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diariodocomercio.com.br

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JOSÉ COSTA FUNDADOR

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DESDE 1932 - EDIÇÃO 23.413 - R$ 2,50

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BELO HORIZONTE, SEXTA-FEIRA, 14 DE JULHO DE 2017 VERÔNICA MANEVY/IMPRENSA MG

As negociações foram iniciadas em abril de 2015 e, só agora, dois anos depois, o protocolo foi assinado entre a empresa e o Estado

Estrella Galicia vai investir R$ 100 mi em Minas Gerais

Cervejaria espanhola escolheu Poços de Caldas para erguer unidade

O protocolo de intenções para o aporte foi assinado ontem pelo governador Fernando Pimentel, o Chief Executive Officer (CEO) mundial da Estrella Galicia, Ignacio Riovera, e

o prefeito de Poços de Caldas, Sérgio Azevedo. A nova planta deve gerar 100 empregos, entre diretos e indiretos, e produzirá 20 milhões de litros/ano. Especializada na

produção de cervejas premium, a cervejaria escolheu o município do Sul de Minas em função de algumas características importantes, como a infraestrutura de transporte e

energia, e, principalmente a disponibilidade e a qualidade da água, o que é essencial para este tipo de empreendimento. Poços foi escolhida após o estudo de 50 cidades Pág. 3

Banco Semear abre espaço para as startups

VALWANDER/DIVULGAÇÃO

O ecossistema de inovação em Belo Horizonte vai ganhar mais um ambiente para relacionamento e desenvolvimento de startups. Com previsão de lançamento para o dia 9 de agosto, o Semear Innovation é uma iniciativa do Banco Semear, controlado pelo Grupo Seculus, e recebeu aporte de R$ 2,5 milhões. Localizado no Seculus Business Center, o hub vai receber startups em diferentes estágios e que desenvolvam soluções em áreas de interesse das empresas do Grupo Seculus. O presidente do Banco Semear, Roberto Azevedo, afirma que o espaço é uma das muitas iniciativas do banco em busca de inovação. Pág. 11 Roberto Azevedo explicou que as startups terão acesso direto à cadeia de fornecedores e clientes do banco

Instabilidade política prejudica setor de serviços O setor de serviços em Minas Gerais registrou em maio uma ligeira alta de 0,5% frente a abril. A elevação foi a primeira em 2017 na passagem de um mês para o outro, mas ainda é considerada insuficiente para se falar em um início de recuperação. O resultado do Estado ficou acima da média para o País, que fechou o quinto mês do ano em 0,1%. Os dados são do IBGE. Pág. 6

“Passagem não aumenta se não tiver auditoria” ALISSON J. SILVA

O prefeito de Belo Horizonte, Alexandre Kalil (PHS), voltou a falar sobre a abertura da “caixa-preta” da Empresa de Transporte e Trânsito de Belo Horizonte (BHTrans), uma promessa de campanha, e afirmou que “não tem aumento de passagem se não tiver auditoria e ponto final. Não adianta sabotar a concorrência, pois a população está garantida com o preço de passagem”, garantiu. Em fevereiro, o prefeito anunciou que a Prefeitura de Belo Horizonte (PBH) abriria licitação para contratar auditoria das contas da BHTrans. Pág. 5 O transporte público coletivo da capital mineira tem o custo mais elevado do País Dólar - dia 13

Euro - dia 13

Comercial

Compra: R$

Compra: R$ 3,2086 Venda: R$ 3,2091

3,6542

Venda: R$ 3,6558

Turismo

Ouro - dia 13

Compra: R$ 3,1600 Venda: R$ 3,3570

NovaYork(onça-troy):

Ptax (BC) Compra: R$ 3,2102 Venda: R$ 3,2108

BM&F (g):

BOVESPA

TR (dia 14): ............................. 0,0699% Poupança (dia 14): ............ 0,5792%

+1,13 +1,28 +1,57 +0,53

IPCA-IBGE (Junho):............ -0,23%

US$1.217,30

IPCA-Ipead (Maio): ........... 0,46%

R$ 125,43

IGP-M (Junho): ....................... -0,67%

-0,24 07/07

10/07

11/07

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Cemig já negocia fatia que detém na Light A Cemig confirmou, ontem, que está em negociações com potenciais compradores da sua fatia na Light, que é de 41,92%, considerando as participações direta e indireta. Além disso, a estatal também informou que irá transferir para sua controlada Transmissora Aliança de Energia Elétrica S/A (Taesa) suas ações no capital social de três concessionárias de serviço público de transmissão de energia elétrica, conhecidas como Transmineiras. Pág. 4

EDITORIAL Durante a reunião dos vinte países mais ricos do planeta, na Alemanha, as manifestações que ocorreram em Hamburgo, a rigor, chamaram mais atenção que as deliberações – ou falta delas – do grupo. A nota ao final dos trabalhos, tradição zelosamente respeitada, traduziu bem a falta de conteúdo que ajudou a ressaltar o isolamento em que o atual governo dos Estados Unidos vai se colocando, tendo como centro as políticas ambientais. A declaração final ratifica que os norte-americanos estão fora do Acordo de Paris, enquanto os outros dezenove países seguem na direção contrária, não compartilham da posição de Trump, talvez mais que de seu país, e a classificam, sem as costumeiras firulas diplomáticas, como “lamentável”. “As questões mais urgentes”, pág. 2

OPINIÃO Depois de longo e tormentoso processo judicial, com vários recursos, especulações e acompanhamento midiático, foi publicada a decisão que condenou o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, por crime de corrupção e lavagem de dinheiro no caso do apartamento tríplex no Guarujá – Litoral Paulista, a mais de nove anos de reclusão. Com a condenação, o Partido dos Trabalhadores (PT) saiu em defesa de seu líder maior, publicando nota oficial, assim iniciada: “A condenação do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva representa um ataque à democracia e à Constituição Federal. Embora seja uma decisão de primeira instância, trata-se de medida equivocada, arbitrária e absolutamente ilegal, conduzida por um juiz parcial, que presta contas aos meios de comunicação e à opinião pública que criou contra o ex-presidente Lula”. (Bady Curi Neto), pág. 2


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