vantagens comfalhas. Resistindo essas pensaram críticas ferinas dos elementos mais exaltados do Partido Republicano Fe deral e dos situacionistas do Rio Grande do Sul, Prudente optou pela política pacificadora e pelas solusuasórias, amainando destarte os

as çoes

ressentimentos da guerra civil e evi¬ tando a recrudescência de paixões ca pazes de provocar novos levantes ar mados,

Política de nobreza e soli-

dariedade humana, dominou os sen timentos de vindita e de intolerância e permitiu transmitir ao governo seg-uinte, de Campos Sales,. um clima de paz e de alívio propício ao res tabelecimento financeiro da Nação. A coragem de pregar o esquecimento das Uitas que vinham ensanguentando o país muito justamente conferiu ao

Em São Paulo, no período que de 1S96 a 1904, quatro transcorre eminentes figuras do Partido Republi cano ocupam o governo estadual e to das se notabilizam por uma adminis tração honesta e criteriosa, que lhes trranjeou o maior respeito dos contem porâneos e da história. Em sucessão a nos cujo brilhante governo inaugurou Mm rara felicidade as práticas da Constituição de 91 »a terra bande. rante, ocupou a presidencia Manuel Ferraz de Campos Sales, republica-histórico, temperamento enérgic ^

no e pugnaz que, desde a propaganda ate lides do Ministério da Justiça, sob o Governo Provisório e de senador no período florianista, i-evelou a mes ma infexibilidade de princípios e de propósitos. De físico robusto, cheio do tenacidade e de confiança em si que pretendia desenvolver

a e na açao

favor do reghne, Campos Sales atua conforme os postulados ortododo sistema presidencial e federaEntende que a orientação poU-

a xos tivo.

tica provém dos Estados para o cen tro, que é intangível autonomia das unidades federadas e que a República admite duas soberanias concêntricas, da União e a dos Estados. Quanto a

método de governar, sustenta que a responsabilidade máxima e as dire trizes do poder público competem ao chefe do Executivo. Campos Sales, como a maioria dos republicanos his tóricos, detesta o parlamentarismo e defende a teoria de um governo forte amparado num partido forte, sem

ao

87 OlCESTO E^CONÓMICO

* admitir, todavia, que o ^ovêmo se p deixe dominar totalmente pela déncia partidária.

aacenNas plalaformaa

1 de candidato, bem como nas mensa■ jjens do govémo, Campos Sales sem^ pre expendü a mesma tese c através i- de declarações constantemente proclamadas com o mesmo vi^or e a mesma

coerência, revela-se naiídades mais bem ^ nossa história política.

u ma das persoestruturadas da

corrcapondin o alan^amcnto do ronwm«».

e as perante a

Para êle, conforme várias „ vezes t repetiu, governar é querer, é exercer F í* iniciativa e tomar as decisões r responsí^b.lidadea correlatas k opinião pública.

r Durante a sua presidência em São

. Paulo agm de acordo com essas norI mas e quer nas atitudes

quer noa atOB de «estão udmfnisÍrru:

t va jamais se arredou dos pontos de W- vista doutrinários a que subordinava f. a sua conduta de homem público

I o ano de 1896 marcou o início do r gravissinsa cr.se do café, cujss safras f., em Sao Paulo, de 1884 a 1894 subi ram de dos a quatro milhões de sa* cas. Assinalando o fato cm seu nro grama de candida o, declarou que o i-; governo devia estar preparado í'- conjurar a crise agríco:a, a de rápida e geral repercussão, tanto mais que as plantações se haviam de; senvolvido consideràvelmente

Manifestavam-Sc prenúncioH da clarnmonte os superprodução, cujos malefícios tanto fariam sofrer anos proxímtts os fazendeiros e leva* DOS riam a procurar um remédio salva dor na intervenção dire u do Estado. Campos Sales, contrário a tais pro cessos, teve o mérito de anunciar com antecedência u crise om preparo, nâo obstante reconhecer (jue u aíçrícultura era a base da riqueza paulista e nela 6 que “o comércio e a nascente in dústria iam huurir u vitalidade que possuíam.” Insistia por isso em afirniar que a aífricultura, com a sua in fluência preponderante, podia ser to mada como barômetro econômico e com ela tudo prosperava ou defi nhava.

No campo político, Campos Sales, ao estourar a grave divergência que separou Prudente de Morais de Glicério e combaMu o Partido Republica no Federal, tomou resolutamento a de fesa do Presidente da República, nu ma ocasião em que os republicanos paulistas chegaram a dissentir de for ma a fazer periclitar a unidade do partido estadual. Ainda que prefe rindo a conciliação e tudo envidando por obtê-la, mostrou Campos Sales que, uma vez firmada a sua decisão, não mais recuava e aceitava todas as consequências de seus atos. Gover nante dotado de um verdadeiro espí rito de líder, não admitia vacilações nem posições ambíguas.

in-

trabalho livre e sobretudo ao po^ deroso e profícuo concurso da imigração euz’Opéia. Outra causa da crise ' residia nos preços excepcionalmente ?'■ remuneradores em mil-réis, sequência da depressão cambial, havia estimulado de maneira i

Si para mais graças ao em cono que

r. ao que

^ í ■ *1 DicKrro
A mesma energia se patenteou na questão dos Protocolos italianos, pôsto que o presidente cuidasse acima de tudo de manter a ordem e zelasse para coibir quaisquer excessos que Os
i quietadora a expansão cafeeira. observadores precavidos já percebiam progresso da produção nâo J

pudessem degenerar em conflito inter nacional.

Essa questão, atenuada em tempo produzir resul- o ante.H (jue viesse a

Uidos suscetíveis de comprometer as entre dois pai.ses amigos. relações

nasceu das reclamações apresentadas pelo governo de lirmn a propó.sito de danos reais c supostos que teriam so frido alguns súditos italinno.s no sul da revolução fedo- cm consequência

de emigração entre a qiinl, como ó natural que ocorresse, se encontra vam muitas pessoas insatisfeitas e

rumo definido. As levas de ngri- sem cultores feram quase sempre bem re cebidas e encontraram um campo de labor rendoso e de plena cordialidade cs nacionais. Mas do permeio multidões de gente nova incom com essas

Apesar dos avisos vençoes paulista.

Itália, considerada na Europa como país de finanças avariadas devido aos ônus que a po’ítica de Roma criava com seu programa de expansão polí tica e de fortes despesas militares, contribuía para estimular a corrente

luição

Acresce qi^o

naturais do país. certos núcleos, por mo tivos de "nostalgia compreensível o também sob o efeito de propagandas bem conduzidas, tendiam a manter . bem apertados os laços com a mãe pátria, de onde provinham subvenções 0 de onde se remetiam agentes in cumbidos de cultivar a chama patrió-

tica.

Nada haveria de mal nessa poUtifôssem os atos por vezes in- ca, nao discretos de a’guns agendes e a im prudência de desajustados, aos quais deveram mal-entendidos que irri taram de parto a parte as sensibili dades nacionalistas. Em 1892, por exemplo, imigrantes chegados no vaMentana” provocaram sérias

nos centros urbanos al- filtraram-se guns c’ementos mais inquietos e cujos sentimentos pendiam para a formação de mais difícil dl- do aglomerações ralista. A16m das causas surgidas desoi.tras l-avia, mais fato do uma sas reclamações profundas e ligadas no entro os intensíssima corren*c imigratória, ra pidamente encaminhada cm poucos anos, nem sempre so harmonizar por completo com os costumes c o ambien te de um pais longínquo. Do um modo geral, conforme apregoara Jorge Tibiriçá, a imigração peninsular recebia a melhor acolhida possível no Brasil e a grande maioria dos seus elementos encontrou boas condições de prosperidade econômica o de adap tação social. Com os preços favorá veis do café os colonos alcançavam bons lucros e .remetiam para a sua terra grandes importâncias, que resultavam na melhor das propagandas para o Brasil, centra a febre amarela e das quei xas formuladas por descontentes e até autoridades estrangeiras contra o bom renome do nosso país, muitos fatores ajudavam a imigração, inde pendentemente das vantagens e suboferecidas pelo govêmo A situação econômica da

se por agitações no porto de Santos e des respeitaram o pavilhão nacional. Da da a repulsa contra essa conduta, os fatos ecoaram em São Paulo e deram margem a manifestações no seio da colônia, de tal forma instigadas que grupos armados promoveram graves cenflitos e tiroteios em lugares cen trais, como no Piques e no Largo Pai-

çandu, interrompendo o tráfego dos bondes e tôda a vida urbana. Apesar do cuidado com que agiram as autori-

S9 lytcjcxTry EcoNòxncr»
sempre

dadcs c do apélo dc associaçõea es trangeira» para chamar à cal seus patrícios mai» exaltado», o inci dente

m trou a s

ma os assumiu uma feição que o»

conveniência de disciplinar corrente» imigratória» e regular veramente a entrada de gen‘c peita.

Aristides Lóbo, r acontecimento»

i êles cau.saram f na creveu: “ I bendo, de t nó» nâo podemos ● inaultem e muito própria casa.

çõo« estrangolra» porque n opinilo. informada de que elas montavam ● importância» exrc*HHÍva» o desconfiada dc fiue o f'í»ngrej:;v

us-

ao comentar êsses e a ressonância capital do país, E preciso que fifjUL*m uma vez

que es saque por todas nos no.ssa

ISeja qual fôr gnemos à i O interesse que lia nossa

Paulo^^° do humilhacã aceitaríamos O »everamente^os^cuIp\dos"%‘'®'"‘"’''‘ o caso

ao Govêrno u

der a tai» pedidor. eni sessão sccrcU. protest' u

o Nacional ia cemanifí*stação pública

-' as HCcon ra a aprovaçatí darjuides que chumavam os Protoeolf)s italianos. Passes protocolos faziam parte de uma série dc das tituíram

em reclamações apresentapor vjirias potências e <jue censum dos mais desagradáveis

, legaflos do governo de Floriíino no de íq-udente de Morais. í)s processos se consentir que menoB em amontoavam no ministério das Rela ções Exteriores numa pilha de mais de três metro.» do altura e foram quase todos dovidanicntc revistos pe lo ministro Carlos do Carvalho o re.solvidos de forma salisfacória. 0?^ únicos

que exigiram confabulaçôcs

mais demrradas e revestiram um ca ráter dc litígio mais intrincado foram os italianos.

venido acolhimento. Precisam"’''’’'''' justos mas altivos” ™

Passados êsses momentos de . presa e natural indignação ' apagou e voltou a reinar a boa ami zade que jamans se alteraria, a nL por culpa de alguns individ^s evidentemente atrevidos e res de expulsão sumária.

Em 1896 tais fatos e.stavam quase esquecidos e os brasileiros, sempre ciosos da hospitalidade dispensada aos povos amigos e colaboradores do ■ so progresso, cultivavam convivência com todas

surtudo se ser merecedo- nos^ melhor as colônias.

Um estremecimento passageiro de correu da .apresentação das reclama-

Ainda assim o governo brasileiro estava disposto a atcndc-los com a máxima boa vontade, uma vez que fossem sujeitos a uma comissão ar bitrai, cedesse a quaisquer pressões grupos de cidadãos aos quais se ajuntaram estudantes fizeram ouvir seu protes to em praça pública, com o cos.umeiro acompanhamento de discursos po* trióticos usados em tais casos. Em bora as demonstrações se realizassem em caráter normal e pacífico palavras ofensivas nom propósitos dc hostilidade a nenhuma nação, apare ceram mais uma vez agentes provocadore.s e o cônsul da Itália, de uniu forma positivamente insólita e im própria a uma autoridade de tegoria, foi o primeiro a concitar seus conterrâneos a tomar represálias em

Receosos de que o Congresso sem sua ca-

Dicrtto Erov6\fTaT^T 96

unanimidade los, trnnsfonnou-se em para E na rejeitá-los imediata plena rua. A grando maioria da po pulação, tanto nacional, como estran geira, poj'nuiiuaM'U em ati*ii(le inteiramente cordial, som so molestar com Mas uma semelhantes provocaçoos.

mo m levar todo o seu apoio ao Sales e anunciar Campos fração de grupos dc agitamovimento de tupequena dores iniciou um mu tos c ílesordens ipie om poucas hoeapital paulista c ras conflagrou a

transformou, durante mais do três cidade num campo la- dias, a pacata montávol dc rixas 0 conflitos sansalicntaram os jor- Como grentos. nais da época, a cidade assistia vern cenas de vio- dadeiramente pasma lência cm abscdiito fora dc seus háO govC*rno de Campes Sales, bitos.

ao qual a citada autoridade consular

foi levar um protesto contra as ocorvcsponsável ela era rências de (lue

mente, capital paulista, conKeeida a decisão do Congresso,formou-se enorultidão entusiasmada, que foi governo do o intento

brios nacionais antes que tur”, procurou 0 proclamar que brasileiro e

de desafrontar os \essn hora e ante um levante que se ânunciava extremamonte perigoso e do molde a prejudicar a situaçao mternaciona', o governo do Estado con seguiu acalinar os ânimos, mostrando ouc o pais jamais se submetería a S^alQuer agravo ou siva à dignidade brasileira. Kàpida4. ●« p«;r)íritos serenai am e o lhe cassassem o exequ_a explicar a sua açao dedicava a maior não ti-

amizade ao povo a intenção d vera

hospedava genei trangeiros.

cionais. ros,

quase exclusiva, agiu rãpidamente e imparciaMdade e rigorosa Os confli‘os se haviam alastraener- com gia. e ferir o país que ●osameiite tantos es- do de tal maneira que se repetiam pe los bairros mais afastados ataques e encontros entre blocos italianos e naEm vários locais a pelícia, obrigada a cercar quarteirões inteiprendeu numerosos grupos en-

trincheirados, que faziam fego con tra a autoridade e contra transeutea e fôz uma colheita de centenas de de fogo, revólveres e até ca¬ armas

Êsses transtornos da Paulicéia, as sim que foram conhecidos no resto do país, despertaram funda emoção e no Rio u po.ícia se viu obrigada a proruas habitadas polo G’emen- teger as italiano. No seio do Congresso, di retamente informado por um telegrade Campos Sales, a maioria dos

Campos Sales frisou registrou patente de que se imosidade entre itaManos e brasiEm poucos dias São Paulo vida normal.

Um fato que ^ ^ bem na mensagem em que expos esses acontecimentos, é que no interior não incidente algum, sinal não existia a menor

nn leiros. voltava ã sua

rabinas. 1

anos mais tarde, quando Campos Sa les visitou a Itália e conversou com i Humberto, que se mostrara muito emocienado com as notícias re cebidas de São Paulo, ouviu dêsse monarca esta frase expressiva a pro pósito da emigração italiana para o Brasil:

Dois 0 rei O governo itaiiano resol

to ma veu com isso um problema econômico que a todos os povos muito tem cus tado: auferimos do Brasil todas as deputados, que em duas sessões con secutivas tinha aprovado os Protoco-

Uic;eAit> EuoNÔMico
«í.
i

r, vantagens da eo*onlzaçâo s«m supor tar um k^j de scu«

encargos . o ffovêmo em

● in hoste» federalista», adquirir* m KaU'i- de coronel da Ci.nrdn Saciocul na ação valiosa denemponhuda cni àtfe»a do K*»tiido c da cuusn florianisU contra a.-:, forças di» (jumercindo Ssraiva.

Tratava-se dc justa ho-

inenagem a um republicano lado pelos aureomaiores serviços ao país e ^ ao mesmo tempo de uma prova de I confiança que a Nação tributava a . São Prulo, pois o apoio ao ilustre r Paulista provinha mais dos outres '● Estados que de sua terra dc k mento. nasci>

Fi Oa governos de Fernando Prestes F . RfKlngues Alves e Bernardino dó Campos e a crise cafeeira.

I

e

Fernando Prestes, influente polí tico de Itapetininga e recomendado pelos títulos de ativo propagandista da República e d© combatente contra

A principal dificuldade que se <ie* parou ao ^fovê^no dccf rreu do baixo preço do café, “quase única c o maior riqueza do H.sLado que so achava sem capitai» para o cua eio das lavouras, hem recursos i>ara livrar-se do tâo aflitiva situação dessa natureza partida do presidente do Kstado traduzia npcnns em docu mento oficial as queixas e decepções dos lavradores, simultâneamente opri midos pela (jiieda dos preços, tornada mais pronunciada em face da alU cambial c falta de braços. Enquan to de 1898 a 1900 o í^ovêrno União so esforçava por reerguer no.ssa moeda caída a taxas ínfimas, êsse bencfício^em prol das finanças acarretava prejuízos aos agriculto res, porque lhes diminuía substancial mente a receita computada em papel. Contrário a qualquer intervenção no mercado cafeeiro, o governo Federal

Uma ccnfissâo d3 a

Ate 1904 sucedem-se na direção do Estado quatro governantes em cujas macs a administração pública se man tem no mesmo a!to nível de eficiência e moralidade que fêz os banquei ros ingleses referirem-se naqueles dias a São Paulo sólida leira”.prosseguia inexoràvelmente no prode saneamento monetário e funding”, surdo aos Esta, segundo

grama de execução do apelos da lavoura, se depreende de inúmeros artigos do imprensa e de várias representações enviadas às entidades de classe, s6 considerava em verdadeiro estado do prostração moral. Reiterava os apelos para obter colonos, pois 03 que mourejavam nas fazendas se re tiravam assim que queriam baixar oa salários. Por outro lado escasseava a assistência creditória e não se ob tinham auxílios dos bancos nem coni garantias hipotecárias. Os comissá*

UlCW%TV
Campo» Sales deixou fin» de outubro dc 18D7, por huver »ído escolhido pela fdrças políticas nacionais candidato à presidência da , Kcpública. í
como a parte mais próspera da Nação brasiDe fato, os títulos estaduais alcançam cotações supericres aos fe derais, índice de um crédito que ins1,-. ü confiança nos recursos de São ^ au o e na capacidade de seus diri; gentes. Em novembro de 1898, tomou ; posse do governo o Coronel Fernando Prestes, eleito para concluir o quatriê nio iniciado em 1896 por Campos Sa' les e preenchido interinamente durante um ano pelo vice-presidente dr. Peixoto Gomide, que prosseguiu no ' roteiro de seu antecessor. /■

Ho» precisavam $ujeitnr-se nos expor tadores c cmpenh.ar os cafés a rece ber, o que elevava a perto de 2% ao mês as taxas dc jaros a pajçar.

Em 1899 rcRlstrou-ac li^oira melhocessavam as recrimina- ra, mas nao

O rcmídio possível, pois eom o baixo consumo so dilataria. preço o

Çôes. W

Em maí'^ de 1900 ascendeu ao jioder o Conselheiro Krancisco dc Paula Uodriíçues Alves, estadista c administra dor experimentado, duas tro da Fazenda, nos jfovernos de 1* loríano e Prudente de Morais, nos quais Berviu em momentos de njíudíssimas dificuldades c sempre puírnando pela defesa da nossa moeda, monarquia e das fileiras Conservador, Rodriícnuus Alves íí ver gara a província de Sao Paulo do novembro de 1887 a abril de 1888, Como delegado e representante de con fiança do Barão de Cotogipe.

rindo à República, prostou-U.o incontestàvclmente o concurso de uma se veridade de princípios e de um tino administrativo que mesmo plano dos mais conceituados republicanos históricos.

O novo presidente apoiava sem res trições o programa de Campos Sa.es para combater a desvalorização da moeda e salientava a colaboração de São Paulo como grande produtor de café e, portanto, “fornecedor de cam biais e principal fator na balança de permuta de valores”. Na mensagem de 1901 censignou que a baixa do café Orazia grandes dificuldades. De fato, abril de 1901 o preço no mercado do Santos fei inferior a 5$ por quinquilos.

Inienso também à in‘^erferôncia dido poder público no mercado,

achava que as cinses resultantes da superprodução tinham em si mesmas

Kssa tese nos parece errônea quan to ít maioria dos gêneros asrrícolas, Rodrijrues Alves era do parecer fazendeiro o o intermediário mas deviam colaborar, cada qual na esfora própria, sem bo abandonarem à “fantasia de remédies que não tém a virtude de combater o mal e podem antes ajjravá-lo”.

remédio consistia na das fazendas, A seu ver o

melhor administração melhor beneficiamento do produto de estabilidade para o Lembrava que

no garantia e na trabalhador rural, alguns fazendeiros, entre os o . Manuel Conceição, dado em Paris a casa brasileira Café São Paulo”, tinham ensaiado a venda café diretamento ao consumií

sr dc seu

dor. i

K

retes. Para providenciar cia financeira ao lavrador, o governo contrato com o Banco celebrou um

de Crédito Real de São Paulo, a fim títulos hipotecários de prestigiar por êle emitidos. A lei 632, de 1899, autorizando o governo a garantir de 7% sobre 20 mil contos aos se destinassem a opera-

os juros bancos que . . . . de crédito agrícola nao tinha si- çôes do executada, ou por falta de capitais disponíveis ou porque não existisse animasse a empreendimento Reconhecia assim o presidente o malogro do crédito agrí cola, embora o reputasse de grandes resultados para os interesses da agri cultura.

quem se dessa natureza.

A ■'3

E<ONÔMICl>
vòzes minisVindo da do Partido Adeo guindaram ao em ZG reta
■íS
A ação do poder público deria Umitar-se a impulsionar n imigraçao, transportes e baratearmos a assistênfacilitar os f
Ao terminar o seu curto mas ope roso govêimo, Rodrigúás Alvos pó-

morta, ou a sua inte^ , o exercício scíjuintc ruino ;a, prejudiciur’.

vendonismo estntal direto. Prewd- * zava antes a açâo da iniciativa prin* da t* <I<i princípio a.tHociutivo, poíí .«e a sociedadf ó inerte, a Ici se cooverte cm letra

Ví-nção passando para um sa do de mais de 10 mil. Sem embaríço da crise que afetava o café safra do ano, de mais de 7 milhões de sacas, mais de 200 mil contos.

Kâo pôde Uodri^ues Alve.s realizar a reforma constitucional do Estado em virtude da oposição movida pela dissidência surjfida no Partido Repu blicano e dos vivos deba es travado.s propósito da eleição do presidente mas tal fato não obstou a que o Ilustre paulista fô.sse aceito como candidato à Presidência da República para suceder a Campos Sales.

A 12 de fevereiro de 1902 transfe nu ele o governo do Estado ao seu substituto legal.

a representava um valor de a assumiu a pela segun- os. Admi-

A 3 de julho de 1902, presidência de São Paulo\, da vez Bemardino de Camp nistrador de

* 4. . V. ^^^Provada capacidade tanto na orbita federal como na estadjial, conhecedor profundo das toes financeiras e possuindo são muito lúcida dos

quesuma vi, . nossos proble¬ mas economicos. coube-lhe também afrontar a crise do café que tama nhos padecimentos causava à classe agríco’a e ameaçava deirocar i patrimônios edificados grande soma de sacrifícios.

A análise dxis dotorniinantos da cn* se, já apontad.-.s por vários homens de

governo e por muitos lavradores estú dio so.s c obsíTvadores perpicazos dos nos.sos fenômenos econômicos, reve lava como se fôra gradativanumte de.senvolvcndíí o iiroceaso do .superpro* dução. Xa mensagem para a convo cação esiiceial do Congresso, a íiw ílc atender com urgência à crise, expunlia Bemardino: “Em regra não se acumularam reservas. As sobras do movimento da receita c despesa volta vam a consolidar-se cm novas cultu ras do mesmo gênero e em aperfe'* çoa-Ias, apurando as suas vantagens. Ês*.c crescimento da prcduçâo, ex traordinário o sem medida, despertou as atenções”.

Em janeiro de 1896, os presidentea de São Paulo e Espírito Santo convi daram para uma conferência sobre a matéria cs de Minas Gerais, Rio de Janeiro e Bahia. A 2 de março do mesmo nno, realizou-se em Petrópolis a reunião dos representantes do3 cinco Estados, mas o convênio ceie* br*ado não fei aprovado por todas legislaturas dos referidos Estados ® por isso foi considerado desfeito.

Ao indagar a gênese da crise, ex plica Bemardino que ela procedia de “causas várias, acumuladas, congêni tas à estrutura de nossa econômica e do nosso meio

inúcom meros existência comercial”.

No tocante aos remédios mostravase êle avesso às formas de inter- de.t»

A lei pauMsta que criou o impôs’o sobre novas plantações visava a pedir a extensão das culturas e ^ libertar os lavradores “do círculo vi cioso em que se acham de abrir, com enormes ônus, novas culturas, como meio de manter os trabalhadores pnro as que já conservam com dificulda-

Dicjwto B
dia comunicar quo a 31 de dezembro do 1900, no ultimo ano do aéculo XIX, o Eatado tinha em tráfcíço 3.373 qui lômetros de estradas de fe ccita subira a rro e a rcmais de 42 mil cont' S 44

Ka proposta apresentada no Con gresso Legislativo (lo Estado para doHernardino belar a crise, o governo

a criação de um sôhrc as ipinli"in natura” dado pe’o segundo processo, a previsão da (piota

prcvisílo qT)« no estado evolutivo a sociedade pauHs-

, mutações que riam profundamente polo povoamen to do selo, n distribuição das terras reorganização do trabalho. Tais se verificaram apenas e a mutações nao agricultura, mas atingiram a vida cio Es*ado, no âmago de suas c de sua tradicio-

e om Que so achava ta podiam dar-so, rclativnmente a n nfeta- agricultora sugeria, entre outras provi<lênciaa re lativas ao penhor agrícola o nos auxlMos financeiros, imposto “ad valorem” dades baixas ou entat> sõbrc todos os cafés a exportar, dc maneira a eliminar o gênero nrrocaEra já de sacrifício"

revolução

cinzas

nn inteira funções orgânicas nal estrutura ' dominãncia da economia agrária. social, baseada na que será aplicada deiiois da de 1930 c da fogueira (pie reduziu a mais de 80 milh(»cs de sacas.

A Lavoura e a cafeeira

pre-

superprodução

Fci evidentemente inspirado nas in do Bcrformações dessa mensagem

nardino dc Campos ciue explicar a crise que a motivara economista francês, mostrou ao público europeu como so plantações pela

cm 1908, ao valorização do café c a o geógrafo c Pierre Denis, haviam expandido

inversão contínua doa lucros dos agrinovos cafòzais.

estatístiQuando se consultam as cus reierentes à produção cafeeira de São Paulo de 1892 a 1903. aparecem nessas cifras, que ilustram a ultima de Bernardino, as razoes feriu com tanta fêz de uma plefísica um instrusofrimentos.

mensagem da famosa crise que rudeza a lavoura e tora de riquezamento de prejuízos e

De 1892 a 1895 os saldos deixados pela exportação cafeeira pagaram em porte todas as extravagâncias da popara retardar a lítica e serviram

manter colonos e De vez, a

as cultores brasileiros em Outra consequência um tanto bízarde crescimento rnra dêsse processo ral foi a multiplicação das fazendas, não tanto para ampliar o capital agrí cola quanto para sustentar um ritmo excessivo de imi gração. Sob a impressão de virem a faltar braços, incentivou-se em dema sia a corrente imigratória e a superabundância de braços gerou, por sua superprodução cafeeira.

certa forma São Paulo incrementou um tanto ar* ificialmcnte o seu aumen to demográfico.

Bernardino de Campos que, na mensagem de 1904, falou da “crise precedentes” na lavoura do café sem

queda do câmbio que, de outra forma stado pelas orgias emissionistas, teria resvalado cm pouco tempo para miseráveis atingidas em

arra taxas as 1898.

Em 1896 ó que se acentuou a baixa do café e principiaram a mamfestarse as reações de desânimo. Alguns la vradores escreviam então na imprensa cultura do café já tocava as que a

raias da obsessão e que se impunha como necessidade inadiável a policultura, de modo a imprimir nova orien tação aos agricultores e venoer as efeitos de uma tenaz rotina.

e das depressões ocasionadas nas fi nanças e nas fontes de arrecadação do Estado, assinalou com muito acerto Outras versões, em vez de denun-

TyiCtSTO ECOKÓXICO

A:

ciar a aupcrproduçáo, lançavam culpas sobre as manobras especula tivas em fceral atribuídas ao comírcio exportador, quase todo composto de estrangeiro» Cinicamente interessa dos em ganhar dinheiro sem se im portarem em manter oa preços.

Km 1897, 0 «r. Joaquim P'ríinco dc Lacerda afirmava que “a crise dos a^icul*o_re« no Brasil era dcvóla â exploração dc que eram vítimas” c ciUra como prova o fato dos exporta dores pagarem em Nova York p r o mesmo que por dez quilos

as um quilo de café torrado pagavam em Santos do café b

om.

Diversos insistentemente estrangeiros

comentador

o.s repetiam que os negociantes

P,%rv, lucrava -om o cafe e mostravam que as per daB que o lavrador nacional soírir só no transpor-0 da propriedade CO a e estrada de ferro dicionamento do mais de 25% do produ*

agríacon- e no se elevavam café a o exportado, apertou a reten de maneira consumo do

Nos períodos em que mais a ense muito se aconselhou ção de parte das safras, a aplicar as sobras do ano no déficit da safra

. , seguinte. O mal,segundo explicavam, provinha de cada qual querer vender depressa ra saldar paseus compromissos. Essa precipitação é que fazia descer ^ , Por isso 03 homens de i íiuencia se deviam juntar

03 preços. in, para formar organizações de crédito destinadas í: emancipar o agricultor da pressão dos bancos e doa comissários, gido num círculo de ferro*

a Constranj . , - pelas taxas descomunais de juros e uma insaciável agiotagem, o lavrador não aguen tava 03 prejuízos, e a baixa do café traduzia principa’mente a falta de re sistência do mercado.

A c«sn nrRiimcntnçfto repHcsnni»* comercisntes que o lavrador se «ms* dorava uma classe especial senjp^ pronta a reclamar a proteçà*» que s* ia transmitindo por uma sorte dc pre* conceito.

Mas OH lavradores, como se deu oí' f>)ngror ;o da Lavoura cm 1896, traram a urgência dc formar um CO da í.avoura, de forma a govef* narem o.s preços o resistirem ao e?* peculador que sr aproveitava dos *P^' rofl dos fazendeiros.

Vãrias polêmicas n respeito do sunto (cupavam as colunas dos jo^* No referido Congresso da L*’ nais. voura, o (jue mai.s se reclamou foi crédito adequado, de par com (Ic emergência, protetora.»

recursos a serem fornecidos por emissão dc 100 mil contos para otix*' lio excU.sivo dn lavrura.

e, na via de gllS' preços Q no curso j

Dicwto E<
j ,’j»
a
Nessas leses em debate, vê-se se feriram pont''s que serão mídto* anos depois aproveitados na defes® do café, como a regularização remessas. Em 1896 a lavoura pfluH®' ta, castigada pela queda dos prcç°®' pedia rápida assistência e mostra'_ que so via privada de numerár*® quando pagava mais de 100 mil tos de salárirs aos colonos italia^®* opinião de Santos Werneck, “canal de transmissão da queza nacional para o estrangeira’' A contínua descida dos citou veementes discussões de um decênio de amargas expefi^^' cias ficou preparado o terreno p«ra ® atuação mais eficaz do poder púbH'’'’' O Estado in'ervirá decisivamente ra uma obra de salvação piib'ica apogeu da crise em 1905-6 graças' energia c à coragem cívica de Jorge Tibiriçá.

ENTRE A CIÊNCIA E 0 ESTADO

Candiix) Motia 1‘ii.no

OnoMKM de ciêneia eíie^jou a ter sua lipolopia caraeterizada no eéculo dezem>vc. Deveria scr, com essa caracterizai;ão, o seu l.erói re presentativo. A ciência era, por êsse tempo, a esperança e o entu siasmo do mundo. Os laboratórios, tranquilos c silenciosos, seriam os posto.s dc comando da luta da civi lização contra a natureza. O pro gresso jorraria dêles sem encontrar obstáculos c, com o ])rogresso, haveria a possibilidade dc paz o do feli cidade entre os homens.

O homem de ciência, consoquon^cPiente, deveria sor sagrado o intocácomo um feiticeiro primitivo, uma vez quo êle co’ocava sua vida a serviço do uma humanidade mais pura. Assegurada a tranquilidade

.'IcMitíficn da luimanidado, como pretensão lojrítima. Opondo-se conccitualismo dos toó'ogos, escre“C’ost vous qui ètes les scep-

çao c uma ao via: tiques et nous qui sommcs Ic croyants. NVus croyons ã Tocuvres des temps niodernes, à .sa sainteti à son avenir ot vous Ia maudissoz.”

Pensava » . quo Burke, que humanos resultavam das coisas da natureza”, ignorancia que desaparecería com a ciencia. traçava então o panorama do futu ro luminoso:- a ciência livre e amrestrição a nao ser a símbolos hersacerdotes.

pia, sem outra da própria razão, sem

méticos, sem templos, sem vivendo à sua vontade..*

Nessa exaltação ao Vivre pensamen to e à ciência universal, ja Renan 05 tropeços e procurava prefigurava

de seu espírito, nada poderia per turbar sua libei*dade. . coerentemente remove-Ios, quando via, na Alemanha, a inquisição promovida pelo próprio Estado, contra Kant, Hegel e Strauss, inquisição essa que, dia, também o atingiría.

Por certo que a realidade não era bem essa, porque, muitas vezes, o ho mem de ciência, para alcançar au toridade e amparo, deveria passar por tristes atribulações.

Mas 0 ideal não se perturbava co?n isso, estimulando a luta pela Ubei'taÇâo do homem pela ciência. Atra vés do cien^^ista livre e desinteressa do, a humanidade poderia confiar em si mesma. E surgiam, nossa atmos fera, homens como Pasteur ou coEdison.

mo

Renan foi, a êsse propósito, um momento da consciência moderna, quando escreveu seu famoso estudo sôbre o futuro da ciência. Colocava, nesse primoroso ideário, a organiza-

11m buir-se ao

Era comum, nesse entusiasmo, atriespírito religioso, fanáti-

co e atrasado, a razão de todas as medidas contra a ciência e o cientis ta. Contudo, quando, no Renascimen to, os homens procuravam desvendar segredos do Universo, não encon tram só pela frente a intolerância re ligiosa. 0 impulso para a investi gação dos segredos da natureza foi visto como uma revolução de alto baixo. Deveria, com efeito, assustar a sensibilidade dominante na época

os a

Renan, da mesma forma todos os preconceitos da ignorância E

a atitude de GaUl«u ou o apareci mento, em 1643, da obra de Copcrnicus cbra de André Veaale corporis fabrica."

DienfÇ de ncRÓcío,-pela burpruesit er \ marcha parn a conquista dd EíUda

De revolutionibus i4 ft ou a De humani «4

Essa vontade poderosa de dc brir era, cm última anáüsc, a vontade de reformar. Não alcançava plano relÍKÍoso, mas principa! e dooididamente o plano político, ela, bem analisada, não era um privilé^o dos ateus o dos libertinos, uma vez que, IcffO a seíruir, Descar tes, Newton e Pascal apareciam mo espíritos relij^iosos.

Assim, o que muito mais inter sava, quer no século XIV, que^. século XVII, era a repercussão sub versiva dessa luta pela descoberta sentido mecânico da vida quista absoluta do mundo Leonardo da Vinci, que compreendeu si^ificado da lu ta, afirmava enfa ticamente: ciência é o capi tão; a prática é o .soldado.

●scoSÜ o B«»rquí* COesdo e pela conr*iaterial, o « a

À módidn que as descobertas c w inventos vão .‘jc acumulando, o EsUdo feudal vai se e.svaziando e perden do em .HÍRnifiradí». A pólvora, a im prensa, o ferro, n vidro, o relógio sâo inventos preparatórios dn nova época. O ap'díTamento d;i energia natural, as novas afirmaçõe.s d;i física e ds química, desmoralizam um sisten)'< multisHccular de vida. A substitui ção do moinho pela usina muda, por eomplcto, o sistema de atividade eco nômica e substitui o espírito do arte sanato pelo e.^pirito de fábrica. Che gamos, assim, apesar das resistên cias c dos resultados previstos, h re volução industrial. A democracia assenhoreia-se do poder, graças pri*’’ fipalmcnte ã atividade científica.

coin essí* toria

Entramos a democracia, n» época da máquin® e no uso e abuso j da técnica, daquilo que Bergson cbn' mou “a lógica do? sólidos.”

utóque o

A impressão do- ; minante, com a da democracia, era que e universal' Com ela, a legalidade, inspirada vontade do povo e contrabalanç®^^ pela livre crítica e o reconhecinien*^ das minorias representativas, pui»h^ fim às revoluções. Mas, já ein KarI Marx, percebendo que o po do Estado dependia sempre do nio do homem sobro a natureza, . colocou as revoluções sociais sòrn^*^' to no plano das reivindicações das e sangrentas. Estas não passa vam de tonalidades das revoluções

vitória era definitiva der

Ib 2 Dtcwto Eroi^vnl
*t
L * 4 A ●9 I >■ r <■ y
Aquêles que for mavam o poder so cial no Renascimento, amparados nas foi-tificações teocêntricaa da Idade Média, percebiam sagazmente que o homem de ciência não estava servin do tão somente a um valor universal mas que estava também na linha dc frente de uma revolução política. A própria república ideal do.s picos era uma demonstração de Estado existente estava sendo mi nado pelo Estado futuro. E viam ain da os detentores do poder que os ho mens de ciência eram, na verdade, estimulados e amparados pelos hoKI í-' :t

Foi

autênticas. E, no Manifesto Comunis ta, aíinnou: — “0 moinho de vento fêz a sociedade feudal. O moinho a vapor, a sociedade capitaMsta. mais loriífe ainda Kuilcr t|uando a dcscoberUi da pólvora à oriffem da democracia. Pela i>ólvcra, mostrou êsse escritor, che^tou-se ao mosíjucte, "pelo mosíiuete, à infantaria e pela infantaria, à democracia”.

A máquina é, com efeito, uma conE’ a quísta da economia humana, redução dos valores naturais ao in teresse prático do poder do homem, o que equivale ao i>oder da coletivi dade. A posse da máquina, a fisca lização do poder inventivo são, por isso mesmo, maneiras de assegurar determinada forma do Estado ou de

destruí-lo.

A ciência, prcporcionan-

do o domínio do homem por sobre a natureza, proporciona, por sua vez, o verdadeiro domínio polílico. As ideo logias servem para a utilização des sa fabulosa arma para a manuten ção ou a conquista do poder. Dentro dessa concepção, o. século XX não fêz outra coisa senão aprimorar os inventos até chegar aonde chegamos, que é a era atômica.

E ao desembocarmos nessa era, de pois de duas guerras mundiais, en contramos a civilização nitidamente dividida em dois grupos que dispu tam o poder.

O cientifismo russo, como o cientifismo americano, inglês, francês ou italiano visam, na realidade, a al cançar o mesmo fim. Ambos perdeas características da imiversali- ram dade, porque estão envolvidos pelas i ideologias políticas e na disputa eni ■ tôrno do poder. O que fazem é pro curar harmonizar a atividade cien tifica com a ideologia, o interêsse da

ciência posta ao serviço do Estado scr\’iço da i^evoluçào contra o ou no

Estado. Iliroshima deu o sinal desse Ambos round" espetacular. novo têm em conta o pavoroso fracasso da Alemanha que, senhora de vários segredos da ciência e da técnica, ja mais conseguiu colocá-los bem ajus tados ás ideologias que adotou.

E o que estamos assistindo, a par tir principalmente da última guerra, é a um desesperado esforço de quadramento, pelas potências domi nantes, da ciência aos interesses vi tais das ideologias políticas que as sustentam.

on-

A ciência passou assim para o cam po do interesse público, da ordem pú blica, da salvação pública. E a co locação de muitos cientistas da traição aos interesses do Estado assumiu as atuais proporçoes dramá ticas porque se apurou o significado, cada vez mais político, da ciencia.

O cientista não representa ainda o lutador por um ideal humano, como Renan configurava, sem igrejas, sem chefes, sem limitações. E’ ele “o co mandante”, a que se referia Leonar do da Vinci, no assalto ao poder ou defesa do poder. O Estado, cada vez mais absorvente e centralizador, coloca a ciência sob suas ordens ou sob sua fiscalização, ser livre, posse desta ou daquela ideologia. Po de, coin isso, sacrificar a paz, a li berdade, a honra de uma coletivida de. Por essas razões, numa repúbli ca liberal, o casal Rosemberg, pelos atos que lhe foram atribuídos, vai implacavelmente para a cadeira elé trica. Acusado de servir a interêsses contrários aos do Estado ame-

na Ela não pode porque cairá sempre na

liCONo.\íU:o
1 3

ricano» quarulü exercitava acu iabor cientifico, morreu como traidor.

O» protcátcs contra e.-sa condena-

● surgiram de muito.5 espirjtoa li berais, de muito.*i coraçõe.-i cl.eios de ternura humana c que náo acredi tam na justiça dos homens. 1'orêm, aquèlcs que almejassem colocar cs.sa deci.são da ju.stiça americana afas tada do interesse e do clamor CO, nada con.seguiriam. dos que protestavam

pulítiA maioria estava contami nada ou dominada pelo interesse lítico. poNela estava o interesse ruso interês- so, o interesse comunista, se confessadamente anti-t--americano.

O problema do interê.sse da frança nacional nes Estados Uni dos chegou a inspirar agora um novo livro de Sidney Hook, in.itUado “Ile resia e conspiração”. Publicadn hebdomadário "The New Leadcr” acentua muito bem as que suscita a posição d frente aos interesses do Estadr^En^ quan 0 que os Estados Unidos nã sua luta contra o íasdstrm t ’ uma atitude em nome da libordTd™ sao obrigados, entanto, a restringd lá quando defrontam com as ameaças do stalinismo. Para evitá-lo como um mal sem cura, tornou-se necessà rio o sacrifício, de uma certa fori ma, da própria liberdade!

Mas, Sidney Hook

nao se confor

pretexto. ma cem a extensão dêsse

‘●Quem estuda, diz êle,

,, n. opinião publica estrangeira, pode testemu nhar que Mc Carthy e Mc Carran (êste último por certas cláusulas da léi de imigração) — têm sido verdadeira bendição para

a uma a propa ganda anti-americana e pró-comunista na Europa ocidental.”

Reconhecemos que Sidney Hook é

inquieto c (jue até agora ni* \ ulcunçüu Kou ideal politico.

um Leninii*

ta, Irotski; la, anli-sta»inisUi, é, «● liL-tanio, uina intclijícneia expenmço* tada, coin conheciiiu-nlo dos probl^ mas do murnio e <iue sabu sentir, como p<»uro.-?, a. iiiai ^íi MS po*itu*as du íiort atual. A sua íipreen.-^âo assim nào ó so .sua, porquf nao ha hoje quem nào tema pela sorte da liberdade do pCD* .sarnento.

●Ma.s, ií inêdo de perecer ou de en* fraciuecer, a tática imposta pela luta no campo internacional, saltam por cima dêsse receio. A concepção de mocrática ocidental, atua'mcnte domi nante no.s Estados Unidos, está dependência dos grandes assuntos da vida moderna. A Uepública Ameri cana não poderá sobreviver se não conseguir impedir que a ciência brechas cm suas defesas.

Um livro que esclareceu esse poli' ciumento do homem du ciência pelo Estado é o de Alan Moorehead “The traitors

üf Fuchs, Pontecorvo and Nunn May” Êsses homens de ciência trabft' lham por entre as manobras poUti' cas de Moscou. Os espiões seguem' lhes os passos, como se fossem ole^ novas edições do dr. Fausto.

The double li^*-’ — do

E na Rússia, pela sua compreensã*^ socialista do poder na fase dito^^' rial e construtiva, êsse aspecto assd' me proporções inconcebíveis. 0 i*^' te.ectual é sempre um suspeito, oO' mo o foi o próprio Gorki, como ® foi o próprio Pavlov. Onde há cientista há sempre uma possibil*' dade para a traição. Um outro H' vro interessantíssimo nos esclarece ^ êsse propósito — “L’accusé cientista Alexandre Weissberg. O purgo consequente ao assassínio d®

Di(;Krru EcoNÔMO^y 100
se-
t f !
I

dadü o apêao marensagem ao U . U .s.S. por do prêmio NoO suspeito não pôde livrar-se A sua ciência estava bel. da suspci^'ão.

sen'iço do impcrinlismo capitaHsE sò escape u por um milagre. Estamos vivendo um século de de sentendimentos 0 sacrifícios. E com ò!es, muitas conquistas acarinhadas a da liberdade de Oxacom os excesinjustiças que acarreta, tenha alguma utilidade!

ao ta. pelo homem, como pensar, tCun sido sacrificadas, sacrifício, lá que êsse sos c

e Hal me ●j I M 4

r”,D 101 icrAio Econòmioo
Kírov leva à pri.são mais de oito mi lhões de pessoas! ciência Os homens de E podiam scapar. nao Weissberg foi prê.so. lo de K.ttstcin dirigido chal Staliii! Inútil a prret rador-geral <la cientistas detentores

PAxnIÁ Cai/k; a*

^A:z quarenta c um no que vos saúda dei anos

1 IO j ● , Xíxvü a Kacola a 13 de junho, a fim de empre gar no mundo as lições que aqui linha bebido.

. Hoje representais, e é a Iti da Vida grau bem mais adiantado e complexo de progresso. K tro décadas feram estas’

aeroplano das ondas herúianas, doa in.lagres da eletricidade, das indaga ções da constituição intima da ria, da fíaico-química, ascensão nova para desvend térios do Ser...

Cíil('i’^rra>: fni nlu , o vctera- htiirrado rw Ejrtjií no (Ir Miun.s dr Ouro Pr/‘‘to, O rigoroso <1* i(i))('\rc\i}\rut(> (Ir cusiuo, fumiiido tf ri}!,i(lo (lurnuic cirntistd dc rrtunrir tmitidUd, ijuc parn n novel J-.srola n prof^rnma tf métodos podanónj^fj^; da dc .Sdirjí EtlC^’ tw, cm l'rmu;a, /\.v confcTânclas, ctutfí^ c nrtiii^os dc imprensa, dc maior rr;>f^ (fuc ('alófj^cras escreveu, no'íO Diretor, Hes nostra’* c *'Probl^

o pre perpetua >1.

I. li » ●

cursor entes do dia contínuo, inces^ baixo o es-

por llcnnj Corfdf* om)s russ(/f>, por iniria/iea do dos nos vnlutyics Í4

que quaAs do maté® tanta os misá mas de Gov/^rno”, hoje incorporados coleção ‘'lirasiliana”. O “Dipesto nómico” fem ptddicado trabalhos sos de Calóp^cras, não enfeixados ní/qW^' Ics livros que são verdadeiros dios da coisa pública, com o «n/uifo salvar do olvido preciosos lições dc silidade. Ksse discurso dc poraninfo, 00^ estudantes da Escola de Minas, cm 193b é um dojwimento sõbre uma fase ressanle da Escola c da velha cidade, tão gloriosas tradições.

, damente, visceralmente só famíiía as gerações qu

e aqui sucederam e np naram por um ideal de beleza e dõ ciencia, inteiramente compcnelradrs de que tudo dimana do A tr.

ha:

aspiração por subir que buscí* ma realizar.

liza na Terra o pensamento’Divino' Tanto é verdadeira a observação dô filósofo de que: “Uii peu de Science pcut éloigner de Dieu, mais beaucoup de Science y ramène’*.

es¬ tudaram, lutaram, no tempo que

Não pertenço às turmas a bem zer heróicas do começo, ao temP^ em que era praxe singularizar-s®' isolar-se em um ambiente cumpria distinguir-se dos demais, vergir dos outros, como que form^^^ uma casta especial ou um tranho, com hábi'^03, moral e nrrm®^ inteiramente outras que as dos dfi' mais viventes, e aos quais disp'isceH‘ te e superiormente se denominava com o depreciativo d© burgueses ou f- -

E’ tal solidariedade

a minha saudação significa, a escola dos primórdios que vem dizer à sua continuadora: és o mesmo Ideal, o mesmo anelo, a mea-

No entanto, extremes da por mais afastado aene, quanto 3 03 se sente e que o - anel que a cadeia é ininterrupta investigador das incÓ£m4o , de Gramme não é senio ^ das realizações esplend de hoje. Um fluido sante, anima de alto fôrço que ora se
e, profun● '●^ne em uma
quc em es- grupo

Ironia superna e ^ral, todos ofl países sob

de filisteuB. que reinava cm todas as latitudes, e que, na Paris de 1860, dava a( s estudantes o prestíjçio indefinívo’, inigualável, rcfulífcnte de ideal, do independência, de espírito fromieur c tumultuoso que «obredourava as Scènes dc la Kohème. Os dias um pouco loucos em qcc era rej^ra “espantar o bur guês”, c nos quais a expansão ro mântica vibrava tambun a notii ca valheiresca, c «o lado do anseio ideal brilhava, tão pura, a pequena lApnma de emoção.

O tempo no qual, ao grito “Os mi as portas se fecha- neraiógicos vam como ao se aproximar uma hor da de vândalos, bárbaros de corações generosos, a'mas cheias de nobreza, feltros a desafiarem epopéias e com bates, promessas de feitos extraor dinários, mas em realidade truculências que não resistiam a um sorriso.

nmeaças de que se desfariam em ©smolns e bênçãos, corações em que se aninhavam pombas, espadachins de pouco nenhuma maldade achava gruarida.

mais de vinte anos nos quais

E, prr isso, sempre foram popu lares e queridos, apesar das brava tas e dos impropérios de que faziam

Vie praça!... Para realçar contrastes, figure-se A cidade colonial, vibrante o meio.

Quase um cou

i

colonial, fera disclplinad a , atenta às diferenças so ciais, movida apenas pelas grandes festi vidades religio sas, e pelos grandes dissí dios que

I>i«EaTO
R^o^●ó^aco
dc seu passado, -de suas lembranças, sacudida desde a Inconfidência e Pe dro I pelas explosões das liberdades desrespeitadas, tendo atravessado os sacrifícios da guerra do Paraguai; e agera, com a fundação da nova escola, invadida por bandos de estu dantes habituados aos meios irreve rentes da Côrte, a perturbar, hábi tos, idéias recebidas, costumes tra dicionais da velha capital da an iga Capitania das Minas Gerais, decênio durou a adapta ção. Sempre fi- ● um traço >.
»»I
i I ●t .'●5 *' * ●í
característico a sublinhar dife renças: a liber dade quase ab soluta de pare ceres e de pro cedimentos, em meio da atmos-

diam cm doía grupos bera distintos a sociedade do Império, os liberais c os conservadores.

« declnrnr quo nSo vln como diw ! íTvncins pes.sonis poderíam conscgíit ^ nnótcmn do partido.

Houve chapa contra chapa; n« i' Conejí, , pru também n de Aftt<inio Dias, figurava Co.s^rio AMm, ‘

‘■>rrem ns e>içõi\s. e malgrado u postçôes ^hnliVi Partido,

a seus commas o

Ouro Prêto não podia, no monos cm honra a suas tradições, ser senão cidade liberal. Os chefes conservadores que ali residiam não tinham ^ projeção provincial que aiircolava 08 demais. Acima dc todos avu!‘ava um sacerdote, um verdadeiro san to, o Cônego SanfAna, idolatrado na Província inteira, fiel promissos, um apóstolo da pobreza, qUe em todos os Mineiros só eontava amigos gratos e soldados obedientes. Consideravam-no liberal, era sem as fronteiras e as Mmitações restritivas dos grupos. Bem o pro vou na última eleição senatorial da monarquia.

Cesáno Alvim desaviera-se com 03

San^tna o Cônego San. Ana e o grupo do Antônio Dia« haviam discordado da excomnnl,?^

que Bôbre ele haviam lançado os se nadores que apodavam de faccios*e de discolos os liberais que não nHn" tavam o credo dos chefes. ^

Quis-se medir fôrças, Cônego, erguer valores’ cas de vistas e

G» contra o uovos. Tronegociações

oficiais, os bordados o.H o o pêso dos conselhos do a batina do Cônego saía vi toriosa, e, na lista trínlice siibmetidi no rritório imperial, .Alvim vinha In* clu ido.

Com o Cônego SanfAna, continua vam ns lições c os exemplos dos gran des Precursores da Inconfidência, da? dias da Separação de Portugal, da Pegencia c da Revolta de Santa Ln* ^.ia.

Modelos tanto mais respeitado?, quanto, desde a guerra do Paracnnlse desenhava o movimento de iddin?i íÍG pareceres c de anseios, que hn'dnm de inspirar as normas da Refornio. da Abolição e da República.

e ao velho pároco, a sobranceria e prestígio de ve-

toda Minas.

arrastavam-so entre o Rio e Ouro Prêto, dt vidas a firmeza das conviccões espírito de justiça do Nem todos tinham a consciência de seu Iho compadre de „

Uns, os politiqueiros, acostumados ceder, a transigir, não se discutissem

que sereuemissáe a

a compreendiam pareceres dos nadores liberais. Por ocasião da nião dos próceres, diante do jio do Rio, curioso foi ver como re cuavam todos ante 0 olhar lúcido jnterrqgração pura e digna do padre,

Era o Brasil todo um Inboratóno <?n' que se preparava um país mais 15^' ^om ideais outros que os da monor* quia. A Escola de Minas, núcleo in* tclectual de primeira plana, não P"' dia ficar h margem da corrente. lo Imperador, havia gratidão, a esforços a Escola .se fundara, êle mão forte constantemente ao balho criador de Gorceix almas estavam voltadas ponto do horizonte, para 0 não pai'a o Passado, para a Repãhl*' ca e a Liberdade, e não para os ii^^’ titutos herdados da Independência ^ a Escravidão.

e

aboH- A Escola era republicana cionista.

Todo o decênio de 80 a 90 foi con- , diclonado por essas duas questões.

Dicwto Ecoí^Sn 104
tf.
Íl9 nins Futuro para o

Nas Câmaras tornavam decíduas, em ocaso. 1 peio

geral, caminhava a monarquia para seus funerais.

Deu-se por essa época uma sole nidade característica.

A

lentes, houve a menor quebra de so lidariedade na boa como na má for tuna. Gorceix, nem só era o mestre, isto é, o maior de tedos nós: regodor paternal de uma

era o amigo, o

larga prole turbulenta, indisciplina da o generosa, que, malgrado a seve ridade de sua direção, ôle dominava coração, pelo brio e pela honra.

De seus a.unos, nunca fèz sabujos ou escravos. Saíam de suas mãos hodignos do nome e da fama da trabalharem pelo mens Escola; aptos a

com um

malho e pela inteligência, ideal de normas morais a que subordinávamos tudo, como êle próprio fazia o pregava pelo exemplo. E é por isso que, na vida do estudante^ da Escola, òste nunca se achava so, e

ao pre, ceix na primei ra linha: pois nesse tempo túnio como nos momentos feli zes, o diretor nunca lhe esta-

Gor

sabia que, lado dêle, semno infor-i

■ I V n a O se com preendia que entre lentes e alunos pudesse haver uma dis sociação qual quer, e O dire tor não era se não o primeiro dos membros

Si va distante.

IH fii $

Süííl ru n ) V

Essa união íntima de da Escola, discentes e docentes simbolizava nosde estudo. Sempre liga- sa casa estreitamente confundidos na dos, vida diária, como nas aulas, éramos só e grande famí'ia, e não se uma to eraria a ideia cie recorrer aos nosprofessôres sem a certeza plena sos (je que encontraríamos amparo, apoio e colaboração nesses irmãos mais ve lhos que dirigiam nossos trabalhos. Nunea^ por parte desses admiráveis

105 DlCKSTO Econónuoo
O país político, bem como o econô mico, vivia retalhado por essas in terrogações sociais, só se discutia regime de trabalho, ins tituições que se orientação (jue se prenunciava; mas, em suas ânsias jiclo porvir, nunca se notava na grande casa de ensino (jualquer eiva de ingralidão pelo governo Em um lialo de respeito
Não tinha estandarte a Escola. As turmas de 1887 quiseram reparar a falta, e logo se abriu uma subscrição para o custeio cias despesas, frente dos iniciadores estava o cerpo docente,
E era o se gredo que dos dois fazia sem pre um par de amigos,indissolúvelmente sol dados pela gratidão, pelo respeito e pola admiração.
E ao estandarte, mesmo encomen dando-se aos sirgueiros o que de me lhor houvesse para a Escola, ficara uma sobra. Pensou, em seu conjun to, nossa corporação, que na campa nha vigente do abolicionismo não fi caria bem a abstenção, a falta de pronunciamento da mesma quanto a magna questão do senhor do homem pelo homem.*- E^aasim, por unanimi-

dadc, M resolveu dar ao aaldo restan te o destino de emancipar cativos

Deiiberou*se, então, celebrar sessão na qual, ao mesmo tempo Be entregasse o estandarte ú guar da do corpo discente, e sc libertassem cativos.

maçdo SC oriff^inava nos institutos 4l l on.sino, quer superiores, quer secusdãrioH.

no-

uma Bes.a forma. . . na frase de Gorceix, que presidiu a sessão solene da Lseoa no Salão da Assembleia Provincial, passaram três cro. a fazer parte da grande fami.ia humana.

Foi talvez a última libertação festivaraente celebrada na velha Capital Pouco tempo depois, era triunfante a grande e irresistível onda liberta dora, e raiava a aurora de 13 do maio de 1888...

IHoje, passados anos, custa a daquela época, les dias, pode em que parecia mar-se uma nova sobre os destroços da ? çao secular do cativeiro

Era apenas um frêmito’' Estava roto o pado tácito

quarenta e quatro evocar os sentimen‘03 quem viveu aquêreavivar tais emogões, - nação instituiprecursor. entre a escravo. Nada aniquilamento

coroa e o senhor de mais podería deter do princípio hereditário nn r,., * A 15 de novembro de 18rq^ verno.

nava-8c atí um detalhe curioso. A Krande dificuldade da quulificsçio estava em fazer a jirovu de rendi exijfida pelo cens-». Ora, o rcjfuUmento de 188-1, novo então, dava aw ülunos ajirovados no socundo an>> do curso Keral o dip oina c as regalias de a;^rimcn30r. J^esenhou-se, pcis, um niovimen.o para, de acôrdo com a lei (pensavamos nós), suprir as provas de idade c de renda pela apresentação do diploma científico.

Bem se via que as escolas eram o inimigo do regime monárquico cai tudo o país; contra elas, contra os eleitores que ela.s podiam íornecerp conjuravam-sc todos os elementos dos partidos imperiais, com argumentos legais e com as ciiicanas dos cabos eleitorais. Nessa luta, talvez fôssei» 03 liberais os advcrsãrics mais te míveis.

trono sem ter quem...p:defefc "

A Escola, logo a 16, uniu-se formar uma Guarda Cívica con‘ou centenas de ’

0 para que logo ^ T-> P^eças, estudantes nessos da Escola de Farmácia e preparatorianos suficientementé desenvolvidos. A frente deles iam professores nossos.

Mas os tempos se aproximavamA surpresa de 16 de novembro nÔo encontrou senão a resistência do Ba- ; râo do Ladário, e a monarquia, Qua nossa tradição hislórica repelia, não se pôde manter. Foi um mal, a Revolta da Esquadra durameiito fez expiar com grave prejuízo pat® o país.

surpreendenno pequeno o censo alto

Nada havia nisso de te, pois era sabido que núcleo de eleitores que restringia, um pugilo de vexilárics sempre figurava, defensores do ideal

A Escola, entretanto, não varioi* em seus rumos. Sempre liberal, ^ dedicada a seus ideais, figurou digna mente na luta que Floriano opôs restauradores. Teve parte ria e nos Sacrifícios.

Essa dedicação à causa pública era tradicional na Escola, assim como o esfôrço por seguir os cursos com afinco, assiduidade, zêlo e esmôro. republicAno, © que e©u centro de for-&l **ILembro-iue de minha turma. Forma-

106 Dicnru E>
.
l k V
Vitó- na
n. I 'V ). '!■ 1 r r t (,

mo-no8 três apenas, e, entretanto, no primeiro ano, na lista do calouros, entre matriculados c ouvintes, trinta scr citados, início de seus c dois nomes poderiam

de um capítulo econômico, que no futuro esperamos será copioso.

Não vos apresseis demais, entre tanto. Para o Brasil, quanto a cer-

tas riquezas

Um do solo e do subso!o.

, a morte levou em estudos. '

8il, aprovado cm concurso, deixou vo luntariamente o curso c voltou para Rio Grande do

Outro, Diogo de Assis Braseu Estado nata’, o

Sul. Um último, João An‘ônio Felício dos Santos, adoeceu do tifo em viu coagido pela ano sua forLafayette, e so doença a adiar por um

matura.

Desta forma, só nos formamos três; Car’os Leopoldo Prates, José Cupertino de Siqueira c eu. o único supérstite dessa trindade.

ü tempo é galantuomo. A paciência trabalha por nós.

Havemos de ser o grande forne cedor do mundo, quanto ao ferro. A evolução dos processos metalúrgio fluxo elé-

COS, quer aproveitando tricô, quer pela redução direta dos Óxidós, abre horizontes novos. O perico, o grande perigo, é nao deixar Até hoje, paga- ; os frutos, sazonar

-1

Fico eu, agora, Çoes que se salas dos prédios nossos trabalhos.

Como vedes, não arrefeceu a vis a tergo que sempre animou as gerasucederam nas velhas onde instalamos

Foi a noção do es forço, da ccnsciência, do dever e da honra, que Gorceix e seus dignos instalaram

prazo Acima rumo, que

em nossas auxiliares

almas em que nos criou ã imagem dos grandes fundadores.

E é curioso notar, na evolução de cada uma de nossas vidas profissioem tudo, sempre, e em nais, como

j ● j ♦ ● até hoje, do regionalismo da industna, baseado nas exclusivas considerações

políticas.

O que está em jôgo é o Brasil, e não apenas Minas. Estudem e solvara 0 problema para nosso país inteiro, uma região dêle somente. e não para

1 V

sa

Não limitem seus horizontes. Com esses votos sinceros e arden tes, pedindo a Deus que vos ampare proteja sempre, vos seguem igual mente nossos melhores augúrios.

G S 'í :_V

DicwTü Eoo^«S^fT^o
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tributo dessa impaciência, que medir pela bitola das corealização dos proj'eafere pelas unidades da contingente vida humana. Brasil julgar da raestreito o P ■A i A
mos o não sabe letividades a tos, e tudo ; curta e Não queira , pidez dos resultados pe.o do esforço das individualidades, de tudo, não prossiga no tem sido o único trilhado V
toda parte, tal característica se per petuou. Hoje em dia, o ensino de nosEscola criou a geologia de nossa terra; já esboçou a’guns traços da indústria elaborada de nossos haveres minerais- Meras letras iniciais

A diversificação do risco no investimento

Bkhnahd Paji.hti:

1. Introdução.

poupança. Oí se inclinam 8obreA poupança é Bável para a capitalista, pitalismo nado

do

a condição indi.spcnmanutenção do .sistema A permj-néncia do individuali.sta cac condic! /

Lpor êsto fenômeno dc ta! moque nao será temerário afirmque toda medida estatal que acarre te restrições ao funcionamento normal do processo de poupança, ropredireto ao nosso mundo econômico'

da açâo cronómicn da economistas fine ttuJo para i-em reservar o aspecto

íi‘cn7ão erjuivalente, o .f(rnômen'-

dn poupança, ao investimento uma não annjsaraní senão dum modo parti* cular, portanto incompleto.

O p:-orcHSo da rruinte, ciénei^ eíonoinica

colocação é, por fundamental para * ; ocupa, ao mesmo tvmpo, um lu;çar de primeira ordoni nas Ijreocupaçõe.s individuais dos onomizadores. A economia priva* nao é concebível sem o processo individual da

a criação da Poupa'nçT"e "a^fruic" das vantagens individLis e colei' que esta pode ofereccr\ = suidores. ^ ^

do pos-

A modalidade ceira através da qual"^'^^ ^ ímanás vantagens constantes pança deve oferecer a seus dores, é o investimento, ção dos capitais é vés de uma

( da poupança e do invesqualquer desenvolvimento de economia pública, mia Mesmo a econo* coletivista tinha outorgado ^

êste processo uma atenção tôdn es pecial, com a diferença essencial de

que a mecânica aplicada segue Unha rígida de um dirigismo abso luto.

econômica e financeir concretizada, representa contínua de vantagens favor do indivíduo

natureza uma a vez nma fonte futuras qne tinha em

Enquanto que o socialismo se cupa sobretudo com a do evolução investimento, considerado do pont® do vista do quadro econômico gerí»* e total de um país, e passe além dos interesses individuais 0 c atômicos pre- viamente restringindo

seu consumo.

O sistema capitalista não deve so mente favorecer a criação da pouE também obrigado a dar a maior consideração possível pança. ao processo que se segue, por intermé dio do qual são recolhidos os frutos

capitalismo, ao contrário, insiste primeiro lugar sobre êste .segundo aspecto. E uma condição para preservar estes interesses dividuais é a diminuição do risco, reside na própria natureza de cada operação do investimento.

essenciíd

ir
timento, que representam o fenôme no da fecundação do capital. A mes ma conclusão dc impõe, igualmcntc, para ! I
se realizam que a poureaUzaA colocarealizada atramccanica de fl

sociedades

2. Colocação individual c de investimento.

A análise do processo da poupanque encontramos i nos ndi- çn prova-nos diante de uma ação econômica caráter mencionado nao desta rovidual, cujo c negado quando a criação serva sc rca’.iza no quadro das dades sociais. A colocação é antes

nmsocial. uni processo

Ka verdade, c uma ação que o circuito; a sociedade transfero renêsto restringe

faz indivíduo das ao

toma, alpTumas vê- çâo sibilina as zes, incompreensíveis mesmo para os especialistas, uma surprêsa

Portanto, ver-se um cconomizanao sera

dor médio sucumbir diante de uma fachada maravilhosa, que pode es conder buracos medonhos. Ê!e cor re um risco querendo julgar por si todos cs enigmas contábeis tem capacidade de decifrar.

mesmo que não

Nos do Norte, os

Estados Unidos da América balanços são publicados

em todos os é somente anual. transformar em cruzadas “ consumo, isolando n poupança jíatrimônio individua’; a de do economizador de re-

cada trimestre, porém, em quase outros países, sua inserção Não podemos nos leitor cotidiano dc contábeis para

c seucm seu palavras poder seguir ciedade que uos

cisão ultcrior por na circulação social as reservas acumuladas, res‘itui ã .sociedade o po der de interferir sobre estes bens.

torna-se assim uma A colocação

nhia social incontestável, cuja natuestá ao acesso

a evolução de uma sodo ponto média interessa ou

de vis*’a de uma pequena co’ocação, enquanto especializada neste que representa também o objeto de sua atividade, pode realizá-la melhor e mais rapidamente.

o açao reza comp’exa de cada indivíduo. na consideram obrimarcha de seus dio choca-se com movíveis SC fôr agir sozinho; versidade da vida econômica contem porânea torna difícil a compreensão dos complexos fenômenos economices e financeiros no meio do qual vi-

O colncador médificuldades irre-

di- a As sociedades sc comunicar a negócios, sobretudo a seus acionistas. 0 possuidor de uma ação nominativa será informado a tempo, porém, a mesma coisa não acontecerá àqueleâ ● somente um título ao

a que possuam vemos. portador.

economizador

Consideremos que se in'eresse em comprar ações industriais; seu primeiro dever é o de conhecer a verdadeira situação de uma empresa:

tudar os balanços e os latórios destas organizações, exige conhecimentos econó-

um precisa, portanto, esdiversos reEsta operação

niicos, contábeis e técnicos, que imuma preparação que não é A maioria des- plicam acei

ssível a todos, contábeis é destilada

tas peças pelos interessados antes de ser tra zida à luz do dia. Sua apresenta-

de investimen^-o sendo em con0 processo atividade social, merece uma sequência, todas as atenções das au toridades. Os governos devem se in clinar a facilitar e garantir o de senvolvimento normal destes procesEm vista de encorajar a colomobiliária, a América do Norsos. cação

te e os países escandinavos introdu ziram uma terceira categoria de tí tulos chamada de títu’o à ordem. O título n ordem é uma espécie de

lOP DicrsTO Ecotíómico

«íntese do» tftuloB nominativos e ao portador. A reforma das leRÍsloç6cs nas sociedades que introduzirem ôste novo instrumento, facilitará mesmo aos acionistas que não queiram ser descobertos como tais, a comunicaçao dos relatárir B das sociedades ao^ interessados diretos, i dem poderá contribuir O título h or

O pe<|uono e o médio economiM- ■ dor nâo dispõem íreralmonte de tempo nece- '●ário para ficar n psr dis niudançav que huo produzidas cad« íiia na vida de uma industrial Rrande cmpréM ou comorcinl; n verdade!84rnific;ição dos dados contdbeis

, para difun * re.atórios das companhias dc um modo mais amplo que aquOIc li «ado ao redime dos titules

Írdlv-H mas é bastannomina

ra uma companhia da as pessoas espccialiiahAo capazes do descobrir Por

sa sòzinho oferecer ao.s

" °®. elementos necessários

dir -

posinteressa<lo8 para uma : <^rientação racional no complexo mer cado de títulos.

fintnc’eirornão‘'1“''”' ^‘''■‘*‘'>^08 f que possuem "hias es

o.s Cüas compa pecializada;

, estas razões c outros motivos quo iremos analisar mais tarde, é hoje am axioma que a colocação realizada através das companhias cspeciaüifl<Jas e aparelhadas para o investi* ínento, é muito superior ã colocação individual.

con^,. - trabalho, consequência, estão ^ para estudar e L evolução das p '‘bsorvem Ç' tanto importante ^ cional.

e que, por relhados upaseguir companhias um monpoupança

a da nn-

Uma reserva SC impõe: não é pre ciso que estas companhias sejam em presas improvisadas sem o mínimo de garantias que se pedem nos ban cos, por exemplo. ,

Uma vez esta condição indispen- j sável efetuada, estas companhias po- ' dem contribuir para realiznr n di

1 ^'

S. A diversificação do risco.

Do ponto de vista pequeno econo^ ^eac mizador, o problema diversificação do ■ risco noa Investimontos 6 quase in- '

i </ > /V ..B,- ^

Bo
r
<|Uí; lhe caem sob oh o’hos pode fàcilmente lhes escapar; enfim, há aapccto.s íiue podem nos (icsvcndnr a situaçáo real de qual .sômento das H
versificação do risco no investimen- f I to e assegurar n confiança dos ecenomizadores que Ibes entregam os frutos ● de seu trabalho.
restrito do ou do médio

solúvel. O possuidor dc um pequeno capital é impedido por suas próprias condições de aplicar os principioa sadíos da sabüiloria popular, que acenseIba dc não pôr todos os ovos no mesKstas eale^íorias de cconoaplica r poder dintidos na nntu-

fluficiontemento compliaido. Os va lores mobiliários sofrem também os cíoitos dos movimentos cíclicos^.

Portanto, ao primeiro risco especiai mobiliário, acrescenta-BO do valor

ainda um segundo, que é o das condi ções de conjunto do mercado de tí tulos. Finalmente, a política sociai país também pode determinar mercado nacional dos do modificações no reza da atividade econômica.

mo cesto, mizadores obrigadas a .^ao suas reduzidas reservas sem vcrsificar os riscos ci»

O interesse do capital não é semthe greatost wonder tion, combining birth and multiplication (1) ●

of crenpre of the mystery

uma perde a miragem: a substancia

61e pode também representar tentação <iuo : econômica, nascida nas

dores do sacrifício (pie presidira os do trabalho c da retração

processos do consumo.

Islo que ó muito difícil, senão immédio

ao pequeno ou ao deseja colocar sòpossível, economizador que

títulos, e, por esta razao, a perspecnacional do risco dos investindencia como incompleta. tiva montos se evPorém, qual é no fundo, a noçao do valor mobi- relação a um risco, em liário? .

Louis Janin (2), encara esta quesda seguinte maneira: da colocaçao

tão constitui.

“O risco aliás, em um s uma esperança temor de perda.

-entido geral, tanto de ganho quanto um A diversificação

normite premunir-se contra os mauà ^ InUados provenientes de circunâzinho sua.s economias, torna-se mes- ^.^J^ulares a um valor deter-

mo uma das razões das companhias de ^ permite, de outro lado, coninve.stimento. A diversificação do ris- * «,0 parte de seus capitais ^ CO dos investimen'os constitui uma de valores especulativos, função essencial destas instituições , suscetíveis de fazer aparecet financeiras na vida economica, tao ^...Jdamente uma mais-valia imporcomplexa, de nosso mundo capitabs-

ta.

É por esta razão que os títulos das sociedades de colocação são ge

ralmente dc uma diversidade que pomenos iniciados. de surpreender os

O risco especial do título conside rado isoladamente.

O risco da colocação não pode, ab modo de ver, representar uma ligada à idéia ou a uma espede ganho, como foi consideraA espe-

O prob'.ema do risco dos valores mobiliários apresenta aspectos cuja impertância escapa às pessoas que estão habituadas à análise ecoNão é sòmennão nómica aprofundada,

trínseca; é a essência mesma da ope-

nosso noçao rança da na citação mencionada, de ganho não significa o risé sua qualidade inrança CO da colocação: to a questão do risco inerente a um título qualquer, considerado isolada mente, que também é um prob’ema

(2) Louls Janin. Les Soclétés en particlpation au point de vue éconortüçue, Rècueil Slrey, Paris. 1928, pág. 14 e 15.

I 111 üiccftTO Econ6mio»
'
_A ■ _t
(1) R. K. Narayan, The Financial Expert. 1953. Michigan State College Press.

ração-cia cojocação. vestimento é O risco do inI i ^ temor da perda possÍ> vel do capital colocad ração deficien e.

KHta o em uma opc-

P'-ssibiJidade de v

nos para ps^nr os dividendos tidos prem» aos colocadoros, mus lamWm a inctlida d(. priidòa»’ia eleincutar que .●talva^ruaida de uma par* Karanif a te do ca

foi er diminuir ou desaparecer as reservas colocadas tem um caráter ab.-oluto existem ínvestirne abriífo desta

curto .

c ííeral, Não ntos íjue estejam ao A oventualidade

longo ou a prazo, a cadência e pos.t.va das rendas da melho loeaçao liode pior é também substância

no c mesm propriamente dit

rmal r co-

l pn»priamcnte dito, que consequênciu da c(uno <-M;,e.

As cf)mpanhias que não obedccoram esta rejíra dr diversificação c prudêneia na cobicação, poicjue sòmenle en cararam um são investiiiu-nto uni.uteral, obrigadas a modificar sua polí

Hc tornar deficiente. <j possível o tica geral, submetendo-se a êste prin cípio, (jue hoje é considerado como básico.

a do i ves .mento pode ser afetada por un.a - d-n.mmçao ou mesmo pelo dLapare Cimento de seu valor. ‘-^‘^P^ire-

Como proced te risco?

não é possível. dWersificações não afasta todos minui os riscos, investimentos, é não ter tos ao mesmo, carar diverso de nifestarem

cr em sua pon os — se possív no

para não I^liminá-1 correr êscompietamente A solução está

“O investimento

o nas üfastar os jicrigos do risco dos inves timentos (3);

u innstica do livro de Louis Janin, que considera a diversificação do risco couma condição imJisjiensávcl para

Citaremos uma passagem caracte-

As sociedades de u colocação que os perigos, mas diA companhia d portanto, obrigada carteira título A co’

e ci s sujeiocaçâo dev

po so de uc vista que se ma-

nao se tinham conformado a isso desiníciü de sua existência, foruin obrigadas a submodo o pouco a t uco - en- e erem-so desaparecei'.

mento, em um certo me\“cado ‘"o'""'*' to maior fôr o número dos r^mo^^^"' nóm.cos que interessam a oTi de uma companhia de investim°entoT ma.s ccmpleta será a diversificarão e menor serão os riscos da co'ocacao’

Um desenvolvimento deficiente de um dos ramos da atividade económi ● ca atingira somente um montante parcial da carteira de títulos das companhias de investimento. A diver sificação do resto da carteira que nãõ foi ameaçada pela crise parcial de certo setor econômico, senta ünicamente um

el um nao represeguro no sen

b pena de periclitar oU As vantagens desta diforam particularmente versificução demonstradas nas sociedades orienta das na direção de um ramo dc ati vidade especulativa”.

ii do

E' sob êste ponto de vista, inte ressante notar que as sociedades pos suindo ünicamente títulos de minas j ouro, foram, tarde ou cedo leva das a não ficar nesta especialidade”.

ff

, a a « consseus requando suas carteiras eram ünicamente cempostas de valores mineiros da África do Sul, títulos de minas de ouro ou de emprê- ¬ tido da obtenção dos lucros necessá-

(3). Louis Janin, op. cit., pág. 15 e 16.

irj
perdidí)I)Jla
u
A “Association Miniòre trai Mining”, ‘●Oo.dfields”, Cen*
General Mining”, o Rand Mines”, tataram a irregularidade de siiltados beneficiários

in-

ma aolidárina da indústida aurlfcra. A fim de nivelar seus riscos e esta bilizar seus lucros, estas sociedades se esforçaram rcccnLemcn‘e para variar a composição de suas carteiras; teressaram-se por outros metais (co bre, estanho, platina, clunnbo...), pelas explorações de petróleo, empre sas imobiliárias, industriais, etc...’

“ Financière

“Do mesmo modo, a Caoutchüuc ”, deter valores sultados são submetidos a

lonjíu do se limitar a de borracha, cujos retrrandos

ad(iiiiriu interêsses em ou(tabaco, café, palmeivariaçõe.s tras culturas l as...)

O número <Íos exemplos que pode riamos tomar é minto grande para não afirmar que éle é quase igual ao das companiiias de colocação. A socieda de de investimento que isolar sua ati vidade em um único seter econômico aerá uma exceção e deverá ter para isso uma razão muito esiiccial.

Intercssando-se por vários ramos da atividade econômica, não se podem eliminar os perigos do risco da colo cação, mas se pode chegar:

a) a equilibrar de um certo modo estes riscos; e

b) estabilizar seus lucros.

A diversificação da carteira pode ser encarada em dois sentidos: aque le da diversificação propriamente di ta, isto é, da variação de sua compo sição; porém também o de uma re partição ge( gráfica muito extensa. Esta última mecânica implica a liber dade econômica no campo das tro cas comerciais. Como as condições contemporâneas não são muito favo ráveis a ôste ponto de vista, são so bretudo as companhias de investimen to da área do dólar que atualmente são capazes de aproveitar a diversi-

ficnçAo do risco noa doia sentidos mencionados.

Uma e impoe tária, risco siçào de sua ado nacional. Enquanto que uma companhia de investimento norttamericana ou suíça é livre, pode ope rar no mercado internacional de tí tulos. uma sociedade brasileira é liitada forçosamente às possibilida des do mercado do país. m

merc

Nomeamos estas duas formas da diversificação do risco: a vertical n a hcrizontal. A variação da composi ção da carteira na forma vertical dii diversificação representa o mimmo necessárias que toda de precauções

i

se

5. Alguns critérios da diversificação.

Uma vez estabelecido o princípio fundamental da diversificação dá car-

tis Dic«5To Econ6viic<»
companhia do investimenio estabelecida e agindo em um pais, que dirige seu comércio internacion il restrições de ordem mon sé obrigada a diversificar o unicamente variando a compocarteira com títulos do
companhia de investimentos deve to está ao alcance de toda mar, e que organização do gênero, nao importa mundo econômico. A país de nosso o horizontal da diversificação forma , . constitui ainda o privilegio das so ciedades em estado de agir sem en traves comerciais e monetários e sem inquietar com barreiras nacionais.O caso especial do Brasil, que é fa vorecido por seu imenso território, representa um aspecto “sui generis’% visto que a diversificação nacicnal do risco oferece dimensões que ultra passam em muito as de certas com panhias estrangeiras que possuem teòricamente também o potencial da di versificação horizontal.

SC* Uina arte c um;»

' tcira, surgf: um outro profalemn: giindo quaÍB critéríoH 6 prt*ci»o npH; car cata mecânica?

J A queatão é bastante de’icada, pois f praticar a diversificação da carteira é, ao mesmo tempo, ciência.

No quadro jjeral da atividade nómica, há setores que não são fortemen‘e atingidos pelos que afetam quase todos os mercados. É o caso das indústrias de eletricida^ de e ífás, por exemplo, de uma certa estabilidade.

ccomevimcntos que íçozam A prudén-

cepcionnl, ofcrccom um campo moití ín ercssantc para o investimento, t o quo »e produz frequentemente n»« indústrias de f«Tro, aço ou de cobre. O risco da i)crda é frequentemente compensado por benofício.s muito im portantes. SaijiT oonrprar e vender* tempo c colocar sòmente em períodos favoráveis, não é um nepócio sinv

1

cia

A recusa da participação eni p.os. tais setores n.ão é m.tis uma atitude P'ssívcl. Conc’ui-se íjui» 6 necessá rio aífir prudentemente e não se sa turar exclusivamento com ês.ses tí tulos. nos aconse.ha portanto a colo car uma parte des fundos disponí veis nestes ramos.

Unna estabilidade também apresentada emitidos

Ah

mais forte é Pelüs títulos por pessoas públicas influências particulares, que podem determinar bruscas mudanças na vida das empresas pertencentes à econo mia privada, não se manifestam com o mesmo vigor no dominio des titukw do Estado, Departamentos nicipalidades. É portanto interessan te que uma companhia de investi mentoê possua ao mesmo tempo ti tuies emitidos por pessoas públicas e títulos de sociedades privadas Não se pode estabelecer uma relação rígi- da entre estas duas ^

ou de Mucategorias de tías a

Suponhamos o ca.so dt* uma compa nhia de investinuuitos (jue destina a aplicação de .seus fundos em uma úni ca atividade econômica a de.speito do princípio já estabelecido da diver.sificação de .sua carteira. Mesmo nes te caso, que não é corrente, ma.s qi*e poderá se apresentar, tendo como ju3* tificação a especialização e a fornie* ção unilateral de seus dirigentes, n di versificação da car‘eira torna-se pe3* aível. Deve-se repartir as disponibih* dades entre algumas empresas pertencem ao mesmo demínio.

tulos, e aqui intei-vêm os princípios da política geral da companhia, : diversas medidas de interferênci administrativa e legislaMva, e, final mente, também a arte ou a habilida de dos dirigentes destas sociedades.

Há, ainda, a categoria dos títulos pertencentes às empresas que sejam príncipes ou mendigas”, res industriais ou comerciais que pas-

Os seto-

Esta diversificação não diminuirá 0 risco do investimento na mesma m®* dida em que a operação é repartid** entre vários setores econômicos, pelo menos ela pode evitar os riscf^ particulares de uma só empresa. companhias industriais estão em ção de diversas condições específi^®®' *como o estão as condições de de organização, de dirigentes, do soai operário, do regime administra tivo, etc., que determinam uma certa evolução econômica des^^as emprêsaaTomemos, per exemplo, a indústria sain frequentemente de uma profunda -; celulose e do papel no Brasil, e o cadepressão para uma prosperidade ex-^|so de uma companhia de investimen-

.p 114 Dicktto EcxinOm
<» i i ■ íy.: 3 t ●● I -. . Í1

tos interessada cxcluálvamente neste Ela poderá trabalhar ativa- sotor. mente com os títulos das emprôsaa situadas nas re#;Íões onde a maté ria-prima é a celulose ti base do pinho, nas outras que industrializam o euca lipto, o ba^ítlÇo de cana-de-açúcar, etc. como também a ce’ulose impor tada. Esta doHajjcm dc uma diversi ficação bastante variada, dará uma característica especial a todas estas diversas fábricas dc celulcse e papel, que estão disseminadas sobre o terri tório do país.

Mesmo no caso cm que as coloca ções de nma companhia do investimen-

tos sejam aplicadas sòmonto nesta única atividade econômica, é c’aro extremamente variado demínio oferecerá a que o campo dês*e mesmo

possibilidade de repartir seus fundos entre as fábricas que operam no Paraná, no Estado de S. Paulo ou Rio Grande do Sul. Os riscos par ticulares do setor da celulose e do pa pel serão diminuídos se a colocação fôr repartida entre as diversas fá bricas destes três Estados do Brasil, condições específicas da

no nos quais as produção variam e se ressentem, por tanto, de um modo diferente, dos efei tos de uma crise do setor.

llô DlCERTO KCONÓNnCO
J

UNIAO LATINO-AMERICANA'

Jt/i.io Of\rr7.\ Da'/a

^ C:»t#*dr/iUco da Univcp.ifla<lo dr Sncrr)

^^ssTNALAMos Hos arti^os nntcriorc» que as nações latino-ameri canas devem ajudar-se a si mesmas, aproxímar-se conhecerem e eficazmcntc entre si.

Kesta-nos considerar devem dema.s

mais para melhor se cooperar o papel quo as mesmas realizar ante nações do planeta

, Bem sido até aqui relejifado plano inferior.

Com efeito, nas conferências diais

us o qiia! a um munou em írrandes setores d estas quando se trata dos complicados ulemas de após-pruerra e das queneias daí decorrentes para todnq os povos, representam os nossos vinío países um número respeitúrefe " tictanto, nao passam de . ’ d e pedra”, cujos interesses ças e aspirações devida linha de

na .«e torne uma realidade, 6 preciso que tôdas ns nações qi;e n foimam. sem nenhuma exclusão, estejam dis postas a discutir e unifienr sus açâo. imponflo-so caíla uma n si nosm* sacrifícios c nTiúncins ein p^^ol do interÔRses maiores, concernentes Í» vida e ao próximo desenvolvimento dos nossos países.

Não ó mais tempo de procederow as nações írrandes e pcqr.enr.s por Bua própria conta e sem contncto com ns domais. Os fatn« ninstram à evidência a necessidade dc nli»n* i ças efetivas, e estas se vêm imdtiplicando dc forma ostensiva ou se creta.

Se nos déssemos o trabalho do analisar o passado, verificarínitios A liistório que o fato não é novo.

ao correr.

Atenas e Kspnr^a já nos mostrn* vam um eloquente exemp’-'', que está repetindo nos lompos de hojPi através da Foderncão

proconsecnconvidados (i esperanuao são levados conta nos ensina o caminho que devemos sopTuir e a maneira pela qual o pef' . na Êsse papel secundário se deve falo de serem tais nações conside radas isoladamente. Se tivessem uma nçao de conjunto e bem orientada nprn.f.canam uma fôrça respoitáv.d’ capaz de exercer iijual ou maior in fluencia do que os chamados "cran des”.

Desgraçadamente, cada ta de fazer prevalecer de vista, tornando-se ticulada tal ação. eisas conferências

o nossa

paí.s traseu ponto assim desarLevamog para

fC quer asiática pretendida pela Rússia, Federação Mundial, oh democriUioflS Iníílfl'

através da mejada pelas nações como os Estados Unidos e a terra.

s querelas rj nossas lutas, circunstância de outros se aproveitam, estimulando alentando intransigências mútuas.

que 6

A luta toma cada vez mais cíi* racteres dia a dia mais violentos, c os preparativos quo de um lado o outro se fazem com a chamada guerra fria”, ameaçam liquidar com a humanidade, inquieta e an- ■ gustiada, Nessa luta as nações la- r

U
Para que a União Latino-AmericaI

tino-americanas não podem estar sedcfcndem a liberda- nuo com os que

de dos homens para exercer os utrln nature:^a IhcT butos que Deus o outorgou, sustentando tos derivados da personalidade e não reduzindo n simples peças de um

os seus direios mínio mundial.

vasto maquinismo. uma Fcdera- A tonas propugnava ção Pan-hclênica, como hoje se pro cura realizar u idéia do uma Fede ração Pan-asiática ou immdial. Com nque a Federação, pretendia Atenas do Esparta, já poder neutralizar que Atenas n açao tinha então o naval mais Esparta, terrestre.

poderoso do mundo e, ])o d c r o

Exatamente

o mesmo que acontece em nosBos dias, se conEstados siderarmos os Unidos e a Inglaterra em face da Rússia, com u diferença de que os so redcsigualmcntc potências dc

hoJo.

Podcr-sc-á confiar no sonho dc uma FcderaMundial que tenha escala o sentido da Conçao em maior

federação Delia ?

Êste sonho podería tornar-se uma roaMdade se a Rússia tivesse outro conceito da liberdade humana e dos atributos do homem, e não acrodiEstado como organização tasse no

0 Oriente e o Ocidente se estó ge rando em forma ameaçadora, por- grandes potências se ohddados pequenos países, aos quais meios de propósitos de do-

que as ram só prestam atenção como realizar os seus

As nações latino-americanas, que significam atualmente algo mais de 24.000.000 de quilômetros quadra dos polo território que ocupam no planeta, com cerca de 160.000.000 de habitantes, riquezas inexploradas e perspectivas imensas para um fu turo próximo, merecem a considera das “grandes potências e tem direito a traçar o seu sem ficar à

çao destino

mercê de dádivas e condeprimentes padignidade. De vem, pois, unir-se'e Ã

cessões ra sua completar-se, juntnmen- ^ te fazer a sua própria economia e assim a’canfuturo radioso um çar

valores morais partem entre as 0 promissor.

Mas que espécie de união devem colimar os nossos pevos?

Para vir a desfrutar de uma situação econômica melhor concerto das nações, é p:o?iso antes de mais nada aproveitar , ' , naturais e potenciais, de América Latina é um empó-

no riquezas que a

rio inesgotável.

Nossos países têm dado passos va cilantes nesse sentido e seus imensos suprema, desnaturando-lhe os fins e escravizando os indivíduos. territórios estão ainda virgens mo no princípio do mundo, ou nada aí tem feito a homem.

A causa única da guerra entre Atenas e Esparta foi o crescimento do império ateniense e seu desenyolvimôufu comercial e, político no mar Egeu. Assim, a gruerra entre

coPouco mãn do

A Comissão Econômica para a América Latina (CEPAL), que sé

IIT DlCF-STO
ECONÓ^^lCO

? reúne periòdicamente em iugares di1 fercntes, foi criada por iniciativa do diversas nações, não porém pe las nações latino-americanas. Truta-se de um empreendimento das Na^ ções Unidas, visando chamar ã par ticipação da

países zem

c-conomia mundial os pouco dcsenvclvidos”. I-'aparte desta organização a Fran

fc ça, 08 Países Paixos e o Reino Uni^ do c o fato é que desde 1018 bultados obtidos pela CIvPAL ‘y passaram do rico.

u 08 renão campo meramente teór

^ que 80 se quiser chegar a objeti vos proveitosos, essa união deve ser exclusivamcnte dos países latino-americanos.

j■ e, a mentalidade de nosso» POVCB. ciosos de sua soberanirtm pediría qualquer cooperação e ’

a proao

A Argentina imensa de produz quantidade cereais e produtos pecuários que exporta do inteiro. agroA D 1- ● ° munA Jdolivia tem um ter¬ ritório privilegiado peito aos minerais, trolífera ainda mal conhecida Brasil destaca-se por uma produtos de grande valor: godão, bananas, madeira Cuba

nes do seu território, nío fica itrii nessa csca'a de produção, SC devendo dizer do 1’arnguai. Do exame da iitLiil produção dêsses pâl* : e.i, pudemos concluir que a Amédcí l.atina t«'m de imlo p.ira se basUr a si mesma. Cooperando as suas n»* çôes, umas C( m as outras, poderiiia industrializar as suas matérias-pri mas c enfrentar o problema dtis in dústrias pesadas ou semipesadas, fa bricando suas próprias máquinas t deixando de dejiender de inf.uências alieníífcnas, que naturalmcnte nâo têm interesso no desenvolvimento da América Latina.

Será impossível para a América i.»ütina industria.izar suas matériasprimas para atender ao próprio conisumo ?

L' eviden‘c que para isso nos fai* tariam dólares ou libras. Mas por que não ptderú a América Latina e.stabelecer uma moeda comum para todas as suas nações, servindo para lhe proporcionar capital suficiente com vistas ao seu desenvolvimento?

u

r resV: a pe- i O ie de café, als e muitos iáreas cultivadas, permitindo portação do tabaco e da açúcar.

e c

uma os quais Noencerram i'

ensas a exana-deColômbia, Equador, Méxi co, Peru e Venezuela produzem infinidade de produtos, entre petróleo, lã, algodão, madeiras, bres matérias-primas se

Na sua quase totalidade, as nações latino-americanas importam muito mais do que exportam. Por isso sua balança de comércio está em dívida com relação aos países exportado res. Nessa situação têm vivido constantemente, dependendo sempre das nações industrializadas e mais po derosas, sobretudo a Inglaterra e os Estados Unides, principais for necedores da indústria pesada e 6Cmipesada.

A necessidade do emprego de maquinlsmos de toda espécie, indispen sáveis hoje para desenvolver a agri cultura, a agropecuária, a minera ção e as pesquisas petrolíferas, vam agravar n situação.

r i

f, nas paragens da América Central. I . E o Uruguai, não obstante a peque-

UB Dicoto Eocwôvi.
^
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0 mesmo I -
I
I
Tal união não deve de maneira neV. ter sentido político. Se as¬ sim foss -"“-““a
no que diz e uma zon sér outros. apresenta , xt

O doanivcl con.stantc da nossa bacausa da des- lança dc. comórcio

valorização dc nossas moedas, bem do alto preço do dólar e da libra esterlina — coloca-nos cm podesvantajosa perante a Ingla'.erra, quando inlernamcnte há nesdcsvalorizaçào,

como siçao sempre oa Estados Uui.los e mesmo tes países uma a reflete cm nossas rela- qual nâü se

ções econômicas com os mesmos. A das moedas dos Estados da Inglaterra entro nós nossos países elas

escassez Unidos e faz com que cm tenham sempre agravados pelas especulações do câmbio negro, obrigando os govera economia dirigi-

altíssimos preços, nos a apoiar para

da.

Para obviar a todos êsaes incon venientes 6 que deveriamos procurar do dólar ou da moeda comum ás para as

escassez uma latino-americanas,

suprir a lil^ra por nações suas relações com os demais países, meeda sâ c capaz de inspirar con¬

fiança.

Exemplo bem frisante é o do Bra_ 1 que, tendo um excedente de 300.000.000 de dólares em suas imEs‘.ados

nmcrlcanos exigiam o pagamento, chegando ao extremo ,de.^ fazer em« bargar os fundos que o Banco do Brasil tinha nos Estados Unidos, mesmo se passou com a com outras nações, embora posteliormonte se tenha retificado a me dida.

Bolívia e

O Brasil teve que aceitar o meio solucionar suas difi- propos*o para culdades e nivelar sua balança de se viu forçado a comércio, porém

estabelecer o câmbio livre, provo cando este — como era de se espealta do dólar e a baixa do subiu o custo rar — a cruzeiro, com o que de vida e quase no mesmo tempo tiveram início os movimentos dos trabalhadores exigindo reajustamento de sa’ário. No comércio, por subiu exageradamente o preço 'mercadorias importadas e meanacional. Dai os

sua vez das de fabricação mo

conflitos pregados, como . dos magnificamente pelo internacional.

entre empregadores e emsempre aproveitacomunis-

O caso do Brasil tem-se reprodu zido eni quase todos os países lati no-americanos e não admira que o clima se torne propício para um ver dadeiro pugilato enti-e o capital e trabalho.

mo 0

sil, portações, para pagar aos Unidos, ainda precisa realizar um grande esfôrço para aumentar suas produções, contas, os A fim de saldar essas Estados Unidos concede- Êsse estado de cousas não pode continuar. Toca-nos resolver um pro blema tão grave e persistente, e fazê-lo com nossos próprios vemos

empréstimo dêsses ram um

300.000.000 ao Brasil, cem juros de a cancelar-se no período de 39^0 e esforços. três anos, já que os exportadores

110
O

ESTRADAS DO BRASIL

COMO NASCKU A LK;aí;,\0 IUO-Iíí;Lí> iioiuzonte

^1^ viagem do Rio de Janeiro paru Vila Rica, sede do govêrno d:i apitanía das Minas Gerais, depois Imperial Cidade de Ouro Prêto, faz»a-Be, desde XVIII, o alvorecer do aéculo Caminho Novo

, de Gar cia Rodrigues Pais, que se transfor mou na estrada real destinada t munícação entre a coa Capital do Impé rio e a da Província.

Nao há, talvez, um relatório de residente da Província que não tra te dessa via pública ou de trechos dela, como 03 de Ouro Prêto a Orn. uz, Queluz a Barbacena e Barbace

O ‘"Dif^rsfo /Croaóm/ro" pubtlca, n«f# tiúmcro. um cajiiluln de um livro ínidito, "I-.studos c Drjyoifiicntos para a Ili.-ínria”, a ser lançado hrcvc, dc fluforia do dcpttlodo í^anicl dc Carvalho. 0

antif^o Ministro da A^rricultiira, que é um grande estudioso dc assuntos econô micos. jurídicos c históricos, presta justa homenagem paulista Cumcrciudo Penteado. saudo'o cn<icnhcin) ao

pela do^ Paraibuna na fronteira a Provmcia do Rio de Janeiro objeto de desvelado carinho da ad ministraçao provincial.

Com a construção da i U

percurso, a começar com são niao Industria, obra de Maria^ no Procopio, a viagem da Corte pL ra Ouro Preto, para quem tinha mais confôrto ou queria mostrar importância sou a ser feita por ’

pressa, podia pagar pasniar, por via fér rea, por diligência

e a cavalo. Isto porque havia uma linha de navega ção do Cai.s dos Mineiros a Mauá no fundo da baía de Guanabara, caminho de ferro dêste porto até raiz da Serra da Estrela, primeira via férrea instalada no Brasil

ra de Petrópolis por magnífica estra da de rodagem construída pelo Go vêrno Provincial. Em Vila Tere sa, na Vestfália (Petrópolis)

COcom n

meçava a Estrada União 0 Indústria, inaugurada pelo Imperador família Imperial, altos dignitários da Côrte e lustrosa comitiva em junho de 18G1.

e um a giaças a Irineu Evangelista de Souz Barão de Mauá. Desse ponto subiase de carruagem ou diligência a ser-

a,

Os 144 quilômetros dessa estra da macadamizada, 40 dos quais em território mineiro, de Paraibuna a Juiz de Fora (anteriormente Vila de Santo Antônio do Paraibuna), eram percorridos em 12 horas. As diligên cias, com seus cocheiros e conduto res de sôbre-casaca azul de botões amarelos, puxadas por quatro mu las, levavam 14 passageiros. Havia estações em Correias, Pedro do Rio, Posse, Julioca, Luís Gomes (Camp^ da Grama), Entre Rios, Serraria e Paraibuna em terras fluminenses, e Duque, Matias Barbosa e Rio Novo, arrabalde de Juiz de Fora, hoje Ma-

t/"-' *■
-

Iftdos da estrada. As tropas quo 10 a 12 dias de Jinx -do riano Procóplo, em Minas. Próximo a essa estação, dc onde partia o ramal do Rio Novo, ficava a quinta do Comendador Ferreira RaRO com o admirável onde ôle reuniu parque

os levavam

Fora h raiz da Serra de Petrópolis, foram substituídas nesse percurso pelas carroças que faziam o trans porte das sacas de café e cereais, dos jacás do queijos e toucinho, em A Cia, dispunha de 2 dias apenas.

as árvores e arbustos mais caracte rísticos da recfião, sepundo testemu nho dc Aííassiz, naturalista que visitou com írrande a interesse (M. e GOO carroças dc carpa. t

Mme. Apassiz

SIL, Pari.s, residência sonhorial está hoMuseu Mariano Pro-

VOYAGE AU BRÉ1871, p. ●!! a 52). da E. F. Pedro II, O prrpresso avançando para o interior, começou Ferreira Lape (MaProcópio) e aos demais acioOs lucros decresciam

inquietar a a riano nistas da Cia.

Na antipa je instalado o cópio, do prande interesse para o estudo do Brasil Imperial. O Cas- assustadoramente. Govêrno do Império estrada que, em 1865, entusiasmo de serviço

as suas

colina e domina a tolo fica numa planície circundante onde naquela instalações da oficinas, onde so época estavam Companhia o

Em 1864 0 encampou a ainda despertou o empregava o cado em Itnbira. ex Em 1859 passou o E. F. Pedro II. CheJuiz de Fora, em declínio da estraNão era possível A via férrea bem deve norma^mente

venda de bilho- Nas estações para tes, embarque o desembarque dc pas sageiros c mercadorias, mudavam-se rapidamente as parelhas de muares.

A União o Indústria so prolonga va até Barbacena. tinuou, porém, a scr feita a cavalo de Juiz dc Fora até Ouro Prêto, por que a Cia., embora houvesse melho rado o traçado, não concluiu as obras até Barbacena.

A viagem con¬ de mercadorias. porte

temer rodapem nos des massas a menos que

A Cia. explorava também o transOs cafèzais

perturbação, como entre nós, os de●rentes do obsole^-o sistema de cremalheira Rippenbnck ainda usado Serra de Petrópolis e da diversi dade de bitolas, problema que urge resolver por um programa de açàó cuidadosamente prepara do e metodicamente se- . *● ●>

guido.

A antiga estrada, obra-prima no gênero, abandonada dos poderes públicos, sem conserva ção, entrou em completa decadência e ruína.

Depois da Hepública,

121 pICRSTO ECOKÓXnOO
celente ferro fabri- Apassiz. de carpa para a pando os trilhos a 1871, acelerou-se o da de rodapem. a concorrência.^ administrada não , competição das estradas dé transportes de pranprandes distâncias, a intervenham fatores do i
cor na cobriam então as colinas do ambos

^ a Leopoldlna Railvay tere autorlzaçáo para aproveitar o leito da estra da para sobre ôlc assentar trilhos, no trecho de Areai n Moura Brasil, o que inutilizou u estrada parte fluminense.

r

OS seus

na a eatiada mí mineiro,

as mercadorias desviadas da Centr») ^ do Brasil”. Por ní se vô que, Já por »‘.N.so tempo, o nacionalismo e » í^mprr.^ci estatal ífozavam de prefí** eminente chefe a «*sse respeito, se eorn inflexível coe-

ruína das pontes.

Na Presidência Delfim M Minas, oreira c houve um m „ ,, . movimento doa i reifeitos de PetrópoHs (Dr. Oscar Weinchenk) e Juiz de Fora (Dr Jo Procflpio Teixeira) no sentido de *. restaurar a União ^

,, Dr. Venceslau Braz, ^ Repúb’ica, deu apoio a esta ■*, tjva e o decreto 13.053 de I nho de 1918 autorizou r* da Agricultu i' rs.” MtoS

ral daria rem O Governo Fedeeq um auxílio uivalente à não podendo 626.000$000, quantia para

metade das despesas, , êsse auxílio exceder de que era a época, pôs-se a colaborar mento.

i»*nria no r«:pírilo d do V. K.. í|lU*. vem mantendo réncia, () Ministro .1. Cl. iesi)ondeii que já estava con rata* fia a estrada fie automóveis do Dis trito Federal a Petrópolis e que a estrada de ferro restaurada deveria antes concorrer para alimentar o tráfego de ambas us vias férreas mencionadas, eonforme a esfera na tural de influência econômica de co da uma. O Presidente de Minas re plicou a 10 de dezembro de 1913. Bustentando firmemente seu ponto de vista, ferindo com duro sarcas mo a E. F. Leopoldina c “os Gover nos que permitiram a utilização de prande parte do leito da União e indústria pela Leopoldina...”

uma grossa O Govêmo fl no Tendo mudad

umi i

r nense dish í ' tJnjpreendiu Governo Dr. o

'■ de Minas, tráfee desfaZeasso

, Artur Beraardes, enviou ao Minis tro um oficio em que mostrou o re ceio de que a reconstrução da estrada subtraísse mercadorias do t' go da E. F. Central assim as suas rendas.

A reconstrup , çáo parcial ate Petrópolis, e não até í;‘” o Rio, teria o inconveniente de, “à custa do sacrifício de uma estrada de ferro nacicnal, só vir beneficiar uma estrada particular e estrangei ra, a Leopoldina, que receberá petrópolis, para conduzi-las ao .Rio, 'Í4':

●i em

Essa troca de ofícios (Mensagem da Presidência de Minas de 1919, ps. 108 a 115), matou a iniciativa.

Coube a Raul Soares retomá-!o cm setembro de 1922, quando assu miu a Presidência de Minas e autorizou, como Secretário da Agfí' cultura, Viação e Obras Públicos, ® fazer a ligação rodoviária Rio-Bclo Horizonte.

O primeiro passo dado nesse sen tido foi a restauração do trecho Paraibuna a Juiz de Fora, tarefa dc que se incumbiu a Câmara de Juiz de Fora. E em sua primeira e linica mensagem ao legislativo já podia informar o saudoso estadis*-a:

Pereira Limi (C

Esta magnífica estrada (União e Indústria), construída ao tempo do Império, esteve por muitos anos ejn

Dir.nrro EcÓN^Nr-
r l
No trecho \
tomou intransitável pelos e.s ragos » das águas pluviai.s, dos de^barrancamentoa e da
a: e Indústria. Presidente da O inicia5 de juo Ministro

dente Kaul Soares

(Mensagem do Presi de PJJJ, p. ISl). completamentc csdos repares havi-

Ü auxílio finam-eiro do Estado não dera para recons ruir as pontes Ame ricana c João Carlos. A primeira, construida de madeira pela União e Indústria, sejínmlo sistema de pontes de ferro denominadas Bow Striuíís,- estava tragada, apesar dos com substituição de vigas e tá buas apodrecidas.

Em entendimento com a Câmara juiz-de-iorana, ficou resolvido substituí-la por uma ponte do concreto armado do tipo Visintini, projetada pela Diretoria de Obras Públicas. Tem 2õm.5 dc vão livre e 5 metros Foi construída pelo en- de largura,

genheiro Carlos Alberto Pinto Coelho e importou em Gl:722$300, concor rendo a Câmara de Juiz de Fora com 12:842.$000.

A velha ponte metálica João CarFoi substituída por outra los caiu. de concreto armado tipo Viorendel, vigas retas com peças de pente, tendo um vão único cie 25 metros. Foram aproveitados os encon'ros da antiga ponte, que estavam em bom estado.

em A largura útil é de 6,m50.

sa governamental, de automóveis e mais escasso ainda o de caminhões, ainda era

ostradn o do outras do prog:rama Era reduzido o nú- abandono, mas, reccntomcntc, n «ua línha-tronco, dos liinitoa do Estado do Kio até Juiz dc Fora, foi re construída pela Câmara dessa cida de mineira, que recebeu a (luantia dc ●lõ.lGãÇÜÕG."

mero

A frequõnde carros dc cia maior carroções de qua- bois, carroças e tro rodas, introduzidas na zona por Muriimo Procópio.

Com o aumento do tráfego rodo viário, veio a . i. verificai*-se o inconveniente de serem as pontes estreitas c não darem trânsito simultàncamente a dois auiomóveis vindos de di1'cçâo oposta, sofrido críticas por falta rolativamente a estas outras das

Tenho de previsão duas pontes e algumas

■ 82 pontes de concreto armado cons truídas durante minha administra-

i \ Çao. do Go- da Agricultura Ministro .

vêrno Dutra, ®ado Gumercindo Pen.eado, do Conselho Rodouma viagem engenheiro então Presidente

viário Nacional, para Ubá, a fim de niostraj-lhe a ne cessidade de maior assistência às ro dovias mineiras. O saudoso enge nheiro paulista, de grande va.or intclectual e moral, ficara meu amigo desde o tempo em que trabalhamos (1933) na elaboração do prodo Departamento Nacional de

a juntos jeto

Estradas de Rodagem com autono mia administrativa e financeira. Êste projeto, adotado com pequenas al ém 1945 pelo ilustrado Mi¬ teraçoes Nessa época o problema funda mental consistia em abrir ao tráfelinha-tronco Belo Ilorizonto- a go

nistro da Viação do Governo Linha res, veio a ser a lei Joppert.

Quando nos aproximamos da Pon te Americana, o automóvel em que Rio com o mínimo de despesa.

O orçamento do Estado não atin gia 70 mil contos de réis. A verba de estrada de rodagem havia de ser cuidadosamente fatiada para ser dis tribuída pelos diversos trechos des-

íamos teve que parar para dar pas sagem a outro veículo que vinha sentido contrário. Aí, Gumercindo Penteado, apaixonado pelas boas

em es-

12:j ÜlCEStO tiCONÔMIO»

tradas e j^!a p«rfcíçáo técnica da» mesma», não se conteve c exclamou: ,— Só queria »ahcr qua! fo» o nclmínístrador de ví»ta curta

pó» esta ponte apertada tranpfular o tráfego da Não cometi a covardia de cer e nem mc corri fie confessí ~ Está a seu lado êase adminis trador.

c 08lrei*ri « esestradxi.

cnujdeir:

ficou vermelho de desnprntnmento t de»manchou-»o cm desculpas.

Kí boa» trarKalhndaH o depois Iho dei a expllcííção quo Cre dclicacU* mente arei oi., concluindo:

— - lloa nirnte, estas pontes tèm prestado bons serviços. Com 0 cres* cimento fio tráft*Ko nestes vinte e tant' H an(»d, estão anacrônicas. vc‘in Hcr aposentadas.

Oumercindo Penteado, de da educação, seria,

incapaz de uma

esmoraírro.-iapesar da nossa intimidade.

Mas até lioje nâo o foram o lá estão a embaraçar o trânsito inten so dos nossos dias.

OtCMTO ECOKÔXOOí V.
ti I \ b K í iJti

BABAÇU E 0 UFANISMO^

tanto mal tem caiiVale de ufanismo que Amkssackm enviada ao Congresso Xacional, pelo rrcsidonte da Kepúbaca, j>ropondo medidas para o dc■ racicnal senvolvimento da exploração

executadas atra- do babaçu, a serem vés de um Instituto, encerrou a fase

Exis‘ência cm

em

A Comissão de Desenvolvimento In dustrial recentemente indicava a exis tência de 8 bilhões de palmeiras, dos quais dois bilhões dando fruto no momento.

limitou Denão SG ros

Mas o “ufanismo a alinhar cifras astronômicas, terminou o fracasso de diversos em preendimentos nacionais e estrangei: be’gas, alemães, ingleses c fran ceses, todos êles tendo como ponto de partida a existência de abundante matéria-prima.

Segundo recentes informações de um departamento oficial, o seu apro veitamento podia ser resumido em três grandes itens: colonização, isto é, braçes para colher o côco; trans porte para escoar a produção e larga industrialização.

incluídas Neste último, estavam máquinas para quebrar o côco, o que, muitos, era mesmo o único pro- para

esta grande riqueza. sado a relembrar a'guns dos seus aspectos, dos nossos serviços feializados as seguintes ci>

São de um deiais espec:

fras:

pés (em milhões) cocos (em milhões) ● amêndoas (cm toneladas)

20.153.000

20.153.000

302.295.600

jã referidos, mas sempre consideran do como ponto de partida a existeneia de nmito côco pronto para aor explorado.

melho- sugerido, para de transporte do rar as

Foi mesmo condições

düpêndio de cerca de mil contos de réis. Conselho Nacional ao Maranhão e

estudar o assunto m

Discursos no parlamento nacional, mensagens de governos, discussões associações técnicas e econômicas nas

e órgãos de estudo, tudo girava em tomo de ura ou de mais dos itens

babaçu, uma seiscentosA missão que o de Economia enviou ao Piauí, para l loco, percorrendo as diversas regiões produtoras, entrando em contacio com 0 problema onde êle se apresenta, ^ ouvindo homens e as associações das classes interessadas, pôde trazer uma da matéria, enquàdrandentro da realidade, que era

\ bem diferente do que acima foi enunciado.

visão nova do-a

Em vez de bilhões de palmeiras em milhões de milhões de produção e

toneladas de amêndoas, apurou ser insignificante o número de vegetais de frutificar. Daí a safra capazes blema.

atingir apenas 54.000 toneladas da amêndoas.

Em vez dos bilhões de vegetais êm produção, verificou que não iam aléín

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Produção
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Produção em
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^ dc dez milhdefl, tomadoii, como baite, í' 5 qu!*os dc amôndoa» por planta. E'que ficou evidenciado que há muita t palmeira c pouco côco, cxatamonto * pelo excesso de veíçetação, que nfio dá à planta condições de espaço e luz t para frutificar. Em vez de braços L para co’heita dc côco que não exÍHX te. aenão em perjuena quantidade, indispensável dar babaçuais nativos { njcioa de se tornarem

trAbnlhar trOs vCzea a safra atoiÍ Só uma usina, existente cm São Lulí. em vias de ronc’usno, vni ncceuiUr :U).000 toneladas do nmêndons, produção total do Maranhão é ôO.OrO toneladas. K

e » apenas da ordem de jyto, Hcm fa!nr do Kio, S. Paulo, <juc* poderão transformar tnlvcr du¬

nas usinas do óleos Recife e Bahia, zerita.s mil toneladas de amêndens c que nlo j-aro restnníçem suas atividades por falta de matéria-prima, problema da quebra, ^ so de vcjçetação é a medida indicada. A Nesta - providência aliás, e.stá o

aos [● realmente produtivos, r E o de.sbaate do cxccs-

ponto essencial do problema do ba baçu. Censiste em deixar , apenas, por hecUres, 120 a 150 palmeiras.

Sejn isso, o palmeiral, pola corrência de vegetais da I de outras * produtivo, portes,

conmesma ou e.spécíes, continuará imInútil melhorar os transporque não haverá carca a escoar. Aliás,_ o que existe de meios de comumeaçao desaproveitado, bem idéia de que o problem estrangulamento ^ recordar tres vias fluviais (o Mearim pecuru e o Parnaíba), ' ferro São Luís-Teresina rodoviário central

dá a nao tem o seu ponto do neste fator. Basta que as o Itaa estrada de e o tronco maranhense, pode rão escoar, mesmo nas condições atuais, muitas vezes a safra anual

E, não há melhor testemunho des ta situação que os babaçuais vos, inexplorados, situados às gens das estradas de rodagem e da estrada de ferro, não por falta de transporte, mas por não produzirem o que transportar. O mesmo com a industrialização.

natimarocorre

o parque industrial de óleo, tente no Maranhão e Piauí, poderá exis-

Quanto ao quando houver côco bastante, cie se rá solucionado. Já oxi.stem inúmera? máquinas que, aperfeiçoadas, resol verão o caso. O que é necessário 6 que haja côco para quebrar. A média dc co’hcita, çuai.s nativos, extensão da área coberta de babaçuaia e de volume das safras, é da crdem de 25 n 30 quilos por hecta re. Convonientemente tratada, pas sa a produzir de 10 até 30 quilos de amêndoa por árvore, ou 1.600 a 4.500 quilos por hectare. Assim se vê que o problema fundamental á agrícola e não do transporte ou de indústria. O ponto de partida tem de ser, pois, a intensificação da pro dução pelo espaçamento do palmeiral nativo.

nos babflcalculada à base da

Se fossem melhorados os trans portes e aumentado o parque indus trial, sem que seja cuidada da parte agrico’a, tudo ficará como até agora: muita palmeira e pouco côco.

Posto, agora, pelo Conselho Na cional de Economia nos seus exatos termos, o problema saiu, enfim, do campo lítero-económico, para o das soluções realísticas.

ÜioKsro Ecol
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IMIGRAÇAO JAPONÊSA EM S. PAULtf^

Antônio de QuEmós Tia.ES

D ENTHF. os século XX om avoiltado os japoneses,

imiírrantc.s recebidos no São Paulo, têm

que para ca 1908. Até o começaram a vir em presente, em menos de meio século e sem possuir estatísticas dos últi mos anos, vnlendo-ncs tão sòmcnte de publicações sôbre o assunto, culamos que devem existir no PjS ado de S. Paulo mais de 300.000 niE essa imiírraçâo só tende constantes as o reinicio pônicos. a aumentar, pois notícias do Japão sôbre sao

nosso país, dessa corrente para com natural preponderância paia S.

Pau’o.

Tratando-se de elemento inteii-amente diverso em etnia do que nos colonizou, e de quem herdamos a costumes, a relifrião e nossocial, cumpre aos lín^a, os sa organização brasileiros manifestavem-se sôbre es sa imigração, do na melhor consideração os predi cados desse povo, que nunca deixade reconhecer e apregoar, -é.forentan‘'0, declararmos qúc assiste o direito de emitir a nos-

E nesse sentido, tenmos çoso, no nos - j sa opinião concernente â entrada des ses imigrantes no país.

Necessitamos desde lego exigir, fazemos com relação à imigrade outros países, que o serviço como ção de angariamento e seleção seja rea lizado por nossas autoridades e não entregue à decisão exclusiva do govêimo japonês, que aMás subvenciotransporte Üessa imigração. E, na o além disso, assiste-a aqui, com uma organização técnica direta de agro-

O nú»ií‘ff> próximo passado do "*Digesto '*> Eeond/niVo” piddicou um artigo de seu í colaborador José Testa favoráocl d imigração japonâsa. Sc bem que o nosso Diretor, responsável pela inserção dos ^ trabalhos na revista, reconheça que oufrflí síio as condições do mundo em face ^ da derrota das potências do Eixo, tem opinião oposta sôbro a Adota, cm suas linhos gerais, os argu mentos, de caráter rflciní, dos deputados Teotônio Aíoiifcíro de Barros, Artur ,J

Nciva, AítgncZ Couío e Xavier de OU- j vclra na Constituinte de 1934 e aplaude q Francisco, *3

4 relevante matéria. as normas de govérno que

Campas, quando Ministro da Justiça, ímfoií em célebre exposição de motivos, a de profunda repercussão em todo o pais, a para a solução do magno problema. En- fl tende êle, porém, que o *'DÍgesto Ecotiómico*' é um '*forum de debates*^ no qual tôda opinião íincem e valiosa pode manifestar-se Uvremente. Divulga nesse 3 número a do sr, Antônio de Queirós Teles, adiantado lavrador e figura moral \ da melhor cêpa de Piratininga.

nomos dessa nação, em elevado número, trabalhando tanto para a agri- jj cultura como para a venda dos pro- ●í dutos, coisa que, infelizmente, nem ' ^ o nosso governo, nem o de nenhuma ifl outra nação européia que nos tenha .'5 enviado imigrantes jamais realizou em nosso meio.

Os japoneses já radicados em nos so Estado representam um fato con sumado. Contra êlea nada temos a

w ■.jT^nw
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reconhecendo aeu« predicados, en bora tenhamos sérias razões para nos opor à continuação no país dc oU mcnt'^ s extremado» rJt*.-«sa origem

, pe-turbadores da ordem pública, nií* tem sido no‘ório.

delineada c praticada pelos priiHiw paulistas drs últimos decênios <i* monaríjuia, diretriz minou

^miíçraçâo é pa-*a países novos ni( nto humano cri -/ério

como f) amizíido, inquaisquer outros dé Nem tampouco dc ou esse utilida-

coa>fiunto muito sério carecontes de eleo Brasil, não podf? ficar adst Brasil. rito a coi dições de simpatia, terêsaes gej-cro. do apenas. Estados Unidos aes britânicos

Au «trália, cin. 'om-se

e os novos paío Canadá matéria imií^ratória a pcrmi‘ir

apenas 50% de outra nao a

como e a em a entrada de oriííem Oue pretendem que an^’o-saxônica, seja predominante.

Os erros do passado de íruniá justificam mei tõ. o seu forma alprossej^i-

Pauao nosso qne foi

italianos para í*m farniha», <011 vt‘z de entulharmoí Ks‘ado

com

chineses hindus pnr» » era, já nesse tempo, niuitrs habitantes do

essa que detera vin<);i dr íe’0.000 iniiprsntfs S. Tatlo, constituído^ niassas de níisso '●coo'ie;; lavoura, crtmo intenção de

Em conclusão, d(‘vemos manifestar que, como e’emento do nosso pro* ffres.so, reconhecemos o vnlor dos ja poneses, que aliás, sempre procla mamos, ,scm, no entanto, deixar dc afirmar também seus defeitos.

Aceitamos, como fato consumfld'* os que já se encontram em nossa terIsso, porém, não nos impcd<?' dadas sua.s ])cculiaridadGs, que ífuomos indispensável uma ação prossiva, quer no tocante à qualida de como h quantidade dessa imigi^' ção para o Brasi', ação essa que de'’^ competir ao Conprrosso Federal, P®' va (juem endereçamos o assunto.

ra.

DtCBSTo EcxjtiàiSF V 1!8
A diretriz imi^rratória de S lo e do sul do Brasil deve ver, orientar-se ' ’ por aquela t !? r. ✓ ● '/ ■ i I I

A PROPÓSITO DA PRIMEIRA CASA DA MOEDA DO BRASIL (1645)

As primeiras moedas brasileiras, de que existe notícia documental, fo ram cunhadas em

A dcsiirnaçno da moeda pelo Ingar de procedência é fato qiie muito se Guinou vem epetiu pelo Universo,

e de outras

Eram os ouro. faisqueiras

●São Vicon(<’s brasileiros, fabricados no século XVII com o metal do jaraguA p^-bres da

Capitania do São Vicente. Estas moe●São Vicentes por da.s charnavam-se Causa da região de sua procedência e nada ‘inham dc comum com as suas homônimas portuguesas.

1 estas que

tf da ponte trano e assim me quisar a ver o que São Paulo, no

f

moedas brasileiras.

, como as que se Casa da Moeda de São Paulo, no sécu lo XVIII, e cuja descricão foi encon trada pela alta autoridade de nossa história numismática que é Severino Sombra.

Está o nosso passado cheio de enigdesta orrlem em numerosos ra da heuris‘ica.

mas mos es

Foi Capistrano de Abreu quem, com formi-^ável argúcia, apontou aos tudiosos este curioso caso São Vicentes brasTeiros. Mas teve a lem brança pouco acertada de querer as8imi''ar tal circunstância à da moeda homônima portuguesa.

<1 cabeça

lançada por l^Iestre Capisabalancei a pesseria possível enBrasil e

contrar em Portugal para se ventilar este curioso caso dos São Vicentes moeda chamada com o mesmo nome da terra onde era lavrada, consoante afirmacão formal de Simão de Vasconcelos. ● - rendeu muito

em E a minha pesquisa

Ko arquivo municipal pau.istano encontrei abundante documen-^ação re ferente à inesperada notícia da fun de uma Casa da Moeda em São Paulo e cm lôl5, por ordem de i:»om João IV, instigado pela alta in teligência e capacidade de Salvador Cerreia de Sá e Benevides, então go vernador da Repartição do Sul.

nacão pressa na

Esta documentação está hoje iiníntegra, p''r determinação

de Nuto Sant'Anna, o belo sabedor do passado paulista que dirige o Ar quivo Municipal mulistíino. Nela so bressai pela minúcia o Regimento de 9 de novembro de 1644 dado a Salva dor de Sá ‘‘nara cntabular casa de Moeda em São Paulo”.

Consegui depois encontrar nas Actas e no Registro #eral da Câm;^-

<1

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1 ●d

1 1 — I ●*i
Afko.vso dk E. Taunay
de Guiné, como malaq’. ês de Má aca e besante de Bizâncio. São cousas todos sabem. ●'1
Causou-me interesse es^-a
E’ este o duplo depoimento de Simão de Vasconcelos em suas biogra fias de Joseph de Anchieta e de João de Almeida, de nossa E’ o primeiro impresso bibliografia histórica, sôbre
a’ém de qualquer expectativa.
Ninguém sabe quais hajam sido os Cunhos dêstes São Vicentes. Mas isto nada significa porque nas mes mas condições se acham numerosas outras moedas brasileiras mais rccencunharam na tes

I

de RSo Panlo ntimeronas referen cias h existôncla c ao funcionamento de tal Casa de Moeda que, estabele cida em 1G15, deve ter existido nt«' por volta de 1054, sc^ndo suponho.

Com êstcs elementos redicri mcmdría apresentada ao I Conpros*0 de Numismátíca Nacional, realiza do cm São Paulo

10.30,

uma e em março de por in!cia*iva do inesquecível

amigo e eminente numismata Alva^*0 de flales Oliveira. Mereceu esta monografia o mais acurado estudj do grande sabedor de nossos fasto.s numismáticos, que ê Severino .Somb Parecer honrosíssimo daí ra.

em ttim

- proveio, que o douto autor aceitou in to. os meus pontos de vista, ndu zmâo amda em seu refôrço, impor tantíssimo d-cumento comprobatdrio do qual eu nüo tinha conhecimento ’

IHeram-me doctJmentos portujnf?-!' excelentes. Meu jovem e preuií parente e nmiíro Josó P. I^ite Coe deiro, rerel>cu-os entro n farta dorc* men^ncAo que faz copiar no Arqoi^rt de IIisi»'»ria Colonial de Idsboa. Docnmentaçâo ("ít;! nprovoi*ndn para nlicercnmento de suas mairníficsa m»notrrafin.s sóhre a hi.st(Srin antipa Sâo l’.'iu!r>. como São Paido c a in^a* são holan lí'Ma no HrasM: Itrns c a Capitania de Sno VIccnto, PSS quais nâo se saho o qtie mais apre ciar, se n inteli^jência do interprôtador, .se n pr' bidade das conclusôf^ Km princípios dc 1919 veio-mo Portutral uma certidão passada n dc outubro do 1616 pelos provedor» teRourciro e escrivão dn “Casn Moedn, Minas e Quintos Reais dc Paulo”.

A mina ai-quival lusitana se nnu*'* ciava da melhor pinta dc bons vintí^* dc oiro.

Graças a esta certidão pude tar o rol dos funcionários da ins^^' tuição, da qual já so citaram divers^*^' graças aos papéis paulistanos.

Dezessete longos anos já são de corridos! e ate hoje estão os numismatas do Brasil à espera do prometido arrasamento. pois o apressado dis cordante jamais justificou o formal compromisso por meio de uma única linha que fôsse. E naturalmenteseguirá neste silêncio digno de bipogeu.

Continuei a procurar refôrço para a minha tese e pesquisas posteriores me trouxeram novas e magníficas comprovações daquilo que avançara. .' », ● ir'/' ■f r. tr. r h'.‘ ít - VY [I

Na inosma ocasião divulguei outr^' documen'0 ultramarino, provando na Casa da Moeda de São Paulo procedia a ensaios docimásicos de o’'' nérios tn*azidos a analisar deirantes.

b9i’' por

O têrmo de sumária análise amostra do suposto minério de apreseniado por Antônio Nunes traz como título “entrada que Antônio Nunes Pinto na casa dn m®®* da da pedra de prata” e datn-^'’ de São Paulo e de 14 de j-jnho 1653.

Havia oito anos, portanto, que í^’ ciomava o eátabelecimeato.

Drtncrro E
1 dc 23
í. s
>● l
Submetido êste parecer ao plená no do Conirrcsso, obteve a quase unt nimidade do, votos dos conffressi”tat Apenas una dêstes repeliu f, conclu sôes do relator. conciut ●
1 ● i(-‘ r I S
Justificando tal atitude, declarou este dissidente que oportunamente re futaria as alegações do douto autor
prosum

Para oa meados do 1949 tive a satisfuçao de ler uma declaração assiiiuüa por uutoriuade da vul.a da de Ja.iiic C ui'le;:au c üos mas; scgUiU.es têrUopois das averiguações lao

probaiUos uc Alonso üc launay e do jüuiciüso ijarcccr de iSevcr.no Sompoue resU.r duvida de que Casa ae .Moeda ein Lernbra, nuo d j;r.iueiia ^ur»o brasileiro foi a Ue í^âo iVulo,

íbio

em da real coroa”;

e)tt do nenhum efeito oo bem

b) permitia que a quintnjjeni do ouro de Paranaguá fôsleitíi nesia vi.a e não em São Pau lo;

so do recorrer pura se V

% moeda".

mais tardo clicgoureíòrçu üe Aniuivü ílistócnviudo Aiíreclo , a 16 nugencrul das canoas de tôdu a Costa e niur

Alguns meses bie us maos magnífico provas, provindo uo rico Coioniul 1’ortugues e peio j)i*üvecto arquivista ^lendes de Gouveia uo Dr. J. P« Leite Cordeiro.

Analisei tal documentação em arlíeo do “Jornal do Commercio de outubro de 19-19, resumindo cs têrtnos de uma informação sobre as nas de São l*aulo, de uuíoria dc Kleodoro Ébano, c enviada cm 1(350 pol iste personagem do guerra do Sul" a Duarte Cori*eia Vasqueanes, tio e sucessor de Salvador Cor reia no governo do Rio de Janeiro o da Repartição do Sul.

Denunciava Elbano que: a) ao cabo de seis anos de oxistôncia a Casa da Moeda de São Paulo não corres pondia, dc todo, ao que dela se espe rava; b) o provedor atual, Pascoal Afonso Gaia, mostrava-se incapaz e desidiosíssimo; c) convinha a trans ferência do estabelecimento para Pa ranaguá, onde havia faisqueiras aurífèras mais ricas de que as das vizi nhanças de São Paulo.

Contestando-o, dec*larou-lhe Duarte

Que mais ajuntar

ã carta?"

♦ * ♦ I reforço de novo Recebo agora . documentação, excelente,^ provindo sempre do Arquivo Histonco Colorial de Lisboa e papeis constantes de um maço cuja rubrica e Açores, papéis avulsos, ]í)60. ^

Ainda desla vez devi tal contribui ção ao Dr. J. P. Leite Cordeiro, que recebeu as peças por intermédio do Dr. Mendes Gouveia.

Constituem uns autos de justifir de serviços requerida por Frajida Fonseca Faicão, Capitãocaçao cisco

4 Mor da Capitania de São Vicente, de 1(342 a 1648.

Era êste Falcão açoriano, de São

Miguel e servira no Nordeste como Tenente da Companhia do Capitão Miguel de Abreu Soares. Brava mente pelejara com os batavos du rante cinco anos; assistira em 1633 ã tomada da vila de Alagoa do Suí (boje Alagoas), incendiada pelos flamengos e depois com êles se ba tera em Alagoa do Norte (hoje Santa Luzia do Norte).

% t 'è U V ●■fj V ,1

i ^ * 131 Okm>> ro EcoKôNtíCü A 4
c) taJ quintagem s»e justificava pCiU maior segurança dos reais quin tos sem que, contujo, houvesse delibcrauo propósito de sc prejudicar a Casa da áloeda de São Paulo, pois sempre a ela e a seus oficiais se avia a ver de fazer
Fora dos que, sob o comando do Capitão Antônio Lopes Filgueiras, repéliram a tentativa de déseinbar-
Correia a contemporizar que: a) a respei‘o ,d^ oficina, paulistana, já ofi ciara a D. João IV e declarará: “Não

J

que do ‘Mnimifro bcljfa**, cauaondoIhe cem baixas.

Mandara-o depois

fi ins*nlnçrio dn Cnsa da Moedi áí São P{iulo.

Oeral â Cap;tania de São Vircfílo organizar um comboio de navios carregador de

o Governador un.-; tant a mant.menlos

Ouçam(.-?o a reproacntar no Rei pfdindo-lho a CO-. dr guerra c paz:

*‘I’or liua

remuneração des serri' enrta assinada pe!a Chi gan io Ueal de \. MagJe. de oito de Junho de 1011, que vay a foi. 20, constl

para socorro da P.ahia. a São ÍVui- , em lOíi, uma armada holandesa de treze íiportara a São Sebastião, do Santos.

souber.i-.s ame

Xes.a ocasião guarnccera éle, à testa de sua Companhia, u Vila üe Ürás Cubas, tóda entrincheirada. ela enlao Mas os holandeses KC entaholoii.

e (lue mandar lhe V. MagJe. cncaritgír (jtie desse l<»da a aluda c favor se cnlabolar rasa ile tmterlu de oin> (sic) em a villa dc S. l\aulo a q’*-*!

nuus açan-

nao se haviam animado principal pórto pau.ista u atacar o .

Norncara-o pouco depois o ViccMarquês de Montalvão, Capi no de Infantaria i^nola, registrando Antô nio Raposo

Mestre de Campo, patente em Santo.s, ae março de IGll

sucessor de Montalvã

Tavares, sua a 10 O ao. cs da Silva

Pela certidão de foi. 21 dc Fran cisco (larcez Parreto, Pr. vedor das minas de São Paulo, consía cõ cffeito <|uc se cntabolasse a diO® caza do moedn em virtude de ord^nt qi.e teve de S. A certidão dc datada de São Paulo de 2G de junho de 6 absolutameiUe insoíí^' mável:

“Franmco. Garcez Bn^reto provedor das da moeda da nas e , nomeara-o então Cani

ra-o de armar dois bar tadores de _casa

tão-Mor da CapitaniaSao Vicente e incumbi

Preferira êle fragata jogando fogo. Despachara escoltando duas

porem construir uma com deze bocas de -a para o Norte embarcações carre gadas de provisões, farinhas e cavZarpando para a Bahia, tôdas três ali chegaram a salvo. nes.

Quatro anos — e isto é o in'eressa

que nos servira como Capitão-

Mor da Capitania de São Vicente. Foi nesta qualidade que a êle se di rigira Dom João IV, ordenando-lhe

vila de São Paulo, copjj tania de S. Vicente. " nela sargento niór por sua tade, etc.

Certifico que vitido a esta tania de São Vicente carta de Magde. que Deos guarde, ao CapP^^*^' mór, que autualmente está servio^^ franco de fonca,falcão, pera com to se entabo!ar caza de moeda cJi^ * vila de Sam Paulo a p6s Ele Capptan, loguo Em Efeito como s*'” Magde. Em carta lhe mandou muitas delig.ças sobre as minas de ro como fez, vyndo a vila de pernoilí^ onde eu fuy com E’e a fazer as . ditas diligencias fazendo Ensaios B

lae
i;'
I e
Antonio Te ji iwâHffni
de CO mantimentos
S transpornrtilhado , cada qual com oito canhões.

toda a diligencia necessária mostran do E.c dito Capptiiii. mór mto. zelo do SC acrescontare ditas

E desejo mmas suu viço a sua custa pelo que o

K Keiulim.tos a Kenl Coroa de Magestadc fazendo Este scrE com seus cficiaes tenho por merecedor de

toda a omra E mercê ciuc sua mafazer-lhe”. gestade for serviço

meados de 1615 Portanto, já em estava Falcão, acompanhado de seus Casa da da funcionários cficiais, Moeda dc São Paulo, a fazer ensaios docimásict)S scbi'e as amostras ue miaprcsentadüs, Parnaíba. nérios que lhe eram como os que realizou em Assim temos novidades dc niaioi vulto a apresentar; Ordeneu D. João Fal1G44 em

tos, legoa o meya e d'ahy n vllla de snm PnuIIo quinze legoaz, que vem a ser dezeseis e meya, e da villa de sam Paullo n aldeia de maroniri sinco legoaz, e da dita villa a.deia de sam Miguel coati*o lejuramos pelo juramento a goaz o que

dos' Santos evangelhos passar assy na verdade, do que passamos a preasignada oje 8 de eu andre de zente por nos junho de 1653 annos e

íütes escryvão das mynas e quintos leais que o sobscrevy cosi e cosertay cõ offisiall abayxo asinado e proprio torney ao sr. admynistrame reposto na villa de deis dias do mez de sincoenta e treis

o der a que Santos em os ju

.ho de seisentos e annos. , tachativamente n estabelecesse uma casa São Paulo, destinada à cunhagem do ouro conforme êle Em 1645, 26

IV, de cão que nioeda em prio recordou ao Rei.

de junho, já estava instalado o pri meiro estabelecimento régio, de tal Brasil existiu. gênero que no Contemporãneamcnte, com algum dia de atraso, chegou-me ^ às maos documento comprobatório mais um -

e commigo

Andre de fõtes Provedor das mynas

Diogo Gomes de Escobar

Cosertado por my escrivão

Andre de fÕtes

(Arquivo Histórico Colonial de LisS. Paulo, papéis avulsos, boa

1653).

Esperemos que mais dias menos dias venha de Portugal a informaa D. João IV deu Duarte çâo que j a da existência da casa da moeda do S. Paulo. Remeteu-mo o sr. Alberto Paria, o jovem e erudito diretor do Arquivo Histórico Colonial de LisEncontra-se tal papel a um boa.

mos.

1653.

Correia Vasqueantes sôbre as ati vidades da Casa da Moeda de São Paulo, relatório êste denunciado em carta de Heliodoro Ébano, como vimaço cuja ficha é São Paulo, papeis avulsos, 1653 e a uma certidão pas sada pelo Provedor e o Tesoureiro do estabelecimento a 6 de junho de Deixamo-la aqui transcrita.

Além do único voto contrário ao parecer do Coronel Sombi‘a em 1936, emitido no Congresso Numismático Nacicnal outros denegadores gratui tos das afirmações dos documentos que aduzi vieram a público um es trangeiro e dois brasileiros. Mas passo que o primeiro dissidente houve como pessoa cortês os outros contrariadores, em vez de rebater

ao se

LXlCtST\> fcCONÔ.NÍlCO
Sertificamos, eu Pascoal Afonso, Provedor das Minas, e caza da moe da da vila de Sam Paulo, e o thesoureiro estevão fernandes Porto, em como he verdade, e ser serto ser da Barra Grande a villa de San«

? .1

t-

% documentação apresentada, dlsserarn-me arnabilíüades" qu<

u

moeda tinha sipmificndo diverso U dif hojV!

chi!

Kecordo-Inc» a funio;^a Kt*rre,ra hr.*nca

o que U'm.

\ icl(‘0

A quo ponto pode chcçar ® j incliora proh k|uc?

A rc>p sta ca ha proporcionodlu

I.á riuo SC runlinris raot* . * u.iu. nâo me atint^iram nem mo ír.ihf de caUa qu^l dá

nas próprias jialavras dc Dom Joáo

I\ í|uando, m» alvar:i dc 29 dc ms^

çí) íji* dn moeda de ouro

“ Síthrc a nova lábnrs He referiu

advogado e dc Francisco la“não (jucra, quero o dinheiro*’. ro íueus amáveis CL nt

estadorcH strofe. l'eçoque destruam ^

a documentação, brasi ei ÊHJesa, anos ei

ra e portuque nestes últimos dezoito existêr. f'’ demonstrar

íi Casa d.i poasoan

fliK* Icvasaeni

E a propósito de tal tempestade eni copii üa;íua quero aqui recorJar uin doa melaorea itens do larfío anedoLano Ue ,^lartlm Fiaiiict.sco iií. vez Certa rcc.amou êste ilustre ^ pera, iirto oii 1 Sc haver dc lavrar cm Moeda, ouro ern barra para novas moedas”.

Observa S( mhra do modo Hem sabia Salvador Correi» de Sá c Henevide.s o que significa'*» fazer

exato:

Í4 i endereço similar lhes apó encarecidamente

Enfim espoi‘o que os meus ‘ testantes consigam demonstrar ® j inexistência das agera aduzidas vifl' j te c dü quatro provas (à espera

Casa T a,, ® <= 1“5.. da Casa da Moeda de S. Paulo a pri me,ra do Brasil por ordem cronTúQue o façam e palmas lhes

a gica. baterei

outras que hão de vir) documenta^'' t do que, por determinação expvess» j de D. João IV e execução de su»» a .

* :ii *

Suponho que com êste novo re torço de provas agora aduzido mais se justificam o parecer de um esno cialista de autoridade de Severino Sombra e a opinião de um sabedor do quilate de Jaime Cortezâo.

Êste último declarou do pelas minhas

-se convenciaveriguações” tão

prebantes que nâo puderam restar dú vida de que a primeira Casa da Moe da em território brasileiro foi a de São Paulo em 1645”.

Ura de meus contestadores che gou a insinuar que em 1645 casa da f

!

Primeiras referências impressa»* i Simão de Vasconcelos em suas bio' grafias de João de Almeida ^J658) e de Joseph de Anchieta (1672) d®' : nunciou a existência de moedas de i| ouro cunhadas na capitania de São

i <

Diccrro CcowjT
|
i[
leserttor o paíjaniento uma soma surnpiada a um «eu clíen e e o patrono do remisso deve dor, disse-lhe uns tantos desaforos Iletrucou-lhe Martim : cônica e arrasadoramente: descompostu Aos i'
Casa da Moeda cm que
pessoas que trouxessem ouro o o qu'* sessom fundir cm moedas o pudes sem fazer”. í
ordens por Salvador Correia c cisco da Fonseca Falcão, instalou- ■ vila de S. Pau^u a primeira Casa da Moeda do Br»' sih E Casa da Moeda régia e oficina regional, é bom recordar*
se em 1645 e na
Recapitulação geral dos document*^ relativos à primeira Casa da no Brasil, em S. Paulo, fundada ordem régia, (1615-165 ) 1

Vicente e por isto chamadas Samvicentcs, do nome da região de seu fabrico.

1644

1) Artigo 14 do Regimento de minas 0 mercê feito por Sua Majestade ao ficnoral Salvador Correia de Sá o Benevides.

ios e principalmcnte os das ditas capitanias (de S. Vicente e S. Paulo) e os descobridores das minas e mais pessoas que nelas tra balharam fiquem cm maiores Ç''s c utilidades Hei por bem que lugar que mais acomodado vrs pafaça Casa da Moeda eni tiverem ouro e

avanno tecer se Que as pessoas que

0 quizerem fundir cm moeda o pos&am fazer, as quacs moedas serSo da mesma maneira que neste reino se fazem, de tres mil reis e de tres

ínil c quinhentos reis e dc setecentos e cincoenta reis (30 de maio de 1644). Documento do Arquivo Municipal de S. Paulo.

2)

Nomeação de João Antônio Cor22 de maio de 1644, para teia, a administrador das Minas e Provedor da Casa da Moeda de S. Paulo (Ar de Marinha e Ultramar de quivo Lisboa. 531).

3)

boa, Processo de justlficaçfto de ser viços do capitão Francisco da FonFalcão (cnpi ão nior da Capi tania do S. Vicente de 1614 a 1648) por serviços a S. Majestade em os guerras de Pernambuco, em quin ze anos

seca continues).

4)

O Conselho Ultramarino defere o Domingos José e do E para que os ditos meus vassamoradores pedido de ensaiador Antonio Rodrigues de Ma tos candidatos a cargos do funcioda moeda quo S. mandar esabeleArq. de Marinha c

um na casa nalismo Majestade quer cer no Brasil,

Ultramar de Lisboa vd Anaes da Nacional do Rio de Ja- Biblioteca neiro, vol. 39.

6)

estabelecer casa de moeda de oiro i em a Villa de S. Paulo” 8 de Junho de 164.4 (Arq. Hist. Golomal de.Lis-

nas (Doc. do Arq. Mun. de S.

Regimento e mercê feito por Sua Majestade de administrador das mlda capitania de S. Paulo e S. Vicente do Estado do Brasil a Sal vador Correia de Sá e Benevides E Registo do Regimento de . Sua Ma jestade sôb.re as meedas de ouro (30 de maio de 1642). Começa por uma petição de Salvador Correia referen te ao regimento que se lhe dera para entabolar a Casa da Moeda em S. Paulo — Lisboa 9 de Novembro de 1644. Paulo).

(5)

Carta de D. João IV a Francisco da Fonseca GaVão incumbindo-o de toda a ajuda e favor para se tt dar Petição de Salvador Correia a D. João IV datada de Lisboa e de 9 de Novembro de 1G44 solicitando elarecimentos sobre o regimento esque

136 DiCRSTo Econômico
I

lhe fôra dado 4« para entaboUr «a da moeda cm S. Paulo".

1G45

7)

joatadc em cnrta lhe mnndará\ S Pí.mIo, 20 dc Junho de 1645.

10)

Carta de Salvador Correia dc Sá e Benevides dc 9 de Abril do IGir, « Camara Municipal dc S. participando-lhe a aua nomearão pa ra Governador Geral da*; .Mina.s e nomeações que fizera para tesoureiro e escrivão da Casa da Moeda de S. Paul,, ao Padre Fernando de AKuiar. de s ‘‘p 'l e ” Hmtórico fle b. Paulo

Paulo as dc , 8,391).

8)

Carta de Salvador Correia dn d à Câmara de S '' datada de 24 d Paulo e Junho de ltl5 vidando 03 paulistas t

con-

Atu cia rámara dc S. Paulo de 23 dc Sctombrcj do 1(115 porante a qu»i ■ comparoroii Franci.sco Garcex B*rn?to ".sarKcnto nia o provedor da.s roaoa o casa do moeda".

mayor desta capi‘»* minas c quintos

Kstava "n’(‘sta dita vila oni servi ço dc Sua Majcífltadc tratando dss ditíis minas c casa dc meeda”. (ArqMunicipal de S. I’au!o — .Atas da Gamara dc S. Paulo v. 24G).

1646

11)

recomenda a Câ-

Docu-

^ se reconciliar sanji^rentos conerminando fiitos. os seus Ao termi mara Municipal de S Pau’o

Certidão passada cm S. Paulo, ® 22 de Outubro de 164G, por FrondS' CO Hoiz Velho, Bartolomeu Femn"- , dos dc Faria e Manuel Coelho da Gn* ma rcspectivamontc provedor, teso^' da casa da Mocds»

4< roíro e esenvao

Minas c (Quintos Rcacs de S. Paulo”' Tratava-sc do resultado do um eU' saio docimásico requerido pelo ser* tanista Antonio Nunes Pinto e lativo a um minério suposto tifero. (Arquivo Histórico Coloni®*' ■ de Lisboa, S. Paulo, papéis avuls®^ ' 1653).

Certidão referente , j y-, serviços de Francisco da Fonseca Falcão da por Francisco Garcez provedor das minas de S. ' atestar que Falcão viera à capita” nia de S. Vicente por ordem de Sua Majestade “com efeito de bolar casa de moeda em a vila de Sam Paulo". E ele Falcão “loguo em Efeito" o fizera “como Sua Ma-

passaBarroto Paulo a se enta-

1648

12)

Posse dada pela Câmara de S- | Paulo a Bartolomeu Fernandes Faria, a de Abril de 1648, cargo de Tesoureiro da Casa da Moe* da de S. Paulo,(Livro de Registro

Dtc*:5to
ft ca*
o,
P°‘- Francisco XaVier de A. Moura). I
9)

EcoNÔ>aci»

Geral, n.o 2, aberto em 1C42 a pags. 3 c 38 Ap. Pedro Tnques — “Inforde S. Puu.o”). mação sobre as minas

1649

À Câmara sa dn Moeda desta 'ila de S. Paulo data de 31 de Outubro de 1649. (Actas da Câmara da Vi la de S. Paulo) — (vol. V, pags. 389-930).

16)

Elcodoro nes por dus canoas de guerra ta e mar do Sul.

as minas de S. Governador do Rio Duarte Corroa VasqueuGeneral Ébano,

Informaçilo sôbrc Paulo dada ao de Janeiro.de tôda a cesNeste documento Pascoal Afon-

hâ graves acusações a Gaia, provedor da “casa da o quintos da vila de S- 1 aulo . (Arq. Hist. Colonial de Lisboa), de Eleedoro Vasqueanes para a da moeda de a demissão

13) a Câmara de S, Protesto perante Paulo de Pascoal Afonso Gaia Pro vedor das minas da Capitania de S. Vicente — contra os abusos de Eleofundindo barras e barParanaguá cm vez de ò da moeda e quinteè onde

de moe30 Ébano a Proposta Duarte Corrêa transferência da casa S

. Paulo a Paranaguá e do Provedor e do Tesoureiro do eS' tabôlecimento.

14)

doro Ébano retas em fazer “cm a casa

reaes desta vila de S. S. Majestade tem casa de Moeda Novembro de 1649. Arq. Mun. 27 de

de S. Paulo.

1650

17)

CO cm

Requerimento do Capitão-Mor da Capitania de S. Vicente, Manuel PeLebo, á Câmara de S. Pau o, denunciasse ao Donatáde Cascais, ao Gover-

Afirmação, nos autos de ^ancisda Fonseca Falcão notificando de que “cõ efeito entabolara da ditá caza da Moeda da vila de S. Paulò virtude de ordem que tivera de Sua Majestade” (fls. 21 dos autos).

reira pedindo-lhe rio

18) , Marquês nador do Rio de Janeiro, Duarte CoiGüvernador Vasqueanes, e ao

rea fazia em o curo se ocor-

Geral do Brasil, o descaminho que fogindo da casa da moeda desta vila”. Fosse Sua Majestade avisado de tão grave rência. (Outubro de 1649 — Arq. Mu nicipal de São Paulo).

15)

Representação de Bartolomeu Fer nandes dô Faria “tesoureiro da ca-

Carta de Duarte Corrêa VasqueaD. João IV em 1650, avisaji- nes a do a S. Majestade que a Casa da Moeda de S. Paulo “não hera de ne nhum efeito ao bem da real Coroa” (Arq. Hist. Col. de Lisboa).

19)

Provisão de Duarte Corrêa Vaaqueanes, datada do Rio de Janeiro, de 3 de Março de 1650 autorizando à El&odoro Ébano a fazer a quintago^

tS7 Diciuitj
i

t.'

i

do otiro em Parnnn^á e nio na ftã da Moeda de S. Paulo como doveria «cr.

ra

A medida Visava a um

reas casa dc

SC na capitania de S. Paulo”. A casa da Moeda de 8. Paulo sempre, e ao.s «eus oficiais de recorrer

moeda Pf

Hc avia para se aver dc fazer

(Arq. Col. de Lisboa).

1C52

30)

Termo de vereança da Câmara nicipal de S. Paulo, de 17 de de 1652 em que 3e atesta a presen ça de Simao Itoiz Hcnriniie» „ te as autoridades municipais

Vinha trazer aos oficiais‘da r-l mara “os cunhos que se tinlm e com os quaes “o dito ci-tinha cunhado moeda

Pereira Provedor da Real F»' zenda no Uio do Janeiro cm que s< lé o tópico: de muita utilidade mento da.s e fcitoH o.^ moeda desla de S. Püulü).

14 N‘jio ignoranu» scr para o entaboU*

I ●‘beneficio c a segurança dos quintos c não instituir nova fundição nem prejudicar tinha asscn ado a que

■ imna.s, sendo dcscoberU-* f ensaios na real casa d* vila (1G53) (Arq. MuB-

22)

Representação no Rei D. Joào da Camara de S. I’auIo contra Pedro de Souza l^ereira por (jueror levür índios das Aldeias de S. Puulo parí 1'aranag-uá prejudicando uma viio fundada ha niai.s de cem anos, coio nuiitas igrejas, “ca.sa da niocda” ^ quintos rcacs”. (1G53). Arq. MuO- ^ de S. Paulo.

{

que tinha feito por ordem de és di“ tos oficiais da Câmara”

Entregues cs cunhos juiz ordinário em exercício

MuAgosto o niandaram três veo ra

I T' r.

Recebeu Henrique pelo Iho dezesseis mil réis das mil em dinheiro de

9f-t

1653

1662 21) 24)

Carta de protesto da Câmara Mu nicipal de S. Paulo a Pedro de Sou-

Confirmação da asseveração de Simâo de Vasconcelos relativa à exis-

Dtcxsto Í,' ttó ^*1' >r
co¬
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(
readores e o Procurador io conseIho mete-^os no cofre da c*'' segundo declaração de Machado, Tabelião. ^<^«iíngos í a: I-
1G53
23)
Certidão passada cm Santos, » ^ i de julho de 1G53 assinada por 5 coal Afonso Gaia “provedor das nas e caza da Moeda de villa do , sam Pauüo; Es'.evam Fernandes Porto, Tesoureiro e André,de Fon‘os escrivão. E concertado pelo prov'®' dor local das minas Diogo Gom^® de Escobar. Refere-se às distând^^ existentes entre Santos e divers^^ povoações da capitania de S. Vicoi^' te. (Arquivo Histórico Colonial d® Lisboa, São Paulo, papéis nvulso^j 1653).
seu trabaquase onze contado foram logo pagos, a 30 de Dezemb 1652 (Arq. Mun. de S. ro de Paulo) .

tência de S5o Vicente de ouro pro cedentes da Capitania de S. Paulo, em tópico do regimento do Governa dor Geral Conde de Óbidos, datada de 16 de Abril de 1652 e invocada por Severino Sombra ao analisar e aprovar a taxa de minha autoria sôbre o assunto aqui versado c Primeiro Cengresso Nacional reunido apresentado ao do Numismática

Executa- comenta o douto autor.

Capitania (de S. Vicente) que tem por armas S. Vivam-se na moedas

cento

E elas deveríam receber um auvalor em mento proporcional ao seu relação às mais moedas! Sua exisdiferença das outras tência e sua estão aí patentes, não resta dúvida.

Peça particular,

em S. Paulo em 1936. ^ Visava êste regimento a regu’ar o da moeda em tôda a ColoDo rio de S. Francisco para o efetuar-se

recunho nia.

Norte devia

cm Olinda.

a operaçao

Do S. Fra ncisco para fronteira vicentina, na Rio de Ja-

0 Sul, até a cidade de Salvador e no neiro.

demais regiões nenhuma Para as ^ observação especial: só para Sao Vi cente. Se se tratasse de São Vicente português a menção deveria ser geral, pois tal moeda a circular, correría em tôda a colônia, mormente na séde do Governo e não, por singularissima coincidência tão só na Capitania de São Vicente”.

O numerário Vicente seria S. Vicente. límpida. conveniência na Provedor da Fazenda Real e o Capitão-Mor da Capitania elegeríam outro que lhes parecesse mais seguro^

da Capitania de S. rccunhado na vila de E se acaso houvesse inescolha deste local

Nada mais lógico, mais claro do dedução meridianamente que esta

o porque se 44 ali SC tom por armas S.

Determinou o Conde: achar algumas moedas Que Vicente se lhe

o excesso

acrescentará cimlo com que lhe tocar a respeito do valor a que st bem as mais moedas de ouro que é doze e meio por cento como fica dito (Cf. História Monetária do Brasil Colonial de Severino Som-

Haverá prova mais categórica:

douto comentarista: Prossegue o Cunho particular de S. Vicente existia, pois, aberto, talvez por SiE isto não admira se Roiz. mao considerarmos que as minas da Ca pitania estejam sujeitas a uma ad ministração especial cuja autonomia lamentada pelo Conde de Óbi dos, em por‘aria de 15 de Dezembro de 1663.

era As ordens régias eram

diretamente transmitidas a Salvador

Corrêa e seus sucessores, sem co nhecimento da Procuradoria da Real Fazenda”.

189 Dicesto Eco^^ó^<lCO
j

0 paradisíaco pequiri

oportunidade de sobrevoar, por diversas véze.s c a peque na altitude, a brtcin do rio ÍV-rjuiri, no centro do Paraná. VÍ-o, do alto, desde as nascentes, que se encontr; nas serras do Pitanf^a e C:avernoso. ^ , ae inicio, apenas um fio de átrua descrevendo meandros tando em quedas invisível na floresta atravessa.

im e se precipisucGssivns, quase que compacta

Chegam-lhe afuente» pela .Ih-eiSiraro O <> Banli!,= ° Jacaré, o Tourinho, o Me hssa, o Cantu, o Cantur.inlu.

o Re-

¥ »

em co?redeL pela margem principal, Depois,

Ise ndo, uma grande e mais caudaloso^coril^n i -stas densas, aindriit

Entra uo contiibui- çao. gens, dirige-se para Encontra-o metros abaixo das Sete um curso de navegável t-’

s e cachoeiras, esquerda leva no O

Paraná, rio ^<^ve quilôQuedas, após 450 quilôme para pequenas caçoes em seu trecho inferior

o suzerano. rcs. embara CO e da serras de Ribeiro em sua quauns 800 a 1000

Em

A temperatura módia anuol oscIU entre 10 e 17 «raiis. Os verões sÍo inuití» frescíís, mês mais A tomperaturn do quentí- não deve ser su¬ perior a 20 face dos 2l,.'i de Márcia, 21,2 de Mála^ía, 20,-1 de Sevilha, 24,9 de I-riíros (Portuj^al), 21,1 do Lisboa, ‘i-1,2 de Nápoles, 2.'í,8 de Milão, 24,1 de Gênova 2-1,8 de Roma, 23,2 de Ni na França, 2-1,7 de Rosário, na Arjíentina e 23,1 do Buenos AiresO.s invernos mais frio — são muito niais üpradáveis do que os das localidades italianas, portuguesas, A latitude e a^

graus, muito pouco eni graus de Madri, 26,0 de Saragos.so, 26.1 ce, 11 a 12 graus mês espanholas, e francesas citadas.

serras íjuc, ao sul, pro'egcm a ba cia, explicam o fenômeno.

Contrasta violentamente p ana'to mais alto e mais meridicnal do com ü

cm que se encontram Guarapuava G várias outras cidades, onde se servam mínimas absolutas de graus negativos.

As chuvas — uns 1.500 milímetro^ anuais — são suficientes e bem diS' tribuídas.

Os solos do Pequiri, principalnieO' te, ao que parece, os do médio P®' quiri, são assombrosamente férteisTrata-se do melhor tipo de terra roxa. com uma profundidade nnormal — 20 metros. Terras rexas com seis metros de profundidade — as de Londrina, por exemplo — penni-

I
A bacia do Pequiri, relativamente ampla, e um planalto, protegido dos ventos frigidos que nos chegam d Antartida através do Atlanti Argentina, pelas r ^edeiros e União. E», se totalidade, alta de
●j f
I
O clima do Pequiri — fresco, rc- ' pode ser con-| idealvigorante, saudável siderado verdadeiramente
O paralelo 24 corta o Pe- metros. quiri nas proximidades da foz. consequência da altitude e da lati tude, o clima da bacia é .●suaví.sBÍmo.

desenvolvimento prodÍsri<»»' Todo muntiram o mente rápido da região, do sabe que Londrina, cidade de vin te anos, tem aiTunhu-ccus instalado num arranha-ceu com ar condicionado, trinta agências c ane muita moutras cida-

hotel co, 80 mil habitantes, dústria

des

E há várias ermo Apucarana, Marimba, (le desenvoltambám

Cornélio Procópio, vimcnlo mais lento, porém espetacular. Tudo indica, por anto, progresso no Pequiri nao será que o menos vcrtiginrso.

E tudo cr«ce çôes anormais e . riamente. A bacia do Pequm é uma Canaas do das novas Canaã

bem, Msume proporproduz extraordinà-

, uma Brasil Suas terras, aliás, pela sua fertilidade, foram comparadas da F.A.O., aos solos rara pelos técnicos mais afamados - as terras negras da Ucrânia. .

A fa'ta de estradas de ferro o de rodageni, a abundância de terras fârteis ao norte e ao su., a resis tência passiva da floresta, a escas sez da populaçao exp-icam de uma Rleba tão ampla, tao fer il, tão promissora, ainda se encontrar

o fato

totalmontP abando^nada.^ ^Mas ^ seu

'1 Ji-

indicar que da reparece o progresso gião baterá recor des.

A bacia do Pequiri é, atualmente, onde se encon- uma floresta única, trnm os melhores padrões de boas palmitos terras: brancos em verdamento econômi co se inicia e tudo doiros bosques, in dicando u excelên cia do selo e do c’ima para cafêzais, perobas gigantes cas, cedros, ipês.

A ecoiogia da zona permite que se façam aí, condições econômicas multo boas, dos climas tropical, subAlém do cacUma e solo

em culturas tropical e temperado, feeiro, que lhe são favoráveis, oliveiras

encontra que

Q possível ma-

A t u a 1 m e nmuitos des t e , que se destinam ao Pequiri descem no aeroporto de Cascavel, cidade novís sima, de uns quatro anos, que está limite meridional da surgindo no , vinhedos, agricultar

bacia, entre pinhais extensíssimos, E’ uma ci- perdem de vista. que se da improvisada, que do oeste dos Estades Unidos, filmes norte-

reiras norte e ondulantes à brisa, ao já colhidos. Ih arais

lembra as cidades vemos nos como as cieiras, pessegueiros, ameixeiras, peframboezeiras, e trigo, aveia, milho, arroz e todas as legtminosas de maior va’cr econômico. Nas pro ximidades da bacia do Pequiri, ao ao sul, é possível ver trigais lado de miMarmeleiros,

pessegueiros e pereiras mesmo

crescem no quin^^alejo, com laranjeh’as, abácateiros, caquizeáro* e cafeeiroe.

natura’mente com americanos, mas ordem, sem correrías de cavalos, tiroteios, sem assaltos de ban, de Iranseuntes e de cadeias, de egado não anda com dois revolE a população, embora na

sem O COS veres.

bôea do sertão, está desarmada. As casas, porém, são de madeii’a. Surbairros em pleno piniud Ajg gem

141 DICXÍTO ECONfÒUlOO

JTias esUU> cheias de jipes, ônibus autotnArHs, e caminbôps que le vantam ondns dc pó. Snn hot^-is, nue começaram a funcionar ante» dc o' nçIurJo», dõc»

muito par«rim muUiprovenien‘ nu

Brasil e dc Há, entre inu.tos p'‘Í3e« o» nacion tifl, ''ril'.r:ncní'es e

.es de ij-e ir, Jr> o o‘n''o '‘pf ra«.

ourooí^u».

d-^ão Paranaen««e dc Tnrraa n‘7r«''rio. nor meio flèete

côrca dc ^ mllh/io dc ol{vc{ni9 t ! <1C7. mf^hõcs de enfeciro». í**tA f hr'ír.''ffT, Ademtl?, pnr r-ntrnto nwinadj ti cfiw, oom o írovôrno <!o Paran»^. no*» f*j7oru!»*J ro^ <V «e >níc .i« ^●'hôo^ n’* rp<«ftrfm. A Fun* ■ p ro’oc-ntiiito,

ni novo e rumo ncTÍro’n h pconomii na bacU

7.- na rna es « outr avultam

e paraibano?, e pcmar'.buc'-no<í. ba paranacnrcíí da te-ri<j-;ç^randen* efi*ranjfciroz, itaüanos, austriac' tuguSse.s, espanhóis, raguaioB.

ia o», o.s os ^'>Ionc.scs, bbane.scH e

fT’’●'●''boí* (. ●'b-''mente nhn '> ti ccaren.*«», paulmt':» n m ’ ● ’» J í-nacM, fl'. m‘nen«e5» no-» o mineiroí', norKntr« a’emfie», porpa-

|>vr>r» ● r-coy <?o F-farlo. naT' di>^ínrn do P-’nirrÍ, talvpx 0 mni r olival da» Anv'ríra?. o pertpn* vanednde dc jrrnncl? produção e d-inM finnlidnde — areic ó]eo de

OS,

eprao n uma — cuja acl’m&' _ . . escolas abrigam primeiro» cascavelon«-c» T*rv, u e»trada de rodagem L, V”* a Ko. do

IFundaçao Paranaense de Co oò?' ^ constrói, acelerada monto que, partindo de CascavM Barão o trecho módin 1_ fd ’ fcrtil, da bacia do Penm °

03 E

o:;’*a cao perfeita n e''o]ogins ^‘^nnirí

como ns do e nmpUssimos trecho? dos Kstndos dc São P.nido, Minas Gprai?. Kío de

Jnneiro, Santa Catarina <

.Hio Grande do Sul, mente está pprfelU, ^ O vn*or peonomfeo dn Pnhía, mostrou cm poii* ^aria Alhooitcrquc,

comnrovada.

co-

oa^ Inssitian' cs.

sta casas de madeira. Plantam nos cafezais, vários com fazendas no norte do'pa’ rana e em Sao Paulo c^fn^ i apalmente interessados' na planí’'^-’' de grandes cafèzais. P^^^ntaçao

Instituto Central de Fomento Eco nômico da Bahia.

nolnvrasr mínimo, cas no

Uma oliveira d'^risi ãO nuilos de nzeitoTi*!?

presidente do mostrnu cm pouas terras, virgens o meçam a ser desbravadas T''"'’’ aas, a partir do norte e do sul' talam-se centenas ’ pov de Abrem c'areir as na flore

Eazem alguns pessee-re^"*^' pereiras e laranjeiras, além dp Iho, trigo e feijão. Os fazcmi ● '

P^r ano, que valem ppto mp«os CrS 200.00. A snfra dns c^m oO^^ir?!! de

Uma companhia agrícola

a

Agrmeo _ adquiriu maia de dez mil hectares de ótimos solos ent% os nos Peqmri, Tourinho e Bandei ras, no trecho de melhores terras' Esta iniciando, em condições rigoro' sarnenta técnicas, a plantação de

um hectare valería CrS 2O.O00.Ofl UF cacauctro — e o cacau é. a‘unlmcn* te, a maior'riqueza bnínna pt''* dnz anualnionte meio quilo dp caCJA'' A safra de cacaua^ va^e aVr> ^03 olhos

valendo CrS 5.O0, hnctarn de CrS 2 500,00.

ó muito melhor ter olivai.» ^ue efl' canais. A Bnhia tornar-se-m uF Estado rico se tivesse

Salta ^ f^l^Tuns TPÍ' Ihoes de oliveiras produzindo. 0 Br. Carlos de Albuquerque Pnria» em consequência, deseja dois milhões de mudas plantar nos planalto? baianos, entre 900. .e 1.500 metros.

142 D*CKfTO EOONOmIV
A-

Infelizmontc. o presidente do Ins tituto Contrai de Fomento parece esta mudas ruins c que vai usar agindo muito Icntamento. rcce indicar que o eslôrço único c a entrevista concedida aos jornais.

Tudo puder na olivicultura.

Nisto se esgotou tôda a sua energia, todo o esforço que pretendia despen Felizmente, na mais ventade de

Agrinco há muito

mui- O m vencer, entusiasmo, Até ais multo mais trabalho e oneigia. novembro estarão plantados os pnE os olivais do Pequiri. metros ^ do Instituto Central do Fomento Econômico, quando serão planta o». Esta mesma falta de inicialiva c de realização de pre messas exis e, in felizmente, em Secretarias da Agn-

d© Minas Gerais, tultura coihõ ns Espirito Saiito, Santa Catarina, Cea rá. e Pernambuco, com gravíssimos a economia brasi- prejuízos para

leira.

Fundnção Interessante é que a de Terras e Coloniza- Fai*anacnsc resolveu fundar uma cidade na do Pequiri. Uma companhia no¬

ção bacia pecializada do Rio planejou a cidade. Sobrevoei a bacia do Pequiri num táxi-aéreo, a uns trinta metr.s das copas das árvores, com o engenheiro que escolhia local instalação da futura cidade Será nas proxi-

es va para a Munhoz da Rocha,

midades dos rios Pequiri e Tounnho. Se cons'ruída de acordo com o pro jeto, será modelar e belíssima.

14S DKESTO Econômico
\ I

PEQUENO HISTÓRICO DA BORRACHA l

Raui. Gomiw uu KniíriA--, I*aí»awhos ^

o BrüHil nau co Mrmpre Hofrt-u dcHíistro- coH fritos com o loite ou látex «● traido da;; cisòes ein rrft-ridns árvores por in* .'.eu caiilc; toriam a for n.-tíquências dos desmandos de rios, da politicc faliu de ajíem pr

Quando oram nèlcs con ido o nome do npertadoM, saia em /

ofís.^i' nal, da amparo e vij^Jáncia noa pertence, a par de ça absurdi ao que uma confiana num futuro d

1

sem ôlo. porém í .

.serin^fa” <iuc os portuguê-

ecantado, nos prepararmos pa la ‘'imu de se.s deram à árvore, depois chamada scrin^fueira, téi ino até lioje usado na terminoli j^ia internncionul, a nossa hevea brasiliensis.

ar.

uma es e do em mui

A cana-de-aç6cí a seringueira falta de 0^ laranjeira e sao exemplos da nossa de grupos dominador maiorias escravizadas,

4Í uma cai)a disse ser pi*áticu 0 et »nr.« ● embora

ICm 17íjÜ o rei português recebeu feita no Hrasil, da quni üsj)anto.samentc cômoda o com ela ninguém se nio*

^ entíc meios rurais j atratuem hoje patrimônio vel de outros países "" quo saíram daqLr T -

t

se observ£ sados produção, pequeno ao nosso

Na Amazônia

restas insondá , tiiujestosa, de , , i^veis, havia inexplorada, uma imensa de frondosas árvores, de les, das quaisum líquido leitoso sado, servia

flo» nativa e quan idade

cauextraíam

No século XVIII o sábio francC'3 í-»!! C-ondaniinc, em e lii-asil, interessou-se pela se ringueira e levou amostras de borra* clia

viagem pelo Po* ru para u Europa

utensílios cemo frascos

A êsse

masdiversos , e calçados, material chamavam e tinha lar de

era nativo, Deixemos Que "cautchu tt , , So emprego entre os habitantes da floresta zônica. ama-

Oa noasoa indígenas usavam fras-

O quG nós tínhamos dado pela natureza, fale sobre o assunto o economista Luís Amaral;

Sem haver plantado uma serin gueira chegamos a exportar qua renta milhões de quiloa por ano.

u 4 I

●t í
virtude í ííovernos arbitiáem ma de p. ra, com um canudo de mudeira no j^ar^falo. u lí({uid() esííuicl.íj e daí
turas rotineiras, de ín‘ijma"““'" Vamos porém histórico.Afij’inam mesmo alguns autores que Colombo, em sua segunda viufi^em à América, encontrou no Haiti ^ crianças brincando com bolas feitus de borracha e há noticias remo us de jogos rca'izados pelos inens ® astccas semelhantes aos atuais do ba.se c baskot-ball, nos quais cs rC' feridos empregavam bolas feitas do borracha.
p grossos os nativos que, sêco para fazer e a I.

Fornecíamos ao mundo cem por cento da borracha colhendo rcfiultudos fabulosos.

5o’uçfto da aiesma sua vestimenta, constatando que ficava impermeável. Espalhou-se logo o uso dos senhoras e senhores, machinotsh” para

À borracilu se Numerosas ruas ve no tendo porém o inconveniente de que vestimentas endure- inverno as de lie éni são

BC deve a maior parte do que N*. r e.

calçadas com pacc m passeios.

rale epípedos buscados u Europa, as lajes c os meio-fios dos Uma dor de dentes ia

'Curar-se car um vavam-se

Ia-se arranLacm l*aris. apêndice em Viena.

no maior mconveniençarem-se

ciam e no verão rescendiam a borra cha queimada. O te porém residia em ficarem pegajo sas as capas ao ponto de, ao abraestando com

, as pessoas vestimentas de borracha, ficarem a ponto de não poder se separar.

' Lisboa e roupas em verduras no Micompravam-se nho.

A fim de si bredourar a lâo, o um Instituto de Música e

Em 1820, segundo fontes razeáã América do veis

, entregávam.osNorte artefatos rústicos de borracha, .1 como sapatos, bolas etc., ao preço ;* ao imoi

esmola oferecida a Carlos Gomes para não morrer de fome em MiEstado do Pará pôde criar dar

de 5 dólares o par. ^ - ;tal paulista a direção”.

Em 1842, um americano do norte, CHARLES GOODYEAR, censegue um método de utilizar a borracha, nome de tomou vulgarmente o

O Mas, voltemos ao histórico: borracha lido por Academia de França, que vulcanização.

Em 1770 o Vulna

gro

relatório sôbre a BUFFON na despertou vivo interesse e as amosLA CONDAMINE levou tras que foram entregues a peritos para terminação de suas propriedades, inglês PRIESTLEf fêz uma casual descobei'ta: passan do num pedaço de papel um pcuco de borracha, no ou que haviam desapa recido as linhas feitas a lápis, garizou-se esta propriedade, que França teve o nome de “pele de nee na Inglaterra de “esfregão

da índia”.

Hoiive época na Europa em que se trabalhava intensamente para dar emprêgo à maravilhosa matéria que o Brasil ia cferecer ao mundo, trans formando épocas, criando riquezas, medrando sérias lutas internacionais.

Meio século após, MACHINOTSH conseguia o primeiro emprêgo indus trial de borracha, cobrindo com uma

Em 1843 0 inglês THOMAS HAN COCK aperfeiçoa o método de Goo dyear e descobre outros processos. Dizem mesmo que Hancock não sa bia o processo do americano, que o mantinha secreto.

ALEXANDRE FARKES em 1846

também desce briu um processo, usa do até hoje para fabrico de artigos de pequena espessura.

Em 1868 publica Goodyear um 11sôbre a borracha, impresso com vro tipos de borracha e com ela encader nado, nhentos modes de aproveitar a bor racha, mas não fa’a no seu emprêgo para rodas de viaturas.

Apresenta o americano qui00-

Coube a DUNLOP, em 1891, in ventar o primeiro pneumático, abrin do horizon'-e amplíssimo à borracha, e a Amazônia apareceu ao mundo mo o £1 Dorado.

t

14£ UIWWTO Kcortófcáioo
\
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de-

FIRESTONE â\z\n, Já

**a borracha é o muis

importante produto do rnundo, ucoinpanna o ho mem do berço uo tumu.o '.

em 1917: opemçôc» tôda de opalini. Atiucic Teatro da Pux, construi*

Com o surto da inuustria de uutomóvei» c aiiig.b eletr.coa, % cha íoi apiicuOa ; quantidade».

a borraem assombioous se ergueram. Lu- f. r'l

como jieio pcCí e pelo igodao .egou u guerra da borraenu . haver a celebre entre Inglaterra Guerra

a econômic

e Estados Uniüos. porem de a, aenas para paises consequénctas outros mais iraeos financeiramente.

A natureza ofereci monopólio da nova ri Toaos florestas

Brasil riqueza mundial. o

i ít

estrangeiros

O Ciima 6 dopnft«

zonia a dentro à cata de i ra sangrar.

Deixemos falar mais uma Amaral: I

T; >* ■ f i

a receber compaiihius lirivmuas diie.u e exc usiva-

d^J cm loõ^, |»or muuo terapo o iiiuior c iiiiMiur oas 3 Amcfi* ca:., Ca:i mente* ))a!a ele, tiem cuníiunçâs ao líiO, â. i'au.o ou Buenos Ai* res. Aíjucje t.randc iiutel edi* fieadu em Belem, niUUtiS*xn&l unles do advento uo3 “paiuces” do sul, e dentro de cujos corre* dores e saioes u {;c)uu se sen te |)e(]ueno. “Tudo isso devido à borraclia vetuiiUa em mtnUnlias a preços mil-e-unia-noites* COS. Quarenta iiii hòes de quiloSí o quiiü a dev.üito mii-rcis, o câm bio a dozeí".

ar pelas e todos os queriam gopro44 vernos tegé-las Os brasileiros não souberam nproveiLar a chance, os seringalistas ga** tando, nababescumente, os seringuei ros perdidos nas florestas, procuran do árvores para sangrar, os impos tos subindo, o produto adulterado.

I-*edras eram introduzidas nas bo las que iam para o exterior; o go verno nada fazia para realizar plan tações racionais, nem os seringall^ ^ tas disso cuidavam.

.

Santa Casa, cidade espa.hada quase

u A borracha permitia - j , ^ edificaçao daquela Basílica de Na zaré, Panteão de bronzes e hiármores, Aqu mosaicos ela hospitalar , Poè.icamente dentro de

jai-dins bem dispos tos, com seus laboratorios e tu do quanto necessário a um esta-

belecimento de igual embora

natureza, poucos disponham de aparelhamento tão completo com suas enfermarias

gerais

Nossa derrota foi fragorosa, inai®^ que a sofrida pela cana-de-açúcflh de.sbancada pela beterraba européi^’ ü mundo olhou para nós e nós í*' camos parados. Crescia a indústria* precisava-se de borracha, abriam-s^* lutas entre trusies e embora já usasse a borracha desde épocas prócolombianas, nós, os únicos deten tores do maior manancial do mundo, nada fizemos a nâo ser gastar na babescamente, escravizar e matar de doença nossos patrícios, esgotar nos sas árvores e adulterar o produto.'

■ .víw ;

un Oiosm £oos< i.
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'XrusteB irncnsos tou-ae pela borracha troieo
a ao q ueriam so amazônicas aventur 7^
ar
veres pavez Luís
bem superiores às particulares cá do Sul, e com a sua sala de

Após ns fjrnndes descobertas, os holandeses e inpflôscs, possuidores do co'ônias em zonas tropicais, começafurtar sementes e a cm suas coram a nos plantar seringueiras lônias.

Vemos hoje como ontem o doscnso, a imprevidência, a fa!ta de leffisla' - eficiente e principalniente a fa!- : ta de hemens sinceros que nos diritraçando normas eficien‘es, es-

jam

Êsses nossos concorrentes não se interessavam por outras plantas nos sas produtoras de borracha, mangabeira e maniçoba. riam ns “heveas”.

tabclccondo planos técnicos para salvafruardar nossas riquezas, incrível que, quando pre cisamos iniciar a indústria automobi lística, nosso país se veja obrigado importar borracha.

Parece n nasce é uma nova borracha nativa era 88,2 por cen'o da produção total do mundo c a cultivada 11,8; jã em 1923

como Só que-

Cada dia que esperança e cremos ainda em planes que se façam para que cultivemos de fato nossas “heveas”, para que, pelo menos possamos cobrir as necessida-

silvestre ora de 8,4 c a cultivada de m,G por cento. Diante disso, vemos o absurdo des

caso dos nossos

Em 1910 a a des do país em p’ono de senvolvimento.

governos, a ca lamidade sôbrc nós pai rou.

que

Aí a prova de nossa incapaci dade econômica, da incúria dos governantes, cia falta absoluta

de organização.

Não estávamos preparados para possuir tanto e por isto perdemos o levasfri dada monopólio deixando que uos sem uma riqueza que nos

pela natureza, porem precisava ser cuidada e ampMada, e que sempre nos daria estabilidade econômica.

E quando vemos hoje que estamos importando borracha, que vemos bra sileiros defendendo a internacionali zação da Amazônia, temos razão de recear pelo futin*o do nosso país, ôste país de futuro, sempre do futu ro nas tiradas demagógicas dos politicóides, que não constróem no pre sente..

O botânico in glês H E N R Y V I C K M A N, tendo residido na Amazônia,

levou para o Kew Garden de Londres mudas e sementes de seringueiras, de onde foram levadas Orien‘e, plantadas racional- para o

mente e passaram a concorrer e de pois liquidar nossa produção das plantas nativas.

Embora houvesse uma demagógiproibição para saída de mudas e sementes, não havia fiscalização c e’as iam saindo aos milhões, leva das por ingleses e holandeses, que aumentavam suas culturas, notadamente em Ceilão e Singapura.

E’ o mesmo caso que se ve hoje com as areias monazíticas no Nor te, especialmente no Estado da Baonde até bem pouco tempo,

ca hia,

147 Dinp^no KcoNÓMico
çuo

o» naprccionn

como desculpa de farcr lastro, vios estrangeiros levavam milhares o milhares de sacos de tão matéria.

numinm-se na indústria extrativ», os ingleses fnsinm germinar milhões de sí^montes na renínsuín Mnlaia e em Bornco.

Conseguiram assim mais um monf>|)olio no ir.undo. Os amoricanoSí

semente» de .serina Londres,

o.s ho‘nn l«'>'-s tíimb'ní com planta ções rariorruH, porém muito aquóm do» ingléses, passaram tnmbjm a nos li(|uid;ir como concorrentes, sòmente aproveit.-mdo árvores silvestri's, «.‘rifiuan o élcs cultivavam in tensa mente.

n que o man-

A primeira partida de borrach.a cu.tivada chegou a I.ondre» em e orçava em 1871 publicou IIEVIiY 171 tonelada.». Em VICKMAN' seus apontamento» sóbre nia c a Am:iZ(*>em 1872 viaj u para o Hrasi! a fim de buscar queira» e, com tõda u tal proibição, após cinco anos, chega clandeatinamento, tendo cumprido ^.centemente a ordem recehida do Diretor do Kew Garde dou ao Brasil.

Foi

esse o material botânico que nos roubaram para fa.,er a riquiza do Oriente e o desastre da Ama-/Ò ma, abalando profundamente a eco nomia do pais, na época. E não plan tamos, e nao cultivamos, não melhoramos^os métodos de e.tracdo et Nos dias que correm, em todo mundo extrai-se borracha de árvo res, as mais diversas. No Congo Bel' ga, no Camerum, Guiné. Nigéria e América Central e do Sul. Jú ^usto antes da primeira grande guerra México utilizava um arbusto e’ o cu tivava para extração da borracha chamado “guaiuli”, e hoje borracha na União Soviética de tro arbusto

o o se extrai ougrandemento cultivado

Após a primcir.a grande guerra deu-se a inevitável luta entre in gleses G american s. O mercado era inconstante. A América aumentava

.«ua indústria e necessitava da ma téria-prima dos ingleses. Houve in terferência do Estado e foi pedida a regu'amentaçâo do mercado na In glaterra.

Winston Churchill, então Ministro das Co'ônias, nomeou um comitê pa ra estudo do problema. Sir Stevenson, seu presidente, achava-se sob sua influência. Surgiu então o fn* moso “plano Stevenson” de defesa do produto e que contou logo com as h''stilidades da América e da Ho* landa.

Viram os americanos que os tinham sido aumentados artifi' chegaram ã conclusão ços cialmente e do que ao fim do primeiro ano já d' nham um prejuízo calculado em ceuJ milhões de dólares, devido ao ro¬ no Turquês'ão, « tau-sagys”.

o heveas”, primei-se as a

E nós com dezenas de plantas lactíferas, destacando mangabeira e maniçoba em ro plano, sem culturas racionais, não ser pequenas exceções da serin gueira, nos Estados da Amazônia e na zona cacaneira da Bahia.

Enquanto hra.sUeiros ® belgas re-

ferido plano.

Os americanos porem souberauí reagir e bem. Três homens, FIRESTONE, HOOVER E FORD se-uni ram para tomar providências, enca rando de frente a siiuaçâo criada. Hoover deu a idéia do aproveitamen to dos pneumáticos que eram jògí»-

148 DICCSTO EOON'Ô>fIC*’
r

l

dr*8 fora, após o uso regu*ar, a fim do serem restaurados. A estes ho mens juntou-se EDISON, que muito trabalhou também para solucionar o assunto.

Estavam assim os americanos ar mados com homens de vasto conhe cimento o valer não mais fracos do ciuc Churchill c Stevenson.

Edison ainda tentou extrair bor racha de vegetais norte-americanos, porém o impasse continuava: monopólio da matériaprima c os americanos com o mono pólio do produto manufaturado, no automóveis c artiges elétri-

os inglêses com o caso os

COS, afora outros.

Procuraram então os americanos estabelecer plantações. Firestone esemprêsa para explo de borracha e seu fitabeieceu uma rar o p

.antio

Iho foi procurar pelo mundo zonas apropriadas para o seu estabeleci mento convenienLe. Encontrou-a Firostone Júnior em Borneo, em tericnos do i-ajá de Sarawak. Agindo ingenuidade, o jovem

, baseado no que leu no man’s Year-Book”, publicação inglêque a independência estava ga rantida por tratados com a Grã-Bre tanha em 1888, procurou conseguir de meio milhão de acres,

america“Statescom no sa concessões

assinando um contrato preliminar.

Foi a Londres, porém, antes de lá aportar recebeu notícias de ter o rajá tomado novas resoluções, ne gando-lhe o inicialmente acer.ado.

Nas Filipinas o Par.amento nega a concessão. Chega êle afinal à Libéi’ia, república fundada por orga nizações filantrópicas americanas 1820, cuja capital, Monróvia, á em uma homenagem a Monroe, criador de célebre doutrina. Era uma ro-

os

pública de homens de côr prêta e Estados Unidos seriam seus per pétuos defensores. Em 1S47 foi pro clamada sua independência.

Enfim, em 1926, foi assinado um contrato definitivo por Firestone Jú nior, após demoradas demarches du rante anos para sua ccnsecuçâo. A concessão abrangia uma área do um milhão de acres durante 90

anos.

Firestone começou a plantar, estufeitos, abriram-se es^raderrubaram-se florestas, consdos foram das e truiram*se portos e acampanientos e assim iniciaram-se após lutas ingen tes e gastos astronômices as imen sas p’antações de seringueiras que a Libéria. hoje tem

Ford, por sua vez, encontrou tam bém um bom lugar. Às margens do Tapajós, consegue do Governo do Brasil milhões de acres, na mesma região onde Vickman, em 1876, con seguiu as sementes de seringueira ingleses! Inicicu Ford o para os

trabalno eni 1927 e nesse mesmo ano explorou mil acres. E’ a chama da Fordlândia, sua capital Be.terra. Mas o plano Stevenson falhara, em maior par.e pelos ho.andeses do que pelos americanos, embora fôssem êstes mais poderesos; porém, lutavam com grandes dificuldades para conseguir concessões, enquanto aquêles dispunham de colônias em zonas tropicais, ótimas para cultivo da “hevea”.

Com a alta dos preços, os holan deses instruíam e auxiliavam plantadores e também aos que explo ravam árveres nativas.

aos

Transferiram da populosa Jáva grande parte da população para Sumatra e Borneo, a fim de intenslfi-

149 Dicmto Econ’<í>mico

car a plantaçfio e exploração de ár vores produtoras de látex.

Já cm 1931 os químicos, notadaalemães c fn^^lêscs, russos,

procuravam Ção química da borracha cá-la artificial mente.

ati%'nmentc a comp' sipara fabri.

Mesmo antes

pelo Dr. LEO ZEN’THN’ER

que ti é que provôm is sul <la ÍJabin, inieUl*

da preparou em sou laboratót LEVEUKUNSEN

primeira f^rande jruerra, o piofe.s«or FKITZ IIOn-MAN borracha sintética rio.

bricou borrach período da mundial.

a primeira

ambém fasintética ^lurantc o conflaíjração

Mesmo com o profrresso extraor dinário da moderna química e com a vantajçem de durabilidade da borracha sintética, para sua confeecü Tiecessita-se de álcool. pctró'oo . carvao. além de cal. o c.ue sai pre caro. mais do que a natural

plantou cm S. Bento dns Lsjes rcrônravo b:iiano, rntn* 1909 e 1910. ncRHiiM árvores plafítaçõcs <lo nn-nte feitas p r .‘'TÍ.IXnKR ç em maior parte por líKIÍIIMAN, osp^ ciaincnte

municipios de Ilhéus nos

Há notícias de que (' f*anaviciras.

niORIIMAN mandou buscar por con* ta própria .sementes em Siimntra. O I)r. AI.MKIDA as introduziu no município de Una e BONDAR, na Estação dü Experimentação do Agua l*réta.

0 abando-

Os mj<le.ses, derrotados naram o plano e estabeleceu quia no mercado í holandeses

-Se anarinternacional:

a d

Existiam pois, sem exploração, no sul da Bahia, vários milhares de serinífueiras localizadas nos sepiun* tes pon‘os; Fazenda de IIOLZGREEER, município do Cannvieiras; FU' zendas de Dr. ALMEIDA, municí pio do Una; MUCAMRO COCOA STATES, município de ILHÉUS, c estação ueral de experi mentação também em Lhéus, sendo aí somente duas centenas de árvores, nos ft 4( rumos .

II i esonvolf britânicos se na crnligencia de fazer ao invés de estabcl nos de contrô’e de

os continuavam produção ver sua viram mesmo. o ecer plapreços

.

Em certa época, produção ultrapassou o consumo; Indochina, Brasdl e África, assim como Sião, ficara

a m com pequena produção, às índias Holandesa cm redação s e Colônias Bri tânicas, que dominaram o mercado

Não mais podiam competir cado internacional no mernmericanos, ingleses e holandeses; falou-se em noves planos, em novas realizações e tudo ficou no papel e nas tiradas demagógicas dos políticos à cata de votos popu'aires.

Cem o advento da Seprunda confio* pração mundial, apó.s o sucesso ini cial dos japoneses, que dominaram o península malaia e outras fontes prO' dutoras, assim como o bloqueio ale mão, os americanos se viram frrçodos a novamente apelar para ns nosheveas”. sas

O Dr. GÓIS CALMON, governa

Foi outra época de valorização Amazônia, com alta dc preços e Iflf' ga campanha demagógica trouxeram grandes males,- não há negar que também deixaram algu ma coisa de brm. Organizaram-se exércitos da borracha” e mi*hares e milhares de trabalhadores, notadamente cearense.s, embrenharam-se pelos alagadiçoa amazônicos h caU

que, s0 u dor da Bahia, mandou buscar mudas e sementes d© seringueira no Ceilão

150 Dicssto Ecomo:
r ●

i

Se perdemos em das Rcringuciras. comba e na Itália, quase quatrocen tos brasileiros que têm, como mereccmitjrio em Pislòia, pere milhares de paumazônicas, vitimales e abandoFoi mais

um tcs.

cem, seu demc s milhares tricios nas se.vas mados por diversos nados n sua própria sorte, tributo pesado que o povo bra sileiro pagou à incúria dos governanE’ uma história triste que pre-

tente, encontron « morto num do» amazônicos, quando em serviNestc despretensioso trabalho, deixo consignada minha homenagem êsse técnico, mcr.o cm nosso país de uma grande causa: a

nos ço. a a serviço

luta da Democracia contra o Fascisestavamos empenhados. nio, em que Com regular produção, contribuiu cacaueira da Bahia, muito a zona

não só em lâminas de primeira qua lidade, cemo aparas e sarnambi, que Rubber” adquiria e mandava para a cisa ser escrita. extração do látex, O preparo e a ainda feitos pe’os primitivos niéioparte racionalizados. Brasil agências dos, foram em Organizaram-se

a América.

RUBBER DEVELOPMEM COR

PORATION para extração e ci mpra crédito

tece em nossa cultura quando um produto nheiro”

no de Apareceu o d , todos a Terminada a guerra e com a nordos transportes, com a ma'izaçao

A fomento da cultura e c borracha. instalapreparo do pre¬ para çâo duto em bases racionais.

espinha « Dos cortes errados em c do preparo de bolas, copraticar racionais incipreparo de lâminas. Isto poé assunto de outro trabalho A cultura da seringueira no

de peixe meçaram-se a sões e ; rém nosso, Estado da Bahia”.

do estufas para volta a seus antigos donos das plan tações da Asia, fecharam-se as Agên cias da “Rubber” ninguém mais falcu borracha. A “Mucambo” hoje pertence a Manuel Joaquim de Car valho, grande capitalista baiano, que ^ cuidou de instalar, e com sucesso, em sua própria sede, uma fábrica de artefatos de borracha e continua sua A E.G.E. continua

>» ((

em ,1 i'1 1 exp.oraçao.

borracha das seringueiras assistência dos técnicos apareceram logo Um dos primeiros, POLI,

baiano com Rubber” que << da na zona.

Iniciou-se, portanto, a extração de do sul também sua exploração, embora pequena, principalmente para estudos técnicos e distribuição de mudas e ] sementes melhoradas. Das planta- .

J

ítalo-amcricano, foi quem nos primeiras letras” sobre a

ensi« nou as extração e preparo racional do látex, assim como os modemos métodos de cultura, enxertia e preparo de se menteiras e viveiros. Moço, compe-

ções de Canavieiras não temos notí- ^ cias, porém, em Una sabemos que 0 Dr. Almeida conta com mais de um ’

161 DnjESTo Econômico
Plantaram-se, na zona, milhares e milhares de seringueiras; como acondesorganizada agri“dá dielas se lançaram. .e
mi hão de pés em vias de produção, e com capitalistas. de S. Paulo aca ba de organizar um consórcio. ■i

RECUPERAÇÃO E DESENVOLVIMENTO DO VALE DO RIO BRANCO

iiUIiKINsKI

Amazônia braníleira, de do vastísBimo íçístíco que percorre rarefeita

to cm vas.

z-.se mi.sse em vista

ern virtii cenário pai.sae da população com que se apresenta, «uscjta questões de tamanha complexi dade, que sua solução definitiva ape nas será possível KCíçuindo-se um plano racionalmentc elab rado, põsexecução por etapas sucessiDo contrário, sempre se esta rá vagueando à.s apalpadelas, jamais se chegara a resultado.s positivos Por ISSO, como 6 natural, fai ter parcelar o seu território, tendoüonas com

específicas

características da qual caa is c solução de COS.

De mais

o

em

. , ® estudos de todas as riquezas da terra sôbr qual Humboldt vaticinara, ria de ccncentrar, mais cedo tarde, a (Civilização do globo.

- e a se haveou mala

O fa*^o de o Território do Rio Bran co, com 750.000 quilômetros quadra dos, maior portanto que o Estado de São Paulo, revestir-se de peculiari dades fisiográficas e sociais bem de-

fi n i(J a H, na de pi-(|uena vâo d<* ííado, .Mf localizam 809é doâ haôitante.4 do 'rerritório, difercncian* do-H(* aHsirn da pai.saíjem de imensas florestas equatoriais que caracteri* 7.um quase tôda a Amazônia — bas ta para meree(*r interêsso todo espe cial p( r parte da adminislrnçào pú blica federal.

n<i Aito Kio Hranco, loagricultura e criâ-

I’’oi cümj>r(*endc*ndo porfeitamenio tóda.s as circunstâncias apontadas que Araújo Cavalcanti, técnico de Administração do Governo Federal íni})uídü da.s mais modernas idéias de planejamento regional, desobri gando-se da incumbência que lhe fôra cometida em 1943 pe’o D.AS.P., vislumbrei!, com singular acui dade, o ensejo que se lhe oferecia da empreender, pela primeira voz no Brasil, — em vez de um simples rela tório, como via de regra acontece uma séria experiência destinada no

aproveitamento da economia de área predestinada a ser uma dns regiões mais ricas e prósperas Continente”.

Eis a gênese de “Recuperação n Desenvolvimento do Vule do Ri® Branco”, que constitui não só uiu roteiro para a elaboração, em épo ca opertuna, de um p'ano geral pa ra a organização racional da admi nistração do Território do Rio Bran co, mas também uma perspectiva segura para a ação governamental nos demais Territórios da União o»

''■'á

b
economico-sociais proporcionando, após rlófia ana .se, os elementos indispensW para o equacionamento seus prcblemas bási r f i
não tendo sido^^últimrdo.^atT Voje’ o levantamen o. sob todos os tos, do mundo amazônico, dêle aindã nao podemes ter uma visão Não foi por outro de resto, que se fundou Internacional da Hiléia cuja finalidade principal proceder a pesquisas 3 f
panomotivo, Instituto Amazônica, con.siste u
ramica.

País.

Só isso seria suficiente para de monstrar o valor da obra de Araújo Acentue-se, outrossim, pletamente desprovido de estatísticos, teve jirccodcr a pe.squisas próprias ampla realidade econômica base nelas sugerir e de desenvol-

Cavalcanti, (juc com recursos o autor que e so- na um ciai, e com plano de recuperação

Nem por isso, todavia, como disse, deixa o presente trabalho do fanal indispensável n todos e muniPara corroborar

certos Municípios do mesmo, cm mos ser um governantes territoriais cipais do Brasil. : dizemos, é suficiente assina lar apenas que os mesmos problemas, mianças, que afligem

os o que com pequenas

o regiões Brasil, partes de nosso vimento do Território, paia que o aviiPc de importância, o curto tempo cm trabalho

Rio Branco, tambim fazem parte integrante do quadro do Norte, do Centro, do Oes'e e do Nordeste do que abrangem % território.

E’ natural que quadro E esse doloroso o autrr inaudita de exibi-lo autor lá permaneceu, não lhe ministrar os subsídios para conjunto, das pos-

tevo a coragem crueza de sua realidade. Não foi sem razão, aliás, que quando de sua l.a edição, veio atingir os melin dres de muitos

na que o pc.deria o conhecimento, em sibilidades reais da região, resto, não com essa missão que Araújo Ca valcanti se dosda Cida-

De foi locou

com de Maravilhosa e partiu aquelas do sem fim da Amazônia, onde permaneceu quase 4 meses, tempo su ficiente para adaptar-se e senMr de perto, como agente, as vicissitudes da luta do homem contra o meio hostil.

para terras

falsos patriotas. Seria, porém, exequível eficácia um pla no de ação gover namental, sem apoiá-lo na rea lidade sociológi ca?

Evidentemente não. Quaisquer plade administração racionalmente

nos c’aborados devem apoiar-se na rea lidade econômica e social, visando, antes de tudo, corrigir desajustamentos, median'-e a prestação de servimelhoria e ços que proporcionem bem-estar das populações, tendo em vista a era em que vivemos de pleno triunfo da democracia social em to-

do o quadrante do globo.

Êsse talvez seja o maior mérito Recuperação e Desenvolvimen to do Vale do Rio Branco”. Araú jo Cavalcanti, em pinceladas magis trais, vazadas num estilo sóbrio e i

DicESTO Econômico
I
A missão delegada a Araújo Ca valcanti foi a de esbeçar um plano administrativo para o aproveitamen to integral das riquezas do Territó rio do Rio Branco. Para plano de maior envergadura sugeriu a cria ção do Parque Nacional da Ilha do Maracá, cuja função precípua con sistiría no estudo técnico e cientí fico das potencialidades econômicas do Vale do Rio Branco. ● I
de <(

fluente, despido de lírico» patrióticr», dcscerrou o do miséria e abandono om o» habitantes do Itio Hranco.

»c‘or da educação: 0Õ% de fabetos! no setor de saúde: tação precária, péssimas de híg^iene

arr con e ^rassamento da

oubo» panorama que vivem No nna!aiimí-n-

dições

vere berib rração naturais, con.sequentemen- preços elevados c,"'-nhum poder aquisitivo dOB habitantes; quanto à colonizaÇao: falta do braços, coeficiente 0,CC por k2.

niínose, gífilis, tuberculose no campo econômico: irracional ri; exj)lo das

riquezas expresso no nnao o na opipequenos produt

IApontou ainda Araújo Cavalcanti a necessidade de extinção lenta ò paeiíica dos latifúndios là éxisUtes revertendo à União as áre^s cultivadas, as quais, basead ftiao dos

res locais, em lotes o sugere sejam subdivididas e, em seguida, distribuídas radores que estejam &CS mo-

de cultivá-las, com fin"ancia"mento"o assistência técnica por parte do Es tado. Nesse ponto o autor indica'

mas

causa .side rc-

flohiçfto pnrn um problema que nlo é c.sp«'cífico do liio Branco, utinKc? tôda a economia nacional, cuja principal de estiipnamento n:i existência em nossa terra df enormes nâo cultivadas, om mãos de um poíiueno >?rupo de pro* prietários rurais.

Sendo o l\*rritórÍo do Rio Bran* CO, como vimos, uma área cm que fjua.se tinlo ainda está por se faxor Mo (jue concerno aos serviços públi cos, j)ara .se chefiar no Plano Geral de Recuperação e Dc.senvolviniento do V'ale do Rio Branco, Araújo Ca valcanti mostra, em breves linhas, como comp'emento, o rumo n sepuir na ciaboração dos vários siibplano.s fjuG devem tratar da eletrifica ção, transportes, colonização, imlgra' ção, obras e equipamentos, etc.

Isso, porém, não impede que se re conheça o muito que o povêrno fe deral já fêz naquela imensa área desmembrada em 19-13, do Estado do Amazonas, e o muito que ainda po derá fazer em prol da melhor redivisão territorial cio Brasil.

164 D*c«*to Eocwômtcp

desenvolvimento do BANCO

Bastante expressivo tem sido o INTERAMERICANO. nestes últimos 5 anos. , . . , Entretanto, o progresso de uma Instituição bancaria nao se mede apenas peio algarismos constantes de seu balanço. ^

No nos o caso mais expressivos ainda do que os números, sao os bons seni ros c a responsabilidade com que temos procurado atender a uma enorme clientela aiie constantcmontc nos honra com sua confiança. . ..

Afim de honrar essa confiança, tudo faremos para alcançar um alto indice d evolução, sempre através de melhores e eficientes serviços.

RESUMO DO BALANÇO

Em 30 de Junho de 1953

S E R V I N D o I a
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í '4 r k
► k
S' s* 114.126.676.50 426.067.906.30 136.219.735.80 88.194.957.90 282.956.114,60 46.087.375.50 45.380.151.40 745.915.318.10 Dinheiro cm Empréstimos Empreendimentos e Participações Titulos e Valores igcmL o Corre.-^pondentes Oatras Aplicações ...._ Edifício Sédc c Instalações Contas de Compensação t ● l4 1.884.948.236,10 Total recursos PRÓPRIOS E RESPONSABILIDADES e Lucros Suspensos 93 .460.500.30 653.289.443.20 392.282.974,50 745.915.318.10 Capital. Reservas Depósitos Diversas Contas de Compensação Responsabilidades Total 1.884.948.236,10 SSo Paulo. 11 de Julho de 1953 J ● ICOOOO
DISPONIBILIDADES E APLIC.^CÔES Caixa c no Banco do Brasil
t£00000 9CO>000 «ooooo J ● 900 000 300ceo loaoDo tmo CCI otr BU cet Otl «< CPU HZ 194» I94« 1947 1948 1949 1990 >951 I99S Banco Nacional Interamericano S.A.. UMA INSTITUIÇÃO PARA SERVIR AO PÚBLICO — Telefone: 35-6131 SEDE CENTRAL: Rua 15 de Novembro, 137 e Agências. Arco-Artusl

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BALANÇO EM 30 DE JUNHO DE 1953:

Alves Junior, Presidente AWcf Diretor TricZ M -lu Faria, Diretor -ose Heilbulh Gonçalves, Diretor

ativo
resumo do Caixa Empréstimos Agencias e Correspondentes Diversas contas Resultados 524.688.688,10 2.451.149.036,80 1.192.267.304,90 263.706.945,10 14.328.189,30 3.804.805.113,90 ^ , Pt-*ndentes Contas de Compensação Total CrS 8.250.945.278,10 PASSIVO Capital e Reserv Depósitos Agências e Correspondentes Diversas contes Resultados Pendentes Contas de Compensação Total as 269.271.996,10 2.829.011.873,80 1.259.817.966,20 71.243.366,50 16.794.961,60 3.804.805.113,90 CrS 8.250.945.278,10
Francnsco Rodrigues
Gusíavo Prado Filho, Contador Geral a) C.R.C. 1.311 ■j
de Oliveira, Diretor

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