diariodocomercio.com.br JOSÉ COSTA FUNDADOR
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DESDE 1932 - EDIÇÃO 23.478 - R$ 2,50
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BELO HORIZONTE, QUARTA-FEIRA, 18 DE OUTUBRO DE 2017 ALISSON J. SILVA
EDITORIAL
O ponto de força É tradição deste jornal ressaltar significado e relevância à data que marca seu aniversário de fundação. Hoje, 18 de outubro, o DIÁRIO DO COMÉRCIO completa 85 anos e não será diferente. Em primeiro lugar, como de costume e, para nós, também grato dever, assinalar que esta jornada teve início pelas mãos do empresário e jornalista José Costa com os exemplares mimeografados do então Informador Comercial, imprimindo idealismo em cada uma de suas páginas. Para fazer de seu jornal ferramenta de trabalho, instrumento de prospecção de negócios, de identificação de oportunidades e compreensão de cenários. Para agregar, para construir e para transformar, tendo como primeiro objetivo a promoção do bem comum. Com José Costa aprendemos estes valores fundamentais, presentes numa trajetória de sucesso e traduzida em reconhecimento e na credibilidade que nos gratificam. Igualmente na consciência de que tivemos participação ativa nas transformações que marcaram a economia e o ambiente de negócios em Minas Gerais neste período. Um retrospecto que tem sentido absoluto de compromisso e hoje nos impõe o desafio de tentar contribuir para transformações que se fazem mais urgentes, num movimento de mobilização, depuração e de protagonismo. Assim, objetivamente, estamos ampliando a trilha proposta em 2007 com o Prêmio José Costa, assinalando referências pretéritas de sucesso e comprometimento que completem e alimentem a visão de futuro, de resgate do planejamento, abraçada no projeto Minas 2032. Estamos falando de confluência, de aglutinação e de mobilização dos empresários e lideranças mineiras a partir das entidades que os representam, dispostas a ocupar espaços hoje vazios de ideias e de ideais e resgatar valores que não podem ser abandonados. A união entendida como ponto de força, expressada no Movimento Minas 2032 que o DIÁRIO DO COMÉRCIO ao mesmo tempo acolhe com entusiasmo, celebrando seus 85 anos.
O mix de produtos ofertados na data será direcionado com base no comportamento dos consumidores
Natal: supermercados projetam alta nas vendas Setor em Minas Gerais prevê crescimento de 2% Se o Natal do ano passado deixou a desejar e ficou aquém do esperado, para 2017 os supermercadistas mineiros estão confiantes de que o resultado será diferente. Diante de um ambiente econômico mais favorável, com menor
inflação, queda da taxa de juros e diminuição, ainda que lenta, do desemprego, o setor prevê fechar a data com um crescimento de 2% nas vendas. A projeção foi divulgada ontem durante a abertura do 31º Congresso e Feira Supermerca-
dista e da Panificação (Superminas 2017), em Belo Horizonte. Para a principal data para o varejo, os estabelecimentos do Estado prometem ampliar a contratação de temporários, que deve ficar entre 3 mil e 5 mil funcionários. Pág. 3
Luiz Carlos Motta Costa - Diretor-Presidente DIVULGAÇÃO
Setor de serviços no Estado cresce 0,7% Enquanto no País o setor de serviços apresentou retração de 1% em agosto no comparativo com julho, em Minas, nesse mesmo período, foi registrada alta de 0,7%, segundo a Pesquisa Mensal
de Serviços (PMS), divulgada ontem pelo IBGE. O estudo aponta que o resultado positivo, como o apresentado em Minas, está ancorado nos serviços prestados à atividade empresarial. Pág. 4
Abimaq chega aos 80 anos em busca de oportunidades A entidade enaltece a evolução da atividade desde a sua fundação, em 1937, mas também ressalta suas preocupações com a chamada desindustrialização que afeta a área desde a década de 1990. Os desafios da
atualidade são enormes e dependem, principalmente, de investimentos em infraestrutura, que tanto faltam no País. Dados da Abimaq mostram que o setor responde hoje por 10% do Produto Interno Bruto (PIB) nacional. Pág. 6 DIVULGAÇÃO
Os 20% restantes da safra de cana-de-açúcar em Minas tendem a ser mais alcooleiros do que açucareiros
Geração de etanol tem mais espaço nas usinas O consumo de etanol em Minas Gerais está crescendo mensalmente. Com preços mais competitivos que os da gasolina, o consumo do biocombustível é estimulado e algumas usinas no Estado optaram por
reverter parte da cana-de-açúcar que seria destinada à produção de açúcar para a geração de etanol. A moagem da safra 2017/18 de cana-de-açúcar em Minas Gerais já totalizou 80% do volu-
Uberlândia ganha mais destaque na inovação
Velloso: desafio seria “desonerar o custo Brasil” Dólar - dia 17
Euro - dia 17
Comercial
Compra: R$
Compra: R$ 3,1622 Venda: R$ 3,1627
3,7322
Venda: R$ 3,7335
Uberlândia é a primeira cidade do interior do Brasil a representar a Singularity University, instituição de pesquisa e educação de grande renome, sediada no Vale do Silício, nos Estados
Unidos. O anúncio aconteceu no início do mês e trouxe ainda mais destaque para a cidade, que deve receber, em 2018, quatro grandes eventos ligados à instituição americana. Pág. 11
TR (dia 18): ............................. 0,0000%
BOVESPA
Poupança (dia 18): ............ 0,4690%
Turismo
Ouro - dia 17
IPCA-IBGE (Setembro): ..... 0,16%
Compra: R$ 3,1570 Venda: R$ 3,3100
Nova York (onça-troy): US$ 1.286,20
IPCA-Ipead (Setembro): ..... 0,27%
R$ 131,50
IGP-M (Setembro): ................... 0,47%
Ptax (BC) Compra: R$ 3,1763 Venda: R$ 3,1769
BM&F (g):
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me previsto, que será de 64 milhões de toneladas. A colheita e a moagem da safra mineira de cana-de-açúcar seguem equivalentes ao volume registrado no ano passado. Pág. 14
Apetite das empresas por crédito recua O BNDES emprestou 20% menos em 2017 até setembro, refletindo a recessão do País e a menor oferta de subsídios, que devem levar a atividade do banco ao pior resultado em uma
década. O banco de fomento informou ontem que seus desembolsos somaram R$ 50 bilhões nos primeiros nove meses do ano, ante R$ 62,2 bilhões no mesmo intervalo de 2016. Pág. 15
BELO HORIZONTE, QUARTA-FEIRA, 18 DE OUTUBRO DE 2017
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OPINIÃO Voto nulo não anula eleições LUIZ FLÁVIO GOMES * Voto nulo do eleitor não anula nenhuma eleição. A mentira deslavada e irresponsável de que o voto nulo dos eleitores quando alcança 50% dos votantes, mais um, anula a eleição, está disseminada na internet bem como no senso comum das massas. Pura mentira! Campanha estelionatária. Se todos os eleitores raivosos deliberarem anular o voto e um só candidato votar nele mesmo, ele está eleito. Será proclamado vencedor e vai assumir o cargo disputado (com um único voto). Os votos nulos dos eleitores podem alcançar 99,99% dos votantes. Isso não anula nenhuma eleição. Os votos em branco não vão para o primeiro colocado. O povo consciente não pode se iludir com essas “fake news” (notícias falsas). De acordo com o art. 224 do Código Eleitoral, a eleição somente será anulada quando o juiz (o juiz, repita-se) declarar a nulidade de mais da metade dos votos por ter havido fraude, compra massiva de votos, abuso do poder econômico, cancelamento de candidatura etc. A nulidade de uma eleição só acontece quando há uma decisão judicial nesse sentido. Não são os votos nulos (ou em branco) dos eleitores que anulam a eleição. Não podemos ser tolos, muito menos na era da pós-verdade. O voto nulo, em branco ou mesmo a abstenção, em 2018, só favorece os candidatos e partidos envolvidos na corrupção. A campa-
nha falsa de que o voto nulo anula a eleição só reforça as forças corruptas da nação (que estão fazendo de tudo para se manterem no poder). Todas as pesquisas apontam para o total descrédito dos políticos e dos partidos acusados de estarem envolvidos na Operação Lava Jato. Isso significa que o eleitor minimamente consciente e vigilante vai promover a maior faxina de todos os tempos nos corruptos. A faxina será muito contundente. Nossa bandeira do #VotoFaxina, com amplíssima renovação do Congresso Nacional, tem tudo para alcançar uma retumbante vitória. Em 2016 a Lava Jato ainda estava centrada na corrupção petista, sobretudo dentro da Petrobras. O castigo eleitoral contra o PT foi duríssimo. Todas as classes sociais puniram o PT. De 3º passou a ser o 10º partido no Brasil (em número de prefeituras). Desde o vazamento da primeira delação premiada da Odebrecht, entretanto, que ocorreu no final de 2016, sabe-se que o lamaçal da corrupção alcançou as cúpulas de todos os grandes partidos, como o PSDB, PT, PMDB, DEM etc. Desde sempre, diga-se de passagem. A perversidade e a promiscuidade disseminaram-se “democraticamente”. Os caciques mais conhecidos (de esquerda, de centro ou de direita) estão todos chafurdados na lama da peste corruptiva. A delação da JBS jogou mais gasolina nessa fogueira.
Nesse contexto de ódio, ressentimento e recusa geral do velho jeito corrupto de fazer política e negócios com o Estado, percebe-se facilmente a quem interessa disseminar notícias falsas sobre votos nulos ou em branco. A quase totalidade dos velhos gângsteres da política brasileira (pouco importando a ideologia) está tão refutada quanto os bandidos de mão armada. O espaço está aberto para novas lideranças comprometidas com o combate à corrupção e às desigualdades. O império da lei está chegando para as velhas forças corruptas do País. Continuamos no auge da corrupção (mesmo após três anos de Lava Jato). No Planalto ou no Jaburu, por exemplo, as negociatas para salvar o presidente Temer, Padilha e Moreira Franco não param. Tudo eles fazem para escapar da polícia e da Justiça. Mas há uma boa notícia: agora também estamos vendo o início da limpeza. Lento e gradual, mas efetivo. A Lava Jato vai colocar muito mais gente na cadeia, seguramente, mas a faxina geral mesmo ficará por conta do eleitor. Voto faxina neles em 2018! Nada de voto nulo ou em branco ou abstenção. A hora é de votar massivamente, impondo-se um incisivo castigo eleitoral em todos os corruptos. * Jurista. Criador do movimento Quero Um Brasil Ético
A administração financeira dos políticos JOSÉ ELOY DOS SANTOS CARDOSO * As administrações financeiras dos governos de um modo geral se assemelham à administração financeira de qualquer família. Estamos vendo pela televisão a propaganda mostrando que as rendas obtidas pelas famílias não estão sempre disponíveis. A parte da renda de qualquer pessoa que estaria disponível para gastar com qualquer coisa é a chamada renda disponível. No caso brasileiro, como os impostos e taxas beiram a 40%, para cada 100 reais ganhos sobrariam só 60. Para uma pessoa perdulária, gastar mais do que sua renda implica em entrar no cheque especial pagando juros altíssimos, tomar um empréstimo a juros também elevados ou vender algum bem disponível. Para os governos, essa administração financeira é igual uma vez que as emissões de moeda para pagar rombos fiscais estão proibidas constitucionalmente. O Brasil se assemelha a uma família perdulária que entra no cheque especial – e paga caro por isso. Como não está conseguindo resgatar sua dívida no vencimento e nem mesmo os juros, o governo brasileiro sempre recorre aos bancos, tornando-se refém deles. O governo também tem que pagar juros cada vez mais altos para poder rolar sua dívida e o Banco Central não está conseguindo sair deste labirinto. A chamada dívida interna é a dívida com os bancos ou particulares que compram os papéis do governo. A dívida externa é, por exemplo, a dívida com o FMI, o Banco Mundial e outras instituições internacionais. Quando Lula assumiu o governo em 2002, a dívida externa em reais era de 212 bilhões e a dívida interna 640 bilhões. Em 2007 Lula pagou a dívida externa, mas
aumentou - e muito - a dívida interna, que pulou para R$ 1.400 trilhão. Ao sair do governo em 2010 a dívida externa voltou e estava em reais em 240 bilhões. Entretanto, a dívida interna já batia no impressionante número de R$ 1.650 trilhão. Atualmente, a dívida já alcança a bagatela de R$ 3.300 trilhões. O problema principal é que estamos entrando numa época de futuras eleições no próximo ano. Os parlamentares insistem nas liberações dos restos a pagar para fazer média com os prefeitos que serão seus eleitores. Não tenham dúvidas que os parlamentares não titubearão em colocar no orçamento de 2018 previsões de mais recursos para atender suas bases. Com eleições para presidente da República, o problema se complicará e os parlamentares vão querer, com certeza, ser sempre lembrados quando forem se candidatar novamente. Dentro dessa confusão, o problema da dívida pública é aquele nosso antigo conhecido. Não importa qual o montante dela. O que vai importar para a população em geral é qual o destino que será dado para essa montanha de dinheiro. Com esse excessivo número de deputados federais ou estaduais, ministérios e ONGs fica difícil se fazer uma administração financeira em um país perdulário como o Brasil. É fácil se criar despesas públicas, muitas delas desnecessárias e dispensáveis ou para obras postergáveis e superfaturadas, e jogar a conta para a população inteira pagar. * Economista, professor e jornalista
De volta às raízes MARCELO MERGH MONTEIRO * Nos últimos anos o mercado da medicina evoluiu rapidamente, obtendo consideráveis avanços tecnológicos e modernizações na parte diagnóstica e laboratorial. Hoje é comum vermos na mídia notícias referentes a inovações no tratamento de cânceres, cicatrização, fertilização, doenças neurológicas e ortopédicas. Entretanto, mesmo com tanta tecnologia e avanços, acredito que ainda é na relação médico e paciente que se obtém o melhor cuidado e as melhores soluções para a resolução de enfermidades. A tecnologia joga a nosso favor. Contudo, não podemos nos esquecer que 70% de todos os diagnósticos são advindos da anamnese, o que reforça que os doentes precisam de médicos que se importem com ele, e façam um bom exame clínico. Os exames e os remédios são complementares. Acredito que o distanciamento e esfriamento na relação médico e paciente tenha sido influenciado, de certa forma, pelo desenvolvimento da indústria nos últimos
anos, que permitiu o acesso a exames mais criteriosos e detalhados, trazendo inúmeros benefícios. Costumo dizer que um exame de raio-x, por exemplo, me aponta uma pneumonia, mas ele não é capaz de indicar as condições sociais e culturais do doente. Por isso, o diálogo atento e franco é determinante para que o médico entenda e oriente o paciente de forma adequada antes de qualquer prescrição ou pedido de novo exame. Além disso, é preciso compreender as comorbidades do paciente, se ele já realizou exames parecidos recentemente, para que não seja exposto a ações e medicamentos desnecessários. No mês em que celebramos o Dia do Médico, acredito que precisamos voltar às raízes. Parar e analisar se estamos seguindo o modelo mental do médico “fast food”, que muitas vezes deixa a desejar no atendimento aos seus pacientes e retomar a atenção, o cuidado e a dedicação que a nossa profissão exige. Como agentes da manutenção do bem-estar, prevenção, diagnóstico e trata-
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mento de doenças, acredito que ser médico é uma vocação para o cuidado e para servir ao outro e isso exige estudo, disciplina e caráter. Tornar-se médico não é tarefa fácil, a trajetória se inicia antes mesmo de entrar na faculdade com os estudos para o vestibular, em seguida com uma longa formação profissional, que exige, basicamente, seis anos de graduação, no mínimo dois anos de residência médica e muita dedicação à teoria e à prática. Aos pacientes, sugiro que sempre cobrem de seus médicos esse cuidado e a anamnese feita com atenção e dedicação necessária. Sei que a área da saúde tem muitos desafios diários, inclusive a insatisfação popular que já atingiu a todas as classes. Hoje, ampliar e melhorar o serviço de saúde no País é um dos desafios mais urgentes do Brasil e nós, médicos, precisamos exercer nossa função com excelência.
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Desafios para a economia global A economia mundial está mais estável e em rota de expansão. As principais conclusões do relatório “Panorama Econômico Mundial”, divulgado na semana passada pelo Fundo Monetário Internacional (FMI) podem ser resumidas dessa forma. Este ano, medido pelo Produto Interno Bruto (PIB) o crescimento será de 3,6% e, em 2018, de 3,7%, um pouco acima das projeções anteriores e dos 3,2% alcançados no ano passado. São avanços que no entendimento dos analistas do Fundo indicam que os maiores riscos da crise financeira de 2008/2009 estão sendo afinal superados, embora o processo de recuperação ainda não tenha se completado. Existem motivos para satisfação, porém ainda não suficientes para apagar as preocupações. Um dos pontos que levam a esta conclusão, conforme análise da diretora-gerente do Fundo, Christine Lagarde, é o aumento da concentração da renda, portanto das desigualdades, sugerindo que os países devem O que se está estar empenhados constatando agora na realização de reformas que é que as condições possibilitem gerais melhoraram, aumento da favorecendo a expansão produtividade, melhoria na da economia, porém governança e sem garantias de que redução das esse processo seja incertezas sustentável uma vez políticas. Para Lagarde o que ainda esbarra na momento ainda concentração e na não permite desigualdade “comemoração”, mas claramente sugere “ação”. Trata-se de garantir o crescimento econômico a longo prazo, lidando principalmente com as incertezas em torno das regulamentações financeiras, o aumento das tensões geopolíticas e práticas comerciais restritivas. Cabe recordar que cada um desses pontos começou a ser debatido de forma mais enfática justamente a partir da crise de 2008/2009, com o entendimento e a reafirmação de que as bases da economia global deveriam ser revistas, com valorização da produção em detrimento da especulação financeira, num ambiente de favorecimento das economias periféricas. Tratava-se, racionalmente, de construir estabilidade a partir da redução das desigualdades, temas centrais que foram postos de lado aos primeiros sinais de que os aspectos mais cruciais da crise financeira estavam, ainda que artificialmente, sendo superados. O que se está constatando agora é que as condições gerais melhoraram, favorecendo a expansão da economia, porém sem garantias de que esse processo seja sustentável uma vez que ainda esbarra na concentração e na desigualdade. Caminhar na direção contrária significa criar condições para que os frutos da prosperidade sejam melhor distribuídos, num entendimento antes de tudo pragmático. Melhor acesso à renda significa igualmente melhor acesso ao consumo e, portanto, expansão de mercados, da demanda e da produção, numa rota mais próxima de um círculo virtuoso. Um caminho possível e desejável.
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ECONOMIA SUPERMERCADOS
Vendas devem crescer 2% neste Natal Conjuntura favorece desempenho melhor do que o apurado em 2016, quando houve estabilidade frente a 2015 GABRIELA PEDROSO
mil funcionários. Em 2016, foram abertos cerca de 3 mil postos do tipo. A maior parte das vagas será para atendentes, embaladores e operadores de caixa. O mix de produtos ofertados na data também será direcionado com base no comportamento dos consu-
ALISSON J. SILVA
Em 2017, os supermercados mineiros devem investir mais de R$ 400 milhões em expansão e fechar dezembro com 7.167 lojas.
Se o Natal do ano passado deixou a desejar e ficou aquém do esperado, para 2017 os supermercadistas mineiros estão confiantes de Panificação - O segmento que o resultado será diferenda panificação não fica atrás te. Diante de um ambiente e projeta um crescimento econômico mais favorável, de 3% nas vendas para este com menor inflação, queano. De acordo com o da da taxa de juros e presidente do Sindicato diminuição, ainda que Os estabelecimentos de Minas e Associação Mineira lenta, do desemprego, da Indústria de PaniGerais esperam ampliar a o setor prevê fechar a ficação (Amipão) e da data com um crescimento contratação de temporários, que Associação Brasileira da de 2% nas vendas. A deve ficar entre 3 mil e 5 mil Indústria da Panificação projeção foi divulgada (ABIP), José Batista de funcionários ontem durante a aberOliveira, empresas da tura do 31º Congresso área têm se esforçado e Feira Supermercadista e midores, que, nos últimos muito nos últimos quatro da Panificação (Superminas anos, têm buscado por mar- anos para se modernizar. 2017), em Belo Horizonte. cas mais baratas ou produtos “Estamos apostando A expectativa dos em- substitutos. Um exemplo realmente na melhoria da presários do Estado foi do novo hábito é a troca do economia brasileira. Temos medida em pesquisa feita tradicional peru pelo frango queda dos juros, baixa da inpela Associação Mineira de ou outras aves com menor flação, o índice de confiança Supermercados (Amis). O custo, e a escolha por cortes do empresariado melhorou, percentual é considerado de suínos. e com isso a expectativa é extremamente importante de crescimento positivo”, pelo setor, principalmente Ano - Com a ajuda do Na- afirma Batista. O setor supermercadista mineiro investirá neste ano mais de R$ 400 milhões em expansão quando comparado ao de- tal, os supermercadistas sempenho do Natal de 2016. mineiros esperam encerrar No ano passado, as vendas também 2017 com volume no período ficaram estáveis de vendas superior ao do frente a 2015 (0,01%). ano passado, com indicador IN[ACIO COSTA DIVULGAÇÃO Durante abertura da Su- acima do 1,7% inicialmente Com o objetivo de superar todos perminas 2017, o presidente previsto em janeiro. Conforos números de 2016, teve início da Amis, Alexandre Poni, me antecipado por Poni, o ontem, em Belo Horizonte, no Exdestacou que a criação de Termômetro de Vendas da pominas, o 31º Congresso e Feira novas vagas no mercado Amis que será divulgado Supermercadista e da Panificação de trabalho até o fim do hoje já aponta uma alta em (Superminas). Considerado o maior ano será fundamental para torno de 2% no acumulado evento empresarial anual do Estado, a concretização da projeção do ano até setembro. a Superminas aposta nos cerca de e, quem sabe, para uma “Estamos com crescimen350 lançamentos previstos para a revisão no indicador. “O to (nas vendas) de 2%. Em edição para movimentar os negónosso consumo acontece 2017, foram abertas mais de cios na região e ampliar o contato quando há mais empregos. 60 lojas em Minas Gerais. entre fornecedores e compradores Então, se diminuir o desem- Isso vai gerar até mais de nacionais e internacionais. A vai prego, nossa expectativa (de dez mil empregos, fora as até amanhã. vendas) pode até aumentar, reformas. As lojas do inResponsáveis pela organização isso depende muito. Mas os terior do Estado estão se da Superminas, representantes sinais estão muito bons”, modernizando, o setor está da Associação Mineira de Superafirmou o executivo. No se modernizando bastante mercados (Amis) e do Sindicato e confronto com novembro, com inovações, produtos e Associação Mineira da Indústria de Neste ano, a feira reúne 480 expositores, com previsão de 350 lançamentos a perspectiva do setor é por novos equipamentos, e isso Panificação (Amipão) não arriscam um aumento no comércio de acaba gerando emprego. Os um valor exato, mas afirmam que vulgação do trabalho de pequenos mia”, destaca o presidente da Amis, produtos em torno de 26% supermercados, como as a feira deve gerar em negócios fornecedores da agricultura familiar Alexandre Poni. em dezembro. padarias, vão diversificando mais do que o R$ 1,7 bilhão do ano ou pequenas indústrias, conta nesta O executivo pondera que o grande Se por um lado existe uma os negócios”, completa o passado. A projeção é baseada no edição com 40 expositores, o dobro diferencial para as vendas neste ano certa cautela dos supermer- presidente da Amis, que é aumento do número de expositores, do ano passado. será o potencial de inovação das cadistas quanto ao desempe- sócio-proprietário do superque, neste ano, serão 480, contra “Este ano é o recorde de expotecnologias, produtos e serviços nho na data, por outro o setor mercado Verdemar. 430 de 2016. sitores. Não temos nenhum metro oferecidos na Feira. “O consumidor mostra que estará preparado Ao contrário de outros O Circuito Mineiro de Compras quadrado a ser ocupado por for- hoje é muito mais exigente. O merpara atender o consumidor. segmentos da economia, Sociais (CMCS), em seu segundo necedores e expositores na Feira. cado mudou muito. E a feira vai ser Para o Natal deste ano, os os ramos supermercadista ano de feira, também ganhou mais São 480 expositores, um aumento um exemplo disso, das inovações, estabelecimentos do Estado e da panificação têm obtido visibilidade em 2017. O espaço, de 20% em relação ao ano passado, do que tem de novidades para o prometem ampliar a contra- desempenhos favoráveis que serve como um incentivo à di- o que é um grande sinal da econo- consumo”, conclui. (GP) tação de temporários, que em Minas Gerais neste ano. deve ficar entre 3 mil e 5
Superminas deve girar mais de R$ 1,7 bi
REGISTROS
GESTÃO FINANCEIRA
Abertura de MEIs no País aumenta 13,2% no acumulado do ano São Paulo - O número de novas empresas registradas no Brasil cresceu 5,1% no terceiro trimestre ante o segundo trimestre, informou a Boa Vista SCPC (Serviço Central de Proteção ao Crédito), em levantamento feito a partir de dados da Receita Federal. No acumulado do ano até setembro, os registros avançaram 8,2% em relação a igual intervalo do ano passado. O tipo de empresa que mais cresce é a do microempreendedor individual, conhecido pela sigla MEI, com expansão de 13,2% no acumulado do ano. As chamadas microempresas (ME) tiveram aumento de 2,8%. Os demais segmentos, que somam as empresas de médio e grande porte,
tiveram, juntos, queda de 19,1%. O levantamento mostrou também que o setor de serviços ganhou representatividade, passando de 55,7% no acumulado do 2º trimestre para atuais 55,9%. O comércio, por sua vez, ficou estável em 34,7%. A indústria caiu de 8,6% para 8,1%, enquanto o agronegócio cresceu de 1,1% para 1,3%. As regiões Centro-Oeste e Norte foram as que mais avançaram no número de novas empresas, no acumulado do ano, com altas de 12,4% e 11,3%, respectivamente. As demais regiões tiveram avanços mais tímidos: Sul (10,8%), Sudeste (7,4%) e Nordeste (4,8%). (AE)
Um terço das empresas está em dificuldade São Paulo - Um terço das cerca de 17 milhões de companhias em atividade no Brasil passam por problemas financeiros. O dado faz parte de estudo da Serasa que analisou 150 variáveis de todas as companhias ativas no Brasil. As empresas foram agrupadas em sete categorias e 54 subgrupos, segundo análises estatísticas que permitiram encontrar características comuns entre elas. A Serasa avaliou critérios como idade, porte, endereço, experiência dos sócios, capital social, número de funcionários, pontualidade de pagamento, uso de crédito, entre outros. As companhias incluídas no grupo das que passam por problemas têm risco de crédito médio e alto ou débitos em atraso. A maior parte delas é formada por microempresas (com faturamento de até R$ 360 mil ao ano) com problemas
financeiros, que representam 6,33% do total de empresas do País. A Serasa também apontou que 2,63% das companhias brasileiras são microempresas em alto risco. Outro subgrupo predominante entre as que tentam se reerguer é o das empresas que dependem do capital de seu sócio para se manter ativas, 6,21% das companhias brasileiras. Em geral, são negócios cujos donos são das classes A e B e que possuem rentabilidade baixa. Seguem no mercado, pois são mantidas por economias de seus proprietários, analisa o gerente de serviços de marketing da Serasa Experian, Fernando Rosolem. Segundo ele, empresas nessa situação, em que o dinheiro do dono se mistura com o do negócio, é de altíssimo risco. “Parte desses empresários pode perder sua estabilidade financeira se a pessoa jurídica
fragilizada afetar a pessoa física”, diz. Rosolem aponta que o alto percentual de empresas com problemas se deve, em grande medida, à situação econômica ruim da economia brasileira. Porém, como é a primeira vez que o levantamento é feito, ainda não é possível quantificar seu impacto sobre as finanças das empresas. Iniciantes – A segunda categoria de maior abrangência foi chamada pela Serasa de “No Começo” e é formada por empresas com até cinco anos e, e, geral, com bons indicadores financeiros. Fazem parte dela 29,43% das companhias brasileiras. Ela é formada principalmente por jovens em ascensão (10,69% do total), o que inclui empreendedores com até 45 anos. São profissionais que, mesmo começando em momento de dificuldade, conseguiram bons resulta-
dos, diz Rosolem. Boa parte dessa alta participação de novos negócios na economia brasileira se deve a uma aceleração do empreendedorismo resultante da crise econômica e do desemprego no País. Novos registros - Entre janeiro e agosto deste ano, por exemplo, foram abertas 1,5 milhão de novas empresas. O número é 10,5% superior ao registrado entre janeiro e agosto de 2016. A maior parte das novas companhias abertas no período (78,5%) é formada por microempresas individuais (MEIs). São empresas que, em geral, dependem de baixo investimento e pouca capacitação, característicos de quem inicia um negócio por necessidade, diz Luiz Rabi, economista da Serasa. Esta é a primeira edição do estudo, que deve ser divulgado trimestralmente. (FP)
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ECONOMIA SERVIÇOS
Setor registra crescimento em MG Estado tem alta de 0,7% em agosto na comparação com julho, segundo o IBGE ALISSONJ J. SILVA
ANA AMÉLIA HAMDAN
Enquanto no País o setor de serviços apresentou retração de 1% em agosto no comparativo com julho, em Minas, nesse mesmo período, foi registrada alta de 0,7%, segundo a Pesquisa Mensal de Serviços (PMS) divulgada ontem pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Gerente da pesquisa, Roberto Saldanha afirma que, de maneira geral, o estudo aponta que o resultado positivo, como o apresentado em Minas, está ancorado nos serviços prestados à atividade empresarial, como os de informática e administrativos. No Estado, o segmento de serviços profissionais, administrativos e complementares – onde se encaixam as atividades citadas pelo pesquisador – teve alta de 4% no acumulado do ano. Nesse mesmo período, em Minas, o setor que apresentou resultado positivo mais acentuado, de 18,1%, foi o de serviços prestados às famílias, que engloba bares, restaurantes e hotéis. Em seguida, com crescimento de 15,4%, vem outros serviços, que inclui lavanderias, academias, salão de beleza. Os segmentos com retração foram informação e comunicação, com queda de 9,6%, e transporte, serviços auxiliares aos transportes e correios, que recuou 4,1%. Levando-se em conta o comparativo agosto deste ano com igual mês do ano passado, os setores que mostraram desempenho positivo em Minas foram serviços prestados às famílias, com alta de 15,7%; profissionais, administrativos e complementares, com aumento de 6,3%; transporte, com aumento de 4,1%, e outros, com alta de 14,6%. A queda ficou concentrada em informação e comunicação, com recuo de 13,2%. Acumulado - Ainda de acordo com a PMS, tanto Minas quanto o País tiveram retração no setor de serviços em três bases comparativas. Com relação aos últimos 12 meses, o Estado registrou queda
Grupo que engloba bares, restaurantes e hotéis apresentou crescimento de 18,1% no acumulado deste ano, aponta o IBGE
de 3,2%, enquanto o Brasil teve retração de 4,5%. Já no comparativo de agosto com igual mês do ano passado, no estado a redução foi de 1,2%, sendo que a queda nacional foi de 2,4%. No acumulado do ano, o decréscimo ficou em 3,1% em Minas e em 3,8% no País. De acordo com o IBGE, “a atividade de serviços mantém a tendência de
perda de dinamismo nos últimos meses, embora de maneira menos acentuada”. Nacional - Segundo o IBGE, o setor de serviços prestados às famílias foi um dos principais responsáveis pela queda de 1% registrada no País. O segmento foi afetado pelos serviços de alojamento e alimentação,
como restaurantes, bares e hotéis. Saldanha explica que julho foi uma base comparativa forte, pois é um mês de férias e mostrou um bom desempenho nesses setores, o que interferiu na queda ocorrida em agosto. No País, na comparação de agosto com julho, os serviços prestados às famílias interromperam uma sequência de três me-
ses consecutivos de crescimento, e foram a única atividade com queda em agosto (-4,8%). Serviços profissionais, administrativos e complementares (1,6%), outros serviços (1%), transportes, serviços auxiliares dos transportes e correio (0,7%) e serviços de informação e comunicação (0,3%) tiveram variações positivas.
CENÁRIO ECONÔMICO
Iace registra aumento de 1,8% em setembro São Paulo - O Indicador Antecedente Composto da Economia (Iace) para o Brasil subiu 1,8% entre agosto e setembro, para 110 pontos, de acordo com pesquisa divulgada ontem pelo Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getulio Vargas (Ibre/FGV) e o Conference Board. No mesmo relatório, o Indicador Coincidente Composto da Economia (ICCE) do Brasil, que mede as condições econômicas atuais, teve alta de 0,3% no
mesmo período, para 100 pontos. As variações semestrais do ICCE permanecem no terreno positivo pelo oitavo mês consecutivo, ressalta o comunicado do Ibre/FGV. Das oito séries componentes do Iace, sete contribuíram para a alta do indicador, com destaque para o Índice de Termos de Troca, que variou 3,2%, ressalta a pesquisa. “O Iace e o ICCE, de setembro, refletiram a sequência de resultados favoráveis
apontando para a retomada do nível de atividade, inclusive em relação ao desempenho do mercado de trabalho, tradicionalmente um indicador defasado dos períodos de inflexão do ciclo econômico”, afirma o pesquisador do Ibre/FGV, Paulo Picchetti. Apesar da melhora dos números em setembro, Picchetti chama atenção no relatório que a consolidação da retomada da economia brasileira ainda depende da reação do nível de investi-
mento, que por sua vez está condicionado à redução de “importantes incertezas acerca de ajustes necessários nas contas públicas”. O Indicador Antecedente Composto da Economia reúne oito componentes econômicos que medem a atividade no Brasil. Segundo o relatório, a agregação dos indicadores individuais em um índice composto filtra os chamados “ruídos”, colaborando para que a tendência econômica efetiva seja revelada. (AE)
COMÉRCIO EXTERIOR
Exportações avançam 15,1%, aponta FGV APPA/DIVULGAÇÃO
Rio - O volume de exportações cresceu 15,1% em setembro, enquanto o volume importado aumentou 18%, na comparação com o mesmo mês de 2016, segundo os dados do Indicador do Comércio Exterior - Icomex, divulgado ontem pela Fundação Getulio Vargas (FGV). O novo índice entrou no calendário mensal da FGV este ano. O objetivo é contribuir para a avaliação do nível de atividade econômica do País, por meio da análise mais aprofundada dos resultados das importações e exportações. Entre as exportações, houve um salto de 94,5% no setor de agropecuária, superando as variações registradas nos meses anteriores. Os preços das exportações aumentaram 2,7% em setembro, com a contribuição do encarecimento de algumas
commodities, em especial o minério de ferro. Nas importações, o destaque foi o desempenho dos bens de capital, com um aumento de 71,5% no volume importado em setembro Os preços das importações recuaram 3,5% em setembro ante o mesmo mês do ano passado. O superávit da balança comercial acumulado no ano até setembro foi de US$ 53,3 bilhões, o que supera o recorde anterior de US$ 48 bilhões registrado para o ano de 2016. “Contribui para esse superávit, a recuperação dos preços das commodities iniciada em 2016 e o crescimento do comércio mundial em 2017”, apontou Lia Valls, pesquisadora do Instituto Brasileiro de Economia da FGV (Ibre/FGV), em nota oficial.
Volume importado em setembro cresceu 18% na comparação com o mesmo período do ano passado
A pesquisadora pondera, porém, que deve haver redução no superávit comercial no próximo ano, levando em consideração a proje-
ção do Fundo Monetário Internacional (FMI) de que os preços das commodities vão desacelerar em 2018 e a perspectiva de um cresci-
mento do Produto Interno Bruto brasileiro entre 2,5% e 3% no próximo ano, o que levaria a um aumento das importações no País. (AE)
Recuperação ainda não está no radar Rio - Os resultados negativos no setor de serviços em diferentes comparações ainda impedem que se possa falar em recuperação no setor, avaliou Roberto Saldanha, analista da Coordenação de Serviços e Comércio do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). “A indústria caiu também, o comércio caiu também. O setor de serviços mostrou que acompanhou a tendência dos outros setores em agosto”, afirmou Saldanha. Segundo o pesquisador, os serviços prestados às famílias tiveram uma queda pontual em agosto ante julho, mas, embora o segmento venha de resultados positivos em meses anteriores, não consegue impulsionar sozinho o setor de serviços como um todo. A recuperação depende ainda de uma maior contratação de serviços por parte das empresas e dos governos. “O setor de serviços está tendo essa dificuldade para reagir porque ele precisa de uma alavancagem maior de outros setores da economia para puxar essa contratação de serviços”, disse Saldanha. Por enquanto não há uma retomada da atividade econômica que justifique uma maior contratação de serviços, observou Saldanha “Não se identifica no momento uma evidência de que possa levar a um resultado positivo. Não está se verificando uma retomada num nível mais constante da economia como um todo que possa puxar o setor de serviços”, afirmou. Na comparação com agosto do ano passado, a queda no volume de serviços prestados foi de 2,4% em agosto deste ano. Mas a base de comparação elevada para alguns setores, por conta da realização dos jogos olímpicos Rio 2016, explica as perdas mais acentuadas em segmentos como serviços prestados às famílias (-4,4%) e serviços audiovisuais, edição e agências de notícias (-16%). “Audiovisuais teve receita extra com publicidade e propaganda”, lembrou Saldanha. No agregado das atividades turísticas a queda foi de 8,1% em agosto ante agosto do ano passado. Estados - Entre as 27 unidades da federação, as maiores quedas no setor de serviços, na comparação com julho, ocorreram em Alagoas (-5,9%), Paraíba (-3,6%) e Amazonas (-2,9%). Os estados que mais cresceram foram Roraima (9,8%), Bahia (3,8%) e Piauí (3,5%). A receita nominal dos serviços recuou 0,6% na comparação com julho, mas cresceu 2% na comparação com agosto de 2016, 1,7% no acumulado do ano e 0,7% no acumulado de 12 meses. (AE/ABr)
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ECONOMIA HISTÓRIA
Diário do Comércio completa 85 anos Valores do fundador, José Costa, como o desenvolvimento econômico e o bem comum, inspiram novos projetos ALISSON J. SILVA
MARA BIANCHETTI
Ao completar hoje 85 anos, o DIÁRIO DO COMÉRCIO não somente comemora uma história construída a partir de registros de fatos e acontecimentos, como também reafirma sua responsabilidade econômica e social, ao apresentar temas e assuntos que colocam o passado como referência e o futuro como objetivo. Segundo o presidente da empresa, Luiz Carlos Motta Costa, permanece ainda hoje a intenção do jornalista e fundador do então Informador Comercial, José Costa, de fazer da publicação um instrumento de prospecção de negócios, de identificação de oportunidades e de compreensão de cenários. “O desafio agora é tentar contribuir para as transformações que se fazem mais urgentes, num movimento de mobilização, depuração e de protagonismo. Por isso, estamos ampliando a trilha proposta em 2007 com o Prêmio José Costa, assinalando referências pretéritas de sucesso e comprometimento que completem e alimentem a visão de futuro, de resgate do planejamento, abraçada no projeto Minas 2032”, resumiu Luiz Carlos Motta Costa no editorial desta edição. Neste sentido, em 2016, diante de um cenário de profundas transformações no Brasil e no mundo, o jornal estabeleceu iniciativas que transcenderam o campo da informação, promovendo reflexões transformadoras, necessárias a toda sociedade. Em 2017, a proposta foi
Nos últimos anos, o DIÁRIO DO COMÉRCIO se dedica a premiar iniciativas e promover reflexões, por meio de um ciclo de debates
além. O DC quis conhecer seu papel em tempos de “policrise” e mudança de era. Conforme a diretora de Relacionamento e Negócios do DC, Adriana Muls, a empresa acredita que é preciso avaliar o que está acontecendo no mundo, buscando novos caminhos e propondo uma agenda propositiva de transformação. Sempre levando em consideração as referências do passado, por meio dos valores e propósitos de José Costa. “Ainda lá em 1932, com o Informador Comercial, José Costa tinha como objetivo defender as grandes causas do Estado, contribuindo para seu desenvolvimento socioeconômico, sob a óti-
ALISSON J. SILVA
ca do bem comum. Hoje, damos prosseguimento a estes princípios, atentos às transformações que o mundo moderno nos traz”, explicou.
Diálogos - A começar pelo ciclo de debates com diferentes agentes da sociedade, que gerou, ao longo de 13 edições, conteúdo diferenciado e de notória qualidade para os leitores do jornal. Trata-se do projeto “Diálogos”, que visou resgatar assuntos de relevância para o Estado e debatê-los com as diferentes esferas da sociedade. A última edição de 2017 ocorreu no início do mês, com o tema “Religiosidade e Nação”. O projeto integra o Movimento Minas 2032 – Pela Desde o início, em 1932, José Costa defendia causas de Minas
Transformação Global, cujo objetivo é criar uma comunidade de desenvolvimento para a construção conjunta de reflexões e ações efetivas que promovam a consolidação dos Objetivos do Desenvolvimento Sustentável, instituídos pela Organização das Nações Unidas (ONU), em 2015. A ideia é que os diversos setores da sociedade componham este Movimento a partir de agora. Prêmio José Costa - Para isso, as comemorações do 85º aniversário do jornal ocorrerão no dia 8 de novembro, com a entrega do Prêmio José Costa – que chega à sua sexta edição, reconhecendo aqueles que fazem o desenvolvimento de Minas Gerais –, e o lançamento do Movimento Minas 2032. O evento acontecerá no auditório da Federação das Indústrias do Estado de Minas Gerais (Fiemg), de 8:30 h às 11:30 h. Na ocasião acontecerá também o Painel Desenvolvimento de Minas e os Desafios Globais, que já tem a participação confirmada da presidente do Instituto de Desenvolvimento Integrado de Minas Gerais (Indi), Cristiane Serpa; do presidente da Fiemg, Olavo Machado Junior; do presidente do Rio +30, Rômulo Paes; do presidente da Fundação Dom Cabral (FDC), Antônio Batista; do presidente da Associação Brasileira da Indústria Elétrica e Eletrônica (Abinee), Humberto Barbato; e do presidente do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), Paulo Rabelo.
WILSON DIAS / ABr
LOCAÇÃO
Preço médio dos imóveis no Brasil recua 0,66% em doze meses DA REDAÇÃO
Projeto de lei deve substituir a MP da leniência, eliminando um fundo que seria gerido pelo BC
INSTITUIÇÕES FINANCEIRAS
Mudanças no marco punitivo do setor são do Legislativo, diz Banco Central Brasília - O Banco Central afirmou ontem, por meio da assessoria de imprensa, que as mudanças trazidas pelo projeto de lei que trata do novo marco punitivo das instituições financeiras - que substitui a Medida Provisória (MP) 784/2017 “são de responsabilidade do Legislativo”. A autoridade monetária informou ainda que “acompanha com interesse” a questão. O projeto de lei que trata do novo marco punitivo de instituições financeiras e do mercado de capitais foi apresentado ontem pelo deputado Pauderney Avelino (DEM-AM), aliado do presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ). A proposta excluiu de seu
texto a previsão de criação de dois fundos: o Fundo de Desenvolvimento do Sistema Financeiro Nacional e o Fundo de Desenvolvimento do Mercado de Valores Mobiliários. O primeiro fundo, a cargo do Banco Central, teria como função promover a estabilidade do sistema financeiro e a inclusão financeira. Já o segundo, da Comissão de Valores Mobiliários (CVM), também teria como objetivo promover o desenvolvimento do mercado mobiliário e a inclusão financeira. Eles seriam formados com recursos a partir das multas aplicadas pelo BC e a CVM. Com a redação do projeto de lei, os fundos não serão criados. Com isso, os recur-
sos arrecadados nas multas passarão a fazer parte do Orçamento Geral da União e serão aplicados conforme o interesse do governo. O projeto de lei também exclui um artigo - o de número 74 na MP 784 - sobre execução de créditos recebidos pelo BC. O artigo era polêmico porque, na visão de alguns parlamentares, inclusive do presidente da Câmara, ele poderia abrir espaço para uma remuneração maior dos procuradores do Banco Central. Nesta versão, optou-se por excluí-lo. O projeto também prevê uma multa de até R$ 50 milhões a ser aplicada pela CVM. Na MP 784, a multa prevista era de R$ 500 milhões. (AE)
O preço médio de locação dos imóveis no Brasil teve uma queda de 0,29% em setembro, na comparação com agosto, em termos nominais. Nos últimos 12 meses, houve um recuo de 0,66%. Além disso, foi registrada uma diminuição de 0,29% nos valores entre agosto e setembro de 2017. Já o valor médio do aluguel de imóveis foi de R$ 28,36 por metro quadrado no País. As informações são de pesquisa realizada pela Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (Fipe) com base nos anúncios do site Zap Imóveis, o Índice FipeZap. Os dados são de 15 cidades e os cálculos são feitos com base em novos contratos, sem considerar a correção dos aluguéis nos contratos vigentes. Em setembro, os locais com maior aumento de preço ante agosto foram Recife (+0,97%), Curitiba (+0,91%) e São Bernardo do Campo (+0,41%), em contrapartida à
média nacional. Rio de Janeiro (-1,31%), Florianópolis (-1,23%) e Niterói (-1,10%) registraram a maior variação no índice, que teve queda real de 2,11% no ano, frente à inflação de 1,78% no período. Considerando os últimos 12 meses, as cidades que apresentaram maior queda foram Rio de Janeiro (-7,74%), Campinas (-4,55%) e Porto Alegre (-1,43%). Em compensação, Distrito Federal (+3,47%), Recife (+3,23%) e São Bernardo do Campo (+3,07%) tiveram as maiores altas. Levando em conta a inflação de 2,54% registrada no período, a queda real nos preços foi de 3,12% no Brasil. Por fim, São Paulo é a cidade com o maior valor médio por metro quadrado do País, com R$ 35,68, seguida por Rio de Janeiro (R$ 32,49) e Distrito Federal (R$ 29,80). Já entre as cidades com o valor mais barato estão Goiânia (R$ 14,85), Fortaleza (R$ 16,24) e Curitiba (R$ 16,64). (AE) ALISSON J. SILVA
Em setembro, o valor médio por metro quadrado no País chegou a R$ 28,36
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ECONOMIA VIVIAN ELIZAR MOREIRA/DIVULGAÇÃO
SIDERURGIA
Produção de aço bruto atinge em setembro maior nível mensal
Presidente da Abimaq, José Velloso Dias, esteve na capital mineira ontem para celebrar as oito décadas da entidade
BENS DE CAPITAL
Abimaq faz 80 anos cobrando investimento em infraestrutura Apesar de todos os desafios, entidade aponta muito a comemorar MARA BIANCHETTI
A Associação Brasileira da Indústria de Máquinas e Equipamentos (Abimaq) chega aos 80 anos comemorando as conquistas alcançadas com o passar do tempo e em busca de novas oportunidades para o setor de bens de capital. A entidade enaltece a evolução da atividade desde a sua fundação, em 1937, mas também ressalta suas preocupações com a chamada desindustrialização que afeta a área desde a década de 1990. Os desafios da atualidade são enormes e dependem, principalmente, de investimentos em infraestrutura, que tanto faltam no País. A avaliação é do presidente da entidade, José Velloso Dias. “O desenvolvimento da indústria brasileira se confunde com o desenvolvimento do setor de máquinas nacional. Os primeiros segmentos a emitirem demanda por este tipo de equipamento foram o têxtil e o agrícola. Desde então, a indústria de bens de capital cresceu muito e hoje a Abimaq, sediada em São Paulo, conta com 35 câmaras setoriais e dez regionais espalhadas pelo País”, detalhou. Com o passar de oito décadas, muitos pleitos foram liderados pela entidade, entre os quais o presidente destaca melhores condições de financiamento para máqui-
nas agrícolas e industriais, a desoneração de impostos federais para investimentos em maquinário, isenção do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI), incentivo à inovação tecnológica, entre outros. “O mais recente deles foi a ativa participação do Sindimac (Sindicato Nacional da Indústria de Máquinas) na elaboração da reforma trabalhista, que entra em vigor no mês que vem. O sindicato patronal da categoria foi responsável por cinco emendas presentes no texto”, salientou. Em relação aos próximos e principais desafios, Velloso alegou que seria “desonerar o Custo Brasil”. Segundo ele, esse é um dos principais fatores que afugentam os investimentos de que o País tanto necessita. “A matriz econômica dos governos anteriores infelizmente não deu certo. A equipe do presidente Michel Temer (PMDB) veio com o propósito de mudar o cenário, promover reformas e retomar os investimentos, o que também não aconteceu. Enquanto isso, os setores se viram reféns de uma economia fraca e os investidores sem garantia ou segurança jurídica para fazer o País acontecer”, avaliou.
de hoje por 10% do Produto Interno Bruto (PIB) nacional. Esse número já chegou a 40% no passado. E, mesmo assim, ainda contribui com 30% da arrecadação de tributos do País. “O setor exporta 40% de seu faturamento. Somos o setor que mais exporta dentro da indústria de transformação”, informou ainda. De maneira complementar, o presidente da regional Minas Gerais, Marcelo Luiz Veneroso, ressaltou que, nestes 80 anos, a associação tem mais conquistas a comemorar do que insucessos a lamentar. Apesar disso, conforme o dirigente, hoje a entidade trava uma luta contra a crise econômica, em um contexto em que a indústria, a partir de 2012, começou a ver agravar o processo de desindustrialização. “Para se ter uma ideia, até o fim da década de 1980, o Brasil aparecia na quinta posição do ranking de países industrializados. Hoje, se encontra na 14ª. A indústria de transformação brasileira, como um todo, perdeu desde então. O setor de bens de capital caiu 50% nos últimos três anos, e o de Minas Gerais, perdeu esses mesmos 50% somente no ano passado”, afirmou. Como forma de reverter esta situação, a entidade PIB - Dados da Abimaq realiza ações junto aos podemostram que o setor respon- res Executivo e Legislativo
constantemente, fazendo coalizões com outras associações para propor leis e reformas que ajudem o País. “Ainda vemos um quadro de crise, mas já podemos comemorar com avanço como a reforma trabalhista”. Resultados - Em relação ao desempenho do setor no acumulado de 2017, o presidente da Abimaq nacional lembrou que este será mais um ano de números negativos e que alguma recuperação poderá ser iniciada somente em 2018. Para isso, porém, o dirigente chama atenção à necessidade de aumentar os investimentos em infraestrutura no País. “Para voltar a crescer de forma sustentável, o Brasil precisa de uma taxa de investimento entre 21% e 26% do PIB. A estimativa é que encerremos 2017 com recorde negativo de 16%. Ou seja, a retomada da economia e do setor vão ocorrer mais lentas do que deveria”, disse. Sobre as perdas acumuladas pela indústria de máquinas e equipamentos, que já chegam a 50% nos últimos três anos, Velloso estima que seriam necessários pelo menos cinco anos para retornar aos patamares anteriores. “Para chegarmos ao que era em 2013, teríamos que crescer 100%. Em menos de cinco anos, isso é impossível”, considerou.
São Paulo - A produção brasileira de aço bruto em setembro atingiu o maior nível para um único mês desde outubro de 2015, segundo dados divulgados ontem pelo Instituto Aço Brasil (IABr), que representa as usinas siderúrgicas. As usinas do País produziram 2,959 milhões de toneladas de aço bruto em setembro, 7,6% acima do volume de um ano antes e praticamente estável sobre a produção de agosto. Os dados na comparação anual ainda são influenciados pelo início das operações da Companhia Siderúrgica do Pecém (CSP), no Ceará, em meados do ano passado, afirmou o IABr. Em setembro, o crescimento da produção foi apoiado em laminados planos, material usado em indústrias como a automotiva, que acumula aumento de 27% na produção nos nove primeiros meses deste ano sobre o mesmo período de 2016. Os laminados planos tiveram alta de 5,1% na produção em setembro, acumulando no ano crescimento de 13%. Já os laminados longos, usados em setores como construção civil, tiveram queda de 1,2% na produção em setembro sobre um ano antes e recuaram levemente no comparativo com agosto. No terceiro trimestre, a produção de aço bruto do País cresceu 3,2% sobre um ano antes, para 8,745 milhões de toneladas, mesmo nível de avanço na comparação com o segundo trimestre deste ano. Os dados foram divulgados poucos dias antes da divulgação de resultados de terceiro trimestre das maiores produtoras de aço do País de capital aberto, cujas ações têm acumulado fortes ganhos nos últimos meses. Somente as ações da Usiminas, que divulga resultados em 27 de outubro, acumulam valorização de
151% entre janeiro e a segunda-feira, impulsionadas por demanda melhor e avanços nos preços internacionais da liga que permitiram reajustes do setor no mercado interno. Segundo o IABr, o consumo aparente nacional de produtos siderúrgicos foi de 1,8 milhão de toneladas em setembro, 9,1% a mais do que o registrado no mesmo mês de 2016. No acumulado, o consumo aparente, que reúne vendas internas e importações, foi de 14,4 milhões de toneladas, crescimento 5%. Mercado interno - As vendas no mercado interno somaram 1,547 milhão de toneladas em setembro, crescimento de 5,4% sobre o mesmo período de 2016. Nos nove primeiros meses do ano, porém, as vendas mostram estabilidade ante um ano antes, a 12,587 milhões de toneladas. Os laminados planos e longos tiveram crescimento de vendas em setembro na comparação anual, de 0,2% e 11,8% respectivamente. O setor teve exportações de 1,16 milhão de toneladas em setembro, queda de 13,7% sobre o mesmo mês de 2016, acumulando no ano alta de 9,3%, para 11 milhões de toneladas. “Ao retirar a CSP da base de comparação do acumulado de janeiro a setembro de 2017 frente ao mesmo período do ano anterior, a produção de aço bruto cresce apenas 3,5% (e não 9,1%) e as exportações recuam 8,1% em vez de crescerem 9,3%”, afirmou o IABr. A entidade afirmou ainda que as importações de aço no mês passado subiram 7,3% na comparação anual, para 221 mil toneladas, impulsionadas por um volume de compras do exterior de produtos planos mais que duas vezes maiores no período, de 160 mil toneladas. (Reuters)
VEÍCULOS NOVOS
Compras por financiamento avançam 14,9% ALISSON J. SILVA
São Paulo - O número de veículos novos que foram comprados por meio de financiamento no Brasil cresceu 14,9% em setembro ante igual mês do ano passado, para 151,8 mil unidades, em soma que considera automóveis, comerciais leves, caminhões ônibus e motos. Os resultados foram obtidos a partir de levantamento da B3, que compila dados de todas as instituições financeiras que oferecem crédito para a compra de veículos no País. No entanto, se o volume de setembro é comparado com agosto, observa-se queda de 10,1% nos financiamentos - parte do desempenho negativo é explicado pela diferença
de dias úteis: foram três a mais em agosto. Com as unidades financiadas em setembro, o terceiro trimestre de 2017 terminou com um total de 469,6 mil financiamentos de veículos novos. O número representa crescimento de 8,8% em relação a igual período de 2016. Na conta, que também considera os veículos usados, os financiamentos cresceram 13,8% em setembro ante igual mês do ano passado, para 419,9 mil unidades. Já em relação a agosto, houve retração de 10,4%. No trimestre, o avanço é de 12,2%, para 1,3 milhão de unidades, na maior expansão entre terceiros trimestres desde 2010. “Isso mostra que
o mercado de financiamentos pode estar no caminho para uma recuperação”, analisou Marcus Lavorato, superintendente de Relações Institucionais da B3. Modalidades - Das modalidades de financiamento, o Crédito Direto ao Consumidor (CDC) foi a única que cresceu em setembro ante setembro do ano passado, com avanço de 18,4%, em comparação que considera os veículos novos e usados. O CDC representa 84% do total de financiamentos. As outras duas modalidades principais, consórcio e leasing, tiveram quedas de 3,5% e 31,1%, respectivamente, e corresponderam a 13,7% e Na comparação com agosto deste ano, o volume de financiamento de setembro caiu 10,1% 0,6% do total. (AE)
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ECONOMIA ENERGIA
SAE reverte impairment Governo vai encomendar estudo para avaliar os efeitos sobre o setor elĂŠtrico no PaĂs de R$ 678 mi
Mudança climåtica serå estudada
SĂŁo Paulo - O Brasil vai contratar estudos para avaliar os impactos da mudança climĂĄtica sobre seu setor elĂŠtrico, altamente dependente de hidrelĂŠtricas e com crescente presença de fontes renovĂĄveis tambĂŠm sujeitas ao clima, como usinas eĂłlicas e solares. O levantamento serĂĄ bancado pelo MinistĂŠrio de Minas e Energia com recursos de emprĂŠstimo viabilizado por meio de um convĂŞnio com o Banco Internacional para Reconstrução e Desenvolvimento (Bird), segundo publicação da pasta no DiĂĄrio Oficial da UniĂŁo de ontem. “Esta consultoria possui um carĂĄter estratĂŠgico para o setor elĂŠtrico e a troca de experiĂŞncias, aproveitando a expertise tĂŠcnica de diversos especialistas, e ĂŠ fator relevante para que o setor avance em sua agenda de adaptação aos efeitos das mudanças do climaâ€?, afirma um documento produzido pelo governo para guiar os trabalhos. As hidrelĂŠtricas respondem por mais de 60% da capacidade instalada de geração do Brasil. Outros quase 10% da capacidade do PaĂs sĂŁo de usinas eĂłlicas, enquanto as plantas solares ainda sĂŁo menos de 1%. Os efeitos do aquecimento global podem gerar inundaçþes ou secas, com grande impacto sobre a produção das hidrelĂŠtricas, ou mesmo afetar o comportamento dos ventos e do sol de maneira ainda nĂŁo prevista. O professor da Universidade de SĂŁo Paulo (USP) e consultor em energia Dorel Ramos lembrou que tanto o planejamento do futuro quanto a operação do sistema elĂŠtrico no presente sĂŁo guiados por cĂĄlculos que tĂŞm como base um histĂłrico de chuvas nas ĂĄreas das hi-
CEMIG DIVULGA;’AO
Estudo vai levantar nĂvel de vulnerabilidade do setor elĂŠtrico em relação Ă s mudanças climĂĄticas
drelĂŠtricas desde 1931 - um padrĂŁo que pode ter passado por mudanças. “A questĂŁo ĂŠ, serĂĄ que isso continua valendo?â€?, questionou. â€œĂ‰ uma questĂŁo polĂŞmica no setor. Isso afeta diretamente a vida dos empreendimentos existentes, e particularmente o dimensionamento dos futurosâ€?, completou. AlĂŠm de dificultar o planejamento da geração, a mudança no clima pode impactar tambĂŠm no consumo, ao aumentar a demanda por ar-condicionado, por exemplo, disse o presidente
da Associação Brasileira de ConcessionĂĄrias de Energia ElĂŠtrica (ABCE), Alexei Vivan. Ele tambĂŠm elogiou a atitude do governo de encomendar um estudo tĂŠcnico sobre o tema. “A frequĂŞncia de incidĂŞncia de eventos (climĂĄticos) mais severos parece que estĂĄ acontecendo em um ciclo diferente. Conhecer o impacto que essas mudanças tĂŞm nesses ciclos vai tornar nosso planejamento mais confiĂĄvel e deixar o setor elĂŠtrico preparado para o que estĂĄ por virâ€?, disse Vivan. O dirigente da associação
que representa investidores em eletricidade ressaltou ainda que alguns eventos climĂĄticos podem ter graves efeitos financeiros sobre as empresas do setor, como aconteceu em 2015, quando uma seca reduziu fortemente a produção das hidrelĂŠtricas brasileiras. Com isso, o mercado de energia elĂŠtrica passou a conviver desde meados de 2015 com uma disputa judicial bilionĂĄria iniciada por empresas que tiveram perdas com a menor geração das usinas hĂdricas naquele ano.
Atualmente, o governo federal tenta fechar um acordo entre as companhias para acabar com a briga. A solução deve ser uma mudança na legislação para compensar parcialmente as empresas pelos prejuĂzos, que pode ser viabilizada em uma medida provisĂłria atualmente em preparação em BrasĂlia. Vulnerabilidade - O estudo que serĂĄ contratado deverĂĄ levantar o nĂvel de vulnerabilidade do setor elĂŠtrico em relação Ă s mudanças climĂĄticas, segundo o governo, que avalia que os efeitos parecem jĂĄ estar presentes. “Dados do Painel Brasileiro de Mudanças ClimĂĄticas indicam que as diferentes regiĂľes do Brasil jĂĄ vĂŞm experimentando alteraçþes em seus climas caracterĂsticos, em alguma medida... um aumento na temperatura poderĂĄ conduzir a um incremento na frequĂŞncia de eventos extremosâ€?, afirma um termo de referĂŞncia para os trabalhos produzido pelo governo. O relatĂłrio a ser entregue pela consultoria contratada tambĂŠm deverĂĄ analisar a consistĂŞncia das projeçþes de dados climĂĄticos para a simulação da geração de usinas hĂdricas, eĂłlicas, solares e de biomassa num horizonte atĂŠ 2050. O material tambĂŠm deverĂĄ abordar metodologias para projeção de vazĂľes em uma bacia hidrogrĂĄfica considerando alteraçþes nos padrĂľes de uso da ĂĄgua ao longo do tempo e cenĂĄrios de mudança climĂĄtica. A avaliação deverĂĄ utilizar como referĂŞncia a bacia do rio SĂŁo Francisco, num perĂodo atĂŠ 2050. O prazo previsto para conclusĂŁo dos trabalhos ĂŠ de atĂŠ 240 dias apĂłs a emissĂŁo da ordem de serviço. (Reuters)
SĂŁo Paulo - A Santo AntĂ´nio Energia (SAE), responsĂĄvel pela operação da hidrelĂŠtrica de Santo AntĂ´nio, em RondĂ´nia, reverteu um impairment de R$ 678,5 milhĂľes em suas demonstraçþes de resultado referentes ao exercĂcio de julho deste ano, segundo comunicado da companhia. O valor serĂĄ registrado nas demonstraçþes financeiras da SAE referentes ao terceiro trimestre como uma provisĂŁo de crĂŠdito de liquidação duvidosa (PCLD) no mesmo montante. Segundo a SAE, o impairment era referente a um valor que a companhia esperava ter reembolsado pelo ConsĂłrcio Construtor Santo AntĂ´nio (CCSA), responsĂĄvel pelas obras da usina, liderado pela Odebrecht. Na ĂŠpoca, Cemig e SAAG Investimentos, que sĂŁo sĂłcias da SAE, foram contra a baixa contĂĄbil dos valores a receber dos construtoras. Posteriormente, elas abriram uma arbitragem para reverter a operação e conseguiram uma decisĂŁo favorĂĄvel. A cobrança junto ao consĂłrcio construtor teve origem em um atraso na conclusĂŁo das obras da usina, que obrigou a SAE a comprar energia no mercado para compensar a produção que deixou de entregar pelo descumprimento de cronograma. A SAE disse que instaurou novo procedimento arbitral, perante a Internacional Chamber of Comerce (ICC) “para dirimir a questĂŁo da responsabilidade da CCSA pelo ressarcimento.â€? Procurada, a SAE nĂŁo pĂ´de comentar imediatamente o comunicado. AlĂŠm de Cemig e SAAG Investimentos, a SAE tem como outros acionistas Furnas, da Eletrobras, e Odebrecht Energia. (Reuters)
Campanha vai incentivar o consumo consciente no Brasil BrasĂlia - Diante do cenĂĄrio de insuficiĂŞncia de chuvas e baixa nos reservatĂłrios das usinas hidrelĂŠtricas, as distribuidoras de energia elĂŠtrica de todo o PaĂs farĂŁo uma campanha publicitĂĄria para incentivar o consumo consciente de energia. A previsĂŁo ĂŠ que as peças em rĂĄdio, televisĂŁo e internet sejam divulgadas ao longo de novembro. A campanha atende a uma recomendação do ComitĂŞ de Monitoramento do Setor ElĂŠtrico (CMSE) e tem por objetivo, alĂŠm de conscientizar sobre a A Sr Ramon Afonso de Oliveira, responsĂĄvel pelo empreendimento denominado AçaĂ Soberano Industria E ComĂŠrcio Eireli - ME, CNPJ 15.548.651/0001- 98,com a atividade principal de fabricação de sorvetes e outros gelados comestĂveis, localizado na rua Mexico, n°1064, bairro Jardim leblon, no municĂpio de Belo Horizonte MG, torna publico que protocolizou o requerimento de licença de operação corretiva Ă Secretaria Municipal de Meio Ambiente - SMMA .
GUSTAVO COSTA AGUIAR OLIVEIRA /HLORHLUR 2¿FLDO 0$7 -8&(0* Qž WRUQD S~EOLFR TXH UHDOL]DUi OHLOmR RQOLQH QR 3RUWDO ZZZ JSOHLORHV FRP EU H SUHVHQFLDO QD $Y 1RVVD 6HQKRUD GR &DUPR ORMD &DUPR %+ 0* QR GLD jV KRUDV SDUD YHQGD GH LPyYHLV HP 0* &RPLWHQWH Embracon Administradora e Consórcio LTDA. e outros. 1RUPDV SDUD SDUWLFLSDomR UHJLVWUDGDV QR &DUWyULR GR ž 2ItFLR GH 5HJ GH 7tWXORV H 'RFV GH %+ Qž ,QIR H HGLWDO QR VLWH ZZZ JSOHLORHV FRP EU RX S WHO
GUSTAVO COSTA AGUIAR OLIVEIRA /HLORHLUR 2¿FLDO 0$7 -8&(0* Qž WRUQD S~EOLFR TXH UHDOL]DUi XP OHLOmR 2QOLQH SRU PHLR GR 3RUWDO ZZZ JSOHLORHV FRP EU FRP DEHUWXUD QR GLD H HQFHUUDPHQWR QR GLD jV KRUDV S DOLHQDomR GH DWLYRV H[FHGHQWHV GH Diårios Associados e outros. 1RUPDV SDUD SDUWLFLSDomR UHJLVWUDGDV QR &DUWyULR GR ž 2ItFLR GH 5HJ GH 7tWXORV H 'RFV GH %+ Qž ,QIR H HGLWDO QR VLWH ZZZ JSOHLORHV FRP EU RX S WHO
necessidade de evitar desperdĂcio, passar informaçþes sobre as bandeiras tarifĂĄrias, sistema que permite a cobrança mensal de um adicional pelo uso de energia de termelĂŠtricas. Segundo a AgĂŞncia Nacional de Energia ElĂŠtrica (Aneel), a campanha serĂĄ coordenada pela Associação Brasileira de Distribuidoras de Energia ElĂŠtrica (Abradee), que ficarĂĄ responsĂĄvel por produzir as peças que serĂŁo divulgadas em todo o paĂs. A campanha nĂŁo acarretarĂĄ custos adicionais para o consumi-
dor. Os recursos virĂŁo do Programa de EficiĂŞncia EnergĂŠtica (PEE), que existe para financiar esse tipo de iniciativa. O PEE funciona com uma taxa embutida nas contas de luz, correspondente a 0,5% da receita operacional lĂquida das companhias de energia. De acordo com o Operador Nacional do Sistema (ONS), a previsĂŁo ĂŠ de que o armazenamento dos reservatĂłrios das usinas hidrelĂŠtricas fique abaixo do verificado em 2014, ano mais crĂtico do histĂłrico recente. O Nordeste apresenta o
EDITAL DE NOTIFICAĂ‡ĂƒO REFERENTE Ă€ COBRANÇA DE CRÉDITOS INADIMPLIDOS COM RISCO DA UNIĂƒO OU FUNDOS PĂšBLICOS FEDERAIS, CUJA ADMINISTRAĂ‡ĂƒO ESTĂ A CARGO DO BANCO DO BRASIL S.A., COMUNICANDO A ALTERAĂ‡ĂƒO DE CREDOR, VENCIMENTO DE DĂ?VIDA E INSCRIĂ‡ĂƒO NO CADIN, DOS CRÉDITOS ADQUIRIDOS OU DESONERADOS DE RISCO PELA UNIĂƒO, NA FORMA DA MP 2.196-3, DE 24.08.2001. O Banco do Brasil S.A., conforme autorização concedida por meio da Portaria do 0LQLVWpULR GD )D]HQGD 1ž GH GH MXOKR GH SXEOLFDGD QR 'LiULR 2ÂżFLDO GD 8QLmR de 23.07.2004, NOTIFICA O(S) RESPONSĂ VEL(IS) POR OPERAĂ‡ĂƒO INADIMPLIDA DE FUNCAFE, ABAIXO RELACIONADO(S), que a nĂŁo regularização da operação no prazo mĂĄximo de 90 (noventa) dias, contados a partir da data da publicação deste Edital: a) resultarĂĄ no encaminhamento do crĂŠdito nĂŁo quitado Ă ProcuradoriaGeral da Fazenda Nacional - PGFN, tornando o dĂŠbito passĂvel de inscrição em DĂvida Ativa da UniĂŁo; b) tornarĂĄ o dĂŠbito passĂvel de inscrição no Cadastro Informativo de CrĂŠditos nĂŁo quitados do Setor PĂşblico Federal - CADIN, nos termos da Lei NÂş 10.522, de 19.07.2002. Comunicamos que o crĂŠdito inadimplido, referente Ă operação abaixo relacionada, foi transferido Ă UniĂŁo, em 29.06.2001, ao amparo da Medida ProvisĂłria NÂş 2.196-3, de 24 de agosto de 2001. Para a realização dos pagamentos devidos e/ou obtenção de informaçþes a respeito das dĂvidas, o devedor deverĂĄ se dirigir a dependĂŞncia do Banco responsĂĄvel pela condução da operação. Nome EspĂłlio De JosĂŠ Divino Dutra
CPF / CNPJ Participação Nº Operação 334.882.666-72 Avalista 21/02029-9
MaurĂcio Menna Barreto Cordeiro Gerente Geral
quadro mais preocupante, com os reservatĂłrios operando com apenas 7,59% da capacidade. No Sudeste e Centro-Oeste, o nĂvel das barragens ĂŠ de 20,45% e no Norte, 25,38%. Bandeira - A previsĂŁo de escassez de chuvas fez com que o governo anunciasse, no final de setembro, que a bandeira tarifĂĄria passaria para a cor vermelha patamar 2, em outubro. Esta ĂŠ a tarifa mais cara prevista e implica a cobrança de taxa extra nas contas de luz de R$ 3,50 a cada 100 kWh con-
SJM EMPREENDIMENTOS IMOBILIà RIOS S.A. CNPJ nº 14.197.583/0001-05 Balanço Patrimonial Encerrado em 31/12/2015 Exerc.Atual Exerc.Anterior ATIVO 39.981.342,52D 40.140.245,90D Ativo circulante 39.428.719,67D 37.707.797,65D Disponivel 4.547,20D 33.159,94D Caixa 4.316,64D 4.316,64D Caixa 4.316,64D 4.316,64D Bancos c/ movimento 230,56D 28.843,30D Caixa Econômica Federal-C/C 03109-6 230,56D 28.843,30D Realizavel 39.424.172,47D 37.674.637,71D Obras em andamento 39.422.791,19D 37.673.256,43D Obra Multicenter Andradas 39.422.791,19D 37.673.256,43D Impostos a recuperar 1.381,28D 1.381,28D CSLL a Recuperar 1.381,28D 1.381,28D Ativo nao circulante 552.622,85D 2.432.448,25D Realizavel a longo prazo 552.622,85D 2.432.448,25D Partes relacionadas 552.622,85D 2.432.448,25D São Judas Tadeu Empreendimentos Imobiliårios Ltda 552.622,85D 2.432.448,25D Exerc.Atual Exerc.Anterior PASSIVO 39.981.342,52C 40.140.245,90C Passivo circulante 122.491,21C 531.985,86C Passivo circulante 122.491,21C 531.985,86C Fornecedores 120.156,98C 513.532,99C Belo Horizonte Terraplenagem e Demoliçþes Ltda 2.369,97C 2.369,97C EGF Engenharia Geotecnia e Fundaçþes Ltda 1.370,24C 1.370,24C PHV Engenharia Ltda 0,00C 70.653,82C Vallecontrol Ltda 0,00C 5.430,00C Universo ElÊtrico Ltda 0,00C 291,48C Companhia Nacional de Cimento - CNC 0,00C 1.304,00C Othon de Carvalho & Cia Ltda 0,00C 66,80C JosÊ Carlos de Figueiredo Júnior 0,00C 540,50C União Comercial Barão Ltda 0,00C 1.440,00C GM Britos Armaçþes e Formas Ltda 892,02C 892,02C Fåtima Santana Consultores Eireli 0,00C 15.206,19C Sotege Engenharia 6.442,00C 6.442,00C J.J.C Oliveira Construçþes Ltda 2.028,75C 2.028,75C Empreiteira JosÊ Geraldo Pimenta Ltda 4.053,52C 4.053,52C Açotec Indústria e ComÊrcio S/A 5.818,37C 5.818,37C AMP Ind. e Com. de Condutores Ltda 0,00C 972,50C Arteplans Ltda 221,64C 0,00C Asazul Serviços de Construção Ltda - ME 6.268,31C 6.268,31C Tec Obras Engenharia e Consultoria Ltda 0,00C 17.712,01C Rbarros Montagens e Locaçþes Ltda 875,77C 875,77C WMG Empreiteira Ltda 458,66C 458,66C PF-Painel Formas e Construçþes Ltda 1.737,21C 14.886,32C
Multipartes Serviços Ltda 14.540,42C CM Terraplenagem Ltda 398,26C Airton dos Santos Moreira Construçþes ME 3.157,64C Obrafer Estruturas e Coberturas Metålicas Ltda 3.022,38C Jair da Silva Ribeiro 2.646,89C OJC Construçþes Ltda 1.149,40C Tecno Foods Alimentos do Brasil Ltda 0,00C AMC Comercio e Serviços Madeireiros Ltda-ME 250,96C Antonio Coelho da Paixão -ME 1.412,35C Empreiteira Loaf Ltda-ME 181,83C Imperall Impermeabilização e Obras Civis Ltda-ME 2.848,33C Ebenezer Construçþes Ltda-ME 531,40C Andras Construçþes Ltda-ME 0,00C Mega Empreendimentos Metålicos Ltda 9.237,44C 3HU¿O /LGHU ,QGXVWULD (OHWURPHFkQLFD /WGD & Resicon Construtora Ltda 0,00C Contraforte Engenharia Ltda 0,00C JosÊ Carlos dos Santos - ME 1.129,95C Aludir Aluminio Dist. Repr. Ltda 0,00C V & L Esquadrias de Metal e Vidros Ltda 3.288,29C Emive Patrulha 24 Horas Ltda 533,86C CCR Prestação de Serviços Ltda 422,99C Coliseu Prestadora de Serviços Ltda 4.828,53C Jonas Joel da Silva - ME 1.036,68C Construtora PHV Ltda 0,00C Tower Revestimentos Ltda 5.250,00C Eletron Instalaçþes ElÊtricas Ltda 1.056,60C FGB Serviços em Pisos Ltda 0,00C MS Serviços e Montagem Ltda 0,00C Ouro Preto Vidros, Espelhos e Cristais Ltda 160,79C MV Serviços Múltiplos Eireli- EPP 0,00C Elevadores Atlas Schindler S/A 6.528,34C FV Serviços Ltda 15.294,79C Ivair Pisos Ltda 1.605,07C Tuper S.A 0,00C CFW Montagens Ind. e Comerc. de Material Elet. Ltd 0,00C Stratus Mineração Ltda 0,00C MG Mix Concreto e Argamassa Ltda 0,00C Auto Mecanica Ferreira Ltda 0,00C Saluta Industria Comercio e Serviços Ltda 0,00C Rodoviario Wilson Ltda 0,00C DWT Ind. Comercio de Tintas e Revestimentos Ltda 1.157,03C Empresa de Cimento Liz S.A 0,00C
sumidos. Em setembro, vigorou a bandeira amarela, que aplica uma taxa extra de R$ 2 para cada 100 kWh de energia consumidos. Para atenuar a situação, o CMSE decidiu, no inĂcio do mĂŞs, tambĂŠm retomar a operação de usinas termelĂŠtricas que estĂŁo paradas por falta de combustĂvel. O comitĂŞ optou por nĂŁo acionar as usinas termelĂŠtricas mais caras, o chamado “despacho fora da ordem de mĂŠritoâ€?, mas aprovou, se necessĂĄrio, o aumento da importação de energia elĂŠtrica da Argentina e do Uruguai. (ABr) 14.330,42C 398,26C 3.157,64C 3.022,38C 2.646,89C 1.149,40C 996,80C 250,96C 1.412,35C 181,83C 2.708,00C 531,40C 670,13C 1.043,65C & 3.969,73C 58.499,17C 1.129,95C 87,50C 3.224,62C 505,33C 422,99C 3.596,20C 1.036,68C 134.339,01C 5.250,00C 892,60C 3.352,80C 4.291,20C 5.300,00C 9.387,69C 0,00C 13.500,00C 1.220,12C 817,00C 28.378,41C 540,00C 3.990,57C 300,00C 32.000,00C 668,53C 0,00C 1.113,00C
Piero Augusto Campos de Alcantara-ME 200,00C 0,00C JFDRY Impermeabilizaçþes Ltda 1.670,00C 0,00C M&G Contadores Associados Ltda 2.364,00C 0,00C M2 GestĂŁo de Obras Ltda 1.716,30C 0,00C Obrigacoes sociais 1.333,83C 6.788,22C INSS Retido a Recolher 1.333,83C 6.788,22C Obrigacoes tributarias 1.000,40C 11.664,65C IRRF a Recolher 0,00C 401,06C ISS Retido a Recolher 858,92C 11.263,59C PIS/COFINS/CSLL ret. a recolher 141,48C 0,00C Passivo nao circulante 39.377.467,10C 39.122.557,10C Passivo nao circulante 39.377.467,10C 39.122.557,10C Adiantamento p/ futuro aumento de capital 39.377.467,10C 39.122.557,10C Predial JM ImobiliĂĄria e Participaçþes Ltda - AFAC 13.295.762,37C 13.040.852,37C SĂŁo Judas Tadeu Empreend. Imobil. Ltda - AFAC 26.081.704,73C 26.081.704,73C Patrimonio liquido 481.384,21C 485.702,94C Capital social 150.000,00C 150.000,00C Capital social 150.000,00C 150.000,00C Capital Social 150.000,00C 150.000,00C Reservas de lucros 331.384,21C 335.702,94C Reservas de lucros 331.384,21C 335.702,94C Reservas de Lucros 331.384,21C 335.702,94C DEMONSTRAĂ‡ĂƒO DO RESULTADO DE EXERCĂ?CIO DE 01/01/2015 ATÉ 31/12/2015 Exerc.Atual Exerc.Anterior Receitas 0,00C 0,00C Receitas operacionais 0,00C 0,00C Custos e despesas 0,00C 0,00C Custos e despesas 0,00C 0,00C Custos operacionais 0,00C 0,00C Custos operacionais 0,00D 0,00D 'HVSHVDV ÂżQDQFHLUDV OtTXLGDV 4.318,73D 3.140,03D 5HFHLWDV ÂżQDQFHLUDV 0,01C 205,12C 5HFHLWDV ÂżQDQFHLUD6 0,01C 205,12C Juros s/ Aplicacoes Financeiras 0,01C 205,12C 'HVSHVDV ÂżQDQFHLUDV 4.318,74D 3.345,15D Juros s/ Atraso 3.546,64D 2.392,63D Tarifas Bancarias 772,10D 950,60D Juros s/ Emprestimos 0,00D 1,13D IOF 0,00D 0,79D Resultado operacional bruto 4.318,73D 3.140,03D /XFUR SUHMXt]R OtT ([HUFtFLR 4.318,73D 3.140,03D Sob as penas da lei, declaramos que as informaçþes aqui contidas sĂŁo verdadeiras e nos responsabilizamos por todas elas de acordo com a documentação que nos foi apresentada. Belo Horizonte, 31 de dezembro de 2015. Paulo Henrique Pinheiro de Vasconcelos Administrador - CPF: 69286850697; Mario Augusto Alves do Valle - Contador - CPF:384.920.086-87 - CRC: 38642.
BELO HORIZONTE, QUARTA-FEIRA, 18 DE OUTUBRO DE 2017
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INTERNACIONAL EUA
Próximo chair do Fed virá de lista de 5 nomes, em novembro Donald Trump entrevistará cada um deles Washington - O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, tem um grupo de cinco candidatos entre os quais escolherá o próximo chair do Federal Reserve e deve anunciar sua escolha antes de ir para a Ásia no início de novembro, disse ontem uma fonte familiar com a situação. Trump tem uma entrevista marcada na quinta-feira com a atual chair do banco central dos Estados Unidos, Janet Yellen, cujo mandato termina em fevereiro. Ela está entre os cinco candidatos, segundo a fonte. Os outros incluem o seu principal assessor econômico, Gary Cohn; juntamente com o ex-diretor do Fed Kevin Warsh, o diretor do Fed Jerome Powell e o economista da Universidade de Stanford John Taylor.
FEDERAL RESERVE
Atual comandante do BC dos EUA, Janet Yellen está na lista
Quando Trump se encontrar com Yellen, ele já terá feito reuniões com os outros candidatos, segundo a fonte. Senado - A fonte também considerou que anunciar a escolha antes de viajar para a Ásia em 3 de novembro dará tempo ao Senado para o processo de confirmação. Em uma pesquisa feita pela
Reuters com 40 economistas nos últimos dias, uma estreita maioria afirmou esperar que Powell - um advogado e ex-banqueiro de investimentos que é membro do Conselho de Diretores do Fed desde maio de 2012 - será escolhido. A próxima escolha mais provável foi Kevin Warsh, que dirigiu o Fed durante a crise financeira. (Reuters)
Governo Trump tem 37% de aprovação Brasília - Cerca de 37% dos norte-americanos aprovam o governo de Donald Trump de acordo com pesquisa divulgada ontem pela CNN-SSRS. O índice de aprovação é o mesmo do mês passado. A reprovação foi de 57%, também a mesma registrada em setembro. O número de norte-americanos otimistas, no entanto, caiu. Em agosto, 53% dos entrevistados disseram que “as coisas estavam indo bem”, percentual que caiu para 46%. Sobre as políticas polêmicas que Trump quer implementar – reforma tributária, extinção do Obamacare e plano imigratório –, os dados revelam que quatro em cada dez entrevistados acreditam que essas políticas serão positivas para o país. Por outro lado, 56% dizem que as mudanças vão conduzir o país na direção “errada”. A relação política do presidente dos Estados Unidos com o Congresso é vista de forma negativa no universo global – que inclui entrevistados republicanos, democratas e de outras tendências políticas. Em geral, 32% aprovam a maneira com a qual Trump se relaciona com os parlamentares, sobretudo com a base republicana, enquanto 54% desaprovam. Entre os eleitores que se declaram republicanos, 68% afirmaram aprovar a forma com que Trump lida com os congressistas do partido. Além disso, 63% dos entrevistados dentro deste grupo dizem acreditar mais no presidente
que nos parlamentares republicanos e 29% dizem confiar mais nos deputados e senadores que no presidente. Temas específicos - No cenário geral de eleitores, 47% disseram confiar mais no partido republicano que em Trump, para lidar com as questões enfrentadas pelo país. Na sondagem por temas específicos, os números variam conforme a polêmica das opiniões do presidente. Para questões de meio-ambiente, Trump tem 32% de aprovação. A maior queda de aprovação é entre jovens americanos e adultos menores de 45 anos. Somente 24% aprovam a maneira com a qual Trump lida com as mudanças climáticas. Há seis meses, a aprovação desse público para o tema era de 40%. Outra mudança observada foi com relação à forma com que Trump lida com desastres naturais, como furacões. Em setembro, pouco tempo depois do Harvey no Texas, a aprovação era de 64%, mas agora caiu 20 pontos percentuais, chegando a 44%. A condução da crise humanitária em Porto Rico por Trump, acusado pelo governo local de não ter atendido de maneira rápida às vítimas do Furacão Maria, contribuiu para a queda. A pesquisa ouviu 1.010 adultos entre os dias 12 e 15 de outubro. A margem de erro é de 3,5 pontos percentuais, para mais ou para menos. (ABr)
MOVIMENTO SEPARATISTA
Catalunha se recusa a renunciar a independência Barcelona - A Catalunha se recusou ontem a aceitar a exigência do governo espanhol de renunciar a uma
declaração simbólica de indeO governo espanhol ameaçou colocar a Catalunha, pendência, colocando-a em que representa um quinto uma rota de colisão política da economia, sob controcom Madri nesta semana. le central direto caso seu SJM EMPREENDIMENTOS IMOBILIÁRIOS S.A. governo não abandone a NIRE 3130009784-6 - CNPJ/MF 14.197.583/0001-05 Ata de Assembleia Geral Ordinária e Extraordinária realizada em 20 de julho de 2016 independência até amanhã. Data, Hora e Local: 20 de julho de 2016, às 10:00 horas, na sede da SJM Empreendimentos Imobiliários S.A. (“Companhia”), localizada na Rua Kepler, n. 405, Conjuntos 17 e 18, Bairro Santa Lúcia, na Cidade de Belo Horizonte, Estado de Minas Mas o governo da CataGerais, CEP 30360-240. Publicações Prévias: a) Edital de Convocação - formalidade dispensada em razão da presença da totalidade das acionistas da Companhia, conforme dispõe o parágrafo 4º do art. 124 da Lei 6.404/76; b) Aviso de Acionistas - dispensada a publicação do aviso aos acionistas, conforme dispõe o parágrafo 4º do art. 133 da Lei 6.404/76; e c) Publicalunha rejeitou o prazo do ções do art. 133 da Lei 6.404/76 - publicações dispensadas, conforme dispõe o inciso II do art. 294 da Lei 6.404/76. Presença: Presente a totalidade das acionistas da Companhia, conforme consta do Livro de Presença de Acionistas. Mesa: Presiprimeiro-ministro Mariano dente: Paulo Henrique Pinheiro de Vasconcelos; Secretário: Sérgio Diniz Nogueira. Ordem do Dia: Em caráter Ordinário: (i) Tomar as contas dos administradores, bem como examinar, discutir e votar as demonstrações financeiras relativas ao Rajoy. exercício encerrado em 31.12.2015; (ii) Aprovar a destinação do lucro líquido apurado ao longo do exercício social encerrado em 31.12.2015; (iii) Eleição dos membros da Diretoria da Companhia; (iv) Fixação da verba global destinada à Diretoria “Desistir não faz parte dos da Companhia; Em caráter Extraordinário: (v) Aprovar o aumento do capital social da Companhia, sem emissão das novas ações, mediante a capitalização de lucros; (vi) Aprovar o aumento do capital social da Companhia, mediante a emissão cenários deste governo”, disse privada de 44.119.490 (quarenta e quatro milhões, cento e dezenove mil, quatrocentas e noventa) novas ações ordinárias, nominativas e sem valor nominal; e (vii) Aprovar a alteração da redação do caput do Artigo 5º do Estatuto Social da Como porta-voz do governo catalão, panhia. Deliberações Tomadas por Unanimidade: Instalada a assembleia e feita a leitura, discussão e votação das matérias constantes da Ordem do Dia, as seguintes deliberações foram tomadas, por unanimidade de votos dos presentes: Jordi Turull. “Na quinta-feira Em Caráter Ordinário: 1. Exame e Aprovação das Demonstrações Financeiras. Após a respectiva leitura, discussão
e votação, as acionistas aprovaram, integralmente e sem reservas, as demonstrações financeiras relativas ao exercício social encerrado em 31.12.2015 (Anexo I à presente ata). Os documentos foram numerados e autenticados pela Mesa, ficando arquivados na Companhia. Ficou ainda aprovado que as cópias autenticadas das demonstrações financeiras fossem arquivadas no Registro Público de Empresas Mercantis juntamente com a presente ata como seu Anexo I, dispensada sua publicação integral. 2. Destinação do Lucro Líquido. As acionistas aprovaram a destinação do resultado do exercício social encerrado em 31.12.2015, no montante de R$331.384,21 (trezentos e trinta e um mil, trezentos e oitenta e quatro reais e vinte e um centavos), conforme se segue: (i) R$16.571,21 (dezesseis mil, quinhentos e setenta e um reais e vinte e um centavos), equivalentes a 5% (cinco por cento) do lucro líquido do exercício, serão destinados para a Reserva Legal da Companhia, nos termos do art. 193 da Lei 6.404/76; (ii) R$82.846,00 (oitenta e dois mil, oitocentos e quarenta e seis reais), que seriam distribuídos como dividendos mínimos obrigatórios às acionistas, serão, por deliberação unânime das acionistas, destinados ao aumento de capital social da Companhia na proporção de suas participações atualmente detidas no capital social; e (iii) R$231.967,00 (duzentos e trinta e um mil, novecentos e sessenta e sete reais) serão, também por deliberação unânime das acionistas, destinados ao aumento de capital social da Companhia na proporção de suas participações atualmente detidas no capital social. 3. Eleição dos Membros da Diretoria da Companhia. Tendo em vista o término do mandato dos atuais Diretores da Companhia, os Srs. Paulo Henrique Pinheiro de Vasconcelos e Sérgio Diniz Nogueira, as acionistas aprovaram, por unanimidade, a reeleição dos Srs. Paulo Henrique Pinheiro de Vasconcelos, brasileiro, casado pelo regime de comunhão parcial de bens, empresário, com endereço na Rua Kepler, 405, Conj. 7 a 9, B. Santa Lúcia, Belo Horizonte, MG, CEP 30360-240, portador de Carteira de Identidade nº M-6.042.752 e do CPF 692.868.506-97; e Sérgio Diniz Nogueira, brasileiro, casado pelo regime de comunhão universal de bens, empresário, portador da Carteira de Identidade n. MG-617.502, expedida pela SSP/MG, e inscrito no CPF/MF sob o n. 229.834.306-34, residente e domiciliado na Rua Mariângela Medeiros, n. 02, Centro, na Cidade de Itaúna, Estado de Minas Gerais, CEP 35680-507, para ocuparem os cargos de Diretores Sem Designação Específica, para um mandato que se estenderá por 3 (três) anos contados a partir da presente data. Os membros da Diretoria ora eleitos, e empossados conforme consta do Termo de Posse lavrado no Livro de Atas de Reuniões da Diretoria da Companhia, aceitaram o cargo e declararam, sob as penas da lei, para fins do disposto nos parágrafos 1º a 4º do artigo 147 da Lei n. 6.404/76, e no inciso II do artigo 37, da Lei n. 8.934/94, cientes de que qualquer declaração falsa importa em responsabilidade criminal, que (i) não estão impedidos por lei especial, ou condenados por crime falimentar, de prevaricação, peita ou suborno, concussão, peculato, contra a economia popular, contra o sistema financeiro nacional, contra as normas de defesa da concorrência, contra as relações de consumo, a fé pública ou a propriedade, ou a pena ou condenação criminal que vede, ainda que temporariamente, o acesso a cargos públicos ou que os impeça de exercer atividades empresariais ou a administração de sociedades empresariais; (ii) possuem reputação ilibada; e (iii) não ocupam cargo em sociedade que possa ser considerada concorrente da Companhia, e não têm interesses conflitantes com os da Companhia. Para os fins do artigo 149, § 2º, da Lei n. 6.404/76, declararam que receberão eventuais citações e intimações em processos administrativos e judiciais relativos a atos de sua gestão nos endereços indicados acima, sendo que eventuais alterações serão comunicadas por escrito à Companhia. 4. Fixação da Verba Global Destinada à Diretoria da Companhia. Para a Diretoria da Companhia, foi aprovada a fixação de uma verba global de até 1 (um) salário mínimo mensal por Diretor. A verba global destinada à Diretoria da Companhia poderá ser distribuída de forma desigual entre os membros da Diretoria, em decisão tomada pela Diretoria colegiada, levando-se em conta suas responsabilidades, o tempo dedicado às suas funções, sua competência e reputação profissional e o valor dos seus serviços no mercado. Em Caráter Extraordinário: 5. Aumento do Capital Social da Companhia Mediante a Capitalização de Lucros. Tendo em vista que o capital social da Companhia encontra-se totalmente subscrito e integralizado em moeda corrente nacional, foi aprovado o aumento do capital social da Companhia em R$314.813,00 (trezentos e quatorze mil, oitocentos e treze reais), sem a emissão de novas ações, mediante a capitalização de lucros acumulados da Companhia, nos termos dos itens (ii) e (iii) do item 2 acima, passando o capital social da Companhia, atualmente no valor de R$150.000,00 (cento e cinquenta mil reais) para R$464.813,00 (quatrocentos e sessenta e quatro mil, oitocentos e treze reais). 6. Aumento do Capital Social da Companhia Mediante a Capitalização de AFAC’s. Tendo em vista que o capital social da Companhia encontra-se totalmente subscrito e integralizado em moeda corrente nacional, foi aprovado o aumento do capital social da Companhia em até R$44.119.490,92 (quarenta e quatro milhões, cento e dezenove mil, quatrocentos e noventa reais e noventa e dois centavos), mediante a emissão privada de 44.119.490 (quarenta e quatro milhões, cento e dezenove mil, quatrocentas e noventa) novas ações ordinárias, nominativas e sem valor nominal, ao preço de emissão de R$1,00 cada, fixado sem diluição injustificada da participação das acionistas. A totalidade das novas ações ora emitidas foi subscrita pelas acionistas da Companhia, e integralizadas mediante a capitalização de créditos detidos pelas acionistas em face da Companhia a título de Adiantamento para Futuro Aumento de Capital (AFAC), conforme Boletim de Subscrição constante do Anexo II à presente ata. Do montante total capitalizado pelas acionistas, no valor de R$44.119.490,92 (quarenta e quatro milhões, cento e dezenove mil, quatrocentos e noventa reais e noventa e dois centavos), o valor de R$0,92 (noventa e dois centavos) foi destinado à constituição de conta de reserva de capital, na forma do art. 182, §1º, alínea “a”, da Lei n. 6.404/76, na medida em que não foi possível completar a emissão de nova ação da Companhia, conforme Boletim de Subscrição constante do Anexo II à presenta ata. Diante disso, o capital social da Companhia foi aumentado em R$44.119.490,00 (quarenta e quatro milhões, cento e dezenove mil, quatrocentos e noventa reais), passando de R$464.813,00 (quatrocentos e sessenta e quatro mil, oitocentos e treze reais) para R$44.584.303,00 (quarenta e quatro milhões, quinhentos e oitenta e quatro mil, trezentos e três reais), dividido em 44.269.490 (quarenta e quatro milhões, duzentas e sessenta e nove mil, quatrocentas e noventa) ações ordinárias, nominativas e sem valor nominal. 7. Alteração do Caput do Artigo 5º do Estatuto Social da Companhia. Em virtude das deliberações de aumento do capital social da Companhia ora havidas e aprovadas, foi aprovada a alteração da redação do caput do Artigo 5º do Estatuto Social da Companhia, que passa a vigorar com a seguinte redação: “Art. 5º: O capital social da Companhia, totalmente subscrito e integralizado em moeda corrente nacional, é de R$44.584.303,00 (quarenta e quatro milhões, quinhentos e oitenta e quatro mil, trezentos e três reais), representado por 44.269.490 (quarenta e quatro milhões, duzentas e sessenta e nove mil, quatrocentas e noventa) ações ordinárias, nominativas e sem valor nominal.” Arquivamento e Publicações. Por fim, as acionistas deliberaram o arquivamento desta ata perante o Registro Público de Empresas e que as publicações legais fossem feitas e os livros societários transcritos. Encerramento: Nada mais havendo a ser tratado, lavrou-se esta ata em livro próprio, a qual foi lida, aprovada por unanimidade e assinada por todas as acionistas presentes: São Judas Tadeu Empreendimentos Imobiliários Ltda. (p. José Marcílio Nunes Filho e Paulo Henrique Pinheiro de Vasconcelos), e Predial JM Imobiliária e Participações S.A. (p. Sérgio Diniz Nogueira e Rômulo Diniz Nogueira). Certificamos que a presente é cópia fiel da original, lavrada em livro próprio. Paulo Henrique Pinheiro de Vasconcelos - Presidente da Mesa, Sérgio Diniz Nogueira - Secretário. Anexo II - Boletim de Subscrição - Lista dos subscritores do aumento do capital social da SJM Empreendimentos Imobiliários S.A., no valor de R$44.119.490,00 (quarenta e quatro milhões, cento e dezenove mil, quatrocentos e noventa reais), representado pela emissão de 44.119.490 (quarenta e quatro milhões, cento e dezenove mil, quatrocentas e noventa) novas ações ordinárias, todas nominativas, sem valor nominal, nos termos da Assembleia Geral Ordinária e Extraordinária realizada em 20 de julho de 2016. SUBSCRITOR - Nº DE AÇÕES SUBSCRITAS - VALOR REALIZADO R$ Capital Social - VALOR REALIZADO R$ Reserva de Capital - CONDIÇÕES DE PAGAMENTO - FORMA DE INTEGRALIZAÇÃO: São Judas Tadeu Empreendimentos Imobiliários Ltda., sociedade empresária limitada, com sede na Rua Kepler, nº 441, Loja 10, Bairro Santa Lúcia, na Cidade de Belo Horizonte, Estado de Minas Gerais, CEP 30360-240, inscrita no CNPJ/ MF sob o nº 10.671.159/0001-91, com seus atos constitutivos arquivados na JUCEMG sob o NIRE 3120839203-9, neste ato representada por José Marcílio Nunes Filho, brasileiro, casado pelo regime de comunhão parcial de bens, empresário, portador da Carteira de Identidade nº MG-2.517.587, expedida pela SSP/MG, inscrito no CPF/MF sob o nº 462.506.386-87, domiciliado na Rua Fernandes Tourinho, nº 147, sala 501, Bairro Funcionários, na Cidade de Belo Horizonte, Estado de Minas Gerais, CEP 30112-000, e Paulo Henrique Pinheiro de Vasconcelos, brasileiro, casado pelo regime de comunhão parcial de bens, empresário, portador da Carteira de Identidade nº M-6.042.752, expedida pela SSP/MG, inscrito no CPF/MF sob o nº 692.868.506-97, domiciliado na Rua Kepler, 405, Conjuntos 7 a 9, Bairro Santa Lúcia, na Cidade de Belo Horizonte, Estado de Minas Gerais, CEP 30360-240. - 29.981.704 - R$1,00 - R$29.981.704,00 - 0,63 - À vista - Conversão de créditos detidos junto à Companhia decorrentes de adiantamento para futuro aumento de capital - AFAC; Predial JM Imobiliária e Participações S.A., sociedade anônima de capital fechado, com sede na Praça Dr. Augusto Gonçalves, nº 146, Sobreloja 02, Sala 10, Edifício Benfica, Bairro Centro, na Cidade de Itaúna, Estado de Minas Gerais, CEP 35680-054, inscrita no CNPJ/ MF sob o nº 09.316.401/0001-20, com seus atos constitutivos arquivados na JUCEMG sob o NIRE 3130002639-6, neste ato representada por seus diretores, os Srs. Sérgio Diniz Nogueira, brasileiro, casado, empresário, portador da Carteira de Identidade nº MG-617.502, expedida pela SSP/MG, inscrito no CPF/MF sob o nº 229.834.306-34, residente e domiciliado na Rua Mariângela Medeiros, nº 02, Centro, na Cidade de Itaúna, Estado de Minas Gerais, CEP 35680-507 e Rômulo Diniz Nogueira, brasileiro, casado, empresário, portador da Carteira de Identidade nº MG-740.724, expedida pela SSP/ MG, inscrito no CPF/MF sob o nº 364.145.496-49, residente e domiciliado na Rua Adalgisa Lima, nº 605, Bairro Cerqueira Lima, na Cidade de Itaúna, Estado de Minas Gerais, CEP 35680-369. 14.137.786 - R$1,00 - R$14.137.786,00 - 0,29 - À vista - Conversão de créditos detidos junto à Companhia decorrentes de adiantamento para futuro aumento de capital AFAC; Total - 44.119.490 - – - 44.119.490,00 - 0,92 - – - –. Belo Horizonte, 20 de julho de 2016. São Judas Tadeu Empreendimentos Imobiliários Ltda. - José Marcílio Nunes Filho; Paulo Henrique Pinheiro de Vasconcelos. Predial JM Imobiliária e Participações S.A. - Sérgio Diniz Nogueira; Rômulo Diniz Nogueira.
A JE MADEIRAS E SERVIÇOS LTDA - ME, por determinação do Conselho Municipal de Desenvolvimento Ambiental - CODEMA, torna público que concedeu através do Processo Administrativo nº 6.259/2015, a Licença de Operação Corretiva - Classe 3 - nº 164/2017, para a atividade de fabricação de estruturas de madeira, localizada à Rua Itatiaia, nº 24, Bairro Laranjeiras, Betim/MG, válido até 28/09/2027.
BANCO INTER S.A. CNPJ/MF: 00.416.968/0001-01 - NIRE: 31300010864 EDITAL DE CONVOCAÇÃO ASSEMBLEIA GERAL EXTRAORDINÁRIA Ficam os senhores acionistas do Banco Inter S.A. (“Banco Inter”), convocados a comparecerem à Assembleia Geral Extraordinária, a realizar-se no dia 26.10.2017, (i) em primeira convocação às 10h00 com a presença de acionistas representando, ao menos, a maioria das ações emitidas nos termos do Estatuto Social, e (ii) em segunda convocação às 10h15 com a presença de qualquer número de acionistas, na sede social, em Belo Horizonte, Estado de Minas Gerais, na Avenida do Contorno 7.777, 3º andar, Bairro Lourdes, CEP: 30.110-051, para deliberar sobre a seguinte ordem do dia: (i) a alteração da Diretoria responsável pela Ouvidoria; (ii) a alteração nas regras de representação e outorga de procurações da Companhia; (iii) o protocolo de pedido de registro do Banco Inter como emissor de valores mobiliários na categoria A, nos termos da Instrução da CVM nº 480, de 7 de dezembro de 2009; (iv) a criação da Diretoria de Relações com Investidores e a alteração da nomenclatura dos cargos da Diretoria Executiva; (v) alterações aos Comitês Estatutários; (vi) a consolidação do Estatuto Social; e (vii) autorizar a administração do Banco Inter a praticar os atos necessários para a implementação das deliberações tomadas. A proposta de alteração ao Estatuto Social, bem como demais documentos a serem analisados na Assembleia se encontram à disposição dos acionistas na sede social. Belo Horizonte, 17 de outubro de 2017 Rubens Menin Teixeira de Souza Presidente do Conselho de Administração
(amanhã), nós não daremos nada diferente do que demos na segunda-feira”. A maior crise política da Espanha em décadas se agravou na noite de segunda-feira, quando o Supremo Tribunal de Madri determinou a prisão dos chefes dos dois principais grupos separatistas da Catalunha pendendo uma investigação por suposta insubordinação. O governo catalão acusou Madri de deter “prisioneiros políticos”, e dezenas de milhares de manifestantes reuniram-se ao longo da avenida Diagonal, em Barce(Lei Municipal n.º 7.277, de 17 de janeiro de 1997, e Deliberações Normativas do COMAM n.º 39/02 e n.º 42/02). O sócio Gleisson Fernando de Souza Queiroz , responsável pelo empreendimento denominado TSURT COMERCIO E INDUSTRIA LTDA – EPP, situado na Rua Jornalista Fernando Carvalho, nº 35, bairro Planalto, Belo Horizonte, Minas Gerais, CEP.: 31720-390, torna público que protocolizou requerimento de Licença de operação – fase inicial à Secretaria Municipal de Meio Ambiente - SMMA.
Jeniffer União Placas Me, por determinação da secretaria municipal de meio ambiente torna público que solicitou através do processo N°.8393/01-15, licença ambiental sumária para atividade de ‘’Fabricação de letras, letreiros e placas de qualquer material, exceto luminoso” Localizada na Av. João Gomes Cardoso, N º 342 - Jardim Laguna. Contagem/MG - CEP: 32.140-172.
Edital de Citação - Prazo 20 dias. A Dra. Angelique Ribeiro de Souza, excelentíssima Juíza de Direito da 21ª Vara Cível desta comarca, em pleno exercício do cargo e na forma da lei, etc, faz saber a todos quantos o presente edital de citação conhecimento tiverem, extraído dos autos da ação de Busca/Apreensão DL 911/69, processo nº 024.11.320.592.6, sendo autor Bradesco Administradora de Consórcios Ltda, CNPJ 52.568.821/0001-22, com sede na Av. Cidade de Deus, s/n – Prédio Prata – 2º andar, Osasco/SP, e ré Sudoeste Segurança e Vigilância Ltda, CNPJ 00.134.002/000124, com endereço na Padre Eustáquio, 635 – Carlos Prates, Belo Horizonte - MG. Foi dado a causa o valor de R$ 22.047,86 (vinte e dois mil, quarenta e sete reais e oitenta e seis centavos) em 21 de novembro de 2011. Tendo em vista ser ignorado, incerto e não sabido o lugar em que se encontram a ré Sudoeste Segurança e Vigilância Ltda, determinou a excelentíssima Juíza a expedição do presente edital, para o fim de cita-los para contestar a ação, no prazo de 15 (quinze) dias. Não sendo contestada a ação, presumir-se-ão aceitos como verdadeiros, todos os fatos articulados pelo autor, contestantes na inicial. E, para que se cumpra o que preconiza a lei, determinou a expedição do presente edital, que será publicado e afixado no local de costume e na forma da lei. Dado e passado nesta cidade, 11 de maio de 2016.
lona, para pedir a libertação deles. As pessoas levantaram velas acesas, assobiaram e gritaram “liberdade” e “fora forças de ocupação”. “Não deveria haver prisioneiros políticos em um país democrático no século 21. Este país não é democrático. Estou aqui para apoiar a democracia”, bradou Alicia Cabreriza, programadora de computação, de 26 anos. Os protestos terminaram pacificamente por volta das 18h (horário de Brasília). O líder catalão, Carles Puigdemont, em um tuíte após as detenções, afirmou: “Infelizmente, nós temos prisioneiros políticos novamente”. A frase foi uma alusão à ditadura militar sob Francisco Franco, quando a cultura e língua catalã foram sistematicamente reprimidas. A publicação carrega uma ressonância emotiva, uma vez que o fascismo ainda
é uma memória viva para muitos espanhóis.
O Sr. FABIO VASCONCELLOS MOREIRA, responsável pelo empreendimento denominado COMERCIAL DIAS VIEIRA LTDA CNPJ: 38.471.934/0001-84, atuante no ramo de Comércio Varejista de Combustíveis e para Veículos $XWRPRWRUHV H &RPpUFLR 9DUHMLVWD GH /XEUL¿FDQtes, localizado a Rua Pinto Renato Lima, nº10, Tupi, Belo Horizonte/MG CEP: 31.844-230, torna publico que protocolizou em 31/08/2017, requerimento da Renovação da Licença de Operação, à Secretaria Municipal de Meio Ambiente – SMMA.
A Sr Claudio Calixto Fernandes, responsável pelo empreendimento denominado Açaí Supremo Industria E Comércio Ltda - ME, CNPJ 06.265.638/0001-30, com a atividade principal de fabricação de sorvetes e outros gelados comestíveis, localizado na rua Radialista Carlos Rubens, n° 79, bairro Céu Azul, no município de Belo Horizonte MG, torna publico que protocolizou o requerimento de licença de operação corretiva à Secretaria Municipal de Meio Ambiente - SMMA .
Decisão judicial - O ministro da Justiça, Rafael Catala, respondeu dizendo que a prisão dos líderes da Assembleia Nacional Catalã e Omnium foi uma decisão judicial, e não política. “Nós podemos falar de políticos na prisão, mas não de prisioneiros políticos”, apontou. “Estes não são prisioneiros políticos porque a decisão da prisão de segunda-feira foi por conta de um (suposto) crime.” A crise aprofundou divisões no coração da jovem democracia espanhola, destacando o complexo senso de nacionalismo na quarta maior economia da zona do euro. Em Madri, moradores enfeitaram suas casas com bandeiras nacionais espanholas, enquanto prédios em Barcelona estavam repletos de bandeiras catalãs. (Reuters)
PREFEITURA MUNICIPAL DE RIBEIRÃO DAS NEVES/MG PREFEITURA MUNICIPAL DE RIBEIRÃO DAS NEVES/MG - Pregão 045/2017 - torna público que se encontra disponível no site www.ribeiraodasneves.mg.gov.br, o edital do Pregão 045/2017, cujo objeto consiste no registro de preços visando a aquisição de extintores e acessórios de prevenção a incêndio por um período de 12 (doze) meses. A data para entrega dos envelopes e realização da sessão será dia 31/10/2017 ás 09:00h. Elcilene L. C. Matos/Presidente da CPL.
VOTORANTIM METAIS ZINCO S.A. (“Companhia”) CNPJ/MF Nº 42.416.651/0001-07 - NIRE 31300000583 ATA DA ASSEMBLEIA GERAL EXTRAORDINÁRIAREALIZADA EM 25 DE AGOSTO DE 2017 1. Data, Horário e Local - Dia 25 de agosto de 2017, às 14h, na sede social da Companhia, localizada na Rodovia BH/Brasília, BR 040, Km 284,5, Município de Três Marias, Estado de Minas Gerais, CEP: 39205-000. 2. Convocação - Dispensada em virtude da presença da totalidade dos acionistas, de acordo com os termos do parágrafo 4º do Art. 124 da Lei nº 6.404/76, conforme alterada (“Lei das S.A.”). 3. Presença - Acionistas representando a totalidade do capital social, conforme assinaturas lançadas no livro “Presença de Acionistas”, tendo sido dispensada a presença dos auditores independentes da Companhia. 4. Mesa Dirigente - Mario Antonio Bertoncini, Presidente, e Camila Salvetti Mosaner Batich, Secretária. 5. Ordem do Dia - Doação de imóvel de propriedade da Companhia para a Ordem dos Advogados do Brasil, Seção de Minas Gerais, Subseção de Vazante, conforme abaixo descrito. 6. Deliberações - Submetidos os assuntos constantes na ordem do dia à discussão e, logo depois à votação, os presentes, à unanimidade, deliberaram, conforme recomendado em reunião realizada pelo Conselho de Administração desta Companhia em 24 de junho de 2016, por (i) aprovar a prorrogação do prazo por um período adicional de 03 (três) anos para a conclusão das obras de construção da sede da OAB/MG/MG - Subseção de Vazante, sendo que, para esta finalidade, foi doado um imóvel de propriedade desta Companhia à Ordem dos Advogados do Brasil, Seção de Minas Gerais, Subseção de Vazante - MG, em 23 de fevereiro de 2012, mediante Ata de Reunião de Diretoria, arquivada na Junta Comercial do Estado de Minas Gerais (“JUCEMG”) em sessão de 20 de março de 2012, sob o nº 12/211.439-6, localizado no Município de Vazante, Estado de Minas Gerais, designado por lote de terreno n° 01-B, da quadra I, com a área de 1.500,00 m² (um mil e quinhentos metros quadrados) situado na Rua Olímpio Corrêa, no Bairro Nossa Senhora de Fátima, com as medidas e confrontações constantes da matrícula 9.299 do Cartório de Registro de Imóveis de Vazante, conforme escritura de doação lavrada no Serviço Notarial do Terceiro Ofício de Belo Horizonte - MG, às fls. 084/086 do Livro 1752 N, em data de 08/11/2012, devidamente registrada sob o n° R-1 da matrícula 9.299 e condições constantes da S-2 da matrícula citada em 28/01/2013; (ii) ratificar, todos os atos já realizados até o momento para efetivar a referida doação. 7. Observações Finais - Os trabalhos foram suspensos para a lavratura da presente ata, que tendo sido lida e achada conforme, vai assinada pelo Presidente, Secretária e demais acionistas presentes. (a.a.) Mario Antonio Bertoncini, Presidente, e Camila Salvetti Mosaner Batich, Secretária; p. Votorantim S.A., João Henrique Batista de Souza Schmidt e Luiz Marcelo Pinheiro Fins, Diretores; p. VM Holding S.A., Mario Antonio Bertoncini e Tito Botelho Martins Junior, Diretores. Três Marias, 25 de agosto de 2017. A presente transcrição é cópia fiel da ata lavrada no livro próprio. Camila Salvetti Mosaner Batich - Secretária. Junta Comercial do Estado de Minas Gerais. Certifico registro sob o nº 6336718 em 02/10/2017 da Empresa Votorantim Metais Zinco S/A. e protocolo 174304587 - 05/09/2017. Marinely de Paula Bomfim - Secretária Geral.
PREFEITURA MUNICIPAL DE RIBEIRÃO DAS NEVES/MG PREFEITURA MUNICIPAL DE RIBEIRÃO DAS NEVES/MG - Pregão 056/2017 - torna público que encontra-se suspenso de seu prosseguimento o edital do Pregão 056/2017, cujo objeto consiste no fornecimento de gás medicinal e ar comprimido com comodato dos cilindros para utilização no hospital são judas tadeu, upa acrizio menezes, transporte sanitário, samu, unidades básicas de saúde pneumologia sanitária, dentre outros, por um período de 12 meses. Elcilene Lopes Correa Matos/Presidente da CPL.
EJN BENS PRÓPRIOS SPE LTDA CNPJ 19.179.182/0001-38 - NIRE 3120998994-2 ATA DE ASSEMBLÉIA DE QUOTISTAS DATA, HORA E LOCAL: 06 de outubro de 2017, às 14:00 horas, no município de Belo Horizonte/MG, Rua Jornalista Djalma Andrade, nº 46, sala 1003, Bairro Belvedere, CEP 30.320-540. PRESENÇA: Presente a totalidade dos quotistas, dispensando-se a convocação por edital, na forma da lei (art. 124, parágrafo 4º, da Lei nº 6.404/79). MESA: Evando José Neiva, brasileiro, casado sob o regime de comunhão universal de bens, engenheiro, portador da CI M-871.184 (SSP/MG) e CPF nº 009.808.466-68, com escritório comercial em Belo Horizonte/MG, na Rua Jornalista Djalma Andrade, nº 46, sala 1003, bairro Belvedere, CEP 30.320-540 e Bernardo Fares Neiva, brasileiro, casado sob o regime de separação total de bens, advogado, portador da CI MG-10.012.014 (SSP/MG) e CPF nº 049.800.336-10 com escritório comercial em Belo Horizonte/MG, na Rua Jornalista Djalma Andrade, nº 46, sala 1003, bairro Belvedere, CEP 30.320-540, representando a quotista Neiva Participações Ltda. ORDEM DO DIA: Deliberar sobre o aumento de capital da sociedade, seguido de Redução, para compensação de prejuízos acumulados. DELIBERAÇÃO: I - Os sócios, por unanimidade, aprovaram a seguinte deliberação: Os sócios resolvem aumentar o capital social de R$5.000.000,00 (cinco milhões de reais) para R$7.137.606,06 (sete milhões, cento e trinta sete mil, seiscentos e seis reais e seis centavos), mediante a integralização de R$2.137.606,06 (dois milhões, cento e trinta sete mil, seiscentos e seis reais e seis centavos), em valores iguais pelos sócios, utilizando parte do saldo da conta “Adiantamento para Futuro Aumento de Capital”, feita pelos sócios, Evando José Neiva a importância de R$1.069.048,00 (um milhão, sessenta nove mil e quarenta oito reais) e Neiva Participações Ltda a importância de R$1.069.047,96 (um milhão, sessenta nove mil, quarenta e sete reais e noventa seis centavos) conforme balanço levantado em 31/08/17. II - Em seguida os sócios decidem reduzir o novo valor do capital social de R$7.137.606,06 (sete milhões, cento e trinta sete mil, seiscentos e seis reais e seis centavos), para R$1.250.000,00 (um milhão, duzentos e cinquenta mil reais), mediante a compensação de R$5.887.606,06 (cinco milhões, oitocentos e oitenta sete mil, seiscentos e seis reais e seis centavos), referente ao total de “Prejuízos Acumulados”, conforme balanço levantado em 31/08/2017. ENCERRAMENTO: Nada mais havendo a ser tratado, foram encerrados os trabalhos e autorizada a lavratura da ata em forma de sumário (art. 130, parágrafo 1º, da Lei nº 6.404/76), tendo sido lida e aprovada pelos quotistas presentes, que também autorizaram o registro da ata com as assinaturas dos sócios: Evando José Neiva e Neiva Participações Ltda.
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POLÍTICA SEGUNDA DENÚNCIA
Maia minimiza atrito com Temer Crise com o Palácio do Planalto está superada, garante o presidente da Câmara Brasília - O presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (DEM-RJ), afirmou ontem que a nova crise entre ele e o Palácio do Planalto está superada. Em entrevista à imprensa, Maia negou que esteja trabalhando para derrubar o presidente Michel Temer por meio da votação da segunda denúncia apresentada pela Procuradoria-Geral da República (PGR), que, segundo ele, será votada no plenário da Casa na próxima quarta-feira, dia 25. “Para mim, este tema está superado”, afirmou Maia na entrevista. Segundo ele, o atrito não afetou a relação e respeito dele para com Temer. Maia disse que só reagiu como presidente da Câmara, pois entendeu que houve interferência do Executivo no Legislativo. “Vocês (imprensa) confundem a defesa da Câmara com conflito com o presidente Michel Temer. Quando entendo a Câmara e os servidores (foram) atacados, tenho que reagir pela instituição”, declarou. O presidente da Câmara entrou em nova rota de colisão com o governo no último fim de semana, após a publicação dos vídeos com a delação do doleiro Lúcio Funaro no site da Casa. O gesto foi entendido no governo como mais uma ação de Maia para mos-
trar que está descolado do Planalto. Interlocutores de Temer avaliaram que Maia poderia não ter autorizado divulgação do material no site da Casa. Os vídeos da delação foram divulgados no site da Câmara com documentos relacionados à segunda denúncia contra Temer e os ministros Eliseu Padilha (Casa Civil) e Moreira Franco (Secretaria-Geral). O material foi enviado pela presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), ministra Cármen Lúcia, com ofício expedido em 21 de setembro, uma semana após a Procuradoria-Geral da República (PGR) apresentar a segunda denúncia contra Temer. O episódio levou a um bate-boca público entre Maia e a defesa de Temer. No último sábado, o advogado Eduardo Carnelós publicou nota para criticar “vazamentos criminosos”. Maia contra-atacou e disse que o defensor é “incompetente”. Carnelós recuou e, também em nota, disse que “jamais” imputou “a prática de ilegalidade, muito menos crime” ao deputado. “Não teve vazamento. O advogado é incompetente”, disse o presidente da Câmara. Na entrevista ontem, Maia afirmou que, apesar de o advogado do Temer ter soltado uma nova nota fa-
zendo um “mea-culpa”, ele entendeu que Carnelós não teve humildade suficiente para reconhecer o erro. O presidente da Câmara reiterou que pretende comandar a votação da segunda denúncia de forma imparcial e ressaltou que não «tem nada atrás da minha imparcialidade» que seja para prejudicar o presidente da República. Viagem cancelada - Ele admitiu que, para evitar ser mal-interpretado pelos deputados e pela sociedade, decidiu cancelar viagem que faria hoje ao Chile, dia em que a Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Câmara deve votar o parecer do deputado Bonifácio de Andrada (PSDB-MG) sobre a segunda denúncia “Minha viagem poderia dar sinalização que estava abandonando a Câmara no momento em que a CCJ votaria a denúncia contra Temer”, disse. O parlamentar fluminense evitou prever quantos votos Temer deve ter durante a votação da peça acusatória no plenário da Câmara. “Acho que o presidente tem todas as condições e experiência para fazer sua defesa e convencer os parlamentares da importância da manutenção dele na presidência da República”, declarou Maia na entrevista. (AE) ALEX FERREIRA/CÂMARA DOS DEPUTADOS
STF pode redistribuir inquérito sobre repasse Brasília - O ministro Edson Fachin, do Supremo Tribunal Federal (STF), encaminhou à presidente da Corte, Cármen Lúcia, um pedido de redistribuição de inquérito feito pelo presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (DEM-RJ). Essa investigação, que tem também como alvo o pai de Maia, o ex-prefeito do Rio de Janeiro César Maia, baseou-se no relato de cinco delatores da Odebrecht sobre repasses do grupo ao deputado. Decidir sobre redistribuição é atribuição da presidência do STF, mas Fachin apontou razão na alegação do presidente da Câmara de que não há conexão entre os fatos em apuração no inquérito e a Operação Lava Jato, da qual é relator no STF. Segundo o ministro, a apuração do inquérito em questão não é sobre crimes praticados no âmbito da Petrobras, tema da Lava Jato, mas sim ao suposto pagamento de vantagens indevidas, por parte do Grupo Odebrecht, a agentes políticos influentes no Rio de Janeiro integrantes PMDB. Fachin salientou que parte desses pagamentos teriam, em tese, ocorrido, no contexto da tramitação e aprovação da Medida Provisória nº 613/2013. Os supostos crimes investigados no inquérito são corrupção passiva, corrupção ativa e lavagem de dinheiro. “A circunstância dos fatos apresentarem similitude com o que se apura no aludido procedimento inquisitivo não autoriza a distribuição por prevenção, mormente porque, ao que tudo indica, o Grupo Odebrecht se utilizava de planilhas para controlar o pagamento de propinas relacionadas aos negócios espúrios celebrados por intermédio de agentes públicos não só com a Petrobras S/A, mas também com outras empresas e órgãos estatais, exsurgindo, daí, a prescindibilidade da tramitação conjunta dos inquéritos, conforme assentou o Plenário desta Suprema Corte na questão de ordem citada”, disse Fachin. Repasses - Cinco delatores da Odebrecht revelaram à Procuradoria-Geral da República uma longa rotina de repasses de dinheiro da empreiteira ao presidente da Câmara. Um colaborador, segundo destacou o ministro Edson Fachin na decisão em que autoriza abertura de inquérito para investigar o parlamentar, revelou que em 2008 Maia “solicitou e recebeu a soma de R$ 350 mil, a pretexto de auxílio à campanha eleitoral”. “Entretanto, naquele ano, nem o parlamentar, tampouco seu pai, César Maria, foram candidatos a qualquer cargo eletivo”, assinalou Fachin, referindo-se a informação levada ao Supremo pelo então procurador-geral da República Rodrigo Janot. Os pagamentos teriam origem em recursos não contabilizados e por intermédio do Setor de Operações Estruturadas do Grupo Odebrecht - conhecido como o “Setor de Propinas” da empreiteira. “Da mesma forma, no ano de 2010, o parlamentar Rodrigo Maia solicitou novo repasse, dessa feita para campanha de seu genitor, César Maia, sendo autorizado o pagamento de R$ 600 000,00), dos quais R$ 400.000,00 por via do mesmo departamento do Grupo Odebrecht antes referido, sendo apresentado o cronograma constante no sistema ‘Drousys’ e informado o nome de João Marcos Cavalcanti de Albuquerque, assessor do deputado federal Rodrigo Maia, como intermediário das operações”, disse Fachin, ao autorizar a abertura de inquérito, em abril, fazendo referência à narrativa da PGR sobre o caso. (AE)
Maia afirmou que conduzirá a votação da acusação contra Temer com imparcialidade
Peemedebista não teme efeito de vídeos de Funaro Brasília - O presidente Michel Temer afirmou que “nada atrapalha” seu governo no processo de votação da denúncia apresentada contra ele e seus ministros, por organização criminosa e obstrução da Justiça. A declaração foi uma resposta a um questionamento sobre o impacto da divulgação dos vídeos dos depoimentos do corretor Lúcio Funaro, cuja delação premiada implica o presidente e vários de seus aliados no PMDB. Temer fez a afirmação ontem na saída de um almoço na casa do deputado Heráclito Fortes (PSB-PI), em Brasília. O compromisso não estava previsto em sua agenda oficial. Durante o encontro, o presidente disse estar tranquilo com a votação da denúncia
na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Câmara e elogiou o relatório do deputado Bonifácio de Andrada (PSDB-MG), que recomendou a rejeição das acusações. O Palácio do Planalto projeta vitória na comissão, com um placar de 39 a 41 votos a favor do presidente e dos ministros Eliseu Padilha (Casa Civil) e Moreira Franco (Secretaria-Geral). Na primeira denúncia contra Temer, por corrupção passiva, o governo conseguiu aprovar na CCJ um parecer favorável à rejeição das acusações, por 40 votos a 25. Participaram do almoço, em que foi servida uma galinhada, o ministro Moreira Franco, os deputados Benito Gama (PTB-BA), Alexandre Baldy (Podemos-GO)
e Danilo Forte (PSB-CE) e o senador Elmano Ferrer (PMDB-PI). O anfitrião do encontro negou que a denúncia e a crise política tenham sido discutidas na conversa. “Aqui é proibido falar de crise, falar de coisa ruim. É minha regra”, declarou Heráclito Fortes. O deputado, porém, admitiu que o presidente estava tranquilo em relação à votação denúncia. “Prova disso é que ele veio e não ficou com pressa de ir embora”, argumentou. Carta - Para conquistar votos de parlamentares e barrar a denúncia, Temer encaminhou na última segunda-feira aos gabinetes dos deputados aliados uma carta em que se diz “indignado” com o que chama de
“conspiração” para tirá-lo do cargo. “Jamais poderia acreditar que houvesse uma conspiração para me derrubar da Presidência da República. Mas os fatos me convenceram. E são incontestáveis”, afirma na carta. No texto, Temer admite que está fazendo um “desabafo”, com críticas ao ex-procurador-geral da República Rodrigo Janot e aos delatores Joesley Batista, dono da JBS, e Lúcio Funaro, operador do PMDB. O presidente desqualifica as delações premiadas de ambos, homologadas pelo Supremo Tribunal Federal (STF), e diz que as colaborações têm o intuito apenas de atingi-lo. Segundo o presidente, Janot participou de forma ativa de uma “trama”, com a ajuda do procurador Mar-
cello Miller, para fechar a delação da JBS com o objetivo de tirar o peemedebista do comando do Palácio do Planalto. Aos parlamentares que votarão seu destino político nos próximos dias, o presidente diz que está defendendo sua honra e que Janot queria impedir que ele nomeasse um novo titular para a Procuradoria-Geral da República e “ser ou indicar” o novo candidato à Presidência, na disputa que se dará no ano que vem. O texto começou a ser entregue apenas dois dias depois de a “Folha de S.Paulo” divulgar vídeos de depoimentos de Funaro, apontado como o principal operador do PMDB da Câmara, e que implicam Temer em diversos crimes. (FP)
Processo tem apoio social, afirma Molon Brasília - Primeiro a discursar na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Câmara, o deputado Alessandro Molon (Rede-RJ) disse ontem que a população apoia cada vez mais a instauração de processo contra o presidente Michel Temer. Em um discurso forte, o deputado de oposição disse que a “quadrilha” do PMDB continuou praticando crimes e que o grupo usou cargos para roubar o Estado brasileiro. “Temer usa o cargo para praticar crimes”, acusou. Ao defender o prosseguimento da denúncia, Molon lembrou que as pesquisas evidenciam a impopularidade do presidente e a necessidade de investigação. “(A autorização da denúncia) é a oportunidade dessa Casa se reencontrar com o povo brasileiro”, declarou. Ele rebateu a tese governista de que há tentativa de criminalização da política e que na Câmara parlamentares usaram o mandato para vender legislação. Em 15 minutos de discurso, o deputado fluminense acusou o presidente da República de ser o “chefe da organização criminosa”. “Temer atuava no atacado”, reforçou. Para o deputado, houve obstrução de justiça ao haver pacto de silêncio com o ex-deputado Eduardo Cunha (PMDB-RJ) e o doleiro Lúcio Funaro. O deputado acusou o governo de usar cargos, emendas e agora uma medida para restringir a fiscalização do trabalho escravo para se manter no governo. Molon também contestou a sessão relâmpago aberta nesta manhã no plenário da Câmara para contagem de prazo do pedido de vista ao relatório do deputado Bonifácio de Andrada (PSDB-MG). Molon argumentou que as sessões só podem ser encerradas imediatamente em caso de morte de parlamentar no exercício do mandato, tumulto grave na sessão ou falta de quórum. O deputado disse que a sessão mostra a tentativa do governo em “atropelar” os trabalhos e dar fim o quanto antes à tramitação da denúncia. “Ela (sessão) foi fraudulentamente encerrada”, disse. Primeiro a discursar entre os governistas, Pedro Fernandes (PTB-MA), elogiou o relatório do tucano Bonifácio de Andrada (MG). “Vim homenageá-lo”, afirmou o deputado, que não é membro da CCJ e falou por menos de dez minutos. Em seu discurso, Fernandes disse que o País precisa ser levado com “seriedade”, por isso apoiava a rejeição da denúncia. Obstrução - Para postergar os trabalhos, a oposição pediu logo no início da reunião a leitura da ata da sessão anterior. O presidente da CCJ, Rodrigo Pacheco (PMDB-MG), levou meia hora lendo a ata. Vice-líder do governo na Câmara, Darcísio Perondi (PMDB-RS), questionou a manobra de obstrução e lembrou que houve um acordo entre líderes para que não houvesse tentativa de obstrução ou apresentação de requerimento de encerramento de discussão. “Isso sinaliza uma tendência de esquecimento talvez do nosso acordo”, disse Perondi. Na sequência, o deputado Paulo Teixeira (PT-SP) leu o recurso que apresentou contra a decisão de Pacheco em não individualizar a votação da denúncia. (AE)
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CRISE INSTITUCIONAL
Senado restabelece o mandato de Aécio Medidas cautelares determinadas pelo Supremo contra tucano são derrubadas pelos parlamentares Brasília - O Senado derrubou ontem à noite as medidas cautelares - afastamento do mandato e recolhimento noturno - impostas ao senador Aécio Neves (PSDB-MG) pelo Supremo Tribunal Federal (STF). Por 44 votos a 26, os senadores optaram por rejeitar a decisão do Judiciário, em um momento em que a crise institucional entre os poderes é constantemente ventilada. Pouco antes do início da sessão do plenário, o presidente do Senado, Eunício Oliveira (PMDB-CE), afirmou que a votação seria aberta e que o resultado precisava ser definido por ao menos 41 senadores, seja para manter, seja para rejeitar a decisão da suprema corte. Aécio foi suspenso de suas funções legislativas e submetido a recolhimento noturno pela Primeira Turma do STF em setembro após ter sido denunciado pela Procuradoria-Geral da República por corrupção passiva e obstrução de Justiça, com base nas delações premiadas de executivos da J&F, holding que controla a JBS. Na manhã de ontem, o ministro Alexandre de Moraes, do STF, acatou pedido de liminar em mandado de segurança apresentado pelo senador Randolfe Rodrigues
(Rede-AP) e determinou que a votação fosse realizada de forma aberta e nominal. Na semana passada, o plenário do STF alterou o entendimento da Primeira Turma da Corte e determinou que cabe ao Senado a palavra final sobre manter ou derrubar o afastamento imposto ao senador, com o recolhimento noturno. O senador já havia sido afastado inicialmente de suas funções no dia 18 de maio, por decisão do ministro do Supremo Edson Fachin, mas no mês seguinte o ministro Marco Aurélio Mello determinou seu retorno ao Senado, decisão que foi revogada em setembro pela Primeira Turma. Aécio foi gravado pelo empresário Joesley Batista, um dos donos da JBS, em um diálogo em que pede R$ 2 milhões para pagar advogados que atuam em sua defesa em inquéritos na Operação Lava Jato. Posteriormente, um primo de Aécio foi filmado em uma ação controlada da Polícia Federal recebendo dinheiro de uma pessoa indicada por Joesley. O senador tucano afirmou que os recursos eram um empréstimo feito pelo empresário ao parlamentar que seria posteriormente regu-
MARCOS OLIVEIRA/AGÊNCIA SENADO
DESVIOS
Fachin divide investigações sobre Geddel e seu irmão
Os senadores decidiram barrar o afastamento e o recolhimento noturno de Aécio Neves
larizado. Aécio afirmou ter sido alvo de uma armação montada por Joesley, que buscava benefícios em um acordo de delação premiada firmado com a Procuradoria-Geral da República (PGR). Carta – Antes da sessão que definiu seu destino, Aécio enviou carta a seus pares em que diz estar enfrentando “trama tão ardilosamente construída” e pede o apoio e o voto dos colegas para voltar a exercer o mandato. “Talvez você possa imaginar a minha indignação diante da violência a que fui submetido e o sofrimento causado a mim, à minha família e a
tantos mineiros e brasileiros que me conhecem de perto em mais de trinta anos na vida pública”, começa o texto. Fazendo um apelo ao corporativismo da Casa, o parlamentar diz o tema é grave tanto para ele quanto para o próprio Senado. “O que está em jogo é se pode, de forma monocrática ou por maioria de votos de uma das turmas do Supremo, um parlamentar ser afastado de suas funções sem ser previamente julgado”, diz. A carta foi enviada um dia após o presidente Michel Temer enviar documento semelhante aos deputados aliados, que deliberarão
sobre a segunda denúncia apresentada contra ele pela Procuradoria-Geral da República. No texto, o senador pede desculpas pelos “termos inadequados” que usou nas conversas gravadas pelo empresário Joesley Batista e diz que se “penitencia diariamente” por causa deles. O documento distribuído aos parlamentares é impresso, mas foi assinada à mão pelo senador tucano. Ele contém ainda uma nota do advogado de Aécio, Alberto Zacharias Toron, que lista nove pontos para defender o restabelecimento das suas funções parlamentares. (Reuters/FP)
Orientações médicas ignoradas em votação
Brasília - Para devolver o mandato do senador Aécio Neves (PSDB-MG), eram necessários pelo menos 41 parlamentares a favor do tucano. A decisão foi apertada, por 44 votos a 26. Não houve nenhuma abstenção. Para o resultado ser possível, alguns senadores chegaram a contrariar orientações médicas para participar do pleito. O líder do PSDB no Senado, Paulo Bauer (SC), que teve uma crise hipertensiva ontem pela manhã, foi direto do hospital para o Senado. A votação, inclusive, atrasou alguns minutos para aguardar a sua chegada. Já o líder do governo, Romero Jucá (PMDB-RR), ignorou o atestado médico para participar das articulações a favor de Aécio ao longo do dia e da votação de ontem. Na semana passada, ele foi internado e submetido a uma cirurgia de diverticulite aguda. Durante a sessão, o senador Renan Calheiros (PMDB-AL) chegou a convocar Bauer para participar da sessão, no microfone. Ele brincou que o líder do governo “arrancou metade das tripas” e veio votar mesmo assim. Aliados de Aécio, o presidente do PP, Ciro Nogueira (PI), e o senador Antonio Anastasia (PSDB-MG, desistiram de participar de missões especiais no exterior esta semana para participar da votação. O próprio presidente da Casa, Eunício Oliveira (CE), antecipou o seu retorno da Rússia, na segunda-feira à noite, para poder conduzir os trabalhos. Desde então, ele fez diversas reuniões até a tarde de hoje com políticos e técnicos para tratar da votação. Do lado oposto ocorreu movimento semelhante, porém menos eficaz. A senadora Ana Amélia (PP-RS) desistiu de uma missão especial para a Itália para poder votar pela manutenção da decisão do STF. O líder do DEM, senador Ronaldo Caiado (GO), veio ao Senado de cadeira de rodas, após ter fraturado o úmero ao tentar domar uma mula em sua fazenda na cidade de Mara Rosa (GO), na semana passada. Ele está de licença médica por 15 dias. Discussão - A sessão foi aberta por volta das 17 horas. A fase de discussão sobre o caso durou cerca de duas horas. Dez senadores falaram na tribuna - cinco contrários à decisão do Supremo Tribunal Federal (STF) e outros cinco favoráveis. Fizerem pronunciamentos contra a decisão do STF os parlamentares Jader Barbalho (PMDB-PA), Telmário Mota (PTB-RR), Antonio Anastasia (PSDB-MG), Roberto Rocha (PSDB-MA) e Romero Jucá (PMDB-RR). Já Álvaro Dias (PODE-PR), Ana Amélia (PP-RS), Humberto Costa (PT-PE), Randolfe Rodrigues (Rede-AP) e Reguffe (Sem partido-DF) foram favoráveis ao afastamento. (AE)
Brasília - O ministro Edson Fachin, do Supremo Tribunal Federal (STF), enviou ao primeiro grau da Justiça Federal parte das investigações sobre o ex-ministro Geddel Vieira Lima. O caso foi encaminhado ao STF quando foram encontrados indícios da participação do irmão de Geddel, o deputado Lúcio Vieira Lima (PMDB-BA), nos crimes investigados após a descoberta de um apartamento com o equivalente a R$ 51 milhões. Como parlamentar, Lúcio tem prerrogativa de foro perante o STF. Ao analisar o caso, Fachin decidiu remeter de volta à Justiça Federal de Brasília a parte da investigação sobre Geddel que apura o crime de corrupção por desvios na Caixa Econômica Federal. Já a suspeita do crime de lavagem de dinheiro - que envolve a descoberta dos R$ 51 milhões em dinheiro vivo - foi mantido na Corte. Na Justiça de primeiro grau, as investigações tendem a tramitar de forma mais rápida do que no STF. Com o desmembramento por crimes, Geddel fica na mira de investigações tanto no Supremo como na Justiça de primeiro grau. A procuradora-geral da República, Raquel Dodge, havia defendido em manifestação ao STF que as investigações sobre Geddel e sobre o advogado Gustavo Ferraz, suspeito de atuar em parceria com o ex-ministro, fossem encaminhadas à Justiça Federal - já que eles não possuem foro privilegiado. Fachin considerou que com relação ao crime de lavagem de dinheiro há indícios da participação de Lúcio Vieira Lima. Por isso, esse trecho da investigação irá tramitar no Supremo. O despacho de Fachin e a decisão de Raquel são mantidos até o momento sob sigilo na Corte. Na justiça de primeiro grau, o caso é conduzido pelo juiz Vallisney de Oliveira, da 10ª Vara de Brasília. Geddel está preso desde o dia 8 de setembro, assim como Gustavo Ferraz, que admitiu ter levado uma mala de dinheiro a Salvador a pedido do ex-ministro. Na última segunda-feira, a PF fez buscas em endereços ligados a Lúcio Vieira Lima na primeira operação deflagrada a pedido da PGR desde a posse de Raquel Dodge. A Procuradoria vê indícios de envolvimento de Lúcio “no recolhimento e na guarda” do dinheiro equivalente a R$ 51 milhões. Foram feitas buscas também em endereços ligados ao secretário parlamentar do deputado, Job Ribeiro Brandão. A suspeita dos investigadores é de que o apartamento onde o dinheiro foi encontrado tenha sido emprestado a Lúcio Vieira Lima, segundo depoimento do dono do imóvel. (AE)
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INOVAÇÃO
Uberlândia representa instituição americana Conquista garante canal de comunicação e a realização de eventos que promovam soluções inovadoras CLEITON BORGES/SECOMB/PMU
THAÍNE BELISSA
Ela não tem a popularidade de uma capital de estado e ainda circula em torno de seus pouco mais que 600 milhões de habitantes, mas a fama como hub de inovação já está rodando o mundo. Localizada no Triângulo Mineiro, Uberlândia é a primeira cidade do interior do Brasil a representar a Singularity University, instituição de pesquisa e educação de grande renome, sediada no Vale do Silício, nos Estados Unidos. O anúncio aconteceu no início do mês e trouxe ainda mais destaque para a cidade, que deve receber, em 2018, quatro grandes eventos ligados à instituição americana. Uberlândia foi um dos 10 novos capítulos (representantes) anunciados pela instituição este mês. Além dela, se tornaram representantes da instituição Vancouver e Montreal, no Canadá; San Salvador, em El Salvador; Douglas, na Ilha de Man; Kyoto, no Japão; Nassau, em Bahamas; Austin, Boston e Minneapolis-St. Paul, nos Estados Unidos. Ao todo, a Singularity Universty tem 83 cidades-capítulos em 50 países diferentes. Todas elas ajudam a difundir conhecimento em prol do desenvolvimento de tecnologias exponenciais com impacto social. Com sede no campus da Nasa, na Califórnia, a instituição foi criada em 2008 por
Uberlândia é a primeira cidade do interior a representar a Singularity University, sediada no Vale do Silício, nos EUA
executivos de grandes empresas de tecnologia que atuam no Vale do Silício. Como uma universidade muito distinta, como o próprio nome diz, a instituição oferece cursos e promove o conhecimento focado em inovação para resolver os problemas do mundo em áreas como educação, saúde, nutrição e governança. Os embaixadores da instituição em Uberlândia serão a empresária Anna Paula Graboski e o diretor de Inovação da Secretaria de Desenvolvi-
mento Econômico, Inovação e Turismo de Uberlândia (Sedeit), Gustavo Maierá. Ambos são estudantes da Singularity Universty e foram os responsáveis por começar os contatos com a instituição e propor a representação. Maierá explica que a nomeação como capítulo da instituição tem duração de dois anos, tempo em que a cidade se compromete com a difusão do conhecimento das tecnologias exponenciais com impacto social. De acordo com ele, ainda é cedo para
dizer o que o município promoverá, mas ele adianta que serão realizados pelo menos quatro grandes eventos, além da mostra de um filme. “Vamos trazer palestrantes de altíssimo gabarito e discutir quais as mudanças que o mundo vai viver nos próximos três a cinco anos. Serão discussões, palestras e cafés da manhã abertos à comunidade”, afirma. Os embaixadores também planejam a exibição de um filme sobre futurismo no cinema da cidade. Para
o diretor, a representação da Singularity University é um passo importante para a conexão de Uberlândia com o resto do mundo. “Quando o assunto é tecnologia não importa onde está: o importante é que as conexões certas aconteçam. A missão de Uberlândia é se desenvolver globalmente, porque só assim é que aumentamos a taxa de sucesso dos nossos negócios, e essa representação é uma grande oportunidade nesse sentido”, destaca.
Relevância - O secretário de Desenvolvimento Econômico, Inovação e Turismo de Uberlândia, Dilson Dalpiaz, acredita que a escolha da cidade como representante da Singularity University é um importante reconhecimento do hub de inovação que tem sido fomentado na cidade. Ele lembra que “essas coisas não acontecem por acaso” e que a cidade, por meio dos diferentes atores do ecossistema, tem se movimentado para ganhar relevância no cenário de inovação do Brasil e do mundo. “Temos um projeto de internacionalização da cidade e nosso objetivo é atrair, cada vez mais, investimentos globais voltados para a tecnologia e a inovação. E, assim como a Singularity University, nós não acreditamos na tecnologia pela tecnologia, mas nela aplicada em benefício do cidadão”, afirma. O secretário faz questão de frisar a marca “Uberhub”, que dá uma “cara” a esse polo de inovação que vem sendo criado na cidade. De acordo com o Censo do Ecossistema de Inovação de Uberlândia 2017, a cidade tem 137 empresas no segmento de tecnologia e inovação, sendo 58 startups. O levantamento ainda mostrou que, desde 2013, nasce a cada ano em Uberlândia, em média, o dobro de startups do ano anterior.
MERCADO
Ecossistema para startups se fortalece no Brasil São Paulo - O Brasil tem observado nos últimos anos um crescimento no número de startups de tecnologia, mas embora o segmento apresente mais força para avançar que anos anteriores, os obstáculos para investidores e empreendedores seguem consideráveis, segundo empresários do setor. A evolução do mercado é impulsionada pelo desenvolvimento de tecnologias como a computação em nuvem, que barateou custos e ampliou a capacidade de processamento e armazenamento de dados dessas empresas. O mercado nacional também se beneficiou do aumento global de investimentos em tecnologia provenientes de investidores de risco após a crise financeira de 2008. “A partir da crise de 2008, tivemos uma expansão dos investimentos no setor de tecnologia em geral. (...) Aqui no Brasil a gente sente isso pelo crescimento expressivo no número de aceleradoras, fundos de investimentos e valores investidos”, disse o presidente-executivo da fintech Biva, Jorge Vargas Neto. Segundo dados da Associação Brasileira de Startups (ABStartups), que representa
as companhias do setor, em 2012, a entidade reunia 2.519 startups de todo o País. Em 2016, esse número saltou para 4.273 empresas. Só no Estado de São Paulo, a agência de fomento de investimentos em pequenas e médias empresas, a Desenvolve SP, que investe em fundos de participação desde 2011, registra aportes de R$ 262,9 milhões em 42 empresas de tecnologia, por meio de cinco fundos geridos em parceria com outras instituições. “Esses fundos veem uma janela de oportunidade em um mercado consumidor muito grande, com um talento ainda inexplorado”, disse Eduardo Lins Henrique, cofundador e vice-presidente sênior de desenvolvimento de negócios da Movile, empresa criadora do serviço de entrega de comida iFood e que atua no segmento de startups há cerca de 20 anos. A retomada da economia prevista para 2018 pode trazer perspectivas melhores para o setor, tanto pelo esperado aumento no poder aquisitivo dos consumidores brasileiros, quanto por fatores macroeconômicos que incluem a inflação controlada e juros
em baixa. “O investidor brasileiro está acostumado a instrumentos de renda fixa. Com um cenário de retração da Selic, esses investidores vão buscar alternativas mais rentáveis, então ganha força o mercado de capitais”, disse Vargas Neto. Mas o País ainda precisa trabalhar para que o segmento se desenvolva mais, como ocorre em outros países. “O mercado de startups do Brasil é infinitamente mais maduro e promissor do que era quando a gente começou (nos anos 1990). Nós temos muito mais investidores olhando para o mercado, fundos nacionais e internacionais investindo, temos muito mais anjos custeando e fazendo investimentos, temos mais histórias de sucesso, mais incubadoras. É suficiente? Não”, disse Eduardo Lins Henrique, da Movile. Para os empresários, é fundamental fomentar a mentalidade empreendedora no País, seja por meio do ensino em faculdades, ou do exemplo de casos de sucesso. A falta de exemplos nacionais de startups com alta valorização de mercado, os chamados “unicórnios”,
também é considerado um fator que desestimula empreendedores e investidores em empresas de tecnologia do País. “É bem importante a gente ter um caso de unicórnio com retorno sobre o investimento para validar essa tese de que vale a pena investir em startups no Brasil”, disse Vargas Neto, da Biva. Impostos e criatividade Um dos problemas que desestimulam diretamente o investimento em empresas de tecnologia do País é a carga tributária, que cresceu neste ano depois que a Receita Federal editou medida para cobrar de investidores-anjo 15% a 22,5% de imposto sobre o rendimento gerado por recursos aportados em startups. “O governo precisa entender melhor isso (startups). Quando eu vi que o governo aumentou impostos para investidores-anjo eu falei ‘meu Deus do céu’. O governo precisa atrair e não espantar
esse tipo de gente. O nosso País precisa ter mais credibilidade como um todo”, disse o cofundador da Movile. “A parte de impostos é uma completa loucura. O sistema tributário é extremamente complicado e a carga tributária é insana. A burocracia de trazer e tirar dinheiro (do País) é supercomplicada”, acrescentou. Para sobreviver a esse ambiente hostil à inovação, algumas startups aprenderam a se adaptar às dificuldades do mercado nacional e encontraram no exterior canal para seu crescimento. A Magnamed, startup criada em 2005, desenvolveu o ventilador hospitalar portátil Oxymag, que pode ser usado em bebês, crianças ou adultos e viu na exportação saída para a demora de dois anos para receber a aprovação regulatória para seu produto no Brasil. “A gente nasceu exportando o produto. Só depois, em meados de 2011, a gente conseguiu o registro do pro-
duto na Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária)”, disse um dos sócios fundadores da Magnamed, Wataru Ueda. A partir disso, a companhia passou a considerar o tempo para a aprovação regulatória, normalmente mais longo na área de saúde, como parte do processo de desenvolvimento de seus produtos. “A gente já está acostumado e isso faz parte do nosso cronograma de desenvolvimento de produtos. Já não enxergamos mais como um entrave”, disse Ueda. Segundo ele, a Magnamed aproveitou o fôlego obtido com cerca de R$ 20 milhões em financiamentos levantados nos últimos anos junto a diversas fontes - desde instituições voltadas à pesquisa, como Fapesp e CNPq, até fundos de capital de risco, como Criatec, apoiado por BNDES; e Vox Capital. Atualmente, a empresa exporta para mais de 50 países e deve gerar lucro pela primeira vez ano que vem. (Reuters)
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NEGÓCIOS GESTÃO
AUDITORIA
FCA dribla crise com pioneirismo
Escritório da EY em Belo Horizonte é berço de talentos e conhecimento
Estratégia da multinacional foi revelada durante a 2ª edição do CEO Fórum DIVULGAÇÃO
DANIELA MACIEL
A segunda edição do CEO Fórum de 2017, promovido pela Câmara Americana de Comércio - Belo Horizonte (Amcham BH), que aconteceu no Palácio das Artes, na região Centro-Sul, trabalhou o tema “Acelere a Reação - a estratégia que conecta ao amanhã”. O objetivo era relacionar a retomada econômica do mercado às estratégias empresariais. Para isso, a Amcham estudou o tema sob cinco perspectivas: a de uma multinacional industrial, a de uma grande empresa de tecnologia; a de uma empresa disruptiva; a de uma startup; e a de um grupo empresarial varejista. Participaram do evento o CEO Adjunto da Fiat Chrysler Automobiles (FCA), Davide Mele; o presidente da Intel Brasil, Maurício Ruiz; o CEO do Grupo Pão de Açúcar (GPA), Ronaldo Iabrudi; o CEO e fundador da Creditas, Sergio Furio; e o cofundador da Hyperloop Transportation Technologies, Bibop Gresta. Para o gerente de filial Amcham-Brasil em Belo Horizonte e Salvador, Rafael Dantas, a pluralidade de realidades e opiniões são essenciais para o aprendizado e a reflexão. “A gestão está baseada sobre dois pilares: as pessoas - que precisamos engajar - e a estratégia - que diz a direção que a empresa deve tomar. Reunimos aqui essas pessoas porque através de visões diferentes podemos aprender mais, entender quais as competências necessárias para uma estratégia bem-sucedida”, explica Dantas. Com o tema “Investir e inovar-se”, o CEO adjunto da FCA aposta no pioneirismo para enfrentar a crise econômica, que começa a se descolar das questões políticas. Entre as muitas ações estratégicas da FCA, o executivo enumerou: investimento em segmentos de alto crescimento, como SUVs, picapes e urbanos; introdução de uma nova marca no Brasil, a Jeep; renovação do portfólio de produtos; introdução de novas tecnologias; modernização do polo produtivo de Betim, na Região Metropolitana de Belo Horizonte (RMBH); construção da mais moderna fábrica do grupo no mundo, o polo produtivo da Jeep, em Pernambuco; reforço na relação com os fornecedores; digitalização dos processos rumo à indústria 4.0. “Para ser pioneiro é preciso descobrir novos segmentos, investir e acreditar em produtos de alto valor agregado. Tudo isso avaliando com
THAÍNE BELISSA
2ª edição do CEO Fórum, realizada em BH, trabalhou o tema “Acelere a Reação - a estratégia que conecta ao amanhã”
critério o ambiente de negócios. É preciso estar pronto para mudar sempre com foco no cliente”, destaca Mele. A experiência do presidente da Intel Brasil, que produz equipamentos para que outras empresas façam produtos para empresas e consumidores finais, foi compartilhada na palestra “Desafios para a localização de uma estratégia global”. O objetivo era demonstrar como as diretrizes macro de uma empresa global devem ser adaptadas para a realidade local a fim de que os resultados traçados sejam alcançados. Traçadas as verticais e segmentos-alvo é hora de realizar os ajustes para a estratégia local. São quatro passos básicos: estimativa do tamanho do mercado; definição de indicadores de sucesso; seleção de clientes e parceiros multinacionais e locais; e definição dos objetivos e milestones (recursos monetários e pessoas). “Temos, especificamente no Brasil, algumas condições importantes como a falta de profissionais fluentes em inglês, as questões trabalhistas, a mediação entre as gerações. Para fazer a adaptação com sucesso precisamos manter um diálogo aberto e franco com a matriz; comparar os nossos resultados com os de outros países e mostrar a nossa relevância dentro da estratégia global. A estratégia tem que focar nas transformações do mercado e a tecnologia pode ser, aí, um elemento disruptivo”, pontua Ruiz. O CEO do PGA trouxe o tema “Estratégia Transversal (de Grupo) versus Estratégia de Cada Negócio”. No comando de mais de 2 mil pontos de venda distribuídos entre mar-
cas nacionais e locais nos diversos modelos de negócios, o Grupo está presente em 22 estados e tem cerca de 130 mil colaboradores. “Entre 2004 e 2014, vivemos a época de ouro do varejo e tudo o que se fazia dava certo. Isso fez com que muitos descuidassem dos processos. Enquanto a economia brasileira crescia nesse período cerca de 40%, o varejo cresceu 400%. A crise fez com que tivéssemos de corrigir os rumos. Criamos uma nova abordagem para a gestão do negócio. Voltamos a trabalhar os fundamentos do varejo, com disciplina e gestão financeira, avaliação estratégica do portfólio das lojas, alinhamento dos times e simplificação da estrutura, utilização pragmática da base de dados/CRM”, cita Iabrudi. Finanças - Já o fundador da Creditas revelou o olhar de um estrangeiro que não entendia o funcionamento do mercado brasileiro, mas que não estava disposto a desistir. Furio trabalhava no mercado financeiro em Nova York, quando soube que o juro cobrado do consumidor no Brasil girava na casa de 200% ao ano (cheque especial, rotativo do cartão e empréstimo pessoal). Em 2012, o executivo decidiu se mudar para o Brasil, criando a Creditas, que concede empréstimo com garantia de imóvel e automóvel. Ele criou um produto de oferta digital, que diminui a burocracia, concedendo crédito com juro a partir de 1,15% ao mês. A palestra “Estratégia e agilidade: empresa tradicional vs. startup” trouxe a discussão sobre a existência do propósito e a criação de uma cultura que compreenda o risco.
“Essa é uma geração questionadora e para responder as perguntas mais complexas precisamos voltar aos propósitos da empresa. Isso gera pertencimento. A tecnologia está no centro de tudo e o que fazemos é cobrir as suas carências. Precisamos entender como gerar disrupção dentro da própria estrutura”, aponta Furio. E, por fim, a estrela internacional e um dos mais renomados influenciadores digitais da atualidade, Bibop Gresta, falou sobre “Estratégia disruptiva aplicada”. Ele apresentou o projeto Hyperloop, uma espécie de “trem” supersônico capaz de alcançar até 1,2 mil km/hora e de realizar o trajeto SP-RJ em menos de 30 minutos. Por meio de um tubo de baixa pressão, o Hyperloop funciona com propulsão inicial elétrica de baixo consumo, alimentado por painéis solares. Semelhante a um trem-bala, ele levita graças ao magnetismo, reduzindo a quase zero o atrito. A grande notícia, entretanto, foi a possibilidade da instalação de um centro de pesquisa e desenvolvimento (P&D) da Hyperloop, focado em carga, no Brasil. Por enquanto, apenas oito países assinaram acordo para receber um centro de estudos e tecnologia do projeto. “Criamos cidades em torno da cultura do carro. Isso é um erro. Precisamos humanizar o trânsito. Belo Horizonte, por exemplo, tem o sexto pior trânsito da América Latina. A inovação pode ser exponencial quando ela é feita pensando na humanidade. Já atraímos mais de 900 cientistas em cerca de 40 países para nos ajudar a desenvolver o projeto”, finaliza Gresta.
PROGRAMAÇÃO
Le Wagon promove bootcamp na Capital MÍRIAN PINHEIRO
Operando no Rio de Janeiro e em São Paulo há um ano, a Le Wagon, escola de programação europeia voltada para startups, pessoas criativas e empreendedores em tecnologia, promove um bootcamp em Belo Horizonte a partir do dia 4 de dezembro a 20 de fevereiro de 2018, no coworking Guaja, região Centro-Sul. O investimento para os interessados em “codar” (programar) é, nada menos, que R$ 15 mil. As inscrições já estão abertas. “É um custo alto, mas é um mergulho ao mundo dos códigos, com mentorias e acompanhamento diário”, justifica o cofundador do Le Wagon no Brasil, Fernando Americano. A escola foi criada em 2013 pelos irmãos parisienses Romain (COO) e Boris Paillard (CEO), além de Sebastien Saunier (CTO), com um investimento de mil euros, hoje está presente em 20 cidades espalhadas pelo mundo, nas quais ensina como construir produtos tecnológicos com bons resultados. No mundo, o programa já foi testado por mais de 1.500 profissionais e, no Brasil, já
são cerca de 100 alunos formados, com crescimento de 30% entre uma turma e outra. Segundo Fernando Americano, embora a proposta da marca não seja ser itinerante, mas se estabelecer onde estão os principais ecossistemas de tecnologia, a capital mineira foi escolhida fora do eixo Rio-São Paulo. “Belo Horizonte tem uma das cenas tech mais vivas do Brasil e pra gente é natural querer fazer parte desse cenário, se integrar ao ecossistema local e suprir a demanda por bons líderes em tecnologia”, avalia. Ele explica que Minas Gerais é o segundo maior produtor de software do Brasil, contando com uma comunidade muito ativa de empreendedores. Ao todo, serão nove semanas de ensino, com carga horária de mais de 360 horas, ‘mais do que uma pós-graduação’, ele diz. São ministradas aulas todos os dias, de segunda a sexta, de 9 horas às 19 horas. “É pra quem quer aprender de verdade, de uma vez por todas”, afirma Fernando Americano. Ele explica que não é preciso ser fluente no inglês, mas é recomendado ter um nível, no mínimo, intermediário, e ser capaz
de, pelo menos, entender textos técnicos no idioma. “Um aluno do Le Wagon de Belo Horizonte vai ter acesso, rigorosamente, ao mesmo conteúdo e a mesma formação que os alunos de Paris, Londres, Tóquio, Berlim e Xangai”, afirma. Comuns no exterior, os ‘bootcamps’ ajudam pessoas que decidem mudar de carreira ou querem se tornar empreendedores. Não exigem conhecimento prévio. “Não tem nenhum pré-requisito, quem nunca programou pode fazer o curso e vai sair de lá programando”, garante o representante brasileiro. Mas existe um processo de seleção e as vagas são limitadas. Após o programa, uma parte dos alunos costuma trabalhar como desenvolvedor em startups, outra opta por ser gerente de produtos e tem gente que vai empreender e criar seus próprios aplicativos. Desenvolvedores full-stack - Fernando Americano explica que, com a Le Wagon, quer dar oportunidade de o aluno mergulhar no mundo dos códigos de programação, de aprender na prática a desenvol-
ver produtos, soluções e melhorar processos. Durante o bootcamp em Belo Horizonte a proposta é fazer com que o estudante entenda tudo o que precisa para criar um web app: do back end ao front end. Também irá aprender Ruby, SQL, Rails, técnicas avançadas de CSS como flexbox, grid e animações, e mergulhar fundo em Javascript aprendendo jQuery e React.js. Além disso, irá aprender noções de software engineering, entendendo o que é um MVC, um DB scheme, um HTTP request. “Iremos ensiná-los a implementar serviços como Heroku, Stripe, Mandrill, Amazon S3, Algolia para que sejam mais eficientes no lançamento de novos produtos”, completa Americano. Para ele, existe uma maneira certa e atual de criar produtos tech. “É assim que vamos ensinar os alunos, escrevendo seus MVP’s, user stories, desenhando seus esquemas de banco de dados, criando mockups gráficos com sketch, colaborando com outros devs usando pull-requests e code-reviews no github. Assim trabalham as startups de sucesso”, conclui.
Presente em Minas Gerais há 21 anos, a empresa de auditoria e consultoria EY (antiga Ernst & Young) aposta em seu escritório de Belo Horizonte como um verdadeiro berço de talentos e conhecimento para a empresa no País. Tendo como ativo mais valioso os próprios profissionais, o escritório mineiro tem investido tão alto na busca e na capacitação do seu time que muitos desses talentos encontrados no Estado acabam sendo “exportados” para os demais escritórios da empresa no Brasil. A cena de inovação crescente na Capital também é outro atrativo para a EY Global, que não descarta a possibilidade de aquisições estratégicas, principalmente de negócios inovadores. Com sede no bairro Funcionários, na região Centro-Sul de Belo Horizonte, o escritório mineiro da EY é administrado por cinco sócios e tem 220 funcionários. Líder no mercado de consultoria e auditoria na cidade, o escritório oferece portfólio completo da EY Global, que inclui serviços em quatro áreas: auditoria, impostos, consultoria e transações corporativas. O CEO da EY, Luiz Sérgio Vieira, afirma que a pujança da economia mineira sempre foi um atrativo para a empresa, que escolheu estabelecer base no Estado há mais de 20 anos. Mas ele destaca que outro fator foi essencial para a escolha do mercado mineiro: a qualidade da mão de obra. “Somos uma empresa de pessoas. Não temos plantas industriais e nem ativos físicos, então nosso principal ativo são os talentos. Quando decidimos abrir um escritório pensamos nisso porque os profissionais formados ali podem ficar ou migrar para outro lugar para o crescimento da empresa. Nesse sentido vimos em Minas Gerais um grande formador de talentos. A equipe de Belo Horizonte é muito utilizada para trabalhos fora da região e muito do know-how da EY é desenvolvido na Capital. Isso nos motiva bastante a continuar investindo em Minas Gerais”, diz. O sócio-líder da EY em Belo Horizonte, Flávio Machado, afirma que Minas Gerais sempre foi relevante para a EY por causa de sua força econômica, mas ele acredita que o escritório mineiro tem ganhado ainda mais potencial nos últimos anos, devido à cena de inovação vivida pela cidade. “Estamos assistindo, em Belo Horizonte, uma transformação importante da economia tradicional com a força dos jovens empreendedores e das startups. Nós da EY queremos ser - e já somos - atores desse movimento para transformar Minas Gerais em um Estado ainda mais forte economicamente”, diz. Machado afirma que a empresa já tem participado de diversos eventos ligados à inovação no Estado e colocado seus conhecimentos à disposição do ecossistema. Além disso, ele afirma que o escritório mineiro tem investido pesado na atração e formação de talentos. Embora não abra números sobre crescimento ou faturamento, o sócio garante que, apesar da crise, a empresa tem crescido dois dígitos por ano e em uma média mais alta que os demais escritórios da EY no Brasil. O CEO da EY afirma que não há planejamento de expansão física ou de portfólio do escritório belo-horizontino. Mas ele não descarta a possibilidade de aquisições estratégicas na Capital. “Já estamos muito bem posicionados na cidade e pretendemos continuar crescendo de forma orgânica: dois dígitos por ano. Mas não descartamos a aquisição estratégica de players ou parcerias. Inclusive esse ecossistema de inovação de Belo Horizonte nos faz olhar com mais interesse para a região”, diz.
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NEGÓCIOS TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO
Estratégia da Stefanini é não parar de investir Empresa intensificou processo de aquisições, fusões e joint ventures DIVULGAÇÃO
DANIELA MACIEL
Ao completar 30 anos, a Stefanini - uma das importantes provedoras globais de soluções de negócios baseadas em tecnologia consolida sua posição fora do Brasil com uma série de investimentos. Considerada a quinta empresa brasileira mais internacionalizada, de acordo com ranking divulgado pela Fundação Dom Cabral (FDC) em 2016, a empresa atua em 41 países, com mais de 60 escritórios. De acordo com a CEO da Stefanini Brasil, Monica Herrero, a estratégia da empresa é não parar de investir - ainda que precise diminuir a velocidade - durante a crise. “A Stefanini é uma empresa filha da crise. Temos uma cultura clara de buscar oportunidade durante a crise. Temos que estar fortes quando ela passar. Aprendemos a fazer mais com menos. Sempre buscamos abrir novos segmentos, novos parceiros, novas ofertas de serviços e novos mercados também no Brasil”, explica Monica Herrero. O portfólio da empresa vai de soluções tradicionais como service desk, field service e outsourcing (BPO), a modernas ferramentas de mobilidade, campanhas personalizadas de marketing e processamento de cartão via celular, inteligência artificial, robotics e soluções que permitem a transição da Indústria 3.0 para a 4.0, também chamada de 4ª Revolução Industrial. Em 2016, a Stefanini realizou uma série de movimen-
Monica Herrero diz que a Stefanini é filha da crise
tações dentro e fora do Brasil. Ao longo do ano passado, a VANguard, coligada especializada em governança de TI, Segurança e Service Management, se fundiu com a Scala IT, um dos principais parceiros da IBM em software. Atualmente, a Stefanini Scala já atende a quase 100% do portfólio de software da IBM no Brasil. Na área de segurança cibernética, a Stefanini anunciou a joint venture com uma das maiores empresas de defesa israelense, a Rafael, que permitirá a utilização de várias tecnologias de inteligência nas estratégias de segurança e defesa dos ambientes corporativos. Uma pesquisa global de
segurança da informação, lançada em 2015 pela PwC, revelou um crescimento de 274% em número de ataques cibernéticos no Brasil, enquanto no mundo o aumento foi de 38%. Outra movimentação de destaque foi a aquisição da empresa colombiana Sysman, que trabalha com uma oferta diferenciada de ERP para governo e complementou o portfólio de soluções do Grupo, dentro de seu projeto de expansão na América Latina. Fusões e aquisições - Nos últimos dois anos, a Stefanini vem intensificando o processo de aquisições, fusões e joint ventures. Em 2015,
a multinacional realizou a fusão com a mineira IHM Engenharia, que tem forte atuação no setor industrial. Também promoveu uma joint venture com a Tema Sistemas para a criação da Stefanini Capital Market, além de lançar a Stefanini Inspiring, um dos centros de excelência e inovação do grupo. A IHM tem projetos industriais multidisciplinares em vários segmentos: mineração, siderúrgica, química, papel e celulose, agronegócios, alimentos, automotivo, energia, óleo e gás, dentre outros. “A IHM veio complementar nosso investimento nas ferramentas para a transformação das indústrias em 4.0. A internet das coisas já é uma realidade que está em todos os setores e segmentos”, destaca a CEO da Stefanini Brasil. Em Minas Gerais os interesses da Stefanini estão não só em mercados tradicionais como a mineração, a siderurgia e a indústria automobilística, como também na captura de uma mão de obra extremamente qualificada. A empresa mantém escritórios em Belo Horizonte e em Juiz de Fora (Zona da Mata). “O Estado é muito importante na nossa estratégia de atendimento global porque representa alguns segmentos muito importantes da economia como também por causa da mão de obra. Minas é grande geograficamente e com uma economia muito diversificada. Sempre existem mercados para serem explorados e serviços a serem oferecidos”, analisa a executiva.
Transformação digital vai nortear mercado Raro exemplar de multinacional brasileira, a Stefanini provedora de soluções de negócios baseadas em tecnologia - segue avançando pelo mercado externo a despeito da desconfiança de investidores quanto ao Brasil. Em 2017, segundo a CEO da Stefanini Brasil, Monica Herrero, é continuar aproveitando oportunidades nos cinco continentes. “Vejo um grande futuro pelo lado da transformação digital. Empresas que não souberem fazer essa transição terão grandes dificuldades. Nos colocamos como parceiros dos nossos clientes no desenvolvimento de soluções. Percebemos boas oportunidades no mercado financeiro e de seguros. Também na telecomunicações e na parte produtiva das indústrias, com destaque para a automação dos processos”, enumera Monica Herrero. Apesar de medir sua postura agressiva pela régua de investimentos muito bem planejados e calculados, a empresa não escapa do forte impacto que as crises econômicas e política brasileiras têm deixado no desempenho e, especialmente, na imagem do Brasil no exterior. Os mais recentes escândalos políticos exigem atenção, inclusive, com as equipes locais. “Claro que toda essa confusão tem impacto sobre a empresa, principalmente a divisão Brasil. Nossos clientes, nos últimos anos, diminuíram investimentos, revisaram contratos, e tudo isso é muito sério. Também tem a questão da motivação. Precisamos mostrar para os nossos colaboradores que o País não está perdido. No exterior também enfrentamos questionamentos, principalmente dos novos parceiros. Nossa resposta é que tudo o que está sendo mostrado é porque estamos tendo a coragem de fazer certo. Isso tudo está complicado porque temos a ousadia de querer fazer certo. Tem muita gente séria aqui dentro e fazemos parte disso. Temos que olhar para a frente”, defende a CEO da Stefanini Brasil. Tributação - Enquanto o caos político se arrasta, a Stefanini, assim como todo o setor de tecnologia da informação, luta contra o fim da desoneração do setor. Em março, foi publicada medida provisória determinando o fim da tributação substitutiva. A desoneração da folha de pagamento foi instituída como política pública estruturante para TI e TIC, que foi um dos setores-piloto. De acordo com dados consolidados pela Associação Brasileira de Empresas de Tecnologia da Informação e Comunicação (Brasscom), enquanto esse regime tributário vigorou, entre 2010 e 2015, foram gerados mais de 95 mil empregos no setor de TI, com forte formalização de mão de obra. A remuneração cresceu 14,3% ao ano, no período, atingindo R$ 28,8 bilhões, enquanto a receita bruta chegava a R$ 78,1 bilhões, experimentando um crescimento anual de 12%. “O fim da desoneração e a falta de aprovação da reforma trabalhista dificultam muito a sobrevivência das empresas de tecnologia. Além do aumento de custos, a insegurança jurídica faz com que os investidores se retraiam ainda mais. Se empresas como a Stefanini não conseguem absorver o impacto, as menores muito menos. Essa é uma medida que vai levar, fatalmente, à diminuição dos postos de trabalho e a piora da competitividade brasileira”, aponta a gestora. (DM)
ARTE
Galeria Periscópio registrou alta de 30% na demanda MÍRIAN PINHEIRO
DIVULGAÇÃO
O mercado mineiro de arte, apesar da crise e da baixa representatividade no cenário nacional (no mapa da distribuição regional de galerias o Estado aparece com uma fatia de 2% frente aos 59% de São Paulo), mantém-se estável. Um retrato comparativo disso é a Galeria Periscópio de Arte Contemporânea, localizada no bairro de Lourdes, região Centro-Sul da Capital. De acordo com o sócio da galeria, o administrador de empresas e gestor cultural Rodrigo Mitre, a Periscópio registrou crescimento de 30% em volume de negócios neste semestre comparado com o mesmo período de 2016. “Sentimos Falta investimento público no segmento, diz Mitre que o mercado de arte no ano passado sofreu retração comércio dos bens. “Quando representa 14 artistas, entre de 30% sobre o ano anterior. investimos, quase sempre brasileiros e internacionais, Mas neste ano, houve uma os recursos são pessoais”, em um portfólio que reúne pequena reação. E no nosso comenta o galerista que, em pintura, fotografia, desenho, segmento, em que a liquidez 2015, injetou meio milhão de instalação e escultura. do ativo é baixa, manter os reais na abertura do espaço números positivos é muito que administra. Gestão criativa - Como uma bom, embora desafiador”, A falta de apoio e a subva- empresa, a galeria é adminisavalia Mitre. Para ele, as principais lorização do mercado de arte trada de forma inovadora. dificuldades encontradas no Brasil são importantes Mitre explica que as vendas atualmente pelos galeristas, entraves, mas não chegam na Periscópio são consequpara manter o negócio, são a desanimar o galerista. Mi- ência de um trabalho que a falta de incentivo públi- tre atua no segmento há 20 privilegia parcerias locais, co, seja para obtenção de anos e, na companhia dos para fomento da cultura e crédito ou para promoção sócios Alexandre Romanini formação de público, além da cultura, e a alta carga e Altivo Duarte, segue apos- de um trabalho intenso nas tributária que incide sobre o tando no negócio, que hoje redes sociais. “Participamos
de feiras, abrimos a galeria para palestras e exposições, dialogamos com instituições como o Palácio das Artes e o Sesc e mantemos uma comunicação pensada estrategicamente nas mídias tradicionais e digitais”, explica. O objetivo disso, ele diz, é potencializar o mercado de cultura, para que essa movimentação gere frutos para as galerias e seus artistas. Na sua visão, trabalhar com vários suportes também auxilia nos resultados. Nesse caso, sai a figura do marchand e entra em cena a do galerista. “Hoje, os artistas fazem impressão, moldura e utilizam novas tecnologias. Precisam de uma logística de transporte e de uma assessoria para a apresentação de um proje-
to às instituições. Esse é o braço gestor da Periscópio, que entra no processo de uma forma mais profissionalizada”, esclarece. Esse trabalho vai além de vender as obras dos artistas. A despeito disso, o galerista faz a intermediação da venda com os clientes, que podem ser consumidores comuns ou colecionadores, ou às vezes instituições e museus. Em feiras, as galerias alugam estandes e expõem as obras dos artistas que elas representam. Também podem promover em seus espaços exposições dos artistas que querem vender. Normalmente, quando o galerista vende uma obra, ele fica com 50% do valor - a outra metade vai para
o artista. Essa proporção, no entanto, pode variar de galeria para galeria. Ainda que o comércio de obras de arte seja consequência de ações de promoção e fomento, as galerias do Brasil e de Belo Horizonte (Mitre estima que hoje estejam em operação na cidade cerca de 12) vivem da venda das obras dos artistas. O local preferido para a realização de negócios, na Periscópio, esclarece Mitre, continua sendo a sede da galeria, onde ocorre a maior parte das transações. Um pequeno percentual de negócios se dá em outras situações, como em feiras, ou um primeiro contato no site da galeria, entre outras parcerias com instituições e locais comerciais.
PANORAMA Dados da última pesquisa Setorial Latitude/2016, desde 2011, o ano de 2015 (último avaliado) foi o que registrou a maior representatividade de vendas para o mercado internacional, sendo 25% dos negócios envolvendo clientes fora do País. A pesquisa revela um panorama do mercado primário nacional de arte contemporânea, apontando que 43% das galerias tiveram um aumento em relação à variação no volume de negócios de 2015. • Em 2015, Minas Gerais aparecia como o terceiro mercado consumidor de arte do País, depois da abertura do Centro de Artes Contemporânea Inhotim e da criação do circuito de museus na Praça da Liberdade; • O Brasil representa apenas 1% do mercado de arte mundial, movimentando anualmente cerca de R$ 2 bilhões. Apesar de jovem, pequeno e pouco conectado ao mercado global - 75% das vendas que acontecem nele são feitas para compradores locais. *Fonte: LatitudeBrazil.org
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AGRONEGÓCIO
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ETANOL
Redução do ICMS puxou a demanda Com preços competitivos frente à gasolina, produção do biocombustível tende a crescer
Aumenta o consumo em Minas Gerais MICHELLE VALVERDE
O consumo de etanol em Minas Gerais está crescendo mensalmente e a tendência é de demanda aquecida nos próximos meses. Com preços mais competitivos que os da gasolina, o consumo do biocombustível é estimulado e algumas usinas no Estado optaram por reverter parte da cana-de-açúcar que seria destinada à produção de açúcar para a geração de etanol. A moagem da safra 2017/18 de cana-de-açúcar em Minas Gerais já totalizou 80% do volume previsto, que será de 64 milhões de toneladas. Os últimos dados divulgados pela Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), mostram que, em Minas Gerais, as vendas de etanol somaram 134,79 milhões de litros em agosto, volume que ficou 23,43% maior que os 109,2 milhões de litros comercializados no Estado ao longo de julho. Os dados da ANP mostram que desde fevereiro é registrado aumento no consumo mensal do etanol. Para que o consumo do etanol seja favorável, o preço do biocombustível deve ser pelo menos 30% inferior ao da gasolina. E é o que tem acontecido no Estado. De acordo com o presidente-executivo da Associação das Indústrias Sucroenergéticas de Minas Gerais, Mário Campos, o consumo de etanol tem sido impulsionado pelos preços mais competitivos que os da gasolina e a tendência é de novas altas. “O principal fator que vem estimulando o maior consumo de etanol são os preços mais competitivos. Com o aumento dos valores da gasolina, a paridade tem sido positiva para o etanol. O consumidor fez as contas e percebeu que é interessante migrar. Nossa expectativa é que as vendas em setembro também superem o volume registrado em agosto”. Além do período de safra, o preço mais competitivo do etanol em relação à gasolina se deve à mudança na política de definição dos preços da
Petrobras, que passou a ser balizada pelo valor praticado no mercado internacional e parou de sofrer interferências do governo, o que já prejudicou muito o setor produtivo do etanol. Levando em conta as variações internacionais, os preços da gasolina subiram e garantiram a competitividade do biocombustível. Com o maior consumo, segundo Campos, algumas usinas instaladas no Estado estão redistribuindo a produção e os 20% restantes da safra de cana-de-açúcar tendem a ser mais alcooleira do que açucareira. “Nas últimas quinzenas houve uma reversão do mix tornando a safra mais alcooleira. Esta mudança foi importante devido ao maior consumo de etanol, em um período que o mercado do açúcar está com preços menores que os praticados no ano passado”, explicou Campos. A colheita e a moagem da safra mineira de cana-de-açúcar seguem equivalentes ao volume registrado no ano passado. Até primeiro de outubro, já haviam sido esmagadas cerca de 52 milhões
Em agosto, as vendas no Estado somaram 134,79 milhões de litros, alta de 23,43% ante julho
de toneladas de cana, volume que representa 81% da estimativa de moagem para a safra, que é de 64 milhões de toneladas. A produção de açúcar já totalizou 3,5 milhões de toneladas e 2,1 bilhões de litros de etanol total. Clima - A maior parte das usinas deve encerrar a safra em novembro, caso as condições climáticas sejam favoráveis. A tendência é de
chuvas mais constantes, o que auxilia na safra do ano que vem, mas interfere no ritmo de colheita. “No final de setembro e início de outubro tivemos chuvas importantíssimas após mais de 100 dias sem precipitações nas regiões produtoras de cana, mas ficamos alguns dias com a colheita parada. A estiagem causou danos aos canaviais. No período tivemos muitos incêndios
que atrapalham na dinâmica da colheita e na brotação da cana. Além disso, o inverno foi muito atípico, muito frio, e a cana estava sofrendo, principalmente a cana do final da safra e a rebrota. A expectativa é que o restante da primavera e o verão sejam mais chuvosos e esperamos recuperar parte dos danos, mas estamos preocupados com a safra do ano que vem”, explicou.
Clima favorece produção de cana-de-açúcar Ribeirão Preto - Condições climáticas favoráveis ao longo dos últimos meses contribuíram para o desenvolvimento dos canaviais, e as usinas do Centro-Sul do Brasil deverão processar 588 milhões de toneladas da matéria-prima na safra 2017/18, estimou ontem a consultoria Canaplan, que em abril previa 575 milhões de toneladas. O volume, caso venha a se confirmar, ainda seria 3,13% menor frente aos 607 milhões de toneladas observados na temporada 2016/17 na principal região produtora do País. O intervalo de estimativas vai de 585 milhões a 590 milhões de toneladas. Segundo o diretor da Canaplan, Luiz Carlos Corrêa Carvalho, “chuvas em abril e em agosto” impulsionaram a produtividade dos canaviais, para cerca de 75 toneladas por hectare, contra 74 toneladas consideradas no início da safra. Tendo por base um mix de produção de 52% da oferta de cana para
produção de açúcar e 48% para etanol, ante 46,8% e 53,2%, respectivamente, em abril, a Canaplan estima agora fabricação de 36 milhões de toneladas de açúcar e 24,2 bilhões de litros de etanol no ciclo 2017/18. Na projeção de abril, a consultoria falava em 34 milhões de toneladas de açúcar e 23,8 bilhões de litros de etanol. Por fim, o rendimento industrial, medido pelo nível de Açúcares Totais Recuperáveis (ATR), deve alcançar 134,5 kg por tonelada de cana processada, frente a 133 kg na previsão de abril. Preços - Os preços do etanol hidratado nos postos subiram em 16 estados brasileiros na semana passada, segundo levantamento da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) compilado pelo AE-Taxas. Outras nove unidades da Federação e o Distrito Federal registraram recuos nos preços do biocombustível. A
ANP não divulgou os valores nos postos do Amapá. Em São Paulo, principal Estado produtor e consumidor, a cotação média do hidratado apresentou alta de 0,36% na semana, de R$ 2,467 pra R$ 2,476 o litro. A maior alta no preço do biocombustível na semana passada, de 15,07%, foi em Goiás. A maior baixa semanal, de 1,84%, ocorreu em Tocantins. Na média dos postos brasileiros pesquisados pela ANP, houve alta de 1,26% no preço do etanol na semana passada sobre a anterior. No Brasil, o preço mínimo registrado na semana para o etanol em um posto foi de R$ 2,139 o litro, em São Paulo, e o máximo individual foi de R$ 4,219 o litro, no Rio Grande do Sul. O menor preço médio estadual foi de R$ 2,458 o litro, em Mato Grosso, e o maior preço médio ocorreu no Acre, de R$ 3,629 o litro. (Reuters e AE)
Ribeirão Preto - O consumo de etanol hidratado em Minas Gerais, Estado com a segunda maior frota de veículos do País, está atualmente em “equilíbrio” frente a produção, disse ontem o presidente da associação mineira das indústrias sucroenergéticas (Siamig), Mário Campos. “No passado, a oferta era muito maior que a demanda, mas isso mudou com a redução do ICMS sobre o etanol. Hoje estamos em um ponto equilíbrio entre produção e consumo”, disse ele, durante evento promovido pela consultoria Canaplan, em Ribeirão Preto (SP) Ele acrescentou que a demanda mensal por etanol no Estado alcançou cerca de 150 milhões de litros em setembro. Minas Gerais reduziu a alíquota de ICMS incidente sobre etanol hidratado, de 19% para 14%, e elevou de 27% para 29% a que recai sobre a gasolina, no início de 2015. O diferencial de 15 pontos percentuais é o maior do País. Na época, o consumo de etanol no Estado era inferior a 100 milhões de litros por mês. Safra - Conforme Campos, o Siamig revisou para cima a projeção de moagem de cana no Estado na safra 2018/19, para 64 milhões de toneladas, ante 61 milhões de toneladas previstas anteriormente. “Tivemos resultados muito bons no Triângulo Mineiro após chuvas interessantes em abril e maio”, explicou, lembrando que na temporada 2016/17 Minas Gerais processou 63,5 milhões de toneladas de cana. O reajuste nas estimativas do Siamig segue o feito também ontem pela consultoria Canaplan para todo o Centro-Sul do Brasil. Minas Gerais é o terceiro maior produtor de cana do País, atrás de São Paulo e Goiás, e conta com 34 unidades produtoras, de acordo com o presidente do Siamig. (Reuters)
COMÉRCIO EXTERIOR
Brasil deve exportar frango para a Indonésia em 2018 Brasília - O Brasil venceu uma disputa comercial com a Indonésia na Organização Mundial do Comércio (OMC) e poderá começar a vender frango para o país já no ano que vem, a depender do andamento dos trâmites necessários. O mercado representa um potencial de US$ 70 milhões a US$ 100 milhões para o Brasil por ano. A decisão da OMC está no painel divulgado ontem, da disputa iniciada pelo Brasil em 2014, contra a Indonésia, sobre normas que vedam as exportações brasileiras de carne e produtos de frango. As medidas favorecem os produtos indonésios, mas, de acordo com a conclusão do painel, violam acordos da OMC e compromissos assumidos pelo país perante a organização. “Entendemos, assim como o setor privado, que a imple-
mentação das recomendações do painel vai permitir eliminar entraves de importação brasileira que existia no mercado”, comentou, em coletiva de imprensa, o subsecretário-geral de Assuntos Econômicos e Financeiros do Ministério das Relações Exteriores (MRE), embaixador Carlos Cozendey. Ambos os países têm um prazo de 60 dias para recorrer da decisão. Caso nenhum deles recorra, o relatório do painel deverá ser adotado pelo Órgão de Solução de Controvérsias da OMC em até 60 dias também e as partes deverão estabelecer um prazo para implementação das recomendações. O prazo geralmente é de seis meses. Assim, a expectativa é de que as exportações sejam autorizadas ao longo de 2018. Segundo o embaixador, a abertura dependerá “da velo-
cidade que essas etapas forem cumpridas”. De acordo com ele, a Indonésia deverá seguir as recomendações. “Todas as indicações que temos até o momento são de que a Indonésia está disposta a cumprir essas recomendações”, diz. Na prática, o mercado de frango é fechado na Indonésia e, com a decisão, outros países, além do Brasil, também devem passar a ter acesso a ele, entre os quais os Estados Unidos. Halal - Para o vice-presidente e diretor de Mercados da Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA), Ricardo Santin, o Brasil é bastante competitivo e deve obter uma grande fatia do mercado. Com uma população majoritariamente muçulmana, o principal produto exportado pelo Brasil à Indonésia deverá ser o frango halal, que é abatido de acordo
MAPA/DIVULGAÇÃO
com os preceitos e as normas ditadas pelo Alcorão Sagrado e pela Jurisprudência Islâmica. O Brasil é o maior exportador de frango halal desde 2004. “Temos certeza que conseguimos cumprir as exigências. Inclusive as autoridades indonésias já estiveram aqui e já atestaram, no caso do halal, que as certificadoras brasileiras têm capacidade para certificar uma produção halal confiável para eles”, disse Santin. Atualmente, o Brasil tem aproximadamente 40% do mercado total de frango do mundo. Em 2016, as exportações de frango congelado, fresco ou refrigerado totalizaram US$ 5,95 bilhões (aproximadamente R$ 20,7 bilhões), representando 3,2% das exportações brasileiras e ocupando o quinto lugar em produtos brasileiros mais exportados. (ABr) A abertura do mercado é resultado da vitória do País na OMC
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CRÉDITO
Desembolsos do BNDES recuaram 20% Empréstimos realizados pela instituição somaram R$ 50 bi nos primeiros nove meses deste ano DIVULGAÇÃO
São Paulo - O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) emprestou 20% menos em 2017 até setembro, refletindo a recessão do País e a menor oferta de subsídios, que devem levar a atividade do banco ao pior resultado em uma década. O banco de fomento informou ontem que seus desembolsos somaram R$ 50 bilhões nos primeiros nove meses do ano, ante R$ 62,2 bilhões na mesma etapa de 2016. Mantido o ritmo atual, a instituição deve fechar o ano com menos de R$ 70 bilhões emprestados, no quarto ano consecutivo de forte queda e com um número só superior aos R$ 64,9 bilhões de 2007. Todas as fases do processo de crédito no banco apontaram recuo, o que indica que uma reação da atividade no banco não deve acontecer no curto prazo. Também na comparação com o mesmo período de 2016, as consultas caíram 12%, enquanto os enquadramentos recuaram 9% e as aprovações tiveram baixa de 12%. Ainda assim, o BNDES afirmou no comunicado que “os números agregados mostram sinais de recuperação da demanda por crédito”. Após sucessivos anos de forte expansão, apoiada em aportes totais de cerca de R$ 500 bilhões do Tesouro Nacional de 2008 a 2014, o BNDES vem gradativa-
Banco de fomento deve encerrar o atual exercício com desembolso de R$ 70 bilhões
mente perdendo força, sob o reflexo combinado da recessão e da crise fiscal no País. O ritmo atual representa cerca de um terço do que o banco fez em 2013 quando, no auge, desembolsou R$ 190 bilhões. Além do panorama econômico adverso, o apetite das empresas por crédito no BNDES diminuiu ainda mais desde 2015, quando o governo federal gradual-
mente endureceu as condições de acesso a crédito subsidiado da TJLP. Esse ciclo foi consolidado recentemente com a aprovação da substituição da TJLP pela Taxa de Longo Prazo (TLP), mais próxima da praticada no mercado, como principal referência para empréstimos do banco a partir de 2018.
os no volume de recursos tomados no banco neste ano incluem metalurgia (-77%), construção (-73%), outros transportes e indústria extrativa, ambos com queda de 60 %. Por tamanho, as companhias de grande porte foram as que mais sofreram, com recuo de 31%, enquanto as microempresas tomaram 29% menos crédito no banco Setores - Por setores, os que no ano até setembro. (AE/ apresentaram maiores recu- Reuters)
Quatro bancos detêm 78,6% da oferta no Brasil Brasília - Os quatro maiores bancos do País concentram a maior parte do mercado de crédito, de acordo com dados do Relatório de Estabilidade Financeira do Banco Central, divulgado ontem. Em junho, Itaú-Unibanco, Bradesco, Banco do Brasil e Caixa Econômica Federal detinham 78,65% de todas as operações de crédito. Em junho de 2016, essa concentração era um pouco menor – estava em 76,95%. Há quase dez anos, no final de 2007, o percentual era ainda menor: 54,67%. De acordo com o relatório, as quatro instituições também são responsáveis pela maior parte dos ativos bancários: 72,98%, em junho deste ano. Esses bancos também detêm 76,74% dos depósitos. Em agosto, a taxa média de juros dos empréstimos às famílias ficou em 62,3% ao ano. No caso das empresas, a taxa era de 24,4% ao ano. Os empréstimos com taxas mais altas para pessoas físicas são as do cheque especial (317,3% ao ano) e rotativo do cartão de crédito (média de 397,4% ao ano). Melhora - No relatório, o Banco Central diz que as condições mais restritivas nas concessões de empréstimos pelos bancos no País sinalizam uma “melhora
prospectiva” na qualidade da carteira de crédito. Por outro lado, diz o BC, ainda há riscos relacionados ao crédito às empresas e nos bancos públicos. “A melhora no ambiente adverso da economia real pouco se refletiu nos indicadores agregados de crédito no primeiro semestre de 2017. Todavia, na margem, observa-se alguma retomada no apetite das instituições financeiras, especialmente no que concerne às operações com garantias”. Segundo o BC, é condição necessária para a retomada do crédito às empresas, a melhoria na capacidade de pagamento das pessoas jurídicas. No mês passado, o BC informou que não espera mais por crescimento do crédito, este ano. A projeção para o saldo do crédito bancário foi revisada de expansão de 1% para estabilidade em relação a 2016 (R$ 3,105 trilhões). Em agosto, o saldo do crédito total ficou em R$ 3,046 trilhões, com retração de 0,1% no mês e de 2,2% em 12 meses. No caso das pessoas físicas, o saldo ficou em R$ 1,609 trilhão, com alta de 0,7% no mês e de 4,6%, em 12 meses. No caso das empresas, houve retração de 1% no mês e de 8,8% em 12 meses, com saldo de R$ 1,437 trilhão. (ABr)
MERCADO
CONJUNTURA
Com realização de lucros, Ibovespa volta a cair
Atividade econômica do País fica estável em agosto
São Paulo - A bolsa brasileira voltou a recuar ontem, em movimento de realização de lucros, e se afastou ainda mais do marco de 77 mil pontos. No mercado cambial, o dólar fechou em leve baixa, com o mercado analisando o desenrolar da segunda denúncia contra o presidente Michel Temer na Câmara dos Deputados, que acabou suspensa. O Ibovespa, das ações mais negociadas, fechou em queda de 0,90%, para 76.201 pontos. O dólar comercial recuou 0,15%, para R$ 3,169. O dólar à vista subiu 0,22%, para R$ 3,175. Na segunda sessão seguida de baixa do Ibovespa, os investidores preferiram embolsar lucros, na avaliação de Raphael Figueredo, sócio-analista da Eleven Financial. “Não estou muito na linha de pensamento de que a cautela política está atordoando o investidor. O mercado lá fora está muito forte para a gente estar pensando em cenário político. É difícil nos voltarmos para cenário doméstico e precificarmos isso”, afirma. “A volatilidade está diminuindo, há um sinal de correção de preços. Não custa nada para o investidor colocar parte do lucro no bolso, sobretudo porque a gente está indo para o ultimo trimestre do ano.” Mas, para Julio Hegedus,
da consultoria Lopes Filho, a cautela política teve um peso na queda desta terça, com duas votações importantes acontecendo: a segunda denúncia contra Temer na Câmara, que foi suspensa pela Comissão que debate o assunto, e a votação das medidas cautelares adotadas contra Aécio Neves (PSDB-MG). Por outro lado, a queda maior que a esperada do setor de serviços foi considerada pontual. “A gente tem uma base que não
é boa para comparação, estávamos comparando o nada com um pouco mais de nada”, diz Figueredo, da Eleven. Das 59 ações do Ibovespa, oito fecharam em alta e 51 caíram. O volume financeiro foi de R$ 8,87 bilhões, contra média diária de R$ 8,37 bilhões no ano. A maior queda foi registrada pelas ações da Embraer, que recuaram 5,41% após a Airbus anunciar a compra de fatia majoritária no programa de aeronaves
CSeries da Bombardier. Segundo analistas, isso faz com que o CSeries ganhe força comercialmente, especialmente nos Estados Unidos. As ações da Petrobras fecharam com sinais opostos, mesmo após a agência de classificação de risco Moody’s melhorar a nota de crédito da estatal. Segundo a agência, a elevação do rating reflete um perfil de dívida mais confortável, provocado pela estratégia de refinanciamento da dí-
vida e pela melhor geração de caixa. Os papéis preferenciais da estatal fecharam em alta de 0,06%, para R$ 16,13. As ações ordinárias caíram 0,18%, para R$ 16,61. A mineradora Vale viu seus papéis caírem mais de 2%, seguindo a desvalorização dos preços do minério no exterior. Os papéis ordinários da Vale fecharam em baixa de 2,31%, para R$ 32,58. As ações preferenciais se desvalorizaram 2,03%, para R$ 29,97. (FP)
IPO da BR terá opção para investidor de varejo São Paulo - A abertura de capital da BR Distribuidora, da Petrobras, contará com um fundo de investimento em ações que será constituído para a oferta inicial de ações (IPO, na sigla em inglês). Na prática é um fundo que ajudará os investidores pessoas físicas a investirem na companhia, com um tíquete menor. Mesmo instrumento foi desenhado em 2010, na megacapitalização da Petrobras. Segundo a lâmina do fundo, com o detalhamento do produto, o fundo é destinado a investidores pessoas físicas, jurídicas e ainda fundos de investimento. O valor mínimo para aplicação em tal fundo é de R$ 200 e máximo de R$ 1 milhão. A política de investimento prevê que a carteira terá entre 90% e 100% de sua carteira investida em ações ordinárias da BR. No formulário de informações complementares do fundo não consta,
ainda, o nome do administrador e gestor. No prospecto, publicado no site da Comissão de Valores Mobiliários (CVM), o fundo será constituído por “determinadas instituições participantes da oferta”. Os bancos coordenadores são o Citi (líder), Bank of America Merrill Lynch, Banco do Brasil, Bradesco BBI, Itaú BBA, JP Morgan, Morgan Stanley e Santander. A minuta do prospecto preliminar, publicada no site da CVM, ainda não possui intervalo do preço da ação, volume de ações a serem ofertadas ou o cronograma do IPO, mas prevê que a oferta será concluída neste ano. O prospecto prevê a colocação do lote suplementar no limite de 15% do montante de ações a serem ofertadas e, ainda, mais 20%, referente ao lote adicional, caso a demanda seja aquecida. A listagem da BR será no
Novo Mercado, segmento de mais elevadas práticas de governança corporativa da B3. A ideia é que a oferta englobe entre 25% e 40% das ações da BR detidas pela Petrobras. O prospecto confirma que a oferta será apenas secundária, ou seja, os recursos oriundos do IPO não irão ao caixa da BR, mas sim do acionista vendedor, ou seja, a Petrobras. Balanço - A Petrobras divulgou em seu prospecto que a BR Distribuidora reverteu um prejuízo de R$ 367 milhões entre janeiro e novembro do ano passado e registrou um lucro de R$ 620 milhões nos primeiros nove meses de 2017. A receita de vendas da distribuidora foi de R$ 61,781 bilhões , queda de 6,2% em relação a um ano antes. (AE/Reuters)
São Paulo - O indicador de atividade econômica da Serasa Experian ficou estável em agosto na comparação com julho, em cálculo que considera ajustes sazonais. Já em relação a agosto do ano passado, houve crescimento de 1,5%. No acumulado do ano até agosto, a Serasa verificou expansão de 0,3% na comparação com igual período de 2016. Na avaliação de economistas da instituição, apesar de ter saído da recessão, a atividade econômica caminha num ritmo bastante modesto, impulsionada pela queda dos juros e a desaceleração da inflação, pelo cenário internacional mais favorável e por uma recuperação dos níveis de confiança de consumidores e empresários. Pelo lado da oferta, a agropecuária e a indústria tiveram quedas de 2,1% e de 0,7%, respectivamente, em agosto na comparação com julho. O setor de serviços, por sua vez, avançou 0,1% na mesma base de comparação. Pelo lado da demanda, o consumo cresceu 0,1%, enquanto os investimentos ficaram estáveis. O consumo do governo caiu 0,3% e as exportações recuaram 4,1%. Já as importações avançaram 1%. (AE)
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'HGXo}HV D 5 SRU GHSHQGHQWH VHP OLPLWH E )DL[D DGLFLRQDO GH 5 SDUD DSRVHQWDGRV SHQVLRQLVWDV H WUDQVIHULGRV SDUD D UHVHUYD UHPXQHUDGD FRP PDLV GH DQRV F &RQWULEXLomR SUHYLGHQFLiULD d) PensĂŁo alimentĂcia. 2EV 3DUD FDOFXODU R YDORU D SDJDU DSOLTXH D DOtTXRWD H HP VHJXLGD D SDUFHOD D GHGX]LU )RQWH 6HFUHWDULD GD 5HFHLWD )HGHUDO $ SDUWLU GH $EULO GR DQR FDOHQGiULR
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23,29 8)(0* 5
3,0109 7-/3 D D
7,50 )RQWH 6LQGXVFRQ 0*
1RY 880,00 0,09 23.29 3,0109 7,50
'H] 880,00 0,11 23,29 3,0109 7,50
-DQ 937,00 0,12 23,40 3,2514 7,50
)HY 937,00 0,41 23,40 3,2514 7,50
0DUoR 937,00 0,05 23,40 3,2514 7,50
$EULO 937,00 0,03 23,48 3,2514 7,00
0DLR 937,00 -0,03 23,48 3,2514 7,00
-XQKR 937,00 0,15 23,48 3,2514 7,00
-XOKR 937,00 0,01 23,51 3,2514 7,00
12/09 a 12/10 13/09 a 13/10 14/09 a 14/10 15/09 a 15/10 16/09 a 16/10 17/09 a 17/10 18/09 a 18/10 19/09 a 19/10 20/09 a 20/10 21/09 a 21/10 22/09 a 22/10 23/09 A 23/10 24/09 A 24/10 25/09 A 25/10 26/09 a 26/10 27/09 a 27/10 28/09 a 28/10 29/09 a 29/10
0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000
0,4690 0,4690 0,4690 0,4690 0,4690 0,4690 0,4690 0,4690 0,4690 0,4690 0,4690 0,4690 0,4690 0,4690 0,4690 0,4690 0,4690 0,4690
02('$ %2/,9$5 9(1 %2/,9,$12 %2/,9,$ &2/21 &267$ 5,&$ &2/21 (/ 6$/9$'25 &252$ ',1$0$548(6$ &252$ ,6/1' ,6/$1 &252$ 1258(*8(6$ &252$ 68(&$ &252$ 7&+(&$ ',1$5 $5*(/,12 DINAR/KWAIT ',1$5 %$+5(,1 ',1$5 ,5$48( ',1$5 -25'$1,$ ',1$5 6(59,2 ',5+$0 (0,5 $5$%( '2/$5 $8675$/,$12 '2/$5 %$+$0$6 '2/$5 %(508'$6 '2/$5 &$1$'(16( '2/$5 '$ *8,$1$ '2/$5 &$<0$1 '2/$5 &,1*$385$ '2/$5 +21* .21* '2/$5 &$5,%( 25,(17$/ '2/$5 '26 (8$ )25,17 +81*5,$ )5$1&2 68,&2 *8$5$1, 3$5$*8$, IENE /,%5$ (*,72 LIBRA ESTERLINA /,%5$ /,%$12 LIBRA/SIRIA, REP 1292 '2/$5 7$,:$1 /,5$ 785&$ 1292 62/ 3(58 3(62 $5*(17,12 3(62 &+,/( 3(62 &2/20%,$ 3(62 &8%$ 3(62 5(3 '20,1,& 3(62 ),/,3,1$6 3(62 0(;,&2 3(62 858*8$,2 48(7=(/ *8$7(0$/$ 5$1'( $)5,&$ 68/ 5(10,0%, ,8$1 5(10,1%, +21* .21* RIAL/CATAR 5,$/ 20$ RIAL/IEMEN RIAL/IRAN, REP 5,$/ $5$% 6$8',7$ RINGGIT/MALASIA 58%/2 5866,$ 583,$ ,1',$ 583,$ ,1'21(6,$ 583,$ 3$48,67$2 6+(.(/ ,65$(/ :21 &25(,$ 68/ =/27< 32/21,$ (852 )RQWH %DQFR &HQWUDO
&Ă?',*2 95 470 540 575 800 810 815 828
Contribuição ao INSS &2035$ 0,0277 0,02827 4,1813 0,00616 0,8723 0,01269 0,0000928 0,7518
9(1'$ 0,0279 0,02828 4,184 0,006169 0,8728 0,01271 0,0000928 0,7525
7$%(/$ '( &2175,%8,dÂŽ(6 '( -$1(,52 '( 7DEHOD GH FRQWULEXLomR GRV VHJXUDGRV HPSUHJDGRV LQFOXVLYH R GRPpVWLFR H WUDEDOKDGRU DYXOVR 6DOiULR GH FRQWULEXLomR $OtTXRWD 5 AtĂŠ 1.659,38 8,00 De 1.659,39 a 2.765,66 9,00 De 2.765,67 atĂŠ 5.531,31 11,00 &2175,%8,dÂ2 '26 6(*85$'26 $87Ă?12026 (035(6Ă&#x2C6;5,2 ( )$&8/7$7,92 6DOiULR EDVH 5 $OtTXRWD &RQWULEXLomR 5
$Wp YDORU 0tQLPR De 937,00 atĂŠ 5.531,31 20 187,40 atĂŠ 1.106,26 &27$6 '( 6$/Ă&#x2C6;5,2 )$0Ă&#x2039;/,$ 5HPXQHUDomR $Wp 5 $FLPD GH 5 D 5
9DORU XQLWiULR GD TXRWD 5 5
)RQWH 0LQLVWpULR GR 7UDEDOKR H GD 3UHYLGrQFLD 6RFLDO 9LJrQFLD -DQHLUR
FGTS Ă&#x2039;QGLFHV GH UHQGLPHQWR &RPSHWrQFLD -XQKR -XOKR
&UpGLWR $JRVWR 6HWHPEUR
Seguros
TBF
30/09
0,01309105 2,92193948
01/10
0,01309105 2,92193948
02/10
0,01309105 2,92193948
03/10
0,01309158 2,92205631
04/10
0,01309174 2,92209312
05/10
0,01309176 2,92209697
06/10
0,01309189 2,92212691
07/10
0,01309268 2,92230314
08/10
0,01309268 2,92230314
09/10
0,01309268 2,92230314
10/10
0,01309347 2,92247900
11/10
0,01309409 2,92261722
02/10 a 02/11 03/10 a 03/11 04/10 a 04/11 05/10 a 05/11 06/10 a 06/11 07/10 a 07/11 08/10 a 08/11 09/10 a 09/11 10/10 a 10/11 11/10 a 11/11 12/10 a 12/11 13/10 a 13/11 14/10 a 14/11 15/10 a 15/11 16/10 a 16/11 )RQWH $(
12/10
0,01309460 2,92273032
13/10
0,01309460 2,92273032
14/10
0,01309519 2,92286216
15/10
0,01309519 2,92286216
16/10
0,01309519 2,92286216
17/10
0,01309585 2,92300949
18/10 0,01309640 2,92313287 )RQWH )HQDVHJ
0,6510 0,5625 0,6057 0,5570 0,4881 0,5111 0,5381 0,5906 0,5406 0,5343 0,5046 0,5004 0,5006 0,5257 0,5259
AluguĂŠis )DWRU GH FRUUHomR DQXDO UHVLGHQFLDO H FRPHUFLDO ,3&$ ,%*(
Setembro ,*3 ', )*9
Setembro ,*3 0 )*9
Setembro
1,0254 0,9960 0,9855
0,0000 0,0000 0,0000 0,0010 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000
0,4690 0,4690 0,4690 0,4700 0,4690 0,4690 0,4690 0,4690 0,4690 0,4690 0,4690 0,4690 0,4690 0,4690 0,4690 0,4690 0,4690 0,4690
Agenda Federal Dia 20
Taxas de câmbio
30/09 a 30/10 30/09 a 31/10 01/10 a 01/11 02/10 a 02/11 03/10 a 03/11 04/10 a 04/11 05/10 a 05/11 06/10 a 06/11 07/10 a 07/11 08/10 a 08/11 09/10 a 09/11 10/10 a 10/11 11/10 a 11/11 12/10 a 12/11 13/10 a 13/11 14/10 a 14/11 15/10 a 15/11 16/10 a 15/11
IRRF - Recolhimento do Imposto de Renda Retido na Fonte correspondente a fatos geradores ocorridos no mĂŞs de setembro/2017, incidente VREUH UHQGLPHQWRV GH EHQHÂżFLiULRV LGHQWLÂżFDGRV UHVLGHQWHV RX GRPLFLliados no PaĂs (art. 70, I, â&#x20AC;&#x153;eâ&#x20AC;?, da Lei nÂş 11.196/2005, com a redação dada pela Lei Complementar nÂş 150/2015). 'DUI &RPXP YLDV
&RÂżQV &6/ 3,6 3DVHS Retenção QD )RQWH 5HFROKLPHQWR GD &RÂżQV da CSL e do PIS-Pasep retidos na IRQWH VREUH UHPXQHUDo}HV SDJDV SRU SHVVRDV MXUtGLFDV D RXWUDV SHVVRDV MXUtGLFDV FRUUHVSRQGHQWH D IDWRV JHradores ocorridos no mĂŞs de setembro/2017 (Lei nÂş 10.833/2003, art. 35, com a redação dada pelo art. 24 da /HL QÂ&#x17E; 'DUI &RPXP YLDV
&RÂżQV (QWLGDGHV ÂżQDQFHLUDV 3DJDPHQWR GD FRQWULEXLomR FXMRV IDWRV geradores ocorreram no mĂŞs de setembro/2017 (art. 18, I, da Medida 3URYLVyULD QÂ&#x17E; DOWHUDGR pelo art. 1Âş da Lei nÂş 11.933/2009): &RÂżQV (QWLGDGHV )LQDQFHLUDV H (TXLSDUDGDV &yG 'DUI 6H R GLD GR YHQFLPHQWR QmR IRU GLD ~WLO DQWHFLSD VH R SUD]R SDUD R SULPHLUR GLD ~WLO TXH R DQWHFHGHU DUW SDUiJUDIR ~QLFR GD 0HGLGD 3URYLVyULD QÂ&#x17E; 'DUI &RPXP YLDV
3,6 3DVHS (QWLGDGHV ÂżQDQFHLUDV - 3DJDPHQWR GDV FRQWULEXLo}HV FXMRV fatos geradores ocorreram no mĂŞs de setembro/2017 (art. 18, I, da Medida 3URYLVyULD QÂ&#x17E; DOWHUDGR pelo art. 1Âş da Lei nÂş 11.933/2009): PIS-Pasep - Entidades Financeiras H (TXLSDUDGDV &yG 'DUI 6H R GLD GR YHQFLPHQWR QmR IRU GLD ~WLO antecipa-se o prazo para o primeiro GLD ~WLO TXH R DQWHFHGHU DUW SDUiJUDIR ~QLFR GD 0HGLGD 3URYLVyULD QÂ&#x17E; 'DUI &RPXP YLDV
3UHYLGrQFLD 6RFLDO ,166 RecoOKLPHQWR GDV FRQWULEXLo}HV SUHYLGHQFLiULDV UHODWLYDV j FRPSHWrQFLD VHWHPEUR GHYLGDV SRU HPSUHVD RX HTXLSDUDGD LQFOXVLYH GD FRQWULEXLção retida sobre cessão de mão de REUD RX HPSUHLWDGD H GD GHVFRQWDGD GR FRQWULEXLQWH LQGLYLGXDO TXH OKH WHQKD SUHVWDGR VHUYLoR EHP FRPR HP UHODomR j FRRSHUDWLYD GH WUDEDOKR GD FRQWULEXLomR GHVFRQWDGD GRV VHXV DVVRFLDGRV FRPR FRQWULEXLQWH LQGLYLGXDO 3URGXomR 5XUDO 5HFROKLPHQWR 9HMD Lei no 8.212/1991, arts. 22-A, 22-B, $ H LQFLVRV ,,, ,9 H ; D ;,,, REVHUYDGDV DV DOWHUDo}HV SRVWHULRUHV 1mR KDYHQGR H[SHGLHQWH EDQFiULR GHYH VH DQWHFLSDU R UHFROKLPHQWR SDUD R GLD ~WLO LPHGLDWDPHQWH DQWHULRU 1RWD $V HPSUHVDV TXH RSWDUDP SHOD FRQWULEXLomR SUHYLGHQFLiULD SDWURQDO
EiVLFD VREUH D UHFHLWD EUXWD /HL QÂ&#x17E; REVHUYDGDV DV DOWHUDo}HV SRVWHULRUHV GHYHP HIHWXDU R UHcolhimento correspondente, mediante R 'DUI REVHUYDQGR R PHVPR SUD]R GPS (sistema eletrĂ´nico) ()' Âą ') 3( Âą 3HUQDPEXFR 2 DUTXLYR GLJLWDO GD ()' GHYHUi VHU WUDQVPLWLGR SHORV FRQWULEXLQWHV GR ,3, H[FHWR os inscritos no Simples Nacional, ao ambiente nacional do Sped, atĂŠ o 20Âş GLD GR PrV VXEVHTXHQWH DR GD DSXUDomR GR LPSRVWR ,QVWUXomR 1RUPDWLYD 5)% QÂ&#x17E; DUW FDSXW 'LVWULWR )HGHUDO 2 DUTXLYR GLJLWDO GD ()' GHYHUi VHU WUDQVPLWLGR SHORV FRQWULEXLQWHV GR ,3, H[FHWR RV LQVFULtos no Simples Nacional, ao ambiente nacional do Sped, atĂŠ o 20Âş dia do PrV VXEVHTXHQWH DR GD DSXUDomR GR LPSRVWR ,QVWUXomR 1RUPDWLYD 5)% QÂ&#x17E; DUW 1RWD $ FOiXVXOD GpFLPD VHJXQGD GR $MXVWH 6LQLHI QÂ&#x17E; HVWDEHOHFH TXH R DUTXLYR GLJLWDO GD ()' GHYHUi VHU HQYLDGR DWp R Â&#x17E; GLD GR PrV VXEVHTXHQWH DR HQFHUUDPHQWR GR PrV GD DSXUDomR 1R HQWDQWR D DGPLQLVWUDomR WULEXWiULD GD UHVSHFWLYD 8QLGDGH GD )HGHUDomR SRGHUi alterar esse prazo. Sendo assim, os FRQWULEXLQWHV GR ,&06 ,3, GRV GHPDLV (VWDGRV GHYHUi REVHUYDU D OHJLVODomR HVWDGXDO VREUH R DVVXQWR ,QWHUQHW 6LPSOHV 1DFLRQDO Pagamento, pelas microempresas (ME) e pelas emSUHVDV GH SHTXHQR SRUWH (33 RSWDQWHV SHOR 6LPSOHV 1DFLRQDO GR YDORU GHYLGR VREUH D UHFHLWD EUXWD GR PrV GH VHWHPEUR 5HVROXomR &*61 QÂ&#x17E; DUW 1mR KDYHQGR H[SHGLHQWH EDQFiULR SURUURJD VH R UHFROKLPHQWR SDUD R GLD ~WLO LPHGLDWDmente posterior. Internet ,53- &6/ 3,6 &RÂżQV Incorporao}HV LPRELOLiULDV 5HJLPH (VSHFLDO GH 7ULEXWDomR 5HFROKLPHQWR XQLÂżFDGR GR ,53- &6/ 3,6 &RÂżQV UHODWLYDPHQWH jV UHFHLWDV UHFHELGDV HP setembro/2017 - Regime Especial de 7ULEXWDomR 5(7 DSOLFiYHO jV LQFRUSRUDo}HV LPRELOLiULDV ,QVWUXomR 1RUPDWLYD 5)% QÂ&#x17E; DUWV Â&#x17E; H Â&#x17E; H art. 5Âş da Lei nÂş 10.931/2004, alterado SHOD /HL QÂ&#x17E; &yG 'DUI 'DUI &RPXP YLDV
,53- &6/ 3,6 &RÂżQV Incorporao}HV LPRELOLiULDV 5HJLPH (VSHFLDO GH 7ULEXWDomR Âą 30&09 5HFROKLPHQWR XQLÂżFDGR GR ,53- &6/ 3,6 &RÂżQV UHODWLYDPHQWH jV UHFHLWDV recebidas em setembro/2017 - ReJLPH (VSHFLDO GH 7ULEXWDomR 5(7 DSOLFiYHO jV LQFRUSRUDo}HV LPRELOLiULDV H jV FRQVWUXo}HV QR kPELWR GR 3URJUDPD 0LQKD &DVD 0LQKD 9LGD 30&09 ,QVWUXomR 1RUPDWLYD 5)% QÂ&#x17E; DUWV Â&#x17E; H Â&#x17E; H /HL QÂ&#x17E; 10.931/2004, art. 5Âş, alterado pela /HL QÂ&#x17E; &yG 'DUI 'DUI &RPXP YLDV
FĂ&#x201C;RUM EDITAIS DE CASAMENTO SEGUNDO SUBDISTRITO 2Âş SUBDISTRITO DE BELO HORIZONTE - MG - OFICIAL: MARIA CANDIDA BAPTISTA FAGGION - RUA GUARANI, 251 - CENTRO - TEL: (31) 3272-0562 Faz saber que pretendem casar-se: FILIPE CARDOSO, solteiro, analista de suporte, nascido em 12/07/1991 em Belo Horizonte, residente em Rua Claudio Gomes De Souza 150 07, Belo Horizonte, filho de WARLEY CARDOSO e MARLUCIA APARECIDA EUGENIO CARDOSO Com TALITA MARTINS MENDES, solteira, autĂ´noma, nascida em 05/12/1992 em Belo Horizonte, residente em Rua Frei Tito 77, Belo Horizonte, filha de EDE MENDES BASTOS e ROSALENE ROSA MARTINS MENDES. LEANDRO ERNANE FERREIRA SOARES, solteiro, armador, nascido em 30/04/1993 em Belo Horizonte, residente em Rua Martinho De Mendonca 25, Belo Horizonte, filho de RODRIGO OTAVIO SOARES e SORAIA FERREIRA SOARES Com SHIRLEI ALVES, solteira, recuperador de credito, nascida em 13/04/1982 em Contagem, residente em Rua Martinho De Mendonca 77, Belo Horizonte, filha de ANITA ALVES MOURA. ADRIANO MARTINS SOARES, solteiro, taxista, nascido em 23/02/1982 em Belo Horizonte, residente em Rua Maria De Souza Alves 295 602, Belo Horizonte, filho de OTAVIO DE ALCANTARA SOARES e MIRIAM MARTINS SOARES Com DANIELA FERREIRA CAMPELLO DE SOUZA, solteira, dentista, nascida em 16/05/1979 em Santa Cruz Da Vitoria, residente em Rua Branca De Souza Couto 77, Belo Horizonte, filha de LUIZ CARLOS CAMPELLO CORREA DE SOUZA e EDUARDA MARIA FERREIRA. FAGNER PEREIRA FERREIRA, solteiro, empresĂĄrio, nascido em 31/12/1991 em Belo Horizonte, residente em Rua Professora Silvania 390, Belo Horizonte, filho de MISAEL VIEIRA FERREIRA e SHIRLEY PEREIRA PINTO Com SAMANTHA GABRIELA ROSSATI PEREIRA, solteira, autĂ´noma, nascida em 19/03/1994 em Belo Horizonte, residente em Rua Moreira Dias 19, Belo Horizonte, filha de ELESANDRA APARECIDA ROSSATI PEREIRA. MILTON ALEXANDRE BOTELHO RIBEIRO DO VALE, solteiro, comerciante, nascido em 24/02/1980 em Belo Horizonte, residente em Av. Dos Engenheiros 731, Belo Horizonte, filho de MILTON RIBEIRO DO VALE e MIRAS BOTELHO RIBEIRO DO VALE Com FLAVIA BARROS DE OLIVEIRA, solteira, advogada, nascida em 09/08/1983 em Belo Horizonte, residente em Av. Dos Engenheiros 301 408 A, Belo Horizonte, filha de JAIME BARROS DE OLIVEIRA e SANDRA MARA AMARAL BARROS DE OLIVEIRA. THIAGO DA SILVA ASSIMOS, solteiro, professor, nascido em 12/12/1980 em Belo Horizonte, residente em Rua Passos Ferreira 95, Belo Horizonte, filho de JOSE MARCOS ASSIMOS e DULCE HELENA DA SILVA ASSIMOS Com MICHELLE NOBRE DIAS DE PAULA, solteira, nutricionista, nascida em 03/04/1989 em Belo Horizonte, residente em Rua Passos Ferreira 95, Belo Horizonte, filha de CARLOS NOBRE DE PAULA e GERALDA CELIA DIAS DE PAULA. GLAUBER FERNANDES DE BRITO, solteiro, auxiliar de serviços gerais, nascido em 24/05/1986 em Diamantina, residente em Rua Cantagalo 406, Belo Horizonte, filho de CLAUDIO APARECIDO DE BRITO e ELISABETH FERNANDES DE BRITO Com CRISTIANE MONTEIRO PINTO, solteira, estagiaria farmĂĄcia, nascida em 14/06/1990 em SĂŁo Bernardo Do Campo, residente em Rua Cantagalo 406, Belo Horizonte, filha de PAULO FERNANDO PINTO e SHIRLEI MONTEIRO PINTO. DIEGO GRAPIUNA PEREIRA, solteiro, engenheiro, nascido em 18/01/1984 em Conselheiro Pena, residente em Av. Das Castanholas 244 604 2, Belo Horizonte, filho de FERNANDO PEREIRA DOS SANTOS e MARIA EUNICE GRAPIUNA PEREIRA Com FLAVIA COSTA MATOS, solteira, turismologa, nascida em 13/06/1986 em Belo Horizonte, residente em Av. Das Castanholas 244 604 2, Belo Horizonte, filha de VALMIR BATISTA MATOS e EDNA COSTA MATOS. ANDRE COTRIM PEREIRA, solteiro, funcionĂĄrio pĂşblico, nascido em 23/10/1980 em Belo Horizonte, residente em Rua Beta 149, Belo Horizonte, filho de VICENTE LINO PEREIRA e EDILZETE BATISTA COTRIM Com DANIELLE CHAVES FERREIRA, solteira, enfermeira, nascida em 07/10/1986 em Belo Horizonte, residente em Rua Juruva 160, Belo Horizonte, filha de ANTONIO CESAR FERREIRA e ZENI APARECIDA CHAVES FERREIRA.
LUIZ CARLOS DE SOUZA, solteiro, promotor de vendas, nascido em 08/04/1984 em Porteirinha, residente em Rua Eliane Martins 193, Belo Horizonte, filho de AMERICO SILVA E SOUZA e PETRINA CLEMENCIA DE SOUSA Com TALITA FERNANDA PESSOA SANTOS, solteira, monitora, nascida em 02/09/1989 em Belo Horizonte, residente em Rua Leta De Souza Alves 207, Belo Horizonte, filha de JOSE CARLOS RIBEIRO SANTOS e JAD MEIRE DE JESUS PESSOA. ISAIAS EVANGELISTA CAMPOS, solteiro, microfilmador, nascido em 13/09/1969 em Belo Horizonte, residente em Rua Amiro Rodrigues Campos 276, Belo Horizonte, filho de JONAS RODRIGUES CAMPOS e EUZA EVANGELISTA CAMPOS Com PATRICIA PEREIRA DOS SANTOS, solteira, auxiliar fiscal, nascida em 16/05/1973 em Belo Horizonte, residente em Rua Santa Inês 5, Belo Horizonte, filha de VALDEMIRO NERIS DOS SANTOS e FRANCISCA PEREIRA DOS SANTOS. DAVID SOUTO VIEIRA, solteiro, pintor, nascido em 01/08/1989 em Belo Horizonte, residente em Rua Manoel Alves Coelho 62, Belo Horizonte, filho de CLAUDIO JOSE VIEIRA e MARIA DE LOURDES SOUTO Com ALANA FRANCISCO DA SILVA, solteira, assistente de vendas, nascida em 17/12/1994 em Belo Horizonte, residente em Rua Manoel Alves Coelho 62, Belo Horizonte, filha de VANDERLI CANDIDO DA SILVA e ANA MARIA FRANCISCO. FLAVIO HENRIQUE SANTOS SILVA, solteiro, ajudante de açougue, nascido em 11/03/1995 em Itagi, residente em Rua Comendador Wigg 54, Belo Horizonte, filho de DELY GOMES DA SILVA e MARIA LUIZA PEREIRA DOS SANTOS Com GEISIANE SARA DE OLIVEIRA, solteira, operadora de caixa, nascida em 04/05/1991 em Belo Horizonte, residente em Rua Comendador Wigg 54, Belo Horizonte, filha de CARLOS AUGUSTO DE OLIVEIRA e LUCIANA MARIA DE OLIVEIRA. RENATO OSCAR FERREIRA GOMES SCHUFFNER, solteiro, coordenador de tecnologia, nascido em 08/03/1982 em Teofilo Otoni, residente em Rua Dona Celuta Monteiro 140 104, Belo Horizonte, filho de NELSON OSCAR SCHUFFNER e MARGARET FERREIRA GOMES Com CICERA FAUSTINA DE LIMA, solteira, aux tÊcnico de projetos, nascida em 20/11/1988 em Campos Sales, residente em Rua Iracema Daniel De Miranda 83, Belo Horizonte, filha de ANTONIO NONATO FAUSTINO e MARIA DE LOURDES LIMA DE ALENCAR. REGINALDO DE SOUZA MATOS, divorciado, autônomo, nascido em 25/07/1976 em Belo Horizonte, residente em Beco 21 De Abril 513, Belo Horizonte, filho de RAIMUNDO DE FATIMA DE MATOS e BERENICE DE SOUZA Com JUCILENE CASSIA DA SILVA, solteira, coladeira manual, nascida em 18/06/1985 em Belo Horizonte, residente em Beco 21 De Abril 513, Belo Horizonte, filha de VALMIR TEIXEIRA DA SILVA e ANGELA CASSIA DA SILVA. REINALDO PIMENTEL IZIDORO, solteiro, ajudante de entrega, nascido em 11/11/1984 em Belo Horizonte, residente em Rua Da Ascensão 180, Belo Horizonte, filho de JOSE EUSTAQUIO IZIDORO e MARGARETH FERREIRA PIMENTEL Com SOLANGE APARECIDA NUNES, solteira, auxiliar de lavanderia, nascida em 19/02/1987 em Pitangueiras, residente em Rua Da Ascensão 180, Belo Horizonte, filha de SILVIO RODRIGUES NUNES e APARECIDA DE JESUS. LEONARDO SERGIO DE OLIVEIRA, solteiro, gari coletor, nascido em 08/01/1992 em Belo Horizonte, residente em Rua Fagundes Varela 150 B, Belo Horizonte, filho de ALEXANDRE SERGIO DE OLIVEIRA e CASSIA APARECIDA DE MATOS Com WANESSA NEVES ROCHA, solteira, operadora de caixa, nascida em 02/10/1993 em Belo Horizonte, residente em Rua Fagundes Varela 150 B, Belo Horizonte, filha de GERALDO MACEDO ROCHA e MARIA DAS DORES NEVES DOS SANTOS. LUCAS LEMOS DE ABREU, solteiro, vendedor, nascido em 08/12/1984 em Belo Horizonte, residente em Rua Renascença 108 506, Belo Horizonte, filho de LUIZ HENRIQUE BELLICO DE ABREU e MARY APARECIDA LEMOS DE ABREU Com ALINE DAS CHAGAS HORTA, solteira, vendedora, nascida em 23/05/1981 em Belo Horizonte, residente em Rua Santo Idelfonso 232, Belo Horizonte, filha de RONALDO FIALHO HORTA e DIRCELIA DAS CHAGAS HORTA.
DIOGO DA FONSECA LELIS, solteiro, conferente, nascido em 30/03/1990 em Belo Horizonte, residente em Rua Jose Alves De Souza 544, Belo Horizonte, filho de ADAIR CAMILO LELIS e MARIA DAS DORES FONSECA LELIS Com SIDNEIA XAVIER BARBOSA, solteira, vendedora, nascida em 12/03/1992 em Rio Pardo De Minas, residente em Rua Frederico Bracher Junior 300 303 A, Belo Horizonte, filha de GALDINO BARBOSA PRIMO e GERALDA XAVIER BARBOSA.
HEBERTH AZEVEDO BRAGA, divorciado, modelista, nascido em 11/04/1975 em Belo Horizonte, residente em Rua Dos Violoes 555 201, Belo Horizonte, filho de JOSE MARIA BRAGA e EFIGENIA DE OLIVEIRA AZEVEDO BRAGA Com LUIZA CRISTINA SILVA, solteira, montadeira, nascida em 08/10/1981 em Belo Horizonte, residente em Rua Dos Violoes 555 201, Belo Horizonte, filha de IVANILDA DE JESUS SILVA.
RODINEI BOTELHO SALOMAO, divorciado, veterinĂĄrio, nascido em 29/07/1951 em Joaima, residente em Rua Santa Quiteria 551, Belo Horizonte, filho de ABELINO RODRIGUES SALOMAO e ALICE BOTELHO SALOMAO Com HENRIQUETA CELINA BARBOSA SILVA, viĂşva, professora, nascida em 24/11/1955 em Rio De Contas, residente em Rua Santa Quiteria 551, Belo Horizonte, filha de TERTULINO BARBOSA e EDELTRUDES GOMES BARBOSA.
JOSE AUGUSTO DE OLIVEIRA, solteiro, auxiliar de mecânico, nascido em 13/06/1993 em Belo Horizonte, residente em Rua Otaviano Neves 226, Belo Horizonte, filho de JOSE PONCIANO DE OLIVEIRA e SILVIA MARIA DE OLIVEIRA Com NURIA LAYANE RODRIGUES DE SOUZA, solteira, autônomo, nascida em 03/09/1993 em Belo Horizonte, residente em Rua Otaviano Neves 206, Belo Horizonte, filha de WILIAN MATEUS DE SOUZA e ELISANGELA DOS SANTOS RODRIGUES.
GUSTAVO DE SA GONCALVES DA SILVA, solteiro, estudante, nascido em 25/01/1993 em Uberaba, residente em Rua Joaquim Francisco Da Silveira 760 302 Bl 01, Belo Horizonte, filho de MARIO GONCALVES DA SILVA FILHO e MARIA EUGENIA LISEI DE SA Com ANKA VAZ FRITZ, solteira, publicitåria, nascida em 27/11/1978 em Barra Do Garças, residente em Rua Joaquim Francisco Da Silveira 760 302 Bl 01, Belo Horizonte, filha de HANS ERICH FRITZ e RAQUEL VAZ DE ARRUDA FRITZ. SANDRO JULIO DA CRUZ, solteiro, autônomo, nascido em 28/01/1973 em Divinópolis, residente em Rua Dom Viçoso 534 03, Belo Horizonte, filho de OTACILIO PIRES DA CRUZ e MARIA BEATRIZ DA CRUZ Com MARIA DAS GRACAS DA SILVA, solteira, diarista, nascida em 03/10/1972 em Belo Horizonte, residente em Rua Dom Viçoso 534 03, Belo Horizonte, filha de JOAQUIM DA SILVA e MANOELINA CLEMENTINA DE JESUS. BRUNO TADEU CANDIDO BARROS, solteiro, engenheiro, nascido em 28/10/1985 em Belo Horizonte, residente em Rua Guilherme Leite 237 A, Belo Horizonte, filho de TADEU DE BARROS e ROSANA CLAUDIA CANDIDO BARROS Com MARIANA SANTOS SILVEIRA, solteira, jornalista, nascida em 01/04/1987 em Belo Horizonte, residente em Rua Expedicionårio Michel Jocob Cheib 75, Belo Horizonte, filha de WILSON JOSE DA SILVEIRA e ELIZABETH DOS SANTOS SILVEIRA. SONIA MARA FURST DE OLIVEIRA, solteira, artesã, nascida em 06/12/1959 em Belo Horizonte, residente em Rua Formiga 523, Belo Horizonte, filha de JOSE AUGUSTO DE OLIVEIRA e ELZA LUCIA FURST DE OLIVEIRA Com ESTER DAS DORES FARIA, solteira, frentista, nascida em 01/01/1963 em Nova Lima, residente em Rua Formiga 523, Belo Horizonte, filha de JOSE FERNANDES FARIA e HELENA ALVES DE FARIA. MATHEUS GUIMARAES SILVA, solteiro, tÊcnico informåtica, nascido em 10/07/1985 em Belo Horizonte, residente em Rua Castelo De Crato 92, Belo Horizonte, filho de PAULO DE TARSO HENRIQUES SILVA e ANA AMELIA GUIMARAES SILVA Com FLORA DE FREITAS PAES, solteira, professora, nascida em 19/07/1986 em Belo Horizonte, residente em Rua Castelo De Crato 92, Belo Horizonte, filha de RICARDO GUIMARAES PAES e HILDA BEATRIZ DE FREITAS. MARCONE DIAS DOS SANTOS, solteiro, pedreiro, nascido em 21/10/1979 em Cachoeira De Pajeu, residente em Rua Lorena 973 201, Belo Horizonte, filho de JERONIMO JOAQUIM DOS SANTOS e MARIA STELA DIAS Com LUCIENE MARIA DE JESUS, solteira, cozinheira, nascida em 21/07/1980 em Cachoeira De Pajeu, residente em Rua Lorena 973 201, Belo Horizonte, filha de JOSE AMERICO DOS SANTOS e MARIA JOANA DE JESUS. JEAN LEAL GONCALVES, solteiro, frentista, nascido em 05/01/1997 em Santo Andre, residente em Rua Coronel Melquides Horta 138 104, Belo Horizonte, filho de JOSE SOUTO GONCALVES e LUCINEIDE MIGUEL LEAL Com CAROLAINE FERREIRA BATISTA, solteira, balconista, nascida em 24/08/1998 em Vitoria, residente em Rua Coronel Melquides Horta 138 104, Belo Horizonte, filha de FRANCISCO FERREIRA BATISTA e EUNICE PEREIRA SANTOS. LUIZ CAETANO DE SOUZA, divorciado, aposentado, nascido em 22/03/1946 em Itajutiba M De Inhapim, residente em Rua Coronel Acendino Costa 89, Belo Horizonte, filho de NATALINO CAETANO DE SOUZA e ANA PEDRO DOMINGOS Com ANDREA MARIA DE PAULA, solteira, do lar, nascida em 30/11/1968 em Belo Horizonte, residente em Rua Coronel Acendino Costa 89, Belo Horizonte, filha de FRANCISCO DE PAULA e MARIA DAS DORES DE PAULA.
ALESSANDRO HENRIQUES DA SILVA, divorciado, açougueiro, nascido em 31/03/1974 em Belo Horizonte, residente em Rua Teixeira Leite 51, Belo Horizonte, filho de MAURO HENRIQUES DA SILVA e ARLETE DO CARMO DA SILVA Com ANA PAULA DA SILVA, divorciada, op de caixa, nascida em 13/08/1972 em Belo Horizonte, residente em Rua Barão De Guaxupe 290, Belo Horizonte, filha de WILSON ROBERTO DA SILVA e MARLY DA CONSOLACAO DA SILVA. LUCIANO RAPALO MOL, solteiro, aviador, nascido em 05/10/1984 em Belo Horizonte, residente em Rua Castelo De São Jorge 55 1004 B, Belo Horizonte, filho de OTTO LUCIANO MOL DE OLIVEIRA e ROSEMARY RAPALO MOL DE OLIVEIRA Com ANA PAULA NASCIMENTO DE ANDRADE, solteira, biomedica, nascida em 06/04/1989 em Governador Valadares, residente em Rua Castelo De São Jorge 55, Belo Horizonte, filha de PAULO ALVES DE ANDRADE e MARGARETE GUALBERTO DO NASCIMENTO. KNEIPP JUNIO GONCALVES PEREIRA, solteiro, soldador, nascido em 10/09/1988 em Belo Horizonte, residente em Rua Bolivar Ferreira De Melo 109, Belo Horizonte, filho de ADAO GONCALVES DA SILVA e SOLANGE ALVES PEREIRA Com ANNA CAROLINA DE OLIVEIRA MENDES, solteira, enfermeira, nascida em 10/12/1984 em Belo Horizonte, residente em Rua Recife 64, Belo Horizonte, filha de VANDERLEI DOS SANTOS MENDES e MARLEY PERPETUA DE OLIVEIRA SANTOS MENDES. REGINALDO DONIZETI SOARES, divorciado, militar, nascido em 14/02/1973 em Lambari MG, residente na Rua Prefeito Henrique Cabral, 142, Lambari MG, filho de NELSON VITAL SOARES e ANA PEREIRA SOARES Com ANA PAULA CHAVES VAZ DE MELLO, solteira, funcionaria pública, nascida em 09/07/1973 em Belo Horizonte MG, residente na Rua Pastor Mamelio Ferreira, 147/302 Bl 06, Belo Horizonte MG, filha de MARCO AURELIO ALVES VAZ DE MELLO e MARILENE CHAVES VAZ DE MELLO. JONH LENNON SILVA SANTOS, solteiro, atleta, nascido em 29/12/1991 em Araguaina TO, residente na Rua Desembargador Paulo Mota, 263, Belo Horizonte MG, filho de MANOEL DOS REIS BENTO DOS SANTOS e ROSANE ALVES DA SILVA SANTOS Com LARISSA BARROS DA SILVA, solteira, estudante, nascida em 23/01/2000 em Araguaina TO, residente na Fazenda Da Beira Da Mata, Zona Rural, São Geraldo Do Araguaia PA, filha de TEODORO PEREIRA DA SILVA e MARIA DE LOURDES TAVARES BARROS SILVA. DAVIDSON PINHEIRO CAMPOS, solteiro, biólogo, nascido em 05/09/1983 em Belo Horizonte MG, residente na Rua Tefe, 391, Belo Horizonte MG, filho de EDISON DE SOUZA CAMPOS e CLEIDE PINHEIRO CAMPOS Com PATRICIA DE CASSIA CARVALHO, solteira, psicóloga, nascida em 10/11/1984 em Caldas MG, residente na Rua Rio Grande Do Sul, 282/01, Poços De Caldas MG, filha de VICENTE OSORIO DE CARVALHO e SILVIA DE CASSIA CARVALHO. Apresentaram os documentos exigidos pelo Art. 1525 do Código Civil Brasileiro. Se alguÊm souber de algum impedimento, oponha-o na forma da lei. Belo Horizonte, 17/10/2017. Maria Candida Baptista Faggion Oficial do Registro Civil. 36 editais.
TERCEIRO SUBDISTRITO
QUARTO SUBDISTRITO
LUIZ CARLOS PINTO FONSECA - TERCEIRO SUBDISTRITO DE BELO HORIZONTE - OFICIAL DO REGISTRO CIVIL - Rua SĂŁo Paulo, 1620 - Bairro Lourdes - Tel.: 31.3337-4822
QUARTO SUBDISTRITO DE BELO HORIZONTE AV. AMAZONAS, 4.666 - NOVA SUĂ?Ă&#x2021;A - BELO HORIZONTE â&#x20AC;&#x201C; MG - 31-3332-6847
Faz saber que pretendem casar-se: DIEGO RIBEIRO DRUMOND, SOLTEIRO, ANALISTA DE SISTEMAS (INFORMĂ TICA), maior, natural de Belo Horizonte, MG, residente nesta Capital Ă Rua SĂŁo Paulo, 1499/402, Centro, 3BH, filho de Ademir de Andrade Drumond e Terezinha Ribeiro Drumond; e NATHĂ LIA DE ALMEIDA MERIJ, divorciada, Analista de negĂłcios, maior, residente nesta Capital Ă Rua SĂŁo Paulo, 1499/402, Centro, 3BH, filha de SebastiĂŁo Carlos Andrade Merij e Maria InĂŞs de Almeida Merij. (676537) DANTE MARINHO SODRĂ&#x2030; DE MARCHI, SOLTEIRO, DIRETOR DE TECNOLOGIA, maior, natural de Araraquara, SP, residente nesta Capital Ă Rua Rio Grande do Sul, 720/1602, Barro Preto, 3BH, filho de Laurindo TomĂŠ de Marchi e Rosalina SodrĂŠ de Marchi; e MARIA CARLA MELO DE SANTANA, divorciada, Enfermeira, maior, residente nesta Capital Ă Rua Rio Grande do Sul, 720/1602, Barro Preto, 3BH, filha de Jorge Carlos de Santana e Maria Melo de Santana. (676538) ADELMO DIAS TIOTEL, DIVORCIADO, DESPACHANTE DE TRANSPORTES COLETIVOS (EX, maior, natural de Belo Horizonte, MG, residente nesta Capital Ă Av. Jefferson Coelho da Silva, 589/303, Serra, 3BH, filho de SebastiĂŁo Dias Tiotel e Maria das Graças Tiotel; e RAFAELA PAULA RAMOS, solteira, Vendedora interna, maior, residente nesta Capital Ă Av. Jefferson Coelho da Silva, 589/303, Serra, 3BH, filha de Altamiro Camilo Ramos e Maria Paula da Cruz Ramos. (676539) DAVID DE SOUZA ELOY, DIVORCIADO, PILOTO DE AVIĂ&#x192;O, maior, natural de Rio de Janeiro, RJ, residente Ă Av. 5b Sur Marbella, Ap 701, /, PanamĂĄ, ET, filho de PAI IGNORADO e Suely Maria de Souza Eloy; e FLAVIA BECKERT FILIZZOLA, solteira, Estilista de moda, maior, residente nesta Capital Ă Rua da Bahia, 2576/202, Lourdes, 3BH, filha de Carlos Filizzola Neto e Ligia Beckert Filizzola. (676540) ROBERTO LUIZ DE SOUZA, SOLTEIRO, REPRESENTANTE COMERCIAL AUTĂ&#x201D;NOMO, maior, natural de Belo Horizonte, MG, residente nesta Capital Ă Rua Pernambuco, 439/901, FuncionĂĄrios, 3BH, filho de JosĂŠ das DĂ´res de Souza e Sandra Nele de Souza; e REGIANE SILVA ORTEGA, solteira, Chefe de serviço de limpeza, maior, residente Ă Rua Rita Zeferina de Freitas, 144, Santa Cruz, Betim, MG, filha de Jose Ortega e Jacy Angela Custodia Silva. (676541) PEDRO GONĂ&#x2021;ALVES GONZAGA, SOLTEIRO, FUNCIONĂ RIO PĂ&#x161;BLICO ESTADUAL E DISTRITAL, maior, natural de Porto Alegre, RS, residente nesta Capital Ă Rua Rio de Janeiro, 1270/306, Lourdes, 3BH, filho de OtĂĄvio Leal Gonzaga e Jozalba Gonçalves de Carvalho; e IVANA FLAUSINO VITOLO, divorciada, FuncionĂĄria pĂşblica federal superior, maior, residente nesta Capital Ă Rua Rio de Janeiro, 1270/306, Lourdes, 3BH, filha de DĂĄrio AntĂ´nio Vitolo e Maria HilĂĄria Flausino Vitolo. (676542) MARCO ANTONIO LOMASSO, SOLTEIRO, ENGENHEIRO DE PRODUĂ&#x2021;Ă&#x192;O, maior, natural de Belo Horizonte, MG, residente nesta Capital Ă Rua Paulo Papini, 792, ParaĂso, 3BH, filho de Rafael Lomasso e AntĂ´nia Maria dos Santos Lomasso; e LUDMILA ZOCRATO DOS SANTOS, solteira, Engenheira elĂŠtrico, maior, residente nesta Capital Ă Rua Paulo Papini, 792, ParaĂso, 3BH, filha de Ernane Pereira dos Santos e Rosemeire Zocrato dos Santos. (676543) JULIANA DE ABREU PEREIRA SANTOS, SOLTEIRO, ENGENHEIRA DE PRODUĂ&#x2021;Ă&#x192;O, maior, natural de Belo Horizonte, MG, residente nesta Capital Ă Rua Fernandes Tourinho, 700/301, Savassi, 3BH, filho de JosĂŠ Eduardo Cabral dos Santos e Rosana Pereira da Silva Santos; e ELLA WALKER, solteira, Professora de biologia no ensino mĂŠdio, maior, residente Ă Stonehill Road, 39, Normanton, Derby, ET, filha de Adam Frank Walker e Lesley Anita Walker. (676544) ROBERTO GONĂ&#x2021;ALVES FERREIRA, SOLTEIRO, OPERADOR DE LAMINADOR, maior, natural de SĂŁo JoĂŁo do IvaĂ, PR, residente nesta Capital Ă Rua Castelo Novo, 87, Santa EfigĂŞnia, 3BH, filho de Joaquim Gonçalves Ferreira e Nely Teixeira Gonçalves; e MARCILENE COSTA SANTOS, solteira, Balconista, maior, residente nesta Capital Ă Rua Castelo Novo, 87, Santa EfigĂŞnia, 3BH, filha de Antonio Lopes Santos e Maria Aparecida Costa Santos. (676545) Apresentaram os documentos exigidos pela Legislação em Vigor. Se alguĂŠm souber de algum impedimento, oponha-o na forma da Lei. Lavra o presente para ser afixado em cartĂłrio e publicado pela imprensa.
Faz saber que pretendem casar-se: JERONIMO DA SILVA FERREIRA, solteiro, caseiro, nascido em 22/02/1964 em Belo Horizonte, MG, residente a Rua Cercadinho, 296, Salgado Filho, Belo Horizonte, filho de JOAQUIM FERREIRA DA PAIXAO e MARIA EDUIZE DA SILVA FERREIRA Com EDERCIRA DOS SANTOS, divorciada, diarista, nascida em 12/11/1968 em Presidente Kubitschek, MG, residente a Rua Cercadinho, 296, Salgado Filho, Belo Horizonte, filha de RAIMUNDO DIAS DOS SANTOS e MARIA ALVES DOS SANTOS. WELLINGTON NEVES ALVES, solteiro, auxiliadora, nascido em 13/02/1973 em Belo Horizonte, MG, residente a Rua Orquidea, 411, Marajo, Belo Horizonte, filho de ANTONIO CIRIACO ALVES e MARIA NEVES ALVES Com ELIETE GOMES DOS SANTOS, solteira, do lar, nascida em 02/03/1971 em Montes Claros, MG, residente a Rua Orquidea, 411, Marajo, Belo Horizonte, filha de ADALBERTO RODRIGUES SANTOS e LIDIA GOMES DOS SANTOS. ALEXANDRE FELIPE RODRIGUES TOCAFUNDO, solteiro, bancario, nascido em 11/01/1986 em Belo Horizonte, MG, residente a Rua JoĂŁo Caetano, 516 101, Nova Suica, Belo Horizonte, filho de ALEXANDRE JOSE DE LIMA TOCAFUNDO e ROZILENE DAS GRACAS RODRIGUES Com LISSA SOUZA MELO, solteira, perito criminal, nascida em 24/05/1989 em Belo Horizonte, MG, residente a Rua JoĂŁo Caetano, 516 101, Nova Suica, Belo Horizonte, filha de MARCELO MELO MIRANDA e ADRIANA MARIA DE SOUZA MELO. DIEGO GATTI BAVUZO COELHO PEREIRA, solteiro, educador fisico, nascido em 14/09/1985 em Belo Horizonte, MG, residente a Rua Herculano Pena, 555 101, Nova Suica, Belo Horizonte, filho de WILSON COELHO PEREIRA e MARCIA GATTI BAVUZO COELHO PEREIRA Com HELOISA MARTINS SOARES, solteira, fisioterapeuta, nascida em 29/11/1985 em Belo Horizonte, MG, residente a Rua Herculano Pena, 555 101, Nova Suica, Belo Horizonte, filha de SERGIO EUSTAQUIO SOARES e ELAINE AUGUSTA MARTINS SOARES. LUCAS CARDOSO MEDEIROS, solteiro, analista de sistemas, nascido em 25/05/1987 em Belo Horizonte, MG, residente a Rua Lindolfo De Azevedo, 1815 302, Jardim America, Belo Horizonte, filho de AULUS ALMEIDA MEDEIROS e CLAUDIA AZEREDO CARDOSO MEDEIROS Com LETICIA LOPES FIGUEREDO ROCHA, solteira, publicitĂĄria, nascida em 19/07/1989 em Salvador, BA, residente a Rua Lindolfo De Azevedo, 1815 302, Jardim America, Belo Horizonte, filha de ADAUTO FIGUEREDO ROCHA e LUCI LOPES FIGUEREDO ROCHA. WESLEY PEREIRA SOARES, divorciado, motorista, nascido em 21/02/1976 em Anapolis, GO, residente a Rua Martins Soares, 700, Vista Alegre, Belo Horizonte, filho de ANTONIO QUINTINO SOARES e DIOLINA PEREIRA SOARES Com FABIANA APARECIDA CUNHA, divorciada, caixa, nascida em 01/04/1983 em Belo Horizonte, MG, residente a Rua Martins Soares, 700, Vista Alegre, Belo Horizonte, filha de HELIO CARLOS DA CUNHA e ANA LUCIA DE OLIVEIRA CUNHA. ALEXANDER MAURICIO DA SILVA, solteiro, separdor de mercadoria, nascido em 07/09/1991 em Belo Horizonte, MG, residente a Rua Candido De Souza, 880, Gameleira, Belo Horizonte, filho de PAULO MAURICIO DA SILVA e MARIA LUCIA DE SOUZA PAULA Com DAYANE AMANCIO GONCALVES, solteira, atende comercial, nascida em 13/12/1993 em Belo Horizonte, MG, residente a Rua Candido De Souza, 880, Gameleira, Belo Horizonte, filha de ROSIVALDO GONCALVES DA CRUZ e ALCILEIA AMANCIO. Apresentaram os documentos exigidos pelo Art. 1525 do CĂłdigo Civil Brasileiro. Se alguĂŠm souber de algum impedimento, oponha-o na forma da lei. Belo Horizonte, 17/10/2017.
Belo Horizonte, 17 de outubro de 2017 OFICIAL DO REGISTRO CIVIL.
Alexandrina De Albuquerque Rezende Oficial do Registro Civil.
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LEGISLAÇÃO ANTÔNIO CRUZ / ABr
DIREITOS HUMANOS
MP quer revogação de portaria que fragiliza ação contra trabalho escravo Normas afrontam o Código Penal e decisões do STF e OIT Brasília - O Ministério Público Federal (MPF) e o Ministério Público do Trabalho (MPT) encaminharam ontem ao ministro do Trabalho, Ronaldo Nogueira, uma recomendação para que revogue a Portaria 1.129, editada na última segunda-feira “por vício de ilegalidade”, e dá prazo de dez dias para resposta. Em quatro páginas, a recomendação diz que a portaria contraria o Código Penal, decisões do Supremo Tribunal Federal (STF) e decisões de instâncias internacionais como a Organização Internacional do Trabalho (OIT) e a Corte Interamericana de Direitos Humanos, além de enfraquecer a Lei de Acesso à Informação. A portaria determina, entre outras coisas, que a inclusão de empresas na “lista suja” do trabalho escravo depende de ato do ministro, o que tira autonomia da área técnica. Ela também muda procedimentos de fiscalização, tornando mais difícil a comprovação do ilícito. Na recomendação, a procuradora da República Ana Carolina Alves Araújo Roman, o procurador do Trabalho Tiago Muniz Cavalcante e as subprocuradoras Luiza Cristina Fonseca Frischeisen e Deborah Macedo Duprat de Britto Pereira dizem que a portaria é “manifestamente ilegal” porque contraria o que prevê o artigo 149 do Código Penal e as convenções 29 e 105 da Organização Internacional do Trabalho, “ao condicionar a caracterização do trabalho escravo contemporâneo à restrição da liberdade de locomoção da vítima.” Segundo os procuradores, o trabalho escravo também pode ser configurado como a submissão a trabalhos forçados, a jornada exaustiva de trabalho, a submissão a condições degradantes, o cerceamento do uso de meios de transporte por parte do trabalhador, a manutenção de vigilância ostensiva no local de trabalho ou
o apoderamento de documentos e objetos pessoais do trabalhador como meio de mantê-lo no local de trabalho. Eles lembram ainda que o Brasil foi recentemente condenado na Corte Interamericana de Direitos Humanos e na ocasião foi previsto de forma expressa que não poderia haver retrocessos na política brasileira de combate à erradicação do trabalho em condições análogas à escravidão. Os procuradores alertam também para o fato que a portaria muda as regras para inclusão de empresas que utilizam trabalho análogo à escravidão, “atentando contra as diretrizes traçadas pela Lei de Acesso à Informação e fragilizando um importante instrumento de transparência dos atos governamentais que contribui significativamente para o combate ao trabalho escravo contemporâneo”. O procurador-geral do Trabalho em exercício, Luiz Eduardo Guimarães Bojart, alertou que a portaria desconstrói a imagem de compromisso no combate ao trabalho escravo conquistada internacionalmente pelo Brasil nos últimos anos. “Ela reverte a expectativa para a construção de uma sociedade justa, digna e engajada com o trabalho decente. Vale reafirmar que o bom empresário não usa o trabalho escravo. A portaria atende apenas uma parcela pouca representativa do empresariado”. Para o coordenador nacional de Erradicação do Trabalho Escravo (Conaete) do MPT, Tiago Muniz Cavalcanti, a portaria viola tanto a legislação nacional quanto compromissos internacionais firmados pelo Brasil. “O governo está de mãos dadas com quem escraviza. Não bastasse a não publicação da lista suja, a falta de recursos para as fiscalizações, a demissão do chefe da Divisão de Fiscalização para Erradicação do Trabalho Es-
cravo (Detrae), agora o ministério edita uma portaria que afronta a legislação vigente e as convenções da OIT”. “Vícios” - A própria área técnica do Ministério do Trabalho vai pedir a revogação da portaria que dificultou o combate ao trabalho escravo. Em memorando circular enviado na última segunda-feira a todos os auditores do trabalho, o secretário de Inspeção do Trabalho Substituto, João Paulo Ferreira Machado, diz que a portaria contém “vícios técnicos e jurídicos” e “aspectos que atentam contra normativos superiores à portaria”, como a própria Constituição. “De grandeza tal o conjunto de dificuldades que exsurgem da mencionada portaria que a SIT pleiteará, inclusive, a sua revogação apontando, tecnicamente motivos para tal”, diz o documento. No memorando, o secretário orienta seus auditores a manter, por enquanto, os procedimentos que já estavam em vigor antes da edição da portaria. O secretário informa, ainda, que tomou conhecimento da portaria pelo “Diário Oficial da União”. As novas normas, diz ele, não foram discutidas com a área e não refletem as práticas da secretaria. O deputado Alessandro Molon (Rede-RJ) anunciou na última segunda-feira que vai apresentar um projeto de decreto legislativo pedindo a anulação dos efeitos da portaria. “(O presidente Michel) Temer parece desconhecer qualquer limite. Sepultar o combate ao trabalho escravo em troca de salvação na Câmara é escandaloso, além de brutal com milhares de brasileiros”, afirmou Molon, referindo-se à tramitação na Casa de uma nova denúncia contra Temer e a articulações do Planalto para evitar que os deputados permitam que a acusação tenha andamento. (AE/Reuters)
PESQUISA
Entidades acionam a ONU para evitar um retrocesso Genebra - Entidades recorreram à Organização das Nações Unidas (ONU) contra a decisão do governo brasileiro de modificar a definição de trabalho escravo e de deixar nas mãos do Ministério do Trabalho a inclusão de empresas na chamada “lista suja”, que engloba aqueles que desrespeitam os direitos trabalhistas. Num apelo urgente enviado ontem a alguns dos principais relatores da ONU, as entidades Conectas e Comissão Pastoral da Terra solicitam que a ONU peça a revogação imediata da medida. Para as entidades, a medida “contraria a Constituição, o Código Penal e instrumentos internacionais dos quais o Brasil é parte”. Num documento de mais de 20 páginas, as duas organizações condenam veementemente a portaria e argumentam que a decisão do governo representa o “ataque mais violento contra o sistema de combate ao trabalho escravo no Brasil”. De acordo com um comunicado, o documento também “alerta para o dano irreparável que a medida pode trazer aos direitos dos trabalhadores e pede a revogação imediata da portaria, a garantia de destinação de recursos para o combate ao trabalho escravo e que o Estado brasileiro se comprometa a não promover mais retrocessos nessa área”. O apelo foi encaminhado à
Relatoria Especial para Formas Contemporâneas de Escravidão, além dos relatores para a Pobreza Extrema e Direitos Humanos, e para o Grupo de Trabalho da ONU sobre Empresas e Direitos Humanos. A entidade está avaliando a documentação e que poderá se pronunciar nos próximos dias, exigindo uma explicação por parte do governo brasileiro. “Tendo enfrentado resistência para parar a Lista Suja, o governo agora tenta esvaziá-la de maneira autoritária. Além disso, o governo promove uma completa desvirtuação do conceito de trabalho escravo para atender a interesses das bancadas parlamentares mais conservadoras e contrárias aos direitos fundamentais”, afirma o coordenador de Empresas e Direitos Humanos da Conectas, Caio Borges. “A nova portaria é uma aberração em todos os sentidos. Ela destrói décadas de avanços atingidos no combate às formas contemporâneas de escravidão no país”, disse Borges. “Pela nova regra, apenas casos extremos de violação da dignidade dos trabalhadores e trabalhadoras serão considerados trabalho análogo ao de escravo. Além disso, os acordos para o ajustamento da conduta poderão ser firmados sem qualquer transparência ou penalização efetiva”, alertou. (AE)
BENEFÍCIO
Burocracia estimula a corrupção São Paulo - Uma pesquisa feita pela Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp) mostrou que a maioria da população (84%) considera o Brasil um País burocrático. Já os que consideram o País pouco burocrático somaram 9% do total. De acordo com o levantamento, 75% das pessoas acreditam que o excesso de burocracia pode ser prejudicial e um mecanismo de estímulo à corrupção. Outros 78% consideram que os entraves dificultam o desenvolvimento do país e 77% a compra de bens. A pesquisa foi realizada em duas frentes: foram ouvidas 1.200 pessoas em âmbito nacional e 452 indústrias no Estado de São Paulo, entre os dias 1º e 11 de fevereiro de 2017. De acordo com o levantamento, para 65% das pessoas entrevistadas, o combate à burocracia deve ser priorizado, com a adoção de medidas como a redução da quantidade de leis e normas vigentes, a definição de datas para mudança de suas regras ou de sua aplicação, a simplificação da linguagem e a comunicação dos custos que as novas regras devem gerar. Aqueles que concordam que o governo tem sido capaz de implementar políticas de desburocratização são 36%. As maiores dificuldades causadas pelo excesso de burocracia
Molon disse que vai propor decreto para anular efeitos de portaria
foram sentidas com relação ao acesso à Justiça (61%), à realização de reclamação em órgãos de defesa do consumidor (56%) e a solicitação ou cancelamento de serviços de água, luz, telefonia, internet, entre outros serviços. Para 83,2% das 452 empresas participantes da pesquisa, o alto custo Brasil já foi impeditivo para o início ou a expansão de seus negócios. Para 90,2%, o excesso de burocracia dá espaço para a corrupção e para 94,7%, dificulta o desenvolvimento econômico e o ambiente de negócios no Brasil. Aqueles que consideram que a burocracia tem impacto na competitividade das empresas são 91,4%. Para 71,5%, o governo não tem sido capaz de implementar políticas de desburocratização e 52,4% acham que não há espaço para manifestação quando há mudanças importantes nas leis e políticas que afetam o setor privado. Por isso, 75,3% consideram que as federações e associações empresariais são importantes para melhorar a relação entre a burocracia estatal e o setor privado. A pesquisa aponta ainda que 84,3% das empresas responderam que os principais impactos da burocracia sobre as empresas são o aumento do custo de gestão dos processos empresariais, 69,5% o
aumento excessivo das estruturas não ligadas diretamente à produção, e 48,2% o aumento de ações judiciais ou administrativas por erros no cumprimento das obrigações (48,2%). Simplificação - Para facilitar procedimentos e reduzir gastos com burocracia, as empresas indicaram como medidas a que redução da quantidade de normas existentes (82,5%), a simplificação da linguagem (64,8%) e a informação de quanto as nova regra custará para o país (36,1%). Além disso, para criar um ambiente mais propício aos negócios, as empresas sugerem, prioritariamente, evitar a apresentação de informações repetidas ao governo (74,1%), criar um registro único de regularidade fiscal (63,7%) e estabelecer prazos máximos para que um requerimento seja concedido (42,7%). Para o presidente da Fiesp e do Centro das Indústrias do Estado de São Paulo (Ciesp), Paulo Skaf, a burocracia engessa a economia e rouba tempo de quem quer empreender. “É muita exigência, muita complicação. O governo não pode pesar nas costas de quem produz. É preciso simplificar para que o país retome seu desenvolvimento, fique mais competitivo e gere empregos”, afirmou. (ABr)
Caixa e Banco do Brasil antecipam liberação de recursos do PIS/Pasep Brasília - Com dois dias de antecedência em relação ao calendário oficial, os correntistas da Caixa Econômica Federal e do Banco do Brasil (BB) com mais de 70 anos recebem ontem os depósitos do Programa de Integração Social (PIS) e do Programa de Formação do Patrimônio do Serviço Público (Pasep). Os bancos transferirão, sem custos, o dinheiro aos beneficiários com conta nas instituições financeiras. Quem não tiver conta na Caixa, que administra o PIS, ou no Banco do Brasil, que gerencia o Pasep, só poderá sacar os recursos a partir da próxima quinta-feira, quando começa o calendário oficial de saques. A retirada poderá ser feita nos terminais de autoatendimento, nas casas lotéricas, nos correspondentes bancários e nas casas lotéricas, dependendo do valor das cotas. A retirada é válida somente para os trabalhadores com carteira assinada que contribuíram para algum dos dois fundos até 4 de outubro de 1988. Em 17 de novembro, começará o saque para aposentados. Em
14 de dezembro, a retirada será liberada para homens a partir de 65 anos e para mulheres a partir de 62 anos. Não há data limite para os saques. Os herdeiros de cotistas falecidos podem sacar o dinheiro a qualquer momento. Quem contribuiu após 4 de outubro de 1988 não tem direito ao saque. Isso ocorre porque a Constituição de 1988 passou a destinar a arrecadação do PIS/ Pasep para o Fundo de Amparo ao Trabalhador (FAT), que paga o seguro-desemprego e o abono salarial, e para o Banco Nacional do Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES). De acordo com o governo, a medida vai injetar R$ 15,9 bilhões na economia e beneficiar 7,8 milhões de pessoas. Desse total, R$ 11,2 bilhões virão dos saques do PIS, vinculado aos trabalhadores da iniciativa privada e administrado pela Caixa Econômica Federal, que beneficiarão 6,4 milhões de cotistas. O restante virá do Pasep, vinculado aos servidores públicos e administrado pelo Banco do Brasil. (ABr)
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Mapa Gastronômico O Mapa Gastronômico de Minas Gerais será lançado oficialmente, hoje, às 11h pelo governo de Minas Gerais, por meio da Secretaria de Estado de Turismo (Setur-MG), na Casa da Gastronomia Mineira – Mineiraria (Rua Uberaba, 865, Barro Preto), em Belo Horizonte. O Mapa integra o programa +Gastronomia. Com o objetivo de potencializar o turismo gastronômico do Estado, o guia, destinado aos turistas e operadores de viagens, traz em seu conteúdo uma compilação dos principais festivais gastronômicos, visitas aos produtores locais e roteiros de gastronomia. Elaborado em parceria com os circuitos turísticos mineiros que compõem o mapa do turismo em Minas Gerais, o Mapa Gastronômico possibilitará o conhecimento da oferta gastronômica do Estado, contribuindo assim para o planejamento, gestão e promoção da gastronomia mineira enquanto atrativo turístico. DIVULGAÇÃO
Campeão de Enduro Realizado em três etapas – a primeira em Macacos (São Sebastião das Águas Claras, distrito de Nova Lima, na Região Metropolitana de Belo Horizonte), a segunda em Campos de Jordão/SP, e a terceira e final, entre os dias 12 a 15 de outubro, no Condomínio Morro do Chapéu, também em Nova Lima –, o Campeonato Brasileiro de Enduro 2017 teve como campeão da categoria sub-23 Lucca Mascarenhas Furtado (Foto), patrocinado pela Picchioni Câmbio e Investimentos, Picchioni Viagens e Turismo Ltda e Nomad Sports. O evento contou com as participações de mais de 70 atletas de várias partes do País e teve a presença do top mundial Kurtin Keene.
ONU alerta para importância de mulher gerir o próprio corpo Londres - Fracassar em dar às mulheres mais pobres o controle sobre seus corpos pode ampliar a desigualdade em países em desenvolvimento e prejudicar o progresso rumo a metas globais que visam erradicar a pobreza até 2030, alertou ontem o Fundo de População das Nações Unidas (FPNU). Incontáveis mulheres e meninas do mundo todo não têm o direito de opinar em decisões sobre sexo e natalidade e têm dificuldade de acesso a serviços de saúde, como planejamento familiar, correndo o risco de gestações indesejadas e abortos, informou um relatório do FPNU. O acesso ao controle de natalidade permite que as mulheres adiem e criem intervalos entre os nascimentos, reduzindo a mortalidade de mães e filhos, fortalece economias liberando as mulheres para o trabalho e induz famílias menores nas quais os pais conseguem dedicar mais tempo à saúde e à educação dos filhos. Mesmo assim, muitas das mulheres mais pobres do mundo - especialmente as mais jovens, menos educadas e moradoras de áreas rurais - não usufruem destas oportunidades porque tais serviços são escassos, muito caros ou desdenhados por suas famílias e comunidades, avaliam especialistas. Isso pode agravar a diferença de gêneros, reforçar a desigualdade entre os mais pobres e os mais ricos e, em última instância, enfraquecer as economias, alertou o FPNU em seu relatório anual “Estado da População Mundial”. Negar às mulheres o acesso a serviços de saúde reprodutiva também pode minar os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável da Organização das Nações Unidas (ONU), um plano global para acabar com a pobreza e
UN PHOTO / ESKINDER DEBEBE
a desigualdade até 2030, segundo o levantamento. “Hoje, a desigualdade não diz respeito só a ter ou não ter... diz respeito cada vez mais a poder e não poder”, ponderou a diretora-executiva do FPNU, Natalia Kanem, em um comunicado. “As mulheres pobres que carecem dos meios para tomar suas próprias decisões sobre o tamanho da família ou que estão com a saúde ruim por causa de cuidados de saúde reprodutiva inadequados dominam as fileiras do ‘não poder’”, afirmou ela antes do lançamento do relatório em Londres.
Contraceptivos - Pelo menos 214 milhões de mulheres de países em desenvolvimento não conseguem ter acesso a contraceptivos, o que resulta em 89 milhões de gestações indesejadas e 48 milhões de abortos por ano, segundo o FPNU. Mas um número crescente de países vêm prometendo elevar seus gastos com serviços de saúde reprodutiva, parte da iniciativa Planejamento Familiar 2020, que almeja oferecer acesso a métodos de controle de natalidade a 120 milhões de mulheres a mais em todo o planeta. (Thomson Reuters Foundation)
Doação de Sangue
Pesquisadores da UFMG
O Mercantil do Brasil realiza hoje mais uma Caravana de Doação de Sangue com a participação de seus colaboradores. Considerando que cada doação pode ajudar a salvar até quatro vidas, a expectativa é que cerca de 100 pessoas sejam beneficiadas com a ação que acontecerá no Hemoservice (Rua Ceará, 195, Santa Efigenia), hemocentro parceiro da ação, em Belo Horizonte. Há quatro anos, o banco criou o programa “MB Doação de Sangue”, com o objetivo de dar visibilidade à causa, principalmente junto ao público interno, incentivando a doação, articulando e agilizando a captação de doadores de sangue. Formou-se uma rede de solidariedade com a criação do Banco de Doadores de Sangue do MB. Hoje, cerca de 500 funcionários, de várias regiões do Brasil, estão cadastrados.
Aziz José de Oliveira Pedrosa e Naldeir Vieira, que concluíram recentemente o doutorado na Escola de Arquitetura e na Faculdade de Ciências Econômicas (Face), da UFMG, respectivamente, estão entre os vencedores do oitavo Prêmio Científico Mário Quartin Graça, parceria do Banco Santander Totta com a Casa da América Latina, de Lisboa. A iniciativa reconhece pesquisas de instituições de Portugal e da América Latina. Pedrosa destacou-se na categoria de Ciências Sociais e Humanas, com a tese A produção da talha joanina na Capitania de Minas Gerais – retábulos, entalhadores e oficinas, orientada pelo professor André Guilherme Dornelles Dangelo, no Programa de Pós-graduação em Arquitetura e Urbanismo. Vieira venceu na categoria de Ciências Econômicas e Empresariais, com a tese Inovação social e desenvolvimento de competências em organizações da sociedade sem fins lucrativos brasileiras e portuguesas, orientado por Allan Claudius de Queiroz Barbosa, no Cepead/Face.
CULTURA DOUGLAS SMITH / DIVULGAÇÃO
Quando: Hoje (18), às 21h Quanto: Setor I, R$ 160, e, no Setor II, R$ 140 Onde: Teatro Bradesco do Centro Cultural Minas Tênis Clube (Rua da Bahia, 2.244, Lourdes, Belo Horizonte)
Elvis Tribute Cover - O britânico Ben Portsmouth, considerado o melhor cover de Elvis Presley (1935 – 1977) do mundo, segundo o júri do Worldwide Ultimate Elvis Tribute Artist Contest, e a banda Taking Care of Elvis apresentam em BH o show Elvis Tribute. É surpreendente a semelhança física e vocal de Ben com Elvis. Músico, cantor e compositor, ele cresceu em uma família de fãs de Elvis.
Três Corações Teatro - A Companhia Candongas apresenta seu 17º espetáculo, Sísifos, com o qual o grupo amplia seu campo de estudos e conclui uma pesquisa de cinco anos sobre o universo do Teatro do Absurdo, na qual mergulhou no estilo dramatúrgico de seus autores mais expoentes, como Samuel Beckett e Eugene Ionesco. Quando: Sexta-feira (20) e sábado (21), às 20h Quanto: Entrada Gratuita Onde: Galpão de Artes da
JFR MPUBLICO / DIVULGAÇÃP
Viraminas (Rua Édson Penha, 220, Bairro Santana, Três Corações, MG) Festival Fartura Na rua - Em sua quarta edição em BH, o Festival Fartura – Comidas do Brasil, parte da plataforma Fartura – Comidas do Brasil, reúne mais de 70 atrações gastronômicas. A programação artística celebra os grandes talentos mineiros. O público vai curtir, entre outros: Brascubazz, Jimmy Duchowny, Marcela Nunes, Frito na Hora, Thiago Delegado, Aline Calixto e Marina Machado. Quando: Sábado (21) e domingo (22) Quanto: R$ 15 (www.sympla. com.br) ou 4 kg de alimento Onde: Rua Tenente Brito Melo, 1.090, em frente à Sala Minas Gerais, no Barro Preto, em Belo Horizonte Monólogo Público Espetáculo - O Festival Teatro em Movimento traz a BH “Monólogo Público”, com o ator Michel Melamed,
que assina a dramaturgia e direção. Um palco sobre o palco. Assim começa o espetáculo, rompendo a linha entre dentro e fora, público e privado, ator e personagem. Uma vez mais, o projeto é transdisciplinar – espetáculo, manifesto e performance – tendo como ponto de partida o Brasil contemporâneo. Quando: Sábado (21), às 20h, e domingo (22), às 19h
Quanto: R$ 50 (Inteira) e R$ 25 (Meia) Onde: Teatro Sesiminas (Rua Padre Marinho, 60, Santa Efigênia, Belo Horizonte) www.facebook.com/DiariodoComercio www.twitter.com/diario_comercio dcmais@diariodocomercio.com.br Telefone: (31) 3469-2067