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JOSÉ COSTA FUNDADOR

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DESDE 1932 - EDIÇÃO 23.463 - R$ 2,50

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BELO HORIZONTE, TERÇA-FEIRA, 26 DE SETEMBRO DE 2017

Caixa da Cemig pode ter reforço de R$ 1 bilhão Recursos seriam utilizados para estatal manter a usina de Miranda CEMIG/DIVULGAÇÃO

Em meio a uma conturbada e difícil tentativa de manter as concessões das usinas hidrelétricas de São Simão, Jaguara, Miranda e Volta Grande, a Companhia Energética de Minas Gerais (Cemig) anunciou, ontem, que pretende aumentar seu capital social em até R$ 1 bilhão, mediante a emissão de novas ações. A companhia informou que a operação “servirá para robustecer a estrutura de capital e o caixa da empresa, contribuindo também para a redução da sua alavancagem financeira”. O sócio-consultor da Interact Ltda Consultoria em Energia, Rafael Herzberg, acredita que os recursos da operação podem ser direcionados para retirar alguma usina que irá a leilão do trâmite. O aumento de capital será realizado através da emissão de até 200 milhões de novas ações, entre ações ordinárias e preferenciais, todas nominativas. Pág. 3

Existe expectativa de que a versão final do Programa Especial de Regularização Tributária (Pert), que continua sendo chamado de Refis, possa afinal ser votada nesta terça-feira na Câmara dos Deputados, após sucessivos adiamentos. A julgar pelas notícias que vêm de Brasília, a hipótese não deve ser interpretada como sinal de entendimento entre a equipe econômica e os círculos políticos e, menos ainda, de que o resultado final desse processo guardará proporção com o tamanho da crise enfrentada pela economia brasileira e, consequentemente, suas consequências para empresários e contribuintes em geral. “Uma questão de bom senso”, pág. 2

OPINIÃO

O governo federal já havia aceitado a proposta da Cemig de arcar com R$ 11 bilhões para manter os ativos

Aluguel de ambulante é a nova prática no hipercentro Após quase três meses da operação de retirada dos camelôs das ruas do hipercentro realizada pela Prefeitura de Belo Horizonte, os comerciantes da região ainda lidam com os efeitos da presença dos ambulantes. Uma delas é o

EDITORIAL

“aluguel” da licença de ambulantes deficientes, que ficam nas barracas de forma precária para justificar as vendas. A denúncia é do presidente da Associação de Lojistas do Hipercentro, Flávio Froes Assunção. Pág. 5 ALISSON J. SILVA

Elevada concentração de renda no Brasil ainda é alarmante No Brasil, os seis maiores bilionários têm a mesma riqueza e patrimônio que os 100 milhões de brasileiros mais pobres. Caso o ritmo de inclusão no mercado de trabalho prossiga da forma como foi nos últimos 20 anos, as mulheres só terão os

mesmos salários dos homens no ano de 2047, e apenas em 2086 haverá equiparação entre a renda média de negros e brancos. De acordo com projeções do Banco Mundial (Bird), o País terá, até o fim deste ano, 3,6 milhões a mais de pobres. Pág. 20 DIVULGAÇÃO

Não faltam indicadores econômicos e sociais para medir o que está acontecendo no Brasil e no mundo. Bilhões de reais. Déficit de contas públicas e quebradeira das contas dos estados e municípios. E déficit da Previdência que requer uma reforma urgente do sistema previdenciário. E mais: a queda do produto interno bruto, que é a soma de todas as atividades econômicas, foi brutal nos últimos três anos, com um acréscimo do desemprego que aumenta a crise social. Em um ambiente globalizado competitivo, ainda há indicadores de felicidade, onde o Brasil, com sua população sempre paciente e esperançosa, parece bem. (Stefan Salej), pág. 2

Recompra da Itambé agrada cooperativas de leite em MG

Renda, riqueza e serviços essenciais são distribuídos de forma desigual Os camelôs ainda insistem em permanecer nas ruas

Compra com o carnê alavanca as vendas Tão comum nos anos 80, a venda por carnê voltou à cena e tem alavancado as vendas no varejo mineiro. O diretor regional da Via Varejo, grupo que detém a marca Casas Bahia, Sérgio Grossi, diz que

a modalidade representou no ano passado 13% das vendas do grupo. Em 2016, o grupo promoveu a campanha Carnê Premiado. Durante a ação as vendas no carnê aumentaram 7% em relação às de 2015. Pág. 11

Dólar - dia 25

Euro - dia 25

Comercial

Compra: R$

Compra: R$ 3,1558 Venda: R$ 3,1563

3,7210

Fórum discute ações para o País sair da crise e aumentar a eficiência A necessidade de se aprofundar as discussões sobre as limitações do Estado no atendimento às demandas da sociedade foi ressaltada ontem pelo ex-ministro da Fazenda Pedro Malan, em Belo Horizonte, durante a 8ª edição

Poupança (dia 26): ............ 0,5000%

Turismo

Ouro - dia 25

IPCA-IBGE (Agosto):.......... 0,19%

Compra: R$ 3,1470 Venda: R$ 3,3000

Nova York (onça-troy): US$ 1.311,50

IPCA-Ipead(Agosto):.......... 0,13%

R$ 137,99

IGP-M (Agosto): ....................... 0,10%

Ptax (BC) Compra: R$ 3,1406 Venda: R$ 3,1412

BM&F (g):

BOVESPA

TR (dia 26): ............................. 0,0000% Venda: R$ 3,7230

do Fórum Liberdade e Democracia. Ainda participaram da discussão o ex-presidente do Banco Central do Brasil Gustavo Franco, o empresário Rubens Menin e o advogado Modesto Carvalhosa. Pág. 7

+0,04 -0,02 19/09

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21/09

22/09 25/09

O anúncio de que a CCPR vai exercer o direito de preferência para adquirir da Vigor a participação adicional de 50% no capital da Itambé agradou as cooperativas de leite de Minas Gerais. Com a CCPR retomando o controle de 100% da Itambé, a expectativa é de que as negociações fiquem mais transparentes, promovendo o fortalecimento das cooperativas fornecedoras, contribuindo para a valorização dos preços pagos pelo leite e para manutenção das cooperativas de Minas. A CCPR busca linha de financiamento para a quitação dos 50% da Itambé pertencentes à Vigor. Pág. 14


BELO HORIZONTE, TERÇA-FEIRA, 26 DE SETEMBRO DE 2017

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OPINIÃO Déficit do produto moral bruto STEFAN SALEJ * A cada momento estamos ouvindo do déficit fiscal. Bilhões de reais. Déficit de contas públicas e quebradeira das contas dos estados e municípios. E déficit da Previdência que requer uma reforma urgente do sistema previdenciário. E mais: a queda do produto interno bruto, que é a soma de todas as atividades econômicas, foi brutal nos últimos três anos, com um acréscimo do desemprego que aumenta a crise social. Em resumo, não faltam indicadores econômicos e sociais para medir o que está acontecendo no País e no mundo. Em um ambiente globalizado competitivo, ainda há indicadores de felicidade, onde o Brasil, com sua população sempre paciente e esperançosa, parece bem. Tem também indicadores de competitividade, onde estamos, claro, por razões que todos conhecemos, mal. E de inovação, também. Na de transparência, estamos na lanterna mundial. Na lista da Fifa, escorregamos após a fragorosa derrota para a Alemanha no final da Copa do Mundo no Brasil, mas estamos bem. E ainda há alguns cantores nossos que ganham o Grammy, para a consolar a nossa brasilidade. Neste incrível mundo de avaliação de desempenho da sociedade, não vamos falar nem na infraestrutura, educação e saúde, e neste incrível momento de transição que estamos passando, neste momento da Lavas Jato e todos os processos em curso e os que ainda vêm, faltam algumas considerações que não são macro, mas que afetam a vida do cidadão comum.

Que a nossa sociedade, que se apresenta como quem está aplicando a justiça neste momento nos casos de corrupção, está profundamente manchada com esses acontecimentos e com líderes que não conseguem apresentar soluções um tanto quanto razoáveis e aceitas pela maioria da população, ninguém tem mais dúvida. De um lado há escândalos de corrupção, de outro lado soluções dadas pelos mesmos que causaram o problema ou participaram omissos ou ativos dele. Insustentável para qualquer pessoa normal. Por outro lado, nos conflitos de segurança pública, o caso do Rio é o mais visível, inclusive por causa de força da mídia, mas não é único. Muito pelo contrário: o País no item de segurança pública se tornou absolutamente vulnerável. Ninguém quer dizer quem manda e quanto nos tornamos uma Medellín ou Cali, cidades colombianas dominadas por cartéis. Nesse item ainda cabem a contabilidade de mortes violentas, crimes registrados e não registrados e mortes no trânsito, tanto nas cidades como nas estradas. Somos um país dos mais violentos do mundo, dos mais corruptos, e com o melhor sorriso. Nada nos derruba, nada nos destrói (felizmente não temos terremotos e nem furacões). No fundo parece que o problema maior nosso é moral e ético. Perdemos valores de respeito às pessoas, à sociedade em que vivemos e ao estado que construímos. As instituições que estão caindo na nossa frente (mesmo que isso não pareça às vezes

claro), são resultado de uma brutal queda de produto bruto moral e ético do País. E essa queda tem na sua base a perda ética dos valores do cidadão, de cada um de nós. Nós aceitamos o jeitinho e a lei de Gerson com a maior naturalidade, e não nos revoltamos através de eleições e outros instrumentos democráticos contra isso. O nosso problema reside em que as instituições que são responsáveis por guiar e liderar esse fundamento ético do País, sejam religiosas, políticas ou lideranças civis e empresariais, se acovardaram e passaram a construir para o seu bem próprio e o dos seus dirigentes esse déficit ético e moral. E aí, chegamos ao ponto em que tudo vale para me salvar. Se eles podem, eu também posso. Déficit moral, realinhamento ético da cidadania em um processo democrático, é o nosso único problema. E aí depende de cada um, e de todos. Outros indicadores são consequência da mudança que deve ser feita por instrumentos políticos democráticos. Difícil, mas não impossível, porque mesmo com essa desordem que existe, há exemplos e mais exemplos no País que nos lembram de não desistir e lutar. É seguir esses exemplos e não os da Lava Jato e similares. * Empresário, ex-presidente do Sebrae Minas e da Fiemg - Federação das Indústrias do Estado de Minas Gerais

Freud explica CESAR VANUCCI * “A homossexualidade não pode ser classificada como doença.” (Sigmund Freud, num texto de 1935) Este nosso minifúndio de papel - dia sim, dia não, ocupado por singelas ruminações e esfuziantes quimeras a respeito das coisas da vida - é hoje cedido a ninguém mais, ninguém menos do que Sigmund Freud. Isso ocorre por conta de incandescente polêmica nos domínios da assistência psicológica, derivada de recente decisão judicial. Ao liberar profissionais da Psicologia para aplicarem “terapia de reversão sexual”, também conhecida pejorativamente por “processo de cura gay”, um magistrado do Distrito Federal desencadeou torrente de críticas resvalando questões de preconceito e direitos humanos, com repercussão até na ONU. A denominada “cura gay” é prática defendida por grupos religiosos fundamentalistas. Profissionais vinculados a tais correntes de pensamento postularam na Justiça o reconhecimento de “técnicas terapêuticas” que veem a homossexualidade como um “desvio da natureza”, um ato pecaminoso, demoníaco. A técnica contempla às vezes até exorcismo. O Conselho Federal de Psicologia proíbe taxativamente o emprego daquilo que denomina de pseudoterapia. A “homossexualidade não pode ser considerada uma doença. Nós a consideramos uma variante da função sexual”. Foi o que disse Freud em correspondência encaminhada a uma mãe que lhe pediu ajuda para o filho. Na mensagem, o “pai da psicanálise” anota que a terapia psicanalítica pode beneficiar alguém, mas não curá-lo, já que não se trata de uma doença. Sustenta ser “uma grande injustiça e crueldade perseguir a homossexualidade com se fosse um crime”. Tal postura é defendida pela Organização Mundial da Saúde, quando acentua que a sexualidade das pessoas pode abarcar variadas opções. “Não posso curá-lo porque você não está doente, nem fisicamente nem mentalmente: é o que se espera seja dito no consultório de psicologia a quem ali compareça em função de sua opção sexual”, acentua este organismo. Na ONU, a sentença que liberou psicólogos para oferecer terapias de “reversão sexual”, foi apontada por Charles Radclif, chefe de “Igualdade e Não Discriminação do Escritório do Alto Comissariado para os Direitos Humanos”, como um passo atrás. “É decepcionante ver o que aconteceu no Brasil. Trata-se de uma prática que a ONU condena”, afirmou, deplorando que alguns terapeutas, políticos e dirigentes religiosos

continuem a explorar o emprego de certas terapias como se fossem “métodos de cura”, utilizando instrumentos de tortura, inclusive choques elétricos. O representante da ONU confessou-se “confiante de que, no longo prazo, vamos ver progresso. O Brasil não vai de uma hora pra outra sair de uma clara posição de liderança nessa temática para ir em outra direção.” Já é tempo, a esta altura, de travar conhecimento com a íntegra do texto de Sigmund Freud, aludido no preâmbulo: “19 de abril de 1935. Lendo a sua carta, deduzo que seu filho é homossexual. Chamou fortemente a minha atenção o fato de a senhora não mencionar este termo na informação que acerca dele me enviou. Poderia lhe perguntar por que razão? Não tenho dúvidas que a homossexualidade não representa uma vantagem. No entanto, também não existem motivos para se envergonhar dela, já que isso não supõe vício nem degradação alguma. Não pode ser qualificada como uma doença e nós a consideramos como uma variante da função sexual, produto de certa interrupção no desenvolvimento sexual. Muitos homens de grande respeito da Antiguidade e Atualidade foram homossexuais, e dentre eles, alguns dos personagens de maior destaque na história como Platão, Miguel Ângelo, Leonardo da Vinci etc. É uma grande injustiça e também uma crueldade, perseguir a homossexualidade como se esta fosse um delito. Caso não acredite na minha palavra, sugiro-lhe a leitura dos livros de Havelock Ellis. Ao me perguntar se eu posso lhe oferecer a minha ajuda, imagino que isso seja uma tentativa de indagar acerca da minha posição em relação à abolição da homossexualidade, visando substituí-la por uma heterossexualidade normal. A minha resposta é que, em termos gerais, nada parecido podemos prometer. Em certos casos conseguimos desenvolver rudimentos das tendências heterossexuais presentes em todo homossexual, embora na maioria dos casos não seja possível. A questão fundamenta-se principalmente, na qualidade e idade do sujeito, sem possibilidade de determinar o resultado do tratamento. A análise pode fazer outra coisa pelo seu filho. Se ele estiver experimentando descontentamento por causa de milhares de conflitos e inibição em relação à sua vida social a análise poderá lhe proporcionar tranquilidade, paz psíquica e plena eficiência, independentemente de continuar sendo homossexual ou de mudar sua condição.” * Jornalista (cantonius1@yahoo.com.br)

Novos serviços para a população HELTON DE ABREU * Uma proposta legislativa recentemente aprovada pela Câmara dos Deputados permitirá que os cartórios emitam carteiras de identidade e de trabalho e cobrem por isso. Segundo a proposta, os cartórios poderão ainda prestar, de forma remunerada, outros serviços de credenciamento próprios de órgãos públicos. É importante que a população entenda essa inovação e saiba como se beneficiar dela, afinal essa nova alternativa veio para somar. Os cartórios são serviços públicos, mas prestados de maneira privada. A cobrança pelos serviços prestados é o que custeia a sua estruturação, equipamentos, pessoal, material, programas de computador, impostos e outras despesas. Em contrapartida, os cartórios podem oferecer serviços de forma mais moderna, ágil e constantemente aprimorada. Por serem fiscalizados pelo Poder Judiciário, a sua atividade é altamente confiável. Ao permitir que os cartórios celebrem convênios com órgãos públicos para oferecer serviços

próprios desses órgãos, a lei amplia a sua oferta à população. Mantendo também a prestação do serviço de forma gratuita, não há prejuízo para aqueles que não podem ou não querem pagar por ele. É importante saber que os cartórios não podem estipular preços livremente, pois todos os valores que cobram são estabelecidos em tabelas emitidas pelo Poder Judiciário. Assim, mantém-se a justa remuneração pelo serviço prestado. A atividade dos cartórios é regulamentada e fiscalizada por cada estado da federação, ou seja, trata-se de um serviço público estadual. Por isso, se uma lei federal especificar taxativamente tudo o que os cartórios podem oferecer, corre-se o risco de ficar inadequada às particularidades de cada estado. Reclamações comuns da população quanto aos serviços públicos são morosidade, falta de modernidade, atrasos e enormes filas nos órgãos que os prestam. Autorizar cartórios a celebrarem convênios com esses órgãos é uma forma de amenizar ou solucionar tais problemas.

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Um exemplo recente é o chamado “apostilamento”. Este é um procedimento para que um documento estrangeiro possa ser aceito em outro país. Antes, ele era feito apenas nos consulados, demorava muito e tinha várias etapas. A “Convenção de Apostila de Haia” permitiu que tal serviço passasse a ser prestado por cartórios. Em agosto de 2016 essa convenção foi implementada e agora há vários cartórios credenciados em todo o Brasil que prestam o serviço. Um apostilamento que levava meses, agora pode ser feito em dias. Além disso, os cartórios oferecem vários outros tipos de serviços, alguns são, inclusive, gratuitos. No caso dos cartórios de protesto, por exemplo, eles disponibilizam uma consulta de CPF/CNJP que pode ser feita gratuitamente, por meio do site: protestomg.com.br.

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Uma questão de bom senso Depois de sucessivos adiamentos, existe expectativa de que a versão final do Programa Especial de Regularização Tributária, que continua sendo chamado de Refis, possa afinal ser votada nesta terça-feira na Câmara dos Deputados. A julgar pelas notícias que vêm de Brasília, a hipótese não deve ser interpretada como sinal de entendimento entre a equipe econômica e os círculos políticos e, menos ainda, de que o resultado final desse processo guardará proporção com o tamanho da crise enfrentada pela economia brasileira e, consequentemente, suas consequências para empresários e contribuintes em geral. Como ponto de partida, houvesse um mínimo de racionalidade, seria preciso considerar as causas dos fracassos anteriores em tentativas de promover a regularização tributária. Em cada uma delas, milhares de empresas inadimplentes se apresentaram, assumindo novos riscos diante de regras pouco realísticas e, como seria de se esperar, o resultado final Como ponto de não foi bom partida, houvesse para ninguém. Reavaliar estas um mínimo de experiências, racionalidade, seria praticar a preciso considerar humildade de aprender com os as causas erros, teria sido dos fracassos fundamental para anteriores em fazer diferente tentativas de e fazer melhor. E não se trata, promover a absolutamente, regularização de um grande tributária e injustificável perdão, mas tão somente do elementar reconhecimento de que a situação que foi criada, com o endividamento das empresas alcançando patamar recorde, decorre de políticas equivocadas do próprio governo. Além de confirmar, sobretudo em condições tão adversas, que para a maioria não há como suportar a atual carga tributária. Sem que se atenda às reais necessidades das empresas, a partir de regras e condições que possam ser suportadas, não há também como esperar que a administração central da União possa recuperar as receitas que perdeu ao longo do tempo. E num movimento percebido e aceito como parte dos esforços para que o País possa superar suas atuais dificuldades, gerando confiança e um ambiente mais favorável à retomada dos negócios. Não é favor, não é leniência e sim medida que deveria ser entendida como necessária do ponto de vista das empresas e do governo, tudo isso nos limites da razoabilidade e bom senso. Até porque, e como lembrou muito bem o empresário Olavo Machado, em artigo publicado recentemente, os programas anteriores não deram certo em razão direta das condições oferecidas, incluindo multas e encargos exorbitantes. Tudo isso, segundo o presidente da Fiemg, por conta da insensibilidade de burocratas e que também não se deram conta que as empresas que recorrem a este tipo de refinanciamento são, em grande maioria, sérias e idôneas, ao contrário dos sonegadores de fato, que não precisam e não contam com programas como o Refis.

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BELO HORIZONTE, TERÇA-FEIRA, 26 DE SETEMBRO DE 2017

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ECONOMIA ENERGIA

Cemig aumentará capital social em R$ 1 bi Recursos devem ser usados para tirar a usina de Miranda do leilão, marcado para esta quarta-feira CEMIG / DIVULGAÇÃO

LEONARDO FRANCIA

No meio de uma conturbada e difícil tentativa de manter as concessões das usinas hidrelétricas de São Simão, Jaguara, Miranda e Volta Grande, a Companhia Energética de Minas Gerais (Cemig) anunciou, ontem, que pretende aumentar seu capital social em até R$ 1 bilhão, mediante a emissão de novas ações. A companhia informou que a operação “servirá para robustecer a estrutura de capital e o caixa da empresa, contribuindo também para a redução da sua alavancagem financeira”. Conforme comunicado enviado ao mercado ontem, na Bolsa de São Paulo, a Cemig explicou que o aumento de capital foi autorizado pelo seu Conselho de Administração, em reunião realizada também ontem. A proposta, no entanto, ainda será submetida à Assembleia Geral Extraordinária dos acionistas, no dia 26 de outubro. O aumento de capital será realizado através da emissão de até duzentos milhões de novas ações, entre ações ordinárias e preferenciais, todas nominativas. Além disso, a companhia informou que será dada preferência aos atuais acionistas para participar da operação na proporção de suas participações. Apesar de afirmar, no comunicado, que os recursos

Seca deve elevar preços em 2018

O governo federal tinha aceitado a proposta da Cemig de arcar com R$ 11 bilhões para manter as concessões das quatro usinas

obtidos com o aumento de capital serão usados para robustecer a estrutura de capital e o caixa da empresa, contribuindo também para a redução da sua alavancagem financeira, o sócio-consultor da Interact Ltda Consultoria em Energia, Rafael Herzberg, acredita que os recursos da operação podem ser direcionados para retirar alguma usina que irá a leilão do trâmite.

“É difícil de saber o que está sendo arquitetado, mas uma possibilidade é de que esse aumento de capital social seja direcionado para a compra das usinas. A Cemig não quer perder suas concessões, mas, ao mesmo tempo, está descapitalizada e com balanço financeiro frágil”, argumentou. O governo federal já havia aceitado a proposta da Cemig de arcar com os R$

11 bilhões para manter as concessões das usinas de São Simão, Jaguara, Miranda e Volta Grande. A condição, no entanto, era de que a estatal apresentasse garantias reais de honrar o compromisso financeiro antes da data prevista para o leilão, marcado para amanhã, sendo que o pagamento deverá ser feito até 10 de novembro. A companhia foi procurada pela reportagem, mas não

comentou o assunto. Entretanto, a Cemig vem buscando um acordo em negociações com políticos e na Justiça para evitar perder todas as hidrelétricas. No caso deste aumento de capital, o que tem sido especulado é de que os recursos da transação devem ser revertidos para pagar R$ 1,1 bilhão para tirar do leilão a hidrelétrica de Miranda, com 408 megawatts de capacidade.

Estatal tenta acordo com a União e faz pedido ao STF São Paulo e Brasília - A Cemig vai propor à União um acordo para evitar perder a concessão de ao menos uma de suas quatro hidrelétricas que o governo federal pretende licitar amanhã, devido ao vencimento do contrato para exploração dos ativos pela empresa. O deputado federal Fábio Ramalho (PMDB-MG) disse à reportagem que a Cemig vai oferecer à União o pagamento de 1,1 bilhão de reais para tirar do leilão a hidrelétrica de Miranda, com 408 megawatts em capacidade. O governo federal já agendou o leilão da concessão das quatro usinas e quer arrecadar R$ 11 bilhões com a cobrança de bônus junto aos vencedores, mas a Cemig vem buscando um acordo em negociações com políticos e na Justiça para evitar perder todas as hidrelétricas. A companhia anunciou ontem mais cedo que irá realizar no próximo mês uma assembleia de acionistas para decidir sobre um aumento de capital de até 1

bilhão de reais, via emissão de novas ações. “Isso é para pagar pela usina”, disse o deputado. Procurada, a Cemig não comentou de imediato as declarações do parlamentar. Opções - Segundo Ramalho, a Cemig ainda poderá vender ações da transmissora de energia Taesa, onde é sócia dos colombianos da ISA, para levantar os recursos necessários ao acordo. Ele disse que, além disso, a Cemig ainda tem negociado com o Citibank a obtenção de recursos para pagar mais R$ 1,9 bilhão e tirar do leilão também a usina de Jaguara, de 424 megawatts. O parlamentar disse que a expectativa é que a proposta de acordo com a União seja homologada pelo Supremo Tribunal Federal (STF) ainda hoje. Na semana passada, o ministro Dias Toffoli, do STF, concedeu liminar que suspendeu uma decisão anterior, do Tribunal de Contas da União (TCU), que queria paralisar as negociações por um acordo entre a Cemig e a União.

Aliança com Vale - Líder da bancada mineira no Congresso Nacional, o deputado Fábio Ramalho disse que a Cemig já fechou um acordo com a Vale para que as empresas disputem em conjunto algumas das concessões, por meio da Aliança Energia, uma joint venture entre a elétrica e a mineradora. “Se a Cemig não conseguir a carta de crédito, ela vai entrar no leilão de Miranda e Volta Grande com a Aliança”, disse ele. As usinas de Jaguara, Miranda, Volta Grande e São Simão somam 2,9 gigawatts em capacidade e representam quase 50% da capacidade de geração da Cemig. Na semana passada, o diretor de Recursos Humanos e Sustentabilidade da Vale, Clovis Torres, havia dito que a empresa pode disputar o leilão das hidrelétricas por meio da Aliança ou individualmente. Procurada, a Vale disse que pode participar do leilão das usinas ou mesmo do acordo em negociação entre a Cemig e o governo federal,

“desde que respeitado o foco estratégico” da companhia, que é redução de custos por meio da autossuficiência energética. “Porém, isso ainda está sendo estudado e não há qualquer decisão a respeito”, concluiu a mineradora, em nota. STF - A Cemig fez um novo pedido ao ministro Dias Toffoli, do Supremo Tribunal Federal (STF), para que suspenda a realização do leilão de quatro hidrelétricas, marcado para amanhã. Dias Toffoli concedeu uma liminar favorável à companhia na semana passada para suspender um acórdão do Tribunal de Contas da União (TCU) e permitir a retomada das negociações entre da Cemig com a União sobre a prorrogação da concessão das quatro usinas em disputa, Miranda, Jaguara, São Simão e Volta Grande. A liminar, no entanto, não atendeu ao pedido de suspensão do leilão. Agora, a Cemig insiste que é preciso suspender o leilão para que as negociações possam ocorrer, de fato,

e assim dar efetivo cumprimento à própria decisão do ministro Toffoli. “Removido o obstáculo a que se busque a auto composição do litígio, é evidente que as partes darão curso aos entendimentos do interesse de ambos, como inequivocamente demonstrados nos respectivos pronunciamentos”, diz Sergio Bermudes, advogado da Cemig na petição. O pedido foi feito na última sexta-feira, 22. Segundo o advogado, a retomada das tratativas “é do desejo da suplicante e da União, inequivocamente manifestado pela União ao requerer a suspensão do julgamento e pela suplicante, ao concordar com tal pedido”. As negociações devem seguir na Câmara de Conciliação e Arbitragem da Administração Federal (CCAF) da Advocacia-Geral da União (AGU). A Cemig pede, também, a suspensão da ação que questiona a devolução das hidrelétricas pelo prazo de 6 meses, para a continuidade das negociações. (Reuters e AE)

Governo federal mantém horário de verão em 2017 São Paulo - O governo federal decidiu que o horário de verão será mantido em 2017, informou ontem o Ministério de Minas e Energia, mesmo após estudos da pasta apontarem que a mudança nos relógios não tem mais trazido a mesma economia de eletricidade vista no passado. “O horário de verão vai

ocorrer normalmente em 2017. Não há mudanças previstas na medida”, disse o ministério, em nota. No horário de verão, que neste ano terá início em 15 de outubro, os relógios são adiantados em uma hora na maior parte do País, com o objetivo de propiciar um melhor aproveitamento da luz do sol e economizar ele-

tricidade no início da noite. A polêmica sobre a adoção ou não do horário de verão ganhou força na última semana, após o Ministério da Casa Civil dizer que o assunto estava “em avaliação” no governo federal. Mais cedo neste ano, estudos de instituições do setor elétrico apontaram que mudanças no perfil de

consumo de eletricidade ao longo dos últimos anos fazem com que a medida não tenha mais o mesmo efeito de economia, uma vez que o pico de demanda geralmente acontece no período da tarde, devido ao uso de ar-condicionado. Ainda em maio, o Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS) relatou ao

governo que entrou em contato com 15 órgãos que operam sistemas elétricos ao redor do mundo e que estes disseram que “em muitos dos países a avaliação de impacto do Horário de Verão não é realizada e a adoção desta política está muito mais relacionada ao costume da população”. (Reuters)

São Paulo - Um clima bastante seco na área das hidrelétricas brasileiras e projeções de chuva abaixo da média nos próximos meses devem fazer com que o ano de 2018 comece já com pressão nas contas de luz, que poderão ter cobranças adicionais, segundo projeções oficiais e especialistas ouvidos pela reportagem. As preocupações vêm em um momento em que o governo já conversa sobre a possibilidade de promover uma campanha a partir da reta final deste ano com o objetivo de incentivar a população a reduzir o consumo, diante da perspectiva de custo elevado para atender à demanda em meio à menor oferta de geração hídrica. Atualmente, a bandeira tarifária das contas de luz é amarela, o que significa um custo adicional de R$ 2 a cada 100 kilowatts-hora em eletricidade consumidos. A bandeira vermelha eleva o adicional para R$ 3 em seu primeiro patamar e para R$ 3,50 no segundo patamar, o que deve ocorrer já em outubro, segundo avaliação do diretor-geral da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), Romeu Rufino. A consultoria Thymos Energia estima que o nível médio de armazenamento das hidrelétricas ao final de setembro deverá ser de cerca de 24%, praticamente o mesmo visto em igual época de 2001, quando o País precisou recorrer a um racionamento de eletricidade. A situação atual só não é pior porque o Brasil depende menos de energia hídrica do que no passado e conta com melhor infraestrutura de transmissão. E, com o clima seco, a perspectiva ainda é de demora na recuperação dos lagos das usinas mesmo com a retomada das chuvas, disse o analista de energia da Thomson Reuters, Claudio Vallejos. “A baixa umidade do solo agrava a situação hídrica... temos o fim de setembro mais seco desde 2010 no Nordeste e no Sul, e o segundo mais seco desde 2010 no Sudeste e no Norte”, apontou ele. Na prática, isso significa que é preciso mais chuva para recuperar o nível de armazenamento das usinas, uma vez que as primeiras precipitações serão absorvidas pelo solo excessivamente seco. A previsão de custo maior é devido à necessidade de acionamento de termelétricas, cuja produção é mais cara que a energia das hidrelétricas. (Reuters)


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ECONOMIA GÁS

Petrobras reajusta o GLP em 6,9% nesta terça Este é o segundo aumento de preço anunciado pela estatal em setembro e segue o mercado internacional Rio - O Grupo Executivo de Mercado e Preços (Gemp) da Petrobras decidiu reajustar em 6,9%, em média, os preços no mercado do gás liquefeito de petróleo (GLP) para uso residencial vendido em botijões de até 13 kg (GLP P-13). A alta entra em vigor nesta terça-feira. Segundo a companhia, o ajuste anunciado foi aplicado sobre os preços praticados sem incidência de tributos. Pela estimativa da Petrobras, se a elevação for repassada integralmente aos preços ao consumidor, o preço do botijão de GLP P-13 pode ter alta, em média, de 2,6% ou cerca de R$ 1,55 por botijão. A empresa destacou que o cálculo se confirmará se forem mantidas as margens de distribuição e de revenda e as alíquotas de tributos. De acordo com a Petrobras, para definir a correção, o Gemp considerou que o mercado de GLP ao longo do mês de agosto permaneceu pressionado por baixos estoques e que a proximidade do inverno no hemisfério Norte aumenta a demanda pelo produto, por isso, o ajuste era necessário.

Conforme a estatal, o reajuste segue a variação de preços do mercado internacional registrada em agosto conforme política já anunciada pela companhia O Sindicato Nacional das Empresas Distribuidoras de Gás Liquefeito de Petróleo (Sindigás), que representa as distribuidoras de GLP, estima que os preços praticados pela Petrobras na venda do produto para fins residenciais estão 15% abaixo da paridade de importação, o que, segundo a entidade, “inibe investimentos privados em infraestrutura no setor de abastecimento”. Em nota, o Sindgás afirma que o reajuste “não repassa integralmente a variação de preços do mercado internacional”. Esse é o segundo aumento de preço do gás de cozinha, de 13 kg, nas refinarias da Petrobras que acontece neste mês. O primeiro foi de 12,2%, no dia 6, provocado pelos efeitos do furacão Harvey, nos Estados Unidos, que mexeu com as cotações dos derivados de petróleo no mercado internacional. Dessa vez, a Petrobras atribuiu o reajuste aos baixos estoques e à proximidade

ALISSON J. SILVA

Se a elevação foi repassada integralmente para o consumidor, o preço do botijão pode ter uma alta média de R$ 1,55

do inverno no Hemisfério A atual política de preços Norte, quando a demanda da estatal permite reajustes pelo GLP aumenta. nos preços dos combustíveis a qualquer momento, Gasolina – A estatal anun- até diariamente, desde que ciou também que os preços a variação acumulada por da gasolina e do diesel nas produto esteja dentro da refinarias serão reduzidos faixa de -7% a +7%. em 0,3% e 0,4%, respectiNo último dia 23, o vamente, a partir de hoje. diesel e a gasolina ha-

viam subido 0,6% e 0,2% nas refinarias, respectivamente. O impacto do reajuste no preço final ao consumidor depende de outros fatores da cadeia de combustíveis, principalmente distribuidoras e postos revendedores. (ABr/AE)

Novas regras devem ser Venda da Liquigás pode ter entrave apresentadas neste ano Rio - Um projeto de lei ou medida provisória sobre o programa “Gás para Crescer” será encaminhado pelo governo ao Congresso Nacional até o fim do ano, disse ontem a diretora de Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis do Ministério de Minas e Energia, Symone Araújo. O texto criará novas regras para fomentar o setor no País, por meio da entrada de mais ofertantes e mais demandantes de gás. “A consolidação das propostas foi feita, e mandamos a proposta de aprimoramento para Casa Civil”, disse Symone Araújo, acrescentando que após isso ocorrer o texto será encaminhado ao Parlamento. “O encaminhamento vai ser neste semestre, esperamos a aprovação o mais rápido possível, mas a aprovação vai depender do movimento do próprio Congresso”, adicionou ela, ao afirmar que o governo ainda não definiu “o formato”

para o encaminhamento, se MP ou projeto de lei. A diretora evitou estimar um prazo para o projeto ser aprovado pelos parlamentares. “O programa tem três grandes resultados: um novo desenho do mercado de gás, um aperfeiçoamento de regras tributárias e uma integração entre gás e o setor elétrico... hoje tem um ofertante de gás e poucos demandantes, e queremos muitos dos dois lados”, disse ela em evento do Instituto Brasileiro de Petróleo, Gás e Biocombustíveis (IBP). Symone acrescentou que algumas medidas para estimular o setor de gás já são discutidas paralelamente ao programa, como a criação de um diferenciamento tributário para transporte de gás no Brasil. O debate está sendo feito dentro do Confaz, conselho que reúne os secretários de Fazenda dos Estados. (Reuters)

Brasília - A compra da Liquigás, distribuidora de gás de cozinha (GLP) da Petrobras, pela Ultragaz, da Ultrapar, só deverá ser aprovada pelo tribunal do Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) se as empresas aceitarem vender um conjunto de ativos que garanta a concorrência no setor, disse à Reuters uma fonte do órgão antitruste. No fim de agosto, a superintendência geral do Cade publicou parecer recomendando a rejeição do negócio avaliado em R$ 2,8 bilhões. E no começo deste mês, o tribunal do Cade homologou três acordos em processos que investigavam formação de cartel no mercado de GLP nas regiões Nordeste e Centro-Oeste e que envolviam Liquigás e Ultragaz.

Com a posição da superintendência, o caso envolvendo duas das maiores distribuidoras de gás de cozinha do País foi para o tribunal do Cade, onde aguarda a apresentação de um relatório para ser julgado pelo colegiado. “A dificuldade é que a Liquigás é a maior distribuidora do mercado de GLP e foi vendida para a segunda maior, em um mercado com quatro grandes concorrentes. Se houver aplicação de remédio, será para garantir que continue havendo quatro concorrentes no mercado”, disse a fonte, que falou sob a condição de anonimato. A fonte disse que o caso guarda semelhanças com o da compra da rede Alesat pela Ipiranga, também do grupo Ultrapar, que

foi rejeitado pelo Cade no início de agosto. Porém, ela lembrou que nessa ocasião as empresas não aceitaram as condições impostas pelo Cade para aprovar o negócio, o que levou o órgão a barrar a venda. “Com certeza deve ser negociado remédio. Tem de ver se as empresas aceitam ou não. Pode ser que elas topem, pode ser que não, e aí o caso iria para reprovação”, disse a fonte, sobre o caso envolvendo a Liquigás. O caso tem prazo máximo para ser julgado de 330 dias contados a partir da notificação da operação, ocorrida em 7 de abril deste ano. As ações da Ultrapar encerraram ontem em queda de 0,3%, a R$ 77,97, enquanto o Ibovespa teve baixa de 1,3%. (Reuters)

Pré-sal vai responder por 64% da produção Rio - A produção de gás natural do pré-sal vai corresponder a 64% da produção total do insumo em 2026, contra a participação de 41% atualmente, de acordo com dados apresentados pelo superintendente de Gás Natural e Biocombustíveis da Empresa de Pesquisa Energética (EPE), Giovani Machado, em palestra no 18º Seminário de Gás Natural promovido pelo Instituto Brasileiro de Petróleo (IBP). “Será um crescimento de 16 milhões de metros cúbicos por dia até 2026. A gente percebe uma participação crescente do pré-sal dentro da oferta nacional, com destaque para o crescimento”, disse o executivo. O aumento da oferta poderá compensar a redução de fornecimento por parte da Bolívia, país que não vem conseguindo atrair investimentos no setor. Mais cedo, Machado informou que o contrato com a Bolívia deve cair dos atuais até 30 milhões de metros cúbicos diários para algo em torno dos 20 a 16 milhões de metros cúbicos diários. O contrato vence em 2019 e as discussões já foram iniciadas com o objetivo de conclusão em 2018. (AE)

BIOCOMBUSTÍVEL

Valor do etanol recua em 14 estados, aponta ANP Ribeirão Preto - Os preços do etanol hidratado nos postos brasileiros recuaram em 14 Estados e no Distrito Federal na semana passada, segundo levantamento da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) compilado pelo AE-Taxas. Outras dez unidades da federação registraram alta nos preços. A ANP não divulgou os valores nos postos do Amapá e em Roraima, sem divulgação na semana anterior, não houve base para comparação. Em São Paulo, principal estado produtor e consumidor, a cotação média

do hidratado apresentou leve recuo de 0,04% de R$ 2,443 pra R$ 2,442 o litro. No período de um mês, os preços do combustível subiram 1,50% nos postos paulistas. A maior baixa no preço do biocombustível na semana passada, de 3,43%, foi em Mato Grosso. A maior alta semanal, de 1,58%, ocorreu na Bahia. Na média dos postos brasileiros pesquisados pela ANP, houve recuo de 0,30% no preço do etanol na semana passada sobre a anterior. No período de um mês o cenário ainda é inverso e os preços do etanol subiram em 15 Estados e no Distrito

Federal, com destaque para Tocantins, com alta de 4,34% e Alagoas, com aumento de 3,41%. Os maiores recuos mensais foram em Roraima, de 5,56%, e Goiás, de 5,55%. Na média brasileira, o preço do etanol nos postos brasileiros pesquisados pela ANP acumulou aumento de 0,42% na comparação mensal. No Brasil, o preço mínimo registrado na semana para o etanol em um posto foi de R$ 1,939 o litro, em São Paulo, e o máximo individual foi de R$ 4,25 o litro, no Rio Grande do Sul. O menor preço médio estadual foi de R$ 2,362 o litro, em Mato Grosso, e o maior preço

médio ocorreu no Acre, de o combustível é vendido em média por 61,46% do preço R$ 3,639 o litro. da gasolina. Em São Paulo a Competitividade - Pela paridade está em 67,31%, em quarta semana seguida, os Minas Gerais o etanol custa valores médios do etanol em média, 67,08% do preço hidratado permaneceram da gasolina e, em Goiás, a competitivos sobre os da paridade é de 67,80%. gasolina em São Paulo, A gasolina é mais vanMato Grosso, Goiás e Mi- tajosa principalmente em nas Gerais, segundo dados Roraima. Naquele Estado, o da ANP, compilados pelo preço do etanol custa 89,31% AE-Taxas. O levantamento do cobrado em média pela considera que o combustí- gasolina. vel de cana, por ter menor poder calorífico, tenha um Derivado – De acordo com preço limite de 70% do dados da agência governaderivado de petróleo nos mental, compilados pela postos para ser considerado AE-Taxas, o valor médio vantajoso. da gasolina vendido nos Em Mato Grosso, onde o postos brasileiros subiu em etanol está mais competitivo, 17 estados brasileiros na

semana passada. Na média nacional, a alta na semana passada nos postos foi de 0,18%, para R$ 3,879 o litro. Em outros nove estados brasileiros e no Distrito Federal houve recuo nos preços do combustível de petróleo. Em São Paulo, maior consumidor do País, o litro da gasolina subiu 0,44% na semana passada, de R$ 3,612 para R$ 3,628, em média. Em Minas Gerais houve queda média no preço gasolina de 0,53%, de R$ 3,958 para R$ 3,937 o litro. No Rio de Janeiro, o combustível saiu de R$ 4,174 para R$ 4,193, em média, entre os períodos, alta de 0,46%. (AE)


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ECONOMIA VAREJO

CONSUMO

Informais burlam a lei e continuam no hipercentro “Aluguelâ€? da licença de ambulantes deficientes seria uma estratĂŠgia ALISSON J. SILVA

GABRIELA PEDROSO

ApĂłs quase trĂŞs meses da operação de retirada dos camelĂ´s das ruas do hipercentro realizada pela Prefeitura de Belo Horizonte, os comerciantes da regiĂŁo ainda lidam com os efeitos da presença dos ambulantes. Presidente da Associação de Lojistas do Hipercentro, FlĂĄvio Froes Assunção reconhece que a iniciativa do Executivo municipal melhorou a situação de ocupação irregular do espaço pĂşblico da Capital. PorĂŠm, relata que os vendedores informais tĂŞm lançado mĂŁo de outras estratĂŠgias para burlar a legislação e continuar atuando no local. Uma delas ĂŠ o “aluguelâ€? da licença de ambulantes deficientes. De acordo com Froes, os camelĂ´s tĂŞm se aproveitado da prerrogativa da Lei Municipal nÂş 10.947, publicada em 13 de julho do ano passado, que estendeu o comĂŠrcio nas ruas a qualquer pessoa com deficiĂŞncia, desde que devidamente licenciada. “A situação melhorou, sem dĂşvida, mas nĂŁo foi resolvida, porque existe a questĂŁo dos artesĂŁos, ainda sem solução, e a dos deficientes fĂ­sicos, que por lei tambĂŠm podem trabalhar nas ruas, mas como isso estĂĄ pouco regulamentado, estĂĄ sendo usado para a volta dos camelĂ´s. Os ambulantes estĂŁo ‘alugando’ deficientes - que ficam nas barracas de forma precĂĄria - para justificar as vendas, prĂĄtica que cresceu bem apĂłs a operação de retiradaâ€?, explica o presidente da Associação de Lojistas do Hipercentro. FlĂĄvio Froes conta que a

Lei de julho de 2016 autoriza a permanĂŞncia de pessoas com deficiĂŞncia, desde que licenciadas

Prefeitura jĂĄ se comprometeu a tomar uma providĂŞncia quanto ao caso dos deficientes, mas por enquanto nada foi feito. “Isso estĂĄ preocupando a gente, porque os camelĂ´s estĂŁo voltando. Ainda nĂŁo estĂĄ no mesmo nĂ­vel de antes, mas jĂĄ causa apreensĂŁoâ€?, pondera. Vice-presidente da Câmara de Dirigentes Lojistas de Belo Horizonte (CDL-BH), Marcos Innecco tambĂŠm denuncia o uso de ambulantes com deficiĂŞncia por colegas para a permanĂŞncia no ponto. O dirigente considera ainda que, apesar de ter ajudado a diminuir a presença, a iniciativa do Executivo acabou promovendo mais uma dispersĂŁo dos vendedores informais, que insistem nas vendas nas ruas do centro da Capital.

de Belo Horizonte realizou um sorteio de 1.547 vagas disponibilizadas para os camelôs em dois shoppings populares do município. O objetivo: resolver a demanda de comerciantes - insatisfeitos com a presença dos ambulantes - e tambÊm a dos vendedores informais - em busca de uma fonte de renda para sobreviver. Na ocasião, havia 1.134 camelôs previamente cadastrados para participar do processo de realocação promovido pelo Executivo. Entretanto, de acordo com dados da Secretaria Municipal de Serviços Urbanos, atualmente apenas 300 ambulantes estão efetivamente trabalhando nos shoppings Uai Centro - localizado na região central de Belo Horizonte - e Uai O Ponto, em Venda Nova. Alternativa - No último Mesmo com a baixa adedia 6 de julho, a Prefeitura são, a Prefeitura continua

EDITAL DE CITAĂ‡ĂƒO. Prazo de 20 dias. O Dr. RogĂŠrio Santos AraĂşjo Abreu, MM JuĂ­z de Direito da 21ÂŞ Vara CĂ­vel da Comarca de Belo Horizonte-MG, em exercĂ­cio, na forma da lei, etc. FAZ SABER a todos quantos o presente edital virem ou dele conhecimento tiverem, especialmente, OPTICA CENTRO VISĂƒO LTDA - EPP, pessoa jurĂ­dica de direito privado, inscrita no CNPJ sob o nĂşmero 24.028.813/0001-58, rĂŠ na AĂ‡ĂƒO DE COBRANÇA no tocante a uma dĂ­vida de R$4.573,59 (quatro mil, quinhentos e setenta e trĂŞs reais e cinquenta e nove centavos), processo nÂş 0024.13.307.7545, proposta por MARCHON BRASIL LTDA, CNPJ nÂş 01.863.205/0001-63, constando dos autos que o rĂŠu estĂĄ em lugar incerto e nĂŁo sabido, ĂŠ o presente edital para CITĂ -LA dos termos do pedido para, querendo, oferecer contestação, em 15 dias, sob pena de revelia, ficando advertida do art. 344 do CPC: “nĂŁo contestada a ação nem oferecidos embargos no prazo legal, presumir-se-ĂŁo aceitos pelo rĂŠu como verdadeiros os fatos articulados pelo autor na inicialâ€?. Fica a parte tambĂŠm advertida de que caso nĂŁo compareça serĂĄ nomeado curador especial para promover sua defesa. E, para que se cumpra o que preconiza a lei, determinou a expedição do presente edital, que serĂĄ publicado e afixado no local de costume da lei. Dado e passado nesta cidade, 12 de Julho de 2017.

ANDRADE GUTIERREZ CONCESSĂ•ES S/A CNPJ 03.601.314/0001-38 – NIRE 3130001538-6 Companhia Aberta ATA DE REUNIĂƒO DO CONSELHO DE ADMINISTRAĂ‡ĂƒO DATA, HORA E LOCAL: Aos 29 (vinte e nove) dias do mĂŞs de agosto de 2017, Ă s 10h, na sede social da Companhia, na Avenida do Contorno, n° 8123, Cidade Jardim, em Belo Horizonte, Minas Gerais, CEP 30110-937. PRESENÇA: totalidade dos membros do Conselho de Administração da Companhia. PRESIDENTE: Ricardo Coutinho de Sena. SECRETĂ RIO: Luiz OtĂĄvio MourĂŁo. ORDEM DO DIA: deliberar sobre a distribuição de dividendos intercalares. DECISĂƒO UNĂ‚NIME: aprovada a proposta apresentada pela Diretoria de pagamento de dividendos intercalares no valor de R$ 249.999,97 (duzentos e quarenta e nove mil, novecentos e noventa e nove reais e noventa e sete centavos), equivalente a R$ 0,002077014 por ação ordinĂĄria e R$ 0,002284715 por ação preferencial, Ă conta de lucros acumulados apurados no balanço social levantado em 30/06/2017. Estes dividendos serĂŁo pagos no dia 11/09/2017 e terĂŁo como base acionĂĄria a data de 31/08/2017, sendo negociados ex-dividendos a partir de 01/09/2017. Conforme previsto no § 3Âş, do artigo 31, do Estatuto Social da Companhia, tais dividendos serĂŁo referendados na Assembleia Geral OrdinĂĄria que examinarĂĄ as contas do exercĂ­cio social de 2017. A proposta, conforme aprovada, foi arquivada na sede da Companhia. Nada mais havendo a tratar foi encerrada a reuniĂŁo da qual se lavrou esta ata que, lida e aprovada, vai assinada pelos presentes. Belo Horizonte, 29 de agosto de 2017. ASSINATURAS: LUIZ OTĂ VIO MOURĂƒO. CLĂ UDIO GONÇALVES MENDONÇA SANTOS. RICARDO COUTINHO DE SENA. A presente ata confere com a original lavrada no livro prĂłprio. LUIZ OTĂ VIO MOURĂƒO – SECRETĂ RIO -XQWD &RPHUFLDO GR (VWDGR GH 0LQDV *HUDLV Âą &HUWLÂżFR UHJLVWUR VRE R Qž em 22/09/2017 da Empresa ANDRADE GUTIERREZ CONCESSĂ•ES S/A, NIRE 3130001538-6 e SURWRFROR D 0DULQHO\ GH 3DXOD %RPÂżP Âą 6HFUHWiULD *HUDO

LEILĂƒO DE IMĂ“VEL Av. BarĂŁo Homem de Melo, 2222 - Sala 402 Bairro Estoril - CEP 30494-080 - BH/MG PRESENCIAL E ON-LINE

1Âş LEILĂƒO: 10/10/2017 - 10:40h

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2Âş LEILĂƒO: 11/10/2017 - 10:40h

EDITAL DE LEILĂƒO Fernanda de Mello Franco, /HLORHLUD 2ÂżFLDO 0DW -8&(0* Qž GHYLGDPHQWH DXWRUL]DGD SHOR FUHGRU ÂżGXFLiULR DEDL[R TXDOLÂżFDGR ID] VDEHU TXH QD IRUPD GD /HL Qž H GR 'HFUHWR OHL Qž OHYDUi D /(,/­2 3Ă’%/,&2 GH PRGR Presencial e Online R LPyYHO D VHJXLU FDUDFWHUL]DGR QDV VHJXLQWHV FRQGLo}HV IMĂ“VEL $SDUWDPHQWR GR (GLItFLR $SDUHFLGD 3DOKDUHV 3HUHLUD VLWXDGR QD 5XD &KLFDJR Qž %DLUUR 6LRQ FRP iUHD SULYDWLYD WRWDO GH PĂ° iUHD GH XVR FRPXP GH PĂ° iUHD UHDO WRWDO GH PĂ° FRP GLUHLWR GH XVR GDV YDJDV GH JDUDJHP QžV H IUDomR LGHDO GH H VHX WHUUHQR IRUPDGR SHOR ORWH GR TXDUWHLUmR GR %DLUUR 6LRQ HP %HOR +RUL]RQWH 0* &RQIRUPH $Y IRL FRQFHGLGD D EDL[D GH FRQVWUXomR WRWDO UHIHUHQWH j PRGLÂżFDomR FRP DFUpVFLPR GH iUHD FRQVWUXtGD SHOD /HL SDUD GHQWUH RXWURV R LPyYHO FRQVWDQWH GHVWD PDWUtFXOD /RWH GR 4XDUWHLUmR %DLUUR 6LRQ 6LWXDGR QD 5XD &KLFDJR Qž ,PyYHO REMHWR GD 0DWUtFXOD Qž GR ž 2ItFLR GH 5HJLVWUR GH ,PyYHLV GH %HOR +RUL]RQWH 0* 2EV ,PyYHO RFXSDGR 'HVRFXSDomR SRU FRQWD GR DGTXLUHQWH QRV WHUPRV GR DUW FDSXW H SDUiJUDIR ~QLFR GD /HL DATA DOS LEILĂ•ES: 1Âş LeilĂŁo: dia 10/10/2017, Ă s 10:40 horas, e 2Âş LeilĂŁo dia 11/10/2017, Ă s 10:40 horas. LOCAL: Av. BarĂŁo Homem de Melo, 2222 – Sala 402 – Estoril – CEP 30494-080 – Belo +RUL]RQWH 0*. DEVEDORES (A) FIDUCIANTES +e/&,2 3$8/2 32d$6 EUDVLOHLUR FDVDGR SURÂżVVLRQDO OLEHUDO &3) 5* 0 663 0* H 5$48(/ +,/$5 32d$6 EUDVLOHLUD FDVDGD FRPHUFLDQWH &3) 5* 0* 663 0* FDVDGRV HQWUH VL VRE R 5HJLPH GH &RPXQKmR GH %HQV UHVLGHQWHV H GRPLFLOLDGRV QD 5XD &KLFDJR Qž $SWR %DLUUR 6LRQ %HOR +RUL]RQWH 0* &(3 CREDOR FIDUCIĂ RIO: Banco Intermedium S/A, CNPJ: 00.416.968/0001-01. DO PAGAMENTO: 1R DWR GD DUUHPDWDomR R DUUHPDWDQWH GHYHUi HPLWLU FKHTXH FDXomR QR YDORU GH GR ODQFH 2 SDJDPHQWR LQWHJUDO GD DUUHPDWDomR GHYHUi VHU UHDOL]DGR HP DWp KRUDV PHGLDQWH GHSyVLWR HP FKHTXH RX 7(' QD FRQWD GR FRPLWHQWH YHQGHGRU D VHU LQGLFDGD SHOD OHLORHLUD VRE SHQD GH SHUGD GR VLQDO GDGR $SyV D FRPSHQVDomR GRV YDORUHV R FKHTXH FDXomR VHUi UHVJDWDGR SHOR DUUHPDWDQWH DOS VALORES: 1Âş leilĂŁo: R$809.590,65 (oitocentos nove mil, quinhentos noventa reais, sessenta cinco centavos) 2Âş leilĂŁo: R$720.913,22 (setecentos vinte mil, novecentos treze reais, vinte dois centavos), FDOFXODGRV QD IRUPD GR DUW † ž H DUW †† ž H ž GD /HL Qž 2V YDORUHV HVWmR DWXDOL]DGRV DWp D SUHVHQWH GDWD SRGHQGR VRIUHU DOWHUDo}HV QD RFDVLmR GR OHLOmR COMISSĂƒO DA LEILOEIRA: &DEHUi DR DUUHPDWDQWH R SDJDPHQWR GD FRPLVVmR GD OHLORHLUD QR YDORU GH FLQFR SRU FHQWR GD DUUHPDWDomR D VHU SDJD j YLVWD QR DWR GR OHLOmR FXMD REULJDomR VH HVWHQGHUi LQFOXVLYH DR V GHYHGRU HV ÂżGXFLDQWH V QD IRUPD GD OHL DO LEILĂƒO ONLINE: 2 V GHYHGRU HV ÂżGXFLDQWH V VHUi mR FRPXQLFDGR V GDV GDWDV KRUiULRV H ORFDO GH UHDOL]DomR GRV OHLO}HV SDUD QR FDVR GH LQWHUHVVH H[HUFHU HP R GLUHLWR GH SUHIHUrQFLD QD DTXLVLomR GR LPyYHO SHOR YDORU GD GtYLGD DFUHVFLGD GRV HQFDUJRV H GHVSHVDV QD IRUPD HVWDEHOHFLGD QR SDUiJUDIR ž % GR DUWLJR GD /HL LQFOXtGR SHOD OHL 2V LQWHUHVVDGRV HP SDUWLFLSDU GR OHLOmR GH PRGR RQ OLQH GHYHUmR FDGDVWUDU VH QR VLWH ZZZ IUDQFROHLORHV FRP EU H VH KDELOLWDU DFHVVDQGR D RSomR Âł+DELOLWH VH´ FRP DQWHFHGrQFLD GH KRUD DQWHV GR LQtFLR GR OHLOmR SUHVHQFLDO MXQWDPHQWH FRP RV GRFXPHQWRV GH LGHQWLÂżFDomR LQFOXVLYH GR UHSUHVHQWDQWH OHJDO TXDQGR VH WUDWDU GH SHVVRD MXUtGLFD FRP H[FHomR GR V GHYHGRU HV ÂżGXFLDQWH V TXH SRGHUi mR DGTXLULU R LPyYHO SUHIHUHQFLDOPHQWH HP ž RX ž OHLOmR FDVR QmR RFRUUD R DUUHPDWH QR SULPHLUR QD IRUPD GR SDUiJUDIR ž % GR DUWLJR GD /HL GHYHQGR DSUHVHQWDU PDQLIHVWDomR IRUPDO GR LQWHUHVVH QR H[HUFtFLR GD SUHIHUrQFLD DQWHV GD DUUHPDWDomR HP OHLOmR OBSERVAÇÕES: 2 DUUHPDWDQWH VHUi UHVSRQViYHO SHODV SURYLGrQFLDV GH GHVRFXSDomR GR LPyYHO QRV WHUPRV GR DUW FDSXW H SDUiJUDIR ~QLFR GD /HL 2 V LPyYHO L V VHUi mR YHQGLGR V QR HVWDGR HP TXH VH HQFRQWUDP ItVLFD H GRFXPHQWDOPHQWH HP FDUiWHU ÂłDG FRUSXV´ VHQGR TXH DV iUHDV PHQFLRQDGDV QRV HGLWDLV FDWiORJRV H RXWURV YHtFXORV GH FRPXQLFDomR VmR PHUDPHQWH HQXQFLDWLYDV H DV IRWRV GRV LPyYHLV GLYXOJDGDV VmR DSHQDV LOXVWUDWLYDV 'HVVD IRUPD KDYHQGR GLYHUJrQFLD GH PHWUDJHP RX GH iUHD R DUUHPDWDQWH QmR WHUi GLUHLWR D H[LJLU GR 9(1'('25 QHQKXP FRPSOHPHQWR GH PHWUDJHP RX GH iUHD R WpUPLQR GD YHQGD RX R DEDWLPHQWR GR SUHoR GR LPyYHO VHQGR UHVSRQViYHO SRU HYHQWXDO UHJXODUL]DomR DFDVR QHFHVViULD QHP DOHJDU GHVFRQKHFLPHQWR GH VXDV FRQGLo}HV HYHQWXDLV LUUHJXODULGDGHV FDUDFWHUtVWLFDV FRPSDUWLPHQWRV LQWHUQRV HVWDGR GH FRQVHUYDomR H ORFDOL]DomR GHYHQGR DV FRQGLo}HV GH FDGD LPyYHO VHU SUpYLD H ULJRURVDPHQWH DQDOLVDGDV SHORV LQWHUHVVDGRV &RUUHUmR SRU FRQWD GR DUUHPDWDQWH WRGDV DV GHVSHVDV UHODWLYDV j DUUHPDWDomR GR LPyYHO WDLV FRPR WD[DV DOYDUiV FHUWLG}HV IRUR H ODXGrPLR TXDQGR IRU R FDVR HVFULWXUD HPROXPHQWRV FDUWRUiULRV UHJLVWURV HWF 7RGRV RV WULEXWRV GHVSHVDV H GHPDLV HQFDUJRV LQFLGHQWHV VREUH R LPyYHO HP TXHVWmR LQFOXVLYH HQFDUJRV FRQGRPLQLDLV DSyV D GDWD GD HIHWLYDomR GD DUUHPDWDomR VmR GH UHVSRQVDELOLGDGH H[FOXVLYD GR DUUHPDWDQWH 2 DUUHPDWDQWH SUHVHQWH SDJDUi QR DWR R SUHoR WRWDO GD DUUHPDWDomR H D FRPLVVmR GD OHLORHLUD FRUUHVSRQGHQWH D VREUH R YDORU GH DUUHPDWH H[FOXVLYDPHQWH SRU PHLR GH FKHTXHV 2 SURSRQHQWH YHQFHGRU SRU PHLR GH ODQFH RQ OLQH WHUi SUD]R GH KRUDV GHSRLV GH FRPXQLFDGR H[SUHVVDPHQWH GR r[LWR GR ODQFH SDUD HIHWXDU R SDJDPHQWR H[FOXVLYDPHQWH SRU PHLR GH 7(' H RX FKHTXHV GD WRWDOLGDGH GR SUHoR H GD FRPLVVmR GD OHLORHLUD FRQIRUPH HGLWDO 2 QmR SDJDPHQWR GRV YDORUHV GH DUUHPDWDomR EHP FRPR GD FRPLVVmR GD /HLORHLUD QR SUD]R GH DWp YLQWH H TXDWUR KRUDV FRQWDGDV GD DUUHPDWDomR FRQÂżJXUDUi GHVLVWrQFLD RX DUUHSHQGLPHQWR SRU SDUWH GR D DUUHPDWDQWH ÂżFDQGR HVWH D REULJDGR D D SDJDU R YDORU GD FRPLVVmR GHYLGD D /HLORHLUD FLQFR SRU FHQWR VREUH R YDORU GD DUUHPDWDomR SHUGHQGR D IDYRU GR 9HQGHGRU R YDORU FRUUHVSRQGHQWH D YLQWH SRU FHQWR GR ODQFH RX SURSRVWD HIHWXDGD GHVWLQDGR DR UHHPEROVR GDV GHVSHVDV LQFRUULGDV SRU HVWH 3RGHUi D /HLORHLUD HPLWLU WtWXOR GH FUpGLWR SDUD D FREUDQoD GH WDLV YDORUHV HQFDPLQKDQGR R D SURWHVWR SRU IDOWD GH SDJDPHQWR VH IRU R FDVR VHP SUHMXt]R GD H[HFXomR SUHYLVWD QR DUWLJR GR 'HFUHWR Qž $R FRQFRUUHU SDUD D DTXLVLomR GR LPyYHO SRU PHLR GR SUHVHQWH OHLOmR ÂżFDUi FDUDFWHUL]DGD D DFHLWDomR SHOR DUUHPDWDQWH GH WRGDV DV FRQGLo}HV HVWLSXODGDV QHVWH HGLWDO $V GHPDLV FRQGLo}HV REHGHFHUmR DR TXH UHJXOD R 'HFUHWR Qƒ GH GH RXWXEUR GH FRP DV DOWHUDo}HV LQWURGX]LGDV SHOR 'HFUHWR Qƒ GH ƒ GH IHYHUHLUR GH TXH UHJXOD D SURÂżVVmR GH /HLORHLUR 2ÂżFLDO 0DLRUHV LQIRUPDo}HV RX SHOR HPDLO FRQWDWR#IUDQFROHLORHV FRP EU %HOR +RUL]RQWH 0*

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(31) 3360-4030

buscando alternativas para solucionar o problema. Segundo informaçþes da Secretaria, outras 57 vagas foram ofertadas aos camelôs no Shopping CaetÊs, no Centro. O prazo para os ambulantes manifestarem interesse terminou na semana passada. O processo, agora, estå em fase de anålise de documentação. AlÊm disso, a Prefeitura deve publicar em breve um edital de licitação para ocupação de lugares em feiras livres. Na região de Venda Nova, cujo comÊrcio tambÊm divide espaço com os camelôs, a Prefeitura informou que a ideia Ê realizar a mesma medida adotada no hipercentro da Capital. De acordo com o órgão, no momento estå sendo feito um planejamento para cadastrar os ambulantes da região, que futuramente deverão ser realocados.

LOCALIZA FLEET S.A. Companhia Fechada CNPJ: 02.286.479/0001-08 NIRE: 31300013014 Ata de ReuniĂŁo da Diretoria Realizada em 18 de Setembro de 2017. Data, Hora e Local: Realizada em 18 de setembro de 2017, Ă s 12:00 horas, na sede social da Localiza Fleet S.A. (“Localiza Fleetâ€?), localizada na cidade de Belo Horizonte, Estado de Minas Gerais, na Avenida Bernardo de Vasconcelos, no 377, Bairro FuncionĂĄrios, CEP 31.150-000. Convocação: Dispensada a convocação prĂŠvia em face da presença da totalidade dos membros da Diretoria da Localiza Fleet. Presença: A totalidade dos membros da Diretoria da Localiza Fleet. Mesa: EugĂŞnio Pacelli Mattar, Presidente; e Roberto AntĂ´nio Mendes, SecretĂĄrio. Ordem do Dia: (1) Deliberar, ad referendum da Assembleia Geral ExtraordinĂĄria, sobre a 4ÂŞ (quarta) emissĂŁo de debĂŞntures simples, nĂŁo FRQYHUVtYHLV HP Do}HV GD HVSpFLH TXLURJUDIiULD FRP JDUDQWLD ÂżGHMXVVyULD DGLFLRQDO HP VpULH ~QLFD SDUD GLVWULEXLomR S~EOLFD FRP HVIRUoRV UHVWULWRV GH GLVWULEXLomR GD /RFDOL]D )OHHW D VHU UHDOL]DGD QRV WHUPRV GD Instrução da ComissĂŁo de Valores MobiliĂĄrios (“CVM´ Qž GH GH MDQHLUR GH FRQIRUPH DOWHUDGD (“Instrução CVM 476â€? e “EmissĂŁo de DebĂŞntures â€? ou “Oferta Restrita de DebĂŞnturesâ€?, respectivamente); e (2) Deliberar, ad referendum da Assembleia Geral ExtraordinĂĄria, sobre a prestação de aval, pela Localiza )OHHW QDV FiUWXODV GD Â? VH[WD HPLVVmR GH FHQWR H WULQWD QRWDV SURPLVVyULDV FRPHUFLDLV HP VpULH ~QLFD GD Localiza Rent a Car S.A. (“Localizaâ€?), com valor nominal unitĂĄrio de R$5.000.000,00 (cinco milhĂľes de reais), na data de emissĂŁo, perfazendo o montante total de R$650.000.000,00 (seiscentos e cinquenta milhĂľes de reais), SDUD GLVWULEXLomR S~EOLFD FRP HVIRUoRV UHVWULWRV GH GLVWULEXLomR QRV WHUPRV GD ,QVWUXomR &90 Qž GH GH MXOKR GH ÂłInstrução CVM 566â€?, “(PLVVmR GH 1RWDV 3URPLVVyULDVâ€? ou “Oferta Restrita de Notas 3URPLVVyULDVâ€?, “1RWDV 3URPLVVyULDVâ€? e “Avalâ€?, respectivamente). Deliberação tomada por unanimidade: (1) Aprovada, ad referendum da Assembleia Geral ExtraordinĂĄria, a EmissĂŁo de DebĂŞntures, com as seguintes e principais caracterĂ­sticas, as quais serĂŁo detalhadas na Escritura de EmissĂŁo: serĂŁo emitidas 350.000 (trezentas e cinquenta mil) debĂŞntures (“DebĂŞnturesâ€?), com valor nominal unitĂĄrio de R$1.000,00 (um mil reais) (“Valor Nominal UnitĂĄrio da EmissĂŁo´ QD 'DWD GH (PLVVmR FRQIRUPH DEDL[R GHÂżQLGD SHUID]HQGR R PRQWDQWH WRWDO GH 5 WUH]HQWRV H FLQTXHQWD PLOK}HV GH UHDLV QD 'DWD GH (PLVVmR FRQIRUPH DEDL[R GHÂżQLGD 2 Valor Nominal UnitĂĄrio nĂŁo serĂĄ atualizado monetariamente; (b) NĂşmero de SĂŠries: a EmissĂŁo de DebĂŞntures VHUi UHDOL]DGD HP VpULH ~QLFD (c) Conversibilidade, EspĂŠcie, Tipo e Forma: as DebĂŞntures serĂŁo simples, nĂŁo FRQYHUVtYHLV HP Do}HV GH HPLVVmR GD /RFDOL]D )OHHW GD HVSpFLH TXLURJUDIiULD FRP JDUDQWLD ÂżGHMXVVyULD adicional, nos termos do artigo 58, caput, da Lei das Sociedades por Açþes, todas nominativas e escriturais, sem D HPLVVmR GH FDXWHODV RX FHUWLÂżFDGRV (d) Data de EmissĂŁo, Prazo de VigĂŞncia e Data de Vencimento: para WRGRV RV ÂżQV H HIHLWRV OHJDLV D GDWD GH HPLVVmR GDV 'HErQWXUHV VHUi GH RXWXEUR GH ÂłData de EmissĂŁoâ€?), H R YHQFLPHQWR ÂżQDO GDV 'HErQWXUHV RFRUUHUi DR WpUPLQR GR SUD]R GH VHWH DQRV FRQWDGRV GD 'DWD GH (PLVVmR vencendo-se, portanto, em 02 de outubro de 2024 (“Data de Vencimento´ UHVVDOYDGDV DV KLSyWHVHV GH declaração de vencimento antecipado das DebĂŞntures, de Resgate Antecipado Facultativo (conforme abaixo GHÂżQLGR H GHPDLV KLSyWHVHV GH UHVJDWH D VHUHP SUHYLVWDV QD (VFULWXUD GH (PLVVmR (e) Colocação e Plano de Distribuição: DV 'HErQWXUHV GD VHUmR REMHWR GH GLVWULEXLomR S~EOLFD FRP HVIRUoRV UHVWULWRV GH GLVWULEXLomR FRP D LQWHUPHGLDomR GH LQVWLWXLomR ÂżQDQFHLUD DXWRUL]DGD D RSHUDU QR PHUFDGR GH FDSLWDLV ÂłCoordenador LĂ­derâ€?), sob R UHJLPH GH JDUDQWLD ÂżUPH GH FRORFDomR GD WRWDOLGDGH GDV 'HErQWXUHV (f) DepĂłsito para Distribuição, Negociação e CustĂłdia EletrĂ´nica: DV 'HErQWXUHV VHUmR GHSRVLWDGDV SDUD GLVWULEXLomR S~EOLFD QR PHUFDGR SULPiULR H QHJRFLDomR QR PHUFDGR VHFXQGiULR SRU PHLR GR 0'$ 0yGXOR GH 'LVWULEXLomR GH $WLYRV ÂłMDAâ€?) e do CETIP21 – TĂ­tulos e Valores MobiliĂĄrios (“CETIP21â€?), respectivamente, ambos administrados e operacionalizados pela B3 – Brasil, Bolsa e BalcĂŁo S.A. (Segmento CETIP UTVM) (“B3´ VHQGR D FXVWyGLD HOHWU{QLFD H D OLTXLGDomR ÂżQDQFHLUD GDV 'HErQWXUHV UHDOL]DGD DWUDYpV GD % $V 'HErQWXUHV VRPHQWH SRGHUmR VHU QHJRFLDGDV HQWUH ,QYHVWLGRUHV 4XDOLÂżFDGRV FRQIRUPH WHUPRV D VHUHP GHÂżQLGRV QD (VFULWXUD GH (PLVVmR H GHSRLV GH GHFRUULGRV QRYHQWD GLDV GH FDGD VXEVFULomR RX DTXLVLomR SHORV ,QYHVWLGRUHV 3URÂżVVLRQDLV FRQIRUPH WHUPRV D VHUHP GHÂżQLGRV QD (VFULWXUD GH (PLVVmR FRQIRUPH GLVSRVWR QRV DUWLJRV H GD Instrução CVM 476, condicionado, ainda, ao cumprimento pela Localiza Fleet das obrigaçþes previstas no artigo 17 da Instrução CVM 476; (g) Preço e Forma de Subscrição e Integralização: as DebĂŞntures serĂŁo subscritas pelo Valor Nominal UnitĂĄrio acrescido da Remuneração da EmissĂŁo de DebĂŞntures Localiza Fleet (conforme DEDL[R GHÂżQLGD FDOFXODGD pro rata temporis desde a Data de EmissĂŁo atĂŠ a data da sua efetiva subscrição e integralização (“Preço de Subscriçãoâ€?). As DebĂŞntures serĂŁo integralizadas em moeda corrente nacional, Ă vista, no ato da subscrição, por meio dos procedimentos da B3; (h) Destinação de Recursos: os recursos lĂ­quidos captados por meio da EmissĂŁo serĂŁo destinados para recomposição de caixa da Localiza Fleet; (i) Garantias: as 'HErQWXUHV FRQWDUmR FRP JDUDQWLD ÂżGHMXVVyULD VRE D IRUPD GH ÂżDQoD D VHU RXWRUJDGD GH IRUPD LUUHYRJiYHO H irretratĂĄvel, pela Localiza, a qual serĂĄ formalizada no âmbito da Escritura de EmissĂŁo ou, conforme o caso, em GRFXPHQWR DSDUWDGR FDUWD GH ÂżDQoD (j) Amortização Programada: UHVVDOYDGDV DV KLSyWHVHV GH GHFODUDomR GH YHQFLPHQWR DQWHFLSDGR GDV 'HErQWXUHV 5HVJDWH $QWHFLSDGR )DFXOWDWLYR FRQIRUPH DEDL[R GHÂżQLGR H GDV GHPDLV KLSyWHVHV GH UHVJDWH D VHUHP SUHYLVWDV QD (VFULWXUD GH (PLVVmR R 9DORU 1RPLQDO 8QLWiULR VHUi DPRUWL]DGR HP XPD ~QLFD SDUFHOD VHQGR R SDJDPHQWR GHYLGR QD 'DWD GH 9HQFLPHQWR (k) Remuneração: as DebĂŞntures IDUmR MXV DR SDJDPHQWR GH MXURV UHPXQHUDWyULRV HTXLYDOHQWHV D FHP SRU FHQWR GD YDULDomR DFXPXODGD GDV WD[DV PpGLDV GLiULDV GRV 'HSyVLWRV ,QWHUÂżQDQFHLURV Âą ', GH XP GLD Âłover extra grupoâ€?, denominada “Taxa ', 2YHU ([WUD *UXSR´ H[SUHVVD QD IRUPD SHUFHQWXDO DR DQR EDVH GX]HQWRV H FLQTXHQWD H GRLV GLDV ~WHLV FRQIRUPH DEDL[R GHÂżQLGRV FDOFXODGD H GLYXOJDGD GLDULDPHQWH SHOD % QR LQIRUPDWLYR GLiULR GLVSRQtYHO HP VXD pĂĄgina na internet (http://www.cetip.com.br) (“Taxa DIâ€?), acrescida exponencialmente de sobretaxa equivalente D WULQWD FHQWpVLPRV SRU FHQWR DR DQR EDVH GX]HQWRV H FLQTXHQWD H GRLV GLDV ~WHLV ÂłSobretaxaâ€? e, HP FRQMXQWR FRP D 7D[D ', ÂłRemuneração´ GH DFRUGR FRP IyUPXOD D VHU HVWDEHOHFLGD QD (VFULWXUD GH EmissĂŁo. A Remuneração serĂĄ paga semestralmente, nos dias 02 dos meses de outubro e abril de cada ano, sendo D SULPHLUD SDUFHOD HP GH DEULO GH H D ~OWLPD SDUFHOD QD 'DWD GH 9HQFLPHQWR ÂłData de Pagamento da Remuneração´ UHVVDOYDGDV DV KLSyWHVHV GH GHFODUDomR GH YHQFLPHQWR DQWHFLSDGR GDV 'HErQWXUHV GH 5HVJDWH $QWHFLSDGR )DFXOWDWLYR FRQIRUPH DEDL[R GHÂżQLGR H RX GDV GHPDLV GDWDV GH UHVJDWH D VHUHP SUHYLVWDV QD Escritura de EmissĂŁo; (l) Repactuação Programada: a Remuneração a ser originalmente prevista na Escritura GH (PLVVmR VHUi UHSDFWXDGD SHOD /RFDOL]D )OHHW DSyV R GHFXUVR GH WULQWD PHVHV FRQWDGRV GD 'DWD GH (PLVVmR RX VHMD QR GLD GH DEULO GH ÂłData da Repactuaçãoâ€?), de acordo com os procedimentos a serem estabelecidos na Escritura de EmissĂŁo; (m) Resgate Antecipado Facultativo: a Localiza Fleet poderĂĄ, a seu exclusivo critĂŠrio, resgatar antecipadamente as DebĂŞntures, no todo ou em parte, a partir do 6Âş (sexto) mĂŞs FRQWDGR GD 'DWD GH (PLVVmR LQFOXVLYH RX VHMD D SDUWLU GH GH DEULO GH LQFOXVLYH ÂłResgate Antecipado Facultativoâ€?), nos termos e condiçþes a serem previstos na Escritura de EmissĂŁo. As DebĂŞntures serĂŁo resgatadas pelo seu Valor Nominal UnitĂĄrio acrescido da Remuneração, calculada pro rata temporis desde a Data de (PLVVmR LQFOXVLYH RX GD ~OWLPD 'DWD GH 3DJDPHQWR GD 5HPXQHUDomR LQFOXVLYH RX GD 'DWD GD 5HSDFWXDomR (inclusive), conforme o caso, atĂŠ a data do efetivo resgate (exclusive) calculada pro rata temporis, nos termos a serem descritos na Escritura de EmissĂŁo. NĂŁo serĂĄ devido prĂŞmio para o exercĂ­cio do Resgate Antecipado Facultativo; (n) Vencimento Antecipado: os eventos que acionarĂŁo o vencimento antecipado das DebĂŞntures, a serem detalhados nos termos da Escritura de EmissĂŁo de DebĂŞntures, serĂŁo os usuais de mercado adotados em RSHUDo}HV H ULVFR VHPHOKDQWHV H VHUmR GHÂżQLGRV GH FRPXP DFRUGR HQWUH D /RFDOL]D )OHHW H R &RRUGHQDGRU /tGHU e (o) Demais condiçþes: WRGDV DV GHPDLV FRQGLo}HV WHUPRV SUD]RV H UHJUDV HVSHFtÂżFDV UHODFLRQDGDV j (PLVVmR de DebĂŞntures serĂŁo tratadas detalhadamente na Escritura de EmissĂŁo. (2) Aprovada, ad referendum da Assembleia Geral ExtraordinĂĄria, a prestação do Aval, pela Localiza Fleet, nas cĂĄrtulas das Notas 3URPLVVyULDV Encerramento e Lavratura da ata: Sem mais deliberaçþes, foram suspensos os trabalhos pelo tempo necessĂĄrio Ă lavratura desta ata em meio magnĂŠtico, para posterior aprovação pelos participantes. Para os ÂżQV GH FHUWLÂżFDomR GLJLWDO D DVVLQDWXUD GD GRFXPHQWDomR VHUi UHDOL]DGD LVRODGDPHQWH SHOR 6U 5REHUWR $QW{QLR Mendes. CertidĂŁo: 'HFODUR TXH HVWD p FySLD ÂżHO GD DWD GH 5HXQLmR GR 5HXQLmR GD 'LUHWRULD DFLPD FRQVWDQWH TXH VH HQFRQWUD WUDQVFULWD QR OLYUR SUySULR DUTXLYDGR QD VHGH VRFLDO GD /RFDOL]D )OHHW MXQWDPHQWH FRP D DVVLQDWXUD dos participantes em lista de presença: Sr. EugĂŞnio Pacelli Mattar, Sr. Roberto AntĂ´nio Mendes e Sr. JoĂŁo Alberto Mazoni Andrade. Belo Horizonte, 18 de setembro de 2017. Roberto AntĂ´nio Mendes - SecretĂĄrio.

Setor de cartĂľes girou R$ 580 bilhĂľes no 1Âş semestre, alta de 6,3% SĂŁo Paulo - O setor de cartĂľes totalizou R$ 580 bilhĂľes no primeiro semestre, montante 6,3% maior que o visto no mesmo perĂ­odo do ano passado, de acordo com a Associação Brasileira das Empresas de CartĂľes de CrĂŠdito e Serviços (Abecs). O nĂşmero de transaçþes, considerando tanto os plĂĄsticos de dĂŠbito quanto de crĂŠdito, alcançou 6,4 bilhĂľes, alta de 7,1%, na mesma base de comparação. Do total, 3,5 bilhĂľes foram na modalidade dĂŠbito e 2,9 bilhĂľes com cartĂľes de crĂŠdito. “Acreditamos que o cartĂŁo de dĂŠbito continuarĂĄ sendo mais utilizado seja por conta do processo de inclusĂŁo financeira seja por acesso a crĂŠditoâ€?, avaliou o presidente da Associação Brasileira das Empresas de CartĂľes de CrĂŠdito e Serviços (Abecs), Fernando Chacon. Do total movimentado por cartĂľes na primeira metade do ano, os cartĂľes de crĂŠdito somaram R$ 354 bilhĂľes, aumento de 5,1% ante idĂŞntico intervalo do ano passado. JĂĄ os plĂĄsticos de dĂŠbito registraram R$ 226 bilhĂľes, aumento de 8,4%, na mesma base de comparação. No segundo trimestre, o setor de cartĂľes movimentou

R$ 295 bilhþes, alta de 6,7% em um ano. A participação dos cartþes no consumo das famílias chegou a 28,5% ao final de junho, acima de igual intervalo do ano passado, de 27,9%. Tal aumento, conforme a Abecs, reflete a substituição dos meios de pagamento no Brasil, com os consumidores usando mais cartão que dinheiro ou cheque. Projeçþes - A Abecs reiterou sua expectativa para o desempenho do setor de cartþes neste ano, de alta de 5,5% a 7,5% em relação a 2016. O segmento, conforme o presidente da entidade, Fernando Chacon, deve entregar expansão mais próxima do topo do guidance divulgado para este exercício, caminhando, assim, para retomar o avanço de dois dígitos no ano que vem. Segundo Chacon, a tendência da inadimplência do cartão Ê de queda. Ao final de junho, o indicador estava em 7,4% ante 5,7% da carteira de crÊdito à pessoa física.Na primeira metade do ano, de acordo com a Abecs, o setor de cartþes totalizou R$ 580 bilhþes, montante 6,3% maior que o visto no mesmo período do ano passado. (AE)

LOCALIZA FLEET S.A. Companhia Fechada CNPJ: 02.286.479/0001-08 NIRE: 31300013014 Ata de Assembleia Geral ExtraordinĂĄria Realizada em 18 de Setembro de 2017. Data, Hora e Local: Realizada em 18 de setembro de 2017, Ă s 13:00 horas, na sede social da Localiza Fleet S.A. (“Localiza Fleetâ€?), localizada na cidade de Belo Horizonte, Estado de Minas Gerais, na Avenida Bernardo de Vasconcelos, no 377, Bairro FuncionĂĄrios, CEP 31.150-000. Convocação: Dispensada, nos termos do parĂĄgrafo 4Âş do artigo 124 da Lei nÂş 6.404, de 15 de dezembro de 1976, conforme alterada (“Lei das Sociedades por Açþesâ€?). Presença: Acionista Localiza Rent a Car S.A., representando a totalidade do capital social da Localiza Fleet. Mesa: EugĂŞnio Pacelli Mattar, Presidente; e Roberto AntĂ´nio Mendes, SecretĂĄrio. Ordem do Dia: (1) Deliberar sobre a 4ÂŞ (quarta) emissĂŁo de debĂŞntures simples, nĂŁo conversĂ­veis em açþes, da espĂŠcie quirografĂĄria, com garantia ÂżGHMXVVyULD DGLFLRQDO HP VpULH ~QLFD SDUD GLVWULEXLomR S~EOLFD FRP HVIRUoRV UHVWULWRV GH GLVWULEXLomR GD Localiza Fleet, a ser realizada nos termos da Instrução da ComissĂŁo de Valores MobiliĂĄrios (“CVMâ€?) nÂş 476, GH GH MDQHLUR GH FRQIRUPH DOWHUDGD ÂłInstrução CVM 476â€? e “EmissĂŁo de DebĂŞntures â€? ou “Oferta Restrita de DebĂŞnturesâ€?, respectivamente); (2) Deliberar sobre a prestação de aval, pela Localiza Fleet, nas FiUWXODV GD Â? VH[WD HPLVVmR GH FHQWR H WULQWD QRWDV SURPLVVyULDV FRPHUFLDLV HP VpULH ~QLFD GD /RFDOL]D Rent a Car S.A. (“Localizaâ€?), com valor nominal unitĂĄrio de R$5.000.000,00 (cinco milhĂľes de reais), na data de emissĂŁo, perfazendo o montante total de R$650.000.000,00 (seiscentos e cinquenta milhĂľes de reais), para GLVWULEXLomR S~EOLFD FRP HVIRUoRV UHVWULWRV GH GLVWULEXLomR QRV WHUPRV GD ,QVWUXomR &90 Qž GH GH MXOKR de 2015 (“Instrução CVM 566â€?, “(PLVVmR GH 1RWDV 3URPLVVyULDVâ€? ou “2IHUWD 5HVWULWD GH 1RWDV 3URPLVVyULDVâ€?, “1RWDV 3URPLVVyULDVâ€? e “Avalâ€?, respectivamente); (3) $XWRUL]DU GHVGH Mi RV 'LUHWRUHV GD /RFDOL]D )OHHW 6UV EugĂŞnio Pacelli Mattar, Roberto AntĂ´nio Mendes e JoĂŁo Alberto Mazoni Andrade, a: (a) discutir, negociar e GHÂżQLU RV WHUPRV H FRQGLo}HV GD 2IHUWD 5HVWULWD GH 'HErQWXUHV H GR $YDO E FHOHEUDU PHGLDQWH D DVVLQDWXUD FRQMXQWD GH TXDLVTXHU GRLV GRV WUrV 'LUHWRUHV PHQFLRQDGRV QHVWH LWHP Âł ´ RX GH XP 'LUHWRU acompanhado de procurador devidamente constituĂ­do, todos e quaisquer contratos e/ou documentos e seus eventuais aditamentos, (c) praticar todos os atos necessĂĄrios Ă realização da Oferta Restrita de DebĂŞntures, e Ă prestação do Aval, incluindo, mas nĂŁo se limitando, a formalização (i) em relação Ă Oferta Restrita de DebĂŞntures, da escritura de emissĂŁo (“Escritura de EmissĂŁo´ GR FRQWUDWR GH GLVWULEXLomR S~EOLFD GDV debĂŞntures (“Contrato de Distribuiçãoâ€?), do documento apartado por meio do qual a Fiança serĂĄ outorgada FDUWD GH ÂżDQoD H GH TXDLVTXHU RXWURV GRFXPHQWRV UHODFLRQDGRV j 2IHUWD 5HVWULWD GH 'HErQWXUHV LQFOXLQGR DV GHFODUDo}HV SUHYLVWDV QD ,QVWUXomR &90 H LL HP UHODomR jV 1RWDV 3URPLVVyULDV R $YDO QDV FiUWXODV H G FRQWUDWDU R &RRUGHQDGRU /tGHU FRQIRUPH DEDL[R GHÂżQLGR H RV GHPDLV SUHVWDGRUHV GH VHUYLoRV SDUD D 2IHUWD 5HVWULWD GH 'HErQWXUHV LQFOXLQGR PDV QmR VH OLPLWDQGR R DJHQWH ÂżGXFLiULR D LQVWLWXLomR SUHVWDGRUD GRV serviços de escrituração das debĂŞntures, a instituição prestadora dos serviços de banco liquidante das debĂŞntures, e os assessores legais, podendo, para tanto, negociar e assinar os respectivos contratos; e (4) 5DWLÂżFDU WRGRV RV DWRV Mi SUDWLFDGRV SHOD 'LUHWRULD GD /RFDOL]D )OHHW RX SRU VHXV SURFXUDGRUHV GHYLGDPHQWH constituĂ­dos, relacionados Ă s matĂŠrias descritas nos itens “(1)â€? a “(3)â€? acima. Deliberaçþes tomadas por unanimidade: (1) Aprovada a EmissĂŁo de DebĂŞntures, com as seguintes e principais caracterĂ­sticas, as quais serĂŁo detalhadas na Escritura de EmissĂŁo: serĂŁo emitidas 350.000 (trezentas e cinquenta mil) debĂŞntures (“DebĂŞnturesâ€?), com valor nominal unitĂĄrio de R$1.000,00 (um mil reais) (“Valor Nominal UnitĂĄrio da EmissĂŁo´ QD 'DWD GH (PLVVmR FRQIRUPH DEDL[R GHÂżQLGD SHUID]HQGR R PRQWDQWH WRWDO GH 5 WUH]HQWRV H FLQTXHQWD PLOK}HV GH UHDLV QD 'DWD GH (PLVVmR FRQIRUPH DEDL[R GHÂżQLGD 2 9DORU 1RPLQDO UnitĂĄrio nĂŁo serĂĄ atualizado monetariamente; (b) NĂşmero de SĂŠries: a EmissĂŁo de DebĂŞntures serĂĄ realizada HP VpULH ~QLFD (c) Conversibilidade, EspĂŠcie, Tipo e Forma: as DebĂŞntures serĂŁo simples, nĂŁo conversĂ­veis HP Do}HV GH HPLVVmR GD /RFDOL]D )OHHW GD HVSpFLH TXLURJUDIiULD FRP JDUDQWLD ÂżGHMXVVyULD DGLFLRQDO QRV termos do artigo 58, caput, da Lei das Sociedades por Açþes, todas nominativas e escriturais, sem a emissĂŁo de FDXWHODV RX FHUWLÂżFDGRV (d) Data de EmissĂŁo, Prazo de VigĂŞncia e Data de Vencimento: SDUD WRGRV RV ÂżQV e efeitos legais, a data de emissĂŁo das DebĂŞntures serĂĄ 02 de outubro de 2017 (“Data de EmissĂŁoâ€?), e o YHQFLPHQWR ÂżQDO GDV 'HErQWXUHV RFRUUHUi DR WpUPLQR GR SUD]R GH VHWH DQRV FRQWDGRV GD 'DWD GH (PLVVmR vencendo-se, portanto, em 02 de outubro de 2024 (“Data de Vencimento´ UHVVDOYDGDV DV KLSyWHVHV GH declaração de vencimento antecipado das DebĂŞntures, de Resgate Antecipado Facultativo (conforme abaixo GHÂżQLGR H GHPDLV KLSyWHVHV GH UHVJDWH D VHUHP SUHYLVWDV QD (VFULWXUD GH (PLVVmR (e) Colocação e Plano de Distribuição: DV 'HErQWXUHV GD VHUmR REMHWR GH GLVWULEXLomR S~EOLFD FRP HVIRUoRV UHVWULWRV GH GLVWULEXLomR FRP D LQWHUPHGLDomR GH LQVWLWXLomR ÂżQDQFHLUD DXWRUL]DGD D RSHUDU QR PHUFDGR GH FDSLWDLV ÂłCoordenador LĂ­derâ€?), VRE R UHJLPH GH JDUDQWLD ÂżUPH GH FRORFDomR GD WRWDOLGDGH GDV 'HErQWXUHV (f) DepĂłsito para Distribuição, Negociação e CustĂłdia EletrĂ´nica: DV 'HErQWXUHV VHUmR GHSRVLWDGDV SDUD GLVWULEXLomR S~EOLFD QR PHUFDGR SULPiULR H QHJRFLDomR QR PHUFDGR VHFXQGiULR SRU PHLR GR 0'$ 0yGXOR GH 'LVWULEXLomR GH $WLYRV ÂłMDAâ€?) e do CETIP21 – TĂ­tulos e Valores MobiliĂĄrios (“CETIP21â€?), respectivamente, ambos administrados e operacionalizados pela B3 – Brasil, Bolsa e BalcĂŁo S.A. (Segmento CETIP UTVM) (“B3´ VHQGR D FXVWyGLD HOHWU{QLFD H D OLTXLGDomR ÂżQDQFHLUD GDV 'HErQWXUHV UHDOL]DGD DWUDYpV GD % $V 'HErQWXUHV VRPHQWH SRGHUmR VHU QHJRFLDGDV HQWUH ,QYHVWLGRUHV 4XDOLÂżFDGRV FRQIRUPH WHUPRV D VHUHP GHÂżQLGRV QD (VFULWXUD GH (PLVVmR H GHSRLV GH GHFRUULGRV QRYHQWD GLDV GH FDGD VXEVFULomR RX DTXLVLomR SHORV ,QYHVWLGRUHV 3URÂżVVLRQDLV FRQIRUPH WHUPRV D VHUHP GHÂżQLGRV QD (VFULWXUD GH (PLVVmR FRQIRUPH GLVSRVWR QRV DUWLJRV H GD Instrução CVM 476, condicionado, ainda, ao cumprimento pela Localiza Fleet das obrigaçþes previstas no artigo 17 da Instrução CVM 476; (g) Preço e Forma de Subscrição e Integralização: as DebĂŞntures serĂŁo subscritas pelo Valor Nominal UnitĂĄrio acrescido da Remuneração da EmissĂŁo de DebĂŞntures Localiza Fleet FRQIRUPH DEDL[R GHÂżQLGD FDOFXODGD pro rata temporis desde a Data de EmissĂŁo atĂŠ a data da sua efetiva subscrição e integralização (“Preço de Subscriçãoâ€?). As DebĂŞntures serĂŁo integralizadas em moeda corrente nacional, Ă vista, no ato da subscrição, por meio dos procedimentos da B3; (h) Destinação de Recursos: os recursos lĂ­quidos captados por meio da EmissĂŁo serĂŁo destinados para recomposição de caixa da Localiza Fleet; (i) Garantias: DV 'HErQWXUHV FRQWDUmR FRP JDUDQWLD ÂżGHMXVVyULD VRE D IRUPD GH ÂżDQoD D VHU RXWRUJDGD de forma irrevogĂĄvel e irretratĂĄvel, pela Localiza, a qual serĂĄ formalizada no âmbito da Escritura de EmissĂŁo RX FRQIRUPH R FDVR HP GRFXPHQWR DSDUWDGR FDUWD GH ÂżDQoD (j) Amortização Programada: ressalvadas as KLSyWHVHV GH GHFODUDomR GH YHQFLPHQWR DQWHFLSDGR GDV 'HErQWXUHV 5HVJDWH $QWHFLSDGR )DFXOWDWLYR FRQIRUPH DEDL[R GHÂżQLGR H GDV GHPDLV KLSyWHVHV GH UHVJDWH D VHUHP SUHYLVWDV QD (VFULWXUD GH (PLVVmR R 9DORU 1RPLQDO 8QLWiULR VHUi DPRUWL]DGR HP XPD ~QLFD SDUFHOD VHQGR R SDJDPHQWR GHYLGR QD 'DWD GH 9HQFLPHQWR (k) Remuneração: DV 'HErQWXUHV IDUmR MXV DR SDJDPHQWR GH MXURV UHPXQHUDWyULRV HTXLYDOHQWHV D FHP SRU FHQWR GD YDULDomR DFXPXODGD GDV WD[DV PpGLDV GLiULDV GRV 'HSyVLWRV ,QWHUÂżQDQFHLURV Âą ', GH XP GLD Âłover extra grupoâ€?, denominada “Taxa DI Over Extra Grupoâ€?, expressa na forma percentual ao ano, base 252 GX]HQWRV H FLQTXHQWD H GRLV GLDV ~WHLV FRQIRUPH DEDL[R GHÂżQLGRV FDOFXODGD H GLYXOJDGD GLDULDPHQWH SHOD B3, no informativo diĂĄrio disponĂ­vel em sua pĂĄgina na internet (http://www.cetip.com.br) (“Taxa DIâ€?), DFUHVFLGD H[SRQHQFLDOPHQWH GH VREUHWD[D HTXLYDOHQWH D WULQWD FHQWpVLPRV SRU FHQWR DR DQR EDVH GX]HQWRV H FLQTXHQWD H GRLV GLDV ~WHLV ÂłSobretaxa´ H HP FRQMXQWR FRP D 7D[D ', ÂłRemuneraçãoâ€?), de DFRUGR FRP IyUPXOD D VHU HVWDEHOHFLGD QD (VFULWXUD GH (PLVVmR $ 5HPXQHUDomR VHUi SDJD VHPHVWUDOPHQWH QRV GLDV GRV PHVHV GH RXWXEUR H DEULO GH FDGD DQR VHQGR D SULPHLUD SDUFHOD HP GH DEULO GH H D ~OWLPD parcela na Data de Vencimento (“Data de Pagamento da Remuneração´ UHVVDOYDGDV DV KLSyWHVHV GH GHFODUDomR GH YHQFLPHQWR DQWHFLSDGR GDV 'HErQWXUHV GH 5HVJDWH $QWHFLSDGR )DFXOWDWLYR FRQIRUPH DEDL[R GHÂżQLGR H RX das demais datas de resgate a serem previstas na Escritura de EmissĂŁo; (l) Repactuação Programada: a 5HPXQHUDomR D VHU RULJLQDOPHQWH SUHYLVWD QD (VFULWXUD GH (PLVVmR VHUi UHSDFWXDGD SHOD /RFDOL]D )OHHW DSyV R GHFXUVR GH WULQWD PHVHV FRQWDGRV GD 'DWD GH (PLVVmR RX VHMD QR GLD GH DEULO GH ÂłData da Repactuaçãoâ€?), de acordo com os procedimentos a serem estabelecidos na Escritura de EmissĂŁo; (m) Resgate Antecipado Facultativo: a Localiza Fleet poderĂĄ, a seu exclusivo critĂŠrio, resgatar antecipadamente as 'HErQWXUHV QR WRGR RX HP SDUWH D SDUWLU GR ž VH[WR PrV FRQWDGR GD 'DWD GH (PLVVmR LQFOXVLYH RX VHMD D partir de 02 de abril de 2018 (inclusive) (“Resgate Antecipado Facultativoâ€?), nos termos e condiçþes a serem previstos na Escritura de EmissĂŁo. As DebĂŞntures serĂŁo resgatadas pelo seu Valor Nominal UnitĂĄrio acrescido da Remuneração, calculada pro rata temporis GHVGH D 'DWD GH (PLVVmR LQFOXVLYH RX GD ~OWLPD 'DWD GH Pagamento da Remuneração (inclusive) ou da Data da Repactuação (inclusive), conforme o caso, atĂŠ a data do efetivo resgate (exclusive) calculada pro rata temporis, nos termos a serem descritos na Escritura de EmissĂŁo. NĂŁo serĂĄ devido prĂŞmio para o exercĂ­cio do Resgate Antecipado Facultativo; (n) Vencimento Antecipado: os eventos que acionarĂŁo o vencimento antecipado das DebĂŞntures, a serem detalhados nos termos da Escritura de EmissĂŁo de DebĂŞntures, serĂŁo os usuais de mercado adotados em operaçþes e risco semelhantes e serĂŁo GHÂżQLGRV GH FRPXP DFRUGR HQWUH D /RFDOL]D )OHHW H R &RRUGHQDGRU /tGHU H (o) Demais condiçþes: todas as GHPDLV FRQGLo}HV WHUPRV SUD]RV H UHJUDV HVSHFtÂżFDV UHODFLRQDGDV j (PLVVmR GH 'HErQWXUHV VHUmR WUDWDGDV detalhadamente na Escritura de EmissĂŁo. (2) Aprovada a prestação do Aval, pela Localiza Fleet, nas cĂĄrtulas GDV 1RWDV 3URPLVVyULDV (3) $XWRUL]DU GHVGH Mi RV 'LUHWRUHV GD /RFDOL]D )OHHW 6UV (XJrQLR 3DFHOOL 0DWWDU 5REHUWR $QW{QLR 0HQGHV H -RmR $OEHUWR 0D]RQL $QGUDGH D D GLVFXWLU QHJRFLDU H GHÂżQLU RV WHUPRV H FRQGLo}HV GD 2IHUWD 5HVWULWD GH 'HErQWXUHV H GR $YDO E FHOHEUDU PHGLDQWH D DVVLQDWXUD FRQMXQWD GH TXDLVTXHU 2 (dois) dos 3 (trĂŞs) Diretores mencionados neste item “(3)â€?, ou de 1 (um) Diretor acompanhado de procurador devidamente constituĂ­dos, todos e quaisquer contratos e/ou documentos e seus eventuais aditamentos, (c) praticar todos os atos necessĂĄrios Ă realização da Oferta Restrita de DebĂŞntures, e Ă prestação do Aval, incluindo, mas nĂŁo se limitando, a formalização (i) em relação Ă Oferta Restrita de DebĂŞntures, da Escritura de EmissĂŁo e do Contrato de Distribuição, do documento apartado por meio do qual a Fiança serĂĄ outorgada (carta GH ÂżDQoD H GH TXDLVTXHU RXWURV GRFXPHQWRV UHODFLRQDGRV j 2IHUWD 5HVWULWD GH 'HErQWXUHV LQFOXLQGR DV GHFODUDo}HV SUHYLVWDV QD ,QVWUXomR &90 H LL HP UHODomR jV 1RWDV 3URPLVVyULDV R $YDO QDV FiUWXODV H G contratar o Coordenador LĂ­der e os demais prestadores de serviços para a Oferta Restrita, incluindo, mas nĂŁo VH OLPLWDQGR R DJHQWH ÂżGXFLiULR D LQVWLWXLomR SUHVWDGRUD GRV VHUYLoRV GH HVFULWXUDomR GDV GHErQWXUHV D instituição prestadora dos serviços de banco liquidante das debĂŞntures e os assessores legais, podendo, para tanto, negociar e assinar os respectivos contratos. (4) )LFDP DLQGD UDWLÂżFDGRV WRGRV RV DWRV Mi SUDWLFDGRV SHOD Diretoria da Localiza Fleet ou por seus procuradores devidamente constituĂ­dos, relacionados Ă s matĂŠrias descritas nos itens “(1)â€? a “(3)â€? acima.Encerramento e lavratura da Ata: Sem mais deliberaçþes, foram suspensos os trabalhos pelo tempo necessĂĄrio Ă lavratura desta ata em meio magnĂŠtico, para posterior DSURYDomR SHORV SDUWLFLSDQWHV 3DUD RV ÂżQV GH FHUWLÂżFDomR GLJLWDO D DVVLQDWXUD GD GRFXPHQWDomR VHUi UHDOL]DGD isoladamente pelo Sr. Roberto AntĂ´nio Mendes. CertidĂŁo: 'HFODUR TXH HVWD p FySLD ÂżHO GD DWD GH 5HXQLmR GR $VVHPEOHLD *HUDO ([WUDRUGLQiULD DFLPD FRQVWDQWH TXH VH HQFRQWUD WUDQVFULWD QR OLYUR SUySULR DUTXLYDGR QD VHGH VRFLDO GD /RFDOL]D )OHHW MXQWDPHQWH FRP D DVVLQDWXUD GRV SDUWLFLSDQWHV HP OLVWD GH SUHVHQoD: Localiza Rent a Car S.A., representada por seus Diretores EugĂŞnio Pacelli Mattar e Roberto AntĂ´nio Mendes. Belo Horizonte, 18 de setembro de 2017. Roberto AntĂ´nio Mendes – SecretĂĄrio.


BELO HORIZONTE, TERÇA-FEIRA, 26 DE SETEMBRO DE 2017

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ECONOMIA CHARLES SILVA DUARTE/ARQUIVO DC

CONSTRUÇÃO

Redução no limite de financiamento da Caixa preocupa o setor Decisão do banco pode retardar o ritmo de recuperação São Paulo - A decisão da Caixa Econômica Federal de reduzir o teto de financiamento para imóveis usados desperta preocupações entre participantes da indústria de construção e lança dúvidas sobre o ritmo de recuperação de um setor que ainda sente os efeitos da mais severa recessão econômica em décadas. A Caixa anunciou na semana passada que voltaria a reduzir o limite de financiamento para imóveis usados a 50% do valor do bem a partir de 25 de setembro, na mais recente de uma série de medidas que restringem a concessão de crédito imobiliário pelo banco. Entidades que representam empresas de construção ainda conduzem estudos para mensurar o impacto da medida, mas a avaliação inicial é de que a decisão da

Caixa pode retardar ainda mais a retomada dos negócios. “O setor imobiliário vive um dos piores momentos. Já está muito difícil para nós e mais esse aperto no crédito não vem em bom momento”, afirmou à Reuters o vice-presidente de habitação popular do Sindicato da Indústria de Construção Civil do Estado de São Paulo (Sinduscon-SP), Ronaldo Cury. Segundo ele, as construtoras têm se empenhado para concluir obras em andamento e ainda são poucas as que se arriscam em lançar novos empreendimentos. “Na cidade de São Paulo, onde se pratica médio e alto padrão, o mercado tem ilhas de alegria em um mar de tristeza”, comentou Cury, citando as faixas 2 e 3 do Minha casa, minha vida e produtos nicho.

Para o presidente do Secovi-SP, Flavio Augusto Ayres Amary, o impacto da medida anunciada pela Caixa deve ser generalizado, afetando tanto as vendas de imóveis usados quanto de novos. “Mas esperamos que essa seja uma solução temporária e que a Caixa busque outras alternativas”, afirmou o presidente do Sindicato das Empresas de Compra, Venda, Locação e Administração de Imóveis Residenciais e Comerciais de São Paulo. Mesmo assim, Amary disse que a tendência, embora lenta, é de recuperação no setor de construção, à medida que a economia dá sinais de recuperação mesmo com toda a turbulência no cenário político. Fragilizado - Já o presidente da Câmara Brasileira da Indústria da Construção

Para representantes do setor, medida pode afetar até as vendas de imóveis novos no País

(Cbic), José Carlos Martins, disse que ainda não analisou detalhadamente a decisão da Caixa, mas ressaltou que qualquer limitação na

oferta de crédito é desfavorável para “um setor já fragilizado”. Na bolsa paulista, as ações da Cyrela e da MRV fecha-

ram em queda de cerca de 4%, em meio a preocupações com o impacto da decisão da Caixa para a recuperação do setor. (Reuters)

COMÉRCIO EXTERIOR

Balança registra superávit na 4ª semana deste mês Brasília - A balança comercial brasileira registrou superávit de US$ 1,270 bilhão na quarta semana de setembro (dias 18 a 24), de acordo com dados divulgados pelo Ministério da Indústria, Comércio Exterior e Serviços (Mdic). O saldo positivo é resultado de exportações de US$ 4,808 bilhões e importações de US$ 3,538 bilhões. A média das exportações da quarta semana (US$ 961,5 milhões) ficou 4,3% acima da média até a terceira semana (US$ 922,3 milhões), em razão do aumento nas exportações de produtos semimanufaturados (8%, por causa, principalmente, de açúcar em bruto, catodos de cobre, semimanufaturados de ferro e aço, ferro fundido, e estanho em bruto) e básicos (6,8%, por conta de minério de ferro, petróleo em bruto, farelo de soja, minério de cobre, cinzas e resíduos de metais preciosos). Por outro lado, caíram as vendas de produtos manufaturados (1,9%, em consequência de aviões, motores e turbinas para aviação, etanol, coque e betume de petróleo, automóveis de passageiros). Nas importações, houve aumento de 6,3%, sobre igual período do ano passado, explicado, principalmente, pelo crescimento nos gastos com bebidas e álcool, com-

bustíveis e lubrificantes, farmacêuticos, instrumento de ótica e precisão e equipamentos eletroeletrônicos. Acumulado - No acumulado das quatro primeiras semanas de setembro, o superávit foi de US$ 3,839 bilhões, decorrente de embarques de R$ 14,031 bilhões e compras de US$ 10,192 bilhões. Pela média diária de exportações, houve crescimento de 24,3% nas vendas ao exterior nas quatro primeiras semanas de setembro em relação ao mesmo mês em 2016, principalmente

pelo desempenho dos bens básicos, com alta de 36,5%. As exportações de produtos manufaturados subiram 18,1% e as de semimanufaturados aumentaram em 13,9%. Na mesma comparação, as importações subiram 19%, com destaque para as altas nos gastos com equipamentos eletroeletrônicos (35,2%), químicos orgânicos e inorgânicos (31,3%), combustíveis e lubrificantes (25,3%), veículos automóveis e partes (17,3%) e equipamentos mecânicos (14,2%). De acordo com o minis-

TÂNIA RÊGO/ABr

tério, em relação a agosto de 2017, houve crescimento de 12,6%, pelos aumentos em siderúrgicos (28,3%), químicos orgânicos e inorgânicos (27%), equipamentos mecânicos (21,4%), plásticos e obras (19,7%) e equipamentos eletroeletrônicos (13,5%). Em 2017, a balança comercial acumula superávit de US$ 51,945 bilhões, resultado de exportações de US$ 159,973 bilhões e importações de US$ 108,028 bilhões. No acumulado do mesmo período em 2016, o saldo era positivo em US$ 35,419 bilhões. (AE) Superávit da balança atingiu US$ 1,2 bilhão na semana passada

Importação de produtos químicos bate recorde São Paulo - As importações de produtos químicos somaram de US$ 3,7 bilhões em agosto de 2017, maior valor registrado para um único mês desde julho de 2015, quando foram importados US$ 3,9 bilhões em produtos químicos, informa a Associação Brasileira da Indústria Química (Abiquim). O montante corresponde a um crescimento de 16% em relação a julho e de 3,8%, ante agosto de 2016. Em termos de volumes, foram importadas 4 milhões de toneladas em agosto, maior marca desde novembro de 2014, quando foram importa-

das 4,2 milhões de toneladas. A quantidade representa um aumento de 2,5% em relação a julho e de 5,9% na comparação com agosto de 2016. No acumulado do ano, as compras externas de produtos químicos totalizam US$ 24,1 bilhões, elevação de 6,7% frente ao mesmo período de 2016. O volume de importações, de 28,9 milhões de toneladas, cresceram 20,8% no mesmo período de comparação.

(setembro de 2016 a agosto deste ano), o déficit comercial atingiu a marca de US$ 22,6 bilhões. A previsão da Abiquim é de que até o final do ano o resultado poderá ser superior aos US$ 23,5 bilhões. Em nota, a diretora de Assuntos de Comércio Exterior da Abiquim, Denise Naranjo, diz que é extremamente preocupante o fato de que Déficit - Segundo a Abiquim, a inexistência de políticas o déficit na balança comercial públicas que incentivem a de produtos químicos, até agregação de valor na inExportações - Já as exporta- agosto, somou US$ 15,2 bi- dústria química já esteja se ções somaram US$ 1,2 bilhão lhões, valor 4,1% superior ao traduzindo em desativação em agosto, elevação de 9,5% registrado em igual período de unidades produtivas e na comparação com julho e de de 2016. escalada da participação do 11,8% em relação ao mesmo Nos últimos 12 meses produto importado no conmês de 2016. Em volume, o resultado de agosto foi 0,5% superior em relação ao mês anterior e 3,9% maior do que o registrado em agosto do ano passado. No acumulado do ano, as exportações alcançaram US$ 8,9 bilhões, valor 11,3% acima daquele registrado entre janeiro e agosto de 2016.

sumo doméstico. “Apesar de ainda modesta a retomada da demanda por produtos químicos, continua crescente a importação de mercadorias que teriam totais condições de serem fabricadas no País. É imprescindível uma política industrial coerente à realidade brasileira e que elimine a pressão dos elevados custos de energia, de gás natural e de nafta, elementos fundamentais para a manutenção das unidades industriais, com uma maior utilização de suas capacidades instaladas, e estratégicos para a atração de novos investimentos”, destaca Denise. (AE)

MINERAÇÃO

Período de seca afeta a produção de bauxita no Brasil Oslo - A produtora de metais norueguesa Norsk Hydro alertou consumidores ontem sobre uma escassez de suprimento de bauxita do Brasil, matéria-prima utilizada na produção do alumínio. A mina de bauxita da Mineração Rio do Norte (MRN), na qual a Hydro possui 5% de participação

e extrai um total de 45% do material, está enfrentando problemas em seus sistemas de rejeitos devido à falta de água causada pelo tempo seco. “A Hydro emitiu uma notificação de força maior para seus clientes de bauxita, uma vez que a Hydro não vai receber os volumes totais contratados”, disse a

companhia em nota. A Vale é dona de 40 % da MRN. A companhia brasileira tentou sem sucesso vender no passado sua participação na MRN para a Norsk Hydro. Os problemas de produção devem durar até o quarto trimestre do ano, podendo se alongar até o primeiro trimestre de 2018, disse um

porta-voz da companhia. “Nós vamos fazer o que pudermos para minimizar o impacto para os clientes”, disse. A falta de produção é principalmente de bauxita seca para o mercado de exportações, e isso não deve afetar a produção da refinaria de alumina da Hydro, Alunorte, disse a companhia.

A Alunorte transforma bauxita em alumina, que então é transformada em alumínio em enormes fundições. A produção de bauxita da MRN em 2017 deverá cair em 2 milhões de toneladas ante o nível anteriormente esperado, de 17 milhões a 17,5 milhões de toneladas, para 15 milhões a 15,5 mi-

lhões, disse a Hydro. A mina, uma das maiores do mundo, foi desenvolvida para a extração de cerca de 18 milhões de toneladas de bauxita por ano. O Brasil é o terceiro maior produtor de bauxita, atrás da Austrália e da China, segundo o serviço de pesquisa geológica dos Estados Unidos. (Reuters)


BELO HORIZONTE, TERÇA-FEIRA, 26 DE SETEMBRO DE 2017

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ECONOMIA CENÁRIO

Fórum discute o papel do Estado

Banco do Brasil pode Modelo tributário, estabilidade do servidor público e corrupção foram temas do debate ser negociado

ANA AMÉLIA HAMDAN

A necessidade de se aprofundar as discussões sobre as limitações do Estado no atendimento às demandas da sociedade foi ressaltada ontem, pelo ex-ministro da Fazenda Pedro Malan, em Belo Horizonte, durante a 8ª edição do Fórum Liberdade e Democracia, promovido pelo Instituto de Formação de Líderes de Belo Horizonte (IFL-BH). Para ele, é primordial que nesses 12 meses que antecedem as próximas eleições – marcadas para outubro de 2018 – seja feita uma intensa discussão sobre as limitações do Estado, buscando a definição de prioridades. De acordo com Malan, que foi ministro nos dois governos de Fernando Henrique Cardoso (19952002), há uma demanda monumental – e legítima – da sociedade, que engloba serviços de energia, transporte, área humana, social, educação e distribuição de renda e riqueza, entre outros. E, como o Estado não gera recursos, que são derivados da tributação, do endividamento ou do uso indevido de poupança compulsória, é necessário estabelecer as prioridades. Também presente no fórum, o ex-presidente do Banco Central do Brasil Gustavo Franco ressaltou que devem ser estabelecidos mecanismos inteligentes nas deliberações que envolvam receita e despesa públicas. “A lógica política é sempre fazer o bem, como se o dinheiro caísse do céu, sem responsabilidade tributária”, disse. Sobre o ajuste fiscal perseguido pelo atual governo, ele ressalta que não vê como imperativo o aumento de imposto. “Equilibrar pelo lado das despesas é mais difícil. O Parlamento se esconde e quer que o Executivo proponha”, diz. Ele ressalta que a arrecadação volta com a retomada da economia, por razão cíclica.

DIVULGAÇÃO

Presidente da construtora MRV, o empresário Rubens Menin foi um dos palestrantes do fórum, participando do painel “Planejamento para quem?”. Se dizendo otimista, ele afirmou que acredita ser difícil, mas possível, haver planejamento por parte do Estado, desde que este tenha uma estrutura mínima eficiente. Ele ressaltou a importância do que ele chama de consciência tributária, que é o povo saber como o governo está gastando o dinheiro arrecadado. “Não se constrói uma nação sem essa consciência”, disse. “Não podemos aplaudir um capitalismo voltado para práticas ruins”, ponderou.

Estrutura - Palestrando ao lado de Menin, o advogado Modesto Carvalhosa – PHD em Direito pela Universidade de São Paulo, com atuação no direito empresarial e referência nacional em anticorrupção – disse que a estrutura do serviço público brasileira é completamente viciada e dificulta qualquer tipo de planejamento. Para ele, um ponto determinante seria rever a estabilidade do servidor público. “Há um sentimento de conforto que gera essa disfuncionalidade administrativa”, diz. Ele explica que a estabilidade foi criada para que os quadros fossem mantidos independentemente das mudanças políticas, mas essa característica acabou se desvirtuando ao longo do tempo. Modesto ainda ressaltou que o Congresso não tem legitimidade para fazer a reforma política que, segundo ele, deve ser feita pelo povo, através de plebiscito. Com palestrantes de diversas áreas – políticos, economistas, empresários – a 8ª edição do Fórum Liberdade e Democracia teve como objetivo fornecer informações sobre a atual situação do País, para que as pessoas tirem suas próprias conclusões, e apontar ações na busca da prosperidade.

Pedro Malan defende discussão sobre as limitações do Estado no período pré-eleitoral

Redução de custos - Presidente do Instituto de Formação de Líderes de Belo Horizonte (IFL-BH), que promove o fórum, Marcelo Candiotto deixa claro que acredita numa saída que envolva redução do custo gerado pelo Estado, intervenção menor da União, renovação política, modelo tributário mais simples e menos oneroso. O tema discutido este ano foi “As incertezas de um Brasil Planejado”, com a proposta de questionar a eficiência do Estado frente a instituições livres. “A gente entende que quanto maior e mais caro o Estado, maior a corrupção.

CONJUNTURA

Bom desempenho dos indicadores mostra recuperação gradual, diz Ipea Rio de Janeiro - A Carta de Conjuntura que o Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) disponibilizou ontem indica que o “bom desempenho nos indicadores mensais de atividade em 2017 mostra uma recuperação gradual da economia”. Números do Indicador Ipea de Consumo Aparente de Bens Industriais revelam crescimento bastante disseminado para 64% dos segmentos da economia brasileira em julho. O Indicador Ipea de Produção Industrial é uma prévia do indicador da Produção Industrial Mensal (PIM-PF) do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Ele registra, em agosto, alta de 0,2%, resultado ainda melhor quando a comparação se dá com o mesmo mês de 2016, com a expansão chegando a 5,3%. O Indicador Ipea de Comércio, por exemplo, uma

prévia da Pesquisa Mensal do Comércio (PMC), também do IBGE, teve resultados positivos e aponta novo crescimento de 2,6% nas vendas no varejo de agosto. “Esses primeiros sinais de recuperação do mercado doméstico, cruzados com outros indicadores e avaliação do cenário, melhoram as perspectivas por investimentos”, avalia o Ipea. Na mesma direção, o Indicador Ipea de Formação Bruta de Capital Fixo (FBCF), que mede os investimentos, acusou alta de 1,1% em julho na comparação com junho. Já o Indicador Ipea de PIB Agropecuário acumulou avanço de 14,8% nos primeiros sete meses do ano, em relação ao mesmo período de 2016, e foi o destaque entre os setores produtivos. O Ipea ressalta, porém, que, como grande parte da colheita concentra-se no primeiro semestre, sua contribuição positiva para a economia

deve se reduzir até o fim do ano. Nível de Ocupação - Na avaliação da Carta de Conjuntura, os sinais recentes de melhora da demanda doméstica podem ser explicados pelo aumento dos níveis de ocupação no mercado de trabalho nos últimos meses, pela recuperação do poder de compra, pela redução das taxas de juros e pela liberação dos recursos do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS). Na avaliação do Ipea, a boa evolução dos indicadores não elevou solidamente o nível de confiança de empresários da indústria de transformação e construção, comércio e serviço, assim como dos consumidores. De acordo com a análise do Grupo de Conjuntura, as maiores condicionantes para este ambiente permanecer no médio e longo prazos são as questões de natureza fiscal. (ABr)

Quem paga a conta do Estado são as pessoas, já que o Estado não produz nada, sobrevive de tributos. Não faz sentido o cidadão pagar privilégios”, diz. O prefeito de São Paulo, João Dória (PSDB), foi homenageado no evento e esteve

ontem em Belo Horizonte, onde recebeu o Prêmio Liberdade. Personalidades políticas, como o senador Antonio Anastasia (PSDB) e o ex-governador de Minas Alberto Pinto Coelho (PP) acompanharam o discurso de Dória.

O ex-presidente do Banco Central Gustavo Franco, que participou da 8ª edição do Fórum Liberdade e Democracia, promovido pelo Instituto de Formação de Líderes de Belo Horizonte (IFL-BH), avalia que a crise na Petrobras abriu uma “janela” para a retomada das privatizações no País, e que o Banco do Brasil seria a estatal no momento “pronta” para a venda. Franco participou do mesmo evento com Malan. “Depois desse episódio (corrupção na Petrobras), é muito fácil entender que uma empresa estatal é vulnerável a captura por políticos corruptos. Não há assunto de liberalismo nisso. Há assunto de código penal”, afirmou. “Pessoalmente acho que o Banco do Brasil está pronto (para ser vendido).” O ex-presidente do BC disse, no entanto, que o BB “não pode e não deve ser comprado pelo Itaú nem pelo Bradesco”, afirmou, referindo-se aos dos maiores bancos do País. Franco disse ainda, que, vendido o BB, a Caixa Econômica Federal (CEF) deveria se tornar empresa de capital aberto para “melhorar governança”. O ex-presidente do BC afirmou haver outras possibilidades de saída para a crise econômica que não o aumento de impostos. “Tem o caminho de equilíbrio de contas pelo lado das despesas. É o caminho politicamente mais difícil.” (AE)

COMPANHIA INDUSTRIAL CATAGUASES - CNPJ 19.526.748/0001-50 - NIRE 3130003907-2 - Companhia Aberta - Ata da Assembleia Geral Ordinária e Extraordinária em 20/04/2017 - I - Data, Hora e Local: Ao 20/04/2017, às 09hs, na sede social da Companhia, na Praça José Inácio Peixoto, 28, Vila Tereza, Cataguases/MG, CEP 36.772-010. II - Quorum/Presenças: 1) Presentes acionistas representando aproximadamente 2/3 do capital social da Companhia, sendo 72,09% do capital social com direito a voto, conforme assinaturas lançadas na lista de presença lavrada em livro próprio. Presentes ainda, como convidados e em atendimento ao artigo 134, §1º da Lei 6.404/76, o Sr. Igor Fonseca Santos Teixeira, membro do Conselho Fiscal, o Sr. Thiago Pereira, representante da auditoria externa PricewaterhouseCoopers e os Srs. José Inácio Peixoto Neto e Vicente Moliterno Neto, membros do Conselho de Administração, e o Sr. José Inácio Peixoto Neto como membro da Diretoria da Companhia. 2) Encontram-se representados, conforme instrumentos de mandato apresentados à Companhia, os seguintes acionistas: (i) Ivan Muller Botelho, Maurício Perez Botelho, Mônica Perez Botelho, Ricardo Perez Botelho e Energisa S.A., titulares de 21,57% ações ordinárias de emissão da Companhia e 15,60% ações preferenciais de emissão da Companhia, totalizando 21,52% do capital social total, todos representados pelo Sr. Rodrigo Ulrich de Oliveira; e (ii) os acionistas Delta Agropecuária e Participações S/A, Maria de Magdala Duarte Peixoto, Gabriel Inácio Peixoto, José Inácio Peixoto Neto, Maria Cláudia Peixoto Rittmeyer Silva, Marcelo Inácio Peixoto, Maria Judite Peixoto de Mattos, Marcela Lopes da Silva Peixoto, Carlos Henrique Peixoto de Mattos, Beatriz Peixoto de Mattos, Felipe Peixoto Rittmeyer Silva, Patricia Peixoto Rittmeyer Silva Vieira de Souza, Raquel Peixoto Rittmeyer Silva, Bruno Inácio Peixoto, Tiago Inácio Peixoto, Idalina do Carmo Resende Peixoto, Juliana Resende Peixoto, Maria Fernanda Resende Peixoto, Gabriela Soares Peixoto, representados, nos termos de acordo de acionistas arquivado na sede da Companhia, pelos Srs. Marcelo Inácio Peixoto, Maria Cláudia Peixoto Rittmeyer Silva, Patrícia Alvarenga Barros e Thiago Fiuza Camargos Guelber de Barros Vieira, sendo, em conjunto, titulares de 50,52% ações ordinárias de emissão da Companhia e 68,71% ações preferenciais de emissão da Companhia, totalizando 50,66% do capital social total. III - Composição da Mesa: Presidente - Patrícia Alvarenga Barros; Primeiro Secretário - Thiago Fiuza Camargos Guelber de Barros Vieira; e Segunda Secretária - Suellen de Paula Novais. IV - Publicações Prévias: O Relatório da Administração e Demonstrações Financeiras referentes ao exercício social encerrado em 31/12/2016, acompanhados do Parecer da PricewaterhouseCoopers Auditores Independentes, foram publicados no DOE-MG de 15/03/2017, páginas 03 a 07, e no Jornal Diário do Comércio de Minas de 15/03/2017 nas folhas 04 a 06. O Edital de Convocação da presente AGOE foi publicado no DOE-MG, caderno “Publicações de Terceiros e Editais de Comarcas” nos dias 04, 05 e 06/04/2017, respectivamente nas folhas 06, 14 e 04; e no Jornal Diário do Comércio de Minas, nos mesmos dias respectivamente nas folhas 06, 10 e 07. V - Abertura: Aberta a sessão, em conformidade com o disposto no §2º do artigo 12º do Estatuto Social da Companhia, foi eleita e assumiu a presidência dos trabalhos a acionista Patrícia Alvarenga Barros, que convidou Thiago Fiuza Camargos Guelber de Barros Vieira e Suellen de Paula Novais, para secretariá-la. Ante a verificação da lista de presentes, a Presidente da Mesa constatou a existência de quórum legal para a instalação da Assembleia Geral, declarando abertos os trabalhos. VI - Registros: 1) Foi apresentado, em 17/04/2017, pedido de voto múltiplo pelos Senhores, Ivan Muller Botelho, Maurício Perez Botelho, Mônica Perez Botelho, Ricardo Perez Botelho e pela Energisa S.A., titulares, em conjunto, de ações ordinárias e preferenciais correspondentes a 21,57% do capital social votante e 21,52% do capital social total, com fundamento no artigo 141, §4º, I, da Lei 6.404/76. 2) Foi autorizada, pela unanimidade dos acionistas, a lavratura da presente ata em forma de sumário e que sua publicação seja feita com a omissão das assinaturas dos acionistas, com base no disposto no artigo 130, §§1º e 2º, da Lei 6.404/76; 3) Foi dispensada, por unanimidade dos acionistas, a leitura das Demonstrações Financeiras, do Relatório da Administração, do Parecer dos Auditores Independentes e do Parecer do Conselho Fiscal, tendo em vista serem de conhecimento de todos os acionistas presentes; 4) Em observância ao disposto no Artigo 134, §1º, da Lei 6.404/76, fica consignada a presença de membros da administração, do conselho fiscal e de representante dos auditores independentes, que se colocaram à disposição dos acionistas para prestar quaisquer esclarecimentos necessários com relação às matérias objeto da ordem do dia e ficaram dispensados de participar das discussões e deliberações de matérias da Assembleia Geral que não tratarem das demonstrações financeiras da Companhia; Os documentos relativos às matérias discutidas na presente assembleia geral foram disponibilizados aos acionistas para consulta na sede da Companhia e na internet (http://www.cataguases.com.br/relacao-com-o-investidor/governanca-corporativa), bem como nas páginas da CVM - Comissão de Valores Mobiliários (www. cvm.gov.br) e da BM&FBovespa - Bolsa de Valores, Mercadorias e Futuros S/A. (www.bmfbovespa.com.br), em conformidade com as disposições da Lei 6.404/76 e da Instrução CVM nº 481/2009. VII - Ordem do Dia: Em AGO: 1) Tomar as contas dos Administradores, examinar, discutir e votar as Demonstrações Financeiras da Companhia, referentes ao exercício social encerrado em 31/12/2016; 2) Deliberar sobre a destinação do lucro líquido do exercício de 2016 e a distribuição de dividendos; 3) Deliberar sobre o número de membros que irá compor o Conselho de Administração da Companhia; 4) Eleger os membros do Conselho de Administração e respectivos suplentes; 5) Deliberar sobre o número de membros que irá compor o Conselho Fiscal da Companhia; 6) Eleger os membros do Conselho Fiscal e respectivos suplentes; 7) Fixar a remuneração anual dos administradores da Companhia e do Conselho Fiscal. Em AGE: 1) Ratificar a dilação de prazo para a execução de investimentos previstos em 2016 para 2017. VIII Deliberações: Em AGO: 1) Os acionistas aprovaram, por maioria (formada pelo voto dos acionistas identificados no item (II)(2)(ii), acima, com exceção dos acionistas Tiago Inácio Peixoto, Marcelo Inácio Peixoto, Felipe Peixoto Rittmeyer Silva e José Inácio Peixoto Neto, que se abstiveram), o relatório da administração e as Demonstrações Financeiras referentes ao exercício social encerrado em 31/12/2016, compreendendo o Balanço Patrimonial, a Demonstração do Resultado, a Demonstração das Mutações do Patrimônio Líquido, a Demonstração de Fluxo de Caixa, Demonstrações do Valor Adicionado, e as Notas Explicativas, acompanhadas do Parecer dos Auditores Independentes, bem como o Parecer do Conselho Fiscal. Os acionistas identificados no item (II)(2)(i), acima, apresentaram manifestação de voto à Mesa, que, depois de numerada e autenticada, fica arquivada na sede da Companhia (“1ª Manifestação”). A respeito da 1ª Manifestação, manifestaram-se os acionistas identificados no item (II)(2)(ii), acima, inicialmente, que os argumentos nela apresentados importam exercício abusivo do direito de voto e não atendem ao melhor interesse da Companhia. De fato, provisões e perdas apresentados pelas demonstrações financeiras da Companhia, com relação aos quais a 1ª Manifestação não aponta objetivamente erros ou incorreções, foram adequadamente contabilizadas e são decorrentes do exercício regular das atividades da Companhia, conforme confirmado na oportunidade pelo representante da auditoria presente à Assembleia, ressaltando-se, ainda, que as demonstrações financeiras da Companhia foram (a) aprovadas pelo Conselho de Administração, em reunião realizada em 23/02/2017, com o voto favorável de representantes dos mesmos acionistas que apresentaram a manifestação de voto; (b) revisadas e aprovadas pelo Conselho Fiscal da Companhia, em reunião realizada em 07/03/2017, igualmente com o voto favorável de conselheiros fiscais eleitos pelos signatários da 1ª Manifestação de voto; 2) Os acionistas aprovaram, por maioria (formada pelo voto dos acionistas identificados no item (II)(2)(ii), acima), a proposta de destinação do lucro líquido do exercício de 2016, conforme proposta da administração, que terá a seguinte destinação: Valores em Reais: Valor do Lucro Líquido - 1.834.136,79; (+) Realização do ajuste de avaliação patrimonial - 1.345.386,10; Total - 3.179.522,89; Destinações - -; (-) Reserva Legal - 158.9.76,14; (-) Juros sobre o Capital Próprio imputados aos Dividendos - 888.396,10; (-) Dividendos - -; (-) Reserva para Investimentos - 2.132.150,65; Saldo final - -. O montante do resultado destinado para Reserva para Investimentos, que nesta oportunidade é aprovado, por maioria (formada pelo voto dos acionistas identificados no item (II)(2)(ii), acima), corresponde ao montante definido na proposta de orçamento de capital preparada pela Administração da Companhia, apresentada aos acionistas por meio da Proposta da Administração preparada para esta Assembleia Geral. Os acionistas identificadas no item (II)(2)(i) acima apresentaram manifestação de voto à Mesa, que, depois de numerada e autenticada, fica arquivada na sede da Companhia (“2ª Manifestação”), rejeitando a Proposta da Administração. A respeito da 2ª Manifestação, os acionistas identificados no item (II)(2)(ii) acima destacaram que, conforme mencionado nas demonstrações financeiras da Companhia aprovadas pelos membros do Conselho de Administração da Companhia indicados pelos acionistas identificadas no item (II)(2)(i), o orçamento de capital vem sendo adequadamente implementado e não apresenta os vícios mencionados na 2ª Manifestação. 2.1) Os juros sobre o capital próprio, imputados ao dividendo mínimo obrigatório, foram calculados de acordo com a Lei 9.249/95 e pagos aos acionistas da Companhia, em 24/02/2017, no valor líquido, após a retenção de imposto de renda na fonte pela alíquota de 15%, de R$755.136,86, conforme tabela abaixo: Valor por ação (R$) - PJ imunes ou isentas (Valor Bruto) - IRRF (15%) - Pessoas Jurídicas e Físicas Tributadas (Valor Líquido): Ações ordinárias - 5,23 - 0,7845 - 4,4455; Ações preferenciais - 121,0459 - 18,1569 - 102,889. 3) Foi aprovada, por unanimidade, com o voto dos acionistas identificados no item (II)(2)(ii), acima, a composição do Conselho de Administração com 5 (cinco) membros. Os acionistas identificados no item (II)(2)(i) acima abstiveram-se na deliberação. 4) Pelos votos dos acionistas identificados no item (II)(2) (i), acima, foram eleitos os senhores: (a) Jorge Nagib Amary Junior, brasileiro, casado, empresário, CPF 147.832.848-73, CI 17.711.659-6, IFSP/SP, com domicílio na Rua Fradique Coutinho, 1.468, apto. 51, São Paulo/SP, CEP 05416-001, como membro efetivo do Conselho de Administração, tendo como seu suplente Maurício Perez Botelho, brasileiro, casado, engenheiro, CPF 738.738.107-00, CI 04066824-6, IFP/RJ, com domicílio na Av. Pasteur, 110, 6º andar, Rio de Janeiro/RJ, CEP 22290-240; (b) Vicente Moliterno Neto, brasileiro, separado judicialmente, administrador, CPF 950.668.028-00, RG 4.289.423-2, SSP/SP, com domicílio na Rua Peixoto Gomide, 1.169, apto 12, Cerqueira Cesar, São Paulo/SP, CEP 01409-000, como membro efetivo do Conselho de Administração, tendo como seu suplente Maurício Perez Botelho, brasileiro, casado, engenheiro, CPF 738.738.107-00, CI 04066824-6, IFP/RJ, com domicílio na Av. Pasteur, 110, 6º andar, Rio de Janeiro/RJ, CEP 22290-240. Pelos votos dos acionistas identificados no item (II)(2)(ii), acima foram eleitos os senhores: (c) José Inácio Peixoto Neto, brasileiro, casado, administrador de empresas, CPF 509.378.987-91 e CI 03.344.678-2, SSP/RJ, com domicílio na Alameda dos Pardais, 154, Santa Cristina, Cataguases/MG, CEP 36.770-416, como membro efetivo do Conselho de Administração, tendo como seu suplente Marcelo Inácio Peixoto, brasileiro, divorciado, arquiteto, CPF 509.269.857-87, CI M-11.501.253, SSP/MG, com domicílio na Avenida Astolfo Dutra, 204, Centro, Cataguases/MG, CEP 36770-001; (d) Carlos Manoel Castro de Mattos, brasileiro, casado, médico veterinário, CPF 136.468.308-32, CI 12.322.838, SSP/SP, com domicílio na Rua dos Araribas, 256, Alphaville Imbuias, Londrina/PR, CEP 86.055-748, como membro efetivo do Conselho de Administração, tendo como seu suplente Felipe Peixoto Rittmeyer Silva, brasileiro, casado, administrador, CPF 047.643.106-94, CI M-8.864.609, SSP/MG, domiciliado na Rua Alberto de Campos, 10-A, apto 1502, Ipanema, Rio de Janeiro/ RJ, CEP 22.411-030; (e) Herbert Steinberg, brasileiro, casado, administrador de empresas, CPF 791.851.778-49 e CI 5188261-9, SSP/SP, com domicílio na Rua Amauri, 286, 6º andar, Jardim Europa, São Paulo/SP, CEP 01448-000, como membro efetivo do Conselho de Administração, tendo como seu suplente Gabriel Inácio Peixoto, brasileiro, divorciado, empresário, CI 1.587.147, SSP/MG, CPF 332.112.21620, residente e domiciliado na Rua Pompeu Loureiro, 68, Cob. 02, Copacabana, Rio de Janeiro/RJ, CEP 22061-000; Com relação à eleição do Conselheiro Carlos Manoel Castro de Mattos, os acionistas identificados no item (II)(2)(i) acima apresentaram manifestação de voto à Mesa, que, depois de numerada e autenticada, fica arquivada na sede da Companhia (“3ª Manifestação”). Sobre a referida manifestação, os acionistas identificados no item (II)(2)(ii) acima manifestaram entendimento sobre a inexistência de vedação legal à eleição do referido conselheiro, especialmente porque não estarem presentes as restrições do art. 147, §3º, da Lei 6.404/76, sendo relevante ressaltar, ainda, que o referido conselheiro foi eleito em deliberações anterior de assembleias gerais da Companhia, como conselheiro suplente, sem qualquer manifestação contrária dos acionistas identificados no item (II)(2)(ii) acima, tendo exercido o cargo de forma isenta e preservando os interesses da Companhia. Foi aprovado, por unanimidade dos acionistas presentes, após a abstenção dos acionistas identificados no item (II)(2)(i), acima, que o Sr. Jorge Nagib Amary Junior, acima qualificado, terá a qualidade de conselheiro independente, para efeito do §2º, do artigo 15, do Estatuto da Companhia e em atenção à definição prevista no Regulamento do Novo Mercado da BM&FBovespa, ressalvada a manifestação dos acionistas identificados no item (II)(2)(i), acima no sentido de que a referida independência não deve ser considerada com relação aos acionistas que o elegeram. Os conselheiros ora eleitos exercerão seus respectivos mandatos pelo período de 1 ano, que se estenderá até a AGO que aprovar as contas do exercício findo em 31/12/2017. Foi atendido pelos acionistas responsáveis pelas respectivas indicações o disposto no artigo 3º da Instrução CVM nº 367, ficando cópias das declarações de desimpedimento e dos currículos dos Conselheiros ora eleitos, efetivos e suplentes, arquivados na sede da Companhia. Os Conselheiros ora eleitos foram dispensados das condições listadas nos incisos I e II, §3º, do Artigo 147, da Lei 6.404/1976, e declararam que não incorrem em nenhuma proibição no exercício de atividade mercantil, que não ocupam cargo em sociedade que possa ser considerada concorrente com a Companhia, não possuindo ou representando interesse conflitante com o da Companhia. Uma vez eleitos os membros do Conselho de Administração, a Assembleia escolheu, por maioria, com os votos dos acionistas identificados no item (II)(2)(ii) acima, o Sr. José Inácio Peixoto Neto, para exercer o cargo de Presidente do Conselho e o Sr. Herbert Steinberg, para exercer o cargo de Vice Presidente do Conselho. Os acionistas identificados no item (II)(2)(i) acima votaram pela eleição dos Srs. Vicente Moliterno Neto e Jorge Nagib Amary Junior, respectivamente para os cargos de Presidente e Vice Presidente do Conselho de Administração, tendo restado vencidos em tal deliberação. A despeito de não se tratar de matéria afeta à ordem do dia, os acionistas identificados no item (II)(2)(i), acima apresentaram manifestação à Mesa, que, depois de numerada e autenticada, fica arquivada na sede da Companhia (“4ª Manifestação”), questionando a indicação, para comitê de governança e remuneração, da Sra. Patricia Peixoto. Sobre tal questionamento, os acionistas identificados no item (II)(2)(ii), acima esclareceram que (i) o comitê tem função apenas de assessoramento do Conselho de Administração, não sendo um órgão deliberativo; (ii) as posições do comitê não são remuneradas; e (iii) a Sra. Patricia Peixoto é profissional da área de RH, com ampla experiência, não tendo sido apontado pelos acionistas identificados no item (II)(2)(i), acima qualquer fato que possa eventualmente desabonar a sua atuação que, ao contrário, deve contribuir substancialmente para o tema nas demandas da Companhia. 4) Os acionistas deliberaram, por unanimidade, pela manutenção do funcionamento do Conselho Fiscal, bem como deliberaram, também por unanimidade, após abstenção dos acionistas identificados no item (II)(2)(i), acima, que o órgão será composto por 3 membros titulares e igual número de suplentes, conforme estabelece o art. 31 do estatuto social da Companhia. 5) Os acionistas deliberaram, por unanimidade, pela eleição dos membros do Conselho Fiscal conforme abaixo. Ficou consignado que os Conselheiros ora eleitos tomarão posse na primeira reunião após a sua eleição. Pelos votos dos acionistas preferencialistas, identificados no item (II)(2)(i), acima, foram eleitos os senhores: (a) Flávio Stamm, brasileiro, casado, administrador de empresas, CPF 048.241.708-00, CI 12.317.859, SSP/SP, com domicílio na Rua Patápio Silva, 223 apto. 32, São Paulo/SP, como membro efetivo do Conselho de Fiscal, tendo como seu suplente Luiz da Costa Lima Júnior, brasileiro, casado, contador, CPF 804.414.247-91, CI 2062162-2, SSP/DF, com domicílio na Praça Rui Barbosa, 81, Centro, Cataguases/MG, CEP 36770-091. Pela acionista ordinarista minoritária Energisa S.A. foram eleitos os senhores: (b) Paulo Henrique Laranjeira da Silva, português, RNE W016342-D, classificação permanente, casado, contador, CPF 219.991.717-72, CRC/RJ 27.866-O, domiciliado na Rua Alex Novelino, 400, apto. 104, Vila Nova, Cabo Frio/RJ, CEP 28907-350, como membro efetivo do Conselho de Fiscal, tendo como seu suplente Vicente Cortes de Carvalho, brasileiro, casado, contador, inscrito no CPF 194.381.256-04, CI M-1.203.080, SSP/MG, domicílio na Praça Rui Barbosa, 81, Centro, Cataguases/MG, CEP 36770-091. Pelos votos dos acionistas identificados no item (II)(2)(ii), acima, foram eleitos os senhores: (c) Glaydson Ferreira Cardoso, brasileiro, divorciado, advogado, OAB/ MG 81.931, CPF 005.273.616-40, com escritório na Av. Álvares Cabral, 1777, 9º andar, Lourdes, Belo Horizonte/MG, CEP 30170-001, como membro efetivo do Conselho de Fiscal, tendo como seu suplente Ênio de Melo Coradi, brasileiro, solteiro, contador, CPF 526.204.506-69 e CI M3463774, SSP/MG, CRC/MG 070222/O-5, com domicílio na Rua Carlos Sá, 630, apto 301, Jardim Atlântica, Belo Horizonte/MG, CEP 31550-200. 6) Os acionistas identificados nos itens (II)(2)(i), acima, e os acionistas Marcelo Inácio Peixoto, Tiago Inácio Peixoto Felipe Peixoto Rittmeyer Silva e José Inácio Peixoto Neto se abstiveram de votar na matéria referente à remuneração da administração. Observadas tais abstenções e após rejeição da matéria pelos acionistas identificados no item (II)(2)(i), acima, os acionistas aprovaram, por maioria, formada pelos acionistas identificados no item (II)(2)(ii), acima a fixação da remuneração anual global dos administradores da Companhia, a vigorar de maio de 2017 a abril de 2018, em até R$3.500.000,00, competindo ao Conselho de Administração decidir sobre a distribuição individual desse montante aos administradores, além da remuneração do Conselho Fiscal, que foi fixada no limite mínimo disposto art. 162, §3º da Lei 6.404/76. Ainda sobre o assunto, os acionistas identificados no item (II)(2)(i), acima manifestaram questionamento sobre acumulação de remuneração dos cargos de membro do Conselho de Administração e Diretor pelo Sr. José Inácio Peixoto Neto, tendo sido esclarecido que as competências e exigências dos cargos são distintas, não havendo ainda vedação legal sobre a acumulação das remunerações. Em AGE: 1) Em atenção à deliberação do Conselho de Administração tomada em 29/07/2016, os acionistas presentes aprovaram, por maioria (formada pelo voto dos acionistas identificados no item (II)(2)(ii), acima), a postergação da execução de investimentos previstos em 2016 para 2017, no montante total de R$2.742.000,00, conforme proposta da administração apresentada aos acionistas em 15/03/2017 e deliberação do Conselho de Administração da Companhia realizada em 23/02/2017, ficando assim ratificada a deliberação do Conselho de Administração da Companhia de 29/07/2016. Os acionistas identificados no item (II)(2)(i), acima rejeitaram a proposta e apresentaram manifestação à Mesa, que, depois de numerada e autenticada, fica arquivada na sede da Companhia (“5ª Manifestação”). Sobre a manifestação, os acionistas identificados no item (II)(2)(ii), acima esclareceram que à administração da Companhia (que é integrada por representantes dos acionistas identificados no item (II)(2)(i), acima) deve ser conferida liberdade para entender sobre as necessidades de recursos e fontes de financiamento e também sobre a forma e momento mais adequados para utiliza-los, de forma a não prejudicar a Companhia, suas atividades e sua liquidez, especialmente em se considerando o contexto macroeconômico do país. A toda evidência o questionamento apresentado, que reproduz manifestações anteriores já superadas, busca privilegiar interesses particulares em detrimento dos interesses da Companhia. IX - Encerramento e Lavratura: Nada mais havendo a tratar, foram encerrados os trabalhos, lavrando-se esta ata no livro próprio de Atas das Assembleias Gerais da Companhia Industrial Cataguases, a qual, lida e achada correta, vai assinada pelos presentes. Acionistas: (a) Patrícia Alvarenga Barros; (b) Delta Agropecuária e Participações S/A, Maria de Magdala Duarte Peixoto, Gabriel Inácio Peixoto, José Inácio Peixoto Neto, Maria Cláudia Peixoto Rittmeyer Silva, Marcelo Inácio Peixoto, Maria Judite Peixoto de Mattos, Marcela Lopes da Silva Peixoto, Carlos Henrique Peixoto de Mattos, Beatriz Peixoto de Mattos, Felipe Peixoto Rittmeyer Silva, Patrícia Peixoto Rittmeyer V. de Souza, Raquel Peixoto Rittmeyer Silva, Bruno Inácio Peixoto, Tiago Inácio Peixoto, Idalina do Carmo Resende Peixoto, Juliana Resende Peixoto, Maria Fernanda Resende Peixoto, Gabriela Soares Peixoto, representados por Patrícia Alvarenga Barros; (c) Ivan Muller Botelho, Maurício Perez Botelho, Mônica Perez Botelho, Ricardo Perez Botelho e Energisa S.A., representados pelo Senhor Rodrigo Ulrich de Oliveira. Certifico que a presente é cópia fiel da ata lavrada em livro próprio. Suellen de Paula Novais - Secretária da Mesa. JUCEMG nº 6271473 em 05/05/2017 - Marinely de Paula Bomfim - Secretária-Geral


BELO HORIZONTE, TERÇA-FEIRA, 26 DE SETEMBRO DE 2017

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INTERNACIONAL PETRĂ“LEO

CONJUNTURA

Demanda crescerĂĄ em 16 mi de barris

Atividade econĂ´mica dos Estimativa da Opep ĂŠ que este volume seja atingido atĂŠ 2040, impulsionado pela Ă sia EUA recuou em agosto

Ibadan e São Paulo - O secretårio-geral da Organização dos Países Exportadores de Petróleo (Opep), Mohammad Barkindo, afirmou que o cartel espera que a demanda global pela commodity aumente quase 16 milhþes de barris por dia (bpd) atÊ 2040, em relação ao patamar atual. Com isso, a demanda deve atingir cerca de 111 milhþes de barris por dia. Segundo a autoridade, 70% desse crescimento projetado devem vir de economias emergentes e em desenvolvimento da à sia. A declaração foi dada por vídeo para um evento em Cingapura e distribuída pela própria Opep. Em sua participação, Barkindo disse que tem ocorrido um recuo nos estoques comerciais de petróleo da Organização para a Cooperação e De-

OPEP/DIVULGAĂ‡ĂƒO

senvolvimento Econômico (OCDE), que chegaram a 170 milhþes de barris em agosto deste ano, abaixo da mÊdia dos últimos cinco anos e bem inferior ao patamar de 340 milhþes de barris do início do ano atual. O secretårio-geral da Opep disse ainda que o nível de cumprimento do acordo para reduzir a oferta tem sido forte e que em agosto esse patamar atingiu recorde, em 116%. Países de fora da Opep, como a Rússia, tambÊm participam da iniciativa para apoiar os preços do barril.

NigÊria - A empresa estatal de petróleo da NigÊria anunciou ontem que uma subsidiåria deve elevar sua produção de petróleo em dois terços em 2018 e mais do que o dobro de sua produção em 2020.

O anúncio ocorre quando a produção da NigÊria estå sob pressão de colegas da Opep. Alguns países desejam que a NigÊria reduza a sua produção e ajude a diminuir o excesso global de petróleo que tem afetado os preços da commodity. O diretor-gerente da Nigerian Petroleum Development Company (NPDC), Yesufu Matashi, afirmou que a empresa deverå aumentar sua produção de petróleo para 300 mil barris por dia no próximo ano e aumentar a produção para 500 mil barris por dia atÊ 2020. De acordo com ele, a produção da empresa tambÊm deverå atingir os 400 mil barris por dia atÊ 2019 antes de finalmente alcançar a meta de 500 mil dentro de três anos. De acordo com uma declaração do gabinete de Matashi, a NPDC estå en-

Barkindo destaca o esforço atual para reduzir a oferta

volvida em 29 concessþes de petróleo que incluem 22 arrendamentos de exploração da commodity e sete arrendamentos de prospecção de petróleo com variados interesses em sete concessþes de åguas profundas.

ELEIÇÕES

Grand Rapids e São Paulo - O índice de atividade econômica nacional dos Estados Unidos elaborado pelo Federal Reserve (Fed, o banco central americano) de Chicago recuou de +0,03 em julho (dado revisado, de -0,01 anteriormente informado) para -0,31 em agosto, informou a instituição. A mÊdia móvel dos últimos três meses do dado, que reduz a volatilidade da leitura, tambÊm recuou e passou de zero em julho para -0,04 em agosto, segundo o Fed de Chicago. De acordo com comunicado do Fed de Chicago, o índice aponta para um crescimento mais modesto em agosto nos EUA.

Matashi disse, ainda, que a companhia conseguiu uma grande conquista perfurando e completando cinco poços horizontais em nove meses, levando Ă produção Taxa de juros – Ontem, o de mais 7 mil barris por presidente do Fed de Chicago, Charles Evans, afirmou dia. (AE) que a autoridade monetĂĄria deveria esperar atĂŠ que haja sinais claros de que os salĂĄrios e os preços nos Estados Unidos estĂŁo subindo antes de elevar a taxa de juros novamente, alertando que uma mudança muito rĂĄpida o Parlamento serĂĄ ampliado seria um erro de polĂ­tica das 631 cadeiras da Ăşltima monetĂĄria. Evans, que vota neste ano legislatura para 709, o maior nas decisĂľes de polĂ­tica monĂşmero atĂŠ o momento. Um governo com maio- netĂĄria, disse que concorda ria parlamentar exigiria a com seus colegas que acrereedição da grande coali- ditam que os juros devem zĂŁo entre conservadores e subir gradualmente para social-democratas que Merkel cerca de 2,7% ao longo dos liderou na Ăşltima legislatu- prĂłximos dois anos ante a ra, mas que Schulz rejeitou faixa atual entre 1% e 1,25%. Mas ele disse que a inno domingo; ou a formação fl ação, que estĂĄ em 1,4% de uma tripartite entre os pelo indicador preferido partidĂĄrios da chanceler, os do Fed, estĂĄ muito baixa, liberais e os verdes. expressando preocupaçþes Trata-se de uma aliança inĂŠdita em nĂ­vel federal e de que as baixas expectativas as negociaçþes serĂŁo difĂ­- de inflação possam impediceis devido Ă s diferenças nos -la de atingir a meta de 2% programas dos dois partidos do Fed. “Precisamos ver sinais claminoritĂĄrios, mas Merkel acredita contar com um go- ros de avanço das pressĂľes sobre salariais e de preços verno antes do Natal. A participação dos ale- antes de dar o prĂłximo passo mĂŁes nestas eleiçoes gerais, na remoção do estĂ­muloâ€?, segundo os dados do Escri- disse Evans em declaraçþes tĂłrio eleitoral federal, ficou preparadas para o Clube em 76,2%, frente a 71,5% em EconĂ´mico de Grand Rapids. (Reuters) 2013. (ABr)

Merkel vence e ultradireita chega ao parlamento Berlim - A apuração final dos votos das eleiçþes gerais na Alemanha confirmou ontem a vitória do bloco conservador liderado pela chanceler, Angela Merkel, e a estreia da ultradireitista

Alternativa para a Alemanha (AfD) no Parlamento como terceira força. Com informaçþes da EFE. Segundo os dados divulgados pelo EscritĂłrio Eleitoral Federal, a UniĂŁo DemocrataROAD INDĂšSTRIA E CONSTRUÇÕES S.A.

EDITAL SINDICATO DA INDĂšSTRIA DA CONSTRUĂ‡ĂƒO CIVIL NO ESTADO DE MINAS GERAIS - SINDUSCON - MG - EDITAL DE CONVOCAĂ‡ĂƒO - Pelo SUHVHQWH (GLWDO ÂżFDP FRQYRFDGDV WRGDV DV HPSUHVDV GH FRQVWUXomR FLYLO H LQWHJUDQWHV GD FDWHJRULD FRQVWUXWRUDV H HPSUHJDGRUDV GD FRQVWUXomR FLYLO HP JHUDO QR (VWDGR GH 0LQDV *HUDLV DVVRFLDGDV DR 6,1'86&21 0* D VH ID]H UHP SUHVHQWHV j $VVHPEOHLD *HUDO ([WUDRUGLQiULD $*( D VHU UHDOL]DGD QR GLD TXDWUR GH RXWXEUR GH Â? IHL UD jV KRUDV QR 7KH 2QH %XVLQHVV &HQWHU VLWXDGR j DYHQLGD 5DMD *DEDJOLD Qž %DLUUR /X[HPEXUJR QD FLGDGH GH %HOR +RUL]RQWH 0* HP SULPHLUD FRQYRFD omR FRP R TXyUXP HVWDWXWiULR RX HP VHJXQGD FRQYRFD omR FRP TXDOTXHU Q~PHUR GH DVVRFLDGRV QR PHVPR GLD H ORFDO jV KRUDV SDUD GLVFXWLU H GHOLEHUDU VREUH RV VHJXLQWHV DVVXQWRV , 3DXWDV GH UHLYLQGLFDo}HV FRP YLV WDV jV QHJRFLDo}HV FROHWLYDV &RQYHQo}HV &ROHWLYDV GH 7UDEDOKR SDUD R SHUtRGR GH D FRP RV VHJXLQWHV 6LQGLFDWRV 3URÂżVVLRQDLV 6LQGLFDWR GRV 7UDEDOKDGRUHV QDV ,QG~VWULDV GH &RQVWUXomR GH %HOR +RUL]RQWH 6LQGLFDWR GRV 7UDEDOKDGRUHV QDV ,QG~VWULDV GD &RQVWUXomR H GR 0RELOLiULR GH &RQWDJHP 6LQGLFD WR GRV 7UDEDOKDGRUHV QDV ,QG~VWULDV GD &RQVWUXomR H GR 0RELOLiULR GH %HWLP 6LQGLFDWR GRV 7UDEDOKDGRUHV QDV ,QG~VWULDV GD &RQVWUXomR GR 0RELOLiULR H GD ([WUDomR GH 0iUPRUH &DOFiULR H 3HGUHLUDV GH 3HGUR /HRSROGR 0DWR ]LQKRV 3UXGHQWH GH 0RUDLV &DSLP %UDQFR H &RQÂżQV 6LQGLFDWR GRV 7UDEDOKDGRUHV QDV ,QG~VWULDV GD &RQVWUXomR H GR 0RELOLiULR GH 6DQWD /X]LD 6LQGLFDWR GRV 7UDED OKDGRUHV QDV ,QG~VWULDV GD &RQVWUXomR H GR 0RELOLiULR GH 9HVSDVLDQR H 6mR -RVp GD /DSD 6LQGLFDWR GRV 7UDED OKDGRUHV QDV ,QG~VWULDV GD &RQVWUXomR H GR 0RELOLiULR GH 6mR -RmR 'HO 5HL 6LQGLFDWR GRV WUDEDOKDGRUHV QDV ,QG~VWULDV GD &RQVWUXomR &LYLO (GLÂżFDo}HV 0RELOLiULR H 0RQWDJHQV ,QGXVWULDLV GR $OWR 3DUDRSHED 6LQGLFDWR GRV 7UDEDOKDGRUHV QDV ,QG~VWULDV GD &RQVWUXomR H GR 0R ELOLiULR GH 8EHUOkQGLD )HGHUDomR GRV 7UDEDOKDGRUHV QDV ,QG~VWULDV GD &RQVWUXomR H GR 0RELOLiULR GR (VWDGR GH 0LQDV *HUDLV 6LQGLFDWR GRV 7pFQLFRV GH 6HJXUDQoD GR 7UDEDOKR GR (VWDGR GH 0LQDV *HUDLV 6LQGLFDWR GH (QJHQKHLURV QR (VWDGR GH 0LQDV *HUDLV 6LQGLFDWR GRV $UTXLWHWRV GR (VWDGR GH 0LQDV *HUDLV 6LQGLFDWR GRV 7UDEDOKDGRUHV QDV (PSUHVDV GH 7UDQVSRUWH GH 3DVVD JHLURV 8UEDQR 6HPLXUEDQR 0HWURSROLWDQR 5RGRYLiULR ,QWHUPXQLFLSDO ,QWHUHVWDGXDO ,QWHUQDFLRQDO )UHWDPHQWR 7XULVPR H (VFRODU GH %HOR +RUL]RQWH H 5HJLmR 0HWURSR OLWDQD 6LQGLFDWR GRV 7UDEDOKDGRUHV HP 7UDQVSRUWHV 5RGRYLiULRV GH &RQWDJHP 6LQGLFDWR GRV 7UDEDOKDGR UHV HP 7UDQVSRUWHV 5RGRYLiULRV GH %HWLP H ,JDUDSp ,, 'LVFXWLU H GHOLEHUDU VREUH FRQWULEXLo}HV SDWURQDLV D VHUHP FREUDGDV GH WRGRV RV LQWHJUDQWHV GD FDWHJRULD DEUDQJLGRV SHORV UHVSHFWLYRV LQVWUXPHQWRV QRUPDWLYRV ,,, $VVXQWRV *HUDLV 5HVVDOWD VH D LPSRUWkQFLD GD SUHVHQoD GH GLUHWRUHV H RX UHVSRQViYHLV GDV HPSUHVDV GHYLGDPHQWH FUHGHQFLD GRV %HOR +RUL]RQWH GH VHWHPEUR GH $QGUH GH 6RXVD /LPD &DPSRV 3UHVLGHQWH

CNPJ: 20.103.479/0001-07 Assembleia Geral ExtraordinĂĄria Edital de Convocação Nos termos da alĂ­nea “bâ€? do § Ăşnico do art. 123 da Lei de Sociedade por Açþes, convidam-se os senhores acionistas da Road Industria e Construçþes S/A, inscrita no CNPJ 20.103.479/0001-07, a se reunirem em Assembleia Geral ExtraordinĂĄria, a realizar-se fora do edifĂ­cio da companhia, por motivo de força maior nos termos do § 2° do art. 124 da Lei de Sociedade por Açþes, na cidade de Contagem/MG, Ă Avenida JosĂŠ Faria da Rocha nÂş 2146, Bairro Eldorado, CEP 32.315-040, no GLD GH RXWXEUR GH jV KRUDV D ÂżP de deliberarem sobre a seguinte ordem do dia: a) Eleição da nova Diretoria. b) Outros assuntos de interesse da sociedade Contagem, 21 de setembro de 2017. EspĂłlio de Astrogildo Diniz representado por sua inventariante Maria JosĂŠ Aparecida dos Santos Diniz – Acionista.

BANCO INTER S.A. CNPJ/MF nÂş 00.416.968.0001-01 RETIFICAĂ‡ĂƒO - EDITAL DE CONVOCAĂ‡ĂƒO ASSEMBLEIA GERAL EXTRAORDINĂ RIA Retificamos para os devidos fins aos acionistas do Banco Inter S.A. ("Banco Inter"), que na convocação de comparecimento Ă Assem bleia Geral ExtraordinĂĄria ("AGE") do Banco Inter, publicada no dia 19.09.2017 no DiĂĄrio Oficial de Minas Gerais , pĂĄgina 03 e no DiĂĄrio do ComĂŠrcio, pĂĄgina 08, houve um equĂ­voco na data da AGE e em determ inados assuntos da ordem do dia, passando a convocação da referida AGE para o dia 29.09.2017, Ă s 9:00 horas, na sede social do Banco Inter, na Cidade de Belo Horizonte, Estado de Minas Gerais, na Avenida Contorno 7.777, 3Âş andar, Bairro Lourdes, CEP: 30.110-051, para deliberar sobre a seguinte ordem do dia: (i) o pagamento de juros sobre o capital prĂłprio do Banco Inter; (ii) o aumento do capital social do Banco Inter e alteração do artigo 5Âş do Estatuto Social, em razĂŁo do pagamento de juros sobre capital prĂłprio, com o saldo da conta dividendos e bonificaçþes a pagar, sem emissĂľes de novas açþes; (iii) a alteração do prazo de mandato dos membros do Conselho, Diretoria e Ouvidoria; e (iv) autorizar a administração do Banco Inter a praticar os atos necessĂĄrios para a implementação das deliberaçþes tomadas. Belo Horizonte, 21 de setembro de 2017. Rubens Menin Teixeira de Souza Presidente do Conselho de Administração

COMPANHIA INDUSTRIAL CATAGUASES - CNPJ 19.526.748/0001-50 - NIRE 31300039072 - Companhia Aberta - Ata da ReuniĂŁo do Conselho de Administração em 23/06/2016 - 1. Data. Hora e Local: Aos 23/06/2016, Ă s 10hs no escritĂłrio da Companhia, na R. Gomes de Carvalho, 1327, 11Âş andar, Vila OlĂ­mpia, SĂŁo Paulo/SP. 2. Presença: Os Conselheiros Vicente Moliterno Neto, Jorge Amary Nagib Junior, Herbert Steinberg e Tiago InĂĄcio Peixoto. 3. Mesa de Trabalho: Presidente: Herbert Steinberg; SecretĂĄrio: Suellen de Paula Novais. 4. Ordem do Dia: Eleição da Diretoria para triĂŞnio 2016 a 2019. 5. Deliberaçþes: I. Os membros do conselho de administração aprovaram, por unanimidade, a reeleição do Sr. Renato Hojda, brasileiro, casado, engenheiro de produção quĂ­mica, CPF 165.828.13811, CI 18.275.831, residente e domiciliado na R. Airosa GalvĂŁo, 168, apto. 91, SĂŁo Paulo/SP, CEP: 05002-070, para o cargo de Diretor Comercial, nos termos do artigo 26 do Estatuto Social da Companhia, para o qual tomou posse nesta data. II. Considerando (a) a renĂşncia apresentada pelo Sr. Paulo Antonio Valente em 24/05/2016 aos cargos de Diretor Presidente, Diretor de Relaçþes com Investidores e Diretor Administrativo e Financeiro interino da Companhia; (b) que o Sr. Paulo aceitou permanecer no exercĂ­cio desses cargos atĂŠ o dia 30/06/2016 ou atĂŠ a eleição do seu substituto, o que ocorresse primeiro; e, (c) que, apesar dos esforços empregados pela Companhia para contratar novo proďŹ ssional no mercado, visando manter a proďŹ ssionalização da sua diretoria executiva, atĂŠ a presente data nĂŁo foi concluĂ­da a contratação de novo proďŹ ssional no mercado para ocupar os referidos cargos; os membros do Conselho de Administração visando garantir o cumprimento ininterrupto do artigo 143 da Lei 6.404/76, do artigo 26 do Estatuto Social da Companhia e do artigo 44 da Instrução CVM 480/09, nos termos do Comunicado ao Mercado de 7/06/2016 aprovaram, por unanimidade a eleição do Sr. JosĂŠ InĂĄcio Peixoto Neto, brasileiro, casado, administrador, CPF 509.378.987-91 e da CI 03.344.678-2, SSP/RJ, residente na Alameda dos Pardais, 154, Sta. Cristina, CEP 36770-416, Cataguases/MG, para exercer cumulativamente os cargos de Diretor Presidente e Diretor de Relaçþes com Investidores e Diretor Administrativo e Financeiro desta Companhia, nos termos do art. 26 do Estatuto Social da Companhia, para os quais tomou posse na presente data. 5. Encerramento, Lavratura, Aprovação e Assinatura da Ata: Nada mais havendo a tratar, o Presidente suspendeu os trabalhos pelo tempo necessĂĄrio Ă conclusĂŁo da presente Ata que recebe a assinatura dos senhores Conselheiros presentes. Vicente Moliterno Neto - Conselheiro; Tiago Inacio Peixoto - Conselheiro; Jorge Nagib Amary Junior - Conselheiro; Herbert Steinberg - Conselheiro; Suellen de Paula Novais - SecretĂĄria. JUCEMG nÂş 5806770 em 01/08/2016 Marinely de Paula BomďŹ m - SecretĂĄria-Geral.

ASCS Participaçþes Ltda. - CNPJ/MF NÂş 22.268.810/0001-66 - NIRE NÂş 3121047252-4 Extrato da Ata de ReuniĂŁo de SĂłcios de 13.02.2017 Data, hora, local: 13.02.2017, 10hs, na sede, Rua Josepha Gomes de Souza, 96, Sala 1, Extrema/MG. Convocação: Dispensada. Presença: Totalidade do capital social. Mesa: Presidente: Jorge Cerveira Schertel, SecretĂĄrio: Henrique Cerveira Schertel. Deliberaçþes aprovadas: Os sĂłcios da empresa ASCS Participaçþes Ltda., Jorge Cerveira Schertel proprietĂĄrio de 7.799.999 quotas e Henrique Cerveira Schertel, proprietĂĄrio de apenas 1 quota social, resolvem de comum e mĂştuo acordo, e sem quaisquer restriçþes, ressalvas ou reservas, aprovar a redução do capital social da empresa nos termos do artigo 1082, inciso II do CĂłdigo Civil de R$ 7.800.000,00, para R$ 500.000,00, divididos em 500.000,00 quotas sociais, de valor nominal de R$ 1,00 cada uma, conforme previsto na legislação societĂĄria atualmente em vigor, havendo portanto uma redução do capital social no importe de R$ 7.300.000,00, correspondente a 7.300.000 quotas sociais, consideradas excessivas em relação ao objeto social da empresa. A redução do capital social se faz necessĂĄria, uma vez que, com o passar dos anos constatou-se estar o mesmo extremamente excessivo em relação ao objeto da sociedade, o que vem trazendo despesas adicionais e desnecessĂĄrias para o desenvolvimento e os negĂłcios da empresa. AlĂŠm do mais, o capital social sequer foi integralizado pelos sĂłcios, tendo em vista o excesso de capital atribuĂ­do inicialmente, sendo que a integralização atĂŠ o momento, encontra-se restrita em apenas R$ 1.144,00. Tendo em vista a deliberação acima mencionada a ClĂĄusula 3ÂŞ do Contrato Social passarĂĄ a ter a seguinte redação: ClĂĄusula 3ÂŞ. O Capital Social ĂŠ de R$ 500.000,00, dividido em 500.000,00 quotas sociais de valor nominal de R$ 1,00 cada uma, parcialmente integralizado pelos sĂłcios, e distribuĂ­do como segue: SĂłcios - Quotas - Valor: Jorge Cerveira Schertel: 499.999 - R$ 499.999,00; Henrique Cerveira Schertel: 1 - R$ 1,00. Total: 500.000 - R$ - 500.000,00. § 1Âş. Nos termos do artigo 1.052 da Lei nÂş 10.406, de 10.01.2002, a responsabilidade de cada sĂłcio ĂŠ restrita ao valor de suas quotas sociais, mas todos respondem solidariamente pela integralização do capital social. § 2Âş. As quotas de capital da Sociedade sĂŁo indivisĂ­veis, podendo ser livremente transferidas entre os sĂłcios, mas nĂŁo poderĂŁo ser transferidas, cedidas, vendidas, alienadas ou caucionadas, em parte ou no todo a terceiros sem a expressa aprovação e concordância de todos os sĂłcios, que em igualdade de condiçþes, terĂŁo o direito de preferĂŞncia na sua aquisição. § 3Âş A parcela nĂŁo integralizada do capital social no valor de R$ 498.856,00, serĂĄ integralizada em moeda corrente do paĂ­s, em atĂŠ 2 anos a contar da data do registro desta Ata de ReuniĂŁo, juntamente com a 3ÂŞ Alteração do Contrato Social, perante a Junta Comercial do Estado de Minas Gerais. § 4Âş Cada quota social, confere ao seu titular o direito a um voto nas deliberaçþes sociais da Sociedade. § 5Âş A Sociedade poderĂĄ comprar suas prĂłprias quotas, desde que jĂĄ tenham sido integralizadas, a ďŹ m de cancelĂĄ-las ou mantĂŞ-las em reserva para posterior alienação. § 6Âş A Sociedade poderĂĄ deliberar sobre a redução do valor de seu capital social dentro dos parâmetros previstos na legislação em vigor, caso seja de interesse e melhor desenvolvimento da empresa.â€? Os sĂłcios resolvem, de comum acordo, em decorrĂŞncia da alteração e modiďŹ cação na Sociedade, consolidar o Contrato Social, revogando-se quaisquer disposiçþes contratuais anteriores. Encerramento: Nada mais, lavrou-se a ata. Extrema/MG, 13.02.2017. Jorge Cerveira Schertel - Presidente, Henrique Cerveira Schertel - SecretĂĄrio.

-CristĂŁ (CDU) de Merkel e sua irmanada UniĂŁo Social-CristĂŁ da Baviera (CSU) ficaram com 33% dos votos, uma queda de 8,5 pontos em relação hĂĄ quatro anos e o seu segundo pior resultado depois dos 31% de 1949. O Partido Social democrata (SPD), liderado por Martin Schulz, caiu para 20,5%, mais de cinco pontos abaixo das eleiçþes gerais anteriores e o pior resultado da histĂłria da legenda. A AfD, que nas eleiçþes de 2013 ficou fora do Bundestag LICENÇA AMBIENTAL SIMPLIFICADA LAS A Tec Line Service EletrĂ´nica LTDA, por determinação da Secretaria Municipal de Meio Ambiente e Desenvolvimento SustentĂĄvel - SEMMAD, torna pĂşblico que foi concedida atravĂŠs do Processo Administrativo nÂş 31007/2017, a Licença de Operação Corretiva para a atividade Reparação e manutenção de equipamentos eletro eletrĂ´nicos de uso pessoal e domĂŠstico, localizada na Rua CĂ´nego Domingos Martins, nÂş 236 Centro Betim/MG – CEP: 32.600-202. GUSTAVO COSTA AGUIAR OLIVEIRA Leiloeiro MAT. JUCEMG nÂş 507 torna pĂşblico que realizarĂĄ leilĂŁo online no Portal: www. gpleiloes.com.br e presencial na Av. Nossa Senhora do Carmo, 1650, lj 42, Carmo-BH/ MG, 1Âş LeilĂŁo dia 03/10/17 Ă s 11h30min, se necessĂĄrio 2Âş LeilĂŁo no dia 04/10/17 Ă s 11h30min, para venda de Apto. em Uberlândia/MG. Comitente: Banco Inter S/A. Normas p/ participação registradas no CartĂłrio do 1Âş OfĂ­cio de Registro de TĂ­tulos e Docs. de BH, nÂş 01419286. Informaçþes e edital no site: www.gpleiloes.com.br ou p/tel.: 31 3241-4164.

(equivalente à Câmara dos Deputados) ao não conseguir, por alguns dÊcimos, o mínimo necessårio de 5% dos votos, neste domingo conquistou 12,6%. O Partido Liberal (FDP), legenda tradicionalmente que pende a balança na Alemanha e que hå quatro anos tambÊm não conseguiu o mínimo para entrar no Legislativo, retorna à Câmara com o apoio de 10,7%. A Esquerda obteve 9,2% dos votos, seis dÊcimos mais que em 2013, enquanto o Partido Verde ficou com 8,9%, meio ponto a mais que nas eleiçþes anteriores. De acordo com a lei eleitoral, após serem apurados todos os primeiros votos (diretos para um candidato) e os segundos (listas de partidos) GUSTAVO COSTA AGUIAR OLIVEIRA Leiloeiro MAT. JUCEMG nº 507 torna público que realizarå leilão online no Portal: www. gpleiloes.com.br e presencial na Av. Nossa Senhora do Carmo, 1650, lj 42, Carmo-BH/ MG, 1º Leilão dia 10/10/17 às 09h30min, se necessårio 2º Leilão no dia 11/10/17 às 09h30min, para venda de Apto. em Cascavel/ PR. Comitente: Banco Inter S/A. Normas p/ participação registradas no Cartório do 1º Ofício de Registro de Títulos e Docs. de BH, nº 01419286. Informaçþes e edital no site: www.gpleiloes.com.br ou p/tel.: 31 3241-4164.

COMARCA DE NOVA LIMA - ESTADO DE MINAS GERAIS - SECRETARIA DA 1ÂŞ VARA CĂ?VEL - EDITAL DE CITAĂ‡ĂƒO COM PRAZO DE 30 DIAS - A DOUTORA ANA CRISTINA RIBEIRO GUIMARĂƒES, MMÂŞ. JuĂ­za de Direito em substituição na 1ÂŞ Vara CĂ­vel da Comarca, na forma da lei, etc... FAZ SABER a todos quantos o presente edital virem ou dele conhecimento tiverem que, a requerimento de AFL ENGENHARIA LTDA nos autos da ação MONITĂ“RIA requerida em face de CONCĂ“RDIA LOCAĂ‡ĂƒO EQUIPAMENTOS TRANS TERRAP SERV CONS LTDA, autos de nÂş 0188.13.007418-3, em trâmite por este JuĂ­zo e Secretaria da 1ÂŞ Vara CĂ­vel, CITA e CHAMA o representante legal da CONCĂ“RDIA LOCAĂ‡ĂƒO EQUIPAMENTOS TRANS TERRAP SERV CONS LTDA, CNPJ 40.626.244/0001-07, que se encontra atualmente sediada em lugar incerto e nĂŁo sabido, para, NO PRAZO DE 15 (QUINZE) DIAS, contestar o pedido inicial, atravĂŠs de defesa prĂłpria e GH DGYRJDGR D VHU KDELOLWDGR QRV DXWRV VRE SHQD GH UHYHOLD H GH VHU LPHGLDWDPHQWH MXOJDGD SURFHGHQWH ÂżFDQGR advertido de que, nĂŁo sendo contestada a ação, presumir-se-ĂŁo aceitos pelo mesmo , como verdadeiros, os fatos articulados pela parte autora na inicial (art. 344, do NCPC). E para que chegue ao conhecimento de todos, H[SHGLX VH R SUHVHQWH HGLWDO TXH VHUi SXEOLFDGR QR 'LiULR -XGLFLiULR (OHWU{QLFR H DÂż[DGR HP TXDGUR SUySULR desta Secretaria. Dado e passado nesta cidade e Comarca, aos 07 dias do mĂŞs de junho do ano de 2017. Eu, LĂ­via 6DOHV 0DJQDQL +HQULTXHV 2ÂżFLDO GH $SRLR -XGLFLDO GD Â? 9DUD &tYHO GD &RPDUFD GLJLWHL *LOEHUWR 6LOYHVWUH /Xziano, EscrivĂŁo Judicial. DrÂŞ. Ana Cristina Ribeiro GuimarĂŁes, MMÂŞ. JuĂ­za de Direito em substituição na 1ÂŞ Vara CĂ­vel. ADVOGADO DA PARTE AUTORA: DR. ARTHUR JOSÉ RAMOS GASPERONI - OAB/MG 80.531. COMPANHIA INDUSTRIAL CATAGUASES - CNPJ 19.526.748/0001-50 - NIRE 31300039072 - Companhia Aberta - Ata da ReuniĂŁo do Conselho de Administração em 30/01/2017 - 1. Data. Hora e Local: Aos 30/01/2017, Ă s 10hs no escritĂłrio da Companhia, na Rua Gomes de Carvalho, 1327, 11Âş andar, Vila OlĂ­mpia, SĂŁo Paulo/SP. 2. Presença: Presentes: os Conselheiros JosĂŠ InĂĄcio Peixoto Neto, Vicente Moliterno Neto, Jorge Amary Nagib Junior, Herbert Steinberg e Tiago InĂĄcio Peixoto. 3. Mesa de Trabalho: Presidente: JosĂŠ InĂĄcio Peixoto Neto; SecretĂĄria: Suellen de Paula Novais. 4. Ordem do Dia: I. Apreciação do pedido de renĂşncia do Sr. Renato Hojda ao cargo de Diretor Comercial da Companhia; II. Eleição do Sr. Marcos AurĂŠlio de Sousa Rodrigues ao cargo de Diretor TĂŠcnico Industrial da Companhia; 5. Deliberaçþes: I - O Conselho de Administração aceitou o pedido de renĂşncia apresentado pelo Sr. Renato Hojda ao cargo de Diretor Comercial, em 30/01/2017, com encerramento de mandato no dia 17/02/2017 para o qual foi reeleito em RCA realizada em 23/06/2016, devidamente registrada na JUCEMG nÂş 164247050 em 29/06/2016. Nesta oportunidade, o Conselho de Administração agradece ao Sr. Renato Hojda pelos relevantes serviços prestados Ă Companhia durante seus trĂŞs anos de mandato exercido no cargo de Diretor Comercial. II - Os membros do conselho de administração aprovaram, por unanimidade, eleger o Sr. Marcos AurĂŠlio de Sousa Rodrigues, brasileiro, casado, administrador de empresas, CPF 865.482.206-68, CI M6.459.395 SSP/MG, residente e domiciliado na Rua Carmelita Duarte, 70, Cataguases/MG, CEP 36.771-304, para o cargo de Diretor TĂŠcnico Industrial, nos termos do artigo 26 do Estatuto Social da Companhia, para o qual tomou posse nesta data. III - Diante a deliberação acima, ďŹ ca a Diretoria Executiva da Companhia com a seguinte composição: (i) Diretor Presidente e de Relaçþes com Investidores, acumulando interinamente a função de Diretor Administrativo e Financeiro, Sr. JosĂŠ InĂĄcio Peixoto Neto; (ii) Diretor TĂŠcnico-Industrial, Sr. Marcos AurĂŠlio de Sousa Rodrigues. 6. Encerramento: Nada mais havendo a tratar, o Sr. Presidente do Conselho suspendeu os trabalhos pelo tempo necessĂĄrio Ă conclusĂŁo da presente Ata que, apĂłs lida e achada correta, foi assinada por todos os membros do Conselho. Cataguases/MG, 30/01/2017. JosĂŠ InĂĄcio Peixoto Neto - Presidente do Conselho; Suellen de Paula Novais - SecretĂĄria; Tiago InĂĄcio Peixoto - Conselheiro; Herbert Steinberg - Conselheiro; Jorge Nagib Amary Junior - Conselheiro; Vicente Moliterno Neto - Conselheiro. JUCEMG nÂş 6235602 em 06/03/2017 - Marinely de Paula BomďŹ m - SecretĂĄria-Geral COMPANHIA INDUSTRIAL CATAGUASES - CNPJ 19.526.748/0001-50 - NIRE 31300039072 - Companhia Aberta - Ata da ReuniĂŁo do Conselho de Administração em 24/04/2017 - 1. Data. Hora e Local: Aos 24/04/2017, Ă s 10hs no escritĂłrio da Companhia, na Rua Gomes de Carvalho, 1327, 11Âş andar, Vila OlĂ­mpia, SĂŁo Paulo/SP. 2. Presença: Os Conselheiros JosĂŠ InĂĄcio Peixoto Neto, Vicente Moliterno Neto, Jorge Amary Nagib Junior e Herbert Steinberg. O Conselheiro Carlos Manoel Castro de Mattos justiďŹ cou sua ausĂŞncia. 3. Mesa de Trabalho: Presidente: JosĂŠ InĂĄcio Peixoto Neto; SecretĂĄria: Suellen de Paula Novais. 4. Ordem do Dia - I. Eleição do Sr. Tiago InĂĄcio Peixoto ao cargo de Diretor Comercial da Companhia; II. Eleição do Sr. Alexandre Ribeiro Scotti ao cargo de Diretor Administrativo e Financeiro da Companhia; III. Deliberar sobre o prazo de mandato da Diretoria. 5. Deliberaçþes: I - Os membros do conselho de administração aprovaram, por unanimidade dos presentes, eleger o Sr. Tiago InĂĄcio Peixoto, brasileiro, solteiro, economista, CPF 066.246.156-80, CI MG-11.716.583, SSP/MG, com domicĂ­lio na Rua Helena, 300, apto. 173H, Vila OlĂ­mpia, SĂŁo Paulo/SP, CEP 04.552050, para o cargo de Diretor Comercial, nos termos do artigo 26 do Estatuto Social da Companhia, para o qual tomarĂĄ posse no dia 02/05/2017. II - Os membros do conselho de administração aprovaram, por unanimidade dos presentes, eleger o Sr. Alexandre Ribeiro Scotti, brasileiro, casado, administrador de empresas, CPF 001.862.986-50, CI M-7.639.251 SSP/MG, residente e domiciliado na Av. Artur Cruz, 397, apto. 401, Granjaria, Cataguases/MG, CEP: 36.773-569, para o cargo de Diretor Administrativo e Financeiro, nos termos do artigo 26 do Estatuto Social da Companhia, para o qual tomarĂĄ posse no dia 02/05/2017. III - O Conselho de Administração, deliberou por estabelecer que os prazos dos triĂŞnios dos mandatos da Diretoria Executiva da Companhia terĂŁo como inĂ­cio e ďŹ m de vigĂŞncia o dia 02 de maio do ano, mĂŞs que tambĂŠm passarĂĄ a ser considerado para o reajuste dos honorĂĄrios dos Ă“rgĂŁos da Administração. Assim, a partir desta deliberação, ďŹ ca estabelecido que os mandatos da atual Diretoria Executiva da Companhia, terĂŁo como encerramento deste triĂŞnio o dia 02 de Maio de 2019; IV - Ato ContĂ­nuo, diante das deliberaçþes acima, ďŹ ca a Diretoria Executiva da Companhia com a seguinte composição atĂŠ o ďŹ nal deste triĂŞnio em 25/05/2019: (i) Diretor Presidente e de Relaçþes com Investidores: JosĂŠ InĂĄcio Peixoto Neto; (ii) Diretor TĂŠcnico-Industrial: Marcos AurĂŠlio de Sousa Rodrigues; (iii) Diretor Comercial: Tiago InĂĄcio Peixoto; e, (iv) Diretor Administrativo e Financeiro: Alexandre Ribeiro Scotti. 5. Encerramento, Lavratura, Aprovação e Assinatura da Ata: Nada mais havendo a tratar, o Presidente suspendeu os trabalhos pelo tempo necessĂĄrio Ă conclusĂŁo da presente Ata que recebe a assinatura dos senhores Conselheiros presentes. Assinaturas: JosĂŠ InĂĄcio Peixoto Neto, Vicente Moliterno Neto, Jorge Amary Nagib Junior e Herbert Steinberg. CertiďŹ co que a presente ĂŠ cĂłpia ďŹ el da ata lavrada em livro prĂłprio. Suellen de Paula Novais - SecretĂĄria da Mesa. JUCEMG nÂş 6279204 em 18/05/2017 - Marinely de Paula BomďŹ m - SecretĂĄria-Geral

GUSTAVO COSTA AGUIAR OLIVEIRA Leiloeiro MAT. JUCEMG nº 507 torna público que realizarå leilão online no Portal: www. gpleiloes.com.br e presencial na Av. N. Sra. do Carmo, 1650, lj 42, Carmo-BH/MG, Leilão: 18/10/17 às 11:30h, para venda de Imóveis em Lajeado/RS e Cuiabå/MT. Comitente: Banco Inter S/A. Normas p/ participação registradas no Cartório do 1º Ofício de Reg. de Títulos e Docs. de BH, nº 01419286. Info. e edital no site: www.gpleiloes.com.br ou pelo tel.: 31 3241-4164.

GUSTAVO COSTA AGUIAR OLIVEIRA Leiloeiro MAT. JUCEMG nº 507 torna público que realizarå leilão online no Portal: www. gpleiloes.com.br e presencial na Av. Nossa Senhora do Carmo, 1650, lj 42, Carmo-BH/ MG, 1º Leilão dia 03/10/17 às 11h15min, se necessårio 2º Leilão no dia 04/10/17 às 11h15min, para venda de Apto. em Natal/ RN. Comitente: Banco Inter S/A. Normas p/ participação registradas no Cartório do 1º Ofício de Registro de Títulos e Docs. de BH, nº 01419286. Informaçþes e edital no site: www.gpleiloes.com.br ou p/tel.: 31 3241-4164.

RESIDĂŠNCIA MÉDICA EDITAL DE CONVOCAĂ‡ĂƒO PARA O PROCESSO SELETIVO UNIFICADO DE RESIDĂŠNCIA MÉDICA DO HOSPITAL BELO HORIZONTE 3URFHVVR 6HOHWLYR 8QLÂżFDGR

GESTHO – GESTĂƒO HOSPITALAR S/A (HOSPITAL BELO HORIZONTE) C.N.P.J. sob nÂş 03.490.958/0001-04 Av. AntĂ´nio Carlos, 1.694 – Bairro Cachoeirinha – Belo Horizonte – MG – CEP 31130-122 2IHUHFH YDJDV SDUD 5HVLGrQFLD 0pGLFD UHFRQKHFLGD SHOR 0(& QDV VHJXLQWHV iUHDV

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03 (trĂŞs) vagas – Duração: 02 (dois) anos. Parecer CNRM NÂş 132/2007 aprovado em 12/12/2007.

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Período de Inscrição: 09 de Outubro a 19 de Outubro de 2017. 3HOD ,QWHUQHW ZZZ DUHPJ RUJ EU

JUĂ?ZO DE DIREITO DA 22ÂŞ VARA CĂ?VEL DA COMARCA DE BELO HORIZONTE/MG. EDITAL DE CITAĂ‡ĂƒO. PRAZO DE 20 DIAS. Christyano Lucas Generoso, MM. Juiz de Direito da 22ÂŞ Vara CĂ­vel da Comarca de Belo Horizonte, Capital do Estado de Minas Gerais, no exercĂ­cio do cargo, na forma da Lei, etc. Faz Saber a todos quantos este edital virem ou dele conhecimento tiverem que por este JuĂ­zo processam os termos de uma Busca e ApreensĂŁo promovida por BANCO FINASA S/A processo nÂş 08.283.944-0 referente ao Contrato de Abertura de CrĂŠdito, proveniente da cĂŠdula Qž ÂżUPDGR HQWUH DV SDUWHV HP QR YDORU GH D VHU SDJR HP SDUFHODV PHQVDLV FRP SULPHLUR YHQFLPHQWR HP H ~OWLPR YHQFLPHQWR HP YHQFLGR DQWHFLSDGDPHQWH QRV WHUPRV GD FOiXVXOD Qž GR FRQWUDWR JDUDQWLGR SHOR YHtFXOR 3$6 0272&,&/(7$ PRGHOR +21'$ %,= (6 DQR GH IDEULFDomR H PRGHOR FRU FLQ]D PHW SODFD +*8 FKDVVL & -$ 5 HVWDQGR R UHTXHULGR LQDGLPSOHQWH FRP DV REULJDo}HV DVVXPLGDV GHVGH ( HVWDQGR D UHTXHULGD KAREN KARINI LAGE DE OLIVEIRA em lugar LQFHUWR H QmR VDELGR ÂżFD R PHVPD FLWDGR SRU HVWH HGLWDO SDUD QR SUD]R GH TXLQ]H GLDV FRQWHVWDU D DomR SHQD GH UHYHOLD FRP DGYHUWrQFLD GR DUW † ž GR &3& ÂłQmR VHQGR FRQWHVWDGD D DomR presumir-se-ĂŁo aceitos como verdadeiros os fatos articulados pelo autorâ€?. Este edital ĂŠ publicado H DÂż[DGR QD IRUPDGD /HL %HOR +RUL]RQWH GH MXQKR GH $ (VFULYm $ 00 -XL] GH 'LUHLWR

FEDERAĂ‡ĂƒO DAS UNIODONTOS DO ESTADO DE MINAS GERAIS - UNIODONTO MG EDITAL DE CONVOCAĂ‡ĂƒO DE ASSEMBLÉIA GERAL EXTRAORDINĂ RIA 01/2017 Pelo presente edital de convocação de AssemblĂŠia Geral ExtraordinĂĄria, o Dr. Ricardo Manoel Lourenço, Presidente da Federação das Uniodontos do Estado de Minas Gerais – UNIODONTO MG - convoca todas as cooperativas singulares associadas/delegados para a ASSEMBLÉIA GERAL EXTRAORDINĂ RIA, a ser realizada no dia 05 de outubro de 2017, em sua sede na Av. Francisco Sales, 1463 – Sala 402 – Bairro Santa (ÂżJrQLD jV KRUDV FRP R TXyUXP GR DUWLJR GR (VWDWXWR 6RFLDO TXDO VHMD FRQYRFDomR FRP D SUHVHQoD PtQLPD GH GRV GHOHJDGRV FRP GLUHLWR D YRWR QD IDOWD GH TXRUXP HP VHJXQGD FRQYRFDomR jV KRUDV com a presença mĂ­nima de metade mais um dos delegados em condiçþes de votar, e ainda assim, na falta GH TXRUXP HP WHUFHLUD FRQYRFDomR jV KRUDV FRP TXDOTXHU Q~PHUR GH GHOHJDGRV FRP GLUHLWR D YRWR HVFODUHFHQGR VH TXH R Q~PHUR GH VLQJXODUHV H RX GHOHJDGRV FRP GLUHLWR D YRWR p GH D ÂżP GH GHOLEHUDU HVSHFLÂżFDPHQWH VREUH R DVVXQWR D VHJXLU $GHTXDomR GR REMHWLYR VRFLDO GD RSHUDGRUD DR GLVSRVWR QR DUWLJR 9 GD OHL F F DUWLJR ž GD 51 Qž GH H SRVWHULRUHV DOWHUDo}HV HP HVSHFLDO TXDQWR DR GLVSRVWR QR ž GR DUWLJR ž GR HVWDWXWR VRFLDO GD 2SHUDGRUD ,PSODQWDU JUiÂżFD &HQWUDO &RRSHUDWLYD GH &UpGLWR &HQWUDO H &RRSHUDWLYD GH &RQVXPR SDUD SUHVWDomR GH VHUYLoRV GH LQWHUHVVH GR 6LVWHPD &RRSHUDWLYLVWD Belo Horizonte, 25 de setembro de 2017. 5,&$5'2 0$12(/ /285(1d2 PRESIDENTE Federação das Uniodontos do Estado de Minas Gerais – UNIODONTO MG


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POLÍTICA PROCURADORIA DA REPÚBLICA

Dodge defende o fortalecimento do MP Avanço do totalitarismo no Brasil e no mundo exige reação a favor da democracia, diz procuradora Brasília - A procuradora-geral da República, Raquel Dodge, disse ontem que o avanço de correntes de pensamento totalitárias, no Brasil e no mundo, requer o fortalecimento do Ministério Público (MP) para restabelecer a confiança na democracia. Dodge discursou na cerimônia de posse de dez dos 14 conselheiros do Conselho Nacional do Ministério Público (CNMP) nomeados para o biênio 2017-2019. Criado em 2004, o conselho é encarregado da fiscalização administrativa, financeira e disciplinar do Ministério Público e de seus membros em todo o País. “Estudos apontam que em todo o mundo e também no Brasil a democracia está sendo desafiada pelo crescimento do número de apoiadores de posições totalitárias. Diminui a confiança nas instituições, apontam pesquisadores. O fortalecimento do Ministério Público, papel deste conselho (CNMP), deve contribuir para aumentar a confiança na democracia e nas instituições de Justiça, como nos incumbiu a Constituição, repudiando quaisquer cogitações de retrocesso”, disse Dodge. Ela falou de modo genérico, sem mencionar quais são as posições totalitárias em crescimento no Brasil. A procuradora-geral retomou trechos do discurso que fez em sua posse, realizada no último dia 18, e voltou a dizer que o Ministério Público deve atuar com “igual ênfase” nas áreas criminal e de defesa dos direitos humanos. Novamente, Dodge defendeu o combate à corrupção sem citar a Operação Lava

VALTER CAMPANATO/ABr

Jato. Também como na posse, afirmou que “a harmonia entre os poderes é um requisito para a estabilidade social” e que a procuradoria deve atuar com “observância do devido processo legal”. “Nosso País continua marcado por grande desigualdade social. A violência urbana e rural atingiu níveis inaceitáveis, e os jovens são os mais atingidos, comprometendo gerações futuras. Os serviços públicos são precários, sobretudo nas escolas e hospitais. A devastação das florestas e desastres dolorosos, como os de Mariana, são sinais evidentes de que o meio ambiente precisa de proteção concreta”, discursou. Dos empossados para o conselho, dois vão iniciar o segundo mandato - Orlando Rochadel e Fábio Stica, representantes dos ministérios públicos estaduais. Os demais são Silvio Amorim (na vaga do Ministério Público Federal), Marcelo Weitzel (Ministério Público Militar), Sebastião Caixeta (Ministério Público do Trabalho), Lauro Nogueira (Ministério Público estadual), Dermeval Gomes (Ministério Público do Distrito Federal e Territórios), Erick Venâncio e Leonardo Accioly (nas vagas da OAB) e Luiz Fernando Mello (Senado). Atraso - A maior parte das nomeações só foi publicada no “Diário Oficial da União” pelo presidente Michel Temer no último dia 18, mesmo dia da posse de Dodge como procuradora-geral, apesar de o Senado ter sabatinado e aprovado os nomes ainda em agosto. Procuradores ligados ao ex-procurador-geral Rodri-

go Janot viram o atraso nas nomeações como represália do presidente Temer. Na prática, o CNMP ficou um mês sem se reunir sob a presidência de Janot por causa da demora na publicação dos nomes. O novo conselheiro Sebastião Caixeta disse nesta segunda que, desde 2005, o CNMP aplicou 189 punições disciplinares a membros do Ministério Público de todo o País - há cerca de 13 mil membros na carreira, segundo ele. Sem citar nomes, Caixeta defendeu a atuação do conselho para coibir eventuais abusos de colegas. “Não podemos deslegitimar as críticas (recebidas) evocando nossas nobres funções. O Ministério Público, A procuradora-geral da República, Raquel Dodge, empossou 10 conselheiros do CNMP por seus membros e serviaté ímprobos”, disse Caixeta, dores, necessita na verdade injustas. Não somos imunes discursou. “Temos, sim, colegas que mas, para ele, esses rótulos de assimilar as críticas, seja a questionamentos. Não sopara esclarecer as desinfor- mos vestais, somos humanos são midiáticos, que claudi- não podem ser generalizamadas, seja para contestar as e, nessa condição, erramos”, cam, que são desonestos e dos. (FP)

MEIO AMBIENTE

Temer vai revogar extinção da Renca Brasília - Após uma série de críticas de ambientalistas e repercussão internacional negativa, o governo do presidente Michel Temer decidiu ontem revogar o decreto que extingue a Reserva Nacional do Cobre e Seus Associados (Renca), informou o Ministério de Minas e Energia em nota. De acordo com o ministério, um novo decreto acabando com a extinção da reserva será publicado no “Diário Oficial da União (DOU)” de hoje. “Com essa decisão, o governo restabelece as condições da área, conforme o documento que instituiu a reserva

BANCADAS PARLAMENTARES

em 1984. O MME esclarece que as razões que levaram a propor a adoção do decreto com a extinção da reserva permanecem presentes. O País necessita crescer e gerar empregos, atrair investimentos para o setor mineral, inclusive para explorar o potencial econômico da região”, disse o ministério na nota. “O MME reafirma o seu compromisso e de todo o governo com a preservação do meio ambiente, com as salvaguardas previstas na legislação de proteção e preservação ambiental, e que o debate em torno do assunto deve ser retomado em outra

oportunidade mais à frente e deve ser ampliado para um número maior de pessoas, da forma mais democrática possível”, ressaltou. A discussão sobre a exploração da Renca foi marcada por polêmica. Inicialmente, o governo editou um decreto publicado no “Diário Oficial da União” no dia 23 de agosto que extinguia a Renca. Diante das críticas, na semana seguinte, o governo editou um novo texto explicitando a proibição da exploração mineral nas áreas de unidades de conservação, reservas ambientais estaduais e

indígenas dentro da antiga reserva. Nesse ínterim, uma decisão liminar da Justiça Federal de Brasília suspendeu os efeitos de quaisquer atos administrativos a serem editados pelo governo Temer com o objetivo de extinguir a Renca. Com a reação crítica ao episódio, no dia 5 de setembro, o governo federal publicou portaria suspendendo a análise de processos minerários na área da reserva que a União pretende abrir para investimentos em exploração mineral. Havia sido criado um grupo de trabalho durante 120 dias para avaliar a situação. (Reuters)

OPERAÇÃO LAVA JATO

Partido com maior perda em 10 anos, Ex-gerente da Petrobras é condenado DEM busca ingresso de 12 deputados a 15 anos e dois meses de prisão Rio de Janeiro - Com evasão de 37 deputados e filiação de dez, o DEM foi o partido que teve a maior perda na Câmara desde 2007. A sigla hoje negocia a entrada de até 12 deputados na sua bancada de 29 parlamentares, e é uma das mais interessadas na antecipação da janela partidária. Após a filiação do senador Fernando Bezerra (PE) ao PMDB e as abordagens pelo partido ao deputado Marinaldo Rosendo (PSB-PE), a disputa por outros dissidentes do PSB causou conflito com o partido do presidente Michel Temer. O líder do partido na Câmara, Efraim Filho (PB), chamou as atitudes do PMDB de “mesquinhas” e disse que os “rumos definidos” do DEM “falam mais forte que a caneta do PMDB”. O presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), também reclamou do assédio do PMDB. “Gerou um desconforto, um ruído. Não é o tratamento que um aliado espera receber. Parece que o PMDB acredita que a agenda do partido é maior que a agenda do Brasil”, disse Efraim Filho. “Essas atitudes mesquinhas do PMDB acabam fragilizando

(o apoio do DEM)”, alertou. O líder do partido diz que o DEM “foi o único partido a dar 100% dos votos a favor da reforma trabalhista”. “Nem dentro do PMDB o governo conseguiu essa lealdade, e é essa a resposta que recebemos”, afirmou. Efraim Filho, porém, nega que o desconforto terá alguma influência sobre a votação da segunda denúncia de Temer na Câmara. “Vamos analisar com base nos fatos”, ponderou. Em entrevista ao jornal “O Estado de S. Paulo” nesta semana, o presidente do PMDB, senador Romero Jucá (RR), disse que Maia “está mal informado” e que o partido não está “assediando” ninguém. (O PMDB) É uma marca muito forte que atrai muita gente”, disse Jucá Crescimento - O PSD, em contrapartida, foi a sigla que mais recebeu deputados desde 2007. Foram 74 filiações de parlamentares na Câmara neste período e 21 saídas. A sigla foi criado em 2011 pelo ministro da Ciência e Tecnologia e Comunicações, Gilberto Kassab, após se desligar do DEM. O partido já começou com uma bancada robusta de 28 deputados, a maioria egressa do DEM,

como o hoje líder Marcos Montes (MG). Enquanto Efraim Filho atribui à fundação do PSD a debandada dos parlamentares do DEM “para aderir ao governo Dilma (Rousseff, de quem Kassab foi ministro)”, Montes diz que a migração aconteceu por uma divergência de lideranças no partido de Maia. “ACM Neto (hoje prefeito de Salvador) quis disputar a liderança do partido na Câmara de novo e isso acabou sendo a gota d’água para alguns parlamentares, como eu”, lembra. Apesar de ser pessoalmente contra a janela partidária, Montes prevê que a medida atraía mais deputados à sigla, “seja em março ou ainda neste ano”. Sem citar nomes, o líder conta que tem negociado a filiação de descontentes do PSB - partido que causou o atrito entre as siglas de Maia e Temer. Montes conta ainda que próximo passo do partido é lançar o ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, à Presidência da República no ano que vem - apesar de o ministro da Fazenda negar categoricamente. “É nossa pedra preciosa bruta ainda, temos que fazer uma lapidação política”, diz. (AE)

Curitiba - Em nova sentença da Operação Lava Jato, o ex-gerente da Petrobras Roberto Gonçalves foi condenado ontem a 15 anos e dois meses de prisão por receber propina nas obras do Complexo Petroquímico do Rio de Janeiro (Comperj). Gonçalves foi o sucessor de Pedro Barusco na gerência de serviços da estatal, entre 2011 e 2012. Preso preventivamente há seis meses, ele é acusado na ação de receber US$ 3 milhões (cerca de R$ 9 milhões no câmbio atual) em vantagens indevidas em contas na Suíça. O dinheiro foi repassado pelas empreiteiras UTC e Odebrecht. Elas obtiveram um contrato sem licitação nas obras do Comperj - segundo o Ministério Público, por interferência de Gonçalves e outros diretores da Petrobras. Um dos executivos da Odebrecht, Rogério Araújo, chegou a emprestar uma conta no exterior ao então gerente, para que ele recebesse a propina no início do contrato. Gonçalves, na época, era novato no esquema -ao contrário de outros executivos da Petrobras,

que já estavam “em velocidade de cruzeiro”, segundo Araújo. Gonçalves admitiu o recebimento de propina durante depoimento ao juiz Sergio Moro. Disse, porém, que não praticou nenhum ato de ofício ilegal, e que a contratação direta das empreiteiras era necessária para evitar atrasos e prejuízos à Petrobras e foi feita dentro da lei. Para o juiz Sergio Moro, ele promoveu uma “intervenção decisiva” para que houvesse a dispensa de licitação no contrato, conforme depoimentos dos empreiteiros e a apuração interna da própria Petrobras, que concluiu pela responsabilidade de Gonçalves. “A motivação para o ato não foi exclusivamente técnica e não atendeu, necessariamente, o melhor interesse da Petrobras”, escreveu o magistrado, para quem há “prova acima de qualquer dúvida razoável” sobre os crimes. Gonçalves foi condenado pelos crimes de corrupção passiva, lavagem de dinheiro e organização criminosa. Além do ex-gerente, também foram condenados os executivos da Odebrecht Rogério Araújo e Márcio

Faria da Silva, o ex-diretor da UTC Walmir Pinheiro Santana e o operador Olívio Rodrigues Júnior. Ainda cabe recurso da sentença. Defesa - A reportagem não conseguiu contato ontem com a defesa de Gonçalves. O ex-gerente chegou a admitir o recebimento de propina durante depoimento ao juiz Sergio Moro, mas disse que não praticou nenhum ato de ofício ilegal. A contratação direta das empreiteiras Odebrecht e UTC, sem licitação, era “a única alternativa viável” para o Comperj na época, segundo sua defesa, já que o elevado preço do barril de petróleo demandava uma solução rápida para a obra. “Era o que melhor satisfazia os interesses da Petrobras naquele momento”, argumentaram os advogados de Gonçalves, em documento de alegações finais ao juízo. A dispensa de licitação, segundo a defesa, foi feito dentro dos parâmetros legais. O ex-gerente declarou em interrogatório que o recebimento de propina na Petrobras “era a regra do jogo” e integrava um “sistema implantado que ele não conhecia”. (FP)


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POLÍTICA politica@diariodocomercio.com.br

MARCELO CAMARGO / ABR

CRISE

Denúncia contra Temer não deve ser fatiada, afirma Maia Presidente da Câmara quer agilizar processo Brasília - O presidente da Presidência). e precisa ser resolvida logo da Câmara dos Deputados, Questionado sobre de- para que a Câmara possa Rodrigo Maia (DEM-RJ), claração do presidente da tratar de outros temas. disse ontem que não cabe Comissão de Constituição Mas ao ser informado o fatiamento da denúncia e Justiça (CCJ), Rodrigo que haveria no Planalto contra o presidente Michel Pacheco (PMDB-MG), de uma estimativa de que a Temer e ministros, apre- que poderia haver uma denúncia possa ser votada sentada pela Procuradoria- consulta ao STF sobre o até 22 de outubro, Maia -Geral da República (PGR) fatiamento da denúncia, disse que cabe à Câmara por obstrução de Justiça Maia disse entender que marcar a data de votação e organização criminosa, não caberia simplesmente e ao Planalto a defesa do como vêm aventando alguns uma consulta no caso, mas presidente. deputados. Para o deputado não é “Nós entendemos possível fazer estimatiMaia disse que a leitura da que pela jurisprudênvas porque os prazos da cia, pelo precedente que denúncia no plenário da Câmara tramitação são contados existe no Supremo e pela em sessões no plenário forma como o Supremo vai ocorrer hoje, quando haverá e para isso é preciso encaminhou a denúncia, de quórum, o que não quórum “de qualquer jeito”, uma denúncia única, ocorreu na sexta-feira dando início à tramitação que não cabe fatiamenpassada e também na to da denúncia”, disse sessão de ontem. Maia Maia a jornalistas, após se seria preciso o uso de um disse que a leitura da denúnreunir com a presidente do instrumento como um man- cia no plenário da Câmara Supremo Tribunal Fede- dado de segurança. A CCJ vai ocorrer hoje, quando ral (STF), ministra Cármen é responsável na Câmara haverá quórum “de qualLúcia. por elaborar parecer sobre quer jeito”, dando início O deputado ressaltou a denúncia que será votado à tramitação da denúncia. que não seria possível des- pelo plenário da Casa. membrar a acusação de “Eu espero que a genCoro - O líder da bancada organização criminosa, que te possa avançar”, disse do PT na Câmara, Carlos envolve os ministros Eliseu Maia, argumentando que Zarattini (SP), engrossou Padilha (Casa Civil) e Morei- a denúncia contra o presi- o coro da oposição à favor ra Franco (Secretaria-Geral dente requer uma urgência do desmembramento da de-

Maia avalia que a acusação contra Temer e seus ministros não pode ser desmembrada

núncia contra o presidente Michel Temer e os ministros Eliseu Padilha (Casa Civil) e Moreira Franco (Secretaria Geral da Presidência). Para o deputado, o fatiamento é importante para avaliar a responsabilidade de cada um dos acusados na peça encaminhada pela Procuradoria-Geral da República (PGR). “Vamos avaliar um a um. Não pode julgar no atacado”, disse o petista. Embora o discurso oficial do governo é de dar celeridade à tramitação da nova denúncia, Zarattini concluiu que, ao não se esforçar para dar quórum pela segunda vez na sessão de leitura da peça acusató-

ria, o governo demonstra o contrário. “O governo não está com pressa, ao que parece”, comentou. Há um imbróglio jurídico sobre o trâmite processual da ação na Câmara. A Secretaria Geral da Mesa Diretora (SGM) decidiu que vai mandar a peça conjunta para a Comissão de Constituição e Justiça, mas parlamentares da oposição e da própria base querem que a denúncia seja desmembrada. Se não houver consenso com Rodrigo Maia, o presidente do colegiado, Rodrigo Pacheco (PMDB-RJ), não descarta a possibilidade de recorrer ao STF para dirimir a dúvida. (Reuters/AE)

Leitura de acusação é adiada pela segunda vez Brasília - Por falta de deputados ontem, a Câmara adiou para hoje a leitura da segunda denúncia da Procuradoria-Geral da República (PGR) contra o presidente Michel Temer. Para que houvesse sessão, era necessário que 51 deputados estivessem presentes no Congresso até as 14h30. No entanto, apenas 23 haviam aparecido - somente nove estavam em plenário. A tentativa de leitura foi remarcada para as 11h30 de hoje. Sem a leitura, a Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Câmara não tem condições de dar início à tramitação da denúncia por obstrução de Justiça e participação em organização criminosa, encaminhada pelo Supremo Tribunal Federal (STF) na última quinta-feira. O presidente da CCJ, Rodrigo Pacheco (PMDB-MG), aguarda a leitura para começar a discutir oficialmente se haverá um fatiamento da denúncia, ou seja se irá analisar separadamente o caso de Temer e dos ministros Eliseu Padilha (Casa Civil) e Moreira Franco (Secretaria de Governo). O presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), e a SGM (Secretaria-Geral da Mesa) dizem que o procedimento é o mesmo, mas há divergência entre os deputados. “Quanto ao procedimento, se será único, com um único relator, pesa muito o entendimento da Secretaria-Geral da Mesa. Mas a Comissão de Constituição e Justiça não pode

deixar de ser a comissão importante que é de opinar em relação a aspectos jurídicos, regimentais e constitucionais em relação a qualquer matéria”, disse Rodrigo Pacheco em vídeo divulgado para jornalistas. O presidente da CCJ disse que irá discutir a questão com Maia e com a SGM. Relatoria - Somente depois disso, ele anunciará quem escolheu para relatar a denúncia. A Câmara trabalha, por enquanto, com dois nomes: Marcos Rogério (DEM-RO) e Evandro Gussi (PV-SP). Aliados de Temer estão evitando especulações para não inviabilizar aliados. O governista Beto Mansur (PRB-SP) havia ficado de filtrar os nomes dos deputados que faltaram à votação ou se abstiveram na primeira denúncia para elaborar um cardápio com esses “isentos” para oferecer a Pacheco. O relator da primeira denúncia, Sérgio Zveiter (então no PMDB, agora no Podemos-RJ), apresentou parecer a favor da denúncia. O governo, que havia feito uma série de substituições de membros da CCJ, conseguiu derrotar o relatório de Zveiter e aprovar um texto favorável a Temer, redigido pelo deputado Paulo Abi-Ackel (PSDB-MG). No início de agosto, votaram a primeira denúncia, por corrupção passiva, 492 dos 513 deputados: 263 a favor do relatório, 227 contra e duas abstenções. Houve 19 ausências. (FP)

Cunha ataca delação de Lúcio Funaro Brasília - O ex-presidente da Câmara Eduardo Cunha (PMDB-RJ) afirmou, em nota divulgada ontem por pessoas próximas a ele, que repudia a delação “sem provas” feita pelo empresário Lúcio Funaro para obter benefícios e isentou o presidente Michel Temer - um dos principais alvos do colaborador - de irregularidades. “Repudio com veemência o conteúdo e se trata de mais uma delação sem provas que visa a corroborar outras delações também sem provas, onde o delator relata fatos que inclusive não participou, não tinha qualquer possibilidade de acesso a informações, salvo por interesse da acusação em dar credibilidade a outros delatores”, disse Cunha, em texto obtido pela Reuters. O ex-presidente da Câmara criticou as afirmações que o empresário - apontado nas investigações da Operação Lava Jato como um dos principais operadores do PMDB - fez sobre ele e também Temer. Cunha teve seu acordo de delação rejeitado pela equipe do ex-procurador-geral da República Rodrigo Janot, que preferiu priorizar a de Funaro. “Desminto e desafio a provar as supostas referências sobre terceiros a mim atribuídas, incluindo ao presidente Michel Temer, onde tudo que ele atribui declara que ouviu dizer de mim, o que é uma absoluta mentira”, destacou. Cunha está preso há quase um ano pela Lava Jato, tendo já sido condenado na operação. O ex-presidente da Câmara afirmou ainda que as atividades criminosas confessadas pelo empresário foram feitas por conta e risco dele, “não cabendo agora para buscar benefícios atribuir a outros sem provas a participação e cumplicidade com os seus ilícitos”. “Chegamos ao ponto máximo da desmoralização do instituto da delação premiada, onde basta concordar com qualquer coisa que a acusação encomendar para obter infinitos benefícios, a exemplo do que ocorreu com Joesley Batista, que somente após vazamento dos áudios que teve a delação contestada”, questionou Eduardo Cunha. (Reuters)


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NEGÓCIOS gestaoenegocios@diariodocomercio.com.br

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VAREJO

Lojistas voltam a apostar no carnê para aquecer vendas Juros altos e desemprego favorecem cenário MÍRIAN PINHEIRO

Em meio a um período em que o consumidor enfrenta um cenário de inflação e desemprego, o crediário tem surgido como alternativa para quem necessita de crédito. Tão comum nos anos 80, a venda por carnê voltou à cena e tem alavancado as vendas no varejo mineiro. Diretor regional da Via Varejo, do qual faz parte a Casas Bahia, Sérgio Grossi, diz que a modalidade representou no ano passado 13% das vendas do grupo. “A opção pela compra com o carnê Casas Bahia permite dividir o valor em até 24 vezes. Para nós, o carnê, mais do que uma forma de pagamento, representa a nossa relação de confiança com os clientes”, diz o diretor. Ele diz que a Casas Bahia sempre incentivou as vendas nessa modalidade por meio de campanhas. A primeira edição do Carnê Premiado aconteceu em 2016 e durante a ação as vendas no carnê aumentaram em 7% em relação a 2015. “A expectativa desse ano é aumentar essa participação”, afirma Grossi. Este ano, a promoção começou no dia 14 e vai até o dia 29 de novembro. O aumento do uso carnê é evidente, na opinião do vice-presidente da MultiCrédito, Flávio Vaz Peralta. O executivo da empresa que tem sede em São Pulo, que atende cerca de 10 mil lojas no Brasil e atua há 33 no mercado de análise de crédito, estima um crescimento de 28% entre 2016 e 2017. “Acredito que até o ano que vem, esse patamar será mantido”, observa. Em junho do ano passado, as vendas parceladas no carnê ou boleto em relação ao mesmo mês de 2015 entre os varejistas clientes da MultiCrédito havia crescido 24%. Restrição de crédito - Para ele, o aumento do crediário decorre de alguns fatores, como os juros elevados do mercado financeiro e o avanço do desemprego, que trazem, por consequência, o aumento da informalidade. “Sem ter como comprovar a renda, o trabalhador informal tem dificuldade para obter crédito bancário. Daí entra a facilidade do carnê. Ele não exige comprovante de renda e nem que o consumidor seja bancarizado”, explica. Por outro lado, completa Peralta, torna-se uma boa alternativa para o varejista, que consegue manter as vendas. “O crediário é um produto da loja e ela define as próprias regras. Também fideliza o cliente, que é atraído pela

facilidade da compra”, diz. Nesse sentido, o executivo também faz referência ao fato de que o carnê faz o consumidor voltar ao estabelecimento, isso porque o pagamento é feito lá. “Isso gera outra oportunidade de compra. Não é por acaso que o setor de crediário fica nos fundos”, comenta, acrescentando que é comum o consumidor ser atraído por novas promoções oferecidas pelas lojas ainda na metade do pagamento do carnê. O consumidor também tem a seu favor juros mais baixos que os atuais 14% mensais do cartão de crédito, além de facilidades de quitação no caso de inadimplência. “O cadastro do consumidor para a concessão do crédito é feito de forma muito segura, a partir de análises que vão definir o limite de crédito. A possibilidade de resolver o problema de inadimplência no crediário é enorme”, salienta. Cerca de 30% dos consumidores que usam carnê têm de 21 a 30 anos, demonstrou a pesquisa da MultiCrédi-

to feita no último trimestre de 2016 com 1.759 consumidores inadimplentes. Já em outro levantamento, do SPC Brasil em parceria com a Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL) realizada ano passado, cerca de 30% dos consumidores ainda utilizam crediário ou carnê. Desses, 48% possuem em média 1,7 carnês ou creA Casas Bahia sempre incentivou as vendas pelo carnê por meio de campanhas diário atualmente. DIVULGAÇÃO

Escudeiro: disponibilizamos compras no carnê desde 1992

Consumidor não analisa tarifas e juros cobrados Segmentos do varejo como ótica, móveis e decoração, eletrodomésticos, construção, moda, calçados e estética são alguns dos que mais percebem o incremento do crediário via carnê. Gerente de Marketing e Produto da Óticas Diniz, Leandro Escudeiro, diz que, diante da crise, o brasileiro passou a recorrer às mais variadas formas de pagamento. Não há ainda um percentual consolidado de quanto o carnê representa no volume de vendas da maior rede do varejo óptico do Brasil, mas, na opinião do gerente, como os bancos que operam os cartões ficaram mais seletivos na aprovação do crédito, o velho carnê tem ganhado espaço. “O aumento do desemprego também piorou esse quadro. Já que, sem ter como comprovar a renda, o trabalhador informal muitas vezes não consegue obter crédito bancário e o carnê é a saída”, aponta. Escudeiro explica que a rede, presente em todos os estados do País e no Distrito Federal, com mais de 950 unidades, disponibiliza o carnê como forma de pagamento desde que foi aberta em São Luís (MA), em 1992. Ainda segundo ele, a população de baixa renda, de modo geral, utiliza esse meio por ser mais vantajoso em relação ao boleto bancário. Isso porque, em muitos casos, a parcela continua sendo válida por um determinado período, conforme as regras estabelecidas na hora da contratação desse crédito.

Pré-datado - Se mais de um quarto da população consumidora possui crediário, 8% dos brasileiros ainda utilizam cheque pré-datado, revela outro levantamento realizado recentemente pelo Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil) e pela Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL) em todas as regiões do País. Na média, o cheque é utilizado nove vezes por ano entre seus usuários e os produtos que os brasileiros mais têm adquirido via talão de cheque são alimentos em supermercados (34%), materiais de construção (20%) e móveis (18%). Ter prazo para pagar (28%), fazer compras mesmo quando não se tem dinheiro (23%) e a possibilidade de parcelar o valor do bem ou serviço adquirido (12%) são os fatores que mais levam essa pequena parcela de consumidores a continuar se utilizando do cheque como meio de pagamento. Quatro em cada 10 usuários fazem controle no próprio canhoto; 38% já ficaram inadimplentes por cheque sem fundo. O levantamento ainda revela que dentre aqueles que utilizam o pré-datado no ato da compra, quase a metade (49%) teve a iniciativa de fazer a solicitação ao banco, enquanto 29% aceitaram uma oferta da instituição financeira. Para 50%, a contratação teve como finalidade se preparar para algum imprevisto, ao passo que 12% o contrataram para quitar alguma dívida.

Resistindo às formas de controle de gastos mais modernas, como aplicativos no celular, os consumidores que utilizam cheque pré-datado têm como principal mecanismo a anotação em canhoto (42%) ou em papel, caderno ou agenda (23%). Apenas 21% fazem os registros em alguma planilha no computador. No total, 86% dos usuários de cheque garantem fazer algum tipo de controle quando usam esse meio de pagamento, contra 11% que não dão importância ao tema. Descontrole - Como consequência da falta de controle nos gastos, a pesquisa revela que 38% dos que possuem cheque pré-datado já ficaram com o nome sujo por pagamentos em atraso e 13% ainda estão nesta situação. Para a economista-chefe do SPC Brasil, Marcela Kawauti, ainda que seja uma modalidade de crédito pouco utilizada, negligenciar o controle pode ser arriscado. De acordo com a pesquisa do SPC Brasil e da CNDL, 26% dos consumidores brasileiros têm o costume de fazer compras no crediário, especialmente as mulheres (31%) e os residentes do interior (29%). Assim como no caso do cheque pré-datado, a principal motivação para adquirir o crediário é a possibilidade de fazer mais compras (32%), seguida de alguma necessidade ou imprevisto (21%), e do fato de não haver burocracia para adquirir (19%). Em

média, cada entrevistado possui de uma a duas compras atualmente realizadas no crediário. Um dado preocupante é que 27% dos usuários de carnê não analisaram as tarifas e juros cobrados quando realizam compras com esse meio de pagamento. Os mais cuidadosos somam 67% da amostra. A pesquisa destaca ainda que 39% dos usuários de carnê já ficaram com o nome sujo devido a pagamentos pendentes nessa modalidade, sendo que 13% ainda estão nesta situação. Vale lembrar que o crediário não deixou de ser um ator importante no endividamento das famílias brasileiras. “No caso do crediário e do carnê, há uma particularidade que merece atenção: frequentemente há juros embutidos nas parcelas, o que encarece a compra e pode torná-la desvantajosa. Por isso, o ideal é comparar o valor total da compra parcelada com aquele que seria cobrado na aquisição à vista”, afirma o educador financeiro do portal ‘Meu Bolso Feliz’, José Vignoli. “Dividir as compras em prestações que cabem no bolso é algo tentador. Mas é preciso saber, também, se o pagamento dessas parcelas não comprometerá a renda e, consequentemente, o pagamento de outras despesas. Além disso, com a facilidade do parcelamento, corre-se o risco de exagerar nas compras por impulso ou sem planejamento”, alerta a economista Marcela Kawauti. (MP)


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NEGÓCIOS AÇÃO SOCIAL

Ambev incentiva consumo consciente de álcool Cervejaria investiu mais de R$ 45 mi em seu Programa de Consumo Responsável nos últimos três anos DIVULGAÇÃO

ve o programa em mais de 50 países onde a empresa Na 8ª edição do Dia de atua. Anunciados em 2015, Responsa, promoção global os compromissos públicos da Companhia de Bebidas da companhia tem como das Américas (Ambev) para objetivo promover mudanças estimular o consumo respon- nos hábitos dos consumidores sável de bebida, dezenas de e criar uma cultura de moestabelecimentos comerciais deração em todo o mundo. foram visitados na Capital. A mobilização, que aconteceu Cultura de moderação - Enno último dia 15, se deu em tre as metas divulgadas estão mais de 15 cidades mineiras o aumento da participação onde a Ambev tem filiais e de produtos não alcoólicos centros de distribuição (CDs). ou com baixo teor de álcool Ao todo, serão visitados mais no volume total de vendas de 100 mil pontos de venda da empresa para 20% até em todo o Estado este mês. 2025; o investimento de, no Aos consumidores foram ofe- mínimo, US$ 1 bilhão em recidos no dia descontos nos campanhas e programas de aplicativos 99POP e Cabify e conscientização dos consucashback especial da Méliuz midores nos próximos nove na rede Verdemar. Cerca anos; a garantia de que, até de 3,5 mil funcionários da 2020, todas as embalagens de cervejaria no Estado, dos 32 cerveja trarão mensagens e mil que trabalham em todo orientações sobre o consumo o Brasil, saíram às ruas para inteligente; e a redução de até visitar bares, restaurantes e 10% do consumo nocivo de supermercados. bebidas alcoólicas em nove Para o gerente regional de cidades no mundo até 2020. marketing, Hugo Rodrigues, “O nosso sonho na Ambev que acompanha o programa é unir pessoas por um mundo já há três edições, a cada ano melhor. Por isso, queremos a mobilização cresce, com engajar uma rede cada vez mais gente elogiando e enten- maior de parceiros para prodendo a ação da companhia. mover e disseminar a cultura “Funcionários e diretoria da moderação”, explicou o vão às ruas. Chegamos aos vice-presidente de relações pontos de venda conscien- corporativas e jurídico da tizando no lugar de cobrar Ambev, Pedro Mariani. vendas. Sentia, no início, um Reafirmando a posição estranhamento, mas agora da cervejaria de não ter inpercebo que as pessoas se teresse no lucro que vem do sentem prestigiadas com a consumo indevido, Ricardo nossa visita”, revela o gerente. Rittes, por sua vez, destacou De acordo como vice- as iniciativas da companhia -presidente financeiro da nesse sentido. Entre os exemcervejaria, Ricardo Rittes, a plos da eficiência, o Cidade Ambev investiu mais de R$ Responsável, projeto pioneiro 45 milhões em seu Programa da Associação Brasileira da de Consumo Responsável Indústria da Cerveja (Cernos últimos três anos. Desde vBrasil), da qual a Ambev o seu lançamento, em 2013, faz parte. o programa já desenvolveu Em prática há três anos em uma série de iniciativas para São Bernardo do Campo (SP), evitar que menores de 18 anos o programa tem como base consumam bebidas alcoóli- seis pilares: educação, saúde, cas, e que as pessoas bebam comunidade, compra e consue dirijam ou que consumam mo, parcerias e comunicação. em excesso. Com o apoio da prefeitura, As ações ajudam a com- secretarias municipais, repanhia brasileira a contri- des de ensino, hospitais e buir com as metas globais dos sindicatos regionais de da Anheuser-Busch InBev bares, restaurantes, super(ABI), grupo do qual a Ambev mercados, hotéis e lojas de faz parte, e que hoje promo- conveniências, o projeto é um MÍRIAN PINHEIRO

As ações ajudam a companhia brasileira a contribuir com as metas globais da Anheuser-Busch InBev (ABI)

verdadeiro trabalho em rede em prol do consumo inteligente em todo o município. Outra ação em rede é o Na Responsa!, que, por meio da cultura, do esporte e do lazer, desde 2010, já impactou mais de 24 mil jovens, capacitando 7 mil educadores e lideranças comunitárias e atingindo mais de 9 milhões de pessoas por ações de comunicação. O programa da Ambev atua em parceria com ONGs no Brasil para conscientizar famílias e jovens menores de 18 anos em comunidades de baixa renda. Todas as ONGs desenvolvem atividades com os jovens de suas comunidades, além de mobilizar comerciantes locais. Os projetos são acompanhados de perto pela Ambev, que ajuda no desenvolvimento, dando suporte e organizando workshops para que as instituições compartilhem experiências e melhores práticas. Consumo inteligente - Presidente da Ambev, Bernardo Paiva, que também participou do Dia de Responsa na Bahia visitando bares de Salvador

para promover mensagens de consumo inteligente, disse que o negócio da empresa é celebrar. “Queremos fazer parte dos momentos de celebração dos nossos consumidores, sempre com moderação”, comentou. Para Ricardo Rittes, que também saiu a campo levando conscientização aos pontos de venda em São Paulo, a companhia não tem interesse no lucro que vem do consumo indevido de suas cervejas. “Além de não termos o menor interesse no lucro proveniente do uso indevido dos nossos produtos, nós também fazemos investimentos em iniciativas que ajudem a criar uma cultura de moderação quando falamos de bebidas no Brasil”, afirmou. Em Belo Horizonte, além da já tradicional rota nos pontos de venda, uma das novidades foi a parceria com o aplicativo 99POP, que ofereceu desconto de 20% na corrida. Em parceria com a Méliuz, a rede Verdemar concedeu descontos de 20%, 30% e 40%, revertidos em

A CEGUEIRA DAS ORGANIZAÇÕES

cashback na compra de diversos produtos da marca Do Bem™. Para citar mais um exemplo, a Ambev também promove, em todo o País, o Bar de Responsa, uma ampla plataforma de treinamento sobre consumo inteligente para profissionais que servem e vendem bebidas alcoólicas em bares, restaurantes e eventos. Só neste ano, a cervejaria já treinou cerca de 34 mil profissionais para a promoção do consumo responsável durante grandes eventos que patrocina, como Carnaval de Rua de São Paulo, Salvador, Minas Gerais e Brasília, Festas de São João e Festas do Peão de Barretos e Americana. Além disso, a companhia liderou a criação de uma coalizão com agentes públicos, privados e da sociedade civil para melhorar a gestão da segurança viária no País. Em 2015, a iniciativa contribuiu para o lançamento do Movimento Paulista de Segurança no Trânsito, em parceria com o governo do Estado de São Paulo. De forma alinhada

com os objetivos da Década da Segurança Viária lançada pela ONU, o Movimento tem a meta de reduzir em 50% a projeção de mortes no trânsito até 2020. Em 2016, a iniciativa também foi levada para o Distrito Federal, com o lançamento do programa Brasília Vida Segura. Nesta edição, a Ambev também promoveu em São Paulo uma art battle (em português, batalha de arte) entre o grafiteiro Pardal e os ilustradores Ronah Carraro e Leandro Spett. Na disputa, cada artista pintou um quadro inspirado em uma das três principais mensagens de consumo inteligente: proibição da venda para menores de 18 anos, prevenção do uso de bebidas associado à direção e promoção do consumo moderado. Na ocasião, os funcionários da cervejaria também participaram de uma oficina para produzir lambe-lambes personalizados com mensagens que incentivem a responsabilidade na hora de consumir e vender bebidas alcoólicas.

cegueiradasorganizacoes@diariodocomercio.com.br

Tudo é importante LEONARDO SANTOS MAGALHÃES*

Um grande dilema de administradores, empresários, empreendedores e de todos que analisam estratégias e táticas para melhoria de resultados ou para a sustentabilidade das organizações, é como abandonar oportunidades, ou adiar ideias boas, por causa de restrição de recursos ou por outro motivo que impeça a execução imediata. Em meu primeiro projeto como consultor, nossa empresa havia sido contratada para garantir a aplicação de uma robusta metodologia de gerenciamento de projetos que estava sendo adotada pela corporação contratante. A promessa era de que a partir da adoção deste método os planos seriam mais alinhados às expectativas das áreas operacionais, e as execuções e entregas mais alinhadas aos planos. O escritório de projetos com vários gerentes e analistas sêniores não conseguia acompanhar o trabalho corrente e ao mesmo tempo adquirir os conhecimentos que a nova metodologia trazia. Coube então a nós sintetizar e apoiar a execução

dos novos padrões para aculturamento da organização. Após meses de trabalho e de boas entregas de projetos, mantinha-se ainda uma insatisfação da organização com o setor de projetos, o que ficou evidente quando se aproximou o fim do ano e com ele uma revisão do forecast de Capex. Solicitados e após um diagnóstico tivemos um insight que a questão não era do gerenciamento de projetos, mas do portfólio, que sempre deixa para trás ações, estudos e projetos classificados por alguns como indispensáveis. A solução foi priorizar a cesta de projetos de forma simples, direta e participativa para que todos pudessem reconhecer todas as ideias, os recursos disponíveis, e os impactos

esperados no resultado global da filial e da corporação. Mais tarde, em outra grande empresa do setor têxtil, fomos convidados a atuar no setor comercial para alavancar valor através da transformação inovativa. Lá também foi fundamental a estruturação das estratégias em diretrizes táticas e, a partir destas, o levantamento e seleção de iniciativas impactantes, com análise da capacidade de execução e do alcance dos resultados. A organização do trabalho em ações, estudos e projetos que, gerenciados, assim traziam alinhamento de toda equipe e partes interessadas envolvidas para alcance das metas executivas foi fundamental. Ideias muito impactantes financeiramente

análise das oportunidades, priorização e futuro planejamento e gestão de seus desenvolvimentos, tentando manter a simplicidade que gera entendimento geral. Estudos técnicos que poderiam se transformar em ótimas oportunidades de negócio estavam sem a devida priorização por desconhecimento do potencial de mercado e, outras, muito valorizadas anteriormente, não trariam resultado pela baixa demanda, forte concorrência ou pelo preço que não pagaria o frete até o mercado consumidor. Em comum todas estas experiências servem para nos mostrar como, mesmo nas grandes organizações, com equipes bem qualificadas e com orçamentos volumosos de P&D, capacitação técnica e gerencial, atitudes simplescomo a organização do trabalho em um portfólio de iniciativas e sua análise abrangente traz razão à equipe, reduz conflitos, impede desperdícios e maximiza valor através do foco em iniciativas efetivas, mesmo que para resultado não financeiro.

se mostravam extremamente arriscadas ou inexequíveis por situações estruturais antes não reconhecidas, o que havia levado a empresa a realizar importantes investimentos que não traziam o resultado esperado. Recentemente um outro trabalho de priorização de iniciativas organizou os investimentos em pesquisa desenvolvidos por outra multinacional, desta vez do setor de mineração, e que tinham como principal objetivo estratégico a busca por desenvolvimento de uma nova matriz econômica na sua região de influência a partir da utilização de seus rejeitos. A meta de impacto social nos atraiu bastante e nos desafiou com a necessidade de reconhecimento de dimensões socioeconômicas para *Sócio-gerente da DMEP


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DC FRANQUIA DIVULGAÇÃO

BEM-ESTAR

Depilação sem hora marcada é aposta da franquia Suav Meta da rede é abrir 500 unidades em cinco anos DANIELA MACIEL

Na correria do dia a dia muita gente não consegue cumprir todos os compromissos agendados. E, muitas vezes, os cuidados pessoais acabam negligenciados. Foi pensando nessa realidade que o empresário Diogo Cordeiro de Oliveira criou a Suav, que oferece um serviço de depilação expresso, sem necessidade de hora marcada, localizada na região Centro-Sul de Belo Horizonte. Fundada em 2010, aos poucos a marca incorporou outros serviços como esmalteria e design de sobrancelhas. No fim do ano passado, a empresa adotou o franchising como modelo

de expansão. “Já nascemos com o intuito de nos tornarmos franqueadores, mas acreditamos no franchising responsável, por isso só começamos o nosso primeiro ciclo agora. Testamos o negócio, vivenciamos diferentes cenários, temos três unidades próprias e já outras duas franqueadas. Buscamos a assessoria de uma holding especializada na formatação de franquias - a Encontre Sua Franquia -, com mais de 700 unidades instaladas. Tudo isso para oferecer o melhor negócio para os nossos parceiros e o melhor serviço aos nossos clientes”, explica Oliveira. A meta é alcançar a marca de 500 unidades em cinco anos. A primeira investida

será sobre as capitais e as maiores cidades de cada estado. Os estudos de georreferenciamento mostram que cidades acima de 50 mil habitantes têm potencial para receber uma unidade da Suav. Do total de unidades, cerca de 10% devem ficar em Minas Gerais. O investimento mínimo médio atual é de R$ 127 mil. “Começar em Belo Horizonte foi um grande desafio. Não é à toa que a cidade é considerada a praça teste do Brasil. Se atendemos as exigências das mineiras, estamos bem preparados para levar os nossos serviços para o resto do Brasil”, analisa o empresário. Para deslanchar o plano de expansão, a Suav vai par-

Ela (a mulher) é atendida na hora que puder ou quiser, diz Oliveira, fundador da Suav

ticipar de diversas feiras de franquias pelo Brasil, como Feira do Sebrae Empreendedor em Maceió (AL), Feira do Sebrae Empreendedor em Rondonópolis (MT), Feira Franchising Fair em Goiânia (GO), além do trabalho de marketing atrelado ao desenvolvimento da marca. “Entendemos que esse é

um mercado de concorrência acirrada. Para agradar as consumidoras é preciso apresentar diferenciais consistentes. Hoje, trabalhamos com técnicas e produtos próprios e com um mix de serviços que não concorre com os salões de beleza e nem com as empresas de ‘monoprodutos’. Muitas em-

presas trabalham com um só serviço, como só depilação ou só design de sobrancelhas, por exemplo. Nós criamos um espaço para atender as mulheres em suas muitas necessidades sem precisar se preocupar com o horário. Ela é atendida na hora que puder ou quiser”, destaca o fundador da Suav.

ALIMENTOS

Mundo Verde abre loja no Shopping Serena Mall MÍRIAN PINHEIRO

A Mundo Verde, maior rede de lojas especializadas em produtos naturais e orgânicos da América Latina, segundo a Associação Brasileira de Franchising (ABF), acaba de inaugurar uma loja no Shopping Serena Mall, no bairro Vale do Sereno, em Nova Lima, Região Metropolitana de Belo Horizonte (RMBH). Com a nova unidade, a franquia passa a contar com 11 lojas em BH e cidades próximas. De acordo com a diretora de operações da rede, Daniela Heldt, a marca registrou faturamento bruto de R$ 480 milhões em 2015, R$ 530 milhões em 2016, e a expectativa para 2017 é encerrar o ano com receita de R$ 580 milhões, um crescimento de 9,43% na comparação com o ano anterior. Hoje, as marcas próprias

da rede representam 12% da receita, e a meta é chegar a 50% em cinco anos, atingindo 15% neste ano. São 5 mil itens comercializados nas lojas, entre eles, 200 produtos de marca própria. A rede está investindo R$ 30 milhões no desenvolvimento desses produtos e na importação de itens exclusivos. A Mundo Verde possui 30 anos de atuação no Brasil, figura hoje como o maior share de mercado em produtos naturais, com 400 unidades franqueadas, sendo que, até 2018, estima inaugurar 60 novas franquias nas regiões Sudeste e Centro-Oeste do País. Minas, entretanto, aparece nesse cenário de crescimento como agente propulsor. A diretora diz que a marca tem planos de expansão no Estado, com foco na Capital. “Possuímos 27 lojas em Minas e temos potencial para

novas aberturas. Este ano, já abrimos duas novas unidades, uma no shopping Serena Mall e abriremos até o fim de outubro, outra unidade no bairro Castelo”, observa. Na visão de Daniela Heldt, a Grande Belo Horizonte tem uma economia vibrante, moderna e cada vez mais interessada em qualidade de vida. “Com população de 21 milhões, o Estado tem PIB per capita de R$ 18 mil, com cidades de grande expressividade, tanto em sua capital, como no interior, por conta da agroindústria, o que torna esta região de alto interesse para expansão do Mundo Verde”, destaca.

da Capital. A empresária diz que decidiu investir em uma nova unidade do Mundo Verde por conta do crescimento da marca no mercado, pela modernidade e também por poder contribuir com o consumo de alimentos saudáveis. Segundo ela, a localização da nova unidade contribuirá para atrair novos consumidores moradores da região e frequentadores do shopping. “Estamos prontos para atender todos os públicos da rede. Na loja os consumidores poderão conferir todos os alimentos saudáveis e direcionados para quem faz dieta, ou possui alguma restrição alimentar, opções diet e light”, explica. Investidora - A nova unidade Nas prateleiras os clientes aberta em Nova Lima, no também poderão conferir Serena Mall, tem à frente a os produtos da marca próempresária Gabriela Diniz pria Mundo Verde Seleção Esteves, que já possui uma e a nova Elixir, criada para franquia Mundo Verde no cuidar da saúde e beleza das bairro Belvedere, região Sul mulheres acima dos 30 anos,

ESPORTE

com produtos encapsulados e solúveis. Curva crescente - A primeira loja da Mundo Verde foi inaugurada em novembro de 1987, em Petrópolis, no Rio de Janeiro. Em 1993, a empresa aderiu ao sistema de franquias e inaugurou a primeira unidade franqueada em Nova Friburgo, município fluminense. A expansão continuou e em 2007, ao completar 20 anos de operação, a rede chegou ao número de 100 lojas no Brasil. Em 2009, a empresa deixou de ser familiar ao abrir seu

capital para fundos de investimento e, com isso, chegou a 126 lojas. Atualmente, a Mundo Verde conta com 400 lojas em funcionamento. A marca conta apenas com um modelo de negócio: loja - de rua ou centro comercial. O investimento inicial parte de R$ 225 mil, valor que contempla a taxa de franquia, a montagem da loja, os equipamentos, os treinamentos necessários e o estoque inicial. De acordo com o tamanho e potencial da unidade, é importante que o capital de giro do franqueado esteja entre R$ 30 mil e R$ 50 mil

RAIO X - Mundo Verde Valor de investimento: a partir de R$ 225 mil Payback: 18 a 36 meses Taxa de royalties: 5% Faturamento médio mensal: R$ 100 mil

DIVULGAÇÃO

Next Academy fará expansão em Minas MÍRIAN PINHEIRO

A Next Academy, franquia de treinamento esportivo com capacitação educacional, planeja expansão em Minas. O plano da rede, que possui 35 centros espalhados pelo Brasil, contempla a abertura de oito unidades no Estado, além das quatro já existentes: em Uberlândia e Uberaba, ambas no Triângulo Mineiro, em Contagem (Região Metropolitana de Belo Horizonte) e Juiz de Fora (Zona da Mata). O diretor de Marketing e cofundador da rede, Bruno Pessoa, revela ainda que o faturamento da marca em 2016 foi de R$ 12 milhões e a expectativa é fechar este ano com receita global de R$ 20 milhões, um crescimento, ele diz, de quase 60%. Além de trabalhar com programas vinculados ao esporte universitário nos Estados Unidos, a Next Academy oferece aulas de inglês e lições fora do currículo escolar tradicional (como inte-

ligência emocional, nutrição e planejamento financeiro). Também funciona como uma espécie de assessoria, que torna atletas aptos a ingressarem em universidades norte-americanas com bolsas de estudo voltadas a esportes. Segundo o diretor, o negócio oferece a oportunidade de o atleta buscar algo a mais dentro do mercado de futebol. “Ou ele estuda, ou ele busca ser um jogador profissional. Muitos atletas ficam pelo caminho. Nós oferecemos a oportunidade de ele fazer os dois. Estudar e jogar futebol”, explica. Para ele, infelizmente, no Brasil, não é muito forte a ideia de unir esportes e educação. “Quando um aluno deseja jogar futebol, ele precisa procurar um curso fora da escola que o auxilie a se profissionalizar ou até mesmo a aprimorar suas habilidades. A escola ensina o básico, mas não o suficiente para que o estudante se torne um atleta.

Muitas vezes, esses jovens deixam a escola por acreditar que somente o esporte é importante”, completa. Diferencial - O modelo do negócio, diz Pessoa, foi pensado para franquias desde o início. “Abrimos a franquia dia 3 de março de 2015, com um projeto-piloto no Rio de Janeiro que foi um sucesso tremendo”, comenta. O diferencial para o franqueado, ele acrescenta, é conseguir unir três mercados gigantescos em uma só franquia: futebol, educação e intercâmbio. A Next atua com jovens de idades entre 14 e 23 anos. Mediante o pagamento de uma mensalidade, o atleta tem acesso a treinos físicos, aulas de inglês, contato com técnicos das equipes e consultorias preparatórias para o processo de admissão nos programas internacionais. A ideia nasceu da experiência pessoal do empreendedor, que sem perspectivas de continuar a carreira de

atleta, aceitou uma bolsa de estudos na Califórnia. Foi quando percebeu que muitos jovens desconhecem a dinâmica do esporte universitário no exterior e, por isso, achavam que entrar em um clube profissional grande seria a única chance. Hoje, o jogador Felipe Melo, atleta do Palmeiras, investiu R$ 3 milhões na rede, tornando-se um dos sócios do negócio. A marca já tem mais de 400 atletas jogando e estudando nos Estados Unidos - e que se formarão com bolsa, por Franquia oferece a oportunidade de o atleta buscar algo a mais meio do esporte, nas melhores universidades do mundo. “Já são quase 2 mil RAIO X - Next Academy jovens se preparando em alto nível em nossas academias Investimento Inicial: entre R$ 200 mil e R$ 250 mil (já por todo o Brasil”, destaca com taxa de franquia) Pessoa. Taxa de franquia: R$ 60 mil A rede, segundo Pessoa, Área para o ponto: 50m² + campo de futebol (27x47 mínimo) se tornou a maior empresa Faturamento bruto mensal: aproximadamente R$ 100 mil de preparação esportiva Taxa de royalties: 9% e educacional da AmériTaxa de publicidade: Não possui ca Latina, presente em 11 Lucratividade média sobre o faturamento: Entre 18% e 25% estados brasileiros e com Prazo de retorno do investimento: 24 meses duas sedes na Europa, em Prazo de contrato: 05 anos Portugal.


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AGRONEGÓCIO

agronegocio@diariodocomercio.com.br ITAMBÉ / DIVULGAÇÃO

LATICÍNIOS

Recompra da Itambé pela CCPR agrada os produtores Cooperativas devem ser fortalecidas Ronaldo Scucato, a recompra da Itambé pela CCPR O anúncio de que a Coo- é fundamental para a maperativa Central dos Produ- nutenção das cooperativas tores Rurais de Minas Gerais de leite de Minas. Ltda (CCPR) vai exercer “Na verdade, a melhor o direito de preferência coisa que poderia ter aconpara adquirir da Vigor Ali- tecido era essa recompra mentos S.A. a participação da Itambé pela CCPR. Isto adicional de 50% no capital porque se a cooperativa da Itambé Alimentos S.A passasse os outros 50% para agradou as cooperativas o Grupo Lala, acabaria com de leite de Minas Gerais. as cooperativas de leite de Com a CCPR retomando o Minas. Se isso acontecesse, controle de 100% da Itambé, o monopólio do leite e praa expectativa é de que as ticamente de Minas Gerais negociações fiquem mais iria para um laticínio do transparentes, promoven- exterior”. do o fortalecimento das Scucato destaca que cooperativas fornecedoras Minas Gerais, na condie contribuindo para a va- ção tradicional de maior lorização dos preços pagos produtor de leite do País, pelo leite no Estado. respondendo por quase um O anúncio da recompra terço ou 9 bilhões de litros pela CCPR ocorreu na se- ao ano, tem grande parte da mana passada, depois que coleta de leite feita através o Grupo Lala, do México, e das cooperativas. o Grupo JBS (por meio das “A produção de leite em suas controladas FB Partici- Minas transcende o aspecto pações S.A. e JBS S.A.) entra- puramente econômico e firam em acordo definitivo, nanceiro. Chega às raias da no início de agosto, para questão cultural e tradicional de Minas. O leite é um bem imaterial Segundo o presidente da do Estado. A venda da Itambé transferiOcemg, Ronaldo Scucato, o o monopólio do cooperativismo é transparente ria leite mineiro para e tem credibilidade, o que pode o México. Vejo a levar ao crescimento da Itambé a q u i s i ç ã o p e l a CCPR com bons olhos. O exercício do cooperativismo é transparente e tem compra e venda de ações representativas de 91,99% credibilidade. Então, a posdo capital social da Vigor, sibilidade de crescimento da incluindo a participação Itambé através do cooperaacionária de 50% no capital tivismo é muito grande”. da Itambé. Naquela ocasião, o Grupo JBS vendeu sua Financiamento - Ainda controlada Vigor à mexica- segundo o presidente do na Lala Foods. A operação Sistema Ocemg, a entidade também incluía a Itambé, está apoiando a diretoria da o que foi descartado, após CCPR na busca de financiamanifestação de interesse mento para a quitação dos pela recompra de 50% da 50% da Itambé pertencentes Itambé pela CCPR. O Gru- à Vigor. “Estamos fazendo o po Lala manteve interesse na compra da Vigor, da possível e colocando os JBS, mesmo sem o laticínio representantes da CCPR em contato com entidades mineiro. A prioridade na compra que possam financiar a comda participação da Itambé pra da Itambé. Estamos em pela CCPR, em caso de ven- contato com o Sistema de da da Vigor, estava prevista Cooperativas de Crédito do no acordo firmado entre as Brasil (Siccob), com o Banco empresas em 2013, quando Cooperativo do Brasil S/A a Vigor, que é controlada (Bancop), Banco do Brasil e pela JBS, adquiriu 50% da estamos aguardando que o próprio governo do Estado, Itambé da CCPR. através do BDMG, se intePatrimônio - Para o presi- resse por esta causa. Como dente da Organização das eu já disse, isso vai além de Cooperativas do Estado uma questão puramente de Minas Gerais (Ocemg), econômica e financeira”. MICHELLE VALVERDE

Para compra de 50% da Itambé, a CCPR busca financiamento junto a cooperativas de crédito e espera apoio do BDMG

Preços pagos ao produtor podem melhorar Fundada em 1948, a CCPR é formada por 31 cooperativas dos estados de Minas Gerais e Goiás e reúne 8,5 mil famílias de cooperados. A expectativa das cooperativas ligadas à CCPR, com a aquisição da participação de 50% detida pela Vigor na Itambé, é de melhoria das negociações do leite e dos resultados de mercado. O presidente da Cooperativa dos Produtores Rurais de Alvinópolis (Coopral), na região Central de Minas Gerais, Túlio Cota de Freitas, espera que a recompra da Itambé promova o fortalecimento das cooperativas de leite. “A Itambé voltando a ser 100% da CCPR contribuirá para o fortalecimento das cooperadas. Nossa expectativa é que os preços pagos ao leite possam melhorar, mas, para isso acontecer, é preciso trabalhar melhor o comércio e ver se a demanda por parte dos consumidores vai crescer, o que também depende a recuperação da economia”. Freitas explica que a Coopral fornece leite para a Itambé há mais de 50 anos e após a venda de 50% da indústria para a Vigor e os problemas envolvendo a JBS, o número de associados caiu. Hoje são 122 cooperados entregando cerca de 18 mil litros de leite ao dia. “Acredito que a Itambé voltando a ser 100% mineira, vamos voltar a crescer”, disse Freitas.

EPAMIG / DIVULGAÇÃO

A expectativa do setor produtivo é de que as decisões sejam mais democráticas

Transparência - Na Cooperativa de Produção Agropecuária de Luz (Copagro), na região Centro-Oeste do Estado, a expectativa do diretor administrativo, Edmar Oliveira Maciel, é de que as negociações para a venda do leite e demais decisões sejam feitas de forma mais transparente, o que não acontecia desde a venda de 50% da Itambé. A Copagro possui 790 produtores cooperados, que são responsáveis por uma captação média de 40 mil litros diários. “A expectativa, voltando a ter 100% do controle acionário, é de melhora da renumeração do produtor e da captação. Com a Vigor, as ordens vinham de cima e tinham que ser obedecidas. Agora, esperamos que as

ações sejam discutidas no conselho composto pelas 31 cooperativas. Esperamos que seja mais democrático e transparente”, disse Maciel. Renascimento - O produtor de leite Breno Marques Gontijo, de Bom Despacho, no Centro-Oeste de Minas, acredita que a recompra da Itambé é positiva e será um estímulo para os produtores de leite do Estado. “A Itambé volta a ser 100% cooperativa, o que é importante para os produtores associados que poderão ter uma melhoria da renda. A empresa, que teve a imagem manchada pelo escândalo da JBS, vai renascer das cinzas com o cooperativismo”, disse. (MV)

MILHO

Conab compra sementes no Estado DA REDAÇÃO

Estão abertas as inscrições para venda de sementes de milho para a Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) em Minas Gerais. A compra será feita por intermédio da Superintendência Regional, pelo Programa de Aquisição de Alimentos (PAA). Agricultores familiares interessados devem apresentar suas propostas de venda até às 16h do dia 9 de outubro, por meio de suas associações ou cooperativas. A Conab irá adquirir um total de 61.240 kg de sementes certificadas de milho BRS 4103 de primeira ou

segunda geração, com recursos da ordem R$ 309,26 mil repassados pelo Ministério do Desenvolvimento Social (MDS). A compra foi solicitada pela Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural (Emater/ MG) e as sementes serão doadas a famílias de assentados, agricultores/agricultoras familiares, povos indígenas, quilombolas e demais povos beneficiários do Plano Brasil sem Miséria e da Política nacional de Agroecologia e Produção Orgânica nos municípios de Oratórios, Ipatinga, Guanhães e Viçosa. Para participar, associa-

ções ou cooperativas da agricultura familiar devem enviar à companhia, além da proposta de participação conforme modelo pré-determinado, prova de inscrição no Cadastro Nacional de Pessoa Jurídica (CNPJ), cópia da Declaração de Aptidão ao Pronaf (DAP) Jurídica, entre outros documentos listados no edital. Também é preciso que a cultivar a ser fornecida e a entidade fornecedora estejam inscritas no Registro Nacional de Cultivares e no Registro Nacional de Sementes e Mudas (Renasem). Os documentos devem ser

entregues na sede da Conab em Belo Horizonte ou enviados pelos Correios. As propostas serão priorizadas pela proximidade dos municípios de entrega, visando aumentar a adaptação da semente, incentivar a produção local e diminuir os custos de transporte. São considerados fornecedores prioritários os assentados da reforma agrária, mulheres e quilombolas. A versão completa da Chamada Pública, com todas as regras, está disponível na regional da Conab em Minas Gerais e na página da Companhia na internet. Com informações da Conab.


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FINANÇAS financas@diariodocomercio.com.br

CONTAS

Dívida pública atinge R$ 3,404 tri em agosto Resultado apurado mês passado representa um incremento de 1,87%, de acordo com o Tesouro Nacional Brasília - O estoque da dívida pública federal (DPF) subiu 1,87% em agosto, quando atingiu R$ 3,404 trilhões. Os dados foram divulgados ontem pelo Tesouro Nacional. Em julho, o estoque estava em R$ 3,341 trilhões. A variação é resultado de uma emissão líquida de R$ 33 bilhões no mês, mais a correção de juros de R$ 29,61 bilhões em agosto. A DPF inclui a dívida interna e externa. A Dívida Pública Mobiliária Federal interna (DPMFi) subiu 1,91% e fechou o mês passado em R$ 3,286 trilhões. Já a Dívida Pública Federal externa (DPFe) ficou 1% maior, somando R$ 117,57 bilhões no oitavo mês do ano. A parcela da DPF a vencer em 12 meses subiu 14,69% em julho para 16,32% em agosto, segundo o Tesouro Nacional. O prazo médio da dívida caiu de 4,44 anos em julho para 4,37 anos no mês passado. O custo médio acumulado em 12 meses da DPF passou de 10,89% ao ano em julho para 10,62% ao ano em agosto. Prefixados - A parcela de títulos prefixados na DPF subiu de 34,27% em julho para 34,84% em agosto. Os papéis atrelados à Selic também aumentaram a fatia, de 31,85% para 31,92%. Já os títulos remunerados pela inflação caíram para 29,67% do estoque da DPF em agosto, ante 30,28% em julho. Os papéis cambiais reduziram a participação na DPF de 3,60% em julho para 3,57% no mês passado. Todos os papéis estão dentro das metas do Plano

MARCOS SANTOS/USP IMAGENS/DIVULGAÇÃO

FOCUS

Analistas já estimam inflação abaixo do piso da meta neste ano, aponta BC

DPMFi cresceu 1,91% e atingiu R$ 3,286 trilhões em agosto

Anual de Financiamento (PAF) para este ano. O intervalo do objetivo perseguido pelo Tesouro para os títulos prefixados em 2017 é de 32% a 36%, enquanto os papéis remunerados pela Selic devem ficar entre 29% a 33%. No caso dos que têm índices de preço como referência, a meta também é de 29% a 33% e, no de câmbio, de 3% a 7%. Estrangeiros - Embora o volume de títulos do Tesouro Nacional em posse de estrangeiros tenha aumentado em agosto, a participação dos investidores não-residentes no Brasil no estoque da DPMFi caiu de 12,83% em julho para 12,66% no mês

passado, somando R$ 416,19 bilhões. Em julho, o estoque nas mãos de estrangeiros estava em R$ 413,87 bilhões. O grupo previdência deixou de ser o maior detentor de papéis do Tesouro, com a participação passando de 25,28% em julho para 24,83% no mês passado. O primeiro lugar passou a ser dos fundos de investimento, cuja participação passou de 24,37% para 25,18% no mês passado. A parcela das instituições financeiras no estoque da DPMFi teve elevação de 22,30% em julho para 22,37% em agosto. Já as seguradoras tiveram recuo na participação de 4,71% para 4,69%. (AE)

IBOVESPA

Tensão na Ásia e as eleições na Alemanha afetam a bolsa de valores São Paulo - A escalada nas tensões entre Estados Unidos e Coreia do Norte e uma vitória mais apertada que a esperada do partido da chanceler Angela Merkel na Alemanha aumentaram a cautela dos investidores ontem e fizeram a bolsa cair pelo terceiro dia e o dólar encostar em R$ 3,16. O Ibovespa, índice que reúne as ações mais negociadas, fechou em baixa de 1,26%, para 74.443 pontos. O dólar comercial terminou com alta de 0,95%, para R$ 3,159. O dólar à vista, que fecha mais cedo, se valorizou 0,90%, para R$ 3,155. Ambos estão no maior patamar desde 30 de agosto. O aumento da aversão a risco por causa do cenário externo contagiou os investidores nesta segunda e se refletiu no dia negativo para o mercado financeiro. As preocupações com a Coreia do Norte ganharam força neste final de semana e ontem, o ministro de Relações Exteriores norte-coreano, Ri Yong-ho, afirmou que Trump declarou guerra a Pyongyang e disse que a Coreia do Norte tem direito de tomar as medidas cabíveis contra os EUA.

“A Coreia do Norte impõe um viés de cautela, mas já foram tantos os momentos de tensão que já se provaram desnecessários que eu atribuo esse aumento desta segunda ao Fed (banco central americano)”, afirmou Cleber Alessie, operador de câmbio da corretora H.Commcor. O Fed decidiu elevar a taxa de juros na semana passada. O mercado acompanhou também o resultado das eleições alemãs, com a vitória da chanceler Angela Merkel, mas com cerca de nove pontos percentuais a menos que na última eleição, em 2013. No cenário local, os investidores seguiram a leitura da segunda denúncia contra o presidente Michel Temer na Câmara dos Deputados, que foi adiada por falta de quorum.Essa indefinição joga dúvida sobre a votação da reforma da Previdência, que o governo esperava que acontecesse em outubro Ações - Entre as 59 ações do Ibovespa, 53 fecharam em baixa, cinco subiram e uma terminou com o mesmo preço. A Usiminas despencou 12,45%, acompanhando a queda dos preços do aço

no exterior que afetaram também as ações da Metalúrgica Gerdau (-5,07%), da CSN (-3,29%) e da Gerrdau (-3,01%). A queda dos preços do minério de ferro, pela terceira sessão seguida, também provocou a desvalorização das ações da Vale. Os papéis ordinários da mineradora recuaram 2,57%, para R$ 31,09. As ações preferenciais perderam 2,38%, para R$ 28,77. As ações da Petrobras destoaram do mau humor do mercado e subiram, sustentadas pela forte alta dos preços do petróleo no exterior e também após a companhia anunciar novo reajuste do preço do gás de cozinha, o segundo no mês. As ações preferenciais da Petrobras subiram 0,96%, para R$ 15,84. Os papéis ordinários avançaram 0,74%, para R$ 16,32. No setor financeiro, as ações do Itaú Unibanco recuaram 0,99%. Os papéis preferenciais do Bradesco caíram 1,69%, e os ordinários tiveram queda de 1,49%. As ações do Banco do Brasil se desvalorizaram 1,42%. As units - conjunto de ações - do Santander Brasil tiveram baixa de 1,57%. (FP)

Brasília - Já sob influência do Relatório Trimestral de Inflação (RTI), divulgado na última quinta-feira, 21, pelo Banco Central (BC), os economistas do mercado financeiro voltaram a reduzir suas projeções para o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) para este e o próximo ano. O Relatório de Mercado Focus divulgado ontem pela autoridade monetária mostra que a mediana para o IPCA em 2017 foi de 3,08% para 2,97%. Há um mês, estava em 3,45%. A projeção para o índice de 2018 foi de 4,12% para 4,08%, ante 4,20% de quatro semanas atrás. Na prática, as projeções de mercado divulgadas no Focus indicam que a expectativa é de que a inflação fique abaixo do piso da meta, de 3%, em 2017. O centro da meta para este ano e o próximo é de 4,5%, com margem de tolerância de 1,5 ponto percentual (inflação de 3,0% a 6,0%). Na quinta-feira passada, o BC atualizou no RTI suas projeções para o IPCA: 3,2% em 2017, 4,3% em 2018, 4,2% em 2019 e 4,1% em 2020. Já a inflação suavizada para os próximos 12 meses foi de 4,07% para 3,94% de uma semana para outra - há um mês, estava em 4,30% Entre os índices mensais mais próximos, a estimativa para setembro de 2017 caiu de 0,23% para 0,12%. Um mês

antes, estava em 0,31%. No caso de outubro, a previsão de inflação do Focus seguiu em 0,35%, ante 0,36% de quatro semanas atrás. PIB - Na esteira da divulgação do RTI, os economistas do mercado financeiro alteraram também suas projeções para o Produto Interno Bruto (PIB) em 2017 e 2018. A expectativa de alta para o PIB deste ano foi de 0,60% para 0,68%. Há um mês, a perspectiva estava em 0,39%. Para 2018, o mercado elevou a previsão de alta do PIB de 2,20% para 2,30%. Quatro semanas atrás, a expectativa estava em 2%. O RTI trouxe as projeções atualizadas do BC para o crescimento do PIB: 0,7% em 2017 e 2,2% em 2018. Na última sexta-feira, 22, o Ministério do Planejamento também divulgou sua projeção para o PIB este ano, de alta de 0,5%. Juros - Os economistas do mercado financeiro mantiveram suas projeções para a Selic para o fim de 2017 e 2018. O Relatório de Mercado Focus trouxe que a mediana das previsões para a Selic este ano permaneceu em 7% ao ano. Há um mês, estava em 7,25%. O levantamento indicou ainda que a mediana das projeções dos economistas para a Selic no fim de 2018 seguiu em 7% ao ano, ante 7,50% de um mês atrás. (AE)




BELO HORIZONTE, TERÇA-FEIRA, 26 DE SETEMBRO DE 2017

FÓRUM

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EDITAIS DE CASAMENTO SEGUNDO SUBDISTRITO 2º SUBDISTRITO DE BELO HORIZONTE MG - OFICIAL: MARIA CANDIDA BAPTISTA FAGGION - RUA GUARANI, 251 - CENTRO TEL: (31) 3272-0562 Faz saber que pretendem casar-se: JEAN CARLOS VIEIRA SANTANA, solteiro, encarregado de expedição, nascido em 14/03/1984 em São Tiago, residente em Rua Chapada Do Norte 114, Belo Horizonte, filho de OTO LUIZ DE PAULA SANTANA e MARIA DO CARMO VIEIRA SANTANA Com FRANCIELE RIOS DA SILVA, solteira, do lar, nascida em 11/11/1992 em Atibaia, residente em Rua Chapada Do Norte 114, Belo Horizonte, filha de FRANCISCO ABILIO DA SILVA e IVANILDE RIOS DE MATOS. BRUNO COUTO MACIEL, solteiro, técnico de celular, nascido em 17/06/1987 em Belo Horizonte, residente em Rua Serra Dos Aimorés 58 201, Belo Horizonte, filho de RAIMUNDO MACIEL DA SILVA e MARIA APARECIDA COUTO Com ISABELLA LANDIM, solteira, recepcionista, nascida em 15/01/1996 em Belo Horizonte, residente em Rua Paulino Caetano Mendes 165, Belo Horizonte, filha de IRANI FERREIRA LANDIM. FRANCYS ISRAEL RODRIGUES, solteiro, motorista, nascido em 15/03/1986 em Belo Horizonte, residente em Rua Arariba 811 30, Belo Horizonte, filho de ELIDIO ISRAEL RODRIGUES e GILCILENE RODRIGUES PAIVA Com VIVIANA SILVA SANTOS, solteira, vendedora, nascida em 01/05/1985 em Governador Valadares, residente em Rua Arariba 811 30, Belo Horizonte, filha de ANTONIO MANUEL DOS SANTOS e MARIA HELENA SILVA SANTOS. MICHAEL BRUNO, solteiro, biólogo, nascido em 18/03/1981 em Belo Horizonte, residente em Rua Deputado Claudio Pinheiro De Lima 564 Fundos, Belo Horizonte, filho de BRUNO BRUNO e IDOLEIDE RIBEIRO BRUNO Com MARCELA FERREIRA DE MATOS, solteira, medica veterinária, nascida em 18/01/1981 em Bambui, residente em Rua Deputado Claudio Pinheiro Lima 564, Belo Horizonte, filha de LECIO FERREIRA DE MATOS e DECI BUTINHOLO DE MATOS. PEDRO ELIAS MARQUES PEREIRA SILVA, solteiro, biólogo, nascido em 28/10/1986 em Belo Horizonte, residente em Rua Padre João Crisostomo 411 302, Belo Horizonte, filho de ROBERTO ELIAS DA SILVA e SOLANGE MARQUES PEREIRA DA SILVA Com RAFAELA VAZ SOUSA PEREIRA, solteira, bióloga, nascida em 20/03/1990 em Lagoa Da Prata, residente em Rua Padre João Crisostomo 411 302, Belo Horizonte, filha de JAMIL DOS REIS PEREIRA e MARIA GERALDA DE SOUSA PEREIRA. JOAO CESAR RIBEIRO VIDAL, solteiro, micro empreendedor, nascido em 04/05/1982 em Belo Horizonte, residente em Rua Professor Sylvio Andrade 534 202, Belo Horizonte, filho de JULIO CESAR VIDAL e ELISA MARIA RIBEIRO VIDAL Com FERNANDA SILVERIO MENDES MARTINS, solteira, terapeuta ocupacional, nascida em 29/06/1985 em João Monlevade, residente em Rua Professor Sylvio Andrade 534 202, Belo Horizonte, filha de JOSE LUIZ MARTINS e ELIZABETH SILVERIO MENDES E MARTINS. BRUNO ATILA AZEVEDO PAULA, solteiro, assistente administrativo, nascido em 15/06/1981 em Congonhas, residente em Rua Efigênio Candido Da Rocha 151, Belo Horizonte, filho de ADILSON CASTILHO DE PAULA e RITA CARVALHO AZEVEDO PAULA Com PRISCILLA CRISTINA PASSOS FERREIRA DE SOUZA, solteira, analista judiciária, nascida em 27/07/1981 em Belo Horizonte, residente em Rua Efigênio Candido Da Rocha 151, Belo Horizonte, filha de OSVALDO FERREIRA DE SOUZA e MARIA EUSTAQUIA PASSOS AMANCIO DE SOUZA. CESAR TADEU CARVALHO DE SOUZA, solteiro, contador, nascido em 12/04/1985 em Belo Horizonte, residente em Rua Amariles 43, Belo Horizonte, filho de JULIO CESAR DE SOUZA e ROSANGELA ANGELICA CARVALHO DE SOUZA Com JESSICA SOUSA EVANGELISTA, solteira, vendedora, nascida em 29/03/1992 em Almenara, residente em Rua Amariles 43, Belo Horizonte, filha de MANOEL EVANGELISTA SANTANA e MARIA NELCY DE SOUSA. DANIEL FELIPE DINIZ FERREIRA, solteiro, analista de sistemas, nascido em 24/04/1985 em Belo Horizonte, residente em Av. Otacílio Negrao De Lima 5000, Belo Horizonte, filho de JORGE FERREIRA DE JESUS e MARIA CARMELITA DINIZ FERREIRA Com MARIANA SILVA DE OLIVEIRA, solteira, relações publicas, nascida em 07/10/1987 em Belo Horizonte, residente em Rua Ondina Pedrosa Nahas 25 202, Belo Horizonte, filha de JOAO BATISTA DE OLIVEIRA e MARIA DE LOURDES SILVA DE OLIVEIRA. DIHOGO OSMAR DE JESUS RODRIGUES, solteiro, guarda municipal, nascido em 21/08/1987 em Diamantina, residente em Rua Ester Augusta Ribeiro 297 204 Bl G, Belo Horizonte, filho de ANDERSON DEL MONTE DE FATIMA RODRIGUES e DENISE MARIA DE JESUS AVILA RODRIGUES Com FERNANDA DELFINA DA CUNHA, solteira, advogada, nascida em 30/10/1988 em Diamantina, residente em Rua Ester Augusta Ribeiro 297 204 Bl G, Belo Horizonte, filha de FRANCISCO GONCALVES DA CUNHA e MARIA MARGARIDA DOS SANTOS CUNHA. MARCOS ANTONIO MARTINS, solteiro, mecânico, nascido em 01/07/1978 em Belo Horizonte, residente em Rua Iassape 80, Belo Horizonte, filho de IVONE MARTINS Com JULIANA FERNANDA DA SILVA, solteira, do lar, nascida em 25/01/1984 em Belo Horizonte, residente em Rua Iassape 80, Belo Horizonte, filha de JAIR FERNANDES DA SILVA e DALVA DOS SANTOS DA SILVA.

ENOQUE GOMES MARTINS, solteiro, eletricista, nascido em 24/01/1990 em Belo Horizonte, residente em Rua João Procópio De Carvalho 232, Belo Horizonte, filho de PAULO MARTINS DA CRUZ e MARIA DE LOURDES GOMES MARTINS Com JOSIANE CARLA TEIXEIRA, solteira, arrumadeira, nascida em 17/05/1986 em Belo Horizonte, residente em Rua Mariana De Paiva Branco 172, Santa Luzia, filha de JOSE CASSIMIRO TEIXEIRA e MARIA DAS GRACAS TEIXEIRA.

RONALD DOS SANTOS SIMAO, solteiro, oficial de manutenção, nascido em 22/02/1986 em Belo Horizonte, residente em Beco Opala 100, Belo Horizonte, filho de JOAO SIMAO FILHO e JULIA DO CARMO DOS SANTOS Com JULIANA ANJOS DE OLIVEIRA, solteira, do lar, nascida em 21/11/1987 em Belo Horizonte, residente em Beco Opala 100, Belo Horizonte, filha de PAULO ROBERTO DE OLIVEIRA e MARCIA MARIA DOS ANJOS DE OLIVEIRA.

RODRIGO ELIAS DA SILVA, divorciado, promotor de vendas, nascido em 24/09/1987 em Timóteo, residente em Rua Deputado Augusto Gonçalves 80 103, Belo Horizonte, filho de GERALDO ELIAS DA SILVA e ESTER MARIA DA SILVA Com RENATA CRISTINA VIANA FERREIRA, divorciada, vigilante, nascida em 01/10/1979 em Belo Horizonte, residente em Rua Deputado Augusto Gonçalves 80 103, Belo Horizonte, filha de LUZIA VIANA FERREIRA.

VINICIUS DE PAULA SGUIZZATO, solteiro, empresário, nascido em 15/05/1990 em Contagem MG, residente na Av. Dom Pedro Ii, 535, Belo Horizonte MG, filho de ODEMIR BOZZI SGUIZZATO e MARIA REGINA DE PAULA SGUIZZATO Com ALOISIA APARECIDA MACIEL, solteira, professora, nascida em 09/07/1983 em São Paulo SP, residente na Rua Santa Efigenia, 398, Piranga MG, filha de ANTONIO RODRIGUES MACIEL e ADALETE DE OLIVEIRA MACIEL.

RONALDO LUIZ CARDOSO, solteiro, engenheiro, nascido em 04/10/1951 em Belo Horizonte, residente em Rua Cambuquira 1207 201, Belo Horizonte, filho de GELSON CARDOSO DE SOUZA e MARIA TEREZINHA DO MENINO JESUS OLIVEIRA Com MARLI DA ROCHA FREITAS, solteira, auxiliar administrativo, nascida em 24/08/1962 em Bambui, residente em Rua Cambuquira 1207 201, Belo Horizonte, filha de ADOLFO DA ROCHA FREITAS e HORIZONTINA DA ROCHA FREITAS.

CARLOS ANTONIO RODRIGUES, solteiro, analista fiscal, nascido em 22/10/1964 em Belo Horizonte, residente em Rua São Leopoldo 200, Belo Horizonte, filho de VICENTE RODRIGUES e MARIA DAS DORES RODRIGUES Com MARIA DAS GRACAS MARTINS COELHO, solteira, do lar, nascida em 08/04/1959 em São Pedro Dos Ferros, residente em Rua São Leopoldo 200, Belo Horizonte, filha de ADAO OLIMPIO e MARIA MARTINS COELHO.

NUNO PEREIRA MESSIAS, solteiro, porteiro, nascido em 18/12/1981 em Belo Horizonte, residente em Rua Elza 167, Belo Horizonte, filho de RAIMUNDO MESSIAS e CARMELITA PEREIRA MESSIAS Com SILVANA COPQUE PITA, solteira, manicure, nascida em 26/11/1974 em Candeias, residente em Rua Elza 167, Belo Horizonte, filha de ALFREDO DA ROCHA PITA e NOEMIA ­COPQUE PITA.

BENEDITO BARREIROS DE OLIVEIRA, divorciado, pedreiro, nascido em 02/11/1956 em Frei Gaspar MG, residente na Rua Teofilo Otoni, 939, Itambacuri MG, filho de BENEDITO BARREIROS DA COSTA e ODETE BOTELHO DE OLIVEIRA Com ROSARIA PEREIRA PERIS, viúva, saladeira, nascida em 06/09/1957 em Frei Gaspar MG, residente na Rua Das Aimoreiras, 10/102/01, Belo Horizonte MG, filha de IZABEL MARIA DE JESUS.

JULIO CEZAR DA CUNHA, solteiro, empresário, nascido em 26/01/1977 em Belo Horizonte, residente em Rua Cristiano Otoni 61, Belo Horizonte, filho de VICENTE DE PAULA DA CUNHA e MARIA DE FATIMA CUNHA Com THAIS SILVA MATIAS, solteira, universitária, nascida em 09/03/1998 em Belo Horizonte, residente em Rua Jose Alves De Souza 370, Belo Horizonte, filha de WAGNER MATIAS FILHO e ALVARINA SILVA MATIAS.

ANTONIO ANTUNES BRAGA JUNIOR, solteiro, empresário, nascido em 27/06/1984 em Belo Horizonte, residente em Rua Geraldo Magela De Almeida 135 603, Belo Horizonte, filho de ANTONIO ANTUNES BRAGA e MARGARETE RODRIGUES ABREU BRAGA Com CRISTIENE CECILIA PERDOMO, solteira, geógrafa, nascida em 22/09/1983 em Belo Horizonte, residente em Rua Geraldo Magela De Almeida 135 603, Belo Horizonte, filha de HELIO CAMPOS PERDOMO e MARIA ELIZABETH CECILIA PERDOMO.

ALEXANDRE MORAIS DA SILVA, solteiro, policial civil, nascido em 26/06/1979 em Belo Horizonte, residente em Rua Francisco Dumont 565, Belo Horizonte, filho de CARLOS ANTONIO DA SILVA e MINAS DE FATIMA MORAIS DA SILVA Com SIMONE PEREIRA SILVA, solteira, farmacêutica, nascida em 14/08/1982 em Belo Horizonte, residente em Rua Francisco Dumont 565, Belo Horizonte, filha de NELSON ROSA DA SILVA e CLEUZA PEREIRA SILVA A.

Apresentaram os documentos exigidos pelo Art. 1525 do Código Civil Brasileiro. Se alguém souber de algum impedimento, oponha-o na forma da lei.

GILMAR ROMUALDO, solteiro, barman, nascido em 22/07/1973 em Rio Casca, residente em Rua Sabinopolis 336, Belo Horizonte, filho de GERALDO ROMUALDO e VICENCIA VIANA ROMUALDO Com SANDRA FERNANDES LEMOS, solteira, faxineira, nascida em 29/01/1975 em Belo Horizonte, residente em Rua Sabinopolis 336, Belo Horizonte, filha de JOAO LEMOS DE BARROS e IRACI FERNANDES LEMOS. FRANCISCO ANTONIO DE SOUZA FILHO, divorciado, montador, nascido em 28/11/1979 em Belo Horizonte, residente em Beco 1 De Agosto 90, Belo Horizonte, filho de FRANCISCO ANTONIO DE SOUZA e CLEUZA ANGELICA DA CONCEICAO Com SABRINE RAFAELLE ANTUNES VIEIRA, solteira, administradora, nascida em 05/12/1989 em Santa Luzia, residente em Rua Berenice Prates 59 A, Belo Horizonte, filha de ­MANOEL DOS REIS GOMES VIEIRA e ­ELIZABETE ANTUNES. BRENO DE SOUZA SANTOS, solteiro, fisioterapeuta, nascido em 09/09/1985 em Belo Horizonte, residente em Rua Genova 140, Belo Horizonte, filho de WANDER LUCIO DOS SANTOS e RITA DE CASSIA SOUZA SANTOS Com PATRICIA RIBEIRO PONTES, solteira, micropigmentadora, nascida em 12/05/1993 em Belo Horizonte, residente em Rua Aureliano Pimentel 152 202, Belo Horizonte, filha de ROGERIO DE MORAIS PONTES e CASSIA APARECIDA RIBEIRO PONTES. DEMILDO ALVES DOS VALES, solteiro, conferente, nascido em 28/01/1995 em Pedra Azul, ­residente em Rua Jose Andrada Costa 215, Belo Horizonte, filho de DOMINGOS DIAS DOS VALES e GILBEIDES ALVES DOS VALES Com TATIANE CRISTINA DA SILVA BARROS, solteira, diarista, nascida em 16/06/1985 em Belo Horizonte, ­residente em Rua Jose Andrada Costa 215, Belo Horizonte, filha de JORAIR BARROS e MARIA DO ROSARIO DA SILVA BARROS. MARCOS ANTONIO MONTEIRO ARAUJO, ­solteiro, comerciante, nascido em 05/03/1993 em Raposos, residente em Rua Itaguaí 367, Belo Horizonte, filho de GERALDO VALADARES DE ARAUJO e EMILIA MONTEIRO ALVES ARAUJO Com SAMARA ALVES DOS SANTOS, solteira, assistente financeiro, nascida em 28/02/1990 em Eunapolis, residente em Rua Itaguaí 367, Belo Horizonte, ­filha de JOVELINO FRANCISCO DOS SANTOS e IRANI ALBERTO ALVES. EDUARDO JOSE LIMA II, solteiro, engenheiro, nascido em 01/02/1978 em Belo Horizonte, residente em Rua João Antonio Cardoso 595 302, Belo Horizonte, filho de EDUARDO JOSE LIMA e MARIA NEIDE OLIVEIRA LIMA Com BARBARA MAXILENE LUCAS, solteira, professora, nascida em 19/02/1991 em Parque Industrial M E C De Contagem, residente em Rua Carlos Chagas 56, Betim, filha de JOSE RAIMUNDO NONATO LUCAS e GIANE MAXILENE BERNARDES LUCAS. ALEXANDER CAMPOS DE SOUZA, solteiro, técnico especializado, nascido em 05/11/1972 em Belo Horizonte, residente em Rua ­Perdoes 439 A, Belo Horizonte, filho de GERSON DE ­OLIVEIRA SOUZA e MARIA APARECIDA CAMPOS DE SOUZA Com SHARON PATRICIA HUMPHREIS FERREIRA, solteira, professora, nascida em 21/07/1974 em Belo Horizonte, residente em Rua Perdoes 439 A, Belo Horizonte, filha de ­ANTONIO CARLOS FERREIRA e DEANA ­HUMPHREIS FERREIRA. JAFE WERLEY LIBANO, solteiro, militar, nascido em 23/01/1994 em Belo Horizonte, residente em Av. Dom Pedro Ii 4936, Belo Horizonte, filho de JOSE MARIA LIBANO e DEBORA BARBOSA LIBANO Com DANIELE ALVES LUIZ, solteira, recepcionista, nascida em 29/03/1995 em Belo Horizonte, residente em Rua Araci 489, Belo Horizonte, filha de PAULO ROBERTO LUIZ e APARECIDA ALVES DE OLIVEIRA. NICHOLAS NASCIMENTO SEVERINO QUEIROZ, solteiro, desempregado, nascido em 15/06/1992 em Belo Horizonte, residente em Rua Arauto 20, Belo Horizonte, filho de JOSE QUEIROZ e CASSIA NASCIMENTO SEVERINO QUEIROZ Com ANA CAROLINA DE BARROS SOUZA, solteira, autônoma, nascida em 03/08/1988 em Belo Horizonte, residente em Rua Arauto 20, Belo Horizonte, filha de LUCIO FRANCISCO DE SOUZA e MARINA LOURENCO DE BARROS SOUZA.

LUCAS DOS REIS SOUZA, solteiro, auxiliar expedição ii, nascido em 04/05/1990 em Belo Horizonte, residente em Alameda Da Açucena 36, Belo Horizonte, filho de JOSE DE SOUZA e ANA DOS REIS SOUZA Com DANUBIA SUELEM DE ALMEIDA, divorciada, operadora telemarketing, nascida em 21/01/1987 em Sabará, residente em Rua Madureira 238, Belo Horizonte, filha de WANDA MARIA DE ALMEIDA.

BRUNO DE OLIVEIRA SOUZA, solteiro, eletricista, nascido em 30/07/1983 em Belo Horizonte, residente em Av. Professor Clovis Salgado 2545 202 Bl 1, Belo Horizonte, filho de ROSILDA DE OLIVEIRA SOUZA Com MOARA ANGELICA MIQUELANTI, solteira, colhedora, nascida em 07/01/1987 em Belo Horizonte, residente em Av. Professor Clovis Salgado 2545 202 Bl 1, Belo Horizonte, filha de OSMAR EUSTAQUIO MIQUELANTI e LUCIA HELENA DA SILVA MIQUELANTI.

HENRIQUE ESTEVAO DUARTE, solteiro, analista de sistema, nascido em 19/04/1988 em Belo Horizonte, residente em Rua Nilton Baldo 404, Belo Horizonte, filho de RONALDO MOREIRA DUARTE e ILMA ESTEVAO DUARTE Com KARYLEN ABGAIL SOARES PEREIRA, solteira, bancaria, nascida em 15/08/1987 em Belo Horizonte, residente em Rua Desembargador Jose Burnier 110 302, Belo Horizonte, filha de JOSE GERALDO CARMO PEREIRA e RAQUEL SOARES PEREIRA.

JEFERSON BASILIO AMERICO, solteiro, auxiliar de logística, nascido em 01/09/1992 em Ponte Nova, residente em Rua Jose Remuzatd Renno 39, Belo Horizonte, filho de ANTONIO AMERICO FILHO e MARGARIDA CRISTINA BASILIO AMERICO Com LUANA BRAGA, solteira, vendedor externo, nascida em 15/07/1996 em Belo Horizonte, residente em Av. Brigadeiro Eduardo Gomes 219, Belo Horizonte, filha de MARIA DAS DORES ­BRAGA TEIXEIRA.

DANIEL CRUZ SAVIOTI, solteiro, gerente de vendas, nascido em 26/05/1987 em Belo Horizonte, residente em Rua Paulo Timóteo Nascimento 415, Belo Horizonte, filho de ARMANDO SAVIOTI e MARIA DE LOURDES DA CRUZ SAVIOTI Com IZABELA CRISTINA SANTOS COSTA, solteira, empresaria, nascida em 26/07/1989 em Belo Horizonte, residente em Rua Guimarães 1057, Belo Horizonte, filha de JOSE GERALDO DA COSTA e ELAINE APARECIDA SANTOS. GEILSON AMORIM, solteiro, montador de artefatos, nascido em 13/08/1995 em Sabará, residente em Av. Francisco Negrao De Lima 1560, Belo Horizonte, filho de ALMERINDO AMORIM e ANGELA MARIA PAULO AMORIM Com RENATA DE CARVALHO SILVA, solteira, professora, nascida em 23/03/1996 em Contagem, residente em Av. Francisco Negrao De Lima 1557, Belo Horizonte, filha de JARBAS BARBOSA DA SILVA e SHEILA MARISA DE CARVALHO SILVA. BRUNO DE SOUZA VIANA, solteiro, assessor de vendas, nascido em 04/02/1988 em Belo Horizonte, residente em Rua Araci 607, Belo Horizonte, filho de LUIZ ANTONIO VIANA e MARIA APARECIDA DE SOUZA VIANA Com ESTHER RUTH ALVES PINHEIRO, divorciada, atendente de plano de saúde, nascida em 01/03/1989 em Maceió, residente em Rua Araci 607, Belo Horizonte, filha de ROSE MARY ALVES PINHEIRO. ALEXANDRE RIELLO, solteiro, administrador, nascido em 05/12/1976 em Fortaleza, residente em Rua Jose Amaral 255 102, Belo Horizonte, filho de FERNANDO RIELLO e ELSA RIGON RIELLO Com IARA CARDOSO ROQUE, solteira, dentista, nascida em 09/10/1983 em Belo Horizonte, residente em Rua Jose Amaral 255 102, Belo Horizonte, filha de ROGERIO ROQUE e MARIA ELIZABETE DE OLIVEIRA CARDOSO ROQUE. RONALDO ADRIANO DOS SANTOS, solteiro, monitor de apoio, nascido em 27/09/1978 em Belo Horizonte, residente em Rua Do Bento 105, Belo Horizonte, filho de MARIA TEREZA DOS SANTOS Com ANA PAULA COELHO DOS SANTOS, solteira, promotora de vendas, nascida em 16/07/1982 em Belo Horizonte, residente em Rua Do Bento 105, Belo Horizonte, filha de GENTIL RAIMUNDO DOS SANTOS e DIVA DA PIEDADE COELHO DOS SANTOS. ATILA SANTOS PIRES DA SILVA, solteiro, autônomo, nascido em 01/09/1991 em Belo Horizonte, residente em Rua Meridional 60, Belo Horizonte, filho de BALTAZAR CONCEICAO DA SILVA e IEDA SANTOS PIRES DA SILVA Com JESSICA PIERRECONE PEREIRA, solteira, psicóloga, nascida em 09/09/1987 em Belo Horizonte, residente em Rua Meridional 60, Belo Horizonte, filha de CARLOS HENRIQUE PEREIRA e NORMA VIDAL PIERRECONE PEREIRA. LEONARDO EUSTAQUIO MOREIRA DOS SANTOS, solteiro, empresário, nascido em 24/05/1985 em Belo Horizonte, residente em Rua Joaquim Gonçalves Pimenta 15 202, Belo Horizonte, filho de VALDECI FERREIRA DOS SANTOS e ZILDA EUSTAQUIO MOREIRA DOS SANTOS Com CLEDIMA APARECIDA DA SILVA, solteira, empresaria, nascida em 22/09/1984 em Peçanha, residente em Rua Joaquim Gonçalves Pimenta 15 202, Belo Horizonte, filha de JOSE APARECIDO DA SILVA e MAURISETE LACERDA DA SILVA.

HUDSON RODRIGUES SALDANHA DE OLIVEIRA, solteiro, supervisor de produção, nascido em 03/07/1987 em Belo Horizonte, residente em Rua Felício Roxo 9, Belo Horizonte, filho de ANISIO FERREIRA DE OLIVEIRA e DIVA RODRIGUES SALDANHA DE OLIVEIRA Com MICHELE AMANCIO PEREIRA, solteira, contadora, nascida em 17/04/1990 em Belo Horizonte, residente em Av. Artur Guimarães 1234, Belo Horizonte, filha de WILLIAM AMANCIO PEREIRA e AMELIA PEREIRA DOS SANTOS AMANCIO.

Belo Horizonte, 25/09/2017. Maria Candida Baptista Faggion Oficial do Registro Civil. 57 editais.

QUARTO SUBDISTRITO QUARTO SUBDISTRITO DE BELO HORIZONTE - AV. AMAZONAS, 4.666 - NOVA SUÍÇA - BELO HORIZONTE – MG - 31-3332-6847 Faz saber que pretendem casar-se:

AILTON CARLOS RODRIGUES COTA, viúvo, aposentado, nascido em 23/09/1953 em Granada, residente em Rua Professor Domicio Murta 20 1004, Belo Horizonte, filho de EDSON DE SOUZA COTA e ELZA MARTINS RODRIGUES Com FERNANDA GABRIEL GUZELLA, solteira, servidora publica, nascida em 16/02/1973 em Caratinga, residente em Rua Professor Domicio Murta 20 1004, Belo Horizonte, filha de LUIZ ALBERTO TAVARES GUZELLA e FANI GABRIEL GUZELLA.

EDERSON GONCALVES DE OLIVEIRA, divorciado, auxiliar administrativo, nascido em 19/11/1981 em Belo Horizonte, MG, residente a Rua São Felicíssimo, 114, Betania, Belo Horizonte, filho de JOSE ANGELO DE OLIVEIRA e MARIA GONCALVES DE OLIVEIRA Com JULIANE RESENDE PRESOTTI, solteira, advogada, nascida em 06/11/1981 em Belo Horizonte, MG, residente a Rua Jose Ferreira Campos, 170, Betania, Belo Horizonte, filha de EUGENIO PRESOTTI SOBRINHO e ANA CRISTINA PRESOTTI.

GLEISON DE ALMEIDA LIBERIO, solteiro, técnico eletrônica, nascido em 08/05/1975 em Belo Horizonte, residente em Rua Lucio Bittencourt 176, Belo Horizonte, filho de VIVALDE LIBERIO e ELYSSE MARA DE ALMEIDA LIBERIO Com LUIZA MAGALHAES CARVALHO DE LIMA, solteira, analista de negócios, nascida em 08/07/1986 em Belo Horizonte, residente em Rua Tefe 273, Belo Horizonte, filha de WALDIR CARVALHO DE LIMA e JANE DE MAGALHAES CARVALHO DE LIMA.

DANIEL DOS SANTOS FERNANDES, divorciado, engenheiro, nascido em 07/02/1979 em Nova Iguaçu, RJ, residente a Rua Indiana, 1209, Jardim America, Belo Horizonte, filho de ANTONIO FERNANDES SABINO e CARMELITA JOSE DOS SANTOS Com MIRELLA RIBEIRO DA CRUZ FLORIANO, divorciada, professora, nascida em 28/05/1984 em São Bernardo Do Campo, SP, residente a Rua Indiana, 1209, Jardim America, Belo Horizonte, filha de MARLENE RIBEIRO DA CRUZ.

ODAIR JOSE JOAO MOREIRA, solteiro, ajudante de pátio, nascido em 28/05/1973 em Baldim, residente em Rua Luiz Antonio De Morais 305, Belo Horizonte, filho de JOVANIL LUIZ MOREIRA e MARIA ZILDA MOREIRA Com ALINE RIBEIRO DA SILVA, solteira, cuidadora de criança, nascida em 30/07/1989 em São Paulo, residente em Rua Luiz Antonio De Morais 305, Belo Horizonte, filha de JESUS RIBEIRO DA SILVA e CLEUSA LUISA FIUZA PEREIRA RIBEIRO DA SILVA.

FABIO JOSE GOMES DOS SANTOS, solteiro, operador de maquinas, nascido em 12/01/1981 em Conselheiro Lafaiete, MG, residente a Rua Condor, 569, Nova Cintra, Belo Horizonte, filho de JOSE AFONSO DOS SANTOS e MARIA AUGUSTA GOMES Com ELCIENE RAFAELA DA SILVA, solteira, serviços gerais, nascida em 02/01/1991 em Conselheiro Lafaiete, MG, residente a Rua Condor, 569, Nova Cintra, Belo Horizonte, filha de VALDIRENE MARIA DA SILVA.

KEMERSSON VASCONCELOS ABREU, solteiro, economista, nascido em 29/12/1980 em Belo Horizonte, residente em Rua Campos Altos 500 501, Belo Horizonte, filho de JACINTO VASCONCELOS DE ABREU e MARIA DA GLORIA DE ABREU Com LORRAINE STEFANY MONTEIRO DOS SANTOS, solteira, estagiaria em direito, nascida em 09/06/1996 em Belo Horizonte, residente em Rua Campos Altos 500 501, Belo Horizonte, filha de ADILSON JOSE DOS SANTOS e ELIZETE MONTEIRO FERREIRA.

RODRIGO MANSUR GARIGLIO DE PAULA, solteiro, advogado, nascido em 26/04/1988 em Aracruz, ES, residente a Rua Das Camélias, 271, Nova Suíça, Belo Horizonte, filho de RENATO DE PAULA JUNIOR e ADRIANA MANSUR GARIGLIO DE PAULA Com TAMARA JESUS DA SILVA, solteira, garçonete, nascida em 21/10/1993 em Belo Horizonte, MG, residente a Rua Das Camélias, 271, Nova Suíça, Belo Horizonte, filha de JOSE ALVES DA SILVA e JACQUELINE LOPES DE JESUS.

DOUGLAS HENRIQUE CARVALHO SANTOS, solteiro, ajudante de serviços gerais, nascido em 04/10/1975 em São Paulo, residente em Rua Flor D Água 369 01, Belo Horizonte, filho de JOSE DA SILVA SANTOS e RUTE CARVALHO SANTOS Com CRISTIANE DE SOUZA PINTO, solteira, professora, nascida em 19/07/1978 em Belo Horizonte, residente em Rua Flor D Água 369 01, Belo Horizonte, filha de ANTONIO EXPEDITO DE SOUZA e LUCIANA PINTO DE SOUZA. RAPHAEL DE CARVALHO DA SILVA PATARO, solteiro, empresário, nascido em 15/07/1992 em Belo Horizonte, residente em Rua Olavo Brasil Junior 171, Belo Horizonte, filho de JOAO BOSCO DE CARVALHO PATARO e JOSIENE CARMEN DA SILVA PATARO Com KARINE JESSIE FERNANDES DA SILVA, solteira, publicitária, nascida em 04/08/1992 em Belo Horizonte, residente em Rua Wanderley Teixeira Matos 12, Belo Horizonte, filha de RENE FERNANDES DA SILVA e EDNA PEREIRA DOS SANTOS SILVA.

IGOR ROSEMBERG DURVAL, solteiro, auxiliar escritório, nascido em 21/09/1991 em Belo Horizonte, residente em Rua Jose Américo De Almeida 180 404 Bl 4, Belo Horizonte, filho de JORGE ROSEMBERG DURVAL e CASSIA LUZIA ROSEMBERG DURVAL Com JESSICA MARIANA DA SILVA MOREIRA, solteira, estudante, nascida em 20/04/1993 em Belo Horizonte, residente em Rua F 187, Belo Horizonte, filha de RILDO ­PARREIRAS MOREIRA e RENATA APARECIDA DA SILVA MOREIRA.

ADEMAR CISLAGHI, divorciado, empresário, nascido em 25/11/1967 em Carlos Barbosa, residente em Rua Castelo De Obidos 528 301, Belo Horizonte, filho de DANILO CISLAGHI e ROSALINA LUIZA CAMILLO CISLAGHI Com VALERIA RIBEIRO DA COSTA, solteira, do lar, nascida em 28/05/1981 em Belo Horizonte, residente em Rua Castelo De Obidos 528 301, Belo Horizonte, filha de DIRSON RIBEIRO DA COSTA e IZABEL CRISTINA CAMPOS.

JOSE BENEDITO LAURENTINO, solteiro, gari, nascido em 22/06/1960 em Vila De Aldeia M De Conselheiro Pena, residente em Rua Regida 464, Belo Horizonte, filho de SEBASTIAO BENEDITO LAURENTINO e ADELINA DOS SANTOS LAURENTINO Com NALZIRA DE SOUZA BALDAIA, solteira, auxiliar de limpeza, nascida em 23/11/1962 em Governador Valadares, residente em Rua Regida 464, Belo Horizonte, filha de SANTA ROCHA BALDAIA.

RAPHAEL SERNIZON FRANCA, solteiro, engenheiro, nascido em 09/04/1990 em Belo Horizonte, residente em Rua Deputado Jose Raimundo 470 02, Belo Horizonte, filho de LUCIO MAURO TAVARES FRANCA e SIMONE RANGEL SERNIZON FRANCA Com GABRIELLA BORBA NETTO ASSIS, solteira, veterinária, nascida em 14/03/1991 em Belo Horizonte, residente em Rua Deputado Jose Raimundo 470 02, Belo Horizonte, filha de JACI DE ASSIS JUNIOR e JACI BORBA NETTO DE ASSIS.

ELIOMAR DOS REIS SANTOS, solteiro, autônomo, nascido em 19/12/1978 em Belo Horizonte, residente em Rua Carlos Campos Motta 35, Belo Horizonte, filho de JOSE DOS REIS SALES e ERMITA DOS REIS SANTOS Com LUCIANA CRISTINA FERREIRA, solteira, assistente administrativo, nascida em 04/06/1981 em Parque Industrial M E C De Contagem, residente em Rua Carlos Campos Motta 35, Belo Horizonte, filha de JOSE MARCELINO DE SOUZA FERREIRA e VERA LUCIA DIAS DOS SANTOS SOUZA FERREIRA.

PATRICK PEREIRA CARREIRO, solteiro, autônomo, nascido em 23/08/1995 em Teresópolis, residente em Rua Aracy Guimarães Rosa 165, Belo Horizonte, filho de OSMAR CARLOS CARREIRO e JOSELI PEREIRA CARREIRO Com MARIA EDUARDA SERAFIM DOS SANTOS, solteira, estudante, nascida em 01/05/1999 em Belo Horizonte, residente em Av. Antonio Francisco Lisboa 2925, Belo Horizonte, filha de EDUARDO SERAFIM DOS SANTOS e ESTANILIA CARDOSO SOUSA.

GUILLERMO TEXIS HERNANDEZ, solteiro, engenheiro químico, nascido em 09/10/1980 em Acxotla Del Monte Teolocholco Tlaxcala Mexico, residente em Rua 16 De Septiembre 4, Tlaxcala Mexico, filho de GUILLERMO TEXIS TEXIS e IRMA HERNANDEZ ESPINOSA Com KATRINE MAYARA FIUZA DE CARVALHO, solteira, estudante, nascida em 24/09/1988 em Belo Horizonte, residente em Rua Jose Joaquim Dos Santos 124 201, Belo Horizonte, filha de VALDIR MOURA DE CARVALHO e PATRICIA ANDRADE FIUZA.

HECTOR VINICIUS ASSUNCAO ARAUJO, ­solteiro, engenheiro, nascido em 02/04/1985 em Belo Horizonte, residente em Rua Maria Candida De Jesus 615 201, Belo Horizonte, filho de EDSON MOREIRA ARAUJO e MARIA SUELI ASSUNCAO ARAUJO Com TASSIA NAZARETH GUIMARAES, solteira, medica, nascida em 04/01/1985 em Belo Horizonte, residente em Rua Maria Candida De Jesus 615 201, Belo Horizonte, filha de ANSELMO TARCISIO GUIMARAES e EUNICE MARIA COELHO.

THALISSON GLAUBER OLIVEIRA VIEIRA, solteiro, analista de sistemas, nascido em 16/07/1986 em Itabira, MG, residente a Rua Contendas, 372 201, Alto Barroca, Belo Horizonte, filho de GERALDO DE SA GOMES VIEIRA e JOANA MERCES DE OLIVEIRA VIEIRA Com ALICE FERRAZ ASSUNCAO, solteira, empresaria, nascida em 09/04/1984 em Timóteo, MG, residente a Rua Contendas, 372 201, Alto Barroca, Belo Horizonte, filha de ANTONIO AUGUSTO ASSUNCAO e LUCIENE FERRAZ DIAS ASSUNCAO. BRUNO MARQUES DE OLIVEIRA, solteiro, engenheiro de controle e automação, nascido em 02/06/1981 em Belo Horizonte, MG, residente a Rua Ivo Rocha, 163 205, Cinquentenario, Belo Horizonte, filho de GERALDO LIMA DE OLIVEIRA e MARIA CLEOPATRA MARQUES LIMA DE OLIVEIRA Com TATIANE TEIXEIRA SILVA, solteira, tecnólogo em construção civil, nascida em 11/08/1982 em Belo Horizonte, MG, residente a Rua Ivo Rocha, 163 205, Cinquentenario, Belo Horizonte, filha de MARCOS ANTONIO BATISTA DA SILVA e IRENICE TEIXEIRA DA SILVA. ALBANIO RENAN DO NASCIMENTO CARNEIRO, solteiro, corretor de imoveis, nascido em 17/12/1987 em Belo Horizonte, MG, residente a Avenida Costa Do Marfin, 281 504, Estrela Dalva, Belo Horizonte, filho de ALBANIO GILMAR CARNEIRO e MARIA APARECIDA DO NASCIMENTO CARNEIRO Com ANA PAULA ALVES CORDEIRO, solteira, vendedora, nascida em 23/01/1994 em Belo Horizonte, MG, residente a Avenida Costa Do Marfin, 281 504, Estrela Dalva, Belo Horizonte, filha de LOIR CLERE CORDEIRO e MARIA APARECIDA ALVES. BRUNO ANTONIO PENSUTI, solteiro, salva vidas, nascido em 13/02/1989 em Rio Acima, MG, residente a Rua Hilarino Benedito Malta, 80 102, Madre Gertrudes, Belo Horizonte, filho de LUIZ CARLOS PENSUTI e ANA LUCIA ROSA PENSUTI Com MELIYENI NATALIA ORHAN, solteira, administrativo, nascida em 13/06/1988 em Belo Horizonte, MG, residente a Rua Hilarino Benedito Malta, 80 102, Madre Gertrudes, Belo Horizonte, filha de SELAHATTIN ORHAN e MEIRE DA CONCEICAO ORHAN. MAURICIO ANTONIO DOS SANTOS, solteiro, açougueiro, nascido em 05/03/1991 em Belo Horizonte, MG, residente a Rua Paulo Arbex, 30, Jardim America, Belo Horizonte, filho de CLAUDIA LUCIA DOS SANTOS Com PAMELA MEIRELLE HENRIQUE EVANGELISTA, solteira, operadora de caixa, nascida em 19/01/1993 em Belo Horizonte, MG, residente a Rua Paulo Arbex, 30, Jardim America, Belo Horizonte, filha de ANTONIO DA SILVA EVANGELISTA e JOSEFA HENRIQUE EVANGELISTA. Apresentaram os documentos exigidos pelo Art. 1525 do Código Civil Brasileiro. Se alguém souber de algum impedimento, oponha-o na forma da lei. Belo Horizonte, 25/09/2017. Alexandrina De Albuquerque Rezende Oficial do Registro Civil. 9 editais.


BELO HORIZONTE, TERÇA-FEIRA, 26 DE SETEMBRO DE 2017

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LEGISLAÇÃO BENEFÍCIOS

Brasil gasta 13% do PIB com Previdência Quanto mais atrasar, reforma será mais dura, alerta o secretário de Acompanhamento Econômico São Paulo - O secretário de Acompanhamento Econômico do Ministério da Fazenda, Mansueto Almeida, afirmou a jornalistas ontem que, quanto mais rápido ocorrer a reforma da Previdência, será melhor para todos, incluindo para o próximo presidente da República. “Quanto mais se atrasar, mais duro terá que ser a reforma”, disse após participar de evento na Fundação Getúlio Vargas (FGV) Questionado se a segunda denúncia da Procuradoria-Geral da República (PGR) contra o presidente Michel Temer vai atrapalhar o andamento da Previdência, Mansueto ressaltou que essa resposta vai depender dos políticos. O próprio ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, tem trabalhado com os parlamentares para articular e viabilizar a aprovação da reforma, disse o secretário. A votação do texto no Congresso, ressaltou, depende do ambiente político. “O que a gente tem deixado muito claro é que a reforma é essencial. Quanto mais rápido acontecer melhor, inclusive para o próximo governo.” Sem a reforma, não haverá como cumprir o

teto para os gastos públicos, ressaltou o secretário. O Brasil gastou no ano passado com Previdência 13% do Produto Interno Bruto (PIB). Desse total, Mansueto ressaltou que o que está no Orçamento federal é 10% do PIB, pois o percentual restante se refere a estados e municípios. “Se o Brasil não fizer reforma, esses 10% do governo federal vão para 12%, isso em um período que se precisa reduzir o gasto (por causa do teto)”, advertiu. No evento da FGV, o secretário ressaltou que a China, que tem estrutura demográfica semelhante à do Brasil, gasta 3,5% do PIB com Previdência. Mansueto ressaltou que os críticos da reforma esquecem que as regras serão estabelecidas de forma gradual. A nova idade mínima prevista para aposentadoria, de 65 anos para homens e 62 para mulheres, só vai passar a valer em 20 anos, o período da regra de transição. “Nesse período você está passando por processo de envelhecimento da população muito rápido”, disse o secretário, ressaltando que até 2060, o percentual de pessoas com mais de 65

anos no Brasil vai mais que triplicar. “O Brasil hoje é um dos países do mundo que mais gasta com previdência.” O país supera as despesas com aposentadorias de economias desenvolvidas, como o Japão, ponto que tem sido citado por Meirelles em apresentações. “Daqui a 40 anos a estrutura demográfica do Brasil vai ser semelhante à do Japão, que é um dos países com maior proporção de idosos do mundo”, previu. Refis - Os rumos do Refis estão sendo negociados pelo próprio ministro da Fazenda, disse Mansueto ao ser perguntado se o governo vai deixar ou não caducar a Medida Provisória (MP) que estabelece o novo programa de parcelamento de dívidas tributárias de empresas Enquanto Meirelles está nos Estados Unidos e Europa, o secretário-executivo da Fazenda, Eduardo Guardia, tem participado mais diretamente das conversas. Os parlamentares pedem descontos maiores do que os previstos na MP. Meirelles disse ontem que espera chegar a um acordo nos próximos dias. O texto da

atual MP perde a validade se não for votado até 11 de outubro. O líder do governo no Congresso Nacional, deputado André Moura (PSC-SE), afirmou ontem que o Executivo não deixará caducar a medida provisória (MP) que cria o novo Refis. De acordo com o parlamentar sergipano, lideranças partidárias devem fechar um novo acordo com o governo sobre o texto da proposta, para tentar votá-la até o fim desta semana no plenário da Câmara “Caducar, não, de maneira nenhuma”, afirmou Moura ao ser questionado se o governo continuava com a ideia de deixar a MP caducar, informação que circulava nos bastidores até a semana passada. Como mostrou a reportagem, a equipe econômica queria deixar a proposta perder a validade, pois já estaria satisfeita com a arrecadação com o programa até agora. Moura e o líder do governo na Câmara, deputado Aguinaldo Ribeiro (PP-PB), tiveram uma série de reuniões ontem no Palácio do Planalto para tentar chegar a um acordo sobre o texto.

MARCELO CAMARGO/ABr

Mansueto adverte para o envelhecimento da população

Parlamentares correm contra o tempo para fechar o acordo antes do fim desta semana. Eles precisam aprovar as mudanças nas regras originais do Refis antes da próxima sexta-feira, data em que o prazo de adesão ao programa em vigor se encerra. (AE)

JUSTIÇA

Execução fiscal demora mais de 6 anos Brasília - Novos números do Conselho Nacional de Justiça (CNJ) revelam que a União, os estados e os municípios recuperam R$ 7.291 ao final de cada processo de execução fiscal. Esse é o valor médio restituído aos cofres públicos na conclusão das ações judiciais que mais demoram a ser solucionadas pelo Poder Judiciário. Cada ação aberta para cobrar dívidas dos cidadãos e empresas com o Estado leva, em média, seis anos e oito meses para terminar. De acordo com o anuário estatístico do CNJ, “Justiça em Números 2017”, os tribunais brasileiros resolveram 3,010 milhões de processos de execução fiscal no ano passado. As demandas envolviam créditos de cerca de R$ 21,9 bilhões. Esse montante apurado pelo “Justiça em Números” não corresponde ao valor de dívidas pagas ao governo, pois algumas recebem perdão judicial, por algum motivo, ou prescrevem. De qualquer forma, para buscar o ressarcimento de valores devidos ao erário público, é mobilizada toda a estrutura do Estado de procuradores, advogados públicos, contadores, magistrados e servidores públicos. Há casos em que a cobrança custa mais que o valor cobrado. Alguns estados e prefeituras avaliaram que determinadas cobranças, de baixo valor, não compensam levar a disputa à Justiça. Em 2015, tramitavam em Minas Gerais 484,2 mil processos de execução fiscal municipal com o objetivo de recuperar valor inferior a R$ 4 mil, de acordo com estudo do Tribunal de Justiça de Minas Gerais (TJMG). A Justiça mineira lançou então o projeto “Execução fiscal eficiente”, que reduziu entre

2011 e 2016 tanto o volume de execuções fiscais sem solução como o número de matérias judiciais dessa natureza apresentadas anualmente no Estado. Desjudicialização - Por meio de convênios assinados com prefeituras mineiras e com o governo estadual, o TJ conseguiu que municípios e o Estado desistissem de ajuizar ações de execução de pequeno valor. De acordo com um dos idealizadores do projeto, o juiz do TJMG Renato Jardim, o valor médio das execuções fiscais cobradas pelo Estado varia entre R$ 500 e R$ 1 mil, mas também há execuções de R$ 100, R$ 200, que é um valor muito inferior ao custo médio do Poder Público (Judiciário e Executivo) para obter o pagamento da dívida, que

superava os R$ 4 mil. “Só para o Poder Judiciário julgar um processo custa R$ 2.468”, disse o magistrado. A Prefeitura de Uberlândia, no Triângulo Mineiro, por exemplo, em muitos processos gastou R$ 3,5 mil para acionar a Justiça e cobrar dívidas de R$ 200. Esse era o valor gasto pela administração municipal, antes de aderir ao programa, até chegar ao fim do processo, com o pagamento de intimação, papel, a hora de trabalho de servidores, que examinam cada caso. Depois de entrar para o “Execução fiscal eficiente”, a prefeitura cobrada a dívida por meio de outras formas, como cobrança bancária, conciliação extrajudicial e judicial ou protesto judicial eletrônico. Assim a prefeitura desistia de acionar a Justiça, não de recuperar o

CHARLES SILVA DUARTE/ARQUIVO DC

O TJMG conseguiu reduzir execuções fiscais sem solução

valor devido. Em Belo Horizonte, a procuradoria municipal enviou para protesto, entre novembro de 2013 e setembro de 2016, 325,7 mil certidões. Dessas, 31,5 mil acabariam

quitadas ou parceladas pelos contribuintes. O resultado final foi a recuperação de R$ 52 milhões para os cofres do município. As informações são da Agência CNJ de Notícias

Brasil troca experiências sobre arbitragem Brasília - Uma das soluções para diminuir o grande número de processos judiciais em tramitação no Brasil são os tribunais de arbitragem. Trata-se de um caminho informal alternativo ao Poder Judiciário, por meio do qual muitas controvérsias podem ser resolvidas sem o acionamento da Justiça. Com o objetivo de promover a troca de experiências nesse campo, autoridades brasileiras e francesas participam ontem do seminário “A Arbitragem na Visão Comparada” no Superior Tribunal de Justiça (STJ), em Brasília. “Temos pouco mais de 18 mil juízes para cerca de 80 milhões de processos em tramitação no Brasil. Embora trabalhemos com afinco, (essa situação) permite a sensação de que não

alcancemos a paz social”, disse a presidente do STJ, ministra Laurita Vaz, ao abrir o seminário, citando dados de 2016, do Conselho Nacional de Justiça (CNJ). Nesse sentido, acrescentou a ministra, “a utilização de outras técnicas, que não as judiciais, é muito bem-vinda”. Segundo Laurita Vaz, a arbitragem é um meio pelo qual se pode alcançar, de forma menos burocrática, a solução para controvérsias. “Abre-se, por meio dela, uma via de solução privada aos conflitos”. Na avaliação da ministra, esse tipo de alternativa à Justiça é “eficiente” e muito usada por empresas e pela população em melhor condição financeira. Para ser usada como recurso, a arbitragem precisa ser feita de forma espontânea

pelas partes envolvidas no conflito, de forma a optarem por abrirem mão de discutir o assunto na Justiça. “Ainda existe muito espaço para a arbitragem avançar, no sentido de solucionar problemas em camadas mais pobres da população”, disse a ministra, ao comentar que a sociedade brasileira ainda prefere levar o conflito ao Judiciário, estendendo a solução de controvérsias por anos. “Cabe aos advogados apresentar a seus clientes esse tipo de solução”, completou a ministra. Coordenador científico do seminário, o ministro do STJ Luis Felipe Salomão, avaliou que o Brasil tornou-se “um caso de sucesso” desde que a Lei de Arbitragem foi julgada constitucional em 2001. Recentemente, ao comentar a relevância da troca de

experiências entre o Brasil e a França no seminário, Salomão disse, por meio do site do tribunal, que a tradição dos dois países em sistemas de arbitragem dá condições para desenvolver novas ideias e concepções sobre os procedimentos arbitrais. Organizado pela Fundação Getúlio Vargas (FGV), o seminário contou com a participação de magistrados do Brasil e da França, além de professores e especialistas no assunto. Foram realizados dois painéis durante o evento, encerrado ontem. O primeiro discutiu as concepções brasileira e francesa sobre contrariedade à ordem pública em matéria de arbitragem internacional e o segundo abordou a homologação de sentenças arbitrais estrangeira. (ABr)

TRIBUTOS

Receita alerta contribuintes para golpe por via postal Brasília - A Receita Federal alerta para um golpe que está sendo realizado por via postal, e não por e-mail, como é comum. O contribuinte recebe, por correspondência, em sua casa, uma intimação para regularização de dados cadastrais. Nesta correspondência, há um endereço eletrônico para acesso e atualização de dados bancários. O endereço informado não tem nenhuma relação com o site da Receita, alertou o órgão. Apesar de conter o logotipo e o nome da Receita Federal, a carta é uma tentativa de golpe e não é enviada pelo órgão nem tem sua aprovação. A orientação ao contribuinte é que, caso receba esse tipo de correspondência, destrua a carta e jamais acesse o endereço eletrônico indicado. A Receita Federal adverte que, para fins de consulta, download de programas ou alterações de informações junto ao Fisco federal, não devem ser acessados endereços eletrônicos que não o oficial do órgão. Caso o faça, o contribuinte estará sujeito a vírus e malwares, que podem roubar seus dados pessoais, bancários e fiscais. No que se refere a dados bancários de pessoas físicas, o contribuinte só os informa à Receita Federal, a seu critério, para fins de débito automático ou depósito de restituição do Imposto de Renda. Em ambos os casos, a informação é fornecida na Declaração do Imposto de Renda e pode ser alterada por meio do Extrato da Dirpf no Centro Virtual de Atendimento da Receita Federal (e-CAC). Caso o contribuinte não consiga utilizar os serviços virtuais, ele deve procurar um Centro de Atendimento ao Contribuinte nas unidades da Receita Federal. Nenhum outro site ou endereço na Internet está habilitado a fazer procedimentos em nome da Receita Federal, ressaltou o órgão. (ABr)


BELO HORIZONTE, TERÇA-FEIRA, 26 DE SETEMBRO DE 2017

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DC MAIS dcmais@diariodocomercio.com.br

FERNANDO FRAZÃO/ABr

“Confisco tributário” A reunião plenária semanal de diretores, sócios e convidados especiais da Associação Comercial e Empresarial de Minas (ACMinas) vai debater o tema “Confisco tributário e os efeitos da ausência de correção monetária na tabela do Imposto de Renda”. Organizada com a colaboração do Conselho Empresarial de Assuntos Jurídicos, a reunião de hoje, às 18h30, terá apresentação do advogado Alexandre Alkmim Teixeira, doutor pela USP e mestre pela UFMG em direito tributário, além de professor nas faculdades Milton Campos, PUC Minas e USP – Campus Ribeirão Preto.

Projeto “Divinas Conversas” A Fundação Torino Escola Internacional dá início à quarta edição do projeto “Divinas Conversas”. Quem estreia essa nova edição é o escritor, publicitário, ensaísta e professor universitário João Anzanello Carrascoza, que hoje, às 19h30, discorrerá sobre as “Afinidades eletivas: a literatura em diálogo com outras artes e ofícios”. A palestra será realizada no auditório do Centro Cultural da Fundação Torino (rua Jornalista Djalma Andrade, 1250 – Belvedere, é aberta à comunidade, tem entrada gratuita e está sujeita à lotação do espaço (170 lugares).

Passaporte Estrada Real A Estrada Real apresenta mais uma novidade para os amantes da maior rota turística do País. Entre os dias 30 de setembro e 1º de outubro, durante o XTerra Estrada Real, em Tiradentes, os aventureiros de plantão poderão conferir o novo Passaporte Estradal Real. Idealizado pelo Instituto Estrada Real (IER) em 2014 nos mesmos moldes de trajetos conhecidos, como o “Caminho da Fé” (SP) e o “Caminho de Santiago de Compostela”, o projeto é sinônimo de sucesso entre os viajantes. O passaporte atualmente pode ser retirado em Ouro Preto, Paraty, Petrópolis, Cocais, Tiradentes, Diamantina e Glaura.

Riqueza de 6 pessoas é igual à de 100 milhões no Brasil Brasília - No Brasil, os seis maiores bilionários têm a mesma riqueza e patrimônio que os 100 milhões de brasileiros mais pobres. Caso o ritmo de inclusão no mercado de trabalho prossiga da forma como foi nos últimos 20 anos, as mulheres só terão os mesmos salários dos homens no ano de 2047, e apenas em 2086 haverá equiparação entre a renda média de negros e brancos. De acordo com projeções do Banco Mundial (Bird), o País terá, até o fim deste ano, 3,6 milhões a mais de pobres. Essas são as constatações do relatório “A Distância Que Nos Une, Um Retrato das Desigualdades Brasileiras”, divulgado ontem pela Oxfam Brasil. A organização, que trabalha no combate à pobreza e à desigualdade, resolveu publicar pela primeira vez um estudo em que investiga, com base em vários dados, as raízes e soluções para um País onde se distribui de forma desigual fatores como renda, riqueza e serviços essenciais. De acordo com a diretora-executiva da entidade, Katia Maia, o objetivo é divulgar um relatório anual sobre a desigualdade e mostrar os diferentes problemas do tema,

“Uma Noite em Paris” Eduardo Vasconcellos, Luciano Brandão e Vinícius Santolia, diretores da BTM Corporate, são os idealizadores de uma grande homenagem às secretárias pelo seu dia. Com o tema “Uma Noite em Paris”, os empresários promovem, hoje a tradicional Festa das Secretárias da BTM, que acontece na boate Na Sala, no Ponteio Lar Shopping. A empresa de viagens corporativas espera um público recorde de 500 pessoas em uma noite regada à boa gastronomia e boa música. A noite também contará com surpresas para as homenageadas com sorteio de vários brindes. O evento tem o patrocínio da Gol Linhas Aéreas, 99 e Vert Hotéis.

Tributação indireta - O documento identifica falhas na forma como o imposto é arrecadado no Brasil, em contraste com outros países. Além da alta tributação indireta, há questionamentos à isenção de impostos sobre lucros e dividendos de empresas e à baixa tributação de patrimônio, que, com isso, acabam contribuindo para aumentar a concentração de renda dos mais ricos. A coordenadora do relatório defende que é possível que as autoridades brasileiras combatam fatores que impedem a tributação proporcionalmente igualitária, mesmo antes de uma necessária reforma tributária. Um deles é a evasão tributária, em que somente em 2016, segundo o Sindicato Nacional

dos Procuradores da Fazenda (Sinprofaz), deixaram de ser arrecadados R$ 275 bilhões. Como pontos positivos dos últimos anos, “A Distância Que Nos Une” credita ao mercado de trabalho o “principal fator” da recente redução da desigualdade de renda no Brasil. Com a estabilização da economia e da inflação nos últimos 20 anos, foi possível ao País investir na queda do desemprego, na valorização real do salário mínimo e no aumento do mercado formal. Há diferenças, porém, que ainda precisam ser enfrentadas, de acordo com o relatório. Ele também enumera dados sobre as já recorrentes diferenciações salariais entre mulheres/homens e negros/ brancos que possuem a mesma escolaridade. “A média brasileira de anos de estudo é de 7,8 anos, abaixo das médias latino-americanas, como as do Chile e Argentina (9,9 anos), Costa Rica (8,7 anos) e México (8,6 anos). É ainda mais distante da média de países desenvolvidos”, indica o estudo, complementando que apenas 34,6% dos jovens de 18 a 24 anos estão matriculados em universidades, dos quais apenas 18% concluem o curso. (ABr)

CULTURA NATHALIA TORRES/DIVULGAÇÃO

DIVULGAÇÃO

Lourdes)

Setembro Amarelo O Setembro Amarelo é uma campanha mundial que foi criada com o intuito de informar as pessoas sobre o suicídio, uma prática que normalmente é motivada pela depressão e que, mesmo com tantos casos notórios, crescentes a cada ano, ainda existe uma expressiva barreira para falar sobre o problema. O Brasil aderiu à mobilização e desde 2015 a companha é realizada no País neste mês. A psiquiatra Patrícia Amorim vai fazer uma palestra amanhã, de 19h30 às 21h, como o tema “Conversando sobre suicídio”. O evento é gratuito e será realizado no Núcleo Silva Lobo, que fica na avenida Silva Lobo, 1.339. As vagas são limitadas e as inscrições podem ser feitas pelo telefone (31) 3334-1551.

como, por exemplo, o da tributação brasileira. “Nós pagamos muitos impostos. Mas não é que a nossa tributação é excessiva, na verdade ela é injusta. A gente está abaixo da média dos países da OCDE (Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico) em termos de carga tributária. Mas é uma tributação onde quem paga o pato é a classe média e as pessoas mais pobres”, disse.

Música Trilhas sonoras - O Festival Musimagem, dedicado exclusivamente à música para a imagem, chega a sua terceira edição. Neste ano, o festival conta com a presença do compositor americano Laurence Rosenthal, responsável por trilhas de filmes cult como “Becket”, blockbusters como “Meteoro” e “Fúria de Titãs”, entre outras. Quando: 28 de setembro a 1º de outubro Quanto: entrada gratuita com retirada de ingressos na bilheteria uma hora antes de cada atração Onde: CCBB Belo Horizonte (Praça da Liberdade, 450, Funcionários) Canções de cinema - A Orquestra Multiplayer apresenta canções de trilhas sonoras de cinema e de games. Quando: 26 de setembro (20h30) Quanto: R$ 30,00 (inteira) Onde: Teatro Bradesco do Centro Cultural Minas Tênis Clube (rua da Bahia, 2.244,

Jazz e MPB - Grupo Trivial, composto por Augusto Cordeiro, Pedro Gomes e Paulo Fróis, faz o show que passeia pelos grandes standards do jazz e da música brasileira. Quando: 28 de setembro (19h30) Quanto: entrada gratuita Onde: MM Gerdau – Museu das Minas e do Metal (Praça da Liberdade, s/nº- Prédio Rosa, Funcionários) Cinema Russo - Organizado pelo Centro de Cultura Popular (CPC), a mostra “100 Anos da Revolução de Outubro” reúne 22 filmes que abordam diferentes períodos históricos da Rússia, da pré-revolução até a atualidade, como “O Cartão do Partido”, dirigido por| Ivan Pyryev, de| 1936, e “Cavaleiros de Ferro Aleksandr Nevsky”, dirigido por Serguei Eisenstein, de 1938. Quando: até 8 de outubro Quanto: entrada gratuita Onde: MIS Cine Santa Tereza (rua Estrela do Sul, 89, Santa Tereza) Nacional - Programação dedicada ao cinema nacional com “Como nossos pais”, de Laís Bodansky, com Maria Ribeiro, às 19h, “As duas irenes”, dirigido por Fábio Meira, com sessão às 20h40,

e “Corpo Elétrico”, do mineiro Marcelo Caetano (17h). Quando: 21 a 27 de setembro Quanto: R$ 12,00 e R$ 6,00 (meia-entrada) Onde: Cine 104 (Praça Rui Barbosa, 104, Centro) Teatro Macunaíma - O espetáculo “Macunaíma Gourmet”, do grupo “Pigmalião Escultura que Mexe”, é uma releitura de Macunaíma, livro de Mário de Andrade, clássico da literatura nacional. Quando: até 30 de setembro (20h) Quanto: R$10,00 (inteira) e R$5,00 (meia) Onde: Teatro Francisco Nunes (avenida Afonso Pena, s/nº, Parque Municipal, Centro) Artes plásticas Cerâmica - “Solo – Álbum das glórias musicais brasileiras” é o nome da exposição de cerâmicas do artista plástico itabirano Genin Guerra, na qual ele retrata grandes compositores brasileiros de todos os tempos. O nome Solo, explica Genin, além de terra, chão, significa tocado ou cantado por um só artista. Será exibido documentário sobre o trabalho de Genin Guerra, dirigido pelo fotógrafo e videomaker Marcelo Rosa. Quando: até 1º de outubro,

das 10h às 21h Quanto: entrada franca Onde: MIS Santa Tereza (rua Estrela do Sul, 89, Santa Tereza) “Infinito Instante” Exposição de Jorge dos Anjos e Ricardo Aleixo (foto) cruza três conceitos presentes nos projetos individuais dos artistas: o desejo, a liberdade e a construção. A mostra multissensorial une esculturas, objetos tridimensionais, gravuras, poesia virtual, videoarte, design sonoro, performance intermídia, arte vestual, fotografia digital e outros formatos. Quando: Até 16 de outubro (10h às 18h – nas quintasfeiras até 21h) Quanto: entrada gratuita Onde: Galeria de Arte BDMG Cultural (rua Bernardo Guimarães, 1.600, Lourdes) www.facebook.com/DiariodoComercio www.twitter.com/diario_comercio dcmais@diariodocomercio.com.br Telefone: (31) 3469-2067


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