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JOSÉ COSTA FUNDADOR
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DESDE 1932 - EDIÇÃO 23.775 - R$ 2,50
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BELO HORIZONTE, SEXTA-FEIRA, 18 DE JANEIRO DE 2019 ALISSON J. SILVA
Mercado pet muda o perfil do comércio Em Belo Horizonte, os estabelecimentos pet friendly começaram a surgir há cerca de 15 anos como uma forma de agradar consumidores que não largavam seus bichos de estimação em casa. De lá para cá a tendência se fortaleceu impulsionada não só por uma estratégia de marketing direcionada a um público restrito, mas por um mercado gigantesco, no qual o Brasil é um dos protagonistas. Segundo os dados do Instituto Pet Brasil, publicados em outubro de 2018, a acentuada profissionalização do mercado pet do País ajudou o setor a faturar R$ 32,92 bilhões em 2017. Pág. 11
ALISSON J. SILVA
O setor calçadista está inserido na lista das 221 empresas que farão parte do programa Indústria + Avançada
Processos da indústria 4.0 chegarão às MPEs Sebrae Minas lança programa sobre novas práticas O Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas de Minas Gerais (Sebrae Minas) lançará, no mês que vem, o programa Indústria + Avançada. No total, o Sebrae Minas investirá R$ 2,8 milhões no projeto, que atenderá a 221 pequenas indústrias com o objetivo de facilitar o acesso das micro e pequenas empresas a esse novo processo de produção – que prevê inovação e soluções digitais
para melhoria da produtividade, tornando modelos convencionais mais eficientes. “O Sebrae vai levar os processos da indústria 4.0 para as micro e pequenas para que essas empresas, por meio da tecnologia, possam ter melhores resultados, tornando-se mais produtivas, com redução de custos e acesso a informações de dados em tempo real, o que ampara a tomada de decisão”, explicou a gerente de
OPINIÃO A regulamentação do lobby avançou na Câmara dos Deputados em abril de 2018, retomando a perspectiva de que o Brasil passará a integrar o grupo seleto de países que dispõem de normas específicas para essa atividade. Em recente seminário sobre a desburocratização do Poder Judiciário, o presidente do STF, ministro Dias Toffoli, posicionou-se ao lado dos adversários da legalização do lobby, considerando que a proposta só vai criar “mais burocracia que excluirá os mais pobres do acesso ao Estado e serviços do Estado”. Este entendimento contraria o do governo eleito em outubro, inclusive de seu ministro de Transparência e Controladoria-Geral da União, Wagner Rosário, que Bolsonaro manteve naquela pasta. (Aristoteles Atheniense), pág. 3
Indústria do Sebrae Minas, Márcia Valéria Machado. O programa, que é financiado e gerido pelo Sebrae, foi desenvolvido e será executado pelo Senai-MG. As 221 empresas a serem atendidas são dos ramos de alimentos e bebidas, metalmecânico, confecção, calçados e móveis. Durante três meses, os participantes do programa vão receber 120 horas de consultorias e treinamentos. Pág. 5
Flávio assegurou o apoio da entidade na reforma da Previdência
Roscoe cumpre agenda estratégica em Brasília Com extensa agenda em Brasília, na última quarta-feira (16), o presidente da Federação das Indústrias do Estado de Minas Gerais (Fiemg), Flávio Roscoe, teve encontros com o presidente da República, Jair Bolsonaro (PSL), ministros e parlamentares mineiros. Nas pautas, assuntos de interesse do Estado, como as obras da BR-381, o turismo na Estrada Real, a flexibilização de leis ambientais, a reforma da Previdência e a atração de investimentos privados. “Em geral, as contribuições foram bem aceitas e as reivindicações acolhidas”, avaliou o presidente da entidade. Pág. 4
Nippon aposta no aumento da demanda brasileira por aço O ambiente de mudanças políticas no Brasil, com a eleição do presidente Jair Bolsonaro (PSL), somado a uma série de transformações no ambiente de negócios e na relação com investidores, poderão ajudar a alavancar a demanda por aço no mercado interno. Para o diretor para as
Américas da Nippon Steel & Sumitomo Metal (NSSMC), sócia majoritária da Usinas Siderúrgicas de Minas Gerais (Usiminas), Kazuhiro Egawa, o País tem potencial de sair do consumo atual de menos de 100 quilos (kg) per capita para 500 kg nos próximos anos. Pág. 6 ALISSON J. SILVA
EDITORIAL Mudou o governo, mas não mudou o discurso. A reforma da Previdência, mais uma vez, é apontada como prioridade máxima e ponto de partida para o ajuste fiscal que ajudará o Estado brasileiro a se reorganizar e, assim, reconquistar a confiança, principalmente de investidores. É o dito e o prometido, já tendo sido antecipado que avanços mais visíveis acontecerão a partir do próximo mês, assim que empossados os novos senadores e deputados federais. Nos bastidores, dizem, o otimismo é menor, sobretudo porque não é possível avaliar o que se pode esperar dos congressistas. Em resumo, seguir esta linha, no caso aproveitando a proposta apresentada no governo anterior e já parcialmente aprovada, continua significando seguir a linha do improvável. “Espaços para gastar menos”, pág. 2 Dólar - dia 17
Euro - dia 17
Comercial
Compra: R$
Compra: R$ 3,7465 Venda: R$ 3,7475
4,2794
Egawa: a economia brasileira já começou a dar sinais de estabilidade
Venda: R$ 4,2805
Poupança (dia 18): ............ 0,3715%
Turismo
Ouro - dia 17
IPCA-IBGE (Dezembro):.... 0,15%
Compra: R$ 3,6000 Venda: R$ 3,9000
Nova York (onça-troy): US$ 1.291,30
IPCA-Ipead (Dezembro): ... 0,30%
R$ 153,78
IGP-M (Dezembro):................ -1,16%
Ptax (BC) Compra: R$ 3,7585 Venda: R$ 3,7591
BM&F (g):
BOVESPA
TR (dia 18): ............................. 0,0000%
+0,36 +1,01
+0,87 -0,16 11/01
-0,44 14/01
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17/01
Bienalidade negativa irá impactar a safra cafeeira A produção de café no Brasil deve reduzir este ano, ficando entre 50,48 e 54,48 milhões de sacas beneficiadas, devido à influência da bienalidade negativa nos cafezais. A safra de 2018 fechou em 61,6 milhões de toneladas. A produção do arábica está estimada entre 36,12 e 38,16 milhões de sacas, apresentando uma redução comparativa à colheita passada de 23,9% a 19,6%, respectivamente. Já o conilon tem comportamento inverso e cresce a uma taxa de 1,3% a 15,2%. Os números são do 1º Levantamento da Safra de Café, divulgado ontem pela Companhia Nacional de Abastecimento (Conab). Também a área em produção sofre redução de 1,2% comparada à da última safra, podendo atingir 1.842 mil hectares. Pág. 10