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JOSÉ COSTA FUNDADOR

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DESDE 1932 - EDIÇÃO 23.406 - R$ 2,50

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BELO HORIZONTE, QUARTA-FEIRA, 5 DE JULHO DE 2017

Jovem ganha mais espaço no mercado de trabalho em Minas Aumento do número das startups pode estar associado ao perfil da mão de obra Minas Gerais foi o segundo Estado que mais abriu espaço para os jovens profissionais em maio. Ao todo, foram 74.110 contratações no grupo com até 29 anos e 59.529 demissões, totalizando um saldo positivo de 14.581 vagas formais. Os dados fazem parte do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged). No universo geral do Estado, a faixa etária de 18 a 24 anos foi a que teve maior penetração no mercado de trabalho, com um superávit de 10.140 postos. Para o professor de economia do Ibmec Felipe Leroy, a melhora na participação dos jovens é reflexo do crescimento do número de empresas no setor de serviços, influenciado fortemente pelo fenômeno das startups. No País, do montante de 1,24 milhão de contratações, 611,42 mil se deram entre trabalhadores com até 29 anos. Pág. 3

DIVULGAÇÃO

Os profissionais da faixa etária citada na pesquisa têm maior facilidade de lidar com as novas tecnologias e ferramentas

Multinacional australiana compra mineira Oilcheck A partir da incorporação à multinacional, a empresa especializada em análise de óleo reajustou a meta de crescimento em 2017, passando de 20% para 40% em relação ao ano passado. A

diversificação do serviço permitirá que a empresa atenda a mercados que até então não atendia, como o de aerogeradores, turbinas para geração de energia e plataformas de petróleo. Pág. 11 DIEGO SANTOS/DIVULGAÇÃO

Leite: preço pago ao produtor volta a cair

Lojistas comemoram retirada dos camelôs

Em Minas Gerais, após cinco altas consecutivas no preço do leite, em junho, referente à produção entregue em maio, foi observada queda de 1% na média líquida, com o litro cotado a R$ 1,28. Apesar da retração nos preços recebidos, a margem do pecuarista de leite ainda não foi comprometida, uma vez que os custos estão menores em função da oferta elevada de grãos. Pág. 14

Apesar dos transtornos causados pela retirada dos camelôs do hipercentro da Capital, em virtude das manifestações que os vendedores ambulantes promovem desde segunda-feira contra a Prefeitura de Belo Horizonte (PBH), lojistas comemoram a medida e esperam a normalização do fluxo de consumidores na região nos próximos dias. Pág. 5

Frio eleva as vendas do comércio na Capital Belo Horizonte teve ontem o dia mais frio desde 1975, com temperatura mínima de 6,1ºC e sensação térmica de -9ºC, segundo o Centro de Climatologia – PUC Minas TempoClima. As

baixas temperaturas pegaram muita gente de surpresa e com os armários despreparados. Lojistas da capital mineira já relatam aumento nas vendas e incremento dos estoques. Pág. 4 DIVULGAÇÃO

EDITORIAL Parece fora de questão que a crise política acirrada nos últimos dois anos produziu um vácuo que alcança as antigas lideranças, muitas delas comprometidas nos escândalos que vieram à tona, com evidente comprometimento, no que toca à apresentação de candidaturas, das eleições do próximo ano. A rigor não existem, a estas alturas, nomes que verdadeiramente empolguem e que se apresentem como alternativa real à velha política, a um modelo comprometido e desacreditado. Não por coincidência, alguns partidos estão mudando de nome, prometem o novo, como lhes parece conveniente, mas repetem o velho, a começar justamente pela tentativa de enganar mais uma vez. “Para mudar além das aparências” pág. 2

OPINIÃO

Os sócios ainda estão na direção da empresa

Crimes e escândalos envolvendo o alto escalão da política brasileira se renovam a cada dia. Entretanto, as autoridades nacionais nem sempre tomam os caminhos corretos para o combate dessas organizações. Em algumas operações, infelizmente, as leis em vigência não foram respeitadas e comprometeram as investigações. Porém, na última segunda-feira, dia 3 de julho, a Polícia Federal prendeu o ex-ministro da Secretaria de Governo Geddel Vieira Lima em uma ação muito bem orquestrada. (Marcelo Gurjão Silveira Aith), pág. 2

Dólar - dia 4

Euro - dia 4

Comercial

Compra: R$

Compra: R$ 3,3082 Venda: R$ 3,3087

3,7495

Venda: R$ 3,7505

Ouro - dia 4

Compra: R$ 3,2430 Venda: R$ 3,4500

Nova York (onça-troy):

Ptax (BC)

BM&F (g):

BOVESPA

TR (dia 5): ............................. 0,0736%

Turismo Compra: R$ 3,3044 Venda: R$ 3,3050

Em alguns estabelecimentos o estoque foi zerado

Poupança (dia 5): ............ 0,5740%

+0,56 +0,36

+1,06 +0,60

IPCA-IBGE (Maio): ............ 0,31% feriado em NY

IPCA-Ipead (Maio): ........... 0,46%

R$ 129,00

IGP-M (Maio): ........................... -0,93%

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BELO HORIZONTE, QUARTA-FEIRA, 5 DE JULHO DE 2017

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OPINIÃO A prisão de Geddel Vieira Lima MARCELO GURJÃO SILVEIRA AITH * Os capítulos graves de corrupção, crimes e escândalos envolvendo o alto escalão da política brasileira se renovam a cada dia. Entretanto, as autoridades nacionais nem sempre tomam os caminhos corretos para o combate dessas organizações. Em algumas operações, infelizmente, as leis em vigência não foram respeitadas e comprometeram as investigações. Porém, na última segunda-feira, dia 3 de julho, a Polícia Federal prendeu o ex-ministro da Secretaria de Governo Geddel Vieira Lima em uma ação muito bem orquestrada. De acordo com o Ministério Público Federal (MPF), o político estaria tentando obstruir a investigação de supostas irregularidades na liberação de recursos da Caixa Econômica Federal. No caso de Geddel, a prisão preventiva foi pedida pela Polícia Federal e pelos integrantes da Força-Tarefa da Operação Greenfield, que utilizaram informações de depoimentos do doleiro Lúcio Bolonha Funaro, do empre-

sário Joesley Batista e do diretor jurídico do grupo J&F, Francisco de Assis e Silva, sendo os dois últimos em acordo de colaboração premiada. Vale esclarecer que a prisão preventiva é modalidade de prisão cautelar de caráter excepcionalíssimo. Para que essa modalidade de prisão possa ser permitida devem estar presentes os pressupostos dos artigos 312 e 313 do Código Processual Penal. Na hipótese da prisão de Geddel Vieira Lima foi pautada na obstrução da Justiça, que configura, em tese, garantia da instrução criminal. Embora tenha sido decorrente de delação premiada, veio acompanhada de um mínimo probante consistente nas cópias de conversas realizadas entre Geddel e a esposa do doleiro Funaro. Nas conversas de Geddel ficaram claras as intenções do político em atuar para evitar que Funaro e Eduardo Cunha firmassem acordos de delação premiada. Então, é importante ressaltar que a prisão de Geddel atendeu aos

requisitos previstos no Código de Processo Penal. Ou seja, ao contrário de casos recentes, onde políticos estão sendo detidos de forma arbitrária e sem provas reais, neste caso as autoridades envolvidas seguiram todos os requisitos legais necessários para avançar nas investigações e consumar a detenção do acusado. Vivemos momentos difíceis na política brasileira, porém temos que estar sempre atentos aos excessos praticados pelos autores do Judiciário brasileiro que, em busca de “Justiça”, têm praticado atos de abuso de poder e ilegalidades. Sem dúvidas, novas denúncias e crimes serão descobertos, mas é importante que sejam apurados conforme nossa legislação pátria. Assim, poderão ser aplicadas as penas corretas e o País avançará em um novo caminho, sem sangrar a já tão combalida Constituição Federal. * Advogado especialista em Direito Eleitoral e Público e sócio do escritório Aith Advocacia

O exemplo do Judiciário na saúde SANDRA FRANCO * Decisão recente do Superior Tribunal de Justiça (STJ) determinou a suspensão de todos os processos judiciais em tramitação no País que pedem o fornecimento de remédios que não estejam na lista oficial do Sistema Único de Saúde (SUS). Esse é mais um efeito da chamada judicialização da saúde brasileira. Com um Executivo e um Legislativo pouco ativos nas questões sanitárias, vive-se a era do litígio para se buscar uma solução para os conflitos que envolvem o acesso a remédios, cirurgias, coberturas de planos de saúde, entre outros problemas. A referida decisão do STJ tem como objetivo reduzir a discussão sobre esse tema e colocar um freio na crescente vertente judicial da saúde. Ano passado, segundo dados da União, a judicialização consumiu R$ 7 bilhões nas esferas municipais, estaduais e federal. O ministro Benedito Gonçalves, relator do caso no STJ, deixou bem claro que a ideia não é “trancar” o julgamento das ações, mas, sim, uniformizar a interpretação de temas controvertidos nos tribunais do País. A determinação da Corte Superior, entretanto, não impede que os juízes de primeira e de segunda instância do Judiciário avaliem demandas consideradas urgentes e que concedam liminares determinando a liberação de remédios necessários. Vale ressaltar que com esse posicionamento da Corte Superior, os pacientes terão que comprovar a urgência do pedido, especificando a eficácia, a efetividade e a segurança do medicamento requisitado. O que é muito bem-vindo para se evitar gastos desnecessários e o lucro indevido de indústrias farmacêuticas, em muitos casos. No caso julgado, o TJ-RJ manteve uma sentença obrigando o Estado a fornecer três colírios a uma mulher com diagnóstico de glaucoma, que alegou não ter condições financeiras para adquirir os remédios, os quais não estão na lista do SUS. Para o tribunal, o poder público deve fornecer assistência médica e farmacêutica aos que dela necessitarem, conforme a Constituição Federal e a Lei 8.080/90. Já o Estado do Rio entendeu que o SUS deve distribuir apenas os medicamentos previstos em atos normativos do Ministério da Saúde. Essa é sempre a controvérsia instaurada nesse tipo de ação. Diga-se de passagem, ainda há aqueles medicamentos postulados judicialmente que sequer tem aprovação pela Anvisa ou que tem uso off label. Este vácuo na interpretação das leis, da real necessidade dos pacientes e da efetiva falta de estrutura do SUS, leva milhares de casos aos tribunais. Esta pauta deverá ir além da decisão dos juízes e magistrados. É urgente que se defina uma política pública para se monitorar quais são as principais demandas e evitar que elas se direcionem para o Judiciário. Sem dúvida, grande parte das ações que envolvem medicamentos, exames de alta complexidade e cirurgias são urgentes. Pacientes, normal-

mente, só procuram a Justiça quando correm risco de morte e após terem ouvido respostas negativas por parte da Administração Pública ou ainda das operadoras de planos de saúde. Dados recentes revelam que no Estado de São Paulo, os gastos para atender 47,1 mil ações ultrapassaram R$ 1 bilhão. Segundo a Secretaria de Estado da Saúde, 90% do valor gasto hoje atendem a 4% do total de medicamentos solicitados judicialmente. Outro registro dá conta de que entre 2016 e junho de 2017 já são sete mil novos processos. A judicialização, inclusive, tem sido a forma que o próprio poder público espera para resolver os problemas dos cidadãos. Isto porque os gestores poderão, pela força do mandado judicial, justificar perante o Tribunal de Contas o gasto não previsto em seus orçamentos. Pior é pensar que os processos judiciais servem não apenas para justificar tais gastos do governo com a compra dos medicamentos, mas também geram outras despesas inerentes ao processo judicial. O poder público, portanto, gasta ainda mais do que o faria se apenas fornecesse diretamente o que pleiteiam (necessitam) seus cidadãos – um contrassenso jurídico-administrativo. O Judiciário não pode continuar a ser a porta de saída dos direitos constitucionais ou a única forma de o cidadão conseguir o desejado acesso universal à saúde. Falta bom senso também aos pacientes, médicos e operadores do direito que acabam por exigir certos medicamentos que poderiam ser substituídos por outros com o mesmo princípio ativo. Ademais, o dinheiro público deveria atender ao máximo possível de pessoas e não servir para a compra de medicamentos caríssimos que irão favorecer a um único indivíduo em detrimento de muitos. Claro que para o indivíduo que está em busca de uma cura, mesmo já quando não há mais possibilidade real, qualquer esperança será perseguida. Todavia, discute-se se este deve ser o destino dos parcos recursos para a saúde. Não se olvide que as denúncias que assolam o País de desvio de dinheiro, de uso indevido de recursos destinados à saúde, através de superfaturamento de medicamentos, equipamentos órteses e próteses corroboram para que o bom senso prevaleça. Esses escândalos servem para banalizar o conceito do individual e do coletivo. Cada um pensará somente em suas necessidades, assim o Judiciário acaba por ser a forma de furar fila para exames, transplantes, cirurgias e medicamentos. Momento de refletir e de buscar mudanças – o STJ deu o exemplo. * Consultora jurídica especializada em Direito Médico e da Saúde, presidente da Comissão de Direito da Saúde e Responsabilidade Médico-Hospitalar da OAB e presidente da Academia Brasileira de Direito Médico e da Saúde

Os robôs são o futuro BRUNO TORRES * Desde a Revolução Industrial – entre os anos de 1760 e 1830 - a sociedade questiona a relação entre máquinas e a força humana. Durante algumas décadas, a discussão ocorreu sobre como seria a utilização e a adaptação sobre elas, entretanto com a evolução tecnológica a discussão ficou mais aprofundada e com isso começou a ganhar força as conversas sobre robotização e o impacto disso dentro da sociedade, onde a tendência é ganhar em produtividade e economia. Essa é uma nova revolução! Tão importante como a primeira, ela possui novas possibilidades, já que os mercados evoluíram e a tecnologia todos os dias apresenta algo novo para nós. Uma das discussões sobre esse novo momento é se haverá uma substituição massiva de pessoas por máquinas e podemos dizer: fiquem calmos, os robôs são benéficos para todos. Isso significa que iremos ganhar mais agilidade, economia e conquistar melhores resultados. Precisamos nos desprender do pensamento de substituição, de que as máquinas irão domi-

nar os humanos e tudo mais dos filmes de ficção científica. Precisamos aceitar que as máquinas corrigem erros e potencializam a qualidade humana, desta forma conseguiríamos nos focar nas coisas que realmente deveríamos, isso significa que conseguimos multiplicar os números positivos de forma muito forte. O motorista de caminhão, por exemplo, é uma profissão que possui 76% de chance de ser substituída por robôs - segundo o site americano Will Robot Shake My Job -, mas isso pode não ser uma verdade concreta. Essa projeção cai por terra quando pensamos que esse profissional pode se especializar, evoluir profissionalmente e dominar as máquinas para que o mercado de transporte seja mais efetivo e otimizado. Seria a mescla da experiência da estrada com toda a segurança que a “perfeição” das máquinas possuem, isso quer dizer que o número de acidentes iria diminuir, que os profissionais não iriam possuir uma jornada excessiva de trabalho e afins.

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Isso reverteria, neste caso, a diminuição de potenciais profissionais da área, já que muitos não escolhem ser um profissional das estradas por medo de sinistros ou acidentes. Imagine que uma profissão com altos riscos se tornaria algo incrivelmente seguro, potencializando a qualidade dos profissionais e da cadeia como um todo. Essas mudanças tendem a impulsionar a qualificação profissional dentro de diversas áreas, isso cria um ciclo positivo que afasta qualquer medo de “substituição”, já que o valor de um colaborador repleto de qualificações é incalculável perto da programação de algum maquinário. Os dois lados possuem uma sintonia e isso significa que o momento é de adaptação, de preparação para ser ainda qualificado, mais estratégico, já que os robôs irão precisar de alguém que os programem, refinem e controlem.

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Para mudar além das aparências Parece fora de questão que a crise política acirrada nos últimos dois anos produziu um vácuo que alcança as antigas lideranças, muitas delas comprometidas nos escândalos que vieram à tona, com evidente comprometimento, no que toca à apresentação de candidaturas, das eleições do próximo ano. A rigor não existem, a estas alturas, nomes que verdadeiramente empolguem e que se apresentem como alternativa real à velha política, a um modelo comprometido e desacreditado. Não por coincidência, alguns partidos estão mudando de nome, prometem o novo, como lhes parece conveniente, mas repetem o velho, a começar justamente pela tentativa de enganar mais uma vez. Também surgem, por enquanto em movimentos que parecem ter mais de especulação que propriamente consistência, nomes de empresários que estariam sendo tentados a ingressar na política, dispostos a ocupar os espaços que, do ponto de vista dos eleitores, estão vazios, oxigenando-os com suas experiências no mundo corporativo. Encarnariam também a aparentemente tão desejada renovação, repetindo os Não por coincidência, movimentos – e o sucesso – de alguns partidos estão empresários como mudando de nome, Alexandre Kalil, prometem o novo, em Belo Horizonte, e João Doria, em como lhes parece São Paulo, dois conveniente, mas vitoriosos que se repetem o velho, a apresentaram como não políticos. Em começar justamente Minas, onde até pela tentativa de agora não surgiram enganar mais uma vez nomes capazes de verdadeiramente empolgar, começa a ganhar espaço nas discussões a possibilidade da candidatura de empresários, com nomes como o de Salim Mattar, o vitorioso fundador da Localiza; Vicente Falconi, o professor e consultor de empresas que ganhou expressão nacional; Wander Silva, ex-presidente da Federaminas; além de Modesto Araujo, único que diz desconsiderar a possibilidade; Romeu Zema e, mais recentemente, Robson Andrade, presidente da Confederação Nacional da Indústria (CNI) e expresidente da Fiemg. São todos eles nomes de peso, de grande e reconhecido sucesso no mundo dos negócios ou nas atividades classistas, donos de biografias que não carregam as marcas e os pecados da velha política, assim credenciados para disputarem o governo do Estado nas eleições do próximo ano. A ideia central é que levem para o espaço público sua experiência e seu sucesso na iniciativa privada, ajudando a promover as transformações tão reclamadas quanto urgentes e necessárias na política e, por consequência, na gestão pública. Faz todo sentido, desde que não se perca a perspectiva mais realista. Porque nas circunstâncias que se apresentam, é absolutamente ilusória a ideia de que qualquer destes senhores, uma vez eleito, possa efetivamente transplantar para a esfera pública o êxito de suas experiências no mundo corporativo. Não, e com toda certeza, enquanto o poder político estiver sendo partilhado entre trinta e tantos partidos, sem contar as dezenas de outros que estão na fila de espera do registro, forçando coalizões que não se estruturam em torno de ideais e de proposições e sim de ambições e interesses nada republicanos. Continuará sendo mais do mesmo. Ou os chefes do Executivo se ajustam às circunstâncias, repetindo os mesmos processos que hoje são condenados, ou serão imobilizados e engolidos para que tudo continue como sempre foi.

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BELO HORIZONTE, QUARTA-FEIRA, 5 DE JULHO DE 2017

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ECONOMIA PEDRO VENTURA/ AGÊNCIA BRASIL

TRABALHO

Criação de vagas é maior para jovens, aponta o Caged Demanda do setor de serviços favorece faixa etária GABRIELA PEDROSO

Tradicionalmente mais afetados pelo desemprego, principalmente em períodos de crise, os jovens brasileiros começam a ter motivos para acreditar em um mercado de trabalho mais favorável em 2017. Em recorte diferenciado divulgado ontem pelo Ministério do Trabalho, dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) mostram que, em maio, do montante de 1,24 milhão de contratações ocorridas no País, 611,42 mil - quase a metade (49,3%) - se deram entre trabalhadores com até 29 anos. Com o desempenho no quinto mês do ano, o balanço entre admissões e desligamentos apenas nessa faixa etária resultou em um superávit de 73,29 mil vagas. Para efeito de comparação, no mesmo intervalo o saldo geral de empregos no Brasil foi de 34.253 novos postos. Minas Gerais foi o segundo Estado que mais abriu espaço para os jovens profissionais em maio. Ao todo, foram 74.110 contratações no grupo com até 29 anos e 59.529 demissões, totalizando um saldo positivo de 14.581 vagas formais. No universo geral do Estado, a faixa etária de 18 a 24 anos foi a que teve maior penetração no mercado de trabalho, com um superávit de

10.140 postos. Para o professor de economia do Ibmec Felipe Leroy, a melhora na participação dos jovens é reflexo do crescimento do número de empresas no setor de serviços, influenciado fortemente pelo fenômeno das startups. “Diferentemente da média nacional de geração de emprego e renda dos setores ligados à indústria pesada, que tem caído, os serviços têm respondido positivamente a todas essas mudanças que vêm sendo implementadas ao longo do tempo, com novas informações e tecnologias. O número de startups está crescendo mais, o que vem demandando mais mão de obra qualificada e com perfil para trabalhar nesses segmentos. E isso tem impulsionado significativamente o volume de admissões desses jovens”, explica Leroy, ao citar, como exemplo, a maior facilidade da faixa etária com as novas tecnologias. São Paulo, que criou 26.861 postos para profissionais com menos de 30 anos, sendo 20.123 entre a população de 18 a 24 anos, foi o Estado que mais empregou jovens em maio. “As estatísticas sempre mostraram que os jovens não tinham boas perspectivas no mercado de trabalho. Os jovens que conseguem entrar no mercado de trabalho formal não precisam recorrer à

informalidade e ao subemprego, que prejudicam todo o desenvolvimento da sua vida profissional”, disse o ministro Ronaldo Nogueira, via assessoria de imprensa do Ministério do Trabalho. Na análise por setores do País, a faixa etária de 18 a 24 anos foi o destaque em seis das oito atividades econômicas em maio. Os serviços tiveram um superávit de 21,8 mil empregos formais no grupo, seguidos pela indústria de transformação (12,6 mil), comércio (11,8 mil), construção civil (1.000), serviços de utilidade pública (400) e extrativa mineral (165). Nos primeiros cinco meses de 2017, o número de admissões no grupo de trabalhadores brasileiros com até 24 anos superou o de demissões em 320,55 mil vagas, enquanto o saldo geral do País foi de 25,23 mil novos postos. Em 12 meses, o superávit na faixa jovem foi de 545,91 mil empregos. De acordo com Leroy, os números aumentam a confiança na aguardada recuperação do mercado de trabalho nacional. “É um sinal positivo. Agora há uma tendência de inversão do déficit (de emprego) que vinha ocorrendo. Então, há uma perspectiva por uma melhora que traga novo fôlego para o mercado de trabalho brasileiro”, conclui o professor de economia do Ibmec.

INDICADOR

Saldo positivo de 73,29 mil postos Brasília - O mercado de trabalho para os jovens está reaquecendo e novas oportunidades de emprego estão surgindo, segundo o Ministério do Trabalho. De acordo com dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), de 1,24 milhão de contratações em maio, 611,42 mil foram de trabalhadores com até 29 anos. Como resultado, a diferença entre admissões e desligamentos gerou um saldo positivo de 73,29 mil novas vagas somente para essa faixa etária. Segundo o Ministério do Trabalho, esta não foi a primeira vez que a criação de empregos para trabalhadores jovens teve um desempenho positivo no Caged. De janeiro a maio, o grupo de trabalhadores de até 24 anos teve saldo positivo de 320,55 mil vagas formais de trabalho. O saldo entre admitidos e demitidos de todas as faixas etárias nesses cinco meses chegou a 25,23 mil vagas, ou seja, 12 vezes menor. No acumulado dos últimos 12 meses, quando o saldo geral foi negativo em 887,62 mil vagas, a criação de vagas para os mesmos trabalhadores de até 24 anos apresentou saldo positivo de 545, 91 mil vagas. “Embora as faixas etárias mais elevadas ainda não tenham apresentado saldos positivos de emprego, a forte presença dos jovens na geração de empregos formais deve ser comemorada, considerando as

dificuldades que esse grupo enfrenta no mercado de trabalho”, informou o ministério, em nota, citando dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílio Contínua (Pnad Contínua), do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), que aponta que, no 1º trimestre de 2017, a taxa de desocupação dos trabalhadores entre 18-24 anos foi 28,8%, o dobro da média nacional (13,7%). Atividade econômica - Dos oito setores de atividade econômica, seis deles concentram os maiores saldos positivos de emprego para jovens dos 18 aos 24 anos, segundo o ministério. Só o setor de serviços, em maio, abriu 21,8 mil vagas formais para esses trabalhadores. Na indústria da transformação, foram 12,6 mil, e no comércio, 11,8 mil postos. Também tiveram desempenho positivo para esta faixa etária, a construção civil, com saldo de mil postos; os serviços de utilidade pública, com cerca de 400; e a extrativa mineral, com 165 vagas a mais. O Estado que mais empregou jovens em maio foi São Paulo, com a criação de 26.861 vagas formais para trabalhadores com até 29 anos. A maioria, 20.123, tinha entre 18 e 24 anos. Em segundo lugar ficou Minas Gerais, com um saldo positivo de 14.581, sendo 10.140 para a faixa de 18 a 24 anos. E o terceiro foi o Paraná, com saldo de 6.150. (ABr)

ÓLEOS VEGETAIS

Confiança dos micro e pequenos empresários tem queda de 5,8% São Paulo - O Indicador de Confiança do Micro e Pequeno Empresário (ICMPE) registrou 46,9 pontos em junho. Comparado com maio, o recuo foi de 2,9 pontos ou, em termos percentuais, uma queda de 5,8%. Na variação anual, o índice supera os 42,9 pontos de junho do ano passado. O indicador varia de zero a 100, sendo que quanto mais acima de 50 pontos, maior é a confiança; quanto mais abaixo, maior a desconfiança. Os dados foram divulgados ontem pelo Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil) e pela Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL). “Ao longo dos últimos anos, a sondagem mostrou que a crise política é fator sempre relevante para justificar o pessimismo com o futuro da economia. Havendo o aprofundamento do impasse político e, por consequência, o adiamento das reformas estruturais, corre-se o risco de a confiança voltar ao patamar do auge da crise, adiando ainda mais a recuperação econômica”, analisou o presidente da CNDL, Honório Pinheiro. O Indicador de Confiança é composto pelo Indicador de Condições Gerais e pelo Indicador de Expectativas. Por meio da avaliação das condições gerais, busca-se medir a percepção dos micro e pequenos varejistas e empresários de serviços sobre os últimos seis meses. Por meio das expectativas, busca-se medir o que se espera para os próximos seis meses. O Indicador de Condições Gerais, que avalia o retrospecto do micro e pequeno empresário sobre o desempenho de suas empresas e da economia nos últimos seis meses, atingiu 32,2 pontos em junho, ante 34,5 pontos em maio. “Para a maioria dos micro e pequenos empresários a situação econômica do país e de suas empresas vem piorando com o passar do tempo”, diz o boletim. Para 67% dos micro e pequenos empresários de varejo e serviços, a economia piorou ou piorou muito, enquanto só 10% consideram ter havido melhora. Com os

A faixa de 18 a 20 anos foi destaque em seis das oito atividades econômicas em maio

negócios, uma proporção menor, 53%, julga ter havido piora. Entre os empresários que avaliaram que a situação de seu próprio negócio piorou nos últimos seis meses, 66% identificou a piora com a queda das vendas. Outros 13% dizem que a situação de seu negócio piorou em razão do aumento dos preços de insumos ou produtos e 8% alegam atuar em um ramo que está em baixa. Além desses, 6% mencionam o crescimento da inadimplência. Futuro - O Indicador de Expectativas, que serve de termômetro para avaliar o que o empresário aguarda para o futuro, mostrou que quatro em cada dez (41%) micro e pequenos empresários estão confiantes com o futuro da economia brasileira. Quando perguntados sobre a realidade da sua empresa, o índice é maior e chega a 53% dos empresários consultados. O percentual de pessimistas com a economia e com os negócios é de 24% e de 14%, respectivamente. Entretanto, 41% dos empresários que se dizem confiantes não sabem explicar a razão de seu otimismo, apenas acreditam que coisas boas acontecerão. Há também 21% que acreditam que a crise política será resolvida e 14% que observam sinais de melhora no cenário macroeconômico. Entre os que estão otimistas com o próprio negócio, 37% também não sabem a razão, 22% acreditam que é devido à boa gestão do próprio negócio e 14% creem que é devido aos investimentos para enfrentar a crise. Entre os entrevistados, 45% dos empresários acredita que o faturamento das suas empresas deve se manter estável nos próximos seis meses. Destes, 40% acreditam que deve aumentar e apenas 8% acreditam que suas receitas cairão. Entre os que esperam crescimento, 32% não sabem apontar a razão do otimismo, enquanto 20% creditam a melhora à busca de novas estratégias de vendas e 16% afirmam ter melhorado a gestão da empresa. (ABr)

Indústria de biodiesel quer antecipar aumento de mistura no combustível Brasília - Representantes do setor brasileiro de biodiesel se reuniram em Brasília ontem com o presidente Michel Temer e importantes ministros para pedir a antecipação do aumento da mistura do biocombustível no óleo diesel, o que deve ser definido no período de um mês, disse um dirigente da indústria de soja que participou do encontro. A ideia é elevar o porcentual da mistura de biodiesel dos atuais 8% (B8) para 9% (B9) até setembro e para 10% (B10) em março do próximo ano, disse à Reuters o secretário-geral da Associação Brasileira de Óleos Vegetais (Abiove), Fabio Trigueirinho. O cronograma original previa essas elevações em março de 2018 e março de 2019, respectivamente. “Existe um quadro (para antecipação). Estamos com safra enorme de soja, um recorde. Temos capacidade de processar volume maior, pois a capacidade ociosa é grande. Seria uma forma de diminuir as importações de diesel, que têm subido muito, e gerar emprego, processar a soja aqui”, explicou ele. Segundo ele, ficou estabelecido um prazo de um mês para se discutir a possibilidade de antecipação de aumento da mistura. Em sua avaliação, a aplicação

do B10 em março de 2018 tem mais chances de se concretizar, pois haveria mais tempo para a realização dos testes em veículos. No caso da antecipação do B9, seria preciso uma aprovação por um conselho de ministros. No encontro de ontema, também estavam presentes o ministro-chefe da Casa Civil, Eliseu Padilha, o ministro-chefe da Secretaria de Governo, Antônio Imbassahy, e os titulares da Fazenda, Henrique Meirelles, e das Minas e Energia, Fernando Coelho Filho. “Entendo que é um sinal de que (o governo) está prestigiando o setor. O sentimento que temos é bastante positivo, de que essa área traz retorno e desenvolvimento para o país”, afirmou Trigueirinho. Conforme o gerente de economia da Abiove, Daniel Furlan Amaral, se a mistura passar para B10 em março, a produção de biodiesel poderia ir a 5,3 bilhões de litros em 2018, representando economia de US$ 3,2 bilhões com importação de diesel. Para 2017, a fabricação de biodiesel está estimada em 4,2 bilhões de litros. Neste ano, 3 milhões de toneladas de óleo de soja devem ser utilizadas para produção de biodiesel, disse Amaral. “Está relativamente estável (ante 2016). Apesar de ter havido aumento

no porcentual de (mistura), houve queda no consumo de diesel desde 2014, por causa da crise econômica”, destacou. A elevação de B7 para o atual B8 ocorreu em março de 2017. Entre 75% e 80% do biodiesel fabricado no Brasil tem a soja como matéria-prima. RenovaBio - Segundo Trigueirinho, a reunião de ontem com Temer também tratou do RenovaBio, programa do governo federal para expansão dos biocombustíveis na matriz energética brasileira até 2030. “Foi pedido para que, em vez de projeto de lei, que demora muito, que o RenovaBio seja feito por medida provisória. São agendas positivas, de ganha-ganha, que podem gerar efeitos positivos na economia”, comentou Trigueirinho. Lançado em dezembro do ano passado, o RenovaBio ficou em consulta pública no primeitro trimestre de 2017 e teve suas diretrizes aprovadas pelo Conselho Nacional de Política Energética (CNPE) em junho. O programa está, agora, em formatação para eventual apresentação ao Congresso Nacional. (Reuters)


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ECONOMIA VAREJO

Frio movimenta o comércio na Capital Diante das baixas temperaturas, consumidores saem às compras e lojistas reforçam os estoques ANA AMÉLIA HAMDAN

Belo Horizonte teve ontem o dia mais frio desde 1975, com temperatura mínima de 6,1ºC e sensação térmica de -9ºC, segundo o Centro de Climatologia – PUC Minas TempoClima. As baixas temperaturas pegaram muita gente de surpresa e com os armários despreparados, ou seja, sem roupas para garantir conforto no inverno. Com isso, o comércio acaba lucrando. Lojistas da Capital relatam aumento nas vendas e incremento dos estoques. Em Jacutinga, cidade do Sul de Minas, que é polo de tricô e malhas, a expectativa é de aquecimento das vendas mesmo já tendo passado o principal período de comercialização pelos atacadistas. Na loja de roupas femininas Betina, com unidades na Savassi, centro e outras regiões da Capital, as vendas melhoraram bastante, com muita procura por casacos, blazers, trench coat, coletes e casacos em nylon, calças e muito cachecol. Segundo a proprietária da loja, Regina Farah, o estoque será reforçado. “O pessoal saiu para comprar roupa de frio. Estávamos precisando desse inverno para o comércio reagir”, disse. Segundo Regina, o frio se juntou ao período das promoções, impulsionando ainda mais as vendas. Já a alta procura por produtos de inverno na Bella Vest, no Barro Preto, região Centro-Sul da Capital, adiou o início da promoção na loja de roupas femininas. Segundo o sócio Paulo Henrique Soares, do meio da última semana até ontem, as vendas aumentaram em até 40%. O produto mais procurado é blusa de lã. Ele informou que precisou reforçar os estoques e já fez o pedido em fábricas no Sul de Minas. “A gente acompanha a previsão, mas mesmo assim a intensidade do frio nos surpreendeu”, disse. Na Vida Nua, loja também localizada no Barro Preto, o estoque foi insuficiente. Segundo a vendedora Margarida Maria Pinto, ontem foram vendidas todas as

ACIJA/DIVULGAÇÃO

estolas. “Só não vendemos mais porque não tínhamos”, disse. Ela informou que a loja deve renovar os estoques. Funcionária da empresa Maresol Viagens, Eva Martins Oliveira organiza excursões para cidades do Sul de Minas com sacoleiras, feirantes e lojistas. Ontem, ela sairia da Capital com um ônibus cheio, com 44 clientes que farão compras na região. “Os lojistas antecipam suas compras. Então, nessa época, já era para as excursões estarem terminando. Mas com esse frio surpreendente, o período das excursões deve se prolongar”, explica. Previsão - O meteorologista Claudemir Félix, do Centro de Climatologia – PUC Minas TempoClima, informou que o frio intenso vai persistir hoje na Capital, com temperaturas variando entre 7ºC e 21ºC. Minas registrou ontem a menor temperatura do ano, com -0,8º em Maria da Fé, no Sul do Estado. Segundo o meteorologista, a previsão é de que as temperaturas continuem baixas na primeira quinzena de julho. “Não fará tanto frio como está agora, mas devem ocorrer ondas de frio intenso”, explicou Claudemir Félix. A temperatura média da época é de 13º C.

No polo de tricô e malhas, no Sul de Minas, as confecções retomam as produções para atender à crescente demanda

Grupos de compradores voltam a Jacutinga Para os atacadistas de Jacutinga, polo de malha e tricô no Sul de Minas, o inverno já deveria ter acabado. Isso porque os empresários lançam a coleção antes da estação para os lojistas anteciparem suas compras. Com isso, há muitos fabricantes já trabalhando com a coleção de verão ou até mesmo com as peças do inverno 2018. Mas, devido à queda acentuada nos termômetros, os comerciantes da cidade vêm convivendo com o chamado “repite”, que é quando alguns lojistas voltam às compras para reforçar os estoques. “Quando esfria muito, por um período mais prolongado, o impacto positivo nas vendas é imediato”, diz o presidente da Associação Comercial, Industrial e Agropecuária de Jacutinga (Acija), Dennys Bandeira. De acordo com ele, as vendas do período não se comportaram confor-

me o esperado. A Acija aguardava incremento de 50% nas vendas em Jacutinga no comparativo com 2016, o que não se concretizou, ocorrendo uma estabilização. Com o frio intenso, a expectativa é de melhora nos resultados. Ontem, o empresário Helton Batista Costa, proprietário da Helton Malhas, em Jacutinga, se preparava para receber um grupo de lojistas da Capital. Ele disse que este ano, até agora, vendeu cerca de 20% a mais no comparativo com 2016. Já o funcionário do setor administrativo da Tricolã, também em Jacutinga, Rodrigo Malachias relata que as vendas deste ano estão semelhantes às do ano passado. Segundo ele, o comércio, que só abre para as vendas do inverno, está registrando um bom movimento de lojistas, tendo recebido ontem compradores

de Belo Horizonte. Vice-presidente da Acija, Laércio Silvestre lembra que na próxima sexta-feira tem início, no Minascentro, na Capital, a Feira de Malhas de Tricô. Ele informou que, devido ao frio intenso, há expectativa de vendas aquecidas. Ele é proprietário da Puro Fio Tricô, que teve aumento nas vendas de pelo menos 10% no comparativo com 2016. As empresas de Jacutinga faturaram cerca de R$ 200 milhões em 2016, produzindo 28 milhões de peças. Esse valor ficou cerca de 20% maior que o de 2015. O fechamento do faturamento das vendas do inverno 2017 deve ocorrer até o final deste mês. Na cidade há cerca de 1.100 malharias e 650 lojas de fábrica que geram cerca de 10.000 empregos diretos e indiretos. (AAH)

Setor de material de construção mostra reação

ALISSON J. SILVA

São Paulo - As vendas no varejo de material de construção ficaram estáveis no mês de junho em relação ao mesmo período do ano passado. Já na comparação com maio, o volume de vendas no mês caiu 2%. Os dados são da pesquisa mensal da Associação Nacional dos Comerciantes de Material de Construção (Anamaco), que entrevistou 530 lojistas entre os dias 26 e 30 de junho. “Com estes resultados, as vendas do primeiro semestre de 2017 apresentam um pequeno crescimento sobre 2016, de 4%. Nos últimos 12 meses, no entanto, o setor ainda tem retração de 5%”, explica Cláudio Conz, presidente da Anamaco. Segundo o executivo, mesmo que modesta, a reação do setor indica que o varejo está se recuperando das quedas sofridas nos últimos dois anos. Segundo a Anamaco, o segundo semestre do ano, tradicionalmente, corresponde a 65% das vendas

do varejo de material de construção e a previsão é que até o final de 2017 o setor apresente um crescimento de 5% sobre 2016. De acordo com a pesquisa da Anamaco, quatro regiões do País apresentaram retração de vendas em junho: Norte e Sul (-10%) e Sudeste e Centro-Oeste (-6%). Já o Nordeste apresentou um resultado 2% superior ao mês anterior. Para julho, 61% dos lojistas entrevistados esperam que o volume de vendas cresça no mês. O mercado, porém, mostra-se sensível à instabilidade política. O pessimismo do setor com relação às ações do governo nos próximos 12 meses é de 43%. Apesar disso, 13% dos entrevistados pretendem contratar novos funcionários em julho (aumento de 2% com relação a maio) e um terço dos lojistas pretendem fazer novos investimentos ainda em 2017. (AE) No Brasil, as vendas em junho caíram 2% frente a maio, mas cresceram 4% sobre 2016

CRÉDITO

Intenção de financiamento cresceu 11,9% em São Paulo São Paulo - O mercado de crédito paulistano não se retraiu em junho, apesar do agravamento da crise política no País, informou ontem a Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo (FecomercioSP). No mês passado, o Índice de Intenção de Financiamento subiu 11,9% ante maio, para 17,5 pontos, enquanto o Indicador de Segurança de Crédito teve alta de 3,8% na comparação mensal, para 75,1 pontos. Já em relação a junho de 2016, a intenção de financiamento em São Paulo cresceu 8,4%, mas a segurança de crédito sofreu retração de 11,8%. A FecomercioSP cita “pequenos sinais” de retomada de algumas linhas, mas ressalta que “ainda é necessário que as situações econômica e política se estabilizem”. “Até o aparecimento da nova crise, era provável que ao longo de 2017 o País voltasse a ver crescimento das carteiras de crédito, como já acontece em alguns casos, como o de automóveis. Agora as projeções ficam em suspeição até novas informações que possam ratificar ou rever essa tendência”, informou a federação. O levantamento mensal apontou, ainda, que a proporção de consumidores que tinham a poupança como principal destino de recursos caiu para 59,4% em junho, ante 69,5% em igual período de 2016. Enquanto isso, as aplicações em renda fixa subiram para 20,8%, de 18% em junho do ano passado. (Reuters)


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ECONOMIA CÓDIGO DE POSTURAS

Lojistas esperam normalização no hipercentro Após dias de tensão com a remoção dos ambulantes pela PBH, a expectativa é de retorno dos consumidores MARA BIANCHETTI

Apesar dos transtornos causados pela retirada dos camelôs do hipercentro da Capital, em virtude das manifestações que os vendedores ambulantes promovem desde segunda-feira contra a Prefeitura de Belo Horizonte (PBH), lojistas comemoram a medida e esperam a normalização do fluxo de consumidores na região nos próximos dias. Já o prefeito Alexandre Kalil (PHS) disse que a retirada dos ambulantes é uma “operação definitiva e sem volta”. De acordo com a diretoria da Associação dos Comerciantes do Hipercentro, Jacqueline Simão, os últimos dois dias foram marcados por certa tensão entre os comerciantes da área central da capital mineira, mas isso já era esperado, porque toda intervenção acaba gerando conflito. Segundo ela, o centro de Belo Horizonte precisava desse cuidado e de uma intervenção por parte da prefeitura, uma vez que a invasão dos vendedores ambulantes estava gerando não somente uma concorrência desleal com os lojistas, mas também um ambiente de

insegurança aos moradores e frequentadores da região. “Eles estavam vendendo qualquer tipo de alimento e produto, com origens diferentes e duvidosas. Ia de alimentos, passando por roupas, calçados, brinquedos, perfumes e até eletrônicos”, detalhou. A realocação dos camelôs faz parte do Plano de Ação do Hipercentro previsto pela PBH e visa cumprir o Código de Posturas do Município, que proíbe o comércio irregular na cidade. A ação teve início na última segunda-feira, quando policiais militares e guardas municipais iniciaram a fiscalização no centro da cidade, proibindo que camelôs e ambulantes armassem Comerciantes apoiam ação da barracas em passeios e calçadas ou comercializassem já que os manifestantes quaisquer produtos. A pre- soltaram rojões e gritavam feitura já havia notificado palavras de ordem contra os trabalhadores na última Kalil. semana, informando sobre “De toda maneira, essa o fim do prazo para perma- foi uma importante decisão nência nas ruas. da prefeitura e esperamos Com a operação, os co- que tudo se normalize nos merciantes irregulares fe- próximos dias. Hoje (terça) charam as principais ruas o movimento já foi melhor e avenidas do hipercentro que ontem (segunda)”, denos últimos dois dias. Em al- talhou Jacqueline Simão. guns momentos o comércio tradicional precisou cerrar Sorteio - Durante coletias portas por segurança, va de imprensa realizada

ALISSON J. SILVA

Prefeitura de Belo Horizonte, alegando concorrência desleal e ambiente de insegurança

ontem, Kalil anunciou a antecipação para esta quinta-feira do sorteio de vagas para realocar os camelôs cadastrados em shoppings populares. O sorteio estava previsto para acontecer na última semana de julho, mas será antecipado, com a anuência do Ministério Público de Minas Gerais (MPMG). Serão sorteadas, em um primeiro momento, 500 vagas para os trabalhadores, que

VEÍCULOS

Vendas no País recuaram 3% em junho ALISSON J. SILVA

São Paulo - O setor de distribuição de veículos registrou retração de 3% nas vendas em junho, na comparação com maio, com 277.194 unidades comercializadas, considerando todos os segmentos (automóveis, comerciais leves, caminhões, ônibus, motocicletas, implementos rodoviários e outros). Na comparação com junho do ano passado, no entanto, houve crescimento de 5,15% nas vendas do setor, de acordo com balanço mensal divulgado ontem pela Federação Nacional da Distribuição de Veículos Automotores (Fenabrave). No primeiro semestre de 2017, foram emplacadas 1.505.453 unidades ante 1.592.711 no mesmo período de 2016, o que representou uma queda de 5,48% para todos os setores somados. Considerando apenas os veículos leves – carros de passeio e comerciais leves – , as vendas em junho deste ano cresceram 13,71% em relação ao mesmo mês de 2016, com 189.229 unidades emplacadas este ano contra 166.416 em junho do ano passado. Em relação a maio, as vendas nesses segmentos tiveram leve queda de 0,47%. No acumulado do ano, de janeiro a junho, as vendas nesses segmentos cresceram 4,25%, com 991.475 unidades comercializadas no primeiro semestre de 2017, contra 951.098 no mesmo período de 2016. Para o presidente da Fenabrave, Alarico Assumpção Jr., apesar de o mês de junho ter tido um dia útil a menos que maio (21contra 22)), o crescimento da média diária, em 4,5% para automóveis e comerciais leves, que chegou a 9 mil unidades emplacadas, praticamente, anulou este efeito. “O mês de junho mostrou-se bastante agitado politicamente, gerando, in-

A Fenabrave projeta queda de 1,6% nas vendas em 2017, considerando todos os segmentos

clusive, uma pequena queda nos índices de confiança de curto prazo. Porém, isso não afetou a tendência de melhora, resultando num encerramento de primeiro semestre positivo em 4,25%”, declarou.

comparação com junho de 2016. As vendas de motos tiveram queda de 9,77% entre maio e junho e de 11,34% na comparação com junho do ano passado. Segundo a Fenabrave, o segmento vem sofrendo sucessivas quedas Ônibus, caminhões e motos - desde a crise de 2008. Nos segmentos de ônibus A entidade também anune caminhões, as vendas em ciou novas projeções para junho subiram 5,36% em o setor em 2017. Segundo relação a maio e 6,61% na a Fenabrave, considerando

todos os segmentos, o resultado deste ano deve cair 1,6% em relação a 2016. Para os segmentos de automóveis e comerciais leves, a expectativa é de alta de 4,3%. Já para caminhões e ônibus, deve haver queda de 10,2% (-11,5% para caminhões, -5,5% para ônibus e -7,1% para implementos rodoviários). O segmento de motocicletas deverá cair 13,5%, segundo a entidade. (ABr)

Segmento de usados cresceu 10,71% São Paulo - A venda de veículos usados no Brasil cresceu 10,71% em junho deste ano ante igual mês do ano passado, para 952,4 mil unidades, informou ontem a Fenabrave, associação que representa as concessionárias. O dado considera automóveis, comerciais leves, caminhões e ônibus. Em relação a maio, no entanto, as vendas caíram 4,12%. No acumulado de janeiro a junho, que corresponde ao primeiro semestre do ano, o mercado de usados avançou 9,78%, para 5,258 milhões de unidades, em

comparação com igual período de 2016. Entre os veículos leves, que somam os segmentos de automóveis e comerciais leves, as vendas subiram 10,47% em junho ante junho do ano passado, para 918,7 mil unidades. Porém, o volume, se comparado a maio, representa queda de 4,06%. Com o resultado de junho, o primeiro semestre terminou com a venda de 5,07 milhões de unidades, alta de 9,89% sobre o primeiro semestre de 2016. No segmento de caminhões, o mercado avançou

3,19% em junho ante junho do ano passado, para 29,9 mil unidades. Na comparação com maio, o resultado aponta para retração de 5,33%. De janeiro a junho, foram vendidas 163,4 mil unidades, crescimento de 4,14% ante igual intervalo de 2016. No caso dos ônibus, a venda de usados somou 3,7 mil unidades em junho, alta de 5,56% em relação a igual mês do ano passado, mas queda de 10,24% ante o resultado observado em maio. No acumulado do ano, o mercado cresceu 28,13%, para 24,1 mil unidades. (AE)

terão subsídio da administração municipal para pagarem por boxes dentro dos centros comerciais. “Estamos cuidando de uma cidade de 2,5 milhões de habitantes e é para ela que vamos governar. A Prefeitura vai acolher, investir, treinar e dar subsídios para que os camelôs tenham a oportunidade de atuar nos shoppings populares. É importante lembrar que as ações de fiscalização do

comércio irregular são definitivas e permanentes, e serão estendidas a outros bairros”, afirmou o prefeito. De acordo com o projeto, os camelôs serão encaminhados de forma transitória a shoppings populares, onde pagarão valores simbólicos de aluguel, enquanto as medidas anunciadas pela prefeitura para reinserção dos trabalhadores no mercado de trabalho não forem concluídas.

Agronegócio pode favorecer Mercedes São Paulo - A Mercedes-Benz está identificando uma melhora nas consultas de interessados em compra de caminhões novos no Brasil, enquanto segue forte a demanda por parte do agronegócio, afirmou ontem um executivo da companhia, do grupo alemão Daimler . “O nível de procura (de potenciais clientes) aumentou nos últimos três meses. Antes não tinha nem consulta”, disse Roberto Leoncini, vice-presidente de vendas e marketing para a área de caminhões e ônibus da Mercedes-Benz. A companhia anunciou conclusão de entrega de 134 caminhões para servirem de carro-forte e mais sete unidades do modelo extrapesado blindado para a companhia de segurança Prosegur, num contrato acertado em dezembro passado e com investimento total de R$ 20 milhões. O anúncio ocorreu depois que a montadora divulgou no final de maio venda de 524 caminhões para operações na produtora de etanol Raízen. “Alguns segmentos da economia estão descolados da política (...) principalmente o agronegócio. Nestas ‘ilhas’ do agronegócio, Brasília tem pouca influência e a bolsa de Chicago tem mais importância”, disse Leoncini, referindo-se aos impactos da crise política sobre a decisão de compra de caminhões e ônibus. Mais cedo, a associação de concessionários de veículos Fenabrave, tinha afirmado que as vendas de caminhões novos no Brasil em junho subiram 1,5% sobre maio, mas acumularam queda de 15,6% no semestre sobre um ano antes. O presidente da entidade, Alarico Assumpção Jr, citou que o estoque de caminhões novos no Brasil à espera de comprador é de 150 mil a 160 mil unidades, e seria maior não fosse a demanda do agronegócio. Ocupação - Na Mercedes-Benz, o nível de ocupação das fábricas de São Bernardo do Campo (RJ) e Juiz de Fora (MG) é de 60%. A companhia tem capacidade para produzir 80 mil caminhões e ônibus por ano no Brasil, mas segundo a projeção da Fenabrave, em 2017 as vendas de caminhões e ônibus no País devem cair 10%, para 57,4 mil unidades. Segundo Leoncini, apesar de incertezas do BNDES na definição de regras para financiamento de caminhões novos no começo do ano, “está todo mundo fazendo conta agora para saber qual o melhor tipo de financiamento para aquisição”. Novos mercados - O executivo comentou que a montadora está buscando vender seus veículos no Brasil a novos segmentos, como de produtores de leite, e está focada em exportações para compensar a fraqueza do mercado interno. No primeiro semestre, a companhia teve alta de 44% sobre um ano antes nas vendas externas, para 3,9 mil caminhões, entre os novos mercados abertos pela empresa estão Serra Leoa e Abu Dhabi. (Reuters)


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ECONOMIA VOLKSWAGEN DO BRASIL/DIVULGAĂ‡ĂƒO

PRODUĂ‡ĂƒO

Desempenho da indústria em maio Ê o melhor em seis anos Crise política deve barrar expansão e crescimento Rio de Janeiro/São Paulo - A indústria brasileira mostrou expansão de forma generalizada e cresceu mais do que o esperado em maio, no melhor resultado para o mês em seis anos, mas que pode não prosseguir por causa da forte turbulência política que atingiu o governo do presidente Michel Temer. Em maio, a produção industrial subiu 0,8% sobre abril, melhor desempenho para o mês desde a alta de 2,7% em 2011, informou

ontem o Instituto Brasileiro de Geografia e EstatĂ­stica (IBGE). Na comparação anual, o avanço foi de 4%, mais forte desde fevereiro de 2014 (4,8%). Ambos os resultados ficaram acima das expectativas em pesquisa da Reuters com economistas, de alta de 0,6 na variação mensal e de 3,05% na base anual. “HĂĄ nitidamente uma melhora de ritmo da indĂşstria com duas altas seguidas que repĂľem a perda de março (de 1,6%). Houve

ALIANÇA GERAĂ‡ĂƒO DE ENERGIA S.A.

CNPJ/MF NÂş 12.009.135/0001-05 - NIRE 31.3.0010607-1 CERTIDĂƒO - ATA DA ASSEMBLEIA GERAL EXTRAORDINĂ RIA REALIZADA EM 26 DE JUNHO DE 2017. (lavrada na forma de sumĂĄrio como faculta o artigo 130, §1Âş, da Lei nÂş 6.404/76). 1. DATA, HORĂ RIO E LOCAL: Aos 26 de junho de 2017, Ă s 16:00 horas, na sede da Aliança Geração de Energia S.A. (“Companhiaâ€?), localizada na Cidade de Belo Horizonte, Estado de Minas Gerais, na Rua Matias Cardoso, 169, 9Âş andar, bairro Santo Agostinho, CEP 30170-050. 2. CONVOCAĂ‡ĂƒO E PRESENÇA: Dispensada a publicação do Edital de Convocação, face Ă presença dos acionistas representando a totalidade do capital social da Companhia, conforme o disposto no artigo 124, §4Âş, da Lei nÂş 6.404/1976. 3. MESA: Na forma estatutĂĄria: I) Presidente: Karin Nunes Kem Rocha; e II) SecretĂĄrio: Carlos Henrique Cordeiro Finholdt. 4. ORDEM DO DIA: Deliberar sobre: (I) a 1ÂŞ (primeira) emissĂŁo de debĂŞntures simples, nĂŁo conversĂ­veis em açþes, da espĂŠcie quirografĂĄria, em sĂŠrie Ăşnica (“DebĂŞnturesâ€? e “EmissĂŁoâ€?, respectivamente), para distribuição pĂşblica com esforços restritos de distribuição (“Ofertaâ€?); (II) a autorização para que os membros da Diretoria da Companhia pratiquem os demais atos conexos e correlatos que venham a ser necessĂĄrios para a efetivação da Oferta e da EmissĂŁo. 5. DELIBERAÇÕES: Cumpridas todas as formalidades previstas em Lei nÂş 6.404/1976 e no Estatuto Social da Companhia, a Assembleia foi regularmente instalada e os acionistas, representando a totalidade do capital social da Companhia, apĂłs debates e discussĂľes, por unanimidade, nos termos do artigo 7Âş do Estatuto Social, sem quaisquer restriçþes ou ressalvas, deliberaram o que segue: 5.1. Aprovar a lavratura da presente ata, na forma de sumĂĄrio, conforme faculta o §1Âş do artigo 130 da Lei nÂş 6.404/1976; 5.2. Aprovar a realização da Oferta e da EmissĂŁo, observadas as caracterĂ­sticas abaixo: a) NĂşmero da EmissĂŁo: As DebĂŞntures representarĂŁo a 1ÂŞ (primeira) emissĂŁo de debĂŞntures da Companhia. b) Valor Total de EmissĂŁo: O valor total de EmissĂŁo serĂĄ de R$ 350.000.000,00 (trezentos e cinquenta milhĂľes de reais) na Data de EmissĂŁo. c) Data de EmissĂŁo 'HYHUi VHU SDUD WRGRV RV ÂżQV H HIHLWRV GH MXOKR GH “Data de EmissĂŁoâ€?). d) Quantidade: SerĂŁo emitidas 35.000 (trinta e cinco mil) DebĂŞntures. e) Valor Nominal UnitĂĄrio: R$ 10.000,00 (dez mil reais), na Data de EmissĂŁo (“Valor Nominal UnitĂĄrioâ€?). f) SĂŠries: A emissĂŁo das DebĂŞntures serĂĄ realizada em sĂŠrie Ăşnica. g) Forma, Conversibilidade e Comprovação da Titularidade das DebĂŞntures: As DebĂŞntures serĂŁo da forma nominativa e escritural, sem a HPLVVmR GH FDXWHODV RX FHUWLÂżFDGRV QmR FRQYHUVtYHLV HP Do}HV GH HPLVVmR GD &RPSDQKLD 3DUD WRGRV RV ÂżQV H HIHLWRV D WLWXODULGDGH GDV 'HErQWXUHV VHUi FRPSURYDGD SHOR H[WUDWR HPLWLGR SHOD LQVWLWXLomR ÂżQDQFHLUD UHVSRQViYHO SHOD HVFULWXUDomR GDV 'HErQWXUHV $GLFLRQDOPHQWH VHUi reconhecido como comprovante de titularidade das DebĂŞntures o extrato expedido pela CETIP S.A. – Mercados Organizados (“CETIPâ€?) em nome do titular da DebĂŞnture quando as DebĂŞntures estiverem custodiadas eletronicamente no CETIP21 – TĂ­tulos e Valores MobiliĂĄrios (“CETIP21â€?). h) Garantias $V 'HErQWXUHV QmR FRQWDUmR FRP TXDLVTXHU JDUDQWLDV VHMDP ÂżGHMXVVyULDV RX UHDLV i) EspĂŠcie: As DebĂŞntures serĂŁo da espĂŠcie quirografĂĄria. j) Prazo e Data de Vencimento: As DebĂŞntures terĂŁo prazo de vencimento de 3 (trĂŞs) anos contados da Data de EmissĂŁo, vencendo-se, portanto, em 10 de julho de 2020, ressalvados os casos de vencimento antecipado das DebĂŞntures H 5HVJDWH $QWHFLSDGR )DFXOWDWLYR FRQIRUPH DEDL[R GHÂżQLGR ÂłData de Vencimentoâ€?). k) Forma, Preço de Integralização: As DebĂŞntures serĂŁo integralizadas Ă vista, em uma Ăşnica data, no ato da subscrição (“Data de Integralizaçãoâ€?), em moeda corrente nacional, pelo Valor Nominal UnitĂĄrio, acrescido da Remuneração, calculados pro rata temporis desde a Data de EmissĂŁo atĂŠ a Data de Integralização, de acordo com as normas de liquidação aplicĂĄveis Ă CETIP (“Preço de Integralizaçãoâ€?). l) Amortização do Valor Nominal UnitĂĄrio: O pagamento do saldo do Valor Nominal UnitĂĄrio serĂĄ realizado em 5 (cinco) parcelas semestrais e sucessivas, sendo a primeira parcela devida apĂłs o decurso de 12 (doze) meses contatos da Data de EmissĂŁo, ou seja, no dia 10 de julho 2018, vencendo as demais parcelas semestralmente no dia 10 dos meses de janeiro e julho de cada ano, conforme previsto na Escritura de EmissĂŁo. m) Local de Pagamento: Os pagamentos referentes Ă s DebĂŞntures serĂŁo efetuados: (i) em conformidade com os procedimentos adotados pela CETIP, caso as DebĂŞntures estejam depositadas eletronicamente na CETIP; ou (ii) nos casos em que as DebĂŞntures nĂŁo estiverem depositadas eletronicamente na CETIP, em conformidade com os procedimentos adotados pelo Escriturador. n) Atualização MonetĂĄria e Remuneração: O Valor Nominal UnitĂĄrio das DebĂŞntures nĂŁo serĂĄ atualizado monetariamente. As DebĂŞntures deverĂŁo fazer jus ao pagamento de juros remuneratĂłrios correspondentes a (i) 107,5% (cento e sete inteiros e cinquenta centĂŠsimos por cento) da variação acumulada das taxas mĂŠdias diĂĄrias dos DI 'HSyVLWRV ,QWHUÂżQDQFHLURV over extra grupo, expressas na forma percentual ao ano, base 252 (duzentos e cinquenta e dois) dias Ăşteis, calculadas e divulgadas diariamente pela CETIP no informativo diĂĄrio disponĂ­vel em sua pĂĄgina na Internet (www.cetip.com.br) (“Taxa DIâ€?), durante o perĂ­odo compreendido entre a Data de EmissĂŁo e o 12Âş (dĂŠcimo segundo) mĂŞs, ou seja 10 de julho de 2018 (exclusive); (ii) 109,5% (cento e nova inteiros e cinquenta centĂŠsimos por cento) da Taxa DI, durante o perĂ­odo compreendido entre o 12Âş (dĂŠcimo segundo) mĂŞs, ou seja 10 de julho de 2018 (inclusive) e o 24Âş (vigĂŠsimo quarto) mĂŞs ou seja 10 de julho de 2019 (exclusive); (iii) 111,5% (cento e onze inteiros e cinquenta centĂŠsimos por cento) da Taxa DI, durante o perĂ­odo compreendido entre o 24Âş (vigĂŠsimo quarto) mĂŞs, ou seja 10 de julho de 2019 (inclusive) atĂŠ a Data de Vencimento (“Remuneraçãoâ€?). A Remuneração serĂĄ calculada de forma exponencial e cumulativa pro rata temporis por dias Ăşteis decorridos, incidente sobre o Valor Nominal UnitĂĄrio, desde a Data de EmissĂŁo ou da data de pagamento da Remuneração imediatamente anterior, conforme o caso, atĂŠ a data do seu efetivo pagamento, conforme fĂłrmula prevista na Escritura de EmissĂŁo. o) Pagamento da Remuneração: Sem prejuĂ­zo dos pagamentos em decorrĂŞncia de eventual declaração de vencimento antecipado, Resgate Antecipado Facultativo, Amortização ExtraordinĂĄria e/ou Oferta de Resgate Antecipado, nos termos da Escritura de EmissĂŁo, a Remuneração serĂĄ paga semestralmente, apĂłs o decurso de 12 (doze) meses contados da Data de EmissĂŁo atĂŠ a Data de Vencimento, no dia 10 dos meses de janeiro e julho de cada ano, sendo o primeiro pagamento da Remuneração devido no dia 10 de julho de 2018 e o Ăşltimo na Data de Vencimento. FarĂŁo jus Ă 5HPXQHUDomR DTXHOHV TXH IRUHP WLWXODUHV GH 'HErQWXUHV DR ÂżQDO GR GLD ~WLO LPHGLDWDPHQWH DQWHULRU Ă respectiva data de pagamento. p) Resgate Antecipado Facultativo: A Companhia poderĂĄ resgatar antecipadamente as DebĂŞntures em sua totalidade, apĂłs o prazo de 120 (cento e vinte) dias contatos a partir da Data de EmissĂŁo, conforme termos e condiçþes a serem estabelecidos na Escritura de EmissĂŁo (“Resgate Antecipado Facultativoâ€?), mediante o pagamento do saldo do Valor Nominal UnitĂĄrio objeto do Resgate Antecipado Facultativo, acrescido da Remuneração, calculada pro rata temporis desde a data de pagamento da Remuneração imediatamente anterior atĂŠ a data do Resgate Antecipado Facultativo, e encargos devidos e nĂŁo pagos atĂŠ a data do Resgate Antecipado Facultativo, conforme aplicĂĄvel, sem pagamento de quaisquer prĂŞmios (“Valor do Resgate Antecipado Facultativoâ€?). q) Amortização ExtraordinĂĄria Facultativa: a Companhia poderĂĄ, a seu exclusivo critĂŠrio e apĂłs o prazo de 120 (cento e vinte) dias contatos a partir da Data de EmissĂŁo, mediante aviso aos Debenturistas diretamente ou conforme previsto na Escritura de (PLVVmR DR HVFULWXUDGRU DR EDQFR OLTXLGDQWH j &(7,3 H DR DJHQWH ÂżGXFLiULR FRP DQWHFHGrQFLD mĂ­nima de 5 (cinco) dias Ăşteis da data da Amortização ExtraordinĂĄria Facultativa, promover a amortização parcial antecipada sobre o Valor Nominal UnitĂĄrio das DebĂŞntures ou o saldo do Valor Nominal UnitĂĄrio das DebĂŞntures (“Amortização ExtraordinĂĄria Facultativaâ€?), mediante o pagamento de parcela do Valor Nominal UnitĂĄrio das DebĂŞntures ou do saldo do Valor Nominal UnitĂĄrio das DebĂŞntures, conforme o caso, correspondente Ă , no mĂ­nimo, 5% (cinco inteiros por cento) do Valor Nominal UnitĂĄrio das DebĂŞntures ou do saldo do Valor Nominal UnitĂĄrio das DebĂŞntures, conforme o caso, e limitado a 98% (noventa e oito por cento) do Valor Nominal UnitĂĄrio das DebĂŞntures ou do saldo do Valor Nominal UnitĂĄrio das DebĂŞntures, conforme o caso, acrescida da Remuneração, calculada pro rata temporis desde a Data de Pagamento de Remuneração imediatamente anterior atĂŠ a data do efetivo pagamento da Amortização ExtraordinĂĄria Facultativa, e encargos devidos e nĂŁo pagos atĂŠ a data da Amortização ExtraordinĂĄria Facultativa, sem pagamento de quaisquer prĂŞmios (“Valor da Amortização ExtraordinĂĄria Facultativaâ€?); r) Oferta de Resgate Antecipado: a Companhia poderĂĄ realizar, a qualquer tempo e a seu exclusivo critĂŠrio, oferta de resgate antecipado das DebĂŞntures, com o consequente cancelamento de tais DebĂŞntures, que serĂĄ endereçada a todos os Debenturistas, sem distinção, assegurada a igualdade de condiçþes a todos os Debenturistas, para aceitar o resgate antecipado das DebĂŞntures de que forem titulares, por meio de comunicação individual enviada aos Debenturistas, com cĂłpia para o Agente FiduciĂĄrio, ou publicação de anĂşncio o qual deverĂĄ obedecer os termos e condiçþes previstos na Escritura de EmissĂŁo. O valor a ser pago pela Companhia, em relação a cada uma das DebĂŞntures indicadas por seus respectivos titulares em adesĂŁo Ă Oferta de Resgate Antecipado, serĂĄ equivalente ao saldo do Valor Nominal UnitĂĄrio, acrescido (i) da Remuneração, calculada pro rata temporis desde a Data de EmissĂŁo ou a data de pagamento de Remuneração imediatamente anterior, conforme o caso, atĂŠ a data do efetivo pagamento; (ii) dos Encargos MoratĂłrios devidos e nĂŁo pagos atĂŠ a data do resgate; e (iii) se for o caso, de prĂŞmio de resgate antecipado a ser oferecido aos Debenturistas, a exclusivo critĂŠrio da Companhia, o qual nĂŁo poderĂĄ ser negativo. s) Aquisição Facultativa: A Companhia poderĂĄ adquirir DebĂŞntures no mercado, observado o disposto no artigo 55, parĂĄgrafo 3Âş, da Lei nÂş 6.404/1976, e as regras expedidas pela CVM, devendo tal(is) aquisição(Ăľes) constar(em) do UHODWyULR GD DGPLQLVWUDomR H GDV GHPRQVWUDo}HV ÂżQDQFHLUDV GD &RPSDQKLD FDVR WDO DTXLVLomR venha a ser efetuada por valor igual ou inferior ao saldo devedor do Valor Nominal UnitĂĄrio. As DebĂŞntures objeto deste procedimento poderĂŁo (i) ser canceladas, devendo o cancelamento ser objeto de ato deliberativo da Companhia, (ii) permanecer em tesouraria, ou (iii) ser novamente colocadas no mercado. As DebĂŞntures adquiridas pela Companhia para permanĂŞncia em tesouraria, nos termos aqui previstos, se e quando recolocadas no mercado, farĂŁo jus Ă mesma remuneração das demais DebĂŞntures; t) Repactuação Programada: NĂŁo haverĂĄ repactuação programada das DebĂŞntures. u) Vencimento Antecipado: As DebĂŞntures terĂŁo o seu vencimento antecipado declarado nas hipĂłteses a serem previstas na Escritura de EmissĂŁo. v) Destinação dos Recursos: Os recursos lĂ­quidos obtidos pela Emissora com a EmissĂŁo serĂŁo utilizados para (i) pagamento das notas promissĂłrias comerciais, em sĂŠrie Ăşnica, da segunda emissĂŁo de notas promissĂłrias comerciais pela Emissora, de acordo com a Instrução da CVM n.Âş 566, de 31 de julho de 2015, para distribuição pĂşblica com esforços restritos de distribuição, nos termos da Instrução CVM 476; e (ii) uso gerais e reforço de caixa da Emissora. w) Colocação e Plano de Distribuição: As DebĂŞntures serĂŁo objeto de distribuição pĂşblica com esforços restritos de distribuição, nos termos da Instrução &90 H GR &RQWUDWR GH 'LVWULEXLomR VRE R UHJLPH GH JDUDQWLD ÂżUPH GH GLVWULEXLomR SDUD D WRWDOLGDGH GDV 'HErQWXUHV WHQGR FRPR S~EOLFR DOYR LQYHVWLGRUHV SURÂżVVLRQDLV QRV WHUPRV GR DUWLJR 9Âş-A da Instrução CVM nÂş 539, de 13 de novembro de 2013, conforme alterada (“Instrução CVM 539â€?) e do artigo 2Âş da Instrução CVM 476. x) Negociação: As DebĂŞntures serĂŁo depositadas para negociação no mercado secundĂĄrio atravĂŠs do MĂłdulo CETIP21 – TĂ­tulos e Valores MobiliĂĄrios, DGPLQLVWUDGR H RSHUDFLRQDOL]DGR SHOD &(7,3 VHQGR DV QHJRFLDo}HV OLTXLGDGDV ÂżQDQFHLUDPHQWH H DV DebĂŞntures depositadas eletronicamente na CETIP. As DebĂŞntures somente poderĂŁo ser QHJRFLDGDV QRV PHUFDGRV GH EDOFmR RUJDQL]DGR HQWUH LQYHVWLGRUHV TXDOLÂżFDGRV FRQIRUPH GHÂżQLGRV no artigo 9Âş-B da Instrução CVM 539 e depois de decorridos 90 (noventa) dias de cada subscrição ou aquisição pelos investidores, nos termos dos artigos 13 e 15 da Instrução CVM 476 e observado o cumprimento, pela Companhia, do artigo 17 da referida Instrução CVM 476 e das demais disposiçþes legais e regulamentares aplicĂĄveis. y) Encargos MoratĂłrios: Ocorrendo atraso da Companhia no pagamento de qualquer quantia devida ao titular das DebĂŞntures, os valores em DWUDVR ÂżFDUmR VXMHLWRV D L PXOWD PRUDWyULD FRQYHQFLRQDO GH QDWXUH]D QmR FRPSHQVDWyULD GH (dois por cento) calculada sobre os valores devidos e nĂŁo pagos; e (ii) juros de mora Ă taxa de 1% (um por cento) ao mĂŞs, calculados sobre os valores devidos e nĂŁo pagos, desde a data do inadimplemento atĂŠ a data do efetivo pagamento, independentemente de aviso, interpelação ou QRWLÂżFDomR MXGLFLDO RX H[WUDMXGLFLDO H VHP SUHMXt]R GD 5HPXQHUDomR ] Prorrogação de Prazos: Considerar-se-ĂŁo automaticamente prorrogadas as datas de pagamento de qualquer obrigação no âmbito das DebĂŞntures atĂŠ o primeiro dia Ăştil subsequente, se a data de vencimento da respectiva obrigação coincidir com sĂĄbado, domingo ou feriado declarado nacional no Brasil. aa) Demais CaracterĂ­sticas: As demais caracterĂ­sticas das DebĂŞntures e da EmissĂŁo encontrar-se-ĂŁo descritas na Escritura de EmissĂŁo e nos demais documentos da EmissĂŁo. 5.3. Autorizar os membros da Diretoria da Companhia a praticar os demais atos conexos e correlatos que venham a ser necessĂĄrios para a efetivação da Oferta e da EmissĂŁo, inclusive (a) contratação de instituiçþes ÂżQDQFHLUDV LQWHJUDQWHV GR VLVWHPD GH GLVWULEXLomR GH YDORUHV PRELOLiULRV UHVSRQViYHLV SHOD distribuição das DebĂŞntures; (b) contratação dos Prestadores de Serviço, podendo, para tanto, QHJRFLDU RV UHVSHFWLYRV FRQWUDWRV H Âż[DU OKHV RV UHVSHFWLYRV KRQRUiULRV HVWDQGR R YDORU OLPLWDGR D R$500.000,00 (quinhentos mil reais); (c) negociar e celebrar todos os documentos relativos Ă (PLVVmR H j 2IHUWD EHP FRPR DGLWDPHQWRV D HOHV TXH VH Âż]HUHP QHFHVViULRV H GRFXPHQWRV GHOHV decorrentes, incluindo, entre outros, a Escritura de EmissĂŁo e o Contrato de Colocação. 6. ENCERRAMENTO: Foi oferecida a palavra a quem dela quisesse fazer uso e, como ninguĂŠm se manifestou, foram encerrados os trabalhos pelo tempo necessĂĄrio Ă lavratura da presente ata, a qual, depois de reaberta a sessĂŁo, foi lida, achada conforme e por todos os presentes assinada. ASSINATURAS: Mesa: Karin Nunes Kern Rocha – Presidente e Carlos Henrique Cordeiro Finholdt - SecretĂĄrio. Acionistas: Vale S.A. p.p. Karin Nunes Kern Rocha e Cemig Geração e TransmissĂŁo S.A. p. p. Carlos Henrique Cordeiro Finholdt. Confere com o original lavrado em livro prĂłprio. Carlos Henrique Cordeiro Finholdt.

um perfil disseminado de aumento da produção, mas ainda estamos longe de recuperar o que se perdeuâ€?, avaliou o economista do IBGE AndrĂŠ Macedo. No acumulado em 12 meses atĂŠ maio, a produção tem Categorias como a de bens de consumos durĂĄveis (6,7%) aumentaram alĂŠm das expectativas queda de 2,4%. Em maio, todas as catego- 9% registrada por veĂ­culos trial pode ainda sofrer revĂŠs pesquisa nĂŁo captou ainda rias apresentaram ganhos, automotores, reboques e car- diante as incertezas polĂ­ticas esse momento conturbado com destaque bens de con- rocerias, devido em grande que assolam o Brasil, apĂłs do PaĂ­s, que se agravou sumo durĂĄveis (6,7%) e bens parte Ă maior fabricação de delaçþes de executivos do em junhoâ€?, completou de capital, um indicador de automĂłveis e caminhĂľes. grupo J&F que atingiram Macedo. IndĂ­cio disso veio do Ă­ninvestimento, com avanço Esse resultado foi o mais Temer em meados de maio, e de 3,5% na comparação com forte para esse segmento elevaram os temores de que dice de confiança da indĂşsdesde dezembro de 2016 a reforma da PrevidĂŞncia tria medido pela Fundação abril. Entre os 24 ramos pes- (10,4%), segundo o IBGE. possa nĂŁo ser aprovada no Getulio Vargas (FGV), que em junho interrompeu sĂŠCongresso Nacional. quisados pelo IBGE, 17 â€œĂ‰ importante lembrar rie de trĂŞs altas e caiu para deles tiveram aumento de Incertezas polĂ­ticas - Apeprodução, sendo a maior sar da melhora em abril e que atĂŠ maio as coisas iam o menor nĂ­vel em quatro influĂŞncia positiva a alta de maio, a produção indus- bem para a indĂşstria, mas a meses. (Reuters)

BALANÇA COMERCIAL

Exportaçþes mineiras avançam 31% LEONARDO FRANCIA

Passada a metade do ano, as exportaçþes de Minas Gerais cresceram 31% e as importaçþes apenas 6,6%, na comparação com o mesmo período de 2016. Com o aumento forte dos embarques e a alta mais tímida dos desembarques, o saldo da balança comercial do Estado tambÊm cresceu, neste caso,

43,3%, em igual confronto, e terminou o primeiro semestre superavitårio em US$ 9,570 bilhþes. No acumulado atÊ junho, as exportaçþes do Estado somaram US$ 13,158 bilhþes, contra US$ 10,044 bilhþes no mesmo período de 2016, aumento de 31%. O minÊrio de ferro respondeu por 36,3% das remessas estaduais ao exterior no intervalo, participação superior aos 27,2% que o produto teve em iguais meses um ano antes. Os dados são do MinistÊrio da Indústria, ComÊrcio Exterior e Serviços (Mdic). O minÊrio de ferro foi o grande responsåvel pelo crescimento das exportaçþes de Minas, uma vez que foi exportada praticamente a mesma quantidade, mas os preços da commodity aumentaram. No primeiro semestre de 2016, a cotação da tonelada do minÊrio chegou a US$ 59,5 e a mÊdia dos seis meses foi de US$ 51,4. No mesmo período deste ano, o preço bateu no teto de US$ 88 por tonelada e, na mÊdia, ficou em US$ 73,6, com crescimentos de 47,8% no preço måximo, e de 43,1% na mÊdia. Minas exportou basicamente a mesma quantidade A Sra Janete Gonçalves Rodrigues Moyses, responsåvel pelo empreendimento Artesanato Cortinas & Cia LTDA - ME,CNPJ 05.701.953/0001-09,com a atividade principal de CNAE-ComÊrcio atacadista de artigos de tapeçaria; persianas e cortinas , localizado na Avenida Olegårio Maciel, n° 784,bairro centro, no município de Belo Horizonte MG, torna publico que protocolizou o requerimento de licença ambiental à Secretaria Municipal de Meio Ambiente-SMMA .

PREFEITURA MUNICIPAL DE RIBEIRĂƒO DAS NEVES/MG PREFEITURA MUNICIPAL DE RIBEIRĂƒO DAS NEVES/MG - PregĂŁo 024/2017 - torna pĂşblico que se encontra disponĂ­vel no site www.ribeiraodasneves.mg.gov.br R HGLWDO UHWLÂżFDGR GR PregĂŁo 024/2017, cujo objeto consiste no registro preços para a contratação de empresa especializada para prestação de serviços de show pirotĂŠcnico - por perĂ­odo de 12 meses. A nova data para entrega dos envelopes e realização da sessĂŁo serĂĄ dia 20/07/2017 ĂĄs 09:00h. Elcilene Lopes Correa Matos/Presidente da CPL.

PREFEITURA MUNICIPAL DE RIBEIRĂƒO DAS NEVES/MG PREFEITURA MUNICIPAL DE RIBEIRĂƒO DAS NEVES/MG - PregĂŁo 032/2017 - torna pĂşblico que encontra-se suspenso de seu prosseguimento o edital do PregĂŁo 032/2017, cujo objeto consiste no registro de preços para aquisição de materiais mĂŠdico hospitalares, por um perĂ­odo de 12 (doze) meses. Elcilene Lopes Correa Matos/Presidente da CPL.

de minĂŠrio no primeiro semestre deste ano e em igual perĂ­odo de 2016. PorĂŠm, a receita com as remessas do insumo somou US$ 4,779 bilhĂľes contra US$ 2,731 bilhĂľes, evolução de 74,9%. O volume exportado ficou na casa das 91 milhĂľes de toneladas. Os embarques de cafĂŠ, o principal produto da pauta do agronegĂłcio mineiro, tambĂŠm ajudaram o desempenho das exportaçþes. AtĂŠ junho, as remessas do grĂŁo ao mercado externo renderam US$ 1,688 bilhĂŁo ante US$ 1,506 bilhĂŁo em idĂŞnticos meses de 2016, alta de 12,1%. A melhora dos preços do cafĂŠ tambĂŠm ajudou no desempenho, uma vez que a quantidade exportada neste ano foi 3,3% menor. Puxada pelas vendas externas de farelo de soja, mais caros do que o grĂŁo no mercado internacional, a soja, outro produto do agronegĂłcio, foi o terceiro item mais exportado por Minas no semestre. Os embarques de soja no perĂ­odo somaram US$ 681,6 milhĂľes, contra US$ 663,7 milhĂľes no mesmo intervalo de 2016, aumento de 2,7%. O ferroniĂłbio tambĂŠm registrou aumento nas exportaçþes. Os embarques da liga nos seis meses deste ano somaram US$ 638,7 milhĂľes, contra US$ 563 milhĂľes em GUSTAVO COSTA AGUIAR OLIVEIRA /HLORHLUR 2ÂżFLDO 0$7 -8&(0* Qž WRUQD S~EOLFR TXH UHDOL]DUi OHLOmR RQOLQH QR 3RUWDO ZZZ JSOHLORHV FRP EU H SUHVHQFLDO QD $Y 1RVVD 6HQKRUD GR &DUPR OM &DUPR %+ 0* /HLOmR GLD jV KV S YHQGD GH LPyYHO HP 8EHUOkQGLD 0* &RPLWHQWH Banco Inter S/A. 1RUPDV S SDUWLFLSDomR UHJLVWUDGDV QR &DUWyULR GR ž 2ItFLR GH 5HJLVWUR GH 7tWXORV H 'RFV GH %+ Qž ,QIRUPDo}HV H HGLWDO QR VLWH ZZZ JSOHLORHV FRP EU RX S WHO

igual período de 2016, com uma evolução de 13,4%, conforme as informaçþes do Mdic. China - Maior compradora de minÊrio de ferro do mundo e, por consequência, tambÊm do minÊrio que o Estado exporta, a China foi o principal comprador de produtos do Estado no exterior no semestre. O país asiåtico comprou 31,3% de tudo que Minas exportou entre janeiro e junho, sendo que cerca de 80% das aquisiçþes chinesas foram do insumo siderúrgico. As importaçþes estaduais no primeiro semestre somaram US$ 3,588 bilhþes e avançaram 6,6% frente ao valor dos mesmos meses de 2016, quando os desembarques totalizaram US$ 3,366 bilhþes. No período, os Estados Unidos superaram a China e foram o país que mais comprou mercadorias mineiras. O país norte-americano teve uma participação de 16,1% nas compras estaduais no exterior e a China, 15,9%. O saldo da balança comercial mineira fechou o acumulado do semestre superavitårio em US$ 9,570 bilhþes contra um resultado tambÊm positivo de US$ 6,678 bilhþes nos mesmos meses de 2016, aumento de 43,3 %, conforme as informaçþes do Mdic. GUSTAVO COSTA AGUIAR OLIVEIRA Leiloeiro MAT. JUCEMG nº 507 torna público que realizarå leilão online no Portal: www. gpleiloes.com.br e presencial na Av. Nossa Senhora do Carmo, 1650, lj 42, CarmoBH/MG, Leilão: 09/08/2017 às 10hs, para venda de Apto. em Balneårio Camboriú/ SC. Comitente: Banco Inter S/A. Normas p/ participação registradas no Cartório do 1º Ofício de Registro de Títulos e Docs. de BH, nº 01419286. Informaçþes e edital no site: www.gpleiloes.com.br ou p/tel.: 31 3241-4164.

PREFEITURA MUNICIPAL DE RIBEIRĂƒO DAS NEVES/MG PREFEITURA MUNICIPAL DE RIBEIRĂƒO DAS NEVES/MG - PregĂŁo 021/2017 - torna pĂşblico que se encontra disponĂ­vel no site www.ribeiraodasneves.mg.gov.br R HGLWDO UHWLÂżFDGR GR PregĂŁo 021/2017, cujo objeto consiste em Registro de preços para aquisição de materiais de escritĂłrio. A nova data para entrega dos envelopes e realização da sessĂŁo serĂĄ dia 19/07/2017 ĂĄs 09:00h. Elcilene Lopes Correa Matos/Presidente da CPL.

PREFEITURA MUNICIPAL DE RIBEIRĂƒO DAS NEVES/MG OPORTUNIDADE DE NEGĂ“CIO - (2ÂŞ CHAMADA) CESSĂƒO ADMINISTRATIVA DE USO LANCHONETE CAMPUS II - CEFET/MG Numero de alunos: aproximadamente 4.000 Servidores: aproximadamente 500 CessĂŁo de uso: valor mĂ­nimo R$ 2.497,26. O CENTRO FEDERAL DE EDUCAĂ‡ĂƒO TECNOLĂ“GICA DE MINAS GERAIS –(CEFET/MG) torna pĂşblico que realizarĂĄ no dia 13/07/2017 Ă s 09h00min, licitação na modalidade PregĂŁo Presencial nÂş 19/2017, tipo Maior Oferta, cujo objeto ĂŠ a CessĂŁo de Uso do espaço fĂ­sico (54 m²) destinado a exploração da lanchonete/cantina no Campus II do CEFET/MG, conforme HVSHFLÂżFDo}HV H GHPDLV FRQGLo}HV FRQVWDQWHV QR HGLWDO H seus anexos. Este edital poderĂĄ ser solicitado atravĂŠs dos correios eletrĂ´nicos: djalma@adm.cefetmg.br ou leonardo@adm.cefetmg.br Djalma de Jesus Oliveira - Pregoeiro

PREFEITURA MUNICIPAL DE RIBEIRĂƒO DAS NEVES/MG - PregĂŁo 031/2017 - torna pĂşblico que se encontra disponĂ­vel no site www.ribeiraodasneves.mg.gov.br, o edital do PregĂŁo 031/2017, cujo objeto consiste no registro de preços visando a aquisição de dietas, por um perĂ­odo de 12 (doze) meses. A data para entrega dos envelopes e realização da sessĂŁo serĂĄ dia 24/07/2017 ĂĄs 09:00h. Elcilene Lopes Correa Matos/Presidente da CPL.

SINSERHT- MG - Sindicato das Empresas de Prestação de Serviços em Recursos Humanos e Trabalho TemporĂĄrio no Estado de MG EDITAL DE RATIFICAĂ‡ĂƒO DE AGE &RQYRFD VHXV DVVRFLDGRV ÂżOLDGRV WRGRV RV PHPEURV GD FDWHJRULD TXH UHSUHVHQWD QR (VWDGR GH 0LQDV *HUDLV SDUD 5$7,),&$5 RV DWRV SUDWLFDGRV H GHÂżQLGRV QD $VVHPEOHLD *HUDO UHDOL]DGD FRQIRUPH SXEOLFDomR HP FRP D VHJXLQWH RUGHP Alteração estatutĂĄria / - Alteração na representação da categoria do sindicato (VFODUHFHPRV TXH SRU HTXLYRFR QmR RFRUUHX D SXEOLFDomR QR MRUQDO 'LiULR 2ÂżFLDO GD 8QLmR '28 FRQIRUPH GHWHUPLQD D PORTARIA 326/2013 GR 0LQLVWpULR GR 7UDEDOKR H (PSUHJR $VVHPEOHLD GERAL EXTRAORDINĂ RIA SDUD RATIFICAĂ‡ĂƒO RFRUUHUi jV K HP Â? FRQYRFDomR H DV K QD Â? FRQYRFDomR QR GLD FRP TXDOTXHU Q~PHUR GH SDUWLFLSDQWHV QR $XGLWyULR GR 6,16(5+7 0* DY $IRQVR VDOD &HQWUR HP %HOR +RUL]RQWH 0* 3HUPDQHFHP HP YLJRU WRGDV DV GLVSRVLo}HV GR HGLWDO RUD UDWLÂżFDGR 0DXUtFLR (VWHYmR +LOiULR Âą 'LUHWRU 3UHVLGHQWH 6,16(5+7 0* $Y $IRQVR 3HQD VDODV &HQWUR %HOR +RUL]RQWH 0* Âą IRQHV


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ECONOMIA ROMPIMENTO DE BARRAGEM

Acordo final é adiado em quatro meses Justiça Federal informa que Vale, BHP Billiton, Samarco e MPF prorrogaram prazo até outubro FRED LOUREIRO/SECOM ES/DIVULGAÇÃO

LEONARDO FRANCIA

A Justiça Federal informou que o motivo do adiamento, em quatro meses, da assinatura do acordo final entre Vale, BHP Billiton, Samarco e o Ministério Público Federal (MPF), que estabelece uma série de ações a serem cumpridas em decorrência do rompimento da barragem de Fundão, em Mariana (região Central), em novembro de 2015, foi “em função da complexidade dos temas tratados”, “do espírito de cooperação” e da “atitude positiva” entre as partes. A data para a celebração do Termo de Ajustamento Preliminar (“TAP”) final relativo aos procedimentos decorrentes das ações civis públicas movidas pela União e pelo Ministério Público Federal (MPF) contra a Vale e a BHP Billiton em decorrência do ocorrido na Samarco era o último dia 30, mas, um dia antes, a 12ª Vara Federal Cível/Agrária Rompimento de barragem de rejeitos da Samarco em novembro de 2015 causou danos ambientais principalmente em Minas Gerais e no Espírito Santo de Minas Gerais prorrogou para 30 de outubro. a Vale informou a prorro- final em relação às ações decorrentes do ocorrido em Vara Federal Cível/Agrária especializadas para mogação do prazo final. O civis públicas movidas pela Mariana. de Minas Gerais mante- nitorar os programas em Procedimentos - Na sexta- documento define os pro- União e outros, no valor de Apesar de a data final ve as garantias firmadas implementação pela Fun-feira passada, em comuni- cedimentos e prazos para R$ 20 bilhões, e pelo MPF, para celebração do acor- no acordo preliminar e a dação Renova, durante o cado enviado ao mercado, negociação de um acordo no valor de R$ 155 bilhões, do ter sido adiada, a 12ª contratação de empresas período de prorrogação.

CELULOSE

Exportações somam US$ 2,4 bilhões, alta de 4,7% Brasília - As exportações brasileiras de celulose entre janeiro e maio de 2017 totalizaram US$ 2,4 bilhões, 4,7% acima do registrado no mesmo período de 2016, de acordo com dados da associação Indústria Brasileira de Árvores (Ibá). A China é o principal destino do produto, representando mais de 43% do total exportado pelo Brasil e gerando uma receita no ano de cerca de US$ 1 bilhão, aumento de 27,7% em relação aos cinco primeiros meses do ano passado. A produção brasileira de celulose foi de 8 milhões de toneladas, crescimento de 5,3% em comparação ao ano passado, entre janeiro e maio de 2017. Foram exportadas 5,5 milhões de toneladas do produto nos primeiros cinco meses do ano, aumento de 4,7% em

relação ao mesmo período de 2016. Árvores plantadas - A celulose, juntamente com painéis de madeira, pisos laminados, papel, florestas energéticas e biomassa, faz parte do setor de árvores plantadas, que teve um saldo da balança comercial de US$ 2,9 bilhões de janeiro a maio de 2017, o que representa alta de 4,9% em relação ao mesmo período do ano passado. No acumulado do ano, o setor registrou um total de exportações de US$ 3,3 bilhões, 3,2% acima do registrado no mesmo período de 2016. Nos outros principais produtos do setor, houve queda de 2% nas exportações de papel (US$ 767 milhões) e alta de 25,6% nas vendas externas de painéis de madeira (US$ 113 milhões).

NEGÓCIOS

AMANDA OLIVEIRA/GOVBA/;DIVULGAÇÃO

Foram exportadas 892 mil toneladas (alta de 1,8% em comparação aos cinco primeiros meses de 2016) de papel e 490 mil metros cúbicos de painéis de madeira (+36,5%). A América Latina se manteve como principal mercado para os segmentos de papel e de painéis de madeira, gerando receitas de US$ 492 milhões (+10,3%) e US$ 62 milhões (+26,5%) respectivamente. As vendas de papel e de painéis de madeira no mercado doméstico ficaram estáveis em 2,1 milhões de toneladas e 2,6 milhões de m³ respectivamente. A Ibá representa 60 empresas e nove entidades estaduais de produtos originários do cultivo de árvores plantadas, além de produtores independentes e investidores institucionais. (ABr) Produção brasileira de celulose chegou a 8 milhões de toneladas, entre janeiro e maio

CONSUMO PEDRO VENTURA/AGÊNCIA BRASÍLIA

Petrobras e a chinesa CNPC começam uma parceria estratégica Rio de Janeiro – A Petrobras e a chinesa CNPC assinaram ontem um memorando de entendimento para iniciar tratativas referentes a uma parceria estratégica, informou a petroleira brasileira em um comunicado. “A partir deste memorando de entendimento, as empresas se comprometem a avaliar, conjuntamente, oportunidades no Brasil e no exterior em áreas-chaves de interesse mútuo”, divulgou a Petrobras no comunicado. O plano de negócios da Petrobras 2017-2021 tem

como importante pilar a realização de parcerias estratégicas, como forma de compartilhar riscos, de aumentar a capacidade de investimentos, além de promover intercâmbio tecnológico e fortalecimento da governança corporativa, destacou a estatal. Área promissora - Desde 2013, a Petrobras e a CNPC são parceiras na área de Libra, considerada pelo governo brasileiro a área em exploração mais promissora do Brasil, no pré-sal da bacia de Santos. (Reuters)

Preço do gás de cozinha sofre redução de 4,5% a partir da 0 hora de hoje São Paulo - A Petrobras reduziu em 4,5% em média os preços do gás liquefeito de petróleo para uso residencial, envasado pelas distribuidoras em botijões de até 13 quilos (GLP P-13), o gás de cozinha. O reajuste entra em vigor à zero hora de hoje. O último reajuste ocorreu em 8 de junho. O ajuste foi aplicado sobre os preços praticados sem incidência de tributos. Se for integralmente repassado aos preços ao consumidor, a empresa estima que o preço do botijão de GLP P-13 pode ser reduzido, em média, em 1,5%

ou cerca de R$ 0,88 por botijão, isso se forem mantidas as margens de distribuição e de revenda e as alíquotas de tributos. Esta alteração não se aplica ao GLP destinado a uso industrial/comercial. Liberdade - “Como a lei brasileira garante liberdade de preços no mercado de combustíveis e derivados, as revisões feitas nas refinarias podem ou não se refletir no preço final ao consumidor. Isso dependerá de repasses feitos especialmente por distribuidoras e revendedores”, destaca a estatal. (AE) Ajuste foi aplicado sobre preços sem incidência de tributos


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INTERNACIONAL VENEZUELA

G20

Procuradora acusa golpe de Estado

Presidentes dos EUA e da Luisa Ortega Díaz não vai a audiência no Tribunal Supremo em processo para destituí-la Rússia terão 1º encontro Caracas - A procuradoraCARLOS GARCIA RAWLINS/REUTERS

-geral da Venezuela, Luisa Ortega Díaz, afirmou ontem que está em andamento no país um golpe de Estado “mais grotesco” do que o realizado contra o ex-presidente Hugo Chávez em 2002, uma manobra feita a partir da dissolução, como ocorreu há 15 anos, dos poderes públicos. A procuradora fez as declarações em um discurso no Ministério Público e se negou a comparecer a uma audiência no Tribunal Supremo de Justiça no processo para sua eventual destituição, por considerar que não cometeu crimes. Além disso, Ortega Díaz afirmou que a instância máxima judicial da Venezuela é ilegítima por ser apenas um braço executor do governo na dissolução de poderes. “Isso é um golpe de Estado, mais grotesco do que o de Pedro Carmona. Carmona foi quem dissolveu os poderes públicos aqui”, afirmou a procuradora-geral. Ortega Díaz afirmou que a denúncia contra ela é uma “fraude processual”, um instrumento com o qual pretendem calá-la. Ela acusou um grupo de juízes do TSJ de ter abandonado a Constituição, usurpando “qualquer poder”, seja o da Assembleia Nacional como o do Ministério Público da Venezuela.

VISITA

Washington - Durante sua campanha presidencial, o republicano Donald Trump elogiou o presidente russo, Vladimir Putin, classificando-o como um “líder forte” com o qual gostaria de reiniciar as relações tensas entre os Estados Unidos e a Rússia. Prestes a ter seu primeiro encontro cara a cara com Putin como presidente dos EUA nos bastidores da cúpula do G20 na Alemanha, nesta sexta-feira e no sábado, porém, Trump está sendo pressionado em casa para adotar uma postura rígida com o Kremlin. As alegações de interferência russa nas eleições norte-americanas do ano passado alarmaram tanto parlamentares republicanos quanto democratas, que estão defendendo a prorrogação de sanções duras impostas à Rússia em virtude da anexação da Crimeia, uma península pertencente à Ucrânia, em 2014. Parlamentares como Cory Gardner, um senador republicano do Colorado, também temem que a Rússia Procuradora-geral da Venezuela, Luisa Ortega Díaz afirma que governo de Nicolás Maduro dissolveu poderes públicos esteja prolongando a guer“Eles querem calar-me governo e das sentenças vai colaborar para o res- a perseguição ordenada ra civil na Síria por apoiar o presidente sírio, Bashar para que eu não siga dizen- do TSJ”, bradou. tabelecimento da vigência pelo governo”. al-Assad, cujas forças usado verdades, tais como que da Constituição ao lado do A Venezuela vive uma ram armas químicas contra atualmente existe na Vene- Constituição - A pro- povo venezuelano. onda de protestos contra insurgentes e civis. O caos zuela uma grosseira ruptura curadora-geral afirmou Para Ortega Díaz, o pro- o governo do presidente no país tem alimentado a da ordem constitucional, que, caso seja “removida cesso contra ela é uma prova Nicolás Maduro há mais instabilidade na região e que provém da repressão arbitrariamente” de seu da “falta de objetividade e de três meses, que deixou levado uma onda de imidesmedida por parte dos cargo pelo TSJ devido ao imparcialidade” dos juízes até ontem 90 mortos e mais grantes para a Europa. órgãos de segurança do processo iniciado ontem, do TSJ, no “afã de executar de mil feridos. (EFE) “O presidente (Trump) precisa deixar claro que a agressão contínua da RúsFRANÇA sia ao redor do globo... é inaceitável, e que eles serão responsabilizados”, disse Gardner, um de seis parlamentares convidados pela Casa Branca no mês passaANDRES VALLE/PRESIDENCIA DE LA REPUBLICA DEL PERU do para debaterem política externa com Trump durante Brasília - Com “eficiência, um jantar. representatividade e responEnquanto isso, a indicação sabilidade”, o presidente de um conselheiro especial ta em sua promessa de francês, Emmanuel Macron, que investiga laços em pocolocar a “América Em apresentou seu roteiro para tencial entre o governo russo Primeiro Lugar”. a segunda maior econoe membros da campanha de Para Merkel, a anfitriã mia da zona do euro nos Trump diminuiu a capacidado G20, Xi é um aliado próximos cinco anos. Ele de do presidente para lidar e Trump um rival proafirmou que quer restaurar com a Rússia, dizem espeblemático no tocante a a confiança dos eleitores e cialistas em política externa. alguns dos temas mais a soberania do país. importantes na agenda “As pessoas nos deram Invasão cibernética - A coem Hamburgo - do coum mandato. Quero falar munidade de inteligência dos mércio à mudança climásobre as instituições que preEUA concluiu que Moscou tica e ao desenvolvimentendo mudar e os princípios patrocinou a invasão ciberto econômico na África. das ações que quero seguir,” nética de grupos do Partido Assim, Merkel jantaria disse Macron, “ComproDemocrata no ano passado com Xi ontem e combinamissos serão atendidos, rá uma estratégia para a para beneficiar Trump em as reformas serão feitas,” cúpula com ele durante detrimento de sua rival deacrescentou. um almoço marcado para mocrata, Hillary Clinton. A Ele prometeu cortar o hoje. Rússia negou estas aleganúmero de representantes ções, enquanto Trump vem do Parlamento em um terço Diplomacia - Depois disrefutando reiteradamente a e fortalecer a Casa para que so, os dois líderes vão se ideia de qualquer coorde“o trabalho se torne mais permitir um momento de nação entre sua campanha fluido”. “diplomacia do panda” e a Rússia, o que chama de Além disso, quer remover Emannuel Macron quer recurperar soberania francesa clássica, inaugurando um “caça às bruxas”. o Tribunal de Justiça da complexo chinês de US$ sejam adotadas dentro de conjunta do Parlamento Ainda assim, a simples República, que lida com as 10 milhões no Zoológico que prometeu transformar visão de Trump se enconcarreiras dos funcionários um ano”. de Berlim para Meng Macron também frisou em uma reunião anual, trando com Putin, um exgovernamentais, reforçando Meng e Jiao Qing, dois ainda mais a independência que pretende manter o esta- desafiando as críticas de -agente da KGB, já traz riscos, pandas gigantes que a do de emergência, imposto concentrar muito poder na segundo especialistas em dos magistrados. China está emprestando política externa. “As leis são feitas para na sequência dos ataques de presidência. à Alemanha como sinal O representante de direita “Se (Trump) sorrir, se enquadrar as tendências Paris em novembro de 2015, de amizade. profundas do país,” afir- no outono, para restabelecer Nicolas Dupont-Aignan dis- abraçar Putin, se disser ‘é “Para Pequim, o objemou, pedindo instituições a liberdade dos franceses. se estar desapontado com a uma honra conhecê-lo, iretivo é se apresentar como efetivas e menos legislação “O Código Penal, como ele declaração de que faltavam mos encontrar um caminho uma potência generosa, é, e os poderes dos magis- propostas concretas. adiante’... acho que o Congeral. cooperativa e amigável, Jean-Luc Melenchon, de gresso irá reagir de forma Em discurso de 90 minu- trados, como eles são - se o em casa e no exterior”, tos, Macron apontou que sistema está bem ordenado esquerda, que lidera o gru- extremamente negativa considerou Sebastian recorrerá a referendos se -, nos permitem aniquilar po de 17 soldados France a isso”, falou Julie Smith, Heilmann, diretor do Unbowed no Parlamento, ex-assessora de segurança o Parlamento não votar os inimigos”. Instituto Mercator para boicotou o congresso. nacional do ex-presidente rapidamente as reformas Estudos Chineses de BerO primeiro-ministro, Barack Obama. institucionais importantes. Poder - Nunca tendo oculim. “Ele também serve Trump demonstrou in“Espero que todas as trans- pado cargos públicos antes, Edouard Philippe, daria para distrair de tópicos formações profundas, que Macron ganhou a presidên- detalhes, ontem, sobre o teresse em cooperar com a politicamente controveracabei de descrever e das cia francesa em 7 de maio. projeto econômico e social Rússia para derrotar o Estado sos”. (Reuters) quais nossas instituições ne- Ele ficou sob fogo cruzado do presidente na Assembleia Islâmico na Síria e reduzir os estoques nucleares. (Reuters) cessitam desesperadamente, por convocar uma sessão Nacional. (ABr)

Alemanha se aproxima Macron apresenta roteiro econômico para o país pelos próximos cinco anos da China, em brecha deixada porTrump

Berlim - Quando o presidente Xi Jinping subiu ao palco de Davos em janeiro e retratou a China como uma defensora do livre mercado pronta para ocupar o posto de liderança global deixado vago pelos Estados Unidos, as autoridades da Alemanha não conseguiram conter um riso sutil. A expectativa era que Donald Trump, que iria tomar posse como presidente dos EUA dias mais tarde, logo refrearia sua retórica de campanha protecionista e repararia os laços com aliados ocidentais, deixando pouco espaço para Pequim. Seis meses depois, quando Xi chega a Berlim para uma visita altamente simbólica à chanceler alemã, Angela Merkel, antes da cúpula do G20 de Hamburgo, o que parecia risível no ar rarefeito das montanhas dos Alpes Suíços não é mais tão absurdo. Apesar das preocupações com os direitos humanos na China, das frustrações com o acesso ao mercado e dos temores de uma onda de aquisições corporativas de estatais chinesas na Europa, a Alemanha está se vendo forçada a uma aproximação incômoda com Pequim, já que Trump dobrou a apos-


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POLÍTICA MARCELO CAMARGO/ ABR

BASE ALIADA

Temer libera R$ 4,2 bi para emendas em apenas um mês Governo abre a torneira para conter crise política Brasília - Em meio ao recrudescimento com a crise política a partir da delação de executivos da JBS que o implicaram diretamente, o presidente Michel Temer ampliou fortemente a liberação de recursos de emendas parlamentares em junho. Enquanto nos primeiros cinco meses do ano o governo havia liberado R$ 959 milhões em emendas e restos a pagar para deputados e senadores, somente no mês de junho esse valor foi de R$ 4,2 bilhões, elevando o acumulado no ano a cerca de R$ 5,2 bilhões, conforme levantamento feito pela Reuters no sistema de gastos orçamentários do governo federal, o Siafi. Esses recursos desembolsados contemplam o pagamento de emendas ao Orçamento de 2017 e de restos a pagar, que são recursos empenhados em anos anteriores, mas só liberados agora. A título de comparação, no dia 9 de maio - poucos dias antes da divulgação da delação que implicou Temer feita por executivos da JBS - a liberação acumulada no ano era de apenas R$ 531,5 milhões. A liberação de emendas é um dos mecanismos mais tradicionais que os governos lançam mão para garantir a fidelidade da base aliada. Denunciado por corrupção passiva pelo procurador-geral da República, Rodrigo Janot, Temer precisa garantir que o apoio à autorização para o Supremo Tribunal Federal (STF) julgar se recebe a acusação criminal contra ele não chegue aos 342 votos necessários. O Palácio do Planalto quer

ver rejeitada a autorização do STF para apreciar a denúncia oferecida por Janot em no máximo duas semanas, para não correr o risco de que novos fatos possam vir a desfavorecê-lo. Ontem, por exemplo, Temer tem previsão de audiências pessoais no Planalto com duas dúzias de deputados entre 8 horas e 21h30. O presidente disse em entrevista a uma rádio na última segunda-feira estar “animadíssimo” e ter certeza “quase absoluta” de que a Câmara vai recusar o aval para o STF julgá-lo. A base de dados usada pela Reuters é do Siga Brasil, ferramenta desenvolvida pelo Senado que dá acesso aos dados do Siafi. Praticamente três quartos da verba é destinada para obras e ações indicadas por parlamentares para a área de saúde, que já recebeu R$ 3,9 bilhões nos seis primeiros meses do ano. Esse direcionamento se explica porque, desde 2005, o Congresso aprovou uma emenda constitucional que torna obrigatórios os repasses para esse setor, não podendo, dessa forma, o Executivo contingenciar os recursos para esse tipo de ação. Campeões - A lista dos parlamentares mais bem agraciados com recursos chama atenção pelo fato de que, entre os deputados, o campeão de emendas é Jair Bolsonaro (PSC-RJ), com R$ 18,5 milhões no primeiro semestre do ano e, entre os senadores, Aécio Neves (PSDB-MG), com R$ 18,4 milhões no período. Bolsonaro é o pré-candidato a presidente que mais

cresceu em pesquisas de intenção de voto em meio à crise que abate as principais lideranças brasileiras. Aécio, ex-presidenciável em 2014 e hoje um dos principais defensores da permanência do PSDB na base de Temer, estava afastado do mandato desde o dia 18 de maio até a sexta-feira passada por ordem do STF. O terceiro lugar em pagamento de emendas com R$ 17,7 milhões é o senador Cristovam Buarque (DF), do PPS, partido que chegou a pedir a renúncia do presidente e ensaiar um abandono da base após as delações da JBS, mas posteriormente recuou e permanece aliado ao governo com o objetivo de aprovar as reformas. Do total de recursos distribuídos até o momento, R$ 4,4 bilhões foram destinados a deputados e apenas R$ 789 milhões para senadores. A título de ilustração, o presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), que poderá substituir Temer em caso de afastamento dele no comando do País se a denúncia for recebida, foi o 26º da lista, com R$ 14,1 milhões pagos em emendas. Já o presidente da Comissão de Constituição e Justiça da Câmara, Rodrigo Pacheco (PMDB-MG), que comanda o colegiado que vai dar parecer sobre se concorda ou não em autorizar o STF a julgar a acusação contra o presidente, é apenas o 343º lugar da lista, com R$ 7,1 milhões. A assessoria de imprensa de Bolsonaro informou que não se surpreende com o resultado de o deputado ser o campeão em liberação de

Aécio Neves foi contemplado com a liberação de R$ 18,4 milhões no primeiro semestre

emendas. Disse que é fruto do trabalho e que, após apresentação das emendas, não pressiona o governo pelo pagamento dos recursos,

deixando essa tarefa a cargo das instituições beneficiárias. A Reuters não conseguiu contato com a assessoria de Aécio. Procuradas, a Secretaria

Aécio nega favorecimento para J&F Brasília - Em sua volta ao Senado depois de ser afastado do mandato pelo Supremo Tribunal Federal (STF), o senador Aécio Neves (PSDB-MG) se disse ontem indignado com as acusações de que é alvo no âmbito da delação de executivos da J&F, holding que controla a JBS, e afirmou que nunca atuou para favorecer o grupo empresarial de Joesley Batista. Aécio foi afastado do mandato em maio por decisão do ministro Edson Fachin, do Supremo, após ser gravado em uma conversa com Joesley na qual teria pedido ao empresário R$ 2 milhões para pagar os advogados que fazem sua defesa em inquéritos na Justiça. A irmã do senador, Andrea Neves, que teria negociado os valores com Joesley, e seu primo, Frederico Pacheco, que foi filmado pela Polícia Federal recebendo o dinheiro acertado, chegaram a ser presos quando Aécio foi afastado do mandato. Ambos foram soltos posteriormente por decisão do STF. Aécio retomou o mandato por decisão do ministro Marco Aurélio Mello, novo relator do caso. O tucano reafirmou em seu pronunciamento nesta terça ter sido alvo de uma armadilha engendrada pelo empresário e voltou a dizer que sua intenção inicial era vender um apartamento a Joesley. Os R$ 2 milhões teriam sido oferecidos pelo empresário como um empréstimo. “Não cometi crime algum! Não aceitei recursos de origem ilícita, não ofereci ou prometi vantagens indevidas a quem quer que fosse e tampouco atuei para obstruir

a ação da Justiça, como me acusaram. Fui, sim, vítima de uma armadilha engendrada e executada por um criminoso confesso de mais de 200 crimes, cujas penas somadas ultrapassariam mais de 2 mil anos de cadeia”, disse Aécio. “Nem mesmo os delatores, senhoras e senhores, apontam quais favores lhes teriam sido prestados. Mas isso passou a ser irrelevante. Muito pelo contrário, o delator, Ricardo Saud, executivo desse conjunto de empresas, afirma de forma clara em um de seus depoimentos - e abro aspas para ele: ‘Ele, o Aécio, nunca fez nada por nós’- fecho aspas”, acrescentou Aécio. O tucano negou ainda que tenha atuado para obstruir as investigações, como também aponta o Ministério Público, e disse que foi prejulgado e execrado diante da opinião pública. O senador também fez críticas à Procuradoria Geral da República (PGR). “Assistimos hoje, na verdade, a uma enorme disputa que pode acabar por fazer com que algumas instituições do Estado brasileiro prevaleçam sobre as outras”, disse. “E isso não pode ocorrer. Só o equilíbrio interessa a uma sociedade sadia. O papel de investigar, de apontar erros, de puni-los é fundamental para o aprimoramento das nossas instituições, mas não pode ser feito ao arrepio do nosso ordenamento jurídico”, disse Aécio, que aproveitou também o pronunciamento para reiterar apoio às reformas propostas pelo governo do presidente Michel Temer. (Reuters)

URGÊNCIA

MINISTÉRIO PÚBLICO

ALMG aprova 800 cargos sem concurso Os deputados estaduais mineiros aprovaram um projeto de lei que prevê a criação de 800 cargos de assessores no Ministério Público de Minas Gerais (MPMG) a serem preenchidos por recrutamento amplo, sem necessidade de aprovação em concurso público. O Projeto de Lei 4.361/2017 também prevê a extinção 825 cargos efetivos, destinados a servidores concursados. Desses, 259 que atualmente estão vagos serão extintos imediatamente, e os demais 566 deixarão de existir a partir de sua vacância. Dessa forma, a medida não prevê nenhuma demissão. A proposta foi aprovada por 53 votos a 4 e segue agora para sanção do governador Fernando Pimentel. O projeto tramitava na Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG) desde o início de junho e foi apresentado pela Procuradoria-Geral de Justiça, órgão que integra a administração superior do Ministério Público do estado. No ofício em que justifica a proposta, o procurador-geral, Antônio Sérgio Tonet, argumentou que as medidas “visam modernizar

a estrutura administrativa para melhor adequá-la às atuais demandas do parquet e à realidade econômica do País”. Segundo Tonet, a medida é uma demanda antiga do Ministério Público e a redução das despesas com os cargos de assessoramento pode chegar a 25% em cinco anos e a 50% em dez anos, “como consequência da diminuição do custo da máquina administrativa e da desoneração com futuras aposentadorias”. Constitucionalidade - O Sindicato dos Servidores do Ministério Público de Minas Gerais (Sindsemp-MG) é contra o projeto e enviará parecer jurídico ao governador Fernando Pimentel se posicionando contra a sanção. Caso a lei entre em vigor, a entidade pretende recorrer à Justiça. Na semana passada, diretores do sindicato foram a Brasília pedir que a Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) avalie a constitucionalidade do projeto. Caso a entidade considere que há ilegalidade, também poderá acionar a Justiça.

de Comunicação da Presidência da República e a Secretaria de Governo ainda não se não pronunciaram sobre o assunto. (Reuters)

Para o sindicato, o Ministério Público tem atuação técnica, de fiscal do cumprimento da lei, e por isso a contratação por concurso garante o bom desempenho das funções do órgão. A entidade teme que a criação dos novos cargos sem concurso estimule a politização do MP de Minas. O diretor de formação política e sindical do Sindsemp-MG, Luis Gustavo Barbosa Dias, criticou a falta de debate sobre a medida. “Foi aprovado em tempo recorde e não houve sequer uma audiência pública. O Poder Legislativo é o que deveria estar mais próximo da sociedade e não quis ouvir. E não ignoraram só o sindicato. O concurso garantia 10% das vagas para pessoas com deficiência e 20% para negros. São setores da sociedade que estão mobilizados e também não puderam opinar. Estamos quadruplicando ou quintuplicando os cargos de comissão e ninguém sabe ainda quais critérios serão usados para estas contratações.” Para o sindicalista, o projeto contraria a Constituição Federal e a história do MPMG ao não prestigiar a meritocracia existente no

concurso público. O argumento econômico, principal justificativa do projeto, também seria insuficiente para levar o projeto adiante. Luis Gustavo lamenta ainda que os deputados não se preocuparam em investigar se a crise do MPMG é apenas um reflexo da situação do país ou se há gastos excessivos em algumas áreas. Jurisprudência - Em nota enviada à Agência Brasil, o procurador-geral de Justiça do Estado disse que o projeto assegura que os cargos efetivos não sejam inferiores a 52%, conforme estabelece jurisprudência do Supremo Tribunal Federal (STF). Tonet também disse que a proposta reforça a proibição expressa do nepotismo direto e cruzado. “Haverá um rigoroso processo de avaliação da eficiência do servidor comissionado, o qual poderá ser demitido sem a necessidade de complexas formalidades, algo exigido para os servidores concursados”, acrescentou. Segundo Tonet, a criação dos novos cargos não fere a Constituição e já ocorre em outras esferas do Ministério

Público e do Poder Judiciário. As nomeações dos novos assessores, de acordo com o procurador, só ocorrerão se houver orçamento e respeitando a Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF), segundo a qual o limite prudencial para gastos com pessoal é de 1,9% da receita líquida corrente. Atualmente, o MP mineiro gasta 1,86% com os servidores. Na nota, o procurador-geral de Justiça afirma também que o Ministério Publico de Minas Gerais continuará combatendo a prática de contratação ilegal sem concurso no âmbito da administração pública. “O projeto não guarda nenhuma semelhança com as contratações ilegais de pessoal feitas por muitos órgãos públicos, por meio de contratos administrativos, fora das hipóteses de assessoramento, chefia ou direção. Nem tampouco com contratações sem concurso público, ainda que respaldada em lei, mas abusivas quanto aos limites estabelecidos pelo STF. Daí porque não há que se falar em contradição do MPMG nesse aspecto”, argumenta. (ABr)

Senado vai votar reforma trabalhista na terça-feira Brasília - Por 46 votos favoráveis e 19 contrários, o plenário do Senado aprovou ontem o regime de urgência para a aprovação da reforma trabalhista na Casa. Com isso, o projeto deve ser apreciado pelo colegiado em até duas sessões. Esta será a última etapa da tramitação da reforma no Senado, onde já foi analisada em três comissões. Por um acordo fechado ontem durante a reunião de líderes, o projeto que modifica as leis trabalhistas será votado na próxima terça-feira. O presidente Michel Temer tentou convencer o Senado a colocar o texto em votação ainda esta semana, mas sofreu resistência da oposição e do presidente da Casa, Eunício Oliveira (PMDB-CE). O governo se apressa agora para elaborar os pontos de uma medida provisória que modificará o texto aprovado na Câmara. A MP é vista como condicionante por parte da base para aprovar o projeto, já que há discordância de senadores em relação ao projeto que veio da Câmara. (FP)


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POLÍTICA politica@diariodocomercio.com.br

CRISE

Zveiter será relator de denúncia na CCJ Deputado do PMDB garante que vai atuar com “independência” na acusação contra Michel Temer Brasília - Escolhido pelo presidente da Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Câmara, Rodrigo Pacheco (PMDB-MG), relator da denúncia contra o presidente Michel Temer, o deputado Sergio Zveiter (PMDB-RJ) afirmou na noite de ontem que vai atuar com “independência” e destacou que o seu compromisso é com o País. Zveiter desconversou sobre se o Palácio do Planalto teria a comemorar o fato de ele ser também do PMDB, partido de Temer, “não sei dizer», afirmou. Pouco antes, o presidente da CCJ minimizara esse fato. «A questão de ser do PMDB não o descredencia, não há vedação regimental», destacou Pacheco. O relator da denúncia disse que vai se reunir com o presidente da comissão para avaliar o trâmite da denúncia, uma vez que é a primeira vez que a Câmara se depara com a análise a respeito da autorização para que o Supremo Tribunal Federal (STF) julgue se receberá a acusação criminal contra o presidente. Segundo ele, há lacunas que precisam ser resolvidas sobre o rito a ser adotado. O deputado indicou que a CCJ poderá adotar o mesmo

rito do processo de impeachment da então presidente Dilma Rousseff ano passado. Zveiter não quis antecipar se as cinco sessões regimentais previstas para a tramitação do processo é pouco ou muito para a sua análise. Zveiter também não adiantou se vai aceitar pedidos feitos da oposição de produção de provas. Disse apenas que existe essa possibilidade, mas tal matéria será analisada no devido tempo. Destacou apenas que a última palavra, após a manifestação da CCJ, será do plenário da Câmara. O relator é advogado de carreira e de uma família com forte atuação no Judiciário brasileiro. Ele presidiu a seccional fluminense da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB). Tanto parlamentares do governo, quanto da oposição elogiaram a escolha. O deputado Alessandro Molon (Rede-RJ) destacou o fato de Zveiter não ser um peemedebista orgânico. Em seu segundo mandato, o relator está na terceira legenda - já passou pelo PDT e pelo PSD e desde o ano passado está no PMDB. “São vínculos menos fortes com o partido”, avaliou Molon. Um dos vice-líderes do PMDB e indicado recente-

mente pela CCJ, o deputado Carlos Marun (MS) avaliou positivamente a escolha. Disse que o relator é sereno, responsável e tem conhecimento jurídico. “Não vejo a mínima possibilidade de ele inventar provas”, afirmou. A base aliada de Temer quer votar a análise na próxima semana, enquanto a oposição atua para atrasar, ao máximo, a tramitação do caso. Defesa - O presidente Michel Temer deve apresentar hoje na CCJ da Câmara, a sua defesa contra a denúncia por corrupção passiva com base em delação de executivos do Grupo J&F. A ideia do governo é acelerar o processo para que o caso seja levado a plenário antes do recesso parlamentar, marcado para começar no próximo dia 17. A data da entrega da defesa foi acertada por Temer com o advogado Antonio Cláudio Mariz de Oliveira em conversa no último sábado. Segundo um auxiliar do presidente, Mariz deve destacar na peça a argumentação que já tem sido externada de que não há provas de que o dinheiro recebido pelo ex-assessor Rodrigo Rocha Loures teria como destino final o presidente. Pelo cronograma gover-

nista, se a defesa for entregue hoje, é possível votar a denúncia contra Temer na CCJ na próxima semana, com possibilidade de a votação no plenário acontecer antes do início das férias dos parlamentares. O líder do governo no Congresso, deputado André Moura (PSC-SE), disse contar com mais de 34 dos 66 votos contra a admissibilidade da denúncia O número, no entanto, é contestado até mesmo por integrantes da base aliada, que apontam que Temer terá dificuldade de derrubar a denúncia na CCJ. Pelas contas mais conservadoras, hoje o presidente teria apenas 25 deputados ao seu lado e outros dez indecisos. Apesar da pressa do governo, interlocutores do Palácio do Planalto reconhecem que o cenário é muito incerto e há vários fatores que fogem do controle do governo. Nesta segunda, por exemplo, Temer sofreu um novo revés com a prisão do ex-ministro Geddel Vieira Lima, nome de sua mais estrita confiança. Foro íntimo - O presidente do PMDB e líder do governo no Senado, Romero Jucá (PMDB-RR), disse que o partido não

WILSON DIAS/ABr

A escolha de Sergio Zveiter foi elogiada até pela oposição

vai fechar questão sobre a votação da denúncia. Segundo ele, por não ser uma questão partidária, não há razão para obrigar os deputados a seguirem uma orientação. “Não precisa fechar questão, pois isso não é questão partidária, é questão de foro íntimo, de julgamento”, afirmou Jucá. Ele, no entanto, não descarta que a bancada do partido tome a iniciativa “A bancada do partido, se quiser, vai pedir no âmbito Câmara. A posição do presidente do partido é analisar qualquer pedido e agir como juiz.”

Vem Pra Rua prepara pressão pelo afastamento São Paulo - Um dos principais organizadores das manifestações que pediram o impeachment da presidente Dilma Rousseff no ano passado, o Vem Pra Rua adotou estratégia semelhante para pedir o afastamento do atual ocupante do cargo, Michel Temer. Uma semana depois de declarar publicamente seu posicionamento a favor do afastamento do presidente, o grupo anuncia a criação do Mapa Afasta Temer, com a publicação diária do posicionamento de cada um dos deputados sobre a admissibilidade ou não da denúncia oferecida pela Procuradoria-Geral da República ao Supremo Tribunal Federal (STF) contra o peemedebista, além da realização de atos de rua, marcados para agosto. O placar vai ao ar a partir das 17 horas de hoje. A ideia é pressionar os parlamentares a votarem pela autorização para que o STF dê andamento à denúncia. A votação do parecer que será elaborado pelo relator da denúncia na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Câmara será em sessão plenária com a possibilidade de participação de todos os deputados. Serão necessários 342 votos para que a autorização seja dada. “Vamos focar nos indecisos porque não vamos focar apenas nos posicionamentos. Vamos ensejar ações”, disse o porta-voz do Vem Pra Rua, o empresário Rogério Chequer. “No fundo, a gente respeita mais quem toma posição do que aqueles que ficam barganhando posição. São esses que causam mais danos à democracia.” Chequer afirmou que o Vem

Pra Rua vai publicar os contatos (telefones e e-mails) dos parlamentares que se declararem indecisos. “Vamos fazer a divulgação dos contatos e ensejar o Brasil inteiro a entrar em contato com eles e pedir o que eles querem”, disse. Segundo ele, o Mapa vai servir tanto para a denúncia que já foi apresentada pela PGR quanto as que estão por vir. “Os deputados têm dito que vão analisar a denúncia, mas eles não têm que entrar no mérito da denúncia. Eles só têm que votar na admissibilidade. Não cabem a eles julgar. Cabe a eles apenas decidir se o presidente será julgado ou não”, acrescentou. Marcha - A ação é semelhante ao o que o grupo fez no ano passado, ao publicar o Mapa do Impeachment. E, também tal qual em 2016, o grupo pretende levar seus seguidores para uma manifestação de rua. Já está agendada para o dia 27 de agosto a Marcha Contra a Impunidade e Pela Renovação, que deve ocorrer em diversas cidades brasileiras. Em São Paulo, o ato será na Avenida Paulista, mesmo local das manifestações pelo impeachment. “Será o primeiro ato pela renovação política de 2018”, resumiu Chequer O porta-voz do Vem Pra Rua disse que o grupo passou a apoiar o afastamento de Temer após a denúncia oferecida contra ele pela PGR, por corrupção passiva. “A falta de governabilidade só vai piorar, e teremos seis meses úteis daqui até março. Ou aproveitamos para ter uma agenda legislativa ou o país vai ficar parado até as eleições de 2018”, disse. (AE)

Quando o partido fecha questão sobre um tema significa que o deputado tem de seguir a posição definida pela sigla para não sofrer uma sanção. Partido de Temer, o PMDB tem 63 deputados federais. A Câmara é composta por 513 parlamentares. “Nós não fechamos questão no caso do impeachment da Dilma, porque era uma questão processual que estava lá. Você não vai chegar num julgamento e ir no jurado para fechar questão. Respeitamos a posição dos nossos deputados”, disse Jucá. (Reuters/AE)

ESTADOS

Comissão do Senado aprova projeto contra guerra fiscal Brasília - A Comissão de Assuntos Econômicos (CAE) do Senado aprovou ontem o relatório do projeto que regulariza benefícios fiscais concedidos pelos estados para acabar com a chamada guerra fiscal, pela qual governadores reduzem impostos para atrair empresas. O texto segue para o plenário da Casa. O relatório aprovado, do senador Ricardo Ferraço (PSDB-ES), retirou a mudança inserida pela Câmara que acabava gradualmente com os benefícios de alguns setores, como comércio e portos. Os senadores já haviam aprovado projeto sobre o tema, mas o texto foi modificado pela Câmara e teve que voltar para o Senado. Em maio, a Câmara aprovou um texto que dava carência de 15 anos para os estados acabarem com as isenções, prazo que já estava previsto no projeto que saiu do Senado. São Paulo tentou reduzir os benefícios gradualmente já a partir de 2018 para todos os setores. Mas, após negociação, a Câmara manteve os 15 anos de carência para a indústria e agropecuária. Os deputados, no entanto, criaram uma redução gradual para algumas áreas. Para empresas de atividades portuárias e aeroportuárias, os benefícios fiscais deveriam ser reduzidos aos poucos durante oito anos, sendo 10% durante os seis primeiros anos e 15% no sétimo e oitavo anos. (AE)


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NEGÓCIOS gestaoenegocios@diariodocomercio.com.br

INTERNACIONALIZAÇÃO

Australiana ALS Global compra mineira Oilcheck

Prefeitura de Simão Pereira

CIEE/M-ZONA DA MATA/DIVULGAÇÃO

Com incorporação, empresa sediada em Contagem reviu meta para 2017 THAÍNE BELISSA

Especialista no mercado de análise de óleo, a empresa mineira Oilcheck foi comprada pela multinacional australiana ALS Global, que atua em diferentes segmentos, entre eles o de análise de fluidos de equipamentos. O valor da transação não foi revelado, mas o fundador da Oilcheck, Carlos Henrique Alves da Silva, garante que se tratou de uma “venda bem-sucedida” e que trará crescimento para a empresa mineira, assim como emprego e receita para o Estado. A partir da incorporação à multinacional, a empresa reajustou sua meta de crescimento em 2017, passando de 20% para 40% em relação ao ano passado. Além disso, um investimento de R$ 500 mil destinado à expansão da operação já está previsto para este ano. Com sede em Contagem, na Região Metropolitana de Belo Horizonte (RMBH), e com oito anos de operação, a antiga Oilcheck passará a ser chamada de ALS Tribology. O termo em inglês, que significa tribologia, se refere ao estudo do atrito entre superfícies, que nesse contexto, são as peças dos equipamentos. De acordo com Silva, a empresa foi 100% vendida para a multinacional, mas ele e o sócio, Luis Gustavo Carvalho Milani, permaneceram na direção como representantes da ALS Tribology para a América Latina. Silva afirma que a decisão sobre a venda da Oilcheck já era uma realidade desde 2015, quando ele e o sócio perceberam que a empresa tinha amplo potencial de crescimento que só poderia ser explorado por um grande investidor. Em 2016, a empresa recebeu algumas propostas, mas o interesse

DIVULGAÇÃO

dos sócios só foi fisgado em setembro do ano passado, quando a ALS Global fez uma oferta. “A ALS apareceu e simplesmente abraçou a Oilcheck. Desde então nós não nos separamos mais até que a compra foi totalmente finalizada em maio deste ano. As duas empresas tinham afinidade total, tanto em termos de modelo de negócio, quanto na forma de trabalhar, na visão e até no sistema utilizado”, afirma. Para o executivo, o sucesso da venda da Oilcheck para uma multinacional com a estrutura da ALS Global foi possível porque o modelo de negócios da empresa mineira é totalmente inovador. “Quando nós criamos a Oilcheck nosso objetivo era fazer uma empresa diferente de tudo o que existia e que realmente entregasse valor ao cliente. E foi isso que fez uma empresa sair lá da Austrália para vir nos buscar aqui em Minas Gerais”, analisa. A empresa oferece serviço de análise de fluidos de equipamentos que utilizam óleo lubrificante. Essa análise é inovadora porque permite a realização de um diagnóstico sobre o equipamento de maneira preventiva, eliminando os prejuízos de um dano maior e da paralisação do equipamento. Silva afirma que a compra da Oilcheck trará grande Investimento de R$ 500 mil está previsto para este ano crescimento para a empresa em Minas Gerais. Desde a outros lugares e também de vos mercados na América aquisição, a equipe já teve diversificar nosso serviço Latina. De acordo com Silva, um acréscimo de oito pes- com novos tipos de análise a compra da Oilcheck pela ALS Global não só liquidou soas e a expectativa é que de óleos”, explica. Segundo o executivo, essa todas as dívidas que a emnovos empregos sejam geradiversifi cação do serviço presa mineira tinha junto dos daqui para frente. Além permitirá que a empresa a fontes de financiamento, disso, a meta de crescimento para 2017 em relação a 2016 atenda a mercados que até como possibilitou novos deve ser dobrada, passando então não atendia, como investimentos. Segundo ele, de 20% para 40%. “Estamos o de aerogeradores, turbi- a empresa vai investir, até o esperando um crescimento nas para geração energia fim de 2017, R$ 500 mil em maior porque a incorpora- e plataforma de petróleo. novas tecnologias, equipação à ALS Global nos traz Além disso, a empresa já mentos e remodelagem da a possibilidade de atuar em estuda a expansão para no- estrutura física da operação.

A Prefeitura Municipal de Simão Pereira, na Zona da Mata mineira, assinou neste mês convênio com o Centro de Integração Empresa-Escola de Minas Gerais e passou a adotar o Programa Estágios mantido pela instituição. Segundo a supervisora da Unidade Regional da Zona da Mata, Célia Maria de Almeida Tellado, o documento foi assinado pelo prefeito Antonio José Gonçalves da Silva (foto) e o primeiro estagiário já foi contratado.

Encontro do CIEE nacional

CIEE/RS/DIVULGAÇÃO

O Centro de Integração Empresa-Escola (CIEE Nacional) promoveu, no dia 28 último, em Porto Alegre (RS), encontro com os presidentes e principais executivos do CIEEs autônomos do Brasil. Em pauta, assuntos de interesse do Sistema CIEE no País. Na ocasião, os representantes das instituições participaram do “Seminário sobre a situação atual da educação brasileira – capacitação de jovens para o mercado de trabalho, estágios e aprendizes” (foto). O evento teve a presença do presidente do Conselho Diretor do CIEE Nacional e presidente do Conselho de Administração do CIEE-SP, Luiz Gonzaga Bertelli, que abordou o tema “As profissões mais procuradas do Brasil”. Representaram o Centro de Integração Empresa-Escola de Minas Gerais no evento: o diretor-presidente Antônio Carlos Dias Athayde e o superintendente-executivo Sebastião Alvino Colomarte.

Convênio com BH Convention CIEE/MG-SECOM/DIVULGAÇÃO

EDUCAÇÃO

Santa Casa terá faculdade de medicina DANIELA MACIEL

Maior hospital do Sistema Único de Saúde (SUS) na Capital e um dos mais importantes do Brasil, a Santa Casa de Belo Horizonte (SCBH) se prepara para oferecer toda a expertise desenvolvida em 118 anos de história para a formação de novos profissionais da medicina. A forma encontrada para isso é a abertura da Faculdade de Medicina da Santa Casa de Belo Horizonte. O projeto tem o apoio da Fundação Dom Cabral (FDC) na elaboração do plano de negócios e do Hospital Israelita Albert Einstein, na elaboração e condução do projeto de gestão do corpo clínico. De acordo com o provedor do Grupo Santa Casa BH, Saulo Levindo Coelho, a iniciativa está ancorada na estrutura e capacitação do Complexo Hospitalar da Santa Casa. A instituição, gerida pelo Instituto

de Ensino e Pesquisa (IEP/ SCBH), tem no portfólio de programas no campo da educação: mestrado e doutorado em medicina e biomedicina; o primeiro programa no Brasil de mestrado profissional de educação em diabetes; um dos maiores programas do País em residências médicas que forma cerca de 600 médicos por ano; programas de internato médico para em torno de 800 acadêmicos de medicina por ano; programas de iniciação científica em convênio com a Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes) e Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de Minas Gerais (Fapemig) e 20 pesquisadores em dedicação exclusiva para pesquisa de ponta. No campo da prática

secundária, a SCBH conta com o Centro de Especialidades Médicas (CEM) e, na terciária, os hospitais Santa Casa e São Lucas. “Duas grandes faculdades de medicina nasceram dentro da Santa Casa: a Faculdade de Medicina, que foi federalizada e se tornou a Faculdade de Medicina da UFMG (Universidade Federal de Minas Gerais) e a Ciências Médicas, hoje gerida pela Fundação Lucas Machado. Hoje, somos o maior hospital-escola do Estado e temos as condições ideais para abrir a nossa faculdade”, explica Coelho. O espaço de 9 mil metros para a futura escola já está reservado no CEM, no bairro Santa Efigênia, na região Leste, e o projeto arquitetônico encomendado. O in-

vestimento estimado para a abertura da primeira turma, já em 2019, é de R$ 5 milhões e para o funcionamento completo da faculdade em R$ 20 milhões escalonados durante os próximos anos. “Como já temos o prédio pronto o investimento ficou bem reduzido. Os recursos virão do próprio IEP, que é superavitário e de parceiros da iniciativa privada. Nenhum valor sairá do apertado orçamento da Santa Casa. Ao contrário, o superávit vindo futuramente da faculdade poderá ser revertido para o hospital”, salienta o provedor da SCBH. O lançamento do projeto será no dia 11 de julho, no Espaço Institucional da Associação Comercial e Empresarial de Minas (ACMinas), no hipercentro.

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O Belo Horizonte Convention & Visitors Bureau, entidade que tem como finalidade atrair para a capital mineira eventos como congressos, convenções, encontros, festivais, entre outros, assinou convênio com o Centro de Integração Empresa-Escola de Minas Gerais. Os associados do BH&CVB passam a contar com os programas de Estágios e Aprendizagem mantidos pelo CIEE/MG. O documento de parceria entre as duas entidades foi assinado pelo presidente do BH Convention, Anderson Rocha, no dia 27 de junho, com as presenças dos representantes do CIEE/MG: o supervisor Antônio Marcos Pereira e o assessor institucional Gilson Elesbão de Siqueira. Na foto, Anderson Rocha assina o convênio ladeado por Antônio Marcos Pereira (esq.) e Gilson Elesbão. Coluna produzida pelo Centro de Integração Empresa-Escola de Minas Gerais – Rua Célio de Castro, 79 – Floresta (Sede própria) – CEP: 31.110-000. Telefones: (031) 3429-8100 (Geral) – Atendimento às empresas: (31) 3429-8144 - Atendimento às escolas: (31) 3429-8106.


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NEGÓCIOS INOVAÇÃO

TECNOLOGIA

Evento destaca oportunidades de internacionalização Encontro será realizado hoje, na região Centro-Sul da Capital CYNTHIA VANZELLA/DIVULGAÇÃO

MÍRIAN PINHEIRO

A startup SalaryFits, que leva a estrutura da plataforma eConsig da mineira Zetra para outros países, será um dos destaques do evento ‘Internacionalização de Negócios como Estratégia de Crescimento’, que tem o apoio do Consulado do Reino Unido. O encontro será realizado hoje, em Belo Horizonte, na sede da Manucci Advogados, que fica na rua Antônio de Albuquerque, Savassi, região Centro-Sul. “Esta é a oportunidade mostrar ao público mineiro que soluções inovadoras têm um grande potencial no mercado externo. No nosso caso, somos capazes de levar, por meio da SalaryFits, a estrutura tecnológica da plataforma eConsig, líder no Brasil na gestão de consignados, a outros países”, comenta Álvaro Amorim, CEO da SalaryFits na Espanha, chamando a atenção para os desafios da internacionalização da ferramenta na Europa e Ásia, onde pouco se sabe sobre consignados. A desenvolvedora do eConsig, a mineira Zetra, atua no mercado há 17 anos, tem sede na capital mineira e escritórios em São Paulo, Rio de Janeiro e Recife. Sua principal solução, a plataforma eConsig, administrou em 2016 um estoque de R$ 60 bilhões em consignados, correspondentes a 2,5 milhões de servidores públicos e mais de 100 mil funcionários do setor privado, somando cerca de 300 clientes. A empresa, segundo o CEO, Renato Araújo, trabalha com uma expectativa de crescimento para este ano de até 20%, com a ampliação da base de clientes e novos produtos. No ano passado, a Zetra cresceu 15% em faturamento e 70% em número de clientes em relação a 2015. Parcerias estratégicas - A plataforma pioneira para gestão de consignados, criada em 2002, no Brasil, pelo empresário Renato Araújo, instituiu

Araujo: Vamos mostrar que soluções inovadoras têm grande potencial no mercado externo

um novo paradigma na relação entre bancos e os clientes desta modalidade de crédito, como órgãos públicos e empresas privadas. Na prática, o funcionário de empresa ou órgão público - associada ao eConsig - usa esta ferramenta e passa a ter à disposição opções de ofertas propostas por bancos parceiros. “Antes, o mercado financeiro era baseado em processos que exigiam uma imensa troca de papel, formulários e memorandos, gerando uma espera de cinco a 10 dias para aprovar um empréstimo, além de ter um risco maior de falhas operacionais. Com a plataforma eConsig desenvolvida pela Zetra, o cidadão decide qual é a melhor oferta e a parcela será deduzida automaticamente do seu salário, sem custos e com total segurança nas transações”, explica Araújo. Dados mostram que as empresas perdem cerca de US$ 230 bilhões por ano nos EUA, e £120.7 bilhões no Reino Unido devido à queda da produtividade relacionada a este estresse financeiro. A Zetra mantém parcerias estratégicas com a SalaryFits (criada pelo fundador da Zetra) e a eNomina. A SalaryFits foi um dos destaques da Money 2020 Europe, o maior congresso internacional para fintechs, realizado mês passado, em Copenhagen, na Dinamarca. A empresa, que já tem atuação em seis países

(Reino Unido, Portugal, Itália, México, Espanha e Índia), foi representada no evento pelo fundador da Zetra, Renato Araújo, e o CEO da SalaryFits no Reino Unido, Délber Lage. Os executivos apresentaram o case brasileiro e mostraram ao público do evento a plataforma criada pela Zetra - a primeira empresa brasileira do segmento a obter as certificações internacionais ISO 27001, que garantem a segurança da informação, e a ISO 9001, de gestão da qualidade. A fintech-parceira, SalaryFits, tem sede em Londres e integra a oferta de crédito aos sistemas de folha de pagamento desenvolvida pela mineira em seu escopo de serviços. “De forma similar quando procuramos passagens aéreas e quartos de hotel, os indivíduos decidem qual é a melhor oferta e a parcela será deduzida mensal e automaticamente do seu salário. Esse tipo de solução, com foco na sustentabilidade, é sem dúvida um elemento chave para a inclusão financeira mundial”, ressalta Araújo. Como soluções, a Zetra também oferece o Gestão Benefício Saúde, Certificação Digital e o Programa de Recuperação de Crédito. A SalaryFits também acaba de ser escolhida pelo Centro de Pesquisa em Tecnologias, Inovação e Serviços Financeiros (CeTIF) da Universidade Católica de Milano, entre as

fintechs mais interessantes da Itália. “Esse prêmio nos dá muita visibilidade em um mercado que já conhece o crédito consignado, mas que carece de inovação e novas tecnologias. Trata-se, portanto, de um ambiente perfeito para atuarmos e mostrarmos o sistema eConsig, que possibilita o acesso a taxas de juros bem abaixo da média, devido a sua função de interligar o banco com a folha de pagamentos do funcionário, com toda a segurança e facilidade, sem burocracias”, afirma o Country Manager da SalaryFits na Itália, Moacir Giansante. O estudo global patrocinado pela IBM Itália, conhecido como Outlook Fintech, analisou mais de 100 empresas fintechs em atividade no mercado italiano, distribuídas em quatro segmentos: Payment, Blockchain & DLT; Marketplace e Finergic; IoT & Connected Device; e Personal Finance, Trading e Credit. A SalaryFits foi selecionada como a fintech mais interessante para o crédito pessoal. O anúncio foi feito durante a Fintech Bootcamp, em Milão, evento que reuniu as principais empresas startups daquele país. “Foi um momento muito especial, pois estivemos ao lado dos maiores players internacionais em desenvolvimento do ecossistema de pagamentos e serviços financeiros.”, destaca Araújo, que também é chairman da SalaryFits.

A CEGUEIRA DAS ORGANIZAÇÕES

Pirataria de softwares causa prejuízo bilionário em todo o mundo

São Paulo - A pirataria é um mal com forte presença na indústria brasileira de software. Prova disso são os recentes estudos, que revelam também os impactos desta prática na economia nacional. De acordo com um estudo realizado pela BSA (“Business Software Aliance”, também conhecida domo “The Software Alliance”), hoje, quase metade dos softwares instalados no Brasil não são licenciados. Isto torna os sistemas mais vulneráveis e favorece a incidência de ataques cibernéticos, gerando assim um prejuízo superior a US$ 300 bilhões em todo o mundo, de acordo com a Associação Brasileira de Empresas de Software. Só na América Latina, estes valores giram em torno de US$ 5,8 bilhões. Na avaliação de especialistas, o mercado informal e a comercialização de produtos piratas representam um retrocesso ao desenvolvimento do Brasil e a sua participação e consolidação no cenário internacional. Isso porque os números relacionados à pirataria em âmbito nacional ainda estão acima da média global. “No setor de TI a cópia ilegal de um sistema ou software inviabiliza a remuneração dos fabricantes para investirem na melhoria dos produtos. Todos perdem com isso. Observamos a diminuição nas ofertas de empregos na área e as instituições federativas não arrecadam. O resultado é que as empresas estrangeiras e nacionais não se sentem seguras para investir em tecnologias e no desenvolvimento de novos produtos”, aponta o arquiteto de Soluções da maisDADOS Tecnologia, Gustavo Rodrigues. Para Rodrigues, as empresas de Tecnologia da Informação (TI) devem garantir as boas práticas no atendimento dos clientes, assegurando a transparência na aplicação das soluções e softwares. “É necessário que nossos clientes peçam a certificação dos fabricantes, pois garante que as normas contratuais sejam seguidas. Cabe a nós dar essa orientação. A maisDADOS também busca esse respaldo nas documentações, além de resguardar e garantir a idoneidade e utili-

zação adequada dos produtos. Trabalhamos com as principais e maiores companhias do ramo, como a Microsoft, Amazon, Oracle, VMware, Commvault e Targit BI. Esses nomes ajudam a fortalecer nossa marca, mas o poder aquisitivo de algumas empresas em relação aos preços de softwares nos afasta de um cenário mais favorável. Nem todos estão dispostos a pagar pelos custos de sistemas legalizados e não possuem consciência de que a pirataria pode ser um barato que sai caro no final”, diz. Investimento - Magno Souza, diretor técnico da Projelet ECOM, empresa de projetos de instalações de sistemas prediais, explica que a pirataria contribui também para a concorrência desleal entre as empresas. “Nos últimos anos, investimos mais de R$ 200 mil na atualização de sistemas. Esse valor tem que ser diluído em nossos serviços e encarece nosso trabalho. O problema é que esse fato não possui efeito direto para os clientes, que na maioria das vezes não procuram saber se nossos programas são legalizados”, pontua. Magno esclarece que o investimento em software é contínuo, pois a maioria precisava de renovação periódica. “Hoje, a maioria dos sistemas operacionais são alugáveis, exigindo investimentos cíclicos. Um exemplo é o Revit da Autodesk, software para a arquitetura criado dentro do conceito de Modelagem das Informações de Construção (BIM). Só com ele são R$ 6 mil por ano. Há situações em que os gastos são em todos computadores e por isso chega a custar R$ 45 mil”, enfatiza. Outras precauções são tomadas na Projelet ECOM. “Somos uma empresa que busca a excelência de dentro para fora. Todos os setores devem estar alinhados com a qualidade na entrega do trabalho, sem saltar nenhum processo. A preocupação com os softwares também significa ser responsável com as informações da empresa, que podem sofrer ataques por causa da utilização de softwares piratas. O backup dos dados também é uma prática na companhia”, menciona Souza.

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O boom das startups: estruturas de suporte às startups - parte 3

BRUNO PFEILSTICKER*

A discussão sobre o tema startups não fica mais restrito aos ambientes dos jovens empreendedores de tecnologia. As médias e grandes empresas passam a tratar o tema como uma vertente estratégica e, por incrível que pareça, o tema permeia as discussões das mesas de bares e até dos encontros familiares. As startups entraram em nossa vida, mudando os hábitos, resolvendo problemas e criando novas oportunidades. Historicamente os mecanismos de suporte às startups tem tido um papel importante na estruturação e no direcionamento ao sucesso das mesmas. É preciso que se compreenda não somente como ajudar a maximizar a chance de sucesso destes empreendimentos a partir de tais mecanismos, mas também qual o melhor encaixe nos mesmos. Os referidos mecanismos estão relacionados a momentos distintos de maturidade destas empresas. Empresas em estágios mais iniciais podem ser auxiliadas pelas incubadoras ou programas de pré-aceleração. As empresas mais

maduras podem ser acolhidas pelas aceleradoras de empresas. Incubadoras têm o papel de ajudar a amadurecer uma ideia, a desafiar o perfil empreendedor dos proponentes desta ideia, a construir um mínimo produto viável (ou MVP) e a possibilitar o encaminhamento de validação do negócio. As aceleradoras têm o papel de ajudar no tracionamento mercadológico de empresas com produtos e negócios já validados, com geração de receitas. Incubadoras tem como princípio básico o fomento ao movimento das startups. Estão, muitas vezes, baseadas nas instituições de ensino, se sustentam

e apoiam as incubadas a partir dos recursos não reembolsáveis de órgãos governamentais, e não recebem equity das empresas apoiadas. Por outro lado, as aceleradoras têm um olhar de investimento. Normalmente são instituições privadas, aportam valores financeiros e dão suporte para robustecimento das rotas de mercado, em troca de equity das empresas apoiadas. Os valores aportados no Brasil giram em torno de R$ 150 mil. Nas aceleradoras internacionais este valor gira em torno de US$ 120 mil. As participações obtidas giram em torno de 6% a 15%. As estatísticas de ecossistemas de

descompasso entre os conceitos e as práticas, no Brasil. O programa de aceleração tem selecionado ideias, quando deveriam buscar negócios e produtos já validados. De certa maneira, o conceito fica desvirtuado, pois ao invés de focar na articulação e tração comercial da empresa, muitas vezes a preocupação é em validar as ideias. Desta forma, as chances de sucesso ficam mais comprometidas, tanto pela ótica da startup quanto pela ótica da aceleradora. Em parte, este descompasso pode ser explicado pelo mercado e ecossistema imaturo, no Brasil. Muitas vezes é difícil a identificação de startups que estejam em um estágio mais adequado para alinhamento com as aceleradoras. Desta maneira é importante refletir quais são os melhores mecanismos de suporte às startups no País, especialmente quando as grandes empresas, de maneira geral, passam a entender o mundo das startups como uma alternativa para a reinvenção de seus modelos de negócio.

inovação maduros apontam para alguns indicadores de sucesso, especificamente para aceleração de empresas. Normalmente 50% das empresas investidas não progridem. Em torno de 30% das empresas retornam o investimento. Em torno de 18% geram um retorno significativo sobre os investimentos realizados e, apenas 2% trazem um retorno realmente diferenciado sobre o investimento. Desta maneira é importante que se construa um bom portfólio de startups investidas para que se tenha uma chance de sucesso maximizada. Especificamente no que tange aos programas de aceleração há um *Sócio-diretor da DMEP


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NEGÓCIOS PARCERIA

TELECOM

DC adere à trilha da inovação Projeto do jornal acompanha o dia a dia das startups aceleradas no Fiemg Lab ALISSON J.SILVA

ANA CAROLINA DIAS

Seguindo a trilha da inovação em Minas Gerais, o DIÁRIO DO COMÉRCIO colabora para fortalecer ainda mais o ecossistema por meio da parceria com o Fiemg Lab, programa de aceleração de startups e spin-offs corporativas da Federação das Indústrias do Estado de Minas Gerais (Fiemg). O DC Lab conta com a presença permanente de um profissional de jornalismo na sede do programa em Nova Lima, na Região Metropolitana de Belo Horizonte (RMBH) e é uma plataforma que acompanha o dia a dia das startups lá aceleradas, além das atividades, conexões e eventos realizados diariamente. Atualmente na segunda jornada de aceleração, 35 startups fazem parte de um processo focado na evolução do modelo de negócios, prototipagem e validação de mercado. A partir de novembro deste ano, 15 startups chegam à fase 3, na qual serão testados escalabilidade

do negócio, posicionamento, estratégias de venda e planejamento financeiro. Na última etapa, os cinco empreendimentos finalistas vão receber suporte para desenvolver as estratégias tecnológicas e de mercado. A gestora de Relacionamento e Negócios do DC, Adriana Muls, lembra que a ideia da parceria surgiu com o intuito de vivenciar a cultura de inovação e buscar entender as diferenças desse modelo para a produção tradicional de negócios. “Por ser um ecossistema que altera a forma de fazer negócios ou, no mínimo, mostra outros caminhos que apontam para um compartilhamento, isso transforma também a nossa maneira de enxergar. Nós temos a obrigação de acompanhar uma cultura que, de alguma forma, interfere e muda os olhares da indústria tradicional, para entender e traduzir essas novidades para os nossos leitores”, explica. O propósito de inspirar os jornalistas a entender e interagir com o ecossistema é uma das finalidades da parceria destacada pelo gestor do Fiemg Lab, Fábio Veras. De acordo com Veras, o DIÁRIO DO COMÉRCIO legitima a

Hoje, 35 startups fazem parte de um processo focado na evolução do modelo de negócios

importância da comunidade formada pelas startups como um espaço de fomento ao empreendedorismo e solo fértil para soluções inovadoras. “Esse endosso contribui para uma maneira diferente de diversificar a economia de Minas e a capacidade de gerar e aplicar desenvolvimento tecnológico. Além disso, o jornal contribui para aumentar a visibilidade de mercado e dar a oportunidade para pessoas do mundo tradicional conhecerem soluções novas

e é uma ponte com o futuro para os leitores do jornal”, enfatiza. Enxergando uma oportunidade de aproximação do meio de comunicação com suas fontes, o diretor-executivo e de Mercado do DIÁRIO DO COMÉRCIO, Yvan Muls, considera que o DC Lab traz a possibilidade de vivenciar e transformar o conteúdo, aproximando esse novo modelo de negócios com base tecnológica do público do jornal, que é

o mercado de forma geral, “o DIÁRIO DO COMÉRCIO cumpre o papel de complementar e ajudar o objetivo de conexão do Fiemg Lab. Divulgar o que está acontecendo dentro deste ambiente nos permite alcançar e conversar também com o ambiente empresarial mais amplo, em outros segmentos”, afirma. Acompanhe o conteúdo produzido, semanalmente, no site e nas redes sociais do DIÁRIO DO COMÉRCIO.

MERCADO

Startups abrem oportunidades de emprego

ANA CAROLINA DIAS

O crescimento do número de startups em Minas Gerais e no Brasil pode representar uma opção para quem procura por oportunidades de emprego diante do contexto de crise financeira enfrentado pelo País. Dados da Associação Brasileira de Startups (ABStartups) mostram que Minas é o segundo estado brasileiro em número de startups, com 365 empresas, o que repre-

senta 9% do total nacional. O Estado só perde para São Paulo, que tem 1.317 startups, 31% do total. Bruno da Matta Machado, headhunter e diretor-executivo da UpsideGroup, empresa de consultoria especializada em gestão de capital humano, que possui uma divisão exclusiva de recrutamento para startups, destaca que a dinâmica diferenciada dessas empresas faz com que elas estejam na contramão do mercado e, portanto, se apresentam como geradoras de novas oportunidades. “Grande parte do mercado está enxugando o quadro de

funcionários para diminuir os custos. As startups multiplicam cargos com uma velocidade muito grande e o volume de vagas gerado chama a atenção. As empresas de tecnologia e serviços têm ocupado espaços que antes eram da indústria tradicional que, por sua vez, está sendo substituída por aplicativos e soluções on-line que demandam novos perfis profissionais”, afirma Machado. Para se adequar ao modelo inovador de negócios proposto pelas startups, o headhunter destaca que os processos seletivos avaliam principalmente as competências pessoais dos

candidatos. Segundo Machado, os profissionais precisam ser proativos, bem articulados, comunicativos, dispostos a enfrentar novos desafios e com perfil autogerencial e multitarefa. “A abordagem faz uma avaliação pessoal, levando em conta hábitos, contatos, relações pessoais, propósito de vida e também o perfil empreendedor. É uma avaliação mais ampla que leva em conta características duradouras e pessoais, diferente dos processos tradicionais que priorizam o histórico profissional descrito nos currículos”, explica. O ambiente flexível e de co-

laboração das startups, de acordo com Machado, é também um atrativo, principalmente por oferecer possibilidade de crescimento rápido. “Existe um receio do novo por parte de algumas pessoas, mas o profissional que participar da base e estiver disposto a correr o risco e se encantar com o projeto e com as ideias da empresa, com certeza ocupará um lugar de destaque quando a startup escalar. Construir a carreira em uma startup garantirá, sem dúvida, amadurecimento e reconhecimento profissional mais rápido do que em empresas de maior porte,” ressalta o headhunter.

GESTÃO

Contratos bem elaborados valem dinheiro DA REDAÇÃO

Para evitar a burocracia dos processos de financiamento, muitos empresários têm utilizado como alternativa mais rápida a antecipação de recebíveis. Segundo o presidente do Sindicato das Empresas de Factoring e Securitização de Minas Gerais (Sindisfac), Marcelo Costa, mais de 155 mil pequenas e médias empresas são clientes do fomento comercial no Brasil, movimentando cerca de R$ 200 bilhões em giro de compra de recebíveis apenas em 2016. E um documento imprescindível para a antecipação de recebíveis é o contrato de prestação de serviços ou de compra e venda. O advogado e consultor do Sindisfac, Clélio Gomes, que acaba de lançar “O Livro do Factoring”, ressalta a importância de cuidar da elaboração destes contratos para prevenir conflitos e garantir que ele possa futuramente ser utilizado a seu favor. “Quando feito de

forma clara e objetiva, com previsão das obrigações que cada parte assume na relação comercial, o contrato traz os benefícios da certeza do conteúdo e da segurança jurídica de seu cumprimento”, comenta. Segundo ele, os principais problemas de um contrato mal elaborado são: a incerteza quanto às obrigações de cada parte e a insegurança quanto ao seu cumprimento. “Os erros mais comuns são a falta de previsão das obrigações pelas partes; a falta de previsão da data em que cada parte deve cumpri-las; a falta de atribuição clara das responsabilidades de cada uma das partes em caso de problemas na execução do objeto contratual; e a falta de sanções aplicáveis pelo descumprimento das cláusulas”, pontua. “Quando um contrato é mal redigido, incompleto ou ambíguo, as partes não têm certeza quanto às obrigações assumidas por cada uma e, por isso, não podem exigir o seu cumprimento em juízo,

ou pior do que isso, quando recorrem ao Judiciário, descobrem uma interpretação que não foi prevista anteriormente, dada por uma pessoa que não participou da relação, o juiz”, comenta Gomes. Para ser considerado válido, segundo o artigo 104 do Código Civil brasileiro, qualquer contrato deve cumprir três requisitos: agente capaz, objeto lícito e forma prescrita ou não defesa em lei, o que significa que as partes devem estar em pleno gozo da sua capacidade civil, que o objeto contratual deve ser uma coisa ou uma atividade considerada lícita e que o pacto deve assumir uma forma definida pela lei, como a Escritura Pública para a compra e venda de imóveis acima de 30 salários mínimos.

cláusulas não essenciais que têm grande importância na interpretação e aplicação dos contratos, como a cláusula que deve prever as obrigações e as responsabilidades de cada parte, e a que prevê as sanções aplicáveis ao descumprimento das cláusulas por qualquer das partes. O contrato é escrito para ser cumprido, porém, deve prever o descumprimento também, porque se cada parte tivesse a certeza de que a outra fosse cumpri-lo integralmente, então o contrato nem seria necessário, essa é a verdade”, avalia. “A proteção contra a quebra de contrato ou o descumprimento é feita por um sistema duplo, de sanção e garantia. A sanção é a consequência do descumprimento de um contrato ou de uma cláusula. Descumprido o contrato ou uma cláusula Cláusulas imprescindíveis - O específica dele, a parte incontrato tem cláusulas essen- fratora deverá pagar uma ciais, como a qualificação das multa previamente estabepartes contratantes, o objeto, lecida. A garantia é a forma o preço ou remuneração, o de assegurar que os valores prazo e o foro. “Mas, existem envolvidos no contrato serão

pagos, seja por um terceiro (que assume a posição de fiador ou avalista), seja por um bem específico (móvel ou imóvel, como a alienação fiduciária em garantia de veículos ou imóveis)”, orienta. Antecipação - “Além de avaliar o contrato da empresa que quer antecipar recursos, é importantíssimo ressaltar que, por segurança, as empresas de fomento comercial observam outros critérios subjetivos. São analisadas informações ligadas à pessoa do cedente e do seu eventual fiador ou devedor solidário”, observa. “Depois de aceitos os documentos, a factoring normalmente celebra um contrato principal com seus clientes. Este, chamado de contrato mãe, regula a relação duradoura entre elas. Na sequência, celebram termos aditivos para regular cada operação de aquisição de recebíveis. Esses aditivos complementam o contrato principal e fazem parte dele”, detalha.

Algar passa a oferecer assinatura digital São Paulo - O processo de venda de serviços da Algar Telecom, empresa de telecomunicações do grupo Algar, passou a ser 100% digital. Lojas próprias e consultores de pessoas físicas e micro e pequenas empresas (MPE) já utilizam a solução, que agiliza o atendimento e elimina a necessidade de impressão de contratos para assinatura, melhorando a experiência do cliente. Em uma próxima fase, a assinatura digital se estenderá a credenciadas e ao segmento corporativo. A venda de um serviço em uma loja gera um contrato de seis páginas frente e verso, que era impresso em duas vias (cliente e loja). Agora, a assinatura será automatizada, por meio de um tablet. Ao final da venda, o contrato é armazenado diretamente no banco de dados da empresa e será oferecida ao cliente a opção de receber sua via por e-mail. Para o diretor de Transformação Digital da Algar Telecom, Eduardo Rabboni, existem vários processos que fazem sentido somente para o prestador do serviço, mas que aos olhos do consumidor não agregam valor. “Por isso, é importante usar a tecnologia para desburocratizar e a assinatura digital é uma das nossas ações nesse sentido. O documento físico é um problema para o consumidor, porque estraga, amarela, se perde e é destrutível. Para a empresa, o papel também gera transtornos, porque o acesso é eventual e possui armazenagem difícil”, afirmou. Ainda segundo Rabboni, com a digitalização é possível localizar, enviar, comparar, manusear, controlar e recuperar o documento de maneira instantânea por meio de um sistema de busca. “Ou seja, um processo que duraria horas passa a ser imediato. Isso facilita os atendimentos posteriores, pois o contrato estará disponível no fluxo eletrônico da transação. A empresa também ganhará com a melhoria do controle de qualidade dos processos de venda e da gestão do documento”, explicou. Ideia e criação - O projeto de implantação da assinatura digital, denominado Venda Fácil Telecom, surgiu na Plataforma de Inovação da empresa, por meio da qual os associados como são chamados os colaboradores do grupo Algar - podem cadastrar suas ideias inovadoras. As soluções sugeridas são avaliadas e, se forem aprovadas, tornam-se protótipos. Foi esse o caminho trilhado pelo projeto de assinatura digital. Além disso, a ferramenta foi 100% desenvolvida internamente.


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AGRONEGÓCIO

agronegocio@diariodocomercio.com.br OMAR FREIRE/ IMPRENSA MG

LEITE

Preço pago ao produtor recua 1% em Minas Gerais Com custos menores, margem do produtor é mantida MICHELLE VALVERDE

Em Minas Gerais, após cinco altas consecutivas no preço do leite, em junho, referente à produção entregue em maio, foi observada queda de 1% na média líquida, com o litro cotado a R$ 1,28. A retração nos valores já era esperada e tem como uma das justificativas o consumo menor, resultado dos cenários econômico e político instáveis. A tendência é de novas quedas nos valores. Apesar da retração nos preços recebidos, a margem do pecuarista de leite ainda não foi comprometida, uma vez que os custos estão menores em função da oferta elevada de grãos. De acordo com os dados do Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea), o litro de leite, em Minas Gerais, na média bruta, foi negociado a R$ 1,40 em junho, queda de 0,95% frente ao valor registrado em maio. Além do menor consumo, o clima

favorável e o maior volume de chuvas contribuíram para o aumento da oferta. O que também provocou o recuo dos preços. O movimento de retração também foi verificado na média Brasil. Em junho, o litro foi negociado a R$ 1,26, levando em conta os dados dos estados de Goiás, Minas Gerais, Paraná, Rio Grande do Sul, Santa Catarina, São Paulo e Bahia, o que representou uma leve queda de 0,39%. O Índice de Captação de Leite do Cepea (Icapl/ Cepea) registrou elevação de 0,8%. “É fundamental registrar que ao longo do primeiro semestre foi observado aumento da margem do produtor. No ano passado, o custo foi muito alto puxado pela elevação dos preços dos grãos, o que em 2017 foi diferente pela maior safra de milho e soja. Este aumento da margem vai ser o colchão de amortecimento para a queda de preço ao produtor que deverá acontecer no

segundo semestre”, disse o chefe-geral da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária, unidade Gado de Leite (Embrapa Gado de Leite), Paulo do Carmo Martins. Queda na demanda e alta na produção contribuíram para a redução de preço para R$ 1,28

Custos - Segundo os dados da Embrapa Gado de Leite, os custos de produção, com base no Índice de Custos de Produção de Leite (ICPLeite/Embrapa), continuam em queda no Estado. No acumulado dos primeiros seis meses do ano, o ICPLeite/Embrapa registrou uma redução de custos de 8,75%, frente a igual período do ano anterior. Em junho, a retração foi de 2,8% no preço dos insumos, se comparado com maio deste ano. No período, dos oito grupos pesquisados seis apresentaram queda e dois se mantiveram estáveis. O grupo concentrado, cujo peso é o maior, apresentou queda de 5,93%. A ração para vaca em lactação foi o item que puxou este

CARNES

rio do que estamos vendo na economia - grande desânimo e indicadores desfavoráveis - no setor leiteiro isso não tem acontecido. Vivemos os primeiros cinco primeiros meses de 2017 com redução dos custos e manutenção da elevação dos preços. Isto não garante que haverá está situação no segundo semestre, ao contrário, é possível que isso reverta porque estamos no pico de entressafra e caminhando para safra. É possível que haja uma retração no consumo, os primeiros sinais já são sentidos, como a queda já verificada nos valores de junho, em função da situação na qual estamos vivendo, de instabilidade econômica e política”.

MERCADO EXTERNO

China amplia inspeções em embarques do Brasil após suspensão pelos EUA DIVULGAÇÃO/ AFRIG

Pequim - A Administração Geral de Supervisão de Qualidade, Inspeção e Quarentena, na China (AQSIQ), intensificou as inspeções de carnes importadas do Brasil após uma recente proibição dos Estados Unidos a alguns produtos brasileiros de carne bovina. Os EUA suspenderam as importações de carne in natura brasileira no fim do mês passado, após um elevado percentual dos embarques não passar em testes de segurança. Um dos principais problemas foram abcessos nas carnes, que os produtores brasileiros atribuíram à vacinação do gado contra febre aftosa. O Brasil é o principal fornecedor de carne bovina e frango para a China. A AQSIQ disse em nota à reportagem que o Ministério da Agricultura do Brasil garantiu na semana passada que os problemas encontrados nas exportações aos EUA “são apenas reações dos animais às vacinas” e não representam nenhum risco à segurança dos alimentos. A China destruiu ou devolveu mais de 350 toneladas de carne brasileira em maio,

grupo para baixo. O grupo energia e combustível apresentou queda de 3,14%, seguido por qualidade do leite, com retração de 2,65%. O grupo de produção e compra de volumosos recuou 0,7%, seguido por sal mineral, com queda de 0,4% e sanidade, com variação negativa 0,04%. Já os grupos mão de obra e reprodução mantiveram-se estáveis. De acordo com Paulo do Carmo Martins, o primeiro semestre de 2017 foi positivo para o pecuarista de leite. Porém, a tendência é de queda na cotação do leite ao longo do segundo semestre. “Fechamos um primeiro semestre melhor para produtor, em relação ao ano passado. Ao contrá-

A China destruiu ou devolveu 350 t de carne brasileira em maio

incluindo pés de frango, coxas de frango e carne bovina, segundo uma lista publicada no site da agência na segunda-feira. Alguns não passaram pela inspeção e quarentena, enquanto outros não estavam com a rotulagem adequada. A informação é de que a China vai tomar as medidas necessárias se encontrar riscos à segurança alimentar nas importações de carne brasileira e irá notificar o público no momento adequado. A China somente permite importações de carne bovina sem ossos de bovinos com menos de 30 meses de idade do Brasil, enquanto os EUA permitiam mais tipos de carne brasileira em seu

mercado, segundo o órgão. A China chegou a suspender brevemente as importações de todos os produtos de carne do Brasil em março, após a Polícia Federal brasileira acusar fiscais de receber propinas para autorizar a venda de carnes estragadas ou com salmonela. Mas os chineses rapidamente retiraram as sanções após autoridades brasileiras terem esclarecido detalhes sobre a investigação policial. Desde então, a agência de supervisão chinesa disse que tem encontrado problemas de rotulagem em algumas importações de carne do Brasil, além de alguns casos de certificados sanitários que não cumprem exigências chinesas. (Reuters)

Exportações totais de frango cresceram 6,2% em junho frente a maio São Paulo - As exportações totais de carne de frango somaram 371,5 mil toneladas em junho, queda de 9,8% ante igual mês do ano passado, mas cresceram na comparação com maio, sinalizando uma recuperação após impactos da operação policial Carne Fraca, afirmou ontem a Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA). “Apesar da queda nos volumes embarcados em junho, é notável uma expressiva retomada do ritmo das vendas desde os impactos decorrentes dos equívocos da divulgação da Operação Carne Fraca”, disse em comunicado o presidente-executivo da ABPA, Francisco Turra. Em relação a maio, o desempenho em toneladas foi 6,2%, enquanto na comparação com abril, imediatamente após a operação, os embarques de junho deste ano apresentaram elevação de 15,1%, ressaltou Turra. O Brasil é o maior ex-

portador global de carne de frango. Em receita, as exportações em junho caíram 6,4% ante o mesmo mês do ano passado, para US$ 619,5 milhões. No primeiro semestre, os embarques de carne de frango cresceram 5,9% em receita, para US$ 3,585 bilhões. Quanto ao volume, houve retração de 6,4%, para 2,121 milhões de toneladas. Carne suína - Ainda segundo a ABPA, as vendas de carne suína in natura atingiram 54 mil toneladas em junho, aumento de 1,3% frente às 53,3 mil toneladas de um ano atrás. No desempenho cambial, as vendas no mês passado foram de US$ 141,5 milhões, avanço de 25,2% no ano. No semestre, os embarques do setor totalizaram 293,7 mil toneladas, queda de 2,5%. Em receita, houve acréscimo de 29,1%, com US$ 740,3 milhões. (Reuters)

CRÉDITO

Senado aprova projeto que facilita renegociação São Paulo - O Projeto de Lei do Senado 354/2014, que cria um procedimento menos burocrático para a renegociação do crédito rural, foi aprovado ontem, em caráter terminativo, na Comissão de Assuntos Econômicos (CAE) do Senado. O projeto estabelece regras para que agricultores que contraíram empréstimos e estejam inadimplentes possam renegociá-los de forma mais ágil e diretamente com instituições financeiras que integram o Sistema Nacional de Crédito Rural (SNCR). A matéria vai agora para a Câmara dos Deputados, segundo informações da Frente Parlamentar da Agropecuária (FPA). A autora do projeto é a senadora Ana Amélia (PP-RS), integrante da Frente Parlamentar da Agropecuária. Conforme comunicado da FPA, o texto define regras para esses acordos, como o estabelecimento de prazos. Para a conclusão de um processo de renegociação, prevê até 180 dias, com a possibilidade de prorrogação por igual período, “mediante comprovada justificativa”. Determina ainda que, após receber do agricultor o pedido de negociação da dívida, o banco terá até 60 dias para responder. Serão analisadas, entre outros aspectos, a proposta de quitação apresentada pelo credor e sua capacidade de cumprimento do novo acordo. O banco poderá pedir perícias técnicas e sugerir mudanças na proposta, caso o agricultor seja devedor de outros empréstimos rurais. Se aprovada, a proposta terá força de título extrajudicial. Se a proposta for indeferida ou rejeitada, o agricultor poderá reapresentá-la desde que haja mudança em alguns dos fatores que orientaram sua análise. (AE)


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FINANÇAS financas@diariodocomercio.com.br

MERCADO DE CAPITAIS

Ibovespa e dólar mantiveram estabilidade Com o feriado nos EUA e incertezas no Brasil o pregão fechou com baixa de 0,08% e dólar com alta de 0,10% São Paulo - O viés de alta prevaleceu durante a tarde de ontem no dólar, com o mercado de olho em novidades tanto no Senado quanto na Câmara. Além disso, foi registrada cautela também com o resto da semana no exterior, a começar amanhã com a divulgação da ata da última reunião de política monetária do Federal Reserve (Fed, o banco central dos EUA), além de dados da indústria norte-americana e o relatório de emprego nos Estados Unidos na sequência. Houve, contudo, instabilidade mais cedo na sessão em decorrência do giro baixo devido ao feriado do Dia da Independência nos EUA. Sem o investidor estrangeiro, qualquer movimentação gerou ajuste ligeiramente mais acentuado tanto para cima quanto para baixo. A votação do requerimento de urgência para a análise da proposta da reforma trabalhista no plenário do Senado ficou no radar do mercado. Durante o debate, vários senadores da oposição manifestaram-se contra a reforma trabalhista, o que ajudou a manter o dólar em alta, de acordo com profissionais. Embora os mercados tenham ficado fechados nos EUA, os investidores operaram

DIVULGAÇÃO/ BM&F BOVESPA

na defensiva antes do resto de uma semana com dados importantes por lá, lembrou José Raimundo Faria Júnior, diretor da Wagner Investimentos. Hoje será conhecida a ata da última reunião de política monetária do Fed e na sexta-feira, o payroll. No mercado à vista, o dólar terminou em alta de 0,10%, aos R$ 3,3087. O giro financeiro registrado somou US$ 795 milhões. Na mínima, ficou em R$ 3,2990 (-0,19%) e, na máxima, aos R$ 3,3106 (+0,16%). No mercado futuro, às 17h20, o dólar para agosto subia 0,20%, aos R$ 3,3275. O volume financeiro movimentado somava cerca de US$ 4,53 Os negócios na bolsa somaram R$ 2,5 bi, cerca de um terço da média das últimas semanas bilhões. Durante o pregão, a Estados Unidos (Independên- forma trabalhista, no plenário anunciou aumento de 1,8% divisa oscilou de R$ 3,3180 cia) tirou de cena os investido- do Senado. para a gasolina e de 2,7% para o (-0,09%) a R$ 3,3300 (+0,27%). res estrangeiros, inviabilizando Na análise por ações, os diesel nas refinarias, dentro da também as operações de arbi- papéis da Vale foram destaque nova sistemática de mudanças Bovespa - A ausência das tragem entre ações negociadas negativo do dia, depois de nos preços dos combustíveis. bolsas de Nova York e a es- aqui e em Nova York. Já o diversas sessões de ganhos Já as ações do setor financassez de notícias relevantes cenário político foi responsá- recentemente. As ações foram ceiro, grupo de maior peso no cenário doméstico geraram vel por manter o mercado em corrigidas em sintonia com a na composição do Ibovesum pregão de poucos negócios e oscilações mínimas na bolsa compasso de espera durante queda de 1,64% do minério de pa, tiveram desempenho esontem. O Índice Bovespa osci- todo o dia, na expectativa por ferro no mercado à vista chinês. sencialmente negativo, com lou em um intervalo bastante duas importantes definições: Vale ON e PNA recuaram exceção de Banco do Brasil estreito e fechou próximo da o anúncio do relator da de- 0,10% e 0,15%, respectivamen- ON (+0,52%) e Bradesco PN estabilidade, aos 63.231,58 núncia da Procuradoria-Geral te. Já os papéis da Petrobras (+0,14%). Depois de dois prepontos (-0,08%). Os negócios da República contra o presi- avançaram 0,30% e 0,57%, em gões com a liquidez prejudisomaram R$ 2,5 bilhões, cerca dente Temer, na Comissão de sintonia com o comportamento cada pelo feriado nos Estados de um terço da média das Constituição e Justiça (CCJ) da levemente positivo do petróleo Unidos, a expectativa é pelo Câmara, e a votação do regime nas bolsas internacionais. Na restabelecimento dos volumes últimas semanas. O feriado de 4 de Julho nos de urgência na votação da re- segunda-feira, a petrolífera de negócios a partir de hoje.

Na agenda internacional está prevista, hoje, a divulgação da ata da última reunião de política monetária do Federal Reserve (Fed, banco central dos EUA). Juros - Os juros futuros continuaram oscilando ao redor dos ajustes anteriores até o final da sessão regular de ontem. Conforme esperado, a liquidez foi muito fraca, como efeito do feriado norte-americano do Dia da Independência, motivo pelo qual os mercados em Wall Street nem abriram ontem. A ponta longa mostrou algum viés de alta, refletindo o compasso de espera com os eventos políticos de ontem e dos próximos dias. A agenda doméstica trouxe como destaque os dados da produção industrial, que vieram bons, mas não chegaram a fazer preço, uma vez que foram considerados “retrovisores”. A taxa do contrato de Depósito Interfinanceiro (DI) para janeiro de 2018 (96.980 contratos) encerrou em 8,835%, de 8,840% no ajuste anterior. A taxa do DI janeiro de 2019 (87.225 contratos) passou de 8,81% para 8,80%. E a taxa do DI janeiro de 2021 (65 320 contratos) encerrou a 10,00%, de 9,98%. (AE)

INFLAÇÃO

Sistema de metas tem reduzido as incertezas, diz Banco Central Brasília - O chefe-adjunto do Departamento de Política Econômica do Banco Central, Renato Baldini, ressaltou ontem as metas de inflação menores, estabelecidas pelo Conselho Monetário Nacional (CMN), para os anos de 2019 e 2020. Em entrevista à área de comunicação do próprio BC, Baldini afirmou que os agentes econômicos têm percebido o compromisso da instituição em conter a inflação, o que se reflete nas expectativas de mercado. “Não se trata de um simples anúncio. O sistema

de metas e a comunicação transparente do BC com o público diminuem as incertezas quanto ao futuro da inflação e indicam aos agentes o alvo a ser perseguido”, afirmou Baldini. Na quinta-feira passada, o CMN definiu em 4,25% o centro da meta de inflação para 2019 e em 4,00% a referência para 2020. A margem de tolerância, para ambos os anos, é de 1,5 ponto porcentual. No Relatório de Mercado Focus da última segunda-feira, a projeção para 2019 estava exatamente em 4,25%, como vinha sendo regis-

trado há semanas. No caso de 2020, a projeção do Focus foi de 4,25% para 4,00%, com o mercado se ajustando à meta estabelecida pelo CMN. “À medida que são projetadas taxas de inflação mais baixas para o futuro, o mercado passa a trabalhar com essas expectativas para os seus próprios negócios”, pontuou Baldini. “Se os empresários, trabalhadores e a sociedade como um todo acreditam que a inflação terá um nível mais baixo no futuro, isso ajuda de fato a ocorrer.” (AE)

Índice Geral de Serviços acelerou para 0,68% em junho ante 0,03% em maio São Paulo - A inflação de serviços acelerou para 0,68% em junho, na comparação com 0,03% em maio, conforme a Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (Fipe). A principal pressão adveio do grupo Habitação, que atingiu 1,18% no sexto mês, depois da queda de 0,54%. Segundo Moacir Mokem Yabiku, gerente técnico de pesquisa do Índice de Geral de Serviços (IGS), o motivo foi a bandeira vermelha adotada em maio, que elevou o custo nas contas de luz percebido no índice de junho. Embora alguns indicadores de inflação tenham captado esse impacto em maio, no Índice de Preços ao Consumidor (IPC) da Fipe e no IGS o efeito só apareceu no mês passado. No dado de julho, a tendência é de alívio em energia elétrica, por

conta da influência da bandeira verde, sem cobrança extra aos consumidores. Em junho, o item ficou 6,82% mais caro. A taxa do IGS voltou a ficar maior que a de 0,05% do IPC. Isso porque o IGS não leva em consideração o grupo Alimentação como um todo, mas somente os gastos com alimentação fora do domicílio. Enquanto a classe de despesa de alimentos teve deflação de 0,83% no IPC, alimentação fora de casa apresentou inflação de 0,28% no IGS. No primeiro semestre, o IGS acumula alta de 2,66% e, em 12 meses, a variação é de 4,82%. As taxas estão bem acima das apuradas no IPC, que mede a inflação paulistana. No ano até junho, o IPC ficou em 0,99% e atingiu 2,47% em 12 meses. (AE)

ARACRUZ CELULOSE

CVM multa grupo por uso de informação privilegiada Rio de Janeiro - A Comissão de Valores Mobiliários (CVM) condenou ontem um grupo acusado do uso de informação privilegiada na negociação de ações da Aracruz Celulose em 2009. Os seis investidores e a Angá Administração de Recursos foram multados em um total de R$ 2,45 milhões, com valores que vão de R$ 77.565 a R$ 1.315.944. O diretor relator do caso, Henrique Moreira, votou pela aplicação de multas que correspondem a 2 vezes o lucro potencial obtido com as negociações para uma parte dos acusados e de 1,5 vez para os demais, que teriam menor nível de conhecimento técnico do mercado de capitais. “As condutas amiúde examinadas nesse voto revestem-se de grande reprobabilidade. Os acusados se valeram de informações privilegiadas para negociar com pessoas que as desconheciam, intervindo

no mercado de valores mobiliários em condição de superioridade em relação aos demais investidores”, afirmou Moreira. O relator destacou que o “insider trading” é considerado grave. O presidente da CVM, Leonardo Pereira, também foi favorável à condenação. “O modo e as circunstâncias em que as negociações ocorreram denotam a gravidade e reprobabilidade das condutas adotadas.” Ele defendeu que as penalidades deveriam ser no mesmo patamar para todos os acusados, mas a posição do relator venceu por maioria. Os acusados foram classificados como insiders secundários, aqueles que, apesar de não terem acesso direto a informações privilegiadas, teriam recebido essas informações direta ou indiretamente de insiders primários, que são, por exemplo, executivos da companhia. O inquérito do caso foi aberto em

setembro de 2010. A área técnica da CVM detectou negociações atípicas na semana anterior à divulgação de fato relevante pela companhia em 20 de janeiro de 2009, comunicando a negociação entre os administradores da Votorantim Celulose e Papel (VCP) e as famílias Lorentzen, Moreira Salles e Almeida Braga para a aquisição de ações ordinárias (ON) correspondentes a 28,03% do capital votante da Aracruz. O negócio abriu direito de preferência à Arainvest, acionista da Aracruz, vender o mesmo percentual de ações à VCP, o que seria gatilho para uma Oferta Pública de Aquisição (OPA) de ações ordinárias da empresa. O que chamou a atenção da CVM na investigação foi o fato de que os acusados mantinham entre si vínculos tanto pessoais quanto profissionais, e teriam adotado o mesmo modus operandi na negociação das ações. De maneira geral,

boa parte deles praticamente não operava no mercado e fizera seu registro em corretoras pouco antes de operar com as ações da Aracruz. Houve também inconsistências na justificativa do investimento. Um dos acusados, Eduardo Sanseverino, afirmou primeiramente a um inspetor da CVM que decidiu investir nas ações após obter uma dica em uma academia que frequentava no Rio. Depois, ele declarou que não recebeu a dica diretamente, mas sim ouviu uma conversa telefônica sobre o negócio no banheiro da academia e que não teria nem mesmo visto a pessoa que estava tratando dessas informações. Sanseverino fez o seu primeiro cadastro em corretora e compra de ações poucos dias antes da divulgação dos fatos relevantes da Aracruz, em 19 e 20 de janeiro de 2009. Ele comprou 7.500 papéis entre os dias 14 e 19 daquele mês e vendeu metade deles logo após

a divulgação dos fatos relevantes. O total investido corresponde a quase 15 vezes a sua renda mensal informada na ficha cadastral da corretora. Ele declarou, no entanto, que teria outras fontes de renda. Defesa - A defesa de Santos, Lima e da Angá, presente no julgamento, declarou que faltou que se chegasse à conclusão sobre a ligação entre o insider primário e os secundários. Também declarou que a “operação não se deu da noite para o dia”, que já vinha sendo comentada no mercado meses antes. “Essa operação já estava com as favas contadas. Todos chegaram à conclusão de que aquele seria um bom momento, foi uma aposta de investidores que estavam acompanhando há muito tempo o papel”, disse o advogado Nicolas César Trindade. (AE)


BELO HORIZONTE, QUARTA-FEIRA, 5 DE JULHO DE 2017

FINANÇAS

16

Bovespa FESA4 FERBASA PN N1 11,09 11,08 11,32 11,15 1,08% FIBR3 # FIBRIA ON NM 33,37 33,04 33,6 33,05 -0,60% FLRY3 FLEURY ON EB NM 26,24 25,55 26,24 25,75 -1,90% FJTA4 FORJA TAURUS PN N2 1,73 1,72 1,74 1,72 0,00% FRAS3 FRAS-LE ON EJ N1 4,5 4,47 4,53 4,52 1,57% GFSA3 GAFISA ON NM 10,6 10,46 10,7 10,48 -1,13% GSHP3 GENERALSHOPP ON NM 4,56 4,54 4,61 4,54 -1,94% GEPA4 GER PARANAP PN 31,7 31,7 31,7 31,7 0,00% GGBR3 GERDAU ON N1 10,15 10,09 10,28 10,28 0,98% GGBR4 # GERDAU PN N1 10,3 10,25 10,44 10,36 -0,38% GOAU3 GERDAU MET ON N1 4,3 4,28 4,36 4,3 -0,46% GOAU4 # GERDAU MET PN N1 5,08 5,05 5,13 5,06 -1,17% GOLL4 GOL PN N2 7,44 7,32 7,47 7,36 -0,80% GPIV33 GP INVEST DR3 6,52 6,5 6,6 6,5 -1,66% CGRA3 GRAZZIOTIN ON 22,5 22,5 22,5 22,5 1,80% CGRA4 GRAZZIOTIN PN 23,1 22,94 23,13 23,13 -0,04% GRND3 GRENDENE ON NM 25,62 25,62 26,26 26,26 2,81% GUAR3 GUARARAPES ON EJ 92,99 92,99 94,99 93,93 -1,60% GUAR4 GUARARAPES PN EJ 100,58 100,13 100,97 100,97 0,39% HAGA4 HAGA S/A PN 2,7 2,7 2,76 2,72 -5,22% HBOR3 HELBOR ON NM 2,01 1,98 2,02 2,01 0,50% HYPE3 # HYPERMARCAS ON ER NM 28,03 27,88 28,3 28,15 0,32% IDNT3 IDEIASNET ON NM 9,7 9,1 9,78 9,48 -2,26% IGBR3 IGB S/A ON 1,24 1,17 1,24 1,22 1,66% IGTA3 IGUATEMI ON NM 33,14 32,68 33,4 33,4 2,20% PARD3 IHPARDINI ON NM 23,66 23,28 23,79 23,51 -0,67% MEAL3 IMC S/A ON NM 7,08 7,01 7,23 7,15 0,98% ROMI3 INDS ROMI ON NM 3,68 3,6 3,78 3,75 4,45% IDVL4 INDUSVAL PN N2 1,51 1,51 1,55 1,55 0,00% MYPK3 IOCHP-MAXION ON NM 16,72 16,69 16,98 16,82 0,59% IVVB11 ISHARE SP500 CI 84,89 84,89 86,49 86,49 1,75% BOVA11 ISHARES BOVA CI 61 60,89 61,25 61,15 0,09% BRAX11 ISHARES BRAX CI 51,81 51,79 51,9 51,89 0,09% ECOO11 ISHARES ECOO CI 72,22 72,22 72,22 72,22 0,02% RESUMO SMAL11 ISHARES SMAL CI 64,9 64,9 65,5 65,5 0,92% BOVV11 IT NOW IBOV CI 63,3 63,3 63,3 63,3 -0,06% DIVO11 IT NOW IDIV CI 35,98 35,47 35,98 35,56 0,16% Discriminação Negócios Títulos/mil Part.(%) Valor em R$(mil) Part.(%) FIND11 IT NOW IFNC CI 66,92 66,92 66,92 66,92 0,37% GOVE11 IT NOW IGCT CI 26,98 26,95 27 26,99 0,26% Lote Padrão 348.488 157.190 51,46 2.174.968,93 85,99 MATB11 IT NOW IMAT CI 18,98 18,98 18,98 18,98 0,31% Fracionário 6.089 150 0,04 3.955,59 0,15 ISUS11 IT NOW ISE CI 24,83 24,8 24,87 24,81 0,08% PIBB11 IT NOW PIBB CI 108,51 108,35 108,8 108,5 -0,01% Demais Ativos 26.763 27.085 8,86 126.297,62 4,99 ITSA3 ITAUSA ON N1 8,7 8,68 8,78 8,69 -0,22% ITSA4 # ITAUSA PN N1 9 9 9,06 9,01 -0,11% Total a Vista 381.340 184.427 60,38 2.305.222,15 91,14 ITUB3 ITAUUNIBANCO ON ED N1 32,68 32,58 33 32,77 0,42% ITUB4 # ITAUUNIBANCO PN ED N1 37 36,9 37,17 36,93 -0,40% Termo 318 8.732 2,85 133.872,84 5,29 JBDU3 J B DUARTE ON 2,17 2,17 2,17 2,17 -1,36% JBDU4 J B DUARTE PN 2,35 2,32 2,35 2,32 -2,92% Opções Compra 15.725 84.282 27,59 44.452,47 1,75 JBSS3 # JBS ON NM 6,73 6,61 6,9 6,61 -1,78% Opções Venda 3.148 27.936 9,14 13.061,75 0,51 MLFT4 JEREISSATI PN 13,95 13,9 14,2 14,05 1,07% JHSF3 JHSF PART ON NM 1,83 1,76 1,83 1,79 -2,71% Opções Compra Índice 58 15 0 11.260,45 0,44 JFEN3 JOAO FORTES ON 1,15 1,11 1,16 1,12 -5,88% JSLG3 JSL ON NM 7 6,92 7 6,99 0,28% Opções Venda Índice 43 20 0 19.312,65 0,76 CTKA4 KARSTEN PN 4,3 4,2 4,3 4,2 -3,89% KEPL3 KEPLER WEBER ON 23,35 22,44 23,35 22,45 -3,44% Total de Opções 18.974 112.255 36,75 88.087,33 3,48 KLBN3 KLABIN S/A ON N2 5,22 5,12 5,23 5,23 1,75% BOVESPA Fix 16 1 0 1.868,36 0,07 KLBN4 KLABIN S/A PN N2 2,85 2,85 2,9 2,88 1,40% KLBN11 # KLABIN S/A UNT N2 16,54 16,45 16,72 16,61 0,12% Total Geral 400.648 305.416 100 2.529.050,69 100 KROT3 # KROTON ON NM 14,88 14,82 15,28 15 0,40% LLIS3 LE LIS BLANC ON NM 34,87 34,87 34,87 34,87 3,13% Partic. After Market 1.100 1.417 0,46 14.413,85 0,56 LIGT3 LIGHT S/A ON NM 22,9 22,63 23,11 23,11 0,91% LINX3 LINX ON NM 17,77 17,56 18,03 18,03 1,74% Partic. Novo Mercado 208.114 94.517 30,94 1.179.627,76 46,64 RENT3 # LOCALIZA ON NM 45,65 45,22 45,95 45,42 -0,61% LCAM3 LOCAMERICA ON EJ NM 9,18 8,99 9,2 8,99 -0,11% Partic. Nível 1 93.022 97.785 32,01 681.869,57 26,96 LOGN3 LOG-IN ON NM 3,15 3,12 3,24 3,2 1,58% Partic. Nível 2 28.616 11.829 3,87 149.961,39 5,92 LAME3 LOJAS AMERIC ON 12,01 12,01 12,11 12,01 0,08% LAME4 # LOJAS AMERIC PN 13,93 13,75 13,93 13,85 -0,21% Partic. Balcão Org. Tradicional 332 32 0,01 2.668,91 0,1 AMAR3 LOJAS MARISA ON NM 5,54 5,46 5,55 5,49 1,10% LREN3 # LOJAS RENNER ON EJ NM 27,55 27,2 27,84 27,38 -0,61% Partic. Mais 76 21 0 382,66 0,01 LPSB3 LOPES BRASIL ON NM 4,2 4,14 4,31 4,21 1,44% MDIA3 M.DIASBRANCO ON NM 49,17 46,52 49,24 46,75 -4,88% Partic. Ibovespa 251.550 99.239 32,49 1.693.359,08 66,95 MGLU3 MAGAZ LUIZA ON NM 259,99 258,2 261,83 260 0,00% MAGG3 MAGNESITA SA ON NM 35,3 35,06 36,68 36,5 3,39% PARTIC. IBrX 50 232.750 94.633 30,98 1.621.355,39 64,1 MGEL4 MANGELS INDL PN 4,05 3,91 4,06 4,05 -0,24% PARTIC. IBrX 100 316.157 118.832 38,9 2.024.501,11 80,04 POMO3 MARCOPOLO ON N2 2,2 2,17 2,2 2,17 -0,91% POMO4 MARCOPOLO PN N2 2,82 2,79 2,82 2,8 -0,35% Partic. IBrA 331.238 125.678 41,14 2.076.253,73 82,09 MRFG3 # MARFRIG ON NM 6,8 6,8 6,94 6,87 1,02% BMEB4 MERC BRASIL PN 4,6 4,52 4,68 4,52 -1,52% Partic. MLCX 231.719 91.930 30,1 1.659.741,51 65,62 BMIN4 MERC INVEST PN 0,5 0,5 0,51 0,51 0,00% LEVE3 METAL LEVE ON NM 19,04 18,8 19,06 18,9 -0,52% Partic. SMLL 98.897 33.623 11 413.779,51 16,36 FRIO3 METALFRIO ON NM 30,89 30,48 30,89 30,48 -1,32% Partic. ISE 130.935 37.654 12,32 777.426,97 30,73 MTSA4 METISA PN 13,61 13,13 13,99 13,7 0,29% MILS3 MILLS ON NM 3,65 3,61 3,73 3,73 2,47% Partic. ICO2 130.140 44.850 14,68 865.116,64 34,2 BEEF3 MINERVA ON NM 12,34 12,18 12,57 12,45 0,48% MNPR3 MINUPAR ON 2,65 2,65 2,95 2,8 4,08% Partic. IEE 30.787 9.673 3,16 181.198,44 7,16 MOVI3 MOVIDA ON NM 9,63 9,36 9,65 9,36 -2,90% MRVE3 # MRV ON NM 13,35 13,31 13,46 13,46 0,89% Partic. INDX 104.166 49.688 16,26 486.619,94 19,24 MULT3 # MULTIPLAN ON EJ N2 65,52 65,52 66,9 65,98 0,60% MPLU3 MULTIPLUS ON NM 38,25 38,2 38,69 38,33 -0,95% Partic. ICON 108.355 35.640 11,66 577.300,26 22,82 MNDL3 MUNDIAL ON 13,25 13,25 13,25 13,25 0,00% Partic. IMOB 22.271 7.952 2,6 84.062,07 3,32 NATU3 # NATURA ON NM 25,28 24,93 25,28 25,08 -0,31% ODPV3 ODONTOPREV ON EJ NM 11,77 11,67 11,92 11,7 -0,84% Partic. IFNC 62.529 22.463 7,35 493.933,89 19,53 OFSA3 OUROFINO S/A ON NM 30 29 30 29 -5,53% PCAR4 # P.ACUCAR-CBD PN N1 63,72 63,42 63,95 63,63 -0,07% Partic. IMAT 46.126 23.635 7,73 327.423,99 12,94 PRBC4 PARANA PN N1 11,1 11,1 11,1 11,1 0,00% PMAM3 PARANAPANEMA ON NM 1,34 1,31 1,35 1,35 1,50% Partic. UTIL 37.398 10.434 3,41 221.347,33 8,75 PETR3 # PETROBRAS ON 13,32 13,24 13,35 13,32 0,30% PARTIC. IVBX 2 177.307 61.282 20,06 945.619,07 37,39 PETR4 # PETROBRAS PN 12,34 12,32 12,43 12,43 0,56% PRIO3 PETRORIO ON NM 37,1 36,81 37,2 37,08 -0,08% Partic. IGC 308.065 130.331 42,67 1.864.197,05 73,71 PTNT4 PETTENATI PN 2,75 2,75 2,8 2,8 1,81% PINE4 PINE PN N2 3,37 3,26 3,37 3,26 -1,80% Partic. IGCT 292.537 103.530 33,89 1.766.760,41 69,85 PSSA3 PORTO SEGURO ON EJ NM 30,23 30,18 30,55 30,43 1,09% PTBL3 PORTOBELLO ON NM 3,16 3,13 3,17 3,13 -0,94% Partic. IGNM 202.883 82.763 27,09 1.123.800,16 44,43 POSI3 POSITIVO TEC ON NM 3,38 3,34 3,66 3,66 9,58% PFRM3 PROFARMA ON NM 7,68 7,6 7,74 7,68 -0,25% Partic. ITAG 288.469 118.096 38,66 1.640.402,94 64,86 PRML3 PRUMO ON NM 10,19 10,05 11,45 11 7,31% Partic. IDIV 80.208 27.034 8,85 481.917,14 19,05 QGEP3 QGEP PART ON NM 5,97 5,97 6,16 6,08 1,33% QUAL3 # QUALICORP ON NM 30,05 29,37 30,05 29,71 -0,33% Partic. IFIX 6.873 397 0,13 31.467,82 1,24 RADL3 # RAIADROGASIL ON EJ NM 70,07 69,87 70,73 70,5 0,42% RAPT4 RANDON PART PN N1 4,59 4,57 4,68 4,6 0,00% Partic. BDRX 0 0 0 0 0 RCSL3 RECRUSUL ON 1,69 1,68 1,74 1,72 1,17% RECRUSUL PN 0,83 0,8 0,84 0,82 0,00% RCSL4 REDE ENERGIA PN 2,75 2,75 2,75 2,75 -3,50% MERCADO À VISTA REDE4 RENOVA ON N2 3 2,82 3,19 2,9 5,07% RNEW3 RNEW4 RENOVA PN N2 2,32 2,25 2,38 2,25 7,14% Código Empresa/Ação Abert. Min. Máx. Fech. Osc. UNT N2 7,79 7,45 7,8 7,47 5,95% RNEW11 RENOVA ROSSI RESID ON NM 7,51 7,43 7,52 7,46 -0,13% ABCB4 ABC BRASIL PN EJS N2 16,2 15,76 16,2 15,88 -1,36% RSID3 RUMO S.A. ON NM 8,65 8,6 8,86 8,75 0,57% ADHM3 ADVANCED-DH ON 2 1,94 2 2 1,01% RAIL3 # SBSP3 # SABESP ON NM 31,54 31,54 32,17 31,85 -0,06% AELP3 AES ELPA ON 6,5 6,5 6,5 6,5 -13,21% SAPR3 SANEPAR ON EJ N2 9,18 9,03 9,18 9,03 -1,84% TIET3 AES TIETE E ON N2 2,73 2,72 2,78 2,78 1,09% SANEPAR PN EJ N2 10,8 10,72 10,89 10,72 -0,74% TIET4 AES TIETE E PN N2 2,78 2,73 2,78 2,77 0,72% SAPR4 SANB3 SANTANDER BR ON 15 15 15,58 15,58 5,19% TIET11 AES TIETE E UNT N2 13,79 13,71 13,8 13,8 0,14% SANTANDER BR PN 10,15 10 10,19 10,14 1,29% AFLU3 AFLUENTE ON 5,7 5,7 6 6 30,43% SANB4 SANB11 # SANTANDER BR UNT 25,5 25,28 25,95 25,44 -0,35% CRIV4 ALFA FINANC PN 4,06 4,06 4,06 4,06 1,50% SANTANENSE ON 2 2 2 2 0,00% BRIV4 ALFA INVEST PN 6,15 6,11 6,15 6,12 -4,07% CTSA3 SANTOS BRP ON NM 1,98 1,98 2,07 1,99 0,00% ALSC3 ALIANSCE ON NM 15,28 15,12 15,5 15,47 1,17% STBP3 SAO CARLOS ON NM 30,03 30 30,5 30,5 1,59% AALR3 ALLIAR ON NM 17,87 17,75 18,08 18 -0,16% SCAR3 SAO MARTINHO ON NM 17,09 16,89 17,28 17,28 0,69% ALPA3 ALPARGATAS ON N1 13,71 13,71 14,2 14 2,11% SMTO3 SARAIVA LIVR PN N2 4,74 4,67 4,85 4,69 -1,47% ALPA4 ALPARGATAS PN N1 13,89 13,76 13,98 13,91 0,07% SLED4 SHUL4 SCHULZ PN 5,9 5,89 6,03 5,91 -0,67% ALUP3 ALUPAR ON N2 6,15 6,15 6,15 6,15 -5,38% SNSL3 SENIOR SOL ON MA 17,95 17,92 19,05 18,96 6,57% ALUP4 ALUPAR PN N2 5,5 5,5 5,7 5,7 3,63% SER EDUCA ON NM 25,08 24,63 25,33 25,04 -0,15% ALUP11 ALUPAR UNT N2 17,75 17,64 17,99 17,89 0,50% SEER3 CSNA3 # SID NACIONAL ON 7,19 7,11 7,27 7,21 -1,09% BAZA3 AMAZONIA ON 27 27 27 27 0,85% SIERRABRASIL ON NM 19,02 19,02 19,27 19,27 1,42% ABEV3 # AMBEV S/A ON ED 18,19 18,19 18,31 18,24 -0,21% SSBR3 SLC AGRICOLA ON NM 21,2 21,09 21,4 21,2 0,00% ANIM3 ANIMA ON NM 16,34 16,1 16,85 16,69 2,45% SLCE3 ON EJ NM 61,01 60,01 61,01 60,51 -0,80% ARZZ3 AREZZO CO ON EJ NM 31,96 31,76 32,04 32 0,18% SMLE3 # SMILES SEDU3 SOMOS EDUCA ON NM 14,5 14,5 14,89 14,75 4,24% ATOM3 ATOMPAR ON 3,01 3 3,3 3,06 -1,60% SPRINGS ON NM 9,6 9,5 10,5 10,3 7,74% AZEV4 AZEVEDO PN 1,08 1,08 1,08 1,08 3,84% SGPS3 SULA3 SUL AMERICA ON N2 6,1 6,09 6,5 6,5 8,33% AZUL4 AZUL PN N2 23,7 23,64 23,92 23,92 0,67% SUL AMERICA PN N2 5,99 5,99 5,99 5,99 0,00% BTOW3 B2W DIGITAL ON NM 11,59 11,58 11,84 11,72 -0,08% SULA4 SUL AMERICA UNT N2 18 17,93 18,71 18,33 1,27% BPAN4 BANCO PAN PN N1 1,6 1,6 1,62 1,62 2,53% SULA11 SUZB5 # SUZANO PAPEL PNA N1 14,05 14,01 14,22 14,07 0,14% BEES3 BANESTES ON EJ 3,3 3,23 3,33 3,3 0,00% TAESA PN N2 7,33 7,33 7,33 7,33 0,68% BEES4 BANESTES PN EJ 3,3 3,25 3,3 3,3 -0,60% TAEE4 TAEE11 TAESA UNT N2 22,4 22,37 22,88 22,63 1,57% BRSR6 BANRISUL PNB N1 13,3 13,22 13,78 13,56 2,03% TARPON INV ON NM 2,76 2,7 2,84 2,8 1,08% BBSD11 BB ETF SP DV CI 47,7 47,7 47,7 47,7 0,69% TRPN3 TECHNOS ON NM 4,05 3,98 4,05 4 0,00% BBSE3 # BBSEGURIDADE ON NM 28 27,92 28,2 27,99 -0,46% TECN3 TCSA3 TECNISA ON NM 2,08 2,08 2,13 2,11 1,44% BIOM3 BIOMM ON MA 9,8 9,7 9,8 9,7 -1,02% TOYB3 TECTOY ON 3,92 3,92 4 4 8,10% BSEV3 BIOSEV ON NM 5,08 5,03 5,08 5,04 0,00% TOYB4 TECTOY PN 4,02 4,02 4,1 4,09 0,98% BVMF3 # BMFBOVESPA ON NM 19,83 19,65 19,88 19,84 -0,10% TGMA3 TEGMA ON NM 13,8 13,67 13,84 13,84 0,28% BOBR4 BOMBRIL PN 3,13 3,13 3,6 3,45 10,93% TELB4 TELEBRAS PN 28,36 27,65 28,89 28,76 0,17% BBRK3 BR BROKERS ON NM 1,17 1,16 1,18 1,16 0,00% VIVT3 TELEF BRASIL ON EJ 36,22 35,6 36,29 36 0,00% BRIN3 BR INSURANCE ON NM 16,95 16,5 16,95 16,51 -1,43% VIVT4 # TELEF BRASIL PN EJ 45,07 45,06 45,61 45,35 0,11% BRML3 # BR MALLS PAR ON NM 12 11,94 12,11 12,03 0,16% TEND3 TENDA ON NM 14,82 14,59 14,9 14,88 0,26% BPHA3 BR PHARMA ON NM 4,87 4,85 4,97 4,9 -1,60% TESA3 TERRA SANTA ON NM 17,24 16,85 17,24 17,19 0,88% BRPR3 BR PROPERT ON NM 9,35 9,16 9,45 9,37 0,53% TXRX4 TEX RENAUX PN 2,5 2,5 2,83 2,83 -2,07% BBDC3 # BRADESCO ON EJ N1 27,53 27,53 27,85 27,66 -0,07% TIMP3 # TIM PART S/A ON NM 9,89 9,79 9,91 9,87 -0,50% BBDC4 # BRADESCO PN EJ N1 28 27,99 28,32 28,22 0,14% SHOW3 TIME FOR FUN ON NM 6,13 6,06 6,18 6,15 0,49% BRAP3 BRADESPAR ON N1 18,25 18,18 18,36 18,3 -0,32% TOTS3 TOTVS ON NM 30,1 30,1 30,98 30,46 1,46% BRAP4 # BRADESPAR PN N1 20,99 20,75 21,18 21,18 0,42% TRPL4 TRAN PAULIST PN N1 64,5 64,03 64,79 64,3 -0,07% BBAS3 # BRASIL ON NM 26,98 26,9 27,42 27,31 0,51% TPIS3 TRIUNFO PART ON NM 3,77 3,68 3,81 3,68 -2,12% AGRO3 BRASILAGRO ON NM 12,17 12,14 12,2 12,19 0,08% TUPY3 TUPY ON NM 15,73 15,61 15,83 15,72 0,76% BRFS3 # BRF SA ON NM 39,22 39,09 39,37 39,16 -0,53% UGPA3 # ULTRAPAR ON NM 77,33 77,11 78,07 77,39 -0,23% BBTG11 BTG PACTUAL UNT 15,35 14,92 15,53 15,4 1,91% UCAS3 UNICASA ON NM 1,71 1,68 1,76 1,73 0,58% BBTG12 BTG PACTUAL UNT 0,54 0,53 0,55 0,54 0,00% UNIP5 UNIPAR PNA 11,26 10,9 11,26 10,9 3,41% BPAC11 BTGP BANCO UNT 15 15 15 15 3,80% UNIP6 UNIPAR PNB 9,75 9,5 9,94 9,6 -1,63% CCRO3 # CCR SA ON NM 16,88 16,74 16,95 16,9 0,11% USIM3 USIMINAS ON N1 9 8,99 9,08 9,05 0,55% CCXC3 CCX CARVAO ON NM 1,13 1,09 1,13 1,1 -1,78% USIM5 # USIMINAS PNA N1 4,68 4,61 4,69 4,67 -0,63% CEDO3 CEDRO ON N1 4,9 4,9 4,9 4,9 0,00% VALE3 # VALE ON N1 29,46 29,36 29,62 29,62 -0,10% CLSC4 CELESC PN N2 18,01 18 18,15 18,14 0,38% VALE5 # VALE PNA N1 27,19 27,13 27,43 27,37 -0,14% CELP3 CELPA ON 1,98 1,86 1,98 1,86 -5,58% VLID3 VALID ON NM 15,27 15,27 15,79 15,72 3,42% RANI3 CELUL IRANI ON 2,47 2,47 2,6 2,6 3,17% VVAR3 VIAVAREJO ON N2 4,15 4,13 4,2 4,2 1,69% CMIG3 CEMIG ON N1 8,29 8,28 8,33 8,28 -0,24% VVAR4 VIAVAREJO PN N2 3,4 3,33 3,4 3,4 1,79% CMIG4 # CEMIG PN N1 8,19 8,12 8,2 8,15 -0,36% VVAR11 VIAVAREJO UNT N2 10,82 10,78 10,98 10,91 1,01% CESP3 CESP ON N1 13,49 13,3 13,5 13,3 0,75% VULC3 VULCABRAS ON 5,6 5,36 5,7 5,55 -1,59% CESP5 CESP PNA N1 17,04 17,04 17,5 17,5 2,57% WEGE3 # WEG ON EJ NM 18,08 18,02 18,17 18,02 0,38% CESP6 CESP PNB N1 15,45 15,31 15,47 15,4 0,00% WHRL4 WHIRLPOOL PN 3,41 3,41 3,42 3,42 0,00% HGTX3 CIA HERING ON NM 19,25 19,04 19,48 19,36 -0,36% WIZS3 WIZ S.A. ON NM 18,77 18,6 19 18,85 -0,26% CIEL3 # CIELO ON EJ NM 24,36 24,29 24,46 24,36 -0,69% COCE5 COELCE PNA 46,62 46,47 47 46,47 -1,12% MERCADO DE OPÇÕES CGAS3 COMGAS ON 42,8 42 42,8 42,44 -0,84% CGAS5 COMGAS PNA 46,3 45,74 46,3 45,76 -0,75% Cotação unitária - Opções de Compra - Agosto - 2017 CTAX3 CONTAX ON NM 4,16 4,15 4,2 4,2 0,96% Código Empresa/Ação Abert. Min. Máx. Fech. Osc. CSMG3 COPASA ON NM 43,42 42,95 44,25 44,25 2,07% CPLE3 COPEL ON N1 19,2 19,03 19,22 19,15 0,31% IBOVH15 IBOVE IBO 4 4 4 4 -20,00% CPLE6 # COPEL PNB N1 24,89 24,66 24,89 24,67 -0,12% IBOVH60 IBOVE IBO 4050 4050 4050 4050 -9,25% CSAN3 # COSAN ON NM 34,21 33,77 34,5 34,41 0,61% IBOVH70 IBOVE IBO 120 120 120 120 -16,08% RLOG3 COSAN LOG ON NM 6,63 6,41 6,63 6,47 -1,22% IBOVH71 IBOVE IBO 71 71 89 89 0 CZLT33 COSAN LTD DR3 21,1 21,1 21,67 21,67 1,97% IBOVH73 IBOVE IBO 56 56 56 56 -18,84% CTNM3 COTEMINAS ON 4,79 4,79 4,79 4,79 0,00% IBOVH74 IBOVE IBO 7 7 46 46 CTNM4 COTEMINAS PN 5,5 5,5 5,59 5,59 1,63% 557,14% CPFE3 # CPFL ENERGIA ON NM 26,52 26,44 26,55 26,46 -0,22% IBOVH62 IBOVE FM IBO 2782 2782 2859 2859 -3,44% CPRE3 CPFL RENOVAV ON NM 12,86 12,72 12,99 12,99 1,56% IBOVH63 IBOVE FM IBO 2244 2149 2359 2201 -4,51% CRDE3 CR2 ON NM 1,25 1,25 1,25 1,25 -1,57% IBOVH64 IBOVE FM IBO 1591 1591 1681 1681 -2,66% CRPG5 CRISTAL PNA 13,38 13,38 13,74 13,71 2,54% IBOVH66 IBOVE FM IBO 770 770 881 817 -5,98% CRPG6 CRISTAL PNB 13,3 13,3 13,39 13,39 -0,74% IBOVH67 IBOVE FM IBO 494 479 520 495 -13,15% CARD3 CSU CARDSYST ON NM 9,01 8,98 9,09 8,99 -0,11% IBOVH68 IBOVE FM IBO 354 300 354 300 -13,04% CVCB3 CVC BRASIL ON NM 32,79 32,28 32,98 32,85 0,30% IBOVH69 IBOVE FM IBO 216 216 217 217 -1,36% CCPR3 CYRE COM-CCP ON NM 10 10 10 10 0,00% CYRE3 # CYRELA REALT ON NM 11 10,86 11,04 10,89 0,00% Cotação unitária - Opções de Compra - Outubro - 2017 DASA3 DASA ON 27,5 27,5 27,5 27,5 5,76% Código Empresa/Ação Abert. Min. Máx. Fech. Osc. DIRR3 DIRECIONAL ON NM 5,21 5,2 5,29 5,25 0,76% DTCY3 DTCOM-DIRECT ON 3,31 3,31 3,31 3,31 10,33% IBOVJ70 IBOVE IBO 823 823 824 824 -0,12% DAGB33 DUFRY AG DR3 546 539,02 557 557 2,01% IBOVJ74 IBOVE IBO 249 249 249 249 8,26% DTEX3 DURATEX ON NM 8,13 8,11 8,37 8,26 1,59% IBOVJ80 IBOVE IBO 35 35 35 35 -87,76% ECOR3 # ECORODOVIAS ON NM 10,29 10,18 10,5 10,43 1,65% IBOVJ18 IBOVE FM IBO 1344 1344 1344 1344 -6,73% ELET3 # ELETROBRAS ON N1 12,52 12,44 12,67 12,65 0,39% IBOVJ69 IBOVE FM IBO 875 875 875 875 -17,21% ELET6 # ELETROBRAS PNB N1 16,42 16,23 16,47 16,25 -1,21% ELPL3 ELETROPAULO ON N2 13 12,6 13,5 12,6 -3,07% Cotação unitária - Opções de Compra - Dezembro - 2017 ELPL4 ELETROPAULO PN N2 12,9 12,82 12,92 12,91 0,54% Código Empresa/Ação Abert. Min. Máx. Fech. Osc. EMBR3 # EMBRAER ON NM 15,11 15,11 15,28 15,26 0,39% ENBR3 # ENERGIAS BR ON NM 14,26 14,13 14,33 14,13 -0,56% IBOVL11 IBOVE IBO 38 33 38 33 -97,80% ENGI3 ENERGISA ON N2 6,6 6,6 6,6 6,6 0,00% IBOVL22 IBOVE IBO 1320 1320 1320 1320 28,03% ENGI4 ENERGISA PN N2 4,28 4,28 4,28 4,28 0,00% IBOVL74 IBOVE IBO 845 845 845 845 -68,70% ENGI11 ENERGISA UNT N2 23,59 23,55 23,8 23,8 0,00% IBOVL79 IBOVE IBO 186 186 186 186 -91,73% ENEV3 ENEVA ON NM 13,63 13,6 13,63 13,6 0,00% IBOVL83 IBOVE IBO 46 46 46 46 -8,00% EGIE3 # ENGIE BRASIL ON NM 34,35 34,15 34,4 34,25 -0,20% IBOVL16 IBOVE FM IBO 3190 3190 3190 3190 16,42% EQTL3 # EQUATORIAL ON NM 54,61 54,13 54,77 54,7 0,20% ESTC3 # ESTACIO PART ON NM 14,75 14,68 14,98 14,91 1,84% Cotação unitária - Opções de Compra - Julho - 2017 ESTR4 ESTRELA PN 10,75 10,75 11,06 11,06 2,40% Código Empresa/Ação Abert. Min. Máx. Fech. Osc. ETER3 ETERNIT ON NM 1,15 1,13 1,19 1,18 2,60% EUCA4 EUCATEX PN N1 3,16 3,07 3,16 3,08 -2,53% IBOVG62 IBOVE FM IBO 1650 1650 1650 1650 3,06% EVEN3 EVEN ON NM 4,1 3,96 4,12 3,97 -3,17% IBOVG63 IBOVE FM IBO 905 904 905 904 5,36% BAUH4 EXCELSIOR PN 11,4 10,99 11,4 10,99 -0,09% IBOVG64 IBOVE FM IBO 450 385 456 385 40,51% EZTC3 EZTEC ON NM 17,82 17,69 18,09 17,97 0,05% FHER3 FER HERINGER ON NM 2,98 2,96 3 3 1,01%

Movimento do Pregão

A Bolsa de Valores de São Paulo (Bovespa) fechou o pregão regular de ontem em baixa de -0,08% ao marcar 63.231,58 pontos. Máxima de +0,1% (63.346), mínima estável (63.076), com volume financeiro de R$ 2,51 bilhões. As maiores altas foram ESTACIO PART ON, ECORDOVIAS ON, MARFRIG ON, MRV ON e BRASKEM PNA. As maiores baixas foram JBS ON, ELETROBRAS PNB, GERDAU MET PN, SID NACIONAL ON e SMILES ON.

Pregão

Cotação unitária - Opções de Venda - Agosto - 2017 Código Empresa/Ação Abert. Min. Máx. Fech. Osc. IBOVT54 IBOVE IBO 88 88 88 88 -46,98% IBOVT55 IBOVE IBO 159 159 190 190 -5,00% IBOVT56 IBOVE IBO 182 182 195 195 8,33% IBOVT57 IBOVE IBO 250 250 250 250 -3,84% IBOVT58 IBOVE FM IBO 331 331 331 331 -15,56% IBOVT59 IBOVE FM IBO 440 440 449 449 -7,61% IBOVT60 IBOVE FM IBO 638 550 638 575 -1,87% IBOVT61 IBOVE FM IBO 792 750 795 750 -1,31% IBOVT62 IBOVE FM IBO 1101 1010 1101 1010 -7,42% IBOVT63 IBOVE FM IBO 1366 1335 1366 1335 -11,00% IBOVT64 IBOVE FM IBO 1750 1750 1750 1750 -1,68% Cotação unitária - Opções de Venda - Outubro - 2017 Código Empresa/Ação Abert. Min. Máx. Fech. Osc. IBOVV47 IBOVE IBO 86 86 86 86 /0,00% IBOVV52 IBOVE IBO 289 289 289 289 -47,45% IBOVV57 IBOVE IBO 777 777 777 777 -23,52% IBOVV59 IBOVE FM IBO 983 983 983 983 -10,55% Cotação unitária - Opções de Venda - Dezembro - 2017 Código Empresa/Ação Abert. Min. Máx. Fech. Osc. IBOVX1 IBOVE IBO 335 330 335 330 -7,04% IBOVX12 IBOVE IBO 498 498 498 498 -1,38% IBOVX42 IBOVE IBO 63 63 63 63 -82,00% IBOVX47 IBOVE IBO 164 164 164 164 -70,97% IBOVX57 IBOVE IBO 1274 1232 1274 1232 -9,41% IBOVX2 IBOVE FM IBO 2150 2150 2150 2150 -21,07% IBOVX38 IBOVE FM IBO 1241 1241 1241 1241 -6,69% IBOVX59 IBOVE FM IBO 1363 1363 1363 1363 -7,90% Cotação unitária - Opções de Venda - Dezembro - 2018 Código Empresa/Ação Abert. Min. Máx. Fech. Osc. IBOVX68 IBOVE IBO 5650 5650 5650 5650 -5,83% Cotação unitária - Opções de Compra - Julho - 2017 Código Empresa/Ação Abert. Min. Máx. Fech. Osc. ABEVG19 ABEV FM/ED ON 0,25 0,23 0,25 0,24 0 ABEVG49 ABEV FM/ED ON 0,07 0,05 0,08 0,05 0 ABEVG69 ABEV FM/ED ON 0,03 0,03 0,03 0,03 -25,00% ABEVG75 ABEVE /ED ON 0,05 0,05 0,05 0,05 0 BBASG28 BBAS ON NM 0,28 0,28 0,39 0,35 16,66% BBASG29 BBAS ON NM 0,1 0,1 0,16 0,15 15,38% BBASG3 BBAS ON NM 0,02 0,02 0,02 0,02 0 BBASG30 BBAS ON NM 0,05 0,04 0,07 0,06 0 BBASG31 BBAS ON NM 0,03 0,02 0,03 0,02 -33,33% BBASG32 BBAS ON NM 0,03 0,03 0,03 0,03 200,00% BBASG56 BBAS ON NM 0,01 0,01 0,01 0,01 0 BBASG60 BBAS ON NM 0,04 0,04 0,04 0,04 -20,00% BBASG79 BBAS ON NM 0,05 0,05 0,05 0,05 0 BBASG14 BBAS FM ON NM 0,68 0,68 0,87 0,84 12,00% BBASG57 BBAS FM ON NM 0,43 0,43 0,6 0,55 3,77% BBASG58 BBAS FM ON NM 0,18 0,18 0,24 0,21 16,66% BBASG59 BBAS FM ON NM 0,1 0,1 0,1 0,1 0 BBASG95 BBAS FM ON NM 1,76 1,76 2,02 2,02 6,31% BBASG12 BBASE ON NM 0,98 0,98 0,98 0,98 7,69% BBASG61 BBASE ON NM 0,03 0,03 0,03 0,03 -50,00% BBASG67 BBASE ON NM 0,69 0,61 0,73 0,73 17,74% BBASG68 BBASE ON NM 0,45 0,45 0,45 0,45 40,62% BBASG86 BBASE ON NM 1,86 1,86 1,86 1,86 -7,46% BBDCG1 BBDC /EJ PN N1 0,32 0,32 0,44 0,43 22,85% BBDCG16 BBDC /EJ PN N1 1,28 1,28 1,28 1,28 4,91% BBDCG30 BBDC /EJ PN N1 3,98 3,98 3,98 3,98 3,37% BBDCG59 BBDC /EJ PN N1 2,32 2,3 2,45 2,37 3,04% BBDCG12 BBDC FM/EJ PN N1 0,25 0,24 0,29 0,29 16,00% BBDCG14 BBDC FM/EJ PN N1 1 0,96 1 0,96 6,66% BBDCG33 BBDC FM/EJ PN N1 0,09 0,07 0,09 0,07 -22,22% BBDCG49 BBDC FM/EJ PN N1 1,5 1,5 1,59 1,59 5,29% BBDCG62 BBDCE /EJ PN N1 0,2 0,16 0,2 0,17 -5,55% BBDCG95 BBDCE /EJ PN N1 0,81 0,81 0,81 0,81 8,00% BBSEG28 BBSE ON NM 0,41 0,39 0,41 0,39 -9,30% BBSEG56 BBSE FM ON NM 1,44 1,44 1,44 1,44 -28,35% BBSEG57 BBSE FM ON NM 0,62 0,62 0,62 0,62 -16,21% BBSEG58 BBSE FM ON NM 0,26 0,26 0,26 0,26 -55,93% BBSEG59 BBSE FM ON NM 0,07 0,07 0,07 0,07 -36,36% BOVAG60 BOVA FM CI 1,68 1,68 1,79 1,68 1,81% BOVAG61 BOVA FM CI 1 1 1 1 -2,91% BOVAG62 BOVA FM CI 0,52 0,49 0,52 0,52 -16,12% BRFSG11 BRFS ON NM 0,05 0,05 0,05 0,05 400,00% BRFSG40 BRFS ON NM 0,35 0,35 0,35 0,35 0 BRFSG82 BRFS ON NM 0,28 0,28 0,28 0,28 47,36% BRFSG7 BRFS FM ON NM 0,69 0,68 0,72 0,72 -20,00% BRFSG9 BRFS FM ON NM 0,45 0,45 0,52 0,52 4,00% BRKMG3 BRKM FM PNA N1 1,17 1,17 1,17 1,17 /0,00% BRKMG4 BRKM FM PNA N1 0,63 0,63 0,63 0,63 /0,00% BRKMG55 BRKM FM PNA N1 0,29 0,28 0,29 0,29 /0,00% BRKMG6 BRKM FM PNA N1 0,11 0,11 0,11 0,11 /0,00% BVMFG22 BVMF ON NM 0,01 0,01 0,01 0,01 -75,00% BVMFG19 BVMF FM ON NM 0,89 0,85 0,92 0,87 0 BVMFG20 BVMF FM ON NM 0,19 0,19 0,25 0,21 -12,50% BVMFG49 BVMF FM ON NM 0,56 0,49 0,56 0,5 -1,96% BVMFG50 BVMF FM ON NM 0,08 0,08 0,08 0,08 -11,11% BVMFG60 BVMFE ON NM 0,12 0,12 0,12 0,12 -25,00% CCROG67 CCRO FM ON NM 0,38 0,38 0,38 0,38 18,75% CIELG29 CIEL /EJ ON NM 0,43 0,43 0,47 0,44 -10,20% CIELG60 CIELE /EJ ON NM 0,19 0,17 0,19 0,17 -32,00% CMIGG81 CMIG FM PN N1 0,42 0,42 0,42 0,42 5,00% CMIGG83 CMIG FM PN N1 0,29 0,29 0,29 0,29 -3,33% CMIGG85 CMIG FM PN N1 0,16 0,16 0,16 0,16 -11,11% CMIGG87 CMIG FM PN N1 0,13 0,09 0,13 0,12 -14,28% CMIGG89 CMIG FM PN N1 0,05 0,05 0,05 0,05 25,00% CSANG34 CSAN FM ON NM 1,67 1,67 1,67 1,67 -18,53% CSANG35 CSAN FM ON NM 1,1 1,1 1,1 1,1 8,91% CSNAG64 CSNA ON 0,8 0,8 0,82 0,82 -3,52% CSNAG7 CSNA FM ON 0,33 0,33 0,37 0,36 -2,70% CSNAG72 CSNA FM ON 0,22 0,19 0,22 0,19 -34,48% CSNAG74 CSNA FM ON 0,15 0,15 0,15 0,15 -11,76% CSNAG76 CSNA FM ON 0,09 0,09 0,09 0,09 -10,00% EMBRG45 EMBR FM ON NM 0,28 0,28 0,28 0,28 /0,00% EMBRG46 EMBR FM ON NM 0,07 0,07 0,07 0,07 0 EQTLG52 EQTL ON NM 2,81 2,8 2,81 2,8 70,73% EQTLG53 EQTL FM ON NM 1,92 1,92 1,92 1,92 /0,00% EQTLG54 EQTL FM ON NM 1,23 1,23 1,23 1,23 /0,00% EQTLG55 EQTL FM ON NM 0,72 0,72 0,72 0,72 /0,00% EQTLG56 EQTL FM ON NM 0,38 0,38 0,38 0,38 /0,00% GGBRG56 GGBR PN N1 4,77 4,77 4,77 4,77 7,19% GGBRG94 GGBR PN N1 0,95 0,95 0,95 0,95 11,76% GGBRG10 GGBR FM PN N1 0,44 0,44 0,53 0,52 -1,88% GGBRG11 GGBR FM PN N1 0,06 0,06 0,07 0,07 -12,50% GGBRG40 GGBR FM PN N1 0,2 0,2 0,22 0,22 -4,34% GGBRG41 GGBR FM PN N1 0,02 0,02 0,02 0,02 0 HYPEG29 HYPE FM/ER ON NM 0,7 0,7 0,7 0,7 -27,08% HYPEG30 HYPE FM/ER ON NM 0,22 0,22 0,22 0,22 /0,00% ITSAG86 ITSA PN N1 0,42 0,42 0,42 0,42 -2,32% ITSAG1 ITSAE PN N1 1,5 1,5 1,5 1,5 3,44% ITSAG35 ITSAE PN N1 0,22 0,2 0,23 0,2 -9,09% ITSAG51 ITSAE PN N1 0,57 0,57 0,57 0,57 -12,30% ITSAG90 ITSAE PN N1 0,12 0,09 0,12 0,09 -18,18% ITSAG93 ITSAE PN N1 0,35 0,35 0,35 0,35 9,37% ITUBG17 ITUB /ED PN N1 0,6 0,49 0,6 0,51 -12,06% ITUBG35 ITUB /ED PN N1 1,87 1,86 1,87 1,86 32,85% ITUBG69 ITUB /ED PN N1 0,06 0,04 0,06 0,04 -33,33% ITUBG72 ITUB /ED PN N1 0,02 0,01 0,02 0,01 -50,00% ITUBG82 ITUB /ED PN N1 0,01 0,01 0,02 0,01 -50,00% ITUBG34 ITUB FM/ED PN N1 2,25 2,25 2,25 2,25 -3,84% ITUBG37 ITUB FM/ED PN N1 0,77 0,76 0,88 0,78 -3,70% ITUBG68 ITUB FM/ED PN N1 0,23 0,22 0,25 0,22 -8,33% ITUBG88 ITUB FM/ED PN N1 0,11 0,09 0,11 0,1 66,66% ITUBG95 ITUB FM/ED PN N1 1,48 1,44 1,48 1,44 -2,70% ITUBG13 ITUBE /ED PN N1 0,4 0,39 0,48 0,39 -13,33% ITUBG14 ITUBE /ED PN N1 0,15 0,15 0,15 0,15 0 ITUBG31 ITUBE /ED PN N1 0,67 0,62 0,67 0,62 -8,82% ITUBG45 ITUBE /ED PN N1 0,31 0,31 0,31 0,31 3,33% ITUBG49 ITUBE /ED PN N1 1,71 1,69 1,77 1,77 4,11% ITUBG81 ITUBE /ED PN N1 1,37 1,37 1,37 1,37 1,48% ITUBG93 ITUBE /ED PN N1 0,18 0,18 0,21 0,18 -18,18% JBSSG10 JBSS ON NM 0,01 0,01 0,01 0,01 -50,00% JBSSG61 JBSS ON NM 0,66 0,66 0,66 0,66 0 JBSSG74 JBSS ON NM 0,09 0,09 0,09 0,09 0 JBSSG8 JBSS ON NM 0,04 0,04 0,06 0,06 -14,28% JBSSG9 JBSS ON NM 0,02 0,02 0,02 0,02 -33,33% JBSSG92 JBSS ON NM 0,01 0,01 0,01 0,01 -83,33% JBSSG66 JBSS FM ON NM 0,28 0,28 0,33 0,33 -17,50% JBSSG68 JBSS FM ON NM 0,2 0,2 0,2 0,2 -35,48% JBSSG7 JBSS FM ON NM 0,16 0,16 0,18 0,18 -10,00% JBSSG72 JBSS FM ON NM 0,2 0,2 0,2 0,2 81,81% KROTG14 KROT FM ON NM 1,09 1,01 1,1 1,01 12,22% KROTG15 KROT FM ON NM 0,41 0,38 0,41 0,38 40,74% KROTG44 KROT FM ON NM 0,8 0,59 0,8 0,59 5,35% LRENG27 LREN /EJ ON NM 0,99 0,99 0,99 0,99 10,00% LRENG25 LREN FM/EJ ON NM 1,96 1,9 2,31 2,27 23,36% LRENG56 LREN FM/EJ ON NM 1,12 1,12 1,43 1,43 13,49% LRENG58 LREN FM/EJ ON NM 0,27 0,27 0,27 0,27 -12,90% OIBRG25 OIBR ON N1 1,53 1,53 1,73 1,73 13,81% OIBRG26 OIBR ON N1 1,43 1,43 1,65 1,65 16,19% OIBRG27 OIBR ON N1 1,43 1,43 1,45 1,45 7,40% OIBRG28 OIBR ON N1 1,33 1,33 1,33 1,33 0,75% OIBRG29 OIBR ON N1 1,23 1,23 1,23 1,23 0,81% OIBRG30 OIBR ON N1 1,14 1,14 1,14 1,14 1,78% OIBRG31 OIBR ON N1 1,04 1,04 1,04 1,04 1,96% OIBRG32 OIBR ON N1 0,94 0,94 0,94 0,94 2,17% OIBRG33 OIBR ON N1 0,84 0,84 0,84 0,84 2,43% OIBRG34 OIBR ON N1 0,76 0,76 0,76 0,76 4,10% OIBRG35 OIBR ON N1 0,66 0,66 0,7 0,7 11,11% OIBRG36 OIBR ON N1 0,56 0,56 0,56 0,56 27,27% OIBRG37 OIBR ON N1 0,46 0,46 0,46 0,46 27,77% OIBRG38 OIBR ON N1 0,37 0,37 0,46 0,46 27,77% OIBRG39 OIBR ON N1 0,28 0,28 0,38 0,37 37,03% OIBRG40 OIBR ON N1 0,19 0,19 0,29 0,29 52,63% OIBRG41 OIBR ON N1 0,12 0,12 0,22 0,22 57,14% OIBRG42 OIBR ON N1 0,08 0,08 0,19 0,19 58,33% OIBRG43 OIBR ON N1 0,05 0,05 0,13 0,13 116,66% OIBRG44 OIBR ON N1 0,02 0,02 0,1 0,1 150,00% OIBRG45 OIBR ON N1 0,02 0,02 0,07 0,07 250,00% OIBRG46 OIBR ON N1 0,02 0,02 0,03 0,03 50,00% OIBRG48 OIBR ON N1 0,02 0,02 0,02 0,02 100,00% OIBRG6 OIBR ON N1 0,01 0,01 0,01 0,01 0 PCARG70 PCAR PN N1 0,2 0,2 0,2 0,2 -44,44% PCARG63 PCAR FM PN N1 2,09 2,09 2,09 2,09 -19,61% PCARG64 PCAR FM PN N1 1,53 1,5 1,67 1,51 -15,16% PCARG67 PCAR FM PN N1 0,5 0,5 0,5 0,5 -28,57% PCARG12 PCARE PN N1 11,5 11,5 11,5 11,5 67,15% PETRG11 PETR PN 1,39 1,39 1,5 1,5 8,69% PETRG12 PETR PN 2,6 2,55 2,66 2,66 0,75% PETRG14 PETR PN 0,04 0,03 0,05 0,05 25,00% PETRG15 PETR PN 0,01 0,01 0,02 0,02 0 PETRG16 PETR PN 0,01 0,01 0,02 0,01 0 PETRG36 PETR PN 0,16 0,14 0,18 0,16 0 PETRG4 PETR PN 0,03 0,02 0,03 0,03 0 PETRG42 PETR PN 0,33 0,29 0,35 0,33 3,12% PETRG43 PETR PN 2,46 2,45 2,48 2,48 4,64% PETRG45 PETR PN 1,92 1,92 1,97 1,97 7,65% PETRG47 PETR PN 0,01 0,01 0,01 0,01 0 PETRG53 PETR PN 0,94 0,94 1,03 1,03 5,10% PETRG55 PETR PN 0,01 0,01 0,01 0,01 0 PETRG63 PETR PN 0,08 0,06 0,09 0,08 0 PETRG82 PETR PN 0,59 0,57 0,65 0,64 6,66% PETRG1 PETRE PN 0,78 0,76 0,82 0,81 9,45% PETRG13 PETRE PN 0,06 0,04 0,06 0,05 -16,66% PETRG44 PETRE PN 0,42 0,42 0,48 0,46 6,97% PETRG46 PETRE PN 0,11 0,09 0,11 0,11 0 PETRG64 PETRE PN 0,02 0,02 0,02 0,02 0 PETRG71 PETRE PN 1,23 1,23 1,23 1,23 5,12%

PETRG72 PETRE PN 0,22 0,21 0,25 0,22 0 PETRG74 PETRE PN 0,03 0,03 0,03 0,03 0 PETRG85 PETRE PN 0,01 0,01 0,01 0,01 0 QUALG1 QUAL FM ON NM 1,62 1,54 1,77 1,77 -12,37% QUALG3 QUAL FM ON NM 0,93 0,93 1,12 1,12 -1,75% RADLG72 RADL FM/EJ ON NM 0,61 0,61 0,61 0,61 /0,00% RAILG94 RAIL ON NM 0,01 0,01 0,01 0,01 /0,00% RAILG86 RAIL FM ON NM 0,33 0,33 0,42 0,42 162,50% RAILG88 RAIL FM ON NM 0,28 0,27 0,28 0,27 /0,00% RAILG9 RAIL FM ON NM 0,15 0,15 0,21 0,19 /0,00% RAILG92 RAIL FM ON NM 0,12 0,12 0,12 0,12 /0,00% TIMPG96 TIMP FM ON NM 0,43 0,43 0,43 0,43 -6,52% USIMG39 USIM PNA N1 0,77 0,77 0,77 0,77 -9,41% USIMG41 USIM PNA N1 0,6 0,6 0,6 0,6 0 USIMG5 USIM PNA N1 0,04 0,03 0,05 0,04 0 USIMG46 USIM FM PNA N1 0,15 0,15 0,16 0,16 -15,78% USIMG47 USIM FM PNA N1 0,1 0,1 0,1 0,1 -28,57% USIMG48 USIM FM PNA N1 0,07 0,07 0,08 0,08 -27,27% VALEG1 VALE PNA N1 0,04 0,02 0,04 0,04 33,33% VALEG10 VALE PNA N1 7,14 7,13 7,2 7,16 -2,05% VALEG16 VALE PNA N1 12,12 12,09 12,15 12,09 -1,30% VALEG25 VALE PNA N1 2,58 2,58 2,86 2,79 -0,71% VALEG26 VALE PNA N1 1,72 1,63 1,96 1,89 -3,07% VALEG28 VALE PNA N1 0,49 0,46 0,59 0,55 -5,17% VALEG29 VALE PNA N1 0,2 0,18 0,25 0,24 -4,00% VALEG47 VALE PNA N1 1,04 0,95 1,18 1,06 -3,63% VALEG53 VALE PNA N1 4,18 4,18 4,18 4,18 -1,64% VALEG55 VALE PNA N1 2,18 2,13 2,3 2,3 -2,12% VALEG56 VALE PNA N1 1,35 1,35 1,53 1,53 0 VALEG57 VALE PNA N1 0,69 0,66 0,84 0,79 -5,95% VALEG58 VALE PNA N1 0,35 0,32 0,37 0,37 -7,50% VALEG59 VALE PNA N1 0,12 0,12 0,15 0,15 0 VALEG60 VALE PNA N1 0,06 0,05 0,06 0,05 -16,66% VALEG61 VALE PNA N1 0,02 0,02 0,03 0,03 50,00% VALEG63 VALE PNA N1 3,7 3,7 3,7 3,7 -2,11% VALEG64 VALE PNA N1 3,18 3,18 3,18 3,18 -3,92% VALEG8 VALE PNA N1 0,01 0,01 0,01 0,01 0 VALEG9 VALE PNA N1 0,01 0,01 0,01 0,01 0 VALEG90 VALE PNA N1 0,07 0,07 0,09 0,07 -22,22% VALEG92 VALE PNA N1 0,02 0,02 0,02 0,02 100,00% VALEG93 VALE PNA N1 0,01 0,01 0,01 0,01 0 VALEG11 VALEE PNA N1 0,15 0,15 0,19 0,17 -15,00% VALEG12 VALEE PNA N1 0,4 0,38 0,46 0,43 -2,27% VALEG13 VALEE PNA N1 0,01 0,01 0,01 0,01 0 VALEG14 VALEE PNA N1 0,02 0,01 0,02 0,01 0 VALEG18 VALEE PNA N1 0,02 0,02 0,02 0,02 100,00% VALEG19 VALEE PNA N1 0,83 0,83 0,99 0,93 -5,10% VALEG2 VALEE PNA N1 0,06 0,05 0,07 0,05 -28,57% VALEG3 VALEE PNA N1 0,1 0,1 0,11 0,11 -8,33% VALEG54 VALEE PNA N1 2,5 2,5 2,5 2,5 -7,40% VALEG68 VALEE PNA N1 0,26 0,25 0,26 0,26 -10,34% VALEG77 VALEE PNA N1 1,25 1,22 1,33 1,22 -7,57% VALEG78 VALEE PNA N1 0,55 0,55 0,69 0,66 -5,71% VALEG85 VALEE PNA N1 2,98 2,95 2,98 2,95 -1,66% VIVTG47 VIVT FM/EJ PN 0,57 0,57 0,57 0,57 16,32% VIVTG48 VIVT FM/EJ PN 0,23 0,23 0,23 0,23 -62,90% Cotação unitária - Opções de Compra - Agosto - 2017 Código Empresa/Ação Abert. Min. Máx. Fech. Osc. ABEVH19 ABEV FM/ED ON 0,14 0,13 0,14 0,13 -35,00% ABEVH29 ABEV FM/ED ON 0,3 0,3 0,3 0,3 3,44% ABEVH69 ABEVE /ED ON 0,19 0,19 0,19 0,19 -17,39% BBASH1 BBAS ON NM 0,25 0,25 0,25 0,25 25,00% BBASH25 BBAS ON NM 3 3 3 3 -5,66% BBASH30 BBAS ON NM 0,26 0,26 0,33 0,31 10,71% BBASH57 BBAS ON NM 1,32 1,31 1,44 1,38 -2,12% BBASH58 BBAS ON NM 0,99 0,99 1,01 1,01 6,31% BBASH59 BBAS ON NM 0,56 0,55 0,63 0,63 5,00% BBASH11 BBAS FM ON NM 0,38 0,38 0,38 0,38 5,55% BBASH26 BBAS FM ON NM 2,28 2,28 2,44 2,32 1,75% BBASH27 BBAS FM ON NM 1,6 1,59 1,8 1,8 7,14% BBASH28 BBAS FM ON NM 1,1 1,1 1,25 1,25 7,75% BBASH29 BBAS FM ON NM 0,81 0,73 0,81 0,79 2,59% BBASH5 BBASE ON NM 1,45 1,45 1,45 1,45 -6,45% BBASH78 BBASE ON NM 0,9 0,9 0,9 0,9 -10,00% BBDCH30 BBDC /EJ PN N1 0,44 0,44 0,47 0,46 -2,12% BBDCH49 BBDC /EJ PN N1 0,78 0,78 0,78 0,78 5,40% BBDCH50 BBDC /EJ PN N1 0,35 0,35 0,35 0,35 6,06% BBDCH15 BBDC FM/EJ PN N1 2,15 2,13 2,15 2,15 5,39% BBDCH3 BBDC FM/EJ PN N1 0,62 0,59 0,62 0,59 0 BBDCH68 BBDC FM/EJ PN N1 1,26 1,26 1,26 1,26 6,77% BBDCH89 BBDC FM/EJ PN N1 2,85 2,85 2,85 2,85 5,16% BBDCH42 BBDCE /EJ PN N1 1,07 1,07 1,07 1,07 -10,83% BBDCH51 BBDCE /EJ PN N1 1,44 1,44 1,44 1,44 -8,28% BBDCH82 BBDCE /EJ PN N1 1,36 1,36 1,36 1,36 8,80% BBDCH94 BBDCE /EJ PN N1 0,54 0,54 0,54 0,54 31,70% BBSEH28 BBSE FM ON NM 1,23 1,23 1,23 1,23 -0,80% BBSEH29 BBSE FM ON NM 0,72 0,7 0,72 0,7 -13,58% BBSEH31 BBSE FM ON NM 0,21 0,21 0,21 0,21 -16,00% BBSEH69 BBSEE ON NM 0,51 0,47 0,51 0,47 -11,32% BOVAH61 BOVA FM CI 2,22 2,22 2,22 2,22 -4,31% BOVAH62 BOVA FM CI 1,7 1,7 1,7 1,7 -2,29% BOVAH63 BOVA FM CI 1,13 1,13 1,22 1,17 1,73% BOVAH64 BOVA FM CI 0,81 0,79 0,85 0,79 -58,42% BRFSH12 BRFS FM ON NM 0,63 0,63 0,63 0,63 -3,07% BRKMH34 BRKM FM PNA N1 2,03 1,99 2,04 1,99 /0,00% BRKMH35 BRKM FM PNA N1 1,51 1,47 1,52 1,47 /0,00% BRKMH36 BRKM FM PNA N1 1,09 1,09 1,09 1,09 /0,00% BRKMH37 BRKM FM PNA N1 0,76 0,76 0,87 0,87 67,30% BRMLH15 BRML FM ON NM 0,36 0,36 0,37 0,37 -26,00% BVMFH19 BVMF FM ON NM 1,31 1,27 1,31 1,28 -4,47% BVMFH20 BVMF FM ON NM 0,62 0,62 0,65 0,64 -4,47% BVMFH21 BVMF FM ON NM 0,31 0,3 0,31 0,3 -3,22% BVMFH49 BVMF FM ON NM 0,91 0,91 0,92 0,91 -3,19% BVMFH51 BVMF FM ON NM 0,16 0,16 0,16 0,16 -30,43% BVMFH79 BVMFE ON NM 0,79 0,78 0,79 0,78 8,33% BVMFH80 BVMFE ON NM 0,36 0,36 0,36 0,36 -2,70% CCROH45 CCRO ON NM 1,42 1,42 1,42 1,42 13,60% CCROH17 CCRO FM ON NM 0,57 0,57 0,57 0,57 35,71% CIELH26 CIEL FM/EJ ON NM 0,22 0,22 0,22 0,22 -18,51% CIELH54 CIEL FM/EJ ON NM 0,81 0,81 0,81 0,81 -13,82% CIELH55 CIEL FM/EJ ON NM 0,43 0,42 0,43 0,42 -4,54% CMIGH92 CMIG PN N1 0,2 0,2 0,25 0,25 -19,35% CMIGH84 CMIG FM PN N1 0,48 0,48 0,48 0,48 -2,04% CMIGH86 CMIG FM PN N1 0,4 0,38 0,4 0,38 -5,00% CMIGH88 CMIG FM PN N1 0,29 0,29 0,29 0,29 -6,45% CMIGH9 CMIG FM PN N1 0,26 0,25 0,27 0,25 -7,40% CSANH33 CSAN FM ON NM 2,69 2,69 2,69 2,69 /0,00% CSANH34 CSAN FM ON NM 2,1 2,05 2,1 2,05 215,38% CSANH35 CSAN FM ON NM 1,6 1,6 1,6 1,6 /0,00% CSNAH8 CSNA ON 0,17 0,17 0,19 0,19 0 CSNAH74 CSNA FM ON 0,4 0,38 0,4 0,38 -17,39% CSNAH76 CSNA FM ON 0,3 0,3 0,3 0,3 -16,66% CSNAH78 CSNA FM ON 0,26 0,26 0,26 0,26 -7,14% CYREH12 CYRE FM ON NM 0,16 0,16 0,16 0,16 -15,78% ECORH11 ECOR ON NM 0,15 0,15 0,16 0,15 -70,00% EMBRH46 EMBR FM ON NM 0,34 0,29 0,34 0,33 10,00% ESTCH14 ESTC FM ON NM 1,42 1,42 1,42 1,42 /0,00% ESTCH15 ESTC FM ON NM 0,8 0,8 0,85 0,85 -19,81% ESTCH16 ESTC FM ON NM 0,4 0,4 0,44 0,44 22,22% ESTCH44 ESTC FM ON NM 1,08 1,08 1,12 1,12 /0,00% ESTCH45 ESTC FM ON NM 0,58 0,58 0,62 0,62 -25,30% FIBRH2 FIBR FM ON NM 2,27 2,27 2,27 2,27 /0,00% GGBRH10 GGBR FM PN N1 0,8 0,8 0,8 0,8 -1,23% GGBRH11 GGBR FM PN N1 0,32 0,31 0,32 0,31 -6,06% GGBRH40 GGBR FM PN N1 0,49 0,49 0,49 0,49 -2,00% GGBRH98 GGBR FM PN N1 0,87 0,87 0,87 0,87 7,40% HYPEH31 HYPE FM/ER ON NM 0,37 0,37 0,37 0,37 -71,09% HYPEH58 HYPE FM/ER ON NM 1,25 1,25 1,25 1,25 /0,00% HYPEH59 HYPE FM/ER ON NM 0,71 0,71 0,71 0,71 /0,00% HYPEH60 HYPE FM/ER ON NM 0,19 0,19 0,19 0,19 /0,00% ITSAH9 ITSA PN N1 0,31 0,31 0,31 0,31 -20,51% ITSAH92 ITSA PN N1 0,22 0,21 0,22 0,21 -27,58% ITSAH94 ITSA PN N1 0,15 0,14 0,15 0,14 -6,66% ITSAH96 ITSA PN N1 0,1 0,1 0,1 0,1 0 ITSAH29 ITSAE PN N1 0,36 0,36 0,36 0,36 /0,00% ITSAH91 ITSAE PN N1 0,25 0,25 0,25 0,25 8,69% ITUBH14 ITUB /ED PN N1 0,53 0,52 0,59 0,52 -7,14% ITUBH41 ITUB /ED PN N1 0,45 0,4 0,45 0,4 -2,43% ITUBH44 ITUB /ED PN N1 0,05 0,05 0,05 0,05 -93,97% ITUBH63 ITUB /ED PN N1 1,8 1,8 1,93 1,91 21,65% ITUBH90 ITUB /ED PN N1 0,68 0,65 0,68 0,66 -5,71% ITUBH35 ITUB FM/ED PN N1 2,59 2,59 2,71 2,71 3,43% ITUBH68 ITUB FM/ED PN N1 1 1 1,01 1,01 -0,98% ITUBH77 ITUB FM/ED PN N1 1,45 1,43 1,45 1,43 -2,72% ITUBH3 ITUBE /ED PN N1 0,92 0,92 0,92 0,92 0 ITUBH31 ITUBE /ED PN N1 1,66 1,55 1,66 1,55 -4,90% ITUBH74 ITUBE /ED PN N1 0,36 0,34 0,36 0,34 -10,52% ITUBH83 ITUBE /ED PN N1 0,74 0,74 0,79 0,75 -5,06% ITUBH93 ITUBE /ED PN N1 1,18 1,18 1,18 1,18 4,42% JBSSH84 JBSS ON NM 0,12 0,12 0,12 0,12 20,00% JBSSH7 JBSS FM ON NM 0,39 0,39 0,39 0,39 -32,75% KROTH14 KROT FM ON NM 1,21 1,21 1,21 1,21 15,23% KROTH15 KROT FM ON NM 0,7 0,68 0,7 0,68 15,25% KROTH16 KROT FM ON NM 0,27 0,27 0,27 0,27 12,50% KROTH44 KROT FM ON NM 0,9 0,9 0,95 0,95 11,76% KROTH4 KROTE ON NM 1,3 1,3 1,3 1,3 3,17% KROTH55 KROTE ON NM 0,49 0,48 0,49 0,48 4,34% LAMEH13 LAME FM PN 0,93 0,93 0,93 0,93 /0,00% LAMEH14 LAME FM PN 0,43 0,43 0,5 0,5 -9,09% LAMEH15 LAME FM PN 0,18 0,18 0,2 0,2 -69,23% LAMEH44 LAME FM PN 0,28 0,28 0,28 0,28 -42,85% LAMEH63 LAME FM PN 0,65 0,65 0,65 0,65 /0,00% LRENH55 LREN FM/EJ ON NM 2,42 2,42 2,66 2,66 14,65% LRENH56 LREN FM/EJ ON NM 1,74 1,74 1,75 1,75 6,06% OIBRH40 OIBR ON N1 0,41 0,41 0,43 0,43 34,37% OIBRH41 OIBR ON N1 0,31 0,31 0,33 0,33 22,22% OIBRH42 OIBR ON N1 0,26 0,26 0,35 0,35 25,00% OIBRH43 OIBR ON N1 0,21 0,21 0,23 0,23 27,77% OIBRH44 OIBR ON N1 0,16 0,16 0,18 0,18 28,57% OIBRH45 OIBR ON N1 0,13 0,13 0,15 0,15 36,36% OIBRH46 OIBR ON N1 0,09 0,09 0,12 0,12 50,00% OIBRH47 OIBR ON N1 0,07 0,07 0,09 0,09 50,00% OIBRH48 OIBR ON N1 0,04 0,04 0,07 0,06 50,00% OIBRH49 OIBR ON N1 0,03 0,03 0,05 0,05 150,00% OIBRH5 OIBR ON N1 0,03 0,03 0,03 0,03 50,00% OIBRH52 OIBR ON N1 0,03 0,03 0,03 0,03 50,00% OIBRH54 OIBR ON N1 0,02 0,02 0,02 0,02 /0,00% OIBRH56 OIBR ON N1 0,02 0,02 0,02 0,02 /0,00% OIBRH58 OIBR ON N1 0,02 0,02 0,02 0,02 /0,00% OIBRH6 OIBR ON N1 0,02 0,02 0,02 0,02 0 PETRH10 PETR PN 2,78 2,6 2,78 2,6 14,53% PETRH11 PETR PN 1,7 1,69 1,7 1,69 -0,58% PETRH13 PETR PN 0,5 0,48 0,53 0,51 4,08% PETRH14 PETR PN 0,23 0,23 0,26 0,25 8,69% PETRH16 PETR PN 0,06 0,05 0,07 0,07 16,66% PETRH18 PETR PN 0,02 0,02 0,02 0,02 0 PETRH42 PETR PN 0,73 0,67 0,73 0,71 2,89% PETRH43 PETR PN 0,34 0,33 0,36 0,35 0 PETRH45 PETR PN 0,18 0,16 0,18 0,17 0 PETRH56 PETR PN 0,04 0,04 0,04 0,04 0 PETRH57 PETR PN 0,99 0,96 1,01 1 5,26% PETRH65 PETR PN 0,12 0,11 0,12 0,12 9,09% PETRH67 PETR PN 0,02 0,02 0,02 0,02 0

Continua... +0,56

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+1,06

+0,60 -0,08

28/06/2017 29/08/2017 30/06/2017

03/07/2017 04/07/2017


BELO HORIZONTE, QUARTA-FEIRA, 5 DE JULHO DE 2017

FINANÇAS

17

Bovespa Pregão Continuação PETRH70 PETR PN 0,03 0,03 0,03 0,03 -25,00% PETRH91 PETR PN 1,36 1,3 1,36 1,3 -2,25% PETRH95 PETR PN 0,11 0,08 0,11 0,08 -27,27% PETRH99 PETR PN 0,01 0,01 0,02 0,02 100,00% PETRH37 PETRE PN 1,91 1,91 1,94 1,94 7,18% PETRH44 PETRE PN 2,63 2,63 2,63 2,63 3,13% PETRH48 PETRE PN 0,39 0,39 0,39 0,39 -11,36% PETRH64 PETRE PN 0,03 0,03 0,03 0,03 -25,00% PETRH68 PETRE PN 0,2 0,2 0,2 0,2 0 PETRH72 PETRE PN 0,59 0,58 0,6 0,58 -1,69% PETRH74 PETRE PN 0,14 0,14 0,14 0,14 0 PETRH75 PETRE PN 0,1 0,1 0,1 0,1 0 PETRH76 PETRE PN 0,05 0,05 0,05 0,05 0 PETRH77 PETRE PN 0,03 0,02 0,03 0,02 0 PETRH92 PETRE PN 0,07 0,05 0,07 0,07 0 QUALH11 QUAL FM ON NM 1,58 1,58 1,76 1,76 2,92% QUALH7 QUAL FM ON NM 2,7 2,61 2,85 2,85 -5,62% QUALH9 QUAL FM ON NM 2,26 2,05 2,26 2,26 -9,23% RADLH72 RADL FM/EJ ON NM 2,12 2,12 2,12 2,12 /0,00% RAILH9 RAIL FM ON NM 0,42 0,42 0,42 0,42 /0,00% RAILH92 RAIL FM ON NM 0,35 0,35 0,36 0,36 12,50% USIMH5 USIM PNA N1 0,13 0,13 0,15 0,15 15,38% USIMH46 USIM FM PNA N1 0,28 0,28 0,28 0,28 3,70% USIMH48 USIM FM PNA N1 0,19 0,19 0,19 0,19 -24,00% USIMH49 USIM FM PNA N1 0,16 0,16 0,17 0,17 -15,00% VALEH1 VALE PNA N1 0,29 0,26 0,3 0,3 3,44% VALEH26 VALE PNA N1 2,49 2,49 2,53 2,49 -5,32% VALEH27 VALE PNA N1 1,53 1,49 1,55 1,55 -3,72% VALEH28 VALE PNA N1 1,28 1,24 1,31 1,28 -3,03% VALEH30 VALE PNA N1 0,52 0,52 0,57 0,56 -8,19% VALEH32 VALE PNA N1 0,18 0,18 0,18 0,18 -5,26% VALEH56 VALE PNA N1 2,15 2,15 2,15 2,15 6,96% VALEH59 VALE PNA N1 0,65 0,65 0,68 0,67 -5,63% VALEH67 VALE PNA N1 1,85 1,8 1,85 1,83 -4,68% VALEH7 VALE PNA N1 0,01 0,01 0,01 0,01 0 VALEH73 VALE PNA N1 0,15 0,15 0,15 0,15 -6,25% VALEH79 VALE PNA N1 0,8 0,79 0,87 0,87 -2,24% VALEH88 VALE PNA N1 1 1 1,12 1,04 -3,70% VALEH36 VALEE PNA N1 0,31 0,3 0,31 0,3 -9,09% VALEH5 VALEE PNA N1 1,35 1,35 1,45 1,45 -3,33% VALEH6 VALEE PNA N1 0,36 0,36 0,37 0,37 -9,75% VALEH62 VALEE PNA N1 0,26 0,26 0,26 0,26 4,00% VALEH70 VALEE PNA N1 0,47 0,47 0,48 0,48 -5,88% VALEH77 VALEE PNA N1 0,02 0,01 0,02 0,01 0 VALEH8 VALEE PNA N1 1,14 1,14 1,14 1,14 3,63% VALEH83 VALEE PNA N1 0,12 0,12 0,12 0,12 -7,69% VALEH86 VALEE PNA N1 2,71 2,66 2,71 2,68 -5,63% VALEH87 VALEE PNA N1 1,97 1,95 1,99 1,99 -6,13% VALEH89 VALEE PNA N1 0,74 0,74 0,76 0,75 -5,06% Cotação unitária - Opções de Compra - Setembro - 2017 Código Empresa/Ação Abert. Min. Máx. Fech. Osc. BBASI27 BBAS ON NM 2,21 2,21 2,21 2,21 30,00% BBASI30 BBAS ON NM 0,76 0,76 0,76 0,76 -24,00% BBASI31 BBAS ON NM 0,5 0,5 0,55 0,53 /0,00% BBASI29 BBASE ON NM 1,05 1,05 1,05 1,05 0,96% BBASI8 BBASE ON NM 1,45 1,4 1,45 1,4 -2,09% BBASI81 BBASE ON NM 0,4 0,4 0,4 0,4 -2,43% BVMFI80 BVMFE ON NM 0,49 0,49 0,49 0,49 11,36% CMIGI35 CMIG PN N1 0,52 0,52 0,52 0,52 18,18% GGBRI60 GGBRE PN N1 0,73 0,73 0,73 0,73 -6,41% ITUBI37 ITUB /ED PN N1 2,06 2,06 2,06 2,06 23,35% ITUBI13 ITUBE /ED PN N1 1,53 1,53 1,53 1,53 18,60% PETRI10 PETR PN 2,65 2,65 2,65 2,65 1,92% PETRI13 PETR PN 0,74 0,72 0,76 0,76 7,04% PETRI14 PETR PN 0,43 0,4 0,43 0,4 -4,76% PETRI16 PETR PN 0,13 0,13 0,15 0,14 0 PETRI17 PETR PN 0,06 0,06 0,06 0,06 0 PETRI19 PETR PN 0,03 0,02 0,03 0,03 0 PETRI27 PETR PN 0,23 0,21 0,23 0,22 -4,34% PETRI33 PETR PN 1,25 1,25 1,25 1,25 25,00% PETRI59 PETR PN 0,97 0,97 0,97 0,97 10,22% PETRI80 PETR PN 0,03 0,03 0,06 0,06 50,00% PETRI36 PETRE PN 0,24 0,24 0,25 0,25 -3,84% PETRI4 PETRE PN 1,41 1,41 1,41 1,41 -68,02% PETRI62 PETRE PN 0,87 0,87 0,87 0,87 -69,36% PETRI72 PETRE PN 1,11 1,11 1,11 1,11 /0,00% PETRI86 PETRE PN 0,1 0,1 0,1 0,1 -9,09% TRPLI67 TRPL PN N1 1,38 1,38 1,38 1,38 /0,00% VALEI27 VALE PNA N1 1,92 1,92 2 1,94 -6,73% VALEI68 VALEE PNA N1 1,31 1,31 1,34 1,34 -3,59% VALEI92 VALEE PNA N1 0,4 0,39 0,41 0,41 -6,81% VIVTI48 VIVT /EJ PN 0,8 0,8 0,81 0,81 -19,80% Cotação unitária - Opções de Compra - Dezembro - 2017 Código Empresa/Ação Abert. Min. Máx. Fech. Osc. BBASL11 BBASE ON NM 1,46 1,35 1,46 1,35 -25,00% BVMFL62 BVMFE ON NM 0,74 0,74 0,74 0,74 -6,32% BVMFL82 BVMFE ON NM 0,59 0,59 0,61 0,6 66,66% GGBRL60 GGBRE PN N1 4,34 4,34 4,34 4,34 /0,00% ITUBL44 ITUB /ED PN N1 0,76 0,76 0,78 0,78 -69,29% ITUBL70 ITUB /ED PN N1 1,35 1,35 1,71 1,71 3,63% ITUBL40 ITUBE /ED PN N1 1,96 1,58 2 2 -6,97% ITUBL99 ITUBE /ED PN N1 2,39 2,39 2,39 2,39 3,91% LIGTL23 LIGT ON NM 3,73 3,73 3,73 3,73 38,14% LIGTL56 LIGT ON NM 3,35 3,34 3,35 3,34 28,95% PCARL30 PCARE PN N1 8,1 8,1 8,1 8,1 /0,00% PETRL14 PETR PN 8,95 8,95 8,95 8,95 2,87%

PETRL81 PETR PN 7,65 7,65 7,65 7,65 1,19% VALEL16 VALE PNA N1 1,57 1,57 1,57 1,57 0 VALEL12 VALEE PNA N1 1,49 1,47 1,49 1,47 -2,64% VALEL23 VALEE PNA N1 0,13 0,13 0,13 0,13 -35,00% Cotação unitária - Opções de Compra - Maio - 2018 Código Empresa/Ação Abert. Min. Máx. Fech. Osc. BBASE2 BBASE ON NM 2,11 2,11 2,28 2,28 -4,20% BBDCE32 BBDC /EJ PN N1 2,59 2,59 2,59 2,59 /0,00% PETRE14 PETRE PN 0,71 0,61 0,71 0,61 -14,08% Cotação unitária - Opções de Compra - Janeiro - 2018 Código Empresa/Ação Abert. Min. Máx. Fech. Osc. GGBRA9 GGBR PN N1 0,1 0,1 0,1 0,1 -90,00% VALEA38 VALE PNA N1 1,71 1,7 1,71 1,7 -43,33% Cotação unitária - Opções de Compra - Julho - 2018 Código Empresa/Ação Abert. Min. Máx. Fech. Osc. ITSAG40 ITSAE PN N1 0,63 0,63 0,63 0,63 5,00% PETRG26 PETR PN 1,29 1,29 1,29 1,29 29,00% VALEG69 VALEE PNA N1 2,19 2,11 2,19 2,11 /0,00% Cotação unitária - Opções de Compra - Agosto - 2018 Código Empresa/Ação Abert. Min. Máx. Fech. Osc. ITSAH3 ITSAE PN N1 0,75 0,75 0,75 0,75 25,00% ITSAH97 ITSAE PN N1 1,03 1,03 1,03 1,03 /0,00% ITSAH99 ITSAE PN N1 1,03 1,03 1,03 1,03 5,10% ITUBH69 ITUBE /ED PN N1 4,2 4,2 4,47 4,46 -0,66% ITUBH76 ITUBE /ED PN N1 3,28 3,28 3,28 3,28 9,33% PETRH3 PETRE PN 2,2 2,2 2,46 2,46 3,36% Cotação unitária - Opções de Compra - Outubro - 2017 Código Empresa/Ação Abert. Min. Máx. Fech. Osc. ITUBJ40 ITUB PN N1 1,23 0,78 1,23 0,78 /0,00% ITUBJ11 ITUB /ED PN N1 1,03 0,85 1,03 0,85 /0,00% ITUBJ31 ITUBE /ED PN N1 1,99 1,99 2,3 2,05 8,46% ITUBJ32 ITUBE /ED PN N1 1,36 1,25 1,36 1,25 13,63% PETRJ44 PETR PN 0,55 0,48 0,55 0,48 -60,65% PETRJ83 PETRE PN 0,42 0,41 0,42 0,41 -4,65% VALEJ28 VALE PNA N1 1,9 1,9 1,9 1,9 5,55% VIVTJ20 VIVTE PN 6,29 6,29 6,41 6,41 /0,00% VIVTJ32 VIVTE PN 0,39 0,39 0,43 0,43 /0,00% Cotação unitária - Opções de Compra - Novembro - 2017 Código Empresa/Ação Abert. Min. Máx. Fech. Osc. PETRK46 PETRE PN 0,35 0,35 0,35 0,35 0 Cotação unitária - Opções de Venda - Julho - 2017 Código Empresa/Ação Abert. Min. Máx. Fech. Osc. ABEVS88 ABEVE /ED ON 0,14 0,14 0,14 0,14 -22,22% ABEVS19 ABEVE FM/ED ON 0,23 0,23 0,23 0,23 -4,16% ABEVS98 ABEVE FM/ED ON 0,08 0,08 0,08 0,08 -33,33% BBASS14 BBASE ON NM 0,63 0,5 0,63 0,53 -7,01% BBASS25 BBASE ON NM 0,08 0,08 0,08 0,08 -42,85% BBASS32 BBASE ON NM 4,87 4,87 4,87 4,87 8,70% BBASS57 BBASE ON NM 0,9 0,68 0,9 0,68 -19,04% BBASS58 BBASE ON NM 1,39 1,37 1,48 1,48 -4,51% BBASS60 BBASE ON NM 3,78 3,2 3,78 3,27 3,80% BBASS74 BBASE ON NM 0,07 0,04 0,07 0,04 -33,33% BBASS86 BBASE ON NM 0,12 0,1 0,12 0,1 -28,57% BBASS12 BBASE FM ON NM 0,5 0,37 0,5 0,37 -17,77% BBASS68 BBASE FM ON NM 0,94 0,94 0,94 0,94 0 BBASS75 BBASE FM ON NM 0,08 0,07 0,08 0,07 -36,36% BBASS76 BBASE FM ON NM 0,23 0,13 0,23 0,13 -40,90% BBDCS1 BBDCE /EJ PN N1 0,62 0,6 0,66 0,66 -49,23% BBDCS10 BBDCE /EJ PN N1 0,22 0,22 0,22 0,22 -18,51% BBDCS15 BBDCE /EJ PN N1 0,49 0,49 0,49 0,49 -72,00% BBDCS16 BBDCE /EJ PN N1 0,17 0,17 0,17 0,17 -29,16% BBDCS32 BBDCE /EJ PN N1 0,13 0,13 0,13 0,13 -31,57% BBDCS61 BBDCE /EJ PN N1 0,03 0,02 0,03 0,03 50,00% BBDCS94 BBDCE /EJ PN N1 0,07 0,07 0,07 0,07 -75,00% BBDCS42 BBDCE FM/EJ PN N1 0,06 0,06 0,06 0,06 -40,00% BBDCS49 BBDCE FM/EJ PN N1 0,14 0,13 0,14 0,13 -45,83% BBSES27 BBSEE ON NM 0,17 0,17 0,17 0,17 -64,58% BBSES77 BBSEE ON NM 0,23 0,23 0,26 0,23 -42,50% BBSES57 BBSEE FM ON NM 0,31 0,31 0,34 0,34 -19,04% BBSES58 BBSEE FM ON NM 0,9 0,9 0,9 0,9 34,32% BOVAS55 BOVAE CI 0,02 0,02 0,05 0,03 -50,00% BOVAS58 BOVAE CI 0,14 0,14 0,14 0,14 -17,64% BOVAS67 BOVAE CI 5,59 5,59 5,59 5,59 135,86% BOVAS60 BOVAE FM CI 0,41 0,37 0,41 0,39 -7,14% BOVAS61 BOVAE FM CI 0,67 0,67 0,67 0,67 -15,18% BOVAS62 BOVAE FM CI 1,18 1,18 1,19 1,19 -3,25% BRFSS34 BRFSE ON NM 8,99 8,99 8,99 8,99 26,61% BRFSS8 BRFSE ON NM 8,1 8,1 8,1 8,1 216,40% BRKMS4 BRKME FM PNA N1 1,03 1,01 1,03 1,01 /0,00% BRKMS72 BRKME FM PNA N1 0,34 0,33 0,34 0,33 /0,00% BRKMS83 BRKME FM PNA N1 0,66 0,58 0,66 0,58 /0,00% BVMFS19 BVMFE ON NM 0,11 0,11 0,11 0,11 10,00% BVMFS20 BVMFE FM ON NM 0,46 0,44 0,46 0,44 -13,72% BVMFS48 BVMFE FM ON NM 0,06 0,06 0,06 0,06 0 BVMFS49 BVMFE FM ON NM 0,24 0,21 0,24 0,21 -22,22% CIELS29 CIELE /EJ ON NM 0,47 0,44 0,5 0,5 -5,66% CIELS27 CIELE FM/EJ ON NM 0,07 0,07 0,08 0,08 -20,00% CMIGS79 CMIGE FM PN N1 0,07 0,07 0,1 0,1 -28,57% CSANS33 CSANE FM ON NM 0,22 0,22 0,22 0,22 -29,03%

CSANS36 CSANE FM ON NM 1,35 1,35 1,35 1,35 -6,89% CSNAS7 CSNAE FM ON 0,14 0,14 0,14 0,14 0 CSNAS72 CSNAE FM ON 0,23 0,23 0,23 0,23 -25,80% CYRES11 CYREE FM ON NM 0,2 0,2 0,2 0,2 11,11% EQTLS53 EQTLE FM ON NM 0,39 0,39 0,39 0,39 /0,00% EQTLS54 EQTLE FM ON NM 0,7 0,7 0,7 0,7 /0,00% EQTLS55 EQTLE FM ON NM 1,18 1,18 1,18 1,18 /0,00% ESTCS14 ESTCE FM ON NM 0,18 0,18 0,18 0,18 -47,05% ESTCS44 ESTCE FM ON NM 0,37 0,37 0,39 0,39 -35,00% GGBRS10 GGBRE FM PN N1 0,11 0,11 0,11 0,11 -45,00% GGBRS40 GGBRE FM PN N1 0,31 0,31 0,31 0,31 -13,88% HYPES28 HYPEE FM/ER ON NM 0,09 0,07 0,1 0,07 -80,00% HYPES29 HYPEE FM/ER ON NM 0,25 0,25 0,26 0,26 /0,00% HYPES30 HYPEE FM/ER ON NM 0,76 0,76 0,76 0,76 /0,00% ITSAS25 ITSAE PN N1 0,01 0,01 0,01 0,01 0 ITSAS26 ITSAE PN N1 0,01 0,01 0,01 0,01 -66,66% ITSAS35 ITSAE PN N1 0,11 0,09 0,11 0,09 -25,00% ITSAS36 ITSAE PN N1 0,01 0,01 0,01 0,01 0 ITSAS90 ITSAE PN N1 0,2 0,2 0,2 0,2 5,26% ITUBS24 ITUBE /ED PN N1 0,06 0,06 0,06 0,06 20,00% ITUBS35 ITUBE /ED PN N1 0,13 0,13 0,13 0,13 -18,75% ITUBS36 ITUBE /ED PN N1 0,33 0,31 0,33 0,31 -6,06% ITUBS37 ITUBE /ED PN N1 0,48 0,46 0,48 0,47 2,17% ITUBS43 ITUBE /ED PN N1 0,01 0,01 0,01 0,01 0 ITUBS46 ITUBE /ED PN N1 0,01 0,01 0,01 0,01 0 ITUBS49 ITUBE /ED PN N1 0,17 0,14 0,17 0,14 -17,64% ITUBS75 ITUBE /ED PN N1 0,02 0,01 0,02 0,01 0 ITUBS77 ITUBE /ED PN N1 0,04 0,01 0,04 0,02 -33,33% ITUBS8 ITUBE /ED PN N1 0,05 0,05 0,05 0,05 0 ITUBS31 ITUBE FM/ED PN N1 0,57 0,57 0,57 0,57 -6,55% ITUBS34 ITUBE FM/ED PN N1 0,08 0,08 0,08 0,08 -27,27% ITUBS81 ITUBE FM/ED PN N1 0,24 0,22 0,24 0,22 -24,13% JBSSS64 JBSSE FM ON NM 0,15 0,15 0,15 0,15 -11,76% JBSSS68 JBSSE FM ON NM 0,33 0,33 0,33 0,33 -32,65% KROTS15 KROTE FM ON NM 0,35 0,35 0,35 0,35 -37,50% LAMES85 LAMEE PN 2,3 1,72 2,3 1,72 7,50% LAMES14 LAMEE FM PN 0,68 0,66 0,71 0,69 9,52% LAMES43 LAMEE FM PN 0,13 0,13 0,16 0,15 -25,00% LAMES53 LAMEE FM PN 0,33 0,33 0,34 0,34 -24,44% PCARS67 PCARE PN N1 3,71 3,7 3,71 3,7 18,97% PETRS1 PETRE PN 0,15 0,11 0,15 0,12 -20,00% PETRS11 PETRE PN 0,04 0,03 0,04 0,03 -25,00% PETRS12 PETRE PN 0,01 0,01 0,01 0,01 0 PETRS13 PETRE PN 1,38 1,32 1,38 1,35 -9,39% PETRS14 PETRE PN 1,62 1,57 1,64 1,57 -4,26% PETRS15 PETRE PN 2,57 2,57 2,6 2,6 1,96% PETRS16 PETRE PN 3,6 3,59 3,6 3,59 1,12% PETRS30 PETRE PN 0,03 0,03 0,03 0,03 50,00% PETRS36 PETRE PN 0,73 0,7 0,75 0,71 -11,25% PETRS42 PETRE PN 0,44 0,36 0,44 0,36 -23,40% PETRS43 PETRE PN 0,01 0,01 0,01 0,01 0 PETRS44 PETRE PN 0,28 0,25 0,28 0,26 -18,75% PETRS45 PETRE PN 0,01 0,01 0,02 0,01 -50,00% PETRS46 PETRE PN 0,91 0,9 0,92 0,92 -6,12% PETRS53 PETRE PN 0,1 0,06 0,1 0,06 -25,00% PETRS63 PETRE PN 1,12 1,12 1,15 1,15 -0,86% PETRS71 PETRE PN 0,05 0,04 0,05 0,04 -33,33% PETRS72 PETRE PN 0,55 0,52 0,57 0,52 -5,45% PETRS75 PETRE PN 2,84 2,84 2,84 2,84 0 PETRS82 PETRE PN 0,22 0,17 0,22 0,17 -22,72% QUALS3 QUALE FM ON NM 0,93 0,93 0,93 0,93 -39,21% QUALS5 QUALE FM ON NM 1,51 1,3 1,51 1,45 -0,68% RAILS84 RAILE FM ON NM 0,12 0,12 0,12 0,12 -55,55% RAILS86 RAILE FM ON NM 0,18 0,18 0,18 0,18 -18,18% RAILS88 RAILE FM ON NM 0,27 0,27 0,27 0,27 /0,00% SAPRS10 SAPRE /EJ PN N2 0,11 0,1 0,11 0,1 0 TIMPS10 TIMPE FM ON NM 0,17 0,17 0,17 0,17 -5,55% TIMPS98 TIMPE FM ON NM 0,08 0,08 0,08 0,08 -73,33% USIMS45 USIME FM PNA N1 0,09 0,09 0,09 0,09 /0,00% USIMS47 USIME FM PNA N1 0,16 0,16 0,16 0,16 23,07% VALES10 VALEE PNA N1 0,01 0,01 0,01 0,01 0 VALES12 VALEE PNA N1 1,02 0,95 1,02 1,02 3,03% VALES19 VALEE PNA N1 0,53 0,48 0,59 0,48 -2,04% VALES25 VALEE PNA N1 0,1 0,07 0,12 0,07 -30,00% VALES26 VALEE PNA N1 0,2 0,16 0,22 0,16 -5,88% VALES27 VALEE PNA N1 0,02 0,02 0,02 0,02 0 VALES28 VALEE PNA N1 0,89 0,8 0,99 0,82 5,12% VALES47 VALEE PNA N1 0,48 0,38 0,48 0,38 -5,00% VALES53 VALEE PNA N1 0,03 0,02 0,04 0,02 -33,33% VALES54 VALEE PNA N1 0,12 0,09 0,12 0,09 -10,00% VALES55 VALEE PNA N1 0,15 0,11 0,15 0,12 -7,69% VALES56 VALEE PNA N1 0,32 0,26 0,32 0,27 3,84% VALES57 VALEE PNA N1 0,66 0,57 0,66 0,59 1,72% VALES58 VALEE PNA N1 1,15 1,15 1,18 1,18 8,25% VALES63 VALEE PNA N1 0,05 0,03 0,05 0,03 -25,00% VALES64 VALEE PNA N1 0,07 0,06 0,07 0,06 -25,00% VALES68 VALEE PNA N1 1,33 1,33 1,36 1,36 3,81% VALES72 VALEE PNA N1 0,02 0,02 0,02 0,02 0 VALES77 VALEE PNA N1 0,35 0,31 0,39 0,33 3,12% VALES78 VALEE PNA N1 0,8 0,69 0,8 0,73 4,28% VALES82 VALEE PNA N1 0,02 0,01 0,03 0,02 0 VALES85 VALEE PNA N1 0,07 0,07 0,07 0,07 0 VALES91 VALEE PNA N1 0,01 0,01 0,01 0,01 -50,00% VIVTS16 VIVTE /EJ PN 0,71 0,71 0,71 0,71 /0,00% VIVTS48 VIVTE FM/EJ PN 1,42 1,42 1,42 1,42 -29,70% Cotação unitária - Opções de Venda - Agosto - 2017 Código Empresa/Ação Abert. Min. Máx. Fech. Osc. BBAST5 BBASE ON NM 1,06 1,06 1,06 1,06 -5,35% BBAST56 BBASE ON NM 0,79 0,75 0,79 0,76 -25,49% BBAST57 BBASE ON NM 1,13 1,13 1,13 1,13 -8,13% BBAST85 BBASE ON NM 0,46 0,46 0,48 0,46 -16,36% BBAST25 BBASE FM ON NM 0,42 0,39 0,42 0,4 0 BBAST26 BBASE FM ON NM 0,63 0,63 0,63 0,63 -10,00%

BBAST28 BBASE FM ON NM 1,52 1,32 1,53 1,35 -7,53% BBDCT14 BBDCE /EJ PN N1 0,01 0,01 0,01 0,01 0 BBDCT27 BBDCE /EJ PN N1 0,15 0,1 0,15 0,11 -8,33% BBDCT77 BBDCE /EJ PN N1 0,12 0,08 0,12 0,09 -25,00% BBDCT99 BBDCE /EJ PN N1 0,62 0,62 0,62 0,62 -38,00% BBDCT15 BBDCE FM/EJ PN N1 0,51 0,51 0,52 0,52 -11,86% BBSET26 BBSEE FM ON NM 0,29 0,29 0,29 0,29 -29,26% BBSET27 BBSEE FM ON NM 0,48 0,48 0,48 0,48 -9,43% BBSET28 BBSEE FM ON NM 0,84 0,84 0,84 0,84 18,30% BBSET29 BBSEE FM ON NM 1,44 1,38 1,44 1,38 -4,16% BOVAT57 BOVAE CI 0,57 0,55 0,57 0,55 7,84% BOVAT58 BOVAE CI 0,6 0,6 0,6 0,6 -16,66% BOVAT59 BOVAE FM CI 0,83 0,79 0,83 0,82 -6,81% BOVAT60 BOVAE FM CI 1,12 1,04 1,12 1,04 -10,34% BOVAT61 BOVAE FM CI 1,39 1,39 1,39 1,39 -7,33% BOVAT62 BOVAE FM CI 1,86 1,8 1,86 1,8 /0,00% BRFST11 BRFSE ON NM 2,16 2,16 2,16 2,16 -4,42% BRFST39 BRFSE ON NM 1,45 1,45 1,45 1,45 3,57% BRFST37 BRFSE FM ON NM 0,71 0,71 0,71 0,71 -11,25% BRFST38 BRFSE FM ON NM 1,22 1,22 1,22 1,22 0 BRKMT33 BRKME FM PNA N1 1 0,98 1 0,98 11,36% BRKMT34 BRKME FM PNA N1 1,37 1,36 1,37 1,36 /0,00% BRKMT35 BRKME FM PNA N1 1,84 1,82 1,84 1,82 /0,00% BRMLT12 BRMLE FM ON NM 0,98 0,98 0,98 0,98 -11,71% BRMLT41 BRMLE FM ON NM 0,42 0,42 0,42 0,42 -16,00% BVMFT22 BVMFE FM ON NM 0,47 0,47 0,47 0,47 -17,54% BVMFT68 BVMFE FM ON NM 0,19 0,19 0,19 0,19 -20,83% BVMFT78 BVMFE FM ON NM 0,31 0,31 0,31 0,31 -18,42% BVMFT79 BVMFE FM ON NM 0,66 0,64 0,66 0,64 1,58% CCROT16 CCROE FM ON NM 0,35 0,35 0,35 0,35 -28,57% CIELT84 CIELE /EJ ON NM 0,08 0,08 0,08 0,08 -46,66% CIELT51 CIELE FM/EJ ON NM 0,16 0,16 0,16 0,16 -27,27% CIELT52 CIELE FM/EJ ON NM 0,27 0,27 0,28 0,28 -20,00% CIELT53 CIELE FM/EJ ON NM 0,56 0,56 0,56 0,56 -5,08% CMIGT78 CMIGE PN N1 0,18 0,18 0,18 0,18 -28,00% CMIGT8 CMIGE FM PN N1 0,25 0,25 0,25 0,25 -16,66% CSANT35 CSANE FM ON NM 1,94 1,94 1,94 1,94 -8,49% CSNAT68 CSNAE FM ON 0,31 0,31 0,31 0,31 -31,11% CSNAT74 CSNAE FM ON 0,58 0,58 0,58 0,58 0 ECORT20 ECORE ON NM 0,21 0,21 0,21 0,21 /0,00% ECORT96 ECORE ON NM 0,06 0,06 0,06 0,06 /0,00% EMBRT14 EMBRE FM ON NM 0,33 0,33 0,33 0,33 /0,00% ESTCT14 ESTCE FM ON NM 0,38 0,37 0,38 0,37 -27,45% ESTCT15 ESTCE FM ON NM 0,76 0,73 0,76 0,73 -22,34% ESTCT43 ESTCE FM ON NM 0,26 0,25 0,26 0,25 /0,00% ESTCT44 ESTCE FM ON NM 0,54 0,52 0,54 0,52 -31,57% GGBRT95 GGBRE PN N1 0,2 0,19 0,2 0,19 0 GGBRT10 GGBRE FM PN N1 0,32 0,31 0,32 0,31 -6,06% GGBRT40 GGBRE FM PN N1 0,52 0,52 0,52 0,52 -10,34% GGBRT96 GGBRE FM PN N1 0,2 0,2 0,2 0,2 -39,39% HYPET57 HYPEE FM/ER ON NM 0,29 0,29 0,3 0,3 /0,00% HYPET58 HYPEE FM/ER ON NM 0,54 0,54 0,54 0,54 /0,00% HYPET59 HYPEE FM/ER ON NM 0,98 0,98 0,98 0,98 /0,00% ITSAT9 ITSAE PN N1 0,23 0,23 0,23 0,23 /0,00% ITUBT2 ITUBE /ED PN N1 0,28 0,28 0,48 0,29 3,57% ITUBT23 ITUBE /ED PN N1 0,5 0,5 0,5 0,5 -58,33% ITUBT29 ITUBE /ED PN N1 1,18 1,18 1,18 1,18 /0,00% ITUBT35 ITUBE /ED PN N1 0,6 0,6 0,6 0,6 -10,44% ITUBT6 ITUBE /ED PN N1 0,8 0,8 0,8 0,8 -5,88% ITUBT77 ITUBE /ED PN N1 1,29 1,29 1,29 1,29 -1,52% ITUBT36 ITUBE FM/ED PN N1 0,46 0,46 0,46 0,46 -8,00% ITUBT93 ITUBE FM/ED PN N1 1,6 1,6 1,6 1,6 -3,03% JBSST6 JBSSE ON NM 0,2 0,2 0,2 0,2 -9,09% JBSST62 JBSSE FM ON NM 0,25 0,25 0,28 0,28 16,66% LAMET13 LAMEE FM PN 0,45 0,45 0,45 0,45 -10,00% LAMET14 LAMEE FM PN 0,94 0,94 0,94 0,94 -14,54% LAMET42 LAMEE FM PN 0,3 0,3 0,3 0,3 -14,28% LAMET63 LAMEE FM PN 0,66 0,66 0,66 0,66 /0,00% OIBRT42 OIBRE ON N1 0,22 0,22 0,22 0,22 /0,00% PCART65 PCARE FM PN N1 3,54 3,54 3,54 3,54 7,27% PETRT11 PETRE PN 0,17 0,17 0,18 0,18 -5,26% PETRT13 PETRE PN 0,95 0,92 0,96 0,95 -6,86% PETRT14 PETRE PN 1,66 1,65 1,68 1,65 -1,78% PETRT16 PETRE PN 3,48 3,47 3,48 3,47 1,46% PETRT37 PETRE PN 0,15 0,12 0,15 0,12 -14,28% PETRT42 PETRE PN 0,65 0,64 0,68 0,65 -8,45% PETRT43 PETRE PN 1,26 1,26 1,26 1,26 -8,02% PETRT44 PETRE PN 0,06 0,06 0,06 0,06 -33,33% PETRT47 PETRE PN 0,07 0,07 0,09 0,09 12,50% PETRT57 PETRE PN 0,44 0,43 0,45 0,44 -4,34% PETRT65 PETRE PN 2,63 2,5 2,63 2,5 -3,10% PETRT70 PETRE PN 4,53 4,53 4,53 4,53 1,56% PETRT8 PETRE PN 0,02 0,02 0,02 0,02 -33,33% PETRT88 PETRE PN 5,74 5,74 5,74 5,74 50,26% PETRT91 PETRE PN 0,28 0,26 0,29 0,26 -13,33% QUALT11 QUALE FM ON NM 2,2 2,2 2,2 2,2 -0,45% QUALT9 QUALE FM ON NM 1,69 1,69 1,69 1,69 -6,62% TIMPT10 TIMPE FM ON NM 0,35 0,35 0,35 0,35 0 VALET10 VALEE PNA N1 0,16 0,16 0,16 0,16 -20,00% VALET12 VALEE PNA N1 0,2 0,2 0,2 0,2 -33,33% VALET13 VALEE PNA N1 0,16 0,13 0,16 0,13 0 VALET18 VALEE PNA N1 0,02 0,02 0,02 0,02 0 VALET2 VALEE PNA N1 0,41 0,41 0,43 0,43 -2,27% VALET21 VALEE PNA N1 0,06 0,06 0,06 0,06 -14,28% VALET26 VALEE PNA N1 0,63 0,57 0,63 0,57 -5,00% VALET27 VALEE PNA N1 1,09 1,05 1,1 1,08 -1,81% VALET45 VALEE PNA N1 0,46 0,46 0,48 0,48 0 VALET5 VALEE PNA N1 1,19 1,19 1,21 1,21 5,21% VALET55 VALEE PNA N1 0,38 0,38 0,38 0,38 0 VALET56 VALEE PNA N1 0,7 0,69 0,7 0,69 -2,81% VALET6 VALEE PNA N1 3,24 3,11 3,24 3,11 /0,00% VALET64 VALEE PNA N1 0,26 0,26 0,26 0,26 18,18% VALET75 VALEE PNA N1 0,34 0,34 0,35 0,34 -2,85% VALET87 VALEE PNA N1 0,83 0,83 0,83 0,83 0

Indicadores Econômicos Inflação

Dólar

04/07/2017

03/07/2017 30/06/2017

Índices

Julho

TR/Poupança Agosto

Set.

Out.

Nov.

Dez.

Jan.

Fev.

Março

Abril

Maio

Junho No ano 12 meses

COMERCIAL

COMPRA

R$ 3,3082

R$ 3,3048

R$ 3,3115

IGP-M (FGV) 0,18% 0,15% 0,20% 0,16% 0,03% 0,54% 0,64% 0,08% 0,01% -1,10% -0,93% -0,67% -1,95% -0,78%

VENDA

R$ 3,3087

R$ 3,3053

R$ 3,3120

IPC-Fipe

PTAX (BC)

COMPRA

R$ 3,3044

R$ 3,3009

R$ 3,3076

IGP-DI (FGV) 0,39% 0,43% 0,03% 0,13% 0,05% 0,83% 0,43% 0,06% -0,38% -0,38% -0,51%

- -1,63% 1,07%

VENDA

R$ 3,3050

R$ 3,3015

R$ 3,3082

INPC-IBGE

0,64% 0,31% 0,08% 0,17% 0,07% 0,14% 0,42% 0,24% 0,32% 0,08% 0,36%

- 1,43% 3,35%

TURISMO

COMPRA

R$ 3,2430

R$ 3,2400

R$ 3,2530

IPCA-IBGE

0,52% 0,44% 0,08% 0,26% 0,18% 0,3% 0,38% 0,33% 0,25% 0,14% 0,31%

- 1,42% 3,60%

VENDA

R$ 3,4500

R$ 3,4470

R$ 3,4670

PARALELO

COMPRA

R$ 3,3800

R$ 3,3800

R$ 3,4000

ICV-DIEESE

0,21% 0,36% 0,03% 0,37% 0,28% 0,12% 1,04% 0,14% 0,01% -0,18% 0,37%

- 1,10% 2,95%

VENDA

R$ 3,4800

R$ 3,4800

R$ 3,5000

IPCA-IPEAD

0,10% 0,19% 0,22% 0,14% 0,16% 0,48% 0,64% 0,43% 0,09% -0,46% 0,49%

- 1,83% 4,01%

Fonte: AE

04/07 CDB Pré 30 dias

9,95% - a.a.

Capital de Giro

14,30% - a.a.

Hot Money

1,51% - a.m.

CDI

10,14% - a.a.

Over

10,15% - a.a.

Fonte: AE

Ouro 04/07/2017

Nova Iorque (onça-troy)

BM&F-SP (g)

-

03/07/2017

30/06/2017

US$ 1.219,20

US$ 1.242,30

R$ 130,40

R$ 131,50

R$ 129,00

Fonte: AE

Taxas Selic Tributos Federais (%) Meta da Taxa a.a. (%) Agosto 1,22 14,25 Setembro 1,11 14,25 Outubro 1,05 14,00 Novembro 1,04 14,25 Dezembro 1,12 13,75 Janeiro 1,09 13,00 Fevereiro 0,87 12,25 Março 1,05 11,25 Abril 0,79 10,25 Maio 0,93

Reservas Internacionais 30/06 .......................................................................... US$ 378.375 milhões Fonte: BC

Imposto de Renda Alíquota

Parcela a

(%)

deduzir (R$)

Isento

Isento

7,5

142,80

De 2.826,66 até 3.751,05

15

354,80

De 3.751,06 até 4.664,68

22,5

636,13

Acima de 4.664,68

27,5

869,36

Base de Cálculo (R$)

Até 1.903,98 De 1.903,99 até 2.826,65

Deduções: a) R$ 189,59 por dependente (sem limite). b) Faixa adicional de R$ 1.903,98 para aposentados, pensionistas e transferidos para a reserva remunerada com mais de 65 anos. c) Contribuição previdenciária. d) Pensão alimentícia. Obs:

- 0,94% 3,08%

Salário/CUB/UPC/Ufemg/TJLP

Custo do dinheiro

0,35% 0,11% -0,14% 0,27% 0,15% 0,72% 0,32% 0,08% 0,14% 0,61% -0,05%

P ara calcular o valor a pagar, aplique a alíquota e, em seguida, a parcela a deduzir.

Fonte: Secretaria da Receita Federal - A partir de Abril do ano calendário 2015

Julho Agosto Set. Out. Nov. Dez. Jan. Fev. Março Abril Maio Junho Salário 880,00 880,00 880,00 880,00 880,00 880,00 937,00 937,00 937,00 937,00 937,00 937,00 CUB-MG* (%) 0,07 0,13 0,05 0,02 0,09 0,11 0,12 0,41 0,05 0,03 -0,03 UPC (R$) 23,16 23,16 23,16 23,29 23.29 23,29 23,40 23,40 23,40 23,48 23,48 23,48 UFEMG (R$) 3,0109 3,0109 3,0109 3,0109 3,0109 3,0109 3,2514 3,2514 3,2514 3,2514 3,2514 3,2514 TJLP (&a.a.) 7,50 7,50 7,50 7,50 7,50 7,50 7,50 7,50 7,50 7,00 7,00 7,00 *Fonte: Sinduscon-MG

Taxas de câmbio

Contribuição ao INSS

MOEDA BOLIVAR/VEN BOLIVIANO/BOLIVIA COLON/COSTA RICA COLON/EL SALVADOR COROA DINAMARQUESA COROA ISLND/ISLAN COROA NORUEGUESA COROA SUECA COROA TCHECA DINAR ARGELINO DINAR/KWAIT DINAR/BAHREIN DINAR/IRAQUE DINAR/JORDANIA DINAR SERVIO DIRHAM/EMIR.ARABE DOLAR AUSTRALIANO DOLAR/BAHAMAS DOLAR/BERMUDAS DOLAR CANADENSE DOLAR DA GUIANA DOLAR CAYMAN DOLAR CINGAPURA DOLAR HONG KONG DOLAR CARIBE ORIENTAL DOLAR DOS EUA FORINT/HUNGRIA FRANCO SUICO GUARANI/PARAGUAI IENE LIBRA/EGITO LIBRA ESTERLINA LIBRA/LIBANO LIBRA/SIRIA, REP NOVO DOLAR/TAIWAN LIRA TURCA NOVO SOL/PERU PESO ARGENTINO PESO CHILE PESO/COLOMBIA PESO/CUBA PESO/REP. DOMINIC PESO/FILIPINAS PESO/MEXICO PESO/URUGUAIO QUETZEL/GUATEMALA RANDE/AFRICA SUL RENMIMBI IUAN RENMINBI HONG KONG RIAL/CATAR RIAL/OMA RIAL/IEMEN RIAL/IRAN, REP RIAL/ARAB SAUDITA RINGGIT/MALASIA RUBLO/RUSSIA RUPIA/INDIA RUPIA/INDONESIA RUPIA/PAQUISTAO SHEKEL/ISRAEL WON COREIA SUL ZLOTY/POLONIA EURO Fonte: Banco Central

TABELA DE CONTRIBUIÇÕES DE JANEIRO DE 2017 Tabela de contribuição dos segurados empregados, inclusive o doméstico, e trabalhador avulso Salário de contribuição Alíquota (R$) (%) Até 1.659,38 8,00 De 1.659,39 a 2.765,66 9,00 De 2.765,67 até 5.531,31 11,00

CÓDIGO COMPRA VENDA 26 0,3304 0,3313 30 0,4694 0,4797 40 0,005714 0,005816 45 0,3784 0,3789 55 0,5041 0,5044 60 0,03203 0,03212 65 0,3954 0,3958 70 0,3874 0,3878 75 0,1434 0,1438 90 0,07188 0,07516 95 0,03055 0,03062 105 8,7603 8,7643 115 0,002829 0,002835 125 4,6443 4,6615 133 0,031 0,03107 145 0,8995 0,8999 150 2,512 2,5131 155 3,3044 3,305 160 3,3044 3,305 165 2,5556 2,5569 170 0,01585 0,01605 190 3,9812 4,0305 195 2,3895 2,3911 205 0,4232 0,4233 215 1,2149 1,2286 220 3,3044 3,305 345 0,01216 0,01218 425 3,4228 3,4238 450 0,0005943 0,0005956 470 0,02919 0,02921 535 0,1846 0,1854 540 4,2686 4,2707 560 0,002184 0,002195 575 0,006409 0,006418 640 0,1083 0,1084 642 0,9275 0,9282 660 1,0146 1,0154 706 0,1962 0,1964 715 0,004975 0,004982 720 0,001085 0,001085 725 3,3044 3,305 730 0,06974 0,07027 735 0,06535 0,06539 741 0,1814 0,1815 745 0,1154 0,1156 770 0,4506 0,4508 785 0,2501 0,2504 795 0,4857 0,4861 796 0,4855 0,4856 800 0,9072 0,9076 805 8,5695 8,5866 810 0,01317 0,01323 815 0,0001016 0,0001016 820 0,8811 0,8814 828 0,7686 0,7693 830 0,05564 0,05567 860 0,05101 0,05104 865 0,0002472 0,0002473 870 0,2101 0,2152 880 0,9399 0,9403 930 0,002868 0,002873 975 0,884 0,8844 978 3,7495 3,7505

CONTRIBUIÇÃO DOS SEGURADOS AUTÔNOMOS, EMPRESÁRIO E FACULTATIVO Salário base (R$) Alíquota % Contribuição (R$) Até 937,00 (valor. Mínimo) 11 103,07 De 937,00 até 5.531,31 20 187,40 até 1.106,26 COTAS DE SALÁRIO FAMÍLIA Remuneração Até R$ 859,88 Acima de R$ 859,89 a R$ 1.292,43

Valor unitário da quota R$ 44,09 R$ 31,07

Fonte: Ministério do Trabalho e da Previdência Social - Vigência: Janeiro/2017

FGTS Índices de rendimento Competência Março Abril

Crédito Maio Junho

3% 6% 0,2466 0,6393 0,3232 0,5635

Seguros

TBF

17/06

0,01306270 2,91561136

18/06

0,01306270 2,91561136

19/06

0,01306270 2,91561136

20/06

0,01306367 2,91582747

21/06

0,01306477 2,91607180

22/06

0,01306580 2,91630184

23/06

0,01306687 2,91654127

24/06

0,01306766 2,91671685

25/06

0,01306766 2,91671685

26/06

0,01306766 2,91671685

27/06

0,01306861 2,91692961

28/06

0,01306971 2,91717415

29/06

0,01307087 2,91743416

19/06 a 19/07 20/06 a 20/07 21/06 a 21/07 22/06 a 22/07 23/06 a 23/07 24/06 a 24/07 25/06 a 25/07 26/06 a 26/07 27/06 a 27/07 28/06 a 28/07 29/06 a 29/07 30/06 a 30/07 01/07 a 01/08 02/07 a 02/08 03/07 a 03/08 Fonte: AE

30/06

0,01307182 2,91764671

01/07

0,01307241 2,91777707

02/07

0,01307241 2,91777707

03/07

0,01307241 2,91777707

04/07

0,01307299 2,91790744

05/07 0,01307355 2,91803155 Fonte: Fenaseg

Aluguéis

0,7601 0,7304 0,7406 0,7709 0,7219 0,6875 0,7220 0,7567 0,7285 0,7959 0,7357 0,7511 0,7627 0,7991 0,8483

Fator de correção anual residencial e comercial IPCA (IBGE) Maio 1,0360 IGP-DI (FGV) Maio 1,0107 IGP-M (FGV) Maio 1,0157

29/05 a 29/06 30/05 a 30/06 31/05 a 01/07 01/06 a 01/07 02/06 a 02/07 03/06 a 03/07 04/06 a 04/07 05/06 a 05/07 06/06 a 06/07 07/06 a 07/06 08/06 a 08/07 09/06 a 09/07 10/06 a 10/07 11/06 a 11/07 12/06 a 12/07 13/06 a 13/07 14/06 a 14/07 15/06 a 15/07

0,0910 0,0845 0,0862 0,0536 0,0168 0,0032 0,0275 0,0736 0,0799 0,0361 0,0834 0,0204 0,0000 0,0196 0,0422 0,0655 0,0699 0,0483

0,5539 0,5539 0,5539 0,5539 0,5169 0,5032 0,5276 0,5740 0,5803 0,5363 0,5838 0,5205 0,5000 0,5197 0,5424 0,5658 0,5702 0,5485

16/06 a 16/07 17/06 a 17/07 18/06 a 18/07 19/06 a 19/07 20/06 a 20/07 21/06 a 21/07 22/06 a 22/07 23/06 a 23/07 24/06 a 24/07 25/06 a 25/07 26/06 a 26/07 27/06 a 27/07 28/06 a 28/07 29/06 a 29/07 30/06 a 30/07 01/07 a 01/08 02/07 a 02/08 03/07 a 03/08

0,0367 0,0171 0,0508 0,0895 0,0600 0,0701 0,0903 0,0516 0,0273 0,0517 0,0861 0,0581 0,0853 0,0653 0,0806 0,1274 0,0885 0,1274

0,5369 0,5172 0,5511 0,5899 0,5603 0,5705 0,5908 0,5519 0,5274 0,5520 0,5865 0,5584 0,5857 0,5857 0,5276 0,5626 0,5889 0,6280

Agenda Federal Dia 5 IRRF - Recolhimento do Imposto de Renda Retido na Fonte correspondente a fatos geradores ocorridos no período de 21 a 30.06.2017, incidente sobre rendimentos de (art. 70, I, letra “b”, da Lei nº 11.196/2005): a) juros sobre capital próprio e aplicações financeiras, inclusive os atribuídos a residentes ou domiciliados no exterior, e títulos de capitalização; b) prêmios, inclusive os distribuídos sob a forma de bens e serviços, obtidos em concursos e sorteios de qualquer espécie e lucros decorrentes desses prêmios; e c) multa ou qualquer vantagem por rescisão de contratos. Darf Comum (2 vias) IOF - Pagamento do IOF apurado no 3º decêndio de junho/2017: Operações de crédito - Pessoa Jurídica Cód. Darf 1150. Operações de crédito - Pessoa Física - Cód. Darf 7893. Operações de câmbio - Entrada de moeda - Cód. Darf 4290. Operações de câmbio - Saída de moeda - Cód. Darf 5220. Títulos ou Valores Mobiliários Cód. Darf 6854. Factoring - Cód. Darf 6895. Seguros - Cód. Darf 3467. Ouro, ativo financeiro - Cód. Darf 4028. Darf Comum Dia 6 Salário de Junho/2017 - Pagamento dos salários mensais. Nota: O prazo para pagamento dos salários mensais é até o 5º dia útil do mês subsequente ao vencido. Na contagem dos dias, incluir o sábado e excluir os domingos e os feriados, inclusive os municipais. Consultar o documento coletivo de trabalho da categoria profissional, que pode estabelecer prazo específico para pagamento de salários aos empregados. Recibo Dia 7 FGTS - Depósito, em conta bancária vinculada, dos valores relativos ao Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS) correspondentes à remuneração paga ou devida em junho/2017 aos trabalhadores. Não havendo expediente bancário, deve-se antecipar o depósito. GFIP/Sefip (aplicativo Conectividade Social - meio eletrônico) Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) - Envio, ao Ministério do Trabalho (MTb), da relação de admissões e desligamentos de empregados ocorridos em junho/2017. Nota: Para fins de seguro-desemprego, as informações no Caged relativas a admissões deverão ser prestadas na data de início das atividades do empregado, quando este estiver em percepção do seguro-desemprego ou

cujo requerimento esteja em tramitação, ou então, no prazo estipulado em notificação para comprovação do registro do empregado lavrada em ação fiscal por Auditor-Fiscal do Trabalho. Estas informações dispensarão o envio do Caged até o dia 7 do mês subsequente relativamente às admissões informadas (Portaria MTE nº 1.129/2014). Caged (meio eletrônico) Simples Doméstico - Recolhimento relativo aos fatos geradores ocorridos em junho/2017, da contribuição previdenciária a cargo do empregador doméstico e de seu empregado; recolhimento da contribuição social para financiamento do seguro contra acidentes do trabalho; recolhimento para o FGTS; depósito destinado ao pagamento da indenização compensatória da perda do emprego, sem justa causa ou por culpa do empregador, inclusive por culpa recíproca; e recolhimento do IRRF, se incidente. Não havendo expediente bancário, deve-se antecipar os recolhimentos. Documento de Arrecadação eSocial - DAE (2 vias) Salário de Junho/2017 – Domésticos - Pagamento dos salários mensais dos empregados domésticos (Lei Complementar nº 150/2015, art. 35). Nota: O empregador doméstico é obrigado a pagar a remuneração devida ao empregado doméstico, até o dia 7 do mês seguinte ao da competência. Caso o dia 7 seja declarado feriado, ou, em caso de pagamento via instituições financeiras, não haja expediente bancário neste dia, o pagamento deverá ser antecipado. Recibo Dia 10 Comprovante de Juros sobre o Capital Próprio – PJ - Fornecimento, à beneficiária pessoa jurídica, do Comprovante de Pagamento ou Crédito de Juros sobre o Capital Próprio no mês de junho/2017 (art. 2º, II, da Instrução Normativa SRF nº 41/1998). Formulário IPI - Pagamento do IPI apurado no mês de junho/2017 incidente sobre produtos classificados no código 2402.20.00 da Tipi (cigarros que contêm fumo) - Cód. Darf 1020. Darf Comum (2 vias) Previdência Social (INSS) GPS - Envio ao sindicato - Envio, ao sindicato representativo da categoria profissional mais numerosa entre os empregados, da cópia da Guia da Previdência Social (GPS) relativa à competência junho/2017. Havendo recolhimento de contribuições em mais de uma GPS, encaminhar cópias de todas as guias. Nota: Se a data-limite para a remessa for legalmente considerada feriado, a empresa deverá antecipar o envio da guia. GPS (cópia)


BELO HORIZONTE, QUARTA-FEIRA, 5 DE JULHO DE 2017

FÓRUM  EDITAIS DE CASAMENTO TERCEIRO SUBDISTRITO LUIZ CARLOS PINTO FONSECA - TERCEIRO SUBDISTRITO DE BELO HORIZONTE - OFICIAL DO REGISTRO CIVIL - Rua São Paulo, 1620 - Bairro Lourdes - Tel.: 31.3337-4822 Faz saber que pretendem casar-se: JEFFERSON ALEXANDER GOMES, SOLTEIRO, CORRETOR DE IMÓVEIS, maior, natural de Belo Horizonte, MG, residente nesta Capital à Rua Joaquim Zenir Leite, 163, Paraíso, 3BH, filho de José Carlos Gomes e Maria do Porto Gomes; e ISABEL CRISTINA SANTOS FERRAZ, divorciada, Do Lar, maior, residente nesta Capital à Rua Joaquim Zenir Leite, 163, Paraíso, 3BH, filha de Paulo Ferraz de Brito e Solange Fátima Santos. (675769) EMERSON CARVALHO BARBARA, SOLTEIRO, LAVADOR DE CARROS, maior, natural de Belo Horizonte, MG, residente nesta Capital à Bc Tia Anastasia, 55, Vila Fazendinha, 3BH, filho de Edio Barbara e Leila Marcia de Carvalho Cruz; e ESTER CORREIA DOS SANTOS, solteira, Outra, nascida em 16 de janeiro de 1999, residente nesta Capital à Bc Tia Anastasia, 55, Vila Fazendinha, 3BH, filha de Manoel Messias Correia de Souza e Sueli de Jesus dos Santos. (675770) HELBERT LOPES RIBEIRO, SOLTEIRO, MECÂNICO, maior, natural de Curvelo, MG, residente nesta Capital à Rua Camilo de Brito, 278, Padre Eustáquio, 2BH, filho de Geraldo Roberto Ribeiro Alonso e Ivani do Carmo Lopes Alonso; e PÂMELA DE SENA MENDES, solteira, Manicure, maior, residente nesta Capital à Rua Bimbarra, 180, Calafate, 3BH, filha de Wellington Liberato Mendes e Adriane dos Passos de Sena. (675771) JURANDIR CALIJORNE RODRIGUES, DIVORCIADO, TÉCNICO DE SISTEMA INDUSTR. PETROQUÍMICO, maior, natural de Belo Horizonte, MG, residente nesta Capital à Rua São Paulo, 1931 / 1704, Lourdes, 3BH, filho de Jurandir Rodrigues dos Santos e Elizabeth Calijorne Rodrigues; e JULIANA LIMA NUNES COELHO, divorciada, Administradora, maior, residente nesta Capital à Rua São Paulo, 1931 / 1704, Lourdes, 3BH, filha de Eduardo Carlos Nunes Coelho e Maria Terezinha Ferreira Lima Nunes Coelho. (675772) BRUNO CORRÊA RAMOS, SOLTEIRO, CONTABILISTA, maior, natural de Belo Horizonte, MG, residente nesta Capital à Rua Leopoldina, 790/801, Santo Antônio, 3BH, filho de Oscar José Ramos e Carmen Lúcia Corrêa Ramos; e MARIA CLARA PEREIRA SANTANA, solteira, Nutricionista, maior, residente nesta Capital à Rua Fabio Couri, 310/701, Luxemburgo, 3BH, filha de Elmar de Oliveira Santana e Maisa Pereira Andrade Santana. (675773) RAPHAEL AGUIAR CARMONA, SOLTEIRO, ENGENHEIRO MECÂNICO, maior, natural de Belo Horizonte, MG, residente nesta Capital à Rua Ouro Fino, 59/502, Cruzeiro, 3BH, filho de Arnaldo Rogério Carmona e Maria de Fátima Cabral Aguiar Carmona; e CECÍLIA NEIVA DE SOUSA, solteira, Administradora, maior, residente nesta Capital à Rua Ouro Fino, 59/502, Cruzeiro, 3BH, filha de Gioreli de Sousa Filho e Flávia Neiva de Sousa. (675774) WALDIR DE OLIVEIRA MENDES, DIVORCIADO, AUXILIAR DE MANUTENÇÃO PREDIAL, maior, natural de Belo Horizonte, MG, residente nesta Capital à Rua Gravataí, 348, Serra, 3BH, filho de José Eloi Mendes e Eva Gomes de Oliveira Mendes; e LUCIMAR RODRIGUES, solteira, Educadora infantil de nível médio, maior, residente nesta Capital à Rua Doutor Camilo Antonio Nogueira, 327, São Lucas, 3BH, filha de José Rodrigues e Aparecida da Conceição Rodrigues. (675775) EULER ALVES NOVAIS, SOLTEIRO, TÉCNICO DE MINERAÇÃO PESQUISA GEOLÓGICA, maior, natural de Cataguases, MG, residente nesta Capital à Rua Chile, 221/302, Sion, 3BH, filho de Helson Lourenço de Novais e Guiomar Alves Lourenço; e LETICIA MANSUR BALSAMÃO, solteira, Engenheira eletricista, maior, residente nesta Capital à Avenida Bandeirantes, 421/101, Sion, 3BH, filha de Wanderlei Alves Balsamão e Terezinha Mansur Balsamão. (675776)

FELIPE CANDIDO DE SOUZA, SOLTEIRO, PINTOR DE OBRAS, maior, natural de Belo Horizonte, MG, residente nesta Capital à Av. Arthur Bernardes, Beco Margarida, 57, Santa Lucia, 3BH, filho de José Enir Candido de Souza Filho e Raquel Maria de Souza; e NADIA TAMARA DE OLIVEIRA, solteira, Professora de educação Infantil, maior, residente nesta Capital à Av. Arthur Bernardes, Beco, Margarida, 57, Santa Lucia, 3BH, filha de PAI IGNORADO e Rejane Custodia de Oliveira. (675777)

JEFFERSON ASSUNCAO, solteiro, cozinheiro, nascido em 15/10/1979 em Sao Paulo, SP, residente a Rua Capitao Faria, 210, Conjunto Betania, Belo Horizonte, filho de GERALDO ASSUNCAO DE MARIA e EDMUNDA DO NASCIMENTO Com CARLA GONÇALVES DE SOUZA, solteira, tecnica de enfermagem, nascida em 19/07/1984 em Serro, MG, residente a Rua Capitao Faria, 210, Conjunto Betania, Belo Horizonte, filha de TERESA GONÇALVES DE SOUZA.

ALISSON MARINHO COSTA, SOLTEIRO, FUNCIONÁRIO PÚBLICO FEDERAL SUPERIOR, maior, natural de Pará de Minas, MG, residente nesta Capital à Rua Verdum, 144/502, Grajaú, 3BH, filho de Eduardo Machado Costa e Mary Marinho Machado Costa; e LIDIANE SANTOS DE CERQUEIRA, solteira, Advogada, maior, residente nesta Capital à Rua Verdum, 144/502, Grajaú, 3BH, filha de Humberto Trindade de Cerqueira e Eliud Santos de Cerqueira. (675778)

JOÃO BATISTA ZSCHABER JUNIOR, solteiro, analista de credito, nascido em 17/05/1985 em Coronel Fabriciano, MG, residente a Rua Professor Euclydes Ferreira, 75 202, Buritis, Belo Horizonte, filho de JOÃO BATISTA ZSCHABER e ANTONIA DE LOURDES COSTA ZSCHABER Com CAROLINA LILIAN DE MOURA RODRIGUES, solteira, propagandista, nascida em 24/12/1983 em Belo Horizonte, MG, residente a Rua Professor Euclydes Ferreira, 75 202, Buritis, Belo Horizonte, filha de OSVALDO RODRIGUES DA SILVA e CLELIA MARIA DE MOURA.

VICTOR WANDERLEY, SOLTEIRO, ENGENHEIRO CIVIL, maior, natural de Belo Horizonte, MG, residente nesta Capital à Rua Nagib Jeha, 77, Mangabeiras, 3BH, filho de Saulo Wanderley e Virgínia Barbosa Wanderley; e CRISTINA GUIMARÃES DE CASTRO, solteira, Advogada, maior, residente nesta Capital à Rua João Antonio Azeredo, 176/800, Belvedere, 3BH, filha de Arthur Orlando Diniz Castro Filho e Adriana Gama Guimarães de Castro. (675779) GUSTAV VALENTIN ANTUNES SPECHT, SOLTEIRO, BIÓLOGO, maior, natural de Belo Horizonte, MG, residente nesta Capital à Rua Professor Carlos Pereira da Silva, 505, Belvedere, 3BH, filho de Karl Siegfried Valentin Specht e Wanilza das Dores Antunes Specht; e FABIOLA KEESEN FERREIRA, solteira, Bióloga, maior, residente nesta Capital à Rua Major Messias Menezes, 201, Bandeirantes, 2BH, filha de Antonio Bistene Ferreira e Maria das Graças de Souza Ferreira. (675779) Apresentaram os documentos exigidos pela Legislação em Vigor. Se alguém souber de algum impedimento, oponha-o na forma da Lei. Lavra o presente para ser afixado em cartório e publicado pela imprensa.

MANOEL SANTOS NERES, solteiro, operador de grua, nascido em 05/10/1987 em Bertopolis, MG, residente a Rua Sao Sebastiao, 155, Palmeiras, Belo Horizonte, filho de ANTONIO ALVES NERES e DIONISIA MARIA SANTOS NERES Com CRISTINA FERNANDES DE SOUZA, solteira, do lar, nascida em 11/05/1989 em Varzea Da Palma, MG, residente a Rua Sao Sebastiao, 155, Palmeiras, Belo Horizonte, filha de SILVESTRE FERNANDES DA LUZ e MARIA APARECIDA MOREIRA DE SOUZA. Apresentaram os documentos exigidos pelo Art. 1525 do Código Civil Brasileiro. Se alguém souber de algum impedimento, oponha-o na forma da lei. Belo Horizonte, 04/07/2017. Alexandrina De Albuquerque Rezende Oficial do Registro Civil. 6 editais.

Belo Horizonte, 04 de julho de 2017 OFICIAL DO REGISTRO CIVIL.

REGISTRO CIVIL DE SANTA LUZIA

12 editais.

REGISTRO CIVIL DE SANTA LUZIA - LUCIANA RODRIGUES ANTUNES - OFICIALA DO REGISTRO CIVIL - RUA FLORIANO PEIXOTO, 451 - TEL.: 36429344 - SANTA LUZIA - MINAS GERAIS

QUARTO SUBDISTRITO QUARTO SUBDISTRITO DE BELO HORIZONTE - AV. AMAZONAS, 4.666 - NOVA SUÍÇA - BELO HORIZONTE – MG - 31-3332-6847 Faz saber que pretendem casar-se: ROGER DA SILVA FERNANDES, solteiro, desempregado, nascido em 09/02/1988 em Belo Horizonte, MG, residente a Rua Estevao Messias, Beco Da Joana, 34, Nova Gameleira, Belo Horizonte, filho de MARCELO JOSÉ FERNANDES e MARIA APARECIDA DA SILVA FERNANDES Com FLAVIA GONZAGA CRUZ, solteira, ajudante de cozinha, nascida em 18/10/1989 em Belo Horizonte, MG, residente a Rua Estevao Messias, Beco Da Joana, 34, Nova Gameleira, Belo Horizonte, filha de PAULO CESAR CRUZ e MARCIA MARIA GONZAGA. DAVIDSON VICTOR SILVA LIMA, solteiro, tecnico mecanico, nascido em 25/08/1992 em Belo Horizonte, MG, residente a Rua Juscelino Barbosa, 230 202, Nova Suica, Belo Horizonte, filho de LUIS DE SOUSA LIMA e SANDRA FERREIRA SILVA LEMOS Com KEMILY ANNE FONSECA PEREIRA, solteira, costureira, nascida em 27/01/1990 em Belo Horizonte, MG, residente a Rua Juscelino Barbosa, 230 202, Nova Suica, Belo Horizonte, filha de JOAQUIM CAMILO PEREIRA e KATIA APARECIDA FONSECA PEREIRA. LAERCIO COSTA RODRIGUES, solteiro, engenheiro eletricista, nascido em 12/04/1982 em Belo Horizonte, MG, residente a Rua Acucenas, 630 1903, Nova Suica, Belo Horizonte, filho de ELCIO RODRIGUES e BEATRIZ COSTA RODRIGUES Com REGINA EUSTAQUIO DE SOUZA AMADO, divorciada, medica, nascida em 04/04/1974 em Belo Horizonte, MG, residente a Rua Acucenas, 630 1903, Nova Suica, Belo Horizonte, filha de FERNANDO DE SOUZA AMADO e HILDA MARIA ELLER.

Faz saber que pretendem casar-se: LOUGAS BONIFÁCIO DA CONCEIÇÃO, solteiro, soldador, natural de Vila Velha - ES, nascido em 27 de dezembro de 1985, residente à Rua Dr. Carlos Martins Teixeira, 372, Vila Olga, Santa Luzia - MG, filho de JORGE CARDOSO DA CONCEIÇÃO e IVANI CARDOSO BONIFÁCIO; e GÉSSICA GERALDA SARAIVA DE ALMEIDA, solteira, babá, natural de Santo Hipólito - MG, nascida em 18 de julho de 1992, residente à Rua Dr. Carlos Martins Teixeira, 372, Vila Olga, Santa Luzia - MG, filha de AGENOR RODRIGUES DE ALMEIDA e GERALDA SARAIVA DE ALMEIDA.

WELINGTON JÚNIOR DE OLIVEIRA, solteiro, operador de funilaria, natural de Vespasiano - MG, nascido em 10 de março de 1991, residente à Rua Yuri Gagarin, 215, Gávea, Vespasiano - MG, filho de ÁLVARO WELINGTON DE OLIVEIRA e JOANA CÉLIA DE OLIVEIRA; e MARINELY MEIRELLES SILVA, solteira, auxiliar administrativo, natural de Santa Luzia - MG, nascida em 21 de outubro de 1991, residente à Rua José Dias da Rocha, 61, Santa Rita, Santa Luzia - MG, filha de JOSÉ AMÂNCIO DA SILVA e MARÍLIA GONÇALVES DA SILVA.

JOÃO PAULO ALCÂNTARA MOREIRA, solteiro, motoboy, natural de Belo Horizonte - MG, nascido em 20 de julho de 1989, residente à Rua Padre Antônio Tomaz de Castro, nº251, Bela Vista, Santa Luzia - MG, filho de JAIR MOREIRA e HELENA MARIA DE ALCÂNTARA MOREIRA; e FABIANE MORAIS ALMEIDA, solteira, do lar, natural de Contagem - MG, nascida em 21 de dezembro de 1988, residente à Rua Padre Antônio Tomaz de Castro, nº251, Bela Vista, Santa Luzia - MG, filha de ANTÔNIO VICENTINO DE ALMEIDA e MARIA DA PIEDADE MORAES.

WILTON DE ALMEIDA SILVA JÚNIOR, divorciado, programador de transporte, natural de Ouro Preto MG, nascido em 01 de novembro de 1990, residente à Rua Antônio Massara, 118, São João Batista, Santa Luzia - MG, filho de WILTON DE ALMEIDA SILVA e SILVÂNIA FERNANDES FERREIRA E SILVA; e BÁRBARA KELLY REZENDE MARQUES, solteira, estagiária, natural de Santa Luzia - MG, nascida em 04 de julho de 1991, residente à Rua Totó Marcelino, 139, Bom Jesus, Santa Luzia - MG, filha de JOSÉ VANDER MARQUES e ROSEMEIRE RAMOS REZENDE DA SILVA MARQUES.

ALISSON PAULO NUNES, solteiro, ajudante, natural de Belo Horizonte - MG, nascido em 11 de abril de 1974, residente à Rua Buenos Aires, nº5, Padre Miguel, Santa Luzia - MG, filho de JOSÉ NUNES MATIAS e MARIA FIRMINA PINTO NUNES; e GISLÉIA RODRIGUES SANTOS, solteira, do lar, natural de Águas Formosas - MG, nascida em 17 de janeiro de 1974, residente à Rua Buenos Aires, nº5, Padre Miguel, Santa Luzia - MG, filha de JOSÉ RODRIGUES DOS SANTOS e VERÔNICA RODRIGUES SANTOS.

NEYLON HELBERT PEREIRA, divorciado, eletricista, natural de Belo Horizonte - MG, nascido em 29 de junho de 1981, residente à Rua Assis Chateaubriant, 100, Pinhões, Santa Luzia - MG, filho de MÁRIO PEREIRA e ELCE LUIZA VIANA PEREIRA; e DALILA JANAÍNA DE LIMA, solteira, encarregada de RH, natural de Belo Horizonte - MG, nascida em 31 de julho de 1989, residente à Rua Padre José João Nunes Moreira, 121, Pinhões, Santa Luzia MG, filha de JÉSUS APARECIDO DE LIMA e JANETE ROQUE DA SILVA. GUSTAVO VIGGIANO MAFIA DE SOUZA, solteiro, empresário, natural de Belo Horizonte - MG, nascido em 04 de janeiro de 1991, residente à Rua Dr. Ari Teixeira da Costa, 345, Esplanada, Santa Luzia - MG, filho de EDIVALDO MOREIRA DE SOUZA e GERALDA APARECIDA SIMIM MAFIA; e LUANA LARA LIMA PEREIRA ROSA, solteira, auditora, natural de Belo Horizonte - MG, nascida em 22 de dezembro de 1990, residente à Rua Dr. Ari Teixeira da Costa, 345, Esplanada, Santa Luzia - MG, filha de CARLOS MÁRCIO PEREIRA ROSA e LUCIENE LARA LIMA PEREIRA ROSA. TAISSON CLEMENTE MIGUEL, solteiro, mecânico de ar condicionado, natural de Santa Luzia - MG, nascido em 07 de janeiro de 1992, residente à Rua Padre Antônio Tomaz de Castro, 202, Bela Vista, Santa Luzia - MG, filho de JUSSARA CLEMENTE EVANGELISTA; e CAMILA ALVES, solteira, cabeleireira, natural de Vitória - ES, nascida em 14 de novembro de 1987, residente à Rua Padre Antônio Tomaz de Castro, 202, Bela Vista, Santa Luzia MG, filha de FARIDES ALVES.

WENDELL MOZART DA SILVA PINTO, solteiro, encarregado de pátio, natural de Belo Horizonte - MG, nascido em 22 de maio de 1978, residente à Rua dos Ipês Amarelos, 431, Bom Destino, Santa Luzia - MG, filho de JOSÉ MOZART PINTO e MARIA DO CARMO SILVA; e ROSIMEIRE COELHO DE OLIVEIRA, solteira, auxiliar de produção, natural de Corinto MG, nascida em 30 de outubro de 1972, residente à Rua dos Ipês Amarelos, 431, Bom Destino, Santa Luzia - MG, filha de JOSÉ COELHO DE OLIVEIRA e SELVINA FERREIRA DE OLIVEIRA.

CRISTIANO DE OLIVEIRA COSTA, solteiro, ajudante de obras, natural de Belo Horizonte - MG, nascido em 30 de dezembro de 1988, residente à Rua Dezessete, 176, Rosarinha, Santa Luzia - MG, filho de ALZIMAR JOSÉ DA COSTA e ANA LÚCIA DE OLIVEIRA; e PRISCILA POLIANA ALVES BATISTA, solteira, autônoma, natural de Belo Horizonte - MG, nascida em 08 de outubro de 1986, residente à Rua Turmalina, 70, Rosarinha, Santa Luzia - MG, filha de JOÃO FARIAS BATISTA e MARIA DAS GRAÇAS ALVES.

WASHINGTON VALDNEI GONÇALVES SILVA, solteiro, operador de máquinas, natural de Santa Luzia - MG, nascido em 07 de outubro de 1983, residente à Rua Geraldo Teixeira da Costa, nº1.001, Bom Jesus, Santa Luzia - MG, filho de EUSTÁQUIO DA SILVA BRAGA e VANDENIR DE FÁTIMA GONÇALVES SILVA; e EMÍLIA FERNANDA DE CASTRO, solteira, babá, natural de Santa Luzia - MG, nascida em 09 de fevereiro de 1987, residente à Rua Geraldo Teixeira da Costa, nº1.001, Bom Jesus, Santa Luzia - MG, filha de EDSON DE CASTRO e MARIA JOSÉ PINTO CASTRO.

GLEYDSON SALVADO, solteiro, motorista, natural de Belo Horizonte - MG, nascido em 20 de dezembro de 1971, residente à Rua Antônio Carlos de Amorim, 05, Córrego das Calçadas, Santa Luzia - MG, filho de EULIR SALVADO e MARIA DO CARMO SALVADO; e ANDREIA SOUZA PEREIRA, divorciada, do lar, natural de Belo Horizonte - MG, nascida em 10 de fevereiro de 1974, residente à Rua Antônio Carlos de Amorim, 05, Córrego das Calçadas, Santa Luzia - MG, filha de DALMA SOUZA PEREIRA.

JOSÉ PAULO SILVA, viúvo, técnico em eletrônica, natural de Tarumirim - MG, nascido em 26 de maio de 1971, residente à Av. Inconfidentes, 205 A, Parque Nova Esperança, Santa Luzia - MG, filho de LAIR REIS DA SILVA e MARIA REGINA DE JESUS; e CLAUDILENE DE PAULA VIEIRA, solteira, do lar, natural de Belo Horizonte - MG, nascida em 27 de outubro de 1988, residente à Av. Inconfidentes, 205 A, Parque Nova Esperança, Santa Luzia - MG, filha de SEBASTIÃO DE PAULA VIEIRA e RAILDA FERNANDES DOS SANTOS. MÁRCIO CERQUEIRA LIMA, solteiro, pedreiro, natural de Itacaré - BA, nascido em 21 de abril de 1979, residente à Rua Dos Ipês Brancos, nº 386, Bom Destino, Santa Luzia - MG, filho de JOÃO BASTISTA RIBEIRO LIMA e MARINALVA CERQUEIRA LIMA; e JÚNIA CRISTINA GONÇALVES PEREIRA, solteira, do lar, natural de Belo Horizonte - MG, nascida em 12 de abril de 1981, residente à Rua dos Ipês Brancos, nº386, Bom Destino, Santa Luzia - MG, filha de MARTINS GONÇALVES PEREIRA e MARÍLIA PERPÉTUO AMÂNCIO. NEWTON LÚCIO ALVES, solteiro, autônomo, natural de Belo Horizonte - MG, nascido em 24 de março de 1959, residente à Av. José Gonçalves da Silva, 163, apto 401, Bom Jesus, Santa Luzia - MG, filho de MÁRIO DE FREITAS ALVES e JANIRA AUSTRÍACO ALVES; e ROBERTA APARECIDA DIAS DOS SANTOS, divorciada, operadora de caixa, natural de Belo Horizonte - MG, nascida em 03 de abril de 1973, residente à Av. José Gonçalves da Silva, 163, apto 401, Bom Jesus, Santa Luzia - MG, filha de JOÃO DIAS DOS SANTOS e MARIA DE LOURDES DOS SANTOS. MÁRIO SÉRGIO DAS MERCÊS, solteiro, autônomo, natural de Belo Horizonte - MG, nascido em 18 de setembro de 1981, residente à Rua: Beija-Flor, 90, Bonanza, Santa Luzia - MG, filho de GERMIRO DAS MERCÊS e MARIA DAS DORES MERCÊS; e KARLA MAURÍCIO TEIXEIRA, solteira, do lar, natural de Belo Horizonte - MG, nascida em 29 de abril de 1987, residente à Rua: Beija-Flor, 90, Bonanza, Santa Luzia - MG, filha de NOEME MAURÍCIO TEIXEIRA. ANTÔNIO ROBERTO FERREIRA JÚNIOR, solteiro, técnico administrativo, natural de São Paulo - SP, nascido em 01 de janeiro de 1976, residente à Rua R, 90, Frimisa, Santa Luzia - MG, filho de ANTÔNIO ROBERTO FERREIRA DE LIMA e ILMA GOMES FERREIRA DE LIMA; e LIDIANE GOMES DE SOUZA, divorciada, operadora de telemarketing, natural de Araçuaí - MG, nascida em 05 de fevereiro de 1985, residente à Rua R, 90, Frimisa, Santa Luzia - MG, filha de MANOEL LIMA DE SOUZA e MARIA AUXILIADORA GOMES DE SOUZA. DANILO DA SILVA BARBOSA, solteiro, supervisor de estoque, natural de Queimados - RJ, nascido em 10 de junho de 1992, residente à Av. Rio de Janeiro, nº 146, Padre Miguel, Santa Luzia - MG, filho de GILVAN FERREIRA BARBOSA e IEDA AVELINA DA SILVA; e ANA CAROLINA SCARABELLI SANTOS, solteira, empresária, natural de Santa Luzia - MG,

“Redes internacionais ganham espaço” FONTE: DC Franquia – Diário do Comércio – 27/06/2017

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nascida em 01 de julho de 1996, residente à Rua Oito, nº 102, Dona Rosarinha, Santa Luzia - MG, filha de EDNALDO ALVES DOS SANTOS e ALESSANDRA COSTA SCARABELLI. HILTON JOSÉ DOS SANTOS, divorciado, vigilante, natural de Santa Luzia - MG, nascido em 06 de dezembro de 1958, residente à Rua dos Flamingos, nº 232, Maria Adélia, Santa Luzia - MG, filho de JOÃO LUCIANO DOS SANTOS e EUROTIDES EVANGELISTA DE OLIVEIRA; e CARMEM LÚCIA DE OLIVEIRA, solteira, auxiliar administrativo, natural de Diamantina - MG, nascida em 02 de maio de 1966, residente à Rua dos Flamingos, nº232, Maria Adélia, Santa Luzia - MG, filha de OTAVIANO LOPES DE OLIVEIRA e IVETE MARIA ORLANDI DE OLIVEIRA. ADRIANO DOS SANTOS DUTRA, solteiro, pedreiro, natural de Belo Horizonte - MG, nascido em 27 de junho de 1982, residente à Rua Rio Vremelho, nº 37, Santa Matilde, Santa Luzia - MG, filho de OSVALDETE MOREIRA DUTRA e ROSÂNGELA FERREIRA DOS SANTOS DUTRA; e WANESSA GOMES MODESTO, solteira, do lar, natural de Juiz de Fora - MG, nascida em 22 de novembro de 1998, residente à Rua Rio Vremelho, nº 37, Santa Matilde, Santa Luzia - MG, filha de WALTER MODESTO e ADÉLIA GOMES DE OLIVEIRA. Santa Luzia, 05 de julho de 2017. Luciana Rodrigues Antunes - Oficiala do Registro Civil 20 editais.

 EDITAIS DE NOTIFICAÇÃO TABELIONATO DE NOVA LIMA TABELIONATO DE PROTESTOS DE DOCUMENTOS DE NOVA LIMA - TABELIÃO BEL. ALOÍSIO SALES WARDI - RUA DOMINGOS RODRIGUES, Nº 185 TEL: 3541-1061 - CENTRO - NOVA LIMA – MG Ocorrendo as hipóteses do Artigo 15, da Lei nº 9.492, de 10/09/1997, ficam as pessoas físicas e jurídicas abaixo relacionadas, notificadas para no prazo de até 03 (três) dias, a contar da data da publicação deste, virem a este tabelionato a fim de pagar os documentos que se seguem, ficando desde já intimadas de seus protestos, caso não os façam. PAGAMENTO SOMENTE NO TABELIONATO NO ENDEREÇO ACIMA. NÃO SE ACEITA NENHUM OUTRO MEIO DE PAGAMENTO. PRAZO FINAL PARA PAGAMENTO: 10/07/2017 DEVEDOR(A) ORATORIO ALIMENTOS INDÚSTRIA E – ENDEREÇO: RUA MG 030, KM38, LABAREDA, RIO ACIMA/MG - PROTOCOLO: 000239945 - DATA DA APRESENTAÇÃO: 23/06/2017. DEVEDOR(A) ORATORIO ALIMENTOS INDÚSTRIA E – ENDEREÇO: RUA MG 030, KM38, LABAREDA, RIO ACIMA/MG - PROTOCOLO: 000239946 - DATA DA APRESENTAÇÃO: 23/06/2017. DEVEDOR(A) ORATORIO ALIMENTOS INDÚSTRIA E – ENDEREÇO: RUA MG 030, KM38, LABAREDA, RIO ACIMA/MG - PROTOCOLO: 000239947 - DATA DA APRESENTAÇÃO: 23/06/2017. DEVEDOR(A) ORATORIO ALIMENTOS INDÚSTRIA E – ENDEREÇO: RUA MG 030, KM38, LABAREDA, RIO ACIMA/MG - PROTOCOLO: 000239948 - DATA DA APRESENTAÇÃO: 23/06/2017. DEVEDOR(A) ORATORIO ALIMENTOS INDÚSTRIA E – ENDEREÇO: RUA MG 030, KM38, LABAREDA, RIO ACIMA/MG - PROTOCOLO: 000239949 - DATA DA APRESENTAÇÃO: 23/06/2017. DEVEDOR(A) ORATORIO ALIMENTOS INDÚSTRIA E – ENDEREÇO: RUA MG 030, KM38, LABAREDA, RIO ACIMA/MG - PROTOCOLO: 000239950 - DATA DA APRESENTAÇÃO: 23/06/2017. Nova Lima, 05/07/2017. Bel. Aloísio Sales Wardi - Tabelião 6 editais.


BELO HORIZONTE, QUARTA-FEIRA, 5 DE JULHO DE 2017

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LEGISLAÇÃO ELZA FIÚZA/ABr

REFIS

Aneel quer ficar fora do parcelamento de dívidas de empresas Agência pedirá exclusão da MP 780 ao Congresso Brasília - O diretor-geral da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), Romeu Rufino, vai pedir ao Congresso para retirar o órgão regulador do alcance da Medida Provisória 780, que permite o parcelamento em até 20 anos de dívidas não-tributárias de empresas. Para Rufino, o prazo proposto pela MP é “absolutamente exagerado” e pode implicar em aumento nas tarifas de energia pagas pelo consumidor. “Os créditos aplicados pela Aneel abastecem e reforçam o orçamento da Conta de Desenvolvimento Energético (CDE)”, disse Rufino, em referência ao fundo setorial que banca os programas sociais e subsídios do governo. “Essa medida vai acabar onerando o consumidor, que não vai contar com recursos previstos para o fundo.” Rufino disse que o pedido para retirar a Aneel do âmbito da MP 780 será feito aos deputados e senadores do Congresso. Ele avalia que a proposta de parcelamento das dívidas deve ter sido

motivada por dívidas de empresas de outros setores. “Não acredito que essa questão seja um problema para o setor elétrico. Não temos histórico de inadimplência com esse tipo de recurso”, afirmou. “Parcelar em 20 anos é premiar o inadimplente”, acrescentou. Como a MP 780 impõe prazo para regulamentar o parcelamento dos recursos, a Aneel teve que abrir audiência pública para regulamentar a questão. “Essa prazo também me parece um pouco exagerado, pois há grande possibilidade de alteração da MP durante a tramitação. Poderiam ter esperado que ela virasse lei para exigir a regulamentação”, disse Rufino. A arrecadação das taxas e multas aplicadas pela Aneel às empresas do setor elétrico ajuda a abater os gastos com programas sociais do governo, como o Luz Para Todos, a Tarifa Social para a população de baixa renda, os subsídios a fontes renováveis e os descontos tarifários a agricultores e irrigantes Neste ano, esses gastos

devem consumir R$ 15 bilhões, sendo que quase a totalidade é paga por meio das tarifas de energia, uma vez que o Tesouro Nacional deixou de bancar ou mesmo contribuir com esses programas em 2015. Parte desse volume é pago com a arrecadação de multas, taxas de uso do bem público (UBP) paga por hidrelétricas e os parcelamentos de multas já aprovados pela Aneel. Neste ano, esses itens devem contribuir com cerca de R$ 1 bilhão. Segundo Rufino, atualmente, o órgão regulador permite parcelamentos de dívidas, após o trânsito em julgado, em até 12 meses. Penalidades - A Aneel aplica penalidades às empresas inadimplentes, que ficam impedidas de ter o reajuste tarifário anual e não conseguem acesso a financiamentos públicos. Por isso, o índice de inadimplência é baixo. Além disso, quando as empresas recorrem à Justiça contra as multas, normalmente são obrigadas a depositar o valor questio-

Romeu Rufino considera prazo de até 20 anos para parcelar dívidas como “exagerado”

nado em juízo. Também estão ao alcance da MP 780 a Compensação Financeira Pela Utilização de Recursos Hídricos (CMPFRH), paga a municípios onde existem hidrelétricas, garantia de fiel cumprimento, garantia de registro e garantias de participação em leilões. O governo prevê arrecadar R$ 3,4 bilhões neste ano com o programa de parcelamento de débitos não-tributários. A MP 780 funciona como um Refis e permite a quitação de dívidas de pessoas físicas e jurídicas com autarquias e fundações públicas federais vencidos até 31 de março deste ano. Há quatro opções para o parcelamento do débito, com condições facilitadas, com parcelamentos em duas prestações, 59 meses, 119 meses ou 239 meses. (AE)

ACORDOS

MPF avalia novas regras para leniência

JOSÉ CRUZ/ABr

São Paulo - A reação negativa aos acordos de delação e leniência oferecidos à família bilionária que controla a processadora de carnes JBS está levando membros do Ministério Público Federal (MPF) a iniciar discussões sobre a criação de regras mais claras para garantir uma posição negociadora melhor em futuros acordos, disseram três pessoas familiarizadas com o assunto. As conversas sobre “um conjunto básico de padrões e parâmetros” para se negociar multas encontram-se em um estágio muito inicial, segundo duas das fontes. Um grupo de procuradores do MPF e da 5ª Câmara de Coordenação e Revisão da Procuradoria-Geral da República, que valida os acordos de leniência, estão liderando as conversas, acrescentaram. Tal arcabouço poderia acelerar a aprovação dos acordos de leniência, que evitam que as empresas sejam proibidas de fazer negócios com o governo e que geralmente ocorrem na sequência de um acordo de delação com admissão de culpa. Uma condição essencial é que as regras não tirem a independência dos procuradores para negociar o melhor acordo possível, acrescentaram as fontes. Como há mais acordos de delação em potencial sendo negociados na Operação Lava Jato, aumentou o temor público de que a falta de regras claras ameace uma justiça igual para todos. O acordo de leniência de R$ 10,3 bilhões com a holding J&F da família Batista causou revolta devido ao que muitos brasileiros viram como penalidades suaves e falta de transparência. Muitos questionaram o acordo de

delação do procurador-geral da República, Rodrigo Janot, que decidiu não prender os irmãos Joesley e Wesley Batista mesmo depois de ambos admitirem ter subornado quase 2 mil políticos. “A construção de instrumentos que permitam aos procuradores negociar a melhor leniência possível torna o processo mais transparente e previsível”, disse uma das fontes. “Fixar regras é uma tarefa complicada, porque se exagerarmos podemos engessar os procuradores nas negociações”, acrescentou. A 5ª Câmara de Coordenação e Revisão da PGR deve discutir os acordos de leniência dos irmãos Joesley e Wesley Batista nas próximas duas semanas, antes que o negócio seja analisado pela 11ª Vara Cível da Justiça Federal em Brasília, disse uma das pessoas. Multas - O gabinete de Janot não quis comentar, e tampouco a ProcuradoriaGeral da República, que aprova as multas. Uma empresa de relações públicas que representa os irmãos Batista e sua holding J&F Investimentos não quis comentar. Embora procuradores tenham dito que a multa para os Batista e a J&F tenha sido um recorde mundial, advogados questionaram por que os termos desse acordo diferiram muito de outros acordos de leniência. Os procuradores deram 25 anos para a família pagar a multa e a atrelaram ao índice de preços ao consumidor, reduzindo expressivamente seu valor presente líquido (VPL). De acordo com cálculos da Thomson Reuters, o VPL da multa é de R$ 5,45

O acordo firmado por Janot com a J&F é questionado

bilhões – 47% menos do que seu valor nominal. Em comparação, a multa de R$ 3,9 bilhões que a empreiteira Odebrecht concordou em pagar ao longo de 22 anos será reajustada pela taxa Selic, atualmente bem acima da inflação. Um procurador está investigando se a multa de leniência dos Batista e da J&F prejudicou os interesses dos contribuintes, e outros procuradores que investigam os negócios da família com bancos estatais se queixaram de que a multa de leniência é baixa demais, segundo uma das fontes. “A credibilidade dos acordos e multas futuras depende da seriedade com que seja imposta um regra geral para negociar os acordos de leniência. As negociações precisam ser transparentes, com regras que reforçam a transparência”, disse Modesto Carvalhosa, advogado de São Paulo especializado em questões ligadas à corrupção. Os irmãos Batista construíram a JBS a partir de um pequeno matadouro no centro-oeste para se tornar a maior processadora de carnes do mundo em uma década, com o auxílio de conexões políticas que lhes permitiram acesso a empréstimos estatais

baratos. Entre 2008 e 2015, a JBS participou de cerca de 74 fusões e aquisições, totalizando US$ 30 bilhões, segundo dados de inteligência da Thomson Reuters. Simultaneamente, J&F diversificou suas atividades para setores de moda e calçados, laticínios, celulose e bancário. Janot defendeu seu acordo de delação com a J&F e exaltou a força das provas que os Batista ofereceram, incluindo documentos, fitas e fotos. Uma das fontes, que trabalhou em acordos de leniência prévios, disse que as penalidades financeiras se baseiam em critérios qualitativos, tais como o volume, profundidade e perenidade das provas. A decisão dos irmãos de oferecer provas antes de qualquer tentativa de processá-los também entrou no cálculo, disseram as pessoas a par do assunto. O acordo com a Odebrecht foi consideravelmente diferente. Seu então presidente, Marcelo Odebrecht, estava preso há um ano quando concordou em cooperar -depois de uma operação da polícia ter revelado um departamento dedicado ao pagamento de propina dentro de sua empresa. (Reuters)

INDICADORES

Pedidos de falências registram uma queda de 23,5% no País São Paulo - Os pedidos de falência no País caíram 23,5% em junho na comparação com maio e acumularam retração de 12,4% no primeiro semestre deste ano, de acordo com os dados da Boa Vista SCPC (Serviço Central de Proteção ao Crédito). Em relação a junho de 2016, a queda foi de 27,2%. As falências decretadas também caíram na margem e no semestre (-6,7% e -8,2%, respectivamente), assim como os pedidos de recuperação judicial (-35,9% e -26,3%, nessa ordem) e as recuperações judiciais deferidas (-28,3% e -24%, respectivamente). As empresas pequenas representaram o maior percentual de falências e recuperações judiciais nos primeiros seis meses do ano, segundo a Boa Vista, respondendo por 86% dos pedidos de falência, 90% das falências decretadas, 90% dos pedidos de recuperação judicial e 91% nos processos deferidos. Já na divisão por setores, o destaque negativo no semestre é o segmento de serviços, com o maior percentual de pedidos de falência (43%). Até o primeiro trimestre do ano, a indústria tinha o pior resultado, com 39% dos casos, mas foi o setor que teve redução mais significativa na comparação com 2016, com queda de 23%, e agora figura com porcentual de 32% nos pedidos de falência. Já o Comércio representou 25% dos pedidos de janeiro a junho. Na avaliação da Boa Vista SCPC, passado o período de intensa retração da atividade econômica, redução do consumo, restrição e encarecimento do crédito, entre outros fatores, as empresas começam a esboçar sinais mais sólidos dos indicadores de solvência. “Fato que deverá continuar, caso confirmado o cenário econômico mais benigno esperado pelo mercado”, diz a instituição em nota. Empreendedorismo - Com o desemprego atingindo um dos maiores índices da história no País – 14 milhões de brasileiros, maior taxa desde 2012 –, cada vez mais as pessoas buscam no empreendedorismo uma alternativa para manter uma fonte de renda mensal. De acordo com o levantamento da Boa Vista SCPC, no primeiro trimestre de 2017, o número de novas empresas cresceu 6,6% em

relação ao mesmo período de 2016 e, aproximadamente, 30% ante o quarto trimestre do mesmo ano. Os pequenos empreendedores são os que mais se destacam nesse cenário, os microempreendedores individuais (MEIs) representam hoje 74% das novas empresas, enquanto as microempresas) apenas 17,6%. Um crescimento de 12,3% e 2,6%, respetivamente, no primeiro trimestre de 2017, em relação ao mesmo período do ano anterior. O movimento de abertura de novas empresas está aquecendo o mercado de sistemas de gestão empresarial. A Sage, líder mundial em software de gestão para pequenas e médias empresas, por exemplo, registrou crescimento na casa de três dígitos nas receitas do Sage One, o emissor e armazenador de nota fiscal eletrônica na nuvem da empresa, no primeiro semestre do seu ano fiscal de 2017. De outubro de 2016 a março deste ano, a empresa vendeu mais de 100 mil unidades do produto no Brasil. “A solução permite que o empreendedor emita notas de produtos, serviços e NFC-e de forma ágil e eficiente, colaborando para que ele tenha mais tempo para cuidar do seu negócio”, explica o diretor da Divisão PME da Sage Brasil, Alexandre Wyllie. Segundo ele, a empresa aposta na tecnologia como uma importante aliada na gestão de PMEs, ajudando os empreendedores a lidarem com aspectos tributários e legais no negócio. “Nós queremos que os pequenos empresários se dediquem ao desenvolvimento dos seus empreendimentos e cresçam de forma sustentável e duradoura. Para isso, a empresa oferece todo o apoio por meio de softwares e conteúdo”, finaliza Wyllie. Uma pesquisa global realizada recentemente pela Sage mostra o otimismo do empreendedor brasileiro quanto à implementação tecnológica nos seus negócios. De acordo com o estudo, a maioria dos brasileiros (66%) enxerga os benefícios do uso da inteligência artificial e dos bots na organização da vida profissional e dos negócios. No mundo, essa média cai para 47%, demonstrando maior receio por parte dos empresários quando o assunto é a inclusão das novas tecnologias na rotina de trabalho. (AE)


BELO HORIZONTE, QUARTA-FEIRA, 5 DE JULHO DE 2017

20

DC MAIS dcmais@diariodocomercio.com.br

RAFAEL NEDDERMEYER/ FOTOS PÚBLICAS

Sesi Música

BH é capital mais fria do País, com sensação térmica de -9ºC Brasília - Belo Horizonte registrou ontem sua temperatura mais baixa do ano. Por volta das 6h, os termômetros chegaram a marcar 6,1 graus Celsius (°C) na Estação Meteorológica de Cercadinho, localizada entre as regiões Oeste e Centro-Sul da capital mineira. No mesmo horário, a Estação Meteorológica da Pampulha registrou 8,8 °C. Com essas temperaturas, Belo Horizonte amanheceu como a capital mais fria do País. Em segundo lugar veio São Paulo, que registrou mais cedo 9,3 °C e teve mínima prevista para ontem de 8 °C. Os dados são do Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet), vinculado ao Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento. Nas capitais da região Sul, as temperaturas ontem poderiam cair a 9 °C em Curitiba e Porto Alegre e a 13°C em Florianópolis. De acordo com a meteorologista do Instituto Mineiro de Gestão das Águas (Igam), Paula Pereira de Souza, o frio em Belo Horizonte era esperado, embora esteja mais intenso que o normal. “Em julho, geralmente, ocorrem as menores temperaturas do ano. É um mês seco e sem chuva, quando a massa de ar fria

faz com que as temperaturas caiam em todas as regiões de Minas Gerais. É o que estamos vendo agora. Há uma massa de ar fria e forte passando pelo Estado”, explicou. Segundo Paula, a sensação térmica na Estação de Cercadinho chegou a - 9 °C. “Os termômetros medem a temperatura do ar. Mas o que o nosso corpo sente depende de outras variáveis como a umidade e densidade do ar e a velocidade do vento. Por isso, o cálculo da sensação térmica é diferente”, explica. A meteorologista destaca que, no momento o termômetro marcava 6,1 °C na Estação de Cercadinho, havia uma rajada de vento superior a 50 quilômetros por hora (km/h). A ventania segue acompanhando o frio ao longo do dia. Às 11h houve rajadas de até 76 km/h na Estação de Cercadinho. Já na Pampulha, os ventos alcançaram 50,7 km/h no mesmo horário. Recordes - Minas Gerais também teve ontem o recorde de temperatura mínima do ano no Estado. Maria da Fé, no Sul de Minas, registrou -0,8 °C por volta das 7h.

A temperatura de ontem em Belo Horizonte também é uma marca histórica. Segundo Paula Souza, a mínima registrada na capital mineira nos últimos quatro anos havia sido 9 °C. O recorde é de 1975, quando a temperatura na cidade chegou a 5,4 °C. Apesar do frio, não há previsão de chuva para os próximos dias. De acordo com Paula, a temperatura na capital mineira deve subir um pouco, mas ainda será bastante baixa pelo menos até sexta-feira (7). Neve - Com o frio tão intenso, visitantes do Parque Nacional do Itatiaia, na Serra de Mantiqueira, vivem a expectativa de ver neve, o que pode ocorrer nos próximos dias, segundo meteorologistas. Localizado na divisa entre Minas Gerais e Rio de Janeiro, o parque abriga o Pico das Agulhas Negras, o quinto ponto mais alto do País. A neve já caiu no local em três ocasiões: nos invernos de 1985, 1988 e 2012. Para que o fenômeno ocorra, é necessária uma combinação de fatores, que envolvem baixas temperaturas, alta umidade do ar e probabilidade de chuva. (ABr)

Festival da Gentileza BRUNA BRANDAO/ DIVULGAÇÃO

Há um ano, o projeto verbogentileza coloca ação no substantivo para incentivar a empatia entre as pessoas e delas com a cidade. Entre os dias 21 e 23 será realizada a segunda edição do Festival da Gentileza, na Praça Floriano Peixoto, em BH. A tríade “Tempo, cidade e Arte” será tema do festival, uma ideia que surgiu em 2016, a partir de reflexões da primeira edição e da obra Before I Die, da artista Candy Chang, quando seu painel interativo foi preenchido no primeiro dia. Mais que ser gentil com a cidade e com as pessoas, o objetivo do festival é convidá-las e inspirá-las a praticarem gentileza no seu dia-a-dia, multiplicando ações e provocando mudanças efetivas. E, também por isso, a horizontalidade passa a ser palavra-chave para esta edição. A intenção é que o evento promova a troca de experiências, uma boa conversa e, principalmente, aconteça sem pressa. Programação: Facebook. com/verbogentileza e Instagram.com/verbogentileza.

Estão abertas as inscrições para o Festival Estadual Sesi Música 2017 – Edição Minas Gerais. Serão duas categorias: música inédita para novas composições e interpretação, para cantores e/ou cantoras de qualquer estilo da música brasileira. Na primeira etapa, serão selecionados 20 candidatos de cada categoria, que se apresentarão no Teatro Sesiminas Contagem, acompanhados de banda montada para o festival, de onde serão escolhidos os 20 finalistas - 10 de cada categoria. Estes vão se apresentar no Teatro Sesiminas Belo Horizonte, com direito à gravação do show em DVD, com suas torcidas custeadas pelo Sesi. Os primeiros colocados de cada categoria receberão R$ 6 mil; os segundos, R$ 4 mil; e os terceiros, R$ 3 mil. Podem participar trabalhadores das indústrias do Estado e seus dependentes diretos (filhos/cônjuges), jovens aprendizes e estagiários, maiores de 16 anos. Regulamento: www.fiemg.com. br/sesimusica.

Integração Regional O Conselho Regional de Contabilidade de Minas Gerais (CRCMG) promove amanhã (6), das 8h30 às 18h, no Center Convention (Avenida João Naves de Ávila, 1.331, Tibery), em Uberlândia, no Triângulo Mineiro, o Seminário de Integração Regional. O objetivo é fomentar o debate sobre a contabilidade aplicada no atual cenário econômico do Brasil e os impactos de novas leis, como a que regulamenta a terceirização, para o fazer contábil. A jornalista Christiane Pelajo vai ministrar a palestra magna “O Brasil em (trans) formação”, avaliando oportunidades de negócios que podem ser geradas em momentos de crise. “Gestão Tributária como fator de Competitividade Empresarial” e “Implantação do Plano de Contas Aplicado ao Setor Público (PCAsp): a experiência dos municípios mineiros” serão temas do evento. Inscrições: www. crcmg.org.br, na aba “Cursos, Eventos e Palestras”.

Palestra: Arbitragem A Câmara Americana do Comércio de Belo Horizonte (Amcham) promove no dia 11, das 8h30 às 11h, a palestra “Arbitragem: custos e financiamentos”. As disputas judiciais representam um significativo custo administrativo e financeiro para empresas no Brasil. Com isso, a gestão de conflitos de forma alternativa à justiça vem ganhando destaque no mundo corporativo. Nesse encontro, Carolina Morandi (secretária-geral do Centro de Arbitragem e Mediação da Amcham), Leonardo Viveiros (sócio da Litigation Finance) e Júlio Neves (sócio do Tozzini Freire Advogados) apresentarão as premissas da arbitragem, bem como alternativas para a gestão dos custos envolvidos. A palestra será no Hotel Caesar Business (Avenida Luiz Paulo Franco, 421, Belvedere), em Belo Horizonte. Mais informações: amcham.com.br/belo-horizonte.

CULTURA Dois na Quinta

Balada eletrônica

Sinfônica

Música - Chico Lobo e Ricardo Nazar são os convidados do projeto Dois na Quinta. Além dos sucessos de suas carreiras solo, eles apresentarão juntos canções escolhidas para o show. Chico será acompanhado pelo parceiro de mais de 20 anos, o percussionista Carlinhos Ferreira, enquanto Ricardo subirá ao palco ao lado de Renato Saldanha (violão) e Christiano Caldas (teclado e acordeon), e terá participação especial de Luiza Lara. Quando: Amanhã (6), às 19h30 Quanto: R$ 10 (Inteira) e R$ 5 (Meia) Onde: Teatro da Biblioteca Pública Estadual de Minas Gerais (Praça da Liberdade, 21, uncionários, Belo Horizonte)

DJs - A Casa do Baile, obra prima de Oscar Niemeyer e referência da arquitetura moderna brasileira, será palco de uma balada eletrônica. Com apoio da Fundação Municipal de Cultura, o renomado DJ e produtor Anderson Noise comanda o “Tardes Informais”, ao lado do DJ João Nogueira. O evento tem como objetivo ‘desformalizar’ locais através da música. Quando: Sábado (8), a partir das 13h Quanto: Entrada Gratuita Onde: Casa do Baile (Avenida Otacílio Negrão de Lima, 751, Pampulha, Belo Horizonte)

Concertos – A Orquestra Sinfônica de Minas Gerais interpreta – em Sinfônica ao Meio-Dia e Sinfônica em Concerto – Concerto para Trompa e Piano, de Reinhold Glière, com solo do trompista Fábio Ogata. Regidos pelo maestro assistente Sérgio Gomes, os concertos terão composições de Johannes Brahms e Hector Berlioz, do período romântico da música sinfônica. Quando: Terça-feira (11), às 12h; e quarta-feira (12), às 20h30 Quanto: Entrada gratuita e R$ 20 (Inteira) e R$10 (Meia), respectivamente Onde: Grande Teatro Palácio das Artes (Avenida Afonso Pena, 1.537, Centro, Belo Horizonte)

DIVULGAÇÃO

Flávio Renegado Ben Jor - O rapper mineiro Flávio Renegado faz única apresentação na capital mineira em homenagem a Jorge Ben Jor, criador do samba-rock. “Flávio Renegado canta Jorge

Ben Jor” é um show dançante, gostoso e que todo o público vai cantar junto com o artista. Na avaliação de Flávio Renegado, “Jorge Ben Jor está na categoria de músico acima da média e fora da curva”. Quando: Dia 15 (Sábado), às 21h Quanto: R$ 30 (Inteira) Onde: Teatro Bradesco do Centro Cultural Minas Tênis Clube (Rua da Bahia, 2.244, Lourdes, Belo Horizonte) www.facebook.com/DiariodoComercio www.twitter.com/diario_comercio dcmais@diariodocomercio.com.br Telefone: (31) 3469-2067


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