Especial Tecnologia Móveis - 10/12/2012

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Jornal do empreendedor

São Paulo, sábado, domingo e segunda-feira, 8 , 9 e 10 de dezembro de 2012

ESPECIAL TECNOLOGIAS MÓVEIS

Thomas Tolstrup/Image Source

MOBILIDADE o mundo todo conectado Novas opções de tablets e smartphones, serviços e aplicativos úteis ao cotidiano do usuário, mobile commerce e a chegada da rede 4G são os destaques do setor

BARBARA OLIVEIRA

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mobilidade se transformou num mantra ou mania mundial. Todos querem ou precisam estar conectados o tempo inteiro e em qualquer lugar. E o Brasil é um gigante acordado para o uso de dispositivos móveis seja para ganhar produtividade no trabalho ou para desfrutar desse recurso nas horas de lazer. Tanto o consumidor final, como o pequeno e o grande varejo, as indústrias, empresas de serviços e governos não podem mais dispensar a tecnologia móvel se quiserem falar entre si ou com seus clientes e fornecedores. Segundo a empresa de consultoria Gartner, as vendas mundiais de smartphones cresceram 46,9% – com 169 milhões de unidades – no terceiro trimestre em comparação com o mesmo período do ano passado. A participação de smartphones no total de celulares comercializados entre julho e setembro foi de qua-

Steve Prezant / ImageSource

se 40%. Samsung e Apple lideram com metade do mercado de telefones inteligentes e com 85% em participação dos sistemas operacionais (Android e iOS). No Brasil, segundo a IDC, as vendas de smartphones vão quase dobrar em relação ao ano passado, com 16 milhões de unidades e outros 3 milhões de tablets. Bruno Freitas, analista da IDC, observa que agora os aparelhos móveis estão impactando o mercado e mudando a forma de nos relacionarmos social e profissionalmente, assim como aconteceu com o PC nas décadas de 80/90. Pelo celular, podemos acessar a conta do banco, comprar um tênis numa loja online, pedir uma refeição, adquirir ingressos para o teatro, encontrar os preços mais baratos, etc.

APLICATIVOS Com a ajuda dos milhares de aplicativos disponíveis é pos-

No Brasil, as vendas de smartphones vão dobrar em relação a 2011. sível fazer uma série de operações que antes só era comum nos computadores ou por telefone. A ABI Research divulgou um estudo recente informando que cerca de 36 bilhões de aplicativos serão baixados pelos usuários no ano de 2012 no mundo todo. A mesma ABI informa que o total de dados trafegados em plataforma móveis no mundo subirá oito vezes nos próximos cinco anos.

A visualização desses aplicativos e os conteúdos novos que vão sendo agregados ao tráfego de dados exigem novos formatos para permitir conforto ao usuário. Assim, as telas de tablets e de smartphones estão mudando. Os tablets se ajustaram um pouco mais ao manuseio de uma só mão, oferecendo alternativas em 7 polegadas, enquanto os smartphones de ponta dos

principais fabricantes aumentaram um pouco o campo visual nos seus displays, passando a ter opções entre 4 e 5 polegadas. Sem falar na duração da bateria, mais longa e com ganhos de energia, e da capacidade de processamento desses dispositivos. "Quando de fala em consumo de internet, redes sociais, conteúdos de vídeos, é preciso uma boa interface, e a tela grande é a resposta a esse ecossistema", destaca o diretor de produtos de telecom da Samsung, Roberto Soboll. A fabricante norte-coreana ousou ao lançar um smartphone de 5,5 polegadas neste ano, o Galaxy Note.

NOVOS FORMATOS O formato da mobilidade não se limita aos telefones ou tabuletas eletrônicas, ele pode aparecer como um produto reversível, parecido com um notebook e com tela touch. São os equipamentos híbridos fininhos, que aceitam tecla-

dos físicos encaixados e, com um simples toque, deitam o display e viram um tablet. Vários fabricantes, como a Dell, a Lenovo, a Asus, trazem esses novos modelos conhecidos como ultrabooks reversíveis. A Intel entrou nesse segmento de ultrabooks (marca criada por ela) há pouco mais de dois anos, para oferecer uma opção ao usuário que precisa de mobilidade, mas não abre mão de um computador robusto. Os chips dos ultrabooks são de última geração, com baixo consumo de energia e baterias que duram mais de 10 horas, além de permitirem interação maior com o usuário. Para 2013, uma quarta geração de processadores montada na arquitetura Haswell vai equipar esses portáteis, prometendo uma interface mais sofisticada, pois vai responder a gestos, voz e reconhecimento facial do usuário. A Intel também ingressou no mercado de chips para celulares e tablets.


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Qual escolher, tablet, smartphone ou ultrabook? O consumidor quer mobilidade e a indústria criou vários equipamentos com formatos e tamanhos variados para se ajustar Robyn Beck/AFP

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Eles parecem pequenas tevês

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Nokia Lumia 900 Possui tela Amoled de 4,3 polegadas e traz sistema operacional Windows Phone, com blocos dinâmicos para atualizações e notificações de forma instantânea na tela inicial. O aparelho é compatível com a rede HSPA+ (3,5G) para streaming de vídeos mais rápidos. Mas o equipamento suporta a tecnologia LTE de alta velocidade, embora ela ainda não funcione no Brasil. A câmera é de 8 MPixel com flash duplo e lentes Carl Zeiss. Uma câmera frontal facilita as videochamadas. O Nokia Mapas, com base de pontos de interesse em cidades brasileiras, e um serviço de navegação GPS com orientação por voz (que funciona também off-line) servem para orientar o usuário. Ele pesa 159 gramas e não pode ser atualizado para o Windows Phone 8. Nas cores branca, preta e azul, ao preço médio de R$ 1.400 (desbloqueado).

ntre julho e setembro deste ano, cerca de 40% dos celulares vendidos no mundo corresponderam a smartphones, de acordo com um estudo de mobilidade feito pela Ericsson, divulgado em novembro. No Brasil, esses celulares sofisticados devem vender 16 milhões de unidades neste ano, segundo a IDC, quase o dobro do ano anterior (9 milhões). Os vídeos online são apontados como item importante no aumento do tráfego móvel, respondendo por 25% dessa movimentação de dados nos smartphones e por 40% nos tablets. Para proporcionar mais conforto visual aos usuários, esses conteúdos exigem alta resolução de imagens e telas mais amplas. E é isso que está motivando os fabricantes a apostarem em aparelhos com displays de 4 polegadas ou mais. Confira a seguir os novos smartphones objetos de desejo e preparados para conteúdos mais ricos.

Na câmera de 8 MPixels há regulagem de brilho, foco, balanço de brancos e modos de cena. Pesa 133 gramas. Ainda não há previsão para atualização de versões mais atuais do Android. Preço estimado no varejo de R$ 1.700 Sony Xperia S

Motorola RAZR HD

LG Optimus 4X HD Este modelo tem como principal característica seu display "gigante" de 4,7 polegadas e resolução de 1280 x 720 pixels. Ele roda o sistema Android 4.0 e tem memória interna de 16 GB. O formato é quadrado e os botões de liga/desliga ficam na parte superior do aparelho, o que dificulta a operação com uma só mão, especialmente se ela for pequena. Ele funciona em redes 3G, Wi-Fi, conexão Bluetooth e possui tecnologia NFC – Near Field Communication – para pagamentos móveis por aproximação. A bateria tem autonomia para até 10 horas em conversação 3G.

per Amoled, com resolução HD. Sua câmera de 8 MPixels permite fotos de alta qualidade (3264 x 2448 pixels) e grava vídeos em full HD. Compatível com rede veloz HSPA+, Wi-Fi e GPS, o aparelho tem espessura de 8,6 mm. O recurso S Beam faz a transferência de arquivos entre dois aparelhos e, pelo Direct Dial, é possível discar automaticamente para outra pessoa com quem o usuário está trocando mensagens, desde que ele esteja identificado com foto. O serviço Video Hub, da Samsung, terá dois mil filmes disponíveis para o celular, mas é pago. Tem memória interna de 16 GB e pesa somente 133 gramas. O preço médio no varejo é de R$ 1.600.

Ele vem com serviços do Google, You Tube, Mapas, Gmail, e foi o primeiro smartphone no Brasil compatível com a rede 4G – que só começa a funcionar a partir do segundo trimestre de 2013. O quarto modelo da família RAZR, da Motorola, tem tela super Amoled de 4,7 polegadas de alta definição, cujas bordas foram reduzidas em relação ao modelo anterior para um melhor aproveitamento do espaço, e assim, ampliar o campo visual do usuário. O aparelho roda Android 4.0.4, e possui câmera de 8 MPixels com recurso panorâmico e fotos em sequência com um toque. É possível gravar vídeos em full HD (1920 x 1080p). Aplicativos como o Netflix e Facebook já vêm instalados. Conectores micro USB e um HDMI para ser ligado à televisão são outras vantagens do modelo. Preço médio (desbloqueado) R$ 1.700.

O aparelho traz display HD de 4,3 polegadas resistente a arranhões e nas cores preta e branca. A parte frontal não traz botões salientes, o que dá certa elegância ao aparelho. Mas para a câmera de 12 MPixels, com foco automático, existe um atalho físico, que permitir mais rapidez na hora da foto que não pode esperar pelo menu virtual. Ela captura imagens em 2D e 3D e fotografa em locais escuros. É possível fazer gravações de vídeos em alta definição. A memória interna é de 32 GB e o chip é da Qualcomm dual-core de 1.5 GHz. No design, o que chama a atenção é uma faixa transparente e colorida, que envolve a base do telefone. O compartilhamento é feito pela entrada HDMI e Bravia Sync, e é possível usar o telefone como controle remoto da TV. Por R$ 1.800.

Samsung Galaxy S3 Este é um dos smartphones mais vendidos no mundo. Ele roda o Android 4.0.4 e tem a maior tela da sua categoria – 4,8 polegadas, su-

Apple iPhone 5 O aparelho prometido para chegar ao Brasil até o fim do mês tem tela maior que seu antecessor, 4.0 polegadas, e resolução de 1136 x 640 pixels. O iPhone 5 é quase 9 mm mais alto que o 4S, embora tenham a mesma largura, o que facilita a digitação com uma só mão. A espessura de 7,5 mm em sua estrutura de alumínio é a mesma do anterior, mas o novo é 20% mais leve. O iPhone 5 grava vídeos em HD com a câmera iSight e a estabilização de vídeos foi aprimorada para evitar cenas tremidas. Ele detecta até 10 rostos e pode tirar fotos enquanto filma. O ponto fraco do sistema operacional iOS 6 é o serviço de mapas da Apple, muito criticado pelos consumidores, porque contém informações incorretas sobre cidades e falhas ao apontar alguns serviços e rotas. A empresa diz que está trabalhando para corrigir esses problemas. A Telefônica Vivo vai oferecer a seus clientes o novo iPhone 5 a partir de R$ 1.449,00 (B.O.)

ual será o dispositivo a disputar com o notebook a preferência dos usuários que precisam de mobilidade quando estão trabalhando ou se divertindo? Essa escolha pode ser fracionada entre três aparelhos. Os smartphones, que vêm ganhando muita popularidade, porque agregam quase todas as funções de um PC e estão ampliando suas telas para permitir mais conforto ao usuário; os tablets, com várias opções de tamanhos e displays de alta resolução; e os ultrabooks, laptops com chips Intel, muito finos, processamento robusto, alta duração de bateria e híbridos – podendo se transformar em tabuletas eletrônicas. Analistas do mercado e fabricantes de eletrônicos sabem que a escolha não é da indústria e sim do consumidor. As alternativas estão sendo colocadas à mesa, e o usuário define como vai usar. "Em tecnologia, a indústria força um padrão, mas como quem decide é o mercado, ela se adapta", observa o diretor de pesquisas do IT Data, Ivair Rodrigues. Segundo Rodrigues, 25% dos celulares vendidos no Brasil hoje são de smartphones, que "ganham espaço entre os celulares, mas não sabemos se ocuparão o espaço do tablet ou do laptop". A IDC calcula que as vendas desses telefones inteligentes superem a 16 milhões no País, enquanto os tablets devem vender entre 2,5 e 3 milhões de unidades neste ano. São números duas ou três vezes maiores do que verificados em 2011. "O device a despontar tem sido o smartphone, cuja capacidade de processamento e customização atrai cada vez mais usuários", diz Freitas, Lenovo Yoga: da IDC. Mesmo entre esses equipamento telefones, criou-se um híbrido, pois é novo nicho de consu- um ultrabook mo. Aqueles aparelhos que vira um cujas telas são grandes tablet. – entre 4,8 e 5,5 polegadas. Um bom exemplo é o do Samsung Galaxy Note II, com processador quad-core de 1,6 GHz e tela de 5,5 polegadas. Desde que foi lançado, há pouco mais de dois meses, o produto já vendeu 5 milhões de unidades. "Pesquisamos durante um ano e meio e constatamos que tem muita gente que quer um aparelho só e não carregar dois ou três", diz o diretor de produtos de Telecom da Samsung, Roberto Soboll. "Para esse público, fizemos o Note, que traz a vantagem do tablet e da escrita à mão (com uma caneta Stylus). Nossa proposta foi crescer a tela até ela ser confortável para o usuário".

LACUNA NO MERCADO Mas tablets e os laptops finos também avançam no gosto dos consumidores porque estão convergindo para equipamentos híbridos. Ou seja, os ultrabooks mais novos e de várias marcas estão se transformando também em tablets – com telas touch e recursos avançados, cujos processadores e baterias são robustos. Ao mesmo tempo, as tabuletas eletrônicas podem acoplar teclados e permitir mais conforto para o usuário, virando um notebook. Hoje, o País já dispõe de pelo menos uma dúzia de modelos de ultrabooks à venda, e, em 2013, estão sendo esperados outros 20 tipos desses equipamentos, metade deles deve desembarcar no País. Os tablets, com Windows 8 e chips Intel, são outra aposta da empresa para o próximo ano. Pelo menos sete fabricantes já sinalizaram trazer para o Brasil as tabuletas com processadores Intel e o sistema operacional da Microsoft. Para Freitas, da IDC, os smartphones com telas grandes facilitam o consumo de conteúdos rápidos, navegação e e-mail, e ainda fazem ligações. Mas se a pessoa quiser relaxar, ler algo com mais profundidade e atenção, vai buscar uma tela maior – pode ser o iPad (ou similar) ou o notebook/ultrabook. "Veremos uma convivência entre esses dispositivos por algum tempo, mas o mercado está em transformação e as empresas se ajustando". Alguns fabricantes diminuíram o tamanho de suas telas, outras ampliaram. A palavra final, como sempre, está com o consumidor. (B.O.)

Diretor de Redação Moisés Rabinovici Editor-Chefe José Guilherme R. Ferreira

Diagramação Lino Fernandes

Edição Carlos Ossamu

Gerente Executiva de Publicidade Sonia Oliveira

Reportagem Barbara Oliveira

Telefone: 3180-3029 soliveira@acsp.com.br


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L.C. Leite/Luz

tablets, surgiu uma demanda também de programas personalizados para empresas, entre eles cardápios, catálogos digitais, apresentação institucional de empresas, listas de convidados, pesquisas de mercados e cadastro de clientes. A customização inclui ainda advergames, um tipo de game para fidelizar consumidores. "Também instalamos alarmes antirroubo e tokens dentro dos tablets", informa Ramos. O faturamento esperado, de R$ 2 milhões, será obtido não só com a locação, mas também com o desenvolvimento de novos aplicativos customizados para os cerca de 600 clientes.

Aluguel de tablets vira um bom negócio

CONCORRÊNCIA

Empresas de eventos, hotéis, escolas e multinacionais são principais clientes de iPads em São Paulo

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lugar aparelhos móveis, como tablets de última geração, pode ser prático, simples e de grande utilidade, principalmente para empresas que precisam do dispositivo por períodos determinados e não querem investir na compra desses equipamentos para sua equipe de vendas, treinamentos e realização de eventos, por exemplo. Com a popularização das pranchetas eletrônicas e dos smartphones, algumas empresas descobriram um nicho de negócio na locação desses aparelhos e já começam a ganhar dinheiro com isso.

INSPIRAÇÃO EXTERNA Uma das empresas pioneiras no aluguel de tablets no País é a BR Mobile, que começou a operar em maio do ano passado. Os sócios Guto Ramos e Rony Breuel, ambos de 25 anos e oriundos do mercado financeiro, decidiram montar o negócio a partir de observações feitas nos Estados Unidos e na Europa em meados de 2010, sobre a demanda de algumas empresas e serviços para esse tipo de gadget. Um exemplo era o hotel The

Plaza, de Nova York, que estava emprestando o tablet a seus hóspedes. Havia também uma companhia aérea que oferecia o aparelho para o entretenimento dos passageiros. "Vimos em pesquisas pela internet que algumas empresas de locação já existiam na Europa e percebemos uma boa oportunidade para e m p r e e n d e r m o s a l g o s e m elhante", conta Ramos. Na Espanha, diz ele, "esses aparelhos alugados servem para fornecer informações turísticas". No início das operações da BR Mobile os primeiros tablets alugados foram os iPads, que pertenciam aos seus dois sócios. "O cliente precisava dos equipamentos imediatamente e nem daria tempo para comprar dois novos", lembra Breuel. Hoje, a BR Mobile dispõe de 350 iPads para aluguel, e, desde o ano passado, diversificou seu portfólio com outros equipamentos: smartphones, computadores, câmeras fotográficas, tevês e multifuncionais. Sua clientela é bem diversificada, desde multinacionais, empresas de mídia, bancos, operadoras, organizadoras de eventos, até pessoas físicas que perdem seus apare-

Guto Ramos e Rony Breuel, sócios da BR Mobile, empresa que aluga tablets. lhos e precisam "urgentemente" de um para trabalhar por um ou dois dias. Os preços da locação do iPad na BR Mobile – o mais alugado de todos os itens – é de R$ 14,90 para o plano diário e cujas máquinas vêm com 3G e seguro, mas há também contratos mensais, semestrais e anual, este com preço de R$ 250. "Como 90% de nossas locações são para eventos, os tipos de aluguel mais comuns são os diários", diz Ramos. É bom ressaltar que todos os aparelhos são oferecidos com seguro opcional na hora da locação. "Isso permite ao usuário mais conforto em relação a perdas ou danos no equipamento", informa Breuel. Mas, se o cliente não quiser contratar um seguro,

ele pode deixar um cheque-caução no valor do produto – que lhe será devolvido assim que o tablet for entregue de volta à empresa. "Mas 99% de nossos clientes preferem o portátil com seguro". A vantagem do aluguel é que o usuário sempre vai contar com soluções atualizadas e de ponta e não precisa se preocupar com manutenção. Outro serviço adicional oferecido pela BR Mobile é o de suporte técnico para pessoas que precisem de alguma ajuda ou têm dúvidas sobre o funcionamento do gadget ou dos aplicativos. "Temos uma equipe aqui para esse tipo de auxílio". A empresa dispõe de 13 pessoas na área administrativa e desenvolvimento. Com a locação de iPads e outros

Existem outras empresas nesse mercado de aluguel de tablets para hotéis, escolas, feiras e eventos, treinamentos, congressos e apresentações em reuniões. A LocaMobiles tem equipes de suporte técnico para prestar assistência aos clientes - Cacau Show, Localiza, Arezzo, Caixa Econômica Federal, Jacques Janine, Senac, etc - e planos diários, semanais e anuais (para clientes corporativos). Além de iPads, a LocaMobiles dispõe de iPod Touch e tablets Galaxy, da Samsung. Os preços começam em R$ 12,90 por dia. A iLugo é especializada só em iPads, em que o cliente escolhe a data da retirada e da devolução e onde deseja receber. Todos os equipamentos vêm com Wi-Fi e 3G ao preço de R$ 19,90 mais o frete, que varia conforme o local da entrega. Como a iLugo fica em Guarulhos, o preço do frete sai R$ 100 para São Paulo, o que pode não compensar se a locação for para um equipamento só. (B.O.)

S ERVIÇO Confira endereços para alugar um tablet http://brmobile.com.br/ http://ilugo.com.br/ http://www.tecmobile.net.br http://locamobiles.com.br/site/


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Divulgação

Redes velozes 4G chegam ano que vem As operadoras estão correndo para disponibilizar a nova tecnologia na Copa das Confederações e oferecerem downloads e streaming de vídeos em alta definição Patricia Cruz/Luz

Vídeos em alta resolução estarão disponíveis pela rede 4G.

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Brasil terminou o mês de outubro com 259 milhões de celulares, um número que supera até mesmo o da população brasileira, e é um dos países com grande aderência à tecnologia e ao que ela proporciona, especialmente quando se fala de aparelhos móveis. Essa experiência de uso será ainda mais enriquecida a partir do segundo trimestre de 2013, quando começam a funcionar as primeiras operações comerciais da quarta geração de telefonia móvel (4G). Até abril, as seis cidades que vão sediar a Copa das Confederações terão de ter cobertura 4G, isso se o cronograma estabelecido pela Anatel não atrasar. Por esse cronograma, todas as sedes da Copa do Mundo também terão o serviço disponível em de-

zembro de 2013. Quem estiver nessas cidades – Rio de Janeiro, Belo Horizonte, Salvador, Fortaleza, Recife e Brasília – durante o torneio do ano que vem, ou em São Paulo, cidade incluída nos testes-pilotos, e possuir um dispositivo móvel compatível com as redes 4G, poderá desfrutar de velocidades semelhantes ao que se consegue com a banda larga fixa de nossas residências e escritórios: entre 5 e 12 megabits por segundo em download, ou bem mais que isso em situações ideais, sem congestionamentos ou obstáculos para a rede operar. "Um CD de 74 músicas pode levar 25 minutos para ser baixado em qualquer tablet, smartphone ou PC com 3,5G (ou HSPA, já disponível em operadoras brasileiras), mas ao utilizar a vantagem da

4G, ele precisará de apenas um minuto. Um vídeo de alta definição com uma hora de duração leva 8 horas para ter seu download concluído nas redes atuais, mas na 4G ele terá esse resultado em 17 ou 20 minutos", garante o diretor para América Latina e Caribe da 4G Américas, Erasmo Rojas.

seus sites entre si. Segundo o diretor de operadoras da Cisco do Brasil, Rodrigo Dienstmann, os desafios da 4G estão ligados a prazos curtos para as empresas adaptarem seus equipamentos à nova tecnologia.

BARREIRAS

A Vivo anunciou uma solução "sustentável" para as instalação de milhares de estações radiobases necessárias ao serviço 4G e à ampliação de redes móveis atuais. As antenas têm um metro de altura, são de baixo impacto visual e são fixadas nas laterais de postes de iluminação, o que evita a construção de novas torres. Todos os demais equipamentos ficam em caixas subterrâneas de fibra de vidro. Na sede da operadora na Barra da Tijuca, no Rio, está instalado um protótipo da solução. Mais de 500 unidades serão ativadas em vários sites ao longo de 2013, diz a Vivo, que terá, por enquanto, duas parceiras tecnológicas para

Existem vários desafios a serem enfrentados para a implantação da nova tecnologia no País, cujos testes estão em andamento pelas operadoras desde o começo do semestre. Além dos prazos curtos, preços altos dos aparelhos e remuneração dos serviços, a cobertura da rede vai exigir a ampliação do número de locais com antenas e torres (os chamados sites) em relação aos existentes na 3G, já que a frequência de 2,5 GHz é alta, e por isso tem menor alcance. É possível que esses sites sejam dobrados ou até triplicados. No início do processo, as operadoras devem compartilhar

AS OPERADORAS

Aplicação de videochamada prover a infraestrutura da rede, a Ericsson e a Huawei. Mas outras parcerias devem ser fechadas até 2013. A Claro testa a 4G desde o meio do ano nas cidades de Búzios e Paraty (RJ), além de Campos do Jordão (SP) e, em outubro, passou a ter um site de LTE na região do Jóquei Clube, na capital paulista. Ali, os jornalistas puderam testar o celular Motorola RAZR HD, o primeiro compatível

com a nova rede. Nesses testes foram conseguidas taxas médias de 35 Mbps. Um vídeo de 150 MB podia ser baixado em cinco segundos, enquanto na rede 3G ele demora 10 minutos. A Claro também criou um portal para informar seus assinantes sobre a tecn o l o g i a e m h t t p : / / c l aro.com.br/4g. A TIM planeja, até o final do ano, iniciar seus pilotos "provavelmente em cidades contempladas no cronograma" da Anatel, e assinou contrato com a Ericsson, Huawei e Nokia Siemens para prover sua infraestrutura de antenas e estações LTE. A Oi mantém um programa de pilotos no Rio, São Paulo, Brasília e Belo Horizonte e terá como parceiros tecnológicos a Alcatel-Lucent, Ericsson e Nokia Siemens. Mas para reduzir custos na fase inicial de implantação em 2013, vai não só reaproveitar as estações radiobase de 2G e 3G atuais como pretende compartilhar ao máximo a infraestrutura com outras operadoras. (B.O.)

Assista filmes na telinha Reprodução

NetMovies: o serviço oferece 7 mil filmes e séries no formato digital e visualizados por streaming. A qualidade irá melhorar com a chegada da rede 4G.

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om a oferta da quarta geração na telefonia móvel a partir de 2013, cresce o interesse das operadoras e das fornecedoras de conteúdos em ofertar serviços que tirem melhor proveito dessas redes velozes. Um deles é o streaming de vídeos, também conhecido como over-the-top (OTT). São conteúdos mais ricos pelos quais as empresas poderão ampliar seu portfólio e também o seu faturamento. A internet criou uma geração exigente de consumidores de vídeos "everywhere", que querem flexibilidade na hora de visualizar a programação da tevê e de filmes em qualquer dispositivo que tenham na mão. "As pessoas assistem TV com um tablet ou smartphone e gostam da mobilidade", observa Cláudia Woods, CEO da NetMovies, uma das grandes locadoras online no País, que lançou aplicativos para Android e iOS em 2011 para permitir aos assinantes visualizarem filmes no smartphone diretamente do app e desde que tenham uma conta no site da locadora. A NetMovies teve um crescimento de 12% nos acessos móveis no terceiro trimestre se comparado com o período anterior, mas Woods assinala que 80% de seu

faturamento ainda se refere à locação de DVDs e Blu-rays, algo que deve se manter nos próximos três anos. Mas cresce a oferta de títulos digitais – dos 30 mil itens disponíveis na locadora, 7 mil são filmes e séries no formato digital e visualizados por streaming. Essa tecnologia permite ao usuário ver e ouvir o conteúdo enquanto ele chega no dispositivo, sem precisar esperar o download total do arquivo. O vídeo não fica armazenado no aparelho. Para ter acesso a esses filmes da NetMovies, o usuário paga a partir de R$ 18,90, com direito a quatro títulos por mês em DVDs e acesso ilimitado ao streaming em todos os aparelhos. Como o assinante está acostumado à qualidade de DVD ou Blu-ray em seu computador, quando assiste no celular ou tablet pode ter uma experiência frustrante, na opinião de Cláudia Woods. Por isso, a empresa acaba de atualizar seu player (aplicativo) para Android e iOS visando a ampliar a qualidade dos vídeos com bandas menos qualificadas. "Essa experiência só vai mudar significativamente com as redes 4G", observa a executiva.

AINDA EM TESTE A Claro, empresa do grupo America Móvil, do qual também fazem parte a Net e a Embratel, é uma operadora que está ingressando no mercado de streaming de vídeo por redes mais velozes 3G+ e 4G. O gerente de Serviços de Valor Agregado da Claro, Rafael Lunes, informa que o projeto está em testes na Argentina, Uruguai, Paraguai e Colômbia, com plataforma da DLA - Digital Latin America, adquirida em 2011 pelo grupo mexicano e responsável também pela contratação do conteúdo. Até abril de 2012, o Brasil será um dos primeiros da América Latina a dispor do Claro Vídeo de forma comercial, paralelamente ao México, informa Lunes. Por enquanto, estão sendo feitos pilotos com alguns clientes da Claro. Segundo Lunes, a plataforma vai funcionar em sistemas Apple e Android, mas também em smart TVs, videogames e na web, cuja qualidade de streaming vai ser

adequada a cada dispositivo e velocidade operando na 3G, 4G (LTE) e Wi-Fi. "Queremos oferecer todas as alternativas, quando o usuário estiver em casa, na rua ou com os amigos jogando com seu player", observa Lunes. É o conceito da TV everywhere. A Claro vai concorrer com a NetMovies e Netflix na oferta de filmes e séries, mas não informa ainda quantos títulos terá disponíveis. Os preços também não foram definidos ainda, mas Lunes adianta que eles serão "competitivos e diferenciados" para clientes e não clientes da operadora. Os primeiros terão o serviço básico (com documentários, shows, concertos e alguns filmes e seriados), além do pacote premium, com conteúdo básico, mais filmes e séries de destaque. "Quem for cliente do Claro Vídeo poderá alugar filmes à la carte (avulsos) do catálogo de lançamentos e terá descontos", esclarece.

LOCADORA VIRTUAL A Netflix é outra locadora online de olho nos aparelhos móveis. Joris Evers, diretor de comunicação corporativa da empresa, informa que "milhares de assinantes do serviço de streaming de vídeos da locadora acessam o catálogo por aparelhos Android, iOS e Windows, e para cada dispositivo a interface é diferenciada para facilitar a visualização no aparelho específico. A tela principal do serviço traz os títulos separados

por seções personalizadas e recomendações. A aba infantil nos smartphones organiza os filmes de acordo com a faixa etária das crianças. "A busca está disponível em qualquer lugar do aplicativo, para que o usuário possa encontrar facilmente o que procura", diz Evers. Para ter direito ao catálogo de filmes, desenhos, documentários e séries, o consumidor paga R$ 14,99 por mês e reproduz o conteúdo em qualquer plataforma: smartphones, tablets, notebooks, consoles de games, smart TVs e Blu-rays. A tecnologia streaming da empresa funciona da mesma forma que os concorrentes, adaptando automaticamente o conteúdo à qualidade de banda larga de cada assinante. Para os aficionados em programas de TV, sejam eles séries, filmes, noticiários, novelas ou futebol, nada como um guia virtual sempre atualizado e que lembre e mostre ao telespectador toda a programação naquele momento e a dos próximos dias, além dos principais destaques em filmes. O guia de entretenimento Na TV traz a grade de canais pagos e abertos e ganhou, recentemente, versões móveis para iOS (http://natv.tv/iphone) e para Android (http://natv.tv/android). No aplicativo, o usuário pode fazer um check-in nos programas ou filmes que está assistindo e compartilhar com os amigos nas redes sociais. (B.O.)

Divulgação

A internet criou uma geração exigente de consumidores de vídeos "everywhere", que querem flexibilidade na hora de assistir os filmes.


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L.C. Leite/Luz

Pelo celular faça suas compras O mobile commerce é o novo canal do comércio eletrônico, que cresce com a popularidade dos smartphones Gabriel Lima, da eNext: o app gera experiência de marca, mas ainda não converte em compras.

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omprar pelo smartphone ou tablet, com a possibilidade de escolher o produto, clicar no botão certo na mesma interface a pagar com seu cartão de crédito (e no futuro, com o próprio aparelho) é uma possibilidade cada vez mais próxima do consumidor acostumado a usar a internet para fazer compras. A massificação das redes 3G e o grande número de pessoas com acesso aos smartphones são fatores que vão impulsionar esse novo canal de comércio, o m-commerce. A Juniper Research estima que o número de consumidores que utilizam os aparelhos móveis para fazer comprar deve aumentar em 50% até 2014. Hoje ainda existem limitações dos sites, fora dos padrões para se encaixarem nas telas menores, e uma certa desconfiança dos consumidores nas transações online fei-

tas por um aplicativo ou pelo smartphone/tablet. Mas isso é só uma questão de tempo e de adaptação, pois os varejistas terão muito interesse em participar desse canal/plataforma que está sempre nas mãos dos usuários.

M-COMMERCE EM ALTA Gabriel Lima, sócio-diretor da eNext, consultoria de ecommerce com mais de 60 clientes, conta que alguns deles já querem ampliar seu comércio online – hoje limitados aos desktops e notebooks –, para os dispositivos móveis. "Até dezembro do ano passado, 1% do acesso digital era feito pelos celulares, mas esse índice dobrou para 2% no começo deste ano", diz Lima. "Os presentes de Natal mais cobiçados são smartphones e tablets. Agora, com a massificação da banda larga, esse acesso ao novo canal só tende a crescer." Desde julho, a eNext começou a elaborar projetos para mobile, junto com suas parcei-

ras de tecnologia, logística e marketing, adaptando os sites tradicionais à telinha, com programação nas linguagens HTML5 e Java. "Mantemos a mesma usabilidade do site, porque percebemos que os clientes preferem o browser e não um aplicativo para navegar na loja. O app gera experiência de marca, mas não converte em compras ainda", observa Lima. Como a capacidade dos smartphones é limitada, seria trabalhoso para o usuário dispor de um grande número de aplicativos dentro dele, explica. "Além disso, o browser não depende da compatibilidade do dispositivo para rodar". Clientes de moda, como a Gallerist, e de calçados (Schutz) foram os primeiros da eNext a aderirem ao mcommerce. "A segurança é a mesma dos sites, com criptografia de dados entre os servidores", diz o executivo.

BROWNSER OU APP? Cesar Bonadio, sócio-diretor da Viewit Mobile, focada

em softwares para m-commerce, observa que anos atrás ninguém acreditava no comércio eletrônico, e hoje isso é uma transação natural para os consumidores. O fenômeno vai acontecer também com a mobilidade. "Se antes desenvolvíamos para notebooks e netbooks, agora é para celulares e tablets." Além da mudança do tamanho da tela, haverá um redesign nos sites. "Não sabemos ainda se vai vingar o aplicativo ou o browser – os grandes varejistas como Walmart e Amazon apostam nos dois modelos." O aplicativo tem a vantagem de ter a marca da empresa na tela, então, a fidelização é maior. "Nossa plataforma móvel se integra aos servidores de e-commerce do cliente, e permite que o aplicativo possa acessar o site de forma otimizada, sem que o usuário precise esticar ou encolher páginas para visualizar". Outra vantagem do app, segundo Bonadio, é que ele fornece informações detalhadas ao lojista sobre o comportamento de com-

pra e permite o envio das promoções especiais ao cliente diretamente do celular, sem a necessidade de cadastro no site. Além do tamanho menor do site/app, um ponto importante para quem adapta o mobile commerce é o conteúdo. "Não é possível manter o mesmo número de requisições para o cadastramento do consumidor como é feito em uma loja eletrônica. O formulário precisa ser curto e objetivo", diz Bonadio. O paradigma mudou. Clientes da Viewit, dos segmentos de roupas, remédios e eletrônicos, começam a prospectar a mobilidade e três deles adotam o canal móvel. A plataforma mobile do Walmart é similar à adotada nos EUA e foi desenvolvida em parceria com a VTEX e Fingertips. Flávio Dias, vice-presidente de e-commerce do Walmart Brasil, observa que apesar de as compras no comércio móvel ainda serem pouco representativas no País, seu crescimento é exponencial. "É um processo irreversível". (B.O.)


DIÁRIO DO COMÉRCIO

6 -.ESPECIAL

sábado, domingo e segunda-feira, 8, 9 e 10 de dezembro de 2012

Aplicativos úteis para o dia a dia Não esqueça os remédios

São muitas as opções para organizar o cotidiano, do lazer à produtividade

Comparando preços

O

Buscapé Mobile - Para iPhone/iPad e Android http://www.buscape.com.br/celular. Gratuito. Pelo site é possível fazer o download dos aplicativos para as três plataformas nas lojas das marcas. O buscador de preços tem 15 mil lojas e 10 mil produtos diferentes disponíveis para comparação agora também na telinha. Na mesma interface em que o usuário está comparando preços, ele pode acionar o botão Compre Agora, desde que já tenha cadastro no site. Outras ferramentas do aplicativo: Favoritos para lista de produtos, visualização de ofertas, leitor de código de barras para comparar preços, avaliações, detalhes dos produtos, filtros de refinamento de busca, mapa para encontrar a loja mais próxima, checkout da compra.

s aparelhos móveis – tablets e smartphones – se transformaram em objetos de desejo de qualquer cidadão que gosta de estar conectado e precisa trabalhar fora da empresa. Costuma-se dizer que o usuário liga seu celular já na hora que acorda. E, ao sair de casa, pode esquecer a carteira, mas jamais deixará o dispositivo móvel em cima da mesa. A robustez do mercado voltado para a mobilidade fez florescer a indústria de aplicativos no mundo, com milhares de soluções criativas e customizadas para o usuário final e corporativo. Levantamento recente da ABI Research dá conta de que serão baixados 36 bilhões desses pequenos softwares para smartphones e tablets neste ano, com a média de 37 apps/ano por proprietário do aparelho. A briga pela liderança está entre a Apple, com a App Store, e a Google Play para os aparelhos com sistema Android. Selecionamos alguns serviços úteis para o dia a dia do cidadão que utiliza o smartphone e tablet para lazer e trabalho. Os aplicativos também possuem links para navegação na web, caso o celular não seja compatível com nenhum desses dois sistemas operacionais. (B.O.)

AlarmPill - Para iPhone, iPad e iPod Touch. Gratuito. Pode ser acessado pelo site www.meuprimeiroacesso.com.br para obter as informações mais detalhadas ou diretamente pelo iTunes (https://itunes.apple.com/us/app/alarmpill/id564563417? mt=8). Em inglês e português. O aplicativo funciona como um alerta programado para os mais esquecidos na hora de tomar o medicamento e serve para toda a família. O app é da Aché.

Compras Revelação de fotos e scanner

Lojas Renner - Para Android (https://play.google.com/store/ apps/details?id=br.com.lojasrenner &feature=search_result) e iPhone (https://itunes.apple.com/br/app/ id567763947).Gratuito. O consumidor fica conectado às novidades da loja diretamente do celular, e tem acesso aos conteúdos, canais de relacionamento e redes sociais (Facebook, Instagram, Pinterest), blog da loja e edição da revista e a todas as promoções da rede. Traz um provador virtual para a pessoa montar looks da coleção de verão 2013 sem ir à loja.

RevelaWeb - Para iPhone e Android (http://www.revelaweb.com.br/mobile). Gratuito. O usuário paga as revelações pelo aplicativo do celular que chama a página criptografada da web Os dados dos usuários são enviados para um gateway de pagamento, onde é feita a transação junto à operadora do cartão de crédito. Vem em português, inglês, francês, hebraico, italiano, espanhol e catalão. O aplicativo permite selecionar as fotos do celular, tratar as imagens, selecionar o número de cópias, escolher o tipo de papel para impressão e efetuar o pagamento. Tudo em quatro passos. Cada imagem custa R$ 0,22 mais o frete. FineScanner - Para iPhone, iPad, iPod Touch (https://itunes.apple.com/br/app/finescanner/ id534203582?mt=8) . Por U$ 2,99 na loja da Apple. Vem em inglês e russo.

Vá de táxi Easy Taxi para Android (http://bit.ly/HYYfYi) e iPhone e iPad (http://bit.ly/RWeTx7). Gratuito. Funciona desde abril no Rio de Janeiro e agora chegou a São Paulo. A ferramenta é bilíngue e ótima para quem é usuário assíduo dos táxis. O passageiro informa seu local de origem e destino e o sistema rastreia o veículo mais próximo. O cliente recebe o nome, carro, placa e telefone do motorista.

O software da Abby transforma o aparelho móvel num scanner de mão e captura imagens de documentos em alta resolução. Inclui opções de uso manual e automático de controle de brilho e contraste, além de possuir um detector para recorte de margens da imagem. Simplifica a criação e compartilhamento de cópias de documentos, como receitas médicas, contas a pagar e outros arquivos profissionais. Esses documentos podem ser armazenados no celular. Os arquivos têm múltiplas páginas de imagens escaneadas ou de imagens da galeria do iPhone com a ajuda da ferramenta agrupamento. Além disso, os arquivos são compartilhados.

Mobile Taxija - Para Android (http://bit.ly/TAkf6B). Gratuito

Fazendo compras

Apenas em São Paulo. Usa geolocalização por GPS ou triangulação de antenas. Os taxistas e passageiros são cadastrados no sistema. Basta clicar duas vezes nas opções do aplicativo para localizar o carro mais próximo e acompanhar o trajeto do motorista, com informações sobre ele e o carro. A meta é cadastrar 600 taxistas com smartphones na capital paulista.

Viagem, reservas e gastronomia Airbnb - Para iOS (http://bit.ly/RW5V3e ) e Android (http://bit.ly/XVd6N5). Gratuito. Em oito idiomas, inclusive em português. Para encontrar e reservar apartamentos, casas, albergues e até propriedades exclusivas. O usuário pode ser um hóspede, mas também tem a opção de alugar um espaço em sua casa para viajantes. O serviço se baseia na economia de compartilhamento. São mais de 250 mil espaços disponíveis para alugar em 30 mil cidades de 192 países.

Meu Carrinho - Para Android (http://bit.ly/mcAndroid) e iPhone (http://bit.ly/mciPhone). Gratuito. É um assistente de compras para as lojas físicas, na web ou no smartphone (com sistemas Android ou iOS, câmera e internet). O aplicativo cria as listas de compras e faz a comparação de produtos de supermercado. Se estiver dentro de uma loja, o usuário aponta o celular com câmera e o app instalado para o código de barras da mercadoria e saberá o preço e outras informações sobre o produto antes de comprar. As listas de compras podem ser acessadas no modo off-line. Em breve, sairão versões para Windows Phone e uma interface nova para tablets. As informações do aplicativo e avaliações são atualizadas periodicamente por uma comunidade de usuários.

Zuppa - para iPhone e iPad (https://itunes.apple.com/br/app/zuppa/id447222543?mt=). Gratuito. É bem desagradável chegar num restaurante e amargar uma espera de horas. Pelo smartphone é possível reservar o restaurante escolhido de forma instantânea e com a confirmação. A escolha é feita diretamente no software instalado no computador do restaurante. Funciona em 20 cidades de 10 estados. O usuário também pode buscar o local pela proximidade geográfica e encontrar uma mesa no próprio bairro para o mesmo dia, por preço e por tipo de cozinha. Evernote Food - Para iPhone/iPad (http://bit.ly/VpE3VX) e Android (http://bit.ly/VFKGJB). Gratuito. Em 20 idiomas, inclusive em português. Este é para quem aprecia um bom prato e gosta de relembrar e compartilhar esses momentos agradáveis. O aplicativo permite aos usuários salvarem suas experiências gastronômicas e relembrarem com fotos, localização e anotações as refeições favoritas, desde jantares finos até a simples comida caseira. As informações são marcadas no Evernote Food e quando uma refeição é visualizada o app exibe, automaticamente, todas as notas criadas em outros produtos Evernote no mesmo período em que foi realizada a refeição, criando um contexto adicional para a experiência alimentar.

Organizando festas Confraria de Eventos - Só para iPad (https://itunes. apple.com/app/id562536615). Gratuito. Criado para a realização de festas e mostra um evento virtual conceito, assinado pela cenógrafa e decoradora Renata ChapChap. O aplicativo é totalmente interativo e cada segmento da festa decoração, ambiente, música, buffet - pode ser explorado pelo usuário. O croqui do evento-conceito é montado em 3D para uma visualização clara e bem próxima do real. Cada clique direciona o usuário para a página dos fornecedores.


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