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JOSÉ COSTA FUNDADOR
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DESDE 1932 - EDIÇÃO 23.463 - R$ 2,50
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BELO HORIZONTE, TERÇA-FEIRA, 26 DE SETEMBRO DE 2017
Caixa da Cemig pode ter reforço de R$ 1 bilhão Recursos seriam utilizados para estatal manter a usina de Miranda CEMIG/DIVULGAÇÃO
Em meio a uma conturbada e difícil tentativa de manter as concessões das usinas hidrelétricas de São Simão, Jaguara, Miranda e Volta Grande, a Companhia Energética de Minas Gerais (Cemig) anunciou, ontem, que pretende aumentar seu capital social em até R$ 1 bilhão, mediante a emissão de novas ações. A companhia informou que a operação “servirá para robustecer a estrutura de capital e o caixa da empresa, contribuindo também para a redução da sua alavancagem financeira”. O sócio-consultor da Interact Ltda Consultoria em Energia, Rafael Herzberg, acredita que os recursos da operação podem ser direcionados para retirar alguma usina que irá a leilão do trâmite. O aumento de capital será realizado através da emissão de até 200 milhões de novas ações, entre ações ordinárias e preferenciais, todas nominativas. Pág. 3
Existe expectativa de que a versão final do Programa Especial de Regularização Tributária (Pert), que continua sendo chamado de Refis, possa afinal ser votada nesta terça-feira na Câmara dos Deputados, após sucessivos adiamentos. A julgar pelas notícias que vêm de Brasília, a hipótese não deve ser interpretada como sinal de entendimento entre a equipe econômica e os círculos políticos e, menos ainda, de que o resultado final desse processo guardará proporção com o tamanho da crise enfrentada pela economia brasileira e, consequentemente, suas consequências para empresários e contribuintes em geral. “Uma questão de bom senso”, pág. 2
OPINIÃO
O governo federal já havia aceitado a proposta da Cemig de arcar com R$ 11 bilhões para manter os ativos
Aluguel de ambulante é a nova prática no hipercentro Após quase três meses da operação de retirada dos camelôs das ruas do hipercentro realizada pela Prefeitura de Belo Horizonte, os comerciantes da região ainda lidam com os efeitos da presença dos ambulantes. Uma delas é o
EDITORIAL
“aluguel” da licença de ambulantes deficientes, que ficam nas barracas de forma precária para justificar as vendas. A denúncia é do presidente da Associação de Lojistas do Hipercentro, Flávio Froes Assunção. Pág. 5 ALISSON J. SILVA
Elevada concentração de renda no Brasil ainda é alarmante No Brasil, os seis maiores bilionários têm a mesma riqueza e patrimônio que os 100 milhões de brasileiros mais pobres. Caso o ritmo de inclusão no mercado de trabalho prossiga da forma como foi nos últimos 20 anos, as mulheres só terão os
mesmos salários dos homens no ano de 2047, e apenas em 2086 haverá equiparação entre a renda média de negros e brancos. De acordo com projeções do Banco Mundial (Bird), o País terá, até o fim deste ano, 3,6 milhões a mais de pobres. Pág. 20 DIVULGAÇÃO
Não faltam indicadores econômicos e sociais para medir o que está acontecendo no Brasil e no mundo. Bilhões de reais. Déficit de contas públicas e quebradeira das contas dos estados e municípios. E déficit da Previdência que requer uma reforma urgente do sistema previdenciário. E mais: a queda do produto interno bruto, que é a soma de todas as atividades econômicas, foi brutal nos últimos três anos, com um acréscimo do desemprego que aumenta a crise social. Em um ambiente globalizado competitivo, ainda há indicadores de felicidade, onde o Brasil, com sua população sempre paciente e esperançosa, parece bem. (Stefan Salej), pág. 2
Recompra da Itambé agrada cooperativas de leite em MG
Renda, riqueza e serviços essenciais são distribuídos de forma desigual Os camelôs ainda insistem em permanecer nas ruas
Compra com o carnê alavanca as vendas Tão comum nos anos 80, a venda por carnê voltou à cena e tem alavancado as vendas no varejo mineiro. O diretor regional da Via Varejo, grupo que detém a marca Casas Bahia, Sérgio Grossi, diz que
a modalidade representou no ano passado 13% das vendas do grupo. Em 2016, o grupo promoveu a campanha Carnê Premiado. Durante a ação as vendas no carnê aumentaram 7% em relação às de 2015. Pág. 11
Dólar - dia 25
Euro - dia 25
Comercial
Compra: R$
Compra: R$ 3,1558 Venda: R$ 3,1563
3,7210
Fórum discute ações para o País sair da crise e aumentar a eficiência A necessidade de se aprofundar as discussões sobre as limitações do Estado no atendimento às demandas da sociedade foi ressaltada ontem pelo ex-ministro da Fazenda Pedro Malan, em Belo Horizonte, durante a 8ª edição
Poupança (dia 26): ............ 0,5000%
Turismo
Ouro - dia 25
IPCA-IBGE (Agosto):.......... 0,19%
Compra: R$ 3,1470 Venda: R$ 3,3000
Nova York (onça-troy): US$ 1.311,50
IPCA-Ipead(Agosto):.......... 0,13%
R$ 137,99
IGP-M (Agosto): ....................... 0,10%
Ptax (BC) Compra: R$ 3,1406 Venda: R$ 3,1412
BM&F (g):
BOVESPA
TR (dia 26): ............................. 0,0000% Venda: R$ 3,7230
do Fórum Liberdade e Democracia. Ainda participaram da discussão o ex-presidente do Banco Central do Brasil Gustavo Franco, o empresário Rubens Menin e o advogado Modesto Carvalhosa. Pág. 7
+0,04 -0,02 19/09
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22/09 25/09
O anúncio de que a CCPR vai exercer o direito de preferência para adquirir da Vigor a participação adicional de 50% no capital da Itambé agradou as cooperativas de leite de Minas Gerais. Com a CCPR retomando o controle de 100% da Itambé, a expectativa é de que as negociações fiquem mais transparentes, promovendo o fortalecimento das cooperativas fornecedoras, contribuindo para a valorização dos preços pagos pelo leite e para manutenção das cooperativas de Minas. A CCPR busca linha de financiamento para a quitação dos 50% da Itambé pertencentes à Vigor. Pág. 14