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JOSÉ COSTA FUNDADOR

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DESDE 1932 - EDIÇÃO 23.461 - R$ 2,50

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BELO HORIZONTE, SEXTA-FEIRA, 22 DE SETEMBRO DE 2017

Mercado de trabalho desacelera e Minas Gerais volta a cortar vagas Na região Sudeste, o único estado que teve desempenho positivo em agosto foi São Paulo DIVULGAÇÃO

O principal responsável pela interrupção do crescimento do nível de emprego em Minas Gerais foi o setor da agropecuária LEO NEVES/DIVULGAÇÃO

Elmo fecha acordo junto a credores e evita falência Tradicional empresa do comércio mineiro, a Elmo Calçados conseguiu, na última quarta-feira, a aprovação do plano de recuperação judicial junto a seus credores. Com a decisão favorável, a rede, além de se livrar de um possível pedido de falência, assegurou o emprego de 1.004 funcionários que hoje trabalham nas 51 lojas do grupo espalhadas por Minas Gerais (36) e Espírito Santo (15). Pág. 4

Macroeconomia é bem avaliada por empresários da construção Gomes: Minas é atrativo para empreendedores

Mineiro é eleito jovem mais inovador do mundo O empreendedor mineiro Tallis Gomes, que ficou famoso principalmente pela criação da startup Easy Taxi, aplicativo avaliado em R$ 1 bilhão, tem mais um título para sua ascendente carreira: foi escolhido como o jovem mais inovador do mundo em 2017 pelo Instituto de Tecno-

logia de Massachusetts (MIT). O jovem também já foi listado pela Forbes 30 under 30. Com raízes mineiras, formação acadêmica no Rio de Janeiro e moradia e trabalho em São Paulo, Gomes é um importante representante brasileiro no mundo global de negócios e tecnologia. Pág. 11

Dólar - dia 21

Euro - dia 21

Comercial

Compra: R$

Compra: R$ 3,1418 Venda: R$ 3,1423

3,7434

Indicadores macroeconômicos, como queda dos juros e inflação estável, estão impactando positivamente na indústria da construção de Minas. O índice que mede a atividade do setor chegou a 41,6 pontos em julho, apresentando a segunda alta consecutiva. Em junho ficou em 40,6 e, em maio, 39,3. De janeiro a julho o aumento foi de 8,4 pontos na comparação com igual período do ano passado. Pág. 6

Poupança (dia 22): ............ 0,5192%

Turismo

Ouro - dia 21

IPCA-IBGE (Agosto):.......... 0,19%

Compra: R$ 3,1400 Venda: R$ 3,2870

Nova York (onça-troy): US$ 1.294,80

IPCA-Ipead(Agosto):.......... 0,13%

R$ 131,70

IGP-M (Agosto): ....................... 0,10%

Ptax (BC) Compra: R$ 3,1341 Venda: R$ 3,1347

BM&F (g):

CCPR compra participação da Vigor e detém 100% da Itambé A Cooperativa Central dos Produtores Rurais de Minas Gerais Ltda (CCPR), proprietária de 50% da Itambé Alimentos, anun-

ciou, na última quarta-feira, que decidiu exercer o seu direito de preferência para adquirir da Vigor Alimentos S.A participação adi-

cional de 50% no capital da Itambé Alimentos S/A. Com a decisão, a CCPR volta a administrar 100% da empresa. Pág. 13 DIVULGAÇÃO

A CCPR é formada por 33 cooperativas dos estados de Minas Gerais e Goiás

EDITORIAL A economia de Minas Gerais, depois de dois trimestres de resultados positivos, segundo os dados da Fundação João Pinheiro, saiu da recessão para um quadro de estabilidade. E com resultados que, comparativamente, indicam que no segundo trimestre do ano o Estado cresceu 1,7%, bem mais que o resultado do Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro, positivo em 0,2% no período. Analistas da Secretaria de Planejamento acreditam que a tendência de estabilidade deve se alterar, passando para um estágio de crescimento até o final do ano. São boas notícias e certamente motivo de alento para os mineiros, depois de oito trimestres sucessivos de resultados negativos. “Alento para os mineiros”, pág. 2 BOVESPA

TR (dia 22): ............................. 0,0191% Venda: R$ 3,7453

Após quatro meses seguidos de reação no mercado de trabalho, em agosto Minas Gerais voltou a demitir mais do que a contratar. No último mês, de acordo com dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), divulgados ontem pelo Ministério do Trabalho, foram 139.432 admissões contra 148.877 desligamentos no Estado, que fechou com um déficit de 9.445 postos. O principal responsável pela interrupção do crescimento do nível de emprego em Minas Gerais foi o setor da agropecuária. A atividade econômica, que em julho já vinha dando sinais de redução na criação de vagas, despencou em agosto, com o número de demissões (28.257) representando mais do que o dobro das admissões (11.822) e gerando um saldo negativo de 16.435 ocupações. Em contrapartida, os serviços e a indústria de transformação impediram que o “tombo” fosse maior. Em agosto, o setor de serviços apresentou superávit de 3.959 vagas no Estado. Pág. 3

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OPINIÃO O ambiente corporativo em muitas empresas que lidam de forma direta e indireta com o poder público passa por fortes mudanças. Entre os motivos que conduzem o novo cenário está o esforço das autoridades policiais e judiciárias nas investigações de enfrentamento à corrupção, como as sucessivas fases da Operação Lava Jato. O empenho tem forte influência no âmbito empresarial em virtude do impulso que oferece para a implantação da Lei Anticorrupção brasileira. O cenário não atinge somente as grandes empresas investigadas, mas engloba integralmente a rede de fornecedores e prestadores de serviços das empresas de todos os portes e ramos de atividade. (Marcello Lopes), pág. 2


BELO HORIZONTE, SEXTA-FEIRA, 22 DE SETEMBRO DE 2017

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OPINIÃO O grande desafio para as MPEs MARCELLO LOPES * O ambiente corporativo nas milhares de empresas que lidam de forma direta e indireta com o poder público passa por fortes mudanças. Entre os motivos que conduzem o novo cenário está o esforço das autoridades policiais e judiciárias nas investigações de enfrentamento à corrupção, como as sucessivas fases da Operação Lava Jato. O empenho tem forte influência no âmbito empresarial em virtude do impulso que oferece para a implantação da Lei Anticorrupção brasileira. O cenário não atinge somente as grandes empresas investigadas, mas engloba integralmente a rede de fornecedores e prestadores de serviços das empresas de todos os portes e ramos de atividade. A Lei Anticorrupção responsabiliza as entidades jurídicas, não excluindo a responsabilidade civil de seus dirigentes ou administradores ou qualquer pessoa natural, autora, coautora ou partícipe do ato ilícito à administração pública. A lei visa fortificar os mecanismos que as empresas possuem sobre suas operações em torno do cumprimento da legislação nacional e das regulamentações específicas de cada setor da economia. Estas ferramentas de controle são nominadas mundialmente como programas de compliance, ou seja, de conformidade com as leis. A instituição dos programas de conformidade com a lei não é novidade entre as empresas. A própria Lava Jato atinge grandes companhias brasileiras que já tinham um código de ética e programa de compliance bem elaborados. O fato conduz ao entendimento de que a devida eficácia da Lei Anticorrupção estará comprometida se as condutas dos principais

gestores da empresa não convergirem para o respeito das leis. A regulamentação para que a Lei Anticorrupção seja aplicada impõe o modo como uma empresa deve se preparar para empreender as atividades junto a qualquer esfera da administração pública. A lei pretende o fortalecimento de punições mais rigorosas aos comprovadamente partícipes em escândalos. Mas o sucesso e a eficácia dos mecanismos de combate à corrupção e o controle maior de atos ilícitos dependem da postura ética de seus executivos. A referida lei define o programa corporativo de integridade, descreve os requisitos mínimos a serem observados em sua elaboração e quais devem ser os mecanismos e procedimentos internos de integridade, bem como incentivo a denúncia e irregularidades, aplicação efetiva de códigos de ética e de conduta, políticas e diretrizes com o objetivo de detectar desvios, fraudes, irregularidades e atos ilícitos praticados contra a administração pública, nacional ou estrangeira. A Lei Anticorrupção tem de ser aplicada a todas entidades jurídicas independente de sua forma societária, faturamento, tamanho etc. A dimensão do impacto da legislação está eclipsada na medida em que o tema tem sido quase sempre relacionado às grandes corporações. Estas já possuem muitos procedimentos e controles que atendem às exigências da lei, podendo existir algumas implementações ou melhorias para se adaptarem. Nas maiores companhias, o sistema de procedimentos e controles passam por constante atualização, além de contarem com auditoria interna,

auditoria externa, governança corporativa e outros mecanismos para prevenção e detecção de irregularidades. O maior desafio é sua adoção por pequenas e médias empresas cuja parcela significativa não possui procedimentos e controle formalizados. Cenário visto principalmente nos negócios não profissionalizados, que estão sobre gerência de grupos familiares. Todo o circuito que abrange uma grande empresa, com seus fornecedores, pode atingir pequenos e médios negócios. Portanto, é imprescindível para este setor ter seus procedimentos e controles internos formalizados e bem sedimentados. Se uma indústria gigantesca implanta procedimentos de compliance, os fornecedores da sua cadeia produtiva, consequentemente, terão que adotar medidas de conformidade com a lei. A implantação do programa de compliance passa, obrigatoriamente, pela elaboração de procedimentos de controle que garantam a integridade das informações. É necessária a manutenção de profissionais capacitados para implantar os mecanismos, gerenciar informações de forma adequada e consciente da relevância destes dados apresentados nas demonstrações financeiras. Este é um momento que possibilita às empresas, principalmente as de pequeno e médio portes, se estruturarem para que o País cresça e alavanque a economia. Quem não se adequar a esta realidade não sobrevirá às exigências do mercado. * Sócio da LCC Auditores e Consultores e mestre em contabilidade

O crime de Raúl Sendic ARISTOTELES ATHENIENSE * No início deste mês, o vice-presidente do Uruguai, Raul Sendic, pressionado pela opinião pública, renunciou ao cargo por haver se envolvido no uso escandaloso de cartões corporativos oficiais. Para que fosse levado a essa atitude não foi necessária a instalação de uma CPI, nem um “rigoroso inquérito”, como acontece no Brasil, em que o desfecho varia conforme o poder político do indiciado. Também não houve de parte do procurador-geral da República qualquer iniciativa bombástica destinada a averiguar se Sendic agira só ou se contou com outros acólitos na prática da infração que o levou a deixar o poder. A sua decisão resultou somente do Tribunal de Conduta Política de seu partido, que, ao invés de acobertá-lo, concluiu que “o quadro não deixa dúvidas de um modo de atuar inaceitável no uso do dinheiro público”. A trapaça ocorreu entre 2010 e 2013, quando Sendic, nomeado pelo ex-presidente Pepe Mujica, tornou-se diretor da estatal Ancap. O reconhecimento de sua culpa partiu da cúpula da Frente Ampla, após uma denúncia de jornalistas. Qual teria sido o seu pecado? Restou provado que o vice-presidente fizera gastos supérfluos na aquisição de material esportivo, produtos eletrônicos, tanto no seu país como em viagens ao exterior. Sendic é filho do líder histórico Raúl Sendic Antonaccio, criador do Movi-

mento Tupamaros, que teve repercussão internacional com o filme de Costa Gavras, “Estado de Sítio”, retratando a luta armada contra a ditadura militar do Uruguai. Em 2016, foi questionada a sua graduação acadêmica, pois se dizia licenciado em Genética Humana em Havana, embora esta especialidade jamais tenha existido na universidade local, o que serviu para desmoralizá-lo. Com a renúncia de Rául Sendic, a vice-presidência do Uruguai será ocupada por Lucia Topolansky, esposa de Mujica, que foi a senadora mais votada após o seu marido. Mujica ficou inabilitado a assumir o cargo porque no país não há reeleição. Em entrevista concedida ao jornal “El Observador”, Mujica, após referir-se às compras de peças íntimas feitas por Sendic, mediante cartão de crédito, comparou essa denúncia com recente fato ocorrido no Brasil envolvendo o ex-ministro Geddel Vieira Lima: “Enquanto no Brasil aparecem malas de dinheiro, no Uruguai estamos discutindo cuecas...”. Faltou ao ex-presidente do país vizinho lembrar que aqui as cuecas são usadas, também, para guardar dinheiro, como aconteceu com o deputado do PT, José Guimarães, sem gerar qualquer efeito político. * Advogado, Conselheiro Nato da OAB, Diretor do IAB e do iamg

Cibersegurança no setor financeiro BILL HOGAN * As organizações de serviços financeiros correm um risco maior de ciberataques devido à natureza dos dados que armazenam e às motivações, frequentemente monetárias, dos cibercriminosos, e elas estão cientes dos danos que uma violação de dados pode causar aos seus negócios. Os dados mostram que o setor de serviços financeiros foi o mais visado em 2016, com aumento de 29% nos ataques. Um estudo recente mostra que 86% das empresas na área pretendem aumentar o investimento em cibersegurança este ano. O aumento na adoção de soluções de segurança da rede financeira é um passo positivo. As iniciativas de cibersegurança concentram seus esforços para impedir que pessoas mal-intencionadas tenham acesso à rede e aos dados, principalmente porque os hackers e hacktivistas internacionais ganham força. Contudo, enquanto as empresas reforçam seus perímetros de rede para manter os criminosos fora, elas tendem a ignorar outro importante vetor de ataque: as pessoas que já têm acesso irrestrito à rede. Uma pesquisa recente mostrou que 74% dos executivos e líderes de TI globais entrevistados dizem que os funcionários desatentos são a fonte mais provável de um ciberataque. Embora 56% dos entrevistados consideraram o crime organizado como a principal fonte de ciberataques, 52% deles também identificaram trabalhadores mal-intencionados como um risco significativo. As ameaças internas involuntárias são muitas vezes resultado de falta de informação de segurança e negligência, como funcionários vítimas de ataques de phishing e engenharia social. Por exemplo, se um funcionário envia um conjunto de dados para um endereço de e-mail pessoal ou site de armazenamento na nuvem para trabalhar com esses dados em casa, eles correm um risco maior pois não estão mais protegidos pela rede da empresa. Além disso, ataques maliciosos podem ser iniciados por funcionários insatisfeitos, que procuram

causar danos, ou aqueles que procuram ganhos monetários vendendo dados na dark web ou trabalhando como informante de criminosos profissionais, ou ainda funcionários que pretendem começar um negócio próprio ou mudar para o concorrente. Proteger uma organização tornou-se uma tarefa cada vez mais difícil porque muitos funcionários trabalham remotamente e os dados se movimentam livremente na nuvem. Cerca de 87% das instituições bancárias usam um ambiente de nuvem híbrido e a visibilidade dos dados cai significativamente quando são deslocados para um ambiente na nuvem. Para reduzir estas ameaças, é importante saber a localização dos dados, quem tem acesso e se estes são fundamentais para o negócio. Muitas organizações adotaram o princípio das políticas de confiança zero, que proporcionam aos funcionários o acesso ao número mínimo de recursos, somente o necessário para fazer seus trabalhos, promovendo o acompanhamento detalhado da movimentação dos dados em toda a rede. Porém, para perceber discrepâncias ou movimentação de dados atípica, essa abordagem requer o monitoramento de todo o tráfego, não apenas do que passa pelo perímetro da rede. A segmentação de rede está se tornando uma ferramenta cada vez mais importante para mitigar ameaças causadas pelos funcionários. No passado, quando um usuário tinha acesso à rede, as organizações não podiam fazer muito para limitar sua movimentação. Isso significava que uma violação, ou pior, um empregado mal-intencionado comandava a rede livremente. Com as novas e avançadas ferramentas, como os firewalls de segmentação interna, podem ser realizados monitoramento e inspeção dentro da rede; além disso, políticas de acesso podem ser estabelecidas e aplicadas e os dados podem ser isolados e protegidos separadamente. Assim, uma violação no perímetro da rede não é capaz de infectar toda a rede, e o funcionário mal-intencio-

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nado não pode navegar e roubar recursos digitais fundamentais. Além de adotar ferramentas e estratégias para promover a segurança interna da rede, as empresas devem garantir aos funcionários treinamentos sobre as melhores práticas de cibersegurança e protocolos de segurança da companhia. Uma pesquisa mostra que 40% dos funcionários que usam aplicativos na nuvem nunca foram informados sobre como movimentar e armazenar dados privados da empresa de forma segura, enquanto outros 39% não correram o risco de baixar aplicativos da nuvem sem antes receber as explicações do pessoal de TI. Os líderes corporativos e de TI estão começando a entender que a segurança deve ir além do perímetro para limitar os riscos aos dados confidenciais. Em 2016, 200 milhões de registros de serviços financeiros foram violados, com um custo de US$ 221 per capita. Ao estabelecer uma visibilidade clara da nuvem, monitorando todos os movimentos de dados, principalmente entre as zonas de rede protegidas, e mantendo os funcionários atualizados sobre os protocolos e práticas de segurança mais recentes, as empresas de serviços financeiros podem reduzir esse custo e manter os dados pessoais de seus clientes seguros. Os líderes corporativos e de TI estão começando a entender que a segurança deve ir além do perímetro para limitar os riscos aos dados confidenciais. Em 2016, 200 milhões de registros de serviços financeiros foram violados, com um custo de. Ao estabelecer uma visibilidade clara da nuvem, monitorando todos os movimentos de dados, principalmente entre as zonas de rede protegidas, e mantendo os funcionários atualizados sobre os protocolos e práticas de segurança mais recentes, as empresas de serviços financeiros podem reduzir esse custo e manter os dados pessoais de seus clientes seguros.

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Alento para os mineiros Depois de dois trimestres de resultados positivos, conforme dados da Fundação João Pinheiro, a economia de Minas Gerais saiu da recessão para um quadro de estabilidade. E com resultados que, comparativamente, indicam que no segundo trimestre do ano o Estado cresceu 1,7%, bem mais que o resultado do Produto Interno Bruto brasileiro, positivo em 0,2% no período. Analistas da Secretaria de Planejamento acreditam que a tendência de estabilidade deve se alterar, passando para um estágio de crescimento até o final do ano. São boas notícias e certamente motivo de alento para os mineiros, depois de oito trimestres sucessivos de resultados negativos. Segundo dados divulgados no início da semana, no semestre chamam atenção o desempenho da agropecuária, com crescimento de 6,5%, enquanto no período abril-junho o setor de serviços, que tem participação de 65,5% na composição do PIB estadual, passou à frente, ainda que com crescimento de 0,5% e destaque para o comércio de vestuário e O desempenho tecidos, com 31,5% do setor de de expansão. serviços, comércio Tudo isso permite prever que o em especial, resultado do ano traduz uma será positivo, descompressão que, com expansão em torno de meio aparentemente, ponto percentual, guarda relação com dentro da média a queda da inflação esperada para o País. e consequente Compreender aumento do poder melhor o de compra significado dos resultados esperados é também um exercício essencial. O desempenho do setor de serviços, comércio em especial, traduz uma descompressão que, aparentemente, guarda relação com a queda da inflação e consequente aumento do poder de compra. Por outro lado, o desempenho do agronegócio – e da mineração – evidencia o peso dos setores primários na economia regional, enquanto a área de transformação prossegue patinando. Um problema, tendo em conta que é nessa etapa que se dá, de forma mais satisfatória, a geração de riquezas, num círculo mais virtuoso de incremento dos negócios, com reflexos nítidos também na massa salarial. Em síntese, para Minas Gerais, o objetivo a ser perseguido, tal como foi feito nos melhores anos da segunda metade do século passado, quando o processo de industrialização do Estado ganhou fôlego, colocando-se bem à frente da média nacional e produzindo resultados que são festejados até hoje. Revisitar estes parâmetros e a maneira como foram alcançados é, para o Estado, hoje, um exercício impositivo, porque a maneira mais fácil de imprimir velocidade e consistência ao processo de consolidação da economia regional. Para que Minas recobre, de fato, o fôlego e a capacidade de expandir e fortalecer sua economia certamente não será preciso reinventar a roda. Será suficiente, como já foi dito neste espaço em diversas ocasiões, buscar num passado ainda recente as lições e os métodos, além do comprometimento, que fizeram a diferença e prosseguem tão válidos quanto necessários.

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BELO HORIZONTE, SEXTA-FEIRA, 22 DE SETEMBRO DE 2017

ECONOMIA DIVULGAÇÃO

TRABALHO

Minas Gerais tem saldo negativo de 9.445 postos Resultado é referente a agosto de redução na criação de novas vagas, despencou em Após quatro meses segui- agosto, com o número de dos de reação no mercado demissões (28.257) reprede trabalho, em agosto Mi- sentando mais do que o donas Gerais voltou a demitir bro das admissões (11.822) e mais do que a contratar. No gerando um saldo negativo último mês, de acordo com de 16.435 ocupações. dados do Cadastro Geral de Dos outros sete setores Empregados e Desempre- contemplados na pesquigados (Caged), divulgados sa, somente o de serviços industriais de utilidade pública acomNo Estado, o setor de panhou o recuo. Foram 290 contraserviços apresentou um tações frente a 416 superávit de 3.959 postos, desligamentos, um resultado de 53.064 admissões saldo negativo de 126 postos de trabae 49.105 demissões lho. A agropecuária, no entanto, foi mesontem pelo Ministério do mo a atividade que teve o Trabalho, foram 139.432 maior peso para o déficit, admissões contra 148.877 possivelmente influenciadesligamentos no Estado, da pelo fim do período de que fechou com um déficit colheita. de 9.445 postos. Em contrapartida, os serO principal responsável viços e a indústria de transpela interrupção do cresci- formação impediram que o mento do nível de emprego “tombo” fosse maior. Em em Minas Gerais foi o setor agosto, os serviços apresenda agropecuária. A ativi- taram um superávit de 3.959 dade econômica, que em vagas no Estado, decorrente julho já vinha dando sinais da diferença entre as admisGABRIELA PEDROSO

A agropecuária mineira gerou um saldo negativo de 16.435 ocupações, mas mantém superávit de 30.885 postos no ano

sões (53.064) e as demissões (49.105) no setor. No mesmo intervalo, a indústria de transformação registrou um saldo positivo de 1.970 postos de trabalho. Foram 22.708 contratações contra 20.738 desligamentos. No acumulado do ano, Minas Gerais, entretanto, continua admitindo mais do que demitindo. De janeiro a agosto, há um saldo positivo de 60.484 vagas, sendo 1.169.156 contratações e

No País, foram criadas 35,5 mil vagas Brasília - O Ministério do Trabalho divulgou ontem que o Brasil criou 35,5 mil vagas de trabalho com carteira assinada em agosto. Foi o quinto mês seguido de resultado positivo no trabalho formal, segundo as estatísticas oficiais. Em julho, o governo informou que foram gerados 35,9 mil postos de trabalho. O saldo de agosto é o maior para o mês desde 2014, quando o saldo foi uma criação de 101,4 mil postos de trabalho. Em 2015 e 2016, ocorreram mais demissões do que contratações em agosto. No acumulado de janeiro a agosto, o saldo está positivo, com a criação de 163,4 mil vagas de emprego. No mesmo período do ano passado, as demissões superavam as contratações em 651,2 mil. Com esses resultados, o saldo dos últimos 12 meses ficou negativo em 544,6 mil vagas. O governo comemorou o fato de que, pela primeira vez no ano, todas as regiões apresentaram um saldo positivo em agosto. Ao considerar todos os estados, contudo, oito demitiram mais do que contrataram. Projeções - Apesar do saldo positivo no acumulado até agosto, o coordenador-geral de estatísticas do Ministério do Trabalho, Mário Magalhães, disse que ainda não é possível afirmar que o resultado do ano não será negativo. “Quem tiver uma vela pode acender, quem tiver Ave Maria pode rezar”, disse, ao ser questionado sobre a previsão para o fim do ano. Magalhães lembrou que o mês de dezembro registra fortes resultados negativos,

ALISSON J. SILVA

O setor de serviços foi responsável por 23,3 mil postos

com uma queda de mais de 200 mil vagas, segundo ele. Em anos de crise, já superou os 500 mil. “Esse dezembro é uma caixinha de surpresas”, afirmou. Por outro lado, Magalhães afirmou que os picos das contratações costumam ocorrer em setembro ou outubro, quando as indústrias ainda estão produzindo para as vendas de fim de ano e os setores de serviço e comércio contratam mais trabalhadores para se preparar para esse período. “Vamos torcer para que a subida [em setembro ou outubro] possa compensar a sazonalidade [negativa em dezembro].” Setores - O setor de serviços foi responsável pela criação de 23,3 mil postos de trabalho em agosto, o maior volume entre as diferentes áreas. O crescimento foi de 0,14% ante agosto do ano passado. A indústria de transforma-

ção garantiu 12,9 mil novos postos de trabalho no mês passado. Apesar de não ter sido o maior resultado entre os setores, teve a maior variação percentual, com um crescimento de 0,18% em relação a agosto de ano passado. “É um dado significativo em relação à expansão do crescimento do emprego. Antes, veio mais agricultura, serviços, comércio. Agora está vindo a indústria de transformação, atendendo já à demanda de fim de ano”, afirmou Magalhães. O comércio registrou um saldo positivo de 10,7 mil vagas e a construção civil, de 1 mil. A agropecuária, por outro lado, encerrou 12,4 mil postos de trabalho, o que representa uma redução de 0,75% em relação a agosto do ano passado. Em 12 meses, contudo, é o único setor que registra um aumento em relação ao período anterior, com 1%. (FP)

1.108.672 demissões. Nesta base, a agropecuária troca de lado e se mostra aliada da economia mineira, com um superávit de 30.885 postos de trabalho, seguida dos serviços (18.313). Em 12 meses, há um déficit de 25.753 empregos no Estado, mas, quando comparado com a mesma base do ano anterior, é possível perceber significativa melhora no indicador. Em agosto de 2016, esse número

era negativo em 176.075 vagas. Na região Sudeste, o único estado que teve desempenho positivo na criação de empregos em agosto foi São Paulo, com 17.320 novas vagas. A unidade federativa foi a que apresentou o maior crescimento do País. Rio de Janeiro e Espírito Santo seguiram o mesmo caminho de Minas Gerais e apresentaram, respectivamente, déficit de 3.400

e 2.847 postos de trabalho. No Brasil, o emprego subiu pelo quinto mês consecutivo, com um saldo de 35.457 ocupações. A capital mineira encerrou agosto com 360 vagas a mais no mercado de trabalho. No último mês, foram 32.069 admissões contra 31.709 desligamentos. Município da Região Metropolitana de Belo Horizonte, Betim também registrou superávit de 688 empregos.


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ECONOMIA RECUPERAÇÃO JUDICIAL

FILÓ ALVES

Elmo Calçados fecha acordo com credores e evita falência Tradicional empresa do comércio mineiro, a Elmo Calçados conseguiu, na última quarta-feira (20), a aprovação do plano de recuperação judicial junto aos seus credores. Com a decisão favorável, a rede, além de se livrar de um possível pedido de falência, assegurou o emprego de 1.004 funcionários que hoje trabalham nas 51 lojas do grupo espalhadas por Minas Gerais (36) e Espírito Santo (15). “Com a aprovação do plano, a Elmo Calçados continua operando normalmente as lojas que estavam funcionando, garantindo os postos de trabalho, o que, em tempos de crise, é algo muito relevante”, avalia a administradora-judicial do processo, Maria Celeste Morais Guimarães. A votação do plano de recuperação judicial, ocorrida na última quarta-feira, foi feita durante uma Assembleia Geral convocada pela Justiça, no Hotel Ouro Minas, na região Nordeste de Belo Horizonte. Com uma dívida de cerca de R$ 46 milhões, o grupo obteve a maioria dos votos nas três classes de credores abrangidas pelo processo: trabalhista, micro e pequenos empresários e quirografária, formada por médios

AVIAÇÃO

Demanda por transporte aéreo cresce 5,5% São Paulo - A aviação doméstica brasileira registrou em agosto um crescimento de 5,51% na demanda por voos em comparação com o mesmo mês de 2016, de acordo com informações divulgadas ontem pela Associação Brasileira das Empresas Aéreas (Abear). O resultado marca uma inflexão no resultado da variação acumulada dos últimos 12 meses (setembro de 2016 a agosto de 2017), que passou a ser positiva pela primeira vez neste ano, chegando a 0,17%. A entidade, que apresenta a estatística com base no desempenho de suas associadas (Avianca, Azul, Gol e Latam), ainda informa que a oferta por voos domésticos aumentou 3,65% em agosto na mesma base de comparação. Com a demanda crescendo em um ritmo superior à oferta, a taxa de ocupação dos voos domésticos em abril deste ano cresceu 1,42 ponto percentual ante o mesmo mês de 2016, chegando a 80,31%. No total, as companhias aéreas transportaram, juntas, 7,555 milhões de passageiros no segmento doméstico no mês passado, número 3,98% maior que o verificado no mesmo período de 2016. Em termos de participação de mercado, a Gol se manteve na liderança no segmento doméstico em agosto, com 35,03%, seguida pela Latam, com 34,13%. A Azul ficou em terceiro, com 17,54% de market share, enquanto a Avianca

IPO dos Correios é uma boa alternativa, avalia Meirelles

Nova York - O ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, confirmou ontem que uma oferta inicial de ações (IPO, na sigla em inglês) pode ser uma boa alternativa para os Correios, em uma fase prévia a uma privatização total. Questionado se a operação e grandes fornecedores. poderia ser uma privatização Do montante devido pela ou um IPO, Meirelles disse empresa de calçados, a maior que isso ainda está sendo parte, R$ 44 milhões, diz estudado. “As duas hipóterespeito a créditos quirografários. Conforme acordado no ses estão contempladas e o plano de recuperação, a Elmo IPO é uma boa alternativa, é terá até 180 meses após a sempre um primeiro passo”, homologação do acordo para afirmou. quitar os débitos em aberto Com um prejuízo de R$ 2 com os médios e grandes bilhões, os Correios está na fornecedores. Outros R$ 2 mira para ser privatizado, milhões envolvem passivos mas existe uma resistência com micro e pequenos empolítica em parte do governo. presários, que aceitaram a Há algumas semanas, uma proposta de parcelamento da fonte de alto escalão chegou dívida em até 120 meses. Nas a dizer à Reuters que, às duas situações, está prevista vésperas de uma eleição a correção dos valores com nacional, não se podia falar base na Taxa Referencial (TR). em privatizar uma empresa A rede possui ainda uma “tão querida” dos brasileiros. dívida trabalhista da ordem Na última terça-feira, o de R$ 180 mil, que será paga ministro da Secretaria-Geem até um ano. “Agora, o ral da Presidência, Moreira plano segue para o juiz AdiFranco, defendeu também lon Claver de Resende, da a privatização, alegando 2ª vara empresarial de Belo Grupo criado em 1938 entrou com um pedido de recuperação judicial no ano passado que a sociedade não pode Horizonte, que vai homolomanter uma empresa que gar por sentença o que foi Maria Celeste Guimarães Lei - O chefe da Assessoria Macro Brasil da Fundação é deficitária. A tendência aprovado em Assembleia”, destaca, entretanto, que é Especial do Ministério da Getúlio Vargas (FGV), a Lei maior dentro do governo detalha Maria Celeste. A ad- preciso cumprir à risca os Fazenda, Marcos Mendes, de Falências visa agilizar a é, nesse momento, optar ministradora judicial lembra, termos acordados. Caso disse ontem que quando o falência daquelas empresas pela abertura de capital da no entanto, que a decisão contrário, um dos credores ministro Henrique Meirelles que não têm jeito e que não se empresa. pode requerer a falência da voltar de Nova York a pasta sustentam e também facilitar ainda cabe recurso. “É uma coisa que estamos vai encaminhar ao Congres- a recuperação daquelas que instituição devedora. estudando com bastante A Elmo Calçados, cujo so a nova Lei de Falências estão passando por momenPrazo maior - O plano de profundidade, muito cuirecuperação judicial tem grupo foi fundado em 1938, e Recuperação Judicial. De tos inadequados dando a elas dado. Como a posição dos como objetivo propiciar à entrou com o pedido de re- acordo com o assessor, que maior acesso ao crédito e com Correios, em vários aspectos, empresa que o propõe um cuperação judicial em março falou durante palestra que poder maior dos credores é monopolista, então a privaprazo maior para o paga- do ano passado. Ao todo, o fez no seminário “Desafios para definir o destino destas tização tem que ser tratada mento das dívidas pendentes. processo abrange 181 cre- Fiscais no Próximo Manda- empresas. Com informações com muito cuidado”, disse A administradora-judicial dores. to”, organizado pelo Centro da Agência Estado. Meirelles. Segundo o ministro, essa questão, no entanto, é cada vez “menos relevante” pelo fato de existiram cada vez mais serviços privados de encomendas altamente comBrasil registrou participação de 1,19% em relação aos me a Abear. ção de mercado. A Gol teve petitivos. “Inclusive é mais uma de 13,30%. mesmos meses de 2016. A oferta internacional mos- 11,76% e a Azul respondeu coisa em termos favoráveis trou alta semelhante no mês, por 12,51%. A Avianca Brasil a uma privatização, em um Acumulado - No acumulado Internacional - Em julho, o de 18,01% na comparação obteve 2,10% de market share. dos oito primeiros meses do segmento de aviação inter- anual. Com isso, a taxa de No acumulado dos sete setor mais competitivo e ano, a demanda doméstica nacional operado por com- ocupação dos voos interna- primeiros meses do ano, a eficiente. No final o que apresentou um crescimen- panhias aéreas brasileiras cionais subiu 0,59 ponto per- oferta internacional cres- interessa é o bom serviço à to de 1,98% ante o mesmo alcançou recordes para o mês centual (p.p.) na comparação ceu 8,81% ante o mesmo população e é isso que estaperíodo de 2016, enquanto na série histórica nos indica- com o mesmo mês de 2016, período de 2016, enquanto mos esperando. Mas não é a oferta doméstica subiu dores de oferta, demanda, ficando em 86,17%. a demanda internacional uma decisão tomada”, disse Foram transportados 805 aumentou 12,82%. Assim, a Meirelles. 0,94% na mesma base de volume de passageiros e fator comparação. Com isso, a taxa de aproveitamento mil passageiros no segmento taxa de ocupação no período A demanda de passagei- internacional em julho, um melhorou 3,04 p.p. ante o Infraero - O ministro admide ocupação no acumulado deste ano melhorou 0,82 p.p., ros por voos internacionais, crescimento de 16,74% na ano passado, para 85,38%. tiu também que o governo para 80,82%. medida em passageiros-qui- mesma base de comparação, Já o volume de passagei- estuda a privatização da No total, as empresas lômetro pagos transportados de acordo com a Abear. ros no semestre registrou Infraero, mas que essa negotransportaram 59 milhões (RPK, na sigla em inglês), Dentre as empresas na- expansão de 11,12% frente ciação ainda não está “sobre de pessoas no segmento cresceu 18,82% em julho deste cionais que operaram voos ao acumulado de janeiro a a mesa”, mas afirmou que doméstico entre janeiro e ano frente ao registrado no ao exterior, a Latam liderou julho de 2016, com total de existe um movimento geral de privatização no governo. agosto de 2017, uma alta mesmo mês de 2016, confor- com 73,63% da participa- 4,8 milhões. (AE) “Isso é uma hipótese, mas não estamos ainda em processo decisório, principalmente pela grande quantidade de aeroportos no país que são de cidades São Paulo - As companhias aéreas companhias. Foi de 65% na Gol, 63% a implantação das novas regras de pequenas, cidades menoque já implementaram as novas na Latam e 60% na Azul. cobrança de bagagens, ocorrida em res, que são deficitários.”, regras de cobrança por bagagens A maioria dos que compraram os 24 de junho. afirmou o ministro. “É um reduziram tarifas entre 7% e 30%, bilhetes sem bagagem de fato viajaSegundo a Latam, desde que as processo mais complexo, de acordo com dados da Associa- ram sem levar malas despachadas, novas regras passaram a valer, mais que não está na mesa, não ção Brasileira de Empresas Aéreas segundo Sanovicz. Isso significa que de 63% dos bilhetes da companhia é prioritário no momento. (Abear). Os dados preliminares esses passageiros não pagaram tari- foram vendidos nas modalidades Agora, o movimento geral foram colhidos entre julho e início fas adicionais de bagagem. A Abear chamadas internamente de “Promo” de privatização existe”. de setembro. afirmou que os dados sobre isso ainda e “Light”, que não incluem o serviço Meirelles admitiu que as O presidente da entidade, Edu- são preliminares, mas destacou que, de bagagem despachada, situação ardo Sanovicz, considerou que da- no caso da Gol, houve aumento de que ajudou a reduzir o valor médio privatizações e concessões dos das companhias indicam uma 50% no volume de viajantes que não das tarifas comercializadas. ajudam no caixa do governo No comunicado, a Latam dá exemtendência de queda, ainda que os despacham bagagens. e têm importância no curto números do Índice de Preços ao plos de alguns trechos que tiveram prazo, mas não é o objetivo Consumidor Amplo (IPCA), do Latam - A Latam Airlines informou redução relevante no valor da tarifa do governo. IBGE, não apontem essa tendência ontem que as tarifas médias das na comparação entre agosto de 2017 “Sempre existe a geração porque capturam preços anunciados passagens aéreas da companhia e agosto de 2016. Entre eles estão: de caixa, o que é positivo e são influenciados por questões caíram até 20% nos meses de julho Brasília x Rio de Janeiro/Galeão para o ajuste fiscal, mas agora sazonais, como as férias escolares. e agosto quando comparadas com (-32%), Brasília x Recife (-33%), São não deve ser a prioridade. A Ainda segundo a Abear, a par- as tarifas praticadas no mesmo pe- Paulo/Guarulhos x São Luís (-21%) prioridade deve ser garantir cela de passageiros que viaja sem ríodo do ano passado. A pesquisa e Porto Seguro x Confins (-30%), um bom serviço e investibagagem atingiu 60% ou mais nas leva em conta as oito semanas após entre outros. (AE) mento. Isso é o mais importante”, afirmou. (Reuters)

Dívida gira em torno de R$ 46 mi GABRIELA PEDROSO

PRIVATIZAÇÃO

Abear: cobrança de bagagens reduziu preços


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ECONOMIA MINERAÇÃO

Agência Nacional pode modernizar gestão Para o diretor-geral do DNPM, a autarquia, prevista em medida provisória, vai destravar processos WALDEMIR BARRETO/AGÊNCIA SENADO

LEONARDO FRANCIA

A criação da Agência Nacional de Mineração (ANM), que basicamente substituirá e assumirá as funções do Departamento Nacional de Produção Mineral (DNPM), vai destravar os processos parados no órgão e promover a modernização da gestão governamental sobre os assuntos da indústria da mineração do País. A avaliação foi feita na última quarta-feira, pelo próprio diretor-geral do DNPM, Victor Hugo Froner Bicca, durante a Exposição Internacional de Mineração (Exposibram) e o 17º Congresso Brasileiro de Mineração, em Belo Horizonte. “O modelo que está aí hoje esgotou e não oferece condições para que o DNPM atenda suas obrigações. O modelo de agência é o que mais se aproxima daquilo que queremos como mecanismo administrativo para atender aos interesses do setor. Não tenho dúvida de que a criação da agência vai destravar os processos

no DNPM e simplificar os novos porque vai incorporar a questão tecnológica no processo de tomada de decisão e nos procedimentos”, destacou Bicca. O diretor-geral do DNPM explicou que, anualmente, durante os últimos anos, o orçamento do órgão vem sendo reduzido. Na avaliação dele, recentemente, o governo federal vem demonstrando que seria necessário transformar o DNPM em uma agência reguladora, mas não tomava a decisão de fazer. “A agência representa um avanço importante, mas ainda não temos condições de avaliar o quanto isso vai significar de avanço para o setor, mas será um avanço substancial”, disse. Entre as novas mudanças e atribuições da ANM, Bicca destacou que a agência terá autonomia político-administrativa, com direção colegiada. Dessa forma, os diretores da entidade serão indicados pelo presidente da República, com base em critérios técnicos e de atuação dentro do setor. Após a in-

dicação presidencial, os nomes serão sabatinados pelo Senado e, depois, tomarão posse, com mandato único de cinco anos. “A direção colegiada pressupõe um ambiente de transparência”, pontuou. Gestão - À ANM caberá a implementação da política nacional para a atividade de mineração, prestar apoio técnico ao Executivo e regular, fiscalizar e arrecadar as participações governamentais. Uma novidade no texto da nova lei foi a permissão à agência para mediar conflitos no setor, o que não acontecia na legislação anterior. “Pela legislação anterior, se ousássemos mediar conflitos, certamente seríamos imputados de crime de responsabilidade. A previsão legal dessa premissa, agora, está expressa em Lei como uma função da agência. Assim, Segundo Vitor Bicca, a agência deve implementar a política nacional para a atividade passaremos a ser efetivamente um gestor”, afirmou a ANM (791/2017) foi assi- do Programa de Revitaliza- programa também inclui nada pelo presidente Michel ção da Indústria Mineral outras duas MPs que estão o diretor-geral do DNPM. Temer no final de julho. A Brasileira, lançado na mesma pautando as mudanças rePrograma - A MP que criou medida faz parte do pacote ocasião pelo Executivo. O gulatórias do setor.

Congresso deve apreciar Para especialistas, falta política de financiamento duas medidas provisórias

DIVULGAÇÃO

Das três medidas provisórias (MPs) que estão pautando a reforma regulatória da indústria da mineração brasileira, o Departamento Nacional de Produção Mineral (DNPM) avalia que, pelo menos, as que tratam da criação da Agência Nacional de Mineração (ANM) e das mudanças no Código Legal do setor devem ser apreciadas pelo Congresso dentro do prazo legal, que é 28 de novembro. “Existe o risco de elas não serem votadas dentro do prazo, mas é uma decisão do Congresso, que está mais no âmbito político. Porém, tenho certeza que pelo menos a MP que cria a agência e a que moderniza o código devem ser votadas. Já a que trata da Cfem (Compensação Financeira pela Exploração de Recursos Minerais) envolve custos, despesas e merece uma discussão mais longa”, disse o diretor-geral do DNPM, Victor Hugo Bicca. As três MPs foram assinadas no final de julho pelo presidente Michel Temer e

têm o prazo legal de serem votadas no Congresso até 28 de novembro. Se o prazo passar, o que pode acontecer devido à agenda política prioritária do governo federal e assuntos como as reformas da Previdência e tributária que estão no começo da fila para votação no Congresso, as medidas caem e volta a valer a legislação antiga, A primeira medida é a MP 789/2017, que altera as leis relativas à cobrança da Cfem, conhecida como o royalty da mineração do País. Outra MP é a 790/2017, que modifica o Código de Mineração em diversos pontos, a maioria deles referente às normas para a pesquisa no setor. Por último, a MP 791/2017 cria a Agência Nacional de Mineração (ANM), que assumirá as funções do DNPM, órgão que será extinto. As três MPs serão analisadas, separadamente, em comissões mistas de deputados e senadores. Depois, passarão por votações nos plenários da Câmara dos Deputados e do Senado. (LF)

A medida provisória 790/2017, assinada pelo presidente Michel Temer no final de julho e que altera o Código de Mineração Nacional em diversos pontos, deixou de abordar aspectos importantes, na avaliação de especialistas do setor. Uma das questões que ficaram de lado foi a criação de mecanismos de incentivo para o financiamento ao setor, especialmente para as pesquisas minerárias, que representam o início do ciclo da produção mineral. Para o advogado especialista no setor e sócio da Pinheiro Neto Advogados, Carlos Vilhena, criar mecanismos de incentivo ao financiamento é fundamental para a realização das pesquisas minerárias, para o desenvolvimento de novas minas ou mesmo para a expansão de operações já existentes. “A legislação do Brasil ainda é muito atrasada em relação à de outros países onde a mineração é relevante. Dar à concessão de lavra a natureza jurídica de direito real é um ponto fundamental para o financiador. Na

Incentivos ao financiamento seriam fundamentais para a realização de pesquisas minerárias

medida em que a concessão de lavra é um direito real, ela pode ser recebida como garantia real para o financiamento. Essa medida parece de simples implementação, pouco polêmica e deve ser discutida com maior atenção”, afirmou Vilhena. Por outro lado, o diretor-geral do Departamento Na-

cional de Produção Mineral (DNPM), Victor Hugo Bicca, revelou que o assunto já está sendo tratado no âmbito do Programa de Revitalização da Indústria Mineral Brasileira, lançado no final de julho e que também inclui as três medidas provisórias (MPs) que estão promovendo as modificações regulatórias

do setor. “Dentro do Programa estamos trabalhando em um projeto de incentivo ao financiamento da indústria mineral. Isso está sendo gestado dentro do Executivo e a ideia é identificar mecanismos que possibilitem a retomada de investimentos no setor”, pontuou Bicca. (LF)

ICOMEX

Exportações crescem15,7% puxadas pelas commodities SECOM PARANÁ/DIVULGAÇÃO

Rio de Janeiro - O volume de exportações cresceu 15,7% em agosto, enquanto o volume importado aumentou 10,5%, na comparação com o mesmo mês de 2016, segundo os dados do Indicador do Comércio Exterior - Icomex, divulgado ontem pela Fundação Getulio Vargas (FGV). O novo índice entrou no calendário mensal da FGV este ano. O objetivo é contribuir para a avaliação do nível de atividade econômica do País, por meio da análise mais aprofundada dos resultados das importações e exportações. Entre as exportações, houve um salto de 54,1% no setor de agropecuária, puxado pelo aumento do complexo

da soja. Nas importações, o destaque foi da indústria extrativa. O volume importado de bens de capital registrou aumento de 5,3% em agosto ante o mesmo período do ano passado, após quedas superiores a 30% nos meses de junho e julho. “É prematuro afirmar que há sinais de recuperação da taxa de investimento”, ponderou Lia Valls, pesquisadora do Instituto Brasileiro de Economia da FGV (Ibre/ FGV). A pesquisadora observa que o bom desempenho da balança comercial em 2017 foi beneficiado pelo aumento do preço das commodities, um cenário internacional favorável e um câmbio que tem

se mantido relativamente estável. A FGV prevê que a balança tenha superávit ao redor de US$ 65 bilhões este ano. “Para 2018, exceto o cenário favorável externo, os preços das commodities não deverão continuar subindo e o risco país que influencia o câmbio ficará dependente de avaliações das reformas prometidas e, principalmente, das eleições presidenciais. Supondo, porém, que não haja grandes turbulências políticas e com a expectativa de um aumento na taxa de crescimento do PIB em relação a 2017, é esperado um aumento das importações e, logo, menor superávit comercial para 2018”, informou a nota. (AE) No setor agropecuário, houve salto de 54,1%, com destaque para os embarques de soja


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ECONOMIA CONSTRUĂ‡ĂƒO CIVIL

Setor volta a apresentar melhora no Estado Sondagem divulgada pela Fiemg e Sinduscon-MG registrou em julho a segunda alta consecutiva ALISSON J. SILVA

De acordo com o coordenador sindical do Sindicato da IndĂşstria e da Construção Civil de Minas Gerais (Sinduscon-MG), Daniel Furletti, o estudo aponta para uma consolidação da melhora, o que ocorre de forma mais expressiva em relação ao ano passado. Segundo ele, como o estudo mede o humor do empresariado, ĂŠ um indicativo de como o setor vai se comportar em tomada de decisĂŁo e investimento. “A previsĂŁo de crescimento foi revisada para cima, enquanto as taxas de juros estĂŁo caindoâ€?, disse. Um dado da sondagem que pode confirmar essa tendĂŞncia de melhora ĂŠ o indicador de intenção de investimento nos prĂłximos seis meses, apurado em agosto, que chegou a 32,4. Apesar de ainda ser baixo, cresceu 11,3 pontos na comparação com julho e foi o melhor resultado alcançado desde janeiro de 2015 (37 pontos). Segundo a sondagem, o nĂ­vel de atividade em relação ao usual atingiu 27,5 pontos em julho, com queda em relação a junho, que foi 28,1, o que mostra as dificuldades enfrentadas pelo setor. Apesar de ser baixo, foi o melhor resultado para este mĂŞs dos Ăşltimos trĂŞs anos. No acumulado do ano, houve alta de 4,9 pontos. Quanto Ă evolução do emprego, o Ă­ndice foi de 45,1 pontos em julho, com aumento de 4,4 pontos no comparativo com junho. Apesar de indicar redução de pessoal, jĂĄ que estĂĄ abaixo de 50, esse ĂŠ o melhor indicador para o mĂŞs dos Ăşltimos cinco anos. No acumulado do ano, houve uma expansĂŁo de 13,5 pontos.

ANA AMÉLIA HAMDAN

Indicadores macroeconĂ´micos, como queda dos juros e inflação estĂĄvel, estĂŁo impactando positivamente na indĂşstria da construção de Minas. O Ă­ndice que mede a atividade do setor chegou a 41,6 pontos em julho, apresentando a segunda alta consecutiva: em junho ficou em 40,6 e, em maio, 39,3. No acumulado do ano – janeiro a julho – o aumento foi de 8,4 pontos na comparação com igual perĂ­odo do ano passado. E, no comparativo com julho de 2016, houve avanço de 3,5 pontos. Ainda assim, hĂĄ queda na atividade, jĂĄ que valores abaixo de 50 pontos indicam retração. As informaçþes constam da Sondagem da IndĂşstria da Construção, divulgado ontem pela Federação das IndĂşstrias do Estado de Minas Gerais (Fiemg). Economista da Fiemg, Annelise Fonseca diz que ĂŠ possĂ­vel perceber que a melhora no ambiente econĂ´mico tem refletido positivamente na indĂşstria da construção. “Taxas de juros em queda e estabilidade da inflação contribuem para maior segurança dos empresĂĄrios e consumidoresâ€?, diz. Para Annelise, as quedas apresentadas nos indicadores apĂłs as delaçþes do empresĂĄrio Joesley Batista, da JBS, em maio, foram pontuais. “Os indicadores estĂŁo seguindo tendĂŞncia de recuperação de antes das delaçþesâ€?, disse. TRADO EQUIPAMENTOS E SERVIÇOS LTDA. CNPJ/MF: 20.493.045/0001-52 ReuniĂŁo de SĂłcios – Terceira Convocação Ficam convocados os sĂłcios da TRADO EQUIPAMENTOS E SERVIÇOS LTDA. a se reunirem em ReuniĂŁo de SĂłcios a realizar-se no dia 02 de Outubro de 2017, Ă s 9:00 hs (horĂĄrio de BrasĂ­lia), na sede da Sociedade, localizada na Rua AntĂ´nio Gonçalves Neto nÂş 110, bairro Cidade Industrial em Contagem/MG CEP: D ÂżP GH GHOLEHUDU VREUH D DPSOD UHIRUPD GR Contrato Social da Sociedade. Belo Horizonte, 22 de setembro de 2017. ALEXANDRE MISK NETO - SĂłcio Administrador

RADIOCARE SERVIÇOS MÉDICOS ESPECIALIZADOS LTDA. - CNPJ/MF nÂş 07.796.772/0001-20 - NIRE 31208983673 - Edital de Convocação - Assembleia ExtraordinĂĄria de Quotistas - Ficam convocados os senhores quotistas da Radiocare Serviços MĂŠdicos Especializados Ltda. (“Sociedadeâ€?) na forma prevista no Art. 1.152, § 3Âş, da Lei nÂş 10.406/2002, a comparecerem Ă Assembleia ExtraordinĂĄria de Quotistas (“Assembleiaâ€?), a realizar-se no dia 30 de setembro de 2017, Ă s 10h30min, na sede social da Sociedade, localizada na Avenida do Contorno, nÂş 9.530, Setor de Radioterapia do Hospital FelĂ­cio Rocho, Bairro Santo Agostinho, na Cidade de Belo Horizonte, Estado de Minas Gerais, CEP 30110-130, a fim de deliberarem sobre a seguinte Ordem do Dia: (i) aprovação do aumento de capital da Sociedade. Todos os documentos e informaçþes pertinentes Ă s matĂŠrias a serem examinadas e deliberadas na Assembleia, em especial este Edital e aqueles exigidos pela Lei nÂş 10.406/2002, encontram-se Ă disposição dos quotistas na sede da Sociedade. Para participação e deliberação na Assembleia, os quotistas deverĂŁo apresentar documento de identidade, conforme o caso: (i) Pessoas FĂ­sicas: documento de identificação com foto; e (ii) Pessoas JurĂ­dicas: cĂłpia autenticada do Ăşltimo estatuto ou contrato social consolidado e dos atos societĂĄrios outorgando poderes de representação (ata de eleição dos diretores e/ou procuração), bem como documento de identificação com foto do(s) representante(s) legal(is). Aos quotistas que se fizerem representar por meio de procurador, solicitamos que o instrumento de mandato, nos termos do Art. 1.074, § 1Âş, da Lei nÂş 10.406/2002, seja depositado na sede da Sociedade, preferencialmente com antecedĂŞncia mĂ­nima de 48 (quarenta e oito) horas da realização da Assembleia. Belo Horizonte/MG, 19 de setembro de 2017. Leonardo Cunha Furbino Pimentel - Administrador.

Expectativa - No quesito expectativa para os próximos seis meses, todos os índices apresentaram melhora, apesar de se manterem abaixo dos 50 pontos. Em relação ao índice de atividade, a expectativa atingiu 46,5 em agosto, ou seja, 3,6 acima do índice de julho. Nos dois meses anteriores, foi registrada queda acumulada de 4,5 pontos. Em relação a novos empreendimentos e serviços, o indicador que mede as expectativas dos construtores chegou a 45,9 pontos, com alta em relação a julho (45,3). No acumulado de janeiro a agosto, houve incremento de 3,4, o que, segundo o estudo, sinaliza empresårios menos pessimistas em relação a novos negócios. O índice de expectativas de compras de insumos e matÊrias-primas registrou 45,7 pontos em agosto, alta de 4,7 no comparativo com

Indicador de atividade do setor atingiu 41,6 pontos em julho, de acordo com a Fiemg

julho, sendo o melhor dos últimos três anos. Em relação à evolução do emprego, o indicador de expectativa registrou alta de 3,9 na passagem de ju-

Plano de logĂ­stica vai a consulta pĂşblica SĂŁo Paulo - A Empresa de Planejamento e LogĂ­stica (EPL) colocarĂĄ em consulta pĂşblica a partir de outubro o Plano Nacional de LogĂ­stica. O documento elaborado pela estatal prevĂŞ a necessidade de R$ 132,6 bilhĂľes em investimentos nos diversos modais de transporte, como ferrovias, rodovias e hidrovias e identifica gargalos a serem superados no setor. Inicialmente, o plano vai estabelecer diretrizes a serem cumpridas atĂŠ o ano de 2025. JĂĄ nos anos seguintes, o documento serĂĄ atualizado considerando os aportes jĂĄ efetivados e as novas demandas de infraestrutura do PaĂ­s. “Estudamos todos os mo-

dais e todos os gargalos que envolvem um sistema dessa magnitude. Temos vĂĄrias propostas de hierarquização dos investimentos para serem validadas pela sociedadeâ€?, comentou o presidente da EPL, JosĂŠ Carlos Medaglia Filho, ontem, durante SeminĂĄrio de Infraestrutura de Transporte FerroviĂĄrio, organizado pela Associação dos Engenheiros e Arquitetos de MetrĂ´ (Aeamesp). Medaglia enfatizou que o plano foi elaborado para atender Ă s diversas necessidades logĂ­sticas da sociedade, e nĂŁo foi apenas baseado em estudos sobre o custo do frete entre trechos especĂ­ficos, atendendo a interesses locais. “Estamos em

EDITAL DE CONVOCAĂ‡ĂƒO ASSOCIAĂ‡ĂƒO DOS SERVIDORES DO CORPO DE BOMBEIROS E DA POLICIA MILITAR DE MINAS GERAIS – ASCOB/MG ASSEMBLEIA GERAL EXTRAORDINĂ RIA A Associação dos Servidores do Corpo de Bombeiros e da PolĂ­cia Militar de Minas Gerais – ASCOB/MG, CNPJ 04.331.399/0001-44, atravĂŠs de seu Presidente, nos termos do Estatuto da entidade e legislação vigente, CONVOCA todos os seus associados no gozo de seus direitos para a ASSEMBLEIA GERAL EXTRAORDINARIA. A realização da AssemblĂŠia Geral serĂĄ na Rua Mantiqueira, 769, Bairro Novo Riacho, CEP 32.280-620, na cidade de Contagem/MG, no dia 02 de outubro de 2017, Ă s 09:00 horas em primeira convocação, com a presença de no mĂ­nimo metade de seus associados. Caso nĂŁo haja “quorumâ€? VXƢFLHQWH ¢V KRUDV HP VHJXQGD FRQYRFDŠ¼R FRP TXDOTXHU QÂźPHUR GH DVVRFLDGRV $ GXUDŠ¼R GD $VVHPEOÂŤLD VHUÂŁ DWÂŤ as 11:00 horas, para deliberar sobre os seguintes assuntos: Alteração do estatuto; demais alteraçþes e discussĂľes previstas. Contagem/MG, 20 de Setembro de 2017. SGT BM ALEXANDRE RODRIGUES - PRESIDENTE DA ASCOB/MG

EDITAL DE CONVOCAĂ‡ĂƒO PARA ELEIÇÕES DE DELEGADOS

Av. BarĂŁo Homem de Melo, 2222 - Sala 402 Bairro Estoril - CEP 30494-080 - BH/MG PRESENCIAL E ON-LINE

1Âş LEILĂƒO: 16/10/2017 - 14:40h

-

2Âş LEILĂƒO: 18/10/2017 - 10:00h

EDITAL DE LEILĂƒO Fernanda de Mello Franco, /HLORHLUD 2ÂżFLDO 0DW -8&(0* Qž GHYLGDPHQWH DXWRUL]DGD SHOR FUHGRU ÂżGXFLiULR DEDL[R TXDOLÂżFDGR ID] VDEHU TXH QD IRUPD GD /HL Qž H GR 'HFUHWR OHL Qž OHYDUi D /(,/­2 3Ă’%/,&2 GH PRGR Presencial e Online RV LPyYHLV D VHJXLU FDUDFWHUL]DGRV QDV VHJXLQWHV FRQGLo}HV IMĂ“VEIS ABAIXO DESCRITOS: LOTE 001 - 6$/$ 1ž GR (GLItFLR 5DMD 2ႈFH &HQWHU j $Y 5DMD *DEDJOLD Qž H VHX WHUUHQR IUDomR LGHDO GH GRV ORWHV QžV H GR TXDUWHLUmR Qž GD SDUWH Â? 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DEVEDORES (A) FIDUCIANTES $'5,$1$ '( &$59$/+2 35$7(6 EUDVLOHLUD HPSUHViULD FDVDGD &3) 5* 0 663 0* H '$1,(/ 5(=(1'( '( 628=$ EUDVLOHLUR GLUHWRU GH HPSUHVD FDVDGR &3) FDVDGRV HQWUH VL VRE R UHJLPH GH &RPXQKmR 3DUFLDO GH %HQV UHVLGHQWHV H GRPLFLOLDGRV QD 5XD (VWUHOD GD 0DQKm Qž Âą 9DOH GRV &ULVWDLV 1RYD /LPD 0* Âą &(3 CREDOR FIDUCIĂ RIO: Banco Intermedium S/A, CNPJ: 00.416.968/0001-01. DO PAGAMENTO: 1R DWR GD DUUHPDWDomR R DUUHPDWDQWH GHYHUi HPLWLU FKHTXH FDXomR QR YDORU GH GR ODQFH 2 SDJDPHQWR LQWHJUDO GD DUUHPDWDomR GHYHUi VHU UHDOL]DGR HP DWp KRUDV PHGLDQWH GHSyVLWR HP FKHTXH RX 7(' QD FRQWD GR FRPLWHQWH YHQGHGRU D VHU LQGLFDGD SHOD OHLORHLUD VRE SHQD GH SHUGD GR VLQDO GDGR $SyV D FRPSHQVDomR GRV YDORUHV R FKHTXH FDXomR VHUi UHVJDWDGR SHOR DUUHPDWDQWH COMISSĂƒO DA LEILOEIRA: &DEHUi DR DUUHPDWDQWH R SDJDPHQWR GD FRPLVVmR GD OHLORHLUD QR YDORU GH FLQFR SRU FHQWR GD DUUHPDWDomR D VHU SDJD j YLVWD QR DWR GR OHLOmR FXMD REULJDomR VH HVWHQGHUi LQFOXVLYH DR V GHYHGRU HV ÂżGXFLDQWH V QD IRUPD GD OHL DO LEILĂƒO ONLINE: 2 V GHYHGRU HV ÂżGXFLDQWH V VHUi mR FRPXQLFDGR V GDV GDWDV KRUiULRV H ORFDO GH UHDOL]DomR GRV OHLO}HV SDUD QR FDVR GH LQWHUHVVH H[HUFHU HP R GLUHLWR GH SUHIHUrQFLD QD DTXLVLomR GR LPyYHO SHOR YDORU GD GtYLGD DFUHVFLGD GRV HQFDUJRV H GHVSHVDV QD IRUPD HVWDEHOHFLGD QR SDUiJUDIR ž% GR DUWLJR GD /HL LQFOXtGR SHOD OHL 2V LQWHUHVVDGRV HP SDUWLFLSDU GR OHLOmR GH PRGR RQ OLQH GHYHUmR FDGDVWUDU VH QR VLWH ZZZ IUDQFROHLORHV FRP EU H VH KDELOLWDU DFHVVDQGR D RSomR Âł+DELOLWH VH´ FRP DQWHFHGrQFLD GH KRUD DQWHV GR LQtFLR GR OHLOmR SUHVHQFLDO MXQWDPHQWH FRP RV GRFXPHQWRV GH LGHQWLÂżFDomR LQFOXVLYH GR UHSUHVHQWDQWH OHJDO TXDQGR VH WUDWDU GH SHVVRD MXUtGLFD FRP H[FHomR GR V GHYHGRU HV ÂżGXFLDQWH V TXH SRGHUi mR DGTXLULU R LPyYHO SUHIHUHQFLDOPHQWH HP ž RX ž OHLOmR FDVR QmR RFRUUD R DUUHPDWH QR SULPHLUR QD IRUPD GR SDUiJUDIR ž % GR DUWLJR GD /HL GHYHQGR DSUHVHQWDU PDQLIHVWDomR IRUPDO GR LQWHUHVVH QR H[HUFtFLR GD SUHIHUrQFLD DQWHV GD DUUHPDWDomR HP OHLOmR OBSERVAÇÕES: 2 DUUHPDWDQWH VHUi UHVSRQViYHO SHODV SURYLGrQFLDV GH GHVRFXSDomR GR LPyYHO QRV WHUPRV GR DUW FDSXW H SDUiJUDIR ~QLFR GD /HL 2 V LPyYHO L V VHUi mR YHQGLGR V QR HVWDGR HP TXH VH HQFRQWUDP ItVLFD H GRFXPHQWDOPHQWH HP FDUiWHU ÂłDG FRUSXV´ VHQGR TXH DV iUHDV PHQFLRQDGDV QRV HGLWDLV FDWiORJRV H RXWURV YHtFXORV GH FRPXQLFDomR VmR PHUDPHQWH HQXQFLDWLYDV H DV IRWRV GRV LPyYHLV GLYXOJDGDV VmR DSHQDV LOXVWUDWLYDV 'HVVD IRUPD KDYHQGR GLYHUJrQFLD GH PHWUDJHP RX GH iUHD R DUUHPDWDQWH QmR WHUi GLUHLWR D H[LJLU GR 9(1'('25 QHQKXP FRPSOHPHQWR GH PHWUDJHP RX GH iUHD R WpUPLQR GD YHQGD RX R DEDWLPHQWR GR SUHoR GR LPyYHO VHQGR UHVSRQViYHO SRU HYHQWXDO UHJXODUL]DomR DFDVR QHFHVViULD QHP DOHJDU GHVFRQKHFLPHQWR GH VXDV FRQGLo}HV HYHQWXDLV LUUHJXODULGDGHV FDUDFWHUtVWLFDV FRPSDUWLPHQWRV LQWHUQRV HVWDGR GH FRQVHUYDomR H ORFDOL]DomR GHYHQGR DV FRQGLo}HV GH FDGD LPyYHO VHU SUpYLD H ULJRURVDPHQWH DQDOLVDGDV SHORV LQWHUHVVDGRV &RUUHUmR SRU FRQWD GR DUUHPDWDQWH WRGDV DV GHVSHVDV UHODWLYDV j DUUHPDWDomR GR LPyYHO WDLV FRPR WD[DV DOYDUiV FHUWLG}HV IRUR H ODXGrPLR TXDQGR IRU R FDVR HVFULWXUD HPROXPHQWRV FDUWRUiULRV UHJLVWURV HWF 7RGRV RV WULEXWRV GHVSHVDV H GHPDLV HQFDUJRV LQFLGHQWHV VREUH R LPyYHO HP TXHVWmR LQFOXVLYH HQFDUJRV FRQGRPLQLDLV DSyV D GDWD GD HIHWLYDomR GD DUUHPDWDomR VmR GH UHVSRQVDELOLGDGH H[FOXVLYD GR DUUHPDWDQWH 2 DUUHPDWDQWH SUHVHQWH SDJDUi QR DWR R SUHoR WRWDO GD DUUHPDWDomR H D FRPLVVmR GD OHLORHLUD FRUUHVSRQGHQWH D VREUH R YDORU GH DUUHPDWH H[FOXVLYDPHQWH SRU PHLR GH FKHTXHV 2 SURSRQHQWH YHQFHGRU SRU PHLR GH ODQFH RQ OLQH WHUi SUD]R GH KRUDV GHSRLV GH FRPXQLFDGR H[SUHVVDPHQWH GR r[LWR GR ODQFH SDUD HIHWXDU R SDJDPHQWR H[FOXVLYDPHQWH SRU PHLR GH 7(' H RX FKHTXHV GD WRWDOLGDGH GR SUHoR H GD FRPLVVmR GD OHLORHLUD FRQIRUPH HGLWDO 2 QmR SDJDPHQWR GRV YDORUHV GH DUUHPDWDomR EHP FRPR GD FRPLVVmR GD /HLORHLUD QR SUD]R GH DWp YLQWH H TXDWUR KRUDV FRQWDGDV GD DUUHPDWDomR FRQÂżJXUDUi GHVLVWrQFLD RX DUUHSHQGLPHQWR SRU SDUWH GR D DUUHPDWDQWH ÂżFDQGR HVWH D REULJDGR D D SDJDU R YDORU GD FRPLVVmR GHYLGD D /HLORHLUD FLQFR SRU FHQWR VREUH R YDORU GD DUUHPDWDomR SHUGHQGR D IDYRU GR 9HQGHGRU R YDORU FRUUHVSRQGHQWH D YLQWH SRU FHQWR GR ODQFH RX SURSRVWD HIHWXDGD GHVWLQDGR DR UHHPEROVR GDV GHVSHVDV LQFRUULGDV SRU HVWH 3RGHUi D /HLORHLUD HPLWLU WtWXOR GH FUpGLWR SDUD D FREUDQoD GH WDLV YDORUHV HQFDPLQKDQGR R D SURWHVWR SRU IDOWD GH SDJDPHQWR VH IRU R FDVR VHP SUHMXt]R GD H[HFXomR SUHYLVWD QR DUWLJR GR 'HFUHWR Qž $R FRQFRUUHU SDUD D DTXLVLomR GR LPyYHO SRU PHLR GR SUHVHQWH OHLOmR ÂżFDUi FDUDFWHUL]DGD D DFHLWDomR SHOR DUUHPDWDQWH GH WRGDV DV FRQGLo}HV HVWLSXODGDV QHVWH HGLWDO $V GHPDLV FRQGLo}HV REHGHFHUmR DR TXH UHJXOD R 'HFUHWR Qƒ GH GH RXWXEUR GH FRP DV DOWHUDo}HV LQWURGX]LGDV SHOR 'HFUHWR Qƒ GH ƒ GH IHYHUHLUR GH TXH UHJXOD D SURÂżVVmR GH /HLORHLUR 2ÂżFLDO 0DLRUHV LQIRUPDo}HV RX SHOR HPDLO FRQWDWR#IUDQFROHLORHV FRP EU %HOR +RUL]RQWH 0*

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De acordo com o levantamento – realizado pela Fiemg em parceria com o Sinduscon-MG –a propensão do empresårio a demitir tem diminuído.

INFRAESTRUTURA

CESSĂƒO ADMINISTRATIVA DE USO - REPROGRAFIA E PAPELARIA - O CENTRO FEDERAL DE EDUCAĂ‡ĂƒO TECNOLĂ“GICA DE MINAS GERAIS - (CEFET/MG) torna pĂşblico que realizarĂĄ no dia 19/10/2017 Ă s 09h00min, licitação na modalidade PregĂŁo Presencial nÂş 59/2017, tipo Maior Oferta, cujo objeto ĂŠ a CessĂŁo de Uso do espaço ItVLFR PĂ° GHVWLQDGR D H[SORUDomR GH SDSHODULD H UHSURJUDÂżD QR &DPSXV &XUYHOR GR &()(7 0* FRQIRUPH HVSHFLÂżFDo}HV H GHPDLV FRQGLo}HV FRQVWDQWHV QR HGLWDO H VHXV DQH[RV (VWH HGLWDO SRGHUi VHU UHWLUDGR JUDWXLWDPHQWH DWUDYpV GR VtWLR HOHWU{QLFR ZZZ FHIHWPJ EU tFRQH OLFLWDo}HV RX VROLFLWDGR DWUDYpV GRV FRUUHLRV HOHWU{QLFRV GMDOPD#FHIHWPJ EU OHRQDUGR#FHIHWPJ EU RX MDTXHOLQH#FXUYHOR FHIHWPJ EU 'MDOPD GH -HVXV 2OLYHLUD 3UHJRHLUR

LEILĂƒO DE IMĂ“VEL

lho para agosto, chegando a 46,9. No acumulado do ano, a elevação foi de 5,8 pontos. Na comparação com agosto de 2016, houve elevação de 12 pontos.

A COOPERATIVA DE ECONOMIA E CRÉDITO MĂšTO DOS SERVIDORES E EMPREGADOS MUNICIPAIS DAS PREFEITURAS DE BELO HORIZONTE, BETIM, BRUMADINHO, CONTAGEM, IBIRITÉ, NOVA LIMA, RIBEIRĂƒO DAS NEVES, SABARĂ , SANTA LUZIA E VESPASIANO LTDA – SICOOB CREDISERV, CNPJ nÂş 01.864.151/0001-50, por seu Diretor Presidente, JacĂł Lampert, conforme estipulado pelo art. 45 do Estatuto , convoca os seus 5.953 ( cinco mil novecentos e cinqĂźenta e trĂŞs) cooperados em condição de votar, para a eleição de delegados da Cooperativa, concedendo o prazo atĂŠ o dia 21/10/2017, a partir da publicação deste edital, para a inscrição dos interessados em se candidatar ao cargo de DELEGADO, conforme disciplinado pelo Regulamento Geral da Representação por Delegados, devendo as referidas inscriçþes serem realizadas em dias Ăşteis, das 10h Ă s 16 horas. Para os Cooperados vinculados Ă Prefeitura de Belo Horizonte – administração direta ou indireta, as inscriçþes deverĂŁo ser realizadas na sede da Cooperativa, localizada Ă Rua da Bahia, nÂş 905, 11Âş andar, Centro, Belo Horizonte, para os Cooperados vinculados Ă Prefeitura de IbiritĂŠ – administração direta ou indireta, Rua JosĂŠ Maria Taitosn, nÂş 56, sala 08, Centro, IbiritĂŠ, para os cooperados vinculados Ă Prefeitura de RibeirĂŁo das Neves – administração direta ou indireta, Rua Ary Teixeira da Costa, nÂş 1.085, sl 02, Savassi, RibeirĂŁo das Neves, para os cooperados vinculados Ă Câmara Municipal de Santa Luzia, Rua Direita, nÂş 750, Centro, Santa Luzia. Findo o prazo, serĂĄ divulgado para todo o corpo social o nome dos candidatos inscritos por unidade seccional. A eleição dos delegados serĂĄ realizarĂĄ atravĂŠs do voto pela Internet, com senha enviada pela cooperativa via Correios atĂŠ o dia 05/11/2017. O inĂ­cio da votação estĂĄ previsto para Ă s 09 horas do dia 13/11/2017 e tĂŠrmino Ă s 17 horas do dia 16/11/2017. A divulgação do resultado pela ComissĂŁo Eleitoral estĂĄ prevista para o dia 17/11/2017, conforme Estatuto Social e Regulamento Geral da Representação por Delegados. Este Edital e todos os outros documentos citados encontram-se disponĂ­veis no site da Cooperativa www.sicoobcrediserv.com.br Belo Horizonte, 22 de setembro de 2017. JacĂł Lampert - Diretor Presidente

SUPERINTENDĂŠNCIA REGIONAL DA RECEITA FEDERAL DO BRASIL EM MINAS GERAIS

uma janela de oportunidade, em que podemos definir se vamos para um patamar de transportes superior, ou se vamos fazer mais do mesmo Se nĂŁo tivermos sucesso neste momento, nos condenaremos a uma situação distante das melhores prĂĄticas do PaĂ­sâ€?, enfatizou. PPI - O secretĂĄrio de Articulação de PolĂ­ticas PĂşblicas do Programa de Parcerias e Investimentos (PPI), Henrique Costa Pinto, disse ontem que os leilĂľes de ativos pĂşblicos previstos para ocorrerem ainda em 2017 incluem a Ferrovia Norte-Sul, a Lotex (braço de loterias da Caixa), blocos para exploração de petrĂłleo no prĂŠ-sal e as usinas da Cemig. “Para este ano temos uma

possibilidade bem interessanteâ€?, afirmou o secretĂĄrio, durante o seminĂĄrio em SĂŁo Paulo. Costa estimou que, apesar disputa judicial entre Cemig e UniĂŁo, o leilĂŁo das usinas deve ser mantido para o dia 27 de setembro. O secretĂĄrio reafirmou que a pasta tem se esforçado em requalificar projetos de concessĂŁo que jĂĄ haviam sido anunciados, mas acabaram nĂŁo evoluindo nos Ăşltimos anos. Ao todo, existem 146 projetos nessa situação, dos quais 49 jĂĄ foram efetivados e 97 estĂŁo em andamento. “O primeiro objetivo estratĂŠgico ĂŠ recuperar a credibilidadeâ€?, frisou. “O trabalho de coordenação visa a tornar esses projetos viĂĄveisâ€?, acrescentou. (AE)

RM Produçþes e Eventos Eirelli EPP/ Rosângela Maria Alves Lopestorna pĂşblico que protocolizou em 22 de setembro de 2017 no Conselho Municipal de PolĂ­ticas Urbanas – COMPUR requerimento para anĂĄlise de Estudo de Impactode Vizinhança – EIV do Empreendimento RM Produçþes e Eventos Eirelli EPP, localizado na Av. OtacĂ­lio NegrĂŁo de Lima, nÂş 2940, bairro SĂŁo Luiz, em conformidade com a Lei n°7.166/96 e com o Decreto n° 14.594/11. O referido EIV estĂĄ disponĂ­vel na GerĂŞncia Executiva do COMPUR- GCPU,situada na Avenida Augusto de Lima, n° 30, 3° andar, Bairro Centro e pode ser consultado mediante agendamento

BENASSI MINAS EXPORTAĂ‡ĂƒO E IMPORTAĂ‡ĂƒO LTDA., por determinação da Secretaria Municipal de Meio Ambiente torna pĂşblico que solicitou atravĂŠs do processo nÂş. 9389/01-17, licença ambiental sumĂĄriapara a atividade de “ComĂŠrcio atacadista de frutas, verduras, raĂ­zes, tubĂŠrculos, hortaliças e legumes frescos. ComĂŠrcio DWDFDGLVWD GH VHPHQWHV Ă€RUHV SODQWDV H JUDPDV &RPpUFLR DWDFDGLVWD GH SURGXWRV alimentĂ­cios em geral, com atividade de fracionamento e acondicionamento associadaâ€? localizada na Avenida Severino Ballesteros Rodrigues, nÂş. 1925, bairro Fazenda &RQÂżVFR Âą &RQWDJHP 0* &(3

PROCESSO ELEITORAL E ASSEMBLEIA GERAL EXTRAORDINĂ RIA Nos termos do Regimento Interno Eleitoral e dos Estatutos da Associação dos Economistas de Minas Gerais - ASSEMG comunico, a todos os interessados, a abertura e o inĂ­cio do processo eleitoral para preenchimento de cargos da diretoria da entidade. As eleiçþes ocorrerĂŁo no dia 31 de outubro de 2017 e as inscriçþes de chapas para concorrer Ă s mesmas deverĂŁo ser apresentadas atĂŠ o dia 8 de outubro de 2017, na sede da entidade. Ficam tambĂŠm convocados todos os associados para participarem da Assembleia Geral ExtraordinĂĄria a ser realizada Ă s 18:30 horas em 1ÂŞ convocação e Ă s 19:00 horas em 2ÂŞ e Ăşltima convocação, do dia 31 de outubro de 2017, na sede da entidade, Ă Rua Padre Odorico, 128 – Sobreloja – Bairro SĂŁo Pedro – Belo Horizonte – Minas Gerais, com a seguinte ordem do dia: Eleição dos membros da diretoria para o triĂŞnio 2018 a 2021 e assuntos gerais de interesse da instituição. Belo Horizonte – (MG) -, 22 de setembro de 2017. Carlos Alberto Teixeira de Oliveira - Presidente

MINISTÉRIO DA FAZENDA

TOMADA DE PREÇOS- SRRF06 NÂş 01/2017 DATA CREDENCIAMENTO: AtĂŠ 23/10/2017 LOCAL: Qualquer unidade de cadastramento dos ĂłrgĂŁos/entidades que integram o Sistema de Serviços Gerais – SIASG, localizados nas Unidades da Federação. DATA DA ABERTURA: 25/10/2017 HORĂ RIO: 09:30 horas (horĂĄrio de BrasĂ­lia/DF) LOCAL: Av. Afonso Penas, nÂş 1.316 – 8Âş andar – Ala ‘A’ – Sala de reuniĂŁo UASG: 170088 – SuperintendĂŞncia Regional da receita federal do Brasil em Minas Gerais, CNPJ 00.394.460/0106-19. OBJETO: O presente processo licitatĂłrio tem por objeto a contratação de empresa especializada na elaboração de projeto bĂĄsico completo de acessibilidade, de identidade visual e de proteção e combate a incĂŞndio, alĂŠm da elaboração dos projetos legais e respectivas aprovaçþes junto aos ĂłrgĂŁos municipais e ao corpo de bombeiros do Estado de Minas Gerais de parte das unidades da Receita federal do Brasil na 6ÂŞ RegiĂŁo Fiscal, conforme discriminado no Edital e seus anexos.

UNIVERSIDADE FEDERAL DE ITAJUBĂ

MINISTÉRIO DA EDUCAĂ‡ĂƒO

AVISO DE LICITAĂ‡ĂƒO PregĂŁo EletrĂ´nico “S.R.P.â€? (via internet): 086/2017 Objeto: Registro de preços para eventual compra de material de infraestrutura dos sistemas de refrigeração do Campus Professor JosĂŠ Rodrigues Seabra, conforme condiçþes, quantidades e exigĂŞncias estabelecidas neste Edital e seus anexos. Edital: A partir de 21/09/2017, nos sĂ­tios: www.unifei.edu.br ou www.comprasgovernamentais.gov.br Etapa de Lances: 03/10/2017 Ă s 09h00min, no sĂ­tio www.comprasgovernamentais.gov.br Informaçþes: (35) 3629-1125.


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BELO HORIZONTE, SEXTA-FEIRA, 22 DE SETEMBRO DE 2017

ECONOMIA CEMIG

Empresas fazem aportes para leilão de usinas Ao mesmo tempo, são realizadas reuniões de conciliação com o governo federal para prorrogar concessões São Paulo - Um leilão agendado para 27 de setembro por meio do qual o governo federal irá oferecer as concessões de quatro hidrelétricas que pertenciam à mineira Cemig atraiu interessados, e houve aporte de garantias milionárias para participar da disputa por ao menos duas empresas, disseram à Reuters duas fontes com conhecimento direto do assunto. O governo quer arrecadar R$ 11 bilhões com a venda da concessão das usinas, após o vencimento do prazo para a Cemig explorar os ativos, que somam 2,9 gigawatts em capacidade instalada. O cronograma do leilão previa que os interessados teriam até a última quarta-feira para depositar uma garantia de proposta de R$ 55 milhões. O depósito ocorre após o governo federal conseguir derrubar, também na quarta-feira, uma liminar judicial que impedia a realização do certame. Duas fontes próximas a companhias que avaliavam o certame disseram que as empresas fizeram o depósito do valor exigido. “Houve depósito”, disse uma das fontes, sob a condição de anonimato, porque a preparação para a licitação corre sob sigilo. As fontes não abriram quais empresas fizeram os aportes de garantia. Entre os investidores que analisam os ativos da Cemig estão a chinesa State Power Investment Corp., a francesa Engie, junto à brasileira Alupar, a italiana Enel e a mineradora Vale, além da própria Cemig, que tem sondado parceiros para disputar o leilão caso não tenha sucesso em evitá-lo. Das usinas que serão oferecidas, São Simão, com 1,7 gigawatts em capacidade, terá o maior bônus de outorga de R$ 6,74 bilhões. Em Jaguara, o bônus será de R$ 1,9 bilhão. As outras hidrelétricas, Volta Grande e Miranda, terão bônus de outorga de R$ 1,1 bilhão e R$ 1,29 bilhão, respectivamente. Apetite - O interesse de investidores veio mesmo em meio a uma grande disputa judicial, com a Cemig buscando meios nos tribunais ou em negociações políticas para manter ao menos algumas das usinas, mesmo que para isso seja necessário pagar um bônus ao governo. O Tribunal de Contas da União (TCU) havia suspendido as conversas entre governo e Cemig às vésperas da licitação, já agendada, mas ontem uma liminar do ministro Dias Toffoli, do Supremo Tribunal Federal (STF), permitiu que as negociações entre a empresa e a União fossem retomadas. Uma das fontes avalia que “é uma situação contraditória, o mesmo governo que determinou dar continuidade ao leilão é o que dá sinais de que está negociando com a Cemig. A gente vê aí provavelmente um jogo político por trás... é um fator de insegurança, mas é o que temos”, disse. Procurado, o Ministério de Minas e Energia não comentou o assunto imediatamente. Conciliação - A Cemig informou que as reuniões de

conciliação com o governo federal sobre a prorrogação da concessão das usinas hidrelétricas de Jaguara, São Simão e Miranda tiveram início neste mês, com novos encontros já agendados. Sobre a decisão do Dias Toffoli, do Supremo Tribunal Federal (STF), “a companhia entende que essa decisão volta a abrir a possibilidade de negociação com o governo federal a respeito dessas concessões”, informou a empresa, em comunicado enviado à Comissão de Valores Mobiliários (CVM). Ontem, Dias Toffoli concedeu liminar para suspender o acórdão do Tribunal

DIVULGAÇÃO

de Contas da União (TCU) contrário ao andamento da conciliação entre a União e a Cemig. A decisão foi tomada no Mandado de Segurança (MS) 35192, impetrado pela Cemig contra o acórdão do TCU. O TCU fundamentou sua decisão no entendimento de que a negociação em curso entre a União e a companhia energética colocaria em risco o processo licitatório das usinas lançado pela Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), com data marcada para o dia 27. O TCU alegou ainda que desconhecia os termos da conciliação em andamento. (Reuters e AE) Das quatro usinas, a São Simão terá o maior bônus de outorga, de R$ 6,74 bilhões AMARIL FRANKLIN CORRETORA DE TÍTULOS E VALORES LTDA

Carta Patente nº 67/2279 - CNPJ Nº 17.312.661/0001-55 DEMONSTRAÇÃO DOS RESULTADOS PARA OS SEMESTRES FINDOS EM 30 DE JUNHO DE 2017 E 2016 dos objetivos comerciais e corporativos de forma a atender de maneira A Administração da Amaril Franklin Corretora de Títulos e Valores Ltda., (Em milhares de Reais) eficiente as exigências do cenário conjuntural. em conformidade com as disposições legais e estatutárias, submete-se à Aproveitamos a oportunidade para registrar nossos sinceros agradecimentos apreciação de V.Sas. as demonstrações contábeis relativas ao 1º Semestre Semestres findos em: aos colaboradores desta Instituição Financeira e aos nossos clientes e demais de 2017, comparados com o mesmo período anterior, juntamente com o 30.06.17 30.06.16 parceiros pela confiança depositada. Parecer dos Auditores Independentes. RECEITA DE INTERMEDIAÇÃO A Corretora tem como objetivo a constante agregação de valores visando FINANCEIRA ............................................... 5.257 2.553 Belo Horizonte, 15 de setembro de 2017. aperfeiçoar o atendimento ao cliente, nosso maior patrimônio. Para tanto, Resultado de Operações com Títulos Valores AAdministração. destacamos a firmeza nos propósitos do corpo funcional na consecução Mobiliários .................................................... 5.088 2.412 BALANÇOS PATRIMONIAIS EM 30 DE JUNHO DE 2017 E 2016 - (Em milhares de reais) Resultado com Operações de Câmbio ............. 169 141 RELATÓRIO DA ADMINISTRAÇÃO

ATIVO

PASSIVO Nota 30.06.17 CIRCULANTE .................................. 4.276 Outras obrigações ........................... 4.276 Carteira de câmbio ......................... 83 Sociais e Estatutárias ....................... 4 Fiscais e previdenciárias .................. 10-a 1.640 Negociação e intermediação de valores 6 2.210 Diversas ......................................... 339

CIRCULANTE .................................. Disponibilidades .............................. Títulos e valores mobiliários .......... Carteira própria .............................. Vinculados a garantias ..................... Outros créditos ................................ Rendas a receber ............................ Negociação e intermediação de valores Diversos .........................................

Nota 30.06.17 19.905 401 18.502 4 15.780 5 2.722 1.002 116 6 446 440

30.06.16 20.919 312 19.052 15.160 3.892 1.555 139 926 490

NÃO CIRCULANTE ........................ REALIZÁVEL A LONGO PRAZO .. Outros créditos ................................ Diversos .........................................

1.243 184 184 184

1.229 184 184 184

NÃO CIRCULANTE ........................ EXIGÍVEL A LONGO PRAZO ........ Outras obrigações ........................... Diversas ......................................... 10-c Fiscais e Previdenciárias .................. 10-b

16.872 1.622 1.622 184 1.438

3.234 3.234 3.234 184 3.050

1.059 675 675 384 1.374 (990)

1.045 656 656 389 1.239 (850)

PATRIMÔNIO LÍQUIDO ................ Capital - De domiciliados no país ....... Reservas de lucros ............................. Ajustes de Avaliação Patrimonial ........ Lucros ou Prejuízos acumulados .........

15.250 6.750 4.731 1.766 2.003

15.632 6.750 5.151 3.731 -

21.148

22.148

TOTAL DO PASSIVO .......................

21.148

22.148

PERMANENTE ................................ Investimentos .................................. Outros Investimentos ...................... Imobilizado de uso ........................... Outras Imobilizações em uso ........... Depreciações acumuladas ...............

7 8 9

TOTAL DO ATIVO ...........................

11

30.06.16 3.282 3.282 56 528 2.384 314

As notas explicativas são parte integrante das demonstrações contábeis. DEMONSTRAÇÃO DAS MUTAÇÕES DO PATRIMÔNIO LÍQUIDO PARA OS SEMESTRES FINDOS EM 30.06.2017 E EM 30.06.2016 - (Em milhares de Reais) Capital Eventos Realizado Constituição de Reservas ............................ Saldos em 31.12.2016 .............................. 6.750 Lucro líquido do 1o semestre ...................... Lucros distribuídos (R$ 0,0351 p/ cota) ...... Juros s/ Capital Próprio distribuídos ............ Ajuste avaliação patrimonial ........................ Atualização de tít. patrimoniais - BOVMESB (Nota 3 c.) ............................................... Transferência resolução CMN 3.605/08 ..... Destinações ................................................ Constituição de Reservas ............................ Saldos em 30.06.2017 .............................. 6.750 Mutações do período ................................. Mutações do Exercício ............................... Saldos em 31.12.2015 .............................. 6.750 Lucro líquido do 2o semestre ...................... Lucros distribuídos (R$ 0,0351 p/ cota) ...... Juros s/ Capital Próprio distribuídos ............ Ajuste avaliação patrimonial ........................ Atualização de tít. patrimoniais - BOVMESB (Nota 3 c.) ............................................... Transferência resolução CMN 3.605/08 ..... Destinações ................................................ Constituição de Reservas ............................ Saldos em 31.12.2016 .............................. 6.750 Mutações do exercício ................................ Saldos em 30.06.2016 .............................. 6.750 Lucro líquido do 2o semestre ...................... Lucros distribuídos (R$ 0,0351 p/ cota) ...... Juros s/ Capital Próprio distribuídos ............ Ajuste avaliação patrimonial ........................ Atualização de tít. patrimoniais - BOVMESB (Nota 3 c.) ............................................... Transferência resolução CMN 3.605/08 ..... Destinações ................................................ Constituição de Reservas ............................ Saldos em 31.12.2016 .............................. 6.750 Mutações do período ................................. -

Reservas de Capital -

Reservas de Lucro Legal Estatutárias Especial 170 679 2.544 864 1.272 2.765 (170) -

Ajuste líquido Lucros de Avaliação (Prejuízos) Patrimonial Acumulados (3.393) 3.560 2.096 (93) -

Totais 15.211 2.096 (170) (93) -

(5) -

864 173 833 -

1.272 574 1.149 -

2.003 4.598 (250) 2.368 2.711 (158) -

(1.782) (12) 1.766 (1.794) (2.401) 3.152 365

(2.003) 456 (90) -

(1.782) (12) 15.250 39 709 14.595 456 (158) (90) 365

-

31 864 31 864 -

123 1.272 123 1.272 -

212 2.765 54 3.015 -

42 3.559 407 3.731 (202)

(366) (250) -

42 15.210 615 15.632 (250) (202)

(5) -

864 -

1.272 -

-

30 3.559 (172)

250 -

(250) 2.765 (250)

30 15.210 (422)

As notas explicativas são parte integrante das demonstrações contábeis. NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS EM 30 DE JUNHO DE 2017 E 30 DE JUNHO DE 2016 - (Em milhares de reais) 1- CONTEXTO OPERACIONAL A AMARIL FRANKLIN CORRETORA DE TÍTULOS E VALORES LTDA tem por objeto a intermediação em negócios nas bolsas de valores; comprar, vender e distribuir títulos e valores mobiliários; encarregar-se da administração de carteira de valores e custódia de títulos; subscrição de títulos; prestar serviços técnicos; exercer funções de agente fiduciário por ordem de terceiros; intermediar e exercer operação de câmbio para liquidação pronta no mercado interbancário, arbitragens no país e exterior; organizar e administrar clubes e fundos de investimentos; promover o lançamento de títulos e valores mobiliários públicos e particulares; praticar operações de conta margem e realizar operações compromissadas. 2- APRESENTAÇÃO DAS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS As demonstrações contábeis da corretora Amaril Franklin foram preparadas de acordo com as Normas Brasileiras de Contabilidade, em consonância com as diretrizes emanadas do Conselho Monetário Nacional (CMN) e do Banco Central do Brasil (BACEN), estando as mesmas consubstanciadas no Plano Contábil das Instituições do Sistema Financeiro Nacional (COSIF). As demonstrações contábeis foram aprovadas pela Diretoria e autorizadas para emissão em 29 de Agosto de 2017. 3- PRINCIPAIS PRÁTICAS CONTÁBEIS a) Apuração do resultado O resultado é apurado pelo regime de competência e inclui os rendimentos e despesas de natureza financeira. b) Títulos e valores mobiliários São classificados de acordo com a intenção da administração na data de operação e podem ser assim sumariados:(i) Títulos disponíveis para a venda - os títulos e valores mobiliários que não se enquadram como para negociação, nem como mantidos até o vencimento são avaliados ao valor de mercado, com contrapartida à conta específica do patrimônio líquido denominada “Ajuste de Avaliação Patrimonial”; e (ii) Títulos mantidos até o vencimento - os títulos e valores mobiliários, exceto ações resgatáveis, para os quais haja intenção e capacidade financeira da Instituição de mantê-los em carteira até o vencimento são avaliados pelo custo de aquisição, acrescidos dos rendimentos auferidos com contrapartida ao resultado do período. Os ganhos e perdas dos títulos disponíveis para venda, quando realizados, são reconhecidos na data de negociação, na demonstração de resultado, com contrapartida à conta específica do patrimônio líquido, denominado “Ajuste ao Valor de Mercado-TVM”. c) Investimento O Título Patrimonial Bovmesb é ajustado ao valor patrimonial informado pela bolsa. d) Imobilizado É demonstrado ao custo ajustado por depreciações acumuladas e são calculadas pelo método linear, às alíquotas descritas na nota 9. e) Redução ao valor recuperável de ativos O Imobilizado e outros ativos não circulantes são anualmente revistos para se identificar evidências de perdas não recuperáveis ou, ainda,

sempre que eventos ou alterações nas circunstâncias indicarem que o valor contábil pode não ser recuperável. Quando houver perda estimada, ela é reconhecida pelo montante em que o valor contábil do ativo ultrapassa seu valor recuperável, que é o maior entre o preço líquido de venda e o valor em uso de um ativo. f) Outros passivos circulante e exigível a longo prazo São demonstrados pelos valores conhecidos ou calculáveis, acrescidos, quando aplicável, dos correspondentes encargos sociais e variações monetárias calculadas em base pró-rata temporis. 4- TÍTULOS E VALORES MOBILIÁRIOS - CARTEIRA PRÓPRIA 30.06.17 30.06.16 Títulos de renda fixa ................................... 454 247 Títulos de renda variável ............................ 14.164 3.956 Cotas de fundo de investimento .................. 1.162 10.957 Títulos e Valores Mobiliários – Carteira Própria ..................................... 15.780 15.160 5- TÍTULOS E VALORES MOBILIÁRIOS – VINCULADOS EM GARANTIA 30.06.17 30.06.16 Vinculados em garantias 2.722 3.892 2.722 3.892 6- NEGOCIAÇÃO E INTERMEDIAÇÃO DE VALORES 30.06.17 30.06.16 Ativo Circulante Caixa de registro e liquidação 335 670 Devedores conta liquidação pendente 111 256 446 926 Passivo Circulante Caixa de registro e liquidação Credores conta liquidação pendente 2.210 2.384 2.210 2.384 7- OUTROS CRÉDITOS - LONGO PRAZO Representados pelos depósitos judiciais de ISSQN relativos a exercícios pretéritos, cuja legalidade de cobrança vem sendo questionada judicialmente (nota 10- c). 8- INVESTIMENTOS Atualização 30.06.16 31.12.16 Patrimonial 30.06.17 Títulos patrimoniais Bolsa de Valores MinasEspírito Santo-Brasília ... 655 686 12 674 Ações e Cotas Cetip S.A. .................... 1 1 1 656 687 12 675

9- IMOBILIZADO DE USO Terrenos ............................................................................................. Edificações ......................................................................................... Instalações .......................................................................................... Móveis e utensílios .............................................................................. Sistema de comunicação ..................................................................... Informática ......................................................................................... Veículos .................................................................................................. TOTAL ................................................................................................ Depreciação acumulada ......................................................................

10- OUTRAS OBRIGAÇÕES a) Fiscais e previdenciárias - circulante 30.06.17 Provisão p/ Impostos e Contribuições s/ o lucro 1.539 Impostos e contribuições s/ serviços terceiros 9 Impostos e contribuições s/ salários ......... 69 Outros impostos e contribuições ............. 23 1.640

30.06.16 431 5 70 22 528

b) Fiscais e previdenciárias - Não circulante 30.06.17 Imp. e Contribuições Diferido - BMF Bovespa 1.438 Imp. e Contribuições Diferido – Cetip ...... Imp. e Contribuições Diferido - Duratex ... Imp. e Contribuições Diferido - Cemig ..... 1.438

30.06.16 1.443 1.600 2 5 3.050

Taxa de depreciação 4% 10% 10% 10% 20% 20%

30.06.16 10 110 48 87 18 853 113 1.239 (850) 389

Adição 80 80 (72) 8

31.12.16 10 110 48 87 18 933 113 1.319 (922) 397

Adição 5 50 55 (68) (13)

30.06.17 10 110 48 92 18 983 113 1.374 (990) 384

c) Diversas – longo prazo Sob esse título, encontrava-se registrada a provisão para fazer face à contingência em relação ao ISSQN, que no período compreendido entre 1999 e 2003 era atribuído a certas atividades da Corretora, cuja legalidade de cobrança está sendo questionada judicialmente, tendose depositado os valores correspondentes em juízo, conforme mencionado na nota 7. 11- PATRIMÔNIO LÍQUIDO a) Capital social O capital social, totalmente subscrito e integralizado, está representado por 6.750.000 quotas, com valor nominal de R$ 1,00. b) Reservas de lucros · Legal – Constituída à base de 5% sobre o lucro líquido do exercício, após considerados os juros sobre o capital, limitada a 20% do capital social. · Estatutária – Constituída à base de 20% do lucro líquido do exercício, após considerados os juros sobre o capital e a reserva legal.

RESULTADO BRUTO DA INTERMEDIAÇÃO FINANCEIRA .....................................

5.257

2.553

OUTRAS RECEITAS (DESPESAS) OPERACIONAIS ......................................... Receitas de Prestação de Serviços ................... Despesas de Pessoal ........................................ Outras Despesas Administrativas ...................... Despesas Tributárias ........................................ Outras Receitas (Despesas) Operacionais ........ RESULTADO OPERACIONAL .....................

(1.715) 1.230 (1.345) (1.060) (399) (141) 3.542

(1.505) 933 (1.243) (951) (246) 2 1.048

IMPOSTO DE RENDA E CONTRIBUIÇÃO SOCIAL ......................................................... Provisão para Imposto de Renda ..................... Provisão para Contribuição Social ....................

(1.539) (842) (697)

(432) (234) (198)

LUCRO (PREJUÍZO) DO SEMESTRE / EXERCÍCIO .................................................

2.003

616

Reversão de Juros sobre o Capital Próprio ....... (PREJUÍZO) LUCRO LÍQUIDO AJUSTADO

93

90

2.096

706

Número de Ações ............................................ 6.750.000 6.750.000 Lucro (Prejuízo) Líquido por Ação ................... 0,30 0,11 DEMONSTRAÇÃO DO RESULTADO ABRANGENTE PARA OS SEMESTRES FINDOS EM 30 DE JUNHO DE 2017 E DE 2016 - (Em Reais) 30.06.17 30.06.16 Lucro Líquido do Exercício 2.096 706 Outros resultados abrangentes (1.794) 579 Resultado Abrangente .....................................

302

DEMONSTRAÇÃO DOS FLUXOS DE CAIXA DOS SEMESTRES FINDOS EM 30 DE JUNHO DE 2017 E 2016 (Em milhares de Reais) 30.06.17 30.06.16 FLUXO DE CAIXA DAS ATIVIDADES OPERACIONAIS Lucro líquido do período ....................................... Ajustes para conciliar o resultado às Disponibilidades geradas pelas atividades Depreciação e Amortização .................................. Variação nos ativos e passivos Aumento (diminuição) Carteira Própria .................. Aumento (diminuição) Títulos Vinculados a Garantia Aumento (diminuição) Outros Créditos - Rendas a Receber .......................................................... Aumento (diminuição) Negociação e Intermediação de Valores .......................................................... Aumento (diminuição) Outros Créditos - Diversos .. Aumento (diminuição) Outras Obrigações Sociais e Estatutárias .......................................... Aumento (diminuição) Outras Obrigações - Carteira Cambio .............................................................. Aumento (diminuição) Outras Obrigações - Fiscais/ Previdenciárias ................................................... Aumento (diminuição) Outras Obrigações - Diversas Disponibilidades líquidas geradas pelas atividades operacionais ....................................................... FLUXO DE CAIXA DAS ATIVIDADES DE INVESTIMENTOS Compra de Imobilizado ........................................... Disponibilidades líquidas aplicadas nas atividades investimentos ................................... FLUXO DE CAIXA DAS ATIVIDADES DE FINANCIAMENTOS Dividendos e juros sobre capital distribuidos .......... Juros sobre capital proprio .................................... Disponibilidades líquidas aplicadas nas atividades financiamentos ................................. AUMENTO DO CAIXA E EQUIVALENTES DE CAIXA ......................................................... DEMONSTRAÇÃO DA VARIAÇÃO DO CAIXA E EQUIVALENTES DE CAIXA No início do período ............................................. No fim do período ................................................ AUMENTO DO CAIXA E EQUIVALENTES DE CAIXA .........................................................

2.096

706

68

67

(5.341) 930

263 (457)

12

(9)

2.127 80

204 29

(296)

-

60

55

90 339

(648) 89

165

299

(55)

(65)

(55)

(65)

(263)

(158) (90)

(263)

(248)

(153)

(14)

554 401

326 312

(153)

(14)

1.285 As notas explicativas são parte integrante das demonstrações contábeis.

As notas explicativas são parte integrante das demonstrações contábeis. c) Juros sobre capital próprio / Lucros distribuídos No semestre findo em 30 de junho de 2017 a Corretora constituiu juros sobre o capital próprio no montante de R$ 93 mil, apropriandoos como despesa do semestre. Para fins de apresentação das demonstrações financeiras esses juros foram revertidos em linha especifica das demonstrações. A Corretora distribuiu resultados de períodos anteriores no valor de R$ 170 mil, a débito de Reservas Especiais de Lucros, totalizando R$ 263 mil no primeiro semestre de 2017. 12- IMPOSTO DE RENDA E CONTRIBUIÇÃO SOCIAL O imposto de renda é calculado com base no lucro real, que partindo do resultado contábil é ajustado por adições e exclusões previstas na legislação fiscal, tendo no presente semestre, sido objeto de exclusão, os dividendos recebidos. A contribuição social é calculada em bases semelhantes às do imposto de renda. 13- RESPONSABILIDADES DIVERSAS A Corretora tem a responsabilidade pela administração das carteiras: “Fundo de Investimento em Ações Amaril Franklin”, cujo patrimônio líquido em 30.06.17 é de R$1.818 mil (R$ 1.037 mil em 30.06.2016); “Amaril Franklin Fundo de Investimentos em Quotas de Fundo de Investimentos de Renda Fixa”, cujo patrimônio líquido em 30.06.17 é de R$38.070 mil (R$ 15.899 mil em 30.06.16); Clubes de Investimentos cujo patrimônio líquido em 30.06.17 é de R$3.817 (R$ 3.728 mil em 30.06.16), “Monetus FIA”, cujo patrimônio líquido em 30/06/2017 é de R$3.424. Referido fundo originou-se da transformação do Mach Clube de Investimento, deliberada em assembleia realizada em março/2017 e aprovada pelo Ofício 604/2017/CVM. Além dessas responsabilidades, existem outras registradas em contas de compensação, representadas, principalmente por valores recebidos de terceiros para custódia em 30.06.2017 no montante de R$ 283.322 mil (R$ 282.512 mil, em 30.06.16) e por operações nos mercados “a termo” e “de opções”, por conta de clientes em 30.06.2017 no montante de R$ 5.447 mil (R$ 3.166 mil, em 30.06.16). 14- CONTINGÊNCIA A Corretora vem questionando administrativamente a notificação que lhe foi imposta pela Secretaria da Receita Federal em relação a pretensos débitos de PIS e Cofins que incidiriam em decorrência do processo de “desmutualização” da Bovespa, além de multa isolada atribuída pelo recolhimento a destempo de antecipações de tributos federais relacionados com o mesmo processo. A administração amparada na opinião de seus consultores jurídicos, bem como por ter sido vencedora em julgamento do Carf sobre a questão do PIS e Cofins e por já ter recolhido a totalidade dos demais tributos federais relativos ao processo de desmutualização, entende ser desnecessário constituir qualquer provisão para fazer face a essa contingência. 15- OUTRAS INFORMAÇÕES a. Gestão de riscos e de capital Em atendimento ao disposto nas Resoluções CMN nºs 4.192/13 e 4.193/ 13, a corretora implementou as estruturas de gerenciamento de riscos e de capital, contendo metodologias, políticas e estratégias capazes de avaliar, monitorar e controlar os riscos, apurar o Patrimônio de Referência (PR), de Nível I e de Capital Principal, bem como a necessidade ou não de constituir o Adicional de Capital Principal na instituição. b. Gestão de riscos de mercado O risco de mercado é definido como a possibilidade de perdas ocasionadas por mudanças no comportamento das taxas de juros, câmbio, preços das ações e preços de commodities, em função dos descasamentos de prazos, moedas e indexadores das carteiras ativa e passiva da Instituição. A supervisão dos riscos permite a análise de exposições frente aos limites estabelecidos e a identificação de tendências por meio da utilização de modelos específicos, bem como o controle das exigências de capital. AAmaril Franklin CTV Ltda realiza supervisão e monitoramento periódico para mensurar e gerenciar o risco das suas posições, condizentes com a realidade do mercado e com os limites e condições estabelecidos pela Alta Administração. c. Gestão de riscos operacionais Em atendimento à Resolução no. 3.380 do Conselho Monetário Nacional, que dispõe sobre a implementação da estrutura de gerenciamento do risco operacional, a Corretora instituiu uma estrutura de avaliação de Risco, ligada diretamente à Diretoria Executiva Administrativa e Financeira, composta por titulares das áreas administrativas e de controle. Essa estrutura tem a responsabilidade de identificar, gerir e acompanhar o risco operacional. A Corretora mantém adequado monitoramento da carteira de negociações, zelando pelo seu alinhamento com as políticas e estratégias definidas. Adota a metodologia de “Abordagem do Indicador Básico” para cálculo da parcela do Patrimônio de Referência Exigido-(PRE). A descrição da estrutura e os relatórios a que se referem os artigos 3º e 4º da Resolução CMN 3.380/06 e artigos 3º e 6º da Resolução CMN 3.464/07 encontram-se arquivados na sede social da Corretora. d. Gestão de riscos de crédito A Corretora dispõe de estrutura de gerenciamento de risco de crédito, destinada a implementar políticas e estratégias de gerenciamento do Risco de Crédito de acordo com o disposto na Resolução no. 3.721/09 do Conselho Monetário Nacional. São responsabilidades dessa estrutura: executar a política de risco de crédito, fixar limites e aprovar operações. e. Gestão de risco socioambiental Conforme estabelece a Resolução CMN nº 4.327, de 25 de abril de 2014, foi implementada e aprovada pela Diretoria a Política de Responsabilidade Socioambiental (PRSA) vinculada a unidade única responsável pelo Gerenciamento de Riscos na Instituição. 16- Ouvidoria Visando assegurar a estrita observância das normas regulamentares aos direitos dos consumidores, bem como melhor atender ao disposto na Resolução nº 3477/07, recentemente revogada pela Resolução CMN nº 4.433/15, e na Instrução CVM nº 529/12, a Corretora dispõe de uma área de Ouvidoria, que atua como um canal de comunicação com os clientes e visa equacionar eventuais questões que não tenham sido prontamente solucionadas por outros canais, dispondo para tanto, de uma estrutura composta por um Ouvidor e um diretor de Ouvidoria, contando com uma plataforma de número telefônico 0800-2831449, que permite ligações gratuitas a clientes e a terceiros, bem como do e-mail ouvidoria@amarilfranklin.com.br. DIRETORIA AFRÂNIO MOURÃO FRANKLIN Diretor AMARIL FRANKLIN Diretor NOE DE SOUZA SANTANA Diretor AURIZA PEREIRA DOS SANTOS Téc.Contábil - CRC-MG 45.747/O

RELATÓRIO DOS AUDITORES INDEPENDENTES SOBRE AS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS Aos Srs. Acionistas e Diretores da AMARIL FRANKLIN CORRETORA DE TÍTULOS E VALORES LTDA. Opinião Examinamos as demonstrações financeiras da AMARIL FRANKLIN CORRETORA DE TÍTULOS E VALORES LTDA, que compreendem o balanço patrimonial em 30 de junho de 2017 e as respectivas demonstrações do resultado, do resultado abrangente, das mutações do patrimônio liquido e dos fluxos de caixa para o exercício findo nessa data, bem como as correspondentes notas explicativas, incluindo o resumo das principais políticas contábeis. Em nossa opinião, as demonstrações financeiras acima referidas, apresentam adequadamente, em todos os aspectos relevantes, a posição patrimonial e financeira da AMARIL FRANKLIN CORRETORA DE TÍTULOS E VALORES LTDA. em 30 de junho de 2017, o desempenho de suas operações e os seus respectivos fluxos de caixa para o exercício findo nessa data, de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil e com as normas internacionais de relatório financeiro (IFRS) emitidas pelo International Accounting Standards Board (IASB). Base para a opinião Nossa auditoria foi conduzida de acordo com as normas brasileiras e internacionais de auditoria. Nossas responsabilidades, em conformidade com tais normas, estão descritas na seção a seguir, intitulada “Responsabilidades do auditor pela auditoria das demonstrações financeiras”. Somos independentes em relação à Corretora, de acordo com os princípios éticos relevantes previstos no Código de Ética Profissional do Contador e nas normas profissionais emitidas pelo Conselho Federal de Contabilidade, e cumprimos com as demais responsabilidades éticas de acordo com essas normas. Acreditamos que a evidência de auditoria obtida é suficiente e apropriada para fundamentar nossa Opinião. Outras informações que acompanham as demonstrações financeiras e o relatório do auditor A administração da Corretora é responsável por essas outras informações que compreendem o Relatório da Administração. Nossa opinião sobre as demonstrações financeiras não abrange o Relatório da Administração e não expressamos qualquer forma de conclusão de auditoria sobre esse relatório. Em conexão com a auditoria das demonstrações financeiras, nossa responsabilidade é a de ler o Relatório da Administração e, ao fazê-lo, considerar se esse relatório está, de forma relevante, inconsistente com as demonstrações financeiras ou com o nosso conhecimento obtido na auditoria ou, de outra forma, aparenta estar distorcido de forma relevante. Se, com base no trabalho realizado, concluirmos que há distorção relevante no Relatório da Administração, somos requeridos a comunicar esse fato. Não temos nada a relatar a este respeito. Responsabilidades da administração e da governança pelas demonstrações financeiras A administração é responsável pela elaboração e adequada apresentação das demonstrações financeiras de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil e pelos controles internos que ela determinou como necessários para permitir a elaboração de demonstrações contábeis livres de distorção relevante, independentemente se causada por fraude ou erro. Na elaboração das demonstrações financeiras, a administração é responsável pela avaliação da capacidade de a Corretora continuar operando, divulgando, quando aplicável, os assuntos relacionados com a sua continuidade operacional e o uso dessa base contábil na elaboração das demonstrações contábeis, a não ser que a administração pretenda liquidar a Corretora ou cessar suas operações, ou não tenha nenhuma alternativa realista para evitar o encerramento das operações. Os responsáveis pela governança da Corretora são aqueles com responsabilidade pela supervisão do processo de elaboração das demonstrações financeiras. Responsabilidades do auditor pela auditoria das demonstrações financeiras Nossos objetivos são obter segurança razoável de que as demonstrações financeiras, tomadas em conjunto, estão livres de distorção relevante, independentemente se causada por fraude ou erro, e emitir relatório de auditoria contendo nossa opinião. Segurança razoável é um alto nível de segurança, mas não uma garantia de que a auditoria realizada de acordo com as normas brasileiras e internacionais de auditoria sempre detecta as eventuais distorções relevantes existentes. As distorções podem ser decorrentes de fraude ou erro e são consideradas relevantes quando, individualmente ou em conjunto, possam influenciar, dentro de uma perspectiva razoável, as decisões econômicas dos usuários tomadas com base nas referidas demonstrações financeiras. Como parte da auditoria realizada de acordo com as normas brasileiras e internacionais de auditoria, exercemos julgamento profissional e mantemos ceticismo profissional ao longo da auditoria. Além disso: · Identificamos e avaliamos os riscos de distorção relevante nas demonstrações financeiras, independentemente se causada por fraude ou erro, planejamos e executamos procedimentos de auditoria em resposta a tais riscos, bem como obtemos evidência de auditoria apropriada e suficiente para fundamentar nossa opinião. O risco de não detecção de distorção relevante resultante de fraude é maior do que o proveniente de erro, já que a fraude pode envolver o ato de burlar os controles internos, conluio, falsificação, omissão ou representações falsas intencionais. · Obtemos entendimento dos controles internos relevantes para a auditoria para planejarmos procedimentos de auditoria apropriados às circunstâncias, mas, não, com o objetivo de expressarmos opinião sobre a eficácia dos controles internos da Corretora. · Avaliamos a adequação das políticas contábeis utilizadas e a razoabilidade das estimativas contábeis e respectivas divulgações feitas pela administração. · Concluímos sobre a adequação do uso, pela administração, da base contábil de continuidade operacional e, com base nas evidências de auditoria obtidas, se existe uma incerteza relevante em relação a eventos ou condições que possam levantar dúvida significativa em relação à capacidade de continuidade operacional da Corretora. Se concluirmos que existe uma incerteza relevante, devemos chamar atenção em nosso relatório de auditoria para as respectivas divulgações nas demonstrações financeiras ou incluir modificação em nossa opinião, se as divulgações forem inadequadas. Nossas conclusões estão fundamentadas nas evidências de auditoria obtidas até a data de nosso relatório. Todavia, eventos ou condições futuras podem levar a Corretora a não mais se manter em continuidade operacional. · Avaliamos a apresentação geral, a estrutura e o conteúdo das demonstrações contábeis, inclusive as divulgações, e se as demonstrações financeiras representam as correspondentes transações e os eventos de maneira compatível com o objetivo de apresentação adequada. · Obtemos evidência de auditoria apropriada e suficiente referente às informações financeiras da Corretora ou atividades de negócio para expressar uma opinião sobre as demonstrações financeiras. Somos responsáveis pela direção, supervisão e desempenho da auditoria da Corretora e, consequentemente, pela opinião de auditoria. Comunicamo-nos com os responsáveis pela governança a respeito, entre outros aspectos, do alcance planejado, da época da auditoria e das constatações significativas de auditoria, inclusive as eventuais deficiências significativas nos controles internos que identificamos durante nossos trabalhos. Fornecemos também aos responsáveis pela governança declaração de que cumprimos com as exigências éticas relevantes, incluindo os requisitos aplicáveis de independência, e comunicamos todos os eventuais relacionamentos ou assuntos que poderiam afetar, consideravelmente, nossa independência, incluindo, quando aplicável, as respectivas salvaguardas. Belo Horizonte, 29 de agosto de 2017. AUDSÉRVICE - AUDITORES ASSOCIADOS S.S. CRC-01-MG-4553 – O Antônio Lúcio Pereira Santos Sócio Responsável Contador - CRC-MG - 19.407 – O


BELO HORIZONTE, SEXTA-FEIRA, 22 DE SETEMBRO DE 2017

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INTERNACIONAL OMC

RATING

ComĂŠrcio mundial deve crescer 3,6%

S&P Global rebaixa a Melhora na circulação de mercadorias entre à sia e AmÊrica do Norte impulsiona estimativa classificação de Brasília - A Organiza- do comÊrcio nas rotas intraPor essas razþes, a OMC risco da China JAY LOUVION / OMC

ção Mundial do ComĂŠrcio (OMC) elevou a estimativa de crescimento para o comĂŠrcio mundial de mercadorias em 2017, de 2,4% para 3,6%. O organismo ressaltou que o aumento das projeçþes representa “uma melhora substancialâ€? em relação ao crescimento “fracoâ€? de 1,3% em 2016. No entanto, destacou que o cenĂĄrio global continua ameaçado por incertezas. A previsĂŁo de crescimento para o comĂŠrcio este ano insere-se dentro de uma banda que vai de 3,2% a 3,9%. O reforço na perspectiva de circulação de mercadorias ĂŠ atribuĂ­do Ă Ă sia e AmĂŠrica do Norte, mais particularmente Ă China e aos Estados Unidos. Segundo nota da OMC, o crescimento mais forte nos dois paĂ­ses estimulou a demanda por importaçþes. Na China, houve aceleração

-asiĂĄticas. Nos EUA, a recuperação parcial dos preços do petrĂłleo tende a estimular o investimento. A parte desse investimento relacionada Ă importação, diz a OMC, tende a superar os demais componentes do Produto Interno Bruto (PIB) dos Estados Unidos. Uma recuperação dos gastos nessa ĂĄrea teria impacto na demanda por bens importados. “A perspectiva melhor para o comĂŠrcio ĂŠ uma notĂ­cia bem-vinda, mas riscos substanciais que ameaçam AzevĂŞdo destaca que comercio global ainda enfrenta riscos a economia mundial continuam posicionados e pode- ĂŠ o discurso mais protecio- protecionismo foi o Brexit. riam facilmente prejudicar nista, jĂĄ que a retĂłrica pode A saĂ­da do Reino Unido da qualquer recuperação co- se transformar em “açþes UniĂŁo Europeia foi apromercialâ€?, declarou o diretor- restritivas ao comĂŠrcioâ€?. Os vada pela população em -geral da OMC, Roberto Estados Unidos jĂĄ sinaliza- referendo, mas ainda nĂŁo ram desejo de renegociar o foi finalizada. AzevĂŞdo citou AzevĂŞdo. Acordo de Livre ComĂŠrcio ainda o aumento na tensĂŁo Protecionismo - Para Rober- da AmĂŠrica do Norte (Nafta, geopolĂ­tica global e atĂŠ mesmo o custo econĂ´mico de to AzevĂŞdo, um dos perigos na sigla em inglĂŞs). para a recuperação comercial Outro passo no sentido do desastres naturais.

acredita ser improvåvel que o crescimento do comÊrcio em 2017 se mantenha em 2018. O organismo destaca ainda que a base de comparação não terå um resultado fraco, como foi o caso de 2016. AlÊm disso, espera-se um aperto da política monetåria nos países em desenvolvimentos para fazer face ao Federal Reserve (Fed), que gradualmente tem elevado suas taxas de juros. O Banco Central Europeu deve reduzir o abrandamento na zona do euro. Na China, a expansão fiscal e o crÊdito fåcil deverão ser contidos, para evitar um superaquecimento da economia. Com base nesses dados, a OMC projeta crescimento do comÊrcio em torno de 3,2% para 2018, dentro de uma banda que vai de 1,4% a 4,4%. (ABr)

CRISE

EUA impþe novas sançþes à Coreia do Norte Nova York - O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, ordenou ontem a adoção de novas sançþes que escancaram as portas para colocar pessoas e entidades que negociam com a Coreia do Norte em listas negras, incluindo suas redes comercial e de remessas, aumentando assim a pressão sobre os programas nuclear e de mísseis de Pyongyang. Trump não chegou a visar a China, maior parceira comercial norte-coreana, e elogiou seu Banco Central MD AMBIENTAL S/A

por ordenar que os bancos chineses parem de fazer negócios com o regime recluso. As sançþes adicionais contra a Coreia do Norte mostraram que Trump estå dando mais tempo para pressþes econômicas, depois de advertir sobre a possibilidade de ação militar no início da semana em seu primeiro discurso nas Naçþes Unidas. Pyongyang vem resistindo à pressão internacional e realizou seu sexto e maior teste nuclear no dia 3 de

CNPJ nÂş 27.854226/0001-06 - NIRE 31300117774 ASSEMBLEIA GERAL EXTRAORDINĂ RIA REALIZADA EM 07 DE JUNHO DE 2017 DATA, HORA E LOCAL: Ă s 13:00 horas do dia 07 de junho de 2017, na sede social da MD Ambiental S/A (“Companhiaâ€?), localizada na Av. do Contorno, nÂş VDOD EDLUUR 6DQWD (ÂżJrQLD %HOR +RUL]RQWH 0* &(3 PRESENÇAS E CONVOCAĂ‡ĂƒO: Presente a totalidade dos acionistas da Companhia, conforme assinaturas lançadas no Livro de Presença de Acionistas, razĂŁo pela qual foram dispensadas as formalidades de convocação, nos termos do art. 124, §4Âş, da Lei 6.404/76. MESA: A reuniĂŁo foi presidida pela Sra. Ludmila 0DULQKR 'LQL] H VHFUHWDULDGD SHOD 6UD /XFLDQD 0DULQKR 'LQL] )LJXHLUHGR ORDEM DO DIA: Deliberar sobre: (i) D DSURYDomR GR 3URWRFROR H -XVWLÂżFDomR GH &LVmR 3DUFLDO GD 3$927(& Âą 3DYLPHQWDomR H 7HUUDSODQDJHP 6 $ FRP 9HUVmR de Acervo LĂ­quido Cindido para MD Ambiental S/A, celebrado pelos adminisWUDGRUHV GD &RPSDQKLD H GD 3$927(& Âą 3DYLPHQWDomR H 7HUUDSODQDJHP 6 $ sociedade anĂ´nima fechada inscrita no CNPJ sob o nÂş 27.394.840/0001-32, e na -8&(0* VRE R 1,5( FRP VHGH QD %5 .0 )D]HQGD &ROLQD =RQD 5XUDO &RQWDJHP 0* &(3 ÂłPavotecâ€?), em 07 de junho de 2017 (“3URWRFROR H -XVWLÂżFDomR 3DYRWHF 0' $PELHQWDOâ€?); (ii) D UDWLÂżFDomR GD QRPHDomR GRV SHULWRV HQFDUUHJDGRV GD DYDOLDomR GR DFHUYR OtTXLGR D VHU FLQdido do patrimĂ´nio da Pavotec; (iii) a aprovação do laudo de avaliação do acervo lĂ­quido cindido da Pavotec a ser incorporado pela Companhia; (iv) a aprovação da operação de cisĂŁo parcial da Pavotec, com a versĂŁo do acervo lĂ­quido cindido para a Companhia, e o consequente aumento do capital social da Companhia; (v) a alteração do art. 5Âş do Estatuto Social da Companhia apĂłs a incorporação de parcela do acervo lĂ­quido cindido da Pavotec; (vi) a reforma e a consolidação do estatuto social da Companhia; (vii) D RXWRUJD GH DXWRUL]DomR SDUD TXH RV GLUHWRUHV da Companhia pratiquem todos os atos relativos Ă concretização da cisĂŁo parcial, LQFOXVLYH UHJLVWURV DYHUEDo}HV SXEOLFDo}HV H WUDQVIHUrQFLDV DELIBERAÇÕES: )RUDP WRPDGDV DV VHJXLQWHV GHOLEHUDo}HV WRGDV SRU XQDQLPLGDGH GH YRWRV H VHP quaisquer ressalvas: (i) $SURYDU LQWHJUDOPHQWH H VHP UHVVDOYDV SDUD DV ÂżQDOLdades dos DUWLJRV 223, 224, 225, 226, 227 e 229 da Lei nÂş 6.404/76 (“Lei das Sociedades AnĂ´nimas´ R 3URWRFROR H -XVWLÂżFDomR 3DYRWHF 0' $PELHQWDO, que FRPS}H R Anexo I desta Ata. A operação de cisĂŁo, se aprovada, operar-se-ĂĄ nos H[DWRV WHUPRV GR 3URWRFROR H -XVWLÂżFDomR 3DYRWHF 0' $PELHQWDO (ii) Aprovar e UDWLÂżFDU D QRPHDomR GH D Wagner Torres, brasileiro, casado, contador, inscrito no CPF sob o nÂş 101.493.348-00 e no CRC sob o nÂş 1SP186806/O-0; (b) Bruno Rodrigues Menezes, brasileiro, solteiro, contador, inscrito no CPF sob o nÂş 041.144306-28 e no CRC sob o nÂş 089.896/O-6; e (c) Marina Mendes Pereira, brasileira, casada, contadora, inscrita no CPF sob o nÂş 053.359.726-96 e no CRC/ 0* 2 WRGRV FRP HQGHUHoR FRPHUFLDO QD 5XD 6LOYD )RUWHV Qž ž DQGDU EDLUUR 8QLmR &(3 %HOR +RUL]RQWH 0* ÂłAvaliadoresâ€?), para avaliar o acervo lĂ­quido cindido do patrimĂ´nio da Pavotec, conforme critĂŠrio de DYDOLDomR GHÂżQLGR SHOR 3URWRFROR H -XVWLÂżFDomR 3DYRWHF 0' $PELHQWDO 2V $YDOLDGRUHV IRUDP FRQWUDWDGRV H GHVLJQDGRV SDUD SURFHGHU j DYDOLDomR GR DFHUYR Otquido a ser cindido do patrimĂ´nio da Pavotec, que deverĂĄ ser vertido para o patrimĂ´nio da Companhia, nos termos indicados nas ClĂĄusulas 5, 6, 7 e 8 do Protocolo H -XVWLÂżFDomR 3DYRWHF 0' $PELHQWDO $ 3UHVLGHQWH VROLFLWRX TXH D 6HFUHWiULD procedesse Ă leitura do Laudo de Avaliação do acervo lĂ­quido cindido do patrimĂ´nio da Pavotec a ser vertido para a Companhia (“Laudo de Avaliação Pavotecâ€?), constante do Anexo I GR 3URWRFROR H -XVWLÂżFDomR 3DYRWHF 0' $PELHQWDO FXMR FRQWH~GR QmR VRIUHX TXDLVTXHU REMHo}HV SRU SDUWH GRV DFLRQLVWDV GD &RPSDQKLD (iii) $SURYDU LQWHJUDOPHQWH H VHP UHVVDOYDV R /DXGR GH $YDOLDomR 3DYRWHF que constitui base para a cisĂŁo parcial da Pavotec, tendo sido elaborado pelos Avaliadores de acordo com o balanço patrimonial da Pavotec levantado com data-base de 31 de maio de 2017. Os Avaliadores adotaram o valor de patrimĂ´nio lĂ­quido FRQWiELO FRPR FULWpULR SDUD HODERUDomR GR /DXGR GH $YDOLDomR 3DYRWHF SDUD ÂżQV GD RSHUDomR GH FLVmR SDUFLDO GHWHUPLQDQGR R YDORU WRWDO GH 5 WUrV PLOK}HV GH UHDLV SDUD R DFHUYR OtTXLGR FLQGLGR GR SDWULP{QLR GD 3DYRWHF D VHU vertido para a Companhia (“Acervo LĂ­quido Cindido Pavotec-MD Ambientalâ€?), VHQGR HVWH YDORU UHSUHVHQWDGR SHORV HOHPHQWRV DWLYRV H SDVVLYRV HVSHFLÂżFDGRV QDV &OiXVXODV H GR 3URWRFROR H -XVWLÂżFDomR 3DYRWHF 0' $PELHQWDO (iv) Aprovar a operação de cisĂŁo parcial da Pavotec, nos exatos termos previstos no 3URWRFROR H -XVWLÂżFDomR 3DYRWHF 0' $PELHQWDO com: (a) a versĂŁo do Acervo LĂ­quido Cindido Pavotec-MD Ambiental para a Companhia, que sucederĂĄ a Pavotec HP WRGRV GLUHLWRV H REULJDo}HV UHODWLYRV DRV DWLYRV H SDVVLYRV TXH FRPS}HP R Acervo LĂ­quido Cindido Pavotec-MD Ambiental. Conforme disposto no art. 233, SDUiJUDIR ~QLFR GD /HL GDV 6RFLHGDGHV $Q{QLPDV D &RPSDQKLD VHUi UHVSRQViYHO DSHQDV SHODV REULJDo}HV TXH OKH HVWmR VHQGR WUDQVIHULGDV FRPR SDUWH GR $FHUYR LĂ­quido Cindido Pavotec-MD Ambiental, nĂŁo respondendo por quaisquer outras REULJDo}HV GD 3DYRWHF DQWHULRUHV RX SRVWHULRUHV j FLVmR H E R DXPHQWR GR FDSLWDO social da Companhia no montante de R$ 1.006.053,00 (um milhĂŁo, seis mil e FLQTXHQWD H WUrV UHDLV FRP D HPLVVmR GH XP PLOKmR GH]HVVHLV PLO H VHVVHQWD H WUrV QRYDV Do}HV RUGLQiULDV QRPLQDWLYDV H VHP YDORU QRPLQDO DR SUHoR de emissĂŁo de R$ 1,00 (um real) cada. Dessa forma, o capital social da Companhia passa dos atuais R$ 10.000,00 (dez mil reais) para R$ 1.016.063,00 (um PLOKmR GH]HVVHLV PLO H VHVVHQWD H WUrV UHDLV GLYLGLGR HP XP PLOKmR GH]HVVHLV PLO H VHVVHQWD H WUrV Do}HV RUGLQiULDV QRPLQDWLYDV VHP YDORU QRPLQDO LQWHJUDOL]DGDV PHGLDQWH YHUVmR GR $FHUYR /tTXLGR &LQGLGR 3DYRWHF 0' $PELHQWDO j 0' $PELHQWDO GLVWULEXtGDV HQWUH RV DFLRQLVWDV GD VHJXLQWH IRUPD: Acionistas Açþes Ludmila Marinho Diniz e Silva 5.000 /XFLDQD 0DULQKR 'LQL] )LJXHLUHGR Doralice Marinho Diniz 1.006.063 TOTAL 1.016.063 O valor de avaliação do Acervo LĂ­quido Cindido Pavotec-MD Ambiental vertido para a Companhia serĂĄ destinado para o capital social, para a conta do ativo circulante e para a conta de reserva de lucros da Companhia, nos termos do Protocolo e -XVWLÂżFDomR 3DYRWHF 0' $PELHQWDO (v) Aprovar a nova redação do caput do art. 5Âş do Estatuto Social da Companhia, que, em virtude da aprovação da operação de cisĂŁo parcial, passa a ter D VHJXLQWH UHGDomR Art. 5. O capital social totalmente subscrito e integralizado ĂŠ de R$ 1.016.063,00 (um milhĂŁo, dezesseis mil e sessenta e trĂŞs reais), representado por 1.016.063 (um milhĂŁo, dezesseis mil e sessenta e trĂŞs) açþes ordinĂĄrias nominativas e sem valor nominal. (vi) Em razĂŁo da deliberação tomada no item ‘v’ acima, os acionistas, por unanimidade aprovam a reforma e consolidação do estatuto social da Companhia, nos termos constantes do Anexo II. (vii) $SURYDU D RXWRUJD GH DXWRUL]DomR SDUD D DGPLQLVWUDomR GD &RPpanhia praticar todos os atos necessĂĄrios Ă concretização da operação de cisĂŁo SDUFLDO VHJXLGD GH LQFRUSRUDomR RUD DSURYDGD LQFOXVLYH UHJLVWURV DYHUEDo}HV SXEOLFDo}HV H WUDQVIHUrQFLDV ENCERRAMENTO: Nada mais havendo a tratar, foram suspensos os trabalhos, para lavratura desta ata, que, lida, conferida e aproYDGD SRU XQDQLPLGDGH VHP UHVWULo}HV RX UHVVDOYDV VHUi DVVLQDGD SRU WRGRV RV presentes. ASSINATURAS: Mesa: Ludmila Marinho Diniz – Presidente; LuciaQD 0DULQKR 'LQL] )LJXHLUHGR Âą 6HFUHWiULD GD 0HVD Acionistas: Ludmila Marinho 'LQL] H 6LOYD /XFLDQD 0DULQKR 'LQL] )LJXHLUHGR $FLRQLVWD ,QJUHVVDQWH: Doralice Marinho Diniz. 9LVWR GR $GYRJDGR 'DQLHOD 6RDUHV 9LHLUD 2$% 0*

setembro, alĂŠm de ter lançado vĂĄrios mĂ­sseis neste ano, incluindo dois mĂ­sseis balĂ­sticos intercontinentais e dois outros foguetes que sobrevoaram o JapĂŁo. “Hoje estou anunciando um novo decreto presidencial, recĂŠm-assinado, que expande significativamente nossa autoridade para visar empresas individuais, instituiçþes financeiras que financiam e facilitam o comĂŠrcio com a Coreia do Norteâ€?, disse Trump aos repĂłrteres antes de uma

ANEXO I INSTRUMENTO DE PROTOCOLO E JUSTIFICAĂ‡ĂƒO DE CISĂƒO PARCIAL DA PAVOTEC – PAVIMENTAĂ‡ĂƒO E TERRAPLENAGEM S/A COM VERSĂƒO DE ACERVO LĂ?QUIDO CINDIDO PARA A MD AMBIENTAL S/A 2 SUHVHQWH 3URWRFROR H -XVWLÂżFDomR GH &LVmR 3DUFLDO GD 3DYRWHF Âą 3DYLPHQWDomR H 7HUUDSOHQDJHP 6 $ FRP 9HUVmR GH $FHUYR /tTXLGR &LQGLGR SDUD D 0' $PELHQWDO S/A (“3URWRFROR H -XVWLÂżFDomR 3DYRWHF 0' $PELHQWDO´ p ÂżUPDGR SHOD DGPLQLVWUDomR GDV VHJXLQWHV VRFLHGDGHV DSyV DQiOLVH GRV REMHWLYRV VRFLDLV H GRV LQWHUHVVHV GR JUXSR VRFLHWiULR HP TXH VH HQFRQWUDP LQVHULGDV PAVOTEC – PAVIMENTAĂ‡ĂƒO E TERRAPLENAGEM S/A, sociedade anĂ´nima fechada, inscrita no CNPJ VRE R Qž UHJLVWUDGD QD -XQWD &RPHUFLDO GR (VWDGR GH 0LQDV *HUDLV Âą -8&(0* VRE R 1,5( FRP VHGH QR 0XQLFtSLR GH &RQWDJHP (VWDGR GH 0LQDV *HUDLV QD URGRYLD %5 .0 )D]HQGD &ROLQD =RQD 5XUDO &RQWDJHP 0* &(3 QHVWH DWR GHYLGDPHQWH UHSUHVHQWDGD QD forma do seu Estatuto Social pelo seu Diretor Presidente Djalma FlorĂŞncio Diniz JĂşnior EUDVLOHLUR FDVDGR VRE R UHJLPH GH FRPXQKmR SDUFLDO GH EHQV HQJHQKHLUR FLYLO SRUWDGRU GD &DUWHLUD GH ,GHQWLGDGH Qž 0 H[SHGLGD SHOD 663 0* inscrito no CPF sob o nÂş 030.851.416-50, residente e domiciliado na Rua AntĂ´nio 3DXOLQR GH &DVWUR Qž DSWR EDLUUR /LEHUGDGH %HOR +RUL]RQWH 0LQDV *Hrais, CEP 31.270-540 (“Sociedade Cindidaâ€?); e MD AMBIENTAL S/A, sociedade DQ{QLPD IHFKDGD LQVFULWD QR &13- VRE R Qž UHJLVWUDGD QD -XQWD &RPHUFLDO GH 0LQDV *HUDLV Âą -8&(0* VRE R Qž FRP VHGH QR 0XQLFtSLR GH %HOR +RUL]RQWH 0* QD $Y GR &RQWRUQR Qž VDOD EDLUUR 6DQWD (ÂżJrQLD &(3 QHVWH DWR GHYLGDPHQWH UHSUHVHQWDGD SHOD VXD 'Lretora Presidente Ludmila Marinho Diniz e Silva EUDVLOHLUD FDVDGD VRE R UHJLPH de comunhĂŁo parcial de bens, empresĂĄria, portadora da Carteira de Identidade nÂş H[SHGLGD SHOD 3& 0* LQVFULWD QR &3) 0) VRE R Qž residente e domiciliada na Rua das CanĂĄrias 1921, bloco 04, apto. 104, bairro SanWD %UDQFD %HOR +RUL]RQWH 0LQDV *HUDLV &(3 ÂłSociedade Incorporadoraâ€?). Sociedade Cindida e Sociedade Incorporadora, quando referidas em conjunto, serĂŁo denominadas “Sociedadesâ€? e, quando isolada e indistintamente, como “Sociedade´ 2 SUHVHQWH 3URWRFROR H -XVWLÂżFDomR 3DYRWHF 0' $PELHQWDO WHP SRU objetivo consubstanciar a proposta elaborada pelos administradores da Sociedade Cindida e da Sociedade Incorporadora para a cisĂŁo parcial desproporcional da SoFLHGDGH &LQGLGD FRP IXQGDPHQWR QDV GLVSRVLo}HV FRQWLGDV QRV DUWLJRV 224, 225, 226 e 229 da Lei nÂş 6.404/76 (“Lei das Sociedades AnĂ´nimasâ€?), conforme alteraGDV VXEPHWHQGR VXDV MXVWLÂżFDWLYDV ÂżQDOLGDGHV WHUPRV FRQGLo}HV H SURFHGLPHQWRV Ă deliberação dos acionistas da Sociedade Cindida e da Sociedade Incorporadora, FRQIRUPH VHJXH 1. OBJETO. 1.1. Objeto 2 SUHVHQWH 3URWRFROR H -XVWLÂżFDomR 3DYRWHF 0' $PELHQWDO WHP SRU REMHWR D FRQVROLGDomR H MXVWLÂżFDomR GD SURSRVWD dos administradores da Sociedade Cindida e da Sociedade Incorporadora para implementação de operação de cisĂŁo parcial desproporcional com versĂŁo de patrimĂ´nio lĂ­quido cindido para uma sociedade jĂĄ existente, no contexto da estrutura socieWiULD HP TXH D 6RFLHGDGH &LQGLGD HQFRQWUD VH LQVHULGD DWRV D VHJXLU GHQRPLQDGRV “Operaçãoâ€?). 1.2. Estruturação da Operação. A Operação prevista no presente 3URWRFROR H -XVWLÂżFDomR 3DYRWHF 0' $PELHQWDO FRPSUHHQGH RV VHJXLQWHV DWRV FRP REVHUYkQFLD GDV GHPDLV GLVSRVLo}HV GHVWH 3URWRFROR H -XVWLÂżFDomR 3DYRWHF-MD Ambiental e da lei: (i) CisĂŁo parcial e desproporcional da Sociedade Cindida (“CisĂŁo Parcialâ€?), com versĂŁo de acervo lĂ­quido cindido para a Sociedade Incorporadora; e (ii) Incorporação, pela Sociedade Incorporadora de acervo lĂ­quido resultante da cisĂŁo parcial da Sociedade Cindida. 2. CARACTERĂ?STICAS GERAIS DAS SOCIEDADES. 2.1. A Sociedade Cindida ĂŠ uma sociedade anĂ´nima fechaGD TXH WHP FRPR REMHWR VRFLDO D D SDYLPHQWDomR WHUUDSOHQDJHP FRQVWUXomR FLYLO GUHQDJHP REUDV GH DUWH HVSHFLDLV H PLQHUDomR E PRYLPHQWDomR GH PDWHULDLV FDUJD WUDQVSRUWH H ORJtVWLFD F SUHVWDomR GH VHUYLoRV GH ORFDomR GH HTXLSDPHQWRV OHYHV H SHVDGRV SUySULRV RX GH WHUFHLURV G VHUYLoRV JHUDLV GH FRQVHUYDomR PDQXtenção rodoviĂĄria, limpeza e outros de manutenção predial; (e) limpeza pĂşblica urbana e rural, compreendendo a coleta e transporte de resĂ­duos sĂłlidos pĂşblicos com caminhĂŁo compactador, de sĂłlidos industriais e comerciais, de resĂ­duos sĂłlidos de mineração, de resĂ­duos de saĂşde com veĂ­culo especializado, de resĂ­duos da FRQVWUXomR FLYLO FRP FDPLQKmR FDoDPED RX SROLJXLQGDVWH GH UHVtGXRV UHFLFOiYHLV YDUULomR GH YLDV H ORJUDGRXURV S~EOLFRV FDSLQD PDQXDO PHFDQL]DGD H TXtPLFD GH YLDV H ORJUDGRXURV S~EOLFRV OLPSH]D H PDQXWHQomR GH SUDoDV MDUGLQV YLDV IHLUDV HQWUHSRVWRV H ORJUDGRXURV FRP FDPLQKmR SLSD LPSODQWDomR H RSHUDomR GH DWHUUR VDQLWiULR H GH XVLQD GH UHFLFODJHP GH UHVtGXRV SODQHMDPHQWR H SURMHWR GH OLPSH]D S~EOLFD XUEDQD UXUDO H TXDLVTXHU RXWURV VHUYLoRV FRQJrQHUHV SULQFLSDOPHQWH VHUYLços de saneamento e tratamento de resĂ­duos de saĂşde; (f) administração de bens PyYHLV H LPyYHLV H D H[SORUDomR FRPHUFLDO GH WHUPLQDLV URGRYLiULRV J REUDV IHUURYLiULDV H URGRYLiULDV K FRQIHFomR H XVLQDJHP GH FRQFUHWR EHWXPLQRVR XVLQDGR D TXHQWH L H[HFXomR H GHVHQYROYLPHQWR GH SURMHWRV GH HQJHQKDULD H M LQVWDODomR RSHUDomR H PDQXWHQomR GH VLVWHPDV Âż[RV H SRUWiWHLV GH SHVDJHP 2.2. A Sociedade Incorporadora ĂŠ uma sociedade anĂ´nima fechada, que tem como objeto social: (a) a limpeza pĂşblica urbana e rural, compreendendo a coleta e transporte de resĂ­duos sĂłlidos pĂşblicos com caminhĂŁo compactador, resĂ­duos sĂłlidos industriais e comerciais, resĂ­duos sĂłlidos de mineração, resĂ­duos de saĂşde com veĂ­culo especiaOL]DGR UHVtGXRV GD FRQVWUXomR FLYLO FRP FDPLQKmR FDoDPED RX SROLJXLQGDVWH H UHVtGXRV UHFLFOiYHLV YDULDomR GH YLDV H ORJUDGRXURV S~EOLFRV FDSLQD PDQXDO PHFDQL]DGD H TXtPLFD GH YLDV H ORJUDGRXURV S~EOLFRV OLPSH]D H PDQXWHQomR GH SUDoDV MDUGLQV YLDV SUDoDV IHLUDV HQWUHSRVWRV H ORJUDGRXURV FRP FDPLQKmR SLSD LPSODQWDomR H RSHUDomR GH DWHUUR VDQLWiULR H RSHUDomR GH XVLQD GH UHFLFODJHP GH UHVtGXRV planejamento e projeto de limpeza pĂşblica urbana, rural e quaisquer outros serviços FRQJrQHUHV SULQFLSDOPHQWH VHUYLoRV GH VDQHDPHQWR H WUDWDPHQWR GH UHVtGXRV GH saĂşde; (b) exploração de serviços de estacionamento e correlatos, pĂşblicos e privados, para veĂ­culos automotores; (c) prestação de serviços de elaboração de projetos H HVWXGRV WpFQLFRV GH HQJHQKDULD GH WUiIHJR G HODERUDomR GH HVWXGRV WpFQLFRV SURMHWRV H H[HFXomR GH VHUYLoRV GH LQIUDHVWUXWXUD VLQDOL]DomR H VHJXUDQoD YLiULD H (e) participação em outras sociedades e/ou companhias. 3. JUSTIFICAĂ‡ĂƒO. 3.1. -XVWLÂżFDomR 2V DGPLQLVWUDGRUHV GDV 6RFLHGDGHV SURS}HP D 2SHUDomR YLVDQGR D UHRUJDQL]DU D IRUPD GH H[HUFtFLR GDV GLYHUVDV H GLVWLQWDV DWLYLGDGHV DWXDOPHQWH exercidas pela Sociedade Cindida de modo que a Sociedade Incorporadora passe a concentrar o exercĂ­cio das atividades de saneamento, limpeza, coleta e tratamento de resĂ­duos e atividades auxiliares ou complementares. Como resultado da utilização de estruturas jurĂ­dicas separadas para o exercĂ­cio de atividades distintas e nĂŁo relacionadas que atualmente estĂŁo concentradas na Sociedade Cindida: (i) os centros de custo de cada atividade poderĂŁo ser administrados com um enfoque mais HVWUDWpJLFR H LL D XWLOL]DomR GH HVWUXWXUDV PDLV DGHTXDGDV jV QHFHVVLGDGHV GH FDGD DWLYLGDGH SHUPLWLUi D XWLOL]DomR GH VHXV UHVSHFWLYRV UHFXUVRV FRP PDLRU HÂżFLrQFLD 6HQGR DVVLP DR SURSRU D 2SHUDomR RV DGPLQLVWUDGRUHV WrP FRPR REMHWLYR ÂżQDO DOFDQoDU PDLRU HÂżFLrQFLD DGPLQLVWUDWLYD RSHUDFLRQDO HFRQ{PLFD UHGX]LU RV FXVWRV H GHVSHVDV GHFRUUHQWHV GR DF~PXOR GH FRPSHWrQFLDV QmR UHODFLRQDGDV EHP FRPR UDFLRQDOL]DU H SURÂżVVLRQDOL]DU RV VLVWHPDV H UHFXUVRV DGPLQLVWUDWLYRV FRQWiEHLV Âżnanceiros, tĂŠcnicos e de pessoal das Sociedades. 4. COMPOSIĂ‡ĂƒO DO CAPITAL SOCIAL ANTES DA OPERAĂ‡ĂƒO. 4.1. Capital Social da Sociedade Cindida. O capital social da Sociedade Cindida antes da Operação ĂŠ de 5 FLQTXHQWD PLOK}HV H GX]HQWRV PLO UHDLV UHSUHVHQWDGR SRU FLQTXHQWD PLOK}HV H GX]HQWDV PLO Do}HV RUGLQiULDV QRPLQDWLYDV HVFULWXUDLV H VHP YDORU QRPLQDO GLVWULEXtGDV HQWUH RV DFLRQLVWDV GD VHJXLQWH IRUPD

refeição e reuniĂŁo com os lĂ­deres japonĂŞs e sul-coreano. “Nosso novo decreto presidencial cortarĂĄ fontes de renda que financiam os esforços da Coreia do Norte para desenvolver as armas mais mortais que a humanidade conhece.â€? Trump afirmou que as indĂşstrias de tĂŞxteis, pesca, tecnologia da informação e manufatura norte-coreanas estĂŁo entre aquelas que os EUA podem visar. Ele explicou que o decreto fortalece a autoridade do

PAVOTEC – PAVIMENTAĂ‡ĂƒO E TERRAPLENAGEM S/A Quadro societĂĄrio antes da Operação ACIONISTAS AÇÕES PARTICIPAĂ‡ĂƒO (%) 'MDOPD )ORUrQFLR 'LQL] 'RUDOLFH 0DULQKR 'LQL] TOTAL 50.200.000 100% 4.2. Capital Social da Sociedade Incorporadora. O capital social da Sociedade Incorporadora antes da Operação ĂŠ de R$10.000,00 (dez mil reais), representado SRU GH] PLO Do}HV RUGLQiULDV QRPLQDWLYDV H VHP YDORU QRPLQDO GLVWULEXtGDV HQWUH RV VyFLRV GD VHJXLQWH IRUPD MD AMBIENTAL S.A. Quadro societĂĄrio antes da Operação ACIONISTAS AÇÕES PARTICIPAĂ‡ĂƒO (%) /XFLDQD 0DULQKR 'LQL] )LJXHLUHGR /XGPLOD 0DULQKR 'LQL] H 6LOYD TOTAL 10.000 100% 5. COMPOSIĂ‡ĂƒO DO ACERVO LĂ?QUIDO CINDIDO. 5.1. Data-Base do Balanço Especial. O balanço patrimonial (“%DODQoR (VSHFLDOâ€?), arquivado na sede da Sociedade Cindida, especialmente levantado para a CisĂŁo Parcial, adotou a data-base de 31 de maio de 2017, sendo elaborado de acordo com as prĂĄticas contĂĄEHLV DGRWDGDV QR %UDVLO FRQWHQGR WRGRV RV HOHPHQWRV QHFHVViULRV j 2SHUDomR 5.2. Composição do Acervo LĂ­quido a ser Vertido para a Sociedade Incorporadora. Os elementos ativos e passivos que formarĂŁo a parcela cindida do patrimĂ´nio da Sociedade Cindida a ser vertida para a Sociedade Incorporadora (“Acervo LĂ­quido Cindido Pavotec-MD Ambiental´ LGHQWLÂżFDGRV FRQIRUPH R %DODQoR (VSHFLDO VHUmR RV VHJXLQWHV ACERVO LĂ?QUIDO CINDIDO – ELEMENTOS ATIVOS E PASSIVOS VERTIDOS PARA SOCIEDADE INCORPORADORA CONTA ACERVO LĂ?QUIDO CINDIDO ATIVO R$ 3.000.000,00 ATIVO CIRCULANTE R$ 3.000.000,00 CrĂŠdito com pessoas jurĂ­dicas R$ 3.000.000,00 PASSIVO PATRIMĂ”NIO LĂ?QUIDO R$ 3.000.000,00 Capital social R$ 1.006.063,00 Reserva de Lucros R$ 1.993.937,00 5.3. Atestados e Acervos TĂŠcnicos. Como parte da versĂŁo do Acervo LĂ­quido Cindido Pavotec-MD Ambiental para a Sociedade Incorporadora, alĂŠm dos elementos ativos e passivos indicados acima, serĂŁo transferidos Ă Sociedade Incorporadora os DWHVWDGRV H DFHUYRV WpFQLFRV HVSHFLÂżFDGRV QR Anexo I GHVWH 3URWRFROR H -XVWLÂżFDomR Pavotec-MD Ambiental, uma vez que estes estĂŁo relacionados Ă s atividades que passarĂŁo a ser exercidas pela Sociedade Incorporadora. 6. AVALIAĂ‡ĂƒO DO PATRIMĂ”NIO CINDIDO. 6.1. CritĂŠrio de Avaliação. 2V EHQV GLUHLWRV H REULJDo}HV TXH FRPS}HP R $FHUYR /tTXLGR &LQGLGR 3DYRWHF 0' $PELHQWDO VHUmR UHFHbidos na Sociedade Incorporadora avaliados por seu valor de patrimĂ´nio lĂ­quido contĂĄbil DSXUDGR FRQIRUPH FRQVWDQWH GR %DODQoR (VSHFLDO QD UHIHULGD GDWD EDVH 6.2. Nomeação de Avaliadores. Os administradores da Sociedade Cindida e da Sociedade Incorporadora contrataram e nomearam, ad referendum dos acionistas das referidas sociedades, (a) Wagner Torres, brasileiro, casado, contador, inscrito no CPF sob o nÂş 101.493.348-00 e no CRC sob o nÂş 1SP186806/O-0; (b) Bruno Rodrigues Menezes, brasileiro, solteiro, contador, inscrito no CPF sob o nÂş 041.144306-28 e no CRC sob o nÂş 089.896/O-6; e (c) Marina Mendes Pereira, brasileira, casada, contadora, inscrita no CPF sob o nÂş 053.359.726-96 e no CRC/ 0* 2 WRGRV FRP HQGHUHoR FRPHUFLDO QD 5XD 6LOYD )RUWHV Qž ž DQGDU EDLUUR 8QLmR &(3 %HOR +RUL]RQWH 0* ÂłAvaliadoresâ€?) para avaliar o Acervo LĂ­quido Cindido Pavotec-MD Ambiental, emitindo laudo de avaliação, datado de 31 de maio de 2017 TXH FRPS}H R Anexo II deste Protocolo e -XVWLÂżFDomR 3DYRWHF 0' $PELHQWDO ÂłLaudo de Avaliação Pavotecâ€?). 6.2.1. A contratação e nomeação dos Avaliadores, assim como o Laudo de Avaliação PavoWHF GHYHUmR VHU REMHWR GH GHOLEHUDomR H UDWLÂżFDomR SHORV DFLRQLVWDV GD 6RFLHGDGH Cindida e da Sociedade Incorporadora na ocasiĂŁo de deliberação sobre a Operação. 6.3. $XVrQFLD GH &RQĂ€LWR GH ,QWHUHVVHV Os Avaliadores responsĂĄveis pela elaboUDomR GR /DXGR GH $YDOLDomR 3DYRWHF GHFODUDUDP L QmR H[LVWLU TXDOTXHU FRQĂ€LWR ou comunhĂŁo de interesses, atual ou potencial, com os acionistas e/ou administradores da Sociedade Cindida e da Sociedade Incorporadora ou, ainda, em relação Ă prĂłpria Operação; e (ii) nĂŁo terem os acionistas ou os administradores da Sociedade &LQGLGD H GD 6RFLHGDGH ,QFRUSRUDGRUD GLUHFLRQDGR OLPLWDGR GLÂżFXOWDGR RX SUDWLcado quaisquer atos que tenham ou possam ter comprometido o acesso, a utilização RX R FRQKHFLPHQWR GH LQIRUPDo}HV EHQV GRFXPHQWRV RX PHWRGRORJLDV GH WUDEDOKR UHOHYDQWHV SDUD D TXDOLGDGH GH VXDV FRQFOXV}HV 6.4. Valor de Avaliação do Acervo LĂ­quido Cindido. O Laudo de Avaliação Pavotec auferiu que o valor total do acerYR OtTXLGR FLQGLGR GD 6RFLHGDGH &LQGLGD p GH 5 FHQWR H WUrV PLOK}HV TXDWURFHQWRV H WULQWD H GRLV PLO WUH]HQWRV H VHVVHQWD H GRLV UHDLV VHQGR TXH L R $FHUYR /tTXLGR &LQGLGR 3DYRWHF 0' $PELHQWDO p GH 5 WUrV PLOK}HV GH UHDLV UHSUHVHQWDGR SHORV HOHPHQWRV DWLYRV H SDVVLYRV HVSHFLÂżFDGRV QHVWH 3URWRFROR H -XVWLÂżFDomR 3DYRWHF 0' $PELHQWDO H LL RXWURV 5 FHP PLOK}HV TXDWURFHQWRV H WULQWD H GRLV PLO WUH]HQWRV H VHVVHQWD H GRLV UHDLV FRPS}HP D SDUWH GR DFHUYR OtTXLGR FLQGLGR GR SDWULP{QLR GD 6RFLHGDGH &LQGLGD D VHU YHUWLGR SDUD D %7(& &RQVWUXo}HV 6 $ VRFLHGDGH DQ{QLPD IHFKDGD inscrita no CNPJ sob o nÂş 27.853.182/0001-08, com seus atos constitutivos arquiYDGRV QD -XQWD &RPHUFLDO GR (VWDGR GH 0LQDV *HUDLV VRE R 1,5( (“%7(&´ FLVmR HVWD TXH QmR p REMHWR GR SUHVHQWH 3URWRFROR H -XVWLÂżFDomR 3DYRWHF %7(& 7. TERMOS, CONDIÇÕES E PROCEDIMENTO DA CISĂƒO PARCIAL. 7.1. Data do Evento. 2 SUHVHQWH 3URWRFROR H -XVWLÂżFDomR 3DYRWHF 0' Ambiental serĂĄ apresentado para deliberação dos acionistas da Sociedade Cindida H GD 6RFLHGDGH ,QFRUSRUDGRUD HVWDQGR DV UHVSHFWLYDV DVVHPEOHLDV JHUDLV H[WUDRUGLnĂĄrias previstas para 07 de junho de 2017 (“Data do Eventoâ€?), visando Ă aprovação GHVWH 3URWRFROR H -XVWLÂżFDomR 3DYRWHF 0' $PELHQWDO 7.2. Condiçþes para a CisĂŁo Parcial. A CisĂŁo Parcial serĂĄ condicionada Ă aprovação por unanimidade pelos acionistas da Sociedade Cindida e da Sociedade Incorporadora nas suas respectivas DVVHPEOHLDV JHUDLV H[WUDRUGLQiULDV RFDVLmR HP TXH RV DFLRQLVWDV GHYHUmR UHQXQFLDU H[SUHVVDPHQWH DR H[HUFtFLR GR GLUHLWR GH UHFHVVR H UHHPEROVR SUHYLVWR QR DUWLJR 137 da Lei das Sociedades AnĂ´nimas. 7.3. Tratamento das Variaçþes Patrimoniais. $V YDULDo}HV SDWULPRQLDLV YHULÂżFDGDV QD 6RFLHGDGH &LQGLGD HQWUH D GDWD EDVH GR %DODQoR (VSHFLDO FRQIRUPH &OiXVXOD GHVWH 3URWRFROR H -XVWLÂżFDomR 3DYRWHF-MD Ambiental, e a Data do Evento em que for aprovada a CisĂŁo Parcial, serĂŁo UHFRQKHFLGDV SDUD WRGRV RV HIHLWRV OHJDLV QD 6RFLHGDGH &LQGLGD RX QD 6RFLHGDGH Incorporadora, de acordo com os elementos ativos e passivos que tenham sido transferidos para a Sociedade Incorporadora na Operação ou permanecido na Sociedade Cindida. 7.4. Procedimento da CisĂŁo Parcial. A CisĂŁo Parcial do Acervo LĂ­quido Cindido Pavotec-MD Ambiental serĂĄ realizada pelo valor do patrimĂ´nio lĂ­quido contĂĄbil, avaliado na forma descrita na ClĂĄusula 0 deste Protocolo e JustiÂżFDomR 3DYRWHF 0' $PELHQWDO REVHUYDQGR R VHJXLQWH L 2 YDORU FRQWiELO GR Acervo LĂ­quido Cindido Pavotec-MD Ambiental transferido pela Sociedade CindiGD SDUD D 6RFLHGDGH ,QFRUSRUDGRUD QR PRQWDQWH GH 5 WUrV PLOK}HV GH UHDLV VHUi EDL[DGR QD 6RFLHGDGH &LQGLGD FRQIRUPH HVSHFLÂżFDGR QD &OiXVXOD

Departamento do Tesouro norte-americano para mirar aqueles que realizam “um comĂŠrcio significativo em bens, serviços ou tecnologia com a Coreia do Norteâ€?. “Durante tempo demais se permitiu que a Coreia do Norte abusasse do sistema financeiro internacional para facilitar o financiamento de seus programas nuclear e de mĂ­sseisâ€?, disse Trump. Ele nĂŁo mencionou o comĂŠrcio de petrĂłleo de Pyongyang. (Reuters)

(ii) O patrimĂ´nio lĂ­quido da Sociedade Cindida, apĂłs a CisĂŁo Parcial, serĂĄ de R$ 146.692. FHQWR H TXDUHQWD H VHLV PLOK}HV VHLVFHQWRV H QRYHQWD H GRLV PLO quinhentos e cinquenta reais e oitenta e nove centavos), jĂĄ considerando o resultaGR GR H[HUFtFLR GH DWp D GDWD EDVH GR %DODQoR (VSHFLDO LLL 2 SDWULP{QLR lĂ­quido da Sociedade Incorporadora, apĂłs a CisĂŁo Parcial, serĂĄ de R$ 3.010.000,00 WUrV PLOK}HV H GH] PLO UHDLV 7.5. PatrimĂ´nio Incorporado. Os bens, direitos e REULJDo}HV GR $FHUYR /tTXLGR &LQGLGR 3DYRWHF 0' $PELHQWDO D VHUHP YHUWLGRV SDUD D 6RFLHGDGH ,QFRUSRUDGRUD VmR DTXHOHV UHIHULGRV L QR %DODQoR (VSHFLDO H considerados no Laudo de Avaliação Pavotec e seus anexos; e (ii) na ClĂĄusula 0 GHVWH 3URWRFROR H -XVWLÂżFDomR 3DYRWHF 0' $PELHQWDO LQFOXLQGR RV DWHVWDGRV H acervos tĂŠcnicos listados no Anexo I GHVWH 3URWRFROR H -XVWLÂżFDomR 3DYRWHF 0' Ambiental. 7.6. NĂŁo Extinção da Sociedade Cindida. Por se tratar de CisĂŁo 3DUFLDO D 6RFLHGDGH &LQGLGD QmR VHUi H[WLQWD DR ÂżQDO GD RSHUDomR FRQWLQXDQGR D existir e operar normalmente. 7.7. SucessĂŁo. &RQIRUPH GLVSRVWR QR DUWLJR GD Lei das Sociedades AnĂ´nimas, a Sociedade Incorporadora sucederĂĄ a Sociedade &LQGLGD HP WRGRV GLUHLWRV H REULJDo}HV UHODWLYRV DRV GLUHLWRV H REULJDo}HV TXH FRPS}HP R $FHUYR /tTXLGR &LQGLGR 3DYRWHF 0' $PELHQWDO 1mR KDYHUi QR HQWDQWR UHVSRQVDELOLGDGH VROLGiULD HQWUH D 6RFLHGDGH ,QFRUSRUDGRUD H D %7(& caso a CisĂŁo Parcial seja aprovada com a versĂŁo de parte do acervo cindido da 6RFLHGDGH &LQGLGD SDUD D %7(& FRPR HVSHFLÂżFDGR QD &OiXVXOD &RQIRUPH GLVSRVWR QR DUW SDUiJUDIR ~QLFR GD /HL GDV 6RFLHGDGHV $Q{QLPDV D 6RFLHGDGH ,QFRUSRUDGRUD VHUi UHVSRQViYHO DSHQDV SHODV REULJDo}HV TXH OKH HVWmR VHQGR transferidas como parte do Acervo LĂ­quido Cindido Pavotec-MD Ambiental, nĂŁo UHVSRQGHQGR SRU TXDLVTXHU RXWUDV REULJDo}HV GD 6RFLHGDGH &LQGLGD DQWHULRUHV RX posteriores Ă cisĂŁo. Os atos societĂĄrios da Operação servirĂŁo como tĂ­tulo hĂĄbil SDUD WUDQVIHULU D SURSULHGDGH SRVVH IUXLomR H GHPDLV GLUHLWRV H REULJDo}HV SDUD D 6RFLHGDGH ,QFRUSRUDGRUD EHP FRPR SDUD VXE URJDU D 6RFLHGDGH ,QFRUSRUDGRUD em todos os contratos, acordos, atestados, acervos tĂŠcnicos ou quaisquer outros GLUHLWRV UHODFLRQDGRV DRV EHQV H GLUHLWRV TXH FRPS}HP R $FHUYR /tTXLGR &LQGLGR Pavotec-MD Ambiental. 7.8. Autorização aos Administradores. Os administraGRUHV GD 6RFLHGDGH &LQGLGD H GD 6RFLHGDGH ,QFRUSRUDGRUD ÂżFDUmR DXWRUL]DGRV D SUDWLFDU WRGRV RV DWRV QHFHVViULRV j LPSOHPHQWDomR GD &LVmR 3DUFLDO ÂżFDQGR VRE a responsabilidade da Sociedade Cindida arcar com todos os custos e despesas decorrentes dessa Operação. 8. RELAĂ‡ĂƒO DE TROCA E COMPOSIĂ‡ĂƒO DO CAPITAL SOCIAL. 8.1. Relação de Troca. Em virtude da CisĂŁo Parcial e da incorporação do Acervo LĂ­quido Cindido Pavotec-MD Ambiental, serĂŁo canFHODGDV XP PLOKmR VHLV PLO H VHVVHQWD H WUrV Do}HV RUGLQiULDV QRPLQDWLYDV VHP YDORU QRPLQDO GD 6RFLHGDGH &LQGLGD FRP R FRQVHTXHQWH UHĂ€H[R QD participação dos acionistas da Sociedade Cindida na Sociedade Incorporadora da VHJXLQWH IRUPD L XPD DomR RUGLQiULD QRPLQDWLYD H VHP YDORU QRPLQDO UHSUHsentativa do capital social da Sociedade Incorporadora para cada 01 (uma) ação ordinĂĄria nominativa sem valor nominal cancelada do capital social da Sociedade Cindida e detida na Data do Evento. (ii) a CisĂŁo Parcial da Sociedade Cindida serĂĄ GHVSURSRUFLRQDO GH PRGR TXH DSHQDV DV Do}HV GH WLWXODULGDGH GH 'RUDOLFH 0DULQKR 'LQL] QD 6RFLHGDGH &LQGLGD VHUmR FDQFHODGDV H VXEVWLWXtGDV SRU Do}HV RUGLQirias, nominativas e sem valor nominal, de emissĂŁo da Sociedade Incorporadora. 8.2. Capital Social da Sociedade Cindida ApĂłs a CisĂŁo Parcial. Como resultado do disposto na ClĂĄusula 0, o capital social da Sociedade Cindida serĂĄ reduzido SDVVDQGR GH 5 FLQTXHQWD PLOK}HV H GX]HQWRV PLO UHDLV SDUD 5 TXDUHQWD H QRYH PLOK}HV FHQWR H QRYHQWD H WUrV PLO QRYHFHQWRV H VHVVHQWD H VHWH UHDLV WRWDOPHQWH VXEVFULWR H LQWHJUDOL]DGR HP PRHGD FRUUHQWH QDFLRQDO UHSUHVHQWDGR SRU TXDUHQWD H QRYH PLOK}HV FHQWR H QRYHQWD H WUrV PLO QRYHFHQWDV H VHVVHQWD H VHWH Do}HV RUGLQiULDV QRPLQDWLYDV H VHP YDORU QRPLQDO GLVWULEXtGDV HQWUH RV DFLRQLVWDV GD VHJXLQWH IRUPD PAVOTEC – PAVIMENTAĂ‡ĂƒO E TERRAPLENAGEM S/A Quadro societĂĄrio apĂłs a CisĂŁo Parcial ACIONISTAS AÇÕES PARTICIPAĂ‡ĂƒO (%) 'MDOPD )ORUrQFLR 'LQL] 'RUDOLFH 0DULQKR 'LQL] TOTAL 49.193.937 100% 8.3. Capital Social da Sociedade Incorporadora. O capital social da Sociedade Incorporadora passarĂĄ a ser de R$ 1.016.063,00 (um milhĂŁo, dezesseis mil e VHVVHQWD H WUrV UHDLV UHSUHVHQWDGR SRU XP PLOKmR GH]HVVHLV PLO H VHVVHQWD H WUrV Do}HV RUGLQiULDV QRPLQDWLYDV VHP YDORU QRPLQDO GLVWULEXtGDV HQWUH RV DFLRQLVWDV GD VHJXLQWH IRUPD MD AMBIENTAL S.A. Quadro societĂĄrio apĂłs a CisĂŁo Parcial ACIONISTAS AÇÕES PARTICIPAĂ‡ĂƒO (%) 'RUDOLFH 0DULQKR 'LQL] /XFLDQD 0DULQKR 'LQL] )LJXHLUHGR /XGPLOD 0DULQKR 'LQL] H 6LOYD TOTAL 1.016.063 100% 9. ESTATUTOS SOCIAIS DAS SOCIEDADES. 9.1. O Estatuto Social da SoFLHGDGH &LQGLGD VRIUHUi DOWHUDo}HV HP VHX $UWLJR ž caput, tĂŁo somente para reĂ€HWLU D UHGXomR GH FDSLWDO VRFLDO GHFRUUHQWH GD 2SHUDomR HVSHFLÂżFDGD QD &OiXVXOD 0, permanecendo as demais clĂĄusulas com o mesmo teor do momento anterior ao GD 2SHUDomR VHP SUHMXt]R GD DVVHPEOHLD JHUDO H[WUDRUGLQiULD TXH DSURYDU HVWH 3URWRFROR H -XVWLÂżFDomR 3DYRWHF 0' $PELHQWDO GHOLEHUDU RXWUDV PDWpULDV DOpP GD 2SHUDomR LQFOXVLYH HYHQWXDO PRGLÂżFDomR DR (VWDWXWR 6RFLDO 9.2. O Estatuto 6RFLDO GD 6RFLHGDGH ,QFRUSRUDGRUD VRIUHUi DOWHUDo}HV HP VHX $UWLJR ž caput, tĂŁo VRPHQWH SDUD UHĂ€HWLU R DXPHQWR GH FDSLWDO VRFLDO GHFRUUHQWH GD 2SHUDomR HVSHFLÂżFDGR QD &OiXVXOD SHUPDQHFHQGR DV GHPDLV FOiXVXODV FRP R PHVPR WHRU GR PRPHQWR DQWHULRU DR GD 2SHUDomR VHP SUHMXt]R GD DVVHPEOHLD JHUDO H[WUDRUGLQiULD TXH DSURYDU HVWH 3URWRFROR H -XVWLÂżFDomR 3DYRWHF 0' $PELHQWDO GHOLEHUDU RXWUDV PDWpULDV DOpP GD 2SHUDomR LQFOXVLYH HYHQWXDO PRGLÂżFDomR DR (VWDWXWR Social. 10. CONSIDERAÇÕES FINAIS. 10.1. Aprovação da Operação. Na Data do Evento, o presente ProtRFROR H -XVWLÂżFDomR 3DYRWHF %7(& H R /DXGR de Avaliação Pavotec serĂŁo submetidos Ă deliberação dos acionistas, visando Ă DSURYDomR GHVWHV LQVWUXPHQWRV H R SURVVHJXLPHQWR GD 2SHUDomR 10.2. Implementação. &RPSHWLUi jV DGPLQLVWUDo}HV GDV 6RFLHGDGHV HQYROYLGDV SUDWLFDU WRGRV RV DWRV UHJLVWURV H DYHUEDo}HV QHFHVViULRV SDUD D LPSOHPHQWDomR GD 2SHUDomR 10.3. Resolução de ControvĂŠrsias. )LFD HOHLWR R IRUR GD FLGDGH GH %HOR +RUL]RQWH (VWDGR GH 0LQDV *HUDLV SDUD GLULPLU DV GLVSXWDV GHFRUUHQWHV GHVWH 3URWRFROR H -XVWLÂżFDomR 3DYRWHF 0' $PELHQWDO HQYROYHQGR DV 6RFLHGDGHV ( SRU HVWDUHP em consenso e convencidos do interesse econĂ´mico envolvido na Operação, os DGPLQLVWUDGRUHV GDV 6RFLHGDGHV ÂżUPDP HVWH 3URWRFROR H -XVWLÂżFDomR 3DYRWHF 0' $PELHQWDO HP GXDV YLDV REULJDQGR VH D VXEPHWr ODV DRV UHVSHFWLYRV DFLRQLVWDV SDUD SURPRYHU VXD DSURYDomR QRV WHUPRV GD OHL %HOR +RUL]RQWH 0* GH junho de 2017. Assinaturas: 'MDOPD )ORUrQFLR 'LQL] -~QLRU 'LUHWRU 3UHVLGHQWH GD 3DYRWHF Âą 3DYLPHQWDomR H 7HUUDSODQDJHP 6 $ H /XGPLOD 0DULQKR 'LQL] H Silva (Diretora Presidente da MD Ambiental S/A). Junta Comercial do Estado GH 0LQDV *HUDLV &HUWLÂżFR R UHJLVWUR HP VRE R Qž 3URWRFROR 173299636 de 30/06/2017 da Empresa MD Ambiental S.A., Nire 31300117774. $XWHQWLFDomR % ) $ '$ ( $ )$&& % %HOR +RUL]RQWH 0DULQHO\ GH 3DXOD %RPÂżP Âą 6HFUHWiULD *HUDO

SĂŁo Paulo - A S&P Global Ratings rebaixou a nota de crĂŠdito soberano da China em um degrau ontem, para A+ de AA-, citando o aumento dos riscos econĂ´micos e financeiros. “O rebaixamento reflete nossa avaliação de que um perĂ­odo prolongado de forte crescimento do crĂŠdito aumentou os riscos econĂ´micos e financeiros da Chinaâ€?, disse a S&P em comunicado, acrescentando que a perspectiva ĂŠ estĂĄvel. O rebaixamento da S&P segue-se a um movimento similar da Moody’s Investors Service em maio e acontece no momento em que o governo lida com os desafios de conter os riscos financeiros derivados de anos de estĂ­mulo alimentado pelo crĂŠdito diante da necessidade de cumprir metas oficiais de crescimento. TambĂŠm acontece menos de um mĂŞs antes do Congresso do Partido Comunista, evento altamente sensĂ­vel que resultarĂĄ em uma importante reforma da liderança. As preocupaçþes com o forte crescimento sustentado do crĂŠdito na China parecem estar aumentando, mesmo que a expansĂŁo econĂ´mica no primeiro semestre tenha superado as expectativas. Os mercados acionĂĄrios chineses jĂĄ estavam fechados quando o rebaixamento foi publicado, e houve pouca reação do iuan. A S&P disse que os recentes esforços do governo para reduzir a alavancagem corporativa podem estabilizar os riscos financeiros no mĂŠdio prazo.“ (Reuters) EMPRESA DE PESQUISA AGROPECUĂ RIA DE MINAS GERAIS Tomada de Preços 007/2017 Processo LicitatĂłrio nÂş.3051002000079/2017 Objeto: Contratação de empresa especializada em serviços de engenharia com fornecimento de mĂŁo de obra e material para “reforma do estĂĄbulo e execução de cerca em arame liso – Campo Experimental de AcauĂŁâ€?, com valor estimado em R$52.635,64 conforme HVSHFLƢFDŠ¡HV H FRQGLŠ¡HV FRQVWDQWHV GRV DQH[RV GR Edital. Data da Abertura dia 10/10/2017, Ă s 09:00 h, na sede da EPAMIG. O Edital poderĂĄ ser adquirido no site www.compras.mg.gov.br ZZZ HSDPLJ EU ,QIRUPDŠ¡HV atravĂŠs do tel: (31) 3489-5041 – 3489-5084 ou atravĂŠs do e-mail: compras@epamig.br. Presidente da ComissĂŁo CEL: HelvĂŠcio Cosenza Leite.

EMPRESA DE PESQUISA AGROPECUĂ RIA DE MINAS GERAIS Convite 001/2017 Processo LicitatĂłrio nÂş.3051002000085/2017 Objeto: Contratação de empresa especializada em serviços de engenharia com fornecimento de mĂŁo de obra e material para “ampliação e reforma do auditĂłrio do centro de capacitação – CEVP – EPAMIG/SUDESTEâ€? Unidade da EPAMIG localizada no MunicĂ­pio de ORATĂ“RIOS/ MG, com valor estimado em R$96.018,55 conforme HVSHFLƢFDŠ¡HV H FRQGLŠ¡HV FRQVWDQWHV GRV DQH[RV GR Edital. Data da Abertura dia 02/10/2017, Ă s 09:00 h, na sede da EPAMIG. O Edital poderĂĄ ser adquirido no site www.compras.mg.gov.br ZZZ HSDPLJ EU ,QIRUPDŠ¡HV atravĂŠs do tel: (31) 3489-5041 – 3489-5084 ou atravĂŠs do e-mail: compras@epamig.br. Presidente da ComissĂŁo CEL: HelvĂŠcio Cosenza Leite.

ROAD INDĂšSTRIA E CONSTRUÇÕES S.A. CNPJ: 20.103.479/0001-07 Assembleia Geral ExtraordinĂĄria Edital de Convocação Nos termos da alĂ­nea “bâ€? do § Ăşnico do art. 123 da Lei de Sociedade por Açþes, convidam-se os senhores acionistas da Road Industria e Construçþes S/A, inscrita no CNPJ 20.103.479/0001-07, a se reunirem em Assembleia Geral ExtraordinĂĄria, a realizar-se fora do edifĂ­cio da companhia, por motivo de força maior nos termos do § 2° do art. 124 da Lei de Sociedade por Açþes, na cidade de Contagem/MG, Ă Avenida JosĂŠ Faria da Rocha nÂş 2146, Bairro Eldorado, CEP 32.315-040, no GLD GH RXWXEUR GH jV KRUDV D ÂżP de deliberarem sobre a seguinte ordem do dia: a) Eleição da nova Diretoria. b) Outros assuntos de interesse da sociedade Contagem, 21 de setembro de 2017. EspĂłlio de Astrogildo Diniz representado por sua inventariante Maria JosĂŠ Aparecida dos Santos Diniz – Acionista.

BANCO INTER S.A. CNPJ/MF nÂş 00.416.968.0001-01 RETIFICAĂ‡ĂƒO - EDITAL DE CONVOCAĂ‡ĂƒO ASSEMBLEIA GERAL EXTRAORDINĂ RIA Retificamos para os devidos fins aos acionistas do Banco Inter S.A. ("Banco Inter"), que na convocação de comparecimento Ă Assem bleia Geral ExtraordinĂĄria ("AGE") do Banco Inter, publicada no dia 19.09.2017 no DiĂĄrio Oficial de Minas Gerais , pĂĄgina 03 e no DiĂĄrio do ComĂŠrcio, pĂĄgina 08, houve um equĂ­voco na data da AGE e em determ inados assuntos da ordem do dia, passando a convocação da referida AGE para o dia 29.09.2017, Ă s 9:00 horas, na sede social do Banco Inter, na Cidade de Belo Horizonte, Estado de Minas Gerais, na Avenida Contorno 7.777, 3Âş andar, Bairro Lourdes, CEP: 30.110-051, para deliberar sobre a seguinte ordem do dia: (i) o pagamento de juros sobre o capital prĂłprio do Banco Inter; (ii) o aumento do capital social do Banco Inter e alteração do artigo 5Âş do Estatuto Social, em razĂŁo do pagamento de juros sobre capital prĂłprio, com o saldo da conta dividendos e bonificaçþes a pagar, sem emissĂľes de novas açþes; (iii) a alteração do prazo de mandato dos membros do Conselho, Diretoria e Ouvidoria; e (iv) autorizar a administração do Banco Inter a praticar os atos necessĂĄrios para a implementação das deliberaçþes tomadas. Belo Horizonte, 21 de setembro de 2017. Rubens Menin Teixeira de Souza Presidente do Conselho de Administração


BELO HORIZONTE, SEXTA-FEIRA, 22 DE SETEMBRO DE 2017

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POLÍTICA CONTAS PÚBLICAS

JBS

Governo pode liberar até R$ 15 bi do Orçamento com uso de precatórios

CPI mista aprova convite a Rodrigo Janot para esclarecer acordo feito com executivos

AGU decide encaminhar portaria para o Tesouro Nacional MARCELO CAMARGO / ABr

Brasília - A Secretaria de Tesouro Nacional (STN) deverá editar uma portaria para garantir a contabilização de mais de R$ 4 bilhões em recursos de precatórios depositados na Caixa Econômica Federal e no Banco do Brasil como receitas, abrindo caminho para haja um descontingenciamento de até R$ 15 bilhões do Orçamento da União, afirmou uma fonte do governo com conhecimento do assunto à Reuters. A ministra-chefe da Advocacia-Geral da União, Grace Mendonça, e sua equipe mudaram a estratégia a fim de encontrar uma maneira mais eficaz para formalizar essa operação. Em reunião ocorrida ontem, a AGU decidiu encaminhar um texto para que a STN edite uma portaria para permitir essa operação com os recursos dos bancos. A intenção inicial, segundo a fonte, era a de que Grace Mendonça encaminhasse um parecer defendendo essa posição para o presidente Michel Temer. Caberia a ele avalizar essa operação. Contudo, a ministra e os técnicos da AGU avaliaram ontem que a edição de uma portaria pela STN seria uma solução mais rápida e eficaz, uma vez que prescindiria de uma posição de Temer. Uma minuta da portaria foi encaminhada para a secretária de Tesouro Nacional, Ana Paula Vescovi, para que o texto seja publicado. A expectativa é que isso ocorra na edição de hoje do “Diário Oficial da União (DOU)”. Essa articulação, se concretizada, abre caminho para que o governo faça um descontingenciamento no Orçamento da União de 2017 superior aos R$ 10 bilhões previstos inicialmente

Grace Mendonça propõe contabilizar mais de R$ 4 bi de precatórios

pela equipe econômica. Descontingenciamento - A definição sobre o tamanho do descontingenciamento será divulgada hoje no relatório bimestral de receitas e despesas. Hoje estão congelados R$ 45 bilhões no Orçamento para cumprir a meta fiscal deste ano. Ao anunciar o afrouxamento da meta de déficit primário deste ano para R$ 159 bilhões, o ministro do Planejamento, Dyogo Oliveira, havia estimado a possibilidade de um descontingenciamento

menor, entre R$ 8 bilhões e R$ 10 bilhões. O conforto com o descongelamento de mais recursos também poderá vir a reboque de notícias positivas no fronte econômico, com destaque para decisão da véspera do Superior Tribunal de Justiça (STJ) de suspensão dos efeitos de liminar que impedia o leilão de quatro usinas da Companhia Energética de Minas Gerais (Cemig). A venda das usinas é um dos principais projetos do pacote de concessões do governo para cumprir a nova meta fiscal de 2017. (Reuters)

REGRAS ELEITORAIS

Senado busca “consenso mínimo” sobre fundo e espera votar a PEC da cláusula de barreira Brasília - O presidente do Senado, Eunício Oliveira (PMDB-CE), afirmou ontem que conversará com senadores para obter um “consenso mínimo” em torno do projeto que cria um fundo de financiamento eleitoral, o chamado “fundão”, e garantiu que haverá tempo hábil para o Senado votar a proposta de emenda à Constituição (PEC) do fim das coligações e da cláusula de barreira. Eunício, que criou uma comissão de senadores para discutir o fundo a ser abastecido com recursos públicos, levantou ainda a hipótese de o Senado discutir a adoção de um sistema eleitoral diverso para 2022, o chamado distrital misto, em que metade das cadeiras seria preenchida por meio do voto majoritário, e outra parte por meio de uma lista pré-ordenada de candidatos. “Vim hoje ao Senado para conversar com os membros da comissão para debater o fundo de financiamento com recursos velhos”, disse o presidente, acrescentando que a ideia é “enxugar” o texto e votá-lo na próxima terça-feira. O texto chegou a ser discutido no plenário do Senado na última quarta-feira, mas sua votação foi adiada para a próxima semana. Sobre a PEC que proíbe as coligações nas eleições proporcionais a partir de 2020 e estabelece

uma cláusula de barreira para o acesso de partidos a fundos e a tempo de rádio e televisão, Eunício garantiu que terá celeridade no Senado, assim que for enviada pela Câmara. A PEC já foi aprovada em primeiro turno pelos deputados, que também aprovaram o texto-base da proposta em segundo turno. Resta ainda, no entanto, a análise de destaques, o que deve ocorrer na próxima semana. “Se a Câmara votar na terça-feira e encaminhar para o Senado, eu vou conversar com as lideranças para que a gente possa quebrar interstícios (prazos regimentais)”, disse o senador. “Se não tiver acordo, vou chamar sessões sobre sessões para que a gente aprove até o dia 7”, afirmou, referindo-se ao prazo limite para a provação de qualquer mudança eleitoral para que tenha validade nas próximas eleições. A outra PEC que tramita na Câmara - tratando justamente da criação de um fundo de financiamento de campanhas e de mudanças no sistema eleitoral - deve ser abandonada, já que o Senado tomou a frente dessas discussões. Coligações - A Câmara dos Deputados aprovou no fim da noite de quarta-feira, em segundo turno, o texto-base da PEC sobre coli-

gações partidárias e cláusulas de desempenho, depois de aprovar um destaque ao projeto adiando de 2018 para 2020 a proibição das coligações nas eleições de deputados e vereadores. Para concluir a votação da PEC na Câmara e enviá-la ao Senado falta apenas a votação em segundo turno dos destaques, o que está previsto para ocorrer na próxima semana, de acordo com a Agência Câmara Notícias. Antes da aprovação do texto-base em segundo turno os deputados aprovaram o destaque adiando para 2020 a proibição das coligações. A aprovação do destaque já estava prevista em acordo fechado entre deputados, desde que fosse levado a voto um dispositivo de uma outra PEC, sobre mudanças no atual sistema eleitoral. Boa parte dos deputados defendia a adoção de um sistema majoritário para a escolha de deputados e vereadores - o chamado “distritão” -, mas a proposta foi rejeitada no plenário ao não obter os 308 votos necessários, na noite da última terça-feira. A derrota não impediu, no entanto, que o acordo fosse cumprido, e o plenário da Câmara retomou, na quarta-feira, a votação da PEC sobre as coligações e a cláusula de desempenho. (Reuters)

Brasília - Em sessão esvaziada, a Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) mista da JBS aprovou ontem um convite para ouvir o ex-procurador-geral Rodrigo Janot e seu braço-direito, o procurador Eduardo Pelella. Os requerimentos foram aprovados sob a justificativa de que os depoimentos servirão para esclarecer o acordo firmado pelo Ministério Público com executivos da JBS. Por se tratar de convite, nesses casos, o comparecimento de Janot e Pelella à comissão é opcional. Ainda não há data marcada para que eles sejam ouvidos. Deputados e senadores aprovaram ainda a convocação de outros dois auxiliares de Janot. O ex-procurador Marcello Miller e o procurador Ângelo Goulart Villela. No caso deles o comparecimento é obrigatório. O advogado Willer Tomaz, que foi preso na Operação Patmos, também deverá prestar esclarecimentos à CPI. Ele é acusado de pagar propina a Villela para repassar informação privilegiada a Joesley Batista sobre as investigações que envolviam a JBS. Os depoimentos de Villela e Tomaz já estão previstos para a próxima semana. Na lista de convocações estão ainda executivos da JBS, incluindo os seus donos, Joesley e Wesley Batista. Serão ouvidos os delatores Ricardo Saud e Francisco de Assis e Silva, e os executivos Valdir Aparecido Boni, Florisvaldo Caetano de Oliveira, Fábio Chilo e Demilton Antônio de Castro. Instalada no começo deste mês, a CPI tem como um de seus objetivos apurar possíveis irregularidades ligadas ao acordo de colaboração do grupo JBS. Desde que foi criada, a comissão é vista pela oposição como uma tentativa do governo de constranger o Ministério Público e os acusadores do presidente Michel Temer, alvo de duas denúncias com base na delação da JBS.

O relator da CPI, deputado Carlos Marun (PMDB-MS), defendeu que as oitivas sejam iniciadas pelos procuradores. Ele não vê impedimento para que a comissão siga as investigações enquanto a Câmara analisa um segundo pedido de denúncia contra Temer. “Não podemos paralisar a CPI e aguardar a denúncia. Vai ter que tramitar independentemente da denúncia”, disse o deputado que é um dos principais porta-vozes da tropa de choque do presidente. A acusação de obstrução de Justiça e organização criminosa de Temer deve ser analisada pelos deputados até outubro, de acordo com a previsão do presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ). Contratos - Outra frente de atuação da CPI é a apuração de possíveis irregularidades em contratos do grupo JBS com bancos públicos. Por esse motivo, os parlamentares convocaram o ex-presidente do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) Luciano Coutinho a prestar esclarecimentos. Também estão sob investigação empréstimos tomados pelo frigorífico com a Caixa Econômica Federal. Foram convidados a dar depoimento dois ex-presidentes do banco: Jorge Hereda e Maria Fernanda Ramos Coelho. A lista de oitivas aprovadas como convite inclui ainda o ex-presidente da Comissão de Valores Mobiliários (CVM) Leonardo Gomes e o advogado da associação de minoritários da JBS Márcio Lobo. No fim da sessão, o presidente da CPI, senador Ataídes Oliveira (PSDB-TO), anunciou os primeiros depoimentos. Na próxima terça-feira, será ouvido o procurador Ângelo Villela, e o advogado Marcio Lobo falará na condição de convidado. Para a quarta-feira, estão previstas as oitivas de Willer Tomaz e do ex-presidente do BNDES Luciano Coutinho. (FP)

Polícia Federal indicia Joesley e Wesley Batista São Paulo - A Polícia Federal listou nove motivos que a “convenceram” da prática de delitos atribuídos aos empresários Joesley e Wesley Batista, delatores da JBS. Presos desde a semana passada, eles foram indiciados pelos crimes de uso indevido de informações privilegiadas e manipulação do mercado de ações. A PF sustenta que Joesley e Wesley se valeram dos dados relativos à colaboração premiada que fecharam com a Procuradoria-Geral da República (PGR) - dados de que apenas eles tinham conhecimento - para especular com ações do grupo. No relatório de indiciamento dos irmãos, o delegado da PF Edson Fábio Garutti Moreira assinala que as informações prestadas por Joesley e Wesley, respectivamente diretores- presidentes da FB Participações S/A e de sua controlada JBS S/A, no acordo de colaboração premiada junto à Procuradoria, têm natureza jurídica de informação relevante - para os fins do artigo 27-D da Lei 6 385/76. “As pessoas que determinaram as operações no mercado de capitais tinham conhecimento desta informação relevante, que estava acobertada por sigilo. O uso desta informação relevante era capaz de propiciar vantagem em negociações no mercado de capitais”, destaca o despacho de indiciamento.

A PF sustenta que “esta vantagem era indevida, nos termos da lei, porquanto feria o princípio da simetria informacional e quebrava as regras legais de vedação de uso de informação relevante ainda não divulgada ao mercado”. Ou seja, colocava os detentores da informação relevante em posição diferenciada frente aos demais participantes do mercado. “As negociações com ações e também com derivativos de câmbio - contratos futuros e a termo - perfazem o conceito de valores mobiliários”, diz a PF O relatório é taxativo: “A venda de ações da empresa JBS por parte da empresa controladora (FB Participações) no mesmo período em que a própria empresa JBS foi a mercado recomprar suas ações, dentro do programa de recompra divulgado, representa uma combinação de interesses que caracteriza manipulação de mercado”. Os itens 8 e 9 do relatório mostram que, segundo a PF, para a caracterização dos crimes investigados não é relevante a identificação da autoria do vazamento do conteúdo do acordo de colaboração premiada, até porque os delatores já tinham uma expectativa de que estas informações viessem a se tornar públicas entre início e meados de junho, mesmo se não houvesse qualquer vazamento. (AE)


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POLÍTICA politica@diariodocomercio.com.br

CRISE

Temer recebeu propina, afirma Funaro Odebrecht e Andrade Gutierrez destinaram recursos de obra de usina para o presidente, diz doleiro BETO BARATA/PR

Brasília - O corretor Lúcio Bolonha Funaro afirmou, em depoimento à Procuradoria-Geral da República (PGR), que o presidente Michel Temer foi um dos destinatários de propina paga pela Odebrecht e Andrade Gutierrez em uma obra da estatal Furnas no rio Madeira, em Porto Velho, Rondônia. As duas empreiteiras são sócias de Furnas na Santo Antônio Energia, responsável pela implantação e operação da Hidrelétrica Santo Antônio, obra do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC). Além de Temer, teriam recebido propina os ex-deputados Eduardo Cunha e Henrique Eduardo Alves, os dois presos atualmente por conta de desdobramentos da Operação Lava Jato. Funaro não cita os valores da propina. De acordo com o delator, Cunha lhe contou que a propina foi acertada pelos executivos Benedicto Júnior, da Odebrecht, e Otávio Azevedo, da Andrade. “Os valores foram recebidos por Eduardo Cunha e, posteriormente, foi repartido entre com Henrique Eduardo Alves, Arlindo Chinaglia e para Michel Temer”, diz Funaro em depoimento prestado em 24 de agosto de 2017 e anexado à denúncia oferecida por Rodrigo Janot contra Temer por organização criminosa e obstrução de Justiça. Ainda segundo o delator, “provavelmente os pagamentos foram feitos parte em espécie e parte em doação de campanha, como era feito de costume na maioria dos casos.” “Cunha costumava ir na casa de Octávio Azevedo, localizada perto do aeroporto, quando ia a São Paulo. Que não sabe precisar, nesse caso, o valor total pago e os percentuais da divisão. Que Arlindo Chinaglia recebeu parte da propina porque era presidente da Câmara e ajudou a convencer o governo a entregar a presidência de Furnas para Eduardo

Cunha”, explica Funaro em seu relato. Em suas delações, os executivos Henrique Valladares, Augusto Roque Dias Fernandes Filho, José de Carvalho Filho e Benedicto Barbosa da Silva Júnior, o “BJ”, todos da Odebrecht, disseram aos investigadores que um grupo de quatro parlamentares recebeu cerca de R$ 50 milhões em propina para ajudar a empreiteira baiana e a Andrade Gutierrez na licitação de Santo Antônio. Entre os citados pelos delatores, estão dois elencados por Funaro em seu depoimento: o ex-deputado Eduardo Cunha e o deputado Arlindo Chinaglia (PT-SP). O petista teria recebido R$ 10 milhões e Cunha teria embolsado outros R$ 20 milhões. Os delatores citam Michel Temer foi denunciado por organização criminosa ainda o senador Romero Jucá, R$ 10 milhões, e o ex- Michel Temer, a Secretaria que Yunes, “além de admi-assessor de Michel Temer, de Imprensa da Presidên- nistrar, investia os valores Sandro Mabel (PMDB-GO), cia da República distribuiu ilícitos em sua incorporadora que teria amealhado R$ 10 nota rebatendo acusações do imobiliária” e que não sabia milhões. Todos os repasses, corretor Lúcio Funaro, que se os imóveis adquiridos segundo os delatores, teriam é conhecido como operador por Michel Temer estão em sido divididos entre os cen- do PMDB da Câmara. De nome do presidente. Funaro tros de custo da Odebrecht acordo com o Planalto, “o destacou, porém, que sae da Andrade Gutierrez. doleiro Lúcio Funaro mais bia, por meio de Eduardo uma vez desinforma as auto- Cunha, que Temer tem um Defesa - A reportagem ridades do Ministério Públi- andar inteiro na Avenida questionou o Palácio do co Federal” e “todos imóveis Brigadeiro Faria Lima, em Planalto que afirmou que a do presidente Michel Temer São Paulo. posição do presidente Temer foram comprados de forma Na nota, o presidente, é a mesma contida em nota lícita e estão declarados à por meio de sua assessoria, divulgada na última quarta- Receita Federal”. informa que “o imóvel na -feira. Na nota, a Presidência A nota diz ainda que “Fu- avenida Faria Lima, em da República afirma que naro continua espalhando São Paulo, por exemplo, as declarações do corretor mentiras e inverdades de foi adquirido no início de Lúcio Funaro não são dig- forma contumaz, repetindo 2003”, quando “Eduardo nas de crédito. “Versões de o mesmo roteiro de delações Cunha sequer era filiado delator já apontado pelo anteriores, em que traiu a ao PMDB”. Em seguida, a Ministério Público Federal confiança da Justiça e do nota distribuída pelo Pla(MPF) como homem que Ministério Público, com já nalto lista os imóveis do traiu a confiança da Justi- registrou a Procuradoria presidente, explicando que ça não merecem nenhuma Geral da República”. os recursos usados para credibilidade. O criminoso Conforme revelou o jornal aquisição deles vieram “de Lúcio Funaro faz afirmações “O Globo”, Funaro afirmou contas pessoais e aplicações por ‘ouvir dizer’ ou inventa em delação que “Eduardo do presidente, todos denarrativas para escapar de Cunha redistribuía propina vidamente declarados em condenação certa e segura”, a Temer, com ‘110%’ de Imposto de Renda”. Justifica diz o comunicado. certeza” e que José Yunes, também que “essas foram No mesmo dia em que o amigo e ex-assessor de Te- as economias usadas para Supremo Tribunal Federal mer, lavava dinheiro para o adquirir as salas, pagas à (STF) decidiu encaminhar presidente por meio da com- vista” e acrescenta que “o ao Congresso a segunda pra de imóveis. De acordo prédio só foi entregue efedenúncia contra o presidente com o jornal, Funaro disse tivamente em 2010”. (AE)

Supremo conclui julgamento sobre denúncia Brasília - Por dez votos a um, o Supremo Tribunal Federal (STF) concluiu o julgamento ontem de que o ministro Edson Fachin, relator da Lava Jato, deve enviar para a Câmara dos Deputados a denúncia contra o presidente Michel Temer. O julgamento foi finalizado depois de três sessões. Na última quarta-feira o Supremo já havia formado maioria de votos nesse sentido. Votaram ontem os ministros Marco Aurélio, Celso de Mello e Cármen Lúcia. O procedimento está determinado na Constituição, mas a defesa do presidente pediu a Fachin para suspender a tramitação até que a Procuradoria-Geral da República (PGR) concluísse uma investigação interna sobre a delação dos executivos da JBS, cujas informações serviram como base para formular a acusação contra Temer. A PGR rescindiu o acordo fechado com dois delatores, Joesley

Batista e Ricardo Saud, que tinham benefício de imunidade penal. Os advogados também pediram para Fachin devolver a denúncia para a PGR. Eles alegam que Temer foi denunciado pelos crimes de obstrução de Justiça e participação em organização criminosa por fatos anteriores ao mandato, o que é vetado pela Constituição. Os ministros entenderam que qualquer irregularidade envolvendo as acusações contra o presidente só pode ser analisada no decorrer do processo, o que poderia, inclusive, levar ao arquivamento da denúncia. Com exceção de Gilmar Mendes, todos os ministros seguiram o voto de Fachin, que defendeu a remessa do material para ser analisada pelos parlamentares. Agora, caberá a Fachin encaminhar a denúncia para Cármen Lúcia, que envia o material ao presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ). Ele envia

os autos para a Comissão de Constituição e Justiça (CCJ), e depois a denúncia é votada no plenário do Supremo. Para que o Supremo possa analisar a abertura de ação penal, dois terços dos deputados (342 dos 513) precisam dar essa autorização, em votação aberta. Se a Câmara autoriza, o STF analisa a denúncia e decide se abre ou não o processo. Juízo - Ministro mais antigo da corte, Celso de Mello destacou que a deliberação dos deputados sobre a autorização é “necessária”, e que o Parlamento faz “juízo político” do caso. “O juízo político de admissibilidade por dois terços da Câmara precede da análise jurídica desta casa”, disse a presidente Cármen Lúcia. Primeiro a votar depois de Fachin, Alexandre de Moraes enfatizou que é preciso distinguir os momentos de análise de uma denúncia contra o presi-

dente. Primeiro, afirmou, a Câmara deve analisar a conveniência política sobre se naquele momento o presidente poderá eventualmente ser processado. Luís Roberto Barroso disse que o oferecimento da denúncia é prerrogativa constitucional do Ministério Público e, portanto, não cabe sustá-la. Luiz Fux destacou que o artigo da Constituição que determina que a Câmara deve analisar denúncia contra o presidente precisa ser respeitado. Rosa Weber, Dias Toffoli e Ricardo Lewandowski tiveram os mesmos entendimentos que os colegas. A divergência foi aberta por Gilmar Mendes. Para ele, “a defesa (de Temer) não está interessada no destino do acordo de colaboração em si, mas na apuração de eventual participação ativa do Ministério Público Federal na colheita das provas e no induzimento à prática de crimes». (FP)

Relator de acusação na CCJ deve ser técnico Brasília - À espera da chegada da segunda denúncia da Procuradoria-Geral da República (PGR) contra o presidente Michel Temer à Câmara, o presidente da Comissão de Constituição e Justiça (CCJ), Rodrigo Pacheco (PMDB-RJ), deve anunciar na próxima terça-feira o indicado para relatar a nova ação. Diferentemente da primeira denúncia, enterrada pelo plenário da Câmara, Pacheco disse que agora não vem sofrendo pressões seja do governo seja da oposição. “Pressão nenhuma. Está bem mais ameno”, comentou o peemedebista. Como na primeira denúncia, Pacheco deve indicar um parlamentar que seja advogado para a relatoria. Pacheco repete o discurso de que escolherá um técnico, com “autoridade para exercer esse papel”. Segundo fontes, ele já descartou o governista Alceu Moreira (PMDB-RS), o relator do voto derrotado na primeira denúncia, Sérgio Zveiter (Pode-RJ), e Paulo Abi-Ackel (PSDB-MG), autor do parecer que defendeu a rejeição da primeira denúncia e se tornou o voto vencedor na CCJ e no plenário. Ainda de acordo com fontes, Pacheco não deve escolher nenhum dos parlamentares que entraram na comissão para votar de acordo com a orientação do governo. Partidos como PSDB e DEM já pediram para que o relator escolhido não seja membro de suas bancadas, mas o peemedebista sinalizou que pode não atender aos apelos. Os partidos não querem sofrer o desgaste de assumir esse papel. “Vou escolher um deputado, se aceitar será o relator, independente de partido”, declarou. O peemedebista não esconde a “simpatia” por Marcos Rogério (DEM-RO) e Evandro Gussi (PV-SP). Ao contrário do que ocorreu na chegada da primeira denúncia, desta vez ainda não houve movimento dos partidos para trocar membros na comissão. A última mudança no colegiado foi o retorno de Zveiter para a comissão. O ex-peemedebista precisou mudar de partido para ser novamente indicado para compor a lista de titulares da CCJ. Lista - O vice-líder do governo na Câmara, deputado Beto Mansur (PRB-SP), vai preparar uma lista de parlamentares “isentos” para oferecer como sugestão de relator para o presidente da CCJ, Rodrigo Pacheco (PMDB-MG). Caberá ao

peemedebista escolher um deputado do colegiado para proferir parecer sobre a segunda denúncia da Procuradoria-Geral da República (PGR) contra o presidente Michel Temer. Mansur vai relacionar nomes dos deputados que não votaram na sessão que derrubou a primeira denúncia, seja de quem faltou na votação ou se absteve, tanto no plenário quanto na CCJ. A maior dificuldade de Pacheco será escolher um deputado com perfil técnico-jurídico e que não tenha exposto publicamente sua opinião sobre o tema. Embora o governo avalie que o clima da votação da segunda denúncia da PGR é mais favorável que na primeira, o vice-líder sustenta que é importante indicar um relator cujo posicionamento político sobre as investigações contra Temer ainda é desconhecido. Mansur disse que passará os próximos dias monitorando os parlamentares. “Vou sentir a temperatura dos deputados. Às vezes tem alguém com febre que precisa ser medicado”, comparou o deputado em tom de ironia. Sem promover mudanças na CCJ, hoje os governistas dizem contar com 40 votos contra a denúncia dos 66 votos disponíveis. Por isso, a pressão é menor sobre Pacheco, uma vez que, se o peemedebista escolher qualquer deputado favorável à denúncia, seu voto tende a ser derrubado com facilidade. Os aliados também apostam que o presidente da CCJ não comprará nova “briga” com o Palácio do Planalto como aconteceu na primeira denúncia, quando Pacheco escolheu Sérgio Zveiter para relatar o processo. Os governistas sustentam que a denúncia formulada pelo ex-procurador-geral Rodrigo Janot, na qual acusa o presidente da República de integrar organização criminosa e obstruir a Justiça, é mais fraca que a primeira denúncia por corrupção passiva. Na ocasião da análise do primeiro pedido de abertura de investigação, parlamentares acreditavam que as imagens divulgadas do ex-deputado Rodrigo Rocha Loures (PMDB-PR) circulando com mala de dinheiro tinham um impacto maior sobre o eleitorado. Agora, o argumento que a base governista usará na defesa de Temer será de que a denúncia se refere a atos supostamente praticados anterior ao mandato de presidente da República, com conteúdo contestável e um contexto de delações sob suspeita. (AE)


BELO HORIZONTE, SEXTA-FEIRA, 22 DE SETEMBRO DE 2017

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NEGÓCIOS gestaoenegocios@diariodocomercio.com.br

DC INOVAÇÃO TRANSPORTE

Mineiro entre os mais inovadores do mundo Tallis Gomes ficou famoso pela criação da startup Easy Taxi, aplicativo avaliado em R$ 1 bilhão LEO NEVES/HORIZONTAL/DIVULGAÇÃO

THAÍNE BELISSA

De Carangola, na Zona da Mata mineira, para o mundo. O empreendedor mineiro Tallis Gomes, que ficou famoso principalmente pela criação da startup Easy Taxi, aplicativo avaliado em R$ 1 bilhão, segundo fontes do mercado, tem mais um título para sua ascendente carreira: foi escolhido como o jovem mais inovador do mundo em 2017 pelo Instituto de Tecnologia de Massachusetts (MIT). Gomes também já foi listado pela Forbes 30 under 30; Líder Jovem do Ano, por Latin Trade Foundation, em Miami; e considerado uma das 25 pessoas mais influentes na internet brasileira, agora volta ao Estado natal para lançar seu livro “Nada Easy”, que é um guia prático de negócios. O empreendedor visitou a capital mineira ontem, quando fez o lançamento do livro e uma palestra a empreendedores, no escritório da startup Méliuz, no bairro Funcionários, região Centro-Sul da Capital. Gomes reconheceu que, apesar de ter nascido em Minas Gerais, boa parte de sua trajetória se deu fora do Estado. Ele não atribui o fato à falta de um ambiente acolhedor, pelo contrário, ressalta que Minas Gerais tem uma cena atrativa para o desenvolvimento de negócios inovadores. “Eu nasci em uma cidade pequena de Minas Gerais, que não me oferecia muita

perspectiva. Acabei indo para o Rio de Janeiro para fazer faculdade e não voltei mais. Mas não é culpa de Minas Gerais, ao contrário, o Estado tem um programa de aceleração que apoia negócios maravilhosos e uma startup com potencial de unicórnio, que é a Sympla. Além disso, há muitas outras empresas de destaque como a Méliuz, a Sambatech, a Tracksale e a Dito. Todos os empreendedores dessas empresas escolheram ficar no Estado”, afirma. Gomes destaca que, além do apoio governamental e a força da comunidade de startups, Minas Gerais tem outros pontos positivos que atraem empresas inovadoras. Entre eles estão a alta qualidade de mão de obra, o custo de vida baixo e a alta qualidade de vida. “São Paulo, por exemplo, é tão cara quanto Londres em termos de alimentação. E moradia também é uma das mais caras do Brasil. Minas Gerais, por outro lado, é excelente para morar e tem um custo operacional atrativo para as empresas”, frisa. Com raízes mineiras, formação acadêmica no Rio de Janeiro e moradia e trabalho em São Paulo, o empreendedor é um importante representante brasileiro no mundo global de negócios e tecnologia. O recente título de jovem mais inovador do mundo, pelo MIT, é um exemplo dessa representação tão importante para o País.

Minas tem uma cena atrativa para o desenvolvimento de negócios inovadores, afirmou o empreendedor Tallis Gomes

“Para o Brasil esse título é um grande salto. O País, que é tão conhecido pelo futebol e pelo Carnaval, pode agora exibir outro tipo de reconhecimento. Ele veio em um momento muito bom porque, em meio a tantas notícias ruins no cenário político e econômico, precisávamos de uma notícia positiva”, avalia.

cimento não foram fáceis, o que o inspirou a escrever o livro “Nada Easy”, lançado no Rio de Janeiro no último mês, e que já é o segundo livro mais vendido no Brasil na categoria negócios. A publicação é um guia prático para empreendedores de todas as fases, da concepção da ideia até o momento do exit.

“Nada Easy” - Gomes explica que os caminhos que o levaram até esse reconhe-

Cabify fecha parceria com hotel de BH

99POP supera expectativas na Capital Os belo-horizontinos receberam o novo aplicativo de transporte por carros particulares, 99POP, de braços abertos. A análise é do gerente de operações da 99 em BH, Simmon Nam, que afirma que a empresa está surpresa com a recepção da população da Capital e da região metropolitana. O aplicativo está funcionando desde a última semana, mas o grande lançamento para Minas Gerais ocorreu na quarta-feira (20), quando a empresa ofereceu viagens com 100% de desconto. A 99 não detalha números, mas o gerente afirma que a adesão ao aplicativo no Estado foi tão positiva que a superação de metas é esperada. A 99POP é a nova modalidade da 99, startup com atuação nacional e que ficou conhecida por sua ferramenta para solicitação de táxi. A empresa abriu o cadastramento de motoristas de carros particulares no início deste mês em Minas Gerais. A meta era atingir 5 mil motoristas até o fim deste ano. O gerente não abre o número de motoristas cadastrados até o momento, mas garante que a recepção na Capital superou as expectativas. “A reação dos motoristas mineiros tem sido muito positiva: estamos vivendo um ritmo intenso com visitas no nosso ponto de atendimento e com downloads do aplicativo. Nosso nível de satisfação e empolgação com o mercado mineiro só aumenta”, diz. Nam afirma que essa boa receptividade contribui naturalmente para a revisão de metas, que tendem a ficar mais ousadas. Mas ele lembra que, mais que números, a 99 está preocupada com a qualidade. “Nossas metas foram feitas para ser batidas, então é claro que a gente quer mais motoristas e ultrapassar os 5 mil previstos. Mas nós não queremos qualquer motorista: nosso processo de seleção e avaliação dos profissionais é bem rígido”, garante. Ele também não abre detalhes sobre o perfil do motorista mineiro, mas destaca que a base da 99 é bastante diversa com homens

e mulheres. A exigência em relação aos veículos é em relação ao ano de fabricação, que é a partir de 2010. Além disso, os carros precisam atender a exigências em relação à aparência, funcionamento e limpeza. A abertura do aplicativo para os usuários teve início na semana passada, mas o grande lançamento aconteceu na quarta-feira (20) com a oferta de viagens com 100% de desconto até R$ 15 em Belo Horizonte e região metropolitana. De acordo com o gerente, as promoções com diferentes percentuais de desconto devem continuar no Estado e serão vinculadas aos eventos e à vida das cidades mineiras de forma personalizada. “As promoções têm o objetivo de impactar o maior número de pessoas e levá-las a experimentar o serviço da 99. A partir de uma primeira experiência elas vão comprovar a qualidade e a segurança das nossas viagens e passarão a utilizar novamente nossos serviços”, aposta. Cobertura - O aplicativo já está funcionando em todos os bairros de Belo Horizonte, além de atender os municípios de Betim, Confins, Contagem, Ibirité, Lagoa Santa, Nova Lima, Pedro Leopoldo, Ribeirão das Neves, Sabará, Santa Luzia, São José da Lapa e Vespasiano. Segundo Nam, os valores cobrados nas corridas da 99POP costumam ser 5% mais baixo que os dos concorrentes. Além disso, a empresa cobra a menor taxa dos motoristas: 19,99%. Os demais aplicativos cobram 25%. O aplicativo da 99POP também oferece funcionalidades diferenciadas aos motoristas, como a possibilidade de desabilitar a opção de pagamento em dinheiro, que pode ser útil para quando o motorista entra em uma área de risco ou quando está dirigindo em um horário mais perigoso. Além disso, a 99 tem um sistema que emite alerta aos motoristas quando eles entram em regiões com maior número de crimes. (TB)

Uma proposta nascida em Belo Horizonte se tornou a nova modalidade de atendimento da Cabify no Brasil. A partir de agora, a empresa passa a oferecer o transporte em carros particulares dentro do catálogo de serviços dos hotéis parceiros. A ideia surgiu a partir da experiência da empresa na unidade belo-horizontina da rede de hotéis Intercity, localizada no bairro Gameleira, região Oeste de Belo Horizonte. Na unidade, os hóspedes já conseguem se beneficiar do serviço da Cabify, que têm 15% de desconto e é cobrado junto com os demais gastos do hotel, no checkout. A experiência foi tão bem-sucedida, que a Cabify vai expandir a modalidade para todo o País. A expectativa é de que as corridas realizadas por meio das contas de hotéis no Brasil tripliquem em um mês. A Head de vendas da Cabify, Luisa Aguiar, explica que proposta surgiu a partir da percepção dos gestores do próprio hotel, que recebe muitos hóspedes que estão em viagens a trabalho. Como esses hóspedes precisam prestar contas de seus gastos, eles normalmente têm um grande trabalho para juntar diferentes notas fiscais, relativas a transporte, alimentação e hospedagem. Foi percebendo essa dificuldade que a gestão do hotel e a gerência da Cabify em Belo Horizonte desenharam

Nele, Gomes compartilha como uniu gestão, inovação e criatividade para tornar a Easy Taxi uma das maiores empresas de serviço mobile do mundo, presente em mais de 420 cidades, em quatro continentes e 35 países. “Em suma, esse livro tem as informações que eu gostaria de ter tido acesso quan-

a proposta em que o transporte por meio da Cabify seria incluído nos serviços do próprio hotel. “Em suma, o que a Intercity oferece aos seus hóspedes é um desconto de 15% nas corridas oferecidas pelo Cabify, sendo que as corridas são solicitadas pelo próprio hotel. Dessa forma, o hóspede não precisa nem abrir o aplicativo. As faturas relativas às suas corridas são integradas à conta do hotel, onde também haverá a cobrança da hospedagem e da alimentação, caso ele opte em fazer suas refeições lá. Para o hóspede corporativo, que precisa prestar contas de seus gastos, esse é um grande ganho, pois centraliza os gastos e ele não precisa mais ficar guardando notinha”, diz. Luisa Aguiar lembra que a parceria também agrega valor ao hotel, que passará a oferecer essa facilidade aos seus clientes. Segundo ela, a proposta funcionou tão bem, que hotéis de redes concorrentes procuraram a Cabify interessados no modelo. Por causa do sucesso do projeto-piloto, a empresa está expandindo a proposta para as demais redes em todo o País. A expectativa da empresa é que, com a implementação do modelo, as corridas realizadas a partir das contas de hotéis no Brasil aumentem 300%. “Hoje temos cerca de 10 redes de hotéis que estão na nossa

do comecei a empreender”, anuncia. Entre os temas abordados no livro estão: “Como transformar sua ideia em produto”, “Como construir seu time”, “Como se proteger juridicamente”, “Como levantar capital na realidade brasileira”, “Como escalar seu negócio” e “Qual é a hora de vender a empresa”.

carteira de clientes ou em prospecção. Meu objetivo é iniciar negociação com todas elas ainda este ano”, afirma. A Head de vendas explica que, embora a proposta seja mais vantajosa para os hóspedes corporativos, a proposta será estendida aos hotéis de diferentes perfis. Naqueles com foco turístico será necessário desenhar uma proposta diferente, de forma a acrescentar o serviço de transporte em pacotes de passeio. Ela faz questão de reforçar a missão da empresa, que está ligada à questão da mobilidade, de forma que a Cabify está sempre aberta a propostas e até tipos de transporte diferentes. “Existindo oportunidade e demanda por mobilidade em alguma cidade, nós atendemos. Fizemos isso com a categoria express e com a Cabfly, que é transporte por helicóptero, em São Paulo. Belo Horizonte também terá surpresas em breve em novas categorias”, diz. A Cabify está presente em Belo Horizonte há quase um ano e disputa com Porto Alegre a terceira posição entre as principais praças da empresa no Brasil. Atualmente, a Cabify está presente nas regiões Centro-Sul, Oeste, Noroeste, Nordeste e Barreiro da Capital. A empresa também estuda expansão para Contagem, na região metropolitana, onde há grande fluxo de passageiros, tanto particulares quanto corporativos. (TB)

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NEGÓCIOS TECNOLOGIA

TURISMO

Adoção do Watson cresce no Brasil

Decolar prevê realizar aquisições Plataforma pode ser aplicada em várias áreas, ajudando a resolver grandes desafios no Brasil ROGÉRIO LORENZONI

ANA CAROLINA DIAS, de São Paulo*

A computação cognitiva e a inteligência artificial aplicadas a soluções para empresas foram os temas do Watson Brasil Summit 2017, evento de tecnologia realizado pela IBM esta semana em São Paulo e que marcou também a comemoração dos 100 anos da companhia no Brasil. Watson é uma plataforma de serviços cognitivos desenvolvida pela IBM, que apreende em larga escala por meio de um processo de aprendizado contínuo e que consegue agregar valor e conhecimento ao longo do tempo, a partir das suas interações com o ambiente. Para isso, é preciso que o sistema seja abastecido com dados que possibilitam o desenvolvimento de raciocínios de acordo com propósitos específicos. A plataforma permite que qualquer empresa, desenvolvedora ou startup, crie aplicações usando a computação cognitiva, com tarifação a partir de um determinado volume de uso. Uma das tecnologias incorporadas ao Watson, a inteligência artificial é uma área da ciência da computação que tenta recriar a inteligência humana em máquinas. Dados da IBM mostram que mais de 80 mil desenvolvedores já utilizam serviços do Watson na nuvem e 500 startups construíram aplicações baseadas nessas soluções. A estimativa da companhia é de que, até 2025, exista uma oportunidade de mercado de US$ 2 trilhões para aplicações cognitivas. Com o objetivo principal de empoderar a capacitação cognitiva do ser humano, ampliando a capacidade de resolver problemas, e simplificar processos do dia a dia, o modelo de negócio da IBM para Watson é baseado no conceito de economia das APIs (Application Pro-

Novaes diz que a plataforma busca tornar a tecnologia de ponta mais acessível, em um momento de aceleração social

gramming Interfaces), que disponibiliza produtos e serviços conectados à internet para parceiros de negócio, clientes e outros agentes do ecossistema, com o intuito de desenvolver aplicações. O líder de Watson da IBM Brasil, Guilherme Novaes, ressalta que a plataforma busca tornar a tecnologia de ponta mais acessível, em um momento de aceleração social que é volátil, incerto e ambíguo. “É um contexto no qual acontece muita disrupção com surgimento de novas empresas, mudando modelos de negócios, inclusive na indústria. Essas mudanças trazem muita inovação, o que pode causar certo medo ou receio, mas essas empresas chegam para trazer novas ideias e modelos diferentes e podem juntar forças com as que já estão no mercado”, afirmou Novaes. Relevância - Para o CTO da IBM Brasil, Luis Liguori, a transformação digital pela qual a sociedade e o mercado passam precisa ser pensada de forma colaborativa, com a participação dos diversos setores de forma conjunta.

Além disso, esse novo cenário possibilita e influencia o processo de virtualização das cadeias de valor, o que leva as empresas à necessidade de manter a relevância para não serem substituídas. Ele explica que o diferencial da computação cognitiva é que ela é capaz de interpretar contextos e entender intenções. “A tecnologia é um meio da transformação digital e uma delas é a computação cognitiva. A quantidade de informações às quais somos expostos é imensa e o sistema cognitivo Watson tem a capacidade de ler, entender e lembrar esses dados, além de encontrar padrões que geram novas relações e respostas. Quanto mais respostas são geradas, mais perguntas vamos ter”, explicou Liguori. Em processo de expansão do conhecimento do Watson para a indústria, no Brasil a IBM atua nas áreas da saúde, finanças, direito, varejo e educação, com soluções que vão desde assistentes virtuais de atendimento, como nos casos do Bradesco, Banco do Brasil, MRV Engenharia e Via Varejo, até ferramentas que fornecem

conhecimento combinado para auxiliar a tomada de decisões médicas, como nos serviços prestados para o Hospital do Câncer Mãe de Deus e para a Fleury Medicina e Saúde. Homem-máquina - Durante palestra realizada no Watson Summit Brasil 2017, o ex-campeão mundial e um dos maiores jogadores de xadrez da história, que competiu com o supercomputador Deep Blue, da IBM, na década de 1990, Garry Kasparov compartilhou sua visão sobre a parceria entre o ser humano e a tecnologia. Ele procurou desmistificar a ideia de que as máquinas vão tomar o espaço das pessoas no mercado de trabalho. Para Kasparov, a Inteligência Artificial traz a oportunidade de criação de novas áreas de conhecimento e de trabalho para diferentes indústrias e modelos de negócios disruptivos. “Atualmente é possível sentir o medo que as pessoas têm de que as máquinas vão tomar seus lugares no mercado de trabalho. Não acredito que seja necessário se preocupar com essa questão e sim pen-

sar nas possibilidades que a tecnologia pode criar”, disse Kasparov. O palestrante enfatizou que é preciso saber identificar todas essas mudanças e, assim, aprender a usar a tecnologia para aperfeiçoar o que os seres humanos conseguem realizar. Segundo ele, quanto mais inteligentes as máquinas se tornam, mais inteligentes os humanos serão e, portanto, é importante pensar em como maximizar o poder das máquinas. Kasparov disse ainda que encontrar a interface mais adequada entre seres humanos e tecnologia é o caminho para alcançar os melhores resultados na interação homem-máquina. “É preciso desmistificar essa ideia, ser objetivo para seguir em frente e acompanhar o desenvolvimento da tecnologia. A intuição e criatividade são qualidades humanas. As máquinas sabem lidar com números e probabilidades, mas o fator emocional das decisões é imprescindível e só o ser humano possui”, lembrou. *A repórter viajou a convite da IBM

CAPACITAÇÃO

Escola Móvel já beneficiou 55 mil alunos ANA CAROLINA DIAS

Oportunidades de formação continuada para várias idades e graus de escolaridade. Este é o objetivo principal da Escola Móvel Sesi Senai, iniciativa da Federação das Indústrias do Estado de Minas Gerais (Fiemg), que, desde 2011, passou por mais de 370 cidades mineiras e capacitou, gratuitamente, cerca de 55 mil alunos por meio de oficinas volantes nas quais são realizados

cursos destinados a atender às necessidades imediatas e específicas de formação profissional das indústrias. São três unidades de atendimento da Escola Móvel Sesi Senai em formatos diferentes: carretas, kits avulsos para ocupar salas previamente disponíveis e tendas de 800m² que oferecem cursos variados como costura, mecânica de motos, panificação e confeitaria, informática básica, eletricista predial assistente, auxiliar

administrativo, cuidador de idosos, manicure, pedreiro de alvenaria assistente e secretariado. A gerente do programa Escola Móvel, Joana D’arc Oliveira Furtado destaca que o índice de empregabilidade dos alunos capacitados, de acordo com pesquisa de amostragem, é de 79% e que eles já começam a gerar renda logo após a conclusão dos cursos. “A ideia é uma escola itinerante para resgatar os antigos ofícios que tem alta

demanda e poucos profissionais capacitados para exercer as funções. Muitas pessoas têm habilidade, mas não se entendem capazes e, como nosso curso não exige uma graduação, os participantes se sentem mais à vontade e saem aptos tanto para entrar no mercado formal como podem montar seus próprios negócios ou trabalhar como autônomos”, comenta. Em algumas situações específicas, o programa também atua para disponibilizar

cursos com alta demanda no mercado de trabalho de determinadas regiões e fazer a conexão entre empresários e profissionais recém-formados, como relata a gerente. “Espinosa é um polo de confecção e as indústrias estavam perdendo mercado por falta de mão de obra qualificada. Deslocamos uma carreta até o local e, durante cinco meses, formamos 190 profissionais e, desse total, 178 foram imediatamente absorvidos”, conta Furtado.

CERVEJARIA

Uai Sô Serious da Verace é premiada ANA CAROLINA DIAS

Um bate-papo entre amigos que produziam cerveja artesanal para consumo próprio fez surgir, após a estruturação de um projeto de mercado, cursos e estudos, a Cervejaria Verace, no bairro Jardim Canadá, em Nova Lima, Região Metropolitana de Belo Horizonte (RMBH). Com uma linha de 13 cervejas comercializadas desde

a inauguração, há um ano, sendo uma delas, a Uai Sô Serious, premiada no Festival Brasileiro da Cerveja em Blumenau 2017, para Alessandro Fontenelle, sócio da Verace, a cervejaria tem motivos para comemorar, uma vez que já passou pela primeira expansão no início do ano e planeja investimentos em três novos fermentadores para outubro. “Neste ano já aumentamos 83% a capacidade de fer-

mentadores e, até o ano que vem, pretendemos elevar pelo menos mais 50% da atual capacidade, produzindo cerca de 75 mil litros por mês”, diz Fontenelle. Dados divulgados pelo Instituto da Cerveja Brasil (ICB) no final de 2016 mostram que o segmento artesanal representa 0,7% do setor cervejeiro no Brasil, o que representa um volume de aproximadamente 91 milhões

de litros anuais de cervejas artesanais. Dimensionada com a capacidade brassagem que pode produzir até 2 milhões de litros por ano, atualmente a fábrica da Verace produz cerca de 500 mil litros por ano e um dos pilares da cervejaria é a alta tecnologia usada nos processos procurando garantir a qualidade dos produtos finais. Apesar de não ser um segmento tão expressivo como em outros

países, Fontenelle ressalta que o potencial de mercado foi o que impulsionou o empreendimento. “O mercado brasileiro é muito incipiente e, devido à carga tributária, a cerveja artesanal acaba sendo consumida por poucos por ser mais cara, então, atingimos um público A e B. Mas, é um mercado crescente e vemos como promissor, por isso fizemos o investimento”, afirma.

São Paulo - Aquisições no Brasil estão no radar da Decolar.com após o grupo levantar US$ 332 milhões em sua abertura de capital na Nyse, bolsa de valores de Nova York. “Faremos uma abordagem mais oportunista para alvos de aquisição na América Latina, incluindo o Brasil”, afirma Mike Doyle, diretor Financeiro do Despegar.com, operadora on-line de pacotes de viagens que atua em 20 países na América Latina e no Brasil usa a marca Decolar.com. A Despegar lançou 12,8 milhões de ações em sua oferta pública inicial de ações nos Estados Unidos. O preço por ação ficou no teto da faixa indicativa, que era de US$ 23 a US$ 26. Do total dos recursos movimentados no IPO, cerca de US$ 225 milhões correspondem à oferta primária, ou seja, representam entrada de dinheiro novo para a companhia. O restante são recursos que vão para os acionistas vendedores. “Olhamos (aquisições) por toda a região, inclusive no Brasil que é nosso maior mercado e um importante destino para agências de viagens”, comentou Doyle. As aquisições pela América Latina devem ter como alvo outras agências on-line de viagens, mas também negócios que ofereçam alguma nova expertise, como oferta de novos serviços ou contribuam com o relacionamento com fornecedores. O México e a Colômbia são interessantes para a companhia, diz o executivo, que considera que os mercados de turismo nesses países são bastante atraentes e que a empresa ainda tem baixa penetração local. A Despegar faturou US$ 248 milhões apenas nos seis primeiros meses deste ano, um crescimento de 28% na comparação com o mesmo período do ano anterior. O Brasil gerou o maior número de transações realizadas no período: mais de 1,7 milhão, cerca de 40% do total. Doyle considera que o crescimento da companhia mesmo em um período conturbado para muitos de seus mercados (depois do Brasil, o segundo mercado da Despegar é a Argentina) foi impulsionado pela migração das compras, saindo das lojas físicas para a internet. Ele avalia, no entanto, que a empresa enxerga uma recuperação no consumo nessas regiões. “Nos beneficiamos de toda forma quando o consumo aumenta, mas também quando ele não aumenta, em razão da migração para os meios on-line”, comentou. “Mas há uma tendência mais positiva para o consumo na região agora do que há um ano, embora este ainda seja um estágio inicial de recuperação”, acrescentou. A listagem na Nyse, segundo o executivo, foi uma opção porque o mercado de ações norte-americano já tem familiaridade com agências on-line de viagem e também com companhias de tecnologia. Embora o Brasil seja o maior mercado da empresa, Doyle afirma que não há planos futuros de uma oferta na bolsa brasileira. (AE)


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AGRONEGÓCIO JORGE NELSON

LATICÍNIO

CCPR assume 100% de participação na Itambé Cooperativa adquire 50% da Vigor MICHELLE VALVERDE

A Cooperativa Central dos Produtores Rurais de Minas Gerais Ltda (CCPR), proprietária de 50% da Itambé Alimentos, anunciou, na última quarta-feira, que decidiu exercer o seu direito de preferência para adquirir da Vigor Alimentos S.A participação adicional de 50% no capital da Itambé Alimentos S.A.. A prioridade na compra da participação da Itambé pela CCPR, em caso de venda da Vigor, estava prevista no acordo firmado entre as empresas em 2013, quando a Vigor, que é controlada pela JBS, adquiriu 50% da Itambé da CCPR. Com a decisão, a CCPR volta a administrar 100% da Itambé. As informações constam da nota divulgada na última quarta-feira pelo presidente da CCPR, Marcelo Candiotto, e pelo vice-presidente, Marcos

Elias. Segundo ele, a decisão ocorreu depois que, no início de agosto, o Grupo Lala e o Grupo JBS (por meio das suas controladas FB Participações S.A. e JBS S.A.) entraram em acordo definitivo para compra e venda de ações representativas de 91,99% do capital social da Vigor, incluindo a participação acionária de 50% no capital da Itambé. A transação foi estimada em R$ 5,725 bilhões. “Em decorrência desse fato, a CCPR foi notificada para se pronunciar sobre o exercício do seu direito de venda conjunta, pelo qual poderia vender sua participação de 50% no capital da Itambé, ou sobre o exercício do seu direito de preferência, pelo qual poderia comprar a participação de 50% no capital da Itambé detida pela Vigor, sempre nos mesmos termos e condições negociados entre o Grupo Lala e o Grupo JBS. A CCPR optou por exercer seu

A Itambé é uma tradicional empresa mineira, uma das maiores do setor, que produz cerca de 160 itens em cinco plantas industriais

direito de preferência e adquirir a participação de 50% detida pela Vigor na Itambé”, explicou a diretoria da CCPR em nota. A nota ressalta ainda que “a organização defende condições vantajosas para o fornecimento de leite da CCPR e uma valorização positiva das ações da Itambé, visando o fortalecimento das cooperativas associadas e produtores rurais”. Procurada pela reportagem, a Itambé, por meio de sua assessoria de comunicação, informou que a empresa não se pronunciaria a respeito do fato. No entanto, conforme a nota assinada pelo presidente e vice-presidente, a CCPR

manterá “produtores cooperados e o público em geral serão informados sobre as notícias futuras relacionadas a este tema”. História - Fundada em 1948, a CCPR é formada por 33 cooperativas dos estados de Minas Gerais e Goiás e reúne 8,5 mil famílias de cooperados, que têm como principal fonte de trabalho a produção de leite. A CCPR Leite/Itambé também expandiu as fronteiras para o Rio Grande Sul. De acordo com o ranking da Associação Brasileira dos Produtores de Leite (Leite Brasil), a CCPR/Itambé é a

terceira maior empresa do setor atrás apenas da Nestlé e da Lactalis do Brasil. Em 2016, segundo a Leite Brasil, a cooperativa recebeu 1,1 bilhão de litros de leite. Itambé - A Itambé Alimentos S/A é uma empresa mineira com quase 70 anos no mercado. Segundo informações divulgadas pela empresa no primeiro semestre deste ano, a marca transforma 2,7 milhões de litros de leite em um portfólio completo de derivados lácteos – são mais de 160 produtos entre leites, iogurtes, requeijões e doce de leite. Considerada uma das maio-

res empresas de laticínios do País, conta com mais de 7 mil fornecedores e 3,3 mil funcionários diretos. A companhia possui cinco unidades industriais, sendo quatro em Minas Gerais (Pará de Minas, Sete Lagoas, Guanhães e Uberlândia) e uma em Goiânia, em Goiás. O relatório Brand Foot Print de 2017, produzido pela empresa de pesquisa de mercado Kantar WorldPanel, indica que a Itambé é a 10ª marca de consumo do varejo com maior penetração nos lares brasileiros , além de ser a marca de leite e iogurte mais lembrada pelos mineiros, segundo o Top Of Mind MG 2017.

CAFÉ

Produção em Minas recua 20,7%, indica a Conab MICHELLE VALVERDE

A produção total de café em Minas Gerais foi estimada em 24,37 milhões sacas de 60 quilos na safra 2017. O volume sinaliza para um recuo da produção cafeeira em torno de 20,7% na comparação com a safra 2016, quando o Estado foi responsável pela produção de 30,7 milhões de sacas. A retração acontece em função da queda de produtividade e, em menor parcela, da redução de área. A produtividade reduzida está atrelada ao período de bienalidade negativa da cultura na maior parte dos municípios produtores, às más condições climáticas e à maior incidência de pragas e doenças. Os dados são do terceiro Acompanhamento da Safra Brasileira de Café e foram divulgados ontem, pela Companhia Nacional de Abastecimento (Conab). Com o avanço da colheita, os problemas relatados pelos cafeicultores vêm sendo contabilizados. Em Minas Gerais, enquanto no segundo relatório da safra, divulgado em maio, a previsão era colher uma produção total de 25,7 milhões de sacas de café, neste levantamento a previsão recuou para 24,37 milhões de sacas, queda de 5,44%. Em 2017, a produção de café arábica no Estado deve somar 24 milhões de sacas de 60 quilos, quebra de 21% frente aos 30,4 milhões de sacas colhidas em 2016. A produtividade dos cafezais recuou 18,4%, com rendimento médio de 24,9 sacas por hectare. A queda se deve à bienalidade negativa verificada na maior parte das regiões produtoras, aos efeitos da estiagem registrada no período de

ERIC GONÇALVES

enchimento dos grãos e à maior infestação de pragas e doenças. De acordo com o relatório da Conab, na atual temporada foram registradas ocorrências de bicho mineiro, ferrugem, cercosporiose, Phoma e broca em várias regiões do Estado. Sendo que a broca está presente em todas as áreas produtoras. A área em produção de café arábica ficou 3,2% inferior, com 964,6 mil hectares. Já a produção de café conilon no Estado ficará 12,8% maior, com a previsão de colher 334 mil sacas de 60 quilos. A produtividade das lavouras cresceu 10,4% e o rendimento atingiu 25,68 sacas por hectare. A área em produção, 13 mil hectares, cresceu 2,2% no atual período produtivo. A bienalidade, o clima e doenças afetaram o rendimento

que vem registrando queda na produção. “A princípio é difícil mensurar o valor correto da quebra da safra de café. Mas, o levantamento da Conab está dentro da realidade observada no campo. O relatório apontou para uma queda em torno de 21%, em função da bienalidade negativa e das condições climáticas desfavoráveis no período de formação das flores e granação do café. Nós tivemos um início de ano com poucas chuvas, o que impactou no tamanho dos grãos. A consequência é a necessidade de um maior volume de café para compor uma saca”, explicou. Ana Carolina destaca ainda que este ano a incidência da broca do café foi superior ao ano anterior, o que também impacta de fore Pecuária do Estado de mento da Conab está mais Realidade - Segundo a ma negativa no rendimento analista de agronegócio da Minas Gerais (Faemg), Ana compatível com os relatos do café e na qualidade da Federação da Agricultura Carolina Gomes, o levanta- dos cafeicultores mineiros, bebida.

Queda foi verificada em quase todas as regiões No Sul, maior região produtora do Estado, e Centro-Oeste de Minas, a expectativa é colher 13,2 milhões de sacas de 60 quilos de café arábica, volume que, se alcançado, ficará 20,5% menor que o colhido na safra 2016. Na região, o rendimento médio por hectare foi estimado em 26,76 sacas, retração de 15,6%. A área em produção, 493,9 mil hectares está 5,8% menor na atual temporada. Além da bienalidade negativa, os pesquisadores da Conab destacam que em algumas áreas houve incidência de broca, ferrugem tardia, cercóspora e bicho mineiro, apesar do esforço dos produtores para manter um controle adequado das lavouras. Tais ocorrências impactaram negativamente na qualidade e no rendimento do produto final. Na região do Cerrado Mineiro,

que inclui a produção do Triângulo, Alto Paranaíba e Noroeste de Minas, a quebra de safra será de 46,3%, com a colheita estimada em 3,97 milhões de sacas de café arábica, ante o volume de 7,4 milhões de sacas colhidas em 2016. A produtividade média está em torno de 23,46 sacas por hectares, retração de 42% em função da bienalidade negativa. Queda de 7,5% foi verificada na área em produção, que foi estimada em 169,4 mil hectares. De acordo com a Conab, no Cerrado foi verificada significativa incidência de pragas e doenças, com muitos grãos danificados por broca, o que influenciou negativamente na qualidade do produto final. Além disso, verificou-se que em torno de 5% dos grãos apresentavam má formação e baixo crescimento.

Nas regiões Norte de Minas, Jequitinhonha e Mucuri a produção de café está 4,6% inferior, com previsão de colher 486 mil sacas. Incremento - Nas Matas de Minas, que engloba as regiões mineiras da Zona da Mata, Rio Doce e Central, devido à bienalidade positiva, é esperado aumento de 8%, com a produção de 6,36 milhões de sacas de 60 quilos de café arábica. A produtividade média, 23,26 sacas por hectares, ficou 3,2% maior quando comparado com 2016. Os cafeeiros em produção ocupam uma área de 273,4 mil hectares, variação positiva de 4,6%. A produção nas Matas de Minas poderia ser ainda maior, porém, a infestação dos cafezais com a broca do café e fatores climáticos desfavoráveis prejudicaram parte da safra. (MV)

No Brasil, retração pode chegar a 1,7% Brasília - Com 95% da safra colhida, a produção brasileira de café pode chegar a 44,77 milhões de sacas de 60 kg. O grão é cultivado em uma área total de 2,21 milhões de hectares em várias regiões do País. Os dados foram divulgados ontem pela Companhia Nacional de Abastecimento (Conab). O levantamento é o terceiro do total de quatro etapas. Embora a expectativa seja melhor que a do ano passado, de acordo com o levantamento da Conab, ainda assim, a safra ficará 1,7% abaixo do esperado. O clima e as pragas “broca” e “bicho de Minas” cooperaram para o resultado. “As questões climáticas foram muito localizadas. No Norte de Minas, ocorreram adversidades provocadas pelo clima. Já em outras regiões, houve chuvas atípicas durante a colheira”, disse o superintendente de informações da Conab, Aroldo de Oliveira Neto. Os grãos arábica e o conilon são os mais produzidos no Brasil. A expectativa é que a produção do arábica atinja o número de 34,7 milhões de sacas, o que corresponde a 83% da safra. A cultura é trabalhada em 1,78 milhão de hectares. Destes, 299,83 mil hectares estão sendo usados para formação. Já para o conilon, a previsão de colheita é de 10,71 milhões de sacas numa área de 427 mil hectares, sendo 45,35 mil hectares em formação e 381,62 mil hectares em produção. (ABr)


BELO HORIZONTE, SEXTA-FEIRA, 22 DE SETEMBRO DE 2017

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DC AUTO veiculos@diariodocomercio.com.br

IMPRESSÕES AO DIRIGIR FOTOS: JOSÉ OSWALDO COSTA

Peugeot 3008 encanta por onde passa SUV apresenta belo design, interior com acabamento acima da média e powertrain competente JOSÉ OSWALDO COSTA

A Peugeot informou que o novo 3008 recebeu o prêmio de “Carro do Ano” na Europa. O lançamento do utilitário esportivo, no Brasil, ocorreu no dia 20 de junho. Já no dia 26 do mesmo mês, a montadora francesa anunciava que todas as 50 unidades destinadas à pré-venda haviam sido vendidas em menos de duas horas. O SUV chegou às concessionárias da marca no fim do mês de julho. Verificamos a tabela elaborada pela Federação Nacional da Distribuição de Veículos Automotores (Fenabrave) e os números do utilitário esportivo são os seguintes: em julho foram emplacadas 31 unidades; em agosto, 247 unidades comercializadas; e, em setembro (até ontem), 80 unidades. Em agosto, primeiro “mês “cheio” de vendas, o objetivo da Peugeot anunciado no lançamento, de vender 250 unidades por mês, foi alcançado. Nada mal para um veículo que, na geração anterior, vendia cerca de 13 unidades por mês. É há motivos reais para esse sucesso? O DC Auto recebeu, para avaliações, uma unidade do Peugeot 3008 e podemos dizer, sem dúvida nenhuma, que sim. Comecemos pelo design. Para que o leitor tenha uma ideia melhor, não lembramos, nos últimos anos, de um carro que estivesse conosco para avaliação e que fosse tão elogiado pelas pessoas que encontramos no caminho. Não houve uma pessoa sequer que, ao vê-lo, não se aproximasse para conhecê-lo melhor e fazer elogios. Chegamos a ouvir de um senhor: “Não sei se ele é mais bonito por fora ou por dentro”. Realmente, a nova geração do 3008 é muito bonita. Chama muito atenção tanto a dianteira quanto a traseira. A dianteira está mais verticalizada e o capô é longo e horizontal. A grade é ampla e traz facetas cromadas. O para-choque volumoso, com pegada esportiva, invade os faróis. Esses são bem afinados e elegantes. Os faróis de neblina receberam acabamento cromado.

Uma peça cinza abaixo da placa dá um toque mais off-road. Na traseira, destaque para o novo conjunto de lanternas (em LED), unidas por uma régua em preto brilhante que invade as laterais. O conjunto passa a imagem de uma máscara. Diferente, bonito e inovador. A placa está alojada na tampa do porta-malas. O para-choque recebeu “olhos de gato” nas extremidades e uma régua cromada. Lateralmente, o que chama mais atenção são as belas rodas de 19 polegadas que não passaram despercebidas para quem teve contato com o SUV. As portas também receberam acabamento cromado na base. Definitivamente, é um veículo que impõe sua presença por onde passa. Interior – No interior, o 3008 passa a adotar o mesmo tipo de painel (i-Cockpit) que estreou aqui no hatch 208 e que também equipa o crossover 2008. O painel de instrumentos fica em posição

mais elevada em relação ao volante. Volante, aliás, que passa a adotar o mesmo raio diminuto do compacto, o que torna a condução muito prazerosa. A diferença é que, além da base reta, o topo também passa a ser reto, facilitando a leitura do quadro de instrumentos. Por falar nisso, agora ele é totalmente digital e configurável (com quatro modos de visualização) e conta com uma tela 12,3 polegadas. Acima das saídas centrais de ar fica localizada a tela do sistema multimídia. Ela é do tipo touchscreen, de 8 polegadas, e foi posicionada como um tablet. Botões posicionados como teclas de piano, abaixo das saídas de ar centrais – de muito bom gosto – reúnem as principais funções: rádio, climatização, parâmetros do veículo, telefone e aplicativos móveis. Em termos de materiais utilizados no interior, mais uma vez a Peugeot se destaca. Parece que, a cada lançamento, a montadora francesa se aprimora nesse quesito. No Brasil, são poucos os veículos

que recebem tanto esmero e dedicação. Há muito alumínio (painel, console central, volante, portas), couro (volante, bancos, portas, console central), material macio ao toque (painel) e uma inovação bonita e ousada: tecido que lembra um carpete (de alta quali-

dade) presente no painel e nas portas. Tudo com muito bom gosto e sem exageros. À noite, luzes azuis de LED espalhadas pela cabine – nas portas, painel, piso e ao redor do teto panorâmico – dão um toque agradável e acolhedor. Um destaque no conforto são os bancos dianteiros,

equipados com massageador: são oito bolsas de ar espalhadas nos encostos proporcionando cinco tipos de massagens diferentes. Muito útil em trechos mais longos, como tivemos a chance de comprovar em uma viagem de mais de mil quilômetros.

Prazer na condução também é um destaque do projeto Dirigir a nova geração do SUV é um enorme prazer. Primeiro por causa do painel totalmente voltado para o motorista. Tudo fica à mão e foi ergonomicamente pensado para facilitar o uso. Segundo, como dissemos anteriormente, em virtude do pequeno volante que facilita a condução, dá a uma boa sensação de “veículo na mão” o tempo todo e não cansa os braços em trechos longos. Em terceiro e, definitivamente, não menos importante, por conta do azeitado powertrain. Esse sim, já bem conhecido dos brasileiros. Desenvolvido em parceria com a BMW, trata-se do motor 1.6 THP (turbo), capaz de render 165 cv, trabalhando em conjunto com um câmbio automático de seis marchas. Existe a opção pelas trocas manuais através de paddle shifts localizados atrás do volante. O desempenho é muito bom e o SUV sempre tem reações ágeis e rápidas. Basta pisar fundo no acelerador para o 3008 responder com vigor, o

que traz muita segurança para ultrapassagens na estrada. Claro que essa agilidade, em um veículo pesado (1.567 kg), acaba prejudicando o consumo (ver Ficha Técnica). Apesar das dimensões, e do elevado centro de gravidade, o utilitário se sai muito bem em curvas mais fechadas percorridas em velocidade mais alta. Não há qualquer tendência de rolagem da carroceria e o condutor não passa por sustos. É um veículo equilibrado. Ele fica o tempo todo “colado” no asfalto. Além do bom projeto, claro que auxilia nessa boa performance a presença dos controles de estabilidade e tração. Itens que, esperamos, passem a ser obrigatórios nos veículos nacionais, como ocorreu com os airbags dianteiros e com os freios equipados com sistema ABS. Falando em segurança, o Peugeot 3008 oferece 6 airbags (dianteiros, laterais e do tipo cortina). Vendido em versão de acabamento única, o utilitário oferece, além dos itens já descritos, com encostos de

cabeça e cintos de três pontos para os cinco ocupantes, câmera de ré, sensores de estacionamento dianteiros e traseiros, assistente de partidas em rampas, faróis de neblina, faróis de LED, ar-condicionado digital de duas zonas, ajuste elétrico para o banco do motorista, teto solar panorâmico elétrico, chave presencial, dentre outros. Na tabela da Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (Fipe), o preço do Peugeot 3008 Griffe 1.6 16V THP é R$ 139,11 mil. (JOC)

FICHA TÉCNICA Velocidade máxima — 206 km/h 0 a 100 km/h — 8,9 segundos Potência — 165 cv Consumo médio — 9,5 km/l (cidade) e 9,6 km/l (estrada) Distância entre eixos — 2,68 metros Comprimento — 4,45 metros Largura — 1,91 metro / Altura — 1,63 metro Capacidade do porta-malas — 520 litros Capacidade do tanque — 53 litros / Pneus/Rodas — 235/50 R19 / Liga leve 19 polegadas


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FINANÇAS financas@diariodocomercio.com.br

MERCADO

Bolsa fecha em baixa de 0,53% e dólar volta a subir São Paulo - O otimismo com o mercado financeiro brasileiro deu uma pausa ontem e os investidores decidiram embolsar lucros obtidos em sessões anteriores, o que fez a Bolsa encerrar o dia no vermelho. O dólar subiu para R$ 3,14 ainda sob impacto da sinalização de uma terceira alta nos juros americanos neste ano. O Ibovespa, índice que reúne as ações mais negociadas, fechou em baixa de 0,53%, para 75.604 pontos. O volume negociado no dia foi de R$ 9,3 bilhões, contra giro médio de R$ 8,27 bilhões no ano. O dólar comercial subiu 0,44%, para R$ 3,145. O dólar à vista, que fecha mais cedo, teve valorização de 0,52%, para R$ 3,135. O movimento de queda da bolsa era esperado, após os recordes seguidos batidos nos últimos pregões. Desde segunda passada (11), quando atingiu pela primeira vez o maior nível nominal - sem descontar a inflação - desde 20 de maio de 2008, o Ibovespa acumula valorização de 3,5%. O mercado fechou no azul em seis dos últimos nove pregões. “Há uma alta forte desde o inicio de setembro, então o potencial de realização de lucro é elevado”, diz Alvaro Bandeira, economista-chefe do home broker Modalmais. “Tem um fluxo entrando, os investidores estrangeiros estão com saldo de R$ 15 bilhões positivo Dos 59 papéis que compõem o Ibovespa, 47 terminaram a sessão no vermelho. 11 subiram e uma terminou estável. As ações da Petrobras perderam mais de 1%, apesar da leve alta dos preços do petróleo diante da expectativa de que os tetos de produção da commodity pelos países da Opep sejam mantidos. As ações preferenciais da estatal caíram 1,26%, para R$ 15,67. Os papéis que dão direito a voto recuaram 1,22%, para R$ 16,18. A mineradora Vale teve desvalorização de cerca de 2%, com a forte queda de 5% dos preços do minério de ferro no exterior. Os papéis ordinários da Vale perderam 1,99%, para R$ 32,51. As ações preferenciais caíram 2,02%, para R$ 30,05. No setor financeiro, as ações do Itaú Unibanco subiram 0,14%. Os papéis preferenciais do Bradesco avançaram 0,03%, e os ordinários tiveram queda de 0,95%. O Banco do Brasil subiu 2,19%, e as units - conjunto de ações - do Santander Brasil se desvalorizaram 1,02%. As maiores quedas do Ibovespa foram registradas pelas ações da Eletrobras. Em entrevista à agência Bloomberg, o ministro de Minas e Energia, Fernando Coelho, indicou que a venda de distribuidoras da Eletrobras pode ficar para 2018. As ações ordinárias caíram 3,41%, e as preferenciais recuaram 3,63%. (FP)

CONJUNTURA

BNDES

BC reduz as projeções para a inflação deste ano Além disso, a autoridade monetária melhorou a estimativa para o PIB Brasília - O Banco Central (BC) espera uma inflação menor este ano. A estimativa para o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) foi revisada de 3,8%, divulgada em junho, para 3,2%, no Relatório de Inflação divulgado ontem. A autoridade monetária melhorou também a estimativa para o Produto Interno Bruto (PIB) deste ano A projeção é de um dos cenários previstos pelo BC, chamado de “projeção central”, elaborada considerando as estimativas do mercado para a taxa de juros e o câmbio. A expectativa do mercado para a taxa de câmbio é R$ 3,20 no fim de 2017, R$ 3,30 no final de 2018, R$ 3,40 em 2019 e R$ 3,45 em 2020. A projeção para a Selic é 7% ao ano ao final de 2017 e de 2018. Para o fim de 2019, é de elevação para 8% ao ano, mantendo-se nesse patamar até o fim de 2020. Segundo o BC, a revisão ocorreu por conta da queda dos preços dos alimentos. À medida que esse efeito saiu dos cálculos em 12 meses, a projeção para a inflação sobe. Para 2018, a projeção para a inflação é 4,3%, abaixo do centro da meta que deve ser perseguida pelo BC (4,5%). A projeção de junho era 4,5%. Para 2019, a estimativa é 4,2% e 2020, 4,1%. O diretor de Política Econômica do BC, Carlos Viana

BETO NOCITI / BANCO CENTRAL

Para Carlos Viana, a população já começa a ver sinais de melhora na economia brasileira

de Carvalho, considera que a população já começa a ver sinais de melhora na economia brasileira. Ele destacou a melhora no poder de compra. “Algo que as pessoas sentem no bolso quando saem para fazer compras no supermercado; [elas] sentem que o salário está com poder de compra melhor”, disse. Acrescentou que as notícias sobre o mercado de trabalho também são melhores. “O dia a dia vai mostrar essa melhoria da economia permeando a vida das pessoas”, opinou. Ele também

citou que o crédito para pessoas físicas já dá sinais de melhora, com redução do spread (diferença entre taxa de captação de dinheiro e a cobrada dos clientes nos empréstimos). Atividade - No RTI, o Banco Central revisou a projeção para o crescimento do PIB de 0,5% para 0,7% este ano. A estimativa para 2018 é de um crescimento maior da economia: 2,2%. Sobre a redução do ritmo de cortes na taxa básica de juros, a Selic, e encerramento gradual do ciclo já anunciado

pelo BC, Viana disse que essa estratégia é condicional, ou seja, depende da “evolução da conjuntura econômica e dos fatores de risco”. No balanço de riscos, o diretor destacou como mais relevantes os preços de alimentos e de componentes industriais muito abaixo do esperado e a “frustração” de reformas, como a da Previdência. “A gente segue comunicando a importância do fiscal, especialmente através da percepção de perspectivas para trajetória das contas públicas para prazos mais longos”, disse. (ABr)

IPCA-15 tem alta de 0,11% em setembro São Paulo - A prévia da inflação oficial no Brasil desacelerou mais do esperado em setembro e atingiu o menor nível para o mês em 11 anos, ampliando as chances de terminar este ano abaixo do piso da meta pela primeira vez. O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo-15 (IPCA-15) teve alta de 0,11% em setembro, após avanço de 0,35% em agosto, de acordo os dados divulgados ontem pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Este é o patamar mais baixo para um mês de setembro desde 2006, quando o índice registrou variação positiva de 0,05%. Nos 12 meses até setembro, a alta acumulada chegou a 2,56%, menor nível desde março de 1999, (+2,64%), quando o Brasil adotou o regime de metas de inflação, e também mais fraca que o avanço

de 2,6% esperado. Assim, o indicador foi ainda mais abaixo do piso da meta oficial deste ano, que é de 4,5% pelo IPCA, com margem de 1,5 ponto percentual para mais ou para menos. Se a inflação terminar o ano abaixo de 3%, será a primeira vez que o BC terá que justificar porque a inflação ficou abaixo do objetivo - o BC descumpriu a meta três vezes nas últimas duas décadas, mas em todos esses casos entregou a inflação acima do alvo. De acordo com o IBGE, o grupo Alimentação e Bebidas, com importante peso sobre o bolso do consumidor, registrou queda de 0,94% em setembro, após recuo dos preços de 0,65% no mês anterior. Os alimentos para consumo em casa registraram queda de 1,54%, com destaque para o to-

mate (-20,94%), o feijão-carioca (-11,67%) e o alho (-7,96%). Por outro lado, o grupo Transportes teve o maior impacto de alta ao subir 1,25%, devido principalmente ao avanço de 3,43% dos combustíveis. O grupo, entretanto, mostrou desaceleração ante a alta de 1,35% vista em agosto. Após levar a taxa básica de juros Selic para os atuais 8,25%, o Banco Central já sinalizou que vai desacelerar o ritmo de cortes de forma gradual, em meio ao cenário cada vez mais fraco da inflação. Após redução de 1 ponto percentual no último encontro, a expectativa em geral é de corte de 0,75 ponto em outubro, apesar dos sinais recentes de força no mercado de trabalho e de recuperação gradual da economia, uma vez que a demanda permanece contida. (Reuters)

Expectativa dos consumidores piora Rio - A mediana da inflação esperada pelos consumidores nos próximos 12 meses ficou em 6,7% em setembro, um avanço de 0,4 ponto percentual em relação ao resultado de 6,3% registrado em agosto, informou ontem a Fundação Getulio Vargas (FGV), que divulgou o Indicador de Expectativa de Inflação dos Consumidores. O resultado interrompe uma sequência de dez quedas consecutivas na expectativa de inflação. Apesar do aumento no indicador na passagem de agosto para setembro, houve recuo de 3,1 pontos percentuais na comparação com setembro do ano

passado. “Após acumular queda de 5 pontos percentuais nos últimos 19 meses, a expectativa de inflação dos consumidores subiu. O movimento pode ser entendido como uma acomodação temporária do indicador no patamar de 6%. Nos próximos meses, o indicador deve retornar à trajetória de queda, dado o bom comportamento esperado para a inflação efetiva”, avaliou o economista Pedro Costa Ferreira, do Instituto Brasileiro de Economia da FGV (Ibre/FGV), em nota oficial. A inflação esperada pelos consumidores ficou estável em três das

quatro faixas de renda. A alta do indicador em setembro foi causada pelo aumento de 1,6 ponto percentual na expectativa de inflação dos consumidores de menor poder aquisitivo, com renda familiar até R$ 2.100 mensais. O Indicador de Expectativa de Inflação dos Consumidores é obtido com base em informações da Sondagem do Consumidor, que ouve mensalmente mais de 2,1 mil brasileiros em sete das principais capitais do País. Aproximadamente 75% dos entrevistados respondem aos quesitos relacionados às expectativas de inflação. (AE)

Devolução de R$ 50 bi é confirmada por diretor do banco Rio - O diretor da Área Financeira e Internacional do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), Carlos Thadeu de Freitas, confirmou ontem que a instituição de fomento devolverá R$ 50 bilhões de sua dívida com o Tesouro Nacional neste ano, sendo R$ 33 bilhões neste mês e R$ 17 bilhões em novembro. “Estamos resgatando antecipadamente. Devolver é muito forte”, afirmou Freitas, ao deixar a cerimônia de abertura da Sessão Especial do Fórum Nacional, organizado pelo Instituto Nacional de Altos Estudos (Inae), no Rio Apesar da polêmica provocada pela resistência do BNDES em devolver os recursos pedidos - são R$ 50 bilhões neste ano e mais R$ 130 bilhões em 2018 -, o diretor defendeu a decisão do governo. “A demanda do governo é corretíssima. A dívida bruta tem aumentando substancialmente. É preciso evitar que ela suba muito, por causa da ‘regra de ouro’”, afirmou Freitas, referindo-se à regra constitucional que proíbe o governo de emitir dívida em valor superior às despesas de capital, como investimentos e amortizações. Na rápida entrevista a jornalistas ao deixar o evento, Freitas disse que os valores a serem devolvidos em 2018 ainda estão em discussão, pois o ano que vem “temos possibilidade de crescimento econômico maior do que o esperado e os desembolsos do banco podem aumentar”. “R$ 130 bilhões é o valor que o Tesouro precisa. Vamos procurar atendê-lo dentro do possível, da capacidade de o banco emprestar Não há Fla x Flu aí. O Tesouro Nacional é dono do banco. Se o Tesouro é dono do banco, é importante que o banco consiga funding mais barato”, afirmou Freitas. O diretor confirmou também que o BNDES vai estudar fontes alternativas de captação, externas principalmente. Segundo Freitas, várias opções estão sendo estudadas, mas não há nada definido. Uma das opções seria usar as reservas internacionais, mas o Banco Central (BC) não foi consultado ainda, disse Freitas Freitas, que já foi diretor do BC, alertou para a necessidade de fazer o ajuste fiscal, para garantir a transição do mercado de crédito do curto prazo para o longo prazo. “No Brasil, sempre há tentativas de alongar tudo antes do tempo, desde 1980, 1990. Quando a gente acha que está dando certo, alonga, aí depois não dá certo, e encurta. O único que é longo permanentemente é o BNDES”, afirmou Freitas. (AE)




BELO HORIZONTE, SEXTA-FEIRA, 22 DE SETEMBRO DE 2017

FINANÇAS

18 17

Indicadores Econômicos Inflação

Dólar

TR/Poupança

21/09/2017

20/09/2017

19/09/2017

Índices

Set.

COMERCIAL

COMPRA

R$ 3,1418

R$ 3,1300

R$ 3,1340

IGP-M (FGV)

0,20%

VENDA

R$ 3,1423

R$ 3,1305

R$ 3,1345

IPC-Fipe

-0,14%

0,27%

0,15%

0,72%

0,32%

0,08%

0,14%

0,61%

-0,05%

0,05%

-0,01%

0,10%

1,07%

2,09%

PTAX (BC)

COMPRA

R$ 3,1341

R$ 3,1275

R$ 3,1317

IGP-DI (FGV)

0,03%

0,13%

0,05%

0,83%

0,43%

0,06%

-0,38%

-0,38%

-0,51%

-0,96%

-0,30%

0,24%

-2,64%

-1,61%

VENDA

R$ 3,1347

R$ 3,1281

R$ 3,1323

INPC-IBGE

0,08%

0,17%

0,07%

0,14%

0,42%

0,24%

0,32%

0,08%

0,36%

-0,30%

0,17%

-0,03%

1,27%

1,73%

COMPRA

R$ 3,1400

R$ 3,1270

R$ 3,1330

IPCA-IBGE

0,08%

0,26%

0,18%

0,3%

0,38%

0,33%

0,25%

0,14%

0,31%

-0,23%

0,24%

0,19%

1,62%

2,46%

VENDA

R$ 3,2870

R$ 3,2730

R$ 3,2770

COMPRA

R$ 3,2200

R$ 3,2100

R$ 3,2000

ICV-DIEESE

0,03%

0,37%

0,28%

0,12%

1,04%

0,14%

0,01%

-0,18%

0,37%

-0,31%

0,13%

-0,01%

0,91%

1,71%

VENDA

R$ 3,3200

R$ 3,3100

R$ 3,3000

IPCA-IPEAD

0,22%

0,14%

0,16%

0,48%

0,64%

0,43%

0,09%

-0,46%

0,49%

-0,07%

0,70%

0,13%

2,61%

3,63%

Julho 937,00 0,01 23,51 3,2514 7,00

Agosto 937,00 0,03 23,51 3,2514 7,00

TURISMO PARALELO Fonte: AE

21/09 CDB Pré 30 dias

8,05% - a.a.

Capital de Giro

11,77% - a.a.

Hot Money

1,28% - a.m.

CDI

8,14% - a.a.

Over

8,15% - a.a.

Fonte: AE

Ouro 21/09/2017

20/09/2017

19/09/2017

US$ 1.294,80

US$ 1.316,40

US$ 1.310,60

R$ 130,80

R$ 131,99

BM&F-SP (g)

R$ 131,70

Fonte: AE

Taxas Selic Dezembro Janeiro Fevereiro Março Abril Maio Junho Julho Agosto Setembro

Tributos Federais (%) 1,12 1,09 0,87 1,05 0,79 0,93 0,81 0,80 0,80 -

Meta da Taxa a.a. (%) 13,75 13,00 12,25 11,25 10,25 10,25 9,25 9,15 8,25 -

Reservas Internacionais 20/09 .......................................................................... US$ 382.660 milhões Fonte: BC

Imposto de Renda Base de Cálculo (R$) Até 1.903,98

Alíquota

Parcela a

(%)

deduzir (R$)

Isento

Isento

De 1.903,99 até 2.826,65

7,5

142,80

De 2.826,66 até 3.751,05

15

354,80

De 3.751,06 até 4.664,68

22,5

636,13

Acima de 4.664,68

27,5

869,36

Deduções: a) R$ 189,59 por dependente (sem limite). b) Faixa adicional de R$ 1.903,98 para aposentados, pensionistas e transferidos para a reserva remunerada com mais de 65 anos. c) Contribuição previdenciária. d) Pensão alimentícia. Obs:

Nov.

Dez.

Jan.

Fev.

Março

Abril

Maio

Junho

Julho

0,03%

0,54%

0,64%

0,08%

0,01%

-1,10%

-0,93%

-0,67%

-0,72%

Agosto No ano 0,10%

-2,56%

12 meses -1,71%

Salário/CUB/UPC/Ufemg/TJLP

Custo do dinheiro

Nova Iorque (onça-troy)

Out. 0,16%

Para calcular o valor a pagar, aplique a alíquota e, em seguida, a parcela a deduzir.

Fonte: Secretaria da Receita Federal - A partir de Abril do ano calendário 2015

Set. Salário 880,00 CUB-MG* (%) 0,05 UPC (R$) 23,16 UFEMG (R$) 3,0109 TJLP (&a.a.) 7,50 *Fonte: Sinduscon-MG

Out. 880,00 0,02 23,29 3,0109 7,50

Nov. 880,00 0,09 23.29 3,0109 7,50

Dez. 880,00 0,11 23,29 3,0109 7,50

Jan. 937,00 0,12 23,40 3,2514 7,50

Taxas de câmbio MOEDA BOLIVAR/VEN BOLIVIANO/BOLIVIA COLON/COSTA RICA COLON/EL SALVADOR COROA DINAMARQUESA COROA ISLND/ISLAN COROA NORUEGUESA COROA SUECA COROA TCHECA DINAR ARGELINO DINAR/KWAIT DINAR/BAHREIN DINAR/IRAQUE DINAR/JORDANIA DINAR SERVIO DIRHAM/EMIR.ARABE DOLAR AUSTRALIANO DOLAR/BAHAMAS DOLAR/BERMUDAS DOLAR CANADENSE DOLAR DA GUIANA DOLAR CAYMAN DOLAR CINGAPURA DOLAR HONG KONG DOLAR CARIBE ORIENTAL DOLAR DOS EUA FORINT/HUNGRIA FRANCO SUICO GUARANI/PARAGUAI IENE LIBRA/EGITO LIBRA ESTERLINA LIBRA/LIBANO LIBRA/SIRIA, REP NOVO DOLAR/TAIWAN LIRA TURCA NOVO SOL/PERU PESO ARGENTINO PESO CHILE PESO/COLOMBIA PESO/CUBA PESO/REP. DOMINIC PESO/FILIPINAS PESO/MEXICO PESO/URUGUAIO QUETZEL/GUATEMALA RANDE/AFRICA SUL RENMIMBI IUAN RENMINBI HONG KONG RIAL/CATAR RIAL/OMA RIAL/IEMEN RIAL/IRAN, REP RIAL/ARAB SAUDITA RINGGIT/MALASIA RUBLO/RUSSIA RUPIA/INDIA RUPIA/INDONESIA RUPIA/PAQUISTAO SHEKEL/ISRAEL WON COREIA SUL ZLOTY/POLONIA EURO Fonte: Banco Central

CÓDIGO 26 30 40 45 55 60 65 70 75 90 95 105 115 125 133 145 150 155 160 165 170 190 195 205 215 220 345 425 450 470 535 540 560 575 640 642 660 706 715 720 725 730 735 741 745 770 785 795 796 800 805 810 815 820 828 830 860 865 870 880 930 975 978

Fev. 937,00 0,41 23,40 3,2514 7,50

Março 937,00 0,05 23,40 3,2514 7,50

Abril 937,00 0,03 23,48 3,2514 7,00

Maio 937,00 -0,03 23,48 3,2514 7,00

Junho 937,00 0,15 23,48 3,2514 7,00

VENDA 0,3143 0,4543 0,005471 0,3594 0,5034 0,02921 0,4019 0,3933 0,1437 0,07134 0,02804 8,3104 0,002686 4,4275 0,03147 0,8535 2,4893 3,1347 3,1347 2,543 0,01543 3,8228 2,3241 0,4016 1,1653 3,1347 0,0121 3,2343 0,0005526 0,02792 0,1778 4,2557 0,002082 0,006087 0,1038 0,8953 0,9651 0,1815 0,005024 0,001076 3,1347 0,0667 0,06153 0,1758 0,1086 0,4297 0,2365 0,476 0,4765 0,8461 8,1421 0,01254 0,0000934 0,8359 0,7471 0,0541 0,04838 0,0002361 0,2061 0,8944 0,002772 0,8759 3,7453

TABELA DE CONTRIBUIÇÕES DE JANEIRO DE 2017 Tabela de contribuição dos segurados empregados, inclusive o doméstico, e trabalhador avulso Salário de contribuição Alíquota (R$) (%) Até 1.659,38 8,00 De 1.659,39 a 2.765,66 9,00 De 2.765,67 até 5.531,31 11,00 CONTRIBUIÇÃO DOS SEGURADOS AUTÔNOMOS, EMPRESÁRIO E FACULTATIVO Salário base (R$) Alíquota % Contribuição (R$) Até 937,00 (valor. Mínimo) 11 103,07 De 937,00 até 5.531,31 20 187,40 até 1.106,26 COTAS DE SALÁRIO FAMÍLIA Até Acima de

Remuneração R$ 859,88 R$ 859,89 a R$ 1.292,43

Valor unitário da quota R$ 44,09 R$ 31,07

Fonte: Ministério do Trabalho e da Previdência Social - Vigência: Janeiro/2017

FGTS Índices de rendimento Competência Junho Julho

Crédito Agosto Setembro

Seguros

TBF

04/09

0,01308823 2,92130959

05/09

0,01308855 2,92138042

06/09

0,01308869 2,92141147

07/09

0,01308869 2,92141147

08/09

0,01308869 2,92141147

09/09

0,01308885 2,92144653

10/09

0,01308885 2,92144653

11/09

0,01308885 2,92144653

12/09

0,01308900 2,92148035

13/09

0,01308900 2,92148035

14/09

0,01308900 2,92148035

15/09

0,01308900 2,92148035

16/09

0,01308917 2,92151786

06/09 a 06/10 07/09 a 07/10 08/09 a 08/10 09/09 a 09/10 10/09 a 10/10 11/09 a 11/10 12/09 a 12/10 13/09 a 13/10 14/09 a 14/10 15/09 a 15/10 16/09 a 16/10 17/09 a 17/10 18/09 a 18/10 19/09 a 19/10 20/09 a 20/10 Fonte: AE

17/09

0,01308917 2,92151786

18/09

0,01308917 2,92151786

19/09

0,01308919 2,92152355

20/09

0,01308921 2,92152810

21/09

0,01308923 2,92153264

22/09 0,01308944 2,92157892 Fonte: Fenaseg

3% 0,3090 0,2976

6% 0,5493 0,5379

0,5796 0,5678 0,5559 0,5356 0,5624 0,5961 0,5678 0,5560 0,6168 0,5341 0,5181 0,5454 0,5847 0,5915 0,6041

Aluguéis

Fator de correção anual residencial e comercial IPCA (IBGE) Agosto IGP-DI (FGV) Agosto IGP-M (FGV) Agosto

0,0125 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0122 0,0191 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0040 0,0098 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000

0,5126 0,5000 0,5000 0,5000 0,5000 0,5123 0,5192 0,5000 0,5000 0,5000 0,5000 0,5000 0,5040 0,5000 0,5000 0,5000 0,5000 0,5000

1,0246 0,9839 0,9834

03/09 a 03/10 04/09 a 04/10 05/09 a 05/10 06/09 a 06/10 07/09 a 07/10 08/09 a 08/10 09/09 a 09/10 10/09 a 10/10 11/09 a 11/10 12/09 a 12/10 13/09 a 13/10 14/09 a 14/10 15/09 a 15/10 16/09 a 16/10 17/09 a 17/10 18/09 a 18/10 19/09 a 19/10 20/09 a 20/10

0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000

0,5000 0,5000 0,5000 0,5000 0,5000 0,4690 0,4690 0,4690 0,4690 0,4690 0,4690 0,4690 0,4690 0,4690 0,4690 0,4690 0,4690 0,4690

Agenda Federal Dia 22

Contribuição ao INSS COMPRA 0,3134 0,4446 0,005377 0,3589 0,5031 0,02914 0,4016 0,393 0,1436 0,06822 0,02784 8,3067 0,002681 4,4142 0,03135 0,8533 2,4872 3,1341 3,1341 2,5416 0,01498 3,776 2,3222 0,4014 1,1522 3,1341 0,01207 3,2334 0,0005514 0,02791 0,1776 4,2545 0,002075 0,006079 0,1038 0,8948 0,9646 0,1814 0,005021 0,001075 3,1341 0,06619 0,06149 0,1758 0,1084 0,4294 0,2362 0,4753 0,4764 0,8425 8,1405 0,01251 0,0000934 0,8357 0,7462 0,05408 0,04835 0,0002359 0,2008 0,8938 0,002766 0,8756 3,7434

16/08 a 16/09 17/08 a 17/09 18/08 a 18/09 19/08 A 19/09 20/08 A 20/09 21/08 A 21/09 22/08 a 22/09 23/08 a 23/09 24/08 a 24/09 25/08 a 25/09 26/08 a 26/09 27/08 a 27/09 28/08 a 28/09 29/08 a 29/09 30/08 a 30/09 31/08 a 30/09 01/09 a 01/10 02/09 a 02/10

DCTF – Mensal - Entrega da Declaração de Débitos e Créditos Tributários Federais (DCTF), com informações sobre fatos geradores ocorridos no mês de julho/2017 (arts. 2º, 3º e 5º da Instrução Normativa RFB nº 1.599/2015). Internet Dia 25 IOF - Pagamento do IOF apurado no 2º decêndio de setembro/2017: Operações de crédito - Pessoa Jurídica Cód. Darf 1150. Operações de crédito - Pessoa Física. Cód. Darf 7893. Operações de câmbio - Entrada de moeda - Cód. Darf 4290. Operações de câmbio - Saída de moeda - Cód. Darf 5220. Títulos ou Valores Mobiliários Cód. Darf 6854. Factoring - Cód. Darf 6895. Seguros - Cód. Darf 3467. Ouro, ativo financeiro - Cód. Darf 4028. Darf Comum (2 vias) IRRF - Recolhimento do Imposto de Renda Retido na Fonte correspondente a fatos geradores ocorridos no período de 11 a 20.09.2017, incidente sobre rendimentos de (art. 70, I, letra “b”, da Lei nº 11.196/2005): a) juros sobre capital próprio e aplicações financeiras, inclusive os atribuídos a residentes ou domiciliados no exterior, e títulos de capitalização; b) prêmios, inclusive os distribuídos sob a forma de bens e serviços, obtidos em concursos e sorteios de qualquer espécie e lucros decorrentes desses prêmios; e c) multa ou qualquer vantagem por rescisão de contratos. Darf Comum (2 vias) Cofins - Pagamento da contribuição cujos fatos geradores ocorreram no mês de agosto/2017 (art. 18, II, da Medida Provisória nº 2.158-35/2001, alterado pelo art. 1º da Lei nº 11.933/2009): Cofins - Demais Entidades - Cód. Darf 2172. Cofins - Combustíveis - Cód. Darf 6840. Cofins Fabricantes/Importadores de veículos em substituição tributária - Cód. Darf 8645. Cofins não cumulativa (Lei nº 10.833/2003) - Cód. Darf 5856. Se o dia do vencimento não for dia útil, antecipa-se o prazo para o primeiro dia útil que o anteceder (art. 18, parágrafo único, da Medida Provisória nº 2.15835/2001). Darf Comum (2 vias) PIS-Pasep - Pagamento das contribuições cujos fatos geradores ocorreram no mês de agosto/2017 (art. 18, II, da Medida Provisória nº 2.15835/2001, alterado pelo art. 1º da Lei nº 11.933/2009): PIS-Pasep - Faturamento (cumulativo) - Cód. Darf 8109. PIS - Combustíveis - Cód. Darf 6824. PIS Não cumulativo (Lei nº 10.637/2002) Cód. Darf 6912. PIS-Pasep - Folha de Salários - Cód. Darf 8301. PIS-Pasep - Pessoa Jurídica de Direito Público

- Cód. Darf 3703. PIS - Fabricantes/ Importadores de veículos em substituição tributária - Cód. Darf 8496. Se o dia do vencimento não for dia útil, antecipa-se o prazo para o primeiro dia útil que o anteceder (art. 18, parágrafo único, da Medida Provisória nº 2.158-35/2001). Darf Comum (2 vias) IPI - Pagamento do IPI apurado no mês de agosto/2017 incidente sobre todos os produtos (exceto os classificados no Capítulo 22, nos códigos 2402.20.00, 2402.90.00 e nas posições 84.29, 84.32, 84.33, 87.01 a 87.06 e 87.11 da Tipi) - Cód. Darf 5123. Darf Comum (2 vias) IPI - Pagamento do IPI apurado no mês de agosto/2017 incidente sobre produtos classificados no Capítulo 22 da Tipi (bebidas, líquidos alcoólicos e vinagres) - Cód. Darf 0668. Darf Comum (2 vias) IPI - Pagamento do IPI apurado no mês de agosto/2017 incidente sobre os produtos do código 2402.90.00 da Tipi (“outros cigarros”) - Cód. Darf 5110. Darf Comum (2 vias) IPI - Pagamento do IPI apurado no mês de agosto/2017 incidente sobre os produtos classificados nas posições 84.29, 84.32 e 84.33 (máquinas e aparelhos) e nas posições 87.01, 87.02, 87.04, 87.05 e 87.11 (tratores, veículos automóveis e motocicletas) da Tipi - Cód. Darf 1097. Darf Comum (2 vias) IPI - Pagamento do IPI apurado no mês de agosto/2017 incidente sobre os produtos classificados nas posições 87.03 e 87.06 da Tipi (automóveis e chassis) - Cód. Darf 0676. Darf Comum (2 vias) IPI - Pagamento do IPI apurado no mês de agosto/2017 incidente sobre cervejas sob o regime de Tributação de Bebidas Frias - Cód. Darf 0821. Darf Comum (2 vias) IPI - Pagamento do IPI apurado no mês de agosto/2017 incidente sobre demais bebidas sob o regime de Tributação de Bebidas Frias - Cód. Darf 0838. Darf Comum (2 vias) Dia 29 IOF - Pagamento do IOF apurado no mês de agosto/2017, relativo a operações com contratos de derivativos financeiros - Cód. Darf 2927. Darf Comum (2 vias) DITR - Apresentação da Declaração do Imposto sobre a Propriedade Territorial Rural (DITR) relativa ao exercício 2017, ano-base 2016 (Instrução Normativa RFB nº 1.715/2017). Internet

FÓRUM EDITAIS DE CASAMENTO WANDERSON DA SILVA NINA, DIVORCIADO, FRENTISTA, maior, natural de Belo Horizonte, MG, residente nesta Capital à Beco Casa Grande, 139, Santa Lucia, 3BH, filho de Rubens Serafim Nina e Maria da Penha Silva; e ALICE DOMINGOS DE OLIVEIRA, solteira, Vendedora - no comércio de mercadorias, nascida em 15 de abril de 1997, residente nesta Capital à Beco Casa Grande, 139, Santa Lucia, 3BH, filha de Geraldo Domingos de Oliveira e Elizabete Augusta Domingos de Oliveira. (676397)

Apresentaram os documentos exigidos pela Legislação em Vigor. Se alguém souber de algum impedimento, oponha-o na forma da Lei. Lavra o presente para ser afixado em cartório e publicado pela imprensa

LUIZ ADRIANO DE OLIVEIRA SANTOS, SOLTEIRO, COMERCIANTE VAREJISTA, maior, natural de Belo Horizonte, MG, residente nesta Capital à Rua Joana Darc, 310, Serra, 3BH, filho de PAI IGNORADO e Maria Terezinha Pinto de Oliveira; e JUNIA CRISTINA GOMES, solteira, Babá, maior, residente nesta Capital à Rua Joana Darc, 310, Serra, 3BH, filha de José Custódio Gomes e Maria de Lourdes Gomes. (676394)

PAULO GUEDES GALVÃO, DIVORCIADO, FUNCIONÁRIO PÚBLICO ESTADUAL E DISTRITAL, maior, natural de Belo Horizonte, MG, residente nesta Capital à Rua Copérnico Pinto Coelho, 428/201, Santo Antônio, 3BH, filho de Carlos Galvão e Izabel Guedes; e SUELANI LACERDA PEREIRA, solteira, Comerciante varejista, maior, residente nesta Capital à Rua Copérnico Pinto Coelho, 428/201, Santo Antônio, 3BH, filha de Olegário Lacerda e Nadir Pereira Lacerda. (676398)

QUARTO SUBDISTRITO

DIÊGO JÚNIOR QUEIROGA DE AQUINO, SOLTEIRO, BIÓLOGO, maior, natural de Contagem, MG, residente nesta Capital à Rua Tupis, 171/401, Centro, 3BH, filho de Ivo Vicente de Aquino e Regina Célia Queiroga de Aquino; e BRUNA FERREIRA PEREIRA, solteira, Médica veterinária, maior, residente nesta Capital à Rua Padre Manoel Rodrigues, 160, Santa Efigênia, 3BH, filha de Rogério Porto Pereira e Yole Maria Evangelista Ferreira. (676395)

HARLLEY FONSECA RODRIGUES, DIVORCIADO, ELETRICISTA, maior, natural de Belo Horizonte, MG, residente nesta Capital à Rua Jerusalem, 28/302, Fazendinha, 3BH, filho de Sebastião Rodrigues Filho e Dolores Fonseca Rodrigues; e ANDREANA MARIA DE MOURA, solteira, Professora das séries iniciais, maior, residente nesta Capital à Rua Jerusalem, 28/302, Fazendinha, 3BH, filha de Antonio Eustaquio de Moura e Maria da Conceição Costa Moura. (676399)

MÁRCIO CORREIA VIANA, SOLTEIRO, ELETRICISTA, maior, natural de Sabinópolis, MG, residente nesta Capital à Rua Raimundo Tinti, 62, Santa Lucia, 3BH, filho de Onofre Correia e Geralda Peixoto Viana Correia; e LENÍ ALIPIO PEREIRA, divorciada, Vendedora de comércio varejista, maior, residente nesta Capital à Rua Raimundo Tinti, 25, Santa Lucia, 3BH, filha de Nestino Alipio Pereira e Neuza Alipio Pereira Vital. (676396)

JOÃO KENNEDY OLIVEIRA CHAVES, SOLTEIRO, AUXILIAR DE ELETRICISTA, maior, natural de Belo Horizonte, MG, residente à Praça da Esplanada, S/n, Centro, Ribeirão das Neves, MG, filho de / e Raquel Cristina de Oliveira; e RAFAELA ROBERTA ALVES, solteira, Autônoma, nascida em 11 de fevereiro de 1998, residente nesta Capital à Beco Garcia, 108, Vila Nossa Senhora da Aparecida, 3BH, filha de / e Angela Alves Antonio. (676399)

TERCEIRO SUBDISTRITO LUIZ CARLOS PINTO FONSECA - TERCEIRO SUBDISTRITO DE BELO HORIZONTE - OFICIAL DO REGISTRO CIVIL - Rua São Paulo, 1620 - Bairro Lourdes - Tel.: 31.3337-4822

Faz saber que pretendem casar-se:

Belo Horizonte, 21 de setembro de 2017 OFICIAL DO REGISTRO CIVIL. 7 editais.

QUARTO SUBDISTRITO DE BELO HORIZONTE - AV. AMAZONAS, 4.666 - NOVA SUÍÇA - BELO HORIZONTE – MG - 31-3332-6847

Faz saber que pretendem casar-se: VITOR LUCIANO DA SILVA, solteiro, estoquista, nascido em 08/02/1995 em Belo Horizonte, MG, residente a Rua Professor Rodrigo Agnelo Antunes, 258, Salgado Filho, Belo Horizonte, filho de SERGIO ALEXANDRE DA SILVA e DORALICE PEREIRA DA SILVA Com JESSICA POLIANA DE CARVALHO CASTRO, solteira, professora, nascida em 14/10/1991 em Belo Horizonte, MG, residente a Rua Oscar Coelho Dos Santos, 45, Salgado Filho, Belo Horizonte, filha de JORGE LUIZ DE CASTRO e SIMONE MARIA DE CARVALHO CASTRO. EDUARDO ANTONIO DE FREITAS MARTINS, solteiro, metroviario, nascido em 24/10/1961 em Belo Horizonte, MG, residente a Rua Bogari, 219, Nova Suica, Belo Horizonte, filho de MANOEL MARTINS SANTIAGO e ABIGAIR DE FREITAS MARTINS Com MARCIA HELENA NUNES RABELLO, divorciada, aposentada, nascida em 09/10/1958 em Belo Horizonte, MG, residente a Rua Bogari, 219, Nova Suica, Belo Horizonte, filha de ALMYR XAVIER RABELLO e JUDITH NUNES RABELLO.

PEDRO HENRIQUE DE CASTRO ARAUJO, solteiro, engenheiro, nascido em 04/04/1985 em Belo Horizonte, MG, residente a Rua Herculano Pena, 470 10, Nova Suica, Belo Horizonte, filho de CARLOS ROBERTO DE ARAUJO e MAUREEN HELOISA DE CASTRO ARAUJO Com FLAVIA DE ARAUJO E SILVA, solteira, contadora, nascida em 26/12/1984 em Salvador, BA, residente a Rua Herculano Pena, 470 10, Nova Suica, Belo Horizonte, filha de ALENCAR SANCHES DE ARAUJO e GERALDA MAGELA DA SILVA SANCHES. HENDERSON LUCAS RODRIGUES, solteiro, taxista, nascido em 13/03/1990 em Belo Horizonte, MG, residente a Rua Itanage, 79, Salgado Filho, Belo Horizonte, filho de WANDERSON REGIS PEDRA e ANA PAULA RODRIGUES Com RAYANE ROFIMAM SANTANA FERREIRA, solteira, estudante, nascida em 05/01/1993 em Itabirito, MG, residente a Rua Araruana, 172, Salgado Filho, Belo Horizonte, filha de JOSE MATOSINHO FERREIRA e ANDREIA MARQUES DE CASTRO SANTANA. EDIMAR PEREIRA JUNIOR, solteiro, tecnico em informatica, nascido em 01/11/1985 em Belo Horizonte, MG, residente a Rua Do Grotao, Beco Silva Lobo, 229, Ventosa, Belo Horizonte, filho de ROBSON PEREIRA DOS SANTOS e ARLETE PEREIRA DOS SANTOS Com CLAUDIA OHANA GONCALVES PROCOPIO, solteira, pencionista, nascida em 21/05/1992 em Belo Horizonte, MG, residente a Rua Do Grotao, Beco Silva Lobo, 229, Ventosa, Belo Horizonte, filha de PAULO SERGIO NUNES PROCOPIO e MARLY GONCALVES TEIXEIRA.

FLAVIO CARVALHO DE AMORIM JUNIOR, divorciado, vigia, nascido em 05/02/1966 em Rio De Janeiro, RJ, residente a Rua Alkimim, 130, Cabana, Belo Horizonte, filho de FLAVIO CARVALHO DE AMORIM e MARIA DALILA MARTINS DE AMORIM Com FLAVIANE SOARES PEREIRA, solteira, operadora de caixa, nascida em 20/06/1982 em Belo Horizonte, MG, residente a Rua Alkimim, 130, Cabana, Belo Horizonte, filha de ELIZABETE SOARES PEREIRA. RICARDO GOMES MEDINA, solteiro, lavador de carro, nascido em 16/08/1991 em Pavao, MG, residente a Rua Carmelita Prates Silva, 1094, Salgado Filho, Belo Horizonte, filho de JOSE WILSON MEDINA e SIMARIA GOMES DE AZEVEDO Com CLARICE SILVA PORTO, solteira, manicure, nascida em 27/11/1998 em Belo Horizonte, MG, residente a Rua Carmelita Prates Silva, 1094, Salgado Filho, Belo Horizonte, filha de ARGEMIRO DE SOUZA PORTO e ELISANGELA SILVA PORTO. THIAGO FIGUEIREDO PROCOPIO, solteiro, engenheiro mecanico, nascido em 15/08/1986 em Sabara MG, residente na Rua Domingos Da Silva Guimaraes, 850, Caete MG, filho de NELSON LUIZ PROCOPIO e NILMA DA PIEDADE DE FIGUEIREDO PROCOPIO Com FLAVIANE IRCE DAS NEVES, solteira, enfermeira, nascida em 07/05/1987 em Belo Horizonte MG, residente na Rua Artemisias, 166, Belo Horizonte MG, filha de JOSE FERREIRA DAS NEVES e HEROINA DAS DORES NEVES. Apresentaram os documentos exigidos pelo Art. 1525 do Código Civil Brasileiro. Se alguém souber de algum impedimento, oponha-o na forma da lei. Belo Horizonte, 21/09/2017. Alexandrina De Albuquerque Rezende Oficial do Registro Civil. 8 editais.

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BELO HORIZONTE, SEXTA-FEIRA, 22 DE SETEMBRO DE 2017

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LEGISLAÇÃO MARCELO CAMARGO/ABr

TRIBUTOS

Ampliação do prazo de adesão ao Refis continua indefinida Arrecadação com programa foi “substancial” Nova York - O ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, confirmou ontem um aumento “substancial” na arrecadação com o Refis, programa de refinanciamento de dívidas de empresas, mas que ainda não há um número fechado. Meirelles também disse que não há nada decidido com os líderes do Congresso para ampliar o prazo de adesão a Refis, que se encerra no próximo dia 29. “Se não houver um acordo sobre o Refis, a consequência natural é deixar a MP caducar”, afirmou Meirelles, em entrevista concedida para jornalistas em Nova York. O governo ainda tenta pactuar com o Congresso um novo texto para o Refis. Os parlamentares apontam dureza excessiva nas regras atuais, substancialmente afrouxadas em relação à primeira versão do programa concebida pela equipe econômica, que não permitia desconto sobre multas e juros. “É importante não passar a mensagem de que é bom negócio não pagar imposto porque existe a chance de vir um Refis”,

advertiu o ministro. O Refis é importante para que o governo consiga cumprir a meta de déficit primário, de R$ 159 bilhões em 2017. No fim de agosto, o presidente da República em exercício, deputado Rodrigo Maia, editou medida provisória que prorrogava o prazo de adesão das empresas ao Refis para 29 de setembro. A adesão ao programa terminava em 31 de agosto. Votação - O líder do governo na Câmara, deputado Aguinaldo Ribeiro (PP-PB), afirmou ontem que trabalha para votar na próxima semana, no plenário da Casa, a medida provisória (MP) que cria o novo Refis, programa de parcelamento tributário para devedores da União. Ele admitiu que deixar a proposta caducar, informação que circulou nos bastidores na última quarta-feira, geraria insatisfação entre os parlamentares da base aliada, o que não é bom em meio à expectativa da chegada à Câmara da segunda denúncia contra o presidente Michel Temer apresentada pela Procuradoria-Geral

da República (PGR). “Acho que hoje definimos o texto. Minha posição é de votar. Não vejo chance de caducar”, afirmou Ribeiro ao Broadcast. Segundo ele, o relator da proposta, deputado Newton Cardoso Júnior (PMDB-MG), e outros parlamentares devem negociar o texto a ser votado em reunião nesta quinta no Palácio do Planalto. Aguinaldo afirmou que “basicamente” o único ponto de divergência é em relação à unificação dos regimes do Refis, para dar as mesmas regras de adesão para aqueles que têm dívidas com a Receita Federal e com a Procuradoria-Geral da Fazenda Nacional (PGFN). Um dos parlamentares envolvidos nas negociações sobre o Refis, o deputado Alfredo Kaefer (PSL-PR) afirmou que o presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ) disse na última quarta-feira que fará todos os esforços para votar a MP na próxima terça-feira para que a proposta siga para o Senado, onde precisa ser votada antes de 11 de

Aguinaldo Ribeiro apontou insatisfação com proposta de deixar a MP do Refis caducar

outubro, quando perde a validade. Kaefer afirmou que, na quarta-feira, circulou nos bastidores notícia de que a equipe econômica quer deixar a MP caducar, pois já teria arrecadado cerca de R$ 6 bilhões com o programa até agora, de acordo com as regras previstas no texto original da proposta. “Mas ninguém falou oficialmente isso”, ponderou. O deputado paranaense afirmou que, caso essa ideia da equipe econômica seja verdade, o governo estará “cavando” um problema com parlamentares da base aliada e com o empresariado. “Os empresários estão esperando e vão ficar frustrados se isso acontecer. Não vai ser bom para o governo”, disse. (Reuters/AE)

Perdão estimula devedores contumazes Brasília - O caso dos devedores contumazes do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) foi alvo ontem de audiência pública da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Previdência no Senado. Participaram do debate representantes do Ministério do Trabalho e da Receita Federal, que criticaram ações como o perdão de dívidas de empresas por meio de Refis. Segundo os participantes, há registros de delitos de diversos tipos, como sonegação, desvio e fraudes. O diretor da Procuradoria-Geral da Fazenda Nacional (PGFN), Cris-

tiano Neuenschwander, informou que 85% das empresas brasileiras estão com os tributos em dia. Das 15% que estão em débito, menos de 1% são devedores contumazes, que usam diversos recursos para deixar de pagar os tributos devidos, como, por exemplo, as campanhas do Refis. A comissão recebeu ainda a colaboração de diversas associações para a elaboração de seu relatório, como a Associação Nacional dos Juízes Federais e a Associação dos Magistrados da Justiça do Trabalho. O senador Paulo Paim (PT-RS) afirmou que, depois de 31 audiências

públicas e a compilação de mais de 300 documentos, a comissão vai se concentrar agora em elaborar o seu relatório. “A nossa preocupação, quase concluindo os trabalhos da CPI, é na linha de que se a nossa Previdência fosse administrada com responsabilidade e seriedade, nós teríamos um fundo de no mínimo dois trilhões de reais”, declarou o senador. Paim disse ainda que a expectativa é que o relatório da CPI seja apresentado no fim de outubro. As informações são da Agência Senado.

EMPREENDEDORISMO

MEI triplica formalização de trabalhadores por conta própria no País Brasília - O grau de cobertura do Microempreendedor Individual (MEI) triplicou entre os anos de 2012 e 2016, passando de 9,5% para 30%. Para chegar a esse indicador, estudo inédito elaborado pelo Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae) dividiu o número de MEI pelo de trabalhadores por conta própria. Em março de 2012 eram 20,5 milhões de trabalhadores por conta própria e 1,9 milhão de MEI, em dezembro de 2016, 22,1 milhões de conta própria e 6,6 milhões de MEI. O presidente do Sebrae, Guilherme Afif Domingos, ressalta que quanto maior esse percentual, maior é o grau de formalização do empreendedor por conta própria brasileiro. Ele ainda destaca que apesar da figura jurídica do microempreendedor individual ter sido criada há menos de uma década, o MEI já é considerado o maior programa de formalização do mundo. “Em oito anos, ultrapassamos os sete milhões e, pela quantidade de informais, ainda há espaço considerável para o crescimento desse segmento de empresários”, avaliou. Todos os estados das regiões Sudeste, Centro-Oeste e Sul têm grau de formalização superior à média brasileira. O Distrito Federal é a unidade federativa

com a maior proporção de formalizados entre os trabalhadores por conta própria com uma taxa de 48,5%, seguido pelo Rio de Janeiro com 45%, e por São Paulo e Espírito Santo, ambos com 41%. De acordo com o mesmo estudo, outro dado que corrobora a importância do MEI na formalização é o aumento na proporção de MEI que estavam há mais de dez anos na informalidade. Em 2014, 44% dos formalizados disseram que empreendiam informalmente há mais de 10 anos antes de se tornarem MEI. Já nesse mesmo ano, esse percentual passou para 54%. “Isso comprova que cada vez mais pessoas que já estão no mundo dos negócios estão querendo se formalizar”, enfatiza Afif. Além disso, entre os MEI que eram empreendedores informais anteriormente, dois terços afirmaram que a formalização os ajudou a vender mais e 78% declararam que ter um CNPJ deu melhores condições para comprar de seus fornecedores. Outro dado que deve ser destacado é que oito em cada dez microempreendedores individuais afirmaram que recomendariam fortemente o registro formal para outros empreendedores que ainda estejam na informalidade. (ASN)

ENCOMENDAS

Imposto sobre importados terá boleto bancário Brasília - Uma medida implementada pela Receita Federal, em conjunto com os Correios, vai permitir que brasileiros passem a pagar os impostos que incidem sobre as remessas vindas do exterior com cartão de crédito ou internet banking por meio de boleto bancário. Hoje, quando uma encomenda excede o valor de isenção (US$ 50), é exigido que o destinatário compareça a uma agência dos Correios para pagar em dinheiro o tributo devido e só então receber a mercadoria. A alíquota do imposto de importação, de 60% sobre o valor do bem destinado a pessoa física que não ultrapasse os US$ 500, não muda. Alguns estados ainda cobram o Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Prestação de Serviços (ICMS). A novidade foi anunciada ontem pelo subsecretário de

Aduana e Relações Internacionais da Receita, Ronaldo Medina, e entrará em funcionamento dentro de 30 dias por meio do “Portal do Importador” que estará disponível no site dos Correios. A expectativa é que o sistema esteja em plena operação ao longo dos próximos seis meses, a partir da adesão dos contribuintes. A estimativa dos Correios é que a iniciativa diminua em pelo menos dez dias o tempo de entrega das encomendas, que hoje é de até 40 dias no caso de remessas regulares (não expressas) a contar da data em que chega ao Brasil. A mudança será possível porque as declarações de importação de remessas (DIRs) passarão a ser eletrônicas - hoje, o desembaraço de 200 mil volumes ao dia é feito manualmente. Serviços postais do mundo todo transmitirão as informações das

mercadorias para os Correios, que usará esses dados para calcular o tributo devido. A partir daí, o contribuinte importador receberá uma carta avisando sobre a necessidade do cadastro no Portal do Importador É lá que ele poderá gerar o boleto bancário ou inserir os dados do cartão de crédito para quitar o débito e liberar a mercadoria, que será entregue no endereço de destino. Depois do cadastro inicial, os demais avisos de novas remessas poderão ser feitos por meio eletrônico. Outra vantagem é que a Receita vai auferir de forma mais precisa o valor do bem importado para então cobrar o tributo. Hoje em dia, há casos em que os contribuintes reclamam da taxação, que não estaria de acordo com o valor pago efetivamente pela mercadoria. Já no próximo mês, a tro-

ca de informações entre os serviços postais vai conseguir atingir cerca de 90% das remessas, que têm origem em países já com sistemas informatizados. Quando o país de origem mandar as informações em papel, servidores dos Correios no Brasil serão os responsáveis por inserir esses dados no sistema. Segundo Medina, a mudança é importante porque o comércio eletrônico internacional está se expandindo e já responde praticamente por um terço do consumo das pessoas. O volume de remessas postais importadas cresceu 65,87% no primeiro semestre deste ano em relação a igual período de 2016, e todas essas operações envolviam o desembaraço com documentos em papel. “Buscamos a modernização desse modal de remessas internacionais para facilitar

as operações tanto na importação quanto na exportação”, afirmou o subsecretário. Isenção - A implementação do sistema vai permitir inclusive a identificação dos importadores pelo CPF ou CNPJ e, assim, saber se ele tem direito a algum tipo de isenção (como pesquisadores). Hoje detectar esse direito é difícil, uma vez que o procedimento de desembaraço das mercadorias é manual. Outra vantagem é que contribuintes que importam mercadorias restritas, como medicamentos, poderão anexar diretamente no Portal do Importador os documentos que comprovam a regularidade da compra, como receita médica. Outra inovação é que os bens importados por meio das remessas postais poderão ser comercializados, algo que era vedado antes.

Os Correios também vão poder ampliar seu raio de ação. Antes, importações acima de US$ 3 mil (que são abrangidas pelo regime comum de tributação) não podiam ser feitas pelo serviço postal, mas a restrição foi retirada pela Receita Federal. O Fisco também derrubou o teto de US$ 50 mil para exportações por meio das remessas postais. “Isso coloca o Brasil no comércio eletrônico, vai incentivar as exportações”, afirmou Medina. “Com certeza teremos aumento de operações. Nas exportações, teremos muita oportunidade com quebra do limite de US$ 50 mil. Isso gerará incremento de faturamento. Gostaria que pelo menos dobrasse”, disse o vice-presidente de Operações dos Correios, Miguel Martinho. Nas importações, a expectativa é que a receita do órgão suba 150%. (AE)


BELO HORIZONTE, SEXTA-FEIRA, 22 DE SETEMBRO DE 2017

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DC MAIS dcmais@diariodocomercio.com.br

“Confisco tributário” A próxima reunião plenária semanal de diretores, sócios e convidados especiais da Associação Comercial e Empresarial de Minas (ACMinas) vai debater o tema “Confisco tributário e os efeitos da ausência de correção monetária na tabela do Imposto de Renda”. Organizada com a colaboração do Conselho Empresarial de Assuntos Jurídicos, a reunião da próxima terça-feira, às 18h30, terá apresentação do advogado Alexandre Alkmim Teixeira, doutor pela USP e mestre pela UFMG em direito tributário, além de professor nas faculdades Milton Campos, PUC Minas e USP – Campus Ribeirão Preto.

Almoço-palestra da ADCE A Associação de Dirigentes Cristãos de Empresa (ADCE) promove hoje, das 12h às 14h, mais uma edição do almoço-palestra. Os convidados são o vice-prefeito de Belo Horizonte, Paulo Lamac, a secretária municipal de Assistência Social, Segurança Alimentar e Cidadania, Maíra Pinto Colares, e a secretária municipal de Política Urbana, Maria Fernandes Caldas, que vão discutir sobre o tema “Belo Horizonte: Desafios da Requalificação para a Retomada da Relevância”. O evento será realizado na sede da Fiemg, que fica na avenida do Contorno, 4.520 (Edifício Albano Franco, 1º andar), Funcionários..

Festival de curta-metragem O Festival Internacional de Curtas de Belo Horizonte (FestcurtasBH), um dos mais importantes festivais do Brasil dedicado aos filmes de curta-metragem, realização pela Fundação Clóvis Salgado, chega a sua 19ª edição. O evento acontece de 29 de setembro a 8 de outubro, com a exibição de 147 filmes, em 67 sessões. A programação gratuita, que ocupará também a Sala Juvenal Dias e o Jardim interno do Palácio das Artes, contará com seminários, oficinas, cursos, mostras temáticas e debates. O público poderá revisitar obras históricas pouco conhecidas, mas que dialogam com a atual situação política brasileira.

Segunda edição do Circuito Santô Gastar tempo na rua, contar causos de criança, brincar na calçada, conhecer vizinhos do bairro Santo Antônio. O ponto de encontro é na segunda edição do Circuito Santô, no próximo domingo, de 10h às 18h, na rua Congonhas, entre Leopoldina e Santo Antônio do Monte. O Circuito Santô surgiu em junho deste ano, quando a vizinhança se reuniu com o objetivo de criar ações para relembrar, viver e imaginar as antigas e novas formas de se viver no tradicional Santo Antônio. Assim como na primeira edição, quem cria e produz no bairro vai mostrar seus talentos, produtos, projetos e novas histórias.

VIVER EM VOZ ALTA

“A Costa dos Murmúrios”, da portuguesa Lídia Jorge MARIETA CAZARRÉ / ABr

ROGÉRIO FARIA TAVARES*

Volto a escrever sobre Lídia Jorge, uma das mais premiadas autoras portuguesas da atualidade. Se antes comentei a respeito de um de seus mais impressionantes livros, “O Vale da Paixão”, publicado no Brasil, pela Record, em 2003, sob o título de “A manta do soldado”, agora abordo outra obra igualmente marcante da romancista nascida no Algarve, em 1946: “A Costa dos Murmúrios”, que saiu no Brasil pela mesma editora, em 2004, mais de uma década após a primeira edição portuguesa, de 1988. O livro também foi adaptado para o cinema. O longa-metragem, dirigido pela portuguesa Margarida Cardoso, foi lançado em 2004 com o mesmo título. É uma boa recriação, com elenco convincente e roteiro fiel às intenções de Lídia. Já na ‘orelha’, o baiano Antônio Torres, da Academia Brasileira de Letras, trata Lídia como responsável por uma das produções literárias mais originais, abrangentes e significativas do nosso tempo. E o enredo que ela apresenta ao leitor confirma tal opinião. Tendo como pano de fundo os últimos anos dos portugueses no continente africano, especialmente em Moçambique, a autora constrói uma trama sofisticada, em que as personagens falam de amor e de morte e em que a posição das mulheres se assemelha à dos colonizados, pela situação de opressão a que ambos se sujeitam. Admito: não foi leitura fácil. “A Costa dos Murmúrios” contém dois relatos, o primeiro dos quais se intitula “Os gafanhotos”. Com a

estrutura e a extensão de um conto, ele narra história bem semelhante à que se lê na segunda parte, esta sim, constituída no padrão do romance. A voz da narradora se manifesta de modo complexo. Ora se apresenta como a de Evita, ora se apresenta como a de Eva Lopo, a mesma personagem, vinte anos depois. O tema da memória é, pois, inevitável, sendo o que oferece uma das chaves mais valiosas para a compreensão do texto de Lídia: o que recordar? o que esquecer? Pertencente à geração de escritores que despontou logo após a Revolução dos Cravos, de 1974, Lídia Jorge tem contribuído, com sua literatura, para a reescrita do que foi o salazarismo e a relação de seu

país com as chamadas ‘províncias ultramarinas’. Contrária ao discurso oficial, ela reconfigura o passado de modo crítico, descartando seu caráter heroico ou benfazejo. “A Costa dos Murmúrios” denuncia a violência e as barbaridades cometidas durante o tempo em que Portugal esteve na África. Um comentário final: mesmo que a autora tenha realizado rigorosa pesquisa sobre os fatos no Museu Militar de Lisboa, o que impressiona mesmo é a sua capacidade de imaginar como teria sido a vida de tantas mulheres e homens anônimos, todos esmagados pela experiência da guerra colonial. * Jornalista. Da Academia Mineira de Letras

Harmonização facial A Associação Brasileira de Odontologia – sessão Minas Gerais (ABO-MG) realiza hoje, no Ouro Minas Palace Hotel, o Congresso Internacional de Harmonização Facial. Dentre os assuntos discutidos no evento estão os princípios do uso de procedimentos estéticos combinados e as reposições hormonais em odontologia. O palestrante mais aguardado do evento é o anatomista e cirurgião plástico Alex de Sousa, sócio do cirurgião plástico Roberto Miguel Rey, mais conhecido como Dr. Hollywood.

CULTURA DIVULGAÇÃO

DIVULGAÇÃO

nossos pais”, de Laís Bodansky, com Maria Ribeiro, às 19h, “As duas irenes”, dirigido por Fábio Meira, com sessão às 20h40, e “Corpo Elétrico”, do mineiro Marcelo Caetano (17h). Quando: 21 a 27de setembro Quanto: R$ 12,00 e R$ 6,00 (meiaentrada) Onde: Cine 104 (Praça Rui Barbosa, 104, Centro) Teatro

Cinema Russo - Organizado pelo Centro de Cultura Popular (CPC), a mostra “100 Anos da Revolução de Outubro” reúne 22 filmes que abordam diferentes períodos históricos da Rússia, da prérevolução até a atualidade, como “O Cartão do Partido”, dirigido por| Ivan Pyryev, de| 1936, e “Cavaleiros de Ferro - Aleksandr Nevsky” (foto), dirigido por Serguei Eisenstein, de 1938. Quando: até 8 de outubro Quanto: entrada gratuita Onde: MIS Cine Santa Tereza (rua Estrela do Sul, 89, Santa Tereza) Nacional - Programação dedicada ao cinema nacional com “Como

Macunaíma - O espetáculo “Macunaíma Gourmet”, do grupo “Pigmalião Escultura que Mexe”, é uma releitura de Macunaíma, livro de Mário de Andrade, clássico da literatura nacional. Quando: até 30 de setembro (20h) Quanto: R$10,00 (inteira) e R$5,00 (meia) Onde: Teatro Francisco Nunes (avenida Afonso Pena, s/nº, Parque Municipal, Centro)

fotógrafo e videomaker Marcelo Rosa. Quando: até 1º de outubro, das 10h às 21h Quanto: entrada franca Onde: MIS Santa Tereza (rua Estrela do Sul, 89, Santa Tereza) Musica Blues - O saudoso “pai do blues” no Brasil, Celso Blues Boy, será homenageado no X BH Soul Blues Festival, que reúne bandas mineiras, como Affonsinho e Radioblues, e internacionais, como Breezy Rodio e Lurrie Bell (Estados Unidos). Quando: 24 de setembro (12h às 21h) Quanto: entrada gratuita mediante doação de um litro de leite (ingressos devem ser retirados no Sympla) Onde: avenida Augusto de Lima, entre ruas Araguari e Ouro Preto (Barro Preto)

Artes plásticas Cerâmica - “Solo – Álbum das glórias musicais brasileiras” é o nome da exposição de cerâmicas do artista plástico itabirano Genin Guerra, na qual ele retrata grandes compositores brasileiros de todos os tempos. O nome Solo, explica Genin, além de terra, chão, significa tocado ou cantado por um só artista. Será exibido documentário sobre o trabalho de Genin Guerra, dirigido pelo

Clássica - A Filarmônica de Minas Gerais apresenta o violinista Anthony Flint, Spalla como solista. O músico interpretará “Ascensão da cotovia”, de Vaughan Williams, e “Romance em fá menor”, de Dvorák. Sob regência do maestro Marcos Arakaki, a orquestra apresenta, ainda, “Variações sobre um tema de Frank Bridge”, de Britten, e “Sinfonia nº 7 em ré menor”, também de Dvorák. Quando: dia 22 de setembro (20h30)

Quanto: R$ 40,00 (Balcão Palco e Coro), R$ 50,00 (Mezanino), R$ 62,00 (Balcão Lateral), R$ 85,00 (Plateia Central) e R$ 105,00 (Balcão Principal). Meia-entrada para estudantes, maiores de 60 anos, jovens de baixa renda e pessoas com deficiência, de acordo com a legislação. Onde: Sala Minas Gerais (rua Tenente Brito Melo, 1.090, Barro Preto) Jovem Guarda - Uma das mais antigas bandas brasileiras de rock ainda em atividade, Renato e seus Blue Caps, apresenta grandes sucessos da Jovem Guarda. Quando: dia 22 de setembro (21h) Quanto: R$ 50,00 a R$ 120,00 Onde: Cine Theatro Brasil Vallourec (avenida Amazonas, 315, Centro)

Instrumental - O pianista mineiro Wagner Tiso e o guitarrista argentino radicado no Brasil Victor Biglione apresentam repertório do disco gravado ao vivo na Finlândia, que inclui “Sonho de um carnaval”, de Chico Buarque, “As rosas não falam”, de Cartola, e “Samba de uma nota só”, de Tom Jobim e Newton Mendonça. Quando: dia 22 de setembro (21h) Quanto: R$ 50,00 (inteira) e R$ 25,00 (meia) Onde: Teatro Bradesco do Centro Cultural Minas Tênis Clube (rua da Bahia, 2.244, Lourdes) www.facebook.com/DiariodoComercio www.twitter.com/diario_comercio dcmais@diariodocomercio.com.br Telefone: (31) 3469-2067


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