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diariodocomercio.com.br JOSÉ COSTA FUNDADOR

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DESDE 1932 - EDIÇÃO 23.484 - R$ 2,50

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BELO HORIZONTE, QUINTA-FEIRA, 26 DE OUTUBRO DE 2017 RODRIGO LIMA / NITRO

Startups ajudam bancos a ser mais competitivos Não há dúvida de que Belo Horizonte se destaca no Brasil por suas centenas de startups. Mas nem só dessas “admiráveis novatas” é feito o ambiente de inovação da capital mineira. No segmento financeiro dois bancos mostram que, mesmo com mais tempo de mercado, é possível se reinventar e oferecer produtos disruptivos aos seus clientes. Os bancos Inter e Semear apostam na digitalização de seus serviços e na proximidade com as startups. Pág. 11 CHARLES SILVA DUARTE

A decisão foi assinada pelo ministro substituto Fernando Fortes Melro Filho e publicada no Diário Oficial da União, ontem

Pampulha é autorizado a operar voos comerciais de longa distância Nova norma do Ministério dos Transportes já está em vigor Tendo como justificativa a sustentabilidade econômica e financeira da Empresa Brasileira de Infraestrutura Aeroportuária (Infraero), o Ministério dos Transportes, Portos e Aviação Civil revogou ontem a portaria que impedia o retorno dos grandes voos para o Aeroporto Carlos Drum-

mond de Andrade (conhecido como aeroporto da Pampulha), em Belo Horizonte. A nova norma já está em vigor. Com isso, as empresas aéreas interessadas já podem encaminhar demandas à Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) para operar no aeroporto da Pampulha. O Grupo

CCR, responsável pelo Aeroporto Internacional de Belo Horizonte, em Confins, informou ontem, por meio de nota, que a medida causa prejuízo direto ao contrato de concessão e que tomará medidas legais cabíveis para que seja cumprido o contrato em vigor. Pág. 5

Crise não tira o fôlego do Café Palhares BAIXAGASTRONOMIA.NET

Prestes a completar 80 anos, o Café Palhares, localizado no hipercentro da Capital, se mantém firme e enfrenta qualquer crise com a galhardia típica de quem, como diz o ditado, “enverga, mas não quebra”. Inaugurado em 1938 e vendido à família Ferreira em 1944, o Palhares já abriga a terceira geração e aposta na qualidade da comida e do atendimento para se manter firme. O famoso Kaol, prato batizado por João Ferreira - o Seu Neném -, em parceria com o radialista Rômulo Paes, continua sendo a estrela da casa. Pág. 13 O descaso do poder público com o Centro ajuda a afugentar os consumidores

EDITORIAL

As emissões de gases de efeito estufa no Brasil subiram 8,9%, em 2016, em comparação com o ano anterior. O País emitiu, no ano passado, 2,278 bilhões de toneladas brutas de gás carbônico equivalente (CO2e), contra 2,091 bilhões, em 2015. Com 3,4% do total mundial, o Brasil ocupa o lugar de sétimo maior poluidor do mundo. É o nível mais alto desde 2008 e a maior elevação vista desde 2004. Pág. 20

Enquanto o setor de máquinas e equipamentos nacional amargou queda de 5,7% no faturamento de setembro sobre igual mês do ano passado, a indústria de bens de capital do Estado registrou alta de 4% na mesma base de comparação. Apesar disso, não se trata de uma reversão nos resultados de Minas Gerais. O desempenho pode ter sido proporcionado por alguma encomenda pontual e não deverá se repetir nos próximos meses. Pág. 3

Comercial

Compra: R$

Compra: R$ 3,2381 Venda: R$ 3,2386

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Venda: R$ 3,8256

Poupança (dia 26): ............ 0,4690%

Turismo

Ouro - dia 25

IPCA-IBGE (Setembro): ..... 0,16%

Compra: R$ 3,2170 Venda: R$ 3,3930

Nova York (onça-troy): US$ 1.279,00

IPCA-Ipead (Setembro): ..... 0,27%

R$ 130,60

IGP-M (Setembro): ................... 0,47%

Ptax (BC) Compra: R$ 3,2381 Venda: R$ 3,2387

BM&F (g):

BOVESPA

TR (dia 26): ............................. 0,0000%

+1,24

+0,14 -0,40 19/10

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-1,28 20/10

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Na nona redução seguida do juro básico, o Banco Central confirmou a expectativa do mercado e diminuiu, ontem, a intensidade do corte da Selic, que caiu de 8,25% para 7,5% ao ano. A última vez em que a taxa esteve neste patamar foi em maio de 2013. Desde fevereiro, o Banco Central vinha aplicando reduções de 1 ponto percentual na Selic. Pág. 15

Infelizmente, salvo honrosas exceções, a política partidária se degradou de tal modo que vem sendo exercida por pessoas que viram nela um caminho para acessar a riqueza e o poder. Quando apanhados na prática de ilícitos, sem argumentos de defesa, negam os fatos, se dizem inocentes e adotam a postura de denegrir ou desprestigiar seus desafetos. Nesse processo a verdade é sacrificada. Qualquer mentira ou acusação é válida como forma de defesa, desde que possa tirar de circulação o oponente – quer seja ele outro político, um juiz, um procurador ou órgão de imprensa. Entramos, então, no campo da verdade alternativa. São narrativas construídas sobre mentiras com o propósito de aglutinar os comparsas de práticas criminosas em torno de seus caciques. (Reinaldo Dias), pág. 2

Setor de bens de capital cresce 4% em setembro

Euro - dia 25

Copom reduz Selic de 8,25% para 7,5% ao ano

OPINIÃO

Brasil é sétimo maior poluidor do mundo

Dólar - dia 25

Banco Inter já conta com 300 mil contas digitais

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A prefeitura de Paris anunciou semana passada que até 2030 estará totalmente proibida a circulação de veículos movidos a gasolina ou diesel na cidade e medidas restritivas poderão ser antecipadas, tendo em conta as condições ambientais. Segundo estimativas de autoridades francesas, motores a explosão, alimentados por derivados de petróleo, estarão totalmente banidos do País por volta de 2040. Este é um movimento que ganha velocidade e parece irreversível com empresas como a Volkswagen, antecipando que a transição para fontes de alimentação limpas, predominantemente eletricidade e hidrogênio, estará completada dentro de menos de duas décadas, acabando com um predomínio do petróleo e seus derivados de cerca de 150 anos. “Um futuro diferente”, pág. 2


BELO HORIZONTE, QUINTA-FEIRA, 26 DE OUTUBRO DE 2017

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OPINIÃO É preciso melhorar a qualidade da democracia REINALDO DIAS * Os acontecimentos recentes têm evidenciado a incapacidade dos partidos políticos em administrar e encaminhar soluções para os diversos problemas que atingem o País. Os grandes partidos – PMDB, PT e PSDB - não têm se destacado no processo político por suas propostas, ideias ou ações efetivas, mas atuam, principalmente, buscando desgastar ou desqualificar o adversário. Nesse arremedo de debate não se destacam os mais capazes, mas os mais medíocres. Infelizmente, salvo honrosas exceções, a política partidária se degradou de tal modo que vem sendo exercida por pessoas que viram nela um caminho para acessar a riqueza e o poder. Quando apanhados na prática de ilícitos, sem argumentos de defesa, negam os fatos, se dizem inocentes e adotam a postura de denegrir ou desprestigiar seus desafetos. Nesse processo a verdade é sacrificada. Qualquer mentira ou acusação é válida como forma de defesa, desde que possa tirar de circulação o oponente – quer seja ele outro político, um juiz, um procurador ou órgão de imprensa. Entramos, então, no campo da verdade alternativa. São narrativas construídas sobre mentiras com o propósito de aglutinar os comparsas de práticas criminosas em torno de seus caciques. São referências importantes dessas práticas, o presidente Temer no PMDB, o ex-presidente Lula no PT e o Aécio Neves no PSDB. Todos apanhados com a “boca

na botija”, como diz a expressão popular. Diante da dimensão dos crimes cometidos, a imensa maioria da população está atônita, estupefata e com a indignação contida por um sentimento difuso de que as coisas estão funcionando. Porque o Estado, em todos os seus níveis, está em ação. Com deficiências, certamente, mas os serviços essenciais são executados, a rotina da administração pública segue cumprindo suas tarefas e existem canais para que as pessoas possam mostrar sua insatisfação. Mesmo em estados destroçados pela corrupção e a incompetência na gestão pública como o Rio de Janeiro, a perspectiva é a busca pela saída institucional. Contribui para essa sensação de funcionamento das instituições a existência de uma sociedade complexa, formada no campo social por centenas de milhares de organizações não-governamentais (ONGs) que prestam serviços públicos diversos, complementando a ação do Estado. Acrescente-se a isso, no campo econômico, as cerca de 9 milhões de micro e pequenas empresas que são responsáveis por cerca de 27% do PIB, projetando um quadro da enorme complexidade do tecido social e econômico do País que forma uma base de sustentação a partir da qual se pode alavancar uma saída para a crise rumo a um desenvolvimento mais sustentável. O caminho a ser percorrido pelo Brasil, de certa

forma, está traçado. Veremos novas práticas, novas propostas e novas caras se apresentando no cenário político. Mas mudanças radicais não deverão ocorrer porque as instituições democráticas estão consolidadas e não permitirão que ocorra. A linha sucessória será obedecida em qualquer caso. É urgente melhorar a qualidade de nossa democracia. Uma reforma política é necessária, mas para isso acontecer é preciso, também, ocorrer uma renovação nos partidos que passam por uma crise ética. As direções partidárias devem ser assumidas por pessoas com elevado espírito público, que possam articular e apresentar propostas alternativas para o aperfeiçoamento do processo democrático. Há uma enorme tarefa a cumprir no campo da redução da pobreza, da melhoria da segurança, da educação e da saúde que depende de decisões a serem tomadas no âmbito da Administração Pública. Melhorar a governança do Estado é tarefa urgente e isto passa pela escolha de representantes comprometidos com propostas concretas para a solução dos problemas mais urgentes e identificados com práticas políticas distantes da mediocridade reinante. *Professor da Universidade Presbiteriana Mackenzie, Sociólogo, Mestre em Ciência Política e Doutor em Ciências Sociais e especialista em Ciências Ambientais

Esses moços... CESAR VANUCCI * “Esses moços, pobres moços, ah se soubessem o que eu sei...” (Lupicínio Rodrigues, numa de suas primorosas canções) Navegar pela internet é o passatempo predileto de um bocado de viventes. A entusiástica disposição que impele tanta gente a singrar essa vastíssima massa oceânica de informações, em constante expansão que nem o universo, confere sentido prático à lírica recomendação de Fernando Pessoa, transformada em palavra de ordem para homens e mulheres resolutos, de que “navegar é preciso”. Os navegadores topam pela frente toda sorte de descobertas. Algumas fascinantes; outras, nem tanto, até pelo contrário; já outras mais úteis como orientação de vida. A historieta que Thereza Máximo passa-me pelo correio eletrônico comunica rica lição. Foi colhida numa de suas excursões como internauta. Ao inteirar-me de seu saboroso conteúdo, não resisti à tentação de reproduzi-la, para reflexão de meu diminuto, posto que assíduo e leal, leitorado. História seguinte. Discorrendo sobre o conflito de gerações, o médico inglês Ronald Gibson abriu uma conferência, citando quatro frases: 1ª) “A nossa juventude adora o luxo, é mal educada, despreza a autoridade e não tem o menor respeito pelos mais velhos. Os nossos filhos hoje são verdadeiros tiranos. Eles não se levantam quando uma pessoa idosa entra, respondem aos pais e são simplesmente maus.”; 2ª) “Não tenho mais nenhuma esperança no futuro do nosso país, se a juventude de hoje tomar o poder amanhã, porque essa juventude é insuportável, desenfreada, simplesmente horrível.”; 3ª) “O nosso mundo atingiu seu ponto crítico. Os filhos não ouvem mais os pais. O fim do mundo não pode estar muito longe.”; 4ª) “Esta juventude está estragada até o fundo do coração. Os jovens são maus e preguiçosos. Eles nunca serão como a juventude de antigamente... A juventude de hoje não será capaz de manter a nossa cultura.” Concluída a leitura, o expositor provocou o público com relação aos conceitos expendidos nas frases. Satisfeito com a aprovação dada às palavras, resolveu, então, revelar a origem de cada uma das frases. A primeira é de Sócrates (470399 a.C.). A segunda é de Hesíodo (720 a.C.). O autor da terceira é um sacerdote

que viveu no ano de 2000 a.C. A quarta é texto gravado num vaso de argila descoberto nas ruínas da Babilônia. Conta, portanto, 4 milênios de existência. Ora, veja, pois! Tais registros dispensariam, à primeira vista, comentários. O impacto das frases, considerada a sua localização no tempo, já constitui por si só estupendo comentário. A juventude desenfreada de eras remotas ganhou rótulos parecidos milênios adiante. Virou juventude rebelde, juventude transviada, juventude perdida. O vezo de se jogar sobre ombros moços a culpa toda pelo incessante desvario dos homens varou os tempos, passando de uma para outra geração. É um jeito maroto que muitos, entre os mais velhos, encontraram de se livrar das acusações da própria consciência quanto aos malfeitos produzidos com seu concurso direto ou indireto. Cada geração costuma mesmo ser alvo de condenações por parte da geração que a antecede. Recordo-me de coisas do gênero vivenciadas nos tempos de colegial. Convivi com educadores respeitáveis que apontavam na posse de um exemplar de revista de quadrinhos crime sem perdão. Garotinho ainda, traumatizou-me por algum tempo a atitude de um professor, por quem nutria ilimitada admiração e a quem confessei encantamento pela leitura de Jorge Amado e de Carlos Drummond de Andrade. Em reação enfurecida, na sala de aula, ele declarou, alto e bom som, que os autores comentados eram subversivos e sua obra de má qualidade. Achando pouco o despautério cometido, citou os versos famosos da “pedra no caminho”, classificando-os de antipoesia. Tá claro que me senti naquele momento, por conta da fulminante “ação pedagógica” do festejado mestre, um mísero integrante, com carteirinha assinada, da tal “juventude transviada”. Dá pra perceber numa reavaliação dessas condenações de sempre, ao longo dos tempos, ao comportamento dos jovens, que os autores das críticas formuladas, falando de modo geral, puseram-se consideravelmente distanciados da sagrada missão de transmitir, em nome de sua geração, à geração seguinte, o louvor da vida. * Jornalista (cantonius1@yahoo.com.br)

Mercado imobiliário e suas expectativas KÊNIO DE SOUZA PEREIRA * Diante do cenário de desaquecimento da economia, desemprego crescente, queda da taxa Selic e da inflação, constata-se uma grande expectativa em relação aos valores dos imóveis que sofreram pequena queda no período de 2015 a 2017, após terem disparado de preço no decorrer de 2006 a 2013. As incorporadoras e construtoras reduziram em mais de 35% seus lançamentos desde 2015, para evitar uma superoferta de unidades na planta que poderia forçar a diminuição expressiva do preço ante a retração da demanda. Os negócios de compra e venda, bem como as locações, diminuíram a partir de 2015, fato esse que se repetiu nos mais variados segmentos, como o de automóveis, tendo em vista que os bancos ficaram mais rigorosos na aprovação dos financiamentos em decorrência do crescimento da inadimplência. Esse cenário de cautela é compreensível diante do aumento do desemprego que atingiu 14 milhões, sendo que se considerados aqueles que pararam de procurar emprego, a taxa de trabalhadores sem ocupação ultrapassa a 22 milhões. Sem renda ou sem segurança de que estarão empregados, muitos não se arriscam a contrair empréstimos de longo prazo. A experiência comprova que o mercado imobiliário é cíclico, as mudanças ocorrem gradualmente, de maneira lenta. O boom imobiliário atingiu seu pico entre 2009 e 2012, tendo gerando rentabilidade que superou todos os investimentos financeiros. Entretanto, diante da inflação de 10,67% em 2015 (IPCA-IBGE a maior inflação desde 2002), que agora deve fechar 2017 em torno de 4%, é certo que haverá redução expressiva dos ganhos com as aplicações financeiras. As alterações no mercado financeiro ocorrem com rapidez que só é superada pelo mercado de ações, sendo que a tendência é que as taxas de remuneração dos CDBs, Fundos de Investimentos e

de outras aplicações semelhantes venham a declinar acompanhando a Selic que está em 8,25% a.a. Os especialistas afirmam que a Selic deverá fechar o ano em torno de 7% aa. O mercado imobiliário é consagrado por sua segurança e previsibilidade, pois sua densidade e amplitude impedem que ele sofra interferências abruptas. Não há como um grupo econômico e o governo criarem condições de afetá-lo expressivamente a curto prazo com medidas ou normas jurídicas que alterem seus pilares e valores. Em decorrência dos preços dos imóveis estarem mais em conta, diante da “queima de gordura” ocorrida a partir de 2015 e ante a redução da procura, constata-se que têm surgido boas oportunidades de compra, pois muitos proprietários não podem esperar indefinidamente pela melhora da demanda e da economia que se mostra descolada dos constantes escândalos políticos. São vários os fatores positivos que favorecem os pretendentes à compra, sendo que as incorporadoras e construtoras têm custos fixos e necessidades operacionais que as impedem de permanecer inflexíveis quanto à aceitação de propostas pelos pretendentes à aquisição das unidades imobiliárias. Diante da crise, as incorporadoras estão mais abertas às propostas de parcelamento ou de desconto quando o pagamento é à vista. Quanto aos proprietários de casas e terrenos que são propensos a novas edificações, eles perceberam o recuo do mercado. A permuta tem sido mais utilizada, apesar de ser mais complicada e arriscada para do proprietário do terreno. Há um grande desequilíbrio de conhecimento entre o incorporador que domina as nuances do negócio e o dono do terreno que desconhece as normas e complexidades desse tipo

Diário do Comércio Empresa Jornalística Ltda Av. Américo Vespúcio, 1.660 CEP 31.230-250 - Caixa Postal: 456 Redação - Núcleo Gestor Eric Gonçalves - Editor-Geral Luciana Montes - Editora-Executiva Editores Alexandre Horácio Clério Fernandes Luisana Gontijo

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* Advogado, Presidente da Comissão de Direito Imobiliário da OAB-MG, Diretor da Caixa Imobiliária Netimóveis e Professor de pós-graduação da Escola Superior de Advocacia da OAB-MG

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de transação. Os incorporadores não têm recursos financeiros para antecipar o pagamento dos terrenos e assim percebe-se que os valores dos terrenos estão sofrendo uma redução, o que a médio prazo favorece a prática de preços menores nas unidades negociadas na planta. A recessão econômica, que se destaca como a pior da história do país, gerou recorde de desemprego, travou a elevação dos valores dos imóveis que são mais comerciais, enquanto outros sem alguns atrativos tiveram redução em torno de 20%. Se considerada a inflação (IPCA-IBGE) de 10,67% ao ano registrada pelo IPCA em 2015 e de 6,28% em 2016, sem que o imóvel tenha subido, constata-se grande volume de oportunidades de compra. No decorrer de 2015 e 2016, os bancos, em decorrência da recessão e do aumento da inadimplência aumentaram os juros em torno de 10,5% a 12,68%, mas diante da redução da inflação e da taxa Selic em 2017, espera-se que os agentes financeiros voltem a reduzir a taxa de juros para o crédito imobiliário em patamares semelhantes aos que vigoraram no boom imobiliário. Dessa maneira, com a queda da rentabilidade das aplicações financeiras, que em alguns casos rendeu abaixo da inflação nos últimos dois anos, diante da cobrança das taxas de administração dos bancos que retiram boa parte da rentabilidade dos fundos de investimento, espera-se que o mercado imobiliário poderá em breve reagir, seguindo assim seu clico de alta após um período de baixa.

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Um futuro diferente A prefeitura de Paris anunciou semana passada que até 2030 estará totalmente proibida a circulação de veículos movidos a gasolina ou diesel na cidade e medidas restritivas poderão ser antecipadas, tendo em conta as condições ambientais. Segundo estimativas de autoridades francesas, motores a explosão, alimentados por derivados de petróleo, estarão totalmente banidos do País por volta de 2040. Este é um movimento que ganha velocidade e parece irreversível com empresas como a alemã Volkswagen, antecipando que a transição para fontes de alimentação limpas, predominantemente eletricidade e hidrogênio, estará completada dentro de menos de duas décadas, dando fim a cerca de 150 anos de predomínio do petróleo e seus derivados. Na mesma linha, ou até com mais velocidade, a China, hoje o principal mercado mundial para autoveículos, acelera a transição, com incentivos nas vendas no varejo e incremento na pesquisa e desenvolvimento de novos Na mesma linha, ou até produtos. Seu objetivo é ser com mais velocidade, a líder mundial China, hoje o principal na oferta de mercado mundial veículos limpos. Também nos para autoveículos, Estados Unidos acelera a transição, a movimentação é grande, com incentivos nas alimentando vendas no varejo e a certeza de incremento na pesquisa inovações que mudarão e desenvolvimento de radicalmente novos produtos o setor. Nesse ambiente destacase atualmente a Tesla, que já produz automóveis elétricos em escala e recentemente lançou aquele que define – para os padrões norte-americanos – como o primeiro modelo popular nessa categoria. São novidades que inexoravelmente chegarão ao Brasil, ainda que mais lentamente. A própria Tesla já anunciou que tem planos para operar no País, a Fiat já trabalha, em colaboração com Itaipu, no desenvolvimento de protótipos movidos a eletricidade, a General Motors revela sua disposição de ser líder nesse novo mercado e a Mercedes- Benz coloca no seu horizonte a oferta de caminhões e ônibus movidos a eletricidade. Desse lado do Atlântico, por enquanto, são planos cuja concretização depende, evidentemente, das reações do mercado e, antes, da adoção de políticas públicas que estimulem a pesquisa e a inovação, acelerando a transição. É o que já aconteceu no mundo industrializado. Como já foi dito neste espaço e não será demais repetir, é fundamental que o Brasil, onde a indústria de material de transporte lidera o setor manufatureiro, esteja atento e sintonizado com as mudanças que começam a acontecer e, tudo leva a crer, se completarão com muita velocidade. Tudo isso coincide com os primeiros sinais de que a indústria ingressa num patamar de recuperação e anuncia a retomada de investimentos, políticas que só farão sentido se bem compreendido o novo contexto, com as políticas públicas e de incentivos orientadas na mesma direção.

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BELO HORIZONTE, QUINTA-FEIRA, 26 DE OUTUBRO DE 2017

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ECONOMIA ALISSON J. SILVA

INDÚSTRIA

Bens de capital cresce em setembro, mas deve recuar 10% no ano Faturamento em Minas está em queda desde 2013 MARA BIANCHETTI

Enquanto o setor de máquinas e equipamentos nacional amargou baixa de 5,7% no faturamento de setembro sobre igual mês do ano passado, a indústria de bens de capital do Estado registrou alta de 4% na mesma base de comparação. Apesar disso, não se trata de uma reversão nos resultados de Minas Gerais. O desempenho pode ter sido proporcionado por alguma encomenda pontual e não deverá se repetir nos próximos meses. A análise é do vice-presidente da Associação Brasileira da Indústria de Máquinas e Equipamentos (Abimaq) – regional Minas Gerais –, Marcelo Luiz Veneroso. Segundo ele, o desempenho de Minas Gerais precisa ser observado com cuidado. “Esta defasagem é muito localizada e não indica uma tendência. Ocorreu provavelmente por algum equipamento específico que não deverá se repetir”, explicou. De toda maneira, Veneroso contou que o setor de máquinas agrícolas segue bem robusto em Minas Gerais. De acordo com o dirigente, não

quer dizer que a atividade vá salvar o setor, mas é o que está segurando. “Aqueles que vendem este tipo de equipamento foram os que menos perderam nos últimos anos. Eles cresceram entre 3% e 4% e agora já passou para algo em torno de 5%. Todo mundo sentiu a crise na indústria e aqueles que trabalham para essa área sentiram menos, inclusive, não chegaram a ficar com resultados negativos”, justificou. Ainda em relação ao balanço do setor de máquinas e equipamentos, as exportações registraram aumento de 5% em relação a agosto e 6% se comparado a setembro do ano passado. Já o nível de empregos teve alta de 1% em setembro sobre o mês anterior e 5% em relação a setembro de 2016. E o nível de utilização da capacidade instalada cresceu 0,5% em relação ao mesmo mês do ano passado. Já em relação a agosto deste ano houve aumento de 2,3%. Sobre o encerramento do exercício, o vice-presidente confirmou que mais uma vez vai ser registrada baixa no faturamento da atividade em

Minas Gerais, representando o quinto resultado negativo consecutivo. O parque setorial de bens de capital do Estado vem apresentando quedas desde 2013. O recuo, desta vez, deverá ser superior a 10%. “A economia continua mostrando números tímidos. Não existe nenhuma perspectiva de retomada da economia e do setor especificamente para este exercício”, finalizou. O nível de emprego cresceu 1% sobre agosto e 5% em relação a setembro do ano passado

No País, redução foi de 4,3% ante agosto São Paulo - A indústria de máquinas e equipamentos registrou queda no faturamento em setembro tanto em relação a agosto (-4,3%) quanto a setembro de 2016 (-5,7%). A receita líquida foi de R$ 5,825 bilhões, segundo a Associação Brasileira da Indústria de Máquinas e Equipamentos (Abimaq). No ano até setembro, o faturamento somou R$ 50,046 bilhões, registrando recuo de 4,5% frente ao mesmo período do ano passado. O consumo aparente foi de R$ 7,462 bilhões em setembro, o que representou recuo de 6,3% frente ao nono mês de 2016, mas aumento de

1% em relação a agosto. Em 2017, o montante acumulado é de R$ 63,979 bilhões, uma queda de 21,8% ante o mesmo período de 2016. As vendas externas tiveram elevação de 32,8% na comparação com setembro de 2016, mas recuaram 2,7% ante o oitavo mês de 2017. As exportações somaram R$ 812,950 milhões no mês e chegaram a R$ 6,459 bilhões no ano, registrando alta de 9,4%. No caso das importações, houve aumento em setembro tanto em relação a agosto (7%) quanto a setembro de 2016 (16,8%), com o montante de R$ 1,171 bilhão. No ano, o montante

de importações é de R$ 9,480 bilhões, o que representa redução de 21,9%. O uso da capacidade instalada da indústria de máquinas e equipamentos subiu de 72% em agosto para 73,5% em setembro. No nono mês do ano passado, o Nível de Utilização da Capacidade Instalada (Nuci) estava em 68,3%. Quanto ao emprego no setor, houve queda de 3,5% em relação ao número de postos de setembro do ano passado, mas aumento de 0,6% ante agosto. A indústria de máquinas e equipamentos terminou o mês passado com 291,1 mil funcionários. (AE)

A COPASA TRABALHA PARA TODOS OS MINEIROS. FAÇA CHUVA OU FAÇA SOL. Minas vive a pior seca dos últimos anos. Em algumas regiões a situação é grave. Em outras, menos severa. Mas, com diálogo e seriedade, o Governo e a Copasa estão trabalhando em todo o estado para superar a crise. Em BH, o racionamento foi evitado com as obras de captação do rio Paraopeba. Agora, outra grande obra vai levar água até Montes Claros e região. A estação de

tratamento de esgoto do rio Itapecerica está sendo construída em Divinópolis e o aterro sanitário de Varginha está em pleno funcionamento, contribuindo para o desenvolvimento sustentável dessas regiões. São ações, obras e investimentos em todas as cidades atendidas pela Copasa, que ajudam a levar mais qualidade de vida para todas as famílias mineiras.

PORQUE CRISE A GENTE ENFRENTA É COM TRABALHO.

copasa.com.br


BELO HORIZONTE, QUINTA-FEIRA, 26 DE OUTUBRO DE 2017

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ECONOMIA PETRÓLEO

Produção em Libra prevista para novembro Operações na área, que concentra a maior reserva brasileira, serão iniciadas com um ano de atraso Rio - Com cerca de um ano de atraso, a Petrobras planeja para 15 de novembro o início da produção na área de Libra, a maior descoberta brasileira de petróleo. O projeto enfrentou problemas durante a etapa de construção da plataforma e após sua instalação. A plataforma Pioneira de Libra, que fará testes de produção, está instalada na área desde maio, mas falha em um equipamento postergou o início das operações, que já havia sido adiado uma vez pelo atraso de sete meses na construção da unidade. Quando contratou a plataforma ao consórcio formado por Odebrecht Óleo e Gás (OOG) e Teekay, em 2014, a Petrobras estimava o início da produção para o quarto trimestre de 2016. Após os atrasos nas obras, prorrogou o prazo para julho de 2017. Considerando a capacidade de produção de 50 mil barris por dia e o petróleo a US$ 57 por barril, cada dia parado representa uma perda de receita de US$ 2,85 milhões para o consórcio. Parte desse petróleo pertence à União, por meio da PPSA (Pré-Sal Petróleo SA). Licitada em 2013, Libra foi a primeira área do pré-sal concedida sob o modelo de partilha da produção, no qual o governo tem participação no consórcio. A área é operada pela Petrobras, em parceria com a britânica Shell, a francesa Total e as chinesas CNOOC e CNPC. O contrato prevê que 41,65% da produção seja entregue à PPSA, após o desconto dos gastos com a produção. Questionada sobre a possibilidade de aplicação de multa ao consórcio, a Petrobras informou que não comenta detalhes comerciais. A plataforma de Libra foi construída na China, com apenas 5% dos gastos direcionados a fornecedores brasileiros. Apesar do atraso nas obras, o diretor da OOG Jorge Mitidieri disse que o prazo de construção ficou dentro da média mundial. O consórcio de Libra enfrenta ainda atrasos na contratação da primeira plataforma definitiva para o campo, que terá capacidade para produzir 180 mil barris por dia. O processo foi iniciado em 2015 e cancelado, segundo a Petrobras, por preços acima do mercado internacional. Um novo processo foi aberto em 2016, prevendo a compra de bens e serviços no

FELIPE KATEB BOTELHO / AGÊNCIA PETROBRAS

Plataforma Pioneira de Libra, equipamento responsável pelos testes de produção, está instalada na área desde maio último

exterior e está hoje suspenso por liminar obtida pelos estaleiros nacionais. A segunda plataforma definitiva da área será licitada no início de 2018. O projeto inicial prevê quatro grandes unidades. União - A própria PPSA também encontra dificuldades para iniciar a venda do petróleo a que tem direito nas áreas da União hoje em produção. A empresa previa contratar uma empresa comercializadora em outubro, mas o prazo não foi cumprido. Em entrevista ontem, o diretor de Gestão de Contratos do Pré-Sal da PPSA, Hércules Ferreira da Silva, a estatal agora planeja começar a vender o petróleo apenas no primeiro trimestre de 2018. A empresa chegou a negociar com a Petrobras a prestação do serviço, mas as conversas não avançaram. Agora, está licitando a contratação de um agente comercializador, mas a expectativa é que o processo só seja concluído no fim de 2018. Enquanto isso, negocia com o governo uma alternativa para a contratação direta do serviço. O problema atrasa também a arrecadação do governo com a produção de outros campos, como Lula e Sapinhoá, os dois maiores do País, que têm parte de suas jazidas em áreas ainda não contratadas. Em seu balanço de 2016, a PPSA disse que, até o fim do ano passado, já tinha direito a um volume acumulado de petróleo de 11,6 milhões de barris. (FP)

Parente afirma que Petrobras será credora Rio - O presidente da Petrobras, Pedro Parente, afirmou ontem não ter dúvida de que a petroleira será credora do governo ao fim da renegociação do contrato da Cessão Onerosa, que rege as regras para a exploração de áreas do pré-sal cedidas à companhia como parte de um processo de capitalização em 2010. “De acordo com a nossa visão, não vemos nenhuma chance de não sermos credores”, afirmou o executivo, durante sua participação no congresso do setor de petróleo OTC Brasil, no Rio de Janeiro. “Essa é uma negociação e, portanto, tem duas partes na mesa, mas eu não vejo, como Petrobras, a possibilidade de a gente não ser credor. Isso está bem claro e bem expresso.” A afirmação ocorre um dia após o secretário de petróleo e gás natural do Ministério de Minas e Energia, Márcio Félix, ter afirmado a jornalistas que não está definido ainda que a empresa será credora e que não há data prevista para a conclusão das discussões. Questionado pela Reuters, Félix voltou a afirmar que, considerando a queda dos preços do petróleo desde a assinatura do contrato, em 2010, é possível ver a Petrobras como credora ao fim da renegociação. No entanto, destacou que não há nada definido. O contrato da Cessão Onerosa garantiu à Petrobras um total de 5 bilhões de barris de produção na área. Mas, desde o início, previa uma renegociação de valores pagos pelos volumes, depois que as declarações de comercialidade fossem apresentadas. Félix afirmou à Reuters que tem a expectativa de que a renegociação seja concluída até o fim deste ano, para que os excedentes de petróleo atualmente

estimados nas áreas, além dos 5 bilhões de barris, possam ser ofertados em um leilão na primeira metade de 2018. A grande dificuldade na negociação é chegar a um preço de referência para ajustar o contrato, segundo Félix. “Estamos esgotando juridicamente o entendimento e estamos investindo para diminuir essa diferença de entendimento”, afirmou. Havia a expectativa de que uma solução para a renegociação fosse levada a uma reunião extraordinária do Conselho Nacional de Política Energética (CNPE) marcada para novembro. No entanto, Félix afirmou que já não há mais tempo viável. “(Como alternativa), tem a reunião de dezembro (ordinária) ou (outra possibilidade seria) uma extraordinária mais à frente, mas aí já vai ficando difícil”, disse. Félix afirmou que a reunião extraordinária do CNPE deverá aprovar as áreas da 15ª Rodada de petróleo e gás, sob regime de concessão, e a 4ª Rodada do pré-sal, sob regime de partilha. O governo poderá tirar da 15ª Rodada, durante a reunião, áreas da chamada margem equatorial, devido à dificuldade das empresas que já têm blocos na região para conseguir licenças para perfuração. “É possível (que a margem equatorial) fique de fora dos próximos leilões. O governo não tem interesse em criar nenhuma tensão. O foco é solucionar o que tem hoje, e um conflito é desnecessário. Isso vai ser avaliado na reunião do CNPE de novembro”, explicou. A margem equatorial, formada pelas bacias da Foz do Amazonas, Pará-Maranhão, Barreirinhas, Ceará e Potiguar, é considerada altamente promissora. (Reuters)

Consumo de gás natural cresce 23,3% Rio - O consumo brasileiro de gás natural cresceu em agosto 23,3% ante o mesmo período do ano passado e subiu 10,8 % ante julho, devido principalmente à demanda de usinas térmicas, informou ontem a Associação Brasileira das Empresas Distribuidoras de Gás Canalizado (Abegás). O consumo total de gás no oitavo mês do ano somou 76,46 milhões de metros cúbicos por dia, segundo os dados recebidos com exclusividade pela Reuters. Os volumes foram impulsionados por uma seca, que estimulou o acionamento de usinas termelétricas a gás, segundo explicou em nota o presidente executivo da Abegás, Augusto Salomon. “Com o nível dos reservatórios em baixa, a demanda por geração termelétrica no país aumentou 94% na comparação com agosto de 2016”, disse Salomon, na nota. Na comparação com julho, o avanço foi de 18,93%. Em agosto, o consumo para a geração elétrica somou 35,531 milhões de metros cúbicos por dia. O presidente também destacou o aumento da demanda industrial, que subiu 5,4 % em comparação a agosto de 2016 e cresceu 2,8% frente ao desempenho de julho. O consumo industrial em agosto somou 28,308 milhões de metros cúbicos por dia. “A retomada da indústria vem se confirmando pela alta do consumo de gás natural nos últimos meses”, disse Salomon, defendendo que o gás é a fonte energética que mais tem potencial para ajudar o país na retomada do crescimento. Para Salomon, o Brasil precisa aproveitar a oportunidade das discussões setoriais em andamento no âmbito federal para implementar políticas que de fato estimulem a demanda, removam os entraves que atrapalham a competitividade e tragam benefícios efetivos para o consumidor. Os dados constam no levantamento estatístico da Abegás, realizado com concessionárias em 20 estados, reunindo dados de segmentos como residencial, comercial e automotivo. (Reuters)

MINERAÇÃO

Comissão mista aprova proposta de aumento da Cfem VALE / DIVULGAÇÃO

Comissão aprovou também criação de agência reguladora

Brasília - Uma comissão mista do Congresso aprovou ontem propostas do presidente Michel Temer para aumentar os royalties de mineração e aperfeiçoar as regras para o setor, alterando os regulamentos para favorecer mineradoras menores. Temer propôs reformas radicais para o setor de mineração em julho em três medidas provisórias (MPs) destinadas a atrair investimentos estrangeiros para impulsionar a economia. Além da mudança na Compensação Financeira pela Exploração de Recursos Minerais (Cfem), as duas

demais medidas tratam da criação de uma agência reguladora para o setor e de uma reformulação do código de mineração, cujas regras estavam em vigor desde a década de 1960. As medidas, analisadas por comitês separados, devem ser aprovadas pela Câmara e Senado até 28 de novembro para se tornarem permanentes. A proposta de criar uma nova agência reguladora de mineração foi aprovada em uma votação do comitê na terça-feira, antes das outras duas medidas da reforma. Todos os três decretos serão enviados para a votação da

Câmara. O comitê de royalties alterou a proposta de Temer para que as mineradoras, por padrão, paguem uma taxa de 4% sobre o minério de ferro, com uma exceção que permite uma redução da taxa para 2% para, principalmente, favorecer mineradoras menores, em detrimento de grandes empresas, como a Vale. O decreto originalmente tinha proposto uma taxa variando de 2% a 4% com base no preço de mercado do minério de ferro. O comitê também alterou a proposta para dar 10% dos recursos aos municípios

afetados pela mineração, por meio do transporte terrestre ou marítimo, em vez de enviar para apenas aqueles onde a atividade de mineração ocorre. “Não é uma solução para tudo, mas aqueles que obtiveram zero agora receberão cerca de R$ 300 milhões para a construção de viadutos e cruzamentos ferroviários para proteger a população e minimizar os impactos urbanos das ferrovias que às vezes têm grande impacto nos municípios”, disse o deputado Marcus Pestana, que supervisionou as emendas para o comitê. (Reuters)


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ECONOMIA ALISSON J. SILVA

As empresas aéreas interessadas em operar no aeroporto da Pampulha já podem encaminhar demandas à Anac, que deve cumprir decisão do Ministério dos Transportes, Portos e Aviação Civil

AVIAÇÃO

Liberados voos de grande porte na Pampulha Infraero revogou portaria que impedia operações no aeroporto Carlos Drummond de Andrade, na Capital ANA AMÉLIA HAMDAN

Tendo como justificativa a sustentabilidade econômica e financeira da Empresa Brasileira de Infraestrutura Aeroportuária (Infraero), o Ministério dos Transportes, Portos e Aviação Civil revogou ontem a portaria que impedia o retorno dos grandes voos para o Aeroporto Carlos Drummond de Andrade (conhecido como aeroporto da Pampulha), em Belo Horizonte. Segundo a assessoria de imprensa do órgão, a Infraero vem passando por reestruturação devido ao impacto das concessões de aeroportos, o que motivou a mudança. A decisão, assinada pelo ministro substituto Fernando Fortes Melro Filho, foi publicada no Diário Oficial da União (DOU) de ontem. Segundo a assessoria de imprensa do Ministério dos Transportes, a nova norma já está em vigor.

Com isso, as empresas aéreas interessadas já podem encaminhar demandas à Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) para operar no aeroporto da Pampulha. “Cabe à Anac cumprir a decisão (do Ministério) no momento da aprovação dos voos que poderão vir a pedido das companhias aéreas”, informou ontem a agência. No início do ano a Anac já havia dado parecer favorável à retomada de voos de grande porte às pistas da Pampulha, decisão que continua valendo. Prefeito de Belo Horizonte, Alexandre Kalil (PHS) considerou a decisão do Ministério dos Transportes uma vitória da população da Capital. Em nota, a prefeitura informou que “o cronograma com os próximos passos para a retomada dos voos comerciais no aeroporto da Pampulha será traçado a partir da próxima semana”. O deputado federal Fábio Ra-

malho (PMDB), que vinha se posicionando a favor da volta dos grandes voos para o aeroporto da Pampulha, disse ontem que pretende agendar para a próxima semana reunião com Kalil e com o governador de Minas, Fernando Pimentel (PT), para tratar sobre o assunto. “Voos nacionais nunca deveriam ter saído do aeroporto da Pampulha. A comodidade do cidadão é o principal ganho com a medida”, declarou o deputado. Na avaliação dele, há demanda suficiente para manter as grandes operações no aeródromo da Capital e no Aeroporto Internacional de Belo Horizonte, em Confins, na região metropolitana. A portaria que foi revogada ontem tinha sido publicada em maio deste ano e colocou fim a meses de polêmica envolvendo a possível retomada de voos no aeroporto da Pampulha. À época,

Decisão prejudicará Confins, alega CCR O Grupo CCR, responsável pelo Aeroporto Internacional de Belo Horizonte, em Confins, informou ontem, por meio de nota, que a medida tomada pelo Ministério dos Transportes, garantindo a liberação de voos de grande porte no Aeroporto Carlos Drummond de Andrade (aeroporto da Pampulha), causa prejuízo direto ao contrato de concessão e que tomará medidas legais cabíveis para que seja cumprido o contrato em vigor. “Dessa forma, caso não seja revogada a autorização publicada nesta quarta-feira (ontem), (o grupo) será obrigado a postular

ao Poder Judiciário a defesa de seus legítimos interesses”, diz a nota. A BH Airport, concessionária que administra o aeroporto internacional, já havia informado anteriormente que a liberação de voos no aeroporto da Pampulha prejudicaria investimentos futuros, além de interferir negativamente em voos e conexões. A empresa arrematou a concessão do aeroporto em 2013, ao preço de R$ 1,82 bilhão e, nos primeiros dois anos e meio de administração, investiu quase R$ 900 milhões no terminal.

De acordo com a concessionária, não há cláusula no contrato de concessão que proíba o retorno da operação do outro terminal. Mas haveria conflito de interesses entre os acionistas, uma vez que uma das partes, a Infraero, estaria buscando lucro em um negócio paralelo em detrimento do outro acordo. A BH Airport é uma Sociedade de Propóposito Específico (SPE) formada pelo Grupo CCR e Zürich Airport, com 51% de participação no aeroporto internacional. A Infraero detém 49% do aeroporto. (AAH)

Moradores e políticos criticam retomada Estrutura inadequada, impacto negativo para moradores e atraso econômico. Esses são os principais argumentos citados por aqueles que se posicionam contrariamente à retomada dos voos de grande porte ao Aeroporto Carlos Drummond de Andrade (conhecido como aeroporto da Pampulha), em Belo Horizonte. O deputado estadual Gustavo Valadares (PSDB) considerou a medida um retrocesso. Segundo ele, a decisão pode prejudicar as operações no Aeroporto Internacional de Belo Horizonte, em Confins, levando Minas a perder em concorrência com aeroportos com características de hubs, ou seja, que têm grande número de escalas nacionais e internacionais. Além disso, de acordo com Valadares, a medida pode ser prejudicial ao desenvolvimento da Região Metropolitana de

Belo Horizonte, já que o aeroporto internacional é forte impulsionador do desenvolvimento do chamado Vetor Norte. O deputado também pondera que, com a liberação, os passageiros podem enfrentar problemas no aeroporto da Pampulha, como inundação no saguão, falta de estrutura para embarque, filas para check-in. Esses entraves foram detectados em maio, durante visita técnica feita pelos deputados da Comissão de Desenvolvimento Econômico aos aeroportos da Pampulha e internacional, em Confins. “É muito atraso por 20 minutos”, disse Valadares, se referindo à economia média de tempo que o passageiro teria para chegar ao Aeroporto da Pampulha, no comparativo com o tempo gasto até Confins.

Membro da Associação Pro-Civitas, dos bairros São Luiz e São José, na Pampulha, Carlos Conrado considerou “decepcionante” a notícia da liberação dos voos no aeroporto da Pampulha. Na avaliação dele, a situação na região ficará “caótica”. Segundo ele, a medida é prejudicial a pelo menos 150 mil moradores da região que vivem em bairros como São Luiz, São José, Planalto, Santa Clara, entre outros. Ele ressalta que o impacto causado pelo aeroporto atualmente já é muito alto, incluindo poluição sonora e questões de tráfego. Ele pondera ainda que, desde que os voos foram limitados no aeroporto da Pampulha, novos prédios mais altos foram construídos na região. “A região cresceu sem levar em conta que o aeroporto voltaria a operar com grandes voos”, pondera. (AAH)

o Ministério dos Transportes informou que recomendação da área técnica apontou que a liberação de grandes operações no terminal da capital mineira causaria impactos negativos no aeroporto de Confins. Com as duas estruturas dividindo a mesma demanda, o aeroporto internacional poderia sofrer com redução ou eliminação dos voos internacionais; perda de conectividade; aumento dos preços de passagens; perda da qualidade do serviço prestado. A portaria de maio manteve no Pampulha os serviços de táxi aéreo, aviação empresarial e voos regionais. À época, a Infraero pleiteou a retomada dos grandes voos ao Aeroporto da Pampulha devido à ociosidade e prejuízos no terminal. A empresa informou ontem que em 2016 a receita do aeroporto Carlos Drummond de Andrade foi de R$ 22,16 milhões, mas as despesas chegaram a R$ 46,5 milhões, ou seja,

houve prejuízo de R$ 24,35 milhões. A Infraero não se posicionou sobre novos projetos. Política - O deputado federal Fábio Ramalho afirmou que a decisão de garantir a retomada de novas operações aéreas no aeroporto da Pampulha não foi política e não serviu como “moeda de troca” pelo presidente Michel Temer (PMDB), que enfrentou ontem votação de denúncia pela Câmara dos Deputados. Na última sexta-feira (20), o Ministério dos Transportes já havia informado que estava reavaliando a concessão do Aeroporto de Congonhas, em São Paulo, alegando que a privatização poderia levar à insustentabilidade financeira da Infraero. A medida teria sido tomada após pressões políticas sofridas por Temer devido às denúncias que enfrenta na Câmara dos Deputados.

Congonhas é excluído do Programa de desestatização O presidente Michel Temer editou o Decreto 9.180/2017, que inclui 13 aeroportos no Programa Nacional de Desestatização e os qualifica a serem concedidos à iniciativa privada no âmbito do Programa de Parcerias de Investimentos (PPI). A lista publicada no Diário Oficial da União (DOU) de ontem não traz o Aeroporto de Congonhas, que havia sido anunciado em agosto deste ano como um dos 57 projetos de infraestrutura que o governo pretende leiloar neste e no próximo ano. O Ministério dos Transportes vem manifestando a intenção de retirar Congonhas das privatizações, alegando questões técnicas e que a concessão iria complicar a situação financeira da Infraero. O ministro da pasta, Mauricio Quintella, disse esta semana que iria pedir uma reunião extraordinária do conselho do PPI para reavaliar a questão. O fim dos planos de entregar o aeroporto à iniciativa privada atende - pelo menos por ora a pressões do PR (Partido da República). O decreto sem Congonhas foi publicado no mesmo dia da votação, pela Câmara, da segunda denúncia contra o presidente Michel Temer. O partido comanda o Ministério dos Transportes e a Infraero e tem 38 deputados. Pelo decreto, estão incluídos no pacote de concessões os aeroportos Eurico de Aguiar Salles,

em (ES); Gilberto Freyre, em Recife (PE); Marechal Rondon, em Várzea Grande (MT); Aeroporto de Macaé, em Macaé (RJ); Orlando Bezerra de Menezes, Juazeiro do Norte (CE); Presidente Castro Pinto, em Bayeux (PB); Presidente João Suassuna, em Campina Grande (PB); Santa Maria, em Aracaju (SE); Zumbi dos Palmares, em Maceió (AL); Maestro Marinho Franco, em Rondonópolis (MT); Presidente João Batista Figueiredo, em Sinop (MT); Piloto Oswaldo Marques Dias, em Alta Floresta (MT); Aeroporto de Barra do Garças, em Barra do Garças (MT). Segundo o decreto, os empreendimentos poderão ser concedidos individualmente ou em blocos, conforme decisão que será subsidiada por estudos de modelagem da desestatização. A Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) será responsável pela realização e pelo acompanhamento das medidas de desestatização, sob a supervisão do Ministério dos Transportes, que será responsável pela condução e aprovação dos estudos, projetos, levantamentos e pelas investigações que subsidiarão a modelagem das medidas de concessão. O texto ainda diz que a Infraero encaminhará ao Ministério dos Transportes e à Anac os contratos e os convênios existentes, as informações, os dados e as plantas relativos aos aeroportos listados no decreto. (AE)


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ECONOMIA ENERGIA

MP deďŹ nirĂĄ privatização da Eletrobras Publicação da medida provisĂłria estĂĄ prevista para este mĂŞs, segundo secretĂĄrio de Energia ElĂŠtrica SĂŁo Paulo - Uma medida provisĂłria necessĂĄria aos planos do governo de privatizar a elĂŠtrica federal Eletrobras deve ser publicada atĂŠ o fim deste mĂŞs, disse Ă Reuters ontem o secretĂĄrio de Energia ElĂŠtrica do MinistĂŠrio de Minas e Energia, FĂĄbio Lopes Alves. Ele informou que ainda hĂĄ discussĂľes no governo sobre como gerar recursos novos para a Eletrobras em meio ao processo. A ideia inicial do governo ĂŠ que em meio Ă privatização a Eletrobras pague ao Tesouro um bĂ´nus em troca da possibilidade de assinar contratos mais vantajosos para suas hidrelĂŠtricas. O pagamento ao Tesouro deve ser em valor equivalente a um terço do benefĂ­cio estimado com os novos contratos, e pela proposta da pasta de Minas e Energia a Eletrobras teria direito a ficar tambĂŠm com um terço dos recursos. Mas o MinistĂŠrio da Fazenda tem sido contra a ideia, por entender que ela poderia beneficiar os acionistas minoritĂĄrios privados da elĂŠtrica. Uma alternativa em estudo pelas autoridades seria o Tesouro realizar posteriormente uma capitalização da companhia. “Esse ĂŠ um dos pontos que a gente estĂĄ fechando. A Fazenda tem a definição dela, o ministĂŠrio tem a dele. Por certo, vai se chegar a um entendimento. Esse ĂŠ um dos pontos que estĂŁo na mesaâ€?, ponderou Lopes. Ele tambĂŠm afirmou que a prĂłpria Eletrobras vai

PILAR OLIVARES/REUTERS

Governo pretende que, em meio à privatização, a Eletrobras pague ao Tesouro bônus por contratos para hidrelÊtricas

escolher quais de suas hidrelĂŠtricas renovarĂŁo os contratos, sem interferĂŞncia do governo. “Vai ser uma decisĂŁo da empresa, do Grupo Eletrobras... Se sĂŁo todas, se ĂŠ parte, quais sĂŁo. Essa ĂŠ uma decisĂŁo que nĂŁo estĂĄ conoscoâ€?, afirmou. No inĂ­cio, previa-se que a estatal poderia mudar os contratos apenas de suas hidrelĂŠtricas mais antigas, que hoje operam no chamado “regime de cotasâ€?, em que vendem a energia Ă s distribuidoras por preços baixos.

Posteriormente, o governo abriu a possibilidade para as demais usinas do grupo, que poderão assim ganhar maior prazo de concessão. O governo tem falado em concluir a privatização da Eletrobras atÊ o fim do primeiro semestre de 2018. Reforma - O secretårio disse ainda que o governo deverå publicar, pouco após a MP sobre a Eletrobras, uma segunda medida provisória, com uma proposta de reforma da regulamentação do setor elÊtrico.

“Elas vĂŁo andar em paralelo. A da privatização deve estar saindo agora e logo depois vai sair a do aprimoramento do marco legalâ€?, afirmou. Segundo ele, o governo tem analisado contribuiçþes da sociedade em uma audiĂŞncia pĂşblica sobre a reforma e poderĂĄ acatar parte delas. Ele afirmou que hĂĄ muitos pedidos de empresas de energia por uma redução mais rĂĄpida dos limites para que consumidores possam aderir ao chamado mercado

Aneel reverĂĄ remuneração de distribuidoras SĂŁo Paulo - A AgĂŞncia Nacional de Energia ElĂŠtrica (Aneel) vai rever uma nota tĂŠcnica em que sugeriu redução de uma taxa usada para calcular a remuneração de investimentos realizados por distribuidoras de eletricidade, informou ontem Ă Reuters o chefe de uma associação do setor. TĂŠcnicos da agĂŞncia propuseram que o custo mĂŠdio ponderado de capital das distribuidoras (WACC) a ser usado na revisĂŁo tarifĂĄria das empresas entre 2018 e 2020 seja definido em 7,24% apĂłs impostos, versus 8,09% anteriormente. Mas o presidente da Associação Brasileira de Distribuidores de Energia ElĂŠtrica (Abradee), Nelson Leite, disse Ă Reuters que conversou com representantes do ĂłrgĂŁo regulador, que teriam admitido uma falha na nota tĂŠcnica com o novo WACC. A diretoria da Aneel iria analisar a proposta dos tĂŠcnicos na Ăşltima terça-feira, mas o assunto foi retirado da pauta da reuniĂŁo semanal do colegiado. “Tem um erro naquele nĂşmero de 7,24%... por isso tiraram de pauta. Conversamos com o relator, ele concordou que havia um dado que nĂŁo tinha sido contemplado, e vĂŁo reavaliarâ€?, falou Leite.

livre de eletricidade, onde eles podem negociar contratos diretamente com geradores e comercializadores, em vez de serem supridos pelas distribuidoras. Lopes disse que a proposta do governo, de permitir uma abertura gradual do mercado livre entre 2020 e 2028, tem sido considerada “conservadoraâ€? pelas empresas do segmento. “A tendĂŞncia ĂŠ dar uma agilizada nisso, mas ainda nĂŁo hĂĄ uma definiçãoâ€?, concluiu o secretĂĄrio, sem detalhar. (Reuters) Risco de crĂŠdito - Ele explicou que faltou na anĂĄlise da Aneel uma sĂŠrie de dados sobre o risco de crĂŠdito do Brasil, que agora deverĂŁo ser incluĂ­dos. suas subsidiĂĄrias atuaram “Com os aperfeiçoamenquase sempre em posição tos, (o WACC) deve ficar no minoritĂĄria, ao lado de sĂłpatamar em que estĂĄ hoje, cios privados. Ele disse ainda, sem citar da mesma ordem de grannomes, que a Eletrobras tem dezaâ€?, adicionou o dirigente sido procurada por diversos da Abradee, sem cravar um interessados em seus ativos nĂşmero. Procurada, a Aneel nĂŁo de geração e transmissĂŁo que retornou imediatamente um serĂŁo colocados Ă venda. A Reuters publicou na pedido de comentĂĄrio. Em nota a clientes na terçasemana passada que a trans-feira, analistas do Citibank missora de energia Taesa, da informaram que trabalhavam mineira Cemig e da colomem um cenĂĄrio base em que biana Isa, tem uma oferta o WACC seria de 8,38%. pronta por alguns ativos de A Aneel costuma rever transmissĂŁo da Eletrobras e estĂĄ Ă espera de sinais o WACC a cada quatro ou concretos da estatal sobre cinco anos, antes de realizar os ciclos de revisĂŁo nos o modelo de venda. Outras elĂŠtricas como nĂ­veis tarifĂĄrios praticados Engie, EDP Brasil e Cteep pelas distribuidoras de eletambĂŠm jĂĄ manifestaram tricidade do PaĂ­s. O Ăşltimo publicamente interesse em ciclo começou em 2015, e o eventuais aquisiçþes de ati- prĂłximo terĂĄ inĂ­cio em 2018. vos da Eletrobras. (Reuters) (Reuters)

Plano de negĂłcios para 2018-2022 ĂŠ discutido SĂŁo Paulo – A Eletrobras tem trabalhado em um plano de negĂłcios para o perĂ­odo 2018-2022 que deve ser aprovado entre novembro e dezembro e apontar oportunidades de investimento para a empresa apĂłs sua privatização, disse ontem o presidente da empresa, Wilson Ferreira Jr. A privatização deve ser viabilizada por meio de uma oferta de novas açþes que levarĂĄ o governo a uma participação minoritĂĄria na companhia. A Eletrobras entĂŁo deve utilizar a arrecadação com a emissĂŁo para pagar Ă UniĂŁo um

bĂ´nus bilionĂĄrio em troca de melhores condiçþes nos contratos de suas hidrelĂŠtricas. O presidente da Eletrobras nĂŁo quis comentar valores, mas afirmou que as discussĂľes do plano de negĂłcios envolvem uma possĂ­vel captação de recursos alĂŠm do necessĂĄrio ao pagamento combinado com o governo, para bancar investimentos. “O que vai ser colocado ĂŠ um valor... cujo destino desse recurso possa ser percebido como gerador de mais valor para a companhia ao longo do tempo, senĂŁo

AVISO EXTRAVIO DE LIVROS LUZA INDĂšSTRIA E COMÉRCIO DE ALIMENTOS S/A, CNPJ 22.135.959/0001-77 FRPXQLFD SDUD WRGRV RV ƢQV R extravio dos seguintes livros societĂĄrios a) 1 (um) Livro de Registro de TransferĂŞncia de Açþes Nominativas nÂş 1 (um), sem lançamentos. b) 1 (um) Livro de Registro de Presença de Acionistas nÂş 1 (um), sem lançamentos. c) 1 (um) Livro de Registro de Atas da Assembleia Geral OrdinĂĄria nÂş 1 (um), sem lançamentos. d) 1 (um) Livro de Registro de Atas da Assembleia Geral ExtraordinĂĄria nÂş 1 (um), sem lançamentos. e) 1 (um) Livro de Registro de Açþes Nominativas nÂş 1 (um), sem lançamentos. f) 1 (um) Livro de Registro de Atas de ReuniĂŁo da Diretoria nÂş 1 (um), sem lançamentos. Luz(MG), 24 de outubro de 2017

ATENĂ‡ĂƒO EMPRESĂ RIOS DA CATEGORIA DE HOTEIS, MOTEIS, RESTAURANTES, PIZZARIAS, CHURRASCARIAS, BARES, LACHONETES E SIMILARES. CONTADORES, CONTABILISTAS E EMPRESAS CONTABEIS. SINDICATO DE HOTÉIS, RESTAURANTES, BARES E SIMILARES DE BELO HORIZONTE - SINDHORB CONTRIBUIĂ‡ĂƒO ASSISTENCIAL PATRONAL 3Âş TRIMESTRE - EXERCĂ?CIO 2017. (RECOBRANÇA) Ficam as empresas representadas pelo SINDHORB, que tenham atividades de Hospedagem e Alimentação, em cumprindo o que estabelece o art. 513, letra â€?eâ€? da Consolidação das Leis do Trabalho – CLT, que a Taxa de Contribuição Assistencial Patronal-EXERCĂ?CIO 2017 - 3ÂşTrimestre deverĂĄ ser recolhida atĂŠ o dia 31/10/2017 a favor desta Entidade Sindical. ApĂłs o dia do vencimento, o valor serĂĄ acrescido de multa de 2% ao mĂŞs e juros de 0,33% ao dia. O pagamento poderĂĄ ser feito atravĂŠs de boleto bancĂĄrio, conforme a tabela abaixo: NÂş DE EMPREGADOS AtĂŠ 005 006 A 010 011 A 020 021 A 030

VALOR R$ R$ 320,00 R$ 490,00 R$ 710,00 R$ 890,00

NÂş DE EMPREGADOS 031 A 040 041 A 050 051 A 070 071 A 090

VALOR R$ R$ 1.100,00 R$ 1.300,00 R$ 1.500,00 R$ 1.800,00

NÂş DE EMPREGADOS 091 A 100 101 A 150 151 A 200 ACIMA DE 201

VALOR R$ R$ 2.200,00 R$ 2.500,00 R$ 3.000,00 R$ 3.500,00

ninguĂŠm pĂľe dinheiro... o que atrai capitais novos para uma companhia sĂŁo novos investimentosâ€?, falou Ferreira a jornalistas, apĂłs participar de evento do Grupo Lide em SĂŁo Paulo. Ele apontou que a entrada da Eletrobras em novos negĂłcios deve acontecer apĂłs a conclusĂŁo de planos jĂĄ em curso para a venda de fatias da empresa em usinas e linhas de transmissĂŁo e para a privatização de suas distribuidoras de eletricidade. SubsidiĂĄrias - A venda das fatias em ativos deve começar ainda neste ano, enquanto a das subsidiĂĄrias de distribuição ĂŠ esperada

para atĂŠ o fim do primeiro trimestre de 2018. JĂĄ a desestatização como um todo, que envolverĂĄ emissĂŁo de açþes, deverĂĄ ocorrer atĂŠ o fim do primeiro semestre do ano que vem. “Imagino que a gente vĂĄ resolver o problema financeiro da companhia... teremos uma companhia equilibrada do ponto de vista financeiro, e aĂ­ ĂŠ olhar um pouco das oportunidades que vĂŁo ser colocadas para o Brasil. A companhia poderia liderar esse processo, nĂŁo serĂĄ mais passageiro de ninguĂŠmâ€?, frisou. A fala do executivo faz referĂŞncia aos Ăşltimos investimentos da Eletrobras, nos quais a companhia ou

COMARCA DE BETIM- 2ÂŞ VARA CĂ?VEL - EDITAL DE CITAĂ‡ĂƒO - PRAZO DE 30 DIAS. O Dr. Marcelo da Cruz Trigueiro, MM. Juiz de Direito da 2a Vara CĂ­vel desta Comarca de Betim, Estado de Minas Gerais, na forma da lei, etc. FAZ SABER a todos aos quais o presente Edital virem ou dele conhecimento to tiverem que, por este JuĂ­zo da 2a Vara CĂ­vel de Betim, Estado de Minas Gerais, tramitam os autos de nÂş 027.11.031.9905, ação de DepĂłsito, ajuizada por Banco Volkswagen S/A, CNPJ:59.109.165/0001-49, representada por seu procurador, DRA. Ana LuĂ­za Duro Keller, OAB/MG:117.879 em face de AntĂ´nio Castilho. Faz saber DLQGD QRV WHUPRV GR SUHVHQWH (GLWDO TXH ÂżFD P R D V 5HTXHULGR D V SR. ANTĂ”NIO CASTILHO, CPF:069.099.026-02 5* 0* EUDVLOHLUR VROWHLUR R D V TXDO LV VH HQFRQWUD P HVWDEHOHFLGR D V HP OXJDU LQFHUWR H RX QmR VDELGR GHYLGDPHQWH &LWDGR D V SDUD QR SUD]R GH FLQFR GLDV HQWUHJDU DR V DXWRU HV R EHP QV REMHWR GD DomR RX VHX HTXLYDOHQWH HP GLQKHLUR FRQIRUPH SHGLGR RX D FRQWHVWDU D DomR no prazo legal, sendo que ausĂŞncia da contestação faz presumir como verdadeiros os fatos articulados pelo DXWRU $UW &3& 3DUD TXH FKHJXH DR FRQKHFLPHQWR GH WRGRV RV LQWHUHVVDGRV QLQJXpP SRVVD DOHJDU ignorância, foi determinado a expedição o presente Edital serĂĄ publicado na forma da lei. Dado e passado nesta Cidade de Betim, Estado Minas Gerais, aos 29 de maio de 2017. Eu, MaĂ­ra Durço Vianna Nishimoto, EscrivĂŁ Judicial, o digitei e subscrevi por ordem do MM. Juiz de Direito, Dr. Marcelo da Cruz Trigueiro.

SERVIÇO NACIONAL DE APRENDIZAGEM RURAL ADMINISTRAĂ‡ĂƒO REGIONAL DE MINAS GERAIS AVISO DE LICITAĂ‡ĂƒO–CONCORRĂŠNCIA NÂş001/2017 O SENAR-AR/MG torna pĂşblico que farĂĄ licitação, na modalidade ConcorrĂŞncia, tipo TĂŠcnica e Preço, visando Ă contratação de empresa para prestação de serviços especializados de construção e desenvolvimento do portal corporativo do SENAR-AR/MG, conforme HVSHFLÂżFDo}HV FRQWLGDV QRV DQH[RV , ,, ,,, ,9 9 9, 9,, H 9,,, GR (GLWDO H QR ZLUHIUDPH VHP FDUiWHU GH H[FOXVLYLGDGH Abertura dia 11/12/2017, Ă s 9h:15m 2 HGLWDO EHP FRPR PDLV LQIRUPDo}HV SRGHUmR VHU REWLGRV QD $Y GR &RQWRUQR Qž Âą % )ORUHVWD Âą %HOR +RUL]RQWH 0* Âą 7HO QR KRUiULR GH jV K GH VHJXQGD D VH[WD IHLUD RX DWUDYpV GR H PDLO OLFLWD#VHQDUPLQDV RUJ br 3ROO\DQH GH $OPHLGD 6DQWRV Âą 3UHJRHLUD

GUSTAVO COSTA AGUIAR OLIVEIRA Leiloeiro MAT. JUCEMG nº 507 torna público que realizarå leilão online no Portal: www. gpleiloes.com.br e presencial na Av. N. Sra. do Carmo, 1650, lj 42, Carmo-BH/MG, Leilão: 07/12/17 às 10:00hs, para venda de imóvel em Uberlândia/MG. Comitente: Banco Inter S/A. Normas p/ participação registradas no Cartório do 1º Ofício de Reg. de Títulos e Docs. de BH, nº 01419286. Info. e edital no site: www.gpleiloes.com.br ou pelo tel.: 31 3241-4164.

GUSTAVO COSTA AGUIAR OLIVEIRA Leiloeiro MAT. JUCEMG nº 507 torna público que realizarå leilão online no Portal: www. gpleiloes.com.br e presencial na Av. Nossa Sra. do Carmo, 1650, lj 42, Carmo-BH/ MG, Leilão: 24/11/17 às 09:00h, para venda de Imóveis em Curitiba/PR, Camboriú/ SC, Maceió/AL e Aracaju/SE. Comitente: Banco Inter S/A. Normas para participação registradas no Cartório do 1º Ofício de Registro de Títulos e Docs. de BH, nº 01419286. Informaçþes e edital no site: www.gpleiloes.com.br ou p/tel.: 31 3241-4164.

As empresas que estão em dÊbito com trimestres anteriores, mediante quitação atÊ o dia 04/11/2017, poderão participar do sorteio, pela Loteria Federal do dia 04/11/2017 (Såbado) dos seguintes prêmios: 1º Prêmio: 2º Prêmio: 3º Prêmio: 4º Prêmio: 5º Prêmio:

Apartamento atÊ R$ 250.000,00 (carta de crÊdito) Fiat PALIO 2017 – 1.0 Moto Honda BIZ 125 KS 2017 Cruzeiro Marítimo Costa Brasileira 7 Noites p/2 pessoas ( embarque Santos) Televisor LED 42’

Mediante pagamento da Contribuição Assistencial Patronal a empresa terå direito, ainda, gratuitamente, a uma apólice de SEGURO DE VIDA e AUX�LIO FUNERAL, vålida por 01 ano (somente para empresas em dia com a Contribuição Sindical e Contribuição Assistencial Patronal, com 02 anos ininterruptos) com as seguintes coberturas: Morte p/ q/ causa Titular

Invalidez permanente p/ Acidente (total /parcial) Titular

Invalidez permanente p/ Doença (total) Titular

Morte p/ q/ causa CĂ´njuge

Morte p/ q/ causa Filhos*

Invalidez permanente p/ doença Congênita Filhos**

6.000,00 AtÊ 6.000,00 6.000,00 6.000,00 5.000,00 5.000,00 Auxílio Funeral (Titular) R$ 2.000,00 Alimentação Ocorrendo a morte do segurado por qualquer causa os beneficiårios do seguro receberão duas cestas-båsicas 25 Kg cada, de comprovada qualidade.* * Filhos de atÊ 18 anos, limitado a quatro

** Desde que caracterizada em atĂŠ 6 meses apĂłs o parto.

EXTRATO DA ATA DE REUNIĂƒO DO CONSELHO DE ADMINISTRAĂ‡ĂƒO REALIZADA EM 19 DE OUTUBRO DE 2017. Participantes: Presentes os seguintes membros do Conselho de Administração: JosĂŠ Salim Mattar JĂşnior, AntĂ´nio ClĂĄudio BrandĂŁo Resende, EugĂŞnio Pacelli Mattar, FlĂĄvio BrandĂŁo 5HVHQGH 2VFDU GH 3DXOD %HUQDUGHV 1HWR -RVp *DOOy H 6WHIDQR %RQÂżJOLR $XVrQFLD MXVWLÂżFDGD GH 0DULD /HWtFLD GH )UHLWDV &RVWD 'HOLEHUDo}HV SRU XQDQLPLGDGH $SUHFLDGRV RV UHVXOWDGRV GH VHWHPEUR (IHWXDGR R PRQLWRUDPHQWR SHULyGLFR GR 3URJUDPD GH &RPSUD GH &DUURV SDUD ([SDQVmR H 5HQRYDomR GD )URWD GH $SURYDGR DG UHIHUHQGXP SHOD $VVHPEOHLD *HUDO ([WUDRUGLQiULD D SURSRVWD GH DXPHQWR GD UHPXQHUDomR JOREDO GD DGPLQLVWUDomR HP 5 HTXLYDOHQWH D GR YDORU DSURYDGR QD $VVHPEOHLD *HUDO 2UGLQiULD GH GH DEULO GH HP IXQomR SULQFLSDOPHQWH GR LPSDFWR FDXVDGR SHOR DXPHQWR GR H[HUFtFLR HP GH RSo}HV GH FRPSUD GH Do}HV RXWRUJDGDV HQWUH H PRWLYDGDV SHOD YDORUL]DomR GD 5(17 QHVWH DQR )LFD GHVGH Mi DSURYDGD D LQFOXVmR GHVWH DXPHQWR QD RUGHP GR GLD GD $VVHPEOHLD *HUDO ([WUDRUGLQiULD FXMD FRQYRFDomR IRL DSURYDGD QD 5HXQLmR GR &RQVHOKR GH $GPLQLVWUDomR UHDOL]DGD HP GH VHWHPEUR GH $SURYDGD D DWD GH UHXQLmR GR &RPLWr GH $XGLWRULD *HVWmR GH 5LVFRV H &RPSOLDQFH UHDOL]DGD HP GH RXWXEUR GH VHQGR DSURYDGR R FRQWHXGR GH VXDV GHOLEHUDo}HV 2 H[WUDWR GD DWD GH UHXQLmR GR &RQVHOKR GH $GPLQLVWUDomR UHDOL]DGD HP GH RXWXEUR GH HQFRQWUD VH GLVSRQtYHO DRV DFLRQLVWDV H DR PHUFDGR QD %ROVD GH 9DORUHV 0HUFDGRULDV H )XWXURV % 6 $ H QD &RPLVVmR GH 9DORUHV 0RELOLiULRV &90 DWUDYpV GR VLVWHPD ,3( QR ZHEVLWH GH UHODo}HV FRP LQYHVWLGRUHV GD &RPSDQKLD QR 27&4; H QD VHGH VRFLDO GD &RPSDQKLD Roberto AntĂ´nio Mendes - SecretĂĄrio do Conselho de Administração.

COOPERATIVA DE ECONOMIA E CRÉDITO MĂšTUO DOS EMPREGADOS DA TEKSID DO BRASIL LTDA. E NEMAK ALUMĂ?NIO DO BRASIL LTDA. CNPJ NÂş 04.249.235/0001-72 - NIRE NÂş 3140004174-5. EDITAL DE CONVOCAĂ‡ĂƒO ASSEMBLEIA GERAL EXTRAORDINĂ RIA A Diretora Presidente da Cooperativa de Economia e CrĂŠdito MĂştuo dos Empregados da Teksid do Brasil Ltda. e Nemak AlumĂ­nio do Brasil Ltda., no uso das atribuiçþes legais e estatutĂĄrias, convoca os associados desta cooperativa em nĂşmero de 2.400 (dois mil e quatrocentos), em pleno gozo de seus direitos sociais, para a Assembleia Geral ExtraordinĂĄria a ser realizada no dia 06 (seis) de novembro de 2017, na sede da cooperativa, situada Ă Rua Senador Giovanni Agnelli n.Âş 230 a 906, Bairro Distrito Industrial Paulo Camilo Norte, na cidade de Betim/MG, em primeira convocação Ă s 13:00 horas com D SUHVHQŠD GH GRLV WHUŠRV GR QÂźPHUR WRWDO GH DVVRFLDGRV &DVR QÂĽR KDMD QÂźPHUR OHJDO SDUD LQVWDODŠ¼R ƢFDP GHVGH jĂĄ convocados para a segunda convocação, Ă s 14:00 horas no mesmo dia e local com a presença de metade mais 1 (um) do nĂşmero total de associados. Persistindo a falta de “quĂłrum legalâ€?, Ă Assembleia realizar-se-ĂĄ no mesmo dia e local, em terceira e ultima convocação Ă s 15:00 horas com a presença de, no mĂ­nimo, 10 (dez) associados, para deliberarem sobre a seguinte ordem do dia: Pauta de Assembleia Geral ExtraordinĂĄria. a) Apresentação para deliberação e aprovação da PolĂ­tica de SucessĂŁo de Administradores do Sicoob; b) Assuntos de interesse geral sem carĂĄter deliberativo. Betim, 26 de outubro de 2017. Fabiola de Melo Pires. Diretora – Presidente


BELO HORIZONTE, QUINTA-FEIRA, 26 DE OUTUBRO DE 2017

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ECONOMIA DĂ?VIDAS

COMÉRCIO

InadimplĂŞncia entre as empresas cresce na Capital

Aumenta a conďŹ ança dos consumidores no Brasil em outubro, informa FGV

Rio - A confiança do con- 0,7 ponto, o segundo mĂŞs sumidor subiu 1,4 ponto em de resultados positivos seoutubro na comparação com guidos, para 91,8 pontos. Os ALISSON J. SILVA setembro, na sĂŠrie com ajuste consumidores se mostraram sazonal, informou ontem a menos insatisfeitos com a Fundação Getulio Vargas situação econĂ´mica em ge(FGV). Com o resultado, ral. Os itens que medem as o Ă?ndice de Confiança do avaliaçþes sobre a situação Consumidor (ICC) ficou econĂ´mica no momento e em 83,7 pontos. Em relação nos prĂłximos meses avanao mesmo perĂ­odo no ano çaram 2,7 pontos. anterior, o Ă­ndice avançou Houve aumento tambĂŠm 3,8 pontos. da satisfação com as finanças “A recuperação mais familiares. O subindicador consistente da economia que mede as avaliaçþes no fez com que a confiança do momento aumentou 2 ponconsumidor retornasse ao tos, para 67,1 pontos, o maior nĂ­vel anterior Ă crise polĂ­- patamar desde agosto de tica. Na comparação com 2015. O item que mede a indicadores empresariais, intenção de compras de bens no entanto, a confiança do durĂĄveis, porĂŠm, recuou consumidor ainda ĂŠ baixa, pelo quinto mĂŞs consecutivo, sinalizando cautela dian- para 71,3 pontos. Em outubro, a confiança te dos nĂ­veis elevados de incerteza. Os resultados avançou em trĂŞs das quatro sugerem que a melhora do faixas de renda pesquisadas. consumo nos Ăşltimos meses A maior alta foi registrada tem sido sustentada mais nas famĂ­lias com renda entre pela liberação de recursos R$ 4.800,01 e R$ 9.600,00, do FGTS (Fundo de Garantia com melhora tanto da satisdo Tempo de Serviço), queda fação com a situação atual dos juros e depreciação de quanto das expectativas para bens durĂĄveis do que pelo o futuro prĂłximo. Entre as otimismo do consumidorâ€?, famĂ­lias com renda acima avaliou Viviane Seda Bit- de R$ 9 600,00, o nĂ­vel de tencourt, coordenadora da confiança recuou 2,2 pontos, Sondagem do Consumidor, influenciado pelas expectaem nota oficial. tivas negativas em relação O Ă?ndice de Situação ao futuro. Atual (ISA) avançou 2,3 A Sondagem do ConsuAna Paula Bastos destaca fatores como a redução dos juros para a desaceleração da inadimplĂŞncia pontos em outubro, a ter- midor coletou informaçþes perĂ­odos de crise, jĂĄ que as so das pessoas jurĂ­dicas do dĂŠbitos. Mas ĂŠ importante ceira alta consecutiva, para em sete capitais, com entrepessoas, com o objetivo de municĂ­pio tambĂŠm subiram observar que o indicador, 73,2 pontos. JĂĄ o Ă?ndice de vistas entre os dias 2 e 21 de cortar despesas, diminuem em ritmo mais lento em como o da inadimplĂŞncia, Expectativas (IE) cresceu outubro. (AE) gastos, por exemplo, com setembro deste ano. Em estĂĄ crescendo em ritmo EDITAL DE CONVOCAĂ‡ĂƒO PARA ASSEMBLEIA GERAL ORDINARIA salĂŁo de beleza, alimentação relação ao mesmo mĂŞs de menorâ€?, destaca Ana Paula. Prezados Senhores: Na qualidade deste CondomĂ­nio, sirvo-me da presente para convocar V.Sas. para participarem da AssemblĂŠia fora de casa e viagens. 2016, a alta foi de 5,18%. HĂĄ Frente a agosto, as em- Geral OrdinĂĄria,de aSĂ­ndico realizar-se no prĂłximo dia 31 de outubro de 2017 (terça-feira), no pilotis do Cond. do Ed. Renoir Aparts sito na Av. BarĂŁo Homem de Melo, 4.520, Ă s 18:00 horas em primeira convocação, contando com a presença Em seguida, comĂŠrcio um ano, na mesma base, o presas registraram um au- edeConventions, pelo menos dois terços das unidades autĂ´nomas, Ă s 18:30 hs, no mesmo dia e local, com qualquer nĂşmero de presentes, quĂłrum especial exigido por lei ou pela Convenção), para deliberarem sobre a seguinte ORDEM DO DIA: A) (+6,35%) e indĂşstria (+5,73%) Ă­ndice apontava crescimen- mento de 1,71% nos dĂŠbitos (salvo Aprovação dos relatĂłrios de prestação de contas do perĂ­odo compreendido entre outubro/2016 a setembro/2017, estando a fecharam o rol de setores to de 16,78%. “As pessoas pendentes em setembro. SUHVWDomR GH FRQWDV R UHODWyULR GD DXGLWRULD H R SDUHFHU GR FRQVHOKR ÂżVFDO j GLVSRVLomR GRV LQWHUHVVDGRV QD DGPLQLVWUDomR do condomĂ­nio. B) Discutir e votar o orçamento das despesas para o ano em curso; C) Eleger Sindico, SubsĂ­ndico, e com crescimento no nĂşmero ainda estĂŁo consumindo No Ăşltimo mĂŞs, o nĂşmero PHPEURV GR FRQVHOKR ÂżVFDO H FRQVXOWLYR SDUD R H[HUFtFLR GH D) Isenção condominial em 01 unidade autĂ´noma para o sindico eleito; E) Aprovação do orçamento de impermeabilização do granito na fachada do prĂŠdio; F) Contrato de empresas inadimplentes. menos, e isso interfere no mĂŠdio de dĂ­vidas de pessoas estacionamento; G) Apresentação e aprovação do projeto arquitetĂ´nico para instalação do ar condicionado; H) Apresentação do orçamento da execução do projeto elĂŠtrico para instalação do ar condicionado. OBSERVAÇÕES: * É lĂ­cito aos Em caminho oposto, mas na caixa das empresas e na jurĂ­dicas ficou em 2,05 por senhores condĂ´minos se fazerem representar na AssemblĂŠia ora convocada por procuradores, munidos com procuraçþes HVSHFtÂżFDV DFRPSDQKDGDV GD FySLD GD LGHQWLGDGH GR RXWRUJDQWH FRPR GHVFULWR QD &ODXVXOD SDUiJUDIR GD &RQYHQomR mesma base, a agricultura capacidade de quitação dos CNPJ. de Condominio. * Um procurador nĂŁo poderĂĄ em hipĂłtese alguma representar mais de 04 (quatro) condĂ´minos - na Clausula 8, parĂĄgrafo 8.7da Convenção de Condominio. * A ausĂŞncia dos senhores condĂ´minos nĂŁo os desobrigam de aceitarem como (-6,52%) e outros estabelecitĂĄcita concordância aos assuntos que forem tratados e deliberados. * Os condĂ´minos em atraso nos pagamentos de suas taxas PBH ATIVOS S.A. condominiais nĂŁo poderĂŁo votar nas deliberaçþes - Clausula 8, parĂĄgrafo 8.6 da Convenção de Condominio. mentos (-7,07%) revelaram CNPJ/MF n. 13.593.766/0001-79 Belo Horizonte, 23 de outubro de 2017. recuo de pessoas jurĂ­dicas Cordialmente, NIRE 31300097081 Luiz Carlos dos Reis com dĂ­vidas pendentes. Na CondomĂ­nio do EdifĂ­cio Renoir Apart´s & Conventions - SĂ­ndico em ExercĂ­cio ATA DE REUNIĂƒO DO CONSELHO DE ADMINISTRAĂ‡ĂƒO comparação com agosto, REALIZADA EM 24 DE AGOSTO DE 2017 a inadimplĂŞncia entre as 1. DATA, HORA E LOCAL: Realizada aos 24 dias do mĂŞs de agosto de 2017, Ă s PBH ATIVOS S.A. na sede da PBH ATIVOS S.A., localizada na Cidade de Belo Horizonte, Estado empresas de Belo Horizonte 14:30h, CNPJ/MF n. 13.593.766/0001-79 de Minas Gerais, na Avenida GetĂşlio Vargas, nÂş 1245, 12Âş Andar, Bairro Savassi, CEP NIRE 31300097081 fechou setembro com eleva- 30.112-024. 2. CONVOCAĂ‡ĂƒO E PRESENÇA: Sr. Fuad Jorge Noman Filho, Sr. Pedro Meneguetti, ção de 1,39%. ATA DE REUNIĂƒO DA ASSEMBLEIA GERAL EXTRAORDINĂ RIA Sr. EugĂŞnio EustĂĄquio Veloso Fernandes, Sr. AndrĂŠ Abreu Reis, Sra. Miriam Aparecida

PorĂŠm, resultado de levantamento da CDL/BH sinaliza melhora do cenĂĄrio GABRIELA PEDROSO

A inadimplĂŞncia entre pessoas jurĂ­dicas da capital mineira subiu 7,24% em setembro, no confronto com igual perĂ­odo do ano passado. Apesar da alta, o Ă­ndice correspondeu a menos da metade do registrado hĂĄ um ano (15,31%) na mesma base de comparação, sinalizando uma recuperação das empresas, que tĂŞm encontrado um pouco menos de dificuldades para colocar em ordem a vida financeira. O dado, divulgado ontem, faz parte do Indicador de InadimplĂŞncia do Serviço de Proteção ao CrĂŠdito (SPC) da Câmara de Dirigentes Lojistas de Belo Horizonte (CDL-BH). A economista da CDL-BH, Ana Paula Bastos, explica que a queda da inflação, combinada com o recuo na taxa de juros e a diminuição, ainda que pequena, do desemprego propiciaram no Ăşltimo ano condiçþes mais favorĂĄveis aos empresĂĄrios do municĂ­pio. “Tivemos a redução da inflação, que diminuiu o custo de vida das pessoas; uma leve queda da taxa de desemprego do primeiro para o segundo trimestre, com impacto positivo na receita das empresas; e as taxas de juros em patamares menores, que fizeram com que a negociação da dĂ­vida ficasse mais fĂĄcil. A conjunção desses trĂŞs fatores contribuiu para a desaceleração do indicador de inadimplĂŞncia entre as empresasâ€?, pondera a economista. O setor de serviços, apesar da desaceleração, continua sendo aquele com maior alta na inadimplĂŞncia. Na comparação com o mesmo mĂŞs de 2016, a elevação foi de 9,84% em setembro deste ano. Ana Paula Bastos explica que a atividade tradicionalmente costuma sentir mais o impacto em Ritmo - As dĂ­vidas em atra-

Silva Maciel, Sr. Paulo Roberto Lamac JĂşnior, Sr. Leonardo de AraĂşjo Ferraz e Sra. Adriana Branco Cerqueira. Presentes ainda, o membro do Conselho Fiscal da Companhia, Sr. AntĂ´nio Marmo Silveira JĂşnior; o Diretor Presidente da Companhia, Sr. Pedro Meneguetti e a Diretora Executiva, Sra. Soraya de FĂĄtima MourthĂŠ Marques Lage. 3. MESA: Os trabalhos foram presididos pelo Sr. Fuad Jorge Noman Filho, e secretariados pelo Sr. Pedro Meneguetti. 4. ORDEM DO DIA: Deliberar sobre: I. RelatĂłrio dos negĂłcios sociais; II. Balancete contĂĄbil referente ao 1Âş semestre/2017; III. Pagamento de juros sobre capital prĂłprio aos acionistas; IV. Regularização salarial - risco trabalhista. 5. DELIBERAÇÕES: I. Informou-se que a Diretoria Geral da PBH Ativos disponibilizarĂĄ aos Conselheiros, mensalmente, o RelatĂłrio dos NegĂłcios Sociais com o status das atividades da Empresa. O objetivo ĂŠ muni-los de informaçþes adequadas e suficientes, que subsidiem as tomadas de decisĂŁo e/ou elaboração de pareceres. A referida entrega nĂŁo dispensa a Empresa de fornecer outras informaçþes, sempre que solicitado pelos Conselheiros. II. O Gerente ContĂĄbil, Sr. FĂĄbio Resende, apresentou o balancete referente ao fechamento do 1Âş semestre/2017, destacando as principais contas da Companhia. Os Conselheiros se manifestaram favoravelmente ao balancete contĂĄbil de junho de 2017. III. Tendo em vista que a situação de caixa atual e os lucros auferidos pela Empresa de acordo com os balancetes levantados atĂŠ junho do corrente exercĂ­cio atingiram montante que permite a distribuição de juros sobre capital prĂłprio e que o Conselho Fiscal opinou favoravelmente a esta distribuição, conforme parecer anexo, a Diretoria da PBH Ativos submeteu a este Conselho a proposta de distribuição dos juros sobre capital prĂłprio, nos termos do artigo 347 do Decreto 3000/99 e artigos 202 e 204 da Lei 6404/76, a serem imputados no dividendo a ser distribuĂ­do aos acionistas no valor de R$ 10.000.000,00 (dez milhĂľes de reais), para posterior deliberação da Assembleia Geral ExtraordinĂĄria, conforme prevĂŞ letra “fâ€? do artigo 14 do Estatuto Social da PBH Ativos S/A. Os conselheiros se manifestaram favoravelmente Ă proposta. IV. Considerando que de maio/2015 atĂŠ a presente data nĂŁo foram aplicados os reajustes salariais, conforme determinado nas convençþes coletivas de trabalho da categoria, nas datas base maio/2015, maio/2016 e maio/2017. Considerando que, nesse perĂ­odo, houve reajuste de 5,00% a partir de julho de 2016 e que essa situação submete a empresa a passivos trabalhistas, a Diretoria propĂ´s a regularização, por meio do pagamento da diferença salarial correspondente aos percentuais dos reajustes nĂŁo aplicados em 2015, 2016 e 2017, nos mesmos termos das negociaçþes das demais empresas estatais do MunicĂ­pio de Belo Horizonte. Os Conselheiros aprovaram a proposta. V. Nos termos do § 5Âş do art. 12 do Estatuto, a Sra. Maria Fernandes caldas, Conselheira, manifestou seu voto por escrito ao Presidente do Conselho de Administração, anuindo com todas as propostas pautadas. 6. ENCERRAMENTO: Nada mais havendo a ser tratado, foram os trabalhos suspensos pelo tempo necessĂĄrio Ă lavratura da presente Ata, em forma de sumĂĄrio, que, lida, conferida e achada conforme, foi por todos assinada. Mesa: Fuad Jorge Noman Filho – Presidente e Pedro Meneguetti – SecretĂĄrio. Membros do Conselho de Administração Presentes: Sr. Fuad Jorge Noman Filho, Sr. Pedro Meneguetti, Sr. EugĂŞnio EustĂĄquio Veloso Fernandes, Sr. AndrĂŠ Abreu Reis, Sra. Miriam Aparecida Silva Maciel, Sr. Paulo Roberto Lamac JĂşnior, Sr. Leonardo de AraĂşjo Ferraz e Sra. Adriana Branco Cerqueira. Diretor Presidente da Companhia: Sr. Pedro Meneguetti e Diretora Executiva, Sra. Soraya de FĂĄtima MourthĂŠ Marques Lage. Belo Horizonte, 24 de agosto de 2017. Certifico que a presente ĂŠ cĂłpia da ata original lavrada em livro prĂłprio Assina digitalmente o documento, o Diretor Presidente da PBH Ativos S/A, Sr. Pedro Meneguetti. Certifico registro sob o nÂş 6343048 em 24/10/2017 da Empresa PBH ATIVOS S.A., Nire 31300097081 e protocolo 174271271 - 01/09/2017. Autenticação: F721BC3DFF384568EEE1B6DDEECE9BF0CCE2529E. Marinely de Paula Bomfim - SecretĂĄria-Geral. Para validar este documento, acesse http://www.jucemg.mg.gov.br e informe nÂş do protocolo 17/427.127-1 e o cĂłdigo de segurança YuCT Esta cĂłpia foi autenticada digitalmente e assinada em 25/10/2017 por Marinely de Paula Bomfim – SecretĂĄria-Geral.

REALIZADA EM 29 DE AGOSTO DE 2017

1. DATA, HORA E LOCAL: Realizada aos 29 dias do mĂŞs de agosto de 2017, Ă s 14:30h, na sede da PBH ATIVOS S.A., localizada na Cidade de Belo Horizonte, Estado de Minas Gerais, na Avenida GetĂşlio Vargas, nÂş 1245, 12Âş Andar, Bairro Savassi, CEP 30.112-024. 2. CONVOCAĂ‡ĂƒO E PRESENÇA: Dispensada a convocação, nos termos do disposto no artigo 124, §4Âş, da Lei Federal nÂş 6.404, de 15 de dezembro de 1976, (“Lei das Sociedades por Açþesâ€?), em decorrĂŞncia da presença de acionistas representando 100% (cem por cento) do capital social total e votante da Companhia, conforme registro no Livro de Presença de Acionistas. Presentes, ainda, o membro do Conselho Fiscal da Companhia, Sr. AntĂ´nio Marmo Silveira JĂşnior, em atendimento ao artigo 164 da Lei Federal nÂş6.404/76; o Diretor Presidente da Companhia, Sr. Pedro Meneguetti e a Diretora Executiva, Sra. Soraya de FĂĄtima MourthĂŠ Marques Lage. 3. MESA: Os trabalhos foram presididos pelo Sr. Tomaz de Aquino Resende, e secretariados pelo Sr. Pedro Meneguetti. 4. ORDEM DO DIA: Deliberar sobre: • Pagamento de juros sobre capital prĂłprio aos acionistas. 5. DELIBERAÇÕES: Tendo em vista que a situação de caixa atual e os lucros auferidos pela Empresa, de acordo com os balancetes levantados atĂŠ junho do corrente exercĂ­cio, atingiram montante que permite a distribuição de juros sobre capital prĂłprio e que o Conselho Fiscal opinou favoravelmente a esta distribuição, conforme parecer anexo, a Diretoria e o Conselho de Administração da PBH Ativos S/A submeteram a esta Assembleia a aprovação de remuneração aos acionistas na forma de juros sobre capital prĂłprio, nos termos do artigo 347 do Decreto 3000/99, artigos 202 e 204 da Lei 6404/76 e Deliberação da CVM nÂş 683/12, a ser imputada ao montante total de dividendos obrigatĂłrios a serem distribuĂ­dos ao final do corrente exercĂ­cio. Em assim sendo, respeitando a margem de distribuição, aprova-se a distribuição de R$ 10.000.000,00 (dez milhĂľes de reais) para os acionistas da Companhia. Dessa forma, de acordo com as quotas dos acionistas, fica definida a distribuição nas seguintes proporçþes: Acionista MunicĂ­pio de Belo Horizonte PRODABEL BHTRANS TOTAL

Capital Nº de Açþes Integralizado 32.851.003,00 R$ 284.278.752,75 R$ 770,17 89,00 R$ 778,82 90,00 R$ 284.280.301,74 32.851.182,00

Participação 99,99945512%

Valor a ser distribuĂ­do R$ 9.999.945,51

0,00027092% 0,00027396%

R$ 27,09 R$ 27,40 R$ 100,00000000% 10.000.000,00

6. ENCERRAMENTO: Nada mais havendo a ser tratado, foram os trabalhos suspensos pelo tempo necessĂĄrio Ă lavratura da presente Ata, em forma de sumĂĄrio, conforme faculta o artigo 130, § 1Âş da Lei Federal nÂş6.404/76, que lida, conferida e achada conforme, foi por todos assinada. Mesa: Tomaz de Aquino Resende – Presidente e Pedro Meneguetti – SecretĂĄrio. Acionistas presentes: (i) MunicĂ­pio de Belo Horizonte, representado pelo Procurador Geral do MunicĂ­pio, Sr. Tomaz de Aquino Resende; Empresa de InformĂĄtica e Informação do MunicĂ­pio de Belo Horizonte S/A PRODABEL, representada pelo Diretor Presidente, Sr. Leandro Garcia, (iii) Empresa de Transportes e Trânsito de Belo Horizonte S/A – BHTRANS, representada pelo Diretor Presidente CĂŠlio Freitas Bouzada. Membro do Conselho Fiscal presente: Sr. AntĂ´nio Marmo Silveira JĂşnior. Diretor Presidente da Companhia: Sr. Pedro Meneguetti e Diretora Executiva, Sra. Soraya de FĂĄtima MourthĂŠ Marques Lage. Belo Horizonte, 29 de agosto de 2017. Certifico que a presente ĂŠ cĂłpia da ata original lavrada em livro prĂłprio Assina digitalmente o documento, o Diretor Presidente da PBH Ativos S/A, Sr. Pedro Meneguetti. Certifico registro sob o nÂş 6343050 em 24/10/2017 da Empresa PBH ATIVOS S.A., Nire 31300097081 e protocolo 174271751 - 01/09/2017. Autenticação: ACE19A13CEE91B944D988C463EF2AEDFA944078. Marinely de Paula Bomfim - SecretĂĄria-Geral. Para validar este documento, acesse http://www.jucemg.mg.gov.br e informe nÂş do protocolo 17/427.175-1 e o cĂłdigo de segurança rZOv Esta cĂłpia foi autenticada digitalmente e assinada em 25/10/2017 por Marinely de Paula Bomfim – SecretĂĄria-Geral.


BELO HORIZONTE, QUINTA-FEIRA, 26 DE OUTUBRO DE 2017

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INTERNACIONAL CRÉDITO

DĂ­vida mundial chega a US$ 226 trilhĂľes Valor supera em 3 vezes a produção econĂ´mica anual global e leva mais empresas a nĂŁo regularizem dĂŠbitos GARY CAMERON/FILE PHOTO/DIVULGAĂ‡ĂƒO

Cerca de US$ 1,7 trilhĂŁo em dĂ­vidas precisam ser refinanciados ou pagos atĂŠ 2018

Londres - A dívida mundial subiu para um recorde de US$ 226 trilhþes - mais de três vezes a produção econômica anual global - e empresas em mais países estão tendo dificuldades para pagar juros das dívidas, mostrou um estudo, em um momento em que os principais bancos centrais se preparam para dar fim a políticas de crÊdito barato. A expectativa Ê de que os mercados mundiais recebam a confirmação durante a próxima semana de que a normalização das taxas de juros globais em relação aos níveis extraordinariamente baixos adotados para compensar as consequências da crise de crÊdito de 2009 não Ê mais um fenômeno apenas dos Estados Unidos. O Banco Central Europeu adotarå hoje cortes a seu programa de estímulo de 2 anos e meio e o banco central britânico deve elevar os juros pela primeira vez em uma dÊcada. Isso enquanto o Federal Reserve, banco central

CHINA

Presidente reassume sem sucessor Ăłbvio Pequim - O lĂ­der do Partido Comunista da China, Xi Jinping, revelou ontem a equipe de seis homens que o ajudarĂĄ em seu segundo mandato de cinco anos na presidĂŞncia do paĂ­s. Entre eles, porĂŠm, nĂŁo havia um sucessor Ăłbvio para Xi, o que levanta dĂşvidas sobre quanto tempo ele pode ainda ficar no cargo. Como esperado, Xi recebeu um segundo mandato de cinco anos no novo ComitĂŞ Central, eleito no congresso quinquenal do partido. “NĂłs mobilizaremos todo o partido e todo o paĂ­s em um impulso resoluto para garantir nosso compromisso e erradicar EDITAL DE INTIMAĂ‡ĂƒO FERNANDO PEREIRA DO NASCIMENTO, 2ÂżFLDO GR ž 2ItFLR GH 5HJLVWUR GH ,PyYHLV GD &RPDUFD GH %HOR +RUL]RQWH QD IRUPD GD OHL ID] VDEHU D WRGRV TXDQWR R SUHVHQWH HGLWDO YLUHP RX GHOH FRQKHFLPHQWR WLYHUHP TXH HVWD 6HUYHQWLD HVWi SURFHVVDQGR SHGLGR GH RETIFICAĂ‡ĂƒO DE REGISTRO VRE R Qž QR TXDO Fatima Ferreira Roquete, Marcio Gonçalves Ferreira e FlĂĄvio Gonçalves Ferreira UHTXHUHP D UHWLÂżFDomR GRV OLPLWHV H FRQIURQWDo}HV GR LPyYHO PDWULFXODGR VRE Qž /LYUR 5HJLVWUR *HUDO GHVWD 6HUYHQWLD QRV WHUPRV GR DUW H VHJXLQWHV GD /HL FRQIRUPH SODQWD DEDL[R

ALY SONG/REUTERS

a pobreza na Chinaâ€?, afirmou Xi. Cinco integrantes do novo ComitĂŞ Central (Politburo) foram apontados pela primeira vez ontem. Diante das normas da sigla sobre idades para aposentadoria, nenhum deles poderĂĄ suceder Xi, de 64 anos, apĂłs seu segundo mandato de cinco anos. Segundo nome - O Ăşnico membro que seguiu no ĂłrgĂŁo diretivo foi o premiĂŞ, Li Keqiang, segundo nome mais importante no partido e responsĂĄvel primariamente por monitorar a economia e liderar o gabinete. O partido definiu Zhao Leji como chefe do ĂłrgĂŁo anticorrupção. Zhao ĂŠ visto como prĂłximo de Xi. Outro nome apontado como ligado ao presidente ĂŠ o de Li Zhanshu, chefe de gabinete de Xi. O vice-premiĂŞ serĂĄ Wang Yang, enquanto o diretor do escritĂłrio de pesquisa polĂ­tica do partido serĂĄ Wang Huning. Zhao

Xi Jinping começarå segundo mandato de cinco anos

Leji foi nomeado diretor da organização partidåria responsåvel por determinar os cargos, enquanto o

lĂ­der do partido em Xangai serĂĄ Han Zheng, veterano gestor do setor financeiro no paĂ­s. (AE)

EMPA S.A. SERVIÇOS DE ENGENHARIA CNPJ n.º 17.159.856/0001-07 - NIRE nº 3.130.004.093-3

ATA DA 127ÂŞ ASSEMBLEIA GERAL EXTRAORDINĂ RIA ,QLFLD VH D GHVFULomR GHVWH SHUtPHWUR QR YpUWLFH 0 GH FRRUGHQDGDV 1 P H ( P VLWXDGR QR OLPLWH FRP R ORWH < H 5XD 6mR 3DXOR GHVWH VHJXH FRP D]LPXWH GH ƒ Âś ´ H GLVWkQFLD GH P FRQIURQWDQGR QHVWH WUHFKR FRP R ORWH < GR TXDUWHLUmR GD Â? 6HomR 8UEDQD DWp R YpUWLFH 0 GH FRRUGHQDGDV 1 P H ( P GHVWH VHJXH FRP D]LPXWH GH ƒ Âś ´ H GLVWkQFLD GH P FRQIURQWDQGR QHVWH WUHFKR FRP SDUWH GR ORWH GR TXDUWHLUmR GD Â? 6HomR 8UEDQD DWp R YpUWLFH 0 GH FRRUGHQDGDV 1 P H ( P GHVWH VHJXH FRP D]LPXWH GH ƒ Âś ´ H GLVWkQFLD GH P FRQIURQWDQGR QHVWH WUHFKR FRP R ORWH < GR TXDUWHLUmR GD Â? 6HomR 8UEDQD DWp R YpUWLFH 0 GH FRRUGHQDGDV 1 P H ( P GHVWH VHJXH FRP D]LPXWH GH ƒ Âś ´ H GLVWkQFLD GH P FRQIURQWDQGR QHVWH WUHFKR FRP D 5XD 6mR 3DXOR DWp R YpUWLFH 0 GH FRRUGHQDGDV 1 P H ( P SRQWR LQLFLDO GD GHVFULomR GHVWH SHUtPHWUR 7RGDV DV FRRUGHQDGDV DTXL GHVFULWDV HVWmR JHRUUHIHUHQFLDGDV DR 6LVWHPD *HRGpVLFR %UDVLOHLUR H HQFRQWUDP VH UHSUHVHQWDGDV QR 6LVWHPD 870 UHIHUHQFLDGDV DR 0HULGLDQR &HQWUDO ƒ (*U WHQGR FRPR 'DWXP R 6,5*$6 7RGRV RV D]LPXWHV H GLVWkQFLDV iUHDV H SHUtPHWURV IRUDP FDOFXODGRV QR SODQR GH SURMHomR 870 3RU HVWH HGLWDO ÂżFDP QRWLÂżFDGRV RV FRQIURQWDQWHV RUBENS RAIMUNDO LOPES SURSULHWiULR GR LPyYHO DTXL UHJLVWUDGR VRE R Qž /ž %8 Ă€V CARLOS GOMES CHOUCAIR, JOĂƒO CHOUCAIR GOMES e JACQUELINE CHOUCAIR GOMES SURSULHWiULRV GR LPyYHO DTXL PDWULFXODGR VRE R Qž EHP FRPR ANTĂ”NIO IZIDORO RODRIGUES NETO e SEBASTIANA MARIA APARECIDA RODRIGUES SURSULHWiULRV GR LPyYHO DTXL PDWULFXODGR VRE R Qž EHP FRPR HYHQWXDLV SRVVXLGRUHV H RX LQWHUHVVDGRV SDUD TXH QR SUD]R GH TXLQ]H GLDV D FRQWDU GHVWD SXEOLFDomR SURFHGD D XPD GDV VHJXLQWHV RSo}HV FRQIRUPH GLVS}H R DUW GD /HL 1) $SUHVHQWDU LPSXJQDomR IXQGDPHQWDGD RX 2) $QXLU H[SUHVVDPHQWH FRP D UHWLÂżFDomR RX 3) 'HL[DU WUDQVFRUUHU R SUD]R DFHLWDQGR RV WUDEDOKRV WDFLWDPHQWH (YHQWXDO LPSXJQDomR RX WHUPR GH DQXrQFLD GHYHUmR VHU DSUHVHQWDGRV SHUDQWH HVWH 2ÂżFLDO QD 5XD 5LR GH -DQHLUR %DLUUR GH /RXUGHV %HOR +RUL]RQWH 0* &(3 %HOR +RUL]RQWH GH RXWXEUR GH S )HUQDQGR 3HUHLUD GR 1DVFLPHQWR 2ÂżFLDO GH 5HJLVWUR

DATA, HORA E LOCAL: Aos 29 de junho de 2017, Ă s 10:00 horas, na sede social Ă Rua ParaĂ­ba nÂş 1.000 – 12Âş Andar - Parte, Bairro Savassi, em Belo Horizonte (MG), CEP: 30.130-145. QUORUM: Presentes todos os acionistas representando a totalidade do capital social, sendo que os acionistas Joel Vaz Viana de Lemos e TEIXEIRA DUARTE – ENGENHARIA E CONSTRUÇÕES, S.A. representados pelo Senhor Pedro Miguel Lopes Ferreira, de nacionalidade portuguesa, casado, administrador de empresas, CĂŠdula de Identidade de Estrangeiro - RNE nÂş V532966-U CGPI/DIREX/ DPF e CPF nÂş 017.504.526-77, residente na Rua Professor Ricardo Pinto, nÂş 57, Bairro ItapoĂŁ - Belo Horizonte (MG), CEP: 31.710-550, mediante procuraçþes arquivadas na sede companhia. COMPOSIĂ‡ĂƒO DA MESA: Presidente: Pedro Miguel Lopes Ferreira; SecretĂĄrio: foi convidado o Advogado Ilacir Batista Neri, OAB-MG 44.423, para secretariar os trabalhos. AVISO DE CONVOCAĂ‡ĂƒO: Dispensado Ă vista do comparecimento de todos os acionistas. ORDEM DO DIA: Examinado, discutido e aprovado, por unanimidade, o seguinte: a) A redução do Capital Social no montante de R$ 20.000.000,16 (Vinte milhĂľes e dezesseis centavos), com consequente cancelamento de 83.333.334 (oitenta e trĂŞs milhĂľes, trezentos e trinta e trĂŞs mil e trezentos e trinta e quatro) açþes ordinĂĄrias nominativas, sem valor nominal, pelo valor de R$ 0,24 (vinte e quatro centavos de real) cada, por julgĂĄ-lo excessivo, com pagamento em dinheiro a acionista TEIXEIRA DUARTE – ENGENHARIA E CONSTRUÇÕES, S.A. atĂŠ 31/12/2018, mantendo-se inalterado o percentual de participação dos acionistas no capital social da Companhia. b) Em razĂŁo da decisĂŁo anterior, foi aprovada a redução do Capital Social atualmente de R$ 181.044.932,16 (cento e oitenta e um milhĂľes, quarenta e quatro mil, novecentos e trinta e dois reais e dezesseis centavos), representado por 754.353.884 (setecentos e cinquenta e quatro milhĂľes, trezentos e cinquenta e trĂŞs mil, oitocentos e oitenta e quatro) açþes ordinĂĄrias nominativas, sem valor nominal, para R$ 161.044.932,00 (cento e sessenta

e um milhĂľes, quarenta e quatro mil, novecentos e trinta e dois reais) mediante a redução de 83.333.334 (oitenta e trĂŞs milhĂľes, trezentos e trinta e trĂŞs mil e trezentos e trinta e quatro) de açþes ordinĂĄrias nominativas, sem valor nominal. Face Ă alteração, observado o transcurso do prazo de 60 (sessenta) dias para oposição de credores nos termos do artigo 174 da Lei 6.404/76, o artigo 5Âş do Estatuto Social passarĂĄ a ter a seguinte redação: “Art. 5Âş - O Capital Social, totalmente integralizado ĂŠ de R$ 161.044.932,00 (cento e sessenta e um milhĂľes, quarenta e quatro mil, novecentos e trinta e dois reais), representado por 671.020.550 (seiscentos e setenta e um milhĂľes, vinte mil, quinhentas e cinquenta) açþes ordinĂĄrias nominativas, sem valor nominal.â€? c) O Boletim de Subscrição considerando as deliberaçþes tomadas acima encontra-se arquivado na sede da companhia. No mesmo ato, foi determinado o registro da redução das açþes canceladas no livro de Registro de Açþes da companhia. ENCERRAMENTO: Nada mais havendo a tratar, o Presidente declarou livre a palavra e, FRPR QLQJXpP GHOD Âż]HVVH XVR R SUHVLGHQWH DJUDGHFHX D todos, suspendeu os trabalhos para lavratura desta ata, o TXH Âż] &RQFOXtGD D DWD UHLQLFLDGRV RV WUDEDOKRV IRL OLGD H votada, sendo aprovada por unanimidade, e vai assinada por mim SecretĂĄrio: Ilacir Batista Neri, pelo Presidente: Pedro Miguel Lopes Ferreira e pelos acionistas: Joel Vaz Viana de Lemos representado por Pedro Miguel Lopes Ferreira e TEIXEIRA DUARTE – ENGENHARIA E CONSTRUÇÕES, S.A. representada por Pedro Miguel Lopes Ferreira. Este documento confere com o original mantido em arquivo na sede da Companhia. A presente ata foi assinada digitalmente por: (aa) Ilacir Batista Neri, SecretĂĄrio da Assembleia. Junta &RPHUFLDO GR (VWDGR GH 0LQDV *HUDLV &HUWLÂżFR UHJLVWUR sob o nÂş 6343047 em 24/10/2017 da Empresa EMPA S.A. SERVICOS DE ENGENHARIA, Nire 31300040933 e protocolo 174275901 - 01/09/2017. Autenticação: 2473ED3524216938EC2E240E658E72810DA9FAC. 0DULQHO\ GH 3DXOD %RPÂżP 6HFUHWiULD *HUDO

dos EUA, caminha para a informou o Instituto de Fiterceira alta neste ano. nanças Internacionais (IIF, na sigla em inglês) em um Mercados acionårios - Anos relatório divulgado ontem. de dinheiro barato de bancos O relatório do IIF tambÊm centrais impulsionaram os destacou riscos em mercados mercados acionårios mun- emergentes que tomaram emdiais para novos recordes. prÊstimos em moedas como Mas outro efeito colateral euros e dólares. foi o crescimento explosivo Ele calcula que em torno de do crÊdito, jå que as famílias, US$ 1,7 trilhão precisam ser reas empresas e os governos se financiados ou pagos antes do aproveitaram dos custos bas- fim de 2018 em economias em tante baixos de emprÊstimos. desenvolvimento. Os juros de A dívida global agora equi- tais dívidas ficarão mais altos vale a 324% da produção se as moedas se fortalecerem econômica anual mundial, e as taxas subirem. (Reuters)

EUA

Lista de candidatos Ă presidĂŞncia do Fed jĂĄ tem um improvĂĄvel Washington - É improvĂĄvel que o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, escolha o conselheiro econĂ´mico Gary Cohn como novo chair do Federal Reserve, banco central do paĂ­s, porque ele estĂĄ desempenhando um papel crucial no esforço da reforma tributĂĄria da Casa Branca, considerou ontem um funcionĂĄrio do alto escalĂŁo do governo. “Nenhuma decisĂŁo foi tomada e nenhum candidato foi descartado, mas o papel de Gary tambĂŠm ĂŠ crucial para a reforma tributĂĄria. Pode ser importante para ele continuar liderando, para anunciar uma mudança neste momentoâ€? disse o funcionĂĄrio. Trump afirmou aos senadores republicanos na vĂŠspera que seu foco para a nova cadeira do Fed era o economista da Universidade de Stanford John Taylor, o diretor do Fed Jerome Powell, e a atual chair do Fed, Janet Yellen. Republicanos - O presidente da Câmara dos Deputados dos Estados Unidos, Paul Ryan, disse ontem que os planos dos republicanos para aprovar cortes de impostos estĂŁo entrando em ĂĄguas turbulentas, jĂĄ que lobistas corporativos tentam pressionar os parlamentares para que preservem isençþes fiscais. Em entrevista Ă Reuters, Ryan pediu que o Congresso aja logo para aprovar a legislação tributĂĄria, ponderando que o paĂ­s precisa de um crescimento econĂ´mico mais rĂĄpido logo, e que o esforço de reforma começarĂĄ a enfrentar seus desafios mais duros. EDITAL DE INTIMAĂ‡ĂƒO FERNANDO PEREIRA DO NASCIMENTO, 2ƢFLDO GR | 2IÂŻFLR GH 5HJLVWUR GH ,PÂľYHLV GD &RPDUFD GH %HOR +RUL]RQWH QD IRUPD GD OHL ID] VDEHU D WRGRV TXDQWR R SUHVHQWH HGLWDO YLUHP RX GHOH FRQKHFLPHQWR WLYHUHP TXH HVWD 6HUYHQWLD HVWÂŁ SURFHVVDQGR SHGLGR GH UHJLVWUR GH INSTITUIĂ‡ĂƒO DE BEM DE FAMĂ?LIA SURWRFROL]DGR HP VRE R Q| QR TXDO NANCY RAQUEL DUTRA FELIPETTO MALTA EUDVLOHLUD WDEHOLÂĽ H VHX FÂśQMXJH HAROLDO DUTRA LIMA EUDVLOHLUR HVFUHYHQWH VXEVWLWXWR DWUDYÂŤV GH (VFULWXUD 3ÂźEOLFD ODYUDGD ¢V ĆŁV GR OLYUR 1 HP QR | 7DEHOLRQDWR GH 1RWDV GD &RPDUFD GH %HOR +RUL]RQWH 0* ODYUDGD SHOR 1RWÂŁULR -RÂĽR &DUORV 1XQHV -ÂźQLRU LQVWLWXÂŻUDP FRPR EHP GH IDPÂŻOLD R DSDUWDPHQWR GR (GLIÂŻFLR 2OJD &KLDUL VLWXDGR QD 5XD *HQHUDO 'LRQÂŻVLR &HUTXHLUD GD l 6HŠ¼R 6XEXUEDQD PDWULFXODGR VRE R Q| /LYUR 5HJLVWUR *HUDO GHVWD 6HUYHQWLD QRV WHUPRV GR DUW H VHJXLQWHV GR &ÂľGLJR &LYLO &RP D LQVWLWXLŠ¼R R LPÂľYHO ƢFD GHVWLQDGR ¢ UHVLGÂŹQFLD GRV LQVWLWXLGRUHV H GDV SHVVRDV GH VXD IDPÂŻOLD HQXPHUDGDV HP OHL ƢFDQGR LVHQWRV GH H[HFXŠ¼R SRU GÂŻYLGDV SRVWHULRUHV ¢ VXD LQVWLWXLŠ¼R VDOYR DV TXH SURYLHUHP GH WULEXWRV UHODWLYRV DR SUÂŤGLR RX GH GHVSHVDV GH FRQGRPÂŻQLR PDQWLGDV DV UHJUDV VREUH D LPSHQKRUDELOLGDGH GR LPÂľYHO UHVLGHQFLDO HVWDEHOHFLGD HP OHL HVSHFLDO 'HFODUDUDP RV LQVWLWXLGRUHV QÂĽR SRVVXLU GÂŻYLGDV FXMR SDJDPHQWR SRVVD VHU SUHMXGLFDGR SHOD LQVWLWXLŠ¼R GR EHP GH IDPÂŻOLD EHP FRPR TXH R YDORU GR EHP HP TXHVWÂĽR QÂĽR XOWUDSDVVD GR VHX SDWULPÂśQLR OÂŻTXLGR DR WHPSR GD LQVWLWXLŠ¼R 6H DOJXÂŤP VH MXOJDU SUHMXGLFDGR GHYHUÂŁ GHQWUR GH WULQWD GLDV FRQWDGRV GD GDWD GD SXEOLFDŠ¼R UHFODPDU FRQWUD D LQVWLWXLŠ¼R SRU HVFULWR H SHUDQWH HVWH 2ƢFLDO QD 5XD 5LR GH -DQHLUR %DLUUR GH /RXUGHV %HOR +RUL]RQWH 0* &(3 %HOR +RUL]RQWH GH RXWXEUR GH S )HUQDQGR 3HUHLUD GR 1DVFLPHQWR 2ƢFLDO GH 5HJLVWUR

Os lobistas, comumente chamados de “Rua Kâ€?, devido Ă rua homĂ´nima do centro de Washington que abriga muitas empresas de lobby, logo infestarĂŁo o CapitĂłlio para defender isençþes fiscais para grupos de interesses especiais, afirmou Ryan, o republicano mais graduado do Congresso. “Quando os detalhes chegarem ĂŠ que vocĂŞs verĂŁo a Rua K vindo ao Congresso. E ĂŠ por isso que isto nĂŁo foi feito em 31 anosâ€?, afirmou Ryan, referindo-se Ă s Ăşltimas grandes mudanças nos impostos adotadas em 1986 no governo do entĂŁo presidente Ronald Reagan. Embora os parâmetros gerais da proposta tributĂĄria jĂĄ tenham vindo a pĂşblico, a legislação detalhada sĂł deve ser revelada na semana que vem. Garantir a aprovação do Congresso ao plano de cortes de impostos daria ao presidente Donald Trump sua primeira grande vitĂłria legislativa desde que tomou posse em janeiro. Os republicanos controlam a Casa Branca e as duas câmaras congressuais e estĂŁo sendo pressionados a cumprir suas promessas de campanha. Um elemento central do plano de Trump ĂŠ reduzir a taxa de imposto de renda corporativo de 35% para 20%. Os democratas pintaram o plano fiscal como um presente aos ricos e Ă s grandes corporaçþes dos EUA que elevaria muito o dĂŠficit e aumentaria a dĂ­vida nacional de 20 trilhĂľes de dĂłlares. Ryan se referiu Ă prĂĄtica de rafting em ĂĄguas turbulentas para descrever como o esforço de reforma fiscal estĂĄ entrando em sua fase mais difĂ­cil. Ele exortou o Congresso a aprovar a legislação tributĂĄria rapidamente para garantir o que falou que serĂĄ o crescimento econĂ´mico resultante e minimizou os temores de que os cortes de impostos ampliarĂŁo o dĂŠficit federal. “Realmente, temos uma sensação de urgĂŞncia. Queremos que o crescimento econĂ´mico se aplique a todos, queremos que os contribuintes da classe mĂŠdia finalmente tenham uma folgaâ€?, apontou. (Reuters)


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POLÍTICA TUCANOS

OPERAÇÃO MÉTIS

Aécio Neves fica licenciado da presidência do PSDB Senador alega que renúncia significaria uma “confissão de culpa” Brasília - Após nova queda de braço sobre o comando do PSDB, os senadores Aécio Neves (PSDB-MG) e Tasso Jereissati (PSDB-CE) conversaram na manhã de ontem e descartaram uma renúncia de Aécio à presidência da sigla. De acordo com Tasso, que é presidente interino do PSDB, o senador mineiro pediu para permanecer como licenciado do cargo. O argumento usado seria de que uma renúncia definitiva significaria uma “confissão de culpa”. Além disso, é levado em conta o fato de que está prevista para 9 de dezembro a convenção nacional do partido, que elegerá nova presidência. O senador cearense disse que Aécio tomou sua decisão, mas que ele está “consultando as bases” para decidir o que deve fazer. “Ele me fez um apelo e estou ouvindo a posição de que está muito perto (da convenção) e (deixar a presidência) seria causar um novo tumulto”, disse logo após a reunião com Aécio. Apesar de deixar numa condicional, o tucano dá sinais de que permanecerá na sigla até o fim do ano. Segundo ele, Aécio disse que não ocupará nenhum protagonismo nem no PSDB nem na política nacional. Ele teria dito que se concentrará em duas coisas: defender-se das acusações a que responde na Justiça e cuidar de sua base eleitoral em Minas Gerais. “Aécio acha que é um ponto importante para ele ficar na presidência até a convenção de dezembro. Ele alega que a renúncia definitiva seria quase uma confissão de culpa, mas garantiu que não pretende exercer nenhum

GERALDO MAGELA/AGÊNCIA SENADO/DIVULGAÇÃO

Tasso Jereissati continuará como presidente interino do PSDB e Aécio, como licenciado

tipo de atividade partidária, que vai para Minas trabalhar full time em dois pontos: sua defesa e reanimar sua base. Se ele não retoma sua base, seu futuro está em jogo”, explicou Tasso após a conversa. Há uma semana, Aécio foi enquadrado por Tasso e outros líderes do partido a abdicar do cargo de presidente da legenda. A pressão começou depois que o tucano retomou o mandato parlamentar com ajuda de 44 senadores, que barraram as medidas cautelares impostas pelo Supremo Tribunal Federal (STF). Os magistrados haviam decidido pelo afastamento do político e determinado seu recolhimento domiciliar noturno. Segundo colocado nas eleições presidenciais em 2014, Aécio terá o seu mandato como senador encerrado no fim de 2018, devendo disputar o cargo novamente ou optar por uma vaga na Câmara se

quiser manter o foro privilegiado no STF. Na semana passada, Tasso chegou a declarar que “não havia condições” para que Aécio permanecesse à frente do PSDB. O senador mineiro é acusado de corrupção passiva e obstrução da Justiça. Em março, ele foi gravado pelo delator e empresário Joesley Batista, da JBS, a quem pediu R$ 2 milhões. Ele já foi afastado duas vezes do mandato neste ano, mas recuperou as atividades parlamentares por decisão do Senado, na semana passada, que reverteu as cautelares impostas ao tucano pela Justiça. Divisão - Desde que Aécio se licenciou do comando do partido, em maio deste ano, tucanos vivem um clima constante de instabilidade e de troca de farpas entre suas alas. No centro dessa disputa está o apoio do partido ao governo do presidente Michel Temer.

Um grupo comandado por Tasso tem adotado postura mais hostil em relação ao governo, ao defenderem o desembarque e a entrega de cargos pelo PSDB. Já aliados de Aécio defendem a continuidade do apoio ao Palácio do Planalto. No dia da votação na Câmara da segundaa denúncia contra Temer, Tasso diz que a relação entre PSDB e PMDB está “bastante desgastada”. “Isso é tema de grandes divergências que estamos tendo internamente”, disse Tasso. Segundo ele, o impasse “não tem solução”. Isso deverá se definir em dezembro, quando o partido escolhe um novo comando nacional. Até o momento, apenas o governador de Goiás, Marconi Perillo, oficializou que disputará a presidência do PSDB. Tasso, embora seja tido como candidato nos bastidores, diz que “não pretende” se lançar candidato. (FP/AE)

CPMI DA JBS

Cunha fez pressão na Caixa, diz Hereda Brasília - O ex-presidente da Caixa Econômica Federal Jorge Hereda disse que foi pressionado pelo ex-presidente da Câmara dos Deputados Eduardo Cunha, em setembro de 2014, a acelerar uma operação da estatal que o peemedebista tinha interesse. Durante depoimento na Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) da JBS, Hereda afirmou que Cunha chegou a ameaçar convocá-lo para depor na CPI da Petrobras, como forma de pressão para que resolvesse a pendência. “Encontrei Eduardo Cunha quatro vezes. Duas vezes em reuniões na Caixa, uma vez aqui (no Congresso Nacional) e uma vez na residência da Câmara dos Deputados. Eu fui pressionado no gabinete do então presidente da Câmara (Eduardo Cunha), que me ligou, entre agosto e setembro de 2014. Ele estava agoniado com uma operação da Caixa, que acho até que não saiu. E nós tínhamos uma operação com a Petrobras. Ele me disse que, se não saísse as outras, essa (da Petrobras) não ia sair. E que eu ia ser chamado na CPI da Petrobras”, relatou Hereda. O ex-presidente também falou sobre as acusações que envolvem o ex-vice-presi-

EDILSON RODRIGUES/AGÊNCIA SENADO/DIVULGAÇÃO

O ex-presidente da Caixa Econômica Federal Jorge Hereda prestou depoimento na CPI

dente da Caixa Econômica Fábio Cleto, que era aliado de Cunha e assinou acordo de delação premiada. Hereda disse que não pode recusar a indicação de Cleto porque ele tinha currículo para o cargo. “Fabio Cleto era um cidadão com perfil (para ser vice-presidente). Não tinha como eu, como presidente, recusar, nem tinha essa força toda. Desde o primeiro dia que ele (Fábio Cleto) chegou, eu disse pra ele: ‘não mexa na área de Fundo de Garantia’. Desde o primeiro dia, eu fiz

o que pude para marcar essa atuação cuidando do que podia haver”, explicou. Geddel - O ex-presidente da Caixa negou ter qualquer conhecimento dos supostos ilícitos envolvendo o ex-ministro Geddel Vieira Lima, do governo Michel Temer, no banco. Em depoimento à CPMI, Hereda disse que não chegou a desconfiar de Geddel pelo “desinteresse dele”. “O Geddel era uma pessoa que trabalhava pouco. Ele

chegava na Caixa na segunda-feira e ia embora na quarta-feira. Eu não imaginava que na área do Geddel pudesse ter acontecido algo, inclusive pelo desinteresse claro dele na área”, argumentou Hereda. O ex-presidente afirmou não acreditar em fraudes nas operações internas da Caixa. Para Hereda, se aconteceram ilícitos, eles foram feitos com base em chantagem para obtenção de propina. “O que pode ter acontecido é alguém ter sentado em cima de uma operação”, sugeriu. (AE)

Janot sabia de varreduras contra grampos, afirma a Advocacia do Senado Brasília A Advocacia-Geral do Senado voltou a pedir ao Supremo Tribunal Federal (STF) que devolva equipamentos da Polícia Legislativa apreendidos no âmbito da Operação Métis, que investigou supostas varreduras ilegais contra grampos nas casas e gabinetes de parlamentares. No documento, os defensores do Senado mostram registro de diálogo entre o chefe de gabinete do ex-procurador-geral da República Rodrigo Janot, Eduardo Pellela, datado de meses antes da ação da PF, em que um agente da Polícia Legislativa comunica “que a Polícia do Senado realizando procedimentos de contra medidas de vigilância técnica (varreduras) em residências de senadores os quais, segundo os meios de comunicação, estavam sendo investigados pela chamada Operação Lava Jato”. A Operação Métis foi deflagrada em outubro de 2016, contra um grupo de policiais legislativos que, segundo a PF, montaram um sofisticado esquema de contrainteligência em trama para supostamente blindar os senadores Fernando Collor (PTC/AL), Gleisi Hoffmann (PT/PR) e os ex-senadores Lobão Filho (PMDB/MA) e José Sarney (PMDB/AP). A operação provocou a ira do então presidente do Congresso Renan Calheiros (PMDB-AL) contra o juiz Vallisney de Souza Oliveira, da 10ª Vara Federal de Brasília, que autorizou a deflagração da Métis. O falecido ministro Teori Zavascki chegou a suspender a Métis e pediu que o inquérito fosse enviado da 10ª Vara Federal da Seção Judiciária de Brasília à Corte máxima, ao entender que o processo envolvia investigados com foro privilegiado. O então procurador-geral da República, Rodrigo Janot, chegou a manifestar que as investigações não atingiam os senadores e que não houve usurpação de competência. “Por mais que os ilícitos investigados tenham sido cometidos pelos policiais legislativos investigados no exercício de suas funções institucionais no âmbito do Senado Federal e praticados em residências e escritórios vinculados a parlamentares federais, não há naqueles autos, repise-se, notícia ou referência objetiva de conduta criminosa empreendida por determinada pessoa com foro por prerrogativa de função no STF”, observou Janot. Janot também chegou a mover ação cautelar pedindo para que o Supremo mantenha a apreensão dos equipamentos de contrainteligência da Polícia do Senado. A Advocacia-Geral do Senado, no entanto, anexou aos autos trecho de documento que mostra que, bem antes da Métis, o gabinete de Janot já era informado sobre as operações de contrainteligência.

República, à época, estava ciente e de acordo com as contramedidas (varreduras antigrampo) realizadas pela Polícia Legislativa em escritórios de senadores investigados no âmbito do GTLJ (Grupo de Trabalho da Lava Jato)”. “Isso está registrado formalmente, pela ficha de Ocorrência nº 2016/0864, de 5 de julho de 2016 (muito antes da deflagração da Operação Métis, que veio a lume no final do mês de outubro de 2016)”. No documento, o coordenador de Polícia de Investigação declara: “No período vespertino, o procurador regional da República Eduardo Pelella, chefe de gabinete da Procuradoria-Geral da República, retornou o contato. O coordenador da Copinv comunicou ao chefe de gabinete da PGR que a Polícia do Senado estava realizando procedimentos de contramedidas de vigilância técnica (varreduras) em residências de senadores os quais, segundo os meios de comunicação, estavam sendo investigados pela chamada Operação Lava Jato. O coordenador da Copinv apresentou a preocupação da Polícia do Senado no sentido de encontrar nas mencionadas residências eventual dispositivo de captação de sinais eletromagnéticos, ópticos ou acústicos cuja implantação tenha sido judicialmente autorizada, na medida em que tal procedimento possuía previsão na Lei nº 12.850, de 2013. Na conversa, ficou acordado entre o representante da PGR e o da Polícia do Senado que, uma vez detectado qualquer dispositivo de vigilância técnica, este deveria ser apreendido e custodiado provisoriamente com vistas a ser providenciada a imediata comunicação ao Procurador-Geral da República (MPF)”. A Advocacia-Geral do Senado conclui que “bem antes da deflagração da Operação Métis, portanto, o então chefe de gabinete do Procurador-Geral da República - detentor de cargo de natureza especial, membro do MPF e atuante no Grupo de Trabalho da Lava Jato na PGR - foi informado da realização das medidas de varredura e não manifestou nenhuma objeção às medidas, orientando, inclusive, como deveria proceder a polícia caso encontrasse algum dispositivo de vigilância”. “Evidentemente, não se tratava o contato de mera conversa entre amigos (segundo consta, os interlocutores nem se conheciam). Cuidava-se, isso sim, de comunicação formal do Senado à Procuradoria-Geral da República, buscando justamente evitar que a conduta da Casa Legislativa viesse a causar algum embaraço às investigações em curso. O dever do chefe de gabinete do PGR era transmitir o contato ao seu superior, o que se acredita sinceramente que tenha feito - inclusive porque foram divulgadas notícias na imprensa em que a referida autoridade confirma Concordância - Os ad- o teor do diálogo”, conclui. vogados afirmam que “é O ex-procurador-geral da preciso deixar claro que o República informou que gabinete do Excelentíssimo não vai se manifestar sobre Senhor procurador-geral da o caso. (AE)


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POLÍTICA politica@diariodocomercio.com.br

SEGUNDA DENÚNCIA

Câmara rejeita investigação sobre Temer Por 251 votos contrários à autorização e 233 favoráveis, governo consegue arquivar acusação da PGR Brasília - Pouco mais de um mês após chegar à Câmara, os deputados rejeitaram na noite de ontem o pedido da Procuradoria-Geral da República (PGR) para investigar o presidente Michel Temer e os ministros Eliseu Padilha (Casa Civil) e Moreira Franco (Secretaria Geral). Foram 251 votos contrários à autorização para investigação, 233 votos favoráveis e duas abstenções. Com isso, caberá ao presidente da Câmara, deputado Rodrigo Maia (DEM-RJ), comunicar agora à presidente do o Supremo Tribunal Federal (STF), ministra Carmén Lúcia, a decisão da Casa. Foram 486 votantes e 25 ausentes. O parecer votado onteme foi apresentado pelo deputado Bonifácio de Andrada (PSDB-MG), que recomendou a inadmissibilidade da autorização da Câmara para que STF iniciasse as investigações contra o presidente e os ministros. O parecer já tinha sido aprovado na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) por 39 votos a 26, além de uma abstenção. Nos últimos dias a oposição, ciente que não teria os 342 votos necessários para autorizar as investigações, trabalhou intensamente para impedir que os deputados comparecessem

à sessão. Isso porque o regimento interno da Casa estabelece que a votação só poderia ser iniciada com a presença mínima de dois terços dos deputados em plenário. Com isso, os oposicionistas pretendiam adiar a votação e, assim, prolongar o desgaste do governo. Os partidos de oposição chegaram a fechar acordo para que poucos deputados usassem a palavra e com isso não se alcançasse o quórum necessário para iniciar a sessão. Reagindo à tática da oposição, a base aliada e o próprio presidente da República passaram a acionar deputados de partidos da base, mesmo os que votariam contra o governo, para marcarem presença na sessão. Os governistas estavam confiantes de que alcançariam o número mínimo de presentes e também os 172 votos necessários para impedir o início da investigação. A sessão destinada à apreciação do parecer de Andrada teve início por volta das 9h, quando falaram o relator e os advogados de defesa dos três acusados. Em seguida, menos de 20 oposicionistas fizeram o uso da palavra defendendo a rejeição do relatório e, com isso, o debate foi dominado pelos

LUÍS MACEDO/CÂMARA DOS DEPUTADOS

aliados do governo. Na primeira sessão do dia da Câmara, apenas 332 deputados marcaram presença, número insuficiente para iniciar a votação. A oposição comemorou o feito no Salão Verde, estampando faixas e cartazes pedindo a saída de Temer. O líder da minoria, deputado Jose Guimarães (PT-CE), parabenizou os colegas da oposição que não registraram presença no plenário. Internação - Enquanto a oposição comemorava, chegou ao plenário a notícia da internação do presidente Michel Temer. Com isso, os opositores ao governo insistiram, sem sucesso, no cancelamento da sessão. Apesar dos apelos, a sessão prosseguiu após as 14h, com o quórum aumentando lentamente. Mesmo sob tensão, as lideranças do governo tentavam amenizar o clima e acalmar os aliados mostrando que o presidente passava bem e que era apenas uma pequena complicação urológica. O deputado Beto Mansur (PRB-SP), um dos principais articuladores do governo, reiterou que a situação estava sob controle e que a votação seria tranquila com vitória folgada do Planalto.

Apesar do empenho da oposição, o placar para autorizar investigação não foi alcançado

No meio da segunda sessão, Rodrigo Maia (DEM-RJ) ameaçou encerrar os trabalhos com o argumento de que não haveria deputados suficientes na Casa para iniciar a votação. Poucos minutos depois, deputados da base aliada do governo que ainda não haviam registrado presença compareceram ao plenário e o quórum de 342 deputados foi alcançado. Logo que chegou-se o mínimo de 342 deputados, os oposicionistas marcaram presença e fizeram uso da palavra para pedir o afastamento do presidente Michel Temer. (ABr)

Presidente recebe atendimento emergencial Brasília - O presidente Michel Temer, de 77 anos, recebeu alta pouco antes das 20 horas de ontem e disse estar “inteiro”, ao ser perguntado por fotógrafos, fazendo sinal de positivo. Ele foi internado no início da tarde e passou por um procedimento emergencial de desobstrução do canal da bexiga. Temer estava no Palácio do Planalto desde as 9h, acompanhando a votação da denúncia que tramitava contra ele na Câmara. No fim da manhã sentiu dores e dificuldade para urinar. Passou pelo serviço médico do próprio Planalto e, de lá, foi encaminhado ao Hospital do Exército, onde deu entrada às 12h50. Auxiliares do presidente dizem que ele chegou ao local de carro e entrou caminhando sozinho, sem auxílio. O Exército fez a segurança do hospital durante a estada de Temer e fechou a rua que dá acesso à frente da clínica. Segundo nota divulgada à imprensa, o peemedebista foi submetido a uma “sondagem vesical de alívio por vídeo” - ou seja, um

procedimento para esvaziamento da bexiga. Questionado pela reportagem, o Planalto confirmou que o presidente foi sedado para a sondagem. De acordo com médicos ouvidos pela reportagem, a sedação é normal para a realização do procedimento. Temer chegou ontem, no Palácio do Planalto às 8h50, mesmo tendo cumprido uma agenda extensa na terça-feira que terminou por volta da meia-noite após um jantar na casa do deputado Fábio Ramalho (PMDB-MG), em que foi servido galinhada, costela de porco e outras comidas mineiras. O presidenter tinha uma agenda ainda curta para receber parlamentares, mas a expectativa era de que, ao longo do dia, o seu gabinete continuasse aberto sob demanda para garantir a derrubada da segunda denúncia contra ele na Câmara. Às 9 horas, conforme a agenda oficial, Temer recebeu o deputado Caio Narcio (PSDB-MG). Na sequência, teve uma reunião com o ministro Moreira Franco (Secretaria

Geral da Presidência da República). Depois, às 9h40, o presidente reuniu-se com o ministro Eliseu Padilha (Casa Civil) e com os deputados Aluisio Mendes (PODE-MA), vice-líder do Podemos na Câmara dos Deputados, Ademir Camilo (PODE-MG), e a deputada Jozi Araújo (PODE-AP). Padilha e Moreira também são acusados de organização criminosa na denúncia que a Câmara avalia hoje. Temer, além desse suposto crime, foi acusado de obstrução de Justiça. Às 10 horas, segundo a agenda, Temer recebeu o governador do Tocantins, Marcelo Miranda. E às 10h30, teve reunião com o ministro dos Transportes, Maurício Quintella. Apesar de agenda oficial colocar Quintella como ministro, ele foi um dos ministros que têm mandato de deputado exonerado para barrar a denúncia. Às 11 horas, Temer teve agenda com o deputado Dr. Sinval Malheiros (PODE-SP). O último compromisso do presidente Temer antes de passar mal foi

às 11h30 com o ministroChefe do Gabinete de Segurança Institucional da Presidência da República, Sergio Etchegoyen. Foi Etchegoyen quem confirmou à reportagem que o presidente tinha passado mal. Jantar - Na noite de terça-feira, depois de uma agenda de mais de 12 horas, Temer foi ao jantar no apartamento do vice-presidente da Câmara, deputado Fabio Ramalho (PMDB-MG). Temer chegou depois das 22h30 ao banquete típico da cozinha mineira no apartamento funcional do deputado, na Asa Sul de Brasília. O presidente estava sorridente e acenou ao lado de Ramalho, depois de um dia de reuniões com parlamentares da base aliada, para tentar os últimos votos contrários à acusação por organização criminosa e obstrução de Justiça. Segundo Ramalho, mais de 50 deputados passaram no jantar, além do advogado Gustavo Guedes, que defendeu Temer em questões eleitorais. (FP/AE)

Inquérito dos portos vai ser respondido por escrito Brasília - O presidente Michel Temer escolheu não depor pessoalmente, e sim apresentar respostas por escrito às perguntas que lhe forem feitas, no inquérito que apura suspeitas de corrupção e lavagem de dinheiro na edição de um decreto do setor portuário, no qual é investigado. “O Sr. Presidente da República informa que encaminhará por escrito a sua manifestação, razão pela qual requer seja fixado prazo para tanto, com a respectiva intimação dos seus patronos”, comunicoue ontem o advogado de Temer, Antônio Cláudio Mariz de Oliveira ao ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Luís Roberto Barroso. Relator do inquérito no STF, Barroso autorizou, no dia 5 de outubro, a procuradora-geral da República, Raquel Dodge, a colher depoimento do presidente, mas permitiu que Temer escolhesse se preferia responder pessoalmente ou por escrito. Ouvir Temer foi uma das providências pedidas pela procuradora-geral da República, Raquel Dodge, e autorizada por Barroso em decisão do dia 5 de outubro. Na ocasião, à imprensa, o Planalto disse que “responderá aos questionamentos pertinentes ao inquérito”. O inquérito no Supremo apura se a Rodrimar, empresa que opera no Porto de Santos, foi beneficiada pelo decreto assinado por Temer em maio, que ampliou de 25 para 35 anos as concessões do setor, prorrogáveis por até 70 anos. Além do presidente, são investigados Rodrigo Rocha Loures (PMDB-PR), ex-assessor de Temer e ex-deputado federal, e Antônio Celso Grecco e Ricardo Conrado Mesquita, respec-

tivamente, dono e diretor da Rodrimar. Providências - Na decisão do início de outubro, Barroso autorizou, também, que sejam ouvidos os investigados e o subchefe para assuntos jurídicos da Casa Civil, Gustavo do Vale Rocha; o advogado José Yunes, amigo do presidente; o coronel João Baptista Lima Filho, aliado do presidente citado em relatório de investigação da Operação Patmos; o executivo Ricardo Saud; Edgar Safdie, acusado de intermediar o recebimento de propinas. Luís Roberto Barroso determinou, também, que seja fornecido à Procuradoria-Geral da República (PGR) o registro de entrada e saída no Palácio do Planalto ao longo deste ano de citados em investigações - entre eles, Yunes, o coronel Lima, Antonio Celso Grecco, Ricardo Conrado Mesquita e Edgar Safdie. Outra providência pedida pela PGR e autorizada por Barroso é a obtenção do registro de doações eleitorais da empresa Rodrimar, ou qualquer outra empresa do mesmo grupo econômico, feitas a Temer e/ou aos diretórios nacional ou regional do PMDB “ao menos nas duas últimas eleições (2014/2106)”. O inquérito foi aberto por Barroso em agosto após pedido feito pelo ex-procurador-geral Rodrigo Janot, depois de análise de documentos apreendidos na Operação Patmos, que deflagrou o caso J&F em maio, e interceptações telefônicas de Loures com Temer tratando sobre o decreto. Os investigados são suspeitos dos crimes de lavagem de dinheiro, corrupção ativa e corrupção passiva. (AE)


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NEGÓCIOS gestaoenegocios@diariodocomercio.com.br

ESPECIAL MERCADO FINANCEIRO

Bancos se rendem ao sucesso das startups Inter e Semear apostam na digitalização dos serviços e na aproximação com essas empresas para crescer THAÍNE BELISSA

Não há dúvida de que Belo Horizonte se destaca no Brasil por suas centenas de startups, que trazem inovação para diferentes setores. Mas nem só dessas “admiráveis novatas” é feito o ambiente de inovação da capital mineira. No segmento financeiro dois bancos mineiros mostram que, mesmo não sendo tão novos no mercado, é possível se reinventar e oferecer produtos disruptivos aos seus clientes. Localizados na região Centro-Sul da Capital, os bancos Inter e Semear apostam na digitalização de seus serviços e na proximidade com as startups para crescerem sem susto. Embora ainda seja novidade para muita gente, o processo de digitalização do setor bancário é uma realidade consolidada no Brasil. É o que mostra a Pesquisa de Tecnologia Bancária 2017, da Federação Brasileira de Bancos (Febraban), realizada pela consultoria Deloitte e divulgada no início deste ano. De acordo com o levantamento, o Brasil tem hoje quase um milhão de contas totalmente digitais e a expectativa é de que esse número chegue a 3,3 milhões até o final do ano. A Febraban considera conta digital aquela aberta por meio totalmente eletrônico, sem contato presencial entre clientes e instituições bancárias. A pesquisa também mostrou como a tecnologia é uma preocupação cada vez maior das instituições desse segmento. Ela apontou que os investimentos e as despesas do setor em tecnologia da informação (TI) somaram R$ 18,6 bilhões em 2016. Esse volume manteve mesmo nível do investimento do governo, que historicamente é o que mais investe nesse segmento. Desse total investido, 45% destinaram-se ao desenvolvimento de software, 35% ao hardware, 19% a telecomunicações e 1% a outras tecnologias. Tanta preocupação com a digitalização se justifica com o comportamento do usuário. De acordo com a pesquisa da Febraban, o mobile banking consolidou-se definitivamente como o canal preferido dos brasileiros, tendo sido responsável por 21,9 bilhões das transações bancárias em 2016. O volume significa um crescimento de 96% em relação a 2015. Além disso, segundo o estudo, 9,5 milhões de clientes já são considerados heavy users no mobile banking, ou seja, realizam mais de 80% de suas operações por esse canal. Revolução - E é nesse cenário que o Banco Inter vem tentando firmar bases. Quando foi fundado, há 23 anos, em Belo Horizonte, o banco era apenas uma financeira, sem muitas pretensões no mundo on-line. Em 2008, passou a atuar também como um banco de varejo, focado principalmente em investimentos e crédito imobiliário. Mas

foi em 2014 que o cenário começou a mudar no banco mineiro. Pela primeira vez os gestores começaram a falar sobre digitalização e o resultado foi uma revolução no negócio. “Em 2014, demos início à ideia de conta digital e, em 2015, conquistamos cerca de 4 mil clientes nesse serviço. Em janeiro de 2016, pulamos para 10 mil contas digitais e, em abril do mesmo ano, chegamos a 20 mil. Permanecemos investindo nesse sentido e digitalizado inclusive outros serviços como cartão de crédito e seguros, até que a base de usuários explodiu: hoje temos 300 mil contas digitais”, comemora o CTO do Banco Inter, Guilherme Ximenes. Segundo ele, a meta do banco é chegar a 350 mil contas digitais até o fim de 2017 e a um milhão em 2018. O CTO afirma que o crescimento de mais de 300% no número de clientes em contas digitais será possível por meio de um trabalho intenso que o banco vem desenvolvendo em cima de um projeto de computação em nuvem. Ele acredita que, a partir de uma arquitetura e uma infraestrutura tecnológica eficiente, é possível suportar um número exponencial de contas. Além disso, o banco também está investindo na digitalização de outros processos, como atendimento por chatbots e disponibilização de serviços diferenciados no modo on-line. “Será possível, por exemplo, fazer um crédito imobiliário direto do aplicativo sem precisar ir a uma agência e assinar diversos papéis”, explica. De acordo com Ximenes, além de toda a facilidade e praticidade oferecida pela conta digital, o Banco Inter também disponibiliza para os clientes dessa modalidade isenção de taxa de anuidade de cartão, além de não cobrar dos usuários as operações de saque e Transferência Eletrônica Disponível (TED). Além do aumento do número de clientes, a digitalização dos serviços do banco também trouxe maior alcance em outros estados. Segundo o CTO, até o ano passado, Belo Horizonte era a cidade com o maior número de clientes do banco, mas hoje São Paulo e Rio de Janeiro já passaram na frente da Capital. “Já estamos presentes em todos os municípios do Brasil com mais de 50 mil habitantes”, completa. Cliente corporativo - O Banco Inter também tem investido nas contas digitais corporativas. A oferta desse serviço começou há cerca de um ano, de forma experimental. Os gestores ofereceram uma conta gratuita a empresários da comunidade San Pedro Valley com o intuito de desenvolver e divulgar o serviço juntos aos empreendedores em Belo Horizonte. “Nossa estratégia foi plantar alguma coisa primeiro e esperar para ver os resultados. Acredito que já estamos colhendo bons frutos. Hoje

CHARLES SILVA DUARTE

já temos 5 mil contas digitais corporativas”, afirma. De acordo com Ximenes, os clientes desse serviço têm direito a 100 TEDs e a 100 boletos gratuitos por mês. Além disso, não há tarifas de manutenção de cadastro. Diante de tantos benefícios e isenções, uma pergunta parece óbvia: como é possível um banco se sustentar com essa política financeira? A resposta do CTO é simples: o banco procura conquistar seu cliente e a rentabilidade é consequência. “Quando oferecemos uma ótima experiência para os clientes, quando as pessoas nos enxergam como parceiros, transparentes e sabem que as nossas ações não têm asteriscos e entrelinhas, elas passam a usar nossos produtos, como cartão de crédito, crédito imobiliário e crédito consignado. E é assim que rentabilizamos nosso negócio”, destaca. Meta do Inter é chegar a 350 mil contas digitais até o fim de 2017 e a um milhão em 2018

“Conservadorismo é coisa do passado” WANDER FARIA / DIVULGAÇÃO

Com 10 anos de operação em Belo Horizonte, o Banco Semear também está investindo na digitalização de seus serviços. Hoje, o banco oferece contas no modelo tradicional, atendendo pessoas físicas, principalmente no financiamento de eletromóveis, e pessoas jurídicas, com o foco em pequenas e médias empresas. Mas, segundo o presidente, Roberto Azevedo, o banco está passando por uma grande mudança interna e de renovação de mindset para atender às novas exigências de um consumidor cada vez mais digital. “Estou como presidente da empresa há quase dois anos, mas quando cheguei tive um choque: eu venho da área de TI e identifiquei que o banco funcionava de uma forma ainda muito conservadora, como é comum nesse ambiente. Desde então temos trabalhado para esse novo mindset, mobilizando primeiro a nossa equipe e construindo uma estrutura tecnológica que suporte essas mudanças que almejamos”, explica. De acordo com o presidente, a expectativa do banco é oferecer a conta digital a partir do início do ano que vem, focando primeiro nas pessoas jurídicas. O executivo não abre números de investimento nesse processo, mas destaca que a expectativa é de, pelo menos, triplicar o número atual de clientes. “Nesse sentido, a conta digital será fundamental: ela será a base para esse crescimento. Nosso objetivo é atuar no conceito de ‘open bank’, que é estar em qualquer lugar que o cliente necessite. A ideia é que o cliente não precisa do banco o tempo todo, mas precisa transferir dinheiro ou pagar uma conta. Queremos oferecer a possibilidade de o cliente executar essas ações sem ter que passar por todo aquele processo burocrático dos bancos tradicionais”, afirma. Proximidade das startups - Outra estratégia comum aos bancos mineiros em direção à inovação é a aproximação das startups. Convencidos de que essas empresas podem

Vamos oferecer conta digital a partir de 2018, diz Roberto Azevedo

oferecer oportunidades únicas ao setor financeiro, tanto os gestores do Banco Inter quanto os do Banco Semear criaram espaços próprios para receber essas empresas inovadoras. O espaço do Banco Smear foi inaugurado em agosto e já com cerca de 20 startups instaladas. Localizado no Seculus Business Center, no bairro Funcionários, região Centro-Sul da Capital, o Semear Inovation é um coworking destinado a startups que desenvolvam soluções em áreas de interesse das empresas do Grupo Seculus, ao qual pertence o Banco Semear. Lá, elas têm acesso a mentorias em assuntos como gestão, administração financeira, jurídico, recursos humanos e ambiente regulatório. A ideia é que, ao longo dos meses, sejam lançados hackatons e editais de aceleração, pré-aceleração e incubação. O investimento no espaço foi de R$ 2,5 milhões. “Queremos nos aproximar dessas empresas que estão buscando alternativas aos modelos tradicionais de bancos. Estar próximo a elas é muito importante porque elas veem o segmento sob um ângulo diferente de quem está

do lado de cá”, afirma o presidente, Roberto Azevedo. Já a iniciativa do Banco Inter é o Órbi, ponto de conexão entre as startups da Capital, localizado na Pampulha. De acordo com o CTO do Banco Inter, Guilherme Ximenes, o modelo de apoio que será oferecido pelo Órbi ainda não está fechado, mas ele explica que é uma mistura de aceleração, incubação e coworking. Com inauguração prevista para o dia 1º de novembro, o espaço deve abrigar, inicialmente, entre 20 e 30 startups. O apoio será direcionado a empresas que estão em polos opostos de estágio: as nascentes e as maduras. O espaço contou com a parceria da Localiza e da MRV Engenharia e teve investimento de R$ 3 milhões. “Nosso objetivo é consumir inovação. As grandes empresas de tecnologia oferecem produtos com tempo de implantação mais demorado e alto custo de manutenção. Já as startups trabalham em outra ponta com soluções fáceis de serem implantadas e que exigem um tempo muito menor de aprendizado”, ressalta. (TB)

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BELO HORIZONTE, QUINTA-FEIRA, 26 DE OUTUBRO DE 2017

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DC INOVAÇÃO DIVULGAÇÃO

SERVIÇO

Revendedores de botijão de gás ganham suporte tecnológico Chama é o primeiro app deste segmento do mundo THAÍNE BELISSA

Trocar o gás de cozinha não costuma ser uma tarefa agradável: o botijão sempre esvazia nos momentos mais inapropriados e o que vem em seguida é uma correria para encontrar aquele ímã de geladeira ou folheto com o telefone do entregador de gás. Com o objetivo de tornar esse momento menos estressante e mais seguro, o empreendedor holandês Marijn van de Ven lançou no Brasil o Chama, marketplace que conecta usuários a entregadores de gás regulamentados pela Agência Nacional do Petróleo (ANP). A solução foi lançada em São Paulo no final do ano passado e, agora, faz sua primeira expansão, chegando a Belo Horizonte. De acordo com o diretor do Chama, Otávio Tranchesi, o empreendedor Marijn van de Ven teve a ideia de construir o marketplace durante suas visitas ao País. “Ele sempre vinha ao Brasil a negócios e, certo dia, perguntou a alguém qual era o aplicativo brasileiro para pedir gás. Como ninguém soube lhe dizer, ele entendeu que era

uma oportunidade”, relata. Tranchesi explica que esse segmento de entrega de gás é pouco transparente no Brasil, de forma que os clientes não sabem onde comprar e quais os preços cobrados. “Poucas pessoas sabem, mas os entregadores de gás também precisam ser regulamentados pela ANP. E essa não é uma informação fácil de encontrar”, completa. O diretor explica que o Chama resolve esse problema de maneira simples, conectando os usuários a entregadores regularizados por meio de um aplicativo. Para encontrar o entregador mais próximo, basta que o usuário informe seu endereço e o aplicativo encontrará os estabelecimentos de sua região, especificando preços e a avaliação de outros usuários. No próprio aplicativo o cliente informa como vai pagar (dinheiro, cartão de crédito ou débito) e efetua o pagamento direto para o entregador, no momento da entrega. Tranchesi explica que, até o momento, o aplicativo estava em teste e, por isso, seu uso era gratuito para os estabelecimentos de

gás. A expectativa é de que, a partir do fim deste ano, a empresa cobre um percentual da venda. O diretor afirma que a decisão de expandir para Belo Horizonte está amparada em uma meta mais ampla da empresa, que é de atingir 10 milhões de usuários nos próximos três anos nas principais capitais do País. Ele afirma que o público de Belo Horizonte foi um dos que mais pediu para que o aplicativo fosse ativado na cidade. “Belo Horizonte tem um mercado potencial, tanto economicamente e em número de famílias, quanto na recepção de tecnologia. Nós precisávamos testar a solução fora de São Paulo e achamos que a capital mineira era uma boa alternativa”, afirma. O marketplace em Belo Horizonte já tem quase 200 entregadores. O diretor não abre número sobre expectativas de vendas e usuários na cidade, mas garante que o sentimento é de otimismo. “Nossa meta é ser o principal aplicativo para pedir de gás em Belo Horizonte, independente de outros que possam surgir”, finaliza.

ENTRETENIMENTO

Plataforma digital Kidsa tem como público-alvo geração Alpha DIVULGAÇÃO

ANA CAROLINA DIAS

O acesso a informações e conteúdos por crianças da chamada geração Alpha, aquelas que já nascem inseridas no meio digital, é motivo de preocupação por parte dos pais e responsáveis pela educação e formação dos pequenos. Com o objetivo de apresentar valores sustentáveis para crianças entre 3 e 10 anos de idade, a mineira Kidsa lançou, em agosto deste ano, a primeira plataforma de videoaulas infantis do Brasil, que disponibiliza mais de 1.000 vídeos abordando temas como respeito às diferenças, consumo consciente, educação financeira, cuidados com a natureza, nutrição saudável e a participação da família. Disponível para Android e iOs, e expansão prevista para ChromeCast e AppleTV, o aplicativo pode ser adquirido por R$ 9,90/mês para famílias com até duas crianças e R$ 14,90 por mês para famílias com até quatro crianças e com uma versão de teste gratuita por 30 dias. O empresário e criador do projeto, João Chequer, confirma que a principal finalidade é estreitar laços e amenizar os excessos de estímulos recebidos pelas crianças diariamente, além de suprir uma lacuna de conteúdos relevantes, com vídeos previamente produzidos e com assuntos questões selecionados. “Eu tenho dois filhos pequenos e essa ultraexposição a conteúdos na internet me fez pensar na possibilidade de criar um espaço que trouxesse o atrativo dos vídeos, mas com caráter educativo, além de atividades para serem realizadas no dia a dia”, explica Chequer. Em um ambiente seguro, a Kidsa viabiliza centenas

Kidsa tem programas educativos e divertidos para as crianças

de miniaulas e programas produzidos por mais de 50 educadores e artistas de Belo Horizonte e São Paulo, que buscam combinar aprendizado e diversão por meio de programas transitam por áreas como alfabetização, esportes, música, arte, dança, teatro e brincadeiras. Ainda que seja uma ferramenta digital, Chequer destaca o cuidado em fazer com que as atividades e o conhecimento reproduzidos no meio digital sejam aplicáveis ao cotidiano das crianças, com atividades e brincadeiras que estimulam o contato com outras crianças e o envolvimento dos pais. “É uma opção que dá segurança aos pais e às crianças com a proposta de inclusão. A intenção não é estimular o acesso à internet e sim incentivar experiências fora do aplicativo, como aulas de culinária que podem ser colocadas em prática e atividades de desenho, canto e teatro para serem feitas em casa”, afirma. Conteúdo - Com estrutura intuitiva, o app segue uma fórmula simples que dá acesso a aulas semanais e episódios em série, diferenciados pelo modelo da narrativa. Os programas seriados seguem um mesmo tema sem necessidade

de conexão entre si e, com duração entre 5 e 10 minutos, podem ser assistidos na ordem que a criança preferir. Já as aulas semanais, que duram em média 15 minutos, têm a proposta de complementar atividades que já são de interesse da criança, como ballet, futebol, teatro, desenho, canto, idiomas, culinária, entre outras. Toda produção musical da Kidsa é autoral, como exemplo a série ‘Rockidsa’, que traz uma releitura em rock ‘n’ roll de clássicos infantis como ‘Meu pintinho amarelinho’, ‘Marcha soldado’ e ‘Atirei o Pau no Gato’. Para alcançar a meta de 20 mil assinaturas até o final do próximo ano e a marca de 100 mil usuários no segundo ano de atuação, uma das estratégias para incentivar o engajamento e fidelizar os usuários é o Álbum Kidsa do Conhecimento, que premia a criança com um adesivo virtual a cada programa assistido. “O sistema de gamificação do app é um reforço para estimular a escolha da plataforma ao invés de outras fontes de conteúdo disponíveis. Colecionando as figurinhas virtuais, o usuário tem uma melhoria no status, com um avatar diferente, além de gerar pontos que podem ser trocados por prêmios”, finaliza Chequer.

Marketplace Chama, lançado em SP, já tem quase 200 entregadores em Belo Horizonte

OPORTUNIDADE

Site em que empresas correm atrás de candidatos recebe R$ 14,6 mi São Paulo - Investidores internacionais injetaram R$ 14,6 milhões na Revelo (antiga Contratado.me), uma startup brasileira que resolveu inverter o modo como contratações são feitas em sites de vagas. No site da companhia, são as empresas clientes que procuram os candidatos e têm de convencê-los de que oferecem uma boa alternativa de emprego, em vez de só disponibilizar suas vagas para que eles se inscrevam. Para permitir isso, além de analisar informações sobre experiência e formação dos profissionais, a Revelo promove testes técnicos on-line e pede que os profissionais gravem vídeos sobre seu trabalho. O sistema da companhia analisa os currículos e habilidades para, baseando-se nas necessidades das empresas que usam o serviço, selecionar os melhores para indicar em seu site (entre 5% e 10% dos candidatos). A partir daí, as companhias podem navegar no site da Revelo e ver os profissio-

nais disponíveis, como em um site de marketplace. Os profissionais são apresentados de modo que indique prioritariamente os com mais chances de se adequar a suas necessidades. Quando se interessam por alguém, fazem propostas personalizadas tentando convencê-los de que trabalhar com a empresa é uma boa ideia. O australiano Lachlan-de-Crespigny, um dos fundadores da empresa, conta que a ideia do negócio é resolver a dificuldade de boas empresas encontrarem bons candidatos (e vice-versa). “Até pouco tempo, as empresas tinham duas opções: postar uma vaga e receber milhares de currículos que não tinham nada a ver com o que precisavam ou contratar um recrutador para tentar adivinhar o que você procura.” Para os candidatos, restaria torcer para o seu currículo ser localizado em meio a milhares ou depender de indicações de amigos, o que acabou sendo a saída mais

comum para driblar as ineficiências do mercado, diz. “Isso não faz mais sentido no mundo da tecnologia, da mesma forma que não faz mais sentido esperar que um táxi passe na rua.” As empresas podem solicitar uso eventual da plataforma para contratar profissionais ou assinar o serviço mensalmente, com custo variando entre R$ 4.000 e 20 mil. Segundo de-Crespigny, são 1.500 companhias cadastradas no serviço. A empresa conta com 40 funcionários. Ela não informa o número de profissionais que foram contratados a partir de seu serviço. O investimento recebido, que veio do fundo Valor Capital Group (dos Estados Unidos) e da empresa de recrutamento Seek (da Austrália), será usado para investimento no desenvolvimento tecnológico da empresa. Enquanto o Valor investe no Brasil em empresas como GuiaBolso, Nibo e Mandaê, o grupo australiano é controlador da brasileira Catho. (FP)

Mercado se desenvolve mesmo na crise São Paulo - Para investidores de startups brasileiras, o setor das iniciantes de tecnologia sofreu pouco com a crise, amadureceu e está aquecido. Francisco Jardim, da SP Ventures, fundo especializado em empresas de tecnologia para agricultura, diz ter recebido 54 projetos entre 2007 e 2014. Já nos últimos dois anos e meio, foram 342. Além disso, Jardim diz que os empresários estão mais preparados. “Aprenderam como se comunicar com investidores, já vêm com as metodologias novas de criação de empresas incorporadas.” Jardim diz que o setor se desenvolveu, mesmo na crise, porque a capacidade de crescimento desses negócios existe mesmo em períodos ruins. “Não investimos pensando se o setor crescerá. Acreditamos que nossas tecnologias vão crescer nos setores existentes”, diz. Para Edson Rigonatti, do fundo Astella, a maior qualificação é resultado da presença de empresários mais experientes, que já tiveram empreendimentos no passado. Outro avanço identificado por Rigonatti é o aumento de empresários que tiveram sucesso e, agora, começam a

investir. Donos de três startups que foram vendidas para grandes empresas são cotistas de fundos da Astella. Com a participação de ex-empreendedores no desenvolvimento de novos negócios, os iniciantes têm apoio de pessoas com maior conhecimento de causa, afirma. Rigonatti diz existir ao menos 10 empresas que já têm faturamento anual superior a R$ 100 milhões e que podem se tornar “unicórnios” (no segmento, aquelas que valem mais de US$ 1 bilhão). Entre os exemplos citados, estão o Dr. Consulta (clínicas populares), o site enjoei (roupas usadas) e o Quinto Andar (aluguel de apartamentos). Por sua vez, Jardim aposta principalmente no crescimento das fintechs (tecnologias para o setor financeiro) e agritechs (agrícola). Para ele, startups desses segmentos podem atacar dois problemas: a desbancarização e a baixa produtividade. Medo de bolha - Porém a empolgação com o mercado é vista com reserva por outros investidores. Um executivo que pediu para não ser identificado diz ver muitos investidores e empreendedores sem visão

de longo prazo, algo que é necessário, pois projetos do tipo podem levar mais de cinco anos para gerar lucro. O executivo atribui a empolgação excessiva à crise, que levou ao empreendedorismo muitos profissionais que perderam o emprego, e ao medo de deixar passar oportunidades trazidas pelas mudanças tecnológicas. Por outro lado, ele diz que o empreendedor brasileiro evoluiu ao criar serviços para as demandas locais, em vez de copiar o que vem de fora. A aproximação do universo das startups dos desafios brasileiros ajuda a explicar também outra tendência em alta, o investimento de grandes empresas em startups, em busca de parcerias. A Porto Seguro, com sua aceleradora Oxigênio, apostou em 24 startups em dois anos. Cerca de mil projetos foram inscritos em cada uma das quatro seleções que fez. Em parceria com as companhias apoiadas, a seguradora já realiza 14 projetos e discute a viabilidade de outros 60, diz Maurício Martinez, gerente da Oxigênio. Jardim, Rigonatti e Martinez participaram do Festival de Cultura Empreendedora, de 19 a 21 de outubro em São Paulo, promovido por publicações da Editora Globo. (FP)


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NEGÓCIOS TRADIÇÃO

Café Palhares busca saídas contra a crise Entre as estratégias da casa octogenária, manter em alta a qualidade da comida e do atendimento DANIELA MACIEL

Prestes a completar 80 anos, o Café Palhares, localizado no hipercentro da Capital, se mantém firme e enfrenta qualquer crise com a galhardia típica de quem, como diz o ditado, “enverga, mas não quebra”. Inaugurado em 1938 e vendido à família Ferreira em 1944, o Palhares já abriga a terceira geração e aposta na qualidade da comida e do atendimento para se manter firme. O famoso Kaol, prato batizado por João Ferreira - o Seu Neném - em parceria com o radialista Rômulo Paes, continua sendo a estrela da casa. O Kaol nada mais é do que as iniciais de cachaça - que teve o “c” trocado pelo “K” para dar mais pompa ao prato, que costumava preceder as refeições, arroz (A), ovo (O) e linguiça (L). Com o passar do tempo, o Kaol foi incrementado. A partir da década de 1970, o prato ganhou farofa e couve e, nos anos de 1980, o torresmo. Hoje, ele pode ser acompanhado de pernil, carne cozida, dobradinha, língua e a tradicional linguiça. E, por cima de tudo, o delicioso molho de tomate da casa complementa a iguaria. A casa é administrada pelos filhos do “Seu Neném”,

João Lúcio e Luiz Fernando Ferreira. De acordo com João Lúcio, apesar da tradição e da clientela cativa, chegar ao fim de 2017 com o mínimo de equilíbrio nas contas é uma tarefa que ainda exige um esforço muito grande da gestão e de toda a equipe. A previsão para o ano que vem é a estabilidade em relação a 2017. “Tivemos este ano uma diminuição no fluxo de clientes de 30%. No horário do almoço, nosso carro-chefe, diminuiu 10%. Isso tem a ver com a crise econômica, com as pessoas saindo menos de casa e também com o descaso que o centro vem sendo tratado. Nenhum turista tem motivos para passear pela região. O Centro está mal cuidado, não tem faixa de pedestre, os passeios estão feios, os camelôs continuam espalhados pela rua”, analisa João Lúcio. Apesar disso, o empresário, que diminuiu a equipe de 17 para 15 pessoas, não perde a paixão pelo trabalho. Para ele, a estratégia é não perder o ânimo e cuidar da qualidade, ouvindo cada fala dos seus clientes, especialmente as críticas. O tíquete médio no Café Palhares é de R$ 20 - o preço de um prato e um refrigerante. “Esse é um momento em que não se pode errar. Pas-

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Inaugurado em 1938 e vendido à família Ferreira em 1944, o Palhares continua firme DIVULGAÇÃO

O famoso Kaol continua sendo a estrela do Café Palhares

so parte do dia na calçada ção a cada um, saber ouvir. chamando o freguês para Somos um estabelecimento entrar. Tenho que dar aten- tradicional, com um prato

que é referência na cidade. É por isso que tenho que prezar. Há dois anos não reajusto minha tabela de preços, os custos fixos continuam subindo e a concorrência desleal aumentando. Hoje tem pessoas nas ruas vendendo marmitex por R$ 5. Qual a qualidade dessa comida? Como é possível vendê-la por esse preço?”, indaga o proprietário do Café Palhares. Para garantir a qualidade, ter uma equipe qualificada é fundamental. Além de se esforçar para manter os mais antigos - muitos com mais de 30 anos de casa,

sendo um deles com 47 -, o Café também se preocupa com a formação de novos talentos, tanto na gestão com na operação. Os mais recentes estão há dois anos no trabalho. “Nos preocupamos em formar pessoas cuidar do futuro da casa. Gostamos de treinar nossos funcionários, ensinar a trabalhar com o público. Isso acontece também na gestão. Filhos e sobrinhos já estão aqui nos ajudando, aprendendo”, revela. A gestão austera passa não apenas pelo controle do caixa, como pelo cultivo de um relacionamento com os fornecedores e pela delicada separação entre o que é o patrimônio individual e familiar do que é patrimônio da empresa. “Trabalhamos com fornecedores locais, isso é importante para a cidade. Selecionamos cada um, criamos uma relação que nos permite atestar a qualidade, confiar. Aqui dentro, como uma empresa familiar, nos preocupamos em separar muito bem o que é da empresa e o que é de cada um. Já vimos muitas empresas importantes quebrando por causa dessa confusão. Claro que eu viso o crescimento, mas sei o tamanho que podemos ter e quero que isso seja feito com a máxima segurança”, completa João Lúcio.

EMPREENDEDORISMO DIVULGAÇÃO

2ª edição da Feira de Miniempresas acontece sábado, no Minas Shopping MÍRIAN PINHEIRO

O Minas Shopping, localizado na região Nordeste da Capital, será palco no próximo sábado, das 10 horas às 22 horas, da segunda edição da Feira de Miniempresas. O evento, de educação empreendedora, é promovido pela ONG americana Junior Achievement, em parceria com a Prefeitura de Belo Horizonte, Conselho Municipal dos Direitos da Criança e do Adolescente de Belo Horizonte, Localiza, CenterLab e Minas Shopping. A feira contará com a participação de 13 instituições públicas e privadas de Belo Horizonte. Nela, os visitantes poderão conhecer e adquirir os produtos criados pelas miniempresas fictícias, como o detergente biodegradável feito a partir de materiais reutilizados, da Be B10 SA/E; garrafas de vidro transformadas em recipientes para plantas, da Viceja - Criativo SA/E; e a nécessaire feita com papel reciclado da Always - here SA/E (ou Sociedade Anônima Estudantil). Presente em Minas Gerais desde 2003, a Junior Achievement já beneficiou no Estado mais de 200 mil jovens, com a colaboração de mais de 11.500 voluntários em cerca de 30 cidades. O programa Miniempresa faz parte do Projeto Jovens Empreendedores e simula um ambiente de trabalho consolidado. Nele, os estudantes reproduzem a abertura e o progresso de uma empresa durante 15 semanas. O programa da Junior Achievment, a maior ONG do mundo em termos de

empreendedorismo jovem e iniciação de mercado, criada nos Estados Unidos, hoje abrange inúmeros países com diversos programas que visam a preparação do jovem para o ambiente empresarial. Vivência - De acordo com o analista de projetos da Junior Achievement, Endrick Daniel F. Pereira, o valor investido na capacitação e desenvolvimento desses jovens é de aproximadamente R$ 170 mil a cada edição. O analista lembra que no 1º semestre foram 15 miniempresas formadas. Elas faturaram aproximadamente R$ 40 mil. Parte desse montante apurado, aquele que seria direcionado ao pagamento de impostos da própria empresa, foi reinvestido em doações a entidades carentes. “O valor arrecadado nas vendas foi aproximadamente de R$ 10.800”, destaca. A expectativa é superar esse valor nesta edição. Pereira explica que o objetivo da iniciativa é oferecer aos alunos do ensino médio uma vivência empreendedora, da gestão à produção. “Nossa intenção é capacitar jovens para o mercado de trabalho, contribuindo que eles tenham mais bagagem, mais experiência ao se formarem”, enfatiza. Para isso, o programa conta com o apoio de instituições de ensino interessadas em facilitar o processo, disponibilizando infraestrutura de aprendizado e profissionais orientadores. “É preciso que a escola ‘compre’ a ideia, não colocando empecilhos, inclusive, ser for necessário,

flexibilizando normas internas para que o comércio dos produtos desenvolvidos aconteça também no ambiente escolar”, completa. O analista esclarece que a etapa das vendas fecha o ciclo de 15 semanas, divididas entre jornadas para transmissão de teoria, prática de produção e gestão e outras dedicadas à apresentação dos resultados aos ‘acionistas’. A feira acontece entre as duas últimas etapas. Nela acontece a exposição dos trabalhos e a venda dos produtos. “A feira será estruturada O valor arrecadado nas vendas da 1ª edição da feira foi aproximadamente de R$ 10.800 por estandes com vendedores representando todas as instituições, em um verdadeiro campeonato de vendas e de atitude empreendedora. Entre as miniempresas criadas em Belo entusiasmado. Foram vendidas 69 ações. Exibem o nome tanto da Horizonte que participarão da Feira de Cada funcionário comprou e vendeu uma. empresa quanto da escola”, Miniempresas está a presidida pelo aluno Para Rabelo, que participa pela priexplica. Embora as empresas do segundo período do ensino médio meira vez do programa, a oportunidade criadas sejam fictícias, não do Colégio Santo Tomás de Aquino, vai além da educação para o empreendepossuem CNPJ, os produLucas Cadar Rabelo. Sua miniempresa dorismo, “prepara para a vida”, diz. Ele tos fabricados são reais. Do recebeu o nome de SmartCase SA/E e espera que, ao término da experiência, dinheiro das vendas desses é especializada em capinhas de celular prevista para 15 semanas - prazo que produtos são recolhidos os que funcionam como um porta-cartão se encerra no final do mês que vem -, impostos incidentes, desconde crédito e dinheiro. Rabelo, junto com não só sua miniempresa, mas todas as tados o lucro da empresa outros 26 alunos do 2º e 3º ano do ensino demais participantes possam ter a chance e os salários simbólicos. O médio da escola, desenvolveram a ideia de levar a marca criada para a vida real. restante é doado para instique, em agosto, foi colocada em prática “Existem casos em que investidores retuições carentes escolhidas dentro do Programa Junior Achievment, ais se interessam e bancam a criação da pelos alunos. vale dizer, respeitando etapa por etapa empresa. Se isso acontecer com a gente da criação de uma empresa real. será ótimo, um sucesso!”, afirma. Participantes - Participam O estudante diz que, para chegar à A SmartCase estima a produção e dessa edição a Escola Escomercialização do produto, que custa venda de 640 capinhas até o final da tadual Odilon Beherens, R$ 12, vendas que já vêm sendo feitas jornada. Para que a projeção se realize Obras Sociais Pavonianas pelos “funcionários” e pelas redes sociais cada ‘funcionário’ recebeu, como meta, “Padre Agnaldo”; E.E Maes(Facebook e Instagram), foi preciso partir a venda de seis capinhas por semanas. tro Villa Lobos, São Tomas do zero. “Começamos com o brainstorO incentivo, é claro, vem do compromeDe Aquino, E.E Prof. Caeming (chuva de ideias). Determinado timento da equipe com o resultado, e tano Azeredo, EE Francisco o produto, partimos para a escolha do também por que não pelo ‘salário’? Cada Brant, Colégio Adventista nome da empresa. Em seguida, for- um dos colaboradores é recompensado. de Belo Horizonte, E.E Pemamos a diretoria e abrimos o capital Recebe uma remuneração que varia de dro II, E.E Maurício Murda empresa. Com a venda das ações, R$ 2,50 (no caso do presidente) a R$ 1,50 gel, E.E Cláudio Brandão. compramos a matéria-prima e demos a os demais, sendo que os integrantes da Polimig, E.E Estadual Saninício à produção”, explica o ‘presidente’ diretoria ganham R$ 2. (MP) tos Dumont e E.E Odilon Beherens.

Estudantes criam capa multifuncional


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AGRONEGÓCIO

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SEMANA INTERNACIONAL

Evento do café pode girar R$ 20 mi Toda a cadeia produtiva estará reunida até amanhã, no Expominas, em Belo Horizonte RAMON LOYOLA/DIVULGAÇÃO

MICHELLE VALVERDE

A 5ª edição da Semana Internacional do Café (SIC) deve girar pelo menos R$ 20 milhões em negócios. O evento reúne toda a cadeia produtiva do grão e é considerado um importante momento para a atualização, capacitação, parcerias e comercialização. A SIC começou ontem e vai até sexta-feira no Centro de Feiras e Exposições George Norman Kutova (Expominas), em Belo Horizonte. Nesta edição acontecerão mais de 25 eventos simultâneos, incluindo palestras, concursos de qualidade, espaços para negociações e exposição. Durante a abertura do evento, o presidente da Federação da Agricultura e Pecuária do Estado de Minas Gerais (Faemg), Roberto Simões, destacou a importância do café para o Estado, que na atual safra vai produzir em torno de 24 milhões de sacas de 60 quilos, representando 54% da produção nacional. “O café tem uma importância extrema para Minas Gerais e o Brasil, sendo um grande gerador de empregos, renda e participação

nas exportações. Por isso, nos empenhamos tanto para produzirmos a SIC. A grande característica deste evento é reunir toda a cadeia produtiva do café, indo desde o pé de café até a xícara. Ao longo da SIC, teremos mais de 25 eventos simultâneos e seguindo três eixos principais que são o Mercado e o consumo; Conhecimento e inovação e o Negócios e empreendedorismo”. Simões destaca que o grande diferencial desta edição é a presença de mais de 40 compradores, jornalistas e formadores de opinião internacionais. O objetivo é incentivar a divulgação da qualidade, a excelência e da diversidade do café mineiro. “Objetivamos, com isso, sair da tradicional posição de exportadores de café verde, para também de produtores e exportadores de cafés de alta qualidade com maior valor agregado Setor investe na produção e exportação do café de alta qualidade, com maior valor agregado e geração de renda, que é o que nos interessa. Temos ensinando o consumidor no número de expositores, de 700 compradores naciodiversidade e qualidade, como escolher e fazer um somando 130 estandes e nais que se inscreveram na reunindo desde empresas feira. Esperamos um fluxo com a SIC queremos fornecer bom café”, disse Simões. de máquinas até baristas, de negócio e de provas de condições para que nossos Expansão O diretor de microtorrefações, produ- café muito altos na feira. Soprodutores, cada vez mais, Planejamento da Café Editores e indústrias. mente os negócios iniciados se qualifiquem e melhorem tora, Caio Alonso Fontes, “Este ano vamos ter cerca na SIC devem movimentar a produção através de informações e tecnologias. Tam- destaca que a SIC 2017 apre- de 45 compradores de café em torno de R$ 20 milhões”, bém cuidamos do consumo, sentou crescimento de 35% internacionais, fora os mais disse Fontes.

IMPORTAÇÃO

Mapa quer isenção na tarifa para o trigo São Paulo - O Ministério da Agricultura encaminhou pedido a um órgão técnico do governo brasileiro para avaliação da possibilidade de isenção de tarifa para importação de trigo de fora do Mercosul, em meio a uma acentuada quebra de safra no País em 2017. O pedido inclui isenção de tarifa para 750 mil toneladas de trigo produzido fora do Mercosul - importações dentro do bloco não pagam a taxa de 10% - segundo nota técnica enviada pelo ministério ao Comitê Executivo de Gestão (Gecex), que vai avaliar o caso. Uma cota de importação sem tarifa para moinhos do Brasil, um dos maiores importadores globais de trigo, pode adicionar demanda pelo produto produzido no Hemisfério Norte, especialmente os Estados Unidos e Canadá, que normalmente complementam as importações brasileiras, dominadas

CHUNITI KAWAMURA/ANPr /DIVULGAÇÃO

pelo produto do Mercosul. Mas uma decisão pela isenção de tarifa também poderia agradar a Rússia, um dos maiores exportadores globais de trigo, que sempre afirma que gostaria de iniciar vendas aos brasileiros. O ministro da Agricultura do Brasil, Blairo Maggi, encontrou-se com seu colega russo em Moscou no início de outubro. “A cota é aberta a qualquer participante e não é direcionada a nenhum mercado específico. O assunto vai ser discutido por grupo técnico e depois na próxima O Brasil consome mais de 11 milhões de toneladas ao ano e deve importar 7 milhões em 2017 reunião da Camex”, disse o Ministério da Agricultura o Brasil registrar uma quebra com 2016, quando o País Nacional de Abastecimento em nota. de safra do cereal em razão obteve um recorde de 6,7 (Conab). O ministério não infor- de adversidades climáticas milhões de toneladas, o que Importantes produtomou imediatamente a data e redução na área plantada desestimulou o plantio neste res como o Paraná e o Rio das reuniões. Segundo infor- de quase 10% na comparação ano em meio a preços mais Grande do Sul sofreram mação no site da Câmara de com 2016. baixos. este ano com problemas de Comércio Exterior (Camex) A produção brasileira em O Brasil consome mais seca, geadas e até chuvas a próxima reunião do Ge- 2017 foi estimada em 4,88 de 11 milhões de toneladas em excesso no momento cex está prevista para 8 de milhões de toneladas pelo ao ano e deve importar 7 da colheita, após terem renovembro. governo brasileiro, redução milhões de toneladas em duzido o plantio ante 2016. A solicitação foi feita após de 27,4% na comparação 2017, segundo a Companhia (Reuters)

CARNE DE FRANGO

Indonésia não deve apelar de decisão da OMC São Paulo - A Indonésia optou por não apelar de uma decisão favorável da Organização Mundial do Comércio (OMC) dada ao Brasil sobre bloqueios comerciais impostos pelo país asiático à carne de frango nacional, informou ontem a Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA). O relatório a favor do Brasil foi publicado em 17 de outubro, com a OMC recomendando a alteração

da legislação e das práticas protecionistas do governo da Indonésia, um grande mercado potencial do produto brasileiro. A indústria do Brasil, maior exportador mundial de carne de frango, tem entre os principais “players” a BRF, JBS e Aurora Alimentos. Sem a apelação, a ABPA estima que o processo de viabilização dos embarques de carne de frango

para a Indonésia terá o prazo reduzido em, pelo menos, seis meses da previsão inicial --considerando 60 dias para a apresentação da apelação, 90 dias para a análise do pedido pelo Órgão de Apelação, e outros prazos dentro da tramitação. A próxima etapa será a implementação da decisão, o que deverá ocorrer a partir do final de novembro, acrescentou a entidade.

“Após quase 10 anos de tratativas, temos um horizonte positivo para a concretização de exportações para este mercado. Esta é uma vitória que atende, também, às expectativas da população indonésia... Quando finalmente concluídas as negociações, esperamos auxiliar na segurança alimentar dos indonésios”, disse o presidente-executivo da ABPA, Francisco Turra, em nota.

O consumo per capita anual de carne de frango na Indonésia é de 6,3 quilos, abastecido em sua totalidade pela produção local. Em 2016, os indonésios produziram 1,64 milhão de toneladas da proteína, disse a ABPA. O Brasil também é o maior produtor e exportador global de frango halal, voltado aos mercados muçulmanos, exatamente como o indonésio. (Reuters)

Certificação é prioridade no Estado Durante a abertura da SIC, o governador de Minas Gerais, Fernando Pimentel, assinou dois despachos para que a Secretaria da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Seapa) e as vinculadas ampliem a participação de produtores mineiros no programa Certifica Minas Café (CMC). Além disso, foi renovado o contrato para que os produtores participantes do Certifica Minas Café obtenham a Certificação 4C, que dá maior acesso aos mercados nacional e internacional. Fernando Pimentel destacou a importância da cultura do café no Estado. “Houve um tempo em que parecia que a produção agrícola era um motivo de vergonha para o produtor. Era uma coisa menor, menosprezada. Fala-se muito da indústria, da alta tecnologia, na indústria do futuro, como se a agricultura fosse uma coisa que nós devêssemos deixar de lado, esquecer, como se fosse atrasado. Mas é o contrário. As grandes oportunidades que nós temos estão surgindo justamente do agronegócio e da produção agrícola familiar, que também em Minas Gerais tem um destaque muito importante. O que nós estamos fazendo é resgatar um valor importantíssimo para a nossa cultura, a nossa origem, pelo fato de sermos mineiros”, disse. O presidente da Organização das Cooperativas do Estado de Minas Gerais (Ocemg), Ronaldo Scucato, destacou que a Ocemg segue como uma das maiores patrocinadoras do evento em reconhecimento ao trabalho dos cafeicultores do Estado. “Em Minas Gerais são cerca de 72 mil produtores de café e a grande maioria está aglutinada nas cooperativas, que são 60 no setor. O grão é importante na pauta exportadora do Estado e do País e nós, do Sistema Ocemg, pautamos especialmente na capacitação dos dirigentes, para orientar os cafeicultores e a produção”. O secretário de Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Pedro Leitão, disse que as expectativas em relação a SIC são positivas e os trabalhos da Seapa estão voltados para a melhoria da qualidade do café, o que garante maior renda aos cafeicultores. “Estamos em um ano de bienalidade negativa e mesmo com a crise hídrica, a produção de café no Estado foi maior que esperávamos. Mais que o volume de produção, acreditamos na importância da melhoria da qualidade do café, que somente com a qualidade daremos aos produtores rurais preços maiores nas negociações da safra. Acreditamos nesta estratégia de investir na qualidade e a SIC é uma oportunidade de mostrar para os mercados o café especial de Minas”, disse Leitão. (MV)


BELO HORIZONTE, QUINTA-FEIRA, 26 DE OUTUBRO DE 2017

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FINANÇAS financas@diariodocomercio.com.br

DIVUGAÇÃO

POLÍTICA MONETÁRIA

Copom reduz ritmo, mas volta a cortar taxa básica de juros Selic caiu de 8,25% para 7,5% com a decisão Brasília - Na nona redução seguida do juro básico, o Banco Central confirmou a expectativa do mercado e diminuiu, ontem, a intensidade do corte da Selic, que caiu de 8,25% para 7,5% ao ano. A última vez em que a taxa esteve neste patamar foi em maio de 2013. A decisão foi unânime. O corte, de 0,75 ponto percentual, veio em linha com a expectativa dos 37 economistas consultados pela agência internacional Bloomberg - nenhum via decisão diferente. Desde fevereiro, o Banco Central vinha aplicando reduções de 1 ponto percentual na Selic. No comunicado divulgado junto com a decisão, o Banco Central informou que o exterior tem se mostrado favorável, sem que a

recuperação da economia global diminua o apetite a risco em relação aos emergentes. Segundo o Copom, o comportamento da inflação “permanece favorável”. Porém, seu cenário para a evolução dos preços envolve riscos, como “possíveis efeitos secundários do choque favorável nos preços de alimentos e da inflação de bens industriais em níveis correntes baixos” e que a possível propagação, por inércia, do nível baixo de inflação. Por outro lado, diz o Comitê, a frustração com a aprovação das reformas e ajustes necessários para a economia brasileira “pode afetar prêmios de risco e elevar a trajetória da inflação no horizonte relevante para a política monetária”.

Decisão do comitê do Banco Central de reduzir a taxa básica de juros em 0,75 ponto percentual foi unânime

Os membros do Copom indicaram ainda que, na próxima reunião, em dezembro, se o cenário evoluir conforme esperado e em razão do estágio do ciclo de flexibilização, será adequada “uma redução moderada na magnitude de flexibilização monetária”. No entanto, destacou que o processo de corte “continuará dependendo da evolução da atividade econômica, do balanço de riscos, de possíveis reavaliações da estimativa da extensão do ciclo e das projeções e expectativas de inflação”. Ritmo - A intensidade menor

Anúncio do BC é bem avaliado em Minas DA REDAÇÃO

A decisão do Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central (BC) foi bem avaliada pelo setor produtivo em Minas Gerais. Porém, o avanço de reformas para a recuperação da economia ainda preocupa. O presidente da Federação das Indústrias do Estado de Minas Gerais (Fiemg), Olavo Machado Junior, elogiou a decisão do Copom em reduzir a taxa Selic em 0,75 ponto percentual. Na avaliação do presidente da entidade, o caminho para a recuperação é longo e ainda ocorre em ritmo lento. Segundo ele, em nota, há indi-

cadores econômicos animadores (a produção física cresceu 2% em Minas e 1,5% no País) e outros que pedem cautela (o faturamento da indústria caiu 1,1% em Minas Gerais e 3,5% no Brasil). “Esperamos que o Copom mantenha o ritmo de redução de juros para recuperarmos o nível de atividade de anos atrás”, disse O presidente da Câmara de Dirigentes Lojistas de Belo Horizonte (CDL/BH), Bruno Falci, também faz uma avaliação positiva da decisão. Porém, ele ressalta que governo tem que ser realista e promover uma redução que não comprometa a recuperação da atividade econômica e gere

um impacto negativo na inflação esperada no ano que vem. Ele explica, em nota, que a redução dos juros tem que vir acompanhado da aprovação das reformas e de um controle da inflação, que aliadas a medidas que fomentem a atividade produtiva e a geração de emprego, comecem a alavancar a economia. “Isoladamente, a queda dos juros ainda não é suficiente para o Brasil navegar, definitivamente, em águas calmas, Para deixarmos a recessão para trás, a recuperação tem que se manter sólida e não pode deixar-se contaminar pelo ambiente político. Assim conseguiremos melhorar a confiança dos empresários e investidores”, afirma.

do corte já havia sido sinalizada pelo BC no comunicado da última reunião do Copom. Na ocasião, a autoridade monetária disse que, se o cenário evoluísse conforme esperava, poderia ser adequada “uma redução moderada na magnitude de flexibilização monetária”. A expectativa do mercado é que a Selic encerre o ano em 7%. Isso significa que os economistas calculam que o BC vai diminuir novamente a intensidade do corte da taxa básica, para uma redução de 0,50 ponto percentual na última reunião do Copom, que ocorrerá nos dias 5 e 6 de dezembro. A tendência de queda deve

levar os juros básicos ao menor nível em 60 anos. Para 2018, a projeção é que a Selic termine a 7%, em linha com o atual cenário de inflação sob controle na economia brasileira. Em setembro, o IPCA subiu 0,16%, após alta de 0,19% no mês anterior, informou o IBGE. No ano, o avanço é de 1,78% -menor resultado registrado pelo IBGE desde 1998 para o mês de setembro. Em 12 meses, a alta é de 2,54%. Segundo o Boletim Focus, do Banco Central, o IPCA deve encerrar o ano a 3,06%, levemente acima do piso de 3% ao ano. (FP)

Investimento na poupança ficou mais atrativo, aponta a Anefac São Paulo - A queda da taxa básica de juros para 7,5% ao ano tornou a poupança mais atrativa que a maioria dos fundos de investimento de renda fixa, em especial aqueles com taxa de administração elevadas, de acordo com simulações feitas pela Associação Nacional dos Executivos de Finanças, Administração e Contabilidade (Anefac). A Anefac estima o rendimento mensal da poupança em 0,43% com a Selic a 7,5% ao ano. Pelas contas da associação, a caderneta perde para fundos com taxa de administração de até

0,5% ao ano, qualquer que seja o prazo de resgate considerado. A caderneta ganha de fundos com taxa de 1% se os recursos forem sacados em até seis meses e empata se o dinheiro for resgatado entre seis meses e um ano. Acima disso, perde. A poupança perde também para fundos com taxa de administração de 1,5% se o resgate for feito em mais de dois anos. Em prazos inferiores, a caderneta ganha. Já fundos com taxas acima de 2% ao ano perdem para a caderneta, em qualquer prazo considerado. (FP)

MERCADO

Bolsa registra alta, apesar de cenário internacional São Paulo - A bolsa brasileira conseguiu se afastar do movimento de baixa dos mercados acionários dos Estados Unidos e da Europa e fechou em alta ontem, em dia de decisão da taxa básica de juros e votação, na Câmara dos Deputados, da segunda denúncia contra o presidente Michel Temer. O Ibovespa, que reúne as ações mais negociadas, fechou em alta de 0,42%, para 76.671 pontos. O volume financeiro foi de R$ 8,7 bilhões, em linha com a média diária do ano (R$ 8,47 bilhões). O dólar comercial fechou estável em R$ 3,247. O dólar à vista recuou 0,24%, para R$ 3,246. As principais bolsas mundiais fecharam em baixa nesta quarta. O índice Dow Jones recuou 0,48%. O S&P 500 teve queda de 0,47%, e o índice Nasdaq caiu 0,52%. Na Europa, a Bolsa de Londres caiu 1,05%, a de Paris recuou 0,37% e a de Frankfurt se desvalorizou 0,46%. Em Milão, a bolsa recuou 0,81%, em Madri, caiu 0,51%, e em Lisboa, o mercado se desvalorizou 0,67%. Apesar do cenário ruim no exterior, a bolsa brasileira conseguiu terminar a sessão no azul. Os investidores aguardavam o resultado da votação da segunda

denúncia contra Temer na Câmara dos Deputados. “Se vier um resultado forte, o mercado começa a acreditar que possa passar uma reforma da Previdência menos desidratada”, afirma Pedro Galdi, analista-chefe da Magliano Corretora. “O [presidente da Câmara, Rodrigo] Maia já está até articulando fazer uma votação da reforma em pedaços, na canetada.” O ministro Henrique Meirelles (Fazenda) já indicou que vai buscar uma nova aproximação com Maia para tentar destravar a pauta econômica após a votação da denúncia. O corte esperado da taxa básica de juros também ajudou a bolsa nesta quarta, ao impulsionar investimentos de risco. “A queda da Selic beneficia a Bolsa, porque a renda fixa perde muito apelo em relação à renda variável”, complementa Galdi. Ações - Das 59 ações do Ibovespa, 34 subiram e 25 caíram. A maior alta foi registrada pelas ações ordinárias da Eletrobras, que subiram 3,45%. As ações da JBS tiveram alta de 3,23%, enquanto a Natura se valorizou 3,16%. As ações da Suzano encabeça-

ram as quedas do índice, com desvalorização de 3,61%. A Embraer teve perda de 2,01%, a segunda maior. A Força Aérea dos Estados Unidos anunciou a compra de mais seis turboélices Super Tucano da Embraer. A ajuda com o impulso das ações da Petrobras, que subiram apesar da queda dos preços do petróleo nos Estados Unidos. O Brent subiu após a Arábia Saudita, principal exportadora de petróleo, reiterar sua determinação para acabar com um excedente

de oferta que já dura três anos. As ações preferenciais da Petrobras subiram 1,27%, para R$ 16,72. Os papéis ordinários avançaram 1,01%, para R$ 17,02. A mineradora Vale fechou em baixa, seguindo a queda do minério de ferro. As ações ordinárias da Vale perderam 0,83%, para R$ 33,55. Os papéis preferenciais tiveram baixa de 1,08%, para R$ 31,16. No setor financeiro, as ações do Itaú Unibanco subiram 0,68%. Os papéis preferenciais do Bradesco

avançaram 0,30%. As ações ordinárias do banco tiveram queda de 0,38%. As ações do Banco do Brasil se valorizaram 1,62%. As units -conjunto de ações- do Santander Brasil fecharam com alta de 1,35%. O CDS subiu 0,67%, para 172,8 pontos, no terceiro dia de alta. No mercado de juros futuros, os contratos mais negociados tiveram queda. O DI para janeiro de 2018 recuou de 7,275% para 7,252%. A taxa para janeiro de 2019 caiu de 7,270% para 7,23%. (FP)

TRANSAÇÕES CORRENTES

Entrada de dólares no Brasil supera a saída em US$ 8,758 bilhões no acumulado deste ano Brasília - O fluxo cambial do ano até o dia 20 de outubro ficou positivo em US$ 8,758 bilhões, informou ontem o Banco Central. Em igual período do ano passado, o resultado era negativo em US$ 13,230 bilhões. A retirada de dólares pelo canal financeiro neste ano até 20 de outubro foi de US$ 34,440 bilhões.

Este resultado é fruto de entradas no valor de US$ 376,396 bilhões e de envios no total de US$ 410,835 bilhões. O segmento reúne os investimentos estrangeiros diretos e em carteira, remessas de lucro e pagamento de juros, entre outras operações. No comércio exterior, o saldo anual acumulado até 20 de

outubro ficou positivo em US$ 43,198 bilhões, com importações de US$ 111,362 bilhões e exportações de US$ 154,561 bilhões. Nas exportações estão incluídos US$ 22,935 bilhões em Adiantamento de Contrato de Câmbio (ACC), US$ 41,570 bilhões em Pagamento Antecipado (PA) e US$ 90,055 bilhões em outras entradas. (AE)


BELO HORIZONTE, QUINTA-FEIRA, 26 DE OUTUBRO DE 2017 BELO HORIZONTE, QUINTA-FEIRA, 26 DE OUTUBRO DE 2017

FINANÇAS

18

Indicadores Econômicos Inflação

Dólar

TR/Poupança

25/10/2017

24/10/2017

23/10/2017

Índices

Out.

COMERCIAL

COMPRA

R$ 3,2381

R$ 3,2504

R$ 3,2328

IGP-M (FGV)

0,16%

VENDA

R$ 3,2386

R$ 3,2509

R$ 3,2333

IPC-Fipe

0,27%

0,15%

0,72%

0,32%

0,08%

0,14%

0,61%

-0,05%

0,05%

-0,01%

0,10%

0,02%

1,09%

2,25%

PTAX (BC)

COMPRA

R$ 3,2381

R$ 3,2464

R$ 3,1997

IGP-DI (FGV)

0,13%

0,05%

0,83%

0,43%

0,06%

-0,38%

-0,38%

-0,51%

-0,96%

-0,30%

0,24%

0,62%

-2,03%

-1,04%

VENDA

R$ 3,2387

R$ 3,2470

R$ 3,2003

INPC-IBGE

0,17%

0,07%

0,14%

0,42%

0,24%

0,32%

0,08%

0,36%

-0,30%

0,17%

-0,02%

-0,02%

1,24%

1,63%

COMPRA

R$ 3,2170

R$ 3,2200

R$ 3,1530

IPCA-IBGE

0,26%

0,18%

0,3%

0,38%

0,33%

0,25%

0,14%

0,31%

-0,23%

0,24%

0,19%

0,16%

1,78%

2,54%

VENDA

R$ 3,3930

R$ 3,4000

R$ 3,3730

COMPRA

R$ 3,3200

R$ 3,3300

R$ 3,3000

ICV-DIEESE

0,37%

0,28%

0,12%

1,04%

0,14%

0,01%

-0,18%

0,37%

-0,31%

0,13%

-0,01%

0,20%

1,12%

1,80%

VENDA

R$ 3,4200

R$ 3,4300

R$ 3,4000

IPCA-IPEAD

0,14%

0,16%

0,48%

0,64%

0,43%

0,09%

-0,46%

0,49%

-0,07%

0,70%

0,13%

0,27%

2,85%

3,65%

Agosto 937,00 0,03 23,51 3,2514 7,00

Set. 937,00 0,15 23,51 3,2514 7,00

TURISMO PARALELO Fonte: AE

25/10 CDB Pré 30 dias

7,43% - a.a.

Capital de Giro

10,23% - a.a.

Hot Money

1,28% - a.m.

CDI

8,14% - a.a.

Over

8,15% - a.a.

Fonte: AE

Ouro 25/10/2017

24/10/2017

23/10/2017

US$ 1.279,00

US$ 1.278,30

US$ 1.280,90

R$ 130,60

R$ 132,00

R$ 131,00

BM&F-SP (g) Fonte: AE

Taxas Selic Dezembro Janeiro Fevereiro Março Abril Maio Junho Julho Agosto Setembro

Tributos Federais (%) 1,12 1,09 0,87 1,05 0,79 0,93 0,81 0,80 0,80 0,64

Meta da Taxa a.a. (%) 13,75 13,00 12,25 11,25 10,25 10,25 9,25 9,15 8,25 -

Reservas Internacionais 24/10 .......................................................................... US$ 380.551 milhões Fonte: BC

Imposto de Renda Base de Cálculo (R$)

Alíquota

Parcela a

(%)

deduzir (R$)

Isento

Isento

Até 1.903,98 De 1.903,99 até 2.826,65

7,5

142,80

De 2.826,66 até 3.751,05

15

354,80

De 3.751,06 até 4.664,68

22,5

636,13

Acima de 4.664,68

27,5

869,36

Deduções: a) R$ 189,59 por dependente (sem limite). b) Faixa adicional de R$ 1.903,98 para aposentados, pensionistas e transferidos para a reserva remunerada com mais de 65 anos. c) Contribuição previdenciária. d) Pensão alimentícia. Obs:

Dez.

Jan.

Fev.

Março

Abril

Maio

Junho

Julho

Agosto

0,54%

0,64%

0,08%

0,01%

-1,10%

-0,93%

-0,67%

-0,72%

0,10%

Set. No ano 0,47%

-2,10%

12 meses -1,45%

Salário/CUB/UPC/Ufemg/TJLP

Custo do dinheiro

Nova Iorque (onça-troy)

Nov. 0,03%

Para calcular o valor a pagar, aplique a alíquota e, em seguida, a parcela a deduzir.

Fonte: Secretaria da Receita Federal - A partir de Abril do ano calendário 2015

Out. Salário 880,00 CUB-MG* (%) 0,02 UPC (R$) 23,29 UFEMG (R$) 3,0109 TJLP (&a.a.) 7,50 *Fonte: Sinduscon-MG

Nov. 880,00 0,09 23.29 3,0109 7,50

Dez. 880,00 0,11 23,29 3,0109 7,50

Jan. 937,00 0,12 23,40 3,2514 7,50

Fev. 937,00 0,41 23,40 3,2514 7,50

Taxas de câmbio MOEDA BOLIVAR/VEN BOLIVIANO/BOLIVIA COLON/COSTA RICA COLON/EL SALVADOR COROA DINAMARQUESA COROA ISLND/ISLAN COROA NORUEGUESA COROA SUECA COROA TCHECA DINAR ARGELINO DINAR/KWAIT DINAR/BAHREIN DINAR/IRAQUE DINAR/JORDANIA DINAR SERVIO DIRHAM/EMIR.ARABE DOLAR AUSTRALIANO DOLAR/BAHAMAS DOLAR/BERMUDAS DOLAR CANADENSE DOLAR DA GUIANA DOLAR CAYMAN DOLAR CINGAPURA DOLAR HONG KONG DOLAR CARIBE ORIENTAL DOLAR DOS EUA FORINT/HUNGRIA FRANCO SUICO GUARANI/PARAGUAI IENE LIBRA/EGITO LIBRA ESTERLINA LIBRA/LIBANO LIBRA/SIRIA, REP NOVO DOLAR/TAIWAN LIRA TURCA NOVO SOL/PERU PESO ARGENTINO PESO CHILE PESO/COLOMBIA PESO/CUBA PESO/REP. DOMINIC PESO/FILIPINAS PESO/MEXICO PESO/URUGUAIO QUETZEL/GUATEMALA RANDE/AFRICA SUL RENMIMBI IUAN RENMINBI HONG KONG RIAL/CATAR RIAL/OMA RIAL/IEMEN RIAL/IRAN, REP RIAL/ARAB SAUDITA RINGGIT/MALASIA RUBLO/RUSSIA RUPIA/INDIA RUPIA/INDONESIA RUPIA/PAQUISTAO SHEKEL/ISRAEL WON COREIA SUL ZLOTY/POLONIA EURO Fonte: Banco Central

CÓDIGO 26 30 35 40 55 60 65 70 75 90 95 100 115 125 133 145 150 155 160 165 170 190 195 205 215 220 345 425 450 470 535 540 560 575 640 642 660 706 715 720 725 730 735 741 745 770 785 795 796 800 805 810 815 820 828 830 860 865 880 930 960 975 978

Março 937,00 0,05 23,40 3,2514 7,50

Abril 937,00 0,03 23,48 3,2514 7,00

Maio 937,00 -0,03 23,48 3,2514 7,00

Junho 937,00 0,15 23,48 3,2514 7,00

Julho 937,00 0,01 23,51 3,2514 7,00

VENDA 0,3247 0,4721 0,7403 0,005718 0,514 0,03075 0,4038 0,3939 0,1493 0,07033 0,02833 10,7135 0,002775 4,5731 0,03203 0,8818 2,4944 3,2387 3,2387 2,5328 0,01594 3,9496 2,3802 0,4151 1,204 3,2387 0,01234 3,2714 0,0005742 0,02849 0,1835 4,2919 0,002151 0,006289 0,1071 0,867 1,0018 0,1859 0,005144 0,001085 3,2387 0,06869 0,06257 0,1699 0,1092 0,4409 0,2319 0,4881 0,4879 0,8898 8,4122 0,01297 0,0000941 0,8636 0,7649 0,05618 0,04989 0,0002386 0,9235 0,002881 0,005633 0,9023 3,8256

TABELA DE CONTRIBUIÇÕES DE JANEIRO DE 2017 Tabela de contribuição dos segurados empregados, inclusive o doméstico, e trabalhador avulso Salário de contribuição Alíquota (R$) (%) Até 1.659,38 8,00 De 1.659,39 a 2.765,66 9,00 De 2.765,67 até 5.531,31 11,00 CONTRIBUIÇÃO DOS SEGURADOS AUTÔNOMOS, EMPRESÁRIO E FACULTATIVO Salário base (R$) Alíquota % Contribuição (R$) Até 937,00 (valor. Mínimo) 11 103,07 De 937,00 até 5.531,31 20 187,40 até 1.106,26 COTAS DE SALÁRIO FAMÍLIA Até Acima de

Remuneração R$ 859,88 R$ 859,89 a R$ 1.292,43

Valor unitário da quota R$ 44,09 R$ 31,07

Fonte: Ministério do Trabalho e da Previdência Social - Vigência: Janeiro/2017

FGTS Índices de rendimento Competência Junho Julho

Crédito Agosto Setembro

3% 0,3090 0,2976

Seguros

TBF

08/10

0,01309268 2,92230314

09/10

0,01309268 2,92230314

10/10

0,01309347 2,92247900

11/10

0,01309409 2,92261722

12/10

0,01309460 2,92273032

13/10

0,01309460 2,92273032

14/10

0,01309519 2,92286216

15/10

0,01309519 2,92286216

16/10

0,01309519 2,92286216

17/10

0,01309585 2,92300949

18/10

0,01309640 2,92313287

19/10

0,01309678 2,92321622

20/10

0,01309727 2,92332559

10/10 a 10/11 11/10 a 11/11 12/10 a 12/11 13/10 a 13/11 14/10 a 14/11 15/10 a 15/11 16/10 a 16/11 17/10 a 17/11 18/10 a 18/11 19/10 a 19/11 20/10 a 20/11 21/10 a 21/11 22/10 a 22/11 23/10 a 23/11 24/10 a 24/11 Fonte: AE

21/10

0,01309790 2,92346757

22/10

0,01309790 2,92346757

23/10

0,01309790 2,92346757

24/10

0,01309837 2,92357237

25/10

0,01309890 2,92369122

26/10 0,01309918 2,92375363 Fonte: Fenaseg

6% 0,5493 0,5379

0,5406 0,5343 0,5046 0,5004 0,5006 0,5257 0,5259 0,5344 0,5516 0,5499 0,5046 0,4841 0,5097 0,5126 0,5582

0,4690 0,4690 0,4690 0,4690 0,4690 0,4690 0,4690 0,4690 0,4690 0,4690 0,4690 0,4690 0,4690 0,4700 0,4690 0,4690 0,4690 0,4690

1,0254 0,9960 0,9855

07/10 a 07/11 08/10 a 08/11 09/10 a 09/11 10/10 a 10/11 11/10 a 11/11 12/10 a 12/11 13/10 a 13/11 14/10 a 14/11 15/10 a 15/11 16/10 a 15/11 17/10 a 17/11 18/10 a 18/11 19/10 a 19/11 20/10 a 20/11 21/10 a 21/11 22/10 a 22/11 23/10 a 23/11 24/10 a 24/11

0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000

0,4690 0,4690 0,4690 0,4690 0,4690 0,4690 0,4690 0,4690 0,4690 0,4690 0,4690 0,4690 0,4690 0,4690 0,4690 0,4690 0,4690 0,4690

Agenda Federal IOF - Pagamento do IOF apurado no mês de setembro/2017, relativo a operações com contratos de derivativos financeiros - Cód. Darf 2927. Darf Comum (2 vias) ITR - Pagamento da 2ª quota do Imposto sobre a Propriedade Territorial Rural (ITR) do exercício de 2017 (Instrução Normativa RFB nº 1.715/2017). Darf Comum (2 vias) Cofins/PIS-Pasep - Retenção na Fonte – Autopeças - Recolhimento da Cofins e do PIS-Pasep retidos na fonte sobre remunerações pagas por pessoas jurídicas referentes à aquisição de autopeças (art. 3º, § 5º, da Lei nº 10.485/2002, com a nova redação dada pelo art. 42 da Lei nº 11.196/2005) no período de 1º a 15.10.2017. Darf Comum (2 vias) IRPJ - Apuração mensal - Pagamento do Imposto de Renda devido no mês de setembro/2017 pelas pessoas jurídicas que optaram pelo pagamento mensal do imposto por estimativa (art. 5º da Lei nº 9.430/1996). Darf Comum (2 vias) IRPJ - Apuração trimestral - Pagamento da 1ª quota ou quota única do Imposto de Renda devido no 3º trimestre de 2017, pelas pessoas jurídicas submetidas à apuração trimestral com base no lucro real, presumido ou arbitrado (art. 5º da Lei nº 9.430/1996). Darf Comum (2 vias) IRPJ - Renda variável - Pagamento do Imposto de Renda devido sobre ganhos líquidos auferidos no mês de setembro/2017, por pessoas jurídicas, inclusive as isentas, em operações realizadas em bolsas de valores de mercadorias, de futuros e assemelhadas, bem como em alienações de ouro, ativo financeiro, e de participações societárias, fora de bolsa (art. 859 do RIR/1999). Darf Comum (2 vias) IRPJ/Simples Nacional - Ganho de Capital na alienação de Ativos - Pagamento do Imposto de Renda devido pelas empresas optantes pelo Simples Nacional incidente sobre ganhos de capital (lucros) obtidos na alienação de ativos no mês de setembro/2017 (art. 5º, § 6º, da Instrução Normativa SRF nº 608/2006) Cód. Darf 0507. IRPF – Carnê-leão - Pagamento do Imposto de Renda devido por pessoas físicas sobre rendimentos recebidos de outras pessoas físicas ou de fontes do exterior no mês de setembro/2017 (art. 852 do RIR/1999) - Cód. Darf 0190. Darf Comum (2 vias)

Aluguéis

Fator de correção anual residencial e comercial IPCA (IBGE) Setembro IGP-DI (FGV) Setembro IGP-M (FGV) Setembro

0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0010 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000

Dia 31

Contribuição ao INSS COMPRA 0,3238 0,4619 0,7384 0,005618 0,5138 0,03067 0,4035 0,3937 0,1492 0,06739 0,02821 10,708 0,00277 4,5511 0,03196 0,8815 2,493 3,2381 3,2381 2,5321 0,01548 3,9013 2,3789 0,415 1,1905 3,2381 0,01232 3,2705 0,0005736 0,02848 0,1833 4,2898 0,002144 0,00628 0,1071 0,8664 1,0006 0,1858 0,00514 0,001084 3,2381 0,06817 0,06254 0,1698 0,109 0,4406 0,2318 0,4874 0,4877 0,8884 8,4106 0,01291 0,0000941 0,8634 0,7642 0,05615 0,04987 0,0002384 0,9228 0,002875 0,005564 0,902 3,8235

20/09 a 20/10 21/09 a 21/10 22/09 a 22/10 23/09 A 23/10 24/09 A 24/10 25/09 A 25/10 26/09 a 26/10 27/09 a 27/10 28/09 a 28/10 29/09 a 29/10 30/09 a 30/10 30/09 a 31/10 01/10 a 01/11 02/10 a 02/11 03/10 a 03/11 04/10 a 04/11 05/10 a 05/11 06/10 a 06/11

IRPF - Lucro na alienação de bens ou direitos - Pagamento, por pessoa física residente ou domiciliada no Brasil, do Imposto de Renda devido sobre ganhos de capital (lucros) percebidos no mês de

setembro/2017 provenientes de (art. 852 do RIR/1999): a) alienação de bens ou direitos adquiridos em moeda nacional - Cód. Darf 4600; b) alienação de bens ou direitos ou liquidação ou resgate de aplicações financeiras, adquiridos em moeda estrangeira - Cód. Darf 8523. Darf Comum (2 vias) IRPF - Renda variável - Pagamento do Imposto de Renda devido por pessoas físicas sobre ganhos líquidos auferidos em operações realizadas em bolsas de valores, de mercadorias, de futuros e assemelhados, bem como em alienação de ouro, ativo financeiro, fora de bolsa, no mês de setembro/2017 (art. 852 do RIR/1999) - Cód. Darf 6015. Darf Comum (2 vias) IRPF – Quota - Pagamento da 7ª quota do imposto apurado pelas pessoas físicas na Declaração de Ajuste relativa ao ano-calendário de 2016, acrescida da taxa Selic de maio a setembro/2017 mais 1% - Cód. Darf 0211. Darf Comum (2 vias) CSL - Apuração mensal - Pagamento da Contribuição Social sobre o Lucro devida, no mês de setembro/2017, pelas pessoas jurídicas que optaram pelo pagamento mensal do IRPJ por estimativa (art. 28 da Lei nº 9.430/1996). Darf Comum (2 vias) CSL - Apuração trimestral - Pagamento da 1ª quota ou quota única da Contribuição Social sobre o Lucro devida no 3º trimestre de 2017 pelas pessoas jurídicas submetidas à apuração trimestral do IRPJ com base no lucro real, presumido ou arbitrado (art. 28 da Lei nº 9.430/1996). Darf Comum (2 vias) Finor/Finam/Funres (Apuração mensal) - Recolhimento do valor da opção com base no IRPJ devido, no mês de setembro/2017, pelas pessoas jurídicas que optaram pelo pagamento mensal do IRPJ por estimativa - art. 9º da Lei nº 8.167/1991 (aplicação em projetos próprios). Finor: 9017. Finam: 9032. Funres: 9058 Darf Comum (2 vias) Finor/Finam/Funres (Apuração trimestral) - Recolhimento da 1ª parcela ou parcela única do valor da opção com base no IRPJ devido no 3º trimestre de 2017 pelas pessoas jurídicas submetidas à apuração trimestral do lucro real - art. 9º da Lei nº 8.167/1991 (aplicação em projetos próprios). Finor: 9004. Finam: 9020. Funres: 9045. Darf Comum (2 vias) Refis/Paes - Pagamento pelas pessoas jurídicas optantes pelo Programa de Recuperação Fiscal (Refis), conforme Lei nº 9.964/2000; e pelas pessoas físicas e jurídicas optantes pelo Parcelamento Especial (Paes) da parcela mensal, acrescida de juros pela TJLP, conforme Lei nº 10.684/2003. Darf Comum (2 vias)

EDITAIS DE CASAMENTO SEGUNDO SUBDISTRITO 2º SUBDISTRITO DE BELO HORIZONTE - MG - OFICIAL: MARIA CANDIDA BAPTISTA FAGGION - RUA GUARANI, 251 - CENTRO - TEL: (31) 3272-0562 Faz saber que pretendem casar-se: ANDRE RICARDO BARBOSA, divorciado, balconista, nascido em 14/02/1984 em Santo Antonio De Vargem Alegre M De Bonfim, residente em Rua Aventino 125 A, Belo Horizonte, filho de BENEDITO BARBOSA DE AMORIM e MARIA DA CONCEICAO DAS GRACAS AMORIM Com VIRGINIA SILVA MOREIRA, solteira, dona de casa, nascida em 17/09/1992 em Águas Vermelhas, residente em Rua Aventino 125 A, Belo Horizonte, filha de SEBASTIAO MESSIAS MOREIRA e MIRALVA DA SILVA MOREIRA. FABRICIO DE SOUZA BARBOSA, solteiro, engenheiro civil, nascido em 09/12/1980 em São Gonçalo, residente em Rua Doutor Jurumenha 3676, São Gonçalo, filho de JOSE CARLOS BARBOSA e IRACIR DE SOUZA BARBOSA Com LOUISE HELEN DE OLIVEIRA, solteira, medica veterinária, nascida em 20/03/1984 em São Gonçalo, residente em Rua Pastor Achilles Barbosa 365 202, Belo Horizonte, filha de LUIZ GONZAGA DE OLIVEIRA e JURACI HELENA PERDIGAO OLIVEIRA. PAULO SERGIO LOPES DOS SANTOS, solteiro, auxiliar de impermeabilização, nascido em 14/12/1990 em Gandu, residente em Rua Nove De Julho 27, Belo Horizonte, filho de ROSIMEIRE LOPES DOS SANTOS Com PATRICIA CRISTINA RAIMUNDO DIAS, solteira, do lar, nascida em 19/09/1997 em Belo Horizonte, residente em Rua Nove De Julho 27, Belo Horizonte, filha de SILVANO LUIZ DIAS e SONIA IMACULADA RAIMUNDO. GUSTAVO HENRIQUE DUARTE, divorciado, advogado, nascido em 01/11/1981 em Belo Horizonte, residente em Rua Heroina Maria Quiteria 93 202, Belo Horizonte, filho de REGINALDO MARCOS DUARTE e NILZA GOMES DUARTE Com MANOELLA QUEIROZ DUARTE FREITAS, solteira, advogada, nascida em 30/11/1988 em Sume, residente em Rua Sabará 807 07, Belo Horizonte, filha de JOSE EDIVALDO LIMA FREITAS e MARIA DAS DORES QUEIROZ DUARTE FREITAS. JOAO BATISTA DOS SANTOS, solteiro, servente, nascido em 17/08/1995 em Belo Horizonte, residente em Rua Petrópolis 345, Belo Horizonte, filho de MARIA JANETE DOS SANTOS Com PAULA MARTINS DE JESUS DA SILVA, solteira, do lar, nascida em 18/08/1999 em Venda Nova M De Belo Horizonte, residente em Rua Petrópolis 345, Belo Horizonte, filha de PAULO MARTINS DA SILVA e APARECIDA ROSA DE JESUS SILVA. EULER ANTONIO FALCAO JUNIOR, solteiro, capoteiro, nascido em 14/01/1993 em Belo Horizonte, residente em Rua Confrade Machado 64, Belo Horizonte, filho de EULER ANTONIO FALCAO e ELIZABETE MESQUITA DE PAULA Com JESSICA DAYANE SILVA OLIVEIRA, solteira, vendedora, nascida em 08/05/1991 em Guanambi, residente em Rua Confrade Machado 64, Belo Horizonte, filha de SEBASTIAO SANTANA DE OLIVEIRA e MARIA LUCIA DA SILVA OLIVEIRA. ELIAS DE SOUZA PEREIRA, solteiro, cobrador, nascido em 14/11/1986 em Inhapim, residente em Rua Atalaia 15 B, Belo Horizonte, filho de GERALDO PAULO PEREIRA e MARIA JOSE DE SOUZA PEREIRA Com TAIS FERNANDA GOMES DA SILVA, divorciada, cozinheira, nascida em 30/04/1988 em Belo Horizonte, residente em Rua Bemvindo Guimaraes 122, Belo Horizonte, filha de RUBENS FERREIRA GOMES e RITA DE CASSIA PEREIRA DA SILVA.

CELIO CARLOS SALVADOR, divorciado, motorista, nascido em 07/09/1964 em Belo Horizonte, residente em Rua Violeta De Melo 65, Belo Horizonte, filho de CARLOS ALBERTO SALVADOR CIPRA e MARISA MARIA DE JESUS SALVADOR Com JANAINA INACIA MACHADO, divorciada, cabeleireira, nascida em 25/11/1975 em Mantena, residente em Rua Santa Maria Do Suacui 9 A, Ribeirão Das Neves, filha de PAULO ANTONIO MACHADO e MARLI INACIA MACHADO. WINDSON QUINTINO LOPES DE JESUS, solteiro, pasteleiro, nascido em 27/10/1996 em Belo Horizonte, residente em Rua Guanabara 30, Belo Horizonte, filho de JOSE QUINTINO FILHO e HELENA LOPES DE JESUS Com SARA KELLY DE OLIVEIRA, solteira, do lar, nascida em 26/12/1996 em Belo Horizonte, residente em Rua Geraldo Ludovicko 86, Belo Horizonte, filha de WAILTON GARCIA DE OLIVEIRA e MARIA ARAMITA DE OLIVEIRA. GUIDO SOUZA COSTA, divorciado, comerciante, nascido em 17/09/1970 em Ipatinga, residente em Rua Padre Felipe Da Silva 50 303, Belo Horizonte, filho de GUIDO CORREA DA COSTA e MARLI IONE DE SOUZA COSTA Com ANA PAULA COSTA ROCHA, solteira, comerciante, nascida em 08/08/1985 em Minas Novas, residente em Padre Felipe Da Silva 50 303, Belo Horizonte, filha de MANOEL LOPES DA ROCHA e MARIA DE FATIMA COSTA ROCHA. KASSIO MORENO VASCONCELOS MARTINS, solteiro, vendedor, nascido em 15/03/1992 em Belo Horizonte MG, residente na Rua Montreal, 94, Belo Horizonte MG, filho de PEDRO PAULO MARTINS e KASSIA VASCONCELOS MARTINS Com MARCELA SILVA CROSARA ALVIM, solteira, supervisora administrativa, nascida em 04/12/1991 em Uberlândia MG, residente na Rua Marques Povoa, 180, Uberlândia MG, filha de SERGIO CROSARA ALVIM e SYRLEI SILVA CROSARA ALVIM. EDER AUGUSTO LIMA OLIVEIRA, solteiro, engenheiro mecânico, nascido em 17/03/1990 em Carmopolis De Minas MG, residente na Av. Jair Pereira, 121, Carmopolis De Minas MG, filho de JOAO BATISTA DE OLIVEIRA e MARIA CELESTE LIMA DE OLIVEIRA Com LILIAN MARA LEITE COSTA, solteira, professora, nascida em 01/03/1994 em Belo Horizonte MG, residente na Rua Estevão De Oliveira, 180, Belo Horizonte MG, filha de LUIZ CARLOS LEITE COSTA e CLARICE LEITE COSTA. DIEGO ULISSES GOMES OLIVEIRA, solteiro, retificador de cabeçote, nascido em 18/08/1986 em Belo Horizonte MG, residente na Rua Flavia, 40, Justinopolis, M De Ribeirão Das Neves MG, filho de ROMILDA GOMES DE OLIVEIRA Com CRISTIANE VIEIRA DOS SANTOS, solteira, autônoma, nascida em 19/08/1985 em Belo Horizonte MG, residente na Av. Professor Magalhães Penido, 471, Belo Horizonte MG, filha de HERMES SOARES DOS SANTOS e ELZA VIEIRA DOS SANTOS. RICARDO FRANCISCO DE PAULA CARVALHO, divorciado, funcionário público, nascido em 25/06/1966 em Belo Horizonte MG, residente na Rua Frederico Cornelio, 48/401, Belo Horizonte MG, filho de FRANCISCO PEREIRA DE CARVALHO e JOANA DE PAULA CARVALHO Com ANAEL MACHADO MINE, divorciada, funcionaria pública, nascida em 26/08/1965 em Teofilo Otoni MG, residente na Rua Ricciotti Miglio, 108, Teofilo Otoni MG, filha de ELSON MARTINS MINE e MARIA CELESTE MACHADO MINE Apresentaram os documentos exigidos pelo Art. 1525 do Código Civil Brasileiro. Se alguém souber de algum impedimento, oponha-o na forma da lei.

TERCEIRO SUBDISTRITO

QUARTO SUBDISTRITO

LUIZ CARLOS PINTO FONSECA - TERCEIRO SUBDISTRITO DE BELO HORIZONTE - OFICIAL DO REGISTRO CIVIL - Rua São Paulo, 1620 - Bairro Lourdes - Tel.: 31.3337-4822

QUARTO SUBDISTRITO DE BELO HORIZONTE - AV. AMAZONAS, 4.666 - NOVA SUÍÇA - BELO HORIZONTE – MG - 31-3332-6847

Faz saber que pretendem casar-se:

Faz saber que pretendem casar-se:

EMANUEL SOARES CARNEIRO, DIVORCIADO, JORNALISTA, maior, natural de Belo Horizonte, MG, residente nesta Capital à Rua Carolina Figueiredo, 12/1200, Serra, 3BH, filho de José Patrocínio Carneiro e Laura Soares Carneiro; e ILMA MUNIZ DE ARAUJO, divorciada, Aposentada, maior, residente nesta Capital à Rua Carolina Figueiredo, 12/1200, Serra, 3BH, filha de Horacio Nogueira de Araujo e Rute Muniz Nogueira de Araujo. (676578) ROBSON MOREIRA DA COSTA, DIVORCIADO, OUTRA, maior, natural de Belo Horizonte, MG, residente nesta Capital à Rua Dante, 150/102, São Lucas, 3BH, filho de José Moreira da Silva e Petrina da Costa Moreira; e ROSANE VILELA COSTA, divorciada, Funcionária pública estadual e distrital, maior, residente nesta Capital à Rua Dante, 150/102, São Lucas, 3BH, filha de Antônio Vilela Costa e Dirlene Vicentina Ferreira Vilela. (676579) GILBERTO JOSÉ MENDONÇA BORGES, SOLTEIRO, MÚSICO INTÉRPRETE CANTOR, maior, natural de Belo Horizonte, MG, residente nesta Capital à Av. Augusto de Lima, 233/2206, Centro, 3BH, filho de José Gilberto Borges e Zeni Maria Mendonça Borges; e FERNANDA BARCELOS ANDRADE, solteira, Advogada, maior, residente nesta Capital à Av. Augusto de Lima, 233/2206, Centro, 3BH, filha de Wilson Antunes de Andrade e Grace Marie Barcelos de Andrade. (676580) JOÃO DE SALES MAZZINGHY NETO, SOLTEIRO, MOTORISTA DE ÔNIBUS URBANO, maior, natural de Belo Horizonte, MG, residente nesta Capital à Rua Lavras, 80, São Pedro, 3BH, filho de Ruterking Pêgo de Sales e Vanessa Alves de Sales; e MIRLA DOS SANTOS SILVA, solteira, Auxiliar administrativo, maior, residente nesta Capital à Rua São Tomaz de Aquino, 473, Santa Rita de Cassia, 3BH, filha de Carlos da Silva e Cleide Maria dos Santos Silva. (676581) ANDRÉ RODRIGUES OLIVEIRA, SOLTEIRO, COPEIRO, maior, natural de Contagem, MG, residente nesta Capital à Rua Gastão da Cunha, 32, Grajaú, 3BH, filho de Adalberto Oliveira e Aurora Rodrigues Alves; e RAQUEL BARBOSA ÂNGELO DOS SANTOS, solteira, Operadora de caixa, maior, residente nesta Capital à Rua Geraldina de Almeida, 132, Santa Efigênia, 3BH, filha de Moacir Angelo e Rosangela Barbosa dos Santos. (676582) Apresentaram os documentos exigidos pela Legislação em Vigor. Se alguém souber de algum impedimento, oponha-o na forma da Lei. Lavra o presente para ser afixado em cartório e publicado pela imprensa

Belo Horizonte, 25/10/2017. Maria Candida Baptista Faggion - Oficial do Registro Civil.

Belo Horizonte, 25 de outubro de 2017 OFICIAL DO REGISTRO CIVIL.

14 editais.

5 editais.

FELIPE SILVA CIRIACO, solteiro, técnico de estradas, nascido em 11/12/1988 em Belo Horizonte, MG, residente a Avenida Sideral, 375, Madre Gertrudes, Belo Horizonte, filho de DAIBES CIRIACO DE SOUZA e CELEIDA APARECIDA SILVA CIRIACO Com DEBORA ARZILA SOARES, solteira, terapeuta ocupacional, nascida em 30/10/1990 em Belo Horizonte, MG, residente a Avenida Sideral, 375, Madre Gertrudes, Belo Horizonte, filha de JOSE FIRMINO SOARES e ARZILA MARIA SOARES. FLAVIO TUPINAMBA BRANQUINHO, solteiro, farmacêutico, nascido em 06/12/1981 em Coração De Jesus, MG, residente a Rua Paulo Piedade Campos, 580 101, Estoril, Belo Horizonte, filho de RENATO GOMES BRANQUINHO e ISMERIA TUPINAMBA DE LELIS BRANQUINHO Com PAULA MASIERO VENTURA, solteira, dentista, nascida em 21/02/1984 em Belo Horizonte, MG, residente a Rua Paulo Piedade Campos, 580 101, Estoril, Belo Horizonte, filha de PAULO ROBERTO MENDES VENTURA e VERA LUCIA MASIERO. RONALDO DE FRANCA, solteiro, assessor judiciário, nascido em 30/08/1976 em São Paulo, SP, residente a Rua Julio De Castilho, 133 304, Betania, Belo Horizonte, filho de JOAO BATISTA DE FRANCA e MARIA JOSE DE JESUS FRANCA Com VIVIAN ESTEVAM DE SOUSA, solteira, farmacêutica, nascida em 17/07/1980 em Belo Horizonte, MG, residente a Rua Julio De Castilho, 133 304, Betania, Belo Horizonte, filha de JOAO DA CRUZ SOUSA e NEUZA AUGUSTA ESTEVAM SOUSA. VINCENT JACKIE MARIE DUMAS, divorciado, comerciante, nascido em 05/07/1976 em Chateaurenard, ET, residente a 95 Avenue Charles De Gaulle, 84130, , Le Pontet, filho de RENE FRANCIS DUMAS e MARIE CLAUDE PAULE CLERC Com CINTIA TEREZINHA SEABRA FONSECA, solteira, comerciante, nascida em 26/05/1973 em Belo Horizonte, MG, residente a Rua Paulo Piedade Campos, 652 202, Estoril, Belo Horizonte, filha de PAULO FONSECA e LEONILDA THERESINHA SEABRA FONSECA. ADEMIR DE PAULA TEODORO, solteiro, autônomo, nascido em 30/03/1990 em Ubaporanga, MG, residente a Rua Chapinha, 312 B, Cabana, Belo Horizonte, filho de GERALDO TEODORO e CREUZA MARIA DE PAULA TEODORO Com ELISANGELA RAMOS CARVALHO, solteira, domestica, nascida em 25/09/1985 em Itaipe, MG, residente a Rua Chapinha, 312 B, Cabana, Belo Horizonte, filha de GERALDO RIBEIRO CARVALHO e ELZIRA RAMOS DOS REIS. CHRISTOPHER FAGUNDES ROCHA, solteiro, gerente de loja, nascido em 15/10/1996 em Belo Horizonte, MG, residente a Rua Aguanil, 378, Vista Alegre, Belo Horizonte, filho de CRISTIANO ROCHA e VANESSA FAGUNDES LARA Com GLAYSIANE RODRIGUES VAZ, solteira, auxiliar administrativo, nascida em 06/01/1993 em Contagem, MG, residente a Rua Aguanil, 378, Vista Alegre, Belo Horizonte, filha de JOAO VAZ DOS SANTOS e ADRIANA RODRIGUES BASTOS VAZ.

GILSON BORGES SILVEIRA NETO, solteiro, engenheiro civil, nascido em 07/03/1991 em Belo Horizonte, MG, residente a Av. Professor Mario Werneck, 2824 302, Buritis, Belo Horizonte, filho de GILSON BORGES SILVEIRA JUNIOR e RITA DE CASSIA REIS SILVEIRA Com LIGIANE CRISTINA SILVA, solteira, veterinária, nascida em 03/01/1985 em Belo Horizonte, MG, residente a Rua Regina Teixeira De Paiva, 127, Betania, Belo Horizonte, filha de RUBINALDO BENTO DA SILVA e LUCY MARIA DA SILVA. DERIK DE ALMEIDA MAXIMIANO, solteiro, piloto de helicóptero, nascido em 18/04/1985 em Belo Horizonte, MG, residente a Rua Maria Heilbuth Surette, 1223 202, Buritis, Belo Horizonte, filho de RENATO MAXIMIANO DA SILVA e SIRLEI ALMEIDA SILVA Com RAFAELA ALVES MARTINS, solteira, comissaria de bordo, nascida em 12/04/1992 em Contagem, MG, residente a Rua Maria Heilbuth Surette, 1223 202, Buritis, Belo Horizonte, filha de EDMAR JOSE MARTINS e ZEONILDA ALVES DE SOUZA MARTINS. DARCY GUEDES DA COSTA, divorciado, encarregado de marcenaria, nascido em 18/07/1962 em Mantena, MG, residente a Rua Maria Beatriz, 43, Havaí, Belo Horizonte, filho de FRANCISCO GUEDES DA SILVEIRA e MARIA GUEDES DA COSTA Com GILCINEIA LINO DA SILVA, solteira, do lar, nascida em 11/05/1962 em Barra De São Francisco, ES, residente a Rua Maria Beatriz, 43, Havaí, Belo Horizonte, filha de NATANAIR LINO DA SILVA e SEBASTIANA MARIA DA SILVA. GIVANILDO RODRIGUES PEREIRA, divorciado, mecânico, nascido em 14/12/1976 em Itaobim, MG, residente a Av. Barão Homem De Melo, 1562, Jardim America, Belo Horizonte, filho de JOSE ALVES PEREIRA NETO e ANTONIA RODRIGUES PEREIRA Com ROSILAINY RESENDE CAPUTO, divorciada, assistente administrativo, nascida em 13/08/1979 em São Tiago, MG, residente a Av. Barão Homem De Melo, 1562, Jardim America, Belo Horizonte, filha de ROZERAN JOSE CAMPOS CAPUTO e IVANILDA MARIA RESENDE CAPUTO. EVANDRO FRANCISCO DA SILVA, solteiro, porteiro, nascido em 11/11/1979 em Belo Horizonte, MG, residente a Rua Dos Angelins, 250, Gameleira, Belo Horizonte, filho de FRANCISCO JOSE DA SILVA e EVA CONCEICAO DE SOUZA SILVA Com PATRICIA DOS REIS MARQUES, solteira, auxiliar de escritório, nascida em 05/08/1981 em Belo Horizonte, MG, residente a Rua Dos Angelins, 250, Gameleira, Belo Horizonte, filha de CARLOS ANTONIO MARQUES e ROSILANE DOS REIS MARQUES. LUCAS JUNIO SEIBEL, solteiro, vidraceiro, nascido em 01/06/1990 em Belo Horizonte, MG, residente a Rua Dona Nicolina De Lima, 67, Havaí, Belo Horizonte, filho de DULCINEA SEIBEL Com LETICIA DE FREITAS SOUZA, solteira, do lar, nascida em 25/04/1995 em Belo Horizonte, MG, residente a Rua Dona Nicolina De Lima, 67, Havaí, Belo Horizonte, filha de EDIVALDO CANDIDO DE SOUZA e ROSANA DE FREITAS LOPES. Apresentaram os documentos exigidos pelo Art. 1525 do Código Civil Brasileiro. Se alguém souber de algum impedimento, oponha-o na forma da lei. Belo Horizonte, 25/10/2017. Alexandrina De Albuquerque Rezende Oficial do Registro Civil. 12 editais.


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LEGISLAÇÃO TRABALHO ESCRAVO

CADASTRO

Fiscais fazem paralisação nacional

Mdic suspende CNPJ de mais de 1,435 mi Sinait realiza mobilização pela revogação da portaria que foi suspensa por liminar de MEIs Rio de Janeiro - Os auditoresTOMAZ SILVA / ABr

-fiscais do Trabalho fizeram ontem uma paralisação nacional de 24 horas, com atos em todos os estados, contra a Portaria 1.129/2017, do Ministério do Trabalho, que estabelece novas regras para a caracterização de trabalho análogo ao escravo para fins de concessão de seguro-desemprego e para atualização do cadastro de empregadores na Lista Suja do Trabalho Escravo. Os efeitos da portaria foram suspensos na última terça-feira por liminar da ministra Rosa Weber, do Supremo Tribunal Federal (STF), porém, segundo o presidente da Delegacia Sindical do Sindicato Nacional dos Auditores-Fiscais do Trabalho no Rio de Janeiro (Sinait-RJ), Pedro Paulo Martins, a categoria vai permanecer mobilizada até a revogação completa da norma. No STF, a suspensão da portaria ainda precisa ser julgada pelo plenário. “Estamos em busca da revogação da Portaria 1.129/2017, essa lamentável portaria que vem atender critérios a políticos em detrimento do trabalhador brasileiro, principalmente o mais humilde, que é resgatado pela fiscalização em situação análoga à escravidão, com jornadas excessivas, liberdade de locomoção restrita, sob coação. Estamos nas ruas para alertar a sociedade sobre os desmandos desse governo. O ato é nacional e a indignação é inclusive internacional, com a OIT (Organização Internacional do Trabalho), a ONU (Organi-

Os auditores-fiscais do Trabalho realizaram manifestação ontem também contra a redução de recursos para fiscalização

zação das Nações Unidas) se manifestando”, explicou. Para Martins, a portaria do Ministério do Trabalho fere o artigo 149 do Código Penal, que determina pena de reclusão de dois a oito anos e multa para quem “reduzir alguém à condição análoga a de escravo, quer submetendo-o a trabalhos forçados ou a jornada exaustiva, quer sujeitando-o a condições degradantes de trabalho, quer restringindo, por qualquer meio, sua locomoção em razão de dívida contraída com o empregador ou preposto”. O protesto do Sinait também denuncia cortes de recursos para

fiscalização do trabalho como com o governo. um todo e critica a reforma tra“Além de termos um acordo assinado que prevê o pagamento balhista. de um bônus, se aguarda há muito Ato conjunto - No Rio de tempo pela regulamentação dos Janeiro, o ato ocorreu na rua critérios de cálculo desse bônus. da Imprensa, em frente a sede Além disso, existe um problema regional do Ministério do Tra- relacionado com a progressão balho, em conjunto com o ato dos auditores-fiscais que ainda dos Auditores-Fiscais da Receita não atingiram o final de carreira, Federal, que também fizeram que deveria ter sido regulamenonteme uma paralisação de tada e não foi ainda. As normas 24 horas. Segundo o delegado que saíram até agora parecem sindical do Sindicato Nacional mais prejudicar ou confundir dos Auditores-Fiscais da Receita os auditores-fiscais do que ir no Federal (Sindifisco) no Rio de sentido de atender os pleitos da Janeiro, Marcílio Ferreira, a categoria”, ressaltou. categoria reivindica a regulaSegundo Ferreira, a manimentação de acordos já feitos festação de ontem foi feita com

“operação padrão” nas zonas primárias, que são os portos e aeroportos onde há aduana, e paralisação nos demais serviços da Receita. “Nas zonas secundárias teremos paralisação das atividades por 24 horas no dia de hoje. Por exemplo, dos trabalhos de fiscalização, arrecadação de tributos, verificações internas na Receita Federal. A operação padrão realizada em zona primária faz uma verificação mais apurada de todas as coisas, o que aumenta o controle e acaba tendo uma lentidão maior nos desembaraços aduaneiros de entrada e saída do país”, explicou. (ABr)

TRIBUTOS

Adesão ao Refis será prorrogada em 15 dias Brasília - A lei que cria o novo Refis, programa de refinanciamento de dívidas com o Fisco, foi publicada ontem no “Diário Oficial da União (DOU)” com quatro vetos. O presidente Michel Temer vetou apenas quatro itens do texto aprovado no Congresso Nacional, considerados inconstitucionais ou impertinentes ao tema. As nove alterações propostas pela Receita Federal, que reduziriam o rigor do Refis, ficaram de fora. Deputados da base aliada pressionaram o presidente a sancionar o Refis antes da votação da segunda denúncia contra Temer na Câmara dos Deputados, e ameaçavam não aparecer na sessão de ontem. Segundo auxiliares do presidente, deve sair nos próximos dias uma medida provisória estendendo o prazo de adesão ao Refis em 15 dias. A data limite é 31 de outubro, mas os deputados pedem mais tempo para que as empresas que esperavam pelas últimas alterações no programa possam aderir. O presidente vetou a inclusão de empresas do Simples no programa de refinanciamento de dívidas, assim como os pagamentos mínimos desses devedores. O tema, na avaliação do Palácio do Planalto, é inconstitucional, pois não poderia ser tratado por meio de medida provisória. Mesmo deputados da base aliada reconheciam que a inclusão não iria prosperar. Também foi rejeitado trecho que proibia a exclusão de devedores que pagassem valor insuficiente para redu-

zir a dívida, o que eternizaria a permanência no Refis. Temer também vetou o artigo 12, que abriria caminho para planejamento tributário em operações envolvendo a venda de créditos gerados por prejuízos fiscais. O trecho aprovado pelo Congresso, na avaliação da Receita Federal e da Procuradoria Geral da Fazenda Nacional, permitiria que empresas que hoje desfrutam de algum beneficio fiscal, inclusive Refis, pudessem descontá-lo do cálculo do Imposto de Renda (IR). Na prática, elas pagariam menos IR. Objeto de negociações entre governo e parlamentares (muitos deles interessados no Refis) desde a primeira edição de medida provisória, em janeiro, o Refis recolheu R$ 10,5 bilhões aos cofres públicos até setembro. O texto sancionado oferece condições mais vantajosas aos devedores, que poderão migrar para esta versão do Refis. A Receita, no entanto, já antecipou que eventuais restituições de valores pagos a mais só serão feitas a partir do ano que vem, o que não afetaria a arrecadação de 2017. Correção - A Secretaria da Receita Federal do Brasil (RFB) enviará cartas a cerca de 340 mil contribuintes que estão com indício de inconsistências na Declaração de Ajuste Anual do Imposto sobre a Renda da Pessoa Física (DIRPF) exercício 2017, ano-calendário 2016. Segundo a Receita, as inconsistências podem levar a atuações futuras. O envio das cartas começou

esta semana e vai até o final do mês. “O Projeto Cartas 2017 é uma iniciativa da Receita Federal destinado a estimular os contribuintes a verificarem o processamento de suas DIRPF e providenciarem correção, caso constatem erro nas informações declaradas ao Fisco”, explicou em nota a Receita. O órgão esclarece que as cartas somente são enviadas aos contribuintes que podem se autorregularizar, isto é, contribuintes não intimados nem notificados. Não é necessário comparecer à Receita Federal. Para saber a situação da declaração apresentada,

basta consultar as informações disponíveis no site da Receita Federal, serviço Extrato da DIRPF, utilizando código de acesso ou certificado digital. A declaração retida em alguma malha da RFB apresenta sempre a mensagem pendência. Junto com a pendência, são fornecidas orientações de como proceder no caso de erro na Declaração apresentada. A sugestão para quem retificar a Declaração apresentada é acompanhar o seu processamento por meio do serviço disponível na internet: Extrato da DIRPF. Esta é a maneira mais rápida de saber o que ocorreu no processa-

mento da Declaração e se há pendências que podem ser resolvidas pelo próprio contribuinte. A Receita adverte que, caso o contribuinte não aproveite a oportunidade de se autorregularizar, poderá ser intimado formalmente para comprovação das divergências. Após receber intimação, não será mais possível fazer qualquer correção na Declaração e qualquer exigência de imposto pelo Fisco será acrescido de multa de ofício de, no mínimo, 75% do imposto que não foi pago pelo contribuinte, ou que foi pago em valor menor do que o devido. (FP/ABr)

Sindireceita quer adicional por meta Brasília - Sem a regulamentação pelo Ministério do Planejamento do bônus de eficiência já aprovado em lei, os analistas-tributários da Receita Federal ameaçam radicalizar o movimento de greve a partir de novembro, se a pasta não editar a portaria que permite o pagamento variável do adicional aos salários por metas cumpridas. A categoria realizou ontem uma paralisação de 24 horas para cobrar o governo a publicação da medida. De acordo com o presidente do Sindireceita, Geraldo Seixas, cerca de 65% dos 7 mil analistas-tributários da Receita aderiram à paralisação de ontema. Dezenas de servidores do Fisco fizeram uma caminhada entre os ministérios da Fazenda e do Planejamento. “O governo está descumprindo o acordo salarial. Já faz mais de 90 dias que a lei do bônus de eficiência foi sancionada. Só isso já justifica a greve”, afirmou o sindicalista. Apesar da falta de regulamentação, os analistas-tributários já estão recebendo

um bônus nos salários, mas em um valor fixo. «Quando for regulamentado, o pagamento passará a ser variável, em função do cumprimento das metas de eficiência», acrescentou o presidente do Sindireceita. Segundo ele, o ministro do Planejamento, Dyogo Oliveira, teria pedido que a categoria esperasse até o fim de outubro para adoção da medida. Por isso, Seixas alega que a paralisação de hoje é apenas para mostrar que os servidores estão mobilizados. “Se a regulamentação não sair, iremos radicalizar o movimento para um greve sem tempo determinado a partir de novembro”, completou. De acordo com o sindicato, com a paralisação desta quarta, o atendimento aos contribuintes está sendo afetado. Os servidores não estão realizando atividades como a emissão de certidões negativas ou de regularidade e a regularização de débitos ou pendências. O trabalho nas aduanas em portos, aeroportos e postos de fronteira também é limitado. (AE)

Brasília - Mais de 1,435 milhão de microempreendedores individuais (MEIs) tiveram o Cadastro Nacional de Pessoa Jurídica (CNPJ) suspenso por 30 dias, informou ontem o Ministério da Indústria, Comércio Exterior e Serviços (Mdic). Os microempreendedores alvos da suspensão são aqueles que não entregaram a Declaração Anual Simplificada (DASN-Simei) referente aos anos de 2015 e 2016 ou não cumpriram com as contribuições mensais durante os anos de 2015, 2016 e 2017. Segundo o ministério, a medida visa possibilitar a regularização da situação do MEI até o dia 22 de novembro. Caso contrário, após o período, poderá ocorrer o cancelamento definitivo do CNPJ, alertou o ministério. No Portal do Empreendedor, é possível fazer a busca pelo CNPJ ou pelo Cadastro de Pessoa Física (CPF). Para regularizar a situação, o microempreendedor pode solicitar o parcelamento dos seus débitos em até 60 meses, no site. Caso faça algum dos pagamentos pendentes ou entregue alguma das declarações atrasadas até o dia 22 de novembro, evitará o cancelamento, explicou o ministério. O ministério destacou ainda que a baixa definitiva do CNPJ não poderá ser revertida e os débitos migrarão automaticamente para o CPF vinculado. Para continuar a exercer alguma atividade econômica formalmente, o MEI deverá tirar novo CNPJ. O ministério lembra que o cancelamento da inscrição do MEI é previsto no Estatuto da Microempresa e da Empresa de Pequeno Porte e foi regulamentada por meio da Resolução n° 36/2016 do CGSIM, criada para tratar do processo de registro e de legalização de empresários e de pessoas jurídicas. O presidente do Comitê para Gestão da Rede Nacional para Simplificação do Registro e da Legalização de Empresas e Negócios (CGSIM) e secretário especial da Micro e Pequena Empresa do Mdic, José Ricardo da Veiga, ressalta que a suspensão e o posterior cancelamento dos cadastros são importantes para a melhoria da política pública. “O Comitê Gestor acredita que os registros a serem cancelados são de microempreendedores que não usam mais esses CNPJ. A limpeza da base de dados e o real conhecimento dos números relacionados ao segmento são importantes para a oferta de serviços mais adequada aos MEI que, de fato, estão em atividade”, destaca, em nota do ministério. O ministério ressaltou que, desde maio deste ano, clientes de 12 bancos públicos e privados passaram a cadastrar a contribuição mensal do MEI em débito automático. (ABr)


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DC MAIS dcmais@diariodocomercio.com.br

Educação piora Dados divulgados ontem pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep) apontam que a alfabetização estagnou entre 2014 e 2016. Para tentar reverter esse quadro, o Ministério da Educação apresentou medidas da Política Nacional de Alfabetização. Mais da metade dos estudantes do 3º ano do ensino fundamental apresentaram nível insuficiente de leitura e em matemática para a idade, ou seja, dificuldade em interpretar um texto e fazer contas. De acordo com a Avaliação Nacional de Alfabetização, 54,73% dos alunos tinham nível de leitura insuficiente em 2016 e 45,27% tinham nível suficiente. Em 2014, o percentual de estudantes avaliados com nível insuficiente era um pouco maior: 56,17%. As regiões Norte e Nordeste foram as que obtiveram os piores resultados de leitura, com 70,21% e 69,15% dos estudantes apresentando nível de insuficiência, respectivamente. Esses percentuais caem para 51,22% no Centro-Oeste; 44,92% no Sul; e 43,69% no Sudeste.

DOU Digital A partir do dia 1° de dezembro, o Diário Oficial da União encerrará a produção impressa e terá apenas a versão digital. Com a mudança, os documentos como leis, portarias e decretos publicados diariamente pela Imprensa Nacional poderão ser conferidos apenas pelas telas dos computadores, tablets e celulares. A comercialização de assinaturas e vendas avulsas da publicação impressa será finalizada no dia 30 de novembro, de acordo com portaria que está na edição ontem do Diário Oficial da União. A publicação já teve 90 mil exemplares impressos por dia e chegou a este ano com cerca de 6 mil cópias impressas distribuídas em todas as unidades da Federação. O Diário Oficial foi criado pela Lei Imperial 1.177, sancionada em 9 de setembro de 1862. O primeiro número circulou em 1° de outubro de 1862, quando o governo brasileiro passa a divulgar os atos legais por meio da publicação. Atualmente, é o principal produto da Imprensa Nacional.

Sobrepeso e saúde A obesidade, os benefícios e os riscos da cirurgia bariátrica serão discutidos no Café Controverso: Saúde em Pauta, sábado (28), das 11h às 13h, na Cafeteria do Espaço do Conhecimento da UFMG (Praça da Liberdade, 700), em BH. O debate, realizado pelo Espaço do Conhecimento da UFMG e promovido pelo Instituto Unimed-BH, será mediado pela professora titular aposentada da Faculdade de Medicina da UFMG Rocksane Norton e terá a participação do cirurgião-geral Otaviano Augusto de Paula Freitas e da endocrinologista e metabologista Samara Nunes de Oliveira. Segundo dados do Ministério da Saúde, de 2006 a 2016, a população obesa do País subiu de 11,8% para 18,9%, quase uma pessoa obesa a cada grupo de cinco brasileiros. O número de pessoas com sobrepeso também aumentou, chegando a 54% da população em 2016. Para minimizar os riscos que o sobrepeso traz à saúde, tratamentos de reeducação alimentar e intervenção medicamentosa são indicados, e, em alguns casos, a cirurgia bariátrica.

Emissões de gases de efeito estufa aumentam 8,9% no País Brasília - As emissões nacionais de gases de efeito estufa subiram 8,9%, em 2016, em comparação com o ano anterior. O País emitiu, no ano passado, 2,278 bilhões de toneladas brutas de gás carbônico equivalente (CO2e), contra 2,091 bilhões, em 2015. Com 3,4% do total mundial, o Brasil ocupa o lugar de sétimo maior poluidor do mundo. Segundo os dados da nova edição do Sistema de Estimativas de Emissões de Gases de Efeito Estufa (Seeg), divulgada ontem pelo Observatório do Clima, este é o nível mais alto desde 2008 e a maior elevação vista desde 2004. De acordo com o Observatório do Clima, o crescimento é o segundo seguido, já que, entre 2015 e 2016, a elevação acumulada das emissões foi de 12,3%, contra a queda de 7,4 pontos no Produto Interno Bruto (PIB), que recuou 3,8% em 2015 e 3,6%, em 2016. “O Brasil se torna, assim, a única grande economia do mundo a aumentar a poluição sem gerar riqueza para sua sociedade”, aponta o Observatório do Clima. Segundo o relatório, a alta de 27% no desmatamento na Amazônia foi a principal responsável pela elevação nas emissões no ano passado. As emissões por mudança de uso da terra cresceram 23%, e foram responsáveis por 51% de todos os gases de efeito estufa lançados pelo Brasil no período. Os dados apontam também que quase todos os outros setores da economia tiveram queda nas emissões, com destaque para o setor de energia, com menos 7,3%, puxada pela retração da economia e pelo crescimento da participação das energias renováveis na matriz elétrica.

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Agropecuária - O setor de processos industriais teve redução de 5,9%, e o de resíduos, 0,7%. No sentido contrário, a agropecuária aumentou suas emissões em 1,7%, sendo a principal responsável pelas emissões no País, já que responde por 74% do total. O aumento é atribuído à crise econômica, já que os abates de bovinos recuaram pelo segundo ano consecutivo, devido à queda de demanda pela carne. Como bois e vacas emitem metano (o gás de efeito estufa mais importante depois do CO2)

durante a digestão e pela degradação do esterco, menos gado sendo abatido significa mais bois no pasto e nos currais e mais emissões. “O descontrole do desmatamento, em especial na Amazônia, nos levou a emitir 218 milhões de toneladas de CO2 a mais em 2016 do que em 2015. É mais do que duas vezes o que a Bélgica emite por ano. Isso é dramático, porque o desmatamento é em sua maior parte ilegal e não se reflete no PIB do País”, disse a responsável pelos cálculos de emissões por mudança de uso da terra no Seeg, Ane Alencar. (ABr)

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115 anos de Drummond Os 115 anos de nascimento de Carlos Drummond de Andrade, nosso poeta maior, terão farta celebração no Circuito Liberdade, em Belo Horizonte, especialmente na Biblioteca Pública Estadual de Minas Gerais e na Arena do Rainha da Sucata. Nos dias 30 e 31 de outubro e 1º de novembro, o Sempre Um Papo promove o #Drummond115, com atividades gratuitas. Estão previstas diversas atrações culturais. “Blitz Literárias” e intervenções artísticas vão percorrer outros pontos de BH. O evento foi desenvolvido com base em quatro grandes abordagens: cultura, educação, gastronomia e inclusão social. A programação cultural, por exemplo, terá teatro, dança, música, leituras, recitais, debates e intervenções artísticas na Praça da Liberdade, Biblioteca Pública e na Arena do Rainha da Sucata. Destaque para a palestra do jornalista e escritor Humberto Werneck, que vem escrevendo uma biografia do poeta. O evento, com o tema “Drummond e seu Tempo em Belo Horizonte”, será às 20h do dia 31, na Biblioteca.

CULTURA Humor Stand-up - A humorista Marcela Tavares chega a Belo Horizonte com seu novo espetáculo, Danos Morais, que, com humor inteligente, faz o público rever conceitos sem parar de rir. Entre os assuntos abordados estão política, sexo, feminismo, redes sociais e histórias do dia a dia. Diferentemente dos stand-ups comuns, Danos Morais é um show que tem grande interação com a plateia. Quando: Sábado (28), às 21 Quanto: R$ 80 (Inteira) e R$ 40 (Meia – carteirinha de estudante e idosos) Onde: Hotel Ouro Minas (Avenida Cristiano Machado, 4.001, Ipiranga, Belo Horizonte) Banda Sinfônica Sala Minas Gerais - A Banda Sinfônica de Poços de Caldas se apresenta em BH, na Sala Minas Gerais - um dos melhores espaços para concertos do mundo -, com regência do maestro Juliano Marques Barreto. A banda apresentará repertório variado, de óperas de compositores eruditos, como Bizet, a arranjos para clássicos do rock, como canções do Led

Zeppelin. Quando: Sábado (28), às 20h Quanto: Entrada Gratuita (Ingressos disponíveis para retirada na bilheteria 30 minutos antes do evento) Onde: Sala Minas Gerais (Rua Tenente Brito Melo, 1.090, Barro Preto, Belo Horizonte) Ana Linnemann Exposição - A inédita «Exposição de galeria + Anotações sobre a prática», da renomada artista Ana Linnemann, é versão expandida do projeto Exposição de galeria, acrescida de trabalhos reunidos sob o título de Anotações sobre a prática, com 20 obras transitando entre a pintura e a escultura. A exposição examina formatos como pinturas e desenhos em condição de discordância. Quando: De sábado (28) a 2 de dezembro. De segunda a sexta, das 10h às 18h30, e sábado, das 10h às 14h Quanto: Entrada Gratuita Onde: Galeria Periscópio - Arte Contemporânea (Avenida Álvares Cabral, 534, Lourdes, Belo Horizonte) DIVULGAÇÃO

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Concerto Orquestra - O público de BH será brindado neste fim de semana com o segundo concerto do programa inédito no Brasil: leitura musical da obra prima do pintor renascentista Paolo Veronese “As Bodas de Caná” A apresentação é iniciativa da orquestra renascentista A Canção das Iluminuras. “O quadro “As Bodas de Canaã” – hoje no Museu do Louvre, representa uma autêntica festa veneziana. Quando: Domingo (29), às 11h Quanto: Entrada Gratuita Onde: Memorial Minas Gerais Vale (Praça da Liberdade, 640, Funcionários, Belo Horizonte) www.facebook.com/DiariodoComercio www.twitter.com/diario_comercio dcmais@diariodocomercio.com.br Telefone: (31) 3469-2067


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