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diariodocomercio.com.br

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JOSÉ COSTA FUNDADOR

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DESDE 1932 - EDIÇÃO 23.756 - R$ 2,50

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BELO HORIZONTE, TERÇA-FEIRA, 18 DE DEZEMBRO DE 2018

Indústria da construção civil de Minas prevê retomada em 2019 Setor deve fechar 2018 com queda de 2,4% mas cogita alta de 1,3% no próximo ano A indústria mineira da construção civil espera retomar o crescimento em 2019 após amargar anos seguidos de retração. Para 2018, o Sinduscon-MG estima recuo de 2,4% no faturamento na comparação com o exercício anterior e já prevê alta de 1,3% no próximo ano. A queda acumulada desde o terceiro trimestre de 2014 chega a mais de 30%. A cadeia produtiva do setor já dá sinais de recuperação. A indústria de materiais de construção registrou avanço de 1,6% de janeiro a outubro. O volume de financiamento imobiliário com a caderneta de poupança cresceu 25,5% em dez meses de 2018. Entretanto, as vendas internas de cimento encolheram 1,5% no acumulado do ano até outubro e o número de trabalhadores com carteira assinada no setor ficou pouco acima de 2 milhões. Até 2013, o contingente passava de 3 milhões. Pág. 5

ARQUIVO ABr

O número de trabalhadores com carteira assinada na construção até 2013 era de mais de 3 milhões e hoje está pouco acima de 2 milhões

EDITORIAL Para o Brasil, hoje, pagar os juros e o serviço da dívida é, de longe, a maior de suas despesas, embora pouco se fale a respeito. Há cinco anos, o País tinha a nona maior dívida, num grupo de 40 países monitorados pelo FMI, com um montante equivalente a aproximadamente 60% do PIB, percentual que deverá chegar a 88,4% no exercício corrente e ultrapassar a barreira dos 90% em 2019. Em mais cinco anos, se nada for feito nesse período, chegará fatalmente aos 100%. A pior situação entre os 40 países emergentes e também bem mais que a média para os países da América Latina. O Banco Central brasileiro usa outra metodologia para fazer estas contas e chega a resultados diferentes, com uma diferença estimada em 10% para menos. “Dívida, gargalo mais estreito”, pág. 2

OPINIÃO “Padrões modernos e de alto nível”. Esta é a avaliação do novo Acordo de Livre Comércio assinado entre Brasil e o Chile, o qual contempla o que já está estabelecido no contrato entre o Chile e o Mercosul e visa facilitar o comércio entre os dois países. O Acordo de Livre Comércio aborda questões relacionadas a telecomunicações, comércio eletrônico, serviços, meio ambiente, emprego e gênero, defesa, bem como cooperação econômica. O tratado beneficiará empresas chilenas de pequeno e médio portes que possam participar de licitações públicas no Brasil em igualdade de condições com fornecedores locais. Além disso, será facilitada a operação de provedores de serviços e produtos digitais chilenos no comércio eletrônico bilateral no Brasil. Nas telecomunicações, as tarifas de roaming serão eliminadas após dois anos do tratado. (Rene Berardi), pág. 3 Dólar - dia 17

Euro - dia 17

Comercial

Compra: R$

Compra: R$ 3,8988 Venda: R$ 3,8993

4,4360

Recursos para a duplicação da BR-381 são insatisfatórios O projeto de lei orçamentária de 2019, aprovado por comissão mista do Congresso, prevê a liberação de R$ 169,43 milhões para a duplicação da BR-381, menos da metade dos recursos esperados. Neste ano, a verba destinada para as obras foi de R$ 230 milhões. O movimento Nova BR-381 estima que a intervenção precise de R$ 450 milhões para concluir os lotes 7 e 3.1 e iniciar os lotes 4,1 e 2. Pág. 4

Inadimplência do consumidor volta a cair na capital mineira A trajetória de queda da inadimplência em Belo Horizonte foi mantida em novembro. O percentual de consumidores com contas em atraso caiu de 34% em outubro para 33,2% no mês passado, aponta pesquisa da Fecomércio-MG. O número de pessoas sem condições de quitar os débitos vencidos recuou de 15,9% para 15%. Por outro lado, o endividamento atingiu 69,1% dos consumidores da Capital em novembro contra 67,3% na avaliação anterior. Pág. 6

Geração distribuída reduzirá custo RENATO COBUCCI/IMPRENSA-MG

A Cemig planeja instalar 30 usinas de até 5 megawatts (MW) de potência, até 2020, por meio de investimentos próprios de R$ 250 milhões a R$ 300 milhões. A empresa assinou ontem um acordo de cooperação comercial com a Fiemg para desenvolver o mercado de geração distribuída em Minas. Através da Cemig GD, a companhia desenvolverá usinas de geração distribuída, de fonte fotovoltaica, e oferecerá um desconto de 15% no custo da energia para indústrias de pequeno porte, dentro do segmento de consumidores de baixa tensão. Pág. 7 A Cemig quer instalar 30 usinas de fonte fotovoltaica até 2020

Economia criativa é aposta em BH A formação do Distrito da Economia Criativa e Inovação da Lagoinha até a Savassi e do Santa Tereza até a rua Sapucaí, na Floresta, e o Barro Preto é o objetivo do projeto “Horizonte Criativo”, lançado pela Secretaria Municipal de Desenvolvimento Econômico. O pontapé inicial foi dado na Lagoinha como ação para combater a insegurança pública, problema crucial no tradicional bairro da região Noroeste, com foco inicial de atuação entre a passarela que liga a rodoviária à avenida Antônio Carlos e a rua Araribá. Pág. 11

Poupança (dia 18): ............ 0,3715%

Turismo

Ouro - dia 17

IPCA-IBGE(Novembro):.... -0,21%

Compra: R$ 3,8670 Venda: R$ 4,0370

Nova York (onça-troy): US$ 1.251,80

IPCA-Ipead(Novembro): ... -0,20%

R$ 155,00

IGP-M (Novembro):................ -0,49%

Ptax (BC) Compra: R$ 3,9115 Venda: R$ 3,9121

BM&F (g):

O projeto “Horizonte Criativo” tem foco inicial na Lagoinha

BOVESPA

TR (dia 18): ............................. 0,0000% Venda: R$ 4,4383

DIVULGAÇÃO

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