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a 52 Dossier Ensino Superior FEUC e CBS - ISCAC
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Oferta formativa da Coimbra Business School | ISCAC é feita em função das necessidades de mercado
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Cerca de 43% do total dos estudantes da FEUC frequentam cursos de pós-graduação
Coimbra Business School e Faculdade de Economia estão atentas às novas tendências, registando um crescimento significativo do ensino nas áreas de economia e gestão. Formação pós-graduada regista forte procura
O ensino graduado e pós-graduado nas áreas de economia e gestão registou, nos últimos anos, um grande crescimento em Portugal, tendência à qual a Faculdade de Economia da Universidade de Coimbra (FEUC) e a Coimbra Business School – Instituto Superior de Contabilidade e Administração de Coimbra (ISCAC) não são indiferentes. Este crescimento é, para Álvaro Garrido, director da FEUC, uma orientação natural face ao interesse elevado que estas áreas têm despertado. «A gestão e a economia são áreas relativamente comuns, com uma relação muito forte entre elas, a base científica das ciências empresariais é a economia, mas neste momento o ensino da gestão, nomeadamente pós-graduado, regista uma procura muito expressiva e a Faculdade de Economia tem beneficiado, por mérito próprio, desse crescimento», sublinha. No mesmo sentido, a Coimbra Business School faz jus ao seu ADN, «aliando a ciência aos negócios e às iniciativas empresariais, de modo a estudar a realidade para poder antecipar novas tendências e preparar quadros para a economia do futuro». Pedro Nunes da Costa, presidente do ISCAC, explica ainda ser «imprescindível desenhar e disponibilizar formação para profissionais com experiência que necessitem de actualizar competências e de reflectir, em ambiente académico, sobre as evidências que a realidade lhes oferece».
Assim, a Coimbra Business School, na sua formação pós-graduada, contribui para que os profissionais a meio das suas carreiras se reencontrem «com a satisfação de voltarem a estudar, de medirem e de compararem as suas experiências com o trabalho de investigação que academias de todo o mundo estão, todos os dias, a produzir. Os ex-estudantes que adquiriram experiência profissional, quando regressam à Coimbra Business School, manifestam um olhar actualizado e lúcido sobre as condições reais das empresas e das organizações onde trabalham e sobre a economia, de uma forma geral. Absorver esse legado permite-nos ensinar melhor e com mais enfoque nas necessidades actuais da gestão».
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É por isso que esta instituição de ensino, «como escola de negócios especializada em formar quadros de elevado rendimento empresarial, prepara-se todos os dias para continuar a capacitar pela vida fora os seus anteriores diplomados, tal como os de outras escolas, para os ajudar a aumentar a produtividade, a inovação e a competitividade das empresas e das organizações em que trabalham». E os números falam por si: são 1.197 os alunos que frequentam cursos breves, MBA's e pós-graduações no ISCAC, num total de 3.258 alunos em cursos conferentes de grau. «É fundamental que profissionais com experiência regressem temporariamente aos estudos para estarem preparados para os novos desafios e para as novas realidades profissionais com que a realidade nos confronta», refere Pedro Nunes da Costa.
Também à Faculdade de Economia, com a diversificação dos cursos de mestrado e pós-graduações, têm acorrido muitos estudantes, traduzindo-se num «crescimento interessante que vai dos mestrados na área da economia e da gestão, à área da contabilidade e finanças, área dos executivos, métodos científicos de gestão, ciência aplicada à decisão, à área do marketing», estando o MBA de Marketing a ser alvo de uma renovação, com a criação, «já em 2022/2023, de um mestrado em Marketing e de uma pós-graduação em Marketing Digital. Desta forma, «os números agregados da procura são muito bons, sobretudo graças à diversidade da oferta e à procura sustentável que basicamente resulta de alunos nossos que prosseguem os estudos no 2.º ciclo na Faculdade, e de alunos que provêem de outras instituições». Neste momento, em termos de ensino graduado nas áreas de economia e gestão, a FEUC tem cerca de 1.200 alunos. Somando os vários cursos de mestrado e pósgraduações na área da gestão e da economia são, em média, 400 alunos. «É uma realidade muito expressiva que tem na área da gestão o seu maior contingente devido à diversidade de cursos».
Neste momento, a FEUC dispõe de quatro cursos de licenciaturas, oito cursos de mestrado, cinco pósgraduações e uma dezena de doutoramentos em funcionamento, contabilizando cerca de 43% do total dos estudantes nos cursos de pósgraduação (mestrados, cursos não conferentes de grau ou doutoramentos). Apresenta-se, assim, como uma escola «com uma riqueza muito significativa em termos de diversidade da oferta formativa. Cada vez mais uma escola de formação avançada, uma escola que está muito empenhada em reforçar a qualidade, a competitividade e as dinâmicas de internacionalização de todos os cursos», sublinha Álvaro Garrido. Apesar das «necessidades das empresas e a evolução do mundo empresarial correrem sempre mais depressa do que o ensino», cabe à FEUC, nas palavras do director, «reparar esse desfasamento natural». A Faculdade de Economia tem procurado, por exemplo, através do Conselho Consultivo do MBA existente no MBA Executivos «receber
Pedro Nunes da Costa Presidente do ISCAC
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opiniões e interpretações das empresas que estão representadas neste Conselho Consultivo, precisamente para organizarmos esse curso em particular de acordo com as tendências do mercado».
Sinergias com o mundo empresarial
A Faculdade de Economia da Universidade de Coimbra tem apostado, de forma significativa, no reforço das relações e sinergias com o mundo empresarial. Para tal, dispõe de uma rede de parceiros «que está em crescimento, formada em boa parte por empresas mas também organizações do terceiro sector, regionais e nacionais. Temos acordos com essas empresas no sentido de acolherem estudantes do 1.º e 2.º ciclo em estágios», explica Álvaro Garrido. A rede de parceiros da FEUC inclui, à data, 77 entidades. A par desta «forte dinâmica», a faculdade está a desenvolver um programa de mentoring, com o apoio da Associação dos Antigos Estudantes da FEUC, organização «recentemente criada e que tem por objectivo reforçar as relações com as empresas, com a comunidade em geral, que está a dar um contributo de mediação muito importante nessa área». De referir ainda o investimento realizado recentemente num simulador de gestão, o “FEUC Management Challenge”, «de enorme importância para atrair mais alunos, e mais alunos de qualidade às licenciaturas de gestão e de economia. Para já a experiência está a ser aplicada na unidade curricular de Introdução à Gestão da Licenciatura em Economia e consiste basicamente num jogo de gestão que simula as várias vertentes da actividade. É muito inclusivo e mobilizador dos alunos, e constitui um espaço de training de competências de gestão, hoje fundamental nas instituições de qualidade».
Para fazer face à extrema competitividade registada, a nível nacional e internacional, no ensino da economia e da gestão, a Faculdade de Economia da UC está a desenvolver diversos processos de renovação da formação ministrada, tendo como objectivo a sua acreditação internacional. «É necessário um esforço para estarmos entre as melhores instituições e é isso que estamos a fazer com este processo, que é invulgar no contexto da UC, de acreditação internacional dos cursos nesta área e de renovação dos planos de estudo que estamos a fazer, transversalmente na licenciatura em economia e gestão e nos mestrados genéricos das duas áreas». Também «está no bom caminho» e muito perto de ser concluído, o processo de acreditação internacional do MBA Executivos da FEUC, representando, igualmente, «um salto de qualidade muito significativo». Estão, assim, em curso «uma série de projectos integrados que apontam no mesmo sentido e traduzem um esforço da Faculdade para aumentar e consolidar a qualidade, nomeadamente nestas áreas», reitera o director da FEUC.
«Para quem ensina gestão, tal
Álvaro Garrido Director da FEUC
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como para quem gere, é crucial, em cada momento, perceber quais são os factores críticos e o que é que determina o sucesso», por isso, «faz parte do trabalho da Coimbra Business School | ISCAC, enquanto escola de negócios e de ciências empresariais, saber ler os sinais e perceber as tendências principais da sociedade e da economia». A afirmação é de Pedro Nunes da Costa, para quem «o futuro passa pelo empreendedorismo sustentável, pela transição digital e pela economia circular: é na escola que começam a ser formados os quadros das empresas do futuro, mas são também as empresas as organizações da sociedade civil –como autarquias, associações, IPSS, entre outras – que, com o seu conhecimento concreto da sociedade e dos negócios, dão às escolas como a Coimbra Business School parte das matérias que estas investigam e que ensinam». A escola beneficia muito das suas parcerias com mais de mil empresas e organizações, e retribui-lhes prestando-lhes serviços, realizando investigação de translação, ou seja, colocando o seu conhecimento e a ciência que produz ao serviço da sociedade e do seu tecido económico.
Neste sentido, a oferta formativa da Coimbra Business School | ISCAC é muito feita em função das necessidades de mercado, «com actualizações académicas sensíveis, por exemplo, na contabilidade, na informática, na gestão ou no direito». Para além da oferta usual ao nível dos cursos de licenciatura (nove ao todo com a recém licenciatura em Finanças e Contabilidade. Criada em 2020 esgotou, logo na sua primeira edição, todas as vagas) e de mestrado (13), dispõe de um conjunto de pósgraduações, MBA’s e cursos breves que respondem à necessidade de formação ao longo da vida. Por outro lado, em todos os cursos ministrados, conferentes e não-conferentes de grau, fortemente assentes num modelo digital, a Coimbra Business School investe na vertente prática das matérias e na aplicação das mesmas a contextos reais. «De facto, as nossas aulas são maioritariamente teórico-práticas e, nesse sentido, há uma grande ligação dos professores à realidade das empresas e das organizações. Esta relação do mundo académico com o profissional é realizada, aqui, de forma muito acentuada e não tenho dúvidas que este é um aspecto muito interessante e que se reflecte, também, na elevadíssima empregabilidade dos nossos estudantes recém-diplomados», afirma Pedro Nunes da Costa, acrescentando que o ISCAC é também «uma instituição que promove muito o empreendedorismo. Dinamizamos muito eventos e actividades que pretendem facultar ferramentas úteis para a operacionalizar a transformação de ideias em negócios viáveis».
A Coimbra Business School irá continuar «a oferecer formações inovadoras, aumentar a oferta formativa nacional e internacional, reestruturar formações para ambientes mais digitais, continuar a descentralizar permitindo uma maior proximidade ao aluno e apostar na formação/acção, com presença também “fora de portas”, em contextos organizacionais». «Numa nova era de recuperação e reconstrução de melhores economias, os desafios para a formação executiva passam muito por conseguir acompanhar a transição digital. Os processos de sustentabilidade e da economia circular exigem também novas gerações de gestores», afirma o presidente do ISCAC. Pedro Nunes da Costa refere ser objectivo da presidência continuar a apostar numa «escola aberta, inclusiva, humanista, inovadora e academicamente exigente», desenvolvendo «trabalho efectivo de grande cooperação com as empresas, respondendo às necessidades de qualificar, requalificar e converter profissionais nas grandes áreas de conhecimento em que actua».