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diariodocomercio.com.br

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JOSÉ COSTA FUNDADOR

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DESDE 1932 - EDIÇÃO 23.388 - R$ 2,50

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BELO HORIZONTE, QUINTA-FEIRA, 8 DE JUNHO DE 2017 AGÊNCIA VALE

Krug, a primeira cervejaria artesanal do Estado, chega aos 20 anos Com um volume de produção que se aproxima de 200 mil litros por mês, a fabricante de cervejas artesanais Krug Bier, com unidade em Nova Lima, comemora 20 anos projetando crescimento de 25% para este ano na comparação com 2016. também está investindo cerca de R$ 400 mil na compra de uma centrífuga importada que reduzirá em 5% o desperdício pela purga durante a fabricação. Pág. 9

Aumentou a utilização de cartões de crédito no 1º trimestre Os brasileiros movimentaram R$ 285 bilhões com cartões de crédito e débito no primeiro trimestre de 2017, crescimento de 6% em relação aos três primeiros meses de 2016. Ao todo, o número de transações com cartões chegou a 3,1 bilhões no período, crescimento de 7%. Com isso, a representatividade dos cartões no consumo das famílias brasileiras chegou a 28,2%. Pág. 13

A Cemig divulgou recentemente que seu plano de desinvestimentos inclui ativos que somam um valor patrimonial da ordem de R$ 6,5 bi

Venda de ativos não deve aliviar o caixa da Cemig Moody’s rebaixou nota da elétrica e manteve perspectiva negativa O plano de desinvestimento da Companhia Energética de Minas Gerais (Cemig) pode não ser suficiente para tirar a empresa do nível de endividamento elevado em que se encontra, pelo menos no curto prazo. A análise foi feita por especialistas do setor elétrico ontem, após

a agência de classificação de risco Moody’s rebaixar a nota da Cemig e de suas subsidiárias de distribuição, geração e transmissão, alegando maior risco para o refinanciamento das dívidas, que chegam a cerca de R$ 10 bilhões, com prazo de vencimento até 2019.

As notas da Cemig e das subsidiárias Cemig D e Cemig GT foram cortadas para “B2” em escala global e “Ba1” em escala nacional, ante “B1” e “Baa1” respectivamente, enquanto a perspectiva para a companhia foi mantida em “negativa”. Pág. 4

DIVULGAÇÃO

Nova regra de conteúdo local gera controvérsias

EDITORIAL A gangorra política, que virtualmente anula as possibilidades de construção de cenários confiáveis no que toca a investimentos, produção e geração de empregos, temas que por suposto estão no centro das preocupações de todos os brasileiros, demanda cautela mas não deveria levar a exageros. E muito particularmente com relação à política monetária, que tem imposto ao País uma carga que deveria ter sido aliviada faz muito tempo, num balanço que exibe resultados que não se pode mais defender. Como afinal compreender, depois de consultados os melhores manuais de economia, que um país que atravessa um quadro de recessão que chega aos três anos continue sendo o mesmo que exibe as maiores taxas de juros de todo o mundo? “Armadilha dos juros”, pág. 2

O corte do governo em 50% das exigências de conteúdo local dos maiores campos de petróleo a serem leiloados a partir deste ano vai trazer consequências ao setor de bens de capital no longo prazo. A avaliação é do presidente-executivo da Associação Brasileira da Indústria de Máquinas e Equipamentos (Abimaq), José Velloso Dias Cardoso. A começar pela perda de investimentos da ordem de R$ 70 bilhões que foram feitos na indústria de máquinas para atender ao setor de óleo e gás nos últimos anos. As novas regras serão aplicadas na 14ª rodada de licitações prevista para setembro. Pág. 4 Nos blocos em mar, o conteúdo local mínimo será de 18% na fase de exploração

Plano Safra desagrada setor em Minas Gerais

OPINIÃO

CNH MARCOS CAMPOS DIVULGAÇÃO

Dois assuntos importantes vêm sendo discutidos diariamente no Brasil: o foro privilegiado e a imunidade parlamentar, que aumentam e muito a impunidade no País. Porém, estamos progredindo, aos poucos, mas estamos. Pode até parecer utópico, mas esse é o momento de aproveitar os bons ventos de moralização e vontade de passar o País a limpo e tentar mudar. Boa parte dos males vem do foro privilegiado e da imunidade parlamentar - e isso não é cláusula pétrea. Tal mudança não é fácil, já que a decisão final cabe àqueles que desses privilégios se beneficiam, porém a vontade de mudar faz milagre, ainda que demore algum tempo. (Luiz Carlos Borges da Silveira), pág. 2

O governo federal anunciou, ontem, o valor de R$ 190,25 bilhões para o Plano Agrícola e Pecuário 2017/2018, montante que ficou 2,7% maior que os R$ 185 bilhões disponibilizados na safra anterior. O setor produtivo em Minas defendia a correção mínima baseada na inflação estimada para 2017, o que ficaria próximo a 4%. Outro ponto anunciado foi a redução das taxas de juros, que variou entre 1 ponto e 2 pontos percentuais e não atendeu à demanda do setor que cobrava juros menores. Pág. 12 Para as linhas de custeio e comercialização serão disponibilizados R$ 150,25 bilhões Dólar - dia 7

Euro - dia 7

Comercial

Compra: R$

Compra: R$ 3,2737 Venda: R$ 3,2747

3,6788

Venda: R$ 3,6801

Poupança (dia 8): ............ 0,6406%

Turismo

Ouro - dia 7

IPCA-IBGE (Abril): ............ 0,14%

Compra: R$ 3,2470 Venda: R$ 3,4130

Nova York (onça-troy): US$ 1.293,20

IPCA-Ipead (Abril): ........... -0,46%

R$ 134,90

IGP-M (Maio): ........................... -0,93%

Ptax (BC) Compra: R$ 3,2741 Venda: R$ 3,2747

BM&F (g):

BOVESPA

TR (dia 8): ............................. 0,1399%

+0,81 +0,34

+0,36 -0,10

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