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JOSÉ COSTA FUNDADOR
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DESDE 1932 - EDIÇÃO 23.771 - R$ 2,50
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BELO HORIZONTE, SÁBADO, 12, A SEGUNDA-FEIRA, 14 DE JANEIRO DE 2019
Inflação na RMBH encerra 2018 com expansão de 4% Custo de vida foi pressionado pela gasolina, energia e alimentação Impactada principalmente pela greve dos caminhoneiros e pelo aumento no preço da gasolina, a inflação na Região Metropolitana de Belo Horizonte (RMBH) fechou 2018 com alta de 4%, conforme o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) divulgado na sexta-feira (11) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). O indicador ficou acima do registrado em 2017, que foi de 2,03%, e foi superior ao IPCA nacional, que ficou em 3,75% no ano passado. A RMBH apresentou o quinto maior índice inflacionário entre as regiões pesquisadas, ficando atrás de Porto Alegre (4,62%); Rio de Janeiro (4,30%); Vitória (4,19%) e Salvador (4,04%). Os itens que apresentaram as principais elevações de preço no acumulado do ano, na RMBH, foram gasolina, com aumento de 13,35%, e energia elétrica, com alta de 15,04%. Pág. 5
JAELSON LUCAS/SMCS
No grupo Alimentação, os produtos hortifrutigranjeiros apresentaram as maiores variações DIVULGAÇÃO
A expectativa da rede hoteleira de Belo Horizonte para este Carnaval é de 75% de ocupação, superando em 10 pontos percentuais (p.p.) os resultados de 2018. Se antes essa era uma época em que os gerentes dispensavam parte da equipe, agora a organização para o evento começa cedo, com a oferta de pacotes promocionais, confecção de brindes, organização de eventos internos e treinamento de colaboradores. No ano passado a movimentação financeira do setor hoteleiro superou os R$ 8 milhões. A taxa média de ocupação foi de 61,18%, aumento de 14,7% em relação a 2017, com pico de 85,14% no dia 11 de fevereiro (domingo). Os dados se referem a 13 meios de hospedagem localizados na região Centro-Sul. Pág. 11 Belo Horizonte recebeu 173 mil turistas no Carnaval de 2018, alta de 16% frente a 2017
Arrecadação de MG no ano passado foi de R$ 59,4 bi CHARLES SILVA DUARTE
Minas Gerais arrecadou R$ 59,426 bilhões no ano passado, 5,1% a mais que em 2017, quando os cofres estaduais recolheram R$ 56,519 bilhões. Se descontada a inflação oficial do País no exercício passado - medida pelo Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) -, que foi de 3,75%, o aumento real foi de 1,3%. Somente em dezembro, o recolhimento somou R$ 4,706 bilhões, 9,7% menos que no mesmo mês do ano anterior. Os dados foram divulgados pela Secretaria de Estado de Fazenda (SEF). A arrecadação do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Prestação de Serviços (ICMS) chegou a R$ 48,276 bilhões em 2018, contra R$ 45,335 bilhões em 2017, aumento real de 2,7%. O ICMS representou 81,2% da arrecadação total do Estado para o acumulado dos 12 meses de 2018. Pág. 4 A arrecadação do IPVA totalizou R$ 5,069 bilhões em 2018, com evolução real de 6% Dólar - dia 11
Euro - dia 11
Comercial
Compra: R$
4,2586
Venda: R$ 4,2612
Poupança (dia 14): ............ 0,3715%
Turismo
IPCA-IBGE(Novembro):.... -0,21%
Compra: R$ 3,6830 Venda: R$ 3,8670
Nova York (onça-troy): US$ 1.289,50
IPCA-Ipead (Dezembro): ... 0,30%
R$ 153,00
IGP-M (Dezembro):................ -1,16%
Ptax (BC)
BM&F (g):
BOVESPA
TR (dia 14): ............................. 0,0000%
Ouro - dia 11
Compra: R$ 3,7135 Venda: R$ 3,7141
A economia global começou em 2018 com um crescimento forte e sincronizado, mas a dinâmica diminuiu com o avanço do ano e as tendências de crescimento divergiram. Notavelmente, as economias da zona do euro, do Reino Unido, do Japão e da China começaram a enfraquecer. Em contraste, a economia dos EUA acelerou, graças ao estímulo fiscal. O crescimento dos EUA permanecerá acima da tendência, com os fundamentos econômicos permanecendo razoavelmente sólidos. Para a economia brasileira a expectativa é de crescimento. As disputas comerciais no mundo podem ser fatores positivos para as exportações do País. O Brasil é o melhor dos maiores emergentes e o que oferece neste instante as melhores condições de investimentos. (Julio Lage), pág. 3
EDITORIAL
Contagem regressiva para o Carnaval
Compra: R$ 3,7130 Venda: R$ 3,7135
OPINIÃO
+0,36
+1,72
+0,21
-0,15 07/01 08/01 09/01
-0,16 10/01
11/01
O presidente Bolsonaro já disse estar disposto a fazer a sua parte para que Minas Gerais consiga reequilibrar as suas contas o mais rapidamente possível, mas adiantou que condiciona qualquer ajuda à certeza de que o Estado “fará a sua parte”. Falta entender o que significa exatamente esta advertência. Está claro, claríssimo, que é preciso apertar os cintos ou até ir mais longe, acabando com a gastança que não tem como ser sustentada, principalmente quando se considera que 80% das receitas estaduais são consumidas com o pagamento de ativos e inativos. Disciplina, muita disciplina, é fundamental, austeridade idem, prevalecendo o conceito de simplicidade que o governador Zema tem prometido. “Minas precisa saber negociar”, pág. 2
China reduzirá meta de crescimento para até 6,5% A China planeja uma meta de crescimento econômico mais baixa, de 6% a 6,5% em 2019, comparado com o objetivo do ano passado de “em torno” de 6,5%. A meta foi aprovada pelos principais líderes na Conferência Central de Trabalho Econômico. Pág. 6
Estado prevê recolher R$ 5,44 bilhões com o IPVA A estimativa de arrecadação do governo de Minas Gerais com o Imposto sobre a Propriedade de Veículos Automotores (IPVA) neste ano é de R$ 5,44 bilhões. Em relação a 2018, esse valor representa aumento de 7% - R$ 356 milhões a mais. A frota tributável de IPVA aumentou em 370 mil veículos. Pág. 9