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JOSÉ COSTA FUNDADOR
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DESDE 1932 - EDIÇÃO 23.459 - R$ 2,50
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BELO HORIZONTE, QUARTA-FEIRA, 20 DE SETEMBRO DE 2017
Usiminas segue mercado e deve aumentar o preço do aço em10% Reajuste, anunciado no começo da semana, pode valer a partir de 5 de outubro CHARLES SILVA DUARTE/ARQUIVO DC
Em compasso com a concorrência no mercado global do aço, a Usiminas vai promover um reajuste de 10,2% nos preços de seus produtos. A informação foi revelada ontem pelo presidente do Instituto Nacional dos Distribuidores de Aço (Inda), Carlos Loureiro. A alta pode estar atrelada à leitura que a siderúrgica faz da atual situação econômica do País, que, nas palavras do presidente Sergio Leite de Andrade, começa em 2017 “a sair de um cenário recessivo que perdurou durante três anos”. Em audiência na ALMG, o executivo fez um balanço dos resultados da empresa no último ano. Orientada pela retomada da demanda, a siderúrgica já coloca em prática medidas visando à ampliação da capacidade de No segundo trimestre deste ano a companhia registrou um Ebitda no valor de R$ 750 milhões, o melhor dos últimos 13 trimestres produção. Pág. 3
Avaliação negativa do governo Temer chega a 75,6% Já a classificação ótima/boa caiu para apenas 3,4% em setembro, ante 10,3% em fevereiro EDITORIAL O cenário político no Brasil prossegue absolutamente conturbado e imprevisível. Os atores principais cada vez mais se confundem em seus papéis, tornando quase impossível entender, objetivamente e com a necessária isenção, o que se passa, menos ainda antecipar o que virá na sequência ou quem merece crédito. Nesse ambiente, assinala com propriedade um cientista político, todos atirando em todas as direções, com acusações e denúncias que proliferam desordenadamente, confundindo espectadores cansados e descrentes, numa espécie de apatia que parece alcançar a maioria e acaba por ser mais um sintoma perigoso. Uma situação próxima ao vácuo, espaço fértil para oportunistas, como bem demonstra o encaminhamento da tão necessária reforma política. “Política promete mais do mesmo”, pág. 2
OPINIÃO O governo federal, após forte pressão popular, revogou o decreto que abriria à exploração a Reserva Nacional do Cobre e Associados (Renca), uma área de 4,7 milhões de hectares no Nordeste da Amazônia, que representa a última grande fronteira mineral no Brasil. Não constava no decreto alterações nos limites das unidades de conservação e terras indígenas já existentes na região, contudo, o estímulo direto para uma atividade de elevado impacto ambiental traria danos importantes para os importantes remanescentes florestais da região, inclusive em áreas protegidas. (Carlos Eduardo Frickmann Young), pág. 2
Produto premium será o diferencial na mineração
DIVULGAÇÃO
Os indicativos de que o crescimento da China e a demanda do país asiático por commodities metálicas podem diminuir com o elevado endividamento da economia chinesa estão trazendo uma nova realidade para a mineração. Os investimentos, agora, não devem mais ser direcionados apenas para atender à demanda chinesa para volume, mas também para a qualidade do minério, a produtividade e os custos de produção mais baixos. A avaliação é dos especialistas do setor, ouvidos durante a Exposibram e do 17º Congresso Brasileiro de Mineração, ontem, em Belo Horizonte. Pág. 4 Segundo o Credit Suisse, os investimentos das empresas de mineração ao redor do mundo estão caindo
Maricota aposta no pão de queijo para conquistar norte-americanos Com um novo parceiro local, a marca reorganiza a presença nos Estados Unidos mirando a população local e não mais a comunidade brasileira e latino-americana. A empresa vai trabalhar dois produtos na região de Nova York: o pão de queijo tradicional pré-assado e o recheado com cream cheese. Pág. 11
Dólar - dia 19
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Comercial
Compra: R$
Compra: R$ 3,1340 Venda: R$ 3,1345
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Otimista, produtor toma mais crédito Foram desembolsados para o agronegócio de Minas Gerais entre julho e agosto R$ 3,72 bilhões, valor 34% superior ao registrado no mesmo período do ano passado. A alta na contratação dos recursos é bem avaliada porque sinaliza maior otimismo dos produtores, que além de estarem antecipando a compra de insumos também voltaram a investir em bens duráveis, o que poderá contribuir para o aumento da eficiência. Pág. 14
Venda: R$ 3,7528
Poupança (dia 20): ............ 0,5000%
Ouro - dia 19
IPCA-IBGE (Agosto):.......... 0,19%
Compra: R$ 3,1330 Venda: R$ 3,2770
Nova York (onça-troy): US$ 1.310,60
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IGP-M (Agosto): ....................... 0,10%
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KARINE VIANA/DIVULGAÇÃO
A redução dos juros é um dos fatores que explica a alta demanda pelo crédito
BOVESPA
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Turismo Compra: R$ 3,1317 Venda: R$ 3,1323
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BELO HORIZONTE, QUARTA-FEIRA, 20 DE SETEMBRO DE 2017
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OPINIÃO Renca e o futuro da Amazônia CARLOS EDUARDO FRICKMANN YOUNG * Após forte pressão popular, o governo federal revogou o decreto que abriria à exploração a Reserva Nacional do Cobre e Associados (Renca), uma área de 4,7 milhões de hectares no Nordeste da Amazônia, que representa a última grande fronteira mineral no Brasil. Não constava no decreto alterações nos limites das unidades de conservação e terras indígenas já existentes na região, contudo, o estímulo direto para uma atividade de elevado impacto ambiental traria danos importantes para os importantes remanescentes florestais da região, inclusive em áreas protegidas. O objetivo seria expandir receitas para financiar desequilíbrios macroeconômicos e incentivar a expansão de atividades que, embora altamente lucrativas em termos privados, geram elevados custos sociais e ambientais. Essa decisão foi tomada sem debate com a sociedade, por um governo marcado por sucessivos escândalos e contra parecer técnico do Ministério do Meio Ambiente. Seriam incentivadas atividades de mineração que pouco contribuem para a inclusão social, pois geram poucos empregos locais. Além das áreas afetadas diretamente pela lavra, a mineração também pediria a construção de vias para escoamento mineral, com grande impacto em áreas de floresta hoje altamente preservada. A chegada dos trabalhadores para a construção dessas vias traz doenças e outros problemas associados a esse tipo de projeto: violência, alcoolismo, prostituição e ruptura
de estruturas sociais nas comunidades estabelecidas (ao contrário do que se pensa, a área em questão não é um território vazio de gente). Isso explica porque o projeto recebeu tantas críticas, justamente quando a cúpula política se esforça no Congresso Nacional para reduzir ao máximo as salvaguardas legais do licenciamento ambiental. O péssimo histórico do setor mineral tampouco ajuda, como revelado pelo gigantesco passivo para a sociedade deixado pelo acidente da mineradora Samarco em Mariana (MG) em 2015, reflexo da péssima qualidade de sua gestão ambiental. Tudo isso caracteriza o modelo de reprimarização da economia brasileira, cada vez mais dependente da agropecuária e mineração: a competitividade é baseada no acesso barato a matérias-primas e energia e na desconsideração dos custos socioambientais. Esse “garimpo” de recursos naturais reforça a exclusão social, com benefícios concentrados em um grupo pequeno de pessoas, mas a degradação ambiental é deixada para todos. O problema é agravado pela redução contínua de recursos orçamentários destinados à proteção ambiental, tornada cada vez menos efetiva após sucessivos cortes orçamentários. O setor privado resiste a adotar medidas de internalização dos custos socioambientais, especialmente nos segmentos intensivos em recursos naturais, como mineração e agropecuária, e atividades intensivas em energia e poluição. A visão (falaciosa) de que cres-
cimento econômico e preservação ambiental são essencialmente antagônicos ainda prevalece junto aos tomadores de decisão. Em analogia à “teoria do bolo” que argumentava que a concentração de renda era necessária para o crescimento econômico, pode-se dizer que o princípio norteador da reprimarização é “preciso sujar o bolo para ele crescer; depois a gente limpa”. Também há perdas econômicas. O último ciclo expansivo de aumento dos preços das commodities ocultou a tendência de longo prazo do comportamento dos termos de troca, mas no período recente é nítido que as commodities voltaram a um comportamento descendente em comparação com os produtos intensivos em tecnologia. Não há luz no fim da mina. Por isso, a exploração de minérios na Renca não pode ser pensada de forma isolada, mas como mais um elemento do retrocesso no desenvolvimento brasileiro. Sob o argumento de resolver os problemas de curto prazo, voltamos aos ciclos coloniais de dependência de exportação de produtos primários, criando grandes passivos sociais e ambientais que cobrarão seu custo mais a frente. A conta, mais uma vez, vai ser deixada para as gerações futuras pagarem. * Professor do Instituto de Economia da UFRJ, onde coordena o Grupo de Economia do Meio Ambiente e membro da Rede de Especialistas em Conservação da Natureza
Retomada nos negócios imobiliários EVANDRO NEGRÃO DE LIMA JR * Após vivenciar um período de instabilidade econômica, o mercado imobiliário começa a se reerguer e o empresariado a retomar o otimismo. O Índice de Confiança do Empresário da Indústria da Construção de Minas Gerais (Iceicon-MG), por exemplo, reflete uma melhora parcial na confiança do setor em agosto, registrando 44,9 pontos, um aumento de 3,4 pontos em relação a julho. O índice de expectativas, quesito que mede o grau de otimismo em relação à situação econômica para os seis meses seguintes, foi o que mais contribuiu para a melhora da confiança. Apesar de permanecer abaixo dos 50 pontos, o indicador aumentou 4,6 pontos entre julho (43,1 pontos) e agosto (47,7 pontos). Esse início de retomada tem sido motivado por alguns anúncios acertados, na minha opinião, feitos pelo governo federal, com o intuito de reaquecer a economia nacional. Assim como a reforma trabalhista, acreditamos que a aprovação da reforma da Previdência e de outras mudanças estruturais são essenciais para que o Brasil retome o caminho do crescimento, por possibilitar o restabelecimento do equilíbrio nas finanças do País. O Sindicato da Indústria da Construção Civil no Estado de Minas Gerais (Sinduscon-MG) avalia que os desafios atuais do País exigem ações responsáveis e corretas, geralmente impopulares. A reforma é essencial para o reequilíbrio da Previdência Social e a garantia dos benefícios ao cidadão. A cada R$ 2 arrecadados no Brasil, cerca de R$ 1 vai para o pagamento de aposentadorias e pensões. Há um desequilíbrio e, se isso não for ajustado agora, em dez anos não será possível pagar o benefício ao trabalhador que contribuiu corretamente. É óbvio e fácil de entender, mas os deputados que visam o curto prazo hesitam em exercer seu papel como representantes do País e votar a favor da reforma da Previdência. É preciso destacar que, segundo dados divulgados pelo IBGE, a população idosa brasileira será de 66,5 milhões de pessoas em 2050 (29,3% do total), praticamente o triplo do registrado no Censo de 2010. Esses números só corroboram os argumentos em prol da reforma. O mercado imobiliário também tem recebido, de forma positiva, os anúncios de redução da taxa básica de juros da economia brasileira. A taxa de referência, a Selic, caiu pela oitava vez seguida, para 8,25% ao ano, chegando
ao menor índice desde 2013. A expectativa é finalizar o ano entre 7,5% e 7%, no patamar mais baixo da história brasileira. E isso está diretamente relacionado com a necessidade de financiamento do governo federal, que está diretamente relacionado com a reforma da Previdência. Os juros menores estimulam os investimentos no mercado imobiliário, principalmente em empreendimentos comerciais voltados à locação. Quem investe em aplicações financeiras “perde” a inflação; já no mercado imobiliário, ganha-se, uma vez que os ativos e contratos de locação são corrigidos. É um momento oportuno para investidores, pois, como a taxa de juros ainda deve cair mais, abre uma possibilidade mais evidente de valorização dos imóveis e a rentabilidade fica mais competitiva frente a aplicações financeiras. É claro que deve se levar em conta o tipo de imóvel, a localização e o projeto. Esses são atrativos para a formação de um excelente ponto comercial, facilitando a locação e a rentabilidade do investimento. Os street malls, por exemplo, são um excelente investimento para o momento de retomada da economia. Esse modelo de empreendimento foi concebido dentro de uma filosofia para atender as necessidades e demandas dos consumidores da região em que estão inseridos. Os lojistas também são beneficiados, por terem condições de fixar preços mais baixos e competitivos, além de um custo baixo de condomínio e aluguel muito inferior a shopping centers tradicionais. A diminuição dos juros também tende a impulsionar o lançamento de empreendimentos imobiliários a um custo mais acessível para as empresas do ramo. Como tais empreendimentos geralmente envolvem um grande montante de capital, é comum a captação de recursos por meio de empréstimos à produção ou a fundos de investimento que pagam juros a seus detentores. Assim, a queda dos juros pode viabilizar novos projetos no setor, ao passo em que diminui o custo de captação das empresas. Adicionalmente, tal benefício pode ser repassado ao consumidor final por meio de melhores condições de pagamento, aquecendo ainda mais a demanda e formando um círculo virtuoso. * Vice-presidente do Sindicato da Indústria da Construção Civil no Estado de Minas Gerais (Sinduscon-MG)
A energia com qualidade GALDINO DA SILVA MENDES NETO * O excesso de processos presentes na sociedade moderna impede, muitas vezes, que as pessoas percebam os procedimentos que envolvem as atividades mais comuns ao dia a dia. Seja na execução de tarefas simples ou complexas, há uma tendência para que o automatismo e a comodidade possibilitada com o avanço das tecnologias continuem ditando comportamentos. Você já pensou, por exemplo, no trabalho que há para que um singelo toque no interruptor tenha sucesso? Ou, ainda, para que toda uma cidade esteja iluminada? Essa é uma preocupação contínua da Cemig, que fornece energia para 20 milhões de mineiros, em 774 municípios integrantes de sua rede de atendimento. Para além do fornecimento, a empresa busca continuamente a excelência na qualidade de seus serviços prestados, e é por isso que os profissionais da Cemig realizam os trabalhos de manutenção e modernização das redes elétricas, que garantem o pleno funcionamento do sistema elétrico. A Cemig aplica a metodologia “Intervenção em Linha Viva”, em que os serviços nas redes elétricas são realizadas sem que o consumidor perceba, já que são executados com a rede energizada e o desligamento não acontece. No entanto, em alguns casos, a interrupção de energia é necessária para que a manutenção seja realizada de forma segura para os consumidores e para as equipes que realizam
os serviços. Esse procedimento, chamado desligamento programado, pode ser considerado cirúrgico porque possibilita que apenas a área estritamente necessária ao serviço permaneça desligada durante o menor tempo possível, permitindo que os demais clientes daquele circuito elétrico sejam atendidos através de outros circuitos. Em média, a Cemig realiza diariamente 150 intervenções para obras de melhoria na sua rede de distribuição, o que significa aproximadamente 4.500 manobras por mês. Vale ressaltar, ainda, que a Cemig possui a maior rede de distribuição de energia elétrica da América do Sul, com mais de 520 mil quilômetros de linhas e redes. Os serviços que necessitam dos desligamentos programados envolvem, além da manutenção e de melhoria, a expansão das redes elétricas, permitindo, assim, que mais mineiros sejam beneficiados com uma energia de qualidade e o crescimento da economia do Estado. Apesar dos trabalhos vultosos, a Cemig se empenha para que os serviços sejam realizados no tempo estritamente necessário à sua execução, de acordo com a complexidade de cada caso. Para que a logística de grandes centros urbanos não seja prejudicada, por exemplo, os trabalhos são realizados durante os finais de semana em regiões de hipercentros. A Cemig também intensifica seus
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trabalhos durante os meses de menor incidência de chuvas, quando as equipes são deslocadas para a realização de obras mais extensas e complexas. Além disso, essa é a época do ano ideal para reforçar e preparar o sistema elétrico para o período chuvoso. Da mesma forma, reafirmando seu compromisso com os mineiros, a Cemig emite um comunicado aos consumidores que serão impactados com os reparos no sistema elétrico. Esse informe é feito com antecedência, respeitando o tempo hábil para que as pessoas se planejem nesses desligamentos pontuais e indispensáveis para a qualidade das redes. Portanto, manter os dados cadastrais sempre atualizados – principalmente o endereço eletrônico (e-mail) – é fundamental para que a comunicação ocorra de forma rápida e segura, evitando extravios ou atrasos na entrega dos comunicados. É quase impossível imaginar, nos dias de hoje, como a sociedade se organizaria sem todos os benefícios da eletricidade. Por esse motivo, compreender e valorizar os trabalhos realizados nos “bastidores” da Cemig é tão importante para que a energia abasteça nossas casas, trabalhos, hospitais e tudo o que se move por meio da energia elétrica.
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Política promete mais do mesmo A cena política no País prossegue absolutamente conturbada e imprevisível. Os atores principais cada vez mais se confundem em seus papéis, tornando quase impossível entender, objetivamente e com a necessária isenção, o que se passa, menos ainda antecipar o que virá na sequência ou quem merece crédito. Nesse ambiente, assinala com propriedade um cientista político, todos atirando em todas as direções, com acusações e denúncias que proliferam desordenadamente, confundindo espectadores cansados e descrentes, numa espécie de apatia que parece alcançar a maioria e acaba por ser mais um sintoma perigoso. Uma situação próxima ao vácuo, espaço fértil para oportunistas, como bem demonstra o encaminhamento da tão necessária reforma política. Por enquanto as discussões, ou o que delas vieram a público, indicam que estão sendo buscados apenas ajustes de conveniência, tendo como foco principal garantir que na votação do próximo ano espaços já conquistados e ocupados sejam preservados. Sem renovação Por enquanto as que aumente discussões, ou o as chances de transformações, que delas vieram a sem ameaças às público, indicam que imunidades e sem estão sendo buscados riscos para um apenas ajustes modelo que só de conveniência, não é fracassado tendo como foco na sua própria principal garantir perspectiva. E que na votação do conveniente, próximo ano espaços especialmente se diante de tantas já conquistados e acusações, de ocupados sejam tantas denúncias preservados e de tantos inquéritos, situação que aproxima e nivela antagonistas, for possível transformar alguns abusos ou falhas processuais, numa espécie de anistia pelo esquecimento. Já aconteceu e muitas raposas estão trabalhando diligentemente para que mais uma vez este seja o epílogo. Afinal, está claro que sobram ambições e faltam virtudes. Para piorar, é neste contexto paupérrimo de ideias, propostas e projetos que começam a medrar candidaturas à sucessão presidencial no próximo ano, não faltando quem enxergue nesse movimento a possibilidade de avanços, de retorno a um caminho de mínima normalidade. Nas condições que se apresentam, independentemente das qualidades que se possa encontrar nos postulantes que se apresentarem, será novamente um salto no escuro. Essencialmente porque as condições de governabilidade continuarão comprometidas, repetindo-se inexoravelmente a construção de alianças cimentadas exclusivamente por conveniências e a soldo dos mesmíssimos expedientes que presentemente estão sendo discutidos nos tribunais. Sem ilusões e sem esperanças vãs teremos, dentro de um ano, mais do mesmo porque prosseguirão obstruídas as possibilidades de um grande debate que traduza a construção de um verdadeiro projeto de governo e não mais, simplesmente, um projeto de poder, em torno do qual gravitam os mesmos personagens, ocupando os espaços que deveriam ser preenchidos pelo mérito para assim garantir, afinal, o sucesso de uma gestão comprometida exclusivamente com o bem público.
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BELO HORIZONTE, QUARTA-FEIRA, 20 DE SETEMBRO DE 2017
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ECONOMIA SIDERURGIA
Usiminas reajustará preços em 10,2% A siderúrgica, que prevê alta na demanda, deve promover o aumento a partir de 5 de outubro CHARLES SILVA DUARTE
GABRIELA PEDROSO
Em compasso com a concorrência no mercado global do aço, a Usiminas vai promover um reajuste de 10,2% nos preços de seus produtos. A informação foi revelada ontem pelo presidente do Instituto Nacional dos Distribuidores de Aço (Inda), Carlos Loureiro. A alta pode estar atrelada à leitura que a siderúrgica faz da atual situação econômica do País, que, nas palavras do presidente Sergio Leite de Andrade, começa em 2017 “a sair de um cenário recessivo que perdurou durante três anos”. O aumento, anunciado no começo da semana, deve valer a partir de 5 de outubro. Em audiência realizada ontem pela Comissão de Desenvolvimento Econômico da Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG), o executivo da Usiminas fez um balanço dos resultados da empresa no último ano e detalhou as ações que vêm sendo tomadas com o intuito de reposicionar a companhia como referência nos mercados de aço nacional e internacional. Orientada pela retomada da demanda, a siderúrgica já coloca em prática medidas visando à ampliação da capacidade de produção. “Estamos trabalhando intensamente para construir o presente e o futuro da Usiminas. Posso afirmar que toda direção e equipe de funcionários têm trabalhado de forma muito intensa nos últimos 12 meses. Os desafios são muito grandes, temos longo caminho a trilhar, mas a força da equipe Usiminas está presente no cotidiano da empresa”, afirma Andrade. Em maio deste ano, a siderúrgica anunciou que vai religar o
No segundo trimestre, a Usiminas registrou o melhor desempenho financeiro dos últimos 13 trimestres e se organiza para alta da demanda
alto-forno 1, da usina de Ipatinga, no Vale do Aço. Apesar de a retomada do funcionamento do equipamento estar prevista para abril de 2018, só com a obra de preparação para a reativação serão geradas cerca de 400 vagas temporárias. Após essa etapa, outros 120 postos definitivos serão criados para a efetiva operação. A expectativa é de que a capacidade de produção de ferro-gusa na unidade seja ampliada em 2 mil toneladas/ dia. Outra medida adotada no fim de julho pelo grupo foi a volta do funcionamento de duas das quatro plantas da Mineração Usiminas
(Musa) em Itatiaiuçu, na Região Metropolitana de Belo Horizonte (RMBH), que estavam paralisadas. Com as atividades suspensas em função da crise, a Mina Leste e outra planta de beneficiamento agora darão suporte à expansão da produção. O presidente da Usiminas reconhece que retomar os níveis de produtividade de quatro anos atrás, quando o setor viveu uma de suas melhores fases, não será fácil. O executivo cita como exemplo um estudo do Instituto Aço Brasil, segundo o qual o País só voltará a ter o consumo de 2013 - ano que atingiu o pico de vendas no DIVULGAÇÃO
Em agosto, a produção de laminados registrou alta de 3% em relação ao mesmo período do ano passado
Operações da CSP puxam números da produção Rio de Janeiro - A produção de aço bruto no Brasil em agosto somou 3,0 milhões de toneladas, uma expansão de 1,2% em relação ao mesmo mês do ano passado, informou o Instituto Aço Brasil. No mês passado, a produção de laminados foi de 1,9 milhão de toneladas, crescimento de 3,0% quando comparada ao apurado em agosto de 2016. O consumo aparente de aço no País foi de 1,7 milhão de toneladas em agosto, 9,6% a mais do que o registrado no mesmo mês do ano passado. Já as vendas internas cresceram 4,8% na mesma base de comparação, totalizando 1,6 milhão de toneladas. Em agosto as importações de aço cresceram 73,6%, para 191 mil toneladas e aumentaram 69,9% em valor, para US$ 209 milhões. As exportações do setor siderúrgico por sua vez foram de 1,5 milhão de toneladas ou US$
764 milhões, o que representa um aumento de 29,0% em volume e de 37,4% em valor. Acumulado do ano - A produção de aço bruto no País de janeiro a agosto atingiu 22,5 milhões de toneladas, uma alta de 9,3% quando comparado com o mesmo período de 2016. A produção de laminados foi de 14,7 milhões de toneladas no período, um avanço de 5,0%. As vendas internas de aço somaram 11,0 milhões de toneladas no acumulado dos oito primeiros meses do ano, o que equivale a uma queda de 0,5% em relação a igual intervalo de 2016. Por sua vez o consumo aparente nacional de produtos siderúrgicos foi de 12,6 milhões de toneladas de janeiro a agosto deste ano. Comparado aos mesmos meses do ano anterior houve crescimento de 4,5%.
As importações de aço do País tiveram alta de 67,4% no acumulado dos oito meses de 2017 frente a igual etapa do ano passado, totalizando 1,6 milhão de toneladas. Esse volume resultou em US$ 1,5 bilhão de importação, uma alta de 45,7% na mesma base de comparação. As exportações por sua vez foram de 9,8 milhões de toneladas ou US$ 5,0 bilhões no acumulado do ano até agosto, o que significa expansão de 12,9% em volume e de 43,0% em valor frente ao mesmo período de 2016. Em nota, o Aço Brasil destaca que os dados de produção e exportação foram influenciados pela entrada em operação da Companhia Siderúrgica do Pecém (CSP), no segundo semestre do ano passado. Segundo o instituto, essas distorções vão desaparecer somente a partir de janeiro de 2018. (AE)
mercado interno com 24,3 milhões de toneladas negociadas - em 2028. Entretanto, a companhia se mostra confiante em alcançar a recuperação. “A notícia boa que temos é que a Usiminas voltou a gerar empregos. Estamos gerando empregos na Mineração Usiminas, cerca de 400 postos de trabalho, e voltamos a gerar empregos em Ipatinga. Anunciamos em maio a reativação do alto-forno número 1, que vai voltar à operação em abril de 2018. Então, a Usiminas já está gerando empregos”, destaca o presidente da siderúrgica. Desempenho - No segundo
trimestre de 2017, a companhia registrou um Ebitda (sigla em inglês para lucros antes de juros, impostos, depreciação e amortização) de R$ 750 milhões. O desempenho no período foi o melhor dos últimos 13 trimestres. Em sua participação na audiência, Andrade explicou que o mercado brasileiro de aço plano parou de cair desde 2016 e agora começa a dar sinais de crescimento com ajuda da indústria automotiva, que tem sido impulsionada pela exportação. Hoje, 85% dos negócios da Usiminas envolvem o mercado doméstico. Com informações da Agência Estado.
Distribuidoras registram alta de 19,2% em vendas de aço São Paulo - As vendas de aço da rede de distribuição subiram 19,2% em agosto em relação ao mesmo período do ano passado, para 301,7 mil toneladas, de acordo com dados do Instituto Nacional dos Distribuidores de Aço (Inda). Em relação ao mês imediatamente anterior o volume cresceu 13,8%. Já as compras de aço em agosto pelos distribuidores subiram 4,6% para 276,7 mil toneladas. Em relação a julho o volume é 17,8% superior. Com isso, os estoques da rede alcançaram 897,5 mil toneladas, queda de 2,7% em relação ao mês imediatamente anterior. O giro do estoque caiu para 3 meses, ante 3,5 meses em julho. As importações da rede somaram 116,4 mil toneladas, aumento de 160,8% em relação ao mesmo mês de 2016. Ante julho houve recuo de 1,3%.
As projeções da entidade é de que as compras e vendas em setembro recuem 5% em relação ao observado em agosto. 2017 - Depois de agosto mostrar recuperação na venda de aço pela rede de distribuição, o Inda alterou suas projeções para o ano de uma queda de 5% em relação a 2016 para um volume estável. Uma das razões é a melhora em setores consumidores, como o automotivo. “Os dados de agosto mostram que o setor começou a se recuperar”, disse o presidente do Inda, Carlos Loureiro. De janeiro a agosto as vendas da rede somaram 1,953 milhão de toneladas, recuo de 5,3%. A entidade acredita que haverá recuperação dos volumes, em especial porque o mercado nos últimos meses do ano passado também estava muito enfraquecido. (AE)
Suspensão de obras reduz contratos futuros na China Manila – Ontem, os contratos futuros do aço na China caíram para o menor nível em quase um mês, em meio a preocupações de que cortes de produção programados para o inverno (no Hemisfério Norte) freiem a demanda no maior consumidor global, o que também pesou sobre os preços do minério de ferro. Pequim irá suspender a construção de grandes projetos públicos durante o inverno para melhorar a qualidade do ar na capital chinesa, informou no domingo a agência oficial de notícias Xinhua News. Construções de estradas e projetos de água, bem como a
demolição de casas, serão suspensas entre 15 de novembro a 15 de março do ano que vem nos seis maiores distritos da cidade e alguns subúrbios. O contrato mais ativo do vergalhão de aço na Bolsa de Xangai fechou em queda de 1,2%, a 3.740 iuanes (568 dólares) por tonelada. A mínima foi de 3.735 iuanes, menor nível desde 23 de agosto. Paralelamente, o contrato mais ativo do minério de ferro na Bolsa de Dalian cedeu 1,4%, para 498 iuanes por tonelada. Na segunda-feira o contrato tocou 493,50 iuanes, menor nível desde 27 de julho. (Reuters)
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ECONOMIA MINERAÇÃO
Setor deve mudar o foco dos investimentos Destino dos aportes da indústria deverá ser a qualidade e a redução de custos, na avaliação de especialistas DIVULGAÇÃO
LEONARDO FRANCIA
Os indicativos de que o crescimento da China e a demanda do país asiático por commodities metálicas podem diminuir, com o elevado endividamento da economia chinesa, estão trazendo uma nova realidade para a mineração. De acordo com especialistas do setor, ouvidos durante a Exposição Internacional de Mineração (Exposibram) e do 17º Congresso Brasileiro de Mineração, ontem, em Belo Horizonte, os investimentos, agora, não devem mais ser direcionados apenas para atender a demanda chinesa, para volume, mas também para a qualidade do minério, a produtividade e os custos de produção mais baixos. “A razão para investir em um novo projeto de mineração não pode mais ser a China. Em primeiro lugar, o investidor tem que entender o mercado de commodities que vai atuar, buscar produtos premium, em termos de qualidade ou localização, e dominar a tecnologia”, afirmou o diretor do CRU Group, do Reino Unido, Paul Fraser Robinson. Para Robinson, a oferta de minério no mundo deve aumentar e até provocar um período de sobreoferta, tendo em vista a maturação de investimentos do setor, seja em ampliações ou em novos projetos. “O mundo não precisa mais de grandes projetos, há melhores oportunidades ligadas à qualida-
Iace tem alta de 0,7% em agosto, aponta a FGV
Especialistas apontam que a oferta de minério de ferro deverá continuar a crescer e poderá haver um período de sobreoferta
de do produto”, completou o diretor do CRU Group. Entre os projetos que devem alavancar a oferta de minério no mundo estão o S11D, da Vale, em Carajás, no Pará, e o Minas-Rio, da Anglo American, ambos avançado no ramp up (aumento gradual da produção), além de outros empreendimentos especialmente na Austrália, da Roy Hill e da Rio Tinto, por exemplo. O sócio da McKinssey & Company, da Bélgica, Sigurd Ivo Mareels, também acredita em um cenário de
excesso de oferta de minério no mundo em alguns anos. “Com vistas à abertura de novas minas a partir de 2012 já começamos a ver uma mudança na curva de oferta. Vamos ter sobrecapacidade, então as mineradoras que têm minério de qualidade vão se sair bem, mas os produtores de minério de baixa qualidade irão correr riscos”, analisou. Ponto de inflexão - O diretor de Pesquisas da IHS Markit, dos Estados Unidos, John Mothersole, avalia que a
demanda chinesa por commodities metálicas, especialmente pelo minério de ferro, deve arrefecer. “O consumo de metais na China parece ter chegado a um ponto de inflexão e isso mostra que os grandes investimentos em infraestrutura daquele país devem perder força”, disse. Apesar de frisar que “nada drástico deve acontecer na China até o final deste ano”, o diretor do Credit Suisse no Brasil, Ivano Westin, destacou que a dívida chinesa já corresponde a 236% do Produto Interno Bruto
(PIB) chinês e que isso pode acarretar na desaceleração dos investimentos do país asiático em infraestrutura. “Ao mesmo tempo, estamos vendo os investimentos das empresas de mineração ao redor do mundo caírem”, pontuou. “A China continua crescendo, mas com dívidas quase insustentáveis por trás deste crescimento. Por isso, acredito que a China ainda passará por uma crise de demanda”, acrescentou o sócio da McKinssey & Company, Sigurd Ivo Mareels.
RODOVIAS
MP para repactuação de concessões é publicada Brasília - O Diário Oficial da União (DOU) de ontem trouxe publicada a Medida Provisória 800/2017, que estabelece as diretrizes para a reprogramação de investimentos em concessões rodoviárias federais, conforme antecipou o Broadcast, serviço de notícias em tempo real do Grupo Estado. Bastante aguardada pelo setor, depois uma demorada negociação, a MP foi assinada na última segunda-feira pelo presidente Michel Temer antes de seu embarque para os Estados Unidos. A MP amplia de cinco para 14 anos o prazo para a realização das obras de duplicação dos trechos de rodovia concedidos no governo de Dilma Rousseff na chamada terceira etapa de concessões. “O prazo máximo para a reprogramação do cronograma de investimentos originalmente assumido será de 14 anos e estará condicionada, em cada caso, à demonstração da sustentabilidade econômico-financeira do empreendimento até o final da vigência da concessão”, cita o texto. A MP fixa prazo de um ano para que as concessionárias interessadas se candidatem à repactuação contratual. O novo cronograma será negociado com a Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT). Em troca, a concessionária terá redução nas tarifas de pedágio, encurtamento do prazo da concessão ou uma combinação de ambos.
CONJUNTURA
Uma vez reprogramada a concessão, será priorizada a duplicação dos pontos de maior movimento. Os detalhes vão constar de um aditivo contratual, segundo prevê a MP. A medida ainda garante a suspensão da cobrança de multas pela falta de investimentos previstos no contrato original. A MP também dispõe sobre transporte de cargas próprias e de cargas perigosas. A medida pode “salvar” pelo menos quatro concessões que, juntas, prometem investimentos aproximados de R$ 20 bilhões. Pe-
los contratos originais, as duplicações teriam de ser concluídas entre o fim de 2018 e início de 2019. Agora, os investimentos poderão ser realizados conforme o crescimento da demanda, até o limite de 14 anos. Com o prazo mais longo, as empresas podem ter melhores condições de equilibrar o caixa e mais chances de obter financiamentos do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES). Porém, as concessionárias preferem ver o texto final antes de informar se vão
ou não aderir à MP. Segundo se comenta nos bastidores, no entanto, o socorro pode viabilizar a venda da carteira de concessões em rodovias da Odebrecht Transport. Entre os empreendimentos, está a Rota do Oeste, na rica região produtora de grãos de Mato Grosso rumo aos portos do Pará. A MS Via, por sua vez, informou na semana passada haver retomado seus investimentos já contando com a edição da MP. Das concessões da terceira etapa, duas não conseguiram se salvar Uma foi a BR-153
entre Goiás e Tocantins, que foi retomada pelo governo por falta de investimentos. O trecho se tornou o primeiro caso de caducidade de concessão rodoviária. A outra é a BR-040 entre Brasília e Juiz de Fora, na Zona da Mata, cuja concessionária aderiu ao programa de devolução de concessões. Nesse caso, a rodovia continuará a ser operada pela Via 040, do Grupo Invepar, mas sem novas obras. A concessionária manterá serviços como conservação e manutenção, além de socorro médico e mecânico. (AE)
São Paulo - O Indicador Antecedente Composto da Economia (Iace) para o Brasil, divulgado ontem pelo Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getulio Vargas (Ibre/ FGV) e pelo The Conference Board (TCB), subiu 0,7% entre julho e agosto para 107,7 pontos. Das oito séries componentes, seis contribuíram para a alta do indicador, com destaque para o Índice de Ações Ibovespa e para a Taxa referencial de swaps DI pré-fixada - 360 dias, que variaram 7,5% e 6,8%, respectivamente. O Indicador Coincidente Composto da Economia (ICCE, FGV/TCB) do Brasil, que mede as condições econômicas atuais, subiu 0,6% no mesmo período, para 100,1 pontos. As variações semestrais do ICCE permanecem no terreno positivo pelo sétimo mês consecutivo “A leitura dos Indicadores Antecedente e Coincidente em agosto reforça a percepção que o ciclo recessivo que teve início no segundo trimestre de 2014 foi de fato superado”, afirma Paulo Picchetti, pesquisador do Ibre/FGV. “A intensidade do padrão de crescimento de agora em diante está condicionada à agenda de reformas capazes de reduzir incertezas dos agentes econômicos, de forma a viabilizar um novo ciclo robusto de investimentos”, diz. O Indicador Antecedente Composto da Economia agrega oito componentes econômicos que medem a atividade econômica no Brasil Cada um deles vem se mostrando individualmente eficiente em antecipar tendências econômicas. A agregação dos indicadores individuais em um índice composto filtra os chamados “ruídos”, colaborando para que a tendência econômica efetiva seja revelada. (AE)
Redução no pedágio somente após a duplicação Brasília - A Medida Provisória que alonga de cinco para 14 anos o prazo para realização das obras de duplicação das concessões de rodovias federais vai permitir que as tarifas de pedágio sejam mantidas nos níveis atuais. A redução só ocorrerá ao final do novo prazo para realização das obras, segundo informou o secretário de Fomento e Parcerias do Ministério dos Transportes, Dino Antunes. “O contrato piorou”, admitiu ontem em entrevista concedida por videoconferência desde Nova York, onde se encontra para participar de um evento empresarial programado para esta quarta-feira para “vender” concessões aos investidores estrangeiros. “Eu preferia pagar a tarifa e ter a obra em cinco anos, mas isso não está mais sobre a mesa, porque o contrato ficou inexequível.”
As atuais tarifas de pedágio das rodovias concedidas na chamada terceira etapa, leiloadas no governo de Dilma Rousseff, consideram no cálculo as obras para duplicar os trechos em cinco anos. No entanto, por causa da crise e da falta de financiamento do BNDES, essas concessões ficaram desequilibradas a ponto de terem diante delas duas alternativas: serem retomadas pelo governo ou devolvidas amigavelmente. Nos dois casos, a tendência era haver aumento de tarifa aos usuários. A opção política do governo ao editar a MP, disse Antunes, foi tentar preservar um conjunto de contratos que é benéfico ao setor público, por prever obras de duplicação e pedágios relativamente baixos. Com a MP, disse ele, as condições de financiabilidade das concessões melhora. Assim, a
expectativa do governo é que os investimentos sejam retomados, ainda que considerando um horizonte mais longo. Ele explicou que, se as tarifas fossem reduzidas na mesma proporção do ritmo das obras, as concessões continuariam desequilibradas. Por isso, optou-se por manter a tarifa, o que corresponde a cobrar um excedente. Essa “folga” ficará acumulada para o final do período de obras de duplicação. Ao final do prazo, poderá ser convertida em redução de tarifa, diminuição do prazo do contrato ou uma combinação de ambos. Os prazos mais longos serão autorizados em aditivos contratuais a serem negociados com a Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT). Segundo Antunes, os aditivos que forem assinados durante a vigência da
MP serão preservados mesmo que a matéria não seja votada a tempo no Congresso e perca a validade O secretário disse ainda que explicou a investidores estrangeiros por que o governo editou a MP. Segundo relatou, a reação dos investidores foi de naturalidade. Revisões desse tipo já foram feitas em países como Portugal e França, e na visão dos estrangeiros os ajustes promovidos pela MP deveriam poder ser autorizados pelas agências reguladoras. Ou seja, a MP com o socorro às concessionárias não foi vista como uma benesse ou um sinal de pouco zelo do governo brasileiro pelo cumprimento de contratos. Um eventual prejuízo à imagem de “seriedade” na condução do programa de concessões preocupava os técnicos e foi um dos motivos da demora na edição da MP. (AE)
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ECONOMIA MINISTÉRIO DO TRABALHO / DIVULGAÇÃO
TRIBUTAÇÃO
BR Food cogita reduzir produção em fábricas de Uberlândia Motivo seria a suspensão de incentivos ANA AMÉLIA HAMDAN
Uma mudança no regime tributário em Minas, com cortes de alguns incentivos, pode interferir e até reduzir a operação da BR Food (BRF) – proprietária da Sadia, da Perdigão, da Qualy e de outras empresas – na cidade de Uberlândia, no Triângulo Mineiro, onde a companhia de alimentos mantém três grandes plantas, gerando aproximadamente 7,5 mil empregos diretos e 3,5 mil indiretos. Representantes da empresa se reuniram com o prefeito da cidade, Odelmo Leão (PP), e com parlamentares em busca de apoio. Segundo o deputado Felipe Attiê (PTB), houve suspensão dos incentivos do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) sobre a venda de carne para fora de Minas. Ele informou que metade da produção da BRF em Uberlândia é comercializada fora do Estado
e, devido às novas regras, haverá perda de competitividade. “A empresa pode reduzir a produção em Uberlândia e reforçar na fábrica da Perdigão em Rio Verde (Goiás)”, exemplificou. O parlamentar participou da reunião em Uberlândia, que ocorreu na última semana, e informou que já foi encaminhado ao governo estadual pedido para alteração na regra. A assessoria de imprensa da Prefeitura de Uberlândia informou que o prefeito Odelmo Leão se comprometeu, em nome do município, mobilização na busca de uma solução para manter as operações das unidades da empresa na cidade. Ainda segundo a assessoria, o prefeito ressaltou que a BR Food é de extrema importância para a economia de Uberlândia, movendo toda uma cadeia produtiva local para produzir carnes e outros alimentos. De acordo com a assessoria de
A BRF, dona da Sadia e Perdigão, mantém três plantas e gera 7,5 mil empregos diretos e indiretos no Triângulo
imprensa da BRF, as três unidades da empresa em Uberlândia somam 160 mil metros quadrados. O destaque na produção fica por conta de produtos in natura, embutidos e margarina. Na cidade são mantidos um centro de distribuição e abates de frango e suínos. A BRF está presente na cidade desde 1962, por meio da Fundação Rezende, que mais tarde foi adquirida pela Sadia. Em 2011, aconteceu a fusão entre Sadia e Perdigão, nascendo assim a BRF. A companhia exporta para cerca de 120 países. Segundo fontes consultadas pela reportagem, o volume de produção da empresa em Uberlândia é de 569 mil toneladas ao ano. O ICMS recolhido em 2017, até agosto, gira em torno de R$ 58 milhões. Só este PAC / MINISTÉRIO DO PLANEJAMENTO
ano, as empresas de Uberlândia receberam investimento de R$ 51,8 milhões. Granjeiros - Presidente da Associação dos Granjeiros Integrados do Triângulo Mineiro e Alto Paranaíba (Agritap), Juliano Fagundes informou ontem que o fornecimento de frango e porco para a BRF está ocorrendo normalmente. Ainda assim, ele se disse preocupado com a questão tributária. “A região oferece vantagens, como a localização, com a empresa mantendo em Uberlândia um centro de distribuição. Mas se as desvantagens forem maiores, principalmente em relação a custos, eles vão passar a produzir em outras unidades”, disse. Ainda segundo ele, a empresa já
retirou da cidade o abate de peru, tendo antes cumprido todos os contratos. “Se houve desvantagem em termos de custo, podem fazer o mesmo com o abate de frango e porco”, analisa. Segundo Fagundes, atualmente cerca de 400 produtores de frango e porco fornecem animais para a empresa, o que movimenta toda uma cadeia econômica. “Se a empresa diminuir a operação aqui, teremos um problema financeiro na região”, ressalta. Procurada, a BRF respondeu que não comenta sobre a questão tributária. A Secretaria de Estado da Fazenda também foi procurada e informou que não iria se pronunciar e nem mesmo explicar qual foi a alteração realizada no tributo.
GÁS
Consumo aumenta 22,9% em julho com elevação da demanda das termelétricas e da indústria
Uma das propostas é unificar em 18 meses o tempo de repasse para obras de empresas públicas e privadas
INFRAESTRUTURA
CNI propõe redução do prazo de liberação de recursos do FGTS para saneamento Brasília - A Confederação Nacional da Indústria (CNI) quer a redução do prazo de liberação de recursos do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS) para investimento em projetos de saneamento. Estudo divulgado ontem lista uma série de medidas para reduzir o tempo da liberação. De acordo com o documento, o tempo médio para as empresas públicas acessarem os recursos é de 27 meses atualmente. Segundo a CNI, a “mera unificação de procedimentos” possibilitaria a redução do tempo médio de repasse para 18 meses, como ocorre com as companhias privadas. Segundo a confederação, o prazo superior a dois anos entre a apresentação do projeto e o início das obras pode, por exemplo, tornar o projeto obsoleto. “O prazo de 27 meses é um grande empecilho para o andamento adequado dos projetos e contribui para que ocorram paralisações de obras em projetos de construção”, destaca o estudo. A CNI lembra que a meta do Plano Nacional de Saneamento Básico (Plansab) é que os serviços
sejam universalizados até 2033. No entanto, se mantido o atual ritmo de investimentos, o País só terá cobertura completa de água e esgoto duas décadas depois do previsto, em 2053, aponta a CNI. A média de investimentos no setor entre 2009 e 2014 foi de R$ 9,3 bilhões, valor consideravelmente inferior à previsão do Plansab, que estabelecia a cifra de R$ 26,8 bilhões só para 2014. Para universalizar os serviços até 2033 seria preciso elevar a média de investimentos para R$ 15,2 bilhões anuais, acrescentou a entidade. Entre as sugestões da CNI, estão a criação de um calendário fixo para abertura dos editais, o que daria previsibilidade ao processo, e de um sistema único de apresentação dos documentos voltados para o acesso a recursos do FGTS. “Tais alterações já seriam um passo importante no sentido de possibilitar que haja um maior planejamento para a apresentação de projetos atualizados e com qualidade, além de evitar a desnecessária apresentação duplicada de documentos”, diz a CNI.
A confederação lembra que, segundo o último relatório de gestão do FI-FGTS, emitido em julho de 2016, em dezembro de 2015 o fundo destinou a maior parte dos recursos reservados para infraestrutura a empresas que atuam nos setores de energia (R$ 10,7 bilhões), rodovias (R$ 3,2 bilhões), portos (R$ 2,4 bilhões) e ferrovias (R$ 1,9 bilhão). O montante para investimentos em saneamento foi de R$ 1,8 bilhão, sendo considerados para o cálculo apenas os projetos em carteira. Propostas - Entre as propostas, destacam-se a unificação do processo para entes públicos e privados; estabelecimento de um calendário anual com a previsão da abertura dos processos seletivos; atualização e redução da carga de documentos solicitados pelo agente operador/ financeiro; além da apresentação das estimativas do projeto conceitual para cada intervenção e seus respectivos custos orçados de maneira sintética e outros procedimentos. (ABr)
São Paulo - O consumo de gás natural no País em julho deste ano totalizou 69 milhões de metros cúbicos/dia, o que corresponde a um crescimento de 22,9% frente a julho do ano passado e uma alta de 19% em relação aos dados de junho deste ano. As informações integram levantamento estatístico da Associação Brasileira das Empresas Distribuidoras de Gás Canalizado (Abegás), feito com concessionárias em 20 Estados. “O aumento da demanda termelétrica e a retomada do consumo da indústria ajudam a explicar esse crescimento. Julho foi um mês mais seco do que o normal nos lugares onde estão os principais centros de carga de energia elétrica, o que elevou o despacho termoelétrico Além disso, a economia brasileira prossegue com sinais de recuperação, levando a uma alta do consumo industrial e até mesmo da cogeração”, disse o presidente executivo da Abegás, Augusto Salomon.
A termogeração registrou um crescimento de 140% frente ao registrado em julho do ano passado, em decorrência do maior despacho de usinas térmicas no comparativo anual. Já as indústrias demandaram 5% mais, na comparação com o mesmo período do ano passado, refletindo a retomada da atividade industrial no País. Em relação a junho, a variação positiva foi de 0,6%. Acompanhando a indústria, a cogeração registrou alta de 15,2% ante julho de 2016 e de 2,2% em relação ao mês anterior. O consumo comercial, por sua vez, registrou leve variação positiva de 1% em relação a junho deste ano, mas em relação a julho de 2016, a retração foi de 11,2%. No segmento residencial, a Abegás aponta para um índice estável na comparação com junho, “reflexo do investimento das distribuidoras em construir rede”. O Gás Natural Veicular (GNV) também apresentou avanço de 6,6% em relação a julho de 2016. (AE)
BNDES projeta modelagem da privatização das distribuidoras Rio de Janeiro - O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) deverá publicar em um mês o resultado da licitação que escolherá as duas consultorias responsáveis por fazer a modelagem da privatização das distribuidoras de gás de Pernambuco, a Copergás, e de Mato Grosso do Sul, a MS Gás. Segundo o chefe do Departamento de Desestatização do BNDES, Fernando Camacho, o cronograma prevê realizar os leilões de privatização no fim do segundo trimestre de 2018, no máximo em julho ou agosto. “Estamos finalizando os resultados das licitações”, disse Camacho ontem, a jornalistas, na Fundação Getulio Vargas (FGV), no Rio. Segundo o executivo, os resultados só não foram anunciados ainda porque a licitação de escolha
das consultorias está em fase de análise de documentação exigida e de apresentação de recursos. Desde que o BNDES reestruturou a Área de Desestatização, no ano passado, o banco vem atuando em programas de privatização junto aos Estados, no âmbito do Programa de Parcerias e Investimentos (PPI), do governo federal. O programa de privatização das companhias estaduais de gás foi lançado em maio, ainda na gestão de Maria Silvia Bastos Marques. Inicialmente, nove Estados manifestaram interesse em aderir: além de Pernambuco e Mato Grosso do Sul, Espírito Santo, Rio Grande do Sul, Bahia, Santa Catarina, Sergipe, Rio Grande do Norte e Paraíba. Segundo Camacho, por enquanto, apenas Pernambuco e Mato Grosso do Sul seguiram adiante no processo. (AE)
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ECONOMIA RAFAEL NEDDERMEYER / FOTOS PÚBLICAS
VIOLÊNCIA
PETRÓLEO
Comércio do Rio investiu quase R$ 1 bi em segurança
Retomada de leilões deve gerar aportes de R$ 850 bi
Rio - O comércio varejista do município do Rio gastou R$ 996 milhões com segurança de janeiro a junho desse ano. O número foi apresentado na pesquisa Gastos com segurança em estabelecimentos comerciais, do Centro de Estudos do Clube de Diretores Lojistas do Rio de Janeiro (CDL/Rio). Dos 750 lojistas entrevistados, 180 já tiveram seus estabelecimentos assaltados, furtados ou roubados – número cerca de 20% maior do que no mesmo período do ano passado. Do total dos gastos, R$ 667 milhões foram com segurança privada e vigilantes, R$ 289 milhões com equipamentos de vigilância eletrônica e R$ 40 milhões com gradeamento, blindagens, reforços de portas e de vitrines e com seguros. Para o presidente do Clube de Diretores Lojistas do Rio de Janeiro, Aldo Gonçalves, é como se fosse mais um tributo pago pelos lojistas, que já sofrem com a burocracia e a carga tributária. “A violência urbana na cidade do Rio de Janeiro vem prejudicando bastante o comércio, já afetado pelo quadro econômico do país e, em especial pela crise do estado do Rio, que tem influído profundamente no comportamento do consumidor, que por um lado fica com medo de sair de casa e por outro reduz seus gastos, entre eles as compras”, afirmou. Mais de 4.150 estabelecimentos comerciais fecharam suas portas entre janeiro e junho na cidade (76% a mais do que no mesmo período do ano passado) e mais de 9,7 mil no estado do Rio (55% a mais do no mesmo período de 2017), destacou Gonçalves. O dirigente lamentou a crise das Unidades de Polícia Pacificadora (UPPs), projeto cuja implantação trouxe esperança para a população e animou os comerciantes, especialmente na Zona Norte da capital fluminense. “Na época, no lugar de inúmeras lojas fechadas nos bairros adjacentes àquelas comunidades, surgiram novos estabelecimentos, com decoração e vitrines modernas, retomando a geração de emprego e movimentando a economia local”, lembrou.
Rio - A retomada de um cronograma de leilões de petróleo e gás natural pelo Brasil deve gerar investimentos da ordem de R$ 850 bilhões nos próximos 10 anos, sendo que cerca de R$ 350 bilhões deverão ficar com a indústria nacional, disse ontem o diretor geral da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), Décio Odone. Ele informou que em relação aos contratos vigentes já existe a projeção da contratação de 17 plataformas, e que mais 22 unidades seriam necessárias para atender os vencedores das próximas rodadas de licitações. Além das três rodadas previstas para este ano (14ª, no pós-sal, e 2ª e 3ª no pré-sal), o governo anunciou para 2018 e 2019 as 4ª e 5ª rodadas no pré-sal e a 15ª e a 16ª rodadas do pós-sal, além de duas rodadas de venda de campos maduros em terra. Odone disse que espera um grande sucesso já no próximo leilão, previsto para 27 de setembro (14ª rodada), e que a ideia do governo é garantir que a renovação do portfolio de exploração no País seja permanente, após anos de lentidão na realização de rodadas pela ANP. Após cinco anos sem leilões, o governo anterior realizou a 13ª rodada de licitações de áreas no pós-sal e um leilão do pré-sal (Campo de Libra). Ele informou que o cronograma de licitações do setor será ampliado de três para cinco anos - para dar maior previsibilidade ao investidor - e que será criado na ANP também um Banco de Oportunidades, com áreas de petróleo e gás natural já leiloadas pela agência que não foram vendidas ou que tenham sido devolvidas. “Temos autorização (para vender) dentro do estoque de áreas já leiloadas pela ANP no passado, ou que foram devolvidas, a gente vai colocar banco de oportunidades em oferta permanente, e vai fazer isso a partir do ano que vem”, informou. (AE)
Setor deve apresentar a abertura de vagas trabalho neste mês após eliminar aproximadamente 1 mil postos em agosto
INDÚSTRIA AUTOMOTIVA
Anfavea estima ritmo de recuperação maior em 2018 Projeção da entidade para este ano é de um crescimento de 7,3% São Paulo - A indústria automobilística está em recuperação e vai acelerar o ritmo de crescimento no ano que vem, estimou ontem o presidente da Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea),Antonio Megale, Ao participar de fórum promovido pela revista Quatro Rodas, Megale evitou antecipar números sobre o desempenho do setor em 2018, o que só deve ser feito pela Anfavea em janeiro. Mas disse que o crescimento do mercado deverá ser superior ao deste ano, quando as previsões da entidade apontam a um avanço de 7,3% das vendas de veículos. Revelando confiança num aumento dos emplacamentos superior a 10%, o executivo assinalou que a tendência é que o setor volte a se apro-
ximar de níveis próximos de dois dígitos de crescimento no próximo ano. Megale citou indicadores econômicos como a queda dos juros, a redução do desemprego e o fim da recessão ao justificar sua visão de que o pior momento da crise ficou para trás. “Todos esses indicadores estão nos dando a confiança de que a retomada começou e que o fim da crise está próximo”, comentou o presidente da Anfavea. Após participar do fórum, ele disse que está chegando o momento de renovação da frota de carros comercializados em 2013, quando os brasileiros compraram mais de 3,7 milhões de veículos - 68% a mais do que o previsto para este ano - e observou que a economia vem se descolando da política, de forma que as eleições de 2018 não devem
contaminar o ambiente de negócios. Conforme o titular da Anfavea, o ritmo diário de vendas neste mês está superando em cerca de 5% a média de agosto: de 9,1 mil veículos por dia útil, a melhor média do ano. “Setembro não deve ultrapassar a marca de 10 mil veículos por dia, mas deve ficar acima de agosto”, comentou Megale, ponderando, porém, que o total deste mês pode ficar abaixo de agosto por conta do calendário com menos dias de venda.
da recessão Em seu recorde, a indústria automobilística vendeu 3,8 milhões veículos em 2012. Nos quatro anos seguintes, esse número só caiu A notícia positiva, conforme Megale, é que a produção, embalada não só pela recuperação do consumo interno, mas também pelas exportações, deve ultrapassar a marca de 3 milhões de veículos em um ou dois anos, saindo de 2,7 milhões de unidades previstas para 2017. Essa retomada de atividade vai ajudar o setor a usar melhor sua capacidade instalada, que mostra hoje Potencial - Megale disse que, uma ociosidade ao redor de dado o uso de veículo relati- 50%. Megale afirmou que as vamente baixo - um veículo a cada cinco brasileiros -, o montadoras devem voltar a Brasil tem potencial de voltar a apresentar abertura de novas ser um dos cinco maiores mer- vagas de trabalho neste mês, cados do mundo, mas levará após fechar agosto com a muito tempo para recuperar criação de 1,1 mil postos de os volumes vendidos antes trabalho. (AE)
AVIAÇÃO
Preços caíram 4,9% no primeiro semestre São Paulo - O valor pago por quilômetro voado, indicador conhecido no setor aéreo como yield, apresentou queda de 4,9% no primeiro semestre deste ano em relação ao mesmo período de 2016, para R$ 0,2825/km, de acordo com dados da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac). Trata-se do menor nível registrado para o 1º semestre na série histórica
iniciada em 2002, segundo a agência reguladora. A redução mais expressiva foi em Roraima, de 14,7%, e somente o Distrito Federal apresentou alta no yield no primeiro semestre, de 4,6%, em relação ao mesmo intervalo de 2016. Ainda segundo o relatório divulgado ontem a tarifa aérea média doméstica real no
período caiu 2,6%, para R$ 323,62, com atualização pela inflação (IPCA). Mais da metade das tarifas comercializadas de janeiro a junho deste ano, 58,2% foram inferiores a R$ 300,00 e 10,2% abaixo de R$ 100,00. Valores superiores a R$ 1.500,00 representaram 0,4% do total, conforme os dados da Anac. A demanda por transpor-
te aéreo doméstico, medida em passageiros quilômetros pagos transportados (RPK), cresceu 0,65% no primeiro semestre de 2017 em relação ao mesmo período do ano anterior, e a oferta, por outro lado, caiu 0,56%, resultando em aumento de 1,2% na taxa de aproveitamento dos assentos das aeronaves, ainda com base no relatório da Anac. (AE)
SAÚDE
Planos populares podem ser vendidos neste ano Rio - Planos de saúde populares podem começar a ser vendidos ainda neste ano, anunciou o ministro da Saúde, Ricardo Barros. O início da comercialização depende da conclusão de análise técnica da Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) sobre a flexibilização da regulamentação de planos de saúde no País. Na semana passada, o grupo de trabalho inicial responsável por analisar o tema publicou seu relatório final. Segundo Barros, com o aumento do acesso privado, o Sistema Único de Saúde (SUS) poderá oferecer melhor atendimento a quem não pode pagar por um plano, um contingente de 150 milhões de brasileiros. O ministro explicou que o objetivo do Projeto de Plano de Saúde
Acessível é ampliar ao máximo a cobertura de planos de saúde à população “para que esta responsabilidade de financiamento da saúde seja dividida Para tanto, Barros informa que estão sendo analisadas alternativas como flexibilizar o rol mínimo de atendimento, regionalizar a cobertura para os procedimentos e a coparticipação do beneficiário no pagamento dos serviços utilizados. Segundo ele, “na maioria dos casos, a ANS diz que aquela opção já está disponível no mercado”. A presidente da Federação Nacional de Saúde Suplementar (FenaSaúde), Solange Beatriz Palheiros Mendes, lembra da necessidade de a ANS regulamentar as regras do produto, discutindo com os setores interessados, antes
de o plano acessível ser ofertado pelas empresas. “Ela adianta que a FenaSaúde comporá o grupo de trabalho para discutir a formatação dos planos populares. “Reduzir cus-
São analisadas alternativas como flexibilizar o rol mínimo de atendimento, regionalizar a cobertura e a coparticipação do beneficiário no pagamento to é consequência. Uma rede hierarquizada, com um médico generalista indicando o especialista, isso reduz o desperdício. Se tem coparticipação, que não é para todos os procedimentos, ela gera por parte do consumidor
um maior cuidado na utilização, também evitando o desperdício. E evitando o desperdício reduz o custo. Só depois de regulamentar é que a gente consegue precificar. Mas estamos intuindo que haverá uma redução de uns 20%”. O vice-presidente da Associação Brasileira de Saúde Coletiva (Abrasco), José Antônio Sestelo, considera que o aumento do acesso a planos de saúde não gera mais recursos para a saúde pública. “Esse argumento é antigo, dos anos 70, foi introduzido pelos empresários quando eles estavam ainda tentando se legitimar como empresas que vendiam planos de saúde. Ele foi naturalizado e as pessoas repetem isso sem se dar conta de que ele não faz sentido. Nesses anos todos, o sistema pú-
blico se beneficiou em que com o aumento da venda de planos? Em absolutamente nada. Ao contrário, nunca sobrou dinheiro, uma quantidade enorme de recursos humanos e equipamentos fica indisponível para as pessoas que não têm plano, porque elas são de uso privativo de quem tem plano. Mas o contrário não é verdade, quem tem plano pode usar o sistema público livremente, como qualquer cidadão. Então não há uma reciprocidade aí”. Para ele, os planos populares também não melhoram o acesso à saúde. “É um pacote muito restrito, a pessoa paga uma quantia pequena, mas também tem direito a uma contrapartida que é insuficiente para atender a necessidade de assistência da maioria das pessoas. (ABr)
BELO HORIZONTE, QUARTA-FEIRA, 20 DE SETEMBRO DE 2017
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ECONOMIA ENERGIA
Seca deve provocar aumento de preços Aneel pode acionar em outubro o segundo patamar da bandeira vermelha, que soma R$ 3,50 a cada 100 kWh Brasília - O diretor-geral da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), Romeu Rufino, disse que a seca deve levar ao acionamento da bandeira vermelha no mês de outubro. Atualmente, vigora a bandeira amarela. Para decidir formas de atender à demanda de forma mais barata e eficiente, integrantes do governo e de órgãos do setor elétrico realizaram ontem reunião extraordinária do Comitê de Monitoramento do Setor Elétrico (CMSE), em Brasília. De acordo com Rufino, não está descartada a possibilidade de que seja acionado o segundo patamar da bandeira vermelha, que adiciona R$ 3,50 a cada 100 quilowatt-hora (kWh) consumidos. No primeiro patamar, a taxa da bandeira vermelha é de R$ 3,00 a cada 100 kWh. Na bandeira amarela, a cobrança é de R$ 2,00 a cada 100 kWh, e na bandeira verde, não há taxa extra. “O regime hidrológico é desfavorável, o custo da energia é crescente e o custo de acionamento das térmicas mais caras, dentro ou fora da ordem de mérito, vai elevar o custo da geração de energia”, afirmou Rufino. “É possível que no mês que vem possamos acionar a bandeira vermelha no patamar 2? É possível.” Na semana passada, o preço da energia no mercado à vista (PLD) atingiu o teto de R$ 533,82, o que, por si só, já indicaria o acionamento da bandeira vermelha. Dependendo da quantidade de termelétricas mais caras a serem acionadas, o custo do sistema pode levar ao acionamento do segundo patamar da bandeira vermelha. Rufino disse que não há nenhum risco de desabastecimento, mas ressaltou que o custo da energia deve ficar mais caro nos próximos meses em razão do regime de chuvas, que não tem sido favorável há meses. “O cenário não é favorável. O solo está com umidade muito baixa e a previsão de chuvas não é muito significativa. Isso significa que a afluência de águas para os reservatórios não tem
um bom sinal”, afirmou. Importações - Para atender ao consumo sem que haja um forte aumento na conta de luz, o governo deve elevar a importação de energia oriunda da Argentina e do Uruguai. Se houver sobras nos países vizinhos, é possível que menos termelétricas sejam ligadas, reduzindo o custo global da energia no País. Rufino reconheceu, porém, que outras ações terão que ser adotadas. “A importação tem um limite e por si só não vai resolver a questão. É uma somatória de ações. Vamos colher, em cada uma dessas ações, a ajuda que é bem-vinda no sentido de racionalizar a vertente econômica”, disse Rufino. Campanha - O governo também estuda a possibilidade de realizar uma campanha publicitária de incentivo à economia de energia. “Então o sinal é: use a energia de maneira consciente e eficiente, de maneira a contribuir que tenhamos a necessidade de despachar o menor número de térmicas possível”, afirmou. De acordo com relatórios meteorológicos que chegam ao governo, o solo da Amazônia está seco, o que impede a formação de nuvens que, depois, se convertem em chuvas no Sudeste e Centro-Oeste, onde estão os principais reservatórios das hidrelétricas do País Para piorar a situação, o mercado de curto prazo de energia não está funcionando dentro da normalidade em razão de centenas de liminares judiciais sobre risco hidrológico (GSF, na sigla em inglês). Esse cenário não incentiva a entrada de agentes para atender a demanda de forma mais barata, como as usinas de biomassa, pois a guerra judicial impede o recebimento do pagamento integral pela energia gerada. Estimativas apontam que as usinas de biomassa poderiam contribuir com algo entre 600 e 900 megawatts (MW) adicionais ao Sistema Interligado Nacional (SIN).(AE)
SITA - SOCIEDADE CORRETORA DE CÂMBIO E VALORES MOBILIÁRIOS S.A. CNPJ: 17.315.359/0001-50 RELATÓRIO DA ADMINISTRAÇÃO “ A E C O N O M I A B R A S I L E I R A S A I U D A M A I OR R E C E S S Ã O D A S U A H I S T ÓR I A ” BALANÇOS PATRIMONIAIS EM 30 DE JUNHO DE 2017 E DE 2016 (Em milhares de Reais) PASSIVO E 30.06.2017 30.06.2016 PATROMÔNIO LÍQUIDO Nota 30.06.2017 69.941 52.848 CIRCULANTE 4.720 24 29 Instrumentos financeiros derivativos 3.040 885 Venda de opção de compra 64.807 46.887 Outras obrigações 4.720 64.807 46.887 Fiscais e previdenciárias 11 735 3.014 Negociação e intermediação de valores 6 3.729 3.014 Outros 256 2.070 2.033 NÃO CIRCULANTE 22.344 101 61 Outras obrigações 22.344 Fiscais e previdenciárias 11 6.817 661 1.351 Impostos Diferidos 3.c 15.248 1.308 621 Diversas 12 279 11.602 10.131 PATRIMÔNIO LÍQUIDO 13 54.479 4.796 4.208 Capital de domiciliados no país 18.273 Reserva de capital 18 4.796 4.208 Reserva de lucros 20.725 5.809 4.900 Ajuste à valor de mercado - TVM 15.463 5.809 4.900 672 666 672 666 324 356 1.226 1.190 (902) (834) 1 1
ATIVO Nota CIRCULANTE Disponibilidades Aplicações interfinanceiras de liquidez 4 Títulos e valores mobiliários 5 Carteira própria Operações de crédito Financiamentos de títulos e valores mobiliários Outros créditos Rendas a receber Negociação e intermediação de valores 6 Diversos NÃO CIRCULANTE Títulos e Valores Mobiliários 5 Títulos e Valores Mobiliários em garantia Outros créditos Diversos 7 Investimentos 8 Outros investimentos Imobilizado de uso 9 Imobilizações de uso Depreciação acumulada Intangivel 10 Gastos aquisição/desenvolvimento logiciais Amortização TOTAL DO ATIVO
158 (157) 81.543
158 (157) 62.979
TOTAL DO PASSIVO E PATRIMONIO LÍQUIDO
81.543
30.06.2016 7.263 3.475 3.475 3.788 82 3.422 284 12.828 12.828 6.039 6.510 279 42.888 18.273 18 18.006 6.591
62.979
As notas explicativas são parte integrante das demonstrações contábeis. DEMONSTRAÇÃO DAS MUTAÇÕES DO PATRIMÔNIO LÍQUIDO PARA OS SEMESTRES FINDOS EM 30 DE JUNHO DE 2017 E DE 2016 - (Em milhares de Reais) Reservas de Lucros Ajuste de Nota Capital Reserva Reserva Lucros a Aval. Lucros social de Capital legal destinar Patrimonial acumulados Total Saldos em 31.12.2015 18.273 18 1.048 17.541 5.585 - 42.465 Mutações do semestre 34 1.419 367 1.820 Ajuste de avaliação patrimonial 1.006 1.006 Atualização de títulos patrimoniais 26 26 Prejuízo líquido do exercicio (609) (609) Transferência para reserva de lucros (609) 609 Saldos em 30.06.2016 18.273 18 1.048 16.958 6.591 - 42.888 Mutações do semestre (583) 1.006 423 Saldos em 30.06.2016 18.273 18 1.048 16.958 6.591 - 42.888 Ajuste de avaliação patrimonial 6.075 6.075 Atualização de títulos patrimoniais 16 16 Lucro líquido do exercicio 3.005 3.005 Reserva Legal 120 (120) Juros s/ Capital Próprio 13 “e” (1.700) - (1.700) Transferência para reserva de lucros 2.885 (2.885) Saldos em 31.12.2016 18.273 18 1.168 18.159 12.666 - 50.284 Mutações do semestre 120 1.201 6.075 7.396 Saldos em 31.12.2016 18.273 18 1.168 18.159 12.666 - 50.284 Ajuste de avaliação patrimonial 2.797 2.797 Atualização de títulos patrimoniais (10) (10) Lucro líquido do exercicio 1.408 1.408 Transferência para reserva de lucros 1.408 (1.408) Saldos em 30.06.2017 18.273 18 1.168 19.567 15.453 - 54.479 Mutações do semestre 1.408 2.787 4.195 As notas explicativas são parte integrante das demonstrações contábeis NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS EM 30 DE JUNHO DE 2017 E DE 2016 (Em milhares de reais) 1-CONTEXTO OPERACIONAL A SITA SOCIEDADE CORRETORA DE CÂMBIO E VALORES MOBILIÁRIOS S/A tem por objeto social a intermediação em negócios nas bolsas de valores; comprar, vender e distribuir títulos e valores mobiliários; encarregar-se da administração de carteira de valores e custódia de títulos; subscrição de títulos; prestar serviços técnicos; intermediar operações de câmbio; organizar e administrar clubes e fundos mútuos de investimentos; promover o lançamento de títulos e valores mobiliários públicos e particulares; praticar operações de conta margem; operar em bolsa de mercadorias e futuro e realizar operações compromissadas. 2-APRESENTAÇÃO DAS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS 2.1. Declaração de Conformidade As demonstrações contábeis da SITA SOCIEDADE CORRETORA DE CÂMBIO E VALORES MOBILIÁRIOS S/A são elaboradas e apresentadas de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil, em consonância com as diretrizes emanadas do Conselho Monetário Nacional (CMN) e do Banco Central do Brasil (BACEN), estando as mesmas consubstanciadas no Plano Contábil das Instituições do Sistema Financeiro Nacional (COSIF). 2.2. Principais julgamentos contábeis e fontes de incertezas nas estimativas A preparação das demonstrações financeiras requer que a Administração efetue julgamentos, elabore estimativas e adote premissas baseadas na experiência histórica e em outros fatores considerados relevantes, que afetam os montantes apresentados de ativos e passivos, bem como os valores das despesas. A liquidação das transações envolvendo essas estimativas poderá resultar em valores diferentes dos registrados nas demonstrações financeiras. Estimativas e premissas significativas são utilizadas no caso da SITA SOCIEDADE CORRETORA DE CÂMBIO E VALORES MOBILIÁRIOS S/A principalmente na: (i) definição da vida útil e do valor residual dos bens do imobilizado, e (ii) contabilização de provisões. A SITA SOCIEDADE CORRETORA DE CÂMBIO E VALORES MOBILIÁRIOS S/A revisa suas estimativas e premissas de forma contínua e, pelo menos, semestralmente. Os efeitos decorrentes dessas revisões são reconhecidos no período em que as estimativas são revisadas e alteradas, se impactar apenas esse período, ou também em períodos posteriores, se impactar tanto o período presente como períodos futuros. 2.3. Moeda funcional e apresentação A moeda funcional da Central e a moeda de apresentação das demonstrações financeiras é o Real. As informações financeiras são apresentadas em milhares de reais, exceto onde indicado de outra forma, e foram arredondadas para a casa de milhar mais próxima. A administração da Sociedade autorizou a conclusão da preparação destas demonstrações financeiras em 30 de agosto de 2017. 3- PRINCIPAIS PRÁTICAS CONTÁBEIS ADOTADAS a) Apuração do resultado O resultado é apurado pelo regime contábil de competência e inclui os rendimentos e despesas de natureza financeira. b) Aplicações interfinanceiras de liquidez As aplicações interfinanceiras de liquidez são registradas pelos valores aplicáveis, acrescidos dos rendimentos auferidos até as datas dos balanços. c) Títulos e valores mobiliários A partir de 2002, por força das Circulares 3.068 de 08.11.01 e 3.082 de 30.01.02, ambas do Banco Central do Brasil, as instituições financeiras passaram a adotar novos critérios de avaliação e classificação contábil dos títulos e valores mobiliários, assim sumariados: (i) Títulos para negociação - títulos e valores mobiliários adquiridos para negociação ajustados ao valor de mercado, em contrapartida ao resultado do período; (ii) Títulos disponíveis para a venda - títulos e valores mobiliários que não se enquadram como para negociação, nem como mantidos até o vencimento - “ajuste a
valor de mercado”, em contrapartida a conta destacada do patrimônio líquido, “Ajuste de avaliação patrimonial” que se apresenta por seu valor líquido depois de considerados os impostos diferidos demonstrados na rubrica de Passivo “Impostos Diferidos”; e (iii) Títulos mantidos até o vencimento - títulos e valores mobiliários, exceto ações resgatáveis, para os quais haja intenção ou obrigatoriedade e capacidade financeira da Instituição de manter em carteira até o vencimento, avaliados pelo custo de aquisição, acrescidos dos rendimentos em contrapartida ao resultado do período. d) Investimentos O título patrimonial da “BOVMESB-Bolsa de Valores Minas-Espírito Santo - Brasília” é ajustado ao valor patrimonial fornecido pela Bolsa. e) Imobilizado É demonstrado ao custo de aquisição, reduzido da depreciação acumulada, calculada pelo método linear a taxas equivalentes a vida útil estimada dos bens. (nota 9) f) Passivos circulantes Estão demonstrados pelos valores conhecidos ou calculáveis, acrescidos, quando aplicável, dos correspondentes encargos sociais e variações monetárias calculadas em base pró-rata temporis. 4-APLICAÇÕES INTERFINANCEIRAS DE LIQUIDEZ 30.06.2017 30.06.2016 Circulante LTN 3.040 885 3.040 885 5-TÍTULOS E VALORES MOBILIÁRIOS - CARTEIRA PRÓPRIA 30.06.2017 30.06.2016 Cotas de fundo de investimento 3.291 3.594 Vinculado à prestação de garantia 51.940 36.874 Títulos de renda variável 9.576 6.419 64.807 46.887 Não Circulante Notas do Tesouro Nacional 4.796 Títulos Públicos Federais – em garantia 4.208 4.796 4.208 6-NEGOCIAÇÃO E INTERMEDIAÇÃO DE VALORES 30.06.2017 30.06.2016 Ativo Circulante Devedores conta liquidação pendente 661 1.351 661 1.351 30.06.2017 30.06.2016 Passivo Circulante Caixa de registro e liquidação 2 2 Credores conta liquidação pendente 3.727 3.420 3.729 3.422 7- OUTROS CRÉDITOS - DIVERSOS - LONGO PRAZO Sob essa rubrica encontram-se apropriados os depósitos judiciais efetuados pela Sociedade para fazer face à contingência em relação ao PIS e COFINS, apresentada em “Outras Obrigações – Fiscais e Previdenciárias” (nota 11), cuja legalidade de cobrança vem sendo questionada judicialmente. Os saldos dos depósitos podem ser assim apresentados: 30.06.2017 30.06.2016 Depósito judicial PIS (ii) 811 684 Depósito judicial COFINS (ii) 4.993 4.211 Outros depósitos judiciais 5 5 5.809 4.900 8- INVESTIMENTOS 30.06.2017 30.06.2016 Títulos patrimoniais Bolsa de Valores Minas-Espírito Santo-Brasília 672 666 Total 672 666
9- IMOBILIZADO DE USO
Brookfield pode elevar em 25%oferta pela Renova São Paulo - A canadense Brookfield Asset Management está avaliando elevar sua proposta pela Renova Energia em 25%, em uma tentativa de convencer os dois maiores acionistas e controladores da empresa de geração limpa a sair da companhia, disseram à reportagem duas pessoas com conhecimento direto do assunto. Sob os termos da nova proposta, a Brookfield deverá oferecer à Cemig e à sua controlada Light R$ 11,25 por Unit da Renova. Cada Unit da Renova é composta por uma ação ordinária e duas preferenciais. Em 7 de julho a Brookfield apresentou uma oferta original que avaliou a Renova a R$ 9 por Unit. Cemig e Light possuem 64,6% das ações com direito a voto da Renova. A Brookfield recusou-se a comentar. Cemig e Light não comentaram imediatamente a proposta. A Brookfield teria que desembolsar cerca de R$ 1 bilhão para ganhar o controle da Renova com a nova proposta. A Brookfield também pode injetar outros R$ 800 milhões adicionais na Renova ou fechar o capital da companhia. A Renova tem enfrentado uma forte crise financeira nos últimos anos. As condições da companhia, criada em 2001, se deterioraram significativamente após o fracasso de uma parceria com a norte-americana SunEdison, que posteriormente entrou com pedido de proteção judicial contra credores nos Estados Unidos. A saída da Renova poderia permitir à Cemig negociar mais rapidamente um reperfilamento de quase R$ 4 bilhões em dívidas que vencem neste ano. O diretor financeiro da Cemig, Adézio Lima, disse em agosto que a venda da Renova deveria ser fechada em até 60 dias. (Reuters)
Terrenos Edificações Móveis, Utensílios e instalações Sistema de Comunic. Sistema de Informática Veículos Depreciação acumulada
30.06.2016 107 159 173 170 556 25 1.190 (834) 356
Adições 2 2 15 19 (34) (15)
Baixas -
31.12.2016 107 159 175 172 571 25 1.209 (868) 341
Adições 10 7 17 (34) (17)
Baixas -
30.06.2017 107 159 175 182 578 25 1.226 (902) 324
30.06.2016 158 (157) 1
Adições -
31.12.2016 158 (157) 1
Adições -
30.06.2017 158 (157) 1
10 - INTANGÍVEL Intangível Amortização 11- OUTRAS OBRIGAÇÕES Circulante OBRIGAÇÕES FISCAIS E PREVIDENCIÁRIAS 30.06.2017 30.06.2016 Imposto de Renda s/ Lucro Anual Adicional 360 Contribuição Social 297 Previdência Social 45 47 IRRF s/salários 16 17 ISS 8 8 FGTS 9 10 735 82 Não circulante RISCOS FISCAIS – PROVISÃO PARA CONTINGÊNCIAS 30.06.2017 30.06.2016 (i) Provisão para contingência PIS e COFINS, sobre atividades operacionais 5.820 5.042 (ii) Provisão para contingência constituída para fazer face ao auto de infração lavrado pela sentença da Receita federal e Provisões Trabalhistas. 997 997 6.817 6.039 (i) Provisão para contingência em relação ao PIS de R$ 812 (em 2016 RELATÓRIO DOS AUDITORES INDEPENDENTES SOBRE AS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS Aos Srs. Acionistas e Diretores da SITA SOCIEDADE CORRETORA DE CÂMBIO E VALORES MOBILIÁRIOS S/A Opinião Examinamos as demonstrações financeiras da SITA SOCIEDADE CORRETORA DE CÂMBIO E VALORES MOBILIÁRIOS S/A, que compreendem o balanço patrimonial, em 30 de junho de 2017, e as respectivas demonstrações do resultado, do resultado abrangente, das mutações do patrimônio líquido e dos fluxos de caixa para o exercício findo nessa data, bem como as correspondentes notas explicativas, incluindo o resumo das principais políticas contábeis. Em nossa opinião, as demonstrações financeiras acima referidas apresentam adequadamente, em todos os aspectos relevantes, a posição patrimonial e financeira da SITA SOCIEDADE CORRETORA DE CÂMBIO E VALORES MOBILIÁRIOS S/A, em 30 de junho de 2017, o desempenho de suas operações e os seus fluxos de caixa para o exercício findo nessa data, de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil. Base para a opinião Nossa auditoria foi conduzida de acordo com as normas brasileiras e internacionais de auditoria. Nossas responsabilidades, em conformidade com tais normas, estão descritas na seção intitulada “Responsabilidades do auditor pela auditoria das demonstrações financeiras”. Somos independentes em relação à Corretora, de acordo com os princípios éticos relevantes previstos no Código de Ética Profissional do Contador e nas normas profissionais emitidas pelo Conselho Federal de Contabilidade, e cumprimos com as demais responsabilidades éticas de acordo com essas normas. Acreditamos que a evidência de auditoria obtida é suficiente e apropriada para fundamentar nossa Opinião. Outras informações que acompanham as demonstrações financeiras e o relatório do auditor A administração da Corretora é responsável por essas outras informações que compreendem o Relatório da Administração. Nossa opinião sobre as demonstrações financeiras não abrange o Relatório da Administração e não expressamos qualquer forma de conclusão de auditoria sobre esse relatório. Em conexão com a auditoria das demonstrações financeiras, nossa responsabilidade é a de ler o Relatório da Administração e, ao fazê-lo, considerar se esse relatório está, de forma relevante, inconsistente com as demonstrações financeiras ou com o nosso conhecimento obtido na auditoria ou, de outra forma, aparenta estar distorcido de forma relevante. Se com base no trabalho realizado, concluirmos que há distorção relevante no Relatório da Administração, somos requeridos
R$ 703) e COFINS R$ 5.008 (em 2016 R$ 4.399), cuja legalidade de cobrança vem sendo questionada judicialmente. Os depósitos judiciais efetuados pela Sociedade para fazer face à contingência estão apresentados em Outros Créditos - Diversos (nota 7). (ii) Provisão substancialmente constituída para fazer face ao Auto Lavrado pela Receita Federal do Brasil, relativo à pretensa incidência de tributos resultantes da venda de ações no Processo de Desmutualização da BOVESPA. A Sociedade, mesmo entendendo pela não incidência destes tributos, considerando o princípio da prudência, efetuou provisão para os referidos tributos. 12- OUTRAS OBRIGAÇÕES - DIVERSAS Sob essa rubrica encontram-se apropriados: (i) provisão para contingência em relação ao ISSQN atribuído a certas atividades da Corretora, cuja legalidade de cobrança vem sendo questionada judicialmente, tendo obtido êxito nas instâncias em que julgada. Referida provisão totaliza R$ 279 mil em 2017 e em 2016. 13- PATRIMÔNIO LÍQUIDO E DIVIDENDOS a) Capital social O capital social na data dos balanços, no valor de R$ 18.272.742 (R$ 18.272.742 em 2016), está representado por 1.043.069 ações ordinárias (1.043.069 em 2016). b) Reserva legal A reserva legal é constituída anualmente como destinação de 5% do lucro liquido do exercício e não poderá exceder 20% do capital social, tendo por fim a comunicar esse fato. Não temos nada a relatar a este respeito. Responsabilidades da administração e da governança pelas demonstrações financeiras A administração é responsável pela elaboração e adequada apresentação das demonstrações financeiras de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil e pelos controles internos que ela determinou como necessários para permitir a elaboração de demonstrações contábeis livres de distorção relevante, independentemente se causada por fraude ou erro. Na elaboração das demonstrações financeiras, a administração é responsável pela avaliação da capacidade de a Corretora continuar operando, divulgando, quando aplicável, os assuntos relacionados com a sua continuidade operacional e o uso dessa base contábil na elaboração das demonstrações contábeis, a não ser que a administração pretenda liquidar a Corretora ou cessar suas operações, ou não tenha nenhuma alternativa realista para evitar o encerramento das operações. Os responsáveis pela governança da Corretora são aqueles com responsabilidade pela supervisão do processo de elaboração das demonstrações financeiras.Responsabilidades do auditor pela auditoria das demonstrações financeiras Nossos objetivos são obter segurança razoável de que as demonstrações financeiras, tomadas em conjunto, estão livres de distorção relevante, independentemente se causada por fraude ou erro, e emitir relatório de auditoria contendo nossa opinião. Segurança razoável é um alto nível de segurança, mas não uma garantia de que a auditoria realizada de acordo com as normas brasileiras e internacionais de auditoria sempre detecta as eventuais distorções relevantes existentes. As distorções podem ser decorrentes de fraude ou erro e são consideradas relevantes quando, individualmente ou em conjunto, possam influenciar, dentro de uma perspectiva razoável, as decisões econômicas dos usuários tomadas com base nas referidas demonstrações financeiras. Como parte da auditoria realizada de acordo com as normas brasileiras e internacionais de auditoria, exercemos julgamento profissional e mantemos ceticismo profissional ao longo da auditoria. Além disso: • Identificamos e avaliamos os riscos de distorção relevante nas demonstrações financeiras, independentemente se causada por fraude ou erro, planejamos e executamos procedimentos de auditoria em resposta a tais riscos, bem como obtemos evidência de auditoria apropriada e suficiente para fundamentar nossa opinião. O risco de não detecção de distorção relevante resultante de fraude é maior do que o proveniente de erro, já que a fraude pode envolver o ato de burlar os controles internos, conluio, falsificação, omissão ou representações falsas intencionais. • Obtemos entendimento dos controles internos relevantes para a auditoria para planejarmos procedimentos de auditoria apropriados nas circunstâncias,
DEMONSTRAÇÃO DOS RESULTADOS PARA OS SEMESTRES FINDOS EM 30 DE JUNHO DE 2017 E DE 2016 (Em milhares de Reais) Semestres findos em: 30.06.2017 30.06.2016 RECEITAS DE INTERMEDIAÇÃO FINANCEIRA 3.053 1.012 Operações de crédito - conta margem 26 264 Resultado de operações com títulos e valores mobiliários 3.027 748 OUTRAS RECEITAS (DESPESAS) OPERACIONAIS (988) (1.621) Receitas de prestação de serviço 1.766 1.343 Despesas de pessoal (1.563) (1.461) Outras despesas administrativas (659) (636) Despesas tributárias (95) (106) Outras despesas operacionais (437) (761) RESULTADO OPERACIONAL 2.065 (609) RESULTADO NÃO OPERACIONAL 1 RESULTADO ANTES DA TRIBUTAÇÃO SOBRE O LUCRO 2.066 (609) Provisão para Imposto de Renda (361) Provisão para Contribuição Social (297) LUCRO (PREJUÍZO) LÍQUIDO DO SEMESTRE 1.408 (609) Número de ações 1.043.069 1.043.069 Lucro (prejuízo) líquido por ação, em Reais 1,35 (0,58) As notas explicativas são parte integrante das demonstrações contábeis. DEMONSTRAÇÃO DOS RESULTADOS ABRANGENTES PARA OS SEMESTRES FINDOS EM 30 DE JUNHO DE 2017 E DE 2016 (Em milhares de Reais) LUCRO LÍQUIDO DO SEMESTRE E EXERCÍCIO 1.408 (609) Ajuste à valor de mercado - TVM 2.797 6.075 Atualização de títulos patrimoniais (10) 16 Resultado Abrangente Total 4.195 5.482 As notas explicativas são parte integrante das demonstrações contábeis. DEMONSTRAÇÕES DOS FLUXOS DE CAIXA - MÉTODO INDIRETO PARA OS SEMESTRES FINDOS EM 30 DE JUNHO DE 2017 E DE 2016 (Em milhares de Reais) Semestres findos em: 30.06.2017 30.06.2016 Fluxo de caixa das atividades operacionais Lucro (prejuízo) líquido do periodo 1.408 (609) Ajustes para conciliar o resultado às disponibilidades geradas pelas atividades operacionais: Depreciação e amortização 34 32 Variação nos ativos e passivos Aumento (diminuição) Aplicações interfinanceiras de liquidez (1.980) 5.074 Aumento (diminuição) Operações de créditos 7.467 Aumento (diminuição) Títulos e Valores Mobiliários 906 (15.690) Aumento (diminuição) Outros créditos Rendas a receber 391 195 Aumento (diminuição) Caixa de Registro e Liquidação 383 Aumento (diminuição) Negociação e intermediação de valores (960) (889) Aumento (diminuição) Outros créditos diversos (1.134) (117) Aumento (diminuição) Instr. financ. Deriv.Venda de Opções (2.478) 3.473 Aumento (diminuição) Outras Obrigações Fiscais e Previdenciárias 683 59 Aumento (diminuição) Outras Obrigações Impostos diferidos 2.758 1.002 Aumento (diminuição) Outros obrigações Diversas 47 Disponibilidades líquidas geradas pelas atividades operacionais 11 44 Fluxo de caixa das atividades de investimentos Adições ao Ativo Imobilizado (17) (34) Disponibilidades líquidas geradas pelas atividades de investimentos (17) (34) Aumento (redução) do caixa e equivalente de caixa (6) 10 Demonstração da variação do caixa e equivalente de caixa No início do período 30 19 No fim do período 24 29 Aumento (redução) do caixa e equivalente de caixa (6) 10 As notas explicativas são parte integrante das demonstrações contábeis assegurar a integridade do capital social e podendo ser usada somente para compensar prejuízo e aumentar o capital. c) Reserva de capital Está representada, substancialmente, pelo valor correspondente a atualização do título patrimonial da BOVMESB. Referida reserva somente pode ser destinada para aumento de capital ou compensação de prejuízos. d) Ajuste ao Valor de Mercado - TVM Está representado, na forma das Circulares BACEN 3.068 e 3.082, de 08.11.02 e de 30.01.02 respectivamente, o valor de marcação a mercado dos títulos disponíveis para venda (nota 3. c). 14- RESPONSABILIDADES DIVERSAS A Corretora tem a responsabilidade pela Administração de Clubes de Investimentos no montante de R$276.964mil (em 2016 R$200.693), Fundos de Investimentos Financeiros no valor de R$110.040mil (em 2016 R$88.386) e outros fundos de renda variável. Além dessa responsabilidade, existem registrados em contas de compensação, Títulos de terceiros em custódia, que em 2017 representavam R$79.072mil (em 2016 R$74.639) e Depositários de garantia conta margem, que em 2017 representavam R$41.847 (em 2016 R$53.973). 15- INSTRUMENTOS FINANCEIROS A Corretora participa de operações envolvendo instrumentos financeiros, substancialmente refletidos em contas patrimoniais, que se destinam a atender suas atividades operacionais. Em 30 de Junho de 2017 e 2016, os valores dos investimentos financeiros registrados em contas patrimoniais e de compensação equivalem, aproximadamente, ao seu valor de mercado ou de realização. 16- SEGUROS A Companhia mantém política de monitoramento dos riscos inerentes às suas operações para contratar seguros, tendo os mesmos sido considerados suficientes pela Administração para cobrir eventuais sinistros e riscos de responsabilidade civil. 17- OUTRAS INFORMAÇÕES a)Gestão de riscos de mercado O risco de mercado é definido como a possibilidade de perdas ocasionadas por mudanças no comportamento das taxas de juros, câmbio, preços das ações e preços de commodities, em função dos descasamentos de prazos, moedas e indexadores das carteiras ativa e passiva da Instituição. A supervisão dos riscos permite a análise de exposições frente aos limites estabelecidos e a identificação de tendências por meio da utilização de modelos específicos, bem como o controle das exigências de capital. A SITA realiza supervisão e monitoramento periódico para mensurar e gerenciar o risco das suas posições, condizentes com a realidade do mercado e com os limites e condições estabelecidos pela Alta Administração. b) Gestão de riscos operacionais Em atendimento à Resolução no. 3.380 do Conselho Monetário Nacional, que dispõe sobre a implementação da estrutura de gerenciamento do risco operacional, a Corretora instituiu uma estrutura de avaliação de Risco, ligada diretamente à Diretoria Executiva Administrativa e Financeira, composta por titulares das áreas administrativas e de controle. Essa estrutura tem a responsabilidade do identificar, gerir e acompanhar o risco operacional. A Corretora mantém um adequado monitoramento da carteira de negociações, zelando pelo seu alinhamento com as políticas e estratégias definidas. Adota a metodologia de “Abordagem do Indicador Básico” para cálculo da parcela do Patrimônio de Referência Exigido-(PRE). A descrição da estrutura e os relatórios a que se referem os artigos 3º e 4º da Resolução CMN 3.380/06 e artigos 3º e 6º da Resolução CMN 3.464/07 encontram-se arquivados na sede social da Corretora. c) Gestão de riscos de crédito A Corretora está implementando estrutura de gerenciamento de risco de crédito, destinada a implementar políticas e estratégias de gerenciamento do Risco de Crédito de acordo com o disposto na Resolução no. 3.721/09 do Conselho Monetário Nacional. São responsabilidades dessa estrutura: executar a política de risco de crédito, fixar limites e aprovar operações. d) Ouvidoria Visando assegurar a estrita observância das normas regulamentares aos direitos dos consumidores, bem como melhor atender ao disposto na Resolução nº 3477/07, a Corretora dispõe de uma área de Ouvidoria, que atua como um canal de comunicação com os clientes e visa equacionar eventuais questões que não tenham sido prontamente solucionadas por outros canais, dispondo para tanto, de uma estrutura composta por um Ouvidor e um diretor de Ouvidoria, contando com uma plataforma da URANET de número telefônico 0800-7243012. CLÁUDIO EWERTON FERREIRA RODARTE - Diretor ANA LÚCIA FERREIRA RODARTE - Diretora LÉA LOPES FAGUNDES FREITAS Técnico Contábil - CRC-MG 060.806/0-0 mas, não, com o objetivo de expressarmos opinião sobre a eficácia dos controles internos da Corretora. • Avaliamos a adequação das políticas contábeis utilizadas e a razoabilidade das estimativas contábeis e respectivas divulgações feitas pela administração. • Concluímos sobre a adequação do uso, pela administração, da base contábil de continuidade operacional e, com base nas evidências de auditoria obtidas, se existe uma incerteza relevante em relação a eventos ou condições que possam levantar dúvida significativa em relação à capacidade de continuidade operacional da Corretora. Se concluirmos que existe uma incerteza relevante, devemos chamar atenção em nosso relatório de auditoria para as respectivas divulgações nas demonstrações financeiras ou incluir modificação em nossa opinião, se as divulgações forem inadequadas. Nossas conclusões estão fundamentadas nas evidências de auditoria obtidas até a data de nosso relatório. Todavia, eventos ou condições futuras podem levar a Corretora a não mais se manter em continuidade operacional. • Avaliamos a apresentação geral, a estrutura e o conteúdo das demonstrações contábeis, inclusive as divulgações, e se as demonstrações financeiras representam as correspondentes transações e os eventos de maneira compatível com o objetivo de apresentação adequada. • Obtemos evidência de auditoria apropriada e suficiente referente às informações financeiras da Corretora ou atividades de negócio para expressar uma opinião sobre as demonstrações financeiras. Somos responsáveis pela direção, supervisão e desempenho da auditoria da Corretora e, consequentemente, pela opinião de auditoria. Comunicamo-nos com os responsáveis pela governança a respeito, entre outros aspectos, do alcance planejado, da época da auditoria e das constatações significativas de auditoria, inclusive as eventuais deficiências significativas nos controles internos que identificamos durante nossos trabalhos. Fornecemos também aos responsáveis pela governança declaração de que cumprimos com as exigências éticas relevantes, incluindo os requisitos aplicáveis de independência, e comunicamos todos os eventuais relacionamentos ou assuntos que poderiam afetar, consideravelmente, nossa independência, incluindo, quando aplicável, as respectivas salvaguardas. Belo Horizonte, 30 de agosto de 2017. AUDSÉRVICE - AUDITORES ASSOCIADOS S.S. CRC - 01 - MG 4553 – O Antônio Lúcio Pereira Santos Sócio Responsável Contador - CRC-MG - 19.407 – O
BELO HORIZONTE, QUARTA-FEIRA, 20 DE SETEMBRO DE 2017
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INTERNACIONAL SHANNON STAPLETON/;REUTERS
ONU
Trump ameaça a Coreia do Norte na Assembleia Geral Presidente dos EUA fala em destruir paĂs asiĂĄtico Nova York - O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, alertou ontem que os EUA serĂŁo forçados a “destruir totalmenteâ€? a Coreia do Norte a menos que o regime de Pyongyang recue em sua postura nuclear, ironizando o lĂder norte-coreano Kim Jong Un como um “homem-fogueteâ€? em missĂŁo suicida. Um burburinho tomou conta do plenĂĄrio da Assembleia Geral da ONU quando Trump fez seu alerta mais severo atĂŠ agora Ă Coreia do Norte, cujos recentes lançamentos de mĂsseis e testes nucleares tĂŞm preocupado o mundo. A menos que Pyongyang desista, disse Trump, “nĂłs nĂŁo teremos outra escolha a nĂŁo ser destruir totalmente a Coreia do Norteâ€?. “O homem-foguete estĂĄ em uma missĂŁo suicida para ele mesmo e para seu regimeâ€?, acrescentou.
A missĂŁo da Coreia do Norte para a Organização das Naçþes Unidas nĂŁo respondeu de imediato a pedidos por comentĂĄrios sobre o discurso de Trump. Um diplomata norte-coreano permaneceu na cadeira da delegação na primeira fila para acompanhar o pronunciamento de Trump, afirmou a missĂŁo. Em sua primeira aparição na reuniĂŁo anual de lĂderes mundiais, o presidente norte-americano usou um discurso de 41 minutos para apontar tambĂŠm as ambiçþes nucleares e influĂŞncia regional do IrĂŁ, a democracia em colapso na Venezuela e a ameaça de extremistas islâmicos. Entretanto, suas palavras mais fortes foram direcionadas Ă Coreia do Norte. Ele pediu que os paĂses-membros da ONU trabalhem juntos para isolar o governo de Kim atĂŠ que ele interrompa
o comportamento “hostilâ€?. Trump disse que o desenvolvimento de armas nucleares e mĂsseis balĂsticos pela Coreia do Norte “ameaça o mundo inteiro com um impensĂĄvel custo de vida humanaâ€?. Falando sobre a Venezuela, Trump chamou a situação no paĂs de “completamente inaceitĂĄvelâ€? e disse que os Estados Unidos nĂŁo podem AlĂŠm da Coreia do Norte, Trump citou as ambiçþes nucleares do IrĂŁ e a crise na Venezuela assistir passivamente. Ele devido aos contĂnuos testes apelo para que os 15 membros advertiu que os EUA estĂŁo Donald Trump. Em seu primeiro pronun- nucleares e de mĂsseis ba- do ĂłrgĂŁo mantenham sua considerando quais açþes ciamento na reuniĂŁo anual de lĂsticos da Coreia do Norte, unidade no tratamento da adicionais podem tomar. lĂderes globais da Assembleia que tem como objetivo de- Coreia do Norte. Guterres, ex-chefe da agĂŞnSecretĂĄrio-geral - O secre- Geral da ONU, composta por senvolver a capacidade de tĂĄrio-geral da ONU, AntĂłnio 193 paĂses, no cargo, Guterres atingir os Estados Unidos cia de refugiados da ONU, Guterres, fez um apelo para disse que a crise da Coreia do com um poderoso mĂssil tambĂŠm falou sobre estar que se evite uma guerra com Norte precisa ser resolvida nuclear, Trump jĂĄ fez alertas “sofrendo ao ver a maneira a Coreia do Norte, e criticou atravĂŠs do processo polĂtico. sobre possĂvel ação militar como refugiados e imigran“Essa ĂŠ a hora para esta- norte-americana. tes tĂŞm sido estereotipados lĂderes globais que estĂŁo aliO Conselho de Segurança e transformados em bodes mentando ressentimentos dismoâ€?, disse o ex-primeirosobre refugiados em busca -ministro de Portugal. “NĂłs da ONU impĂ´s por unani- expiatĂłrios - e ao ver “figude ganho polĂtico, em duas nĂŁo podemos caminhar pas- midade nove rodadas de ras polĂticas alimentando aparentes referĂŞncias ao pre- sivamente para uma guerraâ€?. sançþes contra Pyongyang ressentimento em busca de sidente dos Estados Unidos, Com a escalada de tensĂľes desde 2006, e Guterres fez um ganho eleitoralâ€?. (Reuters)
Temer defende saĂda diplomĂĄtica para a crise BrasĂlia - O presidente Michel Temer defendeu ontem uma “solução diplomĂĄticaâ€? para o conflito entre os Estados Unidos e a Coreia do Norte, que teve mais um capĂtulo ontem apĂłs o presidente norte-americano, Donald Trump, afirmar que se
o regime de Pynongang nĂŁo de solução diplomĂĄtica. Evidesistir de seu programa nu- dentemente que, sendo uma clear, os Estados Unidos nĂŁo posição de conversa, solução terĂŁo outra escolha a nĂŁo ser diplomĂĄtica, nĂŁo podemos “destruir totalmenteâ€? o paĂs. tambĂŠm nos manifestar em ApĂłs discursar a lĂderes relação Ă quem se manifesta mundiais na abertura da 72ÂŞ aqui nos Estados Unidos. A Assembleia Geral das Na- nossa pregação sempre foi çþes Unidas, em Nova York, esta, solucionar diplomaTemer afirmou que o Brasil BANCO INTER S.A. sempre defendeu o diĂĄlogo CNPJ/MF nÂş 00.416.968.0001-01 EDITAL DE CONVOCAĂ‡ĂƒO na solução de conflitos entre ASSEMBLEIA GERAL EXTRAORDINĂ RIA Ficam os senhores acionistas do Banco Inter S.A. ("Banco Inter"), convocados a comparecerem Ă paĂses. Assembleia Geral ExtraordinĂĄria do Banco Inter. A Assembleia serĂĄ realizada no dia 30.09.2017, Ă s 9:00 “Sabe que a posição do horas, na sede social do Banco Inter, na Cidade de Belo Horizonte, Estado de Minas Gerais, na Avenida Brasil ĂŠ sempre uma posição Contorno 7.777, 3Âş andar, Bairro Lourdes, CEP: Nova York - O presidente 30.110-051, para deliberar sobre a seguinte ordem de conversa, de diplomacia, dos Estados Unidos, Donald do dia: (i) o pagamento de juros sobre o capital prĂłprio do Banco Inter; (ii) o aumento do capital social do Banco Inter e alteração do artigo 5Âş do Trump, afirmou em seu disGEOPAR - GEOSOL PARTICIPAÇÕES S/A Estatuto Social, em razĂŁo do pagamento de juros CNPJ/MF NÂş 19.240.555/0001-39 sobre capital prĂłprio, com o saldo da conta dividendos curso na Assembleia Geral da ASSEMBLEIA GERAL EXTRAORDINĂ RIA e bonificaçþes a pagar, sem emissĂľes de novas açþes; CONVOCAĂ‡ĂƒO (iii) a alteração da nomenclatura dos cargos da ONU que o regime de Cuba Ficam convocados os acionistas da GEOPAR GeDiretoria e a criação da Diretoria de Relaçþes com osol Participaçþes S.A. para a Assembleia Geral Investidores; (iv) a alteração da Diretoria responsĂĄvel ĂŠ “corrupto e desestabilizaExtraordinĂĄria a ser realizada Ă s 09h (nove horas) pela Ouvidoria; (v) a alteração do prazo de mandato do dia 29/09/2017, em sua sede social, situada na dos membros do Conselho, Diretoria e Ouvidoria; dorâ€? e reiterou que nĂŁo irĂĄ Rua JoĂŁo Carvalho Drumond, nÂş 106, sala 01, Bairro (vi) a alteração nas regras de representação e outorga Vila Nova Esperança, CEP 32400-432, em IbiritĂŠ, de procuraçþes da Companhia; (vii) a exclusĂŁo do retirar o embargo econĂ´mico (VWDGR GH 0LQDV *HUDLV D ÂżP GH GHOLEHUDUHP VREUH Com itĂŞ de CrĂŠdito Consignado e a criação da a alteração do §2Âş do art.15 do estatuto social, de ComissĂŁo de Conduta e Ética e seu regulamento; e se nĂŁo houver reformas na modo que ele volte a vigorar com a mesma redação (viii) autorizar a administração do Banco Inter a que tinha antes das Assembleias Gerais OrdinĂĄria e praticar os atos necessĂĄrios para a implementação ilha. “NĂŁo levantaremos as ExtraordinĂĄria realizadas em 20/04/2016. das deliberaçþes tomadas. IbiritĂŠ, 15 de setembro de 2017. Belo Horizonte, 19 de setembro de 2017. sançþes ao governo cubano JoĂŁo Luiz Nogueira de Carvalho Rubens Menin Teixeira de Souza Diretor Presidente Presidente do Conselho de Administração atĂŠ que haja reformas fundamentaisâ€?, destacou Trump. A informação ĂŠ da EFE. GRUPAMENTO DE APOIO Em junho do ano passado, DE LAGOA SANTA MINISTÉRIO DA DEFESA em um discurso em Miami, Trump anunciou o “cancelamentoâ€? da polĂtica de seu AVISO DE LICITAĂ‡ĂƒO antecessor, Barack Obama, PregĂŁo EletrĂ´nico SRP n.Âş 54/GAPLS/2017 para Cuba. O ex-presidente OBJETO: Aquisição de UtensĂlios de Copa e Cozinha. promoveu uma aproximação ENTREGA DAS PROPOSTAS: a partir de 20/09/2017.
ANGELO NASCIMENTO MARROSO Cel Int Ordenador de Despesas
ANDRADE GUTIERREZ ENGENHARIA S/A CNPJ/MF nÂş 17.262.213/0001-94 – NIRE: 31300091830 ATA DA ASSEMBLEIA GERAL EXTRAORDINĂ RIA REALIZADA NO DIA 4 DE SETEMBRO DE 2017. DATA, HORA E LOCAL: Aos 4 (quatro) dias do mĂŞs de setembro de 2017, Ă s 9h30 (nove horas e trinta minutos), na sede administrativa, em Belo Horizonte – MG, na Av. do Contorno, nÂş 8.123, Cidade Jardim, CEP 30110-937. PRESENÇAS: acionistas representando a totalidade do capital social. PRESIDĂŠNCIA: Marcelo Marcante. SECRETĂ RIO: Clorivaldo Bisinoto. CONVOCAĂ‡ĂƒO: dispensada a publicação em virtude do comparecimento de acionistas representando a totalidade do capital social, nos termos do § 4Âş, do artigo 124 da Lei nÂş 6.404/76. DELIBERAÇÕES UNĂ‚NIMES: em conformidade com o disposto no § 2Âş, do artigo 10, incisos x e xi do Estatuto Social, resolvem aprovar: Item I: a) a compra pela Companhia de 1 (uma) ação representativa de 0,001% do capital social da Amazonas Energia S.A.C., localizada em Lima, RepĂşblica do Peru, inscrita no RUC nÂş 20557820249, do Registro de Pessoas JurĂdicas de Lima; b) a celebração do Contrato 3DUWLFXODU GH 6XEFRQWUDWDFmR D VHU ÂżUPDGR HQWUH R CONSĂ“RCIO MONTEGRANDE, sociedade comercial constituida e organizada de conformidade com as leis da RepĂşblica Dominicana, com GRPLFtOLR VRFLDO QD $Y GH )HEUHUR Qž (GLÂżFLR )yUXP 3LVR (O 0LOOyQ 6DQWR 'RPLQJR inscrito no RNC nÂş. 1-30-69797-3 e o CONSORCIO DOMINICANO DEL SUR (CODOMSU), sociedade comercial constituida e organizada de conformidade com as leis da RepĂşblica Dominicana, com domicĂlio social na Avenida Gustavo MejĂa Ricart nÂş. 513, Plaza del Parque, Local 8, Las Praderas, Santo Domingo, Distrito Nacional, RepĂşblica Dominicana, inscrita no RNC (Registro Nacional de Contribuyentes) nÂş. 1-31-61962-2; Item II: as apresentaçþes das propostas relativas Ă s ConcorrĂŞncias objeto dos seguintes Editais de Licitaçþes: a) SMOBI 014/2017-CC, Processo nÂş 01-094.832/17-81, junto ao MunicĂpio de Belo Horizonte, por meio da Secretaria Municipal de Obras e Infraestrutura - SMOBI – SuperintendĂŞncia de Desenvolvimento da Capital – SUDECAP; b) Carta Convite para Tomada de Preços – Barragem B2 da Vale Fertilizantes S/A, para a implantação de parte do projeto de alteamento para a El. 120m do sistema composto pela Barragem 2, sendo executados no Complexo MineroquĂmico de Cajati/SP; Item III: sagrando-se vencedora das licitaçþes, em atendimento ao disposto na Instrução Normativa IN DREI 37/2017, que DOWHURX RV DUWV ž H ž GD ,1 '5(, DXWRUL]DU VH IRU R FDVR D FRQVWLWXLomR GH &RQVyUFLRV para execução das obras; Item IV: autorizar a diretoria da Companhia, nos termos do disposto no caput do artigo 8Âş do Estatuto Social, assinar os respectivos documentos, concordar com clĂĄusulas e condiçþes contratuais, praticar os demais atos necessĂĄrios Ă realização das operaçþes aqui FRQVXEVWDQFLDGDV H UDWLÂżFDU RV DWRV DQWHULRUPHQWH SRU HOD SUDWLFDGRV 1DGD PDLV KDYHQGR D VHU tratado, foi encerrada a Assembleia da qual se lavrou esta ata que, lida e aprovada, vai assinada por todos. ASSINATURAS: p/ANDRADE GUTIERREZ INVESTIMENTOS EM ENGENHARIA S/A: &ORULYDOGR %LVLQRWR H 0DUFHOR 0DUFDQWH S (VSyOLR GH PEDRO BERTO DA SILVA: Viviane da Cunha %HUWR $ SUHVHQWH DWD FRQIHUH FRP D RULJLQDO ODYUDGD QR OLYUR SUySULR CLORIVALDO BISINOTO – SECRETĂ RIO -XQWD &RPHUFLDO GR (VWDGR GH 0LQDV *HUDLV Âą &HUWLÂżFR UHJLVWUR VRE R Qž em 15/09/2017 da Empresa ANDRADE GUTIERREZ ENGENHARIA S/A, NIRE 3130009183-0 e SURWRFROR D 0DULQHO\ GH 3DXOD %RPÂżP Âą 6HFUHWiULD *HUDO
Câmara da União Europeia cobra abertura de mercado na China
ticamenteâ€?, disse Temer a jornalistas. Perguntado se a crĂtica que fez ao nacionalismo exacerbado em seu discurso, era um recado a Trump, Temer minimizou, dizendo que “toda Pequim - A Câmara de e qualquer exacerbação ĂŠ ComĂŠrcio da UniĂŁo EudesagradĂĄvelâ€?. (ABr) ropeia na China afirmou ontem esperar que a nova liderança que sairĂĄ da reuniĂŁo do Partido Comunista chinĂŞs mostre um compromisso com a abertura do mercado, com o regime de RaĂşl Castro mas que seus membros nĂŁo e normalizou as relaçþes bila- estĂŁo otimistas e sofrem uma terais entre os dois paĂses, o “fadiga de promessasâ€?. que propiciou a abertura de A elite governante da embaixadas em Washington China realiza um congrese Havana. so a cada cinco anos e o As principais mudanças prĂłximo começa em 18 de ordenadas por Trump sĂŁo uma proibição para que as outubro, no qual o ComitĂŞ empresas dos EUA façam Permanente do Politburo, negĂłcios com companhias o poder mĂĄximo da polĂticubanas de propriedade ou ca chinesa, terĂĄ uma nova controladas pelas Forças formação de lĂderes sob o Armadas RevolucionĂĄrias comando do presidente Xi de Cuba e a restrição das Jinping. As empresas estrangeiras viagens de cidadĂŁos amerina China criticam hĂĄ muito canos Ă ilha. “Faremos o embargo ser tempo o que vĂŞem como cumpridoâ€?, disse na ĂŠpoca promessas de abertura de Trump, reiterando a intenção mercado nĂŁo cumpridas. hoje na ONU. (ABr) Elas estĂŁo ansiosas para que Xi cumpra as mensagens COMPANHIA DE TECNOLOGIA DA INFORMAĂ‡ĂƒO contra o protecionismo que
Cuba tambĂŠm ĂŠ alvo de crĂticas do governo dos EUA
ABERTURA DAS PROPOSTAS: dia 02/10/2017 às 14:00, no site: www.comprasnet.gov.br. EDITAL E ESPECIFICAÇÕES: encontra-se no site: www.comprasnet.gov.br e Telefones: (31) 3689-3665 / 3419
COMÉRCIO
DO ESTADO DE MINAS GERAIS - PRODEMGE CGC/MF - 16.636.540/0001-04
ASSEMBLEIA GERAL EXTRAORDINĂ RIA - CONVOCAĂ‡ĂƒO Ficam convocados os senhores acionistas a se reunirem em Assembleia Geral ExtraordinĂĄria, que serĂĄ realizada no dia 29 (vinte e nove) de setembro de 2017, Ă s 09:00 horas, na Rodovia Papa JoĂŁo Paulo II, nÂş 4.001, PrĂŠdio Gerais, 4Âş andar, sala 7, Bairro Serra Verde, Cidade Administrativa Presidente Tancredo Neves, nesta Capital, Estado de Minas Gerais, a fim de deliberar sobre a seguinte ordem do dia: 1 - Aprovação de contratação de empresa especializada para avaliação de açþes da MGS pertencentes ao Estado de Minas Gerais, que serĂŁo, mediante aporte de capital, transferidas Ă Prodemge; 2 - Nomeação de novo conselheiro em razĂŁo da renĂşncia de Maria Thereza Rodrigues da Cunha; 3 - Outros assuntos de interesse da Companhia. Belo Horizonte, 19 de setembro de 2017. HelvĂŠcio Miranda MagalhĂŁes Junior. Presidente. Conselho de Administração.
SECRETARIA DE JUĂ?ZO DA 1ÂŞ VARA DA FAZENDA PĂšBLICA E AUTARQUIAS DA COMARCA DE BELO HORIZONTE - EDITAL DE CITAĂ‡ĂƒO (PRAZO DE 40 DIAS) - AĂ‡ĂƒO DE EXECUĂ‡ĂƒO. PROCESSO nÂş 024.13.330.622-5 Dr. Michel Curi e Silva, Juiz de Direito da 1ÂŞ Vara da Fazenda PĂşblica e Autarquias, na forma da Lei, etc. FAZ SABER a todos quantos o presente edital virem ou dele conhecimento tiverem, especialmente, J E COMÉRCIO DE VEĂ?CULOS LTDA. - ME, Pessoa JurĂdica de Direito Privado, inscrita no CNPJ sob o nÂş 13.634.884/0001-88, EDSON BARBOSA DE ALMEIDA, brasileiro, solteiro, administrador, inscrito no CPF sob o n° 003.243.55688 e ALEXANDRE AUGUSTO CORREIA, brasileiro, solteiro, administrador, inscrito no CPF sob o n° 018.477.956-17, que se encontra em lugar incerto e nĂŁo sabido, que por este JuĂzo e Secretaria tramitam os autos da Execução interposta pelo BDMG – Banco de Desenvolvimento de Minas Gerais contra J E ComĂŠrcio de VeĂculos Ltda. - ME e outros, requerendo o seguinte: o pagamento pelos executados, no prazo de 03 (trĂŞs) dias, da dĂvida no valor de R$ 188.437,62 (cento e oitenta e oito mil, quatrocentos e trinta e sete reais e sessenta e dois centavos), a ser corrigida monetariamente na data do recolhimento, e demais cominaçþes legais, ou proceda a garantia da Execução, sob pena de penhora ou arresto em tantos bens quantos bastem para assegurĂĄ-la. Seguro o JuĂzo, ficam intimados os executados, bem como seus cĂ´njuges, se casados forem, e se a penhora recair sobre bens imĂłveis, para interporem impugnação no prazo de 15 (quinze) dias, sob pena de se presumirem como verdadeiros os fatos articulados na inicial. E, para que chegue ao conhecimento de todos, expediu-se o presente edital, que serĂĄ publicado e afixado na forma da Lei. Belo Horizonte, 20 de julho de 2017. Eu, JosĂŠ Maria da Fonseca Filho, P/EscrivĂŁ, subscrevo. O MM. Juiz de Direito, Michel Curi e Silva.
fez ao mundo com reformas no paĂs. “Esperamos que a nova formação apĂłs o 19Âş Congresso do Partido mostre que existem pessoas que estĂŁo empenhadas com mais aberturaâ€?, disse o presidente da câmara, Mats Harborn. “Se vocĂŞ perguntar a nossas empresas membros... elas nĂŁo estĂŁo muito otimistas de que essas mudanças vĂŁo acontecerâ€?, disse Harborn a jornalistas em uma entrevista antes do lançamento pela câmara do documento de posicionamento anual. A câmara pediu ao governo chinĂŞs para nĂŁo depender de “incentivos financeiros de curto prazoâ€? nas zonas de investimento delimitadas e, em vez disso, que se concentre na criação de um ambiente de negĂłcios previsĂvel e transparente com base no estado de direito. (Reuters)
RADIOCARE SERVIÇOS MÉDICOS ESPECIALIZADOS LTDA. - CNPJ/MF nÂş 07.796.772/0001-20 - NIRE 31208983673 - Edital de Convocação - Assembleia ExtraordinĂĄria de Quotistas - Ficam convocados os senhores quotistas da Radiocare Serviços MĂŠdicos Especializados Ltda. (“Sociedadeâ€?) na forma prevista no Art. 1.152, § 3Âş, da Lei nÂş 10.406/2002, a comparecerem Ă Assembleia ExtraordinĂĄria de Quotistas (“Assembleiaâ€?), a realizar-se no dia 30 de setembro de 2017, Ă s 10h30min, na sede social da Sociedade, localizada na Avenida do Contorno, nÂş 9.530, Setor de Radioterapia do Hospital FelĂcio Rocho, Bairro Santo Agostinho, na Cidade de Belo Horizonte, Estado de Minas Gerais, CEP 30110-130, a fim de deliberarem sobre a seguinte Ordem do Dia: (i) aprovação do aumento de capital da Sociedade. Todos os documentos e informaçþes pertinentes Ă s matĂŠrias a serem examinadas e deliberadas na Assembleia, em especial este Edital e aqueles exigidos pela Lei nÂş 10.406/2002, encontram-se Ă disposição dos quotistas na sede da Sociedade. Para participação e deliberação na Assembleia, os quotistas deverĂŁo apresentar documento de identidade, conforme o caso: (i) Pessoas FĂsicas: documento de identificação com foto; e (ii) Pessoas JurĂdicas: cĂłpia autenticada do Ăşltimo estatuto ou contrato social consolidado e dos atos societĂĄrios outorgando poderes de representação (ata de eleição dos diretores e/ou procuração), bem como documento de identificação com foto do(s) representante(s) legal(is). Aos quotistas que se fizerem representar por meio de procurador, solicitamos que o instrumento de mandato, nos termos do Art. 1.074, § 1Âş, da Lei nÂş 10.406/2002, seja depositado na sede da Sociedade, preferencialmente com antecedĂŞncia mĂnima de 48 (quarenta e oito) horas da realização da Assembleia. Belo Horizonte/MG, 19 de setembro de 2017. Leonardo Cunha Furbino Pimentel - Administrador.
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POLÍTICA FÁBIO RODRIGUES POZZEBOM / ABr
OPERAÇÃO ZELOTES
Juiz aceita nova denúncia e Lula vira réu pela sétima vez Petista é acusado de “vender” MP Brasília - O juiz Vallisney de Souza Oliveira, da 10ª Vara Federal em Brasília, aceitou denúncia do Ministério Público Federal (MPF) e colocou o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva novamente no banco dos réus. O petista vai responder pelo crime de corrupção passiva por, supostamente, ter participado da “venda” da Medida Provisória (MP) 471, de 2009, que prorrogou os incentivos fiscais para montadoras instalavas nas regiões Norte, Nordeste e Centro-Oeste. O caso foi investigado na Operação Zelotes. Lula já é réu em outros cinco processos - sendo três na Lava Jato, um na Zelotes e outro decorrente da Operação Janus. Em um sétimo processo, no caso do triplex do Guarujá, o petista já foi condenado a nove anos e seis meses de prisão pelo juiz Sérgio Moro. O petista também já foi denunciado em outros dois casos provenientes de investigações da
Lava Jato. Na denúncia, assinada pelos procuradores Frederico Paiva e Hebert Mesquita, Lula, o ex-ministro Gilberto Carvalho e mais cinco pessoas foram acusadas de envolvimento em corrupção para aprovação da MP 471, editada no segundo mandato do ex-presidente A MP, transformada em lei no ano de 2010, prorrogou os incentivos fiscais de montadoras instaladas nas regiões Norte, Nordeste e Centro-Oeste. Segundo o MPF, a empresa Marcondes e Mautoni Empreendimentos, do lobista Mauro Marcondes Machado, representava os interesses da Caoa (Hyundai) e da MMC Automotores (Mitsubishi do Brasil) e teria ofertado R$ 6 milhões a Lula e Carvalho. O dinheiro seria para financiar campanhas do PT. Como prova dos repasses indevidos, o MPF elencou uma série de troca de mensagens
O ex-presidente Lula vai responder pelo crime de corrupção passiva em um esquema com montadoras
e anotações apreendidas com os alvos da Zelotes. Lobistas - Além de Lula e Carvalho, vão para o banco de réus os lobistas Mauro Marcondes e Alexandre Paes dos Santos, o APS, o ex-conselheiro do Carf José Ricardo da Silva e os executivos das montadoras Carlos Alberto de Oliveira Andrade e Paulo Arantes Ferraz. Na decisão, o magistrado argumenta que há elementos suficientes para a abertura de uma ação penal. Para ele, está “demonstrada a plausibilidade” das alegações contidas na denúncia em face da “circunstanciada exposição dos
REFORMA POLÍTICA
Divergências - A Câmara dos Deputados tenta há semanas um acordo em torno de uma proposta de emenda à Constituição (PEC) que prevê a criação de um fundo de financiamento eleitoral com recursos públicos. Mas tanto o
Oliveira. Ele fixou prazo de dez dias para as defesas apresentarem questões preliminares e alegarem o que for de seu interesse, além de arrolarem testemunhas. Em outra ação penal da Zelotes, Lula responde por tráfico de influência por, supostamente, ter oferecido seu prestígio a empresas, com a promessa de viabilizar a compra de caças suecos pelo governo de Dilma Rousseff e a edição de outra MP, a 627, de 2013, que também beneficiou montadoras. O “serviço” teria sido pago com um repasse de R$ 2,5 milhões da Marcondes e Mautoni Empreendimentos à empresa de um dos filhos do ex-presidente. (AE)
PGR
Senado forma comissão para criar fundo de financiamento das campanhas eleitorais Brasília - O Senado formou ontem uma comissão de seis senadores para construir um texto que crie um fundo de financiamento das campanhas eleitorais, diante do cenário pouco otimista na Câmara, que esbarra na falta de acordo há algumas semanas sobre o tema. Segundo o presidente do Senado, Eunício Oliveira (PMDB-CE), a comissão deverá discutir e produzir aum projeto que permita a criação do fundo sem a utilização de novas dotações e que seja abastecido com recursos públicos sem que isso implique na redução da destinação para setores críticos. “Venho dizendo há bastante tempo que nós temos que encontrar uma solução para isso sem mexer na saúde, sem mexer na educação e sem ir buscar dinheiro novo, e sim dinheiro que já é gasto com a política”, disse o presidente do Senado a jornalistas. “Chegou a hora dos políticos e da política cortarem na própria carne”, afirmou, acrescentando que o texto a ser produzido poderá ser votado ainda na quarta-feira ou na próxima semana. O grupo formado por senadores discutirá duas propostas principais. Uma delas, de autoria do senador Ronaldo Caiado (DEM-GO), prevê que as propagandas de rádio e televisão sejam extintas e que os recursos da renúncia fiscal - estimada em R$ 1,5 bilhão - sejam destinados para o fundo. A outra, redigida pelo líder do governo no Senado, Romero Jucá (PMDB-RR), estabelece o fim apenas das inserções partidárias, mantendo o tempo de rádio e televisão nos anos eleitorais. A complementação dos recursos para o fundo seria feita a partir de 50% das emendas impositivas de bancadas, em torno de R$ 2,5 bilhões.
fatos tidos como criminosos” e a “descrição das condutas em correspondência aos documentos” levantados no inquérito da Polícia Federal. O juiz explicou ainda que a peça de acusação atende aos requisitos do Código do Processo Penal, descrevendo “de modo claro e objetivo” os fatos imputados aos denunciados. “Assim, nesse juízo preliminar, não vislumbro qualquer elemento probatório cabal capaz de infirmar a acusação, sem prejuízo da análise particularizada, com a eventual contraprova, quando poderá eventualmente ocorrer absolvição sumária, se for o caso”, escreveu
fundo quanto outros pontos da proposta, como a mudança do atual sistema eleitoral para a escolha de deputados e vereadores, suscitam divergências entre deputados e já provocaram inúmeros adiamentos da votação da PEC. Para o senador Humberto Costa (PT-PE), na ausência de uma atuação da Câmara, o Senado precisa se movimentar, ou corre-se o risco de ver a Justiça - no caso a eleitoral - legislando no lugar do Congresso. “Nós estamos vendo que há
uma possibilidade de a Câmara não avançar e nós teríamos uma coisa a oferecer até a data limite para a aprovação de uma proposta. E a Câmara já discutiria com outros parâmetros essa proposição”, disse Costa. Câmara e Senado têm przo até 7 de outubro para aprovar mudanças na lei eleitoral, ou elas não terão validade para as próximas eleições. Caso senadores aprovem um projeto para a criação de um fundo, ele ainda teria de ser votado na Câmara. (Reuters)
Sistema institucionaliza desonestidade, diz Barroso Rio de Janeiro - O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Luís Roberto Barroso fez duras críticas ontem ao sistema político-partidário brasileiro e afirmou que hoje ele representa uma institucionalização da desonestidade no País. Barroso, que defendeu “desesperadamente” a aprovação de uma reforma política no País, concentrou seu ataque ao sistema partidário na pulverização de partidos no Brasil, na existência das chamadas de legendas de aluguel e na venda de tempo de TV para outros partidos em troca de recursos e cargos no governo. Para ele, o sistema eleitoral brasileiro, através do voto proporcional com lista aberta e coligações, é caro, tem baixa representatividade e facilita a multiplicação de legendas, o que ele chamou de “um sistema político atomizado”. “O sistema partidário brasileiro hoje é institucionalização da desonestidade, porque os partidos vivem do acesso e distribuição do fundo partidário, por legendas que têm dono e da venda do tempo de TV em troca de favores”, disse Barroso em evento da Confederação Nacional de Empresas de
Seguros, Previdência Privada, Vida e Saúde Complementar. Barroso reforçou durante sua palestra sua simpatia pelo voto distrital misto --no qual o eleito vota em um candidato no distrito e também em uma lista dos partidos-- por considerar que o regime é mais barato, valoriza as legendas partidárias e aumenta a ligação entre políticos e eleitores. Pessimismo - O ministro se mostrou pessimista com a possibilidade de melhorias no sistema eleitoral brasileiro para as eleições de 2018 e considera interessante haver uma mobilização da sociedade para haver aperfeiçoamentos para o pleito de 2022. “O grande problema da reforma política para ser feita de maneira democrática depende do voto das pessoas que vão ser afetadas pelas mudanças que vão ser feitas”, analisou. Barroso acredita que o sistema político brasileiro deficiente é um canal para a expansão da corrupção no País. Para o ministro,a história da corrupção ainda não foi totalmente escrita no País e, por isso, essa página não pode ainda ser virada (Reuters)
Raquel Dodge decide trocar quase toda a equipe de procuradores da Lava Jato Brasília - Nos seus primeiros atos oficiais como procuradora-geral da República, Raquel Dodge trocou a equipe de procuradores da República que vão conduzir as investigações da Operação Lava Jato perante o Supremo Tribunal Federal (STF), mas manteve a possibilidade de eles participarem de tratativas para fechar acordos de delação premiada. Em uma série de portarias publicadas no “Diário Oficial da União (DOU)” de ontem, a nova chefe do Ministério Público Federal (MPF) promoveu um grande rearranjo na força-tarefa da maior apuração criminal contra autoridades no país. Dodge nomeou oito membros do Ministério Público Federal (MPF) para atuarem, de maneira exclusiva, na apuração do megaesquema de corrupção. Somente dois deles, entretanto, eram do grupo do antecessor e desafeto, Rodrigo Janot: Maria Clara Barros Noleto e Pedro Jorge do Nascimento Costa. Além disso, a procuradora-geral designou outros cinco dos dez integrantes da equipe do antecessor para permanecer na equipe por 30 dias, a fim de fazer a transição para a nova força-tarefa. Entretanto, o coordenador do grupo da época de Janot, o promotor de Justiça Sérgio Bruno, não consta da lista. Havia uma promessa, feita por Dodge antes de tomar posse, de manter a equipe de Janot. A nova equipe da Lava Jato será comandada pelo procurador regional da República José Alfredo de Paula Silva. O grupo ficará vinculada à recém-criada Secretaria de Função Penal Originária junto ao STF. Essa secretaria será comandada pela procuradora regional da República Raquel Branquinho. Sem ter mencionado a operação Lava Jato em seu discurso de posse no cargo, Dodge destacou o empenho que dará ao combate à corrupção em sua gestão.
“O povo mantém a esperança em um País melhor, interessa-se pelo destino da nação, acompanha investigações e julgamentos, não tolera a corrupção e não só espera, mas também cobra resultados”, afirmou a procuradora na véspera. No início de julho, a Reuters mostrou que José Alfredo e Raquel Branquinho fariam parte do núcleo duro da equipe da nova procuradora-geral. Os dois têm experiência em atuação em escândalos de impacto nacional, como o do mensalão. A nova chefe foi colega dos dois quando atuaram perante o Tribunal Regional Federal da Primeira Região, com sede em Brasília. Delações - A nova equipe recebeu delegações de Dodge para participar de tratativas a fim de celebrar acordos de delação premiada, na mesma linha do que ocorria com a força-tarefa designada por Rodrigo Janot. O grupo também poderá participar de audiências judiciais em feitos referentes à Operação Lava Jato, desde que elas que sejam presididas por juízes auxiliares e instrutores de ministros do Supremo. A equipe também poderá responder a expedientes ordinários encaminhados ao grupo e requisitar informações e documentos de interesses das investigações conduzidas por eles. Nesses casos, entretanto, há restrições: quando os expedientes e pedidos de informações e documentos tiverem como destinatário o presidente da República, o vice (cargo atualmente vago), deputado ou senador, ministros de Estado, do Supremo, do Superior Tribunal de Justiça, do Tribunal de Contas da União e chefe de missão diplomática em caráter permanente, terão de ser repassadas para Dodge. De maneira geral, essas atribuições são semelhantes às que Janot delegava para sua equipe. (Reuters)
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POLĂ?TICA politica@diariodocomercio.com.br
PESQUISA
Avaliação positiva de Temer cai para 3,4% Reprovação do governo do peemedebista chega a 75,6% e supera a maior rejeição de Dilma Rousseff BrasĂlia - A avaliação Ăłtima/boa do governo do presidente Michel Temer (PMDB) caiu para apenas 3,4% em setembro, ante 10,3% em fevereiro, mostrou pesquisa CNT/MDA divulgada ontem. A pesquisa do instituto MDA para a Confederação Nacional do Transporte (CNT) apontou ainda que a avaliação ruim/ pĂŠssima disparou para 75,6% contra 44,1% em fevereiro, ao passo que a avaliação regular do governo recuou a 18,0%, ante 38,9% na pesquisa anterior. A avaliação negativa do governo Temer, a soma dos que o consideram pĂŠssimo ou ruim, chegou a 75,6%, superando assim a rejeição Ă gestĂŁo de Dilma Rousseff. Quando teve a pior avaliação, em julho de 2015, a ex-presidente tinha avaliação negativa de 70,9%, segundo a CNT/MDA. O desempenho pessoal de Temer ĂŠ desaprovado por 84,5% dos entrevistados - em fevereiro eram 62,4% -, e aprovado por apenas 10,1% ante 24,4% em fevereiro. A queda nos Ăndices de popularidade de Temer ocorre mesmo diante da melhora dados da economia, mas em meio Ă apresentação da segunda denĂşncia criminal contra ele pela Procuradoria-Geral da RepĂşblica (PGR), acusado de organização criminosa e obstrução da Justiça. Temer jĂĄ havia sido denunciado pela PGR por corrupção passiva. A pesquisa aponta, aliĂĄs, que 94,3% dos entrevistados consideram que o PaĂs passa por uma crise polĂtica, enquanto 80% nĂŁo acreditam que Temer esteja conduzindo as reformas que o paĂs precisa. Quando questionados se a troca do presidente da RepĂşblica resolveria os problemas do PaĂs, 49,9% responderam que nĂŁo resolveria. Outros 41,2% acreditam que uma mudança na chefia do Exe-
cutivo traria uma solução. No momento em que a Câmara aguarda a chegada de uma segunda denĂşncia contra o presidente Michel Temer, 94,3% dos entrevistados avaliam que o PaĂs passa por uma crise polĂtica. De acordo com o levantamento, 59,5% dos entrevistados avaliam que a situação polĂtica do Brasil estĂĄ “fora do rumo, mas ainda hĂĄ esperançaâ€?. JĂĄ 36,1% das pessoas ouvidas pensam que o cenĂĄrio estĂĄ “completamente fora do rumoâ€?. Para apenas 2,3% dos entrevistados, a situação estĂĄ “no caminho certoâ€?. A CNT/MDA ainda consultou os entrevistados sobre as reformas colocadas em discussĂŁo na gestĂŁo do governo Michel Temer. Segundo o resultado, 80% dos entrevistados acreditam que o governo peemedebista nĂŁo estĂĄ fazendo as reformas que o PaĂs precisa, contra 13,7% que creem que essas pautas sĂŁo as necessĂĄrias para o Brasil. Nesse mesmo sentido, a pesquisa mostra ainda que a maioria dos brasileiros ouvidos acredita que Temer nĂŁo estĂĄ enfrentando os problemas do PaĂs. Esse ĂŠ a percepção de 59% dos entrevistados. Para outros 30,3%, Temer estĂĄ enfrentando “apenas alguns problemasâ€?, enquanto para 5,8% o presidente enfrenta os “principais problemasâ€?. A pesquisa foi realizada de 13 a 16 de setembro, em 137 municĂpios, com 2.002 pessoas. A margem de erro da sondagem ĂŠ de 2,2 pontos percentuais. Discurso na ONU - O presidente Michel Temer afirmou ontem, em seu discurso na Assembleia Geral da Organização das Naçþes Unidas (ONU), que o Brasil “estĂĄ passando por transformaçþes decisivasâ€?, resgatando o equilĂbrio fiscal e a credibilidade da economia.
MARCELO CAMARGO / ABr
“Aprendemos e estamos aplicando, na prĂĄtica, esta regra elementar: sem responsabilidade fiscal, a responsabilidade social nĂŁo passa de discurso vazioâ€?, disse o presidente. Temer criticou ainda as polĂticas protecionistas que tĂŞm crescido no mundo como resposta Ă crise econĂ´mica mundial. “Recusamos os nacionalismos exacerbados. NĂŁo acreditamos no protecionismo como saĂda para as dificuldades econĂ´micas dificuldades que demandam respostas efetivas para as causas profundas da exclusĂŁo social. A busca do desenvolvimento, em todas as suas dimensĂľes, deve nortear nossa ação coletivaâ€?, afirmou. (Reuters/AE) O desempenho pessoal de Michel Temer ĂŠ desaprovado por 84,5% dos entrevistados
Lula lidera disputa por sucessĂŁo em 2018 BrasĂlia - O ex-presidente Luiz InĂĄcio Lula da Silva lidera em todos os cenĂĄrios de eleição para presidente da RepĂşblica em 2018, seja para o primeiro, seja para o segundo turno, apontou pesquisa CNT/MDA divulgada ontem. O levantamento aponta ainda uma consolidação do deputado Jair Bolsonaro (PSC-RJ) no segundo lugar das simulaçþes, apontou o presidente da CNT, ClĂŠsio Andrade, e um alto Ăndice de rejeição a todos os nomes colocados, o que pode favorecer o surgimento de um nome pouco ligado Ă polĂtica, um “outsider’. “Um ponto importante nesses dados ĂŠ que o Lula ganha em todos os cenĂĄrios, tanto de primeiro quanto de segundo turno, Jair Bolsonaro consolida em segunda posição e a situação muito crĂtica do AĂŠcio (Neves, do PSDB de Minas), praticamente fora do jogoâ€?, disse o presidente da CNT. Segundo a pesquisa, Lula ĂŠ o primeiro colocado na resposta espontânea, com 20,2% dos votos, enquanto Bolsonaro ocupa a segunda posição com 10,9%, seguido do prefeito de SĂŁo Paulo JoĂŁo Doria
(PSDB), com 2,4%. O nome da ex-senadora Marina Silva (Rede) foi lembrado por apenas 1,5% dos entrevistados, enquanto o governador paulista Geraldo Alckmin (PSDB) e o ex-ministro Ciro Gomes (PDT) por apenas 1,2% cada. Nas perguntas estimuladas, em que nomes prÊ-determinados são oferecidos aos entrevistados, Lula tambÊm Ê o que recebe a maior parcela de votos. No primeiro cenårio de primeiro turno, Lula teria 32,4%, seguido de Bolsonaro, com 19,8%, e de Marina, com 12,1%. AÊcio aparece em quinto lugar com apenas 3,2%, atrås de Ciro que tem 5,3%. AtÊ um tempo atrås favorito para ser o candidato tucano, o senador mineiro AÊcio chegou a ser afastado do mandato em maio por decisão do ministro Edson Fachin, do Supremo Tribunal Federal (STF), após ser gravado em uma conversa com o empresårio Joesley Batista na qual teria pedido R$ 2 milhþes para pagar os advogados que fazem sua defesa em inquÊritos na Justiça. O tucano melhor colocado nas pesquisas Ê Doria, que angaria 9,4% dos votos na quarta colocação em um cenårio de primeiro turno que
traz Lula na liderança com 32,7%, Bolsonaro em segundo com 18,4% e Marina com 12%. No cenĂĄrio em que o candidato do PSDB ĂŠ Alckmin, o governador paulista tambĂŠm fica em quarto lugar, com 8,7% dos votos. Com 32%, Lula lidera, seguido de Bolsonaro, com 19,4%, e de Marina, com 11,4%. Nas simulaçþes de segundo turno, Lula venceria Bolsonaro por 40,5% a 28,5%; Doria, por 41,6% a 25,2%; Alckmin por 40,6% a 23,2% e AĂŠcio por 41,8% contra 14,8%. A liderança de Lula na pesquisa se dĂĄ mesmo apĂłs o ex-presidente ter sido condenado em julho pelo juiz federal SĂŠrgio Moro a nove anos e seis meses de prisĂŁo por corrupção passiva no caso envolvendo um trĂplex no litoral paulista. O diretor executivo do Instituto MDA, Marcelo Souza, atenta para o fato de que a pesquisa apresenta nĂŁo sĂł um Ăndice elevado de brancos e nulos, como tambĂŠm aponta um alto nĂvel de rejeição aos polĂticos. â€œĂ‰ uma rejeição bem forte com relação Ă classe polĂticaâ€?, disse Souza. A pesquisa foi realizada de 13 a 16 de setembro, em 137 municĂpios, com 2.002 pessoas.(Reuters)
DECISĂƒO DO SUPREMO
DenĂşncia contra o presidente tem quatro cenĂĄrios BrasĂlia - Ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) discutem a possibilidade de “travarâ€? a denĂşncia feita pelo ex-procurador-geral
da RepĂşblica Rodrigo Janot contra o presidente Michel Temer, em julgamento previsto para ser retomado hoje, informaram duas fontes da
Extrato da ata de ReuniĂŁo do Conselho de Administração realizada em 13 de setembro de 2017. Participantes: JosĂŠ Salim Mattar JĂşnior, AntĂ´nio ClĂĄudio BrandĂŁo Resende, EugĂŞnio Pacelli Mattar, FlĂĄvio BrandĂŁo Resende, JosĂŠ GallĂł, Oscar de Paula Bernardes Neto, Maria LetĂcia de Freitas Costa e Stefano %RQÂżJOLR Deliberaçþes tomadas por unanimidade: 1)Aprovada ad referendum da Assembleia Geral OrdinĂĄria, a proposta de pagamento de juros sobre capital prĂłprio, que serĂĄ imputado ao valor do dividendo REULJDWyULR GR H[HUFtFLR GH FRQIRUPH DUWLJR SDUiJUDIR ž GD /HL H FRP EDVH QR SDUiJUDIR ž GR DUWLJR GR (VWDWXWR 6RFLDO GD &RPSDQKLD QR YDORU EUXWR GH R$41.035.890,51 2 SDJDPHQWR RFRUUHUi no dia 07 de novembro de 2017 na proporção da participação de cada acionista, com retenção do Imposto GH 5HQGD QD IRQWH H[FHWR SDUD RV DFLRQLVWDV TXH Mi VHMDP FRPSURYDGDPHQWH LPXQHV RX LVHQWRV )DUmR MXV DR SDJDPHQWR RV DFLRQLVWDV FRQVWDQWHV GD SRVLomR DFLRQiULD GD &RPSDQKLD HP 22 de setembro 2017 sendo que as açþes, a partir de 25 de setembro de 2017, serĂŁo negociadas na bolsa de valores “exâ€? esses juros sobre capital SUySULR 2 YDORU EUXWR SRU DomR HVWLPDGR QHVWD GDWD GRV MXURV VREUH FDSLWDO SUySULR D VHU SDJR p HTXLYDOHQWH D R$0,186492099 2 YDORU SRU DomR SRGHUi VHU PRGLÂżFDGR HP UD]mR GD DOLHQDomR GH Do}HV HP WHVRXUDULD SDUD atender ao exercĂcio de opçþes de compra de açþes outorgadas com base nos Planos de Opção de Compra GH $o}HV GD &RPSDQKLD H RX SRU HYHQWXDO DTXLVLomR GH Do}HV GHQWUR GR 3ODQR GH 5HFRPSUD GH $o}HV GD &RPSDQKLD 2) Aprovado o inĂcio das negociaçþes, pela Diretoria, da estruturação da Oferta Restrita de Notas 3URPLVVyULDV FXMDV FDUDFWHUtVWLFDV DSyV Âż[DGDV SHOD 'LUHWRULD GD &RPSDQKLD VHUmR QRYDPHQWH VXEPHWLGDV DR &RQVHOKR GH $GPLQLVWUDomR GD &RPSDQKLD TXH LUi GHOLEHUDU VREUH RV WHUPRV HIHWLYRV GD (PLVVmR GH 1RWDV 3URPLVVyULDV QR YDORU GH DWp 5 QRV WHUPRV GD ,QVWUXomR &90 H GR (VWDWXWR 6RFLDO GD &RPSDQKLD $V FRQGLo}HV ÂżQDLV GD 2IHUWD 5HVWULWD GH 1RWDV 3URPLVVyULDV UDWLÂżFDGDV SHOR &RQVHOKR GH $GPLQLVWUDomR GHYHUmR REHGHFHU DRV UHTXLVLWRV OHJDLV H UHJXODPHQWDUHV LQFOXLQGR VHP OLPLWDomR D UHDOL]DomR GH WRGDV DV FRPXQLFDo}HV H SXEOLFDo}HV QHFHVViULDV DRV DFLRQLVWDV H DR PHUFDGR HP JHUDO $SURYDGR R LQtFLR SHOD 'LUHWRULD GD &RPSDQKLD GDV QHJRFLDo}HV UHODWLYDV j RXWRUJD GH )LDQoD QR YDORU WRWDO GH DWp 5 SHOD &RPSDQKLD HP IDYRU GRV GHEHQWXULVWDV GD (PLVVmR GH 'HErQWXUHV GD /RFDOL]D )OHHW 6 $ Âł/RFDOL]D )OHHW´ $V FRQGLo}HV ÂżQDLV GD 2IHUWD 5HVWULWD GH 'HErQWXUHV GD /RFDOL]D )OHHW DSURYDGDV UDWLÂżFDGDV SHORV yUJmRV VRFLHWiULRV GD /RFDOL]D )OHHW H GD /RFDOL]D FRQIRUPH R FDVR GHYHUmR REHGHFHU DRV UHTXLVLWRV OHJDLV H UHJXODPHQWDUHV LQFOXLQGR VHP OLPLWDomR R SUD]R FRQVWDQWH GR DUWLJR ž GD ,QVWUXomR &90 H D UHDOL]DomR GH WRGDV DV FRPXQLFDo}HV H SXEOLFDo}HV QHFHVViULDV DRV DFLRQLVWDV GD /RFDOL]D H DR PHUFDGR HP JHUDO FRQIRUPH R FDVR 4) Aprovado: a) a transferĂŞncia do tipo societĂĄrio da Car Rental Systems do Brasil /RFDomR GH 9HtFXORV /WGD Âł+HUW] %UDVLO´ GH /LPLWDGD SDUD 6RFLHGDGH $Q{QLPD FRP D DOWHUDomR GD VHGH VRFLDO SDUD %HOR +RUL]RQWH 0* b) R DXPHQWR GH FDSLWDO GD +HUW] %UDVLO QR YDORU GH 5 FHP PLOK}HV GH UHDLV GHYHQGR R DSRUWH VHU IHLWR SHOD /RFDOL]D )OHHW c) a transferĂŞncia da integralidade da SDUWLFLSDomR GD /RFDOL]D D VDEHU GH TXRWD QD +HUW] %UDVLO SDUD D /RFDOL]D )OHHW WRUQDQGR D +HUW] %UDVLO VXEVLGLiULD LQWHJUDO GD /RFDOL]D )OHHW d) D FRQVROLGDomR GDV DSURYDo}HV DQWHULRUHV QR (VWDWXWR 6RFLDO GD +HUW] %UDVLO 5) $SURYDGR R $GLDQWDPHQWR SDUD )XWXUR $XPHQWR GH &DSLWDO QD VXEVLGLiULD LQWHJUDO 5HQWDO %UDVLO 6 $ HP DWp GH 5 FHP PLOK}HV GH UHDLV GHYHQGR VHU HIHWLYDGR R DXPHQWR GH FDSLWDO RSRUWXQDPHQWH FRP D UHVSHFWLYD FRQVROLGDomR GR (VWDWXWR 6RFLDO GD 5HQWDO QD PHVPD RSRUWXQLGDGH $XWRUL]DGRV GHVGH Mi RV 'LUHWRUHV GD &RPSDQKLD L 6UV (XJrQLR 3DFHOOL 0DWWDU 5REHUWR $QW{QLR 0HQGHV HP FRQMXQWR RX RV 6UV LL 0DXUtFLR )HUQDQGHV 7HL[HLUD H $QW{QLR +LUR\XNL +\RGR HP FRQMXQWR FRP XP GRV 'LUHWRUHV GR LWHP ÂłL´ H LLL RV VHXV SURFXUDGRUHV GHYLGDPHQWH FRQVWLWXtGRV D WRPDU WRGDV DV SURYLGrQFLDV H SUDWLFDU WRGRV RV GHPDLV DWRV QHFHVViULRV j LPSOHPHQWDomR GDV PDWpULDV DSURYDGDV QRV LWHQV DFLPD $ DWD GH UHXQLmR GR &RQVHOKR GH $GPLQLVWUDomR UHDOL]DGD HP GH VHWHPEUR GH HQFRQWUD VH GLVSRQtYHO DRV DFLRQLVWDV H DR PHUFDGR QD %ROVD GH 9DORUHV 0HUFDGRULDV H )XWXURV % 6 $ H QD &RPLVVmR GH 9DORUHV 0RELOLiULRV &90 DWUDYpV GR VLVWHPD ,3( QR ZHEVLWH GH UHODo}HV FRP LQYHVWLGRUHV GD &RPSDQKLD QR 27&4; H QD VHGH VRFLDO GD &RPSDQKLD 5REHUWR $QW{QLR 0HQGHV SecretĂĄrio do Conselho de Administração.
corte com conhecimento do assunto Ă Reuters. Pela Constituição, a acusação deveria ser automaticamente remetida para a Câmara, a quem cabe autorizar o STF a julgar se o presidente deverĂĄ virar rĂŠu por organização criminosa e obstrução de Justiça. Contudo, a defesa de Temer pediu que a denĂşncia nĂŁo fosse enviada Ă Câmara atĂŠ ser concluĂda uma revisĂŁo em curso sobre a delação dos executivos da J&F. Parte da colaboração de Joesley Batista e Ricardo Saud integra a denĂşncia feita pelo ex-procurador e estĂĄ sendo contestada por omissĂŁo de informaçþes. Janot pediu a rescisĂŁo do acordo de delação deles ao Supremo, mas o ministro Edson Fachin deu dez dias para os dois se manifestarem antes de tomar uma decisĂŁo. Segundo duas fontes, quatro cenĂĄrios estĂŁo em discussĂŁo no STF. Nenhum deles,
ressalta-se, tem consenso. O primeiro deles ĂŠ suspender a remessa da denĂşncia para a Câmara atĂŠ que haja a conclusĂŁo da revisĂŁo do acordo de Joesley e Saud. Esse debate começou a ser feito na semana passada, mas ainda nĂŁo houve o inĂcio da votação. Em sua primeira participação no STF, a nova procuradora-geral da RepĂşblica, Raquel Dodge, nĂŁo vai se manifestar nesse caso. Isso porque, segundo a assessoria de comunicação da Procuradoria-Geral da RepĂşblica (PGR), a instituição jĂĄ se manifestou no processo na Ăşltima quarta-feira, por meio do procurador Nicolao Dino, que representou Janot na sessĂŁo e defendeu a remessa do caso para a Câmara. Devolução - Outro cenĂĄrio que começou a ser debatido ĂŠ a devolução da denĂşncia para Raquel Dodge. Um pedido nesse sentido foi
feito na Ăşltima sexta-feira, um dia apĂłs a denĂşncia apresentada por Janot, pelos advogados do presidente. O argumento usado foi o de que a acusação contra Temer contĂŠm fatos anteriores ao exercĂcio do mandato e a Constituição impede que o presidente seja investigado por fatos anteriores ao mandato. Janot, contudo, alegou que o crime de organização criminosa ĂŠ permanente --o delito ocorreria desde 2006 atĂŠ hoje em dia. Uma fonte disse Ă Reuters que Dodge estĂĄ “estudandoâ€? se ela vai se posicionar sobre esse pedido. No STF, segundo uma fonte, hĂĄ quem seja totalmente contra a possibilidade de a Corte sustar, em qualquer circunstância, a remessa da denĂşncia para a Câmara. A avaliação ĂŠ que, pela Constituição, os ministros nĂŁo podem fazer qualquer tipo de “juĂzo prĂŠvioâ€? sobre a acusação. Esse
ĂŠ o terceiro cenĂĄrio previsto e a provĂĄvel linha do voto do relator Edson Fachin. Contudo, o ministro Marco AurĂŠlio Mello, do Supremo, disse que ĂŠ cabĂvel sim recusar o envio da denĂşncia para a Câmara por qualquer um dos dois motivos. “No colegiado, tudo ĂŠ possĂvelâ€?, disse Marco AurĂŠlio, que nĂŁo quis adiantar como vai votar. “Vamos ver como serĂĄ o resultado, a criatividade ĂŠ muito grande. Vamos esperar a voz supremaâ€?, brincou. Um quarto cenĂĄrio, segundo uma das fontes, ĂŠ que haja um pedido de vista para que a “poeira baixeâ€? em torno da denĂşncia feita por Janot, que deixou o cargo no domingo. Na avaliação de uma fonte, sem a presença de Janot como chefe do MinistĂŠrio PĂşblico Federal para defender a sua peça, o julgamento de hojea estĂĄ totalmente em aberto. (Reuters)
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INTERNACIONALIZAÇÃO
Maricota muda estratégia nos EUA Com um novo parceiro local, marca reorganiza a presença naquele país mirando a população local DIVULGAÇÃO
DANIELA MACIEL
Conquistar o público norte-americano com um produto globalizado é o desafio da mineira Maricota Alimentos. Com um novo parceiro local, a marca reorganiza a presença nos Estados Unidos mirando a população local e não mais a comunidade brasileira e latino-americana. De acordo com a gerente de Comércio Exterior da Maricota Alimentos, Marília Espalaor, esse é um novo momento no caminho das exportações desenvolvido pela empresa que vai trabalhar dois produtos na região de Nova York, especialmente na ilha de Manhattan e entorno: o pão de queijo tradicional pré-assado e o recheado com cream cheese. A expectativa é embarcar 18 contêineres no prazo de um ano. “Adotamos esse novo posicionamento e, para isso, investimos em embalagens com design voltado para os americanos e sem referências ao Brasil. Apresentamos o pão de queijo como um produto mundial, e não mais como algo exótico ou étnico. Fico, agora, nos EUA um mês para acompanhar a distribuição e ações de marketing. Já são mais de 53 pontos de venda com apelo para alimentação saudável. O pão de queijo tem algumas características muito importantes
Expectativa é embarcar 18 contêineres de pão de queijo tradicional pré-assado e o recheado com cream cheese no prazo de um ano
para esse público, como a ausência de glúten, de aromatizantes e conservantes, por exemplo”, explica Marília Espalaor. A investida faz parte de uma estratégia de longo prazo, que começou a ser implantada há nove anos. A marca já está espalhada pelo mundo e o único
continente que ainda não recebe os pães de queijo e outros produtos da Maricota é a Oceania. No total, já estão em outros 17 países: Angola, África do Sul, Argentina, Arábia Saudita, Cazaquistão, Chile, Canadá, Coreia do Sul, Emirados Árabes, Espanha, Alemanha, França, Japão,
Luxemburgo, Moçambique, Turquia e Botswana. Pelo menos mais quatro países - Portugal, Espanha, Uruguai e Panamá – estão em negociações. “Atualmente, as exportações correspondem entre 4% e 5% do faturamento total da empresa, pois o nosso mercado interno é muito
forte. O importante é que as exportações são mais uma frente de trabalho e, em momento algum, são encaradas como uma solução frente a crise econômica brasileira. É um projeto de longo prazo, pensado e realizado dentro da nossa capacidade produtiva”, afirma a gerente
de Comércio Exterior da Maricota Alimentos. A meta é dobrar esse índice até 2020, passando de 4% a 5% para 8% a 10%. Em agosto, a empresa enviou para o mercado alemão o primeiro contêiner com cerca de oito toneladas do produto, que será vendido naquele país como marca própria de uma incorporadora e distribuidora alemã. A expectativa da Maricota é iniciar com a exportação de três contêineres por ano e, na medida em que o produto se consolidar no mercado, aumentar a produção para o país. “Agora, em outubro, vamos participar da Feira Anuga de Alimentos, na Alemanha (Colônia), para divulgar os nossos produtos em toda a Europa e vamos passar em Portugal para uma série de reuniões”, destaca a executiva. Enquanto tudo isso acontece, a Maricota Alimentos não descuida do mercado doméstico. A mais nova ação foi a parceria com o festival de música Rock in Rio, que acontece no Rio de Janeiro entre os dias 15 e 17 e 21 e 24 de setembro, no Rio de Janeiro. “Essa é uma ação que visa o Brasil, mas como o festival recebe bastante público estrangeiro, não deixa de ser uma vitrine também para o exterior”, avalia Marília Espalaor.
PESQUISA DIVULGAÇÃO
Empresas focam retorno sustentável São Paulo - A nova geração de investidores, capitaneada pelos millennial - nascidos entre 1980 e 2000 - e pelas mulheres, demanda que as empresas ofereçam não só retornos financeiros, mas também sociais e ambientais, mostra relatório do banco UBS divulgado ontem. O relatório “Negócio de impacto” fala sobre como as empresas têm se movimentado para atender a essas exigências de sustentabilidade que fogem da atuação tradicional em filantropia e meio ambiente. Segundo o estudo, um crescente número de pessoas e instituições busca negócios e investimentos de negócios que vão além de uma abordagem de investimento exclusiva e que entreguem retornos financeiros e sociais ou ambientais simultaneamente. Os millennial e as mulheres lideram uma “ampla onda” de demanda que se espalha na sociedade, diz o relatório. “Empresas que foquem tanto nos retornos sociais
quanto nos financeiros têm mais possibilidade de atrair capital de novas gerações de millennial e mulheres que querem ganhar dinheiro e fazer bem à sociedade”, diz o estudo. É natural, então, que as agendas de gerar lucro econômico e dar retorno à sociedade se unam sob o guarda-chuvas de “negócios de impacto”, afirma a presidente do UBS Brasil, Sylvia Coutinho. “Além de se preocuparem com a sustentabilidade dos seus negócios, se preocupam em gerar externalidades positivas para a sociedade como um todo. Um exemplo de empresa brasileira que representa esta pauta é a Natura, que é um exemplo de sustentabilidade não só aqui, mas no mundo”, afirma. Essa demanda acaba se tornando uma pressão crescente para que as empresas não apenas minimizem seus potenciais impactos negativos, mas também proativamente impulsionem o efeito positivo na sociedade enquanto aumentam seus
retornos comerciais. “Existirá cada vez mais uma pressão, tanto por parte das novas gerações de colaboradores e talentos, quando por parte dos consumidores, em somente se associar a empresas que consigam demonstrar que têm uma genuína preocupação com sustentabilidade e o impacto que geram na sociedade”, afirma Sylvia Coutinho. “Este será, espero, o capitalismo 4.0, onde o setor privado passa também a atuar de maneira proativa e relevante para solucionar problemas socioambientais, agenda hoje que temos tendência a delegar aos governos.” O estudo lembra que empresas com ações em bolsa que causam danos ambientais têm sido penalizadas pelos acionistas. No Brasil, há o exemplo da Vale em 2015. O rompimento de uma barragem da Samarco - que tem a Vale como uma de suas acionistas - em Mariana (MG) provocou um desastre ambiental e fez as ações da
mineradora recuarem 5,7% no dia seguinte à tragédia. Foram cinco pregões seguidos de desvalorização, e a Vale acabou sendo retirada do índice de sustentabilidade de bolsa brasileira. Na Europa, a montadora Volkswagen passou por situação semelhante, ao vir à tona que ela usava um software para manipular testes que verificavam as emissões de gases poluentes por veículos. Nos dias seguintes à publicação das primeiras denúncias, as ações da empresa chegaram a acumular desvalorização de 42,2%. De acordo com o relatório “Investimentos Globais Sustentáveis”, produzido em 2016 pela Aliança Global de Investimentos Sustentáveis, ativos gerenciados com critérios de investimento responsáveis cresceram de US$ 18,3 trilhões em 2014 para US$ 22,9 trilhões no ano passado. (FP) A Natura é um exemplo de sustentabilidade não só no Brasil www.facebook.com/DiariodoComercio
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NEGÓCIOS TURISMO
Mineira está na final do Desafio de Inovação Competição promovida pelo Sebrae e Braztoa estimula geração de soluções e ideias para o trade DIVULGAÇÃO
A startup Experience Infinity, de Belo Horizonte, está na final do Desafio de Inovação Turismo Inteligente. A competição nacional, promovida pela Braztoa e o Sebrae, seleciona as melhores soluções do mercado que podem ser customizadas para o setor de turismo. A empresa mineira disputa a competição com outras sete startups no dia 29 de setembro, em São Paulo, durante a 45ª Abav Expo Internacional de Turismo & 48º Encontro Comercial Braztoa. Com as mudanças no modelo de consumo, a necessidade do consumidor se voltou para a satisfação de novidades que estimulem seus sentidos e sentimentos. “Hoje, produtos e serviços precisam despertar emoções únicas e criar experiências memoráveis”, explica a analista do Sebrae Minas Mônica Alencar. Por causa dessa nova configuração, surge o turismo de experiência, que proporciona momentos de prazer que permanecerão na memória, fazendo com que o cliente desenvolva uma ligação emocional com os destinos e serviços, tornando-se um diferencial aos olhos do consumidor. Foi pensado nessa demanda do mercado que a arquiteta Bethânia Monteiro e a turismóloga Fernanda Maia largaram seus empregos para serem donas do próprio negócio. Há um ano, elas
criaram a Experience Infinity. “Percebemos que já existia um mercado que trabalhava o conceito do turismo de experiência, mas que ainda era pouco explorado. As pessoas já não buscavam felicidade somente na contemplação de destinos, mas sim em vivências. As redes sociais mostram muito isso. O turista não quer mais ser apenas um observador, ele quer ser protagonista nos destinos. Partindo desse princípio, em 2016, montamos um estudo de viabilidade e estruturamos o modelo de negócio para implantar uma plataforma, com roteiros de experiências e colocá-la no ar”, explica. A plataforma a que Bethânia Monteiro se refere é uma loja virtual que oferece experiências turísticas. No site, o viajante tem a possibilidade de fazer escolhas de acordo com o estilo de viagem, destinos e tipo de público. Todas as ofertas têm um descritivo, que informa o que é cada experiência, os serviços opcionais, que podem ser incluídos e a quantidade mínima e máxima de participantes. Além disso, os processos de agendamento e de compra são feitos on-line, inclusive o pagamento - que pode ser por meio de cartão de débito ou em até dois cartões de crédito, depósito em conta ou pagamento garantido via Paypal. “O que oferecemos são experiências avulsas e o turista tem a flexibilidade de montar seu
pacote, seja ele focado na gastronomia, esportes, entretenimento e lazer, aventura ou até mesmo religioso. Ao comprar, a pessoa recebe um voucher que garante seu agendamento e sua vivência na data e horário escolhido”, afirma a arquiteta. Mas não é só o turista que sai ganhando. A ferramenta oferta experiências que envolvem comunidades, produtores rurais, além de agências de viagens e receptivos locais. Outros prestadores de serviços também têm a possibilidade de divulgar seus negócios e ter uma logística de atendimento mais organizada, que garanta a qualidade e o controle das
A CEGUEIRA DAS ORGANIZAÇÕES
vendas. “É bom para os dois lados: tanto para quem está ofertando o produto, pela visibilidade e o baixo investimento - como se estivesse terceirizando uma plataforma de marketing e vendas - como para quem compra, que adquire serviços mais baratos do que se fosse contratar no local, além, é claro, da comodidade e da segurança”, garante Bethânia Monteiro. Em um ano, já são mais de 23 mil acessos, 115 ofertas cadastradas e 78 ativos de passeios e serviços, que são alterados por temporada, em Minas Gerais, Bahia, Rio de Janeiro e Santa Catarina. “Queremos colocar todos os
estados na prateleira. Nossas pesquisas indicam muito potencial no Brasil, ainda pouco explorado. Somos um país muito rico na oferta turística e queremos proporcionar experiências para todos, além de movimentar a economia local dos destinos”, conta a empresária. Desafio - No dia 29 de setembro, a startup mineira concorre com outras sete empresas a final do Desafio de Inovação e Turismo Inteligente durante a 45ª Abav Expo Internacional de Turismo & 48º Encontro Comercial Braztoa. As duas melhores soluções do País se-
rão premiadas com viagens, convites para participar de eventos do setor e encontros com empresários do turismo. Essa é uma das ações apoiadas pelo Sebrae que, até 2018, pretende investir R$ 55 milhões em aproximadamente 70 projetos de Turismo Inteligente em 19 estados brasileiros. A iniciativa pretende estimular pequenos negócios a criarem soluções tecnológicas inovadoras e estruturas turísticas diferenciadas que facilitem a interação e integração do visitante antes, durante e depois da viagem, incrementando a qualidade de sua experiência com o destino. (ASN)
cegueiradasorganizacoes@diariodocomercio.com.br
A arte de sonhar um empreendimento e o sonho de empreender com arte LUIZ CASTANHEIRA POLIGNANO e MARCELO ALVIM SCIANNI*
A seção Cegueira das Organizações vem tratando de múltiplos temas que entendemos ser essenciais para o sucesso empresarial. Dentre os artigos expostos, criamos uma série que trata de empreendimentos inovadores, impactantes e exitosos. Nessa, discutem-se fatores do ambiente de negócios determinantes para o sucesso organizacional, destacando cinco pilares essenciais para a criação e a transformação de negócios com essas características: Tecnologia, Competência, Gestão, Capital, Produto e Mercado. Relataremos um projeto conduzido numa empresa muito especial, organização de porte médio do setor têxtil, aqui denominada de ArTêxtil, que nos fez compreender a arte de sonhar um empreendimento e o sonho de empreender com arte. Conhecemos os herdeiros dessa empresa no início dos anos 2000. Na ocasião fomos convidados para elaborar e conduzir um Plano Emergencial de Sucessão Empresarial, motivado pela ocorrência de uma fatalidade que deixou a empresa órfã de seus líderes. Naquele momento, estávamos diante de uma empresa bem-sucedida, detentora de uma carteira comercial contendo milhares de pedidos de clientes, com inúmeras obrigações a cumprir diante de seus fornecedores, que empregava centenas de funcionários, e pior, desprovida de toda e qualquer liderança. A situação era única, não havíamos nos deparado com isso antes. Até hoje não vivenciamos nada parecido. Diante de nós, como potenciais líderes desse negócio, uma família que vivenciava a dor da perda de entes queridos, e, como se não bastasse, com a enorme responsabilidade de tomar decisões estratégicas acerca de um negócio que mal conheciam. O que fazer? Fechar as portas e encerrar a operação? Vender o negócio e transferir a responsabilidade a terceiros? Assumir e dar sequência ao sonho de criar um negócio especial mesmo diante do desconhecido, da inexperiência e da dor? Precisávamos, inicialmente, ajudar a família a decidir. E, diante da decisão tomada, ajudá-los a operacionalizá-la. Foi o que fizemos.
E a decisão tomada foi a de dar sequência ao sonho. O sonho de criar um negócio que encantava, que incorporava arte ao setor têxtil, que empregava centenas de famílias, que levava arte e conforto para a casa de milhares de consumidores. Não foi tomada a decisão mais fácil. A decisão mais segura fora descartada. A decisão mais rentável no momento foi deixada em segundo plano. Optamos por tomar a decisão correta, diante da razão, indispensável em qualquer decisão de negócio, e da emoção, inevitável diante do contexto. Ao analisar o negócio à luz dos cinco pilares (ilustrados na figura a seguir), talvez encontremos a explicação por termos incentivado a adoção da opção mais difícil, que vem se justificando dia após dia:
era a de executiva-chefe que deveria agregar conhecimentos gerenciais para estabelecer de vez sua maneira de liderar o negócio e construir a legitimidade de sua liderança. 4) Gestão - Conforme colocado, havia competência para a operação do negócio, mas este era o único foco do pilar de gestão. Por natural que possa parecer, dada a situação emergencial pela qual passava a empresa, se fazia necessário estruturar planos táticos e estratégicos para o negócio, definindo aspectos de posicionamento do negócio e estratégia competitiva, desdobrando-se em inciativas de médio e longo prazo. 5) Produto e mercado – O mercado era demandante do produto e havia uma relação afetiva entre os consumidores e a marca. Apesar disso, havia muito espaço para crescimento que não era aproveitado pela empresa, permitindo assim o surgimento de potenciais concorrentes em algumas praças específicas. Ferramentas de gestão de mercado e de monitoramento junto à força de vendas foram então implantadas de forma a maximizar o potencial de atendimento em algumas regiões estratégicas. O produto, grande força da empresa, e pilar no qual a atual executiva já atuava antes de herdar o negócio, tinha como diferenciais a qualidade artística e de design de moda, bem como a qualidade intrínseca, conquistada a partir da integração de alguns processos produtivos e do elevado grau de exigência em relação à qualidade dos serviços executados, tanto interna quanto externamente por fornecedores devidamente homologados e constantemente avaliados. Como ficou demonstrado, a decisão de seguir pelo caminho mais difícil foi corroborada pelas características encontradas no negócio e evidenciadas nos cinco pilares. A solidez dos cinco pilares, apesar das possibilidades de fortalecimento e evolução em alguns deles, foi o lastro para a decisão acertada de continuar o sonho de empreender com arte na ArTêxtil, mantendo viva sua história e seus valores desde a fundação. A sequência deste sonho está agora sob responsabilidade da nova direção executiva, que trará consigo novos desafios e possibilidades para o negócio.
curto prazo. Quanto à dimensão de tecnologia da informação, o ERP também atendia às demandas, mas um estudo visando a atualização para um software de mercado encontrava-se em andamento. Ou seja, o pilar “tecnologia” dava totais condições para a continuidade do negócio, apesar de não garantir diferencial competitivo no médio prazo. 2) Capital - A saúde financeira da empresa, fruto de uma gestão cautelosa, dava condições de sobrevivência ao negócio mesmo no período de turbulência. Além disso, havia condições bastante favoráveis para financiar o crescimento potencial, exigindo, no entanto, uma postura um pouco mais agressiva para a utilização de capital de terceiros. 3) Competência - Apesar do desconhecimento em relação à gestão da empresa 1) Tecnologia - A tecnologia industrial como um todo, a executiva que herdou o encontrava-se relativamente atualizada, mas negócio já atuava no processo de criação de carecendo de investimento em algumas áreas produtos e por isso possuía um vínculo e um específicas do processo produtivo para promo- certo conhecimento do negócio. Além disso, ver a diferenciação competitiva. No entanto, as competências funcionais estavam bem havia capacidade instalada, flexibilidade e consolidadas em líderes departamentais com qualidade que davam segurança ao negócio para condições de manter o negócio em operação. O garantir seu posicionamento competitivo no grande desafio, ou a competência a ser criada, *Sócios-diretores da DMEP
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NEGÓCIOS DIVULGAÇÃO
ENTRETENIMENTO
Vida noturna ganha espaço nos terraços de hotéis Eventos elevam taxa de ocupação MÍRIAN PINHEIRO
O Raro Skybar, atração que o Belo Horizonte Othon Palace, localizado na região central da cidade, promove desde julho toda quinta-feira, não só tem lotado o 25º andar do hotel, como vem contribuindo para elevar a taxa de ocupação em quase 100% nessas noites. Segundo a gerente de vendas do Belo Horizonte Othon Palace, Vânia Teixeira, a estratégia se revelou um sucesso, reunindo a classe AA, na faixa etária dos 20 a 35 anos, em noites dançantes, regadas a drinks e pratos preparados ao vivo, tudo animado por DJs renomados da Capital. “O resultado em Minas foi tão positivo que será replicado em todos os 13 hotéis da rede nos estados de São Paulo, Rio de Janeiro, Bahia, Ceará e Rio Grande do Norte”, anuncia. O evento, ela explica, é parte de uma estratégia que tem como foco o reposicionamento da marca Othon no mercado jovem e o incremento na ocupação. Idealizado em parceria com a Gig Produções e o DJ Rodolfo Brito, a iniciativa “pegou” e tem levado cerca de 400 pessoas para a área da piscina do hotel às quintas-feiras. Com couvert a R$ 15 e tíquete médio em torno de R$ 60, a balada oferece carta especial de drinks preparada pelo mixologista Felipe Brasil e pratos de risoto feitos pelo chef Manoel Pereira. A cada semana, um DJ é convidado para animar a festa. A ‘cereja do bolo’ fica por conta da tarifa especial para pernoite: R$ 150 para casal em quarto na catego-
ria superluxo, com café da manhã e mimo-surpresa em cada unidade. Um estacionamento terceirizado, localizado na região, também entrou na parceria e oferece desconto para os frequentadores. Desde o lançamento da noite temática, diz a gerente, o impacto na ocupação foi imediato. “Estamos mantendo uma ocupação média no hotel, fora as quintas-feiras, de 70%,”, comemora, dizendo que a meta batida de 90% nesse dia específico da semana veio complementar a ocupação advinda do segmento corporativo e de turismo, responsáveis pela maior movimentação semanal. Agenda Day use - A Raro Skybar fortalece o calendário ‘Day use’ mantido pelo hotel, que reúne outras atrações ao longo da semana. Nas quartas-feiras, por exemplo, as portas estão abertas para quem deseja curtir um happy hour com comida mineira e música ao vivo e, aos sábados, a tradicional Feijoada do Othon - que há anos leva hóspedes e visitantes ao 25º andar do prédio. Outras novidades, revela Vânia Teixeira, estão na ordem do dia. Mas, segundo ela, ainda não podem ser anunciadas por estarem em desenvolvimento. Fato é que está ganhando espaço no mercado a opção de hospedagem chamada day use, que permite aos visitantes usufruírem da estrutura do hotel sem que, para isso, tenham que passar a noite no local. As vantagens incluem, por exemplo,
O Raro Skybar reúne a classe AA, na faixa etária dos 20 a 35 anos, em noites dançantes no terraço do Othon Palace DIVULGAÇÃO
não precisar agendamento prévio, e a possibilidade de aproveitar a piscina e a estrutura de lazer a um preço mais baixo do que o pago pelo hóspede tradicional. O desconto pode variar de 15% a 40%. Tendência - O hotel Ramada Encore e eSuites Virgínia, no bairro Luxemburgo, região Centro-Sul, também escolheu a quinta-feira para animar a noite, que começa a partir das 21 horas, tem entrada gratuita e é embalado pela música do DJ Leandro Rallo. De acordo com a presidente da Vert Hotéis e presidente da Associação Brasileira da Indústria de Hotéis de Minas Gerais (Abih-MG), Érica Drumond, o evento chamado Rooftop Party busca maximizar a receita e trazer a vizinhança para perto. “A novidade disso é a divulgação que estamos fazendo, porque essa interação sempre existiu nos hotéis no Brasil e no mundo inteiro”, afirma. Para ela, o que acontecia antes era que os hotéis brasileiros posicionavam suas áreas de lazer e entretenimento mais para o público interno. E hoje perceberam que o negócio pode ir além da hospedagem. A estratégia, segundo Érica Drumond, agrega valor aos
Com couvert a R$ 15, balada oferece pratos de risoto feitos pelo chef Manoel Pereira
serviços prestados, apresenta o hotel à cidade, além de promover o intercâmbio cultural com os hóspedes. “Muitas vezes, eles preferem uma balada no hotel a sair”, revela. A executiva diz ainda que em todos os nove hotéis da rede há eventos similares, como no eSuítes do bairro Sion, região Centro-Sul. O hotel abre aos domingos para um café da manhã e tem recebido muitas pessoas da vizinhança. “Em breve, ele também terá uma butique de champanhe e bolsas italianas”, anuncia Érica Drumond. A noite do Ramada Encore acontece há um ano, é
acompanhada por música, drinks, e petiscos. Quem escolher passar a noite no hotel depois da balada, tem desconto na tarifa do dia. O Rooftop Party também foi aberto recentemente para os festeiros de plantão que querem comemorar o aniversário em um ambiente diferenciado. A cada 20 convidados, o aniversariante ganha uma hospedagem como cortesia para esticar as comemorações, sem preocupação com beber e dirigir e ainda com o conforto de apenas pegar o elevador e descer alguns andares para dormir, como explica a gerente-geral, Pollyanna
Sousa. “A iniciativa também tem como proposta desmistificar a ideia de que hotel é apenas para turistas. Quem vier comemorar o seu aniversário conosco não vai se arrepender, pois o Rooftop já se tornou referência e é uma festa tradicional no terraço do Ramada Encore Luxemburgo que contribuiu para a divulgação e estimula a utilização dos serviços pelos moradores locais. Além disso, a festa ainda promove o intercâmbio cultural gerado pelo contato entre hóspedes-turistas e moradores”, completa Pollyanna Sousa.
GAMES
Minas Gerais se destaca em competição internacional DIVULGAÇÃO
DA REDAÇÃO
Após passar por cidades como Londres, Santiago, Sydney, Singapura e Buenos Aires, durante os dias 16 e 17 de setembro, foi a vez de Belo Horizonte sediar o Startup Games. Pela primeira vez na capital mineira, a parceria entre o Consulado Britânico e a Secretaria de Estado de Desenvolvimento Econômico, Ciência, Tecnologia e Ensino Superior de Minas Gerais (Sedectes) levou 149 investidores nacionais e estrangeiros, seis superAngels e 73 startups de diversas regiões do Brasil e do mundo - Índia, Peru, Alemanha, Chile, Bolívia, Quênia, México, Holanda e Portugal - para competir na Praça da Liberdade. Na disputa, as startups recebem 100 ações virtuais e, cada investidor, $1 milhão virtual. A meta de cada startup é vender o menor número de ações, de forma a aumentar o valor da empresa; já o objetivo dos investidores é comprar ações de baixo valor, mas com futuro promissor. A
competição é monitorada através de um aplicativo exclusivo desenvolvido pela empresa mineira IOasys, que possibilita que tanto investidores quanto empreendedores acompanhem a valuation - estimativa de quanto um empreendimento vale, determinando seu preço e o retorno de um investimento em suas ações. Ao todo, mais de 700 milhões de pounds virtuais foram negociados, em 1.400 ofertas durante todo o jogo. A disputa foi bastante acirrada e o resultado definido nos últimos segundos da competição. No domingo, startups que nem estavam no ranking das 10 melhores conseguiram alcançar resul- Evento reuniu 149 investidores, seis superAngels e 73 startups na Praça da Liberdade tados impressionantes, entre Em segundo lugar, po- telefone fixo na região do elas a campeã: Biomimetic- e tecidos em laboratórios. “O Startup Games foi uma rém não menos importante, contratante. Solutions. excelente oportunidade para ficou a Mel Plano - startup A medalha de bronze Órgãos e tecidos - A Bio- aprimorarmos nossa nego- acelerada na 4ª rodada do ficou com a MagCare, formimeticSolutions, composta ciação, expondo o produto programa de aceleração do mada por estudantes de por cinco jovens empreende- para investidores de uma governo de Minas Gerais, medicina da Universidade doras, alcançou a valuation forma tangível. A cada pitch o Seed. A solução utiliza Federal de Minas Gerais 869.060.000 libras. A spin-off aprimorávamos alguns pon- um banco de dados para (UFMG) e suas orientadoras acadêmica do Cefet-MG é tos para deixar claro o que comparar as melhores ofer- da Universidade Estadual responsável por produzir é nossa tecnologia.”, afirma tas disponíveis para planos de Campinas (Unicamp) e matrizes tridimensionais Alana Benz, responsável de celular, internet banda da Universidade Federal de para o crescimento de órgãos pelos negócios da empresa. larga, TV por assinatura e Pelotas (UFPel). A solução
desta startup propõe um tratamento alternativo para feridas de difícil cicatrização, reduzindo o tempo e o custo do tratamento, acabando com a infecção e o odor em 24 horas. Pelo segundo ano consecutivo, os mineiros dominaram o evento. Em 2016, a maior delegação era mineira, assim como as quatro primeiras colocadas da disputa: BeerOrCoffee, Virturian, Lett e Pris, respectivamente, todas integrantes da terceira rodada do Seed. O embaixador do Reino Unido no Brasil, Vijay Rangarajan, declarou que o Estado de Minas Gerais segue sendo um importante parceiro do Reino Unido no âmbito da inovação e da tecnologia. “Experimentei o jogo participando como um potencial investidor e fiquei admirado como todos levaram a competição a sério, sinal de que estão muito bem preparados para fazer negócios. Parabéns aos participantes e aos vencedores desta edição, a maior realizada até o momento.”
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AGRONEGÓCIO
agronegocio@diariodocomercio.com.br
CRÉDITO
Produtores mineiros buscam mais recursos Em julho e agosto foram desembolsados R$ 3,72 bi, aumento de 34% frente ao mesmo intervalo de 2016 JONAS OLIVEIRA/ASCOM PARANA/DIVULGAÇÃO
MICHELLE VALVERDE
Os produtores rurais de Minas Gerais estão demandando mais recursos do Plano Agrícola e Pecuário 2017/2018. Somente nos primeiros dois meses da atual temporada (julho e agosto) foram desembolsados para o agronegócio de Minas Gerais R$ 3,72 bilhões, 34% superior ao registrado no mesmo período do ano passado. A alta na utilização do recurso é avaliada como importante por sinalizar maior otimismo por parte dos produtores, que além de estarem antecipando a compra de insumos também voltaram a investir em bens duráveis, o que poderá contribuir para o aumento da eficiência. Dos R$ 3,72 bilhões liberados pelas instituições financeiras para Minas Gerais, R$ 2,49 bilhões foram destinados aos contratos da agricultura, um avanço de 36% frente aos R$ 1,83 bilhão liberados em igual período do ano passado. Ao todo, foram aprovados 13,2 mil contratos, elevação de 36%. A demanda pelo crédito para aplicação na pecuária mineira cresceu 31% nos dois primeiros meses da safra, somando R$ 1,23 bilhão, frente aos R$ 940 milhões registrados em igual intervalo do ano safra anterior. No período, foram pagos 24,16 mil contratos, volume 10% maior. De acordo com o superintendente de Abastecimento e Economia Agrícola da Secretaria de Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Seapa), João Ricardo Albanez, a re-
dução dos juros, ainda que pequena, é um dos fatores que explica a demanda em alta pelo crédito rural. “Este ano, serão R$ 190,25 bilhões de crédito disponível para a safra 2017/18 no Brasil. Nos dois primeiros meses observamos que a contratação de crédito está maior no Estado, o que foi favorecido pela queda dos juros, principalmente na linha de custeio, cuja taxa retraiu de 8,5% para 7,5%, ao ano. Mesmo que a redução tenha sido pequena, a taxa de juros menor estimula a demanda pelo crédito”, explicou Albanez.
Comissão fará diagnóstico das condições logísticas no País
Custeio - De acordo com os dados da Seapa, no Estado foram liberados para a linha de custeio R$ 1,85 bilhão, valor 40% superior aos R$ 1,32 A busca por crédito foi impulsionada pela redução de juros, com destaque para o café e a soja bilhão liberados no primeiro bimestre da safra 2016/17. O damente os recursos para ram desembolsados para a lhoria da unidade produtiva recurso é utilizado para cobrir custeio e isto permite que o linha de investimentos no e das condições dos produtoprodutor adiante a compra agronegócio de Minas cerca res. Investir em tecnologias de as despesas da atividade. O crédito destinado ao de insumos, aproveitando de R$ 660 milhões, valor sementes, máquinas novas, custeio da agricultura cresceu os preços mais baixos em que ficou 31% maior que os tecnologias de precisão, ir56% e encerrou o período determinados períodos do R$ 510 milhões liberados rigação, em comunicação é em R$ 1,3 bilhão. Ao todo, ano. Este planejamento é anteriormente. As institui- importante para o agricultor foram aprovados 7,49 mil importante e evita que o pro- ções financeiras aprovaram ou pecuarista se manter incontratos, variação positiva dutor compre os insumos em 22,83 mil contratos, aumento formado, ampliar a eficiência, a produtividade e reduzir os de 29%. Em agosto, as cultu- momento muito próximo ao de 19%. período de plantio, quando A demanda pelos recursos custos, tornando a produção ras que demandaram maior a demanda e os preços fi cam da linha de investimento mais competitiva”, explicou volume de recurso foram o voltados para a pecuária Albanez. café (R$ 370,8 milhões), soja mais altos”, explicou. avançou 42% e encerrou o (R$ 272,06 milhões) e milho Investimentos - Outra sina- período em R$ 370 milhões e Comercialização - A linha (R$ 78,05 milhões). Para a pecuária os desem- lização positiva é o aumento 17,6 mil contratos aprovados, de comercialização também bolsos da linha de custeio da demanda pela linha de alta de 13%. Para a agricul- apresentou alta, 47%, nos chegaram a R$ 550 milhões, investimentos. Albanez des- tura, foram desembolsados dois primeiros meses da safra aumento de 12%. O número taca que o aumento de 31% R$ 300 milhões, incremento 2017/18, com a liberação R$ de contratos se manteve pra- verificado na modalidade de 19%. A aprovação de con- 1,21 bilhão. A agricultura ticamente estável, variando é uma sinalização de que o tratos cresceu 45%, com 5,1 demandou R$ 890 milhões, valor 40% maior. A demanapenas 1%, com a aprovação produtor está um pouco mais mil liberados. otimista e retomando parte “A recuperação dos inves- da na pecuária cresceu 71% de 6,43 mil. timentos é muito importante e foram desembolsados R$ “As instituições financei- dos investimentos. Entre julho e agosto, foporque contribui para a me- 320 milhões. ras têm liberado antecipa-
BIODIVERSIDADE
Sistemas agroflorestais mantêm polinizadores
RONALDO ROSA/EMBRAPA/DIVULGAÇÃO
DA REDAÇÃO
Áreas com sistemas agroflorestais (SAFs) biodiversos são capazes de contribuir para a conservação das abelhas sem ferrão, conforme resultados obtidos por pesquisadores do Núcleo de Agroecologia da Embrapa Meio Ambiente (SP). Esses sistemas compostos de vegetação nativa e lavouras comerciais são capazes de manter uma grande diversidade de insetos polinizadores, sendo uma alternativa para aliar a produção à conservação da biodiversidade. Além da preservação dos insetos, a presença desses polinizadores é fundamental para a produtividade das lavouras. De acordo com Katia Braga, pesquisadora do Núcleo, uma polinização adequada pode aumentar a produção e a qualidade em culturas de frutas, castanhas, oleaginosas e fibras. “Já se sabe que cerca de 75% das 115 culturas consideradas as mais importantes em todo o mundo se beneficiam com rendimentos maiores quando polinizadas por animais. No Brasil, em um estudo recente, foram analisadas 141 culturas e, destas, foram identificadas 85 como dependentes dos
polinizadores. Nesse estudo, a contribuição econômica dos polinizadores totalizou quase 30% (aproximadamente US$ 12 bilhões) do valor total da produção agrícola anual das culturas dependentes (totalizando quase US$ 45 bilhões)”. Além disso, a pesquisadora esclarece que, para certas culturas, os visitantes florais promovem maior qualidade da fruta. “Esse é um benefício indireto e nem sempre fácil de medir, mas extremamente importante para o mercado agrícola”, afirma. Outro aspecto importante ressaltado pela cientista é que os polinizadores estão fortemente relacionados à qualidade nutricional das populações humanas: no sudoeste da Ásia, por exemplo, 50% das plantas que são fonte de vitamina A dependem da polinização por animais. Declínio - Nos últimos anos, os temas abelhas, polinização e a relação desses polinizadores com a agricultura tem merecido destaque internacional e nacional, principalmente devido ao declínio mundial na diversidade e abundância de abelhas. “Não é à toa que o assunto foi escolhido para o primeiro relatório
CNA
Segundo a Embrapa, insetos como as abelhas são fundamentais para a produtividade
de avaliação da Plataforma Intergovernamental sobre Biodiversidade e Serviços Ecossistêmicos (IPBES), informa a pesquisadora. De acordo com o pesquisador Ricardo Camargo, partindo-se da premissa que os SAFs são concebidos para serem sistemas de produção com alta diversidade biológica e produtiva, seu impacto ambiental positivo é muito relevante, pela geração de um ambiente mais equilibrado e resiliente a
partir da presença do elemento arbóreo no sistema, que fornecerá inúmeros benefícios ambientais: alta disponibilidade de matéria orgânica (folhas e galhos); maior conforto térmico aos trabalhadores devido ao sombreamento; abrigo e fonte de alimentos para vários animais, como pássaros, mamíferos e insetos; mitigação dos efeitos da erosão e melhor retenção e absorção de água; recuperação de nascentes, dentre outros.
Os autores do estudo são Katia Braga, Maria Aico Watanabe, Ricardo Camargo, Jody Justino dos Santos, da Faculdade Politécnica de Campinas; e João Canuto e Joel Queiroga, pesquisadores da Embrapa Meio Ambiente. Entre os dias 16 e 18 de outubro, pesquisadores do Brasil e de outros países estarão reunidos em Teresina (PI) para o Simpósio sobre Perdas de Abelhas no Brasil.
Brasília – Na última semana, foi apresentado na reunião da Comissão Nacional de Infraestrutura e Logística da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA) o estudo “Corredores Logísticos Estratégicos”, desenvolvido pelo Ministério dos Transportes, Portos e Aviação Civil, em parceria com outras 15 entidades. O objetivo do projeto é obter um diagnóstico das condições das rodovias, hidrovias, ferrovias e portos do País. No primeiro relatório foi analisado o complexo soja e milho. Os próximos estudos, que já estão em desenvolvimento, tratam do escoamento de minério de ferro, automóveis, combustíveis, açúcar e carnes. “Na metodologia do estudo foram realizados levantamentos dos volumes de carga, mapeamento e análise dos corredores logísticos, identificação dos fluxos de carga e o detalhamento das rotas de escoamento”, disse o diretor do Departamento de Planejamento de Transporte do Ministério, Eimair Ebeling. Eimair afirmou que no corredor Sudeste, na rota entre Sorriso (MT) e Santos (SP), foram identificadas ações a serem desenvolvidas. “O trecho da hidrovia Tietê-Paraná, por exemplo, necessita de dragagem, abertura de canais, construção e adequação de eclusas”. Para a assessora técnica da CNA, Elisangela Pereira Lopes, a iniciativa vai ajudar a identificar os gargalos, planejar soluções e garantir que sejam colocadas em prática. “Seguramente resultará na redução dos custos de transportes e em ganhos econômicos e sociais para toda a cadeia produtiva e aqueles que dela se beneficiam”. A CNA é uma das 15 entidades que participam do estudo. Outro assunto debatido na reunião da Comissão, realizada no último dia 14 foi a situação da malha ferroviária. O presidente da Associação Nacional dos Usuários do Transporte de Carga (Anut), Luis Henrique Baldez, afirmou que o frete ferroviário que deveria ser 40% inferior ao rodoviário, está em um patamar equivalente. “A malha ferroviária brasileira é dedicada praticamente a um só produto. Em 2015, 75% dela foi movimentada pelo minério de ferro e 25% de cargas em geral. Para melhorar a competitividade nesse transporte é necessário operador ferroviário independente e disponibilidade de capacidade para terceiros”, afirmou Baldez. Com informações da CNA.
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FINANÇAS financas@diariodocomercio.com.br
CRÉDITO
Desembolsos do BNDES recuaram 22% Instituição financeira liberou recursos da ordem de R$ 44,950 bilhões no acumulado de janeiro a agosto deste ano PILAR OLIVARES/REUTERS
Rio - O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) liberou R$ 4,724 bilhões em agosto, para empréstimos já aprovados. Com isso, os desembolsos de janeiro a agosto somaram R$ 44,950 bilhões, uma queda nominal (sem descontar a inflação) de 19%, ante igual período de 2016. Em termos reais, o recuo foi de 22%. “As estatísticas operacionais do BNDES seguem refletindo a situação econômica do País de baixa demanda por crédito para investimentos, mas em linha com indicativos de recuperação. As consultas, que são o principal termômetro das intenções de investimento por consistirem na primeira etapa do processo de tramitação dos pedidos de financiamento no BNDES, registraram menor recuo no acumulado do ano até agosto do que as aprovações e desembolsos”, diz a nota divulgada pelo BNDES. As consultas para novos pedidos de empréstimo somaram R$ 68,723 bilhões até agosto, queda nominal de 10%, ante 2016. Em termos reais, descontando a inflação, a queda nas consultas foi de 13,3%. Já as aprovações de novos empréstimos somaram R$ 45,073 bilhões até agosto, queda nominal de 15% na comparação com 2016, equivalente a um recuo real de 17,9%. Os setores de Comércio e Serviços e de Agropecuária tiveram altas significativas nas consultas: 23% e 14%, respectivamente. Vários setores industriais também registraram alta nas consultas, como Química e Petroquímica (+55%), Mecânica (+35%), Alimento e Bebida (+29%), Celulose e Papel (+16%) e Têxtil e Vestuário (+13%). Na Infraestrutura, houve alta de 36% nas consultas para Serviços de Utilidade Pública, de
MERCADO
Dólar tem leve alta e Ibovespa cai 0,02% em dia de estabilidade
Linha de financiamento para capital de giro do banco, por sua vez, registrou crescimento de 315%
25% para Construção e de 13% para Energia Elétrica. Na nota, o BNDES destacou o desempenho do BNDES Giro, linha de financiamento para capital de giro. Os desembolsos somaram R$ 4,580 bilhões até agosto, um salto nominal de 315% em relação ao que foi emprestado em igual período de 2016. O BNDES Giro, antes conhecido como BNDES Progeren, foi retomado em janeiro, com condições mais vantajosas e orçamento maior. “O desempenho operacional do BNDES nos oito primeiros meses do ano já reflete a retomada dos investimentos em modernização”, diz a nota do BNDES. A instituição destaca que quase 85% de tudo o que foi emprestado este ano até agosto na linha BNDES Progeren, agora BNDES Giro, foi para micro, pequenas e
médias empresas. “Esse desempenho contribuiu para que a participação destas empresas no desembolso total do banco seguisse subindo. Entre janeiro e agosto, 41% de tudo o que o BNDES emprestou foi para esse segmento”, informou. Finame - As aprovações da Finame, linha de financiamento para bens de capital, ultrapassaram R$ 14,6 bilhões até agosto, alta nominal de 28% em relação a igual período do ano anterior. Na mesma comparação, os desembolsos tiveram alta nominal de 13%, somando R$ 12,8 bilhões entre janeiro e agosto deste ano. “Somente em agosto, as liberações de crédito da Finame para a aquisição de bens de capital como caminhões e máquinas agrícolas somaram R$ 1,7 bilhão, 33% acima do registrado no
mesmo mês do ano passado”, diz a nota do banco de fomento. Infraestrutura - De janeiro a agosto, o BNDES liberou R$ 15,835 bilhões para os projetos de infraestrutura, queda nominal (sem descontar a inflação) de 2% ante igual período de 2016. Em nota, o banco de fomento disse que o setor de infraestrutura se destacou na aprovação de novos financiamentos, que somaram R$ 17,658 bilhões, alta de 27% ante igual período de 2016. “Só no segmento de Energia Elétrica, as aprovações saltaram 154% Foram R$ 10,6 bilhões aprovados para projetos de geração, transmissão e distribuição, que representaram quase um quarto dos financiamentos aprovados pelo BNDES este ano”, diz a nota do BNDES. (AE)
SEGUROS
Setor já superou R$ 1 trilhão em ativos Rio - O setor de seguros já superou R$ 1 trilhão em ativos e está pronto para alavancar o próximo ciclo virtuoso no País, defendeu ontem o presidente da Confederação Nacional das Empresas Seguradoras (CNseg), Marcio Coriolano. “Nos últimos dois anos, o País passou por dificuldades titânicas e impressionou a todos com sua enorme capacidade de superação. O sistema de seguros brasileiro pode contribuir de forma importante para a reversão cíclica e tem condições de suportar e alavancar novos ciclos virtuosos”, destacou ele, durante discurso de abertura na 8ª Conseguro, conferência do setor de seguros promovida pela CNseg, no Rio. Segundo Coriolano, apesar do tamanho do setor de seguros superar outros segmentos da economia, o segmento precisa ampliar sua presença e também ser melhor compreendido pela sociedade, mas depende de
estímulo de políticas públicas e econômicas assertivas. Isso porque, conforme ele, a contratação de apólices junto à iniciativa privada como, por exemplo, de seguro-saúde e de previdência privada, desonera o governo e evita novos gastos públicos. Lembrou ainda que as reservas técnicas das seguradoras contribuem para o financiamento da dívida pública e que ainda estimulam novos investimentos. O presidente da CNseg lembrou também que o setor de seguros é movido por melhor distribuição de renda e que mais camadas da população brasileira precisam ter acesso ao mercado assim como em países mais desenvolvidos. Ele cobrou ainda, durante plateia de autoridades, incluindo o secretário-executivo do Ministério da Fazenda, Eduardo Guardia, maior participação do setor de seguros no processo de retomada da economia bra-
sileira. “Nosso propósito é nos mostrarmos francamente, para a sociedade praticar reflexão da nossa capacidade de contribuir com um novo Brasil”, concluiu Coriolano. Projeções - A CNseg revisou para baixo as projeções para o crescimento do mercado de seguros neste ano e espera que o setor cresça entre 6% e 7,% ante intervalo de alta de 8% a 10%, de acordo com o presidente da entidade. A mudança nas expectativas, segundo ele, tem como pano de fundo o desempenho dos planos de previdência privada ao longo de 2017 e ainda o setor de saúde, que tem sido palco de uma migração de planos mais caros para soluções de custo mais baixo e, consequentemente, menos prêmio. “O mês de julho ficou no mesmo patamar de junho, o que pode ser uma boa notícia uma vez que a desaceleração no crescimento
vista até então foi estabilizada. A taxa anual indica crescimento de cerca de 7%. Apesar de ser menor, o mercado de seguros continua resiliente”, explicou Coriolano, durante coletiva de imprensa. Sobre o setor de Previdência, o presidente da Federação Nacional das Empresas de Vida e Previdência (FenaPrevi), Edson Franco, explicou que o desempenho dos planos neste ano foram impactados pela piora da confiança no País em maio, após as delações de executivos da JBS e da J&F, e ainda pela redução dos juros básicos do País, a Selic, que tornam os fundos de renda variável e de multimercados mais atrativos que a previdência. Ele disse ainda que no ano passado o setor se recuperou depois de passar um momento mais difícil e que a manutenção deste patamar em 2017, a despeito de um crescimento menor, é uma boa notícia. (AE)
São Paulo - À espera pela decisão de política monetária do Federal Reserve (Fed, banco central dos EUA), nesta quarta-feira, o dólar ficou ontem praticamente o dia todo no zero a zero, com os investidores no aguardo por direções sobre o próximo aperto monetário nos EUA. No mercado à vista, o dólar fechou em leve alta de 0,02%, aos R$ 3,1345. O giro financeiro somou US$ 1,09 bilhão. Na mínima, a moeda ficou em R$ 3,1255 (-0,26%) e, na máxima, aos R$ 3,1400 (+0,20%). No mercado futuro, às 17h30, o dólar para outubro caiu 0,08%, aos R$ 3,1405. O volume financeiro movimentado somou US$ 11,18 bilhões. Durante o pregão, a divisa oscilou de R$ 3,1310 (-0,38%) a R$ 3,1455 (+0,07%). De acordo com o analista-chefe da Rico Investimentos, Roberto Indech, diante da agenda vazia internamente, o mercado operou na expectativa pelo Fed, principalmente em torno de um possível anúncio da redução de seu balanço patrimonial, atualmente em US$ 4,5 trilhões. “Pelas sinalizações que o Fed tem feito, é capaz de iniciar o processo, mas o mercado ainda não tem a data do início precificada”, pontuou. Já o analista da Rio Gestão de Recursos Bernard Gonin acredita que “está claro que a redução do balanço patrimonial do Fed será anunciada” e que a grande questão é em relação à possível alta de juros na reunião de dezembro, algo que tem deixado as apostas do mercado totalmente divididas. “O mais importante amanhã (hoje) será observar o gráfico de pontos para analisar uma possível alta de juros em dezembro e ver como o Fed está analisando o próximo ano”, disse o analista. Além disso, a reunião desta quarta-feira contará com a entrevista coletiva da presidente da instituição, Janet Yellen. “Neste caso, é muito importante ver o que Yellen falará sobre a fraqueza da inflação, se é algo temporário ou estrutural, além de observar como será sua análise em relação aos custos com os furacões sobre a economia do país”, acrescentou. No final da manhã, o dólar também teve repiques de alta depois da divulgação da pesquisa CNT/ MDA que mostrou que o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) venceria as eleições presidenciais de 2018 em todos os cenários. Um gerente de mesa de derivativos destacou, no entanto, que o efeito foi pontual, uma vez que “as delações de Palocci (Antonio Palocci, ex-ministro do governo Lula) ainda têm muito a prejudicar o Lula, o que poderá pesar em seu julgamento e na opinião das pessoas. Além disso, a pesquisa mostrou que ele tem 30% dos votos e para conseguir alguma chance, ele teria que ter, no mínimo, 40% para então viajar pelo País em busca de mais votos e conseguir alguma vitória”, avaliou o gerente. Bovespa - O Índice Bovespa minimizou a influência positiva das bolsas de Nova York e fechou praticamente estável, em baixa de 0,02%, aos 75.974,18 pontos. Com o noticiário relativamente tranquilo, o dia foi marcado por uma leve realização de lucros que, segundo profissionais do mercado, em nada interferiu na expectativa de manutenção da tendência de alta do índice. Somente em setembro, o ganho acumulado do Ibovespa é de 7,26%. O viés de baixa que predominou até o fechamento foi determinado principalmente pelas ações sensíveis ao mercado de commodities metálicas. A queda de 4% do minério de ferro no mercado à vista chinês foi determinante para a correção nos papéis da Vale e das siderúrgicas, que estiveram entre as maiores baixas do Ibovespa. Enquanto Vale ON terminou o dia com desvalorização de 0,96%, Usiminas PNA caiu 1,08%, CSN ON recuou 2,85% e Gerdau PN perdeu 2,94%. Pela manhã, a divulgação da pesquisa CNT/MDA teve efeito negativo, mas pontual sobre os negócios. “Com oito semanas consecutivas de alta, o mercado fez mais uma tentativa de ajuste técnico, que acabou ficando concentrado nas ações da Vale e das siderúrgicas, disse Pedro Galdi, chefe de análise da Magliano Corretora. As ações dos bancos, bloco de maior peso na composição do Ibovespa, terminaram o pregão com sinais diferentes. Banco do Brasil ON, que não raro embute riscos políticos, fechou em baixa de 0,12%. Itaú Unibanco PN caiu 0,36%. Já Bradesco ON e PN ganharam 0,84% e 0,30%, respectivamente. Na contramão estiveram as ações da Petrobras, que definiram tendência de alta no final do dia, a despeito das quedas do petróleo no mercado internacional. (AE)
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FÓRUM EDITAIS DE CASAMENTO SEGUNDO SUBDISTRITO 2º SUBDISTRITO DE BELO HORIZONTE - MG - OFICIAL: MARIA CANDIDA BAPTISTA FAGGION - RUA GUARANI, 251 - CENTRO - TEL: (31) 3272-0562 Faz saber que pretendem casar-se: MARCONI CROVATO, solteiro, cabeleireiro, nascido em 27/06/1987 em Belo Horizonte, residente em Rua Dalmo Rodrigues Soares 35, Belo Horizonte, filho de MARCOS CROVATO e MARIA ANTONIA CROVATO Com RENATA CANDIDA AGUIAR, solteira, administradora de empresas, nascida em 13/02/1974 em Belo Horizonte, residente em Rua Francisco Bicalho 1790, Belo Horizonte, filha de HILDEU ROSA DE AGUIAR e RAIMUNDA CANDIDA DE SANTA BARBARA. CARLOS RENATO PEREIRA, solteiro, assistente comercial, nascido em 17/08/1981 em Belo Horizonte, residente em Av. Brigadeiro Eduardo Gomes 1111, Belo Horizonte, filho de MOIZES FRANCISCO PEREIRA e CONCEICAO AMBROSIO PEREIRA Com SIMONE NOGUEIRA OLIVEIRA, solteira, professora, nascida em 25/10/1988 em Ouro Verde De Minas, residente em Av. Avaí 498, Belo Horizonte, filha de ALIRIO ALVES DE OLIVEIRA e MARIA APARECIDA NOGUEIRA OLIVEIRA.
ARISTON MIKE FERREIRA GALDINO, solteiro, aux escritório, nascido em 12/01/1996 em Belo Horizonte, residente em Rua Das Azaleias 25 101, Belo Horizonte, filho de VANDERSON GALDINO e MARIA APARECIDA FERREIRA GALDINO Com LETICIA GABRIELE DA SILVA, solteira, balconista, nascida em 23/11/1996 em Belo Horizonte, residente em Rua Marfim 467, Belo Horizonte, filha de JUNIO ACACIO DA SILVA e GLECIA APARECIDA DA SILVA. CRISTIANO EVANGELISTA FERREIRA, solteiro, diagramador, nascido em 08/05/1991 em Belo Horizonte, residente em Rua Tamboril 1059, Belo Horizonte, filho de UBIRATAN DE SOUZA FERREIRA e VERA LUCIA EVANGELISTA Com SAMANTHA EFIGENIA ANDRADE DA SILVA, solteira, balconista, nascida em 26/10/1987 em Belo Horizonte, residente em Rua Antonio Gentil 21, Belo Horizonte, filha de JOSE SEBASTIAO DA SILVA e GENI DE JESUS ANDRADE SILVA. MATHEUS RODRIGUES MERCES, solteiro, barbeiro, nascido em 09/11/1993 em Belo Horizonte, residente em Rua Guatambu 233, Belo Horizonte, filho de JAIME LUCIO DAS MERCES e SUZANA RODRIGUES MERCES Com DARA PEREIRA MENDES, solteira, desempregada, nascida em 27/09/1998 em Belo Horizonte, residente em Rua Tabatinga 508, Belo Horizonte, filha de CARLOS ADELINO MENDES e MARCELIA PEREIRA MENDES.
LUIZ HENRIQUE COSTA, solteiro, autônomo, nascido em 03/06/1982 em Belo Horizonte, residente em Rua Leopoldo Campos Nunes 571 303, Belo Horizonte, filho de LUIZ ROSA COSTA e MARIA NATIVIDADE COSTA Com FLAVIANE CRISTINA MARKOWISK, divorciada, auxiliar financeiro, nascida em 16/04/1986 em Belo Horizonte, residente em Rua Leopoldo Campos Nunes 571 303, Belo Horizonte, filha de FABIO CESAR MARKOWISK e KATIA MARIA MARKOWISK.
EMERSON DIEGO PEREIRA DE OLIVEIRA, solteiro, técnico de som, nascido em 19/01/1981 em Belo Horizonte, residente em Rua Opala 135, Belo Horizonte, filho de FRANCISCO DE OLIVEIRA NETO e CIBELA PEREIRA DE OLIVEIRA Com JANAINA ANTONIA TAVEIRA, solteira, domestica, nascida em 27/05/1988 em Belo Horizonte, residente em Rua Opala 135, Belo Horizonte, filha de LUCIA REGINA TAVEIRA CAPISTRANO.
MARIO LUCIO FERREIRA NETO, solteiro, autônomo, nascido em 18/05/1986 em Nova Lima, residente em Rua Macarena 112 01, Belo Horizonte, filho de MARIO LUCIO FERREIRA FILHO e VITALINA DA ROCHA FERREIRA Com GEYSA DE CERQUEIRA WANDERLEY, divorciada, esteticista, nascida em 10/10/1982 em Belo Horizonte, residente em Rua Macarena 112 01, Belo Horizonte, filha de SERGIO FALEIRO WANDERLEY e SONIA MARIA CERQUEIRA.
VINICIUS MIRANDA BRAGA, solteiro, encarregado, nascido em 31/12/1991 em Belo Horizonte, residente em Rua Comendador Wigg 193, Belo Horizonte, filho de SERGIO BRAGA PEREIRA e SANDRA APARECIDA PEREIRA MIRANDA Com LAYLANA DAMANA DA SILVA GOMES, solteira, do lar, nascida em 08/08/1991 em Belo Horizonte, residente em Rua Comendador Wigg 193, Belo Horizonte, filha de ZAQUEU GOMES DOMINGOS e EUNICE SOARES DA SILVA.
CRISTIANO EULER CHEAB TEIXEIRA, solteiro, técnico manutenção, nascido em 29/05/1983 em Belo Horizonte, residente em Rua Satélite 219, Belo Horizonte, filho de REINALDO EPITACIO TEIXEIRA e JEANE CHEAB FONSECA Com SIMARA ANTONIA DE CASTRO COSTA, solteira, autônoma, nascida em 28/02/1979 em Belo Horizonte, residente em Rua Satélite 219, Belo Horizonte, filha de MARCIO DE CASTRO COSTA e PERCILIANA ANTONIA DE CASTRO. RENAN DRUMOND TAVARES, solteiro, analista de sistemas, nascido em 11/02/1987 em Timóteo, residente em Rua Padre Pedro Evangelista 425 304, Belo Horizonte, filho de ANTONIO CARLOS TAVARES e ROZMAYRE COSTA DRUMOND TAVARES Com JULIANA FERREIRA GONCALVES, solteira, contadora, nascida em 10/05/1987 em Peçanha, residente em Rua Padre Pedro Evangelista 425 304, Belo Horizonte, filha de SEBASTIAO FERREIRA GONCALVES e ANA MARIA GONCALVES. WESLEI CARLOS FELISBERTO, solteiro, pizzaiolo, nascido em 23/11/1982 em Belo Horizonte, residente em Rua Nossa Senhora Das Graças 273, Belo Horizonte, filho de MANOEL CUSTODIO FELISBERTO e MARIA DAS DORES CARVALHO FELISBERTO Com DANIELA MARIA DA SILVA RODRIGUES, viúva, autônoma, nascida em 11/08/1981 em Belo Horizonte, residente em Rua Nossa Senhora Das Graças 273, Belo Horizonte, filha de LUIZ DA SILVA e MARIA DE LOURDES JACOB. IVAN CARLOS SOARES SILVA, divorciado, costureiro, nascido em 09/08/1970 em Montes Claros, residente em Rua Francisco Dumont 915, Belo Horizonte, filho de EDESIO PEREIRA DA SILVA e SUZANA MARIA SOARES SILVA Com ROSILENE MARIA DOS SANTOS, solteira, do lar, nascida em 21/09/1971 em Belo Horizonte, residente em Rua Francisco Dumont 915, Belo Horizonte, filha de RUBENS BARBOSA DOS SANTOS e MARIA DO PILAR SANTOS. FABIO SILVA PASSOS, solteiro, recenseador, nascido em 25/07/1978 em Belo Horizonte, residente em Rua Ciclopica 20 104, Belo Horizonte, filho de VENICIO DOS PASSOS e MARIA DAS DORES SILVA PASSOS Com SIMONE MARIA FEROLLA, solteira, auxiliar financeiro, nascida em 30/11/1977 em Dores Do Indaiá, residente em Rua Ciclopica 20 104, Belo Horizonte, filha de DOMINGOS JANOTTI BARBOSA FEROLLA e LUZIA RITA FEROLLA. JONATHAN VENTURA PEREIRA, solteiro, administrador, nascido em 20/11/1984 em Belo Horizonte, residente em Rua Doutor Teles 306 303, Belo Horizonte, filho de ANTONIO DE LIMA PEREIRA e MIRLENE MAZZARELLO VENTURA PEREIRA Com SARA DAYSE DE OLIVEIRA MOREIRA, solteira, estudante, nascida em 17/01/1995 em Parque Industrial M E C De Contagem, residente em Rua Doutor Teles 306 303, Belo Horizonte, filha de PAULO EUSTAQUIO MOREIRA e REJANE ALVES DE OLIVEIRA PEREIRA. CASSIO FERREIRA DA SILVA, solteiro, policial militar, nascido em 16/07/1987 em Belo Horizonte, residente em Rua Joaquim Gonçalves Pimenta 484 101, Belo Horizonte, filho de JOAO RAIMUNDO DA SILVA e MARIA CELIA FERREIRA DA SILVA Com IZABELA MARIA LINHARES MOREIRA, solteira, enfermeira, nascida em 05/07/1991 em Ipatinga, residente em Rua Maestro George Marinuzzi 59 303, Belo Horizonte, filha de JOSE ROBERTO MOREIRA DA SILVA e MARIA DO PERPETUO SOCORRO DRUMOND LINHARES. PAULO RICARDO CORDEIRO AGANETT, solteiro, metarlugico, nascido em 09/03/1957 em Sabará, residente em Rua Dido 325, Belo Horizonte, filho de GERALDO CORDEIRO AGANETT e LINDAURA MARIA AGANETT Com GISLENE DA SILVA CAMPOS, solteira, aux escritório, nascida em 03/01/1971 em Belo Horizonte, residente em Rua Dido 325, Belo Horizonte, filha de WALDIR CORDEIRO DE CAMPOS e MARIA APARECIDA CAMPOS. SEMER DAVID HISSA, divorciado, taxista, nascido em 21/11/1963 em Belo Horizonte, residente em Rua Vander Rodrigues De Lima 233 203 Bl 2, Belo Horizonte, filho de HISSA DAVID e SEMIRA SARSUR DAVID Com TATIANA DA SILVA BARROS, solteira, secretaria, nascida em 05/10/1973 em João Monlevade, residente em Rua Vander Rodrigues De Lima 233 203 Bl 2, Belo Horizonte, filha de JOAO EVANGELISTA DE BARROS e MARIA DA CONCEICAO TIAGO BARROS.
ANDERSON FERREIRA LIMA, divorciado, analista de ti, nascido em 01/05/1977 em Belo Horizonte, residente em Av. Dom Pedro Ii 1859, Belo Horizonte, filho de JOSE LIMA IPOLITO e MARIA D ARC FERREIRA LIMA Com POLIANA MARIA SILVA DOS SANTOS, solteira, aux departamento comercial, nascida em 31/03/1984 em Belo Horizonte, residente em Av. Dom Pedro Ii 1859, Belo Horizonte, filha de JOSE GERALDO DOS SANTOS e ALVERINA DAS GRACAS SILVA. JOAO VITOR SOUZA DO CARMO, solteiro, açougueiro, nascido em 04/04/1995 em Belo Horizonte, residente em Beco São Gonçalo 51, Belo Horizonte, filho de JOAO BATISTA DO CARMO e MARIA DE JESUS SOUZA Com FRANCIELE BORGES RODRIGUES, solteira, açougueiro, nascida em 25/05/1993 em São Jose Do Divino, residente em Rua Expedicionário Vicente Ribeiro 27, Belo Horizonte, filha de EDIMILSON BORGES DA SILVA e EDINA RODRIGUES DOS SANTOS SILVA. LEANDRO COSTA DE AZEVEDO, solteiro, administrador, nascido em 14/08/1985 em Belo Horizonte, residente em Rua Francisco Bicalho 560 106, Belo Horizonte, filho de LUCIANO ROBERTO DE AZEVEDO e MARIA HELENA COSTA DE AZEVEDO Com ALICE SILVA CANTAO DIAS, solteira, administradora, nascida em 06/06/1992 em Belo Horizonte, residente em Rua Encantado 450, Belo Horizonte, filha de SALVADOR ANTONIO CANTAO DIAS e MARIA DAS GRACAS SILVA DIAS. FABIO ZANETTI DA SILVA, solteiro, advogado, nascido em 16/09/1984 em Belo Horizonte, residente em Rua Coronel Jairo Pereira 855 1002, Belo Horizonte, filho de EDIO TEIXEIRA DA SILVA e MARIA DE LOURDES ZANETI Com RENATA GOUVEA SALDANHA, solteira, engenheira civil, nascida em 13/02/1991 em Saint Martin D Heres Franca De Nacionalidade Brasileira, residente em Rua General Aranha 463 1104, Belo Horizonte, filha de RODNEY REZENDE SALDANHA e MIRIAN LEITE GOUVEA SALDANHA. MANOEL MATHEUS RIBEIRO, divorciado, vigilante, nascido em 14/07/1967 em Belenzinho, residente em Rua Pedro Moura 49, Belo Horizonte, filho de TARCIZO DA APRESENTACAO RIBEIRO e TEREZINHA MOTA RIBEIRO Com EDNA LUCIA CUNHA, solteira, operadora telemarketing, nascida em 19/07/1967 em Belo Horizonte, residente em Rua Pio X 313, Belo Horizonte, filha de CYPRIANO ADALBERTO DA CUNHA e MARIA ROSA DE OLIVEIRA CUNHA.
ARNO HOFFMANN, divorciado, aposentado, nascido em 23/01/1954 em Teofilo Otoni, residente em Rua Professor Manoel Casassanta 383 300, Belo Horizonte, filho de ARNO OTTO HOFFMANN e ENA HOFFMANN Com SONIA MARIA BIRRO COSTA, solteira, aposentada, nascida em 10/07/1950 em Santa Maria Do Suacui, residente em Rua Professor Manoel Casassanta 383 300, Belo Horizonte, filha de JOSE MARIA DA COSTA e ETELVINA BIRRO COSTA. EZEQUIEL NASCIMENTO DA SILVA, solteiro, motoqueiro, nascido em 18/02/1987 em Belo Horizonte, residente em Rua Diamantina 8, Belo Horizonte, filho de JOSE GOMES DA SILVA e GERALDA NASCIMENTO DA SILVA Com PRISCILA RAYANE CRUZ, solteira, serviços gerais, nascida em 03/02/1990 em Vespasiano, residente em Rua Diamantina 8, Belo Horizonte, filha de MONICA MARCELINA DA CRUZ. JULIANO CESAR PEREIRA SILVA, solteiro, empresário, nascido em 09/03/1990 em Belo Horizonte, residente em Rua Fauna 163, Belo Horizonte, filho de JULIO CESAR SILVA e ROSANE DE FATIMA PEREIRA SILVA Com FERNANDA ALVES PIERMATEI, solteira, fisioterapeuta, nascida em 04/05/1990 em Belo Horizonte, residente em Rua Seara 6, Belo Horizonte, filha de FERNANDO PIERMATEI e CRISTINA ALVES PIERMATEI. ANTONIO BARNABE DE OLIVEIRA, viúvo, motorista, nascido em 12/06/1955 em Belo Horizonte, residente em Av. Presidente Tancredo Neves 1820, Belo Horizonte, filho de SEBASTIAO LOPES DE OLIVEIRA e MARIA GERALDA DE OLIVEIRA Com VERA LUCIA GONCALVES, solteira, técnica de enfermagem, nascida em 12/09/1951 em Belo Horizonte, residente em Rua Iracy Carneiro 318, Belo Horizonte, filha de PALMERINDO GONCALVES DA SILVA e EFIGENIA DELGADO SILVA. ADOLFO MATOSINHOS BENTO, divorciado, técnico de enfermagem, nascido em 30/05/1972 em Belo Horizonte, residente em Rua São Luiz 407, Belo Horizonte, filho de CLAUDIONOR BENTO e SEBASTIANA MARIA BENTO Com ALEXANDRA PASSOS MARTINS, divorciada, técnica de enfermagem, nascida em 05/07/1972 em Belo Horizonte, residente em Rua São Luiz 407, Belo Horizonte, filha de MIGUEL ARCANJO MARTINS e NANCY MARIA DAS DORES MARTINS. EDSON ANTONIO LEROY BELLO, solteiro, mecânico, nascido em 11/06/1962 em Belo Horizonte, residente em Rua Cantagalo 154, Belo Horizonte, filho de EDWARD VIEIRA BELLO e LOURDES LEROY BELLO Com ZILDA MARIA DE JESUS, solteira, do lar, nascida em 03/07/1968 em Tarumirm, residente em Rua Cantagalo 154, Belo Horizonte, filha de JOSE CLAUDIO FERREIRA e NAIR MARIA FERREIRA. PAULO HENRIQUE MARQUES, solteiro, vendedor, nascido em 04/04/1988 em Belo Horizonte, residente em Rua Expedicionário Celso Racioppi 505, Belo Horizonte, filho de HELIO JOAO MARQUES e TANIA LUCIA MARQUES Com BRENDA MATIAS DOS REIS, solteira, operadora de caixa, nascida em 05/07/1994 em Guanhaes, residente em Alameda Dos Pinheiros 135, Ribeirão Das Neves, filha de JERONIMO NONATO CARDOSO DOS REIS e HELIDA APARECIDA MATIAS REIS. HUY BICH LUONG, solteiro, técnico de informática, nascido em 29/08/1984 em Boston Massachusetts EUA, residente em Estrada Felicia Oaks Trail 6506, Mouston EUA, filho de TAN NGHIN LUONG e HAO LUONG Com JAQUELINE MARIA FERREIRA, solteira, estudante empresaria, nascida em 12/12/1993 em Governador Valadares, residente em Rua Geraldo Ribeiro 128, Belo Horizonte, filha de WELISON SERGIO FERREIRA DA SILVA e MARIA DA PENHA DOMINGOS. ORESTES DINIZ CAMBRAIA NETO, solteiro, arquiteto e urbanista, nascido em 23/03/1979 em Rio De Janeiro, residente em Rua Nogueira Da Gama 1001, Belo Horizonte, filho de JOAQUIM CAMBRAIA DO NASCIMENTO NETO e MARIA TERESA BOAVENTURA CAMBRAIA Com VIVIANE LEITE ROCHA, divorciada, administradora, nascida em 16/03/1979 em Carmopolis De Minas, residente em Rua Nogueira Da Gama 1001, Belo Horizonte, filha de GERALDO RODRIGUES ROCHA e NEIR LEITE ROCHA. JOAO BATISTA DO CARMO, divorciado, aposentado, nascido em 11/12/1952 em Passa Dez Bom Jesus Do Galho, residente em Rua Mario Soares 505 Casa 10, Belo Horizonte, filho de SEVERIANO PIRES DO CARMO e ANA RIBEIRO DO CARMO Com MARIA DO NASCIMENTO, solteira, dona de casa, nascida em 08/05/1950 em Resplendor, residente em Rua Mario Soares 505 Casa 10, Belo Horizonte, filha de ALCIDES RODRIGUES e LAURITA DE OLIVEIRA. LUCAS FERNANDES DE CARVALHO, solteiro, pintor, nascido em 03/02/1986 em Vitoria, residente em Rua Siderose 893 204 B, Belo Horizonte, filho de ADEMILSON COELHO DE CARVALHO e MAURA FERNANDES DE CARVALHO Com KARINA ALVES PEREIRA DIAS, divorciada, técnica radiologia, nascida em 15/06/1986 em Baixo Guandu, residente em Rua Siderose 893 204 B, Belo Horizonte, filha de SINVAL ALVES PEREIRA e DENIR PEREIRA DIAS.
MICHAEL FELIPE TEODORO, solteiro, técnico de maio ambiente, nascido em 05/05/1987 em Belo Horizonte MG, residente na Rua Maranhão, 410, Belo Horizonte MG, filho de ANTONIO TEODORO FILHO e VANIZE DE CARVALHO TEODORO Com KENIA FERNANDA NUNES RESENDE, solteira, manicure, nascida em 21/12/1986 em Belo Horizonte MG, residente na Rua Flor Das Almas, 163, Belo Horizonte MG, filha de VALTUIR ASSUNCAO DE RESENDE e APARECIDA NUNES DE MELO. GABRIEL LUIZ DA SILVA XAVIER, solteiro, policial militar, nascido em 15/01/1991 em Belo Horizonte MG, residente na Rua Cantor Luiz Gonzaga, 434/302, Belo Horizonte MG, filho de ASSIS XAVIER DE CARVALHO e VALERIA DA SILVA XAVIER Com TELMA VANESSA CARVALHO SOUZA ROSA, solteira, advogada, nascida em 03/09/1986 em Belo Horizonte MG, residente na Rua Jornalista Joaquim Brum De Almeida, 156, Lagoa Santa MG, filha de GABIEL LUIS DA SILVA XAVIER e TELMA VANESSA CARVALHO SOUZA ROSA. Apresentaram os documentos exigidos pelo Art. 1525 do Código Civil Brasileiro. Se alguém souber de algum impedimento, oponha-o na forma da lei. Belo Horizonte, 19/09/2017. Maria Candida Baptista Faggion Oficial do Registro Civil. 44 editais.
TERCEIRO SUBDISTRITO LUIZ CARLOS PINTO FONSECA - TERCEIRO SUBDISTRITO DE BELO HORIZONTE - OFICIAL DO REGISTRO CIVIL - Rua São Paulo, 1620 - Bairro Lourdes - Tel.: 31.3337-4822 Faz saber que pretendem casar-se: RUDSON SANTOS BRUNO, SOLTEIRO, CONTADOR, maior, natural de Contagem, MG, residente nesta Capital à Rua Hélcio Correa, 110/401, Havaí, 4BH, filho de Wilson Pereira Bruno e Rúbia das Graças Santos Bruno; e ÍTALO SANTOS OLIVEIRA, solteira, Cabeleireiro, maior, residente nesta Capital à Rua Rio Grande do Sul, 280, Santo Agostinho, 3BH, filha de Márcio de Oliveira e Helenice Santos Carvalho. (676378) ANTÔNIO CARLOS XAVIER DA GAMA, DIVORCIADO, FUNCIONÁRIO PÚBLICO FEDERAL SUPERIOR, maior, natural de Manhuaçu, MG, residente nesta Capital à Rua Gonçalves Dias, 2142 / 1703, Lourdes, 3BH, filho de Ary Nogueira da Gama e Juracy Silva Gama; e MARIA ANGELA DE SOUZA ALVARENGA, divorciada, Funcionária pública municipal superior,, maior, residente nesta Capital à Rua Pirapetinga, 239 / 101, Serra, 3BH, filha de Oscar Leite de Alvarenga e Maria Aidée de Souza Alvarenga. (676379) MARCO TÚLIO CARDOSO SERRETI, SOLTEIRO, ENGENHEIRO CIVIL, maior, natural de Belo Horizonte, MG, residente nesta Capital à Rua Anibal Benevolo, 67, Santa Efigênia, 3BH, filho de Marcos Antonio Serreti e Celeste Magda Cardoso; e CAMILA DE ALMEIDA OLIVEIRA, solteira, Engenheira de produção, maior, residente nesta Capital à Rua Anibal Benevolo, 67, Santa Efigênia, 3BH, filha de Ethel Antônio de Oliveira Júnior e Mônica de Almeida Oliveira. (676380) GIL PAIVA FRANÇA, SOLTEIRO, ENGENHEIRO AMBIENTAL, maior, natural de Ibiá, MG, residente nesta Capital à Rua Antonio Aleixo, 353/1102, Lourdes, 3BH, filho de Henrique Paiva França e Maria Cristina Teixeira de Paiva França; e REBECA VALENTIM MARQUES, solteira, Engenheira ambiental, maior, residente nesta Capital à Rua Antonio Aleixo, 353/1102, Lourdes, 3BH, filha de Paulo Roberto Nogueira Marques e Rossana Almeida Valentim Marques. (676381) ADRIANO GONÇALVES FILHO, SOLTEIRO, CABELEIREIRO, maior, natural de Belo Horizonte, MG, residente nesta Capital à Rua Chile, 197/202, Sion, 3BH, filho de José Divino Filho e Isa Maria Gonçalves Filho; e TATIANE SOUZA CASTRO, solteira, Maquiadora, maior, residente nesta Capital à Rua Chile, 197/202, Sion, 3BH, filha de Antônio Geraldo de Castro e Maria da Pureza de Almeida Souza Castro. (676382) JOÃO PAULO CARDOSO BONFIM, DIVORCIADO, CONSTRUTOR CIVIL, maior, natural de Ibirité, MG, residente nesta Capital à Rua Padre Francisco Arantes, 197 / 501, Vila Paris, 3BH, filho de Antenor Cardoso de Oliveira e Abigail Honorio Bonfim; e RENATA DA SILVA CARVALHO, solteira, Construtor civil, maior, residente nesta Capital à Rua Padre Francisco Arantes, 197 / 501, Vila Paris, 3BH, filha de Luiz Antônio de Carvalho e Lazara Maria da Silva Carvalho. (676383)
QUARTO SUBDISTRITO QUARTO SUBDISTRITO DE BELO HORIZONTE - AV. AMAZONAS, 4.666 - NOVA SUÍÇA - BELO HORIZONTE – MG - 31-3332-6847 Faz saber que pretendem casar-se: DANIEL MARCIO DE OLIVEIRA, solteiro, conferente, nascido em 02/11/1987 em Belo Horizonte, MG, residente a Rua Santa Cecilia, 739, Vista Alegre, Belo Horizonte, filho de EVA MARTA DE OLIVEIRA Com JUNIA GRAZIELA SAMPAIO, solteira, manicure, nascida em 04/05/1983 em Belo Horizonte, MG, residente a Rua Santa Cecilia, 739, Vista Alegre, Belo Horizonte, filha de JOAO SAMPAIO e CREUZA MARTINS SAMPAIO. LEANIR MARTINS DA SILVA, solteiro, lustrador, nascido em 09/05/1965 em Pocrane, MG, residente a Rua Francisco Cintra, 30, Vista Alegre, Belo Horizonte, filho de WILSON MARTINS e MERCILIA FRANCISCA MARTINS Com HELOISA DE SOUZA, solteira, faxineira, nascida em 01/12/1966 em Contagem, MG, residente a Rua Francisco Cintra, 30, Vista Alegre, Belo Horizonte, filha de RAIMUNDO LIMA DE SOUZA e VALERES TEREZINHA DE SOUZA. JONATAS DA SILVA SANTOS, solteiro, gerente comercial, nascido em 04/07/1989 em Belo Horizonte, MG, residente a Rua Antonio Marques, 90, Jardim America, Belo Horizonte, filho de ANANIAS DOS SANTOS NETO e OLGA DE JESUS SILVA SANTOS Com NATALIA MONTEIRO CEZARIO, solteira, balconista, nascida em 13/02/1991 em Belo Horizonte, MG, residente a Rua Saul, 18, Jardim America, Belo Horizonte, filha de IVAIR ALVES e ROSEMEIRE MONTEIRO ALVES. JEFFERSON TEIXEIRA DA SILVA, solteiro, operador de caixa, nascido em 17/12/1992 em Belo Horizonte, MG, residente a Rua São Joaquim, 42, Nova Cintra, Belo Horizonte, filho de DANIEL GONCALVES DA SILVA e MARIA DAS GRACAS TEIXEIRA DA SILVA Com ISABEL PECANHA DE OLIVEIRA CORDEIRO, solteira, assistente de supervisão, nascida em 10/04/1997 em Ribeirão Das Neves, MG, residente a Rua São Joaquim, 42, Nova Cintra, Belo Horizonte, filha de EDILSON PECANHA CORDEIRO e EDUARDA DE OLIVEIRA CORDEIRO. LUIZ CARLOS DA SILVA, solteiro, ajudante, nascido em 23/10/1963 em Belo Horizonte, MG, residente a Rua Muniz, 190, Santa Sofia, Belo Horizonte, filho de MARIA HELENA DA SILVA Com MARGARET MAIA DOS SANTOS, solteira, do lar, nascida em 30/01/1969 em Belo Horizonte, MG, residente a Rua Muniz, 190, Santa Sofia, Belo Horizonte, filha de ARGENTINO RAFAEL DOS SANTOS e RAIMUNDA MAIA DOS SANTOS. GABRIEL AUGUSTO DOS SANTOS, solteiro, educador físico, nascido em 18/02/1990 em Belo Horizonte, MG, residente a Rua Havana, 45 303, Estrela Dalva, Belo Horizonte, filho de JUAREZ AUGUSTO DOS SANTOS e NILZA DA CONCEICAO DOS SANTOS Com LUIZA PROFETA GALHARDO, solteira, estudante, nascida em 14/07/1996 em Belo Horizonte, MG, residente a Rua Crisântemo, 361, Marajó, Belo Horizonte, filha de CLAUDINEI DE FREITAS GALHARDO e JUSSARA DE MELO PROFETA GALHARDO. PEDRO NOGUEIRA JUNIOR, divorciado, comerciário, nascido em 07/10/1959 em Caputira, MG, residente a Rua San Salvador, 131 102/2, Estrela Dalva, Belo Horizonte, filho de PEDRO NOGUEIRA DE SOUZA e RUTH LOPES AMORA Com ELAINE XAVIER DAVID, solteira, comerciaria, nascida em 30/05/1977 em Belo Horizonte, MG, residente a Rua San Salvador, 131 102/2, Estrela Dalva, Belo Horizonte, filha de ELIO DAVID e NARCIZA XAVIER DO NASCIMENTO. VAGNER FERNANDES DA SILVA, solteiro, mecânico, nascido em 29/03/1964 em Belo Horizonte, MG, residente a Rua Jaime Salse, 311, Madre Gertrudes, Belo Horizonte, filho de JOAO FERNANDES DA SILVA e NILDA DE JESUS DA SILVA Com SUELI GOMES CANDINHA, divorciada, professora, nascida em 18/06/1970 em Parque Industrial M De Contagem, MG, residente a Rua Jaime Salse, 311, Madre Gertrudes, Belo Horizonte, filha de OLAVO CANDINHA e LUSIA GOMES CANDINHA. AMIR FRANCISCO MARTINS DA SILVA, solteiro, jornalista, nascido em 01/06/1983 em Belo Horizonte, MG, residente a Rua São Tome, 21, Nova Cintra, Belo Horizonte, filho de JOSE RIBEIRO DA SILVA e MARIA DAS GRACAS MARTINS DA SILVA Com FRANCIENE DAS CHAGAS DE FREITAS, solteira, auxiliar administrativo, nascida em 05/12/1986 em Belo Horizonte, MG, residente a Rua São Tome, 21, Nova Cintra, Belo Horizonte, filha de DEUSMANDO NICOLI e ROSANGELA CHAGAS DE FREITAS. RAMON TRINDADE DA SILVA, solteiro, porteiro, nascido em 09/10/1987 em Belo Horizonte, MG, residente a Av. Sideral, 354, Madre Gertrudes, Belo Horizonte, filho de JOSE TRINDADE DA SILVA FILHO e MARIA LISBOA DA SILVA Com MIRIAN ELIZABETE DE OLIVEIRA, divorciada, educadora física, nascida em 26/05/1986 em Belo Horizonte, MG, residente a Av. Sideral, 354, Madre Gertrudes, Belo Horizonte, filha de MOISES VITOR DE OLIVIERA e TEREZA LOPES DE OLIVEIRA.
WESLEY BENTO PEREIRA, solteiro, porteiro, nascido em 12/01/1993 em Belo Horizonte, residente em Av. Jacarei 880, Belo Horizonte, filho de JOSUE FERREIRA PEREIRA e LUCIENE BENTO GUERRA PEREIRA Com STEPHANIE PAULA COSTA MACHADO, solteira, do lar, nascida em 13/12/1996 em Belo Horizonte, residente em Av. Jacarei 880, Belo Horizonte, filha de WELLINGTON DE SOUZA MACHADO e SHEILA PAULA COSTA.
MARCOS VINICIO DOS SANTOS JUNIOR, SOLTEIRO, MOTORISTA DE CAMINHÃO, maior, natural de Belo Horizonte, MG, residente nesta Capital à Rua Gentios, 1785/201, Bl. 11, Conjunto Santa Maria, 3BH, filho de Marcos Vinicius dos Santos e Solange Gomes dos Santos; e ANTONELLA CRISTINA FERREIRA DOS SANTOS, solteira, Operadora de caixa, maior, residente nesta Capital à Rua Gentios, 1785/201, Bl. 11, Conjunto Santa Maria, 3BH, filha de Antonio Ferreira dos Santos e Edwirges Maria da Costa Santos. (676384)
WELBERT FERNANDO DE JESUS, solteiro, gerente comercial, nascido em 04/08/1991 em Belo Horizonte, residente em Rua Santa Judite 265, Belo Horizonte, filho de EMILIA DE FATIMA DE JESUS Com STEFANIE DA SILVA MOREIRA, solteira, telefonista, nascida em 12/11/1989 em Belo Horizonte, residente em Rua Garças 265, Belo Horizonte, filha de ANSELMO ROCHA MOREIRA e JUSSARA ROCHA DA SILVA.
RAFAEL ANDRADE COELHO, SOLTEIRO, MÉDICO ORTOPEDISTA, maior, natural de Diamantina, MG, residente nesta Capital à Rua Bolívia, 417/502, São Pedro, 3BH, filho de Hugo Leonardo Miranda Coelho e Regina Andrade Coelho; e TRÍCIA MOTA ZANDIM, solteira, Advogada, maior, residente nesta Capital à Rua Patagônia, 55/1601, Sion, 3BH, filha de Luiz Henrique Zandim e Angélica Mota Zandim. (676385)
ALOIZIO GONZAGA ALVES, divorciado, vigilante, nascido em 04/06/1973 em Parque Industrial, Contagem, MG, residente a Rua 07 De Setembro, 254, Cabana, Belo Horizonte, filho de LUIZ GONZAGA ALVES e MARLENE ALVES Com MAGDA SANTOS FARIAS, divorciada, cabeleireira, nascida em 28/01/1970 em Manga, MG, residente a Rua 07 De Setembro, 254, Cabana, Belo Horizonte, filha de ANTONIO PEREIRA DE FARIAS e CREUZA SANTOS FARIAS.
ANTONIO EUDOXIO NEVES FREIRE, solteiro, armador, nascido em 05/09/1965 em Tabuleiro Do Norte, residente em Rua Turvo 90, Belo Horizonte, filho de JOSE ACELINO FREIRE e ALDENORA FERREIRA NEVES Com MARI NEIDE SIQUEIRA, divorciada, cabeleireira, nascida em 23/04/1970 em Guaratinguetá, residente em Rua Turvo 90, Belo Horizonte, filha de NADIR SIQUEIRA.
DAVIDSON LUIZ DOS REIS, solteiro, gerente administrativo, nascido em 07/11/1989 em Belo Horizonte, residente em Av. Professor Clovis Salgado 2545 304 Bl 7, Belo Horizonte, filho de JOSE CARLOS DOS REIS e MARIA CONCEICAO DA SILVA REIS Com MAIRA DE OLIVEIRA SILVA, solteira, analista financeira, nascida em 29/06/1991 em Belo Horizonte, residente em Av. Professor Clovis Salgado 2545 304 Bl 7, Belo Horizonte, filha de VITOR LUIZ DA SILVA e MEIRIENE DE OLIVEIRA SILVA.
WANDERLEY PEREIRA DA SILVA, SOLTEIRO, OUTRA, maior, natural de Belo Horizonte, MG, residente à Praça das Esplanadas, S/n, Centro, Ribeirão das Neves, MG, filho de Umbelino Pereira da Silva e Maria Helena Pinto da Macena; e GREICI KELLY DANIEL DA SILVA, solteira, Do Lar, maior, residente nesta Capital à Beco da Arminda, 20, Fazendinha, 3BH, filha de Etelvino Mateus Daniel e Simone Olimpia da Silva. (676385)
HARLLEY JUNIO PEREIRA DE SOUZA, solteiro, auxiliar de lojista, nascido em 13/07/1998 em Belo Horizonte, MG, residente a Rua Isis Magalhães, 59, Betania, Belo Horizonte, filho de HARLLEY DE SOUZA e REJANE PEREIRA DE SOUZA Com MARIA JULIA ROCHA GUIMARAES, solteira, cuidadora de idosos, nascida em 16/02/1998 em Belo Horizonte, MG, residente a Rua Isis Magalhães, 59, Betania, Belo Horizonte, filha de CLEURER ORDARP GUIMARAES e SANDRA MACHADO ROCHA GUIMARAES.
LUIZ MARCIO FERREIRA, solteiro, vendedor, nascido em 23/08/1976 em Belo Horizonte, residente em Rua Gentil Portugal Do Brasil 55 501 Bl 13, Belo Horizonte, filho de MARIA DAS GRACAS FERREIRA Com MARIA EMILIA LUCIO DUARTE, solteira, enfermeira, nascida em 02/04/1981 em Belo Horizonte, residente em Rua Capitólio 110, Belo Horizonte, filha de WILSON UBIRAJARA DUARTE e SWAMI LUCIO DUARTE.
CELSO DIAS DA SILVA, solteiro, pedreiro, nascido em 29/10/1970 em Pavão, residente em Rua Das Bananeiras 35 103, Belo Horizonte, filho de SALVIANO DIAS DA SILVA e HELENA SILVA Com VALDIRENE FRANCISCA DA SILVA, solteira, dona de casa, nascida em 07/01/1973 em Carlos Chagas, residente em Rua Das Bananeiras 35 103 Bl 09, Belo Horizonte, filha de JOVALDINO FRANCISCO DA SILVA e MARIA PEREIRA DA SILVA.
MARCEL SANTOS DE LIMA, solteiro, empresário, nascido em 01/02/1988 em Brasília, residente em Rua Manoel Venâncio Martins 330 401, Belo Horizonte, filho de MARTINHO GREGORIO DE LIMA e CELINEA SANTOS DE LIMA Com VICTORIA LORENA DE OLIVEIRA PORTO, solteira, televendedor, nascida em 06/03/1997 em Belo Horizonte, residente em Rua Manoel Venâncio Martins 330 401, Belo Horizonte, filha de ANDERSON MAGELA DE OLIVEIRA PORTO e CLAUDIA ELIANE DE OLIVEIRA. MARCO TULIO RANGEL DA SILVA CANDIDO, solteiro, analista de ti, nascido em 08/09/1989 em Belo Horizonte, residente em Rua Firmino Costa 134, Belo Horizonte, filho de MARCOS ANTONIO CANDIDO e ENILCE RANGEL DA SILVA Com ANNE CAROLINE DA ROSA, solteira, biomédica, nascida em 29/03/1989 em São Leopoldo, residente em Rua Firmino Costa 134 A, Belo Horizonte, filha de LUIS FERNANDO GALEAO DA ROSA e ELISABETE REGINA FLORES DA ROSA.
Apresentaram os documentos exigidos pela Legislação em Vigor. Se alguém souber de algum impedimento, oponha-o na forma da Lei. Lavra o presente para ser afixado em cartório e publicado pela imprensa.
ADEMAR GUEDES DOS SANTOS, solteiro, comerciário, nascido em 03/09/1956 em Serra Dos Aimorés, MG, residente a Rua Estrada Do Cercadinho, 2597, Jardim America, Belo Horizonte, filho de ANTONIO JUSTINO DOS SANTOS e CLEMENCIA GUEDES DOS SANTOS Com MARIA DO CARMO DA SILVA, solteira, do lar, nascida em 10/06/1957 em Acesita, MG, residente a Rua Cercadinho, 2597, Jardim America, Belo Horizonte, filha de PAULO DA SILVA SANTOS e BENTA CAMILA RIBEIRO.
Apresentaram os documentos exigidos pelo Art. 1525 do Código Civil Brasileiro. Se alguém souber de algum impedimento, oponha-o na forma da lei.
Belo Horizonte, 19 de setembro de 2017 OFICIAL DO REGISTRO CIVIL.
Belo Horizonte, 19/09/2017. Alexandrina De Albuquerque Rezende Oficial do Registro Civil.
9 editais.
13 editais.
BELO HORIZONTE, QUARTA-FEIRA, 20 DE SETEMBRO DE 2017
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LEGISLAÇÃO TRIBUTOS
Arrecadação federal registra alta de 7,9% Resultado apurado em agosto com base no Siafi foi alavancado pela receita sobre lucro dos bancos Brasília - Em meio a uma série de dificuldades na área fiscal, os dados de arrecadação federal de agosto surpreenderam positivamente, o que abre espaço para uma possível liberação de recursos na revisão do Orçamento programada para esta semana. Após o pior resultado registrado para um mês de julho desde 2010, a arrecadação de tributos federais cresceu 7,9% em agosto sobre o mesmo mês do ano passado, já descontada a inflação, segundo dados obtidos pela reportagem com base no Sistema Integrado de Administração Financeira do Governo Federal (Siafi), que faz acompanhamento das contas públicas em tempo real. A recuperação veio especialmente das receitas com a tributação sobre o lucro de instituições financeiras justamente o setor que vinha puxando a arrecadação para baixo nos meses anteriores. O total arrecadado pela Receita Federal foi de R$ 99,5 bilhões, segundo dados reunidos por José Roberto Afonso e Vilma da Conceição Pinto, economistas da Fundação Getúlio Vargas (FGV). Essa é, de longe, a expansão mais robusta do ano. Em junho, que até agora era o melhor mês de 2017, a arrecadação havia crescido 3% na comparação com o mesmo período do ano passado. Em agosto, a arrecadação com o Imposto de Renda Pessoa Jurídica (IRPJ) subiu 21,3%, enquanto a Contribuição Social sobre o Lucro Líquido (CSLL) avançou 22,5%. Os números mostram que os bancos responderam pelo aumento. O Imposto de Renda recolhido pelos bancos subiu 56%, e a CSLL, 73%. Entre as empresas de outros setores, o crescimento foi de 1% e 10%, respectivamente. Segundo Afonso, a base de comparação muito ruim e uma provável reversão das provisões feitas para devedores duvidosos justificam o desempenho bastante atípico. Outro tributo com recuperação importante foi a arrecadação previdenciária. O crescimento real foi de 3,7%,
MARCELO CAMARGO ABR
Leão foca no pagamento em espécie
Com o aumento de alíquota, somente o recolhimento de Cofins sobre combustíveis teve expansão de 73% em agosto
MP do novo Refis pode ser votada hoje Brasília - O presidente em exercício da Câmara, o deputado Fábio Ramalho (PMDB-MG), afirmou ontem que pautará para hoje a votação no plenário da Casa da medida provisória (MP) que cria o novo Refis. O peemedebista disse que os líderes da base aliada ainda negociam os últimos pontos do texto, para que possa ir à votação. A proposta precisa ser aprovada na Câmara e no Senado e sancionada pelo presidente da República até 11 de outubro, quando perde a validade. Na última quarta-feira, um acordo entre parlamentares e equipe econômica já estabeleceu em 70% o desconto máximo que contribuintes que aderirem ao Refis terão nas multas. O percentual acordado é maior do que o previsto no texto original enviado pelo governo na MP, de 50%, e menor do que os 99% propostos pelo relator da MP, deputado Newton Cardoso em linha com uma menor renúncia da desoneração da folha de pagamentos e com a melhora do emprego formal nos últimos meses. Influenciado pelos setores de automóveis e fumo, o Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) registrou alta de 10% em agosto. Os tributos sobre o faturamento das empresas também cresceram no período. A receita da Contribuição para o Financiamento da Seguridade
Júnior (PMDB-MG), em seu parecer sobre a matéria aprovada em comissão especial. Não é a primeira vez que o governo tem de ceder à pressão dos parlamentares, muitos deles devedores do Fisco, para afrouxar as condições de parcelamento dos débitos. Da outra vez, o governo foi obrigado a deixar o Refis perder a validade pelo tanto que foi desfigurado no Congresso. Desta vez, a previsão inicial era arrecadar R$ 13 bilhões, mas as mudanças feitas pelo relator derrubaram essa expectativa para R$ 420 milhões. Pelo acordo entre os parlamentares, o desconto máximo de 70% será para contribuintes que pagarem à vista o valor remanescente, após a entrada. Para aqueles que optarem pelo parcelamento, o acordo prevê descontos menores: de 50%, quando parcelarem a dívida em 145 meses e 25%, em 175
Social (Cofins), por exemplo, subiu 9,3% em agosto sobre agosto do ano passado. Só com a tributação sobre combustíveis, o recolhimento subiu 73%, devido ao aumento da alíquota. Na rubrica de importações, a Cofins recolhida aumentou 23%. Base frágil - Afonso diz que os números podem indicar um ponto de inflexão, ajudado pelos indícios de recuperação econômica. Ele diz,
meses. No texto inicial da MP, os descontos no parcelamento eram de 40% nos dois prazos. Já nos juros que incidirão sobre as dívidas, parlamentares e governo acordaram em manter os porcentuais previstos no texto original da MP. O desconto máximo nos juros que incidem sobre as dívidas que os contribuintes poderão ter será de 90%, quando o pagamento for à vista, de 80%, quando for parcelado em 145 meses, e de 50%, no parcelamento de 175 meses. Em troca da negociação de juros e multas, parlamentares aceitaram manter em 25% o desconto máximo nos encargos legais, inclusive nos honorários, como previsto no texto original da MP. O relator e líderes criticavam o desconto menor nos encargos e honorários, cuja parcela da arrecadação vai para a Fazenda Nacional. (AE)
no entanto, que ainda é cedo para dizer se essa trajetória é sustentável. “A arrecadação está caminhando lentamente para o terreno positivo, mas o resultado de agosto se deu em cima de uma base muito fragilizada”, pondera o economista da FGV. A expansão observada no período pode ser mais um reflexo de um pior desempenho no ano anterior do que uma melhora consistente da arrecadação. “É preciso ter
prudência, porque o resultado de agosto vem de poucos tributos e de poucos setores”, ressalta o especialista. No geral, os dados ainda recomendam cautela. A arrecadação federal caiu 0,1% no acumulado do ano. Em 12 meses, houve queda de 1,4%, se for desconsiderado o efeito da repatriação de 2016. Considerando o programa de regularização de ativos no exterior, a alta foi de 2,3%. (FP)
São Paulo - A Receita Federal colocou em consulta pública minuta de instrução normativa, disponível na internet (receita.fazenda.gov.br), que torna obrigatória a prestação de informações relativas a operações em valores iguais ou superiores a R$ 30 mil, com liquidação em moeda em espécie. Pela proposta, operações serão reportadas em formulário eletrônico disponível no site da Receita Federal na internet, denominado DME (Declaração de Operações Liquidadas com Moeda em Espécie (DME). De acordo com a Receita, “a necessidade de a administração tributária receber informações sobre todas as operações relevantes liquidadas em espécie decorre da experiência verificada em diversas operações especiais em que a Receita Federal tem participado ao longo dos últimos anos, quando operações em espécie têm sido utilizadas para esconder operações de sonegação, de corrupção e de lavagem de dinheiro, em especial quando os beneficiários de recursos ilícitos fazem aquisições de bens ou de serviços e não tencionam ser identificados pela autoridade tributária”. A Receita acrescentou que outros países adotaram essa medida para combater a prática de ilícitos financeiros, como lavagem de dinheiro e o financiamento ao tráfico de armas e ao terrorismo. As sugestões poderão ser encaminhadas até 6 de outubro, por meio da seção “Consultas Públicas e Editoriais” no site da Receita. (FP)
PREVIDÊNCIA
Governo deverá retomar reforma em outubro Rio de Janeiro - O governo federal mantém a aprovação da reforma da Previdência como tema prioritário, segundo o secretário executivo do Ministério da Fazenda, Eduardo Guardia. A expectativa da equipe econômica é que a discussão seja retomada em outubro. “Nossa disposição é trabalhar fortemente para aprovar a reforma. A gente tem uma boa reforma que está na Câmara dos Deputados. Continuamos tratando a reforma da Previdência como tema prioritário dentro do governo. Precisa ser aprovada, é importante para o País”, afirmou Guardia a jornalistas, após participar da 8ª Conseguro, feira do setor de seguros promovida pela Confederação Nacional das Empresas Seguradoras (CNseg), no Rio de Janeiro. O secretário frisou que o
governo não conta com a reforma para fechar contas deste ou do próximo ano, mas para garantir uma trajetória sustentável para as contas públicas. “A Previdência é uma trajetória insustentável de crescimento de despesa que precisa ser enfrentada. Se a reforma não for feita, o gasto continuará crescendo e não terá dinheiro para outra coisa. Não estamos preocupados com 2017 e 2018, é questão de longo prazo”, defendeu. Quanto às dificuldades para alcançar a meta fiscal deste ano, que prevê um déficit de R$ 159 bilhões, Guardia diz que a equipe econômica está confiante na previsão para as receitas não recorrentes, como a concessão de usinas da Companhia Energética de Minas Gerais (Cemig), a adesão ao Refis e a 14ª Rodada de Licitação de blocos de exploração e petróleo.
“A cada bimestre, a gente projeta receita e fixa a despesa. A gente vem fazendo isso. Tem eventos importantes que estamos aguardando”, disse Guardia, lembrando que a disputa jurídica com a estatal mineira sobre a venda de usinas está sendo cuidada pela Advocacia Geral da União (AGU). Segundo ele, a arrecadação com cada um dos eventos não recorrentes foi calculada de forma realista e equilibrada, mas ainda é preciso aguardar os desdobramentos de cada um. “Não se tem reajuste de meta, a meta já foi aprovada pelo congresso e essa meta que a gente tem até o fim do ano, R$ 159 bilhões de déficit”, lembrou. “Vamos ter que monitorar cada evento desse. São eventos importantes, relevantes”, completou. Quanto à questão da de-
volução de R$ 180 bilhões pelo Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) ao Tesouro Nacional, Guardia disse que as discussões ainda estão em andamento. “É outro tema que está em discussão, exige conversas com o BNDES Esse diálogo está sendo feito. Foi feita capitalização de mais de R$ 500 bilhões de reais no passado, já houve devolução de parte desses recursos, e o governo solicita parte adicional. Então essa conversa está em curso”, contou. Quanto ao montante requisitado pelo governo ao banco de fomento, Guardia sinaliza que há espaço para negociação. “Essa é a nossa estimativa do que é necessário. Precisamos sentar e conversar com o BNDES. Tudo pode ser discutido com o BNDES. O que colocamos é que
nesse horizonte de tempo (2017 e 2018) estamos falando de R$ 180 bilhões”, explicou ele. Quanto à recuperação econômica, o secretário da Fazenda disse que não há cronograma para divulgar uma nova meta de crescimento do País, mas que é fato que analistas do mercado financeiro vêm revendo as projeções de crescimento para cima. “A notícia positiva é que estamos revendo e apontando para um crescimento maior, neste ano e no ano que vem. Inclusive é muito relevante olhar para o ano que vem. Vários analistas importantes estão falando em crescimento em torno de 3%”, apontou.
governo, a despeito de o presidente da República, Michel Temer, enfrentar a sua segunda denúncia por parte da Procuradoria-Geral da República (PGR). Essa é a percepção do presidente da Federação Nacional das Empresas de Vida e Previdência (FenaPrevi), Edson Franco. “É uma questão de ambiente político para se colocar em votação. Temos expectativa e que a Reforma da Previdência ocorra ainda neste governo, talvez, não neste ano”, afirmou ele, durante coletiva de imprensa, na 8ª Conseguro, conferência do setor de seguros promovida pela Confederação Nacional das Seguradoras (CNseg), no Rio de Janeiro. Ambiente político - A De acordo com ele, já há aprovação da reforma da um consenso na sociedaPrevidência Social depen- de e no executivo sobre a de de ambiente político, necessidade da reforma da mas deve acontecer neste Previdência Social. (AE)
BELO HORIZONTE, QUARTA-FEIRA, 20 DE SETEMBRO DE 2017
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DC MAIS dcmais@diariodocomercio.com.br
EDILSON RODRIGUES /AGÊNCIA SENADO
Almoço-palestra da ADCE “Belo Horizonte: Desafios da Requalificação para a Retomada da Relevância” é o tema do almoço-palestra da Associação de Dirigentes Cristãos de Empresa (ADCE-MG), que será realizado na próxima sexta-feira, de 12h às 14h, na sede da Federação das Indústrias do Estado de Minas Gerais (Fiemg), que fica na avenida do Contorno, 4.520, 1º andar, bairro Funcionários. Os palestrantes serão o vice-prefeito de Belo Horizonte, Paulo Lamac, a secretária municipal de Assistência Social, Segurança Alimentar e Cidadania, Maíra Pinto Colares, e a secretaria municipal de Política Urbana, Maria Fernandes Caldas. Informações pelos telefones (31) 3281-0710 e 98605-8695.
Crise econômica impacta o financiamento estudantil
Congresso de Direito Tributário em BH A partir de hoje e até sexta-feira, será realizado o XXI Congresso Internacional de Direito Tributário, no Hotel Mercure Lourdes, avenida do Contorno, 7.315, Lourdes. O evento é organizado pela Associação Brasileira de Direito Tributário (Abradt) e conta com a participação de mais de 50 especialistas em direito tributário de todo o País. O tema central é a “Moralidade do Estado e do contribuinte”, visa enfrentar questões extremamente relevantes na contemporaneidade, tendo como homenageado o ministro Luís Roberto Barroso, do Supremo Tribunal Federal (STF).
Mediação e conciliação A Prefeitura de Belo Horizonte (PBH), por meio da Procuradoria-Geral do Município e da Secretaria Municipal de Fazenda, em parceria com o Tribunal de Justiça de Minas Gerais (TJMG), promoverá hoje, amanhã e sexta-feira, um programa de mediação e conciliação voltado a mais de 900 contribuintes que possuem débito na dívida ativa municipal, somando cerca de R$ 114 milhões. Foram designadas 918 audiências, que serão realizadas no Centro Judiciário de Solução de Conflitos e Cidadania de Belo Horizonte (Cejusc-BH), localizado na avenida Francisco Sá, 1.409, Gutierrez.
Brasília - As mudanças propostas pelo governo federal para o Fundo de Financiamento Estudantil (Fies) mobilizam o Congresso. Apresentada em 7 de julho, a Medida Provisória 785/2017, que reforma o Fies, recebeu 278 emendas de deputados e senadores. A comissão mista que analisa a MP já fez quatro das cinco audiências públicas programadas, discutindo o assunto com representantes de faculdades, estudantes, instituições financeiras e governo. O presidente da comissão mista, senador Dalírio Beber (PSDB-SC), explicou que as novas regras vão adequar o programa à situação econômica. “Sabemos das dificuldades que tem o País. Existe uma profunda crise fiscal. E o Fies está inserido nesse contexto. É necessário que reconheçamos que algumas coisas deverão ser acertadas no programa”, avalia. A questão fiscal é a principal preocupação do governo. A MP foi antecedida pela divulgação de um diagnóstico do Ministério da Fazenda que descreve o impacto do Fies sobre as contas públicas e aponta causas para a falta de sustentabilidade fiscal do modelo vigente. O ministério assinala que o número de contratos do Fies em vigor passou de 182 mil em 2009 para 1,9 milhão em 2015, um acréscimo de 280 mil matrículas em média por ano. A maior parte do aumento ocorreu a partir
Literatura de Clarice Lispector Amanhã, às 17h, a Academia Mineira de Letras (rua da Bahia, 1.466, Lourdes) será palco da palestra “Desconstrução e fluidez na literatura de Clarice Lispector”, com a professora e poeta Luciana Pimenta, em homenagem aos 40 anos de falecimento da escritora. O evento faz parte do programa Universidade Livre - Plano Anual de Manutenção AML, com patrocínio do Instituto Unimed-BH. Tomando como marco central o livro “Água Viva”, considerado um dos livros mais densos da obra de Clarice Lispector, a palestrante pretende mostrar como a escrita desse texto realiza as noções de desconstrução e fluidez que perpassam toda a obra da escritora. A entrada é gratuita.
Modalidades - Pela proposta do governo, a partir de 2018 a concessão de financiamentos pelo Fies terá três modalidades.
Na primeira, serão até 100 mil vagas para estudantes com renda familiar de no máximo três salários mínimos. As mensalidades serão isentas de taxa de juros real e o financiamento, bancado com recursos do Tesouro. Para as outras duas modalidades, voltadas a estudantes com renda familiar entre três e cinco salários mínimos, as taxas de juros serão de 3%, mais correção. Nessas modalidades serão oferecidas 150 mil vagas para Norte, Nordeste e Centro-Oeste, com recursos dos fundos constitucionais, e outras 60 mil para o restante do País, com recursos do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) ou de bancos privados. As taxas de juros anunciadas pelo governo, no entanto, não constam da MP sob a justificativa de que isso tornaria mais difíceis mudanças na regra diante de novos cenários econômicos. O início da amortização será imediato após a conclusão do curso. O governo propõe que o desconto das prestações possa ser feito diretamente no contracheque do beneficiário, logo que ele adquirir seu primeiro emprego formal. O desconto direto será limitado a 10% dos rendimentos. Caso a pessoa não tenha renda formal após a conclusão do curso, ela continuará pagando a taxa de coparticipação que já era paga ao longo dos anos de estudo. As informações são da Agência Senado.
CULTURA
“Jantar Palestra” da ACMinas Jovem Mais uma edição do “Jantar Palestra”, promovido pela ACMinas Jovem, acontece hoje. O convidado é o presidente do Banco Inter, João Vitor Menin. À frente do banco, Menin foi responsável pela concepção da plataforma digital da instituição financeira e da primeira conta corrente 100% digital e gratuita do Brasil. O evento será realizado no restaurante do Minas Tênis Clube II (avenida. dos Bandeirantes, 2323 – Mangabeiras), a partir das 19h30 com o objetivo de promover conhecimentos altamente qualificados para empresários e executivos da capital mineira e networking.
de 2012. Em relação às matrículas na rede privada, os contratos passaram de 5% em 2009 para 39% em 2015. A causa desse forte aumento, segundo a Fazenda, foi a oferta de condições financeiras mais benéficas ao estudante, trazida por mudanças no programa feitas em 2010. Segundo o relatório, essas condições mais favoráveis “permitiram crescimento em ritmo incompatível com a disponibilidade de recursos no médio e longo prazo, bem como a transferência de parcela dos riscos de financiamento ao setor público”. O ministro da Educação, Mendonça Filho, afirma que as regras propostas possibilitarão uma governança austera e gestão sustentável do Fies. “Tínhamos um rombo fiscal sem controle e imprevisível, com inadimplência elevada na carteira de 46,4%, ante previsão de 10%. O risco do crédito era totalmente concentrado no Tesouro”, observa. A MP muda as formas de concessão e pagamento do financiamento, altera o modelo de gestão, criando o Comitê Gestor do Fundo de Financiamento Estudantil, e inclui como fontes de recursos para o Fies os fundos constitucionais do Centro-Oeste, do Nordeste e do Norte.
DIVULGAÇÃO
Cinema Nacional - Programação dedicada ao cinema nacional com o lançamento de “As duas irenes”, dirigido por Fábio Meira, com sessão às 20h40, e “Um filme de cinema” (foto), de Walter Carvalho (17h), e o retorno de “Corpo Elétrico”, do mineiro Marcelo Caetano (19h). Quando: 20 de setembro Quanto: R$ 12,00 e R$ 6,00 (meia-entrada) Onde: Cine 104 (Praça Rui Barbosa, 104, Centro) Russo - Organizado pelo Centro de Cultura Popular (CPC), a mostra “100 Anos da Revolução de Outubro” reúne 22 filmes que abordam diferentes períodos históricos da Rússia, da pré-revolução até a atualidade, como “O Cartão do Partido”, dirigido por| Ivan Pyryev, de| 1936, e “Cavaleiros de Ferro” (Aleksandr Nevsky), dirigido por Serguei Eisenstein, de 1938. Quando: até 8 de outubro Quanto: entrada gratuita Onde: MIS Cine Santa Tereza (rua Estrela do Sul, 89, Santa Tereza) Teatro Macunaíma - O espetáculo “Macunaíma
GUILHERME DARDANHAN / DIVULGAÇÃO
Gourmet”, do grupo “Pigmalião Escultura que Mexe”, é uma releitura de Macunaíma, livro de Mário de Andrade, clássico da literatura nacional. Quando: até 30 de setembro (20h) Quanto: R$10,00 (inteira) e R$5,00 (meia) Onde: Teatro Francisco Nunes (avenida Afonso Pena, s/nº, Parque Municipal, Centro) Artes plásticas Cerâmica - “Solo – Álbum das glórias musicais brasileiras” é o nome da exposição de cerâmicas do artista plástico itabirano Genin Guerra, na qual ele retrata grandes compositores brasileiros de todos os tempos. O nome Solo, explica Genin, além de terra, chão, significa tocado ou cantado por um só artista. Será exibido documentário sobre o trabalho de Genin Guerra, dirigido pelo fotógrafo e videomaker Marcelo Rosa. Quando: até 1º de outubro, das 10h às 21h Quanto: entrada franca Onde: MIS Santa Tereza (rua Estrela do Sul, 89, Santa Tereza) Dança Ballet - Corpo do Ballet Jovem Minas Gerais apresenta três coreografias: as inéditas Revertério de Jomar Mesquita, Tex de Leandro Belilo, e a já conhecida Pragmático, de Alessandro Pereira. Quando: 20 de setembro (20h30) Quanto: R$ 10,00 (inteira) e R$ 5,00 (meia)
Onde: Teatro Bradesco do Centro Cultural Minas Tênis Clube (rua da Bahia, 2.244, Lourdes). Musica Blues - O saudoso “pai do blues” no Brasil, Celso Blues Boy, será homenageado no X BH Soul Blues Festival, que reúne bandas mineiras, como Affonsinho e Radioblues (foto), e internacionais, como Breezy Rodio e Lurrie Bell (Estados Unidos). Quando: 24 de setembro (12h às 21h) Quanto: entrada gratuita mediante doação de um litro de leite (ingressos devem ser retirados no Sympla) Onde: avenida Augusto de Lima, entre ruas Araguari e Ouro Preto (Barro Preto) www.facebook.com/DiariodoComercio www.twitter.com/diario_comercio dcmais@diariodocomercio.com.br Telefone: (31) 3469-2067