diariodocomercio.com.br
84 1
8
1
0
1
9
3
2
1
6
JOSÉ COSTA FUNDADOR
6
0
DESDE 1932 - EDIÇÃO 23.405 - R$ 2,50
2
BELO HORIZONTE, TERÇA-FEIRA, 4 DE JULHO DE 2017 FERNANDO TELES/ASCOM PMML
As obras de captação pluvial alteraram o escoamento da água das chuvas no município, também prejudicando o asfalto em vias da cidade
Atraso na duplicação da MG-050 vai parar na Justiça Prefeitura de Mateus Leme alega que paralisação está causando danos A prefeitura de Mateus Leme, na Região Metropolitana de Belo Horizonte (RMBH), informou que vai entrar com uma ação civil pública na Justiça contra a concessionária
Municípios aderem ao programa Alvará na Hora do Sinduscon-MG A Prefeitura de Contagem, na Região Metropolitana de Belo Horizonte (RMBH), deu início à implantação do sistema que possibilitará a emissão eletrônica de alvarás para a construção de imóveis. Com isso, o prazo para obtenção do documento, que hoje chega a um ano, passará a ser de uma semana. O programa propicia ao empreendedor a agilidade no processo de obtenção do documento. Pág. 6
AB Nascentes das Gerais, que administra a MG-050 (via de ligação entre o Centro-Oeste de Minas e São Paulo), o governo de Minas e a empresa Ideal Terraplenagem. O
Executivo municipal alega que a paralisação das obras de duplicação da rodovia, desde dezembro do ano passado, está prejudicando a economia local e causando danos em
vias urbanas, uma vez que parte do trânsito é desviada para dentro da cidade. Além disso, os comerciantes localizados às margens da via estão enfrentando dificuldades. Pág. 3
Empresariado discute a situação de Minas DIVULGAÇÃO
Diante da instabilidade política e econômica que aflige o Brasil, parlamentares e empresários mineiros estão se unindo em busca de ações em defesa de Minas Gerais. Liderados pela Federação das Indústrias do Estado de Minas Gerais (Fiemg), membros da bancada federal, do Conselho Estratégico da entidade e empresários do Estado se mobilizaram e deram início a uma série de encontros em prol do desenvolvimento econôLideranças políticas e empresariais do Estado em defesa de interesses legítimos mico do Estado. Pág. 4 MICHELLE MULLS
DC debate qualidade de vida e ambiental
Campo e cidade nunca estiveram tão separados: o êxodo rural, celebrado por muitos como um movimento
de progresso, polarizou os dois mundos e trouxe problemas para a população de cada um dos lados. A análise foi uma das muitas contribuições que permearam o debate sobre qualidade de vida e qualidade ambiental, da 11ª edição do Diálogos DC. O evento ocorreu no dia 28 de junho, no Museu Memorial Minas Gerais Vale, na Praça da Liberdade, na região Centro-Sul da Capital. Págs. 9, 10 e 11 O tema é um dos vetores dos Objetivos do Desenvolvimento Sustentável (ODS) Dólar - dia 4
Euro - dia 4
Comercial
Compra: R$
Compra: R$ 3,3048 Venda: R$ 3,3053
3,7518
Venda: R$ 3,7528
Poupança (dia 4): ............ 0,5276%
Turismo
Ouro - dia 4
IPCA-IBGE (Maio): ............ 0,31%
Compra: R$ 3,2400 Venda: R$ 3,4470
Nova York (onça-troy): US$ 1.219,20
IPCA-Ipead (Maio): ........... 0,46%
R$ 130,40
IGP-M (Maio): ........................... -0,93%
Ptax (BC) Compra: R$ 3,3009 Venda: R$ 3,3015
BM&F (g):
BOVESPA
TR (dia 4): ............................. 0,0275%
+0,56 +0,36
+1,06 +0,60
-0,82 27/06
28/06
29/06
30/06
03/06
Santa Bárbara diz “não” mais uma vez para a Samarco Após quatro meses de avaliação, a Prefeitura de Santa Bárbara, na região Central do Estado, indeferiu o pedido de declaração de conformidade solicitado pela Samarco Mineração para voltar a captar água no município. Na prática, o posicionamento tomado pela Secretaria Municipal de Meio Ambiente e Política Urbana da cidade interfere nos planos de retomada das operações da companhia, já que o documento é considerado um requisito para a obtenção das licenças ambientais essenciais ao funcionamento da mineradora. A Prefeitura de Santa Bárbara argumenta que o sistema de captação da Samarco localizado no distrito de Brumal fere a legislação municipal vigente. Pág. 5
EDITORIAL Quando subiram a rampa do Palácio do Planalto, faz pouco mais de um ano, representantes do novo governo diziam que a gestão anterior deixara uma herança maldita, com total descontrole nas despesas e assim produzindo como resultado um déficit que então passava da casa dos cem bilhões de reais. Eis porque o ajuste fiscal passou a ser palavra de ordem, com o presidente da República, Michel Temer, apregoando que seria realizado mesmo que à custa de sacrifícios que poderiam ser duros, porém temporários, conforme então se apregoava. “Fatores de desequilíbrio, pág. 2”
OPINIÃO A corajosa entrevista do presidente da Cemig, Bernardo Alvarenga, à Rádio Itatiaia, quando expôs as dificuldades da empresa em honrar seus compromissos financeiros, pesados e quase impagáveis, uma empresa composta por 200 alianças empresariais e subsidiárias, além de ter um sócio privado que acabou de fazer acordo de leniência, e com acionistas em 45 países e cotada na bolsa de Nova York, requer uma análise e reflexão profundas. (Stefan Salej), pág. 2
BELO HORIZONTE, TERÇA-FEIRA, 4 DE JULHO DE 2017
OPINIÃO
2
Da Cemig e das estatais mineiras STEFAN SALEJ * A Cemig foi fundada na década de 50, no governo de JK, para acelerar o desenvolvimento mineiro, cujo calcanhar de aquiles era a energia, na época em mãos de uma empresa norte-americana. Desde o início, o fundamento da empresa era o alto padrão técnico e ético. A Cemig foi o alicerce do desenvolvimento de Minas Gerais, tanto em termos de seu desempenho empresarial como no de assistir a economia mineira para crescer na sua base industrial e pecuária. Alcançou as fazendas, as indústrias e as residências. O padrão Cemig de qualidade era reconhecido no Brasil inteiro. E assistiu o crescimento de uma indústria elétrica competente, que foi globalizada desde o seu início. Seus quadros, como João Camilo Penna, Mario Bhering, Paulo Mafra, entre outros, alcançaram altos escalões na República e fizeram tanto da Eletrobras como de Furnas símbolos de eficácia energética. A corajosa entrevista do presidente da Cemig, Bernardo Alvarenga, à Rádio Itatiaia, quando expôs as dificuldades da empresa em honrar seus compromissos financeiros, pesados e quase impagáveis, uma empresa composta por 200 alianças empresariais e subsidiárias, além de ter um sócio privado que acabou de fazer acordo de leniência, e com acionistas em 45 países e cotada na bolsa de Nova York, requer uma análise e reflexão profundas. Não só dos acionistas da empresa, mas de toda
a sociedade e em especial do principal acionista, que é o povo de Minas Gerais, representado pelo seu governo. Dificuldades da Cemig são dificuldades de Minas, tal a importância da empresa no Estado. Sem entrar em detalhes históricos que levaram a essa situação, certa vez um diretor da empresa declarou, quando a construção de uma usina teve um aumento estúpido de custos e os jornalistas perguntaram por que, respondeu, porque havia uma inflação em dólar e aí os custos aumentaram 400%. Um das razões dessa situação é que os políticos substituíram os técnicos, com diretores de materiais elegendo-se deputados, ou os de distribuição, sendo estes os que angariavam votos no interior. Outra, que se fez uma aliança entre interesses privados de grupos industriais e de engenharia, troca-troca de cargos (presidente da empresa ou diretor ajudava o fornecedor, em seguida aposentava, virava sócio da empresa e assim por diante), além de que, quando se fez a tal de privatização, inicialmente com um grupo norte-americano (onde teve gente que ganhou muito dinheiro em especulação com as ações) e em seguida com um grupo de engenharia mineiro, fez-se um acordo para ganhar dinheiro e não para desenvolver a empresa, que entrou em novas alianças, entre elas a Light do Rio (da qual fugiram todos os demais investidores, como os franceses) e
inúmeras outras, que contribuíram para que todos ganhassem e a Cemig perdesse. Não se pode desprezar nesse processo o papel do Indi, financiado entre outros pela Cemig, e nem a questão da concessão de usinas, que está se tornando numa disputa crucial com o governo federal. O presidente Bernardo Alvarenga está certo quando convoca todos os mineiros a ajudarem a Cemig a voltar a ser empresa de excelência para o desenvolvimento mineiro. Mas precisa mais do que de um apelo e de desinvestimento, como a venda da Light: precisa de um plano consensual de reestruturação e compliance. Com os mesmos atores dominando a estrutura da empresa, seja societária e gerencial, seja beneficiários externos, não haverá mudança que garanta resultados. A atual diretoria tem condições de fazer isso, mas os políticos e o governo do Estado também têm que fazer sua parte. E mais: o setor privado também tem que entender o papel da Cemig, como agência de desenvolvimento e empresa de excelência, além dos ganhos individuais e da salvação de seus próprios negócios. Aí sim, poderemos voltar às origens da empresa e ganharão todos. * Ex-presidente do Sebrae Minas e da Fiemg – Federação das Indústrias do Estado de Minas Gerais.
Luiz de Paula, um cintilante itinerário CESAR VANUCCI * “Que belo é ter um amigo!” (Miguel Torga, poeta) Querem saber de uma coisa? Os 100 anos bem vividos de Luiz de Paula Ferreira exigem, no duro da batatolina (como se diz na saborosa linguagem popular), celebração que extrapole os limites do território familiar. A cintilante trajetória percorrida por este cidadão pleno de compreensão sobre o sentido da vida, dono de invejável erudição, que sabe conjugar magnificamente ideias arrojadas e ações fecundas, merece ser mostrada a todos como uma saga na crônica norte-mineira. Montes Claros, com sua irresistível brejeirice sertaneja, genuinamente brasileira, tem-no obviamente na conta de personagem exponencial. Alguém com retrato garantido na galeria dos que, ardendo criatividade e labor produtivo, contribuíram para que se tornasse o polo de irradiação cultural, social e econômico, de que tão justamente podem seus habitantes se ufanarem. É bastante compreensível que, no apreço e admiração das ruas, Luiz seja visto como grande benfeitor da comunidade. Um “verdadeiro contemporâneo do futuro”! Uma pessoa que, utilizando adequadamente os talentos concedidos por Deus, com audácia vanguardeira e olhar assestado no amanhã, avaliou as potencialidades da região e ajudou a projetar as estratégias do crescimento que conferiram à mesma a posição ostentada no mapa cultural, social e econômico de Minas e do País. Escritor festejado, com função intelectual que exala vida, bem-sucedido empresário, parceiro do saudosíssimo e, como ele, infatigável José Alencar, nesse colossal empreendimento chamado Coteminas, com todas suas esplêndidas ramificações nas veredas do progresso industrial, Luiz de Paula imprimiu ainda as marcas digitais, ao tempo do exercício parlamentar, nos programas de incentivo ao desenvolvimento do nordeste, concorrendo decisivamente para a criação da assim chamada “área mineira da Sudene”. Esse mineiro de boa cepa, a quem importa mais ser do que parecer (tomando emprestado inspirado conceito de Guimarães Rosa), é considerado símbolo vivo, símbolo itinerante de Montes Claros, cidade que representa um portal da cultura brasileira de nosso vasto sertão. Dizer que Luiz tem a cara de Montes Claros é o obvio ululante. Seu currículo, de rico conteúdo humanístico, ostenta além da condição de escritor e poeta, as facetas de musicista, associado de várias organizações culturais (entre elas, o conceituado Instituto Histórico e Geográfico de Minas Gerais), repentista afamado e fotógrafo premiado. Vale registrar, a propósito, que em julho de 1974 uma foto de sua autoria, de teor ecológico, ganhou as honras de página inteira na extinta revista “Realidade”. Fiquei conhecendo Luiz de Paula Ferreira nos idos de 1965, assim que cheguei de muda a Belo Horizonte, largando pra trás a condição de advogado do Sesi em Uberaba para assumir o cargo de Superintendente-Geral do Sistema Federação das Indústrias, a convite do saudoso Fábio de Araújo Motta. Em minhas quase quatro décadas de permanência nas honrosas funções mantive saudável convivência, fraternal relacionamento com o ilustre cidadão centenário. Acompanhei de perto seu excelente trabalho como empresário e dirigente classista. Colaborei com ele na missão, conduzida
com bom senso e proficiência proverbiais, como chanceler da comenda do “Mérito Industrial”, anualmente concedida pela valorosa entidade. Inteirei-me dos detalhes de um sem número das realizações que promoveu com obstinação criadora. Desfrutei do privilégio de ouví-lo contar, narrador incomparável, causos saborosíssimos ambientados nas paragens sertanejas. Conservo bem nítida na memória deliciosa e instigante história registrada num de seus livros, tendo por título “Olha ocê criminoso”, que me permito aqui reproduzir. Vitorino, “um camarada andejo”, acumulava os ofícios de fotógrafo ambulante e professor de primeiras letras. Foi contratado por um coronel da zona rural para alfabetizar o pessoal rude de seus redutos políticos mode que poderem alistar-se como eleitores. O instrutor topou, logo de cara, com dificuldade inesperada. O pessoal matriculado não dava as caras na sala de aula. Com intervenção do coronel, Vitorino conseguiu, enfim, reunir o grupo. O relato, daqui pra frente, partindo de uma recomendação dada pelo coronel ao professor, é do próprio Luiz: “Bem, seu Vitorino, os homens estão aí. Agora carece o senhor dizer a eles uma palavra boa e dar um exemplo ou dois para criar maior compreensão e entusiasmo em nossos amigos e futuros eleitores. Vitorino pegou a deixa. E falou bonito. Explicou àquele grupo tão singular de alunos que o analfabeto (...) é que nem um cego perdido no mundo. Não vai além da enxada, da foice e do machado. Não pode prosperar. Não pode retirar dinheiro em bancos para fazer uma lavoura maior. (...) E assim por diante. Os homens prestavam atenção e o coronel dava mostras de satisfação. Lembrando-se do pedido e dos exemplos, Vitorino foi em frente: - Agora vou dar um exemplo. Quero que todos os senhores prestem muita atenção. Para ficarem sabendo como é importante a pessoa saber ler. E fixando o olhar no Amâncio, caboclo tido e havido como cabra da confiança do coronel, firmou a voz: - O senhor aí, seu Amâncio. Não falando com pouco ensino, vamos dar por certo que um sujeito qualquer, dessas almas que Deus põe no mundo por descuido, e o capeta toma conta, um sujeito desses desagrada o coronel. E o coronel escreve o nome do mal-agradecido num papel e manda para o senhor corrigir a injustiça. Preste bem atenção. O senhor recebe o papel com o nome do homem, mas o senhor não sabe ler direito. E nem pode mostrar o papel a ninguém. O senhor pega o papel, vira e revira na mão. Soletra mal-e-mal. Entende o nome errado. E taca fogo noutro. Olha ocê criminoso!” Veja bem, caríssimo leitor. A empolgação suscitada no espírito deste desajeitado escriba pela vida e obra de Luiz de Paula é de molde a poder conduzi-lo a estender por muitas e muitas laudas ainda estes maldigitados escritos. Há coisas demais a relatar numa biografia tão prodigiosa. Vou ficando por aqui mesmo, apoderado da certeira convicção de que os exemplos de retilínea conduta espalhados por este estimado amigo, em sua itinerância terrena pela pátria humana, produziram frutos à mancheia. Frutos que, como os da linguagem evangélica, permanecem. * Jornalista (cantonius1@yahoo.com.br)
Uma nova agenda para o Mercosul MILTON LOURENÇO * Houve uma época em que as grandes economias ocidentais – Estados Unidos e União Europeia (UE) – queriam abrir seus mercados e, em contrapartida, esperavam encontrar mais espaço para colocar seus produtos nos demais países, inclusive nos sul-americanos. Essa época coincide com a abertura em 1999 das negociações entre a UE e o Mercosul. Antes disso, em 1990, houve a proposta norte-americana para a formação da Área de Livre-Comércio das Américas (Alca), ao tempo de George Bush, pai, que previa a sua entrada em funcionamento até 2005. Como se sabe, não houve muita receptividade por parte das nações do Cone Sul para nenhuma das propostas. A Argentina sempre foi um país muito fechado – tanto que ainda hoje suas exportações representam 15% do seu Produto Interno Bruto (PIB), menos que o resto dos países da região –, com pouca inversão estrangeira, o nível mais baixo da região, e nunca se mostrou aberta ao diálogo. O Brasil, por sua vez, à época de Fernando Henrique Cardoso, mostrava-se mais aberto a entendimentos,
até à chegada de Lula à Presidência da República, em 2003, quando optou pela chamada cooperação Sul-Sul, que privilegiava a colaboração com os países do Terceiro Mundo. O resultado disso foi que o Mercosul virou um fórum de debates político-ideológicos e tanto Brasil como Argentina trabalharam nos bastidores pelo fracasso da Alca. Já as negociações com a UE para a assinatura de um acordo de livre-comércio arrastam-se por quase duas décadas. Como a vida se faz em ciclos, hoje, os papéis se mostram invertidos. O Brasil, com o presidente Temer, e a Argentina, com o presidente Mauricio Macri, defendem maior inserção de seus países no mundo, mas, desta vez, são Estados Unidos e UE que não estão muito dispostos a conversas. Com Trump, os Estados Unidos adotaram uma política isolacionista e ameaçam até implodir o Tratado Norte-Americano de Livre Comércio (Nafta, na sigla em inglês), que reúne também Canadá e México. Já a UE vive momentos de indefinição, com eleições em vários países e uma onda de protecio-
Diário do Comércio Empresa Jornalística Ltda Av. Américo Vespúcio, 1.660 CEP 31.230-250 - Caixa Postal: 456 Redação - Núcleo Gestor Eric Gonçalves - Editor-Geral Luciana Montes - Editora-Executiva Editores Alexandre Horácio Clério Fernandes Luisana Gontijo
Andrea Rocha Faria Rafael Tomaz
redacao@diariodocomercio.com.br
Filiado à
Telefones Geral:
* Presidente da Fiorde Logística Internacional
Comercial 3469-2000
Administração:
nismo, especialmente na França, onde as empresas agropecuárias temem a concorrência dos produtos sul-americanos. Em função disso, o Mercosul perdeu velocidade nos últimos anos, passando por uma fase de esgotamento. Portanto, necessita urgentemente de uma nova agenda, que poderia incluir um acordo com a Aliança do Pacífico (México, Peru, Chile e Colômbia). No mais, só lhe resta apostar na próxima reunião da Organização Mundial do Comércio (OMC), prevista para dezembro em Buenos Aires, e aproveitar, quem sabe, a abertura que se vê na Ásia, especialmente nos países do Pacífico. Seja como for, a OMC prevê que em 2017 o comércio internacional crescerá 2,5% em relação a 2016, período em que o crescimento foi de 1,6%. Como os preços estão estabilizados, o Mercosul precisa se remodelar e mostrar-se mais unido para aproveitar esse momento.
3469-2002
Redação:
3469-2020
Comercial:
3469-2060
Circulação:
3469-2071
Industrial:
3469-2085 3469-2092
Diretoria:
3469-2097
Fax:
3469-2015
Diário do Comércio Empresa Jornalística Ltda. Fundado em 18 de outubro de 1932 Fundador: José Costa Diretor-Presidente Luiz Carlos Motta Costa
Diretor Executivo e de Mercado Yvan Muls
presidencia@diariodocomercio.com.br
diretoria@diariodocomercio.com.br
Fatores de desequilíbrio Entre os meses de janeiro e maio as despesas da administração federal foram reduzidas em 1%. Parece pouco e de fato é pouco, sobretudo tendo em conta que no mesmo período a receita apresentou queda de 3,3%. Enquanto a cúpula do governo se ocupa, em regime da exclusividade, da tarefa de sobreviver, sobra aos integrantes da equipe econômica a incômoda tarefa de cuidar do problema, já reconhecendo que dificilmente as metas fiscais poderão ser alcançadas e ao mesmo tempo volta a sugerir que aumento de impostos poderá ser inevitável. Quando subiram a rampa do Palácio do Planalto, faz pouco mais de um ano, representantes do novo governo diziam que a gestão anterior deixara uma herança maldita, com total descontrole nas despesas e assim produzindo como resultado um déficit que então passava da casa dos cem bilhões de reais. Eis porque o ajuste fiscal passou a ser palavra de ordem, com o presidente da República apregoando que seria realizado mesmo que à custa de sacrifícios que poderiam ser duros, porém temporários, conforme então se apregoava. O aperto é Não é preciso evidente, com obras muito empenho para constatar que abandonadas e os esforços promeprogramas paralisados, tidos pouco avançacontingenciamentos ram no mundo real, com evidências de severos em áreas tão que os verdadeiros críticas como educação, fatores de desequilíbrio permanecesaúde ou segurança ram intocados, por pública, com serviços falta de interesse e essenciais virtualmente também por falta de condições políticas abandonados. para contrariar interesses poderosos, sobretudo aqueles que ao longo dos anos ajudaram a inflar a máquina pública e seus custos. Assim, apontam os registros oficiais, desde o início da recessão, em 2014, a conta de investimentos foi reduzida em 39%, já descontada a inflação do período, com cortes equivalentes a R$ 11,5 bilhões. Uma economia aparente, ainda que pequena diante do tamanho do déficit, mas perdida porque os gastos com a folha de pagamentos tiveram acréscimo de R$ 12,1 bilhões, por conta sobretudo de correções salariais ordenadas sem o devido lastro. Nada parece fazer sentido quando se verifica que nos cinco primeiros meses de 2017 os gastos da administração federal com obras e investimentos foram reduzidos em mais 48,4%, calculados sobre uma base já bastante debilitada. Apenas na conta do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), herança da administração anterior e onde estão agrupadas obras consideradas críticas, os cortes chegaram a 53,4% este ano na comparação com 2016. O aperto é evidente, com obras abandonadas e programas paralisados, contingenciamentos severos em áreas tão críticas como educação, saúde ou segurança pública, com serviços essenciais virtualmente abandonados. Tudo isso e diante do balanço apresentado permite concluir que o setor público continua gastando muito e gastando mal, gerando aflições que permeiam todo o tecido social. Uma realidade que vai sendo desnudada, deixando claro mais uma vez que os avanços necessários continuam sendo barrados pelas conveniências de poucos, sem que reflitam a realidade e o real interesse do conjunto da sociedade.
Representantes comercial@diariodocomercio.com.br
Gerente Industrial Manoel Evandro do Carmo manoel@diariodocomercio.com.br
Assinatura semestral Belo Horizonte, Região Metropolitana: ............... R$ 286,00 Demais regiões, consulte nossa Central de Atendimento
Assinatura anual Belo Horizonte, Região Metropolitana: ................. R$ 539,00 Demais regiões, consulte nossa Central de Atendimento
Assinatura: 3469-2001 - assinaturas@diariodocomercio.com.br
São Paulo-SP - Alameda dos Maracatins, 508 - 9º andar CEP 04089-001
(11) 2178.8700
CEP 20010-010
(21) 3852.1588
CEP 70712-904
(61) 3327.0170
CEP 50750-280
(81) 3446.5832
CEP 80820-020
(41) 3339.6142
CEP 90150-02
(51) 3231.5222
Rio de Janeiro-RJ - Praça XV de Novembro, 20 - sala 408 Brasília-DF - SCN Ed. Liberty Mall - Torre A - sala 617 Recife - Rua Helena de Lemos, 330 - salas 01/02 Curitiba - Rua Antônio Costa, 529 Porto Alegre - Av. Getúlio Vargas, 774 - Cj. 401
Preço do exemplar avulso Exemplar avulso ................................................................................................... R$ 2,50 Exemplar avulso atrasado .................................................................................... R$ 3,50 Exemplar para outros estados ............................................................................. R$ 3,50*
* (+ valor de postagem)
(Os artigos assinados refletem a opinião do autor. O Diário do Comércio não se responsabiliza e nem poderá ser responsabilizado pelas informações e conceitos emitidos e seu uso incorreto)
BELO HORIZONTE, TERÇA-FEIRA, 4 DE JULHO DE 2017
3
ECONOMIA MG-050
Mateus Leme alega prejuízos com obras Prefeitura municipal entrará com ação civil pública para solicitar retomada da duplicação da rodovia FERNANDO TELES/ASCOM PMML
dre Vilaça. No documento enviado à reportagem, a AB Nascentes das Gerais acrescenta que as obras de terraplenagem, pavimentação das vias marginais e pista principal, além de dispositivos de retorno devem ter início nos próximos dias. A concessionária alegou que “todas as atividades são vinculadas segundo um cronograma preestabelecido, sendo que algumas podem ser executadas em paralelo e outras em série, sempre segundo um planejamento técnico que deve necessariamente levar em consideração todas as especificidades e criticidades pontuais e, ainda, prever etapas construtivas devidamente estudadas para garantir as condições de trafegabilidade e visando minimizar o transtorno aos lindeiros e aos usuários”.
LEONARDO FRANCIA
A prefeitura de Mateus Leme, na Região Metropolitana de Belo Horizonte (RMBH), informou que vai entrar hoje com uma ação civil pública na Justiça contra a concessionária AB Nascentes das Gerais, que administra a MG-050 (via de ligação entre o Centro-Oeste de Minas e São Paulo), o governo de Minas e a empresa Ideal Terraplenagem. O Executivo do município alega que a paralisação das obras de duplicação da rodovia, desde dezembro do ano passado, está prejudicando a economia local e causando danos em vias urbanas, uma vez que parte do trânsito é desviada para dentro da cidade. “Há três anos e meio começaram as obras da segunda etapa da duplicação da MG-050, em um trecho que vai da área central de Mateus Leme até o distrito de Azurita, numa extensão de cinco quilômetros. Os trabalhos estão parados desde dezembro do ano passado e isso tem causado um transtorno enorme para quem tem que atravessar a rodovia”, afirmou o prefeito, Júlio Fares. O prefeito frisou que os comerciantes com estabelecimentos localizados às margens da via estão enfrentando dificuldades. “Como o acesso está difícil, esses comerciantes estão com problemas. Alguns já fecharam as portas e quem não fechou está custando para tocar o negócio”, disse. Outro problema causado pela paralisação das obras, conforme Fares, é que parte do trânsito acaba sendo desviada para vias no município. “Isso está danificando a pavimentação de algumas
A prefeitura alega que trânsito desviado para a cidade danifica as ruas e que obras prejudicaram o escoamento das chuvas
ruas. Só na rua Guaraciaba Passos, com cerca de 1,5 quilômetro de extensão, vamos ter que investir R$ 700 mil no recapeamento”, reforçou. Além disso, o prefeito explicou que as obras de captação pluvial realizadas pela concessionária alteraram o escoamento da água das chuvas no município, também prejudicando o asfalto em vias da cidade. “As águas das chuvas ficaram concentradas em apenas
uma rua, ao contrário de antes das obras, quando a água se espalhava por várias ruas. O fluxo de água é intenso e também prejudicou o asfalto, como é o caso da rua Céu Azul, que não tem captação pluvial”, revelou. Júlio Fares explicou que na ação que será impetrada hoje há uma série de reivindicações, incluindo a retomada das obras. “O governo do Estado e a concessionária estão cientes de tudo e não fizeram o reca-
peamento das vias. Já nos reunimos com engenheiros da concessionária três vezes, mandamos ofícios e e-mails e a AB não atende à altura do problema”, lamentou.
dispositivos em desnível; uma passagem inferior de pedestres; e o viaduto para travessia sob a avenida Padre Vilaça está prevista para novembro de 2017”.
Cronograma - Procurada pela reportagem, a AB Nascentes das Gerais informou, em nota, que “a entrega da obra de duplicação de Mateus Leme, com mais 2,2 quilômetros de duplicações; 5,2 quilômetros de vias marginais; três passarelas; dois
Ainda conforme a concessionária, atualmente, estão sendo executadas a construção de três passarelas e obras de implantação da rede de drenagem profunda e superficial, incluindo os serviços de realização de drenagem da avenida Pa-
ENERGIA
Impactos - “A AB Nascentes das Gerais está trabalhando para reduzir ao máximo todos os impactos decorrentes da execução das obras em andamento no município”, destacou na nota a concessionária. De acordo com a concessionária, desde o início da concessão, em junho de 2007, foram executados 30 quilômetros de duplicações; 35 quilômetros de correção de traçado; 90 quilômetros de terceiras faixas; 51 quilômetros de acostamentos; 20 dispositivos de retorno; 19 passagens de pedestres; e 51 quilômetros de novos acostamentos. Para os próximos cinco anos estão previstos: 28 quilômetros de duplicação; 30 quilômetros de terceiras faixas; sete quilômetros de correção de traçado; 23 dispositivos de retorno e oito passarelas.
MARCOS SANTOS/USP IMAGENS/DIVULGAÇÃO
Governo federal consulta mercado sobre reforma no setor elétrico São Paulo e Rio de Janeiro - O Ministério de Minas e Energia abriu processo de consulta pública por 30 dias sobre um relatório que apresenta princípios que deverão nortear uma reformulação da regulamentação do setor elétrico, segundo publicação no Diário Oficial da União de ontem. O secretário de Energia Elétrica do ministério, Fábio Lopes Alves, disse à Reuters que esse documento passará por consulta pública e posteriormente o governo deverá trabalhar em cima das contribuições recebidas para montar uma proposta final de revisão das regras do setor, que provavelmente serão efetivadas por meio de uma Medida Provisória ao longo do segundo semestre. “Estamos prevendo agora, nesta semana, colocar uma nota técnica das propostas de mudança... é uma proposta concreta, e o mercado vai ter um prazo para fazer suas críticas. Aquilo que for consenso, será acatado... e então faríamos um documento final... provavelmente seria uma MP”, disse Lopes. Segundo o Ministério de Minas e Energia, esse debate sobre as mudanças deve
seguir os princípios como “eficiência”, “equidade” e “sustentabilidade”. “Como a oferta de energia elétrica requer planejamento e investimentos intensivos e de longo prazo, é preciso que os agentes sejam estimulados a fazê-lo de forma competitiva, tendo como arcabouço uma regulação transparente, confiável e previsível, que defina regras e condições que viabilizem a atratividade e permitam a remuneração desses investimentos”, afirmou o ministério em nota publicada no seu website. O governo pretende promover mudanças nas regras do setor de eletricidade para torná-lo mais “pró-mercado”, e havia expectativa de abertura de uma discussão pública sobre o tema ainda neste ano. O documento do ministério afirma ainda que a revisão das regras respeitará direitos de propriedade e contratos e buscará valorizar princípios como meritocracia, transparência e isonomia, além de flexibilidade, coerência e simplicidade. “Deve-se lembrar que qualquer reorganização do setor deve ser realizada com atenção a regras que
garantam uma transição harmoniosa entre o modelo antigo e o novo. O desenho de regras de transição é fator essencial para garantir a credibilidade do novo modelo”, afirma o relatório. O documento ressalta, no entanto, que a transição “não deve inviabilizar as mudanças requeridas”. O governo também sinalizou que a reformulação da regulamentação do setor de eletricidade deverá incluir uma “modernização da política de incentivos ou subsídios” a determinadas tecnologias, com a prorrogação de benefícios específicos, condicionada à avaliação de custos e resultados das Após consulta pública, governo deve efetivar novas regras por meio de medida provisória políticas. Investidores - A movimentação vem em um momento em que o Brasil tenta atrair investidores privados para o segmento de eletricidade, que sofreu diversos problemas após uma reforma promovida no governo da presidente Dilma Rousseff entre 2012 e 2013, que teve como objetivo reduzir tarifas para incentivar a indústria, mas acabou por gerar custos maiores no médio prazo para consumidores e empresas. (Reuters)
Conselho da Cemig aprova transferência para Taesa de fatias de transmissoras
São Paulo - O Conselho de Administração da Cemig aprovou os termos da reestruturação societária que envolve a transferência para a Transmissora Aliança de Energia Elétrica (Taesa) das participações acionárias detidas pela elétrica mineira no capital social de concessionárias de serviço público de trans-
missão de energia elétrica. Entre as concessionárias que receberão as participações da Cemig estão a Companhia Transleste de Transmissão (Transleste), Companhia Transudeste de Transmissão (Transudeste) e Companhia Transirapé de Transmissão (Transirapé). A reestruturação socie-
tária está sujeita à apreciação final do Conselho de Administração da Taesa, bem como ratificação por assembleia geral. A operação ainda será também submetida à aprovação dos órgãos de defesa da concorrência, incluindo o Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade). (Reuters)
BELO HORIZONTE, TERÇA-FEIRA, 4 DE JULHO DE 2017
4
ECONOMIA INDÚSTRIA
Soluções para setor produtivo de MG são discutidas na Fiemg Empresário e políticos se reuniram na sede da entidade em BH SEBASTIÃO JACINTO JR/FIEMG/DIVULGAÇÃO
trabalhos no legislativo”, explicou. O dirigente destacou que o atual momento político e econômico nacional está inserido numa das piores crises dos últimos anos. Neste sentido, ele chamou atenção para a importância da aprovação das tão esperadas reformas estruturais no Congresso Nacional. “Precisamos de uma atenção redobrada no que se refere às reformas, porque somente assim será possível retomarmos algum avanço no País. Para isso, precisamos que principalmente a reforma trabalhista seja aprovada o quanto antes. Da mesma maneira que outras medidas como as reformas da Previdência, tributária e política também se fazem necessárias”, ressaltou. Na ocasião, o dirigente lembrou ainda que Minas Gerais tem a segunda maior população do País, o segundo maior colégio eleitoral e uma das principais economias brasileiras. Apesar disso, afirmou, o Estado tem sido preterido em questões de alocação de recursos, citando, como exemplo, as obras de duplicação da BR381 e o Anel Rodoviário de Belo Horizonte.
Diante da instabilidade política e econômica que aflige o Brasil, parlamentares e empresários mineiros estão se unindo em busca de pleitos e ações em defesa de Minas Gerais. Liderados pela Federação das Indústrias do Estado de Minas Gerais (Fiemg), membros da bancada federal, do Conselho Estratégico da entidade e empresários do Estado deram início a uma série de encontros em prol da recuperação e do desenvolvimento do setor produtivo mineiro e nacional. De acordo com o presidente da Fiemg, Olavo Machado Junior, o objetivo da primeira reunião, que contou com a presença de onze deputados federais da bancada mineira, foi mobilizar as lideranças políticas e empresariais do Estado em um trabalho conjunto na defesa de interesses legítimos. “Pretendemos convidar os demais representantes de Minas, de maneira que possamos traçar um diálogo com todas as partes, em busca de um caminho de valorização e recuperação para nossa economia. Temos bons representantes em Minas e o intuito da Fiemg e apoiá-los no que for Planejamento - Neste sennecessário para que possam tido, conforme ele, os pródar prosseguimento aos seus ximos encontros com os
Deputados da bancada mineira no Congresso estiveram na reunião
representantes políticos do Estado servirão justamente para alinhar os projetos prioritários e estratégicos para Minas Gerais. “O primeiro encontro foi mais genérico, enquanto a partir das próximas reuniões cobraremos o foco e a determinação aos quais gostaríamos que os parlamentares se dedicassem. Para isso, vamos oferecer o suporte e a infraestrutura da federação, para que juntos façamos algo em prol de Minas e do País”, revelou. Presente à reunião, o deputado Fábio Ramalho, vice-presidente da Câmara dos Deputados, referendou as palavras de Olavo Machado e destacou a importância do trabalho sinérgico que parla-
mentares e empresários pretendem realizar. Sua opinião foi chancelada por todos os presentes: Bilac Pinto (PR), Domingos Sávio (PSDB), Newton Cardoso Filho (PMDB), Gabriel Guimarães (PT), Carlos Melles (DEM), Marcelo Aro (PHS), Marcelo Álvaro Antônio (PR), Paulo Abi-Ackel (PSDB), Toninho Pinheiro (PP), Rodrigo de Castro (PSDB). Do Conselho Estratégico da Fiemg participam os empresários Rubens Menin (Grupo MRV), Sergio Cavalieri (Grupo Asamar), Camilo Farace (AngloGold Ashanti Brasil), Jefferson de Paula (ArcelorMittal), Roberto Lúcio (Samarco) e Tito Martins (Votorantim Metais S/A).
Brasília - Depois da queda de 3,1% em abril, o faturamento industrial reverteu o resultado em maio, de acordo com dados divulgados ontem pela Confederação Nacional da Indústria (CNI). Na comparação com o mês anterior - e excluindo os efeitos de calendário -, as vendas das fábricas brasileiras aumentaram 5,5% no quinto mês do ano. Na comparação com maio de 2016, o desempenho no faturamento da indústria foi 2,5% melhor neste ano. Mas, considerando os cinco primeiros meses de 2017, a queda acumulada nas vendas ainda é de 5,7% em relação ao mesmo período do ano passado. Em maio também houve melhora na quantidade de horas trabalhadas na indústria, com alta de 1,6% em relação a abril. Esse indicador, no entanto, ainda ficou em um patamar 0,2% inferior ao desempenho do mesmo mês de 2016. E, no acumulado de 2017 até maio, o tempo de trabalho na produção foi 3,1% menor que o verificado no mesmo período do ano passado. Com o aumento do faturamento e das horas trabalhadas em maio, a Utilização da Capacidade Instalada (UCI) no parque industrial brasileiro evoluiu, passando de 76,6% para 77,4% (de acordo com dado ajustado). Em maio de 2016, a UCI estava em 76,9%.
desempenho de forma significativa em novas contratações, de acordo com os dados da CNI. O indicador que mede o emprego no setor ficou estável em maio, com ligeira variação positiva de 0,1% em relação a abril - considerando os efeitos de calendário. “Não há mais uma queda contínua do emprego como foi observado de forma quase ininterrupta em 2015 e 2016. Entretanto, ainda não se pode concluir que o emprego está em processo de reversão de sua trajetória de queda”, avaliou a entidade. Na comparação com maio do ano passado, a redução nos postos de trabalho ainda chega a 3,0%. Nos primeiros cinco meses deste ano, o emprego na indústria obteve um desempenho 4,0% inferior ao registrado no mesmo período de 2016. Com certa estabilização no emprego, a massa salarial real dos trabalhadores da indústria cresceu 0,4% em maio na comparação com abril. Em relação a maio do ano passado, porém, o recuo foi de 1,9%. E, de janeiro a maio, o setor teve uma massa salarial 4,2% menor que a do mesmo período do ano passado. Já o rendimento médio do trabalhador da indústria cresceu 0,7% em maio, com uma alta de 1,2% na comparação com o mesmo mês do ano passado. Considerando os primeiros cinco meses de Emprego - Apesar de da- cada ano, porém, a queda rem sinais de melhora no no rendimento médio dos faturamento e na produção, empregados do setor foi de as fábricas não traduziram o 0,2%. (AE)
孶孴季孼孼孵孺孺季孴孺孼孵
NÃO CONTÉM GLÚTEN
INDÚSTRIA BRASILEIRA
AGUARDENTE DE CANA 600 ml
CNPJ: 25.184.490/0001-54 INSC. EST. 570.554871.0048
GRADUAÇÃO ALCOÓLICA 47 % VOL. LOTE: DATA DE ENGARRAFAMENTO:
INGREDIENTE: MOSTO FERMENTADO DO CALDO DE CANA-DE-AÇUCAR ARMAZENADA EM BÁLSAMO
Produzida e Engarrafada por:
Indústria e Comércio de Aguardente MENAGO Ltda.
FAZENDA HAVANA
Salinas - M.Gerais
REGISTRO DO PRODUTO NO MAPA Nº MG - 0502500002-9 - VALIDADE INDETERMINADA
Proibida a Venda à Menores de 18 Anos
EVITE O CONSUMO EXCESSIVO DE ÁLCOOL
MARA BIANCHETTI
Faturamento sobe 5,5% em maio, segundo CNI
5
BELO HORIZONTE, TERÇA-FEIRA, 4 DE JULHO DE 2017
ECONOMIA MINERAÇÃO
Santa Bárbara não dá aval para Samarco Falta de declaração de conformidade pode afetar os planos de retomada das atividades da empresa ERIC GONÇALVES
GABRIELA PEDROSO
Após quatro meses de avaliação, a Prefeitura de Santa Bárbara, na região Central do Estado, indeferiu o pedido de declaração de conformidade solicitado pela Samarco Mineração para voltar a captar água no município. Na prática, o posicionamento tomado pela Secretaria Municipal de Meio Ambiente e Política Urbana da cidade interfere nos planos de retomada das operações da companhia, já que o documento é considerado um requisito para a obtenção das licenças ambientais essenciais ao funcionamento da mineradora. A decisão foi anunciada pelo município na última sexta-feira (30). A Prefeitura de Santa Bárbara argumenta que o sistema de captação da Samarco localizado no distrito de Brumal fere a legislação municipal vigente. Segundo o Executivo, o empreendimento está situado em uma área de recuperação ambiental. “O Terceiro Concentrador de Germano, adutora e parte
da linha de transmissão da empresa Samarco Mineração S.A. (...) não está em conformidade com as leis e regulamentos administrativos municipais que tratam do uso e da ocupação do solo, tendo em vista os impactos negativos ao meio ambiente e a ausência de soluções capazes de afastar ou atenuar tais impactos”, diz trecho do parecer, assinado pelo secretário de Meio Ambiente e Política Urbana de Santa Bárbara, Juliano Cézar Xavier. A Samarco explica que as cartas de conformidade dos municípios diretamente envolvidos em seus empreendimentos são uma exigência da Secretaria de Estado de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável (Semad) para receber o Estudo de Impacto Ambiental e o Relatório de Impactos Ambientais (Eia/ Rima), obrigatórios dentro do processo de solicitação de novas licenças de operação. As prefeituras de Mariana, Ouro Preto, Catas Altas e Matipó já deram parecer favorável aos trabalhos da
mineradora nas regiões. Agora resta apenas Santa Bárbara, com quem a companhia tem um imbróglio que se arrasta desde o início de 2017. Em comunicado enviado à imprensa, a Samarco informou que só ontem tomou conhecimento da declaração de não conformidade emitida pelo município e evitou comentários. “No momento, a empresa está analisando a decisão e as medidas a serem adotados a partir de agora para dar prosseguimento ao pedido de Licenciamento Operacional Corretivo (LOC) da unidade de Germano junto à Secretaria de Estado de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável (Semad)”, ressaltou a instituição em nota. Em 24 de fevereiro deste ano, a pedido do município, a mineradora encaminhou à Prefeitura de Santa Bárbara o estudo de depuração do rio – de mesmo nome -, em um cenário com e sem captação da água. De acordo com o prefeito Leris Braga, há uma preocupação da cidade com um desenvol-
Prefeitura de Santa Bárbara afirma que captação da mineradora fere a legislação municipal
vimento sustentável. “São várias as considerações, no que refere à recuperação da área degradada, seu ecossistema, a qualidade e a quantidade de água do rio, lembrando que o volume de água retirado pela adutora da empresa em um ano abasteceria a população de 30 mil habitantes do município por mais de
10 anos”, destacou Braga. Paralisação - Desde novembro de 2015, quando houve o rompimento da barragem de Fundão, em Mariana, a companhia, controlada pela Vale e a BHP Billiton, está com as atividades suspensas e busca regularizar sua situação para retomar o funcionamento.
Em fevereiro deste ano, o impasse entre a Samarco e Santa Bárbara foi parar na Justiça. Em abril, a mineradora chegou a propor um projeto de tratamento de esgotos da sede do município como compensação à preservação da área afetada por sua operação. O acordo, entretanto, não foi para frente.
BALANÇA COMERCIAL
País tem superávit recorde no primeiro semestre Brasília - Beneficiada pela recuperação do preço das commodities, a balança comercial fechou o primeiro semestre com o melhor saldo da história para o período. Nos seis primeiros meses do ano, o Brasil exportou US$ 36,219 bilhões a mais do que importou. De janeiro a junho, o saldo da balança comercial acumula alta de 53,1% em relação ao primeiro semestre do ano passado. Somente em junho, as exportações superaram as importações em US$ 7,195 bilhões. O saldo é o melhor para o mês e o segundo mais alto para toda a série histórica, só perdendo para os US$ 7,661 bilhões registrados em maio deste ano. Nos seis primeiros meses do ano, as exportações somaram US$ 107,714 bilhões, o quinto melhor primeiro semestre da história, com crescimento de 19,3% pela média diária em relação ao mesmo período do ano
passado. As importações totalizaram US$ 71,495 bilhões, alta de 7,3% também pela média diária. Apenas em junho, o país exportou US$ 19,788 bilhões e comprou US$ 12,593 bilhões do exterior. De acordo com o Ministério da Indústria, Comércio Exterior e Serviços (Mdic), o desempenho dos preços internacionais foi o principal fator que impulsionou o crescimento das exportações. De janeiro a junho, os preços das mercadorias exportadas aumentaram 17,6%, em média, e a quantidade vendida subiu 1,8%. Em relação às importações, os preços tiveram alta média de 4,2%, e a quantidade aumentou 2,9%. As vendas de produtos básicos registraram crescimento de 27,2% no primeiro semestre, com destaque para petróleo bruto (128,2%), minério de ferro (82,7%), carne suína (29%) e soja (20%). As exportações de semimanufa-
turados aumentaram 17,5%, impulsionada pelas vendas de semimanufaturados de ferro e aço (70,6%), ferro fundido (48,5%) e açúcar bruto (36,4%). As exportações de manufaturados subiram 10,1%,
com destaque para óleos combustíveis (122%), veículos de carga (59,2%), açúcar refinado (56,5%) e automóveis (52,8%). Na distribuição por mercados, os maiores crescimentos foram registrados nas vendas para a
Ásia (27,3%) e para o Oriente exportações de carne boviMédio (25,4%). na encerraram junho com crescimento de 16,6% em Suspensão - A suspensão da relação ao mesmo mês do ano importação de carne fresca passado. As vendas de carne brasileira pelos Estados Uni- suína tiveram desempenho dos ainda não teve impacto melhor: alta de 31,2% na na balança comercial. As mesma comparação. (ABr)
Mdic revisa projeção para o saldo deste ano Brasília - O crescimento nos preços internacionais e na quantidade exportada fez o governo aumentar a estimativa de superávit da balança comercial em 2017. A projeção passou de US$ 55 bilhões para US$ 60 bilhões, o que poderá garantir o melhor saldo da história para o País. Segundo o diretor do Departamento de Estatística e Apoio à Exportação do Ministério da Indústria, Comércio Exterior e Serviços (Mdic), Herlon Brandão, a estimativa para o comportamento da balança comercial no segundo semestre permi-
tiu a melhoria da previsão. “Com o desempenho da exportação e da importação, temos vários produtos de destaque. A tendência deve continuar forte para o segundo semestre”, disse Brandão. Entre os principais produtos que estão puxando o crescimento das exportações, segundo o diretor, estão a soja, o ferro, o petróleo, o açúcar e os veículos. No ano passado, o Brasil exportou US$ 47,5 bilhões a mais do que importou, o melhor superávit da história para a balança comercial. Inicialmente, o Mdic esti-
mava que o saldo da balança encerraria 2017 com níveis parecidos aos de 2016. Posteriormente, a projeção foi revisada para US$ 55 bilhões. Para justificar a melhoria da estimativa, o diretor do ministério ressaltou o desempenho da quantidade exportada. Até maio, o volume das vendas externas acumulava queda de 0,8% em relação ao mesmo período de 2016. Em junho, o indicador reverteu a tendência e passou a registrar aumento acumulado de 1,8%. Segundo Brandão, essa reversão deve-se principal-
mente ao crescimento nas quantidades embarcadas de três produtos em junho: soja, ferro e petróleo. “O aumento na produção de petróleo tem favorecido o aumento das exportações como um todo. Atualmente, o País está embarcando uma média de 1 milhão de barris por dia.” Nos seis primeiros meses do ano, o valor das exportações de petróleo cresceu 128,2%, a maior alta entre os principais produtos vendidos ao exterior. A quantidade exportada aumentou 45,3%. O preço internacional subiu 57,1%. (ABr)
TORRES EÓLICAS DO NORDESTE S.A. CNPJ: 13.892.216/0001-50
RELATÓRIO DA ADMINISTRAÇÃO - 2016 Aos Acionistas: Temos a satisfação de submeter para apreciação e julgamento de V. Sas. as demonstrações financeiras da Torres Eólicas do Nordeste S.A., relativas ao exercício findo em 31 de dezembro de 2016. As demonstrações financeiras foram elaboradas de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil, que abrangem a legislação societária brasileira, os pronunciamentos, as orientações e as interpretações emitidas pelo Comitê de Pronunciamentos Contábeis (CPC), bem como os conceitos introduzidos pela Lei nº 11.638/07 e Lei nº 11.941/09. DEMONSTRAÇÕES DOS FLUXOS DE CAIXA - MÉTODO INDIRETO PARA O EXERCÍCIO FINDO EM 31 DE DEZEMBRO DE 2016 E 2015
BALANÇO PATRIMONIAL LEVANTADO PARA OS EXERCÍCIOS FINDOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2016 E 2015 (Valores expressos em milhares de reais - R$) 31/12/2016 ATIVO CIRCULANTE Caixa e equivalentes de caixa Aplicações financeiras Contas a receber de clientes Estoques Matéria-Prima Estoque Produto Acabado Despesas antecipadas Impostos a recuperar Adiantamentos diversos Total do ativo circulante NÃO CIRCULANTE Realizável a longo prazo Depósitos judiciais e cauções Total ralizável a longo prazo Imobilizado Intangível Total do ativo não circulante TOTAL DO ATIVO
31/12/2015
41 19.965 390 6.107 1.615 26 18.747 2.204 49.096
10 2.331 13.591 14.931 12.951 11.877 55.692
62 62 87.417 17 87.496 136.592
88.300 34 88.333 144.025
DEMONSTRAÇÃO DO RESULTADO PARA OS EXERCÍCIOS FINDOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2016 E 2015 (Valores expressos em milhares de reais - RS) RECEITA LÍQUIDA DE VENDAS CUSTOS DOS PRODUTOS LUCRO BRUTO DESPESAS OPERACIONAIS Despesas gerais e administrativas Outras (despesas) receitas líquidas Total (PREJUÍZO) LUCRO OPERACIONAL ANTES DO RESULTADO FINANCEIRO RESULTADO FINANCEIRO Receitas financeiras Despesas financeiras PREJUÍZO ANTES DO IMPOSTO DE RENDA E DA CONTRIBUIÇÃO SOCIAL IMPOSTO DE RENDA E CONTRIBUIÇÃO SOCIAL Correntes Diferidos PREJUÍZO LÍQUIDO DO EXERCÍCIO
31/12/2016 57.467 (36.577) 20.890
31/12/2015 93.889 (89.840) 4.048
(18.383) 6.627 (11.756) 9.134
(412) (412) 3.637
1.400 (18.205) (16.805) (7.670)
156 (16.449) (16.293) (12.656)
(7.670)
(12.656)
(Valores expressos em milhares de reais - RS)
31/12/2016 PASSIVO E PATRIMÔNIO LÍQUIDO CIRCULANTE Fornecedores e subempreiteiros Débitos com partes relacionadas Adiantamentos de clientes Salários, provisões e obrigações sociais Impostos a recolher Outras obrigações Total do passivo circulante NÃO CIRCULANTE Débitos com partes relacionadas Outras obrigações Total do passivo não circulante Total do passivo PATRIMÔNIO LÍQUIDO Capital social Prejuízos Acumulados Total do patrimônio líquido TOTAL DO PASSIVO E PATRIMÔNIO LÍQUIDO
31/12/2015
2.846 626 9.922 13.394
9.691 60.000 14.865 983 6.950 28 92.518
138.146 710 138.856 152.250
59.495 59.495 152.013
15.580 (31.238) (15.658) 136.592
15.580 (23.568) (7.988) 144.025
DEMONSTRAÇÃO DAS MUTAÇÕES DO PATRIMÔNIO LÍQUIDO PARA OS EXERCÍCIOS FINDOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2016 E 2015 (Valores expressos em milhares de reais - RS) Capital Social Prejuízos Acumulados Saldo em 01 de janeiro de 2015 Resultado do exercício Saldo em 31 de dezembro de 2015 Resultado do exercício
Saldo em 31 de dezembro de 2016
As Demonstrações Financeiras completas encontram-se à disposição na sede da Companhia.
Total
15.580
(10.912)
4.668
-
(12.656)
(12.656)
15.580
(23.568)
(7.988)
-
(7.670)
(7.670)
15.580
(31.238)
(15.658)
31/12/2016 FLUXO DE CAIXA DAS ATIVIDADES OPERACIONAIS Prejuízo líquido do exercício Despesas (receitas) que não afetam o caixa Depreciação Encargos financeiros Variação nos ativos e passivos operacionais (Aumento) no contas a receber de clientes (Aumento) nos adiantamentos diversos (Aumento) nos estoques (Aumento) nas despesas antecipadas (Aumento) nos impostos a recuperar (Aumento) nos depósitos judiciais e cauções Aumento nos fornecedores e subempreiteiros Aumento nos adiantamentos de clientes - circulante e não circulante Aumento nos salários, provisões e obrigações sociais Aumento nos impostos a recolher e diferido Aumento nos outros passivos - circulante e não circulante Caixa líquido (aplicado nas) gerado pelas atividades operacionais FLUXO DE CAIXA DAS ATIVIDADES DE INVESTIMENTOS Imobilizado em andamento Outros Caixa líquido aplicado nas atividades de investimentos FLUXO DE CAIXA DAS ATIVIDADES DE FINANCIAMENTOS Recebimentos de empresas ligadas Caixa líquido gerado pelas atividades de financiamentos AUMENTO DE CAIXA E EQUIVALENTES DE CAIXA CAIXA E EQUIVALENTES DE CAIXA NO INÍCIO DO PERÍODO CAIXA E EQUIVALENTES DE CAIXA NO FIM DO PERÍODO DIRETORIA Carlos Augusto Albuquerque Konopatzki Anderson Pinho do Nascimento Roberto Jacob Fleck Denilson José Pinto Cláudia Lebre Rodrigues
31/12/2015
(7.670)
(12.656)
1.843 18.651 12.823
597 16.293 4.234
13.201 9.674 7.209 (26) (5.797) (62) (6.846) (14.865) (357) 2.971 682 5.786 18.609
(13.591) 23.664 (12.426) 123 (5.923) 4.231 (23.864) (281) 5.249 (9.325) (32.142) (27.908)
(943) (943)
(28.295) 17 (28.277)
17.665 2.342 20.007
56.520 56.520 335 2.007 2.342
José Roberto Nicoleti Alan Marshall Carter CONTADOR RESPONSÁVEL Arthur Araújo de Souza CRC BA 32759/O-4
BELO HORIZONTE, TERÇA-FEIRA, 4 DE JULHO DE 2017
6
ECONOMIA DĂŠNIO SIMĂ•ES/AGĂŠNCIA BRASĂ?LIA/DIVULGAĂ‡ĂƒO
CONSTRUĂ‡ĂƒO CIVIL
Contagem implanta sistema de emissão eletrônica de alvarås Prazo para obtenção do documento serå de 7 dias ANA AMÉLIA HAMDAN
A Prefeitura de Contagem, na RegiĂŁo Metropolitana de Belo Horizonte (RMBH), deu inĂcio Ă implantação do sistema que possibilitarĂĄ a emissĂŁo eletrĂ´nica de alvarĂĄs para a construção de imĂłveis. Com isso, o prazo para obtenção do documento, que hoje chega a um ano, passarĂĄ a ser de uma semana. A informação ĂŠ do secretĂĄrio municipal de Desenvolvimento Urbano de Contagem, JosĂŠ Roberto Garbazza. Ele participou, na semana passada, do evento para assinatura de termo de cooperação com o Sindicato da IndĂşstria da Construção Civil no Estado de Minas Gerais (Sinduscon-MG) para implementação do Programa AlvarĂĄ na Hora. A previsĂŁo ĂŠ que o novo sistema esteja em funcionamento em novembro. Segundo o vice-presidente do Sinduscon-MG, Evandro Veiga, a grande vantagem que o programa AlvarĂĄ na Hora propicia para o empreendedor ĂŠ a
agilidade no processo de obtenção do documento. “O empreendedor ganharĂĄ tempo para começar a obra e se responsabilizarĂĄ pelo cumprimento das normas exigidas pelo municĂpio. Caso a fiscalização verifique que houve descumprimento, o construtor nĂŁo obterĂĄ o habite-se e terĂĄ que demolir a construçãoâ€?, apontou. â€œĂ‰ um sistema mais inteligente. Quem assume o risco ĂŠ o empreendedorâ€?, completou. De acordo com o secretĂĄrio JosĂŠ Roberto Garbazza, o atual sistema da prefeitura prevĂŞ uma anĂĄlise muito detalhada do projeto, o que acaba deixando o processo lento e burocrĂĄtico. A partir da implantação do novo programa, serĂŁo analisados os requisitos bĂĄsicos. Por outro lado, a fiscalização das obras serĂĄ reforçada pela prefeitura. Ainda segundo o secretĂĄrio, a equipe que faz anĂĄlises ĂŠ composta por engenheiros e arquitetos. Parte desses profissionais, segundo ele, deverĂĄ migrar para a ĂĄrea de fiscalização, que serĂĄ ampliada.
Atualmente, em Contagem, o processo de solicitação do alvarĂĄ ĂŠ fĂsico, ou seja, o construtor precisa encaminhar os projetos Ă prefeitura, que providenciarĂĄ a anĂĄlise. Com o novo sistema, o processo de licenciamento de edificaçþes serĂĄ on-line, com o projeto arquitetĂ´nico sendo protocolado via internet. TambĂŠm estĂĄ previsto que a tramitação seja simplificada. Atualmente, segundo o Programa “AlvarĂĄ na Horaâ€?, do Sinduscon-MG, agilizarĂĄ obras em todo o Estado secretĂĄrio, hĂĄ projetos que precisam passar por anĂĄlises gundo ele, atualmente, sĂŁo mais empreendimentos estimular o crescimento de de diversas diretorias, o que analisados, em mĂŠdia 100 imobiliĂĄrios para a cidade. construçþes regulares na Para receber o alvarĂĄ, o cidade e aumentar o foco pedidos de alvarĂĄs por mĂŞs deverĂĄ ser otimizado. Garbazza informou que em Contagem. O objetivo ĂŠ empreendedor deve atender no acompanhamento de o Sinduscon-MG assumirĂĄ que, com a implantação no a parâmetros urbanĂsticos obrasâ€?, explica texto do site. De acordo com a assesa condução da implantação novo sistema, esse nĂşmero como afastamento, altimedo sistema, com forneci- triplique. O aumento inclui tria, impermeabilidade e soria do Sinduscon-MG, o sindicato vem buscando mento do software, parte do novos empreendimentos e acessibilidade. Belo Horizonte implan- novas parcerias com prefeimaquinĂĄrio e treinamento aqueles que estĂŁo na informalidade e que, devido Ă tou o AlvarĂĄ na Hora no turas, entre elas de RibeirĂŁo de pessoal. Para o secretĂĄrio, a princi- desburocratização, terĂŁo ano passado, reduzindo o das Neves, Santa Luzia, pal vantagem do novo siste- incentivos Ă regularização. tempo para concessĂŁo do Lagoa Santa e Nova Lima, Segundo a assessoria de documento. Segundo o site na RMBH; Uberlândia e ma ĂŠ garantir a regularização das obras no municĂpio. imprensa da prefeitura, na da PBH, com o programa, Uberaba (Triângulo MineiDe acordo com Garbazza, semana passada, no evento a licença para construir ĂŠ ro); Governador Valadares o processo atual acaba in- com o Sinduscon-MG, o emitida no prazo de sete (Vale do Rio Doce), Juiz centivando irregularidades prefeito de Contagem, Alex dias apĂłs o cadastro do de Fora (Zona da Mata); e dificultando a fiscalização. de Freitas (PSDB), ressaltou projeto no sistema e anĂĄ- Montes Claros (Norte de que a agilidade na licença lise da documentação. “O Minas) e Pouso Alegre (Sul Pedidos analisados - Se- para construção vai atrair objetivo do novo serviço ĂŠ de Minas).
PETROBRAS
Preços do diesel e da gasolina estĂŁo mais caros hoje Rio de Janeiro - A Petrobras decidiu ontem aumentar o preço mĂŠdio do diesel nas refinarias em 2,7% e elevar o da gasolina em 1,8%, a partir de hoje, alĂŠm de reduzir o valor do GĂĄs Liquefeito de PetrĂłleo (GLP) destinado ao uso industrial e comercial, informou a petroleira. A empresa nĂŁo detalhou os motivos para o movimento da gasolina e do diesel. O ajuste ĂŠ o primeiro apĂłs a revisĂŁo feita em sua polĂtica de preços para ambos os combustĂveis na semana passada, que busca aumentar a frequĂŞncia de reajustes em uma tentativa de retomar participação de mercado. Na sexta-feira, a Petrobras anunciou que daria certa liberdade para que a ĂĄrea de marketing e comercialização da empresa reajustasse as cotaçþes na refinaria de forma mais frequente, inclusive diariamente. A partir da nova orientação, que teve inĂcio ontem, a ĂĄrea tĂŠcnica de marketing e comercialização da Petrobras poderĂĄ realizar ajustes sempre que achar necessĂĄrio, dentro de uma faixa determinada por diretores - a orientação anterior era de reajuste ao menos uma vez por mĂŞs. A mudança foi implemen-
tada apĂłs a empresa avaliar que os ajustes que vinham sendo praticados, desde o lançamento da nova polĂtica, em outubro de 2016, nĂŁo estavam sendo suficientes para acompanhar a volatilidade crescente da taxa de câmbio e das cotaçþes de petrĂłleo e derivados. Essa avaliação foi feita em meio a uma perda de participação de mercado de combustĂveis pela Petrobras. GLP - A Petrobras informou Ă s distribuidoras de GĂĄs Liquefeito de PetrĂłleo (GLP) que o preço do insumo em embalagens acima de 13 quilos, para uso industrial e comercial, serĂĄ reduzido entre 4,5% e 5,2%, a partir de hoje, segundo o sindicato que representa as empresas. Em nota, o Sindicato Nacional das Empresas Distribuidoras de GĂĄs Liquefeito de PetrĂłleo (SindigĂĄs) afirmou que a queda vai flutuar conforme o pĂłlo de suprimento. “Na avaliação do SindigĂĄs, a redução do preço para embalagens que atendem o comĂŠrcio e a indĂşstria ĂŠ positiva, pois aproxima mais o preço interno dos valores praticados no mercado internacional para setores que necessitam de menores custosâ€?, disse o sindicato. O SindigĂĄs acrescentou que, ainda assim, valor do
PREFEITURA MUNICIPAL DE RIBEIRĂƒO DAS NEVES/MG PREFEITURA MUNICIPAL DE RIBEIRĂƒO DAS NEVES/MG – Chamamento Publico 002/2017 - torna pĂşblico que se encontra, cujo objeto de divulgar, para os interessados, o recebimento de propostas de patrocĂnio para o evento “78ÂŞ Festa Nossa Senhora das Neves 2017â€?, que serĂĄ promovido pela Prefeitura de RibeirĂŁo das Neves por intermĂŠdio da Secretaria de Esporte e Cultura no perĂodo de 03, 04, 05 e 06 de agosto de 2017, no Entorno do Estadio Municipal Ailton de Oliveira. A data para entrega dos envelopes e realização da sessĂŁo serĂĄ dia 12/07/2017 de 08:00 ĂĄs 16:00h. Elcilene Lopes Correa Matos/Presidente da CPL.
produto para embalagens acima de 13 quilos ainda permanecerĂĄ 38% acima
da paridade de importação, ou seja, “com margem para novas quedasâ€?. (Reuters)
Exportaçþes de petrĂłleo aumentam 67% no PaĂs Rio de Janeiro - As exportaçþes de petrĂłleo do Brasil em junho saltaram 67% ante o mesmo mĂŞs de 2016, para 6,195 milhĂľes de toneladas, muito prĂłximo do recorde histĂłrico registrado em fevereiro deste ano, com o impulso do forte crescimento da produção da commodity nas ĂĄreas do prĂŠ-sal e enquanto refinarias no PaĂs registram baixos Ăndices de utilização. Em relação a maio, as vendas no sexto mĂŞs do ano cresceram 75%, mostraram dados publicados ontem pelo MinistĂŠrio da IndĂşstria, ComĂŠrcio Exterior e Serviços. Em fevereiro, as vendas externas de petrĂłleo do paĂs haviam somado recorde de 6,23 milhĂľes de toneladas. Ainda nĂŁo hĂĄ dados pĂşblicos sobre a produção de petrĂłleo em junho, mas dados da agĂŞncia reguladora do setor de petrĂłleo (ANP) apontaram para uma alta de 6,7% da extração em maio, ante um ano antes, para
2,653 milhĂľes de barris por dia (bpd), diante da entrada em operação de uma nova plataforma. Baixa utilização - Em coletiva de imprensa na sexta-feira, executivos da Petrobras explicaram que o parque de refino da empresa estĂĄ com um nĂvel baixo de utilização, devido a um grande volume de importaçþes de combustĂveis por empresas concorrentes, que vĂŞm ganhando mercado da estatal. A receita do Brasil com as exportaçþes de petrĂłleo em junho, por sua vez, dobrou ante o mesmo mĂŞs do ano anterior e avançou 82% ante maio, para 1,975 bilhĂŁo de dĂłlares. AlĂŠm da Petrobras, estĂŁo entre os principais produtores no prĂŠ-sal a anglo-holandesa Shell que apĂłs a aquisição da BG passou a responder por cerca de 10% da extração nacional de petrĂłleo -, a Petrogal, da Galp, e a sino-espanhola Repsol Sinopec. (Reuters)
COMPANHIA DE TECNOLOGIA DA INFORMAĂ‡ĂƒO DO ESTADO DE MINAS GERAIS - PRODEMGE CNPJ: - 16.636.540/0001-04
GUSTAVO COSTA AGUIAR OLIVEIRA Leiloeiro MAT. JUCEMG nÂş 507 torna pĂşblico que realizarĂĄ leilĂŁo online no Portal: www. gpleiloes.com.br e presencial na Av. Nossa Senhora do Carmo, 1650, lj 42, CarmoBH/MG, LeilĂŁo: 09/08/2017 Ă s 10hs, para venda de Apto. em BalneĂĄrio CamboriĂş/ SC. Comitente: Banco Inter S/A. Normas p/ participação registradas no CartĂłrio do 1Âş OfĂcio de Registro de TĂtulos e Docs. de BH, nÂş 01419286. Informaçþes e edital no site: www.gpleiloes.com.br ou p/tel.: 31 3241-4164.
GUSTAVO COSTA AGUIAR OLIVEIRA /HLORHLUR 2¿FLDO 0$7 -8&(0* Qž WRUQD S~EOLFR TXH UHDOL]DUi OHLOmR RQOLQH QR 3RUWDO ZZZ JSOHLORHV FRP EU H SUHVHQFLDO QD $Y 1RVVD 6HQKRUD GR &DUPR OM &DUPR %+ 0* /HLOmR GLD jV KV S YHQGD GH LPyYHO HP 8EHUOkQGLD 0* &RPLWHQWH Banco Inter S/A. 1RUPDV S SDUWLFLSDomR UHJLVWUDGDV QR &DUWyULR GR ž 2ItFLR GH 5HJLVWUR GH 7tWXORV H 'RFV GH %+ Qž ,QIRUPDo}HV H HGLWDO QR VLWH ZZZ JSOHLORHV FRP EU RX S WHO
A PRODEMGE comunica que estå realizando o Pregão Eletrônico nº 027/2017, Planejamento nº 168/2017, para Registro de Preços para aquisição futura de papeis para indústria gråfica. Especificaçþes e demais condiçþes de participação constam no Edital a disposição dos interessados nos sites: www.compras.mg.gov.br Hwww.prodemge.gov.br ou na Gerência de Aquisiçþes da Prodemge, PrÊdio Gerais, 4º andar, Cidade Administrativa Presidente Tancredo Neves – CAMG, BH/MG. Data da sessão: 17 de julho de 2017 às 09:00 horas. Belo Horizonte, 03 de julho de 2017. Gustavo Daniel Prado – Diretor – Diretoria de Negócios. Gilberto Rosårio de Lacerda – Diretor - Diretoria de Gestão Empresarial. Paulo de Moura Ramos - Diretor Presidente – Presidência.
Importaçþes recordes de diesel crescem 60% Rio de Janeiro - As importaçþes brasileiras de diesel saltaram no acumulado do ano atĂŠ maio, registrando um recorde histĂłrico em um perĂodo em que as vendas no mercado interno estĂŁo em baixa, indicando queda de participação de mercado da Petrobras. Nos primeiros cinco meses do ano, as importaçþes de diesel cresceram 60% ante o mesmo perĂodo do ano anterior, para o nĂvel histĂłrico de 4,44 bilhĂľes de litros, apontaram dados da AgĂŞncia Nacional do PetrĂłleo, GĂĄs Natural e BiocombustĂveis (ANP) divulgados ao final da Ăşltima semana. Com a queda nos preços no mercado internacional e valores mais altos praticados pela Petrobras, outras empresas aproveitaram a oportunidade para elevar suas importaçþes de combustĂveis. Em contrapartida, as vendas de diesel no mercado domĂŠstico caĂram 2% nos primeiros cinco meses do ano, para 21,6 bilhĂľes de litros, devido Ă situação econĂ´mica do PaĂs. JĂĄ em maio, as importaçþes cresceram 20,8%, para 803,5 milhĂľes de litros, enquanto as vendas de diesel avançaram apenas 2,5%, para 4,6 bilhĂľes de litros. Os dados, publicados pela ANP, ilustram os argumentos apresentados pela Petrobras, na Ăşltima sexta-feira, para justificar uma revisĂŁo de sua recente polĂtica de preços, lançada em outubro de 2016. A mudança, segundo a empresa, permitirĂĄ reajustes
mais frequentes de valores de gasolina e diesel, como forma de buscar preços competitivos, colocando dificuldades para concorrentes ganharem mercado com o combustĂvel importado. Desde outubro, a empresa estava revisando pelo menos uma vez ao mĂŞs os preços do diesel e da gasolina, em resposta a uma antiga demanda de analistas que gostariam de ver a petroleira operar os valores dentro da lĂłgica de mercado, deixando para trĂĄs a interferĂŞncia histĂłrica do governo neste segmento. Volatilidade - No entanto, ao longo dos Ăşltimos meses, a empresa avaliou que a frequĂŞncia dos reajustes de preços nĂŁo foi eficaz para acompanhar a volatilidade crescente da taxa de câmbio e das cotaçþes de petrĂłleo e derivados. Segundo dados da Petrobras, as importaçþes por terceiros deverĂŁo registrar em junho alta de 25%, para 1,2 bilhĂŁo de litros. No caso da gasolina A (antes da adição de etanol anidro), as importaçþes nos primeiros cinco meses do ano cresceram 120,7% ante o mesmo perĂodo de 2016, para 2,25 bilhĂľes de litros, o maior volume para o perĂodo desde 2013. Enquanto isso, as vendas de gasolina C (com a adição de etanol anidro) nos postos de gasolina cresceram 6,5% nos primeiros cinco meses do ano, para 18,649 bilhĂľes de litros, diante de uma queda da competitividade do etanol hidratado, seu concorrente nas bombas. (Reuters)
7
BELO HORIZONTE, TERÇA-FEIRA, 4 DE JULHO DE 2017
INTERNACIONAL OCDE
Protecionismo ameaça avanço sustentável Secretário-geral da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico teme onda de populismo ELZA FIÚIZA/ABr
Brasília - O secretário-geral da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE), Angel Gurría, afirmou ontem, em Lisboa, que uma “onda de protecionismo e populismo, bem como um sentimento antiglobalização” está a ameaçar a exequibilidade da Agenda 2030, no quadro dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS). O líder da OCDE discursou na 49ª Conferência Tidewater sobre Desenvolvimento, promovida pela organização, que termina hoje em Lisboa, com a presença de 36 delegações de vários países, organizações internacionais, sociedade civil, agências bilaterais e multilaterais de auxílio, bancos e ONGs. “Em 2015, a comunidade internacional trouxe esperança às atuais e futuras gerações, quando aprovou a Agenda
2030 e os 17 Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) das Nações Unidas, que devem ser implementados por todos os países até 2030, o Acordo de Paris, a Agenda de Ação de Adis Abeba e vários passos decisivos para pôr fim à evasão fiscal e outras más praticas”, afirmou Gurría. “Mas, um ano e meio depois, uma onda de protecionismo, populismo e um sentimento antiglobalização está a ameaçar esta visão ambiciosa. A esperança, de que tomamos quase como garantida antes da crise, está a ser questionada”, alertou o secretário-geral da OCDE. Para ele, a mensagem a transmitir hoje “é clara” e passa pela necessidade de todos unirem esforços. Também participante do evento, o secretário-geral da ONU, António Guterres, enfatizou que “não haverá
Agenda 2030 com êxito se os Acordos de Paris não forem executados e não haverá êxito da Agenda 2030 se simultaneamente não conseguirmos ter uma discussão racional sobre movimentos de população, sobre mobilidade humana, sobre migrações e se não conseguirmos um debate sobre essas questões em termos decentes.” Parcerias - “Não temos outra opção. Temos de concretizar a Agenda 2030. Para isso, precisamos de parcerias mais fortes do que nunca”, frisou o chefe da OCDE, lembrando que a ajuda aos países em desenvolvimento está em um bom caminho, pois aumentou 8,9%, subindo para US$ 143 bilhões. Angel Gurría admitiu, porém, que, apesar dos esforços, ainda há muito a fazer, sobretudo pelos mais de um bilhão de pessoas que
ainda vivem na pobreza, sendo também necessário combater as desigualdades, que se acentuaram sobretudo nas áreas da educação e saúde. Ele alertou que a ajuda bilateral aos países em desenvolvimento caiu 3,9% desde 2015, o que significa que o apoio a África também diminuiu. “Temos de reverter essa tendência”, falou. Gurría garantiu “total disponibilidade” da OCDE nos esforços para cumprir o estipulado na Agenda 2030, lembrando que a organização que lidera já trabalha de perto com a ONU, sobretudo com o Conselho Econômico e Social das Nações Unida (Ecosoc), para modernizar o modo como o apoio financeiro ao desenvolvimento é medido. Por outro lado, ele destacou que a OCDE também tem parcerias com a ONU em áreas como a criação da instituição Inspetores de Fi-
Gurría defende Objetivos do Desenvolvimento Sustentável
nanças Sem Fronteiras, que visa assegurar que a assistência das duas organizações tenha verdadeiro impacto nos países-alvo. Segundo Gurría, vários especialistas da OCDE estão já à disposição dos países desenvolvidos para os apoiar na elaboração de planos de implementação dos ODS, dentro e fora da organização. O apoio à migração e aos refugiados são também alvo da atenção da entidade, que
publicou na semana passada um relatório sobre migração internacional. “Temos de cumprir os compromissos que assumimos em 2015. Temos de reconquistar a confiança onde ela foi perdida. Temos de manter o foco nas gerações futuras, bem como nas atuais. E temos de demonstrar, através das nossas ações, que todos beneficiarão com uma forte cooperação internacional”, concluiu Gurría. (ABr)
INFLUÊNCIA GLOBAL
ONU pede que EUA mantenham empenho multilateral Brasília - O secretário-geral das Nações Unidas, António Guterres, considerou ontem, em Lisboa, “fundamental” que os Estados Unidos mantenham seu “empenhamento multilateral”, advertindo que, caso contrário, “outros” ocuparão o “espaço vazio” eventualmente deixado pelos norte-americanos. A informação é da Agência Lusa. “É fundamental que os
Estados Unidos mantenham o seu compromisso multilateral, sobretudo em relação às situações internacionais que exigem uma resposta global, na qual os EUA terão sempre uma influência determinante”, declarou Guterres, no fim de um encontro com o ministro dos Negócios Estrangeiros de Portugal, Augusto Santos Silva, quando foram debatidos temas relacionados à próxima
Assembleia Geral das Nações Unidas, nomeadamente no que concerne à reforma da ONU. Guterres advertiu que “na medida em que os EUA não estejam presentes em áreas essenciais da comunidade internacional, esse espaço vazio acabará por ser ocupado por outros”, o que considerou ser contrário aos próprios interesses dos Estados Uni-
Vendas de carros voltam a recuar no país Nova York - As vendas de automóveis continuaram a recuar em junho nos Estados Unidos, com os compradores reagindo a preços mais altos dos veículos. General Motors, Ford Motor e Fiat Chrysler registraram forte queda nas vendas, na comparação com igual mês de 2016. Enquanto a demanda no varejo perde fôlego, as companhias também registraram redução significativa nas entregas para companhias de aluguel de carro. As vendas para empresas como a Enterprise Holdings, Rent-A-Car ou Hertz Global são tradicionalmente uma maneira de as montadoras manterem o ritmo mesmo no caso de
desaceleração no varejo. Mas essa área geralmente tem lucros mais fracos. A demanda geral do setor desacelerou no primeiro semestre de 2017, em queda de 2%, segundo a JD Power. As vendas no varejo recuam menos de 1%, mas as vendas para os clientes que não são do varejo, como as frotas de governo, compradores comerciais ou as companhias de aluguel de veículos, tiveram baixa de 7,8%, segundo a JD Power. As vendas da GM recuaram 5% em junho na comparação anual, para 243.155 veículos, enquanto as da Ford ficaram em 227.979 veículos, em baixa de 5,1%.
As da Fiat Chrysler tiveram queda de 7% em maio, para 187.348. As montadoras japonesas se saíram melhor. A Honda registrou alta de 1% nas vendas, para 139.793 veículos, e a Nissan avançou 2% na comparação anual de maio, para 143.328 carros. A Toyota teve ganho de 2,1%, com 202.376 veículos negociados. As quedas nas vendas das montadoras americanas foram impulsionadas por menos vendas para frotas de carros. A GM vendeu 31 mil a menos no primeiro semestre, queda de 21% na comparação anual. No caso da Ford, esse recuo foi de 15,6%. (AE)
COMPANHIA BRASILEIRA DE USINAGEM - CNPJ: 09.331.095/0001-09 Balanço Patrimonial ATIVO Circulante Disponibilidades Caixa Bancos Direitos Realizáveis a Curto Prazo Títulos a Receber Tributos a Recuperar Adiantamentos Estoques Estoques Ativo não Circulante Realizável a Longo Prazo Contas a receber Imobilizado Equipamentos Proc. de Dados Máquinas e equipamentos Móveis e Utensílios Obras em andamento Veículos Terrenos (-) Depreciação Acumulada Intangível Marcas e patentes
2015 14.399.609,96 186.099,15 2.725,24 250,56 2.474,68 27.257,88 21.000,00 5.017,88 1.240,00 156.116,03 156.116,03 14.213.510,81 21.100,00 21.100,00 14.190.045,81 3.532,32 1.917.604,36 18.547,00 10.471.718,13 27.320,00 1.850.217,08 (98.893,08) 2.365,00 2.365,00
2014 14.588.184,77 357.222,83 5.258,22 250,56 5.007,66 261.929,63 257.388,84 1.651,84 2.888,95 90.034,98 90.034,98 14.230.961,94 15.300,00 15.300,00 14.213.296,94 3.532,32 1.912.604,36 18.547,00 10.471.718,13 27.320,00 1.850.217,08 (70.641,95) 2.365,00 2.365,00
Demonstrações financeiras Balanço Patrimonial 2015 PASSIVO 14.399.609,96 Circulante 231.045,47 Fornecedores 161.041,73 Contribuições sociais a recolher 31.030,44 Outras Obrigações 11.488,61 Impostos e taxas 9.332,34 Provisões 18.152,35 Passivo não Circulante 12.783.704,51 Exigível a Longo Prazo 12.783.704,51 AFAC - Mascali Participações 11.386.361,34 Ações na Justiça 320.510,00 Valores a apropriar 1.076.833,17 Patrimônio Líquido 1.384.859,98 Capital Social 3.000.000,00 Capital Social 3.000.000,00 Prejuízos Acumulados 1.615.140,02 Prejuízo acumulado exercícios anteriores 1.200.520,57 Prejuízo no exercício 414.619,45
2014 14.588.184,77 360.250,05 329.846,82 6.118,92 586,58 5.445,56 18.252,17 12.435.654,55 12.435.654,55 10.856.311,34 320.510,00 1.258.833,21 1.792.280,17 3.000.000,00 3.000.000,00 1.207.719,83 1.058.118,08 149.601,75
Elio Makoto Tsimura - Diretor presidente
Demonstração da Apuração do Resultado 2015 2014 (=) Receita Operacional Bruta 793.855,30 1.545.505,35 (-) Deduções 184.182,02 343.514,60 (=) Receita Operacional Líquida 609.673,28 1.201.990,75 (-) Custos dos Produtos Vendidos 865.997,69 1.328.641,86 (=) Lucro Operacional Bruto (256.324,41) (126.651,11) (-) Despesas Administrativas 335.778,71 233.580,75 (-) Despesas tributárias 2.010,88 1.478,97 (+) Receitas eventuais 182.000,04 193.987,22 (=) Resultado antes das Receitas e Despesas Financeiras (412.113,96) (167.723,61) (+) Receitas Financeiras 0,52 20.105,31 (-) Despesas Financeiras 2.506,01 1.983,45 (=) Resultado Operacional (414.619,45) (149.601,75) (=) Lucro Líquido do Exercício (414.619,45) (149.601,75) Reconhecemos a exatidão da presente Demonstração do Resultado do Exercício SLM Assessoria Contábil Ltda - CRC-MG 4743 João Evangelista de Miranda - Contador - CRC-MG-51219
COMPANHIA BRASILEIRA DE USINAGEM - CNPJ: 09.331.095/0001-09 Balanço Patrimonial ATIVO Circulante Disponibilidades Caixa Bancos Direitos Realizáveis a Curto Prazo Titulos a Receber Tributos a Recuperar Adiantamentos Estoques Estoques Ativo não Circulante Realizável a Longo Prazo Depósito p/recursos Imobilizado Equipamentos Proc. de Dados Máquinas e equipamentos Móveis e Utensílios Obras em andamento Veículos Terrenos (-) Depreciação Acumulada Intangível Marcas e patentes
2014 14.588.184,77 357.222,83 5.258,22 250,56 5.007,66 261.929,63 257.388,84 1.651,84 2.888,95 90.034,98 90.034,98 14.230.961,94 15.300,00 15.300,00 14.213.296,94 3.532,32 1.912.604,36 18.547,00 10.471.718,13 27.320,00 1.850.217,08 (70.641,95) 2.365,00 2.365,00
2013 17.389.464,94 3.171.046,88 22.299,43 20.706,55 1.592,88 2.818.173,78 2.809.332,43 1.474,14 7.367,21 330.573,67 330.573,67 14.218.418,06 19.000,00 19.000,00 14.197.053,06 3.532,32 1.921.104,36 24.112,47 10.404.464,19 55.320,00 1.850.217,08 (61.697,36) 2.365,00 2.365,00
Demonstrações financeiras Balanço Patrimonial 2014 PASSIVO 14.588.184,77 Circulante 360.250,05 Fornecedores 329.846,82 Contribuições sociais a recolher 6.118,92 Outras Obrigações 586,58 Impostos e taxas 5.445,56 Provisões 18.252,17 Passivo não Circulante 12.435.654,55 Exigível a Longo Prazo 12.435.654,55 AFAC - Mascali Participações 10.856.311,34 Ações na Justiça 320.510,00 Valores a apropriar 1.258.833,21 Patrimônio Líquido 1.792.280,17 Capital Social 3.000.000,00 Capital Social 3.000.000,00 Prejuízos Acumulados 1.207.719,83 Prejuízo acumulado exercícios anteriores 1.058.118,08 Prejuízo no exercício 149.601,75 Elio Makoto Tsimura - Diretor presidente
2013 17.389.464,94 3.940.215,43 3.866.337,30 31.391,14 12.308,59 8.670,03 21.508,37 11.507.664,59 11.507.664,59 10.066.831,34 1.440.833,25 1.941.584,92 3.000.000,00 3.000.000,00 1.058.415,08 729.493,85 328.921,23
Demonstração da Apuração do Resultado 2014 2013 ( = ) Receita Operacional Bruta 1.545.505,35 3.291.984,68 ( - ) Deduções 343.514,60 1.262.066,46 ( = ) Receita Operacional Líquida 1.201.990,75 2.029.918,22 ( - ) Custos de Mercadorias Vendidas 1.328.641,86 2.202.135,55 ( = ) Lucro Operacional Bruto (126.651,11) (172.217,33) ( - ) Despesas Administrativas 233.580,75 309.764,09 ( - ) Despesas tributárias 1.478,97 5.153,94 ( - ) Despesas não dedutíveis 2.093,03 ( + ) Receitas eventuais 193.987,22 182.000,04 ( = ) Resultado antes das Receitas e Despesas Financeiras (167.723,61) (307.228,35) ( + ) Receitas Financeiras 20.105,31 10,25 ( - ) Despesas Financeiras 1.983,45 21.703,13 ( = ) Resultado Operacional (149.601,75) (328.921,23) ( = ) Lucro Líquido do Exercício (149.601,75) (328.921,23) Reconhecemos a exatidão da presente Demonstração do Resultado do Exercício SLM Assessoria Contábil Ltda - CRC-MG 4743 João Evangelista de Miranda - Contador - CRC-MG-51219
dos. Questionado sobre o trabalho com a administração norte-americana, liderada por Donald Trump, ele respondeu que “não está a ser mais difícil do que estava previsto”. “Temos mantido um diálogo construtivo com a administração americana, procurando evitar que se afastem da resposta multilateral às grandes questões”, disse, reconhecendo que esse trabalho nem sempre tem tido êxito, como no caso dos Acordos de Paris sobre alterações climáticas, que os EUA pretendem abandonar. Por outro lado, António Guterres sublinhou que tanto a administração quanto o Congresso norte-americanos
têm dado “um apoio muito forte” à reforma das Nações Unidas, para torná-la uma organização “mais eficaz e com maior rentabilidade em relação aos recursos postos à sua disposição”, respondendo aos interesses dos EUA, mas também de “todos os que dão uma contribuição financeira importante” para a ONU. Alteração profunda - Sobre a reforma, o líder da ONU ponderou que se pretende “uma alteração profunda dos processos e dos métodos de trabalho”. Ele adiantou que apresentará hoje ao Conselho Econômico e Social das Nações Unidas “o primeiro documento sobre a reforma do sistema de desenvolvi-
mento” da organização. Além disso, a Assembleia Geral já aprovou a reforma da estrutura de contraterrorismo e já está a ser concretizada a reforma em relação às questões da exploração dos abusos sexuais, acrescentando que o plano de ação sobre a paridade de gênero está a ser implementado. “Apresentaremos durante o mês de agosto aos estados-membros o projeto de reforma da arquitetura de estruturas de paz e de segurança e o projeto de reforma de gestão da ONU, que tem a ver com as regras de gestão, financeiras, orçamentais e de pessoal e com a estrutura de gestão das Nações Unidas”, observou Guterres. (ABr)
OURIVIO PARTICIPAÇÕES S/A - CNPJ - 24. 314.635/0001-21 - BALANÇO PATRIMONIAL EM 31 DE DEZEMBRO DE 2016 ATIVO CIRCULANTE Caixa e Bancos ..................... Créditos com Clientes ........... Outros Créditos ..................... NÃO CIRCULANTE REALIZÁVEL A LONGO PRAZO INVESTIMENTOS .............. Investimentos em terrenos ................................ Outros Investimentos ........... IMOBILIZADO - ................. Intangível
TOTAL DO ATIVO .............
2015
2014
295.950,91 229.661,18 499.754,18 499.754,18 15.966.586,53 19.945.268,16 16.762.291,62 20.674.683,52
2016
328.082,57 499.754,18 19.991.030,27 20.818.867,02
57.898.733,73 55.660.098,94
54.597.126,61
57.898.733,73 55.660.098,94 1.283.602,33 1.293.311,73
72.205,13 54.524.921,48 1.221.106,60
59.182.336,06 56.953.410,67
55.818.233,21
75.944.627,68 77.628.094,19
76.637.100,23
PASSIVO 2016 CIRCULANTE Fornecedores Empréstimos e Financiamentos Créditos de Terceiros ............ 4.947.000,00 Obrigações Tributárias ......... 1.403.313,51 6.350.313,51 NÃO CIRCULANTE Obrigações Tributárias ......... 3.049.100,90 Empréstimos e financiamentos 3.049.100,90 Patrimônio Líquido Capital Social ........................ 38.861.504,00 Capital a integralizar ............. (611.499,61) Lucros ou Prejuízos Acumulados ......................... 28.295.208,88 Adiantamento para futuro Aumento de Capital Antecipações por conta de Lucros 66.545.213,27 TOTAL DO PASSIVO ......... 75.944.627,68
2015
2014
5.007.000,00 786.743,84 5.793.743,84
4.944.000,00 327.669,98 5.271.669,98
1.198.196,54 12.429,24 1.210.625,78
1.208.291,15
38.861.504,00 (611.499,61)
38.861.504,00 (611.499,61)
32.373.720,18
31.907.134,71
70.623.724,57 77.628.094,19
70.623.724,57 76.637.100,23
1.208.291,15
DEMONSTRAÇÃO DAS MUTAÇÕES DO PATRIMÔNIO LÍQUIDO CAPITAL CONTAS SOCIAL Saldo do exercício 31/12/2014 ........ 38.861.504,00 Resultado do exercício 2015 ........... Distribuição de Lucros .................... Ajustes de Exercícios Anteriores ... Saldo em 31/12/2015 ........................ 38.861.504,00 Resultado do exercício 2016 ........... Distribuição de Lucros .................... Capital a Integralizar ....................... Saldo do Exercício em 2016 ........... 38.861.504,00
RESERVAS DE CAPITAL
DEMONSTRAÇÃO DO RESULTADO DO EXERCÍCIO EM 31 DE DEZEMBRO DE 2016 2016 2015 2014 01 - RECEITA BRUTA 01.01 - Receitas Operacionais 02 - Impostos Incidentes sobre Serviços 03 - Receita Líquida = ......... 04 - Custos Operacionais 05 - Lucro Bruto = 06 - Despesas Operacionais . (472.956,00) (595.348,44) (984.087,98) 07 - Despesas Financeiras/ Receitas ........................ (514.054,76) (109.958,22) (106.798,11) 8 Juros s/ Capital Próprio ........................... 4.144.689,19 3.325.515,50 2.546.375,58 9 Equivalência Patrimonial 19.492.027,14 14.739.272,91 44.918.007,22 10 Lucro Operacional ........ 22.649.705,57 17.359.481,75 46.373.496,71 11 Receitas não Operacionais 12 Despesas não Operacionais .................. (4.888.055,86) 13 Lucro Líquido antes das provisões ................ 17.761.649,71 17.359.481,75 46.373.496,71 14 Provisão I.R./ Contribuição S. L. L. ..... (325.781,01) (457.145,35) (91.695,84) 15 Lucro Líquido do Exercício ........................ 17.435.868,70 16.902.336,40 46.281.800,87 Notas Explicativas às Demonstrações Financeiras de 31/12/2016 Nota – 1 - Principais Práticas Contábeis - 1.1 - As Demonstrações Contábeis são apresentadas de conformidade com a legislação fiscal em vigor e os princípios fundamentais da contabilidade. 2.2 – As obrigações decorrentes de financiamentos e empréstimos estão atualizadas com o registro dos encargos até a data do balanço. 3.3 – O imobilizado está avaliado ao preço de custo, corrigido monetariamente até 31/12/1995, acrescido das reavaliações procedidas, deduzido das depreciações calculadas de acordo com as taxas admitidas pelo fisco, conforme NOTA 2. Nota – 2 - Imobilizado Custo Depreciação Valores Líquidos Contas Corrigido Acumulada 2015 2016 Bens Imóveis 1.200.000,00 - 1.200.000,00 1.200.000,00 Máquinas e Equipamentos 2.016.005,59 2.016.005,59 Móveis e Utensílios 531.109,70 531.109,70 Outras Imobilizações 11.397,20 11.397,20 11.397,20 Utensílios e Ferramentas 504.179,71 504.179,71 Veículos 469.561,06 459.851,66 9.709,40 TOTAIS 4.732.253,26 3.511.146,66 1.221.106,60 1.211.397,20
CAPITAL A INTEGRALIZAR (611.499,61)
(611.499,61)
(611.499,61)
LUCROS OU PREJUÍZOS ACUMULADOS 31.907.134,71 16.902.336,40 (16.496.091,00) 60.340,07 32.373.720,18 17.435.868,70 (21.514.380,00) 28.295.208,88
TOTAL 70.157.139,10 16.902.336,40 (16.496.091,00) 60.340,07 70.623.724,57 17.435.868,70 (21.514.380,00) 66.545.213,27
DEMONSTRAÇÃO DOS FLUXOS DE CAIXA 31.12.2016 EXERCÍCIOS ESPECIFICAÇÕES 2016 2015 Fluxo de Caixa das Atividades Operacionais Lucro/Prejuízo líquido do exercício ............... 17.435.868,70 16.902.336,40 Depreciação/Amortização .............................. 9.709,40 Equivalência Patrimonial ................................ (19.492.027,14) (14.739.272,91) (2.046.449,04) 2.163.063,49 (Aumento)/Redução em ativos operacionais Clientes Outros Valores circulantes .............................. 4.613.834,30 299.209,40 Impostos a Recuperar ..................................... (635.152,67) (253.447,29) 3.978.681,63 45.762,11 (Aumento) Redução em passivos operacionais Lucros e Dividendos Recebidos ...................... 17.253.392,35 13.604.095,45 Antecipações por conta de Lucros ................. (21.514.380,00) (16.496.091,00) Ajustes Exercícios Anteriores ........................ 60.340,07 Obrigações Tributárias .................................... 616.569,67 459.073,86 Outros Passivos Circulantes ............................ (60.000,00) 63.000,00 Empréstimos/financiamento ........................... (12.429,24) 12.429,24 Outros Valores a Longo Prazo ........................ 1.850.904,36 (10.094,61) (1.865.942,86) (2.307.246,99) Das atividades de Investimentos Baixa de ativo imobilizado/ investimentos Aquisição de ativo Imobilizado/ investimento .................................................... Aumento da disponibilidade líquida ................ 66.289,73 (98.421,39) Caixa equivalente caixa final do exercício .................................................... 229.661,32 328.082,57 Caixa equivalente caixa início do exercício .................................................... 295.950,92 229.661,18 Resultado líquido do caixa e equivalente do caixa ...................................... 66.289,73 -98.421,39 Belo Horizonte, 31 de dezembro de 2016 João de Lima Geo Filho Presidente Carlos Geo Quick Diretor Argeu de Lima Geo Diretor Paulo Justino de Sousa TCCRC/MG 19.974
BELO HORIZONTE, TERÇA-FEIRA, 4 DE JULHO DE 2017
8
POLÍTICA DELAÇÕES DA JBS
REQUERIMENTO
Fernando Pimentel é investigado
Urgência de reforma Comissão de Ética Pública da Presidência da República abre processo contra outros citados trabalhista deve ser pedida hoje Brasília - A Comissão de Federal (STF) em maio. FABIO RODRIGUES - POZZEBOM/ ABR
Ética Pública da Presidência da República abriu processo de investigação contra dois ministros e ex-integrantes do governo federal citados nas delações de executivos da JBS. A decisão foi tomada em reunião extraordinária convocada para discutir as delações de Joesley e Wesley Batista, donos do grupo JBS; e do Ricardo Saud, diretor de Relações Institucionais e Governo da J&F (holding da JBS). Os ministros citados nos depoimentos e que serão investigados são: Marcos Pereira (Indústria e Comércio) e Gilberto Kassab (Ciência, Tecnologia e Comunicações). Também serão alvo de investigação Antônio Carlos Vieira (vice-presidente da Caixa Econômica Federal), Geddel Vieira Lima (ex-ministro da Secretaria de Governo), Fernando Pimentel (ex-ministro da Indústria e Comércio Exterior e atual governador de Minas Gerais) e Guido Mantega (ex-ministro da Fazenda). É a primeira vez que a comissão se manifesta sobre as delações da JBS, que tiveram o sigilo retirado pelo Supremo Tribunal
Em acordo de colaboração premiada firmado com o Ministério Público, os empresários apresentaram áudio de conversa com o presidente Michel Temer. Nos depoimentos, os delatores relatam o envolvimento das autoridades em esquema de pagamento de propina e troca de favores em benefício de terceiros. Segundo o presidente da comissão, Mauro Menezes, os ministros poderão apresentar as defesas e prestar esclarecimentos no prazo de dez dias corridos a partir do recebimento dos ofícios de intimação. “A comissão, mesmo que não se antecipe a fazer um juízo condenatório, tem também o papel de propagar os valores da ética pública, de estabelecer uma atuação que projete, do ponto de vista cultural, a evolução da ética pública no País. A comissão não pode ficar inerte, alheia diante dessa profusão de situações que exigem esclarecimentos para que as autoridades se conservem à altura dos cargos que exercem e as ex-autoridades à altura da conservação como figuras públicas perante a socieda-
Governador de Minas Gerais é citado como ex-ministro da Indústria e Comércio Exterior
executivos, presidentes ou diretores de agências ou autarquias devem “pautar-se pelos padrões da ética”. As sanções previstas no código são advertência ou sugestão de exoneração, para autoridades no exercício do cargo; e censura ética, para as que tiverem deixado o cargo. Em nota, o ministro Gilberto Kassab disse que “sempre pautou sua atuação pela ética e pelo cumprimento das leis”. Também por meio de nota, Sanções - O código estabelece o ministro Marcos Pereira que ministros, secretários afirmou que apresentará sua
de”, considerou Menezes. A Comissão de Ética Pública é o órgão responsável, entre outras atribuições, por apurar, mediante denúncia ou de ofício, condutas de autoridades ocupantes de cargos do Poder Executivo, que violam o Código de Conduta da Alta Administração Federal. Não cabe à comissão analisar violação de condutas dos presidentes e vice-presidentes da República.
defesa perante a Comissão de Ética, “convicto de sua inocência e certo de que a apuração imparcial pode restabelecer a verdade dos fatos”. O advogado de Fernando Pimentel informou que “recebe com perplexidade essa informação”. Segundo a defesa, tem se afirmado por várias vezes “a mendacidade dos depoimentos dos perdoados da JBS”. Os demais investigados ainda não se manifestaram. (ABr)
IRREGULARIDADES NA CAIXA
Ex-ministro Geddel é preso por atrapalhar apuração Brasília - O ex-ministro Geddel Vieira Lima foi preso ontem pela Polícia Federal em Salvador, por decisão do juiz Vallisney de Souza, do Tribunal Regional Federal, em Brasília, na operação Cui Bono, que investiga irregularidades na Caixa Econômica Federal. De acordo com o Ministério Público Federal, a decisão foi tomada a pedido da Polícia Federal e da força-tarefa da Operação Greenfield - também responsável pela Cui Bono, que investiga Geddel por liberações fraudulentas de recursos quando era vice-presidente de pessoa jurídica do banco. Geddel é acusado de tentar interferir nas investigações. A prisão do ex-ministro Geddel é preventiva e tem como base os depoimentos do operador financeiro Lúcio Funaro, do executivo da JBS Joesley Batista e do diretor jurídico do grupo J&F, Francisco de Assis e Silva.
“No pedido enviado à Justiça, os autores afirmaram que o político tem agido para atrapalhar as investigações. O objetivo de Geddel seria evitar que o ex-presidente da Câmara Eduardo Cunha e o próprio Lúcio Funaro firmem acordo de colaboração com o Ministério Público Federal (MPF). Para isso, tem atuado no sentido de assegurar que ambos recebam vantagens indevidas, além de ‘monitorar’ o comportamento do doleiro para constrangê-lo a não fechar o acordo”, informou o MP em nota. Em seu depoimento à Polícia Federal, há duas semanas - dentro do processo que investiga o presidente da República, Michel Temer, por obstrução à Justiça - Funaro afirmou que Geddel procurou sua mulher, Raquel, várias vezes, depois da divulgação de que os donos da JBS, Joesley e Wesley Batista, haviam feito um acordo de delação premiada.
Geddel, que aparece com o apelido “Carainho” no telefone de Raquel, fez pelo menos 12 ligações pelo aplicativo Whatsapp entre os dias 17 de maio e 1º de junho deste ano. A primeira delas logo depois da publicação das primeiras informações sobre a delação premiada dos executivos da JBS pelo jornal O Globo. Segundo Funaro, a intenção do ex-ministro era saber se Funaro também negociava uma delação premiada. Preso desde junho de 2016, o operador financeiro, que trabalhava com a cúpula do PMDB, mudou recentemente de advogado e confirmou à PF que negocia a delação. Fontes afirmaram à Reuters que a negociação deve ser fechada nas próximas semanas. Propinas - Geddel é acusado, na Operação Cui Bono, de agir para garantir a liberação de recursos da Caixa em troca de propinas, em um esquema
DENÚNCIA
Michel Temer espera que sua defesa seja apresentada amanhã na CCJ e crê em sucesso Brasília - Com o intuito de tirar o quanto antes da pauta da Câmara dos Deputados a denúncia contra ele, o presidente Michel Temer quer que a sua defesa seja apresentada amanhã na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ). De acordo com interlocutores do presidente, o advogado Antonio Cláudio Mariz de Oliveira já trabalha na defesa desde que a denúncia foi apresentada pelo procurador-geral da República, Rodrigo Janot, dia 26, e os dois, em conversa no último sábado (1º), acertaram que há condições de que os argumentos do presidente estejam prontos até amanhã. Segundo um auxiliar do presidente, Mariz deve destacar na defesa a argumentação que já tem sido externada por Temer de que as provas - como a gravação com Joesley Batista - são ilícitas e que há vício na origem da denúncia. Auxiliares do presidente ressaltam ainda que, com a entrega
amanhã, há condições de que a denúncia seja apreciada em plenário antes do recesso, no próximo dia 17. Apesar do otimismo, um interlocutor do Planalto reconheceu que o cenário é muito incerto e há vários fatores que fogem do controle do governo, como uma possível obstrução ou pedido de vista. Hoje, Temer deve receber uma romaria de parlamentares no Palácio do Planalto para continuar a articulação na tentativa de obter os 172 votos necessários para derrubar a denúncia no plenário. O presidente da CCJ, deputado Rodrigo Pacheco (PMDB-MG), deve escolher hoje o relator da denúncia. O responsável pela relatoria terá cinco sessões, após a manifestação da defesa, para apresentar seu parecer. O andamento da denúncia da Casa depende da abertura de sessões plenárias, já que os prazos são contados a partir de reuniões
no plenário, seja para debates ou votações. Em tese, nas próximas duas semanas, há chances de haver pelo menos seis sessões plenárias - às terças, quartas e quintas-feiras. Entrevista - O presidente Michel Temer disse em entrevista à rádio BandNews, ontem, que terá sucesso na rejeição de denúncia feita contra ele pelo procurador-geral da República, Rodrigo Janot, na Câmara dos Deputados, a quem cabe autorizar o Supremo Tribunal Federal (STF) a processá-lo. “Eu tenho esperança, no sentido de quase certeza, digamos assim, absoluta de que nós vamos ter sucesso na Câmara dos Deputados até por uma razão, quando você examina a tal da denúncia você vê desde logo sua inépcia”. Temer disse ainda que, quando a Câmara tomar conhecimento de sua defesa, que ele afirmou que será formada por “meras explicações”. (AE/Reuters)
que envolveria também o deputado cassado Eduardo Cunha, além do próprio Funaro e do ex-vice-presidente da Caixa Fábio Cleto. “Entre os beneficiados do esquema ilícito aparecem companhias controladas pela J&F, cujos acionistas firmaram acordo com o MPF. O aprofundamento dos indícios descobertos com a análise do conteúdo do aparelho telefônico apreendido permitiu constatar intensa e efetiva participação de Geddel Vieira Lima no esquema criminoso”, aponta a nota do MPF. Além da prisão preventiva, a Justiça acatou os pedidos de quebra de sigilos fiscal, postal, bancário e telemático do ex-ministro. Há cerca de três semanas, quando começaram a correr boatos de que poderia ser preso, o ex-ministro ofereceu à Justiça seus sigilos fiscal e bancário, e a entrega de seu passaporte, em tentativa de evitar a prisão. (Reuters)
Brasília - O presidente do Senado, Eunício Oliveira (PMDB-CE), deve pautar hoje o requerimento de urgência para a votação da reforma trabalhista no plenário da Casa. Se o pedido for aprovado, o projeto só pode entrar na pauta após duas sessões ordinárias. A expectativa é de que a apreciação do texto fique para o início da semana que vem. Ontem, o líder do governo, Romero Jucá (PMDB-RR), destacou que a definição do calendário cabe a Eunício, mas confirmou que a urgência deverá ser votada hoje e o mérito na semana seguinte. Caso houvesse acordo, a votação poderia ser antecipada. “O entendimento será pactuado na reunião de líderes amanhã (hoje)”, escreveu no Twitter. “Em relação à reforma trabalhista, a definição do calendário é do presidente Eunício. A ideia é que amanhã (hoje) a gente vote a urgência. A votação do requerimento de urgência deverá ser amanhã (hoje) depois da ordem do dia e não mais em sessão extraordinária que foi cancelada”, apontou Jucá. Ele afirmou que o governo está discutindo os termos da Medida Provisória (MP) que o presidente Temer se comprometeu a editar para atender os pleitos dos parlamentares após a eventual aprovação da proposta. “Em relação ao imposto sindical, não temos ainda uma definição”, destacou o líder do governo. Sem pressa - Na quinta-feira, após aprovação do texto na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Casa, Eunício adiou a votação da urgência da reforma no plenário devido ao esvaziamento no plenário e por pressão da oposição para adiar a apreciação do requerimento. À imprensa, ele informou não ter pressa para colocar o tema em votação. “Pode ser votada semana que vem, mas meu compromisso com a Casa é de votar essa matéria até o início do recesso (dia 18 de julho). ” Eunício ponderou que vai respeitar a oposição durante o debate no plenário, mas “não vai permitir tumulto” sobre uma matéria que considera “legítima”. (AE)
“É constrangedor para todo brasileiro”, diz peemedebista Belo Horizonte - O presidente da Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Câmara dos Deputados, Rodrigo Pacheco (PMDB-MG) afirmou ontem ser “constrangedor para todo o brasileiro ter um presidente da República denunciado criminalmente no Supremo Tribunal Federal (STF)”. Encarregado da escolha do relator da denúncia por corrupção contra Michel Temer (PMDB) na comissão, o parlamentar frisou ainda que sua decisão levará em conta critérios técnicos, como conhecimento jurídico. Pacheco falou para a Rádio Super Notícia, de Minas Gerais. “É constrangedor para todo brasileiro ter um presidente da república denunciado criminalmente no STJ. A pura existência da denúncia já é um fato grave, que tem que ser encarado com a maior responsabilidade possível”. Integrante do mesmo partido de Temer, o deputado apontou não se sentir pressionado para fazer a escolha. “Se há objetivamente pressão ou não é uma avaliação que eu sincera-
mente não consigo ter essa dimensão. Eu não me sinto pressionado, seja por parte do governo, que tem um interesse natural nessa matéria, como eu não me sinto pressionado pela oposição”, afirmou. Relator - Segundo o deputado, a definição sobre o relator da denúncia deverá ocorrer hoje. Pacheco afirmou que escolherá “alguém que tenha conhecimento jurídico, portanto que seja advogado ou ligado ao meio jurídico, que tenha relativa independência. Quando eu falo relativa independência, nós temos que reconhecer que estamos dentro de uma casa política, que os deputados têm filiações partidárias, têm posições políticas, têm suas preferências, todos eles, seja base de governo, seja de oposição, até um deputado independente tem em algum momento a sua opinião. Então, essa relativa independência é alguém que possa fazer preponderar os aspectos jurídicos dessa denúncia a algum apelo ou conveniência política”, considerou. (AE)
BELO HORIZONTE, TERÇA-FEIRA, 4 DE JULHO DE 2017
9
NEGÓCIOS gestaoenegocios@diariodocomercio.com.br
ESPECIAL FERNANDA MENDES / MICHELLE MULLS / SÍLVIA JUNQUEIRA
Até 1960, o Brasil era predominantemente rural, mas, nas últimas cinco décadas, houve uma grande migração e, hoje, 85% da população é urbana, disse Sérgio Myssior (foto)
Campo e cidade precisam se reconectar Êxodo rural polarizou os dois mundos e trouxe problemas para a população de cada um dos lados
THAÍNE BELISSA
Campo e cidade nunca estiveram tão separados: o êxodo rural, celebrado por muitos como um movimento de progresso, polarizou os dois mundos e trouxe problemas para a população de cada um dos lados. A análise foi uma das muitas contribuições que permearam o debate sobre qualidade de vida e qualidade ambiental, da 11ª edição do Diálogos DC. O evento ocorreu no dia 28 de junho, no Museu Memorial Minas Gerais Vale, na Praça da Liberdade, na região Centro-Sul de Belo Horizonte. A qualidade de vida e a qualidade ambiental são alguns dos vetores que norteiam os Objetivos do Desenvolvimento Sustentável (ODS), instituídos pela Organização das Nações Unidas (ONU) em 2015. Esses e outros quatro vetores estarão no centro dos debates do Diálogos DC, que, durante todo o ano, vai antecipar e compartilhar a cultura do Movimento Minas 2032, que pretende articular diferentes esferas da sociedade em prol do desenvolvimento sustentável. O movimento é uma iniciativa do DIÁRIO DO COMÉRCIO em parceria com a Multiverse e o Instituto Orior. Arquiteto e urbanista por formação, o diretor da MYR
Projetos Sustentáveis e membro do conselho de Meio Ambiente do Estado de Minas Gerais, Sérgio Myssior, foi um dos convidados para o debate. Ele destacou que esse processo de separação entre campo e cidade teve início no Brasil há 50 anos, quando a população saiu da zona rural em direção aos centros urbanos. “Até 1960, o Brasil era predominantemente rural, mas, nas últimas cinco décadas, houve uma grande migração e, hoje, 85% da população é urbana. O grande problema é que esse movimento não foi acompanhado por planejamento na gestão pública”, afirmou. O arquiteto lembra, ainda, que embora concentre a maior parte da população do Brasil, as cidades representam cerca de 1% do território nacional, o que obriga uma grande quantidade de pessoas a dividirem um espaço pequeno. A consequência disso são problemas que afetam diretamente a qualidade de vida da população. “Temos um grande déficit habitacional, nossos resíduos sólidos são descartados de maneira errada e a drenagem urbana é deficitária, gerando transtornos e perdas de vidas a cada chuva. No trânsito os problemas também são grandes: as pessoas com menor renda perdem boa parte do seu dia no transporte, já que estão morando cada vez mais distantes das oportunidades. Isso sem contar as mortes: o Brasil perde mais de 50 mil vidas por ano em acidentes de trânsito”, alertou. Para o arquiteto, a discussão da qualidade de vida e da qualidade ambiental passa, necessariamente, por essa discussão de reconexão entre campo e cidade. Ele afirma
que os dois ambientes não podem ser vistos de forma separada, pelo contrário, o conhecimento, a tradição e os insumos do campo devem permear o dia a dia da cidade, assim como a cultura e os progressos da cidade devem chegar ao campo. “Essa ideia de que o homem da cidade domina a natureza e o campo não funciona. As cidades que se destacam no mundo em qualidade de vida e em qualidade ambiental conciliam os aspectos ambiental, social e econômico. Elas resgatam esse passivo advindo da ocupação desordenada das cidades e propõem ações de conversa entre campo e cidade, como a renaturalização de rios, a humanização de ruas, o resgate da vida em comunidade e a valorização dos espaços de convívio”, disse. Inovação - E é exatamente essa reconexão entre campo e cidade que o empreendedor Pedro Graziano propõe por meio de sua startup BeGreen Farm, que implantou a primeira fazenda urbana da América Latina em Belo Horizonte. Graziano também foi um dos convidados para o debate e mostrou, na prática, como essa conversa entre os dois mundos é possível e urgente. Graziano afirma que a cultura de se comer o que é plantado no quintal foi ficando cada vez mais distante da realidade da população, na medida em que os centurões verdes foram empurrados para longe. De acordo com ele, os produtores brasileiros de hortaliças estão, em média, a 60 km dos centros urbanos, o que faz com que os produtos que eles colhem passem por um longo trajeto até chegar ao prato do
consumidor. “O agricultor colhe o produto e entrega para o atravessador, que leva para um galpão, como a Ceasa Minas - Centrais de Abastecimento de Minas Gerais. Lá, esse produto será vendido para as distribuidoras, que, por sua vez, venderão para o supermercado ou para o sacolão. E é ali que nós vamos comprar a hortaliça para colocar na geladeira e comer no dia seguinte. O produto que era para ser consumido fresco, demora de três a quatro dias para chegar à mesa do consumidor”, destacou. O empreendedor ainda trouxe dados da Organização das Nações Unidas para a Alimentação e a Agricultura (FAO), que são impactantes. De acordo com o órgão,
75% do que é produzido no campo na América Latina não chegam à mesa do consumidor. Além disso, 25% do custo desse produto são provenientes de seu transporte e somente 20% do valor dele ficam com o produtor. “Eu ouvia esses números e isso simplesmente não fazia sentido para mim. Eu e meu sócio resolvemos passar dois anos no campo, plantando alface, a fim de comprovar a falência desse processo e nós descobrimos que ela era real”, relatou. A solução encontrada pelo empreendedor foi inspirada no conceito de fazendas urbanas, que trazem as plantações para espaços ociosos dentro das grandes cidades. Por meio da startup BeGreen Farm, ele implantou uma fazenda urbana no Boule-
vard Shopping, na região Leste de Belo Horizonte. A fazenda é composta por plantações de 20 variedades de hortaliças, como alface, agrião e rúcula, que são cultivadas pelo método da aquaponia. De acordo com o empreendedor, esse método é diferente da hidroponia, que é mais conhecido e que utiliza sais sintéticos. Na aquaponia a planta é nutrida pelo adubo de peixes que são criados na própria fazenda. Além disso, a plantação da BeGreen não utiliza agrotóxicos, mas um tipo de fungo que repele a praga. “O que a gente fez por meio da fazenda urbana? Uma ação simples: reconectar o alimento com as pessoas de forma econômica”, resumiu.
Em defesa da educação “Minas Gerais está na ‘retaguarda da retaguarda’ em termos de programas públicos de educação ambiental. Quando eu dirigi o Centro Mineiro de Referência em Resíduos eu resolvi criar um módulo de educação ambiental e, por isso, procurei a Secretaria de Meio Ambiente. Lá me disseram que eu teria um grande problema porque o próprio Estado não faz educação ambiental na rede pública. A educação ambiental é necessária e não é só para o menino que está na escola, mas também para o universitário e para o pessoal da comunidade.” (José Oswaldo Lasmar, professor da Fundação João Pinheiro - FJP) “Foi falado aqui sobre a importância da educação junto à comunidade mais próxima das plantações e do papel da sociedade nesse processo de transformação. Mas o que acontece é que a sociedade tem que ter
consciência política para que não seja um movimento de dois ou três. A sociedade tem que ter formação política que lhe permita perceber o que está acontecendo na nossa história. Falta conhecimento da história do Brasil, da sociologia do Brasil, da economia do Brasil. Quando a sociedade tiver essa consciência ele conseguirá agir como protagonista.” (Nair Costa Muls, socióloga) “Temos que trazer o meio ambiente para a escola. No meu tempo de estudante de engenharia, participávamos de um projeto que nos levava à Amazônia para ver os problemas do Brasil. Mas os problemas do Brasil estão dentro da minha casa, no meu prédio, na minha rua. Não precisamos ir tão longe para conhecer os problemas da nossa sociedade.” (Antônio Cabral, vice-presidente da Conspiração Mineira pela Educação)
www.facebook.com/DiariodoComercio
www.twitter.com/diario_comercio
gestaoenegocios@diariodocomercio.com.br
Telefone: (31) 3469-2025
BELO HORIZONTE, TERÇA-FEIRA, 4 DE JULHO DE 2017
10
NEGÓCIOS ESPECIAL
Preservação, uma questão de educação Criar programas de assistência que auxiliem os produtores a ter eficiência é fundamental FERNANDA MENDES / MICHELLE MULLS / SÍLVIA JUNQUEIRA
THAÍNE BELISSA
Em busca de propostas para a melhoria da qualidade de vida e da qualidade ambiental, os debatedores recorreram várias vezes ao conceito da Educação. A mesma lógica permeou o argumento do assessor de Meio Ambiente da Federação da Agricultura e Pecuária do Estado de Minas Gerais (Faemg), Guilherme Oliveira, que compôs a mesa de debate. Ele destacou que o agronegócio é alvo constante de críticas por causa de seu rastro de desmatamento e do mau uso de agrotóxicos. Mas, ele destacou que, por trás dessas plantações, existem pessoas que, muitas vezes, estão fora da lei por falta de capacitação. O assessor explicou que muitos agricultores até conhecem a legislação que exige a preservação de, pelo menos, 20% de sua propriedade, assim como a de áreas de nascentes e beiras de rios. Mas, como nem todos são capacitados para usufruir com eficiência da própria terra, eles produzem uma quantidade aquém do seu sustento e se veem obrigados a utilizar a área destinada
Para Oliveira, a qualidade de vida só será possível quando a questão ambiental for trabalhada em consonância com as questões sociais e econômicas
à reserva. “Produtor no vermelho não pensa no verde. Quando a plantação é insuficiente ele fica louco atrás de renda e, pensando na subsistência da família, extrapola a área que cabia a ele”, destacou. Oliveira reforçou a importância de se criar programas de assistência que auxiliem os produtores a ter eficiência e os conscientize sobre a importância da preservação. O assessor cita como exemplo o projeto Balde Cheio, que é um exemplo
de programa bem-sucedido da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa). Ele auxilia produtores de leite na gestão da propriedade a fim de garantir uma melhoria produtiva na atividade leiteira. “Como fruto desse programa temos um caso que é exemplo vivo de como a capacitação é importante. Um produtor tinha sete hectares de terra e produzia 50 mil litros de leite por dia. Com a assistência continuada ele implantou a reserva legal,
diminuiu sua propriedade para quatro hectares e ainda conseguiu produzir quase seis vezes mais”, disse. Para Oliveira, a qualidade de vida só será possível quando a questão ambiental for trabalhada em consonância com as questões sociais e econômicas. “É um tripé, então se focarmos só o aspecto ambiental ele vai ficar manco. Para se ter a preservação que se espera no campo é preciso educação, a fim de se garantir a qualidade
de vida do produtor por meio da rentabilidade”, concluiu. Enquanto Oliveira defendeu a capacitação em nível técnico para os produtores, o fundador da BeGreen Farm, Pedro Graziano, levantou a bandeira da educação de jovens. Segundo ele, a fazenda urbana de Belo Horizonte foi projetada para receber eventos de visitação. “Nosso complexo tem a missão de reconectar as pessoas e os alimentos
e, por isso, atuamos com educação e consciência ambiental e alimentar. Esse sim será o maior impacto que vamos gerar, afinal não vamos conseguir vender 5 milhões de pés de alface em dois anos, mas nossa meta é, em dois anos, alcançar 5 milhões de pessoas com consciência”, afirma. Segundo ele, além de vender as hortaliças, a fazenda tem um setor que ensina os visitantes sobre técnicas de plantação para hortas caseiras.
Transformação virá com a provocação da sociedade FERNANDA MENDES / MICHELLE MULLS / SÍLVIA JUNQUEIRA
A noção de que a transformação de uma sociedade em seus padrões de qualidade de vida e qualidade ambiental só pode acontecer a partir de uma ação coletiva também marcou a 11ª edição do Diálogos DC. Palavras como colaboração, participação e mobilização passearam pelos discursos dos debatedores que, por diversas vezes, evocaram o envolvimento da população na criação e na fiscalização de medidas e alertaram sobre urgência de uma postura ativa dos indivíduos. Para o diretor da MYR Projetos Sustentáveis, Sérgio Myssior, a participação da população é justamente a alavanca para a transformação. Ele lembra que, no passado, a sociedade assistia calada às reuniões de especialistas e estudiosos do tema ambiental, que decidiam sozinhos as resoluções dos passivos. Mas ele acredita que, hoje, há diversos canais pelos quais a população pode opinar. “A transformação virá com a provocação da sociedade para que ela No Diálogos DC, Ventura contou sobre como sua “inquietude” com os problemas ao seu redor o levou a protagonizar transformações se mobilize, tenha identidade e construa a cidade, o estado e o país que ambiental. Ele afirma que a fazenda contou sobre como sua “inquietude” Raimundo Soares, afirma que a quaqueremos. Precisamos de autonomia urbana em Belo Horizonte não pode com os problemas ao seu redor o levou lidade de vida depende de fatores mudar a cultura de todo o País, mas a protagonizar transformações. que são intrínsecos e extrínsecos ao coletiva”, disse. está certo de que esse é apenas um dos Uma delas aconteceu em uma escola ser humano, mas ele reforça que até O arquiteto faz questão de ressaltar, muitos passos que vão gerar essa mapública estadual em Prudente de Momesmo os fatores extrínsecos são entretanto, que essa transformação que tanto se almeja não acontece de crotransformação. “Temos que discutir rais, na Região Metropolitana de Belo influenciados pela postura do indiuma só vez. Por isso ele propõe que a para nos organizarmos, mas também Horizonte (RMBH), onde os alunos víduo. “O indivíduo é que provoca sociedade vá se articulando aos pou- precisamos levar ação para o dia a dia, foram desafiados a trazer para a sala o comportamento do governo. O cos com pequenas ações que, mesmo seja na sala de aula, na comunidade ou de aula os problemas que enxergam governo faz o que faz porque nós sem escala, têm efeito educativo. “As em qualquer outro lugar. Não importa em sua comunidade. E, a partir disso, deixamos”, disse. Nesse mesmo sentido, ele trouxe a cidades talvez nos pareçam, em um se é uma ação local, ela é válida porque foram convidados em pensar soluções. primeiro olhar, um local com uma série vai gerar sementes que serão plantadas “A partir desse projeto trabalhamos contribuição da noção de felicidade, o protagonismo desses alunos e, em que está diretamente ligada à qualidade de problemas. Mas, na verdade, é esse em outros lugares”, disse. E é exatamente essa função de seme- pouco tempo, seus projetos ganharam de vida. Segundo Soares, há diversos encontro de pessoas, ideias e lugares que vai ser a mola propulsora para a ador que o sócio-diretor da Analema visibilidade. Eles participaram de vá- estudos que mostram que a felicidade Consultoria, Paulo Cesar Ventura, vem rias feiras, receberam convites para tem componentes genéticos, assim como transformação”, afirmou. O fundador da BeGreen Farm, Pe- desempenhado nos últimos anos. Físico apresentar seus projetos no exterior e componentes próprios da natureza do indivíduo e de seu contexto. Mas, dro Graziano, também falou sobre o por formação e professor por muitos ganharam prêmios”, relatou. Responsável pela mediação do segundo ele, 40% da felicidade é fruto potencial das pequenas ações em prol anos, Ventura foi um dos convidados da qualidade de vida e da qualidade para o debate do Diálogos DC, onde debate, o diretor do Instituto Orior, do posicionamento do indivíduo. (TB)
BELO HORIZONTE, TERÇA-FEIRA, 4 DE JULHO DE 2017
11
ESPECIAL
“Não podemos deixar ninguém para trás” Os Objetivos do Desenvolvimento Sustentável foram criados para mudar o mundo todo e para todos FERNANDA MENDES / MICHELLE MULLS / SÍLVIA JUNQUEIRA
THAÍNE BELISSA
O diretor do Instituto Orior, Raimundo Soares, propôs no fim do evento uma reflexão sobre a diversidade dos desafios expostos nesse e em outros debates do Diálogos DC e convidou os presentes a assistirem a um vídeo sobre os Objetivos do Desenvolvimento Sustentável (ODS), instituídos pela Organização das Nações Unidas (ONU), em 2015. O vídeo traz dezenas de rostos e vozes de crianças, jovens, adultos e idosos de diversas partes do mundo. Eles falam sobre a fome, a falta de escolas e hospitais, o preconceito, a desigualdade social. O vídeo segue com frases em letras garrafais: “É a vida dessas pessoas que as metas têm que mudar”. Após apresentar uma série de estatísticas sobre violência contra as mulheres, mortes em conflitos territoriais, trabalho infantil e outras demandas da sociedade, o vídeo traz a mensagem de que os objetivos foram criados para mudar o mundo todo e para todos. A grande mensagem, porém, é exibida no final, quando convoca os espectadores a não deixarem ninguém para trás. E é a partir dessa mensagem final que Soares questionou os presentes: “As nações se encontraram, assinaram o documento das ODS com o objetivo de não deixar ninguém para trás. Mas eu queria deixar uma reflexão para os presentes: Depois de tudo o que a gente ouviu, o que significa não deixar ninguém para trás em Minas Gerais?”
Longevidade “Nunca ouvimos falar tanto sobre qualidade de vida. E como ela vende até no aspecto mercadológico: fala-se muito em boa alimentação, em fazer exercício físico, em se relacionar melhor consigo mesmo e com o outro. Por que será? A longevidade está aumentando e, mesmo assim, a busca pela qualidade de vida é cada vez maior. Parece que tem algo por trás disso: a questão não é mais tempo para vida, mas de mais vida para o tempo que temos.” (Raimundo Soares, Instituto Orior)
Escolhas
“As nações se encontraram, assinaram o documento das ODS com o objetivo de não deixar ninguém para trás. Mas eu queria deixar uma reflexão para os presentes: Depois de tudo o que a gente ouviu, o que significa não deixar ninguém para trás em Minas Gerais?”, questionou Raimundo Soares, do Instituto Orior
Inovação e cultura nortearão próxima edição do Diálogos FERNANDA MENDES / MICHELLE MULLS / SÍLVIA JUNQUEIRA
A lógica de debates baseada nos vetores que norteiam os Objetivos do Desenvolvimento sustentável (ODS) seguirá permeando o Diálogos DC até o fim do ano. O próximo encontro acontecerá na sede do jornal DIÁRIO DO COMÉRCIO, no dia 26 de julho. Os vetores debatidos serão: Inovação e Produção Tecnológica & Qualidade da Cultura e Educação. Outras duas edições ainda acontecem este ano, sendo uma em agosto, quando se discutirá o tema “Posse, Renda e Equidade Econômica”, e uma em setembro, que terá o vetor “Religiosidade e Nação’” no centro do debate. Esse é o segundo ano consecutivo de realização do Diálogos DC, que foi iniciado em maio de 2016. Entre os temas já discutidos estão a corresponsabilidade institucional; o papel da liderança na sociedade; os protagonismos da juventude para uma sociedade melhor, a educação e os valores humanos; a qualidade da democracia para a sociedade que queremos e cidadania e identidade. (TB)
www.dialogos.com.br .br
“O papel do político é de ser facilitador, de encurtar caminho entre o governo e a população, a fim de proporcionar qualidade de vida. Eu ouço isso desde criança porque sou de família de políticos e, como eles, sonhava em fazer algo de impacto para a sociedade. Mas, o que percebi é que, no governo, quando a pessoa tem boa intenção ela faz, mas faz sozinha e demora muito. E por isso em escolhi a via do empreendedorismo, que para mim é o melhor caminho de impacto direto na sociedade.” (Pedro Graziano, BeGreen Farm)
Evolução “Quando a gente fala sobre qualidade ambiental, a gente esbarra em uma questão que é a ação pública. Muitas das ações não sustentáveis que vemos por aí são provocadas pelas mineradoras e pela especulação imobiliária. Mas, sem essas atividades, a economia mineira perde muito e isso pesa nas decisões públicas.” (Paulo Cesar Ventura, Analema Consultoria)
Convivência
Outras duas edições do Diálogos ainda acontecem este ano, sendo uma em agosto, quando se discutirá o tema “Posse, Renda e Equidade Econômica”, e uma em setembro, que terá o vetor “Religiosidade e Nação’” no centro do debate
“Penso que a questão da convivência talvez seja um dos grandes problemas do mundo hoje. Desenvolvemos tanta tecnologia, mas temos imensa dificuldade de conviver conosco mesmo e com os demais. Parece que a palavra do momento é compartilhar.” (Antônio Cabral, Conspiração Mineira pela Educação)
BELO HORIZONTE, TERÇA-FEIRA, 4 DE JULHO DE 2017
12
AGRONEGÓCIO
agronegocio@diariodocomercio.com.br
AGRICULTURA FAMILIAR
Agriminas deve movimentar R$ 4 milhões A feira, que acontece na Capital de 5 a 9 de julho, reunirá 200 estandes com expositores de 145 municípios
MICHELLE VALVERDE
Os consumidores da capital mineira poderão conhecer a qualidade e a diversidade dos produtos da agricultura familiar, durante a 11ª edição da Feira de Agricultura Familiar de Minas Gerais (Agriminas). O evento acontece de 5 a 9 de julho na Serraria Souza Pinto, em Belo Horizonte. Organizada pela Federação dos Trabalhadores na Agricultura do Estado de Minas Gerais (Fetaemg), a feira é composta por cerca de 200 estandes e deve movimentar mais R$ 4 milhões em negócios, valor que foi alcançado na edição anterior. De acordo com o presidente da Fetaemg e organizador da Agriminas, Vilson Luiz da Silva, as expectativas em relação ao evento são positivas. Além da oportunidade de apresentar os produtos da agricultura familiar para a população urbana, a feira é considerada uma vitrine já que muitos negócios junto a supermercados e lojas especializadas são fechados no evento e no pós-feira. “A Agriminas reúne produtos diversificados e de alta qualidade produzidos pela agricultura familiar. Ao longo dos anos, o evento
OSVALDO ALVES/AGRIMINAS/DIVULGAÇÃO
se tornou referência e vem gerando negócios. É a oportunidade para o produtor familiar mostrar o que faz e efetuar vendas, inclusive com comerciantes e supermercados. Essa negociação direta é importante para reduzir a participação de intermediários e ampliar os ganhos dos produtores”, explicou Silva. A edição atual contará cerca de 200 estandes, volume 33% superior aos 150 da edição anterior. A expectativa é receber mais de 60 mil pessoas ao longo do evento. Com um número maior de estandes, o faturamento de R$ 4 milhões registrados nos quatro dias da edição de 2016 deve ser superado. Diversidade - Com a demanda aquecida para participar da feira, a diversidade de produtos será grande nesta edição. De acordo com Silva, haverá grande variedade de cafés especiais, doces, cachaças, queijos, cogumelos, feijão, arroz de pilão, frutas cristalizadas, açúcar mascavo, entre outros. A feira conta também com uma cozinha gastronômica e ilhas de artesanatos, dos derivados da mandioca e de produtos elaborados nos assentamentos agrários.
Além de conservas, a Agriminas terá doces, cachaças, queijos, cogumelos, feijão, arroz e artesanato, entre outros produtos
“A demanda para expor na Agriminas é crescente e, por edição, são mais de 10 mil famílias envolvidas. Este trabalho é muito importante tanto pela geração de renda, o que ajuda a fixar o produto no campo, quanto pelo lado social. Durante a feira vamos mostrar a importância da agricultura familiar, a diversidade de produtos e a qualidade, o que vem sendo muito va-
SEGURANÇA ALIMENTAR
Mapa informa à União Europeia que não há salmonella nas aves do Brasil ANA NASCIMENTO/ABr
Para garantir a sanidade das aves, o Mapa vai aumentar o quadro de auditores fiscais
Brasília - O Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) enviou na última sexta-feira (30) relatório ao Serviço de Saúde e Segurança Alimentar da União Europeia informando que não encontrou em aves os dois tipos de salmonella que podem afetar a saúde pública: a tifimurium e a enteritidis. O relatório é uma resposta a inconformidades apontadas pela missão europeia que veio ao Brasil no início de maio. Segundo o Mapa, o documento inclui providências adotadas e o reforço no controle sanitário, para impedir a presença de salmonella nos cortes de frango exportados àquele mercado. A missão europeia havia insistido na necessidade de os frigoríficos melhorarem a fiscalização dos produtos, com reforço nas equipes de fiscais. A pasta afirmou que para atender a essa exigência vai contratar, emergencialmente, em até 60 dias, 300 médicos veterinários, que atuarão com os auditores fiscais federais agropecuários (AFFAs) em plantas frigoríficas. Os novos contratados atenderão unidades que exportam para a União Europeia, nas atividades ante e post mortem. Também está em andamento no Ministério do Planejamento a solicitação para realizar concurso para contratar 1.000 fiscais para suprir a demanda dos próximos dez anos.
Missões - Na sexta-feira (30), a pasta disse ainda que, neste segundo semestre, o Brasil enviará missões veterinárias a diversos países europeus, como Holanda, França, Irlanda, Alemanha e República Tcheca. De acordo com o Mapa, a comunidade europeia é uma das prioridades por ser cliente antigo, que compra muito e que auxiliou o Brasil a aprimorar a defesa agropecuária com suas exigências. Em 2016, países do bloco europeu compraram US$ 1,8 bilhão de carnes do Brasil e, neste ano, até maio, a importação atingiu US$ 648 milhões. As aves são o carro-chefe entre os embarques. Nos primeiros cinco meses de 2017, somaram US$ 338 milhões, seguidas dos cortes bovinos, com US$ 221 milhões, perus, com US$ 83 milhões, e, suínos, com US$ 166 mil. O aumento da fiscalização começou após a Operação Carne Fraca, deflagrada em março pela Polícia Federal (PF). A principal denúncia referia-se à comercialização de carne adulterada no mercado interno e externo. Diversos países impuseram restrições à carne brasileira. Mercados como os dos Estados Unidos e da Comunidade Europeia determinaram a fiscalização de 100% da carne brasileira. No final do mês passado, os Estados Unidos decidiram suspender a importação de carne fresca do Brasil. (ABr)
lorizado pelo consumidor final”, disse Silva. Além do contato direto com o público, a Agriminas também é uma oportunidade para que os produtores familiares se capacitem nas palestras oferecidas no evento. “Os produtores poderão participar de uma palestra que abordará a conjuntura do Brasil, onde serão discutidas a situação econômica,
o mercado interno e o mercado externo. Também está prevista uma palestra sobre empreendedorismos, noções para regularização da agroindústria e exigências para ingressar no mercado”. Intercâmbio - Na 11ª edição da Agriminas haverá expositores de 145 cidades mineiras, de todas as regiões do Estado. Há ainda participação de produtores
CARNE
MILHO
Consultoria FCStone eleva projeção para a segunda safra no País São Paulo - A consultoria FCStone elevou ontem sua projeção para a segunda safra de milho 2016/17 do Brasil para 66 milhões de toneladas, ante 65,2 milhões de toneladas na projeção de junho. A revisão reflete um novo aumento do rendimento esperado, cuja média para o Brasil ficou em 5,8 toneladas por hectare, em meio a um clima favorável. A colheita da segunda safra, também conhecida como “safrinha”, está em andamento. “Diante dessa produção recorde, espera-se que o balanço de oferta e demanda fique bastante confortável, com estoques finais estimados acima de 22 milhões de toneladas”, avaliou a analista de mercado da FCStone, Ana Luiza Lodi, em nota. Ainda de acordo com a consultoria, as exportações de milho devem ganhar força neste segundo semestre, com a recente desvalorização do real ante o dólar, o que favorece a competitividade do produto brasileiro. Já com relação ao milho da safra de verão, a consultoria ajustou sua produtividade média, ficando em 5,49 toneladas por hectare (contra 5,63 toneladas por hectare
indígenas, entre elas da aldeia Geru Tucunã Pataxó e de quilombolas. Expositores do Sul do Brasil vão comercializar vinhos e salaminhos.“Vamos fazer este intercâmbio com os produtores do Sul do País e, em contrapartida, negociamos a participação de uma equipe na Expointer, no Rio Grande do Sul, onde os produtores mineiros irão expor”, disse Silva.
nos cálculos anteriores), levando a produção a recuar para 31,64 milhões de toneladas (contra 32,44 milhões de toneladas na estimativa anterior). Dessa forma, a produção total (primeira e segunda safras) foi projetada recorde em 97,65 milhões de toneladas, ante 97,62 milhões de toneladas na projeção de junho. Soja - Com relação à soja, a FCStone trouxe um leve aumento da produção da safra brasileira 2016/17, devido um ajuste na produtividade de Mato Grosso do Sul. A produção estimada ficou em 113,3 milhões de toneladas, aumento de 100 mil toneladas em relação ao número de junho. Para a FCStone, as exportações de soja se mantêm “bastante aquecidas”, e o volume total embarcado deve superar 60 milhões de toneladas em 2017. Para o consumo interno, as expectativas também são de um consumo mais elevado que no ano passado. “Mesmo assim, diante da safra recorde, os estoques podem ficar acima de 7 milhões de toneladas, o que é um nível bem mais confortável que o de anos anteriores”, concluiu a consultoria. (Reuters)
Marfrig investe para aumentar capacidade de produção São Paulo - A Marfrig vai elevar sua capacidade de produção no segmento de carne bovina em 25% nas próximas semanas com a reabertura de unidades e expansão de outras na divisão Beef, que também opera com ovinos. A companhia informou ontem que vai reabrir a partir da segunda quinzena de julho as unidades frigoríficas de Nova Xavantina (MT) e Pirenópolis (GO). A empresa afirmou ainda que a readequação de capacidade inclui a expansão da produção de quatro unidades em Goiás, Mato Grosso, Pará e Rondônia. Segundo a Marfrig, o aumento da capacidade foi decidido “em função da maior disponibilidade de bovinos para abate no Brasil, decorrente do ciclo positivo de gado e maior retenção no primeiro semestre do ano, e do atual cenário macroeconômico (...) Esse aumento está alinhado à estratégia da companhia na busca pelo crescimento sustentável”. Em junho, a rival Minerva também anunciou reabertura de unidade de bovinos em Mato Grosso a partir de meados de julho, em meio às dificuldades enfrentadas pela concorrente de maior porte JBS, após a empresa ter fechado acordo de leniência no valor de mais de R$ 10 bilhões com o Ministério Público e dos executivos da companhia terem feito delação premiada envolvendo o Michel Temer em maio. (Reuters)
BELO HORIZONTE, TERÇA-FEIRA, 4 DE JULHO DE 2017
13
FINANÇAS financas@diariodocomercio.com.br
CONJUNTURA
Analistas estimam Selic menor em 2018 Projeções para a taxa básica de juros no próximo ano passaram de 8,5% para 8,25%, segundo o BC BEWTO NOCITI/BANCO CENTRASL/DIVULGAÇÃO
São Paulo - A perspectiva para a taxa de juros em 2018 recuou em meio ao cenário de inflação mais baixa no Brasil, com o mercado também já ajustando suas projeções mais longas depois que o governo fixou metas menores para a alta dos preços em 2019 e 2020. A pesquisa Focus do Banco Central (BC) divulgada ontem mostrou que os economistas reduziram a estimativa para a Selic em 2018 a 8,25%, contra 8,50% anteriormente. Para este ano, permanece a expectativa de que a taxa básica de juros, atualmente em 10,25%, terminará a 8,5%, com corte de 0,75 ponto percentual na reunião de julho do Comitê de Política Monetária (Copom). Já o grupo que mais acerta as previsões, o chamado Top5, reduziu seu cenário para ambos os anos, vendo a Selic a 8,13%, sobre 8,38%, em 2017; e a 8%, frente a 8,25%, em 2018. Isso em meio a um cenário de inflação que perde força a cada semana no Focus. A projeção para a alta do IPCA neste ano agora é de 3,46%, contra 3,48% anteriormente. Com isso, o dado se aproxima da faixa mais baixa de tolerância para a meta, que é de 4,5% com margem de 1,5 ponto percentual. Para 2018, a inflação foi estimada em 4,25%, contra 4,30% no levantamento anterior, enquanto que para 2019 a expectativa permaneceu em alta de 4,25%. O movimento de redução se repetiu para 2020 e 2021, com redução de 0,25 ponto percentual para cada, a 4%. Na semana passada, o Conselho Monetário Nacional (CMN) fixou para 2019 o centro da meta de inflação a 4,25 % pelo IPCA e, para 2020, a 4 %, nos dois casos com tolerância de 1,5 ponto percentual para mais ou menos. A medida é um esforço para mostrar a continuidade de uma política econômica mais austera. PIB - As contas para a atividade econômica, por sua vez, mostraram manutenção da estimativa de que o Produto Interno Bruto (PIB) neste ano crescerá 0,39 %. Mas, para 2018, houve piora, com a expansão estimada em 2 %, de 2,10 % antes. No relatório Focus de ontem, as projeções para a produção industrial para este
ano tiveram leve melhora. O avanço projetado para 2017 foi de 0,55% para 0,66%. Há um mês, estava em 1,09%. No caso de 2018, a estimativa de crescimento da produção industrial seguiu em 2,30%, ante 2,50% de quatro semanas antes. A projeção para o indicador que mede a relação entre a dívida líquida do setor público e o PIB para 2017 foi de 51,50% para 51,53%. Há um mês, estava e, 51,50%. Para 2018, as expectativas no boletim Focus foram de 55,07% para 55,17%, ante 55,20% de um mês atrás. O Relatório de Mercado Focus mostrou que a projeção para a cotação da moeda americana no fim de 2017 passou de R$ 3,32 para R$ 3,35. Há um mês, estava em R$ 3,30. O câmbio médio de 2017 foi de R$ 3,24 para R$ 3,26, ante R$ 3,22 de um mês antes. No caso de 2018, a projeção para o câmbio no fim do ano seguiu em R$ 3,40. Quatro semanas antes, estava no mesmo patamar. Já a projeção para o câmbio médio no próximo ano foi de R$ 3,38 para R$ 3,40, ante R$ 3,35 de quatro semanas atrás. (AE/Reuters)
IPC-S recua em junho, aponta FGV
Estimativa para a taxa de juros neste ano foi mantida em 10,25% pelos analistas consultados pelo BC
Itaú Unibanco reduz projeções para o PIB São Paulo - O Departamento Econômico do Itaú Unibanco revisou de 3,7% para 3,3% a sua projeção de inflação pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) de 2017, informou a instituição por meio de relatório enviado ontem a clientes. Para os economistas do banco, a maior parte da revisão ocorreu nas projeções para alimentação e combustíveis, refletindo dados mais favoráveis na margem, bem como ajustes no cenário para alguns preços agrícolas e petróleo. “No acumulado dos últimos 12 meses, prevemos recuo da inflação para 3,1% em junho e 2,8% em setembro, atingindo um piso de 2,5% em agosto”, preveem os economistas. Para o ano de 2018, eles reduziram ligeiramente a projeção para a inflação de 4,1% para 4%, com um pequeno ajuste na estimativa para os preços administrados. A inflação menor, segundo os economistas, abre espalho
para ciclos mais longos de queda da Selic. Segundo os economistas, diante da elevada incerteza prevalecente no Brasil, eles ainda acreditam em um corte de 0,75 ponto percentual, levando a Selic a 9,5% na reunião de 25 e 26 de julho, em vez de uma redução mais agressiva. “No entanto, decepções adicionais com a recuperação da economia e surpresas inflacionárias benignas podem convencer o Copom a optar por manter o ritmo mais acelerado de flexibilização, em especial se a incerteza política arrefecer e as reformas voltarem a avançar”, disseram. Para este ano, o banco manteve a previsão da Selic em 8%, mas reduziu a 7,50% ao ano em 2018. Para o câmbio, o banco manteve sua projeção em R$ 3,50, mesmo reconhecendo a piora da crise política. “Apesar das incertezas políticas, o real seguiu flutuando em uma banda estreita. A taxa de câmbio flutuou entre R$
3,25 e R$ 3,35 por dólar ao longo do último mês. Os eventos políticos elevaram as incertezas sobre a aprovação de reformas, mas o risco país tem se mantido em patamares comportados”, afirmam os economistas do Itaú Unibanco A principal contribuição para esse comportamento do câmbio vem do cenário internacional, que segue bastante favorável para ativos de risco, garantindo uma boa performance das moedas emergentes. Por outro lado, o cenário internacional deve seguir benigno por certo tempo, mas a redução paulatina de estímulos monetários globais deve pressionar moderadamente as moedas emergentes. O déficit em conta corrente segue recuando, principalmente em virtude do bom resultado da balança comercial. Acumulado em 12 meses, o déficit recuou para US$ 18 bilhões, ou 1% do PIB. Do lado do financiamento, o investimento direto no país
segue robusto, flutuando entre US$ 80 bilhões e US$ 85 bilhões desde o início do ano e cobrindo, múltiplas vezes, o déficit em conta corrente. “Revisamos as nossas projeções de contas externas para os próximos anos. Por um lado, a revisão para baixo dos preços de algumas commodities exportadas pressiona a balança comercial em 2018. Por outro, os dados recentes mostram despesas com lucros e dividendos menores do que o esperado”, dizem, acrescentando que a resultante dessas forças aponta para um déficit em conta corrente menor, apesar do resultado comercial mais fraco. “Projetamos superávit comercial de US$ 60 bilhões em 2017, e de US$ 47 bilhões em 2018 (ante US$ 50 bilhões). Para a conta corrente, projetamos déficit de US$ 19 bilhões em 2017 (ante US$ 23 bilhões), e de US$ 37 bilhões em 2018”, afirmam. (AE)
São Paulo - O Índice de Preços ao Consumidor Semanal (IPC-S) teve a primeira deflação mensal desde junho de 2006 (-0,40%) ao cair 0,32% no sexto mês de 2017, informou a Fundação Getulio Vargas (FGV). Em maio, o IPC-S havia subido 0,52%. O resultado ficou dentro do intervalo de expectativas da pesquisa do Projeções Broadcast, todas de queda (de 0,17% a 0,36%). O recuo foi maior que a mediana negativa estimada, de 0,29%. No acumulado em 12 meses, o indicador desacelerou ao passar de 4,05% até maio para 3,44% em igual período concluído em junho. No ano, a taxa acumulada é de 1,81%. Em relação à terceira quadrissemana de junho, o IPC-S também desacelerou ao sair de deflação de 0,12% para queda 0,32% na última leitura do mês. Das oito classes de despesas analisadas, cinco registraram decréscimo em suas taxas de variação de preços na passagem da terceira leitura para a quarta de junho: Habitação (-0,18% para -0,74%), Transportes (-0,20% para -0,53%), Alimentação (-0,57% para -0,71%), Educação, Leitura e Recreação (0,32% para 0,21%) e Despesas Diversas (0,45% para 0,31%). Em contrapartida, outros três grupos registraram aceleração entre a terceira e a última quadrissemana de junho: Saúde e Cuidados Pessoais (0,40% para 0,52%), Vestuário (0,50% para 0,86%) e Comunicação (-0,17% para -0,10%). (AE)
MERCADO
Dólar tem leve recuo frente ao real em dia ameno São Paulo - O clima político mais ameno abriu espaço para o dólar recuar ante o real ontem, em dia também de commodities em alta e véspera de feriado nos Estados Unidos. No entanto, pouco antes do fechamento do mercado, o dólar reduziu as perdas com a notícia de que o ex-ministro Geddel Vieira Lima foi preso pela Polícia Federal dentro da Operação Cui Bono. Para especialistas do mercado de câmbio, o fator principal da retração foi a percepção de enfraquecimento das delações do caso JBS, após atenuação da prisão do ex-assessor Rodrigo Rocha
Loures, que evitaria delação premiada contra o presidente Michel Temer e ajuda a garantir mais votos para a aprovação do texto da reforma trabalhista no plenário do Senado e da Previdência. No mercado à vista, o dólar terminou em baixa de 0,20%, aos R$ 3,3053. O giro financeiro registrado somou US$ 1,34 bilhão.. No mercado futuro, o dólar para agosto fechou em baixa de 0,20%, aos R$ 3,3210. O volume financeiro movimentado somou US$ 13,28 bilhões. Segundo um operador do mercado, a prisão gera
preocupação com uma eventual delação premiada e seus desdobramentos sobre o processo de reformas, apoiando, portanto, o ambiente de incertezas. Para o operador da corretora Multimoney Durval Corrêa, além da melhor percepção política, o avanço das commodities, com destaque para o minério de ferro e petróleo, também contribuiu para a valorização da moeda brasileira.
quando as bolsas de Nova York fecharam antecipadamente, em virtude do feriado da independência dos Estados Unidos. O viés positivo deixado pelos mercados norte-americanos se sustentou na bolsa brasileira até o final do dia, mas com pouco vigor. O índice Bovespa terminou aos 63.279,58 pontos, em alta de 0,60%, depois de ter subido até 0,70% na máxima do dia. Os negócios somaram R$ 4,7 bilhões. Bovespa - A liquidez reduA alta do dia foi garantida zida foi a principal carac- pelas ações da Vale e do setor terística da Bovespa neste financeiro, uma vez que os primeiro pregão de julho, papéis da Petrobras perdeespecialmente após as 14h, ram fôlego na última hora
de negociação, apesar da alta dos preços do petróleo. Ao final dos negócios, Vale ON e PNA ganharam 2,24% e 1,86%, respectivamente, Entre os bancos, Santander Brasil (+2,12%) e Banco do Brasil ON (+1,38%) foram destaques. O cenário político interno também contribuiu como fator positivo, visto que o noticiário foi escasso e relativamente tranquilo. Contribuíram as recentes vitórias do presidente Michel Temer no Supremo Tribunal Federal (STF. Entre as ações que fazem parte do índice, as maiores altas foram de Qualicorp ON
(+3,87%) e JBS ON (+3,06%). As quedas mais significativas ficaram com Pão de Açúcar PN (-2,26%) e Natura ON (-2,10%). Taxas de juros - O contrato de Depósito Interfinanceiro (DI) com vencimento em janeiro de 2018 (122.185 contratos) fechou com taxa de 8,840% (mínima), ante 8,940% no ajuste anterior. A taxa do DI janeiro de 2019 (145.610 contratos) também fechou na mínima, de 8,81%, de 8,91% no ajuste de sexta-feira. A taxa do DI janeiro de 2021 (107.045 contratos) caiu de 10,08% para 9,98% (mínima). (AE)
BELO HORIZONTE, TERÇA-FEIRA, 4 DE JULHO DE 2017
FINANÇAS
14
Bovespa EQTL3 # EQUATORIAL ON NM 54,21 53,8 54,67 54,59 0,75% ESTC3 # ESTACIO PART ON NM 14,68 14,62 14,98 14,64 0,13% ESTR4 ESTRELA PN 11,2 10,72 11,2 10,8 0,93% ETER3 ETERNIT ON NM 1,12 1,12 1,15 1,15 2,67% EUCA4 EUCATEX PN N1 3,23 3,16 3,27 3,16 -0,94% EVEN3 EVEN ON NM 3,95 3,93 4,15 4,1 3,79% BAUH4 EXCELSIOR PN 10,69 10,69 11 11 2,80% EZTC3 EZTEC ON NM 17,8 17,65 18,05 17,96 1,18% FBOK34 FACEBOOK DRN 248,72 248,72 248,72 248,72 -1,14% FHER3 FER HERINGER ON NM 3,14 2,94 3,14 2,97 -3,57% FESA3 FERBASA ON N1 11,5 11,5 11,5 11,5 0,87% FESA4 FERBASA PN N1 11,02 10,95 11,09 11,03 0,54% FIBR3 # FIBRIA ON NM 33,96 33,05 34,25 33,25 -1,65% FLRY3 FLEURY ON EB NM 26,89 25,73 27,09 26,25 -2,05% FJTA3 FORJA TAURUS ON N2 1,68 1,68 1,68 1,68 0,00% FJTA4 FORJA TAURUS PN N2 1,71 1,71 1,75 1,72 0,00% FRAS3 FRAS-LE ON EJ N1 4,48 4,42 4,5 4,45 0,67% GFSA3 GAFISA ON NM 10,84 10,6 10,95 10,6 -2,03% GSHP3 GENERALSHOPP ON NM 4,63 4,63 4,63 4,63 0,21% GEPA3 GER PARANAP ON 29,99 29,9 29,99 29,9 0,00% GEPA4 GER PARANAP PN 31,7 31,7 31,7 31,7 -3,91% GGBR3 GERDAU ON N1 10,17 10,1 10,32 10,18 0,19% GGBR4 # GERDAU PN N1 10,3 10,3 10,47 10,4 1,16% GOAU3 GERDAU MET ON N1 4,28 4,25 4,37 4,32 0,93% GOAU4 # GERDAU MET PN N1 5,03 5,01 5,15 5,12 3,01% GOLL4 GOL PN N2 7,56 7,27 7,62 7,42 -1,72% GPIV33 GP INVEST DR3 6,61 6,61 6,61 6,61 0,00% CGRA3 GRAZZIOTIN ON 21,9 21,9 22,1 22,1 1,84% CGRA4 GRAZZIOTIN PN 22,81 22,45 23,14 23,14 1,04% GRND3 GRENDENE ON NM 25,65 25,54 26,25 25,54 -0,35% GUAR3 GUARARAPES ON EJ 92,49 92,02 96,48 95,46 0,84% GUAR4 GUARARAPES PN EJ 101,37 100,11 101,56 100,57 -0,96% HAGA4 HAGA S/A PN 2,85 2,78 2,9 2,87 -3,04% HALI34 HALLIBURTON DRN 141,8 141,8 141,8 141,8 -4,83% RESUMO NO DIA HBOR3 HELBOR ON NM 2,04 1,99 2,05 2 -1,47% HETA4 HERCULES PN 7,51 7,5 7,51 7,51 14,83% Discriminação Negócios Títulos/mil Part.(%) Valor em R$(mil) Part.(%) HOME34 HOME DEPOT DRN 249,85 249,85 249,85 249,85 -1,66% HOOT4 HOTEIS OTHON PN 2,95 2,95 2,95 2,95 0,00% Lote Padrão 570.659 272.887 60,77 4.414.453,31 92,71 HYPE3 # HYPERMARCAS ON ER NM 27,98 27,71 28,06 28,06 0,93% IDNT3 IDEIASNET ON NM 9,99 9 9,99 9,7 -0,91% Fracionário 11.993 224 0,04 6.221,82 0,13 IGBR3 IGB S/A ON 1,24 1,2 1,24 1,2 -1,63% Demais Ativos 33.064 20.631 4,59 219.207,86 4,6 IGTA3 IGUATEMI ON NM 33,24 32,39 33,24 32,68 -0,72% PARD3 IHPARDINI ON NM 24,19 23,67 24,19 23,67 -1,37% Total a Vista 615.716 293.742 65,41 4.639.882,99 97,44 MEAL3 IMC S/A ON NM 7,3 7,08 7,3 7,08 -3,01% ROMI3 INDS ROMI ON NM 3,8 3,58 3,9 3,59 -5,52% Termo 322 2.061 0,45 39.449,67 0,82 IDVL3 INDUSVAL ON N2 1,55 1,55 1,55 1,55 0,64% ITLC34 INTEL DRN 112,67 112,67 112,67 112,67 2,28% Opções Compra 32.991 120.555 26,84 57.222,09 1,2 MYPK3 IOCHP-MAXION ON NM 16,57 16,17 16,81 16,72 0,48% Opções Venda 6.901 32.630 7,26 10.246,59 0,21 IVVB11 ISHARE SP500 CI 85 83,76 85 85 1,31% BOVA11 ISHARES BOVA CI 61,29 60,9 61,3 61,09 0,26% Opções Compra Índice 54 10 0 7.460,91 0,15 BRAX11 ISHARES BRAX CI 51,86 51,75 51,94 51,84 0,30% ECOO11 ISHARES ECOO CI 72,2 72,2 72,2 72,2 0,30% Opções Venda Índice 73 10 0 5.999,88 0,12 SMAL11 ISHARES SMAL CI 64,99 64,73 65,09 64,9 0,72% BOVV11 IT NOW IBOV CI 63,25 63,25 63,34 63,34 0,60% Total de Opções 40.019 153.207 34,12 80.929,48 1,69 DIVO11 IT NOW IDIV CI 35,2 35,2 35,53 35,5 0,70% FIND11 IT NOW IFNC CI 66,69 66,67 66,85 66,67 0,00% BOVESPA Fix 17 (*) 0 1.122,51 0,02 GOVE11 IT NOW IGCT CI 26,97 26,9 26,98 26,92 0,44% Total Geral 656.074 449.012 100 4.761.384,66 100 MATB11 IT NOW IMAT CI 18,99 18,92 18,99 18,92 0,69% ISUS11 IT NOW ISE CI 24,85 24,78 24,85 24,79 0,16% Partic. After Market 1.407 1.595 0,35 19.585,03 0,41 PIBB11 IT NOW PIBB CI 107,89 107,89 108,8 108,52 0,59% ITSA3 ITAUSA ON N1 8,63 8,63 8,74 8,71 0,92% Partic. Novo Mercado 332.819 131.131 29,2 2.206.936,51 46,35 ITSA4 # ITAUSA PN N1 9,04 8,99 9,06 9,02 0,00% ITUB3 ITAUUNIBANCO ON ED N1 32,56 32 32,97 32,63 0,33% Partic. Nível 1 165.775 150.359 33,48 1.456.349,17 30,58 ITUB4 # ITAUUNIBANCO PN ED N1 36,93 36,78 37,1 37,08 0,95% Partic. Nível 2 41.477 14.330 3,19 195.690,36 4,1 JBDU3 J B DUARTE ON 2,15 2,14 2,29 2,2 0,91% JBDU4 J B DUARTE PN 2,39 2,39 2,39 2,39 3,46% Partic. Balcão Org. Tradicional 209 16 0 1.847,87 0,03 JBSS3 # JBS ON NM 6,57 6,45 6,93 6,73 3,06% MLFT4 JEREISSATI PN 13,89 13,87 13,99 13,9 2,20% Partic. Mais 67 14 0 238,8 0 JHSF3 JHSF PART ON NM 1,91 1,84 1,91 1,84 -2,64% JFEN3 JOAO FORTES ON 1,21 1,19 1,28 1,19 -1,65% Partic. Ibovespa 427.413 216.468 48,2 3.676.660,49 77,21 JNJB34 JOHNSON DRN 435,45 435,45 435,45 435,45 -2,29% JOPA3 JOSAPAR ON 23 23 23 23 0,04% PARTIC. IBrX 50 395.117 207.642 46,24 3.530.939,36 74,15 JPMC34 JPMORGAN DRN ED 151 151 151 151 -0,08% PARTIC. IBrX 100 529.527 250.505 55,79 4.299.214,85 90,29 JSLG3 JSL ON NM 7 6,97 7,08 6,97 -0,42% CTKA4 KARSTEN PN 4,39 4,37 4,39 4,37 -0,45% Partic. IBrA 553.469 258.284 57,52 4.374.498,84 91,87 KEPL3 KEPLER WEBER ON 23,11 23,11 23,62 23,25 -1,56% KLBN3 KLABIN S/A ON N2 5,07 5 5,15 5,14 3,62% Partic. MLCX 382.966 196.768 43,82 3.501.926,84 73,54 KLBN4 KLABIN S/A PN N2 2,84 2,82 2,85 2,84 0,70% KLBN11 # KLABIN S/A UNT N2 16,23 16,21 16,59 16,59 2,21% Partic. SMLL 169.546 60.781 13,53 856.192,53 17,98 KHCB34 KRAFT HEINZ DRN 282,6 279,5 282,6 279,5 -1,99% Partic. ISE 191.085 66.415 14,79 1.370.038,99 28,77 KROT3 # KROTON ON NM 15 14,7 15 14,94 0,47% LLIS3 LE LIS BLANC ON NM 33 33 33,81 33,81 0,32% Partic. ICO2 211.562 87.167 19,41 1.653.870,06 34,73 LIGT3 LIGHT S/A ON NM 22,36 22,31 22,98 22,9 2,18% LINX3 LINX ON NM 17,75 17,5 17,96 17,72 -0,72% Partic. IEE 45.697 19.411 4,32 460.492,24 9,67 RENT3 # LOCALIZA ON NM 45,38 44,76 46,06 45,7 1,21% LCAM3 LOCAMERICA ON EJ NM 9,17 8,99 9,17 9 -1,85% Partic. INDX 164.774 86.998 19,37 899.005,68 18,88 LMTB34 LOCKHEED DRN 917,39 917,39 917,39 917,39 -0,32% LOGN3 LOG-IN ON NM 3,22 3,08 3,27 3,15 -0,94% Partic. ICON 184.672 70.391 15,67 1.168.279,61 24,53 LAME3 LOJAS AMERIC ON 12,25 12 12,25 12 -1,23% Partic. IMOB 43.696 12.260 2,73 150.665,10 3,16 LAME4 # LOJAS AMERIC PN 14,05 13,77 14,09 13,88 -0,85% AMAR3 LOJAS MARISA ON NM 5,2 5,2 5,61 5,43 5,84% Partic. IFNC 101.473 41.645 9,27 924.702,57 19,42 LREN3 # LOJAS RENNER ON EJ NM 27,5 27,09 27,68 27,55 0,62% LPSB3 LOPES BRASIL ON NM 4,4 4,15 4,4 4,15 -5,68% Partic. IMAT 71.118 53.236 11,85 732.040,76 15,37 MDIA3 M.DIASBRANCO ON NM 49,69 48,66 49,84 49,15 -0,30% MGLU3 MAGAZ LUIZA ON NM 255,5 255,5 260 260 1,56% Partic. UTIL 67.448 25.506 5,68 651.552,67 13,68 MAGG3 MAGNESITA SA ON NM 36,78 35,3 36,78 35,3 -4,07% MGEL4 MANGELS INDL PN 4,08 4,06 4,1 4,06 -0,49% PARTIC. IVBX 2 289.963 134.097 29,86 2.081.393,89 43,71 POMO3 MARCOPOLO ON N2 2,17 2,17 2,2 2,19 1,38% Partic. IGC 505.042 221.530 49,33 3.764.466,33 79,06 POMO4 MARCOPOLO PN N2 2,84 2,79 2,84 2,81 -1,05% MRFG3 # MARFRIG ON NM 6,81 6,72 6,96 6,8 0,59% Partic. IGCT 487.989 207.120 46,12 3.688.606,94 77,46 MSCD34 MASTERCARD DRN 403,15 399,96 403,15 399,96 -2,20% BMEB3 MERC BRASIL ON 5,7 5,7 5,7 5,7 -5,00% Partic. IGNM 323.403 122.567 27,29 2.173.889,96 45,65 BMEB4 MERC BRASIL PN 4,45 4,45 4,59 4,59 3,14% MERC4 MERC FINANC PN 4,9 4,9 4,9 4,9 0,00% Partic. ITAG 463.788 189.740 42,25 3.213.394,37 67,48 BMIN4 MERC INVEST PN 0,51 0,5 0,51 0,51 0,00% Partic. IDIV 124.568 51.463 11,46 888.507,56 18,66 LEVE3 METAL LEVE ON NM 19,4 19 19,55 19 -2,31% FRIO3 METALFRIO ON NM 30,89 30,89 30,89 30,89 1,24% Partic. IFIX 6.489 630 0,14 30.066,48 0,63 MTSA4 METISA PN 13,5 13,48 13,69 13,66 1,18% MSFT34 MICROSOFT DRN 229,04 229,04 229,04 229,04 0,24% Partic. BDRX 41 74 0,01 16.890,78 0,35 MILS3 MILLS ON NM 3,67 3,63 3,72 3,64 -0,27% BEEF3 MINERVA ON NM 12,3 12,02 12,39 12,39 0,64% (*) 878 BOVESPAFIX MOVI3 MOVIDA ON NM 10,04 9,64 10,04 9,64 -3,60% ON NM 13,51 13,32 13,58 13,34 -1,33% MRVE3 # MRV ON EJ N2 65,25 65,06 66,3 65,58 0,39% MERCADO À VISTA MULT3 # MULTIPLAN MPLU3 MULTIPLUS ON NM 39,09 38,26 39,09 38,7 -0,33% MUNDIAL ON 13,2 13,2 13,25 13,25 0,00% MMMC34 3M DRN 170,36 170,36 170,36 170,36 -2,40% MNDL3 NAFG3 NADIR FIGUEI ON 15,5 15,5 15,5 15,5 -0,12% ABCB4 ABC BRASIL PN EJS N2 16,4 15,96 16,4 16,1 -0,67% ON NM 25,8 25,15 25,83 25,16 -2,10% ADHM3 ADVANCED-DH ON 2,05 1,92 2,08 1,98 -3,41% NATU3 # NATURA ODPV3 ODONTOPREV ON EJ NM 11,66 11,58 11,8 11,8 1,28% TIET3 AES TIETE E ON N2 2,72 2,71 2,78 2,75 1,10% DRN 163,8 163,8 163,8 163,8 9,52% TIET4 AES TIETE E PN N2 2,71 2,71 2,8 2,75 1,85% ORCL34 ORACLE OFSA3 OUROFINO S/A ON NM 30,7 30,7 30,7 30,7 -2,38% TIET11 AES TIETE E UNT N2 13,66 13,61 13,8 13,78 0,95% PN N1 65,15 63,43 65,32 63,68 -2,25% CRIV4 ALFA FINANC PN 4,01 4 4,01 4 0,00% PCAR4 # P.ACUCAR-CBD PANATLANTICA PN 16 16 16 16 -8,57% ALSC3 ALIANSCE ON NM 15,09 14,96 15,3 15,29 1,45% PATI4 PRBC4 PARANA PN N1 11,11 11,1 11,19 11,1 0,00% AALR3 ALLIAR ON NM 17,51 17,49 18,13 18,03 2,79% PARANAPANEMA ON NM 1,33 1,32 1,34 1,33 0,75% ALPA3 ALPARGATAS ON N1 13,3 13,3 13,71 13,71 3,08% PMAM3 PEPSICO INC DRN 382,5 378,19 382,5 378,19 -1,16% ALPA4 ALPARGATAS PN N1 13,71 13,66 13,96 13,9 1,38% PEPB34 ON 13,25 13,07 13,36 13,28 0,60% GOGL34 ALPHABET DRN A 123,81 123,68 123,81 123,68 -1,55% PETR3 # PETROBRAS PETR4 # PETROBRAS PN 12,28 12,22 12,41 12,36 -0,08% GOGL35 ALPHABET DRN C 120,01 120,01 120,01 120,01 -1,15% PETRORIO ON NM 36,78 36,78 37,28 37,11 0,84% ALUP3 ALUPAR ON N2 6,42 6,41 6,5 6,5 0,00% PRIO3 PTNT4 PETTENATI PN 2,82 2,75 2,82 2,75 -3,16% ALUP11 ALUPAR UNT N2 18,07 17,74 18,08 17,8 -1,60% PFIZER DRN 109,98 109,98 109,98 109,98 -1,08% AMZO34 AMAZON DRN 1602,08 1602,08 1602,08 1602,08 -1,67% PFIZ34 DRN 290,5 290,5 290,5 290,5 -1,75% BAZA3 AMAZONIA ON 26,78 26,77 26,78 26,77 -5,80% PGCO34 PG PINE PN N2 3,29 3,29 3,48 3,32 0,91% ABEV3 # AMBEV S/A ON ED 18,36 18,2 18,44 18,28 -0,16% PINE4 POMIFRUTAS ON NM 3,47 3,47 3,48 3,48 0,00% AMGN34 AMGEN DRN 565,43 565,43 565,43 565,43 -1,84% FRTA3 PSSA3 PORTO SEGURO ON EJ NM 30,25 29,94 30,3 30,1 0,46% ANIM3 ANIMA ON NM 16,56 16,1 16,56 16,29 -0,54% PORTOBELLO ON NM 3,11 3,1 3,16 3,16 1,60% AAPL34 APPLE DRN 47,7 47,7 47,7 47,7 -0,10% PTBL3 POSI3 POSITIVO TEC ON NM 3,33 3,28 3,4 3,34 0,90% ARZZ3 AREZZO CO ON EJ NM 32,58 31,54 32,58 31,94 -1,72% PFRM3 PROFARMA ON NM 7,95 7,63 7,99 7,7 -2,28% ATOM3 ATOMPAR ON 2,99 2,9 3,19 3,11 5,42% PRML3 PRUMO ON NM 10,42 10,25 10,42 10,25 -2,38% AZEV4 AZEVEDO PN 1,03 1,01 1,08 1,04 -4,58% QGEP3 QGEP PART ON NM 6,01 5,94 6,1 6 0,00% AZUL4 AZUL PN N2 23,45 23,38 23,76 23,76 1,32% QUAL3 # QUALICORP ON NM 28,89 28,66 30,43 29,81 3,86% BTOW3 B2W DIGITAL ON NM 11,75 11,54 11,78 11,73 0,25% RADL3 # RAIADROGASIL ON EJ NM 70,14 69,37 70,44 70,2 0,12% BAHI3 BAHEMA ON 48,8 48,8 48,8 48,8 0,00% RAPT3 RANDON PART ON N1 3,44 3,44 3,44 3,44 0,00% BPAN4 BANCO PAN PN N1 1,6 1,58 1,63 1,58 -0,62% RAPT4 RANDON PART PN N1 4,6 4,51 4,61 4,6 0,00% BGIP4 BANESE PN 26,24 26,24 26,24 26,24 0,00% RCSL3 RECRUSUL ON 1,66 1,65 1,73 1,7 0,59% BEES3 BANESTES ON EJ 3,21 3,2 3,3 3,3 0,60% RCSL4 RECRUSUL PN 0,83 0,82 0,84 0,82 -1,20% BEES4 BANESTES PN EJ 3,44 3,32 3,44 3,32 0,00% REDE3 REDE ENERGIA ON 3 3 3 3 0,00% BOAC34 BANK AMERICA DRN 80,96 80,96 80,96 80,96 -0,61% REDE4 REDE ENERGIA PN 2,8 2,79 2,9 2,85 0,00% BRSR6 BANRISUL PNB N1 13,2 13,15 13,65 13,29 1,14% RNEW3 RENOVA ON N2 2,81 2,76 2,81 2,76 -1,42% BALM4 BAUMER PN 8,97 8,97 8,97 8,97 -0,11% RNEW4 RENOVA PN N2 2,1 2,08 2,13 2,1 0,00% BBSD11 BB ETF SP DV CI 47,34 47,33 47,37 47,37 -0,27% RNEW11 RENOVA UNT N2 7 6,97 7,09 7,05 0,28% BBSE3 # BBSEGURIDADE ON NM 28,35 27,91 28,36 28,12 -1,84% RSID3 ROSSI RESID ON NM 7,37 7,36 7,5 7,47 1,63% BMKS3 BIC MONARK ON 315 315 315 315 1,61% RAIL3 # RUMO S.A. ON NM 8,66 8,54 8,7 8,7 0,57% BIOM3 BIOMM ON MA 9,8 9,79 9,8 9,8 0,00% SBSP3 # SABESP ON NM 31,66 31,45 32,3 31,87 0,66% BSEV3 BIOSEV ON NM 5,05 5,04 5,09 5,04 -0,19% SAPR3 SANEPAR ON EJ N2 9,45 9,2 9,45 9,2 2,33% BVMF3 # BMFBOVESPA ON NM 19,75 19,57 19,88 19,86 0,55% SAPR4 SANEPAR PN EJ N2 10,75 10,65 10,84 10,8 1,69% BOBR4 BOMBRIL PN 3,22 3,11 3,22 3,11 -1,26% SANB3 SANTANDER BR ON 14,95 14,81 15,15 14,81 0,40% BBRK3 BR BROKERS ON NM 1,17 1,15 1,17 1,16 0,00% SANB4 SANTANDER BR PN 10,2 10 10,25 10,01 -0,69% BRIN3 BR INSURANCE ON NM 17,09 16,44 17,2 16,75 -0,82% SANB11 # SANTANDER BR UNT 25,16 25,09 25,53 25,53 2,12% BRML3 # BR MALLS PAR ON NM 11,95 11,81 12,03 12,01 0,50% CTSA3 SANTANENSE ON 2 2 2 2 -6,54% BPHA3 BR PHARMA ON NM 4,91 4,82 5,03 4,98 2,68% CTSA4 SANTANENSE PN 2,38 2,38 2,38 2,38 -0,41% BRPR3 BR PROPERT ON NM 9,01 8,98 9,49 9,32 3,44% STBP3 SANTOS BRP ON NM 2,04 1,97 2,04 1,99 -2,45% BBDC3 # BRADESCO ON EJ N1 27,5 27,45 28,07 27,7 0,91% SCAR3 SAO CARLOS ON NM 30,37 30 30,37 30,02 0,06% BBDC4 # BRADESCO PN EJ N1 28,12 27,91 28,35 28,2 0,78% SMTO3 SAO MARTINHO ON NM 17,39 16,71 17,39 17,16 -0,23% BRAP3 BRADESPAR ON N1 18,2 18,2 18,44 18,36 0,87% SLED4 SARAIVA LIVR PN N2 4,77 4,76 4,87 4,76 -0,41% BRAP4 # BRADESPAR PN N1 20,67 20,6 21,15 21,09 2,37% SHUL4 SCHULZ PN 6,04 5,91 6,04 5,95 1,53% BBAS3 # BRASIL ON NM 26,96 26,8 27,28 27,17 1,38% SNSL3 SENIOR SOL ON MA 16,94 16,9 17,79 17,79 3,43% AGRO3 BRASILAGRO ON NM 12,22 12,18 12,39 12,18 -0,16% SEER3 SER EDUCA ON NM 24,51 24,51 25,5 25,08 2,36% BRFS3 # BRF SA ON NM 39,5 39,01 39,79 39,37 0,43% CSNA3 # SID NACIONAL ON 7,3 7,2 7,35 7,29 1,53% BBTG11 BTG PACTUAL UNT 14,87 14,74 15,16 15,11 0,73% SSBR3 SIERRABRASIL ON NM 19,24 19 19,43 19 -1,24% BBTG12 BTG PACTUAL UNT 0,54 0,53 0,55 0,54 0,00% SLCE3 SLC AGRICOLA ON NM 21,09 20,9 21,24 21,2 0,47% XBOV11 CAIXAETFXBOV CI 62,85 62,85 62,85 62,85 0,56% SMLE3 # SMILES ON EJ NM 60,41 60,37 61,02 61 1,21% CCRO3 # CCR SA ON NM 16,84 16,72 17,08 16,88 -0,11% SEDU3 SOMOS EDUCA ON NM 14,1 14 14,39 14,15 0,35% CCXC3 CCX CARVAO ON NM 1,07 1,07 1,13 1,12 5,66% SGPS3 SPRINGS ON NM 9,31 9,31 9,59 9,56 3,57% CEDO3 CEDRO ON N1 4,9 4,9 4,9 4,9 0,00% SBUB34 STARBUCKS DRN 194,43 194,43 194,43 194,43 0,17% CLSC4 CELESC PN N2 18 17,84 18,07 18,07 0,38% SULA3 SUL AMERICA ON N2 6,02 6 6,02 6 -0,49% RANI3 CELUL IRANI ON 2,58 2,52 2,58 2,52 -0,78% SULA4 SUL AMERICA PN N2 5,99 5,99 5,99 5,99 3,27% RANI4 CELUL IRANI PN 2,72 2,72 2,72 2,72 0,74% SULA11 SUL AMERICA UNT N2 17,78 17,64 18,1 18,1 2,25% CMIG3 CEMIG ON N1 8,25 8,24 8,37 8,3 0,85% SUZB5 # SUZANO PAPEL PNA N1 14,22 14,02 14,35 14,05 -1,47% CMIG4 # CEMIG PN N1 8,1 8,05 8,18 8,18 1,23% TAEE3 TAESA ON N2 7,5 7,49 7,5 7,49 -0,13% CESP3 CESP ON N1 13,2 13,2 13,2 13,2 0,00% TAEE4 TAESA PN N2 7,33 7,28 7,34 7,28 -0,41% CESP5 CESP PNA N1 18 17,01 18 17,06 -3,28% TAEE11 TAESA UNT N2 22,14 22,14 22,44 22,28 1,08% CESP6 CESP PNB N1 15,46 15,14 15,58 15,4 -0,51% TRPN3 TARPON INV ON NM 2,94 2,77 2,94 2,77 -2,80% HGTX3 CIA HERING ON NM 19,71 19,43 19,82 19,43 -1,62% TECN3 TECHNOS ON NM 4,06 4 4,07 4 0,50% CIEL3 # CIELO ON EJ NM 24,61 24,33 24,82 24,53 -0,28% TCSA3 TECNISA ON NM 2,06 2,05 2,14 2,08 1,46% CTGP34 CITIGROUP DRN 223,53 223,53 223,53 223,53 -0,67% TOYB3 TECTOY ON 3,7 3,7 3,7 3,7 -5,12% COCE5 COELCE PNA 46,3 46,21 47 47 1,51% TOYB4 TECTOY PN 3,8 3,8 4,05 4,05 -1,21% CMCS34 COMCAST DRN ED 127,86 127,85 129,51 129,51 -0,94% TGMA3 TEGMA ON NM 13,93 13,58 14,02 13,8 0,00% CGAS3 COMGAS ON 43,89 42 43,89 42,8 -1,15% TELB4 TELEBRAS PN 29,6 28,5 29,6 28,71 0,20% CGAS5 COMGAS PNA 46,23 45,7 46,56 46,11 -0,25% VIVT3 TELEF BRASIL ON EJ 36,32 35,68 36,32 36 -0,74% CTAX3 CONTAX ON NM 4,2 4,07 4,2 4,16 0,24% VIVT4 # TELEF BRASIL PN EJ 45,33 44,91 45,45 45,3 1,00% CSMG3 COPASA ON EJ NM 43 42,35 43,67 43,35 8,37% TEND3 TENDA ON NM 14,81 14,22 14,98 14,84 0,95% CPLE3 COPEL ON N1 19,08 19,05 19,29 19,09 0,47% TESA3 TERRA SANTA ON NM 17,36 16,95 17,36 17,04 0,76% CPLE6 # COPEL PNB N1 25 24,7 25,14 24,7 0,69% TIMP3 # TIM PART S/A ON NM 9,85 9,8 10,04 9,92 1,32% CSAN3 # COSAN ON NM 34,59 33,73 34,6 34,2 -1,09% SHOW3 TIME FOR FUN ON NM 6,23 6,12 6,36 6,12 -0,48% RLOG3 COSAN LOG ON NM 6,57 6,46 6,69 6,55 -0,30% TWXB34 TIME WARNER DRN 329,99 329,99 329,99 329,99 -2,39% CZLT33 COSAN LTD DR3 21,5 21,04 21,71 21,25 -0,65% TOTS3 TOTVS ON NM 30,25 30,02 30,7 30,02 -0,46% COWC34 COSTCO DRN 132,2 132,2 132,2 132,2 -0,18% TRPL4 TRAN PAULIST PN N1 64,56 63,61 65,09 64,35 -0,23% CTNM4 COTEMINAS PN 5,53 5,5 5,53 5,5 -1,43% RIGG34 TRANSOCEAN DRN 28,85 28,85 28,85 28,85 4,68% CPFE3 # CPFL ENERGIA ON NM 26,46 26,46 26,55 26,52 0,03% TPIS3 TRIUNFO PART ON NM 3,85 3,76 3,88 3,76 0,53% CPRE3 CPFL RENOVAV ON NM 13,25 12,75 13,25 12,79 -0,77% TUPY3 TUPY ON NM 15,96 15,5 15,96 15,6 -1,88% CRDE3 CR2 ON NM 1,28 1,27 1,28 1,27 -2,30% UGPA3 # ULTRAPAR ON NM 77,99 77,3 78,46 77,57 0,06% CREM3 CREMER ON 8,9 8,9 9,5 9,5 6,74% UCAS3 UNICASA ON NM 1,76 1,72 1,77 1,72 -1,71% CRPG5 CRISTAL PNA 13,8 13,27 13,8 13,37 -2,40% UNIP3 UNIPAR ON 10,14 10,14 10,14 10,14 -0,97% CRPG6 CRISTAL PNB 13,49 13,49 13,49 13,49 0,67% UNIP5 UNIPAR PNA 10,55 10,54 10,8 10,54 -6,72% CARD3 CSU CARDSYST ON NM 8,98 8,93 9,05 9 0,22% UNIP6 UNIPAR PNB 9,82 9,66 9,84 9,76 -2,20% CVCB3 CVC BRASIL ON NM 32,37 32,14 32,79 32,75 1,11% USIM3 USIMINAS ON N1 8,83 8,83 9 9 1,92% CCPR3 CYRE COM-CCP ON NM 10 10 10 10 0,00% USIM5 # USIMINAS PNA N1 4,64 4,62 4,77 4,7 2,17% CYRE3 # CYRELA REALT ON NM 10,96 10,81 11,22 10,89 -0,63% USIM6 USIMINAS PNB N1 4,5 4,5 4,5 4,5 6,88% DASA3 DASA ON 26 26 26 26 0,00% VALE3 # VALE ON N1 29,26 29,1 29,71 29,65 2,24% DIRR3 DIRECIONAL ON NM 5,18 5,1 5,28 5,21 1,16% VALE5 # VALE PNA N1 27,17 27,14 27,55 27,41 1,85% DAGB33 DUFRY AG DR3 553,98 542,11 553,99 546 -0,90% VLID3 VALID ON NM 14,91 14,88 15,35 15,2 2,63% DTEX3 DURATEX ON NM 8,17 8,1 8,25 8,13 -0,48% VVAR3 VIAVAREJO ON N2 4,1 4,07 4,15 4,13 2,73% ECOR3 # ECORODOVIAS ON NM 10,34 10,2 10,4 10,26 -0,86% VVAR4 VIAVAREJO PN N2 3,33 3,29 3,34 3,34 0,00% ELET3 # ELETROBRAS ON N1 12,46 12,21 12,7 12,6 1,20% VVAR11 VIAVAREJO UNT N2 10,79 10,72 10,88 10,8 -0,73% ELET6 # ELETROBRAS PNB N1 16,54 16,19 16,67 16,45 0,24% VISA34 VISA INC DRN 307,75 307,75 307,75 307,75 -2,69% ELPL3 ELETROPAULO ON N2 13 13 13 13 0,00% VULC3 VULCABRAS ON 5,4 5,4 5,8 5,64 4,44% ELPL4 ELETROPAULO PN N2 12,67 12,66 12,84 12,84 1,50% DISB34 WALT DISNEY DRN 353,79 353,79 353,79 353,79 0,57% EMAE4 EMAE PN 9,44 9,44 9,44 9,44 -0,31% WEGE3 # WEG ON EJ NM 17,77 17,77 18,24 17,95 1,75% EMBR3 # EMBRAER ON NM 15,13 15,09 15,28 15,2 0,46% WFCO34 WELLS FARGO DRN 182,47 182,47 182,47 182,47 -0,78% ENBR3 # ENERGIAS BR ON NM 14,16 14,07 14,34 14,21 0,14% WHRL4 WHIRLPOOL PN 3,41 3,41 3,42 3,42 0,29% ENGI3 ENERGISA ON N2 6,6 6,6 6,6 6,6 3,12% WIZS3 WIZ S.A. ON NM 18,26 18,25 18,96 18,9 2,71% ENGI4 ENERGISA PN N2 4,28 4,28 4,28 4,28 -0,46% WLMM4 WLM IND COM PN 3,3 3,3 3,4 3,4 1,49% ENGI11 ENERGISA UNT N2 23,88 23,5 23,88 23,8 -0,33% ENEV3 ENEVA ON NM 13,49 13,49 13,6 13,6 -0,07% EGIE3 # ENGIE BRASIL ON NM 34,16 33,95 34,39 34,32 1,17%
Movimento do Pregão
A Bolsa de Valores de São Paulo (Bovespa) fechou o pregão regular de ontem em alta de +0,60% ao marcar 63.279,58 pontos. Máxima de +0,7% (63.338), mínima estável (62.901), com volume financeiro de R$ 4,74 bilhões. As maiores altas foram QUALICORP ON, JBS ON, GERDAU MET PN, BRADESPAR PN e VALE ON. As maiores baixas foram P.ACUCAR-CBD PN, NATURA ON, BBSEGURIDADE ON, FIBRIA ON e SUZANO PAPEL PNA.
Pregão
JBSSG9 JBSS ON NM 0,03 0,03 0,03 0,03 0 MERCADO DE OPÇÕES JBSSG61 JBSS FM ON NM 0,5 0,5 0,76 0,66 10,00% JBSSG64 JBSS FM ON NM 0,57 0,57 0,57 0,57 26,66% Cotação unitária - Opções de Compra - Agosto - 2017 JBSSG66 JBSS FM ON NM 0,28 0,28 0,51 0,4 2,56% Código Empresa/Ação Abert. Min. Máx. Fech. Osc. JBSSG68 JBSS FM ON NM 0,31 0,31 0,31 0,31 24,00% JBSSG7 JBSS FM ON NM 0,18 0,18 0,31 0,2 5,26% IBOVH60 IBOVE IBO 4463 4463 4463 4463 21,77% KROTG14 KROT FM ON NM 0,94 0,9 0,99 0,9 0 IBOVH69 IBOVE IBO 220 220 220 220 -11,29% KROTG15 KROT FM ON NM 0,28 0,27 0,28 0,27 -6,89% IBOVH70 IBOVE IBO 148 143 149 143 19,16% KROTG44 KROT FM ON NM 0,58 0,56 0,6 0,56 0 IBOVH71 IBOVE IBO 88 88 89 89 -35,03% KROTG45 KROT FM ON NM 0,14 0,14 0,14 0,14 -26,31% IBOVH74 IBOVE IBO 33 6 34 7 -22,22% LAMEG16 LAMEE PN 0,05 0,05 0,05 0,05 -16,66% IBOVH61 IBOVE FM IBO 3673 3636 3691 3691 29,46% LAMEG84 LAMEE PN 0,09 0,09 0,09 0,09 /0,00% IBOVH62 IBOVE FM IBO 2961 2961 2961 2961 3,24% LRENG27 LREN /EJ ON NM 0,9 0,9 0,9 0,9 -2,17% IBOVH63 IBOVE FM IBO 2305 2305 2305 2305 9,76% LRENG25 LREN FM/EJ ON NM 2,15 1,84 2,15 1,84 -9,35% IBOVH64 IBOVE FM IBO 1721 1721 1727 1727 0,99% LRENG56 LREN FM/EJ ON NM 1,33 1,05 1,35 1,26 7,69% IBOVH65 IBOVE FM IBO 1240 1240 1245 1245 3,06% LRENG57 LREN FM/EJ ON NM 0,69 0,54 0,69 0,63 50,00% IBOVH66 IBOVE FM IBO 854 854 904 869 1,63% LRENG88 LRENE /EJ ON NM 2,27 2,27 2,27 2,27 -23,05% IBOVH67 IBOVE FM IBO 570 570 600 570 5,55% OIBRG28 OIBR ON N1 1,32 1,32 1,32 1,32 8,19% IBOVH68 IBOVE FM IBO 345 345 345 345 -7,75% OIBRG29 OIBR ON N1 1,22 1,22 1,22 1,22 8,92% OIBRG30 OIBR ON N1 1,12 1,12 1,12 1,12 8,73% Cotação unitária - Opções de Compra - Outubro - 2017 OIBRG31 OIBR ON N1 1,02 1,02 1,02 1,02 8,51% Código Empresa/Ação Abert. Min. Máx. Fech. Osc. OIBRG32 OIBR ON N1 0,92 0,92 0,92 0,92 31,42% OIBRG33 OIBR ON N1 0,82 0,82 0,82 0,82 18,84% IBOVJ69 IBOVE IBO 1057 1057 1057 1057 14,64% OIBRG34 OIBR ON N1 0,73 0,73 0,73 0,73 21,66% IBOVJ70 IBOVE IBO 825 825 825 825 3,64% OIBRG35 OIBR ON N1 0,63 0,63 0,63 0,63 23,52% IBOVJ71 IBOVE IBO 650 650 650 650 45,41% OIBRG38 OIBR ON N1 0,34 0,34 0,36 0,36 24,13% IBOVJ78 IBOVE IBO 80 75 80 75 OIBRG39 OIBR ON N1 0,27 0,27 0,27 0,27 35,00% 120,58% OIBRG40 OIBR ON N1 0,2 0,19 0,2 0,19 26,66% IBOVJ11 IBOVE FM IBO 5171 5171 5171 5171 18,92% OIBRG41 OIBR ON N1 0,12 0,12 0,15 0,14 40,00% IBOVJ18 IBOVE FM IBO 1380 1380 1441 1441 15,28% OIBRG42 OIBR ON N1 0,13 0,11 0,13 0,12 71,42% IBOVJ62 IBOVE FM IBO 4690 4690 4690 4690 25,73% OIBRG43 OIBR ON N1 0,05 0,05 0,06 0,06 50,00% IBOVJ64 IBOVE FM IBO 3242 3225 3242 3226 3,33% OIBRG44 OIBR ON N1 0,04 0,04 0,04 0,04 IBOVJ66 IBOVE FM IBO 2030 2030 2030 2030 0,99% 100,00% OIBRG45 OIBR ON N1 0,02 0,02 0,02 0,02 -33,33% Cotação unitária - Opções de Compra - Dezembro - 2017 PCARG64 PCAR FM PN N1 1,93 1,78 1,93 1,78 -30,73% Código Empresa/Ação Abert. Min. Máx. Fech. Osc. PCARG65 PCAR FM PN N1 1,4 1,4 1,44 1,41 -31,88% PCARG66 PCAR FM PN N1 1,02 1,02 1,02 1,02 -35,44% IBOVL13 IBOVE IBO 1028 1028 1050 1050 0,96% PCARG67 PCAR FM PN N1 1,1 0,7 1,1 0,7 -40,17% IBOVL15 IBOVE IBO 639 639 639 639 -59,55% PETRG11 PETR PN 1,42 1,33 1,48 1,38 -6,75% IBOVL83 IBOVE IBO 50 50 50 50 -93,67% PETRG12 PETR PN 2,73 2,49 2,73 2,64 2,32% IBOVL88 IBOVE IBO 10 10 10 10 -93,75% PETRG14 PETR PN 0,05 0,04 0,05 0,04 -20,00% IBOVL9 IBOVE IBO 25 25 25 25 -89,58% PETRG15 PETR PN 0,02 0,01 0,02 0,02 0 PETRG16 PETR PN 0,01 0,01 0,02 0,01 0 Cotação unitária - Opções de Compra - Julho - 2017 PETRG17 PETR PN 0,01 0,01 0,01 0,01 0 Código Empresa/Ação Abert. Min. Máx. Fech. Osc. PETRG18 PETR PN 0,01 0,01 0,01 0,01 0 PETRG36 PETR PN 0,19 0,15 0,2 0,16 -20,00% IBOVG62 IBOVE FM IBO 1591 1591 1601 1601 11,25% PETRG4 PETR PN 0,03 0,02 0,03 0,03 -25,00% IBOVG65 IBOVE FM IBO 200 200 200 200 -6,10% PETRG42 PETR PN 0,38 0,3 0,38 0,32 -13,51% PETRG43 PETR PN 2,34 2,08 2,44 2,37 -5,20% Cotação unitária - Opções de Venda - Julho - 2017 PETRG45 PETR PN 1,88 1,83 1,89 1,83 -8,50% Código Empresa/Ação Abert. Min. Máx. Fech. Osc. PETRG53 PETR PN 0,91 0,89 1,03 0,98 -6,66% PETRG55 PETR PN 0,01 0,01 0,01 0,01 0 IBOVS55 IBOVE IBO 25 25 25 25 -50,00% PETRG63 PETR PN 0,09 0,07 0,1 0,08 -11,11% IBOVS60 IBOVE FM IBO 90 90 90 90 -73,52% PETRG82 PETR PN 0,65 0,54 0,65 0,6 -6,25% IBOVS61 IBOVE FM IBO 179 170 187 170 -66,66% PETRG1 PETRE PN 0,73 0,71 0,82 0,74 -12,94% IBOVS63 IBOVE FM IBO 682 682 686 686 -15,82% PETRG13 PETRE PN 0,08 0,05 0,08 0,06 -25,00% PETRG44 PETRE PN 0,45 0,4 0,48 0,43 -12,24% Cotação unitária - Opções de Venda - Agosto - 2017 PETRG46 PETRE PN 0,14 0,1 0,14 0,11 -21,42% Código Empresa/Ação Abert. Min. Máx. Fech. Osc. PETRG64 PETRE PN 0,02 0,02 0,02 0,02 -33,33% PETRG71 PETRE PN 1,17 1,15 1,19 1,17 -8,59% IBOVT56 IBOVE IBO 180 180 180 180 -18,18% PETRG72 PETRE PN 0,25 0,21 0,25 0,22 -8,33% IBOVT64 IBOVE IBO 1780 1780 1780 1780 -11,00% PETRG74 PETRE PN 0,03 0,03 0,03 0,03 -25,00% IBOVT57 IBOVE FM IBO 260 260 260 260 -11,56% PETRG75 PETRE PN 0,02 0,02 0,02 0,02 0 IBOVT58 IBOVE FM IBO 380 380 408 392 -13,84% PETRG85 PETRE PN 0,01 0,01 0,01 0,01 0 IBOVT59 IBOVE FM IBO 486 486 486 486 -13,21% QUALG4 QUAL ON NM 1,1 0,97 1,1 0,97 79,62% IBOVT60 IBOVE FM IBO 667 586 667 586 -20,81% QUALG58 QUAL ON NM 2,11 2,11 2,11 2,11 /0,00% IBOVT61 IBOVE FM IBO 846 760 866 760 -20,83% QUALG1 QUAL FM ON NM 1,49 1,49 2,08 2,02 87,03% IBOVT62 IBOVE FM IBO 1087 1025 1115 1091 -25,27% QUALG3 QUAL FM ON NM 1,28 1,14 1,36 1,14 9,61% IBOVT63 IBOVE FM IBO 1453 1431 1500 1500 -6,60% QUALG33 QUAL FM ON NM 0,08 0,08 0,08 0,08 -60,00% QUALG5 QUAL FM ON NM 0,47 0,47 0,86 0,86 Cotação unitária - Opções de Venda - Outubro - 2017 145,71% Código Empresa/Ação Abert. Min. Máx. Fech. Osc. QUALG6 QUAL FM ON NM 0,15 0,15 0,33 0,33 -57,69% TIMPG10 TIMP FM ON NM 0,24 0,21 0,24 0,21 10,52% IBOVV48 IBOVE IBO 150 150 150 150 0 TIMPG40 TIMP FM ON NM 0,05 0,05 0,05 0,05 /0,00% IBOVV49 IBOVE IBO 159 159 159 159 /0,00% TIMPG96 TIMP FM ON NM 0,46 0,46 0,46 0,46 -11,53% IBOVV58 IBOVE FM IBO 910 910 910 910 -25,28% TIMPG98 TIMP FM ON NM 0,3 0,3 0,3 0,3 76,47% IBOVV59 IBOVE FM IBO 1053 1045 1099 1099 -9,39% UGPAG76 UGPA FM ON NM 2,5 2,5 2,5 2,5 70,06% UGPAG77 UGPA FM ON NM 1,81 1,58 1,81 1,58 17,91% Cotação unitária - Opções de Venda - Dezembro - 2017 UGPAG78 UGPA FM ON NM 1,14 1,14 1,2 1,2 46,34% Código Empresa/Ação Abert. Min. Máx. Fech. Osc. UGPAG79 UGPA FM ON NM 0,72 0,72 0,72 0,72 53,19% UGPAG18 UGPAE ON NM 0,9 0,82 0,9 0,82 22,38% IBOVX1 IBOVE IBO 355 355 355 355 -37,71% USIMG38 USIM PNA N1 0,95 0,94 0,95 0,94 27,02% IBOVX28 IBOVE IBO 210 210 210 210 -34,37% USIMG39 USIM PNA N1 0,8 0,8 0,85 0,85 IBOVX49 IBOVE IBO 240 240 240 240 21,21% 142,85% IBOVX38 IBOVE FM IBO 1330 1330 1330 1330 -2,20% USIMG40 USIM PNA N1 0,69 0,69 0,7 0,7 11,11% IBOVX59 IBOVE FM IBO 1480 1480 1480 1480 -18,27% USIMG41 USIM PNA N1 0,54 0,54 0,6 0,6 11,11% USIMG42 USIM PNA N1 0,42 0,42 0,5 0,5 21,95% Cotação unitária - Opções de Venda - Junho - 2018 USIMG5 USIM PNA N1 0,05 0,04 0,05 0,04 -20,00% Código Empresa/Ação Abert. Min. Máx. Fech. Osc. USIMG44 USIM FM PNA N1 0,31 0,31 0,37 0,34 21,42% USIMG45 USIM FM PNA N1 0,25 0,25 0,28 0,28 /0,00% IBOVR30 IBOVE IBO 5950 5950 5950 5950 -7,40% USIMG46 USIM FM PNA N1 0,17 0,17 0,25 0,19 35,71% USIMG47 USIM FM PNA N1 0,14 0,14 0,17 0,14 16,66% Cotação unitária - Opções de Compra - Julho - 2017 USIMG48 USIM FM PNA N1 0,09 0,09 0,12 0,11 37,50% Código Empresa/Ação Abert. Min. Máx. Fech. Osc. VALEG1 VALE PNA N1 0,05 0,03 0,05 0,03 -40,00% VALEG10 VALE PNA N1 7,05 7,05 7,31 7,31 7,50% ABEVG50 ABEV /ED ON 0,01 0,01 0,02 0,01 -80,00% VALEG16 VALE PNA N1 12,3 12,25 12,3 12,25 3,81% ABEVG67 ABEV /ED ON 1,02 1,02 1,02 1,02 -12,06% VALEG25 VALE PNA N1 2,7 2,57 2,97 2,81 15,16% ABEVG19 ABEV FM/ED ON 0,36 0,24 0,36 0,24 -33,33% VALEG26 VALE PNA N1 1,75 1,73 2,1 1,95 21,87% ABEVG49 ABEV FM/ED ON 0,08 0,05 0,08 0,05 -54,54% VALEG28 VALE PNA N1 0,56 0,51 0,65 0,58 23,40% ABEVG59 ABEV FM/ED ON 0,02 0,02 0,02 0,02 0 VALEG29 VALE PNA N1 0,25 0,22 0,28 0,25 13,63% ABEVG98 ABEV FM/ED ON 0,72 0,57 0,72 0,57 -25,00% VALEG35 VALE PNA N1 0,01 0,01 0,01 0,01 0 ABEVG88 ABEVE /ED ON 0,48 0,42 0,48 0,42 -19,23% VALEG4 VALE PNA N1 0,01 0,01 0,01 0,01 0 BBASG28 BBAS ON NM 0,32 0,25 0,34 0,3 0 VALEG47 VALE PNA N1 1,08 1,01 1,27 1,1 17,02% BBASG29 BBAS ON NM 0,06 0,06 0,15 0,13 0 VALEG53 VALE PNA N1 4,12 4,12 4,4 4,25 9,53% BBASG30 BBAS ON NM 0,08 0,04 0,08 0,06 20,00% VALEG55 VALE PNA N1 2,18 2,16 2,5 2,35 15,76% BBASG31 BBAS ON NM 0,02 0,02 0,03 0,03 0 VALEG56 VALE PNA N1 1,44 1,39 1,63 1,53 20,47% BBASG32 BBAS ON NM 0,02 0,01 0,02 0,01 -50,00% VALEG57 VALE PNA N1 0,68 0,68 0,91 0,84 27,27% BBASG33 BBAS ON NM 0,01 0,01 0,01 0,01 -50,00% VALEG58 VALE PNA N1 0,4 0,35 0,43 0,4 33,33% BBASG60 BBAS ON NM 0,05 0,05 0,05 0,05 -37,50% VALEG59 VALE PNA N1 0,14 0,14 0,17 0,15 15,38% BBASG14 BBAS FM ON NM 0,7 0,61 0,79 0,75 15,38% VALEG60 VALE PNA N1 0,06 0,05 0,07 0,06 0 BBASG25 BBAS FM ON NM 2,13 2,13 2,35 2,35 14,07% VALEG61 VALE PNA N1 0,03 0,02 0,03 0,02 -50,00% BBASG57 BBAS FM ON NM 0,46 0,46 0,53 0,53 17,77% VALEG63 VALE PNA N1 3,73 3,73 3,91 3,78 10,52% BBASG58 BBAS FM ON NM 0,21 0,16 0,21 0,18 0 VALEG64 VALE PNA N1 3,16 3,16 3,42 3,31 12,20% BBASG95 BBAS FM ON NM 1,85 1,59 1,9 1,9 14,45% VALEG8 VALE PNA N1 0,01 0,01 0,01 0,01 0 BBASG12 BBASE ON NM 0,88 0,77 0,91 0,91 9,63% VALEG82 VALE PNA N1 4,84 4,84 4,84 4,84 10,50% BBASG48 BBASE ON NM 0,24 0,24 0,26 0,26 0 VALEG9 VALE PNA N1 0,01 0,01 0,01 0,01 0 BBASG67 BBASE ON NM 0,54 0,54 0,62 0,62 12,72% VALEG90 VALE PNA N1 0,1 0,08 0,11 0,09 0 BBASG68 BBASE ON NM 0,32 0,32 0,32 0,32 -23,80% VALEG92 VALE PNA N1 0,02 0,01 0,02 0,01 50,00% BBASG76 BBASE ON NM 1,59 1,59 1,59 1,59 32,50% VALEG93 VALE PNA N1 0,01 0,01 0,02 0,01 0 BBASG86 BBASE ON NM 1,98 1,95 2,01 2,01 35,81% VALEG11 VALEE PNA N1 0,19 0,19 0,22 0,2 17,64% BBDCG12 BBDC /EJ PN N1 0,36 0,21 0,36 0,25 -3,84% VALEG12 VALEE PNA N1 0,44 0,44 0,53 0,44 22,22% BBDCG16 BBDC /EJ PN N1 1,39 1,22 1,39 1,22 -23,75% VALEG13 VALEE PNA N1 0,01 0,01 0,01 0,01 0 BBDCG2 BBDC /EJ PN N1 0,83 0,57 0,83 0,6 -1,63% VALEG14 VALEE PNA N1 0,02 0,01 0,02 0,01 0 BBDCG3 BBDC /EJ PN N1 0,1 0,1 0,1 0,1 66,66% VALEG15 VALEE PNA N1 0,01 0,01 0,01 0,01 0 BBDCG30 BBDC /EJ PN N1 3,85 3,85 3,85 3,85 5,47% VALEG18 VALEE PNA N1 0,03 0,01 0,03 0,01 66,66% BBDCG59 BBDC /EJ PN N1 2,35 2,25 2,35 2,3 6,97% VALEG19 VALEE PNA N1 0,87 0,87 1,07 0,98 24,05% BBDCG1 BBDC FM/EJ PN N1 0,46 0,33 0,53 0,35 -16,66% VALEG2 VALEE PNA N1 0,08 0,07 0,08 0,07 -12,50% BBDCG14 BBDC FM/EJ PN N1 1 0,81 1,05 0,9 2,27% VALEG21 VALEE PNA N1 7,97 7,97 7,97 7,97 9,02% BBDCG33 BBDC FM/EJ PN N1 0,14 0,09 0,17 0,09 0 VALEG24 VALEE PNA N1 0,01 0,01 0,01 0,01 0 BBDCG49 BBDC FM/EJ PN N1 1,69 1,39 1,74 1,51 -1,94% VALEG3 VALEE PNA N1 0,13 0,12 0,13 0,12 9,09% BBDCG15 BBDCE /EJ PN N1 0,69 0,47 0,69 0,51 2,00% VALEG54 VALEE PNA N1 2,66 2,66 2,7 2,7 20,53% BBDCG32 BBDCE /EJ PN N1 1,32 1,29 1,32 1,29 38,70% VALEG68 VALEE PNA N1 0,29 0,29 0,35 0,29 11,53% BBDCG62 BBDCE /EJ PN N1 0,3 0,18 0,3 0,18 -10,00% VALEG77 VALEE PNA N1 1,26 1,23 1,44 1,32 20,00% BBDCG95 BBDCE /EJ PN N1 0,85 0,72 0,85 0,75 7,14% VALEG78 VALEE PNA N1 0,65 0,62 0,76 0,7 25,00% BBSEG28 BBSE ON NM 0,56 0,42 0,56 0,43 -24,56% VALEG85 VALEE PNA N1 3,02 3 3,14 3 11,11% BBSEG57 BBSE FM ON NM 0,87 0,74 0,87 0,74 -35,65% VALEG86 VALEE PNA N1 8,97 8,97 8,97 8,97 2,51% BBSEG59 BBSE FM ON NM 0,12 0,11 0,12 0,11 -31,25% VALEG88 VALEE PNA N1 8,47 8,47 8,47 8,47 8,45% BOVAG65 BOVA CI 0,05 0,05 0,06 0,06 -40,00% VIVTG46 VIVT FM/EJ PN 0,96 0,96 1,09 1,09 17,20% BOVAG66 BOVA CI 0,05 0,05 0,05 0,05 -84,84% VIVTG47 VIVT FM/EJ PN 0,49 0,49 0,49 0,49 6,52% BOVAG72 BOVA CI 0,01 0,01 0,01 0,01 0 BOVAG59 BOVA FM CI 2,69 2,45 2,69 2,45 -0,40% 2,60% - - 24.200 BOVAG60 BOVA FM CI 1,74 1,65 1,76 1,65 1,22% BBDCH89 BBDC FM/EJ PN N1 2,96 2,71 2,96 2,71 20,44% BOVAG61 BOVA FM CI 1,13 1,01 1,13 1,03 3,00% BBDCH42 BBDCE /EJ PN N1 1,2 1,2 1,2 1,2 27,65% BOVAG62 BOVA FM CI 0,57 0,57 0,62 0,62 14,81% BBDCH51 BBDCE /EJ PN N1 1,45 1,45 1,57 1,57 1,29% BOVAG63 BOVA FM CI 0,27 0,24 0,27 0,26 -18,75% BBDCH62 BBDCE /EJ PN N1 0,78 0,78 0,78 0,78 25,80% BRFSG33 BRFS ON NM 0,04 0,04 0,04 0,04 -42,85% BBDCH82 BBDCE /EJ PN N1 1,3 1,24 1,3 1,25 0,80% BRFSG40 BRFS ON NM 0,5 0,35 0,5 0,35 -23,91% BBSEH28 BBSE FM ON NM 1,3 1,24 1,3 1,24 -24,84% BRFSG63 BRFS ON NM 0,15 0,13 0,15 0,13 -71,11% BBSEH29 BBSE FM ON NM 0,91 0,81 0,91 0,81 -22,11% BRFSG68 BRFS ON NM 1,5 1,5 1,5 1,5 33,92% BBSEH30 BBSE FM ON NM 0,51 0,51 0,51 0,51 -21,53% BRFSG82 BRFS ON NM 0,26 0,19 0,36 0,19 -55,81% BBSEH31 BBSE FM ON NM 0,25 0,25 0,25 0,25 -35,89% BRFSG12 BRFS FM ON NM 0,16 0,16 0,16 0,16 -5,88% BOVAH59 BOVA FM CI 3,71 3,55 3,79 3,55 -1,38% BRFSG13 BRFS FM ON NM 1,9 1,9 1,9 1,9 48,43% BOVAH60 BOVA FM CI 2,98 2,83 2,98 2,83 12,30% BRFSG7 BRFS FM ON NM 0,8 0,8 0,9 0,9 47,54% BOVAH61 BOVA FM CI 2,2 2,2 2,32 2,32 38,09% BRFSG9 BRFS FM ON NM 0,64 0,5 0,64 0,5 -23,07% BOVAH62 BOVA FM CI 1,74 1,74 1,74 1,74 2,35% BRMLG14 BRML FM ON NM 0,28 0,27 0,28 0,27 35,00% BOVAH63 BOVA FM CI 1,2 1,15 1,3 1,15 -6,50% BVMFG19 BVMF FM ON NM 0,84 0,77 0,93 0,87 7,40% BRFSH92 BRFS ON NM 0,55 0,55 0,6 0,6 13,20% BVMFG20 BVMF FM ON NM 0,26 0,19 0,28 0,24 -7,69% BRFSH1 BRFS FM ON NM 1,47 1,39 1,47 1,39 -9,74% BVMFG21 BVMF FM ON NM 0,02 0,02 0,02 0,02 -33,33% BRFSH11 BRFS FM ON NM 1,01 1,01 1,01 1,01 -8,18% BVMFG49 BVMF FM ON NM 0,48 0,48 0,54 0,51 6,25% BRFSH12 BRFS FM ON NM 0,71 0,65 0,71 0,65 1,56% BVMFG50 BVMF FM ON NM 0,09 0,07 0,12 0,09 -10,00% BRFSH38 BRFS FM ON NM 1,9 1,9 1,9 1,9 10,46% BVMFG79 BVMFE ON NM 1,11 1,11 1,11 1,11 4,71% BRFSH58 BRFS FM ON NM 2,22 2,22 2,22 2,22 11,00% CCROG67 CCRO FM ON NM 0,32 0,32 0,32 0,32 -15,78% BRKMH37 BRKM FM PNA N1 0,52 0,52 0,52 0,52 /0,00% CIELG29 CIEL /EJ ON NM 0,64 0,46 0,64 0,49 -16,94% BRMLH14 BRML FM ON NM 0,65 0,65 0,65 0,65 0 CIELG31 CIEL /EJ ON NM 0,07 0,07 0,07 0,07 -30,00% BVMFH19 BVMF FM ON NM 1,32 1,32 1,34 1,34 9,83% CIELG58 CIEL /EJ ON NM 0,99 0,99 0,99 0,99 22,22% BVMFH20 BVMF FM ON NM 0,59 0,58 0,68 0,67 3,07% CIELG90 CIEL FM/EJ ON NM 0,17 0,11 0,17 0,11 0 BVMFH21 BVMF FM ON NM 0,3 0,27 0,31 0,31 6,89% CIELG60 CIELE /EJ ON NM 0,25 0,25 0,25 0,25 -26,47% BVMFH49 BVMF FM ON NM 0,94 0,94 0,94 0,94 6,81% CMIGG99 CMIG PN N1 0,01 0,01 0,01 0,01 -66,66% BVMFH10 BVMFE ON NM 0,54 0,54 0,54 0,54 3,84% CMIGG81 CMIG FM PN N1 0,38 0,34 0,4 0,4 8,10% BVMFH22 BVMFE ON NM 1,09 1,09 1,09 1,09 3,80% CMIGG83 CMIG FM PN N1 0,25 0,22 0,31 0,3 15,38% BVMFH79 BVMFE ON NM 0,72 0,72 0,72 0,72 71,42% CMIGG85 CMIG FM PN N1 0,2 0,14 0,2 0,18 0 BVMFH80 BVMFE ON NM 0,37 0,37 0,37 0,37 12,12% CMIGG87 CMIG FM PN N1 0,1 0,07 0,14 0,14 16,66% CCROH18 CCRO FM ON NM 0,25 0,25 0,25 0,25 -7,40% CMIGG89 CMIG FM PN N1 0,04 0,04 0,04 0,04 -63,63% CIELH26 CIEL FM/EJ ON NM 0,31 0,27 0,31 0,27 -10,00% CSANG35 CSAN FM ON NM 1,04 0,93 1,04 1,01 -29,86% CIELH52 CIEL FM/EJ ON NM 2,44 2,44 2,44 2,44 -2,78% CSANG36 CSAN FM ON NM 0,55 0,55 0,55 0,55 -40,21% CIELH53 CIEL FM/EJ ON NM 1,6 1,6 1,6 1,6 -6,43% CSANG37 CSAN FM ON NM 0,31 0,31 0,31 0,31 -48,33% CIELH55 CIEL FM/EJ ON NM 0,6 0,44 0,6 0,44 -15,38% CSNAG64 CSNA ON 0,85 0,85 0,85 0,85 0 CIELH16 CIELE /EJ ON NM 0,56 0,54 0,56 0,54 1,88% CSNAG68 CSNA FM ON 0,6 0,54 0,6 0,54 31,70% CMIGH82 CMIG FM PN N1 0,64 0,62 0,65 0,65 8,33% CSNAG7 CSNA FM ON 0,42 0,37 0,44 0,37 5,71% CMIGH84 CMIG FM PN N1 0,49 0,49 0,49 0,49 0 CSNAG72 CSNA FM ON 0,28 0,26 0,33 0,29 16,00% CMIGH86 CMIG FM PN N1 0,39 0,39 0,41 0,4 -9,09% CSNAG74 CSNA FM ON 0,21 0,17 0,21 0,17 6,25% CMIGH88 CMIG FM PN N1 0,29 0,29 0,34 0,31 6,89% CSNAG76 CSNA FM ON 0,12 0,1 0,15 0,1 0 CMIGH9 CMIG FM PN N1 0,25 0,25 0,27 0,27 3,84% CSNAG75 CSNAE ON 0,16 0,15 0,16 0,15 7,14% CSNAH78 CSNA ON 0,28 0,28 0,28 0,28 16,66% CYREG11 CYRE FM ON NM 0,45 0,44 0,45 0,44 18,91% CSNAH68 CSNA FM ON 0,76 0,76 0,76 0,76 33,33% CYREG12 CYRE FM ON NM 0,1 0,06 0,1 0,09 80,00% CSNAH7 CSNA FM ON 0,7 0,7 0,7 0,7 16,66% CYREG40 CYRE FM ON NM 0,68 0,68 0,84 0,84 42,37% CSNAH72 CSNA FM ON 0,58 0,58 0,58 0,58 38,09% CYREG41 CYRE FM ON NM 0,21 0,21 0,21 0,21 40,00% CSNAH74 CSNA FM ON 0,48 0,46 0,48 0,46 53,33% CYREG71 CYREE ON NM 0,21 0,21 0,21 0,21 /0,00% CSNAH76 CSNA FM ON 0,43 0,36 0,43 0,36 44,00% ESTCG15 ESTC FM ON NM 0,27 0,26 0,27 0,26 52,94% CYREH10 CYRE FM ON NM 1,06 1,06 1,08 1,08 9,09% ESTCG44 ESTC FM ON NM 0,42 0,42 0,42 0,42 35,48% CYREH40 CYRE FM ON NM 0,75 0,75 0,75 0,75 13,63% ESTCG45 ESTC FM ON NM 0,13 0,11 0,13 0,11 37,50% CYREH41 CYRE FM ON NM 0,5 0,5 0,5 0,5 13,63% ESTCG46 ESTC FM ON NM 0,06 0,05 0,06 0,05 25,00% ESTCH16 ESTC FM ON NM 0,36 0,36 0,36 0,36 -18,18% GGBRG92 GGBR PN N1 1,2 1,1 1,2 1,1 35,80% FIBRH7 FIBRE ON NM 0,69 0,69 0,69 0,69 -85,00% GGBRG10 GGBR FM PN N1 0,5 0,5 0,57 0,53 15,21% GGBRH10 GGBR FM PN N1 0,81 0,79 0,83 0,81 15,71% GGBRG11 GGBR FM PN N1 0,1 0,08 0,11 0,08 0 GGBRH11 GGBR FM PN N1 0,32 0,31 0,33 0,33 13,79% GGBRG40 GGBR FM PN N1 0,22 0,22 0,24 0,23 9,52% GGBRH40 GGBR FM PN N1 0,5 0,5 0,5 0,5 13,63% GGBRG41 GGBR FM PN N1 0,02 0,02 0,02 0,02 -33,33% GGBRH41 GGBR FM PN N1 0,2 0,2 0,2 0,2 25,00% GGBRG98 GGBR FM PN N1 0,76 0,63 0,76 0,7 27,27% ITSAH94 ITSA PN N1 0,15 0,15 0,15 0,15 0 GGBRG71 GGBRE PN N1 0,05 0,05 0,05 0,05 -37,50% ITSAH50 ITSAE PN N1 1,5 1,5 1,5 1,5 7,14% GGBRG73 GGBRE PN N1 0,1 0,1 0,1 0,1 0 ITSAH89 ITSAE PN N1 0,6 0,6 0,6 0,6 25,00% GOAUG49 GOAU PN N1 0,25 0,25 0,25 0,25 /0,00% ITUBH14 ITUB /ED PN N1 0,58 0,56 0,58 0,56 1,81% ITSAG35 ITSAE PN N1 0,22 0,22 0,22 0,22 0 ITUBH33 ITUB /ED PN N1 4,6 4,6 4,6 4,6 12,19% ITSAG51 ITSAE PN N1 0,65 0,65 0,65 0,65 58,53% ITUBH38 ITUB /ED PN N1 4 4 4 4 26,18% ITSAG90 ITSAE PN N1 0,12 0,11 0,12 0,11 -26,66% ITUBH41 ITUB /ED PN N1 0,44 0,41 0,44 0,41 -2,38% ITSAG99 ITSAE PN N1 0,04 0,04 0,05 0,05 -28,57% ITUBH78 ITUB /ED PN N1 0,87 0,87 0,87 0,87 11,53% ITUBG17 ITUB /ED PN N1 0,57 0,52 0,63 0,58 11,53% ITUBH90 ITUB /ED PN N1 0,67 0,67 0,7 0,7 2,94% ITUBG36 ITUB /ED PN N1 1,18 1,16 1,2 1,2 4,34% ITUBH35 ITUB FM/ED PN N1 2,67 2,54 2,7 2,62 4,38% ITUBG69 ITUB /ED PN N1 0,07 0,06 0,07 0,06 -14,28% ITUBH65 ITUB FM/ED PN N1 2,35 2,21 2,35 2,23 2,29% ITUBG82 ITUB /ED PN N1 0,02 0,02 0,02 0,02 ITUBH68 ITUB FM/ED PN N1 1,02 1 1,03 1,02 0 100,00% ITUBH77 ITUB FM/ED PN N1 1,42 1,42 1,49 1,47 2,79% ITUBG34 ITUB FM/ED PN N1 2,36 2,2 2,36 2,34 7,33% ITUBG37 ITUB FM/ED PN N1 0,87 0,76 0,93 0,81 12,50% ITUBG68 ITUB FM/ED PN N1 0,29 0,23 0,33 0,24 -4,00% Continua... ITUBG95 ITUB FM/ED PN N1 1,48 1,41 1,59 1,48 10,44% ITUBG13 ITUBE /ED PN N1 0,5 0,4 0,5 0,45 -2,17% ITUBG14 ITUBE /ED PN N1 0,17 0,15 0,17 0,15 -6,25% ITUBG31 ITUBE /ED PN N1 0,8 0,64 0,8 0,68 1,49% +1,06 +0,6 +0,56 ITUBG42 ITUBE /ED PN N1 2,15 2,15 2,15 2,15 3,36% +0,36 ITUBG45 ITUBE /ED PN N1 0,37 0,3 0,38 0,3 -9,09% ITUBG49 ITUBE /ED PN N1 2,1 1,7 2,1 1,7 8,28% ITUBG8 ITUBE /ED PN N1 3,36 3,36 3,43 3,43 30,41% -0,82 ITUBG81 ITUBE /ED PN N1 1,36 1,35 1,37 1,35 3,84% ITUBG93 ITUBE /ED PN N1 0,19 0,19 0,22 0,22 -8,33% JBSSG10 JBSS ON NM 0,02 0,02 0,03 0,02 0 JBSSG8 JBSS ON NM 0,07 0,06 0,08 0,07 40,00% 27/06/2017 28/06/2017 29/08/2017 30/06/2017 03/07/2017 JBSSG82 JBSS ON NM 0,07 0,07 0,07 0,07 -56,25%
BELO HORIZONTE, TERÇA-FEIRA, 4 DE JULHO DE 2017
FINANÇAS
15
Bovespa Pregão Continuação ITUBH23 ITUBE /ED ITUBH3 ITUBE /ED ITUBH31 ITUBE /ED ITUBH74 ITUBE /ED ITUBH83 ITUBE /ED JBSSH72 JBSS JBSSH78 JBSS JBSSH8 JBSS JBSSH86 JBSS JBSSH66 JBSS FM JBSSH7 JBSS FM KROTH15 KROT FM KROTH16 KROT FM KROTH44 KROT FM KROTH45 KROT FM KROTH4 KROTE KROTH55 KROTE LRENH26 LREN /EJ LRENH28 LREN FM/EJ LRENH55 LREN FM/EJ LRENH56 LREN FM/EJ LRENH58 LREN FM/EJ LRENH59 LREN FM/EJ OIBRH42 OIBR OIBRH44 OIBR OIBRH45 OIBR OIBRH46 OIBR OIBRH47 OIBR OIBRH48 OIBR OIBRH49 OIBR OIBRH5 OIBR OIBRH52 OIBR OIBRH6 OIBR PCARH64 PCAR FM PCARH65 PCAR FM PCARH66 PCAR FM PETRH11 PETR PETRH13 PETR PETRH14 PETR PETRH16 PETR PETRH18 PETR PETRH42 PETR PETRH43 PETR PETRH45 PETR PETRH56 PETR PETRH57 PETR PETRH65 PETR PETRH67 PETR PETRH70 PETR PETRH91 PETR PETRH95 PETR PETRH99 PETR PETRH37 PETRE PETRH46 PETRE PETRH54 PETRE PETRH64 PETRE PETRH68 PETRE PETRH72 PETRE PETRH74 PETRE PETRH75 PETRE PETRH76 PETRE PETRH77 PETRE PETRH92 PETRE QUALH11 QUAL FM QUALH7 QUAL FM QUALH9 QUAL FM TIMPH11 TIMP FM TIMPH40 TIMP FM TIMPH96 TIMP FM UGPAH76 UGPA FM UGPAH78 UGPA FM USIMH41 USIM USIMH42 USIM USIMH49 USIM USIMH52 USIM USIMH44 USIM FM USIMH45 USIM FM USIMH48 USIM FM VALEH1 VALE VALEH26 VALE VALEH27 VALE VALEH28 VALE VALEH30 VALE VALEH32 VALE VALEH33 VALE VALEH38 VALE VALEH4 VALE VALEH45 VALE VALEH59 VALE VALEH67 VALE VALEH7 VALE VALEH73 VALE VALEH79 VALE VALEH88 VALE VALEH2 VALEE VALEH29 VALEE VALEH3 VALEE VALEH34 VALEE VALEH36 VALEE VALEH5 VALEE
PN N1 PN N1 PN N1 PN N1 PN N1 ON NM ON NM ON NM ON NM ON NM ON NM ON NM ON NM ON NM ON NM ON NM ON NM ON NM ON NM ON NM ON NM ON NM ON NM ON N1 ON N1 ON N1 ON N1 ON N1 ON N1 ON N1 ON N1 ON N1 ON N1 PN N1 PN N1 PN N1 PN PN PN PN PN PN PN PN PN PN PN PN PN PN PN PN PN PN PN PN PN PN PN PN PN PN PN ON NM ON NM ON NM ON NM ON NM ON NM ON NM ON NM PNA N1 PNA N1 PNA N1 PNA N1 PNA N1 PNA N1 PNA N1 PNA N1 PNA N1 PNA N1 PNA N1 PNA N1 PNA N1 PNA N1 PNA N1 PNA N1 PNA N1 PNA N1 PNA N1 PNA N1 PNA N1 PNA N1 PNA N1 PNA N1 PNA N1 PNA N1 PNA N1 PNA N1 PNA N1
2,95 0,96 1,65 0,37 0,79 0,44 0,2 0,2 0,1 0,63 0,48 0,59 0,24 0,85 0,4 1,45 0,43 2 1,21 2,58 1,9 0,84 0,61 0,24 0,14 0,1 0,08 0,06 0,04 0,02 0,05 0,02 0,02 4,01 3,48 2,96 1,63 0,55 0,26 0,06 0,02 0,73 0,33 0,2 0,06 0,93 0,13 0,02 0,04 1,33 0,08 0,01 1,83 1,1 0,82 0,03 0,2 0,6 0,14 0,1 0,05 0,02 0,06 1,6 2,46 2,19 0,1 0,21 0,63 3,88 2,37 0,7 0,6 0,16 0,1 0,46 0,37 0,2 0,3 2,5 1,33 1,31 0,63 0,19 0,04 0,02 0,07 3 0,74 1,59 0,02 0,15 0,9 1,14 3,2 8,28 0,04 0,1 0,35 1,41
2,75 0,92 1,59 0,37 0,79 0,44 0,2 0,2 0,1 0,63 0,48 0,59 0,24 0,85 0,4 1,26 0,43 2 1,05 2,28 1,64 0,84 0,55 0,24 0,14 0,1 0,08 0,06 0,04 0,02 0,02 0,02 0,02 3,97 3,44 2,96 1,62 0,48 0,23 0,06 0,02 0,68 0,32 0,16 0,04 0,93 0,11 0,02 0,03 1,33 0,08 0,01 1,81 1,1 0,81 0,03 0,2 0,59 0,14 0,1 0,05 0,02 0,06 1,6 2,46 2,19 0,1 0,21 0,63 3,88 2,34 0,7 0,6 0,16 0,1 0,46 0,37 0,2 0,29 2,5 1,33 1,31 0,56 0,19 0,02 0,01 0,07 3 0,71 1,59 0,01 0,15 0,87 1,06 3,17 8,27 0,04 0,1 0,33 1,41
2,95 0,96 1,72 0,38 0,79 0,44 0,2 0,2 0,1 0,63 0,58 0,59 0,24 0,85 0,4 1,45 0,46 2 1,21 2,63 1,93 0,85 0,61 0,28 0,14 0,11 0,08 0,06 0,04 0,02 0,05 0,02 0,02 4,01 3,48 2,96 1,7 0,55 0,26 0,07 0,02 0,73 0,35 0,2 0,06 1,03 0,13 0,02 0,04 1,33 0,11 0,01 1,83 1,1 0,85 0,04 0,2 0,63 0,14 0,1 0,05 0,02 0,07 1,71 3,02 2,51 0,12 0,26 0,63 3,88 2,37 0,7 0,6 0,2 0,1 0,46 0,37 0,25 0,31 2,71 1,71 1,42 0,65 0,21 0,04 0,02 0,07 3,03 0,8 1,96 0,02 0,17 0,96 1,15 3,2 8,28 0,05 0,1 0,35 1,5
2,78 4,90% 0,92 -3,15% 1,63 3,82% 0,38 18,75% 0,79 0 0,44 91,30% 0,2 -4,76% 0,2 25,00% 0,1 /0,00% 0,63 -4,54% 0,58 31,81% 0,59 -9,23% 0,24 /0,00% 0,85 -5,55% 0,4 5,26% 1,26 -7,35% 0,46 70,37% 2 /0,00% 1,11 60,86% 2,32 -6,07% 1,65 26,92% 0,85 -20,56% 0,55 -9,83% 0,28 27,27% 0,14 27,27% 0,11 22,22% 0,08 14,28% 0,06 20,00% 0,04 33,33% 0,02 -33,33% 0,02 -33,33% 0,02 0 0,02 0 3,97 -7,02% 3,44 -3,09% 2,96 -5,43% 1,7 -3,95% 0,49 -9,25% 0,23 -14,81% 0,06 -14,28% 0,02 0 0,69 -8,00% 0,35 -7,89% 0,17 -10,52% 0,04 -42,85% 0,95 -9,52% 0,11 -15,38% 0,02 0 0,04 0 1,33 7,25% 0,11 10,00% 0,01 -50,00% 1,81 -2,68% 1,1 -0,90% 0,81 -2,40% 0,04 33,33% 0,2 -4,76% 0,59 -9,23% 0,14 -6,66% 0,1 -9,09% 0,05 25,00% 0,02 -33,33% 0,07 0 1,71 37,90% 3,02 -13,71% 2,49 34,59% 0,12 200,00% 0,24 41,17% 0,63 /0,00% 3,88 42,12% 2,34 -8,23% 0,7 18,64% 0,6 7,14% 0,2 122,22% 0,1 -52,38% 0,46 39,39% 0,37 15,62% 0,25 31,57% 0,29 16,00% 2,63 14,34% 1,61 7,33% 1,32 8,19% 0,61 17,30% 0,19 5,55% 0,02 -33,33% 0,01 -50,00% 0,07 40,00% 3,03 12,63% 0,71 9,23% 1,92 10,98% 0,01 0 0,16 60,00% 0,89 14,10% 1,08 9,09% 3,17 0,95% 8,27 49,27% 0,04 33,33% 0,1 66,66% 0,33 3,12% 1,5 11,94%
VALEH6 VALEE PNA N1 0,45 0,41 0,46 0,41 0 VALEH62 VALEE PNA N1 0,25 0,25 0,25 0,25 -7,40% VALEH63 VALEE PNA N1 0,17 0,16 0,17 0,16 23,07% VALEH70 VALEE PNA N1 0,5 0,5 0,56 0,51 8,51% VALEH77 VALEE PNA N1 0,01 0,01 0,01 0,01 -75,00% VALEH83 VALEE PNA N1 0,13 0,13 0,13 0,13 62,50% VALEH86 VALEE PNA N1 2,58 2,58 2,84 2,84 13,14% VALEH87 VALEE PNA N1 2,12 2,1 2,13 2,12 12,76% VALEH89 VALEE PNA N1 0,74 0,74 0,84 0,79 8,21% VALEH90 VALEE PNA N1 0,69 0,65 0,7 0,65 12,06% VIVTH28 VIVT /EJ PN 0,55 0,55 0,55 0,55 /0,00% VIVTH14 VIVT FM/EJ PN 2,04 2,03 2,04 2,03 5,18% VIVTH67 VIVT FM/EJ PN 0,72 0,72 0,81 0,81 -33,60% Cotação unitária - Opções de Compra - Dezembro - 2017 Código Empresa/Ação Abert. Min. Máx. Fech. Osc. BBASL75 BBASE ON NM 0,5 0,5 0,5 0,5 -10,71% BBSEL34 BBSE ON NM 1 1 1 1 -46,80% BRFSL39 BRFS ON NM 3,99 3,99 3,99 3,99 /0,00% BRFSL22 BRFSE ON NM 1,99 1,99 1,99 1,99 -20,40% GGBRL71 GGBRE PN N1 0,7 0,59 0,7 0,59 /0,00% ITUBL65 ITUB /ED PN N1 4,57 4,57 4,57 4,57 24,52% ITUBL40 ITUBE /ED PN N1 1,98 1,98 2,15 2,15 1,89% ITUBL51 ITUBE /ED PN N1 4,07 4,07 4,07 4,07 13,05% LIGTL28 LIGT ON NM 0,99 0,99 0,99 0,99 12,50% PETRL44 PETR PN 0,63 0,63 0,63 0,63 -20,25% PETRL10 PETRE PN 0,92 0,92 1,05 1,05 17,97% PETRL88 PETRE PN 0,2 0,2 0,2 0,2 -73,33% VALEL16 VALE PNA N1 1,57 1,57 1,57 1,57 44,03% VALEL12 VALEE PNA N1 1,51 1,51 1,51 1,51 7,09% VIVTL2 VIVTE /EJ PN 0,91 0,91 0,91 0,91 10,97% VIVTL70 VIVTE /EJ PN 6,94 6,94 6,94 6,94 2,81% Cotação unitária - Opções de Compra - Julho - 2018 Código Empresa/Ação Abert. Min. Máx. Fech. Osc. BBASG85 BBASE ON NM 1,83 1,79 1,84 1,79 4,67% LAMEG76 LAMEE PN 1,1 1,1 1,1 1,1 /0,00% PETRG26 PETR PN 1 1 1 1 61,29% PETRG24 PETRE PN 2,75 2,75 3,18 3,18 /0,00% VALEG32 VALEE PNA N1 3,75 3,75 4,16 4,16 29,59% Cotação unitária - Opções de Compra - Outubro - 2017 Código Empresa/Ação Abert. Min. Máx. Fech. Osc. CSNAJ68 CSNA ON 1,06 1,06 1,06 1,06 /0,00% CSNAJ7 CSNA ON 0,91 0,91 0,93 0,93 24,00% PETRJ16 PETR PN 0,22 0,22 0,3 0,25 -7,40% PETRJ43 PETR PN 0,65 0,65 0,65 0,65 -53,57% PETRJ2 PETRE PN 1 1 1 1 0 PETRJ72 PETRE PN 1,3 1,3 1,3 1,3 /0,00% UGPAJ31 UGPAE ON NM 1,51 1,51 1,51 1,51 11,85% VALEJ59 VALE PNA N1 1,43 1,43 1,43 1,43 53,76% Cotação unitária - Opções de Compra - Janeiro - 2018 Código Empresa/Ação Abert. Min. Máx. Fech. Osc. ITSAA88 ITSAE PN N1 1 1 1 1 /0,00% ITUBA37 ITUB PN N1 3,02 3,02 3,02 3,02 /0,00% ITUBA4 ITUB PN N1 2,18 2,18 2,18 2,18 /0,00% ITUBA7 ITUBE /ED PN N1 3,54 3,54 3,54 3,54 -10,60% PETRA25 PETR PN 0,3 0,3 0,3 0,3 0 PETRA48 PETR PN 0,2 0,2 0,2 0,2 -80,00% PETRA4 PETRE PN 0,76 0,76 0,76 0,76 -67,93% Cotação unitária - Opções de Compra - Novembro - 2017 Código Empresa/Ação Abert. Min. Máx. Fech. Osc. ITUBK36 ITUB PN N1 2,9 2,7 2,91 2,7 /0,00% PETRK46 PETRE PN 0,35 0,35 0,35 0,35 16,66% VALEK89 VALEE PNA N1 2,02 2,02 2,02 2,02 72,64% Cotação unitária - Opções de Compra - Agosto - 2018 Código Empresa/Ação Abert. Min. Máx. Fech. Osc. ITUBH69 ITUBE /ED PN N1 4,49 4,49 4,49 4,49 6,14% ITUBH81 ITUBE /ED PN N1 3,74 3,74 3,74 3,74 22,62% Cotação unitária - Opções de Compra - Maio - 2018 Código Empresa/Ação Abert. Min. Máx. Fech. Osc. PETRE14 PETRE PN 0,85 0,71 0,85 0,71 -5,33% Cotação unitária - Opções de Venda - Setembro - 2017 Código Empresa/Ação Abert. Min. Máx. Fech. Osc. ABEVU78 ABEVE /ED ON 0,34 0,34 0,34 0,34 0 BBASU26 BBASE ON NM 1,24 1,24 1,24 1,24 -7,46% BBDCU4 BBDCE /EJ PN N1 1,33 1,32 1,33 1,32 -2,94% BBDCU9 BBDCE /EJ PN N1 0,6 0,49 0,6 0,5 -27,53% BBSEU57 BBSEE ON NM 1,06 1,06 1,06 1,06 /0,00% BBSEU59 BBSEE ON NM 1,96 1,96 1,96 1,96 /0,00% BOVAU52 BOVAE CI 0,35 0,3 0,37 0,32 -8,57% GGBRU91 GGBRE PN N1 0,2 0,2 0,2 0,2 -33,33% ITUBU36 ITUBE /ED PN N1 1,09 1,01 1,09 1,01 -8,18% ITUBU78 ITUBE /ED PN N1 0,18 0,15 0,18 0,15 -16,66% PETRU52 PETRE PN 0,2 0,17 0,22 0,21 5,00% SBSPU27 SBSPE ON NM 0,3 0,3 0,3 0,3 -38,77% SBSPU30 SBSPE ON NM 1,15 1,15 1,16 1,16 /0,00% VALEU25 VALEE PNA N1 0,71 0,71 0,77 0,77 -14,44% VALEU27 VALEE PNA N1 1,38 1,38 1,38 1,38 -12,10% VALEU51 VALEE PNA N1 0,25 0,2 0,26 0,21 -16,00%
Cotação unitária - Opções de Venda - Julho - 2017 Código Empresa/Ação Abert. Min. Máx. Fech. Osc. ABEVS19 ABEVE FM/ED ON 0,23 0,23 0,24 0,24 4,34% ABEVS49 ABEVE FM/ED ON 0,58 0,57 0,58 0,57 23,91% BBASS11 BBASE ON NM 4,12 4,12 4,12 4,12 -19,05% BBASS14 BBASE ON NM 0,71 0,57 0,71 0,57 -56,81% BBASS25 BBASE ON NM 0,12 0,09 0,15 0,14 -30,00% BBASS28 BBASE ON NM 1 1 1,07 1,07 -28,66% BBASS48 BBASE ON NM 1,4 1,4 1,4 1,4 -30,00% BBASS57 BBASE ON NM 0,84 0,84 0,84 0,84 -24,32% BBASS58 BBASE ON NM 1,55 1,55 1,55 1,55 -27,90% BBASS59 BBASE ON NM 2,44 2,44 2,44 2,44 -34,05% BBASS67 BBASE ON NM 0,82 0,82 0,82 0,82 -49,38% BBASS73 BBASE ON NM 0,05 0,05 0,05 0,05 -72,22% BBASS74 BBASE ON NM 0,05 0,05 0,06 0,06 -64,70% BBASS86 BBASE ON NM 0,18 0,14 0,2 0,14 -53,33% BBASS12 BBASE FM ON NM 0,62 0,45 0,65 0,45 -32,83% BBASS68 BBASE FM ON NM 1,11 0,94 1,11 0,94 -26,56% BBASS75 BBASE FM ON NM 0,12 0,11 0,12 0,11 -35,29% BBASS76 BBASE FM ON NM 0,29 0,2 0,3 0,22 -31,25% BBDCS10 BBDCE /EJ PN N1 0,34 0,26 0,34 0,27 -32,50% BBDCS16 BBDCE /EJ PN N1 0,23 0,2 0,24 0,24 -31,42% BBDCS29 BBDCE /EJ PN N1 0,01 0,01 0,01 0,01 -90,00% BBDCS32 BBDCE /EJ PN N1 0,19 0,18 0,19 0,19 -34,48% BBDCS61 BBDCE /EJ PN N1 0,03 0,02 0,03 0,02 -50,00% BBDCS95 BBDCE /EJ PN N1 0,4 0,4 0,4 0,4 -57,89% BBDCS12 BBDCE FM/EJ PN N1 0,93 0,93 1,03 1,03 -51,18% BBDCS14 BBDCE FM/EJ PN N1 0,4 0,32 0,4 0,33 -35,29% BBSES30 BBSEE ON NM 2,2 2,2 2,2 2,2 37,50% BBSES57 BBSEE FM ON NM 0,42 0,42 0,42 0,42 55,55% BOVAS55 BOVAE CI 0,09 0,04 0,09 0,06 -25,00% BOVAS62 BOVAE CI 1,37 1,23 1,42 1,23 -44,09% BOVAS58 BOVAE FM CI 0,18 0,15 0,19 0,17 -26,08% BOVAS59 BOVAE FM CI 0,31 0,25 0,31 0,25 -30,55% BOVAS60 BOVAE FM CI 0,44 0,42 0,5 0,42 -41,66% BOVAS61 BOVAE FM CI 0,8 0,72 0,84 0,79 -14,13% BRFSS13 BRFSE FM ON NM 0,28 0,28 0,28 0,28 -34,88% BRFSS3 BRFSE FM ON NM 0,15 0,15 0,15 0,15 -94,44% BRFSS9 BRFSE FM ON NM 1,15 1,15 1,15 1,15 -21,23% BRMLS44 BRMLE FM ON NM 0,74 0,74 0,74 0,74 -24,48% BVMFS18 BVMFE ON NM 0,03 0,03 0,03 0,03 -40,00% BVMFS19 BVMFE ON NM 0,1 0,1 0,1 0,1 -28,57% BVMFS20 BVMFE FM ON NM 0,51 0,51 0,51 0,51 -8,92% BVMFS48 BVMFE FM ON NM 0,06 0,06 0,06 0,06 -33,33% BVMFS49 BVMFE FM ON NM 0,27 0,27 0,27 0,27 -10,00% BVMFS79 BVMFE FM ON NM 0,11 0,06 0,11 0,06 -45,45% CIELS29 CIELE /EJ ON NM 0,4 0,4 0,53 0,53 26,19% CIELS54 CIELE /EJ ON NM 0,02 0,02 0,02 0,02 -81,81% CIELS27 CIELE FM/EJ ON NM 0,1 0,1 0,1 0,1 -9,09% CIELS68 CIELE FM/EJ ON NM 0,16 0,16 0,16 0,16 -23,80% CIELS90 CIELE FM/EJ ON NM 1,19 1,19 1,19 1,19 10,18% CSANS37 CSANE ON NM 2,4 2,4 2,4 2,4 -45,08% CSANS33 CSANE FM ON NM 0,31 0,31 0,31 0,31 -53,03% CSANS34 CSANE FM ON NM 0,6 0,6 0,6 0,6 -72,22% CSANS35 CSANE FM ON NM 1,04 1,04 1,04 1,04 -65,44% CSANS36 CSANE FM ON NM 1,45 1,45 1,45 1,45 -66,04% CSNAS64 CSNAE ON 0,03 0,03 0,03 0,03 -57,14% CSNAS75 CSNAE ON 0,38 0,38 0,38 0,38 -62,00% CSNAS8 CSNAE ON 0,8 0,8 0,8 0,8 -11,11% CSNAS66 CSNAE FM ON 0,05 0,05 0,05 0,05 -61,53% CSNAS7 CSNAE FM ON 0,14 0,13 0,16 0,14 -17,64% CYRES10 CYREE FM ON NM 0,3 0,03 0,3 0,03 0 CYRES11 CYREE FM ON NM 0,18 0,18 0,18 0,18 -33,33% ESTCS15 ESTCE FM ON NM 0,66 0,66 0,74 0,74 -22,10% GGBRS58 GGBRE PN N1 0,01 0,01 0,01 0,01 /0,00% GGBRS60 GGBRE PN N1 0,22 0,22 0,22 0,22 -15,38% GGBRS86 GGBRE PN N1 0,02 0,02 0,02 0,02 -86,66% GGBRS92 GGBRE PN N1 0,04 0,04 0,04 0,04 33,33% GGBRS40 GGBRE FM PN N1 0,38 0,34 0,38 0,36 -18,18% ITSAS25 ITSAE PN N1 0,01 0,01 0,01 0,01 -80,00% ITSAS35 ITSAE PN N1 0,12 0,12 0,12 0,12 -42,85% ITSAS86 ITSAE PN N1 0,04 0,04 0,04 0,04 0 ITSAS90 ITSAE PN N1 0,19 0,19 0,19 0,19 -17,39% ITSAS93 ITSAE PN N1 0,06 0,05 0,06 0,05 -16,66% ITUBS2 ITUBE /ED PN N1 0,02 0,02 0,02 0,02 -97,50% ITUBS20 ITUBE /ED PN N1 0,09 0,09 0,09 0,09 -50,00% ITUBS35 ITUBE /ED PN N1 0,21 0,15 0,21 0,16 -20,00% ITUBS36 ITUBE /ED PN N1 0,35 0,3 0,39 0,33 -25,00% ITUBS37 ITUBE /ED PN N1 0,55 0,46 0,56 0,46 -26,98% ITUBS43 ITUBE /ED PN N1 0,01 0,01 0,01 0,01 -92,85% ITUBS45 ITUBE /ED PN N1 1,11 1,01 1,11 1,01 -42,28% ITUBS49 ITUBE /ED PN N1 0,17 0,17 0,17 0,17 -37,03% ITUBS62 ITUBE /ED PN N1 0,01 0,01 0,01 0,01 0 ITUBS75 ITUBE /ED PN N1 0,01 0,01 0,01 0,01 0 ITUBS77 ITUBE /ED PN N1 0,04 0,03 0,04 0,03 -25,00% ITUBS78 ITUBE /ED PN N1 0,12 0,12 0,12 0,12 0 ITUBS8 ITUBE /ED PN N1 0,05 0,05 0,05 0,05 -66,66% ITUBS89 ITUBE /ED PN N1 0,07 0,07 0,07 0,07 -22,22% ITUBS95 ITUBE /ED PN N1 0,23 0,23 0,23 0,23 -58,92% ITUBS24 ITUBE FM/ED PN N1 0,09 0,04 0,09 0,05 -28,57% ITUBS31 ITUBE FM/ED PN N1 0,62 0,61 0,62 0,61 -11,59% ITUBS34 ITUBE FM/ED PN N1 0,13 0,09 0,13 0,11 -15,38% ITUBS81 ITUBE FM/ED PN N1 0,27 0,25 0,29 0,29 -17,14% JBSSS7 JBSSE ON NM 0,48 0,37 0,48 0,37 -59,78% JBSSS64 JBSSE FM ON NM 0,17 0,17 0,17 0,17 -32,00% LAMES85 LAMEE PN 1,66 1,6 1,66 1,6 -5,88% LAMES14 LAMEE FM PN 0,53 0,53 0,67 0,63 -10,00% LAMES43 LAMEE FM PN 0,2 0,2 0,2 0,2 0 LRENS6 LRENE /EJ ON NM 0,06 0,06 0,06 0,06 -86,66% LRENS57 LRENE FM/EJ ON NM 0,69 0,69 0,69 0,69 -22,47% PCARS63 PCARE FM PN N1 1,27 1,27 1,27 1,27 -36,18% PCARS64 PCARE FM PN N1 1,2 1,2 1,7 1,67 10,59% PCARS65 PCARE FM PN N1 1,62 1,62 2,2 2,17 11,28% PCARS66 PCARE FM PN N1 2,11 2,11 2,81 2,81 -34,65%
PETRS1 PETRE PN 0,16 0,12 0,17 0,15 15,38% PETRS11 PETRE PN 0,03 0,03 0,05 0,04 0 PETRS12 PETRE PN 0,02 0,01 0,02 0,01 0 PETRS13 PETRE PN 1,45 1,45 1,49 1,49 -0,66% PETRS14 PETRE PN 1,68 1,64 1,7 1,64 5,80% PETRS15 PETRE PN 2,64 2,55 2,68 2,55 2,00% PETRS16 PETRE PN 3,67 3,54 3,67 3,55 0,85% PETRS30 PETRE PN 0,03 0,02 0,03 0,02 -33,33% PETRS36 PETRE PN 0,85 0,72 0,86 0,8 6,66% PETRS42 PETRE PN 0,45 0,39 0,5 0,47 11,90% PETRS43 PETRE PN 0,01 0,01 0,02 0,01 0 PETRS44 PETRE PN 0,35 0,27 0,36 0,32 0 PETRS45 PETRE PN 0,02 0,01 0,03 0,02 0 PETRS46 PETRE PN 1,03 0,93 1,06 0,98 8,88% PETRS53 PETRE PN 0,08 0,08 0,12 0,08 -11,11% PETRS63 PETRE PN 1,25 1,16 1,25 1,16 1,75% PETRS71 PETRE PN 0,06 0,05 0,07 0,06 0 PETRS72 PETRE PN 0,64 0,55 0,66 0,55 0 PETRS74 PETRE PN 1,95 1,95 1,95 1,95 -1,01% PETRS82 PETRE PN 0,19 0,18 0,25 0,22 4,76% PETRS85 PETRE PN 3,42 3,42 3,42 3,42 -2,84% QUALS5 QUALE FM ON NM 1,76 1,46 1,76 1,46 -31,13% SAPRS10 SAPRE /EJ PN N2 0,11 0,1 0,11 0,1 -9,09% TIMPS10 TIMPE FM ON NM 0,15 0,15 0,18 0,18 -43,75% UGPAS75 UGPAE FM ON NM 0,25 0,25 0,25 0,25 -75,00% USIMS40 USIME PNA N1 0,02 0,02 0,02 0,02 -33,33% USIMS42 USIME PNA N1 0,03 0,03 0,03 0,03 -66,66% USIMS45 USIME FM PNA N1 0,07 0,07 0,07 0,07 /0,00% USIMS46 USIME FM PNA N1 0,1 0,1 0,1 0,1 -44,44% USIMS47 USIME FM PNA N1 0,14 0,13 0,14 0,13 /0,00% VALES10 VALEE PNA N1 0,01 0,01 0,01 0,01 0 VALES12 VALEE PNA N1 1,25 0,9 1,25 0,99 -23,25% VALES14 VALEE PNA N1 5 5 5 5 -37,65% VALES19 VALEE PNA N1 0,58 0,45 0,62 0,49 -30,98% VALES25 VALEE PNA N1 0,11 0,08 0,12 0,1 -28,57% VALES26 VALEE PNA N1 0,2 0,17 0,25 0,17 -37,03% VALES28 VALEE PNA N1 0,93 0,76 1 0,78 -33,89% VALES29 VALEE PNA N1 1,6 1,42 1,6 1,43 -26,66% VALES47 VALEE PNA N1 0,5 0,37 0,51 0,4 -34,42% VALES51 VALEE PNA N1 0,02 0,01 0,02 0,01 0 VALES53 VALEE PNA N1 0,05 0,02 0,05 0,03 -40,00% VALES54 VALEE PNA N1 0,13 0,1 0,14 0,1 -37,50% VALES55 VALEE PNA N1 0,16 0,12 0,18 0,13 -38,09% VALES56 VALEE PNA N1 0,35 0,25 0,35 0,26 -38,09% VALES57 VALEE PNA N1 0,84 0,55 0,84 0,58 -30,95% VALES58 VALEE PNA N1 1,3 1,07 1,31 1,09 -25,85% VALES59 VALEE PNA N1 1,96 1,8 1,97 1,91 -9,90% VALES63 VALEE PNA N1 0,06 0,04 0,06 0,04 -42,85% VALES64 VALEE PNA N1 0,09 0,05 0,09 0,08 -33,33% VALES68 VALEE PNA N1 1,49 1,23 1,49 1,31 -25,98% VALES72 VALEE PNA N1 0,02 0,01 0,02 0,02 0 VALES77 VALEE PNA N1 0,4 0,32 0,41 0,32 -37,25% VALES78 VALEE PNA N1 0,82 0,64 0,83 0,7 -27,83% VALES80 VALEE PNA N1 0,01 0,01 0,01 0,01 0 VALES82 VALEE PNA N1 0,03 0,02 0,04 0,02 -50,00% VALES85 VALEE PNA N1 0,1 0,07 0,1 0,07 -41,66% VALES9 VALEE PNA N1 5,85 5,6 5,85 5,6 -4,27% VIVTS46 VIVTE FM/EJ PN 0,58 0,58 0,58 0,58 20,83% VIVTS47 VIVTE FM/EJ PN 1,11 1,11 1,11 1,11 52,05% Cotação unitária - Opções de Compra - Agosto - 2018 Código Empresa/Ação Abert. Min. Máx. Fech. Osc. ITUBH69 ITUBE /ED PN N1 4,49 4,49 4,49 4,49 6,14% ITUBH81 ITUBE /ED PN N1 3,74 3,74 3,74 3,74 22,62% Cotação unitária - Opções de Compra - Maio - 2018 Código Empresa/Ação Abert. Min. Máx. Fech. Osc. PETRE14 PETRE PN 0,85 0,71 0,85 0,71 -5,33% Cotação unitária - Opções de Venda - Setembro - 2017 Código Empresa/Ação Abert. Min. Máx. Fech. Osc. ABEVU78 ABEVE /ED ON 0,34 0,34 0,34 0,34 0 BBASU26 BBASE ON NM 1,24 1,24 1,24 1,24 -7,46% BBDCU4 BBDCE /EJ PN N1 1,33 1,32 1,33 1,32 -2,94% BBDCU9 BBDCE /EJ PN N1 0,6 0,49 0,6 0,5 -27,53% BBSEU57 BBSEE ON NM 1,06 1,06 1,06 1,06 /0,00% BBSEU59 BBSEE ON NM 1,96 1,96 1,96 1,96 /0,00% BOVAU52 BOVAE CI 0,35 0,3 0,37 0,32 -8,57% GGBRU91 GGBRE PN N1 0,2 0,2 0,2 0,2 -33,33% ITUBU36 ITUBE /ED PN N1 1,09 1,01 1,09 1,01 -8,18% ITUBU78 ITUBE /ED PN N1 0,18 0,15 0,18 0,15 -16,66% PETRU52 PETRE PN 0,2 0,17 0,22 0,21 5,00% SBSPU27 SBSPE ON NM 0,3 0,3 0,3 0,3 -38,77% SBSPU30 SBSPE ON NM 1,15 1,15 1,16 1,16 /0,00% VALEU25 VALEE PNA N1 0,71 0,71 0,77 0,77 -14,44% VALEU27 VALEE PNA N1 1,38 1,38 1,38 1,38 -12,10% VALEU51 VALEE PNA N1 0,25 0,2 0,26 0,21 -16,00% Cotação unitária - Opções de Venda - Julho - 2017 Código Empresa/Ação Abert. Min. Máx. Fech. Osc. ABEVS19 ABEVE FM/ED ON 0,23 0,23 0,24 0,24 4,34% ABEVS49 ABEVE FM/ED ON 0,58 0,57 0,58 0,57 23,91% BBASS11 BBASE ON NM 4,12 4,12 4,12 4,12 -19,05% BBASS14 BBASE ON NM 0,71 0,57 0,71 0,57 -56,81% BBASS25 BBASE ON NM 0,12 0,09 0,15 0,14 -30,00% BBASS28 BBASE ON NM 1 1 1,07 1,07 -28,66% BBASS48 BBASE ON NM 1,4 1,4 1,4 1,4 -30,00% BBASS57 BBASE ON NM 0,84 0,84 0,84 0,84 -24,32% BBASS58 BBASE ON NM 1,55 1,55 1,55 1,55 -27,90% BBASS59 BBASE ON NM 2,44 2,44 2,44 2,44 -34,05% BBASS67 BBASE ON NM 0,82 0,82 0,82 0,82 -49,38%
Indicadores Econômicos Inflação
Dólar
03/07/2017
30/06/2017 29/06/2017
Índices
Julho
TR/Poupança Agosto
Set.
Out.
Nov.
Dez.
Jan.
Fev.
Março
Abril
Maio
Junho No ano 12 meses
COMERCIAL
COMPRA
R$ 3,3048
R$ 3,3115
R$ 3,3040
IGP-M (FGV) 0,18% 0,15% 0,20% 0,16% 0,03% 0,54% 0,64% 0,08% 0,01% -1,10% -0,93% -0,67% -1,95% -0,78%
VENDA
R$ 3,3053
R$ 3,3120
R$ 3,3045
IPC-Fipe
PTAX (BC)
COMPRA
R$ 3,3009
R$ 3,3076
R$ 3,2946
IGP-DI (FGV) 0,39% 0,43% 0,03% 0,13% 0,05% 0,83% 0,43% 0,06% -0,38% -0,38% -0,51%
- -1,63% 1,07%
VENDA
R$ 3,3015
R$ 3,3082
R$ 3,2952
INPC-IBGE
0,64% 0,31% 0,08% 0,17% 0,07% 0,14% 0,42% 0,24% 0,32% 0,08% 0,36%
- 1,43% 3,35%
TURISMO
COMPRA
R$ 3,2400
R$ 3,2530
R$ 3,2330
IPCA-IBGE
0,52% 0,44% 0,08% 0,26% 0,18% 0,3% 0,38% 0,33% 0,25% 0,14% 0,31%
- 1,42% 3,60%
VENDA
R$ 3,4470
R$ 3,4670
R$ 3,4600
PARALELO
COMPRA
R$ 3,3800
R$ 3,4000
R$ 3,3900
ICV-DIEESE
0,21% 0,36% 0,03% 0,37% 0,28% 0,12% 1,04% 0,14% 0,01% -0,18% 0,37%
- 1,10% 2,95%
VENDA
R$ 3,4800
R$ 3,5000
R$ 3,4900
IPCA-IPEAD
0,10% 0,19% 0,22% 0,14% 0,16% 0,48% 0,64% 0,43% 0,09% -0,46% 0,49%
- 1,83% 4,01%
Fonte: AE
03/07 CDB Pré 30 dias
9,99% - a.a.
Capital de Giro
14,30% - a.a.
Hot Money
1,51% - a.m.
CDI
10,14% - a.a.
Over
10,15% - a.a.
Fonte: AE
Ouro 03/07/2017
Nova Iorque (onça-troy)
30/06/2017
29/06/2017
US$ 1.219,20
US$ 1.242,30
US$ 1.245,80
R$ 130,40
R$ 131,50
R$ 131,00
BM&F-SP (g) Fonte: AE
Taxas Selic Tributos Federais (%) Meta da Taxa a.a. (%) Agosto 1,22 14,25 Setembro 1,11 14,25 Outubro 1,05 14,00 Novembro 1,04 14,25 Dezembro 1,12 13,75 Janeiro 1,09 13,00 Fevereiro 0,87 12,25 Março 1,05 11,25 Abril 0,79 10,25 Maio 0,93
Reservas Internacionais 29/06 .......................................................................... US$ 378.323 milhões Fonte: BC
Imposto de Renda Alíquota
Parcela a
(%)
deduzir (R$)
Isento
Isento
7,5
142,80
De 2.826,66 até 3.751,05
15
354,80
De 3.751,06 até 4.664,68
22,5
636,13
Acima de 4.664,68
27,5
869,36
Base de Cálculo (R$)
Até 1.903,98 De 1.903,99 até 2.826,65
Deduções: a) R$ 189,59 por dependente (sem limite). b) Faixa adicional de R$ 1.903,98 para aposentados, pensionistas e transferidos para a reserva remunerada com mais de 65 anos. c) Contribuição previdenciária. d) Pensão alimentícia. Obs:
- 0,94% 3,08%
Salário/CUB/UPC/Ufemg/TJLP
Custo do dinheiro
0,35% 0,11% -0,14% 0,27% 0,15% 0,72% 0,32% 0,08% 0,14% 0,61% -0,05%
P ara calcular o valor a pagar, aplique a alíquota e, em seguida, a parcela a deduzir.
Fonte: Secretaria da Receita Federal - A partir de Abril do ano calendário 2015
Julho Agosto Set. Out. Nov. Dez. Jan. Fev. Março Abril Maio Junho Salário 880,00 880,00 880,00 880,00 880,00 880,00 937,00 937,00 937,00 937,00 937,00 937,00 CUB-MG* (%) 0,07 0,13 0,05 0,02 0,09 0,11 0,12 0,41 0,05 0,03 -0,03 UPC (R$) 23,16 23,16 23,16 23,29 23.29 23,29 23,40 23,40 23,40 23,48 23,48 23,48 UFEMG (R$) 3,0109 3,0109 3,0109 3,0109 3,0109 3,0109 3,2514 3,2514 3,2514 3,2514 3,2514 3,2514 TJLP (&a.a.) 7,50 7,50 7,50 7,50 7,50 7,50 7,50 7,50 7,50 7,00 7,00 7,00 *Fonte: Sinduscon-MG
Taxas de câmbio
Contribuição ao INSS
MOEDA BOLIVAR/VEN BOLIVIANO/BOLIVIA COLON/COSTA RICA COLON/EL SALVADOR COROA DINAMARQUESA COROA ISLND/ISLAN COROA NORUEGUESA COROA SUECA COROA TCHECA DINAR ARGELINO DINAR/KWAIT DINAR/BAHREIN DINAR/IRAQUE DINAR/JORDANIA DINAR SERVIO DIRHAM/EMIR.ARABE DOLAR AUSTRALIANO DOLAR/BAHAMAS DOLAR/BERMUDAS DOLAR CANADENSE DOLAR DA GUIANA DOLAR CAYMAN DOLAR CINGAPURA DOLAR HONG KONG DOLAR CARIBE ORIENTAL DOLAR DOS EUA FORINT/HUNGRIA FRANCO SUICO GUARANI/PARAGUAI IENE LIBRA/EGITO LIBRA ESTERLINA LIBRA/LIBANO LIBRA/SIRIA, REP NOVO DOLAR/TAIWAN LIRA TURCA NOVO SOL/PERU PESO ARGENTINO PESO CHILE PESO/COLOMBIA PESO/CUBA PESO/REP. DOMINIC PESO/FILIPINAS PESO/MEXICO PESO/URUGUAIO QUETZEL/GUATEMALA RANDE/AFRICA SUL RENMIMBI IUAN RENMINBI HONG KONG RIAL/CATAR RIAL/OMA RIAL/IEMEN RIAL/IRAN, REP RIAL/ARAB SAUDITA RINGGIT/MALASIA RUBLO/RUSSIA RUPIA/INDIA RUPIA/INDONESIA RUPIA/PAQUISTAO SHEKEL/ISRAEL WON COREIA SUL ZLOTY/POLONIA EURO Fonte: Banco Central
TABELA DE CONTRIBUIÇÕES DE JANEIRO DE 2017 Tabela de contribuição dos segurados empregados, inclusive o doméstico, e trabalhador avulso Salário de contribuição Alíquota (R$) (%) Até 1.659,38 8,00 De 1.659,39 a 2.765,66 9,00 De 2.765,67 até 5.531,31 11,00
CÓDIGO COMPRA VENDA 26 0,3301 0,331 30 0,4716 0,4785 40 0,005749 0,005884 45 0,378 0,3785 55 0,5045 0,5047 60 0,03221 0,03227 65 0,3944 0,3947 70 0,3893 0,3896 75 0,1435 0,1437 90 0,07179 0,07507 95 0,03042 0,03065 105 8,7441 8,7573 115 0,002826 0,002832 125 4,6531 4,6572 133 0,03113 0,0312 145 0,8986 0,8989 150 2,5242 2,5273 155 3,3009 3,3015 160 3,3009 3,3015 165 2,5386 2,5398 170 0,01564 0,0161 190 3,977 4,0262 195 2,3868 2,3884 205 0,4226 0,4227 215 1,2136 1,2273 220 3,3009 3,3015 345 0,01214 0,01216 425 3,4256 3,4276 450 0,0005929 0,0005951 470 0,02912 0,02914 535 0,1834 0,1844 540 4,2743 4,2761 560 0,002188 0,002195 575 0,006402 0,006411 640 0,1082 0,1083 642 0,9271 0,9278 660 1,0147 1,0157 706 0,1984 0,1988 715 0,004983 0,004984 720 0,001083 0,001085 725 3,3009 3,3015 730 0,06941 0,07018 735 0,0653 0,06533 741 0,1811 0,1812 745 0,116 0,1163 770 0,45 0,4501 785 0,2495 0,2496 795 0,4852 0,4856 796 0,4856 0,4857 800 0,9058 0,9075 805 8,5649 8,5798 810 0,01319 0,01321 815 0,0001015 0,0001015 820 0,8802 0,8804 828 0,7677 0,7684 830 0,05558 0,0556 860 0,0509 0,05092 865 0,0002469 0,000247 870 0,2098 0,2149 880 0,9408 0,942 930 0,002867 0,002873 975 0,8831 0,8837 978 3,7518 3,7528
CONTRIBUIÇÃO DOS SEGURADOS AUTÔNOMOS, EMPRESÁRIO E FACULTATIVO Salário base (R$) Alíquota % Contribuição (R$) Até 937,00 (valor. Mínimo) 11 103,07 De 937,00 até 5.531,31 20 187,40 até 1.106,26 COTAS DE SALÁRIO FAMÍLIA Remuneração Até R$ 859,88 Acima de R$ 859,89 a R$ 1.292,43
Valor unitário da quota R$ 44,09 R$ 31,07
Fonte: Ministério do Trabalho e da Previdência Social - Vigência: Janeiro/2017
FGTS Índices de rendimento Competência Março Abril
Crédito Maio Junho
3% 6% 0,2466 0,6393 0,3232 0,5635
Seguros
TBF
16/06
0,01306184 2,91541920
17/06
0,01306270 2,91561136
18/06
0,01306270 2,91561136
19/06
0,01306270 2,91561136
20/06
0,01306367 2,91582747
21/06
0,01306477 2,91607180
22/06
0,01306580 2,91630184
23/06
0,01306687 2,91654127
24/06
0,01306766 2,91671685
25/06
0,01306766 2,91671685
26/06
0,01306766 2,91671685
27/06
0,01306861 2,91692961
28/06
0,01306971 2,91717415
16/06 a 16/07 17/06 a 17/07 18/06 a 18/07 19/06 a 19/07 20/06 a 20/07 21/06 a 21/07 22/06 a 22/07 23/06 a 23/07 24/06 a 24/07 25/06 a 25/07 26/06 a 26/07 27/06 a 27/07 28/06 a 28/07 29/06 a 29/07 30/06 a 30/07 Fonte: AE
29/06
0,01307087 2,91743416
30/06
0,01307182 2,91764671
01/07
0,01307241 2,91777707
02/07
0,01307241 2,91777707
03/07
0,01307241 2,91777707
04/07 0,01307299 2,91790744 Fonte: Fenaseg
Aluguéis
0,6969 0,6772 0,7111 0,7601 0,7304 0,7406 0,7709 0,7219 0,6875 0,7220 0,7567 0,7285 0,7959 0,7357 0,7511
Fator de correção anual residencial e comercial IPCA (IBGE) Maio 1,0360 IGP-DI (FGV) Maio 1,0107 IGP-M (FGV) Maio 1,0157
26/05 a 26/06 27/05 a 27/06 28/05 a 28/06 29/05 a 29/06 30/05 a 30/06 31/05 a 01/07 01/06 a 01/07 02/06 a 02/07 03/06 a 03/07 04/06 a 04/07 05/06 a 05/07 06/06 a 06/07 07/06 a 07/06 08/06 a 08/07 09/06 a 09/07 10/06 a 10/07 11/06 a 11/07 12/06 a 12/07
0,0396 0,0551 0,0810 0,0910 0,0845 0,0862 0,0536 0,0168 0,0032 0,0275 0,0736 0,0799 0,0361 0,0834 0,0204 0,0000 0,0196 0,0422
0,5398 0,5554 0,5814 0,5539 0,5539 0,5539 0,5539 0,5169 0,5032 0,5276 0,5740 0,5803 0,5363 0,5838 0,5205 0,5000 0,5197 0,5424
13/06 a 13/07 14/06 a 14/07 15/06 a 15/07 16/06 a 16/07 17/06 a 17/07 18/06 a 18/07 19/06 a 19/07 20/06 a 20/07 21/06 a 21/07 22/06 a 22/07 23/06 a 23/07 24/06 a 24/07 25/06 a 25/07 26/06 a 26/07 27/06 a 27/07 28/06 a 28/07 29/06 a 29/07 30/06 a 30/07
0,0655 0,0699 0,0483 0,0367 0,0171 0,0508 0,0895 0,0600 0,0701 0,0903 0,0516 0,0273 0,0517 0,0861 0,0581 0,0853 0,0653 0,0806
0,5658 0,5702 0,5485 0,5369 0,5172 0,5511 0,5899 0,5603 0,5705 0,5908 0,5519 0,5274 0,5520 0,5865 0,5584 0,5857 0,5857 0,5276
Agenda Federal Dia 5 IRRF - Recolhimento do Imposto de Renda Retido na Fonte correspondente a fatos geradores ocorridos no período de 21 a 30.06.2017, incidente sobre rendimentos de (art. 70, I, letra “b”, da Lei nº 11.196/2005): a) juros sobre capital próprio e aplicações financeiras, inclusive os atribuídos a residentes ou domiciliados no exterior, e títulos de capitalização; b) prêmios, inclusive os distribuídos sob a forma de bens e serviços, obtidos em concursos e sorteios de qualquer espécie e lucros decorrentes desses prêmios; e c) multa ou qualquer vantagem por rescisão de contratos. Darf Comum (2 vias) IOF - Pagamento do IOF apurado no 3º decêndio de junho/2017: Operações de crédito - Pessoa Jurídica Cód. Darf 1150. Operações de crédito - Pessoa Física - Cód. Darf 7893. Operações de câmbio - Entrada de moeda - Cód. Darf 4290. Operações de câmbio - Saída de moeda - Cód. Darf 5220. Títulos ou Valores Mobiliários Cód. Darf 6854. Factoring - Cód. Darf 6895. Seguros - Cód. Darf 3467. Ouro, ativo financeiro - Cód. Darf 4028. Darf Comum Dia 6 Salário de Junho/2017 - Pagamento dos salários mensais. Nota: O prazo para pagamento dos salários mensais é até o 5º dia útil do mês subsequente ao vencido. Na contagem dos dias, incluir o sábado e excluir os domingos e os feriados, inclusive os municipais. Consultar o documento coletivo de trabalho da categoria profissional, que pode estabelecer prazo específico para pagamento de salários aos empregados. Recibo Dia 7 FGTS - Depósito, em conta bancária vinculada, dos valores relativos ao Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS) correspondentes à remuneração paga ou devida em junho/2017 aos trabalhadores. Não havendo expediente bancário, deve-se antecipar o depósito. GFIP/Sefip (aplicativo Conectividade Social - meio eletrônico) Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) - Envio, ao Ministério do Trabalho (MTb), da relação de admissões e desligamentos de empregados ocorridos em junho/2017. Nota: Para fins de seguro-desemprego, as informações no Caged relativas a admissões deverão ser prestadas na data de início das atividades do empregado, quando este estiver em percepção do seguro-desemprego ou
cujo requerimento esteja em tramitação, ou então, no prazo estipulado em notificação para comprovação do registro do empregado lavrada em ação fiscal por Auditor-Fiscal do Trabalho. Estas informações dispensarão o envio do Caged até o dia 7 do mês subsequente relativamente às admissões informadas (Portaria MTE nº 1.129/2014). Caged (meio eletrônico) Simples Doméstico - Recolhimento relativo aos fatos geradores ocorridos em junho/2017, da contribuição previdenciária a cargo do empregador doméstico e de seu empregado; recolhimento da contribuição social para financiamento do seguro contra acidentes do trabalho; recolhimento para o FGTS; depósito destinado ao pagamento da indenização compensatória da perda do emprego, sem justa causa ou por culpa do empregador, inclusive por culpa recíproca; e recolhimento do IRRF, se incidente. Não havendo expediente bancário, deve-se antecipar os recolhimentos. Documento de Arrecadação eSocial - DAE (2 vias) Salário de Junho/2017 – Domésticos - Pagamento dos salários mensais dos empregados domésticos (Lei Complementar nº 150/2015, art. 35). Nota: O empregador doméstico é obrigado a pagar a remuneração devida ao empregado doméstico, até o dia 7 do mês seguinte ao da competência. Caso o dia 7 seja declarado feriado, ou, em caso de pagamento via instituições financeiras, não haja expediente bancário neste dia, o pagamento deverá ser antecipado. Recibo Dia 10 Comprovante de Juros sobre o Capital Próprio – PJ - Fornecimento, à beneficiária pessoa jurídica, do Comprovante de Pagamento ou Crédito de Juros sobre o Capital Próprio no mês de junho/2017 (art. 2º, II, da Instrução Normativa SRF nº 41/1998). Formulário IPI - Pagamento do IPI apurado no mês de junho/2017 incidente sobre produtos classificados no código 2402.20.00 da Tipi (cigarros que contêm fumo) - Cód. Darf 1020. Darf Comum (2 vias) Previdência Social (INSS) GPS - Envio ao sindicato - Envio, ao sindicato representativo da categoria profissional mais numerosa entre os empregados, da cópia da Guia da Previdência Social (GPS) relativa à competência junho/2017. Havendo recolhimento de contribuições em mais de uma GPS, encaminhar cópias de todas as guias. Nota: Se a data-limite para a remessa for legalmente considerada feriado, a empresa deverá antecipar o envio da guia. GPS (cópia)
BELO HORIZONTE, TERÇA-FEIRA, 4 DE JULHO DE 2017
FÓRUM
16
FALÊNCIAS E CONCORDATAS PRIMEIRA VARA DE REGISTROS PÚBLICOS, FALÊNCIAS E CONCORDATAS. EXPEDIENTE DE 27/06/2017 03403 - Número TJMG: 002496056849-1 Numeração única: 0568491.35.1996.8.13.0024 Autor: Meg Empreendimentos e Participações Ltda; Réu: Arquel Engenharia e Comércio Ltda Vistos, etc.1. Trata-se da Falência de Arquel Engenharia e Participações Ltda. Às fl. 4140/4149 foram juntadas cópias da petição inicial e documentos da ação de usucapião ajuizada por Ricardo César de Barros e Sueli Cândida de Souza Barros, distribuída sob o nº 0024.11.327.710-7 e à f. 4150 informada a juntada de declaração de imposto de renda para atender a determinação do referido processo. Conforme petição de fl.4151/4152 o Síndico requereu a expedição de ofício ao Banco do Brasil para que seja apurada a existência de recursos disponíveis e vinculados às contas judiciais atreladas a presente falência. Às fl.4153/4155 o Síndico informou que as discussões acerca do imóvel composto pelo lote 34 da quadra 37 do bairro do Trevo devem ser dirimidas exclusivamente aos autos da ação de nº 0024.11.327.710-7 e não no processo falimentar. Informou ainda que a ação de usucapião nº 0024.06.252414-5 já transitou em julgado, requerendo a expedição de ofício ao cartório do 6º Ofício de Registro de, Registro de Imóveis da Capital para baixa na indisponibilidade de tal imóvel, já que não mais pertence à Massa Falida. José Gonçalves da Silva informa que o lote 35 da quadra 37 do bairro Trevo foi usucapido por meio de sentença datada de 20/10/2014 no processo de nº 277491261.2012.813.0024. Requer a expedição de ofício ao cartório do 6º Ofício de Registro de Imóveis da Capital para baixa na indisponibilidade do referido imóvel (fl.4164/4165). Pois bem. 2. Antes de determinar a expedição de ofício ao Banco do Brasil, registro que em 23/05/2017 foi publicada Decisão Monocrática nos autos da ADI 5353, prolatada pelo Min. Alexandre de Moraes, cujo dispositivo ora transcrevo: Ante o exposto, defiro parcialmente as medidas cautelares pleiteadas, ad referendum do plenário(art. 21, V, do RISTF), para: (a) determinar que o Banco do Brasil S/A reverta, imediatamente, a operação de
readequação escritural que provocou a situação de iliquidez no fundo de reserva do art.1º, §4º,da Lei 21.720/2015, aportando de volta a essa rubrica os valores relativos aos depósitos judiciais de particulares realizados entre 29/10/2015 (data da decisão monocrática) e 3/10/2016 (quando publicada a ata de julgamento da decisão do Plenário que referendou a cautelar do Min. Teori Zavascki), até o julgamento final desta ação; (b) esclarecer que, tendo em vista a breve vigência da Lei estadual 21.720/2015, de Minas Gerais, e as transferências realizadas em benefício do Poder Executivo local ainda em 2015, a suspensão do diploma não exonerou as instituições envolvidas do cumprimento das obrigações acessórias necessárias à preservação da liquidez do fundo de reserva e do sistema de depósitos judiciais; e (c) determinar que, em função das transferências de valores ocorridas no período de eficácia da Lei 21.720/2015, cabe ao Estado de Minas Gerais e às instituições financeiras custodiantes dos depósitos judiciais observar os deveres acessórios previstos na legislação impugnada, sob fiscalização do Tribunal de Justiça local, até o julgamento final desta ação. (...) 3. Assim, determino que a z. secretaria junte ao processo o extrato das contas judiciais indicadas à f. 4152 atreladas a esta falência e, após, seja dada vista ao Síndico, pelo prazo de 05(cinco) dias.4. Como destacado pelo Síndico, as discussões acerca do imóvel composto pelo lote 34 da quadra 37 do bairro do Trevo devem ser dirimidas exclusivamente aos autos da ação de nº 0024.11.327.710-7. Dê-se vista aos requerentes Ricardo César de Barros e Sueli Cândida de Souza Barros sobre manifestação do Síndico de fl. 4153/4155. 5. Tendo em vista que a ação de usucapião nº0024.06.252414-5 já transitou em julgado, expeça-se ofício ao cartório do 6º Ofício de Registro de Imóveis da Capital requisitando a baixa e cancelamento das restrições impostas por este Juízo, na matrícula 100.455, já que tal imóvel não mais pertence à Massa Falida. A diligência será de responsabilidade do proprietário do imóvel, indicado às fl.4110/4124, Sr.Gustavo Bruno de Oliveira Sanches. 6. Dê-se vista ao Síndico, sobre requerimento de fl.4164/4165. 7. Por fim, dê-se
ciência aos falidos, credores e demais interessados, em secretaria, sobre os demonstrativos de administração da Massa Falida apresentados pelo Síndico às fl.4131/4135. 8. Intimar. 03404 - Número TJMG: 002402846276-0 Numeração única: 8462760.98.2002.8.13.0024 Autor: O Classico Joias Ltda; Réu: O Classico Joias Ltda Vistos, etc.1. à secretaria para expedir ofício à 3ª Vara de Feitos Tributários do Estado de Minas Gerais informando da inclusão no quadro geral de credores do crédito correspondente ao mandado de penhora no rosto dos autos de fl.5172/5179.2. Cumpra-se. 03405 - Número TJMG: 002492927526-1 Numeração única: 9275261.03.1992.8.13.0024 Autor: Cojan Engenharia S/A; Réu: Cojan Engenharia S/A Vistos, etc.1-Considerando a manifestação do síndico de f. 19.320, tendo em vista que o imóvel de f.19.167 foi cancelado e de 19.169 não teve licitante, vista ao Ministério Público sobre o pedido de reavaliação. 2-Após,vista ao síndico para requerer o que for de direito no prazo de 10 dias. Manifestando, especialmente sobre os ofícios posteriormente juntados e que não foram objeto de análise. SEGUNDA VARA DE REGISTROS PÚBLICOS, FALÊNCIAS E CONCORDATAS. EXPEDIENTE DE 27/06/2017 03410 - Número TJMG: 002490720254-3 Numeração única: 7202543.13.1990.8.13.0024 Autor: Freitas Refrigeracao Ltda; Réu: Freitas Refrigeracao Ltda 1- Verifica-se, inicialmente, que a I. representante do Ministério Público equivocou-se quanto ao parecer de fl. 2753, uma vez que se trata do processo de falência, e não de um incidente. 2- Outrossim, considerando que todos os credores trabalhista e tributários já receberam o crédito, conforme se infere da manifestação do Síndico à fl. 2750, expeça-se alvará em favor da credora Whirpool S/A para levantamento do valor que lhe é devido. 3- Após, intime-se o Síndico para informar se ainda há possibilidade de ingresso de novos ativos, bem como para informar se já apresentou sua prestação de contas. 4- Em seguida, renove-se vista ao MP.
PRIMEIRA VARA DE REGISTROS PÚBLICOS, FALÊNCIAS E CONCORDATAS. EXPEDIENTE DE 28/06/2017 03537 - Número TJMG: 002496110760-4 Numeração única: 1107604.36.1996.8.13.0024 Autor: Banco Bmc S/A; Réu: Máxima Veículos Ltda Autos vista falido/credor/intere. Prazo de 0005 dia(s). Vistas aos falidos, credores, interessados, conforme despacho de fl.2543v. SEGUNDA VARA DE REGISTROS PÚBLICOS, FALÊNCIAS E CONCORDATAS. EXPEDIENTE DE 28/06/2017 03558 - Número TJMG: 002400051031-3 Numeração única: 0510313.54.2000.8.13.0024 Autor: Serprem S/A Servicos Projetos Construcoes e Empreendimentos; Réu: Serprem S/A Servicos Projetos Construcoes e Empreendimentos 1Considerando que os créditos dos credores Renan Kfuri Lopes e de José Alves dos Santos são privilegiados, e diante da inexistência de outros créditos preferenciais, expeçam-se os respectivos alvarás. 2- Após, dê-se vista ao MP. 03559 - Número TJMG: 002495103409-9 Numeração única: 1034099.46.1995.8.13.0024 Autor: Estrela Azzimut Ind e Com Ltda; Réu: Ar Ind e Com Ltda Autos vista síndica/Cecília E.. Prazo de 0005 dia(s). Conforme despacho. **averbado** 03560 - Número TJMG: 002496114848-3 Numeração única: 1148483.85.1996.8.13.0024 Autor: Arildo Jose Antonio; Réu: Otica Odair Ltda Expeça-se novo ofício ao Cartório do 4° Ofício de Registro de Imóveis dessa capital, para que cumpra a determinação de fl. 1765, independente de taxas e custas, uma vez que os bens arrematados na presente falência são livres de qualquer ônus, conforme preconiza o art. 141, II, da Lei n° 11.101/2005. **averbado** 03561 - 2151273.92.2014.8.13.0024 Autor: Perimetral Seguranca - Eireli; Réu: Impec Construcoes e Empreendimentos Ltda fica o requerente intimado, para informar se houve possibilidade de acordo, ou dar o devido prosseguimento ao feito.
EDITAIS DE CASAMENTO QUARTO SUBDISTRITO QUARTO SUBDISTRITO DE BELO HORIZONTE - AV. AMAZONAS, 4.666 - NOVA SUÍÇA - BELO HORIZONTE – MG - 31-3332-6847 Faz saber que pretendem casar-se: PERICLES RODRIGUES LEAO, divorciado, motorista, nascido em 23/02/1976 em Jequitinhonha, MG, residente a Rua Pastor Belmiro Amorim, 207, Nova Cintra, Belo Horizonte, filho de JERONIMO DIAS LEAO e SEBASTIANA RODRIGUES DA SILVA Com SINOELIA MORAES DA SILVA, solteira, do lar, nascida em 27/12/1980 em Itarantim, BA, residente a Rua Pastor Belmiro Amorim, 207, Nova Cintra, Belo Horizonte, filha de HERMES SILVA e MARIA EUNICE MORAES DA SILVA. JOÃO VICTOR ALVES LOPES, solteiro, contador, nascido em 23/06/1987 em Joao Monlevade, MG, residente a Rua Jose Machado, 87 302, Nova Suica, Belo Horizonte, filho de ALTAMIR MARTINS LOPES e ROSITANE PESSOA ALVES LOPES Com MARIANA LIMA MORAIS, solteira, corretora de seguros, nascida em 13/10/1986 em Belo Horizonte, MG, residente a Rua Jose Machado, 87 302, Nova Suica, Belo Horizonte, filha de EDUARDO PALHARES DE MORAIS e MARIA HELENA VALE DE LIMA.
JOANES CARLOS TEIXEIRA JUNIOR, solteiro, mecanico, nascido em 16/09/1988 em Sao Paulo, SP, residente a Rua Eduardo Frieiro, 25, Palmeiras, Belo Horizonte, filho de JOANES CARLOS TEIXEIRA e ELZA CRISTINA DE MATOS SOUZA TEIXEIRA Com MIRIAN PEREIRA DE OLIVEIRA, solteira, analista junior, nascida em 27/02/1989 em Belo Horizonte, MG, residente a Rua Eduardo Frieiro, 25, Palmeiras, Belo Horizonte, filha de ANTONIO EUSTAQUIO DE OLIVEIRA e MADALENA CANDIDA PEREIRA DE OLIVEIRA. RAFAEL MAGALHAES BENEMOND, solteiro, autonomo, nascido em 08/02/1984 em Belo Horizonte, MG, residente a Rua Alcantara, 399 202, Nova Granada, Belo Horizonte, filho de RICARDO BENEMOND e VERA JACQUELINE MAGALHAES BENEMOND Com THAMIRES ARAUJO FIGUEIRO, solteira, supervisora de operacao, nascida em 01/08/1991 em Aracuai, MG, residente a Rua Alcantara, 399 202, Nova Granada, Belo Horizonte, filha de ADALSON FERREIRA FIGUEIRO e SANDRA MARIA SILVA ARAUJO FIGUEIRO. ANILTON PEREIRA DOS SANTOS JUNIOR, solteiro, garcon, nascido em 20/03/1980 em Belo Horizonte, MG, residente a Rua Crisantemo, 391, Marajo, Belo Horizonte, filho de ANILTON PEREIRA DOS SANTOS e MARIA DALVA RODRIGUES DOS SANTOS Com VANIA QUARESMA DE SOUZA, sol-
teira, operadora de caixa, nascida em 07/05/1986 em Belo Horizonte, MG, residente a Rua Crisantemo, 391, Marajo, Belo Horizonte, filha de VALTER HENRIQUE DE SOUZA e ANA LUCIA QUARESMA. THIAGO DE MATOS DA SILVA, solteiro, motorista, nascido em 26/04/1984 em Belo Horizonte, MG, residente a Rua Cercadinho, 436 02, Salgado Filho, Belo Horizonte, filho de JOÃO RAIMUNDO DA SILVA e TEREZINHA PEREIRA DE MATOS SILVA Com LIDIANA DE ALMEIDA LOPES, solteira, tecnica de seguranca do trabalho, nascida em 28/03/1985 em Brasilia De Minas, MG, residente a Rua Cercadinho, 436 02, Salgado Filho, Belo Horizonte, filha de NADIR DE ALMEIDA LOPES e ANA NUNES DE ALMEIDA. DAVI NEVES MAGHALHAES, solteiro, cabeleireiro, nascido em 27/08/1996 em Belo Horizonte, MG, residente a Rua Godofredo Rangel, 83, Madre Gertrudes, Belo Horizonte, filho de CARLOS MAGALHAES e JAQUELINE NEVES MAGALHAES Com RENATA DE FATIMA LOPES, divorciada, vendedora, nascida em 28/01/1980 em Buenopolis, MG, residente a Rua Godofredo Rangel, 83, Madre Gertrudes, Belo Horizonte, filha de MILTON RODRIGUES LOPES e ALDAIR IZABEL LOPES. IGOR RIBEIRO CAMPOS, solteiro, servidor publico, nascido em 01/08/1986 em Belo Horizonte, MG, re-
sidente a Rua Santos, 33 701, Jardim America, Belo Horizonte, filho de ALIPIO NOGUEIRA CAMPOS e IZAURA DONIZETE RIBEIRO CAMPOS Com MARIA LAURA MENDONCA DIAMANTINO, divorciada, estudante, nascida em 23/08/1995 em Belo Horizonte, MG, residente a Rua Industrial Jose Costa, 567, Nova Granada, Belo Horizonte, filha de OSVAN MENDONCA DIAMANTINO JUNIOR e RIGEL PEREIRA MENDONCA. GUILHERME GOMES, solteiro, auxiliar de armazem, nascido em 24/06/1986 em Belo Horizonte, MG, residente a Rua Seringueira, 720, Nova Gameleira, Belo Horizonte, filho de ROSANGELA MARIA GOMES Com DANIELA DE SOUZA SIMIL, divorciada, recepicionista, nascida em 23/10/1988 em Belo Horizonte, MG, residente a Rua Seringueira, 720, Nova Gameleira, Belo Horizonte, filha de WILSON CAMARGOS SIMIL e MARCIA LUCIA DE SOUZA SIMIL. BRAULINO PEREIRA DA COSTA, divorciado, operador de empilhadeira, nascido em 10/08/1966 em Itanhem, BA, residente a Rua Tamburi, 168, Patrocinio, Belo Horizonte, filho de SANTOS PEREIRA DA COSTA e ANITA MARIA DE JESUS Com SILVANA LOPES ANTAO, divorciada, domestica, nascida em 20/05/1965 em Parque Industrial, Contagem, MG, residente a Rua Tamburi, 168, Patrocinio, Belo Horizonte, filha de MOACIR ANTAO e AUREA LOPES ANTAO.
“Trem da Vale” ganha visibilidade” FONTE: DC Turismo – Diário do Comércio – 03/07/2017
O conteúdo que chama sua atenção, chama a atenção de seus clientes também. DC TURISMO no Diário do Comércio, um conteúdo de alta relevância para a sua marca falar com o público certo.
DC TURISMO aborda os negócios gerados pela cadeia do turismo em
Minas, no Brasil e no mundo. São matérias exclusivas que tratam de turismo de negócios, turismo de aventura, ecoturismo, turismo rural, turismo religioso, entre outros assuntos que interessam a todos aqueles que precisam saber mais sobre o tema. Periodicidade: página semanal, aos sábados.
ANUNCIE: (31) 3469-2060 | comercial@diariodocomercio.com.br
FREDERICO MONTEIRO COSTA CARVALHO, solteiro, engenheiro civil, nascido em 31/05/1982 em Belo Horizonte, MG, residente a Rua Sao Lourenco, 209, Nova Suica, Belo Horizonte, filho de MARCOS LUZ DA COSTA CARVALHO e MARLENE MONTEIRO CARVALHO Com IARA CASTRO SILVA, solteira, estudante, nascida em 14/07/1986 em Belo Horizonte, MG, residente a Rua Sao Lourenco, 209, Nova Suica, Belo Horizonte, filha de ALFEU BELMIRO DA SILVA e MARIA DAS DORES DE CASTRO SILVA. ROBSON JOSÉ DA SILVA, viuvo, nutricionista, nascido em 18/03/1960 em Volta Redonda, RJ, residente a Rua Lindolfo De Azevedo, 1666 102, Jardim America, Belo Horizonte, filho de VITALINO JOSÉ DA SILVA e MARIA TEREZEINHA DOS SANTOS SILVA Com KENIA CUNHA LOPES, solteira, professora, nascida em 14/09/1974 em Montes Claros, MG, residente a Rua Lindolfo De Azevedo, 1666 102, Jardim America, Belo Horizonte, filha de ANTONIO DELPHINO LOPES e MARIA AUXILIADORA CUNHA LOPES. Apresentaram os documentos exigidos pelo Art. 1525 do Código Civil Brasileiro. Se alguém souber de algum impedimento, oponha-o na forma da lei. Belo Horizonte, 03/07/2017. Alexandrina De Albuquerque Rezende Oficial do Registro Civil. 12 editais.
BELO HORIZONTE, TERÇA-FEIRA, 4 DE JULHO DE 2017
17
LEGISLAÇÃO CRÉDITOS TRIBUTÁRIOS
SIMEI
Governador sanciona a Lei 22.549
MEIs já podem parcelar suas O objetivo da norma é criar condições para que o Estado reaveja cerca de R$ 1,5 bilhão dívidas com a Receita Federal RICARDO BARBOSA/ALMG
DA REDAÇÃO
A Lei 22.549, de 2017, que trata sobre o pagamento de dívidas do contribuinte com o Estado e do aumento de ICMS sobre gasolina e álcool, foi sancionada pelo governador Fernando Pimentel e publicada no Diário Oficial de Minas Gerais do último sábado , 1º de julho. O objetivo da norma é facilitar o pagamento de dívidas tributárias. Com esse propósito, ela institui o Plano de Regularização de Créditos Tributários e altera diversas leis como a 6.763, de 1975; 14.699, de 2003; 14.937, de 2003; 14.941, de 2003; 15.273, de 2004; 19.971, de 2011; 21.016, de 2013; e 21.735, de 2015. A norma teve origem no Projeto de Lei (PL) 3.397/16, do governador, aprovado, em 2º turno, pelo Plenário da Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG) no dia 1º de junho deste ano. O texto possibilita a melhoria das condições para o Estado reaver os créditos que possui com o contribuinte. A expectativa da Secretaria de Estado de Fazenda é de gerar uma receita de R$ 1,5 bilhão. Dação - Para quitar essas dívidas, o cidadão pode usar dinheiro ou outras formas de pagamento. Uma delas é por dação em pagamento, que ocorre quando o contribuinte oferece algo em troca (um bem, por exemplo), antes da fase de execução da dívida na Justiça. Outra maneira de pagar o débito é por adjudicação – transferência de bem do devedor já penhorado, em execução judicial, para o poder público. ICMS e IPVA - Durante a tramitação da matéria na ALMG, foi incorporado ao PL 3.397/16 o conteúdo do PL 4.136/17, também do governador, que incentiva
A Lei, que teve origem no PL 3.397, aprovado em junho pela ALMG, oferece melhores condições para o contribuinte quitar dívidas
o pagamento de dívidas relacionadas ao ICMS, ao IPVA e ao ITCD (relativo a doações e heranças), além de algumas taxas específicas. Assim, a lei também traz regras e percentuais de perdão das dívidas relacionadas a esses impostos e taxas. No caso do ICMS vencido até 31 de dezembro de 2016, a redução de multas e juros poderá chegar a 95%. A dívida também poderá ser parcelada em até 120 meses, com descontos progressivos que vão de 40% a 90%. O débito com IPVA vencido também até a mesma data terá todo o encargo perdoado para pagamento à vista ou 50% de desconto, se dividido em seis parcelas. Já a dívida de ITCD, se paga à vista, poderá ter redução de 15% no valor do imposto mais liberação total das multas e juros. Se dividida em 12 parcelas, os encargos são liberados. Em
24 parcelas, há um desconto de 50%. Na negociação do ITCD, serão considerados atrasos até 30 de abril de 2017. Descontos – O projeto também prevê descontos para quem paga os impostos em dia, desde que o contribuinte esteja em situação fiscal e tributária regularizada. A redução pode chegar a 2% do valor do tributo, no caso do ICMS, e a 3%, no pagamento do IPVA.
e de fiscalização de recursos minerários, todos elas vencidas até dezembro do ano passado. Fica permitido, ainda, que a dívida relativa ao ICMS vencida até 31 de dezembro de 2016, objeto de ação penal, possa ter benefício para quitação, desde que a sentença condenatória, se proferida, não tenha transitado em julgado. Já as dívidas de IPVA vencidas até a mesma data serão consolidadas por número de Renavam, sendo o benefício da lei “transferido” para novo dono, no caso de venda. Há previsão de benefícios também para diversas dívidas, como as relacionadas à prestação de serviço de internet banda larga, de TV por assinatura, de energia elétrica e de transporte rodoviário de passageiros.
Juros - Na hipótese de parcelamento do crédito tributário com as reduções previstas no projeto, com número de parcelas igual ou inferior a 60, serão cobrados juros correspondentes a 50% da taxa Selic. Também haverá a extinção de encargos para pagamento à vista de dívidas relacionadas às taxas florestal, de incêndio, de Medidas compensatórias – A licenciamento de veículos lei também traz medidas
compensatórias para essa renúncia de receita, em atendimento à Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF). Assim, serão elevadas as alíquotas de ICMS sobre a gasolina (de 29% para 31%); o álcool (de 14% para 16%); o solvente destinado à industrialização (18% para 31%) ou a outros fins (25% para 31%); e operações de importação de mercadorias ou bens integrantes de remessa postal ou de encomenda aérea internacional (18% para 25%).Outra compensação aprovada é a elevação de 3% para 4% da alíquota do IPVA de caminhonetes de cabine dupla ou estendida. Decretos – O Diário Oficial de sábado (1º/7) também trouxe a publicação de quatro decretos do governador relativos ao Plano de Regularização de Créditos Tributários, instituído pela Lei 22.549. Com informações da ALMG.
Brasília - Começou ontem o prazo para os microempreendedores individuais (MEIs) pedirem o parcelamento de dívidas com a Receita Federal. Os débitos apurados na forma do Sistema de Recolhimento em Valores Fixos Mensais dos Tributos abrangidos pelo Simples Nacional (Simei) até a competência do mês de maio de 2016 poderão ser pagos em até 120 prestações. O pedido de parcelamento deverá ser apresentado até 2 de outubro deste ano, das 8h às 20h, horário de Brasília, exclusivamente por meio do site da Receita Federal , do portal e-CAC ou do portal do Simples Nacional. Para o parcelamento, não é necessária apresentação de garantia. O valor mínimo das parcelas é R$ 50. É a primeira vez, desde a criação do MEI, em 2009, que o governo abre um programa de parcelamento de débitos. De acordo com a instrução normativa que disciplina o parcelamento, não podem ser parcelados débitos, como os inscritos em Dívida Ativa da União, os relativos aos Impostos sobre Operações referentes à Circulação de Mercadorias e Prestação de Serviços de Transporte Interestadual e Intermunicipal e de Comunicação e sobre Serviços de Qualquer Natureza inscritos em dívida ativa dos estados ou municípios, além de multas por descumprimento de obrigação acessória e débitos relativos à contribuição previdenciária descontada de empregado. No parcelamento será possível reduzir o valor da multa. Haverá redução de 40% se o requerimento for feito no prazo de 30 dias, contado da data em que foi notificado do lançamento ou de 20% se o pedido de parcelamento for feito no prazo de 30 dias, contado da data em que foi notificado da decisão administrativa de primeira instância. (ABr)
STF
Aplicativo permitirá acompanhamento processual GIL FERREIRA/AGÊNCIA CNJ/DIVULGAÇÃO
DA REDAÇÃO
No encerramento da sessão extraordinária do Supremo Tribunal Federal (STF), na última sexta-feira, a presidente do STF e do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), ministra Cármen Lúcia, anunciou a ferramenta a seus colegas ministros do Supremo, a quem distribuiu o relatório impresso do Supremo em Ação. “Tudo que aqui se contém estará disponível ao toque do telefone, do iPAD, enfim, de qualquer meio de informática (ou dispositivo móvel)”, disse. Além da praticidade da ferramenta, a ministra destacou a atualização constante do banco de dados do Supremo em Ação, que informará o número de processos conforme a renovação diária do acervo e das decisões dos ministros. “[O aplicativo] é retroalimentado. Portanto, isso muda todos os dias. No final [do dia]. Ao simples toque, vai-se poder ter o que se contém em cada um dos gabinetes”, disse.
Os pesquisadores e estatísticos do Departamento de Pesquisas Judiciárias do Conselho Nacional de Justiça (DPJ/CNJ) traduziram o sistema de tramitação processual da mais alta Corte do País em um resumo gráfico de fácil compreensão. Em poucos cliques, acessa-se um diagrama que expõe a quantidade de processos que tramitam e tramitaram em cada gabinete de ministro do Supremo. Os gráficos distinguem os processos já solucionados daqueles que dependem da avaliação do tribunal e, portanto, ainda estão sob responsabilidade de cada ministro, individualmente. As ações estão separadas por classe: recursos, processos de controle concentrado, ações criminais e as demais originárias. Ao se clicar no ícone gráfico correspondente a cada classe de processo, são listados todos os processos daquela categoria, presentes no acervo dos ministros. Pode-se descobrir, por exemplo, cada habeas corpus (HC) no acervo de cada um dos
11 ministros da Suprema Corte, distinguindo-os entre decididos e pendentes. O rol de informações que acompanham o número de cada HC inclui o link para o teor da decisão, o tempo de tramitação e a localização do processo entre os órgãos do tribunal – Plenário, Turmas e Presidente – e o status do julgamento daquela ação, com decisão final, por exemplo. Além da classe dos processos, o usuário também pode consultar o tipo de decisão tomada pelo ministro nos processos analisados: liminares, decisões finais, com repercussão geral, entre outras. A página referente a cada gabinete dispõe em um lugar destacado o acervo de processos a cargo do ministro titular do gabinete em 2016 e atualmente, a quantidade de processos que lhe foram distribuídos, assim como a quantidade de processos baixados. Como o aplicativo é sincronizado com o sistema virtual de tramitação de processos – e constante a alimentação de dados –, a atualização do
“Supremo em Ação” ocorre em tempo real. Relatório - O aplicativo também permite acessar um relatório consolidado, trazendo um retrato analítico da atuação do STF entre os anos de 2009 e 2016. O relatório revela a dimensão macro das atividades do Supremo, como o seu custo anual, a composição da sua força de trabalho e a quantidade de ações movimentadas anualmente pelo órgão. Séries históricas permitem acompanhar, ano a ano, desde 2009, a evolução de gastos orçamentários do Supremo, do quadro de pessoal e da entrada das diferentes classes processuais (agravos de instrumento, habeas corpus, entre outras tendências). Há alguns levantamentos inéditos, como o tempo de tramitação de ações de diferentes classes processuais na Suprema Corte. Os julgamentos de ações penais estão reunidos em um capítulo próprio, que trata dos casos novos, dos processos baixados e dos
O“Supremo em Ação” permitirá pesquisa por classe de ações
casos pendentes de julgamento, entre 2009 e 2016, com destaque para a discussão da prescrição penal, em perspectiva comparada nas diferentes instâncias do Judiciário Nacional. Outro destaque é o capítulo que analisa o instrumento da Repercussão Geral, próprio do Supremo Tribunal Federal, analisando minuciosamente seu impacto nas instâncias inferiores da justiça. No texto de apresentação do relatório que serve de base ao aplicativo, a presi-
dente do STF e do CNJ, ministra Cármen Lúcia, destaca como o estudo que resultou no aplicativo conferiu transparência às atividades do Supremo. “Tem-se, assim, por cumprido, com maior eficiência, o princípio constitucional da publicidade, com maior segurança dos dados examinados, segundo a atuação do Poder Judiciário para conhecimento mais completo dos processos pelos cidadãos”, afirma a ministra. Agência CNJ de Notícias.
BELO HORIZONTE, TERÇA-FEIRA, 4 DE JULHO DE 2017
18
DC MAIS dcmais@diariodocomercio.com.br
WILSON DIAS/ABr
BDMG Cultural O escritor, jornalista e advogado Rogério Faria Tavares, colunista do DIÁRIO DO COMÉRCIO, é o novo presidente do BDMG Cultural, nomeado pelo governador Fernando Pimentel. Ele assume em lugar do também jornalista João Paulo Cunha, que pediu exoneração do cargo. Rogério Faria Tavares é membro da Academia Mineira de Letras, ocupante da cadeira de número oito. Mestre em Direito Internacional pela UFMG, Faria Tavares tem o Diploma de Estudos Avançados em Direito Internacional e Relações Internacionais pela Universidade de Madri. É membro do Instituto dos Advogados Brasileiros, da Associação Brasileira de Imprensa, da Academia Carioca de Letras e do Instituto Geográfico e Histórico da Bahia.
Atenção, startups A Vallourec Soluções Tubulares do Brasil, preocupada em desenvolver a cultura da inovação, está contratando startups e empreendedores capazes de desenvolver soluções em Data Science, focadas em melhorar ou desenvolver novos serviços para os clientes do grupo. Denominado Vallourec Open Brasil, o programa vai selecionar startups, que terão oportunidade de desenvolver um projeto em conjunto com a Vallourec, recebendo a mentoria de profissionais, imersão e treinamento na empresa, além de acesso exclusivo à rede de fornecedores e clientes Vallourec. Podem participar startups de base tecnológica do Brasil ou empreendedores individuais. Para se inscrever, as startups devem fazer download do formulário disponível em www.vallourec. com/br, preenchê-lo e enviá-lo para vallourecopenbrasil@vallourec.com até domingo (9). As selecionadas serão divulgadas até dia 14.
Engenheiros trainee A VLI, empresa de soluções logísticas que integram ferrovias, portos e terminais, está com processo seletivo aberto para o programa Trainee VLI 2018. A companhia busca jovens engenheiros e engenheiras com alto potencial de desenvolvimento e que queiram ser protagonistas do movimento de transformação da logística no Brasil. As inscrições podem ser feitas até 27 de julho, pelo site www.99jobs. com/vli. Para participar, é preciso ter graduação concluída entre dezembro de 2015 e dezembro de 2017, conhecimentos avançados em inglês e informática, além de disponibilidade para mudanças. Os selecionados atuarão em áreas de planejamento, manutenção e operação que englobam as operações ferroviárias, portuárias e de terminais da empresa. Todas as oportunidades da VLI se aplicam a profissionais com deficiência.
Pesquisa revela falta de êxito de cadastro criado para conter desmatamento
São Paulo - Criado com o objetivo de ajudar a conter o desmatamento ilegal, o Cadastro Ambiental Rural (CAR) - ferramenta estabelecida na reforma do Código Florestal, de 2012 - pode ainda não estar conseguindo entregar o que prometeu. É o que sugere um estudo que avaliou o comportamento de mais de 49 mil propriedades no Mato Grosso e no Pará, antes e depois de elas aderirem ao CAR. A análise, feita com base nos dados de dois sistemas estaduais precursores do CAR federal - criados por MT e PA nos anos 2000 -, e com imagens de satélite, revelou que em um primeiro momento, logo após o registro, a maior parte das propriedades de fato não teve novos cortes. Com o passar do tempo, porém, elas voltaram a registrar pequenos
desmatamentos, com a confiança de que não haveria punição. Em alguns casos, as derrubadas de mata em fazendas com o CAR chegaram a ser maiores que em propriedades que ainda não haviam aderido ao programa. De acordo com o trabalho, liderado por pesquisadores do Instituto de Pesquisa Ambiental da Amazônia (Ipam) e da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), o problema foi detectado em 10,9% dos imóveis no Mato Grosso e chegou a 48,5% no Pará. “A expectativa era que, uma vez que entrou no CAR, o proprietário não desmataria mais, já que o sistema foi planejado para facilitar o monitoramento e trazer a possibilidade de envio de multas pelos Correios. Mas como isso não ocorreu, o proprietário
foi ficando à vontade”, ponderou o pesquisador Raoni Rajão, da UFMG. Percepção errada - Além de analisar as estatísticas, os autores entrevistaram alguns fazendeiros nos dois estados, que reforçaram essa percepção. “Uma fala curiosa que ouvimos é que se entrar no CAR e mudar o ritmo de desmatamento, cortar só 10 hectares, ninguém vai pegar. Na cabeça dele, desmatamento é coisa de 1000 hectares”, complementa Rajão. No estudo, publicado na edição de ontem da revista PNAS, os autores apontam que observações de satélite confirmam que a maior parte dos desmatamentos (63% no Pará e 51% no Mato Grosso) em áreas que tinham CAR eram menores que 10 ha. (AE)
Mercado Central
CULTURA
Cartão-postal de BH e referência para apreciadores da boa mesa, o Mercado Central vai receber a partir de agosto a Escola Mineiraria, espaço inovador desenvolvido pelo Governo de Minas, por meio da Companhia de Desenvolvimento Econômico de Minas Gerais (Codemig). O local terá espaço de exposição de produtos e cozinha-escola, onde serão oferecidas capacitações e demonstrações, atendendo a profissionais e amadores da culinária mineira. A cozinha-escola será gerida em conjunto com o Centro Universitário UNA, que ficará responsável pela curadoria gastronômica, aquisição de insumos e formação de profissionais. A presença da Mineiraria em espaço tão importante para a gastronomia mineira é estratégica para o projeto, que terá como carro-chefe edifício histórico restaurado, no Barro Preto, região Centro-Sul de BH. O Mercado Central é dos principais locais turísticos da Capital, já eleito o 3º Melhor Mercado do Mundo e recebe em média 1,2 milhão de visitantes ao ano. ALISSON J. SILVA
SYLVIO COUTINHO/DIVULGAÇÃO
Villa-Lobos Homenagem - O violinista Turíbio Santos, considerado um dos melhores do País, participa do projeto Villa-Lobos 4 Concertos, que celebra os 130 anos de nascimento de Heitor Villa-Lobos. “O mestre do violão” ministra palestra, sobre Villa-Lobos e o violão. Em seguida, às 20h30, o premiado Quarteto Radamés Gnattali apresenta o terceiro concerto do projeto, na programação os Quartetos nº12 e nº15. Quando: Amanhã (5), às 19h30 Quanto: Entrada gratuita, mediante retirada de ingressos na bilheteria Onde: CCBB-BH – Centro Cultural Banco do Brasil, Teatro 1 (Praça da Liberdade, 450, Funcionários, Belo Horizonte) Orquestra Violinista - A Filarmônica de Minas Gerais recebe o violinista russo Sasha Rozhdestvensky, que
interpretará o Concerto para violino em Ré maior, de Tchaikovsky. O repertório traz ainda duas visões do mito de Orfeu, exploradas pelo romantismo de Liszt e pela contemporaneidade de Stravinsky. A regência é do maestro Fabio Mechetti. Quando: Quinta (6) e sextafeira (7), às 20h30 Quanto: R$ 105 (Inteira) e R$ 20 (Meia) Onde: Sala Minas Gerais (Rua Tenente Brito Melo, 1.090, Bairro Barro Preto) Peça show Solo teatral - O espetáculo “Risco”, da atriz, cantora, diretora e dramaturga Luísa Bahia, com co-direção de Ricardo Alves Jr., é um solo teatral fortemente imagético, composto por músicas, poesia e movimento. É uma ‘peça show’ que conta a odisseia de Dora, uma mulher errante e solitária que tem alucinações sonoras e visuais. Quando: Sexta-feira (7) e sábado (8), às 20h Quanto: Entrada Gratuita
Onde: Museu da Moda (Rua da Bahia, 1.141, Centro, Belo Horizonte) Gilvan de Oliveira 50 anos - Musicalidade, técnica e emoção são retratadas em uma vasta obra que destaca a trajetória profissional de um dos grandes nomes do cenário musical brasileiro, o violonista Gilvan de Oliveira, que completa 50 anos de carreira neste ano. Trata-se de “A música de Gilvan
de Oliveira – Songbook” (Natura Musical), que vem com show de divulgação. Quando: Sábado (8), às 20h Quanto: R$ 10 (Inteira) e R$ 5 (Meia) Onde: Teatro de Câmara do Cine Theatro Brasil (Avenida Amazonas, 315, Centro, Belo Horizonte) www.facebook.com/DiariodoComercio www.twitter.com/diario_comercio dcmais@diariodocomercio.com.br Telefone: (31) 3469-2067