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DESDE 1932 - EDIÇÃO 23.791 - R$ 2,50

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BELO HORIZONTE, SÁBADO, 9, A SEGUNDA-FEIRA, 11 DE FEVEREIRO DE 2019

Inflação oficial na RMBH fecha janeiro com aumento de 0,7% IPCA na Grande Belo Horizonte foi o mais alto entre 16 regiões metropolitanas Com alta de 0,7%, a inflação oficial da RMBH, medida pelo IPCA do IBGE, foi a maior em janeiro entre as 16 regiões pesquisadas. O índice nacional ficou em 0,32%. A escalada dos preços na Grande Belo Horizonte foi puxada pelo aumento da passagem do transporte coletivo urbano, que sofreu reajuste de 11% e teve um impacto de 0,23 ponto percentual no IPCA, além do grupo formado por alimentos e bebidas. No sentido oposto, a queda de 1,98% no preço da gasolina segurou um pouco a pressão inflacionária.

Entre os grupos pesquisados, a elevação mais significativa foi de alimentos e bebidas (2%), com destaque para cenoura (39,22%), banana-prata (23,98%), abacaxi (22,16%), melancia (18,98%) e feijão-carioca rajado (18,83%). O preço do leite longa vida registrou alta de 9,30% em janeiro.

Por outro lado, o grupo habitação fechou o mês passado com estabilidade de preços. De acordo com o IBGE, houve deflação apenas no vestuário (-0,68%) e artigos de residência (-0,05%) .

A variação do IPCA acumulada em 12 meses foi de 4,36% na RMBH, segundo maior resultado entre as áreas de abrangência da pesquisa, atrás apenas da Região Metropolitana do Rio de Janeiro (4,37%). No País, nos últimos 12 meses, a inflação oficial foi de 3,78%. Pág. 5

RICARDO BARBOSA

A passagem de ônibus urbano foi reajustada em 11% e pressionou a inflação medida pelo IBGE na RMBH ALISSON J. SILVA

Produção industrial de Minas Gerais avança 1%, enquanto a do País registra queda de 1,1%

OPINIÃO

Apesar de encerrar 2018 com queda de 1%, a produção industrial mineira cresceu 1% no último trimestre do ano passado, ao contrário do desempenho nacional, que recuou 1,1%. Em dezembro no confronto com novembro, Minas registrou aumento de 0,7% e o País, alta de 0,2%. O segmento de bens de capital apresentou expansão de 24,4% na comparação de dezembro com o mesmo mês do ano anterior e alavancou a produção do Estado. Em seguida, veio a indústria extrativa, com avanço de 7,9% na mesma base. Pág 7 O segmento de bens de capital registrou crescimento de 24,4% em MG

O País ainda não se recuperou e provavelmente sempre será lembrado por décadas e décadas da enorme tragédia ocorrida no município de Brumadinho, pelo rompimento da barragem da Vale. Mais de uma centena de vidas foram ceifadas, os danos materiais a serem contabilizados se mostrarão milionários e os estragos ambientais irreparáveis. Esta tragédia se soma ao rompimento da barragem de Fundão, da Samarco, no município de Mariana, que igualmente causou um dos maiores danos ambientais registrados no planeta, há três anos.

As discussões sobre o assunto não têm fim.

Engenheiros, políticos, administradores, jornalistas, técnicos em segurança, ambientalistas e, sobretudo, os cidadãos, entre tantos outros procuram encontrar justificativas e explicações sobre o ocorrido. (Thomas Lanz), pág. 3

REUTERS/ADRIANO MACHADO

Governo Bolsonaro enfrenta o choque de realidade para aprovar reforma da Previdência

EDITORIAL

O governo do presidente Jair Bolsonaro já experimentou uma prévia das dificuldades que vai enfrentar no Congresso para aprovar a reforma da Previdência. O choque de realidade deixou o Planalto refém de três movimentos da “real política”: o vazamento de uma minuta da proposta de reforma, com um texto duro que desagradou até parte da sua base aliada; o ritmo lento de tramitação pelas comissões até chegar para votação no plenário da Câmara e do Senado; e esvaziamento da primeira reunião da base com o líder do governo na Câmara, Vitor Hugo (PSL-GO). Pág. 10 O Congresso deu sinais que não será fácil aprovar a PEC da Previdência

Implantação do I Fashion Outlet Nova Lima continua no papel Apesar dos planos iniciais da Iguatemi de inauguração neste ano, o I Fashion Outlet Nova Lima, dentro do megaprojeto Centralidade Sul, em Nova Lima, não saiu do papel. Diante dos atrasos nas concessões de licenças ambientais e das incertezas no Dólar - dia 8

Euro - dia 8

Comercial

Compra: R$

Compra: R$ 3,7315 Venda: R$ 3,7340

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cenário econômico brasileiro, o empreendimento foi colocado em stand-by. Com 30 mil metros quadrados de Área Bruta Locável (ABL), o projeto tem previsão de investimento de R$ 140,7 milhões e de geração de 500 empregos. Pág. 4

Poupança (dia 11): ............ 0,3715%

Turismo

Ouro - dia 8

IPCA-IBGE (Dezembro):.... 0,15%

Compra: R$ 3,5800 Venda: R$ 3,8800

Nova York (onça-troy): US$ 1.315,17

IPCA-Ipead (Dezembro): ... 0,30%

R$ 155,62

IGP-M (Dezembro):................ -1,16%

Ptax (BC) Compra: R$ 3,7178 Venda: R$ 3,7184

BM&F (g):

Custo médio da construção civil tem elevação de 2,54% no Estado O custo médio da construção civil subiu 2,54% em Minas Gerais e 0,42% no País, aponta o INCC/Sinapi), calculado pelo IBGE. No Estado, a alta de janeiro foi a maior desde março de 2017 (3,09%). Na comparação com o mês anterior, o auBOVESPA

TR (dia 11): ............................. 0,0000% Venda: R$ 4,2163

Romeu Zema não tem economizado palavras para definir a situação das finanças estaduais, a mais grave no País, segundo ele, e bem próxima de uma condição falimentar. Enfrentar estes problemas, resultado de anos a fio de abusos e gastos perdulários, muito provavelmente não será tarefa que se possa cumprir nos quatro anos de mandato que o governador tem pela frente. Difícil, sobretudo, quebrar os interesses das corporações que, se por inteiro ainda não chegaram a tomar conta do Estado, com certeza já se apoderaram da fração mais substancial da arrecadação, inviabilizando, pelo menos de início, que Minas Gerais volte a ter o protagonismo perdido, menos ainda que recupere o brilho dos anos 70, quando manteve índices de investimentos e expansão econômica que eram então os mais expressivos no País. “Crescer ainda é melhor solução”, pág. 2

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mento chegou a 2,34 pontos percentuais.

Em Minas, o custo ficou em R$ 1.068,16, dividido em R$ 554,88 referentes aos materiais e R$ 513,28 à mão de obra. No Brasil, o custo por metro quadrado ficou em R$ 1.118,60. Pág 6

BELO HORIZONTE, SÁBADO, 9, A SEGUNDA-FEIRA, 11 DE FEVEREIRO DE 2019

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OPINIÃO Libertas Quae Sera Tamen AQUILES LEONARDO DINIZ *

A liberdade idealizada pelos inconfidentes mineiros no século XVIII tem na frase grafada em latim: “Libertas Quae Sera Tamen” a maior expressão do sentimento da época em defesa da independência brasileira. Imortalizada na bandeira de Minas Gerais, tornou-se referência para o País, um lema a ser seguido, sobretudo, como sustentáculo da plena garantia dos direitos individuais e da soberania nacional.

O Brasil, no entanto, revive de tempos em tempos a dicotomia do passado, embrenhando-se por caminhos tortuosos que certamente não condizem com a vontade da população. A prática de políticas perniciosas e exacerbadas conduz à intolerância, resultando em intensos conflitos sociais.

Um exemplo marcante da nossa história culminou com a instauração do regime militar de 1964, período de supressão da liberdade e violação dos direitos humanos. Extrapolando todos os limites do estado de direito e abolindo a ordem constitucional democrática vigente.

Ainda viva em nossa memória, a suspensão dos direitos e garantias constitucionais, num primeiro momento com o objetivo de resgate da ordem pública, evoluiu sem controle para o autoritarismo, encoberto pelo ultraje da tortura física e psicológica.

Hoje, pode-se avaliar se valeu a pena ou não.

Vivemos em outros tempos. Mas, infelizmente, os cinquenta anos que separam a época da ditadura do perí-

odo democrático atual não excluíram certas atitudes ainda utilizadas contra a liberdade do cidadão brasileiro, com o intuito de obter informações a qualquer preço. Dois momentos distintos envoltos em comportamentos que aparentemente são vistos como mera coincidência.

Deixo para o leitor avaliar o paralelo que faço dos períodos ao longo da nossa história. Na ditadura, além dos métodos utilizados para a limitação da liberdade do cidadão, era muito comum a busca e a apreensão em domicílio, a suspensão de direitos, a invasão de privacidade, uso de escutas telefônicas e violação de correspondências e os trágicos depoimentos obtidos sob tortura.

Nos dias atuais, podemos observar a prática da condução coercitiva, prisão temporária transformada em permanente, busca e apreensão domiciliar, delações premiadas obtidas em depoimentos forjados à base de tortura psicológica e constrangimento público midiático dos acusados.

Mas as coincidências não param por aí. Os opositores ao regime militar eram acusados de realizar assaltos a bancos, sequestros e morte e organização de guerrilhas armadas. Os culpados de hoje são acusados de dilapidar, roubar e desviar recursos dos cofres públicos e empresas estatais.

Gostaria aqui de refletir a respeito das prisões que estão ocorrendo no País e os métodos utilizados na obtenção das confissões. É questão tácita posta.

Sem querer fazer qualquer juízo de valor, vejo a tortura dos tempos da

ditadura tal qual a executada hoje.

Aquela que prende o sujeito sobre determinada alegação, mantendo-o preso por semanas ou meses até ser solto por meio de acordo de delação premiada ou até mesmo por não haver provas suficientes que levem à condenação. Diversas prisões foram revogadas e o que se vê é a banalização teatral que desqualifica o trabalho honrado da Justiça.

A verdade que liberta não deve vir à tona por meio da tortura, seja ela física ou psicológica. O pré-julgamento de outrora ressurge com mais vigor, passando por cima de tudo e de todos.

Não entrarei no mérito se o sujeito é culpado ou inocente. Muito menos estou aqui para defender bandido ou eximir e isentar de culpas devidas. É preciso cautela na escolha do caminho trilhado.

“Quem luta contra monstros deve ter cuidado para não se transformar em um deles”, já alertava o pensador Friedrich Nietzsche. É, no mínimo, questionável que alguém venha a público denunciar um ato falho ou criminoso de outra pessoa e logo em seguida volte atrás desmentindo o fato, ficando o dito pelo não dito.

Não pode ser assim, depois da imagem maculada a reputação estará comprometida.

Defendo que as garantias individuais sejam preservadas dentro dos princípios fundamentais do estado de direito.

Liberdade ainda que tardia! * Analista e consultor financeiro

População armada: insensatez CESAR VANUCCI *

“Não deve haver facilitação à posse e ao porte (de arma).” (Coronel Klinger Sobreira de Almeida) Personagem de frisante presença no panorama cultural mineiro, presidente da conceituada Academia de Letras “João Guimarães Rosa”, da Polícia Militar, o coronel Klinger Sobreira de Almeida é, além de tudo isso, reconhecido especialista em questões de segurança pública. Ocupou ainda na corporação em que fez carreira, entre outras relevantes funções, a chefia do Estado Maior. Pois bem, é deste ilustre cidadão, dono de sólida formação humanística, que recebo sugestiva mensagem, acompanhada de lúcidas considerações, a propósito das gritantes inconveniências, para a paz e tranquilidade comunitária, de um eventual afrouxamento no controle do comércio, propriedade e porte de armas.

Tendo em vista a atualidade da questão, intensamente debatida e objeto de flamejantes críticas por parte de ponderáveis segmentos da sociedade, tomo a liberdade de reproduzir os textos recebidos neste espaço democrático aberto a reflexões sobre a problemática da vida. A mensagem: “Prezado confrade Cesar Vanucci, A meu ver, o atual governo adentra por um viés perigoso, facilitando a posse de armas de fogo à população. No meu modesto círculo de influência tenho alertado sobre esse perigo. Lendo seus artigos, vejo que você comunga na mesma linha de pensamento. Assim, envio-lhe um artigo que difundi entre amigos brasileiros em outubro do ano passado. Recebi aplausos, mas, também, críticas. Permaneço alertando, porque, pelo “andar da carruagem”, caso essa política governamental continue, vamos, num porvir breve, assistir ao retorno de atitudes impensadas na solução de pequenos atritos. E mais: esses homens armados serão, por absoluta incapacidade de confronto, os supridores de armas para os delinquentes contumazes.

Saudações, Klinger Sobreira de Almeida”.

O comentário: “População armada→Insensatez.

“Homens desarmados, em caso de briga, poderão ir aos pescoções; armados, vão com mais frequência à morte.” (in Portaria sobre Porte de Arma – Mar1956, Mantena – Cap. José Geraldo Leite Barbosa, Delegado Especial de Polícia).

Em 1958, Leite Barbosa, tarimbado policial, lançou o livro “Aspecto Policial de Mantena”. Essa obra, para nós, iniciantes na carreira, desvendou os horizontes da profissão. A maioria leu, releu, internalizou, comentou e discutiu em aulas.

Nas décadas de 60/70, andarilho policial nos sertões mineiros e em outros Estados, ora comandante de tropa, ora Delegado Especial de Polícia ou Capturas, tive de

combater as duras realidades descritas pelo autor: o porte indiscriminado de arma de fogo e suas funestas consequências – tentativas e homicídios. O controle de armas no interior – comércio, registro e porte – era uma ficção. Revólveres, garruchas e munição de todos os calibres eram comerciados livremente em várias cidades de porte médio. A população armava-se e municiava-se com facilidade. Os adolescentes tinham, via de regra, como presente, uma boa garrucha. Questiúnculas ou conflitos eram resolvidos à bala. O índice de crimes contra a vida, assustador. Possuir arma de fogo, mesmo sem registro não constituía infração penal. Portá-la, contravenção penal de pena irrisória, em que o flagrado se livrava solto independente de fiança.

Disparo de arma em via pública, mera contravenção.

Visando conter os crimes contra a vida, a polícia desdobrava-se na repressão. As autoridades cônscias, naquele torvelinho de falta de controle, apreendiam centenas de armas de fogo. Porém, em face da fragilidade da legislação penal, instaurar processo contravencional era inócuo. Remetiam-se as armas para a Delegacia de Armas Munições e Explosivos do antigo Dops. O ciclo era realimentado.

Comandando o 14º BPM/Ipatinga, de abril/75 a Ago/78, com jurisdição em 49 municípios, fizemos uma experiência de avaliação das frações operacionais. Nas áreas e setores de baixo índice de crimes contra a vida, ocorria uma repressão máxima ao porte de arma de fogo. Posteriormente, constatamos o mesmo na RMBH. Luta insana! Felizmente, nos primórdios de 2000, os legisladores despertaram. Surgiu uma primeira lei, depois outra. Estabeleceu-se rigoroso controle do comércio, propriedade e porte. A polícia passou a contar com instrumentos eficientes de repressão. Mas, apesar dos resultados positivos, nota-se, atualmente, uma pressão para a volta ao status quo anterior, ou alívio no controle. Lamentável se isto acontecer! Não deve haver facilitação à posse e ao porte. Caso ocorra, o que vamos colher é a intensificação dos atentados à vida. O cidadão armado, naqueles instantes de desequilíbrio emocional, vai recorrer à violência. Além de resultados trágicos, será o supridor de armas para os delinquentes. Arma de fogo é algo perigoso. Só deve possuí-la em casa, ou portá-la, o policial ou militar bem treinado. Veja-se que até estes se envolvem, às vezes, em acidentes trágicos. Outro aspecto: vigilantes treinados, raramente, quando o alvo da vigia é assaltado, levam vantagem; normalmente, acrescem o arsenal do bandido. Em suma: população armada→Insensatez Humana e Jurídica. * Jornalista (cantonius1@yahoo.com.br)

Diário do Comércio Empresa Jornalística Ltda.

Fundado em 18 de outubro de 1932 Fundador: José Costa Diretor-Presidente Luiz Carlos Motta Costa

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Crescer ainda é melhor solução O governador Romeu Zema não tem economizado palavras para definir a situação das finanças estaduais, a mais grave no País segundo ele e bem próxima de uma condição falimentar. Enfrentar estes problemas, resultado de anos a fio de abusos e gastos perdulários, muito provavelmente não será tarefa que se possa cumprir nos quatro anos de mandato que o governador tem pela frente. Difícil, sobretudo, quebrar os interesses das corporações que, se por inteiro ainda não chegaram a tomar conta do Estado, com certeza já se apoderaram da fração mais substancial da arrecadação, inviabilizando, pelo menos de início, que Minas Gerais volte a ter o protagonismo perdido, menos ainda que recupere o brilho dos anos 70, quando manteve índices de investimentos e expansão econômica que eram então os mais expressivos no País. É preciso começar, e disso cuidou o governador Zema, esta semana, ao encaminhar à Assembleia Legislativa o projeto de lei da Reforma Administrativa, primeiro passo para reduzir o peso do Estado e com algumas ousadias como Depois de lembrar reduzir de que os deputados 21 para 12 o número de conhecem a secretarias situação do de Estado, o Estado e apelar que significa pela aprovação também reduzir do projeto, Zema o quadro de funcionários, lembra que o além de déficit projetado autarquias e para o exercício fundações. deve chegar a R$ Menos peso, 11,5 bilhões e a mais agilidade e mais eficiência, esse valor devem além de uma ser somados R$ 28 economia, bilhões de restos a nesses quatro pagar anos, de pelo menos um bilhão de reais. Para o próprio governador, em sua mensagem, ele também pretende aumentar a eficiência do Estado e assinala que suas propostas não devem ser tomadas como a solução do problema, mas é o inicio da solução. O governador também promete redução nos cargos em comissão, com corte imediato em torno dos 16% e uma fatia maior adiante, com a reestruturação das fundações, autarquias e empresas públicas.

Depois de lembrar que os deputados conhecem a situação do Estado e apelar pela aprovação do projeto, Zema lembra que o déficit projetado para o exercício deve chegar a R$ 11,5 bilhões e a esse valor devem ser somados R$ 28 bilhões de restos a pagar. Este é o tamanho do problema que, está claro, não é nada pequeno.

Uma situação que recomenda que ele seja atacado também na outra ponta, a da arrecadação. Com racionalidade e eficiência para cobrar, com o realismo que a situação impõe e, sobretudo, com o entendimento de que para superar a crise é preciso, além de urgente, reencontrar o caminho do desenvolvimento econômico, numa política agressiva de atração de investimentos e, sobretudo, com providências que façam justiça ao governador Zema, quando, ainda em campanha, prometeu que Minas Gerais voltaria a ser o melhor Estado para se investir no Brasil. O governador pode estar certo de que não lhe faltará apoio nessa empreitada.

BELO HORIZONTE, SÁBADO, 9, A SEGUNDA-FEIRA, 11 DE FEVEREIRO DE 2019

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OPINIÃO

A governança e Brumadinho

Comprador de imóvel na planta já conta maior segurança

THOMAS LANZ * A Nação ainda não se recuperou e provavelmente sempre será lembrada por décadas e décadas da enorme tragédia ocorrida no município de Brumadinho em Minas Gerais, pelo rompimento da barragem da Vale. Centenas de vidas foram ceifadas, os danos materiais a serem contabilizados se mostrarão milionários e os estragos ambientais irreparáveis.

Esta tragédia se soma ao rompimento da barragem de Fundão, da Samarco, no município de Mariana, que igualmente causou um dos maiores danos ambientais registrados no planeta, há três anos.

As discussões sobre o assunto não tem fim. Engenheiros, políticos, administradores, jornalistas, técnicos em segurança, ambientalistas e, sobretudo, os cidadãos, entre tantos outros procuram encontrar justificativas e explicações sobre o ocorrido.

Mas a triste realidade é que esta nova tragédia, assim como a de Mariana, espelha a situação caótica em que se encontra a estrutura administrativa e regulatória tanto na esfera pública quanto privada em nosso País.

Tão desorganizada, que até hoje após três anos do ocorrido em Mariana, ninguém foi punido, as reparações não foram feitas e assim por diante. Que descaso com a coisa, com o ser humano e com a natureza!

Buscamos culpados e eles existem. Não estamos falando de um acidente que foge totalmente do controle de qualquer um, mas de uma tragédia anunciada, como tantas outras que poderão ocorrer

KÊNIO DE SOUZA PEREIRA * A partir de dezembro de 2018, ficou mais fácil o comprador de imóveis na planta aumentar a sua segurança, em decorrência da publicação do Decreto nº 17.026, de 29/11/18.

O decreto elimina a necessidade de pagamento dos 3% de Imposto de Transmissão de Bens Imóveis Intervivos (ITBI) no ato da lavratura da Escritura Pública de Compra e Venda para quem já tiver recolhido o imposto sobre o valor do bem por ocasião do registro do contrato de promessa de compra e venda. O novo dispositivo legal foi redigido atendendo à solicitação deste colunista, que na qualidade de presidente da Comissão de Direito Imobiliário da OAB-MG, esclareceu aos Auditores da Prefeitura de Belo Horizonte que seria importante para a capital mineira estimular as centenas de pessoas que compram unidades na planta a registrarem o contrato de compra e venda logo após a conclusão do negócio, para que conste na matrícula do imóvel, o nome do comprador como coproprietário da unidade.

Após analisar nosso pedido, a competente equipe da Secretaria Municipal da Fazenda de Belo Horizonte, com a aprovação do prefeito Alexandre Kalil, inseriu no Decreto nº 17.026, de 29/11/18, o art. 9º, que no seu § 2º estabelece: “O recolhimento integral do ITBI efetuado em razão do registro de direito real do promitente comprador dispensa novo pagamento quando da lavratura ou do registro do instrumento público translativo de propriedade em relação ao mesmo imóvel, desde que sejam mantidos inalterados o adquirente e o valor declarado da transação”. Dessa forma, pode agora o comprador registrar seu contrato de imediato, antecipando, assim, a transferência da propriedade para seu nome e pagando o ITBI somente nesse momento, ou seja, não pagará mais o ITBI também na escritura, fato esse que motivava as pessoas deixarem de registrar previamente o contrato. Com esse procedimento, a construtora deixará de ter poderes para agir como única proprietária da unidade, a qual passará a ser representada pelo promissário comprador. Essa providência impedirá diversos problemas, a seguir citados: Casos de comprador de unidade na planta que no momento em que o empreendimento é concluído e recebe as chaves, fica surpreso ao constatar que, apesar de ter pago o valor integral do imóvel, não consegue receber a escritura e seu registro de maneira que possa revender o bem. Muitos são surpreendidos com o fato de a construtora ou incorporadora ter contraído um empréstimo para fazer a obra e ainda existir na matrícula a hipoteca junto ao banco pelo fato de a dívida não ter sido quitada; Pelo fato de constar na matrícula o nome da construtora ou incorporadora como proprietárias de todas as unidades, quando algum dos credores da vendedora aciona o Poder Judiciário para executar uma dívida não paga, há casos que a unidade fica bloqueada, inclusive por dívida trabalhista; Há ainda, vários casos da unidade ser vendida para outra pessoa, ou seja, a venda em duplicidade, inclusive de vaga de garagem autônoma; Alteração das vagas de garagem na convenção ou do projeto do edifício.

Esses problemas, dentre outros, acontecem pelo fato de o comprador de unidade na planta desconhecer que, desde 1964, a Lei de Incorporação nº 4.591 estipulou o direito dele aumentar a segurança da transação, tendo no § 2º, do art. 32, autorizado o registro do Contrato de Promessa de Compra e Venda na matrícula da futura unidade junto ao Ofício de Registro de Imóveis. Dessa maneira, passará a ter em seu nome direito real oponível a terceiros. Importante frisar que consiste numa ilegalidade a cláusula inserida pela construtora/incorporadora que proíbe que o comprador registre o contrato de compra e venda, pois tal dispositivo visa facilitar que a construtora/incorporadora obtenha empréstimo ao hipotecar todo o empreendimento, até mesmo as unidades já vendidas e pagas.

Efetivado esse registro, será impossível validar a venda em duplicidade da unidade, sendo que o banco não aceitará hipotecá-la sem a prévia anuência do promissário comprador. Um credor da construtora não conseguirá penhorá-la, porque o registro é oponível a terceiros, bem como o promissário comprador será o único com poderes para votar numa assembleia de condomínio o que impedirá que a construtora altere a convenção sem a sua participação. Além disso, o Oficial do Registro de Imóveis não aceitará alteração do projeto arquitetônico, que venha a afetar a unidade, sem anuência do comprador, pois ele que figurará como titular para se manifestar nessas situações que exigem aprovação unânime dos condôminos.

Redação - Editora-Executiva

O policial bate à porta da sala do capitão Maurel na qual a tenente Natalie fazia uma leitura dos últimos registros sobre o sequestro da menina Aline. Ela olha para ele através da porta de vidro e faz um sinal, mandando-o entrar. Em seguida diz: — Já sei, já sei. A paciência desse pessoal chegou ao limite, não é mesmo? E não lhes tiro a razão. Estão aí há mais de duas horas na expectativa de que surja algo novo sobre o caso. Volte e os acomode na sala previamente preparada para a coletiva. Irei em seguida.

Ela fecha o arquivo que lia no computador, respira fundo e, ao deixar a sala, pensa: vamos lá, vamos enfrentar as feras.

— Senhoras, senhores, bom dia, disse ela. Em seguida apresentou-se, adotando um tom formal que nada combinava com as suas vestimentas, calça jeans e camiseta branca, as quais lhe conferiam uma postura jovial. Talvez tenha imaginado que a formalidade adotada na sua fala fosse capaz de lhe oferecer alguma blindagem e, de uma certa forma, pudesse também inibir a formulação de perguntas mais embaraçosas por parte do pessoal da imprensa.

— Gostaria, antes de iniciarmos, de pedir desculpas em meu nome e em nome do capitão Maurel por tê-los feito esperar tanto tempo e...

— Bom dia, tenente Natalie, desculpe-me pela interrupção, mas não seria o próprio capitão Maurel que deveria estar aqui?, perguntou um jornalista belga.

— Seria sim, afinal ele é o responsável, como todos sabem, pela investigação; eu, como já lhes disse, sou a sua assistente. O capitão teve alguns problemas pessoais e me pediu que os recebesse para colocar a par do andamento das investigações.

Luciana Montes Editores Alexandre Horácio Clério Fernandes

Rafael Tomaz Gabriela Pedroso

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* Fundador da Thomas Lanz Consultores Associados, empresa especializada em governança corporativa, gestão de empresas médias e grandes no Brasil

MARCO GUIMARÃES *

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dos comitês que foram criados sob a égide da boa governança corporativa estão entre outros o comitê de Sustentabilidade e o comitê de Governança, Conformidade e Risco. Vejam só.

A empresa, pelo menos em sua estrutura de governança está mais que aparelhada para lidar e zelar com os diversos aspectos que levaram ao rompimento das barragens e suas trágicas consequências. Agora cabe aos órgãos competentes analisar o histórico da atuação dos comitês, do conselho e de toda a gestão da Vale.

Os membros do conselho, dos comitês e da própria gestão incluindo, o presidente da empresa, deveriam colocar de imediato seus cargos à disposição para que uma varredura que levaram aos acontecimentos pudesse ser feita.

A disponibilização dos cargos seria ao meu ver um gesto ético e condizente com a boa governança corporativa da empresa, mesmo sabendo que poderão ser julgados e criminalizados.

Somente o tempo dirá se estamos diante de uma nova Mariana, onde imperou a impunidade ou se de fato as coisas estão mudando. Temos que julgar e apontar os culpados que terão que pagar pelos seus erros ou sua negligência, sejam eles da empresa, prestadores de serviços ou membros do governo.

O Corvo (X)

*Advogado e Presidente da Comissão de Direito Imobiliário da OAB-MG, Diretor da Caixa Imobiliária Netimóveis, Conselheiro da Câmara do Mercado Imobiliário de MG e do Secovi-MG

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se nada for feito a curto prazo.

Uma grande cadeia que se estende desde nosso Congresso, Poder Executivo, agências regulatórias, etc., passando com igual ou maior intensidade pela esfera privada tem culpa no acontecido.

Logo após o ocorrido, correram notícias de que toda a diretoria da empresa deveria ser imediatamente presa, por ordem do governo federal, o que de fato não ocorreu. Alguns engenheiros, justamente ou injustamente foram colocados atrás das grades, suspeitos de serem culpados. Mas temos que analisar a questão do ponto de vista da responsabilidade. Esta recai sobre a administração da empresa, englobando sua gestão e sua governança. Queira ou não, o presidente, os diretores, o conselho de administração como responsáveis últimos da Vale deverão ser afastados de seus cargos definitivamente ou temporariamente até que os fatos sejam esclarecidos.

O conselho de administração representa os tantos milhares de sócios, devendo zelar pela correta condução administrativa e estratégica da organização. São algumas poucas pessoas que formam o conselho e que precisam se envolver com inúmeras questões táticas e estratégicas de uma empresa. Pelo volume dos assuntos a serem tratados, são criados comitês para discutir, avaliar, auxiliar e assessorar o Conselho de Administração, os diretores e sobretudo a presidência nas inúmeras questões colocadas em pauta. E dentro

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Como policial, aprendera a mentir muito bem para os detidos, mas sentiu um certo desconforto ao justificar a ausência do chefe.

Afinal, o seu desaparecimento estava cercado pelas mesmas circunstâncias do sumiço da menina Aline e de sua sequestradora.

No entanto, ela continua, e diz aos jornalistas que houve avanços nas investigações, com a identificação da sequestradora e a prisão de dois homens da quadrilha.

— E como vocês chegaram aos dois?, perguntou um outro repórter, depois de se identificar.

— A sequestradora, ao se passar por uma pessoa autorizada pela mãe a buscar a menina na escola, deixou cair seu celular ao sair do local e, por meio dele, chegamos ao resto da quadrilha. Esses dois homens são de Fixin, na Borgonha e, ao que tudo indica, as duas deveriam ter seguido para lá, onde seria o cativeiro.

— Deveriam?, voltou a perguntar o repórter belga.

— Isso mesmo, deveriam. Segundo os dois detidos, o plano era que elas, ao chegarem ao Boulevard Port Royal, embarcassem em um carro a sua espera, cujo motorista era um desses detidos. Mas elas não o fizeram. Depois de muito esperar pelas duas e tentar se comunicar com a sequestradora, o motorista voltou a Fixin. Ficou com receio de que algo tivesse dado errado. *Escritor. Autor dos livros “Fantasmas de um escritor em Paris”, “Meu pseudônimo e eu”, “O estranho espelho do Quartier Latin”, “A bicha e a fila”, “O corvo”, “O portal” e a “A escolha”

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BELO HORIZONTE, SĂ BADO, 9, A SEGUNDA-FEIRA, 11 DE FEVEREIRO DE 2019

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ECONOMIA CENTRO DE COMPRAS

ESTATAL

Projeto de mall estĂĄ em stand-by

Cledorvino Belini ĂŠ indicado por Zema para Empreendimento de R$ 140,7 mi em Nova Lima depende da implantação da CSul presidir a Cemig DIVULGAĂ‡ĂƒO

MARA BIANCHETTI

Previsto inicialmente para ser inaugurado ainda em 2019, segundo a Iguatemi Empresa de Shopping Centers S.A. (Iguatemi), o I Fashion Outlet Nova Lima, que integrarå o megaprojeto Centralidade Sul, chamado CSul, em Nova Lima, na Região Metropolitana de Belo Horizonte (RMBH), ainda não tem data para ficar pronto. É que as operaçþes do centro de compras dependem da implementação do empreendimento de desenvolvimento urbanístico lançado em 2013.

Segundo o DIà RIO DO COMÉRCIO apurou, em virtude dos atrasos nas concessþes de licenças ambientais do empreendimento e das incertezas no cenårio econômico brasileiro, o projeto do mall acabou sendo colocado em stand-by.

Procurado pela reportagem, a Iguatemi se limitou a dizer que no balanço de resultados do terceiro trimestre de 2018 consta a previsão de inauguração do mall para este exercício.

De acordo com informaçþes no endereço eletrônico do CSul, I Fashion Outlet Nova Lima serå instalado em uma årea de quase 260 mil metros quadrados e contarå com 30 mil metros quadrados de à rea Bruta Locåvel (ABL). O investimento previsto Ê de R$ 140,7 milhþes e cerca de 500

DA REDAĂ‡ĂƒO

Premium Outlet deve ser instalado no megaprojeto Csul em Nova Lima, que estĂĄ em fase de licenciamento ambiental

empregos serão gerados na operação.

A Iguatemi detÊm participação em 17 shopping centers, um Premium Outlet e quatro torres comerciais que totalizam 746 mil metros quadrados de ABL, sendo a sua ABL própria correspondente a 455 mil metros quadrados. A companhia participa da administração de 16 dos seus 17 shopping centers, do seu Premium Outlet e das suas quatro torres comerciais. Adicionalmente, a Iguatemi possui dois projetos greenfields de Premium Outlets e terå 54% de participação no mall de Nova Lima, somando, segundo o balanço, 475 mil metros quadrados de ABL

em empreendimentos espalhados pelo PaĂ­s atĂŠ o fim deste exercĂ­cio.

JĂĄ em relação ao andamento da implantação do CSul, a assessoria de imprensa informou que a Licença PrĂŠvia (LP) do projeto foi obtida em setembro do ano passado, representando um marco no processo de transformação do Vetor Sul da RMBH. “O projeto jĂĄ vem atraindo importantes empresas e instituiçþes, colaborando para o fomento econĂ´mico e para o incremento das ofertas de trabalho no local e das cidades do entornoâ€?, destacou em nota.

Vale destacar que LP ĂŠ a primeira fase do licenciamento e ĂŠ concedida apenas

para que se avancem nas anålises do detalhamento dos estudos e projetos acerca do empreendimento, não sendo autorizada nenhuma intervenção referente à implantação do empreendimento.

Setor - O setor de shopping centers fechou 2018 com alta de 6,5% nas vendas sobre o ano anterior e prevê crescimento de 7% nesse ano, conforme a Associação Brasileira de Shopping Centers (Abrasce). Somente a região Sudeste respondeu por 57% do faturamento de todo Brasil.

De acordo com a gerente de Planejamento EstratĂŠgico da Abrasce, Gabriella Olivei-

ra, em termos de geração de emprego, a regiĂŁo e Minas Gerais sĂŁo representativos nĂŁo somente em vendas, mas tambĂŠm em geração de empregos. “Hoje temos 42 shoppings em operação em Minas Gerais, destes, 16 estĂŁo na Capitalâ€?, disse.

Em relação a investimentos em novos empreendimentos, a gerente reforçou a expectativa quanto ao I Fashion Outlet Nova Lima.

Para o exercício, este seria o único mall previsto no Estado, segundo o levantamento da Abrasce. Jå para o País como um todo, a entidade espera o início das operaçþes de 15 empreendimentos que, juntos, somarão 382,9 mil metros quadrados de ABL.

ANDRADE GUTIERREZ S.A. E CONTROLADAS CNPJ: 17.262.197/0001-30 RELATĂ“RIO DA ADMINISTRAĂ‡ĂƒO - 2017 7HPRV D VDWLVIDomR GH VXEPHWHU SDUD DSUHFLDomR H MXOJDPHQWR GH 9 6DV DV GHPRQVWUDo}HV FRQWiEHLV GD $QGUDGH *XWLHUUH] 6 $ UHODWLYDV DR H[HUFtFLR ÂżQGR HP GH GH]HPEUR GH As demonstraçþes contĂĄbeis foram elaboradas de acordo com as prĂĄticas contĂĄbeis adotadas no Brasil, que abrangem a legislação societĂĄria. A Diretoria BALANÇO PATRIMONIAL LEVANTADO PARA O EXERCĂ?CIO FINDO EM 31 DE DEZEMBRO DE 2017 (Valores expressos em milhares de reais) ATIVO CIRCULANTE Caixa e equivalentes de caixa $SOLFDo}HV ÂżQDQFHLUDV Contas a receber CrĂŠditos com empresas ligadas Adiantamentos diversos Estoques Despesas antecipadas Impostos e contribuiçþes a recuperar Dividendos e juros sobre capital prĂłprio a receber Demais ativos Ativos mantidos para venda Total do ativo circulante NĂƒO CIRCULANTE Ativo realizĂĄvel a longo prazo: $SOLFDo}HV ÂżQDQFHLUDV Contas a receber CrĂŠditos com empresas ligadas Impostos e contribuiçþes a recuperar DepĂłsitos e bloqueios judiciais Impostos e contribuiçþes diferidos Despesas antecipadas Demais ativos Total realizĂĄvel a longo prazo Investimentos Propriedade para investimento Imobilizado IntangĂ­vel Total do ativo nĂŁo circulante TOTAL DO ATIVO

Controladora Consolidado

-

-

58 49

DEMONSTRAĂ‡ĂƒO DO RESULTADO PARA O EXERCĂ?CIO FINDO EM 31 DE DEZEMBRO DE 2017 (Valores expressos em milhares de reais, exceto resultado por ação) Controladora Consolidado

RECEITA L�QUIDA DE VENDA E SERVIÇOS - CUSTO DAS MERCADORIAS VENDIDAS E DOS SERVIÇOS PRESTADOS -

/8&52 35(-8Ă‹=2 %5872 -

5(&(,7$6 '(63(6$6 23(5$&,21$,6 Despesas gerais e administrativas

5HVXOWDGR GH HTXLYDOrQFLD SDWULPRQLDO

ProvisĂľes para perdas e garantias -

2XWUDV UHFHLWDV GHVSHVDV RSHUDFLRQDLV OtTXLGDV

Total

RESULTADO OPERACIONAL ANTES DO RESULTADO FINANCEIRO

RESULTADO FINANCEIRO, LĂ?QUIDO

RESULTADO ANTES DO IMPOSTO DE

RENDA E DA CONTRIBUIĂ‡ĂƒO SOCIAL IMPOSTO DE RENDA E CONTRIBUIĂ‡ĂƒO SOCIAL Corrente -

Diferido

Imposto de renda e contribuição social, líquido RESULTADO L�QUIDO DO EXERC�CIO

Resultado atribuĂ­vel a:

Participação dos acionistas controladores Participação dos acionistas não controladores -

RESULTADO L�QUIDO Bà SICO E DILU�DO POR LOTE DE MIL AÇÕES - em reais por ação ordinåria

por ação preferencial

PASSIVO E PATRIMÔNIO L�QUIDO CIRCULANTE Fornecedores e subempreiteiros Fornecedores e subempreiteiros - antecipação ,QVWUXPHQWRV ¿QDQFHLURV GHULYDWLYRV (PSUpVWLPRV ¿QDQFLDPHQWRV H GHErQWXUHV Obrigaçþes com empresas ligadas Dividendos a pagar Adiantamentos de clientes Provisão para riscos Salårios e obrigaçþes sociais Impostos e contribuiçþes a recolher Obrigaçþes a pagar

Controladora Consolidado

-

-

Passivos associados a ativos mantidos para venda Total do passivo circulante NĂƒO CIRCULANTE (PSUpVWLPRV ÂżQDQFLDPHQWRV H GHErQWXUHV - Obrigaçþes com empresas ligadas

,QVWUXPHQWRV ÂżQDQFHLURV GHULYDWLYRV

- Impostos e contribuiçþes a recolher - Impostos e contribuiçþes diferidos

Adiantamento de clientes - ProvisĂŁo para riscos - ProvisĂŁo para perdas em investimentos

- Obrigaçþes a pagar Total do passivo não circulante

Total do passivo

PATRIMÔNIO L�QUIDO Capital social

Reserva de capital

Resultados acumulados

Ajustes Patrimoniais

Total do patrimĂ´nio lĂ­quido atribuĂ­vel a proprietĂĄrios da controladora

Participação de acionistas não controladores -

TOTAL DO PATRIMÔNIO L�QUIDO TOTAL DO PASSIVO E PATRIMÔNIO L�QUIDO

DEMONSTRAĂ‡ĂƒO DO RESULTADO ABRANGENTE PARA O EXERCĂ?CIO FINDO EM 31 DE DEZEMBRO DE 2017 (Valores expressos em milhares de reais) Resultado lĂ­quido do exercĂ­cio 9DORUHV TXH VHUmR UHFODVVLÂżFDGRV subsequentemente para o resultado GR H[HUFtFLR TXDQGR FRQGLo}HV HVSHFtÂżFDV IRUHP atendidas: $MXVWHV SDWULPRQLDLV UHĂ€H[RV 5HPHQVXUDomR GR SDVVLYR GH EHQHItFLR GHÂżQLGR Baixa de participação Sanepar Ajustes na conversĂŁo de demonstraçþes contĂĄbeis de investidas no exterior Baixa parcial de participação CEMIG $OWHUDomR GH 3DUWLFLSDomR HP ,QYHVWLGD &&5

$MXVWH GH SDVVLYR DWXDULDO UHÀH[R (IHWLYDomR GH OXFUR QmR UHDOL]DGR UHÀH[R Variação de participação em investidas Realização de resultado abrangente - baixa de investimentos Resultado abrangente total do exercício Resultado abrangente atribuido a: Participação dos acionistas controladores Participação dos acionistas não controladores

Controladora Consolidado

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545

-

545

-

-

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-

Resultados acumulados Reserva de Lucros Patrimônio líquido Patrimônio líquido de acionistas de acionistas não Capital Reserva Reserva retenção de 3UHMXt]RV

Ajustes lucros acumulados patrimoniais controladores controladores Total social de capital legal

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FLUXO DE CAIXA DAS ATIVIDADES OPERACIONAIS Resultado líquido 'HVSHVDV UHFHLWDV TXH QmR DIHWDP R FDL[D Juros e variaçþes monetårias e cambiais $MXVWH D YDORU MXVWR GH DWLYRV ¿QDQFHLURV Depreciação e amortização 3URYLV}HV SDUD SHUGDV H FRQWLJrQFLDV *DQKR SHUGD QD DOLHQDomR GH LPRELOL]DGR (TXLYDOrQFLD SDWULPRQLDO Imposto de renda e contribuição social diferidos Perda por impairment 5HFHLWDV GHVSHVDV SURYHQLHQWHV GH FRQVyUFLR Ajuste a valor presente Resultado de venda de participação societåria Provisþes - PRT Perda na baixa de ågio Ganho de capital Outros Variaçþes nos ativos e passivos operacionais: Contas a receber Impostos e contribuiçþes a recuperar Adiantamentos diversos Despesas antecipadas Depósitos e bloqueios judiciais Estoques Fornecedores e subempreiteiros Fornecedores e subempreiteiros - antecipação Adiantamento de clientes Impostos e contribuiçþes a recolher Salårios e obrigaçþes sociais Passivos associados a ativos mantidos para venda Ativos mantidos para venda Remessa de recursos de consórcios Demais ativos e passivos Juros pagos Imposto de renda e contribuição social pagos Dividendos JCP recebidos

DEMONSTRAĂ‡ĂƒO DAS MUTAÇÕES DO PATRIMĂ”NIO LĂ?QUIDO PARA O EXERCĂ?CIO FINDO EM 31 DE DEZEMBRO DE 2017 (Valores expressos em milhares de reais)

6$/'26 ,1,&,$,6 (0 '( -$1(,52 '( Contribuiçþes, distribuiçþes e constituição de reservas Aumento de capital Dividendos propostos de reservas Absorção do prejuízo Participação dos minoritårios $MXVWHV GH DYDOLDomR SDWULPRQLDO ¹ FXVWR DWULEXtGR GH LPRELOL]DGR &(0,*

5HDOL]DomR GD 5HVHUYD 5HDYDOLDomR UHÀH[D $MXVWH GH DYDOLDomR SDWULPRQLDO UHÀH[R &&5 Resultados abrangentes Prejuízo líquido do execício 2XWURV UHVXOWDGRV DEUDQJHQWHV UHÀH[RV $MXVWH GH FRQYHUVmR GH LQYHVWLGDV QR H[WHULRU SUySULR H UHÀH[R Baixa de participação na Sanepar 5HPHQVXUDomR GR SDVVLYR GH EHQHItFLR GH¿QLGR Baixa parcial de participação CEMIG 6$/'26 (0 '( '(=(0%52 '(

Contribuiçþes, distribuiçþes e constituição de reservas Redução de capital

Dividendos propostos de reservas $MXVWHV GH DYDOLDomR SDWULPRQLDO Âą FXVWR DWULEXtGR GH LPRELOL]DGR &(0,*

Resultados abrangentes Prejuízo líquido do execício $MXVWH GH FRQYHUVmR GH LQYHVWLGDV QR H[WHULRU SUySULR H UHÀH[R 9DULDomR GH SDUWLFLSDomR QD &&5 UHÀH[R %DL[D SDUFLDO GH SDUWLFLSDomR &(0,* UHÀH[R $MXVWH GH SDVVLYR DWXDULDO UHÀH[R (IHWLYDomR GH OXFUR QmR UHDOL]DGR UHÀH[R Variação de participação em investidas Realização de resultado abrangente - baixa de investimentos Compensação de reservas 6$/'26 (0 '( '(=(0%52 '(

DEMONSTRAĂ‡ĂƒO DOS FLUXOS DE CAIXA PARA O EXERCĂ?CIO FINDO EM 31 DE DEZEMBRO DE 2017 (Valores expressos em milhares de reais) Controladora Consolidado

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4.489

&DL[D OtTXLGR JHUDGR SHODV DSOLFDGRV QDV DWLYLGDGHV

operacionais FLUXO DE CAIXA DAS ATIVIDADES DE INVESTIMENTOS $SOLFDo}HV ÂżQDQFHLUDV -

Aquisição de ativo imobilizado e intangível -

$XPHQWR UHGXomR GRV LQYHVWLPHQWRV SHUPDQHQWHV

Valores recebidos na alienação de imobilizado

Alienação de Instrumentos Financeiros mantidos para negociação

5HFHELPHQWR GH UHPHVVDV D HPSUHVDV OLJDGDV lĂ­quido

Venda de participação societåria

Outros

&DL[D OtTXLGR JHUDGR SHODV DSOLFDGR QDV DWLYLGDGHV de investimentos

FLUXO DE CAIXA DAS ATIVIDADES DE FINANCIAMENTOS &DSWDomR GH HPSUpVWLPRV ÂżQDQFLDPHQWRV H GHErQWXUHV

3DJDPHQWR GH HPSUpVWLPRV ÂżQDQFLDPHQWRV H GHErQWXUHV

/LTXLGDomR GH RSHUDo}HV GH KHGJH VZDS

Aumento de capital

Pagamento de dividendos e JCP -

-

Recebimento de partes relacionadas

CessĂŁo de direitos creditĂłrios - consĂłrcio -

&DL[D OtTXLGR DSOLFDGR QDV DWLYLGDGHV GH ÂżQDQFLDPHQWRV

Ganho resultante de mudanças na taxa de câmbio em caixa e equivalentes de caixa

REDUĂ‡ĂƒO DE CAIXA E EQUIVALENTES DE CAIXA

CAIXA E EQUIVALENTES DE CAIXA NO INICIO DO EXERCĂ?CIO

CAIXA E EQUIVALENTES DE CAIXA NO FIM DO EXERCĂ?CIO

$V GHPRQVWUDo}HV ÂżQDQFHLUDV FRPSOHWDV DXGLWDGDV encontram-se disponĂ­veis na sede da Companhia.

DIRETORES EXECUTIVOS Ricardo Coutinho de Sena Luiz OtĂĄvio MourĂŁo

CONTADOR RESPONSĂ VEL MĂĄrcio Magno de Abreu &5& 0* 2

O governador de Minas Gerais, Romeu Zema, fez a indicação, na sexta-feira (8), do administrador Cledorvino Belini para ocupar o cargo de diretor-presidente da Companhia EnergÊtica de Minas Gerais (Cemig).

Belini foi presidente de Desenvolvimento da FCA Fiat Chrysler Automobiles para a AmĂŠrica Latina, entre novembro de 2015 a junho 2017. Ele tambĂŠm presidiu a Fiat AutomĂłveis para a AmĂŠrica Latina.

Entre março de 2010 e abril de 2013, o administrador exerceu o cargo de presidente da Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea) e tambÊm comandou a Fiat Chrysler Finanças Brasil. Esteve à frente dos conselhos de Administração dos Banco Fidis e banco CNH Capital.

No âmbito de entidades setoriais, Belini foi conselheiro estratÊgico da Federação das Indústrias do Estado de Minas Gerais (Fiemg) e do International Advisory Board da Fundação Dom Cabral e no grupo de Mobilização Empresarial pela Inovação (MEI).

Em 1997, foi o responsåvel por coordenar o processo de aquisição da Cofap - companhia fabricante de peças adquirida, à Êpoca, pelo grupo Magneti Marelli, onde foi alçado à presidência da empresa posteriormente.

Nesse período implantou fåbricas na Itålia e nos Estados Unidos para a produção de sistemas de amortecedores e de suspensão, e tambÊm os centros de pesquisas e desenvolvimento tecnológico em Torino e Detroit.

Entre 1987 e 1993, Belini foi diretor de compras da Fiat Automóveis, destacando-se em sua gestão a racionalização do parque de fornecedores e a criação de uma base em Minas Gerais.

Atuou, ainda, como diretor comercial e diretor-geral da Fiat AutomĂłveis.

Como voluntĂĄrio, ĂŠ presidente do Instituto Minas Pela Paz (IMPP), desde 2007.

A organização da sociedade civil de interesse público (Oscip), foi criada a partir da iniciativa da Federação das Indústrias do Estado de Minas Gerais (Fiemg) e das maiores empresas do Estado.

A instituição tem se destacado por elaborar, propor e implantar soluçþes viåveis, com uma abordagem empresarial, sempre focadas no estímulo à participação da sociedade na promoção da cidadania. Um dos principais projetos Ê a formação humana e profissional para sentenciados com as Apacs.

Formado em Administração de Empresas pela Universidade Mackenzie e pós-graduação (mestrado) em Finanças e Contabilidade pela Universidade São Paulo, possui MBA pela Fundação Dom Cabral. É conselheiro Certificado pelo Instituto Brasileiro de Governança Corporativa.

Belini deve substituir o engenheiro eletricista Bernardo Alvarenga, que estĂĄ no comando da companhia mineira desde dezembro de 2016.

BELO HORIZONTE, SÁBADO, 9, A SEGUNDA-FEIRA, 11 DE FEVEREIRO DE 2019

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ECONOMIA ALISSON J SILVA

Item ônibus urbano apresentou alta de 11% no primeiro mês deste ano, porém, o grupo com maior incremento em janeiro foi alimentos e bebidas, com avanço de 2%, aponta o IBGE

CONJUNTURA

Tarifa de ônibus impulsiona a inflação na RMBH Elevação de 0,7% em janeiro foi a mais alta registrada nas 16 regiões metropolitanas pesquisadas pelo IBGE ANA AMÉLIA HAMDAN

O aumento no preço da passagem de ônibus e a alta no valor de alguns alimentos impactaram na inflação da Região Metropolitana de Belo Horizonte (RMBH), que teve alta de 0,7% em janeiro. O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) foi divulgado na sexta-feira pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

Entre as 16 regiões metropolitanas pesquisadas, o índice da RMBH teve a alta mais acentuada. No País, o aumento foi de 0,32%.

Coordenador da pesquisa no IBGE em Minas, Venâncio Otávio Araújo da Mata explica que o subitem que teve o maior impacto sobre a inflação foi o referente a

ônibus urbano, que teve reajuste de 11%, com impacto de 0,23 ponto percentual sobre o IPCA de janeiro. Tal subitem está dentro do grupo transportes, que teve aumento de 1,01%.

Por outro lado, a retração no preço da gasolina – que também está dentro do grupo transportes – segurou um pouco a inflação. O valor do combustível apresentou queda de 1,98%, com impacto de -0,11% sobre o IPCA. O preço do tomate, que teve queda brusca de 25%, também pressionou o índice para baixo. Outros subitens que registraram queda foram aparelho de som (-4,64%) e patinho (-3,93%).

Entre os grupos pesquisados pelo IBGE, a alta mais significativa veio de alimentos e

bebidas, com aumento de 2%.

As maiores elevações de preços foram da cenoura (39,22%), banana-prata (23,98%), abacaxi (22,16%), melancia (18,98%) e feijão-carioca rajado (18,83%).

O leite longa vida teve alta de 9,30%.

Também registraram elevação os grupos: despesas pessoais (0,80%); saúde e cuidados especiais (0,23%); comunicação (0,17%), educação (0,01%). O grupo habitação mostrou estabilidade. Os que registraram deflação foram vestuário (-0,68%) e artigos de residência (-0,05%).

Venâncio da Mata explica que o peso de cada subitem sobre a inflação é definido em pesquisa do IBGE e indica qual o impacto que o consumo de cada produto tem no orçamento das famílias.

A variação do IPCA acumulada em 12 meses foi de 4,36% na RMBH, segundo maior resultado entre as áreas de abrangência da pesquisa, ficando atrás apenas da Região Metropolitana do Rio de Janeiro (4,37%). No País, no acumulado de 12 meses, o IPCA foi de 3,78%.

INPC - Já o Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC) apresentou variação de 0,84% na RMBH, em janeiro, enquanto no País registrou alta de 0,36%. Em relação aos últimos 12 meses, o índice mostrou variação de 4,34% na RMBH, enquanto no país teve alta de 3,57%.

O IPCA se refere a família com rendimento de um a 40 salários mínimos. Já o INPC se refere às famílias com ren-

dimento de 1 a 5 salários mínimos.

Nacional – No País, o IPCA ficou em 0,32% em janeiro, acima dos 0,15% registrados em dezembro. Em janeiro de 2018, o índice foi de 0,29%.

No acumulado dos últimos 12 meses, a inflação oficial ficou em 3,78%, pouco acima dos 3,75% registrados nos 12 meses imediatamente anteriores.

A inflação de janeiro foi puxada pelo grupo alimentação e bebidas, que cresceu nos últimos 30 dias, fechando o mês em 0,90%. Em seguida, aparecem as despesas pessoais, que subiu 0,61%.

Juntos, os grupos alimentos e bebidas e despesas pessoais responderam por cerca de 90% do índice do mês.

O item alimentação no domicílio subiu 0,97% em janeiro, especialmente em função das altas nos preços do feijão-carioca (19,76%), da cebola (10,21%), das frutas (5,45%) e das carnes (0,78%).

O leite longa vida, após cinco meses consecutivos de queda, subiu 2,10%, contribuindo com 0,02 ponto percentual no IPCA de janeiro. Verificou-se ainda redução expressiva nos preços do tomate (-19,46%), o que ajudou a conter a alta dos itens alimentícios.

A alimentação fora também acelerou e subiu 0,79%. O destaque ficou com as altas do lanche, que passou de 0,72% para 0,91%, e da refeição, que atingiu 0,90%, quando havia registrado 0,08% no mês anterior. (Com informações da Agência Brasil).

Preços refletem no humor do consumidor Cenário é de otimismo, mas com cautela DANIELA MACIEL

O sinal continua amarelo. Os números da inflação de janeiro em Belo Horizonte, divulgados pela Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas, Administrativas e Contábeis (Ipead) da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), indicam que 2019 ainda vai exigir de consumidores, governo e empresas controle e austeridade. A inflação da Capital aumentou em 1,87% em janeiro, de acordo com o Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), que mede a evolução dos gastos das famílias com renda de um a cinco salários mínimos.

O índice já refletiu no humor do consumidor. O Índice de Confiança do Consumidor (ICC) referente a janeiro de 2019, resultado das entrevistas realizadas entre os dias 1º e 29 de janeiro, alcançou 39,27 pontos, apresentando uma queda de 0,38% na comparação com o mês de dezembro de 2018. Destaca-se ainda, que o índice permanece abaixo dos 50 pontos, nível que separa o pessimismo do otimismo.

As componentes “Emprego” e “Situação Econômica do País” foram as que mais contribuíram para a queda do ICC-BH do mês de janeiro, com variação igual -0,38 do índice geral.

O item Situação Financeira da Família em Relação ao Passado também apresentou queda (-0,59%), podendo ter reflexo das obrigações a pagar no primeiro mês do ano, como o IPTU, IPVA e os gastos com educação e material escolar. Por outro lado, com 31,49 pontos, observa-se a maior pontuação para a componente Inflação desde agosto/2013, quando foi registrado 32,56 pontos, refletindo uma melhora na percepção dos consumidores sobre o comportamento dos preços na capital mineira.

Para a coordenadora de Pesquisa do

Ipead, Taíse Martins, a alta da inflação em janeiro é um comportamento esperado, porém, em 2019 o número surpreendeu e ficou acima dos 1,7% registrados no mesmo mês do ano passado.

“O ano já começa pressionado, mas esperamos que ao final a inflação tenha se mantido dentro da meta. Janeiro apresenta algumas características especiais como os gastos com material escolar, os impostos como IPTU e IPVA e as contas feitas durante as festas de fim de ano. Tudo isso já foi sentido pela população, o que fez com que o índice de confiança caísse. Passadas as eleições a esperança do trabalhador na recuperação da economia havia aumentado, mas já em janeiro voltou a cair. Quando observamos os preços da cesta básica é fácil entender essa reação, pois é na hora de fazer supermercado e sacolão que as pessoas mais percebem o quanto o seu dinheiro perdeu poder de compra”, explica Taíse Martins.

De acordo com a pesquisa, dos grupos avaliados, a maior alta veio dos produtos não alimentares, que englobam gastos com habitação e itens pessoais, com crescimento dos preços de 2,75% no mês. Logo em seguida, o conjunto de alimentação na residência apresentou elevação de 2,04% nos preços. O grupo de produtos administrados teve crescimento de 1,7% e habitação 0,85%. Na outra ponta, destacou-se o item alimentação fora da residência, com queda nos preços de 1,14%.

O custo da cesta básica apresentou a quarta alta consecutiva no mês de janeiro/2019, igual a 2,29%. Os principais responsáveis pelo aumento do preço da cesta foram a carne “Chã de dentro” (9,97%) e o “Feijão-carioquinha” (14,26%). O valor da cesta foi igual a R$ 426,75 no mês.

Segundo o coordenador do Departamento de Economia da Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de Minas Gerais (Fecomércio MG), Guilherme Almeida, outro item importante na composição do índice de inflação foi o aumento das passagens de ônibus na cidade, que ficou em 11%, maior percentual entre as capitais. Em 2018 não houve aumento em Belo Horizonte.

Apesar de considerar o comportamento da inflação dentro dos patamares desejados, o economista chama a atenção para aspectos políticos que influenciam o ambiente econômico. Para ele, é possível ter um olhar otimista para o futuro, porém cuidadoso.

“Quando avaliamos toda a estrutura que compõe a cesta de consumo das famílias, analisando o peso dos grupos, entendemos o motivo da alta. Um número importante é o aumento de preços dos alimentos in natura, ou seja, aqueles que são consumidos dentro de casa, que chegou a 7,21%.

Também os preços administrados, puxados pelo aumento da tarifa de ônibus, com 1,7%. Apesar do resultado geral, avaliando-se o cenário macro, de forma geral, a inflação vem se comportando de maneira favorável. Ainda está em torno da meta e isso traz

um alinhamento de política econômica. É possível traçar uma perspectiva otimista para a inflação e os juros, com a manutenção da taxa Selic em 6,5%. É preciso, porém, avaliar também o cenário político, que é o que sustenta a confiança dos agentes econômicos. Eles estão ainda em compasso de espera, avaliando o desempenho do governo quanto às prometidas reformas, para tomarem decisões de investimentos.

Para o governo é melhor dar uma resposta que não agrade a todos do que não responder a esses agentes.

Então, faço uma avaliação positiva para 2019, porém ‹com o pé no freio›”, analisa Almeida.

O professor de economia do Ibmec-BH, Glauber Silveira, mantém o tom, pontuando um janeiro marcado pelo aumento das tarifas dos transportes públicos, as dificuldades enfrentadas pelos produtores rurais com uma média de chuvas abaixo do comum.

De outro lado, chama a atenção para a necessidade de uma ação estratégica do governo frente a possibilidade de paralisação das atividades minerárias em algumas cidades do Estado. O desastre ambiental resultado do rompimento da barragem do Feijão, de propriedade da Vale, em Brumadinho (região

Central), deve afetar a Capital de maneira muito própria. A lama de rejeitos alcançou o chamado “cinturão verde”, que produzia boa parte das hortaliças consumidas em Belo Horizonte, o que deve fazer com que os preços nos sacolões e supermercados subam além do projetado anteriormente.

“Vale destacar que apesar da elevação do índice, a inflação ainda está controlada.

Temos uma expectativa muito positiva para a economia como um todo. Precisamos estabilizar o cenário político.

Empresas e consumidores não sentem confiança diante de um cenário nebuloso. A estabilidade contribuiria, entre outros pontos, para a queda na taxa de juros.

Em Minas Gerais, vamos precisar, ainda mais, de um impulso do governo. Precisamos dinamizar e diversificar a matriz econômica. A crise na mineração pode impactar todo o Estado, com a perda de uma das mais importantes fontes de arrecadação. Então, posso dizer, que tenho um otimismo moderado.

Otimismo pela conjuntura, mas moderado pela possível demora do governo federal em responder com as reformas. E cautela também porque temos que conciliar crescimento com preservação ambiental e preocupação com as famílias”, avalia Silveira.

(DM)

BELO HORIZONTE, SĂ BADO, 9, A SEGUNDA-FEIRA, 11 DE FEVEREIRO DE 2019

6

ECONOMIA INCC

LEITE EM PĂ“

avalia medidas para Custo da construção sobe em Governo setor após suspensão de Minas e no País em janeiro antidumping de importação Brasília - A ministra da Agricultura, Tereza Cristina, informou, na sexta-feira (8), que estão em estudo no governo medidas para resolver o problema provocado pela suspensão da taxa de antidumping para a importação de leite em pó, integral ou desnatado, oriundo da União Europeia e da Nova Zelândia. Uma das medidas em estudo, de acordo com a ministra, Ê o aumento temporårio do imposto de importação do leite em pó da alíquota atual, de 28%, para cerca de 42%, com o objetivo de compensar a queda da barreira antidumping. Outra proposta em discussão Ê a redução dos impostos cobrados na importação de equipamentos usados pela indústria leiteira.

Uma longa reuniĂŁo foi realizada na quinta-feira (7), com a equipe econĂ´mica do governo, para estudar as medidas que possam minimizar impactos negativos para a produção nacional. “NĂŁo dĂĄ para repor a taxa antidumping, pelo menos por enquanto, a nĂŁo ser que a gente prove que estĂĄ

No Estado, alta de 2,54% foi a maior variação mensal desde março de 2017 ALISSON J. SILVA

MARA BIANCHETTI

O �ndice Nacional da Construção Civil (INCC/ Sinapi), divulgado na sexta-feira (8) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), iniciou 2019 com crescimento tanto em Minas Gerais quanto no Brasil. No Estado, o custo mÊdio da construção apresentou variação de 2,54% em janeiro, enquanto no País a elevação foi de apenas 0,42%.

Para Minas, essa Ê a maior variação desde março de 2017, quando o custo avançou 3,09%. No Brasil, a maior alta havia sido em outubro do ano passado, de 0,43%.

JĂĄ quando comparados os resultados com dezembro de 2018, foi registrado aumento de 2,34 pontos percentuais em Minas e de 0,2 ponto percentual no Brasil.

De acordo com a pesquisa, o custo por metro quadrado atingiu R$ 1.068,16 em Minas, sendo R$ 554,88 referentes aos materiais e R$ 513,28 Ă mĂŁo de obra. No Brasil,

Reajuste salarial de acordo coletivo assinado no fim de 2018 influenciou avanço no último mês

o custo da construção por metro quadrado foi de R$ 1.118,60, sendo R$ 580,41 relativos aos materiais e R$ 538,19 à mão de obra.

Assim, o Estado apresentou a maior variação entre as unidades federativas. A seguir, veio Piauí, com 1,03%, tambÊm sob influência de reajuste celebrado em convenção coletiva. Conforme

o coordenador da pesquisa em Minas, Venâncio da Mata, isso ocorreu, principalmente, pelo reajuste salarial do acordo coletivo assinado no fim do ano passado. “Tradicionalmente, Minas acompanha mais ou menos a mĂŠdia nacional. Em função do acordo coletivo, porĂŠm, o custo com a mĂŁo de obra pesou e elevou a variação

mineira no primeiro mês de 2019�, explicou.

Doze meses - Quando considerados os últimos 12 meses, Minas tambÊm mantÊm a liderança, com aumento de 6,72% contra uma mÊdia de 4,56% no País. Atrås do Estado, aparecem o Parå (6,42%), Roraima (5,65%) e Rio Grande do Sul (5,3%).

AGCOMEX COMERCIAL EXPORTADORA LTDA CNPJ: 05.351.764/0001-45

RELATĂ“RIO DA ADMINISTRAĂ‡ĂƒO 2017 7HPRV D VDWLVIDomR GH VXEPHWHU SDUD DSUHFLDomR H MXOJDPHQWR GH 9 6DV DV 'HPRQVWUDo}HV )LQDQFHLUDV GD $*&20(; &RPHUFLDO ([SRUWDGRUD /WGD UHODWLYDV DRV H[HUFtFLRV VRFLDLV ÂżQGRV HP GH GH]HPEUR GH H As Demonstraçþes Financeiras foram elaboradas de acordo com as prĂĄticas contĂĄbeis adotadas no Brasil, que abrangem a legislação societĂĄria brasileira, os pronunciamentos, as orientaçþes e as interpretaçþes emitidas pelo ComitĂŞ de Pronunciamentos ContĂĄbeis (CPC). A Diretoria.

BALANÇO PATRIMONIAL LEVANTADO EM 31 DE DEZEMBRO DE 2017 E 2016 - Valores expressos em milhares de reais - R$ 31/12/2017 31/12/2016 Reapresentado PASSIVOS ATIVOS Passivos circulantes Ativos circulantes Fornecedores Caixa e equivalentes de caixa 48 51 Fornecedores - Antecipação Contas a receber de clientes 10.795 201.855 Impostos e contribuiçþes a recolher Estoques 2.295 8.430 Adiantamentos de clientes Impostos e contribuiçþes a recuperar 16 9.598 ProvisĂŁo para riscos Total dos ativos circulantes 13.154 219.934 Outros passivos circulantes Total dos passivos circulantes Passivos nĂŁo circulantes DĂŠbitos com partes relacionadas Ativos nĂŁo circulantes Adiantamentos de clientes Impostos e contribuiçþes a recuperar 8.511 ProvisĂŁo para riscos CrĂŠditos com partes relacionadas 268.461 75.527 Total dos passivos nĂŁo circulantes Total do realizĂĄvel a longo prazo 276.972 75.527 Total dos passivos PATRIMĂ”NIO LĂ?QUIDO Capital social PrejuĂ­zos acumulados Total do patrimonio liquido 290.126 295.461 TOTAL DOS ATIVOS TOTAL DOS PASSIVOS E PATRIMONIO LĂ?QUIDO DEMONSTRAĂ‡ĂƒO DO RESULTADO PARA OS EXERCĂ?CIOS FINDOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2017 E 2016 - Valores expressos em milhares de reais - R$ 31/12/2017 RECEITA OPERACIONAL CUSTO DAS MERCADORIAS VENDIDAS LUCRO (PREJUĂ?ZO) BRUTO Despesas gerais e administrativas 3URYLVmR SDUD SHUGDV ULVFRV H PXOWDV ÂżVFDLV Outras (despesas) receitas operacionais (PREJUĂ?ZO) OPERACIONAL ANTES DO RESULTADO FINANCEIRO RESULTADO FINANCEIRO, LĂ?QUIDO (PREJUĂ?ZO) OPERACIONAL ANTES DO IMPOSTO DE RENDA E DA CONTRIBUIĂ‡ĂƒO SOCIAL IMPOSTO DE RENDA E CONTRIBUIĂ‡ĂƒO SOCIAL Correntes Diferidos PREJUĂ?ZO LĂ?QUIDO DO EXERCĂ?CIO

1.422 (1.341) 81 (1.756) (6.832) 3.603

31/12/2016 Reapresentado 84.679 (89.876) (5.197) (969) (225)

(4.904) (304)

(6.391) (35.714)

(5.208)

(42.105)

511 511 (4.697)

(42.105)

31/12/2017

31/12/2016 Reapresentado

16.563 8 4.080 955 21.606

33.271 8.593 602 12 42.478

49 4.255 4.304 25.910

22 4.433 4.455 46.933

458.197 (193.981) 264.216 290.126

437.812 (189.284) 248.528 295.461

DEMONSTRAĂ‡ĂƒO DO RESULTADO ABRANGENTE PARA OS EXERCĂ?CIOS FINDOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2017 E 2016 - (Valores expressos em milhares de reais - R$) 31/12/2017

31/12/2016 Reapresentado (4.697) (42.105) (4.697) (42.105)

PrejuĂ­zo do exercĂ­cio Outros resultados abrangentes Resultado abrangente total do exercĂ­cio

DEMONSTRAĂ‡ĂƒO DAS MUTAÇÕES DO PATRIMONIO LĂ?QUIDO PARA O EXERCĂ?CIO - FINDO EM 31 DE DEZEMBRO DE 2017 E 2016 Valores expressos em milhares de reais - R$ Capital Capital a PrejuĂ­zos PatrimĂ´nio Subscrito integralizar acumulados lĂ­quido Saldos em 31 de dezembro de 2015 383.296 (147.179) 236.117 Aumento de capital 90.000 (35.484) 54.516 PrejuĂ­zo lĂ­quido do exercĂ­cio (42.105) (42.105) Saldos em 31 de dezembro de 2016 (Reapresentado) 473.296 (35.484) (189.284) 248.528 Aumento de capital 20.385 20.385 PrejuĂ­zo lĂ­quido do exercĂ­cio (4.697) (4.697) Saldos em 31 de dezembro de 2017 473.296 (15.099) (193.981) 264.216

DEMONSTRAĂ‡ĂƒO DOS FLUXOS DE CAIXA PARA O EXERCĂ?CIO FINDO EM 31 DE DEZEMBRO DE 2017 E 2016 - Valores expressos em milhares de reais - R$ 31/12/2017 FLUXO DE CAIXA DE ATIVIDADES OPERACIONAIS Resultado lĂ­quido do exercĂ­cio Ajustes para reconciliar o lucro (prejuĂ­zo) lĂ­quido com o caixa gerado pelas atividades operacionais: Juros e variaçþes monetĂĄrias, lĂ­quidas Imposto de renda e contribuição social 3URYLVmR SDUD SHUGDV ULVFRV H PXOWDV ÂżVFDLV (Aumento) redução dos ativos operacionais Contas a receber de clientes Estoques Impostos e contribuiçþes a recuperar Aumento (redução) dos passivos operacionais Fornecedores Fornecedores - Antecipação Impostos e contribuiçþes a recolher Adiantamentos de clientes Partes relacionadas Outros passivos Imposto de renda e contribuição social pagos Caixa lĂ­quido aplicado nas atividades operacionais FLUXO DE CAIXA DE ATIVIDADES DE INVESTIMENTO Partes relacionadas Caixa lĂ­quido gerado pelas atividades de investimento FLUXO DE CAIXA DE ATIVIDADES DE FINANCIAMENTO Aumento de capital Partes relacionadas &DL[D OtTXLGR JHUDGR SHODV DWLYLGDGHV GH ÂżQDQFLDPHQWR (REDUĂ‡ĂƒO) LĂ?QUIDA DE CAIXA E EQUIVALENTES DE CAIXA Caixa e equivalentes de caixa no inĂ­cio do exercĂ­cio &DL[D H HTXLYDOHQWHV GH FDL[D QR ÂżP GR H[HUFtFLR

(4.697)

31/12/2016 Reapresentado (42.105)

304 (511) 6.832 1.928

35.652 (6.453)

(1.403) 4.513 1.155 4.265

(84.574) 71.826 (4.094) (16.842)

(17.567) (8.593) (83) (353) 7 (12) (26.601) (20.408)

(14.519) 5.123 (23) (103) (8) (9.530) (9.162) (41.987)

20 20

-

20.385 20.385

38.261 (110) 38.151

(3) 51 48

(3.836) 3.887 51

DIRETORES EXECUTIVOS Luis Cesar Moreira Marcelo Marcante CONTADOR RESPONSĂ VEL Marcio Magno de Abreu CRC MG 089.771/O-1

$V GHPRQVWUDo}HV ÂżQDQFHLUDV FRPSOHWDV DXGLWDGDV HQFRQWUDP VH GLVSRQtYHLV QD VHGH GD &RPSDQKLD

AG CONSTRUÇÕES E SERVIÇOS S.A. CNPJ: 39.469.291/0001-05

RELATĂ“RIO DA ADMINISTRAĂ‡ĂƒO 2017 $RV DFLRQLVWDV WHPRV D VDWLVIDomR GH VXEPHWHU SDUD DSUHFLDomR H MXOJDPHQWR GH 9 6DV DV 'HPRQVWUDo}HV )LQDQFHLUDV GD $* &RQVWUXo}HV H 6HUYLoRV 6 $ UHODWLYDV DRV H[HUFtFLRV VRFLDLV ÂżQGRV HP GH GH]HPEUR GH H As Demonstraçþes Financeiras foram elaboradas de acordo com as prĂĄticas contĂĄbeis adotadas no Brasil, que abrangem a legislação societĂĄria brasileira, os pronunciamentos, as orientaçþes e as interpretaçþes emitidas pelo ComitĂŞ de Pronunciamentos ContĂĄbeis (CPC).A Diretoria

31/12/2017 ATIVOS Ativos circulantes Caixa e equivalentes de caixa Contas a receber Estoques Impostos e contribuiçþes a recuperar CrÊditos com partes relacionadas Adiantamentos diversos Outros Total dos ativos circulantes Ativos não circulantes Realizåvel a longo prazo: Contas a receber Impostos e contribuiçþes a recuperar CrÊditos com partes relacionadas Outros ativos realizåveis a longo prazo Investimento Imobilizado Intangível Total dos ativos não circulantes TOTAL DOS ATIVOS

14.462 233.232 3.482 384 1.421 1.417 199 254.597

1.284.580 6.508 501 1.291.589 264.366 5.929 8 1.561.892 1.816.489

BALANÇO PATRIMONIAL LEVANTADO EM 31 DE DEZEMBRO DE 2017 E 2016 - Valores expressos em milhares de reais - R$ Controladora Consolidado Controladora Consolidado 31/12/2016 01/01/2016 31/12/2017 31/12/2016 01/01/2016 31/12/2017 31/12/2016 01/01/2016 31/12/2017 31/12/2016 01/01/2016 Reapresentado Reapresentado Reapresentado Reapresentado Reapresentado Reapresentado Reapresentado Reapresentado PASSIVOS Passivos circulantes Fornecedores 44.363 54.830 67.013 60.926 87.722 114.803 15.989 119.909 14.510 16.040 123.796 Fornecedores - Antecipação 3.029 3.726 1.841 3.029 12.319 5.311 548.094 618.142 244.027 749.949 771.075 Salårios e encargos sociais 4.810 6.671 5.754 4.810 6.683 5.754 Impostos e contribuiçþes a recolher 7.276 9.485 30.267 7.284 10.087 43.860 11.254 49.842 5.777 19.683 130.098 Adiantamento de clientes 130.522 286.326 289.994 134.602 290.756 289.994 1.010 4.955 400 10.608 14.265 DÊbito com parte relacionada 42.266 31.179 624.527 42.315 31.201 624.527 2.109 1.421 2.109 Provisão para riscos 955 5.971 3.207 1.417 5.592 3.207 Outros passivos circulantes 163 116 3.019 163 116 3.039 Total dos passivos circulantes 232.429 392.333 1.022.415 254.084 438.884 1.087.288 694 199 694 Passivos não circulantes 585.121 796.055 267.751 804.675 1.042.441 Impostos e contribuiçþes a recolher 7.915 8.939 3.606 7.915 8.939 3.606 Impostos e contribuiçþes diferidos 134.224 130.119 149.168 134.224 130.119 149.168 Adiantamentos de clientes 250.834 216.471 365.151 250.834 216.471 369.687 1.035.715 1.035.184 1.284.580 1.035.715 1.035.184 DÊbitos com partes relacionadas 268.461 586.578 586.578 Provisão para riscos 4.255 8.511 600 26 145 600 27 145 Outros passivos não circulantes 16.277 6.508 75.526 75.417 662.034 355.555 1.104.648 397.828 355.556 1.109.184 Total dos passivos não circulantes 443 1.383 501 443 1.383 Total dos passivos 894.463 747.888 2.127.063 651.912 794.440 2.196.472 1.036.158 1.052.844 1.300.100 1.111.684 1.111.984 Patrimônio líquido Capital social 1.418.912 1.374.969 157.750 1.418.912 1.374.969 157.750 248.678 236.267 150 150 150 Reserva de capital 48.409 48.409 6.239 7.234 5.929 6.239 7.234 Reservas de lucro 12 17 8 12 17 (496.886) (247.241) (241.397) (496.886) (247.241) (241.397) Resultados acumulados 1.291.087 1.296.362 1.306.187 1.118.085 1.119.385 Total do patrimonio liquido 922.026 1.128.320 (34.646) 922.026 1.128.320 (34.646) 1.876.208 2.092.417 1.573.938 1.922.760 2.161.826 TOTAL DOS PASSIVOS E PATRIMÔNIO L�QUIDO 1.816.489 1.876.208 2.092.417 1.573.938 1.922.760 2.161.826

DEMONSTRAĂ‡ĂƒO DO RESULTADO PARA OS EXERCĂ?CIOS FINDOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2017 E 2016 Valores expressos em milhares de reais - R$, exceto quando indicado de outra forma Controladora Consolidado 31/12/2017 31/12/2016 31/12/2017 31/12/2016 Reapresentado Reapresentado RECEITA LĂ?QUIDA DE VENDAS E SERVIÇOS 153.213 483.412 154.635 568.091 Custos dos produtos e serviços vendidos (203.972) (401.559) (205.313) (492.756) LUCRO BRUTO (50.759) 81.853 (50.678) 75.335 Despesas gerais e administrativas (1.411) (6.439) (3.167) (7.390) Resultado de equivalencia patrimonial (4.697) (43.183) 3URYLVmR SDUD SHUGDV ULVFRV H PXOWDV ÂżVFDLV (168.285) (175.117) (161) 3.442 Outras (despesas) receitas operacionais LUCRO ANTES DO RESULTADO FINANCEIRO (225.313) 32.231 (225.520) 67.945 5HFHLWDV ÂżQDQFHLUDV 42 2.532 125 2.765 'HVSHVDV ÂżQDQFHLUDV (740) (7.194) (1.599) (7.489) Variação cambial, lĂ­quida (15.704) (94.486) (15.232) (130.138) RESULTADO ANTES DO IMPOSTO DE RENDA E CONTRIBUIĂ‡ĂƒO SOCIAL (241.715) (66.917) (242.226) (66.917) IMPOSTO DE RENDA E CONTRIBUIĂ‡ĂƒO SOCIAL Corrente (4.419) (4.419) Diferido (4.103) 12.664 (3.592) 12.664 (250.237) (54.253) (250.237) (54.253) RESULTADO LĂ?QUIDO DO EXERCĂ?CIO Resultado bĂĄsico e diluĂ­do por ação ordinĂĄria - R$ (0,18) (0,05) DEMONSTRAĂ‡ĂƒO DO RESULTADO ABRANGENTE PARA OS EXERCĂ?CIOS FINDOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2017 E 2016 - (Valores expressos em milhares de reais - R$) Controladora Consolidado 31/12/2017 31/12/2016 31/12/2017 31/12/2016 Reapresentado Reapresentado (250.237) (54.253) (250.237) (54.253) (250.237) (54.253) (250.237) (54.253)

PrejuĂ­zo lĂ­quido do exercĂ­cio Outros resultados abrangentes Resultado abrangente total do exercĂ­cio

DEMONSTRAĂ‡ĂƒO DAS MUTAÇÕES DO PATRIMONIO LIQUIDO PARA O EXERCICIO FINDO EM 31 DE DEZEMBRO DE 2017 E 2016 Valores expressos em milhares de reais - R$

Saldos em 01 de janeiro de 2016 (Reapresentado) Aumento de capital Prejuízo do exercício Absorção de prejuízos acumulados Saldos em 31 de dezembro de 2016 (Reapresentado) Aumento de capital Redução de capital Realização de reserva de reavaliação Prejuízo do exercício Saldos em 31 de dezembro de 2017

Capital social 157.750 1.217.219 1.374.969 119.359 (75.416) 1.418.912

Reserva Reserva de de capital reavaliação 48.409 592 (48.409) 592 (592) -

PrejuĂ­zos PatrimĂ´nio acumulados lĂ­quido (241.397) (34.646) 1.217.219 (54.253) (54.253) 48.409 (247.241) 1.128.320 119.359 (75.416) 592 (250.237) (250.237) (496.886) 922.026

DEMONSTRAĂ‡ĂƒO DOS FLUXOS DE CAIXA PARA O EXERCĂ?CIO FINDO EM 31 DE DEZEMBRO DE 2017 E 2016 Valores expressos em milhares de reais - R$ Controladora Consolidado 31/12/2017 31/12/2016 31/12/2017 31/12/2016 Reapresentado Reapresentado FLUXO DE CAIXA DE ATIVIDADES OPERACIONAIS PrejuĂ­zo do exercĂ­cio Ajustado em: Imposto de renda e contribuição social diferidos e correntes Depreciação e amortização Juros e variaçþes monetĂĄrias, lĂ­quidas Resultado na baixa de ativo imobilizado 3URYLVmR SDUD SHUGDV ULVFRV H PXOWDV ÂżVFDLV EquivalĂŞncia patrimonial Variaçþes no capital circulante: (Aumento) redução de contas a receber (Aumento) redução de estoques (Aumento) redução de impostos a recuperar (Aumento) redução de adiantamentos diversos Aumento (redução) de fornecedores Aumento (redução) de fornecedores - Antecipação Aumento (redução) de salĂĄrios e encargos sociais Aumento (redução) de impostos a recolher Aumento (redução) de adiantamentos de clientes Aumento (redução) de partes relacionadas Aumento (redução) de outros ativos e passivos Imposto de renda e contribuição social pagos Fluxo de caixa utilizado nas atividades operacionais FLUXO DE CAIXA DE ATIVIDADES DE INVESTIMENTO Aquisição de investimento / aumento de capital Aquisição de ativo imobilizado e intangĂ­vel Partes relacionadas Caixa lĂ­quido aplicado nas atividades de investimento FLUXO DE CAIXA DE ATIVIDADES DE FINANCIAMENTO Aumento de capital Adiantamento para futuro aumento de capital &DL[D OtTXLGR JHUDGR SHODV DSOLFDGR QDV DWLYLGDGHV GH ÂżQDQFLDPHQWR (REDUĂ‡ĂƒO) LĂ?QUIDA EM CAIXA E EQUIVALENTES DE CAIXA Caixa e equivalentes de caixa no inĂ­cio do exercĂ­cio &DL[D H HTXLYDOHQWHV GH FDL[D QR ÂżP GR H[HUFtFLR

(250.237)

(54.253)

(250.237)

5.917 1.482 15.704 526 168.285 4.697 (53.626)

(12.664) 1.546 (94.486) 286 43.183 (116.388)

5.406 1.482 16.008 526 175.117 (51.698)

(54.253) (12.664) 1.546 (94.486) 286 (159.571)

42.769 7.100 626 4.554 (10.467) (697) (1.861) 1.303 (88.486) 2.909 1.059 (41.191) (6.348) (6.348) (101.165)

164.003 38.588 3.945 (2.764) (12.183) 1.885 917 (8.411) (152.348) (2.776) 30.856 (13.423) (13.423) (98.955)

41.366 11.613 1.781 4.554 (28.034) (9.290) (1.861) 1.220 (88.839) 2.916 1.047 (63.527) (6.348) (6.348) (121.573)

115.081 110.415 3.657 (2.385) (27.081) 7.008 929 (7.577) (152.454) (2.795) 44.798 (27.248) (27.248) (142.021)

(20.385) (608) (6.508) (27.501)

(180.052) (832) (53.006) (233.890)

(608) (6.488) (7.096)

(832) (193.828) (194.660)

88.421 38.718 127.139 (1.527) 15.989 14.462

228.925 228.925 (103.920) 119.909 15.989

88.421 38.718 127.139 (1.530) 16.040 14.510

228.925 228.925 (107.756) 123.796 16.040

DIRETORES EXECUTIVOS Anuar Benedito Caran

Ricardo Coutinho de Sena CONTADOR RESPONSĂ VEL Marcio Magno de Abreu - CRC MG 089.771/O-1

$V GHPRQVWUDo}HV ÂżQDQFHLUDV FRPSOHWDV DXGLWDGDV HQFRQWUDP VH GLVSRQtYHLV QD VHGH GD &RPSDQKLD

ocorrendo dumping na Europa e na Nova Zelândia.

Então, o que podemos fazer, e estamos estudando, Ê aumentar a taxa de 28% para alguma coisa perto de 42%, dificultando a importação.

Não seria viåvel trazer esse leite para cå�, afirmou Tereza Cristina, em entrevista concedida em Cascavel (PR).

A taxa antidumping, de 14%, era renovada sucessivamente desde 2001. Com o imposto de importação, hoje de 28%, a soma chegava aos 42% citados pela ministra. O Mapa reconhece o problema e trabalha considerando a sensibilidade do setor leiteiro, de grande importância social e econômica para o Brasil.

Trata-se de um dos setores mais inclusivos do agronegócio em que pequenas propriedades rurais, com årea de atÊ 50 hectares, são responsåveis por 51% do leite líquido comercializado no campo. Ao todo, cerca de 1,2 milhão de estabelecimentos rurais são dedicados à produção de leite no País.

O antidumping foi eficaz e decisivo para a rentabilidade do setor e permitiu a manutenção dos produtores rurais na atividade. Antes da implementação da medida, os preços pagos aos produtores de leite estavam em queda. Com a medida, houve melhora dos valores recebidos pelos bovinocultores de leite. “Nosso maior problema ainda estĂĄ no Mercosulâ€?, disse a ministra. “NĂłs tambĂŠm estamos discutindo o problema da importação do leite que vem via Uruguai e Argentina. JĂĄ sentamos com a Argentina, estivemos com o governo argentino, os ministros, e estamos construindo uma polĂ­tica juntos, para talvez abrirmos um mercado.

Nós tambÊm podemos aproveitar para pedir ao governo (brasileiro) que diminua as taxas de importação de equipamentos para a produção de leite, como robôs, esteiras e outras coisas. Hoje, o setor paga 100% de impostos sobre esses equipamentos. O setor pode ganhar bastante com isso�.

O Mapa reconhece, contudo, que esse tipo de medida antidumping Ê temporåria e que Ê preciso trabalhar em açþes para reestruturar a cadeia produtiva do País, para tornar o setor mais competitivo.

Maior competitividade TambĂŠm na sexta-feira, foi realizada uma reuniĂŁo no MinistĂŠrio da Agricultura para discutir medidas que permitam reestruturar o setor como um todo e dar a ele melhores condiçþes de competição no mercado internacional. A estrutura de armazenamento e escoamento da produção estĂĄ sendo revista. “Vamos ter de fazer a tarefa de casa. NĂŁo vou dizer que a culpa ĂŠ da cadeia produtiva, pois nosso custo de produção ĂŠ muito altoâ€?, explicou Tereza Cristina.

A ministra lembrou que o fim da taxa antidumping começou a ser discutido pela Camex (Câmara de ComÊrcio Exterior) ainda no governo passado. O MinistÊrio da Agricultura ainda tentou reverter a decisão, mas não foi possível. (Com informaçþes do Mapa).

BELO HORIZONTE, SĂ BADO, 9, A SEGUNDA-FEIRA, 11 DE FEVEREIRO DE 2019

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ECONOMIA CNH

BARRAGENS

Volta de moradores para Barão de Cocais e Itatiaiuçu vai depender de laudos

Segmento de bens de capital foi o que deu maior contribuição para dinamismo do setor

INDĂšSTRIA

Minas encerra último trimestre de 2018 com produção 1% maior Resultado foi melhor que o do País, que recuou 1,1% ANA AMÉLIA HAMDAN

A produção industrial em Minas Gerais mostrou maior dinamismo ao final de 2018, tendo fechado o último trimestre do ano passado com alta de 1%, desempenho melhor do que o nacional, com retração de 1,1% em igual período.

Minas tambÊm apresentou desempenho positivo na passagem de novembro para dezembro, com avanço de 0,7%, enquanto no País houve ligeiro aumento de 0,2%.

E, no comparativo dezembro 2018/dezembro 2017, houve elevação de 1,8% no Estado, mas, no cenĂĄrio nacional, houve recuo de 3,6%. “Enquanto observamos no PaĂ­s a perda da capacidade e dinamismo da economia no final do ano, em Minas a situação foi contrĂĄriaâ€?, pontuou a analista do Instituto Brasileiro de Geografia e EstatĂ­stica (IBGE) em Minas, ClĂĄudia Pinelli.

No acumulado de 12 meses, entretanto, Minas mostrou retração de 1%, enquanto o País teve alta de 1,1%. Segundo a analista

do IBGE, a redução nessa base comparativa em Minas perdeu força em relação a igual período anterior.

O maior dinamismo em Minas foi influenciado principalmente pela expansão na fabricação de bens de capital: o segmento de måquinas e equipamentos teve alta de 24,4% no comparativo de dezembro com igual mês no ano anterior. A indústria extrativa avançou 7,9%, tambÊm dando base para a melhora apresentada em Minas ao final do ano.

Segundo ClĂĄudia Pinelli, o setor de mĂĄquinas e equipamentos conseguiu resultados positivos mesmo durante todo o perĂ­odo de recessĂŁo. Isso pode ter ocorrido porque, mesmo que de maneira tĂ­mida, os parques industriais tiveram que se atualizar, demandando o segmento.

TambÊm mostraram desempenho positivo em Minas: fabricação de produtos químicos (6,8%); produtos minerais não metålicos (5,3%); bebidas (4,5%); metalurgia (3,4%); coque, produtos derivados do petróleo

PREFEITURA MUNICIPAL DE ITANHOMI Termo de Retificação e Ratificação: A Prefeitura Municipal de Itanhomi, torna público, para conhecimento de todos, que fica prorrogado para o dia 22/02/2019 às 08:00 horas, a realização da Licitação nº 012/2019 - modalidade Pregão Presencial nº 009/2019, referente a contratação de empresa especializada para o transporte de alunos da Rede Municipal e Estadual de Ensino. As demais informaçþes publicadas anteriormente permanecem inalteradas. Prefeitura Municipal de Itanhomi, 08/02/ 2019. Joselito Vieira Neves - Pregoeiro Oficial.

CONVOCAĂ‡ĂƒO DE ASSEMBLEIA GERAL ORDINĂ RIA O Diretor Presidente da &RRSHUDWLYD GH 7UDEDOKR 0pGLFR H $WLYLGDGHV $ÂżQV GH %HOR +RUL]RQWH Âą %(/&223 Dr. Rodrigo Campos Sales SilvĂŠrio, usando as atribuiçþes que lhe confere o Estatuto Social nos seus artigos 17, caput e 41, convoca os 363 (trezentos e sessenta e trĂŞs) cooperados, para que se reĂşnam em Assembleia Geral OrdinĂĄria que serĂĄ realizada no dia 19 de fevereiro de 2018, na Avenida Presidente AntĂ´nio Carlos nÂş 1.694 - auditĂłrio, bairro Cachoeirinha, Belo Horizonte/MG, Ă s 17:00h, em 1ÂŞ chamada, com a presença de 2/3 dos associados, ou Ă s 18:00h, em 2ÂŞ chamada, com a presença de metade mais um dos associados, ou ainda Ă s 19:00h, em 3ÂŞ chamada, com a presença de no mĂ­nimo 10 associados, que sĂŁo convocados para deliberar sobre os seguintes assuntos constantes da ORDEM DO DIA: I. Prestação de contas pela Diretoria do exercĂ­cio de 2018, acompanhada de parecer do Conselho Fiscal, compreendendo: a) RelatĂłrio da GestĂŁo; b) Balanço; c) Demonstrativo das sobras ou das perdas apuradas. II. Destinação das sobras apuradas, apĂłs a dedução dos percentuais destinados aos fundos legais, ou rateio das perdas nĂŁo cobertas pelo fundo de reserva; III. Eleição do Conselho Fiscal, conforme regras previstas no Estatuto; IV Eleição da diretoria, conforme regras previstas QR (VWDWXWR 9 5HPXQHUDomR GR &RQVHOKR )LVFDO 9, 5HPXQHUDomR GD 'LUHWRULD 9,, $X[tOLR ÂżQDQFHLUR GD BELCOOP no projeto de reforma do hall do Hospital Belo Horizonte; VIII. Outros assuntos de interesse social.

Belo Horizonte, 08 de fevereiro de 2019.

Dr. Rodrigo Campos Sales SilvĂŠrio - Diretor Presidente

e de biocombustĂ­veis (2,8%); produtos alimentĂ­cios (2%); e celulose, papel e produtos de papel (0,5%).

As principais quedas vieram de fabricação de produtos do fumo (-26,9%); produtos têxteis (-21,6%); produtos de metal, exceto måquinas e equipamentos (-21,4%); veículos (-16%); e indústrias de transformação (-0,3%).

Brumadinho - Mas, apesar do bom desempenho da produção industrial no fim do Ăşltimo ano no Estado, a analista ClĂĄudia Pinelli pondera que tal tendĂŞncia pode ser interrompida devido Ă tragĂŠdia com o rompimento da barragem da mina CĂłrrego do FeijĂŁo, da Vale, em Brumadinho, na RegiĂŁo Metropolitana de Belo Horizonte, causando ao menos 157 mortes e deixando 165 desaparecidos. ApĂłs o desastre, a Vale reduziu a atividade no Estado. “O impacto vai alĂŠm do setor de mineração. Temos que ver como serĂĄ a reação ao longo da cadeia de produçãoâ€?, diz.

Brasília - Moradores das comunidades evacuadas nos municípios mineiros de Barão de Cocais e Itatiaiuçu só poderão voltar para casa depois que laudos assegurem a estabilidade das barragens na região. De acordo com o porta-voz da Defesa Civil do Estado, tenente-coronel Flåvio Godinho, os documentos devem ser apresentados pelas mineradoras responsåveis pelas estruturas e posteriormente atestados por órgãos públicos.

Em entrevista coletiva, Godinho explicou que a evacuação das comunidades, tanto em BarĂŁo de Cocais quanto em Itatiaiuçu, foi feita de forma preventiva. “Essa medida foi para preservar vidas que ali estĂŁo, para que nĂŁo acontecesse, em caso de rompimento de barragem, uma nova tragĂŠdia igual (Ă que) aconteceu em Brumadinhoâ€?, disse o porta-voz. Godinho reforçou que, apesar da medida, nĂŁo houve nenhum novo rompimento de barragem.

Barão de Cocais - Cerca de 240 moradores de Barão de Cocais, a 100 quilômetros de Belo Horizonte, foram retirados de suas casas na madrugada de sexta-feira (8) por causa da Barragem Sul Superior da Mina de Gongo Seco, da Vale. A prefeitura informou que foi acionado o nível 2 de risco da barragem. A decisão foi tomada diante de observaçþes e monitoramentos feitos pela Agência Nacional de Mineração, Defesa Civil do estado e do município e pela empresa Vale.

Em nota, a Vale informou que a evacuação da årea foi feita de forma preventiva, depois que a empresa de consultoria Walm negou a Declaração de Condição de Estabilidade à estrutura. A empresa destacou que a determinação de evacuação foi feita pela Agência Nacional de Mineração (ANM) após ser informada pela própria Vale que a mineradora estaria dando início ao nível 1 do Plano de Ação de Emergência de

Barragens de Mineração.

Itatiaiuçu - Moradores do distrito de Pinheiros, em Itatiaiuçu, deixaram suas casas tambÊm na sexta-feira após risco de rompimento de uma barragem da produtora de aço ArcelorMittal.

O município fica na região Centro-Oeste, a cerca de 80 quilômetros de Belo Horizonte. As informaçþes são do Corpo de Bombeiros de Minas Gerais.

Em nota, a ArcelorMittal informou que a evacuação da ĂĄrea foi feita como medida de precaução. Cerca de 200 pessoas foram retiradas do local. A ação, segundo a empresa, decorre de “inspeção e auditoria minuciosasâ€? da barragem, realizadas apĂłs incidentes recentes no setor de mineração. “Empregando uma metodologia mais conservadora, a auditoria independente responsĂĄvel pela declaração de estabilidade revisou o Ăşltimo relatĂłrio e adotou para a barragem um fator de segurança mais restritivoâ€?, destacou. (ABr)

Vale anuncia doaçþes para Brumadinho

Rio de Janeiro - A mineradora Vale iniciarå, na segunda-feira (11), o registro de pessoas que moravam ou exerciam atividades produtivas ou comerciais na zona de autossalvamento, isto Ê, na região a jusante da Barragem 1, que se rompeu, em Brumadinho, em uma extensão de atÊ 10 quilômetros, definida no Plano de Ação Emergencial das Barragens de Mineração. O objetivo Ê ampliar a ajuda humanitåria emergencial aos atingidos pela tragÊdia de 25 de janeiro no município mineiro, na Região Metropolitana de Belo Horizonte.

A informação foi dada na sexta-feira (8) pelo lĂ­der do Grupo de Resposta Imediata e diretor da Vale, Claudio Alves. “AlĂŠm dos R$ 100 mil que os representantes dos falecidos e desaparecidos jĂĄ começaram a receber, a Vale doarĂĄ R$ 50 mil para cada morador e R$ 15 mil para cada produtor ou comerciante daquela ĂĄrea, mesmo que nĂŁo tenham sido atingidos pelos rejeitosâ€?, informou Alves.

Comprovação - Para fazer o registro, Ê preciso comparecer, a partir de segunda-feira (11), à Estação de

PREFEITURA MUNICIPAL DE RIBEIRĂƒO DAS NEVES/MG PREFEITURA MUNICIPAL DE RIBEIRĂƒO DAS NEVES/MG - PregĂŁo 070/2018 - torna S~EOLFR TXH VH HQFRQWUD GLVSRQtYHO QR VLWH ZZZ ULEHLUDRGDVQHYHV PJ JRY EU R HGLWDO UHWLÂżFDGR do PregĂŁo 070/2018, cujo objeto consiste no registro de preços para aquisição de pneus, por um perĂ­odo de 12 (doze) meses. A nova data para entrega dos envelopes e realização da sessĂŁo serĂĄ dia 22/02/2019 ĂĄs 09:00h. Alex de Almeida Ferreira Silva / Presidente da CPL.

PLANTAR PARTICIPAÇÕES S.A. CNPJ N° 11.221.286/0001-51 - NIRE 3130009306-9 Assembleia Geral ExtraordinĂĄria - Edital de Convocação Ficam os acionistas da Plantar Participaçþes S.A. (“Companhiaâ€?) convocados para se reunirem, em primeira convocação, no dia 15 de fevereiro de 2019, Ă s 10 horas, em Assembleia Geral ExtraordinĂĄria, na sede social da Companhia, nesta Capital, na Avenida Raja Gabaglia, nÂş 1380, 5Âş andar - Parte, bairro Gutierrez, a fim de discutir e/ou deliberar sobre: a) eleição de novo membro do Conselho de Administração para substituição do Sr. Geraldo Alves de Moura; e b) Apresentação do laudo pela ComissĂŁo constituĂ­da.

Belo Horizonte, 31 de janeiro de 2019.

Ricardo Carvalho de Moura Presidente do Conselho de Administração

COMARCA DE BELO HORIZONTE - 1ÂŞ VARA CĂ?VEL - edital de CITAĂ‡ĂƒO - prazo de 20 (vinte) dias. A MMa. JuĂ­za de Direito Dra. Soraya Hassan Baz LĂĄuar, em pleno exercĂ­cio do cargo e na forma da lei, etc... Faz saber aos que virem ou deste edital tiverem conhecimento, que perante este JuĂ­zo e Secretaria tramitam os autos do processo nÂş 0024.12.238.918-2, Ação de Busca e ApreensĂŁo que BV Financeira S/A - CrĂŠdito, Financiamento e Investimento move contra Manuel Joaquim Carneiro do Couto. É o presente edital para citar o rĂŠu MANUEL JOAQUIM CARNEIRO DO COUTO, residente e domiciliado em local incerto e nĂŁo sabido, sobre os termos da presente ação, cujo valor da causa ĂŠ de R$13.580,81, bem como da apreensĂŁo do veĂ­culo marca Renault Clio Sedan Privilege, cor prata, ano SODFD .2- FRQIRUPH DXWR GH Ă€V &LHQWH GH TXH QmR FRQWHVWDGD D DomR QR SUD]R GH TXLQ]H GLDV ~WHLV FRQWDGRV GR ÂżQDO GR SUD]R GHVWH HGLWDO SUHVXPLU VH mR FRPR YHUGDGHLURV RV IDWRV articulados pela parte Autora. Ciente ainda, que, em caso de revelia, serĂĄ nomeado curador especial, nos termos do art. 257, inc. IV do CPC/2015. Pelo que se expediu o presente edital que serĂĄ publicado H DÂż[DGR HP ORFDO GH FRVWXPH %HOR +RUL]RQWH GH RXWXEUR GH -RVp $OH[DQGUH 0DJDOKmHV Soares, EscrivĂŁo Judicial, o subscrevi e assinei, por ordem da MMa. JuĂ­za de Direito.

ARIA DA 19ÂŞ VARA CĂ?VEL - COMARCA DE BELO HORIZONTE - EDITAL CITAĂ‡ĂƒO, com prazo de 30 dias. A Dra. MARIA DA GLĂ“RIA REIS, JuĂ­za de Direito da 19ÂŞ Vara CĂ­vel, na forma da lei. FAZ SBER a todos quantos o conhecimento do presente deva pertencer que por este JuĂ­zo e Secretaria, tĂŞm andamento os autos da ação de BUSCA E APREENSĂƒO, processo nÂş 0024.13.100.465-7, requerida por BANCO PANAMERICANO S.A. em face de AILTON VALERIANO MOREIRA, referente ao contrato de financiamento garantido por alienação fiduciĂĄria nÂş 000052829454, firmado em 05/11/12, garantido pelo veĂ­culo automĂłvel Fiat Stilo 1.8 16V (M. Schumacher), com, 4 P, ano fab/mod.

2006/2006, placa HDV 9125, pelo valor de R$22.700,00; e por não lograrem êxito em descobrir o paradeiro do rÊu AILTON VALERIANO MOREIRA, que se encontra em local incer to e não sabido, expediu-se o presente EDITAL para CITà -LO para TOMAR CONHECIMENTO da ação e para, querendo, CONTESTà LA no prazo de 15 (quinze) dias, SOB PENA de REVELIA. Não sendo contestada a ação presumir-se-ão como verdadeiros os fatos alegados pelo autor (arts.

285 e 319, CPC). E para que ninguÊm possa alegar ignorância, serå o presente publicado na forma da lei. e afixado em local de costume. Belo Horizonte, 21 de janeiro de 2019. O Escrivão, Hebertt Marinho Gonçalves.

Conhecimento de Brumadinho, com documentos pessoais que comprovem a relação com a ĂĄrea da zona de autossalvamento. Claudio Alves ressaltou que a doação se destina a um morador por casa. O procedimento ĂŠ o mesmo para aqueles que desenvolviam atividade produtiva comercial ou rural na zona de autossalvamento: ir atĂŠ a Estação de Conhecimento e apresentar documentos que comprovem a atividade. “Nos dois casos, uma vez confirmadas as informaçþes necessĂĄrias, o dinheiro serĂĄ depositado em conta bancĂĄria em atĂŠ sete dias Ăşteis, apĂłs o registro ser aprovadoâ€?, observou Alves. Segundo ele, nĂŁo se trata de uma antecipação da indenização, e sim de uma doação de carĂĄter humanitĂĄrio.

Alves disse que, alÊm dessas doaçþes, que são fundamentais para garantir a segurança dos atingidos pela tragÊdia, a Vale promove outras açþes de assistência e acolhimento à população e aos parentes dos atingidos, com participação de mÊdicos, enfermeiros, psicólogos, assistentes sociais e voluntårios. (ABr)

&20$5&$ '( %(/2 +25,=217( � 9$5$ &Ë9(/ HGLWDO GH &,7$d­2 SUD]R GH YLQWH GLDV $ 00D -Xt]D GH 'LUHLWR 'UD 6RUD\D +DVVDQ %D] /iXDU HP SOHQR H[HUFtFLR GR FDUJR H QD IRUPD GD OHL HWF )D] VDEHU DRV TXH YLUHP RX GHVWH HGLWDO WLYHUHP FRQKHFLPHQWR TXH SHUDQWH HVWH -Xt]R H 6HFUHWDULD WUDPLWDP RV DXWRV GR SURFHVVR Qž $omR GH %XVFD H $SUHHQVmR TXH %DQFR 3DXOLVWD 6 $ PRYH FRQWUD (GXDUGR /HPHV GRV 6DQWRV e R SUHVHQWH HGLWDO SDUD FLWDU R UpX ('8$5'2 /(0(6 '26 6$1726 UHVLGHQWH H GRPLFLOLDGR HP ORFDO LQFHUWR H QmR VDELGR VREUH RV WHUPRV GD SUHVHQWH DomR FXMR YDORU GD FDXVD p GH 5 EHP FRPR GD DSUHHQVmR GR YHtFXOR PDUFD )LDW 'DLO\ 0D[ 9DQ FRU EUDQFD SODFD *6+ FRQIRUPH DXWR GH IOV &LHQWH GH TXH QmR FRQWHVWDGD D DomR QR SUD]R GH TXLQ]H GLDV ~WHLV FRQWDGRV GR ILQDO GR SUD]R GHVWH HGLWDO SUHVXPLU VH mR FRPR YHUGDGHLURV RV IDWRV DUWLFXODGRV SHOD SDUWH $XWRUD &LHQWH DLQGD TXH HP FDVR GH UHYHOLD VHUi QRPHDGR FXUDGRU HVSHFLDO QRV WHUPRV GR DUW LQF ,9 GR &3& 3HOR TXH VH H[SHGLX R SUHVHQWH HGLWDO TXH VHUi SXEOLFDGR H DIL[DGR HP ORFDO GH FRVWXPH %HOR +RUL]RQWH GH QRYHPEUR GH CRIAR ENGENHARIA S.A. - CNPJ nº 23.194.338/0001-27 custos, orçamentos mais enxutos e procurando manter uma marRelatório da Diretoria: O ano de 2018 se mostrou atípico em gem operacional satisfatória, porÊm com cautela em nossas açþes nossas operaçþes, contrariando para melhor nossas previsþes e pois acreditamos que o cenårio para 2019 seja de crescimento mas realizaçþes. Permanecemos atentos ao controle sistemåtico dos o rítmo não serå como desejamos.

Balanço Geral em Dezembro/2018 ATIVO 2018 2017 PASSIVO 2018 2017 Circulante 477.937,00 641.314,01 Circulante 440.640,49 583.386,99 . Equivalentes de Caixa 117.384,80 274.427,03 . SalĂĄrios e Encargos 203.712,06 122.174,72 . Clientes e Ctas a Receber 302.048,20 317.787,59 . Fornecedores 135.162,78 250.085,89 . CrĂŠditos com Terceiros 5.009,13 7.054,65 . Impostos a Recolher 101.765,65 152.775,77 . Estoques 42.044,74 . IRPJ e CSLL 58.350,61 . Impostos a Recuperar 53.494,87 - NĂŁo Circulante 50.000,00 NĂŁo Circulante 7.833.591,39 7.134.889,85 .* ExigĂ­vel a Longo Prazo 50.000,00 .* RealizĂĄvel a Longo Prazo 56,00 56,00 . CrĂŠditos de P.Ligadas 50.000,00 . Investimentos de L Prazo 56,00 56,00 PatrimĂ´nio LĂ­quido 7.870.887,90 7.142.816,87 .* Imobilizado 7.833.535,39 7.134.833,85 . Capital Integralizado 3.500.000,00 3.500.000,00 . Valor a Custo Aquisição 11.904.194,96 10.561.404,03 . Reserva Legal 87.291,42 16.749,61 . Depreciação Acumulada (4.070.659,57) (3.426.570,18) . Ajustes de Avaliação Patrimonial 3.055.059,54 3.307.824,72 Total do Ativo 8.311.528,39 7.776.203,86 . Lucro (Prej) Retido 1.228.536,94 318.242,54 8.311.528,39 7.776.203,86 Demonstração dos Resultados L&P 2018 2017 Total do Passivo + Receitas de Serviços Prestados 13.993.211,99 3.452.455,62 Demonstração dos Fluxo de Caixa 2018 2017 + Receitas de Alugueis de Equiptos. 742.635,75 1.068.981,88 + Rcto de Receitas Operacionais 14.140.448,61 4.133.053,18 - Impostos Incidentes sobre Receitas (1.824.941,31) (516.919,63) = Receitas Operacionais Recebidas 14.140.448,61 4.133.053,18 = Receitas Operacionais LĂ­quidas 12.910.906,43 4.004.517,87 - Pgto de Impostos sobre Receitas (1.211.874,98) (280.604,77) - Custos dos Serviços Prestados (7.979.369,13) - - Pgto de SalĂĄrios e Encargos (2.708.409,14)(1.077.924,11) = Resultado Operacional Bruto 4.931.537,30 4.004.517,87 - Pgto de Serviços de Terceiros (3.364.119,75) (442.833,34) - Despesas Administrativas (2.168.936,71)(3.161.452,87) - Pgto de Materiais Aplicados (2.295.446,13) (522.799,61) - Despesas TributĂĄrias (48.358,06) (44.008,53) - Pgto de Despesas TributĂĄrias (1.268.275,26) (116.916,94) - Resultado Financeiro LĂ­quido (183.755,77) (65.779,31) +/- Rcto/Pgto Rec/Desp Financ Liquidas 4.322,02 (7.131,81) - Depreciaçþes (690.580,19) (659.737,61) - Pgto de Demais Despesas (1.682.180,60) (738.539,29) = Resultado Operacional LĂ­quido 1.839.906,57 73.539,55 = Resultado de Caixa Operacional 1.614.464,77 946.303,31 + Outras Receitas 40.208,87 2.867,88 + Rcto de Desmobilização Investimentos 93.000,00 122.336,00 + Resultado Patrimonial LĂ­quido 277.016,39 287.154,19 - Pgto de Compra de investimentos (1.434.507,00) (861.381,97) = Lucro ou PrejuĂ­zo Bruto 2.157.131,83 363.561,62 = Result. de Caixa apĂłs investimentos 272.957,77 207.257,34 - IRPJ e CSLL sobre Lucro (746.295,62) (81.076,26) - Pgto ou Adto Recursos a Terceiros (430.000,00) 60.000,00 = Lucro ou PrejuĂ­zo LĂ­quido 1.410.836,21 282.485,36 = Saldo das Origens Aplicaçþes ano (157.042,23) 267.257,34 = Ebtda 2.714.242,53 799.056,47 + Saldo de caixa e equiv ano anterior 274.427,03 7.169,69 Dem Lucros (Prej) Acum 2018 2017 = Saldo de caixa e equiv no ano atual 117.384,80 274.427,03 Lucro (Prej) Acum retido ano anterior 318.242,54 49.881,45 Notas Explicativas 2018 2017 Resultado exercĂ­cio antes reservas 1.410.836,21 282.485,36 1 - Equivalentes de Caixa 117.384,80 274.427,03 Constituição Reserva Legal 70.541,81 14.124,27 Fundo Fixo de Caixa 2.000,00 2.500,00 Distribuiçþes no perĂ­odo 430.000,00 Bancos 23.249,02 271.732,88 Lucro (Prej) Acumulado retido 1.228.536,94 318.242,54 Aplicação Liquidez Imediata 92.135,78 194,15 302.048,20 317.787,59 Dem Mutaçþes Patr LĂ­quido Capital Res + Lucros 2 - Clientes de obras e serviços Clientes Faturados 251.504,20 66.932,36 Saldo ďŹ nal no exerc anterior 2016 3.500.000,00 3.638.023,70 50.544,00 250.855,23 - (277.692,19) Valores a Faturar Ajustes por baixas e inclusĂľes itens Constituição de Reserva Legal 14.124,27 3 - Composição do Imobilizado 7.833.535,39 7.134.833,85 MĂĄquinas 10.863.662,63 9.552.155,63 Lucros/PrejuĂ­zos do ano em suspenso - 268.361,09 - Depreciaçþes (3.448.507,37) (2.858.735,07) Saldo ďŹ nal no exerc anterior 2017 3.500.000,00 3.642.816,87 MĂłveis 184.942,88 208.143,95 Ajustes por baixas e inclusĂľes itens - (252.765,18) - Depreciaçþes (151.200,71) (156.580,19) Constituição de Reserva Legal 70.541,81 VeĂ­culos 571.840,45 607.005,45 Distribuição relativa periodos anteriores - (300.000,00) - Depreciaçþes (313.290,43) (262.238,82) Lucros/PrejuĂ­zos do ano em suspenso - 1.351.378,02 Embarcaçþes 153.699,47 63.699,47 (27.611,53) (18.616,57) Saldo ďŹ nal no exerc atual 2018 3.500.000,00 4.370.887,90 - Depreciaçþes JosĂŠ Souza Soares - Contador - CRCMG 030903/0-O Anyr Pereira - Diretor

BELO HORIZONTE, SĂ BADO, 9, A SEGUNDA-FEIRA, 11 DE FEVEREIRO DE 2019

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AGRONEGĂ“CIO BRUMADINHO

BB pode suspender contratos de produtores Mapa fez pedido ao banco com objetivo de beneficiar moradores afetados com rompimento da barragem da Vale DA REDAĂ‡ĂƒO

O MinistĂŠrio da Agricultura, PecuĂĄria e Abastecimento (Mapa) solicitou ao Banco do Brasil a suspensĂŁo dos contratos firmados por produtores rurais que foram atingidos pelo rompimento da barragem de CĂłrrego do FeijĂŁo, em Brumadinho. A ministra Tereza Cristina pediu ainda que os agricultores sejam atendidos pelo seguro previsto no financiamento do programa.

Segundo a Secretaria de Agricultura Familiar e Cooperativismo (SAF) do Mapa, do total de 182 Declaraçþes de Aptidão ao Pronaf que foram emitidas para produtores de Brumadinho no ano passado, foram firmados 52 contratos. O volume de financiamento corresponde a R$ 1,75 milhão.

A SAF ressalta que pode ter outros agricultores na região que não estão cadastrados no DAP ou não tenham acessado o crÊdito do Pronaf. O ministÊrio estå aguardando finalização de levantamento junto ao Ca-

dastro Ambiental Rural (CAR) para conhecer o nĂşmero total de propriedades atingidas.

Resultado preliminar aponta que a maior parte dos afetados sĂŁo pequenos produtores de hortifrĂşti que abastecem a RegiĂŁo Metropolitana de Belo Horizonte (RMBH).

De acordo com o Sistema Nacional de Cadastro Rural (SNCR), o municĂ­pio de Brumadinho tem 2.100 imĂłveis rurais, que somam uma ĂĄrea de 53.608,0271 hectares. Em toda a regiĂŁo da bacia do Rio Paraopeba (48 municĂ­pios), o sistema indica que hĂĄ 56.084 imĂłveis rurais, somando uma ĂĄrea de 2.102.666,2135 hectares.

Fomento rural - O Mapa se colocou à disposição do governo de Minas Gerais e estå em contato com a Secretaria Estadual de Agricultura para levantar medidas que possam garantir a irrigação com ågua de qualidade e a retomada da produção.

Em parceria com o MinistĂŠrio da Cidadania, o Mapa

ADRIANO MACHADO / REUTERS

firmou um Termo de Cooperação TÊcnica com a Secretaria Estadual de Agricultura, por meio da Empresa de Assistência TÊcnica e Extensão Rural (Emater-MG), para levar o programa de fomento a 1.500 produtores ou famílias que se enquadram nas condiçþes de pobreza ou extrema pobreza.

Pelo programa, os agricultores poderão receber parcela única de R$ 2.400 a fundo perdido para pequenas obras, como reconstrução de galinheiros ou compra de equipamentos, por exemplo.

Para efetivação do termo de cooperação, o Mapa aguarda a conclusão do levantamento estadual sobre os produtores que estariam aptos a receber o fomento.

Sobre a possibilidade de assentamento das famílias atingidas, o Instituto Nacional MinistÊrio busca medidas para ajudar setor produtivo após tragÊdia de Colonização e Reforma Agråria (Incra) poderå as- caso, os agricultores deixariam que não foi afetado pelo romsentar os produtores de Bru- de ser proprietårios rurais pimento da barragem de Córmadinho que se enquadrem e passariam à condição de rego do Feijão. O Incra destaca que o marco legal vigente não no perfil de beneficiårio da assentados.

O instituto tem apenas um confere à instituição poderes reforma agråria, conforme estabelece a Lei 13.465. Neste assentamento em Brumadinho, para adquirir åreas e realocar

ANDRADE GUTIERREZ INVESTIMENTOS EM ENGENHARIA S.A. CNPJ: 17.027.611/0001-26

RELATĂ“RIO DA ADMINISTRAĂ‡ĂƒO 2017 $RV DFLRQLVWDV WHPRV D VDWLVIDomR GH VXEPHWHU SDUD DSUHFLDomR H MXOJDPHQWR GH 9 6DV DV 'HPRQVWUDo}HV )LQDQFHLUDV GD $QGUDGH *XWLHUUH] ,QYHVWLPHQWRV HP (QJHQKDULD 6 $ UHODWLYDV DRV H[HUFtFLRV VRFLDLV ÂżQGRV HP GH GH]HPEUR GH H $V 'HPRQVWUDo}HV )LQDQFHLUDV IRUDP HODERUDGDV de acordo com as prĂĄticas contĂĄbeis adotadas no Brasil, que abrangem a legislação societĂĄria brasileira, os pronunciamentos, as orientaçþes e as interpretaçþes emitidas pelo ComitĂŞ de Pronunciamentos ContĂĄbeis (CPC). A Diretoria.

BALANÇO PATRIMONIAL LEVANTADO EM 31 DE DEZEMBRO DE 2017 e 2016 (Valores expressos em milhares de reais) 31/12/2017 31/12/2016 ATIVO CIRCULANTE Caixa e equivalentes de caixa Tributos a Recuperar Dividendos a receber Partes relacionadas Total do ativo circulante

1 295 161 457

1 146.480 146.481

NĂƒO CIRCULANTE RealizĂĄvel a longo prazo: DepĂłsitos judiciais Investimentos Total do ativo nĂŁo circulante

94.809 1.321.629 1.416.438

86.794 2.477.353 2.564.147

TOTAL DO ATIVO

1.416.895

2.710.628

DEMONSTRAĂ‡ĂƒO DO RESULTADO PARA OS EXERCĂ?CIOS FINDOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2017 e 2016 (Valores expressos em milhares de reais, exceto resultado por ação)

Despesas administrativas Resultado de equivalĂŞncia patrimonial ProvisĂŁo para contingĂŞncias Outras (despesas) receitas, lĂ­quidas RESULTADO OPERACIONAL ANTES DO RESULTADO FINANCEIRO 5HVXOWDGR ÂżQDQFHLUR OtTXLGR RESULTADO ANTES DO IMPOSTO DE RENDA E DA CONTRIBUIĂ‡ĂƒO SOCIAL Imposto de renda e contribuição social Corrente Diferido LUCRO (PREJUĂ?ZO) LĂ?QUIDO DO EXERCĂ?CIO Resultado bĂĄsico e diluĂ­do por ação

31/12/2017 31/12/2016 (1.279) (159) (1.354.334) 502.271 (60.000) (20.033) (183.270) (1.375.646) (107.518)

258.842 (78.790)

(1.483.164)

180.052

(1.483.164)

180.052

(0,5382)

0,0758

$V GHPRQVWUDo}HV ÂżQDQFHLUDV FRPSOHWDV DXGLWDGDV encontram-se disponĂ­veis na sede da Companhia.

31/12/2017 31/12/2016 PASSIVO E PATRIMĂ”NIO LĂ?QUIDO CIRCULANTE Fornecedores Partes relacionadas Impostos a Recolher Obrigaçþes a pagar Total do passivo circulante NĂƒO CIRCULANTE ProvisĂŁo para contingĂŞncia Obrigaçþes a pagar Total do passivo nĂŁo circulante PATRIMĂ”NIO LĂ?QUIDO Capital social Outros resultados abrangentes Resultados acumulados Total do patrimĂ´nio lĂ­quido TOTAL DO PASSIVO E PATRIMĂ”NIO LĂ?QUIDO

1 456 2 171.272 171.731

1 224.806 134.847 359.654

65.980 1.044.195 1.110.175

65.980 1.065.670 1.131.650

2.783.481 (394.826) (2.253.666) 134.989 1.416.895

2.374.278 (384.452) (770.502) 1.219.324 2.710.628

DEMONSTRAĂ‡ĂƒO DO RESULTADO ABRANGENTE PARA OS EXERCĂ?CIOS FINDOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2017 e 2016 (Valores expressos em milhares de reais) 31/12/2017 31/12/2016 (1.483.164) 180.052

LUCRO (PREJU�ZO) L�QUIDO DO EXERC�CIO ,WHQV TXH SRGHUmR VHU UHFODVVL¿FDGRV VXEVHTXHQWHPHQWH SDUD D GHPRQVWUDomR do resultado: Ajuste de tradução de moedas e variação cambial em investimentos OtTXLGRV QR H[WHULRU UHÀH[RV (5.332) $MXVWHV SDWULPRQLDLV UHÀH[RV (5.042) RESULTADO ABRANGENTE TOTAL DO EXERC�CIO (1.493.538)

(412.691) 48.137 (184.502)

DEMONSTRAĂ‡ĂƒO DAS MUTAÇÕES DO PATRIMĂ”NIO LĂ?QUIDO PARA OS EXERCĂ?CIOS FINDOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2017 e 2016 (Valores expressos em milhares de reais) Ajustes de Capital avaliação Resultados PatrimĂ´nio Social patrimoniais acumulados lĂ­quido SALDOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2015 2.374.278 Resultado do exercĂ­cio 2XWURV UHVXOWDGRV DEUDQJHQWHV UHĂ€H[RV SALDOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2016 2.374.278 Aumento de capital 409.203 Resultado do exercĂ­cio 2XWURV UHVXOWDGRV DEUDQJHQWHV UHĂ€H[RV SALDOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2017 2.783.481

(19.898) (364.554) (384.452) (10.374) (394.826)

(950.554) 1.403.826 180.052 180.052 - (364.554) (770.502) 1.219.324 409.203 (1.483.164) (1.483.164) - (10.374) (2.253.666) 134.989

DEMONSTRAĂ‡ĂƒO DOS FLUXOS DE CAIXA PARA OS EXERCĂ?CIOS FINDOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2017 e 2016 (Valores expressos em milhares de reais)

FLUXO DE CAIXA DAS ATIVIDADES OPERACIONAIS Lucro (prejuízo) líquido do exercício Despesas que não afetaram o caixa e equivalentes de caixa: Juros e variaçþes monetårias Resultado de equivalência patrimonial Provisþes Outras Variação nos ativos e passivos operacionais: Depósitos judiciais Fornecedores Outras obrigaçþes Caixa utilizado nas atividades operacionais Dividendos recebidos Caixa líquido gerado pelas (utilizado nas) atividades operacionais FLUXO DE CAIXA DAS ATIVIDADES DE INVESTIMENTO Aumento de capital em investida Caixa líquido utilizado nas atividades de investimento FLUXO DE CAIXA DAS ATIVIDADES DE FINANCIAMENTO Envios (recebimentos) de partes relacionadas, líquido Aumento de capital da Companhia &DL[D OtTXLGR JHUDGR SHODV DWLYLGDGHV GH ¿QDQFLDPHQWR Aumento (redução) de caixa e equivalentes de caixa CAIXA E EQUIVALENTES DE CAIXA NO IN�CIO DO EXERC�CIO CAIXA E EQUIVALENTES DE CAIXA NO FINAL DO EXERC�CIO

31/12/2017

31/12/2016

(1.483.164)

180.052

108.838 1.354.334 20.013 21

78.790 (502.271) 60.000 145.593 (37.836)

(2.001) (120.177) (122.178) (122.157) 214.747

(83.333) (10) (83.333) (166.676) (204.512) 203.183

92.590

(1.329)

(277.249) (277.249)

-

(223.239) 407.898 184.659 -

1.325 1.325 (4)

1

5

1

1

DIRETORES EXECUTIVOS Gustavo Coutinho Marcelo Marcante CONTADOR RESPONSĂ VEL Marcio Magno de Abreu CRC MG 089.771/O-1

ANDRADE GUTIERREZ ENGENHARIA S.A. &13- RELATĂ“RIO DA ADMINISTRAĂ‡ĂƒO 7HPRV D VDWLVIDomR GH VXEPHWHU SDUD DSUHFLDomR H MXOJDPHQWR GH 9 6DV DV GHPRQVWUDo}HV FRQWiEHLV GD $QGUDGH *XWLHUUH] (QJHQKDULD 6 $ UHODWLYDV DR H[HUFtFLR ÂżQGR HP GH GH]HPEUR GH As demonstraçþes contĂĄbeis foram elaboradas de acordo com as prĂĄticas contĂĄbeis adotadas no Brasil, que abrangem a legislação societĂĄria. A Diretoria %$/$1d2 3$75,021,$/ /(9$17$'2 (0 '( '(=(0%52 '( 9DORUHV H[SUHVVRV HP PLOKDUHV GH UHDLV 5

ATIVO ATIVO CIRCULANTE Caixa e equivalentes de caixa TĂ­tulos e valores mobiliĂĄrios Contas a receber de clientes Estoques Despesas antecipadas Impostos a recuperar Adiantamentos diversos CrĂŠditos com partes relacionadas Outros Ativos mantidos para venda Total do ativo circulante ATIVO NĂƒO CIRCULANTE RealizĂĄvel a longo prazo: Contas a receber de clientes DepĂłsitos judiciais e cauçþes Imposto de renda e contribuição social diferidos Despesas antecipadas CrĂŠditos com partes relacionadas Impostos a recuperar Outros Total do realizĂĄvel a longo prazo Investimentos Imobilizado IntangĂ­vel Total do ativo nĂŁo circulante TOTAL DO ATIVO

PASSIVO E PATRIMÔNIO L�QUIDO PASSIVO CIRCULANTE Fornecedores e subempreiteiros )RUQHFHGRUHV H VXEHPSUHLWHLURV DQWHFLSDomR (PSUpVWLPRV H ¿QDQFLDPHQWRV ,QVWUXPHQWRV ¿QDQFHLURV GHULYDWLYRV DÊbitos com partes relacionadas Dividendos a pagar Adiantamentos de clientes Salårios, provisþes e obrigaçþes sociais Impostos e contribuiçþes a recolher Outras obrigaçþes

Passivos associados a ativos mantidos para venda Total do passivo circulante PASSIVO NĂƒO CIRCULANTE (PSUpVWLPRV H ÂżQDQFLDPHQWRV ,QVWUXPHQWRV ÂżQDQFHLURV GHULYDWLYRV DĂŠbitos com partes relacionadas Impostos e contribuiçþes a recolher Adiantamentos de clientes ProvisĂŁo para riscos ProvisĂŁo para perdas em investimentos Outras obrigaçþes Total do passivo nĂŁo circulante PATRIMĂ”NIO LĂ?QUIDO Capital social Reserva de reavaliação Resultados acumulados Ajustes de avaliação patrimonial Total do patrimĂ´nio lĂ­quido TOTAL DO PASSIVO E DO PATRIMĂ”NIO LĂ?QUIDO

DEMONSTRAĂ‡ĂƒO DO RESULTADO 3$5$ 2 (;(5&Ă‹&,2 ),1'2 (0 '( '(=(0%52 '( 9DORUHV H[SUHVVRV HP PLOKDUHV GH UHDLV 5 H[FHWR OXFUR OtTXLGR SRU DomR RUGLQiULD

RECEITA L�QUIDA DE VENDAS E SERVIÇOS

CUSTOS DE VENDAS E DOS SERVIÇOS PRESTADOS

/8&52 35(-8Ă‹=2 %5872

'(63(6$6 5(&(,7$6 23(5$&,21$,6 Despesas gerais e administrativas

Resultado da equivalĂŞncia patrimonial

3URYLVmR SDUD SHUGDV ULVFRV H PXOWDV ÂżVFDLV

2XWUDV UHFHLWDV GHVSHVDV OtTXLGDV

/8&52 35(-8Ă‹=2 23(5$&,21$/ $17(6 '2 5(68/7$'2 FINANCEIRO

RESULTADO FINANCEIRO, LĂ?QUIDO

/8&52 35(-8Ă‹=2 23(5$&,21$/ $17(6 '2 ,032672 '( 5(1'$ E DA CONTRIBUIĂ‡ĂƒO SOCIAL

IMPOSTO DE RENDA E CONTRIBUIĂ‡ĂƒO SOCIAL Correntes

Diferidos

/8&52 35(-8Ă‹=2 /Ă‹48,'2 '2 (;(5&Ă‹&,2 /XFUR 3UHMXt]R OtTXLGR EiVLFR H GLOXtGR SRU DomR RUGLQiULD 5

DEMONSTRAĂ‡ĂƒO DOS FLUXOS DE CAIXA PARA O EXERCĂ?CIO FINDO (0 '( '(=(0%52 '( 9DORUHV H[SUHVVRV HP PLOKDUHV GH UHDLV 5

DEMONSTRAĂ‡ĂƒO DO RESULTADO ABRANGENTE 3$5$ 2 (;(5&Ă‹&,2 ),1'2 (0 '( '(=(0%52 '( 9DORUHV H[SUHVVRV HP PLOKDUHV GH UHDLV 5

/XFUR 3UHMXt]R OtTXLGR GR H[HUFtFLR

Outros resultados abrangentes ,WHQV TXH SRGHUmR VHU UHFODVVL¿FDGRV VXEVHTXHQWHPHQWH SDUD D demonstração do resultado: Ajuste de tradução de moedas e variação cambial em investimentos líquidos no exterior $MXVWHV SDWULPRQLDLV UHÀH[RV

Resultado abrangente total do exercĂ­cio

'(021675$d­2 '$6 087$dŽ(6 '2 3$75,0�1,2 /Ë48,'2 3$5$ 2 (;(5&Ë&,2 ),1'2 (0 '( '(=(0%52 '( 9DORUHV H[SUHVVRV HP PLOKDUHV GH UHDLV 5 H[FHWR TXDQGR LQGLFDGR GH RXWUD IRUPD

6$/'26 (0 '( '(=(0%52 '( Dividendos distribuídos Lucro líquido do exercício Constituição de reserva legal Dividendos minimos obrigatórios Reserva de lucros Outros resultados abrangentes 6$/'26 (0 '( '(=(0%52 '( Aumento de capital Dividendos distribuídos Prejuízo líquido do exercício Reserva de lucros Outros resultados abrangentes 6$/'26 (0 '( '(=(0%52 '(

Capital social

Reserva de reavaliação

Resultados acumulados Reserva legal

Retenção de lucros

Lucros 3UHMXt]RV

acumulados

Ajuste de avaliação patrimonial

Total

FLUXO DE CAIXA DAS ATIVIDADES OPERACIONAIS: /XFUR 3UHMXt]R OtTXLGR GR H[HUFtFLR

Ajustes para reconciliar o lucro líquido com o caixa gerado pelas atividades operacionais: Depreciaçþes e amortizaçþes

3HUGD JDQKR QD DOLHQDomR GH LPRELOL]DGR

Impairment do ativo imobilizado

Juros e variaçþes cambiais líquidas

*DQKR SHUGD HP RSHUDo}HV GH LQVWUXPHQWRV ÂżQDQFHLURV GHULYDWLYRV

EquivalĂŞncia patrimonial

Constituição de provisão para riscos, líquidas

Constituição de provisão para perdas sobre contas a receber de curto e longo prazo, líquida

Variação no valor justo de propriedades para investimentos

Impostos e contribuiçþes diferidos

Outros

$XPHQWR UHGXomR GRV DWLYRV RSHUDFLRQDLV Contas a receber de clientes

Adiantamentos diversos

Estoques

Despesas antecipadas

Impostos a recuperar

Depósitos judiciais e cauçþes

Outros ativos

$XPHQWR UHGXomR GRV SDVVLYRV RSHUDFLRQDLV Fornecedores e subempreiteiros

Adiantamentos de clientes

Salårios, provisþes e obrigaçþes sociais

Impostos a recolher

Outros passivos

&DL[D SURYHQLHQWH GDV DSOLFDGR QDV DWLYLGDGHV RSHUDFLRQDLV

Dividendos recebidos

3DJDPHQWR GH MXURV GH HPSUpVWLPRV H ÂżQDQFLDPHQWRV

&DL[D OtTXLGR SURYHQLHQWH GDV DSOLFDGR QDV DWLYLGDGHV RSHUDFLRQDLV FLUXO DE CAIXA DAS ATIVIDADES DE INVESTIMENTO TĂ­tulos e valores mobiliĂĄrios

Caixa usado para aumento de capital

Valores recebidos na alienação de investimento

Valores recebidos na alienação de imobilizados

Pagamento na aquisição do ativo imobilizado e intangível

5HFHELPHQWR GH UHPHVVDV D HPSUHVDV OLJDGDV OtTXLGR &DL[D OtTXLGR SURYHQLHQWH DSOLFDGR QDV DWLYLGDGHV GH LQYHVWLPHQWR

FLUXO DE CAIXA DAS ATIVIDADES DE FINANCIAMENTO (PSUpVWLPRV H ÂżQDQFLDPHQWRV &DSWDo}HV

3DJDPHQWR GH SULQFLSDO GDV REULJDo}HV GH ÂżQDQFLDPHQWRV

3DJDPHQWR GH ÂżQDQFLDPHQWR GH LPRELOL]DGR OHDVLQJ

Dividendos pagos aos acionistas

Aumento de capital

,QVWUXPHQWRV ÂżQDQFHLURV GHULYDWLYRV &DL[D OtTXLGR DSOLFDGR QDV DWLYLGDGHV GH ÂżQDQFLDPHQWR

*DQKRV SHUGDV UHVXOWDQWHV GH PXGDQoDV QDV WD[DV GH FkPELR HP FDL[D H

equivalentes de caixa REDUĂ‡ĂƒO DO SALDO DE CAIXA E EQUIVALENTES DE CAIXA

&DL[D H HTXLYDOHQWHV GH FDL[D QR ÂżP GR H[HUFtFLR

Caixa e equivalentes de caixa no inĂ­cio do exercĂ­cio

REDUĂ‡ĂƒO DO SALDO DE CAIXA E EQUIVALENTES DE CAIXA $V GHPRQVWUDo}HV ÂżQDQFHLUDV FRPSOHWDV DXGLWDGDV HQFRQWUDP VH GLVSRQtYHLV QD VHGH GD &RPSDQKLD DIRETORIA Gustavo Coutinho Marcelo Marcante CONTADOR RESPONSĂ VEL Marcio Magno de Abreu &5& 0* 2

pequenos proprietĂĄrios rurais.

Quilombolas - Nenhuma das dez comunidades quilombolas situadas na regiĂŁo de Brumadinho, segundo o Incra, foi atingida pelos rejeitos da barragem, porque estĂŁo localizadas no lado oposto ao sentido seguido pela lama.

A Secretaria Nacional de Promoção da Igualdade Racial realizou reunião extraordinåria do Conselho Nacional dos Povos e Comunidades Tradicionais (CNPCT) para discutir eventuais impactos (diretos ou indiretos) sobre as comunidades da região.

Somente a Comunidade Quilombola Pontinha faz divisa com o rio Paraopeba. A Superintendência Regional do Incra em Minas Gerais estabeleceu contato com Dona Zizi, liderança local. Ela informou que a comunidade não foi atingida pelos rejeitos do Rio Paraopeba, uma vez que a ågua utilizada para consumo Ê proveniente de poços artesianos. (Com informaçþes do Mapa).

A/O RESF RECUPERAĂ‡ĂƒO E MANUTENĂ‡ĂƒO DE ESCADAS EM FIBRAS LTDA - ME, por determinação da Secretaria Municipal de Meio Ambiente e Desenvolvimento SustentĂĄvel - SEMMAD, torna pĂşblico que foi concedida/ solicitado atravĂŠs do Processo Administrativo nÂş D /LFHQoD $PELHQWDO 6LPSOLÂżFDGD para a atividade de Fabricação de Resinas e de )LEUDV H )LRV $UWLÂżFLDLV H 6LQWpWLFRV H GH %RUUDcha e Latex SintĂŠticos, localizada na Rua Maria GH $UD~MR Qƒ %DLUUR 6DQWD &UX] %HWLP 0*

A BEMEC BETIM MECANICA INDUSTRIAL – LTDA, por determ inação da Secretaria Municipal de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentåvel – SEMMAD, torna público que foi solicitado atravÊs do Processo Administrativo n° - 5451818169, a Licença Ambiental SimSOL¿FDGD ¹ /$6 SDUD D DWLYLGDGH )DEULFDomR GH HVWUXWXUDV PHWiOLFDV H DUWHIDWRV GH WUH¿ODdos de ferro, aço e de metais não-ferrosos, VHP WUDWDPHQWR TXtPLFR VXSHU¿FLDO H[FHWR móveis, localizada na Rua Monsenhor Bacelar, SN, Jardim Petrópolis, Betim/MG

A REJANE MARIA DA SILVA DINIZ, responsĂĄvel pelo empreendimento denominado PREDILEĂ‡ĂƒO COMÉRCIO E INDĂšSTRIA DE ROUPAS EIRELI, CNPJ: 66.461.476/0001-38, localizada na Rua Brumadinho, 166, Prado, Belo Horizonte/ MG, torna pĂşblico que protocolizou requerimento de Licença de Operação, Ă Secretaria Municipal de Meio Ambiente - SMMA.

Gustavo Costa Aguiar Oliveira /HLORHLUR 2¿FLDO 0$7 -8&(0* Qž WRUQD S~EOLFR TXH UHDOL]DUi XP OHLOmR RQOLQH SRU PHLR GR 3RUWDO www.

JSOHLORHV FRP EU FRP DEHUWXUD QR GLD H HQFHUUDPHQWR QR GLD jV KRUDV SDUD DOLHQDomR GH YHtFXORV VLQLVWUDGRV GD AUTO TRUCK LTDA. E SEUS ASSOCIADOS, e outros. 1RUPDV SDUD SDUWLFLSDomR HVWmR UHJLVWUDGDV QR &DUWyULR GR ž 2ItFLR GH 5HJ GH 7tWXORV H 'RFV GH %+ VRE R Qž ,QIRUPDo}HV VREUH YLVLWDomR DRV EHQV H HGLWDO FRPSOHWR SRGHUmR VHU REWLGDV QR VLWH ZZZ JSOHLORHV FRP EU RX FRP D HTXLSH GR OHLORHLUR SHOR WHO

Gustavo Costa Aguiar Oliveira, Leiloeiro MAT. JUCEMG nº 507 torna público que realizarå leilão online no Portal: www.gpleiloes. com.br e presencial na Av. N Sra. do Carmo, 1650, lj 41, Carmo-BH/MG, Leilão: 28/02/2019 às 10:30hs, para venda de imóvel em Esteio/ RS. Comitente: Banco Inter S/A. Normas p/ participação registradas no Cartório do 1º Ofício de Reg. de Títulos e Docs. de BH, nº 01419286. Info. e edital no site: www.gpleiloes. com.br ou pelo tel.: 31 3241-4164.

HUMBERTO FELIPE FERNANDES EVANGELISTA 10123310679, por determinação da Secretaria Municipal de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentåvel – SEMMAD, torna público que foi solicitado atravÊs do Processo Administrativo nº D /LFHQoD $PELHQWDO 6LPSOL¿FDGD FODVVH SDUD D DWLYLGDGH GH 2¿FLQD Mecânica, localizada à Av. Belo Horizonte, 2036, Niterói, Betim/MG, CEP 32672-058.

A R&R MONTAGEM INDUSTRIAL LTDAME, por determinação da Secretaria Municipal de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentåvel – SEMMAD, torna público que foi concedida atravÊs do Processo Administrativo n 50.596/2018, a Licença $PELHQWDO 6LPSOL¿FDGD FODVVH SDUD D atividade de fabricação de artigos de serralheria, exceto esquadrias; serviços de usinagem; tornearia e solda; fabricação de estruturas metålicas em sÊrie, localizada no endereço Rua Jose de Souza Braga, n 60m Bairro Cidade Verde, Betim , MG.

A UNIĂƒO DOS VAREJISTAS DE MINAS GERAIS - UVMG, na pessoa do presidente do Conselho Superior, comunica e convoca todos os sĂłcios, conselheiros e diretores, em pleno gozo de seus direitos, para AssemblĂŠia Geral OrdinĂĄria, para apreciação, aprovação e realização dos seguintes assuntos: 1) Apreciar, decidir e aprovar as contas do exercĂ­cio e o relatĂłrio de atividades do ano de 2018 e; 2) Eleição e posse para o cargo de presidente da UVMG e do Conselho Fiscal, para o triĂŞnio março/2019 a março/2022, que se realizarĂĄ em sua sede social, na Avenida ParanĂĄ, 514 - 3° andar, em Belo Horizonte, no dia 26/02/2019, de acordo com os termos do art. 48° § 1Âş e 2°. SerĂĄ realizada em primeira convocação Ă s 16h00 e, em segunda chamada, Ă s16h30, sendo que o prazo para registro das chapas tem inĂ­cio no dia 11/02/2019 e tĂŠrmino, improrrogavelmente, no dia 25/02/2019, no horĂĄrio de 9h Ă s 18hs, em sua sede, ou em plenĂĄrio junto Ă reuniĂŁo do Conselho Deliberativo, Ă s terças-feiras, no horĂĄrio de 16h00 Ă s 18h00, no ORFDO RQGH HVWi DÂż[DGD D FySLD GD SUHVHQWH FRQYRFDomR Belo Horizonte, 11 de fevereiro de 2019. (a) Jurandir dos Santos Nogueira - Presidente do Conselho Superior.

BELO HORIZONTE, SÁBADO, 9, A SEGUNDA-FEIRA, 11 DE FEVEREIRO DE 2019

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LEGISLAÇÃO REUTERS/RICARDO MORAES

ATOS ILÍCITOS

STF pede apuração de supostas fraudes de Gilmar Mendes Receita teria indícios de lavagem de dinheiro Brasília - O presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), ministro Dias Toffoli, pediu ontem a apuração de eventuais atos ilícitos envolvendo um relatório da Receita Federal sobre o ministro Gilmar Mendes e sua esposa Guiomar Mendes. Ofícios com a solicitação foram enviados ao ministro da Economia, Paulo Guedes, ao secretário da Receita, Marcos Cintra, e à procuradora-geral da República, Raquel Dodge.

A medida foi tomada após Toffoli ter recebido um comunicado de Mendes sobre uma apuração de “possíveis fraudes de corrupção, lavagem de dinheiro, ocultação

de patrimônio ou tráfico de influência” envolvendo o ministro e sua esposa. Mendes diz ter tomado conhecimento extraoficialmente da investigação da Receita.

Segundo Mendes, “nenhum fato concreto é apresentado nos trechos dos referidos documentos que foram vazados à imprensa”. Afirmou ainda que até o momento não recebeu intimação referente ao procedimento fiscal nem teve acesso ao seu inteiro teor.

Nos ofícios, Toffoli pediu que as providências sejam adotadas pela chefia da Receita. “Ao tempo em que cumprimento Vossa Excelência, solicito que sejam adotadas as

providências cabíveis quanto aos fatos narrados pelo ministro Gilmar Mendes, conforme cópia do ofício em anexo, consistentes na prática de atos e respectivos responsáveis, os quais merecem a devida apuração”, diz o ofício.

Gilmar Mendes enviou na última quinta-feira um ofício a Toffoli, pedindo providências urgentes ao STF ao descobrir que ele e sua esposa, Guiomar, estão sendo alvos de uma investigação da Receita Federal.

“Ação fiscal” - No ofício, Gilmar incluiu documentos que teria recebido mostrando que a Receita planejava uma “ação fiscal” para verificar a

Gilmar Mendes e sua esposa estariam sendo investigados por fiscais da Receita Federal

possibilidade dos crimes de corrupção, lavagem de dinheiro, ocultação de patrimônio ou tráfico de influência.

Em um outro documento, a Receita apontaria indícios de lavagem de dinheiro da esposa do ministro, Guiomar Feitosa Mendes, que teria declarado, segundo a Receita, dividendos ou lucros de um escritório de advocacia não registrados pela empresa.

No ofício enviado a Toffoli, Gilmar revela que teve acesso “extraoficialmente” aos documentos e acusa os fiscais de fazerem ilações e não terem quaisquer fatos concretos.

Em tom claramente irritado, o ministro acusa os fiscais da Receita de fazerem investigação claramente criminal, que fugiria a suas atribuições, e vazarem os documentos para a imprensa.

“O que causa enorme estranhamento e merece pronto repúdio é o abuso de poder por agentes públicos para fins escusos, concretizado por meio de uma estratégia deliberada de ataque reputacional a alvos pré-determinados”, reclama o ministro. Até o momento, Gilmar Mendes ainda não se manifestou oficialmente sobre o episódio.

(ABr/Reuters)

SONEGAÇÃO

RESTITUIÇÃO

Brasil perde mais de R$ 500 bilhões por ano

Receita vai liberar lote de R$ 401 mi da malha fina

Brasília - Paralelamente à reforma da Previdência, o governo precisa combater a sonegação fiscal, que registra grandes perdas no País. É o que defende o presidente do Sindicato Nacional dos Auditores Fiscais da Receita Federal (Sindifisco), Kléber Cabral. Em entrevista exclusiva à Agência Brasil, Cabral informa que são projetadas perdas de arrecadação superiores a R$ 500 bilhões anuais, sendo R$ 375 bilhões apenas no âmbito federal, com o não pagamento de impostos. “É possível acabar com a sonegação? Vou te dizer que não, sempre vai ter algum nível de fraude. Mas se pudermos reduzir em 30% a sonegação atual, já vamos arrecadar mais de R$ 100 bilhões ao ano só no governo federal. Tem muita coisa para ser feita no âmbito da Receita Federal, da legislação, para que a gente tenha um combate à sonegação mais efetivo”, afirma.

Cabral também cita o excesso de recursos administrativos nos processos tributários, critica os programas de regularização tributária e vê com bons olhos a proposta do ministro da Economia, Paulo Guedes, de taxar lucros e dividendos com a combinação de uma redução na alíquota de Imposto de Renda das empresas.

No combate à sonegação, Cabral aponta como um dos desafios a quantidade de processos tributários. “O contencioso tributário, por exemplo, que é aquilo que vai para as DRJ (Delegacias de Julgamento da Receita) e para o Carf (Conselho Administrativo de Recursos Fiscais), tem R$ 1 trilhão de estoque de recurso para ser julgado. São R$ 200 bilhões nas DRJs e R$ 800 bilhões no Carf. O País numa crise fiscal grave, precisando cortar gastos e esses processos que não andam. Vamos supor que metade desse total a Receita perca, chega-se a conclusão que o contribuinte tinha razão. Mesmo assim,

ainda seriam R$ 500 bilhões a serem cobrados de quem deve”, ressalta.

Segundo o auditor, a maior parte dos processos tem cerca de dez anos. Em relação às dificuldades de cobrança de empresas extintas, Cabral explicou que nesses casos os valores já foram inscritos na dívida ativa e devem ser cobrados pela Procuradoria da Fazenda Nacional. “Essa cobrança também tem um processo muito ineficiente, muito demorado. Após o lançamento do débito da empresa pelo auditor fiscal, ela tem DRJ, Carf, segunda instância, demora dez anos, aí entra-se na Justiça.

O processo todo demora 20 anos e a empresa não vive 20 anos. Passado esse tempo todo, quando você for fazer a cobrança, não vai encontrar patrimônio mesmo”, lamenta.

Fiscalização - Sobre a fiscalização, Cabral alerta que a Receita tem 9,2 mil auditores, sendo que 400 cuidam dos julgamentos dos processos.

Segundo ele, dados do Tribunal de Contas da União (TCU) e Controladoria-Geral da União (CGU) “se mantido o ritmo atual, levaria 77 anos para finalizar o estoque atual de processos, isso se não entrasse nenhum processo novo”. Nós apresentamos ao Marcos Cintra (secretário especial da Receita Federal) um documento que diz respeito aos grandes desafios estruturais que, com ou sem reformas, o país precisa fazer. Umas das medidas é justamente para acelerar os julgamentos desses processos tributários, que permite muitos recursos e instâncias”.

Questionado sobre as propostas de corte de benefícios no funcionalismo público dentro da reforma da Previdência, o presidente do Sindifisco diz que “servidor público não ficar de bode expiatório na história”. “O servidor público hoje ou é mais novo e está enquadrado no Funpresp, recebendo o mesmo tratamento do tra-

balhador privado, ou, se é antigo, ele recolheu a vida toda 11% sobre o salário todo e não sobre o teto do RGPS (Regime Geral da Previdência Social). Além disso, há 20 anos existe a idade mínima para o servidor público, que é 60 anos, e até hoje não tem idade mínima para se

aposentar pelo INSS. Desde 2003, não há mais paridade e integralidade, mas parte da imprensa e os chamados especialistas ainda ficam batendo na tecla que tem muito privilégio, dá a impressão que o servidor trabalha pouquinho e se aposenta com salário todo.

Isso já aconteceu, de fato, e deixou buracos. Haverá um chamamento da sociedade para o sacrifício? Estamos dentro, não tem problema.

E os militares, estão dentro? O grande empresariado também? O servidor público não pode pagar esse pato sozinho”, avalia. (ABr)

Sindifisco critica isenção de dividendo Brasília - o presidente do Sindicato Nacional dos Auditores Fiscais da Receita Federal (Sindifisco), Kléber Cabral, destaca que nenhum país da Organização para o Cooperação e o Desenvolvimento Econômico (OCDE) isenta a distribuição de dividendos e que o Brasil precisa mudar esse cenário. Para ele, a isenção incentiva contratações por meio de pessoa jurídica e acaba favorecendo determinadas formas de organização ou profissão. “É muito mais barato você ser PJ (pessoa jurídica) do que ser um celetista (empregado regido pela Consolidação das Leis do Trabalho – CLT) ou um profissional liberal, que paga imposto de renda de até 27,5%. Se você, como PJ, se enquadrar no lucro presumido ou tiver a felicidade de se enquadrar no Simples, aí é o paraíso fiscal. O advogado, o contador, eles podem entrar no Simples, tem uma tabela para cada um deles. Ficou muito estranho, cada um tem uma regra, não tem uma tributação geral. Essas modalidades de tributação, o Simples e o lucro presumido, acabaram se distorcendo das usas origens.

Hoje, mais de 80% das empresas estão no Simples. O que era antes relação de trabalho acabou virando PJ”, observa.

Para o auditor, esse processo de “pejotização” impacta nas contas da Previdência. “Sem relação de trabalho na pejotização, empregado e empregador não recolhem mais INSS, vira uma relação entre prestador de serviço e um tomador de serviço. A nossa defesa na tributação de lucros e dividendos não é para arrecadar mais, mas essa isenção acabou se tornando, no Brasil, uma forma dos grandes não pagarem ou pagarem muito pouco imposto. Quando isso voltar a ser tributado, essas relações de trabalho voltam a se organizar, bem como a própria economia. A decisão de enquadramento tributário tem que ser dar por causa do nicho de negócio, não porque vai pagar menos imposto, não pode haver esse tipo de indução”, argumenta.

O Sindifisco defende que uma eventual tributação de lucros e dividendos alivie a tributação sobre a pessoa física. “A nossa opinião é que essa tributação poderia

ser usada para reduzir a tributação em cima das pessoas físicas, mas pelo o que o ministro Paulo Guedes falou a ideia é reduzir a tributação das pessoas jurídicas para até 15%. Essa questão do percentual da alíquota, no debate tributário, muitas vezes, é enganosa, porque o imposto pago é alíquota versus base de cálculo.

Você pode baixar as alíquotas de mudar a base cálculo e, com isso, arrecadar mais imposto e não menos. Foi o que aconteceu na reforma tributária dos Estados Unidos, que reduziram a alíquotas, mas mudando a base cálculo, o que fez com que, no conjunto, as empresas passassem a pagar mais tributos”, exemplifica.

Refis - Cabral critica programas como Refis. De acordo com ele, “70% dos aderentes aos Refis são sempre os mesmos e que estão pulando de um programa para o outro, já que a lei permite”. Por isso, defende a adoção de critérios para evitar que as empresas fiquem sempre aderindo a esses programas de regularização tributária. “Virou instrumento de planejamento tributário. As empresas optam por não pagar o imposto devido, recorre se for autuado e, como demoram os julgamentos, lá na frente aparece um Refis e elas aderem. Você pode ter o Refis, mas tem que ter critérios. É o que diz o PLS 425, em tramitação no Senado.

Foi um projeto apresentado no âmbito da CPI da Previdência, pelos auditores fiscais, que estabelece um regramento e uma diretriz para futuros programas de parcelamento, alterando o CTN (Código Tributário Nacional), com status de lei complementar”, aponta.

O projeto, conforme Cabral, prevê que para aderir a esse tipo de programa a empresa não pode ter obtido lucro nos últimos três anos, não pode ter sido acusada de crime, não pode ter aderido ao Refis em um período inferior a três anos. “São critérios para que aquele empresário, que está tendo prejuízo, que não tem histórico de ser devedor contumaz, que de fato precisa, aí ele entra no programa, com alívio no parcelamento, alívio nas multas, e que possa voltar a produzir”, explica. (ABr)

Brasília - A Receita Federal abriu na sexta-feira (8) consulta ao lote residual de restituição do Imposto de Renda Pessoa Física (IRPF) de fevereiro. Ao todo, serão desembolsados R$ 401 milhões para 142,6 mil contribuintes que estavam na malha fina das declarações de 2008 a 2018, mas regularizaram as pendências com o Fisco.

A lista com os nomes está disponível no site da Receita na internet. A consulta também pode ser feita pelo Receitafone, no número 146. A Receita oferece ainda aplicativo para tablets e smartphones, que permite o acompanhamento das restituições.

As restituições terão correção de 5,68%, para o lote de 2018, a 107,8% para o lote de 2008. Em todos os casos, os índices têm como base a taxa Selic (juros básicos da economia) acumulada entre a entrega da declaração até este mês.

O crédito bancário para 142.698 contribuintes será realizado no próximo dia 15, totalizando mais de R$ 401 milhões. Desse total, R$182.553.166,79 referem-se ao quantitativo de contribuintes de que tratam o artigo 16 da Lei nº 9.250/95 e o artigo 69-A da Lei nº 9.784/99, sendo 4.498 contribuintes idosos acima de 80 anos, 27.767 contribuintes entre 60 e 79 anos, 2.815 contribuintes com alguma deficiência física ou mental ou moléstia grave e 8.682 contribuintes cuja maior fonte de renda seja o magistério.

O contribuinte que não receber a restituição deverá ir a qualquer agência do Banco do Brasil ou ligar para os telefones 4004-0001 (capitais), 0800-729-0001 (demais localidades) e 0800729-0088 (telefone especial exclusivo para deficientes auditivos) para ter acesso ao pagamento. (ABr)

BELO HORIZONTE, SÁBADO, 9, A SEGUNDA-FEIRA, 11 DE FEVEREIRO DE 2019

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POLÍTICA politica@diariodocomercio.com.br

PAULO WHITAKER - REUTERS

PREVIDÊNCIA

Partidos independentes sinalizam apoio à reforma, mas querem participação ativa

Primeira reunião da base agendada pelo líder do governo na Câmara acabou esvaziada e causou mal-estar

CONGRESSO

Governo tem choque de realidade na 1ª semana de trabalhos no Legislativo Vazamento e reunião esvaziada estão entre os acontecimentos Brasília - Na primeira semana de trabalhos legislativos, o governo do presidente Jair Bolsonaro se deparou com um choque de realidade e se viu refém de três importantes movimentos da “real política”, que dão uma prévia das dificuldades que terá para passar a principal proposta de ajuste das contas públicas do País, a reforma da Previdência.

O primeiro foi o vazamento de uma minuta da reforma, com um texto duro e bem recebido pelo mercado, mas alvo de críticas de organizações provavelmente atingidas pelas mudanças e ressalvas até de parlamentares da base aliada.

Mesmo aliados de primeira hora do governo, como a deputada Joice Hasselmann (PSL-SP), reconhecem que o vazamento atrapalha as negociações e fornece munição à oposição.

“Claro que o vazamento da minuta atrapalha. Quem vazou a minuta estava realmente querendo causar algum tipo de confusão, desgaste, dar discurso para a oposição, fazer barulho”, disse Joice.

“Até porque o texto que vazou não é 100%, não está batido que o texto é aquele. Tem alguns pontos que são como estão lá, outros não.

Então realmente foi só para criar um desgaste antecipado”, avaliou a deputada.

De acordo com ela, o assunto tem sido tratado, por ora, pelo “núcleo duro” da articulação política do governo com alguns parlamentares “chave”, até mesmo para evitar novos vazamentos. Mas a estratégia de tramitação e aprovação, garante, será acordada com líderes

e o presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ).

Em segundo lugar, o governo também terá de lidar com uma tramitação da Previdência mais demorada do que se previa inicialmente. Alguns líderes relatam haver consenso na Casa de que não é possível abreviar o rito e votá-la diretamente no plenário da Câmara, seja juntando-a à proposta do governo do ex-presidente Michel Temer, seja por meio da apresentação de uma emenda global ao texto antigo que aglutine as mudanças pretendidas pela atual gestão.

A adoção de uma das alternativas poderia encurtar a tramitação da proposta em até três meses, calcula Joice, razão pela qual ainda considera a solução “politicamente” mais adequada.

O problema é que o próprio presidente da Câmara tem afirmado que dará “tratamento regimental” à proposta e que não fará nenhum movimento que não conte com amparo no regimento da Casa.

Caso prevaleça a tese de que a reforma terá de “começar do zero”, será necessário encaminhá-la à Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) e a uma comissão especial, para só depois seguir ao plenário da Câmara, onde passará por dois turnos de votação, onde precisará de ao menos 308 votos dos 513 deputados. Depois, ainda seguirá para o Senado, será encaminhada à CCJ da Casa, e também será submetida a dois turnos de votação em plenário, necessitando da aprovação de no mínimo 49 senadores.

Reunião - Por último, na lista de pílulas de realidade da semana, chamou a atenção o esvaziamento da primeira reunião da base com o líder do governo na Câmara, Vitor Hugo (PSL-GO). O convite para o encontro, que fazia referência a líderes de “apoio consistente” e de “apoio condicionado”, causou mal-estar entre aliados do governo e boa parte dos líderes nem sequer deu as caras.

Vitor Hugo, parlamentar de primeiro mandato e ex-consultor legislativo da Casa, admitiu o erro, explicou que os termos são utilizados pelo Departamento Intersindical de Assessoria Parlamentar (Diap), e garantiu que “a base vai ser construída” com “aproximações sucessivas”.

As ausências foram interpretadas como um recado de insatisfação dos líderes com a escolha de um deputado de primeiro mandato, apesar de grande conhecedor do regimento, para função tão delicada.

“Você não chama os líderes dos partidos para uma reunião por Whatsapp, ainda mais da primeira vez. Tem que ligar, conversar, dizer que quer ouvir... faz parte da liturgia”, diz o líder de um dos partidos que apoiam o governo de “forma independente”.

Não bastasse essas três dificuldades, o governo ainda mandou sinais confusos ao permitir que o ministro da Justiça, Sérgio Moro, apresentasse seu pacote anticrime antes da divulgação do texto final da reforma da Previdência. Houve quem entendesse que esse pacote poderia prejudicar a reforma, caso de Rodrigo Maia. (Reuters)

Bolsonaro recua do discurso de campanha Brasília - Diante do cenário, num sinal de pragmatismo, o governo recuou do seu discurso de campanha - quando Bolsonaro afirmava que não negociaria com partidos - e deve procurar dirigentes e lideranças partidárias para negociar a reforma da Previdência, em um momento em que o Executivo não tem uma base de apoio consolidada no Congresso.

Bolsonaro elegeu-se com o discurso contrário ao modo tradicional de negociação política com as legendas e adotou na campanha, inclusive, a estratégia de buscar o apoio de frentes parlamentares e grupos temáticos, no lugar das siglas.

Em entrevista após reunião

do colégio de líderes, na quarta-feira, o deputado federal Vitor Hugo (PSL-GO) negou que houvesse intenção do governo de evitar a articulação com partidos políticos.

“A aproximação que vai ser feita, está sendo feita e vai ser feita com muito cuidado, com muito respeito aos partidos.

Houve durante a campanha teses de que o governo não negociaria, ou não trataria ou não conversaria com os partidos, que seria feito através das frentes parlamentares, dos grupos temáticos”, disse o líder, na ocasião. “É lógico que não vai acontecer, o próprio regimento, a Constituição, as leis, dão a le-

gitimidade para os partidos políticos, creio que o governo vai prestigiar os líderes.”

A declaração de Vitor Hugo dá um sinal oposto às promessas de Bolsonaro e mostra um toque de realidade na forma de fazer política.

A intenção inicial era buscar esse apoio por meio das frentes parlamentares temáticas, responsáveis por endossar indicações de ministros, mas aliados de Bolsonaro alertavam que as frentes dificilmente se unem por temas que não são de seu interesse direto, e passaram a abrir canais com lideranças partidárias. Agora já admitem procurar até presidentes de partidos. (Reuters)

Brasília - Mesmo não tendo sido procurados até o momento pelo governo do presidente Jair Bolsonaro, dirigentes de partidos independentes indicam apoio à reforma da Previdência que será encaminhada ao Congresso, mas já cobram uma participação mais ativa no debate da proposta, mostrando insatisfação com a falta de informações e a falta de contato do governo.

Ainda na transição, líderes partidários ouviram de Bolsonaro a promessa de que os partidos seriam chamados a conhecer a proposta da reforma antes de ser enviada ao Congresso para que se tentasse chegar a um consenso, mas nesse momento a equipe econômica promete enviar o projeto ao Congresso já no final deste mês, sem que os líderes tenham sido consultados.

O presidente do PTB, Roberto Jefferson, disse que até o momento nenhum interlocutor do governo o procurou para tratar do apoio do partido à reforma. “Não há nenhuma relação com os partidos, mas há identidade com as teses da proposta da Previdência”, disse ele, ao destacar que o partido é independente e vai votar conforme a convicção própria. O PTB foi um dos primeiros partidos a apoiar Bolsonaro no segundo turno da eleição presidencial.

“Está muito sem coordenação.

Tem que sentar para conversar, e não é o líder do governo. O governo tem que conversar”, disse o líder de um dos partidos da base, que pediu anonimato.

A simpatia pela ideia de reforma existe, afirma o parlamentar, mas o vazamento de propostas, depois a negativa do governo, a falta de informação sobre pontos básicos, como idade mínima, a participação ou não de militares deixam os deputados incomodados.

“Vai ser muito mais fácil se o governo sentar para conversar e tentar um consenso antes, como o presidente prometeu, do que ir negociar direto no Congresso”, avaliou.

Roberto Jefferson, por exemplo, fez ressalvas a teses defendidas pela equipe econômica e a pontos da minuta da reforma que foi divulgada no início da semana.

Ele disse não crer no sucesso de um modelo de capitalização com poupança pura, citando o exemplo do Chile, e defendeu que haja um

sistema solidário com contribuições dos empregadores.

O petebista disse ser contra o uso dos recursos do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS) para a capitalização. “É um desvio de finalidade com o fundo.

Pega o dinheiro do trabalhador para fazer a poupança, estão tomando o dinheiro dele”, criticou.

Ele também se mostrou contra a adoção de idade mínima igual para homens e mulheres, conforme a minuta divulgada. “A mulher tem dupla jornada”, disse, ao defender 65 anos para os homens e 60 ou 62 para as mulheres.

“O governo não tem base, o governo tem teses que unem todos nós em um certo momento”, disse ele, indicando que o Palácio do Planalto terá que negociar cada um dos pontos e não terá como apresentar um pacote fechado.

Jefferson avalia que há uma crise na bancada governista, inclusive com a reação à liderança do Major Vitor Hugo (PSL-GO), escolhido por Bolsonaro para ser líder do governo na Câmara.

O tamanho da base de sustentação de Bolsonaro no Congresso ainda é desconhecido. O PSL, partido do presidente, tem 53 deputados e 4 senadores. São necessários 308 votos em dois turnos para aprovar a reforma da Previdência na Câmara e, posteriormente, 49 votos também em dois turnos no Senado.

Outros parlamentares também estão incomodados com a falta de interlocução do governo. “Não é uma rebelião, até porque nos declaramos independentes, mas há uma insatisfação clara. Há uma falta de traquejo político”, diz uma liderança partidária. “Nós estamos dispostos a ajudar, mas o governo precisa se ajudar primeiro.”

Uma das novas lideranças da base governista, a deputada Joice Hasselmann (PSL-SP) afirma que o governo está sim conversando com “parlamentares-chave” da base aliada.

“Obviamente que ainda não com todos, para que outros detalhes, estratégias, não sejam vazados antes do momento. Mas está tudo seguindo muito bem”, afirmou.

“O texto está praticamente pronto.

Pode sofrer uma ou outra modificação ali, a depender dos desejos do presidente, mas está quase concluído.” (Reuters)

MDB deverá apoiar as mudanças e cobra interlocução Brasília - Antes sempre o fiel da balança nas votações pelo seu tamanho, hoje o MDB - por autodefinição um partido médio, que tenta manter sua voz no Parlamento - também promete apoio à reforma, mesmo mantendo a postura de independência, mas cobra que o governo arrume um “maestro”, alguém com capacidade de organizar a base.

Apesar da derrota de Renan Calheiros (AL) para presidir o Senado, em uma ação que teve a influência direta do ministro da Casa Civil, Onyx Lorenzoni, o discurso não é de revanche, disseram à Reuters fontes do partido. Um exemplo disso é que o partido articula a indicação do senador Fernando Bezerra (MDB-PE) como líder do governo na Casa como forma de demonstrar “comprometimento” com a agenda.

A avaliação interna é que o partido tem mais a ganhar ajudando o governo e que Renan deve se isolar dentro do partido. Embora não comente os detalhes da minuta divulgada, essa fonte avalia que a

reforma final chegará ao Congresso desidratada e que o governo terá de contar com o apoio dos chamados “políticos profissionais” --que estariam quietos agora-- para fazer a proposta avançar.

Uma das principais cotadas para assumir a Comissão de Constituição e Justiça CCJ da Câmara, a primeira Comissão onde deve tramitar a reforma, a deputada Bia Kicis (PSL-DF) está confiante na aprovação, mas reconhece que mesmo o texto final que será remetido pelo governo para a Câmara terá uma “margem de negociação”. “Certamente o Congresso vai amaciar a proposta”, disse.

Kicis nega que haja uma crise na bancada do PSL e que Vitor Hugo esteja sendo contestado, apesar dos tropeços nessa primeira semana de liderança. “O Vitor Hugo é uma pessoa extremamente capacitada, conta com o apoio de todos do PSL, não existe nenhuma dissidência e conta com a confiança do presidente, que conta muito”, afirmou.

(Reuters)

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DIVULGAÇÃO

INOVAÇÃO

Hospital Risoleta Neves promove hackathon Ideia é aprimorar bloco cirúrgico THAÍNE BELISSA

Realizados principalmente por grandes empresas interessadas em inovar de forma aberta, os hackathons são maratonas de programação focadas na resolução de um problema específico. Em Minas Gerais, eles estão se multiplicando, mas um em especial chama a atenção porque será realizado em uma instituição de saúde 100% pública: o Hospital Risoleta Tolentino Neves (HRTN), localizado em Venda Nova. Iniciativa pioneira realizada em parceria com a Fundação de Desenvolvimento da Pesquisa (Fundep), a ação, que ganhou o nome de Hackabloco, visa encontrar soluções inovadoras para tornar o bloco cirúrgico do hospital mais eficiente.

A demanda surgiu do próprio hospital, que hoje lida com uma equação de difícil resolução na gestão do seu único bloco cirúrgico.

O espaço tem seis salas de atendimento, sendo que cinco são destinados a cirurgias eletivas, que são aquelas previamente agendadas e

com menor grau de urgência. A sexta sala é exclusiva para as emergências, mas, na prática, essa logística não pode ser rigorosamente seguida, tendo em vista que há um elevado número de emergências no hospital.

“O Risoleta é um hospital com pronto-socorro e referência em trauma. Então, o que acontece é que, constantemente, precisamos cancelar as cirurgias eletivas para atender as emergências”, explica a coordenadora do bloco cirúrgico do HRTN, Leonor Ribeiro. Ela explica que o hospital já trabalha em soluções como a solicitação de ampliação do bloco, mas ela acredita que podem existir soluções alternativas que ajudariam no processo de atendimento.

“Acreditamos que um sistema de agendamento que seja mais ágil e que diminua a duplicidade de informações, por exemplo, pode ajudar. Outra solução que precisamos é de eficiência em comunicação. É uma demanda do ponto de vista humano porque muitos pacientes dão a má sorte de ter suas cirurgias

Demanda surgiu do próprio hospital, que hoje lida com uma equação de difícil resolução na gestão do seu único bloco

canceladas muitas vezes. Já aconteceu de eu ouvir uma pessoa dizer que não tinha mais dinheiro para voltar ao hospital”, afirma.

A coordenadora acredita que o hackabloco pode trazer uma visão diferenciada dos problemas e contribuir para novas soluções. “São pessoas que vêm de outras áreas e que não estão dentro do hospital e, portanto, não têm olhar viciado. Acredi-

to que podem surgir boas soluções desse projeto”, aposta. A maratona está com inscrições abertas e tem um limite de 50 pessoas. O hackathon acontecerá nos dias 16 e 17 de março e vai durar 36 horas.

De acordo com o líder de projetos de inovação da Fundep, Bernardo Annoni, a iniciativa busca candidatos que tenham formação e experiência nas seguintes

áreas: tecnologia da informação, engenharia de produção, saúde e gestão. Os inscritos passarão por uma análise de especialistas da Fundep e os selecionados serão convocados para a maratona. Durante os dois dias da ação, os candidatos estudarão os problemas do hospital, levantarão hipóteses de resolução e construirão um produto mínimo viável (MVP).

Segundo ele, todas as ideias passarão pela análise de uma banca formada por profissionais do hospital e da Fundep. Os autores da melhor ideia receberão prêmio em dinheiro no valor de R$ 5 mil. “Esse é apenas o primeiro passo para uma ação maior de inovação no Risoleta. A ideia dar continuidade às melhores propostas que surgirem no hackathon”, afirma.

STARTUPS

Sistema CNA inicia mapeamento de agtechs no País Brasília - O Sistema CNA/Senar/ICNA realizou durante dois dias um evento preparatório para as equipes que vão mapear, a partir de quarta (6), as startups existentes em todo o País voltadas para o agro.

O primeiro passo foi nivelar a equipe técnica das Administrações Regionais do Serviço Nacional de Aprendizagem Rural (Senar) e das Federações de Agricultura e Pecuária da Bahia, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais, Rio Grande do Sul e Rondônia.

Os representantes desses cinco estados, onde serão feitos os primeiros levantamentos, conheceram a metodologia de trabalho em workshop realizado na sede do Sistema CNA, em Brasília.

“Estamos começando o mapeamento do ecossistema de inovação das startups e o workshop servirá para nivelar as equipes para entenderem como funciona a metodologia e como será o trabalho realizado em cada estado”, explicou o coordenador de Inovação da Diretoria de Conhecimento e Inovação do Senar, Paulo Araújo.

Cada estado representa uma região do Brasil.

A intenção é conhecer o grau de maturidade das agtechs e, posteriormente, ampliar para o resto do País, trazendo a metodologia de mapeamento para o Instituto CNA.

ALBARI ROSA

Fomento de startups e transformação digital é a próxima revolução do segmento agropecuário no Brasil

“Queremos identificar a estrutura das startups no País para fomentar o desenvolvimento de tecnologia em cada região onde há ecossistemas favoráveis”, ressaltou o coordenador técnico do ICNA, Carlos Frederico Dias.

A programação do workshop englobou temas como fundamentos e estrutura de ecossistemas e mapeamento, análise das agtechs brasileiras, pensamento ecossistêmico, cultu-

ra, financiamento, parcerias, metas, identificação de riscos, papéis, responsabilidades e prioridades para o desenvolvimento.

Segundo o vice-presidente da Federação de Agricultura e Pecuária do Estado da Bahia (FAEB), Guilherme Moura, o estado já deu o primeiro passo promovendo um Hackathon em Juazeiro, mas a intenção é aprofundar o mapeamento.

“Nosso objetivo agora é fazer um diagnóstico exa-

to do ecossistema no estado e a partir daí definir uma estratégia assertiva para o desenvolvimento de startups. Entendemos que o fomento de startups e a transformação digital é a próxima revolução do segmento agropecuário.”

“Estamos começando.

Ainda não existe nenhuma

startup em Rondônia, mas o conhecimento adquirido no workshop é importante para somar os demais projetos que existem no estado como a Assistência Técnica e Gerencial”, afirmou o supervisor de campo do Senar Rondônia, Kennio Freire Pessoa.

O evento também con-

tou com a participação das unidades estaduais do Sebrae. Débora Chagas, coordenadora de TI e Startups do Sebrae Rio Grande do Sul, afirmou que o estado já possui em torno de 20 startups voltadas para o setor agropecuário devido, principalmente, à demanda do produtor rural.

“O mapeamento vai nos ajudar a posicionar o estado como forte e colocar mais ação em cima disso porque trabalhamos algumas startups, mas não o ecossistema como um todo.”

O workshop foi ministrado pelos consultores Valto Loikkanen e Óscar Ramírez, da Startup Commons, especializada em treinamentos de inovação e consultoria de desenvolvimento de ecossistema. A empresa é sediada na Finlândia e tem escritórios nos Estados Unidos, Hong Kong e Estônia.

“Estamos discutindo ideias para esse projeto com o Sistema CNA/Senar/ ICNA para mapear o sistema de inovação de agtechs no Brasil e este é o ponto de partida para entender o que acontece em diferentes níveis no País, descobrir o que atende o setor e então planejar o que pode ser feito” destacou o CEO da Startup Commons, Óscar Ramíres.

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NEGÓCIOS AGRONEGÓCIO

Queijo d´Alagoa já vende 700 kg por mês Clientes estão por todo o País, principalmente em São Paulo, Minas Gerais, Brasília e Rio de Janeiro Serra da Mantiqueira já chegaram a lugares bem mais distantes, como O queijo artesanal é um dos itens Novo Hamburgo/RS, Tefé/AM tradicionais da culinária mineira. e Pio XII/MA. A iguaria, extraída do leite cru, Em 2017, a Queijo d´Alagoa é responsável pelo sustento de participou, na França, do Mondial milhares de famílias no Estado, Du Fromage. Saiu de lá com a com destaque para os produtos medalha de bronze para o queida Serra da Canastra e da região jo Alagoa Grande, superando do Serro, ambos certificados com 600 concorrentes de 42 países. o selo de Identidade Geográfica, No mesmo ano, o queijo Faixa ofertado pelo Inmetro com asses- Dourada ganhou o troféu Super soria do Sebrae. Para além desses Ouro no III Prêmio Queijos Brasil, territórios, produtores de outras distinguindo-se entre aproximaregiões mineiras vêm conquisdamente 400 participantes de tando mercados e alavancando a economia local. É o caso do todo o Brasil.

Em 2018, a Queijo d´Alagoa empreendedor trouxe para Osvaldo Martins de Barros “Era muito difícil comercializar Minas Gerais, em abril, o prêFilho, da peo queijo.

Hoje somos mio Melhores quena Alagoa, no Sul de Mi- valorizados, temos importância. do Ano, da nas (2,7 mil ha- Nosso queijo foi pra França, pra Revista Prazeres da Mesa. bitantes, a 425 tudo quanto é lado” Os troféus, quilômetros de a qualidade Belo Horizoncomprovada te), que foi o e a procura cada vez maior pelos pioneiro no País a comercializar queijos têm transformado a realiqueijos pela internet. dade da pequena cidade mineira.

Tudo começou em 2009, quando Osvaldo de Barros Filho, conver- “Era muito difícil comercializar o sando com produtores locais de queijo. Hoje somos valorizados, queijo (são cerca de 20 micros e temos importância. Nosso queijo pequenas empresas na cidade), foi pra França, pra tudo quanto é percebeu que eles enfrentavam lado”, atesta o produtor.

E quanto mais as vendas cresdificuldades nas vendas. Ele resolcem, mais impulsionam o desenveu entrar no processo e buscou ajuda no Sebrae. Nascia a Queijo volvimento da região. Não é raro d´Alagoa, o primeiro e-commerce aportarem na cidade caravanas de de queijos do Brasil. ônibus (vindos de Belo HorizonAtualmente, a empresa comer- te, São Paulo, Rio de Janeiro...), cializa, por mês, cerca de 100 quilos abarrotados de turistas que, atrade queijo no varejo e 600 quilos no vessando a Rota do Queijo e do atacado. Seus clientes estão por Azeite, vêm conhecer o famoso todo o País, principalmente em Queijo d´Alagoa. Eles degustam, São Paulo, Minas Gerais, Brasília participam de “almoço mineiro”, e Rio de Janeiro, mas os queijos compram e saem a propagar o sada pequena cidade encravada na bor do mais puro queijo artesanal.

PATRÍCIA CRUZ/A2FOTOGRAFIA

DA REDAÇÃO

Osvaldo Martins de Barros Filho, da pequena Alagoa, foi o pioneiro no País a comercializar queijos pela internet

VAREJISTA

COURO

Renner tem lucro anual acima de R$1 bilhão São Paulo - A varejista de moda Lojas Renner teve lucro líquido superior a R$ 1 bilhão pela primeira vez na história em 2018, apoiada em alta de dois dígitos na receita e controle de despesas, e observa um ritmo de vendas e fluxo de visitantes nas primeiras semanas de 2019 parecidos com o do quarto trimestre.

“Tivemos planejamento específico para esse alto verão e para o Carnaval também. Teremos cápsulas de coleção específicas e voltadas para esse período e vemos bom fluxo e manutenção do ritmo que vínhamos tendo no fim do ano passado”, disse o diretor financeiro e de relações com investidores da Lojas Renner, Laurence Gomes.

Segundo ele, as condições macroeconômicas já se mostram mais favoráveis, mas ainda há um certo grau de incerteza em relação ao ritmo de andamento de reformas importantes, o que certamente terá reflexo na confiança de empresários e consumidores.

No quarto trimestre, o lucro líquido da Lojas Renner subiu 32,5% sobre o mesmo período de 2017, para R$ 439,8 milhões, acima da média de previsões de analistas compilada pela Refinitiv, de R$ 434,02 milhões.

No ano, a varejista de moda lucrou R$ 1,02 bilhão, superando em 39,2% o resultado de um ano antes, com alta de 2,5 pontos percentuais na margem líquida, para 13,6%.

“Foi um ano com períodos bastante distintos... Tivemos um primeiro semestre bastante desafiador, com a greve de caminhoneiros, Copa do Mundo e clima não tão favorável, mas recuperamos nível de vendas quando entramos com primavera verão no segundo semestre”,

explicou Gomes.

A receita líquida trimestral subiu 16,8% ano a ano, para R$ 2,595 bilhões, elevando o faturamento anual para R$ 7,485 bilhões. No conceito mesmas lojas, houve expansão de 12% no quarto trimestre e de 7,4% em 2018.

Já o desempenho operacional medido pelo lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização (Ebitda) ajustado total somou R$ 742,7 milhões entre setembro e dezembro, alta de 23,1% na comparação com o quarto trimestre de 2017.

A maior geração de caixa e o cenário de juros mais baixos permitiu à Lojas Renner reduzir o endividamento líquido para R$ 505,3 milhões ao fim de de-

zembro, de R$ 659,8 milhões um ano atrás.

Enquanto isso, os investimentos recuaram 2,8% em relação ao último trimestre de 2017, para R$ 223,8 milhões, dos quais 57,5% foram destinados à abertura de 19 novas lojas e remodelações.

A companhia encerrou o ano de 2018 com um total de 354 lojas, incluindo sete no Uruguai. No fim de janeiro, a Lojas Renner anunciou planos de expansão para a Argentina, onde abrirá três lojas no segundo semestre de 2019 em Buenos Aires e Córdoba. “É um mercado volátil, mas nossas decisões são de longo prazo e vamos entrar com apenas três lojas, então o risco é mitigado”, explicou Gomes ao ser questionado sobre a fragilidade

da economia argentina.

Segundo o executivo, a Lojas Renner concentrará os esforços este ano no plano de internacionalização, na transformação digital do negócio por meio da omnicanalidade e no ganho de participação de mercado no Brasil.

A companhia não informa a representatividade do comércio eletrônico no total de vendas, mas Gomes observou que o crescimento da plataforma lançada em 2010 foi cinco vezes superior à taxa do vestuário no mercado online no Brasil em 2018.

As ações da Lojas Renner já subiram cerca de 2,5% em 2019, depois de cinco consecutivos de valorização. Somente em 2018, a alta foi de mais de 21%. (Reuters)

Alta no investimento deve chegar a 15% São Paulo - A varejista de moda Lojas Renner elevará em quase 15% os investimentos neste ano, para cerca de R$ 700 milhões, destinando os recursos para abertura de novas lojas, incluindo até 30 unidades da marca Renner.

“Vamos investir R$ 700 milhões esse ano, abrindo entre 25 e 30 lojas Renner, incluindo unidades na Argentina e no Uruguai, e mais 10 unidades de Camicado, 10 da Youcom e cinco da Ashua”, afirmou o presidente-executivo da Lojas Renner, José Galló.

Na véspera, a Lojas Renner reportou alta de 32,5% no lucro líquido de outubro a dezembro na comparação anual, para R$ 439,8 milhões, elevando o resultado acumulado em 2018 a R$ 1,02 bilhão, apoiada em

crescimento de dois dígitos na receita com vendas e controle de despesas.

“E a melhora nas vendas a partir de agosto (de 2018) vem se mantendo de forma consistente em 2019”, ressaltou Galló ao ser questionado sobre o desempenho neste ano.

Segundo o diretor financeiro e de relações com investidores, Laurence Gomes, a varejista de moda iniciou janeiro com um bom ritmo de vendas em lojas, tendo alta próxima a 50% em fluxo de clientes e valor médio de venda.

Gomes ressaltou, contudo, que será desafiador para a Lojas Renner manter estável a rentabilidade dos negócios em 2019.

“Tivemos resultados não recorrentes que ajudaram a margem Ebitda do ano passado que não

teremos este ano”, explicou o executivo.

Galló acrescentou que a companhia ainda prevê crescimento saudável nas operações de serviços financeiro e deverá manter a inadimplência baixa em 2019.

“Esse ano aponta para a retomada de consumo com todas as variáveis econômicas favoráveis, como inflação, taxa de juros, redução de desemprego e endividamento das famílias”, disse Galló, destacando que não haverá mudanças na metolodologia de aprovação de crédito.

Na sexta-feira, por volta das 14:20, as ações da Lojas Renner cediam 1,38%, a R$ 42,75, devolvendo os ganhos observados na abertura do pregão. Em 2019, as ações acumulam alta de menos de 1%. (Reuters)

Braveman conquista mercado com e-commerce DA REDAÇÃO

A Braveman, marca brasiliense que fabrica artesanalmente produtos em couro de alta qualidade, surgiu em 2013, após Will Pedrosa perder a carteira e não encontrar nenhuma opção que o agradasse no mercado. Diante desse cenário, decidiu, ele mesmo, produzir a carteira que desejava com um produto de qualidade, para ter uma vida útil mais longa. “Eu comprei o couro, fiz o esboço e levei uma semana pra concluir a produção. Depois, um amigo viu e gostou, pediu para eu fazer uma para ele também.

Hoje somos sócios”, relembra Pedrosa.

O processo manual é um grande diferencial da marca, que valoriza e faz um resgate das formas tradicionais de manuseio do couro. “Cada vez mais as pessoas estão interessadas na origem do produto, o impacto que tem e querem entender a diferença de um feito a mão e um feito em grande escala”. A marca nasceu digital e todas as vendas são realizadas por meio do e-commerce. Para o empreendedor, a internet pode impulsionar ou matar uma empresa. Então, é fundamental conhecer as ferramentas que as redes sociais oferecem. Pedrosa explica que todas as vendas da Braveman são feitas pelo site, mas os anúncios são focados nas redes sociais. “Quem não é visto não é lembrado”, pontua.

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NEGÓCIOS ALISSON J. SILVA

COMÉRCIO

Faturamento do Minas Shopping cresceu 6% Número de operações avançou 20% THAÍNE BELISSA

Apostando cada vez mais em ações e espaços focados na experiência da família, o Minas Shopping, localizado na região Nordeste da Capital, encerrou 2018 com bom desempenho e projeta resultados igualmente positivos para este ano. Mesmo enfrentando dias difíceis por causa da greve dos caminhoneiros e da crise econômica, o centro comercial registrou crescimento de 20% no número de operações e encerrou o ano com 6% de crescimento no faturamento, em relação a 2017. Para 2019, a meta é abrir 30 novas operações e aumentar em 10% o fluxo de clientes.

O gerente-geral do Minas Shopping, Fábio Freitas, explica que os primeiros meses de 2018 foram os mais difíceis para o centro comercial. Isso se deu por causa dos impactos da greve dos caminhoneiros e o período de incertezas sobre a política no País. Nos últimos três meses, por outro lado, a economia deu sinal de melhora e os bons resultados apareceram. Só nesse período, foram abertas nove operações, conforme explica do gerente. Durante todo o ano, foram abertas 24 lojas e quiosques e fechados nove, o que gera um saldo positivo de 15 operações.

Entre elas está a unidade da Pernambucanas, que foi inaugurada em junho, além de marcas importantes como Kopenhagem, Calvin Klein, Constance e Drogarias Pacheco. Segundo Freitas, o shopping também passou por uma ação de retrofit, o que trouxe novos ares para as lojas e aumentou o faturamento delas. “A mudança do layout deixou as lojas ainda mais convidativas. O retrofit muda a lógica da disposição dos

AÇÃO SOCIAL

produtos e pode aumentar a venda por impulso”, afirma.

Além do aumento do número de lojas, o shopping também avançou na realização de eventos focados na experiência da família. O gerente cita grandes acontecimentos como as apresentações de Natal, além dos shows da dupla Para 2019, meta do Minas Shopping, localizado na região Nordeste, é abrir 30 operações e aumentar em 10% o fluxo de clientes de palhaços Patati Patatá, que duraram 44 dias e atraíram 53 mil pessoas para o centro comercial. De acordo com Andre Hoff Nascimento Freitas, em 2018, o fluxo de DA REDAÇÃO clientes no shopping cresceu 10% em relação a 2017. “O Eleito, pela segunda vez consecudesafio dos shopping centers é tiva, como melhor destino do mundo a reinvenção do seu espaço, pelo World Travel Awards, consideque precisa, cada vez mais, rado o “Oscar” do setor, Portugal tem atrair os clientes para uma atravessado fronteiras para divulgar experiência positiva”, afirma. suas belezas e principais atrações.

Para 2019, a estratégia Uma das iniciativas nesse sentido da gestão é manter o foco tem sido a realização do roadshow nos eventos. Entre as ações com uma das mais tradicionais atrajá previstas para acontecer ções lisboetas: o elétrico “Prazeres no centro comercial está a exposição do Museu do 28”. Depois de passar pelo Espírito Videogame e o 1º Festival Santo, o bondinho estará estaciode Teatro do Minas Shopnado no Minas Shopping nos dias ping, que vai ser realizado 9, 10 e 11 de fevereiro e poderá ser na sala de cinema e trará visitado gratuitamente pelo público. peças com preços populares.

A mostra ficará na entrada da Praça Um desfile de moda infantil de Alimentação, no Piso 2, no sábado também está previsto para e na segunda-feira, das 10h às 22h, e este ano, segundo o gerente. no domingo, entre 14h e 20h.

De acordo com ele, a meta No interior do elétrico é possíé repetir o crescimento de vel reconhecer os famosos azulejos 10% no fluxo de clientes no portugueses e o bondinho ainda Bondinho estará estacionado no Minas Shopping nos dias 9, 10 e 11 de fevereiro shopping. conta com vídeos, locais para fotos, O aumento no número aplicativos interativos de surfe e hdemuro@aviareps.com. Ao confirmar e treinamento de agentes de viagens de operações também é gagastronomia. Uma estátua de Fer- participação, o interessado deve em diversas cidades do Brasil. Com rantido, segundo o gerente. nando Pessoa também faz parte da informar o horário de preferência milhares de agentes capacitados e Só no primeiro trimestre ação, proporcionando que visitantes (10h, 13h, 16h ou 18h) e telefone para cerca de 20 mil visitantes, a ação serão inauguradas 15 novas tirem fotos ao lado do poeta. Para contato. Durante os treinamentos, contribui para os números positivos lojas e quiosques, segundo o diretor do Turismo de Portugal, a exposição não estará aberta ao de brasileiros no país europeu: nos Freitas. Até o fim do ano, últimos anos, o Brasil se consolidou Bernardo Cardoso, essa nova edição público. serão 30 novas operações Segundo o gerente-geral do Minas como o quinto maior mercado emissor do roadshow reforça a importância do e a expectativa é que seja Shopping, Fábio Freitas, será um de turistas, sendo o maior fora da mercado brasileiro na promoção do mantida a vacância de 0,5% momento para o público expandir Europa. destino. “O brasileiro está, cada vez a 1%. Entre as operações que Em 2018, de acordo com dados horizontes e conhecer mais sobre o mais, se conectando com Portugal, chegarão ao shopping este fortalecendo as raízes culturais dos País. “A presença do bondinho em do Instituto Nacional de Estatística ano está a academia Smart países e mostramos justamente isso: Belo Horizonte dará oportunidade (INE) português, estima-se que cerca Fit e o quiosque da marca a diversidade, modernidade e a rica para os clientes conhecerem um de 900 mil brasileiros estiveram em Dona Nuvem, gelateria que cultura portuguesa”, destaca Cardoso. pouco mais de Portugal. Queremos Portugal, um recorde histórico, gefaz sucesso em São Paulo No dia 11 de fevereiro, o veículo que todos se divirtam tirando muitas rando uma receita turística de cerca com venda de sorvete em receberá uma capacitação gratuita fotos e que os profissionais do turismo de 600 milhões de euros. Contribui cima de algodão-doce. exclusiva para agentes de viagem. aproveitem a oportunidade também. também a imensa representatividade Durante o treinamento, os partici- Será uma experiência cultural muito do país luso nas principais premiações internacionais. No World Travel pantes terão acesso a informações interessante”, afirma.

Awards 2018, além de ter vencido na sobre as riquezas de Portugal e vão aprender sobre a gastronomia, as Histórico de sucesso - Símbolo principal categoria (melhor destino belezas naturais, a arte e a história histórico e cultural de Portugal, a do mundo), sendo o único país eurodo país. Os treinamentos, que têm réplica de um bondinho é utilizada peu a conseguir tal feito na história duração aproximada de uma hora, pelo Turismo de Portugal há quatro da premiação, Portugal conquistou exigem inscrição prévia pelo e-mail anos como espaço para capacitação outros 16 troféus.

Mall recebe réplica do elétrico português “Prazeres 28”

Airbnb ativa programa Open Homes em Brumadinho DA REDAÇÃO

Devido ao grande número de voluntários de ONGs se dirigindo a Brumadinho, na Região Metropolitana de Belo Horizonte (RMBH), para ajudar nos trabalhos de busca de pessoas desaparecidas, o Airbnb ativou seu programa Open Homes na cidade e toda a região da Grande Belo Horizonte. O Open Homes é um programa social do Airbnb que permite que anfitriões da plataforma recebam pessoas afetadas por situações de desastres de forma temporária de forma gratuita.

O objetivo, no caso específico da tragédia de Brumadinho, é atender apenas os voluntários. “As vítimas e famílias já estão sendo atendidas obrigatoriamente por outros meios. Nosso foco serão as pessoas que chegam

a Brumadinho para trabalhar em ações voluntárias e que precisam de lugar para ficar pelas próximas semanas”, afirma o diretor-geral do Airbnb Brasil, Leo Tristão.

Quando o Open Homes é ativado, os anfitriões da região atingida recebem um comunicado da empresa e são incentivados a participar.

Até o momento, mais de 150 anfitriões estão disponíveis.

As reservas vão ocorrer nos próximos dias. Os voluntários interessados em reservar as acomodações devem entrar na página do Open Homes https://www.airbnb. com.br/openhomes/disaster-reliefe selecionar a opção de Brumadinho. Tanto o anfitrião quanto o hóspede terão acesso a todas as informações sobre como encontrar uma locação ou como hospedar por meio do programa.

TURISMO

Brasileiros devem viajar mais em 2019 DA REDAÇÃO

Os brasileiros devem investir mais em viagens em 2019, segundo um levantamento realizado pela Booking.com.

A pesquisa aponta que 67% dos entrevistados preferem empregar o seu dinheiro em viagens do que adquirir bens materiais. Esses dados também são reforçados pela startup de empréstimo pessoal on-line, a Lendico, que registrou, em dezembro de 2018, um aumento de 121% nas solicitações para gastos com viagens e férias, em comparação a novembro do mesmo ano.

Além da vontade de viver novas experiências, outro motivador para esse aumento é a

mudança de comportamento dos viajantes brasileiros, que passaram a planejar as viagens com antecedência. Tendência observada pela CVC, operadora brasileira de viagens, que, com base nas vendas de pacotes para este verão, observou que o consumidor está programando os seus passeios com mais antecedência em comparação aos anos anteriores. Com isso, ele tem conseguido aproveitar melhor as promoções disponíveis no mercado.

A analista de turismo da Fecomércio MG, Milena Soares, acredita que o reaquecimento do turismo impactará positivamente nos mercados de comércio de bens, serviços e turismo do Estado. “Além

do aumento da demanda, os empresários da cadeia produtiva do setor que desejam alavancar as vendas nesse período devem ficar atentos também ao perfil do consumidor. Hoje, percebemos que o viajante busca por experiências com melhor custo-benefício”, afirma.

Empréstimo para viajar Para aproveitar o período de férias e os seis feriados prolongados de 2019, alguns viajantes recorrem ao empréstimo pessoal. A Lendico, que analisa mais de 160 mil pedidos de linha de crédito por mês, identificou um crescimento de 30% de novembro para dezembro de 2018, em comparação ao mesmo pe-

ríodo de 2017. Esse aumento é visto por especialistas como um indicador de que a confiança dos brasileiros no futuro econômico do país está crescendo.

Entretanto, o analista financeiro da Fecomércio MG, Juan Moreno de Deus, faz um alerta. Segundo ele, a contratação desse tipo de serviço pode sim ser benéfica na hora de planejar um passeio. Porém, alguns cuidados devem ser tomados. “Se os custos atrelados ao empréstimo comprometerem mais de 30% da sua renda, ou seja, diluir sua capacidade de pagamento, o ideal é adiar o consumo com o intuito de juntar o montante necessário para aquisição da viagem”, explica o analista.

Indicadores Econômicos Inação

DĂłlar

COMERCIAL*

PTAX (BC)

TURISMO*

COMPRA

R$ 3,7315

R$ 3,7101

R$ 3,7040

VENDA

R$ 3,7340

R$ 3,7108

R$ 3,7065

TR/Poupança

Ă‹QGLFHV )HY

0DUoR

$EULO

0DLR

-XQKR

-XOKR

$JRVWR

6HW

2XW

1RY

'H]

,*3 0 )*9

0,64%

0,57%

1,38%

1,87%

0,51%

0,70%

1,52%

0,89%

-0,49%

-1,16%

,3& )LSH

0,07%

-DQ 1R DQR PHVHV -

7,54%

7,54%

-0,42%

0,00%

-0,03%

0,19%

1,01%

0,23%

0,41%

0,39%

0,48%

0,15%

0,09%

-

3,02%

3,02%

,*3 ', )*9

0,15%

0,56%

0,93%

1,64%

1,48%

0,44%

0,68%

1,79%

0,26%

-1,14%

-0,45%

-

7,10%

7,10%

,13& ,%*(

0,18%

0,07%

0,21%

0,43%

1,43%

0,25%

0,00%

0,30%

0,40%

-0,25%

0,14%

-

3,43%

3,43%

,3&$ ,%*(

0,32%

0,05%

0,22%

0,40%

1,26%

0,33%

0,09%

0,48%

0,45%

-0,21%

0,15%

-

3,75%

3,75%

COMPRA

R$ 3,7187

R$ 3,7187

R$ 3,7013

VENDA

R$ 3,7193

R$ 3,7193

R$ 3,7019

COMPRA

R$ 3,5800

R$ 3,5600

R$ 3,5500

,&9 ',((6(

0,05%

0,03%

0,04%

0,07%

1,38%

0,14%

0,09%

0,55%

0,58%

0,32%

-0,21%

-

3,89%

3,89%

VENDA

R$ 3,8800

R$ 3,8600

R$ 3,8500

,3&$ ,3($'

-0,44%

-0,27%

0,19%

0,22%

1,71%

0,67%

0,03%

0,37%

0,29%

-0,20%

0,30%

-

4,59%

4,59%

'H] 954,00 2,05 23,54 3,2514 6,98

-DQ 998,00 0,53 3,54 3,5932 7,03

)RQWH %& 82/

SalĂĄrio/CUB/UPC/Ufemg/TJLP Custo do dinheiro

CDB PrĂŠ 30 dias

6,48% - a.a.

CDI

6,40% - a.a.

Over

6,40% - a.a.

0

US$ 1.315,17

US$ 1.309,95

US$ 1.307,08

R$ 155,62

R$ 155,56

R$ 155,42

BM&F-SP (g) Fonte: Gold Price

Taxas Selic 7ULEXWRV )HGHUDLV

0HWD GD 7D[D D D

Abril

0,52

6,50

Maio

0,52

6,50

Junho

0,52

6,50

Julho

0,54

6,50

Agosto

0,57

6,50

Setembro

0,47

6,50

Outubro

0,54

6,50

Novembro

0,49

6,50

Dezembro

0,49

6,50

Janeiro

0,54

6,50

Reservas Internacionais 07/02 .......................................................................... US$ 377.823 milhĂľes Fonte: BC

Imposto de Renda

AtĂŠ 1.903,98

$OtTXRWD

3DUFHOD D

GHGX]LU 5

Isento

Isento

7,5

142,80

De 2.826,66 atĂŠ 3.751,05

15

354,80

De 3.751,06 atĂŠ 4.664,68

22,5

636,13

Acima de 4.664,68

27,5

869,36

De 1.903,99 atĂŠ 2.826,65

Deduçþes: a) R$ 189,59 por dependente (sem limite). b) Faixa adicional de R$ 1.903,98 para aposentados, pensionistas e transferidos para a reserva remunerada com mais de 65 anos. c) Contribuição previdenciåria. d) Pensão alimentícia.

Obs:

$EULO 954,00 1,45 23,54 3,2514 6,60

0DLR 954,00 0,17 23,54 3,2514 6,60

-XQKR 954,00 0,49 23,54 3,2514 6,60

Taxas de câmbio

Ouro

%DVH GH &iOFXOR 5

0DUoR 954,00 0,25 23,54 3,2514 6,75

-XOKR 954,00 0,30 23,54 3,2514 6,56

$JRVWR 954,00 0,31 23,54 3,2514 6,56

6HW 954,00 0,13 23,54 3,2514 6,56

2XW 954,00 0,11 23,54 3,2514 6,98

1RY 954,00 0,18 23,54 3,2514 6,98

0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000

0,3715 0,3715 0,3715 0,3715 0,3715 0,3715 0,3715 0,3715 0,3715 0,3715 0,3715 0,3715 0,3715 0,3715 0,3715 0,3715 0,3715 0,3715

Para calcular o valor a pagar, aplique a alĂ­quota e, em seguida, a parcela a deduzir.

Fonte: Secretaria da Receita Federal - A partir de Abril do ano calendĂĄrio 2015

02('$ 3$Ă‹6 &Ă?',*2 BOLIVIANO/BOLIVIA 30 COLON/COSTA RICA 35 COLON/EL SALVADOR 40 COROA DINAMARQUESA 45 COROA ISLND/ISLAN 55 COROA NORUEGUESA 65 COROA SUECA 70 COROA TCHECA 75 DINAR ARGELINO 90 DINAR/KWAIT 95 DINAR/BAHREIN 100 DINAR/IRAQUE 115 DINAR/JORDANIA 125 DINAR SERVIO 133 DIRHAM/EMIR.ARABE 145 DOLAR AUSTRALIANO 150 DOLAR/BAHAMAS 155 DOLAR/BERMUDAS 160 DOLAR CANADENSE 165 DOLAR DA GUIANA 170 DOLAR CAYMAN 190 DOLAR CINGAPURA 195 DOLAR HONG KONG 205 DOLAR CARIBE ORIENTAL 210 DOLAR DOS EUA 220 FORINT/HUNGRIA 345 FRANCO SUICO 425 GUARANI/PARAGUAI 450 IENE 470 LIBRA/EGITO 535 LIBRA ESTERLINA 540 LIBRA/LIBANO 560 LIBRA/SIRIA, REP 570 NOVO DOLAR/TAIWAN 640 LIRA TURCA 642 NOVO SOL/PERU 660 PESO ARGENTINO 665 PESO CHILE 715 PESO/COLOMBIA 720 PESO/CUBA 725 PESO/REP. DOMINIC 730 PESO/FILIPINAS 735 PESO/MEXICO 741 PESO/URUGUAIO 745 QUETZEL/GUATEMALA 770 RANDE/AFRICA SUL 775 RENMIMBI IUAN 795 RENMINBI HONG KONG 796 RIAL/CATAR 800 RIAL/OMA 805 RIAL/IEMEN 810 RIAL/IRAN, REP 815 RIAL/ARAB SAUDITA 820 RINGGIT/MALASIA 825 RUBLO/RUSSIA 828 RUPIA/INDIA 830 RUPIA/INDONESIA 865 RUPIA/PAQUISTAO 870 SHEKEL/ISRAEL 880 WON COREIA SUL 930 ZLOTY/POLONIA 975 EURO 978 )RQWH %DQFR &HQWUDO 7KRPVRQ 5HXWHUV

Contribuição ao INSS &2035$ 0,5304 0,7473 0,006065 0,4244 0,5647 0,4318 0,4015 0,1633 0,07297 0,03119 12,2296 0,003098 5,2437 0,03558 1,0121 2,6378 3,7178 3,7178 2,8004 0,01761 4,4339 2,7432 0,4738 0,5443 3,7178 0,01323 3,7141 0,0006148 0,03388 0,2106 4,8108 0,002461 4,8116 0,1206 0,7076 1,1185 0,05212 0,005657 0,001193 3,7178 0,07361 0,07127 0,195 0,1139 0,4785 0,002411 0,551 0,5483 1,0208 9,6516 0,01487 0,0000885 0,9913 0,0009209 0,913 0,05649 0,0002661 0,2399 1,0217 0,003308 0,9775 4,2145

9(1'$ 0,542 0,7478 0,006085 0,425 0,5649 0,4321 0,4017 0,1634 0,07482 0,03141 12,2558 0,003134 5,2483 0,0357 1,0124 2,6386 3,7184 3,7184 2,8017 0,01797 4,5072 2,744 0,4739 0,5538 3,7184 0,01324 3,7162 0,000617 0,03389 0,2119 4,8135 0,00247 4,8161 0,1207 0,7081 1,12 0,0522 0,00566 0,001195 3,7184 0,07384 0,07131 0,195 0,1141 0,4804 0,002421 0,5515 0,5484 1,0214 9,6632 0,01489 0,0000885 0,9916 0,0009336 0,9143 0,05651 0,0002664 0,2411 1,0225 0,003315 0,9778 4,2163

7$%(/$ '( &2175,%8,dŽ(6 '( -$1(,52 '( Tabela de contribuição dos segurados empregados, inclusive o domÊstico, e trabalhador avulso 6DOiULR GH FRQWULEXLomR

$OtTXRWD 5

AtĂŠ 1.693,72 8,00 De 1.693,73 a 2.822,90 9,00 De 2.822,91 atĂŠ 5.645,80 11,00 &2175,%8,d­2 '26 6(*85$'26 $87Ă?12026 (035(6Ăˆ5,2 ( )$&8/7$7,92 6DOiULR EDVH 5

$OtTXRWD &RQWULEXLomR 5

AtĂŠ 954,00 (valor. MĂ­nimo) 11 104,94 De 954,00 atĂŠ 5.645,80 20 190,80 atĂŠ 1.129,16 &27$6 '( 6$/Ăˆ5,2 )$0Ă‹/,$

5HPXQHUDomR AtĂŠ R$ 877,67 Acima de R$ 877,68 a R$ 1.319,18

9DORU XQLWiULR GD TXRWD R$ 45,00 R$ 31,71

Fonte: MinistĂŠrio do Trabalho e da PrevidĂŞncia Social - VigĂŞncia: Janeiro/2018

FGTS Ă‹QGLFHV GH UHQGLPHQWR &RPSHWrQFLD Outubro/2018 Novembro/2018

&UpGLWR Dezembro/2018 Janeiro/2019

0,2466 0,2466

Seguros

TBF

24/01

0,01311781 2,92791132

25/01

0,01311781 2,92791132

26/01

0,01311781 2,92791132

27/01

0,01311781 2,92791132

28/01

0,01311781 2,92791132

29/01

0,01311781 2,92791132

30/01

0,01311781 2,92791132

31/01

0,01311781 2,92791132

01/02

0,01311781 2,92791132

02/02

0,01311781 2,92791132

03/02

0,01311781 2,92791132

04/02

0,01311781 2,92791132

24/01 25/01 26/01 27/01 28/01 29/01 30/01 31/01 01/02 02/02 03/02 04/02 05/02 06/02 07/02

05/02

0,01311781 2,92791132

06/02

0,01311781 2,92791132

07/02

0,01311781 2,92791132

08/02

0,01311781 2,92791132

09/02

0,01311781 2,92791132

10/02

0,01311781 2,92791132

11/02 0,01311781 2,92791132 Fonte: Fenaseg

a a a a a a a a a a a a a a a

24/02 25/02 26/02 27/02 28/02 01/03 01/03 01/03 01/03 02/03 03/03 04/03 05/03 06/03 07/03

0,4867 0,4867

0,5036 0,4807 0,4807 0,5037 0,5266 0,5262 0,5027 0,4791 0,4572 0,4586 0,4586 0,4586 0,4350 0,4129 0,4130

AluguĂŠis )DWRU GH FRUUHomR DQXDO UHVLGHQFLDO H FRPHUFLDO ,3&$ ,%*(

Dezembro ,*3 ', )*9

Dezembro ,*3 0 )*9

Dezembro

1,0375 1,0710 1,0754

21/01 a 21/02 22/01 a 22/02 23/01 a 23/02 24/01 a 24/02 25/01 a 25/02 26/01 a 26/02 27/01 a 27/02 28/01 a 28/02 29/01 a 01/03 30/01 a 01/03 31/01 a 01/03 01/02 a 01/03 02/02 a 02/03 03/02 a 03/03 04/02 a 04/03 05/02 a 05/03 06/02 a 06/03 07/02 a 07/03

0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000

0,3715 0,3715 0,3715 0,3715 0,3715 0,3715 0,3715 0,3715 0,3715 0,3715 0,3715 0,3715 0,3715 0,3715 0,3715 0,3715 0,3715 0,3715

Agenda Federal Dia 13

Fonte: Valor EconĂ´mico

Nova Iorque (onça-troy)

)HY 6DOiULR 954,00 &8% 0* ) 0,14 83& 5

23,54 8)(0* 5

3,2514 7-/3 D D

6,75 )RQWH 6LQGXVFRQ 0*

03/01 a 03/02 04/01 a 04/02 05/01 a 05/02 06/01 a 06/02 07/01 a 07/02 08/01 a 08/02 09/01 a 09/02 10/01 a 10/02 11/01 a 11/02 12/01 a 12/02 13/01 a 13/02 14/01 a 14/02 15/01 a 15/02 16/01 a 16/02 17/01 a 17/02 18/01 a 18/02 19/01 a 19/02 20/01 a 20/02

IRRF - Recolhimento do Imposto de Renda Retido na Fonte correspondente a fatos geradores ocorridos no perĂ­odo de 1Âş a 10.02.2019, incidente sobre rendimentos de (art. 70, I, letra “bâ€?, da Lei nÂş 11.196/2005): a) juros sobre caSLWDO SUySULR H DSOLFDo}HV ÂżQDQFHLUDV inclusive os atribuĂ­dos a residentes ou domiciliados no exterior, e tĂ­tulos de capitalização; b) prĂŞmios, inclusive os distribuĂ­dos sob a forma de bens e serviços, obtidos em concursos e sorteios de qualquer espĂŠcie e lucros decorrentes desses prĂŞmios; e c) multa ou qualquer vantagem por rescisĂŁo de contratos.

Darf Comum (2 vias) IOF - Pagamento do IOF apurado no 1º decêndio de fevereiro/2019: Operaçþes de crÊdito - Pessoa Jurídica - Cód. Darf 1150. Operaçþes de crÊdito - Pessoa Física - Cód. Darf 7893. Operaçþes de câmbio - Entrada de moeda - Cód. Darf 4290. Operaçþes de câmbio - Saída de moeda - Cód. Darf 5220. Títulos ou Valores Mobiliårios - Cód. Darf 6854. Factoring - Cód. Darf 6895. Seguros - Cód.

'DUI 2XUR DWLYR ¿QDQFHLUR &yG Darf 4028. Darf Comum (2 vias) Dia 14 EFD – Contribuiçþes - Entrega da EFD - Contribuiçþes relativas aos fatos geradores ocorridos no mês de dezembro/2018 (Instrução Normativa RFB nº 1.252/2012, art. 7º). Internet Dia 15 Cide - Pagamento da Contribuição de Intervenção no Domínio Econômico cujos fatos geradores ocorreram no mês de janeiro/2019 (art. 2º, § 5º, da Lei nº 10.168/2000; art. 6º da Lei nº 10.336/2001): Incidente sobre as importâncias pagas, creditadas, entregues, empregadas ou remetidas a residentes ou domiciliados no exterior, a título de royalties ou remuneração previstos nos respectivos contratos relativos a fornecimento de tecnologia, prestação de serviços de assistência tÊcnica, cessão e licença de uso de marcas e cessão e licença de exploração de patentes Cód. Darf 8741. Incidente na comercialização de petróleo e seus derivados, gås natural e seus derivados e ålcool etílico combustível (Cide-Combustíveis) - Cód.

Darf 9331. Darf Comum (2 vias) &R¿QV 3,6 3DVHS 5HWHQomR QD )RQWH ¹ $XWRSHoDV Recolhimento GD &R¿QV H GR 3,6 3DVHS UHWLGRV QD fonte sobre remuneraçþes pagas por pessoas jurídicas referentes à aquisição de autopeças (art. 3º, § 5º, da Lei nº 10.485/2002, com a nova redação dada

pelo art. 42 da Lei nÂş 11.196/2005), no perĂ­odo de 16 a 31.01.2019. Darf Comum (2 vias) EFD-Reinf - Entrega da Escrituração Fiscal Digital de Retençþes e Outras Informaçþes Fiscais (EFD-Reinf), relativa ao mĂŞs de janeiro/2019, pelas entidades compreendidas no: a) 1o grupo, que compreende as entidades integrantes do “Grupo 2 - Entidades Empresariaisâ€?, do anexo V da Instrução Normativa RFB nÂş 1.634/2016; e b) 2Âş grupo, que compreende as demais entidades integrantes do “Grupo 2 - Entidades Empresariaisâ€?, do anexo V da Instrução Normativa RFB nÂş 1.634/2016; exceto as optantes pelo Simples Nacional. (Instrução Normativa RFB nÂş 1.701/2017, art. 2Âş, § 1Âş incisos I e II, e art. 3Âş, ambos com as redaçþes dadas pelas InstruçþesNormativas RFB nÂş 1.767/2017 e 1.842/2017). Nota: NĂŁo obstante a Instrução Normativa RFB nÂş 1.701/2017, art. 2Âş, § 1Âş, incisos I e II, ainda mencione a Instrução Normativa RFB nÂş 1.634/2016, esta foi revogada pela Instrução Normativa RFB nÂş 1.863/2018, a qual traz em seu Anexo V a nova relação com a natureza jurĂ­dica das atividades. Internet 'HFODUDomR GH 'pELWRV H &UpGLWRV 7ULEXWiULRV )HGHUDLV 3UHYLGHQFLiULRV e de Outras Entidades e Fundos (DCTFWeb) - Entrega da Declaração de DĂŠbitos e CrĂŠditos TributĂĄrios Federais PrevidenciĂĄrios e de Outras Entidades e Fundos - (DCTFWeb), relativa ao mĂŞs de janeiro/2019, pelas entidades compreendidas no 1o Grupo, com faturamento em 2016 acima de R$ 78.000.000,00 (Instrução Normativa RFB nÂş 1.787/2018, art. 13, com a redação dada pela Instrução Normativa RFB nÂş 1.819/2018). Quando o prazo recair em dia nĂŁo Ăştil, a entrega da DCTFWeb serĂĄ antecipada para o dia Ăştil imediatamente anterior. DCTFWeb (internet) 3UHYLGrQFLD 6RFLDO ,166 Contribuinte individual, facultativo e segurado especial optante pelo recolhimento como contribuinte individual - Recolhimento das contribuiçþes previdenciĂĄrias relativas Ă competĂŞncia janeiro/2019 devidas pelos contribuintes individuais, pelo facultativo e pelo segurado especial que tenha optado pelo recolhimento na condição de contribuinte individual. NĂŁo havendo expediente bancĂĄrio, permite-se prorrogar o recolhimento para o dia Ăştil imediatamente posterior. GPS (2 vias) ,3, 'HPRQVWUDWLYR GH &UpGLWR 3UHVXPLGR '&3 Entrega pela empresa produtora e exportadora que proceda Ă apuração de crĂŠdito presumido do IPI, de forma centralizada pela matriz, do DCP relativo ao 4Âş trimestre/2018 (outubro-novembro-dezembro/2018). Internet

BELO HORIZONTE, SÁBADO, 9, A SEGUNDA-FEIRA, 11 DE FEVEREIRO DE 2019

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DC MAIS dcmais@diariodocomercio.com.br

“A crise da democracia” O professor Boaventura de Sousa Santos, da Universidade de Coimbra, fará uma conferência com o tema “ A crise da democracia”, nesta segunda-feira (11), às 16 horas, no Auditório Paulo Camilo, do Banco de Desenvolvimento de Minas Gerais (BDMG) que fica na rua Bernardo Guimarães, 1600, Lourdes. Os debatedores serão os professores Heloísa Starling e Leonardo Avritzer, ambos da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG). Depois do debate, haverá o lançamento do livro do professor Boaventura de Sousa Santos e do livro organizado por Heloisa Starling e Leonardo Avritzer, a partir dos ciclos de debates realizados com o apoio do BDMG Cultural nos anos de 2017 e 2018.

Posse na CDL/BH A nova diretoria da Câmara de Dirigentes Lojistas de Belo Horizonte (CDL/LBH) tomará posse oficialmente nesta segunda-feira (112), às 19h, na sede do Sindicato da Construção Pesada (Sicepot-MG), que fica na avenida. Barão Homem de Melo, 3.090, Estoril. Durante os próximos três anos, a entidade será presidida pelo empresário Marcelo de Souza e Silva.

“Conheço bem a CDL/BH, porque aqui atuo há quase 30 anos. Mas, sem dúvida, assumir a sua presidência será a maior responsabilidade da minha vida. Mas assumo o compromisso de trabalhar de forma incansável em defesa dos nossos mais de 12 mil associados e intensificar as ações para ajudar no desenvolvimento econômico e social da nossa capital”, afirma o novo presidente.

“Era uma Voz” Conectar pessoas para conhecer, refletir e experimentar as diversas narrativas do Carnaval de Belo Horizonte e entrar no clima da maior festa popular da cidade.

Esta é a proposta do “Era uma Voz: a cidade, o Carnaval e suas narrativas”, encontro que acontece a partir deste sábado (9) e até o próximo dia 13, no Teatro José Aparecido de Oliveira / Biblioteca Pública Estadual de Minas Gerais. Serão quatro dias de oficinas e rodas de conversa sobre diversidade, inclusão, economia criativa, resistência, reinvenção da tradição no Carnaval de Belo Horizonte. Todas as atividades serão gratuitas. O evento é realizado pelo Instituto Cultural Abrapalavra e conta com o apoio da Belotur.

A conquista do espaço é tema de torneio de robótica DIVULGAÇÃO

DA REDAÇÃO

Os jovens mais antenados e dinâmicos do Estado estarão reunidos na capital mineira, nos próximos dias 16 e 17, de 7h30 às 18 horas, para um único objetivo: a conquista do espaço sideral.

Ao todo, 37 equipes de escolas públicas, particulares e times de garagem participarão da etapa Minas Gerais do Torneio Sesi de Robótica FLL, que será realizada no Centro Universitário de Belo Horizonte (Uni-BH), que fica na rua Líbero Leoni 259, no Buritis.

Serão cerca de 500 pessoas envolvidas, entre competidores, técnicos, juízes e organizadores. Neste ano, o tema da temporada é Into Orbit e alunos e técnicos já estão se preparando para propor resoluções inovadoras para problemas detectados e vivenciados durante as viagens espaciais.

A competição é um programa internacional de exploração científica, voltado para crianças e jovens de nove a 16 anos. Seu objetivo é aproximar os participantes da ciência e da tecnologia, fazendo com que desenvolvam habilidades como o raciocínio lógico, trabalho em equipe e pensamento investigativo. A etapa Minas Gerais do torneio irá classificar seis equipes que irão participar da fase nacional, que será realizada em março de 2019 no Rio de Janeiro.

A iniciativa tem o intuito de inspirar os jovens a seguirem carreira nos ramos da ciência, tecnologia, engenharia, artes e matemática por meio de uma experiência criativa. Desta maneira, os competidores são desafiados a investigarem problemas e buscar soluções inovadoras para situações reais e programar robôs para cumprir as missões.

Nas escolas do Serviço Social da Indústria de Minas Gerais (Sesi MG), os alunos têm contato com a robótica educacional desde os anos iniciais. As crianças pequenas aprendem, de forma lúdica, a explorarem as construções e reconhecerem engrenagens, eixos, ângulos, dentre outros conceitos. A partir de aproximadamente 10 anos iniciam as noções de programação, sensores, motores. Dos anos iniciais até o ensino médio, os alunos trabalham em equipe de forma colaborativa, desenvolvendo habilidades para solução de problemas, raciocínio lógico, criatividade, além de valores para a formação humana.

“Eles são desafiados a explorar ideias, levantar hipóteses, formular questões, desenvolver projetos e encontrar solu-

CULTURA DIVULGAÇÃO

Ateliê de Carnaval Monumentos que ilustram os cartões-postais de Belo Horizonte também farão parte do Carnaval deste ano. A Casa Fiat de Cultura convida o público para participar do “Ateliê Aberto de Carnaval: A cidade é nossa!” a partir deste sábado (9) e até o próximo dia 24. Para compor a fantasia dos foliões, o programa educativo propõe a confecção de máscaras e adereços inspirados na arquitetura da capital mineira.O ateliê funcionará aos sábados e domingos, das 10h30 às 12h para crianças de até 11 anos (acompanhadas pelo responsável) e das 14h às 17h30 para jovens e adultos.

São 15 vagas por horário, incluindo os acompanhantes. Não é necessária inscrição prévia. A participação é gratuita.

Vacinação contra gripe O Sesi lançou a campanha de vacinação contra gripe para a indústria mineira. O objetivo é promover a saúde e a qualidade de vida do trabalhador e a redução do absenteísmo. A adesão pode ser feita até o próximo dia 22, quando termina o primeiro lote. O segundo será aberto de acordo com a disponibilidade de doses. A vacina disponibilizada contra a influenza é a Trivalente Monodose, com composição que segue as recomendações da Organização Mundial de Saúde (OMS) e a determinação da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) para o ano de 2019, que protege contra três subtipos do vírus da gripe: H1N1, H3N2 e Influenza B. A campanha é destinada aos empregados, proprietários, sócios e administradores de empresas e aos seus dependentes.

ções para as situações apresentadas”, afirma Izabela Lopes Giannetti, analista de educação do Sesi.

“Apesar de a robótica ser estudada mais diretamente nas disciplinas de física e matemática, ela é inserida, de forma interdisciplinar, os demais conteúdos atendendo o modelo educacional Ciência, Tecnologia, Engenharia, Artes e Matemática (Steam)”, comenta Izabela Giannetti ressaltando que, como resultado, é nítido o amadurecimento dos alunos. “Por meio da robótica educacional, o Sesi prepara os alunos para a vida e para o mundo profissional”, pontua a analista, esclarecendo que nas escolas SesiI é utilizada a ferramenta Lego Education durante o processo de aprendizagem.

Souza 1.418, Funcionários) Quando: até o dia 18 de fevereiro Quanto: acesso ilimitado e gratuito à seleção de filmes com cadastro no site myfrenchfilmfestival.com Onde: catálogo estará também disponível em cerca de outras 50 plataformas virtuais, entre elas, o iTunes, da Apple.

Artes plásticas

Cinema Musicais – A mostra “Musicais de Ouro” reúne 39 longas do gênero. Os filmes selecionados abrangem desde a era de ouro das produções de Hollywood até sucessos dos anos 2000, passando por produções estrangeiras e animações, como ‘Cantando na Chuva” (1952) , “A Noviça Rebelde” (1965), “Amor, Sublime Amor” (1961).”O Guarda-chuva do Amor” (1964), “Duas Garotas Românticas” (foto), de 1967, e “O Rei Leão” (1994) e Chicago (2002).

Quando: até 18 de fevereiro Quanto: entrada gratuita Onde: Cine Humberto Mauro do Palácio das Artes (avenida Afonso Pena, 1.537.

Centro.

Família - A Fundação Municipal de Cultura apresenta a “Mostra Álbum de Família”, com exibições de filmes brasileiros que abordam relações e contextos familiares, como. O Canto do Mar” (1953), de Alberto Cavalcanti, um drama sobre a desagregação familiar

imposta pela necessidade de migração que se colocava aos trabalhadores e trabalhadoras nordestinos na década de 1950; e “Bicho de Sete Cabeças” (2000), aclamado filme da diretora Laís Bodanzky com Rodrigo Santoro.

Quando: até 1º de março Quanto: entrada gratuita Onde: MIS Cine Santa Tereza (rua Estrela do Sul, 89, Praça Duque de Caxias, Santa Tereza) Francês - A nona edição do My French Film Festival, mostra de cinema francês em diversas plataformas – on-line, voos da companhia aérea Air France e salas de cinema, reúne 28 filmes, entre longas e curtasmetragens, todos com a opção de legendas em português, incluindo o clássico “Sangue ruim” (1986), de Leos Carax, com Juliette Binoche, a comédia “O Poder de Diane” (2017), escrita e dirigida por Fabien Gorgeart, e o francocanadense “Fera”, de Jérémy Comte. O apoio é da Aliança Francesa BH (rua Tomé de

Ai Weiwei – Com a exposição “Ai Weiwei Raiz”, premiada como a melhor mostra internacional de 2018, o artista plástico chinês Ai Weiwei tem a sua obra exposta pela primeira vez no Brasil. Ai Weiwei se destaca pelo interesse que demonstra pelas questões sociais e humanas, como a crise mundial de imigração.

Quando: até 15 de abril (quarta a segunda-feira, 10h às 22h) Quanto: entrada franca Onde: Centro Cultural Banco do Brasil (Praça da Liberdade, 450, Funcionários, entrada pela rua Cláudio Manoel) Digital - A exposição “Senhas”, do artista digital Tiago Cruz, é composta por 12 telas (60x30cm) cujas imagens, formadas por desenhos e linhas, distraem os olhos, confundem a mente e encaminham o espectador por um passeio colorido.

Quando: até 28 de fevereiro (8 às 18h) Quanto: entrada franca Onde: Centro Cultural Ataíde (avenida José

Cândido da Silveira, 853, Cidade Nova) Música Concerto - Thiago Tavares faz concerto no órgão da Matriz de Santo Antônio em Tiradentes. Exemplar do século XVIII, o órgão da Matriz foi encomendado em 1785 ao organeiro português Simão Fernandes Coutinho, na cidade do Porto.

Quando: dias 15 e 22 de fevereiro (20h) Quanto: R$ 40,00 (inteira) e R$ 20,00 (meia) Onde: Matriz de Santo Antônio - Tiradentes MPB – Em turnê pelo País, com o elogiado show “A Pele do Futuro”, Gal Costa passa ao largo da previsibilidade, das 20 músicas tocadas, das quais seis pertencem ao novo disco, enquanto as restantes deram conta de sintetizar os 53 anos de carreira da cantora Quando: 16 de fevereiro (21h) Quanto: Plateia 1, R$ 220,00 (inteira) /R$ 110,00 (meia); Plateia 2, R$ 200,00 (inteira)/ R$ 100,00 (meia); e Plateia Superior: R$ 160,00 (inteira)/ R$ 80,00 (meia) - à venda nas bilheterias do teatro e no site ingressorapido.com.br Onde: Palácio das Artes (avenida. Afonso Pena, 1.537, Centro) www.facebook.com/DiariodoComercio www.twitter.com/diario_comercio dcmais@diariodocomercio.com.br Telefone: (31) 3469-2067