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JOSÉ COSTA FUNDADOR
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DESDE 1932 - EDIÇÃO 23.422 - R$ 2,50
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BELO HORIZONTE, QUINTA-FEIRA, 27 DE JULHO DE 2017
Indústria mineira encontra dificuldades para driblar crise Além da produção, parque apresenta queda na força de trabalho A indústria mineira registrou queda no nível de atividade no sexto mês deste ano, de acordo com a Sondagem Industrial de Minas Gerais, divulgada ontem pela Federação das Indústrias do Estado de Minas Gerais (Fiemg). Na passagem de maio para junho, tanto a atividade industrial quanto o nível de emprego apresentaram retração. A produção caiu 8,6 pontos em junho frente a maio, ficando em 45,3 pontos, número abaixo da linha do otimismo, cujo referencial é de 50 pontos, em uma escala de 0 a 100. Na análise segmentada, os indicadores de todos os portes ficaram abaixo dos 50 pontos. Vale destacar as quedas de 8,7 e 10,4 pontos no indicador para empresas de médio e grande portes, respectivamente, em relação ao mês anterior. Pág. 3
DIVULGAÇÃO
Em maio, a evolução dos estoques ficou em 52,6 pontos, encerrando o mês acima do planejado pelas empresas
Marco da mineração divide opiniões Para o setor produtivo, as três medidas provisórias que pautarão a reforma regulatória do setor mineral no País vão mais na direção de aumentar a arrecadação federal do que melhorar o cenário para o setor. Segundo o Ibram, “o efeito cascata inflacionário poderá atingir também o atacado e o varejo e, por consequência, os consumidores”. “Isso porque quase tudo o que é consumido tem minérios em sua composição ao longo da cadeia produtiva”, justificou a entidade. Já para a Amig, que representa as cidades mineradoras, as medidas representam um marco para os municípios. Pág. 6
BC corta Selic e juros caem ao menor nível em 4 anos Autoridade monetária reduziu a taxa básica em 1 ponto, passando de 10,25% para 9,25% ao ano
Pág. 15
REUTERS
Férias frustram o movimento de embarque e desembarque no Tergip Com as férias escolares de julho reduzidas para 15 dias, o frio intenso e a insegurança econômica, que diminui o apetite do consumidor, boa parte das viagens no período
foi adiada. O Terminal Rodoviário Governador Israel Pinheiro (Tergip) registrou queda nos embarques e desembarques no primeiro final de semana de férias. Pág. 11 ALISSON J. SILVA
Hoje, em Minas Gerais, são 1.230 unidades certificadas pelo programa estadual
Cafeicultores mineiros adotam boas práticas de produção O cenário de recessão interferiu no fluxo de passageiros na rodoviária de BH
EDITORIAL
BHIP trocará 182 mil pontos de luz da Capital pela tecnologia LED Produção da indústria brasileira do aço voltou aos patamares de 2005 Pág. 5
Euro - dia 26
Comercial
Compra: R$
Compra: R$ 3,1433 Venda: R$ 3,1438
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Turismo
Ouro - dia 26
Compra: R$ 3,1330 Venda: R$ 3,2870
NovaYork(onça-troy):
Ptax (BC) Compra: R$ 3,1651 Venda: R$ 3,1657
BM&F (g):
BOVESPA
TR (dia 27): ............................. 0,0581% Venda: R$ 3,6850
Poupança (dia 27): ............ 0,5584% IPCA-IBGE (Junho):............ -0,23%
US$1.249,40
IPCA-Ipead (Maio): ........... 0,46%
R$ 125,80
IGP-M (Junho): ....................... -0,67%
cafeicultores do Estado receberam a certificação da holandesa UTZ, uma das mais reconhecidas no mercado mundial do café, que trabalha em parceria com o IMA. Pág. 14
OPINIÃO
Destacadas entre as maiores e mais bem-conceituadas universidades federais, a Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) sofre os efeitos de sucessivos cortes nas verbas a ela destinadas, já numa situação que beira o colapso. Conforme foi revelado na semana passada, durante a reunião anual da Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência, se mantidas as condições atuais é de se admitir que a partir do mês de setembro a UFMG esteja muito próxima a uma situação de colapso, já sem condições de operar com um mínimo de normalidade. Uma situação que, essencialmente, não é muito diferente do que se passa nas demais universidades federais, algumas enfrentando dificuldades até maiores. “Dois mundos bem diferentes”, pág. 2
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Dólar - dia 26
Os cafeicultores de Minas Gerais estão atentos às formas de agregar valor à produção e a meios que permitam a expansão do mercado de atuação. Nesta semana, 31
+0,64 +0,87 -0,37 -0,39 20/07
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Naquela época, não existia uma metodologia científica para mensurar a economia nacional, nem computadores para processar o arsenal de informações complexas. A identificação do mal se dava por seus efeitos. Comida faltando, fábricas fechando, pessoas perdendo o emprego, desabastecimento generalizado, fome se espalhando, devedores não pagando dívidas, bancos quebrando. Eram alguns sintomas de que uma grave doença econômica estava em curso. (José Pio Martins), pág. 2