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diariodocomercio.com.br

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JOSÉ COSTA FUNDADOR

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DESDE 1932 - EDIÇÃO 23.426 - R$ 2,50

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BELO HORIZONTE, QUARTA-FEIRA, 2 DE AGOSTO DE 2017 DIVULGAÇÃO

EDITORIAL

O pagamento parcelado no cartão de crédito, para a maior parte dos entrevistados (64,1%), deve ser a modalidade mais utilizada

Comércio prevê faturar R$ 1,77 bi com Dia dos Pais Roupas e perfumes devem ser os artigos mais comercializados na Capital

A melhora nos indicadores macroeconômicos como inflação, taxa de juros e desemprego, segundo o vice-presidente da CDL-BH, Marco Antônio Gaspar, explica o maior

otimismo dos lojistas. Para 2017, 62,4% dos empresários do varejo apostam em vendas melhores do que no ano passado. Em 2016, este universo era de apenas 20%. Na

análise por segmento, os comerciantes mais esperançosos são os das áreas de calçados, óticas, vestuário e drogarias/perfumes. Nos últimos dois anos, a expectativa para a data

havia sido de recuo. O tíquete médio estimado para este ano, de R$ 180,62, aliás, é bem maior do que o do ano passado, que foi avaliado em R$ 117,23. Pág. 3

UFV desenvolverá eucaliptos mais resistentes DIVULGAÇÃO

Nos últimos anos, a falta de chuvas prejudicou as florestas plantadas em Minas Gerais, causando a perda de 100 mil hectares de plantio de eucalipto somente entre 2013 e 2015. Com prejuízos acumulados e receosos em relação a novos períodos de escassez hídrica, 13 empresas do setor de florestas plantadas do País firmaram parceria com a Universidade Federal de Viçosa (UFV) para o desenvolvimento de pesquisas que têm como objetivo criar cultivares mais resistentes ao estresse hídrico. O projeto total deve durar cerca de 15 anos. Pág. 14 Atualmente, os pesquisadores da universidade estão na fase de desenvolvimento de sementes híbridas

Indústria mineira ainda enfrenta volatilidade nos negócios O faturamento da indústria mineira segue oscilando mês a mês e encerrou junho com queda de 1,5% em relação a maio. Quando considerado o mesmo período do ano passado, o recuo chegou a 4,9%, culminando com uma baixa de 2,7% no acumulado do 1º semestre de 2017 frente aos seis primeiros meses de 2016. Já nos últimos 12 meses, o resultado foi -7,6%. Pág. 7

Cemig Telecom chega ao cliente mil O ano nem terminou, mas na Cemig Telecom o clima é de comemoração de resultados. A empresa acaba de completar a marca de 1.000 clientes, o que representa um crescimento de 66,6% em relação à base em agosto de 2016, quando a carteira era composta por 600 clientes (que são empresas, operado-

Dólar - dia 1º

Euro - dia 1º

Comercial

Compra: R$

Compra: R$ 3,1252 Venda: R$ 3,1257

3,6860

Venda: R$ 3,6880

Ouro - dia 1º

Compra: R$ 3,1170 Venda: R$ 3,2670

NovaYork(onça-troy):

Ptax (BC)

BM&F (g):

ras de telefonia e pequenos provedores de internet). Focada em estratégias comerciais, a empresa deve continuar crescendo nos próximos anos, segundo expectativas de seus gestores. A meta é chegar a 2019 com 2.100 clientes e crescimento de 12% em número de cidades atendidas. Pág. 11 A empresa implantou uma estratégia comercial agressiva BOVESPA

TR (dia 2): ............................. 0,0885%

Turismo Compra: R$ 3,1154 Venda: R$ 3,1161

DIVULGAÇÃO

Poupança (dia 2): ............ 0,5889% IPCA-IBGE (Junho):............ -0,23%

US$1.272,60

IPCA-Ipead (Maio): ........... 0,46%

R$ 127,00

IGP-M (Junho): ....................... -0,67%

+0,41 +0,34 +0,65 +0,90 -1,00 26/07

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As atenções em Brasília continuam concentradas no jogo político, o que em termos mais precisos significa em primeiro lugar garantir sobrevivência ao governo, mesmo que num jogo que não parece ter regras ou limites. E, pior, compromete a gestão e os resultados, algo perfeitamente visível diante das dificuldades em se materializar o ajuste fiscal que era apresentado, faz um ano, como a grande ambição do governo do presidente Michel Temer. Estamos todos pagando o preço pela sucessão de erros que foram sendo acumulados ao longo do tempo e detectados, porém não corrigidos porque faltou vontade ou força política para impulsionar as ações necessárias, ferindo interesses, corporativos principalmente, que continuam sendo muito fortes. “Imposições da realidade”, pág. 2

OPINIÃO Diferente de outros escândalos políticos, que revelaram práticas ilícitas em âmbito público, a Operação Lava Jato ganhou repercussão porque trouxe à tona o esquema de corrupção no mundo empresarial. Este cenário acabou culminando no agravamento da crise econômica, que passou a sofrer com a incredibilidade no mercado internacional. Por outro lado, este movimento de pratos limpos trouxe um efeito colateral positivo: a pressão dos mercados e consumidores por mais transparência corporativa, que fomentou a criação da Lei Anticorrupção, vigente desde 2014, e que prevê a chamada responsabilidade objetiva. Com isso, basta que algum colaborador, fornecedor ou parceiro se envolva em atividade de corrupção ou lavagem de dinheiro para que a empresa seja culpada, mesmo que se alegue desconhecimento. (Eduardo Borba), pág. 2

Coopercon-MG movimentou R$ 4 milhões no 1º semestre Criada no fim de 2016 com o objetivo de propiciar melhores condições de compra, reduzindo assim os custos de produção para a indústria da construção, a Cooperativa da Construção Civil do Estado de Minas Gerais (Coopercon-MG) movimentou no primeiro semestre deste ano R$ 4 milhões em negócios. Entre os principais produtos adquiridos estão o aço e elevador. Pág. 5


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