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JOSÉ COSTA FUNDADOR

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DESDE 1932 - EDIÇÃO 23.447 - R$ 2,50

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BELO HORIZONTE, SEXTA-FEIRA, 1º DE SETEMBRO DE 2017

Biomm fecha parceria para distribuir medicamentos na Coreia do Sul Brasileira fornecerá remédio indicado para o tratamento de câncer de mama A Biomm, indústria farmacêutica que está erguendo uma fábrica especializada na produção de insulina humana recombinante, em Nova Lima, na RMBH, está em negociações com a sul-coreana Celltrion Healthcare Co. para fechar um contrato de fornecimento do medicamento Herzuma, indicado para o tratamento de câncer de mama, com exclusividade. Em fato relevante divulgado ao mercado via B3, a Biomm confirmou que seu Conselho de Administração já aprovou a operação. A companhia informou que o fornecimento e distribuição do medicamento foi aprovado pelo departamento jurídico da empresa e por escritórios especializados, e a diretoria já está autorizada a finalizar a negociação e assinar o contrato. Pág. 3

DIVULGAÇÃO

Além da produção de insulina, alguns medicamentos que serão fabricados pela Biomm serão baseados no anticorpo monoclonal

EDITORIAL As exportações brasileiras cresceram, entre janeiro e junho, em valor, 19,34% na comparação com igual período de 2016, segundo a Organização Mundial do Comércio (OMC), o melhor desempenho num grupo de setenta países responsáveis por 90% do comércio mundial. A primeira explicação para resultados tão favoráveis ao Brasil está no crescimento da produção e oferta de produtos agrícolas, que alcançaram níveis recordes para o País. E o crescimento do volume ofertado foi beneficiado também por melhorias significativas nos preços praticados internacionalmente. Segundo o Mdic, as exportações brasileiras no primeiro semestre somaram US$ 107,7 bilhões, com incremento de 20% no valor dos embarques de grãos. “Bons resultados nas exportações”, pág. 2

OPINIÃO Manchetes de jornais agitaram nesta semana o setor elétrico no País. O governo pretende criar um novo marco regulatório para o setor e havia submetido o texto do que será a medida provisória para consulta pública. O prazo para sugestões acabou na segunda-feira (21). Na mesma segunda, foi divulgada a liminar que suspendeu o leilão das usinas da Cemig marcado para o final do mês de setembro. Esse fato gera um problema adicional para o governo, além da suspensão do leilão em si: mesmo que o leilão venha a ser realizado, qual interessado arriscará arrematar por algo perto de 11 bilhões de reais ativos que estão judicializados? E mais, as usinas, segundo consta na ação popular, valem 18 bilhões de reais e serão vendidas por 11 bilhões. Quem arcará com a diferença? (Cláudio A. Pinho), pág. 2

Mineirão pode ser devolvido ao Estado DIVULGAÇÃO

O Mineirão conta hoje com uma esplanada de 80 mil metros quadrados

O IMA e o Senai, por meio do Centro de Inovação e Tecnologia (CIT), assinaram, ontem, protocolo de intenções para o desenvolvimento conjunto de projetos, consultorias e treinamentos para a indústria

e o agronegócio mineiro. A parceria vai complementar os trabalhos já desenvolvidos pelo IMA, principalmente no que se refere às análises laboratoriais, que poderão ser ampliadas e agilizadas. Pág. 14 DIVULGAÇÃO

Compra: R$

3,7415

BOVESPA

TR (dia 1º): ............................. 0,0509% Venda: R$ 3,7435

Poupança (dia 1º): ............ 0,5512%

Turismo

Ouro - dia 31

IPCA-IBGE (Julho): ............ 0,24%

Compra: R$ 3,1270 Venda: R$ 3,2800

Nova York (onça-troy): US$ 1.322,20

IPCA-Ipead (Julho): ........... 0,70%

R$ 132,00

IGP-M (Agosto): ....................... 0,10%

BM&F (g):

Estudo realizado pelo Sindicato do Comércio Varejista de Gêneros Alimentícios da Capital (Sincovaga BH), em parceria com a Federação do Comércio do Estado de Minas Gerais (Fecomércio MG), revelou que nos últi-

IMA e o CIT identificaram cinco áreas onde a atuação será conjunta

Comercial

Ptax (BC)

O pessimismo entre os construtores mineiros diminuiu em agosto, e a principal razão para a queda foi a melhora das expectativas do setor quanto ao futuro da economia brasileira. No mês passado, o Índice de Confiança do Empresário da

Indústria da Construção de Minas Gerais (Iceicon-MG) fechou em 44,9 pontos, alta de 3,4 pontos no confronto com julho. Abaixo da linha dos 50 pontos, o indicador, no entanto, mostra que ainda há insatisfação por parte dos gestores. Pág. 6

Violência gera prejuízos para supermercadistas

Euro - dia 31

Compra: R$ 3,1465 Venda: R$ 3,1471

Contagem vai ganhar, em breve, um Centro de Inovação para a Indústria no Distrito Industrial Juventino Dias (DIJD). De acordo com o secretário de Desenvolvimento Econômico de Contagem, René Vilela, a iniciativa visa elevar a competitividade da economia do município e atrair novos investimentos. Além da prefeitura, o projeto conta com a parceria entre entidades empresariais, governo do Estado e o setor privado. Pág. 4

Cooperação entre IMA e Senai Empresário mais otimista com futuro da economia vai fortalecer o agronegócio

Dólar - dia 31 Compra: R$ 3,1488 Venda: R$ 3,1493

A Concessionária Minas Arena, responsável pela administração do Mineirão, estaria estudando a devolução da gestão do equipamento ao governo do Estado. As justificativas seriam os baixos rendimentos do campo de futebol, cujo contrato de concessão administrativa, operação e manutenção, precedidos de obras de reforma, renovação e adequação do complexo para a Copa do Mundo de 2014, ultrapassaram os R$ 677 milhões. Pág. 5

Indústria de Contagem terá Centro de Inovação

+0,44 -0,08 -0,08 25/08

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-0,62 -0,07 29/08

30/08

31/08

mos 12 meses, 54,4% dos estabelecimentos registraram algum tipo de violência. No ano passado, esse índice era de 44,5%. Em muitos casos, a situação interfere na qualidade de vida dos comerciantes. Pág. 7


BELO HORIZONTE, SEXTA-FEIRA, 1º DE SETEMBRO DE 2017

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OPINIÃO Cemig, Eletrobras e o setor elétrico CLÁUDIO A. PINHO * Esta semana as manchetes dos jornais estão agitadas para o setor elétrico e para o Brasil como um todo. O governo pretende criar um novo marco regulatório para o setor elétrico e havia submetido o texto do que será a medida provisória para consulta pública. O prazo para sugestões acabou na segunda-feira. Na mesma segunda, 21, foi divulgada a liminar que suspendeu o leilão das usinas da Companhia Energética de Minas Gerais (Cemig) marcado para o final do mês de setembro. Esse fato gera um problema adicional para o governo, além da suspensão do leilão em si: mesmo que o leilão venha a ser realizado, qual interessado arriscará arrematar por algo perto de 11 bilhões de reais ativos que estão judicializados? E mais, as usinas, segundo consta na ação popular, valem 18 bilhões de reais (valor que tem que ser indenizado para a Cemig com o fim da concessão) e serão vendidas por 11 bilhões. Quem arcará com a diferença? Tudo indica que o possível interessado não vá querer correr o risco. A ação popular, cuja liminar foi divulga-

da na segunda-feira, nada tem a ver com a demanda no Supremo Tribunal Federal (STF), cujo julgamento ocorreria na terça-feira (22). No julgamento do STF a Cemig quer que as concessões sejam renovadas. Na ação popular o que é dito é que, mesmo que a concessão seja encerrada, a indenização deverá ser paga antes do leilão e pelo valor real que é de 18 bilhões de reais, 7 bilhões de reais acima do preço colocado para o leilão. Diante disso, o próprio governo peticionou no STF pedindo que o processo não fosse a julgamento na terça-feira para que as partes tentassem compor um acordo. O governo recuou. Se o governo pretendia atingir a meta fiscal de 159 bilhões, parece que já teve que disparar o Plano B para a perda dos 11 bilhões das usinas da Cemig e manter o mercado estimulado. O Plano B foi o anúncio apressado da privatização da Eletrobras, o que não deixa de ser uma boa notícia para quem quer fomentar a economia e atrair investimentos. Todavia, há uma solução ganha-ganha

para o governo e todas as concessionárias de energia elétrica (não só a Cemig): aplicar a correção monetária em todas as usinas sob concessão. Explico. O núcleo da ação popular demonstra que os ativos permanentes da Cemig (as usinas) não tiveram aplicação da correção monetária. Se tivessem sido corrigidos como determina a legislação federal, chegaríamos ao valor de 18 bilhões de reais. Só que, sob a ótica do governo, aplicação da correção monetária também reduziria o déficit neste mesmo valor (melhorando o atingimento da meta fiscal), por simples princípio contábil. Assim, o governo poderia determinar aplicação da legislação federal que já existe, corrigir os ativos do setor elétrico e atingir a meta fiscal já aprovada pelo Congresso, sem a necessidade de novo desgaste político. Este seria um grande aviso ao setor que no mesmo ato atingiria a meta fiscal de modo justo, legal, correto e sem desgaste. * Advogado especialista em energia e professor convidado da Fundação Dom Cabral

A contribuição da Odebrecht a Angola ARISTOTELES ATHENIENSE * Após 38 anos de mão de ferro, José Eduardo dos Santos, líder histórico de Angola, elegeu seu sucessor, João Lourenço, que obteve 64% dos votos já contestados pela oposição. O resultado marca o fim de um regime autoritário, que tem no petróleo a chave do poder manejada pela estatal comandada diretamente pelo presidente. Em 2002, Eduardo dos Santos instituiu a Lei do Segredo de Estado para resguardar os interesses financeiros, econômicos, monetários e comerciais de Angola. O país é considerado um dos mais corruptos do mundo, ocupando a 164ª posição de um total de 176. A cúpula governamental desfruta de alto padrão de vida, enquanto metade da população de 25 milhões sobrevive com menos de US$ 3 ao dia, vivendo amontoada em cortiços e favelas. A filha do presidente, Isabel dos Santos, é tida como a mulher mais rica da África, com uma fortuna avaliada em US$ 3,5 bilhões. Segundo António Monteiro, ex-chanceler e presidente do Banco Millennium BCP (maior banco privado português), o que sustentou o seu país foi o dinheiro angolano, embora reconhecido como sendo de origem duvidosa. Entre 2006 e 2016, o governo brasileiro liberou quase US$ 3,22 bilhões em financiamento para operações da Odebrecht com Angola. Um dos motivos alegados para a obtenção desse empréstimo, segundo o presidente José Eduardo dos Santos, era “dar trabalho aos

generais que o apoiaram”, como afirmou a Emílio Odebrecht, e que “foram fundamentais para a paz e não poderia deixá-los no ostracismo”. Os investimentos da Odebrecht consistiram em estradas, avenidas, aeroportos, hidrelétricas, contando com a linha de crédito do BNDES. O financiamento das campanhas eleitorais de José Eduardo dos Santos deu-se, em parte, com a ajuda da estatal brasileira. Segundo Mônica Moura, esposa do marqueteiro João Santana, somente na eleição de 2002 a Odebrecht repassou US$ 20 milhões ao MPLA, partido do presidente que buscava e obteve a reeleição. A sua ligação com os governos de Lula e Dilma foi decisiva na obtenção dos favores com que foi contemplado. A Odebrecht não nega a corrupção que medrou em Angola, que contou com a participação de seus executivos. Em nota que publicou, a empreiteira exculpou-se afirmando que a apuração dessas falcatruas “é de responsabilidade da Justiça”, pois já reconheceu seus erros, havendo formulado pedido público de desculpas ao assinar o Acordo de Leniência com as autoridades dos países onde atuou, comprometendo-se, doravante, a combater e não tolerar mais qualquer espécie de corrupção. * Advogado, Conselheiro Nato da OAB, Diretor do IAB e do iamg

Compliance, um programa para todos PAULA MIRANDA DAL MONTE PÚBLIO * Compliance tem sido um termo muito em evidência por conta dos constantes acontecimentos relacionados à Operação Lava Jato. Não se passa um dia sem que o tema seja abordado nos noticiários das maneiras mais escabrosas. Essa exposição intensa do Compliance – ou melhor, da ausência ou ineficácia deste – relacionada à anticorrupção leva, muitas vezes, a um grande equívoco: à conclusão de que ele se resume a este tema. Mas na verdade o Compliance não se resume apenas a ações anticorrupção, é muito mais, é cultura, é conduta, é para todas as empresas e para todas as suas áreas. No universo corporativo, “estar em compliance” significa estar em conformidade com regras, legislações, regulamentos, políticas e valores, daí vemos que a questão é muito mais profunda. A importância desta compreensão reside no fato de que “manter-se em compliance” não deve ser uma preocupação apenas das grandes corporações ou empresas expostas a relacionamentos com entes públicos. Garantir um ambiente eticamente saudável, independentemente do porte da empresa, é o cerne da sustentabilidade empresarial e isso fica mais nítido a cada dia. Quando vemos que empresas com eficazes programas de Compliance relacionam-se apenas com quem se preocupa em agir nesta mesma direção, estar comprometido com um programa de integridade hoje em dia não é mais um diferencial, é um pré-requisito. Todo empresário já deve ter notado

que a quantidade de Códigos de Conduta para Terceiros apresentados como condição para a celebração de negócios tem crescido exponencialmente e não assentir com eles é o caminho mais rápido para o isolamento comercial. Essa nova realidade muitas vezes gera insegurança, uma vez que a necessária adequação aos fundamentos do Compliance pode parecer complexa, cara e morosa. Contudo, ela não precisa ser. Naturalmente, cada empresa exige um formato de programa compatível com a sua estrutura e os preceitos básicos são bastante simples, podendo ser implementados por qualquer entidade. Inclusive o principal e fundamental destes preceitos - a ética - pode ser um valor facilmente multiplicado no ambiente da organização a partir do momento em que seus colaboradores entendam a sua importância, sintam-se parte da nova realidade e acreditem na ideia. Um bom início para isso é trabalhar a cultura da honestidade nos colaboradores e stakeholders de maneira elementar. Considerando que no Brasil a “malandragem” ainda é bastante valorizada, mostrar quais são as consequências de uma ação inadequada e a razão pela qual uma determinada conduta é reprovável, na maior parte das vezes, educa os envolvidos, fazendo com que estes incorporem os preceitos da ética de maneira autêntica e passem a propagá-los espontaneamente. Um bom exemplo disso pode ser observado nos canais de denúncia imple-

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mentados pelas empresas em consonância com o programa de integridade: as pessoas compram a ideia do programa e passam a reprovar aqueles que não o fazem, realizando uma “auditoria” informal com relação às condutas daqueles com quem convivem mais proximamente. Também é muito importante notar a influência da adesão e do comprometimento da alta direção e dos gestores de todas as áreas aos princípios éticos. O exemplo e o engajamento aqui são primordiais e os gestores precisam dar o tom através dos próprios atos e por meio da aprovação ou reprovação das condutas de seus subordinados. Trata-se de implementar muito mais do que um programa. É uma filosofia. É assumir um compromisso com a sociedade. O resultado desse esforço conjunto costuma ser muito positivo para todos. Afinal, quem não quer ter orgulho da reputação da empresa em que trabalha? Para debater de maneira holística sobre como as empresas devem alinhar sua função de Compliance aos seus objetivos estratégicos, a Câmara Americana do Comércio (Amcham BH) realiza o 2º Seminário de Compliance no dia 5 de setembro, na capital mineira. Renomados especialistas vão debater formas de como aplicar essa filosofia, envolvendo todos os setores.

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Bons resultados nas exportações Entre os meses de janeiro e junho as exportações brasileiras cresceram, em valor, 19,34% na comparação com igual período de 2016, anota a Organização Mundial do Comércio (OMC), o melhor desempenho num grupo de setenta países responsáveis por 90% do comércio mundial. No mesmo período, ainda segundo a OMC, as exportações chinesas cresceram 8,5% e os Estados Unidos 6,7%, ficando a média do crescimento mundial também nos 8,5%. A primeira explicação para resultados tão favoráveis ao Brasil está no crescimento da produção e oferta de produtos agrícolas, que alcançaram níveis recordes para o País. E o crescimento do volume ofertado foi beneficiado também por melhorias significativas nos preços praticados internacionalmente. Segundo o Ministério da Indústria, Comércio Exterior e Serviços (Mdic), as exportações brasileiras no primeiro semestre somaram US$ 107,7 bilhões, com incremento de 20% no valor dos embarques de grãos. No mesmo período as vendas de O resultado final para minério de ferro o semestre foi um chegaram a US$ superávit de US$ 42,6 8,9 bilhões contra bilhões na balança US$ 4,7 bilhões em igual período comercial brasileira, do ano anterior. melhor resultado Relevante destacar já alcançado para o que as vendas de petróleo período e bem mais superaram pela que os US$ 28,2 primeira vez as bilhões apurados no de minério de primeiro semestre do ferro, chegando a US$ 9,2 bilhões, ano passado mais que o dobro dos US$ 4 bilhões faturados nos seis primeiros meses de 2016. O resultado final para o semestre foi um superávit de US$ 42,6 bilhões na balança comercial brasileira, melhor resultado já alcançado para o período e bem mais que os US$ 28,2 bilhões apurados no primeiro semestre do ano passado. Diante desses resultados, a Associação do Comércio Exterior do Brasil (AEB) está revisando suas previsões para os resultados do ano, estimando um superávit de US$ 63,2 bilhões para 2017, com exportações totais de US$ 209 bilhões e importações de US$ 145,8 bilhões. Governo e empresários comemoram, mas especialistas na área registram que os resultados foram muito bons, mas é preciso ter em conta que se trata também de recuperação com relação aos dois anos anteriores, em que o Brasil ficou abaixo da média mundial então registrada. Também para a indústria de transformação os resultados foram positivos, com destaque para material de transporte, que cresceu 31,8% em volume embarcado e 6,3% no valor. No geral, de 23 setores pesquisados, 10 apresentaram resultado positivo em volume e valor, com países da América Latina aparecendo como principal destino. No geral, portanto, o saldo é positivo, mas a grande questão para o País continua sendo sustentar sua posição no mercado de commodities e produzir resultados a partir de produtos industriais de maior valor agregado e preços mais estáveis. Esta, sim, é a rota na direção do futuro.

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BELO HORIZONTE, SEXTA-FEIRA, 1º DE SETEMBRO DE 2017

ECONOMIA DIVULGAÇÃO

INDÚSTRIA FARMACÊUTICA

Biomm deve fornecer medicamento à Coreia do Sul Negociações são com a Celltrion LEONARDO FRANCIA

A Biomm, indústria farmacêutica que está erguendo uma fábrica especializada na produção de insulina humana recombinante, em Nova Lima, na Região Metropolitana de Belo Horizonte (RMBH), está em negociações com a sul-coreana Celltrion Healthcare Co. para fechar um contrato para o fornecimento do medicamento Herzuma (indicado para o tratamento de câncer de mama) com exclusividade no Brasil. Em fato relevante divulgado ao mercado via B3, a Biomm confirma que seu Conselho de Administração já aprovou a operação. Além

disso, a companhia informa que o fornecimento e distribuição do medicamento foi devidamente analisado e aprovado pelo departamento jurídico da empresa e por escritórios especializados, e a diretoria já está autorizada a proceder com a finalização da negociação e assinatura do contrato. Procurada pela reportagem, a Biomm, em nota, confirmou que está em negociação com a biofarmacêutica sul-coreana Celltrion Healthcare para a comercialização do Herzuma, indicado para o tratamento de câncer de mama. “As empresas adiantam que a parceria prevê a distribuição do medicamento com exclusividade

A Biomm, que está erguendo fábrica de insulina em Nova Lima, deve comercializar medicamento para câncer de mama

em todo o território nacional, mas os demais detalhes da tratativa prosseguirão em sigilo até a assinatura do contrato”, acrescentou no documento. A fábrica de insulina da Biomm está sendo erguida em Nova Lima (RMBH), dentro da área de influência do megaprojeto de desenvolvimento urbanístico do Vetor Sul da RMBH, da CSul Desenvolvimento Urbano. A construção da planta está orçada em R$ 540 milhões e a empresa conta com linhas de financiamento do Banco Na-

cional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), do Banco de Desenvolvimento de Minas Gerais (BDMG), da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de Minas Gerais (Fapemig) e da Agência Brasileira da Inovação (Finep). Conforme já informado pela empresa, além da insulina, a Biomm vai desenvolver uma linha de produtos à base de anticorpo monoclonal, que são utilizados na terapia de várias doenças, inclusive no tratamento de diversos tipos

de câncer. Dedicando 2017 à obtenção de certificações necessárias para operação da unidade e comercialização dos medicamentos, a companhia espera que a produção comece a partir de 2018. A planta de insulina da Biomm será a única no Brasil e, com base em informações já divulgadas pela empresa, terá 30 mil metros quadrados e capacidade para produzir 20 milhões de frascos de insulina humana recombinante por ano, distribuídos no mercado nacional. Há também plane-

jamento de exportação do produto, mas ainda não há previsão de volume. Além da insulina, a Biomm deve trazer ao Brasil uma série de produtos ligados à biotecnologia. O portfólio ainda está sendo discutido, mas alguns dos medicamentos serão baseados no anticorpo monoclonal, que vem sendo utilizado como ferramenta de diagnóstico em exames laboratoriais e aplicado ao tratamento de várias doenças, inclusive em alguns tipos de câncer.

TRABALHO

ELETROBRAS

Desemprego recua e informalidade cresce

Governo admite impacto tarifário com privatização para ajustes necessários

Rio de Janeiro - A taxa de desemprego no País ficou em 12,8% no trimestre encerrado em julho, segundo informações divulgadas ontem pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). O resultado representa queda em relação ao verificado no trimestre encerrado em abril, quando a taxa esteve em 13,6% Os dados são parte da Pnad Contínua, pesquisa oficial de emprego do IBGE, cuja abrangência é nacional e engloba postos de trabalho formais e informais. A taxa de desemprego, que bateu recordes em função da crise, vem em trajetória de queda em razão do aumento de vagas informais de trabalho. Muitos desempregados estão conseguindo empregos informais e com salários mais baixos. O resultado de julho veio em linha com a média das estimativas de analistas consultados pela agência

Bloomberg, de 13%. O trimestre fechou com 13,3 milhões de desocupados no País - pessoas sem emprego que estão em busca de oportunidade. Houve queda de 5,1% no volume de indivíduos na fila -721 mil pessoas deixaram a condição no período. O contingente de ocupados - pessoas de fato em algum trabalho - atingiu 90,677 milhões, alta de 1,6% em relação ao verificado no trimestre imediatamente anterior. No período, 1,439 milhão pessoas conseguiram vagas no mercado de trabalho. O desemprego cai enquanto a qualidade dos postos também se reduz. Houve aumento de 4,6% dos trabalhadores sem carteira assinada e de 1,6% dos trabalhadores por conta própria. Na passagem dos trimestres encerrados em abril e junho, 468 mil pessoas

passaram a ocupar postos sem carteira, enquanto 351 mil passaram a trabalhar por conta própria. Na divulgação anterior, referente ao trimestre encerrado em junho, houve aumento do emprego informal enquanto havia queda na geração de vagas de trabalho com carteira assinada. Vale destacar, porém, que a comparação é feita com o trimestre imediatamente anterior para evitar distorções nos dados. Desta vez, contudo, os postos com carteira pararam de cair. O indicador teve estabilidade no trimestre encerrado em julho (0,2%), com 54 mil novos postos formais no período. “Sem duvida há uma recuperação [do emprego], mas é sobre uma plataforma informal”, disse Cimar Azeredo, coordenador de Emprego e Renda do IBGE. Empregos no setor público cresceram no período

e ajudaram na queda da taxa de desemprego. No trimestre encerrado em julho, houve aumento de 3,8% na geração de vagas, com 423 mil novos postos no setor. Segundo Azeredo, os postos são principalmente em prefeituras, devido ao ano eleitoral recente. Um terço da geração de vagas concentrou-se no setor público. 2016 - Ainda que em queda, o desemprego continua mais alto que o verificado há um ano. No trimestre encerrado em julho de 2016, a taxa de desemprego era de 11,6%, percentual que é 1,2 ponto percentual menor que o verificado em período equivalente deste ano. Na ocasião, 11,8 milhões de pessoas estavam desocupadas -1,5 milhão pessoas a menos do que o registrado nos dados mais recentes. (FP)

SIDERURGIA

Usiminas avança na renegociação da dívida DA REDAÇÃO

A Usiminas informou ontem, por meio de Fato Relevante, que recebeu a dispensa definitiva da obrigatoriedade de realização da Oferta de Permuta de notas (bonds) por parte dos bancos japoneses e dos debenturistas. No último mês de junho, a Usiminas já havia recebido a mesma dispensa dos bancos brasileiros e do BNDES, que detêm cerca de 70% da dívida da companhia. Em contrapartida, a Usiminas fará um pagamento aos credores no valor de US$ 90 milhões - correspondente a 50% do saldo do principal em aberto das notas, de forma pro rata - a título de amortização parcial da dívida perante os referidos credores. A companhia também pagará aos credores um waiver fee, usual neste

tipo de operação. A dispensa definitiva altera uma das principais condicionantes dentro do processo de renegociação da dívida da empresa e permite que a Usiminas quite integralmente as notas com vencimento em janeiro de 2018, o que é considerado mais vantajoso pela companhia nas atuais condições de mercado. Anteriormente, a empresa havia assumido o compromisso de pagar 50% do valor das notas em janeiro de 2018 e renegociar os 50% restantes por meio da Oferta de Permuta. Outras importantes condicionantes do processo de renegociação já foram cumpridas: o aporte de R$1 bilhão por parte dos acionistas e a liberação de R$700 milhões do caixa da Mineração Usiminas (Musa). “A partir dessa aprovação, a Usiminas

encerra um ciclo de renegociação de suas dívidas e ganha mais tranquilidade em seu planejamento, além de passar uma mensagem importante de confiança e solidez ao mercado”, analisa Ronald Seckelmann, vice-presidente de Finanças e Relações com Investidores da Usiminas. A conclusão desse processo reforça o novo momento vivido pela companhia, após superar uma série de adversidades ao longo dos últimos anos. “Entramos em uma nova fase em que podemos nos concentrar em nossas atividades-fim, buscando construir o nosso planejamento futuro, com foco na sustentabilidade dos bons resultados”, afirma Sergio Leite, presidente da Usiminas. No último balanço divulgado pela companhia,

o Ebitda Ajustado (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) atingiu R$ 749,9 milhões entre abril e junho de 2017, o melhor resultado em 28 trimestres. “Queremos retomar a posição de protagonista no cenário siderúrgico brasileiro e da América Latina”, conclui o CEO da empresa. Cenário - Paralelamente às negociações financeiras, a Usiminas segue com os investimentos na retomada de plantas paralisadas em razão das condições adversas. A siderúrgica já iniciou os trabalhos para o religamento do alto-forno 1, em Ipatinga (MG), com previsão de conclusão em abril de 2018, e reiniciou a produção em três plantas da Musa, em Itatiaiuçu (MG). Com informações da Usiminas.

São Paulo - O impacto sobre as tarifas de eletricidade de uma pretendida mudança no sistema de venda da produção de hidrelétricas antigas da Eletrobras, em meio a planos do governo para vender o controle da companhia, é um dos pontos que têm sido avaliados na modelagem do negócio, disse à reportagem o secretário de Energia Elétrica do Ministério de Minas e Energia, Fábio Lopes Alves. Ele admitiu que existe uma demanda para que a liberação de uma venda a preços maiores da energia dessas usinas mais antigas da estatal seja feita gradualmente, para evitar uma elevação tarifária que poderia gerar oposição à proposta. A Eletrobras hoje entrega eletricidade para as distribuidoras a preços bem abaixo de mercado, em um chamado “regime de cotas”, criado em meio a medidas da ex-presidente Dilma Rousseff para baixar as tarifas que acabaram levando a estatal a acumular perdas bilionárias entre 2012 e 2015. Agora o governo quer cobrar um bônus da Eletrobras em troca da mudança nesses contratos. A companhia pagaria o valor com uma emissão de ações que diluiria a União para uma posição minoritária na companhia. “É uma demanda fazer a descotização escalonada. Isso está sendo avaliado. Não está batido o martelo, mas pode contemplar isso”, disse Lopes. Na semana passada, projeções da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) de que o fim do regime de cotas poderia elevar em mais de 10% as contas de luz causaram desconforto no governo. Após a repercussão, o ministro de Minas e Energia, Fernando Coelho Filho, disse que a “descotização” pode acontecer de forma gradual e que as mudanças não vão gerar uma dispa-

rada nas tarifas. Mas a consultoria especializada em tarifas TR Soluções também vê viés de alta. Se essas usinas passarem a ter a energia vendida a R$ 200 reais por megawatt-hora o impacto médio nas tarifas seria uma alta de 8%. Com uma venda a R$ 150, a elevação seria de 7,3%, em média. Se a “descotização” fosse feita em duas etapas, o impacto inicial seria de entre 5,3% e 4,9%, para preços de R$ 200 e R$ 150, respectivamente. Já uma reversão do regime em apenas 30% das usinas elevaria as tarifas em média em 3,3% ou 2,9%, a depender dos novos preços praticados.O analista da consultoria Thymos Energia, Ricardo Savoia, disse que “em parte esse aumento é necessário para manter a qualidade dos ativos, e outra parte é para o governo arrecadar com os bônus de outorga”, afirmou. Interferência - Para o consultor Roberto Pereira D’Araújo, ex-conselheiro de Furnas, essas hidrelétricas praticamente “pagam para operar”, o que explica boa parte da crise financeira da Eletrobras nos últimos anos. Contrário à desestatização da elétrica, D’Araújo disse que a Eletrobras poderia ser eficiente e dar lucros não fosse a constante interferência política e o uso da estatal para segurar a inflação em diversos momentos. “Você vai queimar uma empresa por semestre para cobrir déficit?”, questionou. O governo deve colocar no Orçamento de 2018 a previsão de arrecadar menos de R$ 10 bilhões com a venda da Eletrobras, mas a operação poderia envolver até R$ 40 bilhões se a União decidir também vender suas ações na empresa, disse na quarta-feira o secretário-executivo do Ministério de Minas e Energia, Paulo Pedrosa. (Reuters)


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ECONOMIA INDÚSTRIA

Contagem terá centro de inovação

Empresários estão mais confiantes, Projeto é parceria entre iniciativa privada e a prefeitura do município da RMBH aponta a FGV DIVULGAÇÃO

MARA BIANCHETTI

Contagem, na Região Metropolitana de Belo Horizonte (RMBH), vai ganhar, em breve, um Centro de Inovação para a Indústria no Distrito Industrial Juventino Dias (DIJD). O projeto integra o sistema de política de inovação para a indústria que a prefeitura municipal está criando na cidade, em parceria com entidades empresariais, governo do Estado e o setor privado. De acordo com o secretário de Desenvolvimento Econômico de Contagem, René Vilela, a iniciativa visa elevar a competitividade da economia do município e atrair novos investimentos a partir do incentivo à inovação. Para isso, novas práticas industriais serão pensadas junto às empresas e parceiros da área tecnológica, que busquem juntos o desenvolvimento local. “Apesar de Contagem ser um importante polo industrial, de logística e serviços, a cidade nunca teve uma política municipal de inovação. Estamos elaborando neste momento e levando em consideração vários casos bem-sucedidos do Brasil, adaptando para nossa realidade”, explicou. Segundo ele, o ponto primordial para a implantação desta política é que, mesmo contando com várias empresas de ponta e grande porte e com elevadas tecnologias, a obsolescência ainda é uma das maiores vulnerabilidades do parque industrial da cidade. Assim, foi elaborada a primeira política para o setor, que propôs como primeira ação a implantação do Centro de Inovação de Contagem que ocupará, no DIJD, área de 22 mil metros quadrados, em parceria com empresas e instituições acadêmicas. O lançamento do cronograma executivo desse complexo está previsto para 19 de outubro, dia Nacional da Inovação. Será o primeiro marco da inovação, conforme Vilela. Para ele, a iniciativa ligará passado, presente e futuro e abrigará, entre outros espaços, abertos ao público, uma biblioteca digital, memorial da indústria e do trabalho, espaços coletivos para trabalho e exposições temporárias, para eventos corporativos. “Parar alavancar esse ecossistema e o centro de inovação estimamos um gasto da ordem de R$ 4,5 milhões por ano, incluindo todos os equipamentos. E a ideia é que até dezembro de 2018 estejam todos operando”, afirmou. De qualquer forma, segundo ele, será preciso avançar muito

Empreendimento será instalado em área de 22 mil metros quadrados no Distrito Industrial Juventino Dias

Atividade do setor ganha ritmo em São Paulo São Paulo - O Indicador de Nível de Atividade (INA) da indústria paulista, calculado pela Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp), subiu 1% em julho, no comparativo com junho da série com ajuste sazonal. Sem ajuste sazonal, o indicador mostrou crescimento de 3,2% na comparação mensal e de 0,4% em relação a julho do ano passado. No acumulado em 12 meses, o INA ainda mostra queda, de 3,1%, mas o indicador vem crescendo numa média de 1% desde abril, o que levou a Fiesp a subir sua projeção sobre o avanço da atividade industrial paulista no fechamento do ano de 1,7% para a faixa de 2,5% a 3%. Somente em julho, o Departamento de Pesquisas e Estudos

para universalizar parâmetros e critérios mais rigorosos, desonerando para quem está em atividade e gerando emprego e renda para a sociedade. “Ainda estamos na fase da captação de contribuições para o projeto e já percebemos a adesão de importantes empresas não somente do setor de inovação, que pretendem colaborar e chancelar o centro, mas das próprias indústrias da cidade, que enxergam uma

Econômicos da Fiesp (Depecon) apurou aumento de 4,3% nas vendas reais do setor frente ao mês anterior, enquanto o número de horas trabalhadas na produção subiu 0,7% e o Nível de Utilização da Capacidade Instalada (Nuci) teve avanço de 0,6 ponto percentual. O diretor titular do Depecon, Paulo Francini, atribuiu o resultado ao consumo. “Temos uma inflação em queda, o efeito da liberação dos recursos de contas inativas do FGTS, os juros menores e a demanda externa aquecida, que influencia as exportações. Esse conjunto de fatores sinaliza, apesar de pequena e lenta, recuperação da atividade industrial”, comenta. Dos 20 setores monitorados, 70% cresceram em julho, com

oportunidade de alavancar seus negócios”, completou. Parcerias - Como exemplo de parceiros ele citou o Grupo Ânima, a Companhia de Desenvolvimento Econômico de Minas Gerais (Codemig), o Centro Industrial e Empresarial de Minas Gerais (Ciemg), a PUC Minas e algumas grandes empresas da cidade como a Toshiba e a Nansen. Em relação a parceria com a

destaque para a indústria de produtos químicos, que teve alta de 2,2% da atividade na série com ajuste sazonal. A Fiesp também divulgou os resultados da pesquisa Sensor de agosto, que avançou para 50,5 pontos, o que indica leve aumento da atividade industrial neste mês. Em julho, o Sensor havia marcado 49,8 pontos. Entre os indicadores que compõem o Sensor, o que capta as condições de mercado subiu para 52,5 pontos em agosto, ante 50,1 pontos de julho. Leituras acima dos 50 pontos indicam melhora das condições de mercado. O indicador de estoque subiu 2 pontos, chegando a 48,7 pontos neste mês, o que, por outro lado, indica que os estoques estão acima do nível desejado. (AE)

Ciemg, o presidente do Centro Industrial, José Agostinho da Silveira Neto, destacou a importância da iniciativa da Prefeitura de Contagem e garantiu o apoio institucional e de divulgação. “Em 12 anos nunca vimos esse diálogo, nem iniciativas como essa que se soma ao que pretendemos fazer no próprio Ciemg. Nossa proposta também busca a inovação. Vamos unir esforços com a administração municipal e contribuir nesse projeto”, concluiu.

Rio - O Índice de Confiança Empresarial (ICE) avançou 1 ponto em agosto, ante julho, alcançando 85,8 pontos, informou ontem a Fundação Getulio Vargas (FGV). Após o segundo mês consecutivo de alta, o indicador recuperou 80% da perda de 2 pontos registrada em junho. “Depois do período de consistentes altas nos cinco primeiros meses do ano, a confiança empresarial sofreu um choque negativo em junho, após a crise política, e agora retorna ao nível de maio passado. O ajuste dos últimos meses ocorreu com uma redução do otimismo das empresas quanto às perspectivas de aceleração do nível de atividade nos meses seguintes, associada a uma melhora na avaliação com relação à situação presente dos negócios. Em síntese, a economia segue recuperando a passos lentos”, avaliou Aloisio Campelo Junior, superintendente de Estatísticas Públicas do Instituto Brasileiro de Economia da FGV (Ibre/ FGV), em nota oficial. O ICE reúne dados das sondagens da Indústria de Transformação, Serviços, Comércio e Construção. O cálculo leva em conta os pesos proporcionais à participação na economia dos setores investigados, com base em informações extraídas das pesquisas estruturais anuais do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Segundo a FGV, o objetivo é que ICE permita uma avaliação mais consistente sobre o ritmo da atividade econômica. Em agosto, o Índice de Situação Atual (ISA-E) subiu 1 ponto em relação a julho, alcançando 81,3 pontos, o maior nível desde fevereiro de 2015. Já o Índice de Expectativas (IE-E) aumentou 0,5 ponto em agosto, para 92,2 pontos. A distância de 10,9 pontos entre o nível dos indicadores que medem as percepções atual e futura dos empresários manteve a tendência de queda iniciada em maio e retorna ao patamar de outubro de 2016. A maior diferença entre IE e ISA é observada na Construção (22,3 pontos) - setor que apresenta o menor nível de confiança - seguido por Comércio (10,7 pontos), Serviços (10,0), e Indústria (4,4). A coleta do Índice de Confiança Empresarial pela FGV reuniu informações de 5.081 empresas dos quatro setores, durante os dias 1º e 24 de agosto. (AE)

COMBUSTÍVEIS

Petrobras anuncia reajuste de 4,2% no preço da gasolina Rio - A Petrobras vai aumentar o preço da gasolina em 4,2% nas refinarias de todo o País a partir de hoje, no maior reajuste desde a implantação da nova política de preços há dois meses. Na última quarta-feira, a companhia já havia anunciado para esta quinta-feira (31) um aumento de 0,5%. As informações constam da página da Petrobras na internet, onde é anunciado, ainda, um aumento de 0,8% para o óleo diesel também para o dia 1º . Na quarta-feira, a empresa havia divulgado para diesel uma majoração de 2,5% a partir de ontem. Embora a Petrobras não fale sobre o assunto, a alta está diretamente ligada aos aumentos da cotação da gasolina em decorrência da tempestade Harvey, que vem devastando os estados do Texas e de Louisiana, nos Estados Unidos. Com o aumento que passará a vigorar a partir de hoje, o preço

CHARLES SILVA DUARTE

Petrobras adotou recentemente uma nova política de preços para os combustíveis e os reajustes podem ser diários

da gasolina acumula alta nos últimos quatro dias (20 de agosto a 1º de setembro) de 4,7% e o óleo

diesel de 4,2%. A nova política de preços adotada pela Petrobras foi anunciada

em 30 de junho. Naquela dia, a estatal informou que os reajustes teriam mais frequência e pode-

riam até ser diários, dependendo das oscilações do preço do produto no mercado externo. Aprovadas pela diretoria executiva, as alterações objetivam dar maior autonomia para a área técnica de marketing e comercialização da estatal visando realizar ajustes nos preços, que podem mudar a qualquer momento, desde que os reajustes acumulados por produto estejam, na média Brasil, dentro de uma faixa determinada (-7% a +7%), respeitando a margem estabelecida pelo Grupo Executivo de Mercado e Preços. No entendimento da Petrobras, com a revisão anunciada, a nova política de preços permitiria maior aderência dos preços do mercado doméstico ao mercado internacional no curto prazo e possibilitaria competir de maneira mais ágil e eficiente, recuperando parte do mercado que a empresa vinha perdendo para os derivados importados. (ABr)


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ECONOMIA MINEIRÃO

Minas Arena teria plano de devolver estádio Justificativa para a recondução do equipamento ao governo de Minas seriam os baixos rendimentos MARA BIANCHETTI

A Concessionária Minas Arena Gestão de Instalação Esportiva, responsável pela administração do Estádio Governador Magalhães Pinto (Mineirão), localizado na Pampulha, estaria estudando a devolução da gestão do equipamento ao governo do Estado. A justificativa seriam os baixos rendimentos do campo de futebol, cujo contrato de concessão administrativa, operação e manutenção, precedidos de obras de reforma, renovação e adequação do complexo para a Copa do Mundo de 2014, ultrapassaram os R$ 677 milhões. Uma fonte do meio, que pediu para não ser identificada, revelou que o governo já foi comunicado, mas que ainda não sabe como resolver a questão. Procurada pela reportagem, a Minas Arena garantiu que a informação, que começou a ventilar na imprensa mineira no início da semana, não procede. Já o governo de Minas, por meio da Secretaria de Estado de Esportes (Seesp), revelou que não recebeu nenhuma notificação sobre planos de devolução da administração

do estádio Mineirão. O contrato do projeto de parceria público-privada (PPP) do Mineirão foi assinado em 21 de dezembro de 2010, celebrado entre o Núcleo Gestor das Copas, a Secretaria de Estado de Planejamento e Gestão (Seplag) e a Minas Arena. A elaboração do projeto teve como objetivo inicial adequar o estádio para ser uma das sedes da Copa do Mundo de 2014. De acordo com o governo de Minas, o valor do contrato foi de R$ 677,353 milhões, na modalidade de concessão administrativa, com prazo de vigência de 27 anos, finalizando em 2037, com previsão de prorrogação contratual até 2045. A Minas Arena conduziu as obras de melhoria e revitalização do estádio e assumiu a gestão do equipamento, desde a reinauguração, em dezembro de 2012, bem como a promoção e supervisão de atividades de conteúdo artístico, musical e esportivo. Isso incluiu a melhoria da visibilidade do gramado, modernização de vestiários, banheiros, assentos, estacionamentos e áreas comuns de circulação. Depois das intervenções,

MARCUS DESIMONI/PORTAL DA COPA/ME/DIVULGAÇÃO

A Minas Arena nega que pretenda entregar o Estádio do Mineirão, na Pampulha, de volta ao governo de Minas Gerais

trato prevê que a concessionária tenha um retorno assegurado em parcelas fixas e variáveis, conforme seu desempenho financeiro no decorrer dos 27 anos em que administrará o empreendimento. Se o negócio não render lucro e a empresa tiver prejuízo, por exemplo, o governo repassa ao consórcio valor mensal que pode chegar a R$ 3,7 milhões. No site do estádio, a Minas Retorno assegurado - Em Arena informa que os pagarelação aos ganhos, o con- mentos acontecem exata-

o Mineirão passou a contar com 62,16 mil assentos, além de uma esplanada de 80 mil metros quadrados na área externa, com capacidade para 65 mil pessoas. Já o estacionamento possui agora 2.925 vagas, das quais, 1.884 são cobertas e 1.041 ao ar livre. Foram construídos ainda 98 camarotes, 58 bares e lanchonetes e um restaurante com vista para o campo.

mente como foram previstos no edital da licitação e no Contrato da PPP. Segundo o consórcio, as parcelas mensais representam um ressarcimento dos valores investidos na reforma, modernização e operação do estádio. “Vale lembrar que uma parte desse pagamento depende do desempenho da concessionária. Ou seja, se a Minas Arena não tiver um bom desempenho, ela ainda pode sofrer cortes nessas parcelas mensais”, consta

no endereço eletrônico. Na mesma página, a empresa ressalta, logo em seguida, que o governo de Minas não assumiu todos os riscos da parceria. “A Minas Arena possui muitos riscos contratuais decorrentes de suas responsabilidades. Por exemplo, são da Minas Arena todos os riscos caso ela não atinja as metas de desempenho estabelecidas pelo governo em contrato, pois sofre redução nos pagamentos”.

BNDES

Banco estrutura fundo para saneamento Rio de Janeiro - O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) está estruturando um fundo de investimento em direitos creditórios (FIDC) para o setor de saneamento, informou a diretora de Mercado de Capitais da instituição, Eliane Lustosa. O projeto está sendo desenvolvido em conjunto com a área de Infraestrutura do banco e com o Ministério das Cidades. O fundo deverá contar com pelo menos R$ 200 milhões, estima. “O desafio aqui não é ter recursos, é ter projetos. O que vai limitar o tamanho do fundo é a capacidade de ter novos projetos indo a mercado”, disse ela após participação no evento InfraInvest, no Rio. O BNDES identificou uma demanda expressiva de investidores interessados em destinar recursos à aquisição de recebíveis de dívida do setor. A ideia é replicar para saneamento o modelo do fundo de energia renovável de R$ 500 milhões criado pelo BNDES. Nele, o banco participa com 50% dos recursos do fundo, que tem um gestor privado. É esse gestor que analisará a qualidade dos recebíveis das empresas candidatas, assim como os projetos que receberão os recursos levantados pelo fundo. Dívida social - Na análise de Lustosa, essa é uma solução interessante para reduzir o contingenciamento de empresas de saneamento interessadas em ir a mercado. A diretora do BNDES destacou que é fundamental viabilizar novas formas de captação de recursos

DIVULGAÇÃO

privados, em um contexto de recursos públicos escassos. “Saneamento é uma dívida social importante e há investidores interessados. Faz sentido dar um empurrão nessa área”, afirmou. Nesta semana o BNDES deverá fechar a escolha do gestor de um outro fundo, o de venture debt, com valor de R$ 100 milhões. O foco é financiar micro, pequenas e médias empresas, com foco em inovação e dificuldade de acessar o mercado de crédito. (AE) Fundo preparado pelo BNDES para o setor de saneamento começaria com R$ 200 milhões

Parceria com BID para fomentar energia limpa Rio de Janeiro - O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) deverá assinar em breve uma nova linha de financiamento em parceria com o Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID), no valor de US$ 900 milhões, sendo US$ 750 milhões deste último e US$ 250 milhões da instituição de fomento. O foco será financiar projetos de energias sustentáveis,

afirmou a diretora de Infraestrutura do banco de fomento, Marilene Ramos. “Não podemos suprir a deficiência de energia gerando energia com combustíveis fósseis, quando o planeta precisa de energia limpa”, frisou Marilene na abertura do InfraInvest, evento promovido por BID, BNDES e Fundação Getulio Vargas - Escola Brasileira de Administração Pública e de

Empresas (FGV Ebape). Projeto antigo - O BNDES e o BID têm uma parceria de longo prazo, iniciada na década de 60, com um total de R$ 10 bilhões em projetos ativos, a maior parte no setor de infraestrutura. “Não dá para fazer infraestrutura sem financiamento adequado, e isso é papel de banco de desenvolvimento”, ressaltou Marilene. (AE)

Brasil só investe 2% do PIB em infraestrutura Rio de Janeiro - O Brasil investe hoje menos de 2% do Produto Interno Bruto (PIB) em infraestrutura, muito abaixo do percentual ideal para desenvolver o setor (5%) e isso é reflexo do contexto fiscal, afirmou ontem a diretora de Infraestrutura do BNDES, Marilene Ramos. “Na hora do aperto fiscal, a primeira coisa que sofre é o investimento em infraestrutura”, falou, durante o evento InfraInvest, organizado pelo BID, o BNDES e a FGV, no Rio, que debate investimentos em infraestrutura sustentável. Marilene avalia que o grande desafio na infraestrutura é fazer bons projetos, ter planejamento e saber como investir. Ela admitiu

que falhas nesses pontos levaram a “grandes derrotas” do setor público e privado em investimentos recentes em infraestrutura. Ela citou os exemplos de projetos do PAC que ficaram pelo caminho e concessões como as de aeroportos, que acabaram tendo problemas por conta de “modelagens muito otimistas”. Sem conseguir avançar em infraestrutura básica, o País deve ter ainda mais dificuldade em avançar na infraestrutura sustentável. Nesse segmento, as prioridades, segundo ela, são eficiência energética e perda de água. “E não entendemos porque há tão baixa demanda, mesmo dispondo de linhas de financiamento atrativas”, ponderou.

Amazônia - Em relação à preservação da Amazônia, Marilene criticou a visão global de que essa é uma responsabilidade apenas do Brasil. “O mundo tem que acordar. Se não vierem recursos, o que vai se fazer é a infraestrutura do século passado, que não vai dar conta da preservação”, comentou. Marilene destacou ainda que em um contexto em que o BNDES vai financiar com juros de mercado, via TLP, é preciso ter alternativas nesse tipo de financiamento sustentável. “Achamos que se não tivermos linhas auxiliares com condições mais atrativas dificilmente programas de reflorestamento vão decolar”, exemplificou. (AE)

Justiça acata pedido contra família Batista São Paulo - O juiz da 8ª vara federal cível de São Paulo aceitou ontem pedido do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) para impedimento da família Batista, controladora da JBS, de votar na assembleia da companhia marcada para hoje. “Fica evidente, sem maiores ilações, que resta caracterizada situação de conflito de interesses”, afirmou em sua decisão o juiz Hong Kou Hen. O BNDES recorreu à Justiça Federal de São Paulo para impedir que os controlares da processadora de carne JBS votem na assembleia de acionistas que tem entre os assuntos analisar a proposta de afastá-los da gestão da companhia. O banco de fomento, por meio do BNDESPar, é o maior acionista minoritário da JBS, com participação de cerca de 21%. Os Batista são controladores, com 42%. No início da semana, a CVM, órgão regulador do mercado de capitais, decidiu por unanimidade que os Batista poderiam votar na assembleia, contrariando pedido do BNDES pelo afastamento do presidente-executivo da JBS, Wesley Batista, e posicionamento da própria área técnica da autarquia. Denúncias - Delações premiadas dos irmãos Joesley e Wesley, em maio, envolveram o presidente Michel Temer em denúncias de corrupção. Depois disso, Temer nomeou Paulo Rabello de Castro para presidir o BNDES, após renúncia da ex-presidente Maria Silvia Marques. Castro tem defendido publicamente a saída da família da gestão da JBS. Em 15 de agosto, o banco pediu abertura de processo de responsabilidade contra os Batista e outros ex-executivos da JBS, por prejuízos causados à companhia. (Reuters)


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ECONOMIA CONSTRUÇÃO

Empresários estão menos pessimistas Índice de confiança do setor fechou em 44,9 pontos em agosto, de acordo com a Fiemg CHARLES SILVA DUARTE/ARQUIVO DC

GABRIELA PEDROSO

O pessimismo entre os construtores mineiros diminuiu em agosto, e a principal razão para a queda foi a melhora das expectativas do setor quanto ao futuro da economia brasileira. No mês passado, o Índice de Confiança do Empresário da Indústria da Construção de Minas Gerais (Iceicon-MG) fechou em 44,9 pontos, alta de 3,4 pontos no confronto com julho. Abaixo da linha dos 50 pontos, o indicador, no entanto, mostra que ainda há insatisfação por parte dos gestores do ramo. O resultado do Estado em agosto repete o apurado no mesmo mês do ano passado. Em nível nacional, o empresário da indústria da construção está um pouco mais otimista. Na passagem de julho para agosto, o indicador que mede a confiança do setor no País saiu de 48,4 pontos para 50,3 pontos. O desempenho positivo, aliás, deu fim a uma sequência de dois meses de recuo no índice. Divulgado ontem, o Iceicon-MG é elaborado pela Federação das Indústrias do Estado de Minas Gerais (Fiemg) em conjunto com a Confederação Nacional da Indústria (CNI) e o Sindicato da Indústria da Construção Civil no Estado de Minas Gerais (Sinduscon-MG). Para o economista e coordenador sindical do Sinduscon-MG, Daniel Furletti, a melhora na confiança do setor é reflexo da recuperação econômica que começa efetivamente a acontecer no País. O especialista reconhece que o processo ainda é lento, mas destaca que ele pode ser percebido através do comportamento de indicadores como taxa de juros, inflação e desemprego. “A gente tem assistido a uma melhora, devagar, no ambiente macroeconômico, que é sensivelmente melhor do que o dos últimos dois anos. Em abril de 2016, o Iceicon-MG estava em 29,2 pontos. Agora, está em 44,9 pontos. O Boletim

Focus, do Banco Central, está projetando uma taxa de juros (Selic) de 7,25% para 2017, a inflação está prevista em 3,45% e a expectativa é de crescimento do PIB (Produto Interno Bruto) em 0,39% neste ano e 2% para 2018. É isso que está recuperando a opinião empresarial, restaurando a confiança, principal elo para desencantar os investimentos”, explica Furletti. Expectativa - Em agosto, o índice de expectativas - que compõem o Iceicon-MG ao lado do indicador de condições atuais de negócio - subiu 4,6 pontos frente a julho e atingiu a marca de 47,7 pontos. Apesar da melhora, as perspectivas dos construtores para os próximos seis meses ainda demonstram pessimismo, resultado da perda acumulada de 9,0 pontos apurada em junho e julho. Já no confronto com igual período de 2016, as expectativas retraíram 2,4 pontos em agosto. Nessa base de comparação, o recuo se deu nos três níveis: Brasil, Estado e empresa. No País, o indicador saiu de 49,3 pontos para 45,1 pontos; em Minas, passou de 45,6 pontos para 39,2 pontos; e na empresa, de 51,4 pontos, para 50,1 pontos. Na análise de Furletti, a queda, porém, não é motivo para grandes preocupações. “As expectativas são muito pontuais, temos de continuar monitorando. E a oscilação não é tão grande, indica certa estabilidade, porque o índice melhorou dentro desse ambiente”, avalia o economista, ao reforçar a evolução da conjuntura financeira nos últimos meses. O índice de condições atuais de negócio também cresceu 1,0 ponto em agosto (39,5 pontos), frente a julho (38,5 pontos), e foi 5,1 pontos maior do que o observado no mesmo mês do ano passado. Na comparação com julho, o subíndice de condições das empresas (40,2 pontos) foi o único que subiu: alta de 1,7 ponto.

Índice de condições atuais das construtoras cresceu 1 ponto e atingiu 39,5 pontos em agosto

Vendas de imóveis crescem 5,8% no País São Paulo - O mercado imobiliário tem mostrado sinais de aquecimento das vendas ao longo do ano, enquanto o lançamento de novos projetos permanece pressionado pelo volume ainda elevado de estoques, conforme mostra pesquisa divulgada ontem pela Câmara Brasileira da Indústria da Construção (Cbic), que abrange dados de 18 cidades e regiões metropolitanas. No segundo trimestre, foram lançados 16.813 apartamentos no País, queda de 10% ante o mesmo período do ano passado. Já as vendas totalizaram 22.685 apartamentos, uma alta de 5,8%. No acumulado do primeiro semestre, foram lançados

27.882 apartamentos, queda de 21,6% em relação ao mesmo período do ano passado. Por sua vez, as vendas totalizaram 41.988 unidades, um avanço de 2,6%. Com mais vendas do que lançamentos, as empresas de construção conseguiram reduzir o estoque. A quantidade de imóveis residenciais novos disponíveis para venda no fim de junho chegava a 133.544 unidades, uma baixa de 7,6% na comparação com o fim de junho do ano passado. “O mercado oferece muitas oportunidades, e as pessoas voltaram a buscar o sonho da casa própria”, avalia o presidente da Cbic,

TELECOMUNICAÇÕES

José Carlos Martins. Ele acrescenta que a queda nos preços, gerada pela crise econômica, tem incentivado muitos consumidores a fechar negócio para a aquisição ou troca de moradias. “Os estoques estão caindo”, diz. O economista Celso Petrucci, presidente da Comissão da Indústria Imobiliária da Cbic e coordenador do projeto, destaca a predominância dos imóveis de dois dormitórios nos negócios, representando com 74% dos imóveis lançados e 65% das vendas no segundo trimestre. “Isso indica uma presença muito forte do produto econômico no País”, avalia. (AE)

Operações de crédito têm alta de 11,7% São Paulo - O financiamento imobiliário com recursos da caderneta de poupança totalizou R$ 4,24 bilhões, alta de 11,7% em relação a junho e de 10,9% na comparação com o mesmo mês do ano passado. Segundo a Associação Brasileira das Entidades de Crédito Imobiliário e Poupança (Abecip), este é o maior volume mensal deste ano. No acumulado do ano, foram financiados R$ 24,79 bilhões, segundo a Abecip, montante 6,2% menor que o apurado em igual período de 2016. Nos 12 meses compreendidos entre agosto de 2016 e julho de 2017, foram aplicados R$ 44,98 bilhões na aquisição e construção de imóveis com recursos das cadernetas de poupança, retração de 12,2% em relação ao apurado nos 12 meses precedentes. Em julho, 16,5 mil imóveis foram financiados nas modalidades de aquisição e construção, de acordo com os dados divulgados pela entidade, e também atingiu o maior patamar do ano, com crescimento de 7,2% em relação a junho. Em termos anuais, o número de unidades financiadas caiu 4,8%. Nos primeiros sete meses de 2017, foram financiadas aquisições e construções de 99,02 mil imóveis, queda de 16% em relação ao mesmo período de 2016, quando 117,84 mil unidades foram objeto de crédito bancário. Em 12 meses, o financiamento imobiliário viabilizou a aquisição e a construção de 180,87 mil imóveis, queda de 21,8% relativamente aos 12 meses precedentes. Em julho, houve captação líquida positiva nas contas de poupança, mantendo-se a tendência dos últimos meses, com volume líquido de entradas de R$ 1,1 bilhão. No mesmo mês do ano passado, o resultado foi bem diferente, com saídas líquidas de R$ 910 milhões. (AE)

CHARLES SILVA DUARTE

Anatel avaliará processo contra a Oi Brasília - A Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) afirmou ontem que vai analisar a possibilidade de abertura de processo de caducidade da concessão e de cassação das autorizações da operadora em recuperação judicial Oi. “O coordenador do núcleo de ações (da Anatel), conselheiro Igor de Freitas, propôs ao Conselho Diretor, em uma medida de caráter cautelar, a abertura dos processos de caducidade das concessões e de cassação das autorizações do grupo Oi, bem como um conjunto de providências a serem tomadas na hipótese de se concretizar o referido cenário”, afirmou a Anatel em comunicado à imprensa. Segundo a nota, o conselheiro Leonardo Euler de Morais foi escolhido por sorteio como relator do caso. Caberá ao conselho diretor decidir se acata ou não o pedido de abertura do pro-

cesso de caducidade. Procurada, a Anatel não informou quando essa decisão será tomada ou se o caso precisa ser votado nas reuniões presenciais periódicas do conselho que costumam ocorrer quinzenalmente às quinta-feiras. Na nota distribuída à imprensa, a Anatel afirma que, 14 meses após o ajuizamento da recuperação judicial da companhia, e com uma assembleia de credores marcada para 9 de outubro, “até agora não há perspectiva concreta de superação dos problemas da empresa, haja vista a ausência de um plano que garanta a sustentabilidade das operações a médio e longo prazos”. Atualmente, além de prestar serviços em 5 mil cidades do País, a Oi responde por cerca de 30% dos serviços de telecomunicações utilizados pelo governo federal, que incluem desde comunicação com a base brasileira

de Comandante Ferraz, na Antártida, à transmissão de dados das eleições. A empresa abriu o processo de recuperação sob peso de dívidas de cerca de R$ 65 bilhões detidas por 55 mil credores nacionais e internacionais. Para a Anatel, um eventual desfecho negativo do processo de recuperação judicial “passa a ser considerado com maior probabilidade”. “A legislação do setor prevê a possibilidade de extinção das outorgas de concessões e autorizações em condições específicas. No caso das concessões, uma das hipóteses é a falência da concessionária. No caso de autorizações, um dos motivos é a perda de condições econômico-financeiras para a prestação dos serviços”, explica a nota. A Anatel afirma ainda que não precisa aguardar até uma eventual falência da Oi para

iniciar um processo para a extinção das outorgas. “Diante das atuais perspectivas, deve a agência avaliar a conveniência de se antecipar aos efeitos dramáticos de uma falência, o que se dá a bem do interesse público, consubstanciado, dentre outros aspectos, na preservação dos bens reversíveis, vinculados à concessão, e na exploração do espectro de radiofrequências utilizado pela empresa”, diz a Anatel. O anúncio da Anatel ocorreu após o Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro (TJ-RJ) decidir nesta semana incluir os bilhões de reais em multas devidas pela Oi junto à Anatel no processo de recuperação judicial da empresa Segundo técnicos da Anatel, a Oi tem uma dívida de cerca de R$ 15 bilhões em multas junto ao órgão regulador. A empresa afirma que são R$ 11 bilhões. (Reuters) Concessionária tem uma dívida de R$ 15 bilhões em multas


BELO HORIZONTE, SEXTA-FEIRA, 1Âş DE SETEMBRO DE 2017

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ECONOMIA SUPERMERCADOS

Episódios de violência aumentam no setor Sincovaga apurou que 54,4% dos estabelecimentos da Capital tiveram ocorrências nos últimos 12 meses ANA AMÉLIA HAMDAN

FuncionĂĄrios tensos, clientes assustados, qualidade de vida em queda e prejuĂ­zos financeiros. Esses sĂŁo os principais saldos do aumento de crimes contra comĂŠrcios do setor supermercadista de Belo Horizonte. O crescimento foi apontado pela Pesquisa Vitimização do Segmento Supermercadista, realizada pelo Sindicato do ComĂŠrcio Varejista de GĂŞneros AlimentĂ­cios da Capital (Sincovaga BH) em parceria com a Federação do ComĂŠrcio do Estado de Minas Gerais (FecomĂŠrcio MG). Segundo o estudo, nos Ăşltimos 12 meses, 54,4% dos estabelecimentos da Capital registraram algum tipo de violĂŞncia. No ano passado, esse Ă­ndice era de 44,5%. Presidente do Sincovaga BH, Gilson de Deus Lopes afirma que a pesquisa revela o que os comerciantes estĂŁo percebendo no dia a dia. Segundo ele, o prejuĂ­zo com a “quebraâ€? das vendas – que se refere a perdas com os roubos – ĂŠ de 1,3% do faturamento. Dessa forma, no Estado, o prejuĂ­zo do comĂŠrcio supermercadista com esse tipo de crime pode chegar a R$ 449,7 milhĂľes

sĂł este ano, levando-se em conta que a projeção da Associação Mineira dos Supermercados (Amis) ĂŠ que o faturamento do setor, em 2017, serĂĄ de R$ 34,59 bilhĂľes em Minas. A maior parte das empresas – 67,7% – tem gasto aproximado de 5% da receita com segurança por mĂŞs. Os principais itens de proteção sĂŁo circuito interno de TV (46,2%); alarmes (26,7%); cerca elĂŠtrica (9,4%). “PoderĂ­amos estar investindo em estoque, em melhorias, mas temos que investir em segurança. A violĂŞncia preocupa, constrange funcionĂĄrios e clientesâ€?, disse Lopes. “Infelizmente, a piora no quadro da violĂŞncia era previsĂ­vel, devido ao cenĂĄrio econĂ´mico do PaĂ­sâ€?, ponderou. Segundo a analista de pesquisa da FecomĂŠrcio MG, o estudo apontou que a situação vem interferindo na qualidade de vida dos comerciantes e levando-os a mudar os hĂĄbitos. Ela ressalta que a pesquisa busca auxiliar na promoção de polĂ­ticas pĂşblicas preventivas. Foram ouvidos para a pesquisa 364 empresas do setor, que inclui supermercados, padarias, açougues, entre outros.

ALESSANDRO CARVALHO

Vendas caĂ­ram 0,5% no Brasil

Segundo Lopes, os prejuĂ­zos com os roubos representam 1,3% do faturamento do setor

Dos 54,4% dos comÊrcios do segmento supermercadistas que foram alvo de atos violência, a maioria – 54,9% – registrou assalto à mão armada contra seus comerciårios. No ano passado, esse índice foi de 26,8%. Esse mesmo crime, mas contra clientes, passou de 9,8% (2016) para 12,3% (2017). Furto em loja caiu de 37,4% para 20,6%, no mesmo comparativo. Segundo o estudo, dos entrevistados, a maior parte – 90,8% – aciona a polícia

Assaltos estĂŁo em queda, diz PM ResponsĂĄvel pelo Comando de Policiamento da Capital (CPC), o coronel Wiston Coelho Costa citou como principais medidas de combate Ă criminalidade o incremento do policiamento a pĂŠ e o Projeto Bases de Segurança, com instalação de bases da polĂ­cia em 86 pontos da Capital. “O projeto aumenta os pontos de referĂŞncia e melhora a malha protetora preventivaâ€?, disse ele ontem, no lançamento da pesquisa, na sede do Sincovaga BH . Segundo o coronel, assaltos contra comĂŠrcios estĂŁo em queda na Capital. Dados apresentados por ele indicam que, atĂŠ agora, em BH, foram registrados 3.310 roubos consumados a comĂŠrcios, uma redução de 28,9% no comparativo com 2016 (2.352). No nĂşmero de roubo tentado, a redução foi de 30%, passando de 210 em 2016 para 146 em 2017. Ele disse que viu contradiçþes na pesquisa e que espera se reunir com os responsĂĄveis pelo estudo para esclarecer alguns pontos. O comandante do CPC atribuiu Ă legislação do PaĂ­s a principal dificuldade de combate Ă criminalidade. “SĂł em Belo Horizonte, este ano,

temos 3 mil presos repetentes, que sĂŁo aqueles que sĂŁo detidos, acabam soltos, voltam para as ruas e cometem novos crimesâ€?, diz. AlĂŠm disso, ele cita a desordem social, que leva ao aumento do nĂşmero de moradores de rua e outros problemas. Ele afirma que o efetivo da Capital – 5 mil policiais – ĂŠ suficiente para o combate ao crime. “Vamos nos aproximar mais dos comerciantes, entender melhor a pesquisa para ver o que ĂŠ possĂ­vel fazer. Pode ser algo simples, por exemplo, acompanhar o horĂĄrio de fechamento de um comĂŠrcioâ€?, disse. O coronel tambĂŠm reforça a necessidade do registro da ocorrĂŞncia e pede aos comerciantes que participem das redes de proteção que unem polĂ­cia e comunidade. Coordenador estratĂŠgico da Subsecretaria de Integração da Secretaria de Estado de Segurança PĂşblica, Leandro Almeida tambĂŠm esteve presente na sede do Sincovaga. Ele afirmou que o ĂłrgĂŁo vai correlacionar a pesquisa com informaçþes do Centro de Informação Integrada para subsidiar açþes de segurança. TambĂŠm serĂĄ firmada uma agenda propositiva com o sindicato. (AAH)

CNI

Confiança do consumidor volta a crescer apĂłs trĂŞs meses de resultados negativos BrasĂ­lia - A confiança do consumidor voltou a crescer em agosto, apĂłs trĂŞs meses de desempenho negativo. Esse ĂŠ o resultado do Ă?ndice Nacional de Expectativa do Consumidor (Inec), divulgado nesta quinta-feira, 31, pela Confederação Nacional da IndĂşstria (CNI). O Inec subiu 2,1% em agosto na comparação com julho e atingiu 101,6 pontos. No entanto, o resultado ainda nĂŁo ĂŠ suficiente para reverter o desempenho negativo dos meses anteriores e estĂĄ em patamar menor que o registrado no primeiro quadrimestre do ano. Na comparação com agosto de 2016, o Inec deste mĂŞs estĂĄ 0,4% menor, alĂŠm de ser 6,2% inferior Ă mĂŠdia histĂłrica. “A alta na confiança ĂŠ

importante, mas como o Ă­ndice permanece baixo, ainda ĂŠ insuficiente para projetar uma forte alta do consumo para o futuro prĂłximoâ€?, analisa o economista da CNI Marcelo Azevedo, por meio de nota divulgada pela entidade. Entre os componentes do Inec, quatro registraram crescimento em agosto, na comparação com julho, o que explica o aumento do Ă­ndice. A maior alta, segundo a pesquisa, foi o Ă­ndice de expectativa de desemprego, de 7,4%. Segundo a CNI, isso sinaliza uma redução no nĂşmero de pessoas que esperam elevação do desemprego. O Ă­ndice de endividamento tambĂŠm cresceu 4,7% em agosto, revelando que as famĂ­lias estĂŁo reduzindo as

dívidas. A pesquisa revela ainda que as finanças das famílias estão melhorando, com o índice de situação financeira registrando alta de 2,2% em agosto. Houve alta de 1,5% tambÊm no índice de expectativa sobre a renda pessoal. O indicador sobre expectativas para compras de bens de maior valor ficou praticamente eståvel, com alta de 0,1% em agosto. Jå o índice de expectativas sobre a inflação teve queda de 1,7% no mês, o que sinaliza, segundo a CNI, a maior preocupação dos brasileiros em relação à alta dos preços. A pesquisa, feita em parceria com o Ibope Inteligência, ouviu 2 002 pessoas em 143 municípios entre os dias 17 e 21 de agosto. (AE)

em caso de ocorrĂŞncia. Mas o nĂşmero dos que nĂŁo acionaram passou de 1,2% no passado para 9,2% este ano. Devido ao quadro da violĂŞncia, 62,8% disseram que mudaram seus hĂĄbitos. Em 2016, esse Ă­ndice era de 42,4%. As açþes adotadas foram: guarda objetos de valor em outros locais – 37,5%; mudou os horĂĄrios de funcionamento da loja – 30,9%; estĂĄ mais cauteloso – 17,6%; reforçou a segurança do estabelecimento – 13,7%; trabalha de portas fechadas – 0,4%. O comerciante Deli Queiroz, da Feira de Produtores da Cidade Nova, disse que tem sido prontamente atendido pela PolĂ­cia Militar. Mas, segundo ele, ao longo dos anos precisou reforçar muito a segurança privada do local. Para garantir a tranquilidade dos clientes e funcionĂĄrios, hĂĄ 150 câmeras instaladas no interior e nos arredores do comĂŠrcio. AlĂŠm disso, hĂĄ pessoal de apoio que circula pela feira para evitar furtos. Ele acredita

que cerca de 20% do faturamento sĂŁo investidos em segurança. Percepção - Quanto Ă percepção da criminalidade, 84,2% dos comerciantes ouvidos disseram acreditar que a violĂŞncia aumentou na Capital como um todo. Por outro lado, a maior parte disse se sentir seguro para uma sĂŠrie de atividades corriqueiras, como andar a pĂŠ pela manhĂŁ (73,2%) ou frequentar eventos em praças pĂşblicas (81%). Os que responderam se sentir seguro para trabalhar atĂŠ mais tarde foram 78,3%. Quanto a trabalhar nos finais de semana, 68,2% disseram estar seguros. A maioria dos ouvidos – 55,9% – acha que Belo Horizonte ĂŠ uma boa cidade para se viver. Na pesquisa do ano passado, esse Ă­ndice era de 76,1%. Segundo a pesquisa, entre os entrevistados, 47,4% disseram acreditar que sua qualidade de vida na Capital piorou na comparação aos Ăşltimos 12 meses.

SĂŁo Paulo- As vendas do setor supermercadista brasileiro caĂ­ram 0,5% em julho, em valores reais, ante mesmo mĂŞs de 2016, devido ao lento ritmo de melhora na economia, afirmou ontem a Associação Brasileira de Supermercados (Abras). Em relação ao mĂŞs anterior, no entanto, as vendas reais de julho subiram 4,21 %, informou a Abras. Por regiĂľes, todas as ĂĄreas tiveram queda nas vendas. O Sudeste teve o maior recuo sequencial, de 2,13 %. JĂĄ no acumulado do ano atĂŠ julho, o Ă?ndice Nacional de Vendas Abras apresenta alta de 0,73 %, disse a entidade. A entidade atribuiu o desempenho aos impactos da situação macroeconĂ´mica do PaĂ­s. “A recuperação da economia ainda ĂŠ lenta, a taxa de desemprego, embora esteja em queda, ainda atinge mais de 13 milhĂľes de brasileiros economicamente ativosâ€?, disse o presidente da Abras, JoĂŁo Sanzovo Neto. No entanto, a associação aposta em uma leve melhora para os resultados anuais de 2017. “Para os prĂłximos meses, acreditamos em um resultado superior ao acumulado atĂŠ o momentoâ€?, disse Sanzovo Neto. (Reuters)

BTEC CONSTRUÇÕES S/A. CNPJ 27.853.182/0001-08 - NIRE 31300117758 BALANÇO PATRIMONIAL EM 30 DE JUNHO DE 2017 - (Valores expressos em milhares de reais) Notas 30/06/2017 PASSIVO ATIVO Notas 30/06/2017 Circulante Circulante Caixa e equivalentes de caixa 28 Obrigaçþes sociais e trabalhistas 2.340 2.340 Clientes – faturas a receber 5 2.458 NĂŁo circulante Serviços executados a faturar 5 13.902 Partes Relacionadas Adiantamentos a fornecedores 862 2 2 ConsĂłrcios e SCP’s 1.238 380 PatrimĂ´nio LĂ­quido Outras contas a receber 18.868 Capital social 35.657 NĂŁo circulante Reservas de lucros 66.751 85.881 Consorcios -1 Resultado do PerĂ­odo 85.881 102.407 104.749 Total do ativo 104.749 Total do passivo As notas explicativas sĂŁo parte integrante das demonstraçþes contĂĄbeis. Demonstração do Resultado para o PerĂ­odo de 30 de junho de 2017 Demonstração das Mutaçþes do PatrimĂ´nio LĂ­quido para o PerĂ­odo (Valores expressos em milhares de reais, exceto pelo lucro por ação) de 30 de Junho de 2017 - (Valores expressos em milhares de reais) Notas 30/06/2017 Capital Lucros Total Receitas (despesas) operacionais: Social Acumulados Administrativas e gerais -1 -1 Saldos em 31 de maio de 2017 35.657 66.751 102.408 /XFUR DQWHV GR UHVXOWDGR ÂżQDQFHLUR -1 -1 Resultado lĂ­quido do exercĂ­cio -1 Lucro antes do imposto de renda e da -1 contribuição social Saldos em 30 de junho de 2017 35.657 66.750 102.407 Contribuiçao Social As notas explicativas sĂŁo parte integrante das demonstraçþes contĂĄbeis Imposto de Renda Demonstração dos Fluxos de Caixa para o Periodo de Lucro lĂ­quido do exercĂ­cio -1 30 de Junho de 2017 - (Valores expressos em Milhares de Reais) 1~PHUR GH TXRWDV DR ÂżQDO GR H[HUFtFLR 30/06/2017 Lucro por quota (em reais) As notas explicativas sĂŁo parte integrante das demonstraçþes contĂĄbeis FLUXO DE CAIXA DAS ATIVIDADES OPERACIONAIS -1 Lucro lĂ­quido do perĂ­odo SDUD D VRFLHGDGH TXDQGR SRVVD VHU PHQVXUDGD GH IRUPD FRQÂżiYHO $ UHFHLWD p -1 mensurada com base no valor justo da contraprestação recebida. A receita do Variaçþes do ativo contrato compreende o valor inicial acordado no contrato acrescido de varia1 Partes relacionadas çþes decorrentes de solicitaçþes adicionais, as reclamaçþes e os pagamentos 1 de incentivos contratuais, na condição em que seja provĂĄvel que elas resultem CAIXA LĂ?QUIDO PROVENIENTE DAS ATIVIDADES HP UHFHLWD H SRVVDP VHU PHQVXUDGDV GH IRUPD FRQÂżiYHO $ UHFHLWD GR FRQWUDWR 0 OPERACIONAIS ĂŠ reconhecida no resultado na medida do estĂĄgio de conclusĂŁo do contrato de 0 Aumento(Redução) no caixa e equivalentes acordo com o percentual de conclusĂŁo de cada um dos projetos. Quando o Disponibilidades no inĂ­cio do exercĂ­cio 28 resultado de um contrato de prestação de serviço de construção nĂŁo pode ser 'LVSRQLELOLGDGHV QR ÂżQDO GR H[HUFtFLR 28 HVWLPDGR FRP FRQÂżDELOLGDGH VXD UHFHLWD p UHFRQKHFLGD DWp R PRQWDQWH GRV FXVAumento(Redução) no caixa e equivalentes 0 tos incorridos cuja recuperação seja provĂĄvel. Os custos de cada contrato sĂŁo As notas explicativas sĂŁo parte integrante das demonstraçþes contĂĄbeis reconhecidos como despesas no perĂ­odo em que sĂŁo incorridos. Os montantes NOTAS EXPLICATIVAS Ă€ DEMONSTRAĂ‡ĂƒO CONTĂ BIL faturados pelo trabalho executado, mas ainda nĂŁo pagos pelo cliente, sĂŁo reEM 30 DE JUNHO DE 2017 - (Valores expressos em milhares de reais) gistrados no balanço patrimonial como um ativo, na rubrica “Contas a receber de clientesâ€?, jĂĄ a receita produzida e nĂŁo faturada ĂŠ contabilizado na rubrica 1. CONTEXTO OPERACIONAL - BTEC CONSTRUÇÕES S/A., funda“Serviços Executados a Faturarâ€?, sempre respeitando a competĂŞncia da exeda em 09/05/17, ĂŠ uma sociedade anonima de capital fechado, e tem por objecução do serviço. f) Informaçþes por segmento - Em função da concentração tivo social: Terraplenagem, pavimentação, conservação de rodovias, obras de de suas atividades no desenvolvimento e prestação de serviços de engenharia, arte, sinalização e monitoramento de vias, Construção Civil e Drenagem; Mia sociedade estĂĄ organizada em uma Ăşnica unidade de negĂłcio. Os serviços neração; Movimentação de materiais, carga transporte e logĂ­stica; Prestação de prestados pela sociedade, embora sejam destinados a diversos segmentos de serviços de locação de equipamentos leves e pesados, prĂłprios ou de terceiros; negĂłcios da economia (infraestrutura, construção e projetos, mineração, ferroServiços gerais de conservação/manutenção rodoviĂĄria, limpeza e outros de vias e serviços) nĂŁo sĂŁo controlados e gerenciados pela Administração como manutenção predial; Exploração de serviços de estacionamento e correlatos de segmentos independentes, sendo os resultados da sociedade acompanhados, veĂ­culos automotores, privados e pĂşblicos; Prestação de serviços de elaboramonitorados e avaliados de forma integrada. J 'HPRQVWUDo}HV GRV Ă€X[RV GH ção de estudos tĂŠcnicos de engenharia de trĂĄfego; Comercialização de mĂĄquicaixa - $V GHPRQVWUDo}HV GRV Ă€X[RV GH FDL[D IRUDP HODERUDGDV SHOR PpWRGR nas e equipamentos; Obras ferroviĂĄrias e rodoviĂĄrias; Confecção e usinagem indireto e estĂŁo apresentadas de acordo com o CPC nÂş 03 – Demonstração dos de concreto betuminoso, usinado a quente; Execução e desenvolvimento de Fluxos de Caixa, emitidos pelo CPC. projetos de Engenharia; Participação em outras sociedades e/ou companhias. 4. JULGAMENTOS, ESTIMATIVAS E PREMISSAS CONTĂ BEIS SIGPrestação de serviços de coleta e transporte de lixo urbano, rural e hospitalar. NIFICATIVAS - A preparação das demonstraçþes contĂĄbeis da sociedade 2. APRESENTAĂ‡ĂƒO DAS DEMONSTRAÇÕES CONTĂ BEIS - As derequer que a Administração faça julgamentos e estimativas e adote premissas monstraçþes contĂĄbeis foram elaboradas e estĂŁo sendo apresentadas de acordo que podem afetar os valores apresentados de receitas, despesas, ativos e passicom as prĂĄticas contĂĄbeis adotadas no Brasil, as quais abrangem as disposiçþes vos, bem como as divulgaçþes de passivos contingentes, na data base das deda Lei das Sociedades por Açþes, bem como os Pronunciamentos, as Orienmonstraçþes contĂĄbeis. Contudo, a Administração mantem anĂĄlises periĂłdicas taçþes, as Interpretaçþes emitidas pelo ComitĂŞ de Pronunciamentos ContĂĄbeis e planos de açþes para que nĂŁo ajam desvios relevantes nos resultados - CPC. As demonstraçþes contĂĄbeis foram aprovadas e autorizadas para publiapresentados. As principais premissas relativas a fontes de incerteza cação pela Administração da sociedade. a) Base de mensuração - As demonsnas estimativas futuras e outras importantes fontes de incerteza em estraçþes contĂĄbeis foram preparadas utilizando o custo histĂłrico como base WLPDWLYDV QD GDWD GR EDODQoR HQYROYHQGR ULVFR VLJQLÂżFDWLYR TXH SRVVD de valor, exceto, quando aplicĂĄvel, pela valorização de determinados ativos causar um ajuste no valor contĂĄbil dos ativos e passivos no prĂłximo H SDVVLYRV FRPR LQVWUXPHQWRV ÂżQDQFHLURV RV TXDLV VmR PHQVXUDGRV SHOR YDORU H[HUFtFLR ÂżQDQFHLUR VmR GLVFXWLGDV D VHJXLU justo. b) Moeda funcional e moeda de apresentação - As demonstraçþes con5. CONTAS A RECEBER DE CLIENTES tĂĄbeis sĂŁo apresentadas em Real (R$), que ĂŠ a moeda funcional da sociedade. 3. PRINCIPAIS PRĂ TICAS CONTĂ BEIS - As principais prĂĄticas contĂĄ2017 beis utilizadas na elaboração das Demonstraçþes ContĂĄbeis sĂŁo: a) Caixa e Clientes no paĂ­s: equivalentes de caixa - 2V HTXLYDOHQWHV GH FDL[D VmR PDQWLGRV FRP D ÂżQDOLGDFaturados 2.458 de de atender a compromissos de caixa de curto prazo, e nĂŁo para investimento A faturar 13.902 RX RXWURV ÂżQV $ VRFLHGDGH FRQVLGHUD HTXLYDOHQWHV GH FDL[D XPD DSOLFDomR 16.360 ÂżQDQFHLUD GH FRQYHUVLELOLGDGH LPHGLDWD HP XP PRQWDQWH FRQKHFLGR GH FDL[D H Em 30 DE JUNHO, a composição da anĂĄlise do vencimento de saldos HVWDQGR VXMHLWD D XP LQVLJQLÂżFDQWH ULVFR GH PXGDQoD GH YDORU 3RU FRQVHJXLQWH de contas a receber de clientes por vencimento ĂŠ como segue: XP LQYHVWLPHQWR QRUPDOPHQWH VH TXDOLÂżFD FRPR HTXLYDOHQWH GH FDL[D TXDQGR 2017 tem vencimento de curto prazo, por exemplo, trĂŞs meses ou menos, a contar A vencer 2.458 da data da contratação. b) Contas a receber de clientes - EstĂŁo apresentaAcima de 30 dias dos a valores de realização vigentes na data das demonstraçþes contĂĄbeis, de 2.458 acordo com todos os serviços executados. c) Participação em consĂłrcios - A A Administração acredita que o risco relativo Ă s contas a receber de controladora mantĂŠm participação em consĂłrcio, na qual os empreendedores clientes ĂŠ minimizado pelo fato de que a sua carteira ĂŠ composta, na mantĂŞm acordo contratual que estabelece o controle conjunto de vĂĄrias ativisua grande maioria, por clientes de grande porte e contratos de longo dades da sociedade. A controladora apresenta sua participação nas receitas e prazo com clĂĄusulas de interrupção.. despesas do consĂłrcio, nas suas demonstraçþes contĂĄbeis. As demonstraçþes 6. GERENCIAMENTO DE RISCOS E INSTRUMENTOS FIcontĂĄbeis do consĂłrcio sĂŁo preparadas para o mesmo perĂ­odo de divulgação NANCEIROS - 2V LQVWUXPHQWRV ÂżQDQFHLURV GD VRFLHGDGH HQFRQWUDPda Controladora. d) Ativos e passivos nĂŁo circulantes - Compreendem os -se registrados em contas patrimoniais em 30 DE JUNHO de 2017 e bens e direitos realizĂĄveis e deveres e obrigaçþes vencĂ­veis apĂłs doze meses a administração desses instrumentos ĂŠ efetuada atravĂŠs de estratĂŠgias subsequentes Ă data base das referidas demonstraçþes contĂĄbeis, acrescidos operacionais, visando liquidez, rentabilidade e segurança. A polĂ­tica de dos correspondentes encargos e variaçþes monetĂĄrias incorridas, se aplicĂĄvel, controle consiste em acompanhamento permanente das taxas contrataatĂŠ a data do balanço. e) Reconhecimento de receita - A receita ĂŠ reconhecida das comparadas Ă quelas vigentes no mercado. na extensĂŁo em que for provĂĄvel que benefĂ­cios econĂ´micos que serĂŁo gerados LUDMILA MARINHO DINIZ E SILVA DIRETORA PRESIDENTE - CI 12-688.521-PC/MG – CPF 074.013.916-94

LANNE MARGARETH ARAUJO BRITO CONTADORA - CRCMG 077444/O-5 – CPF 809.195.706-82

Junta Comercial do Estado de Minas Gerais. Este Livro foi protocolado sob o nº 17/369.325-3 no dia 26/07/2017. Os dados de autenticação estão contidos no 7HUPR GH $XWHQWLFDomR TXH GHYHUi VHU YDOLGDGR FRQIRUPH LQIRUPDo}HV FRQVWDQWHV GR PHVPR 0DULQHO\ GH 3DXOD %RP¿P


BELO HORIZONTE, SEXTA-FEIRA, 1Âş DE SETEMBRO DE 2017

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INTERNACIONAL TEREZA SOBREIRA / MINISTÉRIO DA DEFESA / DIVULGAĂ‡ĂƒO

BOMBARDIER

CanadĂĄ barra processo na OMC contra subsĂ­dios Brasil alega prejuĂ­zo Ă Embraer Genebra, Suíça - O governo do CanadĂĄ bloqueou a aprovação de um processo nos tribunais da Organização Mundial do ComĂŠrcio (OMC) contra os subsĂ­dios que a empresa Bombardier teria recebido ao longo dos Ăşltimos dez anos. O caso foi apresentado ontem pelo Itamaraty, em Genebra. Com a manobra de Ottawa para ganhar tempo, o Brasil terĂĄ de esperar atĂŠ o fim do mĂŞs de setembro para voltar a colocar o tema na agenda da entidade. Pelas regras da OMC, a primeira consideração de um pedido de abertura de disputa comercial pode ser rejeitada pelo paĂ­s sob ataque. Mas, quando o Brasil voltar a apresentar o caso, a entidade ĂŠ obrigada a dar inĂ­cio ao processo. O principal argumento do governo brasileiro ĂŠ que, diante de um apoio do Estado canadense em mais de L & L PARTICIPAÇÕES S.A.

CNPJ: 16.499.692/0001-02 BALANÇO PATRIMONIAL ENCERRADO EM 31/12/2016 ATIVO Descrição ExercĂ­cio Ativo Circulante Atual Caixa e Equivalentes de Caixa Caixa .............................................. 3.222,86 Bancos Contas Movimento ............ 8.730,28 Aplicaçþes Liquidez Imediata ........ 827,83 12.780,97 = Caixas e Equivalentes de Caixa . = Total - Ativo Circulante ......... 12.780,97 Ativo nĂŁo Circulante Participação Permanente em Coligadas .................................. 906.494,74 Imobilizado .................................... 431.843,38 = Total - Ativo nĂŁo Circulante .. 1.338.338,12 = Total - Ativo ............................ 1.351.119,09 PASSIVO Passivo Circulante Obrigaçþes TributĂĄrias ................... 552,99 = Total - Passivo Circulante ...... 552,99 Passivo nĂŁo Circulante ExigĂ­vel a Longo Prazo ............... Outras Obrigaçþes .......................... 8.000,00 = Total - Passivo nĂŁo Circulante 8.000,00 Patrimonio LĂ­quido Capital Social ................................. 1.460.000,00 (-) PrejuĂ­zos Acumulados ............... 117.433,90 = Total - Patrimonio Liquido ... 1.342.566,10 = Total - Passivo ......................... 1.351.119,09 DEMONSTRAĂ‡ĂƒO DO RESULTADO DO EXERCICIO EM 31/12/2016 Movimento Descrição PerĂ­odo Receita Liquida de Vendas e Serviços. 13.542,49 Custos de Vendas e Serviços .............. Lucro Bruto ..................................... 13.542,49 Despesas com Vendas ........................ (24.140,12) Despesas Administrativas .................. (26.808,91) Total Despesas Operacionais ........... (50.949,03) Resultado Operacional .................... (37.406,54) Despesas e Receitas Financeiras ........ 61,05 Imposto de Renda - PJ ....................... (878,56) Contribuição Social ............................ (523,88) PrejuĂ­zo do ExercĂ­cio ....................... (38.747,93) Belo Horizonte, 31 de Dezembro de 2016 Alexandre Milton Lodi - Diretor Gina Fabiana Moreira Contadora - CRC/MG: 091011/O-2

20 diferentes programas, a Bombardier prejudicou as exportaçþes da Embraer. Cerca de US$ 3 bilhĂľes teriam sido destinados para financiar uma nova linha de jatos, o C-Series. “Sem essas medidas, o programa C-Series da Bombardier simplesmente nĂŁo teria sobrevividoâ€?, disse Celso Pereira, diplomata brasileiro na OMC, ao discursar. “Mais preocupante ĂŠ que, como consequĂŞncia dessas medidas de apoio, as condiçþes de concorrĂŞncia agora favorecem de forma injusta a Bombardierâ€?, alertou. Na avaliação do Itamaraty, a situação “continua a causar ameaça aos interesses do Brasil na indĂşstria aeroespacial, gerando prejuĂ­zosâ€?. “O Brasil espera que, com esse pedido de painel, o CanadĂĄ faça o esforço para colocar suas medidas em conformidade com as obrigaçþes na OMC da forma mais rĂĄpida possĂ­vel e restabelecendo condiçþes justas de concorrĂŞncia no mercado de jatos comerciaisâ€?, frisou Pereira. Apoio ilegal - O Brasil estima que o governo canadense Embalapack Embalagens e Informatica LTDA, por determinação da secretaria municipal de meio ambiente torna pĂşblico que solicitou atravĂŠs do processo NÂş 9505/01-17, licença ambiental sumĂĄria para atividade de “Comercio atacadista de artigos de escritĂłrio e de papelaria; Manutenção e reparação de maquinas, DSDUHOKRV H PDWHULDLV HOpWULFRV QmR HVSHFLÂżcados anteriormente; Comercio atacadista de alimentos em geral; Comercio atacadista de produtos de higiene, limpeza e conservação domiciliar; Comercio atacadista de equipamentos de informatica; Comercio atacadista de suprimentos para informatica; Comercio atacadista de embalagens; Comercio varejista de produtos alimentĂ­cios em geral ou especializado HP SURGXWRV DOLPHQWtFLRV QmR HVSHFLÂżFDGRV DQteriormente; Comercio varejista especializado de equipamentos e suprimentos de informatica; Comercio varejista de outros produtos nĂŁo esSHFLÂżFDGRV DQWHULRUPHQWH 5HSDUDomR H PDnutenção de equipamentos eletrĂ´nicos de uso SHVVRDO H GRPHVWLFR ´ 5RG %5 .0 3DY 6 %R[ 0RG , %DLUUR *XDQDEDUD &RQWDJHP 0* &(3

MINAS METAIS EXPORTADORA S.A CNPJ/MF 01.721.773/0001-20 - NIRE 313000012298 ATA DA ASSEMBLEIA GERAL ORDINĂ RIA/EXTRAORDINĂ RIA 1.DATA E HORA: 18 de abril de 2017, Ă s 17,00 (dezessete) horas. 2. LOCAL: Sede social - Rua Fernandes Tourinho, 147 – Salas 701/702 - Bairro FuncionĂĄrios, em Belo Horizonte/MG. 3. MESA DIRETORA: Bruno Melo Lima, como Presidente e Luiz Gonçalves Lessa JĂşnior, como SecretĂĄrio. 4. COMPARECIMENTO: Acionistas titulares de açþes ordinĂĄrias, representantes de 66,67% do capital social votante , conforme assinaturas no livro Registro de Presença de Acionistas nÂş 01. 5. PUBLICAÇÕES: As Demonstraçþes Financeiras relativas ao exercĂ­cio social encerrado em 31/12/2016, foram publicadas no Minas Gerais e no DiĂĄrio do ComĂŠrcio, nas ediçþes do dia 14/03/2017, pĂĄginas 13 e 4, respectivamente. O Aviso aos Acionistas de que trata o art. 133, da Lei 6.404/76, e o Edital de Convocação foram publicados no Minas Gerais e no DiĂĄrio do ComĂŠrcio, nas ediçþes dos dias 11, 14 e 15/03/2017, pĂĄginas 5, 2 e 27 e 7, 7 e 8, respectivamente. 6. ORDEM DO DIA: Em Assembleia Geral OrdinĂĄria: a) Examinar, discutir e votar as 'HPRQVWUDo}HV )LQDQFHLUDV UHODWLYDV DR H[HUFtFLR VRFLDO ÂżQGR HP b) Deliberar sobre a destinação do lucro GR H[HUFtFLR H GLVWULEXLomR GH GLYLGHQGRV c) (OHLomR GRV PHPEURV GR &RQVHOKR GH $GPLQLVWUDomR G )L[DomR KRQRUiULRV dos administradores. Em Assembleia Geral ExtraordinĂĄria: a) Discutir e votar sobre o cancelamento das açþes em WHVRXUDULD FRP UHGXomR GR FDSLWDO VRFLDO b) Aprovar a nova redação do art. 5Âş do Estatuto Social. 7. INSTALAĂ‡ĂƒO: Comprovado o “quorumâ€? foi regularmente instalada a Assembleia Geral OrdinĂĄria/ExtraordinĂĄria. 8. DELIBERAÇÕES: Em Assembleia Geral OrdinĂĄria: a). Por unanimidade, e com abstenção dos acionistas legalmente impedidos, foram aprovadas as Demonstraçþes Financeiras relativas ao exercĂ­cio social encerrado em 31/12/2016. b). TambĂŠm, por unanimidade, foi aprovada a destinação do lucro do exercĂ­cio, no valor de R$ 454.493,39 (quatrocentos e cinquenta e quatro mil, quatrocentos e noventa e trĂŞs reais e trinta e nove centavos), da seguinte forma: R$ 22.724,67 (vinte e dois PLO VHWHFHQWRV H YLQWH H TXDWUR UHDLV H VHVVHQWD H VHWH FHQWDYRV SDUD D FRQWD GH 5HVHUYD /HJDO 5 WUH]HQWRV H YLQWH H WUrV PLO RLWRFHQWRV H YLQWH H VHLV UHDLV H FLQTXHQWD H TXDWUR FHQWDYRV SDUD D FRQWD GH 5HVHUYDV GH /XFURV H 5 107.942,18 (cento e sete mil, novecentos e quarenta e dois reais e dezoito centavos), para a conta de Dividendos a Pagar. c). Elevar o capital social para R$ 3.143.576,19 (trĂŞs milhĂľes, cento e quarenta e trĂŞs mil, quinhentos e setenta e seis reais e dezenove centavos), mediante aproveitamento da conta de Dividendos a Pagar, provisionados no exercĂ­cio 2015/2016, no valor de R$ 144.244,80 (cento e quarenta e quatro mil, duzentos e quarenta e quatro reais e oitenta centavos), e mais o saldo da conta de Dividendos a Pagar, provisionados no exercĂ­cio de 2016/2017, no valor de R$ 107.942,18 (cento e sete mil, novecentos e quarenta e dois reais e dezoito centavos), sem emissĂŁo de novas açþes. Em decorrĂŞncia, o art. 5Âş do Estatuto Social passou a ter a seguinte redação: ‘Art. 5Âş - O capital social ĂŠ de R$ 3.143.576,19 (trĂŞs milhĂľes, cento e quarenta e trĂŞs mil, quinhentos e setenta e seis reais e dezenove centavos), totalmente integralizado em moeda corrente do PaĂ­s, representado por 412.722 (quatrocentos e doze mil, setecentos e vinte e duas) açþes ordinĂĄrias, sem valor nominalâ€?. d). Eleitos os membros do Conselho de Administração, com mandatos atĂŠ 30 de abril de 2019, os acionistas: Presidente RICARDO NASCIMENTO, brasileiro, casado em regime de comunhĂŁo de bens, advogado, residente e domiciliado em Belo Horizonte/MG, Ă Rua Rio de Janeiro, 2415 – Ap. 1800 – Bairro de Lourdes, CEP 30160.042, portador da Carteira de Identidade nÂş M- 594.138, expedida pela Secretaria de Estado da Segurança PĂşblica de Minas *HUDLV LQVFULWR QR &3) 0) VRE R Qž H &RQVHOKHLURV BRUNO MELO LIMA, brasileiro, casado em comunhĂŁo de bens, engenheiro, residente e domiciliado em Belo Horizonte/MG, Ă Rua JoĂŁo AntĂ´nio de Azeredo, 454 – Ap. 901 – Bairro Belvedere, CEP 30320.610, portador da Carteira de Identidade nÂş M-978.146, expedida pela 6HFUHWDULD GH (VWDGR GD 6HJXUDQoD 3~EOLFD GH 0LQDV *HUDLV LQVFULWR QR &3) 0) VRE R Qž ELĂ?SIO QUEIROZ CARNEIRO, brasileiro, divorciado, industrial, residente e domiciliado em Sete Lagoas/MG, Ă Avenida Vila Lobos, 1792, Bairro Mangabeiras, CEP 35700.068, portador da Carteira de Identidade nÂŞ MG 460.717, expedida pela 6HFUHWDULD GH (VWDGR GD 6HJXUDQoD GH 0LQDV *HUDLV LQVFULWR QR &3) 0) VRE R Qž RONAN EUSTĂ QUIO DA SILVA, brasileiro, casado em regime de comunhĂŁo de bens, industrial, residente e domiciliado em DivinĂłpolis/MG, Ă Rua ParanĂĄ, 1001 – Bairro Sidil, CEP 35501.169, portador da Carteira de Identidade nÂş M-1.128.846, H[SHGLGD SHOD 6HFUHWDULD GH (VWDGR GD 6HJXUDQoD 3~EOLFD GH 0LQDV *HUDLV LQVFULWR QR &3) 0) VRE R Qž e LUIZ GONÇALVES LESSA JĂšNIOR, brasileiro, casado em comunhĂŁo parcial de bens, industrial, residente e domiciliado em Belo Horizonte/MG, Ă Rua Ouro Preto, 1523 – Ap. 102 – Bairro Santo Agostinho, CEP 30170.040, portador da Carteira de Identidade nÂş M-1.417.535, expedida pela Secretaria de Estado da Segurança PĂşblica de Minas Gerais, inscrito no CPF/MF sob o nÂş 308.509.086-04, os quais presentes Ă AGO/AGE, declararam que aceitavam os cargos e que nĂŁo estavam incursos nas proibiçþes inseridas nos parĂĄgrafos 1Âş e 2Âş do art. 147 da Lei 6.404/76, comprometendo-se dirigir a sociedade com lealdade e manter reservas sobre os seus negĂłcios, na forma do art. 155 da mesma lei. Declaram, tambĂŠm, sob as penas da lei, que nĂŁo estavam impedidos por lei especial de exercerem a administração da sociedade, ou condenados, por crime falimentar, de prevaricação, peita ou suborno, concussĂŁo, peculato, contra a economia popular, a fĂŠ pĂşblica ou a propriedade, ou a pena criminal que vede, ainda que temporariamente, o acesso a cargos pĂşblicos, sendo empossados logo a seguir. e). Fixado em um salĂĄrio mĂ­nimo mensal os honorĂĄrios de cada membro do Conselho de Administração e da Diretoria, vigente atĂŠ a prĂłxima Assembleia Geral OrdinĂĄria, honorĂĄrios estes que foram renunciados pelos membros do Conselho de Administração e da Diretoria. Em Assembleia Geral ExtraordinĂĄria: Por unanimidade: a). Aprovada a redução do capital social de R$ 3.143.576,19 (trĂŞs milhĂľes, cento e quarenta e trĂŞs mil, quinhentos e setenta e seis reais e dezenove centavos) para R$ 2.953.651,86 (dois milhĂľes, novecentos e cinquenta e trĂŞs mil, seiscentos e cinquenta e um reais e oitenta e seis centavos), com cancelamento de 45.858 (quarenta e cinco mil, oitocentos e cinquenta e oito) açþes ordinĂĄrias, que se encontram “Em tesourariaâ€?, perfazendo total de R$ 189.924,33 (cento e oitenta e nove mil, novecentos e vinte e quatro reais e trinta e trĂŞs centavos). b). Aprovada a nova redação do art. 5Âş do Estatuto Social, nos seguintes termos: “Art. 5Âş - O capital social ĂŠ de R$ 2.953.651,86 (dois milhĂľes, novecentos e cinquenta e trĂŞs mil, seiscentos e cinquenta e um reais e oitenta e seis centavos), totalmente integralizado em moeda corrente do paĂ­s, representado por 366.864 (trezentos e sessenta e seis mil, oitocentos e sessenta e quatro) açþes ordinĂĄrias, sem valor nominalâ€?. 9. ATA: Autorizada a lavratura e publicação da presente ata em forma de sumĂĄrio. 10. ENCERRAMENTO: Nada mais havendo a tratar, encerraram-se os trabalhos para lavratura desta ata que, depois de lida e achada conforme, vai assinada por todos os presentes. Os documentos referidos no item 05 desta ata foram autenticados pela mesa diretora dos trabalhos e arquivados na sede da companhia, QD IRUPD GD OHL %HOR +RUL]RQWH 0* GH DEULO GH D %UXQR 0HOR /LPD 3UHVLGHQWH GD $*2 $*( D /XL] *RQoDOYHV /HVVD -~QLRU 6HFUHWiULR GD $*2 $*( D *HUDOGR &RUUrD )LOKR D 5RQDQ (XVWiTXLR GD 6LOYD D 5LFDUGR 1DVFLPHQWR D (OtVLR 4XHLUR] &DUQHLUR D $QD &OiXGLD 3DUUHLUDV 'RUQDV D $QD 3DXOD 3DUUHLUDV 'RUQDV D %UXQR 6DOOHV 0HOR /LPD 'LUHWRU (OHLWR D $QGUp $VVXQomR 0HLUHOHV 6RDUHV GH 3DLYD 'LUHWRU (OHLWR &RQIHUH FRP D RULJLQDO transcrita no livro Registro de Atas. das AssemblĂŠias Gerais nÂş 01. Belo Horizonte/MG, 18 de abril de 2017. Bruno Melo Lima - Presidente da AGO/AGE. Visto: MĂĄrcio Souza Pires - Advogado - OABMG 31.O69. JUNTA COMERCIAL DO ESTADO DE MINAS GERAIS &HUWLÂżFR UHJLVWUR VRE R Qž HP 3URWRFROR 0DULQHO\ GH 3DXOD %RPÂżP Âą 6HFUHWiULD *HUDO

Exportaçþes de aviþes da Embraer teriam sido prejudicadas por mais de 20 programas de incentivo à Bombardier

apoiou de forma ilegal a Bombardier por meio de emprĂŠstimos, infusĂŁo de capital, incentivos fiscais e outras medidas. “Quando, em 2015, os custos do programa C-Series estavam escalando e a Bombardier estava em sĂŠrias dificuldades financeiras, o governo do Quebec aceitou investir US$ 2,5 bilhĂľes na empresaâ€?, afirmou Pereira, que ainda lembrou que um dia antes do inĂ­cio do processo de questionamento do

Brasil na OMC o governo canadense voltou a declarar seu apoio Ă companhia. “O Brasil considera que os apoios federal, provincial e local dos governos do CanadĂĄ causaram distorçþes significativas no mercado de jatosâ€?, disse o diplomata brasileiro. “Graças ao enorme apoio do governo, a Bombardier vendeu centenas de jatos a preços injustos, causando sĂŠrios prejuĂ­zos ao Brasilâ€?, completou

Na queixa, o Itamaraty acusa a Bombardier de ter se beneficiado nos Ăşltimos anos de um “arsenalâ€? de subsĂ­dios, camuflados em isençþes fiscais municipais, ajuda ambiental, incentivo a contratação de empregados, compra de açþes por parte do governo e investimentos para o desenvolvimento tecnolĂłgico e de defesa nacional. Ao tomar a palavra, o governo do CanadĂĄ afirmou

estar “decepcionadoâ€? com a atitude do Brasil. “Demos respostas Ă s perguntas realizadas pelo Brasilâ€?, justificou Ottawa, sobre a fase ainda de consultas entre os dois governos. “O CanadĂĄ estĂĄ confiante em que suas medidas sĂŁo consistentes com suas obrigaçþes na OMC e nĂŁo estamos em condiçþes de aceitar o estabelecimento desse painel hojeâ€?, completou o diplomata canadense. (AE)

BRICS

Banco do bloco jĂĄ empresta US$ 3 bi Pequim - O vice-presidente para Risco, EstratĂŠgia, Parcerias e Pesquisas do Novo Banco de Desenvolvimento (NBD), tambĂŠm conhecido como Banco do Brics, Paulo Nogueira Batista JĂşnior, informou ontem que a instituição aprovou na quarta-feira (30) quatro novos projetos (dois na China, um na Ă?ndia e outro na RĂşssia), o que eleva para 11 o nĂşmero de emprĂŠstimos concedidos GUSTAVO COSTA AGUIAR OLIVEIRA /HLORHLUR 2ÂżFLDO 0$7 -8&(0* Qž WRUQD S~EOLFR TXH UHDOL]DUi OHLOmR RQOLQH QR 3RUWDO ZZZ JSOHLORHV FRP EU H SUHVHQFLDO QD $Y 1 6HQKRUD GR &DUPR OM &DUPR %+ 0* /HLOmR GLD jV KV S YHQGD GH ,PyYHO HP 9LWyULD (6 &RPLWHQWH Banco Inter S/A. 1RUPDV SDUD SDUWLFLSDomR UHJLVWUDGDV QR &DUWyULR GR ž 2ItFLR GH 5HJ GH 7tWXORV H 'RFV GH %+ Qž ,QIRUPDo}HV H HGLWDO QR VLWH ZZZ JSOHLORHV FRP EU RX SHOR WHO

Qualy Distribuidora de Hortifrutigranjeiros LTDA, por determinação da secretaria municipal de meio ambiente torna pĂşblico que solicitou atravĂŠs do processo NÂş 9429/01-17, licença ambiental sumĂĄria para atividade de “Comercio atacadista de frutas, verduras, raĂ­zes, tubĂŠrculos, hortaliças e legumes frescos. Comercio atacadista de matĂŠrias-primas DJUtFRODV QmR HVSHFLÂżFDGRV DQWHULRUPHQWH Comercio atacadista especializados em outros SURGXWRV DOLPHQWtFLRV QmR HVSHFLÂżFDGRV DQWHriormente.â€? Rod BR040 KM688 Pav. G1 Box 03,04 e 05, Bairro: Kennedy Contagem MG CEP: 32.145-900

desde que o banco entrou em operação em 2015. O valor total dos financiamentos ĂŠ de US$ 3 bilhĂľes. Com sede em Xangai, o banco financia projetos de infraestrutura e de desenvolvimento sustentĂĄvel nos paĂ­ses do Brics (Brasil, RĂşssia, Ă?ndia, China e Ă frica da Sul), mas as operaçþes podem ser estendidas a naçþes em desenvolvimento que desejem fazer emprĂŠstimos com a instituição. Novos membros - O executivo tambĂŠm informou que o banco estĂĄ planejando incorporar novos membros. “JĂĄ começamos a discutir com paĂ­ses potencialmente inteEDITAL DE COMUNICAĂ‡ĂƒO NOTIFICAĂ‡ĂƒO A B1 EMPREENDIMENTOS IMOBILIARIOS LTDA, 1RWLÂżFD RV FOLHQWHV Aline Maria de Souza; Ana &ULVWLQD %RQÂżP &DEUDO 'DPLmR GR 1DVFLPHQWR H 5DLPXQGD 6LOYD GH $UDXMR )UHGHULFR &DPSRV GRV 6DQWRV -DGVRQ 6RX]D 3DFKHFR 6LGQH\ 3DGXD GH &DUYDOKR D FRPSDUHFHUHP DR HVFULWyULR VLWR $YHQLGD %HLUD 5LR 1ž %DLUUR $OWR GD %RD 9LVWD ,WXPELDUD Âą *2 &(3 QR SUD]R GH GLDV FRQWDGRV GHVWD SXEOLFDomR SDUD SXUJDU D PRUD GH VHX FRQWUDWR GH FRPSUD H YHQGD UHODWLYR DR LPyYHO VLWXDGR QR -DUGLP GRV ,SrV 4XDGUD /RWH 4XDGUD /RWH 4XDGUD /RWH 4XDGUD /RWH 4XDGUD /RWH 4XDGUD /RWH HP $UDSRUm 0* UHVSHFWLYDPHQWH 1mR KDYHQGR R SXUJDPHQWR GD PRUD R FRQWUDWR HVWDUi UHVFLQGLGR SRU IDOWD GH SDJDPHQWR H D SRVVH GR LPyYHO YROWD j YHQGHGRUD

COMARCA DE PARĂ DE MINAS MG – 2ÂŞ VARA CĂ?VEL – EDITAL DE CITAĂ‡ĂƒO COM PRAZO DE 30 DIAS - a Dra. Herilene de Oliveira Andrade, MMÂŞ JuĂ­za de Direito da 2ÂŞ Vara CĂ­vel, desta Comarca, no exercĂ­cio do cargo, na forma da Lei, etc. Faz saber a todos quantos o presente edital virem, ou dele conhecimento tiverem, especialmente LENIN RODRIGUES CAMPOLINA, CPF nÂş 091.899.216-82, atualmente residente e domiciliado em lugar incerto e nĂŁo sabido, que SOCIEDADE MINEIRA DE CULTURA mantenedora da PONTIFĂ?CIA UNIVERSIDADE CATĂ“LICA DE MINAS GERAIS, move contra ele Ação de Cobrança pelo Procedimento Comum, pelos fundamentos da petição inicial, conforme processo nÂş 471.16.010296-1, por este meio CITA-A para querendo contestar a ação no prazo 15 dias, por todo o conteĂşdo da petição anexa por cĂłpia, sendo que a ausĂŞncia da contestação faz presumir como verdadeiros os fatos articulados pelo autor, sob as penas do art. 344 do NCPC (revelia). E, para que nĂŁo alegue ignorância, expediu-se o presente HGLWDO TXH VHUi SXEOLFDGR H DÂż[DGR QD IRUPD GD /HL 'DGR H SDVVDGR QHVWD FLGDGH GH 3DUi GH 0LQDV DRV GH VHWHPEUR GH (X -XOLDQD 'XDUWH 6LOYHLUD 2ÂżFLDOD GH $SRLR -XGLFLDO R GLJLWHL H VXEVFUHYR $ MXt]D GH Direito: Dra. Herilene de Oliveira Andrade. Dr. Vinicius Magno de Campos FrĂłes, OAB 77.852.

Distripack Distribuidora de Embalagens LTDA, por determinação da secretaria municipal de meio ambiente torna pĂşblico que solicitou atravĂŠs do processo NÂş 9049/01-16, licença ambiental sumĂĄria para atividade de “ComĂŠrcio atacadista de chocolates, confeitos, balas, bombons e semelhantes;ComĂŠrcio atacadista especializado em outros produtos alimentĂ­cios QmR HVSHFLÂżFDGRV DQWHULRUPHQWH &RPpUFLR DWDFDGLVWD GH LQVWUXPHQWRV H PDWHULDLV SDUD XVR mĂŠdico, cirĂşrgico, hospitalar e de laboratĂłrios; ComĂŠrcio atacadista de artigos de escritĂłrio e de papelaria; ComĂŠrcio atacadista de produtos de higiene, limpeza e conservação domiciliar; ComĂŠrcio atacadista de outros equipamentos e artigos de uso pessoal e domĂŠstico nĂŁo HVSHFLÂżFDGRV DQWHULRUPHQWH &RPpUFLR DWDFDGLVWD GH RXWUDV PiTXLQDV H HTXLSDPHQWRV QmR HVSHFLÂżFDGRV DQWHULRUPHQWH SDUWHV H SHoDV &RPpUFLR DWDFDGLVWD GH HPEDODJHQV ComĂŠrcio varejista de artigos de papelaria; ComĂŠrcio varejista de produtos saneantes GRPLVVDQLWiULRV &RPpUFLR YDUHMLVWD GH RXWURV SURGXWRV QmR HVSHFLÂżFDGRV DQWHULRUPHQWH Transporte rodoviĂĄrio de carga, exceto produtos perigosos e mudanças, intermunicipal, interestadual e internacional; Operador de transporte multimodal - OTM .â€? Rua GardĂŞnia, N 165 - GalpĂŁo Docas, Bairro: ChĂĄcaras Boa Vista Contagem MG CEP: 32.150-190

EMPRESA BRASILEIRA DE ENGENHARIA E COMÉRCIO S/A EBEC CNPJ/MF n. 17.162.280/0001-37 NIRE 31300047181 ATA DE ASSEMBLEIA GERAL EXTRAORDINĂ RIA REALIZADA EM 06 DE JULHO DE 2017 I. Data, HorĂĄrio e Local: Realizada no dia 06 de Julho de 2017, Ă s 10:00h, na sede da Companhia, localizada em Belo Horizonte/MG, na Avenida BarĂŁo Homem de Melo, nÂş 2681, sala 101, Bairro Estoril, CEP 30494085. II. Convocação: AnĂşncio de convocação, no DiĂĄrio Oficial do Estado de Minas Gerais, nos dias 29/06/ 2017 folha 03 , 30/06/2017 folha 09 e 01/07/2017 folha 03 , e no jornal DiĂĄrio do ComĂŠrcio nos dias 29/06/ 2017 folha 06 , 30/06/2017 folha 06 e 03/07/2017 folha 07 . III. Presenças: Participam os acionistas representando mais de 99,00 % do capital social, conforme assinaturas constantes do Livro de Registro de Presença de Acionistas da Companhia. IV. Mesa: Presidente: Sra. Eliana Moreira de Azevedo AraĂşjo, brasileira, casada, engenheira eletricista, inscrita no CPF/MF sob o n° 042.586.816-87, portadora do documento de identidade nÂş 9.355, expedido pelo CREA/MG, residente e domiciliada em Belo Horizonte/MG, na Rua Mondovi nÂş 552, bairro Bandeirantes, CEP 31340-590; e SecretĂĄrio: Marcos Henrique SilvĂŠrio, brasileiro , casado, advogado, inscrito no CPF/MF sob o nÂş 010.988.056- 07, portador do documento de identidade nÂş 86558, expedido pela OAB/MG, residente e domiciliado em Belo Horizonte/MG, na Rua Felipe dos Santos nÂş 825, conjunto 702/703, bairro Lourdes, CEP 30180-160. V. Ordem do Dia: 1 - ExtraordinĂĄria a) Eleição do Diretor Administrativo e financeiro VI. InĂ­cio dos Trabalhos: Iniciada a AssemblĂŠia, assumiu a PresidĂŞncia, eleita por aclamação, a Sra. Eliana Moreira de Azevedo AraĂşjo, que convidou o Sr. Marcos Henrique SilvĂŠrio para secretariĂĄ-la. VII. Deliberaçþes: Colocada em discussĂŁo a matĂŠria constante da ordem do dia, os Acionistas da Companhia presentes aprovaram, por unanimidade e sem qualquer restrição, oposição ou ressalva, A) – Da AssemblĂŠia Geral ExtraordinĂĄria : 1 – Eleição do Diretor Administrativo - Financeiro para o perĂ­odo de 06.07.2017 Ă 30.06.2019. Dando inĂ­cio aos trabalhos a Sra. Presidente procedeu a leitura da carta de renĂşncia do Sr. MĂĄrcio Raso Moreira de Andrade, CPF 109.334.096-72. E na sequencia iniciou a eleição do novo membro da Diretoria o Sr. Gustavo Salgado Moreira de Andrade. ApĂłs aprovação unanime dos presentes foi eleito e empossado no cargo de Diretor Administrativo- Financeiro o Sr. Gustavo Salgado Moreira de Andrade, casado, administrador, residente e domiciliado em Nova Lima/MG, na Rua Tomaz Gonzaga nÂş 620, residencial inconfidentes, Alphaville, Lagoa dos ingleses, CEP 34.000-000. Carteira de Identidade nÂş MG-8.691.474, expedida pela SSP/MG, inscrito no CPF sob o nÂş 043.371.086-10, para o mandato perĂ­odo de 06.07.2017 Ă 30.06.2019, coincidindo o seu mandato com os dos demais diretores eleitos. VIII. Encerramento dos Trabalhos: A Presidente franqueou a palavra aos acionistas da Companhia e, como dela ninguĂŠm fez uso, nada mais havendo a tratar, foi encerrada a sessĂŁo para que se lavrasse a presente ata, a qual foi assinada por todos os presentes: Eliana Moreira de Azevedo AraĂşjo, MĂĄrcio Raso Moreira de Andrade,representado por Eliana Moreira de Azevedo AraĂşjo conforme procuração outorgada,Gustavo Salgado Moreira de Andrade, Marcia Moreira de Andrade, Eliana Maria Salgado Moreira de Andrade e EBEC Locação de VeĂ­culos S/A, neste ato representada pelos seus Diretores, a Sra. Eliana Moreira de Azevedo AraĂşjo e o Sr. MĂĄrcio Raso Moreira de Andrade, este representado por Eliana Moreira de Azevedo AraĂşjo. Certificamos que a presente ata ĂŠ cĂłpia fiel da original lavrada em livro prĂłprio. Mesa: Eliana Moreira de Azevedo AraĂşjo - Presidente/Acionista; Marcos Henrique SilvĂŠrio - SecretĂĄrio. Junta Comercial do Estado de Minas Gerais Certifico registro sob o nÂş 6318879 em 08/ 08/2017 da Empresa Empresa Brasileira de Engenharia e Comercio S/A EBEC, Nire 31300047181 e protocolo 173501869 - 14/07/2017. Autenticação: A76406FC01B757B2FE0C1BDB4638A3A1179AA8E. Marinely de Paula Bomfim - SecretĂĄria-Geral. Para validar este documento, acesse http://www.jucemg.mg.gov.br e informe nÂş do protocolo 17/350.186-9 e o cĂłdigo de segurança 1Nt6 Esta cĂłpia foi autenticada digitalmente e assinada em 09/08/2017 por Marinely de Paula Bomfim – SecretĂĄria-Geral.

ressadosâ€?, falou. “O banco vai expandir gradualmente o nĂşmero de membros. NĂŁo temos ainda capacidade operacional de absorver muitos de uma vez. A expectativa ĂŠ de que, no fim de 2021, o banco terĂĄ presença em todas as regiĂľes do mundoâ€?. Nogueira Batista lembrou que, no ano passado, os governadores do NBD autorizaram a instituição a iniciarem conversas com paĂ­ses potencialmente interessados em fazer parte do banco. Em abril de 2017, aprovaram o documento que define todas as etapas de adesĂŁo que devem ser seguidas pelos novos membros. A intenção, de acordo com o vice-presidente, ĂŠ fazer com

que essa expansĂŁo ocorra de forma gradual. “NĂŁo temos condição de absorver um grande nĂşmero de paĂ­ses novos. O banco estĂĄ começando e, se entram muitos membros, nĂŁo conseguiremos corresponder Ă s expectativas dos novos entrantesâ€?, considerou. Em abril, o Banco Nacional de Desenvolvimento EconĂ´mico e Social (BNDES) assinou acordo com o Novo Banco de Desenvolvimento, que prevĂŞ emprĂŠstimo inicial no valor de US$ 300 milhĂľes para apoio a investimentos em geração de energias renovĂĄveis no Brasil. “HĂĄ novos projetos em discussĂŁo sendo estudados para o Brasilâ€?, apontou Batista JĂşnior. (ABr/AE)

Distribuidora de Frutas e Legumes IrmĂŁos Vieira LTDA, por determinação da secretaria municipal de meio ambiente torna pĂşblico que solicitou atravĂŠs do processo NÂş 9414/01-17, licença ambiental sumĂĄria para atividade de “Comercio atacadista de frutas, verduras, raĂ­zes, tubĂŠrculos, hortaliças e legumes frescos.â€? Rod BR040 KM688 Pav. Q Box 36, Bairro: Guanabara Contagem MG CEP: 32.145-900

Distribuidora de Frutas e Legumes IrmĂŁos Vieira LTDA, por determinação da secretaria municipal de meio ambiente torna pĂşblico que solicitou atravĂŠs do processo NÂş 9413/01-17, licença ambiental sumĂĄria para atividade de “Comercio atacadista de frutas, verduras, raĂ­zes,tubĂŠrculos, hortaliças e legumes frescos.â€? Rod BR040 KM688 Pav. S Box 01,33,35 Mod I, Bairro: Guanabara Contagem- MG CEP: 32.145-900

ImpĂŠrio das Frutas LTDA - EPP, por determinação da secretaria municipal de meio ambiente torna pĂşblico que solicitou atravĂŠs do processo NÂş 9476/01-17, licença ambiental sumĂĄria para atividade de “Comercio atacadista de frutas, verduras, raĂ­zes, tubĂŠrculos, hortaliças e legumes frescos.â€? Rod BR040 KM688 Pav. M Box 01,02,33,35 Mod 01,02,03 e 04, Bairro: Guanabara Contagem MG CEP: 32.145-900

Comercial Hortifrut EspigĂŁo LTDA - EPP, por determinação da secretaria municipal de meio ambiente torna pĂşblico que solicitou atravĂŠs do processo NÂş 9448/01-17, licença ambiental sumĂĄria para atividade de “Comercio atacadista de frutas, verduras, raĂ­zes, tubĂŠrculos, hortaliças e legumes frescos.â€? Rod BR040 KM688 Pav. D1 Box 12,13, Bairro: Guanabara Contagem MG CEP: 32.145-900

3DOPDUHV %HQHÂżFLDPHQWR GH &HUHDLV /7'$, por determinação da secretaria municipal de meio ambiente torna pĂşblico que solicitou atravĂŠs do processo NÂş 9517/01-17, licença ambiental sumĂĄria para atividade de “Moagem e fabricação de produtos de origem vegetal QmR HVSHFLÂżFDGR DQWHULRUPHQWH &RPHUFLR atacadista de produtos alimentĂ­cios em geral.â€? Rua Araruma, 153, Bairro: SĂŁo SebastiĂŁo &RQWDJHP 0* &(3

Comercial Hortfrut Repike LTDA - EPP, por determinação da secretaria municipal de meio ambiente torna pĂşblico que solicitou atravĂŠs do processo NÂş 9449/01-17, licença ambiental sumĂĄria para atividade de “Comercio atacadista de frutas, verduras, raĂ­zes, tubĂŠrculos, hortaliças e legumes frescos.â€? Rod BR040 KM688 Pav. N Box 02 MD 03,04,19 e 20, Bairro: Guanabara Contagem MG CEP: 32.145-900

GRUPAMENTO DE APOIO DE LAGOA SANTA

MINISTÉRIO DA DEFESA

AVISO DE LICITAĂ‡ĂƒO PregĂŁo EletrĂ´nico SRP n.Âş 57/GAPLS/2017 OBJETO: Contratação de empresa(s) especializada(s) para realização eventual de serviços comuns de manutenção predial, para conservação ou reparação das HGLÂżFDo}HV GR *UXSDPHQWR GH $SRLR GH /DJRD 6DQWD Âą *$3 /6 H 8QLGDGHV $SRLDGDV ENTREGA DAS PROPOSTAS: D SDUWLU GH ABERTURA DAS PROPOSTAS: dia 14/09/2017 Ă s 09:00, no site: www.comprasnet.gov.br EDITAL E ESPECIFICAÇÕES: HQFRQWUD VH QR VLWH www.comprasnet.gov.br Telefones: ANGELO NASCIMENTO MARROSO Cel Int Ordenador de Despesas


BELO HORIZONTE, SEXTA-FEIRA, 1º DE SETEMBRO DE 2017

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POLÍTICA ORÇAMENTO

Ploa de 2018 é enviado com meta antiga Votação da proposta que amplia o rombo fiscal para até R$ 159 bilhões precisa ainda ser concluída Brasília - Assim que chegou ao Planalto, vindo do Rio de Janeiro, onde passou o dia, o presidente em exercício, Rodrigo Maia, assinou ontem à noite o projeto de lei que estima a receita e fixa a despesa da União para o exercício financeiro de 2018. O texto mantém a meta fiscal de R$ 129 bilhões. O governo esperava ter aprovado na última quarta-feira, no Congresso, a proposta que ampliava as metas fiscais de 2017 e 2018 para um rombo de até R$ 159 bilhões. No entanto, só conseguiu aprovar o texto base, restando dois destaques, o que impediu que o projeto de lei orçamentária de 2018 (Ploa) fosse encaminhado hoje com o novo valor do rombo das contas de R$ 159 bilhões. O governo tenta minimizar esta derrota, alegando que o que importava era o texto-base, que foi aprovado, e que restaram apenas dois destaques, considerados irrelevantes. A expectativa do Planalto é que seja possível mobilizar a base para votar na terça-feira da semana que vem, embora seja véspera do feriado de 7 de setembro e muitos parlamentares tenham programado viajar. O texto principal do projeto das duas novas metas foi aprovado na madrugada de ontem pelo Congresso, mas após quase 11 horas de sessão não houve quórum suficiente para concluir a votação de dois destaques. Sem a ampliação da meta de 2018, o governo precisará fazer um “corte” de R$ 30 bilhões nas despesas previstas na proposta do Ploa, o que é um “vexame” na visão da área econômica, já que essa não é a realidade fiscal do País. Agora, a estratégia é trabalhar para retomar a apreciação dos dois destaques na próxima terça-feira, às 19 horas, para quando foi convocada

LUIS MACEDO / CÂMARA DOS DEPUTADOS

Despesa total da União é fixada em R$ 3,605 trilhões

O governo tentou minimizar derrota sofrida na sessão do Congresso

nova sessão conjunta do Congresso. Se a meta de 2018 for aprovada em definitivo, o governo poderá articular com o relator do Orçamento de 2018 e obter a ampliação do rombo até 30 de setembro. O prazo se deve ao cronograma de apresentação do relatório preliminar sobre o Orçamento, que é 30 dias após a entrega da proposta pelo Executivo. O relator, deputado Cacá Leão (PP-BA), terá de dizer no seu parecer preliminar se acata ou não as bases do Orçamento. Caso não consiga votar o texto na semana que vem, o governo reconhece que pode começar a ter problemas de caixa em alguns ministérios, já que irá retardar o rearranjo orçamentário. O governo precisa da ampliação da meta para poder liberar os recursos para os ministérios voltarem a funcionar e terem dinheiro não só para custeio, mas também para tocar os empreendimento. Daí a operação que se pretende montar para garantir quórum para aprovação do projeto na semana que vem. O governo conta

JUDICIÁRIO

PIB - O Projeto de Lei Orçamentária Anual de 2018 (Ploa) considera crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) de 2% no próximo ano e inflação acumulada de 4,2%. Os números coincidem com as estimativas do mercado financeiro no relatório Focus de 25 de agosto. Segundo os parâmetros apresentados ontem à noite, pelo Ministério do Planejamento, o PIB nominal para o próximo ano deve somar R$ 7,137 trilhões. No juro, o cenário foi projetado com taxa Selic média de 8% no decorrer do ano e câmbio médio de R$ 3,40 no decorrer de 2018. Como informado anteriormente, o valor do salário mínimo no próximo ano ficará em R$ 969,00 e a massa salarial nominal deverá ter crescimento de 5,7% - acima, portanto, da inflação. (AE)

mo ano. O valor equivale a 20,13% do Produto Interno Bruto (PIB) e indica queda na proporção à reprogramação para o ano de 2017, que prevê receita primária total de 20,8% do PIB. Há, ainda, expectativa de transferências a estados e municípios de R$ 230,2 bilhões no próximo ano. Assim, a receita líquida de transferências a outros entes soma R$ 1,206 trilhão ou 16,91% do PIB. O secretário de Orçamento Federal, George Soares, disse que o projeto de Lei Orçamentária de 2018 traz uma previsão correta para as receitas e não houve superestimativa. Cortes - Para alcançar a meta fiscal “antiga”, de déficit de R$ 129 bilhões, o governo cortou despesas e não mexeu nas receitas. O governo enviou ao Congresso Nacional um projeto que amplia esse déficit em R$ 30 bilhões, mas, como a revisão ainda não foi aprovada, teve que enviar a peça orçamentária com base na meta anterior. O Orçamento prevê R$ 19,494 bilhões em concessões, R$ 6,7 bilhões em dividendos e R$ 44,342 bilhões em royaties da exploração de recursos naturais. (AE)

COMBATE À CORRUPÇÃO

Fachin nega o pedido de aumento salarial por parte da AMB, Anamatra e Ajufe Brasília - O ministro Luiz Edson Fachin, do Supremo Tribunal Federal (STF), negou um pedido feito pelas três principais associações de juízes do País, que alegavam omissão do Congresso e da presidência da própria Corte por não ter sido cumprida a revisão anual dos salários dos ministros do STF - que servem de parâmetro para a definição das remunerações de todo o Poder Judiciário. Fachin afirmou que não existe nenhuma violação ou omissão do Legislativo ou do Supremo, ao indeferir a solicitação de liminar feito pelas Associações dos Magistrados Brasileiros (AMB), Nacional dos Magistrados da Justiça do Trabalho (Anamatra) e dos Juízes Federais do Brasil (Ajufe), que queriam a adoção de providências para que a revisão dos salários fosse feita, por meio da análise e da votação de projetos de lei sobre o assunto No início de agosto, o STF não incluiu o reajuste nos pagamentos dos ministros na proposta orçamentária de 2018, frustrando as sociedades de juízes, que resolveram entrar com a ação no tribunal em seguida. As entidades afirmam que, com a adoção do teto remuneratório no serviço público, “passou a ser atribuição do Supremo Tribunal Federal encaminhar, anualmente, um projeto de lei fixando o valor do subsídio para o ano seguinte, vale dizer, para a ‘revisão geral anual’”. Elas sustentam que a revisão geral tem por objetivo “a manutenção do valor real da remuneração”, de acordo com os

com o fato de existirem duas pautas consideradas “atraentes” para os parlamentares, que também estão na ordem do dia para votação: a reforma política e o Refis.

Brasília - O Projeto de Lei Orçamentária Anual de 2018 (Ploa) fixa a despesa da União em R$ 3,605 trilhões. O valor consta do documento apresentado pelo Ministério do Planejamento à imprensa. Desse montante, R$ 3,536 trilhões são relativos ao Orçamento Fiscal e da Seguridade Social e há R$ 68,8 bilhões em investimentos das estatais. Segundo o Planejamento, há expectativa de refinanciamento da dívida de R$ 1,106 trilhão no próximo ano. Ao descontar esse valor, o Orçamento restante é basicamente destinado às despesas obrigatórias: R$ 1,551 trilhão. Nessa cifra, estão incluídos R$ 589,2 bilhões em despesas com benefícios previdenciários, R$ 302,2 bilhões com pessoal, R$ 147 bilhões com valores mínimos constitucionais previstos para saúde e educação, além de R$ 60,8 bilhões com outras obrigações legais, como o abono salarial e seguro desemprego. Há, ainda, parcela restante de R$ 65 bilhões para as despesas discricionárias, como manutenção do governo federal e custeio das demais políticas públicas. O Ploa prevê que as receitas primárias da União somarão R$ 1,437 trilhão no próxi-

índices oficiais de inflação. Fachin, relator, concluiu que não é possível identificar “qual seria a exata violação do dever constitucional de legislar”. “Ante o exposto, não demonstrada a violação do dever constitucional de legislar, com fundamento no art. 12-C da Lei 9 868/99, indefiro a inicial, prejudicado o pedido de liminar”, decidiu. As organizações de magistrados podem apresentar um recurso, na expectativa de que o caso seja levado para decisão colegiada. No mérito, o requerimento das associações é para que seja reconhecida a lacuna do Parlamento e declarado o direito à revisão geral anual nos termos dos projetos encaminhados, promovendo-se a integração do Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) previsto nas propostas nas revisões gerais já realizadas, com incidência sempre em 1.º de janeiro de cada ano. Rejeição - Apesar da reivindicação de corporações de procuradores e juízes, o STFl aprovou na quarta-feira, por oito a três, a proposta orçamentária de 2018 sem a previsão de uma elevação de 16,38% do ordenado dos ministros. “Eu nunca vi nos meus quase 40 anos de serviço público um momento de tamanha gravidade econômica e financeira com consequências, em que a minha votação demanda de mim uma responsabilidade que tem repercussão em todos”, afirmou a presidente da Suprema Corte, ministra Cármen Lúcia. (AE)

Leniência serve para desmantelar máfias; multa é secundária, diz coordenador do MPF Brasília - O coordenador da Câmara de Combate à Corrupção do Ministério Público Federal (MPF), Marcelo Muscogliati, defende que os acordos de leniência firmados por empresas devem buscar, em primeiro lugar, a coleta de provas capazes de desmantelar organizações criminosas e que, por essa razão, a aplicação de multas e a reparação de danos ficam em segundo plano. “Esse instrumento é para buscar prova, não para buscar multa. A multa e a reparação são secundários. O importante é que você tem que desestruturar uma organização criminosa, uma máfia”, Muscogliati em entrevista à Reuters. “Se você olhar só para o lado da reparação do dano, você passa a mensagem que está precificando o risco”, acrescentou o subprocurador-geral da República. “Um cartel criminoso aceitaria pagar um determinado valor, colocaria isso como verba de contingência. O que queremos é que ela pare de atuar e não se estruture de novo.” O colegiado coordenado por Muscogliati, a 5ª Câmara de Coordenação e Revisão do MPF, publicou esta semana uma orientação na qual fixa parâmetros que devem nortear futuras leniências, dias após o órgão ter homologado o acordo da J&F, alardeado como o maior do mundo em termos de pagamento de multa – R$10,3 bilhões a serem pagos em 25 anos. Apesar do valor, a leniência da J&F foi alvo de críticas tendo em vista o tamanho e capilaridade do grupo empresarial. Sem se manifestar sobre o caso da J&F, o subprocurador disse que há uma série de restrições

e medidas impostas ao colaborador no fechamento de uma leniência, como a apresentação de provas aptas a desarticular uma organização criminosa, o pagamento de multas e a adoção de práticas de responsabilidade social da empresa. Muscogliati afirmou ainda que na leniência de empresas há outras vítimas, como acionistas de uma determinada companhia que tenham firmado esse tipo de acordo e que ficaram com parte do prejuízo quando da revelação das irregularidades. “O credor privado também é prejudicado, é vítima da corrupção da empresa”, observou. Muscogliati ressaltou que o fato de haver um acordo de leniência não impede que a empresa seja investigada por outros possíveis crimes ou irregularidades que não tenham feito parte do acerto celebrado. Autonomia - Segundo o coordenador da Câmara, todo procurador da República que não tenha subscrito uma leniência tem autonomia para realizar investigações sobre um empresa que tenha fechado um acordo. Ele citou o caso do procurador Ivan Cláudio Marx, que, por não ter participado da homologação do acordo da J&F, tem independência para manter suas apurações. Procuradores têm independência funcional, o que significa que não precisam estar vinculados aos termos de uma colaboração da qual não tenham concordado. Marx tem dito que o grupo cometeu irregularidades na tomada de empréstimos bilionários no Banco Nacional de Desen-

volvimento Econômico e Social (BNDES), a J&F, por sua vez, alega que não praticou qualquer ilegalidade e recorre aos termos da delação premiada que garantiu a executivos do grupo uma blindagem para serem punidos criminalmente. “O Ivan pode investigar, só não pode usar a prova do acordo de leniência”, disse o subprocurador. “No fim das contas, quem vai estabelecer o parâmetro sobre quem está certo ou não é o poder Judiciário”, completou. Muscogliati tem opinião diferente a do procurador-geral da República, Rodrigo Janot, que chamou recentemente de “bagunça” o sistema de leniência no país por ter a possibilidade de uma série de órgãos participarem de negociações. “A competição de agências é boa para o cidadão. Elas têm que ser eficientes.” O subprocurador, entretanto, lembrou que nos acordos com o Ministério Público poderá ser garantido o direito a não ser processado, por exemplo. “Investigação criminal em primeiro lugar, e de improbidade em segundo lugar. Pode até se fechar um acordo de leniência sem a participação do Ministério Público. Pode sim, mas se não tiver crime”, afirmou. “Hoje, quando se olha para a história recente, de 2013 para cá, houve uma escalada na estrutura dos acordos de leniência”, disse o subprocurador, citando o ano em que a legislação do assunto entrou em vigor. “Estamos discutindo a leniência a partir dos maiores casos da história. Seria mais simples se tivéssemos partido de casos menores”, completou. (Reuters)


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POLÍTICA politica@diariodocomercio.com.br

ROSINEI COUTINHO/STF/DIVULGAÇÃO

CRISE

Nova denúncia da PGR contra Temer pode ter sigilo Delação de Funaro deve ser uma das bases da segunda acusação Brasília - A nova denúncia que o procurador-geral da República, Rodrigo Janot, fará nos próximos dias contra o presidente Michel Temer poderá ser encaminhada sob sigilo para os deputados decidirem se autorizam o Supremo Tribunal Federal (STF) julgá-la, disse à Reuters uma fonte familiarizada com o assunto à Reuters. Janot não pediu ao ministro do STF Edson Fachin a retirada do sigilo da delação do empresário Lúcio Funaro, pendente de homologação e que deverá ser umas das bases para a segunda acusação criminal do procurador-geral contra o presidente possivelmente por ao menos um de dois crimes, obstrução à Justiça e organização criminosa. O empresário tinha proximidade com o grupo do PMDB da Câmara, o qual Temer e o ex-presidente da Câmara Eduardo Cunha (PMDB-RJ), condenado na Operação Lava Jato, tinham ascendência. Sem haver um pedido expresso do chefe do Ministério Público Federal, a tendência é que Fachin não divulgue publicamente as afirmações e provas apresentadas por Funaro e fatos vinculados a ele, uma vez que a legislação prevê que o segredo é a regra até o acusado se tornar, se for o caso. Desde a assunção de Fachin a relator da Lava Jato,

em fevereiro, é a primeira vez que a Procuradoria-Geral da República não pede o levantamento do segredo de Justiça logo após a uma eventual homologação de um acordo. Se Temer for mesmo denunciado sob sigilo, segundo uma fonte, Fachin deverá levar essa questão para avaliação do plenário do Supremo. Uma vez que a Câmara precisa autorizar o STF a julgar o recebimento da denúncia, os ministros do Supremo terão que discutir como os deputados vão analisar uma acusação oferecida sob segredo de Justiça ou se ela, por essas circunstâncias, deverá sim ser divulgada. Devolução - A Procuradoria-Geral da República (PGR) devolveu ontem o acordo de delação premiada do corretor de valores Lúcio Funaro para Fachin. Na última quarta-feira, o ministro havia enviado o material para a PGR fazer ajuste em uma cláusula que tratava sobre improbidade administrativa. Desde então, a PGR vinha trabalhando para arrumar o material, apurou a reportagem. O procedimento está em segredo de Justiça. Agora, Fachin fará uma nova análise dos termos do acordo e da legalidade das cláusulas. O ministro também vai designar um juiz

auxiliar para ouvir o delator com o objetivo de saber se ele não foi coagido a falar e, só depois disso, decidir sobre a homologação. Nos bastidores do STF, Fachin já havia dito que é possível devolver um acordo para eventualmente ajustar alguma cláusula. A pessoas próximas o ministro fez menção ao fato de o antigo relator da Lava Jato, Teori Zavascki, ter devolvido acordos para a PGR. Teori determinou que a Procuradoria fizesse ajustes em ao menos três acordos: o de Delcídio do Amaral, ex-senador do PT pelo Mato Grosso do Sul; o de Pedro Corrêa, ex-deputado federal (PP-PE); e o de Sergio Machado, ex-presidente da Transpetro. No caso de Delcídio e Machado, a PGR teve de fazer ajuste de cláusula, assim como no caso de Funaro. Já em relação ao acordo de Corrêa, o ministro ficou reticente em relação a declarações que estavam muito “vagas”. As informações prestadas por Funaro devem ser usadas em uma segunda denúncia contra o presidente Michel Temer. Embora a delação não precise estar homologada para isso, a reportagem apurou que o procurador-geral da República, Rodrigo Janot, está determinado a usar as declarações de Funaro apenas depois da homologação, a fim de evitar contestações

na Justiça. O corretor de valores prestou depoimentos envolvendo a cúpula do PMDB, incluindo Temer e seus principais auxiliares. A delação de Funaro só deve ser homologada por Janot não pediu retirada do sigilo da delação de Funaro Fachin na semana que vem. A expectativa é que, ainda assim, haja tempo hábil para Janot utilizá-la em nova denúncia contra Temer antes de deixar a PGR. O mandato Pequim - O presidente esclarecer. Eu suponho até de Janot no órgão termina Michel Temer avaliou que que o procurador deverá em 17 de setembro. o procurador-geral da Re- esclarecer e vai devolver. Seguimento - O presidente pública, Rodrigo Janot, foi Essa coisa está no Judiciário, interino da Câmara, André afoito na apresentação do não é mais comigo”, afirmou. Ele negou que o pedido Fufuca (PP-MA), disse on- pedido de homologação tem que dará seguimento a da delação premiada do de suspeição de Janot, feito uma eventual nova denún- corretor de valores Lúcio por sua defesa e negado por cia do procurador-geral da Funaro. O comentário foi Fachin, tenha como objetiRepública, Rodrigo Janot, relatado à reportagem por vo desqualificar o chefe do contra o presidente Michel quatro auxiliares e aliados Ministério Público Federal. que o acompanharam na ae- “No plano jurídico, quando Temer. Segundo vice-presidente ronave presidencial durante alguém começa a agir susda Câmara, Fufuca está no viagem para Pequim, onde peitamente, você tem que arguir da suspeição. E quem comando da Casa porque realiza visita oficial. Segundo eles, o presidente decide é o Poder Judiciário. o presidente Rodrigo Maia (DEM-RJ) assumiu a Pre- criticou o fato do chefe do Ele que vai decidir o que deve sidência da República. E o Ministério Público Federal haver. O que não se pode é primeiro vice da Câmara, ter acelerado o processo manter o silêncio”, disse. O presidente ficou saFábio Ramalho (PMDB-MG), para, na avaliação dele, tenfoi à China com Temer. Cada tar prejudicar sua participa- bendo da decisão de Fachin um só volta a assumir suas ção em encontro dos Brics, em parada técnica no Caposições de origem na pró- que terá início na próxima zaquistão, ainda na noite de quarta-feira no Brasil, semana. xima quarta-feira). Na China, ao ser ques- quando o sinal de internet da “A gente respeita rigorosamente o regimento. Não há tionado pela imprensa bra- aeronave foi restabelecido. segredo. Se a denúncia for sileira sobre o assunto, o Segundo um dos presentes, feita enquanto eu estiver na presidente evitou criticar ele achou graça de comeninterinidade, nós daremos a Procuradoria e disse que tário feito pelo ministro do prosseguimento no que diz “só soube da notícia” e deve STF Gilmar Mendes de que o o regimento da Casa”, disse ter havido “algum equívo- chefe do Ministério Público Fufuca na manhã de ontem. co” no conteúdo do acordo. Federal é “um sindicalista” “Certamente nós vamos alçado ao atual cargo. (FP) (Reuters/FP)

Presidente afirma que Janot age de forma afoita

REGRAS ELEITORAIS

Ausência de articulação ameaça a reforma política São Paulo - O deputado federal Marcus Pestana (PSDB-MG) criticou ontem a falta de articulação dos líderes no Congresso para a aprovação da reforma política, afirmando que ela corre risco de “morrer na praia” devido ao pouco tempo hábil. “Temos 30 dias para resolver essa questão para 2018”, lembrou o tucano, que é vice-presidente da comissão de reforma política na Câmara. Na última quarta-feira, o líder do governo na Câmara, deputado Aguinaldo Ribeiro (PP-PB) admitiu que a falta de acordo pode inviabilizar a aprovação da reforma política. A proposta relatada pela deputada Shéridan (PSDB-RR), que prevê o fim das coligações e institui cláusula de barreira aos partidos, foi adiada para a próxima semana ou até mesmo a seguinte, por causa do feriado de 7 de setembro. A PEC que propõe o distritão e o financiamento público de campanha também está parada por falta de acordo. Para valer para a próxima eleição, as mudanças têm que ser aprovadas até o começo de outubro. Para Pestana, que participa de um debate sobre o financiamento de campanha na Fundação Fernando Henrique Cardoso, a falta de coordenação dos líderes é um claro sinal da necessidade de se fazer a reforma. “Imagina

a bagunça que é uma reunião de líderes, com 27 partidos”, criticou. “A representação tem que ter filtros para que a governabilidade não seja baseada no presidencialismo de cooptação. Como fazer reforma da previdência com esse quadro de pulverização?”, questionou. O tucano disse que sempre foi contra o distritão, que considera “uma falência do sistema partidário”, mas que foi convencido a votar

por ele como garantia para uma transição para o distrital misto em 2022. “Mas até essa alternativa já subiu no telhado”, lamentou. O parlamentar afirmou também que a ideia de restituir o financiamento privado voltou a circular em meio à polêmica sobre a criação de um fundo eleitoral de R$ 3,6 bilhões para o ano que vem. Ele ponderou, no entanto, que “não há clima político” para essa discussão no momento.

O deputado federal Alessandro Molon (Rede-RJ) afirmou ontem ver a possibilidade de que os parlamentares não consigam nenhuma mudança eleitoral a tempo para o pleito de 2018. Segundo o deputado, integrante da comissão da reforma política na Câmara, o problema é que vários grupos que condicionam a votação em itens mais consensuais, como a questão da coligação proporcional e a cláusula de

barreira, a temas mais polêmicos como o financiamento de campanha e o sistema de votação. “Esse jogo de interesses múltiplos com atores diferenciados pode produzir um resultado igual a zero”, alertou. Na última quarta-feira, o líder do governo na Câmara, deputado Aguinaldo Ribeiro (PP-PB) admitiu que a falta de acordo pode inviabilizar a aprovação da reforma política.

O deputado acredita que o tema com menores chances de ser aprovado é alguma mudança no sistema eleitoral. “Nenhum deles consegue receber maioria constitucional, nem o distritão nem o distritão misto”, ponderou. “Então a tendência é que se mantenha o atual com proibição de coligações e cláusula de desempenho, o que já seria avanço, embora muito modesto”, avaliou. (AE)

Maia acredita em votação até início de outubro Rio de Janeiro - O presidente da República em exercício, Rodrigo Maia, afirmou que espera ser possível um entendimento nos próximos dias para que seja votada a reforma política antes do início de outubro e acredita que uma discussão sobre a eventual adoção do parlamentarismo no país precisa envolver toda a sociedade. As discussões em torno da reforma política, com um novo sistema eleitoral e um fundo com recursos públicos para financiamento de campanhas, seguem sem consenso na Câmara dos Deputados. Maia, que ocupa interinamente a Presidência devido à viagem do presidente Michel Temer à China, argumentou que ainda há tempo para se chegar a um acordo. “O deadline é 7 de outubro. Emenda constitucional são dois turnos

e 308 deputados, mas se houver entendimento você pode suprimir as 5 sessões entre primeiro e segundo turno com aprovação pelo plenário”, disse ele a jornalistas após evento no Rio de Janeiro. “O mais importante é ter um texto para que se possa chegar a um sistema eleitoral para 2022 consolidado, que é o distriral misto, e, para 2018 que a gente construa uma transição para a gente ir para próxima eleição com organização mínima da política brasileira”, acrescentou. Em meio às discussões sobre a reforma política, tem havido quem defenda a adoção do parlamentarismo, como o próprio Temer. Maia, lembrou que o sistema, já foi derrotado em outras votações populares no passado e acredita que a população deverá ser consultada

no futuro caso essa se opção ganhe força entre os parlamentares. “Se tiver maioria no Congresso para se voltar a discutir esse tema acho que a gente deveria voltar a ouvir a sociedade… o importante é construir um sistema eleitoral para 2022 racional até para discutir paralamentarismo”, disse. “Discutir com esse sistema (atual) e com essa composição de mais de 25 partidos não será um bom parlamentarismo”, ponderou. Previdência - Maia disse acreditar ser possível o Congresso aprovar a reforma da Previdência depois da tramitação de uma esperada segunda denúncia da Procuradoria-Geral da República contra Temer. “Sou otimista e tenho muita convicção que a gente só vai reorganizar o Estado e ter dinheiro para

investimento, com credibilidade se nossas contas estiveram equilibradas”, disse. “Acho que depois da segunda (denúncia) vamos ter sim condição de aprovar reforma da previdência que sinalize aos investidores um país sério e que não vai caminhar para falência ou moratória.” Maia disse que o fato de o Congresso não ter concluído a votação do projeto que altera as metas fiscais de 2017 e 2018 não é grave, mas a peça orçamentária para 2018, que precisava ser encaminhada ao Congresso ainda ontem será “genérica”. “O Orçamento hoje será um pouco mais genérico, mas a partir da próxima semana o relator já começa ajustar a peça orçamentária com a meta aprovada pelo Congresso Nacional”, explicou. (Reuters)


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TECNOLOGIA

Streaming amplia presença no mercado

Atentas à praticidade do serviço, startups mineiras oferecem soluções inovadoras para empresas DIVULGAÇÃO

THAÍNE BELISSA

Com a “onda” de conteúdo on demand (sob demanda), um número cada vez maior de pessoas trocam os programas de TV com horários marcados pelas plataformas de vídeo streaming, que transmitem conteúdos na internet. Atentas à tendência, startups mineiras utilizam a lógica da praticidade do streaming e oferecem soluções inovadoras para o mundo corporativo. O consumo de vídeos pela internet é um caminho sem volta, conforme mostra a líder mundial em TI e redes, Cisco. Em 2015, a empresa publicou um relatório que apontou que o conteúdo de vídeo foi o responsável por 64% do tráfego de internet do mundo em 2014. A empresa ainda fez a previsão de que, em 2019, o vídeo on-line será responsável por 80% do tráfego mundial de internet. De acordo com a Cisco, a cada segundo, quase um milhão de minutos de conteúdo em vídeo cruzará as redes em 2019. Só para se ter uma ideia, seriam necessários 5 milhões de anos para que uma pessoa assistisse a todos os vídeos que passarão pela rede em um único mês em 2019. O Brasil não está atrás

nesse cenário. Embora a Netflix não divulgue dados sobre consumo segmentado por país, uma pesquisa independente do eMarketer mostrou que, em 2015, o Brasil estava em quarto lugar entre os países com maior número de assinaturas. A empresa realizou outra pesquisa em agosto do ano passado e mostrou que, naquele mês, 84% dos usuários de internet no País usaram o Youtube para assistir a vídeos ou a programas de televisão. O Netflix também não fica atrás: 71% dos entrevistados disseram ter utilizado a plataforma em agosto de 2016. Visionária, a startup mineira Sambatech enxergou essa tendência do streaming há 13 anos, quando foi fundada em Belo Horizonte. A empresa oferece uma espécie de “Youtube corporativo” para as empresas, fornecendo todo tipo de tecnologia para garantir que os vídeos daquela organização sejam devidamente armazenados e expostos. A Sambatech atende empresas de diferentes segmentos, times de futebol, instituições de ensino e mídia televisiva. A estrutura da Sambatech é utilizada para armazenar e expor vídeos como treinamentos corporativos, videoaulas e demais conteúdos dos

clientes. O gerente de marketing da startup destaca que as vantagens de uma plataforma de vídeo streaming no segmento corporativo são diversas. “No ensino a distância, por exemplo, a instituição respeita o ritmo de aprendizagem de cada aluno, deixando que ele defina quando estudar. No caso de vídeos de treinamentos corporativos a vantagem passa pela praticidade: se um funcionário da equipe comercial estiver na rua e precisar lembrar detalhes de determinado produto que ele está vendendo, por exemplo, basta acessar a plataforma e buscar os vídeos sobre isso”, exemplifica. No caso da armazenagem e exposição de vídeos para grupos de mídia televisiva, a vantagem está, principalmente, no controle do conteúdo, segundo explica Filizzola. “Esses grupos continuam postando seus vídeos no Youtube, mas a nossa plataforma é importante para que eles controlem sua audiência. Na solução da Sambatech eles conseguem informações sobre como se comportam seus usuários e ainda podem controlar questões como veiculação de publicidade e inclusão de itens para compartilhamento”, diz.

MARKETING

Quero Educação prevê faturar R$ 50 mi, expansão de quase 100% ANA CAROLINA DIAS

O planejamento para cursar o ensino superior pode se tornar mais fácil com o benefício de uma bolsa de estudo, e a líder em tecnologia de marketing educacional, Quero Educação, oferece aos estudantes o Quero Bolsa, portal de comparação de ofertas de bolsas de estudo para ensino superior em todo o Brasil que conecta alunos e instituições de ensino. Com o objetivo de proporcionar mais transparência e eficiência ao processo de decisão e matrícula dos estudantes, a startup sediada São José dos Campos, no interior de São Paulo, que faturou R$ 23 milhões em 2016, e que para este ano prevê receita de R$ 50 milhões, negocia diretamente com as universidades por meio de um modelo de colaboração mútua, no qual, em troca dos descontos, fornece, além do aumento da captação de alunos, serviços de marketing estruturados na base de usuários que acessam o site. “O aluno procura o curso que deseja fazer e, se a opção estiver disponível, ele adquire a bolsa pela plataforma e vai cursar a faculdade pagando menos. Nós procuramos as faculdades e negociamos uma parceria que, além de ajudar a captar mais alunos, proporciona valor agregado como serviços de inteligência de mercado, estudos de marketing, elasticidade de demanda e informações sobre o mercado no geral”, explica o diretor

de Inteligência da empresa, Pedro Balerine. No contexto de um cenário educacional em que apenas 18,8% dos trabalhadores possuem ensino superior completo, como mostram dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (PNAD) realizada pelo IBGE no primeiro trimestre de 2017, a startup busca suprir uma demanda que às vezes não é atendida pelas instituições governamentais. Apesar das diferenças dos benefícios do financiamento estudantil e da bolsa de estudos, o diretor de Inteligência da startup comenta que, no curto prazo, o choque de demanda causado pelos cortes no Fundo de Financiamento Estudantil (Fies), provocou um aumento na busca pelo serviço da Quero Bolsa. No primeiro semestre deste ano, a empresa ofereceu mais de 760 mil bolsas de estudo, com descontos de até 70%, superando o governo que disponibilizou, no mesmo período, cerca de 150 mil vagas. “A alternativa ao financiamento é uma bolsa e isso faz com que a gente tenha saído beneficiado, mas a dinâmica de bolsas é atrelada à elasticidade da demanda e permanece ao longo prazo, com algumas oscilações. Então, temos condições de manter nosso serviço da mesma forma por causa dessa dinâmica”, comenta Balerine. Desde 2012 no mercado, atualmente Quero Educação tem parceria com mais de mil

instituições de ensino superior, o que representa um alcance de mais de 80% do total de estudantes em instituições particulares no País, segundo Balerine. Em Minas Gerais, as principais instituições parceiras da startup são a Faculdade Pitágoras, a Universidade Salgado de Oliveira (Universo), a Universidade Vale do Rio Verde (UninCor), a Faculdades Integradas do Norte de Minas (Funorte), a Faculdade de Ensino de Minas Gerais (Facemg) e os Centros Universitários Una, UniBH e Newton Paiva. Com cerca de 7 milhões de visualizações por mês de alunos interessados em buscar faculdades e informações sobre os preços, o diretor de Inteligência considera que a startup se destaca dos demais prestadores do mesmo tipo de serviço pelo engajamento proporcionado pelo grande número de estudantes que acessam e usam a ferramenta, além do apoio fornecido às universidades. “Na medida em que a experiência do usuário no site seja boa, nosso tamanho é um diferencial porque alimenta um círculo virtuoso, quanto mais pessoas conhecem o portal, mais alcance ele tem. Para as faculdades, a vantagem é nosso conhecimento técnico que ajuda em um trabalho melhor na parte comercial”, diz Balerine que confirma que, após registrar faturamento de R$ 23 milhões em 2016, a previsão para este ano é faturar R$ 50 milhões.

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Vídeo on-line será responsável por 80% do tráfego mundial de internet em 2019

Também localizada em Belo Horizonte, a startup Aio oferece uma solução parecida com a da Sambatech, mas com maior foco em treinamentos corporativos. O fundador, Matt Montenegro, explica que a empresa fornece aos clientes um ambiente on-line privado, onde eles podem compartilhar sua base de conhecimento entre colaboradores e clientes, seja por meio de vídeos, transmissões ao vivo ou áudio. “Se a empresa está contratando novos fun-

cionários, se fechou um novo cliente e quer divulgar ou se produziu um conteúdo de educação do mercado: seja o que for, ela pode contar com a nossa plataforma, que fará o armazenamento, a distribuição e o monitoramento desse conteúdo”, diz. O empreendedor explica que o streaming é uma importante solução para as empresas que pretendem ser mais eficientes em sua comunicação interna. No caso dos treinamentos corporativos ela

ganha ainda mais relevância, pois torna o processo mais prático e econômico. “Com o conteúdo armazenado e distribuído dessa forma, a empresa passa a ter treinamentos mais padronizados, o que reflete na diminuição de riscos nesse processo e na melhoria de sua eficiência”, diz. A empresa não abre números de faturamento mas, segundo Montenegro, a Aio conta, hoje, com mais de 500 contas ativas de clientes de diversos segmentos.


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DC RH CARREIRA

Coaching é estratégico na recolocação

Adentrar em uma nova área significa começar a construir uma nova carreira praticamente do zero Salvador - Escolher a área de formação e especialização, lidar com o mercado de trabalho, construir um bom currículo. Essas e muitas outras necessidades do profissional moderno podem parecer um pouco complicadas de executar sem orientação. Por isso, a busca por um profissional que tenha domínio sobre esses segmentos tem se tornado cada vez mais comum. O coaching para executivos é uma das modalidades mais eficientes do setor, conforme revela pesquisa realizada pela Pontus Consultoria em RH, empresa que atua no ramo da assessoria em recursos humanos desde 2004. A pesquisa realizada demonstra que, dos profissionais entrevistados, 53,6% estão sem alocação atual no mercado de trabalho. O que se observa de curioso é que 77,6% dos participantes afirmaram que nunca fizeram uma sessão de coaching ao longo de toda a carreira, o que pode ser um entrave na construção da lucidez e da consciência profissional. Afinal, nem sempre a colocação profissional decorre de um conjunto de circunstâncias favoráveis, mas pode ser fruto de um planejamento consciente e realista de quem tem objetivos, metas e um foco bastante claro e direcionado para a área escolhida.

O planejamento da carreira, por sua vez, aparece com mais destaque do que o acompanhamento de um profissional orientador: 59,7% dos entrevistados afirmaram ter planejado a sua carreira. Isso significa que a quantidade de pessoas que faz o planejamento consciente não condiz com o número de indivíduos que procura o coach - ou seja, boa parte das pessoas faz o planejamento de forma individual e sem a influência de um profissional qualificado na área. “Os profissionais que oferecem serviços de coaching tem formação especializada e conhecimento profundo sobre o mercado de trabalho. Por isso, todas as ações são pensadas de forma sistemática”, afirma o headhunter e coach de Carreira da Pontus Consultoria, Bruno Cunha. O levantamento realizado pela Pontus revela ainda que outras atividades tipicamente relacionadas à construção de uma carreira sólida nem sempre entram na lista de ações praticadas pelos profissionais modernos. Por exemplo, 56,4% dos entrevistados afirmaram que nunca fizeram um mapeamento do perfil de suas competências, o que pode ser considerado um dos grandes fragilizadores do desenvolvimento de uma carreira, já que resulta na falta de visão sobre os seus

DIVULGAÇÃO

Cargos estão congelados em 2017, aponta pesquisa DA REDAÇÃO

reais talentos e oportunidades de melhoria profissional. Além disso, 45,3% dos profissionais não conhecem as técnicas de entrevista de emprego, o que é alarmante quando se pensa que essa é uma etapa fundamental do processo seletivo padrão que é oferecido para grande parte das vagas de trabalho. Recolocação profissional Não é só para conseguir um emprego que os profissionais podem procurar os serviços de um coach. A realocação profissional também é uma das áreas mais visadas pelos profissionais, sobretudo no

cenário econômico atual, quando inovação é um dos elementos mais importantes para quem quer se manter em uma situação estável e favorável. Apesar disso, somente 29,9% dos profissionais entrevistados informaram que já procuraram os serviços e recolocação no mercado. A orientação do coach nesse momento de mudança profissional é fundamental porque envolve não só a mudança de emprego em si, mas também todas as etapas que são necessárias para que isso aconteça efetivamente. Mudar de carreira

nem sempre é tarefa fácil. Ter a formação necessária, assim como ter os contatos de profissionais e empresas da área, é fundamental. No mundo executivo, o networking é essencial para conseguir adentrar em um novo segmento e, diminui o risco de fazer isso de forma equivocada ou superficial. Afinal, adentrar em uma nova área significa começar a construir uma nova carreira praticamente do zero e, por isso, todo cuidado é pouco na hora de traçar os rumos adequados para conseguir os resultados desejados.

GESTÃO

Terceirização inteligente traz benefícios São Paulo - A terceirização inteligente pode trazer benefícios para as empresas e para o mercado. Segundo Diego Montenegro Beaujean, diretor da BK Outsourcing, uma das empresas líderes no Brasil em prestação de serviços, estimativas de mercado revelam que o segmento de terceirização deve dobrar nos próximos anos. “A terceirização de áreas como, por exemplo, de TI e processos administrativos podem gerar em média uma redução de 3% a 3,5% nas despesas da organização, segundo o que observamos nos nossos clientes”, explica Beaujean. Confira, abaixo, 10 benefícios que a terceirização inteligente pode trazer para as empresas e para o mercado. Mais dados no e-book: http://www.bkoutsourcing.com.br/ ebook/. 1. Desenvolvimento econômico:

MERCADO

a criação de novas empresas, com oferta de mão de obra de diferentes níveis de qualificação, levando ao aumento do nível de emprego e de receita para o Estado; 2. Especialização dos serviços: a especialização leva a uma lapidação operacional, pois as organizações se tornam cada vez mais enquadradas nos critérios internos das atividades que garantem um aperfeiçoamento na gestão e na obtenção de lucros; 3. Competitividade: com o aumento da competitividade, há um melhor aproveitamento dos pontos positivos, e estimulando a concorrência, que irá diferenciar as empresas pela qualidade; 4. Busca da qualidade: a qualidade total será a chave de sustentação do prestador de serviços, sua filosofia de ação, sua meta constante

de aprimoramento; 5. Controles adequados: controles adequados na execução dos serviços incentivam a valorização de certas operações e, ao mesmo tempo, garantem as conexões naturais na qualidade, reforçando os parâmetros definidos nos contratos de parceria;

tecnologia para os funcionários das empresas contratantes são dois fenômenos que estimulam a geração de talentos; 8. Redução do desperdício: ponto constante proporcionado pela terceirização, a otimização de recursos e enfoque para a atividade principal remetem a empresa à busca de maior lucratividade;

6. Aprimoramento do sistema de custeio: há necessidade de se ter claro o custo de cada atividade internamente desenvolvida. Assim, o dado de custeio será fundamental para se comparar com o custo dos serviços prestados pelos terceiros;

9. Menor custo: a contrataç ã o de serviç os de terceiros levará a empresa obter vantagens com um menor custo da operaç ã o, em relação aos custos praticados quando os serviços eram internos;

7. Treinamento profissional: o maior esforço de treinamento e desenvolvimento profissional para os empregados das empresas prestadoras de serviço e o processo de transferência de

10. Maior lucratividade: livre da obrigação em focar atividades secundárias, a empresa pode reforçar a atenção no negócio principal da empresa, o que a levará a seguir sua missão de maneira mais efetiva.

Não é novidade que o brasileiro tem enfrentado desafios com o cenário político e macroeconômico. Nos últimos anos, o profissional viu redução na oferta de trabalho e demissões por corte de custos das empresas se tornarem lugar comum. No entanto, não é só quem quer encontrar um trabalho novo que está enfrentando dificuldade: quem está dentro da empresa e luta por uma promoção também encontra um grande desafio. A pesquisa Randstad WorkMonitor, realizada trimestralmente pela multinacional de soluções em recursos humanos Randstad, revelou que apenas 7% dos brasileiros receberam algum tipo de promoção no primeiro semestre de 2017, número que representa queda de 6% em relação ao mesmo período do ano anterior. Em parte, a retração que se observou no estudo se deve à crise econômica e à instabilidade política. A incerteza vivida no último ano fez com que os empresários reduzissem ainda mais os custos e congelassem o quadro de funcionários, gerando a queda de promoções. Para o gerente regional da Randstad Professionals, Sócrates Melo, o congelamento na movimentação do quadro de funcionários é reflexo da turbulência enfrentada no último ano. “Depois de um período de retração, como o Brasil enfrentou, as lideranças precisam de um certo tempo para entender que o País já está melhorando. A confiança está crescendo e a tendência é que a movimentação de cargos e salários volte a ficar aquecida”, explica o especialista. Prova de que essa perspectiva positiva começa a ser observada no ambiente corporativo é a comparação entre a movimentação dos dois primeiros trimestres do ano: enquanto no primeiro trimestre apenas 3% dos brasileiros receberam algum tipo de promoção, o índice cresceu para 5% no período seguinte.

IDEIAS

Nova forma de aprendizado e qualificação VICTOR FELIPE OLIVEIRA*

Há gerações seguimos a conhecida fórmula de crescimento profissional: formar na escola, entrar na universidade, concluir a graduação e emendar pós, MBA, mestrado e por aí vai. Tudo isso para sermos profissionais qualificados e que atendem às demandas e necessidades do mercado. Mas é interessante observar que, por mais que o tradicional currículo de estudos seja um excelente caminho para o conhecimento e para o desenvolvimento profissional, nos últimos anos, fala-se cada vez mais de novas opções para aprendizado. Ao lado de uma variedade de plataformas disponíveis na atualidade, é possível incluir a universidade corporativa.

Cursos on-line, workshops, “bootcamps” (quando ocorre uma verdadeira imersão em um tema), “masterclasses”, palestras e cursos de curta duração são só algumas das nomenclaturas que fazem parte dessa esfera de novos rumos do aprendizado. Hoje em dia, dezenas de milhares de plataformas on-line oferecem meios de qualificação para diversos setores e áreas de conhecimento. Até idiomas podem, agora, ser aprendidos e aperfeiçoados por meio de aplicativos de celular. Além disso, surgem espaços inovadores, como ambientes de coworking - com a cara de uma gostosa cafeteria ou bistrô que fazem parcerias com especialistas, oferecendo um dia, um fim de semana ou algumas noites de transmissão de conhecimento e know-how.

pessoa, naquela companhia. A empresa que conta com esse tipo de iniciativa está investindo no próprio colaborador, atualizando, reciclando e renovando seus conhecimentos. Dessa forma, todas as partes têm a ganhar. Capacitar quem integra seu time As universidades corporativas significa investir em resultados para a própria empresa, considerando que têm ensinado empresários é fundamental falar sobre processos, e empreendedores que o que facilita a compreensão de objeconhecimento é um forte tivos e metas. Vale ressaltar que os benefícios aliado da estratégia são duradouros para as pessoas que estudam na universidade corporativa, aplicadas para os colaboradores da uma vez que esse modelo supera a ideia corporação. O formato é prático, como de um treinamento básico e superfios de laboratórios, com aplicabilidade, cial. A inserção em um ambiente de direcionamento para a construção e aprendizado é algo que todas elas vão desenvolvimento da carreira daquela carregar para toda a vida - mesmo se Já as “universidades” dentro das próprias empresas adaptam aquele modelo - que disponibiliza a universalidade de conhecimentos - em disciplinas que serão diretamente

vierem optar por outra oportunidade de trabalho no futuro. As universidades corporativas têm ensinado empresários e empreendedores que conhecimento é um forte aliado da estratégia, do planejamento dos negócios. Além de valorizar o estudo formal e a bagagem acadêmica que cada pessoa agrega à empresa, agora existem novos caminhos a serem oferecidos para o aprendizado e a qualificação, como a universidade corporativa. Esse modelo reforça a ideia de que o investimento em pessoas faz parte da busca pelo melhor desempenho organizacional. Investir no preparo de quem integra seu time tudo tem a ver com a longevidade de seu negócio. *CEO da VGX Contact Center


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AGRONEGÓCIO INOVAÇÃO

Senai garantirá suporte à agroindústria mineira Parceria com o IMA garantirá maior celeridade aos exames laboratoriais e acesso à tecnologia e capacitação DIVULGAÇÃO

MICHELLE VALVERDE

O Instituto Mineiro de Agropecuária (IMA) e o Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (Senai), por meio do Centro de Inovação e Tecnologia (CIT), assinaram, ontem, protocolo de intenções para o desenvolvimento conjunto de projetos, consultorias e treinamentos para a indústria e o agronegócio mineiro. A parceria vai complementar os trabalhos já desenvolvidos pelo IMA, principalmente no que se refere às análises laboratoriais, que poderão ser ampliadas e agilizadas. De acordo com o diretor-geral do IMA, Marcílio de Sousa Magalhães, o principal ganho gerado com a parceira será em relação ao trabalho laboratorial. “O CIT possui uma estrutura muito moderna e tem condições de fazer escopos que hoje não são feitos pelos laboratórios do IMA. Estes escopos são extremamente importantes do ponto de vista da análise de resíduos de agrotóxicos e da classificação da qualidade dos alimentos, por exemplo. O convênio vem complementar o trabalho do Ima”. Um dos contratos já firmados através da parceria entre as instituições é a análise laboratorial para certificação de cachaça através do Programa Certifica Minas Cachaça, demanda que o IMA estava sem condições de atender. “Queremos ampliar os escopos de análise. Além da cachaça, vamos ampliar os projetos para a área de ins-

peção. Algumas análises que não conseguimos fazer, por limitações de equipamentos, serão feitos pelo Senai CIT, principalmente na questão de resíduos contaminantes, que podem ser antibióticos, agrotóxicos entre outros”. O convênio prevê ainda a realização de auditorias simultâneas nos laboratórios do IMA - Laboratório de Saúde Animal (LSA) e Laboratório de Química Agropecuária (LQA) – e nos do CIT. A validação dos laboratórios é importante para que os mesmos estejam sempre preparados para as auditorias do Instituto Nacional de Metrologia, Qualidade e Tecnologia (Inmetro), que são extremamente rigorosas e essenciais para a manutenção das acreditações concedidas ao IMA. Inicialmente, o IMA e o CIT identificaram cinco áreas onde a atuação conjunta será importante para a evolução do setor agropecuário de Minas Gerais. A ideia é trabalhar no treinamento de responsáveis técnicos; na elaboração de software de suporte aos programas de autocontrole; no desenvolvimento de sistema para verificação de atendimento às normas de rotulagem; na implantação das boas práticas de produção; e na produção de materiais institucionais para as indústrias. Acesso à tecnologia - “Hoje, o grande desafio é levar a altíssima tecnologia que está presente nas grandes empresas brasileiras para os pequenos empreendedores e

Além da análise para certificação da cachaça, o Centro de Inovação e Tecnologia vai priorizar a inspeção, inclusive de agrotóxicos

para a agroindústria familiar. Neste sentido, a parceria entre Senai CIT e o IMA é importante porque o Senai já tem esta vocação na relação com o agroindustrial e vai poder passar a tecnologia, não somente dando suporte nas análises das indústrias, mas também no desenvolvimento de novos produtos e novas tecnologias que tragam mais segurança em relação à sanidade. Enfim, vamos produzir mais, com mais qualidade e atendendo à legislação sanitária do País”, disse Magalhães .

será o desenvolvimento de um sistema para a verificação da rotulagem. Atualmente as empresas do setor têm dificuldades em atender às regras. “A gente quer fazer um programa porque as normas de rotulagem são extremamente complexas. Queremos compilar estas normas de rotulagem do Mapa, da Anvisa, do Ima e dos órgão que tem alguma norma para orientar a indústrias na hora e elaborar o rótulo. O objetivo é ajudar a indústria a se adequar a esta legislação que é complexa e está dispersa”, explicou.

possui 206 agroindústrias cadastradas que trabalham com produtos de origem animal. A ideia é criar pacotes especiais, com valores especiais envolvendo consultorias e ensaios para as unidades. “Hoje fazemos ensaios de microbiologia, físico-química, microscopia que são exigidos por lei. O Senai tem capacidade de oferecer para o produtor contratos destes ensaios com valores mais baixos. Com apoio, o produtor terá condições de se regularizar e colocar no mercado um produto que atende às boas práticas e Rotulagem - A diretora do está em conformidade com Instituto Senai de Tecnologia as normas sanitárias. Isso é em Alimento e Bebidas, Regi- Capacitação - Outra ini- importante para assegurar na Lúcia Sugayama, destaca ciativa será a capacitação a qualidade, agregar valor e que uma das ações importan- dos envolvidos nos proces- acessar mercados mais exites para o setor agroindustrial sos industriais. Hoje o IMA gentes”, disse Regina.

AQUICULTURA

Começa hoje no País a Semana do Peixe DIVULGAÇÃO

DA REDAÇÃO

Começa hoje, em todo o País, a XIV Semana do Peixe com o tema “Saúde e Sabor”. A campanha nacional reúne a cadeia produtiva do setor. Em Minas, conta com o apoio das secretarias de Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Seapa) e de Desenvolvimento Agrário (Seda), Emater-MG, Instituto Mineiro de Agropecuária (IMA), além das instituições que integram o programa Mais Gastronomia. O objetivo da Semana do Peixe, que vai até o dia 15 de setembro, é fomentar o consumo de pescado no Brasil e divulgar os benefícios deste alimento. A campanha incentiva ações promocionais no varejo, na rede de food service (restaurantes, bares e feiras livres), além de eventos com a cadeia produtiva, oficinas educacionais para crianças, divulgação de material promocional e educativo (receitas, melhores formas de preparo, como selecionar o peixe) junto ao consumidor final, promoções em insumos, serviços e equipamentos, dentre outras ações. Minas Gerais ocupa o nono lugar na produção nacional aquícola, com volume aproximado de 26 mil toneladas de pescados por ano, sendo que a tilápia responde por mais de 90% do volume total. Além disso, o Estado é referência nacional na criação de pei-

xes ornamentais (que já são exportados até para o Japão) e acompanha a tendência nacional de crescimento da atividade aquícola. “A produção de tilápias foi a atividade agropecuária que mais cresceu em Minas, com aumento de 38%, enquanto a produção de carne bovina, por exemplo, registrou crescimento de 0,26% em 2015 na comparação com o ano anterior. Minas Gerais ainda tem um grande potencial de crescimento na atividade”, afirma o Secretário de Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Pedro Leitão. Extensão e pesquisa - A Emater-MG desenvolve uma série de trabalhos com piscicultores do Estado. “O pescado é uma proteína importante para segurança alimentar e nutricional. A piscicultura é ainda uma atividade relevante na geração de renda para muitas famílias. Por isso, a Emater-MG incentiva a produção sustentável de peixes, orientando produtores e beneficiadores quanto ao manejo correto, oportunizando o acesso ao crédito e à comercialização, além do suporte para regularização ambiental e sanitária. Trabalho que também reflete na qualidade do alimento que chega à mesa dos consumidores”, destaca o presidente da Emater-MG, Glenio Martins

Minas ocupa o 9º lugar na produção aquícola, sendo a tilápia responsável por 90% do volume

de Lima Mariano. As pesquisas em piscicultura realizadas pela Epamig incluem a avaliação zootécnica de espécies nativas de importantes bacias de Minas Gerais; seleção e melhoramento de espécies; e diagnósticos sobre os principais polos de produção. Também são avaliados os impactos ambientais e econômicos causados pelos diferentes sistemas de produção, especialmente de tilápia do Nilo, a principal espécie cultivada

no estado. A Unidade de Pesquisa de Piscicultura em fluxo contínuo de água, em Felixlândia (Centro-Oeste do Estado), está em fase final de implantação e o Centro de Referência em Piscicultura Ornamental de Leopoldina (Zona da Mata mineira) foi inaugurado em abril. Eventos - Durante os quinze dias de vigência da campanha, estão sendo programadas, em todo o Estado, várias ações de

incentivo ao consumo de pescado: aulas gourmets abertas ao público com a preparação e degustação de pratos à base de pescados, a exposição de peixes ornamentais, comercialização de pescados na rede varejista, bares e restaurantes com preços promocionais. A programação, no Brasil e em Minas Gerais (Belo Horizonte e interior) está disponível no site www. semanadopeixe.com.br. Com informações da Seapa.

EXPORTAÇÕES

Brasil quer ampliar comércio com a China DA REDAÇÃO

O ministro Blairo Maggi (Agricultura, Pecuária e Abastecimento) acompanha o presidente Michel Temer na 9ª reunião de Cúpula do Brics, bloco formado pelo Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul, que ocorrerá de domingo (3) a terça-feira (5) da próxima semana, na cidade de Xiamen, na província de Fujian, na costa sudeste da China. O tema deste ano é Parceria mais forte para um futuro mais brilhante. De acordo com Maggi, o encontro servirá para aprofundar a cooperação econômica entre os países do bloco, eliminando obstáculos ao livre comércio no Brics. A China, por exemplo, é hoje o maior parceiro comercial do agronegócio brasileiro. O principal produto importado pelo mercado chinês é a soja em grão. De janeiro a julho deste ano, a China importou 39,4 milhões de toneladas de soja, com receita de US$ 14,86 bilhões. “O Brasil deverá provocar o governo chinês na questão do comércio, que precisamos ampliar para abrirmos mais espaço para vender mais para eles”, disse o ministro. A China só aceita produtos in natura. Por isso, não compra óleo ou farelo de soja, há taxação sobre esses produtos. Maggi considera fundamental exportar com mais valor agregado. “O Brasil tem que industrializar mais e vender produtos com maior valor agregado para eles. Então, nesse sentido, tem como avançar. Teríamos que ter uma cota de produtos para vender dentro da China.” Na avaliação de Maggi, também é possível ampliar a participação das carnes brasileiras no mercado chinês. Atualmente, assinala o ministro, o Brasil tem limitação de plantas frigoríficas para exportar à China. “Isso pode ser ampliado para que possamos fornecer mais alimentos para eles. É nessa direção que temos que avançar.” Com informações do Mapa.


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DC AUTO veiculos@diariodocomercio.com.br

IMPRESSÕES AO DIRIGIR

Captur acerta no design e peca no câmbio SUV da Renault tem visual bonito e moderno mas a transmissão de 4 marchas deixa a desejar FOTOS: RODOLFO BUHRER / RENAULT / DIVULGAÇÃO

JOSÉ OSWALDO COSTA

O Renault Captur foi lançado em meados do mês de fevereiro. De março até o último dia 30 de agosto, comercializou 5.980 unidades, uma média mensal de cerca de 996 unidades. No mesmo período de seis meses, seu “primo pobre”, o Duster, emplacou 8.443 unidades, ou seja, algo em torno de 1.407 unidades/ mês. Como os dois modelos pertencem ao mesmo segmento, o de utilitários esportivos compactos, a montadora francesa alcançou, no período indicado, uma boa média de vendas de 2.403 unidades por mês (14.423 unidades no total). Comparando com os seus concorrentes diretos, de março até 30 de agosto, o líder de vendas desse nicho de mercado foi o Honda HR-V, com 23.672 unidades vendidas – cerca de 3.945 unidades/mês. Em segundo lugar apareceu o surpreendente Hyundai Creta com suas 20.852 unidades emplacadas, ou algo em torno de 3.475 unidades por mês. Na terceira posição ficou, no mesmo período pesquisado, o Jeep Renegade, com 19.385 unidades comercializadas (3.230 unidades/mês). Já na quarta posição, ocorreu quase um empate técnico entre a dupla Duster/ Captur e o Ford EcoSport. O modelo da montadora norte-americana vendeu 14.457 unidades nos últimos seis meses, algo em torno de 2.410 unidades por mês. Dessa forma, os utilitários franceses ficaram à frente do Nissan Kicks, que, no mesmo período, emplacou 14.157 unidades (cerca de 2.360 unidades/mês). Além disso, ficaram muito à frente do Chevrolet Tracker que teve, apenas, 5.531 unidades vendidas (921 por mês). Os números são da Federação Nacional da Distribuição

de Veículos Automotores (Fenabrave). É interessante destacar que o desempenho do Renault Captur pode melhorar no nosso mercado. Principalmente, levando-se em conta a versão topo de linha Intense 2.0 com câmbio automático, avaliada pelo DC Auto. Isso porque, enquanto as versões equipadas com motor 1.6 receberam um moderno câmbio CVT, a topo de linha utiliza um defasado câmbio automático de 4 marchas que sacrifica, e muito, o desempenho e o consumo. Ou seja, é um problema que está ao alcance da montadora para ser resolvido. Porque qualidades, o Captur tem de sobra. De início, podemos destacar o design bonito e moderno que agrada por onde o SUV passa. O modelo traz luzes diurnas em LED, no formato da letra C, ao redor dos faróis de neblina. O capô possui dois vincos bem marcados. Na traseira, destaque para as lanternas, que também possuem elementos em LED no formato de C (nas extremidades), para a ponteira do escapamento cromada e para um friso, também cromado, abaixo da tampa do porta-malas. Ele passa a sensação de que o Captur é mais largo. Destaque para a pintura “biton”, onde o teto do veículo pode ser pintado em cor diferente do restante da

carroceria. O interior, que acomoda cinco adultos com certo conforto, característica “herdada” do Duster, utiliza materiais de qualidade e conta com peças bem encaixadas e sem rebarbas. Os bancos da versão avaliada utilizavam material sintético (imitando couro), que é opcional. Destaque para o sistema multimídia com tela sensível ao toque de 7 polegadas que inclui GPS, câmera de ré, sistema de telefonia, entre outros. Para sua utilização, comando satélite na coluna de direção, algo já tradicional em veículos da montadora francesa. O quadro de instrumentos é simples e moderno, trazendo apenas o essencial. Ele conta com dois mostradores: conta-giros à esquerda e marcador de combustível à direita. Entre eles, o velocímetro, que é digital. Acima desse último, outro mostrador digital traz informações do computador de bordo. A chave do Captur é do tipo cartão e presencial. Ou seja, a ignição é possível apenas com a presença dela no interior do carro. Isso também ocorre para abrir e fechar as portas: basta que o cartão esteja no bolso, por exemplo. A direção é eletro-hidráulica com esforço variável, os retrovisores externos são rebatíveis eletricamente e o SUV conta, também, com sensor de estacionamento traseiro.

Motor 2.0 16V rende 143/148 cv

FICHA TÉCNICA Velocidade máxima — 179 km/h (etanol) 0 a 100 km/h — 10,9 segundos (etanol) Potência — 143/148 cv (gasolina/etanol) Consumo médio gasolina — 8,6 km/l (cidade) e 10,9 km/l (estrada) Consumo médio etanol — 6,1 km/l (cidade) e 7,4 km/l (estrada) Distância entre eixos — 2,67 metros / Comprimento — 4,33 metros Largura — 1,81 metro / Altura — 1,62 metro Capacidade do porta-malas — 437 litros Capacidade do tanque — 50 litros / Pneus/Rodas — 215/60 R17 / Liga leve 17 polegadas

Em termos de segurança o Captur apresenta, de série, controle de estabilidade, controle de tração, assistente de partidas em rampas e quatro airbags (frontais e laterais). Todos os passageiros contam com encostos para a cabeça e cinto de segurança de três pontos. O motor da versão Intense avaliada, topo de linha, é o 2.0 16V que pode gerar 143/148 cv (gasolina/etanol) e 20,2/20,9 kgfm de torque (gasolina/etanol). A transmissão automática de quatro marchas oferece a possibilidade de trocas manuais através da alavanca do próprio câmbio. Dirigir o Captur é bastante agradável. O condutor consegue encontrar uma boa posição para dirigir, mas sente falta do ajuste do volante em profundidade. O modelo oferece, somente, o ajuste de altura. Rodando, o utilitário compacto oferece bom conforto. O conjunto da suspensão assimila bem as irregularidades do asfalto sem sacrificar o desempenho na estrada ao se contornar curvas em maior velocidade. O Captur não mostra tendência para a rolagem da carroceria e não dá sustos no motorista. O desempenho é bom, mas percebe-se que o motor fica limitado pelas quatro marchas do câmbio automático. Além de, conforme informamos antes, sacrificar o

consumo (veja a Ficha Técnica). Dentre outros, o modelo avaliado conta com os seguintes itens de série: quatro airbags (dianteiros e laterais), controle eletrônico de estabilidade (ESP), controle eletrônico de tração (ASR), assistente de partida em rampas (HSA), sistema Isofix para fixação de cadeirinhas infantis, direção eletro-hidráulica, volante com regulagem da altura, rodas em liga leve diamantadas de 17 polegadas, chave-cartão hands free, comando de áudio e celular na coluna de direção (comando satélite), assento do condutor com regulagem de altura, luzes diurnas em LED, piloto automático, sistema multimídia com tela sensível ao toque de 7 polegadas, câmera de ré, ar-condicionado automático, sensor de chuva, farol de neblina e sensor crepuscular. Os opcionais são os bancos forrados com material sintético e a pintura biton. Na tabela da Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (Fipe), o preço do Renault Captur Intense 2.0 16V Automático é R$ 89,63 mil. Para fins de comparação, os preços das outras versões, na mesma tabela, são os seguintes: Captur Zen 1.6 16V (manual) – R$ 79,49 mil; Captur Zen 1.6 16V (CVT) – R$ 84,25 mil; Captur Intense 1.6 16V (CVT) – R$ 87,95 mil. (JOC)


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FINANÇAS financas@diariodocomercio.com.br

MERCADO

Bolsa de valores avança 7,46% em agosto Esta é a maior taxa de valorização mensal do Ibovespa registrada desde outubro do ano passado BM&F BOVESPA / DIVULGAÇÃO

São Paulo - O principal da atividade industrial na de ferro na China. Usiminas índice acionário da B3 en- China motivaram otimismo. PNA avançou 5,03 % e CSN cerrou quase estável ontem, No entanto, o cenário do- ON ganhou 1,64%, também uma vez que o cenário exter- méstico teve sinais mistos na esteira dos ganhos dos no favorável se contrapôs à diante de um avanço lento futuros do minério de ferro cautela com a política local, de medidas econômicas no e do aço na China. Gerdau mas fechou o terceiro mês Congresso. A Câmara con- PN ganhou 0,25%. seguido de ganhos. O Ibo- cluiu a votação da TLP na JBS ON caiu 2,47%, revespa cedeu 0,07%, a 70.835 véspera, sem alterações no fletindo cautela antes da pontos. Em agosto, a alta foi texto. O texto precisa de aval assembleia de acionistas, na de 7,46%, maior avanço men- do Senado até 7 de setembro, sexta-feira, na qual o Banco sal desde outubro passado, quando a medida provisória Nacional de Desenvolviquando o ganho foi de 11,2%. perde a validade. mento Econômico e Social Nos últimos três meses, alta No caso das novas metas (BNDES) vai defender a retiacumulada foi de 12,95%. fiscais para este ano e o pró- rada do presidente-executivo O giro financeiro da da companhia, Wesley Batista, embora o consessão somou R$ 12,15 Os ganhos registrados em bilhões, acima da média selho de administração agosto pela bolsa vieram na diária para o mês, de R$ tenha se manifestado no 8,6 bilhões. esteira de um cenário externo início da semana contra Os ganhos no mês vieo pedido. Nesta sessão, o ram na esteira de um ce- favorável e um quadro político BNDES recorreu à Justiça nário externo favorável e para tentar impedir que local também mais positivo um quadro político local os controlares da JBS também mais positivo. votem na assembleia. Eletrobras ON perdeu “Com alguma dificuldade, ximo, o Congresso aprovou mas as coisas estão saindo. o texto-base, mas a votação 4,81% e Eletrobras PNB reEntão, essa expectativa de dos destaques ficou para a cuou 5,91%, em movimento de ajuste após fortes altas reque as medidas continuem próxima semana. centes na esteira do anúncio saindo, ainda que meio desidratadas, e com econo- Destaques – Petrobras PN de planos para privatização mia lentamente voltando avançou 1,49% e Petrobras da estatal de energia. para os eixos... isso ajuda ON ganhou 0,65%, acomEstácio Participações ON os mercados aqui”, disse panhando os preços do pe- caiu 1,79%, após resultado o economista-chefe da cor- tróleo no mercado global e da assembleia geral extraorretora Modalmais, Alvaro após a alta de 4,2% no preço dinária, na qual foi rejeitado da gasolina da empresa nas o mecanismo que encarece a Bandeira. Na sessão, a alta de commo- refinarias. tomada de controle da emAs ações ON da Vale subi- presa. No mês até a véspera, dities como minério de ferro e petróleo e dados mostran- ram 2,15%, em linha com os a ação acumulava alta de do inesperada aceleração contratos futuros do minério quase 29%. (Reuters) Com resultado registrado em agosto, Ibovespa acumula valorização de 12,95% no ano

Dólar continua abaixo de R$ 3,15 São Paulo - Com os investidores mais otimistas diante do recente avanço de importantes pautas econômicas do governo no Congresso Nacional, o dólar acabou fechando agosto com leve alta, ainda abaixo do patamar de R$ 3,15. Ontem, o movimento de baixa veio com o cenário externo mais calmo e após a briga pela formação da Ptax internamente, taxa do Banco Central que serve de referência para diversos contratos cambiais. O dólar recuou 0,40%, a R$ 3,1475 na venda, depois de bater R$ 3,1377 na mínima do dia. No mercado futuro, o dólar para outubro caiu 0,41%, aos R$ 3,1605. O volume financeiro movimentado somou US$ 18,80 bilhões. Durante o pregão, a divisa oscilou de R$ 3,1510 (-0,70%) a R$ 3,1835 (+0,31%). Em agosto, a moeda norte-americana acumulou leve alta de 0,94%, depois de cair 5,87% em julho. Em meados do mês, chegou a fechar na casa de R$ 3,20 e foi perdendo terreno em seguida. “A moeda (norte-americana) deve continuar operando nos atuais níveis, entre R$ 3,10 e R$ 3,20”, afirmou o economista-chefe da corretora BGC Liquidez, Alfredo Barbutti. O cenário político e econômico no Brasil também continuou no radar e trouxe algum alívio para os investidores. Na madrugada de ontem, o plenário do Congresso aprovou o texto-base do projeto de lei que eleva o déficit primário do País a R$ 159 bilhões neste e no próximo ano, mas faltou votar destaques à matéria, o que

RAFAEL NEDDERMEYER / FOTOS PÚBLICAS

Moeda norte-americana registrou ontem queda de 0,4%

deve acontecer na próxima terça-feira. Na véspera, a Câmara dos Deputados concluiu a votação da criação da Taxa de Longo Prazo (TLP) ao derrubar três destaques ao texto, em linha com a expectativa do mercado. Agora, a matéria segue para votação no Senado também na próxima terça-feira. No exterior, o dólar caía ante uma cesta de moedas, depois de subir mais cedo, e operava misto ante divisas de países emergentes. O mercado também espera que o BC volte a atuar no mercado de câmbio em setembro, por meio da rolagem de contratos de swap cambial tradicional, equivalentes à venda futura de dólares. Isso porque vencem US$ 9,975 bilhões desses contratos em outubro. Como não havia swaps vencendo em setembro, o BC acabou ficando de fora do mercado em agosto. Atualmente, o estoque total está em torno de US$ 28 bilhões e autoridades do BC têm dito que trata-se de um nível confortável. “Como o vencimento é longo, o BC deve começar logo a rolagem e, possi-

velmente, deve repetir a rolagem integral”, afirmou Barbutti. Taxas de juros - Os juros futuros de longo prazo encerraram a sessão regular de ontem em queda, enquanto os demais prazos encerraram perto dos ajustes anteriores. O mercado movimentou-se basicamente motivado por fatores técnicos, relacionados à discussão sobre um possível exagero na quantidade de prêmios na curva e também ao leilão de títulos prefixados do Tesouro, considerado pequeno. A fraqueza global do dólar também contribuiu indiretamente para aliviar a curva de juros. A taxa do contrato de Depósito Interfinanceiro (DI) com vencimento em janeiro de 2019 (325.275 contratos) fechou em 7,76%, estável ante o ajuste de quarta-feira. A taxa do DI para janeiro de 2021 (356.130 contratos) caiu de 9,27% para 9,18% e a do DI para janeiro de 2023 (87.760 contratos) terminou em 9,82%, de 9,91%. A taxa do DI janeiro de 2025 (73.585 contratos) terminou em 10,14%, de 10,23%. (AE/ Reuters)

Neoenergia registra prospecto de IPO São Paulo - A Neoenergia protocolou na Comissão de Valores Mobiliários (CVM) o prospecto preliminar para sua oferta inicial de ações (IPO, na sigla em inglês). A oferta contará com emissão primária e secundária, que permitirá a venda de ações detidas pela Previ e BB Investimentos. O número de ações a serem ofertadas e a faixa indicativa de preço do papel ainda não estão disponíveis. A oferta deverá ocorrer em dezembro. Os coordenadores da oferta são o BB Investimentos e o Credit Suisse. A listagem das ações será no Novo Mercado da B3, que é o segmento de maiores exigências de governança corporativa. Outros bancos ainda integrarão o sindicato. Os recursos da oferta primária, segundo o documento, serão utilizados para execução de investimentos previstos no plano de negó-

cio da companhia. “Além dos recursos captados com a oferta primária, a companhia espera obter recursos adicionais a partir de sua própria geração de caixa e alocá-los para a destinação de recursos aqui descrita”, destaca a empresa no prospecto disponibilizado no site da CVM. A Neoenergia registrou no primeiro semestre deste ano um lucro líquido pro forma, considerando a fusão com a Elektro, de R$ 361 milhões. O Ebitda ficou em R$ 1,938 bilhão, com margem de 18,1%. A receita líquida somou R$ 10,725 bilhões. Não foi informada a base comparativa, mas o lucro dos primeiros seis meses deste ano correspondeu a 73,6% do resultado líquido de todo exercício social de 2016, de R$ 490 milhões, mostrou a empresa.

vou, por meio de seu conselho de administração, uma emissão de debêntures de até R$ 1,012 bilhão pela sua controlada Ipiranga. A emissão será privada, direcionada para a Vert Créditos, e será atrelada a uma emissão de Certificados de Recebíveis do Agronegócio (CRA). O valor da operação pode ser reduzido de acordo com a demanda pelos CRAs. As debêntures serão divididas em duas séries, a primeira com vencimento de cinco anos e a segundo de sete anos. A remuneração da primeira série será correspondente a 96,5% da variação dos Depósitos Interfinanceiros (DI) por ano. Já a segunda série vai seguir a variação dos títulos do Tesouro Nacional atrelados ao Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), com vencimento em 2024, reduzida de 0,10% Ulrapar - A Ultrapar apro- ao ano. (AE)

Oferta da Camil deve somar até R$ 1,65 bi São Paulo - A oferta inicial de ações (IPO, na sigla em inglês) da Camil poderá movimentar até R$ 1,65 bilhão, considerando apenas a colocação do lote principal da oferta e o preço no teto da faixa prevista, de R$ 10,50 a R$ 13,00. No piso, a operação pode chegar a R$ 1,33 bilhão. Com essa faixa de preço, a companhia poderá chegar à B3 avaliada entre R$ 4,3 bilhões e R$ 5,5 bilhões. Serão 41 milhões de ações na oferta primária, ou seja, com os recursos provenientes indo diretamente ao caixa da empresa, o correspondente a até R$ 533 milhões. Já a emissão

secundária será de 86,5 milhões de ações, o equivalente a R$ 1,12 bilhão, o que corresponde ao valor que irá aos acionistas vendedores, que inclui o fundo Warburg Pincus e a família Quartiero. O lote adicional poderá incluir 25,5 milhões de ações, sendo que, se houver essa colocação, 12,75 milhões serão alienadas pelo Warburg Pincus. O mesmo ocorrerá caso seja colocado no mercado o lote suplementar, que poderá somar à oferta 19,125 milhões ações, a serem vendidos também pelo fundo. O WP poderá reduzir sua participação de 31,75% para

3,21%, desde que vendidos todos os lotes na oferta. O roadshow, que é a apresentação da companhia aos investidores, começou na quarta-feira, 30, conforme o prospecto, e irá até o dia 20 de setembro, dia em que ocorrerá a precificação da ação. O papel será listado sob o código “CAML3” no Novo Mercado, que é o segmento de maiores exigência de governança corporativa da B3 Os bancos coordenadores da oferta são o Bank of America Merrill Lynch (coordenador), Bradesco BBI, Itaú BBA, JPMorgan e Santander. (AE)


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FÓRUM

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EDITAIS DE CASAMENTO SEGUNDO SUBDISTRITO 2º SUBDISTRITO DE BELO HORIZONTE - MG - OFICIAL: MARIA CANDIDA BAPTISTA FAGGION - RUA GUARANI, 251 - CENTRO - TEL: (31) 3272-0562 Faz saber que pretendem casar-se: FERNANDO MAGNER SARDI BOLDRINI, solteiro, analista de sistema, nascido em 24/11/1979 em Conceição Da Barra, residente em Rua Maria Pereira De Araujo 15 503 2, Belo Horizonte, filho de SILVERIO BOLDRINI e MARLENE BOLSANELLO SARDI BOLDRINI Com VITOR LUIZ MENEZES DE ANDRADE, solteiro, advogado, nascido em 04/09/1967 em Belo Horizonte, residente em Rua Pereira De Araujo 15 503 2, Belo Horizonte, filho de WHILQUE SEBASTIAO ANADRADE e LOURDES HELENA DE MENEZES ANDRADE. BRUNO MIRANDA TERTULIANO, solteiro, contador, nascido em 06/02/1987 em Belo Horizonte, residente em Rua Deusdedith De Assis 25, Belo Horizonte, filho de ANTONIO ELOY TERTULIANO e YONE MARIA RIBEIRO DE MIRANDA TERTULIANO Com LUDMILA TEIXEIRA BAHIA MASCARENHAS, solteira, dentista, nascida em 27/11/1990 em Belo Horizonte, residente em Av. Costa Do Marfim 35 201, Belo Horizonte, filha de ROBERTO GUIMARAES BAHIA MASCARENHAS e MARIA DE LOURDES TEIXEIRA BAHIA. ADEMIR BRUNO OLIVEIRA SANTOS, solteiro, educador físico, nascido em 15/07/1983 em Belo Horizonte, residente em Rua Dom Jose Gaspar 1047 102, Belo Horizonte, filho de ADEMIR ANTONIO DOS SANTOS e ELIANA DE OLIVEIRA RAMOS SANTOS Com LUCIANA COSTA SILVEIRA, solteira, recepcionista, nascida em 15/09/1987 em Belo Horizonte, residente em Rua Engenheiro Antonio Guerra 180 105, Belo Horizonte, filha de LUCIENE COSTA PEREIRA. MIGUEL MONICO DA SILVA, solteiro, vigia, nascido em 09/07/1970 em M De São Gonçalo Do Abaeté, residente em Rua Campinas 89, Belo Horizonte, filho de FRANCISCO MONICO DA SILVA e GERALDA RIBEIRO DA SILVA Com FLORINDA FERREIRA RODRIGUES, solteira, zeladora, nascida em 22/04/1969 em Coração De Jesus, residente em Rua Campinas 89, Belo Horizonte, filha de JOAO MARCAL RODRIGUES e LUZIA FERREIRA DA SILVA. ELIAS DIAS DO VALE, solteiro, motorista, nascido em 31/01/1991 em Rubim, residente em Rua Conde Valadares Beco Paulo 211, Belo Horizonte, filho de MARLENE DIAS DO VALE Com LIDIANE FERNANDES LOURENCO, divorciada, domestica, nascida em 09/06/1987 em Itaquera, residente em Rua Conde Valadares Beco Simão 170, Belo Horizonte, filha de GERALDO FERNANDES LOURENCO e REGINA FERNANDES LOURENCO. ALEXANDRE FERREIRA CAMPOS CANTANHEDE, solteiro, servidor publico, nascido em 02/11/1979 em Belo Horizonte, residente em Rua Euler 108 302, Belo Horizonte, filho de FERDINAND DOS SANTOS CANTANHEDE e MARIA DAS GRACAS FERREIRA CAMPOS CANTANHEDE Com JUSSARA DE PAULA REZENDE, solteira, engenheira civil, nascida em 06/03/1983 em São Sebastião Do Paraíso, residente em Rua Euler 108 302, Belo Horizonte, filha de NILTON ROCHA REZENDE e ANA MARIA DE PAULA.

LEANDRO MARTINS BATISTA, solteiro, técnico em eletrônica, nascido em 17/10/1994 em Belo Horizonte, residente em Rua Siderose 891, Belo Horizonte, filho de GEREMIAS BATISTA SOARES e ANITA BARBOSA MARTINS SOARES Com JENNIFER ALINE BATISTA MIRANDA, solteira, recepcionista, nascida em 08/05/1995 em Belo Horizonte, residente em Rua Siderose 887, Belo Horizonte, filha de JOAO MIRANDA LUCIO e ALESSANDRA BATISTA MIRANDA. UINI CISCON CAOVILA, solteiro, psicólogo, nascido em 21/02/1987 em Campanha, residente em Rua Mariana 1238 Casa 1, Belo Horizonte, filho de ISMAR CAOVILA e SANDRA HELENA CISCON CAOVILA Com SABRINA PINHEIRO MARCHEZINI, solteira, historiadora, nascida em 19/10/1983 em Belo Horizonte, residente em Rua Mariana 1238 Casa 1, Belo Horizonte, filha de RICARDO ORESTES MARQUEZINI e AGUEDA MARIA PINHEIRO MARQUEZINI. LEANDRO FELIPE DE OLIVEIRA, solteiro, assessor técnico, nascido em 13/02/1986 em Belo Horizonte, residente em Rua Chapada Do Norte 150, Belo Horizonte, filho de JOSE ANTONIO DE OLIVEIRA e NIVANIA APARECIDA DIAS DE OLIVEIRA Com LUCIANA CRISTINA DA SILVA, solteira, administradora, nascida em 10/03/1985 em Belo Horizonte, residente em Rua Coronel Rodolfo Soares 164, Belo Horizonte, filha de EDER HILARIO DA SILVA e CLEIDE SIQUEIRA DA SILVA. FRANKLIN SILVA, divorciado, pintor, nascido em 10/03/1980 em Betim, residente em Av. Ribeiro De Paiva 626, Belo Horizonte, filho de SEBASTIAO SILVA e MARIA SOLANGE E SILVA Com ANDREIA COSTA AMIM, solteira, atendente telemarketing, nascida em 15/08/1982 em Belo Horizonte, residente em Av. Ribeiro De Paiva 626, Belo Horizonte, filha de NEWTON AMIM e WILMA DE LOURDES COSTA. GLIUSONKLEBERT TORRES DE MATTOS, divorciado, motorista, nascido em 28/05/1973 em Mandaguari, residente em Rua Rutilo 80, Belo Horizonte, filho de VALTER CAMPOS DE MATTOS e MARIA NAZARE TORRES DE MATTOS Com KESIA DA CONCEICAO TEIXEIRA, divorciada, guardiã, nascida em 26/11/1975 em Belo Horizonte, residente em Rua Rutilo 80, Belo Horizonte, filha de LUIZ TEIXEIRA NETO e LOURDES DA CONCEICAO SILVA. FLAVIO MENDES DA CRUZ, solteiro, autônomo, nascido em 12/10/1980 em Machacalis, residente em Rua Olimpio Perez Monhos 218, Belo Horizonte, filho de ANTONIO MENDES DA CRUZ e MARIA INACIO DA SILVA Com ANGELINA DA SILVA SERAFIM, solteira, cozinheira, nascida em 18/08/1986 em Rio Piracicaba, residente em Rua Olimpio Perez Munhos 218, Belo Horizonte, filha de JOAO HONORIO SERAFIM e MARIA CRISTINA DA SILVA SERAFIM. JURANDIR JOSE DA SILVA, divorciado, motorista, nascido em 16/01/1962 em São Sebastião Do Rio Preto MG, residente na Rua Carlos Campos Mota, 447-d, Belo Horizonte MG, filho de JOAO AUGUSTO DA SILVA e SELMA RODRIGUES SOARES Com MARISA DA CONCEICAO SANTANA, viúva, cabeleireira, nascida em 10/07/1963 em Belo Horizonte MG, residente na Rua Primeiro De Maio, 563, Contagem MG, filha de NELSON MUNIZ DE SANTANA e MARIA PECANHA DE SANTANA.

DANIEL GONCALVES DOS SANTOS, solteiro, autônomo, nascido em 22/01/1988 em Belo Horizonte, residente em Av. Vereador Cícero Idelfonso 176, Belo Horizonte, filho de CATARINA DE FATIMA GONCALVES DOS SANTOS Com KELLY RODRIGUES DA SILVA, solteira, auxiliar de orçamento, nascida em 05/05/1981 em Belo Horizonte, residente em Av. Vereador Cícero Idelfonso 176, Belo Horizonte, filha de JOSE RODRIGUES DA SILVA e MARIA PRAZER DA SILVA.

MARCONE GONCALVES DE MELO, solteiro, pedreiro, nascido em 03/04/1991 em Pacanha MG, residente na Rua Manoel Soares Costa, 87, Justinopolis, M Ribeirão Das Neves MG, filho de VARMIR CORREIA DE MELO e ZULMA GONCALVES DE MELO Com RAYLAINE ROSA DA SILVA, solteira, educadora infantil, nascida em 19/03/1998 em Belo Horizonte MG, residente na Rua Vila Rica, 738, Belo Horizonte MG, filha de ROSIMERE ROSA DA SILVA.

LUIZ CARLOS DA SILVA, viúvo, porteiro, nascido em 04/02/1972 em Belo Horizonte, residente em Rua Quinze De Novembro 37, Belo Horizonte, filho de JOSE IZIDIO DA SILVA e ILZA MARIA DA SILVA Com LILIAM KESIA MARTINS DA SILVA, divorciada, consultora financeira, nascida em 29/01/1982 em Distrito De Durval De Barros M De Ibirité, residente em Rua Quinze De Novembro 37, Belo Horizonte, filha de LAIR DA SILVA e ZILDA MARTINS GOMES DA SILVA.

Apresentaram os documentos exigidos pelo Art. 1525 do Código Civil Brasileiro. Se alguém souber de algum impedimento, oponha-o na forma da lei. Belo Horizonte, 31/08/2017. MARIA CANDIDA BAPTISTA FAGGION Oficial do Registro Civil. 16 editais.

TERCEIRO SUBDISTRITO LUIZ CARLOS PINTO FONSECA - TERCEIRO SUBDISTRITO DE BELO HORIZONTE - OFICIAL DO REGISTRO CIVIL - Rua São Paulo, 1620 - Bairro Lourdes - Tel.: 31.3337-4822 Faz saber que pretendem casar-se: FELIPE CASTRO NEVES, SOLTEIRO, ENGENHEIRO QUÍMICO, maior, natural de Timóteo, MG, residente nesta Capital à Rua São Paulo, 1091/801, Centro, 3BH, filho de Cirilo João Neves e Maria Mazarello Martins Castro Neves; e CRISTIANA RODRIGUES CABRAL, solteira, Outra, maior, residente nesta Capital à Rua São Paulo, 1091/801, Centro, 3BH, filha de Luiz Rodrigues da Costa e Maria Helena Cabral da Costa. (676238) SAMUEL FERREIRA DA COSTA, DIVORCIADO, FUNILEIRO INDUSTRIAL, maior, natural de Belo Horizonte, MG, residente nesta Capital à Rua Ritimo, 153, Serra, 3BH, filho de Julio Candido da Costa e Antonia Ferreira da Costa; e MARIA DO CARMO MOREIRA DE MIRANDA, viúva, Empregada doméstica no serviço geral, maior, residente nesta Capital à Rua Ritimo, 135, Serra, 3BH, filha de Sebastião Moreira Lima e Carmelita Ferreira Lima. (676239) ALEXANDRE JOSE PETRONILHO RIBEIRO, SOLTEIRO, MONTADOR, maior, natural de Belo Horizonte, MG, residente nesta Capital à Rua Acidental, 17, Serra, 3BH, filho de José Petronilho Ribeiro e Maria de Lourdes Gomes; e ZENAIDE DE OLIVEIRA MACHADO, solteira, Do Lar, maior, residente nesta Capital à Rua Acidental, 17, Serra, 3BH, filha de Geraldo Leonardo Machado e Maria Rita de Oliveira. (676240) RAFAEL PALHARES CAMPOS CUNHA, SOLTEIRO, ENGENHEIRO DE PRODUÇÃO, maior, natural de Belo Horizonte, MG, residente nesta Capital à Av. Cônsul Antonio Cadar, 442, São Bento, 3BH, filho de Francisco José Campos Cunha e Denize Palhares Horta Cunha; e MARA PIRES PENA, solteira, Advogada, maior, residente nesta Capital à Rua Dr. Juvenal dos Santos, 373/301, Luxemburgo, 3BH, filha de Lincoln Fabiano Pena e Elizete Furst Pires Pena. (676241) RICARDO ANTÃO JORGE, SOLTEIRO, CORRETOR DE SEGUROS, maior, natural de Belo Horizonte, MG, residente nesta Capital à Rua Benjamim Brandão, 51, Paraíso, 3BH, filho de Sebastião Jorge Sobrinho e Maria José Antão Jorge; e TATIANE DO VALE LEITE, solteira, Instrumentadora cirúrgica, maior, residente nesta Capital à Rua Benjamim Brandão, 51, Paraíso, 3BH, filha de Jaime José Leite e Tania Maria do Vale Leite. (676242) BERNARDO DE REZENDE LARA, SOLTEIRO, ADMINISTRADOR, maior, natural de Belo Horizonte, MG, residente nesta Capital à Rua Peru, 33/401, Sion, 3BH, filho de João Bosco Fonseca Lara e Raquel Eliane de Resende Lara; e ANA CLÁUDIA DUTRA CIPRIANO, solteira, Psicóloga clínica, maior, residente nesta Capital à Rua Doutor Virgílio Uchôa, 531, Belvedere, 3BH, filha de Ricardo Cipriano da Silva e Denise Reis Dutra Cipriano. (676243) MARCO TULIO VASCONCELOS MESQUITA, SOLTEIRO, COMERCIANTE VAREJISTA, maior, natural de Serro, MG, residente nesta Capital à Rua Juiz de Fora, 1325/10, Santo Agostinho, 3BH, filho de Eduardo Orsini Mesquita e Vania Maria de Vasconcelos Mesquita; e ROBERTA LUANA COSTA CORREIA, solteira, Outra, maior, residente nesta Capital à Rua Juiz de Fora, 1325/10, Santo Agostinho, 3BH, filha de Roberto da Costa Correia e Nemisia Costa Correia. (676244)

FELIPE OLIVEIRA ALMEIDA VIANNA, SOLTEIRO, ENGENHEIRO CIVIL, maior, natural de Belo Horizonte, MG, residente nesta Capital à Rua Ceará, 1036/202, Funcionários, 3BH, filho de Roberto Francisco Vianna e Denise de Oliveira Almeida Vianna; e THALITA LUCCHESI CARVALHO DOS SANTOS, solteira, Advogada, maior, residente nesta Capital à Rua Doutor Juvenal dos Santos, 285/101, Luxemburgo, 3BH, filha de Ronaldo Borges dos Santos e Gisele Lucchesi de Carvalho dos Santos. (676245) STEFANO CAMERANI, SOLTEIRO, PROFESSOR DE FÍSICA, maior, natural de Roma, ET, residente nesta Capital à Rua Matipó, 309/303, Santo Antonio, 3BH, filho de Massimo Camerani e Giovanna Tinelli; e CLÁUDIA APARECIDA DE SOUZA BATISTA, solteira, Funcionária pública federal superior, maior, residente nesta Capital à Rua Matipó, 309/303, Santo Antonio, 3BH, filha de João Batista e Gislene Maria Ribeiro de Souza. (676246) LUISA HELENA DE JESUS, SOLTEIRO, APOSENTADA, maior, natural de Itaúna, MG, residente nesta Capital à Rua Rio Grande do Sul, 720/501, Barro Preto, 3BH, filho de // e Odília Nogueira; e MARIA ELIZABETE DE OLIVEIRA E SOUZA, solteira, Aposentada, maior, residente nesta Capital à Rua Rio Grande do Sul, 720/501, Barro Preto, 3BH, filha de Tirésio Ribeiro de Oliveira e Dionísia de Souza Oliveira. (676247) EDUARDO DIAS JÁBER, SOLTEIRO, CHEFE DE COZINHA, maior, natural de Divinópolis, MG, residente nesta Capital à Rua Venezuela, 610/604, Sion, 3BH, filho de Sidney da Silva Jáber e Vanda Dias Jáber; e CAMILA LEMOS DE MORAIS, solteira, Cirurgiã dentista de saúde coletiva, maior, residente nesta Capital à Rua Bernardino de Lima, 310/202, Gutierrez, 3BH, filha de Vinicio Heitor de Morais e Vânia Lemos de Morais. (676248) LEANDRO GOMES BASTOS, SOLTEIRO, CONFERENTE DE SERVIÇOS BANCÁRIOS, maior, natural de Belo Horizonte, MG, residente nesta Capital à Rua Rio de Janeiro, 1010/304, Centro, 3BH, filho de Nady Resende Bastos e Maria Neuza Ferreira Gomes de Bastos; e REGINA DE CARVALHO OLIVEIRA CHAVES, solteira, Conferente de serviços bancários, maior, residente nesta Capital à Rua Rio de Janeiro, 1010/304, Centro, 3BH, filha de Amélio de Carvalho Chaves e Silvinha de Oliveira Chaves. (676249) MARCELO SERPA BRAGA, DIVORCIADO, ADMINISTRADOR, maior, natural de Belo Horizonte, MG, residente nesta Capital à Rua Niterói, 66, Santa Efigênia, 3BH, filho de Ivan Moreira Braga e Júlia de Carvalho Serpa Braga; e FERNANDA DE OLIVEIRA SANTOS, divorciada, Médica, maior, residente à Av. Dom Pedro I, 920/1740, Vila Manumento, São Paulo, SP, filha de Abel Nicolau dos Santos e Alice Oliveira Santos. (676249) Apresentaram os documentos exigidos pela Legislação em Vigor. Se alguém souber de algum impedimento, oponha-o na forma da Lei. Lavra o presente para ser afixado em cartório e publicado pela imprensa. Belo Horizonte, 31 de agosto de 2017

QUARTO SUBDISTRITO QUARTO SUBDISTRITO DE BELO HORIZONTE - AV. AMAZONAS, 4.666 - NOVA SUÍÇA - BELO HORIZONTE – MG - 31-3332-6847 Faz saber que pretendem casar-se: BRENO EUSTAQUIO MUNIZ, solteiro, almoxarife, nascido em 06/05/1989 em Belo Horizonte, MG, residente a Rua Joao Pires, 379, Cabana, Belo Horizonte, filho de HAROLDO EUSTAQUIO MUNIZ e VERA LUCIA DE MORAIS MUNIZ Com MARIA HELENA PINHEIRO DE QUEIROS, solteira, montadora, nascida em 28/05/1991 em Parque Industrial, Contagem, MG, residente a Rua Joao Pires, 379, Cabana, Belo Horizonte, filha de JOSE PEREIRA DE QUEIROS e ZILINHA PINHEIRO DE QUEIROS. EDUARDO VIEIRA MANSUETO, solteiro, auxiliar de serviços gerais, nascido em 07/10/1978 em Belo Horizonte, MG, residente a Rua Cinco, 52, Nova Gameleira, Belo Horizonte, filho de JOSE MANSUETO FERREIRA e LAIS TEIXEIRA VIEIRA FERREIRA Com CLEIA DE OLIVEIRA SILVA, solteira, do lar, nascida em 26/10/1981 em Belo Horizonte, MG, residente a Rua Cinco, 52, Nova Granada, Belo Horizonte, filha de UBALDINO MIGUEL DA SILVA e LUZIA DE OLIVEIRA SILVA. DIOGO TADEU DE NASCIMENTO DOS REIS, solteiro, vendedor, nascido em 22/05/1986 em Belo Horizonte, MG, residente a Rua Boturobi, 608 35, Jardim America, Belo Horizonte, filho de GERALDO DA CRUZ DOS REIS e MARILENE DE NASCIMENTO DOS REIS Com KELLE VANESSA DE FATIMA ALVES, solteira, auxiliar administrativo, nascida em 10/02/1987 em Belo Horizonte, MG, residente a Rua Boturobi, 608 35, Jardim America, Belo Horizonte, filha de LUIZ CARLOS ALVES e DEUZENI DE FATIMA ALVES. JULIO JORGE PACHECO DUTRA, solteiro, consultor imobiliário, nascido em 08/06/1983 em São Paulo, SP, residente a Rua Ernani Agrícola, 720 101, Buritis, Belo Horizonte, filho de JORGE APARECIDO PACHECO DUTRA e YARA APARECIDA CASTILHO DUTRA Com FLAVIA MEDEIROS GOMES, solteira, bancaria, nascida em 11/10/1985 em Belo Horizonte, MG, residente a Rua Barroso Neto, 170 101, Estrela Dalva, Belo Horizonte, filha de MILTON RIBEIRO GOMES e MARINA MEDEIROS GOMES. GILBERTO DE SOUZA MAIA, divorciado, aposentado, nascido em 24/03/1947 em Jaboticatubas, MG, residente a Rua Jose Hemeterio De Andrade, 180 502, Buritis, Belo Horizonte, filho de OSWALDO DE SOUZA MAIA e RAIMUNDA FERREIRA FRAGA Com ZELIA SOARES DE OLIVEIRA, solteira, aposentada, nascida em 27/07/1945 em Conceição Do Mato Dentro, MG, residente a Rua Jose Hemeterio De Andrade, 180 502, Buritis, Belo Horizonte, filha de EDSON GUERRA DE OLIVEIRA e CLARA MARIA SOARES. Apresentaram os documentos exigidos pelo Art. 1525 do Código Civil Brasileiro. Se alguém souber de algum impedimento, oponha-o na forma da lei.

OFICIAL DO REGISTRO CIVIL.

Belo Horizonte, 31/08/2017. Alexandrina De Albuquerque Rezende Oficial do Registro Civil.

13 editais.

5 editais.

FALÊNCIAS E CONCORDATAS PRIMEIRA VARA DE REGISTROS PÚBLICOS, FALÊNCIAS E CONCORDATAS. EXPEDIENTE DE 29/08/2017 03507 - Número TJMG: 002495021455-1 Numeração única: 0214551.68.1995.8.13.0024 Autor: Syagros Engenharia Ltda; Réu: Syagros Engenharia Ltda Vistos, etc. 1. Trata-se da Falência de SYAGROS ENGENHARIA LTDA. 2. À f. 1169 a credora Roseane Haddad Riikonem requereu a expedição do alvará com o valor do que lhe é devido e após diligências, o Banco do Brasil enviou ofício a este juízo informando que foi localizada a conta judicial nº 10000682533 com valor de R$4.985,91 depositado em favor da requerente (f.1180). 3. Determinada a expedição de alvará em favor da credora, foi certificado à f. 1184 que parte do valor, R$3.493,00, foi levantado pelo Sr. Paulo César Bueno, restando apenas R$1.492,70 depositados, conforme informações passadas pela credora e extratos de fl. 1187/1188. 4. Não há nestes autos, alvará autorizando o levantamento de valores pelo Sr. Paulo César Bueno. 5. Assim, expeça-se ofício ao Banco do Brasil, requisitando informações acerca da conta judicial de nº 10000682533, quem levantou o valor de R$3.493,00, a data do ocorrido e sua respectiva autorização/alvará, com cópia dos documentos. 6. Cumpra-se. **averbado** 03508 - Número TJMG: 002408079712-9 Numeração única: 0797129.74.2008.8.13.0024 Autor: Cia de Fiação e Tecidos Cedro Cachoeira; Réu: F & F Uniformes Ltda Vistos, etc. 1. Trata-se da Falência de F & F UNIFORMES LTDA. 2. Às fl. 1032/1034 a Administradora Judicial apresenta a Relação de Credores como outrora determinado e nova proposta de rateio, requerendo a publicação da Relação de Credores como determinado pelo art. 7º, § 2º da Lei 11.101/05; a certificação da inexistência de Habilitações e Impugnações pendentes de julgamento; e que seja consolidado o QGC da presente falência. Ao final, após cumprido o acima requerido, fez pedido de nova vista dos autos para apresentar novo rateio aos credores. 3. Manifestação da Administradora Judicial esclarecendo as indagações da Fazenda Nacional de fl. 971/1030 (f.1035). 4. Dada vista ao Ministério Público, este se manifestou de acordo com as providências solicitadas pela Administradora Judicial. Ao final, requereu nova vista dos autos(f.1037). 5. Ofício da 38ª Vara do Trabalho de Belo Horizonte, para habilitação de crédito em nome de Lilian Fabiane Eloiza de Araújo (fl.1038/1044). 6.Manifestação da Fazenda Nacional requerendo a inclusão, em benefício da União, de valores advindos da Justiça do Trabalho, no QGC (f.1045). Juntou documentos às fl. 1046/1057.7. Às fl. 1058/1061 foram juntados dois mandados de penhora no rosto dos autos expedidos pelo juízo da 24ª Vara Federal da Seção Judiciária de Minas Gerais. 8. Às fl. 1062/1063 juntado mandado de penhora no rosto dos autos expedido pelo juízo da 27ª Vara Federal da Seção Judiciária de Minas Gerais. 9. Às fl. 1064/1067 juntado mandado de penhora no rosto dos autos expedido pelo juízo da 23ª Vara Federal da Seção Judiciária de Minas Gerais. 10. É o que me cabe relatar. Decido. 11. Observa-se que foram apresentados novos créditos que não estão

incluídos QGC apresentado pela Administradora Judicial, por isso, entendo não ser o momento de deferimento dos pedidos de fl. 1032/1033. 12. Assim dê-se vista à Administradora Judicial das petições e documentos relatados em itens 5, 6, 7, 8 e 9 da presente decisão. 13. Após, dê-se vista ao Pro curador da Fazenda Nacional sobre manifestação da Administradora Judicial de f. 1035. 14. Cumprido ao acima determinado, dê-se vista ao Ministério Público sobre todo processado. 03509 - Número TJMG: 002404351104-7 Numeração única: 3511047.12.2004.8.13.0024 Autor: Fixoper Comércio e Indústria Ltda; Réu: Bgf Construtora Ltda Vistos, etc. 1. Trata-se da Falência de BGF CONSTRUTORA LTDA. 2. O processo estava suspenso aguardando o trânsito em julgado do recurso interposto contra sentença da Ação de Responsabilidade distribuída sob o nº 0024.10.146.089-7, conforme determinação de f. 515. 3. Às fl. 520/521 foi juntado mandado de penhora no rosto dos autos expedido pelo juízo da 24ª Vara Federal da Seção Judiciária de Minas Gerais. 4. Pois bem. 5. Em consulta ao processo nº 0024.10.146.089-7, verifica-se que o trânsito em julgado ocorreu em 05/06/2017, conforme certidão de f. 566 daqueles autos. 6. Assim, dê-se vista síndico sobre o mandado de penhora no rosto dos autos juntado às fl.520/521, intimando-o também, para dar andamento ao presente processo. SEGUNDA VARA DE REGISTROS PÚBLICOS, FALÊNCIAS E CONCORDATAS. Expediente de 29/08/2017 03519 - 2088737.50.2011.8.13.0024 Autor: Engelminas Construções Elétricas Ltda Carta de arrematação expedida. Carta de Arrematação expedida e à disposição da parte Bemil Beneficiamento de Minérios Ltda. 03520 - 2481274.84.2014.8.13.0024 Autor: Epc Engenharia Projeto Consultoria Sa; Réu: Fidens Engenharia S/A Diante da decisão proferida pelo E.TJMG que cassou a sentença e anulou o feito desde a fase de produção de provas, digam as partes, no prazo comum legal, se têm outras provas a produzir, justificando-as, em caso positivo.

PRIMEIRA VARA DE REGISTROS PÚBLICOS, FALÊNCIAS E CONCORDATAS. EXPEDIENTE DE 30/08/2017 02807 - 0035547.02.2017.8.13.0024 Autor: Alvicto Ozores Nogueira & Cia Ltda; Réu: Mendes Junior Trading e Engenharia S A Vistos, etc., Cuida-se de pedido de falência já apresentada a contestação pela empresa recuperanda MENDES JUNIOR. Apresentada impugnação pela parte requerente, ALVICTO OZORES NOGUEIRA & CIA LTDA. O Ministério Público apresentou parecer, f. 196/198. Por se tratar de empresa em recuperação judicial, necessária a manifestação do Administrador Judicial. Vista ao ADMINISTRADOR JUDICIAL por quinze dias. 02808 - Número TJMG: 002400020745-6 Numeração única: 0207456.11.2000.8.13.0024 Autor: Itapoa

Terraplenagem Ltda; Réu: José Geo Engenharia Ltda Vistos, etc.1. Trata-se da Falência de JOSÉ GEO ENGENHARIA LTDA. 2. À f. foi determinada a intimação do sócio falido para prestar os esclarecimentos requeridos pela Síndica às fl. 1720/1723 e a intimação da Síndica para dar prosseguimento ao feito. 3. O sócio falido se manifestou conforme petição de f.1728. 4. Juntada Carta de Arrematação em f.1729. 5. À f. 1730/1732 foi juntado auto de penhora no rosto dos autos expedido pelo juízo da 2ª Vara da Fazenda Municipal da Comarca de Contagem/MG. 6. Ofício da 30ª Vara do Trabalho de Belo Horizonte, requerendo informações acerca do pedido de reserva de crédito datado de 02/08/2013 (fl.1733/1734). 7. Manifestação da Administradora Judicial, tecendo considerações sobre os bens da falida, quais foram alienados e quais não foram localizados e informando os credores para pagamento. Ao final, requer a expedição de ofício ao Banco do Brasil para unificação das contas judiciais da presente falência; o arbitramento de seus honorários; autorização para proceder ao pagamento dos credores através da expedição de alvará (fl.1735/1737). 8. O Município de Contagem requer a informações sobre a possibilidade de pagamento do crédito tributário, já noticiado por penhora no rosto dos autos (fl.1738/1740). 9. É o que me cabe relatar. Decido. 10. Expeça-se ofício ao Banco do Brasil para proceder ao requerido pela Administradora Judicial à f. 1737, ou seja, a unificação das contas judiciais em nome da Falida, JOSÉ GEO ENGENHARIA LTDA., CPJ 71.106.777/0001-83, transferindo os valores vinculados ao presente feito, para apenas uma conta judicial, enviando o respectivo extrato. 11. Após, dê-se vista à Administradora Judicial das petições e documentos relatados em itens 5, 6, e 8 da presente decisão.12. Os demais requerimentos da Administradora Judicial serão apreciados após resposta, pelo Banco do Brasil, do ofício cuja expedição foi determinada no item 10 da presente decisão. 02809 - Número TJMG: 002498035371-8 Numeração única: 0353718.95.1998.8.13.0024 Autor: Drogamanga Ltda; Réu: Drogamanga Ltda Vistos, etc. 1. Trata-se da Falência de DROGAMANGA LTDA.. 2. À f. 781 foi homologado o rateio apresentado às fl. 750/778. 3. Intimado para diligenciar em busca dos CPFs dos credores para emissão das guias individualizadas para o correto pagamento, o Síndico se manifestou às fl. 800/802 com os CPFs que localizou. Teceu considerações acerca da transferência de valores advindos da Justiça Federal, entendendo pela necessidade de um novo rateio no caso. Requer a expedição de ofício ao Banco do Brasil para que apresente extrato da conta judicial nº 3100118023868; e a expedição de alvará para que posa fazer a movimentação da referida conta e realização dos depósitos individuais para cada credor. 4. Às fl. 808/809 o Síndico requer a expedição de ofício ao Banco do Brasil para informar sobre a existência de recursos disponíveis nas contas judiciais vinculadas a este processo, em razão da decisão proferida nos autos da ADI 5353. 5.Certificado à f. 810 o número dos CPFs de alguns dos credores não localizados pelo Síndico e demais informações. 6. É o que me cabe relatar. Decido. 7. Em 23/05/2017 foi publicada Decisão

Monocrática nos autos da ADI 5353, prolatada pelo Min. Alexandre de Moraes, cujo dispositivo ora transcrevo: #Ante o exposto, defiro parcialmente as medidas cautelares pleiteadas, ad referendum do plenário (art. 21, V, do RISTF), para:(a) determinar que o Banco do Brasil S/A reverta, imediatamente, a operação de #readequação escritural# que provocou a situação de iliquidez no fundo de reserva do art. 1º, § 4º, da Lei 21.720/2015, aportando de volta a essa rubrica os valores relativos aos depósitos judiciais de particulares realizados entre 29/10/2015 (data da decisão monocrática) e 3/10/2016 (quando publicada a ata de julgamento da decisão do Plenário que referendou a cautelar do Min. TEORI ZAVASCKI), até o julgamento final desta ação; (b) esclarecer que, tendo em vista a breve vigência da Lei estadual 21.720/2015, de Minas Gerais, e as transferências realizadas em benefício do Poder Executivo local ainda em 2015, a suspensão do diploma não exonerou as instituições envolvidas do cumprimento das obrigações acessórias necessárias à preservação da liquidez do fundo de reserva e do sistema de depósitos judiciais; e (c) determinar que, em função das transferências de valores ocorridas no período de eficácia da Lei 21.720/2015, cabe ao Estado de Minas Gerais e às instituições financeiras custodiantes dos depósitos judiciais observar os deveres acessórios previstos na legislação impugnada, sob fiscalização do Tribunal de Justiça local, até o julgamento final desta ação.(...)#8. Assim, desnecessária a expedição do ofício requerido às fl. 808/809, eis que o Banco do Brasil vem cumprindo o que fora determinado em tal decisão.9. Do pagamento aos credores. 10. Atualmente este processo possui duas contas judiciais vinculadas, a de nº 4600130080794 e a de nº 3100118023868. A primeira fora utilizada como referência para realização do rateio homologado à f. 781. 11. Para que o pagamento aos credores se dê de forma correta é necessário o depósito judicial individualizado para cada um, com o valor que lhe é devido. 12. Assim, expeça-se alvará em favor do Dr. Paulo Pacheco de Medeiros Neto # OAB/MG 49.756, para que este possa movimentar a conta bancária de nº 4600130080794 e assim proceder ao pagamento dos credores da Massa Falida, conforme rateio de fl. 750/778, através de depósitos individuais em conta judicial à disposição deste Juízo. 13. Os pagamentos deverão observar a classificação dos créditos e a ordem de preferência legal. 14. A atualização monetária deverá ser feita de acordo com a sentença que determinou a habilitação dos respectivos créditos e, sendo esta omissa, a correção será realizada até a data do efetivo pagamento, de acordo com os índices divulgados pela Corregedoria Geral de Justiça e os juros, no importe de 1% (um por cento) ao mês, incidentes a partir da decretação da falência, serão pagos somente se o ativo bastar para o pagamento de todos os credores. 15. Juntadas as guias de depósitos judicias individualizadas para cada credor, expeçam-se os alvarás conforme depósitos. 16. Do novo rateio:17. Conforme documentos de fl. 803/807 foram depositados na conta nº 3100118023868 vinculada a este processo o valor de R$162.177,69 (cento e sessenta e dois mil, cento e setenta e sete reais e sessenta e nove centavos), cabendo, portanto, novo rateio aos

credores.18. À secretaria para juntar aos autos o extrato atualizado da referida conta e após, intimar o Síndico para, no prazo de 05 (cinco) dias, apresentar novo rateio aos credores. **averbado** 02810 - Número TJMG: 002400049715-6 Numeração única: 0497156.14.2000.8.13.0024 Autor: Maclens Optical Ltda; Réu: Optica Schayer Ltda Vistos, etc. 1. Trata-se da Falência de ÓPTICA SHAYER LTDA. 2. À f. 598 o ex-sócio da falida, Sr. Gerson Soares Lopes, requer seja declarada a extinção de todas as obrigações do falido em virtude da prescrição, tendo em vista que já se passaram mais de 10 (dez) anos do trânsito em julgado da sentença que decretou a falência. Ao final, fez pedido de expedição de ofício aos cartórios de registro de imóveis para baixa de quaisquer restrições em seu nome. Juntou documentos às fl. 599/615. 3. Fica intimado o Síndico e o Ministério Público, sucessivamente, pelo prazo de 05 (cinco) dias, para se manifestarem acerca dos requerimentos de f. 598. **averbado**

SEGUNDA VARA DE REGISTROS PÚBLICOS, FALÊNCIAS E CONCORDATAS. EXPEDIENTE DE 30/08/2017 02825 - Número TJMG: 002496124130-4 Numeração única: 1241304.11.1996.8.13.0024 Autor: Irmaos Arruda Ltda; Réu: Irmaos Arruda Ltda Em relação ao requerimento de fl. 1860, esclareço à parte a impossibilidade de dar vista dos autos fora de Cartório aos credores e interessados, em razão da natureza da causa, sobre o qual incidem as exceções previstas pelo artigo 7°, § 1°, 2, da Lei n° 8906/94 e, ainda, diante das diversas diligências que devem ser feitas pela zelosa Secretaria do Juízo. Assim, indefiro o pedido, cabendo à parte interessada a extração de cópias xerográficas. **averbado** 02826 - 1570048.78.2012.8.13.0024 Autor: Gilberto Pereira Sa; Réu: Faber Industria e Comercio Ltda Diante da comprovação do óbito de fl.194, suspendo o processo até a regularização processual. 02827 - 3200067.35.2011.8.13.0024 Autor: Alves e Myrrha Representacoes e Viagens Ltda; Réu: Massa Falida de Alves e Myrrha Representações e Viagens Ltda Vista ao administrador judicial sobre os Embargos Declaratórioss de fls. 673/678. 02828 - Número TJMG: 002404335883-7 Numeração única: 3358837.73.2004.8.13.0024 Autor: Benafer S/A Comercio e Industria; Réu: Massa Falida de Brasgal Comercio de Moveis de Aco Ltda Expeça-se alvará para autorizar a Administradora Judicial a movimentar conta da Massa Falida e efetuar o pagamento aos credores habilitados, com posterior prestação de contas. 02829 - Número TJMG: 002409577306-5 Numeração única: 5773065.75.2009.8.13.0024 Autor: Stratura Asfaltos S.A.; Réu: Marajo Engenharia Ltda Autos vista adm. judicial. Prazo de 0005 dia(s).


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LEGISLAÇÃO TRIBUTOS

Refis amplia desconto para 70% de multa Redução é válida apenas para os contribuintes que quitarem suas dívidas com o Fisco de uma só vez Brasília - O governo Michel Temer aceitou ampliar ainda mais o desconto a contribuintes que pagarem à vista suas dívidas com o Fisco, em uma tentativa de contornar um impasse que ameaçava enterrar o Refis - programa para refinanciamento de débitos com a Receita Federal. Em reunião na noite da última quarta-feira, auxiliares do presidente propuseram aumentar para 70% o desconto sobre a multa para devedores que quitarem seus débitos de uma só vez. Dois dias antes, o governo oferecera um percentual de 60%, mas parlamentares pressionaram o Palácio do Planalto por uma redução maior. Em contrapartida, as dívidas pagas em até 175 meses, segundo a nova proposta, receberiam um desconto menor, de 25% - e não de 35%, como o governo chegou a apresentar na última segunda-feira. O desconto sobre a multa de dívidas pagas em até 145 meses seria mantido em 50%. Essa proposta, com condições mais vantajosas para os contribuintes, faz parte de um esforço final do Planalto para tentar aprovar a medida provisória que criou o programa de refinanciamento. Assessores de Temer afirmam que estão próximos de um acordo com o Congresso para que o texto seja votado nas próximas semanas. O governo também ofereceu descontos sobre os juros das dívidas, de 90% para pagamentos à vista, de 80% para aqueles parcelados em 145 vezes, e de 50% para débitos pagos em 175 meses. Prorrogação - Na última quarta-feira, o governo editou uma medida provisória que prorroga o prazo de

adesão ao Refis de 31 de agosto para 29 de setembro. A publicação tem como objetivo garantir novas adesões ao programa até que seja aprovada a MP que trata das regras do refinanciamento. Integrantes do Planalto afirmam que a prorrogação do prazo se dará, inicialmente, até o fim de setembro, mas dizem que não está descartada uma nova extensão, até 31 de outubro. Temer e o ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, gostariam que o prazo final ficasse em 29 de setembro, para que os recursos arrecadados com o programa entrassem nos caixas da União mais rapidamente. A medida provisória que criou o Refis previa descontos sobre a multa que variavam de 25% a 50%, mas a comissão especial que analisou o texto ampliou esses percentuais para até 99%. O governo precisou negociar uma proposta intermediária para evitar a perda de arrecadação com o programa. A equipe econômica esperava recolher inicialmente R$ 13,8 bilhões. Com as modificações, admite que esse valor deve ficar entre R$ 8 bilhões e R$ 10 bilhões. Na busca por um acordo com o Congresso, o Planalto e a Fazenda também aceitaram elevar para R$ 30 milhões o teto que separa pequenas e grandes dívidas. Para cobranças até esse valor, a entrada deve ser de 5%. No texto original, os maiores tinham exigência de entrada de 20%, enquanto os menores, até R$ 15 milhões, de 7,5%. O Congresso, por outro lado, queria aplicar uma entrada de 5% para débitos de até R$ 150 milhões. (FP)

Histórico Esta agenda contém as principais obrigações a serem cumpridas nos prazos previstos na legislação em vigor. Apesar de conter, basicamente, obrigações tributárias, de âmbito estadual e municipal, a agenda não esgota outras determinações legais, relacionadas ou não com aquelas, a serem cumpridas em razão de certas atividades econômicas e sociais específicas. Agenda elaborada com base na legislação vigente em 08/08/2017. Recomenda-se vigilância quanto a eventuais alterações posteriores. Acompanhe o dia a dia da legislação no Site do Cliente (www. iob.com.br/sitedocliente). ICMS - prazos de recolhimento - os prazos a seguir são os constantes dos seguintes atos: a) artigos. 85 e 86 da Parte Geral do RICMS-MG/2002; e b) artigo 46 do anexo XV do RICMS-MG/2002 (produtos sujeitos a substituição tributária). O Regulamento de ICMS de Minas Gerais é aprovado pelo Decreto nº 43.080/2002. Dia 1º ICMS - agosto - operações interestaduais com combustíveis derivados de petróleo e com álcool etílico anidro carburante – Scanc - o TRR deverá entregar

TÂNIA RÊGO / ABr

Na Presidência, Maia pediu tempo para estudar proposta de elevar a tributação sobre fundos de investimentos

Maia se nega a assinar MP para taxar fundos Brasília - No exercício da Presidência da República durante a viagem de Michel Temer à China, Rodrigo Maia (DEM-RJ) se recusou a assinar uma medida provisória (MP) preparada pelo governo para aumentar a tributação de fundos de investimentos. A equipe econômica queria acelerar a edição de medidas provisórias e o envio ao Congresso de projetos de lei que ajudariam a cumprir as metas fiscais de 2017 e 2018 - ambas de déficit de R$ 159 bilhões -, com cortes de despesas e aumento de arrecadação. Maia, entretanto, evitou despachar qualquer medida que aumente a carga tributária - em especial a MP que muda a tributação dos

as informações relativamente ao mês imediatamente anterior, das operações interestaduais que promover com combustíveis derivados de petróleo ou com álcool etílico anidro carburante. Arquivo magnético. Convênio ICMS nº 110/2007, cláusula 26ª, § 1º; Ato Cotepe/ICMS nº 33/2016.

fundos de investimento exclusivos, mantidos por grandes investidores. Essa alteração poderia gerar R$ 6 bilhões para o caixa do governo. Em reunião com integrantes da equipe econômica de Temer nesta semana, Maia pediu mais tempo para estudar os projetos, mas disse a aliados que não assinará nenhum texto de aumento de impostos ou com repercussão ruim entre setores importantes da sociedade, como o funcionalismo público e o mercado financeiro. Maia tem dito que é contrário a qualquer aumento de carga tributária e afirmou que, caso o projeto de elevação dos tributos sobre os fundos de investimento viesse acompanhado da redução de algum imposto, por

fato gerador. O ICMS restante deverá ser pago até o dia 6 do mês subsequente ao da ocorrência do fato gerador. (2) Na hipótese de o dia 2 não ter expediente bancário, o pagamento será efetuado no primeiro dia útil após, nos termos do artigo 91 da Parte Geral do RICMS-MG/2002. DAE/internet. RICMS-MG/2002, ICMS - agosto - operações Parte Geral, artigo 85, I, “e.1”. interestaduais com combustíveis derivados de petróleo e com ICMS - agosto - contribuinte/ álcool etílico anidro carburante - atividade econômica: Indústrias Scanc - importador - Entrega das de lubrificantes ou de combusinformações relativas às operações tíveis, inclusive álcool para fins interestaduais com combustíveis carburantes, excetuados os demais derivados de petróleo ou com combustíveis de origem vegetal. álcool etílico carburante através Notas: do Sistema de Captação e Audi(1) O recolhimento de no mínitoria dos Anexos de Combustí- mo 90% do ICMS devido deverá veis (Scanc). Arquivo magnético. ser efetuado até o dia 2 do mês Convênio ICMS nº 110/2007, subsequente ao da ocorrência do cláusula 26ª, § 1º; Ato Cotepe/ fato gerador. O ICMS restante ICMS nº 33/2016. deverá ser pago até o dia 8 do mês subsequente ao dessa ocorrência. Dia 4 (2) Na hipótese de o dia 2 não ter expediente bancário, o ICMS - agosto - contribuinte/ pagamento será efetuado no priatividade econômica: distribui- meiro dia útil após, nos termos dor de gás canalizado; prestador do artigo 91 da Parte Geral do de serviço de comunicação na RICMS-MG/2002. DAE/internet. modalidade telefonia; gerador, RICMS-MG/2002, Parte Geral, transmissor ou distribuidor de artigo 85, I, “p” e “p.1”. energia elétrica; indústria de bebidas; e indústria do fumo. ICMS - julho - Simples NacioNotas: nal - recolhimento do imposto (1) O recolhimento de no míni- relativo às operações com farinha mo 90% do ICMS devido deverá de trigo e mistura pré-preparada ser efetuado até o dia 2 do mês de farinha de trigo prevista no subsequente ao da ocorrência do RICMS-MG/2002, anexo IX, par-

exemplo, ele assinaria o texto sem grandes problemas. Do contrário, prefere aguardar o retorno de Temer. Integrantes da equipe econômica também queriam que o presidente em exercício avaliasse outras propostas de ajuste fiscal, como o adiamento do reajuste de servidores públicos e o aumento da contribuição previdenciária desses funcionários. O Planalto quer editar medidas provisórias com essas propostas, mas Maia apresentou resistência ao uso desses instrumento. A alternativa seria o envio desses textos ao Congresso, como projetos de lei. Com isso, o governo deve esperar a volta de Temer ao Brasil, no dia 6 de setembro, para editar essas medidas.(FP)

te 1, artigo 422 realizadas por comércio ou indústria optantes pelo Simples Nacional. Recolher até o dia 2 do segundo mês subsequente ao da ocorrência do fato gerador. Nota: Na hipótese de o dia 2 não ter expediente bancário, o pagamento será efetuado no primeiro dia útil após, nos termos do artigo 91 da Parte Geral do RICMS-MG/2002. DAE/internet. RICMS-MG/2002, Parte Geral, artigo 85, § 9º, III. ICMS - julho - Simples Nacional - recebimento em operação interestadual de mercadoria para industrialização, comercialização ou utilização na prestação de serviço, ficando obrigado a recolher, a título de antecipação do imposto, o valor correspondente à diferença entre a alíquota interna e a alíquota interestadual. Recolher até o dia 2 do segundo mês subsequente ao da ocorrência do fato gerador. Nota: Na hipótese de o dia 2 não ter expediente bancário, o pagamento será efetuado no primeiro dia útil após, nos termos do artigo 91 da Parte Geral do RICMS-MG/2002. DAE/internet. RICMS-MG/2002, Parte Geral, artigos 42, § 14, e 85, § 9º, IV.

tiver recebido o combustível de outro contribuinte substituído deverá entregar as informações relativamente ao mês imediatamente anterior, das operações interestaduais que promover com combustíveis derivados de petróleo ou com álcool etílico anidro carburante. Arquivo magnético. Convênio ICMS nº 110/2007, cláusula 26ª, § 1º; Ato Cotepe/ICMS nº 33/2016. ICMS - agosto - operações interestaduais com combustíveis derivados de petróleo e com álcool etílico anidro carburante – Scanc - importador - entrega das informações relativas às operações interestaduais com combustíveis derivados de petróleo ou com álcool etílico carburante através do Sistema de Captação e Auditoria dos Anexos de Combustíveis (Scanc). Arquivo magnético. Convênio ICMS nº 110/2007, cláusula 26ª, § 1º; Ato Cotepe/ ICMS nº 33/2016.

ICMS - agosto - Declaração de Apuração e Informação do ICMS (Dapi 1) - contribuintes sujeitos à entrega: indústria de bebidas; atacadista ou distribuidor de bebidas, de cigarros, fumo em folha e artigos de tabacaria e ICMS - agosto - operações de combustíveis e lubrificantes; interestaduais com combustíveis prestador de serviço de comunicaderivados de petróleo e com ção, exceto de telefonia. Internet. álcool etílico anidro carburan- RICMS-MG/2002, anexo V, parte te – Scanc - o contribuinte que 1, artigo 152, I, § 1º, I.


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DC MAIS dcmais@diariodocomercio.com.br

Segurança nas indústrias

VIVER EM VOZ ALTA

A Federação das Indústrias do Estado de Minas Gerais (Fiemg), por meio do Conselho de Assuntos Metropolitanos e Municipais, e o Corpo de Bombeiros Militar de Minas Gerais assinam hoje, às 9h, um Termo de Cooperação para divulgar e orientar as empresas para obtenção de regularização dos procedimentos de segurança contra incêndio e pânico nas indústrias e para o cumprimento da legislação estadual. Participam da cerimônia o presidente do Sistema Fiemg, Olavo Machado Junior, o governador de Minas Gerais, Fernando Pimentel, e o comandante-geral do Corpo de Bombeiros do Estado, Cláudio Roberto de Souza. O coronel do Corpo de Bombeiros Marcus José Tibúrcio Lima fará palestra sobre importância e benefícios do licenciamento junto ao Corpo de Bombeiros. Ele orientará sobre segurança contra incêndio e pânico nas indústrias, obtenção do Auto de Vistoria do Corpo de Bombeiros (AVCB) e do Certificado de Funcionamento Provisório do Corpo de Bombeiros.

Tecnologias capazes de tornar a vida melhor

PRESS INFORMATION BUREAU GOVERMMENT OF ÍNDIA

Mercado de Trabalho Na palestra “Diferenciar-se: essa é a nova exigência do mercado de trabalho”, que será realizada no dia 4, às 19h, no auditório do Conselho Regional de Administração de Minas Gerais (CRA-MG) – Av. Afonso Pena, 981, 12º andar, Centro, Belo Horizonte/MG, o administrador Davson Mansur, doutorando em Educação pela Universidade de Trás-os-Montes Alto Douro de Portugal, falará sobre as estratégias necessárias para sobreviver no cenário de incertezas vigente no Brasil, em que o mercado de trabalho passa por reformulações. A palestra, que é aberta ao público, é uma realização do CRA-MG, em comemoração aos 52 anos da profissão de Administração, em 9 de setembro. Durante todo o mês, o CRA-MG promoverá palestras voltadas para o mercado de trabalho, planejamento financeiro, entre outros temas. Inscrições: http://www.cramg.org.br.

Seminário: Compliance A Câmara Americana do Comércio Exterior (Amcham BH) realiza na capital mineira o 2º Seminário de Compliance, dia 5, das 13h30 às 18h, na Renaissance Work Center (Rua Paraíba, 550, Funcionários). A proposta do ciclo é promover um debate de maneira holística sobre como uma empresa deve alinhar sua função de compliance aos seus objetivos estratégicos, missão e visão. Renomados especialistas vão debater formas de como aplicar as obrigações e as regras corporativas, envolvendo todos os setores. O seminário vai contar com a presença da diretora jurídica e Compliance da Amcham Brasil, Paula Monte; do presidente do Comitê de Conformidade da Odebrecht, André Amaro; e do diretor de Compliance da Siemens Brasil, Reynaldo Goto. CARTIÊ BRESSÃO / DIVULGAÇÃO

Inhotim lança e-book O Inhotim lançou ontem seu primeiro e-book fotográfico, com imagens inéditas produzidas por cinco profissionais em celebração ao dia da fotografia, comemorado em 19 de agosto. Com ensaios de Pedro Garcia (Cartiê Bressão), Pedro Lefèvre (Mamute), Mirela Persichini, Myriam Vilas Boas e Serafim Cruz, “Singular: cinco olhares sobre o Inhotim” já pode ser baixado de forma gratuita no link inhot.im/singular. A convite do instituto, os fotógrafos visitaram o museu para a realização dos ensaios. Cada um explorou recortes e ângulos específicos, trazendo um novo olhar sobre o Inhotim e seus acervos artístico e botânico. Para a escolha dos fotógrafos, procurou-se mesclar homens e mulheres de diferentes idades e estilos. Ao todo, são 50 imagens, que retratam desde obras e paisagens, passando por galerias e reação dos visitantes. Aberto ao público em 2006, em Brumadinho, a 60 quilômetros da Capital, o Inhotim já recebeu mais de 2,7 milhões de visitantes, sendo 400 mil de outros países.

ROGÉRIO FARIA TAVARES *

Tenho grande respeito pelo conhecimento acumulado pela humanidade ao longo da história. Tanto o Ocidente quanto o Oriente desenvolveram tecnologias preciosas para lidar com o fenômeno da vida. A evolução da medicina é um belo exemplo disso. A chegada da homeopatia é outro. Algumas dessas práticas são antiquíssimas e continuam tão eficientes quanto no momento em que surgiram. Fiz aulas de Hatha Yoga por vários anos. Tive professoras excelentes, como Luzia Cotta e Maria José Marinho. Por um bom período aderi ao Kundalini Yoga, hoje já bastante difundido em Belo Horizonte, graças a uma comunidade de mestres dedicados, entre os quais os queridos Siri Sahib e Sat Kartar. Não sei contar os benefícios que obtive de minhas incursões por essa atividade milenar. Talvez um dos mais importantes tenha sido aprender a respirar melhor, algo fundamental para viver bem.

Frequentemente incluída nas sessões, a meditação também me ajudou demais. Quem tem o pensamento agitado precisa saber discipliná-lo. Sem isso, não há descanso. Nada como chegar ao lugar do silêncio e saber usufruir de seus prazeres. Esvaziar a mente é fundamental para a saúde. Assim como o Yoga, o Rolfing foi outro valioso presente que recebi do destino. No grupo orientado por Maria Célia Xavier Furtado, o foco estava em tomar consciência dos movimentos do corpo e investir na sua qualidade. As sessões individuais com Marcelo Muniz deixaram marcas igualmente significativas em minha memória. Profissionais apaixonados pelo seu ofício, ambos fizeram (e ainda fazem) um bem imenso à sua legião entusiasmada de clientes. Curioso, experimentei ainda o Jin Shin Jyutsu, a que fui apresentado pela fraterna amiga Erika Ramos, de São Paulo. Dele extraí recursos altamente eficazes para enfrentar o dia a dia. Funcional,

propõe exercícios que podem ser realizados em qualquer tempo e em qualquer lugar, sem a necessidade da presença do terapeuta. É o mesmo que acontece com o Body Talk, que também oferece recursos simples, práticos e gratuitos, como os procedimentos para equilibrar os córtices cerebrais, que todo mundo pode fazer em casa. Seguramente, uma das técnicas mais impactantes de que tive conhecimento nas últimas décadas, o Body Talk está na vanguarda, reunindo conhecimentos da medicina chinesa e da filosofia advaita do vedanta indiano ao que há de mais moderno na neurociência. Fiquei impressionado quando terminei minha primeira sessão com o professor Márcio Ribeiro. Os resultados, todos voltados para uma melhor integração do sistema corpomente, foram rápidos e muito consistentes. Vale a pena conhecer. * Jornalista. Da Academia Mineira de Letras

CULTURA BIBLIOTECA PÚBLICA / DIVULGAÇÃO

VALTER COUTINHO / DIVULGAÇÃO

Quando: Até dia 6, das 8h às 18h Quanto: Entrada Gratuita Onde: Setor Infanto-juvenil da Biblioteca Pública Estadual Luiz De Bessa (Circuito Liberdade, Praça da Liberdade, 21, Funcionários, Belo Horizonte) Cinema Italiano Cordel Mostra - Segue em cartaz a exposição com trabalhos de um dos expoentes da literatura de cordel no Brasil. Com o título de “Literatura de cordel e xilogravuras do Mestre Gaio”, a mostra conta com aproximadamente 130 cordéis e 12 livros do mineiro Olegário Afonso, mais conhecido como Mestre Gaio. Os trabalhos aparecem nos formatos cordel tradicional, cordelivros e xilogravuras.

Festival - Depois de dez anos de sucesso em dezenas de cidades lusófonas em três diferentes continentes, de passar por Porto Alegre em 2014 e 2015, e chegar a mais cinco cidades em 2016, o festival 8 ½ Festa do Cinema Italiano amplia seu circuito e chega a Salvador e Recife. Além de São Paulo, Rio de Janeiro, Curitiba, Brasília, Belo Horizonte e Porto Alegre. Mais informações: www.festivaldegramado.net/ pagina-programacao/.

Quando: Até dia 6 Quanto: R$ 20 (Inteira) e R$ 10 (Meia) Onde: Cinema Belas Artes (Rua Gonçalves Dias, 1.581, Lourdes, Belo Horizonte) Blues Show - Apresentar os clássicos dos grandes mestres do blues, como Howlin’ Wolf, Ray Charles e B.B. King, e também composições autorais que farão parte do álbum “The Blues against the Monster!” é a proposta com que a Shello & LoBo Blues Band sobe ao palco da Casa do Jornalista, na programação do Sindicato do Blues, único projeto permanente dedicado à cena blueseira de BH. Quando: Hoje (1º), a partir de 22h Quanto: R$ 15 (pede-se a gentileza que o pagamento seja feito em dinheiro) Onde: Casa do Jornalista (Avenida Álvares Cabral, 400, Centro, Belo Horizonte)

Rapunzel Na praça - Um casal de alemães: Hildegarda e Nicolau. Ela, grávida, tem um desejo fortíssimo de comer rabanetes. Ele, com medo, pula o muro da vizinha para roubar alguns. A velha impõe uma condição: a deixará comer todos os rabanetes, desde que a criança seja dela quando nascer. Assim começa a história de “Rapunzel”, espetáculo da

Trupe de Truões. Quando: Sábado (2), 16h30 Quanto: Entrada Gratuita Onde: Praça da Jabuticaba (Avenida Prefeito Gil Diniz, Centro, Contagem) www.facebook.com/DiariodoComercio www.twitter.com/diario_comercio dcmais@diariodocomercio.com.br Telefone: (31) 3469-2067


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