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JOSÉ COSTA FUNDADOR

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DESDE 1932 - EDIÇÃO 23.408 - R$ 2,50

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BELO HORIZONTE, SEXTA-FEIRA, 7 DE JULHO DE 2017

Desinvestimento da Cemig passa pelo core business da companhia Empresa negocia com a chinesa Spic participação na Hidrelétrica Santo Antônio A negociação entre a Companhia Energética de Minas Gerais (Cemig) e a chinesa State Power Investment Overseas (Spic) envolvendo a Hidrelétrica Santo Antônio, em Rondônia, é vista como parte importante no processo de desalavancagem da estatal mineira. Com uma dívida que chega a cerca de R$ 10 bilhões, com prazo médio de vencimento até 2019, a companhia precisa cortar gastos e se desfazer de ativos de modo a recuperar sua saúde financeira e garantir sua sobrevivência nos próximos anos. De acordo com especialistas, se num primeiro momento a Cemig sinalizou dispor de empreendimentos que não integrassem seu core business, a situação financeira da companhia a fez mudar um pouco a estratégia. Pág. 3

DIVULGAÇÃO

A estatal mineira não tem alternativa senão se desfazer de empreendimentos estratégicos, valorizados pelo mercado DIVULGAÇÃO

Crise econômica afeta o consumo de combustível O consumo de combustíveis no Estado caiu 0,6% de janeiro a maio na comparação com o mesmo período de 2016. Nesta mesma comparação, as vendas de óleo diesel também caíram 0,4%. A situação da gasolina é

Geociclo ganha escala com produto mais eficiente

um pouco diferente. O consumo do combustível cresceu 7,4% no acumulado até maio. Para o diretor do Minaspetro, Bráulio Chaves, o consumo de óleo diesel caiu em Minas Gerais, como reflexo da crise na economia nacional. Pág. 4

A busca constante para uma produção agrícola mais eficiente e com maior rendimento tem estimulado os negócios da Geociclo, empresa especializada no desenvolvimento e fabricação de fertilizantes organominerais, com fábrica instalada em Uberlândia, na região do Triângulo Mineiro. Para 2017, a previsão é fabricar 40 mil toneladas. Pág. 13

RAFAEL NEDDERMEYER/DIVULGAÇÃO

Unifei desenvolve pesquisa na área de energia eólica

A conta dos juros da dívida pública no corrente exercício, segundo estimativas do Tesouro Nacional, chegará a R$ 402,2 bilhões, o que significa uma economia de R$ 4,8 bilhões em relação ao ano passado e de R$ 99,6 bilhões na comparação com os gastos de 2015. Se as previsões se confirmarem, o que significa que em dezembro a taxa Selic estará em 8,5% ao ano, as despesas com os juros da dívida pública corresponderá a 6,5% do PIB contra 8,4% em 2015, traduzindo uma queda relevante nos gastos públicos. A conta dos juros é, de longe, a maior das despesas da União e está diretamente atrelada às taxas praticadas internamente, que continuam figurando entre as mais elevadas do planeta, embora as previsões sejam de baixa, acompanhando a tendência declinante da inflação. “Alívio para os gastos públicos”, pág. 2

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Concessionárias já registram vendas maiores neste ano Pág. 5

Camelôs: PBH realiza sorteio de vagas em shoppings populares Pág. 6

Euro - dia 6

Comercial

Compra: R$

3,7709

Venda: R$ 3,7726

Ouro - dia 6

Compra: R$ 3,2470 Venda: R$ 3,4500

NovaYork(onça-troy):

Ptax (BC)

BM&F (g):

Poupança (dia 7): ............ 0,5363%

A recente afirmativa do ministro Gilmar Mendes de que a Corte “tem dever de lealdade com a Constituição, e não com a Procuradoria”, mesmo contendo em seu âmago uma expressiva dose de verdade, tornou-se ociosa, pois não se concebe que o Judiciário tenha com o Ministério Público outro compromisso se não o de apreciar com isenção as denúncias que este venha a fazer. Com a trágica perda de Teori Zavascki, no início deste ano, ainda não lhe foi dado um substituto ornado pelas qualidades indispensáveis ao desempenho da missão que vinha sendo cumprida pelo juiz falecido. O pedido que Janot dirige ao relator, ministro Edson Fachin, é logo remetido à Câmara dos Deputados, embora careça de uma avaliação preliminar, sendo indispensável um juízo de cognoscibilidade, conforme propôs o ex-ministro Carlos Velloso num recente programa de televisão. (Aristoteles Atheniense), pág. 2 BOVESPA +1,06 +0,60

IPCA-IBGE (Maio): ............ 0,31%

US$1.223,30 R$ 128,50

-0,08 -0,12 -1,08

IPCA-Ipead (Maio): ........... 0,46% IGP-(Junho):

........................... -0,67%

caiu para 43,5. Na mesma base comparativa, a expectativa para os próximos seis meses caiu 11,4 pontos, chegando a 54,1 no segundo trimestre. As informações constam do Indicador de Confiança do Empresário, da CDL-BH. Pág. 7

OPINIÃO

TR (dia 7): ............................. 0,0361%

Turismo Compra: R$ 3,3058 Venda: R$ 3,3064

A confiança do empresariado de Belo Horizonte caiu 7,2 pontos no segundo trimestre de 2017 no comparativo com os três primeiros meses do ano. O índice, que no início do ano tinha ficado em 50,7 pontos, mostrando confiança,

Poupança apura a segunda captação líquida mensal

Dólar - dia 6 Compra: R$ 3,2991 Venda: R$ 3,2996

Instabilidade política do País impacta a confiança do lojista

Uma pesquisa inovadora desenvolvida no Sul de Minas Gerais pode contribuir para o aumento de geração de energia eólica no Brasil. A novidade, proposta pelos pesquisadores da Universidade Federal de Itajubá (Unifei), é a utilização de veículos aéreos não tripulados (vants) para o estudo do comportamento de ventos nas regiões onde se pretende instalar uma turbina eólica. Pág. 11

O consumo de gasolina é resultado da entressafra da cana

EDITORIAL

A expectativa para os próximos seis meses caiu 11,4 pontos

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BELO HORIZONTE, SEXTA-FEIRA, 7 DE JULHO DE 2017

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OPINIÃO Renovação de métodos e atitudes ARISTOTELES ATHENIENSE * Os últimos acontecimentos da política brasileira revelam um patente desencontro entre os três Poderes, o que fomenta um clima de inquietação e coloca em risco a decantada estabilidade em nossas instituições. A subsistir esse estado de coisas imprevisível, o Brasil em breve perderá o conceito de que sempre desfrutou no plano internacional, com o funcionamento regular de sua estrutura como nação. Isto não mais acontece, conforme advertiu Gaudêncio Torquato ao sustentar que vivemos agora o ciclo mais tenso e agressivo da contemporaneidade. Para esse quadro preocupante, concorre o procurador-geral da República, imbuído do propósito de converter o órgão que comanda num quarto poder. Assim procede ultrapassando, frequentemente, as raias da sensatez, partindo para um enfrentamento pessoal da crise, mediante colocações apressadas que lhe rendem espaço na mídia. Ao invés de exercer sua missão constitucional nos limites de suas prerrogativas, Rodrigo Janot se arvora num Robespierre, que reinou com o Terror com a Junta da Salvação da República, instituindo o culto do Ente Supremo, sendo destituído quando pretendia estabelecer o reinado da virtude, ao ponto de ser considerado “incorruptível”. Já no STF, na linguagem dos ministros sobe-

jam declarações impetuosas que geram ofensas recíprocas, comprometendo a seriedade que sempre existiu naquele cenáculo. Empolgados pelos poderes em que foram investidos, alguns pressagiam os seus votos e, não raro, os adiantam, como se tratasse de um “furo jornalístico” fadado a repercutir nos órgãos de comunicação. Na última sessão do mês de junho, a presidente Cármen Lúcia afiançou que o Supremo não faltará à sua missão, que é de zelar pela inteireza da Constituição, mesmo resistindo às pressões e arrostando incompreensões. Mas, não basta a exaltação feita naquela oportunidade. Impende, sim, que cada ministro deva se compenetrar da relevância de seu papel em termos de construção nacional, honrando o juramento prestado por ocasião de sua posse. A recente afirmativa do ministro Gilmar Mendes de que a Corte “tem dever de lealdade com a Constituição, e não com a Procuradoria”, mesmo contendo em seu âmago uma expressiva dose de verdade, tornou-se ociosa, pois, não se concebe que o Judiciário tenha com o Ministério Público outro compromisso se não o de apreciar com isenção as denúncias que este venha a fazer. Com a trágica perda de Teori Zavascki, no início deste ano, ainda não lhe foi dado um substituto ornado pelas qualidades indispensáveis ao

desempenho da missão que vinha sendo cumprida pelo juiz falecido. O pedido que Janot dirige ao relator, ministro Edson Fachin, é logo remetido à Câmara dos Deputados, embora careça de uma avaliação preliminar, sendo indispensável um juízo de cognoscibilidade, conforme propôs o ex-ministro Carlos Velloso num recente programa de televisão. O Brasil não merece mais conviver com essas bravatas, seja no âmbito do próprio STF; seja no engalfinhamento de críticas improdutivas inspiradas na vaidade; seja na troca de farpas entre o STJ e a PGR, “enquanto houver bambu”, como apregoou Rodrigo Janot. Que as contumélias, as afrontas, as insolências, não ultrapassem as duas Casas do Congresso, constantemente aviltadas por palavras de baixo calão que afetam a imagem do Parlamento. O STF necessita repensar, o quanto antes, a séria fase que vive, de modo a restabelecer a sua austeridade histórica, sob pena de malograr a esperança aniquilada de um povo, atendendo a oportuna admoestação da presidente Cármen Lúcia. É o que urge acontecer, já no próximo semestre. * Advogado, Conselheiro Nato da OAB e Diretor do IAB e do Iamg

Brasil do empreendedorismo JANGUIÊ DINIZ * Um estudo publicado recentemente na Fast Company e elaborado pela startup Expert Market, baseada no Texas (EUA), indicou o Brasil no quinto lugar, em uma lista de 15 países quando o assunto são os empreendedores mais determinados do mundo. A pesquisa indicou os países nos quais, mesmo com todas as dificuldades enfrentadas para empreender, há um alto número de negócios criados em 2016. O ranking surgiu de um levantamento do Banco Mundial com 130 países que define qual a dificuldade em cada um deles para empreender. Foram analisados três fatores: o tempo até registrar oficialmente um novo negócio; o tempo até tomar todos os procedimentos necessários para o negócio estar funcionando; e os custos básicos. Ainda de acordo com os dados, em uma escala de 1 a 130 - sendo 1 a indicação de que é mais fácil abrir um negócio e 130 de que é mais difícil -, o Brasil ficou com pontuação 125, ou seja, as dificuldades para abrir um negócio no nosso País são muito altas. Entretanto, ao mesmo tempo, na escala que mede a abertura de negócios e que varia de 1 - maior número de negócios criados - até 130 - mínimo negócios criados -, o Brasil ganha pontuação 48. Isso significa dizer que o País tem um grande número de pessoas dispostas a empreender, mesmo com todos as dificuldades e riscos envolvidos. Essa determinação não é bem uma novidade para os brasileiros. A pesquisa Global Entrepreneurship Monitor (GEM) 2015 já revelava que, em cada dez brasileiros adultos, quatro já têm uma empresa ou estão envolvidos com a criação de uma. Em 2015, a taxa de empreendedorismo no País foi de 39,3%, o maior índice dos últimos 14 anos e quase o dobro do registrado em 2002, quando a taxa foi de 20,9%. Ou seja, em 2015, 52 milhões de brasileiros com idade entre 18 e 64 anos estavam envolvidos na criação ou na manutenção de algum negócio, na condição de empreendedor inicial ou já estabelecido. Após o início da crise econômica brasileira e o alto índice de desemprego que atinge mais de 12 milhões de pessoas no Brasil, muitos brasileiros

viram no empreendedorismo uma forma de sobreviver. O talento nato do brasileiro justifica os números apurados pela Unitfour: o número de empresas abertas em 2016 cresceu 20% se comparado a 2015, sendo a necessidade de se ter uma fonte de renda após a demissão o fator responsável pelos dados do estudo. Para 2017, os empreendedores viverão vários desafios. Entre eles, posso sinalizar a alta carga tributária, a necessidade de uma gestão eficiente e a necessidade de encarar a tecnologia como um recurso de apoio como os principais. No primeiro aspecto, é preciso entender que cada empresa, de acordo com seu tipo e porte, possui um regime de tributação diferente e para quem está pensando em abrir um negócio, é preciso levar em conta a importância do enquadramento tributário ideal para que o negócio seja realmente rentável. A gestão eficiente é, sem dúvida, um dos processos mais importantes de qualquer negócio. Quem quer empreender não deve apenas achar que basta fazer a abertura da empresa, começar a vender ou prestar determinado serviço e pronto. É preciso toda uma estruturação e acompanhamento, nesses aspectos é que está justificada a necessidade de uma gestão eficiente. Não menos importante que os outros está a tecnologia. Recurso indispensável para ser bem-sucedido em um negócio. Sistemas, máquinas e plataformas novas estão disponíveis para auxiliar as empresas. A tecnologia faz parte do mundo moderno. É importante atentar para o levantamento realizado pela Small Business Administration, agência de fomento a pequenos negócios do governo dos Estados Unidos. Ele diz que apenas metade dos novos negócios criados em 2013 irá sobreviver até 2018. Mas, executando tudo de forma pensada e estruturada, o fracasso não é uma opção. * Mestre e Doutor em Direito – Reitor da Uninassau e Fundador e Presidente do Conselho de Administração do Grupo Ser Educacional

Um tapa na cara da humanidade LÍVIO GIOSA * Isto é o que Donald Trump fez ao anunciar a saída dos Estados Unidos do Acordo de Paris pela redução das emissões de carbono. Este senhor não pensou em nada, principalmente nas próximas gerações. O acordo, assinado em dezembro de 2015, durante a cúpula da ONU sobre mudanças climáticas - COP 21, prevê que os países devam trabalhar para que o aquecimento fique muito abaixo de 2ºC, buscando limitá-lo a 1,5ºC em relação aos níveis pré-industriais. Ao assinar o acordo, Washington tinha se comprometido a reduzir em 28% sua produção de gases de efeito estufa, além de transferir cerca de US$ 3 bilhões (cerca de R$ 9,6 bilhões) para países pobres como forma de ajudá-los a lutar contra as mudanças climáticas. A atitude de Trump significa um verdadeiro “passa moleque” em todas as pesquisas científicas que identificam os atuais e futuros impactos das mudanças climáticas à luz das emissões irresponsáveis de carbono. Mais que isso: deixou os demais países incrédulos, revelando a total falta de bom senso do presidente americano. Segundo levantamentos realizados por várias universidades e centros de pesquisa de diferentes países do mundo, a saída dos EUA do Acordo de Paris acrescentará 3 bilhões de toneladas de dióxido de carbono (CO2), ao ano, na atmosfera, aumentando a temperatura da Terra entre 0,1º e 0,3º C até o final do século.

Trump rasgou, na frente da sociedade mundial, o Acordo e as intenções de minimizar os efeitos já reconhecidos das alterações do clima no planeta. Muito se esperava da nação do “Tio Sam” como exemplo que representa a todos os demais países. Os USA seriam, naturalmente, os principais players deste protagonismo, junto com a China, os dois maiores emissores de carbono do mundo. Sua aderência às reduções previstas poderia levar realmente a índices mais equilibrados neste contínuo processo de transformações atmosféricas. Nestas condições, a sociedade não pode ficar calada! Na verdade, estamos falando da vida no planeta nos próximos anos e que afetará, indelevelmente, a passagem dos nossos filhos e netos pela Terra. Só a mudança de comportamento e atitudes coletivas é que poderão minimizar este cenário. Ou será por lei, e aí a obrigatoriedade trará enormes transtornos à vida humana, sobremaneira. A saída é esperar que os estados americanos, individualmente, e as comunidades locais, revertam este cenário devolvendo o tapa com atitudes que minimizem o efeito estufa de uma forma estratificada, mas com resultados. O mundo vai ficar de olho nos Estados Unidos. Mas, também, nas decisões dos demais países que se responsabilizaram em atingir metas de redução de emissão de carbono. No entanto, seremos nós, sociedade engajada e organizada e

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Alívio para os gastos públicos No corrente exercício, segundo as estimativas do Tesouro Nacional, a conta dos juros da dívida pública chegará a R$ 402,2 bilhões, o que significa uma economia de R$ 4,8 bilhões em relação ao ano passado e de R$ 99,6 bilhões na comparação com os gastos de 2015. Se as previsões se confirmarem, o que significa que em dezembro a taxa Selic estará em 8,5% ao ano, as despesas com os juros da dívida pública corresponderá a 6,5% do Produto Interno Bruto (PIB) contra 8,4% em 2015, traduzindo uma queda relevante nos gastos públicos. A conta dos juros é, de longe, a maior das despesas da União e está diretamente atrelada às taxas praticadas internamente, que continuam figurando entre as mais elevadas do planeta, embora as previsões sejam de baixa, acompanhando a tendência declinante da inflação. Para o ano, o governo central trabalha com um orçamento em que a previsão para o déficit primário, uma conta que não inclui o pagamento de juros, é de R$ 139 bilhões. Com pouco apetite para cortar gastos, com demandas políticas que podem levar à direção contrária, e com atrasos nas reformas Com pouco apetite que efetivamente para cortar gastos, dariam lastro ao ajuste fiscal, é com demandas bem possível que políticas que podem a meta não possa levar à direção ser cumprida. Também pesa contrária, e com desfavoravelmente atrasos nas reformas o comportamento da que efetivamente economia, que reage dariam lastro ao ajuste mais lentamente que o esperado, fiscal, é bem possível comprometendo que a meta não possa a arrecadação, com previsão de ser cumprida receitas que não se confirmarão, tudo isso podendo levar à revisão da meta. Por outro lado, e mesmo que os juros sejam contabilizados à parte, existe objetivamente a perspectiva de um grande alívio nos gastos públicos, mantidas as tendências de baixa da inflação e de redução dos juros. Na sua última reunião, no mês de maio, o Comitê de Política Monetária do Banco Central reduziu a chamada taxa básica de juros a 10,25% ao ano, o menor nível desde janeiro de 2014. Entre o final de 2012 e abril de 2013 a taxa chegou a 7,25% ao ano, voltando a ser reajustada até chegar a 14,25% em julho de 2015, patamar mantido até outubro passado. Hoje, com a inflação voltando ao centro da meta, a perspectiva é de que os juros continuem em queda, refletindo também a conjuntura externa. Permanecem contudo incertezas, decorrentes da instabilidade ainda predominante no ambiente político, com reflexos na retomada da economia e também no andamento do ajuste fiscal. O discurso oficial, que é predominante, coloca a questão nestes termos, repetindo sempre que prudência é ingrediente fundamental. Há quem diga, no entanto, que o tamanho do sacrifício que vem sendo feito por anos a fio, e sem que os resultados desejados efetivamente apareçam, deveria forçar outro olhar. Não é possível que só o Brasil, caminhando na direção oposta ao resto do mundo, esteja certo, não é possível ignorar o alívio que uma política menos ortodoxa poderia representar para os gastos públicos. Trata-se, singelamente, de avaliar melhor o quanto já foi gasto e, olhando para frente, o quanto poderá ser economizado, liberando recursos que possam ser destinados a áreas tão críticas como a saúde. Uma opção, tudo faz crer, que pode e deve ser considerada.

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BELO HORIZONTE, SEXTA-FEIRA, 7 DE JULHO DE 2017

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ECONOMIA ENERGIA

Cemig negocia ativo com chineses Venda de participação em Santo Antônio melhora saúde financeira da companhia MARA BIANCHETTI

A negociação entre a Companhia Energética de Minas Gerais (Cemig) e a chinesa State Power Investment Overseas (Spic) a respeito da Hidrelétrica Santo Antônio, em Rondônia, é vista como parte importante no processo de desalavancagem da estatal mineira. Com uma dívida que chega a cerca de R$ 10 bilhões, com prazo médio de vencimento até 2019, a companhia precisa cortar gastos e se desfazer de ativos de modo a recuperar sua saúde financeira e garantir sua sobrevivência nos próximos anos. Esta é a avaliação de especialistas consultados pelo DIÁRIO DO COMÉRCIO, que consideram a transação como acertada. Segundo eles, se num primeiro momento, a Cemig sinalizou dispor de empreendimentos que não integrassem seu core business, a situação financeira da companhia a fez mudar um pouco a estratégia. Em comunicado enviado ao mercado, a Cemig confirmou que a proposta resultou de diversas rodadas de negociações entre as partes e que será deliberada pela governança da empresa. De acordo com o diretor da CMU Comercializadora de Energia, Walter Luiz de Oliveira Fróes, essa recente negociação mostra que a empresa já começa a admitir também a venda de ativos de geração, transmissão, distribuição e comercialização de energia elétrica. Segundo ele, a empresa não faria isso se realmente não precisasse. “Isso é consequência da necessidade de desalavancagem e redução do endividamento. Certa vez ouvi de um executivo da própria companhia que ‘a Cemig precisa recomprar a Cemig’, pois ela abriu o leque demais para o que não integrava seu core business e agora está sendo obrigada a abrir mão de determinados ativos para recuperar a saúde financeira da empresa”, explicou. Para o especialista, no momento, este é o caminho

mais adequado a ser traçado, uma vez que os chineses possuem o dinheiro necessário ao investimento e interesse no empreendimento. Conforme Fróes, há informações de que as negociações estão bem avançadas e o negócio praticamente fechado. De acordo com o diretor da CMU, a Cemig chegou a recusar a proposta num primeiro momento, mas depois aceitou negociar e chegou a um denominador comum com a Spic. “Não foi uma transação fácil, foi preciso negociar bastante, mas a Cemig conseguiu chegar num valor mínimo que considerava interessante”, disse alegando não saber ao certo quanto custou a operação. De maneira semelhante, o diretor do Centro Brasileiro de Infraestrutura (Cbie), Adriano Pires, destacou que a companhia energética precisa focar em três pontos: plano de desinvestimentos, corte de gastos e redução de investimentos. “Isso inclui demitir funcionários, redimensionar a empresa e pensar em novos rumos”, detalhou. Privatização - A começar pela venda dos ativos. Segundo Pires, a estatal minera não tem outra alternativa, senão se desfazer de empreendimentos estratégicos, valorizados pelo mercado e que não prejudiquem seu futuro. “Considero, inclusive, que esses esforços deveriam ir além e trazer a público em 2018 um debate que inclua a privatização da empresa. Este seria o caminho ideal, pois já sabemos que no Brasil empresas estatais só servem para atender aos interesses do governo e da própria corporação”, opinou. Além disso, conforme o diretor do Cbie, a nota técnica sobre a reforma do setor elétrico disponibilizada para consulta pública nessa semana pelo Ministério de Minas e Energia (MME) deverá facilitar a conclusão da operação, uma vez que trata de uma série de mudanças para o setor. “Não se trata de um ativo muito fácil de vender, pelo

DIVULGAÇÃO

histórico de problemas que apresentou durante a construção e dos demais sócios do empreendimento”, justificou o especialista. Um deles é a Odebrecht Energia. A Cemig detém cerca de 20% de participação na hidrelétrica. Já o sócio consultor da Interact Ltda Consultoria em Energia, Rafael Herzberg, ponderou que se a companhia não optasse por se desfazer da hidrelétrica, correria o risco de arcar com um ônus financeiro maior do que o que já vem carregando com suas dívidas. “Este é um critério de gestão responsável e qualquer empresa nessa situação estaria fazendo o A Cemig detém 20% de participação em Santo Antônio mesmo”, resumiu.

Limite do PLD pode ser alcançado Embora o Preço de Liquidação de Diferenças (PLD) ainda não tenha atingido o teto de R$ 533 megawatts (MW) em 2017, tamanha volatilidade apresentada pela nova metodologia adotada pelo Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS) em maio, para o cálculo de referência do mercado spot (à vista), poderá fazer com que o limite seja atingido a qualquer momento. Somente para agosto está previsto um PLD da ordem de R$ 324/MWh . De acordo com o presidente da Comerc Energia, Cristopher Vlavianos, o preço deverá voltar a subir novamente no mês que vem, assim como ocorreu em julho, caso as projeções do ONS para a energia natural afluente (ENA) se confirmem. Segundo ele, isso tem ocorrido, justamente pela volatilidade da nova metodologia. “O modelo atual traz uma oscilação muito maior, assim como um fator de risco aumentado também”, explicou. Para se ter uma ideia, conforme o presidente, os números vêm variando bastante desde o início deste exercício. “Em janeiro o valor do PLD foi de R$ 121/MWh, em fevereiro, R$ 128/MWh, em março, R$ 216/MWh,

abril, R$ 371/MWh, maio, R$ 411/MWh, junho, R$ 125/MWh e julho, R$ 233/ MWh”, exemplificou. A possível alta do preço da energia elétrica, neste momento, ocorre, principalmente, por fatores sazonais. De acordo com Vlavianos, este é um período tradicionalmente de seca no Sudeste, onde se concentra 70% da capacidade dos reservatórios das usinas hidrelétricas do País. Ainda que em junho o Sul e o Sudeste tenham registrado chuvas acima da média, nesta primeira semana de julho, o estoque de águas nas hidrelétricas do Sudeste ainda não se recuperou. Está em apenas 41,9% da capacidade de seus reservatórios. “Além de uma menor incidência de chuvas na região Sudeste, também a Energia Natural Afluente (ENA), ou seja, a energia que pode ser obtida pela passagem da água pelas usinas, está em 92% da média histórica”, lembrou o executivo. Ele ressaltou ainda que a combinação dos dois fatores contribui para que os reservatórios não se recomponham em um ritmo adequado, forçando o Operador Nacional do Sistema Elétrico a despachar mais energia termoelétrica, o que

encarece a conta. Cenários - De toda maneira, as previsões da Comerc Energia também estimam duas outras possibilidades de comportamento do PLD. No caso da afluência nos rios ser superior à projetada pelo ONS, o PLD de agosto poderia cair para R$ 217/ MWh. Em sentido inverso, se a ENA média indicada pelo ONS for menor, o PLD de agosto poderia ser ainda mais alto, na casa dos R$ 533/MWh. “Sem essa mudança, o PLD de agosto estaria próximo dos R$ 219/ MWh”, disse. Antes, o PLD era determinado, semanalmente, através de cálculos baseados em modelos matemáticos que levavam em conta uma série de variáveis, como as projeções de chuvas e carga e o cronograma de usinas e linhas previstas para os próximos anos. Agora, a fórmula dita o nível de risco incorporado pelo sistema na projeção de cenários futuros, o chamado Valor Condicionado a um Dado Risco (CvAR). As mudanças têm como objetivo tornar os preços mais realistas, segundo o governo, mas as maiores alterações deverão ocorrer nos próximos exercícios. (MB)

Reforma do setor elétrico ajuda a Eletrobras Brasília - Medidas para uma ampla reforma do setor elétrico podem ter um impacto final positivo para o consumidor e para empresas do setor, principalmente a estatal Eletrobras, assim como ajudar nas contas da União, disseram autoridades do Ministério de Minas e Energia nesta quinta-feira. As propostas, apresentadas na noite da última quarta-feira, preveem uma ampla reforma nas regras para atrair investidores privados e facilitar privatizações de ativos por estatais federais, o que representa uma enorme virada frente à última revisão da legislação do setor, realizada pela presidente Dilma Rousseff entre 2012 e 2013. O ministro de Minas e Energia, Fernando Coelho Filho, garantiu que o governo pretende avançar com a reforma mesmo em meio à crise política, ao comentar para jornalistas os principais pontos das mudanças. “Deixando como está a

gente caminha para passivos ainda mais bilionários e inexequíveis (no setor), com judicialização crescente... nós temos uma pauta aqui bastante relevante que não pode ficar paralisada”, disse. O secretário-executivo do ministério, Paulo Pedrosa, afirmou que as medidas podem elevar preços da eletricidade, mas por outro lado reduzirão encargos e riscos hoje alocados no consumidor, o que poderá gerar um balanço final favorável para as tarifas. “A energia pode ficar mais cara, mas o consumidor pagará menos encargos e não terá risco de gestão. No final, haverá redução nos custos”, disse ele. As propostas, que passarão por consulta pública e posteriormente deverão ser transformadas em uma medida provisória, devem incentivar estatais federais a privatizar ativos até 2019, com a concessão de maiores benefícios econômicos às empresas durante esse pe-

ríodo. Depois disso, a União ficaria com uma parte maior dos recursos. A ideia é viabilizar a venda de hidrelétricas antigas da Eletrobras, cuja energia tem sido comercializada para as distribuidoras de eletricidade por preços abaixo de mercado, em um regime de comercialização conhecido como “cotas”. Essas usinas poderão ser “descotizadas” antes da venda, para elevar o valor dos negócios, e a arrecadação com as vendas poderá ser dividida igualmente entre a Eletrobras, o Tesouro e o abatimento de custos dos consumidores de energia. Essa proposta de destinação dos recursos, no entanto, ainda está em discussão com o Ministério da Fazenda, frisou o ministro de Minas e Energia Fernando Coelho Filho. O governo não deu uma estimativa de quanto essas privatizações podem arrecadar. Segundo estimativas do governo, se todas hidrelé-

tricas antigas da Eletrobras fossem “descotizadas” ao mesmo tempo, com a energia podendo ser vendida a preços maiores, isso poderia gerar um aumento de até 7% nas tarifas. Pedrosa, porém, destacou que essa é uma estimativa de um cenário extremo, e disse e que estão previstos mecanismos para que o impacto da venda dos ativos sobre as tarifas possa ser diluído ao longo dos anos. Além disso, ele previu outras impactos favoráveis à redução das tarifas, como a redução de encargos e ganhos dos consumidores com parte dos recursos obtidos após a venda das usinas. Recuperação - Coelho Filho disse ainda que a reforma irá ajudar a recuperar empresas do setor em dificuldades, e ressaltou que não está na agenda do governo a privatização integral de subsidiárias da Eletrobras, como Furnas e Chesf. As mudanças no setor

deverão incluir ainda a ampliação gradual do mercado livre de eletricidade entre 2020 e 2028, revisões em políticas de subsídios e incentivos e a separação entre contratação de nova capacidade em usinas (lastro) e a comercialização de energia. Essa última ideia resultaria em mudança nos leilões de energia promovidos pelo governo, que atualmente envolvem a contratação simultânea de lastro e energia pelas distribuidoras. No novo formato, os leilões do governo contratariam apenas capacidade, ou lastro, enquanto a venda da energia poderia ser realizada livremente pelas usinas no mercado de eletricidade. Outra proposta incluída na reforma é utilizar a Reserva Global de Reversão (RGR), um fundo do setor elétrico, para pagar parte de indenizações devidas pela União as transmissoras de eletricidade, reduzindo o impacto dessas compensações sobre as tarifas. (Reuters)

CCEE alerta para riscos no mercado Rio de Janeiro - A liquidação financeira das operações do mercado de curto prazo de eletricidade referentes a maio terá inadimplência bastante superior à de abril, devido a um maior preço spot da eletricidade, referência para as transações, aliado ao impacto de decisões judiciais relacionadas ao risco hidrológico de hidrelétricas. A projeção foi feita ontem pelo presidente do Conselho de Administração da Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE), Rui Altieri. A CCEE é responsável por realizar mensalmente as liquidações, que promovem pagamentos e recebimentos entre as empresas do segmento. Em abril, decisões judiciais que protegem alguns operadores de hidrelétricas de cobranças em função de uma menor geração de suas usinas somaram R$ 1,6 bilhão, que ficaram pendentes na liquidação. Houve ainda R$ 340 milhões em inadimplência por outros fatores. “O valor (envolvido na disputa judicial) era R$ 1,6 bilhão (em abril) e vai subir bastante, porque o PLD (preço spot da eletricidade) de maio foi mais alto”, explicou Altieri a jornalistas, após participar de debate em evento da Associação Brasileira de Energia Solar Fotovoltaica (Absolar). Para ele, a judicialização do setor deverá ser solucionada a partir de medidas apresentadas pelo governo na noite de quarta-feira, que visam uma ampla reforma do setor elétrico. Dentre as medidas apresentadas pelo governo, que ficarão em consulta pública até agosto, há uma proposta de repactuação de risco hidrológico das hidrelétricas. Para Altieri, a solução para a questão deverá ser rápida após a publicação final das regras, que devem ser efetivadas possivelmente por meio de uma medida provisória (MP) no segundo semestre. Mas ele ponderou que o sucesso da medida ainda dependerá da aceitação e da adesão das companhias envolvidas no embate jurídico, que já se arrasta desde meados de 2015. Em termos gerais, o governo propõe que as empresas quitem as despesas das quais estão protegidas por liminares, em troca de uma extensão da concessão de suas usinas por mais tempo como compensação. “Acho que resolve a questão da judicialização com relação ao risco hidrológico... as geradoras vão fazer uma avaliação e vão contribuir para ver se a proposta está adequada ou não, tem que aguardar a contribuição das geradoras”, afirmou. (Reuters)


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ECONOMIA ECONOMIA COMBUSTĂ?VEIS

Consumo recua 0,6% de janeiro a maio em Minas Vendas de Ăłleo diesel caĂ­ram 0,4% refletindo crise econĂ´mica ALISSON J. SILVA

No agronegócio houve expansão no consumo de diesel, mas no transporte de cargas e mineração, foi apurada contração LEONARDO FRANCIA

O consumo de combustíveis no Estado caiu 0,6% de janeiro a maio na comparação com o mesmo período de 2016. Nesta mesma comparação, as vendas de óleo diesel tambÊm caíram 0,4%. Para o Sindicato do ComÊrcio Varejista de Derivados do Petróleo do Estado de Minas Gerais (Minaspetro), a retração, especialmente no que se refere ao diesel, reflete a recessão econômica do País. De acordo com dados da Agência Nacional de Petróleo, Gås Natural e Biocombustíveis (ANP), entre janeiro e maio, o Estado consumiu 2,717 milhþes de metros cúbicos de óleo diesel, uma redução de 0,4% frente ao volume consumido nos mesmos meses de 2016 (2,717 milhþes de metros cúbicos). Para o diretor do Minaspetro, Bråulio Chaves, o consumo de óleo diesel caiu em Minas Gerais em reflexo à crise da economia nacional. O combustível Ê um excelente indicador da atividade econômica, pois Ê usado pela frota de caminhþes e veículos pesados PASCHOAL COSTA NETO Leiloeiro MAT. JUCEMG nº 584 torna público que realizarå leilão online no Portal: www. gpleiloes.com.br e presencial na Av. N. Sra. do Carmo, 1650, lj 42, Carmo-BH/MG, 1º Leilão dia 13/07/17 às 09hs, se necessårio 2º Leilão dia 20/07/17 às 09hs, para venda de Apto. em São JosÊ/SC. Banco Inter S/A. Normas para participação registradas no Cartório do 1º Ofício de Reg. de Títulos e Docs. de BH, nº 01419286. Informaçþes e edital no site: www.gpleiloes.com.br ou p/tel.: 31 3241-4164.

UNIVERSIDADE FEDERAL DE ITAJUBĂ - UNIFEI

que escoa a produção. “HĂĄ um desaquecimento geral na economia e isso reflete no consumo de diesel. Tradicionalmente, o consumo de combustĂ­veis anda um pouco mais acelerado que o PIB (Produto Interno Bruto) e, quando percebemos uma queda no consumo de diesel, isso pode ser um indicativo que deve ocorrer uma redução um pouco mais forte no PIBâ€?, argumentou Chaves. Conforme o diretor do Minaspetro, o consumo do Ăłleo diesel no Estado estĂĄ concentrado em trĂŞs grandes setores: transporte de cargas, mineração e o agronegĂłcio. “Esses sĂŁo os trĂŞs pilares que sustentam o consumo de diesel em Minas. No agronegĂłcio houve expansĂŁo, o que indica contração maior nos outros dois setoresâ€?, pontuou. Gasolina - A situação da gasolina ĂŠ um pouco diferente da do diesel. O consumo do combustĂ­vel cresceu 7,4% no acumulado atĂŠ maio deste ano em relação ao mesmo intervalo de 2016. Para o diretor do Minaspetro, neste caso, o crescimento ĂŠ resultado da retração no EMPRESA DE PESQUISA AGROPECUĂ RIA DE MINAS GERAIS Tomada de Preços 003/2017 Processo LicitatĂłrio nÂş.3051002000059/2017 Objeto: Contratação de empresa especializada em serviços de engenharia com fornecimento de mĂŁo de obra e material para Reforma do LaboratĂłrio de Bromatologia, EstĂĄbulo e Guarita - Campo Experimental de Santa Rita - CESR, FRQIRUPH HVSHFLÂżFDo}HV H FRQGLo}HV FRQVWDQtes dos anexos do Edital. Data da Abertura dia 25/07/2017, Ă s 09:00 h.O Edital poderĂĄ ser adquirido no site www.compras.mg.gov.br; www. HSDPLJ EU ,QIRUPDo}HV DWUDYpV GR WHO Âą RX DWUDYpV GR H PDLO compras@epamig.br. Presidente da ComissĂŁo CEL: Helvecio Cosenza Leite.

MINISTÉRIO DA EDUCAĂ‡ĂƒO

AVISO DE LICITAĂ‡ĂƒO PregĂŁo EletrĂ´nico “S.R.P.â€? (via internet): 049/2017 Objeto: Registro de preços para eventual contratação de serviços de arbitragem esportiva, conforme condiçþes, quantidades e exigĂŞncias estabelecidas neste Edital e seus anexos. Edital: A partir de 07/07/2017, nos sĂ­tios: www.unifei.edu.br ou www.comprasgovernamentais.gov.br Etapa de Lances: 20/07/2017 Ă s 09h30min, no sĂ­tio www.comprasgovernamentais.gov.br Informaçþes: (35) 3629-1125.

PregĂŁo EletrĂ´nico “S.R.P.â€? (via internet): 047/2017 Objeto: Registro de preços para eventual compra de material de consumo e permanente, novos (1Âş uso) para atendimento das necessidades administrativas da UNIFEI, conforme condiçþes, quantidades e exigĂŞncias estabelecidas neste Edital e seus anexos. Edital: A partir de 07/07/2017, nos sĂ­tios: www.unifei.edu.br ou www.comprasgovernamentais.gov.br 25/07/2017 Ă s 09h00min, no sĂ­tio Etapa de Lances: www.comprasgovernamentais.gov.br Informaçþes: (35) 3629-1125.

toâ€?, afirmou. AlĂŠm disso, segundo o diretor do Minaspetro, tambĂŠm se discute no âmbito do governo federal o aumento da Contribuição de Intervenção no DomĂ­nio EconĂ´mico (Cide) sobre combustĂ­veis. “Isso sacrificaria ainda mais o consumidor, que jĂĄ estĂĄ penalizado pelo aumento da carga tributĂĄria no PaĂ­s Impostos - Chaves lamen- e pela recessĂŁo econĂ´micaâ€?, tou ainda o Projeto de Lei criticou. (PL) 3397/2016, jĂĄ sancionado pelo governador Preços - A Petrobras anunFernando Pimentel, que ciou ontem uma redução de estabelece um aumento do 0,5% tanto para os preços da Imposto sobre Circulação gasolina como para os do de Mercadorias e Prestação diesel nas refinarias, vĂĄlida de Serviços (ICMS) inci- a partir de hoje. Esse ĂŠ o dente sobre combustĂ­veis terceiro reajuste nos preços no Estado a partir de 1Âş de dos combustĂ­veis desde que janeiro de 2018. a companhia anunciou as Com base no PL, o ICMS novas regras da polĂ­tica da gasolina deve passar de preços, que permitem de 29% para 31% e o do Ă estatal aumentar a freetanol de 14% para 16%. quĂŞncia de seus ajustes. A A taxa do imposto sobre o mudança foi divulgada na diesel nĂŁo sofreu alteração. Ăşltima sexta-feira. No mes“Isso preocupa porque mo dia, a Petrobras reduziu pode piorar a situação em 5,9% o preço da gasorelativa ao consumo de lina e em 4,8% o do diesel. combustĂ­veis, que jĂĄ estĂĄ Na segunda-feira, a estatal inserido no meio de uma elevou o preço da gasolina forte recessĂŁo econĂ´mica, em 1,8% e o do diesel, em em que a cadeia produtiva 2,7%. Com informaçþes da inteira tem sofrido impac- AgĂŞncia Estado.

consumo do etanol. “O inĂ­cio do ano ĂŠ o perĂ­odo da entressafra da cana, quando, tradicionalmente, cai o consumo de etanol e cresce o da gasolina. Estamos no inĂ­cio da safra da cana-de-açúcar, o que tem provocado uma evolução nas vendas de etanol, com a consequente redução da gasolinaâ€?, disse.

EDITAL DE CONVOCAĂ‡ĂƒO ASSEMBLÉIA GERAL ORDINĂ RIA Prezados Senhores: Na qualidade de Presidente da ASSOCIAĂ‡ĂƒO DE TRANSPORTADORES DE CARGAS E AFINS, inscrita no CNPJ nÂş: 21.543.606/0001-43, localizada Ă Rod. BR 381 FernĂŁo Dias, s/n, km 4933, loja 03A, Betim Industrial, CEP: 32.670-420, Betim / MG, por meio da presente carta, venho convocar os senhores membros da diretoria a participar da Assembleia Geral OrdinĂĄria, a realizar-se no endereço supramencionado, no dia 19 de julho de 2017, Ă s 09h00min, em primeira convocação, se presente a maioria simples dos FRQYRFDGRV RX VHJXQGD FRQYRFDomR PLQXWRV DSyV D SULPHLUD FRP TXDOTXHU QXPHUR GH SUHVHQWHV D ÂżP de deliberarmos sobre os seguintes assuntos: a)Exame, discussĂŁo e votação das contas e demonstraçþes ÂżQDQFHLUDV UHODWLYDV DR H[HUFtFLR HQFHUUDGR HP E 'HPDLV DVVXQWRV GH LQWHUHVVH GRV VyFLRV IXQGDGRUHV 5HLWHUR D FRQYRFDomR DRV VHQKRUHV PHPEURV GD 'LUHWRULD D ÂżP GH TXH FRPSDUHoDP j $VVHPEOHLD SRGHQGR HP FDVR GH LPSRVVLELOLGDGH GH FRPSDUHFLPHQWR HQYLDU SURFXUDGRUHV GHYLGDPHQWH FRQVWLWXtGRV SDUD UHSUHVHQWi ORV UHVVDOWDQGR DLQGD TXH RV DXVHQWHV H VHP D GHYLGD UHSUHVHQWDomR ÂżFDUmR REULJDGRV D DFHLWDU R que for deliberado. Atenciosamente, Betim, 05 de julho de 2017 Presidente RogĂŠrio Mitraud Silveira

REDE ENERGIA S.A. - Companhia Aberta CNPJ/MF nÂş 61.584.140/0001-49 - NIRE 31300117952 EDITAL DE CONVOCAĂ‡ĂƒO - ASSEMBLEIA GERAL DE ACIONISTAS TITULARES DE AÇÕES PREFERENCIAIS E ASSEMBLEIA GERAL EXTRAORDINĂ RIA Ficam convocados os acionistas da REDE ENERGIA S.A. (“Companhiaâ€?) para se reunirem no dia 21 de julho de 2017, Ă s 09h00min, na sede da Companhia, localizada na cidade de Cataguases, Estado de Minas Gerais, Ă Praça Rui Barbosa, nÂş 80 (parte), CEP: 36.770-901, em Assembleia Geral de Acionistas Titulares de Açþes Preferenciais e em Assembleia Geral ExtraordinĂĄria (“Assembleiasâ€?), D ÂżP GH GLVFXWLUHP H GHOLEHUDUHP VREUH D VHJXLQWH RUGHP GR GLD (i) em Assembleia Geral de Acionistas Titulares de Açþes Preferenciais: D 5DWLÂżFDU QRV WHUPRV GR 3DUiJUDIR ž GR $UW 136 da Lei 6.404/76 (Lei da S.A.), a conversĂŁo da totalidade das açþes preferenciais de emissĂŁo da Companhia em açþes ordinĂĄrias de emissĂŁo da Companhia na proporção de 1:1, conforme aprovado na Assembleia Geral ExtraordinĂĄria realizada no dia 28 de abril de 2017. (ii) em Assembleia Geral ExtraordinĂĄria:(a) aprovar a alteração da denominação social da Companhia, que passarĂĄ a ser denominada REDE ENERGIA PARTICIPAÇÕES S.A., e consequentemente, alterar o preâmbulo e o artigo 1Âş do Estatuto Social da Companhia; e (b) consolidação do Estatuto Social da Companhia. INSTRUÇÕES AOS PARTICIPANTES: - Para que os acionistas ou seus representantes legais sejam admitidos nas Assembleias, deverĂŁo comparecer munidos dos seguintes documentos: (i) se pessoa fĂ­sica: comprovante da qualidade de acionista emitido pelo agente de custĂłdia, documento de identidade e, se for representada por procurador, o instrumento de mandato; (ii) se pessoa jurĂ­dica: comprovante da qualidade de acionista emitido pelo agente de custĂłdia, Estatuto ou Contrato Social e ata de eleição dos administradores. Se for representada por procurador, apresentar tambĂŠm o instrumento de mandato. Para que a Companhia possa organizar as Assembleias, solicitamos que tais documentos sejam encaminhados para o endereço eletrĂ´nico do Gerente de Relaçþes com Investidores da Companhia, o Sr. Carlos AurĂŠlio Martins Pimentel (caurelio@energisa.com.br), ou depositados na sede da Companhia com antecedĂŞncia mĂ­nima de 48 (quarenta e oito) horas da realização das Assembleias. O acionista que comparecer Ă s Assembleias munido dos documentos exigidos poderĂĄ participar e votar, ainda que tenha deixado de depositĂĄ-los previamente. - Os documentos aos quais se refere o art.133 da Lei nÂş 6.404/76 e o CapĂ­tulo III da Instrução CVM nÂş 481/09 encontram-se Ă disposição dos acionistas na sede da Companhia e nos sites da CVM (www.cvm.gov. br) e da Companhia (www.energisa.com.br). Cataguases, 05 de julho de 2017. Ivan MĂźller Botelho - Presidente do Conselho de Administração.

Setor de etanol pede diferencial tributĂĄrio diante da polĂ­tica da Petrobras SĂŁo Paulo - Embora sem grandes impactos para o etanol no curto prazo, a nova polĂ­tica de preços da Petrobras, em vigor a partir desta semana, reforçou os apelos do setor sucroenergĂŠtico por um diferencial tributĂĄrio entre os derivados de petrĂłleo e o ĂĄlcool, especialmente em um momento em que sua competitividade ĂŠ ameaçada pelos preços baixos do combustĂ­vel fĂłssil. A nova polĂ­tica da estatal prevĂŞ reajustes mais frequentes para as cotaçþes de gasolina e diesel nas refinarias, rompendo com as revisĂľes mensais em vigor desde outubro de 2016. Num ambiente de preços de petrĂłleo pressionados, que seriam repassados Ă gasolina, isso representaria dificuldades adicionais para o setor de combustĂ­vel renovĂĄvel. “O grande problema ĂŠ estarmos em um cenĂĄrio de queda nos preços da gasolina no mercado internacionalâ€?, disse Ă reportagem o diretor tĂŠcnico da UniĂŁo da IndĂşstria de Cana-de-açúcar (Unica), Antonio de Padua Rodrigues. Ele comentou que a nova polĂ­tica da Petrobras, ainda que no momento tenda a ser desfavorĂĄvel ao setor de etanol, atende um pleito antigo do segmento, de seguir valores de mercado. “Assim, o que estĂĄ faltando neste momento ĂŠ restabelecer o diferencial tributĂĄrio com o etanol, valorizar as vantagens ambientais do biocombustĂ­velâ€?, acrescentou Rodrigues. Cide - Na mesma linha, o presidente da consultoria Datagro, Plinio Nastari, explica que falta um “componente fiscalâ€?, como uma “Cide flexĂ­velâ€?, Ă formação de preços de combustĂ­veis no Brasil. “A Cide serviria como um colchĂŁo de amortecimento das variaçþes do petrĂłleo e da gasolina no mercado internacionalâ€?, afirmou Nastari, referindo-se Ă Contribuição de Intervenção no DomĂ­nio EconĂ´mico (Cide), que incide sobre combustĂ­veis. Em linhas gerais, disse o presidente da Datagro, uma queda no preço da gasolina seria compensada pelo aumento da Cide, e vice-versa, o que contribuiria para manter a competitividade do ĂĄlcool. Criada na dĂŠcada passada com incidĂŞncia de 28 centavos de real por litro de gasolina, a Cide foi aos poucos sendo reduzida, atĂŠ ser zerada em 2012, basicamente para ajudar no controle da GUSTAVO COSTA AGUIAR OLIVEIRA Leiloeiro MAT. JUCEMG nÂş 507 torna pĂşblico que realizarĂĄ leilĂŁo online no Portal: www. gpleiloes.com.br e presencial na Av. N. Sra. do Carmo, 1650, lj 42, Carmo-BH/MG, 1Âş LeilĂŁo dia 25/07/17 Ă s 09hs, se necessĂĄrio 2Âş LeilĂŁo dia 27/07/17 Ă s 09hs, para venda de Casa em Blumenau/SC. Banco Inter S/A. Normas p/ participação registradas no CartĂłrio do 1Âş OfĂ­cio de Reg. de TĂ­tulos e Docs. de BH, nÂş 01419286. Informaçþes e edital no site: www.gpleiloes.com.br ou p/tel.: 31 3241-4164.

inflação. A contribuição, contudo, foi elevada para 10 centavos de real por litro de gasolina em 2015 para ajudar na arrecadação de receitas, mas ficou aquĂŠm do esperado pelo setor de cana, que demandava algo perto de 60 centavos, numa correção monetĂĄria do valor original. “A inflação caiu, a taxa de juros caiu, e o governo precisa arrecadar tributos. SerĂĄ necessĂĄrio um aumento de receitas para cobrir esse rombo. E a Cide ĂŠ a mais interessante, pois incide sobre o consumidor individual de combustĂ­veis fĂłsseisâ€?, explicou Nastari. O assunto jĂĄ estĂĄ nas mĂŁos do governo. Ontem, uma fonte do governo com conhecimento das discussĂľes disse que, para aumentar as receitas neste ano, segue na mesa o aumento das alĂ­quotas de PIS/Cofins ou da Cide sobre combustĂ­veis, alĂŠm da possibilidade de aumento de imposto de importação da gasolina. Desafios - Para o diretor da comercializadora BioagĂŞncia, Tarcilo Rodrigues, as usinas tĂŞm desafios adicionais com essa nova polĂ­tica da Petrobras. “Mudou muito o jogo, a forma de jogar, de entender esse mercado, o que serĂĄ vendido lĂĄ na frenteâ€?, disse Ă reportagem. â€œĂ‰ algo bom, a previsibilidade, mas vai exigir uma disciplina, um conhecimento muito maior (pelas usinas)... Teremos de aprender a trabalhar nesse mundoâ€?, avaliou. No curto prazo, porĂŠm, a influĂŞncia ĂŠ menor. Padua, da Unica, avalia que a decisĂŁo da Petrobras nĂŁo deve mexer com o mix de produção na atual safra 2017/18 de cana no Centro-Sul do PaĂ­s, que vai de abril deste ano a março do prĂłximo. “O estoque de anidro ĂŠ regulado, e neste momento hĂĄ maior produção de açúcar para atender os compromissos. E com o etanol hidratado vai ser uma polĂ­tica de preços. Tem (empresas) que vĂŁo ser mais agressivas, vendendo mais na safra, e aquelas menos agressivas, vendendo na entressafraâ€?, disse, referindo-se ao perĂ­odo de janeiro a março, quando a produção ĂŠ menor e os preços, consequentemente, mais altos. A entidade espera que, no ciclo vigente, em torno de 47% da oferta de cana seja direcionada para a fabricação de açúcar e os outros 53% para etanol, ante 46,30% e 53,70% em 2016/17, respectivamente. (Reuters)

Ata de ReuniĂŁo do Conselho de Administração realizada em 30 de junho de 2017. Data, HorĂĄrio e Local: 30 de junho de 2017, Ă s 10h00min, na Avenida Bernardo Monteiro, nÂş 1563, em Belo Horizonte, Minas Gerais. Presença: ReuniĂŁo realizada por teleconferĂŞncia, conforme previsĂŁo do artigo 13, parĂĄgrafo 3Âş. do Estatuto Social. Participantes os seguintes membros do Conselho de Administração: JosĂŠ Salim Mattar JĂşnior, AntĂ´nio ClĂĄudio BrandĂŁo Resende, EugĂŞnio Pacelli Mattar, FlĂĄvio BrandĂŁo Resende, JosĂŠ GallĂł, Oscar de Paula Bernardes Neto, 0DULD /HWtFLD GH )UHLWDV &RVWD H 6WHIDQR %RQÂżJOLR Mesa: JosĂŠ Salim Mattar JĂşnior, Presidente do Conselho e Roberto Antonio Mendes, SecretĂĄrio. Ordem do dia: Deliberar sobre o crĂŠdito e pagamento de juros sobre o capital prĂłprio. Deliberaçþes tomadas por unanimidade: 1. Aprovada ad referendum da Assembleia Geral OrdinĂĄria, a proposta de pagamento de juros sobre capital prĂłprio, que serĂĄ imputado ao valor do dividendo obrigatĂłrio do exercĂ­cio de 2017, conforme artigo 9, parĂĄgrafo 7Âş da Lei 9.249/95 e com base no parĂĄgrafo 5Âş do artigo 24 do Estatuto Social da Companhia, no valor bruto de R$39.231.433,77. O pagamento ocorrerĂĄ no dia 24 de agosto de 2017 na proporção da participação de cada acionista, com retenção do Imposto de Renda na fonte, exceto para os acionistas que jĂĄ sejam comprovadamente imunes ou isentos. FarĂŁo jus ao pagamento os acionistas constantes da posição acionĂĄria da Companhia em 06 de julho de 2017 sendo que as açþes, a partir de 07 de julho de 2017, serĂŁo negociadas na bolsa de valores “exâ€? esses juros sobre capital prĂłprio. O valor bruto por ação estimado nesta data dos MXURV VREUH FDSLWDO SUySULR D VHU SDJR p HTXLYDOHQWH D 5 2 YDORU SRU DomR SRGHUi VHU PRGLÂżFDGR HP razĂŁo da alienação de açþes em tesouraria para atender ao exercĂ­cio de opçþes de compra de açþes outorgadas com base nos Planos de Opção de Compra de Açþes da Companhia e/ou por eventual aquisição de açþes dentro do Plano de Recompra de Açþes da Companhia. Encerramento e lavratura da Ata: Sem mais deliberaçþes, foram suspensos os trabalhos pelo tempo necessĂĄrio Ă lavratura desta ata em meio magnĂŠtico, a ser transcrita em livro prĂłprio apĂłs aprovação de todos os Conselheiros, por meio eletrĂ´nico. CertidĂŁo: 'HFODUR TXH HVWD p FySLD ÂżHO GD DWD GH 5HXQLmR do Conselho de Administração acima constante, que se encontra transcrita no livro prĂłprio, arquivado na sede social da Companhia, juntamente com a assinatura dos participantes em lista de participação: JosĂŠ Salim Mattar JĂşnior, AntĂ´nio ClĂĄudio BrandĂŁo Resende, EugĂŞnio Pacelli Mattar, FlĂĄvio BrandĂŁo Resende, JosĂŠ GallĂł, Oscar de Paula %HUQDUGHV 1HWR 0DULD /HWtFLD GH )UHLWDV &RVWD H 6WHIDQR %RQÂżJOLR 5REHUWR $QW{QLR 0HQGHV SecretĂĄrio do Conselho de Administração.


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ECONOMIA ECONOMIA VEÍCULOS

Belo Horizonte registra alta nas vendas No semestre foram percebidos aumentos entre 10% e 14% frente ao mesmo período do ano passado MARCELO CAMARGO/ AGÊNCIA BRASIL

ANA AMÉLIA HAMDAN

Amparada pelo aumento nas exportações, a Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea) elevou suas projeções de crescimento da produção do setor automotivo este ano de 11,9% para 21,5%. E o mercado interno também começa a reagir. Em Belo Horizonte, funcionários das concessionárias já relatam aumento das vendas, com taxas que variam de 10% a 14% no primeiro semestre deste ano na comparação com o mesmo período do ano passado. O gerente regional de vendas da Grande Minas, Creomar Santos, informou que a concessionária, que

revende Chevrolet, teve incremento de 17% nos resultados em junho, no comparativo com igual mês do ano passado. No acumulado do ano, o aumento foi de 14%. As vendas foram puxadas pelo Ônix, modelo mais comercializado no semestre no País. Ele acredita que a queda nos juros e as promoções das montadoras estão melhorando os resultados. Na concessionária Jorlan, também revendedora Chevrolet, houve incremento de 10% nas vendas no primeiro semestre deste ano, no comparativo com igual período de 2016. A informação é do supervisor de vendas da unidade Belvedere, Lúcio Mauro Aguiar. “O consumidor está mais aberto a

negociações”, diz. O supervisor de vendas da Automax Fiat, Cláudio César Viana, diz que as vendas melhoraram, mas ainda aquém do esperado. Segundo ele, houve incremento de 4% em junho no comparativo com maio. Viana informou que, devido ao lançamento do modelo Argo, é aguardado aumento de até 10% nas vendas. O gerente de Vendas da Nova Catalão, Dione Flávio Silva informou que as vendas em junho cresceram 6% na comparação com o mês anterior. Em maio, em relação a abril, o incremento foi de 23%. “O consumidor está parando a falar em crise. Percebemos que já há pessoas com emprego novo e querendo comprar carro”,

disse o funcionário da concessionária Volkswagen. Produção - De acordo com a Anfavea, em junho, no comparativo com maio, houve queda de 15,4% na produção de veículos. No mês passado foram produzidas 212,3 mil unidades no País, contra 250,9 mil em maio. Já no comparativo com junho de 2016 (184,5 mil), houve incremento de 15,1%. No acumulado do ano, comparando com igual período do ano anterior, o aumento foi de 23,3%. De janeiro a junho de 2017, a produção atingiu 1,26 milhão de unidades, contra 1,025 milhão na mesma base comparativa de 2016. Os licenciamentos de veículos tiveram queda de

Entre junho de 2016 e 2017 a produção cresceu 15,1% no País

0,3%, em junho (195 mil unidades) no comparativo com maio (195,6 mil unidades). No comparativo com junho de 2016, quando foram licenciados 171,8 mil veículos, houve alta de 13,5%. No acumulado de janeiro a junho, foi regis-

trado acréscimo de 3,7%, chegando a 1 milhão de unidades em 2017, enquanto em igual período de 2016 foi de 983,5 mil. Para as vendas ao mercado interno a previsão da entidade para o ano manteve-se em aumento de 4%.

Montadoras elevam expectativas com o crescimento de 57%nas exportações ainda não se anima a retomar contratações de funcionários e reabertura de turnos de produção, uma vez que o mercado interno segue engatinhando. “Quando mercado interno começar a crescer, aliado às exportações, aí sim”, disse o presidente da Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea), Antonio Megale, a jornalistas. “Precisamos de solidez do mercado para que as empresas acrescentem turnos de produção”, acrescentou. A capacidade da indústria automotiva brasileira é de cerca

de 5 milhões de veículos por ano, mas o índice atual de ociosidade, segundo Megale, está em 50%. Com a nova projeção de produção, ele afirmou que esse indicador deverá cair para cerca de 40%. No primeiro semestre, as vendas de veículos novos no Brasil subiram 23% sobre o mesmo período do ano passado, para 1,26 milhão de unidades. Segundo Megale, a tendência de vendas de veículos novos no Brasil no segundo semestre costuma ser de crescimento sobre a primeira metade do ano. Por isso,

a Anfavea deverá rever em agosto a projeção de licenciamentos do ano, atualmente de alta de 4%, para 2,13 milhões de unidades. Ele alertou, no entanto, que essa revisão tem viés de alta no caso de automóveis e comerciais leves, mas tendência de baixa nos caminhões e ônibus. No primeiro semestre, as vendas de caminhões acumularam queda de 16% sobre um ano antes, para 21,5 mil unidades. Já as de ônibus caíram 14%, para 4,9 mil veículos. “Ainda temos um grande período pela frente para chegarmos

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a níveis razoáveis de ociosidade, em torno de 15%”, disse Megale. Questionado se a atual crise política em torno do presidente Michel Temer poderá impactar as projeções para o ano, Megale afirmou que “parece que está gradualmente havendo um descolamento do setor econômico do político”. “As projeções são robustas e se os índices do segundo semestre seguirem a trajetória de sazonalidade que observamos nos últimos anos, elas até podem ter um viés positivo nas próximas revisões”, disse. (Reuters)

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São Paulo - As montadoras de veículos do Brasil elevaram expectativas de produção e exportações deste ano, após as vendas externas dos seis primeiros meses do ano terem avançado 57% sobre o mesmo período do ano passado. A estimativa para a produção subiu de alta de 11,9% sobre 2016 para crescimento de 21,5%, a 2,619 milhões de carros, comerciais leves, caminhões e ônibus. Já a projeção para exportações subiu de 7,2% para expansão de 35,6%, a 705 mil veículos. Apesar do otimismo, o setor


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ECONOMIA HIPERCENTRO

Sorteadas vagas em shoppings para camelôs PBH disponibilizou 1.547 espaços em malls populares para ambulantes e 1.134 se candidataram ao processo ADÃO SOUZA/ PBH

GABRIELA PEDROSO

Três dias após iniciar a operação de retirada dos camelôs do hipercentro da Capital, a Prefeitura de Belo Horizonte fez ontem, no auditório da Belotur, sorteio que definiu o destino dos ambulantes que pleiteavam uma das 1.547 vagas disponibilizadas por shoppings populares do município. Ao todo, 1.134 vendedores informais se cadastraram previamente para participar do processo de realocação promovido pelo Executivo. Uma das entidades responsáveis por representar os setores de comércio e serviços da cidade, a Câmara de Dirigentes Lojistas de Belo Horizonte (CDL-BH) elogiou, por meio de nota, a solução encontrada pela prefeitura para o impasse. O varejo é um dos segmentos mais afetados com a presença dos camelôs na região central e considera a concorrência com eles desleal. Na análise da instituição, a ida dos ambulantes para os estabelecimentos populares será benéfica para todas as partes envolvidas. “Para os camelôs é a oportunidade de deixar a clandestinidade e passar a terem um trabalho regularizado. (…) Para a população, representa o resgate dos espaços públicos e o direito de ir e vir, sem a ocupação indevida dos passeios. Para os lojistas, representa a valorização da economia formal, que é fonte geradora de empregos e renda”, diz a entidade em comunicado enviado à imprensa.

Reunião para o sorteio das vagas em shoppings populares para camelôs, realizada ontem no auditório da Belotur

Inicialmente, o sorteio das vagas seria realizado na última semana de julho, mas, na terça-feira (4), o prefeito de Belo Horizonte, Alexandre Kalil (PHS), com a anuência do Ministério Público de Minas Gerais (MPMG), anunciou a antecipação. Além dos ambulantes cadastrados pela prefeitura, a Secretaria Municipal de Serviços Urbanos revela que outras 900 pessoas teriam manifestado interesse em participar do processo, no

FGV

atendimento feito à categoria no Parque Municipal no fim de junho. O órgão informou que esses trabalhadores, entretanto, ainda terão de passar por uma espécie de triagem. Se confirmados como camelôs, o Executivo estuda a possibilidade de, no futuro, sortear as 413 vagas restantes nos shoppings populares entre eles. Para a CDL-BH, fiscalizar e coibir o comércio informal é uma ação que compete aos órgãos públicos e a qual

considera fundamental para assegurar o bem-estar social. “Portanto, torna-se necessária uma reversão desse quadro para eliminar tal atividade ilegal, que concorre de forma nociva e desigual com a economia formal”, pondera a entidade lojista em outro trecho do comunicado. Os shoppings Uai Centro, no centro de Belo Horizonte, e Uai O Ponto, situado em Venda Nova, são os dois estabelecimentos que vão receber os camelôs. As em-

presas foram selecionadas pela prefeitura por meio de edital de credenciamento de centros de comércio popular interessados em participar da ação temporária. A medida integra o Plano de Ação do Hipercentro, que tem como objetivo oferecer qualificação profissional aos ambulantes e promover sua inserção no mercado formal de trabalho. Crítica - Vereadora mais votada nas últimas eleições municipais na Capital, Áurea

DIEESE

ATACADO

Indicador Antecedente Custo da cesta básica recua em 23 de Emprego registra capitais, com 4ª maior retração em BH queda de 2,4 pontos Rio de Janeiro - O Indicador Antecedente de Emprego (IAEmp) recuou 2,4 pontos em junho ante maio, para 96,9 pontos, informou a Fundação Getulio Vargas (FGV). O resultado representa a segunda queda consecutiva, sinalizando desaceleração no ritmo de recuperação do mercado de trabalho. “O recuo do índice antecedente de emprego mostra que o aumento da incerteza na economia está reduzindo as expectativas quanto à contratação futura, como pode ser visto na queda do ímpeto de contratação nos próximos três meses pela indústria. O elevado nível do índice, no entanto, ainda reflete otimismo quanto ao futuro”, ponderou Fernando de Holanda Barbosa Filho, economista do Instituto Brasileiro de Economia da FGV (Ibre/FGV), em nota oficial. O Indicador Coincidente de Desemprego (ICD) caiu 0,7 ponto em junho ante maio, para 96,6 pontos. No ano, o indicador acumula uma queda de 7,0 pontos. “O recuo do ICD ocorre de forma consistente com os recuos recentes da taxa de desemprego, indicando que o mercado de trabalho teria passado pelo fundo do poço. Obviamente, uma possível

perda da governabilidade por parte do governo pode reverter esta tendência”, completou Barbosa Filho. Antecipação - O ICD é composto a partir dos dados desagregados, em quatro classes de renda familiar, da pergunta da Sondagem do Consumidor que procura captar a percepção sobre a situação presente do mercado de trabalho. Já o IAEmp é formado por uma combinação de séries extraídas das Sondagens da Indústria, de Serviços e do Consumidor, todas apuradas pela FGV. O objetivo é antecipar os rumos do mercado de trabalho no País. No IAEmp, cinco dos sete componentes tiveram redução em junho. A maior contribuição para o resultado geral foi do indicador que retrata o ímpeto de contratações na indústria nos três meses seguintes, com recuo de 10,3 pontos em relação a maio. No ICD, as classes com renda que mais contribuíram para a queda de junho foram as duas mais baixas: consumidores com renda familiar até R$ 2.100, com redução de 3,6 pontos, e na faixa entre R$ 2.100 e R$ 4.800 mensais, com diminuição de 2,4 pontos. (AE)

Brasília - O custo da cesta básica em junho diminuiu em 23 capitais brasileiras e aumentou em quatro, aponta a Pesquisa Nacional da Cesta Básica de Alimentos, feita pelo Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese). Ao longo de junho, os maiores recuos foram registradas no Rio de Janeiro (-5,02%), em Brasília (-4,18%), Vitória (-4,14%) e em Belo Horizonte (-4,03%). Já as elevações foram observadas em quatro capitais: Fortaleza (0,99%), Macapá (0,43%), São Luís (0,20%) e Rio Branco (0,06%). A cesta mais cara foi registrada em Porto Alegre (R$ 443,66), seguida por São Paulo (R$ 441,61), Florianópolis (R$ 432,40) e Rio de Janeiro (R$ 420,35). Os menores valores médios foram observados em Rio Branco (R$ 333,35) e Salvador (R$ 350,22). Nos últimos 12 meses, houve retração em 22 cidades. As taxas negativas mais expressivas foram em Belo Horizonte (-11,97%), Campo Grande (-9,81%) e Brasília (-9,71%). Já os aumentos no acumulado ocorreram nas cidades do Nordeste: Fortaleza (5,61%), Recife (2,20%), Maceió (1,49%), João Pessoa (1,02%) e Natal (0,62%). No primeiro semestre de 2017, 16 capitais tiveram

Carolina (PSol), no entanto, criticou a opção tomada pelo Executivo. Em sua análise, faltou à prefeitura escutar e discutir, de forma ampla e participativa, com as pessoas diretamente afetadas pela operação. Para Áurea, a realocação nos shoppings populares é insuficiente e, em alguns casos, inadequada para a realidade de muitos camelôs. A vereadora acredita que a melhor escolha seria por uma saída inclusiva e diversificada. “O que eles (camelôs) têm colocado como opção é a criação de corredores populares - que seriam feiras permanentes em avenidas como Santos Dumont e Paraná e em quarteirões fechados -, o que já é uma realidade em outras cidades do País. Além de garantir uma inserção econômica mais condizente com a necessidade dessas pessoas, é uma forma de dinamizar o espaço público”, explica Áurea Carolina. As vagas nos shoppings populares são temporárias – quatro meses – e terão custo mensal total de R$ 30 para os ambulantes. Concomitante a isso, já tramita na Câmara Municipal projeto de lei do Executivo que visa à inserção dos camelôs em shoppings privados, a preços populares, com subsídio de parte do aluguel por cinco anos pela PBH. De acordo com a Secretaria de Serviços Urbanos, até 14 de julho, todos os camelôs sorteados já deverão estar instalados nos dois shoppings parceiros do município.

diminuição, com destaque para Rio Branco (-13,29%), Cuiabá (-7,27%), Manaus (-6,83%) e Brasília (-6,21%). As altas acumuladas mais significativas foram anotadas em Recife (7,44%), Aracaju (4,54%) e Fortaleza (3,63%). Salário mínimo - Com base na cesta mais cara, que, em junho, foi a de Porto Alegre, no período o salário mínimo necessário para a manutenção de uma família de quatro pessoas deveria ser o equivalente a R$ 3.727,19, ou 3,98 vezes o mínimo atual, de R$ 937. Em maio de 2017, o piso mínimo necessário correspondeu a R$ 3.869,92, ou 4,13 vezes o mínimo vigente. Em junho de 2016, o salário mínimo necessário foi de R$ 3.940,24, ou 4,48 vezes o piso em vigor, que equivalia a R$ 880. Quando se compara o custo da cesta e o salário mínimo líquido, ou seja, após o desconto referente à Previdência Social, verifica-se que o trabalhador remunerado pelo piso nacional comprometeu, em junho, 44,83% do mínimo para adquirir os mesmos produtos que, em maio, exigiam 45,81%. Em junho de 2016, o percentual foi 49,98%. De maio a junho, houve predominância de alta no preço do feijão e da manteiga. Já o tomate, a batata (coletada na região centro-sul),

Faturamento do setor avança 9,9% em maio sobre abril

a banana, o óleo de soja, a carne bovina de primeira e o arroz tiveram redução São Paulo - O faturamento média de valor na maior do setor atacadista distribuiparte das cidades. dor cresceu 9,9% em maio, em termos reais, na comparação Deflação - O Índice de Preços com abril, de acordo com pesao Consumidor - Classe 1 quisa da Associação Brasileira (IPC-C1) registrou deflação de Atacadistas e Distribuidores de 0,45% em junho, após de Produtos Industrializados avanço de 0,67% em maio, (Abad), apurada pela Fundainformou ontem a Funda- ção Instituto de Administração ção Getulio Vargas (FGV). (FIA). O resultado foi influenciado pelo cenário favorável, O indicador é usado para com redução da taxa básica mensurar o impacto da mo- de juros, inflação controlada e vimentação de preços entre desemprego estável. famílias com renda mensal De acordo com o levantade 1 e 2,5 salários mínimos. mento, na comparação com o Com o resultado, o índice mesmo mês de 2016, a alta foi acumulou alta de 1,52% no de +0,84%. No acumulado do ano. Em 12 meses, a taxa ano (de janeiro a maio), o estudo IPC-C1 ficou em 2,43%. do mostra retração de -5,27% Em junho, o IPC-C1 ficou ante o mesmo período de 2016. abaixo da variação da infla- Em termos nominais, houve ção média apurada entre as crescimento de 9,43% em maio em relação ao mês anterior; de famílias com renda mensal 4,47% em relação a maio de entre 1 e 33 salários mínimos, 2016; e novamente retração no obtida pelo Índice de Preços acumulado do ano: -1,03%. ao Consumidor - Brasil (IPC“Depois de alguns meses BR), que teve queda de 0,32% negativos, começamos a visno mês. No acumulado em lumbrar a retomada econômica 12 meses, a taxa do IPC-BR a partir da melhora de alguns também foi superior, aos indicadores, principalmente inflação, taxa de juros e desem3,44%. As famílias de baixa renda prego. Infelizmente, contudo, a tiveram menos despesas interferência do cenário político com alimentos, habitação, é grande na economia real. E transportes e comunicação as constantes reviravoltas inspiram cautela e dificultam as em junho, o que levou o previsões”, afirma Emerson Índice de Preços ao Consu- Luiz Destro, presidente da Abad. midor - Classe 1 (IPC-C1) a Para ele, não fosse a instabilideflação no mês. O IPC-C1 dade política, haveria grande exsaiu de uma alta de 0,67% em pectativa em relação ao segundo maio para queda de 0,45% semestre, que é tradicionalmente em junho. (ABr) o melhor período do setor. (AE)


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ECONOMIA CDL-BH

Confiança do empresariado cai 7,2 pontos Índice, que no começo do ano havia atingido 50,7 pontos, chega ao segundo trimestre em 43,5 pontos ALISSON J. SILVA

ANA AMÉLIA HAMDAN

A confiança do empresariado de Belo Horizonte caiu 7,2 pontos no segundo trimestre de 2017 no comparativo com os três primeiros meses do ano. O índice, que no início do ano tinha ficado em 50,7 pontos, mostrando confiança, caiu para 43,5. Na mesma base comparativa, a expectativa para os próximos seis meses caiu 11,4 pontos, chegando a 54,1 no segundo trimestre. As informações constam do Indicador de Confiança do Empresário, divulgado ontem pela Câmara de Dirigentes Lojistas de Belo Horizonte (CDL-BH). De acordo com o vice-presidente da CDL-BH, Marco Antônio Gaspar, as delações do empresário Joesley Batista, da JBS, envolvendo o presidente Michel Temer (PMDB), foram responsáveis pela queda da confiança. “O empresário, neste cenário de instabilidade política, deixa de investir e contratar”, pondera. Ele ressalta que a crise política acabou interrompendo uma sequência de três altas nos índices de confiança: no terceiro trimestre de 2016, o índice era de 36,1 pontos; passou para 45,7 no quarto trimestre de 2016, e chegou a 50,5 no primeiro trimestre deste ano. O levantamento da CDL-BH apontou ainda que os piores índices de confiança estão entre os empresários das micro (até nove empregados) e pequenas (de dez a 49 empregados) empresas, sendo 41,1 e 43,8 pontos, respectivamente. Entre as grandes (mais de 100 empregados) e médias (de 50 a 99 empregados) empresas, o indicador ficou em 55,3 pontos. “As empresas menores sofrem mais, pois têm menos acesso ao crédito e mais dificuldade em parcelamentos. Com isso, os empresários ficam mais pessimistas”, comentou Gaspar. De acordo com a CDL-BH, o índice de confiança é composto pelos indicadores das condições atuais e expectativa para os próximos seis meses quanto à economia brasileira e ao próprio

O levantamento da CDL-BH aponta que os piores índices de confiança são registrados entre os empresários das micro e pequenas empresas

negócio. No geral, os dois índices regrediram. A expectativa para os próximos seis meses teve grande redução: com queda de 11,4 pontos, passou de 65,5 no primeiro trimestre para 54,1 no segundo trimestre deste ano. Mesmo com o decréscimo, o índice se mantém acima dos 50 pontos e, portanto, indica confiança.

dições econômicas do Brasil teve queda de 16,5 pontos, passando de 60,6 pontos entre janeiro e março para 44,1 no segundo trimestre do ano. A expectativa do empresariado para a situação financeira de suas empresas caiu de 70,4 pontos (primeiro trimestre) para 64,2 (segundo trimestre). O indicador de condições gerais atuais chegou a 29,3 no segundo trimestre, Condições econômicas - Já queda de 1,7 ponto no coma expectativa quanto às con- parativo com o primeiro

trimestre deste ano. Quanto às condições da economia do País, o índice caiu de 27,8 (janeiro/fevereiro e março) para 22,7 no segundo trimestre. As condições atuais das empresas foi o único índice a demonstrar alta, ainda assim pequena, de 1,7 ponto, passando de 34,2 no primeiro trimestre para 35,9 no segundo. “Esse índice foi puxado principalmente pelas grandes empresas, que fizeram seus ajustes,

inclusive com demissões, e agora sentiram pequena melhora”, explica Gaspar. A pesquisa foi realizada no mês de junho e representa a opinião de 215 empresários da Região Metropolitana de Belo Horizonte com relação ao segundo trimestre de 2017. Quando um dos indicadores vem abaixo de 50, revela que houve percepção de piora por parte dos empresários. A escala do indicador varia de 0 a 100.

CRISE

Varejo fecha 9,9 mil estabelecimentos Brasília - O varejo fechou as portas de 9,9 mil estabelecimentos no primeiro trimestre deste ano, informou ontem a Confederação Nacional do Comércio (CNC). Apesar do saldo negativo, o número ainda é melhor do que o apresentado no quarto trimestre do ano passado, quando 15,5 mil estabelecimentos foram fechados, ou o período de janeiro a março de 2016, quando 37,1 mil lojas fecharam as portas. A última vez em que o varejo abriu mais lojas do

que fechou foi em 2014, com a criação de 2 mil estabelecimentos. O fenômeno foi classificado pelo economista da CNC, Fabio Bentes, de “despiora”. “A queda no número de lojas fechadas em relação ao primeiro trimestre do ano passado foi de 75%. É um sinal de ‘despiora’, de que o varejo passa por transição. Há números positivos e negativos se intercalando, enquanto que no ano passado, por exemplo, estava tudo no vermelho”, afirmou.

A expectativa é que 2017 feche no “zero a zero” na comparação com o ano passado. “Essa é nossa aposta tanto para abertura de lojas quanto de geração de emprego”, declarou. A expectativa é que sejam abertos entre 2 mil e 3 mil vagas no varejo neste ano, quase estabilidade. Em 2016, foram fechados 177 mil postos de trabalho formais no setor. Hipermercados - O segmento do varejo que mais

fechou lojas no primeiro trimestre foram os hipermercados, com um saldo de 3,7 mil estabelecimentos a menos. Em seguida vem vestuários e calçados (-1,7 mil lojas) e artigos pessoais e de uso doméstico (-1,2 mil). A expectativa da CNC é que o varejo tenha aumento no volume de vendas de 1,2% em 2017 na comparação com o ano passado. No primeiro quadrimestre do ano, houve queda de 1,8% ante o mesmo período do ano passado. (FP)

CONSUMO

Comércio registra baixa de 1,5% nas vendas CHARLES SILVA DUARTE/ARQUIVO DC

São Paulo - O movimento no comércio varejista do País fechou o primeiro semestre com nova queda, porém, bem menos intensa do que a registrada em igual período do ano passado. É o que aponta o Indicador Serasa Experian de Atividade do Comércio. Conforme o índice, o movimento dos consumidores nas lojas caiu 1,5% na comparação com os seis primeiros meses de 2016, quando cedeu 8,3%. “A retração da atividade varejista no primeiro semestre de 2017 é explicada pelo elevado desemprego no País e pelos juros ainda altos dos crediários”, avaliam, em nota, os economistas da Serasa. O setor da construção foi o mais afetado, com as vendas de material registrando declínio de 14,4%

no primeiro semestre deste ano em relação ao mesmo período de 2016. Na sequência, ficou a categoria de móveis, eletroeletrônicos e informática, com recuo de 12,6%, seguida de perto pela retração de 12,4% no segmento de tecidos, vestuário, calçados e acessórios. Combustíveis - O movimento nas lojas de veículos, motos e peças caiu 10% nos seis primeiros meses deste ano, enquanto o setor de combustíveis e lubrificantes teve queda de 6,8%. Com inflação mais baixa, a Serasa destaca que a categoria de supermercados, hipermercados, alimentos e bebidas, com declínio de 1,4%, foi a que registrou a queda menos intensa em relação ao restante. “Puxada pela deflação dos alimentos”, explica. (AE)

Setor de combustíveis e lubrificantes teve queda de 6,8% nos 6 primeiros meses do ano

PERFIL

Maior parte dos inadimplentes tem entre 41 e 50 anos Brasília - A maior parte das pessoas inadimplentes (19,4%) tem entre 41 e 50 anos de idade. A classe social mais atingida recebe de um a dois salários mínimos, o que representa 39,1% do total, e a maioria dos 61 milhões de inadimplentes tem apenas uma dívida (37,3%). Os dados são de um estudo da Serasa Experian sobre o perfil do consumidor inadimplente brasileiro no mês de maio deste ano, quando o número total dos negativados atingiu o recorde histórico de 61 milhões, impulsionado pelo desemprego e pela recessão econômica, ressaltou a entidade. “É essencial que o mercado possa entender o cenário econômico, por meio de análise de informações, para desenvolver estratégias que impulsionem o crescimento do País”, disse o diretor de Decision Analytics da Serasa Experian, Julio Guedes, em comunicado divulgado pela Serasa. Jovens - Em segundo lugar no ranking de participação entre os inadimplentes estão os jovens de 18 a 25 anos, que respondem por 14,9% do total. Na segunda posição da classe social mais atingida vem aquela que ganha entre dois e cinco salários mínimos (11,7%). Depois dos 37,3% que têm somente uma dívida, 30,7% dos consumidores negativados têm quatro dívidas ou mais. O percentual de consumidores com duas dívidas é de 19,9%. Os que têm três dívidas representam 12,1% do total. O estudo mostrou que a região com maior percentual de inadimplentes é a Sudeste, com 45,2% do total, seguida da Região Nordeste, que corresponde a 25,1%. O Sul é o terceiro colocado no ranking, com 12,8% dos negativados. O Norte (8,9%) e o Centro-Oeste (8%) ficam em quarto e quinto lugares, respectivamente. (ABr)


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INTERNACIONAL CLARISSA BARÇANTE/ ALMG

Bases políticas devem sair ainda neste ano

Representantes do Brasil e de outros integrantes do Mercosul discutem pontos do acordo com a UE nesta semana

PACTO COMERCIAL

Mercosul e UE fazem esforço para definir pontos de acordo Negociador-chefe pelo Brasil pede empenho para fechar até dezembro Bruxelas - Os principais pontos de acesso ao mercado em um acordo entre o Mercosul e a União Europeia precisam ser concluídos até dezembro, frisou ontem o negociador-chefe do Brasil. A UE e o Mercosul se comprometeram com uma série de negociações até o fim do ano, na qual ambas as partes admitem que é um esforço de última hora na tentativa de selar um acordo que sofreu uma

série de reveses desde que as conversas começaram, em 1999. “Você não pode fazer um anúncio de acordo se não tem grandes números sobre o acesso ao mercado. Eu não posso dizer que terminei e não saber qual será o acesso para carne bovina e etanol”, considerou o negociador chefe do Brasil nas conversas, Ronaldo Costa Filho. Um acordo com a UE seria o primeiro grande

pacto comercial com o Mercosul, embora o bloco tenha agendado conversas com outros países. Brasil - A UE tem interesse em acesso a obras públicas, com somente o mercado no Brasil valendo quase 150 bilhões de euros (US$ 170 bilhões), embora em retorno o Mercosul deseje acesso aos mercados agrícolas da UE como carne bovina, açúcar e derivados, como o etanol.

“Etanol é essencial. Eu não posso ir para casa e dizer ‘azar’”, alertou Costa Filho em uma coletiva de imprensa em Bruxelas. Com o Reino Unido deixando a União Europeia e não obtendo benefícios com o acordo, Costa Filho acrescentou que as portas do Mercosul estão “totalmente abertas” para que o Reino Unido realize uma negociação em separado com o bloco. (Reuters)

Madri – Depois de 18 anos de negociações, Mercosul e União Europeia devem fechar o acordo político que estabelecerá as bases para trocas comerciais bilaterais até o fim deste ano, afirmou ontem Abrão Miguel Árabe Neto, secretário de comércio exterior do Ministério da Indústria, Comércio Exterior e Serviços (Mdic). Ele participou de evento em Madri para debater o protecionismo na era digital, promovido pelo banco espanhol Santander. Nesta semana, representantes do Mercosul e da União Europeia realizam mais uma rodada de negociações em Bruxelas (Bélgica) para definir a base do acordo político. Haverá outro encontro em setembro, também em Bruxelas, e uma nova rodada no Brasil em outubro. A expectativa é que os pontos sejam fechados até a conferência ministerial da Organização Mundial do Comércio (OMC), marcada para dezembro, em Buenos Aires (Argentina). “Há compromisso de esforços para que se tenha, até a conferência ministerial em Buenos Aires, em dezembro, pelo menos um acordo político, ou seja, acordo sobre os principais pontos da negociação”, afirmou o secretário. Esse acordo político é semelhante ao anunciado ontem entre UE e Japão. A partir disso, áreas técnicas de cada parte começarão, no primeiro semestre de 2018, a desenhar os marcos legais do acordo. Depois, o texto será submetido a votação em cada parlamento dos estados-membros de

Mercosul e União Europeia. “Na UE, por exemplo, esses processos têm envolvido discussão muito profunda. Qual o papel de cada estado-parte nesses acordos”, ponderou. “A gente viu recentemente, com Canadá e União Europeia, que houve oposição da Valônia, espécie de condado da Bélgica.” A expectativa era de que o acordo político fosse fechado no fim de 2018, mas neste ano negociações se aceleraram. Pontos sensíveis - Segundo Árabe Neto, ainda há temas sensíveis aos dois lados e dez mesas de negociações paralelas. Da parte europeia, as preocupações giram em torno de temas agrícolas. Em abril de 2016, a França, maior força agrícola do bloco europeu, pediu estudo sobre o impacto das concessões nesse setor da UE. A França teve o apoio de 12 países europeus. A intenção seria retirar das propostas reduções tarifárias no setor agrícola, no qual o Mercosul é forte. Do lado sul-americano, a maior resistência vem da indústria, pela competitividade das empresas europeias. Mas as discussões já avançaram em temas como serviços, compras governamentais e concorrência, destaca. Árabe Neto afirmou ainda que o governo brasileiro busca tirar o foco da América Latina e ampliar parcerias com Canadá, Estados Unidos, Japão, Coreia do Sul, Índia e México, e também com a Aliança do Pacífico e Efta (bloco econômico formado por Suíça, Liechtenstein, Noruega e Islândia). (FP)

G20

Radicalismo pode deixar Trump isolado Hamburgo, Alemanha - O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, chegou à cúpula do G20 em Hamburgo ontem correndo o risco de ficar isolado na questão do combate às mudanças climáticas e de sofrer a ira de manifestantes anticapitalismo que ameaçam interromper a reunião das maiores potências econômicas do mundo. Trump, que parou para acenar ao descer os degraus do avião presidencial Força Aérea Um ao lado da esposa, Melania, enfrenta um possível confronto desafiador com líderes das outras grandes economias do G20, depois de retirar os EUA do acordo do clima de Paris de 2015. A política comercial é outra área contenciosa na cúpula, que os manifestantes prometeram atrapalhar. “Bem-vindos ao Inferno” foi sua saudação a Trump e outros líderes que chegavam à cidade alemã para a reunião de dois dias, que começa oficialmente hoje. A chanceler da Alemanha e anfitriã do encontro, Angela Merkel, disse estar comprometida com um sistema comercial internacional aberto, apesar dos temores do protecionismo norte-americano sob a gestão Trump. “Estamos unidos em nosso desejo de fortalecer as relações multilaterais na cúpula do G20... precisamos

de uma sociedade aberta, especialmente de fluxos de comércio abertos”, afirmou Merkel, que concorre a um quarto mandato em setembro, em Berlim. Há opções para se encontrar uma solução para o clima, afirmou ela ao chegar a Hamburgo, acrescentando que, como anfitriã do encontro, vai trabalhar para encontrar caminhos consensuais. A chanceler e Trump se reuniram pouco após o desembarque do presidente norte-americano, antes de os líderes iniciarem a cúpula de fato, hoje, para debaterem uma gama de assuntos que incluem meio ambiente, comércio, imigração, apoio à África e combate ao terrorismo. O presidente da Turquia, Tayyip Erdogan, é outro dos

líderes com quem Merkel iria Trump com Moscou. conversar antes da cúpula. Antes do encontro, Putin expressou todo seu apoio Defesa - Trump, que mais ao pacto de Paris. cedo, na Polônia, pediu aos “Vemos o Acordo de Paris parceiros da Organização do como uma base segura para Tratado do Atlântico Norte a regulamentação climática (Otan) que gastem mais com de longo prazo fundada a defesa e disse que vai con- na lei internacional, e quefrontar a ameaça da Coreia remos fazer uma contrido Norte, também deve ter buição abrangente à sua seu primeiro encontro cara implementação”, falou ele a cara com o presidente ao diário comercial alemão russo, Vladimir Putin, nos Handelsblatt. bastidores da cúpula. Milhares de manifesA reunião, marcada para hoje, será acompanhada tantes de toda a Europa, com atenção, já que os laços que afirmam que o G20 mútuos continuam tensos não solucionou vários dos devido às alegações norte- problemas que ameaçam a -americanas de que os rus- paz mundial, acorreram a sos interferiram na eleição Hamburgo para participados EUA do ano passado rem da principal passeata, com ataques cibernéticos, apelidada de “Bem-vindos à Síria, à Ucrânia e a uma ao Inferno” pela aliança de investigação nos EUA sobre grupos anticapitalistas que as ligações de associados de a organizaram. (Reuters) BUNDESPRESSEAMTES (BPA)

Donald Trump foi recebido ontem em Hamburgo, na Alemanha, por Angela Merkel

Líderes vão insistir nos temas clima e comércio Hamburgo, Alemanha - Líderes das maiores economias do mundo vão tentar transpor hoje diferenças profundas com o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, sobre mudanças climáticas e comércio, à medida em que uma cúpula do Grupo dos 20 tem início em meio à ameaça de protestos violentos. O encontro na cidade portuária de Hamburgo acontece em um momento de mudanças no cenário geopolítico global, com as políticas de “América Primeiro” de Trump aproximando mais a Europa e a China. Trump, que admitiu pela primeira vez interferência da Rússia em sua eleição, vai se encontrar com o presidente russo, Vladimir Putin, pela primeira vez hoje, em reunião que será intensamente observada, após acusações de agências da inteligência dos EUA de que Moscou interferiu na eleição norte-americana para o multimilionário a vencer. A cúpula também aproxima Trump e o presidente chinês, Xi Jinping, em um momento em que Washington está aumentando pressão para que Pequim contenha a Coreia do Norte, após a país testar o lançamento de um míssil balístico intercontinental. Em meio a grandes ecos e conflitos difíceis de lidar, a anfitriã, a chanceler alemã, Angela Merkel, enfrenta a tarefa de guiar líderes em direção a um consenso sobre comércio,

clima e imigração – todas as questões que se tornaram mais presentes desde que Trump entrou na Casa Branca, há meio ano. Enfrentando uma eleição em dois meses, Merkel se encontrou com Trump por uma hora em um hotel em Hamburgo na noite de ontem para tentar superar diferenças que enviados não foram capazes transpor em semanas de intensas conversas, incluindo uma viagem em cima da hora a Washington pelo principal assessor econômico da chanceler. Os dois líderes apertaram as mãos e sorriram para as câmeras, não mostrando nem um pouco da tensão que esteve presente no primeiro encontro entre os dois, em março, em Washington, e na primeira visita de Trump à Europa, em maio, que levou a normalmente cautelosa Merkel a sugerir que os EUA não são mais parceiros confiáveis. “Há um certo balanço delicado que Angela Merkel terá que navegar de certa forma, porque não é certo se ser conflituosa não vai criar mais um problema de credibilidade para cooperação do G20”, disse o ministro das Finanças da Indonésia, Sri Mulyani Indrawati, em entrevista à Reuters. Uma autoridade alemã envolvida nas conversas contou esperar que negociadores trabalhem incessantemente para tentar quebrar o impasse antes de amanhã, último dia da cúpula. (Reuters)


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POLÍTICA FINANÇAS

INVESTIGAÇÃO

ALMG aprova criação de 6 fundos Governo do Estado poderá levantar até R$ 20 bilhões sem empréstimos formais CLARISSA BARÇANTE/ALMG

O projeto do governador Fernando Pimentel que cria seis fundos estaduais para levantar R$ 20 bilhões nos próximos dois anos foi aprovado ontem pelo plenário da Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG) em 2º turno. As discussões giraram em torno de dois desses fundos, que tratam de imóveis. A medida transfere a propriedade de cerca de 5.000 imóveis do Estado para um fundo imobiliário que passaria a cobrar aluguéis do governo. Esses recursos serviriam para alimentar outro fundo, que venderá cotas a investidores no mercado e tem a meta de captar cerca de R$ 4 bilhões. Entre esses imóveis está a Cidade Administrativa, sede do governo construída durante a gestão do então governador Aécio Neves (2002-2010). A oposição acusa o governo Pimentel de querer vender o patrimônio do Estado e criar despesas, na tentativa de socorrer os cofres públicos. O secretário de Estado de Fazenda, José Afonso Bicalho, afirmou que a medida é necessária para captar verba sem a necessidade de um empréstimo formal, o que não seria autorizado dados o endividamento e a crise financeira de Minas Gerais. O projeto aprovado também cria um fundo de investimento para fomentar a atividade econômica no Estado, um fundo para pagamentos e outro para garantias de parcerias público-privadas (PPP) e um fundo de dívida ativa. Reviravoltas - A tramitação do projeto, enviado em abril pelo Poder Executivo à Assembleia Legislativa, teve reviravoltas. A proposta perdeu o regime de urgência após negociação entre deputados da base e da oposição e chegou a ser suspensa em decisão liminar do Tribunal de Justiça de Minas Gerais (TJMG), posteriormente

revertida. O projeto para criação dos fundos imobiliários lista quais imóveis do Estado poderiam ser vendidos para ampliar a captação de recursos e quais deveriam permanecer na propriedade do fundo. Segundo o bloco de oposição, as duas primeiras versões da lista de imóveis divulgadas pelo governo não deixavam claro quais imóveis poderiam ser vendidos e incluíam prédios de relevância histórica, assim como hospitais e escolas. Um novo texto apresentado pelo deputado O projeto do governador Fernando Pimentel foi aprovado pelos deputados em 2º turno Durval Ângelo (PT), líder do governo na Assembleia, passou a proibir a venda de imóveis que estejam sendo utilizados por órDA REDAÇÃO gãos públicos. a principal fonte arrecadadora. Com isso, a lista de imóveis que não podem O Projeto de Lei (PL ) 4.272/17, do go- Dívida - Em relação às despesas, merecem ser vendidos subiu de de vernador Fernando Pimentel, que contém as destaque os gastos com pessoal e encargos 5.012 para 5.493. O número diretrizes para a elaboração do Orçamento sociais, que representam 54,15% do total de imóveis que pode ser do Estado para 2018, a Lei de Diretrizes Or- das despesas correntes do Estado. Quanto vendido passou de 1.355 çamentárias (LDO), foi aprovado em turno à dívida pública, o valor projetado para o para apenas 245. A terceira único ontem pelo plenário da Assembleia pagamento dos juros, encargos e amortização versão da lista passou a Legislativa de Minas Gerais (ALMG). Com totaliza R$ 7,47 bilhões, o que revela alta incluir também o endereço a aprovação da LDO, os deputados podem de aproximadamente 68,7% em relação ao dos imóveis. entrar em recesso a partir do próximo dia 19. projetado para 2017. Para a oposição, o proA LDO estabelece as metas e prioridades Esse aumento se deve, em grande parte, cesso não teve transparênda administração pública estadual, as des- ao acordo entre estados e União, o qual recia e mesmo a versão final pesas correntes e de capital para o exercício duziu os valores das parcelas da dívida. A da lista contém imóveis de 2018. Ela orienta a elaboração da lei partir de julho de 2018, no entanto, Minas repetidos ou não identiorçamentária para o próximo ano e define volta a pagar integralmente essas prestações. ficados. a política de aplicação da agência financeira A estimativa de renúncia fiscal é de R$ Na discussão do projeto, oficial – o Banco de Desenvolvimento de 4,86 bilhões para 2018, o que equivale a deputados da oposição Minas Gerais (BDMG) - bem como dispõe 10,51% da receita de ICMS e 8,16% da receita se manifestaram contrasobre as alterações na legislação tributária, tributária. Há, porém, possibilidade de se riamente a alguns pontos a administração da dívida e as operações conceder novas renúncias a partir desse ano da matéria, especialmente de crédito do Estado. e de haver adesões aos regimes especiais em relação aos fundos que Para 2018, a receita total é estimada em criados para preservar a economia mineira. tratam de ativos e investiquase R$ 96,82 bilhões, em valores correntes. Além disso, há perspectiva de prorrogação, mentos imobiliários. No que se refere à despesa, o total chega a para o período de 2018 a 2020, dos benefícios Os deputados Gustavo R$ 104,31 bilhões, o que significa um déficit que terminariam em 2017. Corrêa (DEM), Sargento de R$ 7,49 bilhões. No que se refere aos chamados benefícios Rodrigues (PDT) e João O resultado primário, que é a diferença heterônomos, que são aqueles previstos em Leite (PSDB) criticaram entre receitas e despesas, descontadas ope- legislação nacional e que independem do determinados pontos do rações financeiras, também é deficitário em arbítrio de estados e municípios, a LDO projeto, como, por exemR$ 676 milhões ou aproximadamente 0,01% traz a expectativa de perda tributária de plo, a possibilidade de do Produto Interno Bruto (PIB) nacional R$ 9,99 bilhões para Minas Gerais, o que venda de determinados previsto para 2018. corresponde a 21,6% do ICMS estimado imóveis do Estado e de Por outro lado, o governo do Estado para 2018. pagamento de aluguel espera alcançar um equilíbrio gradual entre Conforme o Anexo de Metas Fiscais do pelo Executivo para uso receitas e despesas primárias, chegando-se a PL 4.272/17, apenas as perdas com a Lei dos bens. um superávit de 0,01% do Produto Interno Kandir, que desonerou as exportações, Os deputados da opoBruto (PIB) em 2020. Para 2018, prevê-se são estimadas em quase R$ 6,1 bilhões sição votaram contrariacrescimento de 7,8% da receita tributária, no próximo ano. O PL 4.272/17 também mente à criação dos dois estimada em R$ 59,60 bilhões. O Imposto foi aprovado em redação final e já pode fundos imobiliários e fasobre Circulação de Mercadorias e Presta- ser remetido à sanção do governador. As voravelmente ao restante ção de Serviços (ICMS) continuaria sendo informações são da ALMG. dos fundos. (FP)

LDO prevê déficit de R$ 676 milhões

CONSELHO DE ÉTICA

Aécio fica livre de processo de cassação Brasília - Por 11 votos a quatro, o Conselho de Ética do Senado confirmou o arquivamento do pedido de cassação do senador Aécio Neves (PSDB-MG), alvo de representação por quebra de decoro parlamentar. Desta forma, Aécio não será nem sequer investigado na Casa pelas gravações entre ele e o dono da JBS, Joesley Batista. Para o senador Lasier Martins (PSD-RS), que votou pela admissibilidade do processo, o resultado de ontem é negativo para Aécio. “Não estivemos agora julgando a cassação, e sim a admissibilidade ou não da representação. Sempre defendi que o processo seria saudável para Aécio provar que é inocente. Da maneira que ficou, perdura a dúvida”, avaliou Lasier. Autor da representação, o senador Randolfe Rodrigues (Rede-AP) declarou que há

um acordão entre os grandes partidos para salvar Aécio e blindar outros parlamentares investigados. “Há dois tipos de julgamento, um dos que têm poder político no Senado e outro dos que não têm”, ressaltou. Randolfe lembrou o caso do ex-senador Delcídio Amaral, que foi cassado no ano passado após também ter sido gravado em conversas e acusado de tentar obstruir a Justiça. “Acho que hoje o instituto da ética e do decoro parlamentar pode ser sepultado. Não faz mais sentido ter Conselho de Ética desse jeito. Se não há sentido investigar Aécio, por que nós cassamos o mandato do senador Delcídio do Amaral?”, questionou Randolfe. Já o presidente do Conselho de Ética, João Alberto Souza (PMDB-MA), voltou a afirmar que “não há absolutamente nada” para conde-

nar o senador tucano e que a maioria dos integrantes do colegiado concordou que ele tinha razão ao decidir pelo arquivamento. “Um senador que recebeu mais de sete milhões de votos não pode ser jogado assim na opinião pública”, defendeu. Recurso - Após o pedido de cassação da Rede e do PSOL contra Aécio, em junho, João Alberto decidiu monocraticamente arquivar a representação, que considerou «improcedente». Randolfe, apoiado por cinco senadores que integram o Conselho de Ética, entrou com um recurso para que o plenário reavaliasse a questão. Ontem, entretanto, apenas quatro parlamentares votaram pela admissibilidade da denúncia: José Pimentel (PT-CE), Lasier Martins (PSD-RS), João Capiberibe (PSB-AP) e Antonio Carlos

Valadares (PSB-SE). O senador Pedro Chaves (PSC-MS), que havia assinado o recurso, recuou e votou contra o documento que ele mesmo ajudou a validar. Segundo Valadares, houve ameaças para que ele mudasse de voto. Votaram contra a representação os senadores Airton Sandoval (PMDB-SP), Romero Jucá (PMDB-RR), Helio José (PMDB-DF), Davi Alcolumbre (DEM-AP), Flexa Ribeiro (PSDB-PA), Eduardo Amorim (PSDB-SE), Gladson Camelli (PP-AC), Acir Gurgacz (PDT-RO), Telmário Mota (PTB-RR), Pedro Chaves (PSC-MS), Roberto Rocha (PSB-MA) e João Alberto (PMDB-MA), que não precisava votar, mas disse que fazia questão de se manifestar. O voto dele não foi oficialmente computado. Durante a discussão, o líder do governo, Romero Jucá (PMDB-RR), saiu em

defesa de Aécio, dizendo que só há “uma visão dos fatos” até o momento, que seria a do Ministério Público Federal, responsável pela apresentação da denúncia contra o tucano por corrupção passiva e obstrução de Justiça. “Não estamos determinando paralisação nenhuma de investigação no Supremo Tribunal Federal. Nós estamos aqui dizendo que não vamos comer um processo cru. Querer imputar ao senador Aécio qualquer tipo de penalidade por uma versão do MP é injusto”, disse. Presidente licenciado do PSDB, Aécio retomou nesta semana o mandato parlamentar com um discurso de defesa ao governo. Ele faz parte de uma área minoritária da legenda no Senado que quer que o partido permaneça na base aliada do presidente Michel Temer. (AE)

PF extingue força-tarefa da Operação Lava Jato Curitiba - A Polícia Federal (PF) encerrou nesta semana a força-tarefa da Operação Lava Jato em Curitiba -ou seja, o grupo de delegados e agentes dedicados exclusivamente à operação. Em nota, a instituição informou que os policiais passarão a integrar a Delegacia de Combate à Corrupção e Desvio de Verbas Públicas (Delecor), dentro da própria superintendência da PF. Eram quatro delegados e mais um grupo de agentes, dedicados exclusivamente à Lava Jato em Curitiba. A medida, segundo a PF, “prioriza ainda mais as investigações de maior potencial de dano ao erário”, e aumenta o efetivo dedicado ao combate à corrupção e lavagem de dinheiro. Cada um dos delegados da Lava Jato possuía cerca de 20 inquéritos, segundo a PF -um número bastante elevado em comparação com o auge da força-tarefa, que chegou a reunir 11 delegados. Com a mudança, informa a nota, a carga de trabalho será reduzida e distribuída entre outros policiais da Delecor, que reúne 70 pessoas. “Nenhum dos delegados atuantes na Lava Jato terá aumento de carga de trabalho, mas, ao contrário, ela será reduzida”, informou a PF. Para a instituição, o número de policiais na sede do Paraná “está adequado à demanda e será reforçado em caso de necessidade”. Falta de verbas - Integrantes da Lava Jato na PF afirmaram que a mudança foi “administrativa”, a fim de compensar a redução no efetivo de policiais cedidos à força-tarefa. O problema vem ocorrendo há alguns meses, especialmente por questões orçamentárias e pela demanda maior em outros estados, como Rio de Janeiro e Brasília. A expectativa agora é que as investigações sejam, de fato, otimizadas, com o apoio do restante da equipe da Delecor. “A força-tarefa da Polícia Federal na Operação Lava Jato deixou de existir. Não há verbas para trazer delegados. Mas, para salvar o seu mandato, Temer libera verbas à vontade”, afirmou, nas redes sociais, o procurador Carlos Fernando dos Santos Lima, ao comentar a notícia da liberação de emendas parlamentares pelo governo federal. A força-tarefa já havia sofrido um corte significativo: em maio, o número de delegados dedicados à Lava Jato na PF de Curitiba caiu de nove para quatro. O argumento, na época, foi a queda da demanda da operação, e a criação de grupos em outros estados, como Rio de Janeiro, São Paulo e Brasília. Na ocasião, procuradores da República se queixaram do corte e disseram que a medida era “incompreensível”. O delegado Igor Romário de Paula, coordenador da força-tarefa, disse na época que estava sendo “muito difícil dar continuidade para o trabalho da forma satisfatória como sempre foi”, mas que “não havia indícios de qualquer influência para barrar a investigação”. (FP)


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POLÍTICA politica@diariodocomercio.com.br

CRISE

Cunha prepara delação “casada” Temer deve ser envolvido em novas acusações em sintonia com o doleiro Lúcio Funaro Brasília - O ex-presidente da Câmara dos Deputados Eduardo Cunha (PMDB-RJ), preso no Paraná há oito meses, está trabalhando em uma proposta de delação premiada “casada” com a de Lúcio Funaro - doleiro que é apontado em investigações como principal operador do político em esquemas de corrupção como os que envolveram a Caixa Econômica Federal. A decisão de delatar veio depois que Funaro bateu o martelo de que tentaria fazer o acordo. Pessoas próximas a Cunha relataram que ele se viu sem saída, já que o operador iria esvaziar suas chances de delação, além de tornar a sua libertação ainda mais difícil. Envolvidos nas negociações afirmaram que o ex-deputado nunca esteve tão perto de tentar um acordo. Segundo pessoas que tiveram contato com o ex-deputado, Cunha está redigindo no Complexo-Médico Penal os anexos com os fatos que pretende revelar no acordo. O peemedebista já rascunhou mais de cem anexos para a colaboração. Ainda não se sabe quantos deles serão aproveitados no acordo oficial. Cunha deve envolver diretamente o presidente Michel Temer, os ministros Moreira Franco (Secretaria Geral) e Eliseu Padilha (Casa Civil) e o

senador Romero Jucá (PMDB-RR) em sua delação. Na última quarta-feira, o doleiro foi transferido do Complexo Penitenciário da Papuda, onde estava preso desde julho passado, para a carceragem da Polícia Federal, em Brasília. O pedido de transferência foi feito pelo Ministério Público Federal, com quem Funaro tenta um acordo, e autorizado pelo juiz da 10ª vara do Distrito Federal Vallisley Oliveira. Para cuidar da negociação de sua delação, o político contratou o advogado Délio Lins, o mesmo que fez o acordo de delação do ex-governador do Mato Grosso Silval Barbosa, do mesmo partido de Cunha, o PMDB. Procuradores que integram a força-tarefa têm conversado com os advogados de Cunha e acompanham de perto cada passo que ele dá em direção a um acordo com as autoridades. A negociação tem sido considerada satisfatória e a expectativa é que ele entregue os documentos confessando e delatando crimes já na próxima semana. Núcleo duro - O ex-presidente da Câmara dos Deputados integrava o núcleo duro do PMDB formado por Temer, Jucá e os dois ministros. O grupo liderou o movimento

GUSTAVO LIMA/CÂMARA DOS DEPUTADOS

que culminou no impeachment de Dilma Rousseff, em 2016. Cunha teria participado não apenas das grandes negociações políticas mas também de esquemas de arrecadação de recursos para campanhas eleitorais do grupo e do recebimento de propinas. Ele teria provas sólidas das acusações que fará. Ao contrário do doleiro Lúcio Funaro, operador de Cunha que foi transferido para a carceragem da Polícia Federal em Brasília para facilitar as conversas com seus advogados e finalizar sua colaboração, Cunha continua preso em Curitiba. As autoridades, no entanto, reservaram ao ex-deputado uma sala especial no Complexo Eduardo Cunha está próximo de um acordo de delação Médico-Penal de Pinhais para que ele possa conversar com seus advogados, que devem redigir os anexos da delação baseados nas informações prestadas pelo cliente. O advogado de Cunha, Délio Lins e Silva Júnior, negou Brasília - O presidente da Comissão de Constituição e que o peemedebista já esteja Justiça (CCJ) da Câmara, Rodrigo Pacheco (PMDB-MG), negociando acordo de delação rejeitou os cinco requerimentos de deputados da oposição premiada que pretendiam garantir o direito ao procurador-geral As delações de Cunha e da República, Rodrigo Janot, de fazer uma sustentação de Funaro podem integrar a oral a respeito da denúncia que ele ofereceu contra o segunda denúncia que o propresidente Michel Temer por corrupção passiva. curador-geral da República, Para Pacheco, há um princípio da amplitude da deRodrigo Janot, deve apresentar fesa - que no caso se manifesta escrita e oralmente - e ao Supremo Tribunal Federal que a participação da acusação se restringe, no atual (STF) contra Temer, agravando momento, à denúncia criminal. a situação do presidente. (FP) “A fala da defesa neste procedimento está prevista no regimento e a da acusação, não”, disse. “Se houvesse necessidade de aclaramento da denúncia, é porque ela não é suficientemente clara e, portanto, inepta”, completou. O presidente da CCJ rejeitou também todos os demais requerimentos apresentados parm ouvir pessoas envolvidas, como o do empresário Joesley Batista e do ex-assessor de Temer Rodrigo Rocha Loures. Ao todo foram dez requerimentos rejeitados. Pacheco afirmou que não cabe à Câmara instruir a denúncia, cabendo apenas aos deputados emitir um juízo político sobre a conveniência ou não de autorizar o Supremo Tribunal Federal (STF) a julgar a acusação contra o presidente. Na decisão escrita de oito páginas, divulgada após a entrevista, o presidente da CCJ repete o argumento de que na atual fase da denúncia não cabe “dilação probatória” “A produção de provas, incluídos os interrogatórios dos denunciados e a oitiva de testemunhas, a realização de perícias e os demais elementos probatórios admitidos deverão ocorrer perante o Supremo Tribunal Federal, a quem cabe, repita-se, o julgamento do processo”, afirma. Pacheco afirmou que é descabida a presença de Janot na comissão para “reiterar os termos do documento acusatório apresentado e com muito menor razão para lhe esclarecer eventuais pontos de dúvida”.

Presidente da CCJ não quer ouvir Janot

Recurso - Pacheco disse que da sua decisão cabe recurso ao plenário da CCJ. Advogado criminalista, ele disse ainda que não acredita que vai prosperar o mandado de segurança no STF que o deputado Alessandro Molon (Rede-RJ) anunciou que iria impetrar se o presidente da comissão rejeitasse a presença de Janot. “Não vejo fundamentação jurídica para uma concessão de uma segurança porque não vejo direito líquido e certo”, disse Pacheco, que ressalvou respeitar o direito do colega de entrar com a ação. O relator da denúncia contra o presidente Michel Temer, deputado Sergio Zveiter (PMDB-RJ), disse ontem ser favorável ao comparecimento do procurador-geral da República para fazer uma sustentação oral aos integrantes da CCJ da Câmara. Zveiter advertiu que, se não for facultado esse direito a Janot se manifestar, poderá haver eventuais questionamentos sobre nulidade do processo. Ele disse que iria conversar com o presidente da CCJ, Rodrigo Pacheco (PMDB-MG), sobre o assunto. “Em tese, se ele não for comunicado do julgamento e também não lhe for facultado o direito de se manifestar, pode sim amanhã ser alegada uma nulidade por não ter sido observado o princípio constitucional do contraditório e da ampla defesa”, disse Zveiter a jornalistas. Zveiter garantiu que vai cumprir o cronograma estabelecido de entregar seu parecer na próxima segunda-feira. Ele disse já ter lido a defesa apresentada na véspera pelo advogado de Temer, Antonio Cláudio Mariz de Oliveira, e que vai finalizar o estudo sobre a denúncia até a sexta-feira. (FP)

Maia pode fazer transição, avalia Tasso Brasília - O presidente interino do PSDB, senador Tasso Jereissati (CE), disse ontem que, se o presidente Michel Temer for afastado do cargo, o presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), “tem condições” de conduzir a transição do País até as eleições de 2018. “Se vier a afastar o Temer, Maia é presidente por seis meses. Aí ele tem condições de fazer, até pelo cargo que exerce como presidente da Câmara, de juntar os partidos ao redor de um nível mínimo de estabilidade do País”, disse. O nome de Maia como eventual substituto de Temer em uma eleição indireta voltou a ganhar força depois que a Câmara deu início, nesta semana, à análise de uma denúncia contra o presidente. Além disso, mesmo sem a realização de eventuais eleições indiretas, Maia poderá assumir interinamente a Presidência da República se Temer for afastado pelo Supremo Tribunal Federal (STF). O peemedebista é alvo de denúncia por corrupção passiva elaborada pelo procurador-geral da República, Rodrigo Janot, que, se aceita, gera automaticamente seu afastamento do cargo por até 180 dias. Para que o pedido seja analisado pelo Supremo, é necessária uma autorização prévia pela Câmara, por pelos menos 342 deputados. A escolha do deputado Sérgio Szveiter (PMDB-RJ) como relator da denúncia foi vista como um balde de água fria para o governo, que vê mais dificuldades em frear a denúncia, já que ele não tem se mostrado como aliado do Palácio do Planalto. Para Tasso, se o relatório de Szveiter for pela aceitação da denúncia, não haverá mais saída para Temer. “Se o relator, que é do PMDB, der um voto para afastar o Temer, cai uma pilastra. Aí não tem jeito. Quer coisa mais significativa que isto?”, disse. Ingovernabilidade - O presidente do PSDB disse não ter condições de avaliar se Temer é culpado ou não pelos crimes dos quais é acusado. “Mas tenho capacidade dizer que estamos chegando na ingovernabilidade”, disse, comparando a situação ao governo da ex-presidente Dilma Rousseff. “Entre as razões que levaram Dilma a cair, a principal foi a falta de governabilidade. Agora está acontecendo a mesma coisa”, afirmou. Tasso defendeu ainda que seja feito “qualquer tipo de acordo” para que o País tenha uma estabilidade “mínima” até as eleições de 2018. “Isso não é difícil”, disse. O tucano disse ainda que num próximo governo é necessário que a atual equipe econômica permaneça. “E o governo tem de ser o mais próximo possível do intocável em termos de postura ética.” O senador comentou ainda as notícias de que o ex-presidente da Câmara Eduardo Cunha (PMDB-RJ) está negociando um acordo de delação premiada. “Aí não tem nem o que discutir mais. Se vier a delação, não sei quem vai ser citado e quem não vai ser, mas vai ser um semestre terrível para nós”, disse. (FP)


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NEGÓCIOS gestaoenegocios@diariodocomercio.com.br

INOVAÇÃO

Projeto dá fôlego à área de energia eólica Novidade proposta pela Unifei prevê a utilização de vants para o estudo do comportamento de ventos DIVULGAÇÃO

THAÍNE BELISSA

Uma pesquisa inovadora desenvolvida no Sul de Minas Gerais pode contribuir para o aumento de geração de energia eólica no Brasil. A novidade, proposta pelos pesquisadores da Universidade Federal de Itajubá (Unifei), é a utilização de veículos aéreos não tripulados (vants) para o estudo do comportamento de ventos nas regiões onde se pretende instalar uma turbina eólica. O projeto, que recebeu cerca de R$ 50 mil de investimento da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de Minas Gerais (Fapemig), seria uma alternativa muito mais prática e econômica às torres, que é o mecanismo utilizado hoje para essa medição do vento. O potencial de geração de energia eólica no Brasil é mundialmente reconhecido. De acordo com ranking divulgado no ano passado pela Global Wind Energy Council (GWEC) - organização internacional especializada em energia eólica -, o Brasil ocupa

a 5ª posição no ranking mundial de capacidade instalada para a geração de energia eólica. Mesmo assim, o País é abastecido principalmente pelas usinas hidrelétricas. A geração de energia eólica representa 6% do total no Sistema Interligado Nacional (SIN). A pesquisa desenvolvida na Unifei é uma solução inovadora que pode ajudar o Brasil a aproveitar melhor esse potencial. De acordo com o professor e coordenador da pesquisa, Arcilan Trevemzoli Assireu, o estudo vem sendo desenvolvido desde 2015 e já envolveu três professores e três alunos da Unifei. Além do investimento direto da Fapemig, a pesquisa também contou com o apoio de outras duas universidades na fase de validação do projeto: a Universidade Estadual do Norte Fluminense e a Universidade Federal de Santa Catarina. O método desenvolvido pelos pesquisadores surge como uma alternativa ao que é utilizado hoje para a realização de estudos sobre o comportamento dos ventos,

Projeto dos pesquisadores da Unifei recebeu R$ 50 mil de investimento da Fapemig

que é uma prática necessária antes de se instalar uma turbina eólica. De acordo com Assireu, esses estudos normalmente são realizados a uma altitude de 100 metros, onde o vento é mais intenso. Hoje, essas medições são feitas por equipamentos instalados em grandes torres, que além de não ser nem um pouco prática, têm alto custo. No caso de instalação em ambientes aquáticos, como

por exemplo hidrelétricas, essa solução é ainda mais complexa, pois traz a necessidade de se construir torres flutuantes. A alternativa desenvolvida pelos pesquisadores foi a utilização de vants, que, equipados com um anemômetro - instrumento que mede a velocidade do vento -, sobrevoarão a área em que se pretende implantar a turbina eólica. “As vantagens do vant em

relação à torre são muitas. Os vants são equipamentos de baixo custo, de fácil operação e que pode ser enviado de qualquer lugar: a decolagem pode acontecer até dentro de um barco, no meio de uma represa. Além disso, esse equipamento permite a medição do vento em muitos mais pontos, diferente das torres que têm um alcance mais pontual”, afirma. Segundo Assireu, o custo de um vant já com o ane-

mômetro e a carga necessária para voar é, em média, R$ 30 mil a R$ 35 mil. Já o custo de uma torre de 50 metros com seis sensores é de R$ 200 mil. O professor afirma que os testes de validação do método já foram finalizados e, agora, os pesquisadores estão reunindo os resultados de uma medição realizada em Furnas. A expectativa é de que, a partir de agora, o método ganhe o mercado. Assireu destaca que o método desenvolvido pode ser utilizado, também, para outros objetivos, como a construção de um prédio muito alto. Ele lembra que há casos em que é necessária a realização de um estudo do arrasto provocado pelo vento naquela estrutura, o que poderia ser feito facilmente pelo vant. “O estudo do comportamento do vento também pode útil para uma indústria que emite gases poluentes e que está em busca de uma região para se instalar. Nesse caso o ideal é que essa indústria se instale em um local onde há grande circulação de vento”, afirma.

GASTRONOMIA

STUDIO TERTÚLIA

Comércio lucra com inverno rigoroso MÍRIAN PINHEIRO

Com as baixas temperaturas registradas na capital mineira, bares, cafés, restaurantes e até sorveterias estão adotando estratégias para incrementar as vendas. O Cabernet Butiquim, localizado na Savassi, região Centro-Sul, foi um dos que criou um menu especial com diversos pratos para enfrentar o inverno. A estratégia aumentou o faturamento da casa, que registrou nesses primeiros dias de inverno crescimento de 25% na comparação com igual período do outono, estação anterior. “A casa vende, ao longo do ano, aproximadamente 2 mil garrafas de vinho por mês. Mas, agora, durante o inverno, esse número subiu para 2.300 garrafas, ou seja, um aumento de 11,5% apenas entre o consumo de vinhos. Os rótulos mais vendidos nesta estação são os tintos”, explica a sócia Maria Cláudia Teixeira. Irmão e sócio da empresária, Pablo Teixeira, especialista em vinhos, acrescenta que o tíquete médio no Cabernet Butiquim tem variado entre R$ 80 e R$ 90 por pessoa. De acordo com Maria Cláudia Teixeira, o gasto se mantém estável. O que vem acontecendo é que a casa está registrando agora maior rotatividade de pessoas por noite. “Os pratos mais vendidos atualmente são a Panhoca (40 por semana), seguida das Almôndegas (30 por semana) e Panelinha de Costela (25 por semana)”, completa ela. O preço dos pratos compartilháveis varia de R$ 22 a R$ 55.

Já o Tchê Parrilla, localizado na Serra, região Centro-Sul, buscou alternativa no Fondue de Gramado. Segundo o proprietário da casa, o gaúcho Sérgio Monteiro, a introdução da iguaria no cardápio da casa, especializada em carnes uruguaias, rendeu um incremento de 30% no movimento. “O tíquete médio de R$ 60 passou para R$ 100 com o consumo de vinho, que tem valor agregado. Aumentamos o faturamento em 40% na comparação com o verão”, diz Monteiro, satisfeito. A receita bruta mensal apurada em junho foi de R$ 143 mil. Cardápio diversificado - A escolha pelo fondue ao estilo do que é servido em Gramado se deu para manter a tradição gaúcha da casa. “Aqui, como lá, o fondue de carne não é feito por imersão no óleo, mas grelhado na chapa de pedra-sabão, sem cheiro nem fumaça, o que agrada bastante as mulheres”, explica o dono da casa. Além do fondue de carne, o Tchê Parrilla está oferecendo versões de queijo, chocolate e uma novidade: o fondue de doce de leite, especialmente para o paladar mineiro. O restaurante ainda trabalha, em alguns dias, a promoção chamada Sequência de Fondue, em que são servidos fondue de carne, queijo e chocolate acompanhados de bebida. No A Tabacaria, também na Serra, há 14 anos os pratos quentes são curingas recorrentes nesta época do ano e costumam ser responsáveis por um aumento de 20% nas

vendas em relação ao verão. De acordo com o proprietário, João Luís Miranda de Oliveira Rocha, os caldos têm muita procura, assim como a rabada, o nhoque e o frango ao molho pardo, receitas que ele introduz sempre que o tempo esfria. Mantendo um tíquete médio que varia entre R$ 35 e R$ 55, o dono aposta no preparo das iguarias sem se importar muito com uma data para serem retiradas. “Se está frio, deixo. Se esquenta tiro, e assim vai”, diz. Café - A recém-aberta cafeteria Mito Cafés Especiais, localizada no Guaja Café Coworking, no bairro Funcionários, região Centro-Sul, apostou no chocolate quente, sucesso entre os frequentadores. “Criado há apenas um mês, já foram vendidas mais de 100 unidades e o crescimento da procura se deu justamente nesses últimos dias”, revela um dos fundadores do Guaja, Lucas Durães. A bebida foi criada pela barista Marília Balzani e custa R$ 12. No Chá Comigo, criado em 2014, a novidade fica por conta do chocolate quente. A receita, que leva especiarias e uísque, foi dada por um cliente e só entra no cardápio no período de maio a agosto, diz a proprietária da casa, Laura Damasceno. O estabelecimento funciona no bairro Santo Antônio, região Centro-Sul, e serve diariamente sanduíches, saladas, pães de queijo recheados, bolos e tortas doces, carros-chefes.

De acordo com a proprietária, Laura Damasceno, atualmente são 27 opções de chás e infusões, servidos quentes ou gelados. Ela conta que consegue ter um bom movimento o ano todo, embora no inverno o movimento seja maior, também em razão do período de férias escolares. “As pessoas ainda associam o chá a um tempo mais frio. Mas nos meses de junho e julho meu faturamento sobe 35% em relação à média dos outros meses”, constata. Mas o inverno também atrapalha. Segundo Laura Damasceno, especificamente nos últimos dias, “o frio tem sido tanto que nem chega a ser tão interessante para as vendas”, reclama. Para ela, os clientes têm mais resistência para se sentar na parte externa do estabelecimento, ainda que a casa ofereça mantas. Sorvete quentinho - Enquanto restaurantes colocam caldos, sopas, fondues, entre outros pratos como carro-chefe, a sorveteria Salada aposta no seu produto quente e relança a campanha criada há 14 anos, a Temporada de Sorvetes Quentes. Case nacional, todo ano a temporada aquece as vendas da marca no período de baixas temperaturas. De acordo com a diretora executiva da Sorvete Salada, Raquel Bravo, o cardápio criativo

O Cabernet Butiquim criou um menu especial para o inverno

representou em junho 49,53% das vendas, um crescimento de 40% na comparação com o mesmo período do ano passado. “Estamos trabalhando hoje com um tíquete médio de R$ 16,26, frente ao de R$ 14,16 registrado no mesmo período de 2016”, afirma a diretora. O incremento dos sorvetes quentes deu tão certo que a cada edição vem ganhando novas versões e ingredientes. “A ideia é reforçar o conceito gourmet de sorvete como sobremesa, que pode ser servida à mesa”, completa Raquel Bravo, lembrando que há 30 anos, sorveterias como a Salada chegavam a fechar as portas

nessa época do ano. “Não nos conformávamos com isso. Daí surgiu a ideia de criarmos as versões quentes”, relembra. Entre as novidades, o FreakShake, um milk shake de proporções maiores com ingredientes empilhados, como frutas, bolos, biscoitos e barras de chocolate; o Avalanche, uma cápsula de chocolate recheada de chocolate branco ao rum; e a Ice Tower, uma torre de três andares com waffle coberto com creme de avelã, sete bolas de sorvete, um donut de doce de leite, brownie, morangos e uma trufa de chocolate quente na cremeira. A campanha vai até o dia 31 de agosto.

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NEGÓCIOS DIRIGENTES CRISTÃOS

DIVULGAÇÃO

Inclusão foi tema de congresso da Uniapac Corrupção também foi discutida DANIELA MACIEL

Nos dias 29 e 30 de junho aconteceu em Buenos Aires, na Argentina, o XII Congresso Latino-Americano da Uniapac (União Internacional de Dirigentes Cristãos de Empresa) e o XX Encontro Anual da ADCE (Associação de Dirigentes Cristãos de Empresas) Argentina. Na ocasião, também foi realizada a Assembleia Internacional da Uniapac, quando José María Simone entregou a presidência da entidade, que congrega todas as ADCEs espalhadas pelo mundo, a Rolando Medeiros. De acordo com o presidente da ADCE Minas, Sérgio Frade, as discussões

do Congresso Latino-Americano, que teve o tema “Trabalho e Inclusão”, embora bastante voltadas para os exemplos argentinos, mostraram que o ambiente de desigualdade social é comum ao continente e que precisa de ações urgentes. “Falamos, principalmente, do trabalho como essencial para a dignidade humana e sobre o futuro do trabalho. Participaram muitas pessoas de recursos humanos, movimentos sociais, sindicalistas e acadêmicos, além de empresários. Outro assunto importante foi a corrupção, tristemente comum nos países da América Latina”, pontua Frade. Durante o evento, o brasileiro Sérgio Cavalieri,

Cavalieri, após três anos, entregou o posto de presidente da Uniapac Latin America ao argentino Luis Bameule

após cumprir o mandato de três anos, entregou o posto de presidente da Uniapac Latin America ao argentino Luis Bameule. Segundo o empresário mineiro, que agora passa a integrar o recém-formado conselho da organização, embora possível pelo estatuto, a renovação do mandato não é comum. “Temos um apreço pela renovação, por isso não é comum um segundo mandato consecutivo. Agora participo do Conselho que reúne ex-presidentes continentais, ex-presidentes

mundiais e conselheiros externos. Assim, temos uma estrutura muito próxima da utilizada pela maioria das empresas, com uma assembleia geral, conselho e diretoria”, explica Cavalieri. Colômbia e Madagascar foram admitidas como membros da Uniapac Internacional. A entrada de novos países anima o empresário que aponta como maior desafio da Instituição a aproximação entre os três setores (público, privado e sociedade civil organizada) para a construção de um

Novo X-Tudo Sanduíches prevê faturar R$ 900 mil até o final do ano A empresa de pesquisa e inteligência de mercado Mintel prevê um crescimento de 47% no número de fast foods no Brasil, estimando que haverá 480 mil estabelecimentos até 2018, quando o faturamento alcançará R$ 75 bilhões. A evolução desse mercado não só atrai a atenção das grandes marcas, como a de pequenos também. É o caso do X-Tudo Sanduíches, que acaba de inaugurar sua segunda loja em Belo Horizonte. De acordo com a sócia-diretora, Fernanda Monique Reis Cardoso, foram investidos R$ 200 mil para a abertura da hamburgueria, localizada no bairro Santa Lúcia, região Centro-Sul. O payback do investimento está estimado para 24 meses e a projeção de faturamento até o final do ano é de R$ 900 mil. Fernanda Cardoso espera receber de 100 a 150 pessoas durante a semana. Para isso, a casa vai funcionar de segunda a segunda, das 17 horas às 7 da manhã. “Nos finais de semana, esperamos um movimento maior, já que de 2 horas às 4 horas costuma ser nosso horário de pico”. O público-alvo da sanduicheria são os jovens frequentadores de baladas na região. A clientela é responsável por um tíquete médio de R$ 27, valor este que, na opinião

e, como empresários, no centro dos negócios. Se trabalharmos para atender o ser humano nas suas necessidades, com produtos de qualidade e úteis, cobrando preços razoáveis, promovendo o bem-estar, todos poderemos auferir lucro. A responsabilidade ambiental já se mostrou benéfica para os negócios, e ela aponta que podemos nos preocupar com os seres humanos garantindo ao mesmo tempo o desenvolvimento das empresas”, avalia o empresário.

RECONHECIMENTO

FAST FOOD

MÍRIAN PINHEIRO

mundo menos desigual e conflituoso. A realização dos encontros na Argentina, país que, além de ser a terra natal do Papa Francisco, poderá ter canonizado nos próximos anos o primeiro santo empresário - Enrique Shaw - foi cercada de simbolismos. “Hoje o Papa é, talvez, a maior liderança mundial que temos. Ele chama atenção para a necessidade de sermos responsáveis com a nossa casa, com o planeta e os seus moradores. É hora de colocar o ser humano no centro das nossas atenções

da empresária, por ser baixo, fideliza a clientela, mesmo em tempos de crise. Há 10 anos à frente do negócio da família, a empresária reconhece que vender hambúrguer dá lucro. Na unidade da Savassi, também na região Centro-Sul, a lanchonete recebe, em média, 230 clientes por noite. “No ano passado, faturamos R$ 2 milhões”, afirma. A abertura de uma terceira unidade está nos planos de expansão da empresária para 2018. O crescimento dependerá dos resultados com a loja inaugurada. Mais pedidos - O hambúrguer teve origem na Alemanha, na cidade de Hamburgo, sendo degustado cru por lá. Apareceu nas mesas de um restaurante em Washington em 1889, e invadiu os Estados Unidos - a partir da década de 20 - de tal forma que hoje não se pensa no estilo de vida norte-americano sem ele. Chegou ao Brasil nos anos 50 e ficou conhecido depois que a primeira rede de fast food começou a produzi-lo em larga escala. Atualmente, mesmo em tempos de ‘gourmetização’, em que diversos ingredientes não convencionais são inseridos em lanches, os hambúrgueres tradicionais, como X-Salada, X-Egg e X-Bacon, ainda são os mais consumidos, com 52%

de preferência, de acordo com pesquisas da Mintel. No caso da X-Tudo, fundada em 1979, os carros-chefes ficam por conta do sanduíche que dá nome à casa, composto por 12 ingredientes além do pão, e o X-Egg Bacon (hambúrguer de carne, queijo, bacon tostado, ovo frito, alface e tomate). Todos os hambúrgueres da X-Tudo são artesanais, feitos com carne fresca e livre de conservantes. Um molho, cuja receita não pode ser revelada, acompanha todos os sanduíches. No cardápio há espaço ainda para versões mais leves até os mais elaborados, como o “T”, um hambúrguer de picanha, cheddar, cebola caramelizada, alface e tomate. Para a inauguração, o X-Tudo acrescentou uma nova letra em seu cardápio: o K, um sanduíche com hambúrguer de lombo e três opções de ingredientes - banana, abacaxi ou cebola caramelizada à escolha do cliente. A novidade passou a fazer parte do amplo menu do X-Tudo, o qual inclui opções de A a X. A unidade do Santa Lúcia, embora esteja funcionando em loja fechada, sem mesa na calçada, manteve a sensação de rua. O espaço recebeu piso de ladrilho hidráulico, pedra portuguesa e teto preto, além de bancos de praça. DIVULGAÇÃO

Foram investidos R$ 200 mil para a abertura da loja localizada no bairro Santa Lúcia (Centro-Sul)

Abertas as inscrições para o 2º Prêmio Inova Minas Gerais DA REDAÇÃO

Iniciadas no dia 23 de junho, as inscrições para o 2º Prêmio Inova Minas Gerais seguem a todo vapor. A expectativa da Secretaria de Planejamento e Gestão (Seplag), responsável pelo concurso, é superar o número de trabalhos participantes do ano passado - 234. A principal razão para esse otimismo é a intensa divulgação do Prêmio Inova Minas Gerais na edição deste ano, principalmente no interior do Estado. O prazo de encerramento das inscrições é o dia 24 de julho. Um dos vencedores do Prêmio Inova Minas Gerais no ano passado, na modalidade Inovação em Políticas Públicas, Homero Souza Filho afirma que a iniciativa acaba estimulando os servidores a proporem estratégias e políticas públicas para alcançarem toda a população. “O nosso projeto, por exemplo, que tratou da regionalização da assistência farmacêutica, tem um alcance importante em todos os municípios de Minas Gerais e dado resultados importantes para a população, mesmo com recursos escassos”, ressalta. Já o servidor Paulo Sérgio Mendes César, que venceu na modalidade Inovação em Processos Organizacionais, diz que o prêmio representa, atualmente, a melhor oportunidade de vocalização das ideias e das atividades dos servidores públicos estaduais. “O prêmio valoriza a experiência e a expertise dos servidores, submetendo suas ideias ao crivo de diversos profissionais qualificados nas diversas etapas de avaliação das propostas. Além disso, o concurso viabiliza o surgimento de diversas ideias que potencialmente fomentam a alavancagem do Estado no atual contexto de crise fiscal”, explica. Um dos integrantes de outra equipe vencedora na modalidade Inovação em Processos Organizacionais, Damião José Rodrigues da Rocha, afirma que o Prêmio Inova Minas Gerais é muito importante, pois incentiva a produção de conhecimento e de ideias inovadoras, bem como a divulgação de projetos que estão sendo executados e que tem resultados na melhoria da prestação de serviços aos cidadãos. “A experiência de participar tanto na execução do projeto MG App quanto de escrever sobre o trabalho

foi extremamente gratificante, já que foi possível demonstrar todo o esforço da equipe para que o aplicativo fosse um sucesso no atendimento ao cidadão”, destaca. A estagiária Danielle Xavier, outra vencedora da modalidade Inovação em Políticas Públicas, destaca que o Prêmio Inova Minas Gerais incentiva não apenas o funcionalismo público, mas também os estagiários do governo de Minas Gerais a darem ideias e contribuírem para eficiência da gestão pública mineira. “Vencer o concurso com o Projeto Escola Legal (cujo objetivo é implantar comissões mediadoras de conflitos nas escolas estaduais para diminuir o índice de violência nas instituições de ensino) foi importante para mim porque me estimulou a pensar em uma solução para uma questão importante do setor de educação”, afirma Danielle Xavier. Temáticas reformuladas - Em 2017, o Prêmio Inova Minas Gerais permanece com duas categorias voltadas para a captação de iniciativas implementadas de sucesso e ideias inovadoras implementáveis. Estas categorias são compostas de duas modalidades: “Inovação em Processos” e “Inovação em Políticas Públicas”. As temáticas desta edição foram reformuladas e tiveram como inspiração os eixos do Plano Mineiro de Desenvolvimento Integrado (PMDI) e a busca por iniciativas e ideias que beneficiem a sociedade. O Prêmio é coordenado pela Subsecretaria de Gestão de Pessoas em parceria com a Subsecretaria de Gestão da Estratégia Governamental. O concurso também conta com o apoio da Fundação João Pinheiro (FJP). Estão aptos a se inscreverem no concurso servidores, empregados públicos e estagiários, com ideias e/ou iniciativas desenvolvidas individualmente ou em grupo. As premiações para os três primeiros colocados em cada uma das quatro categorias/modalidades são de: R$ 5 mil; R$ 3,5 mil e R$ 2 mil, respectivamente. As inscrições e a consulta ao edital do concurso devem ser feitas no site bancodeideias.mg.gov.br. A solenidade de entrega está programada para o mês de dezembro e contará com a presença do governador Fernando Pimentel.


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AGRONEGÓCIO FERTILIZANTES

Geociclo desenvolve linha organomineral Em 2017 a estratégia é focar nos mercados de café e hortifrútis com produtos de maior valor agregado GEOCICLO/DIVULGAÇÃO

MICHELLE VALVERDE

A busca constante para uma produção agrícola mais eficiente e com maior rendimento tem estimulado os negócios da Geociclo, empresa especializada no desenvolvimento e fabricação de fertilizantes organominerais, com fábrica instalada em Uberlândia, na região do Triângulo Mineiro. Para 2017, a previsão é fabricar 40 mil toneladas e a tendência é crescer gradualmente, chegando a 2020 com produção total de 100 mil toneladas. Com essa linha de produtos diferenciados, fica maior a absorção da planta e o resultado pode ser uma produtividade até 20% superior à média. De acordo com o CEO da Geociclo, Ernani Judice, as expectativas em relação ao mercado para os fertilizantes organominerais são positivas. O estímulo para o crescimento se deve à grande procura por produtos mais eficientes que os tradicionalmente utilizados. Judice explica que os fertilizantes disponíveis no mercado são minerais químicos, com a presença de elementos importantes para a produção agrícola (nitrogênio, fósforo e fosfato (NPK)), mas do volume total aplicado, geralmente,

a planta consegue absorver somente 50%. “O mercado tem procurado por novos produtos, como os fertilizantes organominerais, que são compostos por matéria orgânica – que é importante para o solo – e os principais minerais, o NPK – que a planta precisa absorver para ter melhor rendimento. Dentro desta linha, temos um produto diferenciado, o Geofert, que tem matéria orgânica bioativada. Por conter micronutrientes e microrganismo que protegem o NPK, os nutrientes são liberados de forma gradual atendendo à necessidade planta. O resultado é uma absorção maior, gerando, no final, uma planta mais resistente e com maior produtividade”, disse Judice. Opções - Além do Geofert, a linha de produtos possui opção com enxofre, matéria orgânica enriquecida e farelado (voltado para café e hortifrútis). A expectativa é ampliar as vendas dos fertilizantes organominerais de forma gradativa. A produção estimada para 2017 é de 40 mil toneladas, volume que em 2020 deve alcançar 100 mil toneladas. “Neste ano, nossa estratégia está focada no desenvolvimento destas linhas e, principalmente, no desen-

BNDES e CNA articulam retomada do setor DA REDAÇÃO

Neste ano devem ser fabricadas 40 mil toneladas, com projeção de 100 mil toneladas em 2020

volvimento comercial para café e hortifrútis. Não estamos focados no crescimento de volume e, sim, na venda de produtos com maior valor agregado, diferenciados e voltados para nichos de mercado”. Ainda segundo Judice, o objetivo da empresa é desenvolver produtos que promovam a produtividade das lavouras e que também reduzam os custos operacionais. “Estamos desenvolvendo pesquisas para criar produtos que reduzam a necessidade de fazer várias aplicações nas culturas do café e das florestas plantadas. Também temos pesquisas laboratoriais para desen-

volver produtos de única insumos é feita através de aplicação, como fertilizantes contratos de barter, permie defensivos juntos”. tindo que o produtor pague o insumo com a entrega de Mercados - Os principais milho e soja. mercados atendidos pela GeOs produtos da Geociclo ociclo são Minas Gerais, São são utilizados nas culturas Paulo e Goiás. Para ampliar de café, hortifrútis, milho, a atuação e atingir todos os soja, cana-de-açúcar. estados, a Geociclo firmou “Nosso grande diferencial parceria com a empresa é a capacidade de produzir norte-americana Alltech em larga escala. Nossa fábriCrop Science, presente em ca é uma das mais modernas 120 países e com 250 pontos do mundo e a capacidade de distribuição de produtos total é de 150 mil toneladas para a agricultura no Brasil, ao ano. Também possuímos principalmente para o setor laboratório próprio e linhas de hortifrútis. de pesquisa e desenvolA empresa também é vimento muito ativas. A parceira da Algar Agro, tendência é continuarmos unidade de agronegócios trazendo produtos inovadodo grupo mineiro Algar. res e únicos para o mercado”, Nesta parceria, a venda de disse Judice.

ALIMENTOS

WILTON MARCELÇINO/DIVULGAÇÃO

Índice de preços da FAO aponta alta de 7% em junho ante mesmo mês de 2016 São Paulo - O índice de preços dos alimentos da Organização das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação (FAO) encerrou em 175,2 pontos em junho passado, alta de 2,5 pontos (1,4%) ante maio e 11 pontos (7%) acima na comparação com junho de 2016. O desempenho positivo no segundo mês seguido é reflexo dos fortes ganhos nos preços dos lácteos e cereais. As cotações de carne também ficaram firmes, enquanto as de açúcar e óleos vegetais recuaram, informa a FAO, em comunicado. Liderando os ganhos está o índice de preço dos lácteos, que encerrou em 209 pontos em junho, alta de 15,9 pontos (8,3%) ante maio. Os preços de todos os produtos

avançaram, sendo o maior ganho o da manteiga (14,1%) na comparação mensal. A disponibilidade limitada para as exportações de derivados do leite em países produtores incentivou os ganhos. O preço dos cereais subiu 6,2 pontos (4,2%) ante maio, para 154,3 pontos, alcançando o maior valor para o ano. As cotações de trigo foram as que mais avançaram, refletindo as condições ruins para a safra nos EUA. Além disso, a demanda robusta pelo cereal também colaborou com o desempenho do indicador. Com ganhos mais modestos, o índice de preço de carnes subiu 3,2 pontos (1,8%) em junho ante maio, para 175,2 pontos, sexta alta

FRIGORÍFICOS

consecutiva. As exportações limitadas da Oceania, associadas à forte demanda sustentaram as cotações da carne bovina e ovina no mês. A demanda também deu suporte ao preço da carne suína. Na contramão, a carne de frango continuou prejudicada pelos casos de influenza aviária, que permanecem desestimulando as compras na Ásia, África e Europa. Açúcar e óleos - Já o índice de preço do açúcar ficou em 197,3 pontos em junho, queda de quase 31 pontos (13,4%) na comparação com maio e alcançando seu menor nível em 16 meses. A commodity permanece pressionada, principalmente, pela produção volumosa

Os lácteos lideram os ganhos, com destaque para a manteiga

no Brasil. Também recuando, os óleos vegetais perderam 6,5 pontos (3,9%), para 162,1 pontos em junho. O desempenho para o mês refletiu, sobretudo, queda nas cotações do óleo de palma (CPO) e óleo de soja. O CPO caiu

7%, atingindo os menores níveis em 10 meses e refletindo a boa perspectiva de produção no Sudeste Asiático. Enquanto isso, o derivado de soja também recuou diante da colheita robusta do grão na América do Sul. (AE)

Em visita à sede da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA), na última terça-feira, o presidente do Banco Nacional do Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), Paulo Rabello de Castro, propôs ao presidente da entidade, João Martins, a criação de um grupo para acompanhar a atividade do setor frigorífico, que vive uma situação de crise desde a delação premiada do empresário Joesley Batista, acionista controlador do grupo JBS. Também participaram do encontro o presidente do Instituto CNA, Roberto Brant, e os presidentes das Federações da Agricultura e Pecuária do Estado de Mato Grosso, Normando Corral, de Mato Grosso do Sul, Maurício Saito, e de Goiás, José Mário Schreiner. Em nome dos pecuaristas, eles se mostraram preocupados com a situação financeira do grupo JBS e com a estabilidade da cadeia produtiva da carne. Os participantes da reunião defenderam uma solução para o problema do setor frigorífico que dê segurança ao produtor. Basicamente, o presidente do BNDES e os representantes do Sistema CNA propõem que a JBS volte, o mais rapidamente possível, a um quadro de normalidade econômica e de excelência em governança empresarial. Como se sabe, o BNDES é o segundo maior acionista da empresa, com 21,32 % de participação acionária. Os representantes da CNA consideram necessário separar a empresa de seus controladores atuais. Segundo o presidente da Federação da Agricultura e Pecuária do Estado de Mato Grosso, Normando Corral, “a empresa é importante no contexto da indústria frigorífica e é fundamental que sua estrutura seja preservada”. Com informações da CNA.

MEGALEITE

Genética do gado leiteiro atrai visitantes estrangeiros DA REDAÇÃO

Na principal exposição da pecuária leiteira do País, Megaleite 2017, ocorrida de 28 de junho a 1º de julho, no Parque da Gameleira, em Belo Horizonte/MG, as vendas de animais em nove leilões movimentaram R$ 3.836.560,00. Com mais de 80 empresas de vários segmentos do agronegócio, o total de negócios efetuados é estimado em R$ 10 milhões pela Associação Brasileira dos Criadores de Girolando. Participantes estrangeiros mostraram especial interesse pelo desenvolvimento da genética no setor.

Muitos negócios foram feitos por comitivas estrangeiras da América Latina, vindas de países como Bolívia, Costa Rica, Colômbia, El Salvador, Guatemala, Nicarágua e Panamá. Mais de 300 estrangeiros visitaram a exposição e também fazendas da região de Belo Horizonte. “O Brasil é referência em genética bovina no mundo e a Megaleite foi uma grande oportunidade de negócios para muitos estrangeiros e brasileiros. Com a abertura recente de novos mercados para a nossa genética, as vendas pós Megaleite tendem a ser maiores este ano.”, diz

o presidente da Girolando Luiz Carlos Rodrigues. No Parque da Gameleira, os visitantes puderam conhecer mais de 1700 animais de alta qualidade genética das sete raças leiteiras expostas: Girolando, Gir Leiteiro, Holandês, Jersey, Pardo-Suíço, Guzerá Leiteiro e Guzolando. Brazilian Girolando - A associação iniciou na Megaleite o projeto internacional Brazilian Girolando, cujo objetivo é oferecer aos países da América Latina um pacote tecnológico para melhoria do sistema de produção e da qualidade genética dos

rebanhos do continente. “O Panamá importa mais de 60% dos produtos lácteos que consome porque não é autossuficiente na produção de leite. Com projetos como esse, poderemos melhorar nosso rebanho, e, consequentemente, elevar a produção de leite do país.”, acredita o presidente da Câmara de Produtores de Leite do Panamá, Luis Afonso Leal. Primeira raça leiteira do Brasil a incorporar a seleção genômica em um programa de melhoramento, a Girolando lançou durante a feira o primeiro sumário “Avaliação Genômica de Fêmeas Jovens/Junho

2017”, o que permitirá maior confiabilidade na seleção de animais geneticamente superiores para a produção de leite. O documento é fruto da parceria entre a Girolando, Embrapa Gado de Leite e as empresas CRV Lagoa e Zoetis. A introdução da seleção genômica permitirá que o Programa tenha um grande salto de qualidade, trazendo grandes impactos no aumento das confiabilidades associadas aos valores genômicos, permitindo reduções nos custos do teste de progênie e no tempo de avaliação dos animais.

Megaleite 2018 - Diante dos resultados da Megaleite 2017, que recebeu cerca de 50 mil visitantes, a Girolando e o governo de Minas (via Codemig e Secretaria de Estado de Agricultura, Pecuária e Abastecimento) confirmaram a feira em 2018 na capital mineira. A 15ª edição da Megaleite será realizada de 20 a 23 de junho, no Parque da Gameleira. A Megaleite 2017 é uma realização da Associação Brasileira dos Criadores de Girolando e tem o apoio do governo de Minas, Mapa e Embrapa Gado de Leite, Banco do Brasil, Faemg, Emater-MG, IMA e Epamig.


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NOVIDADE

Kicks passa a ser produzido no Brasil Utilitário esportivo da Nissan conta, agora, com quatro versões de acabamento e câmbio manual FOTOS: PEDRO DANTHAS/NISSAN/DIVULGAÇÃO

JOSÉ OSWALDO COSTA,* de Resende-RJ

A Nissan informou, em evento realizado na planta de Resende (RJ), que as pouco mais de 20 mil unidades do Kicks, que foram importadas do México desde o lançamento no Brasil, foram totalmente vendidas no País. Inclusive, houve um boom de vendas no mês de março que abalou os estoques do SUV compacto para os meses seguintes, fazendo com que perdesse espaço na briga do segmento. Realmente, os números da Federação Nacional da Distribuição de Veículos Automotores (Fenabrave) comprovam isso. Foram 3.501 unidades emplacadas do modelo em março. Até o fim do de junho, o Kicks acumulou 12.766 unidades vendidas, o que dá uma média de cerca de 2.127 unidades/mês. Esses números, e a limitação imposta pela importação, o colocam na quinta colocação entre os mais vendidos do segmento de utilitários esportivos compactos. Ele fica atrás do Honda HR-V, do Jeep Renegade, do Hyundai Creta e do Ford EcoSport, líderes nessa ordem. Lembrando que o Kicks foi lançado em julho do ano passado, sendo o carro oficial das Olimpíadas do Rio de Janeiro. O SUV já é o modelo da Nissan mais vendido no Brasil. Antes da queda do número de unidades disponíveis, que atrapalharam as vendas, o Kicks chegou a ser o 3º utilitário compacto mais vendido, com 14,9% de market share. Disposta a melhorar no ranking, a Nissan aposta, agora, na nacionalização do modelo. Até porque, sua produção na planta da montadora em território nacional permite não somente o aumento de unidades disponíveis para o mercado como, também, mais opções de versões. O Kicks também passa a oferecer outras cores, como o vermelho, além de novas opções com o teto em cor diferenciada. Agora, além da já conhecida carroceria cinza com teto laranja, há outras quatro: prata com teto preto, branco com teto preto, cinza com teto preto e preto com teto cinza. Além do já conhecido câmbio CVT, o Kicks passa a ter opção pelo câmbio manual de 5 marchas. O motor permanece o mesmo para todas as versões: 1.6 16V capaz de render até 114 cv e 15,5 kgfm de torque. O consumo na cidade para o câmbio manual, de acordo com medições do Instituto Nacional de Metrologia, Qualidade e Tecnologia (Inmetro), é de 7,8 km/l (etanol) e 11,1 km/l (gasolina). Na estrada, também equipado com câmbio manual, são 9 km/l (etanol) e 13 km/l (gasolina). Com câmbio CVT, as médias são de 7,7 km/l na cidade e 9,4 km/l na estrada, com etanol, e 11,4 km/l na cidade e 13,7 km/l na estrada, com gasolina.

Versões e preços: S – câmbio manual de 5 marchas (R$70,50 mil): Equipada, de série, com airbag duplo, volante multifuncional com assistência elétrica, freios com ABS, EBD e assistência de frenagem, rádio com entrada para MP3 player, conector USB e Bluetooth, travamento central das portas, vidros dianteiros e traseiros elétricos, entre outros. Acrescentado R$ 1,2 mil ao preço, o cliente leva o pacote denominado Pack Safety que inclui controles de estabilidade e tração e sistema de partidas em rampas (HSA). As fotos que ilustram essa matéria (Kicks branco e do interior) são dessa versão. S – câmbio CVT (R$ 79,20 mil): Todos os equipamentos da versão anterior. Nesse caso, o Pack Safety já está incluído no preço. Acrescenta rodas em liga-leve de 16 polegadas e pneus 205/60 R16. SV – câmbio CVT (R$ 85,60 mil): Vem de série com todos os equipamentos das versões S. Eles são acrescidos de: câmera traseira de ré, chave presencial, botão de partida que elimina a chave, faróis de neblina, retrovisores externos com regulagem elétrica, rodas em liga-leve de 17 polegadas e pneus 205/55 R17, sensor de estacionamento, sistema de navegação integrado ao painel e sistema multimídia com tela sensível ao toque de 7 polegadas, entre outros. O Pack Plus, que tem o preço de R$ 3 mil, inclui acabamento em couro para os bancos e airbags laterais do tipo cortina.

multifuncional em HD de 7 polegadas e 12 funções, retrovisores externos automaticamente rebatíveis, entre outros. Pelo preço de R$ 2,4 mil o comprador pode adquirir o Pack Tech para essa versão, que traz: alerta de colisão com assistente inteligente de frenagem e faróis dianteiros com assinatura em LED. A Nissan também passa a disponibilizar uma versão para pessoas portadoras de deficiência (PcD) e para taxistas. Com o nome de S Direct, ao preço sugerido de R$ 68,64 mil, ela vem de série equipada com câmbio CVT, controles de estabilidade e tração, sistema de partidas em rampas, airbag duplo, ar-condicionado, direção elétrica, bancos forrados em tecido, rodas em aço (com calotas) de 16 polegadas, entre outros. Interessante essa última versão tendo em vista os números apresentados pela Nissan durante o evento de lançamento na fábrica de Resende. De acordo com a montadora, são cerca de 40 milhões de pessoas, no Brasil, que podem adquirir seu veículo nessas condições (PcD). E, em 2015, foram apenas 106 mil unidades vendidas para esse público. Mesmo tendo alcançado um aumento de 26,5% na comparação com 2014, o potencial de crescimento é realmente incrível. O Nissan Kicks nacional, em algumas versões, já estará disponível nas concessionárias da marca ainda nesse mês. A produção do Kicks no complexo industrial da Nissan, em Resende (RJ), é parte dos investimentos que a companhia vem fazendo no Brasil para aumentar a sua presença no país. Para fabricar o modelo em solo nacional, a Nissan investiu R$ 750 milhões. Com capacidade para produzir até 200 mil veículos e 200 mil motores por ano, a planta de Resende é fundamental para os objetivos de crescimento com foco na qualidade da Nissan no Brasil. Trata-se de uma das mais modernas e sustentáveis fábricas da empresa no mundo.

SL – câmbio CVT (R$ 94,90 mil): Como de praxe, inclui todos os equipamentos das versões anteriores. Essa versão topo de linha acrescenta acabamento em couro para os bancos, acendimento automático dos faróis, airbags laterais e do tipo cortina, ar-condicionado automático digital, visão de 360º do carro através de 4 câmeras (para-choque dianteiro, traseiro e retrovisores externos), detector de objetos em movimento, controle dinâmico de chassis, * O jornalista viajou a conmaçanetas cromadas, painel vite da Nissan


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FINANÇAS financas@diariodocomercio.com.br

INVESTIMENTOS

Poupança tem melhor resultado desde 2013 Em junho foi apurado saldo de R$ 6,090 bilhões, ante saque de R$ 3,718 bilhões no mesmo mês de 2016 Brasília - O volume de recursos que os investidores depositaram na poupança em junho, já descontados os saques, somou R$ 6,090 bilhões, informou ontem o Banco Central. Em junho do ano passado, houve saques líquidos de R$ 3,718 bilhões e, em maio de 2017, aportes de R$ 292,6 milhões. Foi a segunda captação líquida mensal registrada em 2017 e o melhor resultado para junho desde 2013, quando houve captação de R$ 9,451 bilhões. Os dois últimos dias do mês (29 e 30), quando geralmente o volume de depósitos sobe em função do pagamento de salários, foram os destaques. Juntos, este dois dias somaram R$ 4,663 bilhões em depósitos na poupança, já descontados os saques. Em 2015 e 2016, a crise econômica acirrou os saques, com as famílias mais retirando do que colocando recursos na poupança para fazer frente às despesas. Em 2017, o fenômeno voltou a acontecer, com retiradas líquidas em janeiro, fevereiro, março e abril. Em maio e em junho, porém, houve captação líquida. Nestes dois meses, os trabalhadores puderam retirar recursos de contas inativas do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS), o que pode

IPEA

Formação Bruta de Capital Fixo cresceu 1,6% Rio de Janeiro - O País registrou alta dos investimentos na economia na passagem de abril para maio, segundo o Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea). O Indicador Ipea de Formação Bruta de Capital Fixo (FBCF) cresceu 1,6%, na série com ajuste sazonal. Na comparação com maio do ano passado, entretanto, o indicador recuou 2,9%. No acumulado do ano, a queda foi de 4,4%. A taxa do Indicador Ipea de FBCF em 12 meses passou de uma perda de 6% até o mês de abril para uma redução de 5,2% até o mês de maio. Segundo o Ipea, o crescimento em maio ante abril foi explicado pelo avanço de 2,9% no consumo aparente de máquinas e equipamentos (Came), que soma a produção industrial brasileira com as importações de máquinas e equipamentos, excluindo da conta as exportações. Entre os componentes do Came, a produção doméstica de bens de capital subiu 2,8%, enquanto o volume importado cresceu 1,3%. O volume de exportações de bens de capital caiu 3,2% em relação a abril. Já o indicador de construção civil teve um recuo de 0,7% em maio, quarta queda consecutiva. Contra o mesmo mês do ano anterior, a construção despencou 9,1%, ao passo que o Came saltou 9,9%. (AE)

MARCOS SANTOS/USP IMAGENS/DIVULGAÇÃO

Captação líquida de fundos foi recorde

Os recursos de contas inativas do FGTS podem estar contribuindo para a alta nos depósitos

ter contribuído para elevar os depósitos na poupança. De acordo com o BC, o total de aplicações na poupança em junho foi de R$ 174,539 bilhões, enquanto os saques somaram R$ 168,449 bilhões. O estoque do investimento na poupança está em R$ 675,348 bilhões, já considerando os rendimentos de R$ 3,750

bilhões de junho. No acumulado de 2017, a poupança registra saques líquidos de R$ 12,290 bilhões, resultado de aportes de R$ 1,001 trilhão e retiradas de R$ 1,013 trilhão. Em todo o ano passado, em meio à crise, R$ 40,702 bilhões líquidos saíram da poupança. Além da influência da crise econômica, a poupança

vinha perdendo espaço para outros investimentos, considerados mais atrativos. A remuneração da poupança é formada por uma taxa fixa de 0,5% ao mês mais a Taxa Referencial (TR) - esse cálculo vale para quando a Selic (a taxa básica de juros) está acima de 8,5% ao ano. Atualmente, ela está em 10,25% ao ano. (AE)

São Paulo - A captação líquida de fundos no Brasil deve ter um desempenho melhor em 2017 do que o registrado no ano passado, após fechar o primeiro semestre com recorde para o período, disse o vice-presidente da Associação Brasileira das Entidades dos Mercados Financeiro e de Capitais (Anbima), Carlos Ambrósio. O valor da captação líquida dos fundos de investimento foi de R$ 113,6 bilhões nos primeiros seis meses de 2017, representando um aumento de 156,3% em relação ao mesmo período do ano passado, quando estavam em R$ 44,3 bilhões. A captação é a maior para o primeiro semestre desde o início da série histórica da Anbima, ou seja, desde o ano de 2002. O patrimônio líquido dos fundos somava R$ 3,8 trilhões em junho deste ano, alta de 8,57% frente a dezembro de 2016,

quando estava em R$ 3,5 trilhões. Os fundos de renda fixa e multimercados lideraram os ingressos no ano e foram responsáveis por 85% da captação líquida. Os fundos de renda fixa captaram R$ 57,5 bilhões nos primeiros seis meses do ano, enquanto os fundos multimercados, R$ 39 bilhões. Em teleconferência com jornalistas, Ambrósio disse que a recente crise política levou a uma desaceleração no ritmo de crescimento da alocação em fundos multimercado e de ações, mas que o cenário ainda é positivo para os segmentos. “A gente volta a enxergar esse movimento crescente por causa do cenário econômico ainda positivo, apesar da crise política”, disse Ambrósio, referindo-se à tendência de queda na taxa de juros e desaceleração da inflação. (AE e Reuters)

MERCADO

Ibovespa registra terceira queda consecutiva LUZ/BM&F BOVESPA/DIVULGAÇÃO

São Paulo - O desconforto com o cenário político doméstico se somou ontem a um quadro negativo nas bolsas da Europa e Estados Unidos e provocou a terceira queda consecutiva do Índice Bovespa. O indicador operou em baixa durante praticamente todo o pregão e terminou o dia em queda de 1,08%, aos 62.470,33 pontos. A queda não foi maior devido ao desempenho amplamente positivo das ações do setor elétrico, impulsionadas pela proposta de novo modelo para o segmento. A volatilidade dos preços do petróleo teve reflexos diretos nos negócios no Brasil. Os contratos futuros da commodity chegaram a subir cerca de 3% pela manhã, em repercussão à queda dos estoques de petróleo dos Estados Unidos, que superou as estimativas. À tarde, a volta das dúvidas quanto ao desequilíbrio entre oferta e demanda de petróleo levou as cotações a uma brusca desaceleração. A forte desaceleração da commodity eliminou os ganhos das ações da Petrobras, que terminaram o dia em queda de 1,00% (ON) e 0,33% (PN). Apesar da ausência de uma notícia de maior impacto, profissionais do mercado citaram um desconforto do investidor com a intensificação do clima de especulação com o cenário político. Esse clima foi formado por rumores de novas delações, principalmente em relação a Eduardo Cunha e o doleiro Lúcio Funaro, articulações

políticas e, sobretudo, pelas dificuldades do presidente Michel Temer em se manter no cargo e fazer avançar as reformas estruturais. Importante exceção no dia foi o setor elétrico, cujas ações tiveram um pregão de altas significativas, amenizando as perdas do Ibovespa. Os papéis reagiram positivamente à proposta do Ministério de Minas e Energia de um novo modelo para o setor elétrico, que permitirá a privatização de usinas antigas que tiveram as concessões renovadas durante o governo da ex-presidente Dilma Rousseff. Eletrobras ON e PNB dispararam 16,14% e 10,45%, as duas maiores altas do Ibovespa, pelo segundo dia consecutivo. Copel PNB subiu 3,34% e foi a terceira maior alta do índice. Cenário doméstico e quadro externo derrubaram a bolsa e dólar fechou com alta de 0,21% Dólar - O dólar arrefeceu a alta ante o real seguindo a redução de ganhos da moeda ante divisas emergentes, após subir com a divulgação da ata do Banco Central Europeu (BCE). Ainda assim, a cautela política apoiou a valorização do dólar, refletindo atenção do mercado com desdobramentos da possível delação do deputado cassado Eduardo Cunha e a sobrevivência do presidente Michel Temer no governo. “O dólar exacerbou a alta pela manhã com o mercado, principalmente o investidor estrangeiro, ainda digerindo o relatório da Fitch que apontou ontem que a agenda de reformas estruturais

está parada e o ajuste fiscal comprometido”, disse o diretor da corretora Mirae, Pablo Spyer. Além disso, ele destacou ainda que “a potencial delação de Cunha com 100 anexos atingindo Temer em cheio” tem deixado o mercado cauteloso. Pela manhã, o dólar estressou seguindo as demais moedas emergentes, que foram afetadas depois que o BCE apontou em sua ata que os dirigentes da instituição discutiram a possibilidade de se iniciar a retirada de seu programa de estímulos. À tarde, a moeda chegou a subir 0,50% na expectativa de que o presidente dos EUA, Donald Trump, pudesse subir o tom em relação aos

lançamentos de mísseis da Coreia do Norte mas, de acordo com especialistas, como não houve nada nesta direção, o dólar passou a subir menos. No mercado à vista, o dólar terminou em alta de 0,21%, aos R$ 3,2996. O giro financeiro registrado somou US$ 959 milhões. Na mínima, ficou em R$ 3,2968 (+0,12%) e, na máxima, aos R$ 3,3212 (+0,86%). No mercado futuro, às 17h24, o dólar para agosto subia 0,29%, aos R$ 3,3165. O volume financeiro movimentado somou US$ 15,49 bilhões. Durante o pregão, a divisa oscilou de R$ 3,3140 (+0,21%) a R$ 3,3390 (+0,96%).

Taxas de juros - Os juros futuros fecharam a quinta-feira, 6, entre estabilidade e leve queda, tendo se afastado das mínimas que foram renovadas em sequência ao longo da tarde. Ao final da sessão regular, a taxa do contrato de Depósito Interfinanceiro (DI) para janeiro de 2018 (237.165 contratos) fechou em 8,80%, de 8,81% no ajuste de ontem; a do DI janeiro de 2019 (239.915 contratos) caiu de 8,76% para 8,74%; e a do DI janeiro de 2021 (228.100 contratos) fechou em 9,96%, de 9,98% no ajuste de ontem. A taxa do DI para janeiro de 2023 (79.625 contratos) caiu de 10,50% para 10,47%. (AE e FP).


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FINANÇAS

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Bovespa ELET3 # ELET6 # ELPL3 ELPL4 EMAE4 EMBR3 # ENBR3 # ENGI11 ENEV3 EGIE3 # EQTL3 # ESTC3 # ESTR4 ETER3 EUCA4 EVEN3 BAUH4 ESRX34 EXXO34 EZTC3 FBOK34 FHER3 FESA3 FESA4 FIBR3 # FSLR34 FLRY3 FDMO34 FJTA3 FJTA4 FRAS3 GFSA3 GSHP3 GEPA3 RESUMO NO DIA GEPA4 GGBR3 GGBR4 # GOAU3 Discriminação Negócios Títulos/mil Part.(%) Valor em R$(mil) Part.(%) GOAU4 # GILD34 Lote Padrão 815.333 379.210 48,71 6.395.419,23 92,96 GOLL4 Fracionário 7.963 205 0,02 5.358,54 0,07 GSGI34 GPIV33 Demais Ativos 32.250 160.009 20,55 212.177,21 3,08 CGRA3 CGRA4 Total a Vista 855.546 539.424 69,29 6.612.954,98 96,12 GRND3 GUAR3 Termo 274 5.625 0,72 141.747,07 2,06 GUAR4 Opções Compra 35.660 175.940 22,6 63.855,74 0,92 HAGA4 HBOR3 Opções Venda 6.928 57.323 7,36 28.371,25 0,41 HSHY34 HOOT4 Opções Compra Índice 73 23 0 8.813,06 0,12 HYPE3 # IDNT3 Opções Venda Índice 46 11 0 15.672,16 0,22 IGBR3 Total de Opções 42.707 233.298 29,97 116.712,22 1,69 IGTA3 PARD3 BOVESPA Fix 24 36 0 5.101,64 0,07 MEAL3 ROMI3 SOMA Fix 3 16 0 3.074,72 0,04 IDVL4 MYPK3 Total Geral 898.554 778.401 100 6.879.590,65 100 IVVB11 BOVA11 Partic. After Market 1.521 1.617 0,2 23.190,13 0,33 BRAX11 Partic. Novo Mercado 416.359 145.547 18,69 2.607.235,28 37,89 SMAL11 BOVV11 Partic. Nível 1 264.601 232.278 29,84 2.382.367,26 34,62 DIVO11 FIND11 Partic. Nível 2 64.757 25.480 3,27 373.408,66 5,42 GOVE11 MATB11 Partic. Balcão Org. Tradicional 199 11 0 996,82 0,01 ISUS11 Partic. Mais 61 11 0 199,65 0 PIBB11 ITSA3 Partic. Ibovespa 631.542 313.268 40,24 5.463.268,85 79,41 ITSA4 # ITUB3 PARTIC. IBrX 50 568.648 290.731 37,34 5.045.225,86 73,33 ITUB4 # JBDU4 PARTIC. IBrX 100 773.440 355.661 45,69 6.233.491,03 90,6 JBSS3 # MLFT4 Partic. IBrA 798.354 363.426 46,68 6.321.613,64 91,88 JHSF3 Partic. MLCX 588.183 284.815 36,58 5.211.370,81 75,75 JFEN3 JPMC34 Partic. SMLL 208.769 78.354 10,06 1.104.380,23 16,05 JSLG3 CTKA4 Partic. ISE 328.410 109.300 14,04 2.201.101,82 31,99 KEPL3 KLBN3 Partic. ICO2 302.743 119.831 15,39 2.467.395,79 35,86 KLBN4 Partic. IEE 102.108 34.030 4,37 592.478,43 8,61 KLBN11 # KHCB34 Partic. INDX 222.501 117.946 15,15 1.369.736,88 19,91 KROT3 # LFFE4 Partic. ICON 218.610 79.745 10,24 1.586.829,65 23,06 LLIS3 LIGT3 Partic. IMOB 44.878 17.463 2,24 297.340,53 4,32 LILY34 LINX3 Partic. IFNC 144.405 51.488 6,61 1.232.731,90 17,91 RENT3 # Partic. IMAT 129.151 81.741 10,5 1.171.630,44 17,03 LCAM3 LOGN3 Partic. UTIL 127.126 44.370 5,7 825.291,80 11,99 LAME3 LAME4 # PARTIC. IVBX 2 425.739 169.440 21,76 2.646.348,83 38,46 AMAR3 LREN3 # Partic. IGC 708.430 284.210 36,51 5.135.320,11 74,64 LPSB3 Partic. IGCT 690.396 271.399 34,86 5.043.166,63 73,3 MDIA3 MGLU3 Partic. IGNM 409.695 128.258 16,47 2.469.412,02 35,89 MAGG3 MGEL4 Partic. ITAG 623.956 223.575 28,72 4.008.877,65 58,27 POMO3 POMO4 Partic. IDIV 177.734 59.552 7,65 1.073.206,33 15,59 MRFG3 # MCDC34 Partic. IFIX 5.477 304 0,03 25.633,05 0,37 MDTC34 Partic. BDRX 52 26 0 3.934,82 0,05 BMEB4 BMIN4 MRCK34 MERCADO À VISTA LEVE3 FRIO3 Código Empresa/Ação Abert. Min. Máx. Fech. Osc. MTSA4 MSFT34 ABCB4 ABC BRASIL PN EJS N2 15,85 15,51 15,92 15,85 0,18% MILS3 ADHM3 ADVANCED-DH ON 2,02 1,95 2,02 1,95 -1,51% BEEF3 AELP3 AES ELPA ON 5,7 5,61 5,7 5,69 -3,55% MNPR3 TIET3 AES TIETE E ON N2 2,77 2,76 2,84 2,77 1,83% MSBR34 TIET4 AES TIETE E PN N2 2,77 2,75 2,85 2,8 1,81% MOSC34 TIET11 AES TIETE E UNT N2 13,86 13,81 14,2 14,1 2,17% MOVI3 AFLT3 AFLUENTE T ON 3,85 3,85 3,85 3,85 0,00% MRVE3 # AIGB34 AIG GROUP DRN 209,22 209,22 209,22 209,22 1,29% MULT3 # BRGE3 ALFA CONSORC ON 4,2 4,2 4,2 4,2 3,44% MPLU3 BRGE12 ALFA CONSORC PNF 2,71 2,71 2,81 2,81 7,66% NATU3 # BRIV4 ALFA INVEST PN 6,2 6,2 6,2 6,2 0,00% NFLX34 ALSC3 ALIANSCE ON NM 15,26 14,97 15,41 15,22 -1,16% ODPV3 AALR3 ALLIAR ON NM 17,72 17,55 17,85 17,55 -1,95% PCAR4 # ALPA3 ALPARGATAS ON N1 14,2 14,2 16 14,3 0,70% PRBC4 ALPA4 ALPARGATAS PN N1 13,62 13,57 13,9 13,75 0,00% PMAM3 GOGL34 ALPHABET DRN A 122,92 122,92 122,92 122,92 0,13% PEPB34 GOGL35 ALPHABET DRN C 120,19 120,19 120,19 120,19 0,17% PETR3 # ALUP3 ALUPAR ON N2 6,49 6,49 6,49 6,49 0,00% PETR4 # ALUP11 ALUPAR UNT N2 17,91 17,89 18,15 18,15 0,83% PRIO3 BAZA3 AMAZONIA ON 26,75 26,75 26,75 26,75 -0,92% PTNT4 ABEV3 # AMBEV S/A ON 18,22 17,72 18,24 17,78 -2,41% PGCO34 ANIM3 ANIMA ON NM 16,7 16,59 16,8 16,59 -0,83% PINE4 AAPL34 APPLE DRN 47,31 47,26 47,51 47,51 -0,48% PLAS3 ARZZ3 AREZZO CO ON EJ NM 32,04 31,8 33,13 33,13 2,56% FRTA3 ATOM3 ATOMPAR ON 2,82 2,75 2,9 2,75 -1,78% PSSA3 AZEV4 AZEVEDO PN 1,05 1,05 1,05 1,05 1,94% PTBL3 AZUL4 AZUL PN N2 24,05 23,8 24,41 24,17 -0,41% POSI3 BTOW3 B2W DIGITAL ON NM 11,47 11,36 11,52 11,5 -0,43% PFRM3 BAHI3 BAHEMA ON 49 49 49 49 0,40% PRML3 BPAN4 BANCO PAN PN N1 1,61 1,56 1,62 1,56 -1,88% QGEP3 BGIP4 BANESE PN 26 26 26 26 -0,87% QUAL3 # BEES3 BANESTES ON EJ 3,41 3,32 3,49 3,32 -2,63% RADL3 # BEES4 BANESTES PN EJ 3,55 3,55 3,55 3,55 4,41% RAPT4 BOAC34 BANK AMERICA DRN 81,39 81,39 81,39 81,39 -1,27% RCSL3 BRSR6 BANRISUL PNB N1 13,62 13,23 13,62 13,39 -1,18% RCSL4 BSAN33 BANSANTANDER DR3 20,51 20,02 20,51 20,02 -2,38% REDE4 BDLL4 BARDELLA PN 30,51 30,51 30,52 30,52 -4,62% RNEW3 BTTL3 BATTISTELLA ON 10 10 12,65 12,65 26,50% RNEW4 BTTL4 BATTISTELLA PN 9,7 9,7 12 10,63 11,89% RNEW11 BBSD11 BB ETF SP DV CI 47 47 47,29 47,15 -1,19% RDNI3 BBSE3 # BBSEGURIDADE ON NM 27,58 27,16 27,76 27,35 -0,76% ROST34 BBYY34 BEST BUY DRN 190,71 190,71 190,71 190,71 -0,33% RSID3 BMKS3 BIC MONARK ON 330 330 330 330 4,76% RAIL3 # BIIB34 BIOGEN DRN 148,56 148,56 148,56 148,56 -2,30% SBSP3 # BIOM3 BIOMM ON MA 9,61 9,6 9,61 9,6 1,05% SAPR3 BSEV3 BIOSEV ON NM 5,05 4,98 5,05 5,05 0,00% SAPR4 BVMF3 # BMFBOVESPA ON NM 19,83 19,33 19,95 19,5 -1,61% SANB3 BOBR4 BOMBRIL PN 3,81 3,7 4,08 3,71 -1,59% SANB4 BBRK3 BR BROKERS ON NM 1,16 1,15 1,18 1,15 -0,86% SANB11 # BRIN3 BR INSURANCE ON NM 16,42 16,34 16,44 16,34 -0,42% CTSA4 BRML3 # BR MALLS PAR ON NM 11,98 11,71 12,05 11,74 -2,57% STBP3 BPHA3 BR PHARMA ON NM 4,96 4,89 4,97 4,91 -1,00% SCAR3 BRPR3 BR PROPERT ON NM 9,3 9,13 9,31 9,15 -1,08% SMTO3 BBDC3 # BRADESCO ON EJ N1 27,84 27,06 27,99 27,17 -1,98% SLED4 BBDC4 # BRADESCO PN EJ N1 28,18 27,76 28,29 27,82 -1,45% SHUL4 BRAP3 BRADESPAR ON N1 18,3 18,14 18,3 18,27 -0,86% SNSL3 BRAP4 # BRADESPAR PN N1 20,69 20,47 20,99 20,95 0,91% SEER3 BBAS3 # BRASIL ON NM 27,15 26,86 27,22 26,99 -0,66% CSNA3 # AGRO3 BRASILAGRO ON NM 12,25 11,98 12,25 12 -0,82% SSBR3 BSLI4 BRB BANCO PN 22,02 22,02 22,02 22,02 0,09% SLCE3 BRFS3 # BRF SA ON NM 39,05 37,85 39,06 37,86 -3,12% SMLE3 # BBTG12 BTG PACTUAL UNT 0,54 0,53 0,55 0,53 -1,85% SEDU3 BBTG11 BTG PACTUAL UNT EJ 15,25 15,05 15,36 15,21 -1,04% SGPS3 BPAC11 BTGP BANCO UNT EJ 15,1 14,61 15,1 14,61 -2,98% SBUB34 XBOV11 CAIXAETFXBOV CI 62,08 62,08 62,08 62,08 -1,22% SULA11 CCRO3 # CCR SA ON NM 16,86 16,51 16,95 16,68 -1,06% SUZB5 # CCXC3 CCX CARVAO ON NM 1,08 1,08 1,08 1,08 0,00% TAEE3 CEDO3 CEDRO ON N1 4,9 4,9 4,9 4,9 0,00% TAEE4 CLSC4 CELESC PN N2 18,06 18 18,06 18 -0,44% TAEE11 CELP5 CELPA PNA 2,45 2,45 2,45 2,45 0,00% TGTB34 RANI3 CELUL IRANI ON 2,51 2,51 2,51 2,51 0,00% TRPN3 ENMA3B CEMAR ON MB 25 25 25 25 0,00% TECN3 CMIG3 CEMIG ON N1 8,5 8,47 8,8 8,69 3,32% TCSA3 CMIG4 # CEMIG PN N1 8,33 8,3 8,7 8,55 2,76% TOYB4 CESP3 CESP ON N1 13,4 13,4 13,81 13,6 2,33% TGMA3 CESP6 CESP PNB N1 15,32 15,32 15,88 15,74 1,61% TELB4 CHVX34 CHEVRON DRN 171,94 171,94 171,94 171,94 -0,26% VIVT3 HGTX3 CIA HERING ON NM 19,3 18,86 19,6 18,93 -2,22% VIVT4 # CIEL3 # CIELO ON EJ NM 24,29 24,02 24,34 24,15 -0,57% TEND3 CTGP34 CITIGROUP DRN 225,88 225,88 225,88 225,88 0,23% TESA3 COCE5 COELCE PNA 46,31 45,74 46,67 45,87 -0,95% TSLA34 COLG34 COLGATE DRN 242,98 242,98 242,98 242,98 0,06% TXRX4 CMCS34 COMCAST DRN ED 127,08 127,08 127,4 127,4 -0,46% TIMP3 # CGAS3 COMGAS ON 42,9 42 42,9 42,9 0,11% SHOW3 CGAS5 COMGAS PNA 46,26 45,73 46,34 46,3 0,41% TOTS3 CTAX3 CONTAX ON NM 4,26 4,18 4,29 4,21 -1,17% TRPL3 CSMG3 COPASA ON NM 44,3 44,29 44,75 44,4 0,40% TRPL4 CPLE3 COPEL ON N1 19,24 19,2 19,85 19,7 3,14% RIGG34 CPLE6 # COPEL PNB N1 24,58 24,57 25,53 25,39 3,33% TRIS3 CSAN3 # COSAN ON NM 34,1 33,4 34,27 33,7 -0,61% TPIS3 RLOG3 COSAN LOG ON NM 6,53 6,48 6,62 6,58 0,76% TUPY3 CZLT33 COSAN LTD DR3 21,2 20,88 21,29 21,29 0,42% UGPA3 # CTNM3 COTEMINAS ON 4,52 4,51 4,52 4,51 0,22% UCAS3 CPFE3 # CPFL ENERGIA ON NM 26,51 26,42 26,53 26,42 -0,22% UPAC34 CPRE3 CPFL RENOVAV ON NM 12,82 12,73 12,99 12,99 1,24% UNIP3 CRDE3 CR2 ON NM 1,27 1,25 1,27 1,25 -3,84% UNIP5 CRPG5 CRISTAL PNA 13,5 13,42 13,65 13,65 1,48% UNIP6 CARD3 CSU CARDSYST ON NM 8,93 8,84 8,95 8,85 -0,67% USIM3 CVCB3 CVC BRASIL ON NM 33,5 33,5 34,58 34,2 2,70% USIM5 # CVSH34 CVS HEALTH DRN 131,01 131,01 131,01 131,01 -1,11% VALE3 # CCPR3 CYRE COM-CCP ON NM 10 10 10 10 0,00% VALE5 # CYRE3 # CYRELA REALT ON NM 11,04 10,7 11,05 10,83 -1,00% VLOE34 DIRR3 DIRECIONAL ON NM 5,18 5,14 5,23 5,16 -0,38% VLID3 DAGB33 DUFRY AG DR3 544 538,88 554,79 550 0,00% VVAR3 DTEX3 DURATEX ON NM 8,39 8,13 8,39 8,18 -2,38% VVAR4 ECOR3 # ECORODOVIAS ON NM 10,39 10,3 10,51 10,45 0,48% VVAR11 ELEK4 ELEKEIROZ PN 5,12 5,12 5,79 5,79 -0,17% VISA34

Movimento do Pregão

A Bolsa de Valores de São Paulo (Bovespa) fechou o pregão regular de ontem em baixa de -1,08% ao marcar 62.470,33 pontos. Máxima de +0,05% (63.188), mínima estável de -1,27% (62.354), com volume financeiro de R$ 6,87 bilhões. As maiores altas foram ELETROBRAS ON, ELETROBRAS PBB, COPEL PNB, CEMIG PN e GERDAU MET PN. As maiores baixas foram BRF SA ON, BR MALLS PAR ON, JBS ON, TELEF BRASIL PN e AMBEV S/A ON.

Pregão

ELETROBRAS ON N1 ELETROBRAS PNB N1 ELETROPAULO ON N2 ELETROPAULO PN N2 EMAE PN EMBRAER ON NM ENERGIAS BR ON NM ENERGISA UNT N2 ENEVA ON NM ENGIE BRASIL ON NM EQUATORIAL ON NM ESTACIO PART ON NM ESTRELA PN ETERNIT ON NM EUCATEX PN N1 EVEN ON NM EXCELSIOR PN EXPRESCRIPTS DRN EXXON MOBIL DRN EZTEC ON NM FACEBOOK DRN FER HERINGER ON NM FERBASA ON N1 FERBASA PN N1 FIBRIA ON NM FIRST SOLAR DRN FLEURY ON EB NM FORD MOTORS DRN FORJA TAURUS ON N2 FORJA TAURUS PN N2 FRAS-LE ON N1 GAFISA ON NM GENERALSHOPP ON NM GER PARANAP ON GER PARANAP PN GERDAU ON N1 GERDAU PN N1 GERDAU MET ON N1 GERDAU MET PN N1 GILEAD DRN GOL PN N2 GOLDMANSACHS DRN GP INVEST DR3 GRAZZIOTIN ON GRAZZIOTIN PN GRENDENE ON NM GUARARAPES ON EJ GUARARAPES PN EJ HAGA S/A PN HELBOR ON NM HERSHEY CO DRN HOTEIS OTHON PN HYPERMARCAS ON NM IDEIASNET ON NM IGB S/A ON IGUATEMI ON NM IHPARDINI ON NM IMC S/A ON NM INDS ROMI ON NM INDUSVAL PN N2 IOCHP-MAXION ON NM ISHARE SP500 CI ISHARES BOVA CI ISHARES BRAX CI ISHARES SMAL CI IT NOW IBOV CI IT NOW IDIV CI IT NOW IFNC CI IT NOW IGCT CI IT NOW IMAT CI IT NOW ISE CI IT NOW PIBB CI ITAUSA ON N1 ITAUSA PN N1 ITAUUNIBANCO ON ED N1 ITAUUNIBANCO PN ED N1 J B DUARTE PN JBS ON NM JEREISSATI PN JHSF PART ON NM JOAO FORTES ON JPMORGAN DRN ED JSL ON NM KARSTEN PN KEPLER WEBER ON KLABIN S/A ON N2 KLABIN S/A PN N2 KLABIN S/A UNT N2 KRAFT HEINZ DRN KROTON ON NM LA FONTE TEL PN LE LIS BLANC ON NM LIGHT S/A ON NM LILLY DRN LINX ON NM LOCALIZA ON NM LOCAMERICA ON EJ NM LOG-IN ON NM LOJAS AMERIC ON LOJAS AMERIC PN LOJAS MARISA ON NM LOJAS RENNER ON NM LOPES BRASIL ON NM M.DIASBRANCO ON NM MAGAZ LUIZA ON NM MAGNESITA SA ON NM MANGELS INDL PN MARCOPOLO ON N2 MARCOPOLO PN N2 MARFRIG ON NM MCDONALDS DRN MEDTRONIC DRN ED MERC BRASIL PN MERC INVEST PN MERCK DRN METAL LEVE ON NM METALFRIO ON NM METISA PN MICROSOFT DRN MILLS ON NM MINERVA ON NM MINUPAR ON MORGAN STAN DRN MOSAIC CO DRN MOVIDA ON NM MRV ON NM MULTIPLAN ON EJ N2 MULTIPLUS ON NM NATURA ON NM NETFLIX DRN ODONTOPREV ON NM P.ACUCAR-CBD PN N1 PARANA PN N1 PARANAPANEMA ON NM PEPSICO INC DRN PETROBRAS ON PETROBRAS PN PETRORIO ON NM PETTENATI PN PG DRN PINE PN N2 PLASCAR PART ON POMIFRUTAS ON NM PORTO SEGURO ON EJ NM PORTOBELLO ON NM POSITIVO TEC ON NM PROFARMA ON NM PRUMO ON NM QGEP PART ON NM QUALICORP ON NM RAIADROGASIL ON EJ NM RANDON PART PN N1 RECRUSUL ON RECRUSUL PN REDE ENERGIA PN RENOVA ON N2 RENOVA PN N2 RENOVA UNT N2 RODOBENSIMOB ON NM ROSS STORES DRN ROSSI RESID ON NM RUMO S.A. ON NM SABESP ON NM SANEPAR ON EJ N2 SANEPAR PN EJ N2 SANTANDER BR ON SANTANDER BR PN SANTANDER BR UNT SANTANENSE PN SANTOS BRP ON NM SAO CARLOS ON NM SAO MARTINHO ON NM SARAIVA LIVR PN N2 SCHULZ PN SENIOR SOL ON MA SER EDUCA ON NM SID NACIONAL ON SIERRABRASIL ON NM SLC AGRICOLA ON NM SMILES ON EJ NM SOMOS EDUCA ON NM SPRINGS ON NM STARBUCKS DRN SUL AMERICA UNT N2 SUZANO PAPEL PNA N1 TAESA ON N2 TAESA PN N2 TAESA UNT N2 TARGET CORP DRN TARPON INV ON NM TECHNOS ON NM TECNISA ON NM TECTOY PN TEGMA ON NM TELEBRAS PN TELEF BRASIL ON EJ TELEF BRASIL PN EJ TENDA ON NM TERRA SANTA ON NM TESLA INC DRN TEX RENAUX PN TIM PART S/A ON NM TIME FOR FUN ON NM TOTVS ON NM TRAN PAULIST ON N1 TRAN PAULIST PN N1 TRANSOCEAN DRN TRISUL ON NM TRIUNFO PART ON NM TUPY ON NM ULTRAPAR ON NM UNICASA ON NM UNIONPACIFIC DRN UNIPAR ON UNIPAR PNA UNIPAR PNB USIMINAS ON N1 USIMINAS PNA N1 VALE ON N1 VALE PNA N1 VALERO ENER DRN VALID ON NM VIAVAREJO ON N2 VIAVAREJO PN N2 VIAVAREJO UNT N2 VISA INC DRN

16,05 14,9 16,14 19,96 18,6 19,96 13 13 13 12,95 12,84 12,96 9,45 9,45 9,45 15,72 15,41 15,83 14,23 14,07 14,43 23,88 23,35 23,9 13,36 13,35 13,4 33,97 33,96 34,4 54,55 54,33 55,11 15,12 14,5 15,12 11,28 11,28 11,29 1,2 1,15 1,2 3,03 2,94 3,08 4,04 3,98 4,05 11,5 11 11,5 103,72 103,72 103,72 65,88 65,88 66,57 17,81 17,44 17,81 246,61 246,61 246,61 3,17 3,11 3,24 11,4 11,4 11,4 11,39 11,02 11,39 33,39 32,75 33,55 64,23 64,23 64,23 26,38 25,9 26,59 37,17 37,17 37,17 1,7 1,7 1,7 1,75 1,72 1,75 4,58 4,53 4,68 10,7 10,41 10,84 4,56 4,55 4,58 29,2 29,1 29,5 31,71 31,71 31,71 10,37 10,27 10,64 10,48 10,44 10,88 4,27 4,25 4,38 5,11 5,06 5,37 115,17 115,17 115,17 8,32 8,01 8,58 74,64 74,64 74,64 6,51 6,5 6,52 22,7 21,4 22,7 23,18 22,75 23,18 26 25,97 26,56 93,5 93,31 94,31 101,49 99,85 101,49 2,7 2,64 2,75 2,03 2,01 2,06 70,51 70,51 70,51 2,78 2,78 2,78 28,33 27,6 28,43 9,23 9,07 9,39 1,19 1,17 1,29 33,37 32,71 33,45 23,2 23,2 24,48 7,09 6,96 7,15 3,76 3,76 3,86 1,52 1,52 1,55 17,04 16,95 17,29 85 83,04 88 60,91 60,3 61,05 51,61 51,23 51,61 65,25 65,07 65,4 62,6 62,6 62,6 35,44 35,23 35,98 66,23 65,89 66,23 26,76 26,71 26,76 18,79 18,79 18,85 24,75 24,68 24,76 108,33 107,09 108,33 8,83 8,66 8,87 9,11 8,94 9,13 33 32,54 33 36,92 36,39 37 2,22 2,22 2,24 6,44 6,25 6,47 14,19 14,15 14,25 1,79 1,77 1,85 1,11 1,11 1,15 153,65 153,65 153,65 6,97 6,91 6,99 4,22 4,22 4,33 22,34 22,16 22,88 5,13 4,94 5,13 2,89 2,82 2,89 16,53 16,19 16,68 276,1 276,1 276,1 14,96 14,69 15 1,65 1,55 1,65 35 35 35,45 23,35 23,01 23,65 134,97 134,97 134,97 18,25 17,76 18,47 45,39 44,88 45,86 9,12 9 9,67 3,15 3,13 3,23 12,29 12,01 12,29 13,97 13,74 14,02 5,63 5,26 5,63 27,78 27,34 27,78 4,25 4,25 4,55 46,77 45,18 46,79 258,99 257 259,73 37,15 36,7 38,35 4,11 4 4,15 2,19 2,17 2,22 2,83 2,81 2,9 6,83 6,75 6,87 126,81 126,81 126,81 145,17 145,17 145,17 4,55 4,54 4,57 0,5 0,49 0,5 209,34 208,95 209,34 18,78 18,65 18,9 30,88 30,88 31,5 13,91 13,75 13,91 227,2 226,96 227,2 3,7 3,63 3,72 12,31 12,31 12,69 2,94 2,75 3 151,8 151,8 151,8 37,17 37,17 37,17 9,45 9,34 9,55 13,36 13,04 13,42 66,38 64,01 66,38 38,04 37,49 38,25 25,7 25,13 25,95 484,42 484,42 484,42 11,8 11,56 11,84 64,36 63,18 64,6 11,11 11,1 11,11 1,36 1,34 1,45 381,91 381,91 381,91 13,16 12,82 13,22 12,28 12,08 12,36 36,66 36,1 36,73 2,63 2,63 2,77 289,64 289,64 289,64 3,25 3,21 3,25 4,15 4,15 4,15 3,22 3,22 3,22 30,1 29,02 30,25 3,18 3,13 3,31 3,62 3,45 3,62 7,56 7,3 7,63 10,36 10,36 10,74 6 5,84 6,04 30,42 29,47 30,83 70,98 69,17 70,98 4,67 4,54 4,68 1,65 1,62 1,7 0,81 0,8 0,82 2,65 2,65 2,7 3,03 2,9 3,03 2,41 2,33 2,42 7,75 7,53 7,75 5,69 5,69 5,69 93,05 93,05 93,05 7,49 6,89 7,49 8,97 8,82 9 32,09 31,57 32,09 9,16 9,16 9,16 10,85 10,75 10,94 15,4 14,96 15,4 10,18 10,09 10,18 25,6 25,05 25,66 2,38 2,38 2,38 2 2 2,03 30,17 30,17 30,44 16,96 16,4 17 4,66 4,59 4,67 5,97 5,9 5,99 19,49 19,01 19,49 24,49 24,3 24,82 7,01 6,92 7,18 19,1 18,87 19,15 21,33 20,5 22 61,37 59,86 61,37 15,5 15,5 15,5 10,12 10,01 10,2 190,99 190,99 190,99 18,02 17,59 18,23 14,06 13,73 14,13 7,3 7,3 7,3 7,45 7,45 7,45 22,27 21,7 22,61 170,74 170,74 170,74 2,87 2,87 3,34 3,97 3,93 3,98 2,12 2,07 2,14 4,04 3,91 4,04 13,93 13,67 13,95 28 27,31 28,12 35,85 35,39 36,09 45,39 44,31 45,69 14,8 14,51 14,88 17,39 16,65 17,39 258,1 258,1 258,1 2,55 2,55 2,87 10,07 9,84 10,15 6,11 6,07 6,17 29,85 29,37 30,53 58,5 58,5 58,5 65,01 65,01 67,93 26,76 26,76 26,76 2,68 2,68 2,68 3,58 3,48 3,58 15,61 15,3 15,75 77,3 76,4 77,96 1,75 1,72 1,79 89,37 89,37 89,37 9,55 9,51 10,14 10,42 10,2 10,5 9,24 9,1 9,9 9,21 9,21 9,7 4,71 4,68 4,87 28,84 28,44 28,98 26,76 26,57 27,04 110,26 110,26 110,26 16,18 15,72 16,33 4,45 4,45 4,7 3,43 3,27 3,6 11,26 11,17 11,43 310,65 310,65 310,65

15,83 16,14% 19,13 10,45% 13 0,30% 12,96 0,38% 9,45 0,10% 15,45 -1,59% 14,15 -0,91% 23,47 -0,76% 13,4 -0,37% 34,08 0,32% 54,68 -0,21% 14,73 -1,80% 11,29 0,98% 1,17 -1,68% 3 -1,63% 3,98 -1,72% 11 0,09% 103,72 -3,98% 66,57 -0,40% 17,75 0,56% 246,61 -0,31% 3,21 1,90% 11,4 -4,20% 11,02 -1,60% 32,75 -1,41% 64,23 -0,63% 26,5 0,45% 37,17 0,29% 1,7 1,19% 1,74 0,00% 4,53 -1,09% 10,42 -1,32% 4,58 -1,07% 29,15 -0,17% 31,71 0,03% 10,56 1,05% 10,73 1,32% 4,3 1,17% 5,27 2,72% 115,17 -0,91% 8,2 -1,20% 74,64 -0,20% 6,5 -0,45% 21,4 -4,88% 22,95 -0,21% 26,55 2,11% 93,7 0,08% 99,85 -1,11% 2,65 0,00% 2,02 -0,49% 70,51 1,07% 2,78 -5,76% 27,65 -2,40% 9,35 0,00% 1,2 0,00% 32,71 -2,06% 24,29 1,63% 7,02 0,14% 3,79 -1,55% 1,53 -1,29% 17,15 1,17% 83,06 -0,65% 60,42 -1,03% 51,23 -0,79% 65,4 0,04% 62,6 -0,99% 35,29 -0,64% 65,93 -1,44% 26,74 -1,10% 18,85 -0,42% 24,71 -0,88% 107,3 -0,94% 8,76 0,11% 8,98 -1,31% 32,79 0,09% 36,51 -1,40% 2,22 -0,44% 6,3 -2,47% 14,25 0,63% 1,81 1,68% 1,13 2,72% 153,65 -0,74% 6,99 0,00% 4,33 2,85% 22,74 2,43% 4,95 -4,06% 2,83 -1,73% 16,25 -2,10% 276,1 -0,54% 14,75 -1,66% 1,55 -10,91% 35,45 0,22% 23,28 -0,34% 134,97 -0,71% 17,85 -2,08% 45,41 -0,63% 9,52 4,96% 3,15 0,00% 12,05 -2,03% 13,75 -1,57% 5,26 -6,57% 27,41 -1,33% 4,42 1,84% 46,5 0,12% 259,4 -0,23% 37,5 1,35% 4,1 0,49% 2,19 0,45% 2,81 -1,05% 6,8 -1,16% 126,81 0,85% 145,17 -0,59% 4,57 0,66% 0,5 0,00% 208,95 -1,10% 18,66 -0,69% 31,5 4,96% 13,8 -0,79% 226,96 -0,15% 3,66 -0,54% 12,56 1,78% 2,75 -4,84% 151,8 -0,42% 37,17 -1,48% 9,49 1,60% 13,06 -2,31% 64,6 -2,12% 38,17 0,65% 25,39 -0,43% 484,42 -0,08% 11,79 0,76% 63,5 -0,84% 11,1 0,00% 1,39 2,20% 381,91 0,09% 12,93 -0,99% 12,17 -0,32% 36,32 -1,03% 2,77 -0,71% 289,64 0,48% 3,23 0,00% 4,15 0,24% 3,22 -0,92% 29,02 -3,58% 3,27 3,48% 3,51 -2,50% 7,47 -1,96% 10,5 -0,66% 5,91 -1,50% 30,01 -1,38% 69,66 -1,34% 4,57 -1,72% 1,67 4,37% 0,81 -1,21% 2,7 0,00% 2,9 -2,35% 2,33 -3,31% 7,6 -1,55% 5,69 -0,17% 93,05 -1,32% 7,22 -2,95% 8,91 -0,44% 31,7 -0,62% 9,16 0,10% 10,84 -0,09% 14,96 -2,85% 10,1 -1,46% 25,11 -1,60% 2,38 0,00% 2,01 -0,49% 30,39 0,96% 16,79 0,05% 4,62 -0,43% 5,97 1,18% 19,11 -1,94% 24,53 -1,16% 7,06 0,00% 19,07 -0,15% 20,5 -3,71% 60,74 -0,83% 15,5 2,31% 10,05 -0,59% 190,99 0,00% 17,77 -1,66% 13,79 -1,85% 7,3 -2,53% 7,45 1,63% 21,7 -2,25% 170,74 -0,52% 3,09 4,74% 3,97 0,00% 2,1 -0,47% 3,91 -4,16% 13,76 -0,21% 28,12 0,93% 35,42 -3,22% 44,31 -2,42% 14,79 -0,06% 16,65 -2,05% 258,1 -8,21% 2,87 -0,34% 9,85 -2,18% 6,16 0,81% 29,74 -1,06% 58,5 0,00% 66,55 3,01% 26,76 -0,92% 2,68 -2,54% 3,48 -2,79% 15,7 0,70% 76,77 -1,31% 1,72 -2,27% 89,37 0,08% 9,62 0,73% 10,49 4,79% 9,58 4,24% 9,6 4,23% 4,84 2,10% 28,92 -0,03% 27,02 0,29% 110,26 -0,07% 16 -0,18% 4,53 1,79% 3,27 -0,90% 11,27 0,44% 310,65 -0,28%

VULC3 VULCABRAS ON 5,39 5,38 5,7 5,51 -1,43% WALM34 WAL MART DRN 62,69 62,69 62,81 62,81 1,40% DISB34 WALT DISNEY DRN ED 342,58 342,58 342,97 342,97 -0,65% WEGE3 # WEG ON EJ NM 18,15 17,68 18,21 17,72 -2,15% WUNI34 WESTERNUNION DRN 61,22 61,22 61,22 61,22 -0,32% WHRL3 WHIRLPOOL ON 3,31 3,31 3,32 3,32 1,21% WHRL4 WHIRLPOOL PN 3,49 3,49 3,59 3,59 4,97% WIZS3 WIZ S.A. ON NM 18,97 18,35 18,99 18,62 -0,95% MERCADO DE OPÇÕES Cotação unitária - Opções de Compra - Julho - 2017 Código Empresa/Ação Abert. Min. Máx. Fech. Osc. IBOVG63 IBOVE IBO 516 420 516 420 -53,53% Cotação unitária - Opções de Compra - Agosto - 2017 Código Empresa/Ação Abert. Min. Máx. Fech. Osc. IBOVH60 IBOVE IBO 3943 3943 3943 3943 -2,64% IBOVH70 IBOVE IBO 87 70 87 70 -36,36% IBOVH71 IBOVE IBO 23 23 23 23 -74,15% IBOVH72 IBOVE IBO 35 30 35 30 -33,33% IBOVH73 IBOVE IBO 20 20 20 20 -64,28% IBOVH74 IBOVE IBO 10 10 10 10 -78,26% IBOVH76 IBOVE IBO 1 1 1 1 -50,00% IBOVH62 IBOVE FM IBO 2328 2328 2328 2328 -18,57% IBOVH63 IBOVE FM IBO 1770 1649 1770 1649 -25,07% IBOVH64 IBOVE FM IBO 1509 1150 1509 1150 -29,49% IBOVH65 IBOVE FM IBO 975 886 992 886 -21,59% IBOVH66 IBOVE FM IBO 707 600 707 600 -23,76% IBOVH67 IBOVE FM IBO 394 360 394 360 -28,00% IBOVH69 IBOVE FM IBO 145 125 145 127 -41,47% Cotação unitária - Opções de Compra - Outubro - 2017 Código Empresa/Ação Abert. Min. Máx. Fech. Osc. IBOVJ35 IBOVE IBO 173 173 173 173 -62,55% IBOVJ70 IBOVE IBO 596 596 596 596 -27,66% IBOVJ18 IBOVE FM IBO 1173 1173 1173 1173 -12,72% IBOVJ66 IBOVE FM IBO 1867 1867 1867 1867 -18,82% Cotação unitária - Opções de Compra - Dezembro - 2017 Código Empresa/Ação Abert. Min. Máx. Fech. Osc. IBOVL13 IBOVE IBO 940 940 940 940 -10,47% IBOVL21 IBOVE IBO 1280 1280 1280 1280 -41,81% IBOVL78 IBOVE IBO 195 195 195 195 -76,50% IBOVL88 IBOVE IBO 5 5 5 5 -50,00% Cotação unitária - Opções de Venda - Julho - 2017 Código Empresa/Ação Abert. Min. Máx. Fech. Osc. IBOVS52 IBOVE IBO 1 1 1 1 -99,93% IBOVS55 IBOVE IBO 20 20 20 20 33,33% IBOVS62 IBOVE IBO 423 423 423 423 62,69% Cotação unitária - Opções de Venda - Agosto - 2017 Código Empresa/Ação Abert. Min. Máx. Fech. Osc. IBOVT52 IBOVE IBO 50 50 50 50 -33,33% IBOVT57 IBOVE IBO 228 228 228 228 8,57% IBOVT66 IBOVE IBO 3538 3537 3538 3537 -4,66% IBOVT58 IBOVE FM IBO 370 329 384 380 21,79% IBOVT59 IBOVE FM IBO 475 475 475 475 5,79% IBOVT60 IBOVE FM IBO 613 613 725 725 25,00% IBOVT61 IBOVE FM IBO 839 839 965 955 21,65% IBOVT62 IBOVE FM IBO 1075 1075 1296 1273 29,36% IBOVT63 IBOVE FM IBO 1641 1641 1710 1693 32,26% IBOVT64 IBOVE FM IBO 2211 2211 2211 2211 26,34% Cotação unitária - Opções de Venda - Outubro - 2017 Código Empresa/Ação Abert. Min. Máx. Fech. Osc. IBOVV51 IBOVE IBO 220 220 220 220 /0,00% IBOVV58 IBOVE FM IBO 900 900 900 900 -1,09% IBOVV63 IBOVE FM IBO 2280 2280 2400 2400 16,50% Cotação unitária - Opções de Venda - Dezembro - 2017 Código Empresa/Ação Abert. Min. Máx. Fech. Osc. IBOVX42 IBOVE IBO 65 65 65 65 3,17% IBOVX57 IBOVE IBO 1170 1170 1170 1170 -5,03% Cotação unitária - Opções de Venda - Dezembro - 2018 Código Empresa/Ação Abert. Min. Máx. Fech. Osc. IBOVX68 IBOVE IBO 5958 5958 5958 5958 -0,31% Cotação unitária - Opções de Compra - Julho - 2017 Código Empresa/Ação Abert. Min. Máx. Fech. Osc. ABEVG67 ABEV ON 0,75 0,75 0,75 0,75 -26,47% ABEVG19 ABEV FM ON 0,18 0,06 0,27 0,27 42,10% ABEVG59 ABEV FM ON 0,01 0,01 0,01 0,01 -50,00% ABEVG98 ABEV FM ON 0,49 0,22 0,49 0,22 -58,49% ABEVG79 ABEVE ON 0,08 0,07 0,08 0,07 -12,50% ABEVG88 ABEVE ON 0,29 0,18 0,29 0,18 -57,14% ALSCG16 ALSC ON NM 0,18 0,18 0,18 0,18 -18,18% ALSCG19 ALSC ON NM 0,01 0,01 0,01 0,01 0 ANIMG15 ANIM ON NM 1,7 1,38 1,8 1,8 23,28% ANIMG44 ANIM ON NM 2,21 1,85 2,21 1,85 -19,91% ANIMG46 ANIME ON NM 0,32 0,31 0,32 0,31 -69,30% BBASG25 BBAS ON NM 2 2 2 2 -14,89% BBASG28 BBAS ON NM 0,27 0,2 0,27 0,23 -8,00% BBASG29 BBAS ON NM 0,08 0,07 0,1 0,08 0 BBASG30 BBAS ON NM 0,03 0,02 0,05 0,05 25,00% BBASG31 BBAS ON NM 0,02 0,02 0,02 0,02 100,00% BBASG32 BBAS ON NM 0,01 0,01 0,02 0,01 0 BBASG33 BBAS ON NM 0,02 0,02 0,02 0,02 100,00% BBASG71 BBAS ON NM 0,06 0,06 0,06 0,06 20,00% BBASG79 BBAS ON NM 0,01 0,01 0,01 0,01 -80,00% BBASG14 BBAS FM ON NM 0,6 0,52 0,68 0,55 -12,69% BBASG57 BBAS FM ON NM 0,34 0,32 0,44 0,35 -16,66% BBASG58 BBAS FM ON NM 0,15 0,11 0,15 0,11 -35,29% BBASG59 BBAS FM ON NM 0,04 0,04 0,04 0,04 -42,85% BBASG95 BBAS FM ON NM 1,66 1,52 1,69 1,57 -12,77% BBASG67 BBASE ON NM 0,5 0,48 0,5 0,48 -14,28% BBASG68 BBASE ON NM 0,31 0,27 0,31 0,27 -40,00% BBASG86 BBASE ON NM 1,8 1,8 1,8 1,8 -3,22% BBDCG1 BBDC /EJ PN N1 0,29 0,22 0,29 0,22 -35,29% BBDCG13 BBDC /EJ PN N1 0,08 0,08 0,09 0,09 -30,76% BBDCG68 BBDC /EJ PN N1 1,58 1,58 1,64 1,64 -18,00% BBDCG12 BBDC FM/EJ PN N1 0,18 0,15 0,18 0,15 -40,00% BBDCG14 BBDC FM/EJ PN N1 0,8 0,63 0,8 0,65 -19,75% BBDCG33 BBDC FM/EJ PN N1 0,05 0,04 0,06 0,04 -20,00% BBDCG34 BBDC FM/EJ PN N1 0,02 0,02 0,02 0,02 -75,00% BBDCG49 BBDC FM/EJ PN N1 1,5 1,17 1,5 1,17 -29,09% BBDCG10 BBDCE /EJ PN N1 1,14 1,14 1,14 1,14 42,50% BBDCG15 BBDCE /EJ PN N1 0,37 0,31 0,42 0,31 -42,59% BBDCG32 BBDCE /EJ PN N1 1,2 1,03 1,2 1,03 -20,15% BBDCG62 BBDCE /EJ PN N1 0,15 0,11 0,15 0,11 -45,00% BBDCG95 BBDCE /EJ PN N1 0,55 0,5 0,55 0,5 -10,71% BBDCG97 BBDCE /EJ PN N1 0,12 0,12 0,12 0,12 -25,00% BBSEG27 BBSE ON NM 0,57 0,57 0,57 0,57 -47,70% BBSEG28 BBSE ON NM 0,21 0,19 0,21 0,19 -5,00% BBSEG58 BBSE FM ON NM 0,09 0,08 0,09 0,08 -57,89% BBSEG72 BBSE FM ON NM 0,02 0,02 0,02 0,02 -60,00% BOVAG58 BOVA CI 2,66 2,56 2,66 2,57 -12,28% BOVAG59 BOVA CI 2,08 1,71 2,08 1,71 -26,60% BOVAG60 BOVA FM CI 1,5 1 1,5 1 -35,48% BOVAG61 BOVA FM CI 0,67 0,53 0,67 0,53 -49,52% BOVAG62 BOVA FM CI 0,36 0,19 0,37 0,19 -56,81% BOVAG63 BOVA FM CI 0,13 0,09 0,13 0,1 -44,44% BRFSG16 BRFS ON NM 0,01 0,01 0,01 0,01 -80,00% BRFSG40 BRFS ON NM 0,2 0,2 0,2 0,2 -42,85% BRFSG95 BRFS ON NM 0,02 0,02 0,02 0,02 -81,81% BRFSG12 BRFS FM ON NM 0,06 0,06 0,06 0,06 -40,00% BRFSG13 BRFS FM ON NM 1,28 0,79 1,28 0,79 -39,23% BRFSG7 BRFS FM ON NM 0,44 0,27 0,5 0,28 -62,66% BRFSG70 BRFS FM ON NM 0,07 0,07 0,1 0,1 -65,51% BRFSG9 BRFS FM ON NM 0,2 0,18 0,2 0,18 -58,13% BRFSG91 BRFSE ON NM 0,8 0,46 0,8 0,46 /0,00% BVMFG14 BVMF ON NM 5,32 5,32 5,32 5,32 12,23% BVMFG81 BVMF ON NM 0,03 0,02 0,03 0,02 -33,33% BVMFG19 BVMF FM ON NM 0,92 0,52 0,97 0,55 -38,88% BVMFG20 BVMF FM ON NM 0,25 0,08 0,25 0,1 -52,38% BVMFG21 BVMF FM ON NM 0,01 0,01 0,02 0,02 100,00% BVMFG49 BVMF FM ON NM 0,51 0,23 0,54 0,26 -48,00% BVMFG50 BVMF FM ON NM 0,06 0,03 0,06 0,04 -60,00% BVMFG60 BVMFE ON NM 0,07 0,07 0,07 0,07 -50,00% BVMFG79 BVMFE ON NM 0,73 0,73 0,73 0,73 -38,65% CCROG67 CCRO FM ON NM 0,28 0,28 0,28 0,28 -24,32% CIELG27 CIEL /EJ ON NM 1,3 1,3 1,3 1,3 -38,67% CIELG28 CIEL /EJ ON NM 1,05 1,05 1,06 1,05 0 CIELG29 CIEL /EJ ON NM 0,32 0,26 0,32 0,26 -18,75% CIELG56 CIEL /EJ ON NM 1,85 1,85 1,85 1,85 -23,23% CIELG68 CIEL FM/EJ ON NM 0,76 0,73 0,76 0,73 -3,94% CMIGG10 CMIG PN N1 0,02 0,02 0,02 0,02 -33,33% CMIGG17 CMIG PN N1 1,12 1,06 1,13 1,09 28,23% CMIGG27 CMIG PN N1 0,03 0,03 0,03 0,03 0 CMIGG75 CMIG PN N1 1,19 1,19 1,19 1,19 10,18% CMIGG79 CMIG PN N1 0,83 0,83 0,88 0,88 91,30% CMIGG81 CMIG PN N1 0,61 0,61 0,81 0,71 42,00% CMIGG95 CMIG PN N1 0,04 0,04 0,04 0,04 0 CMIGG99 CMIG PN N1 0,02 0,02 0,02 0,02 100,00% CMIGG83 CMIG FM PN N1 0,45 0,45 0,58 0,58 107,14% CMIGG85 CMIG FM PN N1 0,19 0,19 0,5 0,35 59,09% CMIGG87 CMIG FM PN N1 0,15 0,15 0,32 0,3 100,00% CMIGG89 CMIG FM PN N1 0,08 0,08 0,24 0,24 300,00% CMIGG91 CMIG FM PN N1 0,08 0,08 0,14 0,11 37,50% CSANG35 CSAN FM ON NM 0,68 0,53 0,68 0,53 -33,75% CSMGG40 CSMG ON NM 5,3 4,75 5,3 4,75 6,74% CSMGG45 CSMG ON NM 1,77 1,77 1,77 1,77 108,23% CSNAG62 CSNA ON 1,04 0,72 1,04 0,93 40,90% CSNAG64 CSNA ON 0,7 0,7 0,7 0,7 -14,63% CSNAG68 CSNA ON 0,3 0,3 0,4 0,4 -25,92% CSNAG8 CSNA ON 0,01 0,01 0,01 0,01 -50,00% CSNAG7 CSNA FM ON 0,19 0,19 0,25 0,25 19,04% CSNAG72 CSNA FM ON 0,15 0,15 0,15 0,15 25,00% CSNAG74 CSNA FM ON 0,08 0,08 0,09 0,08 0 CSNAG76 CSNA FM ON 0,04 0,04 0,04 0,04 -42,85% CSNAG78 CSNA FM ON 0,02 0,02 0,02 0,02 -66,66% CSNAG75 CSNAE ON 0,07 0,07 0,07 0,07 -12,50% CYREG11 CYRE FM ON NM 0,17 0,17 0,17 0,17 -19,04% EMBRG45 EMBR FM ON NM 0,41 0,41 0,41 0,41 46,42% EMBRG46 EMBR FM ON NM 0,06 0,06 0,06 0,06 -33,33% EQTLG53 EQTL FM ON NM 1,99 1,97 1,99 1,97 2,60% EQTLG54 EQTL FM ON NM 1,26 1,25 1,26 1,25 1,62% EQTLG55 EQTL FM ON NM 0,69 0,69 0,69 0,69 -4,16% ESTCG14 ESTC FM ON NM 0,57 0,57 0,57 0,57 -12,30% ESTCG44 ESTC FM ON NM 0,28 0,28 0,28 0,28 -33,33% GGBRG94 GGBR PN N1 1,17 1,17 1,24 1,24 30,52% GGBRG96 GGBR PN N1 0,94 0,94 1,29 1,28 36,17% GGBRG98 GGBR PN N1 1,05 1 1,1 1 21,95% GGBRG10 GGBR FM PN N1 0,58 0,55 0,9 0,74 19,35% GGBRG11 GGBR FM PN N1 0,11 0,11 0,2 0,11 37,50% GGBRG40 GGBR FM PN N1 0,27 0,22 0,47 0,34 25,92% GGBRG41 GGBR FM PN N1 0,02 0,02 0,06 0,05 400,00% GGBRG60 GGBRE PN N1 0,35 0,35 0,6 0,55 96,42% GGBRG71 GGBRE PN N1 0,04 0,04 0,08 0,07 40,00% GOAUG48 GOAU PN N1 0,55 0,55 0,55 0,55 223,52% GOAUG5 GOAUE PN N1 0,05 0,05 0,05 0,05 0 GOLLG8 GOLL PN N2 0,49 0,48 0,49 0,48 45,45% ITSAG10 ITSA PN N1 0,01 0,01 0,01 0,01 0

ITSAG86 ITSA PN N1 0,45 0,45 0,45 0,45 -18,18% ITSAG35 ITSAE PN N1 0,18 0,18 0,18 0,18 -18,18% ITSAG90 ITSAE PN N1 0,09 0,08 0,1 0,08 -38,46% ITUBG17 ITUB /ED PN N1 0,4 0,24 0,4 0,25 -51,92% ITUBG3 ITUB /ED PN N1 0,01 0,01 0,01 0,01 -50,00% ITUBG35 ITUB /ED PN N1 1,4 1,35 1,4 1,35 -32,16% ITUBG36 ITUB /ED PN N1 0,8 0,72 0,8 0,72 -42,40% ITUBG69 ITUB /ED PN N1 0,04 0,04 0,04 0,04 -33,33% ITUBG82 ITUB /ED PN N1 0,01 0,01 0,01 0,01 0 ITUBG34 ITUB FM/ED PN N1 2 1,75 2,01 1,82 -25,10% ITUBG37 ITUB FM/ED PN N1 0,62 0,39 0,66 0,4 -45,20% ITUBG68 ITUB FM/ED PN N1 0,13 0,08 0,13 0,08 -61,90% ITUBG88 ITUB FM/ED PN N1 0,06 0,03 0,06 0,04 -42,85% ITUBG95 ITUB FM/ED PN N1 1,35 0,9 1,35 1,08 -28,00% ITUBG13 ITUBE /ED PN N1 0,29 0,18 0,29 0,18 -58,13% ITUBG14 ITUBE /ED PN N1 0,05 0,05 0,05 0,05 -66,66% ITUBG20 ITUBE /ED PN N1 2,2 2,18 2,2 2,18 3,80% ITUBG31 ITUBE /ED PN N1 0,4 0,33 0,4 0,33 -46,77% ITUBG42 ITUBE /ED PN N1 1,79 1,7 1,79 1,75 -18,60% ITUBG45 ITUBE /ED PN N1 0,2 0,11 0,2 0,11 -62,06% ITUBG8 ITUBE /ED PN N1 3,14 2,97 3,14 2,97 -13,41% ITUBG89 ITUBE /ED PN N1 2,49 2,49 2,49 2,49 -19,15% ITUBG93 ITUBE /ED PN N1 0,06 0,06 0,06 0,06 -68,42% JBSSG59 JBSS ON NM 0,5 0,5 0,5 0,5 -33,33% JBSSG61 JBSS ON NM 0,42 0,35 0,42 0,35 -46,96% JBSSG74 JBSS ON NM 0,03 0,03 0,03 0,03 -66,66% JBSSG8 JBSS ON NM 0,02 0,01 0,02 0,02 -33,33% JBSSG64 JBSS FM ON NM 0,25 0,21 0,27 0,21 -30,00% JBSSG66 JBSS FM ON NM 0,17 0,14 0,18 0,14 -44,00% JBSSG7 JBSS FM ON NM 0,11 0,08 0,11 0,09 -18,18% KLBNG18 KLBN UNT N2 0,1 0,1 0,1 0,1 -66,66% KROTG15 KROT FM ON NM 0,19 0,13 0,19 0,13 -35,00% KROTG44 KROT FM ON NM 0,41 0,41 0,41 0,41 2,50% LAMEG43 LAME FM PN 0,64 0,55 0,64 0,55 -12,69% LAMEG53 LAME FM PN 0,31 0,31 0,31 0,31 -11,42% LRENG27 LREN ON NM 0,71 0,68 0,71 0,68 -29,89% LRENG56 LREN FM ON NM 1,19 1,12 1,19 1,12 -12,50% OIBRG25 OIBR ON N1 1,77 1,77 1,77 1,77 2,31% OIBRG26 OIBR ON N1 1,66 1,66 1,66 1,66 0,60% OIBRG27 OIBR ON N1 1,56 1,56 1,56 1,56 7,58% OIBRG28 OIBR ON N1 1,46 1,46 1,46 1,46 9,77% OIBRG29 OIBR ON N1 1,36 1,36 1,36 1,36 10,56% OIBRG30 OIBR ON N1 1,26 1,26 1,26 1,26 10,52% OIBRG31 OIBR ON N1 1,16 1,16 1,16 1,16 11,53% OIBRG32 OIBR ON N1 1,06 1,06 1,06 1,06 12,76% OIBRG33 OIBR ON N1 0,96 0,96 0,96 0,96 14,28% OIBRG34 OIBR ON N1 0,86 0,86 0,86 0,86 13,15% OIBRG35 OIBR ON N1 0,76 0,76 0,76 0,76 8,57% OIBRG36 OIBR ON N1 0,66 0,66 0,72 0,72 28,57% OIBRG37 OIBR ON N1 0,54 0,54 0,62 0,62 34,78% OIBRG38 OIBR ON N1 0,45 0,45 0,54 0,54 17,39% OIBRG39 OIBR ON N1 0,36 0,36 0,42 0,42 13,51% OIBRG40 OIBR ON N1 0,27 0,27 0,34 0,34 41,66% OIBRG41 OIBR ON N1 0,2 0,2 0,25 0,25 25,00% OIBRG42 OIBR ON N1 0,14 0,14 0,18 0,18 63,63% OIBRG43 OIBR ON N1 0,09 0,09 0,13 0,13 30,00% OIBRG44 OIBR ON N1 0,06 0,06 0,11 0,11 175,00% OIBRG45 OIBR ON N1 0,04 0,04 0,07 0,07 75,00% OIBRG46 OIBR ON N1 0,02 0,02 0,03 0,03 50,00% OIBRG48 OIBR ON N1 0,02 0,02 0,02 0,02 0 OIBRG6 OIBR ON N1 0,01 0,01 0,01 0,01 0 PCARG63 PCAR FM PN N1 1,84 1,84 1,91 1,91 -13,96% PCARG64 PCAR FM PN N1 1,3 1,29 1,3 1,29 -20,37% PCARG65 PCAR FM PN N1 0,86 0,86 0,87 0,86 -23,89% PETRG11 PETR PN 1,31 1,16 1,39 1,2 -3,22% PETRG12 PETR PN 2,52 2,17 2,52 2,3 -4,16% PETRG14 PETR PN 0,02 0,01 0,03 0,02 0 PETRG15 PETR PN 0,01 0,01 0,01 0,01 0 PETRG16 PETR PN 0,01 0,01 0,01 0,01 0 PETRG36 PETR PN 0,09 0,06 0,1 0,08 -11,11% PETRG4 PETR PN 0,02 0,02 0,02 0,02 0 PETRG42 PETR PN 0,22 0,16 0,25 0,18 -10,00% PETRG43 PETR PN 2,35 2,12 2,35 2,12 -3,63% PETRG45 PETR PN 1,77 1,64 1,77 1,64 -5,20% PETRG47 PETR PN 0,01 0,01 0,01 0,01 0 PETRG53 PETR PN 0,91 0,72 0,93 0,77 -8,33% PETRG63 PETR PN 0,04 0,03 0,05 0,03 0 PETRG82 PETR PN 0,48 0,36 0,54 0,42 -8,69% PETRG1 PETRE PN 0,67 0,52 0,71 0,56 -11,11% PETRG13 PETRE PN 0,03 0,02 0,04 0,03 0 PETRG30 PETRE PN 1,4 1,4 1,4 1,4 -6,66% PETRG44 PETRE PN 0,33 0,24 0,38 0,27 -15,62% PETRG46 PETRE PN 0,06 0,04 0,06 0,04 -33,33% PETRG64 PETRE PN 0,01 0,01 0,01 0,01 0 PETRG71 PETRE PN 1,15 0,92 1,15 0,95 -7,76% PETRG72 PETRE PN 0,15 0,1 0,15 0,11 -15,38% PETRG74 PETRE PN 0,02 0,02 0,02 0,02 0 PETRG75 PETRE PN 0,01 0,01 0,01 0,01 0 QUALG1 QUAL FM ON NM 1,79 1,79 1,79 1,79 -8,67% QUALG3 QUAL FM ON NM 1,1 1,06 1,1 1,06 -5,35% RADLG70 RADL FM/EJ ON NM 1,1 1,1 1,1 1,1 /0,00% RAILG86 RAIL FM ON NM 0,46 0,46 0,46 0,46 -11,53% RAILG88 RAIL FM ON NM 0,33 0,33 0,33 0,33 22,22% RAILG9 RAIL FM ON NM 0,27 0,22 0,27 0,22 -12,00% RAILG92 RAIL FM ON NM 0,14 0,14 0,14 0,14 16,66% RAILG94 RAIL FM ON NM 0,1 0,08 0,1 0,08 700,00% RAILG83 RAILE ON NM 0,82 0,82 0,85 0,85 -2,29% UGPAG77 UGPA FM ON NM 0,79 0,79 0,79 0,79 -41,04% UGPAG78 UGPA FM ON NM 0,45 0,45 0,45 0,45 -62,50% USIMG38 USIM PNA N1 0,93 0,93 0,93 0,93 -1,06% USIMG39 USIM PNA N1 0,83 0,83 0,83 0,83 7,79% USIMG40 USIM PNA N1 0,8 0,8 0,8 0,8 14,28% USIMG41 USIM PNA N1 0,68 0,68 0,75 0,75 15,38% USIMG42 USIM PNA N1 0,52 0,52 0,52 0,52 4,00% USIMG44 USIM PNA N1 0,34 0,34 0,47 0,44 29,41% USIMG45 USIM PNA N1 0,36 0,36 0,39 0,39 /0,00% USIMG46 USIM FM PNA N1 0,2 0,2 0,27 0,26 30,00% USIMG47 USIM FM PNA N1 0,12 0,12 0,21 0,21 90,90% USIMG48 USIM FM PNA N1 0,06 0,06 0,16 0,12 50,00% USIMG49 USIM FM PNA N1 0,08 0,08 0,08 0,08 60,00% USIMG5 USIM FM PNA N1 0,04 0,03 0,07 0,05 66,66% VALEG1 VALE PNA N1 0,01 0,01 0,01 0,01 -50,00% VALEG10 VALE PNA N1 6,53 6,4 6,73 6,73 1,81% VALEG16 VALE PNA N1 11,53 11,53 11,67 11,67 0,60% VALEG25 VALE PNA N1 2,23 2,04 2,42 2,4 4,34% VALEG26 VALE PNA N1 1,39 1,19 1,53 1,5 -1,96% VALEG28 VALE PNA N1 0,3 0,21 0,34 0,31 -13,88% VALEG29 VALE PNA N1 0,1 0,07 0,12 0,11 -21,42% VALEG47 VALE PNA N1 0,75 0,57 0,82 0,75 -14,77% VALEG53 VALE PNA N1 3,57 3,45 3,9 3,9 2,63% VALEG55 VALE PNA N1 1,75 1,64 1,99 1,99 4,73% VALEG56 VALE PNA N1 0,93 0,86 1,13 1,12 1,81% VALEG57 VALE PNA N1 0,45 0,37 0,55 0,53 -5,35% VALEG58 VALE PNA N1 0,16 0,13 0,2 0,18 -18,18% VALEG59 VALE PNA N1 0,07 0,04 0,07 0,05 -28,57% VALEG60 VALE PNA N1 0,02 0,02 0,02 0,02 0 VALEG61 VALE PNA N1 0,01 0,01 0,01 0,01 0 VALEG63 VALE PNA N1 3,13 3 3,23 3,18 -1,54% VALEG64 VALE PNA N1 2,66 2,56 2,83 2,77 -2,12% VALEG72 VALE PNA N1 4,56 4,56 4,56 4,56 -7,31% VALEG87 VALE PNA N1 10,06 10,06 10,06 10,06 6,45% VALEG90 VALE PNA N1 0,04 0,02 0,04 0,03 -40,00% VALEG11 VALEE PNA N1 0,07 0,06 0,08 0,08 -27,27% VALEG12 VALEE PNA N1 0,25 0,17 0,26 0,25 -7,40% VALEG19 VALEE PNA N1 0,57 0,47 0,66 0,65 -4,41% VALEG2 VALEE PNA N1 0,02 0,02 0,03 0,03 0 VALEG3 VALEE PNA N1 0,04 0,03 0,04 0,04 -42,85% VALEG54 VALEE PNA N1 2,22 2,22 2,22 2,22 7,24% VALEG68 VALEE PNA N1 0,13 0,09 0,14 0,13 -18,75% VALEG74 VALEE PNA N1 13,09 13,09 13,09 13,09 23,84% VALEG77 VALEE PNA N1 0,82 0,72 0,94 0,94 0 VALEG78 VALEE PNA N1 0,36 0,3 0,43 0,42 5,00% VALEG85 VALEE PNA N1 2,37 2,27 2,71 2,71 8,40% VIVTG18 VIVT /EJ PN 0,1 0,1 0,1 0,1 -77,27% VIVTG48 VIVT FM/EJ PN 0,04 0,04 0,09 0,09 -60,86% Cotação unitária - Opções de Compra - Outubro - 2017 Código Empresa/Ação Abert. Min. Máx. Fech. Osc. ABEVJ80 ABEV ON 0,4 0,4 0,4 0,4 -24,52% ALPAJ64 ALPAE PN N1 0,72 0,58 0,72 0,58 /0,00% BBASJ68 BBASE ON NM 2,13 2,13 2,13 2,13 1,42% BBASJ82 BBASE ON NM 0,52 0,52 0,52 0,52 -54,78% CSNAJ7 CSNA ON 0,8 0,8 0,8 0,8 -15,78% CSNAJ72 CSNA ON 0,7 0,7 0,7 0,7 /0,00% CSNAJ74 CSNA ON 0,6 0,6 0,6 0,6 /0,00% ELPLJ77 ELPLE PN N2 0,13 0,13 0,13 0,13 8,33% ITSAJ96 ITSAE PN N1 0,33 0,33 0,33 0,33 /0,00% ITUBJ11 ITUB /ED PN N1 0,6 0,6 0,6 0,6 -15,49% ITUBJ31 ITUBE /ED PN N1 1,8 1,7 1,8 1,7 -6,59% ITUBJ32 ITUBE /ED PN N1 1 0,9 1 0,9 -16,66% ITUBJ72 ITUBE /ED PN N1 0,55 0,5 0,55 0,5 -28,57% LAMEJ15 LAME PN 0,76 0,76 0,76 0,76 /0,00% LAMEJ46 LAME PN 0,28 0,28 0,28 0,28 /0,00% PETRJ16 PETR PN 0,21 0,21 0,22 0,22 -12,00% PETRJ17 PETR PN 0,09 0,09 0,09 0,09 -70,00% PETRJ74 PETRE PN 0,34 0,34 0,34 0,34 6,25% VALEJ32 VALE PNA N1 0,65 0,63 0,65 0,63 -7,35% Cotação unitária - Opções de Compra - Agosto - 2017 Código Empresa/Ação Abert. Min. Máx. Fech. Osc. ABEVH19 ABEV FM ON 0,11 0,09 0,11 0,09 -30,76% ABEVH29 ABEV FM ON 0,26 0,15 0,26 0,16 -46,66% ABEVH49 ABEV FM ON 0,06 0,06 0,06 0,06 -40,00% ABEVH8 ABEV FM ON 0,6 0,6 0,6 0,6 -27,71% ABEVH9 ABEV FM ON 0,47 0,28 0,47 0,28 -46,15% ABEVH68 ABEVE ON 0,45 0,43 0,45 0,43 -33,84% BBASH30 BBAS ON NM 0,24 0,22 0,25 0,22 -12,00% BBASH57 BBAS ON NM 1,18 1,17 1,18 1,17 -15,82% BBASH59 BBAS ON NM 0,5 0,5 0,5 0,5 -9,09% BBASH11 BBAS FM ON NM 0,3 0,27 0,3 0,27 -20,58% BBASH26 BBAS FM ON NM 2,13 2,06 2,28 2,07 -4,16% BBASH27 BBAS FM ON NM 1,5 1,44 1,54 1,47 -4,54% BBASH28 BBAS FM ON NM 1,08 0,95 1,08 0,95 -8,65% BBASH29 BBAS FM ON NM 0,65 0,59 0,68 0,63 -5,97% BBASH5 BBASE ON NM 1,37 1,31 1,37 1,31 -9,65% BBASH60 BBASE ON NM 0,34 0,32 0,36 0,32 -8,57% BBASH78 BBASE ON NM 0,75 0,75 0,75 0,75 -16,66% BBDCH27 BBDC /EJ PN N1 4,48 4,48 4,59 4,5 -5,85% BBDCH30 BBDC /EJ PN N1 0,4 0,35 0,4 0,35 -27,08% BBDCH49 BBDC /EJ PN N1 0,69 0,69 0,69 0,69 -4,16% BBDCH15 BBDC FM/EJ PN N1 1,95 1,83 1,95 1,9 -5,00% BBDCH18 BBDC FM/EJ PN N1 0,78 0,68 0,78 0,71 -12,34% BBDCH3 BBDC FM/EJ PN N1 0,5 0,46 0,55 0,48 -25,00% BBDCH68 BBDC FM/EJ PN N1 1,04 1,04 1,11 1,08 -11,47% BBDCH51 BBDCE /EJ PN N1 1,36 1,36 1,43 1,43 2,14% BBDCH62 BBDCE /EJ PN N1 0,6 0,55 0,6 0,58 -25,64% BBSEH32 BBSE ON NM 0,1 0,1 0,1 0,1 -33,33% BBSEH27 BBSE FM ON NM 1,51 1,31 1,6 1,31 -13,24% BBSEH28 BBSE FM ON NM 0,94 0,8 1,01 0,8 -14,89% BBSEH30 BBSE FM ON NM 0,29 0,25 0,29 0,25 -19,35% BBSEH31 BBSE FM ON NM 0,15 0,15 0,15 0,15 -16,66% BBSEH69 BBSEE ON NM 0,33 0,33 0,33 0,33 -8,33% BOVAH59 BOVA CI 3,39 3,39 3,39 3,39 -8,37% BOVAH60 BOVA FM CI 2,53 2,49 2,53 2,49 -12,01% BOVAH61 BOVA FM CI 2,05 2,05 2,05 2,05 -7,65% BOVAH62 BOVA FM CI 1,48 1,19 1,48 1,21 -22,43%

Continua... +1,06

+0,60 -0,08

30/06/2017

03/07/2017 04/07/2017

+0,12

05/07/2017

-1,08 06/07/2017


BELO HORIZONTE, SEXTA-FEIRA, 7 DE JULHO DE 2017

FINANÇAS

17

Bovespa Pregão Continuação BOVAH63 BOVAH64 BRFSH1 BRFSH12 BRFSH38 BRKMH36 BRMLH14 BRMLH71 BVMFH19 BVMFH20 BVMFH21 BVMFH49 BVMFH51 BVMFH10 BVMFH80 CCROH47 CIELH24 CIELH53 CIELH54 CIELH16 CMIGH10 CMIGH8 CMIGH92 CMIGH94 CMIGH96 CMIGH98 CMIGH84 CMIGH86 CMIGH88 CMIGH9 CSANH36 CSNAH8 CSNAH7 CSNAH74 CSNAH76 CSNAH78 EMBRH46 EQTLH58 EQTLH54 EQTLH55 EQTLH56 EQTLH57 ESTCH14 ESTCH15 ESTCH16 ESTCH44 ESTCH45 FIBRH2 GGBRH2 GGBRH98 GGBRH10 GGBRH11 GGBRH12 GGBRH40 GGBRH41 GGBRH21 GGBRH3 GGBRH4 ITSAH9 ITSAH92 ITSAH91 ITUBH14 ITUBH4 ITUBH41 ITUBH63 ITUBH78 ITUBH90 ITUBH35 ITUBH65 ITUBH68 ITUBH77 ITUBH23 ITUBH3 ITUBH31 ITUBH6 ITUBH83 ITUBH93 ITUBH98 JBSSH64 JBSSH66 JBSSH68 JBSSH7 JBSSH72 KLBNH45 KLBNH76 KROTH16 KROTH44 KROTH45 LAMEH14 LAMEH63 LRENH59 OIBRH39 OIBRH40 OIBRH41 OIBRH42 OIBRH43 OIBRH44 OIBRH45 OIBRH46 OIBRH47

BOVA FM BOVA FM BRFS FM BRFS FM BRFS FM BRKM FM BRML FM BRMLE BVMF FM BVMF FM BVMF FM BVMF FM BVMF FM BVMFE BVMFE CCRO FM CIEL /EJ CIEL FM/EJ CIEL FM/EJ CIELE /EJ CMIG CMIG CMIG CMIG CMIG CMIG CMIG FM CMIG FM CMIG FM CMIG FM CSAN FM CSNA CSNA FM CSNA FM CSNA FM CSNA FM EMBR FM EQTL EQTL FM EQTL FM EQTL FM EQTL FM ESTC FM ESTC FM ESTC FM ESTC FM ESTC FM FIBR FM GGBR GGBR GGBR FM GGBR FM GGBR FM GGBR FM GGBR FM GGBRE GGBRE GGBRE ITSA ITSA ITSAE ITUB /ED ITUB /ED ITUB /ED ITUB /ED ITUB /ED ITUB /ED ITUB FM/ED ITUB FM/ED ITUB FM/ED ITUB FM/ED ITUBE /ED ITUBE /ED ITUBE /ED ITUBE /ED ITUBE /ED ITUBE /ED ITUBE /ED JBSS FM JBSS FM JBSS FM JBSS FM JBSS FM KLBN KLBNE KROT FM KROT FM KROT FM LAME FM LAME FM LREN FM OIBR OIBR OIBR OIBR OIBR OIBR OIBR OIBR OIBR

CI CI ON NM ON NM ON NM PNA N1 ON NM ON NM ON NM ON NM ON NM ON NM ON NM ON NM ON NM ON NM ON NM ON NM ON NM ON NM PN N1 PN N1 PN N1 PN N1 PN N1 PN N1 PN N1 PN N1 PN N1 PN N1 ON NM ON ON ON ON ON ON NM ON NM ON NM ON NM ON NM ON NM ON NM ON NM ON NM ON NM ON NM ON NM PN N1 PN N1 PN N1 PN N1 PN N1 PN N1 PN N1 PN N1 PN N1 PN N1 PN N1 PN N1 PN N1 PN N1 PN N1 PN N1 PN N1 PN N1 PN N1 PN N1 PN N1 PN N1 PN N1 PN N1 PN N1 PN N1 PN N1 PN N1 PN N1 PN N1 ON NM ON NM ON NM ON NM ON NM UNT N2 UNT N2 ON NM ON NM ON NM PN PN ON NM ON N1 ON N1 ON N1 ON N1 ON N1 ON N1 ON N1 ON N1 ON N1

1,05 0,63 1,18 0,57 1,68 0,85 0,47 0,92 1,34 0,62 0,26 0,74 0,16 0,47 0,29 0,25 0,86 1,16 0,68 0,39 0,1 1,06 0,21 0,2 0,15 0,1 0,63 0,54 0,4 0,28 0,9 0,19 0,49 0,34 0,28 0,2 0,42 0,8 2,72 2,12 1,62 1,2 1,26 0,82 0,41 0,94 0,59 2,35 0,15 1,18 0,9 0,33 0,14 0,75 0,25 0,31 0,5 0,24 0,27 0,21 0,24 0,45 0,24 0,36 1,5 0,65 0,6 2,43 2,06 0,82 1,37 2,7 0,71 1,31 1,7 0,67 0,92 1,18 0,54 0,44 0,37 0,28 0,21 1,17 0,7 0,17 0,68 0,26 0,47 0,7 0,52 0,44 0,37 0,35 0,28 0,23 0,18 0,14 0,1 0,08

0,82 0,58 0,95 0,43 1,25 0,85 0,47 0,92 0,96 0,43 0,15 0,66 0,16 0,3 0,29 0,25 0,85 1,14 0,68 0,39 0,1 1,06 0,21 0,2 0,15 0,1 0,63 0,53 0,4 0,28 0,82 0,15 0,48 0,34 0,26 0,2 0,42 0,8 2,51 1,93 1,44 1,03 1,26 0,64 0,31 0,94 0,47 2,35 0,15 1,18 0,82 0,31 0,14 0,68 0,25 0,31 0,5 0,21 0,27 0,21 0,24 0,32 0,24 0,26 1,5 0,59 0,45 2,12 1,75 0,72 1,06 2,35 0,71 1,18 1,7 0,51 0,82 0,98 0,54 0,44 0,37 0,28 0,21 1,17 0,7 0,17 0,67 0,26 0,44 0,7 0,52 0,44 0,37 0,35 0,28 0,23 0,18 0,14 0,1 0,08

1,07 0,63 1,18 0,57 1,68 0,85 0,47 0,95 1,34 0,62 0,26 0,78 0,16 0,47 0,29 0,25 0,9 1,16 0,68 0,39 0,1 1,06 0,4 0,25 0,2 0,23 0,63 0,54 0,55 0,45 0,93 0,19 0,54 0,36 0,28 0,2 0,42 0,81 2,72 2,12 1,62 1,2 1,27 0,82 0,41 0,95 0,59 2,35 0,15 1,18 1,15 0,53 0,21 0,82 0,34 0,4 0,63 0,27 0,27 0,21 0,24 0,45 0,24 0,36 1,5 0,66 0,6 2,43 2,06 0,82 1,37 2,7 0,71 1,31 1,72 0,67 0,92 1,18 0,54 0,44 0,37 0,28 0,21 1,17 0,7 0,17 0,68 0,26 0,47 0,78 0,52 0,54 0,45 0,39 0,33 0,27 0,24 0,19 0,14 0,13

0,83 -25,22% 0,58 -29,26% 0,95 -36,66% 0,43 -38,57% 1,25 -24,24% 0,85 -22,01% 0,47 -31,88% 0,95 /0,00% 0,96 -25,58% 0,43 -31,74% 0,16 -40,74% 0,66 -29,78% 0,16 -20,00% 0,33 -38,88% 0,29 -25,64% 0,25 -32,43% 0,9 -35,71% 1,14 -0,86% 0,68 -16,04% 0,39 0 0,1 /0,00% 1,06 37,66% 0,37 48,00% 0,25 257,14% 0,2 53,84% 0,22 266,66% 0,63 31,25% 0,53 39,47% 0,51 41,66% 0,4 60,00% 0,82 -30,50% 0,16 -36,00% 0,54 8,00% 0,34 -10,52% 0,26 -10,34% 0,2 0 0,42 -16,00% 0,81 /0,00% 2,51 /0,00% 1,93 /0,00% 1,44 69,41% 1,04 /0,00% 1,27 -10,56% 0,68 -20,00% 0,31 -29,54% 0,95 -15,17% 0,47 -24,19% 2,35 3,52% 0,15 /0,00% 1,18 35,63% 1,04 25,30% 0,46 27,77% 0,21 23,52% 0,68 25,92% 0,28 33,33% 0,39 56,00% 0,58 18,36% 0,25 56,25% 0,27 -22,85% 0,21 -19,23% 0,24 -4,00% 0,32 -44,82% 0,24 -22,58% 0,26 -39,53% 1,5 -21,46% 0,59 -27,16% 0,47 -26,56% 2,12 -18,14% 1,75 -21,52% 0,72 -30,09% 1,06 -26,89% 2,35 -10,64% 0,71 -27,55% 1,18 -19,17% 1,7 -3,40% 0,51 -36,25% 0,82 -30,50% 0,98 -27,40% 0,54 10,20% 0,44 -30,15% 0,37 -11,90% 0,28 -15,15% 0,21 -52,27% 1,17 /0,00% 0,7 /0,00% 0,17 -10,52% 0,67 -10,66% 0,26 -23,52% 0,44 -2,22% 0,78 11,42% 0,52 -5,45% 0,54 45,94% 0,45 4,65% 0,39 18,18% 0,33 -5,71% 0,27 17,39% 0,21 16,66% 0,19 35,71% 0,14 27,27% 0,13 62,50%

OIBRH48 OIBR ON N1 0,07 0,07 0,12 0,12 50,00% OIBRH49 OIBR ON N1 0,07 0,07 0,09 0,09 80,00% OIBRH5 OIBR ON N1 0,03 0,03 0,09 0,08 166,66% OIBRH52 OIBR ON N1 0,02 0,02 0,04 0,04 100,00% PCARH65 PCAR FM PN N1 2,83 2,83 2,83 2,83 -17,73% PCARH67 PCAR FM PN N1 1,89 1,89 1,97 1,97 -56,02% PETRH10 PETR PN 2,41 2,33 2,43 2,33 -10,38% PETRH11 PETR PN 1,57 1,43 1,63 1,47 -3,92% PETRH13 PETR PN 0,43 0,36 0,44 0,38 -5,00% PETRH14 PETR PN 0,18 0,16 0,21 0,18 0 PETRH16 PETR PN 0,05 0,04 0,05 0,04 0 PETRH18 PETR PN 0,02 0,01 0,02 0,02 0 PETRH42 PETR PN 0,66 0,54 0,66 0,56 -8,19% PETRH43 PETR PN 0,29 0,24 0,29 0,26 -10,34% PETRH45 PETR PN 0,12 0,11 0,13 0,12 -7,69% PETRH56 PETR PN 0,04 0,03 0,04 0,03 0 PETRH57 PETR PN 0,9 0,77 0,91 0,81 -4,70% PETRH58 PETR PN 0,01 0,01 0,01 0,01 0 PETRH65 PETR PN 0,09 0,07 0,1 0,08 -11,11% PETRH67 PETR PN 0,02 0,02 0,02 0,02 0 PETRH70 PETR PN 0,02 0,02 0,02 0,02 0 PETRH91 PETR PN 1,1 1,1 1,1 1,1 -1,78% PETRH95 PETR PN 0,04 0,04 0,06 0,05 -16,66% PETRH37 PETRE PN 1,74 1,66 1,77 1,66 -4,04% PETRH4 PETRE PN 1,32 1,31 1,34 1,34 -7,58% PETRH48 PETRE PN 0,35 0,3 0,35 0,3 -11,76% PETRH54 PETRE PN 0,73 0,64 0,78 0,67 -5,63% PETRH64 PETRE PN 0,03 0,02 0,03 0,02 -33,33% PETRH68 PETRE PN 0,16 0,14 0,16 0,14 -12,50% PETRH72 PETRE PN 0,49 0,44 0,51 0,44 -8,33% PETRH73 PETRE PN 0,24 0,2 0,24 0,21 -4,54% PETRH74 PETRE PN 0,09 0,09 0,09 0,09 -10,00% PETRH75 PETRE PN 0,07 0,07 0,07 0,07 -12,50% PETRH76 PETRE PN 0,03 0,03 0,03 0,03 -25,00% PETRH77 PETRE PN 0,02 0,02 0,02 0,02 0 PETRH92 PETRE PN 0,05 0,05 0,06 0,06 0 QUALH11 QUAL FM ON NM 1,62 1,62 1,62 1,62 -7,95% QUALH13 QUAL FM ON NM 1,34 1,34 1,34 1,34 -1,47% QUALH7 QUAL FM ON NM 2,67 2,67 2,93 2,93 6,93% QUALH9 QUAL FM ON NM 2,28 2,28 2,28 2,28 0,88% RADLH72 RADL FM/EJ ON NM 1,93 1,93 1,93 1,93 -8,96% RAILH92 RAIL FM ON NM 0,44 0,44 0,44 0,44 2,32% UGPAH80 UGPA FM ON NM 1,24 1,24 1,24 1,24 -24,39% USIMH40 USIM PNA N1 0,8 0,8 0,8 0,8 33,33% USIMH42 USIM PNA N1 0,7 0,7 0,78 0,78 30,00% USIMH45 USIM PNA N1 0,45 0,45 0,45 0,45 15,38% USIMH46 USIM FM PNA N1 0,39 0,39 0,39 0,39 39,28% USIMH48 USIM FM PNA N1 0,29 0,29 0,3 0,3 57,89% USIMH49 USIM FM PNA N1 0,19 0,19 0,21 0,21 10,52% USIMH5 USIM FM PNA N1 0,19 0,19 0,2 0,2 33,33% USIMH55 USIME PNA N1 0,07 0,07 0,07 0,07 40,00% VALEH1 VALE PNA N1 0,18 0,16 0,19 0,19 -9,52% VALEH10 VALE PNA N1 4,41 4,41 4,45 4,45 39,06% VALEH12 VALE PNA N1 4,05 4,05 4,05 4,05 71,61% VALEH16 VALE PNA N1 12 12 12 12 10,09% VALEH21 VALE PNA N1 6,86 6,86 6,88 6,88 -1,71% VALEH26 VALE PNA N1 2,08 1,98 2,2 2,2 1,85% VALEH27 VALE PNA N1 1,26 1,14 1,33 1,33 3,90% VALEH28 VALE PNA N1 1,02 0,93 1,1 1,09 0 VALEH30 VALE PNA N1 0,39 0,36 0,45 0,42 -6,66% VALEH32 VALE PNA N1 0,1 0,09 0,1 0,1 -23,07% VALEH33 VALE PNA N1 0,02 0,02 0,02 0,02 100,00% VALEH35 VALE PNA N1 0,02 0,02 0,03 0,03 50,00% VALEH4 VALE PNA N1 0,03 0,03 0,04 0,04 33,33% VALEH45 VALE PNA N1 2,35 2,35 2,55 2,54 1,60% VALEH51 VALE PNA N1 6,4 6,4 6,4 6,4 28,25% VALEH55 VALE PNA N1 2,84 2,84 2,84 2,84 -2,06% VALEH56 VALE PNA N1 1,69 1,69 1,9 1,9 2,15% VALEH59 VALE PNA N1 0,49 0,46 0,54 0,54 -1,81% VALEH67 VALE PNA N1 1,5 1,38 1,51 1,41 -7,84% VALEH71 VALE PNA N1 5,45 5,45 5,45 5,45 14,49% VALEH73 VALE PNA N1 0,08 0,07 0,08 0,07 -30,00% VALEH79 VALE PNA N1 0,66 0,58 0,89 0,89 27,14% VALEH88 VALE PNA N1 0,86 0,75 0,9 0,9 4,65% VALEH93 VALE PNA N1 3,55 3,55 3,6 3,6 4,04% VALEH13 VALEE PNA N1 4,65 4,65 4,75 4,75 34,56% VALEH3 VALEE PNA N1 0,02 0,02 0,02 0,02 100,00% VALEH34 VALEE PNA N1 0,05 0,05 0,05 0,05 -28,57% VALEH36 VALEE PNA N1 0,22 0,19 0,22 0,19 -20,83% VALEH5 VALEE PNA N1 1,13 1,06 1,15 1,12 -5,88% VALEH6 VALEE PNA N1 0,28 0,25 0,29 0,29 -6,45% VALEH62 VALEE PNA N1 0,16 0,16 0,16 0,16 -15,78% VALEH63 VALEE PNA N1 0,09 0,08 0,09 0,08 -33,33% VALEH64 VALEE PNA N1 3,85 3,85 3,85 3,85 45,83% VALEH70 VALEE PNA N1 0,32 0,32 0,37 0,37 -7,50% VALEH75 VALEE PNA N1 2,93 2,91 2,99 2,99 -5,97% VALEH8 VALEE PNA N1 0,9 0,85 0,91 0,91 -6,18% VALEH83 VALEE PNA N1 0,06 0,06 0,07 0,07 -22,22% VALEH86 VALEE PNA N1 2,18 2,18 2,3 2,3 -2,12% VALEH87 VALEE PNA N1 1,59 1,55 1,59 1,55 -6,62% VALEH89 VALEE PNA N1 0,59 0,55 0,61 0,61 -3,17% VALEH90 VALEE PNA N1 0,45 0,4 0,48 0,48 -4,00% VIVTH67 VIVT FM/EJ PN 0,56 0,56 0,56 0,56 -32,53% VLIDH41 VLID ON NM 0,12 0,12 0,12 0,12 20,00% Cotação unitária - Opções de Compra - Maio - 2018 Código Empresa/Ação Abert. Min. Máx. Fech. Osc. ABEVE5 ABEVE ON 0,44 0,44 0,44 0,44 0 Cotação unitária - Opções de Compra - Junho - 2018 Código Empresa/Ação Abert. Min. Máx. Fech. Osc. ABEVF4 ABEVE ON 0,34 0,34 0,34 0,34 -47,69%

BBASF65 BBASE ON NM 3 3 3 3 100,00% Cotação unitária - Opções de Compra - Setembro - 2017 Código Empresa/Ação Abert. Min. Máx. Fech. Osc. BBASI27 BBAS ON NM 1,63 1,63 1,63 1,63 -26,24% BBASI60 BBAS ON NM 0,55 0,53 0,56 0,53 /0,00% BBASI29 BBASE ON NM 0,9 0,9 0,95 0,95 -6,86% BBASI99 BBASE ON NM 1,11 1,11 1,11 1,11 -4,31% BBDCI26 BBDCE /EJ PN N1 1,82 1,82 1,82 1,82 4,59% BOVAI61 BOVA CI 2,8 2,8 2,8 2,8 /0,00% BOVAI63 BOVA CI 1,5 1,5 1,5 1,5 /0,00% BVMFI21 BVMF ON NM 0,47 0,47 0,47 0,47 -24,19% CIELI26 CIEL /EJ ON NM 0,41 0,41 0,42 0,42 -40,00% CIELI24 CIELE /EJ ON NM 1,13 1,09 1,13 1,09 -31,87% CSNAI7 CSNA ON 0,72 0,69 0,72 0,69 -1,42% CSNAI72 CSNA ON 0,62 0,62 0,62 0,62 1,63% CSNAI82 CSNA ON 0,22 0,22 0,22 0,22 -26,66% ELETI51 ELET PNB N1 0,5 0,5 0,52 0,52 /0,00% GGBRI10 GGBR PN N1 0,93 0,93 0,93 0,93 17,72% GGBRI11 GGBR PN N1 0,35 0,35 0,57 0,4 60,00% GGBRI12 GGBR PN N1 0,2 0,2 0,2 0,2 0 GGBRI40 GGBR PN N1 0,78 0,78 0,78 0,78 -2,50% GGBRI60 GGBRE PN N1 1 1 1 1 36,98% GGBRI61 GGBRE PN N1 0,64 0,64 0,64 0,64 100,00% ITUBI11 ITUB /ED PN N1 0,34 0,34 0,34 0,34 -19,04% ITUBI19 ITUB /ED PN N1 0,78 0,78 0,82 0,82 -18,81% ITUBI37 ITUB /ED PN N1 1,57 1,5 1,57 1,5 -28,57% ITUBI23 ITUBE /ED PN N1 0,65 0,58 0,65 0,58 -79,64% ITUBI77 ITUBE /ED PN N1 1,53 1,53 1,53 1,53 -2,54% JBSSI81 JBSSE ON NM 0,19 0,19 0,19 0,19 5,55% PETRI13 PETR PN 0,62 0,56 0,63 0,58 -1,69% PETRI14 PETR PN 0,32 0,31 0,36 0,31 -6,06% PETRI16 PETR PN 0,11 0,1 0,11 0,11 10,00% PETRI17 PETR PN 0,04 0,04 0,04 0,04 -20,00% PETRI19 PETR PN 0,01 0,01 0,01 0,01 -66,66% PETRI20 PETR PN 0,02 0,02 0,02 0,02 0 PETRI27 PETR PN 0,2 0,17 0,2 0,17 -5,55% PETRI33 PETR PN 1,1 1,1 1,1 1,1 8,91% PETRI58 PETR PN 0,03 0,03 0,03 0,03 -57,14% PETRI80 PETR PN 0,02 0,02 0,02 0,02 -66,66% RAILI85 RAILE ON NM 0,95 0,94 0,95 0,94 -2,08% UGPAI41 UGPAE ON NM 0,96 0,83 0,96 0,83 -37,12% VALEI25 VALE PNA N1 2,93 2,93 2,93 2,93 28,50% VALEI27 VALE PNA N1 1,61 1,57 1,72 1,7 -4,49% VALEI29 VALE PNA N1 0,79 0,79 0,87 0,87 -24,34% VALEI30 VALE PNA N1 0,63 0,62 0,63 0,62 /0,00% VALEI31 VALE PNA N1 0,45 0,45 0,45 0,45 -23,72% VALEI57 VALE PNA N1 1,51 1,51 1,55 1,55 -17,98% VALEI85 VALE PNA N1 2,61 2,61 2,61 2,61 /0,00% VALEI2 VALEE PNA N1 3,13 3,13 3,13 3,13 /0,00% VALEI5 VALEE PNA N1 1,67 1,61 1,67 1,61 1,25% VALEI6 VALEE PNA N1 1,87 1,87 1,87 1,87 -2,60% VALEI68 VALEE PNA N1 1,2 1,1 1,2 1,15 -9,44% VALEI86 VALEE PNA N1 2,81 2,81 2,81 2,81 /0,00% VALEI88 VALEE PNA N1 1,31 1,31 1,31 1,31 -18,12% VALEI9 VALEE PNA N1 0,69 0,69 0,69 0,69 -24,17% VALEI92 VALEE PNA N1 0,3 0,3 0,36 0,32 -11,11% Cotação unitária - Opções de Compra - Dezembro - 2017 Código Empresa/Ação Abert. Min. Máx. Fech. Osc. BBASL40 BBAS ON NM 0,3 0,3 0,3 0,3 -40,00% BBDCL12 BBDCE /EJ PN N1 1,46 1,46 1,47 1,47 -5,76% CIELL87 CIELE /EJ ON NM 3,5 3,5 3,5 3,5 20,27% CIELL89 CIELE /EJ ON NM 2,6 2,6 2,6 2,6 326,22% GOAUL55 GOAUE PN N1 0,7 0,7 0,76 0,76 /0,00% ITUBL20 ITUB /ED PN N1 0,45 0,43 0,53 0,43 -20,37% ITUBL40 ITUBE /ED PN N1 2,04 2,04 2,04 2,04 2,00% KLBNL18 KLBN UNT N2 0,76 0,76 0,76 0,76 /0,00% PETRL14 PETR PN 8,7 8,7 8,7 8,7 -2,79% PETRL16 PETR PN 0,48 0,39 0,48 0,39 -13,33% PETRL40 PETR PN 0,65 0,65 0,67 0,67 -21,17% VALEL26 VALE PNA N1 3,99 3,99 3,99 3,99 15,98% VALEL30 VALEE PNA N1 2,03 2,03 2,03 2,03 -13,61% VALEL72 VALEE PNA N1 8 8 8 8 -36,00% VIVTL2 VIVTE /EJ PN 0,69 0,69 0,69 0,69 -24,17% VIVTL70 VIVTE /EJ PN 6,36 6,36 6,36 6,36 -8,35% VLIDL48 VLID ON NM 0,45 0,45 0,46 0,46 /0,00% VLIDL50 VLID ON NM 0,13 0,13 0,13 0,13 /0,00% Cotação unitária - Opções de Compra - Agosto - 2018 Código Empresa/Ação Abert. Min. Máx. Fech. Osc. BBDCH73 BBDCE /EJ PN N1 3,38 3,38 3,38 3,38 /0,00% ITSAH21 ITSAE PN N1 0,38 0,38 0,38 0,38 -22,44% ITUBH91 ITUBE PN N1 3,34 3,34 3,34 3,34 /0,00% ITUBH69 ITUBE /ED PN N1 4,31 4,19 4,31 4,19 -0,71% ITUBH76 ITUBE /ED PN N1 2,68 2,68 2,68 2,68 -16,25% ITUBH89 ITUBE /ED PN N1 4 4 4 4 -8,04% Cotação unitária - Opções de Compra - Novembro - 2017 Código Empresa/Ação Abert. Min. Máx. Fech. Osc. ITUBK1 ITUBE /ED PN N1 22,2 22,2 22,2 22,2 -1,33% PETRK14 PETR PN 0,57 0,57 0,57 0,57 /0,00% Cotação unitária - Opções de Compra - Janeiro - 2018 Código Empresa/Ação Abert. Min. Máx. Fech. Osc. ITUBA63 ITUBE /ED PN N1 2,7 2,7 2,7 2,7 -10,00% VALEA38 VALE PNA N1 1,56 1,5 1,56 1,5 -3,22% VLIDA48 VLID ON NM 0,55 0,55 0,56 0,55 /0,00%

VLIDA50 VLID ON NM 0,19 0,19 0,19 0,19 /0,00% Cotação unitária - Opções de Compra - Julho - 2018 Código Empresa/Ação Abert. Min. Máx. Fech. Osc. PETRG27 PETR PN 2,04 2,04 2,04 2,04 -1,44% Cotação unitária - Opções de Compra - Fevereiro - 2018 Código Empresa/Ação Abert. Min. Máx. Fech. Osc. VALEB38 VALE PNA N1 0,75 0,75 0,75 0,75 -15,73% Cotação unitária - Opções de Venda - Julho - 2017 Código Empresa/Ação Abert. Min. Máx. Fech. Osc. ABEVS14 ABEVE ON 0,01 0,01 0,01 0,01 0 ABEVS79 ABEVE ON 0,6 0,6 0,6 0,6 71,42% ABEVS88 ABEVE ON 0,15 0,15 0,3 0,3 114,28% ABEVS19 ABEVE FM ON 0,35 0,35 0,55 0,55 205,55% ABEVS49 ABEVE FM ON 0,62 0,62 0,91 0,91 59,64% ABEVS98 ABEVE FM ON 0,09 0,09 0,2 0,19 171,42% ALSCS14 ALSCE ON NM 0,09 0,09 0,09 0,09 -60,86% BBASS14 BBASE ON NM 0,56 0,53 0,65 0,6 3,44% BBASS25 BBASE ON NM 0,08 0,08 0,08 0,08 0 BBASS28 BBASE ON NM 1,1 1,1 1,1 1,1 2,80% BBASS57 BBASE ON NM 0,82 0,82 0,82 0,82 6,49% BBASS60 BBASE ON NM 3,6 3,6 3,6 3,6 10,09% BBASS72 BBASE ON NM 4,81 4,76 4,81 4,76 17,24% BBASS74 BBASE ON NM 0,05 0,05 0,05 0,05 0 BBASS95 BBASE ON NM 0,1 0,1 0,12 0,12 -53,84% BBASS12 BBASE FM ON NM 0,51 0,45 0,53 0,49 13,95% BBASS68 BBASE FM ON NM 1,03 0,91 1,1 1,1 27,90% BBASS75 BBASE FM ON NM 0,09 0,07 0,09 0,07 0 BBASS76 BBASE FM ON NM 0,17 0,16 0,22 0,19 18,75% BBDCS10 BBDCE /EJ PN N1 0,23 0,23 0,29 0,29 31,81% BBDCS14 BBDCE /EJ PN N1 0,31 0,31 0,4 0,4 66,66% BBDCS16 BBDCE /EJ PN N1 0,25 0,25 0,25 0,25 13,63% BBDCS41 BBDCE /EJ PN N1 0,01 0,01 0,01 0,01 -98,46% BBDCS61 BBDCE /EJ PN N1 0,02 0,02 0,03 0,02 -33,33% BBDCS8 BBDCE /EJ PN N1 0,01 0,01 0,01 0,01 -90,00% BBDCS87 BBDCE /EJ PN N1 0,01 0,01 0,01 0,01 -80,00% BBDCS42 BBDCE FM/EJ PN N1 0,04 0,03 0,04 0,03 -50,00% BBDCS49 BBDCE FM/EJ PN N1 0,12 0,12 0,16 0,16 23,07% BBDCS95 BBDCE FM/EJ PN N1 0,41 0,41 0,41 0,41 2,50% BBSES28 BBSEE ON NM 0,98 0,98 0,98 0,98 24,05% BBSES72 BBSEE ON NM 3,15 3,1 3,34 3,34 67,83% BBSES1 BBSEE FM ON NM 0,06 0,06 0,06 0,06 -14,28% BOVAS55 BOVAE CI 0,04 0,03 0,04 0,04 0 BOVAS58 BOVAE CI 0,14 0,14 0,18 0,16 14,28% BOVAS59 BOVAE FM CI 0,27 0,25 0,3 0,3 76,47% BOVAS60 BOVAE FM CI 0,42 0,41 0,57 0,55 77,41% BOVAS61 BOVAE FM CI 0,69 0,69 1,07 1,05 43,83% BOVAS62 BOVAE FM CI 1,27 1,24 1,69 1,69 40,83% BRFSS7 BRFSE ON NM 1,48 1,48 1,48 1,48 13,84% BRFSS13 BRFSE FM ON NM 0,7 0,7 0,7 0,7 150,00% BRFSS3 BRFSE FM ON NM 0,24 0,24 0,26 0,24 60,00% BRFSS9 BRFSE FM ON NM 1,42 1,42 1,42 1,42 3,64% BRFSS91 BRFSE FM ON NM 0,65 0,65 1,08 1,08 163,41% BRKMS83 BRKME FM PNA N1 0,87 0,87 0,87 0,87 85,10% BRMLS95 BRMLE ON NM 0,01 0,01 0,01 0,01 0 BVMFS19 BVMFE ON NM 0,08 0,08 0,2 0,16 100,00% BVMFS20 BVMFE FM ON NM 0,35 0,35 0,72 0,68 74,35% BVMFS48 BVMFE FM ON NM 0,08 0,08 0,08 0,08 100,00% BVMFS49 BVMFE FM ON NM 0,25 0,25 0,38 0,38 153,33% BVMFS79 BVMFE FM ON NM 0,13 0,13 0,13 0,13 116,66% CIELS29 CIELE /EJ ON NM 0,61 0,52 0,61 0,54 -8,47% CIELS82 CIELE /EJ ON NM 0,01 0,01 0,01 0,01 0 CIELS68 CIELE FM/EJ ON NM 0,2 0,2 0,2 0,2 0 CMIGS17 CMIGE PN N1 0,03 0,03 0,03 0,03 -76,92% CMIGS79 CMIGE PN N1 0,05 0,05 0,05 0,05 -50,00% CMIGS97 CMIGE PN N1 0,77 0,77 0,77 0,77 0 CMIGS81 CMIGE FM PN N1 0,05 0,05 0,05 0,05 -75,00% CMIGS87 CMIGE FM PN N1 0,13 0,13 0,13 0,13 -69,76% CSNAS8 CSNAE ON 0,9 0,9 0,9 0,9 -11,76% CSNAS7 CSNAE FM ON 0,22 0,17 0,22 0,17 -10,52% EQTLS45 EQTLE ON NM 0,01 0,01 0,01 0,01 0 EQTLS53 EQTLE FM ON NM 0,34 0,34 0,34 0,34 -12,82% EQTLS54 EQTLE FM ON NM 0,61 0,61 0,61 0,61 -12,85% ESTCS14 ESTCE FM ON NM 0,19 0,19 0,19 0,19 5,55% ESTCS15 ESTCE FM ON NM 0,87 0,87 0,87 0,87 17,56% ESTCS43 ESTCE FM ON NM 0,07 0,07 0,07 0,07 -50,00% ESTCS44 ESTCE FM ON NM 0,4 0,4 0,4 0,4 60,00% GGBRS60 GGBRE PN N1 0,08 0,08 0,08 0,08 -63,63% GGBRS9 GGBRE PN N1 0,1 0,03 0,1 0,1 400,00% GGBRS91 GGBRE PN N1 0,05 0,02 0,05 0,02 /0,00% GGBRS10 GGBRE FM PN N1 0,05 0,04 0,06 0,06 -40,00% GGBRS11 GGBRE FM PN N1 0,58 0,36 0,58 0,4 -33,33% GGBRS40 GGBRE FM PN N1 0,24 0,13 0,24 0,16 -27,27% ITSAS95 ITSAE PN N1 0,59 0,59 0,59 0,59 -9,23% ITUBS1 ITUBE /ED PN N1 0,01 0,01 0,01 0,01 0 ITUBS12 ITUBE /ED PN N1 0,02 0,02 0,02 0,02 -66,66% ITUBS35 ITUBE /ED PN N1 0,14 0,14 0,14 0,14 -6,66% ITUBS36 ITUBE /ED PN N1 0,3 0,3 0,37 0,34 41,66% ITUBS37 ITUBE /ED PN N1 0,56 0,56 0,56 0,56 60,00% ITUBS38 ITUBE /ED PN N1 0,01 0,01 0,01 0,01 0

Indicadores Econômicos Inflação

Dólar

06/07/2017

05/07/2017 04/07/2017

Índices

Julho

TR/Poupança Agosto

Set.

Out.

Nov.

Dez.

Jan.

Fev.

Março

Abril

Maio

Junho No ano 12 meses

COMERCIAL

COMPRA

R$ 3,2991

R$ 3,2921

R$ 3,3082

IGP-M (FGV) 0,18% 0,15% 0,20% 0,16% 0,03% 0,54% 0,64% 0,08% 0,01% -1,10% -0,93% -0,67% -1,95% -0,78%

VENDA

R$ 3,2996

R$ 3,2926

R$ 3,3087

IPC-Fipe

PTAX (BC)

COMPRA

R$ 3,3058

R$ 3,3187

R$ 3,3044

IGP-DI (FGV) 0,39% 0,43% 0,03% 0,13% 0,05% 0,83% 0,43% 0,06% -0,38% -0,38% -0,51%

- -1,63% 1,07%

VENDA

R$ 3,3064

R$ 3,3193

R$ 3,3050

INPC-IBGE

0,64% 0,31% 0,08% 0,17% 0,07% 0,14% 0,42% 0,24% 0,32% 0,08% 0,36%

- 1,43% 3,35%

TURISMO

COMPRA

R$ 3,2470

R$ 3,2400

R$ 3,2430

IPCA-IBGE

0,52% 0,44% 0,08% 0,26% 0,18% 0,3% 0,38% 0,33% 0,25% 0,14% 0,31%

- 1,42% 3,60%

VENDA

R$ 3,4500

R$ 3,4370

R$ 3,4500

PARALELO

COMPRA

R$ 3,3800

R$ 3,3700

R$ 3,3800

ICV-DIEESE

0,21% 0,36% 0,03% 0,37% 0,28% 0,12% 1,04% 0,14% 0,01% -0,18% 0,37%

- 1,10% 2,95%

VENDA

R$ 3,4800

R$ 3,4700

R$ 3,4800

IPCA-IPEAD

0,10% 0,19% 0,22% 0,14% 0,16% 0,48% 0,64% 0,43% 0,09% -0,46% 0,49%

- 1,83% 4,01%

Fonte: AE

06/07 CDB Pré 30 dias

9,85% - a.a.

Capital de Giro

14,30% - a.a.

Hot Money

1,51% - a.m.

CDI

10,14% - a.a.

Over

10,15% - a.a.

Fonte: AE

Ouro 06/07/2017

Nova Iorque (onça-troy)

US$ 1.223,30

BM&F-SP (g)

05/07/2017

04/07/2017

US$ 1.221,70

R$ 128,50

-

R$ 128,00

R$ 129,00

Fonte: AE

Taxas Selic Tributos Federais (%) Meta da Taxa a.a. (%) Agosto 1,22 14,25 Setembro 1,11 14,25 Outubro 1,05 14,00 Novembro 1,04 14,25 Dezembro 1,12 13,75 Janeiro 1,09 13,00 Fevereiro 0,87 12,25 Março 1,05 11,25 Abril 0,79 10,25 Maio 0,93

Reservas Internacionais 04/07 .......................................................................... US$ 377.933 milhões Fonte: BC

Imposto de Renda Base de Cálculo (R$)

Alíquota

Parcela a

(%)

deduzir (R$)

Isento

Isento

De 1.903,99 até 2.826,65

7,5

142,80

De 2.826,66 até 3.751,05

15

354,80

De 3.751,06 até 4.664,68

22,5

636,13

Acima de 4.664,68

27,5

869,36

Até 1.903,98

Deduções: a) R$ 189,59 por dependente (sem limite). b) Faixa adicional de R$ 1.903,98 para aposentados, pensionistas e transferidos para a reserva remunerada com mais de 65 anos. c) Contribuição previdenciária. d) Pensão alimentícia. Obs:

- 0,94% 3,08%

Salário/CUB/UPC/Ufemg/TJLP

Custo do dinheiro

0,35% 0,11% -0,14% 0,27% 0,15% 0,72% 0,32% 0,08% 0,14% 0,61% -0,05%

P ara calcular o valor a pagar, aplique a alíquota e, em seguida, a parcela a deduzir.

Fonte: Secretaria da Receita Federal - A partir de Abril do ano calendário 2015

Julho Agosto Set. Out. Nov. Dez. Jan. Fev. Março Abril Maio Junho Salário 880,00 880,00 880,00 880,00 880,00 880,00 937,00 937,00 937,00 937,00 937,00 937,00 CUB-MG* (%) 0,07 0,13 0,05 0,02 0,09 0,11 0,12 0,41 0,05 0,03 -0,03 UPC (R$) 23,16 23,16 23,16 23,29 23.29 23,29 23,40 23,40 23,40 23,48 23,48 23,48 UFEMG (R$) 3,0109 3,0109 3,0109 3,0109 3,0109 3,0109 3,2514 3,2514 3,2514 3,2514 3,2514 3,2514 TJLP (&a.a.) 7,50 7,50 7,50 7,50 7,50 7,50 7,50 7,50 7,50 7,00 7,00 7,00 *Fonte: Sinduscon-MG

Taxas de câmbio

Contribuição ao INSS

MOEDA BOLIVAR/VEN BOLIVIANO/BOLIVIA COLON/COSTA RICA COLON/EL SALVADOR COROA DINAMARQUESA COROA ISLND/ISLAN COROA NORUEGUESA COROA SUECA COROA TCHECA DINAR ARGELINO DINAR/KWAIT DINAR/BAHREIN DINAR/IRAQUE DINAR/JORDANIA DINAR SERVIO DIRHAM/EMIR.ARABE DOLAR AUSTRALIANO DOLAR/BAHAMAS DOLAR/BERMUDAS DOLAR CANADENSE DOLAR DA GUIANA DOLAR CAYMAN DOLAR CINGAPURA DOLAR HONG KONG DOLAR CARIBE ORIENTAL DOLAR DOS EUA FORINT/HUNGRIA FRANCO SUICO GUARANI/PARAGUAI IENE LIBRA/EGITO LIBRA ESTERLINA LIBRA/LIBANO LIBRA/SIRIA, REP NOVO DOLAR/TAIWAN LIRA TURCA NOVO SOL/PERU PESO ARGENTINO PESO CHILE PESO/COLOMBIA PESO/CUBA PESO/REP. DOMINIC PESO/FILIPINAS PESO/MEXICO PESO/URUGUAIO QUETZEL/GUATEMALA RANDE/AFRICA SUL RENMIMBI IUAN RENMINBI HONG KONG RIAL/CATAR RIAL/OMA RIAL/IEMEN RIAL/IRAN, REP RIAL/ARAB SAUDITA RINGGIT/MALASIA RUBLO/RUSSIA RUPIA/INDIA RUPIA/INDONESIA RUPIA/PAQUISTAO SHEKEL/ISRAEL WON COREIA SUL ZLOTY/POLONIA EURO Fonte: Banco Central

TABELA DE CONTRIBUIÇÕES DE JANEIRO DE 2017 Tabela de contribuição dos segurados empregados, inclusive o doméstico, e trabalhador avulso Salário de contribuição Alíquota (R$) (%) Até 1.659,38 8,00 De 1.659,39 a 2.765,66 9,00 De 2.765,67 até 5.531,31 11,00

CÓDIGO COMPRA VENDA 26 0,3306 0,3315 30 0,4689 0,4792 40 0,005703 0,005804 45 0,3786 0,3791 55 0,5071 0,5073 60 0,0317 0,0318 65 0,3955 0,3958 70 0,3913 0,3915 75 0,1442 0,1444 90 0,06708 0,06993 95 0,03054 0,0307 105 8,7571 8,768 115 0,00283 0,002836 125 4,6462 4,6635 133 0,03129 0,03136 145 0,8999 0,9003 150 2,5068 2,5076 155 3,3058 3,3064 160 3,3058 3,3064 165 2,5555 2,5572 170 0,01581 0,01628 190 3,9829 4,0322 195 2,3903 2,3916 205 0,4231 0,4233 215 1,2154 1,2291 220 3,3058 3,3064 345 0,0122 0,01221 425 3,4303 3,4324 450 0,0005943 0,0005949 470 0,02917 0,02919 535 0,1848 0,1851 540 4,286 4,2877 560 0,002187 0,002195 575 0,006412 0,00642 640 0,108 0,1082 642 0,912 0,9127 660 1,015 1,0161 706 0,1932 0,1936 715 0,004963 0,004966 720 0,001073 0,001074 725 3,3058 3,3064 730 0,06982 0,07035 735 0,06526 0,0653 741 0,1805 0,1806 745 0,1142 0,1144 770 0,4507 0,451 785 0,2457 0,2458 795 0,4859 0,4863 796 0,4861 0,4863 800 0,9078 0,9082 805 8,5776 8,597 810 0,01321 0,01323 815 0,0001015 0,0001015 820 0,8814 0,8817 828 0,7688 0,7695 830 0,05521 0,05523 860 0,05107 0,05109 865 0,0002469 0,000247 870 0,2104 0,216 880 0,9361 0,9367 930 0,002853 0,002859 975 0,8902 0,8909 978 3,7709 3,7726

CONTRIBUIÇÃO DOS SEGURADOS AUTÔNOMOS, EMPRESÁRIO E FACULTATIVO Salário base (R$) Alíquota % Contribuição (R$) Até 937,00 (valor. Mínimo) 11 103,07 De 937,00 até 5.531,31 20 187,40 até 1.106,26 COTAS DE SALÁRIO FAMÍLIA Remuneração Até R$ 859,88 Acima de R$ 859,89 a R$ 1.292,43

Valor unitário da quota R$ 44,09 R$ 31,07

Fonte: Ministério do Trabalho e da Previdência Social - Vigência: Janeiro/2017

FGTS Índices de rendimento Competência Março Abril

Crédito Maio Junho

3% 6% 0,2466 0,6393 0,3232 0,5635

Seguros

TBF

19/06

0,01306270 2,91561136

20/06

0,01306367 2,91582747

21/06

0,01306477 2,91607180

22/06

0,01306580 2,91630184

23/06

0,01306687 2,91654127

24/06

0,01306766 2,91671685

25/06

0,01306766 2,91671685

26/06

0,01306766 2,91671685

27/06

0,01306861 2,91692961

28/06

0,01306971 2,91717415

29/06

0,01307087 2,91743416

30/06

0,01307182 2,91764671

01/07

0,01307241 2,91777707

21/06 a 21/07 22/06 a 22/07 23/06 a 23/07 24/06 a 24/07 25/06 a 25/07 26/06 a 26/07 27/06 a 27/07 28/06 a 28/07 29/06 a 29/07 30/06 a 30/07 01/07 a 01/08 02/07 a 02/08 03/07 a 03/08 04/07 a 04/08 05/07 a 05/08 Fonte: AE

02/07

0,01307241 2,91777707

03/07

0,01307241 2,91777707

04/07

0,01307299 2,91790744

05/07

0,01307355 2,91803155

06/07

0,01307393 2,91811799

07/07 0,01307415 2,91816694 Fonte: Fenaseg

Aluguéis

0,7406 0,7709 0,7219 0,6875 0,7220 0,7567 0,7285 0,7959 0,7357 0,7511 0,7627 0,7991 0,8483 0,7861 0,7598

Fator de correção anual residencial e comercial IPCA (IBGE) Maio 1,0360 IGP-DI (FGV) Maio 1,0107 IGP-M (FGV) Junho 0,9220

31/05 a 01/07 01/06 a 01/07 02/06 a 02/07 03/06 a 03/07 04/06 a 04/07 05/06 a 05/07 06/06 a 06/07 07/06 a 07/06 08/06 a 08/07 09/06 a 09/07 10/06 a 10/07 11/06 a 11/07 12/06 a 12/07 13/06 a 13/07 14/06 a 14/07 15/06 a 15/07 16/06 a 16/07 17/06 a 17/07

0,0862 0,0536 0,0168 0,0032 0,0275 0,0736 0,0799 0,0361 0,0834 0,0204 0,0000 0,0196 0,0422 0,0655 0,0699 0,0483 0,0367 0,0171

0,5539 0,5539 0,5169 0,5032 0,5276 0,5740 0,5803 0,5363 0,5838 0,5205 0,5000 0,5197 0,5424 0,5658 0,5702 0,5485 0,5369 0,5172

18/06 a 18/07 19/06 a 19/07 20/06 a 20/07 21/06 a 21/07 22/06 a 22/07 23/06 a 23/07 24/06 a 24/07 25/06 a 25/07 26/06 a 26/07 27/06 a 27/07 28/06 a 28/07 29/06 a 29/07 30/06 a 30/07 01/07 a 01/08 02/07 a 02/08 03/07 a 03/08 04/07 a 04/08 05/07 a 05/08

0,0508 0,0895 0,0600 0,0701 0,0903 0,0516 0,0273 0,0517 0,0861 0,0581 0,0853 0,0653 0,0806 0,1274 0,0885 0,1274 0,1054 0,0892

0,5511 0,5899 0,5603 0,5705 0,5908 0,5519 0,5274 0,5520 0,5865 0,5584 0,5857 0,5857 0,5276 0,5626 0,5889 0,6280 0,6059 0,5896

Agenda Federal Dia 7 FGTS - Depósito, em conta bancária vinculada, dos valores relativos ao Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS) correspondentes à remuneração paga ou devida em junho/2017 aos trabalhadores. Não havendo expediente bancário, deve-se antecipar o depósito. GFIP/Sefip (aplicativo Conectividade Social - meio eletrônico) Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) Envio, ao Ministério do Trabalho (MTb), da relação de admissões e desligamentos de empregados ocorridos em junho/2017. Nota: Para fins de seguro-desemprego, as informações no Caged relativas a admissões deverão ser prestadas na data de início das atividades do empregado, quando este estiver em percepção do seguro-desemprego ou cujo requerimento esteja em tramitação, ou então, no prazo estipulado em notificação para comprovação do registro do empregado lavrada em ação fiscal por Auditor-Fiscal do Trabalho. Estas informações dispensarão o envio do Caged até o dia 7 do mês subsequente relativamente às admissões informadas (Portaria MTE nº 1.129/2014). Caged (meio eletrônico) Simples Doméstico - Recolhimento relativo aos fatos geradores ocorridos em junho/2017, da contribuição previdenciária a cargo do empregador doméstico e de seu empregado; recolhimento da contribuição social para financiamento do seguro contra acidentes do trabalho; recolhimento para o FGTS; depósito destinado ao pagamento da indenização compensatória da perda do emprego, sem justa causa ou por culpa do empregador, inclusive por culpa recíproca; e recolhimento do IRRF, se incidente. Não havendo expediente bancário, deve-se antecipar os recolhimentos. Documento de Arrecadação eSocial - DAE (2 vias) Salário de Junho/2017 – Domésticos - Pagamento dos salários mensais dos empregados domésticos (Lei Complementar nº 150/2015, art. 35). Nota: O empregador doméstico é obrigado a pagar a remuneração devida ao empregado doméstico, até o dia 7 do mês seguinte ao da competência. Caso o dia 7 seja declarado feriado, ou, em caso de pagamento via instituições financeiras, não haja expediente bancário neste dia, o pagamento deverá ser an-

tecipado. Recibo Dia 10 Comprovante de Juros sobre o Capital Próprio – PJ - Fornecimento, à beneficiária pessoa jurídica, do Comprovante de Pagamento ou Crédito de Juros sobre o Capital Próprio no mês de junho/2017 (art. 2º, II, da Instrução Normativa SRF nº 41/1998). Formulário IPI - Pagamento do IPI apurado no mês de junho/2017 incidente sobre produtos classificados no código 2402.20.00 da Tipi (cigarros que contêm fumo) - Cód. Darf 1020. Darf Comum (2 vias) Previdência Social (INSS) GPS - Envio ao sindicato - Envio, ao sindicato representativo da categoria profissional mais numerosa entre os empregados, da cópia da Guia da Previdência Social (GPS) relativa à competência junho/2017. Havendo recolhimento de contribuições em mais de uma GPS, encaminhar cópias de todas as guias. Nota: Se a data-limite para a remessa for legalmente considerada feriado, a empresa deverá antecipar o envio da guia. GPS (cópia) Dia 13 IOF - Pagamento do IOF apurado no 1º decêndio de julho/2017: Operações de crédito - Pessoa Jurídica - Cód. Darf 1150. Operações de crédito - Pessoa Física - Cód. Darf 7893. Operações de câmbio - Entrada de moeda - Cód. Darf 4290. Operações de câmbio - Saída de moeda - Cód. Darf 5220. Títulos ou Valores Mobiliários - Cód. Darf 6854. Factoring - Cód. Darf 6895. Seguros - Cód. Darf 3467. Ouro, ativo financeiro - Cód. Darf 4028. Darf Comum (2 vias) IRRF - Recolhimento do Imposto de Renda Retido na Fonte correspondente a fatos geradores ocorridos no período de 1º a 10.07.2017, incidente sobre rendimentos de (art. 70, I, letra “b”, da Lei nº 11.196/2005): a) juros sobre capital próprio e aplicações financeiras, inclusive os atribuídos a residentes ou domiciliados no exterior, e títulos de capitalização; b) prêmios, inclusive os distribuídos sob a forma de bens e serviços, obtidos em concursos e sorteios de qualquer espécie e lucros decorrentes desses prêmios; e c) multa ou qualquer vantagem por rescisão de contratos. Darf Comum (2 vias).


BELO HORIZONTE, SEXTA-FEIRA, 7 DE JULHO DE 2017

FÓRUM

18

ED I TA I S D E C A SA M E N TO QUARTO SUBDISTRITO

TERCEIRO SUBDISTRITO LUIZ CARLOS PINTO FONSECA - TERCEIRO SUBDISTRITO DE BELO HORIZONTE - OFICIAL DO REGISTRO CIVIL - Rua São Paulo, 1620 - Bairro Lourdes - Tel.: 31.3337-4822 Faz saber que pretendem casar-se: ROBSON DE ARAÚJO FIRMINO SILVA, SOLTEIRO, FUNCIONÁRIO PÚBLICO ESTADUAL E DISTRITAL, maior, natural de Belo Horizonte, MG, residente nesta Capital à Rua Ramalhete, 191/14, Anchieta, 3BH, filho de Rogerio Firmino da Silva e Maria Imaculada de Araujo Silva; e ANDRÉA CRISTINA CHEN, solteira, Funcionária pública estadual e distrital, maior, residente nesta Capital à Rua Dante, 254/201, São Lucas, 3BH, filha de Chen Ta Jen e Chen Chu Chun Djao. (675792) ADRIANO DOS SANTOS LOPES, SOLTEIRO, MOTORISTA DE ÔNIBUS RODOVIÁRIO, maior, natural de Belo Horizonte, MG, residente nesta Capital à Beco Sãoluis, 125, Serra, 3BH, filho de Alcides Lopes e Terezinha Rita dos Santos Lopes; e LORRAINE PONTES BOTELHO, solteira, Recepcionista atendente, maior, residente nesta Capital à Beco Santo Antônio, 103, Serra, 3BH, filha de Elias Botelho e Marla Aparecida Pontes Bezerra. (675793) SAMUEL DE SOUZA BARBOSA, SOLTEIRO, FUNCIONÁRIO PÚBLICO ESTADUAL E DISTRITAL, maior, natural de João Monlevade, MG, residente nesta Capital à Rua Silvio de Oliveira Martins, 157/102, Buritis, 4BH, filho de Hudson Vicente Costa Barbosa e Suzana Pereira de Souza Barbosa; e MARINA BRANDÃO DUTRA, solteira, Funcionária pública estadual e distrital, maior, residente nesta Capital à Rua Coronel Otávio Diniz, 1034, Santa Efigênia, 3BH, filha de Julio Cesar Ribeiro Dutra e Maria da Conceição Paula Brandão. (675794) MARCEL WILKE CARUSO, SOLTEIRO, ENGENHEIRO DE ALIMENTOS, maior, natural de São Paulo, SP, residente à Rua Girassol, 1263/74, Vila Madalena, São Paulo, SP, filho de Paulo José Hespanha Caruso e Regina Cunha Wilke; e LUISA GUIMARÃES ZANHAR, solteira, Engenheira civil, maior, residente nesta Capital à Rua São Romas, 321/300, Santa Antonio, 3BH, filha de Nabil Chaves Zanhar e Cláudia Guimarães Zanhar. (675795) FREDERICO LEVINDO COELHO, SOLTEIRO, FUNCIONÁRIO PÚBLICO FEDERAL SUPERIOR, maior, natural de Belo Horizonte, MG, residente nesta Capital à Rua da Groelândia, 395/1101, Sion, 3BH, filho de Levindo Eduardo Coelho Neto e Maria Regina de Castro Alves Coelho; e LISLEY DE ABRANTES ALMEIDA, solteira, Analista de turismo, maior, residente nesta Capital à Rua Alagoas, 336/202, Funcionários, 3BH, filha de Whylion de Abrantes Almeida e Zilvandia Maria dos Santos Abrantes. (675796) MATEUS PALHARES BARRETO, SOLTEIRO, COMERCIANTE VAREJISTA, maior, natural de Belo Horizonte, MG, residente nesta Capital à Rua Curitiba, 1289 / 1102, Centro, 3BH, filho de Elbenir José Barreto e Rosangela Palhares Barreto; e JOSIANY FERREIRA LAGARES,

solteira, Atendente central telemarketing, maior, residente nesta Capital à Rua Olinto Magalhães, 171 / 403, Padre Eustaquio, 2BH, filha de José Maria Lagares e Bernadete Ferreira Lagares. (675797) PEDRO FREIRE FILGUEIRAS, SOLTEIRO, ENGENHEIRO MECÂNICO, maior, natural de Belo Horizonte, MG, residente nesta Capital à Rua São Paulo, 2189/502, Lourdes, 3BH, filho de Sérgio Almeida Cunha Filgueiras e Maria Francisca Tereza Freire Filgueiras; e LUDMILA FERNANDES LAPERTOSA VARELLA, solteira, Administradora, maior, residente nesta Capital à Rua Silvio de Oliveira Martins, 168/901, Buritis, 4BH, filha de Antonio dos Santos Varella e Maria Luiza Fernandes Varella. (675798) FERNANDO ARBEX SABINO, SOLTEIRO, MÉDICO CIRURGIÃO, maior, natural de Belo Horizonte, MG, residente nesta Capital à Rua Professora Iracema Pimenta, 100, São Bento, 3BH, filho de Vicente de Castro Sabino e Maria Inês Arbex Sabino; e DANIELA TEIXEIRA PINTO DIAS, solteira, Advogada, maior, residente nesta Capital à Rua Manoel Couto, 148, Cidade Jardim, 3BH, filha de Evandro Palhares Dias e Ana Cláudia Teixeira Pinto Dias. (675799) FLAVIO ANTONIO DOS SANTOS VITALINO, SOLTEIRO, MECÂNICO, maior, natural de Belo Horizonte, MG, residente nesta Capital à Rua Doutor Délio Tavares, 485, Serra, 3BH, filho de PAI IGNORADO e Elizabeth dos Santos Vitalino; e NAIARA CRISTINA PRADO DE AVELAR, solteira, Administradora, maior, residente nesta Capital à Rua Doutor Délio Tavares, 485, Serra, 3BH, filha de Marinho Canuto de Avelar Junior e Ana Cristina Prado de Avelar. (675800) RONALDO FERNANDES DE LIMA, DIVORCIADO, MAJOR DA POLÍCIA MILITAR, maior, natural de Ponte Nova, MG, residente nesta Capital à Rua Cláudio, 145/1101, Prado, 3BH, filho de Ely Martins de Lima e Adelina Fernandes de Lima; e CAROLINA MONTEIRO DE CASTRO ATAÍDE, solteira, Funcionária pública estadual e distrital, maior, residente nesta Capital à Rua Cláudio, 145/1101, Prado, 3BH, filha de José Menezes Ataíde e Rute Monteiro de Castro Ataíde. (675801) JOVINO ACÁCIO GOMES, DIVORCIADO, CORRETOR DE IMÓVEIS, maior, natural de Belo Horizonte, MG, residente nesta Capital à R. Coronel Egidio Benicio de Abreu, 323/102, Paraiso, 3BH, filho de João Acácio Gomes e Etelvina Borges Pessoa Gomes; e MARIA LAISSE NUNES DA SILVA, solteira, Comerciante varejista, maior, residente nesta Capital à Rua Coronel Egidio Benicio de Abreu, 323/102, Paraiso, 3BH, filha de Licino Marinho da Silva e Erotides Nunes Carvalho. (675802) Apresentaram os documentos exigidos pela Legislação em Vigor. Se alguém souber de algum impedimento, oponha-o na forma da Lei. Lavra o presente para ser afixado em cartório e publicado pela imprensa. Belo Horizonte, 06 de julho de 2017 OFICIAL DO REGISTRO CIVIL. 11 editais.

QUARTO SUBDISTRITO DE BELO HORIZONTE - AV. AMAZONAS, 4.666 - NOVA SUÍÇA - BELO HORIZONTE – MG - 31-3332-6847 Faz saber que pretendem casar-se: RAMON VIEIRA ANTUNES, solteiro, empresario, nascido em 24/08/1985 em Santarem, PA, residente a Rua Manila, 90 1607, Havai, Belo Horizonte, filho de FERNANDO JOSE CAMPOS E SILVA ANTUNES e BERENICE VIEIRA ANTUNES Com TASSIANA CANCADO MELO SA, solteira, cirurgiao dentista, nascida em 30/04/1987 em Belo Horizonte, MG, residente a Rua Manila, 90 1607, Havai, Belo Horizonte, filha de JULIO CELSO MELO DE SA e MARIA AUGUSTA CANCADO DE SA. RENATO ALVES LIMA JARDIM, solteiro, administrador, nascido em 06/12/1986 em Belo Horizonte, MG, residente a Rua Eli Seabra Filho, 100, Buritis, Belo Horizonte, filho de CANDIDO LIMA JARDIM e PEROLA ALVES PEREIRA LIMA JARDIM Com SARA RICCI CASTELLO BRANCO, solteira, administrador, nascida em 07/08/1983 em Belo Horizonte, MG, residente a Rua Eli Seabra Filho, 100, Buritis, Belo Horizonte, filha de NEWMAN CASTELLO BRANCO e MARIA LUIZA RICCI CASTELLO BRANCO. HUDSON HOED RODRIGUES, solteiro, educador fisico, nascido em 21/07/1986 em Belo Horizonte, MG, residente a Rua Azaleia, 59 201, Nova Gameleira, Belo Horizonte, filho de GILBERTO RODRIGUES e MARGARIDA DE PAULA HOED RODRIGUES Com ELISA NASCIMENTO FERREIRA, divorciada, policial, nascida em 01/03/1987 em Belo Horizonte, MG, residente a Rua Azaleia, 59 201, Nova Gameleira, Belo Horizonte, filha de GESIEL MANOEL FERREIRA e EUZINETE NASCIMENTO FERREIRA. LEANDRO PEREIRA DA SILVA, solteiro, grerente de supermercado, nascido em 02/09/1990 em Belo Horizonte, MG, residente a Rua Paiva, 23, Vista Alegre, Belo Horizonte, filho de GABRIEL PEREIRA LIMA e MARCIA DOS SANTOS SILVA Com JOYCE LUCIA SOUZA DE LIMA, solteira, cabeleireiro, nascida em 25/12/1987 em Parque Industrial M Cc Contagem, MG, residente a Rua Paiva, 23, Vista Alegre, Belo Horizonte, filha de EDUARDO ANTONIO DE LIMA e LUCIA DE FATIMA SOUZA. ALFREDO HENRIQUE GOMES AMARO, solteiro, paisagista, nascido em 28/09/1989 em Belo Horizonte, MG, residente a Rua Espirito Santo, 51, Nova Cintra, Belo Horizonte, filho de JOSE FRANCISCO AMARO e MARILDA FAUSTINA GOMES AMARO Com LIDIANE SUETE DE SOUZA, solteira, tecnica de enfermagem, nascida em 19/06/1987 em Belo Horizonte, MG, residente a Rua Espirito Santo, 51, Nova Cintra, Belo Horizonte, filha de EDES ALVES DE SOUZA e VERA LUCIA SUETE DE SOUZA.

“Trem da Vale” ganha visibilidade” FONTE: DC Turismo – Diário do Comércio – 03/07/2017

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Minas, no Brasil e no mundo. São matérias exclusivas que tratam de turismo de negócios, turismo de aventura, ecoturismo, turismo rural, turismo religioso, entre outros assuntos que interessam a todos aqueles que precisam saber mais sobre o tema. Periodicidade: página semanal, aos sábados.

ANUNCIE: (31) 3469-2060 | comercial@diariodocomercio.com.br

ITALO JUNIO SOUZA SANTOS, solteiro, auxiliar de producao, nascido em 08/04/1992 em Belo Horizonte, MG, residente a Rua Flor De Minas, 73, Vista Alegre, Belo Horizonte, filho de JOEL GOMES DOS SANTOS e VANDA ALVES DE SOUZA Com LUANNA ALBERTO DE SA DE SOUZA, viuva, oficial de cozinha, nascida em 02/10/1993 em Belo Horizonte, MG, residente a Rua Janauba, 410 03, Vista Alegre, Belo Horizonte, filha de MARIA DO ROSARIO ALBERTO DE SA. JAIRO ALVES GONCALVES, solteiro, desempregado, nascido em 16/01/1979 em Belo Horizonte, MG, residente a Rua Ursula Paulino, 721 301, Cinquentenario, Belo Horizonte, filho de JOSE PEDRO GONCALVES e ROSA MARIA GONCALVES Com KATIA SILVA DOS SANTOS, solteira, professora, nascida em 16/03/1979 em Belo Horizonte, MG, residente a Rua Ursula Paulino, 721 301, Cinquentenario, Belo Horizonte, filha de MARIO ANTONIO GOES DOS SANTOS e MARIA IRIS SILVA GOES. JOSE CLAUDIO LEMES NETO, solteiro, professor, nascido em 01/05/1984 em Belo Horizonte, MG, residente a Rua Senhora Do Porto, 661, Palmeiras, Belo Horizonte, filho de JOSE CLAUDIO LEMES JUNIOR e MARILENE GEORGINA DA SILVA Com MARINA DE FREITAS FERNANDES, solteira, web designer, nascida em 25/08/1990 em Belo Horizonte, MG, residente a Rua Senhora Do Porto, 661, Palmeiras, Belo Horizonte, filha de MANOEL ALTAIR FERNANDES e MARIA ALVES DE FREITAS FERNANDES. MARCELO ANTONIO AMARO, divorciado, administrador, nascido em 23/05/1975 em Congonhas MG, residente na Rua Ernani Agricola, 720, Belo Horizonte MG, filho de ALVACIR AMARO e EVA DE JESUS AMARO Com ANDREIA MARIA DE ALMEIDA, divorciada, corretora, nascida em 18/06/1984 em Jaguarao MG, residente na Rua Francisco Alexandre De Matos, 85, Lagoa Santa MG, filha de DIOCRIDO JOSE DE ALMEIDA e TEREZA MARIA DE JESUS. Apresentaram os documentos exigidos pelo Art. 1525 do Código Civil Brasileiro. Se alguém souber de algum impedimento, oponha-o na forma da lei. Belo Horizonte, 06/07/2017. Alexandrina De Albuquerque Rezende Oficial do Registro Civil. 9 editais.


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LEGISLAÇÃO CHARLES SILVA DUARTE

META FISCAL

Governo quer recuperar R$1 bi de créditos indevidos MP será editada para reaver pagamentos feitos até a falecidos Brasília - O governo deve editar nos próximos dias uma medida provisória (MP) para recuperar recursos pagos pela União, como salários e benefícios, a pessoas que faleceram e estima reforço de caixa de R$ 1 bilhão em 2017 com a investida, afirmou ontem uma fonte do governo com conhecimento direto do assunto. A ideia é que sejam estornados os pagamentos feitos indevidamente, já que hoje a comunicação do óbito aos órgãos públicos é feita com demora de cerca de três meses, disse a fonte, que falou em condição de anonimato.

Histórico

Durante esse período, os recursos ficam parados ou sujeitos a saques fraudulentos. A MP disciplinará a devolução dos créditos depositados nas instituições financeiras aos órgãos pagadores do governo, englobando tanto recursos recebidos por servidores, quanto por inativos, pensionistas e titulares de benefícios da seguridade social que já morreram. O governo tem se esforçado para gerar receitas extras que ajudem a cumprir a meta de déficit primário deste ano, de R$ 139 bilhões, em meio aos fracos sinais de recuperação da economia e após a

forte crise política que abateu o governo do presidente Michel Temer. Junto com outras medidas já realizadas ou em gestação pelo governo, a MP deve gerar congelamento de gastos públicos menos rígido, abaixo dos R$ 39 bilhões feitos até agora, que ameaça o funcionamento de serviços essenciais públicos. Gasolina - Ainda para aumentar as receitas neste ano, a fonte informou também que está na mesa a possibilidade de o governo elevar a alíquota do Imposto de Importação (II) sobre a gasolina, que não

congêneres. Nota: Os prazos para transmissão de documentos fiscais pela Internet são os mesmos atribuídos às demais formas de entrega dos documentos fiscais previstos no RICMS-MG/2002. Tendo em vista ser uma obrigação acessória eletrônica e a inexistência de prazo para prorrogação quando a entrega cair em dia não útil, manteremos o prazo original de entrega (RICMS-MG/2002, anexo V, parte 1, artigo 162). Internet. RICMS-MG/2002, anexo V, parte 1, artigo 152, § 1º, III.

Esta agenda contém as principais obrigações a serem cumpridas nos prazos previstos na legislação em vigor. Apesar de conter, basicamente, obrigações tributárias, de âmbito estadual e municipal, a agenda não esgota outras determinações legais, relacionadas ou não com aquelas, a serem cumpridas em razão de certas atividades econômicas e sociais específicas. Agenda elaborada com base na legislação vigente em 05/09/2016. Recomenda-se vigilância quanto a eventuais Dia 10 alterações posteriores. Acompanhe o dia a dia da legislação no ICMS - junho - contribuinte/ Site do Cliente (www.iob.com. atividade econômica: indústrias br/sitedocliente). de lubrificantes ou de combustíveis, inclusive álcool para fins ICMS - prazos de recolhimento carburantes, excetuados os demais - os prazos a seguir são os cons- combustíveis de origem vegetal. tantes dos seguintes atos: Notas: a) artigos 85 e 86 da Parte Geral (1) O pagamento do valor remado RICMS-MG/2002; e nescente (10% do ICMS devido) b) artigo 46 do anexo XV do deverá ser efetuado até o dia 8 do RICMS-MG/2002 (produtos su- mês subsequente ao da ocorrência jeitos a substituição tributária). O do fato gerador. Regulamento de ICMS de Minas (2) Na hipótese de o dia 8 não ter Gerais é aprovado pelo Decreto expediente bancário, o pagamento nº 43.080/2002. será efetuado no primeiro dia útil após, nos termos do artigo 91 da Dia 8 Parte Geral do RICMS-MG/2002. DAE/internet. RICMS-MG/2002, ICMS - junho - Declaração Parte Geral, artigo 85, I, “p.2”. de Apuração e Informação do ICMS (Dapi 1) - contribuintes ICMS - junho - contribuinte/ sujeitos à entrega: gerador e/ou atividade econômica: comércio distribuidor de energia elétrica e atacadista em geral quando não de gás canalizado; prestador de houver prazo específico. Notas: (1) O pagamento deve ser efetuserviço de comunicação (telefonia); indústria de combustíveis e ado até o dia 8 do mês subsequente lubrificantes, exceto combustíveis ao da ocorrência do fato gerador. de origem vegetal. Nota: Os prazos Prazo a ser observado a contar para transmissão de documentos dos fatos geradores ocorridos em fiscais pela internet são os mesmos março de 2016. atribuídos às demais formas de (2) Na hipótese de não haver entrega dos documentos fiscais expediente bancário, o pagamento previstos no RICMS-MG/2002. será efetuado no primeiro dia útil Tendo em vista ser uma obriga- após, nos termos do artigo 91 da ção acessória eletrônica e a inexis- Parte Geral do RICMS-MG/2002. tência de prazo para prorrogação DAE/internet. RICMS-MG/2002, quando a entrega cair em dia não Parte Geral, artigo 85, I, “n.1”. útil, manter o prazo original de entrega (RICMS-MG/2002, anexo ICMS - junho - contribuinte/ V, parte 1, artigo 162). Internet. atividade econômica: comércio RICMS-MG/2002, anexo V, parte varejista, inclusive hipermerca1, artigo 152, I, § 1º, II. dos, supermercados e lojas de departamentos. Notas: Dia 9 (1) O pagamento deve ser efetuado até o dia 8 do mês subsequente ICMS - junho - Declaração ao da ocorrência do fato gerador. de Apuração e Informação do Prazo a ser observado a contar ICMS (Dapi 1) - contribuintes dos fatos geradores ocorridos em sujeitos à entrega: indústria do março de 2016. fumo; demais atacadistas que (2) Na hipótese de não haver não possuam prazo específico em expediente bancário, o pagamento legislação; varejistas, inclusive será efetuado no primeiro dia útil hipermercados, supermercados e após, nos termos do artigo 91 da lojas de departamento; prestador Parte Geral do RICMS-MG/2002. de serviço de transporte, exceto DAE/internet. RICMS-MG/2002, aéreo; empresas de táxi-aéreo e Parte Geral, artigo 85, I, “n.2”.

precisa cumprir uma noventena para começar a valer. A fonte acrescentou ainda que outras alternativas continuam sendo o aumento das alíquotas de Programa de Integração Social/Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social (PIS/ Cofins) ou da Contribuição de Intervenção no Domínio Econômico (Cide) sobre o combustível, já que o compromisso com a meta fiscal não será alterado de “maneira nenhuma”. Segundo a Secretaria de Comércio Exterior do Ministério da Indústria, Comércio Exterior e Serviços, a alíquota

ICMS - junho - contribuinte/ atividade econômica: indústrias não especificadas no artigo 85, I, da alínea “e” do RICMS-MG/2002. Notas: (1) O pagamento deve ser efetuado até o dia 8 do mês subsequente ao da ocorrência do fato gerador. Prazo a ser observado a contar dos fatos geradores ocorridos em março de 2016. (2) Na hipótese de não haver expediente bancário, o pagamento será efetuado no primeiro dia útil após, nos termos do artigo 91 da Parte Geral do RICMS-MG/2002. DAE/internet. RICMS-MG/2002, Parte Geral, artigo 85, I, “n.3”. ICMS - junho - contribuinte/ atividade econômica: prestador de serviço de transporte. Notas: (1) O pagamento deve ser efetuado até o dia 8 do mês subsequente ao da ocorrência do fato gerador. Prazo a ser observado a contar dos fatos geradores ocorridos em março de 2016. (2) Na hipótese de o dia 8 não ter expediente bancário, o pagamento será efetuado no primeiro dia útil após, nos termos do artigo 91 da Parte Geral do RICMS-MG/2002. DAE/internet. RICMS-MG/2002, Parte Geral, artigo 85, “n. 4”. ICMS - maio - substituição tributária - o distribuidor hospitalar situado no Estado é responsável, na condição de sujeito passivo por substituição, pela retenção e recolhimento do ICMS devido nas operações subsequentes com as mercadorias elencadas no capítulo 13 (medicamentos) da parte 2, do anexo XV. Notas: (1) O recolhimento será efetuado no dia 9 do segundo mês subsequente ao da saída da mercadoria, na hipótese do artigo 59-B da parte 1 do anexo XV, do RICMS-MG/2002. (2) Na hipótese de não haver expediente bancário, o pagamento será efetuado no primeiro dia útil após, nos termos do artigo 91 da Parte Geral do RICMS-MG/2002. DAE/internet. RICMS-MG/2002, anexo XV, parte 1, artigos 46, XII, e 59-B. ICMS - junho - substituição tributária - saídas de mercadorias indicadas nos artigos 12; 13; 16, I; 18, III; 47; 58, II, 2º; 64, caput; 111-A, I; 113, parágrafo único, do anexo XV do RICMS-MG/2002 - relativo ao imposto devido por substituição tributária nas operações internas. Nota: Na hipótese de não haver expediente bancário no dia 9, o pagamento será efetuado no primeiro dia útil após, nos termos do artigo 91 da

O governo estuda aumentar tributos sobre combustível

hoje do II sobre gasolina é zero. De qualquer forma, segundo a fonte, a alta de impostos é encarada como última opção no governo, que analisará cuidadosamente a arrecadação de junho antes de tomar uma decisão. A fonte lembrou ainda que, para cumprir a meta fiscal, há a estimativa mais alta de arrecadação com o Refis, que teve suas regras afrouxadas (mais R$ 5 bilhões), e a libe-

ração para que a União use cerca de R$ 8,6 bilhões para aumentar seu caixa neste ano com recursos de precatórios e requisições de pequeno valor federais não sacados, aprovada na véspera pelo Senado. Outra medida que atuará nesse sentido será a renegociação de dívidas no âmbito do Fundo de Assistência ao Trabalhador Rural (Funrural), que ainda segue no forno. (Reuters)

Parte Geral do RICMS-MG/2002. do imposto em outra unidade DAE/internet. RICMS-MG/2002, da Federação não for produtor anexo XV, parte 1, artigo 46, III. nacional de combustíveis. Notas: (1) O estabelecimento importaICMS - maio - substituição tri- dor ou adquirente de mercadorias butária - responsáveis tributários sujeitas à substituição tributária, classificados na Cnae 1111-9/01, relacionadas no RICMS-MG/2002, relativamente às saídas ocorridas anexo XV, parte 2, será o resaté 31/01/2018, será efetuado ponsável pelo recolhimento do o recolhimento até o dia 9 do ICMS devido pelas operações segundo mês subsequente ao subsequentes, no momento da da saída da mercadoria. Nota: entrada das mercadorias em seu Na hipótese de não haver expe- estabelecimento. diente bancário, o pagamento (2) Na hipótese de não haver será efetuado no primeiro dia útil expediente bancário, o pagamento após, nos termos do artigo 91 da será efetuado no primeiro dia útil Parte Geral do RICMS-MG/2002. após, nos termos do artigo 91 da DAE/internet. RICMS-MG/2002, Parte Geral do RICMS-MG/2002. anexo XV, parte 1, artigo 46, § DAE/internet. RICMS-MG/2002, 10, com redação do Decreto nº anexo XV, parte 1, artigo 46, V. 47.142/2017. ICMS – junho - substituição ICMS - GIA-ST - junho - substi- tributária - entrada da mercadoria tuição tributária - arquivo eletrô- no estabelecimento, quando o nico - transmissão, pela internet, sujeito passivo por substituição de arquivo eletrônico com os for inscrito no Cadastro de Conregistros fiscais das operações e tribuintes do ICMS deste Estado; prestações efetuadas no mês ante- operações interestaduais com rior, pelo contribuinte substituto. desperdícios e resíduos dos metais Não há previsão de prorrogação alumínio, cobre, níquel, chumbo, de entrega; desta forma, manter o zinco e estanho e com alumínio prazo original de envio. Internet. em forma bruta. Notas: RICMS-MG/2002, anexo V, parte (1) sujeito passivo: estabele1, artigo 152, § 3º, anexo XV, parte cimento industrial destinatário 1, e artigo 36, II, “b”. localizado nos estados de Mato Grosso do Sul, Paraná, Rio de ICMS - junho - Declaração de Janeiro ou São Paulo. Apuração e Informação do ICMS (2) Na hipótese de não haver (Dapi 1) - contribuintes sujeitos à expediente bancário, o pagamento entrega: prestador de serviço de será efetuado no primeiro dia útil transporte aéreo, exceto empresa após, nos termos do artigo 91 da de táxi-aéreo; - Conab/PAA, CoParte Geral do RICMS-MG/2002. nab/PGPM, Conab/EE e Conab/ MO. Os prazos para transmissão GNRE. RICMS-MG/2002, anexo de documentos fiscais, via in- XV, parte 1, artigo 46, V, “d”. ternet, são os mesmo atribuídos TFLF - terceira parcela - exercíàs demais formas de entrega de cio de 2017 - Taxa de Fiscalização documentos fiscais previstos no de Localização e FuncionamenRICMS/MG (artigo 162 do aneto o prazo para pagamento da xo V do RICMS/MG). Internet. TFLF de 2017 venceu em 10 de RICMS-MG/2002, anexo V, parte maio de 2017, sendo permitido 1, artigo 152, § 1º, IV. o seu recolhimento em até oito ICMS – junho - substituição parcelas consecutivas, conforme tributária - quando a responsa- estabelecido no artigo 3º do Debilidade pelo recolhimento for creto nº 11.663/2004, vencendo a atribuída ao remetente respon- primeira em 10/05/2017. Notas: (1) O contribuinte que optou sável, inscrito no Cadastro de Contribuintes de Minas Gerais, pelo parcelamento do valor do imposto em até oito parcelas mensais nas saídas de: a) das operações com as merca- e consecutivas, estará efetuando dorias relacionadas nos itens 7.0, o pagamento relativo à terceira 8.0 e 16.0 do capítulo 6 (combus- parcela. As demais parcelas ventíveis e lubrificantes) da parte 2 cerão todo dia 10 de cada mês. (2) Poderá ser pago até o prido anexo XV; b) nas situações previstas no meiro dia útil seguinte, quando RICMS-MG/2002, anexo XV, o dia 10 não for dia útil ou não artigos 73, I, II, “a” e “f”, III, V e houver expediente bancário nas agências localizadas em Belo § 1º, 74 e 83. Exceções: álcool etílico hidra- Horizonte. Guia de recolhimento. tado combustível (AEHC), ope- Internet. Edital de Notificação rações interestaduais com gaso- de Lançamento GETM s/nº, de lina, óleo diesel e GLP quando o 11/04/2017 - DOM Belo Horizonte responsável pelo recolhimento de 11/04/2017.


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DC MAIS dcmais@diariodocomercio.com.br

Novo Fies

VIVER EM VOZ ALTA

O Ministério da Educação (MEC) anunciou ontem novas regras para o Fundo de Financiamento Estudantil (Fies), com a divisão do programa em três modalidades a partir de 2018. Serão oferecidas 300 mil vagas, das quais um terço terá juro zero para os alunos. “A partir de 2018, o novo Fies garantirá 300 mil contratos ao ano”, afirmou o ministro da Educação, Mendonça Filho. “Há a necessidade de adesão dos bancos e a constituição do novo fundo garantidor”, completou, lembrando que o governo editaria uma medida provisória ontem com as novas regras. A primeira faixa - chamada Fies 1 ou Fies Fundo Garantidor - será voltada a alunos com renda família mensal per capita de até três salários mínimos (R$ 2.811) e terá 100 mil vagas com juros reais zero, ocorrendo apenas a correção pela inflação. Nessa modalidade, os estudantes começarão a pagar as prestações do financiamento com no máximo 10% da renda mensal.

Terça do Crédito O Sistema Fiemg promoverá dia 11, das 8h às 13h, a “Terça do Crédito”, que terá participação de instituições financeiras e visa apresentar aos empresários alternativas de financiamento para um negócio. As inscrições são gratuitas e devem ser feitas pela internet: http://encurtador.com. br/adpLT. Seis bancos participarão da iniciativa: Banco de Desenvolvimento de Minas Gerais (BDMG), Banco do Brasil, Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), Caixa Econômica Federal, Santander e Sicoob Credifiemg. O atendimento será personalizado, ou seja, o interessado poderá optar por qual instituição financeira deseja ser atendido. Entre as formas de financiamento estão capital de giro, financiamento para ampliação e modernização, aquisição de máquinas/ equipamentos, financiamento de veículos e cadastramento no BNDES Finame. Mais informações: financiamento@fiemg.com.br ou (31) 3263-4389.

Vida longa A Be Strong, especializada em coach corporativo, cursos temáticos e motivação de equipes, promove amanhã, das 15h às 17h, no Auditório Phoenix da Fumec (Rua Cobre, 200, Cruzeiro), em Belo Horizonte, a palestra “Segredos para uma vida longa”, do médico e escritor Victor Sorrentino. Ele falará de saúde e bem-estar, abordando temas como hormônios, estresse, alimentação e os mitos e verdades das dietas do momento. O evento contará com um menu de degustações, oferecido pelo Café OAK, Farmácia Artesanal, Empório Chequer, Primal Food, LP Gourmet Fit e Artesanal do Serrado. Os participantes receberão ainda um kit amenidades com lembranças do evento.

Que a escola atice a reflexão, a crítica e o debate profundo MARCOS SANTOS/USP IMAGENS

ROGÉRIO FARIA TAVARES *

Se desço a Contorno rumo à Savassi, passo em frente ao Loyola, instalado em prédio que ocupa todo o quarteirão entre as ruas Sinval de Sá e Eduardo Porto. Saudoso, comento com Carlos, que segue atento, no banco de trás: “Papai estudou nessa escola”. Pertencente à rede jesuíta, o colégio foi inaugurado em 1943, atendendo a pedido feito à congregação por Dom Antônio dos Santos Cabral, arcebispo de Belo Horizonte. A primeira sede funcionou em casa generosamente cedida por Francisco de Freitas Lobato, na rua Gonçalves Dias, perto da Praça da Liberdade. No começo, eram apenas trinta e três alunos. Todos homens. As primeiras meninas chegaram apenas em 67, vindas da Companhia de Maria. A mudança para a principal avenida da cidade se deu seis anos depois. Lá cheguei, com onze anos, para cursar o que se chamava, em 1982, de quinta série. A memória reconstitui cenas que conservo aquecidas na mente, agora já consciente da importância que tiveram na formação da minha mentalidade. Nas aulas de Artes, Ana Maria realizava concurso de pipas na Praça do Papa. Nas de Ensino Religioso, Marta falava de Filosofia em linguagem adequada ao seu público. Longe de pregar a adesão a esta ou aquela crença, estimulava a reflexão, a crítica e o debate em torno de temas profundos. Sandra, a professora de História, percorria a mesma trilha, levando a turma a interessar-se verdadeiramente por sua matéria, sem pedir as decorebas de nomes e datas tão comuns nesse campo. Em 84, Zeca, a professora de Geografia, organizou seminário especial sobre o continente africano. Realizado no turno da noite, ofereceu aos jovens de treze anos um panorama complexo

da situação política, econômica e social daquela parte do mundo. Dois anos depois, já no primeiro ano do segundo grau, integrei-me ao Grêmio Estudantil, refundado no mesmo período em que o País voltava a ter um governo civil. O movimento secundarista ressurgia em todos os estados. Não foi diferente em Minas. Lembro-me das intensas atividades então empreendidas e da atuação conjunta com o Sindicato dos Professores em favor da Educação e de melhores condições de trabalho para os seus profissionais, algo que continua tão necessário como naquela época. O terceiro ano, marcado pela preparação para o tão temido vestibular, foi de muito estudo e grande expectativa em relação ao futuro, acompanhada com

atenção e carinho pelo corpo docente e pelos coordenadores, entre os quais o inesquecível Geraldo Honorato Michel. De novo, destaque para a professora de História, Carla Ferretti, hoje chefe de departamento na PUC Minas. E para a de Ensino Religioso, Eliane Pimenta, que apresentou às meninas e aos meninos de dezessete anos a obra de Einstein, Marx, Freud e Marcuse, entre outros. “Não é possível que cheguem à universidade sem conhecer esses autores”, dizia a mestra, num tempo em que a inteligência e o pensamento cosmopolita superavam a intolerância, o preconceito e a ignorância. * Jornalista. Da Academia Mineira de Letras

LÍVIA BASTOS/DIVULGAÇÃO

Feira Bom Levar Visitantes e moradores de Nova Lima, na Região Metropolitana de Belo Horizonte, têm encontro marcado amanhã (8), na Praça Bernardino de Lima, quando será lançada a Feira Bom Levar, com produtos caseiros e de artesanato (compotas, pães, doces, bijuterias, tapetes, arte em crochê e tricô e muito mais). No total, 20 expositores participarão da feira, que contará ainda com apresentações musicais todos os sábados, das 8h às 14h. A Feira Bom Levar faz parte do programa Empreendedorismo na Cidade, que visa estimular o comportamento empreendedor no cidadão, valorizar a mão de obra local, apoiar pequenos e microempreendedores, diminuir o desemprego e fomentar a economia criativa em Nova Lima. Para participar, os expositores passam por treinamentos e recebem orientações e apoio técnico.

CULTURA JESSE WILLEMS/DIVULGAÇÃO

Exposição CCBB-BH - “O Corpo é a Casa”, do austríaco Erwin Wurm, reúne um conjunto de obras interativas e conceituais e desafia, com interação e humor, formas tradicionais do dia a dia. São cerca de 40 obras, com destaques para Fat House (Casa Gorda), que, com dimensões enormes, pesa cerca de 2 toneladas, e One-Minute Sculptures (Esculturas de um minuto), em que visitantes seguem instruções do artista

e tornam-se, por 1 minuto, a própria obra. Quando: De 19 de julho a 18 de setembro. De quarta-feira a segunda-feira, das 9h às 21h Quanto: Entrada Gratuita Onde: Centro Cultural Banco do Brasil (Praça da Liberdade, 450, Belo Horizonte) Dança Espetáculo - A Rui Moreira Cia de Danças apresenta o espetáculo Faça Algum Barulho, como parte da programação do 3º Inverno das Artes. A montagem, que tem concepção e coreografia de Rui Moreira e Rodrigo Peres, aborda tradições e contemporaneidades da dança. Na montagem, dois andançarinos, confrontados por

LÍVIA BASTOS/DIVULGAÇÃO

suas diferenças, reinventam sua expressão. Quando: Quarta-feira (12), às 20h30 Quanto: R$ 40 (Inteira) e R$ 20 (Meia) Onde: Sala Juvenal Dias, Palácio das Artes (Av. Afonso Pena, 1.537, Centro, Belo Horizonte)

lugares: R$ 1.000; Ingresso individual da mesa: R$ 250 Onde: KM de Vantagens Hall (Avenida Nossa Senhora do Carmo, 230, Savassi, Belo Horizonte)

Ana Carolina Ópera Turnê - A cantora Ana Carolina desembarca em Belo Horizonte para apresentar seu novo show, da turnê “Grandes Sucessos”, com os principais hits de seus mais de 15 anos de carreira. Sempre acompanhada do baterista e percussionista Leonardo Reis e do tecladista e programador Thiago Anthoni, o show conta com um conceito musical moderno, usando programações, percussões eletrônicas e samplers. Quando: Dia 29, às 22h Quanto: Pista e arquibancada (2º lote): R$ 160 (Inteira) / R$ 80 (Meia); Mesa de 4

Nova Lima - O Centro de Formação Artística e Tecnológica (Cefart) da Fundação Clóvis Salgado leva a Ópera Vênus & Adônis a Nova Lima, na Região Metropolitana de BH. Constituída de três atos e um prólogo, “Vênus and Adônis” é a primeira ópera escrita em língua inglesa. É a história do amor dos imortais Vênus e Adônis. No prólogo, um cupido brinca com arco e flecha junto aos pastores e atinge acidentalmente Vênus, que vê Adônis, por quem se apaixona.

Quando: Amanhã (8), às 20h Quanto: Entrada Gratuita (Retirada de ingressos hoje, das 9h às 11h e das 14h às 17h; e amanhã, a partir das 19h Onde: Teatro Municipal Manoel Franzen de Lima (Praça Bernardino de Lima, s/ nº, Centro, Nova Lima) www.facebook.com/DiariodoComercio www.twitter.com/diario_comercio dcmais@diariodocomercio.com.br Telefone: (31) 3469-2067


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