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JOSÉ COSTA FUNDADOR
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DESDE 1932 - EDIÇÃO 23.436 - R$ 2,50
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BELO HORIZONTE, QUINTA-FEIRA, 17 DE AGOSTO DE 2017
Abastecimento de água em BH está em alerta Falta de chuvas não é a única causa da escassez hídrica Responsável por 40% da provisão do recurso hídrico local, o rio das Velhas registrou neste mês uma redução significativa na vazão em sua cabeceira, que atingiu níveis críticos, chamando a atenção de órgãos públicos e privados e da população em geral para a necessidade do consumo consciente. De acordo com o Comitê da Bacia Hidrográfica (CBH) do rio das Velhas, a escassez de água já é considerada uma das maiores dos últimos anos. Segundo dados da Companhia de Saneamento de Minas Gerais (Copasa), entre os últimos dias 3 e 10, o rio alcançou vazão abaixo do chamado índice Q7,10, que corresponde à taxa de 10,25 metros cúbicos por segundo (m³/s). O nível ideal de vazão seria duas vezes maior do que esse indicador, superior a 20,5 m³/s. Pág. 3
CBH RIO DAS VELHAS / TANTOEXPRESSO / OHANA PADILHA
OPINIÃO Em nossa combalida e alquebrada República, vem, novamente, à tona, o tema da reforma política. A discussão atinente à reforma política não é nova, há tempos mobiliza a inteligência e as ações dos atores políticos e da sociedade em geral. Em linhas gerais, faz-se, antes de tudo, necessário destacar que não há e não haverá uma reforma política que agrade a todos, indistintamente. Os sistemas políticos são, por sua natureza, imperfeitos. Cabe, nesse caso, escolher aquele que traga mais vantagens à sociedade, e, portanto, menos prejuízos e distorções. No caso brasileiro, o sistema político – um conjunto de instituições e atores sociais que integram o universo político de uma dada sociedade. No Brasil, esse sistema alicerça-se sobre uma democracia representativa, num regime presidencialista e numa federação, com relação entre três esferas: municípios, estados e a união e com os três poderes: Executivo, Legislativo e Judiciário. (Rodrigo Augusto Prando), pág. 2
EDITORIAL
A baixa vazão é observada em toda a extensão do rio, que passa por 51 municípios
Economia andando de lado afeta desempenho do setor automotivo Estudo da DMI Group, especializada na estruturação e gestão de fundos de private equity, mostrou que a situação atual do País, com juros elevados, desemprego, endividamento da população e baixa oferta de crédito, o que é agravado pelos escândalos
políticos, vai continuar pressionando a indústria automotiva nacional, incluindo a de Minas Gerais. A previsão da empresa é de que o setor só se recupere a partir de 2019. A indústria automotiva viveu seu auge entre 2011 e 2012. Pág. 6
As possibilidades de recuperação da economia, ainda que lenta, coloca o País diante de um outro desafio, para o qual observadores mais atentos começam a chamar atenção. Trata-se do risco de algo comparável a um apagão logístico e na infraestrutura, que só não aconteceu até agora exatamente porque a economia encolheu. Se houver pressão de demanda o sistema elétrico pode não estar em condições de responder, o mesmo acontecendo com rodovias, ferrovias e portos, áreas críticas e em que os investimentos estão congelados. Mesmo que o setor público consiga, com sucesso, transferir investimentos para o setor privado via concessões, por exemplo, a maturação e entrega desses projetos demanda tempo, muito provavelmente mais que o necessário para o ajuste entre oferta e demanda, surgindo assim uma área nublada no tão aguardado horizonte da recuperação. “Sem espaço para crescer”, pág. 2
Sankhya quer ampliar a presença nas regiões Norte e Sul do País Atualmente com 6.500 clientes em sua carteira, a mineira Sankhya, com sede em Uberlândia, no Triângulo Mineiro, desenvolvedora de soluções para gestão empresarial, registrou crescimento de 36% em vendas no primeiro semestre
DIVULGAÇÃO
Instituto Senai de Inovação ganhou novo impulso no Sul de Minas O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) aprovou financiamento de R$ 122,8 milhões para projeto que prevê a construção de quatro laboratórios para testes de equipamentos da indústria elétrica e eletrônica. A con-
deste ano na comparação com o mesmo período do ano passado. De acordo com o diretor-presidente da empresa, Felipe Calixto Neto, foram 490 novos clientes conquistados nos últimos meses, 25% a mais do que em 2016. Pág. 13
firmação foi feita ontem pelo presidente do banco, Paulo Rabello de Castro, que esteve em Belo Horizonte para o lançamento do projeto P7 Criativo, agência de desenvolvimento da indústria criativa de Minas Gerais. Pág. 7 DIVULGAÇÃO
A Cemig encerrou o segundo trimestre de 2017 com lucro líquido de R$ 138 milhões
Imbróglio entre a Cemig e a União está mais próximo de um acordo A 1ª etapa da implantação (terraplenagem e asfaltamento ) já foi executada Dólar - dia 16
Euro - dia 16
Comercial
Compra: R$
Compra: R$ 3,1468 Venda: R$ 3,1473
3,7050
Venda: R$ 3,7067
Poupança (dia 17): ............ 0,5650%
Ouro - dia 16
IPCA-IBGE (Julho): ............ 0,24%
Compra: R$ 3,1370 Venda: R$ 3,2900
Nova York (onça-troy): US$ 1.282,90
IPCA-Ipead (Julho): ........... 0,70%
Ptax (BC)
BM&F (g):
BOVESPA
TR (dia 17): ............................. 0,0647%
Turismo Compra: R$ 3,1664 Venda: R$ 3,1670
A Companhia Energética de Minas Gerais (Cemig) está otimista com as negociações com o governo federal acerca da concessão das usinas hidrelétricas de São Simão, Jaguara e Miranda, prevista para o mês que vem. A estatal mineira
R$ 129,00
IGP-M
(Julho): ....................... -0,72%
+0,55 +1,37 +0,35 -0,34 -1,00 09/08
10/08 11/08
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espera fechar um acordo com a União antes do julgamento no Supremo Tribunal Federal (STF), agendado para o próximo dia 22 de agosto, pondo enfim um ponto final no imbróglio que já dura cinco anos. Pág. 5