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JOSÉ COSTA FUNDADOR

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DESDE 1932 - EDIÇÃO 23.450 - R$ 2,50

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BELO HORIZONTE, QUARTA-FEIRA, 6 DE SETEMBRO DE 2017

Samarco dá mais um passo para retomar as operações Mineradora entregou à Semad pedido de licenciamento de Germano DIVULGAÇÃO

Sem anuência da Prefeitura de Santa Bárbara (região Central) para captar água no município e um ano depois que a Secretaria de Estado de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável (Semad) determinou à Samarco realizar o licenciamento corretivo de todas as estruturas no complexo de Germano, em Mariana (região Central), a mineradora, afinal, protocolou o pedido. A Semad analisa as licenças e não tem previsão de data para emitir uma decisão. A mineradora, por sua vez, também não trabalha com projeções para a conclusão de ambos os procedimentos. Já a licença para o uso da cava de Alegria Sul foi protocolada em junho de 2016. Conforme já informado, o uso da mina para o depósito de rejeitos daria oportunidade de a Samarco voltar a trabalhar com 60% de sua capacidade, ou 18 milhões de toneladas por ano. Pág. 3 Para retomar as operações em Mariana a Samarco depende da concessão da licença corretiva de Germano

O segundo semestre começou com um indicador positivo para o comércio de Belo Horizonte. As vendas cresceram 0,17% em julho em relação a igual período do ano passado. Apesar de tímida, essa é a terceira alta consecutiva na base comparativa. A previsão da CDL-BH é que o setor chegue ao fim do ano com o crescimento de até 1,72% frente a 2016. Pág. 7

Reformas fiscais e redução da taxa de juros não serão suficientes para a retomada consistente do crescimento da economia. Outras reformas se fazem necessárias, além de acertos no campo da política, que interferem diretamente nos humores do mercado. Todos nós – técnicos, políticos, sindicalistas e empresários – precisamos colocar em nosso radar e anotar como prioritária, em nossas agendas, a convergência para ações capazes de melhorar a eficiência de nossa economia e de desburocratizar o papel do Estado, permitindo-lhe adquirir mais qualidade, com menos gastos e menos corporativismos. Para que a economia volte a crescer de forma sustentável é preciso, entre outras coisas, avançar também na agenda de reformas microeconômicas que ampliem a produtividade da economia como um todo. (Paulo Roberto Bretas), pág. 2

DIVULGAÇÃO

Além do queijo, Serra da Canastra também produz vinho de qualidade

EDITORIAL

Em meio a subidas e descidas das estradas de terra que cortam a Serra da Canastra há muitas surpresas. Entre elas, uma vinícola. Localizada no município de São João Batista do Glória (Sul de Minas), a vinícola foi adquirida em 2016 pelo empreendedor Gustavo Ismael, que já chegou com projetos de ampliação. Atualmente, estão plantados 3 mil pés de uva em área de 1 hectare, o que é suficiente para a produção aproximada de 3 mil garrafas por ano. Pág. 13 Propriedade espera aumentar a área de plantio para seis hectares, totalizando 18 mil mudas Dólar - dia 5

Euro - dia 5

Comercial

Compra: R$

3,7153

Venda: R$ 3,7172

Poupança (dia 6): ............ 0,5194%

Ouro - dia 5

IPCA-IBGE (Julho): ............ 0,24%

Compra: R$ 3,1070 Venda: R$ 3,2530

Nova York (onça-troy): US$ 1.344,50

IPCA-Ipead (Julho): ........... 0,70%

R$ 133,00

IGP-M (Agosto): ....................... 0,10%

BM&F (g):

BOVESPA

TR (dia 6): ............................. 0,0193%

Turismo Ptax (BC)

Vendas do varejo em BH registram a terceira alta

OPINIÃO

O governo federal ainda não anunciou o formato final do modelo de privatização da Eletrobras, mas o assunto tem gerado inúmeros questionamentos do ponto de vista de seus efeitos para o País. Se, por um lado, os que se opõem à proposta afirmam que a desestatização pode elevar a conta de luz, por outro, os que defendem acreditam que sob uma gestão do setor privado, além de uma redução nas tarifas de energia, o ambiente se tornará mais propício aos investimentos na área energética. Pág. 4 Com uma gestão mais eficiente do setor privado, a tendência é de que o custo da energia volte a cair

Compra: R$ 3,1197 Venda: R$ 3,1203

O governo de Minas Gerais não contribuirá para o processo de privatização da Ceasa Minas caso as informações do projeto não sejam divulgadas com clareza. A decisão foi anunciada durante a audiência pública realizada na ALMG, na última segunda-feira. A falta de transparência no processo proposto pelo governo federal é o fator que estimulou a decisão. Pág. 14

DIVULGAÇÃO

Desestatização da Eletrobras pode beneficiar a economia

Compra: R$ 3,1162 Venda: R$ 3,1167

Estado cobra transparência na privatização da Ceasa Minas

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A expansão do Produto Interno Bruto, de modestos 0,3%, surpreendeu até mesmo a equipe econômica que esperava menos e ao lado dos dados relativos à inflação e à geração de empregos alimentam as esperanças de que na segunda metade do ano os resultados serão um pouco melhores, mantida a tendência de recuperação gradual e lenta e antecipando para 2018 um crescimento que, segundo os mais otimistas, poderá chegar aos 3%, talvez um pouco menos. Nessas avaliações, dizem alguns especialistas, um dado crucial é o comportamento da inflação, que prossegue em queda e assim deve continuar, sem riscos à vista. Em termos práticos, a estabilidade dos preços ou até queda implica em alguma recomposição do poder de compra, com impacto positivo no consumo interno. “Retomada com novos desafios”, pág. 2


BELO HORIZONTE, QUARTA-FEIRA, 6 DE SETEMBRO DE 2017

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OPINIÃO Onde estão as reformas microeconômicas? PAULO ROBERTO BRETAS * As reformas fiscais e a redução da taxa de juros não serão suficientes para a retomada consistente do crescimento da economia. Outras reformas se fazem necessárias, além de acertos no campo da política, que interferem diretamente nos humores do mercado. Todos nós – técnicos, políticos, sindicalistas e empresários – precisamos colocar em nosso radar e anotar como prioritária, em nossas agendas, a convergência para ações capazes de melhorar a eficiência de nossa economia e de desburocratizar o papel do Estado, permitindo-lhe adquirir mais qualidade, com menos gastos e menos corporativismos. Para que a economia volte a crescer de forma sustentável é preciso, entre outras coisas, avançar também na agenda de reformas microeconômicas que ampliem a produtividade da economia como um todo. Vale lembrar que a agenda microeconômica tomou impulso no governo Fernando Henrique Cardoso a partir de 2000, depois do controle da inflação e do câmbio flutuante. Entre as medidas, aspectos como a criação das agências reguladoras, mais liberdade para os fundos de pensão, o fator previdenciário (quanto maior a idade da aposentadoria, maior o valor do benefício) e a suspen-

são temporária do contrato de trabalho. É chegada a hora de retomarmos essa pauta. E esse é um dos objetivos do 22º Congresso Brasileiro de Economia, que neste ano acontecerá de 6 a 8 de setembro, em Belo Horizonte, com a participação de 100 especialistas, sendo o maior evento a debater o conjunto de desafios para a retomada do crescimento do País. Reduzir os custos dos financiamentos e simplificar as normas tributárias, aprimorar a reforma trabalhista e de comércio exterior deverão ser prioridades dos políticos para serem apresentadas à Comissão de Assuntos Econômicos (CAE). Os planos de ação para dar seguimento às tão necessárias reformas microeconômicas no Brasil encontram-se paralisados, e isso não é nada bom para o País. A reforma trabalhista foi aprovada, sem as devidas discussões, reduzindo em muito o poder de barganha dos trabalhadores, e a carga tributária paga por empresas e cidadãos segue entre as mais elevadas do mundo. Para os pesquisadores do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), será necessário enfrentar as demais questões estruturais que vêm pesando sobre o desenvolvimento do País: melhorar o ambiente de negócios, com ênfase para a questão regula-

tória; reformar a estrutura tributária, que é complexa e cria inúmeras distorções; e aumentar o grau de exposição da economia ao comércio internacional. Sabemos que uma dívida pública muito elevada como a brasileira, e em trajetória explosiva, tem fortes impactos negativos sobre o crescimento. Qualquer tentativa de se utilizar uma expansão dos gastos públicos poderá provocar efeitos contrários, com imediato aumento do custo de capital da economia, podendo até tornar inviável o refinanciamento da própria dívida pública. O País precisa de uma ampla discussão sobre a indústria que queremos, a chamada “agenda da produtividade”, que vá além da oferta de mão de obra barata. O governo precisa encarar a revisão do Sistema Tributário Nacional, reconhecidamente anacrônico, regressivo e burocrático, trazer segurança jurídica para os investimentos e animar o ambiente competitivo. E com oportunidades para todos, num cenário em que o Cade e as Agências Reguladoras funcionem com eficiência e eficácia. * Economista, presidente do Conselho Regional de Economia de Minas Gerais (Corecon-MG)

Somos cooperativistas RONALDO SCUCATO * Celebramos, recentemente, o 95º Dia Internacional do Cooperativismo. Temos muita história para comemorar e compartilhar. Desde a criação da primeira cooperativa, em Rochdale, na Inglaterra, na primeira metade do Século XIX, até aqui muita coisa mudou, mas os valores propostos pelo segmento são os mesmos. O mundo experimentou um novo modelo econômico, que considera o bem-estar social e os resultados simultaneamente, e a partir daí a difusão foi uma consequência. Vale resgatar que naquela ocasião, o mundo começava a vivenciar o capitalismo em seu estado mais puro. As jornadas de trabalho nas fábricas duravam até 16 horas e os operários – mulheres e crianças inclusive, recebiam apenas o necessário para não morrerem de fome. Se não bastassem tais degradantes condições, era comum que os armazéns de Rochdale adulterassem o alimento vendido, misturando cal na farinha, por exemplo. Ou seja, não havia sequer segurança alimentar para os menos favorecidos. Foi nesse duríssimo contexto social que 28 tecelões uniram forças para tentar algo diferente. Algo que os permitisse escapar daquele sistema de exploração. Em 21 de dezembro de 1844, foi fundada a “Sociedade dos Equitativos Pioneiros de Rochdale”. A ideia era muito simples: unir o pouco que cada um tinha para formar um todo mais forte. Em outras palavras, exercer a cooperação, para fazer frente a cruel competição estimulada por um sistema capitalista ainda sem mecanismos reguladores.

A primeira cooperativa bem-sucedida do mundo nasceu como um armazém para a venda de alimentos. Ao se unirem, os 28 pioneiros tinham condição de barganhar um preço melhor e, o mais importante, escapar da comida adulterada que lhes era repassada pelos comerciantes da localidade. Não foi um caminho fácil e eles tiveram literalmente que andar 16 quilômetros até Manchester para comprar a mercadoria e escapar do boicote impingido pelos distribuidores de Rochdale. Sem a necessidade de reverter ganhos em lucro para um proprietário, o armazém dos Pioneiros de Rochdale prosperou e rapidamente evoluiu como negócio. Transformou-se em um verdadeiro emancipador daquela classe trabalhadora. A partir da cooperação, eles puderam adquirir casas e criar estabelecimentos industriais e agrícolas voltados à produção de bens indispensáveis, de modo direto e a preços módicos. Em apenas uma década, chegaram ao número de 1.400 associados. O modelo econômico criado ali rapidamente se difundiu pela Europa, com a constituição de cooperativas de trabalho na França e de crédito na Alemanha e na Itália. Em 1881, já existiam 1.000 cooperativas e 550 mil associados. Hoje somos mais de 1 bilhão de cooperados no mundo, com uma gênese que muito nos orgulha e nos evidencia como a face humana da economia, capaz de promover a ascensão social. * Presidente do Sistema Ocemg

A melhor defesa não é o ataque BADY CURI NETO * O ditado popular - a melhor defesa é o ataque - tem sido incorporado pelos envolvidos na Operação Lava Jato que tentam, a todo custo, não se defenderem, mas colocar em descrédito aqueles que o acusam, no caso o Ministério Público Federal ou mesmo o Poder Judiciário quando as decisões são contrárias aos acusados. A campanha de difamação pelas redes sociais, discursos inflamados, sem nenhum cunho jurídico, tornou-se uma prática corriqueira entre os acusados de cometerem ilícitos em desfavor daqueles que possuem a árdua missão de julgar. O Poder Judiciário, personificado na pessoa do Juiz Sergio Moro por ter condenado vários empresários, políticos, e o ex-presidente Lula, expoente maior do Partido dos Trabalhadores, tem sofrido os maiores ataques. É sabido que não há democracia sem um Judiciário forte e independente, assim como não há sem o respeito às prerrogativas da nobre classe dos advogados, que com a beca sobre os ombros tem a árdua missão de defender seus constituintes, independente da gravidade dos atos praticados. O ex-presidente Lula, condenado em primeira instância e réu em vários outros pro-

cessos, tem, sistematicamente, utilizado do ataque ao julgador como forma de se defender perante a opinião pública. O último ataque de Lula ocorreu na caravana que fez pelo Nordeste, na cidade de João Pessoa, em seu discurso com suas costumeiras bravatas, afirmou que nenhum “canalha” conseguiu apontar nada de errado que ele fez na vida. A inapropriada adjetivação utilizada pelo ex-presidente tem o endereço certo, eis que, como dito, por diversas vezes tentou desacreditar os membros do Ministério Público e o Juiz Sergio Moro, agora passando à agressão pessoal. O destempero de Lula é acompanhado por seus asseclas, vários deles envolvidos em denúncias da Lava Jato sejam em Curitiba ou no Supremo Tribunal Federal (STF) por questão do foro privilegiado. A presidente do Partido dos Trabalhadores, Senadora Gleisi Hoffmann, chegou a chamar Moro de “covarde” por ter condenado o ex-presidente Lula e que sua decisão ataca a democracia. Já o senador Lindbergh Farias o chamou de “covarde e fantoche da Rede Globo”. A tentativa vã de desmoralizar o Poder Judiciário parece ser orquestrada por aque-

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les que se sentiam inatingíveis pela lei e, agora, ostenta a condição de réus ou condenados. Não estou aqui a fazer a defesa de Sergio Moro, tenho críticas pessoais à quantidade de prisões preventivas deferidas, que poderiam ser substituídas por medidas acautelatórias, mas há de reconhecer o trabalho hercúleo que vem desenvolvendo na condução dos processos da Lava Jato, além de seu reconhecido saber jurídico. Decisões judiciais se combatem com recursos e não com blasfêmias nas redes sociais e do alto de palanque. Por evidente que elas não estão imunes às críticas, sejam da sociedade, da imprensa, de advogados e dos próprios condenados, mas de forma respeitosa e no campo das ideias e não com insultos pessoais. Apesar de toda tentativa de difamação, importante ressaltar que a maioria das decisões proferidas pelo Juiz Sérgio Moro tem sido confirmada em instância superior, valendo outro ditado popular, “os cães ladram e a caravana passa”.

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Retomada com novos desafios A divulgação dos números relativos ao comportamento da economia no segundo trimestre do ano parece dar razão a quem acredita que a recessão foi, afinal, vencida. A expansão do Produto Interno Bruto, de modestos 0,3%, surpreendeu até mesmo a equipe econômica que esperava menos e ao lado dos dados relativos à inflação e à geração de empregos alimentam as esperanças de que na segunda metade do ano os resultados serão um pouco melhores, mantida a tendência de recuperação gradual e lenta e antecipando para 2018 um crescimento que, segundo os mais otimistas, poderá chegar aos 3%, talvez um pouco menos. Nessas avaliações, dizem alguns especialistas, um dado crucial é o comportamento da inflação, que prossegue em queda e assim deve continuar, sem riscos à vista. Em termos práticos, a estabilidade dos preços ou até queda implica em alguma recomposição do poder de compra, com impacto positivo Recuperação no consumo interno. Também gradual e lenta é motivo de parece ser, para comemoração a a maioria dos geração líquida positiva de observadores, um empregos formais, cenário factível. dado que aparece pela primeira Muitos, no entanto, vez depois de cuidam de chamar meses, ainda que atenção para o desemprego prossiga em os riscos que patamares persistem bastante elevados e a informalidade tenha entrado em rota de expansão. Recuperação gradual e lenta parece ser, para a maioria dos observadores, um cenário factível. Muitos, no entanto, cuidam de chamar atenção para os riscos que persistem. Este ciclo, alertam, poderá ser de curta duração caso persista ou se agrave a instabilidade política e nesse ambiente o governo perca as condições para perseguir o reequilíbrio de suas contas ou dar cabo das reformas que continuam sendo absolutamente críticas. Outro ponto assinalado é que o governo central parece não ter senso de urgência, perdendo tempo com questões menos relevantes ou não se dando conta, por exemplo, de que as privatizações e concessões, em que tanto parece apostar, necessariamente apresentará resultados que só serão visíveis num horizonte mais distante. Eis porque alguns céticos preferem dizer que, na realidade, a economia brasileira parou de piorar e que avanços mais robustos dependem, fundamentalmente, de que se dissipe a “neblina” que ainda envolve a cena política, alimentando incertezas que não favorecem a tomada de decisões na esfera privada e contraria as convicções dos que acreditavam que a mudança de governo traria de volta confiança e investimentos. Para resumir – e concluir –, o que se pode acreditar, depois do exame dos números exibidos pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), é que existem avanços a contabilizar. E, ao mesmo tempo, a certeza de que os grandes desafios ainda estão pela frente.

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BELO HORIZONTE, QUARTA-FEIRA, 6 DE SETEMBRO DE 2017

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ECONOMIA OMAR FREIRE / IMPRENSA MG

MINERAÇÃO

Samarco dá mais um passo para retomada das operações Licenças ambientais protocoladas LEONARDO FRANCIA

Sem anuência de Santa Bárbara (região Central) para captar água no município e um ano depois que a Secretaria de Estado de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável (Semad) determinou à Samarco realizar o licenciamento corretivo de todas as estruturas no complexo de Germano, em Mariana (região Central), a mineradora, afinal, protocolou o pedido da licença no órgão ambiental. Agora, para retomar as operações em Mariana, a Samarco depende da concessão da licença corretiva das estruturas de Germano e da licença para a utilização da cava da mina Alegria Sul (dentro do complexo) para a disposição dos rejeitos, que são dois processos diferentes. A Semad analisa as licenças e não tem previsão de data para emitir uma decisão. A mineradora, por sua vez, também não trabalha com projeções para a conclusão de ambos os procedimentos. A Samarco informou que a licença das estruturas de Germano considera o uso exclusivo de fontes internas de água já outorgadas, já que a prefeitura de Santa Bárbara não concedeu autorização (Declaração de Conformidade) para a captação de água no município, que já era feita pela empresa desde 2014. A solicitação da licença corretiva para as estruturas do Complexo foi protocolada na Semad na sexta-feira passada, quando a mineradora apresentou o Estudo de Impacto Ambiental (EIA). Este licenciamento, conforme explicou a companhia, se deve à suspensão das licenças da empresa em

função do rompimento da barragem de Fundão. A proibição aconteceu em agosto do ano passado, quando o Tribunal de Justiça de Minas Gerais (TJMG) suspendeu todas as licenças ambientais do complexo, incluindo a barragem de Fundão, que rompeu em Samarco depende da concessão das licenças corretivas e de uso da cava da mina Alegria Sul no complexo de Germano novembro de 2015. Um mês depois, no final de setembro, a Semad determinou a obrigatoriedade do licenciamento operacional JOÃO CRUZ / AGÊNCIA BRASIL corretivo de todas as estruBrasília - O Ministério de Mituras do complexo. O prazo nas e Energia (MME) publicou no final para a realização de Diário Oficial da União (DOU) de audiências públicas sobre ontem portaria que formaliza a o novo licenciamento é 20 determinação de paralisação de de outubro. todos os procedimentos relativos Já a licença para o uso à atividade de mineradoras na da cava de Alegria Sul foi Reserva Nacional de Cobre e Asprotocolada em junho do sociados (Renca), localizada entre ano passado. Conforme já o Pará e o Amapá. A suspensão informado, o uso da mina dos trabalhos foi anunciada pelo para o depósito de rejeitos governo na semana passada depois daria oportunidade de a de grande polêmica envolvendo a Samarco voltar a trabalhar extinção, por decreto, da reserva. com 60% de sua capacidade, Em nota, o MME informou que, ou 18 milhões de toneladas “a partir de agora o ministério dará por ano. A área permitirá a início a um amplo debate com a disposição de 17 milhões de sociedade sobre as alternativas metros cúbicos de rejeitos em para a proteção da região. Inclusive um prazo de dois a três anos. propondo medidas de curto prazo No entanto, no âmbito do que coíbam atividades ilegais em licenciamento corretivo de curso”. Germano, sem captação de Este foi o primeiro recuo do goágua em Santa Bárbara, a verno em relação ao tema. No início Samarco explicou que, caso da semana passada, o Palácio do a licença seja concedida, a Planalto tentou criar uma cortina retomada das operações de fumaça reeditando o decreto, Após repercussão negativa do decreto, governo agora propõe “amplo debate” será gradual, mas a empresa mas não mudou efetivamente nada Segundo a nota, em 120 dias o judicializada. Na semana passada, não informou qual o índice do texto. ministério irá apresentar ao gover- o juiz federal Rolando Spanholo, da de uso da capacidade será O debate sobre a Renca tem viabilizado. sido prejudicado por uma série de no e à sociedade as conclusões do 21ª Vara do Distrito Federal, susSobre a possibilidade informações equivocadas, como a debate e as “eventuais medidas de pendeu o decreto que extinguia a de geração de empregos que dava a ideia de que as reser- promoção do seu desenvolvimento Renca. O PSOL também entrou com um pedido no Supremo Tribunal caso retome as operações, vas ambientais da região seriam o sustentável” para a região. Apesar da suspensão, o governo Federal para que a Corte reconheça a Samarco também não alvo da mineração, quando isso já dá sinais de que não vai desistir de a ilegalidade do decreto de Temer. tem previsões para novas é proibido por lei e não era alvo do levar projetos da área de mineraA Renca foi criada em 1984, ducontratações. Atualmente, decreto inicial. ção para a região e, diante dessa rante o regime militar, e possui a empresa tem cerca de 1,8 O MME, no entanto, reconhece sinalização, entidades da sociedade uma área de 46.450 km2 - tamanho mil funcionários, sendo que a decisão foi tomada após as que aproximadamente 800 “legítimas manifestações da socie- civil continuam pressionando para equivalente ao do Espírito Santo -, estão em lay off. A comdade e a necessidade de esclarecer que o decreto seja completamente na divisa entre Pará e Amapá. A panhia chegou a ter 3 mil e discutir as condições que levaram revogado. região possui reservas minerais de colaboradores diretos e 3 à decisão de extinção da Renca”. Além dos protestos, a questão foi ouro, ferro e cobre. (AE) mil indiretos.

Governo suspende atividades na Renca

ARCELOR / DIVULGAÇÃO

CADE

Compra da Votorantim deve ser rejeitada

Aquisição, pela Arcelor, poderia gerar aumento de preços

Brasília - A superintendência geral do Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) recomendou a reprovação da compra da Votorantim Siderurgia pela concorrente ArcelorMittal. O processo segue agora para julgamento no tribunal do órgão, que, apesar de geralmente seguir a recomendação da superintendência, pode não fazê-lo. Neste ano, em uma mudança de postura, o Cade reprovou duas operações importantes: a compra da Estácio pela Kroton e da Alesat pela Ipiranga. Na semana passada, a superintendência recomendou a reprovação da compra da Liquigás pela Ultragaz, que ainda não foi a julgamento no tribunal. A união dos negócios da Votorantim e da Arce-

lorMittal foi anunciada em fevereiro. Segundo o parecer da superintendência, a operação funde duas das três principais fornecedoras de aços longos comuns do País - fica de fora apenas a Gerdau, maior empresa do setor. “A transação significaria a eliminação de um player relevante em um segmento onde as três maiores empresas respondem por mais de 80% da oferta do mercado”, afirma o texto. A conclusão é que a operação poderia resultar na elevação dos preços dos produtos, além do maior risco de formação de cartel no setor. Além disso, a superintendência alegou que a rivalidade nos mercados em que há outros ofertantes, como a CSN, não é suficiente para afastar preocupações

concorrenciais, já que esses concorrentes não têm capacidade efetiva para contestar o elevado poder de mercado detido pelas empresas envolvidas na operação. “O setor apresenta elevada capacidade ociosa detida pelas empresas já consolidadas, o que torna improvável a entrada de novos concorrentes”, completa. Para a superintendência, a operação incentivaria “práticas coordenadas” pelas maiores empresas. O parecer cita investigações e condenações anteriores do Cade por formação cartel em mercados de aços. De acordo com o parecer, não é possível adotar remédios, como a venda de um pacote de ativos, de forma a endereçar todas as preocupações identificadas. “Seria de difícil desenho,

com resultados incertos em termos de efetividade”. A operação foi notificada ao Cade em abril, que tem oito meses para analisá-la, prazo que pode ser prorrogado por mais 90 dias. Negócio - Após meses de negociações, a gigante ArcelorMittal Brasil e a Votorantim anunciaram, em fevereiro, a combinação de seus negócios de aços longos no País. Por esse acordo, a divisão de siderurgia do grupo da família Ermírio de Moraes torna-se acionista minoritária da multinacional de aço no Brasil, com 15% do negócio de aços longos. Se considerados todos os negócios da ArcelorMittal no mercado brasileiro, a fatia dos Ermírio de Moraes cai para 3%. (AE)


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ECONOMIA ENERGIA

Privatização da Eletrobras pode ser positiva Venda da companhia deverá tornar ambiente no País mais propício para os investimentos no setor ELETROBRAS/DIVULGAÇÃO

que, com uma gestão mais eficiente promovida pelo setor privado, a tendência é de que o seu custo volte a cair ao longo do tempo. Outro fator que traz mais segurança ao consumidor, segundo Pires, são os termos de negociação que a União pretende estabelecer no processo de desestatização. O diretor do Cbie ressalta que o governo vai continuar sócio da Eletrobras e com uma golden share, espécie de ação que se tem quando se privatiza uma empresa de setor importante e por meio da qual o estado continua tendo poder de veto em relação a algumas decisões que possam vir a ser tomadas e prejudicar o País.

GABRIELA PEDROSO

O governo federal ainda não anunciou o formato final do modelo de privatização da Centrais Elétricas Brasileiras S.A. (Eletrobras), mas o assunto tem gerado inúmeros questionamentos do ponto de vista de seus efeitos para o País. Se, por um lado, os que se opõem à proposta afirmam que a desestatização vai, entre outros, impactar diretamente no bolso do consumidor brasileiro ao elevar a conta de luz, por outro, os que defendem a medida acreditam que sob uma gestão do setor privado, além de uma redução nas tarifas de energia, o ambiente se tornará mais propício aos investimentos na área energética. Coordenador do curso de Economia do Ibmec Minas, Márcio Salvato explica que o que se espera com a venda de ações da empresa é o ganho de produtividade do setor elétrico, decorrente do enxugamento dos custos. Salvato cita como exemplo a experiência com a privatização das telecomunicações no fim da década de 90. Segundo ele, na ocasião, assim como agora, houve muita desconfiança por parte da sociedade quanto aos impactos da medida para o Brasil, que, aos poucos, foi desaparecendo. “À época, a mesma discussão foi levantada, e o que vimos foi que, com o passar dos anos, a telefonia foi ficando cada vez mais acessível ao consumidor e com várias opções. O processo de privatização gera benefícios para a sociedade”, avalia Salvato. O coordenador do Ibmec Minas minimiza o receio da população de que haja uma alta na conta de energia com a negociação da Eletrobras e pondera que, no momento, a possibilidade não passa de uma especulação. Ele

Entre os ativos da Eletrobras está a metade do capital da usina Itaipu Binacional, uma das principais geradoras do País

Especialista projeta alta na conta de luz O coordenador do Grupo de Estudos do Setor Elétrico (Gesel), da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), Nivalde Castro, afirma que a privatização da Eletrobras ocasionará uma alta na conta de luz dos consumidores brasileiros entre 10% e 15%. Isso porque vinculada ao projeto de privatização está a proposta do governo federal de trocar o contrato que as usinas têm hoje com as distribuidoras - que são os contratos de cota - pelo de preço de mercado. Para ele, essa foi uma forma encontrada pela União de cobrar imposto da população sem criar de fato um. lembra que a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) é hoje a responsável por regular o setor no País e não deve permitir abusos no que diz respeito à co-

“Como isso é um assunto muito técnico, os consumidores, a sociedade, não percebem que, no fundo, é como um imposto que está sendo cobrado deles. São usinas antigas, que já foram amortizadas, e que não faz sentido a energia ser vendida a preço de mercado. É como se voltasse a cobrar aluguel de um imóvel que já paguei. É uma medida perversa do ponto de vista do custo para os consumidores. Isso vai diminuir o poder aquisitivo e aumentar a inflação”, critica. Por outro lado, Castro reconhece que a privatização tem como objetivo solucionar os problemas de

mercialização de energia. “Continuamos com o controle sendo auditado por uma instância maior, que é a agência, então não temo uma elevação abrupta de

desequilíbrio econômico e financeiro da Eletrobras, que além de possuir grandes investimentos em curso, enfrenta dificuldades relacionadas à crise hidrológica nacional. O coordenador do Gesel, no entanto, teme que o País possa com a medida perder um instrumento de política energética e, por isso, seja impedido no futuro de fazer algumas ações estratégicas destinadas ao setor elétrico. O modelo de privatização da Eletrobras ainda está sendo estudado pelo governo federal. A expectativa é de que ele seja conhecido ainda na segunda quinzena de setembro. (GP)

preço com a privatização. A regra da agência não vai mudar com o processo”, completa. Sócio-fundador e diretor do Centro Brasileiro de In-

fraestrutura (Cbie), Adriano Pires reconhece que o preço da tarifa de energia pode, em um primeiro momento, sofrer elevação. O executivo destaca, no entanto,

Situação financeira - Ambos os especialistas fazem questão de frisar que a privatização é a chance que a Eletrobras tem de equacionar a situação financeira da empresa - que encerrou o 2º trimestre com uma dívida líquida de R$ 38,4 bilhões - e de retomar os investimentos. “A Eletrobras é uma empresa quebrada, com uma dívida que se fosse uma instituição privada estaria em recuperação judicial. Privatizar a empresa hoje significa devolver ela à sociedade”, dispara Pires, ao lembrar que, por muitos anos, a companhia sofreu os efeitos dos interesses políticos. “Com a privatização, você passa a ter uma empresa eficiente, com governança, e isso vai facilitar a empresa ter acesso ao mercado de capitais. É algo moderno. Esse modelo econômico em que o Estado é o investidor é um modelo que a (Operação) Lava Jato mostrou que está falido. Modernidade é o estado brasileiro passar a regular e fiscalizar as empresas, e passar a investir em educação, saúde básica e segurança pública”, completa o diretor do Cbie.

Desestatização mudará o modelo de aporte em usinas Brasília - Se não representar por si só o fim da era das grandes hidrelétricas no Brasil, a privatização da Eletrobras exigirá, pelo menos, a busca por um novo modelo para viabilizar a construção desse tipo de usina, que há décadas depende de dinheiro público e de estatais para sair do papel. O governo federal anunciou no mês passado a intenção de iniciar processo para desestatizar a Eletrobras, holding que controla as maiores geradoras de energia do país, como Chesf, Furnas e Eletronorte, além de deter metade de Itaipu, atualmente a maior hidrelétrica do mundo em produção. Historicamente, foram as estatais do grupo Eletrobras e, em menor grau, algumas estatais estaduais, as principais responsáveis pela construção do parque de super hidrelétricas que há décadas são o principal esteio do setor elétrico nacional. Se no passado gigantes como a binacional Itaipu e Tucuruí (PA) eram construídas apenas com as estatais, mais recentemente, nos governos petistas, usinas como as do rio Madeira (RO) e Belo Monte (PA)

foram feitas em parcerias com o setor privado, mas com a Eletrobras fortemente presente. “Não sei se as grandes hidrelétricas já seriam uma página virada, mas será muito mais difícil construí-las. Imagina fazer as usinas do Madeira sem a participação do Estado? Com o Estado, já demorou para conseguir as licenças”, disse à Reuters o ex-diretor da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) Edvaldo Santana, hoje presidente-executivo da Associação Brasileira

de Grandes Consumidores Industriais de Energia e de Consumidores Livres (Abrace). O leilão para a concessão da usina de Santo Antônio (RO), no Madeira, que marcou em 2007 a retomada dos grandes projetos de hidrelétricas pelo Brasil, tinha uma subsidiária da Eletrobras em cada um dos três consórcios que participaram da disputa, vencida afinal por um grupo liderado por Odebrecht e Furnas, com participação também da estatal mineira Cemig.

Na época, a parceria com empresas da Eletrobras nos consórcios era vista como uma maneira de dar equilíbrio à competição. “Nenhuma grande usina, dessas de maior porte, foi feita até hoje no País com capital puramente privado”, disse à Reuters um ex-executivo da Eletrobras, sob a condição de anonimato. Mas dos leilões das usinas do Madeira e Belo Monte para cá, muita coisa mudou. A Eletrobras passou a conviver com grandes

dificuldades financeiras, principalmente após a Medida Provisória 579, de 2012, que reduziu as receitas do grupo com a renovação condicionada de contratos de usinas, em uma tentativa do governo de reduzir significativamente a conta de luz. Limites - Além da mudança prevista no papel da Eletrobras, restam hoje limitados aproveitamentos hídricos no País que comportem hidrelétricas de grande porte, com mais de 1 mil ou 2 mil megawatts.

Derrubada liminar que beneficia comercializadoras São Paulo - Um grupo de comercializadoras de eletricidade viu ser derrubada uma decisão liminar que dava a elas preferência no recebimento de créditos na Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE), onde são liquidadas operações bilionárias do mercado de eletricidade, que vêm sendo impactadas por inadimplência e por uma briga judicial. A decisão beneficiava empresas ligadas à Associação Brasileira dos Comercializadores de Energia (Abraceel),

anunciou ontem a CCEE, que confirmou à Reuters a decisão, proferida na última segunda-feira em sentença de mérito em primeira instância. A Abraceel havia recorrido à Justiça após outros agentes do mercado obterem liminares judiciais que os desobrigavam de honrar com pagamentos na liquidação financeira da CCEE, evitando perdas com o chamado déficit hídrico, em um problema que começou em 2015. Com a liminar que deu preferência às comercializadoras, essas empresas

receberam quase 90% de seus créditos em agosto, enquanto as empresas do mercado que não possuíram liminares receberam entre 3% e 12%, segundo a CCEE. As liquidações mensais do mercado de energia têm apresentado elevado nível de inadimplência e de valores não pagos por empresas beneficiadas por liminares nos últimos dois anos. Os problemas tiveram início após diversos agentes terem ido à Justiça para evitar perdas com um déficit de geração hidrelétrica

registrado em 2015. Desde então, o governo chegou a um acordo para que parte das empresas deixasse a disputa judicial, mas uma negociação com aquelas que ainda têm proteção jurídica segue em andamento. O presidente da Abraceel, Reginaldo Medeiros, disse à Reuters que espera que o governo tenha sucesso no acordo, mas ressaltou que os comercializadores seguirão buscando garantir o recebimento de seus créditos na CCEE enquanto o assunto não é resolvido. (Reuters)

Os que restam estão em sua ampla maioria na região amazônica e enfrenta fortes resistências por parte de ambientalistas, como é o caso do projeto da hidrelétrica de São Luiz do Tapajós (PA), cujo processo de licenciamento foi arquivado ano passado pelo Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama). O consultor Adriano Pires, diretor do Centro Brasileiro de Infraestrutura (CBIE), acredita que o modelo de construção de grandes usinas baseado em dinheiro estatal acabou e pondera que as restrições ambientais que obrigam a construção de novas hidrelétricas sem reservatório são determinantes para prejudicar a atratividade desse tipo de empreendimento. “O sistema de usinas a fio d´água transforma as hidrelétricas em uma geração intermitente, já que não se pode regular a água.” Ainda assim, Pires acredita que uma legislação moderna e taxas de retorno dadas pelo mercado podem possibilitar a atração de capital privado para esse tipo de projeto no futuro, com um novo modelo. (Reuters)


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ECONOMIA ENERGIA

Engie e Alupar visitam usinas da Cemig A companhia francesa já havia manifestado interesse em participar das licitações das quatro hidrelétricas São Paulo - As elétricas Engie Brasil e Alupar participaram juntas de visitas técnicas a quatro hidrelétricas da Cemig cuja concessão a União quer licitar ainda neste mês, devido ao vencimento dos contratos de exploração dos ativos, segundo documentos vistos pela reportagem. Profissionais das duas empresas foram juntos no final de agosto às usinas de Miranda, Jaguara, Volta Grande e São Simão, em encontros em que participaram em geral mais técnicos da Engie do que da Alupar, além de representantes da Cemig, que responderam dúvidas das empresas na ocasião. As hidrelétricas da Cemig somam 2,9 gigawatts em capacidade instalada, e a União quer arrecadar ao menos R$ 11 bilhões com a cobrança de bônus de outorga por essas concessões. A Engie já disse publicamente que pretende participar da licitação das usinas, prevista para 27 de setembro. Mas a empresa ainda não havia feito comentários sobre possíveis parcerias. Uma das maiores

DIVULGAÇÃO

Além da Jaguara, a Cemig tenta manter as concessões de Miranda, Volta Grande e Simão, com leilão marcado para este mês

geradoras do Brasil, a Engie é controlada pelo grupo francês Engie, antes conhecido como GDF Suez. Já a Alupar é brasileira e atua

nos setores de geração e transmissão. Procuradas, Engie Brasil e Alupar não responderam imediatamente a um pedido

de comentário. Além de Engie e Alupar, profissionais da italiana Enel e de sua controlada Enel Green Power também

realizaram visitas técnicas às hidrelétricas da Cemig nos últimos dias de agosto, de acordo com os documentos. As equipes das

empresas estiveram nas quatro usinas da Cemig que serão licitadas. A Enel disse à reportagem, em nota, que sempre avalia oportunidades no Brasil, incluindo no setor de renováveis, mas não comenta sobre ativos específicos. Em suspenso - No momento, porém, a licitação das concessões da Cemig está suspensa devido a uma liminar concedida em uma ação popular. A Advocacia-Geral da União (AGU) tem tentado derrubar essa decisão para seguir adiante com o negócio. A Cemig, no entanto, alega que tem direito a renovar automaticamente os contratos de ao menos três das usinas. A empresa tem tentado travar o leilão das usinas na Justiça ou chegar a um acordo com o governo federal para manter os ativos. O movimento da companhia, no entanto, não tem afastado os interessados. A chinesa State Power Investment Corp. também já realizou visitas técnicas às hidrelétricas da empresa mineira em preparação para o futuro leilão. (Reuters)

REUTERS / UESLEI MARCELINO

Preço médio do gás aumenta 12,2% hoje

REUTERS / ADREES LAFIT

A abertura de capital deve acontecer até 1º de dezembro

COMBUSTÍVEIS

Reestruturação da BR Distribuidora prevê adesão ao Novo Mercado São Paulo - Os acionistas da BR Distribuidora, subsidiária de distribuição de combustíveis da Petrobras, aprovaram em assembleia uma reestruturação societária e a reforma do estatuto da companhia, prevendo adesão ao segmento de listagem Novo Mercado da bolsa B3, disse a petroleira ontem. O atendimento ao regulamento do Novo Mercado pela BR fica condicionado à concretização dos planos para abertura de capital da companhia. A Petrobras tem trabalhado com a meta de realizar a oferta inicial da BR Distribuidora na bolsa até 1° de dezembro. Já a reestruturação aprovada envolve a injeção de R$ 6,3 bilhões pela Petrobras na BR, em troca da cisão parcial dos recebíveis junto ao sistema Eletrobras e outras sociedades do sistema Petrobras, no mesmo montante. A operação, anunciada no final de agosto, tem como objetivo separar da BR que terá o capital aberto principalmente os recebíveis junto à Eletrobras, que têm sido

alvo de atrasos em pagamentos e renegociações nos últimos anos. Segundo a Petrobras, a BR utilizou os recursos do aporte de capital para liquidar antecipadamente, em 31 de agosto, dívidas de R$ 4,5 bilhões junto ao Banco do Brasil e de R$ 3 bilhões junto ao banco Bradesco. A Petrobras era a garantidora de ambas as operações. “Concomitantemente, a Petrobras contratou junto aos citados bancos novas linhas de crédito com as mesmas condições de valor, prazo e custo originalmente pactuadas pela BR. Assim, essas novas captações não apresentam impactos no endividamento líquido consolidado da Petrobras, nem no seu perfil”, disse a companhia. A petroleira ressaltou ainda que a concretização da abertura de capital da BR está “ainda sujeita a aprovações internas e da Comissão de Valores Mobiliários e de condições favoráveis dos mercados de capitais nacional e internacional”. (Reuters)

São Paulo - A Petrobras informou ontem que decidiu elevar em 12,2% em média o preço do botijão de gás de até 13 kg a partir de hoje, devido a estoques muito baixos e eventos extraordinários, como os impactos da tempestade Harvey na maior região exportadora mundial de gás liquefeito de petróleo, nos Estados Unidos. Em outro comunicado, a empresa informou reajuste de 2,5% nos preços de comercialização às distribuidoras do GLP destinado aos usos industrial e comercial, em alta válida também a partir de hoje. Segundo a Petrobras, o cenário de baixa oferta e de alta na cotação externa foi considerado no ajuste do gás de botijão para uso residencial. A Petrobras alega que o furacão que atingiu os EUA aumentou os preços nos mercados A empresa sinalizou ainda que novos reajustes podem sem tributos, representará uma alta mercados consumidores, incluindo estar a caminho, após avaliação de média de 4,2%, ou cerca de R$ 2,44 o Brasil”, explicou a companhia. seu Grupo Executivo de Mercado por botijão se for integralmente reAlém disso, os preços já vinham e Preços (Gemp). passado aos preços ao consumidor, sendo afetados por estoques em “A correção aplicada neste mo- comentou a estatal. níveis próximos do mínimo obsermento não repassa integralmente A Petrobras observou que a re- vado nos últimos cinco anos nos a variação de preços do mercado gião de Houston (Texas), afetada Estados Unidos. internacional. Uma nova avaliação “Avaliações de mercado chedo comportamento deste mercado pela tempestade Harvey, é a maior exportadora mundial de GLP, atengaram a apontar que o estoque será feita pelo Gemp em 21 de sedendo mercados importadores como não atingiria níveis considerados tembro”, disse em nota. confortáveis para fazer frente ao A tempestade não afetou somente Europa e Extremo Oriente. “Com a chegada do furacão Harperíodo de inverno no Hemisfério o mercado de gás, causando também Norte”, comentou a Petrobras. vey na semana passada, tanto a a disparada nos preços externos da produção quanto os terminais do Segundo a Petrobras, os impactos gasolina na semana passada, o que levou a Petrobras a aplicar fortes Golfo americano foram impactados do Harvey só vieram agravar esse e permanecem fora de operação. cenário, acarretando a manutenção reajustes nos últimos dias. O ajuste do gás de cozinha anun- Assim, a menor disponibilidade de de cotações elevadas no início do ciado ontem, aplicado aos preços GLP provocou aumento de preço nos mês de setembro. (Reuters)

Valor supera o do mercado externo, diz Sindigás Rio de Janeiro - O preço do gás liquefeito de petróleo (GLP) para fins industriais praticado pela Petrobras está 39,94% acima do praticado no mercado internacional, segundo o Sindicato Nacional das Empresas Distribuidoras de Gás Liquefeito de petróleo (Sindigás). Já o combustível para fim residencial está 16,56% abaixo da paridade

de importação, pelos cálculos da entidade. Em nota, o Sindigás informou que as empresas associadas foram comunicadas na tarde de ontem, pela Petrobras dos reajustes. As embalagens de até 13 quilos ficarão de 11,3% a 13,2% mais caras, de acordo com o polo de suprimento. Já os preços das embalagens de mais de

13 quilos oscilaram de 2,4% a 2,6%. “Na avaliação do Sindigás, o aumento do GLP para embalagens que atendem o comércio e a indústria é preocupante, pois afasta ainda mais o preço interno dos valores praticados no mercado internacional, impactando justamente setores que precisam reduzir custos”, afirmou o sindicato. (AE)


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ECONOMIA DIVULGAÇÃO

SETOR INDUSTRIAL

Produção tem alta de 0,8% em julho no País, aponta o IBGE Resultado foi impulsionado pelos bens de consumo Rio e São Paulo - A produção industrial do Brasil avançou bem mais do que o esperado e registrou a melhor marca em três anos para julho, embalada sobretudo pelo bom desempenho dos bens de consumo e indicando uma recuperação mais robusta do setor. A produção da indústria subiu 0,8% em julho na comparação com o mês anterior, informou ontem o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), quarto mês seguido no azul, algo que não ocorria desde 2012. Foi a melhor performance para junho desde 2014 (+1,3%) O resultado mensal de junho foi revisado para cima para mostrar alta de 0,2%, contra estagnação divulgada anteriormente. Em relação a julho de 2016, ainda segundo o IBGE, a produção apresentou alta de 2,5%. A expectativa de analistas consultados pela Reuters era de alta mensal de 0,4% e de avanço de 1,58% na comparação anual, na mediana das projeções. “A indústria mostra comportamento nitidamente diferente após quatro meses de alta... Há um perfil disseminado de crescimento”, disse o coordenador da pesquisa no IBGE, André Macedo, acrescentando, no entanto, que a indústria ainda opera no patamar semelhante ao início de 2009 e longe do seu pico histórico. No acumulado dos últimos 12 meses, a indústria recuou 1,1% em julho. Segundo o IBGE, o destaque positivo em junho foi a categoria bens de consumo duráveis, que avançou 2,7% e recuperou parte do recuo de 5,6% observado em junho. Já bens semiduráveis e não duráveis cresceram 2% em julho. Os bens de capital, um indicador de investimento,

tiveram alta de 1,9%, acumu- de carnes também ajudou no lando em 12 meses avanço bom desempenho. de 2,8%. Outras contribuições positivas importantes sobre o Ramos - Entre os 24 ramos total da indústria foram de pesquisados pelo IBGE, 14 coque, produtos derivados apresentaram crescimento do petróleo e biocombustída atividade industrial, com veis (1,9%), de equipamentos destaque para os produtos de informática, produtos alimentícios, que tiveram eletrônicos e ópticos (5,9%), alta de 2,2%, em expansão de produtos farmoquímicos pelo terceiro mês seguido. e farmacêuticos (4,8%) e de “A melhora da indústria móveis (6,0%). Na direção oposta, entre é puxada por bens duráveis como eletrodomésticos os dez ramos que reduziram e linha marrom. O consumo a produção em julho ante reage a estímulos que vem da junho, os desempenhos de liberação do FGTS, inflação maior relevância foram das mais baixa e melhora residual indústrias extrativas (-1,5%), do mercado de trabalho”, perfumaria, sabões, produafirmou Macedo. tos de limpeza e de higiene A principal influência pessoal (-1,8%) e metalurgia positiva foi registrada por (-2,1%). produtos alimentícios, com A melhora da economia avanço de 2,2%, a terceira também foi notada no Proexpansão seguida, acumu- duto Interno Bruto (PIB), que lando ganho de 8,7% nesse avançou 0,2% no segundo período. Segundo Macedo, a trimestre sobre os três meses fabricação de açúcar puxou anteriores, graças à recuperao resultado da indústria ali- ção do consumo das famílias. mentícia no mês, mas o setor (AE/Reuters)

Produção de bens duráveis no parque industrial brasileiro apresentou avanço 2,7% em julho

Índice de difusão aumenta para 54% no período Rio - O índice de difusão da indústria, que mede o percentual de produtos com avanço na produção, aumentou de 46,1% em junho para 54% em julho, segundo os dados da Pesquisa Industrial Mensal divulgados ontem pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). “Também por essa comparação, do índice de difusão, a gente tem algum tipo de melhora de ritmo da produção industrial. Claro que a gente precisa sempre relativizar essa melhora, em função das perdas importantes que o setor industrial teve no passado”, disse André Macedo, gerente da Coordenação de Indústria do IBGE. Segundo Macedo, o au-

mento na renda dos trabalhadores - em função de uma inflação mais baixa -, a liberação de recursos do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS) e a redução na taxa de juros - que faz o crédito ficar mais barato - impulsionaram a produção de bens de consumo duráveis. Ao mesmo tempo, a recuperação ainda que modesta da confiança de empresários ajudou a categoria de bens de capital. Na passagem de junho para julho, os bens de capital avançaram 1,9%, enquanto os bens de consumo duráveis cresceram 0,6%. “A maior produção de eletrodomésticos de linha marrom, motocicletas e móveis explica esse crescimento

de duráveis. Os automóveis não entram na explicação para esse aumento este mês”, lembrou Macedo. Em julho, a fabricação de veículos recuou 0,4% em relação a junho, com redução na produção de automóveis, mas avanço nos caminhões. “Esse crescimento de caminhões se reflete lá em bens de capital”, acrescentou o pesquisador. Repercussão - O ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, comemorou a alta de 0,8% da produção industrial em julho em relação a junho. Em seu perfil no Twitter, o ministro destacou que essa foi a quarta alta mensal consecutiva do indicador. “O índice de 0,8% de crescimento

em relação a junho ficou bem acima do esperado, mostrando que trajetória é de forte recuperação da indústria. Há crescimento disseminado nas quatro categorias econômicas da indústria, mostrando que a recuperação do setor será sustentável”, afirmou, na rede social. Meirelles voltou a creditar a melhora do desempenho do setor ao trabalho do governo que, segundo ele, “tirou o Brasil da maior recessão da sua história e garantiu a queda da inflação”. “Estamos reduzindo o desemprego e criando mais vagas de trabalho A recuperação será ainda mais forte com a implementação da agenda de reformas”, completou. (AE)

MERCADO IMOBILIÁRIO

Preços de imóveis recuam 0,12% em agosto RAFAEL NEDERMEYER/FOTOS PÚBLICAS/DIVULGAÇÃO

São Paulo - Os preços de venda de imóveis residenciais caíram 0,12% em agosto ante julho, acumulando a sexta queda mensal seguida, indicou o índice FipeZap, que considera apartamentos prontos em 20 cidades brasileiras. O valor médio do metro quadrado residencial para venda em agosto foi de R$ 7.643. Segundo a pesquisa, 14 das 20 cidades analisadas tiveram recuo no preço de imóveis residenciais, com destaque para Distrito Federal (-0,58%), Rio de Janeiro (-0,53%) e Goiânia (-0,49%). Na outra ponta, as cidades que apresentaram maior alta no valor do metro quadrado em agosto foram Florianópolis (+0,66%), Recife (+0,46%) e São Paulo (+0,18%). No acumulado de 2017, o índice FipeZap acumula queda nominal de 0,5%. Considerando os últimos 12 meses, o indicador teve baixa nominal de 0,07%. Rio de Janeiro se manteve no topo do ranking de municípios com o metro quadrado mais caro para venda em

Valor médio do metro quadrado dos imóveis residenciais no País atingiu R$ 7.643 no mês passado, segundo o índice FipeZap

agosto, com valor médio de R$ 9.975, seguido por São Paulo (R$ 8.696/metro quadrado) e Distrito Federal (R$ 8.297/ metro quadrado). Por outro lado, Contagem era a cidade com os imóveis residenciais mais baratos (R$ 3.530).

rior, chegando a R$ 1.319,13 por metro quadrado. Esta é a quarta alta seguida no indicador. Já em 12 meses, o crescimento atingiu 1,84%, de acordo com pesquisa do Sindicato da Indústria da Construção Civil do Estado de São Paulo (SindusCon-SP) Custo - O Custo Unitário em parceria com a Fundação Básico (CUB) da construção Getúlio Vargas (FGV). civil do Estado de São Paulo O CUB é o índice oficial que subiu 0,13% em agosto na reflete a variação dos custos comparação com o mês ante- mensais das construtoras para

a utilização nos reajustes dos contratos de obras. Dentro da composição do indicador, os custos médios com mão de obra representaram 61,81%, materiais, 34,95%, e despesas administrativas, 3,24%. Nas obras incluídas na desoneração da folha de pagamentos a alta foi de 0,12% no CUB na comparação de agosto com julho, totalizando R$ 1.221,48 por metro quadra-

do. Em 12 meses, o indicador registra alta de 1,74%. De acordo com o vice-presidente de Economia do SindusCon-SP, Eduardo Zaidan, a ligeira oscilação positiva em agosto no CUB resultou de reajustes anuais remanescentes em salários de trabalhadores e de engenheiros, em alguns municípios. “A tendência daqui para diante é de estabilidade no indicador”, afirmou. (AE/Reuters)

CONJUNTURA

Santander avalia que quadro fiscal vai continuar difícil até 2019 Rio - O quadro fiscal do Brasil vai continuar difícil até 2019, dados os déficits previstos para os próximos anos, disse ontem o presidente do Santander Brasil, Sergio Rial, afirmando que enxerga sinais de reação da atividade econômica e potencial para que os bancos privados sejam protagonistas da retomada da economia num cenário de juros baixos. Segundo Rial, o déficit fiscal projetado para os próximos anos pelo governo federal deixa o País engessado para investimentos. O déficit previsto para esse ano é de R$ 139 bilhões e de R$ 129 bilhões em 2018, mas o governo tem objetivo de alterar ambas para R$ 159 bilhões. Para 2019, a meta de déficit de R$ 65 bilhões pode ser revista para R$ 139 bilhões, caindo a R$ 65 bilhões em 2020. As novas metas fiscais poderiam ainda ser votadas ontem, disse o presidente do Senado, Eunício Oliveira, mais cedo. Porém, até o fechamento desta edição a matéria não foi apreciada. “Isso dá muito pouca flexibilidade e há uma penúria na capacidade do Estado de investir ou de reduzir o déficit fiscal. É um desafio grande”, afirmou Rial. O executivo afirmou que os bancos privados, em um cenário de juro cadente no Brasil, passarão a ter maior participação no financiamento de longo prazo no país. “Num cenário de juros de 7% ou 7,5% os bancos privados passam a ser instrumentos de solução de problemas estruturais no Brasil porque a curva de longo prazo se torna mais factível e já se começa a falar em prazos de sete a dez anos com mais consistência, o que toca diretamente as questões de infra estrutura”, disse o presidente do Santander Brasil a jornalistas durante evento do banco.


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ECONOMIA VAREJO

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Comércio de BH apura terceira alta consecutiva Crescimento foi de 0,17% em julho desemprego, cenário que incentiva o consumo. O segundo semestre coNo acumulado do ano – meçou com um indicador janeiro a julho –, as vendas positivo para o comércio de recuaram 1,03% na compaBelo Horizonte. As vendas ração com o mesmo período cresceram 0,17% em julho do ano passado. Mas a econa relação com igual mês nomista informa que houve Embora de janeiro a julho as vendas tenham caído 1,03%frente a 2016, já foi percebida redução no ritmo de queda do ano passado. Apesar uma redução do ritmo da do ano com o crescimento na comparação anual (julho com elevação de 3,40%. Os de tímida, essa é a terceira queda. No ano passado, nesde até 1,72% frente a 2016. 2017/julho2016), os setores demais segmentos tivealta consecutiva na base se mesmo período, a que- A economista Ana Paula que tiveram crescimento ram as seguintes quedas: comparativa interanual: da foi de 1,67%. Em 2015, Bastos ressalta que esse foram: vestuário e calçados artigos diversos (-1,72%); na relação maio 2017/ também no acumulado de resultado vai depender (4,63%); artigos diversos móveis e eletrodomésticos maio 2016 o crescimento janeiro a julho, a redução muito do comportamento – incluem acessórios em (-1,66%); supermercados foi de 0,68%, enquanto na foi ainda mais acentuada e da economia e da retomada couro; brinquedos; óticas; (-1,07%); vestuários e calcomparação junho 2017/ ficou em 3,13%. Rio de Janeiro - As famídefinitiva dos índices de caça – (4,34%); supermer- çados (-0,55%); material junho 2016 houve elevação Em relação aos últimos emprego. Um indício po- cados (4,07%); papelarias e elétrico e de construção lias com dívidas ou contas de 0,11%. As informações 12 meses, houve redução sitivo foi o crescimento do livrarias (2,51%); drogarias (-0,49%); veículos e peças em atraso registraram em constam do Indicador de de 1,18% nas vendas. Nes- PIB. Na semana passada, o e cosméticos (+2,4%). Em (-0,23%); papelarias e li- agosto o maior percentual do ano na Pesquisa de EndiVendas divulgado ontem sa base comparativa, foi a Instituto Brasileiro de Ge- queda aparece o segmento vrarias (-0,03%). pela Câmara de Dirigentes queda menos acentuada ografia e Estatística (IBGE) de móveis e eletrodomésJá na passagem de junho vidamento e Inadimplência Lojistas de Belo Horizonte do ano. divulgou que a economia ticos (-0,85%). para julho, dois segmen- do Consumidor (Peic), da (CDL-BH). Na passagem de junho avançou 0,2% no segunAna Paula Bastos expli- tos apresentaram queda: Confederação do Comércio “O arrefecimento na para julho, a retração nas do trimestre deste ano. ca que esses últimos itens móveis e eletrodomésticos de Bens, Serviços e Turismo queda nas vendas levou vendas no comércio vare- “Aguardamos também o têm maior valor agregado, (-0,98%); drogarias e cosmé- (CNC), atingindo 24,6% a esse crescimento. É um jista de Belo Horizonte foi aumento do investimento sendo que as famílias ainda ticos (-0,29%). Os que tive- dos 18 mil consumidores bom resultado”, avalia a de 0,55%. De acordo com produtivo, que gera em- estão adiando as compras ram alta foram: supermerca- pesquisados. Divulgada economista da CDL-BH, análise da CDL-BH, a redu- prego e renda, aquecendo de produtos com tíquete dos (0,86); veículos e peças ontem, a pesquisa mosAna Paulo Bastos. Segun- ção ocorreu porque junho a economia e o consumo”, médio mais elevado. (0,75%); material elétrico e trou que o percentual de do ela, esse desempenho é uma base forte devido ao diz a economista. No acumulado do ano, construção (0,72%); artigos famílias que permaneceé atribuído à queda da Dia dos Namorados. o único setor que apresen- diversos (0,57%); papelaria ram inadimplentes (10,1%) inflação, à redução dos A previsão da CDL-BH é Setores - De acordo com o tou crescimento de vendas e livrarias (0,38%), vestuário também foi o maior do ano, e que o número total de juros e ao decréscimo do que o setor chegue ao fim levantamento da CDL-BH, foi drogarias e cosméticos, e calçados (0,03%). endividados cresceu para 58%, contra 57,1% em julho. Se comparado ao mesmo período do ano passado, no entanto, o índice permanece estável. ANA AMÉLIA HAMDAN Condições Atuais do Empresário (PIB) no segundo trimestre sobre cado, postergando investimentos. “O desemprego ainda do Comércio (Icaec), que é um dos os primeiros três meses do ano. E o Índice de Investimento do elevado pode ajudar a exA avaliação dos empresários componentes do Icec, apresentou Ainda dentro do componente Empresário do Comércio (Iiec) – plicar a maior dificuldade do comércio de Belo Horizonte expansão de 62,2 para 68,3 pontos Icaec, a avaliação mais positiva do componente do Icec que reflete das famílias em pagar suas quanto ao cenário atual de negócios após dois meses de queda. De empresariado foi quanto às con- a intenção de investimentos – recontas em dia. Porém, apelevaram à estabilidade do índice acordo com a Fecomércio-MG, dições atuais da própria empresa, gistrou retração: fechou agosto em sar da queda das taxas de que mede a confiança do setor. a pontuação é quase o dobro da cujo índice ficou em 81,4 pontos. 80,8 pontos, enquanto em julho juros, a contratação de novos De acordo com levantamento registrada em agosto de 2016, que Em seguida vem a avaliação quanto ficou em 82,6. empréstimos e financiamendivulgado ontem pela Federação ficou em 34,9 pontos. ao comércio (67,3) e, por último, tos pelas famílias tem se do Comércio do Estado de Minas Entre os fatores que contribuem da economia (56,3). Política - Guilherme Almeida recuperado lentamente”, Gerais (Fecomércio-MG), o Índi- para essa avaliação do empresaQuanto às expectativas para os ressalta ainda que o indicador, disse Marianne Hanson, ce de Confiança do Empresário riado sobre as condições atuais de próximos meses, houve retração. quando mostra confiança, é tereconomista da CNC, em do Comércio (Icec) atingiu 92,3 negócios estão a queda da inflação, O Índice de Expectativa do Empre- mômetro para melhoria no PIB. nota oficial. pontos em agosto, contra 92,5 em que passa a exercer menor pres- sário do Comércio (Ieec) – único “A confiança é a base para o invesA Pesquisa Nacional de julho. Apesar de ainda indicar são sobre a cesta de consumo de componente do Icec que mostrou timento por parte do empresário Endividamento e Inadimpessimismo – números acima de famílias; a redução nominal dos otimismo na pesquisa – recuou e para a retomada do consumo”, plência do Consumidor (Peic 100 mostram otimismo –, o índice juros, que barateia o crédito ao de 132,8 pontos, em julho, para explica. Em Belo Horizonte, o Nacional) é apurada mencresceu 17,7% com relação a agosto consumidor; e aumento de postos 127,7, em agosto. Icec começou a declinar em maio, salmente pela CNC desde do ano passado, quando ficou em de trabalho. Segundo Guilherme Almeida, após as delações do empresário janeiro de 2010. Os dados 78,4 pontos. Também contribui para essa quando o empresário projeta os Joesley Batista, da JBS, e desde são coletados em todas as “O empresário, ao olhar para o melhora a liberação do dinheiro negócios para os próximos meses, então não apresentou elevações. capitais dos Estados e no mercado atual, vê condições favo- das contas inativas do Fundo de ele ainda se depara que instabili- “A delação ocorreu no âmbito Distrito Federal. ráveis frente ao passado recente”, Garantia do Tempo de Serviço dade no âmbito político que pode político, mas afetou em linhas A proporção das famílias diz o economista da Fecomércio, (FGTS). Almeida também a alta travar as reformas em andamento gerais as perspectivas do mercom dívidas ou contas atraGuilherme Almeida. O Índice de de 0,2% do Produto Interno Bruno e gerar ondas de incerteza no mer- cado”, diz Almeida. sadas também aumentou entre julho e agosto, de 24,2% para 24,6%, registrando alta inclusive na comparação COMPRA DE SERVIÇOS anual, com acréscimo de 0,2 ponto percentual. Já as famílias que declararam não ter como pagar as díviSão Paulo - O índice dos ressalta que a atividade no ainda de uma estabilização to adicional na produção. mento. “Quase 62% dos das, permanecendo assim, gerentes de compras (PMI, Brasil reduziu o ritmo de em agosto, com o segundo “Apesar do aumento na entrevistados relataram inadimplentes, tiveram alta na sigla em inglês) do setor queda. aumento mensal consecu- quantidade de novos tra- expectativas positivas em de 0,7 ponto percentual na de serviços do Brasil subiu “A desaceleração na ati- tivo de novos trabalhos balhos, as empresas de relação às perspectivas de comparação com agosto de para 49,0 em agosto de 48,8 vidade do setor brasilei- contribuindo para uma serviços continuaram a atividade de negócios daqui 2016, e subiram de 9,4% para em julho. O PMI composto, ro de serviços atenuou-se queda mais fraca no volu- relatar capacidades ocio- a um ano, com o otimismo 10,1% entre julho e agosto. Uma leve queda foi reque inclui serviços e o se- mais uma vez em agosto, me de produção”, destaca sas em agosto”, destaca o sendo impulsionado por gistrada somente na parcela tor produtivo, avançou de aproximando ainda mais o o relatório. Analisando as relatório. previsões de melhores con- de famílias que se declarou 49,4 em julho para 49,6 em setor de uma estabilização”, expectativas para o futuro, Os níveis de funcionários dições de mercado, novas muito endividada, uma reagosto. Os dois indicadores ressalta a economista da os entrevistados pela IHS nas empresas de serviço propostas, maiores inves- dução de 0,4 ponto percenatingiram no mês passado instituição, Pollyanna de Markit do setor de serviços diminuíram pelo trigésimo timentos e taxas de juros tual na comparação anual e o nível mais alto em três Lima, ao comentar os dados esperam um nível mais mês consecutivo, refletindo, menores.” alta de 0,2 ponto percentual meses, de acordo com re- brasileiros no relatório. “A elevado de atividade nos entre outros fatores, o corte Com isso, o nível de sen- em relação a julho de 2017 latório divulgado ontem. melhoria nas expectativas próximos doze meses. Além de custos. Os empregos no timento positivo atingiu (14,2%). Apesar da alta, o PMI dos provedores de serviços disso, o nível de otimismo setor industrial também um recorde de alta de 11 O tempo médio de atraso composto e o de serviços para o futuro, atingindo foi o mais forte desde setem- diminuíram, embora no meses. Ao contrário, o oti- para o pagamento das dívido Brasil ainda estão abaixo o seu ponto mais alto em bro de 2016. As entrevistas ritmo mais fraco no atual mismo entre os produtores das subiu para 64,7 dias em do patamar de 50 pontos. quase um ano, é uma notí- foram conduzidas entre os período de trinta meses de de mercadorias diminuiu agosto, acima dos 63,3 dias Números abaixo deste nível, cia positiva, mas o quadro dias 11 e 25 de agosto. contração. ajudado por preocupações registrados em agosto de de acordo com a metodo- geral continua sendo de um No caso do PMI composcom questões políticas e 2016. Em média, o comprologia da IHS Markit, indi- percurso acidentado para a to, a Markit nota que em Expectativas - A Markit com a eleição presidencial metimento com as dívidas cam contração da atividade, prosperidade econômica”, comparação com a tendên- nota que as empresas de de 2018. Em média, os fa- foi de 7,2 meses, sendo que enquanto valores acima observa a economista. cia observada para o setor serviços mantiveram uma bricantes se mostraram os 33,2% das famílias possuem sugerem expansão. Ao se “O setor brasileiro de de serviços, os fabricantes visão otimista em relação menos otimistas desde abril dívidas por mais de um ano. (AE) aproximar de 50, o relatório serviços se aproximou mais registraram um crescimen- às perspectivas de cresci- de 2016. (AE) ANA AMÉLIA HAMDAN

Endividamento chega ao maior nível do ano

Empresários da Capital estão menos pessimistas

Índice tem resultado mais alto em três meses


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BELO HORIZONTE, QUARTA-FEIRA, 6 DE SETEMBRO DE 2017

INTERNACIONAL DIVULGAĂ‡ĂƒO

CORRUPĂ‡ĂƒO

ColĂ´mbia pede a extinção de propriedades da Odebrecht Companhia envolvida em escândalo BogotĂĄ - A Procuradoria-Geral da ColĂ´mbia pediu que a Promotoria comece o processo de extinção de propriedade da construtora Odebrecht, envolvida em um escândalo de corrupção no paĂ­s. A informação ĂŠ da agĂŞncia EFE. O MinistĂŠrio PĂşblico disse, por meio de um comunicado, que “solicitou o inĂ­cio do processo de extinção de propriedade sobre os bens da multinacional brasileira Odebrecht, envolvida EDITAL DE CONVOĂ‡ĂƒO DA AGO O Presidente da COOPERATIVA DO TRANSPORTE SUPLEMENTAR DE BELO HORIZONTE – COOPETRANS BH – MG, CNPJ 04.656.208/0001-14, no uso das atribuiçþes conferidas pelo Estatuto Social, convoca os senhores associados, que nesta data somam-se 76 (setenta e seis) cooperados em pleno gozo de seus direitos sociais para se reunirem em Assembleia Geral OrdinĂĄria que se realizarĂĄ na Avenida Doutor Ă lvaro Camargo 99, Bairro SĂŁo JoĂŁo Batista, Belo Horizonte - MG, no dia 16 de setembro de 2017. A Assembleia Geral OrdinĂĄria realizar-se-ĂĄ em primeira convocação Ă s 08:00 horas, com a presença de 2/3 dos associados, em segunda convocação Ă s 09:00 horas, no mesmo dia e local, com a presença de metade mais um do nĂşmero total de associados, e persistindo a falta de quĂłrum legal, em terceira e Ăşltima convocação, Ă s 10:00 horas, com a presença PtQLPD GH GH] DVVRFLDGRV D ÂżP GH GHOLEHUDUHP sobre a seguinte ORDEM DO DIA: I - APRESENTAĂ‡ĂƒO DOS RESULTADOS DA REUNIĂƒO PREPARATĂ“RIA; II - ELEIÇÕES GERAIS DA DIRETORIA EXECUTIVA; III - ELEIĂ‡ĂƒO DE RECOMPOSIĂ‡ĂƒO DE VAGAS NO CONSELHO FISCAL; IV - ASSUNTOS GERAIS DE INTERESSE DA COOPERATIVA. Belo Horizonte MG, 06 de setembro de 2017. Mauricio dos Reis - Presidente

no escândalo de corrupção pela licitação da Rota do Sol, irregularidades do contrato para a recuperação da navegabilidade do rio Magdalena e o crĂŠdito do Banco AgrĂĄrioâ€?. AlĂŠm disso, a Procuradoria pediu “a adoção de medidas cautelares para assegurar os bens que sejam Lista dos possĂ­veis bens da Odebrecht que possam ser objeto de extinção inclui 15 contas bancĂĄrias, 29 subcontas e 15 prĂŠdios submetidos a extinção de propriedade, que deverĂŁo geral e assegurar a eficĂĄcia Na petição, a entidade queira continuar Ă frente garantir a entrega de conser depositados junto Ă So- da Justiçaâ€?. anexou uma lista dos pos- dos contratos, pois, ainda tratos na estrada Rota do Sol ciedade de Ativos Especiais A Procuradoria susten- sĂ­veis bens da Odebrecht que na ColĂ´mbia nĂŁo exista II totalizaram 84 bilhĂľes de para preservar o interesse tou a sua petição nas ativi- que possam ser objeto de a responsabilidade penal pesos (cerca de US$ 27,72 dades “ilĂ­citas realizadas extinção de propriedade, das pessoas jurĂ­dicas, o que milhĂľes ou R$ 89,3 milhĂľes). na ColĂ´mbia pela empresa que inclui 15 contas ban- estamos buscando, esses seO Sr. Rafael Silva Leite, responsĂĄvel pelo emOdebrecht para se beneficiar cĂĄrias, 29 subcontas e 15 nhores merecem uma sanção PrisĂľes - Em consequĂŞncia preendimento R S LEITE BAR - ME, CNPJ 24.292.089/0001-75, com atividade principal indevidamente de contratos prĂŠdios. social e corporativaâ€?. desse caso, atĂŠ o momento de CNAE 56.11-2-02 – Bares e outros estabelecide obras pĂşblicas oferecidas Para o procurador-geral, Devido ao escândalo de foram detidos o ex-vicementos especializados em servir bebidas, localizado na Av. Tereza Cristina, nÂş537, bairro pelo Estado colombiano, Fernando Carrillo, ĂŠ “ina- corrupção da Odebrecht, a -ministro de Transporte, Prado, no municĂ­pio de Belo Horizonte MG, contrĂĄrias Ă lei colombianaâ€?. ceitĂĄvel que a Odebrecht Procuradoria-Geral tem oito Gabriel GarcĂ­a Morales, o torna pĂşblico que protocolizou o requerimento de licença ambiental – categoria 1 Ă Secretaria linhas de investigação que ex-senador Otto Bula, e o Municipal de Meio Ambiente - SMMA comprometem funcionĂĄrios ex-assessor do ANI, Juan COMPANHIA TRANSIRAPÉ DE TRANSMISSĂƒO CNPJ 07.153.003/0001-04 - NIRE 3130002100-9 do Banco AgrĂĄrio, AgĂŞncia SebastiĂĄn Correa, alĂŠm EDITAL DE CONVOCAĂ‡ĂƒO DA ASSEMBLEIA GERAL EXTRAORDINĂ RIA O Sr. Rafael GuimarĂŁes Morais, resFicam convocadas as Acionistas da COMPANHIA TRANSIRAPÉ DE TRANSMISSĂƒO, a se Nacional de Infraestrutura, dos empresĂĄrios Enrique ponsĂĄvel pelo empreendimento denoreunirem, em 1ÂŞ Convocação, no dia 14 de setembro de 2017, Ă s 11:10 horas, e, em 2ÂŞ Convocação, no dia 25 de setembro de 2017, Ă s 11:10 horas, na sede da companhia localizada na Avenida do Contorno, Empresa de Aqueduto e e Eduardo Ghisays, CĂŠsar minado Tecnopeças Industrial Eireli 7962, sala 301, Bairro Lourdes, CEP 30110-056, na cidade de Belo Horizonte, Estado de Minas Gerais, – ME, “Fabricação de artigos de serraRede de Esgoto de Bogo- HernĂĄndez e Gustavo UrD ÂżP GH H[DPLQDU GLVFXWLU H YRWDU RV VHJXLQWHV DVVXQWRV L DXWRUL]DU D UHDOL]DomR GD GLVWULEXLomR S~EOLFD lheria, exceto esquadriasâ€?, localizado Ă GD Â? VHJXQGD HPLVVmR S~EOLFD GH GHErQWXUHV VLPSOHV QmR FRQYHUVtYHLV HP Do}HV HP VpULH ~QLFD GD Rua Menotti Mucelli, n° 180 A, bairro tĂĄ, assim como quatro ex- rego. TambĂŠm estĂĄ na priHVSpFLH TXLURJUDIiULD QRV WHUPRV GD ,QVWUXomR &90 Qž GH GH MDQHLUR GH LL DV FDUDFWHUtVWLFDV Vila Magnesita, no municĂ­pio de Belo H FRQGLo}HV GD Â? (PLVVmR H GDV 'HErQWXUHV LLL DXWRUL]DU D 'LUHWRULD GD &RPSDQKLD D WRPDU WRGDV DV -ministros. sĂŁo o senador governista Horizonte/MG, torna pĂşblico que proPHGLGDV SDUD HIHWLYDU D Â? (PLVVmR GH 'HErQWXUHV H LY FRQÂżUPDU H UDWLÂżFDU WRGRV RV DWRV TXH WHQKDP tocolizou requerimento de Licença AmVLGR SUDWLFDGRV SHOD DGPLQLVWUDomR DQWHULRUPHQWH j GDWD GD $VVHPEOHLD *HUDO HP UHODomR j Â? (PLVVmR GH Bernardo Miguel â€œĂ‘oĂąoâ€? As propinas pagas pela 'HErQWXUHV %HOR +RUL]RQWH ž GH VHWHPEUR GH 0DUFHOR 7RVWR GH 2OLYHLUD &DUYDOKR Âą &RQVHOKHLUR biental de Operação – LO Ă Secretaria 2V $FLRQLVWDV TXH VH Âż]HUHP UHSUHVHQWDU SRU SURFXUDGRUHV QD IRUPD GR DUWLJR † ž GD /HL Municipal de Meio Ambiente - SMMA. construtora brasileira para ElĂ­as. (ABr) Qž GHYHUmR HQFDPLQKDU DV UHVSHFWLYDV SURFXUDo}HV FRP YLQWH H TXDWUR KRUDV GH

PREFEITURA MUNICIPAL DE RIBEIRĂƒO DAS NEVES/MG

DQWHFHGrQFLD SDUD R ID[ Qž 2 FRQWH~GR GHVWH GRFXPHQWR WHP FDUiWHU SURVSHFWLYR H HVWUDWpJLFR 5HTXHU VH que seja dado WUDWDPHQWR FRQ¿GHQFLDO D HVWH EHP FRPR D WRGRV RV WHUPRV GRFXPHQWRV H RX LQIRUPDo}HV UHODFLRQDGRV D RSHUDomR HP FRQIRUPLGDGH FRP DV GLVSRVLo}HV SUHYLVWDV QDV ,QVWUXo}HV &90 QžV GH H GH .

PREFEITURA MUNICIPAL DE RIBEIRĂƒO DAS NEVES/MG - PregĂŁo 071/2017 torna pĂşblico que se encontra disponĂ­vel no site www.ribeiraodasneves.mg.gov.br, o edital do PregĂŁo 071/2017, cujo objeto consiste na aquisição de tiopental sĂłdico e cloreto de potĂĄssio (entrega imediata). A data para entrega dos envelopes e realização da sessĂŁo serĂĄ dia 26/09/2017 ĂĄs 09:00h. Elcilene L. C. Matos/Presidente da CPL.

CNPJ/MF NÂş 05.974.828/0001-64 - NIRE 3130001868-7 EDITAL DE CONVOCAĂ‡ĂƒO DA ASSEMBLEIA GERAL EXTRAORDINĂ RIA

TERRA GESTĂ•ES IMOBILIĂ RIAS S/A CNPJ/MF NÂş 20.557.081/0001-32 – NIRE NÂş 31300108244 Companhia Fechada ATA DAS ASSEMBLEIAS GERAIS ORDINĂ RIA E EXTRAORDINĂ RIA REALIZADAS NO DIA 7 DE AGOSTO DE 2017. DATA, HORA, LOCAL: Aos 7 (sete) dias do mĂŞs de agosto de 2017, Ă s 9h (nove horas), na sede administrativa, na Av. do Contorno, nÂş 8.279, sala 300-B3, Gutierrez, Belo Horizonte - MG, CEP 30110-059. PRESENÇAS: acionistas representando a totalidade do capital social. PRESIDĂŠNCIA: Roberto JosĂŠ Rodrigues. SECRETĂ RIO: Luiz OtĂĄvio MourĂŁo. EDITAL DE CONVOCAĂ‡ĂƒO: dispensada a publicação em virtude do comparecimento de acionistas representando a totalidade do capital social, em conformidade com o art. 124, § 4o e o art. 133, § 4o da Lei 6.404/76. A) DELIBERAĂ‡ĂƒO DA ASSEMBLEIA GERAL ORDINĂ RIA aprovada por unanimidade: a) DePRQVWUDo}HV )LQDQFHLUDV GR H[HUFtFLR ÂżQGR HP GH GH]HPEUR GH DFRPSDQKDGDV GR 5HODWyULR GD $GPLQLVWUDomR SXEOLFDGRV QR 'LiULR 2ÂżFLDO GR (VWDGR GH 0LQDV *HUDLV HP GH agosto de 2017, Ă pĂĄgina 7, Caderno 2, e no DiĂĄrio do ComĂŠrcio, em 05 de agosto de 2017, Ă pĂĄgina 5, considerada sanada pelos acionistas a inobservância do prazo para publicação das GHPRQVWUDo}HV ÂżQDQFHLUDV WHQGR HP YLVWD VHX DPSOR FRQKHFLPHQWR DFHUFD GHVVHV GRFXPHQWRV SUHMXGLFDGD D FRQVWLWXLomR GD 5HVHUYD /HJDO HP UD]mR GR SUHMXt]R YHULÂżFDGR QR H[HUFtFLR B) DELIBERAÇÕES DA ASSEMBLEIA GERAL EXTRAORDINĂ RIA aprovadas por unanimidade: a) eleição dos novos membros da Diretoria para o mandato a vigorar de 1Âş de junho de 2017 a GH PDLR GH ÂżFDQGR DVVLP FRPSRVWD DIRETORES: Renato Torres de Faria, brasileiro, casado, engenheiro de minas, CI nÂş 1.727.787/SSPMG, CPF nÂş 502.153.966-34, residente e domiciliado em Belo Horizonte - MG, com endereço comercial na Rua Sinval de SĂĄ, nÂş 70, Cidade Jardim, Belo Horizonte - MG, CEP 30380-070, tambĂŠm designado para ser o representante legal da Sociedade perante a Secretaria da Receita Federal (Cadastro Nacional da Pessoa JurĂ­dica), e Luiz OtĂĄvio MourĂŁo, brasileiro, casado, advogado, CPF nÂş 216.949.156-20, CI nÂş 22.842/OAB/ MG, com endereço comercial na Praia de Botafogo, nÂş 186, 20Âş andar - parte, Rio de Janeiro - RJ, &(3 b) os Diretores ora eleitos declaram, expressamente, nĂŁo estarem incursos nas SURLELo}HV FRQVWDQWHV QR DUWLJR GD /HL c) a remuneração global anual dos diretores p Âż[DGD HP 5 YLQWH H GRLV PLO TXDWURFHQWRV H RLWHQWD H RLWR UHDLV d) os diretores ora HOHLWRV UHQXQFLDUDP LUUHWUDWiYHO H LUUHYRJDYHOPHQWH D TXDOTXHU WLSR GH UHPXQHUDomR UHIHUHQWH DRV FDUJRV RUD DVVXPLGRV e) ÂżFDP UDWLÂżFDGRV WRGRV RV DWRV SUDWLFDGRV DQWHULRUPHQWH SHOD GLUHWRULD DWp D SUHVHQWH GDWD 1DGD PDLV KDYHQGR D VHU WUDWDGR IRL HQFHUUDGD D DVVHPEOHLD GD TXDO VH ODYURX HVWD DWD TXH OLGD H DSURYDGD YDL DVVLQDGD SRU WRGRV ASSINATURAS: p/ANDRADE GUTIERREZ ENGENHARIA S/A: Roberto JosĂŠ Rodrigues e Clorivaldo Bisinoto. LUIZ OTĂ VIO MOURĂƒO. p/EspĂłlio de PEDRO BERTO DA SILVA: Viviane da Cunha Berto. A presente ata confere com a original lavrada no livro prĂłprio. LUIZ OTĂ VIO MOURĂƒO – SECRETĂ RIO. Junta &RPHUFLDO GR (VWDGR GH 0LQDV *HUDLV Âą &HUWLÂżFR UHJLVWUR VRE R Qž HP GD Empresa TERRA GESTĂ•ES IMOBILIĂ RIAS S/A, NIRE 3130010824-4 e protocolo 17/402.365-1 D 0DULQHO\ GH 3DXOD %RPÂżP Âą 6HFUHWiULD *HUDO

COMPANHIA TRANSLESTE DE TRANSMISSĂƒO

Ficam convocadas as Acionistas da COMPANHIA TRANSLESTE DE TRANSMISSĂƒO, a se reunirem, em 1ÂŞ Convocação, no dia 14 de setembro de 2017, Ă s 11 horas, e, em 2ÂŞ Convocação, no dia 25 de setembro de 2017, Ă s 11 horas, na sede da companhia localizada na Avenida do Contorno, 7962, ž $QGDU VDODV D &(3 QD FLGDGH GH %HOR +RUL]RQWH (VWDGR GH 0LQDV *HUDLV D ÂżP de examinar, discutir e votar os seguintes assuntos: (i) autorizar a realização da distribuição pĂşblica da 2ÂŞ (segunda) emissĂŁo pĂşblica de debĂŞntures simples, nĂŁo conversĂ­veis em açþes, em sĂŠrie Ăşnica, da espĂŠcie quirografĂĄria, nos termos da Instrução CVM nÂş 476, de 16 de janeiro de 2009; (ii) as caracterĂ­sticas e condiçþes da 2ÂŞ EmissĂŁo e das DebĂŞntures; (iii) autorizar a Diretoria da Companhia a tomar todas as PHGLGDV SDUD HIHWLYDU D Â? (PLVVmR GH 'HErQWXUHV H LY FRQÂżUPDU H UDWLÂżFDU WRGRV RV DWRV TXH WHQKDP sido praticados pela administração anteriormente Ă data da Assembleia Geral em relação Ă 2ÂŞ EmissĂŁo de DebĂŞntures .Belo Horizonte, 1Âş de setembro de 2017. Marcelo Tosto de Oliveira Carvalho – Conselheiro. 2V $FLRQLVWDV TXH VH Âż]HUHP UHSUHVHQWDU SRU SURFXUDGRUHV QD IRUPD GR DUWLJR † ž GD /HL Qž GHYHUmR HQFDPLQKDU DV UHVSHFWLYDV SURFXUDo}HV FRP YLQWH H TXDWUR KRUDV GH DQWHFHGrQFLD SDUD R ID[ Qž 2 FRQWH~GR GHVWH GRFXPHQWR WHP FDUiWHU SURVSHFWLYR H HVWUDWpJLFR 5HTXHU VH que seja dado WUDWDPHQWR FRQÂżGHQFLDO D HVWH EHP FRPR D WRGRV RV WHUPRV GRFXPHQWRV H RX LQIRUPDo}HV UHODFLRQDGRV D RSHUDomR HP FRQIRUPLGDGH FRP DV GLVSRVLo}HV SUHYLVWDV QDV ,QVWUXo}HV &90 nÂşs 358 de 03/01/2001 e 476 de 16/01/2009. ABRIL QUATRO PARTICIPAÇÕES E INVESTIMENTOS LTDA. CNPJ: 22.202.763/0001-58 - NIRE: 31210371779 ATA DE REUNIĂƒO DE SĂ“CIOS Aos 30 dias do mĂŞs de agosto de 2017, Ă s 14:00 horas, na sede da sociedade Ă Rua Desembargador Afonso Lages, nĂşmero 211, AP. 201, Dona Clara, municĂ­pio Belo Horizonte - MG, CEP 31.260-250.. Quorum: Presentes os sĂłcios que representam a totalidade do capital social. Mesa: Presidente: Thiago Simonini Gomes de Oliveira; SecretĂĄrio: Paulo SĂŠrgio de Freitas. Presença: totalidade dos sĂłcios, dispensados os atos formais de convocação, nos termos do artigo 1.072, § 2o, do CĂłdigo Civil. O Sr. Presidente deu por instalada a ReuniĂŁo, apresentando a ordem do dia. Ordem do dia: (a) deliberação acerca dos lucros apurados no valor de R$ 52.762,39 (cinqĂźenta e dois mil, setecentos sessenta e dois reais e trinta e nove centavos) e sua distribuição antecipada (b) examinar e deliberar sobre a redução do capital social da sociedade e (c) examinar e deliberar sobre o grupamento de quotas em razĂŁo da redução de capital. Deliberaçþes: analisadas, discutidas e votadas as matĂŠrias constantes da ordem do dia, os sĂłcios presentes Ă ReuniĂŁo deliberaram as matĂŠrias listadas na ordem do dia, sendo todas as matĂŠrias aprovadas por unanimidade e sem restriçþes: i) Distribuição antecipada de lucros: aprova-se o lucro de R$ 52.762,39 (cinqĂźenta e dois mil, setecentos sessenta e dois reais e trinta e nove centavos) e sua distribuição antecipada ao sĂłcio Thiago Simonini Gomes de Oliveira, conforme autorização da ClĂĄusula VigĂŠsima Primeira do Contrato Social. ii) Redução de Capital: Com lastro no artigo 1082, II, do CĂłdigo Civil Brasileiro, aprova-se a redução do capital social em R$411.053,00 (quatrocentos e onze mil e cinqĂźenta e trĂŞs reais), que passarĂĄ de R$421.053,00 (quatrocentos e vinte um mil e cinqĂźenta e trĂŞs reais) para R$10.000,00 (dez mil reais), sendo que a participação de cada sĂłcio no capital social serĂĄ reduzida da seguinte forma: Thiago, em R$ 195.250,00 (cento e noventa e cinco mil e duzentos e cinqĂźenta reais), a serem pagos em moeda corrente; Geraldo, em R$ 97.625,00 (noventa e sete mil, seiscentos e vinte e cinco reais), a serem pagos em moeda corrente; JoĂŁo Paulo, em R$ 97.625,00 (noventa e sete mil, seiscentos e vinte e cinco reais), a serem pagos em moeda corrente e Paulo, em R$ 20.553,00 (vinte mil, quinhentos e cinqĂźenta e trĂŞs reais), que nĂŁo serĂŁo pagos pelo fato de sua parte no capital social nĂŁo ter sido integralizada. (ii) Grupamento de quotas: aprovar o grupamento das 421.053 (quatrocentos e vinte uma mil e cinqĂźenta e trĂŞs) quotas da sociedade, no valor nominal de R$ 0,0237499792187682 cada uma, na proporção de 42,1053 para 1, de forma que o capital da sociedade passe a ser dividido em 10.000 quotas no valor nominal de R$ 1,00 cada uma, distribuĂ­das entre os sĂłcios na proporção que detĂŞm no capital social. Foi determinado, ainda, que apĂłs as devidas publicaçþes da presente ata e com transcurso do prazo OHJDO VHMD IRUPDOL]DGD D DOWHUDomR GR FRQWUDWR VRFLDO SDUD UHĂ€HWLU DV GHOLEHUDo}HV RUD WRPDGDV Encerramento: Todas as deliberaçþes foram tomadas por unanimidade e autorizada a lavratura desta ata de forma sumĂĄria. ApĂłs lida e achada conforme, a presente ata vai assinada digitalmente pelos sĂłcios Thiago Simonini Gomes de Oliveira, Joao Paulo de Sousa MagalhĂŁes, Geraldo Dias de MagalhĂŁes e Paulo SĂŠrgio de Freitas. Belo Horizonte, 30 de agosto de 2017. Autenticação: 'HFODUR TXH R WH[WR VXSUD p FySLD ÂżHO GD DWD ODYUDGR QR OLYUR SUySULR

Nome

CPF / CNPJ

Nº Operação $GDXWR $EDGLR 'H 0HQH]HV 808.732.786-15 20/20003-X Ana Paula Freitas 027.310.726-79 20/20003-X Associação Dos Agricultores Familiares Do Pontal II 04.365.028/0001-83 20/20004-8 $VVRFLDomR 'RV 3URGXWRUHV 5XUDLV 'R &yUUHJR Dos Pilþes 04.302.347/0001-40 20/20003-X Dagmar Pereira Valcacio 029.752.336-80 20/20003-X Elton De Menezes 515.229.776-00 20/20003-X Espolio De Altivo Tostes Junior 567.156.926-53 20/20004-8 Espolio De Antonio Joaquim Do Nascimento 366.082.384-87 20/20004-8 Gilson Menezes Da Silva 013.117.216-65 20/20003-X ,YRQH\ 5LEHLUR 'LDV 002.990.026-32 20/20003-X -XOLR 5REHUWR 'H 0HQH]HV 001.129.976-27 20/20003-X Maria Dulce Da Silva Tostes 588.652.256-53 20/20004-8 Marildo Lacerda Rodrigues 051.102.926-80 20/20003-X Nilda Regina De Menezes 683.498.586-72 20/20003-X Nilson Menezes Da Silva 001.130.016-73 20/20003-X Santina Faustino Da Silva Nascimento 043.424.226-89 20/20004-8 :HEHU %DWLVWD 'H 0LUDQGD 039.253.106-22 20/20003-X Maurício Menna Barreto Cordeiro Gerente Geral

PREFEITURA MUNICIPAL DE RIBEIRĂƒO DAS NEVES/MG PREFEITURA MUNICIPAL DE RIBEIRĂƒO DAS NEVES/MG - PregĂŁo 021/2017 - torna S~EOLFR TXH VH HQFRQWUD GLVSRQtYHO QR VLWH ZZZ ULEHLUDRGDVQHYHV PJ JRY EU R HGLWDO UHWLÂżFDGR do PregĂŁo 021/2017, cujo objeto consiste no registro de preços para aquisição de materiais de escritĂłrio, por um perĂ­odo de 12 (doze) meses. A nova data para entrega dos envelopes e realização da sessĂŁo serĂĄ dia 21/09/2017 ĂĄs 09:00h. Elcilene L. C. Matos/Presidente da CPL.

PREFEITURA MUNICIPAL DE RIBEIRĂƒO DAS NEVES/MG PREFEITURA MUNICIPAL DE RIBEIRĂƒO DAS NEVES/MG - PregĂŁo 070/2017 - torna pĂşblico que se encontra disponĂ­vel no site www.ribeiraodasneves.mg.gov.br, o edital do PregĂŁo 070/2017, cujo objeto consiste na contratação de serviço de locação de veĂ­culos automotores caracterizados, com gestĂŁo, manutenção e transporte, por um perĂ­odo de 12 (doze) meses. A data para entrega dos envelopes e realização da sessĂŁo serĂĄ dia 26/09/2017 ĂĄs 14:00h. Elcilene L. C. Matos/Presidente da CPL.

PREFEITURA MUNICIPAL DE RIBEIRĂƒO DAS NEVES/MG PREFEITURA MUNICIPAL DE RIBEIRĂƒO DAS NEVES/MG - PregĂŁo 052/2017 - torna S~EOLFR TXH VH HQFRQWUD GLVSRQtYHO QR VLWH ZZZ ULEHLUDRGDVQHYHV PJ JRY EU R HGLWDO UHWLÂżFDGR do PregĂŁo 052/2017, cujo objeto consiste no registro de preços visando a aquisição de lanches, por um perĂ­odo de 12 (doze) meses. A nova data para entrega dos envelopes e realização da sessĂŁo serĂĄ dia 25/09/2017 ĂĄs 09:00h. Elcilene L. C. Matos/Presidente da CPL.

COMPANHIA TRANSUDESTE DE TRANSMISSĂƒO

CNPJ 07.085.630/0001-55 - NIRE 3130002076-2 EDITAL DE CONVOCAĂ‡ĂƒO DA ASSEMBLEIA GERAL EXTRAORDINĂ RIA

Ficam convocadas as Acionistas da COMPANHIA TRANSUDESTE DE TRANSMISSĂƒO, a se reunirem, em 1ÂŞ Convocação, no dia 14 de setembro de 2017, Ă s 11:20 horas, e, em 2ÂŞ Convocação, no dia 25 de setembro de 2017, Ă s 11:20 horas, na sede da companhia localizada na Avenida do &RQWRUQR VDOD &(3 QD FLGDGH GH %HOR +RUL]RQWH (VWDGR GH 0LQDV *HUDLV D ÂżP de examinar, discutir e votar os seguintes assuntos: (i) autorizar a realização da distribuição pĂşblica da 2ÂŞ (segunda) emissĂŁo pĂşblica de debĂŞntures simples, nĂŁo conversĂ­veis em açþes, em sĂŠrie Ăşnica, da espĂŠcie quirografĂĄria, nos termos da Instrução CVM nÂş 476, de 16 de janeiro de 2009; (ii) as caracterĂ­sticas e condiçþes da 2ÂŞ EmissĂŁo e das DebĂŞntures; (iii) autorizar a Diretoria da Companhia a tomar todas as PHGLGDV SDUD HIHWLYDU D Â? (PLVVmR GH 'HErQWXUHV H LY FRQÂżUPDU H UDWLÂżFDU WRGRV RV DWRV TXH WHQKDP sido praticados pela administração anteriormente Ă data da Assembleia Geral em relação Ă 2ÂŞ EmissĂŁo de DebĂŞntures. Belo Horizonte, 1Âş de setembro de 2017. Marcelo Tosto de Oliveira Carvalho – Conselheiro. 2V $FLRQLVWDV TXH VH Âż]HUHP UHSUHVHQWDU SRU SURFXUDGRUHV QD IRUPD GR DUWLJR † ž GD /HL Qž GHYHUmR HQFDPLQKDU DV UHVSHFWLYDV SURFXUDo}HV FRP YLQWH H TXDWUR KRUDV GH DQWHFHGrQFLD SDUD R ID[ Qž 2 FRQWH~GR GHVWH GRFXPHQWR WHP FDUiWHU SURVSHFWLYR H HVWUDWpJLFR 5HTXHU VH que seja dado WUDWDPHQWR FRQÂżGHQFLDO D HVWH EHP FRPR D WRGRV RV WHUPRV GRFXPHQWRV H RX LQIRUPDo}HV UHODFLRQDGRV D RSHUDomR HP FRQIRUPLGDGH FRP DV GLVSRVLo}HV SUHYLVWDV QDV ,QVWUXo}HV &90 QžV GH H GH

LEILĂƒO DE IMĂ“VEL

EDITAL DE NOTIFICAĂ‡ĂƒO O Banco do Brasil S.A., conforme autorização concedida por intermĂŠdio da Portaria MF nÂş 202, de 21 de julho de 2004, Norma de Execução de DĂ­vida 0'$ 65$ Qž GH GH MXQKR GH H R FRQWUDWR GH ÂżQDQFLDPHQWR HQWUH HVWH DJHQWH ÂżQDQFHLUR H R V PXWXiULR V DEDL[R LGHQWLÂżFDGR V DSyV HVJRWDGDV DV WHQWDWLYDV GH FLrQFLD SRU PHLR GH QRWLÂżFDomR YLD UHPHVVD SRVWDO $5 NOTIFICA POR OPERAĂ‡ĂƒO INADIMPLIDA DE CRÉDITO FUNDIĂ RIO, que a QmR OLTXLGDomR GD RSHUDomR QR SUD]R Pi[LPR GH QRYHQWD GLDV FRQWDGRV D SDUWLU GD GDWD GH SXEOLFDomR GHVWH (GLWDO UHVXOWDUi QR HQFDPLQKDPHQWR GH processo Ă Procuradoria-Geral da Fazenda Nacional – PGFN, para inscrição em 'tYLGD $WLYD GD 8QLmR H WRUQDUi SDVVtYHO GH LQVFULomR QR &DGDVWUR ,QIRUPDWLYR GH &UpGLWRV QmR 4XLWDGRV GR 6HWRU 3~EOLFR )HGHUDO Âą &DGLQ 3DUD UHDOL]DomR GRV SDJDPHQWRV GHYLGRV R GHYHGRU GHYHUi VH GLULJLU j GHSHQGrQFLD GR %DQFR UHVSRQViYHO SHOD RSHUDomR

PREFEITURA MUNICIPAL DE RIBEIRĂƒO DAS NEVES/MG PREFEITURA MUNICIPAL DE RIBEIRĂƒO DAS NEVES/MG - PregĂŁo 051/2017 - torna pĂşblico TXH VH HQFRQWUD GLVSRQtYHO QR VLWH ZZZ ULEHLUDRGDVQHYHV PJ JRY EU R HGLWDO UHWLÂżFDGR GR PregĂŁo 051/2017, cujo objeto consiste no registro de preços para aquisição de medicamentos especiais, por um perĂ­odo de 12 (doze) meses. A nova data para entrega dos envelopes e realização da sessĂŁo serĂĄ dia 27/09/2017 ĂĄs 09:00h. Elcilene L. C. Matos/Presidente da CPL.

Av. BarĂŁo Homem de Melo, 2222 - Sala 402 Bairro Estoril - CEP 30494-080 - BH/MG PRESENCIAL E ON-LINE

1Âş LEILĂƒO: 26/09/2017 - 10:30h

EDITAL DE NOTIFICAĂ‡ĂƒO REFERENTE Ă€ COBRANÇA DE CRÉDITOS INADIMPLIDOS COM RISCO DA UNIĂƒO OU FUNDOS PĂšBLICOS FEDERAIS, CUJA ADMINISTRAĂ‡ĂƒO ESTĂ A CARGO DO BANCO DO BRASIL S.A., COMUNICANDO A PERTINĂŠNCIA DO CRÉDITO Ă€ UNIĂƒO, VENCIMENTO DE DĂ?VIDA E INSCRIĂ‡ĂƒO NO CADIN. O Banco do Brasil S.A., conforme autorização concedida por meio da Portaria do MinistĂŠrio da Fazenda NÂş 202, de 21 de julho de 2004, publicada QR 'LiULR 2ÂżFLDO GD 8QLmR GH 127,),&$ 2 6 5(63216Ăˆ9(/ ,6 325 23(5$d­2 ,1$',03/,'$ '( 3521$) $%$,;2 5(/$&,21$'2 6 TXH D QmR UHJXODUL]DomR GD RSHUDomR QR SUD]R Pi[LPR GH QRYHQWD GLDV contados a partir da data da publicação deste Edital: a. resultarĂĄ no encaminhamento do crĂŠdito nĂŁo quitado Ă Procuradoria-Geral GD )D]HQGD 1DFLRQDO 3*)1 WRUQDQGR R GpELWR SDVVtYHO GH LQVFULomR HP 'tYLGD $WLYD GD 8QLmR E WRUQDUi R GpELWR SDVVtYHO GH LQVFULomR QR &DGDVWUR ,QIRUPDWLYR GH &UpGLWRV nĂŁo quitados do Setor PĂşblico Federal - CADIN, nos termos da Lei 1ž GH O crĂŠdito inadimplido, referente Ă operação abaixo relacionada, foi contratado com recursos PĂşblicos Federais, sendo crĂŠdito de conta e risco da UniĂŁo. 3DUD D UHDOL]DomR GRV SDJDPHQWRV GHYLGRV H RX REWHQomR GH LQIRUPDo}HV D UHVSHLWR GDV GtYLGDV R GHYHGRU GHYHUi VH GLULJLU j GHSHQGrQFLD GR %DQFR UHVSRQViYHO SHOD FRQGXomR GD RSHUDomR Nome (VSyOLR 'H 'RULYDO $OYHV (VSyOLR 'H -RDR 1XQHV 'D 6LOYD EspĂłlio De Jose Dos Santos EspĂłlio De Maria Eunice De Souza Pego EspĂłlio De Vicente Luiz Cordeiro EspĂłlio De Vicente Luiz Cordeiro

CPF / CNPJ 065.864.508-02 060.208.266-86

Participação Mutuårio Mutuårio Mutuårio Mutuårio Mutuario Mutuårio

MaurĂ­cio Menna Barreto Cordeiro Gerente Geral

Nº Operação ;

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2Âş LEILĂƒO: 28/09/2017 - 10:30h

EDITAL DE LEILĂƒO Fernanda de Mello Franco, /HLORHLUD 2ÂżFLDO 0DW -8&(0* Qž GHYLGDPHQWH DXWRUL]DGD SHOR FUHGRU ÂżGXFLiULR DEDL[R TXDOLÂżFDGR ID] VDEHU TXH QD IRUPD GD /HL Qž H GR 'HFUHWR OHL Qž OHYDUi D /(,/­2 3Ă’%/,&2 GH PRGR Presencial e Online R LPyYHO D VHJXLU FDUDFWHUL]DGR QDV VHJXLQWHV FRQGLo}HV IMĂ“VEL &RQVWLWXtGR SHOD IUDomR LGHDO GH GR WHUUHQR IRUPDGR SHORV ORWHV H GR TXDUWHLUmR GD 6H[WD 6HomR 6XEXUEDQD HP %HOR +RUL]RQWH 0* FRP iUHD OLPLWHV H FRQIURQWDo}HV GD SODQWD UHVSHFWLYD &RQIRUPH $Y FHUWLÂżFD VH EDL[D GH FRQVWUXomR H KDELWH VH GH SDUD GHQWUH RXWURV R $SDUWDPHQWR GR 5HVLGHQFLDO (PDXV VLWXDGR j 5XD ,WD~QD Qž FRP iUHD UHDO SULYDWLYD GH PĂ° VHQGR iUHD UHDO SULYDWLYD GHVFREHUWD GH PĂ° iUHD UHDO WRWDO SULYDWLYD H[FOXVLYD GH PĂ° iUHD UHDO GH JDUDJHP GH PĂ° FRUUHVSRQGHQWH j YDJDV GH JDUDJHP SDUD DXWRPyYHO iUHD UHDO FRPXP GH PĂ° H iUHD UHDO WRWDO GH FRQVWUXomR GH PĂ° FRP GLUHLWR jV YDJDV GH JDUDJHP H HGLÂżFDGR QR LPyYHO REMHWR GD PDWUtFXOD Qž FRQIRUPH FHUWLGmR Qž GH H[SHGLGD SHOD 3UHIHLWXUD 0XQLFLSDO GH %HOR +RUL]RQWH 0* SURFHVVR Qž DOYDUi Qž GH ,PyYHO REMHWR GD 0DWUtFXOD Qž GR ž 2ItFLR GH 5HJLVWUR GH ,PyYHLV GD &RPDUFD GH %HOR +RUL]RQWH 0* 2EV ,PyYHO RFXSDGR 'HVRFXSDomR SRU FRQWD GR DGTXLUHQWH QRV WHUPRV GR DUW FDSXW H SDUiJUDIR ~QLFR GD /HL DATA DOS LEILĂ•ES: 1Âş LeilĂŁo: dia 26/09/17, Ă s 10:30 horas, e 2Âş LeilĂŁo dia 28/09/2017, Ă s 10:30 horas. LOCAL: Av. BarĂŁo Homem GH 0HOR Âą 6DOD Âą (VWRULO Âą &(3 Âą %HOR +RUL]RQWH 0*. DEVEDORES (A) FIDUCIANTES 0Ăˆ5&,2 48,17,12 0$*$/+­(6 EUDVLOHLUR HQJHQKHLUR FDVDGR &3) &1+ '(75$1 0* H $'5,$1$ 0,5$1'$ 6$1726 EUDVLOHLUD SURIHVVRUD FDVDGD &3) 5* 0* 663 0* FDVDGRV HQWUH VL SHOR 5HJLPH GH &RPXQKmR 3DUFLDO GH %HQV HP UHVLGHQWHV H GRPLFLOLDGRV QD 5XD ,WD~QD $SWR Âą %DLUUR )ORUHVWD Âą %HOR +RUL]RQWH 0* Âą &(3 CREDOR FIDUCIĂ RIO: Banco Intermedium S/A, CNPJ: 00.416.968/0001-01. DO PAGAMENTO: 1R DWR GD DUUHPDWDomR R DUUHPDWDQWH GHYHUi HPLWLU FKHTXH FDXomR QR YDORU GH GR ODQFH 2 SDJDPHQWR LQWHJUDO GD DUUHPDWDomR GHYHUi VHU UHDOL]DGR HP DWp KRUDV PHGLDQWH GHSyVLWR HP FKHTXH RX 7(' QD FRQWD GR FRPLWHQWH YHQGHGRU D VHU LQGLFDGD SHOD OHLORHLUD VRE SHQD GH SHUGD GR VLQDO GDGR $SyV D FRPSHQVDomR GRV YDORUHV R FKHTXH FDXomR VHUi UHVJDWDGR SHOR DUUHPDWDQWH DOS VALORES: 1Âş leilĂŁo: R$ 605.767,22 (seiscentos cinco mil, setecentos sessenta sete reais, vinte dois centavos) 2Âş leilĂŁo: R$ 302.883,61 (trezentos dois mil, oitocentos oitenta trĂŞs reais, sessenta um centavos), FDOFXODGRV QD IRUPD GR DUW † ž H DUW †† ž H ž GD /HL Qž 2V YDORUHV HVWmR DWXDOL]DGRV DWp D SUHVHQWH GDWD SRGHQGR VRIUHU DOWHUDo}HV QD RFDVLmR GR OHLOmR COMISSĂƒO DA LEILOEIRA: &DEHUi DR DUUHPDWDQWH R SDJDPHQWR GD FRPLVVmR GD OHLORHLUD QR YDORU GH FLQFR SRU FHQWR GD DUUHPDWDomR D VHU SDJD j YLVWD QR DWR GR OHLOmR FXMD REULJDomR VH HVWHQGHUi LQFOXVLYH DR V GHYHGRU HV ÂżGXFLDQWH V QD IRUPD GD OHL DO LEILĂƒO ONLINE: 2 V GHYHGRU HV ÂżGXFLDQWH V VHUi mR FRPXQLFDGR V GDV GDWDV KRUiULRV H ORFDO GH UHDOL]DomR GRV OHLO}HV SDUD QR FDVR GH LQWHUHVVH H[HUFHU HP R GLUHLWR GH SUHIHUrQFLD QD DTXLVLomR GR LPyYHO SHOR YDORU GD GtYLGD DFUHVFLGD GRV HQFDUJRV H GHVSHVDV QD IRUPD HVWDEHOHFLGD QR SDUiJUDIR ž % GR DUWLJR GD /HL LQFOXtGR SHOD OHL 2V LQWHUHVVDGRV HP SDUWLFLSDU GR OHLOmR GH PRGR RQ OLQH GHYHUmR FDGDVWUDU VH QR VLWH ZZZ IUDQFROHLORHV FRP EU H VH KDELOLWDU DFHVVDQGR D RSomR Âł+DELOLWH VH´ FRP DQWHFHGrQFLD GH KRUD DQWHV GR LQtFLR GR OHLOmR SUHVHQFLDO MXQWDPHQWH FRP RV GRFXPHQWRV GH LGHQWLÂżFDomR LQFOXVLYH GR UHSUHVHQWDQWH OHJDO TXDQGR VH WUDWDU GH SHVVRD MXUtGLFD FRP H[FHomR GR V GHYHGRU HV ÂżGXFLDQWH V TXH SRGHUi mR DGTXLULU R LPyYHO SUHIHUHQFLDOPHQWH HP ž RX ž OHLOmR FDVR QmR RFRUUD R DUUHPDWH QR SULPHLUR QD IRUPD GR SDUiJUDIR ž % GR DUWLJR GD /HL GHYHQGR DSUHVHQWDU PDQLIHVWDomR IRUPDO GR LQWHUHVVH QR H[HUFtFLR GD SUHIHUrQFLD DQWHV GD DUUHPDWDomR HP OHLOmR OBSERVAÇÕES: O DUUHPDWDQWH VHUi UHVSRQViYHO SHODV SURYLGrQFLDV GH GHVRFXSDomR GR LPyYHO QRV WHUPRV GR DUW FDSXW H SDUiJUDIR ~QLFR GD /HL 2 V LPyYHO L V VHUi mR YHQGLGR V QR HVWDGR HP TXH VH HQFRQWUDP ItVLFD H GRFXPHQWDOPHQWH HP FDUiWHU ÂłDG FRUSXV´ VHQGR TXH DV iUHDV PHQFLRQDGDV QRV HGLWDLV FDWiORJRV H RXWURV YHtFXORV GH FRPXQLFDomR VmR PHUDPHQWH HQXQFLDWLYDV H DV IRWRV GRV LPyYHLV GLYXOJDGDV VmR DSHQDV LOXVWUDWLYDV 'HVVD IRUPD KDYHQGR GLYHUJrQFLD GH PHWUDJHP RX GH iUHD R DUUHPDWDQWH QmR WHUi GLUHLWR D H[LJLU GR 9(1'('25 QHQKXP FRPSOHPHQWR GH PHWUDJHP RX GH iUHD R WpUPLQR GD YHQGD RX R DEDWLPHQWR GR SUHoR GR LPyYHO VHQGR UHVSRQViYHO SRU HYHQWXDO UHJXODUL]DomR DFDVR QHFHVViULD QHP DOHJDU GHVFRQKHFLPHQWR GH VXDV FRQGLo}HV HYHQWXDLV LUUHJXODULGDGHV FDUDFWHUtVWLFDV FRPSDUWLPHQWRV LQWHUQRV HVWDGR GH FRQVHUYDomR H ORFDOL]DomR GHYHQGR DV FRQGLo}HV GH FDGD LPyYHO VHU SUpYLD H ULJRURVDPHQWH DQDOLVDGDV SHORV LQWHUHVVDGRV &RUUHUmR SRU FRQWD GR DUUHPDWDQWH WRGDV DV GHVSHVDV UHODWLYDV j DUUHPDWDomR GR LPyYHO WDLV FRPR WD[DV DOYDUiV FHUWLG}HV IRUR H ODXGrPLR TXDQGR IRU R FDVR HVFULWXUD HPROXPHQWRV FDUWRUiULRV UHJLVWURV HWF 7RGRV RV WULEXWRV GHVSHVDV H GHPDLV HQFDUJRV LQFLGHQWHV VREUH R LPyYHO HP TXHVWmR LQFOXVLYH HQFDUJRV FRQGRPLQLDLV DSyV D GDWD GD HIHWLYDomR GD DUUHPDWDomR VmR GH UHVSRQVDELOLGDGH H[FOXVLYD GR DUUHPDWDQWH 2 DUUHPDWDQWH SUHVHQWH SDJDUi QR DWR R SUHoR WRWDO GD DUUHPDWDomR H D FRPLVVmR GD OHLORHLUD FRUUHVSRQGHQWH D VREUH R YDORU GH DUUHPDWH H[FOXVLYDPHQWH SRU PHLR GH FKHTXHV 2 SURSRQHQWH YHQFHGRU SRU PHLR GH ODQFH RQ OLQH WHUi SUD]R GH KRUDV GHSRLV GH FRPXQLFDGR H[SUHVVDPHQWH GR r[LWR GR ODQFH SDUD HIHWXDU R SDJDPHQWR H[FOXVLYDPHQWH SRU PHLR GH 7(' H RX FKHTXHV GD WRWDOLGDGH GR SUHoR H GD FRPLVVmR GD OHLORHLUD FRQIRUPH HGLWDO 2 QmR SDJDPHQWR GRV YDORUHV GH DUUHPDWDomR EHP FRPR GD FRPLVVmR GD /HLORHLUD QR SUD]R GH DWp YLQWH H TXDWUR KRUDV FRQWDGDV GD DUUHPDWDomR FRQÂżJXUDUi GHVLVWrQFLD RX DUUHSHQGLPHQWR SRU SDUWH GR D DUUHPDWDQWH ÂżFDQGR HVWH D REULJDGR D D SDJDU R YDORU GD FRPLVVmR GHYLGD D /HLORHLUD FLQFR SRU FHQWR VREUH R YDORU GD DUUHPDWDomR SHUGHQGR D IDYRU GR 9HQGHGRU R YDORU FRUUHVSRQGHQWH D YLQWH SRU FHQWR GR ODQFH RX SURSRVWD HIHWXDGD GHVWLQDGR DR UHHPEROVR GDV GHVSHVDV LQFRUULGDV SRU HVWH 3RGHUi D /HLORHLUD HPLWLU WtWXOR GH FUpGLWR SDUD D FREUDQoD GH WDLV YDORUHV HQFDPLQKDQGR R D SURWHVWR SRU IDOWD GH SDJDPHQWR VH IRU R FDVR VHP SUHMXt]R GD H[HFXomR SUHYLVWD QR DUWLJR GR 'HFUHWR Qž $R FRQFRUUHU SDUD D DTXLVLomR GR LPyYHO SRU PHLR GR SUHVHQWH OHLOmR ÂżFDUi FDUDFWHUL]DGD D DFHLWDomR SHOR DUUHPDWDQWH GH WRGDV DV FRQGLo}HV HVWLSXODGDV QHVWH HGLWDO $V GHPDLV FRQGLo}HV REHGHFHUmR DR TXH UHJXOD R 'HFUHWR Qƒ GH GH RXWXEUR GH FRP DV DOWHUDo}HV LQWURGX]LGDV SHOR 'HFUHWR Qƒ GH ƒ GH IHYHUHLUR GH TXH UHJXOD D SURÂżVVmR GH /HLORHLUR 2ÂżFLDO 0DLRUHV LQIRUPDo}HV RX SHOR HPDLO FRQWDWR#IUDQFROHLORHV FRP EU %HOR +RUL]RQWH 0*

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BELO HORIZONTE, QUARTA-FEIRA, 6 DE SETEMBRO DE 2017

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POLÍTICA EMPRÉSTIMOS

MP que cria a TLP é aprovada pelo Senado Nova taxa destinada aos financiamentos do BNDES vai vigorar a partir de 1º de janeiro de 2018 Brasília - O plenário do Senado aprovou na noite de ontem, por 36 votos a 14, o texto-base do relatório da Medida Provisória 777, que cria a Taxa de Longo Prazo (TLP) para substituir a Taxa de Juros de Longo Prazo (TJLP) nos financiamentos concedidos pelo Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES). Os senadores ainda rejeitaram dois destaques apresentados pela oposição. O projeto segue agora para sanção da Presidência da República e a nova taxa entrará em vigor em 1º de janeiro de 2018. Desde a edição da MP, a equipe econômica frisou que a nova taxa é um dos principais projetos do governo dentro do ajuste fiscal, na medida em que reduz os subsídios implícitos custeados pelo Tesouro Nacional nos empréstimos do banco de fomento. Diretores do Banco Central e secretários do Ministério da Fazenda acompanharam a votação no plenário. Atualmente o BNDES empresta a uma taxa de juros (TJLP, hoje em 7% ao ano) menor do que o custo de captação do governo federal no mercado por meio da emissão de títulos públicos (Selic, hoje em 9,25% ao ano). No pas-

JONAS PEREIRA / AGÊNCIA SENADO

Os senadores rejeitaram dois destaques apresentados pela oposição e o projeto segue agora para sanção

sado, o diferencial de juros já foi muito maior, gerando uma conta bilionária aos cofres públicos. Em 2016, por exemplo, esse custo foi de R$ 29 bilhões, e este ano deve chegar a R$ 15 bilhões. Com a adoção da TLP, a expec-

tativa é de que a conta seja zerada em até cinco anos, na medida em que a nova taxa - que começará valendo o mesmo que a TJLP convirja para um valor de mercado baseado na inflação e nos títulos do próprio Tesouro Nacional.

A nova taxa será calculada mensalmente pelo Banco Central a partir da variação do Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) e da taxa de juros prefixada das notas do Tesouro Nacional série B (NTN-Bs) de cinco anos,

que refletem o custo de captação do Tesouro. Já a TJLP atualmente é definida trimestralmente pelo Conselho Monetário Nacional (CMN), com base na meta de inflação e no prêmio de risco do País. O líder do governo no Senado, Romero Jucá, (PMDB/RR), disse que hoje a TJLP é decidida sem parâmetro algum pelo CMN. “Uma taxa definida assim não tem nenhuma previsibilidade e, portanto, o mercado não consegue fazer hedge com ela. Já a TLP dará essa capacidade ao setor produtivo”, afirmou Jucá. “A TLP é um avanço na forma de financiar o setor produtivo nacional”, completou. Resistências - Apesar da aprovação, a medida enfrentou resistências da oposição e até mesmo de senadores da base do governo, como José Serra (PSDB-SP), que defendeu a manutenção da TJLP pelo menos nos financiamentos concedidos com recursos do Fundo de Amparo ao Trabalhador (FAT). “Se eu aumentar a TJLP eu vou me confrontar com uma demanda menor de investimentos. A TLP ira golpear a taxa de investimentos do Brasil que é nossa maior angústia”, atacou Serra. (AE)

REGRAS ELEITORAIS

OPERAÇÃO

Reforma política tem avanço na Câmara

PF apreende malas de dinheiro em “bunker” de Geddel

Brasília - O plenário da Câmara dos Deputados aprovou ontem o texto-base de um dos capítulos da reforma política, a que acaba com as coligações irrestritas para a eleição do Legislativo e cria regras para barrar legendas com baixíssimo desempenho nas urnas. As medidas, porém, foram bastante amenizadas durante a tramitação e, além disso, estão distantes da votação final no Congresso. A autoria inicial da proposta de emenda à Constituição (PEC) é dos senadores Ricardo Ferraço (PSDB-ES) e Aécio Neves (PSDB-MG). Na Câmara, a relatora foi a deputada Shéridan (PSDB-RR). O texto-base foi aprovado por 384 votos a 16. Mas os chamados “destaques”, que podem alterar toda a proposta, ficaram para ser votados na semana que vem, no bojo de uma negociação mais ampla e recheada de divergências. Se passar por essa etapa, a PEC tem que ser votada ainda em segundo turno pela Câmara e, após isso, voltar a ser analisada

pelo Senado. Apesar de acabar com as coligações amplas, a proposta não extingue a possibilidade de união entre as legendas, apenas estipula regras mais restritivas. Hoje partidos podem se coligar livremente, mesmo que tenham as ideologias mais díspares possíveis. Essas uniões eleitoreiras têm o objetivo de reunir o maior número de votos para a chapa, já que as cadeiras do Legislativo são distribuídas de acordo com o número de votos obtidos por candidatos eleitos e não eleitos do partido ou da coligação. A proposta acaba com isso, mas cria a possibilidade de criação de federações de legendas com “afinidade ideológica e programática”. Uma vez unidas, essas siglas mantêm a identidade própria, mas ficam obrigadas a atuar de forma unitária nos Legislativos durante todo o mandato. Na eleição às Assembleias Legislativas e Câmara municipais essa federação poderá ser fatiada em subfederações. Um dos destaques que devem ser analisados

na semana que vem estabelece que o fim das coligações só valerá a partir das eleições municipais de 2020. Barreira - A outra medida cria uma cláusula de desempenho (ou de barreira) para sufocar siglas que tenham baixíssimo desempenho. Hoje essas legendas, comumente chamadas de nanicas, já têm algumas restrições ao seu funcionamento, como uma menor fatia das verbas públicas e do tempo de propaganda partidária e eleitoral. A proposta veda completamente, para as siglas que não atingirem determinado patamar de votos, acesso a esses recursos, que são essenciais à sua sobrevivência política. Pelo texto, haverá a partir da eleição municipal de 2020 uma cláusula de desempenho progressiva: 1,5% dos votos válidos nacionais a deputado federal, distribuídos em pelo menos um terço dos Estados. Em 2030, a cláusula chegará a 3% dos votos válidos, distribuídos em pelo

menos um terço dos Estados, com um mínimo de 2% em cada uma deles. A estimativa é a de que a medida, ao final, reduza as atuais 35 siglas a menos da metade. “Semidistritão” - Na próxima semana, também haverá nova tentativa de votação da proposta que altera o sistema de eleição para o legislativo: do “proporcional” para o “semidistritão”. No atual modelo, as cadeiras são distribuídas com base no total de votos que os candidatos do partido ou da coligação obtêm. No “semidistritão”, os mais votados são eleitos, mas permanece o voto na legenda, que é distribuído proporcionalmente aos candidatos mais votados da sigla. Há também proposta de criação de um novo fundo público para financiar as campanhas, além de outras modificações. Para valer nas eleições de 2018, tudo tem que ser aprovado por Câmara e Senado até a primeira semana de outubro. (FP)

AJUSTE FISCAL

Plano de recuperação do Rio é fechado Brasília - O governo federal fechou ontem o plano de recuperação do Rio de Janeiro que, ao todo, prevê um ajuste fiscal de R$ 63 bilhões até 2020, incluindo empréstimos de R$ 11,1 bilhões ao Estado, que passa por grave crise financeira. Os empréstimos serão coordenados pelo Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) e vão se concentrar nos dois primeiros anos do plano de recuperação fiscal, sendo R$ 6,6 bilhões em 2017 e R$ 4,5 bilhões em 2018. O Estado deve começar a receber parte do valor em 30 dias. Uma fatia do empréstimo, de R$ 3,5 bilhões, tem garantia dos ativos da Companhia Estadual de Águas e Esgotos do Rio de Janeiro (Cedae), que será privatizada. O restante virá de títulos securitiza-

dos da dívida do Estado. “Para o primeiro ano, os empréstimos têm uma finalidade importante de dimunição dos restos a pagar (do Estado) e em 2018 a finalidade é de complementar o ajuste”, afirmou Meirelles em entrevista coletiva. O ministro, no entanto, não descartou a possibilidade de o Tesouro dar aval para uma parte dos empréstimos também, mas com contrapartidas e dependendo da negociação com os bancos. Com duração de três anos e possibilidade de ser prorrogado por outros três anos, o plano de recuperação fiscal foi aprovado pelo Tesouro e foi homologado ontem pelo presidente em exercício, deputado Rodrigo Maia (DEM-RJ). Maia, que tem domícilio eleitoral no Estado e é presidente da

Câmara dos Deputados, atuou nos bastidores para ele próprio assinar o acordo de recuperação fiscal do Rio de Janeiro. E ganhou o apoio do presidente Michel Temer, que está em viagem à China e enfrenta intensa crise política após delações de executivos do grupo J&F. Com a forte recessão enfrentada pelo Brasil nos últimos anos e, consequentemente, a queda na arrecadação dos estados, o Rio passou a enfrentar grave crise financeira que provocou a interrupção de serviços públicos e o atraso no pagamento dos salários de servidores. Frentes - Além de empréstimos, explicou Meirelles, as medidas de ajuste do Rio de Janeiro têm outras três frentes: aumento de receitas, corte de despesas

e moratória no pagamento da dívida da União. No caso das receitas, segundo o ministro, o plano prevê aumento de R$ 1,5 bilhão em 2017 para R$ 9,4 bilhões em 2020, com medidas de redução de isenção fiscal e aumento de contribuições. Já o corte de despesas deve subir de R$ 350 milhões para R$ 2,8 bilhões nesse período. Por fim, a moratória na dívida com a União deve somar R$ 30 bilhões durante a vigência do acordo da recuperação fiscal. Meirelles também afirmou que o plano de recuperação do Rio pode servir de modelo para outros estados que também enfrentam dificuldade fiscal. “Existem conversar preliminares com o Rio Grande do Sul para recuperação fiscal. Essa será a nossa prioridade agora”, afirmou. (Reuters)

Brasília - A Polícia Federal (PF) encontrou ontem um “bunker” com milhares de notas em reais que, segundo a investigação, é usado por Geddel Vieira Lima, ex-ministro de Michel Temer. A operação, nomeada de Tesouro Perdido, foi autorizada pela 10ª Vara Federal de Brasilia. Os valores apreendidos serão transportados a um banco onde será contabilizado e depositado em conta judicial. Segundo a PF, após as últimas fases da Operação Cui Bono, foi possível chegar a um endereço, em Salvador, que seria utilizado para armazenagem de dinheiro. Geddel foi preso no dia 3 de julho, mas conseguiu um habeas corpus para cumprir prisão domiciliar em sua casa, na capital baiana, situação em que se encontra ainda hoje. A operação apura a atuação de Geddel e outras pessoas na manipulação de créditos e recursos realizada em duas áreas da Caixa Econômica Federal. O ex-presidente da Câmara Eduardo Cunha (PMDB-RJ) e o doleiro Lucio Funaro são também alvos da investigação, que começou no ano passado. Geddel é acusado de ter recebido R$ 20 milhões de propina em troca de aprovação de empréstimos no banco ou de liberação de créditos do Fundo de Investimento do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FI-FGTS) para beneficiar empresas. Na decisão judicial que autorizou a busca e apreensão no apartamento em Salvador, o juiz Vallisney Oliveira cita que o “bunker” pertence a uma pessoa de nome Silvio Silveira, quem teria cedido tal imóvel para que o ex-ministro de Michel Temer pudesse guardar caixas com documentos. “Ademais, conforme consignado nas informações policiais, foram realizadas pesquisas de campo com moradores do prédio, confirmando a notícia de que uma pessoa teria feito uso do aludido imóvel para guardar “pertences do pai”, tratando-se provavelmente de Geddel, cujo pai faleceu em 10 de janeiro de 2016”, afirma o juiz no mandado de busca e apreensão. (FP)


BELO HORIZONTE, QUARTA-FEIRA, 6 DE SETEMBRO DE 2017

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POLĂ?TICA politica@diariodocomercio.com.br

CRISE

LAVA JATO

Sigilo de ĂĄudio da JBS ĂŠ derrubado

Janot denuncia Lula e Dilma por esquema na Petrobras

Ministros do STF sĂŁo citados em conversa entre Joesley Batista e Ricardo Saud CASRLOS MOURA/STF/DIVULGAĂ‡ĂƒO

BrasĂ­lia - O ministro Edson Fachin, do Supremo Tribunal Federal (STF), decidiu ontem tornar pĂşblica a gravação do diĂĄlogo entre delatores da JBS em que sĂŁo citados ministros do Supremo Tribunal Federal (STF). O ĂĄudio da conversa de quatro horas entre os delatores Joesley Batista - dono da JBS - e Ricardo Saud, executivo do grupo, foi analisado por Fachin, que resolveu pelo fim do sigilo, sob a justificativa de que o interesse pĂşblico deve prevalecer. Fachin diz que hĂĄ “expressa prevalĂŞncia ao interesse pĂşblico, quando em choque com a intimidade, nesse contextoâ€?. “Quanto ao sigilo, anoto que se trata de conversa gravada e disponibilizada pelos prĂłprios interlocutores, razĂŁo pela qual nenhuma dĂşvida remanesce a respeito da licitude da captação do diĂĄlogo e de sua juntada aos autos como elemento de provaâ€?, disse Fachin na decisĂŁo. “No que diz respeito Ă possibilidade de publicização do respectivo conteĂşdo, uma vez que, do conteĂşdo dos diĂĄlogos, se observam elucubraçþes a respeito da vida privada e Ă­ntima de terceiros, anoto que o regime da publicidade dos atos processuais ĂŠ a regra geral eleita pela Constituição da RepĂşblicaâ€?, afirmou o ministro. Com base neste ĂĄudio a Procuradoria-Geral da RepĂşblica (PGR) informou ao Supremo na Ăşltima segunda-feira ter aberto um procedimento interno para analisar a revisĂŁo do acordo de colaboração da JBS. Segundo o procurador-geral Rodrigo Janot, os documentos e depoimentos dados pelos delatores nĂŁo correm risco de perder a validade mesmo em caso de revisĂŁo do acordo. O teor da conversa foi reputado como “gravĂ­ssimoâ€? por Rodrigo Janot, que pediu, por enquanto, apenas que Fachin analise a questĂŁo do sigilo. Na interpretação da PGR, o ĂĄudio traz indĂ­cios de omissĂŁo de crimes por parte dos delatores e tambĂŠm lança a suspeita de que o ex-procurador da RepĂşblica Marcelo Miller “teria atuado RADIOGROUP PARTICIPAÇÕES S.A.

CNPJ: 19.122.507/0001-46 Balanço Patrimonial e Demonstração de Resultado em 31 de dezembro de 2016 Ativo R$ Circulante Diponibilidades 2 .037,50 Clientes Adiantamentos Tributos a recuperar Outros crĂŠditos 100,00 2.137,50 NĂŁo Circulante DepĂłsitos Judiciais Partes relacionadas Imobilizado Investimento 8.109.912,85 8.109.912,85 Total do Ativo 8.112.050,35 Passivo R$ Circulante Fornecedores Obrigaçþes sociais e trabalhistas Obrigaçþes tributĂĄrias Outras obrigaçþes 713,00 713,00 NĂŁo Circulante EmprĂŠstimos e Financiamentos com coligadas Outros Valores a Distribuir Fornecedores PatrimĂ´nio LĂ­quido Capital Social 6.493.510,69 Açþes a Integralizar (1.429.808,71) Reserva Legal 192.340,97 Reserva de ExpansĂŁo 2.050.608,54 Reserva de Ă gio 804.685,86 8.111.337,35 Total do Passivo 8.112.050,35 Demonstração de Resultados do PerĂ­odo R$ Receita Bruta de Vendas e Serviços Receita Bruta Deduçþes da Receita Bruta (-) Impostos incidentes (-) Devoluçþes e abatimentos Receita Operacional LĂ­quida (-) Custos Serviços Prestados Lucro Bruto Receitas (Despesas) Operacionais (-) Despesas administrativas (9.769,00) (-) Despesas com Pessoal (-) Despesas tributĂĄrias (4.159,66) (-) Despesas ďŹ nanceiras (1.234,50) (+) Receitas ďŹ nanceiras (+)Outras receitas(despesas) operacionais 899.045,90 883.882,74 Resultado do PerĂ­odo antes dos Impostos 883.882,74 (-) Imposto de renda (-) Contribuição social Lucro LĂ­quido do PerĂ­odo 883.882,74 Leonardo da Cunha Furbino Pimentel Diretor Stanys Lopes Vilaça Oliveira Contador CRC/MG 066650-0

em favor dos colaboradores Joesley Batista e Ricardo Saud antes de se exonerar da sua função de membro do MinistĂŠrio PĂşblico Federalâ€?. Na tarde de ontem, os ministros que compareceram Ă sessĂŁo da Primeira Turma do STF, Marco AurĂŠlio Mello, Roberto Barroso, Rosa Weber e Luiz Fux, se recusaram a comentar o assunto. A clara contenção dos ministros pode ser compreendida diante da expectativa da manifestação da presidente do STF, que falarĂĄ em nome da instituição. Ricardo Lewandowski, Gilmar Mendes e a presidente da Corte, CĂĄrmen Lucia, sĂŁo citados nos ĂĄudios entregues na semana passada pelos delatores da JBS, em uma complementação do material apresentado no acordo de delação. Em nenhum deles, hĂĄ menção ou atribuição a algum tipo de crime, de acordo com informaçþes apuradas pelo Estado. Em pronunciamento na TV na noite de ontem, a presidente do STF, CĂĄrmen LĂşcia, afirmou que o ĂĄudio da conversa dos executivos do grupo J&F, que envolveriam ministros da Corte - agride, “de maneira inĂŠditaâ€?, a dignidade e a honobilidade do colegiado. . “Agride-se, de maneira inĂŠdita na histĂłria deste PaĂ­s, a dignidade institucional deste Supremo Tribunal e a honorabilidade de seus integrantesâ€?, afirmou CĂĄrmen LĂşcia. Joesley Batista e Ricardo Saud disseram em nota divulgada ontem Ă noite que nĂŁo falaram a verdade nas conversas gravadas encontradas pela PRG. Na nota de ontem, os dois afirmam que nĂŁo tĂŞm conhecimento de nenhum ato ilĂ­cito das autoridades citadas e pedem “as mais sinceras desculpas por este ato desrespeitoso e vergonhosoâ€?. Funaro - Edson Fachin homologou a delação premiada do corretor LĂşcio Funaro, que admite perante a Justiça ter sido o operador financeiro do PMDB da Câmara e informa fatos que envolvem autoridades com foro privilegiado no Supremo. A PGR aguardava a homologação para poder utilizar na denĂşncia que prepara contra o presidente Michel Temer parte dos conteĂşdos apresentados

por Funaro. Após ter a denúncia por corrupção passiva contra si barrada na Câmara dos Deputados, o presidente ainda Ê investigado sob supostos crimes de obstrução de Justiça e organização criminosa. A expectativa era que a denúncia seja apresentada ainda nesta semana. O corretor financeiro Lúcio Funaro foi ouvido por um juiz auxiliar do ministro Edson Fachin na última segunda-feira na penúltima etapa necessåria para a validação jurídica do acordo de delação premiada firmado a Procuradoria-Geral da República. Preso desde 1º de julho de 2016, alvo da Operação SÊpsis, corretor Ê aliado do ex-presidente da Câmara Eduardo Cunha. Entre outros integrantes do grupo do PMDB da Câmara ao qual o delator faz referência em seu acordo de colaboração estão os atuais ministros Eliseu Padilha e Moreira Franco e os ex-ministros Geddel Vieira Lima e Henrique Eduardo Alves, alÊm do próprio presidente Michel Temer. (AE/Reuters) Fachin tornou pública a polêmica gravação de delatores

Temer faz ofensiva contra delação BrasĂ­lia - O presidente Michel Temer e seus aliados deflagraram uma ofensiva contra o procurador-geral da RepĂşblica, Rodrigo Janot, e o empresĂĄrio Joesley Batista apĂłs a divulgação de ĂĄudios que podem levar Ă rescisĂŁo do acordo de delação premiada dos executivos do Grupo J&F. O objetivo ĂŠ enfraquecer a colaboração com o objetivo de anulĂĄ-la. No campo jurĂ­dico, a defesa do presidente enviou ao Supremo Tribunal Federal (STF) um novo recurso contra a decisĂŁo do ministro Edson Fachin que rejeitou a suspeição de Janot no caso. Os advogados de Temer pediram ainda acesso a todos os ĂĄudios relacionados Ă JBS, empresa da holding J&F, incluindo os que citam a participação do advogado e ex-procurador Marcello Miller nas negociaçþes da delação. Fachin, no entanto, determinou a divulgação dos ĂĄudios na noite de ontem. A intenção da defesa ĂŠ usar o episĂłdio para aumentar as crĂ­ticas em relação ao acordo firmado com os executivos e para desqualificar uma eventual denĂşncia que a PGR ainda pretende apresentar contra Temer por organização criminosa. Em outra frente, no campo polĂ­tico, a base aliada de Temer deu demonstraçþes de que vai aproveitar o momento de “enfraquecimentoâ€?. CPMI - A primeira resposta foi a instalação da ComissĂŁo Parlamentar Mista de InquĂŠrito (CPMI) da JBS. HĂĄ mais de quatro meses, parlamentares aguardavam o inĂ­cio dos trabalhos do colegiado, que visa a investigar os termos do acordo estabelecido entre o MinistĂŠrio PĂşblico Federal e os irmĂŁos Joesley e Wesley Batista. Nos bastidores, a CPMI jĂĄ era dada

CRUZEIRO ESPORTE CLUBE

como natimorta, mas voltou Ă tona ainda na esteira da repercussĂŁo negativa em torno do anĂşncio feito por Janot. “Eu espero que seja mera coincidĂŞncia, mas ĂŠ muito estranho a instalação dela (CPMI) um dia depois do pronunciamento do PGRâ€?, afirmou o senador Randolfe Rodrigues (Rede-AP), antes de ser informado pela imprensa que aliados do PalĂĄcio do Planalto tentavam emplacar o deputado Carlos Marun (PMDB-RS) como relator da comissĂŁo. “Se o relator for esse, estĂĄ claro que ĂŠ uma retaliaçãoâ€?, afirmou. Marun ĂŠ um dos principais nomes da tropa de choque do governo e ficou conhecido por ser um dos principais aliados do ex-presidente da Câmara Eduardo Cunha (PMDB-RJ). O presidente da CPMI, senador AtaĂ­des Oliveira (PSDB-TO), admitiu que existe um movimento para colocar Marun no posto. “Como criador dessa CPMI, nĂŁo admito que alguĂŠm diga que tenha o cunho de retaliar nossas autoridades. O princĂ­pio que levou a criação dessa CPMI ĂŠ o mesmo que moveu a Lava Jato, ou seja, a luta contra a impunidadeâ€?, disse. AtaĂ­des apresentou sete requerimentos para convocar autoridades a prestar esclarecimentos. Um dos pedidos ĂŠ dirigido a Janot, Joesley e Wesley. “O polĂŞmico acordo de delação premiada que garantiu liberdade e vida boa aos delatores precisa ser bem explicadoâ€?, afirmou. No mesmo dia, o lĂ­der do governo no Senador, Romero JucĂĄ (PMDB-RR), sugeriu que os congressistas deveriam abrir uma investigação independente para acompanhar a apuração em torno dos ĂĄudios que envolvem o ex-procurador Marcelo Miller em possĂ­veis delitos. (AE)

SĂŁo Paulo - O procurador-geral da RepĂşblica, Rodrigo Janot, apresentou ontem denĂşncia criminal contra polĂ­ticos do PT por formação de uma organização criminosa para atuar no esquema de corrupção na Petrobras. Entre os denunciados ao Supremo Tribunal Federal (STF) estĂŁo os ex-presidentes Luiz InĂĄcio Lula da Silva e Dilma Rousseff e cinco ex-ministros. Esta ĂŠ a segunda denĂşncia oferecida pela Procuradoria-Geral da RepĂşblica (PGR) contra polĂ­ticos no ramo de investigação conhecido como “quadrilhĂŁoâ€? - que apurou a organização entre polĂ­ticos e operadores para atuar na petrolĂ­fera. Na semana passada, Janot denunciou polĂ­ticos do PP, que ĂŠ hoje a quarta maior bancada da Câmara dos Deputados. Entre os denunciados estĂŁo ainda Antonio Palocci (Fazenda e Casa Civil), Guido Mantega (Fazenda), Edinho Silva, Paulo Bernardo e Gleisi Hoffman. E ainda o ex-tesoureiro do PT JoĂŁo Vaccari Neto A investigação foi aberta na primeira leva de inquĂŠritos pedidos por Janot ao STF na Lava Jato, em março de 2015. No meio do caminho, contudo, a prĂłpria PGR pediu para fatiar a investigação em quatro ramos: PP, PMDB do Senado, PMDB da Câmara e PT. Informaçþes prestadas pelos primeiros delatores - Alberto Youssef e Paulo Roberto Costa - deram origem Ă investigação, que foi enriquecida com as novas colaboraçþes premiadas firmadas, como a da Odebrecht. O empresĂĄrio Marcelo Odebrecht reafirmou na Ăşltima segunda-feira seus termos de delação premiada perante o juiz federal SĂŠrgio Moro, da Operação Lava Jato. O delator foi interrogado em ação penal sobre supostas propinas da Odebrecht para o ex-presidente Lula. O petista ĂŠ acusado de corrupção passiva e lavagem de dinheiro sobre contratos entre a Odebrecht e a Petrobras. O MinistĂŠrio PĂşblico Federal aponta que propinas pagas pela empreiteira chegaram a R$ 75 milhĂľes em oito contratos com a estatal. Este montante, segundo a força-tarefa da Lava Jato, inclui um terreno de R$ 12,5 milhĂľes para Instituto Lula e cobertura vizinha Ă residĂŞncia do ex-presidente em SĂŁo Bernardo (SP) no valor de R$ 504 mil. (AE)

EDITAL DE CONVOCAĂ‡ĂƒO REUNIĂƒO ORDINĂ RIA DO CONSELHO DELIBERATIVO PARA ELEGER O PRESIDENTE E OS 1Âş. E 2Âş. VICEPRESIDENTES DO CRUZEIRO ESPORTE CLUBE

JBS-ADMINISTRAĂ‡ĂƒO, ASSESSORIA E EMPREENDIMENTOS S/A

O Presidente do Conselho Deliberativo do Cruzeiro Esporte Clube, no uso de sua atribuição e cumprindo o disposto no artigo 21, inciso I, letra “aâ€?, do Estatuto, convoca os Senhores Associados Conselheiros integrantes do quadro de BenemĂŠritos, Natos e os Associados Conselheiros com o mandato em vigor atĂŠ 31 do mĂŞs de dezembro de 2017, para a ReuniĂŁo OrdinĂĄria do Conselho Deliberativo, marcada para o dia 02 (dois) de outubro de 2017, segunda-feira, das 15:00 Ă s 20:30 horas, no “PlenĂĄrio Conselheiro AĂŠcio Neves da Cunhaâ€? no Parque Esportivo do Barro Preto, Ă Rua Guajajaras, nÂş 1.722, Barro Preto, nesta Capital, onde serĂŁo eleitos o Presidente e o 1Âş. E 2Âş. Vice-presidentes do Cruzeiro Esporte Clube, para o triĂŞnio 2018, 2019 e 2020. ApĂłs o horĂĄrio determinado para o termino da votação, os Conselheiros presentes e que ainda nĂŁo votaram, receberĂŁo senhas para que possam exercer o direito de voto. As chapas concorrentes, completas, sem rasuras e acompanhadas de autorização escrita dos candidatos, deverĂŁo ser registradas na Secretaria de Clube atĂŠ 10 (dez) dias antes da data da eleição. Os critĂŠrios para inscrição de chapas para a eleição e apuração dos votos estĂŁo previstos no Estatuto, nos artigos 23 e 24 e seus parĂĄgrafos. Belo Horizonte, 04 de setembro de 2017

RELATĂ“RIO DA ADMINISTRAĂ‡ĂƒO Senhores Acionistas: Em cumprimento Ă s disposiçþes legais e estatutĂĄrias, submetemos Ă apreciação de V. Sas as demonstraçþes contĂĄbeis relativas ao exercĂ­FLR ÂżQGR HP GH GH]HPEUR GH H FRPSDUDWLYDV FRP &RORFDPR QRV Ă disposição para quaisquer esclarecimentos adicionais julgados necessĂĄrios.

JoĂŁo Carlos Gontijo de Amorim Presidente do Conselho Deliberativo

CNPJ-16.713.257/0001-20

BALANÇO PATRIMONIAL EM 31 DE DEZEMBRO DE 2016 E 2015 - Valores em R$ 1,00 ATIVO CIRCULANTE.................................................... Caixa .................................................................. Bancos Conta Movimento.................................. $SOLFDo}HV GH /LTXLGH] ,PHGLDWD ....................... Clientes .............................................................. Adiantamentos.................................................... ,PSRVWRV H &RQWULEXLo}HV D 5HFXSHUDU .............. Outros CrĂŠditos .................................................. ATIVO NĂƒO CIRCULANTE ............................ $GLDQWDPHQWRV SDUD ,QYHVWLPHQWR Âą $JURYHUGH . 'LUHLWRV D UHFHEHU Âą $JURYHUGH .......................... INVESTIMENTOS ............................................. ,QYHVWLPHQWRV ..................................................... ,PRELOL]DGR ........................................................ TOTAL DO ATIVO.............................................

31/12/2016 556.147 1 361.319 170.372 6.000 18.455 3.438.739 1.182.237 2.256.501 27.512.297 26.003.782 1.508.515 31.507.183

31/12/2015 225.830 169 49.948 145.973 29.089 652 3.348.737 1.182.237 2.166.500 27.642.843 26.003.782 1.639.062 31.217.410

PASSIVO CIRCULANTE.................................................... Fornecedores ...................................................... Obrigaçþes trabalhistas/tributĂĄrias ..................... Contas a Pagar.................................................... EXIGIVEL A LONGO PRAZO ........................ Credores Diversos .............................................. Lucros a distribuir ............................................. PATRIMĂ”NIO LĂ?QUIDO ................................. Capital Social ..................................................... Reservas de Capital ............................................ Reserva de Lucros .............................................. /XFURV 3UHMXL]RV $FXPXODGRV ........................... Reavaliação de ativos prĂłprios ......................... Ajustes de avaliação patrimonial ...................... TOTAL DO PASSIVO ........................................

31/12/2016 17.541 794 16.747 523.399 26.658 496.741 30.966.243 6.200.000 686.499 23.056.217 1.023.527 31.507.183

31/12/2015 24.040 2.595 21.445 2.492.481 2.492.481 28.700.890 6.200.000 692.617 20.676.830 1.131.442 0 31.217.410

DEMONSTRAĂ‡ĂƒO DAS MUTAÇÕES DO PATRIMĂ”NIO LĂ?QUIDO PARA O EXERCĂ?CIO FINDO EM 31/12/2016 Valores em R$ 1,00 Capital Reserva de Reaval. Ativos Lucros ou PrejuĂ­zos Ajuste de Avaliação Social Capital PrĂłprios Acumulados Patrimonial Totais Saldo do ExercĂ­cio em 2015 ................... 6.200.000 692.617 1.131.443 20.676.830 28.700.890 Aumento Capital ...................................... Reserva Legal........................................... Redução do capital social......................... Distribuição de Dividendos...................... (5.636.440) (5.636.440) Ajustes ExercĂ­cios Anteriores .................. (6.118) (1.131.443) 88.202 1.023.527 (25.832) Resultado do ExercĂ­cio ............................ 7.927.625 7.927.625 Saldo do ExercĂ­cio em 2016 ................... 6.200.000 686.499 23.056.217 1.023.527 30.966.243 DEMONSTRATIVO DO FLUXO DE CAIXA PARA DEMONSTRAĂ‡ĂƒO DO RESULTADO APURADO PARA O OS EXERCĂ?CIOS FINDOS DE 31/12/2016 E DE 2015 EXERCĂ?CIO FINDO EM 31/12/2016 EM COMPARAĂ‡ĂƒO A 2015 Valores em R$ 1,00 Fluxo de Caixa das Atividades Operacionais 2016 2015 2016 2015 Lucro LĂ­quido do Exercicicio ............................... 7.927.625 5.227.141 Receitas LĂ­quida de Vendas e Serviços ................... 396.578 334.676 Ajustes para conciliar o lucro lĂ­quido ................... 0 0 Receita Bruta de Serviço ...................................... 437.000 368.751 - Depreciação ....................................................... 130.546 156.288 ,PSRVWRV H &RQWULEXLo}HV................................ (40.423) (34.075) - Ajuste de exercĂ­cio anteriores ............................ (88.202) 113.349 Despesas Operacionais............................................ 7.542.511 (245.062) - ReversĂŁo Rec. NĂŁo Operac. - Dividendos a Rec. (-) Despesa Administrativas ................................ (201.139) (231.736) - Resultado Positivo/Negativo de EquivalĂŞncia (+) Despesa/Receita Financeira .......................... 11.492 7.977 Patrimonial ......................................................... 0 0 (-) Despesa TributĂĄrias ........................................ (16.925) (12.130) Variação ativos operacionais (-) Despesa com Pessoal ..................................... (131.759) (45.500) - Clientes .............................................................. 24.399 130.157 Outras Despesas Operacionais ................................ (69.598) (384.350) - Adiantamentos ................................................... 6.000,00 295.302,00 Outras Receitas Operacionais ................................. 7.950.439 420.678 - ,PSRVWRV D 5HFXSHUDU ........................................ (10.633) 4.979 /XFUR 3UHMXt]R 2SHUDFLRQDO .................................... 7.939.088 (89.615) - Outros creditos ................................................... Receita NĂŁo Operacional ........................................ - 5.316.756 Variação passivos operacionais ,PSRVWR GH 5HQGD 3- ................................... (6.855) - Fornecedores ...................................................... (1.801) 1.924 (-) Contribuição Social ........................................ (4.609) - Obrigaçþes TributĂĄrias ....................................... (4.698) (8.973) LUCRO LĂ?QUIDO DO EXERCĂ?CIO ................ 7.927.625 5.227.141 - Contas a Pagar ................................................... 0 0 ,53- H &6/ D 3DJDU............................................ sendo seu objeto social a participação como acionista ou quotista em so- Adiantamentos .................................................... (26.658) ciedade de prestação de serviços, comerciais, industriais e agropecuĂĄrios - Dividendos DistribuĂ­dos .................................... (7.632.180) (712.540) e a administração e locação de bens mĂłveis e imĂłveis de sua propriedade. Caixa gerado pela atividade operacional .............. 324.397 5.207.628 2 - Principais prĂĄticas contĂĄbeis - A) As Demonstraçþes Financeiras foFluxo de Caixa das ativid. de investimento ...... (130.546) (5.672.247) ram elaboradas e estĂŁo apresentadas em conformidade com a Lei 6404/76 )OX[R GH &DL[D GDV DWLYLG GH ÂżQDQFLDPHQWR .... 117.353 58.182 H D /HL % 'LVSRQLELOLGDGHV $V DSOLFDo}HV ÂżQDQFHLUDV HVWmR Aumento (Red.) do Saldo da Disponibilidade .. 311.204 (406.438) declaradas aos valores de custo e crescidas dos rendimentos proporcionais Disponibilidade atĂŠ a data do balanço. C) A forma de tributação adotada ĂŠ o lucro real 6DOGR ,QLFLDO ....................................................... 50.117 456.555 anual. 3- Capital Social - Capital Social no valor R$ 6.200.000,00 (seis 6DOGR ÂżQDO .......................................................... 361.320 50.117 PLOK}HV H GX]HQWRV PLO UHDLV GLYLGLGR HP VHLV PLOK}HV H GXVariação da Disponibilidade ................................. 311.204 (406.438) ]HQWDV PLO Do}HV 2ULJLQDO DVVLQDGR SHORV VLJQDWiULRV DEDL[R NOTAS EXPLICATIVAS DAS DEMONSTRAÇÕES CONTĂ BEIS JBS ADMINISTRAĂ‡ĂƒO ASSESSORIA E EMPREENDIMENTOS S/A. EM 31 DE DEZEMBRO DE 2016 Vicente de Castro Sabino - SĂłcio Gerente 1 - Contexto Operacional - A JBS S/A ĂŠ uma sociedade anĂ´nima de capital Angelica Jaqueline Aparecida de Amorim - Contadora - CRCMG 85581 IHFKDGR FRP VHGH H GRPLFtOLR MXUtGLFR QD FLGDGH GH %HOR +RUL]RQWH 0*


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NEGÓCIOS gestaoenegocios@diariodocomercio.com.br

SUSTENTABILIDADE

MRV instala 1ª árvore solar para recarregar celular

Sicoob-Secremge DIVULGAÇÃO/SICOOB-SECREMGE

Ideia se insere em um projeto mais amplo, que prevê aporte de R$ 800 mi DIVULGAÇÃO

THAÍNE BELISSA

Focada em empreendimentos populares, a MRV Engenharia aposta na energia solar para trazer diferencial aos seus projetos e economia aos clientes. Para conscientizar a população sobre a importância da economia de energia elétrica e fomentar o uso de energia solar, a empresa implantou, na última semana, a primeira árvore de energia solar fotovoltaica em Belo Horizonte. Produzida na Capital pela Sunew, a árvore, que imita uma palmeira, foi instalada em frente à sede da MRV, no bairro Estoril, na região Oeste da Capital. Ela é capaz de recarregar celulares e vai disponibilizar sinal de wi-fi gratuito à população. O diretor de Comunicação, Marketing e Vendas da MRV Engenharia, Rodrigo Resende, afirma que a iniciativa faz parte de uma proposta mais ampla da MRV, que aposta na energia solar. De acordo com o diretor, a empresa está investindo R$ 800 milhões em um projeto que vai permitir que, em até cinco anos, 100% dos lançamentos da construtora tenham sistemas de energia solar. Isso significa a redução de emissão de 26 mil toneladas de gás carbônico na atmosfera. De acordo com Resende, os empreendimentos inseridos nesse projeto serão incluídos em dois tipos de modelos. Um deles consiste na implantação de um sistema de energia fotovoltaica que reduz em até 80% o custo do condomínio. Dessa forma, a energia produzida pelas placas é suficiente para cobrir o uso de energia elétrica em áreas comuns, como iluminação de corredores, bombeamento de piscina e elevadores. O segundo modelo tem um sistema que engloba também os apartamentos, de forma que a redução do custo se estende à conta de luz do morador. “Esse é um projeto muito relevante para o nosso pú-

A Central das Cooperativas de Economia e Crédito de Minas Gerais (Sicoob Central Cecremge), através de seu presidente, Luiz Gonzaga Vianna Lage, assinou, no dia 28 de agosto, convênio com o Centro de Integração Empresa-Escola de Minas Gerais. A medida possibilita que as cooperativas de crédito vinculadas ao sistema possam adotar o Programa Estágios mantido pelo CIEE/MG. Participou do ato da assinatura, o diretor Administrativo e de Desenvolvimento da Sicoob-Central, Márcio Olívio Villefort Pereira. Pelo CIEE/MG, estiveram presentes os supervisores Kleber de Castro e Antônio Marcos Pereira e o assessor institucional Gilson Elesbão de Siqueira. Na foto, da esq. p/ a direita, Antônio Marco, Gilson Elesbão, Luiz Gonzaga Lage, Kleber de Castro e Márcio Villefort Pereira.

Parceria com o Ibef-MG CIEE/MG - SEDE

Árvore solar é adequada tanto para espaços públicos quanto espaços privados

blico. Nós vamos oferecer economia real no bolso do nosso cliente e ele vai pagar por esse projeto de forma financiada”, afirma. O diretor destaca que o projeto de instalação da árvore de energia solar fotovoltaica caminha nesse mesmo sentido, pois será mais uma ferramenta para conversar com a população sobre a importância da economia de energia elétrica. “A árvore é um símbolo desse nosso projeto e uma forma de incentivar as pessoas a acreditarem na

energia fotovoltaica. Essa é uma iniciativa inédita da MRV: quando vimos essa árvore sendo produzida pela Sunew quisemos comprar na hora. Estamos muito animados e com boas expectativas em relação aos resultados”, diz Com o formato de uma palmeira, a árvore funciona a partir da tecnologia de filmes fotovoltaicos orgânicos, que é a especialidade da Sunew. O tronco da árvore é de metal e as folhas são feitas com os filmes fotovoltaicos, que captam o sol durante o dia

e conduzem a energia pelo tronco até saídas de USB e tomadas que ficam em sua base para que as pessoas possam carregar celulares. A árvore instalada em frente à sede da MRV é capaz de realizar o carregamento de até seis dispositivos por vez, além de emitir sinal de wi-fi. A árvore solar da Sunew é adequada tanto para espaços públicos quanto espaços privados e pode ser customizada de acordo com a demanda do cliente. A peça é vendida por cerca de R$ 15 mil.

O Instituto Brasileiro de Executivos de Finanças de Minas Gerais (Ibef-MG) formalizou convênio com o Centro de Integração Empresa-Escola de Minas Gerais, em 25 de agosto, por meio do seu vice-presidente executivo, Clemente Rocha. O Ibef, como uma entidade de atuação em âmbito nacional, opera suas atividades em prol do desenvolvimento socioeconômico e profissional da classe executiva-financeira. A pareceria tem como objetivo beneficiar aos associados do Instituto com os programas de Estágio e Aprendizagem operados pelo CIEE/MG. Participaram do ato da assinatura o supervisor Antônio Marcos e o assessor institucional Gilson Elesbão. Na foto, Clemente Rocha assina acordo de parceria com o CIEE/MG.

Visita à Faemg DIVULGAÇÃO

INOVAÇÃO

Embrapii e BNDES assinam acordo São Paulo - A Empresa Brasileira de Pesquisa e Inovação Industrial (Embrapii) e o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) assinaram na sexta-feira (01/09) um acordo de cooperação técnica para promover e incentivar projetos de Pesquisa, Desenvolvimento e Inovação (PD&I) em áreas estratégicas como Saúde, Internet das Coisas (IoT) e Manufatura Avançada. A assinatura aconteceu durante a reunião de líderes da Mobilização Empresarial pela Inovação (MEI), na Confederação Nacional da Indústria (CNI), em São Paulo. O acordo de cooperação, com duração de cinco anos,

foi assinado pelos diretores do BNDES, Claudia Prates - responsável pelas áreas de Indústrias de Base e de Indústria e Serviços e Carlos Da Costa - responsável pelas áreas de Crédito e Planejamento, e pelo diretor-presidente da Embrapii, Jorge Guimarães. Participam também da reunião da MEI os principais CEOs e líderes da indústria brasileira. Além da alavancagem do apoio à inovação, o acordo permitirá que as micro, pequenas e médias empresas apoiadas pela Embrapii tenham a contrapartida dos

projetos financiada pelo Cartão BNDES. O Cartão é um produto simples e ágil do BNDES para que as empresas apoiadas possam ter crédito pré-aprovado para investir em seu negócio, inclusive em projetos de PD&I. Para a diretora do BNDES Claudia Prates, responsável pelas áreas de Indústrias de Base e de Indústria e Serviços, o acordo de cooperação técnica visa também promover a integração dos modelos de fomento à inovação desenvolvidos e praticados pelo BNDES e

pela Embrapii e a união de esforços para recursos em Inovação. O diretor-presidente da Embrapii, Jorge Guimarães, ressalta que o termo de cooperação irá consolidar a parceria de forma mais intensa, aproximando mais os empresários e fomentando a inovação. “O BNDES já era um parceiro informal da Embrapii, que sempre disponibilizou-se a estar conosco em nossos eventos de prospecção, mostrando aos empresários suas linhas de crédito para inovação”, acrescenta Jorge Guimarães.

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Representantes do Centro de Integração Empresa-Escola de Minas Gerais estiveram reunidos, no dia 21 de agosto, na sede da Federação da Agricultura e Pecuária do Estado de Minas Gerais (Faemg) com o assessor especial da Faemg, João Roberto Puliti, para propor parceria com a entidade, que representa 385 sindicatos rurais no Estado. O superintendente-executivo do CIEE/MG, Sebastião Colomarte, o supervisor Operacional de Estágio das Unidades Regionais, Kleber de Castro, e o assessor institucional, Gilson Elesbão de Siqueira, ressaltaram que, inclusive, o Senar-MG, braço educacional da Faemg, já é parceiro do CIEE/MG e conta com estagiários da instituição. Na foto, da esq. p/ dir. Gilson Elesbão, João Roberto Puliti, Sebastião Colomarte e Kleber de Castro. Coluna produzida pelo Centro de Integração Empresa-Escola de Minas Gerais – Rua Célio de Castro, 79 – Floresta (Sede própria) – CEP: 31.110-000. Telefones: (031) 3429-8100 (Geral) – Atendimento às empresas: (31) 3429-8144 - Atendimento às escolas: (31) 3429-8106.


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NEGÓCIOS CRISE

Mercado de luxo cresceu, mas ainda não convence Compra ainda é celebrativa e sistema fiscal provoca fuga das marcas CLÁUDIO GATTI/DIVULGAÇÃO

MÍRIAN PINHEIRO

O empresário Freddy Rabbat, representante de marcas de relógios de luxo no País e presidente da Associação Brasileira de Empresas de Luxo (Abrael), rebate a pesquisa da MCF Consultoria, divulgada recentemente, que aponta que, mesmo em desaceleração, o segmento Premium cresceu 9% em 2016, registrando volume de negócios de R$ 33,9 bilhões. Para ele, tem crise sim e a estabilidade está longe de ser alcançada. “Houve uma pequena recuperação neste primeiro semestre na comparação com igual período de 2016, mas a compra de artigos de luxo ainda é celebrativa e nosso sistema fiscal bastante confuso para garantir a permanência das marcas no País”, avalia. Rabbat salienta que, do ano passado até agora, o País perdeu mais de 60 marcas, apenas cerca de 100 ainda operam no Brasil. “A chegada delas em 2007 foi barulhenta, mas a debandada em 2017 é silenciosa”, ironiza. O empresário, que representa três marcas de relógios suíços ao Brasil - Alpina, Frederique Constant e Bomberg -, além de gerenciar a operação de importação e distribuição dos produtos da TAG Heuer, revelou ao DIÁRIO DO COMERCIO que o consumo de luxo no Brasil está concentrado, mais de 50%, na capital paulista, estando assim nas mãos de 4 milhões de consumidores. A concentração do mercado em uma determinada região demonstra para ele o potencial de crescimento do segmento que ainda existe. “Somos 200 milhões. Nosso mercado ainda é pífio em relação ao resto do mundo, representa menos de 1%. Há muito que se explorar”, afirma. Para ele, o Brasil será sempre uma aposta, um investimento para todas as marcas de luxo. “A gente só precisa colaborar para que elas não desistam do Brasil”, diz.

100 marcas geraram US$ 212 bi em receita O relatório Global Powers of Luxury Goods, desenvolvido pela consultoria e auditoria Deloitte apresentado em julho, revelou quais são as 100 marcas de luxo mais relevantes no âmbito dos negócios nos 12 meses anteriores até junho de 2016. Juntas, estas marcas geraram US$ 212 bilhões em receita, um resultado US$ 10 bilhões menor do que o aferido no ano fiscal anterior. Dentre as 10 maiores empresas do segmento estão a LVMH, Richemont, Estée Lauder e Kering. A varejista brasileira, dona de marcas como a Le Lis Blanc, Dudalina Bo.Bô. e John John, única empresa do País listada no estudo, aparece na lista pela segunda vez, no 74º lugar. A média de vendas destas 100 marcas ficou na casa dos US$ 2,1 bilhões, alta de 3% em relação à pesquisa anterior. O relatório fixou em quatro categorias de produtos: ready to wear, bolsas e acessórios, joias e relógios, e perfumes e cosméticos. A pesquisa Global Powers of Luxury Good também apontou um crescimento significativo da valorização da experiência de compra. “Atualmente, as economias estão ligadas globalmente e é cada vez mais fácil encontrar e adquirir um produto de

luxo. Com isso, a experiência de compra alinhada a um atendimento diferenciado virou o grande ativo das marcas”, afirmou, em nota, Reynaldo Saad, líder da área de bens de consumo e industriais da Deloitte Brasil. Os consumidores de economias emergentes, prossegue o relatório, continuam a impulsionar o crescimento do segmento de luxo. Na China, na Rússia e nos Emirados Árabes Unidos, classificados como mercados emergentes, a porcentagem de pessoas que alegaram ter aumentado seus gastos nos últimos cinco anos foi de 70%, em comparação com 53% nos mercados mais “maduros” - União Europeia, Estados Unidos e Japão. De acordo com o levantamento, o turismo ainda é uma grande oportunidade de crescimento para o setor. “Quase metade das compras de luxo é feita por pessoas que estão viajando, seja no exterior (31%) ou em trânsito pelos aeroportos (16%). Isso sobe para 60% entre consumidores de países emergentes, que normalmente não têm acesso à mesma gama de produtos e marcas que podem ser encontradas em mercados tradicionais”, complementou Saad. (MP)

GASTO MÉDIO País perdeu mais de 60 marcas, apenas cerca de 100 ainda operam no Brasil, diz Rabbat

Mas trazer de volta as marcas que se foram, por total ausência de perspectivas de melhora a curto e médio prazo na economia do País, depende, ele diz, sobretudo, de devolver ao consumidor o poder de compra - isso porque “desenvolvimento igualitário se dá com tributação justa”, diz Rabbat. Para ele, a política de tributação sobre os produtos importados tira do brasileiro a oportunidade de consumir no próprio País. Mas a saída não depende apenas da simplificação do sistema tributário (com sua elevada carga de impostos) e de uma melhor distribuição

de renda. Ele defende o foco no comércio. “O que adianta estimular a produção sem olhar para o setor de serviços”, critica. O empresário é contra a política nacional de produção industrial. Outro ponto ressaltado por ele é o que trata da segurança. Na opinião Rabbat, os brasileiros preferem comprar produtos de luxo fora, nem sempre em razão do preço, mas da insegurança. “Os preços praticados aqui por grandes marcas não são muito diferentes dos ofertados lá fora. O que impacta diretamente as vendas desses artigos no Brasil é a falta de segurança”, observa. Para

A CEGUEIRA DAS ORGANIZAÇÕES

ele, o País está exportando consumidores e, com isso, perdendo empregos e deixando de gerar divisas. A pujança do segmento em nível nacional também depende do posicionamento do Brasil em termos de agenda. O presidente da Abrael vê urgência em amplificar o diálogo entre o governo e empresários do setor. “Nossa associação representa 60 importantes marcas mundiais do segmento. Poderíamos usar essa força para contribuir em negociações ou em acordos bilaterais”, argumenta, lamentando a abordagem desinformada do governo sobre o setor.

Valor anual gasto por consumidor No Brasil: R$ 71.851 No exterior: R$ 47.985 No Duty Free: R$ 4.095 Faturamento total (em R$ bilhões) 2015: R$ 31,10 2016: R$ 33,95 Variação: + 9% Investimentos (em R$ bilhões) 2015: 2,256 2016: 2,534 (+12%) 2017: 2.837 Cidades promissoras Desconsiderando São Paulo e Rio de Janeiro Brasília: 24%; Belo Horizonte: 22%; Curitiba: 13% Recife: 8%; Porto Alegre: 4%; Nenhuma: 18%; Outra: 11% *Fonte: MCF Consultoria

cegueiradasorganizacoes@diariodocomercio.com.br

Desenvolvendo oportunidades em negócios de impacto FILIPE DRUMOND REIS*

De maneira geral, muito se discute sobre iniciativas e esforços que auxiliem as organizações e negócios a se transformarem permitindo uma maior competitividade e geração de valor para seus acionistas. Por outro lado, há organizações, ainda que poucas, que têm buscado uma transformação além da geração de valor financeiro para seus negócios, desenvolvendo iniciativas que gerem impacto social e ambiental na sua área de atuação. Algumas iniciativas interessantes como a Força Tarefa de Finanças Sociais têm realizado um importante trabalho de estruturar e promover o campo de finanças sociais e negócios de impacto no Brasil. O termo Finanças Sociais e Negócios de Impacto é utilizado para se referir a um ecossistema que busca a alocação de recursos privados e públicos em negócios que visam produzir impacto socioambiental com sustentabilidade financeira. O desenvolvimento de oportunidades em negócios de impacto pode ser mais efetivo quando articulado em diferentes níveis. O primeiro nível atua na oferta de capital, onde investidores e organizações decidem alocar recursos em negócios em que retornem o investimento não

somente financeiro, mas em termos de impacto social e ambiental para sociedade. Um aspecto fundamental neste nível é conseguir captar e aglutinar iniciativas pulverizadas de investidores individuais como grandes corporações, bancos de desenvolvimento, famílias e pessoas físicas ligados à filantropia, permitindo uma maior oferta de capital para negócios de impacto ao mesmo tempo em que uma

gerenciar esse investimento e garantir o seu retorno, tanto financeiro como de impacto, ao passo que há mecanismos como Fundos de Impacto e organizações de certificação e qualificação que podem auxiliar na melhor alocação e gestão desses recursos. Por fim, no terceiro nível há os negócios e iniciativas de impacto que de fato irão gerar os retornos para os investidores e sociedade. A escassez de projetos estruturados e escaláveis representa todo o desafio de desenvolver negócios de impacto no Brasil. Aumentar e qualificar boas iniciativas exige planejar, desenvolver e testar novos modelos de operação, em que seja possível mensurar de maneira objetiva o impacto gerado. A velocidade cada vez maior da transformação tecnológica e digital da nossa sociedade gera desafios e oportunidades maior efetividade em sua alocação. não só em negócios lucrativos e de eleO segundo nível representa os meca- vado retorno financeiro, mas nos desafia nismos financeiros e as organizações in- e permite construir, de fato, modelos de termediárias, que atuam na conexão entre negócios de impacto social e ambiental oferta e demanda do capital buscando com retorno e sustentabilidade financeira. maior qualificação, seleção e gestão dos Este é um desafio, que todos nós, organiinvestimentos em negócios de impacto. zações privadas e públicas, deveríamos Muitas vezes, uma organização opta por participar. realizar investimentos diretos em negócios, o que exige maior estrutura para *Sócio-gerente da DMEP


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ESPECIAL FOOS: DIVULGAÇÃO

Estão plantados 3 mil pés de uva em 1 hectare, o que é suficiente para a produção de 3 mil garrafas/ano; objetivo é aumentar a área de plantio para seis hectares, com 18 mil mudas

VITIVINICULTURA

Médico reativa vinícola Herdade Viela, em São João Batista do Glória Propriedade tem 75 hectares, sendo 10 hectares cultiváveis ANA AMÉLIA HAMDAN

Em meio a subidas e descidas das estradas de terra que cortam a Serra da Canastra - região entre o Centro-Oeste e Sul de Minas já famosa por sua beleza e queijos há muitas surpresas. Entre elas, uma vinícola. Isso mesmo: o tradicional queijo já pode fazer par com um vinho produzido na região. Localizada em área cercada por vegetação de cerrado, nascentes e cachoeiras, a vinícola Herdade Viela, do médico e empreendedor paulista Gustavo Ismael, está em pleno funcionamento. A garrafa de Herdade Viela pode ser comprada no próprio local e nas pousadas da região ao preço médio de R$ 70. Na definição de Gustavo Ismael, o terroir da Serra da Canastra é “muito promissor, capaz de produzir vinhos brancos muito refrescantes e tintos complexos e estruturados.” Localizada no município de São João Batista do Glória (Sul de Minas), a vinícola foi criada há algum tempo. Em 2016, foi adquirida pelo médico, que já chegou com projetos de ampliação. A propriedade tem 75 hectares, sendo 10 hectares cultiváveis, já que conta com área de proteção ambiental e de nascentes. Atualmente, estão plantados 3 mil pés de uva em área de 1 hectare, o que é suficiente para a produção aproximada de 3 mil garrafas por ano. O objetivo é aumentar a área de plantio para seis hectares, com 18 mil mudas. No auge, essa

TERROIR Segundo a Revista Adega, especializada em vinhos, O Guia Larousse define terroir como “uma palavra francesa sem tradução em nenhum outro idioma. Significa a relação mais íntima entre o solo e o microclima particular, que concebe o nascimento de um tipo de uva, que expressa livremente sua qualidade, tipicidade e identidade em um grande vinho, sem que ninguém consiga explicar o porquê.” O rótulo do vinho Herdade Viela - terroir Serra da Canastra informa: “A Serra da Canastra, no coração de Minas Gerais, é um grande manancial brasileiro. Das suas montanhas se originam águas que formarão a bacia do rio São Francisco e a bacia do rio Paraná. É nesse berço de águas que se encontra nosso surpreendente terroir. Em pleno cerrado brasileiro, caracterizado por solos pedregosos e grande amplitude térmica. Essa nova e reveladora fronteira vitivinícola origina este vinho, marcado pelo equilíbrio e pela harmonia.”

HERDADE VIELA Gustavo Ismael explica que herdade é uma propriedade familiar muito comum em Portugal. Viela é a junção do nome de seus filhos - Vítor e Gabriela.

plantação pode render entre 18 mil e 20 mil garrafas de vinho. A ampliação ocorrerá gradativamente em um prazo de três anos. O investimento médio é de R$ 70 mil a R$ 80 mil por hectare. Gustavo Ismael diz que a Serra da Canastra oferece boas condições de solo e clima para a produção da uva. “Temos solos pedregosos, com boa drenagem e muita exposição solar”, diz o médico. O desafio fica por conta da alta pluviosidade nos tradicionais meses de colheita (dezembro a fevereiro). São cultivadas no local as castas pinot noir, syraz, chardonnay, tannat, sauvignon blanc, cabernet sauvignon, merlot e moscato giallo. A empresa é considerada de pequeno porte. E Gustavo Ismael pretende que ela permaneça assim, para garantir um produto artesanal diferenciado, com terroir

único da Serra da Canastra. “Vamos explorar a particularidade, a originalidade do terroir da Serra da Canastra, destacando as características do clima, do solo. Além disso, ainda vamos pegar carona no queijo, que já é famoso”, diz. Segundo o médico, a empresa não tem intenção de concorrer com vinhos argentinos e chilenos, que chegam aos supermercados brasileiros a preços muito competitivos. E, para fazer frente ao produto considerado massificado, ele volta a insistir da diferenciação do vinho produzido na Canastra, que pode vir a competir com produtos semelhantes oferecidos por outros países tradicionais na produção do vinho. Nesse caso, a vantagem do nacional pode ser um preço mais atrativo. Ele informa ainda que o consumo médio de vinho do brasileiro

ainda é baixo, o que indica que há potencial de mercado para o produto. O objetivo é que o Herdade Viela seja produzido seguindo os preceitos do chamado vinho natural, sem aditivos e conservantes, com a produção da uva e do vinho respeitando o meio ambiente. “O vinho natural, por definição, não contém nenhum aditivo ou conservante. Essa é a ideia para os nossos próximos anos”, diz o médico. Na propriedade há uma adega para vinificação - dornas de inox com temperatura constantemente controlada - e envase (equipamentos hidráulicos). Gustavo Ismael tem também uma viticultura na Serra da Mantiqueira, no município de São Bento do Sapucaí, em São Paulo, na divisa com Minas. A produção do vinho com uvas de ambas as propriedades só ocorre na Serra da Canastra. Ambos levam o nome Herdade Viela, sendo que a diferenciação vai da região de produção da uva: um tem o terroir Serra da Canastra e, o outro, terroir da Serra da Mantiqueira.

Pesquisador defende “dupla poda” na região A Serra da Canastra reúne as condições para a produção de grandes vinhos. A afirmação é do pesquisador em vitivinicultura da Empresa de Pesquisa Agropecuária de Minas Gerais (Epamig), Murillo Albuquerque Regina. Mas seu posicionamento técnico é que a colheita, na região, deve ser realizada no período de inverno, com a utilização da técnica da dupla poda. A técnica, adaptada pela equipe de Murillo Albuquerque e desenvolvida na Fazenda Experimental da Epamig, em Caldas, Sul de Minas, altera para

o inverno o período da colheita das uvas destinadas à produção do vinho. Nesse período, em Minas, há as condições ideais para a colheita: alta amplitude térmica - dias quentes e noites frias - e pouca chuva. Na poda tradicional, a colheita ocorre no verão. Segundo ele, a Serra da Canastra tem o mesmo contexto da região cafeeira de Minas, que vem produzindo bons vinhos de inverno, como são chamados os vinhos produzidos com a uva colhida nos meses de inverno. Para o pesquisador, só proteger

o vinhedo com cobertura não é suficiente, já que haverá acúmulo de água no solo. Ele explica que, com o solo seco, a planta para de crescer e concentra toda a sua força na fruta, o que favorece a qualidade do vinho. Murillo Albuquerque ressalta que essa é uma avaliação técnica e que não conhece o trabalho realizado na vinícola Herdade Viela. De acordo com ele, o momento é altamente positivo para o setor. “Nunca se falou tanto nesse assunto. A bola da vez são os vinhos de inverno”, disse. Segundo ele, embora o consumo

de vinho per capita no Brasil seja baixo, o País gasta R$ 1 bilhão importando vinhos principalmente do Chile e Argentina. “A grande maioria desse vinho que chega aqui é de baixa qualidade. Conseguimos fazer melhor”, afirma. De acordo com a Epamig, em 2016, foram cultivados cerca de 200 hectares de vinhedos para vinhos finos com a técnica da dupla poda em regiões de Minas, São Paulo e Rio de Janeiro. A produção, no ano passado, foi de 1 milhão de garrafas de vinhos finos. (AAH)

Técnicas driblam alto índice de chuva Para driblar um dos grandes entraves da produção da uva no Brasil - o alto índice de chuva na tradicional época para a colheita, que vai de dezembro a fevereiro - a vinícola Herdade Viela, na Serra da Canastra, adaptou uma técnica muito utilizada pelos produtos da uva de mesa: a cobertura do vinhedo. “Fica mais caro, mas o produto sai ganhando”, disse o médico e empreendedor Gustavo Ismael, proprietário da Herdade Viela. Gustavo Ismael explica que esse processo é mais natural e respeita o ciclo da uva. A ressalva é o aumento do custo devido à montagem da estrutura, com arcos de metal para suportar a proteção. A outra opção que vem sendo utilizada em Minas é a dupla poda, que possibilita que a colheita seja feita nos meses de inverno, quando quase não há chuva. Segundo Gustavo Ismael, a ideia de cobrir o vinhedo partiu de seu irmão, que é agrônomo. Os dois são entusiastas do vinho, o que fez com que buscassem maneiras de vencer as barreiras da viticultura no Brasil, especialmente a de conservar a planta protegida do excesso de umidade no momento da colheita. Seu irmão começou um plantio de uva com a proteção. “É uma técnica mais usada por produtores da uva de mesa, que têm preocupação com a beleza do cacho. Não é muito usado para a uva vinífera (para produção do vinho). Gostei da ideia e comecei o plantio da propriedade da família”, disse. O teste com as uvas protegidas foi feito por Gustavo Ismael na Serra da Mantiqueira (SP). (AAH)


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AGRONEGÓCIO

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CEASA MINAS

CHINA

Governo mineiro quer transparência Projeto de privatização de Temer não foi discutido e nem comunicado oficialmente

MICHELLE VALVERDE

O governo de Minas Gerais não contribuirá para o processo de privatização da Centrais de Abastecimento de Minas Gerais (Ceasa Minas) caso as informações do projeto não sejam divulgadas com clareza. A decisão foi anunciada durante a audiência pública realizada na Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG), na última segunda-feira. A falta de transparência no processo proposto pelo governo federal é o fator que estimulou a decisão. A projeto de privatização da Ceasa Minas, anunciado em 23 de agosto pelo governo federal, desagradou produtores e comerciantes que atuam nas unidades, que temem o aumento dos custos e até mesmo a inviabilização das atividades com a privatização. De acordo com o secretário adjunto de Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Amarildo Kalil, o Estado não contribuirá para o processo de privatização enquanto não houver transparência no projeto. “A gente só fica sabendo de privatização da Ceasa Minas pelos jornais, nunca chegou nada oficial para o governo estadual, nenhum projeto, nem quais as implicações, as regras e as consequências da privatização. Vender a Ceasa Minas sem nenhuma regra e garantia de determinados direitos de quem já atua lá, como dos produtores e lojistas, não é correto. Como o Estado é detentor de parte da estrutura, não vamos concordar em privatizar enquanto não houver esclarecimentos e negociações entre grupo técnico do Estado e da União. É preciso discutir deta-

GUILHERME DARDANHAN/DIVULGAÇÃO

lhadamente o processo”, explicou Kalil. Kalil explica que as áreas pertencentes ao Estado são o Mercado Livre dos Produtores (MPL), um dos pavilhões (são mais de 20), as portarias e o prédio da administração, áreas estas que não serão privatizados, mas estão conectadas diretamente com o restante da área, que pertence à União e será privatizada. “Não é possível dissociar o MLP da Ceasa Minas como um todo. Então, se for fazer uma mudança drástica na administração do espaço, o Estado é parte interessada do processo, mas, infelizmente, não está sendo chamado para participar do projeto. Por isso, o posicionamento é que não vamos dar nenhuma autorização ou fazer qualquer procedimento que caiba ao Estado dentro do processo sem que todas os detalhes sejam repassados com clareza Segundo Kalil, o Estado é detentor de parte da estrutura e não aceitará projeto sem negociações e transparência”. Durante a audiência realizada na ALMG, Kalil destacou que o clima era de total incerteza entre os produtores, comerciantes O presidente da Comissão de Agro- a atividade”, disse Arantes. e o Estado diante do propecuária e Agroindústria da ALMG, jeto de privatização. Para o deputado Antonio Carlos Arantes, Depreciação - Ainda segundo o depuele, se existe a intenção de responsável pela audiência pública, tado, durante a audiência, representanprivatizar, é preciso ter um destacou que a situação é preocupante, tes dos comerciantes e dos produtores processo completo. principalmente pela Ceasa Minas garantir evidenciaram a situação precária da “O problema é a desina segurança alimentar. administração do espaço, principalmente formação em relação à “A importância da Ceasa Minas não no que se refere à limpeza, segurança, temática. Para privatizar é somente econômica, mas social. É o administração e manutenção, o que é é preciso de um estudo de espaço em que os pequenos agricultores visto como estratégia para depreciar o viabilidade que vai apontêm a oportunidade de comercializar a entreposto e facilitar a aquisição. tar o modelo mais viável. produção e os consumidores têm acesso Nos próximos dias, será realizada É todo esse procedimento à oferta constante de alimentos de quali- nova audiência na unidade da Ceasa que queremos conhecer e, dade e a preços acessíveis. Se esse com- Minas, em Contagem. Também será principalmente, as regras. plexo cair nas mãos da iniciativa privada, encaminhado pedido de audiência junto A Ceasa Minas é um comsendo adquirido por um grande grupo, ao Ministério da Agricultura, Pecuária plexo que envolve várias colocará em risco esse fornecimento de e Abastecimento (Mapa) e à comissão produtores e comerciantes, alimento. Nós somos favoráveis que os responsável pelos projetos de privatie tem várias empresas insgovernos estadual e federal saiam da zação do governo federal. taladas que precisam de Da audiência pública, embora convigestão, mas que busquem uma forma regras estabelecidas para jurídica que garanta aos produtores e dados, não participaram representantes garantir o funcionamento aos comerciantes espaço para manterem do Mapa e nem da Ceasa Minas. (MV) adequado”.

Comissão alega importância social

EXPORTAÇÕES

Maçã brasileira chega à Índia sem entraves VIVIANE ZARELLA

DA REDAÇÃO

A Índia autorizou a importação de maçã do Brasil por meio de tratamento a frio. Portaria do Ministério da Agricultura indiano, publicada na Gazeta Oficial da Índia, altera a legislação local relativa ao controle de pragas, de modo a introduzir a possibilidade de tratamento a frio em pré-embarque e em trânsito, por 40 dias, nos carregamentos de maçãs oriundas do Brasil. Desta forma, o governo brasileiro vence mais uma barreira que possibilita a certificação fitossanitária das exportações brasileiras de maçãs à Índia. A portaria do governo indiano foi publicada no final de agosto. De acordo com a Secretaria de Relações Internacionais do Agronegócio do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), a negociação com os indianos durou vários anos e envolveu, além do Mapa, o Ministério das Rela-

ções Exteriores e produtores brasileiros. Antes desta nova regulamentação, havia o requisito de tratamento pré-embarque com brometo de metila, substância potencialmente danosa ao meio ambiente e de uso restrito a determinadas situações. Autorização - O Brasil já exportava maçãs para a Índia, mas dependia de autorização daquele país para aplicar o brometo de metila no destino. Tal autorização era renovada anualmente e trazia insegurança para os exportadores. “Estou convicto que já em 2018 a Índia será o maior destino de nossas exportações de maçãs frescas”, diz o diretor executivo da Associação Brasileira de Produtores de Maçã (ABPM), Moisés Lopes de Albuquerque. Nos últimos anos, o principal destino das maças brasileiras foi Bangladesh. Com a retirada do entrave fitossanitário, estima Albuquerque, o Brasil deverá ter

Com a nova regulamentação, na Índia, não será necessário fazer o tratamento pré-embarque

um crescimento relevante des produtores de maçãs, nas exportações para o mer- seguidos pelo Paraná. A cado indiano. região Sul produz 98% da safra nacional da fruta. Produção - A produção Até julho deste ano, o brasileira safra 2016/2017 Brasil embarcou 55 mil foi de 1,3 milhão de tone- toneladas, com divisas de ladas. Santa Catarina e Rio US $ 42 mil. Os principais Grande do Sul são os gran- compradores da maçã bra-

sileira são Bangladesh - em média 35% do volume total exportado -, Irlanda, Portugal, Reino Unido, França, Rússia, Espanha, Emirados Árabes Unidos, Países Baixos (Holanda), Suécia, Arábia Saudita e Índia. Com informações do Mapa.

Brasil quer venda de produtos de maior valor Brasília - Após se estabelecer no mercado de soja na China, o Brasil se esforça para agregar valor às mercadorias agropecuárias exportadas, segundo o ministro da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Blairo Maggi. “Ao invés de vendermos só grãos, a gente quer vender carnes processadas, já”, disse. Maggi integra a comitiva do presidente Michel Temer na 9ª reunião de Cúpula do Brics, em Xiamen, na província de Fujian, na China. O evento começou no domingo e terminou ontem. Em 2016, a China foi o principal destino das exportações brasileiras, estando a soja no topo dos produtos comprados pelo país, de acordo com balanço do Ministério da Indústria, Comércio Exterior e Serviços. Em seguida, estão minérios de ferro, óleos brutos de petróleo e celulose. Produtos com baixo valor agregado. Consideradas apenas as exportações agropecuárias para a China, no total, foram vendidos US$ 17,8 bilhões em produtos. Os embarques de soja em grão representaram US$ 14,4 bilhões. A participação das carnes bovina, suína e de frango foi de US$ 1,75 bilhão. “[A China] compra muita soja do Brasil, processa essa soja e vende na região com valor agregado”, disse o ministro. Segundo Maggi, o mercado de carnes representa um setor com um valor agregado maior e importante para o desenvolvimento do Brasil. “Não só pela divisa, que se tem um valor maior, mas é que atrás dessa cadeia tem milhares de agricultores e pequenos agricultores que fazem parte da cadeia produtiva das aves, dos suínos, dos bovinos, depois dos abatedouros, dos transportes, é uma cadeia bastante grande e bastante interessante”. Para Maggi, “o Brasil tem esse interesse de ser mais verticalizado na produção para geração de emprego interno, porque isso gera uma classe média agrícola muito interessante nas cidades do interior”. Na última sexta-feira (1º), Maggi anunciou, após reunião, que os chineses têm interesse em aumentar o número de frigoríficos brasileiros habilitados a exportar para o país asiático. Para se estabelecer no mercado de carnes da China, no entanto, o Brasil terá que enfrentar algumas restrições e superar algumas barreiras culturais. O ministro defende que é necessário que o Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul - países que formam o Brics - precisam fortalecer o comércio entre eles, podendo estabelecer, por exemplo, um sistema de preferências para impulsionar ainda mais as trocas comerciais no bloco. No mês passado, o Ministério de Comércio da China anunciou o início de uma investigação sobre possível dumping (venda de produtos com preço abaixo de mercado) nas importações de frango procedentes do Brasil. A investigação se prolongará por pelo menos um ano, até 18 de agosto de 2018, com a possibilidade de prorrogação por mais 12 meses, informou o Ministério em um comunicado. A China é o maior consumidor mundial de frango brasileiro, e 85% das importações congeladas dessa carne procedem do Brasil. (ABr)


BELO HORIZONTE, QUARTA-FEIRA, 6 DE SETEMBRO DE 2017

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FINANÇAS financas@diariodocomercio.com.br

BANCOS

Lucro da Caixa mais que dobra no 1º semestre Resultado da instituição financeira atingiu R$ 4,1 bilhões no período, de acordo com o Banco Central São Paulo - A Caixa Econômica Federal mais que dobrou o seu lucro líquido no primeiro semestre, impulsionada pela melhora dos números operacionais em meio à queda dos gastos com provisões e maiores receitas com serviços. De janeiro a junho, o resultado líquido do banco, conforme dados disponibilizados pelo Banco Central (BC), totalizou R$ 4,1 bilhões, cifra 104% maior que a registrada em idêntico intervalo do ano passado, de R$ 1,9 bilhão. A Caixa é o único grande banco que ainda não divulgou seus números do semestre e do segundo trimestre - embora estejam no site do BC. A divulgação de resultados da instituição pública era para ter ocorrido há semanas, na esteira dos anúncios dos demais grandes bancos, de acordo com fontes, mas atrasou. A

expectativa é que a Caixa abra seus números na próxima semana, afirma um executivo próximo ao banco. Oficialmente, a instituição não comenta. O resultado operacional da Caixa saltou de R$ 244,498 milhões no primeiro semestre do ano passado para R$ 3,918 bilhões, um aumento de mais de 1.500%, conforme dados do Banco Central. O crescimento foi possível graças ao aumento de 11,5% nas receitas com serviços e tarifas bancárias e recuo de cerca de 3% nas despesas com provisão para devedores duvidosos, as chamadas PDDs, ambas no primeiro semestre ante um ano. A carteira de crédito da Caixa totalizou R$ 703,7 bilhões ao final de junho, montante 3,54% maior que o registrado na primeira metade de 2016. Na comparação com março, o saldo

ALISSON J. SILVA

Resultado operacional do banco cresceu 1.500% no primeiro semestre, para R$ 3,9 bilhões

dos empréstimos teve leve alta de 0,20%. Os ativos totais do banco público foram a R$ 1,277 trilhão no primeiro semestre

deste ano, aumento de 5,2% ante idêntico intervalo de 2016, de R$ 1,214 trilhão. O índice de Basileia, que mede quanto um banco pode

emprestar sem comprometer o seu capital, foi a 14,42% ao final de junho, segundo dados do BC, ante 13,5% em março e 12,7% um ano antes.

Estrutura de capital - A Caixa está debruçada em melhorar sua estrutura de capital. Além de desacelerar a oferta de crédito, o banco monitora o mercado externo para eventual captação, conforme noticiou a Coluna do Broadcast, e também a venda de ativos. Dentre eles, está o leilão da Lotex, rede de loteria instantânea do banco público, previsto para ocorrer neste ano. Outra iniciativa da Caixa está no seu braço de seguros. Depois de negociações frustradas com a sócia francesa CNP Assurances, o banco prepara a venda fatiada do seu braço securitário. A Caixa Seguros, de acordo com fontes, está sendo dividida entre três e quatro seguradoras e será ofertada ao mercado em um leilão. No entanto, o contrato com a CNP Assurances vai até 2021. (AE)

MERCADO

Dólar recua para R$ 3,11 com noticiário político São Paulo - O dólar terminou a sessão de ontem em queda pelo quinto dia consecutivo e mais perto dos R$ 3,10, com os investidores apostando que eventual nova denúncia contra o presidente Michel Temer foi enfraquecida após o acordo de delação fechado pelos executivos do grupo J&F correr o risco de ser cancelado. Com isso, o governo conseguiria se fortalecer politicamente e encaminhar com mais segurança a pauta econômica no Congresso Nacional. O dólar recuou 0,57%, a R$ 3,1192 na venda, depois de marcar a mínima do dia de R$ 3,1121. Nesses cinco pregões de baixa, acumulou recuo de 1,39%. O dólar futuro caía cerca de 0,75%. “O fato enfraquece politicamente o Ministério Público, alavancando o otimismo da base aliada do Planalto na direção de possível aprovação da reforma da Previdência ainda neste ano”, afirmou a corretora Correparti em relatório. Na véspera, o procurador-geral da República, Rodrigo Janot, pediu a abertura de investigação para apurar indícios da prática de crimes omitidos por delatores da J&F em áudio entregue pelo grupo ao Ministério Público, o que poderá levar à rescisão dos benefícios concedidos, mas destacou que as provas apresentadas por eles até o momento continuam válidas. A expectativa era de que Janot encaminhasse nova denúncia contra Temer até a próxima semana, algo que obrigaria o presidente a fazer

ainda mais negociações no Congresso para conseguir barrá-la, como ocorreu com a primeira, quando foi acusado de corrupção passiva. Com a reviravolta de agora, cresceu a avaliação entre os investidores de que Temer ganhou mais fôlego político e, consequentemente, a pauta econômica no Legislativo. Estava previsto para ontem, a votação a criação da Taxa de Longo Prazo (TLP), além da apreciação dos destaques ao projeto que eleva as metas de déficit primário de 2017 e 2018 no Congresso. Na tarde de ontem, o presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), defendeu a necessidade de se aprovar a reforma da Previdência sem enxugar o texto aprovado pela comissão especial da Câmara. “É ruim começar já entregando o paletó”, disse Maia ao criticar a tese de que é preciso fazer novas concessões para que a reforma seja aprovada. Ele ocupa a Presidência da República interinamente. O cenário externo também ajudou na queda do dólar frente ao real neste pregão. A moeda norte-americana recuava ante uma cesta de moedas e também ante algumas divisas de países emergentes, como o peso chileno e o rand sul-africano. O Banco Central não anunciou qualquer intervenção no mercado de câmbio nesta sessão, por ora. Em outubro, vencem US$ 9,975 bilhões em contratos de swap cambial tradicional - equivalentes à venda de dólares no mercado futuro.

Taxas de juros - Os juros futuros fecharam entre a queda e a estabilidade, refletindo o compasso de espera pela decisão do Comitê de Política Monetária (Copom) nesta quarta-feira, a melhora na expectativa de avanço das reformas após a reviravolta no caso das delações de executivos da J&F e a perspectiva positiva para as votações previstas para esta terça no Congresso - Taxa de Longo Prazo (TLP)

e mudança das metas fiscais. Ao final da sessão regular, a taxa do contrato para janeiro de 2018 (231.660 contratos), o que melhor reflete as expectativas para a Selic até o final do ano, fechou em 7,740%, de 7,760% no ajuste de segunda-feira; a taxa do DI para janeiro de 2019 (533 315 contratos) caiu de 7,81% para 7,79%; e a do DI para janeiro de 2021 (266.705 contratos) fechou na mínima de 9,07%, de

9,20% no ajuste de segunda. A taxa do DI janeiro de 2025 (61.040 contratos) terminou em 10,01%, de 10,14%. Os contratos de curto e médio prazos terminaram perto dos ajustes de segunda-feira. Com a aposta de corte da Selic em 1 ponto porcentual na reunião do Copom de quarta, o mercado aguarda o comunicado, que poderá dar pistas sobre a estratégia do Banco Central em relação aos próximos passos do ciclo

de distensão monetária que, no entender dos investidores, se aproxima do fim. Os vencimentos longos fecharam com taxas em baixa firme. “Com a reviravolta (na delação da JBS), ficou mais fácil para a base promover votação das reformas, o Congresso fica mais pacificado para votar”, disse o Carlos Eduardo Eichhorn, diretor de Gestão de Recursos da Mapfre Investimentos. (AE/ Reuters)

Bolsa de valores registra sessão estável São Paulo - O desempenho negativo das bolsas de Nova York e a revelação de um “bunker” do ex-ministro Geddel Vieira Lima com malas de dinheiro interromperam um momento de euforia do mercado de ações ontem. Pela manhã, o Índice Bovespa chegou a subir 1,46%, embalado pela percepção de fortalecimento do presidente Michel Temer com o revés na delação da JBS. À tarde, chegou a cair 0,42%, diante da maior deterioração em Nova York e do temor de que as denúncias contra Geddel pudessem de alguma forma respingar em Temer, dada a proximidade entre eles. Ao final dos negócios, o índice ficou praticamente estável (+0,03%), aos 72.150,87 pontos. Os negócios somaram R$ 11 bilhões. Para William Castro Alves, diretor da Valor Gestora de Recursos, apesar das alternâncias entre altas e baixas, a bolsa teve uma sessão de “respiro técnico”. Segundo ele, o mercado se divide entre os que se animam com os efeitos do cenário de queda de juros e recuperação econômica e os que acreditam que o Ibovespa já está muito esticado e requer uma correção. Ao longo da tarde, o Ibovespa alternou pequenas altas de baixas. A alta significativa dos preços do petróleo no mercado internacional

impulsionou os papéis da Petrobras, que terminaram o dia com ganhos de 0,88% (ON) e 1,69% (PN). Já Vale ON e PNA perderam 1,39% e 1,14%, respectivamente, apesar a alta dos preços do minério de ferro. Entre os bancos, grupo de ações de maior peso na composição do Ibovespa, os papéis seguiram sentidos diferentes. Banco do Brasil ON teve ganho de 0,50%, enquanto Bradesco PN recuou 1,43%. Nas bolsas de Nova York, pesaram os temores em torno da tensão geopolítica entre Coreia do Norte e Estados Unidos. Além da troca de ameaças entre os dois países, também pesou no humor dos investidores a aproximação de outro furacão, que pode afetar a economia dos Estados Unidos. Esses temores contribuíram para manter o petróleo em pressão de alta durante todo o dia. O aumento da tensão elevou a aversão ao risco, o que justifica as ordens de venda de ações no Brasil e outros países emergentes. “A notícia de que o procurador geral da República Rodrigo Janot colocou em revisão a delação da JBS agradou o mercado por indicar que uma segunda denúncia contra o presidente Temer é inviável. Mas o caso ainda deve render desdobramentos

diversos e vai continuar no radar do mercado nos próximos dias”, disse um operador de corretora em São Paulo. As ações da JBS caíram 8,28% e lideraram as perdas do Ibovespa. Com o resultado de hoje, o índice acumula alta de 1,86% em setembro e de 19,80% em 2017. Bônus - A Suzano Papel e Celulose lançou ontem US$ 400 milhões na reabertura de dois bônus com vencimentos em 2026 e 2047, acima do valor inicialmente informado de US$ 350 milhões, de acordo com o IFR, serviço da Thomson Reuters. Na reabertura do bônus com cupom 5,75% e vencimento em 2026, a Suzano lançou US$ 200 milhões com rendimento de 4,625%. Outros US$ 200 milhões foram lançados na reabertura do bônus com cupom de 7% e vencimento em 2047, com rendimento de 6,3%. Os recursos captados com a operação, efetuada por meio da Suzano Austrais GmbH e garantida pela Suzano Papel e Celulose, serão usados no financiamento de projetos verdes e o beneficiamento das notas com vencimento em 2012 e cupom de 5,875%. (AE/Reuters)




BELO HORIZONTE, QUARTA-FEIRA, 6 DE SETEMBRO DE 2017

FÓRUM

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EDITAIS DE CASAMENTO SEGUNDO SUBDISTRITO 2º SUBDISTRITO DE BELO HORIZONTE - MG - OFICIAL: MARIA CANDIDA BAPTISTA FAGGION - RUA GUARANI, 251 - CENTRO - TEL: (31) 3272-0562 Faz saber que pretendem casar-se: JEFERSON DO NASCIMENTO SANTANA, divorciado, faxineiro, nascido em 23/01/1983 em Belo Horizonte, residente em Rua Salitre 276, Belo Horizonte, filho de JORGE DE JESUS SANTANA e MARCILIA TEIXEIRA DO NASCIMENTO Com FERNANDA APARECIDA ALVES, solteira, auxiliar de produção, nascida em 05/04/1984 em Belo Horizonte, residente em Rua Conde Valadares Beco Da Geralda 55, Belo Horizonte, filha de VALDETE IMACULADA ALVES. CHRISTIAN FONSECA TEIXEIRA, divorciado, analista de suporte, nascido em 18/12/1983 em Belo Horizonte, residente em Av. João Paulo I 780, Belo Horizonte, filho de GIOVANI TEIXEIRA DE AMORIM e MARIA CONCEICAO FONSECA TEIXEIRA Com LAUDIANE DA CRUZ VICENTE, solteira, psicóloga, nascida em 15/11/1987 em Belo Horizonte, residente em Rua Monsenhor Guedes 360, Contagem, filha de ARILDO JOSE VICENTE e MARIA APARECIDA DA CRUZ. VITOR HUGO SOARES DE PINHO, solteiro, auxiliar de logística, nascido em 02/04/1979 em Belo Horizonte, residente em Rua Atenas 280, Belo Horizonte, filho de JASON JESSE DE PINHO e ANGELA DE FATIMA SOARES DE PINHO Com ROSIMEIRE AMORIM GONCALVES, solteira, auxiliar de expedição, nascida em 08/01/1969 em Belo Horizonte, residente em Rua Descalvado 636, Belo Horizonte, filha de GERALDO RAYMUNDO NONATO e TEREZINHA HONORIA GONCALVES.

CESAR DIEGO PEREIRA, solteiro, desempregado, nascido em 16/08/1994 em Belo Horizonte, residente em Rua Das Camelias 25 203 Bl 11, Belo Horizonte, filho de RAIMUNDO ROMAO PEREIRA e EDNA GONCALVES PEREIRA Com ROSA NERI BARBOSA, solteira, desempregada, nascida em 12/07/1998 em Belo Horizonte, residente em Rua Das Camelias 25 203 Bl 11, Belo Horizonte, filha de JESUINO BARBOSA DE JESUS e ELIZANGELA NERI DIAS.

GABRIEL AZEVEDO SOUSA, solteiro, bancário, nascido em 30/12/1990 em Belo Horizonte, residente em Rua Guaira 254 304, Belo Horizonte, filho de IVAN MOREIRA DE SOUSA e THAIS DE AZEVEDO SOUSA Com ANA LUIZA MONTEIRO OLIVEIRA, solteira, estudante, nascida em 06/12/1997 em Belo Horizonte, residente em Rua Guaira 254 304, Belo Horizonte, filha de LUIZ CLAUDIO SILVA OLIVEIRA e MARIA APARECIDA MONTEIRO OLIVEIRA.

SAMUEL BARBOSA DE OLIVEIRA, solteiro, gerente comercial, nascido em 03/05/1989 em Belo Horizonte, residente em Rua Professora Silvana 440, Belo Horizonte, filho de ROSIVALDO DE OLIVEIRA RODRIGUES e KATILIANA BARBOSA RODRIGUES Com ESTEFANI PEREIRA COIMBRA, solteira, aux de sala de aula, nascida em 25/07/1992 em Belo Horizonte, residente em Beco Volta Linda 447, Belo Horizonte, filha de DERALDO PEREIRA COIMBRA e MARIA JOSE PEREIRA COIMBRA.

Apresentaram os documentos exigidos pelo Art. 1525 do Código Civil Brasileiro. Se alguém souber de algum impedimento, oponha-o na forma da lei.

WARLEN PEREIRA BRAGA, solteiro, açougueiro, nascido em 25/01/1998 em Vitoria, residente em Rua Denes 15, Belo Horizonte, filho de NILSON ROCHA BRAGA e LUZIA PEREIRA BRAGA Com ESTHER BATISTA SANTOS FONSECA, solteira, autônoma, nascida em 30/03/1999 em Belo Horizonte, residente em Rua Denes 15, Belo Horizonte, filha de ADAILTON SOARES FONSECA e GLAUCIENE DAS GRACAS BATISTA DOS SANTOS. ALEX KENNEDY DUARTE GOMES, solteiro, ourives, nascido em 16/05/1997 em Belo Horizonte, residente em Rua Guanabara 148, Belo Horizonte, filho de ADILSON GOMES e ADRIANA BORGES DUARTE GOMES Com ANA LUIZA RODRIGUES, solteira, ourives, nascida em 25/12/1998 em Belo Horizonte, residente em Rua Mesbla 185, Belo Horizonte, filha de LUIZ CANDIDO RODRIGUES e MARLENE DO ESPIRITO SANTO RODRIGUES.

JULIO CESAR OLIVEIRA JAMBEIRO SOUZA, solteiro, técnico em implantação, nascido em 12/03/1987 em Alfenas, residente em Rua Catumbi 80 306, Belo Horizonte, filho de JULIO CESAR DE SOUZA e MARIA AUXILIADORA OLIVEIRA SOUZA Com ROSILENE DE PAULA BATISTA DOS SANTOS, solteira, secretaria, nascida em 02/04/1986 em São Francisco, residente em Rua Catumbi 80 306, Belo Horizonte, filha de JOSE CARDOSO DOS SANTOS e MARIA ROSA BATISTA DA ROCHA.

ARTHUR WILLIAM OLIVEIRA CLOVIS VENUTO, solteiro, geógrafo, nascido em 14/02/1987 em Belo Horizonte, residente em Rua Fernando De Noronha 531, Belo Horizonte, filho de AGOSTINHO CLOVIS DA SILVA e MARIA DA GLORIA OLIVEIRA E SILVA Com JOYCE FERREIRA DOS SANTOS, solteira, pedagoga, nascida em 09/04/1982 em Belo Horizonte, residente em Rua Vaticano 60, Belo Horizonte, filha de JORGE CAETANO DOS SANTOS e DALMIRA FERREIRA DOS SANTOS.

RONIE GABRIEL DA SILVA, solteiro, almoxarife, nascido em 10/02/1990 em Belo Horizonte, residente em Rua Barão De Aiuruoca 161, Belo Horizonte, filho de JOSE WILSON MATIAS DA SILVA e VALGENIZA XAVIER DA SILVA Com TATIANE FREITAS PEDROSA, solteira, assistente de planejamento, nascida em 31/03/1994 em Belo Horizonte, residente em Rua Das Macas 30, Belo Horizonte, filha de RONALDO NEWTON PEDROSA e CASSILDA DA CONCEICAO FREITAS PEDROSA.

GUSTAVO AZEREDO FURQUIM WERNECK, solteiro, medico, nascido em 12/10/1957 em Belo Horizonte, residente em Rua Manoel Venâncio Martins 288 201, Belo Horizonte, filho de HUGO EIRAS FURQUIM WERNECK e WANDA AZEREDO FURQUIM WERNECK Com MARIA ANGELICA ALVES, solteira, terapeuta, nascida em 08/01/1961 em Belo Horizonte, residente em Rua Manoel Venâncio Martins 288 201, Belo Horizonte, filha de ADAO FRANCISCO ALVES e MARIA HELENA ALVES.

EDILSON DE OLIVEIRA COSTA, solteiro, auxiliar escritório, nascido em 11/04/1973 em Coluna, residente em Rua Itapetinga 922 103, Belo Horizonte, filho de ROSALVO DE OLIVEIRA COSTA e EVA GONCALVES DE OLIVEIRA Com IRANILDA SANTOS VIANA, solteira, vendedora, nascida em 04/01/1976 em M De Guaratinga, residente em Rua Itapetinga 922 103, Belo Horizonte, filha de JOAO DUTRA VIANA e ETELVINA SANTOS VIANA.

DENILSON DE MOURA CAMARA, divorciado, comerciante, nascido em 13/08/1965 em Belo Horizonte, residente em Rua Passa Vinte 42, Belo Horizonte, filho de GASPAR DE MOURA CAMARA e MARIA CAMARA Com MARLENE NEO DE SOUSA, solteira, do lar, nascida em 05/08/1971 em Cascavel, residente em Rua Passa Vinte 42, Belo Horizonte, filha de FRANCISCO NEO DE SOUSA e MARIA FRANCISCA DE SOUSA.

BRUNO FRANCISCO DE CARVALHO, solteiro, contador, nascido em 11/03/1987 em Belo Horizonte, residente em Rua Bueno Do Prado 49, Belo Horizonte, filho de CELSO FERNANDO DE CARVALHO e CLEIDE FRANCISCO DE CARVALHO Com THAIS MARINA DE OLIVEIRA, solteira, auxiliar administrativa, nascida em 19/07/1991 em Belo Horizonte, residente em Alameda Aracari 150, Belo Horizonte, filha de ROGERIO SOARES DE OLIVEIRA e VANIA MARCIA DA SILVA.

RAFAEL VIANA DE SOUZA, solteiro, mecânico, nascido em 15/05/1989 em Carapicuiba, residente em Rua Pedro Lessa 806, Belo Horizonte, filho de JOSE MARIA PINHEIRO DE SOUZA e LUCIA SILVA VIANA DE SOUZA Com ALINE PINHEIRO BATISTA, solteira, auxiliar de processamento i, nascida em 17/06/1993 em Belo Horizonte, residente em Rua Pedro Lessa 806, Belo Horizonte, filha de JOSE DIVALDO GOMES BATISTA e MARIA PINHEIRO COIMBRA BATISTA.

Belo Horizonte, 05/09/2017. MARIA CANDIDA BAPTISTA FAGGION Oficial do Registro Civil. 16 editais.

TERCEIRO SUBDISTRITO LUIZ CARLOS PINTO FONSECA - TERCEIRO SUBDISTRITO DE BELO HORIZONTE - OFICIAL DO REGISTRO CIVIL - Rua São Paulo, 1620 - Bairro Lourdes - Tel.: 31.3337-4822 Faz saber que pretendem casar-se:

DIÊGO MATHIAS ANDRADE SILVA, SOLTEIRO, MÚSICO INTÉRPRETE INSTRUMENTISTA, maior, natural de Vitória da Conquista, BA, residente nesta Capital à R. Patricio Barbosa, 757/404, Califórnia, 2BH, filho de Dionisio Barbosa Silva e Terezinha Andrade dos Santos; e LUDYANA COELHO VIEIRA, solteira, Analista administrativo, maior, residente nesta Capital à Bernardo Guimarães, 3101/801, Barro Preto, 3BH, filha de Adauto Vieira Sobrinho e Ana de Lourdes Coelho Vieira. (676268) MARCOS ANTONIO DA SILVA SOUZA, solteiro, Auxiliar de cozinha, nascido em 16 de novembro de 1996, natural de Feira de Santana, BA, residente nesta Capital à Rua Paraíba, 1190/202, Savassi, 3BH, filho de Antonio Melo Souza e Damiana Alves da Silva Souza; e ERNESTINA GOMES MELO, solteira, Gerente comercial, maior, residente nesta Capital à Rua Paraíba, 1190/202, Savassi, 3BH, filha de Antonio de Jesus Melo e Antônia Gomes de Almeida. (676269) RAFAEL CARVALHO DE MOURA, SOLTEIRO, ADMINISTRADOR, maior, natural de Belo Horizonte, MG, residente nesta Capital à Rua Salma Abdalla, 61, Belvedere, 3BH, filho de Gualter de Moura Alves e Edwiges Maria Carvalho de Moura; e ANA FLÁVIA PINTO COELHO FERREIRA, solteira, Administradora, maior, residente nesta Capital à Rua Henrique Quick, 321, Mangabeiras, 3BH, filha de Cândido Lúcio Ferreira e Adriana Adelaide Pinto Coelho Ferreira. (676270)

FERNANDO RABELO DE ALMEIDA JÚNIOR, SOLTEIRO, MÉDICO CLÍNICO, maior, natural de Patos de Minas, MG, residente nesta Capital à Rua Guaicuí, 596 / 1204, Luxemburgo, 3BH, filho de Fernando Rabelo de Almeida e Agueda Maria Vendramini Furtado de Almeida; e NATHALIA LUZIAS DE MATOS E SILVA, solteira, Médica pediatra, maior, residente nesta Capital à Rua Guaicuí, 596 / 1204, Luxemburgo, 3BH, filha de Geraldo José da Silva e Marlurdes do Socorro Matos Silva. (676263)

ANDRÉ LIMA PITANGA, SOLTEIRO, MÉDICO CARDIOLOGISTA, maior, natural de Montes Claros, MG, residente nesta Capital à Rua dos Timbiras, 3172/1902, Barro Preto, 3BH, filho de Marco Aurelio Santos Pitanga e Elza Delfina de Lima Pitanga; e MARIA CECÍLIA DE SOUSA VALARINI, solteira, Médica cardiologista, maior, residente nesta Capital à Rua dos Timbiras, 3172/1902, Barro Preto, 3BH, filha de Luís Gonzaga Valarini e Márcia Lúcia de Sousa Valarini. (676271)

ADINILSON NUNES DOS SANTOS, DIVORCIADO, MÚSICO INTÉRPRETE CANTOR POPULAR, maior, natural de Belo Horizonte, MG, residente nesta Capital à Beco Alvorada, 84, Santa Lúcia, 3BH, filho de Gilson Nunes dos Santos e Maria Pereira dos Santos; e ILDETE PEREIRA RODRIGUES, solteira, Pedagoga, maior, residente nesta Capital à Beco São Cristovão, 75, Santa Lúcia, 3BH, filha de João Manoel Rodrigues e Maria Hilda Pereira Rodrigues. (676264)

ANDREIA KAUCHER DARMSTADTER, DIVORCIADO, ENGENHEIRA DE SEGURANÇA DO TRABALHO, maior, natural de Belo Horizonte, MG, residente nesta Capital à Rua Guajajaras, 600/802, Lourdes, 3BH, filho de Friedrich Johannes Darmstadter e Emma Elfriede Kaucher Darmstadter; e SANDRA MARIA DUARTE, solteira, Artista plástico, maior, residente nesta Capital à Rua Guajajaras, 600/802, Lourdes, 3BH, filha de José Alves Duarte Sobrinho e Maria da Conceição Alves Duarte. (676272)

MARCOS LEANDRO FERREIRA SANTOS, SOLTEIRO, GESSEIRO, maior, natural de Teófilo Otoni, MG, residente nesta Capital à Beco Central A, 103, Vila Antena, 3BH, filho de Jordão Costa Santos e Maria Creusa de Jesus Ferreira; e PRISCILA VIVIANA DA SILVA, solteira, Balconista, maior, residente nesta Capital à Beco Central A, 103, Vila Antena, 3BH, filha de PAI IGNORADO e Maria Aparecida Martins. (676265) DAMIÃO NUNES DE MOURA, SOLTEIRO, MOTORISTA PARTICULAR, maior, natural de Betim, MG, residente nesta Capital à Rua Doutor Camilo Antonio Nogueira, 42, Serra, 3BH, filho de João Raymundo Filho e Maria Helena Nunes Pereira; e SHIRLEY DAS GRAÇAS VIEIRA, solteira, Do Lar, maior, residente nesta Capital à Rua Doutor Camilo Antonio Nogueira, 42, Serra, 3BH, filha de José Geraldo Vieira e Luzia das Graças Carvalho Vieira. (676266) LUIS FERNANDO DE ABREU CONDESSA, DIVORCIADO, ADVOGADO, maior, natural de Belo Horizonte, MG, residente nesta Capital à Rua Juiz de Fora, 1325/22, Santo Agostinho, 3BH, filho de José Carlos Condessa e Roseles Aparecida de Abreu Condessa; e THAIS RIBEIRAL VIEIRA, solteira, Cirurgiã dentista - periodontista, maior, residente nesta Capital à Rua Juiz de Fora, 1325/22, Santo Agostinho, 3BH, filha de Ildefonso Jose Vieira e Maria de Lourdes Ribeiral Vieira. (676267)

BRUNO SOUZA OLIVEIRA, SOLTEIRO, ANALISTA DE SISTEMAS (INFORMÁTICA), maior, natural de Lavras, MG, residente nesta Capital à Rua Brumadinho, 230/402, Prado, 3BH, filho de Jesus José de Oliveira e Nazaré de Fátima Souza Oliveira; e MAÍRA CAIXETA ARAÚJO, solteira, Jornalista, maior, residente nesta Capital à Rua Brumadinho, 230/402, Prado, 3BH, filha de José Paulo Araujo e Vani Aparecida Caixeta Araujo. (676273) ANDRÉ RAMOS ORSINI, SOLTEIRO, ARQUITETO PAISAGISTA, maior, natural de Belo Horizonte, MG, residente nesta Capital à Rua Nunes Vieira, 739/601, Santo Antônio, 3BH, filho de Luiz Carlos Brasil Orsini e Lêda Ramos Orsini; e FERNANDA CRISTINA SOARES FERREIRA, solteira, Arquiteta urbanista, maior, residente nesta Capital à Rua Nunes Vieira, 739/601, Santo Antônio, 3BH, filha de Fernando Souza Ferreira e Angela Maria Soares Ferreira. (676274) RODRIGO LIGEIRO BRAGA, SOLTEIRO, PROFESSOR DE TÉCNICAS INDUSTRIAIS, maior, natural de Belo Horizonte, MG, residente nesta Capital à Rua Guaratinga, 77/202, Sion, 3BH, filho de Rubens Braga e Silene Maria Ligeiro Braga; e RENATA DE ALMEIDA MUNIZ, solteira, Terapeuta ocupacional, maior, residente nesta Capital à Rua Guaratinga, 77/202, Sion, 3BH, filha de Heraldo José Muniz e Eva Regina de Almeida. (676275)

PEDRO AUGUSTO DE ALMEIDA SOARES, SOLTEIRO, OUTRA, maior, natural de Belo Horizonte, MG, residente nesta Capital à Rua Tuiuti, 752/202, Padre Eustáquio, 2BH, filho de Paulo César Soares e Erika Nogueira de Almeida Soares; e LUIZA DUARTE FERRARI, solteira, Outra, maior, residente nesta Capital à Rua Tupaciguara, 25/201, São Pedro, 3BH, filha de Newton Ferrari Filho e Carmen Lucia Duarte Ferrari. (676276) VICTOR HUGO ALVES CORDEIRO, SOLTEIRO, MÉDICO CIRURGIÃO PLÁSTICO, maior, natural de Goiânia, GO, residente nesta Capital à Rua Sebastião Fabiano Dias, Bloco B, 233 / 1804, Belvedere, 3BH, filho de Vantuil Luiz Cordeiro e Mariluce Alves Antonio Cordeiro; e MICHELLE TEBALDI RUBACK, solteira, Médica neurocirurgiã, maior, residente nesta Capital à Rua Montes Claros, 443 / 401, Sion, 3BH, filha de Vinicius Barros Ruback e Josemari Batista Tebaldi Ruback. (676277) Apresentaram os documentos exigidos pela Legislação em Vigor. Se alguém souber de algum impedimento, oponha-o na forma da Lei. Lavra o presente para ser afixado em cartório e publicado pela imprensa Belo Horizonte, 05 de setembro de 2017 OFICIAL DO REGISTRO CIVIL. 15 editais.

QUARTO SUBDISTRITO QUARTO SUBDISTRITO DE BELO HORIZONTE - AV. AMAZONAS, 4.666 - NOVA SUÍÇA - BELO HORIZONTE – MG - 31-3332-6847 Faz saber que pretendem casar-se: VICTOR AUGUSTO ROCHA, solteiro, mecânico de refrigeração, nascido em 18/04/1992 em Betim, MG, residente a Beco Santa Rosa De Lima, 55, Nova Cintra, Belo Horizonte, filho de JOSE RAIMUNDO ROCHA e VANIA BEATRIZ MATOS ROCHA Com ISABELA MARIA DOS SANTOS, solteira, do lar, nascida em 07/01/1997 em Belo Horizonte, MG, residente a Beco Santa Rosa De Lima, 55, Nova Cintra, Belo Horizonte, filha de DAVISON SANTOS e MARIA LUCIA DE SOUZA. WAGNER ANTONIO MOREIRA URSINE, solteiro, engenheiro, nascido em 20/11/1987 em Belo Horizonte, MG, residente a Rua Bogotá, 515 202, Jardim America, Belo Horizonte, filho de CARLOS WAGNER FERNANDES URSINE e MARIA ELIZETE MOREIRA RODRIGUES Com IARA REGINA CUNHA SOARES, solteira, fisioterapeuta, nascida em 27/07/1988 em Belo Horizonte, MG, residente a Rua Bogotá, 515 202, Jardim America, Belo Horizonte, filha de HAMILTON LIMA SOARES e REGINA TANIA DA CUNHA SOARES. FABIANO VIEIRA MENEZES, solteiro, servente, nascido em 12/09/1990 em Belo Horizonte, MG, residente a Rua 26 De Setembro, 140, Vila Alpes, Belo Horizonte, filho de MARCELO FRANCISCO MENEZES e MAGDALIA VIEIRA Com PATRICIA DOS SANTOS PAULA, solteira, do lar, nascida em 05/11/1991 em Belo Horizonte, MG, residente a Beco Santana, 10, Vila Antena, Belo Horizonte, filha de SILVIO CESAR PAULA e MARIA ROSA DOS SANTOS PAULA. ENIO JOSE COLEN DA MATA, viúvo, empresário, nascido em 15/10/1968 em Cataguases, MG, residente a Rua Boturubi, 564, Nova Suissa, Belo Horizonte, filho de ENO EVANGELISTA DA MATA e EURENIDES COLEN DA MATA Com GEORGIANE COLEN, divorciada, chefe de cozinha, nascida em 05/02/1980 em Teofilo Otoni, MG, residente a Rua Borutubi, 564, Nova Suissa, Belo Horizonte, filha de LOURIVAL GOMES COLEN e GEORGINA VITORINO COLEN. Apresentaram os documentos exigidos pelo Art. 1525 do Código Civil Brasileiro. Se alguém souber de algum impedimento, oponha-o na forma da lei. Belo Horizonte, 05/09/2017. Alexandrina De Albuquerque Rezende Oficial do Registro Civil. 4 editais.

FALÊNCIAS E CONCORDATAS PRIMEIRA VARA DE REGISTROS PÚBLICOS, FALENCIAS E CONCORDATAS. EXPEDIENTE DE 04/09/2017 02567 - Número TJMG: 002498035371-8 Numeração única: 0353718.95.1998.8.13.0024 Autor: Drogamanga Ltda; Réu: Drogamanga Ltda Vistos, etc.1. Em atenção à promoção de f. 813 e para que o pagamento aos credores se dê de forma mais adequada, revogo os itens 09 a 18 do despacho de fl. 811/812. 2. Pois bem. 3. Atualmente este processo possui duas contas judiciais vinculadas, a de nº 4600130080794 (R$66.084,04) e a de nº 3100118023768(R$162.177,69), conforme extratos de fl. 814/815, perfazendo um ativo de R$228.261,73 (duzentos e vinte e oito mil, duzentos e sessenta e um reais e setenta e três centavos). 4. Expeça-se ofício ao Banco do Brasil para unificação das contas judicias acima indicadas.5. Dos honorários do Síndico e do Perito: 6. Considerando o novo ativo da Falida, R$228.261,73 (duzentos e vinte e oito mil, duzentos e sessenta e um reais e setenta e três centavos), fixo os honorários do Síndico em 4% sobre a referida quantia e os honorários do Sr. perito em R$6.000,00 (seis mil reais). Registro que tais valores substituem os fixados em f.700.7. Com a resposta do item 4, expeça-se ofício ao Banco do Brasil para que se proceda com a separação do valor de 4% (quatro por cento) do ativo a título de remuneração do Síndico da Massa Falida, Dr. Paulo

Pacheco de Medeiros Neto # OAB/MG 49.756 e com a separação de R$6.000,00 (seis mil reais) a título de honorários do Sr. perito, Nelson Ferreira dos Santos, enviando os respectivos extratos com os valores atualizados das contas relativas a este processo. 8. Do novo rateio aos credores: 9. Considerando que nesta oportunidade foram arbitrados os honorários do Síndico e do perito, deve ser realizado novo rateio para pagamento dos credores.10. Assim, após resposta do Banco do Brasil, intime-se o Síndico para, no prazo de 05 (cinco) dias, apresentar o novo rateio.11. Cumprido ao acima determinado, dê-se vista aos credores e demais interessados, por 05 (cinco) dias.12. Após, dê-se vista ao Ministério Público sobre todo processado. **averbado** 02568 - Número TJMG: 002496110760-4 Numeração única: 1107604.36.1996.8.13.0024 Autor: Banco Bmc S/A; Réu: Máxima Veículos Ltda Vistos, etc.1. Trata-se da Falência de MÁXIMA VEÍCULOS LTDA. 2. Às fl. 2546/2547 o Síndico requer a juntada do Demonstrativo da Administração da Massa Falida no mês de abril/2017.3. Manifestação da Massa Falida requerendo a manutenção da suspensão do processo até o julgamento da ação de responsabilidade distribuída sob o nº 0024.14.148.433-7 (fl.2548/2549). 4. Às fl. 2551/2552 o Síndico requer a juntada do Demonstrativo da Administração da Massa Falida no mês de maio/2017. 5. O Banco do Nordeste do Brasil S/A requer a juntada de procuração e substabelecimento e sua intimação sobre os

atos processuais da presente ação (fl. 2553/2554). Juntou documentos às fl. 2555/2556. 6. Pois bem.7. À secretaria para providenciar o cadastramento do advogado de Banco do Nordeste do Brasil S/A, conforme procuração de f. 2555.8. Dê-se ciência aos credores e demais interessados sobre os Demonstrativos da Administração da Massa Falida relatados em itens 2 e 4 desta decisão.9.Dê-se vista ao Ministério Pú blico sobre todo processado.10. Cumprido o acima determinado e não havendo requerimentos outros, fiquem os autos suspensos até julgamento da ação de responsabilidade distribuída sob o nº 0024.14.148.433-7. 02569 - Número TJMG: 002404349526-6 Numeração única: 3495266.47.2004.8.13.0024 Autor: Topmix Engenharia e Tecnologia de Concreto S/A; Réu: Acv Engenharia e Projetos Ltda Vistos, etc.1. Trata-se da Falência de ACV ENGENHARIA E PROJETOS LTDA. 2. O processo está suspenso aguardando o julgamento das ações de nº 0024.04.436.761-3, 0024.05.751.940-7 e 0024.10.275.523-0. 2. À f. 2188 Vaz de Melo Advogados Associados informa a renúncia ao mandato conferido por Topmix Engenharia e Tecnologia de Concreto S/A, requerendo que fiquem resguardados os direitos dos advogados sobre as verbas sucumbenciais pela atuação no processo. Juntou documentos de fl. 2189/2196, 3. Topmix Engenharia e Tecnologia de Concreto S/A requer o cadastramento dos novos procuradores e vista dos autos fora de secretaria, pelo prazo de 10

(dez) dias (f. 2197). Juntou procuração de f. 2198. 4. Pois bem. 5. Em consulta ao andamento processual das ações noticiadas em item 2 deste despacho, verifica-se que ainda estão pendentes de julgamento, conforme comprovantes em anexo. 6. Diante da notificação de fl.2189/2196, em conformidade com o art. 112 do CPC, à secretaria para descadastrar os advogados ali informados, procedendo ao cadastramento dos novos patronos da Topmix Engenharia e Tecnologia de Concreto S/A, indicados à f. 2197. 7. Por fim, entendo que por se tratar de processo de Falência, sobre o qual incidem as exceções previstas pelo artigo 7°, § 1°, 2, da Lei n° 8906/94, defiro, apenas em secretaria, pelo prazo de 10 (dez) dias, vista dos autos para o fim requerido à f. 2197, facultando à parte interessada a extração de cópias xerográficas.

SEGUNDA VARA DE REGISTROS PUBLICOS, FALENCIAS E CONCORDATAS. EXPEDIENTE DE 04/09/2017 02589 - Número TJMG: 002495007529-1 Numeração única: 0075291.73.1995.8.13.0024 Autor: Del Rey Factoring de Fomento Mercantil Ltda; Réu: Minas Equipamentos Ferramenta Abrasivo e Ferragens Ltda 1 # Suspendo novamente o feito, pelo prazo de 60 (sessenta) dias, a fim de aguardar a execução de sentença dos autos de n°

0024.09.656.511-4. 2 # Decorrido o prazo, intime-se a Síndica para dar o devido prosseguimento ao feito. 02590 - Número TJMG: 002400075168-5 Numeração única: 0751685.96.2000.8.13.0024 Autor: Microservice Tecnologia Digital S/A; Réu: Grafica Prata Ltda Autos vista síndico/DR.ALMIR. Prazo de 0005 dia(s). Para promover o prosseguimento do feito, conforme despacho de fl.1711. 02591 - Número TJMG: 002402683314-5 Numeração única: 6833145.32.2002.8.13.0024 Autor: Banco Hercules S/A e outros; Réu: Banco Hercules S/A 1Indefiro o pedido de reconsideração formulado pelo Síndico às fls. 10650/10652, uma vez que os honorários ali arbitrados se referem a novos ativos que foram arrecadados. Portanto, este Juízo tem legitimidade para fixar novo percentual, não estando adstrito ao percentual anteriormente fixado. Outrossim, cumpra apenas esclarecer que a sua remuneração foi arbitrada pelo valor global de R$300.000,00 (trezentos mil reais). 2- Expeça-se ofício ao Juízo da 24ª Vara Cível desta capital, para que proceda a transferência dos valores referente à venda judicial dos imóveis arrecadados para a conta judicial nº 2300127611548, à disposição do Juízo Universal da falência. 3- fica o síndico intimado, para se manifestar sobre pedido de fls. 10653/10654. 4- Após, dê-se vista ao Ministério Público sobre propostas de fls. 10593 e 10608, e manifestação do Síndico às fls. 10655/10657.

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BELO HORIZONTE, QUARTA-FEIRA, 6 DE SETEMBRO DE 2017

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LEGISLAÇÃO PLANOS ECONÔMICOS

Bancos e poupadores não fecham acordo Perdas referentes à correção indevida nos rendimentos podem gerar indenizações de até R$ 16 bilhões Brasília - Bancos e representantes dos poupadores não chegaram a um acordo na reunião realizada ontem na Advocacia-Geral da União. Nova reunião deve ser marcada para a próxima semana, informou a AGU. Na manhã de ontem, estiveram reunidos no órgão representantes da Federação Brasileira de Bancos (Febraban), do Instituto Brasileiro de Defesa do Consumidor (Idec) e da Frente Brasileira pelos Poupadores (Febrapo). Pessoas que participam da negociação disseram à reportagem que os bancos resistem em firmar um acordo abrindo mão de uma disputa no Superior Tribunal de Justiça (STJ), cuja decisão está prevista para a próxima terça-feira. Se vencerem, os bancos poderiam reduzir o número de beneficiários da ação. Se perderem, os representantes dos poupadores afirmam que esperarão pelo veredicto final do Supremo Tribunal Federal (STF). Correntistas dos maiores bancos do país que tinham caderneta de poupança nos anos 1980 e 1990 pedem na Justiça o ressarcimento pelo congelamento de suas aplicações durante os planos econômicos Bresser (1987), Verão (1989) e Collor 1 e 2 (1990 e 1991). O tema chegou ao STF, que incentiva que as partes cheguem a um acordo para colocar fim a numerosas ações que tramitam na

Justiça há quase 30 anos. A negociação está sendo mediada pela AGU com a ajuda do Banco Central. Segundo os representantes dos poupadores, 1,2 milhão de cadernetas de poupança são objeto do acordo em ações coletivas e individuais. As negociações chegaram à reta final nesta semana, com as partes concordando em negociar descontos e formas de como fazer os pagamentos. Pessoas ouvidas pela reportagem disseram que o intuito era fechar o acordo ontem. Porém, a recusa dos bancos em firmar o compromisso abrindo mão da ação no STJ gerou um novo impasse com os poupadores. A Febraban se comprometeu então a dar uma resposta até a próxima segunda-feira sobre se aceita ou não desistir da ação no STJ antes de uma decisão. Restrição - O STJ vai analisar um pleito dos bancos, que quer restringir os beneficiários aos filiados das entidades que defendem os poupadores. A ação pede que sejam aceitos apenas os que eram filiados no início da ação, ainda nos anos 1990. Isso poderia restringir o número de contas que teriam direito ao ressarcimento a menos de 1%, segundo os representantes dos poupadores. AGU e BC se mostraram favoráveis a que ambas as partes abram mão dessa

WILSON DIAS / ABr

disputa para prosseguir na negociação. Os representantes dos poupadores acreditam que podem vencer na disputa definitiva no STF, uma vez que inúmeras ações individuais já foram julgadas a favor dos poupadores. Se chegarem a um acordo com a abrangência definida hoje, os bancos teriam que pagar indenizações entre R$ 11 bilhões e R$ 16 bilhões. Desde o ano passado a AGU vem costurando um consenso entre as partes. A expectativa é de que o acordo final seja obtido até o fim de setembro. Ontem, as duas partes se encontraram para discutir alguns aspectos ainda Os representantes dos poupadores preveem que a decisão final caberá ao Supremo pendentes da negociação e para apresentar estimativas de quanto o acordo representará. Uma fonte ouvida na semana passada havia Brasília - A disputa sobre as perdas da que trocou o IPC (42,72% ao mês) pela informado a perspectiva poupança com os planos econômicos dura LFT (22,35%); o Plano Collor 1, de 16 de que o acordo ficasse mais de 20 anos. Correntistas questionam de março de 1989, que cnfiscou por 18 entre R$ 8 bilhões e R$ 16 na Justiça perdas decorrentes de mudan- meses valores acima de NCZ$ 50 mil; bilhões. ças de regras na correção das poupanças e o Plano Collor 2, de 31 de janeiro de A Febrapo não quis se durante os planos econômicos Collor 1 e 1991, que substituiu o BTN-F pela TRD, pronunciar. A Febraban 2, Verão e Bresser, nos anos 1980 e 1990. ambas com variação diária emitiu nota informando O prejuízo estimado pelo governo com Em 2010, haviam 400 mil processos na que foram “discutidas difía reposição das perdas da poupança para Justiça com tramitação suspensa, à espera ceis questões jurídicas ainos bancos públicos - Caixa Econômica de uma decisão do Supremo Tribunal da não resolvidas”. “Dada Federal e Banco do Brasil (BB) – é de Federal (STF) que incluiria todos os caa complexidade do tema, R$ 50 bilhões. Entidades de defesa do sos. Em 2013, o STF começou a analisar as partes envolvidas assuconsumidor calculam impacto menor. o pedido dos correntistas, mas quatro miram o compromisso de O impacto calculado pela Federação ministros se declararam impedidos e o não se manifestar sobre as Brasileira de Bancos é de R$ 340 bilhões. baixo quórum impediu o julgamento. discussões. Especulações Em 2016, a presidente do Supremo, Os planos do governo que tentaram sobre o assunto podem conter a inflação antes do Real e que Cármen Lúcia, se declarou desimpedida induzir a opinião pública e provocaram perdas para os poupadores e restabeleceu o quórum mínimo para os poupadores a erro, além foram o Plano Bresser, lançado em 16 de julgamento. Em maio deste ano, o STF de prejudicar o andamento junho de 1989, que substituiu a correção restringiu a abrangência de poupadores das negociações”, alerta o do IPC (26,06%) pela OTN (18,02%); o em ações coletivas que pedem ressarcicomunicado da entidade. Plano Verão, de 16 de janeiro de 1989, mento. (FP) (FP/AE)

Disputa já dura mais de 20 anos

TRANSPARÊNCIA

DÍVIDAS

Corregedor propõe controle automatizado dos salários de juízes Brasília - O corregedor nacional de Justiça, ministro João Otávio de Noronha, propôs ao Conselho Nacional de Justiça (CNJ) uma norma para automatizar e centralizar os mecanismos de controle sobre a remuneração dos magistrados do País. A proposta, segundo Noronha, pretende dar mais transparência ao Judiciário e faz parte do conjunto de recomendações do grupo de trabalho criado pela Corregedoria Nacional de Justiça, em novembro de 2016, para analisar vencimentos e vantagens da magistratura. O ministro João Otávio de Noronha disse em entrevista coletiva ontem, em Brasília, que a proposta do grupo de trabalho foi encaminhada para análise da presidente do CNJ e do Supremo Tribunal Federal (STF), ministra Cármen Lúcia, e aos demais conselheiros. De acordo com o Regimento Interno do CNJ, a presidente é responsável por submeter as propostas à avaliação do Plenário do Conselho ao incluí-las na pauta de julgamentos das sessões do CNJ. Segundo a proposta do corregedor, é preciso criar um sistema eletrônico de gerenciamento de remuneração que permita identificar automaticamente pagamentos aparentemente anormais feitos para juízes, desembargadores e ministros. O banco de dados seria

gerido de forma centralizada pelo CNJ, mas abastecido com informações prestadas todos os meses pelos tribunais. Os dados seriam publicados mensalmente no portal da transparência do Conselho, que poderia atuar “preventiva e proativamente” quando fosse necessário auditar os valores pagos a determinado magistrado, de acordo com o ministro. Atualmente, disse o ministro, é impossível identificar valores pagos acima do teto salarial definido pela Constituição Federal. O grupo de trabalho da Corregedoria passou três meses analisando as folhas de pagamento referentes aos anos de 2014, 2015 e 2016 (até novembro) encaminhadas pelos tribunais. Foram analisadas bases de dados remuneratórios referentes a 26.763 magistrados, dos quais 17.308 ativos, 5.592 inativos e ainda 1.507 pensionistas. Nomenclaturas - A diversidade de nomenclaturas atribuídas aos valores pagos a juízes impediu que o grupo chegasse a uma conclusão sobre pagamentos indevidos. De acordo com a Constituição Federal, o valor do salário de um ministro do STF (R$ 33.763) é a remuneração máxima que um servidor público pode receber. No Judiciário, há exceções que não são contabilizadas sob o teto, como diárias, passagens

de viagens de trabalho e outras verbas indenizatórias, conforme regulamentação do CNJ. “Percebemos que as exigências de transparência não têm sido atendidas pelos tribunais, que publicam as folhas salariais com rubricas confusas. Não conseguimos verificar o que deveria estar abrangido ou não pelo teto constitucional”, disse Noronha. Além da automatização e da centralização dos dados salariais, a Corregedoria sugeriu alterar a Resolução CNJ n. 215/2015, que regula a chamada Lei da Transparência no Judiciário, para padronizar as denominações das rubricas, como são chamados os itens que justificam determinado repasse nos relatórios de contabilidade orçamentária. A proposta da Corregedoria prevê a criação de um código de identificação pelo qual seria possível distinguir o tipo, a competência e a finalidade de cada verba remuneratória. Com base nesse código, seria estabelecida uma lista unificada das rubricas de pagamento. “Encontramos nas informações salariais prestadas pelos tribunais 2.324 rubricas, que são as denominações que explicam a título de que determinado valor foi pago. As vantagens pessoais, por exemplo, receberam diversos nomes”, afirmou. As informações são da Agência CNJ de Notícias.

Grandes devedores serão alvos da Semana da Execução Trabalhista Brasília - Os 24 tribunais regionais do Trabalho (TRTs), sob a coordenação do Conselho Superior da Justiça do Trabalho (CSJT), estão empenhados na 7ª Semana Nacional da Execução Trabalhista, que será realizada entre os próximos dias 18 e 22. O objetivo é chamar a atenção para a necessidade do cumprimento das decisões trabalhistas, no intuito de evitar que o ganhador da causa fique sem receber o que é devido. Na Justiça do Trabalho da 10ª Região (DF-TO), por exemplo, a Coordenadoria de Apoio ao Juízo Conciliatório (Cdjuc) indicará os processos de grandes devedores para serem pautados durante o evento. A parceria da Cdjuc com o Centro Judiciário de Métodos Consensuais de Solução de Disputas (Cejusc) vai viabilizar audiências de conciliação entre partes e grandes devedores durante toda a semana, no Foro Trabalhista de Brasília. Além disso, as varas do Trabalho do Distrito Federal e do Tocantins vão priorizar as audiências dos processos em fase de execução. A Cdjuc busca concentrar processos de execuções cuja ação seja sobre um mesmo devedor e assim minimizar esforços tendo um resultado mais efetivo. “Normalmente todas as varas do Trabalho fazem exatamente a mesma coisa: várias ações, em varas diferentes correndo atrás de um devedor comum”,

explica a juíza do Trabalho Naiana Carapeba Nery de Oliveira, coordenadora da unidade. Segundo a magistrada, a Cdjuc reúne todas essas execuções na figura de um processo piloto, o qual é dirigido por um juiz que utilizará todos os instrumentos de pesquisa patrimonial, quebra de sigilo bancário, verificação de fraudes, entre outros recursos, e uma equipe de servidores especializados em execução para que a atuação da Justiça do Trabalho se dê de forma mais inteligente e os credores possam, de fato, receber as verbas trabalhistas devidas. Além da concentração de ações de mesmos devedores, a Cdjuc também realiza convênios com empresas que procuram a coordenadoria. “A empresa devedora nos procura com a finalidade de negociar como e quando irá pagar as dívidas trabalhistas”, esclarece a coordenadora. Dessa forma é possível atender à finalidade de preservação da empresa devedora e, por conseguinte, a preservação dos empregos que aquela empresa ainda gera, um reflexo socioeconômico importante da execução trabalhista levada a cabo.

que foram penhorados para assegurar o pagamento de direitos trabalhistas não quitados pelos devedores. Na Semana Nacional da Execução Trabalhista, os TRTs fomentam o trabalho em regime de mutirão, com a participação de magistrados e servidores de 1º e 2º graus, das unidades judiciárias e administrativas, ativos e do trabalho voluntário de magistrados e servidores inativos. Ao longo da semana, são priorizadas, além das audiências de conciliação e sessões de julgamento específicas, as ações voltadas à implementação do Banco Nacional de Devedores Trabalhistas. No ano passado, o evento arrecadou em todo o Brasil quase R$ 800 milhões para o pagamento de dívidas trabalhistas, com a efetiva liquidação de direitos para cerca de 30 mil pessoas. Segundo o coordenador da Comissão Nacional de Efetividade da Execução Trabalhista do CSJT, ministro Cláudio Mascarenhas Brandão, do Tribunal Superior do Trabalho (TST), a iniciativa tem grande importância para a Justiça do Trabalho. “O sentimento de Justiça não pode ser só expectativa, mas uma realidade. A efetividade Leilões de bens - Durante da execução deve ser plena, toda a Semana da Execução já que, sem isso, ganhar Trabalhista, a 10ª Região e o processo se torna uma os demais regionais concen- promessa vazia”, afirma o trarão toda a programação ministro. As informações mensal dos leilões de bens são do TST.


BELO HORIZONTE, QUARTA-FEIRA, 6 DE SETEMBRO DE 2017

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DC MAIS dcmais@diariodocomercio.com.br

Campanha alerta para escassez do Velho Chico

EVANDRO RODNEY

DA REDAÇÃO

Cenário de muitas obras ficcionais da literatura, música e cinema, o rio São Francisco não somente encanta pela sua exuberância e bagagem histórica e cultural. As margens do chamado rio da integração nacional também são indispensáveis para o equilíbrio ambiental, além de importantes vetores de desenvolvimento econômico, turístico e social. Diante dessas perspectivas, o governo de Minas acaba de lançar uma campanha informativa de sensibilização sobre a escassez hídrica na bacia do rio São Francisco. Neste contexto, o Sistema Estadual de Meio Ambiente e Recursos Hídricos (Sisema) realiza o I Prêmio de Boas Práticas “Salve o Rio São Francisco”, com inscrições abertas até o próximo dia 13. Podem participar pessoas físicas ou jurídicas, empreendedores, instituições privadas e públicas e ONGs que executem ou tenham executado práticas ou projetos de autoria própria, nos municípios de Minas Gerais localizados na bacia hidrográfica do rio São Francisco, que atendam aos critérios do edital e possuam regularização ambiental. Quatro categorias serão premiadas: empresas ou indústrias; produtor rural; prédios do poder público e cidadão. Basta que o candidato tenha realizado uma ação destacável de uso otimizado da água do Velho Chico. O analista ambiental do Instituto Mineiro de Gestão das Águas (Igam), Heitor Soares Moreira, convoca toda a sociedade para uma abrangente

A felicidade envolve correr riscos, que faz parte de uma busca pela liberdade de ser feliz. A felicidade precisa de paz de espírito, uma série de momentos prazerosos, cuja busca depende de nós mesmos, dos nossos encontros energéticos, respeito, gratidão e amor. Quanto maior a bondade de uma pessoa, maiores as suas experiências de felicidade. mobilização. “Por mais que os órgãos responsáveis estejam se preparando, precisamos que cada cidadão abrace também a causa, se sinta sensibilizado e envolvido. Não importa o uso que ele faça da água, se é irrigante, industriário, criador de gado ou apenas para consumo próprio. Dependemos da disposição de cada um para nos ajudar. Por isso, a aproximação para uma grande força tarefa efetiva e abrangente”, justifica. Participam das iniciativas, além do Igam, o Instituto Estadual de Florestas (IEF), a Fundação Estadual do Meio Ambiente (Feam), a Secretaria de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável (Semad) e a Secretaria de Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Seapa).

Parceria - Em ação conjunta com a Federação das Indústrias do Estado de Minas Gerais (Fiemg), o Sisema irá realizar, em seis cidades mineiras, o workshop “Uso das águas na indústria e a convivência com a escassez hídrica”. Os encontros serão destinados aos industriários no sentido de sensibilizá-los quanto ao à escassez hídrica, bem como apresentar caminhos para um uso mais racional da água, com detalhamento de boas práticas. Confira os locais e datas:- Belo Horizonte (dia 6 de setembro), Montes Claros (19 de setembro), Divinópolis (22 de setembro), Patos de Minas (26 de setembro), Governador Valadares (10 de outubro) e Ipatinga (11 de outubro). As informações são da Agência Minas.

para internacionalização. As vagas são limitadas e o programa está disponível para empresas de todos os setores, portes e regiões do Estado de Minas Gerais, que estejam interessadas em aumentar a competitividade e atuar no exterior. Mais informações pelos telefones (31) 3263-4728/4732/4726 ou por e-mail consultoriacin@ fiemg.com.br.

No próximo dia 12, às 19 horas, a Endeavor MG vai reunir empreendedores, executivos e influenciadores em um evento para colocar a discussão de oportunidades em pauta no Estado, o “Conexões Minas Gerais”. No encontro, serão debatidas estratégias para unir forças e criar oportunidades para a construção de um ambiente de alto crescimento para as empresas mineiras, além de momentos Reforma trabalhista e terceirização de troca de experiências e networking. Estarão presentes Rubens Menin, Salim Mattar, Sérgio Cavalieri e Henrique O escritório Andrade Silva Advogados (AS|A), em Salvador, referências de empreendedorismo em Minas. O parceria com o Sindicato do Comércio Varejista de Maevento será realizado na Casa Ateliê, rua Gonçalves Dias, quinismos, Ferragens, Tintas e Material de Construção de 3.182, bairro- Santo Agostinho. Belo Horizonte e Região Metropolitana (Sindimaco BH) e com a Associação Nacional dos Comerciante de Material de Construção (Acomac), promove a palestra “Reforma Inscrições para o Rota Global Trabalhista e Terceirização”. O evento, que será realizado no As inscrições para o Rota Global estão abertas até o próximo dia 19, às 9h30, no auditório da Faculdade Senac, próximo dia 15, no site www.portaldaindustria.com. na rua Paineiras, n°1300, no Eldorado, em Contagem (MG) br/cni/canais/rota-global. O programa oferecido pelo está com inscrições abertas. As inscrições são gratuitas, com Centro Internacional de Negócios (CIN) auxilia as vagas limitadas, e podem ser feitas até o próximo dia 18 indústrias no desenvolvimento de planos de negócios pelo site andradesilva.com.br.

CULTURA Festival - Depois de dez anos de sucesso em dezenas de cidades lusófonas em três diferentes continentes, de passar por Porto Alegre em 2014 e 2015, e chegar a mais cinco cidades em 2016, o festival 8 ½ Festa do Cinema Italiano amplia seu circuito e chega a Salvador e Recife. Além de São Paulo, Rio de Janeiro, Curitiba, Brasília, Belo Horizonte e Porto Alegre. Mais informações: www. festivaldegramado.net/paginaprogramacao/. Quando: Até dia 6 de setembro Quanto: R$ 20 (Inteira) e R$ 10 (Meia) Onde: Cinema Belas Artes (Rua Gonçalves Dias, 1.581, Lourdes, Belo Horizonte) Exposição “Legados da Grécia” - A Grécia, com toda sua riqueza e mistério, poderá ser apreciada na exposição interativa “Legados da Grécia”, berço da cultura ocidental com 4.000 anos de história, incluindo

Felicidade... Felicidade... Por onde andas? Yoga é a conquista paulatina da felicidade. Felicidade um estado mental ou emocional de bem-estar caracterizado por emoções agradáveis. Está ligada a momentos que sente alegria, satisfação e prazer. A felicidade acontece quanto você harmoniza o que pensa e sente com o que diz e faz. É possível ser feliz sempre... ”Sonhos verdadeiros, motivações legítimas e paixões do seu coração. Quando vividos e realizados fazem milagres para aumentar a felicidade.”

“Conexões Minas Gerais”

Cinema italiano

ENCONTRO: COMO DESCOBRIR A FELICIDADE

os 12 deuses do Olimpo, réplica do Cavalo de Troia, labirinto do Minotauro, arquitetura, artes plásticas, filosofia, literatura, medicina, ciências, esporte, música e teatro. Quando: Até 17 de setembro Quanto: Entrada Gratuita Onde: BH Shopping (Pisos BH e Mariana) Artes plásticas Cerâmica - “Solo – Álbum das glórias musicais brasileiras” é o nome da exposição de cerâmicas do artista plástico itabirano Genin Guerra, na qual ele retrata grandes compositores brasileiros de todos os tempos. O nome Solo, explica Genin, além de terra, chão, significa tocado ou cantado por um só artista. Será exibido documentário sobre o trabalho de Genin Guerra, dirigido pelo fotógrafo e vídeomaker Marcelo Rosa. Quando: De 5 de setembro a 1º de outubro, das 10h às 21h Quanto: Entrada Franca Onde: MIS Santa Tereza (Rua Estrela do Sul, 89, Santa Tereza,

Belo Horizonte) Cordel Mostra - Segue em cartaz a exposição com trabalhos de um dos expoentes da literatura de cordel no Brasil. Com o título de “Literatura de cordel e xilogravuras do Mestre Gaio”, a mostra conta com aproximadamente 130 cordéis e 12 livros do mineiro Olegário Afonso, mais conhecido como Mestre Gaio. Os trabalhos aparecem nos formatos cordel tradicional, cordelivros e xilogravuras. Quando: Até dia 6, das 8h às 18h Quanto: Entrada Gratuita Onde: Setor Infantojuvenil da Biblioteca Pública Estadual Luiz De Bessa (Circuito Liberdade, Praça da Liberdade, 21, Funcionários)

Objetivos: Estabelecer itens e valores tais como: coragem, amor, compaixão, generosidade, perdão, sucesso, família, dinheiro, espiritualidade, altruísmo, criatividade, lealdade, independência, ï ǡ ϐ estabeleçam metas para viver feliz; Descobrir a magia da vida para viver intensamente aquilo que é importante para seu coração; Conteúdo: - Que é ser feliz? Estamos reunidos vivenciando momentos extraordinários e auspiciosos. ϐ Ù ǣ Dz feliz...” Ǧ Ǣ Elementos essenciais: - boa saúde - trabalhar de acordo com as aptidões - disciplina e domínio próprio - amizades - entretenimentos (lazer saudável) Ǧ ϐ ϐ Público alvo Todos que desejam trilhar o caminho da felicidade. Resultados esperados: ϐ ǣ - a importância de desfrutarmos de momentos na companhia de pessoas com as quais nos sentimos bem; Ǧ À de descontração e total integração; Ǧ ϐ Ǣ Ǧ Ǣ Ǧ ǡ convivência alegre e comunicativa Coordenação: Profª Maria José Marinho – Mestra em Yoga e atua há 54 anos dedicados ao Yoga com trabalho e seriedade em suas diversas áreas. Data 15/09/17 – Encontro Horário: 15h às 18h 16/09/17 – Ritual Satsanga Horário: 10h às 12h Local: Espaço Ponto de Equilíbrio Ǥ ǡ Ͷ͸ͳͶȀͳͲ͑ ǡ ǡ Belo Horizonte, MG Dz × ± ǨǨǨ Dalai Lama Inscrições abertas e vagas limitadas.

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Para maiores informações, entre em contato conosco. (31) 3223-8340 / 3225-4222 ou 99145-7178 mjm@pontoequilibrio.com.br. Avenida do Contorno, 4.614 10º andar - Funcionários - BH - MG


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