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JOSÉ COSTA FUNDADOR

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DESDE 1932 - EDIÇÃO 23.445 - R$ 2,50

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BELO HORIZONTE, QUARTA-FEIRA, 30 DE AGOSTO DE 2017

Consumidor da Capital aproveita renda extra para regularizar dívidas Saques dos recursos das contas inativas do FGTS ajudaram a limpar os nomes Embora o nível de cancelamentos de registros no Serviço de Proteção ao Crédito (SPC) da Câmara de Dirigentes Lojistas de Belo Horizonte (CDL-BH) tenha diminuído em julho na comparação com junho, o volume de quitação de dívidas continua crescendo no decorrer deste exercício na capital mineira. O saldo das contas inativas do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS), disponibilizado pelo governo federal, foi o principal responsável por ambos os resultados. Na passagem de junho para julho, houve queda de 0,42% na taxa de recuperação de crédito. Já no acumulado do ano até o sétimo mês, a recuperação apresentou um crescimento de 1,61%. Em termos de gêneros, as consumidoras de Belo Horizonte estão conseguindo pagar mais as suas dívidas que os homens. Em julho, elas foram responsáveis pela maioria (55,17%) dos cancelamentos de registros junto ao SPC da CDL-BH. Pág. 3

DIVULGAÇÃO

O valor médio das dívidas do sexo masculino é de R$ 1.593,60, segundo os dados da pesquisa de Perfil do Inadimplente da CDL-BH

EDITORIAL Para discutir os avanços da criminalidade no Rio de Janeiro, o ministro da Justiça, Torquato Jardim, e o secretário nacional de Segurança Pública, general Carlos Alberto Santos Cruz, se reuniram recentemente com senadores da bancada do governo e na ocasião apresentaram um quadro dramático da situação. No centro de suas preocupações colocam a falta de recursos que vêm retardando a implantação do Plano Nacional de Segurança Pública e impossibilita, por exemplo, a ampliação dos efetivos da Força Nacional de Segurança, que deveria contar com pelo menos 26 mil homens bem treinados e bem equipados, dez vezes mais que o contingente atual. “Mais recursos para segurança”, pág. 2

OPINIÃO A moeda que circula em cada país é uma “caixa-preta”, uma vez que esconde consequências insondáveis, e surpreende o curso da economia nacional e internacional. O dinheiro não é apenas uma convenção para pagamentos de contas sem impactos sobre o presente e o futuro dos cidadãos. Na história das crises econômicas o momento derradeiro é quando os bancos começam a quebrar e as finanças pessoais, empresariais e governamentais se dissolvem no espaço. Há que se entender que a política monetária não é neutra: afeta profundamente a economia, quer seja o emprego, a produção, as exportações, as finanças pessoais, empresariais, públicas e a esperança por dias melhores. Para o bem ou para o mal a globalização é, em grande parte, monetária e financeira. (Carlos Maurício de Carvalho Ferreira), pág. 2

Azul amplia área de manutenção em BH DIVULGAÇÃO

A Azul Linhas Aéreas vai construir um novo hangar no Aeroporto da Pampulha, em Belo Horizonte. A ampliação da área de manutenção de aeronaves é parte da estratégia operacional da companhia, que pretende ganhar ainda mais autonomia na realização de inspeções e reparos e reduzir gastos com os serviços, hoje parcialmente terceirizados. A previsão é de que a obra seja concluída até o fim deste ano. Com a nova instalação, a Azul terá um aumento de 65% na capacidade de atendimento A empresa efetua simultaneamente a manutenção pesada de até três aeronaves dos hangares. Pág. 5

Rio São Francisco gera novos debates DIVULGAÇÃO

Nova norma do comitê pode gerar aumento dos custos de produção em MG

Dólar - dia 29

Euro - dia 29

Comercial

Compra: R$

Compra: R$ 3,1650 Venda: R$ 3,1655

3,8100

Venda: R$ 3,8116

Poupança (dia 30): ............ 0,5512%

Turismo

Ouro - dia 29

IPCA-IBGE (Julho): ............ 0,24%

Compra: R$ 3,1400 Venda: R$ 3,3000

Nova York (onça-troy): US$ 1.318,90

IPCA-Ipead (Julho): ........... 0,70%

Ptax (BC) Compra: R$ 3,1689 Venda: R$ 3,1695

BM&F (g):

BOVESPA

TR (dia 30): ............................. 0,0322%

R$ 132,30

IGP-M

(Julho): ....................... -0,72%

+0,67 +0,93

+0,44 -0,08 -0,08

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A aprovação da norma que altera os preços e a metodologia de cobrança pelo uso da água da bacia do rio São Francisco desagradou os representantes do agronegócio de Minas. Desde o início da cobrança, as entidades representantes dos produtores rurais conseguiram que o valor a ser cobrado do setor agropecuário ficasse 40% menor que o estabelecido para a indústria e outros segmentos. Estimase que possa haver aumento significativo dos custos de produção e, consequentemente, o encarecimento dos alimentos. Pág. 14

Rio das Velhas receberá mais de R$ 500 mi para revitalização A Companhia de Saneamento de Minas Gerais (Copasa) vai investir R$ 530 milhões nos próximos cinco anos em obras de saneamento nos municípios de sua concessão que fazem parte da bacia hidrográfica do rio das Velhas. As intervenções da empresa vão contemplar obras de ampliação da coleta, interceptação e tratamento de esgotos nos municípios que fazem parte da bacia. Pág. 6

Mordidela aposta em MG para aumentar as operações Com 105 unidades em 17 estados brasileiros, a Mordidela, franquia paulista de miniporções de salgados e doces, planeja a abertura de 10 unidades em Minas Gerais até o final do ano. No Estado, a marca já possui duas unidades operando e mais três com previsão de abertura para os próximos meses. Em Belo Horizonte, a Mordidela abrirá as portas em janeiro de 2018. Pág. 11


BELO HORIZONTE, QUARTA-FEIRA, 30 DE AGOSTO DE 2017

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OPINIÃO A caixa-preta da política monetária CARLOS MAURÍCIO DE CARVALHO FERREIRA * A moeda que circula em cada país é uma “caixa-preta”, uma vez que esconde consequências insondáveis, e surpreende o curso da economia nacional e internacional. O dinheiro não é apenas uma convenção para pagamentos de contas sem impactos sobre o presente e o futuro dos cidadãos. Na história das crises econômicas o momento derradeiro é quando os bancos começam a quebrar e as finanças pessoais, empresariais e governamentais se dissolvem no espaço. Há que se entender que a política monetária não é neutra: afeta profundamente a economia, quer seja o emprego, a produção, as exportações, as finanças pessoais, empresariais, públicas e a esperança por dias melhores. Para o bem ou para o mal a globalização é, em grande parte, monetária e financeira. Vamos contar em três atos situações esclarecedoras da “caixa-preta” da moeda. Primeiro ato: História da influência da regulação do sistema financeiro, devido a compreensão dos segredos referentes aos impactos das políticas monetárias nacional e internacional, que revelam que a moeda é muito mais importante do que simples meio de pagamento. Os maiores impactos do sistema monetário nos tempos modernos remontam à Lei Glass-Steagall, de 1933, promulgada por Franklin Delano Roosevelt, criando uma agência garantidora de crédito com o intuito de evitar o colapso financeiro sistêmico, como ocorreu na crise econômica de 1929. A Lei Glass-Steagall estabelecia a completa separação dos bancos comerciais dos bancos de investimentos, como forma de proteger os recursos aplicados pelos poupadores e combater a cartelização bancária. Porém, em novembro de 1999, a Lei Glass-Steagall foi revogada e substituída pelo Gramm-Leach-Bliley Finantial Services Modernization Act, que acabou com a

separação que existia entre os bancos comerciais e os de investimentos, que especulam com ativos mobiliários títulos ou papéis - não-exigíveis (diferentemente dos depósitos à vista nas contas correntes). Abrem-se, assim, as portas para maiores “riscos sistêmicos” relacionados às oscilações ou ciclos da economia, como estamos vivenciando. Esse Ato contaminou todo o sistema financeiro mundial, tornando-o mais especulativo e arriscado, até eclodir na crise financeira mundial de 2008 dos arriscadíssimos empréstimos “subprimes” e pacotes de títulos que compunham. Segundo ato: Consequências de taxas de juros mais baixas nos Estados Unidos comparadas às taxas no Brasil devido à expansão monetária americana com grandes compras de título pelo Fed (Federal Reserve), banco central americano. A política monetária americana de novas emissões de moedas, principalmente de 2009 a 2015, denominada Quantitative Easing, valoriza o real brasileiro junto com outras moedas (descontada a inflação) referenciadas ao dólar, e tem efeitos positivos para as commodities brasileiras, pelo aumento da liquidez internacional, que pode induzir demandas adicionais pela diminuição dos seus preços relativos (os países beneficiados podem adquirir mais dólares por unidade de suas moedas e redução proporcional das dívidas em dólares). Beneficia o Brasil apesar da grave crise oriunda dos seus desequilíbrios internos. Terceiro ato: Aspectos importantes dos impactos encadeados pela moeda na economia brasileira com taxas de juros reais baixas no Brasil, quando comparadas às taxas de outras economias mundiais, em particular pelo aumento sempre esperado da taxa de juros americana. Esta situação implica na desvalorização da taxa de câm-

bio brasileira: aumento do preço do dólar e, também, em relação a um conjunto de outras moedas. Uma vez considerados os riscos – inclusive os sinalizados por desagregação política como vivenciamos –, neste cenário haverá um forte estímulo à saída de dólares do Brasil em busca de mercados mais rentáveis e seguros como os Estados Unidos. Desse modo, o aumento da demanda encarece o dólar e, portanto, as importações, inclusive de importantes matérias-primas, máquinas e equipamentos e o custo de empréstimos internacionais (descontada a inflação), e beneficia produtos brasileiros exportados pelo fato de baratear nossos produtos com preços em reais (isto é, com menos dólares compram-se mais reais; mais mercadorias e serviços no Brasil). Produtos básicos como o minério de ferro e o petróleo (commodities) são afetados pela valorização do dólar, devido a taxa de juros americana maior. Quando o dólar se valoriza em relação a um conjunto relevante de moedas mundiais, o preço das commodities encarece em dólares no mercado internacional para os terceiros países não produtores dessas commodities, que importam com base na moeda americana, induzindo potencial queda da demanda e, eventualmente, com efeitos negativos para a economia brasileira. Finalmente, vale observar que a complexidade da economia brasileira e mundial nesses tempos modernos e incertos não comporta decisões voluntaristas, descoladas das possibilidades e restrições do mundo real, que destroem as esperanças de um país mais justo com os segmentos sociais tradicionalmente penalizados ao longo da nossa história. * Economista

Fragmentação do mundo político e enfraquecimento da democracia NAIR COSTA MULS* A crise sem precedentes na qual foi mergulhado o Brasil desde a destituição da então presidente Dilma Rousseff, tem sido objeto de análises as mais variadas. Algumas delas se destacam por mostrarem, com rigor, a realidade nua e crua, além de apontarem caminhos possíveis de reestruturação do País. Entre essas, tomaremos as análises feitas há alguns dias ─ mas ainda atuais ─ no debate sobre Crise Política e Eleições, que se situa no quadro do Seminário Pensando a Democracia, a República e o Estado de Direito no Brasil, parceria entre o BDMG Cultural e o projeto República e Democracia Participativa, da UFMG. Os três expositores ofereceram uma reflexão aprofundada sobre o estado das instituições políticas no Brasil e seus efeitos sobre as eleições de 2018, contribuindo não só para a elevação do nível do debate nacional, mas também para a promoção da cidadania, como queria o jornalista Rogério Faria Tavares, presidente do BDMG Cultural e coordenador dos trabalhos. A mesa foi composta pela jornalista Tereza Cruvinel, colunista do 247, um dos principais sites de notícias do País, com foco em política e economia; por Jairo Nicolau, doutor em Ciência Política e professor da UFRJ, especialista na questão das eleições; e por Leonardo Avritzer, também doutor em Ciência Política e professor da UFMG/DCP, cujo tema principal de estudos é a democracia. Entre os pontos levantados pelos três especialistas merecem um especial destaque: ● O nefasto efeito do papel do Judiciário sobre o presidencialismo de coesão que marcou a década de 1994-2014. Enormes turbulências políticas e grande competição entre as duas forças principais levaram não só a uma dispersão das forças políticas nas últimas eleições como a uma verdadeira fragmentação do mundo político. O sistema acabou de ruir com a trama para a derrubada da presidenta Dilma, a ascensão de Eduardo Cunha, a avalanche de denúncias que afetaram deputados e senadores de diferentes matizes. Em consequência, os três maiores partidos vivem suas maiores crises e se encontram incapazes de organizar a política daqui para frente. Assim, a fragmentação e incapacidade de sobrevivência dos partidos são as marcas da atual conjuntura política, diz o prof. Jairo Nicolau. ● Em segundo lugar, de acordo com o prof. Leonardo Avritzer, outro traço do contexto político atual é o enfraquecimento da democracia, tanto do ponto de vista eleitoral quanto partidário. Dentro desse processo, duas questões merecem destaque: 1. a divisão da sociedade com a ascensão do Judiciário e do Ministério Público, que passaram a ocupar um lugar de destaque acima das instituições constituídas pela democracia, intervindo inclusive em algumas ações públicas e sociais, que, legalmente são da alçada do Executivo, como estabelece a Constituição Federal. Nesse quadro, segundo Avritzer, o STF se tornou o órgão maior da política social, disputando com o Executivo o monopólio da organização das instituições públicas, e acatando os interesses políticos da facção Temer, quando na realidade, também o STF deveria se ancorar na Constituição. Registra-se, nesse caso, um enfraquecimento das instituições ligadas à soberania popular e, ponto central, o enfraquecimento do Poder Executivo e das instituições públicas nas decisões concernentes às políticas sociais. 2. Enfraque-

cimento da ideia de que existe uma relação entre políticas públicas e eleições e de que essas determinam as políticas públicas. A primeira medida do governo Temer, através da MP 726, foi justamente a extinção de todas as secretarias sociais, concretizando assim o término dessa ligação entre eleições e políticas sociais, assegurada pela Constituição de 1988. Uma nova orientação política foi inaugurada, rompendo-se a tradição e ignorando-se a Lei Maior. ● Registra-se, ainda, o enfraquecimento da cidadania e da representação e, com a distorção do financiamento público para as eleições, organizar a política a partir do direito penal se mostra extremamente perigoso, diz Avritzer. Nesse cenário, as eleições de 2018 serão sumamente importantes, se se conseguir melhorar a qualidade do sistema de representação, ajunta. ● Por outro lado, concordando com as análises feitas, o enfraquecimento das manifestações de rua é a grande preocupação da jornalista Tereza Cruvinel. A direita sumiu das ruas e a esquerda não consegue mobilizações de peso. Omissão? Acerto de contas? Medo da repressão? Dentro desse contexto, não se sabe do comportamento do eleitorado: um enigma ainda a ser decifrado, diz o prof. Jairo, também preocupado com essa questão. Nesse contexto, aliado ao esfacelamento e desmoralização da base aliada do presidente Temer, o cenário das próximas eleições se mostra completamente diferente de qualquer outra eleição anterior, num quadro de incertezas e divergências profundas com relação às regras que estão sendo discutidas, afrontosas e disparatadas (financiamento público e distritão), segundo Tereza Cruvinel. ● Outro traço importante dessa conjuntura, segundo Cruvinel, é o enorme corte dos benefícios sociais (como ficou estabelecido na Lei Orçamentária Anual, em detrimento sobretudo dos mais pobres), acompanhado pelo gasto de milhões na compra de deputados e senadores por um presidente ilegítimo e moralmente afundado, que, além de tudo, não cumpre as promessas feitas (melhora da economia e aumento do emprego, por exemplo). Dessa forma, os palestrantes nos trazem um quadro bastante grave: economia em baixa, debate político centrado na corrupção, esfacelamento da democracia e dos partidos, desmobilização das massas e o outro lado da realidade: política de austeridade com o seu implacável corte de todos os gastos públicos e sociais, destruição criminosa do serviço público, recessão, aumento exorbitante do desemprego e aumento, também exorbitante, do déficit público. O que se pergunta é como poderemos, os vários segmentos da população brasileira, aproveitar as eleições de 2018 ─ será mesmo que vão deixá-las acontecer?─ para melhorar o sistema de representação de nosso País? Ou quem sabe, recusar os modelos de “governabilidade” que nos são impostos e nos destruíram e reinventar o nosso sistema político de modo a sair do fisiologismo pragmático que marca a prática dos congressistas e partidos e recuperar o papel do Estado na aplicação de políticas públicas anticíclicas e políticas sociais que possam recuperar os direitos adquiridos dos mais desfavorecidos e estimular a retomada do crescimento econômico, para o bem de todos e felicidade geral da nação? * Doutora em Sociologia, professora aposentada da UFMG/Fafich

Por que o Brasil não deslancha MILTON LOURENÇO * Com investimentos em infraestrutura da ordem de 2,18% do PIB nos últimos 20 anos, segundo estudo da Confederação Nacional da Indústria (CNI), está claro que o Brasil vai continuar por muito tempo a ser considerado um país atrasado. Sem uma infraestrutura de transporte integrada e adequada, o País, dificilmente, chegará ao grupo de nações desenvolvidas na primeira metade deste século. Afinal, segundo o estudo da CNI, só para se aproximar dos demais países emergentes, o investimento deveria ficar entre 4% e 5%. Em razão de dessa infraestrutura precária, em que todos os modais apresentam claras deficiências, o custo do frete interno para a exportação de soja, por exemplo, equivale a 25% do valor do produto. No caso do milho, chega a 50%, o que, muitas vezes, torna inviável economicamente sua exportação. A sorte é que, por enquanto, as cotações internacionais dessas commodities continuam elevadas, o que ain-

da justifica a manutenção do negócio. Se as cotações – que não dependem do Brasil – sofrerem alguma queda brusca, o País deixará de ser competitivo também nesses segmentos e em outras commodities. Por tudo isso, seria recomendável que houvesse um esforço concentrado por parte do governo e dos produtores para que essas commodities passassem a ser exportadas com agregação de valor, ou seja, a partir de um processo de industrialização. Acontece que, hoje, essa saída é praticamente inviável diante do atual sistema tributário, que onera e adiciona custos com impostos ao produto durante o processamento industrial. Como a defasagem da infraestrutura é a mesma, os custos com a logística também são acrescidos à exportação de produtos manufaturados. Afinal, a matriz de transportes remonta aos tempos do governo Juscelino Kubitschek, que, pressionado pelos interesses da indústria automobilística norte-ameri-

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cano, optou por um modal único de transportes, o rodoviário. Desde então, houve o sucateamento de linhas férreas, de portos e aeroportos e, por fim, do próprio modal rodoviário que, para escapar do caos, teve de ser privatizado, criando maiores ônus para a sociedade, com a excessiva cobrança de pedágios. Tudo isso tem contribuído sobremaneira para que os manufaturados percam competitividade, pois, embora não estejam sujeitos a grandes oscilações de preços internacionais, sofrem concorrência acirrada. Com isso, ficam limitados a mercados importadores próximos, como Argentina e Venezuela, por exemplo, pois já não têm fôlego para voos mais altos. E ainda permanecem na dependência de instabilidades políticas nessas nações, como é o caso da Venezuela de nossos dias.

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Mais recursos para segurança Uma das medidas mais dramáticas dos avanços da criminalidade no Rio de Janeiro são as mortes de integrantes da Polícia Militar, que desde janeiro e até o último final de semana contabilizava cem vítimas. Uma realidade a todos os títulos absurda e inaceitável, comparável como já foi dito e nunca será demais repetir, a uma situação de guerra. O Rio de Janeiro chama mais atenção, mas os problemas que enfrenta se repetem País afora, colocando a insegurança entre as maiores preocupações dos brasileiros. Esse contexto, segundo avaliações oficiais, já afeta diretamente a economia, com os custos de segurança de transporte, armazenamento e distribuição onerando a oferta interna e, mais amplamente, reduzindo a competitividade dos produtos brasileiros. Também o turismo tem sido fortemente impactado, apontam estudos de empresários do setor. Para discutir estes assuntos o ministro da Justiça, Torquato Jardim, e o Segundo o ministro da secretário nacional Justiça, para enfrentar de Segurança Pública, general estas dificuldades Carlos Alberto nas circunstâncias Santos Cruz, se reuniram que se apresentam recentemente é necessário que as com senadores forças federais e as da bancada do governo polícias estaduais e na ocasião estejam melhor apresentaram um articuladas e possam quadro dramático atuar de forma da situação. No centro de suas integrada preocupações colocam a falta de recursos que vêm retardando a implantação do Plano Nacional de Segurança Pública e impossibilita, por exemplo, a ampliação dos efetivos da Força Nacional de Segurança, que deveria contar com pelo menos 26 mil homens bem treinados e bem equipados, dez vezes mais que o contingente atual. Segundo o ministro da Justiça, para enfrentar estas dificuldades nas circunstâncias que se apresentam é necessário que as forças federais e as polícias estaduais estejam melhor articuladas e possam atuar de forma integrada. Só assim seria possível enfrentar os problemas mais urgentes, como o tráfico de drogas e de armas, que financiam o crime organizado e ampliam a criminalidade em geral, melhorando as condições de vigilância nas fronteiras e integrando também as ações de inteligência. Jardim chega a defender a formalização do que chama de “um pacto nacional federativo” integrando União, estados e municípios, somando suas forças e recursos. Faz todo sentido que este seja o ponto de partida, numa mobilização que depende muito mais da vontade que propriamente da disponibilidade de recursos. O importante é começar, é ter plena consciência que a situação alcançou proporções com as quais não se pode mais conviver e que se trata, em última análise, de garantir a integridade e a presença do próprio Estado, restaurando-se consequentemente alguns dos mais elementares fundamentos da vida em sociedade. Um desafio, não se pode mais duvidar, a ser encarado como situação de guerra.

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BELO HORIZONTE, QUARTA-FEIRA, 30 DE AGOSTO DE 2017

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ECONOMIA VAREJO

BH apura alta na recuperação de crédito No semestre, volume de quitação de dívidas aumentou 1,61% em relação ao mesmo período de 2016 TOMAZ SILVA/ABr

MARA BIANCHETTI

Embora o nível de cancelamentos de registros no Serviço de Proteção ao Crédito (SPC) da Câmara de Dirigentes Lojistas de Belo Horizonte (CDL-BH) tenha diminuído em julho na comparação com junho, o volume de quitação de dívidas continua crescendo no decorrer deste exercício na capital mineira. No acumulado do ano até o sétimo mês, a recuperação de crédito apresentou um crescimento de 1,61% frente ao mesmo período de 2016. O saldo das contas inativas do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS), disponibilizado pelo governo federal, foi o principal responsável pelos resultados. De acordo com a economista da CDL-BH, Ana Paula Bastos, na comparação mensal houve queda de 0,42% na taxa de recuperação de crédito, significando que um número menor de pessoas conseguiu regularizar as dívidas. Isso ocorreu porque em junho foi liberado o último lote de saques do FGTS, que injetou um volume significativo de dinheiro na economia e possibilitou que muitas pessoas regularizassem seus débitos. “Junho foi uma base muito forte de comparação. As pessoas aproveitaram a

Vendas no País têm incremento

O saldo das contas inativas do FGTS, disponbilizado pelo governo federal, foi o principal responsável pelos resultados

renda extra para organizar suas finanças e pagar suas dívidas. Além disso, como julho é mês de férias, muita gente destina sua renda, ou parte dela, para viajar”. Já quando comparados os mesmos meses de 2017 e 2016 houve uma variação positiva de 3,43%. Mais uma vez, um dos principais motivos para esse índice foram os saques das contas inativas do FGTS. Da mesma maneira, no acumulado do ano até o

sétimo mês, a recuperação de crédito apresentou um crescimento de 1,61%. Nestes casos, conforme a economista, também contaram a desaceleração da inflação e as taxas de juros em patamares menores. “A inflação em 12 meses está em 2,71% e a taxa básica de juros (Selic) nunca esteve tão baixa. Enquanto no ano passado era de 14,25% ao ano, agora se encontra em 9,25%”, justificou.

Em termos de gêneros, as consumidoras de Belo Horizonte estão conseguindo pagar mais as suas dívidas que os homens. Em julho, elas foram responsáveis pela maioria (55,17%) dos cancelamentos de registros junto ao SPC da CDL-BH. Entre o sexo masculino, o percentual ficou em 44,83%, o que representa uma diferença de 23,07% a menos que as mulheres. De acordo com Ana Paula

Bastos, um dos motivos para isso é que o valor médio das dívidas do sexo feminino (R$ 1.272,06) é menor que a dos homens (R$ 1.593,60), segundo dados da pesquisa de Perfil do Inadimplente da entidade. “Os homens geralmente estão atrelados às compras de maior valor agregado, o que pode acarretar possíveis dívidas em longo prazo, caso não sejam cumpridos os pagamentos”, explicou.

Consumidores mineiros preferem economizar CHARLES SILVA DUARTE/ARQUIVO DC

Mesmo com o cenário mais propenso às compras, com a diminuição da taxa básica de juros (Selic), queda da inflação e geração de alguns postos de trabalho, os consumidores mineiros vão continuar cautelosos em setembro. Foi o que indicou a Pesquisa de Intenção de Consumo da Federação das Câmaras de Dirigentes Lojistas de Minas Gerais (FCDL). De acordo com o levantamento, 73,1% dos entrevistados pretendem investir/ economizar durante o próximo mês. O restante (26,9%) promete ir às compras. Na avaliação do analista de Inteligência de Mercado da entidade, Vinícius Carlos, os consumidores estarão até mais cautelosos em setembro do que afirmaram em relação a agosto. No mês passado, 69,7% das pessoas

disseram que poupariam seus recursos no decorrer do oitavo mês de 2017. O analista explicou que, mesmo a economia já dando sinais de recuperação, com a inflação caindo, o emprego até certo ponto aumentando e taxa de juros em patamares inferiores, a intensidade disso tudo ainda está aquém do que se espera. “O consumidor ainda está receoso quanto ao rumo que a economia vai tomar. A cada dia surge uma notícia nova em relação às políticas do governo e as pessoas acabam preferindo não arriscar”, justificou. Dos que pretendem investir no próximo mês, 68,2% Pesquisa da FCDL mostra que somente 26,9% pretendem ir às compras em setembro vão aplicar os recursos na poupança, 15,9% em fun- no Tesouro Direto e 1,1% dem ir às compras, o estu- em supermercados, 9,9% do revelou que 25,4% vão vão comprar calçados, 8,5% dos de investimento, 8% em ações. Já em relação àqueles priorizar a aquisição de em farmácias e outros 8,5% na previdência, 3,4% em títulos de capitalização, 3,4% que mesmo assim preten- roupas, 11,3% vão gastar em viagens. (MB)

São Paulo - Um indicador criado pela operadora de cartões de crédito Mastercard para medir o desempenho do consumo aponta que as vendas no varejo brasileiro subiram 3,1% em julho ante igual mês do ano passado. Tratase do terceiro crescimento seguido nesse tipo de comparação. O cálculo exclui os mercados de automóveis, materiais de construção e restaurantes. O levantamento mostra também que, pela primeira vez em dois anos, todas as regiões tiveram desempenho positivo. Três das cinco regiões tiveram altas acima da média: Sul (4%), Sudeste (3,3,%) e Nordeste (3,2%). As outras duas ficaram abaixo da média: Norte (2,7%) e Centro-Oeste (0,2%). Os resultados para o e-commerce, que são as transações feitas pela internet, registraram expansão mais forte, de 19,7% em julho ante igual mês do ano passado. O economista-chefe da Mastercard Advisors no Brasil, César Fukushima, considera que os números positivos em todos os indicadores foram impulsionados pela queda do desemprego e pelo aumento da massa salarial. Por outro lado, lembra que a confiança do consumidor anda em baixa, em razão das incertezas com a economia. “Mesmo assim, a perspectiva é a de se manter uma melhora gradativa no comércio varejista nos próximos meses”, sustenta. Lançado no Brasil no começo de 2013, o indicador da Mastercard, batizado de SpendingPulse, é baseado nas atividades de vendas na rede de pagamentos da operadora, juntamente com as estimativas para todas as outras formas de pagamento, incluindo dinheiro e cheque. A empresa ressalta que o levantamento não reflete ou se relaciona com o desempenho operacional e financeiro da Mastercard. (AE)

SPC

Número de empresas inadimplentes cresceu 3,31% em julho no Brasil Brasília - O crescimento do número empresas inadimplentes está perdendo força desde 2016, de acordo com indicador calculado pelo Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil) e pela Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL). Em julho deste ano, o número de empresas negativas aumentou 3,31% na comparação com igual período de 2016. No mesmo mês no ano passado, a variação havia sido maior: 8,65%. Na comparação entre julho e junho, a variação foi de 0,08%.

Segundo a CNDL, o abrandamento da inadimplência ocorre devido à maior restrição ao crédito e à menor propensão das empresas a investir. O levantamento também mostra que o Sudeste lidera o crescimento do número de empresas inadimplentes. Na comparação com julho de 2016, o número de pessoas jurídicas negativadas na região cresceu 3,79%, a maior alta entre as regiões. O Nordeste aparece em segundo lugar, com 3,11%, seguido pelas regiões Norte (2,95%),

Centro-Oeste (2,71%) e Sul (1,77%). O número de empresas devedoras por ramo da economia mostra que o setor de serviços teve a maior alta em julho, de 5,87%. Em seguida, vêm agricultura (5,2%), indústria (2,46%) e comércio (2,15%). O indicador resume todas as informações disponíveis nas bases de dados do SPC Brasil e da CNDL. As informações disponíveis referem-se a capitais e cidades do interior das 27 unidades da Federação. (ABr)

CARLOS AVELIN/ARQUIVO DC

Entre os setores, o de serviços teve a maior alta (5,87%), seguido pela agricultura (5,2%)


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ECONOMIA

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MATERIAIS DE CONSTRUÇÃO

Estratégias garantem aumento nas vendas Lojas apostam na diversificação de produtos, gestão e atenção ao cliente para registrar crescimento ANA AMÉLIA HAMDAN

Diversificação e atualização do mix de produtos, mudanças na gestão, atenção especial ao cliente e capacitação de pessoal. Com essas estratégias, empresários do comércio de materiais de construção da Região Metropolitana de Belo Horizonte (RMBH) estão se movimentando para garantir crescimento nas vendas mesmo antes da tão esperada retomada econômica do País. Pesquisa divulgada pela Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de Minas Gerais (Fecomércio-MG) indica que, no primeiro semestre de 2017, no comparativo com igual período de 2016, 54,3% das lojas do setor tiveram perdas no faturamento. Mas medidas adotadas por algumas lojas foram suficientes para obtenção de resultados positivos. Na contramão da maioria das empresas do setor da Capital, a ABC da Construção, na avenida Carlos Luz, apresentou crescimento de 35,2% nas vendas no primeiro semestre deste ano no comparativo com o mesmo período do ano passado. Reforma da loja, reposicionamento e atualização do

mix de produtos, ampliação do quadro de pessoal e treinamento da equipe foram fatores responsáveis pelo resultado positivo. O gestor da loja, Júlio César Santos, ressalta que é franqueado e vem recebendo todo o respaldo da rede, que está em expansão. “Acredito que conquistamos uma fatia do mercado, já que não houve expansão”, avalia. A expectativa para a segunda metade do ano é crescer 50% no comparativo com igual período de 2016. As vendas da Casa Falci, no centro da Capital, cresceram 11% no primeiro semestre de 2017 no comparativo com igual período de 2016. A expectativa para este semestre é de mais crescimento. Para Bruno Falci, proprietário da loja e presidente da Câmara de Dirigentes Lojistas de Belo Horizonte (CDL-BH), maior atenção à gestão garantiu o resultado. “Mas é bom lembrar que o crescimento ocorreu sobre base fraca, já que 2016 foi um ano de perdas”, pondera. Levantamento da CDL-BH indica que, nos primeiros seis meses de 2017, na comparação com igual período de 2016, houve retração de 0,74% nas vendas do comércio de material

A CNR vem ampliando o leque de produtos e prioriando a comodidade de sua clientela

elétrico e construção da Capital. No geral, as vendas no varejo caíram 1,25% nessa base comparativa. Cenário político - De acordo com a pesquisa da Fecomércio-MG, as perspectivas para a segunda metade do ano é positiva, com 87,7% dos comerciantes esperando melhorar ou manter o faturamento. Segundo Falci, no segundo semestre há mais

dinheiro circulante, devido ao pagamento do 13º salário. Além disso, há sinais de recuperação da economia que podem aquecer o segmento. Para Falci, o fator de risco que pode abalar os esperados resultados positivos fica por conta do cenário político, ainda instável. A Cerâmicas Nacionais Reunidas (CNR) vem ampliando o leque de produtos e focando na comodidade

do cliente. “Todas as nossas lojas têm estacionamento gratuito e seguro. Se a pessoa quiser comprar algum objeto menor, rapidamente, é possível. Se precisar ficar mais tempo, terá toda a comodidade”, explica o diretor comercial da CNR, Cristiano Lana Vasconcelos. Além de material de construção, a loja está vendendo itens automotivos, como

INDICADOR

MERCADO IMOBILIÁRIO

Secovi-SP prevê expansão a partir de 2019 São Paulo - O mercado imobiliário deve ter uma nova fase de crescimento a partir de 2019, sustentando pela perspectiva de oferta de crédito barato para construção e aquisição de imóveis, em meio a um cenário macroeconômico com taxa básica de juros em torno de 8% ao ano e inflação estabilizada no patamar de 3% a 4%. A perspectiva é do economista-chefe do Sindicato da Habitação de São Paulo (Secovi-SP), Celso Petrucci. “A nossa expectativa é que entremos em um novo ciclo de crescimento do mercado imobiliário a partir de 2019. Acredito que teremos um País em que não estamos acostumamos a trabalhar, com taxa de juros baixa e in-

flação sob controle”, avaliou Petrucci, durante palestra na Convenção Secovi, que reúne empresários do setor. Na sua avaliação, esse cenário permitirá que o setor da construção tenha um impulso relevante. O economista alertou, entretanto, que o ciclo positivo só será possível se o País for capaz de reequilibrar as contas públicas, situação que depende da aprovação da reforma da Previdência. “Essa tendência depende quase que exclusivamente de passar a reforma da Previdência, mesmo que seja mais comedida do que a ideia inicial. Com isso, poderemos entrar em um novo momento”, acrescentou. O Secovi-SP trabalha com uma projeção de crescimento

de 0,3% para o Produto Interno Bruto (PIB) e inflação na casa de 3,5% em 2017. Para o ano que vem, a expectativa é de PIB de 2,8% e inflação de 4,2%. O mercado imobiliário, segundo Petrucci, encontra boa demanda por parte dos consumidores, mas o avanço nas vendas ainda é limitado pelo desemprego elevado, restrições bancárias para concessão de crédito e pouca quantidade de recursos guardados nas cadernetas de poupança. Petrucci reiterou a perspectiva de crescimento dos lançamentos e vendas de imóveis residenciais em torno de 5% a 10% na cidade de São Paulo em 2017. No fechamento do primeiro semestre, o setor teve

alta de 9,6% nas vendas e de 10,3% nos lançamentos. “Na cidade de São Paulo, graças a Deus, estamos com números positivos. Mas fechamos o semestre com redução no mercado nacional”, disse, lembrando que muitas praças ainda enfrentam fortes dificuldades econômicas, como é o caso do Rio de Janeiro. Distratos - Um dos dados positivos na capital paulista é a redução nos distratos. Em junho, as rescisões foram equivalentes a 15,1% das vendas acumuladas nos últimos 12 meses. O patamar mostra um recuo relevante em relação ao pico do setor, registrado em agosto de 2016, quando atingiu 23,5%. Isso mostra

que as vendas têm sido mais cautelosas, e que a situação dos consumidores parou de piorar. Já o preço dos imóveis residenciais novos (unidades na planta, em obras e recém-construídas) permanece estabilizado, em termos nominais, desde 2014 - o que sugere uma desvalorização. No entanto, Petrucci ponderou que esse preço não subiu principalmente porque houve uma participação crescente na cidade de projetos cujos apartamentos têm área menor ou localização mais periférica, por consequência com preços menores. Isso gerou uma distorção da base de dados considerada na pesquisa, avaliou. (AE)

PREÇOS DE PRODUTOS

IPP tem queda de 0,99%, aponta o IBGE

Rio de Janeiro - O Índice de Preços ao Produtor (IPP), que inclui preços da indústria extrativa e de transformação, registrou queda de 0,99% em julho, informou ontem o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). A taxa de junho foi revisada de uma redução de 0,21% para queda de 0,20%. Essa é a maior deflação para o índice desde a queda de 1,20% registrada em março de 2016. O IPP mede a evolução dos preços de produtos na “porta da fábrica”, sem impostos e fretes, da indústria extrativa e de 23 setores da indústria de transformação. Com o resultado agora anunciado, o IPP de indústrias de transformação e extrativa acumulou recuo de 1,27% no ano. A taxa em 12 meses ficou positiva em 1,11%.

Considerando apenas a indústria extrativa, houve redução de 1,81% em julho, após a queda de 6,67% registrada no mês anterior Já a indústria de transformação registrou recuo de 0,96% no IPP de julho, ante ligeira alta de 0,02% em junho. Os bens de capital ficaram 0,62% mais baratos na porta de fábrica em julho, segundo os dados do IPP. O resultado ocorre após os preços subido 0,96% em junho. Os bens intermediários recuaram 1,05% em julho, ante uma queda de 0,39% no mês anterior Já os preços dos bens de consumo caíram 0,99%, depois de uma redução de 0,19% em junho. Dentro dos bens de consumo, os bens duráveis tiveram alta de 0,19% em julho, ante ligeira queda de 0,02% no mês anterior. Os bens de consumo semiduráveis e não

ceras e espumas para carros. “São produtos adquiridos com periodicidade maior que outros ligados à construção”, justifica. Segundo Vasconcelos, no primeiro semestre a rede manteve o faturamento no comparativo com igual período de 2016. Para a segunda metade do ano, a perspectiva é de crescimento nas seis lojas da rede localizadas na Capital, Betim, Contagem e Nova Lima, na RMBH. O movimento de clientes já aumentou neste semestre, mas o tíquete médio ainda está em queda. Segundo ele, há um fator positivo: neste ano, o preço do cimento está cerca de 40% mais barato, o que vem estimulando a realização de reformas. A pesquisa da Fecomércio-MG, realizada em conjunto com o Sindicato do Comércio Varejista de Material de Construção, Tintas, Ferragens e Maquinismos de Belo Horizonte e Região (Sindimaco), ouviu comerciantes da RMBH. Além das 54,3% empresas que registraram queda de faturamento, 33,2% mantiveram o resultado e 12,5% aumentaram os ganhos no primeiro semestre de 2017 no comparativo com igual período do ano passado.

duráveis recuaram 1,36% em julho, ante redução de 0,25% em junho A queda de 0,99% do IPP em julho teve contribuição de -0,05 ponto percentual de bens de capital; -0,59 ponto percentual de bens intermediários e -0,35 ponto percentual de bens de consumo. No âmbito dos bens de consumo, os bens de consumo duráveis contribuíram com 0,02 ponto percentual, enquanto o impacto de bens de consumo semiduráveis e não duráveis foi de -0,37 ponto percentual. Variação negativa - As quedas nos preços de produtos das indústrias alimentícia, de refino de petróleo e de produtos de álcool, de outros produtos químicos e de metalurgia puxaram a deflação de 0,99% registrada pelo IPP

de julho. Entre as 24 atividades industriais pesquisadas, 18 apresentaram variações negativas em julho. As quatro maiores reduções foram observadas nas atividades industriais de perfumaria, sabões e produtos de limpeza (-2,22%), alimentos (-2,00%), fumo (-1,95%) e indústrias extrativas (-1,81%). Em termos de influência, as maiores contribuições para a formação total da taxa do IPP foram de alimentos (-0,41 ponto percentual), refino de petróleo e produtos de álcool (-0,14 ponto percentual), outros produtos químicos (-0,14 ponto percentual) e metalurgia (-0,11 ponto percentual). Os preços ao produtor no Brasil tiveram em julho a maior queda mensal em pouco mais de um ano, devido principalmente ao recuo

dos preços dos alimentos diante da safra grande e do elevado número de animais para abate. No mês passado, os preços dos alimentos caíram 2%, sexta queda seguida. “Além (das boas safras e do grande número de animais para abates), não podemos esquecer da valorização do real frente ao dólar durante o ano, o que afeta na redução de preços desse setor. Toda a parte de farelo de soja sofreu com isso”, explicou o pesquisador da Coordenação de Indústria do IBGE, Manuel Campos, em nota. Os preços baixos dos alimentos vêm ajudando a manter a inflação ao consumidor em níveis contidos, o que mantém o espaço para que o Banco Central siga com a trajetória forte de corte dos juros básicos. (AE/Reuters)

Demanda de papelão ondulado sobe 2,6% São Paulo - As vendas de papelão ondulado utilizados em embalagens caixas, acessórios e chapas - cresceram 2,60% em julho na comparação com julho de 2016 e 2,23% ante junho de 2017, para 288,255 mil toneladas. Os dados foram divulgados ontem pela Associação Brasileira de Papelão Ondulado (ABPO) e são finais referentes ao mês, pois a associação já havia divulgado prévia com valores semelhantes. No acumulado de janeiro a julho de 2017, as vendas de papelão ondulado sobem 3,07%, para 1,932 milhão de toneladas. A ABPO também divulga dados com ajuste sazonal, no qual a expedição de julho de 2017 foi 1,44% superior à de junho. Segundo nota da associação, o primeiro resultado mensal referente ao segundo semestre indica que a indústria de papelão ondulado prossegue em sua trajetória de recuperação. “A continuidade do crescimento da expedição está em linha com a melhora da confiança empresarial, que recuperou em julho parte da perda sofrida no mês anterior. Esta recuperação é fruto de avanços como o observado no nível de utilização da capacidade instalada do setor industrial, que alcançou 74,7%, ligeiramente acima da média do primeiro semestre, de 74,5%”, avaliou a associação, em nota. A ABPO reiterou a projeção de crescimento de 2,7% para o ano de 2017. (AE)


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ECONOMIA AVIAÇÃO

Azul construirá hangar na Pampulha Nova instalação no aeroporto ampliará capacidade de atendimento da companhia em 65% GABRIELA PEDROSO

A Azul Linhas Aéreas vai construir um novo hangar no Aeroporto da Pampulha, em Belo Horizonte. A ampliação da área de manutenção de aeronaves é parte da estratégia operacional da companhia, que pretende ganhar ainda mais autonomia na realização de inspeções e reparos e reduzir gastos com os serviços, hoje parcialmente terceirizados. A previsão é de que a obra seja concluída até o fim deste ano. A empresa não informou os valores investidos no empreendimento. Com a nova instalação, a Azul terá um aumento

de 65% na capacidade de atendimento dos hangares. Hoje, a empresa efetua simultaneamente a manutenção pesada de até três aeronaves. A partir do fim do ano, no entanto, esse número passará a cinco. Atualmente, a companhia aérea conta com três hangares instalados no aeroporto da Capital, sendo dois deles utilizados para revisão geral e execução de serviços pesados. O diretor técnico da empresa, Evandro Braga, explica que outro fator que motivou o investimento em 2017 foi o fato de Belo Horizonte ser o segundo maior hub da Azul no Brasil. “Temos uma frota crescente.

A gente comprava serviços de terceiros e resolveu aumentar a capacitação interna para internalizar essa linha que antes precisávamos contratar”, explica Braga, que ainda citou a possibilidade de economia a partir da escolha feita pelo grupo. Para o adequado funcionamento do serviço no novo hangar, a Azul já contratou 50 técnicos de manutenção. A empresa, porém, não descarta novas admissões no futuro, à medida em que novas linhas de trabalho forem sendo instaladas no local.

são as checagens dos turboélices ATR 72-600 e dos jatos Embraer 190 e 195, que representam praticamente a frota de 123 aeronaves do grupo. O primeiro modelo responde por 40 aviões, enquanto os jatos abrangem um universo em torno de 80. “Toda atividade de manutenção rotineira ou eventual que necessite de mais tempo ou do afastamento daquela aeronave da malha da companhia, é realizada dentro dos hangares. Estamos investindo nessa área e na contratação de pessoas para ampliar nosso leque de atuação e continuar a Frota - Na Pampulha, os garantir um alto padrão procedimentos realizados de segurança operacional”, nos hangares da companhia destaca o vice-presidente GIANFRANCO PANDA BETTING/AZUL LINHAS AÉREAS/DIVULGAÇÃO

técnico-operacional da Azul, Flávio Costa. O terreno que vai abrigar o hangar tem 2.592 metros quadrados, com projeção de 2 mil m² de área construída. O galpão será feito de estrutura metálica de treliças em aço carbono - coberta com lona de PVC e reforçada com tecido de poliéster - e contará com portas de correr sobre trilhos e sistema de exaustão lateral para manter o conforto térmico. Ao todo, serão mais de 150 pessoas trabalhando diretamente na manutenção das aeronaves. O projeto de construção do hangar está, no momento, sob análise da Empresa Brasileira de Infraestrutura Aeroportuária (Infraero).

DEMANDA

Biosev muda mix e investe na produção de etanol

Azul Linhas Aéreas aumentará de três para cinco o número simultâneo de manutenções pesadas de aviões no aeroporto

Biocombustíveis podem gerar até R$ 5 bilhões LEONARDO FRANCIA

A consolidação do plano de longo prazo para o desenvolvimento dos biocombustíveis de aviação no Brasil pode gerar investimentos de R$ 1 bilhão a R$ 5 bilhões e 60 mil empregos diretos nos próximos anos. Minas tem grande potencial para abocanhar fatia importante desses recursos e desenvolver uma cadeia de produção do setor no Estado. A estimativa e a avaliação são da União Brasileira do Biodiesel e Bioquerosene (Ubrabio). “Minas tem todas as características necessárias para implementar um projeto de bioquerosene. Tem demanda, justificada pela presença do Aeroporto Internacional, em Confins (RMBH), tem matéria-prima em abundância, tanto as tradicionais, como soja e cana-de-açúcar, além da macaúba, cultura com grandes maciços naturais no Estado e algumas regiões com cultivo”, afirmou o diretor-superintendente da Ubrabio, Donizete Tokarski,

que participou de seminário sobre o tema, ontem, na sede da Federação das Indústrias do Estado de Minas Gerais (Fiemg), em Belo Horizonte. Na avaliação de Tokarski, além da disponibilidade de matéria-prima, o Estado tem infraestrutura que já permite a instalação de uma planta destinada à produção de biocombustíveis para a aviação. “Mas é preciso estabelecer qual processo de produção será usado e o grande desafio é estabelecer a concorrência com o querosene fóssil, ou seja, se há viabilidade econômica da produção desses biocombustíveis”, ponderou. A tecnologia de processar o biocombustível é toda estrangeira, mas, estima-se que a aplicação dessa tecnologia represente apenas 15% do custo de todo o processo até o carburante chegar aos tanques das aeronaves. O restante do custo (85%), está ligado à logística e à biomassa.

rintendente da Ubrabio explicou que as empresas áreas têm um compromisso legal de reduzir as taxas de emissões de carbono na mesma medida em que registrarem crescimento nos negócios a partir de 2020. Segundo ele, isso é uma garantia de demanda para o futuro. No cenário internacional, empresas de aviação de 192 países – incluindo as que atuam no Brasil – se comprometeram a neutralizar o crescimento das emissões de carbono a partir de 2020, em uma iniciativa coordenada pela Organização Internacional de Aviação Civil (Icao, sigla em inglês). O setor é responsável por 2% das emissões globais de gases de efeito estufa (GEE). Em Minas Gerais, pesquisadores e empresas estão investindo em estudos com a macaúba, uma palmeira nativa, cujos frutos podem fornecer óleo para produção de bioquerosene, e matéria-prima para diversos produtos da chamada química verde. Esta é Emissões de carbono - Sobre uma proposta de biomassa a demanda, o diretor-supe- sustentável para produção

de biocombustível de aviação no Brasil, apresentada pela Plataforma Mineira de Bioquerosene, lançada em junho de 2014. A Prefeitura de Juiz de Fora assinou recentemente um protocolo de intenção do “Projeto Macaúba”, que tem objetivo de garantir a recuperação e a preservação do bioma através do plantio da palmeira. O projeto envolve 45 municípios da Zona da Mata, Sul de Minas e Campo das Vertentes e tem o apoio do Executivo estadual e da Fiemg. “É uma iniciativa muito válida para a implementação de projetos de reflorestamento com macaúba. A macaúba é uma alternativa que incorpora a questão ambiental e a socioeconômica à produção de óleos e matéria-prima para a produção de bioquerosene. O projeto ainda está em fase de maturação e necessita de investimentos significativos em pesquisa para se identificar o processo produtivo mais adequado ao Estado”, avaliou Tokarski.

São Paulo - A Biosev, segundo maior processador de cana-de-açúcar do mundo, divulgou ontem que está mudando seu mix de produção para impulsionar a produção de etanol, consequentemente, reduzindo a produção de açúcar. A Biosev, a unidade brasileira de açúcar e etanol controlada pela trading de commodities Louis Dreyus, informou que a mudança justifica-se por um cenário de demanda firme por etanol no Brasil recentemente e pelos preços melhores para o biocombustível. A companhia disse em nota que uma recente mudança nos tributos sobre combustíveis no Brasil favoreceu o etanol. “Com o aumento do PIS/ Cofins sobre os combustíveis abriu-se espaço para a revisão do mix. Se a tendência do mercado se mantiver até o fim do ano, faz muito sentido manter a maior produção de etanol, o que poderia reduzir os estoques de açúcar em até 2 milhões de toneladas”, apontou a empresa, sem fornecer mais explicações. A Biosev informou apenas que o mix de produção de etanol da companhia pode variar de 42% a 53% da produção total. “A flexibilidade da Biosev na conversão de suas unidades, tanto para a produção de etanol quanto de açúcar, permite que a companhia acompanhe rapidamente as variações do mercado e ajuste a sua operação para aumentar a rentabilidade com o prêmio maior pago pelo produto final”, considerou a empresa. Capacidade - Atualmente, a empresa tem capacidade de processamento de 36,4 milhões de toneladas/ano de cana-de-açúcar e 1.346 GWh/ano de energia elétrica renovável excedente, gerada a partir do uso do bagaço de cana e outras biomassas. Na véspera, a associação da indústria Unica afirmou que os preços do etanol voltaram a mostrar certa atratividade para as usinas produtoras do centro-sul do Brasil na primeira quinzena de agosto, que destinaram no período o menor percentual de cana para a fabricação de açúcar em quatro quinzenas. (Reuters)

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PETRÓLEO

Exploração na Foz do Amazonas ameaçada Brasília - O Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) rejeitou um estudo ambiental da petroleira francesa Total sobre seus planos de exploração de petróleo na Foz do Amazonas, e ameaçou arquivar o processo de licenciamento. Em despacho na noite de segunda-feira, o órgão ambiental informou que já requisitou três vezes algumas informações técnicas sobre o projeto da Total e que ainda precisa entender como a petroleira faria para mitigar riscos ambientais na região. Repetidas recusas do Ibama em aceitar os estudos ambientais da Total têm mantido em suspenso há anos a tentativa da companhia de explorar a Foz do Amazonas, uma área que alguns geólogos dizem que pode contar até 14 bilhões de barris de petróleo in situ. A Total liderou um grupo que inclui a britânica BP e a Petrobras na compra de cinco blocos de exploração na bacia em 2013, mas a descoberta de um enorme recife de corais a apenas 28 quilômetros dos blocos colocou em dúvida a aprovação ambiental para a exploração. “Caso o empreendedor não atenda os pontos demandados pela equipe técnica mais uma vez, o processo de licenciamento será arquivado”, adiantou o Ibama no despacho. Um arquivamento poderia suspender indefinidamente uma decisão sobre o empreendimento. Licenciamento - Procurada, a Total E&P do Brasil revelou que “está avaliando o pedido do Ibama” por mais informações técnicas sobre a exploração na região e que “o processo de licenciamento ambiental segue em andamento”. As preocupações que o órgão ambiental afirma que precisam ser resolvidas incluem como limitar o impacto da exploração de petróleo sobre mamíferos marinhos e tartarugas, esclarecimentos sobre como o petróleo se dispersaria na água e rejeições iniciais do Ibama às propostas da Total para monitoramento ambiental e outros projetos. Eventuais vazamentos de petróleo na bacia da Foz do Amazonas poderiam causar estragos na floresta tropical no Estado do Amapá, no extremo norte do Brasil, além de prejudicar o recife na região, apontam cientistas e ativistas. A Total afirmou anteriormente que espera uma decisão do Ibama ainda neste ano e pediu mais agilidade ao governo brasileiro na liberação de licenças ambientais, alegando que o Amapá merece saber se há petróleo a ser explorado em sua costa. (Reuters)


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ECONOMIA

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SANEAMENTO

INDĂšSTRIA

Governo investirĂĄ R$ 530 mi na bacia do rio das Velhas

Produção tem incremento de 0,4% no País em julho ante mesmo mês de 2016

Municípios terão obras de ampliação da coleta e tratamento de esgoto

Rio de Janeiro - A produção industrial brasileira teve ligeiro recuo na passagem de junho para julho, segundo estimativas do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea). O Indicador Ipea de Produção Industrial prevê uma queda de 0,1% no resultado da Pesquisa Industrial Mensal - Produção Física (PIM-PF), apurada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Na comparação com julho de 2016, porÊm, a expectativa Ê de uma alta de 0,4%, o terceiro avanço consecutivo. O desempenho positivo voltou a ser generalizado. O Nível de Utilização da Capacidade Instalada medido pela Fundação Getúlio Vargas

SERGIO AVELINO CAMPAGNOLO

DA REDAĂ‡ĂƒO

O governo de Minas Gerais, por meio da Companhia de Saneamento de Minas Gerais (Copasa), vai investir R$ 530 milhĂľes nos prĂłximos cinco anos em obras de saneamento nos municĂ­pios de sua concessĂŁo que fazem parte da bacia hidrogrĂĄfica do rio das Velhas. O anĂşncio foi feito ontem, quando foi assinado o Termo de AdesĂŁo da Copasa ao Programa Revitaliza Rio das Velhas, durante 97ÂŞ ReuniĂŁo PlenĂĄria do ComitĂŞ da Bacia HidrogrĂĄfica (CBH) Rio das Velhas, realizada no auditĂłrio da estatal, em Belo Horizonte. De acordo com a presidente da Copasa, Sinara Meireles, as intervençþes da empresa vĂŁo contemplar obras de ampliação da coleta, interceptação e tratamento de esgotos nos municĂ­pios da bacia do rio das Velhas, alĂŠm de investimentos em programas ambientais, com açþes de mobilização, proteção e conservação de mananciais nos municĂ­pios. â€œĂ‰ uma quantia importante que estamos viabilizando nos prĂłximos cinco anos, a serem aplicados especialmente em açþes na ĂĄrea de esgotamento sanitĂĄrio, que ĂŠ um dos principais problemas da nossa parte na busca pela revitalização do Rio das Velhasâ€?, disse. A presidente da Copasa CARTA DE CONVOCAĂ‡ĂƒO Aos MEMBROS DA DIRETORIA DA ASSOCIAĂ‡ĂƒO DE TRANSPORTADORES DE CARGAS GERAIS EDITAL DE CONVOCAĂ‡ĂƒO ASSEMBLÉIA GERAL ORDINĂ RIA Prezados Senhores: Na qualidade de Presidente da ASSOCIAĂ‡ĂƒO DE TRANSPORTADORES DE CARGAS GERAIS,inscrita no CNPJ nÂş: 14.159.575/0001-66, localizada Ă Rod. BR 381 FernĂŁo Dias, s/n, km 493.3, loja 04, Betim Industrial, CEP: 32.670420, Betim / MG, venho por meio destacarta / edital, convocar os senhores membros da diretoria a participar da Assembleia Geral OrdinĂĄria, a realizar-se no endereço supramencionado, no dia 05 de setembro de 2017, Ă s 09h30min, em primeira convocação, se presente a maioria simples dos convocados ou segunda convocação 30 minutos apĂłs a primeira com qualquer numero de presentes, a ƢP GH GHOLEHUDUPRV VREUH RV VHJXLQWHV DVVXQWRV a) Prestação de contas pela venda do veĂ­culo placa PXV – 9675; b) Demais assuntos de interesse dos sĂłcios fundadores. Reitero a convocação aos senhores membros da Diretoria D ƢP GH TXH FRPSDUHŠDP ¢ $VVHPEOHLD SRGHQGR HP FDVR de impossibilidade de comparecimento enviar procuradores devidamente constituĂ­dos para representĂĄ-los, ressaltando ainda que, os ausentes e sem a devida representação ƢFDUÂĽR REULJDGRV D DFHLWDU R TXH IRU GHOLEHUDGR Atenciosamente, Betim, 23 de agosto de 2017. RogĂŠrio Mitraud Silveira - Presidente

Os recursos serão aplicados nos próximos cinco anos com objetivo de revitalização do rio

explicou que o Termo de AdesĂŁo ĂŠ um desdobramento da Carta de Compromisso assinada em 5 de junho de 2017 por representantes do governo do Estado, Copasa, municĂ­pios e do ComitĂŞ da Bacia, com o objetivo de promover açþes que garantam a disponibilidade de ĂĄgua em quantidade e qualidade, para a segurança hĂ­drica da Bacia HidrogrĂĄfica do Rio das Velhas, especialmente para a RegiĂŁo Metropolitana de Belo Horizonte. “Ele traz as estimativas de valores a serem investidos por cidade e um escopo EDITAL DE INTIMAĂ‡ĂƒO E/^ d ^d W Z /Z Í• Ć?ĆľÄ?Ć?Ć&#x;ƚƾƚĂ ĹŻÄžĹ?Ä‚ĹŻ ĚŽ WĆŒĹ?žĞĹ?ĆŒĹ˝ ^ÄžĆŒÇ€Ĺ?Ä•Ĺ˝ ZÄžĹ?Ĺ?Ć?ĆšĆŒÄ‚ĹŻ ĚĞ /žſǀĞĹ?Ć? ĚĞ hÄ?ÄžĆŒĹŻÄ…ĹśÄšĹ?Ä‚ͲDĹ?ŜĂĆ? 'ÄžĆŒÄ‚Ĺ?Ć?Í• ŜĂ ĨŽĆŒĹľÄ‚ ĚĂ >ÄžĹ?Í• ĞƚÄ?͘ & ^ Z Ä‚ ƚŽĚŽĆ? Ĺ˝Ć? Ĺ?ĹśĆšÄžĆŒÄžĆ?Ć?ĂĚŽĆ? ƋƾĞ͕ ĨĆŒĆľĆ?ĆšĆŒÄ‚ÄšÄ‚Ć? Ä‚Ć? ƚĞŜƚĂĆ&#x;ǀĂĆ? ĚĞ Ĺ?ĹśĆ&#x;žĂĕĆŽ ĚŽĆ? ÄšÄžÇ€ÄžÄšĹ˝ĆŒÄžĆ? ĎĚƾÄ?Ĺ?ĂŜƚĞĆ?Í• Ć?ŽůĹ?Ä?Ĺ?ƚĂĚĂ ƉĞůĂ Ä?ĆŒÄžÄšĹ˝ĆŒÄ‚ ĎĚƾÄ?Ĺ?Ä„ĆŒĹ?Ä‚ WKZdK ^ 'hZK D/E/^dZ KZ KE^KZ /K^ >d Í• Ä?Žž Ć?ĞĚĞ Ğž ^ĆŽ WÄ‚ƾůŽͲ^WÍ• ŜĂ ZƾĂ dÄ‚Ĺ?Ĺ?Ć‰ĆľĆŒĆľÍ• ϾϏϲÍ• Ď­ÎŁ Ä‚ĹśÄšÄ‚ĆŒÍ• Ä‚ĆŒĆŒÄ‚ &ƾŜĚĂ͕ EW: Ď°Ď´Í˜ĎŹĎ°Ď­Í˜ϳϯϹ͏ϏϏϏϭͲϾϏÍ• Ĺ˝ ƋƾĂů ĨŽĹ? Ć‰ĆŒĹ˝ĆšĹ˝Ä?ŽůĂĚŽ ŜŽ Ď­ÎŁÍ˜ KÄŽÄ?Ĺ?Ĺ˝ ĚĞ ZÄžĹ?Ĺ?Ć?ĆšĆŒĹ˝ ĚĞ /žſǀĞĹ?Ć? ĚĞĆ?ƚĂ ŽžÄ‚ĆŒÄ?Ä‚ Ć?Ĺ˝Ä? Ĺ˝ ŜΣ͘ ϹϏϭϯϯϰÍ• Ğž ώϾ͏ϏϹ͏ώϏϭϳÍ• Äž Ğž ĂƚĞŜĚĹ?žĞŜƚŽ Ä‚Ĺ˝ WĆŒĹ˝Ç€Ĺ?žĞŜƚŽ ώϲϏ͏ ':ÍŹĎŽĎŹĎ­ĎŻÍ• /Ed/D Ͳ^ Ć‰Ĺ˝ĆŒ ĞĚĹ?ƚĂů Ĺ˝Ć? ÄšÄžÇ€ÄžÄšĹ˝ĆŒÄžĆ? ĎĚƾÄ?Ĺ?ĂŜƚĞĆ? CRISTINO DOS PASSOS VIEIRAÍ• Ä?ŽŽĆŒÄšÄžĹśÄ‚ÄšĹ˝ĆŒ ĚĞ Ć‰ĆŒĹ˝ÄšĆľÄ•Ä†Ĺ˝Í• / DͲϴ͘ϯϲϭ͘ϭϏϾͲD'Í• W& ĎŹĎŻĎŻÍ˜Ď­Ď°ĎŹÍ˜ϭϳϲͲώϲÍ• Äž Ć?ƾĂ žƾůĹšÄžĆŒ CINTIA BORGES DOS SANTOS VIEIRA, ĆšÄ Ä?ĹśĹ?Ä?Ä‚ Ğž ĆŒÄ‚ÄšĹ?ŽůŽĹ?Ĺ?Ä‚Í• / D'Ͳ Ď­Ď­Í˜Ď´Ď´ĎŻÍ˜ϯϯώͲD'Í• W& ϏϹϹ͘Ͼϯϲ͘ϏϾϲͲ ϳϹÍ• Ä?ĆŒÄ‚Ć?Ĺ?ĹŻÄžĹ?ĆŒĹ˝Ć?Í• Ä?Ä‚Ć?ĂĚŽĆ? Ć?Ĺ˝Ä? Ĺ˝ ĆŒÄžĹ?Ĺ?žĞ ĚĂ Ä?ŽžƾŜŚĆŽ Ć‰Ä‚ĆŒÄ?Ĺ?Ä‚ĹŻ ĚĞ Ä?ĞŜĆ?Í• ĆŒÄžĆ?Ĺ?ĚĞŜƚĞĆ? Äž ÄšŽžĹ?Ä?Ĺ?ĹŻĹ?ĂĚŽĆ? ŜĞĆ?ƚĂ Ä?Ĺ?ĚĂĚĞ͕ Ä‚ ÄžĨÄžĆšĆľÄ‚ĆŒ Ĺ˝ ƉĂĹ?ĂžĞŜƚŽ ĚŽĆ? Ç€Ä‚ĹŻĹ˝ĆŒÄžĆ? ƉĞŜĚĞŜƚĞĆ?Í• ĆŒÄžĹŻÄ‚Ć&#x;ǀŽĆ? Ä‚Ĺ˝ ŽŜĆšĆŒÄ‚ĆšŽͲ ϳϳϲϭϲϴ Ͳ ŽƚĂ ϏϲϹ Ͳ 'ĆŒĆľĆ‰ŽͲ ϏϭͲϴώÍ• ĆŒÄžĹ?Ĺ?Ć?ĆšĆŒÄ‚ÄšĹ˝ ŜĂ ĹľÄ‚ĆšĆŒĹ?Ä?ƾůÄ‚ ŜŽÍ˜ ϾϾÍ˜ĎŽĎ­Ď°Í• >Ĺ?Ç€ĆŒĹ˝ ŜΣ͘ ĎŽÍ• ZÄžĹ?Ĺ?Ć?ĆšĆŒĹ˝ 'ÄžĆŒÄ‚ĹŻÍ• ĚĞĆ?ƚĂ ^ÄžĆŒÇ€ÄžĹśĆ&#x;Ä‚Í• ŜŽ Ć‰ĆŒÄ‚ÇŒĹ˝ ĹŻÄžĹ?Ä‚ĹŻ ĚĞ Ď­Ďą ͞ƋƾĹ?ĹśÇŒÄž ÄšĹ?Ä‚Ć?Ϳ͕ Ä‚ Ä?ŽŜĆšÄ‚ĆŒ ĚĂ hĹŻĆ&#x;žĂ ƉƾÄ?ĹŻĹ?Ä?ĂĕĆŽ ĚĞĆ?ƚĞ ĞĚĹ?ƚĂů͕ Ä‚ ĆšÄžĹ˝ĆŒ ĚŽ ĞdžĹ?Ĺ?Ĺ?ĚŽ ƉĞůĂ >ÄžĹ? ŜΣ͘ ĎľÍ˜Ϲϭϰ͏ϾϳÍ• Ä‚ĆŒĆšÍ˜ ώϲÍ• Α Ď°ÎŁÍ˜ ZÄžĨÄžĆŒĹ?ĚŽ ƉĂĹ?ĂžĞŜƚŽ ÄšÄžÇ€ÄžĆŒÄ‚ Ć?ÄžĆŒ ÄžĨĞƚƾĂĚŽ Ć‰ĆŒÄžĨÄžĆŒÄžĹśÄ?Ĺ?ĂůžĞŜƚĞ Ä‚Ĺ˝ Ä?ĆŒÄžÄšĹ˝ĆŒÍ• Žƾ Ä‚Ĺ?ŜĚĂ͕ ŜĂ Ć?ĞĚĞ ĚŽ Ď­ÎŁ KÄŽÄ?Ĺ?Ĺ˝ ĚĞ ZÄžĹ?Ĺ?Ć?ĆšĆŒĹ˝ ĚĞ /žſǀĞĹ?Ć?Í• ŜĂ ǀ͘ :ŽĂŽ WĹ?ŜŚĞĹ?ĆŒĹ˝Í• ŜΣ͘ ϰϏϾ͕ ÄžĹśĆšĆŒĹ˝Í• hÄ?ÄžĆŒĹŻÄ…ĹśÄšĹ?Ä‚ÍŹD'Í• ƋƾĞ ĨƾŜÄ?Ĺ?ŽŜÄ‚ ĚĞ Ć?ÄžĹ?ƾŜĚĂ Ä‚ Ć?ĞdžƚĂͲĨÄžĹ?ĆŒÄ‚ ĚĂĆ? ϏϾ͗ϏϏ ĹšĹ˝ĆŒÄ‚Ć? Ä‚Ć? ϭϳ͗ϏϏ ĹšĹ˝ĆŒÄ‚Ć?͘ Informo que o nĂŁo pagamento ƚĞžƉĞĆ?Ć&#x;ǀŽ ĚŽĆ? Ç€Ä‚ĹŻĹ˝ĆŒÄžĆ? ǀĞŜÄ?Ĺ?ĚŽĆ? Äž Ç€Ĺ?ĹśÄ?ĞŜĚŽĆ? Ä‚Ä?Ä‚ĆŒĆŒÄžĆšÄ‚ĆŒÄ‚ Ĺ˝ ÄšĹ?ĆŒÄžĹ?ƚŽ ĚĞ Ä?ŽŜĆ?ŽůĹ?ĚĂĕĆŽ ĚĂ Ć‰ĆŒĹ˝Ć‰ĆŒĹ?ĞĚĂĚĞ ĚŽ Ĺ?žſǀĞů Ğž ĨÄ‚Ç€Ĺ˝ĆŒ ĚĂ Ä?ĆŒÄžÄšĹ˝ĆŒÄ‚ ĎĚƾÄ?Ĺ?Ä„ĆŒĹ?Ă͘ hÄ?ÄžĆŒĹŻÄ…ĹśÄšĹ?Ä‚ÍŹD'Í• ϭϳ͏Ϗϳ͏ώϏϭϳ

EDITAL DE CONVOCAĂ‡ĂƒO EDITAL DE CONVOCAĂ‡ĂƒO DE ASSEMBLÉIA GERAL para Eleição do Novo Presidente e Nova Diretoria para o BiĂŞnio 2018/2020, Adequação do Estatuto, Aprovação de contas e outros assuntos de interesse da Associação. AVNORTE – ASSOCIAĂ‡ĂƒO DOS DESENVOLVEDORES DO VETOR NORTE, com sede na Rua Manoel Bertoldo Fagundes, 435, Loja 2, Parque Jardim das Alterosas, Vespasiano – MG, convoca atravĂŠs de seu presidente Sr. Gilson Brito, via o presente edital, todos os associados, para Assembleia Geral 2017, que serĂĄ realizada em nossa sede (Sala de Eventos do Uliving Campus Faseh – antigo Hotel San Diego) no dia 01 de Setembro de 2017 (sexta-feira), Ă s 15hrs, em primeira convocação com a presença de no mĂ­nimo 50% (Cinquenta por cento) dos associados e, em segunda convocação Ă s 15:30hrs., com qualquer nĂşmero de associados, com a seguinte ordem do dia: 1) Prestação de contas do ano de 2016; 2) Aprovação das contas apresentadas; 3) Eleição do Novo Presidente para o BiĂŞnio 2018/2020; 4) Eleição da Nova Diretoria para o BiĂŞnio 2018/2020; 5) Adequação do Estatuto; 6) Outros assuntos do interesse da Associação; Vespasiano, 30 de Agosto de 2017. Sr. Gilson Brito - Presidente

TESTA BRANCA III ENERGIA S.A. CNPJ/MF nÂş 18.495.534/0001-00 - NIRE 31.300.104.84-2 Ata da Assembleia Geral ExtraordinĂĄria Realizada em 13 de Junho de 2017 1. Data, Hora e Local: Realizada no dia 13/06/2017, Ă s 16:00 horas, na sede social da Testa Branca III Energia S.A. (“Companhiaâ€?), no MunicĂ­pio de Belo Horizonte/MG, na Avenida Barbacena, nÂş 472, 4Âş andar, Sala 406, parte, Barro Preto, CEP 30190-130. 2. Convocação e Presença: Dispensada a convocação, nos termos do artigo 124, parĂĄgrafo quarto, da Lei nÂş 6.404, de 15/12/1976, conforme alterada (“Lei das S.A.â€?), em razĂŁo de estar presente o acionista titular de açþes representativas da totalidade do capital social da Companhia, conforme o Livro de Presença de Acionistas. 3. Mesa: Presidida pelo Sr. Antonio Augusto Torres de Bastos Filho e secretariada pelo Sr. Ricardo Alberto Oliveira dos Santos. 4. Ordem do Dia: Presente a acionista representante de 100% das açþes da Companhia para deliberar sobre (i) redução do capital social da Companhia mediante o resgate de açþes preferenciais; e (ii) alteração estatutĂĄria decorrente das deliberaçþes contidas nos itens acima. 5. Deliberaçþes: A acionista detentora de açþes representativas da totalidade do capital social da Companhia tomou as seguintes deliberaçþes, sem quaisquer restriçþes: 5.1 Redução de Capital. Aprovar uma redução do capital social da Companhia no montante de R$ 97.295,00, passando dos atuais R$ 38.408.000,00 para R$ 38.310.705,00 por meio do resgate de 93.553 açþes preferenciais, no valor de R$ 1,04, permanecendo um saldo de R$ 0,12 na conta de reserva de capital, para futura capitalização. 5.2. Capital Social. Em virtude do acima deliberado, o “caputâ€? do artigo 4Âş do estatuto social da Companhia passa a vigorar com a seguinte redação: “Artigo 4Âş. O capital social ĂŠ de R$ 38.310.705,00 dividido em 27.304.100 açþes ordinĂĄrias, nominativas e sem valor nominal e 10.583.274 açþes preferenciais, todas nominativas e sem valor nominalâ€?. 6. Encerramento: Nada mais havendo a tratar, foi encerrada a Assembleia, da qual se lavrou a presente Ata que, lida e achada conforme, foi por todos assinada. Mesa: Antonio Augusto Torres de Bastos Filho (Presidente) e Ricardo Alberto Oliveira dos Santos (SecretĂĄrio). Acionista Presente: Potami Energia S.A. (acionista representada por seus diretores Antonio Augusto Torres de Bastos Filho e Ricardo Alberto Oliveira dos Santos). Confere com a original lavrada em livro prĂłprio. Belo Horizonte, 13/06/2017. Assina o documento de forma digital: Antonio Augusto Torres de Bastos Filho - Diretor Presidente; Assina o documento de forma digital: Ricardo Alberto Oliveira dos Santos. - Diretor Financeiro.

mĂ­nimo das açþes que vamos implementar. Tudo isso com total possibilidade de acompanhamento pelo comitĂŞ e pela sociedade em geralâ€?, afirmou. O presidente do comitĂŞ da Bacia do Rio das Velhas, Marcus VinĂ­cius Polignano, comemorou a parceria. â€œĂ‰ um avanço histĂłrico. Estamos concretizando um acordo de diĂĄlogo de mais de um ano de trabalho com a Copasaâ€?, disse. Para ele, ĂŠ necessĂĄrio o empenho de outros parceiros. “Precisamos tambĂŠm do apoio das prefeituras, para que façam açþes de recuperação ambiental dentro da bacia. AlĂŠm disso, ĂŠ necessĂĄrio que o setor privado assuma responsabilidades na preservação COMUNICADO DE EXTRAVIO A empresa Seth ComĂŠrcio de AcessĂłrios EIRELI - ME, situada em Belo Horizonte MG, Ă ROD BR-356, 3049 Loja 82 – Bairro Belvedere, Inscrição Estadual 002.070237.0274 e CNPJ 17.293.783/0003-03, comunica o H[WUDYLR GH WDO}HV GH QRWD ÂżVFDO 6pULH ' do nÂş 000001 ao nÂş 000150, sendo que do nÂş 000001 ao nÂş 000150, em branco.

COMUNICADO DE EXTRAVIO A empresa Seth ComĂŠrcio de AcessĂłrios EIRELI - ME, situada em Belo Horizonte - MG, Ă Av. do Contorno, 6061, quiosque - Bairro SĂŁo Pedro, Inscrição Estadual 002.070237.0193 e CNPJ 17.293.783/000222, comunica o extravio de 1 talĂŁo de nota ÂżVFDO 6pULH ' GR Qž DR Qž VHQGR TXH GR Qž DR Qž XVDGDV H GR Qž DR Qž HP EUDQFR Cardan Minas IndĂşstria e ComĂŠrcio de Auto Peças Ltda - EPP, por determinação do Conselho Municipal de Meio Ambiente de Contagem – COMAC torna pĂşblico que solicitou atravĂŠs do Processo n° 9322/01-17, Licença de Operação Corretiva para atividade de “Fabricação de outras peças e acessĂłrios para veĂ­culos auWRPRWRUHV QmR HVSHFLÂżFDGRV DQWHULRUPHQWH Recondicionamento e recuperação de motoUHV SDUD YHtFXORV DXWRPRWRUHV 6HUYLoRV GH manutenção e reparação mecânica de veĂ­culos automotoresâ€? no endereço situado a Av. Francisco Firmo de Matos, nÂş 201, Bairro: Novo Riacho - Contagem/MG.

dos recursos hĂ­dricos. Sem ĂĄgua, nĂŁo existe ecologia nem economiaâ€?, afirmou. O rio das Velhas faz parte da histĂłria de Minas Gerais, uma vez que, por ele, transitaram os ciclos do ouro, dos diamantes, do minĂŠrio de ferro, da urbanização e da industrialização. Hoje, 4,5 milhĂľes de pessoas vivem na bacia e dependem das suas ĂĄguas. A sobrevivĂŞncia do rio representa a continuidade de todas as formas de vida, da fauna e da flora existentes na bacia. O Programa Revitaliza Rio das Velhas tem por objetivo avançar no projeto de revitalização da bacia hidrogrĂĄfica do Rio das Velhas considerando sua importância para a regiĂŁo Metropolitana de Belo Horizonte e para o Estado de Minas Gerais. Com informaçþes da AgĂŞncia Minas. GUSTAVO COSTA AGUIAR OLIVEIRA /HLORHLUR 2ÂżFLDO 0$7 -8&(0* Qž WRUQD S~EOLFR TXH UHDOL]DUi XP OHLOmR RQOLQH SRU PHLR GR 3RUWDO ZZZ JSOHLORHV FRP EU FRP DEHUWXUD QR GLD H HQFHUUDPHQWR QRV GLDV H jV KRUDV SDUD DOLHQDomR GH DWLYRV H[FHGHQWHV GD Tecnowatt Iluminação LTDA. 1RUPDV SDUD SDUWLFLSDomR UHJLVWUDGDV QR &DUWyULR GR ž 2ItFLR GH 5HJLVWUR GH 7tWXORV H 'RFV GH %+ Qž ,QIR H HGLWDO QR VLWH ZZZ JSOHLORHV FRP EU RX S WHO

Vimos requerer a Secretaria Municipal do Meio Ambiente - SMMA a Licença de Operação, conforme documentação solicitada na consulta prĂŠvia ambiental de n.8881700192700, expedida em 17/08/2017, para a COMERCIAL ABLM LTDA - ME, CNPJ: 03.284.458/0001-08, localizada na Rua Pedra Bonita, 564, bairro Prado, Belo Horizonte/MG, em atendimento a legislação vigente GUSTAVO COSTA AGUIAR OLIVEIRA /HLORHLUR 2ÂżFLDO 0$7 -8&(0* Qž WRUQD S~EOLFR TXH UHDOL]DUi OHLOmR RQOLQH QR 3RUWDO ZZZ JSOHLORHV FRP EU H SUHVHQFLDO QD $Y 1 6HQKRUD GR &DUPR OM &DUPR %+ 0* /HLOmR GLD jV KV S YHQGD GH ,PyYHO HP 9LWyULD (6 &RPLWHQWH Banco Inter S/A. 1RUPDV SDUD SDUWLFLSDomR UHJLVWUDGDV QR &DUWyULR GR ž 2ItFLR GH 5HJ GH 7tWXORV H 'RFV GH %+ Qž ,QIRUPDo}HV H HGLWDO QR VLWH ZZZ JSOHLORHV FRP EU RX SHOR WHO

Aumenta a confiança em 11 dos 19 segmentos SĂŁo Paulo - O Ă?ndice de Confiança da IndĂşstria subiu 1,4 ponto em agosto na comparação com julho, atingindo 92,2 pontos, informou ontem a Fundação Getulio Vargas (FGV). Com o resultado, o indicador, segundo a instituição, praticamente retorna ao nĂ­vel de maio (92,3 pontos), prĂŠ-crise polĂ­tica. Em junho, primeiro mĂŞs impactado pelo aumento da incerteza apĂłs a delação da JBS implicar o presidente Michel Temer, a confiança recuou 2,8 pontos. A alta da confiança alcançou 11 dos 19 segmentos industriais e decorreu da melhora das avaliaçþes sobre a situação atual e tambĂŠm das expectativas sobre o futuro dos negĂłcios. O Ă?ndice da Situação Atual (ISA) subiu 1,6 ponto, para 90,0 pontos, atingindo o maior valor desde maio de 2014, e o Ă?ndice de Expectativas (IE) aumentou 1,0 ponto, para 94,4 pontos. Somadas, as altas registradas pelo IE em julho (1,3 ponto) e agosto ainda nĂŁo foram suficientes para recuperar a perda registrada em junho, de 3,6 pontos. “A boa notĂ­cia da Sondagem de agosto de 2017 ĂŠ que as avaliaçþes das empresas sobre a situação atual começam a melhorar de forma consistente e atingem o melhor resultado desde o inĂ­cio da crise, em 2014. As expectativas tambĂŠm se recuperam do susto com o aprofundamento da crise polĂ­tica em maio, mas calibradas para baixoâ€?, afirma Tabi Thuler Santos, coordenadora da Sondagem da IndĂşstria da FGV/IBRE. A percepção mais otimista

em relação ao nível de estoques foi a principal contribuição para a elevação do ISA em agosto. A parcela de empresas que avalia os estoques como excessivos caiu de 12,1%, em julho, para 10,8% do total - a menor desde fevereiro de 2014 (9,1%). Houve tambÊm aumento da parcela de empresas que consideram o nível de estoques insuficiente, de 3,3% para 3,6% do total entre julho e agosto. A FGV, contudo, pondera que as empresas seguem com estoques industriais indesejados após quatro meses consecutivas de piora. O melhor desempenho do IE foi motivado pelas expectativas mais elevadas em relação à produção nos três meses seguintes. O indicador de produção prevista avançou 2,9 pontos, para 96,3 pontos, movimento insuficiente para compensar a queda de 5,6 pontos no bimestre junho-julho. A proporção de empresas que acredita no crescimento da produção aumentou mais que a fatia que vê queda da produção à frente. Enquanto a parcela que espera produção maior cresceu de 29,1% para 34,2%, a proporção que estima produção menor subiu de 17,7% para 20,2%. O Nível de Utilização da Capacidade Instalada (Nuci) recuou 0,6 ponto porcentual, para 74,31%, nível inferior à mÊdia do ano (74,5%). A edição de agosto de 2017 coletou informaçþes de 1.182 empresas entre os dias 1º e 24 deste mês. A próxima divulgação da Sondagem da Indústria ocorrerå em 29 de setembro de 2017 e a prÊvia deste resultado serå divulgada no dia 22 de setembro. (AE)

PREFEITURA MUNICIPAL DE RIBEIRĂƒO DAS NEVES/MG PREFEITURA MUNICIPAL DE RIBEIRĂƒO DAS NEVES/MG - PregĂŁo 050/2017 - torna pĂşblico que se encontra disponĂ­vel no site www.ribeiraodasneves.mg.gov.br, o edital do PregĂŁo 050/2017, cujo objeto consiste no registro de preço visando a contratação de empresa prestadora para realização de exames de diagnĂłstico por um perĂ­odo de 12 meses. A data para entrega dos envelopes e realização da sessĂŁo serĂĄ dia 19/09/2017 ĂĄs 09:00h. Elcilene L. C. Matos/Presidente da CPL.

GRUPAMENTO DE APOIO DE LAGOA SANTA

FATO RELEVANTE A Cia. de Fiação e Tecidos Cedro e Cachoeira (“Companhiaâ€?) comunica aos seus acionistas e ao mercado em geral, em observância ao disposto no § 4Âş do artigo 157 da Lei nÂş 6.404/76 e nos termos da Instrução CVM nÂş 358/2002 e demais disposiçþes aplicĂĄveis, que, em complemento aos Fatos Relevantes QRWLFLDGRV HP GH QRYHPEUR GH H GH PDUoR GH ÂżQDOL]RX R “Contrato de Compra e 9HQGD GH 4XRWDV H 2XWUDV $YHQoDV´ REMHWLYDQGR D WUDQVPLVVmR GR DWLYR GHQRPLQDGR &*+ 3DFtÂżFR Mascarenhas, bem como, parte da sua linha de transmissĂŁo. $FUHVFHQWD TXH RV UHFXUVRV JHUDGRV QD RSHUDomR VHUmR XWLOL]DGRV QD RWLPL]DomR GD HVWUXWXUD GH FDSLWDO da Companhia. %HOR +RUL]RQWH GH DJRVWR GH FĂĄbio Mascarenhas Alves Diretor de Relaçþes com Investidores

(FGV) cresceu 0,5 ponto porcentual, enquanto o volume de tråfego de carga em estradas com pedågio avançou 3,1%, segundo a Associação Brasileira de Concessionårias de Rodovias (ABCR). Em relação a junho, os indicadores coincidentes da produção industrial tiveram comportamento heterogêneo em julho. A importação de bens intermediårios caiu 2,3%, após a forte alta de 8,7% registrada no mês anterior, de acordo com a Fundação Centro de Estudos do ComÊrcio Exterior (Funcex). Segundo o Ipea, a produção industrial avança 0,5% em 2017. No acumulado em 12 meses, a taxa ficou negativa em 1,3% em julho. (AE)

MINISTÉRIO DA DEFESA

AVISO DE LICITAĂ‡ĂƒO PregĂŁo EletrĂ´nico SRP n. Âş 27/GAPLS/2017 OBJETO: Aquisição de Artigos de Padaria. ENTREGA DAS PROPOSTAS: a partir de 30/08/2017. ABERTURA DAS PROPOSTAS: dia 12/09/2017 Ă s 08:30, no site: www.comprasnet.gov.br. EDITAL E ESPECIFICAÇÕES: encontra-se no site: www.comprasnet.gov.br e Telefones: (31) 3689-3665 / 3419 ANGELO NASCIMENTO MARROSO Cel Int Ordenador de Despesas


BELO HORIZONTE, QUARTA-FEIRA, 30 DE AGOSTO DE 2017

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MINAS ARENA - GESTÃO DE INSTALAÇÕES ESPORTIVAS S.A. CNPJ nº 13.012.956/0001-55 Relatório da Diretoria: A Administração da Minas Arena Gestão de Instalações Esportivas S.A. (“Minas Arena” ou “Companhia”), em cumprimento ao Art. 133 da Lei 6.404/76, vem prestar aos acionistas e ao mercado, informações relativas às atividades sociais desenvolvidas no exercício social encerrado em 31 de dezembro de 2016, bem como apresentar o Balanço Patrimonial, a Demonstração de Resultado do Exercício, a Demonstração de Mutações do Patrimônio Líquido, a Demonstração de Fluxos de Caixa e as respectivas notas explicativas, os quais se encontram acompanhados do Parecer dos Auditores Independentes. Após a reinauguração do Mineirão, transcorridos os anos de 2013 e 2014, os quais foram marcados principalmente pela realização da Copa das Confederações em 2013 e da Copa do Mundo em 2014, período este considerado como fase de maturação e aprendizado, dada suas características únicas e inovadoras. Em 2015 e 2016 a Companhia passou por perceptíveis mudanças na gestão resultando em otimizações e aumento da eficiência financeira. Com o objetivo de aumentar os resultados da Companhia, foram revisados processos e atividades, reduzidos o quadro funcional e serviços de terceiros resultando em economia para a Companhia. No ano de 2016, foram amortizados cerca de R$ 39,66 milhões em empréstimos e financiamentos. A política de distribuição de dividendos constante do Estatuto Social da Companhia prevê um dividendo mínimo obrigatório de 5%,conforme art. 202 da Lei nº 6.404/76. Todavia, desde o início da sua operação, a Companhia não realizou a distribuição de dividendos, não tendo ocorrida qualquer deliberação neste sentido.

Empréstimos e Financiamentos

Custos e Despesas Operacionais

Empreendimento Sustentável. Desde a reforma, várias ações de sustentabilidade foram e continuam sendo realizadas pela Minas Arena no Gigante da Pampulha, como a operação, em parceria com a Cemig, de uma Usina Solar Fotovoltaica (USF Mineirão). Há também reaproveitamento da água de chuva, que é estocada em reservatórios de mais de 5 milhões de litros de capacidade, que representa uma economia de até 70% no consumo de água potável. Outra prática ambientalmente correta e sustentável é a destinação de todo o resíduo reciclável para a associação de catadores Asmare. Todas estas práticas fazem parte do projeto de sustentabilidade do Mineirão, denominado Gigante Pela Natureza. O Complexo do Mineirão é o primeiro e único estádio do Brasil a conquistar o grau Platinum da Certificação Leed. Recebeu também, em novembro de 2014, o prêmio ouro do Selo BH Sustentável, promovido pela Prefeitura de Belo Horizonte, este em processo de renovação. Em setembro de 2016, aderimos ao Pacto Global, iniciativa da ONU de mobilização da comunidade empresarial para a adoção, em suas práticas de negócios, de valores fundamentais e internacionalmente aceitos nas áreas de direitos humanos, relações de trabalho, meio ambiente e combate à corrupção. A administração da Minas Arena Gestão de Instalações Esportivas S.A. Demonstração do resultado Exercícios findos em 31 de dezembro - Em milhares de reais, exceto quando indicado de outra forma.

Balanço patrimonial Em milhares de reais Ativo Circulante Caixa e equivalentes de caixa Ativo financeiro de concessão Contas a receber de clientes Adiantamentos a fornecedores Impostos e contribuições a recuperar Estoques Despesas antecipadas Não circulante Realizável a longo prazo Ativo financeiro de concessão Contas a receber de clientes Impostos e contribuições a recuperar Outros ativos não circulantes Imobilizado Intangível

Total do ativo

Nota 4 5 6 7

5 6 7 8 9

2016

2015

21.577 126.135 772 144 3.329 676 1.014 153.647

218 125.287 7.617 23 2.381 545 342 136.413

564.660 14.179 8.992 249 588.080 3.531 38.572

604.369 9.545 9.038 249 623.201 4.045 40.415

630.183 783.830

Passivo Circulante Fornecedores Empréstimos e financiamentos Partes relacionadas Obrigações e encargos trabalhistas Impostos e contribuições a recolher Adiantamento de clientes Outras obrigações a pagar

Nota

2016

2015

1.981 49.579 6.325 1.366 1.760 10.136 506 71.653

3.693 50.562 6.325 1.137 1.496 58 587 63.858

286.036 12.604 1.511 349 1.579 2.351 304.430 376.083

319.705 15.272 8.438 349 38 1.735 345.537 409.395

246.405 161.342 407.747 783.830

246.405 148.274 394.679 804.074

10 11 13 16

Não circulante Empréstimos e financiamentos Tributos diferidos Adiantamentos para futuro aumento de capital Provisão para contingências Receitas diferidas Outros passivos não circulantes

11 12 13 14

667.661

Total do passivo Patrimônio líquido Capital social Reserva de lucros

15

804.074

Total do passivo e patrimônio líquido

As notas explicativas da administração são parte integrante das demonstrações financeiras. Demonstração das mutações do patrimônio líquido Em milhares de reais Em 1º de janeiro de 2015 Resultado abrangente do exercício Lucro líquido do exercício Total do resultado abrangente do exercício Contribuição dos acionistas Constituição de reserva legal Transferência entre reservas Total da contribuição dos acionistas Em 31 de dezembro de 2015 Resultado abrangente do exercício Lucro líquido do exercício Total do resultado abrangente do exercício Contribuição dos acionistas Constituição de reserva legal Transferência entre reservas Em 31 de dezembro de 2016

Capital social 246.405

Reserva legal 4.166

Reserva de lucros Reserva estatutária Reserva de subvenção 26.593 75.609

2.095 2.095 6.261

246.405

26.593

Lucros acumulados

Total 352.773

41.906 41.906

41.906 41.906

(2.095) (39.811) (41.906)

39.811 39.811 115.420

394.679

13.068 13.068 654 246.405

6.915

26.593

13.068 13.068

(654) (12.414)

12.414 127.834

407.747

As notas explicativas da administração são parte integrante das demonstrações financeiras. Notas explicativas da administração às demonstrações financeiras em 31 de dezembro de 2016 Em milhares de reais, exceto quando indicado de outra forma 1 Informações gerais (b) Receita financeira: A receita financeira decorrente do ativo financeiro é reconhecida pelo método linear com base no tempo e taxa de juros efetiva sobre o montante do principal em aberto. A taxa de juros efetiva foi apurada com base no fluxo de caixa A Minas Arena Gestão de Instalações Esportivas S.A. (“Minas Arena” ou “Companhia”) é uma sociedade anônima de capital fechado descontado considerando os desembolsos efetuados para execução das obras de reforma, renovação e adequação do Mineirão e com sede na Avenida Antonio Abrahão Caram, 1001 – Pampulha, Belo Horizonte, MG. A Companhia foi constituída em 13 de os recebimentos de caixa futuros estimados durante o prazo de concessão. dezembro de 2010 com o objeto social específico e exclusivo a operação e manutenção do Estádio Governador Magalhães Pinto (“Estádio” ou “Mineirão”) e as áreas conexas ao Estádio, precedidas de obras de reforma, renovação e adequação, podendo ainda 2.14 Distribuição de dividendos: A distribuição de dividendos para os acionistas da Companhia é reconhecida como um passivo explorar fontes de receitas complementares, acessórias ou de projetos associados, conforme edital de licitação concorrência nº nas demonstrações financeiras da Companhia ao final do exercício, com base em seu estatuto social. Qualquer valor acima do 02/2010-SEPLAG/MG, publicado pelo Estado de Minas Gerais, por meio da Secretaria de Planejamento e Gestão – SEPLAG, e nos mínimo obrigatório somente é provisionado na data em que são aprovados pelos acionistas, em Assembleia Geral. termos do contrato de concessão administrativa (contrato de concessão). A Companhia é controlada em conjunto pela Construcap 2.15 Normas novas que ainda não estão em vigor: As seguintes novas normas foram emitidas pelo IASB mas não estão em vigor CCPS - Engenharia e Comércio S.A., pela Egesa Engenharia S.A. e Hap Engenharia Ltda. para o exercício de 2016. A adoção antecipada de normas, embora encorajada pelo IASB, não é permitida, no Brasil, pelo Comitê Contrato de Concessão de Pronunciamento Contábeis (CPC). O Contrato de Parceria Público Privado (“PPP”), na modalidade de concessão administrativa para reforma e operação do Mineirão, IFRS 9 - «Instrumentos Financeiros» aborda a classificação, a mensuração e o reconhecimento de ativos e passivos financeiros. foi firmado em 21 de dezembro de 2010, entre o Estado de Minas Gerais, por intermédio da Secretaria de Estado de Planejamento A versão completa do IFRS 9 foi publicada em julho de 2014, com vigência para 1o de janeiro de 2018, e substitui a orientação e Gestão - SEPLAG (Poder Concedente) e a Minas Arena - Gestão de Instalações Esportivas S.A. (concessionário). O prazo no IAS 39, que diz respeito à classificação e à mensuração de instrumentos financeiros. As principais alterações que o IFRS 9 de concessão é de 27 anos. As obras de construção foram concluídas em 21 de dezembro de 2012. A referida concessão tem traz são: (i) novos critérios de classificação de ativos financeiros; (ii) novo modelo de impairment para ativos financeiros, híbrido por finalidade permitir ao concessionário recuperar o investimento feito na reforma do Mineirão, não coberto totalmente pela de perdas esperadas e incorridas, em substituição ao modelo atual de perdas incorridas; e (iii) flexibilização das exigências para contraprestação pública. Consequentemente, a concessionária explora economicamente o estádio e os bens móveis e imóveis que adoção da contabilidade de hedge. A administração está avaliando o impacto total de sua adoção. IFRS 15 - “Receita de Contratos o integram. A referida obra preenche os requisitos impostos pela FIFA e pelo Comitê Organizador da Copa do Mundo de 2014, que com Clientes” - Essa nova norma traz os princípios que uma entidade aplicará para determinar a mensuração da receita e quando recebeu tanto as partidas da Copa do Mundo de 2014, quanto as Olimpíadas de 2016. A emissão dessas demonstrações financeiras ela é reconhecida. Essa norma baseia-se no princípio de que a receita é reconhecida quando o controle de um bem ou serviço foi autorizada pelo conselho de administração em 25 de agosto de 2017, que irá enviar as mesmas para aprovação dos acionistas é transferido a um cliente, assim, o princípio de controle substituirá o princípio de riscos e benefícios. Ela entra em vigor em 1o em Assembléia Geral. de janeiro de 2018 e substitui a IAS 11 - “Contratos de Construção”, IAS 18 - “Receitas” e correspondentes interpretações. A 2 Resumo das principais políticas contábeis administração está avaliando os impactos de sua adoção. Não há outras normas IFRS ou interpretações IFRIC que ainda não entraram em vigor que poderiam ter impacto significativo sobre a Companhia. As principais políticas contábeis aplicadas na preparação dessas demonstrações financeiras estão definidas abaixo. Essas políticas foram aplicadas de modo consistente nos períodos apresentados, salvo disposição contrário. 3 Estimativas e julgamentos contábeis críticos 2.1 Base de preparação: As demonstrações financeiras foram preparadas conforme as práticas contábeis adotadas no Brasil emitidas pelo Comitê de Pronunciamentos Contábeis (CPC), e evidenciam todas as informações relevantes próprias das demonstrações financeiras, e somente elas, as quais estão consistentes com as utilizadas pela administração na sua gestão. As demonstrações financeiras foram preparadas considerando o custo histórico como base de valor e ativos e passivos financeiros mensurados ao valor justo. A preparação das demonstrações financeiras requer o uso de certas estimativas contábeis críticas e também o exercício de julgamento por parte da administração da Companhia no processo de aplicação das políticas contábeis. Aquelas áreas que requerem maior nível de julgamento e possuem maior complexidade, bem como as áreas nas quais premissas e estimativas são significativas para as demonstrações financeiras , estão divulgadas na Nota 3. Não há novos pronunciamentos ou interpretações de CPCs vigentes a partir de 1º de janeiro 2016 que tiveram impacto significativo nas demonstrações financeiras da Companhia. 2.2 Moeda funcional e moeda de apresentação: Os itens incluídos nas demonstrações financeiras são mensurados usando a moeda do principal ambiente econômico no qual a empresa atua. As demonstrações financeiras estão apresentadas em R$, que é a moeda funcional da Companhia e, também, a moeda de apresentação. 2.3 Caixa e equivalentes de caixa: Caixa e equivalentes de caixa incluem o caixa, os depósitos bancários e outros investimentos de curto prazo de alta liquidez, com vencimentos originais de até três meses, e com risco insignificante de mudança de valor. No caso de utilização de contas garantidas, o saldo apresentado líquido na demonstração dos fluxos de caixa. As contas garantidas, quando existentes, são demonstradas no balanço patrimonial como “Empréstimos e financiamentos”, no passivo circulante. 2.4 Instrumentos financeiros: 2.4.1 Ativos financeiros - classificação: A Companhia classifica seus ativos financeiros, no reconhecimento inicial, sob as seguintes categorias: mensurados ao valor justo por meio do resultado, empréstimos e recebíveis, disponíveis para venda e mantidos até o vencimento. A classificação depende da finalidade para a qual os ativos financeiros foram adquiridos. Nos períodos apresentados, a Companhia não possuia ativos financeiros classificados como disponíveis para venda e mantidos até o vencimento. 2.4.2 Ativos financeiros - reconhecimento e mensuração: As compras e as vendas de ativos financeiros são normalmente reconhecidas na data da negociação. Os investimentos são, inicialmente, reconhecidos pelo valor justo, acrescidos dos custos da transação para todos os ativos financeiros não classificados como ao valor justo por meio do resultado. Os ativos financeiros ao valor justo por meio de resultado são, inicialmente, reconhecidos pelo valor justo, e os custos da transação são debitados à demonstração do resultado. Os ativos financeiros são baixados quando os direitos de receber fluxos de caixa tenham vencido ou tenham sido transferidos; neste último caso, desde que a Companhia tenha transferido, significativamente, todos os riscos e os benefícios de propriedade. Os empréstimos e recebíveis são contabilizados pelo custo amortizado, usando o método da taxa efetiva de juros. Os ganhos ou as perdas decorrentes de variações no valor justo de ativos financeiros mensurados ao valor justo por meio do resultado são apresentados na demonstração do resultado no resultado financeiro no período em que ocorrem. 2.4.3 Compensação de instrumentos financeiros: Ativos e passivos financeiros são compensados e o valor líquido é apresentado no balanço patrimonial quando há um direito legal de compensar os valores reconhecidos e há a intenção de liquidá-los em uma base líquida, ou realizar o ativo e liquidar o passivo simultaneamente. O direito legal não deve ser contingente em eventos futuros e deve ser aplicável no curso normal dos negócios e no caso de inadimplência, insolvência ou falência. 2.4.4 Impairment de ativos financeiros: Ativos mensurados ao custo amortizado: A Companhia avalia na data de cada balanço se há evidência objetiva de que um ativo financeiro ou grupo de ativos financeiros está deteriorado. Um ativo ou grupo de ativos financeiros está deteriorado e as perdas por impairment são incorridas somente se há evidência objetiva de impairment como resultado de um ou mais eventos ocorridos após o reconhecimento inicial dos ativos (um “evento de perda”) e aquele evento (ou eventos) de perda tem um impacto nos fluxos de caixa futuros estimados do ativo financeiro ou grupo de ativos financeiros que pode ser estimado de maneira confiável. Os critérios que a Companhia usa para determinar se há evidência objetiva de uma perda por impairment incluem: (i) dificuldade financeira relevante do emissor ou devedor. (ii) uma quebra de contrato, como inadimplência ou mora no pagamento dos juros ou principal. O montante da perda por impairment é mensurado como a diferença entre o valor contábil dos ativos e o valor presente dos fluxos de caixa futuros estimados (excluindo os prejuízos de crédito futuro que não foram incorridos) descontados à taxa de juros em vigor original dos ativos financeiros. O valor contábil do ativo é reduzido e o valor do prejuízo é reconhecido na demonstração do resultado. Se, num período subsequente, o valor da perda por impairment diminuir e a diminuição puder ser relacionada objetivamente com um evento que ocorreu após o impairment ser reconhecido (como uma melhoria na classificação de crédito do devedor), a reversão dessa perda reconhecida anteriormente será reconhecida na demonstração do resultado. 2.5 Contas a receber de clientes: As contas a receber de clientes correspondem aos valores a receber pela exploração das fontes de receita do Estádio. Se o prazo de recebimento é equivalente a um ano ou menos, as contas a receber são classificadas no ativo circulante. Caso contrário, estão apresentadas no ativo não circulante. As contas a receber de clientes são, inicialmente, reconhecidas pelo valor justo e, subsequentemente, mensuradas pelo custo amortizado com o uso do método da taxa efetiva de juros menos a provisão para créditos de liquidação duvidosa (“PCLD” ou impairment). 2.6 Imobilizado: O imobilizado é mensurado pelo seu custo histórico, menos depreciação acumulada. O custo histórico inclui os gastos diretamente atribuíveis à aquisição dos itens. Um item de imobilizado é baixado quando vendido ou quando nenhum benefício econômico-futuro for esperado do seu uso ou venda. Eventual ganho ou perda resultante da baixa do ativo (calculado como sendo a diferença entre o valor líquido da venda e o valor contábil do ativo) é incluído na demonstração do resultado no exercício em que o ativo for baixado. A depreciação é cálculada usando o método linear considerando os seus custos e seus valores residuais durante a vida útil estimada,como segue: Anos Equipamentos em geral 10 Móveis e utensílios 10 Instalações 10 Equipamentos de informática 5 Veículos 4 O valor residual e vida útil dos ativos e os métodos de depreciação são revistos no encerramento de cada exercício e ajustados de forma prospectiva, quando for o caso. 2.7 Ativos intangíveis: São registrados como ativos intangíveis as benfeitorias nos bens de terceiros realizadas após a conclusão das obras do Mineirão e que poderão vir a ser reversíveis ao poder concedente no final do contrato. Os ativos intangíveis são amortizados pelo prazo de duração do contrato de concessão firmado entre a Minas Arena e o Poder Concedente.

As estimativas e os julgamentos contábeis são continuamente avaliados e baseiam-se na experiência histórica e em outros fatores, incluindo expectativas de eventos futuros, consideradas razoáveis para as circunstâncias. Com base em premissas, a Companhia faz estimativas com relação ao futuro. Por definição, as estimativas contábeis resultantes raramente serão iguais aos respectivos resultados reais. As estimativas e premissas que apresentam um risco significativo, com probabilidade de causar um ajuste relevante nos valores contábeis de ativos e passivos para o próximo exercício social, estão contempladas a seguir. Ativo financeiro de concessão: A Companhia reconheceu o “Ativo financeiro de concessão” com base em fluxo de caixa descontado que considera os desembolsos feitos na construção do Estádio e os valores estimados a receber do Poder Concedente relativos ao ressarcimento desses investimentos, conforme previsão contratual. A Taxa Interna de Retorno (TIR) foi apurada pelo fluxo de desembolsos (custo da construção) e entradas estimadas . A TIR apurada será aplicada sobre o valor presente do “Ativo financeiro de concessão” para reconhecimento da receita financeira sobre o referido ativo. Na projeção das parcelas futuras a receber do Poder Concedente, foram utilizados os critérios previstos contratualmente (TJLP e IPCA, conforme aplicável a cada parcela). A estimativa futura desses índices foi efetuada com base em informações de mercado na data do balanço. 4 Caixa e equivalentes de caixa

(a) Receita de serviços: A receita de prestação de serviços relacionados a operação e exploração do Mineirão, como a realizacão de eventos, atividades esportivas (jogos de futebol), cessão de uso do espaço (shows), serviços de veiculação de publicidade nos telões localizados no estádio e outras decorrentes da exploração das fontes de receita do Estádio é reconhecida no período em que os serviços são prestados, utilizando o regime de competência.

18

(8.316) 126 (8.190) 43.085

(10.385)

4.911 (36.851) (31.940) Lucro antes do imposto de renda e da contribuição social 11.145 Imposto de renda e contribuição social 20 1.923 Lucro líquido do exercício 13.068 Quantidade de ações (em milhares) 8.214 Lucro básico e diluído por ação 1,59 As notas explicativas da administração são parte integrante das demonstrações financeiras.

14.180 (37.143) (22.963) 42.905 (999) 41.906 8.214 5,10

Lucro operacional Resultado financeiro Receitas financeiras Despesas financeiras

19 19

(10.385) 65.868

Demonstração do resultado abrangente Exercícios findos em 31 de dezembro - Em milhares de reais 2016 Lucro líquido do exercício 13.068 Total do resultado abrangente do exercício 13.068 As notas explicativas da administração são parte integrante das demonstrações financeiras. Demonstração dos fluxos de caixa Exercícios findos em 31 de dezembro - Em milhares de reais Fluxo de caixa das atividades operacionais Lucro antes do imposto de renda e contribuição social Ajustes para conciliar o resultado Depreciação e amortização Encargos sobre empréstimos e financiamentos Receita financeira sobre ativo financeiro de concessão Tributos diferidos Receitas diferidas Variações nos ativos e passivos operacionais Ativo financeiro de concessão Contas a receber de clientes Adiantamentos a fornecedores Impostos e contribuições a recuperar Estoques Outros ativos Fornecedores Obrigações e encargos trabalhistas Impostos e contribuições a recolher Adiantamento de clientes Outros passivos Caixa gerado nas operações Juros pagos Caixa líquido gerado pelas atividades operacionais Fluxo de caixa das atividades de investimento Compras de imobilizado Compras de intangível Caixa líquido aplicado nas atividades de investimento Fluxo de caixa das atividades de financiamento Captação de empréstimos e financiamentos Pagamento de empréstimos e financiamentos Partes relacionadas Caixa líquido aplicado nas atividades de financiamento Aumento (redução) de caixa e equivalentes de caixa, líquido Caixa e equivalentes de caixa No início do exercício No final do exercício Aumento (redução) de caixa e equivalentes de caixa, líquido

2015 41.906 41.906

2016

2015

11.145

42.905

2.459 29.755 (66.239) (745) 1.541

2.311 34.723 (83.147) 1.454

105.100 2.211 (121) (902) (131) (672) (1.712) 229 264 10.078 535 92.795 (29.716) 63.079

102.685 (3.949) 68 650 11 (293) (1.119) (482) (362)

(102)

(245) (72) (317)

(102)

763 96.218 (31.111) 65.107

4.969 (39.660) (6.927) (41.618) 21.359

14.651 (79.484) (64.833) (43)

218 21.577 21.359

261 218 (43)

As notas explicativas da administração são parte integrante das demonstrações financeiras. Garantias: Os empréstimos e financiamentos estão garantidos substancialmente por: • Direito de recebimento da integralidade da receita da beneficiária. • Todos os demais direitos da beneficiária emergentes sob contrato de PPP. • Totalidade dos direitos creditórios, presentes ou futuros, detidos pela beneficiária. Escalonamento dos empréstimos e financiamentos: Os montantes registrados no passivo não circulante têm a seguinte composição, por ano de vencimento: 2017 2018 2019 2020 e acima

2016 38.266 38.266 209.504 286.036

2015 38.712 39.545 39.545 201.903 319.705

Cláusulas restritivas: A Companhia possui contrato de empréstimo e financiamento que apresenta cláusulas restritivas as quais estabelecem obrigações quanto à manutenção de índice financeiro sobre as operações contratadas (Índice de Cobertura do Serviço de Dívida - ICSD) cujo descumprimento produz efeitos apenas ao que concerne à impossibilidade de distribuição de quaisquer recursos aos acionistas, sob a forma de dividendos, juros sobre capital próprio, pagamento de juros e/ou amortização de dívida subordinada e/ou redução de capital, pró-labore, participação nos resultados e honorários a qualquer título. A Companhia não possui contratos de empréstimos e financiamentos que possuam cláusulas restritivas que estabeleçam obrigações quanto a manutenção de índices financeiros cujo descumprimento torne automaticamente exigível o vencimento da dívida. 12 Tributos diferidos Imposto de renda pessoa jurídica Contribuição social sobre o lucro líquido Programa de Integração Social – PIS Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social - CSLL

2016 6.674 2.403 9.077 629 2.898 3.527 12.604

2015 8.088 2.912 11.000 761 3.511 4.272 15.272

Os impostos são registrados para refletir os efeitos fiscais futuros, atribuíveis às diferenças temporárias e sobre os prejuízos fiscais. As diferenças temporárias são decorrentes da aplicação do CPC 17 - Contrato de Construção e ICPC 01 - Contrato de Concessão.

(Nota 1). Trata-se de um direito incondicional de receber caixa ou outro ativo financeiro diretamente do Poder Concedente pelas obras de reforma, renovação e adequação do Estádio:

13 Partes relacionadas

Circulante Ativo financeiro a faturar Ativo financeiro faturado Não circulante Ativo financeiro a faturar

2016

2015

114.970 11.165 126.135

116.762 8.525 125.287

564.660 690.795

604.369 729.656

O recebimento das contraprestações está ocorrendo em 120 parcelas para a parcela pecuniária mensal (Pa) e 300 parcelas complementares mensais (Pb). O recebimento do ativo financeiro de concessão teve início em janeiro de 2013 e está de acordo com o previsto no contrato de concessão. Movimentação do ativo financeiro de concessão Saldo inicial Receita financeira Recebimentos

2016 729.656 66.239 (105.100) 690.795

2015 749.194 83.147 (102.685) 729.656

2016 1.379 14.241 (669) 14.951 772 14.179 14.951

2015 2.574 15.257 (669) 17.162 7.617 9.545 17.162

6 Contas a receber de clientes Contas a receber de clientes faturados Contas a receber de clientes a faturar Provisão para créditos de liquidação duvidosa Circulante Não circulante Em 31 de dezembro de 2016, a Companhia possuía em seu contas a receber o montante de R$ 14.908 (2015 – R$ 10.991) que encontravam-se vencidos, mas não impaired. Os referidos valores encontram-se em negociação e a administração da Companhia não possui expectativa de perda dos mesmos. A vencer Vencido de 1 a 29 dias Vencido de 30 a 59 dias Vencido de 60 a 179 dias Vencido de 180 a 360 dias Vencido a mais de 360 dias

2016 43 854 959 1.858 2.348 9.558 15.620

2015 6.171 131 538 1.879 6.006 3.106 17.831

2016 1.411 5.387 4.971 552 12.321 3.329 8.992 12.321

2015 1.352 5.680 4.204 183 11.419 2.381 9.038 11.419

7 Impostos e contribuições a recuperar PIS (Programa Integração Social) a recuperar COFINS (Contribuição para o Financiamento da Seguridade social) a recuperar Impostos de Renda Retido na Fonte - IRRF Outros impostos e contribuições

Custo Equipamentos em geral Móveis e utensílios Instalações Equipamentos de informática Veículos Outros

2.13 Reconhecimento da receita: A receita compreende o valor justo da contraprestação recebida ou a receber pela prestação de serviços no curso normal das atividades da Companhia. A receita é apresentada líquida dos impostos incidentes. A Companhia reconhece a receita quando o valor da receita pode ser mensurado com segurança, é provável que benefícios econômicos futuros fluirão para a Companhia e quando critérios tiverem sido atendidos para cada uma das atividades da Companhia, conforme descrição a seguir:

2015 108.324 (32.071) 76.253

Refere-se à parcela de valores a receber decorrentes do contrato de parceria público privado firmado com o Estado de Minas Gerais, por intermédio da Secretaria de Planejamento e Gestão (SEPLAG)

2.9 Fornecedores: As contas a pagar aos fornecedores são obrigações a pagar por bens ou serviços que foram adquiridos no curso normal dos negócios, sendo classificadas como passivos circulantes se o pagamento for devido no período de até um ano. Caso contrário, as contas a pagar são apresentadas como passivo não circulante. Elas são, inicialmente, reconhecidas pelo valor justo e, subsequentemente, mensuradas pelo custo amortizado com o uso do método de taxa efetiva de juros.

2.12 Imposto de renda e contribuição social corrente e diferido: O imposto de renda e a contribuição social são calculados com base nas alíquotas de 15%, acrescida do adicional de 10% sobre o lucro tributável excedente a R$240, para imposto de renda, e 9% sobre o lucro tributável para contribuição social, e consideram a compensação de eventuais prejuízos fiscais e base negativa de contribuição social, limitada a 30% do lucro tributável apurado em cada exercício. O encargo de imposto de renda e a contribuição social corrente e diferido é calculado com base nas leis tributárias promulgadas, ou substancialmente promulgadas, na data do balanço. A administração avalia, periodicamente, as posições assumidas pela Companhia nas apurações de impostos sobre a renda com relação às situações em que a regulamentação fiscal aplicável dá margem a interpretações; e estabelece provisões, quando apropriado, com base nos valores estimados de pagamento às autoridades fiscais.O imposto de renda e a contribuição social corrente são apresentados líquidos, no passivo quando houver montantes a pagar, ou no ativo quando os montantes antecipadamente pagos excedem o total devido na data do balanço. O imposto de renda e a contribuição social diferidos são reconhecidos usando-se o método do passivo sobre as diferenças temporárias decorrentes de diferenças entre as bases fiscais dos ativos e passivos e seus valores contábeis nas demonstrações financeiras. O imposto de renda e a contribuição social diferidos ativo são reconhecidos somente na proporção da probabilidade de que lucro tributável futuro esteja disponível e contra o qual as diferenças temporárias possam ser usadas. Os impostos de renda diferidos ativos e passivos são apresentados pelo líquido no balanço quando há o direito legal e a intenção de compensá-los quando da apuração dos tributos correntes, em geral relacionado com a mesma entidade legal e mesma autoridade fiscal.

2016 78.590 (27.315) 51.275

5 Ativo financeiro de concessão

Circulante Não circulante

2.11 Provisões: As provisões são reconhecidas quando: (i) a Companhia tem uma obrigação presente ou não formalizada como resultado de eventos passados; (ii) é provável que uma saída de recursos seja necessária para liquidar a obrigação; e (iii) o valor possa ser estimado com segurança.

2015 47 171 218

As aplicações financeiras em Certificados e Depósitos Bancários (“CDB”) possuem rendimentos atrelados à taxa de 75%, 95% e 96,5% *do Certificado de Depósito Interbancário (“CDI”) em 31 de dezembro de 2016 (2015 – 75%). Estas aplicações são mantidas junto a instituições financeiras de primeira linha. Os prazos para resgate são imediatos e sem ônus para a companhia.

2.8 Impairment de ativos não financeiros: Os ativos que têm uma vida útil indefinida não estão sujeitos à amortização e são testados anualmente para identificar eventual necessidade de redução ao valor recuperável (impairment). Os ativos que estão sujeitos à amortização são revisados para a verificação de impairment sempre que eventos ou mudanças nas circunstâncias indicarem que o valor contábil pode não ser recuperável. Uma perda por impairment é reconhecida quando o valor contábil do ativo excede seu valor recuperável, o qual representa o maior valor entre o valor justo de um ativo menos seus custos de venda e o seu valor em uso. Para fins de avaliação do impairment, os ativos são agrupados nos níveis mais baixos para os quais existam fluxos de caixa identificáveis separadamente (Unidades Geradoras de Caixa (UGCs)). Os ativos não financeiros que tenham sido ajustado por impairment, são revisados subsequentemente para a análise de uma possível reversão do impairment na data do balanço.

2.10 Empréstimos e financiamentos: Os empréstimos e financiamentos são reconhecidos, inicialmente, pelo valor justo, líquido dos custos incorridos na transação e são, subsequentemente, demonstrados pelo custo amortizado. Qualquer diferença entre os valores captados (líquidos dos custos da transação) e o valor total a pagar é reconhecida na demonstração do resultado durante o período em que os empréstimos estejam em aberto, utilizando o método da taxa efetiva de juros. Os empréstimos e financiamentos são classificados como passivo circulante, a menos que a Companhia tenha um direito incondicional de diferir a liquidação do passivo por, pelo menos, 12 meses após a data do balanço. Os custos de empréstimos e financiamentos gerais e específicos que são diretamente atribuíveis à aquisição, construção ou produção de um ativo qualificável, que é um ativo que, necessariamente, demanda um período de tempo substancial para ficar pronto para seu uso ou venda pretendidos, são capitalizados como parte do custo do ativo quando for provável que eles irão resultar em benefícios econômicos futuros para a entidade e que tais custos possam ser mensurados com confiança. Demais custos de empréstimos e financiamentos são reconhecidos como despesa no período em que são incorridos.

2016 29 21.548 21.577

Caixa e bancos Aplicações financeiras

Nota 17 18

Receita Custos dos serviços prestados Lucro bruto Receitas (despesas) operacionais Despesas gerais e administrativas Outras receitas (despesas) operacionais, líquidas

A Companhia possui expectativa de recuperação dos impostos a recuperar classificados no ativo não circulante até 31 de dezembro de 2018. 8 Imobilizado

Depreciação acumulada Equipamentos em geral Móveis e utensílios Instalações Equipamentos de informática Veículos Outras

Taxa anual de depreciação

10% 10% 10% 20% 25% 20%

Imobilizado líquido

2015

Adições

2016

1.291 3.623 193 390 47 83 5.627

63

102

1.354 3.623 193 429 47 83 5.729

(269) (1.004) (50) (191) (30) (38) (1.582) 4.045

(134) (362) (19) (79) (12) (10) (616) (514)

(403) (1.366) (69) (270) (42) (48) (2.198) 3.531

39

9 Intangível Custo Softwares Benfeitorias em imóveis de terceiros Amortização acumulada Softwares Benfeitorias em imóveis de terceiros

Taxa anual de amortização

2015

Adições

193 44.775 44.968 20% 4%

Intangível líquido

(100) (4.453) (4.553) 40.415

2016 193 44.775 44.968

(38) (1.805) (1.843) (1.843)

(138) (6.258) (6.396) 38.572

2016 1.748 75 158 1.981

2015 1.347 83 2.263 3.693

2016 325.458 10.157

2015 358.708 10.000 1.559 370.267 50.562 319.705 370.267

Fornecedores de materiais Outros fornecedores Provisão para serviços prestados a faturar 11 Empréstimos e financiamentos

Circulante Não circulante

Contas a pagar Consorcio Construtor Nova Arena

2016 6.325 6.325

2015 6.325 6.325

2016 1.188 2 321 1.511

2015 8.115 2 321 8.438

(b) Passivo não circulante Adiantamento para futuro aumento de capital Construcap CCPS Engenharia e Comércio S.A. Egesa Engenharia S.A. Hap Engenharia Ltda.

Além dos saldos acima, que não são corrigidos monetariamente, a Companhia está aguardando deliberação de seus acionistas para eventual registro de valores a receber em montante aproximado de R$ 18.900, contra o qual poderão vir a ser abatidos valores devidos ao Consórcio Construtor Nova Arena. Conforme Nota 15, as demonstrações financeiras de 31 de dezembro de 2015 foram aprovadas por 100% dos votos considerados válidos pela mesa dirigente da assembleia. (c) Remuneração da administração: A remuneração da administração está registrada no grupo de despesas gerais administrativas e totaliza R$ 1.124 em 31 de dezembro de 2016 (2015 - R$ 1.560). 14 Provisão para contingências A Companhia é parte envolvida em processos trabalhistas e cíveis em andamento e está discutindo essas questões tanto na esfera administrativa como na judicial. Quando aplicáveis, as demandas são amparadas por depósitos judiciais. As provisões para as eventuais perdas decorrentes desses processos são estimadas e atualizadas pela administração, amparada pela opinião de seus consultores legais externos e internos. Em 31 de dezembro de 2016, segundo os assessores jurídicos, haviam processos de natureza cível com estimativa de perda provável no montante de R$ 349 (2015 – R$ 349), os quais se encontram devidamente provisionados e referem-se a reclamações trabalhistas e indenizatórias. Em 31 de dezembro de 2016 a Companhia possuía processos avaliados pelos assessores jurídicos como sendo de risco possível, não provisionados, no montante aproximado de R$ 2.042 (2015 – R$1.723), referente à ações cíveis e trabalhistas. Adicionalmente, a Companhia é parte qualificada como responsável solidária em contingência relacionada a uso indevido do RECOPA, no montante de R$ 16.180 mil, cuja probabilidade de risco avaliada pelos assessores jurídicos é de perda possível. Encontra-se em trâmite no Ministério Público de Minas Gerais - MPMG um procedimento investigatório decorrente de representação realizada por terceiro contra a Minas Arena. A referida representação alega suspeitas relativas a legalidade do contrato de concessão administrativa, firmado entre o Estado de Minas Gerais e a Minas Arena, bem como questões relacionadas a eventuais desvios de conduta da gestão da Minas Arena, mencionando supostas irregularidades financeiras, contábeis e fiscais. A Minas Arena realizou os levantamentos necessários das informações e documentos solicitados pelo MPMG, o que incluiu, quando apropriado, a contratação de especialistas. Com base nesses levantamentos, a Companhia respondeu, respaldada por seus consultores jurídicos e de forma tempestiva, todos os questionamentos realizados pelo MPMG. O processo investigatório encontra-se em curso. 15 Patrimônio líquido Em assembleia geral ordinária, ocorrida em 01 de junho de 2017, as demonstrações financeiras de 31 de dezembro de 2015 foram aprovadas por 100% dos votos considerados válidos pela mesa dirigente da assembleia, conforme mencionado na Nota 13. Os votos dos acionistas minoritários e majoritário estão arquivados na sede da Companhia. (a) Capital social: Capital autorizado: A Companhia está autorizada a aumentar o seu capital social até o limite de R$ 250.000 mediante deliberação do Conselho de Administração, que decidirá sobre as condições de integralização, características das ações preferenciais e ordinárias a serem emitidas e preço de emissão. Capital integralizado: O capital integralizado da Companhia em 31 de dezembro de 2016 e 31 dezembro de 2015 é de R$246.405 representado pelo valor nominal de R$ 30,00 cada, tendo sido integralizadas até 31 de dezembro de 2016 e 31 de dezembro de 2015, o total de 8.214 mil ações. Estas ações foram integralizadas na proporção, conforme tabela a seguir: Construcap CCPS Engenharia e Comércio. S.A. Egesa Engenharia S.A. Hap Engenharia Ltda.

Quantidade de Ações Valor do (em milhares) capital social 4.830 144.912 2.066 61.971 1.318 39.522 8.214 246.405

(b) Reserva legal: A reserva legal é constituída anualmente como destinação de 5% do lucro líquido do exercício e não poderá exceder a 20% do capital social. A reserva legal tem por fim assegurar a integridade do capital social e somente poderá ser utilizada para compensar prejuízo e aumentar capital. (c) Reserva estatutária: O lucro líquido apurado no exercício, após a destinação a reserva legal, na forma da lei, poderá ser destinado à reserva para contingências, à retenção de lucros previstos em orçamento de capital aprovado pela Assembleia Geral de acionistas ou à reserva de lucros a realizar. (d) Reserva de subvenção: Reserva de retenção dos valores relacionados aos aportes do Poder Público para as obras de reforma, renovação e adequação do Estádio constituída nos termos da lei aplicável. (e) Dividendos: Conforme estatuto social, a Companhia deverá distribuir, no mínimo, um dividendo obrigatório de 5% do lucro líquido do exercício, ajustado nos termos do artigo 202 da Lei nº 6404/76. Lucro líquido do exercício Constituição da reserva legal Transferência para reserva de subvenção Base de cálculo para os dividendos mínimos

2016 13.068 (654) (12.414)

2015 41.906 (2.095) (39.811)

16 Adiantamento de clientes Refere-se a desconto de desempenho da Concessionária apurado para o 1º trimestre de 2016 a ser aplicado no faturamento de períodos subsequentes nos termos do contrato de PPP. 17 Receita A reconciliação entre a receita bruta e a receita líquida é como segue: Receita de operação (a) Atualização do ativo financeiro (b) Impostos e contribuições (c)

2016 19.864 67.772 (9.046) 78.590

2015 49.865 69.814 (11.355) 108.324

(a) A receita de operação reflete os valores arrecadados a título de parcelas pecuniárias previstas no contrato de concessão, bem como a venda de ingressos para partidas de futebol, a realização de eventos comerciais, aluguel de áreas e instalações e exploração de outras fontes de receita do Estádio. A redução expressiva na receita está relacionado a mensuração de desempenho da Concessionária em linha com a margem operacional apresentada no exercício conforme contrato de concessão. (b) Refere-se a atualização do ativo financeiro de concessão com base na aplicação da taxa de retorno estimada sobre o saldo em aberto do ativo financeiro. (c) Os impostos e contribuições incidentes na receita de operação referem-se ao PIS (Programa de Integração Social), COFINS (Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social e ISS (Imposto sobre Serviços). 18 Custos e despesas por natureza

10 Fornecedores

Crédito industrial - BNDES Banco Itaú Banco Bradesco

(a) Passivo Circulante

Encargos TJLP + 2,34% a.a. CDI + 4,41% a.a. CDI + 3,54% a.a.

335.615 49.579 286.036 335.615

Pessoal Serviços públicos Despesa com manutenção Serviços de terceiros Despesas com aluguel de equipamentos Materiais Taxas Depreciação e amortização Propaganda e publicidade Despesas tributárias Outros Total do custo e despesas administrativas Custos dos serviços prestados Despesas gerais e administrativas

2016 (12.354) (3.360) (10.620) (3.607) (1.175) (393) (281) (2.459) (122) (27) (1.233) (35.631) (27.315) (8.316) (35.631)

2015 (13.124) (3.658) (13.605) (3.824) (1.529) (672) (363) (2.311) (284) (25) (3.061) (42.456) (32.071) (10.385) (42.456)


BELO HORIZONTE, QUARTA-FEIRA, 30 DE AGOSTO DE 2017

8

INTERNACIONAL MINAS ARENA - GESTĂƒO DE INSTALAÇÕES ESPORTIVAS S.A. CNPJ nÂş 13.012.956/0001-55 1RWDV H[SOLFDWLYDV GD DGPLQLVWUDomR jV GHPRQVWUDo}HV Ă€QDQFHLUDV HP GH GH]HPEUR GH Em milhares de reais, exceto quando indicado de outra forma 5HVXOWDGR Ă€QDQFHLUR

a seguir:

5HFHLWD Ă€QDQFHLUD -XURV VREUH DSOLFDomR ÂżQDQFHLUD Juros de mora e descontos obtidos Variação monetĂĄria ativa de atualização de tributos 9DULDomR PRQHWiULD DWLYD GR DWLYR ÂżQDQFHLUR 2XWUDV UHFHLWDV ÂżQDQFHLUDV

1.380 119 3.309

80 45

103 4.911

'HVSHVD ÀQDQFHLUD Despesas e comissþes bancårias -XURV VREUH HPSUpVWLPRV H ¿QDQFLDPHQWRV Juros de mora 9DULDomR PRQHWiULD SDVVLYD GR DWLYR ¿QDQFHLUR 9DULDomR PRQHWiULD SDVVLYD GH HPSUpVWLPRV H ¿QDQFLDPHQWRV 2XWUDV GHVSHVDV ¿QDQFHLUDV 5HVXOWDGR ÀQDQFHLUR

13.333 722 14.180

(224) (29.755) (2) (1.533) (4.863) (474) (36.851) (31.940)

(216) (34.723) (149) (1.318) (737) (37.143) (22.963)

,PSRVWR GH UHQGD H FRQWULEXLomR VRFLDO D &RPSRVLomR GR LPSRVWR GH UHQGD H FRQWULEXLomR VRFLDO GLIHULGRV 1RWD

Ativo 3UHMXt]R ¿VFDO H EDVH QHJDWLYD Passivo Margem de construção Diferimento da margem de remuneração

(3.888)

(4.713)

8.167 4.798 9.077

10.913 4.800 11.000

O imposto de renda e a contribuição social diferidos ativo são reconhecidos somente na proporção da probabilidade de que lucro WULEXWiYHO IXWXUR HVWHMD GLVSRQtYHO H FRQWUD R TXDO DV GLIHUHQoDV WHPSRUiULDV SRVVDP VHU XVDGDV E 5HFRQFLOLDomR GR UHVXOWDGR GH LPSRVWR GH UHQGD H GD FRQWULEXLomR VRFLDO A reconciliação entre o resultado de imposto de renda e de contribuição social pela alíquota nominal e pela efetiva estå demonstrada

11.145 34% (3.789) 22.496 (682) 3.863 (19.965) 1.923

Lucro antes do imposto de renda e da contribuição social Alíquota nominal Imposto de renda contribuição social à alíquota nominal Exclusþes permanentes Adiçþes permanentes Escrituração Contåbil Fiscal anual ,5 &6 VREUH SUHMXt]R ¿VFDO H EDVH QHJDWLYD QmR FRQVWLWXtGRV (QFDUJR ¿VFDO

42.905 34% (14.588) 28.263 (2.557) (12.117) (999)

*HVWmR GH ULVFR ÀQDQFHLUR )DWRUHV GH ULVFR ÀQDQFHLUR $V DWLYLGDGHV GD &RPSDQKLD D H[S}H D GLYHUVRV ULVFRV ¿QDQFHLURV ULVFR GH PHUFDGR ULVFR GR ÀX[R GH FDL[D RX YDORU MXVWR DVVRFLDGR FRP WD[D GH MXURV ULVFR GH FUpGLWR H ULVFR GH OLTXLGH] 2 SURJUDPD GH JHVWmR GH ULVFR JOREDO GD &RPSDQKLD EXVFD PLQLPL]DU SRWHQFLDLV HIHLWRV DGYHUVRV QR VHX GHVHPSHQKR ¿QDQFHLUR $ JHVWmR GH ULVFR p UHDOL]DGD SHOD WHVRXUDULD VHJXQGR DV SROtWLFDV DSURYDGDV SHOR &RQVHOKR GH $GPLQLVWUDomR $ WHVRXUDULD LGHQWL¿FD DYDOLD H SURWHJH D &RPSDQKLD FRQWUD HYHQWXDLV ULVFRV ¿QDQFHLURV 2 &RQVHOKR GH $GPLQLVWUDomR HVWDEHOHFH SULQFtSLRV SRU HVFULWR SDUD D JHVWmR GH ULVFR JOREDO EHP FRPR SDUD iUHDV HVSHFt¿FDV FRPR ULVFR GH WD[D GH MXURV ULVFR GH FUpGLWR H LQYHVWLPHQWR GH H[FHGHQWHV GH FDL[D Risco de mercado: 5LVFR GR ÀX[R GH FDL[D RX YDORU MXVWR DVVRFLDGR FRP WD[D GH MXURV 2 ULVFR GH WD[D GH MXURV GD &RPSDQKLD GHFRUUH GH DSOLFDo}HV ¿QDQFHLUDV H HPSUpVWLPRV H ¿QDQFLDPHQWRV GH ORQJR SUD]R $V DSOLFDo}HV ¿QDQFHLUDV H RV HPSUpVWLPRV H ¿QDQFLDPHQWRV às taxas YDULiYHLV H[S}HP D &RPSDQKLD DR ULVFR GH WD[D GH MXURV GH ÀX[R GH FDL[D 2V HPSUpVWLPRV H ¿QDQFLDPHQWRV jV WD[DV ¿[DV H[S}HP D &RPSDQKLD DR ULVFR GH YDORU MXVWR DVVRFLDGR j WD[D GH MXURV 'XUDQWH H DV DSOLFDo}HV ¿QDQFHLUDV H RV HPSUpVWLPRV H ¿QDQFLDPHQWRV GD &RPSDQKLD jV WD[DV YDULiYHLV HUDP PDQWLGRV HP UHDLV 5LVFR GH FUpGLWR O risco de crÊdito Ê administrado corporativamente. O risco de crÊdito decorre de depósitos em bancos bem FRPR GH H[SRVLo}HV GH FUpGLWR D FOLHQWHV $ DGPLQLVWUDomR QmR HVSHUD QHQKXPD SHUGD GHFRUUHQWH GH LQDGLPSOrQFLD VXSHULRU DR YDORU Mi SURYLVLRQDGR 5LVFR GH OLTXLGH] $ SUHYLVmR GH ÀX[R GH FDL[D p UHDOL]DGD SHOD WHVRXUDULD TXH PRQLWRUD DV SUHYLV}HV FRQWtQXDV GDV H[LJrQFLDV GH OLTXLGH] SDUD DVVHJXUDU TXH HOH WHQKD FDL[D VX¿FLHQWH SDUD DWHQGHU jV QHFHVVLGDGHV RSHUDFLRQDLV (VVD SUHYLVmR OHYD HP FRQVLGHUDomR RV SODQRV GH ¿QDQFLDPHQWR GD GtYLGD FXPSULPHQWR GH FOiXVXODV FXPSULPHQWR GDV PHWDV LQWHUQDV GR TXRFLHQWH GR EDODQoR SDWULPRQLDO H VH DSOLFiYHO H[LJrQFLDV UHJXODWyULDV OHJDLV 2 H[FHVVR GH FDL[D DOpP GR VDOGR H[LJLGR SDUD DGPLQLVWUDomR GR FDSLWDO FLUFXODQWH p LQYHVWLGR HP FRQWDV EDQFiULDV FRP LQFLGrQFLD GH MXURV GHSyVLWRV D SUD]R depósitos de curto prazo e títulos e valores mobiliårios, escolhendo instrumentos com vencimentos apropriados ou liquidez VX¿FLHQWH SDUD IRUQHFHU PDUJHP VX¿FLHQWH FRQIRUPH GHWHUPLQDGR SHODV SUHYLV}HV DFLPD PHQFLRQDGDV *HVWmR GH FDSLWDO 2V REMHWLYRV GD &RPSDQKLD DR DGPLQLVWUDU VHX FDSLWDO VmR RV GH VDOYDJXDUGDU D FDSDFLGDGH GH

continuidade da Companhia para oferecer retorno aos acionistas e benefícios às outras partes interessadas, alÊm de manter uma HVWUXWXUD GH FDSLWDO LGHDO SDUD UHGX]LU HVVH FXVWR 3DUD PDQWHU RX DMXVWDU D HVWUXWXUD GH FDSLWDO GD &RPSDQKLD D DGPLQLVWUDomR SRGH RX SURS}H QRV FDVRV HP TXH RV DFLRQLVWDV WrP GH DSURYDU UHYHU D SROtWLFD GH SDJDPHQWR GH GLYLGHQGRV GHYROYHU FDSLWDO aos acionistas ou, ainda, emitir novas açþes ou vender ativos para reduzir, por exemplo, o nível de endividamento. Os índices de DODYDQFDJHP ¿QDQFHLUD HP GH GH]HPEUR GH H SRGHP VHU DVVLP VXPDULDGRV 335.615 (21.577) 314.038 407.747 721.785 43,51%

7RWDO GRV HPSUpVWLPRV H ÂżQDQFLDPHQWRV Menos: caixa e equivalentes de caixa DĂ­vida lĂ­quida Total do patrimĂ´nio lĂ­quido Capital total (patrimĂ´nio lĂ­quido + dĂ­vida lĂ­quida) Ă‹QGLFH GH DODYDQFDJHP ÂżQDQFHLUD

370.267 (218) 370.049 394.679 764.728 48,39%

(VWLPDWLYD GH YDORU MXVWR PressupĂľe-se que os saldos das contas a receber de clientes e contas a pagar aos fornecedores pelo valor contĂĄbil, menos a perda (impairment QR FDVR GH FRQWDV D UHFHEHU HVWHMDP SUy[LPRV GH VHXV YDORUHV MXVWRV 6HJXURV $ &RPSDQKLD PDQWpP FREHUWXUD GH VHJXURV HP PRQWDQWH FRQVLGHUDGRV VXÂżFLHQWHV SHOD DGPLQLVWUDomR SDUD FREULU HYHQWXDLV ULVFRV sobre seus ativos e/ou responsabilidades. Em 31 de dezembro, a Companhia apresentava as seguintes principais apĂłlices de seguro contratadas com terceiros:

%HQV VHJXUDGRV Responsabilidade civil PatrimĂ´nio e estoques

5LVFRV FREHUWRV Responsabilidade civil ,QFrQGLR UDLR H[SORVmR GDQRV HOpWULFRV YHQGDYDO D IXPDoD OXFURV cessantes

Montante da &REHUWXUD 30.000 30.000 400.000

Diretoria Executiva

Contadora:

AndrĂŠ Luis Santana Moraes Samuel Henrique CornĂŠlio Lloyd

Gleice de CĂĄssia Barbosa CRC/MG 070094/O-3

400.000

5HODWyULR GRV DXGLWRUHV LQGHSHQGHQWHV VREUH DV GHPRQVWUDo}HV Ă€QDQFHLUDV Aos Administradores e Acionistas Minas Arena - GestĂŁo de Instalaçþes Esportivas S.A. OpiniĂŁo ([DPLQDPRV DV GHPRQVWUDo}HV ÂżQDQFHLUDV GD 0LQDV $UHQD *HVWmR GH ,QVWDODo}HV (VSRUWLYDV 6 $ Âł&RPSDQKLD´ TXH compreendem o balanço patrimonial em 31 de dezembro de 2016 e as respectivas demonstraçþes do resultado, do UHVXOWDGR DEUDQJHQWH GDV PXWDo}HV GR SDWULP{QLR OtTXLGR H GRV Ă€X[RV GH FDL[D SDUD R H[HUFtFLR ÂżQGR QHVVD GDWD EHP como as correspondentes notas explicativas, incluindo o resumo das principais polĂ­ticas contĂĄbeis. (P QRVVD RSLQLmR DV GHPRQVWUDo}HV ÂżQDQFHLUDV DFLPD UHIHULGDV DSUHVHQWDP DGHTXDGDPHQWH HP WRGRV RV DVSHFWRV UHOHYDQWHV D SRVLomR SDWULPRQLDO H ÂżQDQFHLUD GD 0LQDV $UHQD *HVWmR GH ,QVWDODomR (VSRUWLYD 6 $ HP GH GH]HPEUR GH R GHVHPSHQKR GH VXDV RSHUDo}HV H RV VHXV Ă€X[RV GH FDL[D SDUD R H[HUFtFLR ÂżQGR QHVVD GDWD GH DFRUGR FRP DV prĂĄticas contĂĄbeis adotadas no Brasil. Base para opiniĂŁo Nossa auditoria foi conduzida de acordo com as normas brasileiras e internacionais de auditoria. Nossas responsabilidades, em conformidade com tais normas, estĂŁo descritas na seção a seguir, intitulada “Responsabilidades do auditor pela DXGLWRULD GDV GHPRQVWUDo}HV ÂżQDQFHLUDV´ 6RPRV LQGHSHQGHQWHV HP UHODomR j &RPSDQKLD GH DFRUGR FRP RV SULQFtSLRV pWLFRV UHOHYDQWHV SUHYLVWRV QR &yGLJR GH eWLFD 3URÂżVVLRQDO GR &RQWDGRU H QDV QRUPDV SURÂżVVLRQDLV HPLWLGDV SHOR &RQVHOKR Federal de Contabilidade, e cumprimos com as demais responsabilidades ĂŠticas conforme essas normas. Acreditamos que D HYLGrQFLD GH DXGLWRULD REWLGD p VXÂżFLHQWH H DSURSULDGD SDUD IXQGDPHQWDU QRVVD RSLQLmR ĂŠnfase &RQIRUPH PHQFLRQDGR QD 1RWD jV GHPRQVWUDo}HV ÂżQDQFHLUDV HQFRQWUD VH HP DQGDPHQWR SURFHVVR LQYHVWLJDWyULR conduzido pelo MinistĂŠrio PĂşblico de Minas Gerais decorrente de representação realizada por terceiro contra a Minas $UHQD 1DV FLUFXQVWkQFLDV QmR Ki FRPR GHWHUPLQDU R GHVIHFKR GHVVH SURFHVVR HP FXUVR $V GHPRQVWUDo}HV ÂżQDQFHLUDV GD &RPSDQKLD QmR LQFOXHP TXDLVTXHU HIHLWRV TXH SRVVDP DGYLU GHVVH DVVXQWR H QRVVD RSLQLmR QmR HVWi PRGLÂżFDGD HP relação a esse tema. 5HVSRQVDELOLGDGHV GD DGPLQLVWUDomR H GD JRYHUQDQoD SHODV GHPRQVWUDo}HV Ă€QDQFHLUDV $ DGPLQLVWUDomR GD &RPSDQKLD p UHVSRQViYHO SHOD HODERUDomR H DGHTXDGD DSUHVHQWDomR GDV GHPRQVWUDo}HV ÂżQDQFHLUDV

de acordo com as prĂĄticas contĂĄbeis adotadas no Brasil e pelos controles internos que ela determinou como necessĂĄrios SDUD SHUPLWLU D HODERUDomR GH GHPRQVWUDo}HV ÂżQDQFHLUDV OLYUHV GH GLVWRUomR UHOHYDQWH LQGHSHQGHQWHPHQWH VH FDXVDGD SRU fraude ou erro. 1D HODERUDomR GDV GHPRQVWUDo}HV ÂżQDQFHLUDV D DGPLQLVWUDomR p UHVSRQViYHO SHOD DYDOLDomR GD FDSDFLGDGH GH D &RPSDQKLD continuar operando, divulgando, quando aplicĂĄvel, os assuntos relacionados com a sua continuidade operacional e o uso GHVVD EDVH FRQWiELO QD HODERUDomR GDV GHPRQVWUDo}HV ÂżQDQFHLUDV D QmR VHU TXH D DGPLQLVWUDomR SUHWHQGD OLTXLGDU D Companhia ou cessar suas operaçþes, ou nĂŁo tenha nenhuma alternativa realista para evitar o encerramento das operaçþes. Os responsĂĄveis pela governança da Companhia sĂŁo aqueles com responsabilidade pela supervisĂŁo do processo de HODERUDomR GDV GHPRQVWUDo}HV ÂżQDQFHLUDV 5HVSRQVDELOLGDGHV GR DXGLWRU SHOD DXGLWRULD GDV GHPRQVWUDo}HV Ă€QDQFHLUDV 1RVVRV REMHWLYRV VmR REWHU VHJXUDQoD UD]RiYHO GH TXH DV GHPRQVWUDo}HV ÂżQDQFHLUDV WRPDGDV HP FRQMXQWR HVWmR OLYUHV de distorção relevante, independentemente se causada por fraude ou erro, e emitir relatĂłrio de auditoria contendo nossa opiniĂŁo. Segurança razoĂĄvel ĂŠ um alto nĂ­vel de segurança, mas nĂŁo uma garantia de que a auditoria realizada de acordo com as normas brasileiras e internacionais de auditoria sempre detectam as eventuais distorçþes relevantes existentes. As GLVWRUo}HV SRGHP VHU GHFRUUHQWHV GH IUDXGH RX HUUR H VmR FRQVLGHUDGDV UHOHYDQWHV TXDQGR LQGLYLGXDOPHQWH RX HP FRQMXQWR SRVVDP LQĂ€XHQFLDU GHQWUR GH XPD SHUVSHFWLYD UD]RiYHO DV GHFLV}HV HFRQ{PLFDV GRV XVXiULRV WRPDGDV FRP EDVH QDV UHIHULGDV GHPRQVWUDo}HV ÂżQDQFHLUDV Como parte de uma auditoria realizada de acordo com as normas brasileiras e internacionais de auditoria, exercemos MXOJDPHQWR SURÂżVVLRQDO H PDQWHPRV FHWLFLVPR SURÂżVVLRQDO DR ORQJR GD DXGLWRULD $OpP GLVVR ‡ ,GHQWLÂżFDPRV H DYDOLDPRV RV ULVFRV GH GLVWRUomR UHOHYDQWH QDV GHPRQVWUDo}HV ÂżQDQFHLUDV LQGHSHQGHQWHPHQWH VH FDXVDGD SRU IUDXGH RX HUUR SODQHMDPRV H H[HFXWDPRV SURFHGLPHQWRV GH DXGLWRULD HP UHVSRVWD D WDLV ULVFRV EHP FRPR REWHPRV HYLGrQFLD GH DXGLWRULD DSURSULDGD H VXÂżFLHQWH SDUD IXQGDPHQWDU QRVVD RSLQLmR 2 ULVFR GH QmR GHWHFomR GH GLVWRUomR UHOHYDQWH UHVXOWDQWH GH IUDXGH p PDLRU GR TXH R SURYHQLHQWH GH HUUR Mi TXH D IUDXGH SRGH HQYROYHU R DWR GH EXUODU RV FRQWUROHV LQWHUQRV FRQOXLR IDOVLÂżFDomR RPLVVmR RX UHSUHVHQWDo}HV IDOVDV LQWHQFLRQDLV ‡ 2EWHPRV HQWHQGLPHQWR GRV FRQWUROHV LQWHUQRV UHOHYDQWHV SDUD D DXGLWRULD SDUD SODQHMDUPRV SURFHGLPHQWRV GH DXGLWRULD DSURSULDGRV jV FLUFXQVWkQFLDV PDV QmR FRP R REMHWLYR GH H[SUHVVDUPRV RSLQLmR VREUH D HÂżFiFLD GRV FRQWUROHV LQWHUQRV da Companhia.

‡ $YDOLDPRV D DGHTXDomR GDV SROtWLFDV FRQWiEHLV XWLOL]DGDV H D UD]RDELOLGDGH GDV HVWLPDWLYDV FRQWiEHLV H UHVSHFWLYDV divulgaçþes feitas pela administração. ‡ &RQFOXtPRV VREUH D DGHTXDomR GR XVR SHOD DGPLQLVWUDomR GD EDVH FRQWiELO GH FRQWLQXLGDGH RSHUDFLRQDO H FRP EDVH QDV HYLGrQFLDV GH DXGLWRULD REWLGDV VH H[LVWH LQFHUWH]D UHOHYDQWH HP UHODomR D HYHQWRV RX FRQGLo}HV TXH SRVVDP OHYDQWDU G~YLGD VLJQLÂżFDWLYD HP UHODomR j FDSDFLGDGH GH FRQWLQXLGDGH RSHUDFLRQDO GD &RPSDQKLD 6H FRQFOXLUPRV TXH existe incerteza relevante, devemos chamar atenção em nosso relatĂłrio de auditoria para as respectivas divulgaçþes QDV GHPRQVWUDo}HV ÂżQDQFHLUDV RX LQFOXLU PRGLÂżFDomR HP QRVVD RSLQLmR VH DV GLYXOJDo}HV IRUHP LQDGHTXDGDV 1RVVDV FRQFOXV}HV HVWmR IXQGDPHQWDGDV QDV HYLGrQFLDV GH DXGLWRULD REWLGDV DWp D GDWD GH QRVVR UHODWyULR 7RGDYLD HYHQWRV RX condiçþes futuras podem levar a Companhia a nĂŁo mais se manter em continuidade operacional. ‡ $YDOLDPRV D DSUHVHQWDomR JHUDO D HVWUXWXUD H R FRQWH~GR GDV GHPRQVWUDo}HV ÂżQDQFHLUDV LQFOXVLYH DV GLYXOJDo}HV H VH DV GHPRQVWUDo}HV ÂżQDQFHLUDV UHSUHVHQWDP DV FRUUHVSRQGHQWHV WUDQVDo}HV H RV HYHQWRV GH PDQHLUD FRPSDWtYHO FRP R REMHWLYR GH apresentação adequada. &RPXQLFDPR QRV FRP RV UHVSRQViYHLV SHOD JRYHUQDQoD D UHVSHLWR HQWUH RXWURV DVSHFWRV GR DOFDQFH SODQHMDGR GD pSRFD GD DXGLWRULD H GDV FRQVWDWDo}HV VLJQLÂżFDWLYDV GH DXGLWRULD LQFOXVLYH DV HYHQWXDLV GHÂżFLrQFLDV VLJQLÂżFDWLYDV QRV FRQWUROHV LQWHUQRV TXH LGHQWLÂżFDPRV GXUDQWH QRVVRV WUDEDOKRV Belo Horizonte, 28 de agosto de 2017.

3ULFHZDWHUKRXVH&RRSHUV Auditores Independentes CRC 2SP000160/O-5 “F� MG

Guilherme Campos e Silva Contador CRC 1SP218254/O-1 “S� MG

KCNA/DIVULGAĂ‡ĂƒO

COREIA DO NORTE

PaĂ­s acusa EUA de o conduzir a ‘um nĂ­vel extremo de explosĂŁo’ Embaixadores discutem na ONU ameaça bĂŠlica Genebra, Suíça - A Coreia do Norte acusou ontem os Estados Unidos de conduzirem a penĂ­nsula coreana a “um nĂ­vel extremo de explosĂŁoâ€?, e considerou ser justificado responder com “contramedidas durasâ€?. A declaração combativa do regime norte-coreano ocorreu horas apĂłs a Coreia do Norte lançar mĂ­ssil balĂ­stico que sobrevoou a ilha japonesa de Hokkaido, gerando forte reação por parte do JapĂŁo, dos Estados Unidos e da Coreia do Sul, alĂŠm de outros Estados. O embaixador da Coreia do Norte na ONU em Genebra, Han Tae Song, nĂŁo se referiu explicitamente ao mais recente teste de seu paĂ­s, mas afirmou que a “pressĂŁo e atos provocativosâ€? dos EUA apenas dariam mais terreno para medidas nĂŁo especificadas. â€œĂ‰ um fato inegĂĄvel que os EUA estĂŁo levando a situação da penĂ­nsula coreana a um nĂ­vel extremo de explosĂŁo, implantando imensos ativos

estratĂŠgicos em torno da penĂ­nsula, conduzindo uma sĂŠrie de exercĂ­cios de guerra nuclear e mantendo congelamento nuclear e chantagens por mais de meio sĂŠculoâ€?, falou Han Ă ConferĂŞncia sobre Desarmamento em Genebra. Temores tĂŞm crescido sobre o desenvolvimento de mĂ­sseis e armas nucleares por parte da Coreia do Norte desde que Pyongyang testou um mĂ­ssil balĂ­stico intercontinental em julho. Os temores pioraram apĂłs Trump alertar que a Coreia do Norte enfrentaria “fogo e fĂşriaâ€? caso ameaçasse os EUA. ExercĂ­cios militares entre EUA e Coreia do Sul, atualmente ocorrendo na penĂ­nsula coreana, sĂŁo parte de “polĂ­cia hostil de longa data dos EUAâ€? em direção Ă RepĂşblica Popular DemocrĂĄtica da Coreia (nome oficial da Coreia do Norte), pontuou Han. “Agora que os Estados Unidos declararam abertamente sua intenção hostil contra a RepĂşblica Popular DemocrĂĄtica da Coreia, tra-

vando agressivos exercĂ­cios militares conjuntos apesar de repetidos avisos, meu paĂ­s tem toda razĂŁo em responder com duras contramedidas, como um exercĂ­cio de seu direito de autodefesaâ€?, disse Han. “E os Estados Unidos devem ser inteiramente responsĂĄveis pelas consequĂŞncias catastrĂłficas que elas implicarĂŁoâ€?, acrescentou. Preocupação - O embaixador de desarmamento dos EUA, Robert Wood, falando a jornalistas, afirmou que o teste da Coreia do Norte era “outra provocaçãoâ€? e “grande preocupaçãoâ€? a ser discutida pelo Conselho de Segurança da ONU, ainda ontem. “Meu paĂ­s e eu sabemos um nĂşmero de outros paĂ­ses que vĂŁo continuar demandando que a Coreia do Norte encerre esses atos provocativos e tome um caminho diferenteâ€?, apontou Wood ao fĂłrum. Os Estados Unidos tĂŞm um “comprometimento de ferro com seus aliadosâ€?, acrescentou.

MĂ­ssil disparado pela Coreia do Norte na segunda-feira sobrevoou o JapĂŁo e assustou

Tanto Wood quando o enviado da Coreia do Sul, Kim Inchul, pediram que Pyongyang retome as negociaçþes sobre desistir de seu arsenal nuclear. “A desnuclearização ĂŠ o Ăşnico caminho em direção a garantir a segurança e a viabilidade econĂ´mica, em vez de continuar com provocaçþes que sĂŁo inaceitĂĄveisÂť, disse Kim. O enviado do JapĂŁo, Nobushige Takamizawa, condenou o teste de mĂ­ssil notando que ele tambĂŠm representou um perigo Ă aviação e Ă navegação. Lançamento - O lĂ­der da Coreia do Norte, Kim Jong Un, liderou o lançamento do mĂ­ssil balĂ­stico de mĂŠdio alcance Hwasong-12, na terça-feira, em um exercĂ­cio para conter os exercĂ­cios militares

conjuntos de Estados Unidos e Coreia do Sul, informou ontem (horĂĄrio local) a agĂŞncia norte-coreana oficial de notĂ­cias KCNA. “O atual foguete balĂ­stico lançado em exercĂ­cio como uma guerra real ĂŠ o primeiro passo da operação militar da KPA (Forças Armadas norte-coreanas) no PacĂ­fico e um prelĂşdio significativo para conter Guamâ€?, disse Kim, segundo a KCNA. A Coreia do Norte ameaçou disparar quatro mĂ­sseis Hwasong-12 para o mar perto do territĂłrio dos EUA no PacĂ­fico em Guam neste mĂŞs, depois que o presidente norte-americano, Donald Trump, falou que a Coreia do Norte enfrentaria “fogo e fĂşriaâ€? se ameaçasse os Estados Unidos. (Reuters)

ACORDO MUNDIAL

Irã rejeita inspeção de armas nucleares

Ancara, Turquia - O IrĂŁ rejeitou uma demanda dos Estados Unidos para que inspetores da ONU visitem bases militares do paĂ­s, dizendo que o pedido ĂŠ “apenas um sonhoâ€?, no momento em que Washington revisa o acordo de 2015 sobre o programa nuclear iraniano, firmado entre TeerĂŁ e seis potĂŞncias mundiais, incluindo os EUA. O presidente norte-americano, Donald Trump, chamou o acordo nuclear, negociado sob o mandato de seu antecessor Barack

Obama, de o “pior acordo jĂĄ feitoâ€?. Em abril, Trump ordenou uma revisĂŁo para avaliar se a suspensĂŁo das sançþes nucleares ao IrĂŁ era do interesse dos EUA. A embaixadora dos EUA na Organização das Naçþes Unidas (ONU), Nikki Haley, pressionou na semana passada a AgĂŞncia Internacional de Energia AtĂ´mica (AIEA) a buscar acesso a bases militares iranianas para garantir que nĂŁo estejam ocultando atividades banidas pelo acordo nuclear. “Os locais militares do

IrĂŁ estĂŁo fora de alcance... Toda a informação sobre esses locais sĂŁo confidenciaisâ€?, disse o porta-voz do governo iraniano, Mohammad Baqer Nobakht, em coletiva de imprensa semanal transmitida pela televisĂŁo estatal. “O IrĂŁ nunca permitirĂĄ tais visitas. NĂŁo prestem atenção a tais comentĂĄrios que sĂŁo apenas um sonho.â€? NĂŁo conformidade - Sob a lei norte-americana, o Departamento de Estado deve notificar o Congresso a cada 90 dias sobre a sub-

missão do Irã ao acordo nuclear. O próximo prazo Ê outubro, e Trump afirmou acreditar que atÊ lå os EUA vão declarar o Irã como em não conformidade. Sob os termos do acordo, o organismo de controle nuclear internacional pode demandar inspeçþes de instalaçþes iranianas caso tenha preocupaçþes sobre materiais ou atividades nucleares. Durante a dÊcada em que passou afastado das potências mundiais por conta de seu programa

nuclear, o Irã rejeitou repetidas vezes visitas por inspetores da ONU a seus locais militares, afirmando que não tinham nada a ver com atividade nuclear e, portanto, estavam para alÊm da competência da AIEA. O Irã colocou suas bases militares fora dos limites do acordo tambÊm por conta do que chama de risco de que as informaçþes obtidas pela AIEA possam parar nas mãos dos serviços de inteligência de seus inimigos EUA e Israel. (Reuters)

MOODY’S

Risco polĂ­tico na AL desafia emissores de dĂ­vidas O risco polĂ­tico na AmĂŠrica Latina ĂŠ um grande desafio para os emissores de dĂ­vidas da regiĂŁo, jĂĄ que pode potencialmente ameaçar o crescimento econĂ´mico, as reformas polĂ­ticas e as condiçþes financeiras, afirmou ontem a agĂŞncia de classificação de risco Moody’s, em relatĂłrio. Os paĂ­ses com nĂ­vel alto ou mĂŠdio de susceptibilidade ao risco de eventos polĂ­ticos incluem a Venezuela e a Argentina, Brasil - JĂĄ o risco polĂ­tico ĂŠ comparativamente mais moderado no Brasil, ColĂ´mbia, Peru, MĂŠxico e Chile, considerou a Moody’s. “O risco polĂ­tico elevado aumenta as preocupaçþes dos investidores sobre as polĂ­ticas com resultados negativos, afetando a confiança do mercadoâ€?, afirmou o vice-presidente sĂŞnior da Moody’s, Gersan Zurita, no relatĂłrio. “A incerteza relacionada Ă polĂ­tica amplia os prĂŞmios de risco, impactando negativamente os valuations de açþes e tĂ­tulos de dĂ­vida, e provoca volatilidade cambialâ€?, acrescentou. (Reuters)


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BELO HORIZONTE, QUARTA-FEIRA, 30 DE AGOSTO DE 2017

POLÍTICA REGRAS ELEITORAIS

Reforma política pode morrer na gaveta Brasília - Líderes dos principais partidos governistas e de oposição se reuniram ontem para discutir a reforma política, mas, novamente, não houve acordo mínimo em torno dos principais pontos, o que pode levar a proposta definitivamente para a gaveta. O encontro foi chefiado pelo presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), que exerce inte-

rinamente a Presidência da República devido à viagem de Michel Temer à China. A atual reforma política já é discutida há meses e trata de quatro pontos essenciais: um novo modelo de financiamento das campanhas, o formato de eleição para o Legislativo, o fim das coligações entre partidos e regras para tentar barrar a proliferação das legendas.

Na reunião na residência oficial da presidência da Câmara, porém, ficou claro que permanecem as divergências em todos os pontos. O único acerto foi de procedimento: o plenário da Câmara deve tentar votar hoje a proposta de emenda à Constituição que acaba com as coligações e estabelece a chamada cláusula de desempenho (ou barreira) contra os nanicos.

COOPERATIVA DE CRÉDITO UNICRED CENTRAL MULTIRREGIONAL LTDA. – UCM

CNPJ 00.184.068/0001-78 Balanços patrimoniais em 30 de junho de 2017 e 30 de junho de 2016 Em milhares de reais

Nota 2017 2016 Nota 2017 2016 Ativo Passivo Circulante ......................................................... 896.366 424.215 Circulante ......................................................... 914.217 447.880 Disponibilidades ............................................... 3 109 6 5HODo}HV LQWHU¿QDQFHLUDV .................................. 12 901.543 439.601 $SOLFDo}HV LQWHU¿QDQFHLUDV GH OLTXLGH] ............. 4 - 154.398 2XWUDV REULJDo}HV .............................................. 13 12.674 8.279 7tWXORV H YDORUHV PRELOLiULRV.............................. 5 847.601 226.738 Não circulante................................................... 1.610 1.536 5HODo}HV LQWHU¿QDQFHLUDV .................................. 6 48.389 42.316 2XWUDV REULJDo}HV ........................................... 13 1.610 1.536 2XWURV FUpGLWRV .................................................. 7 179 726 Patrimônio líquido ........................................... 14 34.259 15.469 2XWURV YDORUHV H EHQV ........................................ 8 88 31 Capital social ..................................................... 33.959 15.402 Não circulante................................................... 53.720 40.670 5HVHUYD OHJDO ...................................................... 15 15 $SOLFDo}HV ,QWHU¿QDQFHLUDV GH /LTXLGH] ......... 4 27.170 2.084 6REUDV RX SHUGDV DFXPXODGDV ............................ 285 52 7tWXORV H YDORUHV PRELOLiULRV ........................... 5 19.684 31.892 2XWURV FUpGLWRV ............................................... 7 1.500 1.426 ,QYHVWLPHQWRV .................................................... 9 4.955 4.970 ,PRELOL]DGR GH XVR ............................................ 10 265 166 Diferido .............................................................. 15 ,QWDQJtYHO .......................................................... 11 146 117 Total do passivo e patrimônio líquido ............ 950.086 464.885 Total do ativo .................................................... 950.086 464.885 $V QRWDV H[SOLFDWLYDV GD $GPLQLVWUDomR VmR SDUWH LQWHJUDQWH GDV GHPRQVWUDo}HV ¿QDQFHLUDV Demonstração das mutações do patrimônio líquido 6HPHVWUHV ¿QGRV HP GH MXQKR GH H GH MXQKR GH (P PLOKDUHV GH UHDLV Capital social Reserva legal Sobras acumuladas Total Saldos em 1º de janeiro de 2017 ................................................................ ,QWHJUDOL]Do}HV GH FDSLWDO QRWD ............................................................. 7.500 7.500 6REUD OtTXLGD GR VHPHVWUH ............................................................................ 285 285 Saldos em 30 de junho de 2017 ................................................................. 33.959 15 285 34.259 Saldos em 1º de janeiro de 2016 ................................................................ ,QWHJUDOL]Do}HV GH FDSLWDO ............................................................................. 545 545 6REUD OtTXLGD GR VHPHVWUH ............................................................................ 52 52 Saldos em 30 de junho de 2016 ................................................................. 15.402 15 52 15.469 $V QRWDV H[SOLFDWLYDV GD $GPLQLVWUDomR VmR SDUWH LQWHJUDQWH GDV GHPRQVWUDo}HV ¿QDQFHLUDV 1RWDV H[SOLFDWLYDV GD $GPLQLVWUDomR jV GHPRQVWUDo}HV ¿QDQFHLUDV 6HPHVWUHV ¿QGRV HP GH MXQKR GH H GH MXQKR GH (P PLOKDUHV GH UHDLV &RQWH[WR RSHUDFLRQDO $ &223(5$7,9$ '( &5(',72 81,&5(' &(175$/ 08/- estabelecido pelo CPC 03 e Bacen. E ,PSRVWR GH UHQGD H FRQWULEXLomR VRFLDO 2 LPSRVWR 7,55(*,21$/ /7'$ 81,&5(' &(175$/ 08/7,55(*,21$/ &RRSHUDWLYD IRL GH UHQGD H D FRQWULEXLomR VRFLDO VmR FDOFXODGRV VREUH R OXFUR DSXUDGR HP RSHUDo}HV FRQVLGHFRQVWLWXtGD HP GH PDUoR GH 7HP VXD FRQVWLWXLomR H IXQFLRQDPHQWR UHJXODPHQWDGRV UDGDV FRPR DWRV QmR FRRSHUDWLYRV TXDQGR LQFRUULGRV GH DFRUGR FRP D OHJLVODomR WULEXWiULD H SHOR &RQVHOKR 0RQHWiULR 1DFLRQDO &01 H R %DQFR &HQWUDO GR %UDVLO %$&(1 FRQIRUPH DV DOtTXRWDV YLJHQWHV SDUD R LPSRVWR GH UHQGD DFUHVFLGD GH DGLFLRQDO GH H SDUD D 5HVROXomR &01 $ &RRSHUDWLYD WHP VHGH H IRUR QD FLGDGH GH %HOR +RUL]RQWH FRQWULEXLomR VRFLDO DWp VHWHPEUR H D SDUWLU GH RXWXEUR FRQIRUPH /HL 0* FRP VXD iUHD GH DWXDomR QR (VWDGR GH 0LQDV *HUDLV (VStULWR 6DQWR %DKLD *RLiV H 6mR $ VREUD DSXUDGD HP RSHUDo}HV UHDOL]DGDV FRP DVVRFLDGDV p LVHQWD GH WULEXWDomR 3DXOR e &RRSHUDWLYD &HQWUDO DVVRFLDGD j &RQIHGHUDomR 1DFLRQDO GDV &RRSHUDWLYDV &HQWUDLV &DL[D H HTXLYDOHQWHV GH FDL[D $V GLVSRQLELOLGDGHV H RV WtWXORV H YDORUHV PRELOLiULRV VmR 8QLFUHG V ± 8QLFUHG GR %UDVLO WHP SRU REMHWLYR D RUJDQL]DomR HP FRPXP H HP PDLRU HVFDOD FODVVL¿FDGDV FRPR FDL[D H HTXLYDOHQWHV GH FDL[D SDUD ¿QV GH DSUHVHQWDomR GD GHPRQVWUDomR GRV VHUYLoRV HFRQ{PLFR ¿QDQFHLURV H DVVLVWHQFLDLV GH LQWHUHVVH GDV DVVRFLDGDV FRRSHUDWLYDV GRV ÀX[RV GH FDL[D TXDQGR DWHQGLGR jV GHWHUPLQDo}HV GD 5HVROXomR &01 Q VLQJXODUHV LQWHJUDU H RULHQWDU VXDV DWLYLGDGHV EHP FRPR IDFLOLWDU D XWLOL]DomR UHFtSURFD GRV 2016 VHUYLoRV %DVH GH SUHSDUDomR H DSUHVHQWDomR GDV GHPRQVWUDo}HV ¿QDQFHLUDV H UHVXPR Descrição 2017 Reapresentado GDV SULQFLSDLV SUiWLFDV FRQWiEHLV D $SUHVHQWDomR GDV GHPRQVWUDo}HV ¿QDQFHLUDV As Disponibilidades GHPRQVWUDo}HV ¿QDQFHLUDV IRUDP HODERUDGDV GH DFRUGR FRP DV SUiWLFDV FRQWiEHLV DGRWDGDV QR &DL[D H GHSyVLWRV EDQFiULRV ................................................. 109 6 %UDVLO DSOLFiYHLV jV LQVWLWXLo}HV DXWRUL]DGDV D IXQFLRQDU SHOR %DQFR &HQWUDO GR %UDVLO %DFHQ &HQWUDOL]DomR ¿QDQFHLUD GLDV 1RWD ......................... 47.169 41.656 FRQVLGHUDQGR DV 1RUPDV %UDVLOHLUDV GH &RQWDELOLGDGH HVSHFL¿FDPHQWH DTXHODV DSOLFiYHLV jV 47.278 41.662 HQWLGDGHV &RRSHUDWLYDV D /HL GR &RRSHUDWLYLVPR Q H D /HL &RPSOHPHQWDU Q $SOLFDo}HV ,QWHU¿QDQFHLUDV GH /LTXLGH] DV QRUPDV H LQVWUXo}HV GR &01 H RV SURQXQFLDPHQWRV RULHQWDo}HV H DV LQWHUSUHWD2017 2016 o}HV GR &RPLWr GH 3URQXQFLDPHQWRV &RQWiEHLV &3& DSURYDGRV SHOR %DFHQ DWp R PRPHQWR Não Não &3& H 6mR DSUHVHQWDGDV FRQIRUPH R 3ODQR &RQWi- Descrição Circulante circulante Total Circulante circulante Total ELO GDV ,QVWLWXLo}HV GR 6LVWHPD )LQDQFHLUR 1DFLRQDO &26,) $V GHPRQVWUDo}HV ¿QDQFHLUDV /HWUDV GR 7HVRXUR 1DFLRQDO 154.398 LQFOXLQGR DV QRWDV H[SOLFDWLYDV VmR GH UHVSRQVDELOLGDGH GD $GPLQLVWUDomR GD &RRSHUDWLYD H &HUWL¿FDGR GH 'HSyVLWR IRUDP DSURYDGDV SHOD $GPLQLVWUDomR HP GH DJRVWR GH Reapresentação de infor LQWHUEDQFiULR &', L ........ 27.170 27.170 2.084 2.084 PDo}HV FRPSDUDWLYDV 2V VDOGRV GH &DL[D H (TXLYDOHQWH GH &DL[D HP GH MXQKR GH 27.170 27.170 154.398 2.084 156.482 LQFOXtGRV QD QRWD H[SOLFDWLYD H HP GH GH]HPEUR GH H GH SDUWH LQWHJUDQWH (i) 7UDWD VH GH &HUWL¿FDGR GH 'HSyVLWR ,QWHU¿QDQFHLUR FXVWRGLDGRV SHOR %DQFRRE H ,WD~ UHPXGRV VDOGRV DSUHVHQWDGRV QDV GHPRQVWUDo}HV GRV ÀX[RV GH FDL[D GRV VHPHVWUHV ¿QGRV HP QHUDGR D WD[D PpGLD GH GR &', H WHP YHQFLPHQWR ¿QDO HP GH MDQHLUR GH H GH MXQKR GH H UHVSHFWLYDPHQWH HVWmR VHQGR UHDSUHVHQWDGRV GH DFRUGR FRP R GH PDLR GH UHVSHFWLYDPHQWH 2 VDOGR FODVVL¿FDGR QR QmR FLUFXODQWH 5 HVWmR SUHYLVWR QR &3& 3ROtWLFDV &RQWiEHLV 0XGDQoD GH (VWLPDWLYD H 5HWL¿FDomR GH (UUR SDUD YLQFXODGRV j JDUDQWLD GH RSHUDo}HV FRP FDUW}HV GH FUpGLWR GDV FRRSHUDWLYDV VLQJXODUHV DVVRFLD¿QV GH DGHTXDomR DRV UHTXLVLWRV SUHYLVWRV QD 5HVROXomR GR %$&(1 2V LPSDFWRV HVWmR GDV QmR SRGHQGR VHU UHVJDWDGRV DQWHFLSDGDPHQWH 1R SULPHLUR VHPHVWUH GH DV DSOLFDo}HV DSUHVHQWDGRV QR TXDGUR DEDL[R IRUDP UHPXQHUDGDV QR PRQWDQWH GH 5 5 HP UHJLVWUDGRV HP LQJUHVVRV GD 9DORU 9DORU UHD LQWHUPHGLDomR ¿QDQFHLUD 7tWXORV H YDORUHV PRELOLiULRV D &RPSRVLomR SRU WLSR GH DSOLFDomR original Ajuste presentado 2017 2016 'HPRQVWUDomR GR )OX[R GH &DL[D ± 6HP Não Não 5HODo}HV LQWHU¿QDQFHLUDV ..............................................

Descrição Circulante circulante Total Circulante circulante Total $XPHQWR UHGXomR DSOLFDo}HV LQWHU¿QDQFHLUDV )XQGRV GH ,QYHVWLPHQWRV L 836.803 - 836.803 226.795 - 226.795 GH OLTXLGH] ......................................................................

3URYLVmR SDUD SHUGDV FRP $XPHQWR UHGXomR GH WtWXORV H YDORUHV PRELOLiULRV ...... IXQGRV GH LQYHVWLPHQWR L

&DL[D H (TXLYDOHQWH GH &DL[D QR LQtFLR GR SHUtRGR ....... 7tWXORV GH 5HQGD )L[D L ... 14.787 - 14.787 3.932 3.932 &DL[D H (TXLYDOHQWH GH &DL[D QR ¿P GR SHUtRGR........... 3URYLVmR SDUD SHUGDV FRP 'HPRQVWUDomR GR )OX[R GH &DL[D ± 6HP RXWURV WtWXORV GH UHQGD &DL[D H (TXLYDOHQWH GH &DL[D QR LQtFLR GR SHUtRGR ....... ¿[D L .................................

1RWD ± &DL[D H HTXLYDOHQWH GH FDL[D 9LQFXODGRV j SUHVWDomR Total ............................................................................... GH JDUDQWLDV LL .................. 19.684 19.684 31.892 31.892 E 'HVFULomR GDV SULQFLSDLV SUiWLFDV FRQWiEHLV $V SULQFLSDLV SUiWLFDV FRQWiEHLV DSOLFDGDV QD 847.601 19.684 867.285 226.738 31.892 258.630 SUHSDUDomR GHVVDV GHPRQVWUDo}HV ¿QDQFHLUDV HVWmR GH¿QLGDV DEDL[R b.1 Apuração do resul (i) 6REUH D FDUWHLUD GH )XQGRV GH ,QYHVWLPHQWR D $GPLQLVWUDomR GD &RRSHUDWLYD HP DWHQGLPHQWDGR 2V LQJUHVVRV H GLVSrQGLRV VmR UHFRQKHFLGRV SHOR UHJLPH GH FRPSHWrQFLD GR H[HUFtFLR WR DV QRUPDV UHJXODPHQWDUHV GR %DFHQ HVSHFL¿FDPHQWH D 5HVROXomR Q FRQVWLWXLX E (VWLPDWLYDV FRQWiEHLV $ SUHSDUDomR GH GHPRQVWUDo}HV ¿QDQFHLUDV UHTXHU R XVR GH FHUWDV SURYLVmR SDUD SHUGDV QR PRQWDQWH GH 5 FRQVLGHUDGD VX¿FLHQWH SDUD FREULU HYHQWXDLV SHUGDV HVWLPDWLYDV FRQWiEHLV FUtWLFDV H WDPEpP R H[HUFtFLR GH MXOJDPHQWR SRU SDUWH GD $GPLQLVWUDomR VREUH D FDUWHLUD YLQFXODGD j &pGXODV GH &UpGLWR %DQFiULR ± &&%V GR IXQGR 8QLFUHG /RQJ 7HUP GD &RRSHUDWLYD QR SURFHVVR GH DSOLFDomR GDV SROtWLFDV FRQWiEHLV $V GHPRQVWUDo}HV ¿QDQFHL- &UpGLWR 3ULYDGR $LQGD FRQVWLWXLX SURYLVmR SDUD SHUGDV QR PRQWDQWH GH 5 GH 2XWURV UDV GD &RRSHUDWLYD LQFOXHP SRUWDQWR HVWLPDWLYDV UHIHUHQWHV j VHOHomR GDV YLGDV ~WHLV GR DWLYR 7tWXORV GH 5HQGD )L[D FRPSRVWR SRU &&%V DGTXLULGRV GR )XQGR /RQJ 7HUP $ $GPLQLVWUDomR LPRELOL]DGR SURYLVmR SDUD FRQWLQJrQFLDV H RXWUDV VLPLODUHV 2V UHVXOWDGRV UHDLV SRGHP DSUH- GD &RRSHUDWLYD EXVFD D FREUDQoD MXGLFLDO 1R IXQGR GH LQYHVWLPHQWR WHP 7tWXORV GH UHQGD ¿[D VHQWDU YDULDo}HV HP UHODomR jV HVWLPDWLYDV $ $GPLQLVWUDomR GD &RRSHUDWLYD PRQLWRUD H UHYLVD DSOLFDGRV HP FLQFR IXQGRV GH WUrV LQVWLWXLo}HV ¿QDQFHLUDV $ FRQFHQWUDomR QD PDLRU LQVWLWXLomR DV HVWLPDWLYDV H VXDV SUHPLVVDV SHOR PHQRV VHPHVWUDOPHQWH E &DL[D H HTXLYDOHQWHV GH UHSUHVHQWD GR YDORU WRWDO LQYHVWLGR 7RGRV RV WtWXORV IRUDP GHYLGDPHQWH UHJLVWUDGRV FDL[D &RPSUHHQGHP GLQKHLUR HP FDL[D GHSyVLWRV EDQFiULRV OLYUHV &HQWUDOL]DomR )LQDQFHL- QD &HQWUDO GH &XVWyGLD H GH /LTXLGDomR )LQDQFHLUD GH 7tWXORV &(7,3 2V WtWXORV SRGHP VHU UD DSOLFDo}HV LQWHU¿QDQFHLUDV GH OLTXLGH] H WtWXORV H YDORUHV PRELOLiULRV OLYUHV GH FXUWR SUD]R UHVJDWDGRV D TXDOTXHU PRPHQWR SRUWDQWR VmR FRQVLGHUDGRV FRPR HTXLYDOHQWHV GH FDL[D (ii) H DOWD OLTXLGH] FRP SUD]R LQIHULRU D GLDV GH YHQFLPHQWR H DSUHVHQWDP ULVFR LQVLJQL¿FDQWH 5HIHUHP VH D WtWXORV YLQFXODGRV D JDUDQWLDV GH RSHUDo}HV FRP FDUW}HV GH FUpGLWR GDV FRRSHUDWLGH PXGDQoD QR YDORU MXVWR E $SOLFDo}HV LQWHU¿QDQFHLUDV GH OLTXLGH] 7tWXORV H YDORUHV YDV VLQJXODUHV ¿OLDGDV QmR SRGHQGR VHU UHVJDWDGR DQWHFLSDGDPHQWH PRELOLiULRV H UHODo}HV LQWHU¿QDQFHLUDV ± DWLYR &ODVVL¿FDGRV FRQIRUPH D LQWHQomR GD $GPL- 1R SULPHLUR VHPHVWUH GH IRL UHJLVWUDGR QR UHVXOWDGR FRPR UHQGLPHQWRV GH RSHUDo}HV FRP QLVWUDomR GD &RRSHUDWLYD HP PDQWr ORV DWp R YHQFLPHQWR H VmR DWXDOL]DGRV SHORV UHQGLPHQWRV WtWXORV H YDORUHV PRELOLiULRV R PRQWDQWH GH 5 5 HP SDFWXDGRV DXIHULGRV DWp D GDWD GR EDODQoR QmR VXSHUDQGR R YDORU GH PHUFDGR 3DUWHV GHVVHV 5HODo}HV LQWHU¿QDQFHLUDV ± DWLYR WtWXORV HVWmR YLQFXODGRV D JDUDQWLD GH RSHUDo}HV FRP FDUW}HV GH FUpGLWR b.5 Devedores por Descrição 2017 2016 GHSyVLWRV HP JDUDQWLD 6HMD SRU GHWHUPLQDomR MXGLFLDO RX HVSRQWDQHLGDGH GD $GPLQLVWUDomR &HQWUDOL]DomR ¿QDQFHLUD 8QLFUHG GR %UDVLO QRWD .................. 47.169 41.656 GD &RRSHUDWLYD IRUDP GHSRVLWDGRV YDORUHV SDUD VXSRUWDU SDVVLYRV FRQWLQJHQWHV FRQVWLWXtGRV )XQGR *DUDQWLGRU GH 'HSyVLWRV L ................................................. 1.220 660 E ,QYHVWLPHQWRV 5HSUHVHQWDGRV VXEVWDQFLDOPHQWH SRU SDUWLFLSDomR QD &RQIHGHUDomR GDV 48.389 42.316 8QLFUHGV DYDOLDGD SHOR FXVWR GH DTXLVLomR 2V LQYHVWLPHQWRV VmR GHGX]LGRV FRQIRUPH R FDVR (i) 7UDWD VH GDV FRQWULEXLo}HV GDV DVVRFLDGDV DR IXQGR JDUDQWLGRU FRQIRUPH SUHYr R (VWDWXWR GH SURYLVmR SDUD SHUGDV E ,PRELOL]DGR GH XVR $V LPRELOL]Do}HV GH XVR VmR GHPRQVWUDGDV 6RFLDO DSOLFDGDV MXQWR D 8QLFUHG GR %UDVLO QRWD 7 Outros Créditos SHOR FXVWR GH DTXLVLomR GHGX]LGR GD GHSUHFLDomR DFXPXODGD $V GHSUHFLDo}HV VmR FDOFXODGDV 2017 2016 SHOR PpWRGR OLQHDU DSOLFDQGR VH WD[DV TXH FRQWHPSOHP D HVWLPDWLYD GH YLGD ~WLO HFRQ{PLFD Não Não dos bens. E ,QWDQJtYHO 'HPRQVWUDGR SHOR YDORU GRV JDVWRV FRP VRIWZDUHV UHJLVWUDGRV Descrição Circulante circulante Total Circulante circulante Total DR FXVWR GH DTXLVLomR H DPRUWL]DGRV SHOR PpWRGR OLQHDU HP IXQomR GR SUD]R GRV EHQHItFLRV 'LYHUVRV IXWXURV HVSHUDGRV E 5HGXomR DR YDORU UHFXSHUiYHO GH DWLYRV 2 LPRELOL]DGR H RXWURV $GLDQWDPHQWRV H DWLYRV VmR UHYLVWRV VHPHVWUDOPHQWH SDUD VH LGHQWL¿FDU HYLGrQFLDV GH SHUGDV QmR UHFXSHUiYHLV antecipações ...................... 109 109 107 107 RX DLQGD VHPSUH TXH HYHQWRV RX DOWHUDo}HV QDV FLUFXQVWkQFLDV LQGLFDUHP TXH R YDORU FRQWiELO 'HYHGRUHV SRU GHSyVLWRV QmR SRGH VHU UHFXSHUiYHO WHVWH GH LPSDLUPHQW E 5HODo}HV LQWHU¿QDQFHLUDV ± SDVVLYR HP JDUDQWLDV L ................ 1.500 1.500 1.426 1.426 5HJLVWUDGDV SHOR PRQWDQWH GRV UHFXUVRV GDV DVVRFLDGDV FRRSHUDWLYDV VLQJXODUHV FHQWUDOL- ,PSRVWRV H FRQWULEXLo}HV ]DGRV SHOD &RRSHUDWLYD H LQFOXL RV HQFDUJRV H YDULDo}HV PRQHWiULDV LQFRUULGRV DWp D GDWD D FRPSHQVDU ...................... 1 1 do balanço. E 'HPDLV DWLYRV H SDVVLYRV 2V GHPDLV DWLYRV VmR DSUHVHQWDGRV DR YDORU GH 'HYHGRUHV GLYHUVRV ± 3DtV FXVWR RX GH UHDOL]DomR LQFOXLQGR TXDQGR DSOLFiYHO RV UHQGLPHQWRV H DV YDULDo}HV PRQHWiULDV 179 1.500 1.679 726 1.426 2.152 DXIHULGD QmR VXSHUDQGR R YDORU GH PHUFDGR 2V GHPDLV SDVVLYRV VmR GHPRQVWUDGRV SHORV YD- (i) 5HIHUH VH D GHSyVLWRV MXGLFLDLV SDUD R 3,6 H &2),16 VREUH UHQGLPHQWRV GDV DSOLFDo}HV ORUHV FRQKHFLGRV RX FDOFXOiYHLV DFUHVFLGRV TXDQGR DSOLFiYHO GRV FRUUHVSRQGHQWHV HQFDUJRV ¿QDQFHLUDV DWXDOL]DGRV DWp GH MXQKR GH SHOD WD[D 6HOLF QRWD Y H GDV YDULDo}HV PRQHWiULDV LQFRUULGDV E 3URYLV}HV $V SURYLV}HV VmR FRQVWLWXtGDV FRPR 8 Outros valores e bens UHVXOWDGR GH XP HYHQWR SDVVDGR VHQGR SURYiYHO TXH XP UHFXUVR HFRQ{PLFR VHMD UHTXHULGR Descrição 2017 2016 SDUD VDOGDU D REULJDomR QR IXWXUR $V SURYLV}HV VmR UHJLVWUDGDV WHQGR FRPR EDVH DV PHOKRUHV 0DWHULDLV HP (VWRTXH L ....................................................................... 18 8 HVWLPDWLYDV GR ULVFR HQYROYLGR E $WLYRV H SDVVLYRV FRQWLQJHQWHV 2V DWLYRV FRQWLQJHQWHV 'HVSHVDV DQWHFLSDGDV LL ...................................................................... 70 23 QmR VmR UHFRQKHFLGRV H[FHWR TXDQGR GD H[LVWrQFLD GH HYLGrQFLDV FRQFUHWDV TXH DVVHJXUHP D 88 31 VXD UHDOL]DomR 2V SDVVLYRV FRQWLQJHQWHV VmR UHFRQKHFLGRV FRQWDELOPHQWH SHOD $GPLQLVWUDomR (i) 5HIHUH VH D GHVSHVDV FRP PDWHULDLV XWLOL]DGRV SDUD GHVHQYROYLPHQWR GDV DWLYLGDGHV RSHUDGD &RRSHUDWLYD TXDQGR FRP EDVH QD RSLQLmR GRV DVVHVVRUHV MXUtGLFRV H RXWUDV DQiOLVHV GDV cionais. (ii) 5HIHUH VH D GHVSHVDV DQWHFLSDGDV D DSOLFDomR GH UHFXUVRV HP SDJDPHQWRV DQWHFLPDWpULDV IRU FRQVLGHUDGR TXH Ki ULVFR GH SHUGD SURYiYHO GH Do}HV MXGLFLDO RX DGPLQLVWUDWLYD SDGRV GH TXH GHFRUUHUmR SDUD D &RRSHUDWLYD EHQHItFLRV RX SUHVWDomR GH VHUYLoRV HP SHUtRGRV JHUDQGR XPD SRVVLELOLGDGH GH VDtGD GH UHFXUVRV QR IXWXUR SDUD D OLTXLGDomR GHVVDV Do}HV H VHJXLQWHV 9 Investimentos DLQGD TXDQGR RV PRQWDQWHV HQYROYLGRV SRVVDP VHU PHQVXUDGRV FRP VX¿FLHQWH VHJXUDQoD Descrição 2017 2016 (VVH p XP MXOJDPHQWR VXEMHWLYR VXMHLWR jV LQFHUWH]DV GH XPD SUHYLVmR VREUH HYHQWRV IXWXURV 8QLFUHG GR %UDVLO QRWD ................................................................... 4.894 4.894 PDV TXH OHYD HP FRQVLGHUDomR R IXQGDPHQWR MXUtGLFR GD FDXVD D YLDELOLGDGH GH SURGXomR GH 8QLFUHG &RUUHWRUD ................................................................................. 61 61 SURYDV D MXULVSUXGrQFLD HP TXHVWmR D SRVVLELOLGDGH GH UHFRUUHU jV LQVWkQFLDV VXSHULRUHV H D Central RS - Corretora .......................................................................... 15 H[SHULrQFLD KLVWyULFD $ $GPLQLVWUDomR GD &RRSHUDWLYD UHYLVD SHULRGLFDPHQWH D VLWXDomR GRV 4.955 4.970 SDVVLYRV FRQWLQJHQWHV SDUD ¿QV GH SURYLVmR RX GLYXOJDomR b.14 Segregação do circulante e 2 TXDGUR DEDL[R DSUHVHQWD D PRYLPHQWDomR QRV VHPHVWUHV GRV LQYHVWLPHQWRV QmR FLUFXODQWH 2V YDORUHV UHDOL]iYHLV H H[LJtYHLV FRP SUD]RV LQIHULRUHV D GR]H PHVHV HVWmR CNAC FODVVL¿FDGRV QR FLUFXODQWH H RV FRP SUD]RV VXSHULRUHV QR QmR FLUFXODQWH (P GH MXQKR GH Unicred Unicred Confederação R SDVVLYR FLUFXODQWH VXSHUD R DWLYR FLUFXODQWH HP 5 -i R UHDOL]iYHO D ORQJR SUD]R Brasil Corretora de Auditoria Total VXSHUD R H[LJtYHO D ORQJR SUD]R HP 5 HVVHQFLDOPHQWH HP IXQomR GD DSUHVHQWDomR GRV Saldos em 1º de janeiro de 2017 ......... 4.894 61 15 4.970 VDOGRV GH FHQWUDOL]DomR ¿QDQFHLUD QR FLUFXODQWH HP YLUWXGH GH VXD FDUDFWHUtVWLFD GH H[LJLEL- %DL[D GH ,QYHVWLPHQWR...........................

OLGDGH $VVLP R DWLYR WRWDO H[FOXtGR R SHUPDQHQWH VXSHUD R SDVVLYR WRWDO HP 5 $ Saldos em 30 de junho de 2017 .......... 8QLFUHG &HQWUDO 0XOWLUUHJLRQDO SRVVXL FRQWUROHV GH OLTXLGH] H FRP EDVH HP DQiOLVHV H KLVWyULFR Saldos em 1º de janeiro de 2016 ......... GH WUDQVDo}HV HQWHQGHVVH TXH R ULVFR GH OLTXLGH] p FRQWURODGR $ $GPLQLVWUDomR GD &RRSHUDWL- $XPHQWR GH LQYHVWLPHQWRV ................... 61 61 YD HP DQiOLVH GRV DWLYRV H SDVVLYRV HQWHQGH TXH QmR Ki ULVFR GH OLTXLGH] FRQIRUPH D SROtWLFD Saldos em 30 de junho de 2016 .......... 4.894 61 15 4.970 GD 8QLFUHG GR %UDVLO E 'HPRQVWUDomR GRV ÀX[RV GH FDL[D $V GHPRQVWUDo}HV GRV ÀX[RV 2V LQYHVWLPHQWRV QD 8QLFUHG GR %UDVLO H &RUUHWRUD GH 6HJXURV 8QLFUHG VmR DYDOLDGRV SHOR GH FDL[D IRUDP SUHSDUDGDV SHOR PpWRGR LQGLUHWR H HVWmR VHQGR DSUHVHQWDGDV GH DFRUGR FRP R PpWRGR GH FXVWR ,PRELOL]DGR GH 8VR D &RPSRVLomR GR LPRELOL]DGR 2017 2016 7D[D DQXDO GH 'HSUHFLDomR &XVWR 'HSUHFLDomR $FXPXODGD /tTXLGR /tTXLGR ,PRELOL]DomR HP &XUVR .................................................................... Instalações ........................................................................................ 0yYHLV H HTXLSDPHQWRV GH XVR ........................................................ 6LVWHPD GH FRPXQLFDomR .................................................................. 6LVWHPD GH SURFHVVDPHQWR GH GDGRV ................................................ 6LVWHPD GH WUDQVSRUWH ....................................................................... 786 (521) 265 166 E 0RYLPHQWDomR GR FXVWR GH DTXLVLomR H GHSUHFLDomR DFXPXODGD QRV H[HUFtFLRV &XVWR GH $TXLVLomR 'HSUHFLDomR $FXPXODGD /tTXLGR Saldos em 1º de janeiro de 2017 .................................................................................................................... 690 (497) 193 Adições ............................................................................................................................................................ Baixas............................................................................................................................................................... Saldos em 30 de junho de 2017 ..................................................................................................................... 786 (521) 265 &XVWR GH $TXLVLomR 'HSUHFLDomR $FXPXODGD /tTXLGR Saldos em 1º de janeiro de 2016 .................................................................................................................... 593 (440) 153 Adições ............................................................................................................................................................ Baixas............................................................................................................................................................... Saldos em 30 de junho de 2016 ..................................................................................................................... 638 (472) 166 11 Intangível a Composição do Intangível 7D[D $QXDO GH $PRUWL]DomR &XVWR $PRUWL]DomR $FXPXODGD /tTXLGR /tTXLGR 6RIWZDUHV................................................................................................ 2XWURV $WLYRV ,QWDQJtYHLV ...................................................................... 3.217 (3.071) 146 117 E 0RYLPHQWDomR GR FXVWR GH DTXLVLomR H $PRUWL]DomR DFXPXODGD QRV H[HUFtFLRV 1 5HODo}HV LQWHU¿QDQFHLUDV ± SDVVLYR &XVWR GH $PRUWL]DomR $TXLVLomR $FXPXODGD /tTXLGR a Composição do saldo Saldos em 1º de janeiro de 2017 ............... 3.147 (3.043) 104 Descrição 2017 2016 Adições ....................................................... 2EULJDo}HV MXQWR SDUW GH 6LVWHPDV GH OLTXLGDomR ................... Baixas.......................................................... &HQWUDOL]DomR ¿QDQFHLUD .......................................................... 901.543 439.601 Saldos em 30 de junho de 2017 ................ 3.217 (3.071) 146 'HSRVLWR )XQGR )UDXGHV ......................................................... &XVWR GH $PRUWL]DomR 901.543 439.601 $TXLVLomR $FXPXODGD /tTXLGR RHIHUH VH DRV GHSyVLWRV GDV DVVRFLDGDV VHQGR HVVHV UHFXUVRV SUySULRV FRQIRUPH GHSaldos em 1º de janeiro de 2016 ............... 2.539 (2.289) 250 WHUPLQD R DUWLJR GD 5HVROXomR &01 H WHP UHPXQHUDomR DWUHODGD DR Adições .......................................................

Baixas.......................................................... &HUWL¿FDGR GH 'HSyVLWR ,QWHUEDQFiULR &', Saldos em 30 de junho de 2016 ................ 2.582 (2.465) 117 E &RQFHQWUDomR GDV UHODo}HV LQWHU¿QDQFHLUDV 5(/$7Ï5,2 '2 $8',725 ,1'(3(1'(17( 62%5( $6 '(021675$d®(6 ),1$1&(,5$6 Aos RSLQLmR 1RVVD DXGLWRULD IRL FRQGX]LGD GH DFRUGR FRP DV QRUPDV EUDVLOHLUDV H LQWHUQDFLRQDLV GH $GPLQLVWUDGRUHV H $VVRFLDGRV GD DXGLWRULD 1RVVDV UHVSRQVDELOLGDGHV HP FRQIRUPLGDGH FRP WDLV QRUPDV HVWmR GHVFULWDV QD VHomR &RRSHUDWLYD GH &UpGLWR 8QLFUHG &HQWUDO 0XOWLUUHJLRQDO /WGD ± 8QLFUHG &HQWUDO 0XO D VHJXLU LQWLWXODGD ³5HVSRQVDELOLGDGHV GR DXGLWRU SHOD DXGLWRULD GDV GHPRQVWUDo}HV ¿QDQFHLUDV´ tirregional 6RPRV LQGHSHQGHQWHV HP UHODomR j &RRSHUDWLYD &HQWUDO GH DFRUGR FRP RV SULQFtSLRV pWLFRV UH%HOR +RUL]RQWH 0* OHYDQWHV SUHYLVWRV QR &yGLJR GH eWLFD 3UR¿VVLRQDO GR &RQWDGRU H QDV QRUPDV SUR¿VVLRQDLV HPL2SLQLmR ([DPLQDPRV DV GHPRQVWUDo}HV ¿QDQFHLUDV GD &RRSHUDWLYD GH &UpGLWR 8QLFUHG WLGDV SHOR &RQVHOKR )HGHUDO GH &RQWDELOLGDGH H FXPSULPRV FRP DV GHPDLV UHVSRQVDELOLGDGHV &HQWUDO 0XOWLUUHJLRQDO /WGD ± 8QLFUHG &HQWUDO 0XOWLUUHJLRQDO ³&RRSHUDWLYD &HQWUDO´ TXH pWLFDV GH DFRUGR FRP HVVDV QRUPDV $FUHGLWDPRV TXH D HYLGrQFLD GH DXGLWRULD REWLGD p VX¿FLHQWH FRPSUHHQGHP R EDODQoR SDWULPRQLDO HP GH MXQKR GH H DV UHVSHFWLYDV GHPRQVWUDo}HV H DSURSULDGD SDUD IXQGDPHQWDU QRVVD RSLQLmR GH VREUDV RX SHUGDV GDV PXWDo}HV GR SDWULP{QLR OtTXLGR H GRV ÀX[RV GH FDL[D SDUD R VHPHVWUH 2XWURV DVVXQWRV $XGLWRULD GH YDORUHV FRUUHVSRQGHQWHV D SHUtRGRV DQWHULRUHV 2V H[DPHV ¿QGR QHVVD GDWD EHP FRPR DV FRUUHVSRQGHQWHV QRWDV H[SOLFDWLYDV LQFOXLQGR R UHVXPR GDV GDV GHPRQVWUDo}HV ¿QDQFHLUDV UHIHUHQWHV DR VHPHVWUH H H[HUFtFLR ¿QGRV HP GH MXQKR GH SULQFLSDLV SROtWLFDV FRQWiEHLV P QRVVD RSLQLmR DV GHPRQVWUDo}HV ¿QDQFHLUDV DFLPD UHIHULGDV H GH GH]HPEUR GH SUHSDUDGDV RULJLQDOPHQWH DQWHV GRV DMXVWHV GHFRUUHQWHV GD UHFODVDSUHVHQWDP DGHTXDGDPHQWH HP WRGRV RV DVSHFWRV UHOHYDQWHV D SRVLomR SDWULPRQLDO H ¿QDQFHLUD VL¿FDomR FRQWiELO QD UXEULFD GH &DL[D H (TXLYDOHQWHV GH &DL[D GHVFULWD QD 1RWD ([SOLFDWLYD GD &RRSHUDWLYD GH &UpGLWR 8QLFUHG &HQWUDO 0XOWLUUHJLRQDO /WGD ± 8QLFUHG &HQWUDO 0XOWLUUH- E IRUDP FRQGX]LGRV VRE D UHVSRQVDELOLGDGH GH RXWURV DXGLWRUHV LQGHSHQGHQWHV TXH HPLWLUDP JLRQDO HP GH MXQKR GH R GHVHPSHQKR GH VXDV RSHUDo}HV H RV VHXV ÀX[RV GH FDL[D SDUD UHODWyULRV GH DXGLWRULD VHP PRGL¿FDomR QDV GDWDV GH GH MXOKR GH H GH IHYHUHLUR R VHPHVWUH ¿QGR QHVVD GDWD GH DFRUGR FRP DV SUiWLFDV FRQWiEHLV DGRWDGDV QR %UDVLO DSOLFiYHLV GH UHVSHFWLYDPHQWH &RPR SDUWH GH QRVVRV H[DPHV GDV GHPRQVWUDo}HV ¿QDQFHLUDV GH jV LQVWLWXLo}HV DXWRUL]DGDV D IXQFLRQDU SHOR %DQFR &HQWUDO GR %UDVLO %$&(1 Base para GH MXQKR GH H[DPLQDPRV WDPEpP RV DMXVWHV GHVFULWRV QD 1RWD ([SOLFDWLYD TXH IRUDP

Relatada pela deputada Shéridan (PSDB-RR), a PEC tem o objetivo de reduzir nos próximos anos o número de partidos hoje no País (35). Enfrenta, obviamente, forte resistência de partidos nanicos, pequenos e médios. Por se tratar de emenda à Constituição, é preciso o voto de pelo menos 308 dos 513 deputados. Já a votação da criação

de um novo fundo público de campanha e a mudança do modelo de eleição para o Legislativo - do “proporcional” para o “distritão” ou o “semidistritão”- ficou para setembro. Isso se houver acordo que possibilite real chance de aprovação. Caso contrário, as propostas serão enterradas e ficará tudo como está. A repercussão negativa

'HPRQVWUDomR GR ÀX[R GH FDL[D 6HPHVWUHV ¿QGRV HP GH MXQKR GH H GH MXQKR GH Em milhares de reais

Demonstração de Sobras ou Perdas 6HPHVWUHV ¿QGRV HP GH MXQKR GH H GH MXQKR GH Em milhares de reais Nota 2017 2016 ,QJUHVVRV GD LQWHUPHGLDomR ¿QDQFHLUD ..................... 49.890 29.376 $SOLFDo}HV LQWHU¿QDQFHLUDV GH OLTXLGH] ....................... 4 6.390 11.441 7tWXORV H YDORUHV PRELOLiULRV........................................ 5 39.910 15.401 ,QJUHVVRV GH GHSyVLWRV LQWHUFRRSHUDWLYRV ..................... 3.590 2.534 'LVSrQGLRV GD LQWHUPHGLDomR ¿QDQFHLUD .................. (48.331) (28.710) 'LVSrQGLRV GD ,QWHUPHGLDomR ,QWHU¿QDQFHLUD............... 12

3URYLVmR &DUWD )LDQoD .................................................. 5HVXOWDGR EUXWR GD LQWHUPHGLDomR ¿QDQFHLUD ......... 1.559 666 Ingressos/Dispêndios operacionais ........................... (1.270) (648) ,QJUHVVRV GH SUHVWDomR GH VHUYLoRV ............................... 137 27 'LVSrQGLRV GH SHVVRDO H KRQRUiULRV ............................. 15

2XWURV GLVSrQGLRV DGPLQLVWUDWLYRV ............................... 16

2XWURV GLVSrQGLRV WULEXWiULRV .......................................

2XWURV GLVSrQGLRV RSHUDFLRQDLV ................................... 2XWURV LQJUHVVRV RSHUDFLRQDLV...................................... 17 3.353 3.049 Resultado operacional ............................................... 289 18 Resultado não operacional ........................................ 23 59 Resultado antes da tributação................................... 312 77 ,PSRVWR GH UHQGD H FRQWULEXLomR VRFLDO ........................

Sobra líquida do semestre ......................................... 285 52 $V QRWDV H[SOLFDWLYDV GD $GPLQLVWUDomR VmR SDUWH LQWHJUDQWH GDV GHPRQVWUDo}HV ¿QDQFHLUDV Descrição 0DLRU GHSRVLWDQWH.................................. 'HPDLV GHSRVLWDQWHV 2Q]H DVVRFLDGDV HP H GH] HP .......................

2017 Valor % do total

Valor

2016 % do total

901.543 100% 439.601 100% A AGPLQLVWUDomR GD &RRSHUDWLYD DQDOLVD QmR KDYHU ULVFR GH FRQFHQWUDomR 1R SULPHLUR VHPHVWUH GH D &RRSHUDWLYD UHPXQHURX HVVHV GHSyVLWRV QR PRQWDQWH GH 5 5 HP TXH SDUD HIHLWR GH DSUHVHQWDomR GD GHPRQVWUDomR GR UHVXOWDGR p FODVVL¿FDGR FRPR ³'LVSrQGLRV GD LQWHUPHGLDomR LQWHU¿QDQFHLUD´ 13 Outras obrigações

2016 2017 Reapresentado )OX[R GH FDL[D GDV DWLYLGDGHV RSHUDFLRQDLV ......................... (19.534) 11.260 6REUD DMXVWDGD GR VHPHVWUH ................................................... 352 286 6REUD OtTXLGD GR VHPHVWUH ..................................................... 285 52 Depreciações ......................................................................... 24 40 $PRUWL]Do}HV ........................................................................ 28 194 %DL[D ,QYHVWLPHQWR ............................................................... 15 $XPHQWR UHGXomR QRV DWLYRV ................................................. (130.133) (10.955) $SOLFDo}HV LQWHU¿QDQFHLUDV GH OLTXLGH].................................

7tWXORV H YDORUHV PRELOLiULRV ................................................. 5HODo}HV LQWHU¿QDQFHLUDV ......................................................

2XWURV FUpGLWRV ...................................................................... 900 230 2XWURV YDORUHV H EHQV ............................................................

$XPHQWR UHGXomR QRV SDVVLYRV ............................................. 110.247 21.929 5HODo}HV LQWHU¿QDQFHLUDV ...................................................... 110.871 21.192 2XWUDV REULJDo}HV.................................................................. )OX[R GH FDL[D GDV DWLYLGDGHV GH LQYHVWLPHQWRV .................. (166) (149) $XPHQWR GH LQYHVWLPHQWRV ....................................................

$TXLVLo}HV GH LPRELOL]DGR GH XVR.........................................

$TXLVLo}HV GR ,QWDQJtYHO....................................................... )OX[R GH FDL[D GDV DWLYLGDGHV GH ¿QDQFLDPHQWRV ................ 7.500 545 ,QWHJUDOL]Do}HV GH FDSLWDO ...................................................... 7.500 545 $XPHQWR GH FDSLWDO VRFLDO FRP VREUDV .................................. )XQGR GH $VVLVWrQFLD 7pFQLFD (GXFDFLRQDO H 6RFLDO )$7(6 .................................................................... 'LPLQXLomR DXPHQWR GR FDL[D H HTXLYDOHQWHV GH FDL[D .... (12.200) 11.656 'HPRQVWUDomR GD YDULDomR GR FDL[D H HTXLYDOHQWHV GH FDL[D &DL[D H HTXLYDOHQWHV GH FDL[D QR LQtFLR GR VHPHVWUH 5HDSUHVHQWDGR ........................................................ 59.478 30.006 &DL[D H HTXLYDOHQWHV GH FDL[D QR ¿P GR VHPHVWUH ................... 47.278 41.662 $XPHQWR GLPLQXLomR GR FDL[D H HTXLYDOHQWHV GH FDL[D .... (12.200) 11.656 $V QRWDV H[SOLFDWLYDV GD $GPLQLVWUDomR VmR SDUWH LQWHJUDQWH GDV GHPRQVWUDo}HV ¿QDQFHLUDV

Circulante 6RFLDLV H HVWDWXWiULDV )XQGR GH $VVLVWrQFLD 7pFQLFD (GXFDFLRQDO H 6RFLDO L ..................................... &RWDV GH &DSLWDO D 3DJDU LL ............................................................................... )LVFDLV H SUHYLGHQFLiULDV ,PSRVWRV H FRQWULEXLo}HV D UHFROKHU.................................................................... 'LYHUVDV 3URYLVmR SDUD SDJDPHQWRV D HIHWXDU LLL ............................................................. &UHGRUHV GLYHUVRV QR 3DtV LY ............................................................................ 3URYLVmR SDUD SDVVLYRV FRQWLQJHQWHV Y .............................................................

da possibilidade de mais gasto público para financiar candidatos dificilmente possibilitará a aprovação desse novo fundo. Com isso, a tendência dos políticos é inflar o atual fundo partidário, que destina às legendas quase R$ 1 bilhão ao ano. Para valer nas eleições de 2018, a reforma tem de ser aprovada por Câmara e Senado até o início de outubro. (FP)

2017 Total

Não Circulante

28 1.083

170

2016 Circulante

Não Circulante

Total

28 1.083

147 1.455

147 1.455

170

149

149

8.744 8.744 5.764 5.764 2.649 2.649 764 764 1.610 1.610 1.536 1.536 11.393 1.610 13.003 6.528 1.536 8.064 12.674 1.610 14.284 8.279 1.536 9.815 (i) 2 )$7(6 WHP IRUPDomR FODVVL¿FDomR H XWLOL]DomR FRQIRUPH /HL GR &RRSHUDWLYLVPR H QRUFRQWLQJrQFLDV WULEXWiULDV UHSUHVHQWDP RV SURFHVVRV HP TXH VmR GLVFXWLGDV D LQFRQVWLWXFLRQDOLPDV GR %DFHQ QRWD E (ii) 5HIHUH VH DR FDSLWDO VRFLDO GH H[ DVVRFLDGDV TXH HVWmR VHQGR GDGH RX LOHJDOLGDGH GH GHWHUPLQDGD QRUPD RX PRYLGRV SHODV DXWRULGDGHV ¿VFDLV QDV VLWXDo}HV UHVWLWXtGDV FRQIRUPH GHFLVmR GD $*2 (iii) &RPS}H R VDOGR R PRQWDQWH GH 5 UHIHUHQWH GH LQWHUHVVH GH SDJDPHQWR LQVX¿FLHQWH RX HP GHVDFRUGR FRP R HQWHQGLPHQWR GR yUJmR ¿VFDD UHFHLWDV GH LQWHUPHGLDomR ¿QDQFHLUD TXH VHUi UDWHDGD HQWUH DV VLQJXODUHV HP SHUtRGR VXEOL]DGRU &RQIRUPH RV DVVHVVRUHV MXUtGLFRV GD &RRSHUDWLYD QHQKXP SURFHVVR SRVVXL SUREDELVHTXHQWH (iv) 1R SULPHLUR VHPHVWUH GH GR PRQWDQWH UHJLVWUDGR QD UXEULFD ³&UHGRUHV OLGDGH GH SHUGD SURYiYHO &RQWXGR FRP EDVH QR WHRU GDV PDWpULDV H QDV H[SHULrQFLDV DQWHULRGLYHUVRV QR SDtV´ 5 UHIHUHP VH DR )XQGR *DUDQWLGRU GH 'HSyVLWRV 5 HP UHV D $GPLQLVWUDomR GD &RRSHUDWLYD FRQVWLWXLX SURYLVmR HP PRQWDQWH FRQVLGHUDGR VX¿FLHQWH QRWD $Wp R PrV GH PDUoR GH D &RRSHUDWLYD SDUWLFLSDYD GD FRQVWLWXLomR GR )XQGR SDUD FREULU DV SURYiYHLV SHUGDV HVWLPDGDV FRP DV Do}HV HP FXUVR 5HIHULGDV SURYLV}HV HVWmR *DUDQWLGRU GH 'HSyVLWR )*' GR 6LVWHPD 8QLFUHG H QDV FRQGLo}HV HVWDEHOHFLGDV QR UHJXFREHUWDV SRU GHSyVLWRV MXGLFLDLV QR PHVPR PRQWDQWH UHJLVWUDGRV HP RXWURV FUpGLWRV QR DWLYR ODPHQWR SUySULR GR IXQGR $ SDUWLU GDTXHOD GDWD SDVVRX D SDUWLFLSDU GR )XQGR *DUDQWLGRU QmR FLUFXODQWH &RP EDVH QD RSLQLmR GH VHXV DVVHVVRUHV MXUtGLFRV D &RRSHUDWLYD QmR SRVVXL GR &RRSHUDWLYLVPR GH &UpGLWR )*&RRS DSURYDGR SHOD 5HVROXomR &01 (v) A SURFHVVRV TXH LQGLFDP SHUGD SRVVtYHO HP GH MXQKR GH &RRSHUDWLYD SRVVXL FRQWLQJrQFLDV WULEXWiULDV GHFRUUHQWHV GR FXUVR QRUPDO GDV RSHUDo}HV $V $V SURYLV}HV H RV GHSyVLWRV HP JDUDQWLD HVWmR DVVLP UHVXPLGRV

Tributo PIS .................................. &2),16 ......................... 287526........................

Valor da provisão constituída 246 1.254 110 1.610

2017 Valor dos depósitos em garantia 246 1.254 1.500

3LV &R¿QV 2XWURV 7RWDO Saldo em 1º de janeiro de 2017 ............. 241 1.228 110 1.579 $WXDOL]Do}HV ............................................. 5 26 31 Saldo em 30 de junho de 2017 ............... 246 1.254 110 1.610 3LV &R¿QV 2XWURV 7RWDO 6DOGR HP GH MDQHLUR GH ................ 230 1.175 110 1.515 $WXDOL]Do}HV ............................................. 4 17 21 Saldo em 30 de junho de 2016 ............... 234 1.192 110 1.536 2V LPSRVWRV H DV FRQWULEXLo}HV DSXUDGRV H UHFROKLGRV SHOD &RRSHUDWLYD EHP FRPR DV UHVSHFWLYDV GHFODUDo}HV DFHVVyULDV RV UHJLVWURV ¿VFDLV H VRFLHWiULRV HVWmR VXMHLWRV D H[DPH SRU SDUWH GDV DXWRULGDGHV ¿VFDLV GXUDQWH SUD]RV SUHVFULFLRQDLV YDULDGRV FRQIRUPH D OHJLVODomR DSOLFiYHO HP FDGD FLUFXQVWkQFLD HP JHUDO FLQFR DQRV 3DWULP{QLR OtTXLGR D &DSLWDO VRFLDO e UHSUHVHQWDGR SHODV LQWHJUDOL]Do}HV GH 'R]H DVVRFLDGDV FRRSHUDWLYDV VLQJXODUHV HP GH MXQKR GH H $VVRFLDGDV &RRSHUDWLYDV 6LQJXODUHV HP GH MXQKR GH 1R SULPHLUR VHPHVWUH GH D &RRSHUDWLYD DXPHQWRX VHX FDSLWDO VRFLDO QR PRQWDQWH GH 5 5 HP FRP UHFXUVRV SURYHQLHQWHV GH VXDV DVVRFLDGDV 2 FDSLWDO VRFLDO HP GH MXQKR GH p GH 5 5 HP E 'HVWLQDo}HV OHJDLV H HVWDWXWiULDV Das sobras DSXUDGDV QR ¿P GR H[HUFtFLR FRQIRUPH (VWDWXWR 6RFLDO p GHVWLQDGR SDUD D UHVHUYD OHJDO FRP D ¿QDOLGDGH GH UHSDUDU SHUGDV HYHQWXDLV IXWXUDV H D DWHQGHU DR GHVHQYROYLPHQWR GDV DWLYLGDGHV GD &RRSHUDWLYD H SDUD R )XQGR GH $VVLVWrQFLD 7pFQLFD (GXFDFLRQDO H 6RFLDO )DWHV $WHQGHQGR j LQVWUXomR GR %DFHQ R )DWHV p UHJLVWUDGR FRPR H[LJLELOLGDGH QRWD L Sobras DFXPXODGDV $V VREUDV VmR GLVWULEXtGDV H DSURYDGDV FRQIRUPH (VWDWXWR 6RFLDO QRUPDV GR %DFHQ H FRQIRUPH GHOLEHUDomR GD $VVHPEOHLD *HUDO 2UGLQiULD $*2 $ $VVHPEOHLD *HUDO 2UGLQiULD UHDOL]DGD QR GLD GH PDUoR GH DSURYRX DV GHPRQVWUDo}HV ¿QDQFHLUDV GH SRU XQDQLPLGDGH 15 Dispêndios com pessoal e honorários Descrição 2017 2016 'LVSrQGLRV GH KRQRUiULRV...........................................................

'LVSrQGLRV GH SHVVRDO EHQHItFLRV ............................................

'LVSrQGLRV GH SHVVRDO HQFDUJRV...............................................

'LVSrQGLRV GH SHVVRDO SURYHQWRV .............................................

'LVSrQGLRV GH SHVVRDO WUHLQDPHQWR..........................................

'LVSrQGLRV GH SHVVRDO 5HPXQHUDomR (VWDJLiULR .....................

(2.977) (2.415) 16 Outros dispêndios administrativos Descrição 2017 2016 'LVSrQGLRV FRP VHUYLoRV............................................................

'LVSrQGLRV FRP DOXJXpLV ...........................................................

'LVSrQGLRV FRP FRPXQLFDo}HV SURPRo}HV H SXEOLFLGDGH ........

'LVSrQGLRV FRP SURFHVVDPHQWRV GH 'DGRV ...............................

'LVSrQGLRV FRP YLDJHQV ............................................................

'LVSrQGLRV GH GHSUHFLDomR H DPRUWL]DomR .................................

8QLFUHG GR %UDVLO ....................................................................... 2XWURV GLVSrQGLRV DGPLQLVWUDWLYRV L ........................................

(1.769) 1.304) (i) 5HIHUH VH VXEVWDQFLDOPHQWH DR UDWHLR GH GHVSHVDV DGPLQLVWUDWLYDV H GHVSHVDV LQWHUEDQFiULDV GH FRPSHQVDomR 17 Outros ingressos operacionais Descrição 2017 2016 5HVVDUFLPHQWR GH GLVSrQGLRV DGPLQLVWUDWLYRV L ....................... 3.353 2.804 5HYHUVmR GH SURYLV}HV RSHUDFLRQDLV .......................................... 239 2XWURV LQJUHVVRV RSHUDFLRQDLV.................................................... 6 3.353 3.049 (i) $ &RRSHUDWLYD SRVVXL XPD UHODomR GH LQWHUGHSHQGrQFLD GH VXDV DVVRFLDGDV YLVWR TXH R VHX FXVWR p UHHPEROVDGR SRU HODV $ &RRSHUDWLYD p UHVSRQViYHO SRU ¿VFDOL]DU RV SURFHVVRV H SURFHGLPHQWRV DGPLQLVWUDWLYRV JDQKR HP HVFDOD QRUPDWL]DomR H SDGURQL]DomR GH GRFXPHQWRV H SUHVWDU VHUYLoRV jV DVVRFLDGDV FRPR SURFHVVDPHQWR GH IROKD GH SDJDPHQWR FRQWDELOLGDGH FRPSHQVDomR FHQWUDOL]DomR ¿QDQFHLUD HQWUH RXWURV 6HJXURV FRQWUDWDGRV $ $GPLQLVWUDomR GD &RRSHUDWLYD DGRWD D SROtWLFD GH FRQWUDWDU VHJXURV GH GLYHUVDV PRGDOLGDGHV FXMDV FREHUWXUDV VmR FRQVLGHUDGDV VX¿FLHQWHV SHOD $GPLQLVWUDomR H DJHQWHV VHJXUDGRUHV SDUD ID]HU IDFH j RFRUUrQFLD GH VLQLVWURV $V SUHPLVVDV GH ULVFR DGRWDGDV GDGD D VXD QDWXUH]D QmR ID]HP SDUWH GR HVFRSR GD DXGLWRULD GDV GHPRQVWUDo}HV ¿QDQFHLUDV FRQVHTXHQWHPHQWH QmR IRUDP DXGLWDGDV SHORV QRVVRV DXGLWRUHV LQGHSHQGHQWHV ,QVWUXPHQWRV ¿QDQFHLURV 2V DWLYRV H SDVVLYRV ¿QDQFHLURV HVWmR GHPRQVWUDGRV QR EDODQoR SDWULPRQLDO SRU YDORUHV FRQWiEHLV RV TXDLV VmR LJXDLV RX TXH VH DSUR[LPDP GRV VHXV YDORUHV MXVWRV FRQIRUPH FULWpULRV PHQFLRQDGRV QDV FRUUHVSRQGHQWHV QRWDV H[SOLFDWLYDV FRP GHVWDTXH SDUD RV HTXLYDOHQWHV GH FDL[D H UHODo}HV LQWHU¿QDQFHLUDV 1mR IRUDP UHDOL]DGDV RSHUDo}HV FRP LQVWUXPHQWRV ¿QDQFHLURV GHULYDWLYRV QRV VHPHVWUHV ¿QGRV HP GH MXQKR GH H GH 3DUWHV UHODFLRQDGDV $V RSHUDo}HV GD &RRSHUDWLYD VmR VXEVWDQFLDOPHQWH UHDOL]DGDV FRP SDUWHV UHODFLRQDGDV FRRSHUDWLYDV VLQJXODUHV H &RQIHGHUDomR GDV 8QLFUHG V $ &RQIHGHUDomR UHSUHVHQWD VXDV DVVRFLDGDV SHUDQWH RV RUJDQLVPRV JRYHUQDPHQWDLV H SULYDGRV OLJDGRV DR FRRSHUDWLYLVPR H jV LQVWLWXLo}HV ¿QDQFHLUDV &DEH DLQGD D &RQIHGHUDomR R PRQLWRUDPHQWR D VXSHUYLVmR H D RULHQWDomR DGPLQLVWUDWLYD H RSHUDFLRQDO GH VXDV DVVRFLDGDV QR VHQWLGR GH SUHYHQLU H FRUULJLU VLWXDo}HV DQRUPDLV TXH SRVVDP DFDUUHWDU ULVFR SDUD D VROLGH] GH VXDV DVVRFLDGDV RX GR VLVWHPD $V RSHUDo}HV FRP SDUWHV UHODFLRQDGDV VmR UHDOL]DGDV QR FRQWH[WR QRUPDO GDV DWLYLGDGHV RSHUDFLRQDLV GD &RRSHUDWLYD H GH VXDV DWULEXLo}HV HVWDEHOHFLGDV HP UHJXODPHQWDomR HVSHFt¿FD H HVWmR DVVLP UHVXPLGDV HP GH MXQKR GH H 2017 2016 Ativo ............................................................................................. 944.523 459.580 $SOLFDo}HV LQWHU¿QDQFHLUDV GH OLTXLGH] ........................................ 27.170 156.482 7tWXORV H YDORUHV PRELOLiULRV......................................................... 867.285 258.630 5HODo}HV LQWHU¿QDQFHLUDV .............................................................. 48.389 42.316 2XWURV............................................................................................ 1.679 2.152 Passivo .......................................................................................... 901.543 439.601 &HQWUDOL]DomR ¿QDQFHLUD ± FRRSHUDWLYDV........................................ 901.543 439.601 Receita .......................................................................................... 49.890 29.376 ,QJUHVVRV GD LQWHUPHGLDomR ¿QDQFHLUD .......................................... 49.890 29.376 Despesa ......................................................................................... (48.331) (28.710) 'LVSrQGLRV GD LQWHUPHGLDomR ¿QDQFHLUD .......................................

L 5HPXQHUDomR GR SHVVRDO FKDYH GD $GPLQLVWUDomR 2017 2016 Conselho de Conselho Conselho de Conselho Descrição Administração Fiscal Administração Fiscal Despesas 'HVSHVD FRP KRQRUiULRV ...... 451 23 385 19 21 Índice da Basileia $V LQVWLWXLo}HV ¿QDQFHLUDV HVWmR REULJDGDV D PDQWHU XP 3DWULP{QLR GH 5HIHUrQFLD ³35´ FRPSDWtYHO FRP RV ULVFRV GH VXDV DWLYLGDGHV LJXDO RX VXSHULRU DR PtQLPR GH GR 3DWULP{QLR GH 5HIHUrQFLD ([LJLGR ³35(´ (P GH MXQKR GH R SDWULP{QLR OtTXLGR GD &RRSHUDWLYD HVWi FRPSDWtYHO FRP R JUDX GH ULVFR GD HVWUXWXUD GRV DWLYRV FRP tQGLFH GH %DVLOHLD GH D '

Mau o To do S ma o o P d n CPF 751 211 236 04

Ca o An ôn o A v Fa ah R $GP Q YR ) Q Q R &3)

HIHWXDGRV SDUD DOWHUDU DV GHPRQVWUDo}HV ¿QDQFHLUDV GH GH MXQKR GH H GH GH]HPEUR GH (P QRVVD RSLQLmR WDLV DMXVWHV VmR DSURSULDGRV H IRUDP FRUUHWDPHQWH HIHWXDGRV 1mR IRPRV FRQWUDWDGRV SDUD DXGLWDU UHYLVDU RX DSOLFDU TXDLVTXHU RXWURV SURFHGLPHQWRV VREUH DV GHPRQVWUDo}HV ¿QDQFHLUDV GD &RRSHUDWLYD &HQWUDO UHIHUHQWHV DR VHPHVWUH H H[HUFtFLR ¿QGRV QDTXHODV GDWDV SRUWDQWR QmR H[SUHVVDPRV RSLQLmR RX TXDOTXHU IRUPD GH DVVHJXUDomR VREUH DTXHODV GHPRQVWUDo}HV ¿QDQFHLUDV WRPDGDV HP FRQMXQWR Responsabilidades da administração e da governança SHODV GHPRQVWUDo}HV ¿QDQFHLUDV $ DGPLQLVWUDomR p UHVSRQViYHO SHOD HODERUDomR H DGHTXDGD DSUHVHQWDomR GDV GHPRQVWUDo}HV ¿QDQFHLUDV GH DFRUGR FRP DV SUiWLFDV FRQWiEHLV DGRWDGDV QR %UDVLO DSOLFiYHLV jV LQVWLWXLo}HV DXWRUL]DGDV D IXQFLRQDU SHOR %$&(1 H SHORV FRQWUROHV LQWHUQRV TXH HOD GHWHUPLQRX FRPR QHFHVViULRV SDUD SHUPLWLU D HODERUDomR GH GHPRQVWUDo}HV ¿QDQFHLUDV OLYUHV GH GLVWRUomR UHOHYDQWH LQGHSHQGHQWHPHQWH VH FDXVDGD SRU IUDXGH RX HUUR 1D HODERUDomR GDV GHPRQVWUDo}HV ¿QDQFHLUDV D DGPLQLVWUDomR p UHVSRQViYHO SHOD DYDOLDomR GD FDSDFLGDGH GH D &RRSHUDWLYD &HQWUDO FRQWLQXDU RSHUDQGR GLYXOJDQGR TXDQGR DSOLFiYHO RV DVVXQWRV UHODFLRQDGRV FRP D VXD FRQWLQXLGDGH RSHUDFLRQDO H R XVR GHVVD EDVH FRQWiELO QD HODERUDomR GDV GHPRQVWUDo}HV ¿QDQFHLUDV D QmR VHU TXH D DGPLQLVWUDomR SUHWHQGD OLTXLGDU D &RRSHUDWLYD &HQWUDO RX FHVVDU VXDV RSHUDo}HV RX QmR WHQKD QHQKXPD DOWHUQDWLYD UHDOLVWD SDUD HYLWDU R HQFHUUDPHQWR GDV RSHUDo}HV 2V UHVSRQViYHLV SHOD JRYHUQDQoD GD &RRSHUDWLYD &HQWUDO VmR DTXHOHV FRP UHVSRQVDELOLGDGH SHOD VXSHUYLVmR GR SURFHVVR GH HODERUDomR GDV GHPRQVWUDo}HV ¿QDQFHLUDV Responsabilidades do DXGLWRU SHOD DXGLWRULD GDV GHPRQVWUDo}HV ¿QDQFHLUDV 1RVVRV REMHWLYRV VmR REWHU VHJXUDQoD UD]RiYHO GH TXH DV GHPRQVWUDo}HV ¿QDQFHLUDV WRPDGDV HP FRQMXQWR HVWmR OLYUHV GH GLVWRUomR UHOHYDQWH LQGHSHQGHQWHPHQWH VH FDXVDGD SRU IUDXGH RX HUUR H HPLWLU UHODWyULR GH DXGLWRULD FRQWHQGR QRVVD RSLQLmR 6HJXUDQoD UD]RiYHO p XP DOWR QtYHO GH VHJXUDQoD PDV QmR XPD JDUDQWLD GH TXH D DXGLWRULD UHDOL]DGD GH DFRUGR FRP DV QRUPDV EUDVLOHLUDV H LQWHUQDFLRQDLV GH DXGLWRULD VHPSUH GHWHFWD DV HYHQWXDLV GLVWRUo}HV UHOHYDQWHV H[LVWHQWHV $V GLVWRUo}HV SRGHP VHU GHFRUUHQWHV GH IUDXGH RX HUUR H VmR FRQVLGHUDGDV UHOHYDQWHV TXDQGR LQGLYLGXDOPHQWH RX HP FRQMXQWR SRVVDP LQÀXHQFLDU GHQWUR GH XPD SHUVSHFWLYD UD]RiYHO DV GHFLV}HV HFRQ{PLFDV GRV XVXiULRV WRPDGDV FRP EDVH QDV UHIHULGDV GHPRQVWUDo}HV ¿QDQFHLUDV &RPR SDUWH GD DXGLWRULD UHDOL]DGD GH DFRUGR FRP DV QRUPDV EUDVLOHLUDV H LQWHUQDFLRQDLV GH DXGLWRULD H[HUFHPRV MXOJDPHQWR SUR¿VVLRQDO H PDQWHPRV FHWLFLVPR SUR¿VVLRQDO DR ORQJR GD DXGLWRULD $OpP GLVVR ,GHQWL¿FDPRV H DYDOLDPRV

2016 Valor dos depósitos em garantia 234 1.192 1.426

Valor da provisão constituída 234 1.192 110 1.536

LQGLFDGR FRPR ³HVSHFLDO DWHQomR´ (P R tQGLFH HUD GH FXMR 3DWULP{QLR /tTXLGR DSUHVHQWDYD VH FRPSDWtYHO FRP R JUDX GH ULVFR GD HVWUXWXUD GRV DWLYRV FRQIRUPH GHPRQVWUDWLYR DEDL[R 2017 2016 5:$&3$' 5LVFRV GH &UpGLWR ...................................................... 170.257 111.679 5:$03$' 5LVFRV GH 0HUFDGR ................................................... 2.533 3.958 5:$23$' 5LVFR 2SHUDFLRQDO ..................................................... 3.282 806 Total Ativos Ponderados Pelo Risco (RWA) ................................ 176.072 116.443 35 0Ë1,02 5(48(5,'2 3$5$ 2 5:$.................................... 16.286 11.499 0$5*(0 62%5( 2 35 &216,'(5$1'2 $ 5%$1 ................ 10.115 3.887 Patrimônio de Referência .............................................................. 26.401 15.386 Índice de Basileia............................................................................ 22 Resumo da descrição da estrutura de gerenciamento de riscos da Cooperativa. a RLVFR RSHUDFLRQDO (P FXPSULPHQWR j 5HVROXomR GR &01 Q HVWD LQVWLWXLomR LPSODQWRX HVWUXWXUD GH JHUHQFLDPHQWR GH 5LVFR 2SHUDFLRQDO FRPSDWtYHO FRP D QDWXUH]D H D FRPSOH[LGDGH GRV SURGXWRV VHUYLoRV DWLYLGDGHV SURFHVVRV H VLVWHPDV GD LQVWLWXLomR H TXH WHP SRU REMHWLYR LGHQWL¿FDU DYDOLDU PRQLWRUDU H FRQWURODU RV ULVFRV DVVRFLDGRV D IDOKDV GH¿FLrQFLDV RX LQDGHTXDo}HV GH SURFHVVRV LQWHUQRV SHVVRDV H VLVWHPDV RX GH HYHQWRV H[WHUQRV $V GHVFULo}HV GDV HVWUXWXUDV HVWmR HYLGHQFLDGDV QR VLWH GD 8QLFUHG GR %UDVLO H SRGHP VHU DFHVVDGDV DWUDYpV GR HQGHUHoR HOHWU{QLFR ZZZ XQLFUHG FRP EU DVVLP FRPR D 3ROtWLFD RV 0DQXDLV H RV 5HODWyULRV GH 5LVFR RV TXDLV HVWmR GLVSRQtYHLV QD VHGH GD LQVWLWXLomR b 5LVFR GH PHUFDGR (P FXPSULPHQWR j 5HVROXomR GR &01 Q HVWD LQVWLWXLomR LPSODQWRX HVWUXWXUD GH JHUHQFLDPHQWR GH 5LVFR GH 0HUFDGR FRPSDWtYHO FRP D QDWXUH]D H D FRPSOH[LGDGH GRV SURGXWRV VHUYLoRV DWLYLGDGHV SURFHVVRV H VLVWHPDV GD LQVWLWXLomR H TXH WHP SRU REMHWLYR LGHQWL¿FDU DYDOLDU PRQLWRUDU H FRQWURODU RV ULVFRV DVVRFLDGRV D SHUGDV UHVXOWDQWHV GD ÀXWXDomR QRV YDORUHV GH PHUFDGR GH SRVLo}HV GHWLGDV SHOD LQVWLWXLomR $V GHVFULo}HV GDV HVWUXWXUDV HVWmR HYLGHQFLDGDV QR VLWH GD 8QLFUHG GR %UDVLO H SRGHP VHU DFHVVDGDV DWUDYpV GR HQGHUHoR HOHWU{QLFR ZZZ XQLFUHG FRP EU DVVLP FRPR D 3ROtWLFD RV 0DQXDLV H RV 5HODWyULRV GH 5LVFR RV TXDLV HVWmR GLVSRQtYHLV QD VHGH GD LQVWLWXLomR c 5LVFR GH FUpGLWR (P FXPSULPHQWR j 5HVROXomR GR &01 Q HVWD LQVWLWXLomR LPSODQWRX HVWUXWXUD GH JHUHQFLDPHQWR GH 5LVFR GH &UpGLWR FRPSDWtYHO FRP D QDWXUH]D H D FRPSOH[LGDGH GRV SURGXWRV VHUYLoRV DWLYLGDGHV SURFHVVRV H VLVWHPDV GD LQVWLWXLomR H TXH WHP SRU REMHWLYR LGHQWL¿FDU PHQVXUDU FRQWURODU H PLWLJDU RV ULVFRV GH SHUGDV DVVRFLDGDV DR QmR FXPSULPHQWR SHOR WRPDGRU RX FRQWUDSDUWH GH VXDV UHVSHFWLYDV REULJDo}HV ¿QDQFHLUDV QRV WHUPRV SDFWXDGRV j GHVYDORUL]DomR GH FRQWUDWR GH FUpGLWR GHFRUUHQWH GD GHWHULRUDomR QD FODVVL¿FDomR GH ULVFR GR WRPDGRU j UHGXomR GH JDQKRV RX UHPXQHUDo}HV jV YDQWDJHQV FRQFHGLGDV QD UHQHJRFLDomR H DRV FXVWRV GH UHFXSHUDomR $OpP GD DSXUDomR JHUHQFLDO GR risco de crpGLWR p UHDOL]DGD WDPEpP D DSXUDomR PHQVDO GD SDUFHOD UHIHUHQWH DR ULVFR GH FUpGLWR QD IRUPD VLPSOL¿FDGD 5:$536 SDUFHOD TXH FRPS}H R PRQWDQWH GH 5:$ $WLYRV 3RQGHUDGRV SHOR 5LVFR H EDVH GH FiOFXOR SDUD RV 5HTXHULPHQWRV 0tQLPRV GH &DSLWDO HP DWHQGLPHQWR j 5HVROXomR GR &01 Q $V GHVFULo}HV GDV HVWUXWXUDV HVWmR HYLGHQFLDGDV QR VLWH GD 8QLFUHG GR %UDVLO H SRGHP VHU DFHVVDGDV DWUDYpV GR HQGHUHoR HOHWU{QLFR ZZZ XQLFUHG FRP EU DVVLP FRPR D 3ROtWLFD RV 0DQXDLV H RV 5HODWyULRV GH 5LVFR HVWmR GLVSRQtYHLV QD VHGH GD LQVWLWXLomR G 5LVFR GH OLTXLGH] (P FXPSULPHQWR j 5HVROXomR GR &01 Q HVWD LQVWLWXLomR LPSODQWRX HVWUXWXUD GH JHUHQFLDPHQWR GH 5LVFR GH /LTXLGH] FRPSDWtYHO FRP D QDWXUH]D GDV VXDV RSHUDo}HV D FRPSOH[LGDGH GRV SURGXWRV H VHUYLoRV RIHUHFLGRV H D GLPHQVmR GD VXD H[SRVLomR D HVVH ULVFR H TXH WHP SRU REMHWLYR LGHQWL¿FDU DYDOLDU PRQLWRUDU H FRQWURODU RV ULVFRV DVVRFLDGRV j , $ SRVVLELOLGDGH GH D LQVWLWXLomR QmR VHU FDSD] GH KRQUDU H¿FLHQWHPHQWH VXDV REULJDo}HV HVSHUDGDV H LQHVSHUDGDV FRUUHQWHV H IXWXUDV LQFOXVLYH DV GHFRUUHQWHV GH YLQFXODomR GH JDUDQWLDV VHP DIHWDU VXDV RSHUDo}HV GLiULDV H VHP LQFRUUHU HP SHUGDV VLJQL¿FDWLYDV H ,, $ SRVVLELOLGDGH GH D LQVWLWXLomR QmR FRQVHJXLU QHJRFLDU D SUHoR GH PHUFDGR XPD SRVLomR GHYLGR DR VHX WDPDQKR HOHYDGR HP UHODomR DR YROXPH QRUPDOPHQWH WUDQVDFLRQDGR RX HP UD]mR GH DOJXPD GHVFRQWLQXLGDGH QR PHUFDGR $V GHVFULo}HV GDV HVWUXWXUDV HVWmR HYLGHQFLDGDV QR VLWH GD 8QLFUHG GR %UDVLO H SRGHP VHU DFHVVDGDV DWUDYpV GR HQGHUHoR HOHWU{QLFR ZZZ XQLFUHG FRP EU DVVLP FRPR D 3ROtWLFD RV 0DQXDLV H RV 5HODWyULRV GH 5LVFR RV TXDLV HVWmR GLVSRQtYHLV QD VHGH GD LQVWLWXLomR H 5LVFR 6RFLRDPELHQWDO (P FXPSULPHQWR j 5HVROXomR GR &01 Q HVWD &RRSHUDWLYD HVWi HP IDVH GH LPSODQWDomR GD HVWUXWXUD GH JHUHQFLDPHQWR GH ULVFR VRFLRDPELHQWDO FRPSDWtYHO FRP D QDWXUH]D GDV VXDV RSHUDo}HV D FRPSOH[LGDGH GRV SURGXWRV H VHUYLoRV RIHUHFLGRV H D GLPHQVmR GD VXD H[SRVLomR D HVVH ULVFR FRQIRUPH D 3ROtWLFD GH 5HVSRQVDELOLGDGH 6RFLRDPELHQWDO 356$ H RV SODQRV GH DomR TXH IRUDP DSURYDGRV SHOR &RQVHOKR GH $GPLQLVWUDomR GD &RQIHGHUDomR HP MXQKR GH $V GHVFULo}HV GDV HVWUXWXUDV HVWmR HYLGHQFLDGDV QR VLWH GD 8QLFUHG GR %UDVLO H SRGHP VHU DFHVVDGDV DWUDYpV GR HQGHUHoR HOHWU{QLFR ZZZ XQLFUHG FRP EU DVVLP FRPR D 3ROtWLFD RV 0DQXDLV H RV 5HODWyULRV GH 5LVFR RV TXDLV HVWmR GLVSRQtYHLV QD VHGH GD LQVWLWXLomR f Gestão de capital (P FXPSULPHQWR j 5HVROXomR GR &01 Q HVWD LQVWLWXLomR LPSODQWRX HVWUXWXUD GH *HUHQFLDPHQWR GH &DSLWDO FRPSDWtYHO FRP D QDWXUH]D GDV VXDV RSHUDo}HV D FRPSOH[LGDGH GRV SURGXWRV H VHUYLoRV RIHUHFLGRV H D GLPHQVmR GD VXD H[SRVLomR D HVVH ULVFR H TXH WHP SRU REMHWLYR R SURFHVVR FRQWLQXR GH , 0RQLWRUDPHQWR H FRQWUROH GR FDSLWDO PDQWLGR SHOD LQVWLWXLomR ,, $YDOLDomR GD QHFHVVLGDGH GH FDSLWDO SDUD ID]HU IDFH DRV ULVFRV D TXH D LQVWLWXLomR HVWi VXMHLWD H ,,, 3ODQHMDPHQWR GH PHWDV H GH QHFHVVLGDGH GH FDSLWDO FRQVLGHUDQGR RV REMHWLYRV HVWUDWpJLFRV GD LQVWLWXLomR $V GHVFULo}HV GDV HVWUXWXUDV HVWmR HYLGHQFLDGDV QR VLWH GD 8QLFUHG GR %UDVLO H SRGHP VHU DFHVVDGDV DWUDYpV GR HQGHUHoR HOHWU{QLFR ZZZ XQLFUHG FRP EU DVVLP FRPR D 3ROtWLFD RV 0DQXDLV H RV 5HODWyULRV GH 5LVFR RV TXDLV HVWmR GLVSRQtYHLV QD VHGH GD LQVWLWXLomR J *H G & Q QX G G G 1 * & 1 *&1 * 5 & ' P 3 * & 1 P 8 P P

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POLÍTICA politica@diariodocomercio.com.br

CRISE

Presidente espera nova denúncia da PGR Antes de embarcar para a China, Temer diz “ter força para resistir aos que desejam parar o País” Brasília - Em meio a crescentes expectativas sobre uma nova denúncia, o presidente Michel Temer afirmou, em vídeo divulgado pouco antes de embarcar para uma viagem internacional ontem, que tem “a força necessária” para resistir àqueles que desejam colocar obstáculos a seu trabalho e “semear a desordem nas instituições”. “Sabemos que tem gente que quer parar o Brasil, e esse desejo não tem limites. Quer colocar obstáculos ao nosso trabalho, semear a desordem nas instituições, mas tenho a força necessária para resistir”, disse Temer. “Não vamos deixar que a agenda negativa venha a abater nosso ânimo”, acrescentou o presidente, que viajou para a China, onde fará uma visita de Estado e depois participará de uma cúpula do Brics - bloco formado, além de Brasil e China, por Rússia, Índia e África do Sul. O Palácio do Planalto considera certo que uma nova denúncia contra o presidente será apresentada pelo procurador-geral da República, Rodrigo Janot, antes de sua saída do cargo, em 17 de setembro. Temer passa uma semana fora do Brasil, voltando da China apenas em 6 de setembro. Há o temor de que a denúncia seja apresentada justamente com o presidente fora do País. A primeira denúncia, por corrupção passiva, foi apresentada por Janot no fim de junho. Mas o Palácio do Planalto conseguiu evitar que a Câmara dos Deputados desse autorização para que o Supremo Tribunal Federal (STF) examinasse a acusação. Concessões - No vídeo de ontem, Temer reforçou sua expectativa de que a China tenha papel relevante no pacote de concessões anunciado pelo governo na semana passada. “A China poderá ser uma das grandes investidoras nos nossos projetos de concessões que anunciei na semana passada”, disse Temer. “Eles poderão fazer a diferença em investimentos nas áreas de energia, portos, aeroportos, na área do agronegócio e nas finanças.”

ANTÔNUIO CRUZ/ABr

Expectativa congela reforma da Previdência

O presidente Michel Temer embarcou para a China onde participa da cúpula do Brics

O presidente Michel Temer reforçou ontem sua expectativa de que a China tenha papel relevante no pacote de concessões anunciado pelo governo na semana passada. “A China poderá ser uma das grandes investidoras nos nossos projetos de concessões que anunciei na semana passada”, disse Temer em vídeo divulgado nas redes sociais no dia em que o presidente embarcou rumo à China para visita oficial. “Eles poderão fazer a diferença em investimentos nas áreas de energia, portos, aeroportos, na área do agronegócio e nas finanças”, acrescentou. Na véspera, o porta-voz da Presidência, Alexandre Parola, já havia dito que o presidente viaja em busca de

investimentos. E o próprio Temer afirmou, em entrevista à TV chinesa, esperar que a China possa participar dessas concessões. Temer embarcou ontem de manhã para a China, onde participa de reunião bilateral com o presidente Xi Jinping, em Pequim, e depois participa na cidade de Xiamen da 9ª Cúpula do Brics. Na comitiva de Temer, viajaram os ministros Maurício Quintella (Transportes), Fernando Coelho Filho (Minas e Energia), Marcos Pereira (Indústria, Comércio Exterior e Serviços) e Osmar Terra (Desenvolvimento Social). Os ministros Blairo Maggi (Agricultura, Pecuária e Abastecimento), Aloysio Nunes Ferreira (Relações Exteriores) e Dyogo

Oliveira (Planejamento) não embarcaram junto com o presidente, mas também integram a comitiva presidencial. Entre os parlamentares, embarcaram o deputado José Carlos Aleluia (DEM-BA), Beto Mansur (PRB-SP), Carlos Marun (PMDB-MS), Darcísio Perondi (PMDB-RS), Fábio Ramalho (PMDB-MG), Rogério Rosso (PSD-DF), Mauro Pereira (PMDB-RS), Fausto Pinato (PP-SP), Mauro Lopes (PMDB-MG), José Reinaldo (PSB-MA) e Fabio Garcia (PSB-MT). O titular da Fazenda, Henrique Meirelles, e os ministros palacianos Eliseu Padilha (Casa Civil) e Moreira Franco (Secretaria Geral) permaneceram no Brasil para cuidar de assuntos de interesse do governo. (Reuters/AE)

Janot envia delação de Funaro ao STF Brasília - O procurador-geral da República, Rodrigo Janot, enviou ao Supremo Tribunal Federal (STF) o acordo de delação premiada do empresário Lúcio Funaro para homologação pelo ministro Edson Fachin, relator da Operação Lava Jato na corte, afirmou uma fonte à Reuters. A colaboração de Funaro havia sido assinada com a Procuradoria-Geral da República (PGR) na terça-feira da semana passada, após três meses de negociações. Janot pretende usar acusações a serem feitas do empresário em uma nova denúncia contra o presidente Michel Temer. Segundo a fonte, o acordo, que está sob sigilo, terá de passar por homologação do

STF porque envolve autoridades com foro privilegiado na Corte, como Temer, ministros de Estado e parlamentares federais. Pela praxe nesse tipo de acerto, Funaro terá de confirmar a Fachin - ou a um juiz designado por ele - se todas as afirmações feitas foram prestadas de forma livre, espontânea e sem qualquer tipo de coação. Se for homologada, a colaboração do empresário voltará para a PGR que deverá usar as afirmações em denúncia contra Temer, pedir a inclusão das acusações feitas por ele em investigações já em curso ou ainda requerer ao Supremo a abertura de inquéritos contra autoridades com foro. Funaro foi preso há mais

de um ano na Lava Jato e tentava desde o segundo semestre do ano passado fechar uma delação. Contudo, as negociações com a PGR só avançaram três meses atrás, quando ele contratou uma equipe de advogados, comandados pelo criminalista Antonio Figueiredo Basto, com experiência em colaborações premiadas. Janot tem ainda três semanas à frente do Ministério Público Federal - será substituído pela subprocuradora-geral da República Raquel Dodge - e deu indicações de que fará uma nova acusação contra Temer. A Câmara barrou, no início deste mês, autorizar o Supremo a julgar uma denúncia contra Temer por corrupção passiva. (Reuters)

Brasília - A retomada das discussões sobre a reforma da Previdência deve ficar ainda mais difícil diante da perspectiva de apresentação de mais uma denúncia contra o presidente Michel Temer, admitiu o relator da proposta, deputado Arthur Oliveira Maia (PPS-BA). Caso a nova denúncia seja apresentada pelo procurador-geral da República, Rodrigo Janot, a Câmara dos Deputados se ocupará novamente da discussão sobre sua admissibilidade, paralisando os demais trabalhos legislativos. “Cada vez que você lê o jornal e vê que tem perspectiva de denúncia nova, é algo que nos preocupa. Não dá para avançar com uma reforma previdenciária enquanto você tiver uma pauta do tipo vamos ou não acatar denúncia cujo resultado importa em permanência ou não do presidente da República. É difícil”, afirmou Oliveira Maia. O relator da Previdência ponderou também que o tema disputa atenção com a reforma política. “Tem que aguardar passar essa fase, que tem também a reforma eleitoral, para ver se é possível ou não é possível retomar a Previdência”, disse. “Fico muito triste, porque já vem uma nova denúncia contra o presidente e de repente essa nova denúncia é mais uma pauta negativa que toma conta do Brasil.” Mesmo diante da expectativa de atraso ainda maior na tramitação, o relator tem discutido com a equipe econômica possíveis aperfeiçoamentos no texto. Arthur Maia sugeriu ao Ministério da Fazenda uma proposta para permitir que brasileiros que tenham atingido a idade mínima (65 anos para homens e 62 anos para mulheres) possam pedir a aposentadoria com benefício proporcional caso ainda não tenham completado os 25 anos de contribuição que o governo pretende exigir como mínimo a partir da reforma. “Se a pessoa não completa os 25 anos, como que faz? Essa questão precisa ser melhor trabalhada, é apenas um ponto que realmente merece debate maior no plenário. Não tem nada certo ainda, mas é um ponto que precisaria ser melhor discutido no plenário. Por exemplo, a pessoa se aposenta com 70 anos e 25 anos de contribuição ganhando 70% do salário de contribuição, poderia prever que, se contribuir 20 anos, recebe 60%, e se contribui 15 anos, recebe 50%”, explicou o relator. Mínimo - Como permaneceria a regra de que ninguém pode receber benefício abaixo do salário mínimo, na prática a medida teria como efeito a exigência de um tempo menor de contribuição para aqueles trabalhadores com maior dificuldade de permanecer no mercado formal. Ainda assim, garantiria uma renda mínima. Para Arthur Maia, essa é uma proposta razoável, já que ainda haverá a trava de uma idade mínima para a aposentadoria no Brasil. Segundo o relator, a Fazenda ficou de analisar a possibilidade e “fazer as contas”, enquanto é preciso verificar na Câmara se há emendas que possam ser aglutinadas no plenário para compor essa regra (não é possível mudar de forma unilateral o parecer uma vez que ele já foi aprovado na comissão especial) O relator frisou que ainda não tem nada fechado. “Não vou colocar nada no texto se não for negociado com todo mundo”, disse. (AE)

CASO BARATA FILHO

MPF pede suspeição de Gilmar Mendes pela 3ª vez

Rio de Janeiro - A Procuradoria da República no Rio enviou ontem o terceiro pedido de suspeição do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Gilmar Mendes ao procurador-geral, Rodrigo Janot. O objetivo é impedi-lo de julgar casos relativos ao empresário de ônibus do Rio Jacob Barata Filho. Os procuradores descobriram que no dia 23 de novembro de 2015 Barata Filho enviou flores ao casal Gilmar e Guiomar Mendes, no valor de R$ 200,10, o que demonstra a relação de intimidade, conforme eles, entre o ministro e o empresário. Na semana passada, Janot pediu ao STF que declarasse a suspeição de Gilmar tanto com relação a Barata Filho quanto a Lélis Teixeira, também empresário do ramo, ambos investigados e presos pela operação Ponto Final da

Polícia Federal. Na última segunda-feira, a presidente da Corte, ministra Cármen Lúcia, notificou o colega. Nos três pedidos, os procuradores sustentam que a proximidade de Gilmar e Barata Filho o impede de atuar. O ministro foi padrinho de casamento da filha de Barata Filho, Maria Beatriz Barata, em julho de 2013, com Francisco Feitosa Filho, que é sobrinho de Gilmar, ressaltam os procuradores da República. Além disso, sua mulher, Guiomar Mendes, trabalha num escritório de advocacia que defende investigados da Lava Jato (o do advogado Sergio Bermudes, não citado nominalmente). Outro ponto que vem sendo apontado pelos procuradores é que Barata Filho é sócio de Francisco Feitosa de Albuquerque Lima, cunhado de Gilmar, em uma empresa de transportes, e seu amigo íntimo.

Eles argumentam ainda que Barata Filho e Gilmar têm um advogado em comum, Rodrigo Mudrovitsch. Eles acreditam que Gilmar já deveria ter se “autoafastado”. Os novos pedidos foram encaminhados depois que Gilmar concedeu habeas corpus que livraram Barata Filho e Teixeira da prisão. Segundo as investigações, eles estão entre os cabeças do esquema de corrupção do ex-governador Sergio Cabral (PMDB) no setor de transportes do Estado. Cabral teria recebido R$ 144,7 milhões em propinas para agir em favor das empresas. No ofício de ontem, consta que os procuradores tomaram conhecimento “nesta data” de uma mensagem eletrônica “que aponta para o íntimo relacionamento entre o acusado e o ministro”: a confirmação da compra de flores num site para o casal, entregue no endereço

residencial deles, em Brasília. O ofício, que reproduz o e-mail de confirmação, o boleto de pagamento e o comprovante, não especifica qual o tipo de flor comprado.

Silêncio - Um dia após a ministra Cármen Lúcia notificar Gilmar Mendes sobre dois pedidos de suspeição feitos pela PGR contra ele, colegas de Corte evitaram comentar o assunto. “Não falo sobre isso pedido de suspeição. Em relação a esse rapaz não falo”, disse o ministro Marco Aurélio Mello, um dos mais frequentes adversários de Gilmar Mendes em debates acalorados no plenário do STF. Ele costuma se referir ao colega de toga como “Todo Poderoso”. Outros três ministros abordados na entrada das sessões da 1ª e da 2ª Turma não responderam a perguntas sobre o que pensam da possibilidade de a

ministra Cármen Lúcia pautar para julgamento os pedidos de suspeição feitos pela PGR contra Gilmar Mendes na expedição de habeas corpus para o empresário Jacob Barata Filho. Ele também é apontado pela PGR como suspeito no caso do empresário Lélis Teixeira, ex-presidente da Federação das Empresas de Transportes de Passageiros do Estado do Rio de Janeiro (Fetranspor). O ministro Alexandre de Moraes classificou de “normal” a decisão de Cármen Lúcia de abrir espaço para manifestação de Gilmar Mendes. Mas preferiu não comentar se acredita que o caso deva ou não ir a plenário. Os ministros Ricardo Lewandowski e Luís Roberto Barroso disseram que não poderiam falar sobre o assunto. Gilmar Mendes, que está na Romênia em viagem oficial, se manifestará nos autos sobre o

pedido de suspeição, segundo informou a assessoria de imprensa do ministro e presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE). Rejeição – Nenhum pedido de impedimento ou suspeição de ministros do STF levado à Corte foi atendido nos últimos dez anos. Nenhum caso rejeitado teve o mérito discutido pelo colegiado. Entre 2007 e este ano, chegaram à Corte 80 arguições de impedimento ou suspeição. Pelas regras do Supremo, só o presidente ou o plenário pode afastar um dos ministros do julgamento de uma ação. O presidente da Corte é o relator do caso e pode decidir de forma monocrática se entender que há um vício formal ou jurisprudência já consolidada sobre o tema, sem precisar levar a debate no plenário. (AE)


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NEGÓCIOS gestaoenegocios@diariodocomercio.com.br

DC FRANQUIA ALIMENTAÇÃO

Mordidela planeja 10 unidades em Minas Rede especializada em miniporções de salgados conta com duas unidades em operação no Estado MÍRIAN PINHEIRO

Com 105 unidades em 17 estados brasileiros, a Mordidela, franquia paulista de miniporções de salgados e doces, planeja a abertura de 10 unidades em Minas Gerais até o final do ano. No Estado, a marca já possui duas unidades operando e mais três com previsão de abertura para os próximos meses. As cidades com lojas já abertas são Manhuaçu (Zona da Mata) e Ituiutaba (Alto do Paranaíba). Em setembro abrem as unidades das cidades de Patos de Minas (Alto do Paranaíba) e Matipó (Zona da Mata). Em Belo Horizonte, a Mordidela abrirá as portas em janeiro de 2018 e estará localizada no bairro Coração Eucarístico, região Noroeste. De acordo com o fundador da rede Bruno Zanetti, Minas Gerais é um estado estratégico para a expansão da Mordidela. “O território possui mais de 800 municípios, o maior em quantidade de todo o Brasil. Pretendemos ser referência na região como opção para quem busca alimentação rápida e produtos que caibam no ticket médio para refeições fora do lar”

diz o franqueador. O faturamento da rede em 2016 foi de R$7 milhões. Para 2017 a empresa estima faturar R$ 20 milhões. Neste ano, a marca tem como meta chegar a 120 novas unidades em todo o Brasil. A própria apresentação do produto pode ser considerada um diferencial. Eles são menores que os convencionais, com isso a marca faz porções variadas que atendem as exigências de qualidade e cabem no bolso dos consumidores. “As embalagens são práticas, o que permite que as pessoas comprem e comam enquanto esperam o ônibus ou continuam sua caminhada até o destino”, completa. A fábrica vende para o franqueado 165 unidades por R$ 10. Sai a seis centavos cada um. No ponto de venda, para o consumidor, sai a 16 centavos, quase três vezes mais. Uma porção que tem 15 unidades, por exemplo, custa a partir de R$ 2,50. Segundo Bruno Zanetti, a marca tem uma preocupação constante com inovação. Ele conta que, desde a entrada da rede no franchising, já trouxeram mais 20 novos produtos para comercialização. Atual-

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mente são comercializados além de coxinhas, bolinhas de queijo, kibes, minichurros, pão de queijo frito com tamanhos reduzidos, e os recém-lançados Grandino (salgados maiores para festas e eventos). A rede também oferece açaí, cupuaçu, pitaya, itens de café da manhã como pão com manteiga, e até mesmo opções para almoço, outra novidade da rede. O mix variado de produtos fez com que a rede fosse conhecida no franchising como franquia 7 em 1, ou Minipraça de alimentação, para lojas de rua. Em seu primeiro ano no modelo de franchising, a marca também foi eleita Top 20 em pesquisa realizada pela Associação Brasileira de Franchising (ABF). Insight - Bruno Zanetti estava no auge de sua carreira, como presidente-executivo de uma grande empresa do ramo de lazer e construção civil quando, inconformado com o faturamento de um boteco em São José do Rio Preto, interior de São Paulo, decidiu tirar uma ideia do papel. Nascia ali em 2013 a Mordidela. O foco do negócio está na venda de miniporções

Empresa do interior de São Paulo tem 105 pontos de vendas instalados em 17 estados brasileiros

de doces e salgados com preço acessível. O empresário enxergou que o boteco poderia faturar muito mais se investisse na aparência, em padrões de produção e, é claro, em propaganda. Foi aí que decidiu colocar a mão na massa. Em 2013 comprou o local e abriu a primeira unidade da Mordidela. Em

2016, após dois anos de testes e adaptações, o negócio virou franquia. “Assim que a loja ficou pronta, não demorou para que o faturamento dobrasse. A qualidade do que era oferecido era boa, mas o local não era atrativo para as crianças, não passava segurança, não era uma experiência positiva para o consumidor”,

explica Zanetti. Para ser um franqueado da marca considerada pela ABF uma das 20 melhores franquias do segmento de alimentação, o investidor deve desembolsar a partir de R$ 64.500, incluindo taxa de franquia, adequação de espaço e maquinário. O prazo de retorno é de 12 meses.

LIMPEZA

Negócios da Ecoville devem crescer 95% neste ano

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MÍRIAN PINHEIRO

Primeira franqueadora de lojas de produtos de limpeza do Brasil, a Ecoville, com dez anos de história no varejo, enxerga grande potencial na região de Minas Gerais, tanto que possui um parque fabril na Região Metropolitana de Belo Horizonte (RMBH) para facilitar o fornecimento dos produtos. De acordo com o diretor comercial e um dos fundadores da Ecoville, Leonardo Castelo, são 14 unidades Ecoville abertas em Minas Gerais e 36 contratos fechados. “O esperado é fecharmos mais 30 contratos após a Franchising Fair Sudeste”, revela o diretor. No ano passado, a Ecoville cresceu 68% e o esperado para esse ano é um crescimento de 95% na comparação com 2016. Nos últimos quatro anos, a empresa registrou uma média de crescimento de 95% ao ano. Hoje são 240 unidades no Brasil, sendo 112 delas dentro dos modelos de franquia e microfranquia e mais de 24 unidades em processo de abertura. Atualmente, a empresa gera mil empregos diretos e tem dois parques fabris, sendo um em Joinville, Santa Catarina, e outro em Contagem (RMBH). “Sinto muito orgulho quando paro para pensar que eu e meu irmão passávamos as noites fabricando os produtos para vender no dia seguinte. A Ecoville chegou até aqui com muito trabalho e queremos chegar ainda mais longe. Não queremos só crescer, mas impactar a sociedade ao gerar emprego, renda, realizar sonhos e, claro, difundir o empreendedorismo”, conclui Leonardo. O parque fabril localizado

em Ribeirão das Neves, na RMBH, foi construído em 2015, quando notaram o potencial de consumo de produtos de limpeza na região Sudeste do País. Nessa fábrica, tem capacidade de produção instalada de 240 mil litros de produtos. O investimento necessário para abrir uma franquia da Ecoville começa em R$ 85 mil para a unidade móvel para venda de porta em porta. Para quem deseja adquirir uma unidade física, é necessário desembolsar a partir de R$ 148 mil, valor que também inclui um veículo para vendas. Mesmo depois de abrir lojas físicas e entrar para o segmento do franchising, a Ecoville mantém a estratégia de venda porta a porta para fidelizar a carteira de clientes. “Além disso, todos os nossos franqueados são mais do que vendedores. Eles são

consultores, treinados para realizar a venda consultiva e tirar todas as dúvidas do cliente a respeito do uso correto de cada produto de limpeza que oferecemos”, explica Castelo. Entre os principais benefícios que a empresa oferece ao franqueado está um sistema para gerenciamento de clientes, vendas e retaguardas. Também estão inclusos assessoria de marketing, consultoria de campo, consultoria jurídica, consulta a especialistas, além da academia de vendas, na Universidade Ecoville, com treinamentos oferecidos durante todo o ano sobre técnicas de vendas, produtos e gestão estratégica. “A nossa sistemática de venda é inovadora, temos processos muito bem definidos e variedade de treinamentos”, comenta Leonardo.

Rede conta com 240 unidades no Brasil, deste total 112 estão dentro do modelo de franquia

Produção começou em pequeno galpão no Sul do País A ideia do negócio surgiu quando um primo dos irmãos decidiu “importar”, da região Sudeste do País, para Santa Catarina, o modelo de vendas tradicional de produtos de limpeza, que se traduz no conhecido carro de som que circula pelas ruas oferecendo uma variedade de produtos às donas de casa. De olho nas oportunidades deste segmento que movimenta R$ 24 bilhões por ano, os empresários decidiram investir no modelo em Joinville, cidade onde viviam. Leonardo, aos 24 anos, deixou o cargo de gerente de operações da Coca-Cola para embarcar no projeto ao lado da família. “Estava no auge

da minha carreira, mas decidi que era hora de empreender”, conta. O mesmo aconteceu com seu irmão Leandro, que trocou o posto de gerente de projetos de automação, em uma empresa que prestava serviços para a Sadia, pelo empreendedorismo. “Eu, meu irmão, Leandro, e meu pai, José Edmar, criamos a Ecoville em 2007. Inicialmente, fabricávamos os produtos de forma artesanal em um pequeno galpão de 200 metros quadrados e fazíamos as vendas de porta em porta, com uma Kombi. No começo, passávamos as noites fabricando e os dias vendendo nas ruas de Joinville. Conforme as vendas

foram crescendo, criamos um plano de expansão mais agressivo, com a compra de mais carros e a parceria com revendedores”, relembra. Até que os sócios resolveram fazer uma proposta aos “concorrentes”, convidando o pessoal que produzia e vendia de maneira irregular e pouco profissional para ser um parceiro Ecoville. “Nós oferecíamos o produto, e eles revendiam. Em cinco anos de existência da empresa, passamos a dominar o mercado de Santa Catarina com 260

revendedores”, completa. Em 2012, abriram as primeiras lojas físicas próprias e partiram para oferecer aos revendedores a possibilidade de adquirir uma loja licenciada, com apoio técnico dado por eles. Em 2016, durante a ABF Franchising Expo, anunciaram a entrada no segmento de franchising e, assim, a Ecoville se tornou a primeira franqueadora de lojas de produtos de limpeza do País. Entre os produtos oferecidos nos estabelecimentos

da Ecoville, que hoje tem um dos maiores mix de produtos de limpeza do País, com 250 tipos de artigos, estão alvejantes, amaciantes, detergentes, desengordurantes, limpadores, limpa-vidros e, até mesmo, artigos de limpeza para carros, com embalagens que variam entre 500 ml a 5 litros. “As embalagens econômicas são nossa principal característica e a economia para o consumidor chega a 70%, em relação aos produtos das marcas líderes”, ressalta Leandro. (MP)

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NEGÓCIOS

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FLÁVIO TAVARES/DIVULGAÇÃO

AUDIOVISUAL

Expectativa de negócios no Max atinge R$ 380 milhões Evento foi encerrado no sábado THAÍNE BELISSA

Empreendedores e empresários do segmento de audiovisual participaram de um verdadeiro show de negócios, em Belo Horizonte, na última semana. O Minas Gerais Audiovisual Expo (Max), que aconteceu entre os dias 22 e 26 de agosto, em Belo Horizonte, teve uma ampla programação que incluiu rodadas de negócios, exibição de filmes e atividades de capacitação, atraindo produtores e distribuidores de conteúdo de todo o Brasil. O evento fechou os cinco dias de programação com uma expectativa de R$ 380 milhões de negócios gerados, quase o dobro da edição de 2016. Essa é a segunda edição do Max em Belo Horizonte, que tem o objetivo de fomentar o segmento do audiovisual em Minas Gerais. O evento é realizado pelo governo de Minas Gerais, por meio da Companhia de Desenvolvimento Econômico de Minas Gerais (Codemig), pelo Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas de Minas Gerais

(Sebrae Minas) e pela Federação das Indústrias do Estado de Minas Gerais (Fiemg), por meio do Serviço Social da Indústria (Sesi-MG). A diretora de Fomento à Indústria Criativa da Codemig, Fernanda Machado, explica que o evento ocorre dentro da lógica do Programa de Desenvolvimento do Audiovisual Mineiro (Prodam), que promove a articulação de entidades públicas e privadas para o incentivo do setor audiovisual no Estado. Ela destaca que Minas Gerais abriga grandes talentos nesse segmento, mas que acabavam ficando apagados pela falta de investimento no setor. “O produtor mineiro tinha que enviar seus projetos para outros estados e, por outro lado, muitos compradores não tinham noção que Minas Gerais tinha tantos produtos de qualidade para oferecer. Esse cenário está mudando por causa dessa união de talento e investimento e, aos poucos, estamos tirando a produção e a distribuição do audiovisual do eixo Rio-São Paulo”, afirma. Fernanda Machado destaca a importância de se fomentar

Número de compradores de conteúdo que participaram da feira passou de 22 no ano passado para 45 nesta edição

um setor como o audiovisual para a economia mineira e do Brasil. O levantamento mais recente do segmento é do Sebrae, realizado em parceria com a Associação Brasileira de Produção de Obras Audiovisuais (Apro) e com a Fundação Dom Cabral. De acordo com o levantamento, o setor audiovisual aumentou sua participação na economia brasileira de 0,4%, em 2010, para 0,44%, em 2014. O mapeamento também mostrou que a receita das empresas do setor foi estimada em cerca de R$ 42,7 bilhões em 2015, adicionando R$ 20,8 bilhões na economia brasileira. De acordo com a pesquisa, os estados de São Paulo, Rio de Janeiro e Minas Gerais concentram mais da

metade dos estabelecimentos do setor, somando 4.281 estabelecimentos e gerando mais de 58 mil postos de trabalho. Nesse cenário, a Max vem se destacando como um grande evento do segmento no Brasil. Este ano, os números de envolvidos e estimativa de negócios foram bastante superiores à primeira edição, realizada em 2016. Compradores - De acordo com Fernanda Machado, o número de compradores (canais de TV, distribuidores e exibidores de conteúdo e produtoras) mais que dobrou. Enquanto em 2016 foram 22, este ano o número subiu para 45. Da mesma forma, a expectativa de negócios gerados pelo evento foi superior. Em 2016 a estimativa era de

mais de R$ 200 milhões. Este ano ela é de R$ 380 milhões. Segundo a diretora, ao todo o Max recebeu 457 projetos de produtores interessados em participar das rodadas de negócios. Desse total 290 foram projetos mineiros e 167 de outros estados. “Este ano também tivemos a novidade da sala dos pitchs, quando as empresas tiveram a oportunidade de fazer uma apresentação oral de seus projetos para um público de até 100 pessoas. Recebemos 298 solicitações para esse momento e só conseguimos selecionar 12 por causa da extensa programação. Essa é uma atração que certamente vamos ampliar no ano que vem”, completa. Ao todo foram realizados 77 painéis, contabilizando

quase 100 horas de capacitação e debates entre criadores, produtores, distribuidores e exibidores de conteúdo de cinema, televisão e internet, desenvolvedores de jogos e profissionais de artes gráficas, música e publicidade. Também foi realizada uma mostra de filmes dos produtores. Os eventos aconteceram na Serraria Souza Pinto, no Museu de Artes e Ofícios e na Praça da Estação, no Centro da Capital. Fernanda Machado garante que a meta é ampliar, cada vez mais, o Max, de maneira que ele se torne um dos principais eventos de audiovisual do Brasil. A próxima edição já está sendo planejada e acontecerá na última semana de agosto de 2018.

VAREJO

Walmart vai investir R$ 1 bi na reforma de lojas no País São Paulo – O Walmart poderá acelerar a partir do próximo ano seu plano de reformar em torno de 120 hipermercados no Brasil, conforme o presidente do grupo no País, Flávio Cotini O executivo afirmou que deve “ganhar tração” em 2018 o projeto da companhia de investir R$ 1 bilhão em três anos na renovação dessas lojas. O projeto-piloto foi iniciado este ano e envolve iniciativas de melhoria do ambiente da loja, com mais iluminação, além de esforços de ganhos de eficiência. Em 2017, no entanto, apenas em torno de 10% do total dos recursos deve ser aplicado, disse Cotini a jornalistas durante o Latam Retail Show, evento que reúne executivos do varejo em São Paulo.

DIVULGAÇÃO

O Walmart tem hoje 471 lojas no Brasil em diversos formatos, incluindo hipermercados, rede de atacado, lojas de descontos e clube de compras. Na virada de 2015 para 2016, o Walmart fez profundos cortes em sua operação, chegando a anunciar no início do ano passado o fechamento de 60 pontos de venda. “Nenhum varejista gosta de fechar lojas, mas, para o balão subir, temos que tirar o saco de areia”, disse Cotini. Recentemente o Wal-Mart Stores divulgou menores margens trimestrais depois de ter reduzido preços e investido fortemente na expansão de suas operações de comércio eletrônico. Os investidores ignoraram um aumento nas vendas

comparáveis, que registraram alta por três anos consecutivos, e as ações da empresa recuavam quase 3%. “Os investimentos estratégicos em preço em mercados-chave e a crescente combinação de nossos negócios de comércio eletrônico reduziram a margem bruta”, afirmou diretor financeiro, Brett Biggs, em comunicado. O Wal-Mart disse que as vendas nas lojas dos EUA abertas há pelo menos um ano aumentaram 1,8%, excluindo as flutuações dos preços dos combustíveis, durante o segundo trimestre fiscal encerrado em 31 de julho. O resultado é mais forte do que as expectativas do mercado de um aumento de 1,7%, de acordo com a empresa de pesquisa Consensus Metrix. (Reuters).

Rede varejista norte-americana matém um plano de reformar 120 unidades no Brasil

FAST FOOD DIVULGAÇÃO

Burger King anuncia o lançamento do serviço de delivery no Brasil São Paulo - A rede de fast food Burger King anunciou a estreia do seu serviço de delivery no Brasil, em parceria com os aplicativos iFood e SpoonRocket. Inicialmente, a entrega dos pedidos só funcionará em São Paulo, mas será expandida para outras cidades no ano que vem. Por enquanto, o serviço está disponível em três lojas - Hélio Pelegrino, Arena Palestra e Aclimação -, que atenderão a 21 bairros paulistanos: Moema,

Campo Belo, Indianópolis, Vila Olímpia, Itaim Bibi, Vila Uberabinha, Jardim Europa, Vila Romana, Sumaré, Pacaembu, Perdizes, Barra Funda, Limão, Casa Verde, Aclimação, Vila Mariana, Chácara Klabin, Liberdade, Ipiranga, Paraíso e Cambuci. A taxa de entrega vai variar de acordo com a localidade. A empresa desenvolveu um sistema integrado que, usando geolocalização, aciona um motoboy próximo ao local quando o lanche ainda estiver sendo

preparado, “o que garantirá que os lanches cheguem como se tivessem acabado de sair da grelha”, afirma em nota. Também foram desenvolvidas embalagens específicas que ajudam a assegurar a temperatura e integridade dos produtos. Até o final do ano, outras regiões receberão o sistema, permitindo que mais localidades tenham acesso a esse serviço. Já a expansão para o restante do País ficará para 2018. (AE) Serviço está disponível apenas em São Paulo e deverá ser levado para outras cidades em 2018


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NEGÓCIOS

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MODA

Projeto movimenta setor de pronta-entrega Trend Now reúne 200 empresas de Belo Horizonte no lançamento das coleções para o verão de 2018 LAURA ALVARENGA - DIVULGAÇÃO

MÍRIAN PINHEIRO

Cerca de 200 empresas participam do Trend Now, lançamento simultâneo das coleções de pronta-entrega verão/2018 das marcas que trabalham com esse formato em Belo Horizonte. Iniciativa do Sindicato das Indústrias de Vestuário de Minas Gerais (Sindivest-MG)), com apoio do BH Airport, Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas de Minas Gerais (Sebrae-Minas) e parcerias da Associação dos Consultores em Negócios de Moda (ACNModa), Instituto Amem e Cooperativa de Moda (Coopermoda), a promoção reúne 60 showrooms da cidade e compradores de outros estados. Aproximadamente 90 lojistas já passaram pela Capital desde o início do projeto. Segundo o diretor do Sindivest-MG, Rogério Vasconcelos, o Trend Now já foi além das expectativas. Em termos de faturamento, contando as grandes, médias e pequenas empresas, Rogério calcula que o Trend Now movimentará, até seu término, dia 1º de setembro, de R$ 25 milhões a R$ 30 milhões. O projeto, que começou dia 14 de agosto e terminaria no dia 25, teve que ser prorrogado por mais uma semana, para atender a demanda dos compradores. No total, 92 lojistas vieram à cidade para conhecer as novidades das

Exposição e palestras estão entre as ações desta edição

Entre as ações do projeto está a exposição dos modelos no Aeroporto Internacional de Belo Horizonte

coleções de pronta-entrega verão/2018 dos participantes do projeto, todos eles com passagem e hospedagem pagas. “O evento movimentou os showrooms das 58 marcas participantes, o que era nosso objetivo: facilitar a vinda dos compradores. Para uma primeira edição, foi um sucesso”, resume. Ele acredita que, daqui para frente, os compradores já incluirão a data no seu calendário, assim como muitas marcas, que não aderiram nesse primeiro momento, participarão da segunda edição. A intenção é atingir todas as empresas que trabalham nesse modelo de

negócios, particularmente no bairro do Prado e adjacências. Pelo cálculo da Coopermoda, são cerca de 200 confecções. Satisfação - A Coopermoda, cooperativa que reúne cerca de 50 consultores de moda e está no mercado há 11 anos, é parceira do Sindivest-MG na realização do Trend Now. Segundo a diretora administrativa da Coopermoda, Juliana Amaral, que está substituindo Nalva Aguiar, presidente da cooperativa, há um clima de satisfação entre os associados. Ela acredita que o projeto vai vingar, principalmente

por causa da interação das forças. “O Sindivest está contando com o apoio da Coopermoda, da ACNModa, do Instituto Amem. Todas as instituições estão focadas no mesmo objetivo, que é trazer compradores para movimentar o negócio da pronta-entrega”, explica Juliana. “É a primeira vez que isto acontece provando que é possível um diálogo entre todos os setores”, acrescenta. A maioria das grifes que optaram por esse modelo de negócios está localizada no bairro Prado (região Oeste) e adjacências. A Coopermoda calcula cerca de 200 empresas na região.

Consultores também participam do evento O projeto do Sindivest-MG, que movimenta desde o dia 14 o setor da pronta-entrega de Minas, o Trend Now, também reúne consultores, profissionais importantes para a difusão da moda na Capital. Rogério Vasconcellos explica que esse comércio é impulsionado por eles, que fazem a captação dos clientes, di-

recionando-os para o seu perfil no varejo - ou seja, moda festa, casual, coquetel, jeanswear, modinha, plus size, etc - , recebendo comissão sobre o volume de vendas feitas na ocasião. Nesse sentido, um aplicativo foi especialmente criado para facilitar a vida dos lojistas direcionando-os para os endereços integrantes

do circuito Trend Now. Os compradores convidados foram selecionados a partir de critérios, priorizando aqueles que vieram ao Minas Trend somente uma vez e os que, por razões diversas, deixaram de vir ao evento. “Nosso propósito com o Trend Now é criar um calendário de lançamentos, como ocorre com o Minas

Trend, proporcionando uma continuidade dos eventos de moda em Belo Horizonte. Os pedidos serão feitos no Minas Trend; a venda da pronta-entrega no Trend Now”, explica Vasconcellos. O plano é que as próximas edições alcancem, não só o setor de vestuário, mas também o de acessórios (sapatos, bolsas, bijoux).

O diretor do Sindivest-MG, Rogério Vasconcellos, cita a exposição com looks das marcas participantes, montada na área de desembarque doméstico e internacional do Aeroporto Internacional de Belo Horizonte, como uma ação de impacto, chamando a atenção das pessoas para a moda mineira. “A partir de então, teremos o Minas Trend para lançamentos das coleções de pedidos; e o Trend Now com seu calendário de lançamentos de pronta-entrega, completando um ciclo e valorizando o produto de moda como riqueza de Minas Gerais”, diz. A etapa inicial do Trend Now começou no dia 6 de julho, com a realização da segunda convenção integrada da moda mineira e palestra sobre os principais temas das coleções verão/2018. Para o diretor da Associação dos Consultores em Negócios de Moda de Minas Gerais da ACNModa), Paulo Lopes, “o projeto foi resultado de um luta por um evento que contemplasse o segmento da pronta-entrega. A união de várias instituições, que trabalham em torno do setor, como o Sindivest-MG, a Fiemg, o Sebrae-MG, o Instituto Amem, a Coopermoda e a ACNModa, foi de vital importância, demonstrando que é possível juntar forças para beneficiar o segmento”, destaca. Segundo ele, o mercado da pronta-entrega sofreu baixas de cinco anos para cá e precisa de ações como essa para alavancá-lo. “O lojista anda muito sofrido e a pronta-entrega, em um

momento como esse, possibilita que ele faça suas compras com previsão mais acertada de vendas, sem acumular estoque. Creio que o Trend Now só crescerá daqui para a frente”, avalia. Também proprietário da marca R. Vasconcellus, o diretor do Sindivest-MG Rogério Vasconcellos explica que o projeto nasceu da demanda do segmento da pronta-entrega por ações mercadológicas que o contemplasse. “O setor dos pedidos já é devidamente atendido por meio do Minas Trend, que é hoje o maior salão de negócios do Brasil. Então, há cerca de um ano, estamos pensando uma proposta voltada para a pronta-entrega, que é muito importante para a economia da moda mineira”, explica. Segundo ele, o segmento da pronta-entrega é responsável por 60% das vendas de produtos de moda na capital mineira, movimentando cerca de R$ 90 milhões mensais. São vários os objetivos Trend Now, entre eles, diz o diretor, fortalecer a imagem de Belo Horizonte como capital da moda, criar uma data oficial para os lançamentos de pronta-entrega, atraindo maior número de compradores nessa época. Gerar fluxo de compradores por vários períodos e oportunidades de negócios para outros setores como a gastronomia, o turismo e toda sua cadeia, além de unir empresários, demais players e instituições do segmento também são propósitos que o evento pretende alcançar. (MP)

Plataforma facilita o contato entre modelos e contratantes ANA CAROLINA DIAS

A demanda por uma modelo com fluência em francês durante um trabalho fez com que o empresário Fábio Galvão identificasse um gap no mercado da moda e recorresse à inovação para tentar resolver a dificuldade de encontrar profissionais com características específicas de maneira ágil e precisa. Inicialmente, Galvão e outros três jovens paulistas da área de tecnologia (Icaro Caldeira, Jefferson Farnezi e Danilo Iannone, desenvolveram uma plataforma para reunir, de forma qualitativa, informações seguras e validadas com foco em todos os processos da indústria têxtil. Em 2016 a rede profissional se tornou o It Model e apresentou uma solução que funciona como um scouter on-line, divulgando oportunidades de trabalho e intermediando o contato entre modelos e agências. Com a primeira versão do aplicativo e site desenvolvidos também no ano passado, a startup registrou 20 mil cadastros nos primeiros 90 dias de atuação. Atualmente são cerca de 60 mil cadastrados, com a previsão de 150 mil novos usuários até

o final do ano entre modelos profissionais e iniciantes. A lacuna dos perfis específicos procurados pelas agências foi preenchida com o uso de filtros que permitem personalizar o cadastro, que é gratuito. O formulário é preenchido com todos os dados de contato dos profissionais, além de informações relevantes como medidas, fotos e um resumo dos principais trabalhos. “Os modelos encontraram no It Model uma maneira de se apresentarem profissionalmente. Não é preciso reunir várias informações ou fotos de lugares diferentes, basta enviar o link do perfil e se apresentar, precisando só atualizar esse perfil”, afirma Galvão. A empresa, que já recebeu R$ 800 mil em investimentos, pretende obter retorno até o final de 2018, com expectativa de faturar R$ 15 milhões neste período. Segundo o CEO, o modelo de negócios da startup não tem como finalidade concorrer com as agências e sim estreitar a relação profissional entre as duas pontas da cadeia. “O nosso objetivo nunca foi ser uma agência ou fazer concorrência com elas. A ferramenta procura fazer com que agências e

ANDERSON SCHVARCZ - DIVULGAÇÃO

Icaro Caldeira, Fábio Galvão , Jefferson Farnezi e Danilo Iannone criaram a plataforma

modelos se encontrem, não trabalhamos com a contratação final, somente com a intermediação”, explica Galvão. A segurança dos dados e das oportunidades oferecidas pela plataforma é uma das principais preocupações do It Model, que possui um processo manual de aprovação das informações. “Para garantir que a divulgação das informações seja feita de forma verídica, tanto profissionais quanto empresas cadastradas passam pelo ‘olhar’ cauteloso da

equipe, que só coloca no ar aos modelos cadastrados. dados aprovados por todos”, “Os usuários têm descontos ressalta o CEO. em produtos e serviços relacionados a moda e beleza, Novos aplicativos e ser- que podem ser usados em viços - O grande fluxo de lojas de roupas, salões de cadastros levou à busca de beleza, clínicas de estética, novas parcerias para a criação academias, entre outros”, de aplicativos que possibi- comenta o CEO Fábio Galvão. litassem uma monetização Levando em conta a remelhor para o site e tornasse levância da atuação dos ino It Model, além de uma fluenciadores digitais, foi ferramenta de contratação elaborada uma ferramenta de modelos, uma plataforma que conecta o perfil cadasde moda. Inicialmente foi trado no It Model com o criado um cartão que, por Instagram e, de acordo com meio do pagamento de uma Galvão, em duas semanas, taxa mensal, dá benefícios já foram realizadas mais de

3 mil conexões. “Como o mercado de influenciadores digitais está crescendo bastante, possibilitamos a contratação de modelos que são influenciadores. É possível fazer pesquisas baseadas na quantidade de seguidores no Instagram”, conta. Para agregar mais serviços aos associados de moda, a startup possibilita ainda que as marcas divulguem novas coleções, acessórios, além de encontrar profissionais para atuar em diferentes segmentos da moda como maquiadores e fotógrafos. Atualmente, está em desenvolvimento um market place que vai oferecer aos usuários roupas, acessórios e cosméticos com preços diferenciados. A plataforma vai disponibilizar, também com condições especiais, aulas on-line e tutoriais para aperfeiçoar apresentações e registros fotográficos, além de ampliar o modelo de gestão de carreira, com cursos específicos para os modelos interessados em especializações. “Percebemos que os modelos sentiam falta de saber por onde começar, vivenciar experiências e fazer cursos. É uma maneira de ajudar a pessoa a identificar o que ela quer fazer e como isso pode ser feito”, diz.


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AGRONEGÓCIO

agronegocio@diariodocomercio.com.br

RIO SÃO FRANCISCO

Norma pelo uso da água preocupa Faemg Comitê da Bacia Hidrográfica aprovou mudança de preços e de metodologia, o que pode elevar custos FREDERICO CELESTE / CODEVASF

MICHELLE VALVERDE

A aprovação da norma que altera os preços e a metodologia de cobrança pelo uso da água da bacia do rio São Francisco desagradou os representantes do agronegócio de Minas Gerais, que temem o aumento significativo dos custos de produção e, consequentemente, o encarecimento dos alimentos. A aprovação aconteceu na última semana, em Brasília, durante reunião realizada pelo Comitê da Bacia Hidrográfica do Rio São Francisco (CBHSF). Para entrar em vigor, o novo modelo ainda precisa ser aprovado pelo Conselho Nacional de Recursos Hídricos. O advogado de meio ambiente da Federação da Agricultura e Pecuária do Estado de Minas Gerais (Faemg), Carlos Alberto Oliveira, explica que desde que o sistema de cobrança pelo uso da água na bacia do rio São Francisco foi implantado, a cobrança no setor agropecuário é feita de forma diferenciada da indústria e demais setores que utilizam o recurso hídrico. “Desde o início da cobrança, as entidades representantes dos produtores rurais conseguiram que o valor a ser cobrado do setor agropecuário ficasse 40% menor que o estabelecido para a indústria e outros segmentos. O benefício foi concedido ao setor, entre outros motivos, pela produção agrícola

A decisão atingirá a agricultura empresarial, incluindo a fruticultura irrigada do Projeto Jaíba, no Norte de Minas

contribuir para o ciclo natural da água. Agora, caso a mudança da metodologia de cobrança seja aprovada, corremos o risco de perder este benefício, o que vai impactar na produção estadual”. Outro fator que permitiu a cobrança diferenciada é que a produção agrícola, ao contrário da indústria, sofre com problemas climáticos, é sazonal e tem os preços estabelecidos pelo mercado, o

que em muitos casos, não cobre os custos de produção. Ainda segundo Oliveira, entidades que representam o setor agropecuário e os irrigantes, diante da possibilidade de mudança dos preços e da metodologia de cobrança pelo uso da água, entraram com pedido de vista, que foi negado pelo Comitê do São Francisco, uma vez que não estava previsto no regimento

interno. Com o pedido de vista, o objetivo era obter um tempo a mais para analisar melhor a situação e apresentar ideias mais bem trabalhadas e completas. Competitividade - Mesmo não sabendo como a cobrança será feita e qual será a alteração no índice de 40% concedido ao setor em Minas Gerais, o receio é que os valores a serem aplicados pelo uso da água

aumentem significativamente os custos de produção, o que, além de desestimular futuros investimentos na melhoria e ampliação da produção, poderá causar perdas na competitividade e aumento nos preços dos alimentos. “A consequência, caso prevaleça a decisão do Comitê da Bacia Hidrográfica do Rio São Francisco, é que o produtor rural, que faz o uso da irrigação, terá aumento de custo significativos. Ainda não se sabe a consequência total disso, mas em Minas Gerias, importantes regiões, como o Projeto Jaíba, poderá ser afetada”, explicou. A decisão atingirá a agricultura empresarial, incluindo o Projeto Jaíba. A principal atividade desenvolvida ao longo da bacia é a fruticultura, com destaque para a manga, a banana e o limão. “Vamos continuar lutando para que a forma de cobrança não seja modificada. A região da bacia do São Francisco é um polo importantíssimo para a fruticultura e com tendência de aumentar a produção, o que pode ser comprometido. São várias questões que podem ser afetadas, inclusive em relação a investimentos e o comprometimento da competitividade nacional e internacional dos produtos. Isto tudo vem acontecendo em um cenário em que a agricultura vem apresentando resultados positivos e contribuindo para a recuperação da economia nacional”.

FERTILIZANTES

CARNES

Vendas devem se manter estáveis no País

Brasil quer fim de eventuais entraves às exportações de suínos e frango

São Paulo - A comercialização de fertilizantes no Brasil deve fechar 2017 em níveis próximos aos de 2016, quando as vendas atingiram recorde de 34,1 milhões de toneladas, disse ontem o presidente do Conselho de Administração da Associação Nacional para Difusão de Adubos (Anda), Carlos Heredia. Para tal avaliação, o dirigente toma por base o desempenho do setor entre janeiro e julho, com retração de 0,2% nas entregas, em meio a vendas mais lentas de grãos neste ano, diante de preços baixos. Segundo ele, consultorias especializadas estimam que a comercialização em 2017 ficará entre 33,5 milhões e 35 milhões de toneladas. “Os números que tivemos até agora, de janeiro a julho, mostram que teremos um ano muito parecido com o ano passado. A comercialização mais lenta (de grãos) e a própria perspectiva de preços inferiores inibem o produtor a se abastecer de insumos... até porque a disponibilidade de

capital não é ilimitada”, destacou Heredia, durante intervalo do 7° Congresso Brasileiro de Fertilizantes, promovido pela entidade, em São Paulo. “A cultura que ele (produtor) produz é a moeda de troca dele”, frisou. De acordo com Heredia, as compras antecipadas para a segunda safra de milho 2016/17, realizadas ainda no segundo semestre de 2016, e a possibilidade de as aquisições para a “safrinha” 2017/18 ocorrerem no começo do próximo ano, dados os atuais preços baixos do grão, “roubam” um pouco do desempenho do setor de fertilizantes em 2017. O presidente do conselho da Anda disse ainda que o momento é “desafiador” para o segmento em todo o mundo, pois as cotações desses produtos estão em patamares baixos. “E essa é uma das razões para a relação de troca (entre adubos e produto agrícola) estar favorável para o produtor. É porque o fertilizante está barato”, concluiu Heredia. (Reuters)

GUTO ANDRADE / MCPRESS

Ligeira queda de 0,2% nas entregas se deve a vendas mais lentas de grãos

Oferta global tende a superar a demanda São Paulo - A oferta global de fertilizantes deverá crescer mais que a demanda nos próximos anos, disse ontem a diretora-geral da Associação Internacional de Fertilizantes (IFA, na sigla em inglês), Charlote Hebebrand, citando o aumento de produção em regiões como Estados Unidos e África. Além disso, ela disse que o avanço tecnológico no campo, com a agricultura de precisão, e mesmo sementes mais produtivas explicam um crescimento menor na demanda por fertilizantes que, por sua vez, também

estão ficando mais eficientes. Segundo a executiva, a demanda global por fertilizantes deverá crescer 1,5% ao ano até 2021, enquanto a oferta desses produtos tende a aumentar mais de 2% ao ano no mesmo período. “As grandes regiões exportadoras serão China, América do Norte e países da Ásia ocidental, que têm grande crescimento em fosfato. Já os maiores importadores serão a Índia, o Brasil e a África, que, embora representem apenas 2% do mercado global de fertilizantes, tem uma demanda crescendo muito”,

afirmou Charlote a jornalistas, no intervalo do 7° Congresso Brasileiro de Fertilizantes, em São Paulo. Por componente, a diretora-geral da IFA disse que a entidade espera um aumento de demanda de 1,2% ao ano para o nitrogênio até 2021, com a oferta elevando-se em 1,8% ao ano. Isso deve resultar em um superávit mundial de 10 milhões de toneladas do produto daqui a quatro anos, ante 8 milhões de toneladas em 2016. Quanto ao ácido fosfórico, as projeções da IFA são de in-

cremento de 1,8% ao ano na demanda e de 2,4% ao ano na oferta até 2021, elevando o excedente global desse componente de 2 milhões de toneladas em 2016 para cerca de 3 milhões de toneladas. No caso do potássio, a demanda deverá crescer em 2,2% ao ano e a oferta, em 3,8% ao ano, com o superávit desse produto dobrando de 3 milhões para 6 milhões de toneladas até 2021. O 7° Congresso Brasileiro de Fertilizantes é promovido pela Associação Nacional de Difusão de Adubos (Anda). (Reuters)

São Paulo - O Brasil está engajado nas negociações do comitê da Organização Mundial do Comércio (OMC) com o objetivo de eliminar qualquer potencial barreira às exportações de carnes suína e de frango, com uma reunião em dezembro sendo a próxima oportunidade para avançar com os acordos que beneficiem suas exportações agrícolas, disse ontem o diretor-geral da OMC, Roberto Azevêdo. O Brasil propôs a adoção de critérios científicos relacionados a padrões sanitários no comércio de alimentos em um comitê da OMC, disse Azevêdo em uma conferência. O Brasil e a Europa têm interesse em avançar nas negociações para reduzir os subsídios que distorcem o comércio, embora não haja acordo à vista, completou Azevêdo. A UE, o Brasil e outros três países da América Latina implementaram uma proposta da OMC em julho para reduzir os subsídios agrícolas. “Para que seja possível reduzir os subsídios, é necessário que todos os países mudem. Caso contrário, é como o desarmamento unilateral”, afirmou. A OMC realizará uma conferência ministerial em Buenos Aires no início de dezembro. As declarações de Azevêdo ressaltaram a importância de eliminar barreiras protecionistas em um momento em que o crescimento do comércio global permanece fraco. A OMC prevê que 2017 será o sexto ano consecutivo de crescimento do comércio global abaixo de 3%, sendo esse o ritmo mais lento de crescimento desde a Segunda Guerra Mundial, disse ele. (Reuters)


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FINANÇAS financas@diariodocomercio.com.br

GOVERNO CENTRAL

Brasil tem maior déficit primário de julho Resultado ficou negativo em R$ 20,152 bilhões contra déficit de R$ 19,227 bilhões no mesmo mês de 2016 Brasília - A frustração de re- recurso). De acordo com o Tesouro ceitas no programa de regulari- Nacional, não fosse a antecipação, zação de ativos no exterior e de o déficit primário acumulado de arrecadação de tributos pagos janeiro a julho totalizaria R$ 58,2 pelas instituições financeiras fez bilhões. O resultado negativo, no o governo central (Tesouro Na- entanto, continuaria recorde para cional, Previdência Social e Banco o período. Central) registrar o maior déficit Outros fatores que impulsioprimário da história em julho. No naram o déficit primário nos sete mês passado, o resultado ficou primeiros meses do ano foram negativo em R$ 20,152 bilhões, a queda das receitas e o crescicontra déficit de R$ 19,227 bilhões mento de despesas obrigatórias, em julho do ano passado. O déficit principalmente com a Previdência primário é o resultado negativo Social e o gasto com os reajustes nas contas do governo desconsi- do funcionalismo público. derando o paDe janeiro gamento dos e julho, as reO aumento das despesas juros da dívida ceitas líquidas pública. caíram 3,1%, obrigatórias foi uma das descontada a Os números foram divul- principais causas do saldo, com inflação oficial gados pelo destaque para a Previdência e o pelo Índice Nacional de Preços Tesouro Nafuncionalismo público cional. De jaao Consumidor neiro a julho, o Amplo (IPCA), déficit primário somou R$ 76,277 mas as despesas totais ficaram bilhões, também o pior resultado estáveis, caindo 0,2%, também desde o início da série histórica, considerando o IPCA. em 1997. Nos sete primeiros meses Segundo o Tesouro, apenas em do ano passado, o resultado ne- julho, o déficit ficou R$ 4,5 bilhões gativo somava R$ 55,693 bilhões. em relação ao programado pelo A comparação, no entanto, foi governo. As receitas administrainfluenciada pela antecipação do das pelo fisco vieram R$ 6 bilhões pagamento de precatórios. abaixo do previsto. Isso ocorreu Tradicionalmente pagos em por causa de frustrações de R$ 4,6 novembro e dezembro, eles passa- bilhões na arrecadação do Imposto ram a ser pagos em maio e junho, de Renda Pessoa Jurídica e da piorando o resultado em R$ 18,1 Contribuição Social sobre o Lucro bilhões. O Tesouro decidiu fazer Líquido, principalmente os pagos a antecipação para economizar pelos bancos, e de R$ 1,4 bilhão R$ 700 milhões com juros que com o programa de regularização deixam de ser atualizados. de ativos no exterior, também Os precatórios são títulos que conhecido como repatriação. o governo emite para pagar sentenças judiciais transitadas em Despesas - Em relação às desjulgado (quando não cabe mais pesas, a alta foi puxada pela

REUTERS / UESLEI MARCELINO

Entre os fatores que impulsionaram o déficit está a frustração de receitas com a regularização de ativos no exterior

Previdência Social e pelo funcionalismo público. Os gastos com os benefícios da Previdência Social subiram 6,9% acima da inflação nos sete primeiros meses do ano, por causa do aumento do valor dos benefícios e do número de beneficiários. Por causa de acordos salariais fechados nos dois últimos anos e da antecipação dos precatórios, os gastos com o funcionalismo acumulam alta de 10,9% acima do IPCA de janeiro a julho. As demais despesas obrigatórias acumulam queda de 9,1%, também descontada a inflação oficial. O

recuo é puxado pela reoneração da folha de pagamentos, que diminuiu em 27,9% a compensação paga pelo Tesouro Nacional à Previdência Social, e pela queda de 26,3% no pagamento de subsídios e subvenções. Também contribuiu para a redução o não pagamento de créditos extraordinários do Orçamento ocorridos no ano passado, que não se repetiram este ano. Investimentos - As despesas de custeio (manutenção da máquina pública) acumulam queda de 10,5% em 2017 descontado o IPCA.

A redução de gastos, no entanto, concentra-se nos investimentos, que totalizam R$ 19,953 bilhões e caíram 38,4% de janeiro a julho, em valores também corrigidos pela inflação. Principal programa federal de investimentos, o Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) gastou R$ 12,066 bilhões de janeiro a julho, redução de 48%. O programa Minha casa, minha vida executou R$ 1,656 bilhão, retração de 55,9% na comparação com o mesmo período do ano passado. Essas variações descontam a inflação oficial. (ABr) ALESSANDRO CARVALHO

MERCADO DE CAPITAIS

Aversão a risco no exterior leva Bolsa à alta de 0,44% e dólar fecha estável a R$ 3,16 São Paulo - O mercado financeiro enfrentou um dia de oscilações diante do aumento da aversão a risco no exterior após um míssil da Coreia do Norte sobrevoar o Japão, mas as tensões se dissiparam e colaboraram para a Bolsa fechar em alta e o dólar encerrar perto da estabilidade. O Ibovespa, índice das ações mais negociadas da Bolsa, fechou em alta de 0,44%, para 71.329 pontos. O dólar comercial fechou estável a R$ 3,164. O dólar à vista se valorizou 0,41%, para R$ 3,169. O dia começou com os mercados reagindo mal ao lançamento, na noite de segunda, de um míssil da Coreia do Norte, que sobrevoou o norte do Japão e caiu no oceano Pacífico. O presidente americano, Donald Trump, respondeu ao disparo e disse que “todas as opções estão sobre a mesa”, elevando a preocupação dos investidores com um conflito entre os dois países. As tensões se dissiparam com o passar do dia, mas ainda assim o dólar se valorizou ante 17 das 31 principais moedas do mundo. Além do exterior, algumas incertezas envolvendo o cenário doméstico contribuíram para aumentar a cautela do mercado. Em viagem à China, o presidente Michel Temer foi substituído pelo presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ). Com isso, o comando da Casa ficará com o deputado André Fufuca

(PP-MA), 28, durante nove dias. “Há a expectativas de votações relevantes no Congresso, e, por mais que se ache que o governo conseguirá passar as pautas, surgiram dúvidas de que o interino da Câmara não conseguiria pautar as discussões”, afirma Roberto Indech, analista-chefe da corretora Rico. “Ele assume num momento bastante turbulento no cenário político, e o mercado como um todo tem acompanhado de forma próxima essas votações”, ressaltou. Uma das preocupações é com a TLP, que já foi aprovada em plenário da Câmara, mas ainda precisa ser votada no Senado até 6 de setembro, sob risco de perder a validade. O governo espera ainda votar uma nova versão do Refis, programa de refinanciamento de dívidas de contribuintes. Além disso, há expectativa de que a Câmara vote a emenda da reforma política, que estabelece o fim das coligações partidárias para as eleições proporcionais e cria uma cláusula de barreira para limitar o acesso aos recursos do fundo partidário e ao tempo de rádio e TV. O CDS (credit default swap) brasileiro também repercutiu o aumento da tensão e subiu 0,27%, para 200,4 pontos. No mercado de juros futuros, os contratos com vencimentos mais negociados recuaram. A taxa para janeiro de 2018 caiu de 7,860% para 7,815%. O contrato com vencimento em janeiro de 2019

passou de 7,830% para 7,780%. Ações - Das 58 ações negociadas no Ibovespa, 39 subiram e 19 fecharam o dia com desvalorização. A maior alta do dia foi registrada pela Embraer, que avançou 4,11%. Na ponta contrária, as ações ordinárias da Eletrobras recuaram 2,67%. Os papéis da Petrobras fecharam em baixa, em dia em que os preços do petróleo fecharam com sinais mistos no exterior. As ações mais negociadas da Petrobras recuaram 0,14%, para R$ 13,85. As ações que dão direito a voto perderam 0,69%, para R$ 14,30. A mineradora Vale encerrou o dia em alta, apesar da queda de 1,02% dos preços do minério de ferro. Os papéis com direito a voto da empresa subiram 0,23%, para R$ 34,44. As ações preferenciais fecharam o dia com avanço de 0,06%, para R$ 31,57. No setor financeiro, os papéis do Itaú Unibanco subiram 0,91%. As ações preferenciais do Bradesco subiram 1,71%, e as ordinárias se valorizaram 1,37%. O Banco do Brasil recuou 0,66%, e as units -conjunto de ações- do Santander Brasil avançaram 0,57%. As ações da Sabesp subiram 2,07%. O governo de Geraldo Alckmin tenta acelerar a aprovação de um projeto que busca atrair novos investidores para uma holding que gerenciaria ativos de saneamento básico, entre eles a Sabesp. (FP)

Cerca de 88 milhões de trabalhadores tiveram direito à distribuição

FGTS

Caixa deposita R$ 7,2 bilhões do lucro aos trabalhadores, com rentabilidade de 1,93% São Paulo - A Caixa Econômica Federal terminou de depositar os R$ 7,2 bilhões do lucro do FGTS (Fundo de Garantia do Tempo de Serviço) aos trabalhadores que têm direito a receber os recursos. O prazo para que o processo fosse finalizado ia até 31 de agosto. Cerca de 88 milhões de trabalhadores tinham direito à distribuição do lucro, o que significa que cada um poderia receber, em média, R$ 29,62. O número de contas contempladas era de 245,7 milhões. O valor variava de acordo com o montante que o trabalhador possuía em conta. O total distribuído representa metade do resultado de R$ 14,5 bilhões do FGTS em 2016, segundo a Caixa. Pelas regras do Fundo, o percentual de distribuição de resultados do FGTS é de 50% do lucro líquido do exercício anterior. A rentabilidade foi de 1,93%. Se o trabalhador tivesse R$ 100 em

conta, teria R$ 1,93 depositado na sua conta do Fundo. O saque estava sujeito às mesmas regras de retirada do FGTS, ou seja, permanência do trabalhador por três anos ininterruptos fora do regime do FGTS, três anos ou aposentadoria, entre outras situações. O cálculo foi feito com base no valor em conta até dezembro de 2016, ou seja, mesmo quem sacou o FGTS das contas inativas no primeiro semestre deste ano terá o montante depositado em conta - os saques, entretanto, só serão permitidos nas condições normais do Fundo. O valor já havia sido anunciado pelo presidente Michel Temer, mas um anúncio formal no Palácio do Planalto foi montado para reforçar a agenda positiva montada pela Presidência. Com a distribuição de 50% do lucro do Fundo, a rentabilidade do FGTS sairá de 5,11% (3% ao ano mais TR) para 7,14%, percentual que supera o da poupança. (FP)




BELO HORIZONTE, QUARTA-FEIRA, 30 DE AGOSTO DE 2017

FÓRUM

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EDITAIS DE CASAMENTO SEGUNDO SUBDISTRITO 2º SUBDISTRITO DE BELO HORIZONTE - MG - OFICIAL: MARIA CANDIDA BAPTISTA FAGGION - RUA GUARANI, 251 - CENTRO - TEL: (31) 3272-0562 Faz saber que pretendem casar-se: ERIK GIOVANNI CATHARINO, solteiro, estoquista, nascido em 20/03/1984 em Belo Horizonte, residente em Rua Lagoa Formosa 264, Belo Horizonte, filho de LUCIO CATARINO e LUCIA DE FATIMA SILVA CATARINO Com AMANDA NUNES RIBEIRO, solteira, recepcionista, nascida em 16/02/1989 em Belo Horizonte, residente em Rua Flor Do Besouro 360, Belo Horizonte, filha de LUIZ ANTONIO RIBEIRO e SONIA REGINA NUNES. IVALDO DA ROCHA MOREIRA, divorciado, pintor, nascido em 29/11/1961 em Rio De Janeiro, residente em Rua Pará de Minas 60 302, Belo Horizonte, filho de IBAM MOREIRA e RITA DA ROCHA MOREIRA Com MARISTELA DA CONCEICAO MOREIRA, solteira, tec. enfermagem aposentada, nascida em 17/07/1959 em Moeda, residente em Rua Pará de Minas 60 302, Belo Horizonte, filha de LUCAS MOREIRA e TERESINHA BRAGA MOREIRA. HELDER FRANCISCO MACHADO FERREIRA, divorciado, autônomo, nascido em 24/05/1973 em Freguesia De Rebordoes Portugal, residente em Rua Eneida 1215, Belo Horizonte, filho de FRANCISCO DE ARAUJO FERREIRA e ERNESTINA EUGENIA SALDANHA PINHEIRO MACHADO Com LUCIANE APARECIDA CAPISTRANO, solteira, cabeleireira, nascida em 12/10/1979 em Belo Horizonte, residente em Rua Eneida 1215, Belo Horizonte, filha de CREUZA CAPISTRANO LIMA. GUSTAVO DE CASTRO SALLES, solteiro, engenheiro químico, nascido em 18/06/1994 em Belo Horizonte, residente em Rua Apolo 320, Belo Horizonte, filho de LEONARDO DE SALLES e FLAVIA CYNTHIA DE CASTRO SALLES Com ANA CECILIA OTTONI MARCELINO, solteira, pedagoga, nascida em 04/06/1994 em Belo Horizonte, residente em Rua Henrique Gorceix 2021, Belo Horizonte, filha de MARCOS LUIZ MARCELINO e EDMEA DO ESPIRITO SANTO MARCELINO. LUIZ PAULO SANTOS ROSA, solteiro, encarregado de loja, nascido em 10/08/1989 em Belo Horizonte, residente em Rua Maria Da Matta Castro 709 B, Belo Horizonte, filho de JOAO BATISTA ROSA e JANDIRA DAS GRACAS PEREIRA ROSA Com MARIA SIMONE GOMES SANTANA, solteira, operadora de caixa, nascida em 05/03/1983 em Almadina, residente em Rua Maria Da Matta Castro 709 B, Belo Horizonte, filha de MANOEL GOMES DE SANTANA e LUCIENE RIBEIRO DE OLIVEIRA. CARLOS HENRIQUE CORSINO BARBOSA, divorciado, sapateiro, nascido em 22/03/1986 em Belo Horizonte, residente em Av. Abílio Machado 2012 304, Belo Horizonte, filho de RUBENS JOSE BARBOSA e SONIA CORSINO BARBOSA Com ALINE DILLY SCORALICK, divorciada, operadora saci, nascida em 17/09/1982 em Belo Horizonte, residente em Rua Alaide Costa 169, Belo Horizonte, filha de JORGE TARCISIO SCORALICK e ISABEL CRISTINA SCORALICK.

GHUSTAVO OLIVEIRA ARAUJO, solteiro, advogado, nascido em 12/01/1989 em Belo Horizonte, residente em Rua Castelo De Avis 65 402, Belo Horizonte, filho de AIRTON ALVIM ARAUJO e MARLENE DE OLIVEIRA E ARAUJO Com ERICA ARAUJO SANTIAGO, solteira, medica, nascida em 14/10/1987 em Belo Horizonte, residente em Rua Castelo De Avis 65 402, Belo Horizonte, filha de RAIMUNDO FELIPE SANTIAGO NETO e MARIA MONICA ARAUJO SANTIAGO. LUCAS CAETANO DE LEUCAS MACHADO, solteiro, assessoria de investimentos, nascido em 03/10/1990 em Belo Horizonte, residente em Rua Tapira 1280, Belo Horizonte, filho de JOAO BOSCO ZOROASTRO MACHADO e ANGELA BARSAND DE LEUCAS MACHADO Com CAMILLA GABRIELLE DA SILVA VAZ GONZALES ACOSTA, solteira, fisioterapeuta, nascida em 16/03/1989 em Belo Horizonte, residente em Rua Bom Jardim 100 304 B, Belo Horizonte, filha de CANDIDO DERLI GONZALES ACOSTA e MARIA APARECIDA DA SILVA. DANIEL SOUZA CARIA, solteiro, vendedor, nascido em 16/03/1990 em Belo Horizonte, residente em Rua Irororo 680, Belo Horizonte, filho de AMAURY CARIA e CLAUDIA APARECIDA DE SOUZA CARIA Com GABRIELLE CARVALHO BAETA NEVES, solteira, publicitária, nascida em 03/05/1988 em Belo Horizonte, residente em Rua Romualdo Lopes Cançado 690 102, Belo Horizonte, filha de CELSO D AMATO BAETA NEVES e MARIA DA CONCEICAO CARVALHO BAETA NEVES. RICARDO ATAIDE MARTINS, solteiro, engenheiro mecânico, nascido em 10/10/1984 em Coronel Fabriciano, residente em Rua Castelo De Evora 261 301, Belo Horizonte, filho de BENEDITO MARTINS DE SOUZA e CONSOLACAO ATAIDE MARTINS Com NATALIA REGINA DE SOUZA SANCHES, solteira, servidor publico estadual, nascida em 11/10/1986 em Belo Horizonte, residente em Rua Castelo De Evora 261 301, Belo Horizonte, filha de HEDER SANCHES e REGINA FATIMA DE SOUZA SANCHES. EDENILSON SOARES FONSECA, solteiro, vendedor de glt, nascido em 28/07/1993 em Belo Horizonte, residente em Rua Guaiauna 742, Belo Horizonte, filho de NILSON SOARES FONSECA e EFIGENIA BEATRIZ FONSECA Com KAREN ALENCAR BARRETO, solteira, do lar, nascida em 13/01/1998 em Duque De Caxias, residente em Rua Guaiauna 742, Belo Horizonte, filha de JACSON MUNIZ BARRETO e LUCIMAR RANGEL ALENCAR. LUCAS ROBERICK ROCHA SEBA, solteiro, educador físico, nascido em 07/07/1993 em Parque Industrial M E C De Contagem, residente em Rua Ties 261, Belo Horizonte, filho de JAMIL SEBA FILHO e LUCINENE DA ROCHA PEREIRA SEBA Com DAYANE DE FREITAS LUNA, solteira, coord. administrativo, nascida em 09/05/1989 em Belo Horizonte, residente em Rua Orlando Lima Melo 269, Contagem, filha de BERNARDINO ANTUNES LUNA e VERA LUCIA FREITAS LUNA. EDSON PESSOA CHAVES, solteiro, feitor de obra, nascido em 26/04/1971 em Limoeiro Do Norte, residente em Rua Capitólio 342, Belo Horizonte, filho de EDILSON FREIRE CHAVES e EDITE PESSOA CHAVES Com KARINA GERALDA TORRES DOS SANTOS, solteira, faxineira, nascida em 26/06/1978 em Belo Horizonte, residente em Rua Capitólio 342, Belo Horizonte, filha de TEODORICO PEREIRA DOS SANTOS e EDNA GERALDA TORRES DOS SANTOS.

JOILSON DUARTE, solteiro, garcon, nascido em 26/11/1972 em Claro Dos Poções, residente em Rua Viana Do Castelo 1306, Belo Horizonte, filho de JUSTINO DUARTE NETO e MARIA ELZA DUARTE Com MARTA APARECIDA LEITE, solteira, do lar, nascida em 04/10/1983 em Montes Claros, residente em Rua Viana Do Castelo 1306, Belo Horizonte, filha de GEORGINO LEITE FONSECA e MARIA GILDA FONSECA. WANER ANDRADE SILVA, solteiro, analista de sistemas, nascido em 26/04/1986 em Belo Horizonte MG, residente na Rua E, 175, Contagem MG, filho de MARIO LUCIO CONCEICAO CARVALHO DA SILVA e LUZIA LUCIA ANDRADE DA SILVA Com CAROLINA MARCIA DE MOURA SODRE, solteira, fonoaudióloga, nascida em 13/11/1987 em Belo Horizonte MG, residente na Rua Cantor Luiz Gonzaga, 644, Belo Horizonte MG, filha de PAULO CORREA DE FARIA SODRE e ROSSANE DE MOURA CORREA SODRE. Apresentaram os documentos exigidos pelo Art. 1525 do Código Civil Brasileiro. Se alguém souber de algum impedimento, oponha-o na forma da lei. Belo Horizonte, 29/08/2017. MARIA CANDIDA BAPTISTA FAGGION Oficial do Registro Civil. 15 editais.

TERCEIRO SUBDISTRITO LUIZ CARLOS PINTO FONSECA - TERCEIRO SUBDISTRITO DE BELO HORIZONTE - OFICIAL DO REGISTRO CIVIL - Rua São Paulo, 1620 - Bairro Lourdes - Tel.: 31.3337-4822 Faz saber que pretendem casar-se: VALDEIR MOREIRA DA CRUZ, SOLTEIRO, MOTORISTA DE CAMINHÃO, maior, natural de Jucuruçu, BA, residente nesta Capital à R. Coronel Pereira, 46, Serra, 3BH, filho de Santos Moreira da Cruz e Olivia Resende dos Santos; e ROSANE CEZÁRIO NETO, divorciada, Costureira em geral, maior, residente nesta Capital à R. Coronel Pereira, 46, Serra, 3BH, filha de José Cezário Neto e Osmira Dias Gonçalves. (676198) RODRIGO IMBROISI RIBEIRO, SOLTEIRO, ADMINISTRADOR, maior, natural de São João Del Rei, MG, residente nesta Capital à Rua Sergipe, 911/201, Funcionários, 3BH, filho de Lucio Sergio Ribeiro e Iole Emilia Imbroisi Ribeiro; e LUDMILLA LAMARTINE DE SOUZA, solteira, Assistente social, maior, residente nesta Capital à Rua Cassiano Campolina, 212/103, Dona Clara, 2BH, filha de Washington Augusto Campos de Souza e Elizabeth Lamartine de Souza. (676199) DOUGLAS OLIVEIRA SANTOS, DIVORCIADO, ANALISTA DE PRODUTOS BANCÁRIOS, maior, natural de João Monlevade, MG, residente nesta Capital à Rua Cardoso, 11 / 204 - Bl 3, Santa Efigênia, 3BH, filho de Natalino Marques Santos e Lucelia de Oliveira Santos; e PRISCILA RODRIGUES LIMA, solteira, Professora de educação Infantil, maior, residente nesta Capital à Rua Cardoso, 11 / 204 - Bl 3, Santa Efigênia, 3BH, filha de Averaldo Natividade Lima e Nauzira Rodrigues. (676200) RENATO RABÊLLO CRUZ, SOLTEIRO, COMERCIANTE VAREJISTA, maior, natural de Juiz de Fora, MG, residente nesta Capital à Rua Marechal Hermes, 385/302, Gutierrez, 3BH, filho de Rubens Nunes Cruz e Ignês Iracema Rabêlo Cruz; e ANA CAROLINA PEREIRA DA COSTA, solteira, Auxiliar administrativo, maior, residente nesta Capital à Rua Juiz de Fora, 833/101, Santo Agostinho, 3BH, filha de João Pereira da Costa Neto e Janice de Souza Pereira da Costa. (676201)

DIOGO RODRIGUES GOMES, SOLTEIRO, FUNCIONÁRIO PÚBLICO MUNICIPAL SUPERIOR, maior, natural de Belo Horizonte, MG, residente nesta Capital à Rua Delegado Paulo Olegário, 9, Ipê, 1BH, filho de Valdete de Souza Gomes e Roselady Soares Rodrigues Gomes; e MARIANA MARTINS DORNAS DE AZEVEDO, solteira, Comerciante varejista, maior, residente nesta Capital à Avenida Bandeirantes, 2221/14, Mangabeiras, 3BH, filha de Elton Negrão de Azevedo Júnior e Silvana Martins Dornas de Azevedo. (676202) LUCAS DE CARVALHO LOPES PENAFORTE, SOLTEIRO, RELAÇÕES PÚBLICAS, maior, natural de Belo Horizonte, MG, residente nesta Capital à Rua Armindo Chaves, 432/102, Alto Barroca, 3BH, filho de Anderson Batista Penaforte e Maria de Lourdes Carvalho Lopes Penaforte; e DANIELA MARA ARAUJO, solteira, Farmacêutica, maior, residente nesta Capital à Rua Xapuri, 620/1003, Grajaú, 3BH, filha de Valber Lazaro de Araujo e Maria das Neves Araujo. (676203) SAMUEL DE MORAIS SANTOS, SOLTEIRO, AUXILIAR ADMINISTRATIVO, maior, natural de Belo Horizonte, MG, residente nesta Capital à Rua União, 11 / 202, Serra, 3BH, filho de João Antonio Santos e Elisabeth Maria de Morais Santos; e KAMILA RODRIGUES DE OLIVEIRA, solteira, Professora de educação Infantil, maior, residente nesta Capital à Rua Anita Soares, 364, Santo Antônio, 3BH, filha de Roberto Fernandes de Oliveira e Monica Rodrigues de Oliveira. (676204) RAFAEL AZEVEDO TEODORO DE MELO, SOLTEIRO, ENGENHEIRO CIVIL, maior, natural de Alfenas, MG, residente nesta Capital à Rua Nascimento Gurgel, 21/703, Gutierrez, 3BH, filho de Newton Marcio de Melo Silva e Maria Marta de Azevedo Melo Silva; e LUIZA SAMARANE GARRETTO, solteira, Médica anestesista, maior, residente nesta Capital à Av. Álvares Cabral, 1162/403, Lourdes, 3BH, filha de Ricardo de Carvalho Britto Garretto e Vanessa Samarane Garretto. (676205) JOÃO GABRIEL GAZZINELLI GUIMARÃES, SOLTEIRO, MÉDICO PSIQUIATRA, maior, natural de Belo Horizonte, MG, residente nesta Capital à Rua Castro Maia, 76/303, Santa Lucia, 3BH, filho de João Bosco Varela Guimarães e Maria de Fátima Gazzinelli Guimarães; e CAROLINA MAGALHÃES GOMES JARDIM, solteira, Jornalista, maior, residente nesta Capital à Av. Bento Simão, 602, São Bento, 3BH, filha de Thomaz Neto Jardim e Flávia Granha Magalhães Gomes Jardim. (676206) GUILHERME CAMPOS NEIVA, SOLTEIRO, ANALISTA DE SISTEMAS (INFORMÁTICA), maior, natural de Belo Horizonte, MG, residente nesta Capital à Rua Bambuí, 158/700, Serra, 3BH, filho de Paulo Sergio Andrade Neiva e Maria Helena Campos Neiva; e FLORA LIBÂNIO MIRANDA DE SOUZA, solteira, Jornalista, maior, residente nesta Capital à Rua Bambuí, 158/700, Serra, 3BH, filha de Edson Miranda de Souza e Márcia Libânio Teixeira. (676207) BERNARDO PACIFICO BOTELHO, SOLTEIRO, DIRETOR GERAL DE EMPRESA, maior, natural de Belo Horizonte, MG, residente nesta Capital à Rua Juvenal de Melo Senra, 20/301, Belvedere, 3BH, filho de Eduardo Botelho e Maria Auxiliadora Pacifico Homem Botelho; e THAÍS DE ANDRADE CARDOSO, solteira, Diretora Geral de Empresa, maior, residente nesta Capital à Rua Araguari, 1670/01, Santo Agostinho, 3BH, filha de Carlos Alberto Leite Cardoso e Eliana Torres de Andrade Cardoso. (676208)

GUANO ZAMBELLI BARBOSA, SOLTEIRO, COMERCIANTE VAREJISTA, maior, natural de Porto Alegre, RS, residente à Ritterstrasse, 95, /, Berlin, ET, filho de Daniel Jorge Soares Barbosa e Marzane Bernadete Zambelli Barbosa; e STELLA FREUA ASSUMPÇÃO, solteira, Engenheira de produção, maior, residente nesta Capital à Rua Martim Francisco, 770/701, Gutierrez, 3BH, filha de Aulus Sávio Corrêa Assumpção e Valéria Augusta Cortez Freua. (676209) LUIZ FERNANDO APGÁUA BAUMGRATZ, SOLTEIRO, MÉDICO CIRURGIÃO GERAL, maior, natural de Belo Horizonte, MG, residente nesta Capital à Rua Doutor Helvecio Arantes, 40/604, Luxemburgo, 3BH, filho de Euler de Paula Baumgratz e Maria Emilia Darwich Apgáua; e ANA PAULA MIRANDA SALIM HOWARD HOSSELL, solteira, Advogada, maior, residente nesta Capital à Rua Doutor Helvecio Arantes, 40/604, Luxemburgo, 3BH, filha de Sidney Howard Hossell Júnior e Myrian Miranda Salim. (676210) Apresentaram os documentos exigidos pela Legislação em Vigor. Se alguém souber de algum impedimento, oponha-o na forma da Lei. Lavra o presente para ser afixado em cartório e publicado pela imprensa. Belo Horizonte, 29 de agosto de 2017 OFICIAL DO REGISTRO CIVIL. 13 editais.

QUARTO SUBDISTRITO QUARTO SUBDISTRITO DE BELO HORIZONTE - AV. AMAZONAS, 4.666 - NOVA SUÍÇA - BELO HORIZONTE – MG - 31-3332-6847 Faz saber que pretendem casar-se: THIAGO GOMES GONTIJO, solteiro, professor universitário, nascido em 15/10/1985 em Belo Horizonte, MG, residente a Rua Zurick, 826 107, Nova Suíça, Belo Horizonte, filho de CARLOS ALBERTO SANTOS GONTIJO e MAISA GOMES GONTIJO Com BRUNA CASTRO LAVALLE, solteira, enfermeira, nascida em 25/01/1988 em Belo Horizonte, MG, residente a Rua Zurick, 826 107, Nova Suíça, Belo Horizonte, filha de GLIBER ANGELO LAVALLE FILHO e NELMA CASTRO LAVALLE. VAGNER SILVA DOS ANJOS, solteiro, servente de pedreiro, nascido em 07/06/1978 em Belo Horizonte, MG, residente a Rua Marcelo De Araujo Braga, 453, Vila São Jorge, Belo Horizonte, filho de JOSE DIONISIO DOS ANJOS e ADELIA SILVA DOS ANJOS Com CLEIDE DOS SANTOS GOMES, solteira, auxiliar de serviços gerais, nascida em 10/08/1970 em Salto Da Divisa, MG, residente a Rua Marcelo De Araujo Braga, 453, Vila São Jorge, Belo Horizonte, filha de CLEMENTE GOMES e ELITA CATARINO DOS SANTOS. FERNANDO GODINHO RIBEIRO, solteiro, engenheiro de produção, nascido em 21/08/1977 em Governador Valadares MG, residente na Rua Deputado Fabio Vasconcelos, 158/601 B, Belo Horizonte MG, filho de DIVAL DE PAULA RIBEIRO e MYRIA GODINHO RIBEIRO Com EDILAINE CRISTINA JANUARTIO, solteira, publicitária, nascida em 24/04/1982 em Nova Lima MG, residente na Av. Presidente Kennedy, 598, Nova Lima MG, filha de MARIA HELENA JANUARIO.// Apresentaram os documentos exigidos pelo Art. 1525 do Código Civil Brasileiro. Se alguém souber de algum impedimento, oponha-o na forma da lei. Belo Horizonte, 29/08/2017. Alexandrina De Albuquerque Rezende Oficial do Registro Civil. 3 editais.

FALÊNCIAS E CONCORDATAS SEGUNDA VARA DE REGISTROS PÚBLICOS, FALÊNCIAS E CONCORDATAS. EXPEDIENTE DE 25/08/2017 03073 - 2448562.41.2014.8.13.0024 Autor: A V S Construtora e Comercio Ltda - Me; Réu: Delphos Engenharia Sociedade Anonima Diante da interposição de Embargos de Declaração com efeitos infringentes (fls. 557/559), vista a Embargada (a requerente) para, querendo, se manifestar, no prazo de cinco dias (art. 1023, §2º do CPC).

PRIMEIRA VARA DE REGISTROS PÚBLICOS, FALÊNCIAS E CONCORDATAS. EXPEDIENTE DE 28/08/2017 03774 - Número TJMG: 002400127058-6 Numeração única: 1270586.55.2000.8.13.0024 Autor: Alber-

to Coelho Colen; Réu: Posto Dallas Ltda Vistos, etc. 1. Trata-se da Falência de Posto Dallas Ltda. 2. À f. 1991Almir Kubtscheck Araújo requereu vista dos autos fora de secretaria. 3. Por se tratar de processo de Falência, sobre o qual incidem as exceções previstas pelo artigo 7°, § 1°, 2, da Lei n° 8906/94, defiro, apenas em secretaria, pelo prazo de 05 (cinco) dias, vista dos autos para o fim requerido, facultando à parte interessada a extração de cópias xerográficas. 4. Findo o prazo, retornem os autos conclusos para análise dos pedidos retro.

SEGUNDA VARA DE REGISTROS PÚBLICOS, FALÊNCIAS E CONCORDATAS. EXPEDIENTE DE 28/08/2017 03814 - 0708151.82.2012.8.13.0024 Autor: Bolsaco Industria e Comercio de Bolsas e Sacos Ltda; Réu: Distribuidora Nova Europa Comércio Representação

e Transport fica a administradora judicial intimada, para: apresentar a relação de credores prevista no artigo 7°, §2°, da Lei Falimentar; analisar a viabilidade da propositura de Ação de Responsabilidade c/c Ação de Desconsideração da Personalidade Jurídica da falida contra os ex-sócios; e para prestar as solicitações apresentadas no ofício de fl.687. 03815 - Número TJMG: 002498073959-3 Numeração única: 0739593.57.1998.8.13.0024 Autor: Tecidos Cassia Nahas Ltda; Réu: Tecidos e Cia Ltda Autos vista síndico/DR.ALMIR. Prazo de 0005 dia(s). Conforme despacho 03816 - Número TJMG: 002495100023-1 Numeração única: 1000231.77.1995.8.13.0024 Autor: Acomed Ind e Com de Acos Sjt Ltda; Réu: Refrinox Com e Ind Ltda 1- Diante da manifestação da Sindica à fl. 727v, suspendo o processo por 90 (noventa) dias, a

fim de aguardar a captação de ativos da Massa Falida. 2- Decorrido o prazo sem qualquer manifestação nos autos, intime-se a Síndica para se pronunciar no feito. 03817 - Número TJMG: 002495103409-9 Numeração única: 1034099.46.1995.8.13.0024 Autor: Estrela Azzimut Ind e Com Ltda; Réu: Ar Ind e Com Ltda Intime-se o advogado, inscrito na OAB sob número 036294MG, Dr(a). CECILIA ELIZABETH PORTO MORENO para devolução dos autos à Secretaria no prazo de 3 dias, sob pena de busca e apreensão, de perder o direito à vista fora da secretaria e incorrer em multa correspondente à metade do salário-mínimo. **averbado** 03818 - Número TJMG: 002487468717-1 Numeração única: 4687171.23.1987.8.13.0024 Autor: Decio Amorim Cotta; Réu: Lasercolor Ltda 1 # Expeça-se

ofício ao Banco do Brasil, a fim de que promova a transferência do valor de fls. 477, corrigido monetariamente desde a data do depósito judicial, juntando aos autos cópia da guia de transferência, sobre a efetivação da medida, para as seguintes contas da Caixa Econômica Federal, banco 104, agência 00930, na seguinte proporção: 1.1 # proporção de 10/11 para a conta 71.018-7 # PBH. 1.2 # proporção de 01/11 para a conta 71.019-5 # PBH/honorários. 2 # Após, dê-se vista a Fazenda Pública do Município de Belo Horizonte para requerer o que for de direito. **averbado** 03819 - Número TJMG: 002409703078-7 Numeração única: 7030787.66.2009.8.13.0024 Autor: Ipiranga Asfaltos S/A.; Réu: Consel Construcoes e Servicos Especiais Ltda Vista às partes. Prazo de 0005 dia(s). Sobre a descida dos autos do TJMG e para requererem o que for de direito.

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BELO HORIZONTE, QUARTA-FEIRA, 30 DE AGOSTO DE 2017

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LEGISLAÇÃO MARCELO CAMARGO / ABr

TRABALHO

Receita cria alíquotas mais altas do IR no exterior

Apenas 4,4% das empresas já podem usar o eSocial Sistema começa a valer em 2018 ANA AMÉLIA HAMDAN

A primeira etapa do eSocial - sistema pelo qual os empregadores passarão a comunicar ao governo, de forma unificada, informações dos trabalhadores - começa a valer em janeiro do ano que vem. E apesar de o prazo estar se aproximando, a grande maioria das empresas não está totalmente pronta para implantar o sistema. Pesquisa realizada pela Federação Nacional das Empresas de Serviços Contábeis e das Empresas de Assessoramento, Perícias, Informações e Pesquisas (Fenacon) apontou que somente 4,4% dos entrevistados disseram que estão preparados. Segundo a pesquisa, 42,9% das empresas não iniciaram a implantação, enquanto 29,1% estão começando a se adaptar e 23,7% estão em fase intermediária. O diretor de Educação e Cultura da Fenacon, Hélio Donin Júnior, acredita que está faltando campanhas educativas e informativas

sobre o tema. Ainda de acordo com o estudo, a mudança cultural do empresariado é o principal entrave para adesão ao eSocial, causa apontada por 42,3% dos entrevistados. Segundo Donin, o eSocial impossibilita algumas manobras que os empresários vêm utilizando e que não estão previstas em lei. “Por exemplo, o funcionário é admitido no início do mês, mas a formalização só ocorre no final do mês. São práticas usuais do mercado que a lei não admite”, explica. Outras dificuldades citadas são adequação de sistema (27,2%) e alterações operacionais (16,1%). Dos entrevistados, 68,3% disseram ter tido conhecimento do eSocial em 2014 ou antes. “A grande maioria já conhece o eSocial, porém, as empresas estão muito atrasadas em relação à implantação do sistema”, alerta Donin. Segundo ele, tal comportamento também pode ser reflexo de prorrogações anteriores do prazo de entrada em vigor do sistema,

As empresas estão atrasadas no processo de implantação do eSocial, alerta a Fenacon

o que leva a descrédito. Mas Donin acredita que não haverá novas mudanças de datas. A previsão é que o eSocial entre em vigor em duas fases – em janeiro de 2018 para as companhias que faturam acima de R$ 78 milhões e, em julho, para as demais empresas. Os dados divulgados pela Fenacon tornam-se mais preocupantes porque a maior parte das empresas consultadas na pesquisa é prestadora de serviço na área contábil, com profissionais que lidam com informações dos trabalhadores, principalmente nas pequenas e médias empresas. Normalmente, as de grande porte têm estrutura interna para tal. Donin explica que o responsável por processar a folha de pagamento e contracheque terá que se adequar ao eSocial. “Se o empregador terceiriza para empresa contábil ou se consultoria, essa

empresa terá que se adequar. Já a empresa que faz o seu próprio controle, terá que se adequar”, diz. Ele informa ainda que, com a reforma trabalhista, alguns ajustes no eSocial serão necessários, mas são questões pontuais que não irão interferir muito no que já está pronto. Segundo a pesquisa, os entrevistados apontaram como importante para a implantação do eSocial treinamento (58%); divulgação na mídia (16,6%); sistema (16,1%) e consultoria (9,3%). Para 59,5%, o eSocial ajuda na organização, mas 30,9% responderam que o sistema complica a operação das empresas e, para 9,5%, não muda nada. Desburocratização - Donin informa que o eSocial gera facilidade de gerenciamento e desburocratiza o trabalho realizado no departamento pessoal. Além disso, facilita

o atendimento a demandas dos empregados. “No caso de aposentadoria, por exemplo, será mais fácil, já que todos os dados estarão no sistema do governo”, aponta. Para obter mais informações sobre o eSocial, há o site oficial do sistema (portal.esocial.gov.br). E, para contribuir com a capacitação do setor de serviços, a Fenacon criou, em parceria com a Receita Federal, o Ministério do Trabalho e Emprego e a Caixa, o Portal Árvore do Conhecimento (arvoredoconhecimento. org.br). No site há vídeos explicativos sobre o tema que podem ser acessados gratuitamente. Desde o início de agosto já é possível simular o envio das informações trabalhistas, previdenciárias e fiscais ao governo. Para Donin, a fase de teste contribui para a capacitação das empresas.

VENCIMENTOS

Juízes do TJMG recebem acima do teto Brasília - O Tribunal de Justiça de Minas Gerais (TJMG) pagou, em julho, valores líquidos acima do teto constitucional para quase 98% dos magistrados. O teto, de R$ 33.763,00, é equivalente ao salário de um ministro do Supremo Tribunal Federal (STF). Levantamento feito pelo jornal “O Estado de S. Paulo” aponta que 1.610 magistrados mineiros (ou 97,5% do total) receberam pagamentos acima do teto no mês passado, sendo que quatro deles - e 12 servidores - receberam mais de R$ 100 mil líquidos. O contracheque mais alto foi o de um juiz de entrância especial, no valor de R$ 461.153,91 líquidos em julho. Outros dois juízes o seguiram no ranking, com R$ 408.690,36 e R$ 362 228,19. No Tribunal de Justiça de São Paulo (TJSP), mais da metade dos magistrados (56%) recebeu em julho vencimentos líquidos acima do teto. O limite é ultrapassado porque, além dos salários, os servidores costumam receber outras vantagens em dinheiro, e estas não são consideradas no cálculo do teto. Em Minas Gerais, por exemplo, enquanto os gastos com os salários propriamente ditos dos mais de 17 mil magistrados e servidores foram de R$ 60,3 milhões, os valores pagos em referência a vantagens eventuais e a indenizações chegaram, somados, a R$ 170 milhões. Ou seja, quase

o triplo dos gastos salariais. Foram R$ 145,2 milhões somente em vantagens eventuais. Nesta categoria de benefícios estão indenização de férias, abono constitucional de 1/3 de férias, antecipação de férias, gratificação natalina, antecipação de gratificação natalina, serviço extraordinário, substituição e pagamentos retroativos, entre outros. As indenizações - como os auxílios a alimentação, moradia, transporte, pré-escola, saúde, natalidade, além de ajuda de custo e outros tipos de auxílio custaram R$ 24,8 milhões. Vantagens - Em julho, as vantagens concedidas aos juízes de Minas fizeram com que seus vencimentos ficassem bem acima dos do TJ de São Paulo. Em média, cada desembargador mineiro recebeu pouco mais de R$ 60 mil. Entre os paulistas, a média ficou em cerca de R$ 49,4 mil. Isso se deve ao fato de, em São Paulo, ser menor o peso das indenizações, vantagens eventuais e gratificações. Os salários dos desembargadores consumiram R$ 72 milhões, enquanto outros benefícios, somados, atingiram R$ 49 milhões. “O vencimento básico (subsídio mensal) no Tribunal de Justiça de Minas Gerais não extrapola o teto legal. A aplicação do limite constitucional (teto) no âmbito do Poder Judiciário é regulamentada pelas re-

TRIBUTOS

soluções 13 e 14 do CNJ. Os valores pagos pelo TJMG atendem às disposições legais e a esse limite”, diz a nota enviada pela Corte mineira. A assessoria afirmou que “os valores questionados são individuais e foram pagos eventualmente no mês de julho e significam o pagamento de férias venci-

das e não gozadas referentes a períodos anteriores e obedecem ao princípio da eficiência e continuidade do serviço público”. “Além disso, houve aposentadoria de outros que, por isso, receberam férias prêmio acumuladas ao longo de sua carreira, na forma da lei”, alegou o tribunal. Segundo a assessoria do

TJMG, a “disponibilização da tabela de vencimentos mensais encaminhada ao CNJ é regularmente publicada no Portal TJMG, no link transparência”. “Não é, pois, questão nova e é tratada com tranquilidade funcional por este Tribunal”, finalizou a assessoria de Comunicação Institucio- Grandes contribuintes - A Secretaria da Receita Federal nal do TJMG. (AE) alterou portaria que dispõe sobre o acompanhamento diferenciado dos maiores contribuintes para incluir “reunião presencial em suas dependências com agendos magistrados e servidores da cordamento prévio” entre as te. O TJSP também negou, em nota, formas para obtenção de a existência de “penduricalhos” nos informações do possível contracheques pagos. devedor. “A remuneração paradigma de toContatos telefônico e dos os magistrados paulistas observa eletrônico, assim como estritamente o teto constitucional; ouprocedimento fiscal de tras verbas porventura agregadas, em diligência e fonte públiregra, de forma episódica, a este valor ca, já constavam da lista são pagas nos exatos termos da lei e da Receita para a coleta de de resoluções editadas pelo Conselho dados para monitoramento Nacional de Justiça; não se tratando, da arrecadação e análise de como muitas vezes se afirma, de ‘pensetores e grupos econômicos duricalhos’ despropositados”, afirma enquadrados como grandes o comunicado. contribuintes. Segundo o tribunal, entre as vantagens “A reunião presencial eventuais está a “venda” de férias por tem por objetivo, além de juízes e funcionários e o pagamento obter informações externas, prestar orientações retroativo de “diferenças salariais” de ao contribuinte visando à setembro de 1994 a dezembro de 1997, conformidade tributária”, “reconhecidas pelo Supremo Tribunal cita portaria publicada no Federal”. “Diário Oficial da União O Tribunal de Justiça paulista afirma (DOU)” de ontem. “Não que o auxílio-alimentação e o auxíliocaracterizam início de proce-moradia, indenizações recebidas pelos dimento fiscal, com perda da magistrados, são legais. O primeiro, espontaneidade, as formas “por se tratar de verba com eminente de contato previstas nos incicaráter indenizatório, não se submete sos II (contato telefônico), III ao teto remuneratório”. O segundo, de (contato por meio eletrônico) acordo com o tribunal, foi reconhecido e IV (procedimento fiscal pelo Supremo e pelo Conselho Nacional de diligência)”, acrescenta de Justiça (CNJ). (AE) a portaria. (AE)

“Penduricalhos” burlam regras Brasília - Para a diretora de operações da ONG Transparência Brasil, Juliana Sakai, os tribunais estaduais de Justiça tentam “burlar o teto constitucional” ao usar “penduricalhos com benefícios”. “Há um motivo de essas regras terem sido feitas, há um motivo para haver um teto constitucional, para não se aumentar os salários indefinidamente”, afirmou. “Dessa forma eles conseguem receber os aumentos que não receberiam”, observa. Há duas semanas, a presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), ministra Cármen Lúcia, determinou que os tribunais devam informar os dados salariais ao Conselho Nacional de Justiça (CNJ), para a manutenção de um banco online que facilite a análise de possíveis inconsistências e pagamentos acima do padrão. O prazo para entrega dos dados pelos tribunais se encerra amanhã. Um grupo de trabalho da corregedoria do CNJ deve apresentar nos próximos dias uma proposta para padronização de dados de folhas de pagamento de tribunais, para ajudar a mapear potenciais irregularidades. O Tribunal de Justiça de São Paulo afirmou na última segunda-feira que não há ilegalidade nos vencimentos

Brasília - A Secretaria da Receita Federal alterou uma instrução normativa (IN) de março de 2014 que trata do Imposto de Renda cobrado de empresa domiciliada no exterior. Uma nova IN publicada ontem no “Diário Oficial da União (DOU)” estabelece diferentes alíquotas de recolhimento para tributar o ganho de capital obtido por essas empresas em decorrência da alienação de bens e direitos do ativo não circulante localizados no Brasil. Além da taxa de 15%, que era única até então, agora serão aplicadas outras três alíquotas, mais elevadas, conforme o montante da renda. Segundo a IN, incidirá Imposto de Renda de 15% sobre a parcela dos ganhos que não ultrapassar R$ 5 milhões; 17,5% sobre a parcela dos ganhos que exceder R$ 5 milhões e não ultrapassar R$ 10 milhões; 20% sobre a parcela dos ganhos que exceder R$ 10 milhões e não ultrapassar R$ 30 milhões; e 22,5% sobre a parcela dos ganhos que ultrapassar R$ 30 milhões. A IN também estabelece que o imposto deverá ser pago até o último dia útil do mês subsequente ao da obtenção dos ganhos. A norma também diz que o responsável pela retenção e recolhimento do IR na fonte será o adquirente, pessoa física ou jurídica, residente ou domiciliado no Brasil, ou o procurador do adquirente, quando este for residente ou domiciliado no exterior Ainda de acordo com a instrução da Receita, em relação aos fatos geradores ocorridos até 31 de dezembro de 2016, será aplicada a alíquota de 15% do imposto de renda retido na fonte sobre o ganho de capital resultante da alienação de bens e direitos do ativo não circulante localizados no Brasil.


BELO HORIZONTE, QUARTA-FEIRA, 30 DE AGOSTO DE 2017

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DC MAIS dcmais@diariodocomercio.com.br

Desigualdades raciais, de gênero e sociais avançam

Aeroportos em debate De volta à sua sede, depois de 12 anos de ausência, a Sociedade Mineira de Engenheiros (SME) retoma a programação anual de palestras do Projeto SME 12h30. Na estreia, a entidade recebe o presidente da Infraero, Antônio Claret de Oliveira, que apresentará os projetos de ampliação e revitalização que a empresa tem, prontos, para os aeroportos da Pampulha e Carlos Prates. Caso a empresa perca receita, em função do projeto de concessão de terminais para a iniciativa privada, a implantação dos dois planos, considerados estratégicos para o processo de desenvolvimento de Minas Gerais, podem ficar comprometidos. No almoço palestra que vai reunir empresários e gestores públicos, Antônio Claret de Oliveira vai abordar também a infraestrutura aeroportuária brasileira e o plano de sustentabilidade da Infraero. O evento será nesta sexta-feira (1º), a partir das 12h30, na sede da SME (Rua Timbiras, 1.514, Lourdes), na Capital.

Brasília - As desigualdades raciais, de gênero e sociais continuam altas no País. A constatação é do relatório do Instituto de Estudos Sociais e Políticos da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (Iesp/Uerj), divulgado na segunda-feira (28). Os dados indicam que as mulheres negras estão em desvantagem em relação a outros grupos. Carla Lima é a primeira da família a concluir o ensino superior. Ela, assim como muitas mulheres negras, considera que ainda tem que trabalhar a mais para provar a competência e se manter na profissão que escolheu. “Esse acúmulo de trabalho, essa [necessidade] de mostrar eficiência, e dizer: ‘eu cheguei lá por mérito’, isso é muito dolorido”, afirma a advogada. “Tem o quanto abandonamos de nossa vida pessoal, social e afetiva”, destacou, sugerindo que nem todas as pessoas têm oportunidades iguais. O relatório elaborado pelo Grupo de Estudos Disciplinar da Ação Afirmativa (Gemaa), do Iesp, mostra que, apesar do desenvolvimento econômico dos últimos anos, as desigualdades não diminuíram e dificultam a vida dos brasileiros. O documento analisou os números de 2011 a 2015 da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílio (Pnad), elaborada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Segundo a pesquisa, pessoas pretas e pardas (chamadas negras pelo próprio IBGE), quando somadas, são maioria entre os brasileiros, 55% da população. No entanto, em relação aos rendimentos desse grupo, à escolaridade e às classes sociais, estão em desvantagem quando comparadas às pessoas brancas, no topo dos indicadores.

Empresas Familiares “Governança em Empresas Familiares” é o evento que o Manucci Advogados realiza sexta-feira (1º), às 9h, em parceria com a Fundação Dom Cabral e com apoio da Câmara Internacional de Negócios e da Câmara Chinesa de Comércio do Brasil. A agenda de palestras prevê a discussão de temas como “Separação entre família, propriedade e gestão”; “Governança Corporativa: sistema, princípios e boas práticas”; “Conselho Familiar x Conselho de Administração”; “Acordo de Acionistas/Sócios: acordo familiar, acordo societário, conflito de interesse”; “Processo de sucessão”. Os palestrantes serão o sócio da Manucci Advogados Tiago Fantini e a professora da Fundação Dom Cabral Teresa Roscoe. O evento gratuito será realizado no Manucci Advogados (Rua Antônio de Albuquerque, 194, Savassi), em BH. Inscrições: institucional@manucciadv.com.br.

Museu de Congonhas A criação do primeiro e único museu de sítio do País, o Museu de Congonhas, localizado junto ao Patrimônio Mundial do Santuário do Bom Jesus de Matosinhos, ganhou um relato impresso encomendado pela Representação no Brasil da Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco no Brasil): a publicação “Museu de Congonhas: Relato de uma Experiência”, de autoria da arquiteta Jurema Machado. O livro, que registra o processo de implantação do museu e suas contribuições para o desenvolvimento do município, será lançado hoje, às 17h, em Congonhas (MG), no próprio museu. O Museu de Congonhas foi inaugurado em dezembro de 2015. O espaço usa recursos de alta tecnologia para oferecer informações relevantes para que o público entenda e reflita sobre a grandiosidade e importância histórica do sítio do Patrimônio Mundial em que o museu está inserido: o Santuário do Bom Jesus de Matosinhos.

Rendimento - As mulheres negras,

PAULO PINTO / AGPT

em geral, estão sempre nos mais baixos patamares. O rendimento delas era o menor da pesquisa, R$ 800, enquanto as mulheres brancas obtinham, por mês, R$ 1.496. Já homens brancos alcançaram quase o dobro do rendimento médio das pretas e pardas, R$ 1.559. No quesito educação, as desigualdades permanecem, mostrando que o caso da advogada Carla Lima é exceção. O estudo do Gemaa afirma que entre as raças não há mobilidade social. Ou seja, é muito difícil para uma pessoa negra ascender socialmente e melhorar de vida ou se manter lá. “Pretos e pardos que nascem, ou melhor, que estão no alto, que têm os melhores empregos, têm mais dificuldade de manter esse status social, tendem a cair mais do que os brancos que nascem nessa condição”, explicou o cientista político João Feres Júnior,

que é coordenador do Gemaa e do levantamento com base na Pnad. Ele também afirmou que os negros que nascem pobres têm mais dificuldade de subir para as ocupações mais altas ou médias do que os brancos que nascem pobres. A pesquisa alerta que, em tempos de crise, a tendência é que as desigualdades se aprofundem, como é o caso do desemprego. A falta de trabalho já atinge de maneira mais severa a população preta, depois a parda e, por fim, a branca. “A tendência histórica em sociedades marcadas pela desigualdade, como a nossa, é de as elites perderem menos em tempos de crise e ganharem mais em tempos de bonança”, conclui o documento, defendendo a manutenção de políticas públicas específicas para negros. (ABr) OMAR FREIRE / IMPRENSA MG

Turismo religioso O Caminho Religioso da Estrada Real (Crer) será lançado oficialmente sábado (3), às 9h, no Santuário Nossa Senhora da Piedade, Padroeira de Minas Gerais, em Caeté, na Região Metropolitana de Belo Horizonte (RMBH). Com cerca de 1.000 quilômetros de percurso, ligando o Santuário Nossa Senhora da Piedade ao Santuário Nacional de Aparecida, em São Paulo, o caminho é a maior rota de turismo religioso do País, passando por 32 municípios mineiros e seis paulistas. O investimento inicial no Crer, feito pela Secretaria de Estado de Turismo, é de R$ 3,4 milhões, sendo R$ 2,4 milhões em estrutura e sinalização do caminho. O restante do investimento (R$ 1 milhão) foi usado para a compra de uma locomotiva e sua estação, para o transporte dos turistas na Serra da Piedade, até a entrada do Santuário Estadual Nossa Senhora da Piedade. O trajeto tem cerca de 5 quilômetros, sem acesso para automóveis.

CULTURA PAULO LACERDA - FCS / DIVULGAÇÃO

RAFAEL MOTTA / DIVULGAÇÃO

Palácio das Artes (Avenida Afonso Pena, 1.537, Centro, Belo Horizonte) Humor

Infantojuvenil Coro - O Coral Infantojuvenil do Cefart interpreta composições eruditas, populares e folclóricas em concerto que visa difundir a música coral. Sob regência de Tiago Ferreira, e acompanhamento de Rize Matheus ao piano, o grupo promete encantar o público com obras de diferentes estilos, como Simplicidade, composição de John Ulhôa. Quando: Amanhã (31), às 15h Quanto: Entrada Gratuita Onde: Jardim Interno do

Música - A Cia Filarmônica de São Paulo faz duas apresentações em Belo Horizonte nesta semana. Na sexta-feira, será o show “ReBeatles”, com canções da banda britânica. No sábado, as trilhas da 7º arte serão interpretadas em “A Música do Cinema”. O grande diferencial das apresentações da Cia. Filarmônica é o humor. Quanto: Sexta-feira (1º) e sábado (2), às 21h Quanto: R$ 80 (Inteira) Onde: Teatro Bradesco do Centro Cultural Minas Tênis Clube (Rua da Bahia, 2.244, Lourdes, Belo Horizonte)

Origami Oficina - Simples movimentos de dobradura podem transformar papel em obra de arte. Prática tradicional japonesa, o origami teve início no século 18 e, cada vez mais, ganha adeptos pelo mundo. Na oficina Usos do Papel: da escrita ao origami, o Espaço do Conhecimento UFMG estimula os visitantes a criar formas com as dobras, levando suas produções para casa. Quando: Domingo (3), às 15h Quanto: Participação Gratuita (Mediante retirada de senha na recepção) Onde: Espaço do Conhecimento UFMG (Praça da Liberdade, 700, Funcionários, Belo Horizonte) Ricardo Homen Exposição - Uma série de cerca de 150 pinturas/objeto de várias dimensões, fruto de pesquisa intensa que transita entre a pintura, a escultura e o

desenho, compreende a nova mostra individual do pintor mineiro Ricardo Homen, A Cor Construída. Além desses objetos, que vem desenvolvendo nos últimos 2 anos, o recorte curatorial da diretora artística Manu Grossi abrigará sete pinturas em grande escala. Quando: Abertura sábado (2), das 10h às 18h. Até 30 de setembro. Segunda a sexta, das 10h às 19h, e

aos sábados, das 10h às 14h Quanto: Entrada Gratuita Onde: AM Galeria de Arte (Rua do Ouro, 136, Serra, Belo Horizonte) www.facebook.com/DiariodoComercio www.twitter.com/diario_comercio dcmais@diariodocomercio.com.br Telefone: (31) 3469-2067


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