diariodocomercio.com.br JOSÉ COSTA FUNDADOR
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DESDE 1932 - EDIĂ‡ĂƒO 23.480 - R$ 2,50
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BELO HORIZONTE, SEXTA-FEIRA, 20 DE OUTUBRO DE 2017
Tecnologia ajuda o varejo do PaĂs a romper barreiras Novo jeito de consumir impĂľe uma integração entre o fĂsico e o digital Esse ĂŠ um dos principais desafios dos empresĂĄrios para atender aos clientes que vĂŞm mudando de comportamento com o acesso cada vez mais facilitado aos meios digitais. E esse novo consumidor chega cheio de vontades: quer facilidades, agilidade, qualidade. Busca ainda uma experiĂŞncia de compra que agregue valor. Com tudo isso pela frente, os empresĂĄrios vĂŞm fazendo um verdadeiro malabarismo para assimilar as mudanças nas formas de vender e comprar trazidas pelos meios digitais. Coordenadora de cursos da FIA/Labfin/Provar, em SĂŁo Paulo, a professora Renata CorrĂŞa Nieto cita a tendĂŞncia do omnichannel. Esse conceito, junto ao phigital ou figital (junção de fĂsico e digital), surge para dar conta da complexidade do comportamento do novo consumidor. Um cliente pode fazer uma pesquisa de preço na internet e finalizar a compra na loja fĂsica. PĂĄg. 3
DIVULGAĂ‡ĂƒO
Pesquisas mostram que o varejo virtual jå conta, no Brasil, com 23 milhþes de clientes ERIC GONÇALVES
TĂŠrmino da safra de cafĂŠ impulsionou as demissĂľes na agropecuĂĄria e impactou o resultado
DIVULGAĂ‡ĂƒO
BRUNO GUERREIRO/TOYOTA/DIVULGAĂ‡ĂƒO
A Toyota lança, no mercado nacional, a linha 2018 de seus modelos Hilux e SW4 nas versĂľes diesel e Ă H[. As principais novidades sĂŁo a introdução de cinco novas versĂľes, trĂŞs para a Hilux e duas para o SW4: a sĂŠrie especial Hilux SR Challenge com tração 4x4, câmbio automĂĄtico de seis velocidades e motor diesel 2.8L; Hilux SR 4x2 com câmbio manual de cinco velocidades e o SW4 SRV 4x2 de sete lugares automĂĄtica, ambos com motor Ă H[ de 2.7. AlĂŠm disso, estĂŁo sendo incorporadas duas versĂľes destinadas exclusivamente a vendas diretas: a Hilux diesel 4x4 Narrow cabine dupla com câmbio manual de seis velocidades e (R$135,78 mil) o SW4 SR diesel 4x4 automĂĄtica de cinco lugares (R$228,32 mil). Ao todo, a picape Hilux passa a contar com 11 versĂľes, sendo quatro com motor Ă H[ e sete movidas a diesel. JĂĄ o SUV mĂŠdio SW4 amplia oferta para atĂŠ sete versĂľes, sendo quatro movidas a gasolina/ĂĄlcool e trĂŞs com propulsor a diesel. FarĂłis de neblina dianteiros em LED passam a ser item de sĂŠrie nas versĂľes topo SRX para Hilux e SW4. No caso do utilitĂĄrio, as versĂľes SRX passam a contar, ainda, com ajuste elĂŠtrico no assento do passageiro, priorizando o conforto abordo. A linha 2018 da Hilux e SW4 estarĂĄ disponĂvel na rede de concessionĂĄrias da marca em todo o Brasil a partir de 26 de outubro, a preços que variam de R$ 108,99 mil atĂŠ R$ 193,27 mil para a Hilux e R$ 152,09 mil a R$ 252,79 mil para a SW4.
WRXFKVFUHHQ de 7 polegadas, com funçþes de DVD, MP3, entrada auxiliar de vĂdeo e seis alto-falantes, e que fornece informaçþes de consumo de combustĂvel e da câmera de rĂŠ. A Hilux SR Challenge estĂĄ disponĂvel apenas nas cores branco Polar e vermelho metĂĄlico.
versĂľes SR de cinco e sete assentos, com coluna de direção com regulagem de altura e profundidade, sistema multimĂdia com tela de 7 polegadas WRXFKVFUHHQ com GPS integrado, sistema de entretenimento de vĂdeo integrado ao painel com TV Digital e leitor de DVD, rĂĄdio com CD Player/MP3, câmera de rĂŠ, Bluetooth, SW4 SRV 4x2 ex de sete conexĂŁo USB e AUX e seis lugares – A partir da linha alto-falantes. 2018, a Toyota reforça seu portfĂłlio de SUV bicom- Hilux SR 4x2 ex com bustĂvel com a chegada da câmbio manual – O moversĂŁo SRV de sete lugares, delo traz como principais um modelo com maior nĂ- itens de sĂŠrie: ar-condivel de equipamentos. (R$ cionado manual, banco 178,99 mil) do motorista com ajuste O utilitĂĄrio, nessa ver- de distância, inclinação e sĂŁo, chega equipado com altura, coluna de direção airbags laterais e de cortina, com regulagem de altualarme ultrassĂ´nico, ar- ra e profundidade, chave -condicionado automĂĄtico, tipo canivete, computador assento do motorista com de bordo monocromĂĄtico, ajuste elĂŠtrico em distância, controle de velocidade de inclinação e altura, bancos cruzeiro, direção hidrĂĄulica revestidos em couro, com- progressiva, farol alto de putador de bordo em tela halogĂŞnio com nivelamento de TFT, SDGGOH VKLIW para manual, farĂłis de neblitrocas manuais de marchas, na dianteiros, modos de painel com detalhes em condução ECO e Power, madeira, 6PDUW (QWU\ 6\V- protetor de caçamba, retroWHP, que permite, por meio visor externo na cor preta de uma chave inteligente, com regulagem elĂŠtrica e desbloquear as portas com indicador de direção, rodas a simples pressĂŁo do botĂŁo de liga leve aro 17 polena maçaneta, e o botĂŁo 3XVK gadas e sistema de ĂĄudio Start, facilitando a operação digital com leitor de DVD, de ligar e desligar o veĂculo. rĂĄdio com CD Player/MP3, Maçanetas cromadas e conexĂŁo Bluetooth com acionamento automĂĄtico microfone localizado no dos vidros com apenas um console do teto, conexĂŁo toque completam o pacote. USB e AUX, tambĂŠm comAlĂŠm disso, o modelo patĂveis com iPod e iPhone. conta, assim como nas (R$ 108,99 mil)
BRUNO GUERREIRO/TOYOTA/DIVULGAĂ‡ĂƒO
BRUNO GUERREIRO/TOYOTA/DIVULGAĂ‡ĂƒO
ALEIGO STUDIO/TOYOTA/DIVULGAĂ‡ĂƒO
2V GRLV PRGHORV UHFHEHUDP HVWUHODV QRV WHVWHV GH VHJXUDQoD Tanto a Hilux como o SW4, em suas linhas 2018, seguem equipados com motores diesel H Ă H[ O motor 2.8 litros de quatro cilindros em linha com 16 vĂĄlvulas, DOHC com corrente de distribuição, introduzido nas mais recentes geraçþes dos dois modelos, tem turbocompressor de geometria variĂĄvel (TGV), LQWHUFRROHU e sistema de injeção eletrĂ´nica direta FRPPRQ UDLO. Esta evolução melhorou o nĂvel de consumo de combustĂvel em cerca de 11%, segundo a Toyota, em comparação com a geração anterior como, tambĂŠm, o desempenho, entregando, tanto na Hilux como no SW4, 177 cv de potĂŞncia a 3.400 rpm, e 45,9 kgfm, entre 1.600 e 2.400 rpm. A motorização 2.7 16V bicombustĂvel, comum nos modelos Hilux e SW4, foi especialmente projetada para o mercado brasileiro. O grande destaque ĂŠ a tecnologia de duplo comando de vĂĄlvulas variĂĄvel (Dual VVT-i), que atua no gerenciamento dos
sistemas de admissĂŁo e escape da câmara de combustĂŁo, otimizando a queima do combustĂvel de maneira inteligente, alĂŠm da adição do sistema de partida a frio, eliminando a necessidade GR VXEWDQTXH DX[LOLDU UHĂ HWLQGR em melhor desempenho. Outro aprimoramento ĂŠ seu JDQKR GH HP HĂ€FLrQFLD GH consumo, de acordo com a montadora. As versĂľes Ă H[ da picape mĂŠdia e do SUV apresentam 163 cv de potĂŞncia a 5.000 rpm, quando abastecidos com etanol, e 159 cv, tambĂŠm a 5.000 giros, com gasolina. O torque mĂĄximo ĂŠ de 25 kgfm (com ĂĄlcool e gasolina), sempre a 4.000 rpm. A picape mĂŠdia da Toyota foi aprovada nos testes independentes de segurança do Latin NCAP, tendo atingido a nota mĂĄxima (cinco estrelas) para passageiros dos bancos dianteiros e traseiros. Todas as versĂľes da linha 2018 vĂŞm com freios ABS com distribuição eletrĂ´nica (EBD), cintos de segurança dianteiros e traseiros com trĂŞs pontos, DLUEDJV frontais
(para motorista e passageiro) e um de joelho, alĂŠm de imobilizador por cĂłdigo eletrĂ´nico na chave. Todas as versĂľes cabine dupla tambĂŠm contam com sistema SDUD Ă€[DomR GH FDGHLULQKD SDUD crianças no banco traseiro. Complementam o pacote de VHJXUDQoD GDV YHUV}HV Ă H[ 659 4x2 e 4x4 automĂĄticas e as movidas a diesel, SRV e SRX, o Assistente de Reboque (TSC), Assistente de Subida (HAC), Controle EletrĂ´nico de Estabilidade (VSC), Controle EletrĂ´nico de Tração (A-TRC) e Assistente de Frenagens Emergenciais (BAS). A topo de linha SRX ainda conta com Assistente de Descida (DAC) dois DLUEDJV laterais, um para o motorista e outro para o passageiro dianteiro, e dois de cortina. A nova geração do SUV mĂŠdio tambĂŠm recebeu nota mĂĄxima em segurança nos testes realizados pelo Latin NCAP. O teste avalia a segurança proporcionada aos ocupantes do veĂculo em uma simulação de colisĂŁo.
Fazem parte dos itens de sĂŠrie ligados Ă segurança da SW4: freios ABS com distribuição eletrĂ´nica (EBD), Assistente de Frenagens Emergenciais (BAS), Controle EletrĂ´nico de Tração (A-TRC), Controle EletrĂ´nico de Estabilidade (VSC), sensor de estacionamento traseiro, Assistente de Reboque (TSC) e de Subida (HAC), trĂŞs airbags, sendo dois frontais (motorista e passageiro) e um para joelho (motorista), sisWHPD SDUD Ă€[DomR GH FDGHLULQKD para crianças no banco traseiro, apoios de cabeça dianteiro e traseiros com regulagem de altura, entre outros. AlĂŠm disso, a nova versĂŁo SRV IOH[ automĂĄtica e a SRX diesel de cinco e sete assentos ainda contam com dois DLUEDJV de cortina e dois laterais para o motorista e o passageiro dianteiro e sistema de alarme perimetral e volumĂŠtrico com acionamento Ă distância. O Assistente de Descida (DAC) estĂĄ disponĂvel somente na versĂŁo SRX.
Com o objetivo de agregar valor Ă produção de leite e atender a um nicho de mercado pouco trabalhado, o LaticĂnios UniĂŁo, com sede em IbiĂĄ, no Alto ParanaĂba, lançou uma nova marca de queijos, a BonQ. Os queijos premium chegam ao mercado com preços mais acessĂveis e a ideia ĂŠ estimular o consumo dos produtos finos no dia a dia. PĂĄg. 13
Estamos vivendo um momento de importante transformação, no âmbito polĂtico e social, que irĂĄ trazer consequĂŞncias positivas no futuro do PaĂs, e as mudanças na PrevidĂŞncia, em tramitação no Congresso, fazem parte desse processo. EstĂŁo sendo discutidas medidas contundentes para a reestruturação do atual modelo defasado e altamente deficitĂĄrio utilizado no Brasil, que a longo prazo, vĂŁo proporcionar a estabilidade econĂ´mica necessĂĄria. Essa deficiĂŞncia pode ser comprovada por dados que mostram que o governo federal jĂĄ compromete toda a sua receita lĂquida com o pagamento de despesas compulsĂłrias. Para se ter uma ideia, esse custo, em 2010, representava 72,6% da receita lĂquida. (Roberto Dias Perecini), pĂĄg. 2
EDITORIAL
A unidade localizada no Norte de Minas atenderĂĄ Ă demanda da AmĂŠrica Latina
Comercial
Compra: R$
3,7600
Venda: R$ 3,7615
Poupança (dia 20): ............ 0,4690%
Turismo
IPCA-IBGE (Setembro): ..... 0,16%
Compra: R$ 3,1300 Venda: R$ 3,3200
Nova York (onça-troy): US$ 1.290,00
IPCA-Ipead (Setembro): ..... 0,27%
R$ 131,00
IGP-M (Setembro): ................... 0,47%
BM&F (g):
BOVESPA
TR (dia 20): ............................. 0,0000%
Ouro - dia 19
Ptax (BC)
Picape mĂŠdia passa a contar com onze versĂľes e o utilitĂĄrio SW4 amplia oferta para atĂŠ sete versĂľes DA REDAĂ‡ĂƒO
OPINIĂƒO
Euro - dia 19
Compra: R$ 3,1727 Venda: R$ 3,1732
NOVIDADE
Hilux ganha versĂŁo Challenge para 2018
LaticĂnios UniĂŁo explora nicho de mercado e lança queijos premium em Minas Gerais
DĂłlar - dia 19 Compra: R$ 3,1756 Venda: R$ 3,1761
veiculos@diariodocomercio.com.br
A Toyota lança, no mercado nacional, a linha 2018 de seus modelos Hilux e SW4 nas versþes diesel e flex. As principais novidades são a introdução de cinco novas versþes, três para a Hilux e duas para a SW4. Påg. 14
TrĂŞs Coraçþes jĂĄ produz cĂĄpsulas em Montes Claros A fĂĄbrica da TrĂŞs Coraçþes Caffitaly em Montes Claros, no Norte de Minas, jĂĄ deu inĂcio Ă produção de cafĂŠ em cĂĄpsulas. Com investimentos iniciais de R$ 47 milhĂľes, a unidade tem capacidade de produção para 10 milhĂľes de cĂĄpsulas por ano. Mas o objetivo do grupo ĂŠ ir alĂŠm e os aportes deverĂŁo chegar a R$ 180 milhĂľes nos prĂłximos anos. JĂĄ no prĂłximo exercĂcio, a companhia irĂĄ dobrar a capacidade produtiva. PĂĄg. 5
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DC AUTO
Hilux SR Challenge – Baseada na versão SR diesel, a SR Challenge ganhou um pacote estÊtico que lhe garantiu um ar de esportividade e mais robustez. As fotos que ilustram essa matÊria são dessa versão. (R$ 161,99 mil) O modelo conta com rodas de liga leve de 17 polegadas na cor preta, protetor de para-choques, faróis dianteiros com måscara negra, lanternas traseiras escurecidas, adesivos na lateral e traseira da caçamba com logo Hilux Challenge, adesivos nas portas com logomarca Toyota, santantônio Hilux Challenge, interior com costuras vermelhas, painel com detalhes pretos e vermelhos, tapetes Hilux Challenge, e grade do radiador, maçanetas e estribo lateral tubular na cor preta. AlÊm disso, o modelo vem de sÊrie com itens como: vidros com dispositivo antiesmagamento e função um toque para subida e descida, travas e retrovisores elÊtricos, volante multifuncional e display de múltiplas funçþes em tela preto e branco. A SR Challenge ainda conta com dispositivo de åudio, ligado a uma tela
Minas fecha vagas no mercado de trabalho O saldo negativo do nono mês deste ano, de 4,2 mil vagas, foi resultado da admissão de 125.869 pessoas e demissão de 130.160 trabalhadores. Na comparação com agosto, o saldo tambÊm foi negativo em 9.945 mil vagas. Jå em relação ao mesmo mês de 2016 a melhora foi ainda maior, uma vez que naquele mês o dÊficit chegou a 16.238 postos de trabalho. Påg. 4
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Depois que novas delaçþes e acusaçþes diretas ao presidente da RepĂşblica vieram Ă tona, o que mais se ouviu em BrasĂlia com o correr dos dias, notadamente, foi que o apoio Ă sua causa, diante das novas circunstâncias, ficarĂĄ mais caro. Nomeaçþes que podem começar em ministros de Estado e terminar no terceiro escalĂŁo, na reprodução de um processo que compromete a qualidade da gestĂŁo e quase sempre impulsiona as rodas da corrupção eram, ao lado da liberação de emendas que significam verbas, as moedas de troca visĂveis. DifĂcil, porĂŠm, perder de vista que mais de um delator, inclusive do doleiro Funaro, mencionaram que votos foram comprados para garantir o impeachment da entĂŁo presidente Dilma Rousseff. “Um balcĂŁo de negĂłciosâ€?, pĂĄg. 2
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OPINIÃO Adiar aposentadoria contribui com a economia ROBERTO DIAS PERECINI * O envelhecimento da população é um dos grandes desafios de governos de todo o mundo. Dados recentes mostram que até 2025, haverá crescimento de mais de 200% de idosos no mundo. Até lá, segundo a Organização Mundial da Saúde, o Brasil já será o sexto país nesse ranking. Segundo o IBGE, cerca de 12,5% da população brasileira tem hoje mais de 60 anos. Pelas projeções do Instituto, em 2030, esse número subirá para 18,6%, enquanto a taxa de nascimentos vai cair e a expectativa de vida aumentar. Com a população envelhecendo, como fechar uma conta para manter a saúde fiscal da Previdência Social? É preciso pensar em estratégias para conter o elevado rombo nas contas públicas, e uma das saídas é implantar a reforma, com urgência, sob pena de ser imputado à sociedade, em especial aos mais pobres, um sacrifício ainda maior. Estamos vivendo um momento de importante transformação, no âmbito político e social, que irá trazer consequências positivas no futuro do País, e as mudanças na Previdência, em tramitação no Congresso, fazem parte desse processo. Estão sendo discutidas medidas contundentes para a reestruturação do atual modelo defasado e altamente deficitário utilizado no Brasil, que a longo prazo, vão proporcionar a estabilidade econômica necessária. Essa deficiência pode ser comprovada por dados que mostram que o governo federal já compromete toda a sua receita
líquida com o pagamento de despesas compulsórias. Para se ter uma ideia, esse custo, em 2010, representava 72,6% da receita líquida. Em sete anos cresceu mais de 30%. Uma alta insustentável para a economia. As novas regras da Previdência contribuiriam para o controle de despesa e para o cumprimento dos gastos do governo porque, hoje, os gastos com esses benefícios já superam os 54% do teto. A previsão é quem em três anos, esse valor chegue a 60%. Entre as alterações propostas na reforma destaca-se a ampliação do tempo de contribuição, que é importantíssimo. Mas embora seja uma questão polêmica, por, supostamente, postergar a aposentadoria do trabalhador, que na realidade não para de laborar, esse ponto vai contribuir com a sociedade como um todo. Ainda hoje há casos de pessoas se aposentando aos 50, 55 anos, em sua maioria, indivíduos saudáveis, que poderiam continuar contribuindo com a economia e com a produtividade do país. Casos como esses ainda são comuns, e muito disso se deve a uma cultura enraizada entre os brasileiros de que se aposentar mais cedo é melhor. Para a economia do País, o melhor é ter pessoas nesse perfil trabalhando e produzindo por mais tempo, sem imputar tal ônus à coletividade, em especial os servidores públicos. Outro conceito antiquado diz respeito à capacidade da pessoa idosa, ainda tida como incapaz, inapta
ou improdutiva. Considerando a expectativa de vida no Brasil, uma pessoa com 60 anos, em boas condições físicas, ainda está plenamente capaz de continuar gerando riqueza para o País. É preciso mudar a visão de que as pessoas têm “data de validade” para o mercado de trabalho, romper de uma vez por todas esse paradigma, porque se a expectativa de vida aumentou, o período ativo do trabalhador também acompanhou esse crescimento. Vejamos, como exemplo, os ministros do STF que têm aposentadoria compulsória aos 75 anos. Percebe-se um movimento mundial em prol de mudanças no regime previdenciário, para evitar um colapso que prejudicaria milhões de pessoas, o que só agora vem sendo feito no Brasil. Mas embora essas medidas estejam sendo colocadas em pauta tardiamente, ainda há tempo de conter uma situação pior no futuro. Eventualmente, medidas duras, como as que estão em discussão em Brasília precisam ser tomadas para evitar a falência do sistema e garantir a assistência a todos os segurados da Previdência. Para isso, é preciso que as pessoas, entidades sindicais e alguns setores conservadores da sociedade, reflitam, deixem de lado preconceitos e se atualizem sobre nova a conjuntura do mercado de trabalho no mundo. * Advogado da Perecini e Morais Coelho Advogados
A mais grave tempestade ARISTOTELES ATHENIENSE * Desde que Donald Trump assumiu a presidência dos Estados Unidos, o mundo ficou ciente de seu delírio, que, com o passar dos dias, assumiu proporções surpreendentes, sem que se possa prever a que ponto chegará. Recentemente, foi lançado naquele país o livro “The Dangerous Case of Donald Trump” (“O perigoso caso de Donald Trump”), que é uma coletânea de 27 artigos de psicanalistas, terapeutas, dois escritores e um advogado, cuja apresentação foi confiada ao professor Robert Jay Lifton, reconhecido como um dos mais notáveis psiquiatras norte-americano. A obra contém as mentiras e arroubos de Trump no primeiro semestre de seu governo, a começar da solenidade de sua posse, quando afirmou que jamais houve uma multidão tão expressiva nos eventos anteriores. A história mostra que, embora no passado a nação contasse com paranoicos na Casa Branca, a exemplo de Lyndon Johnson e Richard Nixon, esses tiveram, no entanto, atuação destacada em outras áreas que não afetaram o seu relacionamento com outros países. Nos últimos dias, Trump conseguiu comprar briga com aliados, membros do seu gabinete, abandonando a Unesco, divergindo do secretário de Estado, Rex Tillerson, despertando a ira dos democratas com as medidas anti-imigração que voltou a implementar. O seu gabinete já sofreu nove desfalques, tendo ele próprio afirmado,
num jantar com lideranças das forças Armadas, que aquele encontro importava na “calma antes da tempestade”. Os seus convivas ficaram perplexos, sem saber o que estará para acontecer no futuro próximo. A todo o momento, reafirma que não confia em ninguém e, paradoxalmente, aplaude tiranos, como o “amado líder” Kim Jong-un da Coreia do Norte e o sírio Bashar al-assad. A sua diferença maior é com Barack Obama, que qualificou de muçulmano, tendo nascido no Quênia. Conforme anotou Elio Gaspari, após a leitura do livro mencionado, em relação a Trump: “Não se pode diagnosticar que ele seja doido, mas pode-se garantir que naquela cabeça mora o perigo”. Assim, Trump vem colecionando derrotas e a sua desaprovação, segundo a aferição do Gallup, que entrevistou 1.500 pessoas, já atingiu a 36%. Embora os últimos furacões que atingiram os Estados Unidos não tenham passado por Washington, tudo faz crer que a atual administração pouco fica a dever às hecatombes climáticas que sacudiram as regiões sul e leste. seja na saúde, na guerra cultural, na briga contra os atletas, na saída do Tratado Transpacífico, Trump expõe o seu país a uma tempestade potencialmente devastadora. * Advogado, Conselheiro Nato da OAB, Diretor do IAB e do iamg
Dores emocionais e a compaixão no trabalho ADRIANO MACEDO * As emoções tóxicas, o sofrimento e a compaixão nos ambientes de trabalho são, no geral, palavras e expressões pouco familiares ou refletidas no mundo empresarial. Este é, no entanto, um assunto que vem sendo cada vez mais estudado em algumas das principais universidades do mundo, especialmente nas escolas de negócios. As pesquisas vêm mostrando que saúde emocional precária prejudica a vitalidade das relações e afeta diretamente o desempenho das pessoas. “Não conseguimos perceber a dor que criamos em outros estipulando prazos, tomando decisões severas ou agindo impulsivamente. Isso não é saudável para nós, nem para nossas organizações”, atestou o professor Peter John Frost (1939-2004), um dos pioneiros no universo acadêmico a diagnosticar e pesquisar a existência de “toxicidade” no mundo do trabalho e autor da obra de referência “Emoções tóxicas no trabalho”. Nesta semana, em que se recorda a morte de Frost (no dia 18 de outubro), uma reflexão volta a ser feita em tempos sombrios de desconexão: a humanização das relações, que passa pela compreensão de que a “toxicidade” é prejudicial aos desempenhos individual e coletivo, e pela valorização dos chamados “manipuladores de toxinas”, lideranças formais ou informais compassivas que conseguem lidar com esse problema, minimizando a dor dos colegas de trabalho. Um dos legados de Frost, além da própria obra, é o CompassionLab (Laboratório da Compaixão), projeto da University of Michigan Business School e da Faculty of Commerce da University of British Columbia. O trabalho foi desenvolvido em conjunto com as pesquisadoras Jane Dutton, Jacoba Lilius, Jason Kanov, Monica Worline e Sally Maitlis com o propósito de difundir uma nova visão: a das organizações como lugares para o desenvolvimento e expressão da compaixão. No início de 2017, as professoras Jane Dutton e Monica Worline, da University of Michigan Business School, lançaram o livro Awakening Compassion at Work. Resultado de anos de pesquisa, a obra mostra porque as empresas deveriam se preocupar com o cuidado às pessoas. A publicação oferece exemplos de como as empresas podem oferecer soluções menos simplistas para que a compaixão passe a fazer parte do seu DNA. Os ambientes de trabalho costumam considerar as dores emocionais, o sofrimento no trabalho e a compai-
xão como algo não relacionado ao trabalho, situado mais na dimensão individual das pessoas. No geral, segundo as pesquisadoras, as empresas ainda costumam tratar as pessoas mais no campo da inteligência racional, sem considerar que todas são seres humanos integrais, com outras dimensões a serem levadas em consideração, entre elas a emocional. Para as pesquisadoras, as empresas que pretendem levar o assunto a sério e se orientar para o desenvolvimento das capacidades organizacionais baseadas na compreensão genuína das pessoas, é preciso aprender, entender e reagir a esse ser humano integral, que é racional, emocional, físico e espiritual. As empresas que promovem uma cultura de trabalho compassivo têm melhores resultados, são reconhecidas pelos clientes, apresentam índices de “turnover” menores e apresentam lucros maiores. As autoras defendem ainda a compaixão como uma competência a ser difundida em todo o sistema e cultura organizacional, inclusive favorecendo a construção de processos inovadores. Isso porque ajuda na criação de ambientes mais propícios à criatividade e à inovação na medida em que a tratativa ao erro é assertiva e não punitiva, além de assegurar conexões saudáveis. A dor emocional é consequência natural da vida nas organizações. Todas as empresas e lideranças, no geral, geram dores emocionais como parte do processo de gestão dos negócios. O problema surge quando as fortes pressões, ininterruptas e por períodos prolongados, costumam enfraquecer as pessoas e permitir que as toxinas entrem em seus sistemas, fazendo parte da própria cultura organizacional. As empresas que querem continuar saudáveis precisam preveni-las ou aprender a “manipular” essas toxicidades com eficiência. A qualidade das relações internas é a condição fundamental não só para a prevenção, mas também para a melhoria contínua das empresas. Uma das pesquisas conduzidas por Jane Dutton, em Oxford, juntamente com outros cientistas, mostrou que as conexões de alta qualidade ajudam as pessoas a serem mais criativas, resilientes e a viverem mais. No início deste mês de outubro, Dutton publicou na Harvard Business Review, em coautoria com as pesquisadoras Monica Worline e Ashley Hardin, um artigo (Forming Stronger Bonds with People at Work) em que aponta a compaixão como o caminho para superar as barreiras
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* Jornalista e escritor. Pós-graduado em Gestão de Pessoas pela Fundação Dom Cabral (FDC). Executivo de Comunicação da ArcelorMittal Brasil. Membro e cofundador do Instituto Movimento pela Felicidade
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criadas em ambientes de trabalho hostis, onde a pressão do curto prazo e o ritmo da tecnologia distanciam as pessoas. Seja como atitude pessoal ou ação institucional, a compaixão “aumenta o significado no trabalho”, tem a capacidade de mudar o modo como as pessoas se veem, a forma como os colegas enxergam valor um no outro, além de tornar as organizações verdadeiramente mais humanas, fortalecendo a confiança e o espírito de colaboração. O artigo aponta quatro caminhos para as pessoas adicionarem mais compaixão no trabalho: afiar as habilidades em perceber o sofrimento do outro; aperfeiçoar a capacidade de abordagem; sintonizar os próprios sentimentos de preocupação por meio da empatia; e extravasar a própria criatividade com ações compassivas. As organizações que já iniciaram uma trajetória para lidar com essas questões e são consideradas compassivas, segundo Frost, têm clareza entre a saúde emocional dos empregados e os resultados da empresa; reconhecem e recompensam as lideranças formais e informais que são bons “manipuladores” de toxinas; contratam pela atitude além da habilidade técnica; mantêm um local de trabalho imparcial, reconhecendo a conexão direta entre valores como lealdade, responsabilidade e iniciativa e a saúde geral da organização; possuem estratégias de intervenção prontas para épocas turbulentas ou de mudanças, e estratégias de reabilitação para a recuperação da esperança e da vitalidade no local de trabalho, no médio e longo prazos; e constroem uma cultura corporativa que valoriza a compaixão. A falta de compaixão, a incapacidade ou má vontade para se envolver com os apuros dos outros e agir de forma humana e coerente, impossibilita qualquer tipo de relacionamento e a construção de relações de confiança sólidas. Atitudes compassivas podem estimular reações saudáveis a situações difíceis, encorajando aqueles que vivenciam a dor emocional a tentar superá-la, tratando, inclusive, a situação como informação e aprendizado, buscando mudanças construtivas. Para elas próprias e para a empresa onde trabalham.
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Um balcão de negócios A corrupção, que parece ter se transformado em elemento intrínseco à vida política brasileira, nos dois últimos anos, pouco mais, deixou os porões e ganhou a luz do dia graças, principalmente, aos esforços do Ministério Público Federal e à legislação que gerou o sistema de delações premiadas, facilitando investigações e apurações até então quase impossíveis. Corruptos e corruptores não têm por costume passar recibos. As investigações em andamento e seus desdobramentos, ainda que com alguns excessos, pontos obscuros e aparentes desvios, colocaram o combate à corrupção no centro das atenções e, sem lugar a dúvida, estão ajudando a provocar mudanças saudáveis. Nada, porém, ainda, que se possa definir a verdadeira faxina que a maioria dos brasileiros deseja ver completada, assinalando o estabelecimento de regras e hábitos mais saudáveis, definidos a partir de uma reforma política que continua fazendo parte apenas do rol das boas intenções. As investigações em Dessa realidade andamento e seus sombria nos dá conta os recentes desdobramentos, movimentos em ainda que com alguns torno do Palácio excessos, pontos do Planalto, obscuros e aparentes em Brasília, desvios, colocaram o tendo como pano de fundo combate à corrupção no centro das atenções a construção de alianças e, sem lugar a dúvida, para garantir estão ajudando a a sustentação do presidente provocar mudanças da República e saudáveis pontualmente a rejeição do inquérito proposto pelo Ministério Público. Foram, uma vez mais, negociações explícitas, diretas e realizadas à luz do dia, publicamente e sem qualquer espécie de constrangimentos. Votos e apoios estavam à venda, desavergonhadamente, e o balcão de negócios funcionou explicitamente. Ninguém entrou no mérito do que se deveria estar discutindo, tanto que apoios chegaram a ser estabelecidos antes mesmo do conhecimento dos exatos termos da denúncia. Com o correr dos dias, notadamente depois que novas delações e acusações diretas ao presidente da República vieram à tona, o que mais se ouviu em Brasília foi que o apoio à sua causa, diante das novas circunstâncias, ficará mais caro. Nomeações que podem começar em ministros de Estado e terminar no terceiro escalão, na reprodução de um processo que compromete a qualidade da gestão e quase sempre impulsiona as rodas da corrupção eram, ao lado da liberação de emendas que significam verbas, as moedas de troca visíveis. Difícil, porém, perder de vista que mais de um delator, inclusive do doleiro Funaro, mencionaram que votos foram comprados para garantir o impeachment da então presidente Dilma Rousseff. Estamos todos, brasileiros, na realidade diante de uma coleção de evidências bastante constrangedoras, tanto para os personagens que estão no centro dos acontecimentos quanto para o conjunto da população, que acreditava estar em curso, verdadeiramente, um processo de mudanças e de depuração. O jogo, afinal, parece continuar sendo jogado com as mesmas cartas e sob as mesmas regras.
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BELO HORIZONTE, SEXTA-FEIRA, 20 DE OUTUBRO DE 2017
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ECONOMIA TECNOLOGIA
Varejo agora é dinâmico e personalizado As mudanças nos hábitos dos consumidores têm motivado a integração dos mundos físico e virtual ALISSON J. SILVA
ANA AMÉLIA HAMDAN
Desfazer as fronteiras entre os mundos físico e virtual, dando total poder ao consumidor para que ele faça suas compras onde, quando e como quiser. Esse é um dos principais desafios dos empresários para atender aos clientes que vêm mudando de comportamento com o acesso cada vez mais facilitado aos meios digitais, de acordo com especialistas de mercado. E esse novo consumidor chega cheio de vontades: quer facilidades, agilidade, qualidade. Busca ainda uma experiência de compra que agregue valor. Com tudo isso pela frente, os empresários vêm fazendo um verdadeiro malabarismo para assimilar as mudanças nas formas de vender e comprar trazidas pelos meios digitais. Coordenadora de cursos da Fundação Instituto de Administração - Laboratório Programa de Administração do Varejo (FIA/Labfin/ Provar), em São Paulo, a professora Renata Corrêa Nieto afirma que o varejo está conseguindo acompanhar de perto as mudanças do consumidor frente ao avanço da tecnologia. “A frase muito dita, de que o varejo é dinâmico, ganhou um complemento: o varejo é dinâmico e personalizado”, diz, ressaltando a característica do novo consumidor, que cada vez mais quer um atendimento diferenciado. “É um cliente que quer atendimento personalizado e que preza por relação de interação”, explica.
Para garantir comodidade ao consumidor, o varejo tem oferecido opções como início de compra on-line com finalização na loja física
De acordo com ela, pesquisas apontam que o varejo virtual já conta, no Brasil, com 23 milhões de clientes, o que corresponde a 31% do total de consumidores do País. O tíquete médio da compra varia entre R$ 400 e R$ 500. Segundo a professora, com o mundo digital, os canais de venda se diversificaram, ampliando as formas como o consumidor tem a experiência de compra. “O comerciante se profissionaliza para atender melhor e oferecer essa experiência ao cliente. Ele deve dar opções ao consumidor, com diversos canais como e-commerce, redes sociais, chats, entre outros, sem se descuidar
da loja física”, completa.
Omnichannel - Renata Corrêa Nieto também cita a tendência do omnichannel. Esse conceito, junto ao phigital ou figital (junção de físico e digital), surge para dar conta da complexidade do comportamento do novo consumidor. De acordo com o Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae), “o omnichannel integra lojas físicas, virtuais e comprador, explorando todas as possibilidades de interação.” Dessa forma, um cliente pode fazer uma pesquisa de preço na internet e finalizar a compra na loja física. Pode
com a ajuda de um consultor, ele efetua a compra via internet para, a partir daí, receber a mercadoria em casa ou pegá-la na loja. Além disso, de acordo com a professora, o consumidor busca uma experiência cada vez mais confortável. “E o varejo vem aderindo a tecnologias para diminuir barreiras a esses consumidores”, diz. Para a professora, os comerciantes devem estar atentos a aspectos como segurança dos sites e interação com os clientes na rede social, mantendo capacitação de vendedores. No caso de pequenos comerciantes, segundo ela, a tendência é o mercado de nicho. “É identificar os clientes próximos de sua área de influência e, a partir daí, focar os esforços nesse cliente, estudando os chamados modelos de consumo”, diz.
CAROLINA BRAGA DIVULGAÇÃO
Tendência - Economista da Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC), Bruno Fernandes diz que o cenário é de ampliação dos canais de venda. Segundo ele, a preparação do empresário é constante. O economista considera que em alguns quesitos, como a logística da entrega, houve avanço. Ele ressalta que o comércio eletrônico vem ganhando mercado num ritmo significativo e com a característica da diversificação. “Antes, eram Fernandes avalia que a logística de entrega tem avançado oferecidos na internet principalmente os bens duráveis. também, por exemplo, ir a encontrar o modelo ideal, Agora, os bens duráveis e uma loja de roupas, experi- que está disponível apenas não duráveis são oferecidos mentar uma peça, mas não na internet. Na própria loja, da mesma forma”, diz.
Novo consumidor busca experiência Rede de calçados e lavanderia inovam O empresariado está preocupado e interessado em entender as mudanças do novo consumidor, cada vez mais ligado aos meios digitais, e vem buscando adaptar-se para atendê-lo. Essa é a avaliação da diretora da Associação Brasileira de Franchising – Regional Minas Gerais (ABF-MG), empresária Danyelle Van Straten. “O empresariado vem se adaptando, mesmo que não seja na velocidade que o mercado gostaria”, pondera. “Aqueles que conseguem se adaptar, encontram uma nova era de oportunidades de negócios”, completa. Segundo ela, para alcançar o novo consumidor, é imprescindível que as empresas agreguem valor a seus produtos e repensem maneiras diferentes de prestar o mesmo serviço. “O novo consumidor busca não só uma compra, mas uma experiência que faça com que ele se encante, que tenha significado, propósito, sentido. Ao optar por uma marca, seja na internet ou na loja física, ele busca valores como sustentabilidade, respeito aos funcionários, entre outros”, explica. A empresária também considera necessário criar sincronia entre o espaço físico e o digital. “Manter o ponto físico é importante para gerar experiência, simpatia com a marca, afinidade e fidelização”, diz.
DIVULGAÇÃO
Valores como sustentabilidade estão em alta, diz Danyelle
Danyelle ressalta que há ferramentas tecnológicas que garantem um atendimento personalizado aos clientes mesmo no caso de grandes empresas. No entanto, essa opção ainda é inacessível aos pequenos comerciantes devido à complexidade de implantação e custos. A empresária, que é sócia-diretora da Depyl Action, franquia especializada em depilação, lembra que só implantar a tecnologia não é suficiente. “Um totem de empresa
aérea para check-in pode ser ótima para meu filho, mas péssima para minha mãe”, exemplifica. “É necessário evitar a chamada experiência traumática, como receber uma mercadoria diferente da que encomendou ou enfrentar muita fila de autoatendimento”, diz. Ela ressalta ainda que medidas consideradas atemporais, como escutar sempre o cliente e promover o treinamento de pessoal, devem ser mantidas. (AAH)
A integração entre espaço físico e virtual de vendas já é uma realidade para comércios de diversos segmentos. Um exemplo é a rede de calçados infantis Bibi, que vem trabalhando para ajustar ainda mais essa interação, segundo informou a diretora de franquias, Andrea Kohlrausch. “Não privilegiamos nenhum canal. A gente oferece e dá o poder de o consumidor escolher”, diz. Andrea Kohlrausch explica que, para fazer sua compra na Bibi, o consumidor conta com diversas possibilidades. Entre elas está a mais tradicional, ou seja, ir à loja física e efetuar a compra. Mas, se, por exemplo, o cliente está na loja e não encontra o produto, uma consultora pode recorrer ao estoque virtual, agindo para aplicar o conceito de vitrine infinita. Dessa forma, o consumidor pode efetuar a compra virtual estando na loja física e escolher receber o calçado em casa ou retirá-lo na loja Bibi. Outra possibilidade ocorre
quando a pessoa faz a compra em casa, na internet, e escolhe retirar o produto na loja off-line, ou seja, na loja física. A Bibi está testando esse sistema em 18 lojas, sendo duas em Belo Horizonte: No BH Shopping e no Shopping Del Rey. Atualmente, o e-commerce da empresa responde por 3% do faturamento total, mas deverá crescer este ano cerca de 40%. Já o faturamento chamado off-line deverá ter crescimento de 28%, considerando-se as novas lojas. A rede tem cerca de 100 lojas em todo o País, sendo que esse número deve aumentar em cerca de 10% até o fim do ano. O faturamento de 2017 deve ficar em torno de R$ 120 milhões. 5àsec - Outro exemplo de integração entre meios de venda físico e virtual é dado pela rede de lavanderia 5àsec. Gerente de marketing da empresa, Rafael Palucci explica que o grupo está ampliando e melhorando suas plataformas digitais com atualização de site e e-commerce,
lançamento de aplicativo e de ferramenta que garanta melhoria no relacionamento com os clientes. Com essas ações, a rede espera ampliar em 5% o número de vendas. Palucci explica que, com as mudanças, o cliente poderá contratar o serviço via internet. Em seguida, ele pode levar a sua roupa até a loja ou pedir que as peças sejam recolhidas em sua casa ou trabalho. Também via internet, ele pode acompanhar o andamento do serviço. E a forma de pegar a roupa ele vai escolher: pode ser na loja ou pode pedir para entregar em algum lugar. “Com o novo serviço, o cliente efetivamente conseguirá realizar a compra on-line. Ele poderá ter no ambiente virtual a experiência que tem na loja”, explica. A 5àsec conta com 438 lojas em todo o País, sendo 23 em Minas. Em Belo Horizonte há nove unidades. O objetivo é fechar o ano com 450 unidades no Brasil. O faturamento médio mensal de cada estabelecimento é de R$ 45 mil. (AAH) BIBI / DIVULGAÇÃO
Na rede Bibi, o e-commerce reponde por 3% do faturamento e pode crescer 40% neste ano
BELO HORIZONTE, SEXTA-FEIRA, 20 DE OUTUBRO DE 2017
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ECONOMIA MERCADO DE TRABALHO
Minas fecha 4,2 mil vagas em setembro Por outro lado, dados do Caged apontam que saldo no Estado é positivo no acumulado do ano ERIC GON;ALVES
MARA BIANCHETTI
Minas Gerais apresentou, em setembro, mais um resultado negativo na geração de empregos formais, após quatro meses consecutivos de superávit. Ao todo, o déficit foi de 4.291 vagas de emprego, de acordo com os dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), do Ministério do Trabalho e Emprego (MTE). O resultado foi impulsionado pelas demissões na agropecuária, em função do término da safra de café. O saldo negativo do nono mês deste ano, de 4,2 mil vagas, foi resultado da admissão de 125.869 pessoas e demissão de 130.160 trabalhadores. Na comparação com agosto, quando o saldo também foi negativo em 9.945 mil vagas, houve melhora do cenário. Já em relação ao mesmo mês de 2016 a melhora foi ainda maior, uma vez que naquele mês o déficit chegou a 16.238 postos de trabalho. Mesmo com o resultado negativo em setembro, no acumulado do ano, Minas Gerais ainda apurou superávit de 56.652 empregos formais. Já nos últimos 12 meses, o resultado do Estado ainda permanece negativo em 13,5 mil vagas. De acordo com o Caged, somente no mês passado, a agropecuária mineira admitiu 11.185 pessoas e demitiu 22.678 trabalhadores, o que gerou um saldo negativo de 11.493 vagas. Em setembro de 2016, o setor também havia puxado para baixo o desempenho do Estado. Naquela época, o saldo foi de 15.542 vagas fechadas. Ainda considerando apenas os resultados do nono mês de 2017, a indústria extrativa mineral e o setor de administração pública também tiveram saldos negativos. Nestes casos, os déficits foram de -12 e -3 postos, respectivamente. Na indústria extrativa foram 676 contratações e 688 desligamentos. Na administração pública, 307 admissões e 310 dispensas. Positivo - Na outra ponta, os melhores resultados mensais
Rais aponta redução de 2 mi de empregos
Déficit de setembro foi impulsionado pelas demissões na agropecuária, em função do término da safra de café
foram apurados pela indústria da transformação, comércio e serviços. A indústria teve 20.866 trabalhadores contratados e 18.273 demitidos, gerando um saldo positivo de 2.593. O comércio assinou as carteiras de 31.331 pessoas e demitiu outras 28.963. Neste caso, o superávit foi de 2.368. Já no caso dos serviços o saldo foi de 2.134 empregos (45.728 admissões e 43.594 desligamentos). Entre os subsetores, os melhores números foram observados no comércio varejista (2.298), na indústria metalúrgica (757), nos serviços médicos, odontológicos e veterinários (628) e no setor de transportes e comunicações (578). Acumulado - Quando conside-
rado o acumulado de janeiro a setembro de 2017, houve a geração de 56.652 postos de trabalho em Minas Gerais. Ao todo, foram 1,3 milhão de profissionais contrata-
Melhores resultados mensais foram apurados pela indústria da transformação, com saldo positivo de 20.866 postos de trabalho em setembro dos contra 1,243 milhão demitidos no período. Na mesma época do ano anterior o saldo estava deficitário em 48.954 postos de trabalho. Nos nove primeiros meses de 2016 tinham sido admitidos 1,295 milhão de pessoas
e dispensadas 1,344 milhão. Neste caso, o destaque da geração de emprego em Minas ficou por conta dos serviços, cujo superávit chegou a 20.813 trabalhadores nos nove primeiros meses deste ano. Logo em seguida, destacou-se a agropecuária, com 19.195, e a indústria de transformação com 15.252. Já no acumulado dos últimos 12 meses, as 13,5 mil vagas fechadas surgiram da contratação de 1,650 milhão de trabalhadores menos o desligamento de 1,664 milhão no mesmo período. A baixa foi puxada pela construção civil (-14.520) e pela indústria da transformação (-7.247). O comércio, com superávit de 4.878 e a agropecuária com geração de 4.188 postos, amenizaram o resultado.
Brasil tem saldo positivo de 34,4 mil postos Brasília - O Brasil criou 34,4 mil vagas de empregos formais em setembro, de acordo com dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) divulgados ontem pelo Ministério do Trabalho e Emprego (MTE). O resultado é o sexto aumento consecutivo neste ano, segundo o governo, e o melhor resultado para o mês desde 2014, quando as contratações superaram as demissões em 123,8 mil vagas. Em 2015 e 2016, o País demitiu mais do que contratou trabalhadores formais em setembro. Mesmo com os últimos saldos positivos, o resultado acumulado em 12 meses está negativo em 466,6 mil postos de trabalho. No acumulado de janeiro a setembro deste ano, foram criadas 208,9 mil novas vagas de trabalho. O resultado do período também é o melhor desde 2014, quando foram criados mais de 900 mil postos de trabalho formal. O coordenador-geral de estatística do Ministério do Trabalho, Mário Magalhães, afirmou que há uma “tendência maior” de geração de emprego nos próximos meses, mas evitou fazer projeções para o resultado do ano. “O mercado de trabalho é uma caixinha de surpresas”, disse. Magalhães também afirmou que ninguém sabe como a reforma trabalhista, prevista para entrar em vigor em novembro, pode afetar o resultado do Caged. “Do ponto de vista técnico, ninguém consegue fazer estimativa neste sentido”, disse.
Indústria - A indústria de transformação foi a principal responsável pela geração de empregos em setembro: foram 25,7 mil novos postos de trabalho. Em seguida, aparece o comércio, com 15 mil novas contratações. “O grande destaque foi indústria e comércio, que é tipico desse período do ano. Você tem a indústria demandada devido ao fim do ano e o comércio contratando pelo aquecimento da demanda”, afirmou Magalhães. O setor de serviços abriu 3,7 mil novos empregos e a construção civil, 380. Os demais setores demitiram mais do que contrataram. A agropecuária, com o fechamento de 8,4 mil postos de trabalho, foi a que registrou o pior saldo. Magalhães atribuiu o resultado negativo da agropecuária ao fim da colheita do café em Minas Gerais e disse que o comportamento é sazonal. “Isso não quer dizer que a agricultura está ficando menos dinâmica. Terminando ciclo do Sudeste, começa o ciclo no Nordeste”, disse. Regiões - O Nordeste liderou as contratações em setembro, com 29,6 mil novas vagas. Depois, aparecem o Sul, com 10,5 mil novos postos, e o Norte, com saldo positivo de 5,3 mil. “O Nordeste contribuiu decisivamente para o saldo positivo e isso tem a ver com agricultura e indústria”, disse Magalhães. “É um dado a ser bastante co-
memorado, porque Nordeste vinha patinando e agora liderou a geração de empregos.” O Ministério do Trabalho comemorou o resultado porque os resultados da região não vinham acompanhando a recuperação, ainda que lenta, de outros locais. No acumulado do ano, é a única região com saldo negativo (30,3 mil demissões). O Sudeste e o Centro-Oeste foram, em setembro, as duas
regiões que demitiram mais do que contrataram no mês passado, com saldos negativos de 8,9 mil e 2,1 mil, respectivamente. Em agosto, o governo havia comemorado que, pela primeira vez no ano, todas as regiões tinham apresentado um saldo positivo em agosto. O salário mensal de admissão em setembro (R$ 1.478,52) caiu 0,8% em relação ao registrado em agosto (R$ 1.490,95). (FP)
Contratações na construção civil crescem, segundo Sinduscon-SP São Paulo - A quantidade de pessoas empregadas na construção civil cresceu pelo segundo mês consecutivo no País. Em agosto, o saldo de contratações e demissões ficou positivo, resultando na criação de 1.653 postos de trabalho. Assim, o setor encerrou o mês com 2,460 milhões de trabalhadores, aumento de 0,07% em relação a julho. Nos últimos 12 meses, houve recuo de 9,46%, de acordo com pesquisa divulgada ontem pelo Sindicato da Indústria da Construção Civil do Estado de São Paulo (Sinduscon-SP) em parceria com a Fundação Getúlio Vargas (FGV), com base em informações do Ministério do Trabalho e do Emprego (MTE). Já ao se desconsiderar os efeitos sazonais, o emprego registrou queda de 0,53% em agosto na
comparação com julho. A oscilação positiva no nível de emprego da construção civil brasileira deve ser vista com cautela, segundo o presidente do SindusCon-SP, José Romeu Ferraz Neto. “O crescimento foi de apenas 0,07% e desta vez não abrangeu o estado de São Paulo, onde ocorreu queda de 0,23%”, comenta. Das cinco regiões do Brasil, duas registraram alta no nível do emprego na construção: Nordeste (0,95%) e Centro-Oeste (0,18%). Já as regiões que registraram baixa foram Sudeste (-0,19%), Norte (-0,61%) e Sul (-0,04%). No Sudeste, as quedas se concentraram no Rio de Janeiro (-0,91%) e São Paulo (-0,23%). Já os outros Estados tiveram alta: Espírito Santo (0,60%) e Minas Gerais (0,31%). (AE)
Brasília - O saldo negativo de emprego formal em 2016 foi o pior em 40 anos, considerando toda a série histórica da Relação Anual de Informações Sociais (Rais), iniciada em 1976 Os dados divulgados ontem pelo Ministério do Trabalho mostram que houve perda de 2,001 milhões de vagas formais entre celetistas, temporários, estatutários do serviço público e autônomos com CNPJ constituído. Com isso, o estoque de empregos formais no País no ano passado ficou em 46,06 milhões de vagas, um patamar semelhante ao registrado em 2011 (46,3 milhões). O coordenador-geral de Estatísticas do Trabalho, Mario Magalhães, destacou que apenas em dois anos (2015 e 2016), perderam-se 3,5 milhões de postos formais. “São 3,5 milhões de empregos a serem recuperados”, disse. “A crise começou em finais de 2014, e em 2015 ela se torna evidente, principalmente a partir de abril. O ano de 2016 é o aprofundamento dessa crise, em que há ciclo vicioso entre queda do emprego, que leva à queda da massa salarial, que leva à queda da demanda do mercado, que se encolhe. É um círculo vicioso no sentido descendente. O que temos na Rais é o resultado desse círculo vicioso”, analisou Magalhães. Pelos dados da Rais, os trabalhadores que mais sofreram com o fechamento de postos formais de trabalho foram os de menor escolaridade (analfabetos, fundamental incompleto ou completo ou ensino médio). Já quem tem ensino superior até conseguiu encontrar mais vagas formais, segundo o Ministério do Trabalho. “Apesar de toda a crise, dado positivo é que houve geração de empregos para superior completo. Quem acha que isso não influi na empregabilidade, não é verdade, foi o grupo mais preservado”, disse o coordenador. Ele admitiu que quem tem menos escolaridade e menos renda sofreu mais com a crise. Os mais jovens também foram os que mais sentiram os efeitos do encolhimento do mercado de trabalho em 2016. Por gênero, o saldo de emprego para homens diminuiu em 1,264 milhão, enquanto o de mulheres caiu 736,5 mil no ano passado. Chamou atenção o fato de o emprego para pessoas com deficiência ter crescido, apesar da crise. Magalhães disse que ainda é preciso fazer um estudo mais aprofundado para descobrir se é efeito da legislação, que impõe cotas para esses trabalhadores em empresas de maior porte. No ano passado, todos os estados registraram queda no saldo formal de emprego, à exceção do Amapá, que gerou 3.678 postos de trabalho. O saldo mais negativo foi registrado em São Paulo (-503.351), seguido do Rio de Janeiro (-289.378). (AE)
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ECONOMIA REPRODUÇÃO
INDÚSTRIA
Três Corações Caffitaly inicia produção em Montes Claros Inversões podem chegar a R$ 180 mi A fábrica da Três Corações Caffitaly em Montes Claros, no Norte de Minas, já deu início à produção de café em cápsulas. Com investimentos iniciais de R$ 47 milhões, a unidade tem capacidade de produção para 10 milhões de cápsulas por ano. Mas o objetivo do grupo é ir além e os aportes deverão chegar a R$ 180 milhões nos próximos anos. As informações são do secretário de Desenvolvimento Econômico do município, Edilson Carlos Torquato. Segundo ele, já no próximo exercício, a companhia irá dobrar a capacidade produtiva. “O grande objetivo da Três Corações com a unidade mineira é atender toda a demanda da América latina, não sendo mais necessária a importação a partir da Europa”, revelou. Para isso, o grupo fará um ciclo de investimentos
na cidade em quatro etapas. A primeira delas foi concluída com a implantação da unidade em Minas Gerais. A segunda ocorrerá no ano que vem e permitirá que a capacidade salte das 10 milhões de cápsulas produzidas anualmente para 20 milhões por ano. As demais fases, conforme o secretário, ocorrerão em períodos subsequentes. “Acredito que todo o ciclo deverá ocorrer em quatro ou cinco anos”, considerou. Procurada pela reportagem, a Três Corações não respondeu aos questionamentos até o fechamento desta edição. Para atrair o investimento, de acordo com Torquato, a Prefeitura de Montes Claros ofereceu alguns benefícios e incentivos à empresa. Entre eles a doação de um terreno de 60 mil metros quadrados onde foi instalada a unidade, bem como a isenção de alguns tributos como Imposto sobre
IPEA
GOVERNANÇA
MARA BIANCHETTI
Investimentos no Brasil ficam estáveis em agosto
Expectativa é que as fábricas de café em cápsulas da Três Corações e da Nescafé Dolce Gusto atraiam novos investidores
Transmissão de Bens Imóveis (ITBI) e Imposto Sobre Serviço de Qualquer Natureza (ISSQN). “Estas medidas, de alguma maneira, baratearam o custo de implantação da empresa”, disse. Tamanho interesse da cidade, segundo o secretário, resultou da oportunidade de abrigar uma fábrica de grande porte, responsável pela produção de um item em alta no mercado, como é o caso do café em cápsulas. “Por se tratar de um produto de maior valor agregado acabamos ganhando com a arrecadação. Além disso, há uma significativa geração de empregos. Somente nesta primeira fase foram 50 vagas, número que deverá dobrar no ano que vem”, argumentou.
Polos - O secretário lembrou que a instalação de fábricas como a da Três Corações no município ajuda na atração de outros investimentos. De acordo com ele, o nível de consulta de empresas, que já começa a se elevar depois de um longo período de baixa, em função da crise econômica nacional, acaba sendo influenciado pelas empresas já presentes na região. “Os investidores apostam em polos industriais e regiões com vocação para determinados segmentos. No caso das cápsulas de café, por exemplo, Montes Claros já conta com duas fábricas: a da Três Corações e também a da Nescafé Dolce Gusto, inaugurada em 2015”, informou.
Governo muda regras da Caixa para que não sofra interferências políticas Brasília - O governo estuda mudanças nas regras de governança da Caixa Econômica Federal, que, caso sejam aprovadas, passará a ser um banco pouco exposto a interferências políticas e independente de recursos do Tesouro. As discussões ocorrem no momento em que a Caixa precisa de dinheiro novo da União, controladora da instituição financeira. Sem recursos no Orçamento, a principal ideia defendida para capitalizar o banco é a venda da carteira de infraestrutura para o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES). No governo da ex-presidente Dilma Rousseff, a Caixa foi usada como importante braço do governo para projetos sociais, arcando com o ônus de empréstimos com juros subsidiados. Boa parte das “pedaladas fiscais” foram operações realizadas pelo banco. Es-
sas transações levaram ao impeachment no ano passado da então presidente.
A operação também faz sentido do ponto de vista operacional dos bancos, com o BNDES fechando o foco na infraestrutura, e a Caixa, por sua vez, em empréstimos habitacionais. Oliveira afirmou, contudo, que a operação não envolverá ativos considerados ruins. “O BNDES não pode comprar ativos ruins. Se ele fizer alguma coisa, será com ativos bons”, afirmou. “É uma operação entre os bancos, e a gente não tem interferência. Não sei se os bancos estão discutindo esse tipo de operação, mas posso assegurar que sempre será feito com ativos de boa qualidade, se for o caso”, acrescentou Oliveira. A equipe econômica também estuda a retenção de dividendos pelo banco, que não seria pago à União durante determinado período. Outra medida seria a redução da exigência de capital próprio para empréstimos na área habitacional. (FP)
Rio de Janeiro - Os investimentos ficaram estáveis Ativos ruins - O ministro no País em agosto, segundo do Planejamento, Dyogo cálculos do Instituto de PesOliveira, disse na quartaquisa Econômica Aplicada -feira que o BNDES não (Ipea). O Indicador Ipea de comprará “ativos ruins” Formação Bruta de Capital da Caixa, como forma de Fixo (FBCF, medida dos injetar recursos no banco. investimentos na economia) A operação de venda de registrou ligeiro recuo de ativos de infraestrutura da 0,1% em relação a julho. Caixa para o BNDES é a Na comparação com agosprincipal saída em estudo to do ano passado, entretanpela equipe econômica para to, o indicador cresceu 0,8%, capitalizar o banco. Fontes após 13 meses consecutivos do governo Michel Temer de perdas. Desde março afirmam que a Caixa vem de 2014, o Indicador Ipea pedindo recursos, mas o de FBCF teve crescimento Tesouro Nacional alega que na comparação interanunão há dinheiro. al apenas duas vezes: em Como o governo considejunho de 2016 (de 0,1%) e ra que o BNDES tem recuragora em agosto de 2017. sos excessivos, resultado de No ano, os investimentos empréstimos tomados do ainda acumulam uma queda Tesouro no passado, poderia de 3,9%. assumir parte dos ativos Na passagem de julho da Caixa e, com isso, desapara agosto, o componente fogar o banco para seguir de máquinas e equipamenemprestando, priorizando tos cresceu, mas a construção o crédito habitacional. ALISSON J. SILVA encolheu. O componente construção civil teve retração de 2,3% em agosto ante julho, após dois avanços seguidos. O consumo aparente de máquinas e equipamentos (Came) - obtido pela soma da produção doméstica e das importações, excluídas as exportações - teve crescimento de 1,8% no período, depois de uma queda de 0,9% no mês anterior. A produção doméstica de bens de capital avançou 1,4% em agosto ante julho; o volume de importações caiu 1,2%; e o volume exportado de bens de capital recuou 1,1%. Em relação a agosto de 2016, a construção encolheu 4,5% em agosto de 2017, enquanto o Came teve um salto de 11%. (AE) Sem os recursos da União, alternativa da Caixa pode ser a venda de ativos para o BNDES
ENERGIA
Limitação do linhão do Norte para o Sudeste pode elevar contas de luz São Paulo - Uma limitação no montante de energia que pode ser transportado pela maior linha de transmissão de eletricidade do Brasil, que leva até o Sudeste a produção de duas enormes hidrelétricas em Rondônia, Jirau e Santo Antônio, deverá pressionar as contas de luz em novembro, disseram especialistas. Embora a restrição esteja presente desde o início da operação do linhão, ela ainda não era considerada nos modelos computacionais que calculam o preço da energia --em alta pelas fracas chuvas em áreas de hidrelétricas-- e guiam o acionamento das termelétricas. Mas a partir do próximo mês a questão será considerada, após a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) avaliar que o problema é de “caráter estrutural”, limitando um alívio para os bolsos dos consumidores que poderia ocorrer com a chegada da temporada de chuvas nas hidrelétricas. Os consumidores do País têm pago um adicional nas tarifas desde julho, devido a chuvas abaixo da média na região das hidrelétricas, principal fonte de geração do Brasil. Em outubro, a cobrança extra foi elevada para seu maior nível, a chamada bandeira tarifária segundo patamar, com custo de 3,50 reais a cada 100 kilowatts-hora. Em novembro, quando geralmente começam chuvas na região das hidrelétricas, a expectativa era de que a cobrança extra caísse para R$ 3, primeiro patamar da bandeira vermelha, ou R$ 2, com bandeira amarela, mas a limitação de transmissão pode manter a tarifa sob pressão, disse o presidente da comercializadora FDR Energia, Erik Azevedo. “O que vai acontecer é que, com a capacidade reduzida da transmissão, vai reduzir a energia disponível no Sudeste... se não fosse essa restrição do linhão, a gente com certeza poderia ter bandeira vermelha nível 1. Com isso, já passa para bandeira vermelha nível 2”, disse. Criadas para incentivar uma redução no consumo quando a oferta de energia no sistema é menor, as bandeiras tarifárias geram custos maiores quando saem da cor verde para a vermelha ou amarela. A mudança de nível das bandeiras é guiada pelo custo das usinas termelétricas acionadas para atender à demanda, em complemento às usinas hídricas.
A bandeira vermelha nível 1 é acionada quando há uso de termelétricas com custo acima de R$ 422. O nível 2 da bandeira é acionado com o uso de térmicas acima de R$ 610. Atualmente, as térmicas mais caras em funcionamento estão na casa dos R$ 860 por megawatt-hora. A comercializadora de energia Comerc previa que a usina térmica mais cara a ser acionada em novembro teria custo na casa dos R$ 524, mas com as restrições, esse custo deve subir para quase R$ 700 no Sudeste, o que caracterizaria a bandeira vermelha no segundo nível. “Tem um aumento muito grande de preço, porque você não consegue escoar a energia pro Sudeste. Isso afeta, sim, o cenário de oferta”, disse a gerente de estudos setoriais da Comerc, Juliana Chade. Saída - A restrição, que pode durar até o final de 2019 se o problema não for resolvido, tem origem em limitações em um equipamento chamado “eletrodo de terra” em um dos dois bipolos do linhão de transmissão que liga Rondônia ao Sudeste, operado pela IE Madeira, parceria entre Cteep e Eletrobras. O eletrodo, que é utilizado apenas em casos de interrupção no funcionamento de um dos bipolos, precisará ser instalado em local diferente do inicialmente planejado para funcionar adequadamente. O Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS) avaliou que, com as limitações no equipamento, falhas que obrigassem o desligamento forçado de qualquer um dos dois bipolos do linhão poderiam resultar em um blecaute de grande porte no Sul e Sudeste. O diretor técnico da IE Madeira, Jairo Kalife, disse à Reuters que a empresa está em processo de conclusão de estudos e conversas com o órgão ambiental Ibama e com o Iphan afim de ter autorização para uma obra que solucionará o problema, com uma mudança no posicionamento do eletrodo de terra. A intervenção deverá custar cerca de R$ 50 milhões. O investimento total da IE Madeira na construção de seu bipolo e subestações no linhão foi de mais de R$ 3 bilhões. “Com uma complementação de entre quatro a seis meses a gente faz isso... a grande incógnita é quanto tempo vão demorar as liberações ambientais”, disse Kalife. (Reuters)
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ECONOMIA leonardo soares / divulgação cdl/bh
ANIVERSÁRIO
DC recebe homenagem da CDL-BH pelos 85 anos “Credibilidade e compromisso” GABRIELA PEDROSO
negócios. Para nós, é uma honra participarmos desta trajetória bem-sucedida de tão conceituado veículo de comunicação”, diz a CDL-BH em trecho da placa. Luiz Carlos Costa agradeceu, em nome do grupo, o reconhecimento pelo trabalho realizado e afirmou que a confiança demonstrada pela entidade dos lojistas só reforça o comprometimento do jornal em prol da economia mineira. “Isso aumenta o nosso compromisso de continuar a trilha destes 85 anos servindo à comunidade empresarial de Minas, entendendo que o desenvolvimento econômico é a base para a transformação social, para criar uma sociedade mais justa, equilibrada e próspera”, destacou o Diretor-Presidente do DC. Representando o DIÁRIO DO COMÉRCIO, também participaram do evento o Diretor Executivo e de Mercado, Yvan Muls, e a Diretora de Relacionamento e Negócios, Adriana Muls. A solenidade contou ainda com a presença de membros do Conselho Consultivo da CDL-BH, entre outros convidados.
A Câmara de Dirigentes Lojistas de Belo Horizonte (CDL-BH) prestou ontem, em sua sede, uma homenagem ao DIÁRIO DO COMÉRCIO, pelos 85 anos de trabalhos dedicados ao jornalismo mineiro, comemorados nesta semana. Presidente da entidade que representa os setores de comércio e serviços na Capital, Bruno Falci destacou em discurso a importância do veículo junto ao empresariado do Estado, construída a partir da credibilidade e do compromisso do meio de comunicação com o desenvolvimento de Minas Gerais e do País. Na solenidade, o dirigente da CDL-BH entregou ao diretor-presidente do DIÁRIO DO COMÉRCIO, Luiz Carlos Motta Costa, uma placa comemorativa. No texto da homenagem, a entidade destacou a parceria de mais de oito décadas do veículo com as atividades de comércio e serviços do Estado. “Os empresários mineiros sabem que podem contar com o jornal DIÁRIO DO COMÉRCIO para terem acesso à informação de qualidade que os ajudará na Credibilidade - Para Costa, tomada de decisões em seus as principais causas da lon-
Adriana Muls, Yvan Muls e Luiz Carlos Costa, representando o DC, com Bruno Falci, da CDL-BH, no evento de ontem
gevidade do DC são o posicionamento bem definido da empresa, a credibilidade adquirida junto ao público e a identificação com o ambiente de Minas Gerais. “Somos uma publicação regional ocupando um nicho que historicamente lideramos, que é o da economia de negócios e gestão. E hoje a gente sabe que já chegaram novas tecnologias, em uma velocidade brutal, e estamos procurando nos adaptar a elas, utilizá-las, entendendo que isso só potencializa a nossa audiência e, portanto, nossa capacidade de continuar no mercado”, afirma. A homenagem ao DIÁRIO DO COMÉRCIO foi um dos temas da pauta da reunião plenária da CDL-BH, que ocorre toda semana, às quintas-feiras. No encontro, a entidade dos lojistas aproveitou também para lançar a Campanha de Natal deste ano, apresentou uma das
startups que estão integrando o programa Varejo Inteligente 2017 e abriu espaço para que o subsecretário de Estado de Ciência, Tecnologia e Inovação, Leonardo Dias, falasse sobre a segunda
edição da Feira Internacional de Negócios, Inovação e Tecnologia (Finit), que começa no fim do mês, em Belo Horizonte. Outra novidade anunciada pela CDL-BH foi a par-
ceria com a cooperativa de crédito Sicoob Divicred, que vai propiciar aos associados, entre outros benefícios, uma linha de crédito diferenciada, com taxas inferiores às do mercado.
Íntegra do texto da placa entregue pela CDL-BH pelos 85 anos do DIÁRIO DO COMÉRCIO: “Parceiro dos setores de comércio e serviços há 85 anos, nossa homenagem está simbolicamente aqui na primeira capa do jornal DIÁRIO DO COMÉRCIO, que nasceu com o nome de ‘Informador Commercial’, na ocasião. A credibilidade e a qualidade editorial estão presentes e perpetuam em todas as suas edições. Diariamente, demonstra o compromisso de pautar com empenho e imparcialidade o que acontece em Minas, no Brasil e no mundo. Os empresários mineiros sabem que podem contar com o jornal DIÁRIO DO COMÉRCIO para terem acesso à informação de qualidade que os ajudará na tomada de decisões em seus negócios. Para nós, é uma honra participarmos dessa trajetória bem-sucedida de tão conceituado veículo de comunicação. 85 anos do jornal DIÁRIO DO COMÉRCIO homenagem da Câmara de Dirigentes Lojistas de Belo Horizonte (CDL/BH). Câmara de Dirigentes Lojistas de Belo Horizonte (CDL/BH) Bruno Selmi Dei Falci Presidente Belo Horizonte, 19 de outubro de 2017”
Felicitações recebidas pelos 85 anos do DC: Minhas felicitações ao grande DIÁRIO DO COMÉRCIO! Referência mineira, consegue unir com excelência tradição e visão de futuro. Não é à toa que comemoramos estes 85 anos de trabalho e sucesso! Sempre antenados às tendências de mercado, ao cenário político e às novas tecnológicas. Meus parabéns! Lincoln Filocre - Procurador do Estado de Minas Gerais, diretor do Instituto Brasileiro de Direito e Política de Segurança Pública (Idesp Brasil) especialista em Direito Policial A Câmara Americana do Comércio (Amcham BH) parabeniza o DIÁRIO DO COMÉRCIO e toda sua equipe pelo brilhante trabalho em prol do desenvolvimento econômico do Estado de Minas Gerais. Como representantes da iniciativa privada, vemos a excelência nos trabalhos e reportagens realizados na busca de manter o empresariado mineiro sempre atualizado. Que venham mais 85 anos de muito sucesso juntos! Rafael Dantas de Carvalho - Gerente regional da Amcham Belo Horizonte
Prezado Luiz Carlos Costa Na comemoração do aniversário do DIÁRIO DO COMÉRCIO, receba esta mensagem de felicitações pela participação do jornal nos mais importantes fatos de Minas Gerais, mantendo viva a chama do entusiasmo que marcou a vida do saudoso José Costa. Cordial abraço, Aristoteles Atheniense Aristoteles Atheniense Advogados Caro Luiz Carlos Receba o nosso afetuoso abraço pelo 85º aniversário do nosso DIÁRIO DO COMÉRCIO, com sinceros votos de contínuos êxitos. Grande abraço, Marina e Dênis Kleber Gomide Leite Parabéns ao DIÁRIO DO COMÉRCIO e a toda a sua equipe pelos 85 anos deste belo trabalho pelo desenvolvimento do Estado de Minas Gerais e do Brasil. Excelentes reportagens e informação de primeira. A Engenharia agradece! Que venham muitos e muitos anos de sucesso! Clémenceau Chiabi Saliba Junior - Presidente do Instituto Brasileiro de Avaliações e Perícias de Engenharia em Minas Gerais (Ibape-MG).
Luiz Carlos Motta Costa Em nome do Sistema Faemg, cumprimento o DIÁRIO DO COMÉRCIO pelos 85 anos de fundação. O jornal é um registro precioso dos acontecimentos que marcaram este período da nossa história, e tem sido também um fator decisivo para o nosso desenvolvimento, promovendo discussões e mobilizações do empresariado mineiro. Também rendemos nossas homenagens ao fundador do DIÁRIO DO COMÉRCIO, José Costa, o iniciador desta jornada vitoriosa. Roberto Simões - Presidente da Federação da Agricultura e Pecuária do Estado de Minas Gerais
Temos o DIÁRIO DO COMÉRCIO como uma grande referência sobre economia, política e negócios no Estado de Minas Gerais. Em especial, a cobertura dos fatos relevantes e cenário da indústria tem sido impecável, possibilitando que a sociedade como um todo tenha conhecimento dos principais desafios e oportunidades aqui em Minas Gerais e no Brasil. E é uma felicidade dupla poder comemorar os 85 anos do jornal no mesmo período dos 80 aos da Abimaq. Sabemos que 8 décadas equivalem a muita história, de trabalho e de defesa do desenvolvimento econômico e social. Nossas felicitações! Desejamos que continuem trilhando esse grande sucesso, representando o jornalismo mineiro de alta qualidade! Marcelo Veneroso - Vice-presidente regional da Associação Brasileira da Indústria de Máquinas e Equipamentos (Abimaq/MG).
Profissionalismo, ética e dedicação estão entre as nítidas qualidades que vejo nos profissionais do DIÁRIO DO COMÉRCIO. Ao longo de mais de 10 anos de trabalho como jornalista e assessora de imprensa, acompanhando os bastidores da produção de notícias, tenho só elogios a esta competente equipe. No trabalho diário se destacam pelo respeito às fontes, seriedade na apuração e atenção aos detalhes, o que proporciona reportagens de qualidade, essenciais para qualquer empresário e formador de opinião. É uma grande honra poder colaborar com vocês! Parabéns! Juliana Minardi - Diretora e fundadora da agência Ture Comunicação Nomes que transmitiram pessoalmente, a Luiz Carlos Motta Costa, cumprimentos pelo aniversário do DIÁRIO DO COMÉRCIO: Emerson de Almeida, Rogério Faria Tavares, Ephiphânio Camilo, Patrícia Duarte, Célio Belisário, Raphael Guimarães Andrade, José Osvaldo Lasmar, Arthur Vianna, Silvana Oliveira, Ricardo Galuppo. Oscar Penido, Edmundo Lanna, Wagner Espanha, Guilherme Lourenço, Paulo Assunção Filho, Carlos Henrique Ferreira, Eustáquio Augusto dos Santos, Lázaro Pontes, Fernanda Motta Bicalho, Maria Inês Carvalho, Homero Gottardello, Maria Beatriz Motta Lannes, Mirza de Souza Oliveira, Alexandre Amador, José Pery Cerqueira, Eurípedes Nunes Araujo, Divino Luiz Advincula, Bianca Giannini, Eustáquio Trindade Neto, Paulo Paiva, Ricardo Botelho, Elizabeth Pereira Marins, Adilon Costa, Daniela Maciel, Ronan Aguiar, José Carlos Marins, Lucila Alves Guimarães, Ernane Dias, Genin Guerra, Martha Lassance e Amaury Machado.
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ECONOMIA MINERAĂ‡ĂƒO
Vale tem produção recorde no 3Âş trimestre Mineradora divulgou ontem que extraiu 95,1 milhĂľes de toneladas de minĂŠrio de ferro no perĂodo Rio - A brasileira Vale, maior produtora global de minĂŠrio de ferro, produziu o volume recorde de 95,1 milhĂľes de toneladas da commodity no terceiro trimestre, em linha com o esperado por analistas, e manteve a previsĂŁo para o ano em relatĂłrio divulgado ontem. O volume produzido no terceiro trimestre cresceu 3,3% ante o mesmo perĂodo do ano passado e avançou de 3,6% em relação ao trimestre anterior, principalmente devido Ă melhor performance operacional no Sistema Norte e ao desenvolvimento da mina S11D, no ParĂĄ. O Sistema Norte, que compreende CarajĂĄs, Serra Leste e S11D - este Ăşltimo entrou em operação comercial em janeiro deste ano, atingiu recorde trimestral de 45 milhĂľes de toneladas entre julho e setembro, alta de 16,4 % ante o mesmo perĂodo de 2016. Apesar do recorde, a companhia reiterou que a produção em 2017 ficarĂĄ prĂłxima ao limite inferior da faixa projetada para o ano, entre 360 milhĂľes de toneladas e 380 milhĂľes de toneladas, devido Ă sua estratĂŠgia de reduzir a produção de minĂŠrio de menor qualidade.
Para o longo prazo, a empresa tambĂŠm reafirmou sua meta de produção de 400 milhĂľes de toneladas por ano. As açþes da Vale caĂam ontem, pressionadas pelas perdas dos contratos futuros do minĂŠrio de ferro na China, principal cliente da companhia. A mineradora manteve sua estratĂŠgia dos Ăşltimos trimestres de aumentar os estoques de minĂŠrio de ferro no exterior, mais prĂłximos de seus principais clientes na Ă sia. O percentual de estoques no exterior em relação ao total do estoque aumentou de 15 %, em 2015 e 2016, para 30%, no terceiro trimestre, refletindo o deslocamento dos estoques ao longo da cadeia. A expectativa da companhia, contudo, ĂŠ manter os 30% do total do estoque no exterior atĂŠ o final de 2017. A propĂłsito, o ItaĂş BBA ressaltou em um relatĂłrio enviado a clientes que os investidores podem esperar volumes de vendas mais prĂłximos dos nĂşmeros de produção nos prĂłximos trimestres. Os embarques de minĂŠrio de ferro e pelotas do Brasil e Argentina totalizaram 86 milhĂľes de toneladas no terceiro trimestre, ficando 9
OMEGA GERAĂ‡ĂƒO S.A. (companhia aberta) CNPJ/MF n.Âş 09.149.503/0001-06 - NIRE 3130009310-7 | CĂłdigo CVM 23426 ATA DA REUNIĂƒO DO CONSELHO DE ADMINISTRAĂ‡ĂƒO REALIZADA EM 18 DE AGOSTO DE 2017 1. DATA, HORA E LOCAL: Realizada aos 18 dias do mĂŞs de agosto de 2017, Ă s 10:00 horas, na ďŹ lial da Omega Geração S.A. (“Companhiaâ€?), localizada na cidade de sĂŁo Paulo, Estado de SĂŁo Paulo, na Avenida SĂŁo Gabriel, 477, 2.Âş andar, Bairro Jardim Paulista, CEP 01435-000. 2. CONVOCAĂ‡ĂƒO E PRESENÇA: Dispensadas as formalidades de convocação previstas no artigo 34, § 2Âş, do Estatuto Social, em razĂŁo da presença da totalidade dos membros do Conselho de Administração da Companhia, sendo que houve participação de membros do conselho de administração por meio de conferĂŞncia telefĂ´nica, nos termos do artigo 34, §4Âş do estatuto social da Companhia. 3. MESA: Presidida pelo Sr. JosĂŠ Carlos Reis de MagalhĂŁes Neto e secretariada pelo Sr. Alexandre Tadao Amoroso Suguita. 4. ORDEM DO DIA: Deliberar sobre: (i) a aprovação do aumento do capital social da Companhia, dentro do limite do seu capital autorizado, mediante a emissĂŁo de açþes ordinĂĄrias, nominativas, escriturais e sem valor nominal (“Açþesâ€?), em decorrĂŞncia do exercĂcio da opção outorgada pela Companhia ao Bank of America Merrill Lynch Banco MĂşltiplo S.A. (“BofA Merrill Lynchâ€?) para a distribuição de um lote suplementar de Açþes, nominativas, escriturais e sem valor nominal, livres e desembaraçadas de quaisquer Ă´nus ou gravames, para atender ao excesso de demanda no âmbito da oferta pĂşblica de distribuição de açþes de emissĂŁo da Companhia aprovada pelo Conselho de Administração em reuniĂľes de 12.05.2017 e 06.07.2017 (“Ofertaâ€?); (ii) a veriďŹ cação da subscrição das Açþes e homologação do aumento de capital social da Companhia; (iii) a autorização para a Diretoria da Companhia tomar as providĂŞncias e praticar todos os atos necessĂĄrios Ă implementação das deliberaçþes aqui consubstanciadas. 5. DELIBERAÇÕES: ApĂłs a discussĂŁo das matĂŠrias, os membros presentes conselho de administração da Companhia, sem quaisquer restriçþes e por unanimidade, deliberaram: 5.1 Aprovar o aumento do capital social da Companhia, dentro do limite do seu capital autorizado, no montante de R$ 55.058.811,60 (cinquenta e cinco milhĂľes, cinquenta e oito mil, oitocentos e onze reais e sessenta centavos), o qual passarĂĄ de R$ 915.636.466,49 (novecentos e quinze milhĂľes, seiscentos e trinta e seis mil, quatrocentos e sessenta e seis reais e quarenta e nove centavos) para R$ 970.695.278,09 (novecentos e setenta milhĂľes, seiscentos e noventa e cinco mil, duzentos e setenta e oito reais e nove centavos), mediante a emissĂŁo de 3.529.411 (trĂŞs milhĂľes, quinhentas e vinte e nove mil, quatrocentas e onze) novas açþes ordinĂĄrias, todas nominativas, escriturais e sem valor nominal, ao preço de emissĂŁo de R$ 15,60 (quinze reais e sessenta centavos) por Ação, em decorrĂŞncia do exercĂcio da opção outorgada pela Companhia ao BofA Merrill Lynch para a distribuição de um lote suplementar de Açþes para atender ao excesso de demanda no âmbito da Oferta, no contexto e nas mesmas condiçþes da Oferta, com a exclusĂŁo do direito de preferĂŞncia dos atuais acionistas da Companhia na subscrição, em conformidade com o disposto no artigo 172, inciso I, da Lei nÂş 6.404, de 15 de dezembro de 1976, conforme alterada, e nos termos do artigo 6Âş, § 3Âş do estatuto social da Companhia, passando o capital social da Companhia de 75.854.518 (setenta e cinco milhĂľes, oitocentos e cinquenta e quatro mil, quinhentos e dezoito) Açþes, para 79.383.929 (setenta e nove milhĂľes, trezentos e oitenta e trĂŞs mil, oitocentos e vinte e nove) Açþes. 5.1.1 Consignar que as novas Açþes emitidas nos termos da deliberação tomada no item 5.1 acima terĂŁo os mesmos direitos conferidos Ă s demais açþes da Companhia, nos termos do estatuto social da Companhia e da legislação aplicĂĄvel, fazendo jus ao recebimento integral de dividendos e demais proventos de qualquer natureza que vierem a ser declarados pela Companhia a partir da data de sua emissĂŁo. 5.1.2 Consignar que as novas Açþes, serĂŁo integralizadas Ă vista, em moeda corrente nacional, conforme procedimentos operacionais utilizados para integralização das Açþes no âmbito da Oferta. 5.2 VeriďŹ car a subscrição das 3.529.411 (trĂŞs milhĂľes, quinhentas e vinte e nove mil, quatrocentas e onze) novas Açþes emitidas conforme item 5.1 acima e aprovar a homologação do novo capital social da Companhia que passa a ser de R$ 970.695.278,09 (novecentos e setenta milhĂľes, seiscentos e noventa e cinco mil, duzentos e setenta e oito reais e nove centavos), representado por 79.383.929 (setenta e nove milhĂľes, trezentos e oitenta e trĂŞs mil, oitocentos e vinte e nove) açþes ordinĂĄrias, nominativas, escriturais e sem valor nominal. 5.2.1 Face Ă homologação do aumento de capital social objeto da deliberação do item 5.2 acima, o Conselho de Administração deverĂĄ oportunamente submeter Ă Assembleia Geral da Companhia a proposta de alteração do artigo 5Âş do estatuto social da Companhia, de forma a reetir o seu novo capital social, o qual passarĂĄ a vigorar com a seguinte redação: “Art. 5Âş O capital social da Companhia, totalmente subscrito e integralizado, ĂŠ de R$ R$ 970.695.278,09 (novecentos e setenta milhĂľes, seiscentos e noventa e cinco mil, duzentos e setenta e oito reais e nove centavos), dividido em 79.383.929 (setenta e nove milhĂľes, trezentas e oitenta e trĂŞs mil, novecentas e vinte e nove) açþes ordinĂĄrias, nominativas e sem valor nominal.â€? 5.3 Autorizar a Diretoria da Companhia a tomar as providĂŞncias e praticar todos os atos necessĂĄrios ao cumprimento das deliberaçþes tomadas nesta reuniĂŁo do conselho de administração. 6. ENCERRAMENTO. Nada mais havendo a ser tratado, foi encerrada a reuniĂŁo do Conselho de Administração, da qual se lavrou a presente ata que, lida e achada conforme, foi por todos assinada. SĂŁo Paulo, 18 de agosto de 2017. Mesa: JosĂŠ Carlos Reis de MagalhĂŁes Neto - Presidente; Alexandre Tadao Amoroso Suguita - SecretĂĄrio; Conselheiros Presentes: JosĂŠ Carlos Reis de MagalhĂŁes Neto, Antonio Augusto Torres de Bastos Filho, Alexandre Tadao Amoroso Suguita, Kristian Schneider Huber, Eduardo de Toledo, Gustavo Rocha Gattass e Gustavo Barros Mattos. A presente ata ĂŠ cĂłpia ďŹ el da lavrada no livro de registro de Atas de ReuniĂľes do Conselho de Administração. SĂŁo Paulo, 18 de agosto de 2017. Assina o documento de forma digital: JosĂŠ Carlos Reis de MagalhĂŁes Neto - Conselheiro e Presidente da mesa. Assina o documento de forma digital: Alexandre Tadao Amoroso Suguita - Conselheiro e SecretĂĄrio da mesa. JUCEMG sob o nÂş 6341354 em 18/10/2017. Marinely de Paula BomďŹ m - SecretĂĄria Geral.
ONCOCENTRO ONCOLOGIA CLINICA E MEDICINA INTERNA DE MINAS GERAIS S.A.
CNPJ nÂş 25.455.510/0001-84 - NIRE 3130011107-5 ATA DE ASSEMBLEIA GERAL EXTRAORDINĂ RIA REALIZADA EM 02 DE MAIO DE 2016. DATA, HORĂ RIO E LOCAL: Aos 02 de maio de 2016, Ă s 12:00 horas, na sede social do ONCOCENTRO ONCOLOGIA CLINICA E MEDICINA INTERNA DE MINAS GERAIS S.A. (“Companhiaâ€?). Observado o disposto no art. 124, §2Âş da Lei nÂş 6.404/76, os acionistas aprovaram, por unanimidade, que a assembleia fosse extraordinariamente realizada no escritĂłrio da controladora da Companhia localizado Avenida do Contorno 6.594, salas 501, 502, 601 e 602, Lourdes, na cidade de %HOR +RUL]RQWH (VWDGR GH 0LQDV *HUDLV &(3 TXH ÂżFD ORFDOL]DGR QR PHVPR PXQLFtSLR GD VHGH GD &RPSDQKLD CONVOCAĂ‡ĂƒO E PRESENÇA: Dispensada a convocação e publicação de anĂşncios, em virtude da presença dos acionistas representando a totalidade do capital social, conforme dispĂľe o artigo 124, §4Âş, da Lei 6.404/1976. Presentes DLQGD QD TXDOLGDGH GH FRQYLGDGR RV 6UV 5DIDHO *RQoDOYHV 0HQGHV H 0DXUtFLR /HRQDUGR +DVVRQ COMPOSIĂ‡ĂƒO DA MESA: Por indicação dos acionistas presentes, assumiu os trabalhos na qualidade de Presidente da Mesa o Sr. Luis AndrĂŠ Rafael Nobre e o Sr. Thiago Luiz Barbosa Rocha como SecretĂĄrio da Mesa. ORDEM DO DIA: (i) tomar conhecimento GD UHQ~QFLD GRV 6UV 5DIDHO *RQoDOYHV 0HQGHV H 0DXUtFLR /HRQDUGR +DVVRQ H LL GHOLEHUDU VREUH D HOHLomR UHHOHLomR dos membros da Diretoria da Companhia. LAVRATURA DA ATA: Autorizada a lavratura e publicação desta ata na forma de sumĂĄrio dos fatos ocorridos, conforme previsto no artigo 130, §1Âş da Lei 6.404/1976. DELIBERAÇÕES: Instalada a assembleia, apĂłs discussĂŁo e votação das matĂŠrias constantes da ordem do dia, os acionistas, por unanimidade de votos e sem quaisquer objeçþes, deliberaram: 1. RENĂšNCIA DE DIRETORES: 1.1. O Sr. Rafael Gonçalves Mendes, brasileiro, casado em comunhĂŁo parcial de bens, engenheiro, inscrito no CPF sob o nÂş 303.696.108-90, portador da cĂŠlula de identidade nÂş 28.051.252-1, expedida pela SSP/SP, residente e domiciliado na Avenida Brigadeiro Faria Lima, nÂş 4300, 15Âş andar, Itaim Bibi, SĂŁo Paulo/SP, CEP 04.538-132, que compareceu Ă assembleia na qualidade de convidado, comunicou aos acionistas presentes que renuncia ao seu cargo de Diretor Presidente, outorgando Ă Companhia a mais plena, incondicional, irrevogĂĄvel e irretratĂĄvel quitação por todos os atos praticados pela Companhia durante a sua gestĂŁo, SDUD QDGD PDLV H[LJLU VHMD D TXH WtWXOR IRU MXGLFLDO RX H[WUDMXGLFLDOPHQWH $WR FRQWLQXR R 6U MaurĂcio Leonardo Hasson, brasileiro, casado sob o regime de comunhĂŁo parcial, engenheiro, inscrito no CPF sob o nÂş 024.961.187-24, portador da Carteira Nacional de Habilitação nÂş 00153515850, expedida pelo Departamento Nacional de Trânsito em 14/05/2012, residente e domiciliado na Avenida Brigadeiro Faria Lima, nÂş 4300, 15Âş andar, Itaim Bibi, SĂŁo Paulo/SP, CEP 04.538-132, que tambĂŠm compareceu Ă assembleia na qualidade de convidado, comunicou aos acionistas presentes que renuncia ao seu cargo de Diretor, outorgando Ă Companhia a mais plena, incondicional, irrevogĂĄvel e irretratĂĄvel quitação SRU WRGRV RV DWRV SUDWLFDGRV SHOD &RPSDQKLD GXUDQWH D VXD JHVWmR SDUD QDGD PDLV H[LJLU VHMD D TXH WtWXOR IRU MXGLFLDO RX extrajudicialmente. 1.3. Os acionistas presentes tomaram ciĂŞncia da renĂşncia do Sr. Rafael Gonçalves Mendes e do Sr. 0DXUtFLR /HRQDUGR +DVVRQ H RXWRUJDUDP DRV GLUHWRUHV UHQXQFLDQWHV D PDLV SOHQD LQFRQGLFLRQDO LUUHYRJiYHO H LUUHWUDWiYHO TXLWDomR SRU WRGRV RV DWRV SUDWLFDGRV GXUDQWH D VXD JHVWmR QD &RPSDQKLD SDUD PDLV QDGD H[LJLU VHMD D TXH WtWXOR IRU judicial ou extrajudicialmente, em relação Ă administração da Companhia. 2. ELEIĂ‡ĂƒO/REELEIĂ‡ĂƒO DA DIRETORIA: 2.1. Os acionistas aprovam, por unanimidade, a eleição do seguinte membro para compor a Diretoria da Companhia: a. LUIS ROBERTO NATEL DE ALMEIDA, brasileiro, casado sob o regime de comunhĂŁo parcial de bens, administrador, inscrito no CPF sob o nÂş 104.563.308-95, portador da Carteira Nacional de Habilitação nÂş 02551057496, expedida pelo Departamento Nacional de Trânsito em 08/10/2013, residente e domiciliado na Avenida Brigadeiro Faria Lima, nÂş 4300, 15Âş andar, Itaim Bibi, SĂŁo Paulo/SP, CEP 04.538-132, que ocuparĂĄ o cargo de Diretor Presidente da Companhia. b. LUĂ?S EUGĂŠNIO DE ANDADRE FILHO, brasileiro, casado em comunhĂŁo parcial de bens, mĂŠdico, portador de documento de identidade nÂş M5299477, expedido pela SSP/MG, inscrito no CPF sob o 835.796.566-00, com residĂŞncia na cidade de Belo Horizonte/MG e escritĂłrio na Rua Juiz de Fora, nÂş 941 e 953, Barro Preto, CEP 30.180-60 que ocuparĂĄ o cargo de Diretor VHP GHVLJQDomR HVSHFtÂżFD $WR FRQWtQXR RV DFLRQLVWDV DSURYDP SRU XQDQLPLGDGH D UHHOHLomR GR VHJXLQWH 'LUHWRU a. LUIS ANDRÉ RAFAEL NOBRE, brasileiro, casado sob o regime de comunhĂŁo parcial de bens, administrador, portador da Carteira Nacional de Habilitação nÂş 02466968266, expedida pelo Departamento Nacional de Trânsito em 16/04/2012, inscrito no CPF sob o nÂş 039.014.706-06, residente e domiciliado na Rua MatipĂł, nÂş488, apto. 501, bairro Santo AntĂ´nio, na cidade de Belo Horizonte, Estado de Minas Gerais, CEP 30.350-210, que permanecerĂĄ no cargo de Diretor de Operaçþes GD &RPSDQKLD 7RGRV RV GLUHWRUHV RUD HOHLWRV UHHOHLWRV WHUmR PDQGDWR XQLÂżFDGR GH GRLV DQRV FRQWDGRV Ă partir desta data. 2.4. Os Diretores ora eleitos/reeleitos foram empossados nos seus respectivos cargos mediante assinatura dos termos de posse lavrados no livro competente, que se encontra arquivado na sede da Companhia, por meio dos quais declararam nĂŁo serem ou estarem impedidos por lei especial para ocupar cargos de administração da Companhia RX FRQGHQDGRV SRU SHQD TXH YHGH DLQGD TXH WHPSRUDULDPHQWH R DFHVVR D FDUJRV S~EOLFRV RX SRU SURFHVVR IDOLPHQWDU GH SUHYDULFDomR SHLWD RX VXERUQR FRQFXVVmR SHFXODWR RX FRQWUD D HFRQRPLD SRSXODU FRQWUD R VLVWHPD ÂżQDQFHLUR cientes de que qualquer declaração falsa importa em responsabilidade criminal. PUBLICAÇÕES E ARQUIVAMENTO: 3RU ÂżP RV DFLRQLVWDV GHOLEHUDUDP D SXEOLFDomR GHVWD DWD QD LPSUHQVD RÂżFLDO H MRUQDO GH JUDQGH FLUFXODomR EHP FRPR VHX DUTXLYDPHQWR SHUDQWH D -XQWD &RPHUFLDO SDUD RV GHYLGRV ÂżQV OHJDLV 2V 'LUHWRUHV ÂżFDP DXWRUL]DGRV D DGRWDU WRGDV DV providĂŞncias legais e regulamentares para concretizar as deliberaçþes formalizadas nesta ata. ENCERRAMENTO: Nada mais havendo a tratar, o Sr. Presidente deu por encerrados os trabalhos, lavrando-se a presente ata, depois da lida, foi aprovada e assinada pela totalidade dos presentes. Belo Horizonte/MG, 02 de maio de 2016. Mesa: Luis AndrĂŠ Rafael Nobre – Presidente da Mesa 7KLDJR /XL] %DUERVD 5RFKD Âą SecretĂĄrio da Mesa. Acionistas presentes: 2QFRFOtQLFDV GR Brasil Serviços MĂŠdicos S.A, representada por seu diretor Luis Roberto Natel de Almeida. Diretores Eleitos/Reeleitos: /XLV 5REHUWR 1DWHO GH $OPHLGD /XtV (XJrQLR GH $QGUDGH )LOKR H /XLV $QGUp 5DIDHO 1REUH Diretores renunciantes: Rafael Gonçalves Mendes H 0DXUtFLR /HRQDUGR +DVVRQ &HUWLÂżFR TXH D SUHVHQWH DWD p FySLD GD RULJLQDO ODYUDGD HP OLYUR SUySULR Belo Horizonte/MG, 02 de maio de 2016. THIAGO LUIZ BARBOSA ROCHA - SecretĂĄrio da Mesa. Junta Comercial do (VWDGR GH 0LQDV *HUDLV &HUWLÂżFR UHJLVWUR VRE R Qž HP GD (PSUHVD 21&2&(1752 21&2/2*,$ CLINICA E MEDICINA INTERNA DE MINAS GERAIS S.A., Nire 31300111075 e protocolo 164682147 - 19/07/2016. $XWHQWLFDomR )&)' ') &( ( ( & '& ')) 0DULQHO\ GH 3DXOD %RPÂżP 6HFUHWiULD *HUDO
milhĂľes de toneladas e 1,7 milhĂŁo de toneladas maiores do que no terceiro trimestre de 2015 e no terceiro trimestre de 2016. Analistas do Scotiabank destacaram que os nĂşmeros vieram amplamente em linha com o esperado, exceto pela produção de cobre, que superou as estimativas do banco. “A Vale destacou que as vendas de minĂŠrio de ferro no trimestre ficarĂŁo abaixo da produção, em linha com nossas expectativas... Nossa estimativa para produção de minĂŠrio no ano ĂŠ de 361 milhĂľes de toneladasâ€?, escreveram os analistas do Scotiabank em nota a clientes. A equipe do banco de investimentos Clarksons Platou Securities tambĂŠm viu os nĂşmeros como dentro do esperado, mas destacou expectativa de que a Vale vai reportar resultados acima do esperado para o terceiro trimestre. “NĂłs ainda esperamos que a Vale supere as estimativas para o terceiro trimestre amparado no amplo spread entre minĂŠrio de ferro de alta e baixa qualidadeâ€?, escreveram os analistas do Clarksons, que mantĂŠm recomendação neutra para os
VALE/DIVULGAĂ‡ĂƒO
Empresa mantÊm a projeção de produzir atÊ 380 milhþes de toneladas de minÊrio neste ano
papĂŠis da Vale.
em Moçambique atingiu 2017 e terceiro trimestres de recorde trimestral de 3,2 mi- 2016, respectivamente, como Outros produtos - A pro- lhĂľes de toneladas, ficando resultado da melhor perfordução de nĂquel da Vale al- 5,8% e 38,3% maior do que mance das duas plantas de cançou 72,700 mil toneladas no segundo trimestre de processamento. (Reuters) no terceiro trimestre, alta Haver & Boecker Telas Ltda. de 10,2% ante o segundo CNPJ/MF sob o nÂş 07.138.748/0001-02 - NIRE 3521960104-5 Alteração Contratual NÂş 07 trimestre. 1. HB Holding AmĂŠricas Ltda., com sede na Rodovia Campinas - Monte Mor, S/N, KM 20, 2° Andar, bairro/ distrito ATERRADO, municĂpio Monte Mor/SP, NIRE 3521960104-5 na JUCESP, CNPJ/MF nÂş 07.138.748/0001-02, neste A produção de cobre al- ato representada por seu administrador Adrian Norberto Gamburgo, CPF nÂş 017.021.928-30; e 2. Florian Festge, nÂş 232.022.318-55, representado por Adelmo da Silva Emerenciano, CPF nÂş 055.641.968-56; Ăşnicos sĂłcios da cançou 116,9 mil toneladas, CPF sociedade Haver & Boecker Telas Ltda., com sede na Rodovia Maria da Piedade Costa, nĂşmero 995, bairro/ distrito BARREIRO, municĂpio Pedro Leopoldo/MG, registrada na JUCEMG NIRE 31210006221, CNPJ nÂş ficando 16 % maior do que 19.291.268/0001-58 resolvem, assim, alterar o contrato social: 1ÂŞ. Da Redução do Capital Social: Em conformidade o disposto no art. 1.084 do CĂłdigo Civil Brasileiro, os sĂłcios deliberam, em sua totalidade, pela redução do capital no trimestre anterior e 7% com social da Sociedade, dos atuais R$ 27.747.725,00, dividido em 27.747.725 quotas, para R$ 24.727.725,00, dividido em 24.727.725,00 quotas, atravĂŠs da restituição do montante de R$ 3.020.000,00, correspondente a 3.020.000,00 maior do que mesmo perĂo- quotas, para a sĂłcia HB Holding AmĂŠricas Ltda. Em razĂŁo do disposto no § acima, o capital social da Sociedade a perfazer o montante de R$ 24.727.725,00, dividido em 24.727.725,00 quotas, totalmente subscritas e do do ano passado, devido, passa integralizadas em moeda corrente nacional, assim distribuĂdo entre as sĂłcias: (i) A sĂłcia HB Holding AmĂŠricas Ltda., que detinha 27.747.724 quotas no valor de R$ 1,00 cada passa a ter 24.727.724 quotas no valor de R$ 1,00 e (ii) O sĂłcio FLORIAN FESTGE permanece com 1 quota, no valor de R$ 1,00. Em razĂŁo das deliberaçþes principalmente, ao recorde cada; anteriores, a ClĂĄusula 5ÂŞ do Contrato Social passa a vigorar com a seguinte redação: “ClĂĄusula Quinta - O capital social ĂŠ R$ 24.727.725,00 dividido em 24.727.725,00 quotas no valor nominal de R$ 1,00 cada, totalmente subscritas trimestral de produção em e integralizadas em moeda corrente nacional, assim distribuĂdas entre os sĂłcios: SĂłcio Quotas Integralizado SĂłcio Quotas - Integralizado (R$) - Valor Total (R$): HB Holding Americanas Ltda. - 24.727.724 - 24.727.724,00 Salobo e Ă maior produção 24.727.724,00; Florianfestge - 1 - 1,00 - 1,00; Total: 24.727.725 - 24.727.725,00 - 24.727.725,00. 2ÂŞ. Ă€ vista da modiďŹ cação ora ajustada, consolida-se o contrato social, com a seguinte redação: Haver & Boecker Telas Ltda. em Sudbury. NIRE 31210006221 - CNPJ/MF 19.291.268/0001-58 - Contrato Social - ClĂĄusula 1ÂŞ - A sociedade adotarĂĄ o nome empresarial Haver & Boecker Telas Ltda. ClĂĄusula 2ÂŞ- O objeto social serĂĄ Industrializacao, Comercio, A produção de carvĂŁo Importacao dee Exportacao de Telas Metalicas e de Poliuretano para as IndĂşstrias de Mineracao, Quimica e
ONCOCENTRO ONCOLOGIA CLĂ?NICA E MEDICINA INTERNA DE MINAS GERAIS S.A.
CNPJ nÂş 25.455.510/0001-84 - NIRE 31300111075 ATA DE ASSEMBLEIA GERAL EXTRAORDINĂ RIA REALIZADA EM 30 DE MARÇO DE 2016. 1. DATA, HOTA E LOCAL: Ă s 08:00 horas, do dia 30 de março de 2016, na sede social da Oncocentro Oncologia ClĂnica e Medicina Interna de Minas Gerais S.A. (“Companhiaâ€?), localizada na cidade de Belo Horizonte, Estado de Minas Gerais, na Rua Juiz de Fora, nÂş 941 e 953, bairro Barro Preto, CEP nÂş 30.180.060. 2. CONVOCAĂ‡ĂƒO, PRESENÇA E QUĂ“RUM: Dispensada a convocação, nos termos do §4Âş do artigo 124 da Lei nÂş. 6.404/1976, em razĂŁo de estar presente a totalidade dos acionistas da Companhia, conforme assinaturas lançadas no Livro de Presença de Acionistas, sendo a Ăşnica acionista OncoclĂnicas do Brasil Serviços MĂŠdicos S.A. representada por seu Diretor Presidente, o Sr. Rafael Gonçalves Mendes, inscrito no CPF sob o n 303.696.108-90 e RG nÂş 28.051.252; e por seu Diretor Financeiro, Sr. Mauricio Leonardo Hasson, inscrito no CPF/MF sob o nÂş 024.961.187-24 e RG nÂş 95.529.848, ambos eleitos pela Assembleia Geral de Transformação realizada em 24 de março de 2015. 3. MESA: Presidida pelo Sr. Rafael Gonçalves Mendes (“Presidenteâ€?) e secretariada pelo Sr. Thiago Luiz Barbosa Rocha (“SecretĂĄrioâ€?), conforme indicação do Presidente. 4. ORDEM DO DIA: deliberar sobre (i) a alteração de endereço da sede da Companhia e consequente alteração do Artigo 2Âş do Estatuto Social, (ii) alteração do Objeto Social e (iii) a alteração e consolidação do Estatuto Social da Companhia em decorrĂŞncia das alteraçþes mencionadas anteriormente. 5. DELIBERAÇÕES: ApĂłs apreciarem a ordem do dia, os acionistas da Companhia, por unanimidade de votos e sem quaisquer restriçþes, deliberaram o seguinte: 5.1. Alterar o endereço da sede da Companhia, que passa a ser na Rua Roma, nÂş. 26, salas 401,402,403,404,405,406,407 e 408, bairro Santa LĂşcia, CEP 30.360-680, em Belo Horizonte, Estado de Minas Gerais. Em virtude da alteração do endereço da sede da Companhia, os acionistas aprovam por unanimidade a nova redação do Artigo 2Âş do Estatudo Social da Companhia que passa a vigorar da seguinte forma: Art. 2Âş: A Companhia tem sua sede e foro na cidade de Belo Horizonte, Estado de Minas Gerais, na Rua Roma, nÂş. 26, salas 401,402,403,404, 405,406,407 e 408, bairro Santa LĂşcia, CEP 30.360-680. §1Âş. A Companhia poderĂĄ DEULU WUDQVIHULU H H[WLQJXLU DV ÂżOLDLV HVFULWyULRV H RXWURV HVWDEHOHFLPHQWRV HP TXDOTXHU SDUWH GR WHUULWyULR QDFLRQDO H QR exterior, por deliberação da Assembleia Geral. §2Âş. $ &RPSDQKLD PDQWpP XPD ÂżOLDO ORFDOL]DGD QD FLGDGH GH 6HWH /DJRDV (VWDGR GH 0LQDV *HUDLV QD 5XD 7HyÂżOR 2WRQL Qž SDUWH EDLUUR &HQWUR &(3 LQVFULWD QR &13- 0) Qž 25.455.510/0002-65, 5.2. Alterar o Objeto Social da Companhia previsto no Art. 3Âş do Estatuto, o qual passarĂĄ a ter a seguinte redação: Art. 3. A Companhia tem por objeto a prestação de serviços de quimioterapia, consultas prestadas em consultĂłrios, ambulatĂłrios, postos de assistĂŞncia mĂŠdica, clĂnicas mĂŠdicas e outros locais esquipados para a realização de exames complementar, atividades de consultas e tratamento mĂŠdico prestadas a pacientes externos exercidas em consultĂłrios, ambulatĂłrios, postos de assistĂŞncia mĂŠdica, clĂnicas mĂŠdicas, clĂnicas oftalmolĂłgicas e policlĂnicas, consultĂłrios privados em hospitais, clĂnicas de empresas, centros geriĂĄtricos, bem como realizadas no domicilio do SDFLHQWH DWLYLGDGHV GRV ODERUDWyULRV GH DQiOLVHV FOtQLFDV H VHUYLoRV TXH UHDOL]DP H[DPHV GH XOWUDVVRQRJUDÂżD 5.3. Aprovar a minuta do novo Estatuto Social (Anexo I) em decorrĂŞncia das deliberaçþes alcançadas nesta Assembleia, cuja cĂłpia devidamente rubricada pelos acionistas, encontra-se anexada Ă presente ata, sendo considerada parte integrante desta. ENCERRAMENTO: nada mais havendo a tratar, lavrou-se esta ata que, apĂłs lida, foi aprovada por todos. Presidente: Rafael Gonçalves Medes. SecretĂĄrio: Thiago Luiz Barbosa Rocha. Acionista: OncoclĂnicas do Brasil Serviços MĂŠdicos S.A., representada por seu Diretor Presidente, o Sr. Rafael Gonçalves Mendes, inscrito no CPF sob o n.Âş303.696.108-90 e RG n.Âş 28.051.252; e por seu Diretor Financeiro, Sr. Mauricio Leonardo Hasson, inscrito no CPF/MF sob o n.Âş 024.961.187-24 e RG n. 95.529.848, ambos eleitos pela Assembleia Geral de Transformação realizada em 24 de março de 2015. Mesa: Rafael Gonçalves Mendes Presidente da mesa assinara digitalmente; Thiago Luiz Barbosa Rocha SecretĂĄrio da mesa assinara digitalmente. Acionistas: ONCOCLĂ?NICAS DO BRASIL SERVIÇOS MÉDICOS S.A. - Rafael Gonçalves Mendes e 0DXUtFLR /HRQDUGR +DVVRQ DVVLQDUmR GLJLWDOPHQWH -XQWD &RPHUFLDO GR (VWDGR GH 0LQDV *HUDLV &HUWLÂżFR UHJLVWUR VRE R Qž 5747071 em 06/05/2016 da Empresa ONCOCENTRO ONCOLOGIA CLINICA E MEDICINA INTERNA DE MINAS GERAIS 6 $ 1LUH 0DULQHO\ GH 3DXOD %RPÂżP 6HFUHWiULD *HUDO ANEXO I Ă€ ATA DE ASSEMBLEIA GERAL EXTRAORDINĂ RIA REALIZADA EM 30 DE MARÇO DE 2016. ESTATUTO SOCIAL - ONCOCENTRO ONCOLOGIA CLĂ?NICA E MEDICINA INTERNA DE MINAS GERAIS S.A. CNPJ NÂş 25.455.510/0001-84 - NIRE 31300111075 I – DENOMINAĂ‡ĂƒO, SEDE E DURAĂ‡ĂƒO: Art. 1. A sociedade denomina-se ONOCENTRO ONCOLOGIA CLĂ?NICA E MEDICINA INTERNA DE MINAS GERAIS S.A. (“a Companhiaâ€?) e se regerĂĄ por este Estatuto e pelas disposiçþes legais aplicadas. Art. 2Âş: A Companhia tem sua sede e foro na cidade de Belo Horizonte, Estado de Minas Gerais, na Rua Roma, n. Âş 26, salas 401, 402, 403, 404, 405, 406, 407 e 408, bairro Santa LĂşcia, CEP 30.360-680. §1Âş. A Companhia poderĂĄ abrir, WUDQVIHULU H H[WLQJXLU DV ÂżOLDLV HVFULWyULRV H RXWURV HVWDEHOHFLPHQWRV HP TXDOTXHU SDUWH GR WHUULWyULR QDFLRQDO H QR H[WHULRU por deliberação da Assembleia Geral. §2Âş. $ &RPSDQKLD PDQWpP XPD ÂżOLDO ORFDOL]DGD QD FLGDGH GH 6HWH /DJRDV (VWDGR GH 0LQDV *HUDLV QD 5XD 7HyÂżOR 2WRQL Qž SDUWH EDLUUR &HQWUR &(3 LQVFULWD QR &13- 0) Qž 25.455.510/0002-65. Art. 2. O prazo de duração da Companhia ĂŠ indeterminado. §1Âş. A Companhia entrarĂĄ em liquidação nos casos e nas formas previstas em lei, sendo o acervo patrimonial distribuĂdo aos acionistas, competindo Ă Assembleia Geral estabelecer a forma de liquidação e nomear o liquidante e o Conselho Fiscal que deverĂĄ funcionar no perĂodo da liquidação. §2Âş. No caso de liquidação ou extinção dos acionistas, os seus sucessores, a tĂtulo singular ou universal, subrogar-se-ĂŁo aos direitos e obrigaçþes patrimoniais do liquidado ou extinto, podendo estes optar pela cessĂŁo de suas açþes, observando-se, no caso, o direito de perempção, o valor e as condiçþes previstas neste instrumento. II- OBJETO SOCIAL: Art. 3. A Companhia tem por objeto a prestação de serviços de quimioterapia, consultas prestadas em consultĂłrios, ambulatĂłrios, postos de assistĂŞncia mĂŠdica, clĂnicas mĂŠdicas e outros locais equipados para a realização de exames complementar, atividades de consultas e tratamento mĂŠdico prestadas a pacientes externos exercidas em consultĂłrios, ambulatĂłrios, postos de assistĂŞncia mĂŠdica, clĂnicas mĂŠdicas, clĂnicas oftalmolĂłgicas e policlĂnicas, consultĂłrios privados em hospitais, clĂnicas de empresas, centro geriĂĄtricos, bem como realizadas no domicilio do paciente, atividades dos ODERUDWyULRV GH DQiOLVHV FOtQLFDV H VHUYLoRV TXH UHDOL]DP H[DPHV GH XOWUDVVRQRJUDÂżD III – CAPITAL SOCIAL E AÇÕES: Art. 4. O capital Social da Companhia ĂŠ de R$ 1.093.210,00 (um milhĂŁo, noventa e trĂŞs mil duzentos e dez reais), totalmente subscritos e integralizado, dividido em 1.093.210 (um milhĂŁo, noventa e trĂŞs mil duzentos e dez) açþes ordinĂĄrias, nominativas, sem valor nominal. Art. 5. A açþes poderĂŁo ser representadas por tĂtulos mĂşltiplos ou singulares. Art. 6. O capital social poderĂĄ ser aumentado sempre que necessĂĄrio, ou por interesse dos acionistas, atravĂŠs da subscrição e integralização de novas açþes em bens ou espĂŠcie, assim como pela incorporação de reservas livres. Art. 7. $ GHOLEHUDomR VREUH D QHFHVVLGDGH GH DSRUWH GH FDSLWDO GHYHUi YLU DFRPSDQKDGD GH UD]}HV WpFQLFDV SRU SURÂżVVLRQDO KiELO para tal parecer, indicado igualmente pela totalidade do Capital Social. IV – ADMINISTRAĂ‡ĂƒO E REPRESENTAĂ‡ĂƒO SOCIAL: Art. 8. A Diretoria ĂŠ o ĂłrgĂŁo de gestĂŁo e representação da Companhia, competindo-lhe praticar todos os atos necessĂĄrios para assegurar seu regular funcionamento. Art. 9. A Companhia serĂĄ administrada e representada por uma Diretoria, composta de 03 (trĂŞs) membros, acionistas ou nĂŁo, sendo 01 (um) Diretor Presidente, 01(um) Diretor de 2SHUDo}HV H XP GLUHWRU ÂżQDQFHLUR D VHUHP LQGLFDGRV SHOD $VVHPEOHLD *HUDO GH $FLRQLVWDV §1Âş. O Diretor Presidente terĂĄ a responsabilidade pela representação geral da Companhia, pela administração executiva dos negĂłcios sociais, pela FRQGXomR RULHQWDomR ÂżVFDOL]DomR H FRRUGHQDomR GDV RSHUDo}HV SHOR GHVHQYROYLPHQWR WHFQROyJLFR FRPHUFLDO H GH PHUFDGR H SHOD DGPLQLVWUDomR WHFQROyJLFD FRPHUFLDO H ÂżQDQFHLUD GD &RPSDQKLD H GH VXDV VXEVLGLiULDV H DÂżOLDGDV §2Âş. O 'LUHWRU )LQDQFHLUR WHUi D UHVSRQVDELOLGDGH SHOD JHVWmR DGPLQLVWUDWLYD H ÂżQDQFHLUD GD &RPSDQKLD D FRRUGHQDomR GDV iUHDV GH FRQWDELOLGDGH GH WHVRXUDULD GH SODQHMDPHQWR ÂżQDQFHLUR ÂżVFDO H WULEXWiULR SUHSDUDomR GH EDODQFHWHV H GHPRQVWUDWLYRV GH OXFURV H SHUGDV EHP FRPR GR UHODWyULR DQXDO H GDV GHPRQVWUDo}HV ÂżQDQFHLUDV FXLGDQGR GD SUHFLVmR GRV UHJLVWURV H LQIRUPDo}HV FRQWiEHLV H ÂżVFDLV GD &RPSDQKLD §3Âş. O Diretor de Operaçþes terĂĄ a responsabilidade de desenvolver, implementar e gerir os processos internos e externos da Companhia, bem como de gerir de os recursos humanos e atividades relacionadas ao quadro de pessoas da Companhia e das demais funçþes administrativas. Art. 10. O mandato dos Diretores serĂĄ de atĂŠ 03(trĂŞs) anos, sendo permitidas reeleiçþes. §1Âş. O mandato dos Diretores serĂĄ automaticamente prorrogado atĂŠ a posse de seus substitutos. Art. 11. A posse dos Diretores em seus respectivos cargos dar-se-ĂĄ atravĂŠs de termo lavrado em livro de “Atas das ReuniĂľes da Diretoriaâ€?, devendo manter-se em seu(s) cargo(s), em caso de renĂşncia ou nĂŁo postular(em) reeleição, atĂŠ a investidura de seu(s) sucessor(es), se for o caso. Art. 12. Compete Ă Diretoria, na forma prevista pelos acionistas, em Assembleia Geral, o uso da denominação social, bem como praticar qualquer ato administrativo no interesse social, representando a sociedade ativa e passivamente, em juĂzo ou fora dele, perante as pessoas fĂsicas ou jurĂdicas, quer sejam pĂşblicas ou privadas, inclusive perante estabelecimentos de crĂŠdito, e nos limites que estabelecer a Assembleia Geral de sua eleição, sendo necessĂĄrio para cada ato, a assinatura (i) do Diretor Presidente isoladamente ou em conjunto com outro diretor; ou (ii) pelos Diretores Financeiro e de Operaçþes, em conjunto. §1Âş. A Companhia poderĂĄ ter ainda outros administradores, na forma mandato e competĂŞncia que lhes atribuir a Assembleia Geral, consignando-se em ata as atribuiçþes que venham a ser conferidas, para os efeitos legais. §2Âş. No desempenho de VXDV IXQo}HV H QR H[HUFtFLR GH VHXV SRGHUHV FDGD 'LUHWRU LQGLYLGXDOPHQWH GHYH REVHUYDU ÂżHOPHQWH DV LQVWUXo}HV determinadas pelos acionistas que representam. §3Âş. É vedado Ă Diretoria, nos termos deste Estatuto Social, da lei ou de acordo de acionistas arquivado na sede da Companhia, praticar atos que dependam de prĂŠvia aprovação ou autorização da Assembleia Geral, antes de obtida a respectiva aprovação ou autorização. Os atos praticados em desconformidade ao estabelecido no presente Estatuto sĂŁo nulos e nĂŁo obrigam a Companhia. Art. 13. A representação da Companhia, em juĂzo ou fora dele, ativa e passivamente, em quaisquer atos ou negĂłcios jurĂdicos que imporem responsabilidade ou obrigação para a Companhia, ou que a exonerem de obrigaçþes para com terceiros serĂŁo obrigatoriamente praticados: (i) pelo Diretor Presidente isoladamente ou em conjunto com outro diretor; ou (ii) pelos Diretores Financeiro e de Operaçþes, em conjunto. Art. 14. Os membros da Diretoria poderĂŁo fazer jus a um quantum remuneratĂłrio, que serĂĄ mensalmente retirado ou acumulado de acordo com a disponibilidade de caixa a tĂtulo de honorĂĄrios. Os valores serĂŁo previamente discutidos, aprovados em Assembleia e reajustados sempre que houver interesse e necessidade, podendo, todavia, ser reduzido ou extinto por decisĂŁo unânime. Art. 15. A Diretoria reunir-se-ĂĄ sempre que for julgado necessĂĄrio aos interesses GD VRFLHGDGH QD VHGH VRFLDO RX HP RXWUR ORFDO HVSHFLÂżFDGR QR UHVSHFWLYR DYLVR GH FRQYRFDomR VHQGR TXH DV GHFLV}HV contarĂŁo de atas lavradas em livros prĂłprios. Art. 16. SĂł serĂĄ permitido o aval da Companhia em operaçþes de exclusivo interesse desta, mediante declaração expressa dos Diretores, (i) pelo Diretor Presidente isoladamente ou em conjunto com outro diretor; ou (ii) pelos Diretores Financeiro e de Operaçþes, em conjunto sendo expressamente vedado o uso da Denominação em negĂłcios de favores ou para terceiros. Art. 17. Os Diretores nĂŁo responderĂŁo, no entanto, solidariamente pelas obrigaçþes patrimoniais da Companhia. V – CONSELHO FISCAL: Art. 18. A Companhia terĂĄ um Conselho Fiscal de funcionamento nĂŁo permanente, composto de 03 (trĂŞs) membros efetivos e igual nĂşmero de suplentes, residentes no PaĂs, nas condiçþes e atribuiçþes previstas em lei, sendo convocadas pela Assembleia Geral a pedido dos acionistas que UHSUHVHQWDP D WRWDOLGDGH GR &DSLWDO YRWDQWH Âż[DQGR VH QHVWH DWR RV VHXV KRQRUiULRV VI – ASSEMBLEIAS GERAIS: Art. 19. As Assembleias Gerais serĂŁo ordinĂĄrias e extraordinĂĄrias. As assembleias Gerais OrdinĂĄrias realizar-se-ĂŁo atĂŠ o Ăşltimo dia do quarto mĂŞs subsequente ao encerramento do exercĂcio, para apreciação e discussĂŁo das Demonstraçþes Financeiras da Companhia, inclusive quanto Ă destinação dos resultados do exercĂcio, podendo reunir-se extraordinariamente a qualquer tempo e sempre que houver motivo ou fato relevante de interesse da Companhia, devendo ser convocada na forma na lei e desse Estatuto Social. Art. 20. As Assembleias serĂŁo sempre presididas por um(a) Presidente, indicado pela acionista que detĂŞm a maioria das açþes, cabendo ao(Ă ) mesmo(a) a indicação do(a) secretĂĄrio(a). Art. 21. Fica estabelecido que cada ação ordinĂĄria nominativa representarĂĄ um voto nas deliberaçþes sociais. VII – EXERVĂ?VIO SOCIAL, DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS E RESULTADOS: Art. 22. O ExercĂcio Social coincidirĂĄ com o ano civil, quando serĂŁo preparadas as Demonstraçþes Financeiras da Companhia, cabendo Ă Assembleia Geral, a aprovação do destino a ser dado nos resultados apurados. Art. 23. Os titulares das açþes da Oncocentro Oncologia ClĂnica e Medicina Interna de Minas Gerais S.A. terĂŁo direito a um dividendo mĂnimo anual obrigatĂłrio de 1% (um por cento) do lucro, nos termos do que dispĂľe o art. 202 da Lei 6.404/1976, salvo deliberação em contrĂĄrio da Assembleia Geral. VIII – DISPOSIÇÕES FINAIS E TRANSITĂ“RIAS: Art. 24. Esta Companhia pode se transformar em qualquer tipo de sociedade. Art. 25. Os casos omissĂŁo serĂŁo regulados de acordo com a legislação aplicĂĄvel Ă s sociedades anĂ´nimas e, se for o caso, SHODV QRUPDV TXH GLVFLSOLQDP R PHUFDGR GH FDSLWDLV -XQWD &RPHUFLDO GR (VWDGR GH 0LQDV *HUDLV &HUWLÂżFR UHJLVWUR VRE R Qž 5747071 em 06/05/2016 da Empresa ONCOCENTRO ONCOLOGIA CLINICA E MEDICINA INTERNA DE MINAS GERAIS 6 $ 1LUH 0DULQHO\ GH 3DXOD %RPÂżP 6HFUHWiULD *HUDO
Petroquimica, Bem Como AssistĂŞncia TĂŠcnica, Assessoria e Consultoria em Processos de Peneiramento em Geral. ClĂĄusula Terceira - A sede da sociedade ĂŠ na Rodovia Maria da Piedade Costa, nĂşmero 995, bairro/ distrito Barreiro, municĂpio Pedro Leopoldo - MG, ClĂĄusula 4ÂŞ - A sociedade iniciarĂĄ suas atividades em 23/09/2013 e seu prazo de duração ĂŠ indeterminado. ClĂĄusula 5ÂŞ - O capital social ĂŠ R$ 24.727.725,00 dividido em 24.727.725,00 quotas no valor nominal de R$ 1,00 cada, totalmente subscritas e integralizadas em moeda corrente nacional, assim distribuĂdas entre os sĂłcios: SĂłcio - Quotas - Integralizado (R$) - Valor Total (R$): HB Holding Americanas Ltda. 24.727.724 - 24.727.724,00 - 24.727.724,00; Florianfestge - 1 - 1,00 - 1,00; Total: 24.727.725 - 24.727.725,00 24.727.725,00. ClĂĄusula 6ÂŞ - A administração da sociedade caberĂĄ ao administrador/nĂŁo sĂłcio Adrian Norberto Gamburgo, CPF/MF nÂş. 017.021.928-30. § 1° - O administrador exercerĂĄ a representação da Sociedade, ativa e passivamente, em JuĂzo ou fora dele, praticando todos os atos necessĂĄrios ao seu regular funcionamento. A Sociedade serĂĄ representada e validamente se obriga da seguinte forma: (a) Isoladamente, por seu administrador; (b) Por procurador (es), de acordo com a extensĂŁo dos poderes que lhe(s) forem conferidos nos respectivos instrumentos de mandato. § 2° - Os procuradores com poderes gerais de representação serĂŁo nomeados pela sociedade, representada na forma seguinte: (i) pela totalidade dos sĂłcios, devendo o instrumento relativo ao ato de nomeação ser arquivado na Junta Comercial; (ii) por um diretor, por meio de instrumento pĂşblico. Nos demais casos, a procuração poderĂĄ ser outorgada por instrumento particular, podendo a sociedade ser representada por um diretor, ou, ainda, por dois procuradores em conjunto, titulares de poderes gerais de representação. § 3Âş - É expressamente proibido aos administradores fazer uso da denominação social em transaçþes particulares ou ainda estranhas aos objetivos da Sociedade, tais como avais, ďŹ anças e outras garantias de favor ou em benefĂcio prĂłprio ou de terceiros, sendo nulos tais atos em relação Ă Sociedade. § 4Âş - SerĂĄ sempre necessĂĄria a aprovação prĂŠvia dos sĂłcios representando 75% do capital social, para os atos mencionados nas letras “aâ€? a “iâ€? a seguir: (a) alienação ou qualquer outra forma de disposição ou oneração de quaisquer bens do ativo da Sociedade em valor superior a 100.000,00 (cem mil Euros); (b) aquisição de bens imĂłveis, por qualquer meio ou forma; (c) aquisição de bens mĂłveis, por qualquer meio ou forma , em valor superior a 50.000,00 (cinquenta mil Euros), salvo quando previamente autorizado no plano de investimentos da Sociedade; (d) investimentos de qualquer espĂŠcie em outras sociedades e/ou consĂłrcios de sociedades ou joint ventures, incluindo a aquisição , alienação e/ou oneração de participação em outras sociedades; (e) abertura e encerramento de ďŹ liais , agĂŞncias , escritĂłrios , no Brasil ou no exterior; (f) garantir emprĂŠstimos ou outras transaçþes de terceiros, com exceção daquelas concedidas em favor de clientes em negĂłcios relacionados com o objeto da sociedade; (g) conceder emprĂŠstimos (exceto a clientes no curso norma 1 dos negĂłcios), tomar emprĂŠstimos e/ou ďŹ rmar quaisquer instrumentos de dĂŠbito Ă sociedade, exceção feita (i) ao desconto e/ou caução de duplicatas de emissĂŁo da sociedade , (ii) ao desconto e/ou antecipação de crĂŠditos decorrentes de exportação, e (iii) Ă contratação de ďŹ ança bancĂĄria em favor da sociedade; que poderĂŁo ser livremente executadas pelo Diretor; (h) contratação dos auditores contĂĄbeis independentes ; e (i) distribuição de lucros e pagamento de juros sobre o capital prĂłprio. § 5° - É facultado aos administradores, isoladamente, nomear procuradores para a Sociedade, sempre por meio de instrumento pĂşblico. Os instrumentos respectivos, ressalvados aqueles conferidos com a clĂĄusula ad judicia, que poderĂŁo ser ďŹ rmados por instrumento particular, deverĂŁo ser outorgados pelo prazo determinado de atĂŠ 1 ano, prever os poderes especĂďŹ cos ali outorgados bem como a vedação do seu substabelecimento. § 6° - O Diretor terĂĄ direito a retirada mensal a tĂtulo de pro labore, que serĂĄ ďŹ xada pelos sĂłcios em instrumento prĂłprio e levada Ă conta de despesas gerais da Sociedade. ClĂĄusula 7ÂŞ – A utilização da expressĂŁo “Haver & Boeckerâ€? na denominação decorre da autorização da sĂłcia HB Holding AmĂŠricas Ltda., em razĂŁo de sua participação no capital social da Sociedade; a utilização da expressĂŁo na denominação social nĂŁo implica transferĂŞncia de sua titularidade para a Sociedade. Deixando a HB Holding AmĂŠricas Ltda. de fazer parte da Sociedade, a denominação social serĂĄ alterada, para a exclusĂŁo da expressĂŁo “Haver & Boeckerâ€?. ClĂĄusula 8ÂŞ – A responsabilidade de cada sĂłcio ĂŠ restrita ao valor de suas quotas, mas todos respondem solidariamente pela integralização do capital social. § 1° - Os sĂłcios nĂŁo respondem subsidiariamente pelas obrigaçþes sociais, na forma do artigo 997, VIII, da Lei 10.406/02 § 2° - As quotas sĂŁo indivisĂveis, reconhecendo a Sociedade apenas 1 titular para cada uma delas, ďŹ cando certo ainda que cada quota confere o direito a 1 voto nas deliberaçþes sociais. ClĂĄusula 9ÂŞ – O capital social, desde que totalmente integralizado, poderĂĄ ser aumentado pelos sĂłcios conforme quĂłrum previsto no Contrato Social. § Ăšnico - O aumento de capital deverĂĄ ser deliberado em reuniĂŁo de sĂłcios, em que: (a) serĂŁo deďŹ nidos os termos e condiçþes do aumento de capital; (b) serĂĄ ďŹ xado o prazo de atĂŠ 90 (noventa) dias para o exercĂcio do direito de preferĂŞncia; e (c) serĂĄ convocada a reuniĂŁo de sĂłcios para aprovar a correspondente alteração do Contrato Social, a menos que a totalidade dos sĂłcios se pronuncie, nesse momento, com relação ao seu direito de preferĂŞncia para subscrever novas quotas no correspondente aumento de capital. Nesta Ăşltima hipĂłtese, a alteração do Contrato Social serĂĄ aprovada no mesmo ato. ClĂĄusula 10ÂŞ – Os sĂłcios nĂŁo poderĂŁo ceder e transferir suas quotas, entre si ou mesmo a terceiros estranhos Ă Sociedade, sem o prĂŠvio e expresso consentimento dos demais sĂłcios. § 1Âş - Na hipĂłtese prevista no caput desta clĂĄusula, serĂĄ assegurado aos sĂłcios remanescentes, em igualdade de preços e condiçþes comerciais, o direito de preferĂŞncia na aquisição das quotas a serem transferidas. § 2Âş - A opção para aquisição de quotas por meio do exercĂcio do direito de preferĂŞncia estabelecido na presente clĂĄusula deverĂĄ ser efetuada mediante notiďŹ cação extrajudicial encaminhada ao sĂłcio competente, atravĂŠs de CartĂłrio de Registro de TĂtulos e Documentos, indicando-se nesta todas as condiçþes comerciais envolvendo a transação ofertada (quantidade de quotas, preço, condiçþes de pagamento e aďŹ ns). § 3Âş - O sĂłcio detentor do direito de preferĂŞncia ora estabelecido deverĂĄ exercĂŞ-lo em atĂŠ 30 dias da data do recebimento da notiďŹ cação, nas condiçþes comerciais ali previstas, com exceção da quantidade de quotas ofertadas, que poderĂŁo ser adquiridas no todo ou em parte pelo mesmo. ClĂĄusula 11ÂŞ – Os sĂłcios nĂŁo poderĂŁo penhorar, caucionar, gravar ou empregar em qualquer transação, as suas quotas, no todo ou em parte. ClĂĄusula 12ÂŞ – O ano ďŹ scal terĂĄ inĂcio em 01 de janeiro e terminarĂĄ em 31 de dezembro de cada ano do calendĂĄrio, sendo que ao ďŹ m de cada exercĂcio e correspondente ao mesmo, serĂĄ levantado um balanço. § 1Âş - O acesso dos sĂłcios Ă s informaçþes sobre o andamento dos negĂłcios da Sociedade, darse- ĂĄ unicamente no primeiro dia Ăştil da segunda semana dos meses de janeiro, abril, julho e outubro, no horĂĄrio comercial, com inĂcio Ă s 9:00 hs., em sala de reuniĂŁo na sede da Sociedade, em reuniĂŁo destinada exclusivamente a esse ďŹ m, quando serĂŁo disponibilizadas as demonstraçþes contĂĄbeis e ďŹ scais da Sociedade. § 2° - Quaisquer informaçþes suplementares, tais como o exame dos livros e demais documentos, que nĂŁo estejam compreendidas no § anterior, deverĂŁo ser requeridas, com antecedĂŞncia mĂnima de 72 (setenta e duas) horas da data indicada no § primeiro, atravĂŠs de correspondĂŞncia dirigida e protocolada pelo administrador da Sociedade. ClĂĄusula 13ÂŞ – Na hipĂłtese de falecimento ou impedimento de qualquer dos sĂłcios, por insolvĂŞncia, concurso de credores ou qualquer outro evento, a Sociedade nĂŁo se dissolverĂĄ. § Ăšnico - Na hipĂłtese de falecimento de sĂłcio ĂŠ vedado o ingresso Ă Sociedade de seus herdeiros, salvo mediante deliberação e aprovação dos sĂłcios remanescentes. ClĂĄusula 14ÂŞ – Na hipĂłtese de qualquer dos sĂłcios desejar retirar-se da Sociedade, deverĂĄ o mesmo notiďŹ car por escrito o(s) sĂłcio(s) remanescente(s), com antecedĂŞncia mĂnima de 30 (trinta) dias, indicando o preço e as condiçþes para a cessĂŁo. Referido prazo, contudo, poderĂĄ ser reduzido mediante acordo por escrito entre as partes. § 1° - As quotas do sĂłcio retirante somente poderĂŁo ser transferidas, cedidas e/ou alienadas Ă Sociedade, ou mesmo aos demais sĂłcios remanescentes, sendo expressamente vedada a sua oferta ou mesmo a sua venda a terceiros estranhos Ă Sociedade. § 2° - SerĂĄ ineďŹ caz, em relação Ă Sociedade, a cessĂŁo ou transferĂŞncia de quotas, feita com infração Ă s regras estabelecidas nesta clĂĄusula. § 3° - Na hipĂłtese de nenhum do(s) sĂłcio(s) remanescente(s) desejar(em) adquirir as quotas do sĂłcio retirante, deverĂĄ haver a dissolução parcial da Sociedade, sendo que suas quotas e demais haveres serĂŁo avaliados por empresa especializada, escolhida pelos sĂłcios, apurados com base em balanço especialmente levantado em 90 dias da data do evento – assim considerada a data da ciĂŞncia da comunicação prevista no caput desta clĂĄusula – com base no resultado do patrimĂ´nio lĂquido e da rentabilidade da sociedade, sendo o ativo permanente considerado por seu valor de mercado. As despesas decorrentes da avaliação serĂŁo de responsabilidade da sociedade e consideradas na avaliação. § 4Âş - O valor apurado serĂĄ pago em 4 parcelas semestrais, iguais e consecutivas, acrescidas de juros de 1 % ao mĂŞs, vencendo-se a primeira delas 180 (cento e oitenta) dias apos a apuração do valor das quotas. ClĂĄusula DĂŠcima Quinta – Por deliberação dos sĂłcios representando a maioria do capital social, poderĂĄ ocorrer a exclusĂŁo de qualquer dos sĂłcios da Sociedade, por justa causa, nos termos do artigo 1.085 da Lei 10.406/02, observando-se para ďŹ ns de pagamento dos haveres devidos, o disposto na legislação vigente. ClĂĄusula 16ÂŞ – A liquidação da Sociedade, em qualquer hipĂłtese prevista em lei ou mesmo no presente contrato, obedecerĂĄ ao procedimento estabelecido na Lei 10.406/02, devendo ser nomeado como Liquidante, um sĂłcio ou um terceiro, eleito pelo voto da maioria do capital social. § Ăşnico - Na hipĂłtese de liquidação da Sociedade, os sĂłcios resolverĂŁo ainda quanto ao modo da liquidação e a forma de pagamento dos haveres, observando-se as disposiçþes de lei vigentes. ClĂĄusula 17ÂŞ – Os lucros ou prejuĂzos da Sociedade serĂŁo apurados apĂłs a dedução de prejuĂzos acumulados e provisĂľes legais e apĂłs, ainda, a constituição de reservas que vierem a ser objeto de deliberação dos sĂłcios. O lucro assim apurado, se houver, poderĂĄ ser distribuĂdo entre os sĂłcios ou, mediante deliberação dos mesmos, poderĂĄ ser mantido na conta de reserva de lucros. § 1Âş - Os sĂłcios participarĂŁo dos lucros e prejuĂzos da Sociedade, proporcionalmente Ă s respectivas participaçþes no capital social. § 2Âş - No curso do exercĂcio poderĂŁo ser levantados balanços semestrais, ou mesmo em perĂodos menores, para a distribuição antecipada de lucros, sempre observando os resultados apurados nesses balanços, consoante disposto no caput desta clĂĄusula. § 3Âş - A Sociedade poderĂĄ pagar ou creditar juros aos sĂłcios, de forma individualizada, a tĂtulo de remuneração do capital prĂłprio, calculados sobre as contas do patrimĂ´nio lĂquido e limitados Ă variação pro rata die da Taxa de Juros de Longo Prazo - TJLP. ClĂĄusula 18ÂŞ – As deliberaçþes dos sĂłcios, inclusive aquelas que impliquem alteração do Contrato Social ou transformação da forma societĂĄria, serĂŁo tomadas em total observância Ă s disposiçþes previstas nos artigos 1.052 e seguintes da Lei nÂş. 10.406/02, ďŹ cando certo ainda que, nas hipĂłteses em que referida lei seja omissa ou mesmo admita a efetivação de deliberaçþes com quorum diferenciado ao ali previsto, desde jĂĄ ďŹ ca estabelecido que esta deliberação poderĂĄ ser tomada pelo voto dos sĂłcios representando a maioria do capital social. ClĂĄusula 19ª– As convocaçþes para as ReuniĂľes de SĂłcios serĂŁo feitas mediante carta, telegrama, fax ou e-mail, enviadas aos destinatĂĄrios com pelo menos 5 dias de antecedĂŞncia, informando a ordem do dia, data, hora e local da reuniĂŁo. § Ăşnico - As convocaçþes para as reuniĂľes ora previstas serĂŁo dispensadas na hipĂłtese da presença de todos os sĂłcios da Sociedade, ou mesmo em caso de declaração por escrito destes quanto Ă ciĂŞncia do local, data, hora e ordem do dia da reuniĂŁo. ClĂĄusula 20ÂŞ – AtĂŠ o Ăşltimo dia Ăştil do 4Âş mĂŞs seguinte ao encerramento do exercĂcio social, Ă s 10:00 horas, realizar-se-ĂĄ na sede da Sociedade, ReuniĂŁo OrdinĂĄria de sĂłcios para tratar dos seguintes assuntos: (a) tomar as contas dos administradores, examinar, discutir e deliberar sobre o balanço patrimonial e demais demonstraçþes ďŹ nanceiras correspondentes ao exercĂcio social encerrado; (b) deliberar sobre a destinação do resultado do exercĂcio social encerrado; (c) nomear, se necessĂĄrio, os diretores, ďŹ xando as respectivas remuneraçþes; (d) outros assuntos de interesse da empresa. § Ăşnico - Toda a documentação necessĂĄria Ă anĂĄlise e discussĂŁo em reuniĂŁo ordinĂĄria deve ser disponibilizada para consulta pelos sĂłcios com 30 (trinta) dias de antecedĂŞncia da data da reuniĂŁo. ClĂĄusula 21ÂŞ – Por convocação de qualquer sĂłcio ou do(s) administrador(es), serĂŁo realizadas, a qualquer tempo, ReuniĂľes ExtraordinĂĄrias para tratar de assuntos de interesse da Sociedade, preferencialmente na sua sede. § 1Âş - A reuniĂŁo serĂĄ instalada com a presença, em primeira convocação, dos sĂłcios representando, no mĂnimo 75% do capital social; em segunda convocação, a instalação dar-se-ĂĄ com os sĂłcios presentes Ă reuniĂŁo, independentemente do respectivo percentual de participação no capital social. § 2Âş - NĂŁo haverĂĄ necessidade de reuniĂŁo extraordinĂĄria quando todos os sĂłcios decidirem, por escrito, sobre a matĂŠria que seria objeto da ordem do dia. § 3Âş - Os sĂłcios poderĂŁo se fazer representar nas reuniĂľes por procurador, nomeado na forma da lei; a representação serĂĄ exercida no prazo e forma estabelecidos no respectivo instrumento de mandato. ClĂĄusula 22ÂŞ – O administrador anteriormente qualiďŹ cado, declara, sob as penas da lei, nĂŁo se encontrar impedido de exercer a administração da Sociedade, por lei especial ou em virtude de condenação criminal nas hipĂłteses mencionadas no artigo 1.011, § 1Âş, da Lei 10.406/02 (CĂłdigo Civil Brasileiro). ClĂĄusula 23ª– Aos casos omissos neste contrato, aplicarse-ĂŁo as disposiçþes especĂďŹ cas das sociedades limitadas previstas nos artigos 1.052 e seguintes da Lei 10.406 de 10 de janeiro de 2002 (CĂłdigo Civil Brasileiro) e, subsidiariamente, da Lei 6.404/76, bem como legislação complementar pertinente. ClĂĄusula 24ª– Fica eleito o foro de PEDRO LEOPOLDO, para o exercĂcio e o cumprimento dos direitos e obrigaçþes resultantes deste contrato. Pedro Leopoldo/MG, 02/10/17. E por assim estarem justos e contratados, assinam digitalmente o presente ato: HB Holding AmĂŠricas Ltda., representada por Adrian Norberto Gamburgo e Florian Festge, representado por Adelmo da Silva Emerenciano. Visto do Advogado: Luiz Gustavo Lemos Fernandes OAB/SP 272151.
BELO HORIZONTE, SEXTA-FEIRA, 20 DE OUTUBRO DE 2017
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INTERNACIONAL DISPUTA
EUA
Brasil seria paĂs mais alinhado para conquistar vaga na OCDE
Republicanos reacionĂĄrios fazem campanha pela saĂda de Janet Yellen do Fed
AdesĂŁo foi solicitada em junho, mas aprovação pode levar 4 anos SĂŁo Paulo - O subsecretĂĄrio-geral de Assuntos EconĂ´micos e Financeiros do MinistĂŠrio das Relaçþes Exteriores, Carlos MĂĄrcio Cozendey, afirmou que, entre os paĂses que pleiteiam uma vaga na Organização para Cooperação e Desenvolvimento EconĂ´mico (OCDE), o Brasil ĂŠ o que estaria mais alinhado Ă instituição. A afirmação foi feita no 5Âş SeminĂĄrio de ComĂŠrcio Internacional do Instituto de Advogados de SĂŁo Paulo (Iasp). O Brasil solicitou a adesĂŁo Ă OCDE em junho, mas o pedido ainda estĂĄ esperando aceitação do grupo. Depois dessa fase, hĂĄ um processo de avaliação dos comitĂŞs da OCDE sobre se as polĂticas brasileiras estĂŁo adequadas Ă s da instituição, o que pode levar de dois a quatro anos, disse Cozendey. Neste momento, na mesma situação do Brasil estĂŁo Argentina, Peru, RomĂŞnia, BulgĂĄria e CroĂĄcia, mas o pedido brasileiro ĂŠ o mais recente. Apesar disso, Cozendey afirma que o PaĂs tem maior proximidade histĂłrica com a OCDE e maior adesĂŁo aos instrumentos do grupo do que os outros solicitantes, indicando que o pedido brasileiro estĂĄ bem posicionado. Segundo Cozendey, mes-
OECD/MICHAEL DEAN/DIVULGAĂ‡ĂƒO
mo os paĂses da Europa, que teoricamente tĂŞm maior facilidade de entrar no grupo originalmente europeu, estĂŁo mais distantes da OCDE atualmente do que o Brasil. O Brasil jĂĄ ĂŠ tratado pela entidade de forma especial, como parceiro-chave, constando em vĂĄrios relatĂłrios produzidos pela instituição. ColĂ´mbia, Costa Rica e Lituânia tambĂŠm pleiteiam uma vaga no grupo, mas jĂĄ estĂŁo na fase de avaliação de polĂticas internas. Segundo ele, em geral, a solicitação brasileira estĂĄ bem posicionada dentro do grupo, mas hĂĄ algumas reservas. Cozendey explicou ComitĂŞs da OCDE vĂŁo avaliar se polĂticas sĂŁo adequadas que, pela UniĂŁo Europeia, todas as seis candidaturas po que os paĂses solicitantes çþes, decisĂľes ou acordos seriam aceitas, mas hĂĄ re- jĂĄ teriam que adotar mesmo internacionais que fazem servas de outros membros antes de conseguir a adesĂŁo. parte das polĂticas da orem virtude do “equilĂbrio E o Brasil jĂĄ assinava grande ganização e foram aderidos geogrĂĄfico do blocoâ€?, prin- parte dos processos e jĂĄ soli- no perĂodo de aproximação citou adesĂŁo de outra parte com a OCDE. cipalmente pelos EUA. Segundo Cozendey, hĂĄ Embora a aceitação da solicitação para dar inĂcio ao Adequaçþes - Cozendey somente cerca de 10% dos processo de acesso Ă OCDE explicou que o ministĂŠrio instrumentos onde foram ainda nĂŁo tenha acontecido, estĂĄ em contato com as identificados problemas de o representante do Itamaraty outras pastas para enten- legislação ou de aceitação afirmou que hĂĄ um trabalho der quais instrumentos pelos ministĂŠrios. Mas, ele do governo brasileiro de da OCDE jĂĄ podem ter completa, que essa ĂŠ uma tentar adiantar o processo. adesĂŁo imediata e quais avaliação preliminar e que o “O processo nĂŁo estĂĄ sob o polĂticas tĂŞm divergĂŞncias Itamaraty estĂĄ apurando menosso controle, mas temos e precisam de adequaçþes lhor, porque muitas dessas discordâncias sĂŁo de ĂłrgĂŁos feito gestĂŁo para antecipar e negociaçþes. O subsecretĂĄrio-geral afir- que nĂŁo participam muito procedimentos de adesĂŁo.â€? Segundo ele, no ano pas- mou que o Brasil jĂĄ subscreve da OCDE e pode ter havido sado, a OCDE determinou 35 dos 239 instrumentos da um erro de entendimento. alguns instrumentos do gru- OCDE. Esse nĂşmero repre- Por isso, nĂŁo comentou quais senta 15% das recomenda- sĂŁo os pontos de conflito. OMEGA GERAĂ‡ĂƒO S.A. Sobre o tempo de finaliza(companhia aberta) CNPJ/MF n.Âş 09.149.503/0001-06 - NIRE 3130009310-7 | CĂłdigo CVM 23426 ção do processo, o subsecreESCOLA DE ENGENHARIA DA UFMG ATA DA REUNIĂƒO DO CONSELHO DE ADMINISTRAĂ‡ĂƒO REALIZADA EM 10 DE AGOSTO DE 2017 Aviso de Licitação PregĂŁo EletrĂ´nico SRP nÂş 10/2017 1. DATA, HORA E LOCAL. Realizada em 10 de agosto de 2017, Ă s 17:00 horas, na ďŹ lial da Omega Geração S.A. (“CompatĂĄrio afirmou que depende A Escola de Engenharia da Universidade Federal de Minhiaâ€?), localizada na cidade de sĂŁo Paulo, Estado de SĂŁo Paulo, na Avenida SĂŁo Gabriel, 477, 2.Âş andar, Bairro Jardim Paulista, nas Gerais torna pĂşblico, para conhecimento dos inteCEP 01435-000. 2. CONVOCAĂ‡ĂƒO E PRESENÇA. Dispensadas as formalidades de convocação previstas no artigo 34, § 2Âş, do mais do prĂłprio PaĂs do que ressados, que receberĂĄ propostas atravĂŠs do sistema Estatuto Social, em razĂŁo da presença da totalidade dos membros do Conselho de Administração da Companhia, sendo que on-line: http://www.comprasgovernamentais.gov.br/, atĂŠ houve participação de membros do conselho de administração por meio de conferĂŞncia telefĂ´nica, nos termos do artigo 34, da OCDE. “Depende um o dia 01/11/2017 Ă s 08:00 (oito) horas, conforme dis§4Âş do estatuto social da Companhia. 3. MESA. Presidida pelo Sr. JosĂŠ Carlos Reis de MagalhĂŁes Neto e secretariada pelo posto no Edital. O presente PregĂŁo tem por objetivo pouco da nossa rapidez em Sr. Antonio Augusto Torres de Bastos Filho. 4. ORDEM DO DIA. Deliberar sobre: (i) contratação dos novos auditores indeaquisição parcelada de aparelho de medição e orientapendentes da Companhia; e (ii) autorização Ă administração da Companhia para tomar todas as providĂŞncias que se ďŹ zerem ção, ferramentas, ferragens, material elĂŠtrico eletrĂ´nico, atender as solicitaçþes que necessĂĄrias Ă efetivação das deliberaçþes aprovadas nesta reuniĂŁo. 5. DELIBERAÇÕES. Instalada a reuniĂŁo e apĂłs a discussĂŁo mĂĄquinas e utensĂlios de oficina entre outros perifĂŠridas matĂŠrias da ordem do dia, os membros do Conselho de Administração da Companhia deliberaram, por unanimidade de cos para manutenção de bens e imĂłveis para Escola de forem feitas.â€? Ele disse que, votos e sem quaisquer ressalvas, reservas ou restriçþes, o quanto segue: 5.1. Aprovar a contratação, pela Companhia, da Ernst Engenharia da UFMG, O Edital deverĂĄ ser retirado nosite: & Young Auditores Independentes S/S, sociedade simples, com escritĂłrio na cidade de SĂŁo Paulo, Estado de SĂŁo Paulo, na http://www.comprasgovernamentais.gov.br/. HorĂĄrio de baseado na experiĂŞncia de Avenida Presidente Juscelino Kubitschek, n.Âş 1.909, Torre Norte, 8Âş andar, conjunto 81, Vila Nova Conceição, CEP 04.543-907, atendimento ao pĂşblico: De Segunda a Sexta-feira, de inscrita no CNPJ/MF sob o n.Âş 61.366.936/0001-25 (“E&Yâ€?), como empresa responsĂĄvel pela auditoria independente das 08:00 Ă s 11:30 e de 14:00hrs as 17:00 horas. Belo Hooutros paĂses, o processo demonstraçþes ďŹ nanceiras da Companhia. 5.1.1. Consignar que a E&Y substituiu a empresa anteriormente responsĂĄvel pela rizonte, 20 de outubro de 2017. "Publique-se". Caroline auditoria independente das demonstraçþes ďŹ nanceiras da Companhia, a empresa KPMG Auditores Independentes, sociedade Vilaça Torres Ferreira - Pregoeira - E.E/UFMG. demora de 2 a 4 anos. (AE) simples, com sede na cidade de SĂŁo Paulo, Estado de SĂŁo Paulo, na Rua Arquiteto Olavo Redig de Campos, n.Âş 105, Torre A, 8Âş andar, CEP 04711-904, inscrita no CNPJ/MF sob o n.Âş 57.755.217/0001-29 (“KPMGâ€?), tendo em vista o cumprimento do prazo de 5 (cinco) anos consecutivos de prestação de serviços pela KPMG Ă Companhia, conforme estabelecido no artigo 31 da Instrução CVM n.Âş 308, de 14 de maio de 1999, conforme alterada (“ICVM 308â€?). 5.1.2. Consignar que, nos termos da legislação aplicĂĄvel, a KPMG expressamente anuiu com a sua substituição como empresa responsĂĄvel pela auditoria independente das demonstraçþes ďŹ nanceiras da Companhia. 5.1.3. Consignar que as atividades da E&Y como empresa responsĂĄvel pela auditoria independente das demonstraçþes ďŹ nanceiras da Companhia sĂŁo iniciadas com a revisĂŁo das informaçþes trimestrais (ITRs) do segundo trimestre do exercĂcio social de 2017. 5.2. Autorizar a administração da Companhia a tomar todas as providĂŞncias que se ďŹ zerem necessĂĄrias Ă efetivação das deliberaçþes aprovadas nesta reuniĂŁo. 6. ENCERRAMENTO. Nada mais havendo a ser tratado, foi declarada encerrada a reuniĂŁo, da qual se lavrou a presente ata que, lida e achada conforme, foi por todos assinada. Mesa: JosĂŠ Carlos Reis de MagalhĂŁes Neto (Presidente), Antonio Augusto Torres de Bastos Filho (SecretĂĄrio). Conselheiros Presentes: JosĂŠ Carlos Reis de MagalhĂŁes Neto, Alexandre Tadao Amoroso Suguita, Antonio Augusto Torres de Bastos Filho, Kristian Schneider Huber, Eduardo de Toledo, Gustavo Rocha Gattass, Gustavo Barros Mattos. A presente ĂŠ cĂłpia ďŹ el da ata lavrada no Livro de Atas de ReuniĂľes do Conselho de Administração. SĂŁo Paulo, 10 de agosto de 2017. Assina o documento de forma digital: Antonio Augusto Torres de Bastos Filho - (secretĂĄrio). JUCEMG sob o nÂş 6336881 em 02/10/2017. Marinely de Paula BomďŹ m - SecretĂĄria Geral.
ONCOCENTRO ONCOLOGIA CLINICA E MEDICINA INTERNA DE MINAS GERAIS S.A.
CNPJ nÂş 25.455.510/0001-84 - NIRE 3130011107-5 ATA DE ASSEMBLEIA GERAL ORDINĂ RIA E EXTRAORDINĂ RIA REALIZADA EM 31 DE DEZEMBRO DE 2016 Data, HorĂĄrio e Local: Aos 31 dias do mĂŞs de dezembro de 2016, Ă s 14:00 horas, na sede social da ONCOCENTRO ONCOLOGIA CLINICA E MEDICINA INTERNA DE MINAS GERAIS S.A. (“Companhiaâ€?). Observado o disposto no art. 124, §2Âş da Lei nÂş 6.404/76, os acionistas aprovaram, por unanimidade, que a assembleia fosse extraordinariamente realizada no escritĂłrio da controladora da Companhia localizado na Avenida do Contorno 6.594, salas 501, 502, 601 e 602, /RXUGHV QD FLGDGH GH %HOR +RUL]RQWH (VWDGR GH 0LQDV *HUDLV &(3 TXH ÂżFD ORFDOL]DGR QR PHVPR PXQLFtSLR da sede da Companhia. Convocação e Presença: Dispensada a convocação e publicação de anĂşncios, em virtude da presença dos acionistas representando a totalidade do capital social, conforme dispĂľem os artigos 124, §4Âş, e 133, §4Âş, da Lei 6.404/1976. Os acionistas presentes declararam ciĂŞncia prĂŠvia do relatĂłrio da administração, das demonstraçþes ÂżQDQFHLUDV H GR UHODWyULR GRV DXGLWRUHV LQGHSHQGHQWHV UHODWLYR j &RPSDQKLD WRGRV UHIHUHQWHV DRV H[HUFtFLRV VRFLDLV ÂżQGRV HP GH GH]HPEUR GH H GH GH]HPEUR GH DRV TXDLV WLYHUDP DFHVVR FRP DQWHFHGrQFLD VXÂżFLHQWH SDUD conhecimento e anĂĄlise. Composição da Mesa: Por indicação dos acionistas presentes, assumiram os trabalhos, na qualidade de Presidente da Mesa, o Sr. Luis Roberto Natel de Almeida e, o Sr. Thiago Luiz Barbosa Rocha, como SecretĂĄrio da Mesa. Ordem do Dia: Deliberar sobre deliberar sobre (i) considerar sanada a falta de publicação do anĂşncio e a inobservância dos prazos a que se refere o artigo 133 da Lei nÂş. 6.404/76; (ii) as contas dos administradores da Companhia, UHIHUHQWHV DRV H[HUFtFLRV VRFLDLV HQFHUUDGRV HP GH GH]HPEUR GH H HP GH GH]HPEUR GH (iii) as 'HPRQVWUDo}HV )LQDQFHLUDV GD &RPSDQKLD H R 5HODWyULR GD $GPLQLVWUDomR UHIHUHQWHV DRV H[HUFtFLRV VRFLDLV HQFHUUDGRV em 31 de dezembro de 2014 e em 31 de dezembro de 2015; (iv) D GHVWLQDomR GR OXFUR OtTXLGR H D GLVWULEXLomR GH GLYLGHQGRV e (v) aumento de capital social da Companhia, mediante a capitalização de lucros e crĂŠditos. Deliberaçþes: Instalada a Assembleia, apĂłs discussĂŁo e votação das matĂŠrias constantes da ordem do dia, os acionistas, por unanimidade de votos e sem quaisquer objeçþes ou ressalvas, deliberaram o seguinte: (i) considerar sanada a falta de publicação do anĂşncio e a inobservância dos prazos a que se refere o artigo 133 da Lei nÂş. 6.404/76; (ii) aprovar, sem quaisquer reservas, as contas GRV DGPLQLVWUDGRUHV GD &RPSDQKLD UHODWLYDV DRV H[HUFtFLRV VRFLDLV ÂżQGRV HP GH GH]HPEUR GH H HP GH dezembro de 2015; (iii) aprovar, sem quaisquer reservas, as Demonstraçþes Financeiras da Companhia e o RelatĂłrio da $GPLQLVWUDomR UHODWLYRV DRV H[HUFtFLRV VRFLDLV ÂżQGRV HP GH GH]HPEUR GH H HP GH GH]HPEUR GH (iv) DSURYDU SULPHLUDPHQWH D SURSRVWD GD DGPLQLVWUDomR SDUD D GHVWLQDomR GR OXFUR OtTXLGR DSXUDGR SHOD &RPSDQKLD QR H[HUFtFLR VRFLDO HQFHUUDGR HP GH GH]HPEUR GH QR PRQWDQWH GH 5 FLQFR PLOK}HV TXDWURFHQWRV H FLQTXHQWD H WUrV PLO TXDWURFHQWRV H YLQWH H VHWH UHDLV D VHU GLVWULEXtGR QD VXD WRWDOLGDGH DRV DFLRQLVWDV FXMRV QRPHV FRQVWDP GR /LYUR GH 5HJLVWUR GH $o}HV GD &RPSDQKLD QHVWD GDWD D WtWXOR GH GLYLGHQGRV TXH VHUmR SDJRV QD SURSRUomR FRP que cada acionista participa do capital social da Companhia nesta data. AlĂŠm da destinação do resultado apurado pela &RPSDQKLD QR H[HUFtFLR VRFLDO HQFHUUDGR HP GH GH]HPEUR GH RV DFLRQLVWDV DSURYDUDP DLQGD D GLVWULEXLomR GH dividendos adicionais aos acionistas cujos nomes constam do Livro de Registro de Açþes da Companhia nesta data, no YDORU GH 5 WUH]HQWRV H YLQWH PLO TXLQKHQWRV H VHWHQWD H WUrV UHDLV H RLWHQWD FHQWDYRV SDJRV j FRQWD GD reserva de lucros acumulados da Companhia. Os acionistas presentes autorizaram, neste ato e nos termos do art. 368 do CĂłdigo Civil, a compensação dos dividendos ora declarados com eventuais valores por ele devidos em favor da Companhia LQFOXVLYH YDORUHV TXH OKHV IRUDP SDJRV SHOD &RPSDQKLD D WtWXOR GH ÂłDGLDQWDPHQWRV´ UHFRQKHFHQGR WRGRV RV SDJDPHQWRV realizados pela Companhia a seu favor durante o ano de 2014 e dando quitação Ă Companhia com relação aos dividendos FRPSHQVDGRV (P VHJXLGD DSURYDU D SURSRVWD GD DGPLQLVWUDomR SDUD D GHVWLQDomR GR OXFUR OtTXLGR DSXUDGR SHOD &RPSDQKLD QR H[HUFtFLR VRFLDO HQFHUUDGR HP GH GH]HPEUR GH QR PRQWDQWH GH 5 VHLV PLOK}HV GX]HQWRV H FLQTXHQWD H TXDWUR PLO H QRYHQWD H VHLV UHDLV H TXDWUR FHQWDYRV D VHU GLVWULEXtGR GD VHJXLQWH IRUPD D 5 218.642,00 (duzentos e dezoito mil seiscentos e quarenta e dois reais) foram destinados Ă constituição da reserva legal, QRV WHUPRV GR DUW GD /HL Qž E 5 VHVVHQWD PLO WUH]HQWRV H WULQWD H TXDWUR UHDLV H FLQTXHQWD H quatro centavos) foram destinados aos acionistas cujos nomes constam do Livro de Registro de Açþes da Companhia nesta GDWD H VHUmR D HOHV SDJRV D WtWXOR GH GLYLGHQGRV QD SURSRUomR FRP TXH SDUWLFLSDP GR FDSLWDO VRFLDO GD &RPSDQKLD QHVWD GDWD H F R YDORU UHPDQHVFHQWH GH 5 FLQFR PLOK}HV QRYHFHQWRV H VHWHQWD H FLQFR PLO H QRYHQWD H QRYH UHDLV e quarenta e nove centavos), foi destinado Ă conta de reserva de lucros acumulados. Em razĂŁo da situação econĂ´micoÂżQDQFHLUD GD &RPSDQKLD RV DFLRQLVWDV SUHVHQWHV FRQFRUGDUDP FRP D SURSRVWD GD DGPLQLVWUDomR SDUD R H[HUFtFLR VRFLDO encerrado em 31 de dezembro de 2015 referente Ă distribuição de dividendos em valor inferior aos dividendos obrigatĂłrios, conforme previsto no art. 202, §3Âş, II da Lei nÂş. 6.404/76. (v) aprovar o aumento de capital social da Companhia, no valor GH 5 WULQWD H VHLV PLOK}HV GR]H PLO H QRYHQWD H VHLV UHDLV SDVVDQGR R FDSLWDO VRFLDO GD &RPSDQKLD GH 5 XP PLOKmR QRYHQWD H WUrV PLO GX]HQWRV H GH] UHDLV SDUD 5 WULQWD H VHWH PLOK}HV FHQWR H cinco mil, trezentos e seis reais), tendo sido emitidas 36.012.096 (trinta e seis milhĂľes, doze mil e noventa e seis) novas açþes ordinĂĄrias, nominativas e sem YDORU QRPLQDO GD &RPSDQKLD FRP SUHoR GH HPLVVmR GH 5 XP UHDO SRU DomR Âż[DGR FRP EDVH QR DUWLJR † ž LQFLVR , GD /HL Qž $V Do}HV RUD HPLWLGDV IRUDP VXEVFULWDV HP VXD LQWHJUDOLGDGH pela ONCOCLĂ?NICAS DO BRASIL SERVIÇOS MÉDICOS S.A, sociedade anĂ´nima inscrita no CNPJ sob o nÂş. 12.104.241/0004-02, localizada na Avenida Brigadeiro Faria Lima 4300, 15Âş andar, Itaim Bibi, CEP 04.538-132, na cidade de SĂŁo Paulo, Estado de SĂŁo Paulo, conforme discriminado no boletim de subscrição que integra a presente ata como Anexo I, e sua integralização ocorrerĂĄ nesta data, mediante a capitalização (a) da integralidade da reserva de lucros acumulados da Companhia, nos termos do artigo 199 da Lei nÂş. 6.404/76; e (b) de valores devidos pela Companhia Ă subscritora. Em razĂŁo do aumento do capital social da Companhia ora deliberado, o caput do artigo 5Âş do Estatuto Social da Companhia passa a vigorar com a seguinte redação: Art. 5Âş. O capital social da companhia ĂŠ de R$ 37.105.306,00 (trinta e sete milhĂľes, cento e cinco mil, trezentos e seis reais), representado por 37.105.306 (trinta e sete milhĂľes, cento e cinco mil, trezentas e seis) açþes ordinĂĄrias nominativas, sem valor nominal. Lavratura da Ata: Autorizada a lavratura e publicação desta ata na forma de sumĂĄrio dos fatos ocorridos, conforme previsto no artigo 130, §1Âş da Lei 6.404/1976. Publicaçþes e arquivamento 3RU ÂżP RV DFLRQLVWDV GHOLEHUDUDP D SXEOLFDomR GHVWD DWD QD LPSUHQVD RÂżFLDO H MRUQDO GH JUDQGH FLUFXODomR EHP FRPR VHX DUTXLYDPHQWR SHUDQWH D -XQWD &RPHUFLDO SDUD RV GHYLGRV ÂżQV OHJDLV 2V 'LUHWRUHV ÂżFDP DXWRUL]DGRV D adotar todas as providĂŞncias legais e regulamentares para concretizar as deliberaçþes formalizadas nesta ata. Encerramento: Nada mais havendo a tratar, o Sr. Presidente deu por encerrados os trabalhos, lavrando-se a presente ata que, depois de lida, foi aprovada e assinada pela totalidade dos presentes. Belo Horizonte/MG, 31/12/2016. Assinaturas: 0HVD 3UHVLGHQWH /XLV 5REHUWR 1DWHO GH $OPHLGD 6HFUHWiULR 7KLDJR /XL] %DUERVD 5RFKD $FLRQLVWD 2QFRFOtQLFDV GR %UDVLO Serviços MĂŠdicos S.A., representada por Luis Roberto Natel e Eric Alexandre Alencar. Declaro que a presente ata ĂŠ cĂłpia ÂżHO GD TXH VH HQFRQWUD ODYUDGD HP OLYUR SUySULR DVVLQDGD SHOD WRWDOLGDGH GRV DFLRQLVWDV GD &RPSDQKLD /XLV 5REHUWR 1DWHO GH $OPHLGD 3UHVLGHQWH -XQWD &RPHUFLDO GR (VWDGR GH 0LQDV *HUDLV &HUWLÂżFR UHJLVWUR VRE R Qž HP da Empresa ONCOCENTRO ONCOLOGIA CLINICA E MEDICINA INTERNA DE MINAS GERAIS S.A., Nire 31300111075 e protocolo 172330912 - 04/05/2017. Autenticação: 5816EAFF2ED33F222C849568BD4280DE28E52F40. Marinely de 3DXOD %RPÂżP 6HFUHWiULD *HUDO
OMEGA GERAĂ‡ĂƒO S.A. (companhia aberta) CNPJ/MF n.Âş 09.149.503/0001-06 - NIRE 3130009310-7 | CĂłdigo CVM 23426 ATA DA REUNIĂƒO DO CONSELHO DE ADMINISTRAĂ‡ĂƒO REALIZADA EM 14 DE AGOSTO DE 2017 1. DATA, HORA E LOCAL. Realizada em 14 de agosto de 2017, Ă s 10:00 horas, na ďŹ lial da Omega Geração S.A. (“Companhiaâ€?), localizada na cidade de sĂŁo Paulo, Estado de SĂŁo Paulo, na Avenida SĂŁo Gabriel, 477, 2.Âş andar, Bairro Jardim Paulista, CEP 01435-000. 2. CONVOCAĂ‡ĂƒO E PRESENÇA. Dispensadas as formalidades de convocação previstas no artigo 34, § 2Âş, do Estatuto Social, em razĂŁo da presença da totalidade dos membros do Conselho de Administração da Companhia, sendo que houve participação de membros do conselho de administração por meio de conferĂŞncia telefĂ´nica, nos termos do artigo 34, §4Âş do estatuto social da Companhia. 3. MESA. Presidida pelo Sr. JosĂŠ Carlos Reis de MagalhĂŁes Neto e secretariada pelo Sr. Antonio Augusto Torres de Bastos Filho. 4. ORDEM DO DIA. Manifestação a respeito das informaçþes ďŹ nanceiras da Companhia referentes ao trimestre encerrado em 30 de junho de 2017, nos termos do artigo 33, item “viiâ€?, do Estatuto Social da Companhia. 5. DELIBERAÇÕES. Instalada a reuniĂŁo e apĂłs exame e discussĂŁo da matĂŠria da ordem do dia, os membros do Conselho de Administração da Companhia deliberaram o quanto segue: 5.1. Aprovar, por unanimidade de votos dos membros presentes, as informaçþes ďŹ nanceiras trimestrais da Companhia relativas ao perĂodo de 1Âş de abril de 2017 e 30 de junho de 2017, ďŹ cando a Diretoria da Companhia autorizada a divulgar tais informaçþes, na forma da legislação aplicĂĄvel. 6. ENCERRAMENTO. Nada mais havendo a ser tratado, foi declarada encerrada a reuniĂŁo, da qual se lavrou a presente ata que, lida e achada conforme, foi por todos assinada. Mesa: JosĂŠ Carlos Reis de MagalhĂŁes Neto - Presidente; Antonio Augusto Torres de Bastos Filho - SecretĂĄrio. Membros do Conselho de Administração Presentes: Alexandre Tadao Amoroso Suguita, Antonio Augusto Torres de Bastos Filho, JosĂŠ Carlos Reis de MagalhĂŁes Neto, Eduardo de Toledo, Gustavo Rocha Gattass, Kristian Schneider Huber e Gustavo Barros Mattos. Confere com a original lavrada no Livro de Atas do Conselho de Administração da Companhia. SĂŁo Paulo, 14 de agosto de 2017. Mesa: Assina o documento de forma digital: Antonio Augusto Torres de Bastos Filho - (secretĂĄrio). JUCEMG sob o nÂş 6337737 em 04/10/2017. Marinely de Paula BomďŹ m - SecretĂĄria Geral.
OMEGA GERAĂ‡ĂƒO S.A. (companhia aberta) CNPJ/MF n.Âş 09.149.503/0001-06 - NIRE 3130009310-7 | CĂłdigo CVM 23426 ATA DA REUNIĂƒO DO CONSELHO DE ADMINISTRAĂ‡ĂƒO REALIZADA EM 9 DE AGOSTO DE 2017 1. DATA, HORA E LOCAL. Realizada em 9 de agosto de 2017, Ă s 17:00 horas, na ďŹ lial da Omega Geração S.A. (“Companhiaâ€?), localizada na cidade de sĂŁo Paulo, Estado de SĂŁo Paulo, na Avenida SĂŁo Gabriel, 477, 2.Âş andar, Bairro Jardim Paulista, CEP 01435-000. 2. CONVOCAĂ‡ĂƒO E PRESENÇA. Dispensadas as formalidades de convocação previstas no artigo 34, § 2Âş, do Estatuto Social, em razĂŁo da presença da totalidade dos membros do Conselho de Administração da Companhia, sendo que houve participação de membros do conselho de administração por meio de conferĂŞncia telefĂ´nica, nos termos do artigo 34, §4Âş do estatuto social da Companhia. 3. MESA. Presidida pelo Sr. JosĂŠ Carlos Reis de MagalhĂŁes Neto e secretariada pelo Sr. Antonio Augusto Torres de Bastos Filho. 4. ORDEM DO DIA. Deliberar sobre: (i) recebimento da renĂşncia do Sr. Gustavo Barros Mattos do cargo Diretor sem designação especĂďŹ ca da Companhia; (ii) recebimento de renĂşncia apresentada pelos Srs. Alain Juan Pablo Belda Fernandez, Gregory Louis Reider e Piero Paolo Picchioni Minardi aos seus respectivos cargos no Conselho de Administração da Companhia; (iii) eleição do Sr. Gustavo Barros Mattos como membro do Conselho de Administração da Companhia para completar o mandato de gestĂŁo que se encerrarĂĄ na data de realização da assembleia geral ordinĂĄria que examinar as demonstraçþes ďŹ nanceiras da Companhia referentes ao exercĂcio social encerrado em 31 de dezembro de 2017 (“AGO 2018â€?); (iv) recebimento da renĂşncia apresentada pelo Sr. Alexandre Tadao Amoroso Suguita ao cargo de membro do ComitĂŞ de Auditoria e GestĂŁo de Risco da Companhia; (v) eleição do Sr. Kristian Schneider Huber como membro do ComitĂŞ de Auditoria e GestĂŁo de Risco da Companhia para completar o mandato de gestĂŁo que se encerrarĂĄ em 31 de julho de 2022; e (vi) autorização Ă administração da Companhia para tomar todas as providĂŞncias que se ďŹ zerem necessĂĄrias Ă efetivação das deliberaçþes aprovadas nesta reuniĂŁo. 5. DELIBERAÇÕES. Instalada a reuniĂŁo e apĂłs a discussĂŁo das matĂŠrias da ordem do dia, os membros do Conselho de Administração da Companhia deliberaram, por unanimidade de votos e sem quaisquer ressalvas, reservas ou restriçþes, o quanto segue: 5.1. Consignar o recebimento da renĂşncia do Sr. Gustavo Barros Mattos, brasileiro, casado, engenheiro, portador da cĂŠdula de identidade RG nÂş 29.954.542-8 (SSP/SP), inscrito no CPF/MF sob o nÂş 270.807.728-77, residente e domiciliado na cidade de SĂŁo Paulo, Estado de SĂŁo Paulo, com escritĂłrio na Avenida SĂŁo Gabriel, 477, 2Âş andar, Jardim Paulista, CEP 01435-001, do cargo de Diretor sem designação especĂďŹ ca da Companhia. 5.2. Consignar o recebimento de renĂşncia apresentada em 4 de agosto de 2017 pelos Srs. (a) Alain Juan Pablo Belda Fernandes, brasileiro, casado, administrador de empresas, portador da cĂŠdula de identidade RG n.Âş 2.984.674-2 (SSP/SP), inscrito no CPF/MF sob o n.Âş 038.686.058-00; (b) Gregory Louis Reider, brasileiro, casado, bacharel em economia e relaçþes internacionais, portador da cĂŠdula de identidade RG 10863878-4 (IFP/RJ), inscrito no CPF/MF sob o n.Âş 082.825.467-20; e (c) Piero Paolo Picchioni Minardi, brasileiro, casado, engenheiro, portador da cĂŠdula de identidade RG n.Âş 3.285.022 (SSP/SP), inscrito no CPF/MF sob o n.Âş 051.575.478-11, todos residentes e domiciliados na cidade de SĂŁo Paulo, Estado de SĂŁo Paulo, com escritĂłrio na Avenida Brigadeiro Faria Lima, n.Âş 2.277, 9Âş andar, Jardim Paulistano, CEP 01452-000, a seus respectivos cargos de membros do Conselho de Administração da Companhia. 5.3. Aprovar a eleição do Sr. Gustavo Barros Mattos, acima qualiďŹ cado, ao cargo de membro do Conselho de Administração, para completar o prazo de gestĂŁo que se encerrarĂĄ na data de realização da AGO 2018, nos termos do Artigo 32 do Estatuto Social da Companhia e do artigo 150 da Lei n.Âş 6.404, de 15 de dezembro de 1976, conforme alterada. 5.3.1. Com base nas informaçþes recebidas pela Companhia, nos termos da legislação aplicĂĄvel, foi informado aos acionistas que o conselheiro ora eleito estĂĄ em condiçþes de ďŹ rmar, sem qualquer ressalva, a declaração de desimpedimento mencionada no artigo 147, §4.Âş, da Lei das Sociedades por Açþes e no artigo 2.Âş da Instrução CVM n.Âş 367/02. O membro do Conselho de Administração ora eleito tomarĂĄ posse em seu respectivo cargo no prazo de atĂŠ 30 (trinta) dias contados da presente data, mediante a assinatura do respectivo termo de posse a ser lavrado em livro prĂłprio da Companhia acompanhado da declaração de desimpedimento, observado o disposto no item 5.3.3 abaixo. A posse e investidura do membro do Conselho de Administração ora eleito ďŹ ca condicionada Ă efetiva assinatura e apresentação da respectiva declaração de desimpedimento, nos termos da legislação aplicĂĄvel, e Ă prĂŠvia assinatura do respectivo Termo de AnuĂŞncia dos Administradores aludido no Regulamento de Listagem do Novo Mercado da B3 S.A. - Brasil, Bolsa, BalcĂŁo. 5.4. Consignar o recebimento da renĂşncia apresentada nesta data pelo Sr. Alexandre Tadao Amoroso Suguita, brasileiro, casado, advogado, portador da cĂŠdula de identidade RG n.Âş 27.624.999 (SSP/SP), inscrito no CPF/MF sob o n.Âş 312.734.47832, residente e domiciliado na cidade de SĂŁo Paulo, Estado de SĂŁo Paulo, com escritĂłrio na Rua Iguatemi, n.Âş 151, 23Âş andar, Itaim Bibi, CEP 01451-011, ao cargo de membro do ComitĂŞ de Auditoria e GestĂŁo de Risco da Companhia. 5.5. Aprovar, nos termos do artigo 33, item “ivâ€?, do Estatuto Social da Companhia, a eleição do Sr. Kristian Schneider Huber, brasileiro, casado, economista, portador da cĂŠdula de identidade RG n.Âş 21.369.541-4, inscrito no CPF/MF sob o n.Âş 124.290.557-08, residente e domiciliado na cidade de SĂŁo Paulo, Estado de SĂŁo Paulo, com escritĂłrio na Rua Iguatemi, n.Âş 151, 23Âş andar, Itaim Bibi, CEP 01451-011, como membro do ComitĂŞ de Auditoria e GestĂŁo de Risco da Companhia, para completar o prazo de gestĂŁo que se encerrarĂĄ em 31 de julho de 2022. 5.6. Autorizar a administração da Companhia a tomar todas as providĂŞncias que se ďŹ zerem necessĂĄrias Ă efetivação das deliberaçþes aprovadas nesta reuniĂŁo. 6. ENCERRAMENTO. Nada mais havendo a ser tratado, foi declarada encerrada a reuniĂŁo, da qual se lavrou a presente ata que, lida e achada conforme, foi por todos assinada. Mesa: JosĂŠ Carlos Reis de MagalhĂŁes Neto (Presidente), Antonio Augusto Torres de Bastos Filho (SecretĂĄrio). Conselheiros Presentes: JosĂŠ Carlos Reis de MagalhĂŁes Neto, Alexandre Tadao Amoroso Suguita, Antonio Augusto Torres de Bastos Filho, Kristian Schneider Huber, Eduardo de Toledo e Gustavo Rocha Gattass. Conselheiro Eleito: Gustavo Barros Mattos. A presente ĂŠ cĂłpia ďŹ el da ata lavrada no Livro de Atas de ReuniĂľes do Conselho de Administração. SĂŁo Paulo, 9 de agosto de 2017. Assina o documento de forma digital: Antonio Augusto Torres de Bastos Filho - (secretĂĄrio). JUCEMG sob o nÂş 6336887 em 02/10/2017. Marinely de Paula BomďŹ m - SecretĂĄria Geral.
Washington - Um membro do grupo Freedom Caucus da Câmara dos Deputados dos Estados Unidos estĂĄ montando uma campanha para acabar com qualquer chance de segundo mandato de Janet Yellen como chair do Federal Reserve, banco central norte-americano, sinal mais recente de que os republicanos conservadores querem um novo rosto no Fed. O presidente republicano Donald Trump deve anunciar em algumas semanas se manterĂĄ Janet no cargo para mais um mandato de quatro anos. Os outros candidatos sĂŁo Gary Cohn, principal conselheiro econĂ´mico de Trump; alĂŠm de Jerome Powell, governador do Fed; de Kevin Warsh, ex-governador do Fed; e de John Taylor, professor de economia da Universidade Stanford. O deputado Warren Davidson, republicano da comissĂŁo de polĂtica monetĂĄria do ComitĂŞ de Serviços Financeiros da Câmara, ĂŠ um dos que querem uma mudança. Ele estĂĄ circulando uma carta de oposição Ă manutenção de Janet no posto, disse o porta-voz do congressista do Ohio. “Davidson estĂĄ muito envolvido com este processoâ€?, explicou seu porta-voz, acrescentando que o parlamentar estĂĄ preocupado especialmente com o impacto que as polĂticas do Fed tĂŞm tido na capacidade de pequenas empresas levantarem fundos operacionais. O texto da carta nĂŁo serĂĄ divulgado neste momento, adiantou o porta-voz. Membros do Freedom Caucus, o grupo republicano mais conservador do Congresso, criticaram Janet Yellen no passado, e alguns a acusaram de manter uma polĂtica monetĂĄria muito frouxa.
Integrantes de peso do ComitĂŞ de Serviços Financeiros tambĂŠm apoiaram ideias propostas por postulantes Ă chefia do BC norte-americano. A pesquisa de Taylor, por exemplo, figurou com destaque em um projeto de lei aprovado pela Câmara que exige que o Fed explique suas açþes por meio de uma sĂŠrie rĂgida de regras. Mas a Câmara nĂŁo tem controle direto sobre a indicação do presidente do Fed. O Senado decide se confirma ou nĂŁo o nome indicado pelo presidente dos EUA. Trump tambĂŠm fez crĂticas a Janet no passado e prometeu “drenar o pântanoâ€? em Washington indicando pessoas novas para os cargos principais e adotando ideias diferentes. Mas sua agenda econĂ´mica pode se beneficiar das condiçþes econĂ´micas consistentes fomentadas pelo Fed sob o comando de Janet. Janet foi nomeada para o primeiro mandato em 2014 pelo ex-presidente Barack Obama e obteve confirmação com 56 votos a favor e 26 contra, com apoio de 11 republicanos.
GUSTAVO COSTA AGUIAR OLIVEIRA /HLORHLUR 2¿FLDO 0$7 -8&(0* Qž WRUQD S~EOLFR TXH UHDOL]DUi OHLOmR RQOLQH QR 3RUWDO ZZZ JSOHLORHV FRP EU H SUHVHQFLDO QD $Y 1RVVD 6HQKRUD GR &DUPR ORMD &DUPR %+ 0* QR GLD jV KRUDV SDUD YHQGD GH LPyYHLV HP 0* &RPLWHQWH Embracon Administradora e Consórcio LTDA. e outros. 1RUPDV SDUD SDUWLFLSDomR UHJLVWUDGDV QR &DUWyULR GR ž 2ItFLR GH 5HJ GH 7tWXORV H 'RFV GH %+ Qž ,QIR H HGLWDO QR VLWH ZZZ JSOHLORHV FRP EU RX S WHO
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ReuniĂŁo - O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, reuniu-se ontem com Yellen, informou um funcionĂĄrio da Casa Branca. Ela foi a quinta de cinco pessoas na curta lista de Trump para o comando do Fed. Seu mandato Ă frente do banco central norte-americano termina em fevereiro de 2018. Espera-se que Trump anuncie sua decisĂŁo sobre quem irĂĄ nomear atĂŠ 3 de novembro, no dia em que parte para uma visita pela Ă sia. Trump disse a repĂłrteres na terça-feira que ele gosta de todos os cinco candidatos. “Vou tomar uma decisĂŁo em pouco tempoâ€?, afirmou. (Reuters)
PREFEITURA MUNICIPAL DE RIBEIRĂƒO DAS NEVES/MG PREFEITURA MUNICIPAL DE RIBEIRĂƒO DAS NEVES/MG - PregĂŁo 061/2017 - torna pĂşblico TXH VH HQFRQWUD GLVSRQtYHO QR VLWH ZZZ ULEHLUDRGDVQHYHV PJ JRY EU R HGLWDO UHWLÂżFDGR GR 3UHJmR FXMR REMHWR FRQVLVWH QR UHJLVWUR GH SUHoRV SDUD DTXLVLomR GH SURGXWRV GH JrQHUR alimentĂcios, por um perĂodo de 12 (doze) meses. A nova data para entrega dos envelopes e UHDOL]DomR GD VHVVmR VHUi GLD iV K Elcilene L. C. Matos/Presidente da CPL.
OMEGA GERAĂ‡ĂƒO S.A. (companhia aberta) CNPJ/MF n.Âş 09.149.503/0001-06 - NIRE 3130009310-7 | CĂłdigo CVM 23426 ATA DA REUNIĂƒO DO CONSELHO DE ADMINISTRAĂ‡ĂƒO REALIZADA EM 29 DE AGOSTO DE 2017 1. DATA, HORA E LOCAL. Realizada em 29 de agosto de 2017, Ă s 09:30 horas, na ďŹ lial da Omega Geração S.A. (“Companhiaâ€?), localizada na cidade de sĂŁo Paulo, Estado de SĂŁo Paulo, na Avenida SĂŁo Gabriel, 477, 2.Âş andar, Bairro Jardim Paulista, CEP 01435-000. 2. CONVOCAĂ‡ĂƒO E PRESENÇA. Dispensadas as formalidades de convocação previstas no artigo 34, § 2Âş, do Estatuto Social, em razĂŁo da presença da totalidade dos membros do Conselho de Administração da Companhia. 3. MESA. Presidida pelo Sr. JosĂŠ Carlos Reis de MagalhĂŁes Neto e secretariada pelo Sr. Alexandre Tadao Amoroso Suguita. 4. ORDEM DO DIA. Deliberar sobre: (i) prestação pela Companhia de ďŹ ança corporativa em favor da Omega Comercializadora de Energia Ltda. perante a Norte Energia S.A., no âmbito do “Contato de Compra e Venda de Energia ElĂŠtricaâ€? celebrado em 25 de julho de 2017 e (ii) a eleição dos membros do ComitĂŞ de Operaçþes com Ativos de Partes Relacionadas. 5. DELIBERAÇÕES. Instalada a reuniĂŁo e apĂłs exame e discussĂŁo da matĂŠria da ordem do dia, os membros do Conselho de Administração da Companhia deliberaram o quanto segue: 5.1. Aprovar, Ă unanimidade, a prestação, pela Companhia, de ďŹ ança corporativa em favor da Omega Comercializadora de Energia Ltda. perante a Norte Energia S.A., no âmbito do “Contato de Compra e Venda de Energia ElĂŠtricaâ€? celebrado em 25 de julho de 2017; e 5.2. Aprovar, nos termos do artigo 33, item “ivâ€?, do Estatuto Social da Companhia, a eleição (a) do Sr. Antonio Augusto Torres de Bastos Filho, brasileiro, solteiro, administrador de empresas, portador da cĂŠdula de identidade RG n.Âş 22.265.581 (SSP/SP), inscrito no CPF/MF sob o n.Âş 306.073.288-43, residente e domiciliado na cidade de SĂŁo Paulo, Estado de SĂŁo Paulo, com escritĂłrio na Avenida SĂŁo Gabriel, 477, 2Âş andar, Jardim Paulista, CEP 01435-001, como membro de Operaçþes com Ativos de Partes Relacionadas; (b) do Sr. Eduardo de Toledo, brasileiro, casado, engenheiro de produção, residente e domiciliado na Cidade e Estado de SĂŁo Paulo com endereço comercial na Av. Brigadeiro Faria Lima, 3600, 4Âş andar, Itaim, SĂŁo Paulo/SP, CEP 04538-132, inscrito no Cadastro de Pessoas FĂsicas do MinistĂŠrio da Fazenda (CPF/MF) sob nÂş 103.264.958-51 e portador da cĂŠdula de identidade RG nÂş 4.358.259-X SSP/ SP, como membro de Operaçþes com Ativos de Partes Relacionadas; e (c) do Sr. Gustavo Rocha Gattass, brasileiro, casado, economista, residente e domiciliado na Cidade e Estado do Rio de Janeiro com endereço comercial na Av. EpitĂĄcio Pessoa, nÂş 4560, Lagoa, Rio de Janeiro/RJ CEP 22471-003, inscrito no Cadastro de Pessoas FĂsicas do MinistĂŠrio da Fazenda (CPF/ MF) sob nÂş 070.302.477-95 e portador da cĂŠdula de identidade RG nÂş 10605617-9 IFP/RJ, como membro de Operaçþes com Ativos de Partes Relacionadas, todos com mandato atĂŠ o encerramento do mandato dos atuais conselheiros do Conselho de Administração da Companhia. 6. ENCERRAMENTO. Nada mais havendo a ser tratado, foi declarada encerrada a reuniĂŁo, da qual se lavrou a presente ata que, lida e achada conforme, foi por todos assinada. Mesa: JosĂŠ Carlos Reis de MagalhĂŁes Neto - Presidente; Alexandre Tadao Amoroso Suguita - SecretĂĄrio. Membros do Conselho de Administração Presentes: Alexandre Tadao Amoroso Suguita, Antonio Augusto Torres de Bastos Filho, JosĂŠ Carlos Reis de MagalhĂŁes Neto, Eduardo de Toledo, Gustavo Rocha Gattass, Kristian Schneider Huber e Gustavo Barros Mattos. Confere com a original lavrada no Livro de Atas do Conselho de Administração da Companhia. SĂŁo Paulo, 29 de agosto de 2017. Mesa: Assina o documento de forma digital: JosĂŠ Carlos Reis de MagalhĂŁes Neto - (Presidente); Assina o documento de forma digital: Alexandre Tadao Amoroso Suguita - (secretĂĄrio). JUCEMG sob o nÂş 6341106 em 18/10/2017. Marinely de Paula BomďŹ m - SecretĂĄria Geral.
BELO HORIZONTE, SEXTA-FEIRA, 20 DE OUTUBRO DE 2017
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POLÍTICA PSDB
Aécio pode deixar comando tucano Licenciado da presidência do partido, senador é cobrado para renunciar ao cargo MOREIRA MARIZ/AGÊNCIA SENADO
Brasília - O presidente interino do PSDB, senador Tasso Jereissati (CE), disse a aliados que vai deixar o comando do partido caso o senador Aécio Neves (PSDB-MG) não renuncie definitivamente ao posto na semana que vem. Em conversas reservadas nos últimos dias, Tasso afirmou que chegou “ao limite” na queda de braço interna e que não pretende continuar brigando pelo poder com o senador mineiro - que está licenciado da presidência do PSDB desde maio. O movimento do senador cearense foi interpretado como um ultimato. Tasso fez cobranças públicas na última quarta-feira para que Aécio deixe definitivamente a cúpula tucana, mas o ex-governador de Minas Gerais ainda resiste. A ameaça de Tasso de deixar a presidência interina do PSDB é, segundo seus aliados, uma pressão adicional sobre o grupo de Aécio. O senador mineiro pediu prazo até a próxima terça-feira para apresentar uma solução para a bancada, mas dirigentes da sigla enxergam risco de que ele continue
postergando uma decisão sobre o caso. Predomina entre os tucanos o sentimento de que a permanência de Aécio como presidente do partido, ainda que licenciado, prejudica a imagem do PSDB para as eleições de 2018. Eles esperavam que Aécio deixasse o posto de comando depois que o Senado derrubou, na última terça-feira, duas medidas cautelares que haviam sido impostas pelo Supremo Tribunal Federal (STF) no fim de setembro. Ele estava proibido de exercer o mandato e de deixar sua residência à noite. Tucanos disseram já ter feito um “sacrifício” ao votar publicamente a favor de devolver o mandato a Aécio. Eles esperam agora um gesto de retribuição dele, de espontaneamente renunciar à presidência do PSDB e abrir espaço para escolha de uma nova executiva nacional. Senadores do partido se reuniram na noite da última quarta-feira para discutir o assunto. O encontro foi marcado por um ambiente de tensão. Aécio fez um apelo “emotivo” e disse se sentir “expulso” da sigla com a
Tasso Jereissati fez um ultimato para Aécio Neves sair definitivamente da presidência
pressão para que abandone o cargo de presidente. Incomodou muito o senador mineiro o pronunciamento de Tasso na quarta-feira, que afirmou que Aécio “não tem condições” de permanecer como presidente do partido. Em resposta, ele deu uma declaração dizendo que “não trata de questões partidárias pela imprensa”. Para o senador mineiro, o tema não precisava ter sido exposto publicamente. Ele alegou que isso prejudicou que ele tomasse por si só a decisão de renúncia.
Sucessão - O episódio acirrou a divisão interna no partido na disputa pela presidência da sigla pelos próximos dois anos, que deve ser definida em dezembro. Irritados, aliados de Aécio vão ampliar um movimento de resistência interna a Tasso, que era considerado favorito na eleição para o controle da legenda. Mesmo tucanos que defendiam a permanência do senador cearense no posto acreditam que a pressão de Tasso pela renúncia de Aécio
vai ampliar essa cisão, o que pode fortalecer a candidatura do governador goiano, Marconi Perillo. O presidente interino viajou a São Paulo na manhã de ontem para consultar o governador Geraldo Alckmin e o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso sobre o tema. Predomina entre os tucanos o sentimento de que a permanência de Aécio como presidente do partido, ainda que sob a condição de licenciado, prejudica a imagem do PSDB em relação às eleições de 2018. (FP)
Bancada na Câmara mantém divisão sobre Temer Brasília - O PSDB não deve entregar novos votos para ajudar o presidente Michel Temer a barrar na Câmara a segunda denúncia contra ele, mesmo após contar com o apoio do PMDB para salvar o senador Aécio Neves (MG). Segundo lideranças tucanas na Câmara e no Senado, a bancada de deputados continuará dividida e deve registrar placar parecido com o da primeira denúncia, quando deu 22 votos a favor e 21 contra Temer. “O número de votos vai ser igual ao da primeira, ou seja, a bancada continuará dividida”, afirmou o líder do PSDB na Câmara, deputado Ricardo Tripoli (SP). O parlamentar paulista ressaltou que, em razão do racha, deve oficialmente liberar a bancada para votar como quiser, assim como fez na primeira denúncia contra o Temer, por corrupção passiva. A bancada tem atualmente 44 deputados federais. Primeiro-vice-presidente do Senado, Cássio Cunha Lima (PSDB-PB) afirmou que o resultado favorável a Aécio no Senado não vai mudar os votos dos tucanos na segunda denúncia contra Temer. “A imprensa faz uma leitura, e os fatos vão desmentir, de que houve um acordo entre PSDB e PMDB. Na semana que vem vai ter painel na Câmara e vocês vão observar que não haverá mudança substancial na posição do PSDB”, afirmou. “Não há nenhuma correlação entre o que houve aqui no Senado e o que acontecerá na Câmara”, acrescentou Cunha Lima na última quarta-feira, um dia após o Senado reverter o afastamento do mandato e recolhimento noturno impostos pelo Supremo Tribunal Federal (STF). Na votação no Senado, o PMDB deu 19 votos para salvar Aécio e apenas dois contra o senador mineiro: um de
Kátia Abreu (TO) e outro de os votos na bancada paulista Roberto Requião (PR). sejam muito parecidos com a primeira denúncia. Até Alckmin - O número de porque os argumentos não votos em relação à segun- mudaram muito. Embora da denúncia contra Temer não seja a mesma denúncia deve continuar o mesmo na (na segunda vez, Temer é bancada paulista, de acordo denunciado por formação com lideranças tucanas. Na de quadrilha e obstrução primeira denúncia, 11 tuca- da Justiça), os conceitos são nos paulistas votaram pelo iguais”, afirmou o deputaprosseguimento e apenas do Miguel Haddad, que é um pela rejeição da inves- primeiro-vice-presidente tigação contra o presidente. do PSDB de São Paulo e ligaO placar provocou críticas do ao governador paulista. de auxiliares de Temer ao Deputados tucanos relagovernador de São Paulo, tam que Alckmin chegou a Geraldo Alckmin (PSDB), tentar combinar votos próacusado nos bastidores de -Temer entre a bancada pau“traidor”. lista do PSDB. A intenção “Há uma tendência de que inicial seria “virar” aproxi-
madamente cinco votos dos tucanos paulistas e, com isso, demonstrar reaproximação com o Palácio do Planalto. O governador quer manter uma boa relação como o PMDB, com vistas às eleições de 2018, quando quer disputar a Presidência da República. As conversas foram feitas pelo deputado Silvio Torres (PSDB-SP), principal interlocutor de Alckmin na Casa. Mas a dificuldade em conseguir deputados tucanos dispostos a mudar o voto fez com que os “alckmistas” recuassem da estratégia. Isso porque Torres seria o único voto garantido a favor de
Temer. A avaliação é que isso poderia passar uma imagem negativa para o governador, de que ele não teria capacidade política de negociar. O secretário-geral do PSDB negou movimento pró-Temer. Assim como os demais tucanos, previu que o placar na bancada do PSDB na segunda denúncia deve ser parecido com o da primeira. A avaliação é de que uma mudança de voto de quem votou contra Temer na primeira denúncia pode ser interpretada pelo eleitorado como se tivesse o deputado tivesse ganhado alguma benesse do governo. (AE)
Conselho de Ética trava nova representação Brasília - Parada há mais de 20 dias no Conselho de Ética do Senado, a nova representação contra o senador Aécio Neves (PSDB-MG) ainda depende de um parecer jurídico da Advocacia do Senado para ter andamento. A análise avalia se há fatos novos em relação ao processo anterior contra o tucano, arquivado em julho pelo próprio colegiado. Embora diga que não pretende antecipar o “raciocínio” do parecer que enviará ao Conselho de Ética, o advogado do Senado, Alberto Cascais, indica que a tendência é recomendar o arquivamento da nova representação. “Só esse fato de o Supremo impor medidas cautelares que o próprio Senado revogou, eu acho muito pouco. Mas não quero me comprometer com isso porque todo parecer jurídico é uma construção que precisa pesar vários fatores, comparar com o regimento do Conselho de Ética, com a própria Constituição”, afirmou à reportagem. Na representação, o PT pede que os senadores analisem se Aécio quebrou decoro parlamentar ao ser flagrado em conversa na qual pede R$ 2 milhões ao empresário Joesley Batista, delator da JBS. O tucano nega que seja propina e alega que pediu o dinheiro emprestado para pagar sua defesa na Operação Lava Jato.
Segundo o advogado-geral do Senado, a previsão é de que seu parecer seja enviado no início da próxima semana ao senador João Alberto Souza (PMDB-MA), presidente do Conselho de Ética. O caso foi encaminhado ao órgão interno do Senado no dia 4 deste mês. “A gente ainda está considerando se aquela representação anterior esgotou (o assunto) ou se essa nova representação tem algum elemento novo que indicaria a necessidade de uma nova tramitação no Conselho de Ética”, afirmou Cascais. “Se for semelhante à anterior, se não houver fato novo, não há necessidade (de abrir o processo). O próprio presidente poderia arquivar ou não conhecer, uma vez que a matéria já foi decidida”, avaliou. Na ocasião, João Alberto decidiu não aceitar o pedido feito pela Rede para que Aécio tivesse sua conduta avaliada. Após recurso, porém, o caso foi a votação no colegiado, que confirmou o arquivamento por 11 votos a 4. Em nota, a assessoria do senador João Alberto afirmou que, após receber o parecer, que tem caráter consultivo, ele ainda terá cinco dias para decidir se admite ou não a representação, o que pode deixar o caso indefinido ao menos até a primeira
semana de novembro. “A petição do PT em desfavor do senador Aécio Neves (PSDB-MG) segue o trâmite de praxe no Conselho e encontra-se na Advocacia Geral do Senado para análise e parecer. Com o parecer, o presidente do Conselho, senador João Alberto Souza (PMDB-MA), terá 5 dias para decidir admitir ou não a representação”, diz a nota. Caso o processo por quebra de decoro contra Aécio seja aberto, ele ainda precisa ser avaliado pelo Conselho de Ética e, caso aprovado, é submetido ao plenário do Senado. As penas previstas vão de advertência à cassação do mandato. Pressão do PT - Autor do pedido, o PT pressiona para que o processo seja analisado logo pelo Conselho de Ética. “O Senado precisa dar uma resposta à sociedade, pois há um fato novo. O segundo pedido de afastamento justifica por si só que essa representação”, disse o senador Humberto Costa (PT-PE). Segundo ele, o “clamor da população” contra a imagem de impunidade passada pela votação do Senado que derrubou o afastamento do mandato e o recolhimento noturno de Aécio criam um ambiente mais favorável para que o processo seja aberto.. (AE)
Dória propõe “trégua” até convenção Goiânia - O prefeito de São Paulo, João Doria, e o governador de Goiás, Marconi Perillo, ambos colegas de PSDB, saíram em defesa do senador Aécio Neves (PSDB-MG), após almoço ontem com empresários do agronegócio em Goiás. Os tucanos minimizaram a polêmica envolvendo uma eventual renúncia de Aécio da presidência do PSDB, após o mineiro retomar o mandato parlamentar com a ajuda de 44 senadores. Isso porque o presidente interino da sigla, senador Tasso Jereissati (PSDB-CE), disse publicamente que Aécio não tem mais condições de estar à frente da legenda. Doria e Perillo lembraram, em entrevista coletiva, que Aécio Neves já está licenciado do posto e que as eleições internas do partido devem acontecer em pouco mais de um mês. “Temos cerca de 40 dias para a convenção nacional do PSDB, quando será eleita uma nova Executiva Nacional do partido. Não me parece fazer sentido fazer mudanças agora, havendo uma eleição programada para início de dezembro. O que eu defendo fundamentalmente é o respeito a este rito. Nós precisamos de serenidade, equilíbrio e pacificação no Brasil para podermos avançar. Não podemos ter um País convulsionado para discutir qualquer tema”, disse Doria. O prefeito da capital paulista aproveitou as perguntas para enaltecer o nome de Perillo como novo candidato à presidência do partido. “No meu caso, eu tenho lado. O meu lado é o do governador Marconi Perillo. Eu respeito (a posição do Tasso), mas a 40 dias da eleição do PSDB faz mais sentido seguir esse rito”, argumentou Doria antes de rebaixar o tema. “A população não está preocupada com as questões partidárias, está preocupada com o seu bem-estar. O que a população fundamentalmente espera é que haja uma retomada econômica”, complementou. Aliado de Aécio Neves, Perillo pediu a palavra para também rebater os pedidos pela saída do mineiro. “Na minha opinião, não se justifica pedir ao senador Aécio que antecipe sua saída da Presidência do PSDB, já que ele não está sequer presidindo o PSDB. A verdade é que ele está licenciado, não está atrapalhando em nada. Ele tem legitimidade. Foi escolhido como presidente do partido. Essa é uma discussão desnecessária”, disse o governador.Não ando em cima do muro, diz Doria em Goiás. Diferença - O prefeito de São Paulo procurou se diferenciar da “média” do PSDB, em palestra proferida ontem para empresários do agronegócio em Goiás. Acompanhado de Perillo, Doria disse que prefere ter opinião a ser chamado de “covarde”. “Democracia faz-se no campo das ideias; não se faz com violência, ataques, xingamentos. Isso só me motivou a fazer a gestão para a qual fui eleito em São Paulo, sem medo de olhar no horizonte”, disse. “Talvez, isso me diferencie da média do PSDB, assim como o governador Marconi Perillo. Não ando em cima do muro. Prefiro ser julgado por ter opinião a ser chamado de covarde”, afirmou.. (AE)
BELO HORIZONTE, SEXTA-FEIRA, 20 DE OUTUBRO DE 2017
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SEGUNDA DENĂšNCIA
Temer exonera ministros para votação Auxiliares com mandato na Câmara poderĂŁo apresentar hoje emendas individuais ao Orçamento BrasĂlia - O presidente Michel Temer determinou a exoneração hoje de mais oito de seus ministros que tĂŞm mandato na Câmara dos Deputados para ajudar na votação da denĂşncia contra ele por obstrução de justiça e formação de quadrilha, marcada para a prĂłxima quarta-feira. Apenas Osmar Terra, do Desenvolvimento Social, e Ricardo Barros, da SaĂşde, nĂŁo sairĂŁo nesta leva. Raul Jungmann, da Defesa, e Fernando Coelho Filho, de Minas e Energia, jĂĄ haviam deixado os cargos na Ăşltima quarta-feira, dia da votação na ComissĂŁo de Constituição e Justiça (CCJ), para ajudar na articulação. A antecipação da exoneração - jĂĄ feita em outros casos em que o governo considerou importantes, como na votação da primeira denĂşncia - foi decidida na manhĂŁ de ontem pelo presidente. AlĂŠm de tentar obter mais votos para garantir a margem necessĂĄria para enterrar de vez a segunda denĂşncia, a exoneração de hoje permitirĂĄ aos ministros aproveitar o Ăşltimo dia de apresentação de emendas individuais ao Orçamento de 2018, beneficiando suas bases eleitorais. SerĂŁo exonerados os ministros Marx BeltrĂŁo, do Turis-
mo, MaurĂcio Quintella, dos Transportes, Bruno AraĂşjo, das Cidades, Antonio Imbassahy, da Secretaria de Governo, Mendonça Filho, da Educação, JosĂŠ Sarney Filho, do Meio Ambiente, Ronaldo Nogueira, do Trabalho, e Leonardo Picciani, dos Esportes. O Planalto trabalha com a possibilidade concreta de ter uma votação menor em plenĂĄrio nesta segunda denĂşncia - entre 240 e 250 votos, de acordo com uma fonte parlamentar. Na primeira votação, foram 263. Auxiliares do presidente tĂŞm evitado falar em nĂşmeros e garantem que nĂŁo hĂĄ preocupação com o resultado. Ainda assim, a intenção ĂŠ conseguir a maior votação possĂvel. Aeroporto - Uma negociação polĂtica entre o PalĂĄcio do Planalto e um dos partidos da base para garantir votos contra o prosseguimento da denĂşncia contra Temer pode inviabilizar a concessĂŁo do aeroporto de Congonhas em 2018, privando o governo de receber pelo menos R$ 6 bilhĂľes, disseram Ă Reuters duas fontes com conhecimento da situação. Segundo uma das fontes, para manter sua influĂŞncia sobre a Infraero, o PR estĂĄ exigindo a suspensĂŁo da con-
MANIFESTAĂ‡ĂƒO DA PGR
cessĂŁo de Congonhas e, em troca, prometeu votar para derrubar a denĂşncia contra Temer no plenĂĄrio da Câmara na prĂłxima semana. â€œĂ‰ um toma lĂĄ, da cĂĄ, que pode jogar tudo (a concessĂŁo de Congonhas) por ĂĄgua abaixoâ€?, disse a fonte. Mais cedo neste ano, o MinistĂŠrio dos Transportes, comandado por MaurĂcio Quintella, se movimentava para conceder o aeroporto carioca de Santos Dumont, em vez de Congonhas. O prĂłprio Quintella, uma indicação do PR, em meados de agosto afirmou que sua pasta entendia que a concessĂŁo de Congonhas “nĂŁo era a melhor soluçãoâ€?. O ministro costumava argumentar que a concessĂŁo de Congonhas, um aeroporto gerador de receitas, poderia prejudicar a sustentabilidade da Infraero. Segundo a primeira fonte, o PR defende para o aeroporto paulistano, um dos principais geradores de receita para a Infraero, um projeto batizado de Inova Congonhas, que envolve a concessĂŁo de todas as ĂĄreas comerciais do terminal, como lojas, restaurantes e estacionamento, deixando as operaçþes ligadas aos pousos e decolagens a cargo da Infraero. O plano atual do
governo ĂŠ conceder todo o aeroporto.
UESLEI MARCELINO/REUTERS
Pampulha - “A receita nĂŁo operacional ĂŠ maior do que a operacional. Sem a ĂĄrea comercial nĂŁo tem como conceder Congonhasâ€?, disse essa fonte. Ela acrescentou que para minimizar o impacto da perda da concessĂŁo de Congonhas, o governo poderĂĄ incluir no pacote de concessĂŁo de terminais de 2018 o aeroporto da Pampulha, em Belo Temer quer barrar acusação com nĂşmero maior de votos Horizonte. A arrecadação estimada para Pampulha ĂŠ difĂcil fazer a concessĂŁo de Justiça (CCJ) da Câmara dos Deputados. Congonhasâ€?. de 1 bilhĂŁo de reais. O presidente enfrenta uma Cabe agora ao plenĂĄrio da A segunda fonte ouvida pela Reuters comentou que segunda denĂşncia criminal, Casa votar o parecer pela reum sinal de que a pressĂŁo apresentada pelo ex-procura- jeição da denĂşncia, o que deve estaria fazendo algum efeito ĂŠ dor-geral da RepĂşblica Rodri- ocorrer na prĂłxima semana. o fato de que atĂŠ o momento go Janot, por organização cri- A primeira denĂşncia contra nĂŁo foi publicado decreto minosa e obstrução da Justiça. Temer, por corrupção passiva presidencial confirmando a Essa denĂşncia foi rejeitada e tambĂŠm feita por Janot, foi inclusĂŁo de Congonhas no na Ăşltima quarta-feira pela rejeitada pela Câmara no Programa de Parcerias de ComissĂŁo de Constituição e inĂcio de agosto. (Reuters) Investimentos (PPI). “NĂŁo sei se o governo vai ceder ou se vai adiar o pro- TRAMITAĂ‡ĂƒO cesso. Mas as duas coisas sĂŁo negativas, um atraso nĂŁo seria recuperĂĄvel e ameaça a execução financeira da concessĂŁo no ano que vem. O cronograma ĂŠ apertadoâ€?, disse a segunda fonte. Para a primeira fonte, “o BrasĂlia - O presidente sua tramitação, mas que ele governo virou um balcĂŁo de negĂłcios para livrar o presi- do Senado, EunĂcio Oliveira pode ser distribuĂdo para dente (da denĂşncia). Do jeito (PMDB-CE), afirmou ontem duas comissĂľes tĂŠcnicas e cabe que estĂĄ a coisa, estĂĄ muito que o projeto de lei aprovado ao plenĂĄrio da Casa decidir pela Câmara dos Deputados sobre regime de urgĂŞncia. que permite ao Banco Central No inĂcio do mĂŞs, o Suprefirmar acordos de leniĂŞncia mo Tribunal Federal (STF) com instituiçþes financeiras determinou que o presidente terĂĄ tramitação regular no do Senado analisasse recursos Senado, passando por co- e os submetesse ao plenĂĄmissĂŁo antes de chegar ao rio. A decisĂŁo foi tomada plenĂĄrio. em resposta a um mandado Na manifestação, Dodge teria se estivesse presoâ€?, EunĂcio afirmou que o proposto por treze senadores fez referĂŞncia Ă s investigaçþes avalia Dodge. projeto de lei das telecomu- questionando o envio da proda Cui Bono, que tem como nicaçþes pode ser distribuĂdo posta Ă sanção presidencial tema desvios e fraudes na PrisĂŁo domiciliar - O ministro para duas comissĂľes tĂŠcnicas sem que o Senado a tivesse Caixa EconĂ´mica, banco que Edson Fachin, do Supremo do Senado, mas que caberĂĄ votado. Geddel foi vice-presidente Tribunal Federal (STF), deter- ao plenĂĄrio decidir sobre O projeto havia sido alvo durante os anos de 2011 e minou que Gustavo Ferraz, possĂvel regime de urgĂŞncia. de recurso para que fosse 2013, sustentando que a li- aliado de Geddel, cumpra “Quero dizer que fiz o analisado pelo plenĂĄrio, mas berdade do ex-ministro pode prisĂŁo domiciliar. Ele estĂĄ compromisso de que matĂŠ- o entĂŁo presidente do Senado, atrapalhar o andamento da em prisĂŁo preventiva desde rias, por mais polĂŞmicas, por Renan Claheiros (PMDBapuração. o dia 8 de setembro. mais importantes que sejam, -AL), rejeitou o recurso por “Realço que ĂŠ investigada Ele foi alvo da Operação tĂŞm que se fazer o debate nas considerar que nĂŁo contava uma poderosa organização Tesouro Perdido, que desco- comissĂľesâ€?, disse o presidente com o nĂşmero mĂnimo de criminosa que teria se infil- briu um “bunkerâ€? de R$ 51 do Senado ao ser questiona- assinaturas. trado nos altos escalĂľes da milhĂľes em um apartamento do sobre o projeto que trata EunĂcio ressaltou ainda ter Administração PĂşblica, e em Salvador. A fortuna ĂŠ da leniĂŞncia. â€œĂ‰ natural que conversado com o ministro que seria integrada, segun- atribuĂda a Geddel. todos os processos passem do Planejamento, Dyogo OliGustavo Ferraz tambĂŠm nas comissĂľesâ€?, acrescentou. veria, que o informou sobre o do indĂcios jĂĄ coligidos, por um ex-ministro de Estado e vai ter que cumprir mediElaborado com base na envio do Orçamento de 2018 o ex-presidente da Câmara das cautelares, como o uso medida provisĂłria 784, o texto na prĂłxima semana. dos Deputadosâ€?, diz a pro- de tornozeleira eletrĂ´nica e aprovado na noite da Ăşltima Questionado sobre a edicuradora. pagar fiança. quarta-feira pelos deputados ção de medidas provisĂłrias “Deve ser lembrado a este Em plĂĄsticos que envol- tambĂŠm prevĂŞ a possibilidade anunciadas pelo governo para juĂzo, que se usufruir de viam as notas, a PolĂcia Fe- de assinatura de termos de complementar a mudança na prisĂŁo domiciliar, Geddel deral encontrou fragmentos compromisso tanto com o BC meta de resultado fiscal, o poderĂĄ manter contatos, das digitais de Ferraz e do ex- quanto com a ComissĂŁo de presidente do Senado disse receber visitas, dar ordens -ministro. O aliado admitiu Ă Valores MobiliĂĄrios (CVM), nĂŁo saber quando serĂŁo ene orientaçþes que podem PF ter ido buscar um dinheiro como instrumentos para as caminhadas e aproveitou a frustrar os objetivos das a pedido de Geddel e disse autarquias deixarem de ins- ocasiĂŁo para recomendar ao medidas cautelares nesta que estava disposto a cola- taurar processos administra- governo que diminua a utiliinvestigação. Como refe- borar com as investigaçþes. tivos caso os investigados se zação de medidas provisĂłrias. rido acima, ele deu provas Na Ăşltima segunda,-feira o comprometam a encerrar “Acho que o governo tem que materiais de que atuarĂĄ de deputado Lucio Vieira Lima, a prĂĄtica irregular, corrigir evitar medidas provisĂłrias. toda forma para que esta irmĂŁo de Geddel, foi alvo irregularidades e indenizar Pode mandar projetos em persecução criminal nĂŁo da PF tambĂŠm por causa da prejuĂzos. regime de urgĂŞnciaâ€?, afirmou. tenha o mesmo ĂŞxito que Tesouro Perdido. (FP) No caso do projeto das “NĂŁo vamos ficar carimbando telecomunicaçþes, EunĂcio medidas provisĂłriasâ€?, avisou. CONSTRUTORA ATERPA S.A. – CNPJ/MF 17.162.983/0001-65 – NIRE 3130002413-0 – ATA DA ASSEMBLEIA GERAL disse nĂŁo ter decidido sobre (Reuters) ORDINĂ RIA REALIZADA EM 10 DE ABRIL DE 2017. 1. Data, Hora e Local: Realizada Ă s 14 horas do dia 10 de abril
Projeto que autoriza BC a ďŹ rmar leniĂŞncia passarĂĄ por comissĂľes no Senado
Geddel lidera “organização criminosaâ€? BrasĂlia - A procuradora-geral da RepĂşblica, Raquel Dodge, afirmou em manifestação ao Supremo Tribunal Federal (STF) que o ex-ministro Geddel Vieira Lima (PMDB) “fez muito em pouco tempoâ€? e o apontou como “lĂder de organização criminosaâ€?. A frase de Dodge sobre a atuação do peemedebista faz referĂŞncia Ă s suspeitas que lhe sĂŁo imputadas, de embaraço a investigaçþes e de ocultação de R$ 51 milhĂľes. A manifestação da procuradora-geral se dĂĄ no bojo de um pedido de liberdade da defesa do ex-ministro. Ela rejeita os argumentos dos advogados e pede a manutenção da prisĂŁo. O documento ĂŠ do dia 16 de outubro. “Em um primeiro momento, Geddel violou a ordem pĂşblica e pĂ´s em risco a aplicação da lei ao embaraçar investigação de crimes praticados por organização criminosa. Num segundo momento, passados nem dois meses do primeiro, reiterou a prĂĄtica ao ocultar mais de R$ 50 milhĂľes de origem criminosa. Fez muito
em pouco tempoâ€?, disse. Geddel foi preso pela segunda vez no dia 8 de setembro na operação Tesouro Perdido, quando cumpria prisĂŁo domiciliar. A PolĂcia Federal encontrou um bunker com malas e caixas de dinheiro -somados R$ 51 milhĂľes- e identificou ao menos trĂŞs digitais do polĂtico. Segundo Dodge, o valor “monumentalâ€? descoberto no apartamento ĂŠ apenas “uma fração de um todo ainda maior e de paradeiro ainda desconhecidoâ€?. “Mesmo em crimes de colarinho branco, sĂŁo cabĂveis medidas cautelares penais com a finalidade de acautelar o meio social, notadamente porque a posição assumida por Geddel parece ter sido a de lĂder da organização criminosaâ€?, escreveu. “A elevada influĂŞncia desta organização criminosa evidencia-se, aos olhos da nação, em seu poder financeiro: ocultou cinquenta e dois milhĂľes de reais em um apartamento de terceiro, sem qualquer aparato de segurança, em malas que facilitaram seu transporte dissimuladoâ€?.
ONCOCENTRO ONCOLOGIA CLINICA E MEDICINA INTERNA DE MINAS GERAIS S.A.
CNPJ nÂş 25.455.510/0001-84 - NIRE 3130011107-5 Ata de Assembleia Geral ExtraordinĂĄria Realizada em 19 de junho de 2017 Data, HorĂĄrio e Local: Aos 19 dias do mĂŞs de junho de 2017, Ă s 11:00 horas, na sede social do ONCOCENTRO ONCOLOGIA CLINICA E MEDICINA INTERNA DE MINAS GERAIS S.A. (“Companhiaâ€?), localizada na Rua Roma, nÂş 26, sala 401 a 408, bairro Santa LĂşcia, na cidade de Belo Horizonte, estado de Minas Gerais, CEP 30.360-680. Convocação e Presença: Dispensada a convocação e publicação de anĂşncios, em virtude da presença dos acionistas representando a totalidade do capital social, conforme dispĂľe o artigo 124, §4Âş, da Lei 6.404/1976. Composição da Mesa: Por indicação dos acionistas presentes, assumiu os trabalhos na qualidade de Presidente da Mesa o Sr. Luis Roberto Natel de Almeida e o Sr. Eric Alexandre Alencar como SecretĂĄrio da Mesa. Ordem do Dia L GHOLEHUDU VREUH R HQFHUUDPHQWR GD ÂżOLDO ORFDOL]DGD em Sete Lagoas/MG; (ii) alterar o Art. 2Âş do Estatuto Social da Companhia. Lavratura da Ata: autorizada a lavratura e publicação desta ata na forma de sumĂĄrio dos fatos ocorridos, conforme previsto no artigo 130, §1Âş da Lei 6.404/1976. Deliberaçþes: Instalada a assembleia, apĂłs discussĂŁo e votação das matĂŠrias constantes da ordem do dia, os acionistas, SRU XQDQLPLGDGH GH YRWRV H VHP TXDLVTXHU REMHo}HV GHOLEHUDUDP L 2 HQFHUUDPHQWR GD ÂżOLDO ORFDOL]DGD HP 6HWH /DJRDV (VWDGR GH 0LQDV *HUDLV QD 5XD 7HyÂżOR 2WRQL Qž SDUWH EDLUUR &HQWUR &(3 LQVFULWD QR &13- 0) VRE R Qž LL (P YLUWXGH GD GHOLEHUDomR GR HQFHUUDPHQWR GD ÂżOLDO GD &RPSDQKLD RV DFLRQLVWDV DSURYDUDP por unanimidade a nova redação do Artigo 2Âşdo Estatuto Social da Companhia que passa a vigorar da seguinte forma: “Art. 2Âş: A Companhia tem sua sede e foro na cidade de Belo Horizonte, Estado de Minas Gerais, na Rua Roma, nÂş. 26, salas 401,402,403,404,405,406,407 e 408, bairro Santa LĂşcia, CEP 30.360-680. §1Âş. A Companhia poderĂĄ abrir, transferir e exWLQJXLU DV ÂżOLDLV HVFULWyULRV H RXWURV HVWDEHOHFLPHQWRV HP TXDOTXHU SDUWH GR WHUULWyULR QDFLRQDO H QR H[WHULRU por deliberação da Assembleia Geral.â€? Encerramento: Nada mais havendo a tratar, o Sr. Presidente deu por encerrados os trabalhos, lavrando-se a presente ata que, depois de lida, foi aprovada e assinada pela totalidade dos presentes. Belo Horizonte/MG, 19 de junho de 2017. Mesa: Luis Roberto Natel de Almeida – Presidente da Mesa; Eric Alexandre Alencar – SecretĂĄrio da Mesa. Acionista presente: OncoclĂnicas do Brasil Serviços MĂŠdicos S.A., representada por seus diretores Luis Roberto Natel de Almeida e Eric Alexandre Alencar. Belo Horizonte /MG, 19 de junho de 2017. Mesa: luis roberto natel de almeida - presidente da mesa; eric alexandre alencar - secretĂĄrio da mesa. Acionista: oncoclĂnicas do brasil serviços mĂŠdicos s.a. - representada por luis roberto natel de almeida e eric alexandre alencar. Junta Comercial do (VWDGR GH 0LQDV *HUDLV &HUWLÂżFR UHJLVWUR VRE R Qž HP GD (PSUHVD 21&2&(1752 21&2/2*,$ CLINICA E MEDICINA INTERNA DE MINAS GERAIS S.A., Nire 31300111075 e protocolo 173150063 - 23/06/2017. $XWHQWLFDomR $ $ % & ))$( ( ) & ) 0DULQHO\ GH 3DXOD %RPÂżP 6HFUHWiULD *HUDO
de 2017, na sede social da Construtora Aterpa S.A. (“Companhiaâ€?), localizada em Belo Horizonte, Estado de Minas Gerais, na Rua Professor Jorge Lage, nÂş 50, sala 601, Bairro Estoril, CEP 30.494-240. 2. Convocação e Presença: 3UHVHQWHV RV DFLRQLVWDV TXH UHSUHVHQWDP D WRWDOLGDGH GR FDSLWDO VRFLDO HP UD]mR GR TXH Ă€FD GLVSHQVDGD D FRQYRFDomR QRV WHUPRV GR DUW † ž GD /HL Qž GH ´/HL GDV 6 $ Âľ H FRQIRUPH DVVLQDWXUDV DSRVWDV QR OLYUR GH SUHVHQoD GH DFLRQLVWDV 3. Mesa Dirigente: Os trabalhos foram presididos pelo Sr. Francisco JosĂŠ Laborne Salazar, tendo como secretĂĄrio o Sr. AndrĂŠ Pentagna GuimarĂŁes Salazar. 4. Ordem do Dia 'HOLEHUDU VREUH L D ODYUDWXUD GD DWD da AGO na forma sumĂĄria como faculta o §1Âş do art. 130, da Lei das S.A.; (ii) tomar as contas dos administradores, H[DPLQDU GLVFXWLU H YRWDU DV GHPRQVWUDo}HV Ă€QDQFHLUDV LLL GHOLEHUDU VREUH D GHVWLQDomR GR OXFUR OtTXLGR GR H[HUFtFLR H D GLVWULEXLomR GH GLYLGHQGRV 5. Deliberaçþes: Instalada a Assembleia e apĂłs a discussĂŁo das matĂŠrias, sem que KRXYHVVH UHTXHULPHQWR GH OHLWXUD GRV GRFXPHQWRV SUHYLVWRV QR DUW GD /HL GDV 6 $ RV DFLRQLVWDV VHP TXDLVTXHU UHVWULo}HV UHVROYHUDP GHOLEHUDU R VHJXLQWH L DSURYDU D ODYUDWXUD GD DWD GD $*2 QD IRUPD VXPiULD QRV WHUPRV GR † ž GR DUW GD /HL GDV 6 $ H LL $SURYDU VHP UHVHUYDV R 5HODWyULR GD $GPLQLVWUDomR H DV 'HPRQVWUDo}HV )LQDQFHLUDV DFRPSDQKDGDV GR SDUHFHU GRV $XGLWRUHV ,QGHSHQGHQWHV UHODWLYDV DR H[HUFtFLR VRFLDO Ă€QGR HP GH GH]HPEUR GH TXH VHUmR SXEOLFDGRV QRV MRUQDLV ´'LiULR GR &RPpUFLRÂľ H ´'LiULR 2Ă€FLDO GH 0LQDV *HUDLVÂľ LLL 7DPEpP IRL DSURYDGD D 3URSRVWD GH 'HVWLQDomR GR 3UHMXt]R /tTXLGR GR H[HUFtFLR VRFLDO HQFHUUDGR HP GH GH]HPEUR GH QR PRQWDQWH GH 5 YLQWH H XP PLOK}HV GX]HQWRV H TXDUHQWD H RLWR PLO RLWRFHQWRV H RLWHQWD H TXDWUR UHDLV H TXDUHQWD H VHWH FHQWDYRV SDUD D FRQWD GH SUHMXt]RV DFXPXODGRV &RQVLGHUDQGR D GHVWLQDomR LQWHJUDO GR UHVXOWDGR GR H[HUFtFLR SDUD D FRQWD GH SUHMXt]RV DFXPXODGRV H TXH R VDOGR GD FRQWD GH SUHMXt]RV DFXPXODGRV HP GH GH]HPEUR GH UHJLVWURX R PRQWDQWH GH 5 GX]HQWRV H VHVVHQWD H TXDWUR PLOK}HV QRYHQWD H TXDWUR PLO GX]HQWRV H VHWHQWD H WUrV UHDLV H WUrV FHQWDYRV D FRPSDQKLD QmR UHJLVWURX OXFUR OtTXLGR SDVVtYHO GH VHU GLVWULEXtGR FRPR GLYLGHQGR LQH[LVWLQGR SRUWDQWR D GLVWULEXLomR GH GLYLGHQGRV DRV DFLRQLVWDV VI. Encerramento 1DGD PDLV KDYHQGR D VHU WUDWDGR H LQH[LVWLQGR TXDOTXHU RXWUD PDQLIHVWDomR IRL HQFHUUDGD D SUHVHQWH UHXQLmR GD TXDO VH ODYURX D SUHVHQWH DWD TXH OLGD H DFKDGD FRQIRUPH IRL DVVLQDGD SRU WRGRV RV DFLRQLVWDV SUHVHQWHV -$6$ 3DUWLFLSDo}HV 6 $ ² )UDQFLVFR -RVp /DERUQH 6DOD]DU /$6$ 3DUWLFLSDo}HV 6 $ ² )UDQFLVFR -RVp /DERUQH 6DOD]DU H 1HR &DSLWDO 0H]DQLQR )XQGR GH ,QYHVWLPHQWR HP 3DUWLFLSDo}HV ² /XL] &KU\VRVWRPR H *XLOKHUPH %RUUHOOL Ă€FDQGR DXWRUL]DGD D VXD ODYUDWXUD QD IRUPD GH VXPiULR H VXD SXEOLFDomR FRP D RPLVVmR GD DVVLQDWXUD GRV DFLRQLVWDV QRV WHUPRV GRV SDUiJUDIRV ž H ž GR DUWLJR GD /HL GDV 6RFLHGDGHV SRU $o}HV &HUWLĂ€FDQGR R 6HFUHWiULR $QGUp 3HQWDJQD *XLPDUmHV 6DOD]DU H 3UHVLGHQWH )UDQFLVFR -RVp /DERUQH 6DOD]DU TXH D SUHVHQWH p FySLD Ă€HO GD DWD ODYUDGD QR OLYUR SUySULR -XQWD &RPHUFLDO GR (VWDGR GH 0LQDV *HUDLV ² &HUWLĂ€FR UHJLVWUR VRE R Qž HP GD (PSUHVD &216758725$ $7(53$ 6 $ 1,5( H SURWRFROR D 0DULQHO\ GH 3DXOD %RPĂ€P ² 6HFUHWiULD *HUDO
Edital de convocação assembleia geral extraordinĂĄria. Ficam convocados os senhores acionistas da Localiza Rent a Car S.A. a reunirem-se na sua sede social, localizada na Avenida Bernardo de Vasconcelos, nÂş 377, Bairro Cachoeirinha, CEP 31.150-000, Cidade de Belo Horizonte, Estado de Minas Gerais, Brasil, para a Assembleia Geral ExtraordinĂĄria (“Assembleiaâ€?) a realizar-se Ă s 15h00 do dia 22 de novembro de 2017, na qual serĂŁo deliberadas as seguintes matĂŠrias constantes da ordem do dia: 1) Aprovar a proposta de desdobramento de açþes da Companhia na razĂŁo de 3 (trĂŞs) açþes para cada 1 (uma) ação existente; 2)Aprovar a inclusĂŁo de atividade secundĂĄria complementar ao aluguel de carros no objeto social da Companhia; 3) Aprovar a proposta de consolidação das alteraçþes dos itens anteriores, bem como a correção do endereço e CEP da sede da Companhia em seu Estatuto Social; e 4) $SURYDU D UHUUDWLÂżFDomR GD UHPXQHUDomR JOREDO GRV DGPLQLVWUDGRUHV SDUD o exercĂcio de 2017. O acionista poderĂĄ participar da Assembleia das seguintes formas: (i) pessoalmente, devendo comparecer Ă Assembleia munido de documento que comprove a sua identidade; (ii) por procurador devidamente constituĂdo, que poderĂĄ ser outorgado de forma fĂsica, observado o disposto no artigo 126 da Lei nÂş 6.404/76 e no Manual, e que deverĂĄ comparecer Ă Assembleia munido da procuração e demais documentos indicados no Manual, alĂŠm de documento que comprove a sua identidade; e (iii) via boletim de voto a distância, nos termos da Instrução CVM nÂş 481/09, devendo enviar preenchido o boletim de voto a distância por meio de seus respectivos agentes de custĂłdia ou diretamente Ă Companhia, conforme as orientaçþes tambĂŠm constantes no Manual desta Assembleia (“Manualâ€?). Os documentos pertinentes Ă s matĂŠrias a serem deliberadas na Assembleia Geral, incluindo este Edital, as propostas do Conselho de Administração e aqueles exigidos nos termos da Lei nÂş 6.404/76 e da Instrução CVM nÂş 481/09, encontram-se disponĂveis, a partir desta data, na sede social da Companhia e nos websites da B3 – Brasil, Bolsa, BalcĂŁo (www.bmfbovespa.com.br), da CVM – ComissĂŁo de Valores MobiliĂĄrios (www.cvm.gov.br), de Relaçþes com Investidores da Companhia (www.localiza.com/ri) e www.rededivulgacao.com.br.Belo Horizonte, 20 de outubro de 2017. JosĂŠ Salim Mattar JĂşnior - Presidente do Conselho de Administração.
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BELO HORIZONTE, SEXTA-FEIRA, 20 DE OUTUBRO DE 2017
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OPORTUNIDADE
Israel ganha uma startup a cada 8 horas Possibilidades de conexão entre o país e Minas Gerais foram apresentadas e debatidas ontem em BH THAÍNE BELISSA
As oportunidades para empreendedores mineiros no mercado de Israel foram tema do evento Conexão Minas Israel, realizado ontem, na sede do P7 Criativo, na região Centro-Sul da Capital. Promovido pelo Sindicato das Empresas de Informática de Minas Gerais (Sindinfor), em parceria com o Fiemg Lab, o evento reuniu empresários de diferentes setores com foco em inovação. Durante o evento, Ricardo Coelho, sócio da gestora de venture capital OpenVc, apresentou proposta para investimento em empresas da América Latina e de Israel com interesse em internacionalização. Embora o Vale do Silício seja o hub de tecnologia e inovação mais conhecido no mundo, Israel tem a maior proporção de empresas de tecnologia em relação à população: são 6 mil ao todo. “A cada oito horas, nasce uma startup em Israel e o país tem uma das maiores proporções de engenheiros por habitantes no mundo. Ao todo, são 4.500 empresas de tecnologia e 300 centros de pesquisa e desenvolvimento de empresas globais como Google, Microsoft, IBM e Intel”, destacou o presidente da Câmara Minas Gerais - Israel de Comércio e Indústria, Marcos Brafman. Para Brafman, alguns fatores viabilizam essa “receita de sucesso” de Israel. Entre eles está a tradição do serviço militar, verdadeiro formador de empreendedores no país. É dessa cultura militar, inclusive, que surge a expressão “sempre completar a missão”, que funciona quase como um mantra para os empreendedores locais não desistirem. Além disso, o presidente destaca que os israelenses são muito focados na educação, de forma que o país tem um alto índice de acadêmicos per capita. O ambiente favorável é, sem dúvida, um dos principais fatores dessa receita, conforme explica Brafman. De acordo com ele, o país investe entre 4% e 4,5% de seu Produto Interno Bruto (PIB) em pesquisa e inovação e oferece diversos incentivos e isenções de impostos às empresas de tecnologia. “O mercado high-tech é de suma importância para Israel. Ele representa 15% do crescimento anual do PIB do país e 50% das exportações. Além disso, a taxa de crescimento de empregos nesse mercado é o dobro dos demais”, frisou. O sócio da OpenVc, Ricardo Coelho, também destacou o potencial do mercado israelense na área de tecnologia e inovação. Ele lembrou como o cluster do país é um ambiente equilibrado, onde cada autor sabe a importância de sua função e onde todos se comple-
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tam de forma harmônica. “O empreendedor israelense corre risco, é focado, briga por suas ideias, pensa global, se adapta quando é necessário e sempre completa sua missão”, disse. Fundo de investimento - Justamente por enxergar valor nesse mercado, que a OpenVc lançou - junto com um sócio estratégico na área de investimento em Israel - um fundo de investimento para empresas de tecnologia com foco na América Latina e em Israel. Segundo ele, o fundo tem interesse em investir cerca de R$ 6 milhões por empresa em diferentes setores, como saúde, financeiro, agronegócio e energia. Entre os principais pré-requisitos que as candidatas devem apresentar é a intenção de internacionalização. De acordo com Coelho, a expansão das empresas investidas terá foco em diferentes mercados, mas o de Israel, sem dúvida, será um dos mais facilitados por causa da parceria com o país. “Procuramos empresas com o mínimo produto viável testado e, de preferência, com tecnologias que permeiam múltiplos setores. Além disso, elas precisam pensar global. Já entendemos que não há retorno de venture capital se a empresa investida não internacionalizar”, destacou. Cases mineiros - Dois empreendedores mineiros acelerados pelo Fiemg Lab também compartilharam sua experiência em Israel. No último mês, eles participaram de aceleração no Global Lauchpad da StarTAU, programa realizado em Tel Aviv e que ajuda startups a pensarem e desenvolverem seu negócio globalmente. A viagem dos empreendedores foi possível por meio de uma parceria entre o Fiemg Lab e aStarTAU, aceleradora da Universidade de Tel Aviv. Para o cofundador da startup Solarview, Aécio Bolzon, a experiência foi importante para networking com gestores e representantes de algumas das maiores empresas do setor de energia solar do mundo e que têm base em Israel. “O país é um ambiente propício para parceria. É um local para encontrar tanto parceiros tecnológicos, quanto parceiros de negócios”, disse. O COO da startup NextAgro, Lucas Santiago, falou sobre um aprendizado de cultura: a eficiência nas relações de negócios. “Os israelenses são diretos e objetivos. Em uma reunião eles podem te dizer, em 15 minutos, se poderão te ajudar ou não. E estarão abertos para indicar outros parceiros, caso não possam. Eles não estão dispostos a gastar o tempo deles e nem o seu. Isso é muito interessante porque torna as reuniões mais eficientes”, disse.
Ao todo, são 4.500 empresas de tecnologia e 300 centros de P&D de empresas globais em Israel, destacou Marcos Brafman
TRADIÇÃO
Pastelaria Marília terá opção fit em 2018 ALISSON J. SILVA
MÍRIAN PINHEIRO
A tradicional pastelaria Marília de Dirceu, que completa 25 anos em novembro, está investindo R$ 400 mil em obras de expansão. Localizada na praça homônima, no bairro de Lourdes, região Centro-Sul da Capital, a loja de 600 metros quadrados receberá, a partir de janeiro, o espaço Marília Fit, marca da empresa especializada em comidinhas light com 140 pontos de venda no Brasil. De acordo com a sócia-proprietária e gerente-geral Andréa Bahia, essa é a sexta intervenção que a loja sofre desde a fundação do negócio. A marca, que dividirá o espaço com a pastelaria, chega ao mercado de Belo Horizonte com uma proposta diferente. “Não serão lanches rápidos, como na pastelaria, mas uma casa onde o cliente será servido por garçons e terá à disposição um menu saudável, light, que inclui minitortas, saladas, grelhados e sucos”, revela. Segundo ela, a Marilia Fit foi criada há um ano, hoje tem tíquete médio de R$ 600 (valor de pedido mínino para envio nacional). Além da loja no Lourdes, a empresa tem dois pontos de venda no Minas Tênis I e II. Diferentemente do desempenho dos tradicionais pastéis, entre outros salgados, bolos, sanduíches e a linha coffe break que a pastelaria comercializa - itens que Andrea Bahia diz acumular queda de 25% no volume de vendas desde 2015 -, a linha fit cresce mês a mês, o que representa, segundo ela, a venda de 2 mil unidades/ dia. “São 80 bandejas vendidas diariamente”, diz, ressaltando a produção/dia alcançada de 400 quilos e oito toneladas/ ano. À frente do promissor
A pastelaria produz cerca de 3,5 toneladas/mês de pastel e 1,8 tonelada/mês de outros itens
negócio está a segunda geração da família Bahia, o filho da sócia-proprietária e a sobrinha. Negócio de família - Mesmo com o impacto da crise, a Pastelaria Marília de Dirceu trabalha no dia a dia com números positivos e vultosos. “Poderíamos ter crescido mais se não fosse a crise”, lamenta a gerente-geral. Mas, mesmo com o impacto dela, a empresa familiar, criada em 30 de novembro de 1992, a partir da ideia da própria sócia Andrea Bahia, hoje emprega 70 funcionários, com previsão de abertura de novas sete vagas após a inauguração do espaço Marília Fit. So a pastelaria produz cerca de 3,5 toneladas/mês de pastel e 1,8 tonelada/mês de outros produtos, volume que atende uma demanda de 300 clientes que passam diariamente na loja do Lourdes, cujo tíquete médio é de R$ 15. Com as encomendas, o gasto médio
sobe para R$ 600. Para dar conta do consumo que, como ela mesmo afirma, sofreu retração nos últimos três anos, principalmente com o desaparecimento quase total dos clientes corporativos, a pastelaria passou por seis ampliações e uma mudança de fábrica. Andrea Bahia diz que o imóvel onde funciona até hoje foi moradia da sua família, lugar onde nasceu e cresceu. “Ela guarda muitas lembranças”, recorda. A garagem, diz Andrea Bahia, foi o seu primeiro ponto de venda. La vendia os pastéis que, de início, eram recheados de carne, queijo e frango. Hoje, a pastelaria oferece um mix de sabores em tamanhos mini e grande. Três anos depois, além da garagem, ela já ocupava a sala, até que a casa inteira virou fábrica e loja. “Quando optamos por vender por atacado, alugamos um espaço de mil metros quadrados no
bairro Itapoã, na região da Pampulha, e de lá fomos para o São Francisco, já em um imóvel próprio, e lá estamos até hoje”, diz. Na fábrica instalada há mais de 10 anos no bairro São Francisco, região Norte, Andrea Bahia tem tudo o que precisa. “Fiz até um açougue para limpar e moer as peças e montei uma padaria própria para a produção dos pães que usamos nos sanduíches que vendemos”, orgulha-se. Lá, ela diz, são produzidos 165 quilos/dia de massa de pastel, muitos recheios e mais 90 quilos/dia de massas para os outros produtos, como salgados, doces e bolos diversos que comercializa. “Finalizamos tudo na loja”, completa, dizendo que a qualidade dos ingredientes é o diferencial do negócio. A pastelaria atende somente Belo Horizonte e, segundo ela, pelo menos por enquanto não tem intenção de expandir mercado.
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NEGÓCIOS INOVAÇÃO
País precisa de mais investimentos Setor contribui para o desenvolvimento e para a inserção no cenário internacional Brasília - No Dia Nacional da Inovação, lembrado ontem, entidades de pesquisa e indústria e o Ministério da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações (MCTIC) defendem mais investimentos no setor. A data foi criada para lembrar que a inovação contribui para o desenvolvimento do País e para a sua inserção em um cenário internacional marcado por novidades tecnológicas que vão da inteligência artificial à investigação de códigos genéticos, passando pela diversificação de fontes energéticas e pela exploração do espaço sideral. O Brasil, que é a nona economia do mundo, ocupa atualmente a 69ª posição no Índice Global da Inovação, atrás de nações de dimensões menores, como Bahrein, Ilhas Maurício, Panamá, Sérvia, Lituânia e Armênia. A colocação do País permaneceu estável em relação a 2016, e subiu uma posição se comparada com 2015. A situação atual representa uma piora frente a anos anteriores. Em 2011, o Brasil chegou a ocupar o 47º lugar. O levantamento existe desde 2007 e é produzido pela Universidade de Cornell, dos Estados Unidos, com apoio da Organização Mundial da Propriedade Intelectual (Ompi). São medidos indicadores como registro de patentes, bens e serviços criativos, investimento em educação, criação e difusão de conhecimento, força de trabalho e adoção de Tecnologias da Informação e Comunicação (TICs). Entre os aspectos considerados para compor o índice do Brasil, os mais mal avaliados são o ambiente político e de negócios, a educação universitária, a infraestrutura geral (como rede elétrica e formação de capital bruto) e o impacto do conhecimento. Já as áreas com melhor situação são o tamanho do mercado, a sofisticação dos negócios e a absorção de conhecimento (incluindo pagamentos relativos a propriedade intelectual).
DIVULGAÇÃO
O Brasil não aparece entre os 10 primeiros na lista de uso de robôs em fábricas DIVULGAÇÃO
Estamos na contramão do resto do mundo, disse Gianna Sagazio
Informação e da Comunicação (TICs), base da economia digital. No relatório mundial sobre o tema, lançado pela Conferência das Nações Unidas sobre Comércio e Desenvolvimento (Unctad, na sigla em inglês), o Brasil aparece em 7º na categoria de valor agregado de serviços de TICs, em uma lista das 10 maiores economias. Os mais bem colocados são Estados Unidos, União Europeia, China, Japão e Índia. A soma brasileira representa 2% do volume de recursos adicionado pelas nações pesquisadas, que chegou em 2015 a US$ 2,657 trilhões. No ranking de fabricantes de computador, constante no mesmo relatório, o Brasil TICs - Parte importante da cai para a última colocação inovação atualmente está re- (10ª). Os principais produtores lacionada às Tecnologias da são China, Estados Unidos,
União Europeia, Coreia e Japão. Quando considerada a força de trabalho no setor de informação e comunicação, o País sobe para o 5º lugar. O País não aparece entre os 10 primeiros nas categorias de exportações de serviços de telecomunicações e de computadores e na lista de uso de robôs em fábricas. Prioridades - Para o presidente da Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência (SBPC), Ildeu de Castro Moreira, não há cultura de inovação tanto em empresas quanto no Estado. Esse quadro ocorre por uma dificuldade das companhias de arriscar em investimentos em pesquisa, pela debilidade das políticas públicas de incentivo, pelo ambiente regulatório muito burocrático e pelo descompas-
so entre a ciência produzida na universidade e o desenvolvimento no setor privado. “A gente compra muito de fora produtos com tecnologia agregada, enquanto nossa lógica comercial é focada muito na venda e exportação de produtos de baixa tecnologia. A gente não vai dominar todos os ramos, mas temos de apostar em grandes desafios a partir da escolha de prioridades. O País tem gigantesco potencial de recursos naturais e isso pode ser um grande programa mobilizador para a ciência brasileira”, defende Castro. Investimentos - A diretora de Inovação da Confederação Nacional da Indústria, Gianna Sagazio, concorda que qualificar para qualificar o setor, são necessários mais investimentos em pesquisa e desenvolvimento. Segundo a diretora, historicamente o índice desse tipo de aporte no Brasil tem sido de cerca de 1,2% do Produto Interno Bruto, enquanto esse percentual é de 4,4% em Israel, 3,2% na Suécia, 2,8% nos Estados Unidos e na Alemanha, 2,2% na França e 2% na China, por exemplo. A ampliação de recursos voltados ao setor, acrescenta a representante da CNI, precisaria de mais estímulos, como melhor qualificação da força de trabalho pelas universidades, maior atuação de centros
de pesquisa, qualificação do marco regulatório e a oferta de mais recursos. “As empresas não inovam sozinhas, mas dentro de um ecossistema. A gente está na contramão do resto do mundo. Enquanto países desenvolvidos estão colocando mais recursos, a gente em uma situação inversa. Neste ano, tivemos corte de 44% no orçamento do Ministério da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações (MCTIC), tivemos uma grande reserva e contingenciamento no Fundo Nacional para o Desenvolvimento Científico e Tecnológico (FNDCT). Isso afeta em muito a inovação empresarial”, pontua Gianna. O secretário de Desenvolvimento Tecnológico e Inovação do MCTIC, Álvaro Prata, reconhece que o momento é de “grandes dificuldades”, mas relata que o ministério vem se esforçando para recuperar o orçamento da área. “Nós gostaríamos que os recursos para a área estivessem sendo menos afetados. Mas estamos em uma perspectiva de recuperar um orçamento mínimo que permita alimentar o sistema de ciência e tecnologia”, afirma. Entre as ações do MCTIC está a discussão no governo e com o Congresso de um modelo jurídico que impeça contingenciamentos no Fundo Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico. No curto prazo, acrescenta o secretário, estão sendo preparadas ações como a regulamentação do Marco Legal da Ciência, Tecnologia e Inovação (Lei 13.243/2016), a melhoria da chamada Lei do Bem (Lei 11.196/2005) - que cria incentivos a empresas com pesquisas em inovação – e o estímulo ao empreendedorismo tecnológico. No médio e longo prazos, um dos desafios é ampliar o investimento do setor privado. “A característica dos países referência para nós é que a maior parte dos investimentos vem do setor privado. O estímulo à pesquisa básica tem que ser apoiado pelo setor público. Mas queremos que o setor privado participe mais”, destaca. (ABr)
INTERCÂMBIO
Excelência da Nippon é destaque em simpósio DA REDAÇÃO
O intercâmbio tecnológico Japão-Brasil promovido pela Nippon Steel & Sumitomo Metal Corporation (NSSMC) foi tema do painel “De uma Ponta a Outra”, parte da programação do 28º Simpósio Minero-Metalúrgico da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) na quarta-feira (18). Entre os temas abordados, destacou-se a importância da transferência de tecnologia da gigante japonesa para o desenvolvimento da siderurgia brasileira nas últimas décadas. Integrante do painel, o aluno Guilherme Soares trouxe atenção para a dedicação dos japoneses em atingir a excelência tecnológica. “O centro de pesquisa e engenharia de Futtsu, no Japão, conta com mil funcionários e um orçamento de US$ 600 milhões por ano, o que é bem próximo do orçamento que o nosso
Ministério da Ciência tem, que é de US$ 898 milhões”, pontuou o mestrando. Ele fez parte do grupo de estudantes selecionados para uma viagem ao Japão, promovida pela NSSMC em parceria com a UFMG, em julho deste ano. Além dos esforços na área de pesquisa, os integrantes do painel também apresentaram as qualidades das usinas de Kimitsu e Nagoya. O mestrando Victor de Oliveira chamou atenção para a preservação dos altos-fornos e equipamentos das usinas. “É muito impressionante o bom estado dos fornos após 15 anos de funcionamento intenso”, ressaltou. Já Marcos Auad falou sobre as áreas de aciaria e laminação, tanto em termos de produção, quanto de reciclagem de materiais e recursos, como a água, por exemplo. “Foi a melhor usina de todas que já tive a oportunidade de visitar”, disse.
O Chefe de Escritório da NSSMC em Belo Horizonte, Osamu Nakagawa, abriu o painel e reafirmou a importância de Minas Gerais e da Usiminas para a empresa. Em seu discurso, o executivo ressaltou que “a Usiminas é a única usina integrada que temos ao redor do globo, capaz de trabalhar todo o processo de fabricação do aço. Portanto, a Usiminas foi, é e continuará sendo o principal projeto da nossa companhia na América Latina”. Durante sua fala, Nakagawa ainda agradeceu aos 60 anos de intercâmbio tecnológico e cultural Brasil-Japão e mostrou-se otimista em dar continuidade ao projeto nos próximos anos. Intercâmbio - “Se para mim, que só assistiu à palestra já foi enriquecedor, imagino para eles que foram para o Japão”, foi a reflexão do aluno Victor Caldas, do sexto período de Engenharia
Metalúrgica da UFMG. Para ele, o painel foi muito gratificante, uma vez que permitiu um melhor entendimento da aplicação da tecnologia da NSSMC e como ela ocorre no Brasil. O Simpósio foi organizado pelo Grêmio Minero-Metalúrgico Louis Ensch (GMMLE) e tem como principal objetivo colocar os alunos em contato com grandes empresas do setor, para que estes tenham uma melhor visão de mercado. A participação da NSSMC este ano foi engrandecedora, de acordo com o vice-presidente da instituição estudantil, Felipe Caldas. Para ele, o painel “despertou o interesse dos alunos de ir para o Japão, de sair do Brasil e buscar novas tecnologias e novos conhecimentos”. Ele ainda agradeceu a iniciativa da NSSMC com a UFMG. “Tem tanta tecnologia lá fora, tanta pesquisa se desenvolvendo, acho que é o interesse de qualquer en-
genheiro participar dessa experiência”, destacou. Há 60 anos como uma das principais acionistas da Usiminas, a Nippon Steel & Sumitomo Metal é líder mundial em produção integrada de aço. Produz uma ampla gama de produtos siderúrgicos de valor agregado, em mais de 15 países, assim como nas 13 usinas no Japão. A empresa enfatiza três áreas de negócios como áreas estratégicas chave: produtos de aço de alta qualidade para automóveis; recursos e energia; e engenharia civil, construção e ferrovias. A NSSMC é um holding com cinco operações: siderurgia, engenharia, produtos químicos, novos materiais e soluções de sistemas. O grupo emprega aproximadamente 92 mil funcionários e registrou no último ano fiscal (encerrado em 31 de março de 2017) um lucro de 174,5 bilhões de ienes (US$ 1,6 bilhão).
Indústria de tecnologia acumula poder Laguna Beach - Dois dos principais investidores em startups de tecnologia criticaram o poder que empresas como Facebook acumularam e defenderam, durante uma conferência do setor na quarta-feira, a necessidade de redistribuição de riqueza. Bill Maris, que fundou o braço de capital de risco da Alphabet e agora administra fundo de risco Section 32, e Sam Altman, presidente da aceleradora de empresas Y Combinator, disseram que o descontentamento generalizado sobre a desigualdade de renda ajudou a eleger o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, e colocou ricas empresas de tecnologia na mira. “Eu sei que a retaliação ao setor de tecnologia vai ser forte”, disse Altman. “Temos poder e riqueza cada vez mais concentrados.” O valor de mercado das chamadas Big Five de tecnologia - Alphabet, Apple, Amazon, Microsoft e Facebook - duplicou nos últimos três anos para mais de US$ 3 trilhões. O Vale do Silício acumulou riqueza significativa durante o boom tecnológico mais recente. Altman e Maris falaram no último dia da conferência DLive Technology, promovida pelo Wall Street Journal. O papel do Facebook em facilitar o que as agências de inteligência dos EUA identificaram como interferência russa na eleição presidencial norte-americana em 2016 é um exemplo do imenso poder que a rede social acumulou, disseram os investidores. “As companhias que costumavam ser divertidas e inovadoras e interessantes e benevolentes estão agora interferindo em nossas eleições”, disse Maris. Altman afirmou que as pessoas “estão compreensivelmente desconfortáveis com isso». Ele negou que vai disputar eleição para governador da Califórnia no próximo ano e que espera mais demandas do público e de legisladores sobre medidas de proteção à privacidade, além de limitação às informações pessoais que Facebook e outras empresas podem recolher. Maris afirmou que as autoridades teriam bons motivos para forçar a divisão das maiores empresas de tecnologia. “Essas empresas são mais poderosas do que a AT&T jamais foi”, afirmou. O Facebook afirmou no mês passado que descobriu uma operação provavelmente baseada na Rússia que investiu US$ 100 mil em propaganda política e criou 470 contas e páginas falsas que disseminaram visões políticas e sociais polarizadoras. Altman e Maris, porém, apresentaram poucos detalhes sobre como promover uma redistribuição da riqueza. Maris propôs mandatos mais curtos para autoridades eleitas e uma simplificação do código tributário. Altman defendeu política de renda mínima, uma proposta de luta contra a pobreza na qual todos os cidadãos receberiam do governo um salário regular e incondicional. (Reuters)
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AGRONEGÓCIO LATICÍNIOS
AMBIENTE
União lança linha premium BonQ
Em curso, ações de recuperação de sub-bacia Estratégia é oferecer queijos de qualidade diferenciada com preços mais acessíveis na região Norte BONQ/DIVULGAÇÃO
MICHELLE VALVERDE
DA REDAÇÃO
Com o objetivo de agregar valor à produção de leite e atender a um nicho de mercado pouco trabalhado, o Laticínios União, com sede em Ibiá, no Alto Paranaíba, lançou uma nova marca de queijos, a BonQ. Os queijos premium chegam ao mercado com preços mais acessíveis e a ideia é estimular o consumo dos produtos finos no dia a dia. Com a nova marca, a produção no Laticínios União está em torno de 7 toneladas de queijo ao dia. De acordo com a diretora comercial da BonQ, Mariana Pinheiro, os primeiros queijos chegaram ao mercado no início de outubro e a expectativas em relação à aceitação são positivas. Os queijos estão disponíveis nos mercados do Rio de Janeiro, São Paulo, Curitiba, Maranhão, Pernambuco, Piauí, Rio Grande do Norte, Fortaleza e Goiás. Em Minas Gerais, o produto foi lançado esta semana durante a Feira Supermercadista e da Panificação (Superminas) e deve chegar ao mercado nos próximos dias. Os planos para o lançamento da linha foram iniciados em 2016, após um levantamento de mercado, que identificou a necessidade de oferecer produtos de alta qualidade a preços mais acessíveis, incentivando o consumo diário. “Descobrimos que existe esse nicho de mercado que não é trabalhado pela indústria. Os produtos disponibilizados são sempre muito parecidos e os mais diferenciados têm preços elevados, o que restringe
O BonQ foi lançado na Capital nesta semana durante a Superminas e deve chegar ao mercado mineiro nos próximos dias
o consumo. Percebemos que existe uma grande demanda por queijos premium de dia a dia e resolvemos desenvolver uma linha de queijo de alta qualidade a preços mais acessíveis para ser consumido todos os dias e não só em momentos especiais”, explicou. A aposta na nova linha tem dado certo e a produção diária de queijos no Laticínios União está em torno de 7 toneladas por dia. De acordo com Mariana, somente na linha de queijos o crescimento mensal registrado desde o início do ano varia de 20% a 36% ao mês. Mariana destaca
que os consumidores estão buscando, cada vez mais, produtos de alta qualidade, práticos e diferenciados. Para atender a esta demanda, os queijos são embalados a vácuo e em queijeiras, que além de facilitar o armazenamento nas geladeiras, mantém as condições ideais para a continuidade da maturação. A linha bonQ é composta por queijos tradicionais e sem lactose, como o minas padrão, o colonial, o muçarela e o queijo prato. A linha reserva é composta por queijos finos, como o reino, gouda, parmesão e queijo gruyère. Mariana explica que o in-
vestimento na diversificação da produção é importante para atender a demanda do consumidor e sair da instabilidade do mercado do leite in natura. Valor agregado - Os negócios do Laticínios União, que é uma empresa familiar, envolviam apenas a comercialização do leite in natura, que era adquirido dos pecuaristas e vendido para os laticínios. Devido à alta qualidade do leite produzido na região e as constantes variações de preços, a família investiu na construção de uma queijaria no Laticínios União e,
a partir de 2015, passou a produzir queijos. “A ideia de fabricar queijos, além de diversificar o mercado, é também uma saída para a grande instabilidade do mercado do leite in natura. As políticas comerciais do leite não favorecem a estabilização dos preços do produto, que registra desvalorizações constantes e concorre com o leite importado. O queijo, em si, já é valorizado pelo consumidor e tem um bom valor agregado. Dessa forma, conseguimos ter maior estabilidade e planejar investimentos”, explicou Mariana.
ABASTECIMENTO
Frutas ficam mais caras nas Ceasas do País Brasília - Após um primeiro semestre com queda nos preços, as frutas ficaram mais caras em quase todas as centrais de abastecimento (Ceasas) analisadas no mês de setembro. O destaque foi para o mamão, com variações de aumento que chegaram a 164%, em Goiânia, onde a caixa passou de R$ 20 para R$ 50. Os dados fazem parte do 10º Boletim Hortigranjeiro da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab). “As frutas surpreenderam com um leve desabastecimento, mas foi por causa das altas temperaturas que a procura ficou maior e a produção não conseguiu atender a demanda”, disse o gerente de Modernização do Mercado Hortigranjeiro da Companhia, Erick de Brito Farias. O mamão apresentou as maiores altas. O preço também aumentou em Brasília (57%) e em Belo Horizonte (53%). “O mamão teve as colheitas aceleradas nos últimos meses por causa das altas temperaturas e de uma forte oferta. Com isso, o preço caiu. Agora, faltou oferta da fruta no mercado e, por isso, o preço subiu em todas as Ceasas.” Outras frutas também tiveram aumento de preço: a laranja, com alta de até 42,42% em Goiânia; a maçã, com alta de até 8,21% na
Grande São Paulo; a melancia, com aumento de até 25,43% em São Paulo; e a banana, com alta de até 23,04%, em Curitiba. Segundo Farias, a alta da banana registrada no mês passado foi pontual, devido à queda na produção da nanica, e não deve interromper a trajetória de recuperação do produto. Apesar das elevações, algumas frutas tiveram queda nos preços, como nectarina (38%), ameixa (36%), caju e coco (26%), manga (18%) e morango (13%). Hortaliças - Ao contrário das frutas, as hortaliças diminuiram de preços. O destaque foi a batata, que vem apresentando preços mais baixos desde o ano passado, por ter maior oferta. As maiores quedas ocorreram em Goiânia (18%), Recife e Curitiba, sendo as duas últimas com percentuais em torno de 14%. Em Brasília, a cotação caiu 11% em relação ao mês anterior, seguida de Belo Horizonte, com 10%, Vitória, com 9% e São Paulo, 7%. A alface, que também teve queda em todos os mercados analisados, teve o preço recuado em mais de 30% nas Ceasas de Goiânia e Recife. O motivo, segundo o estudo, foi a boa oferta no mês de setembro, enquanto
GERALDO ALMEIDA/DIVULGAÇÃO
a demanda foi menor na maioria das centrais. Já a cebola, que baixou 17% em Brasília e 15% em Vitória, apresentou quedas sistemáticas nos preços graças à forte oferta nacional. A cenoura teve queda de até 5,62% em Fortaleza. Já o tomate apresentou altas em seis das oito centrais analisadas. A maior alta foi em Goiânia, com 16,53%, chegando a um preço de R$ 1,49 por quilo. O preço, no entanto, ficou abaixo de São Paulo, com R$ 2,53 por quilo, o mais alto registrado. O aumento na região foi 1,07% no mês passado. (ABr) Em setembro, o preço do mamão aumentou 53% na Capital
Privatização em Minas preocupa Antes da apresentação do boletim, o superintendende de abastecimento da Conab, Newton Araújo Silva Júnior, disse que está preocupado com o anúncio de uma possível privatização da Ceasa de Minas Gerais. Segundo ele, a Conab não foi inserida nas discussões sobre o processo, que vem sendo conduzido pelo Ministério do Planejamento. A intenção é que seja colocada em leilão no segundo semestre de 2018, afirmou. “A privatização das centrais de abastecimeto nos preocupa, principalmen-
te, pelas informações ali geradas, que servem de políticas públicas”, afirmou. De acordo com ele, na centrais de abastecimento são coletadas informações que servem de subsídio para elaboração e condução de políticas públicas. São também espaços onde pequenos produtores escoam a produção. “Estamos fazendo gestões para que tenhamos assento nesse grupo de trabalho, a fim de colocar questões relativas ao abastecimento. Queremos que os centros se modernizem. Nós entendemos que eles
carecem de investimento e que a participação privada, nesse contexto, é bastante importante. Mas temos que ter alguns cuidados. O abastecimeto é questão de segurança nacional”, afirmou. A Conab é uma empresa pública vinculada ao Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento. É encarregada de gerir as políticas agrícolas e de abastecimento, para assegurar o atendimento das necessidades básicas da sociedade, preservando e estimulando os mecanismos de mercado. (ABr)
A Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural do Estado de Minas Gerais (Emater-MG), a Fundação Banco do Brasil e a Prefeitura de Brasília de Minas apresentaram, ontem, estudo e plano de recuperação ambiental da sub-bacia do Córrego do Paracatu, no Território Norte. Para tanto, foram programadas duas reuniões públicas: uma em Brasília de Minas, realizada na quarta-feira, e outra em Porteirinha, ontem. A Emater-MG e os parceiros executam convênio, no valor de R$ 380,5 mil, sendo R$ 259 mil da Fundação Banco do Brasil e contrapartida de R$ 121 mil da Emater-MG. Confirmado em cerimônia de assinatura, na sede da empresa, em fevereiro deste ano, o convênio também inclui obras que vão beneficiar o Córrego da Velha em Araçuaí e o Córrego da Fumaça, em Porteirinha. Segundo a diretora de Infraestrutura da Emater-MG, Fabíola Paulino da Silva, estão sendo construídas barraginhas, também conhecidas como bacias de captação de água, para conter erosões e permitir maior absorção da água de chuva e a recomposição dos lençóis freáticos. Segundo o coordenador técnico da Emater-MG, Ivaldo Martins, há um alto nível de degradação ambiental nas bacias contempladas pelo convênio. Pastagens - “Nas regiões constatamos grandes extensões de pastagens mal manejadas. Com o tempo elas se tornaram pontos de erosões e de não infiltração da água da chuva no solo. E isso diminuiu bastante a vazão dos rios, que não é significativa, pois são locais próximos do semiárido. Quando chove formam enxurradas, que não entram na terra, levando árvores, entulho e pedra. Isso tudo vai para o curso principal e acaba afetando as casas e plantações dos agricultores”, argumenta. Para Fabíola Paulino Silva, a expectativa com os resultados é muito favorável, principalmente com o início do período de chuvas. Ela aponta que a metodologia de Zoneamento Ambiental Produtivo (ZAP), desenvolvida pela empresa para compor o diagnóstico das áreas estudadas, ajudou muito e pode ser utilizada em trabalhos semelhantes da empresa em outros municípios. “Pelo que a teoria aponta, essas intervenções vão beneficiar ambientalmente essas bacias, mas a gente já sabe que existe um desejo grande de outros municípios participarem ou até mesmo dos que já participam ampliar para outras comunidades. Então o nosso principal objetivo com essa ação é difundir essa metodologia, esse tipo de trabalho, essa ação que a empresa vem fazendo com seus parceiros, para que a gente possa ampliar cada vez mais”, aponta. Com informações da Agência Minas.
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NOVIDADE
Hilux ganha versão Challenge para 2018 Picape média passa a contar com onze versões e o utilitário SW4 amplia oferta para até sete versões DA REDAÇÃO
A Toyota lança, no mercado nacional, a linha 2018 de seus modelos Hilux e SW4 nas versões diesel e flex. As principais novidades são a introdução de cinco novas versões, três para a Hilux e duas para o SW4: a série especial Hilux SR Challenge com tração 4x4, câmbio automático de seis velocidades e motor diesel 2.8L; Hilux SR 4x2 com câmbio manual de cinco velocidades e o SW4 SRV 4x2 de sete lugares automática, ambos com motor flex de 2.7. Além disso, estão sendo incorporadas duas versões destinadas exclusivamente a vendas diretas: a Hilux diesel 4x4 Narrow cabine dupla com câmbio manual de seis velocidades e (R$135,78 mil) o SW4 SR diesel 4x4 automática de cinco lugares (R$228,32 mil). Ao todo, a picape Hilux passa a contar com 11 versões, sendo quatro com motor flex e sete movidas a diesel. Já o SUV médio SW4 amplia oferta para até sete versões, sendo quatro movidas a gasolina/álcool e três com propulsor a diesel. Faróis de neblina dianteiros em LED passam a ser item de série nas versões topo SRX para Hilux e SW4. No caso do utilitário, as versões SRX passam a contar, ainda, com ajuste elétrico no assento do passageiro, priorizando o conforto abordo. A linha 2018 da Hilux e SW4 estará disponível na rede de concessionárias da marca em todo o Brasil a partir de 26 de outubro, a preços que variam de R$ 108,99 mil até R$ 193,27 mil para a Hilux e R$ 152,09 mil a R$ 252,79 mil para a SW4. Hilux SR Challenge – Baseada na versão SR diesel, a SR Challenge ganhou um pacote estético que lhe garantiu um ar de esportividade e mais robustez. As fotos que ilustram essa matéria são dessa versão. (R$ 161,99 mil) O modelo conta com rodas de liga leve de 17 polegadas na cor preta, protetor de para-choques, faróis dianteiros com máscara negra, lanternas traseiras escurecidas, adesivos na lateral e traseira da caçamba com logo Hilux Challenge, adesivos nas portas com logomarca Toyota, santantônio Hilux Challenge, interior com costuras vermelhas, painel com detalhes pretos e vermelhos, tapetes Hilux Challenge, e grade do radiador, maçanetas e estribo lateral tubular na cor preta. Além disso, o modelo vem de série com itens como: vidros com dispositivo antiesmagamento e função um toque para subida e descida, travas e retrovisores elétricos, volante multifuncional e display de múltiplas funções em tela preto e branco. A SR Challenge ainda conta com dispositivo de áudio, ligado a uma tela
BRUNO GUERREIRO/TOYOTA/DIVULGAÇÃO
touchscreen de 7 polegadas, com funções de DVD, MP3, entrada auxiliar de vídeo e seis alto-falantes, e que fornece informações de consumo de combustível e da câmera de ré. A Hilux SR Challenge está disponível apenas nas cores branco Polar e vermelho metálico.
versões SR de cinco e sete assentos, com coluna de direção com regulagem de altura e profundidade, sistema multimídia com tela de 7 polegadas touchscreen com GPS integrado, sistema de entretenimento de vídeo integrado ao painel com TV Digital e leitor de DVD, rádio com CD Player/MP3, câmera de ré, Bluetooth, SW4 SRV 4x2 flex de sete conexão USB e AUX e seis lugares – A partir da linha alto-falantes. 2018, a Toyota reforça seu portfólio de SUV bicom- Hilux SR 4x2 flex com bustível com a chegada da câmbio manual – O moversão SRV de sete lugares, delo traz como principais um modelo com maior ní- itens de série: ar-condivel de equipamentos. (R$ cionado manual, banco 178,99 mil) do motorista com ajuste O utilitário, nessa ver- de distância, inclinação e são, chega equipado com altura, coluna de direção airbags laterais e de cortina, com regulagem de altualarme ultrassônico, ar- ra e profundidade, chave -condicionado automático, tipo canivete, computador assento do motorista com de bordo monocromático, ajuste elétrico em distância, controle de velocidade de inclinação e altura, bancos cruzeiro, direção hidráulica revestidos em couro, com- progressiva, farol alto de putador de bordo em tela halogênio com nivelamento de TFT, paddle shift para manual, faróis de neblitrocas manuais de marchas, na dianteiros, modos de painel com detalhes em condução ECO e Power, madeira, Smart Entry Sys- protetor de caçamba, retrotem, que permite, por meio visor externo na cor preta de uma chave inteligente, com regulagem elétrica e desbloquear as portas com indicador de direção, rodas a simples pressão do botão de liga leve aro 17 polena maçaneta, e o botão Push gadas e sistema de áudio Start, facilitando a operação digital com leitor de DVD, de ligar e desligar o veículo. rádio com CD Player/MP3, Maçanetas cromadas e conexão Bluetooth com acionamento automático microfone localizado no dos vidros com apenas um console do teto, conexão toque completam o pacote. USB e AUX, também comAlém disso, o modelo patíveis com iPod e iPhone. conta, assim como nas (R$ 108,99 mil)
BRUNO GUERREIRO/TOYOTA/DIVULGAÇÃO
BRUNO GUERREIRO/TOYOTA/DIVULGAÇÃO
ALEIGO STUDIO/TOYOTA/DIVULGAÇÃO
Os dois modelos receberam 5 estrelas nos testes de segurança Tanto a Hilux como o SW4, em suas linhas 2018, seguem equipados com motores diesel e flex. O motor 2.8 litros de quatro cilindros em linha com 16 válvulas, DOHC com corrente de distribuição, introduzido nas mais recentes gerações dos dois modelos, tem turbocompressor de geometria variável (TGV), intercooler e sistema de injeção eletrônica direta common rail. Esta evolução melhorou o nível de consumo de combustível em cerca de 11%, segundo a Toyota, em comparação com a geração anterior como, também, o desempenho, entregando, tanto na Hilux como no SW4, 177 cv de potência a 3.400 rpm, e 45,9 kgfm, entre 1.600 e 2.400 rpm. A motorização 2.7 16V bicombustível, comum nos modelos Hilux e SW4, foi especialmente projetada para o mercado brasileiro. O grande destaque é a tecnologia de duplo comando de válvulas variável (Dual VVT-i), que atua no gerenciamento dos
sistemas de admissão e escape da câmara de combustão, otimizando a queima do combustível de maneira inteligente, além da adição do sistema de partida a frio, eliminando a necessidade do subtanque auxiliar, refletindo em melhor desempenho. Outro aprimoramento é seu ganho de 7% em eficiência de consumo, de acordo com a montadora. As versões flex da picape média e do SUV apresentam 163 cv de potência a 5.000 rpm, quando abastecidos com etanol, e 159 cv, também a 5.000 giros, com gasolina. O torque máximo é de 25 kgfm (com álcool e gasolina), sempre a 4.000 rpm. A picape média da Toyota foi aprovada nos testes independentes de segurança do Latin NCAP, tendo atingido a nota máxima (cinco estrelas) para passageiros dos bancos dianteiros e traseiros. Todas as versões da linha 2018 vêm com freios ABS com distribuição eletrônica (EBD), cintos de segurança dianteiros e traseiros com três pontos, airbags frontais
(para motorista e passageiro) e um de joelho, além de imobilizador por código eletrônico na chave. Todas as versões cabine dupla também contam com sistema para fixação de cadeirinha para crianças no banco traseiro. Complementam o pacote de segurança das versões flex SRV 4x2 e 4x4 automáticas e as movidas a diesel, SRV e SRX, o Assistente de Reboque (TSC), Assistente de Subida (HAC), Controle Eletrônico de Estabilidade (VSC), Controle Eletrônico de Tração (A-TRC) e Assistente de Frenagens Emergenciais (BAS). A topo de linha SRX ainda conta com Assistente de Descida (DAC) dois airbags laterais, um para o motorista e outro para o passageiro dianteiro, e dois de cortina. A nova geração do SUV médio também recebeu nota máxima em segurança nos testes realizados pelo Latin NCAP. O teste avalia a segurança proporcionada aos ocupantes do veículo em uma simulação de colisão.
Fazem parte dos itens de série ligados à segurança da SW4: freios ABS com distribuição eletrônica (EBD), Assistente de Frenagens Emergenciais (BAS), Controle Eletrônico de Tração (A-TRC), Controle Eletrônico de Estabilidade (VSC), sensor de estacionamento traseiro, Assistente de Reboque (TSC) e de Subida (HAC), três airbags, sendo dois frontais (motorista e passageiro) e um para joelho (motorista), sistema para fixação de cadeirinha para crianças no banco traseiro, apoios de cabeça dianteiro e traseiros com regulagem de altura, entre outros. Além disso, a nova versão SRV flex automática e a SRX diesel de cinco e sete assentos ainda contam com dois airbags de cortina e dois laterais para o motorista e o passageiro dianteiro e sistema de alarme perimetral e volumétrico com acionamento à distância. O Assistente de Descida (DAC) está disponível somente na versão SRX.
BELO HORIZONTE, SEXTA-FEIRA, 20 DE OUTUBRO DE 2017
15
FINANÇAS financas@diariodocomercio.com.br
MERCADO
Ibovespa cai diante do cenário internacional Índice acionário recuou 0,40% na sessão de ontem e a movimentação financeira atingiu R$ 7,1 bilhões São Paulo - O Índice Bovespa sucumbiu diante de um cenário internacional adverso e caiu 0,40% ontem, aos 76.283,16 pontos. As ações brasileiras foram afetadas por um aumento da aversão ao risco no mercado externo, em meio a um cenário doméstico marcado pela escassez de notícias relevantes e pela indefinição no que diz respeito à pauta de reformas. Os negócios somaram R$ 7,1 bilhões, volume inferior à média das últimas semanas. “A bolsa voltou a ter correções saudáveis em alguns papéis, mas também é possível perceber que o mercado parou para respirar. Não é algo que esteja acontecendo somente com o Brasil. É um movimento que atinge todos os emergentes, que estão aquém do que estiveram nos últimos meses”, disse William Castro Alves, diretor da Valor Gestora de Recursos. Na mínima do dia, o Ibovespa chegou a cair 1,6% (75.365,53 pontos). A queda foi amenizada pela virada das ações da Vale para o terreno positivo, com reflexos também no setor siderúrgico. Antes, operavam em baixa acompanhando a deterioração externo, com números piores da economia da China e a queda do minério de ferro. À tarde, foram beneficiados pela melhora dos índices de metais do mercado internacional, que impulsionaram Vale ON para uma alta de 2,26% no final dos negócios. Pela manhã, a mineradora informou que atingiu uma produção recorde de minério de ferro no terceiro trimestre, com volume de 95,111 milhões de toneladas, alta de 3,3% sobre o mesmo período de 2016. Ainda no que diz respeito a ações ligadas a commodities, as da Petrobras operaram em baixa durante todo o dia, diretamente influenciadas pelas quedas dos preços do petróleo. Petrobras ON e PN terminaram o dia com
CHARLES SILVA DUARTE/ARQUIVO DC
baixas de 0,66% e 0,06%, respectivamente. O setor financeiro voltou a ter desempenho determinante para a queda do Ibovespa, dada a sua expressiva participação na composição do índice. As quedas seguem sendo atribuídas à realização de lucros recentes, uma vez que os papéis contabilizam alta significativa em outubro e no ano. As units do Santander, por exemplo, ainda acumulam alta de 9,66% em outubro, apesar da queda de 1,24% ontem. Banco do Brasil ON, que recuou 0,67%, tem alta de 6,53% em outubro. O Ibovespa contabiliza alta de 2,68% no mês. Dólar - O mercado de câmbio teve um dia de fraqueza, com profissionais do mercado caracterizando a sessão como “um dos piores dias” em termos de liquidez. Essa debilidade foi vista também no comportamento do câmbio mundo afora, em dia de cautela com incertezas em relação à Catalunha, juros americanos e desaceleração de dados chineses, fatores que garantiram que a divisa dos EUA terminasse em leve alta ante o real. A vitória do governo na quarta-feira na CCJ da Câmara, no entanto, foi vista como fator que limitou a valorização. No mercado à vista, o dólar fechou em alta de 0,26%, aos R$ 3,1761. O giro financeiro somou US$ 616 milhões. Na mínima, a moeda ficou em R$ 3,1632 (-0,14%) e na máxima, R$ 3,1788 (+0,34%). No mercado futuro, o
AUDITORIA
Prejuízo do BNDES com a JBS pode atingir R$ 304 milhões
Bancos foram determinantes para o recuo do Ibovespa, somente o BB registrou queda de 0,67%
dólar para novembro caiu 0,17%, aos R$ 3,1720. O giro financeiro somou US$ 11,99 bilhões. Durante o pregão, a divisa oscilou de R$ 3,1680 (-0,29%) a R$ 3,1845 (+0,22%). “O mau humor nos mercados acionários fez com que o segmento de câmbio tivesse um dos piores dias que já vi em termos de liquidez”,
disse o operador da corretora Multimoney Durval Corrêa, acrescentando que o investidor estrangeiro saiu da bolsa brasileira, gerando uma falta de dólar e, consequentemente, o avanço da moeda. Segundo ele, uma série de incertezas tem afetado a liquidez - o que vem ocorrendo desde o fim de setembro.
Taxas de juros - A taxa do contrato de Depósito Interfinanceiro (DI) para janeiro de 2019 encerrou em 7,23%, de 7,26% no ajuste de quarta. A taxa do DI para janeiro de 2020 caiu de 8,20% para 8,16% e a do DI para janeiro de 2021, de 8,91% para 8,83%. A do DI janeiro de 2023 encerrou em 9,51%, de 9,60%. (AE)
Arteris prepara aumento de capital de R$ 1,1 bi São Paulo - O conselho fiscal da concessionária de rodovias Arteris aprovou um aumento de capital da companhia de R$ 1,167 bilhão, com a emissão de um pouco mais que 104,8 milhões novas ações ordinárias, disse a empresa em comunicado ao mercado nesta quinta-feira. O valor unitário das ações emitidas
será de R$ 11,13, que corresponde ao preço ofertado pela controladora, a Partícipes en Brasil S.L., no âmbito da oferta pública para a aquisição (OPA) das ações de emissão da companhia para deixar o Novo Mercado, em maio de 2016, ajustado pela variação da taxa Selic. A Arteris detém 100% do capi-
tal das concessionárias federais Autopista Fernão Dias, Autopista Regis Bittencourt, entre outras. A empresa administra mais de 3,2 mil quilômetros de rodovias no País. A Partícipes en Brasil é controlada pela Abertis Infraesctruturas, com 51%, e pela Brookfield Motorways Holding. (Reuters)
CARTÃO DE CRÉDITO
BC e Abecs devem desenvolver novos produtos Brasília - O presidente da Associação Brasileira das Empresas de Cartões de Crédito e Serviços (Abecs), Fernando Chacon, afirmou ontem que está na agenda da instituição e do Banco Central o desenvolvimento de novos produtos ligados ao cartão de crédito. Questionado pelo Broadcast (serviço de notícias em tempo real do Grupo Estado), Chacon afirmou ainda que segue em discussão a questão sobre o prazo do pagamento aos lojistas das compras feitas por cartão de crédito. “Independentemente do desenvolvimento de novos mercados, muitos lojistas hoje já recebem em D+2. Na prática, já temos operado boa parte do mercado com prazos mais curtos”, disse Chacon. Ele não soube estimar por meio de números, no entanto, qual é a fatia do mercado que já opera com
prazos menores. “A questão do prazo de pagamento ao lojista é complexa”, afirmou. Tradicionalmente, muitos lojistas levam até 30 dias para receber os pagamentos. A redução deste prazo é uma reivindicação antiga de associações ligadas ao varejo. Por outro lado, uma parcela dos integrantes do sistema, como as startups que atuam com cartões de crédito, temem que a redução do prazo inviabilize suas operações. De acordo com Chacon, os novos produtos poderão já nascer com novas modalidades de prazo. Ele disse também que há uma preocupação, junto ao Banco Central, de preservar os players que estão no mercado, com quantidade máxima de concorrentes. “O desenvolvimento de novos produtos abre a possibilidade de todos participarem”, acrescentou.
O Banco Central e a Abecs assinaram nesta quinta um acordo de cooperação técnica para desenvolver ações nas áreas de educação financeira, proteção aos usuários de produtos e serviços financeiros e inclusão financeira. A iniciativa faz parte da Agenda BC+. O diretor de Relacionamento Institucional do Banco Central, Isaac Sidney, afirmou que cada vez mais brasileiros têm acesso a produtos e serviços financeiros, “mas precisamos garantir que esses cidadãos tenham acesso à informação de qualidade, à educação financeira e à proteção de seus direitos”. Segundo ele, uma pesquisa realizada pelo BC e a Abecs mostrou que 21% dos entrevistados afirmaram que a última fatura do cartão de crédito está acima do que podem pagar. Deste percentual, 33% pertencem
às classes D e E. “Há espaço aqui para ações de conscientização e de educação financeira”, afirmou Sidney. “Não basta a bancarização. É necessário que a inclusão financeira se dê com qualidade”, disse Entre os motivos para o excesso no uso do cartão, a pesquisa mostra que 35% dos entrevistados alegam compras em excesso, 17% dizem que os juros são altos e 10% afirmam que acumularam dívidas e parcelas. Rotativo - O diretor de Relacionamento Institucional do BC afirmou que a instituição propôs ao Conselho Monetário Nacional (CMN) a limitação de 30 dias para permanência no rotativo do cartão de crédito. “Mas não houve, como não deveria haver, uma redução forçada do custo do crédito. Houve uma medida prudencial,
para levar a uma trajetória sustentável”, disse. Segundo ele, a queda de juros do rotativo do cartão não foi decorrente de uma imposição, mas sim de uma medida prudencial. Durante sua apresentação a jornalistas, ele destacou os dados mais recentes do custo de crédito no Brasil, que mostram queda dos juros nas operações com rotativo do cartão de crédito. Sidney disse ainda que, em função do período de silêncio da reunião do Comitê de Política Monetária (Copom), não falaria sobre aspectos relacionados à economia na coletiva de imprensa da manhã. Também evitou comentar a respeito da aprovação, no plenário da Câmara, do Projeto de Lei de Leniência, que é de interesse do Banco Central. Ele disse apenas que a matéria ainda vai ao Senado. (AE)
Brasília - Uma auditoria do Tribunal de Contas da União (TCU) encontrou indícios de irregularidades na forma como o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) comprou ações da JBS, em 2008. Segundo os auditores, a aquisição de ações do grupo empresarial dos irmãos Joesley e Wesley Batista com ágio de até 20% pode ter causado um prejuízo inicial de R$ 179,6 milhões aos cofres públicos – valor que, atualizado, chega a R$ 304 milhões. “Após rever os diversos aspectos que cercam a questão, concluiu-se pela existência de indícios suficientes, em força e número, para que se converta a presente representação em tomada de contas especial”, diz o relator do processo, ministro Augusto Sherman, em seu voto. Segundo a auditoria, os técnicos e a diretoria do BNDES analisaram e aprovaram o pedido de aporte financeiro feito pela JBS em fevereiro de 2008 em tempo “consideravelmente inferior” ao que o próprio banco considera ser o ideal” para apreciar uma “operação de tal porte, complexa e de alto risco”. Entre a solicitação de apoio e a aprovação do pleito passaram-se apenas 22 dias, prazo que, segundo dados do site do próprio banco público, é inferior ao tempo médio, que é de 210 dias. Para os auditores, os técnicos e autoridades do BNDES analisaram o assunto sem a profundidade necessária, recomendando que o banco fechasse o negócio com o grupo JBS em tempo considerado insuficiente para a apreciação de uma operação complexa, que envolvia um pedido inicial de US$ 1,5 bilhão. Segundo a JBS, o valor seria usado para a compra de frigoríficos norte-americanos. No acórdão do processo, divulgado ontem, o TCU aponta 18 responsáveis pelos eventuais prejuízos decorrentes da operação de financiamento. Entre os citados estão os ex-presidentes do BNDES Luciano Coutinho e Guido Mantega (que também chefiou os ministérios do Planejamento e da Fazenda); o empresário Joesley Batista; o empresário Victor Garcia Sandri (apontado como amigo pessoal de Mantega), diretores, superintendentes e gerentes do banco de fomento. A diretoria do banco é acusada de ter sido negligente – e Coutinho, além disso, é suspeito de associação ilícita com Joesley, Mantega e Sandri para obtenção/concessão de vantagens indevidas pela JBS. Os citados têm 90 dias para apresentar defesa e/ ou recolherem aos cofres da BNDES Participações R$ 190,73 milhões. (ABr)
BELO HORIZONTE, SEXTA-FEIRA, 20 DE OUTUBRO DE 2017 BELO HORIZONTE, SEXTA-FEIRA, 20 DE OUTUBRO DE 2017
FINANÇAS FINANÇAS
18 18
Indicadores Econômicos Inflação
Dólar
TR/Poupança
19/10/2017
18/10/2017
17/10/2017
Índices
Out.
COMERCIAL
COMPRA
R$ 3,1756
R$ 3,1674
R$ 3,1622
IGP-M (FGV)
0,16%
VENDA
R$ 3,1761
R$ 3,1679
R$ 3,1627
IPC-Fipe
0,27%
0,15%
0,72%
0,32%
0,08%
0,14%
0,61%
-0,05%
0,05%
-0,01%
0,10%
0,02%
1,09%
2,25%
PTAX (BC)
COMPRA
R$ 3,1727
R$ 3,1667
R$ 3,1763
IGP-DI (FGV)
0,13%
0,05%
0,83%
0,43%
0,06%
-0,38%
-0,38%
-0,51%
-0,96%
-0,30%
0,24%
0,62%
-2,03%
-1,04%
VENDA
R$ 3,1732
R$ 3,1673
R$ 3,1769
INPC-IBGE
0,17%
0,07%
0,14%
0,42%
0,24%
0,32%
0,08%
0,36%
-0,30%
0,17%
-0,02%
-0,02%
1,24%
1,63%
COMPRA
R$ 3,1300
R$ 3,1270
R$ 3,1570
IPCA-IBGE
0,26%
0,18%
0,3%
0,38%
0,33%
0,25%
0,14%
0,31%
-0,23%
0,24%
0,19%
0,16%
1,78%
2,54%
VENDA
R$ 3,3200
R$ 3,3130
R$ 3,3100
COMPRA
R$ 3,2500
R$ 3,2400
R$ 3,2400
ICV-DIEESE
0,37%
0,28%
0,12%
1,04%
0,14%
0,01%
-0,18%
0,37%
-0,31%
0,13%
-0,01%
0,20%
1,12%
1,80%
VENDA
R$ 3,3500
R$ 3,3400
R$ 3,3400
IPCA-IPEAD
0,14%
0,16%
0,48%
0,64%
0,43%
0,09%
-0,46%
0,49%
-0,07%
0,70%
0,13%
0,27%
2,85%
3,65%
Agosto 937,00 0,03 23,51 3,2514 7,00
Set. 937,00 0,15 23,51 3,2514 7,00
TURISMO PARALELO Fonte: AE
19/10 CDB Pré 30 dias
7,58% - a.a.
Capital de Giro
11,08% - a.a.
Hot Money
1,28% - a.m.
CDI
8,14% - a.a.
Over
8,15% - a.a.
Fonte: AE
Ouro 19/10/2017
18/10/2017
17/10/2017
US$ 1.290,00
US$ 1.283,00
US$ 1.286,20
R$ 131,00
R$ 129,15
R$ 131,50
BM&F-SP (g) Fonte: AE
Taxas Selic Dezembro Janeiro Fevereiro Março Abril Maio Junho Julho Agosto Setembro
Tributos Federais (%) 1,12 1,09 0,87 1,05 0,79 0,93 0,81 0,80 0,80 0,64
Meta da Taxa a.a. (%) 13,75 13,00 12,25 11,25 10,25 10,25 9,25 9,15 8,25 -
Reservas Internacionais 18/10 .......................................................................... US$ 380.992 milhões Fonte: BC
Imposto de Renda Base de Cálculo (R$)
Alíquota
Parcela a
(%)
deduzir (R$)
Até 1.903,98
Isento
Isento
De 1.903,99 até 2.826,65
7,5
142,80
De 2.826,66 até 3.751,05
15
354,80
De 3.751,06 até 4.664,68
22,5
636,13
Acima de 4.664,68
27,5
869,36
Deduções: a) R$ 189,59 por dependente (sem limite). b) Faixa adicional de R$ 1.903,98 para aposentados, pensionistas e transferidos para a reserva remunerada com mais de 65 anos. c) Contribuição previdenciária. d) Pensão alimentícia. Obs:
Dez.
Jan.
Fev.
Março
Abril
Maio
Junho
Julho
Agosto
0,54%
0,64%
0,08%
0,01%
-1,10%
-0,93%
-0,67%
-0,72%
0,10%
Set. No ano 0,47%
-2,10%
12 meses -1,45%
Salário/CUB/UPC/Ufemg/TJLP
Custo do dinheiro
Nova Iorque (onça-troy)
Nov. 0,03%
Para calcular o valor a pagar, aplique a alíquota e, em seguida, a parcela a deduzir.
Fonte: Secretaria da Receita Federal - A partir de Abril do ano calendário 2015
Out. Salário 880,00 CUB-MG* (%) 0,02 UPC (R$) 23,29 UFEMG (R$) 3,0109 TJLP (&a.a.) 7,50 *Fonte: Sinduscon-MG
Nov. 880,00 0,09 23.29 3,0109 7,50
Dez. 880,00 0,11 23,29 3,0109 7,50
Jan. 937,00 0,12 23,40 3,2514 7,50
Fev. 937,00 0,41 23,40 3,2514 7,50
Taxas de câmbio MOEDA BOLIVAR/VEN BOLIVIANO/BOLIVIA COLON/COSTA RICA COLON/EL SALVADOR COROA DINAMARQUESA COROA ISLND/ISLAN COROA NORUEGUESA COROA SUECA COROA TCHECA DINAR ARGELINO DINAR/KWAIT DINAR/BAHREIN DINAR/IRAQUE DINAR/JORDANIA DINAR SERVIO DIRHAM/EMIR.ARABE DOLAR AUSTRALIANO DOLAR/BAHAMAS DOLAR/BERMUDAS DOLAR CANADENSE DOLAR DA GUIANA DOLAR CAYMAN DOLAR CINGAPURA DOLAR HONG KONG DOLAR CARIBE ORIENTAL DOLAR DOS EUA FORINT/HUNGRIA FRANCO SUICO GUARANI/PARAGUAI IENE LIBRA/EGITO LIBRA ESTERLINA LIBRA/LIBANO LIBRA/SIRIA, REP NOVO DOLAR/TAIWAN LIRA TURCA NOVO SOL/PERU PESO ARGENTINO PESO CHILE PESO/COLOMBIA PESO/CUBA PESO/REP. DOMINIC PESO/FILIPINAS PESO/MEXICO PESO/URUGUAIO QUETZEL/GUATEMALA RANDE/AFRICA SUL RENMIMBI IUAN RENMINBI HONG KONG RIAL/CATAR RIAL/OMA RIAL/IEMEN RIAL/IRAN, REP RIAL/ARAB SAUDITA RINGGIT/MALASIA RUBLO/RUSSIA RUPIA/INDIA RUPIA/INDONESIA RUPIA/PAQUISTAO SHEKEL/ISRAEL WON COREIA SUL ZLOTY/POLONIA EURO Fonte: Banco Central
CÓDIGO 26 30 35 40 55 60 65 70 75 90 95 100 115 125 133 145 150 155 160 165 170 190 195 205 215 220 345 425 450 470 535 540 560 575 640 642 660 706 715 720 725 730 735 741 745 770 785 795 796 800 805 810 815 820 828 830 860 865 880 930 960 975 978
Março 937,00 0,05 23,40 3,2514 7,50
Abril 937,00 0,03 23,48 3,2514 7,00
Maio 937,00 -0,03 23,48 3,2514 7,00
Junho 937,00 0,15 23,48 3,2514 7,00
Julho 937,00 0,01 23,51 3,2514 7,00
VENDA 0,3181 0,4626 0,7224 0,005594 0,5053 0,03026 0,3996 0,39 0,1463 0,07067 0,02783 10,5177 0,002719 4,4914 0,03156 0,864 2,5014 3,1732 3,1732 2,5469 0,01533 3,8698 2,3413 0,4068 1,1796 3,1732 0,01222 3,2566 0,0005622 0,02821 0,1799 4,1905 0,002108 0,006162 0,105 0,8684 0,9806 0,1826 0,005082 0,001087 3,1732 0,06712 0,06176 0,1687 0,1075 0,4321 0,2346 0,4798 0,4799 0,8406 8,2421 0,0127 0,0000925 0,8461 0,7516 0,05537 0,04882 0,0002347 0,9102 0,002809 0,005519 0,8884 3,7615
TABELA DE CONTRIBUIÇÕES DE JANEIRO DE 2017 Tabela de contribuição dos segurados empregados, inclusive o doméstico, e trabalhador avulso Salário de contribuição Alíquota (R$) (%) Até 1.659,38 8,00 De 1.659,39 a 2.765,66 9,00 De 2.765,67 até 5.531,31 11,00 CONTRIBUIÇÃO DOS SEGURADOS AUTÔNOMOS, EMPRESÁRIO E FACULTATIVO Salário base (R$) Alíquota % Contribuição (R$) Até 937,00 (valor. Mínimo) 11 103,07 De 937,00 até 5.531,31 20 187,40 até 1.106,26 COTAS DE SALÁRIO FAMÍLIA Até Acima de
Remuneração R$ 859,88 R$ 859,89 a R$ 1.292,43
Valor unitário da quota R$ 44,09 R$ 31,07
Fonte: Ministério do Trabalho e da Previdência Social - Vigência: Janeiro/2017
FGTS Índices de rendimento Competência Junho Julho
Crédito Agosto Setembro
Seguros
TBF
02/10
0,01309105 2,92193948
03/10
0,01309158 2,92205631
04/10
0,01309174 2,92209312
05/10
0,01309176 2,92209697
06/10
0,01309189 2,92212691
07/10
0,01309268 2,92230314
08/10
0,01309268 2,92230314
09/10
0,01309268 2,92230314
10/10
0,01309347 2,92247900
11/10
0,01309409 2,92261722
12/10
0,01309460 2,92273032
13/10
0,01309460 2,92273032
14/10
0,01309519 2,92286216
04/10 a 04/11 05/10 a 05/11 06/10 a 06/11 07/10 a 07/11 08/10 a 08/11 09/10 a 09/11 10/10 a 10/11 11/10 a 11/11 12/10 a 12/11 13/10 a 13/11 14/10 a 14/11 15/10 a 15/11 16/10 a 16/11 17/10 a 17/11 18/10 a 18/11 Fonte: AE
15/10
0,01309519 2,92286216
16/10
0,01309519 2,92286216
17/10
0,01309585 2,92300949
18/10
0,01309640 2,92313287
19/10
0,01309678 2,92321622
20/10 0,01309727 2,92332559 Fonte: Fenaseg
3% 0,3090 0,2976
6% 0,5493 0,5379
0,6057 0,5570 0,4881 0,5111 0,5381 0,5906 0,5406 0,5343 0,5046 0,5004 0,5006 0,5257 0,5259 0,5344 0,5516
Aluguéis
Fator de correção anual residencial e comercial IPCA (IBGE) Setembro IGP-DI (FGV) Setembro IGP-M (FGV) Setembro
0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000
0,4690 0,4690 0,4690 0,4690 0,4690 0,4690 0,4690 0,4690 0,4690 0,4690 0,4690 0,4690 0,4690 0,4690 0,4690 0,4690 0,4690 0,4690
1,0254 0,9960 0,9855
01/10 a 01/11 02/10 a 02/11 03/10 a 03/11 04/10 a 04/11 05/10 a 05/11 06/10 a 06/11 07/10 a 07/11 08/10 a 08/11 09/10 a 09/11 10/10 a 10/11 11/10 a 11/11 12/10 a 12/11 13/10 a 13/11 14/10 a 14/11 15/10 a 15/11 16/10 a 15/11 17/10 a 17/11 18/10 a 18/11
0,0000 0,0010 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000
0,4690 0,4700 0,4690 0,4690 0,4690 0,4690 0,4690 0,4690 0,4690 0,4690 0,4690 0,4690 0,4690 0,4690 0,4690 0,4690 0,4690 0,4690
Agenda Federal Dia 20
Contribuição ao INSS COMPRA 0,3173 0,4526 0,7207 0,005496 0,5052 0,03018 0,3994 0,3898 0,1461 0,06765 0,02778 10,4952 0,002714 4,4592 0,03152 0,8636 2,5004 3,1727 3,1727 2,5457 0,01504 3,8225 2,3401 0,4067 1,1664 3,1727 0,01221 3,2544 0,0005613 0,0282 0,1798 4,1883 0,0021 0,006153 0,1049 0,8673 0,9801 0,1825 0,005078 0,001085 3,1727 0,06661 0,06173 0,1687 0,1073 0,4319 0,2345 0,4794 0,4796 0,8382 8,2386 0,01268 0,0000925 0,8459 0,7509 0,05536 0,0488 0,0002346 0,9096 0,002804 0,005451 0,8878 3,7600
14/09 a 14/10 15/09 a 15/10 16/09 a 16/10 17/09 a 17/10 18/09 a 18/10 19/09 a 19/10 20/09 a 20/10 21/09 a 21/10 22/09 a 22/10 23/09 A 23/10 24/09 A 24/10 25/09 A 25/10 26/09 a 26/10 27/09 a 27/10 28/09 a 28/10 29/09 a 29/10 30/09 a 30/10 30/09 a 31/10
IRRF - Recolhimento do Imposto de Renda Retido na Fonte correspondente a fatos geradores ocorridos no mês de setembro/2017, incidente sobre rendimentos de beneficiários identificados, residentes ou domiciliados no País (art. 70, I, “e”, da Lei nº 11.196/2005, com a redação dada pela Lei Complementar nº 150/2015). Darf Comum (2 vias) Cofins/CSL/PIS-Pasep - Retenção na Fonte - Recolhimento da Cofins, da CSL e do PIS-Pasep retidos na fonte sobre remunerações pagas por pessoas jurídicas a outras pessoas jurídicas, correspondente a fatos geradores ocorridos no mês de setembro/2017 (Lei nº 10.833/2003, art. 35, com a redação dada pelo art. 24 da Lei nº 13.137/2015). Darf Comum (2 vias) Cofins - Entidades financeiras - Pagamento da contribuição cujos fatos geradores ocorreram no mês de setembro/2017 (art. 18, I, da Medida Provisória nº 2.158-35/2001, alterado pelo art. 1º da Lei nº 11.933/2009): Cofins - Entidades Financeiras e Equiparadas - Cód. Darf 7987. Se o dia do vencimento não for dia útil, antecipa-se o prazo para o primeiro dia útil que o anteceder (art. 18, parágrafo único, da Medida Provisória nº 2.15835/2001).Darf Comum (2 vias) PIS-Pasep - Entidades financeiras - Pagamento das contribuições cujos fatos geradores ocorreram no mês de setembro/2017 (art. 18, I, da Medida Provisória nº 2.158-35/2001, alterado pelo art. 1º da Lei nº 11.933/2009): PIS-Pasep - Entidades Financeiras e Equiparadas - Cód. Darf 4574. Se o dia do vencimento não for dia útil, antecipa-se o prazo para o primeiro dia útil que o anteceder (art. 18, parágrafo único, da Medida Provisória nº 2.158-35/2001). Darf Comum (2 vias) Previdência Social (INSS) - Recolhimento das contribuições previdenciárias relativas à competência setembro/2017, devidas por empresa ou equiparada, inclusive da contribuição retida sobre cessão de mão de obra ou empreitada e da descontada do contribuinte individual que lhe tenha prestado serviço, bem como em relação à cooperativa de trabalho, da contribuição descontada dos seus associados como contribuinte individual. Produção Rural - Recolhimento - Veja Lei no 8.212/1991, arts. 22-A, 22-B, 25, 25-A e 30, incisos III, IV e X a XIII, observadas as alterações posteriores. Não havendo expediente bancário, deve-se antecipar o recolhimento para o dia útil imediatamente anterior. Nota: As empresas que optaram pela contribuição previdenciária patronal
básica sobre a receita bruta (Lei nº 12.546/2011, observadas as alterações posteriores) devem efetuar o recolhimento correspondente, mediante o Darf, observando o mesmo prazo. GPS (sistema eletrônico) EFD – DF/PE – Pernambuco: O arquivo digital da EFD deverá ser transmitido pelos contribuintes do IPI, exceto os inscritos no Simples Nacional, ao ambiente nacional do Sped, até o 20º dia do mês subsequente ao da apuração do imposto (Instrução Normativa RFB nº 1.371/2013, art. 12, caput). Distrito Federal: O arquivo digital da EFD deverá ser transmitido pelos contribuintes do IPI, exceto os inscritos no Simples Nacional, ao ambiente nacional do Sped, até o 20º dia do mês subsequente ao da apuração do imposto (Instrução Normativa RFB nº 1.685/2017, art. 12). Nota: A cláusula décima segunda do Ajuste Sinief nº 2/2009 estabelece que o arquivo digital da EFD deverá ser enviado até o 5º dia do mês subsequente ao encerramento do mês da apuração. No entanto, a administração tributária da respectiva Unidade da Federação poderá alterar esse prazo. Sendo assim, os contribuintes do ICMS/IPI dos demais Estados, deverá observar a legislação estadual sobre o assunto. Internet Simples Nacional - Pagamento, pelas microempresas (ME) e pelas empresas de pequeno porte (EPP) optantes pelo Simples Nacional, do valor devido sobre a receita bruta do mês de setembro/2017 (Resolução CGSN nº 94/2011, art. 38). Não havendo expediente bancário, prorroga-se o recolhimento para o dia útil imediatamente posterior. Internet IRPJ/CSL/PIS/Cofins - Incorporações imobiliárias - Regime Especial de Tributação Recolhimento unificado do IRPJ/CSL/PIS/Cofins, relativamente às receitas recebidas em setembro/2017 - Regime Especial de Tributação (RET) aplicável às incorporações imobiliárias (Instrução Normativa RFB nº 1.435/2013, arts. 5º e 8º; e art. 5º da Lei nº 10.931/2004, alterado pela Lei nº 12.024/2009) - Cód. Darf 4095. Darf Comum (2 vias) IRPJ/CSL/PIS/Cofins - Incorporações imobiliárias - Regime Especial de Tributação – PMCMV - Recolhimento unificado do IRPJ/CSL/PIS/ Cofins, relativamente às receitas recebidas em setembro/2017 - Regime Especial de Tributação (RET) aplicável às incorporações imobiliárias e às construções no âmbito do Programa Minha Casa, Minha Vida - PMCMV (Instrução Normativa RFB nº 1.435/2013, arts. 5º e 8º; e Lei nº 10.931/2004, art. 5º, alterado pela Lei nº 12.024/2009) - Cód. Darf 1068. Darf Comum (2 vias)
FÓRUM EDITAIS DE CASAMENTO TERCEIRO SUBDISTRITO LUIZ CARLOS PINTO FONSECA - TERCEIRO SUBDISTRITO DE BELO HORIZONTE - OFICIAL DO REGISTRO CIVIL - Rua São Paulo, 1620 - Bairro Lourdes - Tel.: 31.3337-4822 Faz saber que pretendem casar-se: RENATO MICHIELIN VON DOLLINGER, SOLTEIRO, APOSENTADO, maior, natural de Pedro Leopoldo, MG, residente nesta Capital à Rua Maria Carmem Valadares, 566, Santa Efigênia, 3BH, filho de Edson Von Dollinger e Adair Michielin Von Dollinger; e DIÓGENES ROMANO SANTANA, solteira, Artesão tecelão, maior, residente nesta Capital à Rua Maria Carmem Valadares, 566, Santa Efigênia, 3BH, filha de Jamir Neves Santana e Ernestina da Conceição Ferreira Santana. (676550) FELIPE GONÇALVES CAMILOZZI DE MELO, SOLTEIRO, ADMINISTRADOR, maior, natural de Belo Horizonte, MG, residente nesta Capital à Rua Flavita Bretas, 794/701, Luxemburgo, 3BH, filho de Adilson Camilozzi de Melo e Marly Maria Gonçalves Camilozzi de Melo; e FABIANA LEÃO RABELO, solteira, Advogada, maior, residente nesta Capital à Rua Flavita Bretas, 794/701, Luxemburgo, 3BH, filha de Antonio Agnaldo Rabelo e Evelange Leão Rabelo. (676551) VÍTOR GONÇALVES DE PAULA CARDOSO, SOLTEIRO, OUTRA, maior, natural de Belo Horizonte, MG, residente nesta Capital à Rua São João, 221 / 302,
Nossa Senhora de Fatima, 3BH, filho de Cícero de Paula Cardoso e Vanessa Christiany Gonçalves Pena; e ISABELLA LETICIA DE MOURA BONFIM, solteira, Outra, nascida em 04 de maio de 2000, residente nesta Capital à Rua São João, 221 / 302, Nossa Senhora de Fatima, 3BH, filha de Elizan Gonçalves Bonfim e Patricia Viviane de Moura Bonfim. (676552) RAFAEL CAMPOLINA FERREIRA LIMA, SOLTEIRO, COMERCIANTE VAREJISTA, maior, natural de Belo Horizonte, MG, residente nesta Capital à Rua Gustavo Ladeira, 11/1302, Bl 5, Paquetá, 2BH, filho de João Campolina Ferreira Lima e Daisy Ferreira Lima; e FLÁVIA COURA GOMES, solteira, Advogada, maior, residente nesta Capital à Rua Alberto Bressani, 298/102, São Lucas, 3BH, filha de Arnot José Gomes Filho e Cibele Fátima Coura Gomes. (676553) LEANDRO BRAZ DA SILVA, SOLTEIRO, OUTRA, maior, natural de Belo Horizonte, MG, residente nesta Capital à Rua Cabralia, 356, São Lucas, 3BH, filho de PAI IGNORADO e Dirce Braz da Silva; e MARIA EDNA DA SILVA FARIA, divorciada, Aposentada, maior, residente nesta Capital à Rua Cabralia, 356, São Lucas, 3BH, filha de Joaquim da Silva de Oliveira e Maria de Lourdes Oliveira. (676554) RICARDO FERREIRA DOS SANTOS, SOLTEIRO, AUXILIAR DE COZINHA, maior, natural de Belo Horizonte, MG, residente nesta Capital à Rua União, 23, Vila Santa Rita de Cássia, 3BH, filho de PAI IGNORADO e Zilda Ferreira dos Santos; e ANACLÉIA DE SOUZA FAGUNDES, divorciada, Empregada doméstica diarista, maior, residente à Rua Alameda Carangolas, 106, Nova Pampulha, Vespasiano, MG, filha de
José Santana Fagundes e Cleuza de Souza Fagundes. (676555) WILLIAM MOREIRA DE OLIVEIRA, DIVORCIADO, ENGENHEIRO MECÂNICO, maior, natural de São Paulo, SP, residente nesta Capital à Rua Tobias Moscoso, 205/102, Santa Lúcia, 3BH, filho de Aloisio Rodrigues de Oliveira e Maria Madalena Moreira; e IRENE DUTRA FERREIRA TACLA, divorciada, Advogada, maior, residente nesta Capital à Rua Tobias Moscoso, 205/102, Santa Lúcia, 3BH, filha de José Antonio Ferreira Tacla e Fatima Souza Dutra Ferreira Tacla. (676556) FABRICIO LUCIANO JESUS DE PAULA, SOLTEIRO, OUTRA, maior, natural de Belo Horizonte, MG, residente nesta Capital à Rua Rui Guerra, 15, Serra, 3BH, filho de Flavio Luciano de Paula e Lucilene Maria de Jesus; e ALINE DE ARAUJO MEIRELES, solteira, Operadora de caixa, maior, residente nesta Capital à Rua Rui Guerra, 15, Serra, 3BH, filha de Antonio dos Reis Meireles e Ana Lucia de Araujo. (676557) MAURO CARLOS DA CRUZ, SOLTEIRO, MOTOFRETISTA, maior, natural de Belo Horizonte, MG, residente nesta Capital à Rua São Tomás, 140, Serra, 3BH, filho de Augusto Carlos da Cruz e Tereza Albino Pereira da Cruz; e JANAINA MEIRELES GOMES, solteira, Monitora infantil, maior, residente nesta Capital à Rua São Tomás, 140, Serra, 3BH, filha de Paulo Sergio Gomes e Luzia dos Reis Meireles. (676558) LUIZ CLAUDIO FREITAS MACIEL GARCIA DE CARVALHO, SOLTEIRO, BANCÁRIO, maior, natural de Luz, MG, residente nesta Capital à Rua São Paulo,
1333, Apt 907, Centro, filho de Luiz Antônio Garcia de Carvalho e Brigida Freitas Maciel de Carvalho; e LIVIA DE PAULA LESSA MARTINS, solteira, Estudante, maior, residente à Rua Professor Ubiratan Viana Novais, 195, Vila Maria, Lagoa Santa, MG, filha de Vicente de Paula Lessa Júnior e Marta Martins Pereira Lessa. (676558) Apresentaram os documentos exigidos pela Legislação em Vigor. Se alguém souber de algum impedimento, oponha-o na forma da Lei. Lavra o presente para ser afixado em cartório e publicado pela imprensa Belo Horizonte, 19 de outubro de 2017 OFICIAL DO REGISTRO CIVIL. 10 editais.
QUARTO SUBDISTRITO QUARTO SUBDISTRITO DE BELO HORIZONTE AV. AMAZONAS, 4.666 - NOVA SUÍÇA - BELO HORIZONTE – MG - 31-3332-6847 Faz saber que pretendem casar-se: ALEX DE OLIVEIRA MARTUCHELI, solteiro, farmacêutico, nascido em 11/06/1988 em Minas Novas, MG, residente a Rua Sargento Johnny Da Silva, 100 101, Betania, Belo Horizonte, filho de SIDNEI FERREIRA MARTUCHELI e JISLENE DIAS DE OLIVEIRA MARTUCHELI Com LUDIMILA RAYDAN MOTA BARBOSA, solteira, farmacêutica, nascida em
01/02/1990 em Teofilo Otoni, MG, residente a Rua Sargento Johnny Da Silva, 100 101, Betania, Belo Horizonte, filha de ALIPIO COELHO BARBOSA FILHO e SUELY MOTA BARBOSA. ANDRE MATSUMURA SILVA, solteiro, engenheiro, nascido em 02/07/1991 em Castanhal, PA, residente a Rua Industrial Jose Costa, 185, Nova Granada, Belo Horizonte, filho de JOSE HAROLDO LIMA DA SILVA e AMELITA AKEMI MATSUMURA Com ISAEL ALBERTO MARTINS DOS SANTOS, solteiro, controlador de trafego aéreo, nascido em 13/01/1989 em Belo Horizonte, MG, residente a Rua Industrial Jose Costa, 185, Nova Granada, Belo Horizonte, filho de ALBERTO DOS SANTOS e ZAIRA DE FATIMA MARTINS DOS SANTOS. DERIVAN SANTANA DE AGUIAR, solteiro, expedidor, nascido em 18/09/1985 em Medeiros Neto, BA, residente a Rua São Domingos, 180, Jardim America, Belo Horizonte, filho de DELCI SANTANA DE BRITO e MARIA SANTANA DE AGUIAR Com SUZANNE RAMOS MOTA, solteira, estudante, nascida em 17/05/1989 em Imperatriz, MA, residente a Rua São Domingos, 180, Jardim America, Belo Horizonte, filha de NELSON FERNANDES MOTA e MARIA MARLENE BATISTA RAMOS. Apresentaram os documentos exigidos pelo Art. 1525 do Código Civil Brasileiro. Se alguém souber de algum impedimento, oponha-o na forma da lei. Belo Horizonte, 19/10/2017. Alexandrina De Albuquerque Rezende Oficial do Registro Civil. 3 editais.
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BELO HORIZONTE, SEXTA-FEIRA, 20 DE OUTUBRO DE 2017
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LEGISLAÇÃO TRIBUTOS
Arrecadação federal tem alta de 8,66% Crescimento real registrado em setembro contou com o reforço do pagamento de devedores no Refis Brasília - Com o reforço dos pagamentos de devedores no Refis, a arrecadação de impostos e contribuições federais somou R$ 105,595 bilhões em setembro, um aumento real (já descontada a inflação) de 8,66% na comparação com o mesmo mês de 2016. Foi o segundo aumento real consecutivo. Em relação a agosto deste ano, houve aumento de 1,17%. O valor arrecadado foi o melhor desempenho para meses de setembro desde 2015. O resultado veio dentro do intervalo de expectativas de 23 instituições consultadas, que ia de R$ 98,845 bilhões a R$ 110,000 bilhões, com mediana de R$ 103,500 bilhões. Entre janeiro e setembro deste ano, a arrecadação federal somou R$ 968,334 bilhões, o melhor desempenho para o período desde 2015. O montante ainda representa aumento de 2,44% na comparação com igual período do ano passado. A arrecadação com o parcelamento especial de débitos tributários somou R$ 3,401 bilhões em setembro, de acordo com dados da Receita Federal. Desse valor, R$ 2,790 bilhões se referem a débitos de tributos e R$ 611 milhões a calotes que já estavam inscritos na dívida ativa administrada pela Procuradoria-Geral da Fazenda Nacional (PGFN). Desde o começo do ano até o mês passado as receitas com o Refis alcançaram R$ 10,985 bilhões. Desse total, R$ 7,038 bilhões se referem a débitos tributários e R$ 3,947 bilhões a parcelamentos da dívida ativa. Na última quarta-feira, o ministro do Planejamento, Dyogo Oliveira, havia afirmado que a arrecadação com o Refis já estaria «em quase» R$ 10 bilhões. O prazo de adesão termina no próximo dia 31 e o projeto de lei de conversão da MP que cria o programa ainda não foi sancionado pelo presidente Michel Temer (PMDB). Por isso, os contribuintes devedores estão pagando com base nas regras do texto original da MP. A lei poderá ser sancionada com vetos.
Dessa forma, a arrecadação pode cair. Combustíveis - Além do novo Refis, a elevação das alíquotas do Programa de Integração Social (PIS) e da Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social (Cofins) sobre os combustíveis contribuiu para reforçar os cofres federais em setembro. No mês passado, a arrecadação dos dois tributos subiu 10,54% acima da inflação em relação ao mesmo mês do ano passado, descontada a inflação. A alta também reflete o crescimento de 7,66% no volume de vendas em setembro. Por incidirem sobre o faturamento das empresas, os dois tributos estão ligados ao comportamento do consumo. Após o Fisco intensificar as fiscalizações em relação ao pagamento de tributos por entidades financeiras, a arrecadação do Imposto de Renda Pessoa Jurídica (IRPJ) e a Contribuição Social sobre o Lucro Líquido (CSLL) voltou a subir pelo segundo mês seguido. A receita dos dois tributos aumentou 3,1% acima da inflação no mês passado, em relação a setembro de 2016. O início de recuperação da economia também melhorou a receita de outros tributos. O aumento do emprego formal nos últimos meses fez a arrecadação da Previdência Social subir 5,87% em setembro, na comparação com o mesmo mês do ano passado, descontado o Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA). O crescimento da produção industrial, principalmente de veículos, fez a arrecadação de Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) aumentar 14,43% na mesma comparação. Com o aumento das importações, principalmente insumos para produção, o pagamento do Imposto sobre Importação registrou alta de 9,94%, somando R$ 2,91 bilhões. Desonerações - As desonerações concedidas pelo governo resultaram em uma renúncia fiscal de R$ 63,318 bilhões entre janeiro e setembro deste ano, valor menor do que em
Histórico Esta agenda contém as principais obrigações a serem cumpridas nos prazos previstos na legislação em vigor. Apesar de conter, basicamente, obrigações tributárias, de âmbito estadual e municipal, a agenda não esgota outras determinações legais, relacionadas ou não com aquelas, a serem cumpridas em razão de certas atividades econômicas e sociais específicas. Agenda elaborada com base na legislação vigente em 05/09/2017. Recomenda-se vigilância quanto a eventuais alterações posteriores. Acompanhe o dia a dia da legislação no Site do Cliente (www.iob. com.br/sitedocliente). ICMS - prazos de recolhimento - os prazos a seguir são os constantes dos seguintes atos: a) artigos. 85 e 86 da Parte Geral do RICMS-MG/2002; e b) artigo 46 do anexo XV do RICMS-MG/2002 (produtos sujeitos a substituição tributária). O Regulamento de ICMS de Minas
MARCELO CAMARGO / ABr
igual período do ano passado, quando ficou em R$ 68,310 bilhões. Apenas no mês de setembro, as desonerações totalizaram R$ 7,035 bilhões, também abaixo do que em setembro do ano passado (R$ 7,604 bilhões). Só a desoneração da folha de pagamentos custou aos cofres federais R$ 1,204 bilhão em setembro e R$ 10,864 bilhões no acumulado do ano. Em março, o governo anunciou o fim da desoneração da folha para cerca de 50 setores a partir de julho. Mas, sem o apoio no Congresso, a Medida Provisória 774 não chegou a ser votada. A equipe econômica então apresentou no começo do mês passado um novo projeto de lei para a reoneração da folha, nos mesmos moldes da proposta anterior. (AE/ABr) Dyogo Oliveira já havia previsto que a arrecadação do Refis chegaria a R$ 10 bilhões
TRABALHO
OIT alerta para retrocesso no Brasil após 20 anos de trajetória de sucesso no combate à escravidão São Paulo - A Organização Internacional do Trabalho (OIT) se posicionou oficialmente ontem contra a portaria do Ministério do Trabalho sobre mudanças em torno da fiscalização do trabalho escravo no Brasil. Na última segunda-feira, uma portaria alterou a definição de trabalho escravo, os critérios de autuação e a forma de divulgação da chamada “lista suja”, com o nome dos envolvidos nesse tipo de crime. Em comunicado, a OIT afirmou que, com a portaria, o Brasil corre o risco de romper “trajetória de sucesso que o tornou um modelo de liderança no combate ao trabalho escravo para a região e para o mundo.” O órgão, que é ligada à Organização das Nações Unidas (ONU), afirmou ainda que eventuais desdobramentos da portaria poderão ser analisados pelo Comitê de Peritos da OIT. “A gravidade da situação está no possível enfraquecimento e limitação da efetiva atuação da fiscalização do trabalho, com o consequente aumento da
desproteção e vulnerabilidade de uma parcela da população brasileira já muito fragilizada”, diz o comunicado. A entidade reforça os “20 anos de trajetória no combate à escravidão contemporânea” no País, que tem uma “definição conceitual de trabalho escravo moderna e alinhada às convenções internacionais da OIT”, diz. “Além disso, é importante ressaltar que a atitude proativa e transparente do Brasil tem sido um elemento importante para as relações de comércio exterior.” Representantes da União Europeia (UE) e do setor empresarial brasileiro sinalizaram que as mudanças em torno da definição de trabalho escravo podem ter impactos sobre as exportações brasileiras. A OIT vê riscos de que, com as alterações, o Brasil não alcance os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável da ONU em relação à erradicação do trabalho análogo à escravidão. “A tendência global claramente aponta para esta direção (de adotar medidas para
Gerais é aprovado pelo Decreto que efetuarem vendas ou transnº 43.080/2002. ferências entre estabelecimentos pertencentes ao mesmo titular Dia 20 do mineral ou minério, por meio do Sistema Integrado de ISSQN - setembro - Decla- Administração da Receita Estaração Eletrônica de Serviços de dual (Siare), disponibilizado no Instituições Financeiras (DES- site da SEF. Internet. Decreto nº -IF) - entrega do Módulo de 45.936/2012, artigo 14; Portaria Apuração Mensal do ISSQN, SRE nº 106/2012, artigo 2º. pelas instituições financeiras e equiparadas, autorizadas a ICMS - setembro - Declaração funcionar pelo Banco Central de Apuração e Informação do do Brasil (Bacen), e pelas demais ICMS (Dapi 1) - contribuintes pessoas jurídicas obrigadas a sujeitos à entrega: frigoríficos e utilizar o Plano Contábil das abatedores de aves e de outros Instituições do Sistema Finan- animais; laticínio; cooperativa ceiro Nacional (Cosif), com os de produtores de leite; produdados referentes ao mês anterior tor rural. Nota: Os prazos para (Decreto nº 13.471/2008). Nota: transmissão de documentos fisEste arquivo deverá ser entregue cais pela Internet são os mesmos por meio do programa validador atribuídos às demais formas de disponível no site da Prefeitura entrega dos documentos fiscais de Belo Horizonte, conforme previstos no RICMS-MG/2002. determina a Portaria SMF nº Tendo em vista ser uma obri11/2010. Internet. Decreto nº gação acessória eletrônica e a 13.471/2008, artigo 13, § 4º, I. inexistência de prazo para prorrogação quando a entrega cair TFRM-D - setembro - Decla- em dia não útil, manteremos o ração de apuração da TRFM prazo original de entrega (RI(TFRM-D) - entrega à SEF/MG CMS-MG/2002, anexo V, parte pelas pessoas físicas e jurídicas 1, artigo 162). Internet. RICMS-
combater o trabalho escravo) e seria lamentável ver o país recuar com relação aos instrumentos já estabelecidos, sem substitui-los ou complementá-los por outros que tenham o objetivo de trazer ainda mais proteção aos trabalhadores e trabalhadoras, garantindo assim o respeito à dignidade da pessoa humana”, afirma a nota. Recomendações - A OIT reforçou recomendações feitas pelo Comitê de Peritos ao governo brasileiro em seu relatório anual de 2016. O comunicado diz que o comitê recomendou que eventuais alterações no conceito de trabalho escravo não criassem obstáculos, na prática, às ações de fiscalização e punição de responsáveis. O comitê aconselhou o governo brasileiro a consultar autoridades envolvidas no tema, em particular a auditoria fiscal do trabalho, o Ministério Público e a Justiça Trabalhista, na discussão sobre uma possível alteração do conceito. “Modificar ou limitar o con-
-MG/2002, anexo V, parte 1, artigo 152, § 1º, VI.
ceito de submeter uma pessoa a situação análoga à de escravo sem um amplo debate democrático sobre o assunto pode resultar num novo conceito que não caracterize de fato a escravidão contemporânea, diminuindo a efetividade das forças de inspeção, contribuindo inclusive para o aumento da pobreza em várias regiões do país”, diz a nota. Sobre a “Lista Suja”, o comitê encorajou que o governo continuasse tomando as medidas necessárias para que a lista fosse publicada regularmente e da maneira mais transparente possível. “É fundamental que a definição da lista seja um ato técnico e isento, oriundo dos profissionais de fiscalização que possuem conhecimento dos fatos encontrados.” Quanto à inspeção, o comitê notou, em seu relatório, a redução do número de unidades móveis de fiscalização e recomendou que o governo adotasse providências para dotar a inspeção de recursos humanos e financeiros suficientes para o cumprimento de sua missão. (FP)
ocorridos no mês anterior. Nota: O documento de arrecadação do Município de Belo Horizonte não possui denominação específica. Os contribuintes pessoas jurídicas poderão emitir a guia de recolhimento através do sistema BH ISS Digital (internet). Guia de recolhimento/internet/ sistema BH ISS Digital. Decreto nº 11.956/2005, artigo 13, § 2º.
ISSQN - setembro - Declaração Eletrônica de Serviços (DES) - entrega da DES pelas pessoas jurídicas estabelecidas no Município de Belo Horizonte, correspondente aos fatos geradores ocorridos no mês anterior. Nota: A transmissão deste arquivo magnético será através do site da Prefeitura de Belo Horizonte, por meio do Dia 23 sistema BH ISS Digital. Internet. ICMS - setembro - operações Decreto nº 14.837/2012, artigo 7º; Portaria SMF nº 16/2012. interestaduais com combustíveis derivados de petróleo e com álcool ICMS - setembro - substituição etílico anidro carburante – Scanc tributária - saídas de mercadorias refinaria de petróleo e suas bases, nas hipóteses previstas no RICMS- nas operações com combustível -MG/2002, Anexo XV, artigos 86, derivado de petróleo, nos casos de IV, 87, § 1º, e 92, parágrafo único, repasse (imposto retido por outros todos da parte 1 deste anexo. contribuintes) deverá entregar DAE/internet. RICMS-MG/2002, as informações relativamente anexo XV, parte 1, artigo 46, VI. ao mês imediatamente anterior, das operações interestaduais ISSQN - setembro - empresas que promover com combustíveis de transporte coletivo - recolhi- derivados de petróleo ou com mento do imposto relativo às álcool etílico anidro carburante. receitas provenientes da Câmara Arquivo magnético. Convênio de Compensação Tarifária, cor- ICMS nº 110/2007, cláusula 26ª, § respondente aos fatos geradores 1º; Ato Cotepe/ICMS nº 33/2016.
BELO HORIZONTE, SEXTA-FEIRA, 20 DE OUTUBRO DE 2017
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DC MAIS dcmais@diariodocomercio.com.br
Estacionar em shopping Os hipermercados e shopping centers de BH podem continuar cobrando valores pelo uso do estacionamento. O juiz Wauner Batista Ferreira Machado deferiu liminar que impede a prefeitura e o Procon Municipal de autuarem, com base nessa justificativa, as empresas representadas pelo Sindicado do Comércio Varejista de Gêneros Alimentícios da Capital (Sincovaga BH) e pela Fecomércio-MG. A determinação reforça entendimentos anteriores em mandados de segurança semelhantes, que resultaram em liminares que asseguram a exploração econômica dos estacionamentos por esses estabelecimentos, sem as condições impostas pela Lei Municipal nº 10.994/2016 e pelo Decreto nº 16.543/2017. Entre os argumentos, a inconstitucionalidade da ingerência do poder público na cobrança de quantias para estacionamento em local privado. A decisão tem efeito imediato e vale contra toda e qualquer autuação lavrada que esteja amparada nessas duas normas.
Inovação em saúde O fórum Inovar é preciso, realizado pela Fundação Getulio Vargas, debaterá, no próximo dia 24, a importância da inovação no setor de saúde. Vão compor a mesa de debates o professor Wagner Pádua, palestrante, empresário, apontado como um dos melhores professores de Gestão Empresarial da Fundação Getulio Vargas, apresentando o tema É hora de inovar a saúde no Brasil; e o chefe do Departamento de Retina do Centro Oftalmológico de MG, Augusto Junqueira de Carvalho, que tratará sobre Inovação que transforma, um case da instituição que representa. O evento será realizado a partir das 18h30, na unidade Cidade Jardim da FGV. As inscrições são gratuitas, mas serão aceitas doações de alimentos não perecíveis para os projetos sociais apoiados pela Faculdade IBS/FGV. Informações e inscrições pelo site www. ibs.edu.br.
Reforma Trabalhista “Aspectos Relevantes da Reforma Trabalhista” é o tema da palestra que será realizada no próximo dia 27, das 9h às 12h30, Moura Tavares Figueiredo Moreira e Campos Advogados, no Auditório Moura Tavares Advogados (Edifício Liberdade – Rua da Bahia, 1.900, Lourdes), em Belo Horizonte. Entre os palestrantes, que farão uma abordagem trabalhista e tributária, vão estar Cláudio Campos, sócio da Moura Tavares Figueiredo Moreira e Campos Advogados, pós-graduado em Direito do Trabalho e Processual do Trabalho e em Direito Processual Civil. Angelo Valladares e Souza, outro sócio do escritório, mestre e doutor em Direito Tributário; Márcio Henrique Rafael, também sócio do escritório, pós-graduado em Direito Processual e em Direito do Trabalho e Previdenciário e membro da Associação Mineira de Advogados Trabalhistas, além de outros integrantes do mesmo escritório. O evento é gratuito.
VIVER EM VOZ ALTA
Livro seduz tanto pela forma quanto pelo conteúdo Localizado no Centro-Oeste mineiro, o município de Luz (Foto) faz divisa com Córrego D’Anta, terra natal de meu pai. Antes de fixar-se em Patrocínio, no Alto Paranaíba, onde advogou por mais de vinte anos, foi para Luz que ele se mudou, assim que colou grau na Faculdade de Direito, até hoje instalada na Praça Afonso Arinos, em Belo Horizonte. Falava da cidade com carinho. Por essa razão, guardo o nome de Luz em canto privilegiado de minha memória afetiva. E a ela recorro toda vez que converso com o confrade Ronaldo Costa Couto, da Academia Mineira de Letras, que nasceu em Luz, em 1942. Economista formado pela UFMG, Ronaldo fez carreira brilhante no serviço público, desempenhando, entre outras, a difícil tarefa de coordenar a fusão entre os estados da Guanabara e do Rio de Janeiro, onde, depois, compôs a equipe de Faria Lima. Em Minas, foi secretário de Estado do Planejamento e presidente do BDMG. Na redemocratização, foi ministro do Interior e do Trabalho, chefe da Casa Civil e governador do Distrito Federal. A partir de 95, começou a publicar livros de história, campo ao qual dedicou seus estudos de Mestrado e Doutorado na Sorbonne, na França. Escreveu sobre Juscelino Kubitscheck e Tancredo Neves. Realizou importante trabalho sobre a ditadura militar e a abertura política. Autor da biografia de Fernando Reis e do Conde Francesco Matarazzo (esta editada em dois volumes), Ronaldo lançou agora outra obra de referência: “A saga da família Klabin-Lafer” (Chermont Editora, 577 páginas), que seduz tanto pela forma quanto pelo conteúdo. Em edição de capa dura e papel cuchê, é ilustrada por fotos de inegável relevância histórica. No final do volume, um encarte especial traz a árvore genealógica completa da família cuja trajetória descreve com estilo fluente e de agradável leitura. Comprovação da qualidade da pesquisa empreendida, entre as fontes principais de que Ronaldo se serviu para escrever o livro estão os oitenta depoimentos que colheu pessoalmente, acrescidos daqueles a que teve acesso no Centro de Documentação e Memória da Klabin. As referências bibliográficas são muitas, bem como as revistas e os jornais consultados. Esse é o padrão do autor, conforme destaca Celso Lafer, na apresentação. No mesmo texto, o professor da USP ainda reflete sobre o significado de “A saga...”: “O livro
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tem, portanto, uma dimensão de história institucional, mas de uma história institucional sui generis, vivificada pelo atraente da crônica das múltiplas travessias de muitas gerações de uma família que também se dedicou e atuou, com relevo, em diversificadas esferas da vida cultural, social e política do País”. Comecei a ler o livro numa noite de sábado. Impressionou-me a história iniciada pelo jovem Maurício Klabin, judeu lituano que imigrou para o Brasil aos vinte e nove anos, chegando em Santos em 1889, data da Proclamação da República. Atraíram-me, igualmente, as figuras marcantes de Wolff Klabin e de Horácio Lafer (ministro de Getúlio e de JK). Terminei a empreitada na segunda, tocado pela força e pela perseverança das personagens do livro. E grato a Ronaldo, por havê-las revelado ao grande público. (*) Jornalista. Da Academia Mineira de Letras
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de carreira. Será na última edição de 2017 do Festival Meu Vizinho Pardini, que oferecerá um dia de apresentações musicais, teatrais e circenses gratuitas para toda a família, além de espaço kids, praça de alimentação e ações de promoção da saúde e bem-estar. Quando: Dia 28, das 10 às 20h. O show será às 18h Quanto: Entrada Gratuita Onde: Praça Floriano Peixoto, bairro Santa Efigênia, em Belo Horizonte
Trajetória vitoriosa No almoço-palestra da Associação dos Dirigentes Cristãos de Empresas (ADCE Minas Gerais) do dia 17, o convidado foi o presidente da Rede Chromos, Valter Teixeira, que falou de impressionante trajetória, de engraxate a proprietário de escolas que reúnem hoje cerca de 10 mil alunos. “Vim de Bom Despacho para Belo Horizonte, onde, ainda criança, comecei a trabalhar como engraxate e lavador de carros, para ajudar a família”, relembrou. O trabalho de office boy começou no extinto Banco Nacional, onde chegou a subgerente. Naquele tempo, cursou Educação Física e exerceu a nova profissão no Serviço Social do Comércio (Sesc MG). Ao sair da entidade, voltou para a área financeira, no Estado. “Em seguida, fui contratado pelo Grupo Algar, como assessor financeiro, onde fiquei 10 anos. Depois, montei minha empresa de assessoria, com mais de 300 clientes”, contou. Em 1994, adquiriu o Chromos, em regime falimentar. Bons resultados vieram em 1996, quando um aluno tirou 1º lugar geral na UFMG.
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ROGÉRIO FARIA TAVARES *
Show acústico Estilo popular - O músico Léo Brasil sobe ao palco do Memorial Minas Gerais Vale com show acústicoautoral do single “Rumo ao raro”. A apresentação será ao lado da cantora convidada Karina Libano. O show é um convite aos amantes do estilo popular contemporâneo e temperamento pacifista de Léo Brasil, que atua há quase 20 anos na cena musical de BH. A entrada é sujeita a lotação. Quando: Amanhã, às 16h Quanto: Entrada Gratuita Onde: Memorial Minas Gerais Vale (Praça da Liberdade, 640, Funcionários, esquina com Rua Gonçalves Dias, em Belo Horizonte) Lô Borges Sucessos - O cantor e compositor mineiro Lô Borges apresentará em BH o show “Paisagem da Janela”, ao lado de sua banda, tocando os grandes sucessos dos seus 45 anos
resgatar lendas e tradições da cultura do País. Sílvia afirma que através dos musicais, ela renova a graça das músicas registradas nos seus CDs. Quando: Domingo (22), às 16h Quanto: R$ 10 (Inteira) e R$ 5 (Meia) Onde: Teatro Bradesco do Centro Cultural Minas Tênis Clube (Rua da Bahia, 2.244, Lourdes, Belo Horizonte) NILMAR LAJE / DIVULGAÇÃO
Livro Lançamento - A psicanalista Iza Haddad, doutora em psicanálise pela UFMG, professora nos cursos de psicologia, moda e cinema no Centro Universitário Uma, lança seu primeiro livro, “Uma mulher e seus extravios”, que aborda a história romanceada de dez mulheres citadas pelos psicanalistas Sigmund Freud e Jacques Lacan, entre os anos de 1893 e 1973, respectivamente em suas obras. Quando: Dia 28, às 11h Quanto: Entrada Gratuita Onde: Livraria da Rua (Rua Antônio de Albuquerque, 913, Savassi, Belo Horizonte) Teatro infantil Musicais - “Catibiribão – Baú de Músicas e Brincadeiras”, com a cantora, compositora e contadora de histórias Sílvia Negrão mistura composições autorais e canções folclóricas do Norte e Nordeste do Brasil. O show tem como objetivo
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