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JOSÉ COSTA FUNDADOR
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DESDE 1932 - EDIÇÃO 23.405 - R$ 2,50
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BELO HORIZONTE, TERÇA-FEIRA, 4 DE JULHO DE 2017 FERNANDO TELES/ASCOM PMML
As obras de captação pluvial alteraram o escoamento da água das chuvas no município, também prejudicando o asfalto em vias da cidade
Atraso na duplicação da MG-050 vai parar na Justiça Prefeitura de Mateus Leme alega que paralisação está causando danos A prefeitura de Mateus Leme, na Região Metropolitana de Belo Horizonte (RMBH), informou que vai entrar com uma ação civil pública na Justiça contra a concessionária
Municípios aderem ao programa Alvará na Hora do Sinduscon-MG A Prefeitura de Contagem, na Região Metropolitana de Belo Horizonte (RMBH), deu início à implantação do sistema que possibilitará a emissão eletrônica de alvarás para a construção de imóveis. Com isso, o prazo para obtenção do documento, que hoje chega a um ano, passará a ser de uma semana. O programa propicia ao empreendedor a agilidade no processo de obtenção do documento. Pág. 6
AB Nascentes das Gerais, que administra a MG-050 (via de ligação entre o Centro-Oeste de Minas e São Paulo), o governo de Minas e a empresa Ideal Terraplenagem. O
Executivo municipal alega que a paralisação das obras de duplicação da rodovia, desde dezembro do ano passado, está prejudicando a economia local e causando danos em
vias urbanas, uma vez que parte do trânsito é desviada para dentro da cidade. Além disso, os comerciantes localizados às margens da via estão enfrentando dificuldades. Pág. 3
Empresariado discute a situação de Minas DIVULGAÇÃO
Diante da instabilidade política e econômica que aflige o Brasil, parlamentares e empresários mineiros estão se unindo em busca de ações em defesa de Minas Gerais. Liderados pela Federação das Indústrias do Estado de Minas Gerais (Fiemg), membros da bancada federal, do Conselho Estratégico da entidade e empresários do Estado se mobilizaram e deram início a uma série de encontros em prol do desenvolvimento econôLideranças políticas e empresariais do Estado em defesa de interesses legítimos mico do Estado. Pág. 4 MICHELLE MULLS
DC debate qualidade de vida e ambiental
Campo e cidade nunca estiveram tão separados: o êxodo rural, celebrado por muitos como um movimento
de progresso, polarizou os dois mundos e trouxe problemas para a população de cada um dos lados. A análise foi uma das muitas contribuições que permearam o debate sobre qualidade de vida e qualidade ambiental, da 11ª edição do Diálogos DC. O evento ocorreu no dia 28 de junho, no Museu Memorial Minas Gerais Vale, na Praça da Liberdade, na região Centro-Sul da Capital. Págs. 9, 10 e 11 O tema é um dos vetores dos Objetivos do Desenvolvimento Sustentável (ODS) Dólar - dia 4
Euro - dia 4
Comercial
Compra: R$
Compra: R$ 3,3048 Venda: R$ 3,3053
3,7518
Venda: R$ 3,7528
Poupança (dia 4): ............ 0,5276%
Turismo
Ouro - dia 4
IPCA-IBGE (Maio): ............ 0,31%
Compra: R$ 3,2400 Venda: R$ 3,4470
Nova York (onça-troy): US$ 1.219,20
IPCA-Ipead (Maio): ........... 0,46%
R$ 130,40
IGP-M (Maio): ........................... -0,93%
Ptax (BC) Compra: R$ 3,3009 Venda: R$ 3,3015
BM&F (g):
BOVESPA
TR (dia 4): ............................. 0,0275%
+0,56 +0,36
+1,06 +0,60
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29/06
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Santa Bárbara diz “não” mais uma vez para a Samarco Após quatro meses de avaliação, a Prefeitura de Santa Bárbara, na região Central do Estado, indeferiu o pedido de declaração de conformidade solicitado pela Samarco Mineração para voltar a captar água no município. Na prática, o posicionamento tomado pela Secretaria Municipal de Meio Ambiente e Política Urbana da cidade interfere nos planos de retomada das operações da companhia, já que o documento é considerado um requisito para a obtenção das licenças ambientais essenciais ao funcionamento da mineradora. A Prefeitura de Santa Bárbara argumenta que o sistema de captação da Samarco localizado no distrito de Brumal fere a legislação municipal vigente. Pág. 5
EDITORIAL Quando subiram a rampa do Palácio do Planalto, faz pouco mais de um ano, representantes do novo governo diziam que a gestão anterior deixara uma herança maldita, com total descontrole nas despesas e assim produzindo como resultado um déficit que então passava da casa dos cem bilhões de reais. Eis porque o ajuste fiscal passou a ser palavra de ordem, com o presidente da República, Michel Temer, apregoando que seria realizado mesmo que à custa de sacrifícios que poderiam ser duros, porém temporários, conforme então se apregoava. “Fatores de desequilíbrio, pág. 2”
OPINIÃO A corajosa entrevista do presidente da Cemig, Bernardo Alvarenga, à Rádio Itatiaia, quando expôs as dificuldades da empresa em honrar seus compromissos financeiros, pesados e quase impagáveis, uma empresa composta por 200 alianças empresariais e subsidiárias, além de ter um sócio privado que acabou de fazer acordo de leniência, e com acionistas em 45 países e cotada na bolsa de Nova York, requer uma análise e reflexão profundas. (Stefan Salej), pág. 2