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diariodocomercio.com.br JOSÉ COSTA FUNDADOR

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DESDE 1932 - EDIÇÃO 23.479 - R$ 2,50

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BELO HORIZONTE, QUINTA-FEIRA, 19 DE OUTUBRO DE 2017 FERNANDO FRAZÃO/ABr

Aumenta a confiança do empresário da construção O setor de construção civil em Minas Gerais está ganhando novo fôlego. Prova disso é o Índice de Confiança do Empresário da Indústria da Construção de Minas Gerais (Iceicon-MG), divulgado ontem, que aponta para um resultado de destaque: em setembro, foi atingida a marca 51,3 pontos, a melhor desde dezembro de 2013. Como a pesquisa mede o humor do empresário, o resultado positivo pode ser diretamente associado à melhora dos indicadores macroeconômicos, como taxa de juros, inflação e perspectiva de crescimento do PIB. Pág. 6

Em muitos municípios o produtor preparou o solo e está aguardando as chuvas para iniciar o plantio, apesar das baixas precipitações

Agronegócio mineiro perde mais de R$ 5 bilhões com a seca Estiagem já provocou prejuízos de R$ 3,95 bilhões na bovinocultura de corte Centenas de animais perdidos e lavouras que não se desenvolveram. Essa é a realidade vivida por muitos produtores rurais de Minas Gerais que enfrentam a estiagem cada vez mais

frequente e prolongada. De acordo com o levantamento feito pela Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural do Estado de Minas Gerais (Emater-MG), a estimativa de perdas

causadas pela escassez de chuva em 2017 soma R$ 5,47 bilhões. A falta de precipitações afeta várias regiões produtoras do Estado, porém, as mais castigadas pela seca são o Norte e o

Noroeste. Tanto a pecuária quanto a produção agrícola são prejudicadas. No caso da agricultura, por exemplo, os danos seriam da ordem de R$ 1,34 bilhão na safra 2016/17. Págs. 13 e 14

DIVULGAÇÃO

Municípios de Minas podem ser privados de R$ 332 mi De acordo com um estudo da Associação Mineira dos Municípios (AMM), a queda na arrecadação estadual, além de incorreções no preenchimento das declarações

do VAF pelos contribuintes do ICMS e a falta de fiscalização por parte do Estado estão entre os principais fatores que levarão à baixa em 2018. Pág. 5 ALISSON J. SILVA

O segmento calçadista será uma das áreas que empregará a mão de obra

Empreendedores querem superar os números de 2016

Comerciantes pretendem contratar mais temporários no final do ano Com o aquecimento das vendas devido à proximidade do Natal, o comércio de Belo Horizonte deve abrir 8.350 vagas temporárias no fim deste ano,

número 10% acima do registrado em igual período de 2016, segundo a estimativa da Fecomércio-MG. A parcela de empresas que pretendem contratar

Dólar - dia 18

Euro - dia 18

Comercial

Compra: R$

Compra: R$ 3,1674 Venda: R$ 3,1679

3,7291

funcionários por tempo determinado chega a 16,3%, aumento de 4,4 pontos percentuais em relação ao ano passado, que era de 11,9%. Pág. 3

Venda: R$ 3,7311

Turismo Compra: R$ 3,1270 Venda: R$ 3,3130

Nova York (onça-troy): US$ 1.283,00

IPCA-Ipead (Setembro): ..... 0,27%

R$ 129,15

IGP-M (Setembro): ................... 0,47%

BM&F (g):

BOVESPA

Poupança (dia 19): ............ 0,4690% IPCA-IBGE (Setembro): ..... 0,16%

Ptax (BC)

Os principais shoppings populares de Belo Horizonte, atentos às compras que antecedem o Natal, já definiram as estratégias de marketing para garan-

TR (dia 19): ............................. 0,0000%

Ouro - dia 18

Compra: R$ 3,1667 Venda: R$ 3,1673

Shoppings populares apostam no Natal

+0,51

+0,43 -0,31 11/10

-0,13 -0,90 13/10

16/10

17/10

18/10

tir que parte da 2ª parcela do 13º salário, embalada pelo aumento do apetite do consumidor, fique nas lojas estabelecidas nesses centros de compras. Pág. 11

EDITORIAL Quem conhece o cenário político em Brasília sabe que os movimentos do presidente da República para impedir que o Congresso Nacional acolha e dê andamento à segunda denúncia do Ministério Público devem produzir o resultado almejado, porém à custa do enfraquecimento do cargo e de seu titular. Temer ficará ainda mais dependente de seus aliados que, por sua vez, mirando de alguma forma as eleições do próximo ano, estarão atentos aos baixos índices de aprovação do presidente. Um quadro que certamente dificulta a gestão principalmente porque coloca fora do horizonte mudanças, ou reformas, que são vistas como essenciais à continuidade do processo de recuperação da economia. “Chega de pagar o pato”, pág. 2

OPINIÃO Desde sua criação, em 1967, a aplicação do FGTS restringia-se aos saques dos trabalhadores para o financiamento da casa própria e, a parte do governo, para custear obras de infraestrutura e saneamento básico. A mudança radical da destinação dos recursos para a habitação pode incorrer em sérios problemas para a economia do País. Lesa não somente o trabalhador, que sonha em adquirir sua casa própria, como também o setor da incorporação e o restante da cadeia, impactando, inclusive, nos empregos diretos e indiretos que são gerados a partir das obras na construção civil. Começando por aqueles que fornecem a matéria-prima básica para a construção das residências, até a outra ponta, que comercializa a moradia. (Luiz Antonio França), pág. 2


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