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JOSÉ COSTA FUNDADOR

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DESDE 1932 - EDIÇÃO 23.451 - R$ 2,50

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BELO HORIZONTE, QUINTA-FEIRA, 7, E SEXTA-FEIRA, 8 DE SETEMBRO DE 2017

Mercado de condomínio logístico é destaque em Minas Gerais Setor já desperta interesse de empresas de grande porte e fundos de investimentos O mercado de condomínios loTangará prevê gísticos em Minas está em franco crescimento. Devido à localização investimentos geográfica central do Estado, o setor de R$ 80 mi já tem uma taxa de vacância menor do que a de estados como São Paulo e aquisições e Rio. Além disso, os preços para Divulgação

aluguel de galpões em Minas, antes bem abaixo em relação a outras praças, hoje já estão equiparados e, por isso, atraem mais a atenção de investidores. Pesquisa da Sistema de Informação Imobiliária Latino Americano (SiiLA) mostrou que, com um estoque total de 687,5 mil metros quadrados em condomínios logísticos, a taxa de vacância está em 20,7%, enquanto em São Paulo a taxa chega próxima aos 30%. O preço médio para o aluguel do metro quadrado de galpões logísticos em Minas está em R$ 19,2, muito próximo aos preços praticados em São Paulo e no Rio de Janeiro, que giram em R$ 19,7 e R$ 20, respectivamente. Pág. 3 Empresas ligadas ao varejo de diferentes segmentos usam os condomínios como um centro de distribuição

O faturamento da empresa de soluções lácteas Tangará Foods, com matriz operacional em Belo Horizonte, deve saltar 28%, passando de R$ 625 milhões, em 2016, para R$ 800 milhões, em 2017. Para alcançar o resultado, a companhia, dona das marcas Nutricional, Nutrimax e Purelac, atualizou o planejamento estratégico até 2019 que, além de contar com investimentos de R$ 80 milhões, pode realizar aquisição de duas plantas entre 2018 e 2020. Pág. 11

Banco Central corta juros pela 8ª vez consecutiva Selic cai para 8,25% ao ano e BC sinaliza que vai desacelerar os cortes de forma “gradual” RAFAEL NEDERMEYER/FOTOS PÚBLICAS/DIVULGAÇÃO

Pág. 4

Para Conab, soja apresentará maior rentabilidade frente aos demais grãos Com a aproximação do plantio da nova safra de grãos, a soja deve ser o produto a apresentar maior liquidez e preços mais remuneradores na temporada, segundo apontou o estudo “Perspectivas para a Agropecuária,

Safra 2017/2018”, divulgado pela Conab. Ao contrário da oleaginosa, a perspectiva é de preços menos remuneradores na cultura do milho, em função dos estoques elevados após uma superprodução na última safra. Pág. 13 ABAG/DIVULGAÇÃO

As investigações iniciaram em 2007, após análise de preços realizada por órgãos responsáveis

Cade identifica cartel de combustíveis na Região Metropolitana de BH O Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) aplicou multas que somam cerca de R$ 10 milhões ao Sindicato de Comércio Varejista de Derivados de Petróleo do Estado de Minas Gerais

(Minaspetro) e a três empresários que respondem por sete postos de combustíveis, todos acusados de prática de cartel nos mercados de distribuição e revenda dos produtos na Grande BH. Pág. 7

Na safra 2016/17, Minas registrou produção recorde de 5 milhões de toneladas de soja

EDITORIAL

OPINIÃO

Preços administrados pressionam a inflação e IPCA registra alta de 0,3% Pág. 5

Produção industrial em Minas Gerais avançou 2% de janeiro a julho Pág. 6

Dólar - dia 6

Euro - dia 6

Comercial

Compra: R$

Compra: R$ 3,1023 Venda: R$ 3,1028

3,7172

A Infraero continua acreditando que é possível retomar operações na Pampulha e confirma que trabalha para concretizar seu intento, apesar do veto do Ministério dos Transportes a operações comerciais, a partir do Aeroporto da Pampulha, com aeronaves de maior porte. Para a estatal, segundo seu presidente, o mineiro Antônio Claret de Oliveira, não faz sentido deixar ocioso um equipamento tão importante, assim como não faz sentido os argumentos de que a Pampulha poderia representar uma concorrência prejudicial ao Aeroporto de Confins, o que não interessaria à própria Infraero, dona de 49% do terminal internacional de Belo Horizonte. “Interesses convergentes”, pág. 2

Venda: R$ 3,7182

Poupança (dia 8): ............ 0,5084%

Turismo

Ouro - dia 6

IPCA-IBGE (Agosto):.......... 0,19%

Compra: R$ 3,0930 Venda: R$ 3,2400

Nova York (onça-troy): US$ 1.339,00

IPCA-Ipead(Agosto):.......... 0,13%

R$ 132,00

IGP-M (Agosto): ....................... 0,10%

Ptax (BC) Compra: R$ 3,1127 Venda: R$ 3,1133

BM&F (g):

BOVESPA

TR (dia 8): ............................. 0,0084%

+1,75 +1,54 +0,29 +0,03 -0,07 31/08

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O processo de privatização, com a divisão das tarefas entre o Estado e empresas particulares, favorecerá a recuperação da economia, gerando a criação de emprego e produtividade. Isto concorrerá para que os recursos mal administrados pelo Estado prestem-se à melhoria do ensino, saneamento, segurança e transporte, que, por serem prioritários, devem contar com receitas suficientes no cumprimento de sua finalidade. Assim que deflagrada a notícia, houve quem se surpreendesse com a inclusão da Casa da Moeda no rol das empresas que seriam alvo dessa metamorfose. (Aristoteles Atheniense), pág. 2


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OPINIÃO A manutenção da Casa da Moeda ARISTOTELES ATHENIENSE * O processo de privatização, com a divisão das tarefas entre o Estado e empresas particulares, favorecerá a recuperação da economia, gerando a criação de emprego e produtividade. Isto concorrerá para que os recursos mal administrados pelo Estado prestem-se à melhoria do ensino, saneamento, segurança e transporte, que, por serem prioritários, devem contar com receitas suficientes no cumprimento de sua finalidade. Assim que deflagrada a notícia, houve quem se surpreendesse com a inclusão da Casa da Moeda no rol das empresas que seriam alvo dessa metamorfose. A oposição considerou a iniciativa somente como um lampejo de Temer em busca de solução que pudesse concorrer para a sua estabilidade política. Como noticiou o “Estadão” (25.8), a Casa da Moeda gasta R$ 8 milhões por ano para manter uma estrutura de 22 médicos, 11 fisioterapeu-

tas, 1 massoterapeuta, 2 dentistas, 2 psicólogos, 1 nutricionista, 1 farmacêutico, 9 enfermeiros, 3 técnicos de enfermagem, 5 recepcionistas e 7 motoristas. A equipe é responsável pelo atendimento de seus 2.700 funcionários. Este contingente foi contratado por Dilma Rousseff, atendendo a indicações de seus correligionários. O atual presidente, Alexandre Cabral, está empenhado em promover uma revisão no quadro de pessoal, havendo extinguido 99 funções comissionadas e três superintendências, reduzindo a despesa anual em R$ 14 milhões. Esses números serviram para ilustrar os abusos praticados nas administrações petistas, gerando natural curiosidade quanto ao que ocorre em outros órgãos estatais. Seus dirigentes são escolhidos pelos apaniguados do Planalto, mesmo que não versados no exercício das funções para que foram recrutados.

O sucesso das medidas de que o Estado continuará a participar não dependerá somente da implantação da pauta de reformas, mas, sobretudo, de pessoas competentes, sem que ocorram semelhantes favorecimentos aos que sucederem na Casa da Moeda. Não há hoje motivo que justifique a presença do Estado em atividades que não lhe dizem respeito. Urge despolitizar os órgãos públicos. Por maior que seja o interesse em desfazer esta parafernália, não se conseguirá sequer avaliar o prejuízo que a Nação suportou nas gestões lulistas, que instalaram uma rede obsoleta e ineficiente mantida por políticos que lotearam o Brasil com o propósito de conservar as benesses que os alimentou à custa de ingentes sacrifícios do povo brasileiro. * Advogado, Conselheiro Nato da OAB e Diretor do IAB e do iamg

Sinalização copiosa e preocupante CESAR VANUCCI * “... uma administração afastada do dia a dia do brasileiro comum.” (Mônica de Bolle, do “Instituto Millenium”, referindo-se ao governo brasileiro) Aqui entre nós. Em reta e lisa verdade, não há como não temer os atos praticados pelo governo Temer (o trocadilho saiu sem querer). Mesmo com a credibilidade e a popularidade ao rés do chão, sob um bombardeio de arrasadoras denúncias, envolvendo sua atuação e a dos principais integrantes de seu séquito político e administrativo, o vice tornado titular na Presidência depois do impedimento de Dilma Rousseff vem acumulando um alentado acervo de decisões nada inspiradas ou equivocadas (numa avaliação sumamente condescendente), em colisão frontal com o sentimento nacional. A sinalização a respeito é copiosa. É preciso aprender o significado dos sinais. O poeta Robert Frost convida-nos a manter os aparelhos de percepção pessoal constantemente ligados para entender os alertas repetidas vezes emitidos por atos irrefletidas do ser humano. No caso das atitudes assumidas pelo supremo mandatário da Nação, existe um mundão de situações a deplorar. Na retórica palaciana, a mudança governamental procedida iria fazer a economia melhorar a olhos vistos. Nada disso aconteceu. A economia continua patinando. O número de brasileiros desempregados alcançou a cifra himalaiana de 23 milhões. A volta dos investimentos, que seria instantânea nas róseas perspectivas acenadas, converteu-se em ruidoso malogro. No primeiro trimestre deste ano, em sua 12ª queda sucessiva, a taxa de investimentos caiu, “apenasmente”, 3,7%. Técnicos do insuspeito “Instituto Millenium”, de manifesta orientação neoliberalista, são de parecer que o governo brasileiro chafurda-se numa brutal crise fiscal, sem saber patavina como dela se libertar. A crise decorre de um esquema gerencial consideravelmente “distanciado do dia a dia do brasileiro comum”. As mesmas fontes asseveram que a administração brasileira neste preciso momento é constituída “pela elite da elite”. O rombo projetado nas contas públicas só faz crescer a cada comunicado do Ministério da Fazenda. As projeções concernentes ao PIB, tanto a do exercício corrente quanto a do período vindouro, não param de minguar. O buraco orçamentário é cada vez maior, pelo que se anuncia. Também vem sendo reiteradamente alardeado que escasseiam in-

vestimentos capazes de alavancar o crescimento econômico. O que vem sendo esquecido nos ditos oficiais é que este nosso país dispõe de potencialidades reconhecidamente incomparáveis para ampla gama de investimentos, que só não vêm sendo feitos no volume desejável pela simples razão de inexistirem confiabilidade, credibilidade, idoneidade, competência e criatividade na gestão dos negócios afetos ao alto comando gerencial do País. O que se está vendo são lideranças despreparadas, na contramão dos genuínos interesses brasileiros, desencadeando uma sequência espantosa de medidas sociais, econômicas, políticas e civicamente incompatíveis com as aspirações da sociedade. Empenham-se em arrebanhar apoio parlamentar na base do “toma-lá-dá-cá”, na tentativa de blindarem-se contra as investidas da Procuradoria-Geral da República. Desatinadamente, a toque de caixa, sem avaliações aprofundadas dos cruciais temas agendados, procuram enfiar goela abaixo, reformas que a opinião pública admite necessárias, mas que só têm chance de prosperar na base de um diálogo substancioso, clamorosamente sonegado. Paralelamente a isso, numa mesma toada autocrática, avessas a qualquer modalidade de discussão positiva, deliberam, nas caladas, colocar em leilão que avilta os brios nacionalistas, ativos valiosos pertencentes ao patrimônio de riquezas do povo brasileiro. De repente, sem mais essa nem aquela, desconcertantemente, uma lista de empresas é colocada em hasta pública. Entre elas – ora, veja, pois! - a Casa da Moeda, a Eletrobras, a Cemig. Vai por aí... Como se tudo isso já não bastasse, elevando ainda mais o tom dos desvarios cometidos, as lideranças mencionadas resolveram também, não mais que de repente, promover leilão de um pedaço considerável da Amazônia, dando aviso prévio, em gesto inominável, a corporações estrangeiras interessadas nas riquezas da área. A reação da opinião pública, face ao decreto de descaracterização da Renca, foi de tal envergadura que forçou os autores da descabida medida a saírem a público para explicações, sem obviamente convencer ninguém, num novo exercício de contorcionismo retórico que reclama, naturalmente, nos mantenhamos vigilantes e atentos para que o atentado previsto não venha a se consumar mais na frente. * Jornalista (cantonius1@yahoo.com.br)

Plano Diretor pode ser um tiro no pé JOSÉ APARECIDO RIBEIRO * Se aprovado como deseja a Prefeitura de Belo Horizonte (PBH), o Plano Diretor da Capital poderá levar a cidade a uma estagnação ainda maior do que a provocada pela crise financeira e política pela qual atravessa o País. Fica cada vez mais evidente que a construção do plano se deu através de uma lógica que tem o capital como inimigo, construído por uma esquerda desnorteada e inimiga de quem gera emprego e renda. As experiências de cidades que adotaram medidas restritivas e intervencionista para habilitação são desastrosas. Todas que ao contrário deixaram as regras de mercado balizar as relações, prosperaram e hoje são exemplos a serem seguidos. Houston, Nova York, e mesmo São Paulo, depois de ficarem um ano sem aprovar projetos, são exemplos que deveriam ser seguidos. A parafernália montada para intervir no mercado nos permite perguntar. Que cidade é essa a da cabeça dos pseudo-especialistas? Pode ser qualquer uma, menos a BH que conhecemos. Eles criam dificuldade, evidentemente para vender facilidades. A proposta da PBH, que está parada na CMBH e que voltou a ser debatida, confisca o coeficiente de aproveitamento de lotes por toda a cidade e estabelece a paridade de 1 para todos os terrenos. Ou seja, se você tem um lote que pode verticalizar 3 vezes a sua metragem original, pelo novo código

ele só valerá, descontando área de permeabilidade, afastamentos, que por si só já consomem coeficientes, apenas uma vez sua área. Da noite para o dia os lotes passam a valer 3 vezes menos o que valiam antes do plano. Se quiser construir mais do que uma vez o valor do índice de aproveitamento do terreno o construtor terá que comprar esse direito da PBH, adquirindo a outorga onerosa, ou seja, inviabilizando novas construções. A PBH caça e depois vende, ficando com os dividendos da outorga. Um roubo legal. Inacreditável que ao invés de motivar a construção em uma cidade com déficit habitacional de quase 160 mil unidades habitacionais, faz-se exatamente o contrário. O argumento é estapafúrdio e pouco convincente. Querem com isso arrecadar para investir em infraestrutura. Não estão satisfeitos com o IPTU, ISS, FNPM e com os 38% de impostos que o cidadão que trabalha e produz é obrigado a deixar nas mãos de gente desqualificada e incompetente que não dá conta nem do básico. Basta ver a situação do pavimento, do trânsito e de tudo que depende da PBH. A sanha arrecadatória deles não tem limite. Acho até que o prefeito Kalil não compreendeu a gravidade disso. A ideia, acredite, tem o aval do IAB (Instituto dos Arquitetos do Brasil). Inacreditável que aque-

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les que deveriam defender o não intervencionismo, estão a favor do confisco e do controle total do mercado pelo poder público. Uma posição explicitamente esquerdista e retrógrada. Em qualquer lugar do mundo, ao invés de confiscar, o poder público deveria facilitar a vida de quem gera emprego e paga imposto. Empregos inclusive para arquitetos. Deixo claro que não sou construtor e nem tenho procuração para defendê-los. Manifesto aqui como cidadão e estudioso de temas da cidade, membro do Observatório da mobilidade, hoje dominado por esquerdistas de carteirinha contrários ao livre mercado e ao desenvolvimento de BH. Gente que não compreende que a cidade é um organismo vivo em transformação constante. Querem uma cidade estática. Não é por acaso que BH está feia, suja, perigosa e parada no tempo, dominada pelo caos do trânsito e pela falta de perspectivas, asfixiada economicamente, em estado lastimável. Trata-se do mesmo grupo político que administra de forma ineficaz a BHTrans, a Sudecap e várias secretarias de governo. Todos de esquerda, boa parte deles esperando, de braços cruzados, a aposentadoria chegar. Até quando?

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Interesses convergentes Apesar do veto do Ministério dos Transportes, a operações comerciais, a partir do Aeroporto da Pampulha, com aeronaves de maior porte, a Infraero continua acreditando que é possível retomar operações na Pampulha e confirma que trabalha para concretizar seu intento. Para a estatal, segundo seu presidente, o mineiro Antônio Claret de Oliveira, não faz sentido deixar ocioso um equipamento tão importante, assim como não faz sentido os argumentos de que a Pampulha poderia representar uma concorrência prejudicial ao Aeroporto de Confins, o que não interessaria à própria Infraero, dona de 49% do terminal internacional de Belo Horizonte. Falando a empresários na Sociedade Mineira de Engenheiros (SME), Claret antecipou que os planos para a reativação da Pampulha estão adiantados, inclusive já com negociações para o estabelecimento de conexões entre cinco cidades mineiras, com escalas em Belo Horizonte e tendo como destino final São Paulo e Rio de Janeiro. Se tudo correr conforme O presidente da o esperado, é Infraero disse também possível que esta malha seja ativada que, na perspectiva da rapidamente, sem qualquer empresa, os esforços problema de segurança ou de são no sentido de incômodos para valorizar um de seus os moradores do entorno, principais ativos, consideradas as inclusive para facilitar características das aeronaves que futuros aportes de serão utilizadas. O presidente capital da Infraero disse também que, na perspectiva da empresa, os esforços são no sentido de valorizar um de seus principais ativos, inclusive para facilitar futuros aportes de capital. Os planos para a Pampulha vão nessa direção e são mais amplos, prevendo investimentos para melhor utilização da área onde existiam instalações da Força Aérea e que estão em processo de transferência para Lagoa Santa. Além de um novo estacionamento, estão previstos investimentos para construção de um shopping center e espaços destinados a outros serviços de conveniência, a serem realizados em parceria com o setor privado. Os argumentos de Claret, principalmente quando demonstra que não há incompatibilidade ou superposição quando se fala das operações em Confins e na Pampulha, merecem atenção. Para os negócios e para o turismo na cidade, a disponibilidade de um aeroporto central representa um diferencial relevante para os negócios e para o próprio turismo e absolutamente não parece fazer sentido abandonar um equipamento que já existe, está ocioso e, numa escala comparativa, representará no máximo 10% das operações realizadas a partir de Confins. Integrar os dois aeroportos não só parece ser possível como também mais inteligente, porque sem prejuízos para um ou outro e ganhos evidentes para a cidade e o Estado. Assim, cabe esperar que as ideias discutidas na SME possam avançar, fundamentalmente para que os serviços de transporte aéreo que atendem o Estado e Belo Horizonte em particular possam responder aos melhores interesses coletivos. É disso que se trata em última análise.

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ECONOMIA MERCADO

IPEA

Logística em alta em Minas Gerais Localização estratégica e bons preços de aluguel de galpões atraem investidores DIVULGAÇÃO

LEONARDO FRANCIA

O mercado de condomínios logísticos em Minas Gerais está em franco crescimento. Devido à localização geográfica central do Estado, o setor tem atraído investimentos e já tem uma taxa de vacância menor do que a de estados como São Paulo e Rio de Janeiro. Além disso, os preços para aluguel de galpões logísticos dentro de Minas, antes bem abaixo do de outras praças, hoje já estão equiparados e, por isso, atraem mais a atenção de investidores. “O grande desafio de quem constrói esses condomínios logísticos fora do eixo Rio-São Paulo é o preço de locação, já que o custo da construção é parecido. Isso afugentava investidores. Porém, hoje, além da localização excelente do ponto de vista geográfico, os preços de aluguel desses condomínios no Estado são compatíveis com o de outras praças e isso tornou Minas Gerais atrativo para empresas e fundos de investimento”, afirmou o chief executive officer (CEO) da Sistema de Informação Imobiliária Latino Americano (SiiLA), empresa de inteligência imobiliária, Giancarlo Nicastro. Pesquisa da empresa mostrou que, com um estoque total de 687,5 mil metros quadrados em condomínios logísticos, a taxa de vacância em todo o mercado mineiro está em 20,7%, enquanto em São Paulo, por exemplo, a taxa chega próxima aos 30%, apesar de o estado paulista ter praticamente 10 vezes mais de área em estoque do setor (6,6 milhões de metros quadrados). “Minas está

Com estoque de 687,5 mil metros quadrados em condomínios logísticos, a taxa de vacância está em 20,7%

começando a despertar interesse de grandes empresas e é um mercado que ainda vai se desenvolver muito”, pontuou Nicastro. O preço médio para o aluguel do metro quadrado de galpões logísticos em Minas está em R$ 19,2, muito próximo aos preços praticados em São Paulo e no Rio de Janeiro, que giram em R$ 19,7 e R$ 20, respectivamente. “Minas ainda está distante em termos de área em estoque, mas tem o preço de aluguel equilibrado e a taxa de vacância menor que outras praças importantes. Isso mostra que ainda

tem muito mercado para explorar”, observou o CEO da SiiLA. Apesar de reconhecer que os produtos do agronegócio ocupam um espaço maior de galpões logísticos em Minas, Nicastro avalia que o perfil de ocupação no Estado não é muito diferente do de outras praças. Segundo ele, são empresas ligadas ao varejo de diferentes segmentos, que usam os condomínios estrategicamente como um centro de distribuição (CD). No caso específico de galpões logísticos na RMBH, Nicastro explicou que a proximidade com a

Capital e com centros automotivos do Estado reflete em uma ocupação maior pelo setor automotivo, em especial pelas montadoras instaladas no Estado, como a FCA, em Betim; a Iveco Latin America, em Sete Lagoas; e da Mercedes-Benz, em Juiz de Fora. A SiiLA é uma plataforma de inteligência imobiliária. Para realizar o estudo, a empresa dividiu o Estado em seis regiões: Extrema, Juiz de Fora, Pouso Alegre, Região Metropolitana de Belo Horizonte (RMBH), Triângulo Mineiro e Varginha.

Investimentos na economia cresceram em julho no País Rio de Janeiro - Os investimentos na economia aumentaram em julho, segundo o Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea). O Indicador Ipea de Formação Bruta de Capital Fixo (FBCF) registrou elevação de 1,1% em relação a junho. Apesar do avanço, o crescimento dos dois principais componentes da FBCF não foi homogêneo. O consumo aparente de máquinas e equipamentos (Came, que corresponde à produção doméstica acrescida das importações menos as exportações) caiu 3,6%, interrompendo uma sequência de três altas consecutivas. Já o indicador de construção civil teve a segunda variação positiva seguida: 1,4%. Na comparação com julho de 2016, o Indicador Ipea de Formação Bruta de Capital Fixo encolheu 1,4%. O resultado do Came cresceu 2,5% no período. A alta não foi mais acentuada porque foi negativamente influenciada por um salto de 37,7% nas exportações, embora a produção doméstica de bens de capital tenha avançado 1,1% e as importações tenham crescido 7%. Na comparação com julho de 2016, a construção registrou queda de 3,6% no mês de julho deste ano. No ano de 2017, o Indicador Ipea de Formação Bruta de Capital Fixo acumula uma queda 4,6%. Em 12 meses, a taxa está negativa em 5,2%. (AE)

VEÍCULOS

Produção aumenta 45,7% em agosto frente a 2016 São Paulo - A produção de veículos no Brasil cresceu 45,7% em agosto ante igual mês do ano passado, para 260,3 mil unidades, informou nesta quarta-feira a Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea). É o maior volume para um único mês desde novembro de 2014, quando foram fabricadas 264,8 mil unidades, em soma que considera automóveis, comerciais leves, caminhões e ônibus. O resultado de agosto, se comparado a julho, representa alta de 15,4%. Com isso, o setor acumula, nos oito primeiros meses do ano, a produção de 1,749 milhão de veículos, expansão de 25,5% em relação a igual intervalo de 2016. Segmentos - Por segmento, os automóveis e comerciais leves, juntos, somaram 250,2 mil unidades em agosto, avanço de 45,5% sobre agosto do ano passado e crescimento de 15,7% ante o volume do mês anterior No acumulado do ano, o avanço é de 25,6%, para 1,683 milhão de unidades. Entre os pesados, foram 7,9 mil caminhões produzidos no mês passado, aumento de 52% ante igual mês de 2016 e expansão de 14,2% sobre o volume de julho. O segmento, com isso, acumula avanço de 22,5% no ano até agosto, para 50,8 mil unidades. No caso dos ônibus, as montadoras produziram 2,1 mil unidades no oitavo mês de 2017, alta de 49,7% sobre o resultado de igual mês do ano passado, mas recuo de 4,8% em relação a julho. No ano, o segmento acumula expansão de 17,3%, para 14,4 mil unidades. Empregos - Com aumento na produção, as vagas de emprego voltam a ser criadas nas montadoras. Em agosto, 1.107 postos de trabalho foram gerados pelo setor em relação ao número de funcionários em julho. Considerando os últimos 12 meses, no entanto, o saldo é mais tímido, de 281 vagas

REUTERS / ROOSEVELT CASSIO

criadas. A indústria conta hoje com 126.279 trabalhadores, alta de 0,9% em relação a julho e de 0,2% na comparação com agosto do ano passado. Venda – A venda de veículos novos no Brasil alcançou 216,5 mil unidades em agosto, alta de 17,8% em comparação com igual mês do ano passado e crescimento de 17,2% sobre o resultado de julho, informou a Anfavea. No acumulado do ano, o mercado sobe 5,3% em relação a igual período do ano anterior, para 1,42 milhão de unidades. Por segmento, as vendas de automóveis e comerciais leves, juntos, somaram 210,1 mil vendas em agosto, expansão de 17,9% em relação a agosto de 2016 e de 17,4% ante o volume do mês anterior. Com isso, os emplacamentos destes dois segmentos acumulam, de janeiro a agosto, crescimento de 5,3% sobre igual intervalo do ano passado, para 1,382 milhão de unidades. Entre os pesados, foram 4,8 mil caminhões vendidos no oitavo mês do ano, avanço de 9,9% ante igual mês do ano passado e expansão de 6,6% sobre o resultado de julho. No entanto, no acumulado do ano, o segmento acumula retração de 11,1%, para 30,8 mil unidades. No caso dos ônibus, as montadoras venderam 1,5 mil unidades em agosto, alta de 28,1% sobre o resultado de igual mês do ano passado e aumento de 25,4% em relação a julho. Contudo, o segmento tem queda de 10,5% no acumulado do ano, para 7,6 mil unidades. Exportações - Segundo a Anfavea, as exportações em valores de veículos e máquinas agrícolas somaram US$ 1,455 bilhão em agosto, alta de 58,2% na comparação com agosto do ano passado e de 3,3% ante julho. No acumulado do ano, houve crescimento de 53,2% sobre igual período de 2016, para US$ 10,272 bilhões. No oitavo mês do ano, foram

Vendas de automóveis e comerciais leves no País subiram 17,9% frente a agosto de 2016 e 17,4% ante julho

Anfavea projeta alta de 25,2% no ano São Paulo - A Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea) revisou para cima a sua previsão de produção de veículos em 2017, de alta de 21,5% para expansão de 25,2%. Em unidades fabricadas, a projeção saltou de 2,619 milhões para 2,7 milhões, em soma que considera automóveis, comerciais leves, caminhões e ônibus. No ano passado, o setor produziu 2,157 milhões de unidades. Também foi revisada a expectativa da associação para o mercado brasileiro de veículos. Agora, a Anfavea espera crescimento de 7,3% das vendas em 2017 em relação ao resultado de 2016, quando foram vendidas 2,05 milhões de unidades. Se o resultado se confirmar, o mer-

cado vai somar 2,2 milhões de emplacamentos. A expectativa anterior era de avanço de 4%, para 2,133 milhões em vendas. A melhora da previsão para o mercado se deve apenas ao desempenho do segmento de veículos leves. A projeção para leves saltou de avanço de 4% para 7,4% em 2017, a 2,136 milhões de unidades, enquanto a estimativa para pesados caiu de avanço de 6,4% para expansão de 3,6%, para 64 mil unidades. Além disso, a Anfavea revisou a projeção para exportações de veículos este ano, de avanço de 35,6% para 43,3%. Em unidades, a estimativa saltou de 705 mil unidades para 745 mil unidades.

exportadas 66,5 mil unidades de automóveis, comerciais leves, caminhões e ônibus, o que representa

expansão de 61,7% na comparação com agosto do ano passado e crescimento de 1,6% ante julho. No

Máquinas agrícolas - A asso-

ciação revisou para baixo a sua previsão de vendas de máquinas agrícolas e rodoviárias em 2017, de alta de 13,2% para expansão de 6,9%. Em unidades, a projeção caiu de 49,5 mil para 46,7 mil. Em 2016, foram vendidas 43,7 mil máquinas agrícolas e rodoviárias. Por outro lado, foi revisada para cima a previsão para exportações, de avanço de 6% para 34,6%. Em unidades, a estimativa saltou de 10,2 mil para 12,9 mil. No ano passado, foram exportadas 9,6 mil unidades. A expectativa para a produção foi mantida em crescimento de 10,4%, em 59,6 mil unidades. Em 2016, foram produzidas 54 mil máquinas agrícolas e rodoviárias. (AE) acumulado do ano, houve avanço de 56,1% sobre igual período de 2016, par 506 mil unidades. (AE)


BELO HORIZONTE, QUINTA-FEIRA, 7, E SEXTA-FEIRA, 8 DE SETEMBRO DE 2017

ECONOMIA

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WILSON DIAS / AGÊNCIA BRASIL

POLÍTICA MONETÁRIA

Copom do BC reduz a Selic para 8,25% ao ano Corte foi de 1 ponto percentual São Paulo - O Banco Central (BC) cortou na quarta-feira a taxa básica de juros em 1 ponto percentual, a 8,25% ao ano, e indicou que vai desacelerar o ritmo de reduções de forma “gradual”, ou seja, de maneira mais branda, em meio ao cenário cada vez mais favorável da inflação, mesmo com sinais um pouco mais consistentes de recuperação econômica. “Para a próxima reunião (em outubro), caso o cenário básico evolua conforme esperado, e em razão do estágio do ciclo de flexibilização, o comitê vê, neste momento, como adequada uma redução moderada na magnitude de flexibilização monetária”, destacou o Comitê de Política Monetária (Copom) do BC em comunicado. “Além disso, nessas mesmas condições, o comitê antevê encerramento gradual do ciclo”, completou. Esse foi o oitavo corte deste ciclo de afrouxamento que começou em outubro passado e que, agora, levou a Selic ao menor nível desde julho de 2013. A mínima histórica aconteceu em outubro de 2012, quando ela foi a 7,25%. “O comportamento da inflação permanece bastante favorável, com diversas medidas de inflação subjacente em níveis baixos, inclusive os componentes mais sensíveis ao ciclo econômico e à política monetária”, explicou o Copom. O cenário de inflação está cada vez mais benigno, sobretudo pela forte queda nos preços dos alimentos. Pela manhã, foi divulgado que o IPCA de agosto subiu menos do que o esperado, acumulando em 12 meses alta inferior a 2,5 %, muito abaixo do piso da meta oficial - de 4,5 %, com margem de 1,5 ponto percentual. Com isso, algumas instituições financeiras já reduziram suas expectativas para a inflação, como o banco UBS, que passou a ver a alta do IPCA em 3,2% neste ano, sobre 3,7%.

O BC também diminuiu a projeção de inflação pelo cenário de mercado para em torno de 3,3% em 2017, ante 3,6% em sua última estimativa. Para 2018, a perspectiva de alta do IPCA subiu a 4,4%, contra 4,3% antes. Esse cenário supõe que trajetória de juros encerra 2017 em 7,25%, cai para 7% no início de 2018 e sobe para 7,5% ao fim do ano. “O Copom está sinalizando que nessa fase do ciclo está começando a pensar em ter reduções (da Selic) um pouco menores. Dessa forma, a maior probabilidade é de corte de 0,75 ponto na próxima reunião”, afirmou o economista da Opus Gestão de Recursos, José Márcio Camargo. Nesta sessão, os DIs já passaram a precificar que o BC vai desacelerar menos o ritmo de corte de juros em outubro após a inflação de agosto ter vindo abaixo do esperado. Para o encontro de 24 e 25 de outubro, as apostas de redução de 0,75 ponto na taxa básica de juros passaram a ficar amplamente majoritárias. Até então, elas estavam praticamente divididas entre corte de 0,75 e 0,50 ponto. Riscos - O Copom também desenhou o cenário de risco para a inflação que, por um lado, possíveis efeitos secundários dos preços de alimentos e da baixa inflação de bens industriais, além da inércia da fraca inflação, poderiam gerar “trajetória de inflação prospectiva abaixo do esperado”. Por outro lado, a eventual frustração das expectativas sobre a continuidade das reformas e ajustes necessários na economia brasileira poderia elevar a trajetória da inflação. O BC também informou que “entende que a conjuntura econômica prescreve política monetária estimulativa, ou seja, com taxas de juros abaixo da taxa estrutural”. “O BC reconhece que es-

O BC indicou que vai desacelerar o ritmo de corte de juros de forma gradual diante do cenário favorável da inflação

Bancos já anunciam juros menores Após o anúncio do corte de 1 ponto percentual na taxa básica de juros, os principais bancos brasileiros anunciaram que vão acompanhar o Banco Central. O Banco do Brasil, por exemplo, anunciou nova redução nas suas taxas de juros das operações de crédito imobiliário, que terão taxas menores nas modalidades Sistema Financeiro da Habitação (SFH) e Carteira Hipotecária (CH). O BB já havia reduzido os juros dessas linhas na última rodada do Copom, no final do mês de julho. Para as linhas do SFH, as novas taxas passam a variar no intervalo entre 9,24% a 10,44% ao ano, ante os 9,74% e 10,69% ao ano cobrados até aqui. Já na Carteira Hipotecária, as taxas eram 10,65% e 11,74% ao ano e agora serão reduzidas para 10,15% na mínima e 11,49% ao ano no maior patamar.

Essa é a sexta queda consecutiva de juros no Banco do Brasil ao longo deste ano. As novas taxas entram em vigor a partir da próxima segunda-feira, dia 11. O Bradesco vai repassar o corte para as suas principais linhas de crédito de pessoa física e pessoa jurídica. O Itaú Unibanco também anunciou nova redução nas taxas de juros de suas linhas de crédito, repassando integralmente o corte de 1 ponto porcentual na taxa básica (Selic) anunciado pelo Copom. Trata-se da sexta vez no ano que o banco reduz as suas taxas. Os novos juros, conforme o Itaú, começam a valer a partir do dia 13 de setembro. Para pessoa física haverá redução nas taxas do empréstimo pessoal e cheque especial. Já no caso das micro e pequenas empresas, serão alteradas as taxas de capital de giro e cheque especial. O Itaú informa ainda que no crédito

tamos em torno da taxa de juros estrutural. A queda da Selic continua, mas de maneira estrutural”, afirmou o economista-chefe do banco Fator, José Francisco Gonçalves, para quem o BC reduzirá a Selic em 0,75 ponto em outubro e encerrará o ciclo em janeiro de 2018

com a taxa a 6,75%. Após a decisão do Copom, o porta-voz da Presidência, Alexandre Parola, comentou a queda dos juros e disse que o “controle da inflação com base em políticas fiscais responsáveis executadas pelo governo do presidente Michel Temer tem permitido

DA REDAÇÃO

a veículos já vem reduzindo ao longo do ano a taxa de financiamento. Recentemente, o Itaú anunciou redução de juros no crédito imobiliário. Para imóveis enquadrados no Sistema de Financiamento Imobiliário (SFI), a nova taxa padrão é a partir de 10,7% a.a.+ TR, uma redução de 0,5 ponto porcentual em relação à taxa anterior. Já para o Sistema Financeiro da Habitação (SFH), a taxa padrão em vigor é a partir de 10,1% a.a + TR, uma queda de 0,4 ponto percentual. O Santander cortou as taxas de suas principais modalidades de crédito à pessoa física. Segundo o banco, a taxa mínima do crédito pessoal caiu de 1,79% ao mês para 1,69% ao mês. Já a taxa mínima de financiamento de veículos passou para 1,12% ao mês. A projeção do Santander para a Selic é de 7,5% no fim de 2017 e 2018. Com informações da Agência Estado. a redução constante e sustentável dos juros no país.” Juros mais baixos podem ajudar a consolidar a recente melhora no consumo e no mercado de trabalho, que contribuiu para gerar crescimento econômico acima das expectativas do mercado no segundo trimestre. (Reuters)

Setor produtivo prevê estímulo para economia DA REDAÇÃO

A redução da Selic foi comemorada pelo setor produtivo em Minas Gerais. Entidades apontam que a redução deverá ajudar a impulsionar a atividade econômica no País. Porém, ainda cobram o avanço nas reformas. O presidente do Sistema Fiemg, Olavo Machado Junior, vê com entusiasmo a redução da taxa Selic. “Sem dúvida foi uma decisão acertada, que aumenta a confiança do empresário e que estimula o investimento nos próximos meses,” ratificou. Segundo ele, a indústria mineira entende que a queda do juro básico da economia vem contribuindo para a redução do custo do crédito bancário no Brasil e,

consequentemente, para a retomada da atividade econômica. “Exemplo disso é a expansão da indústria geral brasileira, que, após mais de dois anos de quedas sucessivas, acumula crescimento de 0,8% nesse ano”, diz, em nota. Também é importante destacar, conforme o comunicado da entidade, o crescimento de 0,2% no PIB nacional no segundo trimestre em relação ao trimestre anterior. São avanços ainda tímidos, mas que, juntamente com a redução na taxa de desemprego observada nos últimos meses, sugerem o fim da recessão, avalia. “É necessário valorizar o esforço de diversas autoridades na condução de reformas microeconômicas que melhoram o ambiente

de negócios no País. O melhor exemplo ainda é o aperfeiçoamento da legislação trabalhista, mas esperamos que, em breve, possamos comemorar a simplificação da legislação tributária e o equacionamento da questão fiscal estrutural a partir de redução dos gastos, sobretudo os previdenciários”, conclui. O anúncio do Copom também foi comemorado pelo comércio. Em nota, o presidente da Câmara de Dirigentes Lojistas de Belo Horizonte (CDL/BH), Bruno Falci, afirma que mais uma vez, o BC decidiu, acertadamente, manter o ritmo de queda da taxa básica de juros. Ele aponta que com a queda da inflação e a desaceleração do crescimento da taxa de desemprego, a

missão do governo agora é fomentar a atividade econômica, alavancar e incentivar os investimentos produtivos responsáveis pela geração de emprego e renda. “O caminho para isto está na redução dos juros. No entanto, o governo tem que ser realista e promover uma redução que não comprometa a recuperação da atividade econômica e gere impacto negativo na inflação esperada para o próximo ano”, diz. Neste sentido, segundo ele, toda cadeia produtiva, inclusive o varejo, vê que a continuidade da queda da taxa de juros é um fator primordial para o crédito e o consumo, e o crescimento da atividade econômica. “Apesar de ainda não ter atingido o patamar ideal, a

trajetória de queda dos juros é relevante para os setores de comércio e serviços que já vem sentindo os efeitos da diminuição da renda e do consumo”, afirma. Na avaliação de Falci, o decréscimo da taxa de juros tem que vir acompanhado da aprovação das reformas e de um controle da inflação, que aliadas a medidas que fomentem a atividade produtiva e a geração de emprego, comecem a alavancar a economia. “Isoladamente, a queda dos juros ainda não é suficiente para o Brasil navegar, definitivamente, em águas calmas. Para deixarmos a recessão para trás, a recuperação tem que se manter sólida e não pode deixar-se contaminar pelo ambiente político”, diz.

RETOMADA

Fazenda deve revisar projeção do PIB para cima Rio - O Ministério da Fazenda deverá revisar a previsão de crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) após os dados acima do esperado no segundo trimestre, afirmou na quarta-feira o ministro Henrique Meirelles. Segundo ele, a atual projeção, de crescimento de 0,5% em 2017 sobre 2016, está com viés de alta. “Os números estão muito fortes e muito positivos. Estamos, sim, analisando isso com seriedade. A nossa previsão, como todos sabem, é 0,5%, mas esse é um número com viés de alta. Deveremos, sim, estar revisando esse número para a frente”, afirmou Meirelles, após participar da cerimônia de posse do novo presidente da Comissão de Valores Mobiliários (CVM), Marcelo Barbosa, no Rio. Meirelles voltou a repetir que o crescimento do quarto trimestre deste ano já será mais acelerado. “A previsão é de que o crescimento do último trimestre, comparado com o último trimestre do ano passado, vai ser forte, acima de 2%. E mais importante: o ritmo de crescimento no final do ano deve estar acima de 3%”, disse o ministro. Ele também explicou que é normal, na composição do PIB, que a recuperação comece pelo consumo das famílias. “Quando a economia começa a crescer, saindo de uma recessão, existe muita capacidade ociosa nas empresas. É normal que o consumo tenha que aumentar primeiro para as empresas começarem a produzir e, a partir daí, investirem”, disse. Além disso, o ministro relativizou a queda dos investimentos no PIB do segundo trimestre. “Apesar do número total de investimento ter caído, ele caiu na construção civil, o que é normal, por que existe um grande número de imóveis à venda. Agora, o investimento em máquinas e equipamentos, que é o investimento da indústria, cresceu muito”, afirmou Meirelles. (AE)


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ECONOMIA

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IPCA

Inflação subiu 0,3% em agosto na RMBH O aumento nos preços dos combustíveis e o reajuste na conta de água foram os principais fatores CHARLES SILVA DUARTE/ARQUIVO DC

GABRIELA PEDROSO

O aumento nos preços dos combustíveis e o reajuste na conta de água tornaram o custo de vida mais caro para o consumidor da Região Metropolitana de Belo Horizonte (RMBH) em agosto. No último mês, o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) na localidade registrou variação positiva de 0,30% e ficou acima da média verificada no País, que foi de 0,19%. A inflação na RMBH foi, aliás, a quinta maior entre as 13 áreas pesquisadas pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). O grupo Transportes, com alta de 2,11%, foi o que mais contribuiu para a inflação de agosto na região entre os nove que compõem o indicador. Ele sofreu influência, principalmente, do encarecimento da gasolina (8,33%), do etanol (7,49%) e do óleo diesel (5,30%), que figuraram no Top 6 da lista com as 20 maiores elevações de preços. Com variação positiva de 0,99%, o grupo Habitação foi o outro destaque do mês. Nesse caso, o grande vilão foi o aumento de 10,58% na taxa de água e esgoto. “Está havendo aumen-

tos sucessivos nos preços dos combustíveis. O que acontece é que teve parte que aumentou em julho e outra em agosto. O próprio IPCA-15 já havia captado isso”, explica a analista e economista do IBGE Minas, Luciene Longo. Agosto foi o segundo mês consecutivo com inflação na RMBH. Em julho, o IPCA já havia tido variação positiva de 0,31%. Luciene Longo destaca, no entanto, que o oitavo mês do ano poderia até ter sido de deflação na região, não fosse a alta dos combustíveis. Segundo a analista do IBGE Minas, isso porque o grupo Alimentação e bebidas, que tem o maior peso no cálculo do índice, vem registrando seguidas quedas nos preços decorrentes da supersafra agrícola no País. “Nesses dois últimos meses, o que puxou o aumento foi a variação da energia elétrica - no mês passado tivemos mudança de bandeira - e essa elevação realmente dos combustíveis, que causa um impacto importante. A gente precisa inclusive observar daqui para frente o comportamento dos outros produtos, porque quando aumenta o combustível, in-

O grupo Transportes, com alta de 2,11% foi o que mais pesou no mês, com aumento de 8,33% da gasolina e 7,49% do etanol

terfere diretamente neles”, avalia. Em agosto, os gastos com alimentação e bebidas na RMBH ficaram 1,59% menores. Outros quatro grupos que

apresentaram inflação na região no último mês foram artigos de residência (0,34%), vestuário (0,68%), saúde e cuidados pessoais (0,44%) e despesas pessoais (0,28%).

Educação (-0,26%) e comunicação (-0,14%) tiveram deflação. De janeiro a agosto, a inflação na RMBH é de 1,19%, abaixo da média nacional

(1,62%). Já no acumulado em 12 meses, o IPCA tem variação positiva de 1,88% - a terceira menor entre as áreas pesquisadas -, enquanto no País o indicador marca 2,46%.

Taxa no País foi de 0,19%, amenizada pelos alimentos São Paulo - Os preços dos alimentos caíram pelo quarto mês consecutivo e ajudaram a conter o impacto da disparada dos combustíveis na inflação. O IPCA, a inflação oficial do País, subiu 0,19% em agosto, após alta de 0,24% no mês anterior, informou Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística(IBGE) nesta quarta-feira. No acumulado de 12 meses até agosto, o IPCA teve alta de 2,46%, a menor variação acumulada em 12 meses desde fevereiro de 1999 (2,24%). Com isso, nota-se a desaceleração do índice comparando com o resultado de 2,71% observado no acumulado até julho. Assim, o índice foi ainda mais abaixo do piso da meta oficial de inflação para este ano, de 4,5% com margem de 1,5 ponto percentual. De acordo com o IBGE, o início da colheita da safra

agrícola recorde derrubou os preços dos principais alimentos que fazem parte da mesa dos brasileiros e fez o grupo cair 1,07% no mês. Entre os itens que tiveram maior impacto estão feijão-carioca (-14,86%), tomate (-13,85%), açúcar cristal (-5,90%), leite longa vida (-4,26%), frutas (-2,57%) e carnes (-1,75%). Em 12 meses, a alimentação no domicílio acumula queda de 5,19%. Já a fora de casa, no mesmo período, tem alta de 4,28%. Por outro lado, o grupo Transportes subiu 1,53% em agosto, principalmente por causa da disparada no preço dos combustíveis (6,67%). O litro do etanol ficou 5,71% no mês, enquanto a gasolina, afetada pela nova política de preços da Petrobras e do aumento na alíquota de PIS/Cofins, subiu 7,19%. Os números indicam que enquanto o combustível,

Tributação - Em julho, o governo elevou as alíquotas do PIS/Cofins sobre combustíveis para fortalecer o caixa e reduzir o rombo nas contas públicas. A maior parte da arrecadação extra com a alta do PIS/Cofins virá da gasolina, cuja alíquota foi dobrada e passou a ser R$ 0,41 por litro maior. No caso do diesel, o au- Entre os itens que tiveram as maiores reduções estão feijão (-14,86%) e o tomate (-13,85%) mento foi de R$ 0,21 por litro. Com pressão do setor, o do reajuste na alíquota de posto por litro em R$ 0,08. litro, como anunciado inigoverno decidiu rever parte PIS/Cofins do etanol, o que Em vez de o combustível cialmente, a alta foi de R$ reduzirá o aumento do im- ficar R$ 0,32 mais caro por 0,24. (FP)

BANCO CENTRAL

IGP-DI

Conta de luz pesou menos mês passado Rio de Janeiro - A conta de luz aumentou menos em agosto, o que ajudou a desacelerar a inflação ao consumidor dentro do Índice Geral de Preços - Disponibilidade Interna (IGP-DI) do mês, informou a Fundação Getulio Vargas (FGV) na quarta-feira. O Índice de Preços ao Consumidor (IPC-DI) subiu 0,13% em agosto, após um avanço de 0,38% em julho. Seis das oito classes de despesa tiveram taxas de variação menores. A principal contribuição para o arrefecimento da inflação partiu do grupo Habitação, que saiu de 1,15% em agosto para 0,23% em julho, sob influência do item tarifa de eletricidade residencial, que passou de alta de 5,95% para aumento de 1,32% no período. Também houve variação menor nos grupos: Alimentação (de -0,22%

CHARLES SILVA DUARTE/ARQUIVO DC

com aumento de 6,67% nos preços, teve impacto de 0,32 ponto percentual no índice, a alimentação em queda ajudou a compensar com -0,27 ponto percentual. “Dentro do período de coleta do IPCA de agosto, foram anunciados 19 reajustes de preços da gasolina”, informou o instituto. Passagens aéreas ficaram 15,16% mais baratas.

para -0,83%), Comunicação (de 0,58% para 0,05%), Saúde e Cuidados Pessoais (de 0,32% para 0,21%), Educação, Leitura e Recreação (de 0,19% para 0,13%) e Despesas Diversas (de 0,18% para 0,10%). Os destaques partiram dos itens hortaliças e legumes (de 1,49% para -8,09%), pacotes de telefonia fixa e internet (de 1,70% para 0,00%), artigos de higiene e cuidado pessoal (de 0,08% para -0,24%), salas de espetáculo (de 1,93% para 0,17%) e cartão de telefone (de 1,24% para 0,00%), respectivamente. Na direção oposta, as taxas foram mais altas em Transportes (de 0,40% para 1,46%) e Vestuário (de -0,08% para 0,12%), com impacto dos itens gasolina (de 2,61% para 6,42%) e roupas (de -0,31% para -0,02%). O núcleo do IPC registrou alta de 0,14% em agosto, ante avanço de

0,13% em julho. Dos 85 itens componentes do IPC, 44 foram excluídos do cálculo do núcleo. O índice de difusão, que mede a proporção de itens com aumentos de preços, foi de 44,67% em agosto, 7,11 pontos percentuais abaixo do resultado de 51,78% registrado em julho. Construção - Os custos de materiais de construção pressionaram a inflação do setor em agosto no IGP-DI. O Índice Nacional de Custo da Construção (INCC) avançou 0,36% no último mês, após uma alta de 0,30% em julho. O índice relativo a Materiais, Equipamentos e Serviços subiu 0,39% em agosto, ante um aumento de 0,07% no mês anterior. Já o índice que representa o custo da Mão de Obra teve elevação de 0,33% em agosto, depois do aumento de 0,49% em julho, segundo a FGV. (AE)

Preços das commodities recuaram 2,06% em agosto frente a julho Brasília - Os preços das commodities – produtos primários com cotação internacional – caíram em agosto. O Índice de Commodities Brasil (IC-Br), calculado mensalmente pelo Banco Central (BC), apresentou queda de 2,06%, comparado a julho. Em 12 meses encerrados em agosto, o índice registrou alta de 1,06% e no acumulado do ano, retração de 6,51%. O IC-Br é calculado com base na variação em reais dos preços de produtos primários (commodities) brasileiros negociados no exterior. O BC observa os produtos que são relevantes para a dinâmica dos preços ao consumidor

no Brasil. No mês passado, o segmento de energia (petróleo, gás natural e carvão) registrou alta de 4,75%, enquanto o de metais (alumínio, minério de ferro, cobre, estanho, zinco, chumbo e níquel) subiu 7,82%. O segmento agropecuário (carne de boi, algodão, óleo de soja, trigo, açúcar, milho, café, arroz e carne de porco) registrou queda de 5,52%. O índice internacional de preços de commodities CRB, calculado pelo Commodity Research Bureau, registrou queda de 2,87% em agosto, alta de 5,20%, em 12 meses, e retração de 2,74%, no acumulado do ano. (ABr)


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ECONOMIA

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FLÁVIA VALSANI / DIVULGAÇÃO

SETOR INDUSTRIAL

Produção em Minas tem queda de 1% em julho, aponta o IBGE Por outro lado, no acumulado do ano a alta é de 2% LEONARDO FRANCIA

Após crescer (1,6%) em junho na comparação com maio, a produção industrial de Minas Gerais caiu 1% em julho sobre o mês anterior. Em relação ao mesmo mês de 2016, porém, foi apurado aumento de 1,1%. E, no acumulado até julho, também houve uma alta de 2% sobre os mesmos meses do ano passado. Os dados são da Pesquisa Industrial Mensal (PIM), divulgada na quarta-feira pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). “Mês a mês a produção da indústria mineira tem oscilado. Em Minas, alguns setores importantes, como o extrativismo mineral e a indústria de alimentos, têm apresentado números positivos e isso tem ajudado”, afirmou o economista da Federação das Indústrias do Estado de Minas Geras (Fiemg), Bruno Maciel Von Randow. A indústria extrativa, que tem participação relevante para a economia mineira, com peso de 25% para a produção industrial do Estado, teve papel relevante para o desempenho geral da indústria de Minas. Favorecida pelo aumento dos preços do minério de ferro, a produção do segmento avançou 8,9% no acumulado do ano até julho na comparação com o mesmo período de 2016. Para se ter uma ideia de como os preços internacio-

nais do minério de ferro alavancaram a produção mineral no Estado, e, por consequência o resultado de todo o parque, foi registrado um aumento de 39,1% no preço médio da commodity exportada de janeiro a julho por Minas contra o mesmo período de 2016. A produção da indústria de alimentos mineira cresceu 0,6% no acumulado até julho contra igual intervalo de 2016. “Acredito que a indústria de Minas começou recuperar, mas ainda é uma retomada baseada em setores importantes, como a indústria extrativa e de alimentos. Os resultados positivos ainda estão concentrados em poucos setores”, disse o economista.

de produção de 18,5% em 2014, retração de 32,7% em 2015, e recuo de 15,5% em 2016 A indústria de máquinas e equipamentos também demonstrou recuperação, conforme a pesquisa do IBGE. A produção do segmento cresceu 6,1% entre janeiro e julho na comparação com os mesmos meses do ano passado. O resultado do setor é considerado muito importante porque pode indicar a retomada dos investimentos. No acumulado dos últimos 12 meses encerrados em julho, a produção industrial do Estado ainda registrou queda de 0,4%. Nesse período, o destaque foi para a indústria têxtil, com alta Veículos - Outro setor im- de 14,4%, na mesma base Atividade da indústria extrativa registra crescimento de 8% no acumulado de janeiro a julho portante para a indústria de comparação. mineira que mostrou recuperação e que vinha encolhendo nos últimos anos foi o de veículos automotores. A produção do segmento registrou expansão de 0,9% Rio - Em relação a julho do ano automotores, reboques e carrocerias em julho de 2017, pressionados, em de janeiro a julho sobre os passado, o setor industrial registrou (automóveis) e celulose, papel e grande parte, pelo comportamento mesmos meses de 2016. em julho deste ano expansão de produtos de papel (celulose). dos setores de produtos alimentícios Porém, o aumento foi me2,5%, com alta em 11 dos 15 locais Subiram acima da média nacional: (margarina e produtos embutidos ou nor do que em todo o País que integram a Pesquisa Industrial Santa Catarina (4,6%), São Paulo de salamaria de carnes de aves), no para o segmento, que foi Mensal - Produção Física Regional, (4,0%), Região Nordeste (3,6%), primeiro local; de coque, produtos de 11,6%. divulgada pelo Instituto Brasileiro Pará (3,2%) e Paraná (2,8%). derivados do petróleo e biocombus“O desempenho da inde Geografia e Estatística (IBGE). Ceará (2,2%), Mato Grosso (1,8%), tíveis (óleo diesel, querosenes de dústria mineira de veículos A Bahia (7,7%) mostrou a maior Goiás (1,1%), Minas Gerais (1,1%) aviação, naftas para petroquímica e está muito ligado ao da Fiat alta, impulsionada, principalmente, e Rio Grande do Sul (0,7%) com- gasolina automotiva), no segundo; e (Fiat Chrysler Automóveis), pelos avanços registrados pelos pletaram o conjunto de locais com de indústrias extrativas (óleos brutos que perdeu mais espaço que setores de coque, produtos deriva- crescimento na produção. de petróleo), no último. Amazonas, dos do petróleo e biocombustíveis Já Pernambuco (-5,8%), Rio de Ja- com decréscimo de 0,9%, também os concorrentes”, justificou (gasolina automotiva, óleo diesel e neiro (-5,0%) e Espírito Santo (-4,4%) mostrou resultado negativo em o economista da Fiemg. A gás liquefeito de petróleo), veículos apontaram os recuos mais intensos julho de 2017. (AE) indústria automotiva mineira vem de uma queda

Atividade tem expansão em 11 regiões

DÍVIDAS

MERCADO DE TRABALHO

Inadimplência caiu na capital mineira

Indicador mostra tendência de melhora no número de contratações

IZABELA VENTURA / DIVULGAÇÃO

GABRIELA PEDROSO

O número de consumidores inadimplentes em Belo Horizonte diminuiu em agosto. De acordo com pesquisa divulgada na quarta-feira pela Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de Minas Gerais (Fecomércio-MG), o índice de inadimplência na capital mineira reduziu em 1 ponto percentual (p.p.) frente a julho e fechou o último mês em 4,6%. Na análise do economista da entidade, Guilherme Almeida, o resultado favorece ao varejo, na medida em que significa mais pessoas com crédito disponível para consumo. O belo-horizontino, no entanto, ainda se mostra bastante cauteloso quanto a realização de compras. Mesmo com o maior acesso ao crédito, o nível de endividamento vem caindo entre os moradores da capital mineira e, em agosto, encerrou em 15,4%, valor 0,3 p.p. inferior ao observado no mês anterior. “O indicador de endividamento é um termômetro de consumo. Tal redução indica uma queda nos compromissos financeiros adquiridos pelas famílias. Um ponto positivo é que a Peic de agosto revela que 70% dos entrevistados não têm, neste momento, contas em atraso. A melhora do ambiente econômico, com a menor pressão sobre o nível

Guilherme Almeida destaca que o resultado favorece o varejo

dos preços, associada à cautela do consumidor, é responsável por esse panorama”, explica o economista da Fecomércio-MG. A Pesquisa de Endividamento e Inadimplência do Consumidor (Peic) verificou ainda que o número de consumidores no município que não terão condições de pagar as dívidas também recuou, saindo de 1,2% em julho para 1,1% em agosto. Entre os principais tipos de compromissos financeiros adquiridos pelos moradores da Capital no último mês, o cartão de crédito, mais uma vez, apareceu no topo da lista ao ser citado por 88,5% dos entrevistados. Em segundo lugar, veio o financiamento de casa, apontado por 7,9% dos consumidores, seguido do cheque especial (7,8%) e financiamento de carro (5,8%). No caso do cartão de crédito, houve um aumento considerável de 7,2 p.p. na comparação com igual período do ano

passado. O percentual de entrevistados com dívidas em atraso ainda é alto no município. No universo de endividados em Belo Horizonte, 29,7% ainda não conseguiram honrar seus compromissos. E entre os que estão com débitos pendentes, 24,7% não têm perspectivas de colocar as contas em dia já em setembro. Das famílias endividadas na região, a maior parte (60,7%) revelou ainda que já tem a renda comprometida por tempo igual ou superior a 90 dias e 21,2% informaram que as dívidas representam mais de 50% do orçamento doméstico. Cautela - A alta taxa de desemprego e a insegurança com o cenário político nacional ainda trazem enorme impacto sobre a intenção de consumo do belo-horizontino. Em outra pesquisa, a Fecomércio-MG mediu a propensão das famílias da Capital para as

compras e verificou que os consumidores seguem cautelosos e insatisfeitos com sua capacidade de endividamento. Em agosto, o índice de Intenção de Consumo das Famílias (ICF) foi de 74,1 pontos - 0,1 p.p. maior -, mas continuou abaixo da linha dos cem pontos, que separa satisfação de descontentamento. Um dos sete itens levados em consideração na elaboração do ICF, o indicador de emprego piorou na passagem de julho para agosto e fechou em 102,2 pontos, queda de 2 p.p. O mesmo ocorreu com a perspectiva profissional dos entrevistados - que saiu de 89,9 pontos para 83,1 pontos e com o índice de renda (83,5 pontos), 2,7 p.p. menor. “A grande questão é que, apesar da melhoria em indicadores macroeconômicos como inflação e taxa de juros, ainda temos um cenário de elevada taxa de desemprego e na parte política uma incerteza grande quanto à aprovação de reformas e às delações”, frisa Almeida. Em contrapartida, o indicador de acesso ao crédito atingiu 67,8 pontos no último mês, crescimento mensal de 6 p.p. O movimento também foi seguido pelo nível de consumo, que aumentou 4,4 p.p. e fechou agosto em 74,4 pontos. Já a perspectiva de consumo praticamente se manteve estável (67,6 pontos) frente a julho (67,0 pontos).

Rio - O Indicador Antecedente de Emprego (IAEmp) recuou 0,2 ponto agosto, ante junho, para 98,2 pontos, informou a Fundação Getulio Vargas (FGV) na quarta-feira. “O índice antecedente mostra estabilidade nos últimos meses em torno de um nível bastante elevado, que indica uma tendência de contratação ao longo dos próximos meses. A pequena variação negativa de 0,4 na média trimestral reflete acomodação do índice e não uma tendência de recuo do emprego. O emprego deve continuar aumentando ao longo dos próximos meses refletindo o IAEmp, que se encontra próximo do pico da série histórica”, afirmou Fernando de Holanda Barbosa Filho, Economista da Ibre/FGV. Já o Indicador Coincidente de Desemprego (ICD) subiu 0,8 ponto em agosto, ante junho, segunda alta consecutiva do ano, atingindo o patamar de 98,1 pontos. O ICD subiu pela primeira vez em julho após seis quedas consecutivas. Apesar da redução observada no desemprego, o ICD continua em nível elevado mostrando a situa-

ção complicada do mercado de trabalho doméstico com mais de 13 milhões de desempregados. O elevado nível do ICD reflete a dificuldade do consumidor em se recolocar no mercado do trabalho nos últimos meses. Entretanto, com a melhora do nível de atividade, a tendência dos próximos meses deve ser de redução do índice”, explica Barbosa Filho. Quatro dos sete componentes do IAEmp variaram negativamente em agosto. As maiores contribuições para a queda foram dadas pelos indicadores que medem a expectativa com relação à facilidade de se conseguir emprego nos seis meses seguintes, da Sondagem do Consumidor, e o ímpeto de contratações nos três meses seguintes, na Sondagem de Serviços, com variação de -5,6 e -2,6 pontos, na margem, respectivamente. A classe que mais contribuiu para a alta do ICD foi a do grupo de consumidores que auferem renda familiar mensal entre R$ 4.800,00 e R$ 9.600,00, cujo Indicador de percepção de dificuldade de se conseguir emprego recuou 1,6 ponto. (AE)


BELO HORIZONTE, QUINTA-FEIRA, 7, E SEXTA-FEIRA, 8 DE SETEMBRO DE 2017

ECONOMIA

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COMBUSTÍVEIS

Cade multa Minaspetro e postos por cartel A punição foi de R$ 10 milhões, alcançando três empresários da Região Metropolitana de Belo Horizonte de revenda de combustí- prejudicar a livre concor- vidoria externa indepen- falhas da instituição e dos preços de combustíveis; e veis e para proibir que seus rência. dente que possa receber filiados; capacitar funcio- gravar (sem cortes) todas O Conselho Administra- funcionários ou diretores Além disso, o sindicato denúncias da população e nários e associados sobre as reuniões, como forma tivo de Defesa Econômi- troquem informações para informou que vai criar ou- da sociedade de eventuais legislação da política de de transparência. ca (Cade) aplicou multas que somam cerca de R$ DEMONSTRAÇÕES DO RESULTADO DEMONSTRAÇÕES DOS FLUXOS DE CAIXA EM 31 DE DEZEMBRO DE 2016 E 2015 EM 31 DE DEZEMBRO DE 2016 E 2015 %UDVIULJR 6 $ 10 milhões ao Sindicato (Valores expressos em milhares de Reais) (Valores expressos em milhares de Reais) Fluxo de caixa das atividades operacionais 2016 2015 Notas 2016 2015 CNPJ/MF N° 19.166.180/0001-04 de Comércio Varejista de Resultado líquido do exercício .......................... 1.375 (8.163) Receitas dos serviços prestados ........ 17 47.971 43.681 BALANÇOS PATRIMONIAIS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2016 E 2015 - (Valores expressos em milhares de Reais) Ajustes para reconciliar o resultado do Custo dos serviços prestados .............. 18 (34.400) (34.502) exercício com recursos provenientes Derivados de Petróleo do Ativo Notas 2016 2015 Passivo e patrimônio líquido Notas 2016 2015 Lucro bruto ........................................ 13.571 9.179 de atividades operacionais Circulante Circulante Receitas/(despesas) operacionais Depreciações e amortizações .......................... 1.233 1.605 Caixa e equivalentes de caixa ....... 4 315 875 Fornecedores ......................................... 11 2.689 3.332 Estado de Minas Gerais Despesas administrativas e gerais .... 19 (9.517) (16.211) Baixa liquida de ativos ...................................... 1.407 193 Títulos e valores mobiliários .......... 5 103 579 Obrigações tributárias .......................... 12 657 868 Despesas tributárias ............................ (683) (752) Resultado de equivalência patrimonial ............ (2) Contas a receber de clientes .......... 6 4.325 3.434 Obrigações trabalhistas e (Minaspetro) e a três emOutras receitas/(despesas) Constituição/(reversão) provisão p/contingências 1.646 1.660 Estoques ........................................... 202 previdenciárias ..................................... 13 1.677 1.747 operacionais, líquidas ......................... (138) 1.116 Tributos a recuperar ....................... 7 1.033 1.256 Outros passivos circulantes .................. 252 188 5.659 (4.705) presários que respondem (10.338) (15.847) Outros ativos circulantes ................ 123 89 Redução/(aumento) nos ativos 5.275 6.135 Lucro/(prejuízo) operacional Contas a receber de clientes ............................. (891) 4.329 5.899 6.435 Não circulante por sete postos de comantes das receitas (despesas) Estoques .............................................................. 202 (197) Obrigações tributárias .......................... 12 935 956 Não circulante Tributos a recuperar .......................................... 223 270 financeiras, líquidas ........................... 3.233 (6.668) Partes relacionadas .............................. 14 17.176 135.609 Partes relacionadas ........................ 8 5.010 1.423 Outros ativos ....................................................... (34) 11 Receitas/(despesas) financeiras, bustíveis, todos acusados Contingências ........................................ 15 5.892 4.246 Depósitos judiciais .......................... 15 3.651 3.740 Depósitos judiciais ............................................. 89 (126) líquidas 24.003 140.811 Outros ativos não circulantes ......... 306 306 Receitas financeiras ........................... 20 313 153 (411) 4.287 de prática de cartel nos Patrimônio líquido 8.967 5.469 Despesas financeiras .......................... 20 (453) (1.237) Aumento/(redução) nos passivos Capital social ......................................... 16.1 205.547 205.547 Propriedades para investimentos .. 9 7.453 7.507 Fornecedores ...................................................... (643) 572 Prejuízos acumulados .......................... (192.410) (435.777) (140) (1.084) mercados de distribuição Investimentos .................................. 9 345 12 Obrigações tributárias ....................................... (232) 154 Adiantamento para Futuro Aumento Lucro/(prejuízo) antes do imposto Imobilizado ...................................... 10 20.199 21.324 Obrigações trabalhistas e previdenciárias ...... (70) 423 de Capital (AFAC) ................................ 16.2 510 124.031 de renda e da contribuição social .... 3.093 (7.752) Intangível ......................................... 62 e revenda de combustíveis Outros passivos .................................................. 64 17 Imposto de renda e 13.647 (106.199) 28.059 28.843 (881) 1.166 contribuição social Total do ativo .................................. 42.925 40.747 Total do passivo e do patrimônio líquido 42.925 40.747 na Região Metropolitana de Imposto de renda ................................ (1.257) (296) Caixa líquido gerado atividades operacionais 4.367 748 As notas explicativas da Administração são partes integrantes das demonstrações contábeis. Contribuição social ............................. (461) (115) Fluxo de caixa das atividades de investimentos Belo Horizonte. Aquisições de bens p/o imobilizado e intangível (1.577) (1.439) (1.718) (411) DEMONSTRAÇÕES DAS MUTAÇÕES DO PATRIMÔNIO LÍQUIDO - (Valores expressos em milhares de Reais) Investimentos ..................................................... (277) Resultado líquido do exercício ......... 1.375 (8.163) Adiantamento para Segundo informação do Caixa líquido das atividades de investimentos (1.854) (1.439) Capital Prejuízos Futuro Aumento Lucro/(prejuízo) por ação - R$ ....... 6,69 (39,71) Fluxo de caixa das atividades financiamentos social acumulados de Capital (AFAC) Total Cade, a decisão consta de Adiantamento para futuro aumento de capital 528 As notas explicativas da Administração são partes integrantes Saldos em 31 de dezembro de 2014 ......................................................... 205.547 (427.614) 123.503 (98.250) Partes relacionadas, líquidas ............................ (3.549) 1.097 das demonstrações contábeis. Prejuízo do exercício ................................................................................ (8.163) (8.163) Caixa líquido gerado/(aplicado) quatro Termos de ComproAdiantamento para futuro aumento de capital ....................................... 528 528 nas atividades de financiamentos .................... (3.549) 1.625 DEMONSTRAÇÕES DO RESULTADO ABRANGENTE Diminuição/(aumento) no caixa e EM 31 DE DEZEMBRO DE 2016 E 2015 Saldos em 31 de dezembro de 2015 ......................................................... 205.547 (435.777) 124.031 (106.199) misso de Cessação (TCCs) equivalentes de caixa ........................................ (1.036) 934 Lucro líquido do exercício ........................................................................ 1.375 1.375 (Valores expressos em milhares de Reais) Absorção de prejuízos com AFAC ........................................................... 123.521 (123.521) 2016 2015 Caixas e equivalentes no início do exercício .. 1.454 520 que foram assinados onAbsorção de prejuízos com mútuo .......................................................... 118.471 118.471 Caixas e equivalentes no final do exercício .... 418 1.454 Resultado líquido do exercício ........................ 1.375 (8.163) Saldos em 31 de dezembro de 2016 ......................................................... 205.547 (192.410) 510 13.647 Diminuição/(aumento) no caixa e Outros resultados abrangentes ........................ tem e estão relacionados equivalentes de caixa ........................................ (1.036) 934 Total de resultado abrangente do exercício 1.375 (8.163) As notas explicativas da Administração são partes integrantes das demonstrações contábeis. As notas explicativas da Administração são partes integrantes As notas explicativas da Administração são partes integrantes a processo administrativo NOTAS EXPLICATIVAS DA ADMINISTRAÇÃO ÀS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2016 E 2015 das demonstrações contábeis. das demonstrações contábeis. (Valores expressos em milhares de Reais) 4. Caixa e equivalentes de caixa - Os saldos dos caixas e equivalentes Movimentação da provisão para devedores duvidosos no ano: que apura suposto cartel, dezembro de 2016 estão avaliados pelo método de equivalência 1. Contexto operacional - Fundada em 1975, a Brasfrigo S.A. de caixa estão representados pelos valores de realização, acrescidos, 2016 patrimonial. As demonstrações contábeis das empresas investidas (“Companhia”) é uma sociedade anônima de capital fechado com quando aplicável, dos rendimentos auferidos até a data do balanço Saldo anterior – 31/12/2015 ............................................. 6.022 são elaboradas para o mesmo período de divulgação da investidora, sede em Luziânia, Estado de Goiás, tendo como objetivo exercer prática que ocorre quando patrimonial. 2016 2015 (+) Constituição de Provisão para créditos e, quando necessários, são efetuados ajustes para que as políticas atividades vinculadas ao terminal de containers e serviços correlatos, Caixa .................................................................... 4 3 de liquidação duvidosa ..................................................... 1.071 bem como armazenagem e movimentação de carga própria e/ou contábeis estejam de acordo com aquelas praticadas pela Companhia. há acordo de preços firmaBancos conta movimento .................................... 311 872 Após a aplicação do método da equivalência patrimonial, para fins de terceiros, participar do capital de outras sociedades, importação (=) Saldo atual – 31/12/2016 ............................................ 7.093 de demonstrações financeiras da investidora, a Administração e exportação de alimentos de qualquer natureza, inclusive bebidas 315 875 do entre os empresários de 7. Tributos a recuperar - Os saldos registrados referem-se a determina se é necessário reconhecer perda adicional do valor com teor alcoólico ou não e Exercer as atividades de armazém 5. Títulos e valores mobiliários Aplicações em CDB junto ao Banco impostos a recuperar do ano corrente e de exercícios passados, cuja recuperável sobre os investimentos existentes. A companhia geral nos termos do Decreto nº 1102, de 21/11/1903. A Companhia BMG com remuneração de 106% do CDI e vencimento superior a realização esperada pela Administração ocorrerá em até 5 anos, determinado setor. determina, em cada data de fechamento do balanço patrimonial, se conta com duas unidades de câmaras frias destinadas à prestação 90 dias. 2016 2015 levando em consideração os períodos de apuração de cada imposto. há evidência objetiva de que os investimentos sofreram perdas por de serviços de armazenagem de congelados e supercongelados. O saldo de impostos a recuperar está apontado pelo valor nominal Aplicações CDB ................................................. 103 579 redução ao valor recuperável. Se assim for, a Companhia calcula o 2. Bases de preparação As investigações comena data de encerramento do exercício. 2016 2015 montante da perda por redução ao valor recuperável como a diferença a. Declaração de conformidade (com relação às práticas 103 579 ICMS a recuperar ............................................... 710 711 entre o valor recuperável da controlada e o valor contábil, contábeis adotadas no Brasil) - As demonstrações contábeis foram çaram em 2007, após aná6. Contas a receber de clientes - Estão apresentados com a seguinte IRPJ a recuperar ................................................ 208 396 reconhecendo o montante na demonstração do resultado da preparadas de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil, composição: 2016 2015 CSLL a recuperar ............................................... 57 113 investidora. 3.5. Propriedade para investimento - Propriedade para que compreendem a legislação societária, as normas dos lise de preços realizada Outros .................................................................. 58 36 Contas a receber ................................................. 11.418 9.456 investimento é a propriedade mantida para auferir receita de aluguel Pronunciamentos, Orientações e Interpretações emitidas pelo CPC, (-) Provisão para Crédito Liquidação Duvidosa (7.093) (6.022) ou para valorização de capital ou para ambos, mas não para venda aprovados pelo Conselho Federal de Contabilidade (CFC). As 1.033 1.256 presentes demonstrações contábeis foram aprovadas pela no curso normal dos negócios, utilização na produção ou fornecimento por órgãos responsáveis. 4.325 3.434 8. Partes relacionadas 2016 2015 de produtos ou serviços ou para propósitos administrativos. A Administração da Companhia em 11 de agosto de 2017. b. Base de A provisão para devedores duvidosos foi calculada com base na Brasfrigo Alimentos Ltda. ................................. 1.423 1.423 propriedade para investimento é mensurada inicialmente pelo custo. mensuração - As demonstrações financeiras da Companhia foram “Trata-se de um cartel que análise de riscos dos créditos, que contempla o histórico de perdas, Comercial Mineira S.A. ..................................... 2.718 O custo inclui as despesas que são diretamente atribuíveis à aquisição elaboradas com base no custo histórico como base de valor. O a situação individual dos clientes, a situação do grupo econômico ao Flávio Pentagna Guimarães .............................. 51 da propriedade para investimento. Ganhos e perdas na alienação de custo histórico geralmente é baseado no valor justo das qual pertencem, as garantias reais para os débitos e a avaliação dos envolvia diversas distriSão Mateus Agropecuária ................................. 818 uma propriedade para investimento (calculado pela diferença entre contraprestações pagas em troca de ativos na data da transação. consultores jurídicos, sendo considerada suficiente para cobrir o valor líquido recebido na venda e o valor contábil do item) são c. Moeda funcional e moeda de apresentação - As demonstrações 5.010 1.423 eventuais perdas sobre os valores a receber. reconhecidos no resultado. Quando uma propriedade para contábeis são apresentadas em Real, que é a moeda funcional e de buidoras e vários postos Classificação por vencimentos 2016 2015 9. Propriedade para investimento e Investimentos investimento previamente reconhecida como ativo imobilizado é apresentação da Companhia por se tratar do principal ambiente 2016 2015 A vencer .............................................................. 2.556 2.339 vendida, qualquer montante reconhecido em ajuste de avaliação econômico em que atua. Todas as informações financeiras de revenda, então havia Vencidos até 30 dias ........................................... 1.157 594 Participações societárias - a) ............................ 345 12 patrimonial é transferido para lucros acumulados. 3.6. Ativo apresentadas foram expressas em Reais, exceto quando indicado Vencidos entre 31 a 120 dias ............................. 449 432 Imóveis p/renda - Propriedade p/investimento 7.453 7.507 imobilizado - O ativo imobilizado está demonstrado pelo custo de de outra forma. d. Uso de estimativas e julgamentos - As vários tipos de colusão”, Vencidos entre 121 e 180 dias ........................... 163 69 aquisição e/ou construção, deduzido da depreciação acumulada e demonstrações contábeis foram elaboradas de acordo com 7.798 7.519 Vencidos entre 181 e 360 dias ........................... 618 333 perdas ao valor recuperável (impairment), se houver. A depreciação diversas bases de avaliação utilizadas nas estimativas contábeis. a) Refere-se ao investimento na “Brasfrigo Alimentos Ltda.” e “São Vencidos acima de 361 dias .............................. 6.475 5.689 informou o Cade. As estimativas contábeis envolvidas na preparação das de bens do imobilizado é calculada pelo método linear que leva em Mateus Agropecuária”. Seus saldos contábeis são refletidas as consideração a vida útil-econômica desses bens, estimada como demonstrações financeiras foram baseadas em fatores objetivos 11.418 9.456 equivalências patrimoniais e deduzidos de impairment quando aplicável. segue: • Computadores e Periféricos: 3 anos; • Instalações: 5 anos; e subjetivos, com base no julgamento da Administração para Ainda segundo o con• Veículos: 5 anos; • Maquinas e equipamentos: 10 anos; • Edificações: determinação do valor adequado a ser registrado nas demonstrações 10. Imobilizado Máquinas e Imobilizações Outras 25 anos; • Moveis e Utensílios: 10 anos. Custos subsequentes são financeiras. Itens significativos sujeitos a essas estimativas e Terrenos Edificações Instalações Equipamentos em andamento imobilizações Total selho administrativo, com incorporados ao valor residual do imobilizado ou reconhecidos como premissas incluem a seleção de vidas úteis do ativo imobilizado e Custo ou avaliação item específico, conforme apropriado, somente se os benefícios de sua recuperabilidade nas operações, avaliação dos ativos Saldos em 31 de dezembro de 2014 ........ 1.510 5.636 6.947 3.276 3.080 1.234 21.683 a assinatura dos termos, econômicos futuros associados a esses itens forem prováveis e os financeiros pelo valor justo e pelo método de ajuste a valor presente, Aquisição ................................................... 25 96 653 323 345 1.442 valores puderem ser mensurados de forma confiável. O saldo residual análise do risco de crédito para determinação da provisão para Depreciação .............................................. (372) (810) (287) (139) (1.608) do item substituído é baixado. Demais reparos e manutenções são devedores duvidosos, assim como análise dos demais riscos para os citados “reconhecem a Baixa líquida .............................................. (67) (126) (193) reconhecidos diretamente no resultado do exercício quando determinação de outras provisões, inclusive para contingências. A Transferências .......................................... 61 317 (378) incorridos. O valor residual e a vida útil econômica estimada dos liquidação das transações envolvendo essas estimativas poderá participação na conduta Saldos em 31 de dezembro de 2015 ........ 1.510 5.350 6.550 3.575 3.025 1.314 21.324 bens são revisados e ajustados, se necessário, na data de resultar em valores significativamente divergentes dos registrados encerramento de cada exercício. 3.7. Intangível - São representados nas demonstrações financeiras, devido ao tratamento probabilístico Custo total .................................................. 1.510 10.062 22.140 14.238 3.025 2.030 53.005 investigada e se compropor gastos no desenvolvimento e implantação de sistemas, direito de inerente ao processo de estimativa. A Companhia revisa suas Depreciação acumulada .......................... (4.712) (15.590) (10.663) (716) (31.681) uso de softwares e marcas e patentes. Os ativos incorpóreos, adquiridos estimativas e premissas periodicamente, num período não superior Valor contábil ........................................... 1.510 5.350 6.550 3.575 3.025 1.314 21.324 separadamente, são mensurados ao custo de aquisição no momento a um ano. 2.1. Novos pronunciamentos do IFRS, emissões, metem a cessar as irregudo seu reconhecimento inicial. Após o reconhecimento inicial, são alterações e interpretações emitidas pelo IASB aplicável às Saldos em 31 de dezembro de 2015 ........ 1.510 5.350 6.550 3.575 3.025 1.314 21.324 apresentados ao custo, menos amortização acumulada e/ou perdas demonstrações contábeis - a) Novas normas, interpretações e Aquisição ................................................... 1 646 8 860 1.515 laridades, além de adotar acumuladas do valor recuperável, quando aplicável. A vida útil de alterações com aplicação efetiva desde 1° de janeiro de 2016 Depreciação .............................................. (387) (395) (277) (174) (1.233) um ativo intangível é avaliada periodicamente, sendo amortizados Não há novas normas ou interpretações com aplicação efetiva Baixa líquida .............................................. (1.407) (1.407) medidas para assegurar que ao longo da vida útil econômica e avaliados em relação à perda por pela primeira vez para períodos que se iniciaram em ou após 1° de Transferências .......................................... 27 246 (518) 67 178 redução ao valor recuperável, sempre que houver indicação de perda janeiro de 2016 que tenham impacto significativo nas Saldos em 31 de dezembro de 2016 ........ 1.510 4.990 6.402 3.426 3.100 771 20.199 as condutas não voltem a de seu valor econômico. 3.8. Provisão para recuperação de ativos demonstrações contábeis da Entidade. Adicionalmente, nenhuma Custo total .................................................. 1.510 10.089 22.387 13.720 3.100 1.606 52.412 - A Administração revisa anualmente o valor contábil líquido dos das alterações de normas e interpretações vigentes desde 1° de Depreciação acumulada .......................... (5.099) (15.985) (10.294) (835) (32.213) ativos com o objetivo de avaliar eventos ou mudanças nas janeiro de 2016 resultaram em impacto significativo nas ocorrer.” O processo admicircunstâncias econômicas, operacionais ou tecnológicas, que demonstrações contábeis da Empresa. b) Novas normas, Valor contábil ........................................... 1.510 4.990 6.402 3.426 3.100 771 20.199 possam indicar deterioração ou perda de seu valor recuperável. interpretações e alterações com aplicação efetiva após 31 de nistrativo fica suspenso até Taxas anuais de depreciação - % ........... 4% 4% 10% 20% 10 à 20% Quando tais evidências são identificadas e o valor contábil líquido dezembro de 2016 - Existem três novas normas que serão efetivas excede o valor recuperável, é constituída provisão para deterioração em 2018 e 2019 que poderão afetar diversos tipos de entidades e o cumprimento das obriga2016 2015 11. Fornecedores 2016 2015 ajustando o valor contábil líquido ao valor recuperável. 3.9. Outros devem resultar em alterações bastante significativas nas suas ativos e passivos (circulantes e não circulantes) - Um ativo é demonstrações contábeis. Estas normas são o IFRS 9 Financial Salários e encargos sociais .............................. (2.938) (3.357) Fornecedores nacionais ....................................... 2.689 3.332 reconhecido no balanço patrimonial quando for provável que seus instruments, o IFRS 15 Revenue from contracts with customers e o Gastos com materiais ....................................... (77) (93) ções pelas partes. 2.689 3.332 benefícios econômico-futuros serão gerados em favor da Companhia IFRS 16 Leases. Portanto, elas não foram adotadas de forma Serviços terceiros ............................................. (2.018) (1.859) e seu custo ou valor puder ser mensurado com segurança. Um passivo antecipada nestas demonstrações contábeis e, portanto, poderão 12. Obrigações tributárias 2016 2015 Provisão para créditos de liquidação duvidosa (1.225) (6.022) Um dos quatro TCCs é reconhecido no balanço patrimonial quando a Companhia possui impactar de maneira significativa as demonstrações contábeis da Outros ................................................................ (3.259) (4.880) ICMS a recolher ................................................... 116 116 uma obrigação legal ou constituída como resultado de um evento Empresa no futuro. COFINS a recolher ............................................... 243 257 (9.517) (16.211) foi celebrado com o Mipassado, sendo provável que um recurso econômico seja requerido IFRS 9 Financial Instruments - O IFRS 9 estará vigente para 20. Receitas/(despesas) financeiras, líquidas IRRF a recolher .................................................... 3 139 para liquidá-lo. São acrescidos, quando aplicável, dos exercícios findos a partir de 1° de janeiro de 2018. Esta nova norma 2016 2015 ISSQN a recolher ................................................. 71 86 correspondentes encargos e das variações monetárias ou cambiais contém três categorias principais para classificação e mensuração naspetro, sendo que os Receitas financeiras ICMS diferencial de alíquota ............................... 604 520 incorridos. As provisões são registradas tendo como base as melhores de ativos financeiros: (i) Custo Amortizado; (ii) Valor Justo Juros recebidos ................................................. 142 117 Parcelamentos tributos federais ......................... 382 495 estimativas do risco envolvido. Os ativos e passivos são classificados registrado por meio de Outros Resultados Abrangentes; e (iii) Valor outros foram firmados com Descontos obtidos ............................................. 23 Outros .................................................................... 173 211 como circulantes quando sua realização ou liquidação é provável Justo registrado por meio do Resultado do Exercício (categoria Outras receitas financeiras .............................. 171 13 1.592 1.824 que ocorra nos próximos 12 meses. Caso contrário, são demonstrados residual). Uma das principais alterações está relacionada aos ativos 313 153 três proprietários de poscomo não circulantes. 3.10. Ajuste a valor presente de ativos e financeiros classificados na categoria de “Valor Justo registrado Circulante .............................................................. 657 868 Despesas financeiras passivos - Os ativos monetários são ajustados pelo seu valor presente por meio de Outros Resultados Abrangentes”, sendo também Não circulante ...................................................... 935 956 Despesas bancárias .......................................... (31) (59) no registro inicial da transação, levando em consideração os fluxos aplicável em determinados passivos financeiros que atendem tos de combustíveis e os Descontos concedidos ...................................... (97) (54) 1.592 1.824 de caixa esperado, a taxa de juros implícita. Subsequentemente, determinados critérios de classificação. Assim, os instrumentos Despesas com juros ......................................... (289) (1.118) 13. Obrigações trabalhistas e previdenciárias esses juros são realocados nas linhas de receitas financeiras no financeiros na categoria de “Valor Justo por meio de Outros respectivos comércios de Outras despesas financeiras ............................ (36) (6) 2016 2015 resultado. 3.11. Subvenção governamental - Uma subvenção Resultados Abrangentes” são registrados no balanço pelo seu valor (453) (1.237) governamental somente é reconhecida nas demonstrações financeiras justo (para refletir os fluxos de caixas esperados pela venda), sendo Provisão de férias ................................................. 1.110 1.170 sua propriedade. Os posquando existe segurança suficiente de que a Companhia irá cumprir a parte relativa ao custo amortizado registrada no resultado do INSS a recolher .................................................... 436 446 (140) (1.084) todos os compromissos assumidos. São registradas pelo seu valor justo, exercício (para refletir o recebimento dos fluxos de caixa FGTS a recolher ................................................... 128 125 21. Instrumentos financeiros - A Companhia participa de tos citados pelo Cade são contratuais), sendo a diferença registrada em Outros Resultado sendo reconhecidas na demonstração do resultado pelo regime de Outros .................................................................... 3 6 operações envolvendo ativos e passivos financeiros com o objetivo competência de exercícios. 3.12. Ativos e passivos contingentes - As Abrangentes, devendo ser posteriormente reciclada para o 1.677 1.747 de gerir os recursos financeiros disponíveis gerados pela operação. práticas contábeis para registro e divulgação de ativos e passivos resultado do exercício quando da venda/baixa do instrumento Ponte Nova, Grajaú, Novo 14. Partes relacionadas Os riscos associados a estes instrumentos são gerenciados por meio financeiro. A outra principal alteração está relacionada ao contingentes e obrigações legais são as seguintes: • Ativos 2016 2015 de estratégias conservadoras, visando à liquidez, à rentabilidade e contingentes: são reconhecidos somente quando há garantias reais “impairment” de ativos financeiros, como por exemplo as provisões Belvedere, Mangabeiras e à segurança. A avaliação destes ativos e passivos financeiros em Acionistas Pessoas Física ..................................... 574 94.596 ou decisões judiciais favoráveis, transitadas em julgado. Os ativos para créditos de liquidação duvidosa, em que o modelo de “perda relação aos valores de mercado foi elaborada por meio de Center Trading Indústria e Comércio S.A. ........ 1.067 contingentes com êxito provável são apenas divulgados em nota esperada” substitui o modelo de “perda incorrida”. O novo modelo informações disponíveis e metodologias de avaliação apropriadas. Ouro Fino – todos na reComercial Mineira S.A. ....................................... - 16.868 explicativa; • Passivos contingentes: são provisionados quando as de “perda esperada” deve impactar materialmente todas as Entretanto, a interpretação dos dados de mercado e métodos de Empresa Agrícola São Gabriel Ltda. ................. 5.396 perdas forem avaliadas como prováveis e os montantes envolvidos entidades que detenham instrumentos financeiros nas categorias avaliação requerem considerável julgamento e estimativas para Brasfrigo Alimentos Ltda. ................................... 1.670 1.637 forem mensuráveis com suficiente segurança. Os passivos de “Custo Amortizado” e “Valor Justo por meio de Outros Resultados gião Centro-Sul da capital; se calcular o valor de realização mais adequado. Como CIA Agrícola Santa Clara .................................... 1.003 1.115 contingentes avaliados como de perdas possíveis são apenas Abrangentes”. consequência, as estimativas apresentadas podem divergir se IFRS 15 Revenues from contracts with customers O IFRS 15 divulgados em nota explicativa e os passivos contingentes avaliados Holding Ouro Preto Ltda. .................................... 1.295 1.420 Lubrimil, região Noroeste; utilizadas hipóteses e metodologias diferentes. A Companhia não como de perdas remotas não são provisionados e nem divulgados; • estará vigente para exercícios findos a partir de 1° de janeiro de CS MG Adm. Seguros Ltda. ................................ 3.821 3.793 efetuou aplicações de caráter especulativo, em derivativos ou Obrigações legais: são registradas como exigíveis, independente da 2018. Esta nova norma contém significativamente mais orientações Marketing Delivery Ltda. .................................... 8.700 quaisquer outros ativos de riscos e não possui quaisquer operações e Parada Obrigatória, na avaliação sobre as probabilidades de êxito. 3.13. Operações e requerimentos em comparação às normas e interpretações EGL Empreendimentos Gerais ........................... 8.700 de “swap” ou similares. Em 31 de dezembro de 2016, não existiam descontinuadas - Uma operação descontinuada é um componente existentes. Na nova norma, a receita deverá ser reconhecida São Mateus Agropecuária ................................... 2 845 saldos ativos ou passivos protegidos por instrumentos derivativos. do negócio da Companhia que representa uma importante linha de levando-se em consideração os cinco critérios a seguir que precisam região Leste. COEMP Comércio e Empreendimentos S.A. .... 111 172 Os valores de mercado dos ativos e passivos financeiros não negócio individual ou área geográfica de operações que foi alienada ser atendidos de forma cumulativa: (i) identificar o contrato; (ii) 17.176 135.609 divergem dos valores contábeis destes, na extensão em que foram ou está mantida para venda. A classificação como uma operação identificar as obrigações de “performance”; (iii) determinar o A reportagem entrou em pactuados e encontram-se registrados por taxas e condições preço da transação; (iv) alocar o preço da transação para cada descontinuada ocorre mediante a alienação ou quando a operação 15. Contingências - A Companhia é parte em ações judiciais e praticadas no mercado para operações de natureza, risco e prazo atende aos critérios para ser classificada como mantida para venda, obrigação de “performance”; e (v) reconhecer a receita somente processos administrativos perante tribunais e órgãos governamentais, contato com todos os postos, similares. A Companhia está exposta a diversos riscos financeiros se isso ocorrer antes. Quando uma operação é classificada como quando cada obrigação de “performance” for satisfeita. A adoção decorrentes do curso normal das operações, envolvendo questões de inerentes à natureza de suas operações. Dentre os principais fatores uma operação descontinuada, a demonstração comparativa de desta nova norma pode resultar no fato de que em muitas entidades natureza tributária, previdenciária, reclamações trabalhistas e de risco de mercado que podem afetar o negócio da Companhia, por telefone, e teve retorno, resultado e dos fluxos de caixa é reapresentada como se a operação o momento e a natureza do reconhecimento de receita deverão ser processos cíveis. A Administração, com base em informações de destacam-se: Riscos de crédito - Risco de crédito é o risco de a tivesse sido descontinuada desde o início do exercício comparativo. modificados. seus assessores jurídicos, análise das demandas judiciais pendentes Companhia incorrer em perdas decorrentes de uma contraparte 3.14. Imposto de renda e contribuição social correntes e diferidos IFRS 16 Leases O IFRS 16 estará vigente para exercícios findos na maioria deles, de que na e, quanto às ações trabalhistas, com base na experiência anterior em um instrumento financeiro, decorrentes da falha deste em - A Companhia calcula o Imposto de Renda e a Contribuição Social a partir de 1° de janeiro de 2019. Esta nova norma substitui IAS referente às quantias reivindicadas, constituiu em 31 de dezembro cumprir com suas obrigações contratuais. O risco é basicamente Leases, IFRIC 4 Determining whether an Arrangement contains 17 de acordo com a legislação vigente. Os ativos fiscais diferidos, de 2016, provisão para as causas com expectativa de perda quarta-feira, véspera do feproveniente de caixa e equivalentes de caixa. Risco de liquidez a Lease, SIC-15 Operating Leases – Incentives e SIC-27 Evaluating decorrentes de prejuízos fiscais, da base negativa da contribuição considerada provável no valor de R$ 5.892 mil (R$ 4.246 mil em Risco de liquidez é o risco em que a Companhia irá encontrar the Substance of Transactions Involving the Legal Form of a Lease. social e de diferenças temporárias, são constituídos na medida em 2015). A Companhia mantém depósitos judiciais vinculados às dificuldades em cumprir com as obrigações associadas com seus riado de Sete de Setembro, Os requerimentos de contabilização para os arrendadores que seja provável que haverá lucro tributável futuro em montante provisões tributárias, trabalhistas e cíveis, sendo em 2016 R$ 3.651 passivos financeiros que são liquidados com pagamentos à vista ou permanecem substancialmente os mesmos em comparação às suficiente para que estes sejam realizados. A recuperação do saldo mil (R$ 3.740 mil em 2015). A Companhia têm processos em com outro ativo financeiro. A abordagem da Companhia na normas atualmente vigentes. Entretanto, há alterações significativas de imposto de renda diferido é revisada no final de cada período de não havia responsáveis no andamento de natureza tributária, trabalhista e cível nas esferas administração de liquidez é de garantir, o máximo possível, que para os arrendatários na medida em que o IFRS 16 determina um relatório. 3.15. Receitas financeiras e despesas financeiras - A judicial e administrativa com probabilidade de perda possível, que sempre haja liquidez suficiente para cumprir com suas obrigações modelo único apenas para os arrendatários ao eliminar a distinção receita de juros é reconhecida no resultado, através do método dos local para falar sobre o asrepresentam demandas passivas no montante líquido estimado de ao vencer, sob condições normais e de estresse, sem causar perdas entre arrendamento financeiro e operacional de forma a resultar juros efetivos. As despesas financeiras abrangem despesas com juros R$ 422.935 mil em 31 de dezembro de 2016. inaceitáveis ou com risco de prejudicar a reputação da Companhia. em um balanço patrimonial refletindo um “direito de uso” dos sobre empréstimos. Custos de empréstimo são mensurados no Risco de mercado - Risco de mercado é o risco que alterações nos sunto. No Novo Belvedere e ativos e um correspondente passivo financeiro. Assim, para muitas resultado através do método de juros efetivos. 3.16. Instrumentos 16. Patrimônio líquido preços de mercado têm nos ganhos da Companhia ou no valor de entidades o efeito de registrar todas as operações de leasing no financeiros - Ativos financeiros não derivativos - A Companhia 16.1. Capital Social - Em 31 de dezembro de 2016 o capital social é suas participações em instrumentos financeiros. O objetivo do balanço patrimonial poderá ser muito significativo. reconhece os empréstimos e recebíveis e depósitos inicialmente na no Grajaú ninguém atendeu R$ 205.547, representados por 4.794 ações ordinárias e 903 ações gerenciamento de risco de mercado é gerenciar e controlar as 3. Sumário das principais políticas contábeis - As políticas contábeis data em que foram originados. Todos os outros ativos financeiros são preferenciais (sem distinção entre classes “A” e “B”), todas exposições a riscos de mercados, dentro de parâmetros aceitáveis, descritas em detalhes a seguir têm sido aplicadas de maneira reconhecidos inicialmente na data da negociação na qual a Companhia nominativas. As ações preferências não dão direito a voto, mas tem ao telefone. e ao mesmo tempo otimizar o retorno. Risco de cambial - Em 31 consistente a todos os exercícios apresentados nessas se torna uma das partes das disposições contratuais do instrumento. prioridade no caso de reembolso do capital sem prêmio. 16.2. de dezembro de 2016, a Companhia não estava sujeita ao risco de demonstrações contábeis. 3.1. Caixa e equivalentes de caixa A Companhia desreconhece um ativo financeiro quando os direitos Adiantamento para futuro aumento de capital - O saldo da conta de Cada TCC tem variações, moeda nas vendas, compras e empréstimos denominados em uma Caixa e equivalentes de caixa são classificados em conformidade contratuais aos fluxos de caixa do ativo expiram, ou quando ela R$ 510 mil, refere-se basicamente aos aportes realizados pelo moeda diferente das respectivas moedas funcionais das entidades com seu prazo de realização, sendo demonstrados ao custo de transfere o direito ao recebimento dos fluxos de caixa contratuais acionista Comercial Mineira S.A. para suprir a necessidade de caixa da Companhia, porém ocasionalmente pode efetuar importação considerando o grau de paraquisição, acrescidos dos rendimentos auferidos até as datas de sobre um ativo financeiro em uma transação no qual essencialmente da Companhia. 16.3. Direitos das ações - As ações preferenciais de materiais de consumo, tendo por base o Dólar Norte-americano encerramento dos períodos e deduzidos, quando aplicável, de todos os riscos e benefícios da titularidade do ativo financeiro são não dão direito a voto, mas tem prioridade no caso de reembolso do (USD) e o Euro (•). Nestes casos, as taxas de câmbio são pactuadas provisão para ajuste ao seu valor líquido de realização. As ticipação e faturamento de transferidos. Os ativos ou passivos financeiros são compensados e o capital sem prêmio tendo garantido, ainda, dividendos 10% superiores no ato da compra. Exposição a riscos de taxas de juros - A aplicações financeiras, quando escrituradas contabilmente, são valor líquido apresentado no balanço patrimonial quando, somente aos das ações ordinárias. Companhia está exposta a taxas de juros flutuantes demonstradas ao custo, acrescido dos rendimentos apurados até a quando, a Companhia tenha o direito legal de compensar os valores cada empresa, entre outros substancialmente atreladas às variações do CDI nas aplicações data do balanço, que não excede o valor de mercado. 3.2. Contas 17. Receita dos serviços prestados As receitas são representadas e tenha a intenção de liquidar em uma base líquida ou de realizar o financeiras contratadas em reais e dos juros sobre empréstimos a receber de clientes e provisão estimada para créditos de por serviços prestados de armazenagens e podem ser assim resumidas: ativo e liquidar o passivo simultaneamente. A Companhia tem os expostos às variações das taxas TJLP. Análise de sensibilidade dos fatores. Os termos também liquidação duvidosa - As contas a receber de clientes são registradas 2016 2015 seguintes ativos financeiros não derivativos: Caixa e equivalente de instrumentos financeiros não derivativos - A análise de e mantidas no balanço pelo valor nominal dos títulos representativos Serviços de armazenagem e resfriamento ........ 55.119 50.434 sensibilidade é determinada com base na exposição às taxas de caixa, Contas a receber de clientes e outros créditos. desses créditos e deduzidas da provisão estimada para créditos de podem trazer outras deter(-) ISSQN .............................................................. (1.154) (1.146) juros em relação aos ativos e passivos financeiros, denominados Passivos financeiros não derivativos - A Companhia reconhece liquidação duvidosa, a qual é constituída com base na análise dos (-) PIS .................................................................... (909) (832) em moeda funcional. Conforme determinado pela Instrução CVM títulos de dívida emitidos e passivos subordinados inicialmente na riscos de realização, em montante considerado suficiente pela minações a serem cumpri(-) COFINS ............................................................ (4.189) (3.833) n° 475/08, é requerido que sejam apresentados dois cenários com data em que são originados. Todos os outros passivos financeiros Administração da Companhia para cobertura de prováveis perdas Outros .................................................................... (896) (942) deterioração de 25% e 50% da variável de risco considerado. na realização, conforme os valores demonstrados na Nota (incluindo passivos designados pelo valor justo registrado no resultado) Apresentamos abaixo os possíveis impactos no resultado e/ou nos das, como obrigações de 47.971 43.681 Explicativa n° 6. 3.3. Ativo biológico - Ativos biológicos são reconhecidos inicialmente na data da negociação na qual a fluxos de caixa futuros da Companhia. 18. Custo dos serviços prestados compreendem uma plantação de eucalipto. Como o valor justo entidade se torna uma parte das disposições contratuais do instrumento. 22. Cobertura de seguros (Não auditado) - A Companhia avalia a 2016 2015 destes ativos devem ser facilmente determinado, eles são conduta e desinvestimentos. A Companhia baixa um passivo financeiro quando tem suas necessidade de contratação ou não de coberturas de seguros para os inicialmente reconhecidos e subsequentemente avaliados ao valor ANA AMÉLIA HAMDAN

Compliance - Por meio da assessoria de imprensa, o Minaspetro informou que, como era alvo de processo administrativo por suspeita de cartelização, tomou iniciativa para encerrar o processo e aceitou pagar multa determinada pelo Cade. O valor a ser pago pelo Minaspetro é de cerca de R$ 725 mil. O Minaspetro comprometeu-se também a criar um programa de compliance para preservar as condições concorrenciais do mercado

Salários e encargos sociais .................................. Gastos com materiais ........................................... Engergia elétrica .................................................. Serviços terceiros ................................................. Outros ....................................................................

(15.679) (14.495) (3.050) (2.628) (9.678) (11.257) (2.317) (2.874) (3.676) (3.248) (34.400) (34.502) 19. Despesas administrativas e gerais - A composição das despesas gerais e administrativas está assim representada:

justo menos as despesas com vendas. Os ganhos e as perdas resultantes da remensuração do valor justo menos as despesas de venda, efetuadas a cada data de balanço, são reconhecidos no resultado. Por ocasião da colheita, os eucaliptos são reconhecidos em “Estoques” pelo valor justo menos as despesas de venda e não mais remensuradas. 3.4. Investimentos - Os investimentos nas empresas Center Trading Indústria e Comércio S.A., Brasfrigo Alimentos Ltda e São Mateus Agropecuária S/A em 31 de

obrigações contratuais retirada, cancelada ou vencida. Tais passivos financeiros são reconhecidos pelo valor justo acrescido de quaisquer custos de transação atribuíveis. Após o reconhecimento inicial, esses passivos financeiros são medidos pelo custo amortizado através do método dos juros efetivos. A Companhia tem os seguintes passivos financeiros não derivativos: fornecedores, empréstimos e financiamentos junto às instituições financeiras e partes relacionadas e outras contas a pagar.

Aos Administradores e Cotistas da Brasfrigo S.A. Luziânia – GO Opinião com ressalva sobre as demonstrações contábeis Examinamos as demonstrações contábeis da Brasfrigo S.A. (“Companhia”), que compreendem o balanço patrimonial em 31 de dezembro de 2016 e as respectivas demonstrações do resultado, do resultado abrangente, das mutações do patrimônio líquido e dos fluxos de caixa para o exercício findo nessa data, bem como as correspondentes notas explicativas, incluindo o resumo das principais políticas contábeis. Em nossa opinião, exceto pelos efeitos dos assuntos descritos na seção a seguir intitulada “Base para opinião com ressalvas” as demonstrações contábeis acima referidas apresentam adequadamente, em todos os aspectos relevantes, a posição patrimonial e financeira da Brasfigo S.A. em 31 de dezembro de 2016, o desempenho de suas operações e os seus fluxos de caixa para o exercício findo nessa data, de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil. Base para opinião com ressalvas sobre as demonstrações contábeis - Ausência de revisão da vida útil - Conforme requerido pelo Pronunciamento Técnico CPC 27 - Ativo imobilizado, a Companhia é requerida a proceder a revisão do valor residual de seus ativos e a revisão da vida útil estimada dos mesmos para fins de cálculo da taxa de depreciação a partir de 01 de janeiro de 2010, os quais não foram adotados pela Companhia. Dessa forma, não nos foi possível concluir quanto aos possíveis ajustes e itens de divulgação, se houver, nas demonstrações contábeis apresentadas. Nossa auditoria foi conduzida de acordo com as normas brasileiras e internacionais de auditoria. Nossas responsabilidades, em conformidade com tais normas, estão descritas na seção a seguir intitulada

RELATÓRIO DO AUDITOR INDEPENDENTE SOBRE AS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS “Responsabilidades do auditor pela auditoria das demonstrações erro, e emitir relatório de auditoria contendo nossa opinião. Segurança contábeis”. Somos independentes em relação à Empresa, de acordo razoável é um alto nível de segurança, mas não uma garantia de que com os princípios éticos relevantes previstos no Código de Ética a auditoria realizada de acordo com as normas brasileiras e Profissional do Contador e nas normas profissionais emitidas pelo internacionais de auditoria sempre detectam as eventuais distorções Conselho Federal de Contabilidade, e cumprimos com as demais relevantes existentes. As distorções podem ser decorrentes de fraude responsabilidades éticas de acordo com essas normas. Acreditamos ou erro e são consideradas relevantes quando, individualmente ou em que a evidência de auditoria obtida é suficiente e apropriada para conjunto, possam influenciar, dentro de uma perspectiva razoável, as fundamentar nossa opinião com ressalvas. decisões econômicas dos usuários tomadas com base nas referidas Responsabilidades da Administração e da governança pelas demonstrações contábeis. Como parte da auditoria realizada de acordo demonstrações contábeis - A Administração é responsável pela com as normas brasileiras e internacionais de auditoria, exercemos elaboração e adequada apresentação das demonstrações contábeis julgamento profissional e mantemos ceticismo profissional ao longo de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil e pelos da auditoria. Além disso: controles internos que ela determinou como necessários para permitir • Identificamos e avaliamos os riscos de distorção relevante nas a elaboração de demonstrações contábeis livres de distorção demonstrações contábeis, independentemente se causada por fraude relevante, independentemente se causada por fraude ou erro. Na ou erro, planejamos e executamos procedimentos de auditoria em elaboração das demonstrações contábeis, a administração é resposta a tais riscos, bem como obtemos evidência de auditoria responsável pela avaliação da capacidade de a Empresa continuar apropriada e suficiente para fundamentar nossa opinião. O risco de operando, divulgando, quando aplicável, os assuntos relacionados não detecção de distorção relevante resultante de fraude é maior do com a sua continuidade operacional e o uso dessa base contábil na que o proveniente de erro, já que a fraude pode envolver o ato de elaboração das demonstrações contábeis, a não ser que a burlar os controles internos, conluio, falsificação, omissão ou administração pretenda liquidar a Empresa ou cessar suas operações, representações falsas intencionais; ou não tenha nenhuma alternativa realista para evitar o encerramento • Obtemos entendimento dos controles internos relevantes para a das operações. Os responsáveis pela governança da Empresa são auditoria para planejarmos procedimentos de auditoria apropriados aqueles com responsabilidade pela supervisão do processo de às circunstâncias, mas, não, com o objetivo de expressarmos opinião elaboração das demonstrações contábeis. sobre a eficácia dos controles internos da Empresa; Responsabilidades do auditor pela auditoria das demonstrações • Avaliamos a adequação das políticas contábeis utilizadas e a contábeis - Nossos objetivos são obter segurança razoável de que as razoabilidade das estimativas contábeis e respectivas divulgações demonstrações contábeis, tomadas em conjunto, estão livres de feitas pela administração; distorção relevante, independentemente se causada por fraude ou • Concluímos sobre a adequação do uso, pela administração, da base

bens sujeitos a riscos por montantes considerados suficientes para cobrir eventuais sinistros, considerando a natureza de sua atividade. As premissas de riscos adotadas, dada a sua natureza, não fazem parte do escopo de exame pela auditoria e, consequentemente, não foram examinadas pelos nossos auditores independentes. Ricardo Annes Guimarães - Diretor Rodrigo Teixeira Faria - Contador CRC/MG 091.878/O-0

contábil de continuidade operacional e, com base nas evidências de auditoria obtidas, se existe incerteza relevante em relação a eventos ou condições que possam levantar dúvida significativa em relação à capacidade de continuidade operacional da Empresa. Se concluirmos que existe incerteza relevante, devemos chamar atenção em nosso relatório de auditoria para as respectivas divulgações nas demonstrações contábeis ou incluir modificação em nossa opinião, se as divulgações forem inadequadas. Nossas conclusões estão fundamentadas nas evidências de auditoria obtidas até a data de nosso relatório. Todavia, eventos ou condições futuras podem levar a Empresa a não mais se manter em continuidade operacional. • Avaliamos a apresentação geral, a estrutura e o conteúdo das demonstrações contábeis, inclusive as divulgações e se as demonstrações contábeis representam as correspondentes transações e os eventos de maneira compatível com o objetivo de apresentação adequada. Comunicamo-nos com os responsáveis pela governança a respeito, entre outros aspectos, do alcance planejado, da época da auditoria e das constatações significativas de auditoria, inclusive as eventuais deficiências significativas nos controles internos que identificamos durante nossos trabalhos. Belo Horizonte, 11 de agosto de 2017. BDO RCS Auditores Independentes SS CRC 2 MG 009485/F-0 Francisco de Paula dos Reis Júnior Contador CRC 1 SP 139268/O-6 - S - MG Paulo Eduardo Santos - Contador CRC 1 MG 078750/O-3


BELO HORIZONTE, QUINTA-FEIRA, 7, E SEXTA-FEIRA, 8 DE SETEMBRO DE 2017

ECONOMIA

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CEMIG / DIVULGAĂ‡ĂƒO

SETOR ELÉTRICO

TCU suspende as negociaçþes entre Cemig e governo federal Conversas envolvem 4 usinas SĂŁo Paulo - O Tribunal de Contas da UniĂŁo (TCU) determinou na quarta-feira que o governo suspenda negociaçþes com a Companhia EnergĂŠtica de Minas Gerais (Cemig), que busca um acordo para evitar um leilĂŁo em 27 de setembro, no qual a UniĂŁo quer oferecer a investidores a concessĂŁo de quatro hidrelĂŠtricas da empresa cujos contratos venceram. O governo federal prevĂŞ arrecadar ao menos R$ 11 bilhĂľes com a licitação das usinas, mas a Cemig tem tentado evitar a perda dos ativos, e o leilĂŁo atualmente encontra-se suspenso apĂłs liminar concedida em uma ação popular. O posicionamento do TCU gerou reação da Cemig, que disse em nota que “foi surpreendidaâ€? e que “estuda ingressar com um Mandado de Segurança no Supremo Tribunal Federal

(STF), pedindo a suspensĂŁo dos efeitos da decisĂŁoâ€?. Em nota, a elĂŠtrica disse que a determinação do TCU impede “que as partes sigam o que a legislação brasileira determina, que ĂŠ a busca da solução dos litĂ­gios pela via do consensoâ€?. O governo federal jĂĄ havia negado um acordo com a Cemig sobre as usinas, mas as conversas posteriormente foram retomadas em meio Ă busca do presidente Michel Temer por apoio de parlamentares apĂłs ser denunciado por corrupção passiva pelo MinistĂŠrio PĂşblico Federal. Agora, o TCU exige que a Advocacia-Geral da UniĂŁo, o MinistĂŠrio de Minas e Energia, o MinistĂŠrio do Planejamento e a Fazenda se pronunciem em 15 dias sobre os fundamentos “tĂŠcnicos e jurĂ­dicosâ€?, que motivaram a reabertura de negociaçþes sobre as usinas.

Governo federal estima arrecadar R$ 11 bilhĂľes com o leilĂŁo das usinas SĂŁo SimĂŁo, Jaguara, Miranda e Volta Grande

“A negociação estĂĄ ocorrendo simultaneamente Ă condução do procedimento licitatĂłrio, o que reduz a atratividade do leilĂŁo, quer seja reduzindo a probabilidade de ĂĄgios mais elevados nas propostas de preço, quer seja afastando agentes interessadosâ€?, argumentou o ministro Aroldo Cedraz, que analisou processo sobre a licitação na corte. Ele lembrou que a UniĂŁo jĂĄ havia negado pedidos anteriores de acordo com a Cemig e que nĂŁo hĂĄ informaçþes sobre os efeitos de eventual nova negociação “para o erĂĄrio, para a sustentabilidade do setor e para o consumidor de

energia elĂŠtricaâ€?. As hidrelĂŠtricas da Cemig que o governo pretende relicitar-- SĂŁo SimĂŁo, Jaguara, Miranda e Volta Grande-somam 2,9 gigawatts em capacidade instalada. Interessados - Apesar de a licitação estar em suspenso por uma decisĂŁo judicial, empresas jĂĄ visitaram as usinas que serĂŁo oferecidas para avaliar a possĂ­vel participação na disputa. A chinesa State Power Investment Corp, a italiana Enel, a francesa Engie e a brasileira Alupar estĂŁo entre as que jĂĄ levaram tĂŠcnicos para conhecer os empreendimentos. (Reuters)

MME cogita aumentar importação de energia Brasília - O governo cogita aumentar o volume de importação de energia de países vizinhos como Argentina e Uruguai. O motivo Ê a previsão de chuvas para os próximos meses na região Centro-Oeste, que deve ficar abaixo da mÊdia histórica. As principais bacias hidrogråficas do País se concentram nessa região e abastecem os reservatórios de diversas usinas hidrelÊtricas. Outras açþes em anålise são a adoção de medidas de incentivo ao uso racional de energia e o aumento dos limites de transferência de energia entre as regiþes do País. O MinistÊrio de Minas e Energia, no entanto, reitera que o abastecimento estå garantido, ainda que seja necessårio acionar usinas que gerem energia mais cara.

Em nota divulgada pelo ministĂŠrio na quarta-feira, o governo reiterou que a importação, se realizada, serĂĄ feita a “preços competitivosâ€?. A decisĂŁo serĂĄ tomada em duas semanas, em reuniĂŁo extraordinĂĄria do ComitĂŞ de Monitoramento do Setor ElĂŠtrico (CMSE), ĂłrgĂŁo presidido pelo MME. Se a medida for aprovada, o volume de energia importada serĂĄ definido semanalmente pelo Operador Nacional do Sistema ElĂŠtrico (ONS), com base na oferta e no preço declarado pela Eletrobras “A importação de energia sĂł ocorrerĂĄ se o preço da energia ofertada pela Eletrobras, agente responsĂĄvel pela importação, for menor que o custo marginal de operação (CMO), ou seja, se a energia a ser importada estiver mais

PREFEITURA MUNICIPAL DE RIBEIRĂƒO DAS NEVES/MG PREFEITURA MUNICIPAL DE RIBEIRĂƒO DAS NEVES/MG - PregĂŁo 063/2017 - torna pĂşblico que se encontra disponĂ­vel no site www.ribeiraodasneves.mg.gov.br, o edital do PregĂŁo 063/2017, cujo objeto consiste no registro de preços visando a aquisição de mobiliĂĄrio escolar, por um perĂ­odo de 12 (doze) meses. A data para entrega dos envelopes e realização da sessĂŁo serĂĄ dia 28/09/2017 ĂĄs 09:00h. Elcilene L. C. Matos/Presidente da CPL.

PREFEITURA MUNICIPAL DE RIBEIRĂƒO DAS NEVES/MG PREFEITURA MUNICIPAL DE RIBEIRĂƒO DAS NEVES/MG - PregĂŁo 016/2017 - torna pĂşblico que encontra-se suspenso de seu prosseguimento o edital do PregĂŁo 016/2017, cujo objeto consiste no registro de preços para contratação de empresa especializada em serviços de seguro contra acidentes pessoais, em benefĂ­cio dos estagiĂĄrios estudantes da universidade norte do paranĂĄ – unopar. Elcilene Lopes Correa Matos/Presidente da CPL.

barata que a energia disponível no Sistema Interligado Nacional (SIN), buscando sempre obter modicidade tarifåria�, informou o MME. Na nota, o MME ressalta a possibilidade de atraso no início do próximo período chuvoso, que normalmente ocorre em novembro, em razão da previsão de chuvas abaixo da mÊdia no Centro-Oeste. AlÊm disso, as chuvas na região Sul tambÊm estão inferiores à mÊdia, o que levou à necessidade de transferência de energia advinda das regiþes Sudeste e Centro-Oeste. Risco - De acordo com o governo, o risco de desabastecimento de energia neste ano Ê de 0,1% para o Sudeste, Centro-Oeste e Nordeste. Em agosto, as chuvas ficaram abaixo da mÊdia histórica em todas as regiþes. No Sudeste/ Centro-Oeste, ficaram em 86% da mÊdia histórica; no Norte, em 58%; no Sul, em 51%; e no Nordeste, 31%. Com isso, o nível dos reservatórios no fim do mês passado atingiu 56,7% no Sul, 51,5% no Norte, 32,5% no Sudeste/Centro-Oeste e

12,5% no Nordeste. A previsĂŁo para o fim de setembro ĂŠ que o nĂ­vel dos reservatĂłrios atinja 51,1% de sua capacidade no Sul, 36,6% no Norte, 27% no Sudeste/Centro-Oeste e 8,5% no Nordeste. No mĂŞs passado, 265 megawatts (MW) de energia foram adicionados ao sistema elĂŠtrico, alĂŠm de 438 quilĂ´metros de linhas de extensĂŁo. De janeiro a agosto, a energia adicionada soma 3,989 mil MW, alĂŠm de 1.577 km de linhas de transmissĂŁo. Nordeste - Com a continuidade da seca na regiĂŁo Nordeste, as usinas hidrelĂŠtricas de Sobradinho e XingĂł reduziram a vazĂŁo a 550 e 580 metros cĂşbicos por segundo, respectivamente. De acordo com o CMSE, as usinas de TrĂŞs Marias, Sobradinho e Itaparica estĂŁo com um nĂ­vel de armazenamento prĂłximo dos piores cenĂĄrios da histĂłria. No fim de novembro, a previsĂŁo ĂŠ que TrĂŞs Marias registre 5% de armazenamento de volume Ăştil e, para Sobradinho, a estimativa ĂŠ de 1,2%.

$1'5$'( *87,(55(= (1*(1+$5,$ 6 $ LEILĂƒO DE IMĂ“VEL Av. BarĂŁo Homem de Melo, 2222 - Sala 402 Bairro Estoril - CEP 30494-080 - BH/MG PRESENCIAL E ON-LINE

1Âş LEILĂƒO: 26/09/2017 - 10:30h

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2Âş LEILĂƒO: 28/09/2017 - 10:30h

EDITAL DE LEILĂƒO Fernanda de Mello Franco, /HLORHLUD 2ÂżFLDO 0DW -8&(0* Qž GHYLGDPHQWH DXWRUL]DGD SHOR FUHGRU ÂżGXFLiULR DEDL[R TXDOLÂżFDGR ID] VDEHU TXH QD IRUPD GD /HL Qž H GR 'HFUHWR OHL Qž OHYDUi D /(,/­2 3Ă’%/,&2 GH PRGR Presencial e Online R LPyYHO D VHJXLU FDUDFWHUL]DGR QDV VHJXLQWHV FRQGLo}HV IMĂ“VEL &RQVWLWXtGR SHOD IUDomR LGHDO GH GR WHUUHQR IRUPDGR SHORV ORWHV H GR TXDUWHLUmR GD 6H[WD 6HomR 6XEXUEDQD HP %HOR +RUL]RQWH 0* FRP iUHD OLPLWHV H FRQIURQWDo}HV GD SODQWD UHVSHFWLYD &RQIRUPH $Y FHUWLÂżFD VH EDL[D GH FRQVWUXomR H KDELWH VH GH SDUD GHQWUH RXWURV R $SDUWDPHQWR GR 5HVLGHQFLDO (PDXV VLWXDGR j 5XD ,WD~QD Qž FRP iUHD UHDO SULYDWLYD GH PĂ° VHQGR iUHD UHDO SULYDWLYD GHVFREHUWD GH PĂ° iUHD UHDO WRWDO SULYDWLYD H[FOXVLYD GH PĂ° iUHD UHDO GH JDUDJHP GH PĂ° FRUUHVSRQGHQWH j YDJDV GH JDUDJHP SDUD DXWRPyYHO iUHD UHDO FRPXP GH PĂ° H iUHD UHDO WRWDO GH FRQVWUXomR GH PĂ° FRP GLUHLWR jV YDJDV GH JDUDJHP H HGLÂżFDGR QR LPyYHO REMHWR GD PDWUtFXOD Qž FRQIRUPH FHUWLGmR Qž GH H[SHGLGD SHOD 3UHIHLWXUD 0XQLFLSDO GH %HOR +RUL]RQWH 0* SURFHVVR Qž DOYDUi Qž GH ,PyYHO REMHWR GD 0DWUtFXOD Qž GR ž 2ItFLR GH 5HJLVWUR GH ,PyYHLV GD &RPDUFD GH %HOR +RUL]RQWH 0* 2EV ,PyYHO RFXSDGR 'HVRFXSDomR SRU FRQWD GR DGTXLUHQWH QRV WHUPRV GR DUW FDSXW H SDUiJUDIR ~QLFR GD /HL DATA DOS LEILĂ•ES: 1Âş LeilĂŁo: dia 26/09/17, Ă s 10:30 horas, e 2Âş LeilĂŁo dia 28/09/2017, Ă s 10:30 horas. LOCAL: Av. BarĂŁo Homem GH 0HOR Âą 6DOD Âą (VWRULO Âą &(3 Âą %HOR +RUL]RQWH 0*. DEVEDORES (A) FIDUCIANTES 0Ăˆ5&,2 48,17,12 0$*$/+­(6 EUDVLOHLUR HQJHQKHLUR FDVDGR &3) &1+ '(75$1 0* H $'5,$1$ 0,5$1'$ 6$1726 EUDVLOHLUD SURIHVVRUD FDVDGD &3) 5* 0* 663 0* FDVDGRV HQWUH VL SHOR 5HJLPH GH &RPXQKmR 3DUFLDO GH %HQV HP UHVLGHQWHV H GRPLFLOLDGRV QD 5XD ,WD~QD $SWR Âą %DLUUR )ORUHVWD Âą %HOR +RUL]RQWH 0* Âą &(3 CREDOR FIDUCIĂ RIO: Banco Intermedium S/A, CNPJ: 00.416.968/0001-01. 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CNPJ/MF nÂş 17.262.213/0001-94 – NIRE: 31300091830 $7$ '$ 5(81,­2 '$ ',5(725,$ 5($/,=$'$ 12 ',$ '( $*2672 '( . '$7$ +25$ ( /2&$/: Aos 14 (quatorze) dias do mĂŞs de agosto de 2017, Ă s 9h (nove horas), na sede administrativa, na Av. do Contorno, nÂş 8.123, Cidade Jardim, em Belo Horizonte - MG, CEP 30110-937. 35(6(1d$6: Diretor Presidente, Clorivaldo Bisinoto, e o Diretor Financeiro, Gustavo Braga Mercher Coutinho. '(/,%(5$d­2: de conformidade com o disposto no § 2Âş, do artigo 8Âş do Estatuto Social, resolvem os diretores aprovar o encerramento das atividades do escritĂłrio de apoio Ă obra %5 , localizado na Rodovia BR 232, km 134, s/nÂş, GalpĂŁo 4, Distrito Industrial, em Caruaru - PE, CEP 55032-140, cuja abertura foi formalizada de acordo com a Ata da ReuniĂŁo da Diretoria realizada no dia 18/06/2004, registrada na JUCEMG sob o nÂş 3.190.207, em 30/06/2004, e na JUCEPE sob o NIRE 26900396042, inscrito no CNPJ/MF sob o nÂş 17.262.213/0039-67. $66,1$785$6: Clorivaldo Bisinoto, Gustavo Braga Mercher Coutinho. Confere com a original lavrada no livro prĂłprio. &/25,9$/'2 %,6,1272 – ',5(725. Junta Comercial do Estado de Minas *HUDLV Âą &HUWLÂżFR UHJLVWUR VRE R Qž HP GD (PSUHVD $1'5$'( *8TIERREZ ENGENHARIA S/A, NIRE 3130009183-0 e protocolo 17/402.755-9 - 22/08/2017. D 0DULQHO\ GH 3DXOD %RPÂżP Âą 6HFUHWiULD *HUDO

RP PARTICIPAÇÕES E GESTĂƒO DE NEGĂ“CIOS EIRELI CNPJ 08.415.230/0001-23 - NIRE 3160001159-9 DECISĂƒO DA TITULAR Pelo presente instrumento particular, REGINA PARDINI, brasileira, separada judicialmente, mĂŠdica, inscrita no CPF sob o n. 465.312.976-20, portadora da Carteira de Identidade M-756.094, expedida pela SSP/MG, residente e domiciliada na Rua MaranhĂŁo, nÂş 1020, apto. 2001, bairro FuncionĂĄrios, Belo Horizonte/MG (“Titularâ€?), titular e administradora da RP PARTICIPAÇÕES E GESTĂƒO DE NEGĂ“CIOS EIRELI, empresa individual de responsabilidade limitada, inscrita no CNPJ sob o nÂş 08.415.230/0001-23, com seus atos constitutivos arquivados na JUCEMG sob o NIRE 31600011599, com sede em Belo Horizonte/MG, na Avenida do Contorno, nÂş 3825, 5Âş andar, EDLUUR 6DQWD (ÂżJrQLD &(3 ÂłRP Participaçþesâ€?), neste ato representada por sua titular/administradora 5HJLQD 3DUGLQL DFLPD TXDOLÂżFDGD UHVROYH I – REDUĂ‡ĂƒO DE CAPITAL . Observado o Anexo V Ă Instrução Normativa no GR 'HSDUWDPHQWR GH 5HJLVWUR (PSUHVDULDO H ,QWHJUDomR '5(, ÂłManual da EIRELIâ€?) e o GLVSRVWR QRV DUWLJRV H VHJXLQWHV GR &yGLJR &LYLO D 7LWXODU GHFODUD TXH R FDSLWDO VRFLDO GD 53 3DUWLFLSDo}HV se tornou excessivo para a consecução do seu objeto social, razĂŁo pela qual decide por reduzi-lo, passando de R$5.201.124,00 (cinco milhĂľes duzentos e um mil cento e vinte e quatro reais) para R$ 926.867,00 (novecentos H YLQWH H VHLV PLO RLWRFHQWRV H VHVVHQWD H VHWH UHDLV FRP HQWUHJD GH YLQWH H VHWH PLOK}HV TXLQKHQWRV H trinta e dois mil cento e sessenta e seis) açþes da sociedade Instituto Hermes Pardini S.A., inscrita no CNPJ sob o nÂş 19.378.769/0001-76, para a Titular. Com esta alteração, a ClĂĄusula Quarta do Ato Constitutivo passarĂĄ a ter a VHJXLQWH UHGDomR Âł&OiXVXOD 4XDUWD Âą 2 FDSLWDO VHUi 5 QRYHFHQWRV H YLQWH H VHLV PLO RLWRFHQWRV H VHVVHQWD H VHWH UHDLV WRWDOPHQWH LQWHJUDOL]DGR QHVWH DWR HP PRHGD FRUUHQWH GR 3DtV ´ II - ENCERRAMENTO. Todas as GHPDLV FOiXVXODV H FRQGLo}HV GR $WR &RQVWLWXWLYR GD 53 3DUWLFLSDo}HV QmR DEUDQJLGDV SHOR SUHVHQWH ,QVWUXPHQWR GH 'HFLVmR GD 7LWXODU SHUPDQHFHP HP SOHQR YLJRU SDUD WRGRV RV HIHLWRV OHJDLV H GH GLUHLWR ( D 7LWXODU ÂżUPRX R SUHVHQWH instrumento em 01 (uma) via, a qual serĂĄ devidamente publicada em Jornal de Grande Circulação e na Imprensa 2ÂżFLDO H SRVWHULRUPHQWH UHJLVWUDGD QD -XQWD &RPHUFLDO GR (VWDGR GH 0LQDV *HULDV Âą -8&(0* Belo Horizonte, 05 de setembro de 2017. REGINA PARDINI - Titular

ImbrĂłglio em liquidação pode atingir o consumidor SĂŁo Paulo - Problemas na liquidação financeira das operaçþes do mercado de curto prazo de eletricidade (MCP), que tem registrado elevada inadimplĂŞncia e brigas judiciais entre os participantes, podem gerar custos extras para os consumidores, alertaram na quarta-feira os membros do ComitĂŞ de Monitoramento do Setor ElĂŠtrico (CMSE). A Ăşltima liquidação das operaçþes do mercado, referente a julho, arrecadou apenas 33% dos R$ 4,43 bilhĂľes em transaçþes apuradas, segundo a Câmara de Comercialização de Energia ElĂŠtrica (CCEE). A inadimplĂŞncia e valores nĂŁo pagos por empresas protegidas por decisĂľes judiciais tĂŞm sido constantes desde meados de 2015 nas liquidaçþes da CCEE, que promovem pagamentos e recebimentos entre as empresas que atuam no setor elĂŠtrico. Os problemas fazem com que diversas empresas deixem de receber todos crĂŠditos a que teriam direito por sua geração ou pela venda de excessos de energia contratada. “A paralisação do MCP afeta a segurança e amplia significativamente os custos de atendimento. A consideração dos riscos associados Ă incerteza de recebimento nas receitas no MCP afeta a precificação da energiaâ€?, afirmaram membros do CMSE, formado por autoridades da ĂĄrea de energia do governo, apĂłs reuniĂŁo na quarta-feira. Na liquidação financeira de julho, cerca de R$ 2,55 bilhĂľes nĂŁo foram pagos devido Ă disputa judicial em andamento. Houve ainda R$ 395,56 milhĂľes de inadimplĂŞncia por outras motivaçþes, segundo a CCEE. Para os especialistas do CMSE, a insegurança causada pelo “funcionamento inadequadoâ€? do mercado de eletricidade pode levar a um aumento dos preços nos prĂłximos leilĂľes para contratar novas usinas ou reduzir a arrecadação da UniĂŁo em eventos como a relicitação das concessĂľes de hidrelĂŠtricas da Cemig, prevista para 27 de setembro. Eles disseram que os problemas tambĂŠm afetam os preços praticados no mercado livre de eletricidade, em que grandes consumidores podem negociar contratos de suprimento diretamente com geradores e comercializadoras. Em nota sobre a reuniĂŁo do CMSE, o MinistĂŠrio de Minas e Energia afirmou que “vem discutindo soluçþes para o encaminhamento do questionamento judicial do temaâ€?. Atualmente, existe uma proposta do governo que prevĂŞ compensaçþes parciais Ă s empresas envolvidas na disputa judicial em troca da retirada das açþes que atrapalham as liquidaçþes na CCEE. Mas a solução faz parte de um pacote de mudanças propostas pelo governo para as regras do setor, e ainda serĂĄ preciso submeter ao Congresso (Reuters)

CONSTRUĂ‡ĂƒO DO PRÉDIO ESCOLAR NO CAMPUS VARGINHA DO CEFET/MG O CENTRO FEDERAL DE EDUCAĂ‡ĂƒO TECNOLĂ“GICA DE MINAS GERAIS –(CEFET/MG) torna pĂşblico que realizarĂĄ no dia 10/10/2017 Ă s 09h00min, licitação na modalidade CONCORRĂŠNCIA 06/2017, tipo Menor Preço, cujo objeto ĂŠ a obra de construção do novo prĂŠdio escolar, acesso para pedestres, urbanização do entorno e novo reservatĂłrio de ĂĄgua com sistema de bombeamento no Campus Varginha do CEFET/ MG, localizado na Avenida dos Imigrantes, 1.000, Bairro Vargem, Varginha/MG, FRQIRUPH HVSHFLÂżFDo}HV H GHPDLV FRQGLo}HV FRQVWDQWHV QR edital 06/2017 e seus anexos. Este edital poderĂĄ ser retirado gratuitamente atravĂŠs do sĂ­tio eletrĂ´nico: www.comprasgovernamentais.gov.br Djalma de Jesus Oliveira Presidente da CPL

LEILĂƒO DE IMĂ“VEL Av. BarĂŁo Homem de Melo, 2222 - Sala 402 Bairro Estoril - CEP 30494-080 - BH/MG PRESENCIAL E ON-LINE

1Âş LEILĂƒO: 26/09/2017

- 10:30h

-

2Âş LEILĂƒO: 28/09/2017

- 10:30h

EDITAL DE LEILĂƒO Fernanda de Mello Franco, /HLORHLUD 2ÂżFLDO 0DW -8&(0* Qž GHYLGDPHQWH DXWRUL]DGD SHOR FUHGRU ÂżGXFLiULR DEDL[R TXDOLÂżFDGR ID] VDEHU TXH QD IRUPD GD /HL Qž H GR 'HFUHWR OHL Qž OHYDUi D /(,/­2 3Ă’%/,&2 GH PRGR Presencial e Online R LPyYHO D VHJXLU FDUDFWHUL]DGR QDV VHJXLQWHV FRQGLo}HV IMĂ“VEL &RQVWLWXtGR SHOD IUDomR LGHDO GH GR WHUUHQR IRUPDGR SHORV ORWHV H GR TXDUWHLUmR GD 6H[WD 6HomR 6XEXUEDQD HP %HOR +RUL]RQWH 0* FRP iUHD OLPLWHV H FRQIURQWDo}HV GD SODQWD UHVSHFWLYD &RQIRUPH $Y FHUWLÂżFD VH EDL[D GH FRQVWUXomR H KDELWH VH GH SDUD GHQWUH RXWURV R $SDUWDPHQWR GR 5HVLGHQFLDO (PDXV VLWXDGR j 5XD ,WD~QD Qž FRP iUHD UHDO SULYDWLYD GH PĂ° VHQGR iUHD UHDO SULYDWLYD GHVFREHUWD GH PĂ° iUHD UHDO WRWDO SULYDWLYD H[FOXVLYD GH PĂ° iUHD UHDO GH JDUDJHP GH PĂ° FRUUHVSRQGHQWH j YDJDV GH JDUDJHP SDUD DXWRPyYHO iUHD UHDO FRPXP GH PĂ° H iUHD UHDO WRWDO GH FRQVWUXomR GH PĂ° FRP GLUHLWR jV YDJDV GH JDUDJHP H HGLÂżFDGR QR LPyYHO REMHWR GD PDWUtFXOD Qž FRQIRUPH FHUWLGmR Qž GH H[SHGLGD SHOD 3UHIHLWXUD 0XQLFLSDO GH %HOR +RUL]RQWH 0* SURFHVVR Qž DOYDUi Qž GH ,PyYHO REMHWR GD 0DWUtFXOD Qž GR ž 2ItFLR GH 5HJLVWUR GH ,PyYHLV GD &RPDUFD GH %HOR +RUL]RQWH 0* 2EV ,PyYHO RFXSDGR 'HVRFXSDomR SRU FRQWD GR DGTXLUHQWH QRV WHUPRV GR DUW FDSXW H SDUiJUDIR ~QLFR GD /HL DATA DOS LEILĂ•ES: 1Âş LeilĂŁo: dia 26/09/17, Ă s 10:30 horas, e 2Âş LeilĂŁo dia 28/09/2017, Ă s 10:30 horas. LOCAL: Av. BarĂŁo Homem GH 0HOR Âą 6DOD Âą (VWRULO Âą &(3 Âą %HOR +RUL]RQWH 0*. DEVEDORES (A) FIDUCIANTES 0Ăˆ5&,2 48,17,12 0$*$/+­(6 EUDVLOHLUR HQJHQKHLUR FDVDGR &3) &1+ '(75$1 0* H $'5,$1$ 0,5$1'$ 6$1726 EUDVLOHLUD SURIHVVRUD FDVDGD &3) 5* 0* 663 0* FDVDGRV HQWUH VL SHOR 5HJLPH GH &RPXQKmR 3DUFLDO GH %HQV HP UHVLGHQWHV H GRPLFLOLDGRV QD 5XD ,WD~QD $SWR Âą %DLUUR )ORUHVWD Âą %HOR +RUL]RQWH 0* Âą &(3 CREDOR FIDUCIĂ RIO: Banco Intermedium S/A, CNPJ: 00.416.968/0001-01. DO PAGAMENTO: 1R DWR GD DUUHPDWDomR R DUUHPDWDQWH GHYHUi HPLWLU FKHTXH FDXomR QR YDORU GH GR ODQFH 2 SDJDPHQWR LQWHJUDO GD DUUHPDWDomR GHYHUi VHU UHDOL]DGR HP DWp KRUDV PHGLDQWH GHSyVLWR HP FKHTXH RX 7(' QD FRQWD GR FRPLWHQWH YHQGHGRU D VHU LQGLFDGD SHOD OHLORHLUD VRE SHQD GH SHUGD GR VLQDO GDGR $SyV D FRPSHQVDomR GRV YDORUHV R FKHTXH FDXomR VHUi UHVJDWDGR SHOR DUUHPDWDQWH DOS VALORES: 1Âş leilĂŁo: R$ 605.767,22 (seiscentos cinco mil, setecentos sessenta sete reais, vinte dois centavos) 2Âş leilĂŁo: R$ 302.883,61 (trezentos dois mil, oitocentos oitenta trĂŞs reais, sessenta um centavos), FDOFXODGRV QD IRUPD GR DUW † ž H DUW †† ž H ž GD /HL Qž 2V YDORUHV HVWmR DWXDOL]DGRV DWp D SUHVHQWH GDWD SRGHQGR VRIUHU DOWHUDo}HV QD RFDVLmR GR OHLOmR COMISSĂƒO DA LEILOEIRA: &DEHUi DR DUUHPDWDQWH R SDJDPHQWR GD FRPLVVmR GD OHLORHLUD QR YDORU GH FLQFR SRU FHQWR GD DUUHPDWDomR D VHU SDJD j YLVWD QR DWR GR OHLOmR FXMD REULJDomR VH HVWHQGHUi LQFOXVLYH DR V GHYHGRU HV ÂżGXFLDQWH V QD IRUPD GD OHL DO LEILĂƒO ONLINE: 2 V GHYHGRU HV ÂżGXFLDQWH V VHUi mR FRPXQLFDGR V GDV GDWDV KRUiULRV H ORFDO GH UHDOL]DomR GRV OHLO}HV SDUD QR FDVR GH LQWHUHVVH H[HUFHU HP R GLUHLWR GH SUHIHUrQFLD QD DTXLVLomR GR LPyYHO SHOR YDORU GD GtYLGD DFUHVFLGD GRV HQFDUJRV H GHVSHVDV QD IRUPD HVWDEHOHFLGD QR SDUiJUDIR ž % GR DUWLJR GD /HL LQFOXtGR SHOD OHL 2V LQWHUHVVDGRV HP SDUWLFLSDU GR OHLOmR GH PRGR RQ OLQH GHYHUmR FDGDVWUDU VH QR VLWH ZZZ IUDQFROHLORHV FRP EU H VH KDELOLWDU DFHVVDQGR D RSomR Âł+DELOLWH VH´ FRP DQWHFHGrQFLD GH KRUD DQWHV GR LQtFLR GR OHLOmR SUHVHQFLDO MXQWDPHQWH FRP RV GRFXPHQWRV GH LGHQWLÂżFDomR LQFOXVLYH GR UHSUHVHQWDQWH OHJDO TXDQGR VH WUDWDU GH SHVVRD MXUtGLFD FRP H[FHomR GR V GHYHGRU HV ÂżGXFLDQWH V TXH SRGHUi mR DGTXLULU R LPyYHO SUHIHUHQFLDOPHQWH HP ž RX ž OHLOmR FDVR QmR RFRUUD R DUUHPDWH QR SULPHLUR QD IRUPD GR SDUiJUDIR ž % GR DUWLJR GD /HL GHYHQGR DSUHVHQWDU PDQLIHVWDomR IRUPDO GR LQWHUHVVH QR H[HUFtFLR GD SUHIHUrQFLD DQWHV GD DUUHPDWDomR HP OHLOmR OBSERVAÇÕES: O DUUHPDWDQWH VHUi UHVSRQViYHO SHODV SURYLGrQFLDV GH GHVRFXSDomR GR LPyYHO QRV WHUPRV GR DUW FDSXW H SDUiJUDIR ~QLFR GD /HL 2 V LPyYHO L V VHUi mR YHQGLGR V QR HVWDGR HP TXH VH HQFRQWUDP ItVLFD H GRFXPHQWDOPHQWH HP FDUiWHU ÂłDG FRUSXV´ VHQGR TXH DV iUHDV PHQFLRQDGDV QRV HGLWDLV FDWiORJRV H RXWURV YHtFXORV GH FRPXQLFDomR VmR PHUDPHQWH HQXQFLDWLYDV H DV IRWRV GRV LPyYHLV GLYXOJDGDV VmR DSHQDV LOXVWUDWLYDV 'HVVD IRUPD KDYHQGR GLYHUJrQFLD GH PHWUDJHP RX GH iUHD R DUUHPDWDQWH QmR WHUi GLUHLWR D H[LJLU GR 9(1'('25 QHQKXP FRPSOHPHQWR GH PHWUDJHP RX GH iUHD R WpUPLQR GD YHQGD RX R DEDWLPHQWR GR SUHoR GR LPyYHO VHQGR UHVSRQViYHO SRU HYHQWXDO UHJXODUL]DomR DFDVR QHFHVViULD QHP DOHJDU GHVFRQKHFLPHQWR GH VXDV FRQGLo}HV HYHQWXDLV LUUHJXODULGDGHV FDUDFWHUtVWLFDV FRPSDUWLPHQWRV LQWHUQRV HVWDGR GH FRQVHUYDomR H ORFDOL]DomR GHYHQGR DV FRQGLo}HV GH FDGD LPyYHO VHU SUpYLD H ULJRURVDPHQWH DQDOLVDGDV SHORV LQWHUHVVDGRV &RUUHUmR SRU FRQWD GR DUUHPDWDQWH WRGDV DV GHVSHVDV UHODWLYDV j DUUHPDWDomR GR LPyYHO WDLV FRPR WD[DV DOYDUiV FHUWLG}HV IRUR H ODXGrPLR TXDQGR IRU R FDVR HVFULWXUD HPROXPHQWRV FDUWRUiULRV UHJLVWURV HWF 7RGRV RV WULEXWRV GHVSHVDV H GHPDLV HQFDUJRV LQFLGHQWHV VREUH R LPyYHO HP TXHVWmR LQFOXVLYH HQFDUJRV FRQGRPLQLDLV DSyV D GDWD GD HIHWLYDomR GD DUUHPDWDomR VmR GH UHVSRQVDELOLGDGH H[FOXVLYD GR DUUHPDWDQWH 2 DUUHPDWDQWH SUHVHQWH SDJDUi QR DWR R SUHoR WRWDO GD DUUHPDWDomR H D FRPLVVmR GD OHLORHLUD FRUUHVSRQGHQWH D VREUH R YDORU GH DUUHPDWH H[FOXVLYDPHQWH SRU PHLR GH FKHTXHV 2 SURSRQHQWH YHQFHGRU SRU PHLR GH ODQFH RQ OLQH WHUi SUD]R GH KRUDV GHSRLV GH FRPXQLFDGR H[SUHVVDPHQWH GR r[LWR GR ODQFH SDUD HIHWXDU R SDJDPHQWR H[FOXVLYDPHQWH SRU PHLR GH 7(' H RX FKHTXHV GD WRWDOLGDGH GR SUHoR H GD FRPLVVmR GD OHLORHLUD FRQIRUPH HGLWDO 2 QmR SDJDPHQWR GRV YDORUHV GH DUUHPDWDomR EHP FRPR GD FRPLVVmR GD /HLORHLUD QR SUD]R GH DWp YLQWH H TXDWUR KRUDV FRQWDGDV GD DUUHPDWDomR FRQÂżJXUDUi GHVLVWrQFLD RX DUUHSHQGLPHQWR SRU SDUWH GR D DUUHPDWDQWH ÂżFDQGR HVWH D REULJDGR D D SDJDU R YDORU GD FRPLVVmR GHYLGD D /HLORHLUD FLQFR SRU FHQWR VREUH R YDORU GD DUUHPDWDomR SHUGHQGR D IDYRU GR 9HQGHGRU R YDORU FRUUHVSRQGHQWH D YLQWH SRU FHQWR GR ODQFH RX SURSRVWD HIHWXDGD GHVWLQDGR DR UHHPEROVR GDV GHVSHVDV LQFRUULGDV SRU HVWH 3RGHUi D /HLORHLUD HPLWLU WtWXOR GH FUpGLWR SDUD D FREUDQoD GH WDLV YDORUHV HQFDPLQKDQGR R D SURWHVWR SRU IDOWD GH SDJDPHQWR VH IRU R FDVR VHP SUHMXt]R GD H[HFXomR SUHYLVWD QR DUWLJR GR 'HFUHWR Qž $R FRQFRUUHU SDUD D DTXLVLomR GR LPyYHO SRU PHLR GR SUHVHQWH OHLOmR ÂżFDUi FDUDFWHUL]DGD D DFHLWDomR SHOR DUUHPDWDQWH GH WRGDV DV FRQGLo}HV HVWLSXODGDV QHVWH HGLWDO $V GHPDLV FRQGLo}HV REHGHFHUmR DR TXH UHJXOD R 'HFUHWR Qƒ GH GH RXWXEUR GH FRP DV DOWHUDo}HV LQWURGX]LGDV SHOR 'HFUHWR Qƒ GH ƒ GH IHYHUHLUR GH TXH UHJXOD D SURÂżVVmR GH /HLORHLUR 2ÂżFLDO 0DLRUHV LQIRUPDo}HV RX SHOR HPDLO FRQWDWR#IUDQFROHLORHV FRP EU %HOR +RUL]RQWH 0*

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BELO HORIZONTE, QUINTA-FEIRA, 7, E SEXTA-FEIRA, 8 DE SETEMBRO DE 2017

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POLÍTICA OPERAÇÃO LAVA JATO

PGR denuncia Lula e Dilma por obstrução Rodrigo Janot pede bloqueio de R$ 6,5 bilhões de ex-presidentes, ex-ministros e ex-tesoureiro do PT São Paulo - O procurador-geral da República, Rodrigo Janot, disparou nova flechada na quarta-feira. Ele entregou ao Supremo Tribunal Federal (STF) denúncia contra os ex-presidentes Luiz Inácio Lula da Silva e Dilma Rousseff por obstrução de Justiça. A acusação de Janot é relativa à tentativa de nomear Lula ministro-chefe da Casa Civil de Dilma, em março de 2016 - na ocasião, Lula já era alvo da Operação Lava Jato. É a segunda denúncia de Janot contra Lula e Dilma em 24 horas. Na última terça-feira, o procurador atribuiu aos ex-presidentes organização criminosa. Na denúncia de quarta-feira, o procurador imputa a Lula e a Dilma obstrução de Justiça O procurador-geral da República pediu o bloqueio de R$ 6,5 bilhões de Lula e Dilma, dos ex-ministros Antônio Palocci (Fazenda e Casa Civil), Guido Mantega (Fazenda), Paulo Bernardo (Planejamento), Edinho Silva (Secretaria da Comunicação) e Gleisi Hoffman (Casa Civil) e, ainda, do ex-tesoureiro do PT João Vaccari Neto. Janot também requereu a condenação de todos os acusados à reparação de danos materiais e morais “causados por suas condutas”, fixando-se um valor mínimo global de R$ 300 milhões.

Os prejuízos decorrentes da corrupção são difusos (lesões à ordem econômica, à administração da justiça e à administração pública, inclusive à respeitabilidade do Parlamento perante a sociedade brasileira), sendo dificilmente quantificados.” Os pedidos foram apresentados no corpo da denúncia que Janot levou ao Supremo Tribunal Federal (STF) contra o chamado “quadrilhão” do PT. O procurador atribui a Lula, Dilma e aos ex-ministros e ao ex-tesoureiro formação de organização criminosa para crimes contra a administração pública. Janot aponta para a “existência de elementos suficientes de materialidade e autoria delitivas”. “Lula foi o grande idealizador da constituição da organização criminosa, na medida em que negociou diretamente com empresas privadas o recebimento de valores para viabilizar sua campanha eleitoral à Presidência da República em 2002 mediante o compromisso de usar a máquina pública, caso eleito (como o foi), em favor dos interesses privados deste grupo de empresários”, sustenta o procurador. Na acusação formal levada ao Supremo, Janot enfatiza. “Durante sua gestão, (Lula)

não apenas cumpriu com os compromissos assumidos junto a estes (empresários), como atuou diretamente e por intermédio de Palocci, para que novas negociações ilícitas fossem entabuladas como forma de gerar maior arrecadação de propina.” Ainda sobre Lula. “Foi o grande responsável pela coesão do núcleo político da organização criminosa e pela indicação de Dilma como candidata do PT à presidência da República em 2010. Essa condição permitiu-lhe continuar a influenciar o governo da sua sucessora e a fazer disso mais um balcão de negócios para recebimento de vantagens ilícitas.” Ao final da denúncia, Janot pede a decretação da perda da função pública para os condenados detentores de cargo ou emprego público ou mandato eletivo, “principalmente por terem agido com violação de seus deveres para com o Poder Público e a sociedade” Solicita, ainda, a decretação da perda em favor da Petrobras, com base no artigo 7.º da Lei 9.613/1998, dos bens e valores objeto de lavagem de dinheiro no caso, no valor originário total de R$ 6,5 bilhões, “que é o que foi atribuído pela própria Petrobras a ser acrescido de juros e correção monetária”.

JOSÉ CRUZ / ABr

Lula é acusado de ser idealizador de organização criminosa

Defesa - “A denúncia apresentada pela Procuradoria Geral da República parece uma tentativa do atual procurador-geral de desviar o foco de outras investigações, que também envolvem um membro do Ministério Público Federal, no momento em que ele se prepara para deixar o cargo. Não há fundamento algum nas acusações contra o Partido dos Trabalhadores. Desde o início das investigações da Lava Jato, o PT vem denunciando a perseguição e a seletividade de agentes públicos que tentam incriminar a legenda para enfraquecê-la politicamente”. disse, por

meio de nota, a assessoria de imprensa do Partido dos Trabalhadores (PT). O advogado Cristiano Zanin Martins, que defende Lula, também sem manifestou. “Essa denúncia, cujo teor ainda não conhecemos, é mais um exemplo de mau uso das leis para perseguir o ex-presidente Lula, que não praticou qualquer crime e muito menos participou de uma organização criminosa. É mais um ataque ao Estado de Direito e a democracia”, questionou. O advogado Luiz Flávio Borges D’urso, que defende Vaccari, informou em nota que a denúncia de Janot “é

totalmente improcedente, pois o sr. Vaccari, enquanto tesoureiro do PT, cumpriu seu papel, de solicitar doações legais destinadas ao partido, as quais sempre foram depositadas na conta bancária partidária, com respectivo recibo e a prestação de contas às autoridades competentes, tudo dentro da lei e com absoluta transparência”. O ex-ministro Edinho Silva rebateu a denúncia apresentada pelo procurador-geral da República. “Enquanto coordenador financeiro da campanha de 2014, eu agi dentro da legalidade e de forma ética. Tenho certeza de que os fatos serão esclarecidos e vai prevalecer a Justiça”, respondeu. A presidente do PT, senadora Gleisi Hoffmann (PR), reagiu à denúncia apresentada por Janot. Em comunicado à imprensa, a ex-ministra do governo Dilma Rousseff afirmou que a peça não tem “qualquer fundamento”. “Tomei conhecimento da denúncia ao mesmo tempo em que foi divulgada à imprensa. É uma denúncia sem qualquer fundamento. Busca criminalizar a política e o Partido dos Trabalhadores no mesmo momento em que malas de dinheiro são descobertas e membro do Ministério Público é envolvido em denúncias”, acusou. (AE)

Palocci relata propina da Odebrecht Empresário confirma compra de terreno São Paulo - “A denúncia procede, os fatos são verdadeiros. Eu diria apenas que os fatos desta denúncia dizem respeito a um capítulo de um livro um pouco maior do relacionamento da Odebrecht com o governo do ex-presidente Lula e da ex-presidente Dilma, que foi uma relação bastante intensa, bastante movida a vantagens, a propinas pagas pela Odebrecht para agentes públicos, em forma de doação de campanha, de benefícios pessoais, em forma de caixa 1 e caixa 2.” Assim abriu seu depoimento ao juiz federal Sérgio Moro, o ex-ministro da Fazenda Antonio Palocci, um dos homens fortes e de confiança de Lula e da história de ascensão política do PT. Pela primeira vez ele confessou seus crimes cometidos no bilionário esquema de corrupção descoberto na Petrobras pela Lava Jato. Preso desde 2016, Palocci falou por duas horas a Moro e afirmou que a reforma do sítio de Atibaia - que a Lava Jato diz ser de Lula e ele nega -, a compra de um terreno de R$ 12 milhões para ser sede do Instituto Lula, de um apartamento em São Bernardo foram propinas pagas pela Odebrecht ao ex-presidente. Palocci confessou ter praticados crimes na Petrobras, mas disse ser uma engrenagem. Segundo ele, o beneficiário maior era Lula. Ouvido como réu em um processo criminal, o petista citou acerto de R$ 300 milhões de Emílio Odebrecht com Lula. Nesta ação, Lula é acusado de corrupção passiva e lavagem de dinheiro sobre contratos entre a Odebrecht e a Petrobras. A propina para ele teria sido paga na compra de um terreno para o Instituto Lula e de um apartamento. Mas o ex-ministro disse que o esquema era muito maior. E que na troca dos governos Lula e Dilma, em 2010, Emílio Odebrecht buscou Lula e fez um “pacto de sangue” com ele. “Foi nesse momento que o doutor Emílio Odebrecht fez uma espécie de pacto de sangue com o presidente Lula. Ele procurou Lula nos últimos dias de seu mandato e levou um pacote de propinas para o presidente Lula esse terreno do Instituto, que já estava comprado e seu Emílio apresentou ao presidente Lula, o sítio para uso da família, que estava

fazendo a reforma em fase final e disse ao presidente que estava pronto e disse que tinha a disposição para o presidente fazer sua atividade política dele, R$ 300 milhões.” Palocci diz ter ficado chocado, quando ouviu no dia seguinte em reunião. Palocci afirmou ter ouvido de Lula: “Ele só fez isso porque tem muito receio da presidente Dilma, porque ele nunca tratou comigo de recurso”. Palocci afirmou que está negociando um acordo de delação premiada com a força-tarefa da Lava Jato, mas que colaboraria com a Justiça de forma espontânea. Identificado como “Italiano” na planilha do setor de propinas da Odebrecht, Palocci confessou pela primeira vez seus crimes diante do juiz da Lava Jato. Financiamento - Palocci confirmou também o esquema de fatiamento político entre PT, PMDB e PP da Petrobras para arrecadação de propinas. “Era um intenso financiamento partidário.” O ex-ministro disse que a Petrobras não era sua área de atuação direta, mas como membro da cúpula do governo ele disse que sabia dos desvios e discutiu isso internamente. Desde 2014, a Lava Jato apontou que os partidos, por meio dos diretores indicados, arrecadava de 1% a 3% de propinas, em conluio com empresários. Além do ex-presidente, também respondem ao processo o ex-ministro Antonio Palocci (Fazenda e Casa Civil), seu ex-assessor Branislav Kontic, o advogado Roberto Teixeira, compadre de Lula, o empreiteiro Marcelo Odebrecht e outros três investigados. O advogado Cristiano Zanin Martins, defensor do ex-presidente Lula, declarou em nota. “Palocci muda depoimento em busca de delação. O depoimento de Palocci é contraditório com outros depoimentos de testemunhas, réus, delatores da Odebrecht e com as provas apresentadas. Preso e sob pressão, Palocci negocia com o MP acordo de delação que exige que se justifiquem acusações falsas e sem provas contra Lula. Como Léo Pinheiro e Delcídio, Palocci repete papel de validar, sem provas, as acusações do MP para obter redução de pena. (AE)

São Paulo - Acusado de ter sido “laranja” da Odebrecht na compra de um terreno para a construção da sede do Instituto Lula, o empresário Dermeval de Souza Gusmão Filho negou na quarta-feira que a operação tenha envolvido pagamento de propina. Em depoimento ao juiz Sergio Moro durante duas horas, em Curitiba, o dono da construtora DAG afirmou que o negócio proposto a ele pela Odebrecht era de interesse de sua empresa. Gusmão chegou a comprar, por R$ 7,1 milhões, o terreno na zona sul de São Paulo onde seria erguido o prédio, mas a obra não se concretizou e ele diz ter saído com prejuízo. O caso é investigado na Operação Lava Jato. Na próxima quarta-feira, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva prestará depoimento sobre o assunto. Para o Ministério Público Federal (MPF), a aquisição da área teve dinheiro do “Setor de Operações Estruturadas”, o departamento de propina da Odebrecht. O empresário disse que ele adquiriu o terreno e descreveu a operação como um investimento comum no mercado da construção civil. Ele afirmou a Moro que foi procurado por Paulo Melo, ex-diretor-superintendente da Odebrecht Realizações Imobiliárias, com uma “oportunidade de negócio” que lhe interessou. Gusmão diz que depois o empreiteiro Marcelo Odebrecht lhe contou que o objetivo era construir no local a sede da entidade ligada a Lula. Pelo acordo, a DAG faria a obra e depois a venderia para o instituto ou a alugaria. A Odebrecht, de acor-

do com o depoimento, não queria comprar o terreno porque se tratava de um “negócio pequeno” e sua aparição como interessada na compra da área poderia levar os proprietários a aumentarem o preço. Ainda segundo Gusmão, a construtora queria evitar “exposição política”, com o risco de “colar” sua imagem à de Lula. Além disso, “a tomada de frente da Odebrecht poderia inibir a boa vontade de outros grupos empresariais”, disse Gusmão, numa referência à busca de doações que seria feita para viabilizar a obra e a implementação da entidade. Segundo o depoimento do empresário, o advogado Roberto Teixeira, amigo do ex-presidente, era quem intermediava o negócio em nome do instituto. Ele disse que, “pelo contexto”, entendia que Teixeira era o representante do petista, mas que só ouviu o advogado de fato mencionando o nome de Lula duas vezes. Uma delas foi quando recebeu o aviso de que o ex-presidente queria conhecer o local com uma comitiva. De acordo com o construtor, Lula “não gostou” do terreno e, depois disso, o negócio foi desfeito. Por fim, ele acabou vendendo o imóvel para a Odebrecht. A encomenda da obra, segundo Gusmão, pedia que o prédio tivesse garagem subterrânea, auditório, salas de reunião e uma espécie de hotel, com algumas suítes. Dermeval Gusmão detalhou gastos que teve com o negócio, como os custos de manutenção e de segurança do terreno. Sobre o que chama de “fábrica de dinheiro” da Odebrecht, numa referência às planilhas

de pagamento de propina da construtora, o empresário disse: “Não peguei um real disso aqui”, garantiu. Ele negou envolvimento em benefícios ao ex-presidente ou a outras pessoas. “O que a Odebrecht fez, eles é que têm que explicar”, ponderou. “Hoje, com o desenrolar desse processo, vendo a quantidade de pagamentos feitos à minha revelia, que eu não tinha a menor ciência, por fora, o que eu posso dizer é que eu fui enganado”, afirmou o empresário. “Eu entrei nesse processo como laranja, e hoje eu vejo que eu fui um pato. Isso que eu fui”, afirmou. Outro lado - A assessoria de imprensa de Lula, em nota, diz que o empresário “deixou bem claro que não teve nenhum contato nem conhecimento de que o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva ou a diretoria do Instituto Lula tivessem solicitado o tal terreno”. “Ele confirma que o ex-presidente não teve interesse no terreno. E que a compra do terreno pela DAG não teve nenhuma relação com contratos da Petrobrás, mas que era um negócio imobiliário entre a Odebrecht e a DAG. E que se fosse destinado ao Instituto Lula o imóvel seria vendido ou alugado, não doado”, ressaltou. Ainda de acordo com a nota, Gusmão “aponta que o dinheiro que teria saído da tal planilha do Setor de Operações Estruturadas jamais foi usado para a compra do terreno”. “O Instituto Lula jamais teve qualquer outra sede que não o sobrado no bairro do Ipiranga adquirido em 1991 por entidade que antecedeu o instituto”, diz a entidade. (FP)


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POLÍTICA politica@diariodocomercio.com.br

ROVENA ROSA/ABr

DELAÇÃO PREMIADA

Janot deve pedir revogação da imunidade penal de Joesley Executivos da J&F poderão responder a investigações na Justiça Brasília - O procurador-geral da República, Rodrigo Janot, está inclinado a pedir a revogação da imunidade penal concedida ao empresário Joesley Batista e aos executivos da J&F Ricardo Saud e Francisco de Assis e Silva ao final do procedimento de revisão da colaboração premiada aberto contra eles na segunda-feira, afirmaram à Reuters duas fontes com conhecimento do caso. A tendência, segundo as fontes, é que Janot peça ao ministro Edson Fachin, do Supremo Tribunal Federal (STF), que decrete o fim da blindagem para que os executivos respondam a investigações criminais na Justiça, uma das cláusulas mais polêmicas previstas no acordo homologado em maio. Se o pedido for aceito pelo STF, abre-se caminho para que Joesley Batista e os outros dois executivos do grupo possam ser alvo de inquéritos e processos criminais a partir de crimes que eles confessaram, afirmou uma das fontes. Contudo, conforme os termos da delação premiada, as informações dadas por eles não podem ser anuladas --elas motivaram a abertu-

ra de várias investigações contra autoridades e, até o momento, serviram de base de uma denúncia criminal contra o presidente Michel Temer. Janot ainda pretende denunciar Temer novamente ao Supremo usando informações da delação da J&F. Segundo as fontes, os principais motivos para a provável revisão dos benefícios da colaboração de três dos sete executivos do grupo devem decorrer da omissão deliberada desses integrantes da J&F e da conduta dupla do então procurador da República Marcelo Miller que, mesmo antes de pedir exoneração do cargo no MPF, teria atuado como defensor dos interesses da empresa na instituição. Essas duas situações foram reveladas no áudio de quatro horas de conversa entre Joesley e Saud, que faz parte do material entregue pelo grupo à equipe de Janot como complemento das informações da colaboração premiada de executivos do grupo na quinta-feira passada, prazo original limite para a entrega dessa documentação. Janot pretende entregar as conclusões da investigação e o provável pedido de revisão

da pena ao STF ainda sob a sua gestão à frente do Ministério Público Federal. O último dia do mandato dele encerra-se no próximo dia 17. Nesta sexta-feira, está prevista a tomada de depoimento dos três executivos da J&F à subprocuradora-geral da República Cláudia Sampaio, designada para colher o depoimento deles. Marcelo Miller também foi chamado a prestar esclarecimentos do caso. Leniência - Uma eventual rescisão na delação premiada desses executivos da J&F poderá ter repercussão no acordo de leniência fechado pelo grupo. Isso porque há uma cláusula nesse último acordo que o vincula ao de colaboração premiada. Os dois acordos foram assinados por equipes distintas no MPF. Pelos termos do acordo de leniência, homologada recentemente pela Câmara de Combate à Corrupção do MPF, ele poderá ser “integralmente rescindido caso o acordo de colaboração premiada firmado por executivos e dirigentes da empresa e homologado pelo Supremo Tribunal Federal seja anulado pelo mencionado tribunal”.

A ACOMAC MG REALIZA ELEIÇÕES PARA O BIÊNIO 2017 / 2019

Empresário Paulo Machado Zica de Castro (Casa Ferreira Gonçalves) e sua nova Diretoria Acomac MG

A ACOMAC – MG - Associação do Comércio de Materiais de Construção de Minas Gerais realizou eleições para o Biênio 2017/2019 no dia 05 de setembro em sua sede, à Av. Barão Homem de Melo 3.120, em Belo Horizonte. Nessa oportunidade reuniu empresários tradicionais do comércio de materiais de construção do Estado. As eleições ocorreram durante todo o dia, ininterruptamente, de 09 às 17:00 horas quando o Presidente da Comissão, o empresário William Reis França deu por encerrado o processo eleitoral anunciando como reeleito Presidente da ACOMAC, também empresário Paulo Machado Zica de Castro, sócio proprietário da tradicional loja Casa Ferreira Gonçalves e dos Vice-Presidentes Flávio Gomes – Construbet, Ivens Ataíde – Organizações Silverata e João Batista – Distribuidora Cristiano. A ACOMAC-MG foi fundada em 02 de junho de 1980, nessa data com o nome de AREMACO – Associação dos Revendedores de Materiais de Construção de Minas Gerais, entidade que se propôs a representar a classe

no estado e a executar um programa de ações em benefício do empresário associado. +RMH FRP XP SHUÀO PDLV DUURMDGR H atual, a ACOMAC MG conta com a participação das maiores e mais expressivas empresas do segmento, além de contar também com um número VLJQLÀFDWLYR GH SHTXHQDV H PpGLDV empresas no seu quadro social. A Associação tem como objetivos principais o fortalecimento do associativismo, a excelência na prestação de serviços às empresas associadas e o fortalecimento do relacionamento com os órgãos de governo visando o desenvolvimento do comércio no Estado. As empresas associadas à ACOMAC podem utilizar os serviços e convênios disponibilizados, sempre em condições especiais, em várias áreas, facilitando o dia a dia do empresário e favorecendo sempre o crescimento da competitividade

No momento, no entanto, o que Janot deve propor a Fachin é o fim dos benefícios dados a Joesley, Saud e Assis previstos no acordo e não a anulação do mesmo. Já a defesa de Temer avalia pedir a anulação do acordo de delação da J&F. As informações de Joesley Batista não podem ser anuladas Adesão - A JBS firmou na quarta-feira, termo de adesão ao acordo de leniência celebrado em 5 de junho entre J&F Investimentos, sua controladora, e o Ministério Público Federal (MPF), que foi homologado pela 5ª Câmara de Coordenação e Revisão do Ministério Público Federal em 24 de agosto. O anúncio da adesão à leniência acontece um dia após a divulgação de conversa gravada pelos delatores Joesley Batista e Ricardo Saud, da

J&F. Eles afirmam na gravação que o procurador-geral da República, Rodrigo Janot, teria ciência dos seus planos para delatar. “A JBS esclarece que é o entendimento da administração que a referida adesão está sendo realizada no melhor interesse da companhia, resguardando-a dos impactos financeiros do acordo de leniência, que serão integralmente assumidos pela J&F”, diz a empresa, em fato relevante divulgado também nesta

Revisão de acordo não invalida provas colhidas Brasília - Mesmo que o acordo de colaboração premiada do empresário Joesley Batista e do executivo Ricardo Saud, do grupo J&F, seja revisto e até mesmo anulado, as provas colhidas poderão ser aproveitadas nas investigações, avaliam três ministros do Supremo Tribunal Federal (STF). “A lei sobre organizações criminosas dispõe que, na eventualidade de uma revisão do acordo de colaboração premiada, ainda que o fato seja imputável ao agente colaborador, em havendo a rescisão, as provas coligidas a partir do depoimento em relação a terceiras pessoas, vale dizer, em relação aos delatados, elas são válidas. Exceto se se configurar uma situação prevista na legislação que as tornem insuscetíveis de qualquer eficácia jurídica”, disse o decano da Corte, ministro Celso de Mello, ao chegar para a sessão plenária do tribunal na quarta-feira. “Elas não poderão, contudo, ser utilizadas contra o agente colaborador, se aquelas provas forem as únicas por ele fornecidas. Mas, se a partir do depoimento do agente colaborador, sobrevier a corroboração daquelas provas, a partir de uma fonte autônoma, independente, de prova, então até mesmo contra ele próprio poderá haver essa utilização”, ressaltou Celso de Mello. Cabeça - Para o ministro Marco Aurélio Mello, os elementos reunidos que vieram com a colaboração deverão ser aproveitados, mesmo em caso de revisão do acordo. Indagado pela reportagem se não haveria nenhuma hipótese de as provas serem anuladas, Mello afirmou, categórico: “Não, de forma alguma. Isso não passa pela minha cabeça e acho que pela cabeça de ninguém no Supremo”, garantiu. Apesar de ter defendido a prisão e a retirada dos benefícios concedidos aos delatores Joesley Batista e Ricardo Saud, o ministro Luiz Fux acredita que provas apresentadas no acordo de colaboração premiada devem ser aproveitadas, mesmo se a delação vier a ser

anulada. “Acho que as provas que subsistem autonomamente podem ser aproveitadas. E a prova testemunhal dele não pode valer, mas os documentos que subsistem por si sós, eles têm de ter vida própria”, disse Fux. O ministro foi questionado por repórteres se uma eventual omissão ou parcialidade por parte dos delatores poderia levar as provas a serem consideradas contaminadas. “Isso vai ter que ser analisado. Eu estou falando em abstrato. Se a delação for anulada, as provas autônomas podem subsistir, sim. Você pode ter uma fala e um documento que por si só diz tudo. Você não vai anular um documento em detrimento da delação”, avaliou Fux. Um outro ministro ouvido reservadamente pela reportagem acredita que as provas colhidas no âmbito da delação podem subsistir, desde que não sejam ilícitas. Cláusulas - A cláusula 26 do acordo de colaboração premiada firmado por executivos da JBS prevê a rescisão “se o colaborador mentir ou omitir, total ou parcialmente, em relação a fatos ilícitos que praticou, participou ou tem conhecimento”. A cláusula seguinte fixa que, em caso de rescisão do acordo por sua responsabilidade exclusiva, o colaborador “perderá automaticamente direito aos benefícios que lhe forem concedidos em virtude da cooperação com o Ministério Público Federal, permanecendo hígidas e válidas todas as provas produzidas, inclusive depoimentos que houver prestado e documentos que houver apresentado, bem como válidos quaisquer valores pagos ou devidos a título de multa”. A assessoria do grupo J&F informou em nota que os colaboradores “apresentaram, dentro dos prazos legais estabelecidos, as informações e documentos que complementam os esclarecimentos prestados previamente à Procuradoria-Geral da República e continuam à disposição para cooperar com a Justiça”. (AE)

quarta-feira. A empresa afirma que, com a adesão ao acordo, reforça seu “compromisso com a integridade e com o fortalecimento dos seus esforços nas áreas de compliance e integridade corporativa, bem como com a criação de valor a seus acionistas”. (Reuters/AE)

Fux defende a prisão de dois delatores Brasília - O ministro Luiz Fux, do Supremo Tribunal Federal (STF), defendeu na quarta-feira, em dura manifestação na sessão da Corte, a prisão dos delatores Joesley Batista e Ricardo Saud. Fux afirmou que Joesley Batista e Saud atentaram contra a dignidade da Justiça. A mensagem foi feita como uma sugestão direta ao procurador-geral da República, Rodrigo Janot, presente na sessão - caberia ao Ministério Público Federal (MPF) pedir à Justiça a captura. “Eu verifico que esse episódio de ontem (terça-feira), que foi difundido de forma transparente pelo Excelentíssimo Sr. procurador-geral da República, revelou que esses partícipes do delito, que figuraram como colaboradores, eles ludibriaram o Ministério Público, eles degradaram a imagem do País no plano internacional, eles atentaram contra a dignidade da Justiça e eles revelaram a arrogância dos criminosos do colarinho-branco”, afirmou Fux. “De sorte que eu deixo ao MP a opção de fazer com que esses participantes desta cadeia criminosa que confessaram diversas corrupções, que eles passassem do exílio nova-iorquino para o exílio da Papuda”, afirmou, ao mencionar o complexo penitenciário no Distrito Federal. “Gostaria de sugerir isso aqui em meu nome pessoal e, eventualmente, daqueles que concordam com a minha indignação”, acrescentou. Antes da sessão, ao ser abordado, o ministro do STF já havia feito a primeira sugestão pela cadeia para os delatores. Um dos pontos que mais incomodaram Fux foi a menção a ministros do Supremo. “Eles procuraram degradar a imagem do Supremo Tribunal Federal através de uma bravata e, sem prejuízo, eles causaram enorme prejuízo ao Brasil no plano internacional”, afirmou. Procurada, a assessoria da JBS enviou uma nota em defesa de Joesley Batista e Saud. “Os colaboradores apresentaram, dentro dos prazos legais estabelecidos, as informações e documentos que complementam os esclarecimentos prestados previamente à Procuradoria-Geral da República (PGR) e continuam à disposição para cooperar com a Justiça”, diz a o comunicado. (AE)


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NEGÓCIOS gestaoenegocios@diariodocomercio.com.br

SAGRILO / DIVULGAÇÃO

ALIMENTOS

Tangará Foods prevê faturamento de R$ 800 mi Serão investidos R$ 80 milhões de testar diversas fórmulas, até encontrar a solução ideal O faturamento da empresa para a sua empresa. de soluções lácteas Tangará Foods, com matriz operacio- Mix de produtos – Atualnal em Belo Horizonte, deve mente, o portfólio da emsaltar 28%, passando de R$ presa é de cerca de 70 sku´s 625 milhões em 2016, para (Stock Keeping Unit, em uma R$ 800 milhões em 2017. tradução livre, unidade para Para alcançar o resultado, a manutenção em estoque). companhia, dona das mar- Esse ano, a empresa apresencas Nutricional, Nutrimax tou, na Fispal - maior feira e Purelac, atualizou o pla- de alimentação fora do lar da nejamento estratégico até América Latina - novas solu2019 que, além de contar ções lácteas para o segmento com investimentos de R$ 80 de sorveteria: os compostos milhões nas unidades que Purelac Master, Premium e mantém em Vila Velha (ES) Pro. “Em breve, porém desta e Estrela (RS), considera a vez voltado para o segmento possibilidade de aquisições varejista, será o lançamento de duas plantas entre 2018 da família Lolla, cujo mix de e 2020. produtos será inicialmente De acordo com o diretor composto por leite em pó de Controladoria e Finanças integral, desnatado, instando Grupo Tangará Foods, tâneo e sem lactose, além de Clivair Cunha Junior, os leite condensado, creme de investimentos visam o au- leite e achocolatado em pó”, mento da capacidade de completa o diretor. produção, conforme previsto Hoje, a rede de distribuino planejamento estratégico. ção atende cerca de 7.500 Hoje, o volume de produção pontos de vendas, abrangennas plantas de Vila Velha e Estrela está em torno de 4 do todo o território nacional, nos segmentos de Varejo, mil toneladas/mês. Neste ano, o principal Sorveteria, Padarias e Food destaque da Tangará Foods Industry. Para 2018, esclaé a inauguração, ocorrida rece o executivo, a empresa em março deste ano, do retomará a unidade de exCentro Tecnológico (CT) portação de lácteos, focando instalado na unidade de em atender a América do Sul Vila Velha. O CT recebeu e África. “Neste momento, aproximadamente R$ 4,5 queremos dar foco total ao milhões em investimentos mercado interno, onde teao longo de dois anos. “A mos convicção de crescer busca constante por inovação em market share em todos os em produtos - aplicações segmentos que atuamos”, e processos - faz parte do afirma. Um novo centro de distriDNA da empresa. O Centro buição em Pernambuco, que Tecnológico é, dessa forma, a trará agilidade ao atendipeça-chave deste processo”, mento dos clientes no Norte ressalta Cunha Junior. e Nordeste também está na O CT conta com uma inordem do dia. A previsão fraestrutura robusta para simulação e desenvolvimento é de que a unidade, que de testes, formulações, pro- ocupa uma área de 2 mil totipação e reengenharia de metros quadrados e recebeu produtos. No espaço também investimentos de R$ 1,5 misão realizados treinamentos lhão, seja inaugurada ainda e parcerias colaborativas de neste mês. conhecimento em soluções lácteas. A estrutura inclui Expansão na crise - Na uma cozinha experimental opinião de Cunha Junior, e quatro “plantas-piloto” mesmo o Brasil vivendo com equipamentos de alta uma crise “sem precedentes tecnologia para simulação nos últimos dois anos”, a dos processos industriais empresa manteve um bom (sorveteria, padaria, quei- desempenho. “No ano de jaria, concentração e desi- 2016, crescemos nossas vendas em 25% e nosso Ebitda dratação). Para apoiar essa infraes- em 60%, ou seja, toda a crise trutura, a Tangará mantém gera inúmeras oportuniuma equipe de Pesquisa e dades, e nossa companhia Desenvolvimento (P&D) tem aproveitado bem este preparada para oferecer momento”, avalia. No entanto, para este ano, consultoria, formação e qualificação. Com isso, o as previsões do diretor não cliente tem a possibilidade estão tão positivas quanto MÍRIAN PINHEIRO

Volume de produção da Tangará Foods nas plantas de Vila Velha e Estrela está em torno de 4 mil toneladas/mês DIVULGAÇÃO

Fábrica de Araxá da Bem Brasil (foto) tem 280 mil metros quadrados; lá se faz o estoque do produto acabado

Produção da Bem Brasil deve ir a 250 mil t/ano MÍRIAN PINHEIRO

Além de vigorar entre as marcas mais consumidas no País, fazendo frente competitiva a grandes nomes mundiais em seu segmento, a Bem Brasil inaugurou este ano uma unidade fabril no município de Perdizes, Triângulo Mineiro. A fabricante de batata frita congelada e flocos desidratados de batata, que também tem planta em Araxá (Alto Paranaíba), está no mercado brasileiro há quase 11 anos e não para de crescer. De acordo com a supervisora de marketing, Juliana Monteiro, a expectativa para 2018 é alcançar volume de produção de 250 mil toneladas/ano. “Isso significa dobrar a produção atual para atender 55% do consumo nacional”, explica. O consumo no Brasil é de 400 mil toneladas por ano. Neste primeiro semestre, a marca aumentou para 26% sua participação no mercado e pretende encerrar 2017 com 27% de market share. A indústria hoje gera mais de 600 empregos diretos e cerca de 2 mil indiretos na região. Sua produção anual na fábrica de Araxá é de 100 mil toneladas/ano. A nova unidade de Perdizes, em plena atividade desde fevereiro, trabalha com 66% da em 2016. Mesmo assim, ele diz, vão fechar o ano no azul, e com lançamentos importantes em portfólio de produtos, focados no varejo e no food service. “Também já estamos mapeando vários targets para aquisições de pelo menos mais uma planta industrial, para iniciarmos

capacidade instalada. A expansão da empresa, de janeiro a julho deste ano, na comparação com o mesmo período do ano passado, foi de 27%, revela a supervisora. “Foram 60 mil toneladas produzidas nesses meses”, acrescenta, dizendo que a expectativa de crescimento da companhia em volume de vendas é de 25% frente ao anterior. Liderança - Juliana Monteiro diz que, apesar dos desafios impostos pela economia, a empresa não sofreu maiores impactos. “A política da empresa visa o desenvolvimento no médio prazo.” Mas o fato de atuar em um mercado promissor também contribui. O mercado de batatas palito pré-fritas movimenta, no Brasil, cerca de R$ 2,5 bilhões por ano. Cresceu, em média, 12% ao ano até 2012. Nos dois anos posteriores, cresceu 7%. Mesmo assim, continuou em curva crescente. Juliana Monteiro diz que a marca alcançou neste ano a liderança no varejo nacional, de acordo com a pesquisa feita pela agência Nielsen Company, e só concorre com produtos vindos da Europa e Estados Unidos. O portfólio da Bem Brasil inclui batatas pré-fritas congeladas, flocos desidratados, purê de batata e o lançamento para o próximo que são as batatas em corte pré-cozidas.

Um mix de produtos que é vendido para o varejo e o segmento food de todo o País por meio de 100 canais de distribuição. “Hoje, 65% das vendas são feitas por esses canais e o restante diretamente pela empresa”, explica. Foi no final de 2013 que se iniciaram os estudos de viabilidade para validar a decisão ousada de construir uma nova fábrica. Naquela ocasião, a crise econômica pela qual o país está passando neste momento, já apresentava indícios fortes. Mas, segundo Juliana Monteiro, não se tinha noção da dimensão que ela teria. Mas a Bem Brasil seguiu em frente. Com investimento da ordem de R$ 200 milhões, ampliou seu parque fabril. A fábrica de Perdizes possui 400 mil metros quadrados de área construída. “São três Maracanãs juntos”, compara Juliana Monteiro. Lá, ela diz, são feitos o processamento do produto, o armazenamento da matéria-prima e do produto acabado. Já na fábrica de Araxá, de 280 mil metros quadrados, além de processar a matéria-prima, lá se faz o estoque do produto acabado. A Bem Brasil foi criada em dezembro de 2006, exatamente com a fábrica de Araxá, (região do Alto do Paranaíba), com investimento de R$ 50 milhões.

as operações no princípio A empresa vem se predo ano 2018, visando o au- parando, desde 2015, para mento de nossa capacidade se consolidar no mercado. de produção”, diz. Foram investidos R$ 6,5 mi-

lhões na unidade industrial em Estrela (RS), visando desenvolver compostos lácteos de alta performance.

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NEGÓCIOS

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TELECOMUNICAÇÕES

OPORTUNIDADE

Master vai oferecer banda larga em BH

Movimento “Somos Mais que 1” chega na Capital dia 20

Empresa está investindo R$ 3,5 milhões em sua expansão para a capital mineira DIVULGAÇÃO

THAÍNE BELISSA

O mercado de internet banda larga em Belo Horizonte vai ganhar mais um fornecedor: a Master, empresa com sede em Divinópolis, no Centro-Oeste de Minas Gerais, uma das líderes em cabeamento de fibra óptica no Brasil. Com 26 anos de história e operação em 62 municípios do Estado e 12 de São Paulo, a empresa está investindo R$ 3,5 milhões em sua expansão para a capital mineira. A princípio, a Master vai oferecer o serviço de banda larga em apenas três bairros da cidade, mas a intenção é aumentar a atuação na Capital. O diretor comercial da Master, Alexandre Melo, afirma que a chegada a Belo Horizonte era um sonho antigo da gestão da empresa, que pode ser concretizado agora por meio de uma oportunidade de negócio. Ele afirma que a Capital tem um grande mercado para a banda larga e a Master pode oferecer um serviço diferenciado capaz de concorrer com grandes empresas do segmento. “Nosso diferencial é o atendimento e acreditamos que o mercado de Belo Horizonte tem potencial para explorarmos essa cultura. Vamos levar aos consumidores da Capital um atendimento que lembra a proximidade do interior”, garante. Além disso, o diretor acredita que a oferta única

DANIELA MACIEL

Além de BH, a Master chegou recentemente a outras três cidades paulistas: Taubaté, Campos do Jordão e Lorena

do serviço de banda larga pode se destacar como outro diferencial da Master, tendo em vista que as demais empresas oferecem internet “cativa” a outros serviços. “A maioria das empresas do segmento prende seus consumidores a pacotes. Mas nosso objetivo é outro: vamos vender banda larga”, frisa. A empresa está investindo R$ 3,5 milhões na expansão para Belo Horizonte. A oferta do serviço será por meio

de fibra óptica, que é o meio mais rápido e eficiente para se transportar dados. Inicialmente, a Master vai oferecer internet banda larga para consumidores finais dos bairros Camargos, na região Noroeste, Buritis (Oeste) e Belvedere (Centro-Sul). “Se essa primeira operação der certo nós vamos expandir para o restante da cidade”, adianta. A expectativa é de que a oferta do serviço nesses bairros se inicie até outubro.

Além de Belo Horizonte, a Master chegou recentemente a outras três cidades paulistas: Taubaté, Campos do Jordão e Lorena. A inauguração das regionais aconteceu no início deste ano e o investimento na expansão foi de R$ 2 milhões. Há cerca de dois meses, a empresa também investiu R$ 3 milhões na reestruturação de sua rede banda larga em Divinópolis. De acordo com Melo, a meta da empresa é continuar in-

vestindo nas cidades onde já atua e expandir o alcance de bairros atendidos em, pelo menos, 30% em um período de um ano. Em 2017, a Master pretende crescer 5% em relação a 2016. Mas, como todos esses investimentos anunciados, a meta para o próximo ano é bem melhor. A expectativa do diretor é de que a Master feche 2018 com 24% de crescimento em relação a 2017. A receita não foi revelada.

RECONHECIMENTO

Gestão do Shopping Cidade é premiada DIVULGAÇÃO

MÍRIAN PINHEIRO

Organização sistemática de distribuição das atividades comerciais coloca o Shopping Cidade, localizado na região central de Belo Horizonte, entre os malls de melhor gestão do País. O prêmio “Lide de Varejo, Consumo e Shopping Center”, categoria “Excelência em Tenant Mix”, recebido do Grupo de Líderes Empresariais (Lide) traz um significado: o modelo de gestão adotado há seis anos pelo shopping atende às necessidades da demanda do mercado de forma atraente, competitiva e rentável para todos. De acordo com a superintendente do Shopping Cidade, Luciane Starling, o Tenant Mix, ou Plano de Mix, trouxe de resultado positivo ao centro comercial, aberto há 26 anos, o percentual zero de vacância de lojas e crescimento entre 7% a 8% em volume de vendas para os cerca de 200 lojistas lá instalados. Para ser merecedor do prêmio, dado pelo Lide, a administração do shopping precisou trabalhar ‘duro’. A superintendente conta que, além do capital intelectual, foram investidos, entre 2009 e 2011, cerca de R$ 30 milhões em obras de infraestrutura para deixar o mall mais atrativo. Em seguida, foi feito outro “dever de casa”: o de pesquisar o mercado consumidor. Segundo Luciane Starling, um passo fundamental do Tenant mix é a fase que antecede o seu efetivo pla-

nejamento. “A cada dois anos, fazemos uma pesquisa de mercado qualitativa e quantitativa. A partir daí, determinamos a estratégia para composição do mix de lojas, X por cento âncora, X por cento satélite e X por cento serviço”, explica. Composição de mix - Com o mercado consumidor bem delimitado em todas as suas características e necessidades, começa a nova fase do desenvolvimento do shopping, que passa pela distribuição das lojas nos pisos. “Nada é por acaso. As lojas são estrategicamente pensadas para cada local. Avaliamos até a vizinhança. Tem segmentos que performam melhor juntos enquanto outros precisam estar separados”, observa. Atualmente, o mall é ocupado por 25% lojas âncora; 15% megalojas e outras; 13% vestuário e calçados; 10% alimentos e lazer; 5% telefonia e ótica e 2% de lojas infantis. Luciane Starling explica que não existe uma regra conceitual para a aplicação do método, mas bom senso. Na sua visão, é preciso levar em consideração não só o posicionamento que o shopping pretende no mercado, mas também o balanço e o equilíbrio entre os ramos de atividades, lojas e operações que serão contratadas para os espaços comerciais. A superintendente compara o Tenant Mix a um jogo de xadrez, em que cada peça deve estar no lugar certo. Nesse sentido, até mesmo o processo de locação das lojas dispensa a figura do

80 mil pessoas passam pelo Cidade por dia, atende um público, na maioria, classe B

corretor, é feito diretamente pelo shopping. Ela explica que a negociação direta, feita por funcionários orgânicos, leva em conta estratégias de marketing e comerciais. “É uma negociação onde todos ganham”, ressalta. A segurança de que estará onde deve estar, diz Luciane Starling, provoca até fila. “Tem lojistas que esperam meses para instalar o negócio no melhor local”, confidencia. A escolha das lojas é feita de forma a agregar valor para empreendedores e consumidores. Para a superintendente, marcas de peso que escolheram o Shopping Cidade para se instalarem (como a de

cosméticos Sephora, que tem a única loja em Minas, assim como o Madero, especializado em sanduíche, que na primeira semana de outubro, sua única full house de Belo Horizonte) podem ter sido influenciadas pelo modelo de gestão do mall. Sustentabilidade - Outro aspecto relevante do Plano de Mix é o relacionamento próximo dos gestores e comerciantes. Ela diz que o modelo de gestão alavanca melhorias, como investimentos em palestras de capacitação para lojistas e funcionários e serviços de consultoria para auxiliar na implantação de novos negó-

cios. Como consequência, a maior sustentabilidade dos negócios. “Lojas como Sketch, Sérgio´s Calçados, Pizzarella, Spatifilus, Bob´s, Arezzo, Lacqua Di Fiori, TNG e Centauro funcionam no mall desde a inauguração, em 1991”, salienta. Atualmente, 80 mil pessoas circulam diariamente pelo shopping - que atende um público, na maioria, classe B, sendo 20% A e o restante pulverizado -, e possui um dos maiores índices do Brasil de vendas por metro quadrado de Área Bruta Locável (ABL), segundo dados da Associação Brasileira de Shoppings Centers (Abrasce).

O movimento Somos Mais que 1 (#+Q1), surgido na rede profissional LinkedIn após bater a marca de 1 milhão de mensagens com a hashtag, se torna presencial com um evento em 11 cidades brasileiras, entre elas, Belo Horizonte. O encontro que será realizado no dia 20, no Ouro Minas Palace Hotel, no bairro Ipiranga, na região Nordeste, vai apresentar um ciclo de 12 palestras rápidas com temas ligados à inovação e empreendedorismo. O objetivo, segundo uma das idealizadoras a coordenadora do #+Q1 em Belo Horizonte, Josilene Cordina, é discutir questões que ajudem os mais de 14 milhões de desempregados no Brasil a retornar ao mercado de trabalho que muda a cada dia. A automação e robotização dos processos industriais, a mecanização da lavoura, a informatização de empresas e órgãos públicos, a introdução de novas tecnologias e inovações para melhorar os processos administrativos. “Comecei a publicar meus artigos no LinkedIn em janeiro e percebi a força da rede. Conheci o movimento ‘Estrela do Mar’ - que apoia desempregados a conquistarem uma nova colocação no mercado - e me tornei madrinha. De lá, fui contatada pelo professor Fabiano Caxito, e me integrei ao #Somosmaisque1. Logo ele quis dar uma forma física ao movimento e me chamou para ajudar a organizar. Criamos uma metodologia para isso e partimos em busca de apoio”, relembra Josilene Cordina. Com uma simples publicação nas redes sociais ela conseguiu mais de 30 respostas interessadas em participar. Desse grupo, 22 pessoas se efetivaram e passaram a buscar ajuda para viabilizar o projeto. Todo o evento será feito de forma voluntária e gratuita para os participantes. “Cada um usou a sua expertise e contatos para conseguirmos viabilizar o evento no dia 20. Belo Horizonte recebeu muito bem a proposta. Acredito que estamos passando do compartilhamento para a colaboração. Em um cenário tão difícil é necessário que as pessoas se unam para ajudar umas às outras, oferecendo conhecimentos, caminhos”, destaca a organizadora do #+Q1. Em Belo Horizonte, foram escolhidos dois “cases” locais para serem apresentados nas palestras “Cooperativismo de trabalho: instrumento de empreendedorismo coletivo” e “Novo modelo de negócio: fazendas urbanas - hidroponia”. As inscrições já estão esgotadas, mas existe uma lista de espera disponível no www.sympla.com.br/. Tanto quem precisa de ajuda como quem quer ajudar, seja pessoa física ou empresa, pode acompanhar o trabalho do movimento no LinkdIn ou no site www.somosmaisque1. com. É possível, inclusive, receber material de apoio para montar um evento #+Q1 em outras cidades. “Vamos aliar teoria e prática, para que as pessoas vejam que as novas ideias dão certo. Queremos que todos se sintam acolhidos. No pós-evento vamos convidar a todos que integrem o movimento”, completa a coaching.


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AGRONEGÓCIO CNH / DIVULGAÇÃO

GRÃOS

Soja deve ter maior liquidez e preços mais remuneradores Análise da Conab é para 2017/2018 MICHELLE VALVERDE

Com a aproximação do plantio da nova safra de grãos, a soja deve ser o produto a apresentar maior liquidez e preços mais remuneradores na temporada, segundo apontou o estudo “Perspectivas para a Agropecuária, Safra 2017/2018”, divulgado pela Companhia Nacional de Abastecimento (Conab). Ao contrário da oleaginosa, a perspectiva é de preços menos remuneradores na cultura do milho, em função dos estoques elevados após uma superprodução na última safra. Em Minas Gerais, as produções de soja e de milho foram recordes na temporada 2016/17. O presidente da Conab, Marcelo Bezerra, destacou que o estudo divulgado pela estatal é fundamental para que os agricultores conheçam as perspectivas de mercado para os principais produtos e tomem a decisão sobre o plantio, que deve ser iniciado entre o final e setembro e início de outubro. “O estudo oferece um panorama do que se espera para a próxima safra em termos de mercado. Este trabalho vai levar ao produtor ferramentas de auxílio na tomada de decisão em relação ao que plantar e quanto plantar. No geral, pode se destacar que a realização do trabalho se dá em um momento de recuperação da economia brasileira, capitaneado, principalmente, pelo desempenho do setor agrícola. É o agronegócio, mais uma vez, sustentando a economia”. Dentre os grãos, a tendência é que a soja seja o destaque. Com maior liquidez e preços mais remuneradores que os pagos pelo milho, a expectativa é que a área em produção cresça sobre o espaço antes dedicado ao milho primei-

ra safra. Na safra 2016/17, Minas Gerais registrou uma produção recorde de 5 milhões de toneladas de soja, alta de 6,7% sobre os 4,73 milhões de toneladas da oleaginosa registrados anteriormente. De acordo com o superintendente de Gestão da Oferta, Wellington Teixeira, os preços da soja seguem pressionados pela maior oferta do produto no mercado mundial. Mesmo assim, o produto tende apresentar maior rentabilidade frente aos demais grãos. “A produção recorde nos Estados Unidos e os estoques elevados pressionam os preços no mercado mundial. Esse preço mundial impacta diretamente na safra brasileira, que começa a ser plantada em alguns dias a preços em patamares mais baixos que os vistos nos últimos anos. Mesmo assim, a tendência é de expansão de área pela liquidez maior e preços mais remuneradores que os demais produtos”, explicou Teixeira. Milho - Já a expectativa para o milho é mais cautelosa. A queda em mais de 50% verificada nos preços pagos pelo cereal na safra 2016/17, quando comparados com os praticados em 2015/16, deve desestimular o plantio da nova temporada e ceder espaço para a soja. Na última safra, Minas Gerais colheu 5,79 milhões de toneladas do cereal, incremento de 13,5% e novo recorde produtivo. “O milho tem rentabilidade desfavorável frente à soja e, por isso, enfrentará a concorrência na primeira safra, já que a soja apresenta melhor rentabilidade. Os estoques elevados e a produção alta têm exercido pressão nos preços e a tendência é de recuo na primeira safra de milho. A segunda safra ainda é uma incógnita, mas há necessidade de voltar a ter um equilíbrio

Expectativa para o milho é mais cautelosa, pois houve queda de 50% nos preços pagos pelo cereal na safra 2016/2017

Produção de feijão tende a aumentar Assim como o algodão e a soja, a tendência para a próxima safra também é de aumento na produção de feijão, principalmente pelos preços baixos do milho, que podem estimular a migração na primeira safra. O superintendente de Gestão da Oferta da Conab, Wellington Teixeira, destaca que a relação de produção e o consumo é bem ajustada no País, devido à baixa capacidade de armazenagem com perda de qualidade. Um dos aspectos que precisa ser observado pelos produtores é a alta incidência da mosca branca, o que pode limitar a expansão da cultura. A profissionalização do plantio de feijão, com áreas irrigadas e o uso de sementes de alta qualidade, tem contribuído para o ganho em produtividade. A produção total de feijão entre oferta e demanda. Se no período 2017/2018 repetirmos a safra, teremos problemas de comercialização como visto neste ano”, explicou Teixeira. Segundo o relatório da Conab, outro ponto que impacta nos preços do cereal é a paridade de exportação mais baixa nos portos brasileiros devido não só aos preços internacionais, mas à desvalorização do dólar frente ao real. Também pesa na decisão de exportar o alto custo de frete.

MARCOS SANTOS / USP

Preços até R$ 150 a saca garantem renda ao produtor

no Estado cresceu 4,7% e somou 544,5 mil toneladas na safra 2016/17. “Em 2016, foi registrada uma quebra de safra significativa no feijão, fazendo com que os preços chegassem a patamares recordes de R$ 400 a saca e inibindo o consumo. Este Algodão em alta - Na safra 2017/18, o mercado para o algodão deve ser positivo. De acordo com Teixeira, por três safras houve um déficit entre a produção e o consumo o que leva a uma redução dos estoques. A relação entre estoque e consumo ainda é muito alta, em torno de 70%, mas grandes players estão indo ao mercado e ampliando as compras. “É importante destacar

fator estimulou o crescimento das três safras no período 2016/17. Com a recuperação de produção e consumo, os preços variaram entre R$ 100 e R$ 150 a saca, valores mais reais que garantem renda ao produtor e impacta menos na inflação”. (MV) também a tendência de retomada da economia, o que no caso do algodão é importante pela recuperação da indústria têxtil e de confecções. A gente já observa contratos de venda antecipada para a próxima safra em torno de R$ 76 por arroba de pluma, patamar de preços bem interessante para os produtores. Todos estes fatores mostram uma tendência bem positiva para o algodão”.

Agropecuária deve recuperar participação no PIB Brasília - A agropecuária seguirá como um dos motores da economia brasileira e deverá recuperar a participação no Produto Interno Bruto (PIB) em 2017, segundo a Companhia Nacional de Abastecimento (Conab). Para a companhia, no entanto, alguns produtos terão que equilibrar a relação entre oferta e demanda para garantirem a rentabilidade aos produtores. O produto que mais preocupa é o milho, com uma safra atual recorde e com um estoque que chega ao triplo do registrado na última safra de 2015/2016. “Se houver uma safra como foi a atual, recorde, isso traz uma pressão muito forte no mercado, dadas as condições que a gente observa hoje de preços em queda”, diz o superintendente de Gestão da Oferta da companhia, Wellington Silva Teixeira. “Saimos de um estoque de 7 milhões de

toneladas para 20 milhões de toneladas de uma safra para outra. Isso traz preocupação e a necessidade de que o produtor observe isso e possa calcular melhor o que vai plantar”. A Conab aconselha o produtor a diminuir a área plantada ainda mais do que a projeção de 2% a 5% para que seja atingida uma produção inferior a pelo menos 90 milhões de toneladas. Em 2016/17, houve aumento da área de primeira safra, além das condições climáticas excelentes que permitiram ao Brasil atingir um volume de 97,2 milhões de toneladas, segundo a companhia. Atualmente, o milho é o grão mais produzido no mundo, sendo responsável por 42% de todos os grãos gerados, seguido pelo trigo (30%), e arroz (18%).

manteve-se superior ao PIB brasileiro desde 2013. Esse cenário reverteu em 2016, quando o PIB agropecuário recuou 6,6% e o PIB total caiu apenas 3,8%. Ou seja, a atividade agropecuária foi a que apresentou o pior desempenho em 2016, com uma forte retração relativa em comparação ao ano imediatamente anterior. Para este ano, a expectativa é de retomada, de acordo com a Conab, embora não crave uma percentagem de crescimento. A expectativa tem sido acompanhada por outros agentes. O Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) divulgou recentemente a projeção de um crescimento de 10,9% para o ano e o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) apontou uma alta de 14,9% no PIB Agropecuário no 2º semestre Projeções - A taxa de cresci- em relação a igual período mento do PIB agropecuário de 2016.

Soja - A soja, que tem um peso grande nas exportações brasileiras - representando 13,72% de toda a exportação brasileira em 2016, ou seja, US$ 25,42 bilhões - continuará sendo o produto de maior rentabilidade ao produtor e liquidez de mercado, segundo a Conab. Apesar de um cenário que o produto não está em seu auge, registrando em 2016 o segundo ano consecutivo de queda nos valores das exportações, puxadas, principalmente, pela baixa dos preços deste complexo no mercado internacional, a companhia está otimista. Segundo o estudo, as exportações da soja para 2017 estão estimadas em 63 milhões de toneladas, valor 22% maior que o total exportado em 2016, podendo ser ainda maior caso venha a ocorrer problemas climáticos nos Estados Unidos, possibilitando que o Brasil continue com

as altas exportações após a colheita americana, ou seja, nos meses de setembro a dezembro de 2017, antes do fim do ano safra nacional. Carnes - Teixeira também destaca a recuperação da pecuária, após os impactos da Operação Carne Fraca, deflagrada em março deste ano pela Polícia Federal, com foco na falta de qualidade do produto em determinados frigoríficos brasileiros. De acordo com o relatório, as estimativas atuais indicam uma redução de aproximadamente 2% nos volumes a serem exportados esse ano, porém com uma receita de cerca de US$ 8,9 bilhões, ou seja, aproximadamente 9% acima daquela verificada em 2016, devido a uma melhora nos preços internacionais em dólar por tonelada, com destaque para a carne suína, o que favorece a receita com as exportações. (ABr)

CAFEICULTURA

Chuva escassa e desfolhamento preocupam a Cooxupé São Paulo - Com uma colheita de café menor que a esperada, praticamente concluída em 2017, produtores da principal região cafeeira do Brasil estão agora preocupados com previsões de chuvas escassas antes de um período chave para determinar o tamanho da próxima safra, disse o presidente da maior cooperativa de cafeicultores do mundo. Chuvas em bons volumes nas próximas semanas são importantes para o despertar de uma boa florada de uma safra 2018 que começou mal, após o frio prolongado e ventos desfolharem as árvores em 2017, afirmou Carlos Paulino da Costa, presidente da Cooperativa Regional de Cafeicultores de Guaxupé (Cooxupé), que lidera mais de 13 mil cooperados no Sul de Minas, Cerrado mineiro e Vale do Rio Pardo (SP). “A próxima safra vai depender das condições meteorológicas, e tem uma seca prenunciada até o final de outubro. Se concretizar, vai afetar a safra futura”, declarou Paulino, no final da tarde de terça-feira. A região do Sul de Minas Gerais só vai ver alguma chuva, e ainda assim em volumes relativamente pequenos, a partir do dia 19 de setembro. Isso após um período de precipitações abaixo do normal. Essa previsão climática é semelhante para as demais áreas de Minas Gerais, Estado que responde por mais da metade da produção de café do Brasil, o maior produtor e exportador global. Uma boa safra no ano que vem seria importante para ajudar a regularizar os estoques no País, que estão historicamente baixos. A colheita de 2018 será a de alta no ciclo bianual do arábica. Mas, sem uma boa florada, o potencial de boa parte dos pés de café não seria aproveitado. Além disso, Costa citou os efeitos de ventos frios neste ano para as árvores. Segundo ele, essa situação climática levou à queda das folhas em um nível que seria superior ao normal. “Teve muito café que desfolhou muito, o café, para pegar a florada, precisa ter folhas”, disse ele, lembrando que houve um vento muito frio que desfolhou os cafezais.”O frio não foi muito intenso, mas foi muito longo, isso afeta também.” (Reuters)


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DC AUTO veiculos@diariodocomercio.com.br

IMPRESSÕES AO DIRIGIR

Chevrolet Cruze Sport6 está no topo Moderno motor 1.4 turbo traz esportividade ao hatch e ajuda a levá-lo à liderança do segmento O Chevrolet Cruze Sport6 foi lançado no fim do ano passado, em dezembro. A segunda geração do modelo chegou com a incumbência de disputar mercado com, principalmente, VW Golf e Ford Focus, os líderes do segmento de hatches médios até então. E a diretoria da GM pode comemorar, o objetivo foi alcançado. De acordo com a Federação Nacional da Distribuição de Veículos Automotores (Fenabrave), entre janeiro e agosto desse ano, o Cruze hatch vendeu 4.748 unidades. Isso significa uma média mensal de cerca de 593 unidades. O Volkswagen Golf, no mesmo período, emplacou 3.108 unidades, ou seja, algo em torno de 388 unidades/ mês. O Ford Focus hatch caiu para a terceira colocação do segmento: 2.994 unidades comercializadas entre janeiro e agosto desse ano (cerca de 374 unidades/mês). O sucesso do Cruze não se deu por acaso. O modelo da General Motors chegou ao Brasil, importado da Argentina, trazendo um belo design, que agradou a muitos, e, principalmente, o ótimo motor 1.4 turbo. Esse motor é capaz de render 150/153 cv (gasolina/etanol) e oferece um torque de 24/24,5 kgfm (gasolina/etanol). O câmbio é automático de 6 marchas. Além do bom desempenho, ajuda o fato da nova plataforma utilizada no carro ter reduzido seu peso em 114 kg em relação à geração anterior. DC Auto recebeu, para avaliações, a versão top de linha do modelo, a LTZ. Como dissemos, o design se destaca. Nem tanto a dianteira, idêntica à do Cruze sedan. O que chama a atenção é a bonita traseira. As lanternas, que invadem a tampa do porta-malas e as laterais, possuem belo e moderno desenho. O para-choque é envolvente e apresente linhas musculosas, aumentando a sensação de esportividade do Cruze. Olhando de perfil, o caimento do teto é pronun-

JOSÉ OSWALDO COSTA

JOSÉ OSWALDO COSTA

JOSÉ OSWALDO COSTA

JOSÉ OSWALDO COSTA

ciado, mas não chega a incomodar a cabeça dos passageiros que viajam no banco traseiro. As bonitas rodas em liga leve de 17 polegadas apresentam a cor cinza, recurso muito utilizado atualmente. O conjunto que elas formaram com a carroceria, também cinza, da unidade que avaliamos, ficou bonito, elegante e trouxe um resultado final de muito bom gosto. Completava o visual esportivo o teto solar elétrico. Quanto ao interior, também é herança do Cruze sedan, sendo idêntico. Destaca-se a utilização do couro em inúmeras partes, como painel, bancos e portas. Isso ajuda a aumentar a sensação de requinte. O acabamento foi muito bem executado, com materiais de qualidade e sem apresentar rebarbas ou encaixe ruim. Chama atenção a tela do sistema multimídia de 8 polegadas e sensível ao toque. O quadro de instrumentos é simples e elegante. O velocímetro fica do lado direito enquanto, o conta-giros, está posicionado à esquerda. Entre eles, o computador de bordo. Acima, dois marcadores com desenho tradicional (combustível e temperatura do motor).

JOSÉ OSWALDO COSTA

Modelo oferece pacote completo de segurança O Cruze Sport6 é muito agradável de dirigir. O motor turbo oferece arrancadas fortes e ágeis. O casamento com o câmbio de 6 marchas foi bem executado e o modelo está sempre “bem disposto” para retomadas. Em relação ao sedan, o hatch passou por alterações na suspensão que a deixou mais firme, aumentado o prazer para uma tocada mais esportiva. Ele se sente “em casa” em curvas mais fechadas, feitas em velocidades mais elevadas. Ajuda nesse bom desempenho, principalmente em estradas, a presença dos sistemas de controle de estabilidade e tração. Motorista e passageiro

de sentem bem protegidos já que o Cruze é equipado com seis airbags: frontais, laterais e do tipo cortina. Todos os passageiros contam com encostos para a cabeça e cintos de segurança de três pontos. Como opcionais para a segurança existem os alertas de ponto cego, de colisão frontal e de mudança de faixa. O hatch também é equipado com o assistente de partidas em rampas. Todos eles estavam presentes na unidade avaliada, revelando-se muito úteis. O modelo apresenta, ainda, o sistema OnStar que, entre outros, realiza chamadas de emergência para uma central 24h em caso,

TECNOLOGIA

por exemplo, de acidente. Dentre outros, o Chevrolet Cruze Sport6 LTZ é equipado, de série, com: seis airbags (frontais, laterais e do tipo cortina), controles de tração e estabilidade, assistente de partida em rampas, câmera de ré, faróis de neblina, luzes diurnas em LED, sensores de estacionamento dianteiro e traseiro, ar-condicionado digital de uma zona, direção eletricamente assistida, ajuste do volante em altura e profundidade, bancos revestidos em couro, rodas em liga leve de 17 polegadas, chave presencial, sistema start/stop para ligar o carro, teto solar elétrico, retrovisores rebatíveis eletricamente, volante multifuncional e

sistema multimídia com tela sensível ao toque de 8 polegadas. Entre os opcionais, destaque para os alertas de ponto cego, colisão frontal e mudança de faixa, ajuste elétrico para o banco do motorista, assistente de estacionamento e carregador sem fio para o celular. Na tabela da Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (Fipe) seu preço é R$105,41 mil. Para fins de comparação, o preço do VW Golf 1.4 TSI Highline (automático e turbo), na mesma tabela, é R$113,30 mil. Já o Ford Focus Titanium 2.0 (automático e aspirado) tem o preço de R$98,33 mil. (JOC)

JUAN COGO/LOCALIZA/DIVULGAÇÃO

Localiza Fast chega a cinco capitais DA REDAÇÃO

A Localiza, maior rede de aluguel de carros da América Latina, acaba de efetivar a implantação do Localiza Fast, autosserviço de aluguel de carros via aplicativo de celular. Depois de um período de teste realizado com clientes selecionados em Belo Horizonte e São Paulo, a novidade chega efetivamente ao mercado. O Localiza Fast já está disponível para clientes das praças de São Paulo (Guarulhos e Congonhas), Rio de Janeiro (Galeão e Santos Dumont), Belo Horizonte (Confins e Savassi), Brasília e Porto Alegre.

Ao longo dos próximos meses, a ferramenta vai ser disponibilizada nas principais agências Localiza do País. A tecnologia é parte de um programa de investimentos de cerca de R$10 milhões destinados a melhorias de produtos e novas tecnologias, realizado pela empresa em 2016. “Antes da implantação, passamos por uma etapa-piloto com dezenas de veículos. Adotamos o processo de cocriação com os clientes, como uma forma de oferecer um serviço mais ajustado às necessidades do usuário. Com uma aprovação excepcional, o Localiza Fast chega agora às principais capitais e a expectativa

é de muito sucesso”, destacou Guilherme Braz, diretor de Experiência do Cliente e Pricing da Localiza. Com a tecnologia, o cliente pode sair da agência dirigindo o veículo sem passar pelo balcão de atendimento. A experiência começa pela reserva do carro, que pode ser feita por diversos canais – inclusive pelo APP da Localiza. Feita a reserva, a retirada do veículo acontece em menos de um minuto. Por meio do aplicativo Localiza, o usuário faz o check-in informando a chegada à agência e passa por uma etapa de autenticação via reconhecimento facial. Em seguida, a ferramenta

aponta a localização exata do carro, com detalhes como número da vaga, placa do veículo e a foto do modelo escolhido. Quando o locatário chega à vaga determinada, aparecerá na tela o botão “abrir o carro” que, quando acionado, abre o veículo automaticamente. As chaves e o documento estarão no porta-luvas e o cliente já pode sair dirigindo. O processo de devolução do veículo, que já era digital, fecha todo o ciclo de experiência, com o máximo de agilidade. A tecnologia é inédita na América Latina e utilizada apenas por outras duas locadoras no mundo.

Aplicativo da Localiza facilita o aluguel do veículo


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FINANÇAS financas@diariodocomercio.com.br

APLICAÇÕES

Poupança tem captação líquida de R$ 2,1 bi Resultado de agosto é o melhor registrado no período desde 2013, de acordo com o Banco Central Brasília - O volume de recursos que os investidores depositaram na poupança em agosto, já descontados os saques, somou R$ 2,144 bilhões, informou na quarta-feira o Banco Central (BC). Este é o quarto mês consecutivo em que houve captação líquida. O resultado para a poupança foi o melhor para meses de agosto desde 2013, quando houve depósitos líquidos de R$ 4,646 bilhões. Em agosto do ano passado, houve saques líquidos de R$ 4,466 bilhões e, em julho de 2017, aportes de R$ 2,336 bilhões. Os últimos dias úteis do mês, quando geralmente o volume de depósitos sobe em função do pagamento de salários, foram os destaques. Juntos, os dias 29, 30 e 31 somaram R$ 5,056 bilhões em depósitos na poupança, já descontados os saques. Em 2015 e 2016, a crise econômica acirrou os saques na poupança, com as famílias mais retirando do que colocando recursos na caderneta para fazer frente às despesas. Em 2017, o fenômeno voltou a ocorrer, com retiradas líquidas em janeiro, fevereiro, março e abril. Em maio, junho, julho e, agora, em agosto, houve captação líquida. Neste período, os trabalhadores puderam retirar recursos de contas inativas do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS), o que contribuiu para elevar os depósitos na poupança.

De acordo com o BC, o total de aplicações na poupança em agosto foi de R$ 179,684 bilhões, enquanto os saques somaram R$ 177,540 bilhões. O estoque do investimento na poupança está em R$ 687 bilhões, já considerando os rendimentos de R$ 3,646 bilhões de agosto. No acumulado de 2017 até agosto, a poupança registra saques líquidos de R$ 7,811 bilhões, resultado de aportes de R$ 1,355 trilhão e retiradas de R$ 1,363 trilhão. Em todo o ano passado, em meio à crise, R$ 40,702 bilhões líquidos saíram da poupança. Além da influência da crise econômica, a poupança vinha perdendo espaço para outros investimentos, considerados mais atrativos. A remuneração da poupança é formada por uma taxa fixa de 0,5% ao mês mais a Taxa Referencial (TR) - esse cálculo vale para quando a Selic (a taxa básica de juros) está acima de 8,5% ao ano. Selic - A queda da taxa Selic para 8,25% ao ano, anunciada na quarta-feira pelo Comitê de Política Monetária (Copom), mudou o cálculo do rendimento da poupança, que diminuirá. Mesmo assim, a caderneta continuará rendendo mais que a inflação e a maioria dos fundos de investimento. Com a diminuição dos juros básicos, a poupança passará a render 5,78% ao ano. Mesmo com o rendi-

DIVULGAÇÃO

Apesar do resultado positivo em agosto, a poupança registra saques líquidos de R$ 7,8 bilhões no acumulado deste ano

mento menor, o investidor não perderá dinheiro porque a inflação pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) estava em 2,46% nos 12 meses terminados em agosto, no menor nível nessa comparação desde fevereiro de 1999. Não necessariamente todo o saldo da poupança passará a ser corrigido pelo novo cálculo. Os depósitos feitos até 3 de maio de 2012, data em que foi publicada a medida provisória que alterou os rendimentos da poupança, continuarão a render 6,27% ao ano mais a TR, independentemente da taxa Selic em vigor. O correntista pode verificar, nos extratos bancários, a

MERCADO

Após subir 1,75%, Ibovespa está próximo de atingir o nível recorde São Paulo - Um conjunto de fatores positivos na política e na economia doméstica, somado a um cenário internacional favorável, conduziu o Índice Bovespa na quarta-feira a uma alta de 1,75%, aos 73.412,41 pontos. Com esse resultado, o índice encosta em sua máxima histórica, de 73 516 pontos, registrada no fechamento de 20 de maio de 2008. No intraday, o Ibovespa chegou a alcançar os 73.607,91 pontos (+2,02%). O volume de negócios foi robusto e somou R$ 11,08 bilhões. Profissionais do mercado apontaram uma série de notícias especialmente positivas nesta semana, tendo como destaques a alta da produção industrial além do esperado e a desaceleração do IPCA de agosto. Na política, pesaram positivamente as aprovações da medida provisória que cria a Taxa de Longo Prazo (TLP) e das revisões das metas fiscais de 2017 e 2018. Além disso, a reviravolta no caso JBS foi interpretada como um fator de fortalecimento do presidente Michel Temer. “Do lado macro, a percepção é de recuperação da economia e dos resultados das empresas. Do lado político, as votações da semana foram até melhores que o esperado, o que aumentou a expectativa de que a agenda de reformas avance.

Até pouco tempo atrás, a reforma da Previdência era considerada impossível ou improvável. Hoje o assunto volta à pauta”, disse o economista da Guide Investimentos, Ignácio Crespo. O cenário internacional também foi apontado como fator de incentivo à alta das ações. A alta das bolsas de Nova York, a baixa do dólar ante emergentes e a alta dos preços do petróleo foram as principais influências externas. As ações da Petrobras foram o principal destaque do dia, com altas de 4,38% (ON) e 4,23% (PN). Os papéis pegaram carona na alta do petróleo e também refletiram a melhora de percepção política do País. As ações do setor financeiro, que recentemente vinham liderando movimentos de realização de lucros, hoje voltaram a subir com força, revelando o aumento do apetite por risco do investidor e as apostas em recuperação econômica. Banco do Brasil ON teve alta de 2,37%, Itaú Unibanco ganhou 2,68%, Santander unis avançaram 2,72% e Bradesco ON subiu 2,09%. Dólar - Uma junção de acontecimentos internos positivos e fatores externos levaram o dólar a terminar a R$ 3,1028 na quarta-feira, o menor nível desde um dia antes das delações do caso

JBS envolvendo o presidente Michel Temer, quando fechou aos R$ 3,0970. À tarde, o dólar renovou mínimas ante o real, após o ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, dizer que os números do PIB são muitos fortes e que “estamos avaliando possibilidade de revisão”. Além disso, o anúncio de demissão do vice-presidente do Federal Reserve (Fed), Stanley Fischer, contribuiu com as mínimas. No mercado à vista, o dólar terminou em baixa de 0,45%, aos R$ 3,1028. O giro financeiro somou US$ 1,22 bilhão. Na mínima, a moeda ficou em R$ 3,1013 (-0,49%) e, na máxima, aos R$ 3,1193 (+0,08%). No mercado futuro, o dólar para outubro caiu 0,61%, aos R$ 3,1085. O volume financeiro movimentado somou US$ 14,45 bilhões. Durante o pregão, a divisa oscilou de R$ 3,1080 (-0,62%) a R$ 3,1285 (+0,03%). Taxas de juros - A taxa do contrato de Depósito Interfinanceiro (DI) para outubro de 2017 (482.625 contratos) fechou em 8,198%, de 8,262% no ajuste anterior; e a do DI para janeiro de 2018 (264.065 contratos) caiu de 7,740% para 7,660%. A taxa do DI para janeiro de 2019 (492.650 contratos) terminou na mínima de 7,62%, de 7,79% no ajuste anterior. (AE)

parcela depositada em cada um dos períodos. Segundo o diretor-executivo da Associação Nacional dos Executivos de Finanças, Administração e Contabilidade (Anefac), Miguel de Oliveira, em 2012, o governo precisou mudar o cálculo do rendimento da poupança para evitar um desequilíbrio no mercado financeiro. Caso a poupança continuasse a render pela regra antiga, ninguém aplicaria nos fundos

de investimento quando a Selic caísse abaixo de 8,5% ao ano. Segundo Oliveira, como os fundos são um dos principais compradores de títulos públicos federais, o governo correria o risco de não conseguir vender os papéis no mercado e não conseguir dinheiro para rolar (renovar) a dívida pública. De acordo com o diretor da Anefac, a baixa inflação e o fato de a poupança ser

isenta de Imposto de Renda e de taxa de administração farão a poupança continuar atrativa. Pelas simulações da entidade, mesmo com a mudança nas regras, a caderneta continuará a render mais que os fundos em quase todos os casos. “Apenas nos casos em que a taxa de administração for inferior a 1%, os fundos serão mais atrativos”, calcula o diretor-executivo da Anefac. (ABr/AE)




BELO HORIZONTE, QUINTA-FEIRA, 7, E SEXTA-FEIRA, 8 DE SETEMBRO DE 2017

FÓRUM

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EDITAIS DE CASAMENTO TERCEIRO SUBDISTRITO LUIZ CARLOS PINTO FONSECA - TERCEIRO SUBDISTRITO DE BELO HORIZONTE - OFICIAL DO REGISTRO CIVIL - Rua São Paulo, 1620 - Bairro Lourdes - Tel.: 31.3337-4822 Faz saber que pretendem casar-se: FELIPE MAYRINCK BITTENCOURT, SOLTEIRO, ADVOGADO, maior, natural de Manhuaçu, MG, residente nesta Capital à Rua Piauí, 1762/407, Savassi, 3BH, filho de Bento Alves Costa Bittencourt e Célia Maria Mayrinck Bittencourt; e SARAH DE OLIVEIRA FERREIRA, solteira, Administradora, maior, residente nesta Capital à Rua Piauí, 1762/407, Savassi, 3BH, filha de Geraldino Procopio de Oliveira e Zilah da Silva Ferreira. (676278) VICTOR BRUNO DE ASSIS, SOLTEIRO, OUTRA, maior, natural de Belo Horizonte, MG, residente nesta Capital à Rua Alcida Torrez, 12, Conj Sta Maria, 3BH, filho de Antonio de Assis e Eleuza Cristina de Moraes Almeida; e ANA TALIA MARIA DOS SANTOS, solteira, Vendedora de comércio varejista, maior, residente nesta Capital à Rua Alcida Torrez, 12, Conj Sta Maria, 3BH, filha de Lorisvaldo Viana dos Santos e Noilda Maria dos Santos. (676279) RAFAEL SIMÕES BARNA, SOLTEIRO, ENGENHEIRO DE PRODUÇÃO, maior, natural de São Paulo, SP, residente nesta Capital à Rua Consul Robert Levy, 1092, São Bento, 3BH, filho de Wilson Barna e Edna Ribeiro Simões Barna; e CAROLINA ROCHA MACHADO, solteira, Farmacêutica, maior, residente nesta Capital à Rua Cônsul Robert Levy, 1092, São Bento, 3BH, filha de Aluisio Diniz Machado e Geni Rocha Machado. (676280)

THOMPSON CARMELITA DO ESPÍRITO SANTO, SOLTEIRO, AUXILIAR DE SERVIÇOS GERAIS - NA CONFECÇ, maior, natural de Guaraciaba, MG, residente nesta Capital à Av. Arthur Bernardes, 55, Santa Lúcia, 3BH, filho de José Carlos do Espírito Santo e Maria Aparecida Carmelita; e KATIANA MARIA DOS SANTOS SILVA, solteira, Auxiliar de serviços gerais - na confecç, nascida em 28 de julho de 1997, residente nesta Capital à Av. Arthur Bernardes, 55, Santa Lúcia, 3BH, filha de João Lopes da Silva e Tania Maria dos Santos. (676281) SAMUEL FERREIRA SÊCO DE ALVARENGA, SOLTEIRO, OFICIAL DE QUARTO DE NAVEGAÇÃO MARINHA, maior, natural de Belo Horizonte, MG, residente nesta Capital à Rua Lauro Ferreira, 101/204, Buritis, 4BH, filho de Herlei Jesus Ferreira de Freitas e Kátia Andrea Sêco de Alvarenga; e BETÂNIA MAIRA PONTELO, solteira, Farmacêutica, maior, residente nesta Capital à Rua General Dionísio Cerqueira, 360/600, Gutierrez, 3BH, filha de Geraldo Luiz Pontelo e Silvana Clementino Ferreira Pontelo. (676282) BRUNO ALMEIDA AMARAL, SOLTEIRO, ADVOGADO, maior, natural de Belo Horizonte, MG, residente nesta Capital à Rua Almirante Tamandaré, 488/302, Gutierrez, 3BH, filho de Marcio Antonio de Almeida e Vera Lúcia Almeida Amaral; e MARIA EDUARDA GARCIA DE OLIVEIRA, solteira, Engenheira ambiental, maior, residente nesta Capital à Rua Antonio Aleixo, 164/101, Lourdes, 3BH, filha de Claudio Antonio de Oliveira e Claudia Garcia de Oliveira. (676283) DANILO CANDIDO DANIEL, SOLTEIRO, MONTADOR, maior, natural de Belo Horizonte, MG, residente nesta Capital à Rua Bandolim, 133a, Serra, 3BH, filho de João Daniel Filho e Cleomi Cândida Daniel; e NATÁLIA REGINA

PRADO DE OLIVEIRA, solteira, Técnica em segurança do trabalho, maior, residente nesta Capital à Rua Bandolim, 133a, Serra, 3BH, filha de Geraldo Miranda de Oliveira e Célia Regina Prado de Oliveira. (676284) Apresentaram os documentos exigidos pela Legislação em Vigor. Se alguém souber de algum impedimento, oponha-o na forma da Lei. Lavra o presente para ser afixado em cartório e publicado pela imprensa. Belo Horizonte, 06 de setembro de 2017 OFICIAL DO REGISTRO CIVIL. 7 editais.

QUARTO SUBDISTRITO QUARTO SUBDISTRITO DE BELO HORIZONTE - AV. AMAZONAS, 4.666 - NOVA SUÍÇA - BELO HORIZONTE – MG - 31-3332-6847 Faz saber que pretendem casar-se: HERACLIO DE OLIVEIRA CATTONI CAMELO,

solteiro,

bancário,

nascido

em

01/05/1982 em Belo Horizonte, MG, residente a Rua Juscelino Barbosa, 456 302, Nova Suissa, Belo Horizonte, filho de HERACLIO DE OLIVEIRA CAMELO e SANDRA CATTONI CAMELO Com DANIELA COSTA SANTOS, solteira, bancaria, nascida em 12/06/1989 em Belo Horizonte, MG, residente a Rua Juscelino Barbosa, 456 302, Nova Suissa, Belo Horizonte, filha de HERMOGENES ANTONIO DOS SANTOS e MARIA VALDELICE DE MEIRA COSTA SANTOS.

ALESSANDRO MARTINS GODOI DE PAIVA, solteiro, porteiro, nascido em 07/02/1974 em Belo Horizonte, MG, residente a Rua Amanda, 620 6, Betania, Belo Horizonte, filho de JOAQUIM MARTINS DE PAIVA e ELIZABETH DE CASSIA GODOI DE PAIVA Com CARLA MARIA DA CONCEICAO DA SILVA, viúva, domestica, nascida em 23/07/1971 em Belo Horizonte, MG, residente a Rua Amanda, 620 6, Betania, Belo Horizonte, filha de MARIA DE LOURDES DA CONCEICAO. GILIANO DIAS DE SOUZA, solteiro, garimpeiro, nascido em 12/11/1990 em Medina, MG, residente a Rua Santo Inacio, 465, Vista Alegre, Belo Horizonte, filho de JOSE GERALDO DIAS DE SOUZA e LUZIA FRANCISCA AMARAL Com ANDRESSA TOMAZ DOS SANTOS, solteira, do lar, nascida em 14/03/1993 em Belo Horizonte, MG, residente a Rua Santo Inacio, 465, Vista Alegre, Belo Horizonte, filha de GILMAR ALVES DOS SANTOS e SUELY TOMAZ DOS SANTOS. ROBERTO FONSECA ROCHA, solteiro, empresário, nascido em 27/03/1985 em Belo Horizonte, MG, residente a Rua Henrique Furtado Portugal, 282 601, Buritis, Belo Horizonte, filho de FABIO DE MELO ROCHA e DENISE COELHO FONSECA ROCHA Com ELISA FONTES RAMOS, divorciada, medica, nascida em 02/03/1984 em Ponte Nova, MG, residente a Rua Henrique Furtado Portugal, 282 601, Buritis, Belo Horizonte, filha de DENNIS MENDONCA RAMOS e LUZIA MARIA FONTES RAMOS. EDILSON GOMES SOARES, divorciado, técnico em telecomunicações, nascido em 26/01/1969 em Belo Horizonte, MG, residente a Rua João Carneiro De Rezende, 181, Palmeiras, Belo Horizonte, filho de JESUINO GOMES SOARES e MARIA XAVIER SOARES Com MARTA ANTONIA DA SILVA, solteira,

funcionaria publica, nascida em 07/10/1967 em Belo Horizonte, MG, residente a Rua João Carneiro De Rezende, 181, Palmeiras, Belo Horizonte, filha de JOSE FERREIRA DA SILVA e FRANCISCA DA CRUZ SILVA. LUCAS MARTINS DOS SANTOS FERREIRA, solteiro, marceneiro, nascido em 07/07/1995 em Belo Horizonte, MG, residente a Rua Leopoldo Miguez, 79, Estrela Dalva, Belo Horizonte, filho de RONALDO VANDERLEI DOS SANTOS FERREIRA e SILVANIA MARTINS DOS SANTOS FERREIRA Com MARIANE ALVES MARTINS, solteira, terapeuta capilar, nascida em 26/04/1996 em Belo Horizonte, MG, residente a Rua Henrique Badaró Portugal, 13, Marajó, Belo Horizonte, filha de JOSE DO CARMO MARTINS e SELMA ALVES MARTINS. PAULO OSORIO DE CASTRO JUNIOR, solteiro, empresário, nascido em 17/08/1986 em Belo Horizonte, MG, residente a Rua Sebastião De Barros, 181, Nova Granada, Belo Horizonte, filho de PAULO OSORIO DE CASTRO e ROSANGELA MARCIA FIGUEIREDO DE CASTRO Com PAULA MARIA LIMA DE SOUZA AGUIAR, solteira, advogada, nascida em 20/04/1991 em Belo Horizonte, MG, residente a Rua Sebastião De Barros, 181, Nova Granada, Belo Horizonte, filha de CLOVIS DE AGUIAR e MARIA ROSA LIMA DE SOUZA AGUIAR. Apresentaram os documentos exigidos pelo Art. 1525 do Código Civil Brasileiro. Se alguém souber de algum impedimento, oponha-o na forma da lei. Belo Horizonte, 06/09/2017. Alexandrina De Albuquerque Rezende Oficial do Registro Civil. 7 editais

FALÊNCIAS E CONCORDATAS PRIMEIRA VARA DE REGISTROS PÚBLICOS, FALÊNCIAS E CONCORDATAS. EXPEDIENTE DE 05/09/2017 02741 - Número TJMG: 002403892673-9 Numeração única: 8926739.32.2003.8.13.0024 Autor: Banco Bva S/A; Réu: Massa Falida de Savassi Esporte Ltda Vistos, etc.1. Trata-se da Falência de SAVASSI ESPORTE LTDA.2. Em decisão de f. 2919 foi determinada a intimação do Síndico para apresentar relatório final no prazo de 10 (dez) dias, com vista ao possível encerramento desta ação.3. À f. 2920 a Caixa Econômica Federal requer vista dos autos para exame e retida de alvará que lhe cabe.4. O Estado de Minas Gerais informa a existência de crédito tributário, re-

querendo a juntada de documentos (fl.2921/2924).5. Às fl. 2925/2927 o Síndico informa a existência de ação de prestação de contas distribuída sob o nº 0024.09.673.535-2 pendente de julgamento, entendendo que este deve ocorrer anteriormente à apresentação do relatório determinado à f. 2919. 6. Pois bem.7. Por se tratar de processo de Falência, sobre o qual incidem as exceções previstas pelo artigo 7°, § 1°, 2, da Lei n° 8906/94, defiro, apenas em secretaria, pelo prazo de 05 (cinco) dias, vista dos autos para o fim requerido à f.2920, facultando à parte interessada a extração de cópias xerográficas.8. Após, dê-se vista ao Síndico sobre manifestação do Estado de Minas Gerais de f. 2921.9. Em consulta ao andamento processual da ação de nº 0024.09.673.535-2 verifica-se que foi determinada a suspensão daqueles autos nos

moldes requeridos pelo Ministério Público, ou seja, até que o rateio e pagamento aos credores fosse concluído.10. Assim, intime-se o Síndico para, no prazo de 05 (cinco) dias, informar se já houve o pagamento dos credores noticiados no rateio de fl.2885/2887.11. Após dê-se vista ao Ministério Público sobre todo processado. SEGUNDA VARA DE REGISTROS PÚBLICOS, FALÊNCIAS E CONCORDATAS. EXPEDIENTE DE 05/09/2017 02787 - Número TJMG: 002400051031-3 Numeração única: 0510313.54.2000.8.13.0024 Autor: Serprem S/A Servicos Projetos Construcoes e Empreendimen-

tos; Réu: Serprem S/A Servicos Projetos Construcoes e Empreendimentos Publicado despacho vista a síndica. Sobre requerimento fls. 3313/3333. 02788 - Número TJMG: 002402808050-5 Numeração única: 8080505.59.2002.8.13.0024 Autor: Abrafer Abrasivos e Ferramentas Ltda; Réu: Marcelino Antonio de Castro 1- fica o síndico intimado para apresentar Quadro Geral de Credores consolidado até o momento. 2- Certifique-se a existência de ações de Habilitação/Impugnação de Crédito ainda pendentes de julgamento. 3- Após, retornem-me os autos conclusos. 02789 - Número TJMG: 002492840072-0 Numeração única: 8400720.32.1992.8.13.0024 Autor: Integral Mineração Ltda; Réu: Cosiva Siderúrgica Ltda 1- Diante do ingresso de novos ativos para a Massa Falida,

“Master Turismo aposta em recuperação" FONTE: DC Turismo – Diário do Comércio – 08/07/2017

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no valor de R$10.663,64 (fls. 4514/4516), fixo novos honorários para o Administrador Judicial no valor de R$500,00 (quinhentos reais), levando-se em consideração o trabalho realizado e a regra do art. 24, §1º da Lei nº 11.101/2005, que é o parâmetro utilizado por este Juízo, uma vez que a regra prevista no art. 67 do Decreto-Lei nº 7.661/45 não é mais compatível com o sistema financeiro nacional. 2- Outrossim, não há como deferir o pedido do Administrador para abertura de uma conta judicial em seu nome, uma vez que o Banco do Brasil não individualiza mais as contas. 3fica o administrador judicial intimado, para dar início ao sobrerrateio entre os credores. 4- Após, dê-se vista ao Ministério Público.


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LEGISLAÇÃO IMÓVEIS DA UNIÃO

ADI contesta lei de regularização fundiária Procurador-geral da República entra com uma ação no Supremo contra a conversão da MP 759 Brasília - O procurador-geral da República, Rodrigo Janot, ajuizou na quarta-feira no Supremo Tribunal Federal a Ação Direta de Inconstitucionalidade (ADI 5771) contra a Lei 13.465/2017, que dispõe sobre a regularização fundiária rural e urbana, a liquidação de créditos concedidos aos assentados da reforma agrária, a regularização fundiária no âmbito da Amazônia Legal e institui mecanismos para aprimorar procedimentos de alienação de imóveis da União. Ele sustenta que, além de ser resultado da conversão de medida provisória que não observou requisitos constitucionais de relevância e urgência, a lei “tem o efeito perverso de desconstruir todas as conquistas constitucionais, administrativas e populares voltadas à democratização do acesso à moradia e à terra e põe em risco a preservação do ambiente para as presentes e futuras gerações”. Janot argumenta que a lei questionada, decorrente da conversão da Medida Provisória 759/2016, modifica mais de uma dezena de leis ordinárias, muitas das quais editadas há mais de uma década por meio de processos legislativos que envolveram grande participação popular. “Não por acaso, 61 entidades ligadas à defesa do ambiente – convencidas de que a Lei 13.465/2017 causa ampla privatização de terras públicas, florestas, águas e ilhas federais na Amazônia e na zona costeira do Brasil – apresentaram representação dirigida à Procuradoria-Geral da Re-

Histórico

NELSON JR. / STF

Rodrigo Janot alerta para risco a preservação ambiental

pública a fim de provocar o STF a declarar as múltiplas inconstitucionalidades da lei”, afirma. Grilagem - Do ponto de vista da inconstitucionalidade formal, o procurador-geral defende que não há elementos que justifiquem a urgência da edição de MP sobre essa matéria. “Grilagem de terras e desmatamento atravessaram séculos até aqui, literalmente, sem soluções de todo satisfatórias”, alega. “Não é concebível

que, de um momento para o outro, se transformem em problemas de tamanha urgência que demandem uso do instrumento excepcional e urgente que é a medida provisória, com usurpação da função legislativa ordinária do Congresso Nacional”. A falta de urgência também estaria evidenciada, de acordo com o procurador-geral, pelo fato de a MP remeter grande parte da matéria que pretende normatizar a regulamentações futuras,

e lubrificantes, exceto combustíveis de origem vegetal. Nota: Os prazos para transmissão de documentos fiscais pela Internet são os mesmos atribuídos às demais formas de entrega dos documentos fiscais previstos no RICMS-MG/2002. Tendo em vista ser uma obrigação acessória eletrônica e a inexistência de prazo para prorrogação quando a entrega cair em dia não útil, manter o prazo original de entrega (RICMS-MG/2002, anexo V, parte 1, artigo 162). Internet. RICMS-MG/2002, anexo V, parte 1, artigo 152, I, § 1º, II.

Esta agenda contém as principais obrigações a serem cumpridas nos prazos previstos na legislação em vigor. Apesar de conter, basicamente, obrigações tributárias, de âmbito estadual e municipal, a agenda não esgota outras determinações legais, relacionadas ou não com aquelas, a serem cumpridas em razão de certas atividades econômicas e sociais específicas. Agenda elaborada com base na legislação vigente em 08/08/2017. Recomenda-se vigilância quanto a eventuais alterações posteriores. Acompanhe o dia a dia da legislação no Site do Cliente (www.iob. ICMS - agosto - contribuinte/ com.br/sitedocliente). atividade econômica: indústrias de lubrificantes ou de combusICMS - prazos de recolhimento tíveis, inclusive álcool para fins - os prazos a seguir são os cons- carburantes, excetuados os demais tantes dos seguintes atos: combustíveis de origem vegetal. a) artigos. 85 e 86 da Parte Geral Notas: do RICMS-MG/2002; e (1) O pagamento do valor remab) artigo 46 do anexo XV do nescente (10% do ICMS devido) RICMS-MG/2002 (produtos su- deverá ser efetuado até o dia 8 do jeitos a substituição tributária). O mês subsequente ao da ocorrência Regulamento de ICMS de Minas do fato gerador. Gerais é aprovado pelo Decreto (2) Na hipótese de o dia 8 não ter nº 43.080/2002. expediente bancário, o pagamento será efetuado no primeiro dia útil Dia 8 após, nos termos do artigo 91 da Parte Geral do RICMS-MG/2002. ICMS - agosto - Declaração DAE/internet. RICMS-MG/2002, de Apuração e Informação do Parte Geral, artigo 85, I, “p.2”. ICMS (Dapi 1) - contribuintes sujeitos à entrega: gerador e/ou ICMS - agosto - contribuinte/ distribuidor de energia elétrica e atividade econômica: comércio de gás canalizado; prestador de atacadista em geral quando não serviço de comunicação (telefo- houver prazo específico. Notas: nia); indústria de combustíveis (1) O pagamento deve ser efetu-

“em franca demonstração da inexistência do periculum in mora que autorizaria a atuação do presidente da República, em detrimento do Congresso Nacional”. Na sua avaliação, a revogação de legislação essencial à regularização fundiária e sua substituição por normas que não são autoaplicáveis agravaria os problemas que, segundo a justificativa do Executivo, exigem solução urgente. “O ato representa grave distorção do sistema democrático e desrespeito à função legislativa”, sustenta. Quanto à inconstitucionalidade material, a ADI 5771 argumenta que a Lei 13.465/2017 fere a Constituição ao tratar de seus temas centrais - regularização fundiária rural e urbana e desmatamento – em descompasso com diversas outras diretrizes contidas na própria Carta. O procurador-geral da República pede, cautelarmente, a suspensão da lei em sua integralidade, sustentando que sua manutenção em vigor permitirá privatização em massa de bens públicos, “o que consolidará situações irreversíveis, como elevação do número de mortes em razão de conflitos fundiários, aumento da concentração fundiária (por atender aos interesses do mercado imobiliário e de especuladores urbanos e rurais), além de conceder anistia a grileiros e desmatadores”. No mérito, pede a declaração da inconstitucionalidade integral da lei. O relator da ADI 5771 é o ministro Luiz Fux. As informações são do STF.

ado até o dia 8 do mês subsequente ao da ocorrência do fato gerador. Prazo a ser observado a contar dos fatos geradores ocorridos em março de 2016. (2) Na hipótese de não haver expediente bancário, o pagamento será efetuado no primeiro dia útil após, nos termos do artigo 91 da Parte Geral do RICMS-MG/2002. DAE/internet. RICMS-MG/2002, Parte Geral, artigo 85, I, “n.1”.

TRIBUTOS

Lote de restituição do IRPF vai liberar mais de R$ 2,7 bilhões no dia 15 Brasília - A consulta ao quarto lote de restituição do Imposto de Renda da Pessoa Física (IRPF) de 2017 estará disponível a partir das 9h desta sexta-feira. O lote contempla 2,257 milhões de contribuintes, totalizando a liberação de mais de R$ 2,7 bilhões. Também serão liberadas para consulta restituições residuais dos exercícios de 2008 a 2016. No total dos lotes, será liberado o crédito bancário para 2,357 milhões de contribuintes, no próximo dia 15. Do total de R$ 3 bilhões, R$179,180 milhões referem-se a recursos para os contribuintes com preferência para receber: 40.429 idosos e 5.026 com alguma deficiência física ou mental ou moléstia grave. Para saber se teve a declaração liberada, o contribuinte deverá acessar a página da Receita na internet, ou ligar para o Receitafone (146). Na consulta à página da Receita, serviço e-CAC, é possível acessar o extrato da declaração e ver se há inconsistências de dados identificadas pelo processamento. Nesta hipótese, o contribuinte pode avaliar as inconsistências e fazer a autorregulariza-

ção, mediante entrega de declaração retificadora. A Receita disponibiliza, ainda, aplicativo para tablets e smartphones que facilita consulta às declarações do IRPF e situação cadastral no CPF. Com ele, será possível consultar diretamente nas bases da Receita Federal informações sobre liberação das restituições do IRPF e a situação cadastral de uma inscrição no CPF. A restituição ficará disponível no banco durante um ano. Se o contribuinte não fizer o resgate nesse prazo, deverá requerê-la por meio da internet, mediante o Formulário Eletrônico - Pedido de Pagamento de Restituição, ou diretamente no e-CAC, no serviço Extrato do Processamento da DIRPF. Caso o valor não seja creditado, o contribuinte poderá contatar pessoalmente qualquer agência do BB ou ligar para a Central de Atendimento por meio dos telefones 40040001 (capitais), 0800-7290001 (demais localidades) e 0800-729-0088 (telefone especial exclusivo para deficientes auditivos) para agendar o crédito em conta-corrente ou poupança, em seu nome, em qualquer banco. (ABr)

(2) Na hipótese de não haver expediente bancário, o pagamento será efetuado no primeiro dia útil após, nos termos do artigo 91 da Parte Geral do RICMS-MG/2002. DAE/internet. RICMS-MG/2002, Parte Geral, artigo 85, I, “n.3”.

previstos no RICMS-MG/2002. Tendo em vista ser uma obrigação acessória eletrônica e a inexistência de prazo para prorrogação quando a entrega cair em dia não útil, manteremos o prazo original de entrega (RICMS-MG/2002, anexo V, parte 1, artigo 162). InICMS - agosto - contribuinte/ ternet. RICMS-MG/2002, anexo atividade econômica: prestador V, parte 1, artigo 152, § 1o, III. de serviço de transporte. Notas: (1) O pagamento deve ser efetuDia 10 ado até o dia 8 do mês subsequente ao da ocorrência do fato gerador. ICMS - agosto - substituição Prazo a ser observado a contar tributária - arquivo eletrônico dos fatos geradores ocorridos em GIA-ST - transmissão, pela Intermarço de 2016. net, de arquivo eletrônico com os (2) Na hipótese de o dia 8 não ter registros fiscais das operações e expediente bancário, o pagamento prestações efetuadas no mês anteserá efetuado no primeiro dia útil rior, pelo contribuinte substituto. após, nos termos do artigo 91 da Não há previsão de prorrogação Parte Geral do RICMS-MG/2002. de entrega; desta forma, manter o DAE/internet. RICMS-MG/2002, prazo original de envio. Internet. Parte Geral, artigo 85, “n. 4”. RICMS-MG/2002, anexo V, parte 1, artigo 152, § 3º, anexo XV, parte Dia 9 1, e artigo 36, II, “b”.

ICMS - agosto - contribuinte/ atividade econômica: comércio varejista, inclusive hipermercados, supermercados e lojas de departamentos. Notas: (1) O pagamento deve ser efetuado até o dia 8 do mês subsequente ao da ocorrência do fato gerador. Prazo a ser observado a contar dos fatos geradores ocorridos em março de 2016. (2) Na hipótese de não haver expediente bancário, o pagamento será efetuado no primeiro dia útil após, nos termos do artigo 91 da ICMS - agosto - Declaração Parte Geral do RICMS-MG/2002. de Apuração e Informação do DAE/internet. RICMS-MG/2002, ICMS (Dapi 1) - contribuintes Parte Geral, artigo 85, I, “n.2”. sujeitos à entrega: indústria do fumo; demais atacadistas que ICMS - agosto - contribuinte/ não possuam prazo específico em atividade econômica: indústrias legislação; varejistas, inclusive não especificadas no art. 85, I, da hipermercados, supermercados e alínea “e” do RICMS-MG/2002. lojas de departamento; - prestador Notas: de serviço de transporte, exceto (1) O pagamento deve ser efetu- aéreo; empresas de táxi-aéreo e ado até o dia 8 do mês subsequente congêneres. Nota: Os prazos para ao da ocorrência do fato gerador. transmissão de documentos fisPrazo a ser observado a contar cais pela Internet são os mesmos dos fatos geradores ocorridos em atribuídos às demais formas de março de 2016. entrega dos documentos fiscais

ICMS - agosto - Declaração de Apuração e Informação do ICMS (Dapi 1) - contribuintes sujeitos à entrega: prestador de serviço de transporte aéreo, exceto empresa de táxi-aéreo; Conab/ PAA, Conab/PGPM, Conab/EE e Conab/MO. Os prazos para transmissão de documentos fiscais, via internet, são os mesmo atribuídos às demais formas de entrega de documentos fiscais previstos no RICMS/MG (artigo 162 do anexo V do RICMS/MG). Internet. RICMS-MG/2002, anexo V, parte 1, artigo 152, § 1º, IV.


BELO HORIZONTE, QUINTA-FEIRA, 7, E SEXTA-FEIRA, 8 DE SETEMBRO DE 2017

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DC MAIS dcmais@diariodocomercio.com.br

Festival Literário Internacional O Festival Literário Internacional de Belo Horizonte (FLI-BH) chega a sua segunda edição com uma programação diversificada de atividades gratuitas de valorização da literatura e fomento à leitura. Serão mais de 200 atrações, entre elas, mesas de debates, oficinas, saraus, shows, narrações de histórias, exposições, feira de escritores, ilustradores e editoras independentes, mostra de cinema e literatura, bibliotecas para bebês, intervenções urbanas e sessões de autógrafos. O evento acontece entre os próximos dias 14 e 17, no Centro de Referência da Juventude. A realização é da Prefeitura de Belo Horizonte, por meio da Fundação Municipal de Cultura (FMC). As inscrições para as oficinas terminam nesta sexta-feira. Informações no site www.flibh.com.br.

Prêmio de Literatura 2017 Estão abertas as inscrições para o Prêmio Governo de Minas Gerais de Literatura, uma das principais premiações do segmento no País. As inscrições podem ser realizadas até o dia 10 de outubro e o edital completo encontra-se disponível no link goo.gl/Wjtohv. O prêmio tem como objetivo divulgar a literatura brasileira, reconhecendo grandes nomes nacionais e abrindo espaço para os jovens escritores mineiros, tanto da capital quanto do interior de estado. Contempla as categorias “Poesia”, “Ficção”, “Conjunto da obra” e “Jovem Escritor Mineiro”. O valor total da premiação é de R$ 258 mil. Em 2016, a obra vencedora na categoria “Ficção (Romance)” foi “Floresta no Fim da Rua, de Silvio Rogério Silva (SP).

Festival de jovens artistas Belo Horizonte sediará o 3º Festival de Talentos Amador da Fectipa-MG (Fórum de Erradicação e Combate ao Trabalho Infantil e Proteção aos Adolescentes de Minas Gerais), nos próximos dias 12 e 13 O evento é dirigido a jovens artistas que fazem parte das instituições qualificadoras do Programa Jovem Aprendiz, desenvolvido, no Estado, pela Superintendência Regional do Trabalho de Minas Gerais (SRT-MG). O festival, que terá premiações nas categorias de Teatro (melhor ator), Dança (melhor dançarino) e Música (melhor cantor), será realizado no Sesc Palladium. A cerimônia de premiação ocorrerá no dia 13. Os artistas premiados receberão bolsas de estudos em suas respectivas categorias.

Monumento a Iemanjá A Prefeitura de Belo Horizonte, por meio da Fundação Municipal de Cultura, irá iniciar a obra para recuperação do Monumento a Iemanjá, localizado na Lagoa da Pampulha. Os serviços incluem a restauração do monumento e o aprumo do pedestal, de modo a corrigir a inclinação verificada. Além da restauração do monumento, será instalada iluminação monumental e promovida a melhoria das condições de fruição do largo existente em frente ao monumento. A previsão é que a obra tenha duração de três meses. A escultura é obra do artista José Synfronini de Freitas Castro. Ela foi inaugurada em 24 de abril de 1982.

Degustação na Rainha da Sucata Durante a Mostra Inova Minas Fapemig, que será realizada entre os próximos dias 15 e 17, no Circuito Liberdade, em Belo Horizonte, a Empresa de Pesquisa Agropecuária de Minas Gerais (Epamig) e pesquisadoras da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) vão realizar oficinas de degustação comentada de vinho, azeite, queijo e cerveja. Todas elas são gratuitas, não é necessária inscrição prévia e acontecerão no prédio Rainha da Sucata, onde funciona o Hub Minas Digital. Além da degustação de cervejas, os visitantes terão a oportunidade de conhecer um pouco mais sobre o mercado artesanal em Minas Gerais e suas perspectivas de crescimento.

Lei de Incentivo à Cultura concederá R$ 92,3 milhões DIVULGAÇÃO

DA REDAÇÃO

Termina no próximo dia 30 o prazo para inscrição no edital da Lei Estadual de Incentivo à Cultura 2017. Nesta edição, serão concedidos R$ 92,3 milhões em incentivos, o maior valor já registrado em toda a história da lei. A quantia chega a ser cerca de quatro vezes maior do que o montante investido em 2016, quando foram destinados R$ 22,5 milhões. Com o montante recorde, o objetivo do governo de Minas Gerais é apoiar ainda mais projetos advindos do interior do Estado, seguindo a tendência de 2016, quando propostas oriundas de fora da Capital receberam 56% de todo os recursos investidos, o maior percentual desde 1998, ano da primeira edição do mecanismo de fomento. Para assegurar esse investimento crescente no interior, entre os critérios avaliados nesta edição do edital estão a democratização e a interiorização, que garantem a destinação de 45% da verba total - R$ 41,5 milhões - a projetos de proponentes de fora da Capital. “Vamos investir sim o maior valor que esse estado, em toda a sua história, já investiu no setor cultural. O que não falta em Minas Gerais é arte, isso faz parte da nossa história. Nós estamos trabalhando fortemente para que Minas Gerais se torne o maior polo audiovisual do Brasil e posicionar Minas Gerais já com o pé no futuro”, enfatizou o governador Fernando Pimentel durante o lançamento do edital em maio deste ano. “Conseguimos o maior montante já liberado para captação de recursos em um momento de dificuldades. Cultura é prioridade, cultura é fundamental para a cidadania e o desenvolvimento socioeconômico, cultural e político do nosso estado”, afirmou o secretário

de Cultura, Angelo Oswaldo, também no lançamento do edital. Renúncia fiscal - O edital, coordenado pela Secretaria de Cultura, visa viabilizar a realização de projetos culturais por meio de recursos da Lei Estadual de Incentivo à Cultura via renúncia fiscal atrelada ao Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Prestação de Serviços (ICMS). O formato foi construído após consulta pública e diálogo com o Conselho Estadual de Política Cultural. Os projetos inscritos passam por verificação documental realizada pela Secretaria de Cultura. Posteriormente, a análise do critério artístico-cultural será feita pela Comissão Técnica de Análise de Projetos, composta paritariamente por representantes do poder público e sociedade civil. Na etapa seguinte, as propostas selecionadas recebem a autorização

de captação. Somente após essa etapa os proponentes devem realizar a captação de recursos, bem como providenciar a emissão de sua declaração de incentivo. Dentre as novidades, destaca-se que cada uma das oito categorias artísticas contempladas pelo edital conta com montante de recursos previamente estabelecido, de forma a garantir uma melhor distribuição dos mesmos a projetos com perfis diferentes, evitando a concentração da verba em propostas similares. Entre as categorias também há novidades: criação artística e novos artistas; circulação de manifestações culturais, oficinas e formação cultural, e eventos com no mínimo três edições. Mais informações sobre o edital 2017 podem ser obtidas no site da Secretaria de Cultura (www. cultura.mg.gov.br). As informações são da Agência Minas.

CULTURA DIVULGAÇÃO

Cinema francês Mostra Mademoiselle - Homenagem a Jeanne Moreau que faleceu no dia 31 de julho, aos 89 anos, deixando como legado uma carreira repleta de sucessos no cinema e no teatro em mais de sete décadas dedicadas à arte e à cultura. Na programação o público poderá assistir aos filmes “Ascensor para o Cadafalso”, “Mulher para Dois”, “A Baía dos Anjos”, “Corações Loucos”, “Cidadão Klein”. Quando: 13 e 14 de setembro Quanto: entrada gratuita, com retirada de ingressos uma hora antes da sessão. Onde: Cine 104 (Praça Rui Barbosa, 104, centro) Performance Experimental - A montagem “Como Manter-se Vivo?”, criada e estrelada pela artista recifense Flávia Pinheiro, aborda o movimento como um procedimento fundamental para a sobrevivência humana. Quando: Dia 8 e 9 de setembro (19h) Quanto: Entrada gratuita com senhas distribuídas na bilheteria 50 minutos antes da exibição Onde: Teatro Marília (avenida Professor Alfredo Balena, 586, Santa Efigênia)

Teatro Chico Xavier – A peça “Nossa Lar, Minha Casa Além da Terra”, do grupo especial da Fundação Caminho Verdade e Vida, é baseada no livro “Nosso Lar”, de Francisco Cândido Xavier, o médium Chico Xavier. Quando: dia 8 (20h) e 9 de setembro (16h e 19h) Quanto: Entrada gratuita Onde: Teatro Raul Belém Machado (rua Leonil Prata, s/nº, Alípio de Melo, em frente à praça Paulo VI) Exposição “Legados da Grécia” - A Grécia, com toda sua riqueza e mistério, poderá ser apreciada na exposição interativa “Legados da Grécia”, berço da cultura ocidental com 4.000 anos de história, incluindo os 12 deuses do Olimpo, DIVULGAÇÃO réplica do Cavalo de Troia, labirinto do Minotauro, arquitetura, artes plásticas, filosofia, literatura, medicina, ciências, esporte, música e teatro. Quando: Até 17 de setembro Quanto: Entrada gratuita Onde: BH Shopping (Pisos BH e Mariana)

Artes plásticas Cerâmica - “Solo – Álbum das glórias musicais brasileiras” é o nome da exposição de cerâmicas do artista plástico itabirano Genin Guerra, na qual ele retrata grandes compositores brasileiros de todos os tempos. O nome Solo, explica Genin, além de terra, chão, significa tocado ou cantado por um só artista. Será exibido documentário sobre o trabalho de Genin Guerra, dirigido pelo fotógrafo e vídeomaker Marcelo Rosa. Quando: Até 1º de outubro, das 10h às 21h Quanto: Entrada franca Onde: MIS Santa Tereza (Rua Estrela do Sul, 89, Santa Tereza, Belo Horizonte)

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