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diariodocomercio.com.br JOSÉ COSTA FUNDADOR

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DESDE 1932 - EDIÇÃO 23.486 - R$ 2,50

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BELO HORIZONTE, SÁBADO, 28, A SEGUNDA-FEIRA, 30 DE OUTUBRO DE 2017

Insurtechs levam inovação ao setor de seguros no Brasil

Minas Gerais não terá safra recorde de café A escassez hídrica e as altas temperaturas já impactam de forma negativa no potencial produtivo dos cafezais para a safra 2018. As primeiras chuvas registradas no início de outubro estimularam a florada, porém, com o novo período de estiagem e as temperaturas elevadas, o desenvolvimento dos cafezais vem sendo prejudicado. Com isso, as estimativas iniciais de que em 2018 o País e Minas Gerais poderiam colher um volume recorde de café já foram descartadas. O assunto foi discutido durante a Semana Internacional do Café (SIC), que aconteceu na última semana, em Belo Horizonte. Pág. 14

Assim como as startups, empresas desenvolvem soluções para seguradoras OSWALDO CORNETI / FOTOS PÚBLICAS

A inovação trazida pelas tão badaladas startups chegou ao mercado de seguros no Brasil, assumindo, nesse setor, um nome próprio e global: insurtech, que é uma junção de insurance (seguro) e technology (tecnologia). Com pouquíssimas empresas no Brasil, mas um enorme potencial à frente, o setor de insurtechs ganha relevância no País e propõe novas possibilidades para o segmento. Não é à toa que o mercado de seguros chama a atenção dos empreendedores inovadores. O segmento é responsável por 6% do Produto Interno Bruto (PIB) do Brasil e, em 2016, movimentou R$ 239 bilhões em volume de prêmios, o que representa um crescimento de 2,8% em relação a 2015. O setor também emprega mais de 120 mil pessoas, além de incluir 95 mil corretoras e 119 seguradoras. O Brasil tem 27 insurtechs, que são corretoras on-line, mas também que produzem soluções para o mercado, como plataformas de conexão entre corretores e clientes. Págs. 11 e 12 A Nexer desenvolveu um dispositivo baseado em IoT para monitoramento de veículos

PIB dos EUA cresceu 3% no terceiro trimestre Aumento do investimento em estoques e um déficit comercial menor beneficiaram o desempenho

Usiminas consegue reverter mais um prejuízo

OPINIÃO A eleição de um outsider não é coisa muito fora de propósito no contexto da política pós-sociedade industrial, onde se amontoam as mazelas que corroem as democracias, como a desideologização, o declínio dos partidos, o declínio dos parlamentos, o declínio das oposições, a personalização do poder, a ascensão das tecnoestruturas e o aparecimento de novos circuitos de representação, como associações, sindicatos, federações, núcleos, grupos, movimentos de toda a ordem. O deslocamento da política tradicional para outros espaços é uma realidade aqui e alhures. Aqui, esse fenômeno ganha impulso sob o clima de degradação da política, foco da mais aguda crise vivida pelo país na contemporaneidade. (Gaudêncio Torquato), pág. 2

Crédito

EDITORIAL O aumento das vendas para o mercado interno contribuiu para o resultado Apesar de a economia dos EUA persistir a todo vapor, com crescimento do PIB à taxa anual de 3% entre julho e setembro, segundo os dados mais recentes do Departamento Comercial do país, há indícios de que o presidente Donald Trump possa não manter Janet Yellen no comando do Federal Reserve (Fed), cargo que a dama de ferro do Fed, com sorriso de anjo barroco, ocupa desde 2014. Resta saber se a eventual saída de Janet Yellen da coordenação do Fed mudaria de alguma forma os rumos da economia americana, que tem no seu calcanhar a poderosa China, onde se ventila avanço do PIB em 7% neste segundo semestre. “Janet Yellen fica no Fed?”, pág. 2

Divino Advincula

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FJP lança plano para direcionar o desenvolvimento do Jequitinhonha Pág. 6

Dólar - dia 27

Euro - dia 27

Comercial

Compra: R$

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A falta de infraestrutura do aeroporto é condenada pelos especialistas do setor

Poupança (dia 30): ............ 0,4690%

Turismo

Ouro - dia 27

IPCA-IBGE (Setembro): ..... 0,16%

Compra: R$ 3,2130 Venda: R$ 3,3900

Nova York (onça-troy): US$ 1.271,80

IPCA-Ipead (Setembro): ..... 0,27%

R$ 133,00

IGP-M (Setembro): ................... 0,47%

Ptax (BC) Compra: R$ 3,2795 Venda: R$ 3,2801

BM&F (g):

BOVESPA

TR (dia 30): ............................. 0,0000% Venda: R$ 3,7987

A Usiminas encerrou o terceiro trimestre deste exercício com lucro de R$ 358 milhões, revertendo mais um prejuízo frente a igual período de 2016, quando foi apurado resultado negativo de R$ 56 milhões. Este é o terceiro lucro trimestral da companhia no decorrer deste exercício e o melhor resultado para o terceiro trimestre desde 2014. A siderúrgica já iniciou negociações para os contratos de fornecimento de aço às montadoras de veículos em 2018, cobrando reajuste de 25%. Pág. 3

Trade turístico critica novos voos na Pampulha

Investimento no curto prazo requer avaliação do atual cenário

Compra: R$ 3,2432 Venda: R$ 3,2437

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+1,24

+0,42 -1,01

-1,28 23/10

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27/10

A liberação de voos de grande porte no aeroporto da Pampulha, autorizada na quarta-feira pelo Ministério dos Transportes, é considerada prejudicial para o trade de turismo na Capital por boa parte das entidades representativas do setor. Entre as críticas estão a falta de estrutura do aeroporto da Pampulha, o incentivo das viagens “bate-volta” e a possível quebra de conectividade no Aeroporto Internacional de Belo Horizonte. Para os especialistas, a decisão é vista como um retrocesso para Belo Horizonte. Pág. 7


BELO HORIZONTE, SÁBADO, 28, A SEGUNDA-FEIRA, 30 DE OUTUBRO DE 2017

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OPINIÃO Os perigos de outsiders GAUDÊNCIO TORQUATO * O ser humano só atinge sua essência dentro da comunidade política, hoje entendida como o Estado. E sua missão, como cidadão e animal cívico, é o de poder interferir na vida do Estado para alcançar o bem comum, não sendo suficiente, portanto, bastar-se a si mesmo. Essa é a inclinação natural que conduz os homens a conviver em sociedade. Sob essa arquitetura aristotélica, qualquer cidadão pode ser chamado para servir à polis (O Estado), donde se infere que a política não é um compartimento reservado a uns poucos. Ou, em outros termos, a política não se esconde em quatro paredes. Não tem margens. Dito isso, analisemos os fenômenos políticos de nosso cotidiano, a partir das questões que beiram às margens do absurdo: Luciano Huck, o jovem empresário e animador do Caldeirão do Huck, programa semanal de uma rede de TV, poderia ser candidato e se eleger presidente da República? Nessa mesma vertente, poderiam concorrer figuras como Silvio Santos, Edir Macedo, Roberto Carlos, Pelé, Faustão e, por que não (?), Gisele Bundchen? Os nomes citados compõem uma galeria das mais influentes e conhecidas personalidades brasileiras. São os outsiders (perfis fora da política). Huck, aliás, já manifestou apoio a uma campanha de renovação da política, para a qual investirá esforços e recursos, também escrevendo artigos para jornais. A eleição de um outsider não é coisa muito fora de propósito no contexto da política pós-sociedade industrial, onde se amontoam as mazelas que corroem as democracias, como a desideologização, o declínio dos partidos, o declínio dos parlamentos, o declínio das oposições, a personalização do poder, a ascensão das tecnoestruturas e o aparecimento de novos circuitos de representação, como associações, sindicatos, federações, núcleos, grupos, movimentos de toda a ordem. O deslocamento da política tradicional para outros espaços é uma realidade aqui e alhures. Aqui, esse fenômeno ganha impulso sob o clima de degradação da política, foco da mais aguda crise vivida pelo país na contemporaneidade. Os índices de pesquisas exibem protagonistas de todos os quilates e cores mergulhados em imenso lamaçal.

Portanto, o momento e as circunstâncias induzem a comportamentos inusuais da base política, do tipo eleição de um Cacareco. Lembremos: em 1959, com a morte de Getúlio Vargas, sob o governo de Adhemar de Barros, em São Paulo, o eleitorado estava indignado contra os vereadores da Câmara Municipal. Na campanha, apareceu o rinoceronte Cacareco, na verdade uma fêmea, vinda do Rio emprestada para abrilhantar a inauguração do zoológico de São Paulo. O empréstimo era por seis meses. Passado o tempo, os paulistanos fizeram um movimento para que o animal, de 230 quilos, aqui ficasse. Decidiu-se pela candidatura de Cacareco a vereador, com o slogan: “vale quanto pesa”. Um matreiro candidato saiu à rua carregando uma onça, apostando no slogan: “eleitor inteligente vota no amigo da onça”. Na época o voto era num pedaço de papel que o eleitor colocava em envelope recebido do mesário. Gráficas imprimiram milhares de cédulas com o nome do bicho. Cacareco recebeu 100 mil votos, quando o candidato mais votado naquele ano não ultrapassou 110 mil votos. O partido que elegeu a maior bancada obteve 95 mil. Infelizmente, Cacareco não pode comemorar. Foi devolvido ao zoológico do Rio, vindo a morrer poucos anos depois, antes de completar 10 anos. (O coração não resistiu a tanta emoção). A revista Time acabou dando ênfase à frase de um eleitor: “é melhor eleger um rinoceronte do que um asno”. Não é que, em 2018, há muito eleitor querendo votar em Cacarecos? Outra opção é a busca de perfis que encarnem a lei, a ordem, a disciplina, a postura militar. Bolsonaro entra nesse figurino. Outra banda, saturada dos velhos costumes políticos, volta-se na direção de perfis que encarnem assepsia, limpeza, inovação, gestão. João Doria ganhou a Prefeitura de São Paulo com essa vestimenta. Por falta de lideranças novas, o eleitorado tende a buscar candidaturas nas bandas dos comunicadores de massa ou do futebol, pessoas que possuem grande visibilidade em atividades de entretenimento. Aqui entram Huck, Silvio Santos (que já acenou com uma candidatura presidencial no passado) e outros. Teriam chance?

Em tese, sim. A revolta do eleitorado se faz ver na frase que é comum em todos os rincões: “todo político é ladrão”. Infelizmente, o País corre esse risco. Que o levaria a uma crise de proporções inimagináveis, porquanto um Luciano Huck ou outra celebridade do mundo do espetáculo não teria condição de “pôr o guizo no gato”, ou seja, de administrar a complexidade do nosso sistema político: 35 partidos, sistema bicameral com duas casas congressuais, presidencialismo de coalizão etc. Teria de se submeter ao DNA de uma cultura política, cujas raízes estão fincadas nas roças do fisiologismo, do nepotismo, do grupismo, do coronelismo. Nem Marina Silva, com sua roupagem ética, ou mesmo Ciro Gomes, usando sua metralhadora expressiva, resistiriam ao poder de mando dos nossos representantes, 513 na Câmara e 81 no Senado. Portanto, não devemos pensar que nomes fora da política terão condições de administrar um país com uma crise política crônica como a nossa. O que os perfis com oxigênio da inovação podem fazer é colaborar para a renovação das frentes políticas nas três instâncias federativas. O País estaria na beira do abismo ante a hipótese de eleger um perfil radical, seja de direita ou de esquerda, e ainda se decidisse por um quadro do mundo do espetáculo. Imaginar que Silvio Santos poderia reabrir a porta da esperança seria não um sonho, mas um pesadelo. Infelizmente, a moldura política começa a exibir sinais da carcomida polarização que cindiu nos últimos 15 anos a sociedade brasileira entre “nós e eles”, “bons e maus”, apartheid originado na era PT. Será que veremos novamente Lula em palanques prometendo mundos e fundos? Os próximos tempos serão reveladores. Se a economia sair do fundo do poço, como dá sinais de ocorrer, podemos esperar a escolha de um figurante do centro, capaz de puxar alas da direita e da esquerda. Esta é a aposta deste consultor. * Jornalista, professor titular da USP, consultor político e de comunicação

Dívida que não para de crescer CESAR VANUCCI * “A mídia trata, costumeiramente, as tragédias africanas como se ocorridas num ponto distante da Via Láctea.” (Antônio Luiz da Costa, educador) Responda quem puder: a cobertura midiática seria na mesma parcimoniosa proporção caso o atentado houvesse sido cometido em Londres, Nova York, Paris ou alguma outra grande metrópole do Ocidente? É a indagação angustiada que um jornalista africano lança ao ar, comentando o ato terrorista executado pela Al-Qaeda em Mogadishu, capital da Somália. A tragédia deixou quase quatrocentos mortos e número ainda maior de feridos e desaparecidos. O espaço reduzido reservado pela tevê e jornais de maior circulação no mundo ocidental a essa aterrorizante ocorrência de dias atrás serviu para demonstrar, outra vez mais, que a maneira encontrada pela comunidade internacional de expressar solidariedade e apoio é completamente diferenciada quando as vítimas são africanas. As outras igualmente inocentes e desprotegidas vítimas de eventos funestos em outros lugares atingidos pela estupidez e selvageria dos grupos radicais costumam receber tratamento bem mais caloroso e fraternal por parte das autoridades mundiais, mídia e organismos globais. A África, realmente, não conta em tudo e por tudo. Essa a realidade indisfarçável. É enxergada como um “quarto de despejo” nas cogitações das grandes potências. Jaz esquecida pelos homens. Por vezes, dá mesmo até pra pensar, por Deus. Ou melhor, invertendo o raciocínio, é muitíssimo lembrada para saques e pilhagens de riquezas e experiências atentatórias à dignidade humana. Como, aliás, a história de todos os tempos não se cansa

cruelmente de documentar. Indoutrodia, lapidar editorial do nosso “Diário do Comércio” reportou-se a um atentado contundente a mais desferido contra a desprotegida comunidade africana. O lance anotado foi classificado de uma sentença de morte decretada a respeitáveis interesses regionais pelo – vejam só! – “comércio de vestuário usado”. Uma atividade voltada para consumidores de regiões subdesenvolvidas que ganhou ultimamente largo incremento nos Estados Unidos, com participação de outros países. Esse segmento, de insuspeitado peso econômico, gera lucros extraordinários para os que o controlam. E está arrastando a indústria têxtil e de confecções no chamado continente negro à debacle. No Quênia, pra dar um exemplo dos efeitos letais dessa operação de roupa “semiusada”, o setor têxtil empregava, há pouco tempo, meio milhão de pessoas. Funciona agora com apenas 20 mil. A situação descrita configura um dos mais perversos sinais da desigualdade e da exploração que se abate sobre milhões de criaturas em numerosas partes do mundo, mas com indesejável destaque no mais maltratado território continental do Atlas. A guerra civil no Iêmen, contabilizando milhares de mortos e milhares de refugiados; o surto de cólera no mesmo país e que grassa, também, na Etiópia, com colossal volume de vítimas; a epidemia de aids, açoitando largas porções territoriais, são, entre outras, calamidades neste momento detectadas no cenário africano. Delas pouco se ouve falar mundo afora... Isso aí: o débito do mundo com a África não para nunca de crescer. * Jornalista (cantonius1@yahoo.com.br)

Reforma trabalhista e principais mudanças RAFAELLA SILVA SALTARELLI * A Lei 13.467/2017, chamada de Reforma Trabalhista, que entra em vigor a partir de 11 de novembro, alterou a Consolidação das Leis do Trabalho (CLT). Várias mudanças estão relacionadas com a jornada de trabalho, principalmente relativas ao intervalo intrajornada, horas in itinere, tempo à disposição, jornada de 12x36 horas e banco de horas. Todas elas vieram para modernizar as relações de trabalho, e por isso vão modificar muita coisa. Com a reforma, por exemplo, o intervalo intrajornada de alimentação e descanso, conhecido como “hora de almoço”, ganhou uma flexibilidade que anteriormente não existia. Antes da nova legislação, o intervalo para as jornadas de mais de seis horas diárias era de, no mínimo, uma hora e essa obrigação não podia ser negociada, nem mesmo por acordo escrito entre as partes ou negociação coletiva. Desse modo, nos casos em que o empregado não usufruía do tempo integral de intervalo, quando, por exemplo, realizava apenas quarenta minutos de intervalo, deveria receber do seu empregador todo o período, ou seja, uma hora, como extra, com adicional mínimo de 50%. Esse pagamento possuía natureza salarial e causava reflexos nas demais parcelas de natureza salarial. Com as alterações na CLT, o intervalo para jornadas superiores a seis horas diárias que, em regra, continua sendo de no mínimo uma hora, pode ser reduzido, respeitado o limite mínimo de trinta minutos, somente por negociação coletiva, ou seja, acordo ou convenção coletiva de trabalho. Quando este intervalo for concedido parcialmente, por exemplo, quando o empregado realizar apenas quarenta minutos de intervalo, não será mais necessário o pagamento de todo o período (uma hora), como extra, mas apenas do tempo suprimido, que no exemplo, seria de vinte minutos extras, também com adicional mínimo de 50%. A parcela também não será mais considerada de

natureza salarial, mas indenizatória, não gerando reflexos nas demais de natureza salarial. Outro item que teve modificação com a reforma foram as horas in itinere, que nada mais são que o tempo despendido com o deslocamento para o local de trabalho, quando a condução é fornecida pela empresa por ser o local de trabalho de difícil acesso ou não servido por transporte público. Antes da nova lei, nesses casos, o período do trajeto era considerado tempo de trabalho, incluído na jornada normal diária do empregado, sob pena de pagamento como hora extra, com o adicional mínimo de 50%. Agora, o tempo de deslocamento não será mais computado na jornada do empregado, não sendo considerado tempo à disposição, mesmo se a condução for fornecida pelo empregador e o local for de difícil acesso ou não servido por transporte público. Além disso, a CLT considerava como efetivo tempo de trabalho o período em que o empregado estava à disposição do empregador, mesmo que somente aguardando ordens, incluindo nesse tempo, conforme súmula 366 do Tribunal Superior do Trabalho (TST), o momento gasto com troca de uniforme, lanche, higiene pessoal, entre outros. Na prática, portanto, esse tempo deveria ser pago, salvo se não ultrapassasse o limite de cinco minutos no início e fim da jornada, limitados a dez minutos diários. Com a reforma, ele não será mais considerado à disposição, mesmo que ultrapasse o limite de cinco minutos de tolerância por período ou dez minutos diários. Assim, o tempo em que o empregado adentra ou permanece nas dependências da empresa, por escolha própria, para se proteger da insegurança das vias públicas, ou para exercer práticas religiosas, descanso, lazer, estudo, alimentação e higiene pessoal, não será computado na jornada e, consequentemente, não deverá ser pago como hora extra. Também não será pago o tempo gasto com a troca de

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Janet Yellen fica no Fed? Apesar de a economia dos Estados Unidos persistir a todo vapor, com crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) à taxa anual de 3% entre julho e setembro, segundo os dados mais recentes do Departamento Comercial do país, há indícios de que o presidente Donald Trump possa não manter Janet Yellen no comando do Federal Reserve (Fed, na sigla em inglês para o banco central dos EUA), cargo que a dama de ferro da instituição, com sorriso de anjo barroco, ocupa desde 2014. Primeira mulher a presidir a instituição, Yellen está na lista de cinco nomes sobre a qual Trump está debruçado nos últimos dias para escolher o novo chair do Fed, já que o atual mandato termina em fevereiro. Além dela, a lista é composta pelo diretor do Federal Reserve Jerome Powell, pelo economista da Universidade de Stanford John Taylor, pelo assessor econômico de Trump, Gary Cohn, e pelo ex-diretor do Fed Kevin Warsh. Primeira mulher Rumores a presidir a recentes apontam que Trump estaria instituição, Yellen inclinado a optar está na lista de por oferecer o cinco nomes sobre cargo a Jerome a qual Trump está Powell. A exemplo de decisões debruçado nos que tomou últimos dias para em diferentes escolher o novo outras áreas da chair do Fed, já que administração o atual mandato dos Estados termina em fevereiro Unidos, nas quais desfez políticas adotadas por seu antecessor, Barack Obama, Trump tenderia a imprimir sua marca também à supervisão do Fed. Outras informações, no entanto, dão conta de que o presidente norte-americano estaria indeciso entre Powell, Taylor e a própria Yellen. Afinal, é inegável que a atual comandante do banco central norte-americano sabe muito bem o que faz à frente da instituição. E Trump reconhece isso. Afinal, tão logo ele assumiu a Casa Branca, Janet Yellen colocou o cargo à disposição, mas foi mantida. Desde então, a economia do país não arrefeceu sequer diante de provas de dimensões praticamente imprevisíveis, como os furacões Harvey e Irma. A previsão, aliás, era, por causa desses fenômenos, que o PIB avançasse em torno de 2,5% entre julho e setembro, em vez dos 3% apurados. Isso, com a manutenção da taxa de referência de juros entre 1% e 1,25% pelo Fed, que prevê crescimento econômico, ao final deste ano, de 2,4% para o país. Resta saber se a eventual saída de Janet Yellen da coordenação do Fed mudaria de alguma forma os rumos da economia norte-americana, que tem no seu calcanhar a poderosa China, onde se ventila avanço do PIB em 7% neste segundo semestre. No segundo trimestre deste ano, a economia chinesa cresceu 6,9%, além do esperado. A decisão de Trump sobre quem comandará o Fed a partir de fevereiro deve ser anunciada nos primeiros dias de novembro.

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BELO HORIZONTE, SÁBADO, 28, A SEGUNDA-FEIRA, 30 DE OUTUBRO DE 2017

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ECONOMIA SIDERURGIA

Usiminas apura terceiro lucro trimestral em 2017 Valor de julho a setembro foi de R$ 358 mi, melhor resultado desde 2014 CHARLES SILVA DUARTE

MARA BIANCHETTI

A Usinas Siderúrgicas de Minas Gerais (Usiminas) encerrou o terceiro trimestre deste exercício com lucro de R$ 358 milhões, revertendo mais um prejuízo frente a igual período de 2016, quando foi apurado resultado negativo de R$ 56 milhões. Este é o terceiro lucro trimestral da companhia no decorrer deste exercício e o melhor resultado para o terceiro trimestre desde 2014. De acordo com o presidente da companhia, Sergio Leite, os números seguem ancorados pelos trabalhos que vêm sendo realizados pelo grupo que está à frente da siderúrgica nesta nova fase da empresa. Segundo ele, o foco agora está na gestão. “Sabemos onde queremos chegar. Fazemos o acompanhamento de todo o processo produtivo e o trabalho que envolve toda a equipe, liderada pelo chamado Grupo dos Dez é que tem nos permitido chegar nestes resultados”, justificou. Leite citou ainda que, no período, o lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização (Ebitda) ajustado consolidado da empresa totalizou R$ 453 milhões. O resultado, segundo ele, é superior, inclusive aos períodos áureos da empresa, apurados em 2013 e 2014. “Isso mostra a sustentabilidade dos resultados que estamos colhendo”, completou. Entre os fatores que contribuíram para o desempenho da Usiminas no último trimestre está o aumento nas vendas do aço, especialmente para o mercado interno, da ordem de 5% em relação ao trimestre anterior. No total, incluindo as exportações, foram 1,016 milhão de toneladas comercializadas nos três meses, contra 990 mil toneladas no segundo

Com antecipação, a siderúrgica vai amortizar R$ 900 mi de uma dívida de R$ 6,9 bilhões

trimestre, um incremento de 3%. Com isso, a receita líquida passou de R$ 2,6 bilhões no segundo trimestre para R$ 2,7 bilhões no terceiro trimestre. As unidades de mineração - com a retomada da exportação de minério de ferro e o aumento de vendas para a Usina de Ipatinga -, a siderurgia e a transformação do aço foram as que mais contribuíram para a elevação, impulsionadas por aumentos de volume de vendas. Por segmento, a Usiminas registrou na área de mineração um volume de produção de 1,1 milhão de toneladas de minério de ferro, um aumento de 53% quando comparado com o segundo trimestre de 2017. O volume de vendas nesta área foi de 904 mil toneladas. A Soluções Usiminas teve receita líquida de R$ 673,3 milhões no terceiro trimestre, 14,2% superior à do segundo trimestre do

ano, devido ao maior volume de vendas e ao aumento no preço médio no mercado doméstico. Já na área de bens de capital, a Usiminas Mecânica apresentou uma receita líquida de R$ 73,8 milhões, contra R$ 80,4 milhões no segundo trimestre, redução de 8,3%, reflexo da estagnação do mercado de óleo, gás e infraestrutura. A dívida da empresa chegou a R$ 6,9 bilhões em setembro. Neste sentido, Leite destacou que nos próximos meses o montante será amortizado em mais R$ 900 milhões. “O início da amortização do pagamento aos credores que estava previsto somente para setembro de 2019 será feito até janeiro do ano que vem”, disse. Nova fase - O presidente da siderúrgica avaliou que este conjunto de fatores faz com que a companhia mineira chegue aos 55 anos, completados na última quinta-feira (26) com mais motivos para comemorar do que

Reajuste para montadoras será de 25% São Paulo - O grupo siderúrgico Usiminas decidiu voltar atrás e retirar reajuste para distribuidores em outubro, depois que os preços internacionais da liga recuaram em relação ao anúncio feito pela empresa em setembro, informou na última sexta-feira o presidente-executivo, Sergio Leite. Em teleconferência com analistas sobre resultado de terceiro trimestre, Leite afirmou, porém, que a siderúrgica já iniciou negociações para os contratos de fornecimento de aço às montadoras de veículos em 2018, cobrando reajuste de 25%, mesmo nível do aplicado para este ano. “O diferencial de preços da bobina a quente entre o mercado interno e o externo hoje está em 10%, daí a razão de não aplicarmos o aumento”, disse o executivo. Quando esse patamar, chamado de “prêmio” pelo setor, ultrapassa determinados níveis, os compradores no País veem mais vantagem em importar em vez

de comprarem de usinas locais. Segundo Leite, a Usiminas vai buscar manter o prêmio entre 5% e 10% no próximo ano. No quarto trimestre os preços médios de aço da Usiminas no Brasil devem subir 2%, como consequência de reajustes anunciados ao longo deste ano, afirmou Leite. Ele acrescentou que a companhia deverá elevar as exportações nos três últimos meses deste ano ante o terceiro trimestre, mas como estes volumes foram negociados em setembro, terão preços maiores, de US$ 595 a bobina a quente, ante o nível atual de US$ 555. Sobre 2018, o vice-presidente financeiro da Usiminas, Ronald Seckelmann, afirmou que a companhia deverá ter um volume adicional de investimentos de R$ 150 milhões, que correspondem ao montante que deixou de ser aplicado neste ano. Uma reativação de áreas produtoras de aço paradas desde o início de 2016 na usina de Cubatão (SP)

ainda não está nos planos, apesar de a empresa estar elevando a utilização do laminador da usina de 120 mil toneladas por mês no terceiro trimestre para 140 mil toneladas nos três últimos meses deste ano, disse Leite. “Neste terceiro trimestre começamos a perceber sinais de recuperação da economia depois de ficar estável por alguns trimestres”, disse o presidente da Usiminas. Ele citou como exemplo a produção de veículos, que acumula em 2017 alta de 27%. O setor é responsável por cerca de 30% das vendas da siderúrgica. Os sinais de aumento de demanda estão incentivando a companhia a contratar cerca de 1.000 funcionários divididos entre a subsidiária de mineração, que deve elevar em 2018 a produção de 2,4 milhões de toneladas de minério de ferro por ano para 6 milhões de toneladas, e o religamento de alto-forno em Ipatinga (MG) em abril, disse Leite. (Reuters)

para se lamentar. O executivo reiterou que a empresa vive uma nova fase após ter enfrentado complexos desafios nos últimos anos. “Os resultados positivos têm nos permitido olhar para o futuro com mais otimismo e robustez”, concluiu.

INFRAESTRUTURA

Chinesas formarão consórcio para disputa de concessão da Ferrogrão Rio de Janeiro - As empresas estatais chinesas pretendem formar um consórcio para participarem da disputa para explorar a concessão da ferrovia conhecida como Ferrogrão, informou o secretário do Programa de Parceria de Investimentos (PPI) do governo federal, Adalberto Vasconcelos. Com 1,1 mil quilômetros, a Ferrogrão ligará produtores de grãos do Centro-Oeste ao porto de Miritituba (PA), escoando a produção a portos do Norte do País, funcionando como uma alternativa à BR-163. Nesta semana, representante da maior operadora ferroviária do Brasil, Rumo, afirmou que a estimativa de demanda da Ferrogrão está superestimada. Vasconcelos afirmou que esteve recentemente na China e recebeu indicações que empresas chinesas interessadas na Ferrogrão estão se juntando em consórcio para participar do certame, previsto para o primeiro semestre de 2018. “Os chineses estão

bastante interessados na Ferrogrão. São empresas estatais de diversos ramos e estão montando um consórcio entre elas”, disse Vasconcelos à Reuters. “São empresas dos ramos de concreto, aço, dormentes formando um consórcio integrado para participar do leilão. Os chineses não concorrem entre si fora do país”, acrescentou. A ideia do governo, segundo o secretário do PPI, é estabelecer investimento de R$ 12,6 bilhões para construção da Ferrogrão. O prazo de concessão estudado é de 60 a 65 anos e o edital terá cláusula em que outros operadores poderão entrar no projeto somente após a amortização do capital investido pelo grupo que vencer o leilão para construção da via. “Só vai operar quem construir a ferrovia, até se amortizar o investimento. Isso deve levar 25 a 30 anos, ou seja metade do prazo da concessão. Isso ocorre porque é uma ferrovia ‘greenfield’ (a ser construída)”, disse Vasconcelos. (Reuters)


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ECONOMIA PETRÓLEO E GÁS

Leilão do pré-sal: receita de R$ 6,1 bi Valor arrecadado representa 79% do valor estimado pelo governo neste certame Rio - Com a venda de 6 das 8 áreas ofertadas, o governo arrecadou R$ 6,15 bilhões com as duas rodadas de licitação do pré-sal realizadas na sexta-feira. O valor representa 79% da receita total esperada inicialmente. Por outro lado, o ágio atingiu 200%. Governo e Agência Nacional do Petróleo, Gás e Biocombustíveis (ANP) classificaram o resultado como “estrondoso sucesso”, alegando que os ganhos para o País com a exploração das áreas será maior do que o estimado. Isso porque houve grande competição por alguns dos blocos - nesses leilões, venceram os consórcios que se comprometeram a entregar o maior volume do petróleo produzido à União, depois de descorados os gastos nos projetos. Na segunda rodada de licitações, o percentual mínimo médio ficou em 52,8% e na terceira, em 58,5%. São valores maiores do que os 41,65% do primeiro leilão do pré-sal, em 2013, quando foi vendida a área de Libra. “O bônus é importante sim, mas o ganho que virá com o petróleo no futuro é muito mais”, disse o ministro de Minas e Energia, Fernando Coelho Filho. “O aumento dos percentuais mínimos terá impacto brutal na arrecadação futura”, reforçou o diretor-geral da ANP, Décio Oddone. O dinheiro dos bônus será depositado em dezembro, ajudando o governo a reduzir o déficit fiscal de 2017. O maior ágio foi pago por consórcio liderado pela Petrobras para a área Entorno de Sapinhoá: 873,89%. Ao lado de Shell e Repsol Sinopec, a estatal se dispôs a entregar 80% do óleo excedente ao governo. O segundo maior ágio, de 454,07%, também foi dado por consórcio liderado pela Petrobras, com a chinesa CNPC e a britânica BP, para a área de Peroba, a mais disputada do leilão. As empresas já detêm a concessão de Sapinhoá, hoje o segundo maior campo de petróleo do país, e apostaram alto para não perderem a parte da jazida que foi oferecida neste leilão. Nas duas áreas com ágio recorde, a Petrobras havia exercido o direito de preferência previsto em lei e, mesmo se perdesse as disputas, poderia optar por ter 30% do consórcio vencedor. “Não podíamos nos dar ao luxo de perder as áreas”, disse o presidente da estatal, Pedro Parente, em

TOMAZ SILVA / ABr

Competição acirrada em alguns blocos do pré-sal ofertados no leilão pelo governo federal resultou em um ágio de 200%

entrevista após o leilão. “Como vimos grandes empresas participando, fomos ao limite do que considerávamos rentável”. Segundo ele, a empresa precisa assegurar novas reservas para manter, no futuro, sua relação entre reservas e produção. Parente disse que os recursos gastos com os bônus e os investimentos previstos nas áreas não terão impacto relevante sobre o plano de negócios das companhias. A empresa que teve maior participação foi a Shell, que disputou as seis das oito áreas que tiveram ofertas, a maior parte delas, porém, com percentuais de óleo baixos. Levou três, uma em parceria com a Petrobras, uma com a Total e outra com as chinesas CNOOC e a Qatar Petroleum. A Shell é hoje a maior petroleira privada com operações no País. “É lógico que queríamos ter levado todas, mas estamos felizes com o que ganhamos”, disse o presidente da companhia no Brasil, André Araújo. Pela primeira vez, a companhia vai operar área do pré-sal, destacou Araújo, o que era um dos objetivos para este leilão. Com a Total, a Shell levou a área de Sul de Gato do Mato, parte de uma descoberta que as empresas já detém na Bacia de Campos e que estava com investimentos congelados à espera do leilão. “Agora, vamos retirar o projeto do freezer”, comentou o executivo.

País perdeu R$ 1 trilhão com atrasos Rio - O diretor-geral da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustível (ANP), Décio Oddone, disse na sexta-feira que com a demora na realização de leilões para exploração do pré-sal, o País perdeu grande volume de investimentos. Desde que o pré-sal foi descoberto, somente uma área tinha sido licitada até o momento. “O pré-sal foi descoberto há uma década, e nesse período, só uma área foi licitada, a de Libra. A sociedade brasileira perdeu mais de R$ 1 trilhão, entre investimentos e arrecadação. Esse atraso no desenvolvimento do pré-sal foi a maior oportunidade perdida em uma geração. Mas estamos deixando esse tempo para trás”, disse Décio Oddone, na abertura da segunda rodada de leilão de partilha dos blocos da área. O leilão estava programado para começar às 9h, mas uma decisão liminar do juiz Ricardo de Sales, da 3ª Vara Federal Cível do Amazonas, suspendeu

a segunda e terceira rodadas. A Advocacia-Geral da União (AGU) recorreu, e o Tribunal Regional Federal da 1ª Região (TRF1) cassou a liminar, liberando a realização das rodadas de licitação do pré-sal. Para o diretor-geral, o Brasil tem mostrado segurança jurídica para os investidores. Oddone afirmou ainda que os oito blocos ofertados vão transformar São Paulo em um dos principais produtores de petróleo do Brasil, e farão com que o Rio de Janeiro volte a ser a capital brasileira do petróleo e uma das regiões de maior produção do mundo. Os blocos estão localizados nas bacias de Campos (RJ) e Santos (SP). “A produção do pré-sal poderá ser responsável pelo maior acréscimo de oferta de petróleo fora dos países da Organização dos Países Exportadores de Petróleo, nos próximos anos. Com isso, o Brasil retoma seu espaço na primeira liga do petróleo mundial”. O ministro da Secretaria-Geral da Presidência

Imbróglio - O leilão foi marcado por incertezas sobre sua realização. Logo pela manhã, o juiz Ricardo Sales, da 3ª Vara Cível da Justiça Federal de Manaus, concedeu uma liminar suspendendo o leilão. Ele ar-

gumentou que os valores cobrados pelas áreas são baixos e que a lei que pôs fim à exclusividade da Petrobras no pré-sal apresenta “vício constitucional”. A suspensão foi obtida em ação conjunta entre o

da República, Moreira Franco, também discursou na abertura da segunda rodada e destacou que o leilão faz parte do esforço para “reestabelecer a liderança do setor de óleo e gás na construção do Produto Interno Bruto Brasileiro”. Moreira Franco ressaltou a importância do setor para o estado do Rio de Janeiro, que vive uma das maiores crises financeiras, e afirmou que a economia nacional saiu de uma situação de “desesperança e profunda insegurança”. Segundo ele, o caminho seguido pelo governo “vai permitir a recuperação da economia brasileira e com a possibilidade de ter um desenvolvimento sustentável no País, sobretudo pela segurança jurídica, pela clareza nas regras, pela capacidade que todos terão e começam a ter, com a certeza de que há igualdade de oportunidade e concorrência em todos os campos da atividade econômica, sobretudo na relação do setor privado com o setor público”. (ABr) PT, a Central Única dos Trabalhadores (CUT) e sindicatos, que entraram com pedidos em diversos Estados. A Advocacia Geral da União (AGU) recorreu e obteve vitória no TRF1. (FP)

Statoil e Exxon realizam operação bilionária São Paulo - Vencedoras do leilão de Norte de Carcará no pré-sal da Bacia de Santos, as gigantes Statoil, ExxonMobil e Galp concordaram com uma série de transações subsequentes na região adjacente de Carcará (BM-S-8), de modo a alinhar fatias acionárias na região, em um negócio que pode render US$ 1,55 bilhão à norueguesa. O consórcio entre as empresas arrematou nesta sexta-feira a área de Norte de Carcará com um lance de 67,12% de óleo à União, versus percentual mínimo

de 22,08%, de acordo com resultado do leilão realizado pela reguladora ANP. Além disso, pagaram R$ 3 bilhões em bônus de assinatura, o maior do certame. No consórcio de Norte de Carcará, a Statoil ficou com 40% de participação, a Exxon com outros 40%, e a Petrogal, subsidiária da Galp, com 20%. Em comunicado, a Statoil disse que, agora, irá alienar fatia 33% de sua participação de 66% no BM-S-8 para a ExxonMobil, algo avaliado em US$ 1,3 bilhão. Além disso, com a con-

clusão da aquisição da participação de 10% da Queiroz Galvão Exploração e Produção (QGEP) no BM-S-8, a Statoil concordou em alienar mais 3,5% para a ExxonMobil e outros 3% para a Galp por um valor potencial de US$ 250 milhões. Como resultado, tanto a Statoil quanto a ExxonMobil terão participação de 36,5% no BM-S-8 e participação de 40% no Norte de Carcará. A Galp terá 17% e 20%, respectivamente. A Barra Energia seguirá com os 10% no BM-S-8. Os parceiros em Norte

de Carcará também concordaram que a Statoil será a operadora de desenvolvimento do campo unitizado, sujeito à aprovação do governo. BP - A petroleira BP planeja se movimentar rapidamente para desenvolver campos de petróleo nos dois blocos que obteve na região do pré-sal nesta sexta-feira, avaliados pela empresa como uma boa aposta em qualquer cenário de preços, disseram executivos. A BP arrematou dois dos blocos, um em parceria com

a Petrobras e outro com a Petrobras e uma unidade da petroleira estatal chinesa CNPC. “Estamos ansiosos para prosseguir no ritmo agora”, disse o presidente-executivo da BP para negócios de exploração e produção, Bernard Looney, após o leilão. “Nós viemos para dois blocos e conseguimos, então estamos muito satisfeitos”, disse ele. “Este é um passo significativo para nós na produção e exploração no Brasil... São acúmulos potencialmente significativos.” (Reuters)

ENERGIA

Bandeira tarifária será vermelha em novembro Brasília - A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) decidiu manter o segundo patamar da bandeira vermelha nas contas de luz em novembro. Com isso, os consumidores terão uma taxa extra de R$ 5,00 a cada 100 quilowatts-hora (kWh) consumidos. Até outubro, a bandeira vermelha patamar 2 adicionava R$ 3,50 a cada 100 kWh. A decisão já era esperada pelo setor elétrico e pelo mercado, após a mudança na metodologia do sistema, anunciada recentemente. A partir de agora, além do preço da energia no mercado à vista, o sistema passa a considerar também o nível dos reservatórios das hidrelétricas, que estão em patamar crítico em razão do prolongamento da estiagem na região central do País. “Não houve evolução na situação dos reservatórios das usinas hidrelétricas em relação ao mês anterior e, ainda que não haja risco de desabastecimento de energia elétrica, é preciso reforçar as ações relacionadas ao uso consciente e combate ao desperdício”, afirmou a Aneel. “O patamar 2 indica a necessidade de operar usinas térmicas mais caras para compensar a geração hidráulica inibida pela falta de chuvas”, acrescentou a agência reguladora. A seca levou o governo a realizar avaliações semanais sobre as condições de fornecimento de energia no País. O abastecimento está garantido, mas a custos elevados, devido à necessidade de acionamento de termelétricas. A estiagem é tão intensa que já é possível afirmar que o ano é um dos piores da história na região central do País, que reúne 80% de todos os reservatórios. No novo sistema, a bandeira verde continua da forma como está, sem taxa extra. Na bandeira amarela, a taxa extra cai de R$ 2,00 para R$ 1,00 a cada 100 quilowatt-hora consumidos (kWh). No primeiro patamar da bandeira vermelha, o adicional continua em R$ 3,00 a cada 100 kWh, mesmo valor do sistema atual. E no segundo patamar da bandeira vermelha, a cobrança passa a R$ 5,00 a cada 100 kWh, ante R$ 3,50 a cada 100 kWh. O sistema de bandeiras tarifárias é uma forma diferente de cobrança na conta de luz. O modelo reflete os custos variáveis da geração de energia. Antes, esse custo era repassado às tarifas uma vez por ano, e tinha a incidência da taxa básica de juros, a Selic, o que deixava a conta mais cara. Agora, esse custo é cobrado mensalmente e permite ao consumidor adaptar seu consumo e evitar sustos na conta de luz. (AE)


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ECONOMIA PAULO FREITAS/DIVULGAÇÃO

APLICAÇÕES

Investir pode ser a melhor opção para o décimo terceiro Especialistas apontam as melhores alternativas MÍRIAN PINHEIRO

Com a chegada do fim do ano, pode até ser que sobre algum dinheiro na conta dos brasileiros. Daí a dúvida: onde investir? Entre tantas opções, quais as melhores para se investir a curto prazo? O CEO do PoupaBrasil Investimentos, Cláudio Ferro, aponta algumas opções de investimento e quais, entre eles, são melhores para se investir a curto prazo. Para Cláudio Ferro, poupar e investir o 13º salário é a melhor solução para as pessoas que querem fugir da tentação das compras de fim de ano e focar em um projeto futuro, como um curso no exterior, uma viagem de lazer, troca de carro, compra de imóvel,

festa de casamento, entre tantos outros. O especialista considera que o curto prazo para os investimentos pode variar de seis meses a dois anos e diz que, normalmente, quanto maior o prazo, maior a rentabilidade e menor o impacto do imposto de renda também. “Já o médio prazo consideramos as aplicações de até quatro anos”, completa. Perfil conservador - Falando sobre o investidor com um perfil mais conservador e que busca boa rentabilidade, Cláudio Ferro avalia que os títulos de renda fixa são os mais adequados. Nessa categoria, ele cita os já conhecidos CDBs (Certificados de Depósito Bancário), que rendem nos grandes bancos

em média 90% do CDI, os RDBs (Recibos de Depósito Bancário), que via corretora PoupaBrasil Investimentos oferecem rentabilidade de 114% do CDI, pelo prazo de dois anos. Para ele, apesar da queda da taxa Selic num primeiro momento representar uma redução das taxas nominais oferecidas anteriormente, na prática ela continua atraente frente a baixa inflação atual. “Outros meios de investimentos com perfil mais agressivo ou arrojado, como renda variável (bolsa de valores) e fundos multimercados, exigem do investidor muita disciplina e conhecimento de mercado”, alerta. Na opinião de Cláudio Ferro, a queda da taxa reflete o quadro recessivo da eco-

Entrevista: Caio Weil Villares FÁBIO H MENDES/DIVULGAÇÃO

MÍRIAN PINHEIRO

O atual presidente da Associação Nacional das Corretoras e Distribuidoras de Títulos e Valores Mobiliários, Câmbio e Mercadorias (Ancord), Caio Weil Villares, aponta formas de o investidor evitar prejuízos. Em entrevista ao DIÁRIO DO COMÉRCIO, ele fala sobre o impacto da queda dos juros nas finanças do brasileiro e como as corretoras podem auxiliar o poupador. Como a queda dos juros vai impactar no bolso dos investidores brasileiros? O investidor brasileiro está acostumado a ter bons retornos, sem correr riscos e sem precisar abrir mão da liquidez, o que significa a possibilidade de resgatar o dinheiro, a qualquer momento, sem prejuízos. Entretanto, diante do novo cenário, será impreterível abrir mão deste conforto em busca de rentabilidades melhores. Significa que o investidor precisará correr mais riscos e terá que aprender a diversificar sua carteira – olhando para outros tipos de investimentos, como ações, fundos e, até mesmo aplicações no exterior. Outro fator preponderante será o tempo: esperar pela maturação da aplicação para alcançar o rendimento almejado será algo imprescindível. Os juros mais baixos favorecem o bolso? O custo dos juros está enraizado em todo o Brasil. A queda, portanto, contribui para uma mudança ao consumidor na ponta, mas ainda bastante marginal. Poderá existir um barateamento, por exemplo, de produtos e serviços, além dos juros cobrados na concessão de créditos e financiamentos. Por outro lado, não podemos esquecer que há outros componentes que

compõem os juros, como a própria inadimplência, e que, por isso, a redução pode não causar o impacto esperado no curto prazo. Como as corretoras podem enfrentar este cenário? Antigamente, as corretoras apresentavam apenas um tipo de investimento, o que não era muito positivo para enfrentar um cenário como este. Mas hoje, as instituições ampliaram as com o oferecimento de opções atrativas que condizem com o momento como, por exemplo, os fundos imobiliários, que geram atratividade e são altamente rentáveis. Como as corretoras podem orientar o investidor neste momento? O investimento adequado para um determinado

investidor, não será necessariamente adequado para o outro, e é neste aspecto, de orientação, que as corretoras têm um papel fundamental. Para alguém que está se aposentando, por exemplo, a decisão precisará ser em prol de investimentos mais conservadores, já que nesta etapa da vida, a necessidade de uma renda extra é maior. Por outro lado, se é alguém ainda jovem, em início de carreira, opções mais agressivas podem ser excelentes, até porque o tempo será um forte aliado na busca pelo rendimento. É claro que as decisões estarão atreladas a uma imensidão de variáveis, mas o caminho será sempre a diversificação, alinhada ao tempo, que exigirá paciência do investidor na espera por rendimentos atrativos.

Cláudio Ferro explica que quanto maior o prazo melhor é a rentabilidade e menos impostos

nomia ao longo dos últimos anos e estimula a retomada da confiança dos empresários e consumidores. “O efeito pode ser visto na diminuição da inadimplência e o aumento do consumo. A redução da taxa Selic é a tradução clara da intenção do governo em estimular a economia, já que os juros menores impulsionam a produção e o consumo”, observa. Essa queda, diz, também influencia os bancos a baixarem suas taxas para tomadas de empréstimos e

parcelamentos. Porém, ele dá um aviso: “É importante alertar as pessoas, que têm intenção de buscar créditos, que tomem muito cuidado - e que deixem que o consumo seja focado nas reais necessidades e objetivos, para não se endividarem”. O analista salienta que o brasileiro, de uma forma geral, precisa aproveitar estes momentos para iniciar sua poupança, através de investimentos mais rentáveis e com segurança.

Maximizar os lucros pode aumentar os riscos Para o coordenador do MBA em Gestão Financeira da Fundação Getúlio Vargas, Ricardo Franco Teixeira, saber onde investir, a curto prazo, em tempos de queda de juros e da Taxa Selic passa principalmente pelo desejo de arriscar-se ou não e por uma avaliação criteriosa do momento. “É bom não se esquecer de que nenhum investimento tem garantia de boa rentabilidade indefinidamente. Oportunidades aparecem e somem. Ao buscar maximizar lucros o investidor deve ter em mente que pode também estar maximizando os riscos”, adverte. Na sua visão, se houve sobra de caixa e o desejo é correr um risco maior, o mercado de ações pode ser uma boa opção. No entanto, ele aconselha ao pequeno investidor que nunca faça esse tipo de investimento sem a consultoria de um banco, de uma corretora ou um home broker. “É preciso conversar e avaliar as tendências de mercado, para saber quais os setores com perspectivas melhores”, ensina. Os investidores conservadores, aqueles que fogem de aplicações arriscadas, podem, na opinião do especialista, optar pela poupança ou mesmo o Tesouro Direto. “Fundos que tenham títulos do governo e que também tenham ações de empresas, ou seja, que invistam tanto em renda fixa quanto em renda variável, podem sofrer oscilações menores”, observa. “Mas é preciso levar em consideração também a taxa de administração do fundo, para analisar a perspectiva de rentabilidade”. Sobre a poupança, que tem seu ganho garantido por lei (TR + 6,17% ao ano) e não sofre qualquer tributação, ele destaca que ela nunca poderá ser considerada um bom investimento. Pode parecer estranho, mas ele explica: “Pelas próprias regras dela, a rentabilidade nunca será alta, embora em alguns momentos ela possa extrapolar a de outros investimentos”. O melhor, nesse caso, é procurar um banco, uma corretora ou

um consultor para analisar quais as melhores alternativas. Considerando possibilidades de curto e longo prazos, o autor do livro Mercado de Capitais, publicado pela Ed.Atlas, na sua 8ª edição, Juliano Lima Pinheiro chama atenção para os fundos de renda fixa vinculados à inflação, como os títulos do Tesouro direto. “A expectativa é que haja uma pequena elevação da inflação no próximo ano, em consequência da retomada da atividade econômica e da queda na taxa de juros”, avalia. Já a longo prazo ele atenta para os produtos do mercado de capitais, como ações, fundos imobiliários, as debêntures e os Certificados de Operações Estruturadas (Coes). Para ele, esses produtos oferecem segurança maior porque não são promessas, são ativos reais. Impacto - Sócio-diretor da Methode Consultoria, Adriano Gomes comenta que, ao realizar o nono corte seguido da Selic em 0,75%, o Comitê de Política Monetária, (Copom), que fixou a nova taxa básica da economia brasileira em 7,5% ao ano, o brasileiro sentirá as consequências a médio prazo, enxergando o resultado disso em seu bolso na feira, no mercado, enfim, no seu consumo cotidiano. “Espera-se dois novos cortes até fevereiro de 2018 de até 1%. Caso se confirme, a mínima histórica de 7,25% a.a. poderá ser quebrada e um novo piso poderá ser estabelecido”, diz. Na prática, para o bolso do brasileiro, a redução da taxa de juros não reverterá, a curto prazo, numa queda das taxas praticadas pelos agentes financeiros, “por uma questão básica de oferta e procura”, analisa. Talvez, diz, o melhor benefício para o consumidor esteja no impacto que os juros pagos pelo governo têm sobre o caixa do Tesouro. “Com desembolsos menores, a necessidade de refinanciar o déficit diminui e com isso o impacto inflacionário torna-se ainda mais profundo”, destaca. (MP)

Reservas são direcionadas para dívidas Segundo pesquisa realizada pelo Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil) e Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL) em 12 capitais brasileiras (São Paulo, Rio de Janeiro, Belo Horizonte, Porto Alegre, Curitiba, Recife, Salvador, Fortaleza, Brasília, Goiânia, Manaus e Belém), o que representa 80% da população residente nas capitais, o brasileiro segue enfrentando dificuldades para terminar o mês com sobras de dinheiro. Entre os poupadores, 51% tiveram de resgatar ao menos parte de seus recursos para pagar dívidas, contas da casa ou gastos extras. Modalidades como Tesouro Direto, CDBs e previdência privada são conhecidas pela minoria dos poupadores. Dados revelam que 73% dos consumidores não conseguiram guardar nenhuma parte de seus rendimentos no último mês de agosto. Apenas 20% dos entrevistados foram capazes de poupar ao menos parte do salário que recebem. Entre os consumidores das classes C, D e E, o índice é ainda menor e cai para 15% das pessoas consultadas. Nas classes A e B, a proporção de poupadores cresce para 36%, mas ainda assim, é a minoria. De acordo com o indicador do SPC Brasil, o número de poupadores tem se mantido estável em um baixo patamar nos últimos meses. Em julho, o percentual de poupadores havia sido de 19% e em junho, de 21%. Entre os que conseguiram poupar no último mês de agosto e se recordam do valor, a média dos recursos guardados foi de R$ 516. Reserva - Entre os brasileiros que não pouparam nenhum centavo, 49% justificam receber uma renda muito baixa, o que inviabiliza ter sobras no fim do mês. A falta de renda, em meio a um cenário de desemprego, também pesa, sendo mencionada por 17% desses entrevistados. Há ainda 15% de consumidores que disseram ter enfrentado imprevistos e 12% que reconhecem ter dificuldades para controlar gastos e manter a disciplina de poupança. “Mesmo que não se poupe grandes quantias, o hábito de guardar dinheiro ajuda o consumidor a não extrapolar os ganhos e manter um maior controle de suas finanças. Mais importante do que o valor que se guarda, é a regularidade com que se faz a poupança”, afirma a economista-chefe do SPC Brasil, Marcela Kawauti. (MP)


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ECONOMIA VALE DO JEQUITINHONHA

Plano prevê desenvolvimento da região FJP define propostas que podem virar políticas de governo para um dos territórios mais carentes de MG DIVULGAÇÃO

ANA AMÉLIA HAMDAN

Com a preocupação de apontar estratégias que sejam, de fato, de possível execução, levando-se em conta limites estruturais e financeiros, a Fundação João Pinheiro (FJP) lançou ontem o Plano de Desenvolvimento para o Vale do Jequitinhonha (PDVJ). O estudo traça um conjunto de propostas que podem nortear políticas do governo do Estado voltadas para a região, que está entre as mais carentes de Minas, em cinco áreas: recursos hídricos, desenvolvimento produtivo, desenvolvimento social, infraestrutura econômica e gestão municipal. Presidente da FJP, Roberto do Nascimento Rodrigues informou que algumas ações já estão em andamento e outras podem ser colocadas em prática já no próximo ano. Segundo ele, será discutida com a Secretaria de Estado de Planejamento e Gestão (Seplag) a definição de como as intervenções podem compor os planos plurianuais. Subsecretário de Gestão da Estratégia Governamental da Seplag, Otávio Martins Maia informou que a secretaria está trabalhando para verificar a viabilidade de destinar

recursos para implantação das ações, mesmo em um cenário de aperto financeiro. Segundo ele, o Plano Plurianual de Ação Governamental faz alocação de recursos dividindo o Estado em 17 regiões, sendo duas delas Alto e Médio/Baixo Jequitinhonha. Maia informou que o plano plurianual já está tramitando na Assembleia Legislativa, mas ainda é possível modificá-lo por meio de emendas para garantir que estratégias que constam no estudo da FJP sejam executadas já no próximo ano. Entre sugestões trazidas pelo estudo estão incentivo à agroindústria, recuperação de nascentes para minimizar a escassez hídrica, impulso à No lançamento do plano foram mostradas ações que já são desenvolvidas e as que virão agricultura familiar, estruturação de roteiros turísticos, região responde por 1,3% a pesquisadora Maria Luiza e organizador”, disse. de Aguiar Marques explica A artesã Selma Quaresma, estudos sobre potencialida- do PIB total de Minas. Alguns dos problemas que um grande diferencial da cidade de Jequitinhonha, des da mineração, melhorias em rodovias estratégicas, da região apontados pelo do plano é que ele contou participou de reuniões na reampliação da qualidade da levantamento são dependên- com a participação dos prin- gião e esteve presente ontem energia fornecida e inclusão cia econômica do setor de cipais interessados, ou seja, na FJP, no lançamento do serviços, da administração da população local. Foram diagnóstico. A artista, que digital. O estudo abrange 59 mu- pública e da agricultura fami- realizadas seis oficinas com trabalha com bordados e cenicípios das regiões Alto e liar; e pequena participação representação dos 59 muni- râmica, ressalta a riqueza do Médio/Baixo Jequitinhonha da indústria. Como pontos cípios abrangidos. “O plano Vale, mas acredita que ainda com população de cerca de fortes estão avanços na área busca organizar ações já exis- há poucas oportunidades. 770 mil habitantes. Nessas social, riqueza patrimonial e tentes e, com a participação Ela se diz animada quanto regiões, o índice de pessoas das manifestações culturais, da população, traça outras às possíveis ações apontadas que vivem na zona rural é potencial de mobilização prioridades. O Estado vai pelo PDVJ. atuar no atendimento das Maria Luiza de Aguiar de 40%, ou seja, o dobro da social. média geral do Estado. A Coordenadora do PDVJ, demandas, mas como indutor Marques ressalta que, com

o PDVJ, há uma tentativa de retomada da incorporação do planejamento regional no organismo de governo. Ela explica que o Jequitinhonha foi priorizado inclusive por ser uma das regiões mais carentes de Minas, mas há intenção de que outras regiões sejam contempladas. O estudo foi financiado pela Companhia Energética de Minas Gerais (Cemig). Financiamento - No lançamento, o economista-chefe do Banco de Desenvolvimento de Minas Gerais (BDMG) Otávio Silva Camargo informou que a instituição financeira trabalha com linhas de financiamento em condições mais favoráveis para municípios e empresas em regiões com Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) abaixo da média, como é o caso do Vale do Jequitinhonha. Ele informou que, para 2018, estão previstos, para pequenas e microempresas e setor público (municípios), a liberação de R$ 550 milhões em linhas de financiamento. Segundo ele, as regiões do Alto e Médio/ Baixo Jequitinhonha devem contratar algo em torno de R$ 15 milhões. Camargo frisou que é um valor médio, que pode sofrer alterações.

NEGÓCIOS EM FOCO

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Projeto Pró-Município define prioridades para Belo Oriente Educação profissionalizante, competitividade empresarial, segurança pública e cidadania – desenvolvimento social são as áreas prioritárias definidas pelo Movimento Pró-Município, objetivando alavancar o desenvolvimento de Belo Oriente. O diagnóstico do projeto, que é realizado pela Federaminas, em parceria com a Companhia de Desenvolvimento Econômico de Minas Gerais (Codemig), foi divulgado durante evento que reuniu, em 23 de outubro, mais de 100 representantes dos diversos segmentos da comunidade. Conforme o coordenador do projeto, Nilson Borges, o diagnóstico identificou o Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) local, com base no levantamento de dados referentes à população atual e estimada; quantidade de empresas, trabalho e renda; principais setores e atividades econômicas; situação política atual; uso do poder de compra da prefeitura; análise de pontos fortes, fracos, oportunidades e ameaças do município. O trabalho foi realizado por meio de entrevista aos líderes e formadores de opinião da cidade e de aplicação de formulário eletrônico. O Pró-Município tem a fi-

nalidade de promover o desenvolvimento local, a partir da conjugação de esforços de entidades privadas, poder público e comunidade. Em Belo Oriente, o passo inicial do projeto foi a criação pelo Legislativo municipal, em 22 de setembro, da Lei nº 1.319, instituindo o Conselho de Desenvolvimento Econômico e Sustentável de Belo Oriente (Condes). Em seguida, aconteceram o diagnóstico e a posse dos membros do conselho, por meio da Portaria nº 348, de 23 de outubro, e a assinatura de decreto municipal com o regimento interno do órgão. De acordo com Borges, a mais rápida implantação do Pró-Município está condicionada à mobilização, integração e vontade da comunidade em promover a transformação econômica e social da sua cidade, o que aconteceu em Belo Oriente. Cumpridas aquelas etapas, ele adianta que as próximas ações de curto prazo preveem formação de câmaras setoriais, treinamento de conselheiros e coordenadores desses órgãos e definição da agenda de reuniões dos conselhos e câmaras. No evento de apresentação do diagnóstico, estiveram presentes autoridades como o prefeito Hamilton Rômulo; a presidente

da Câmara Municipal, Nacife Menezes; o presidente da Associação Comercial, Edison da Conceição; secretários de governo, vereadores, representantes da deputada Rosângela Reis, dos sindicatos rural e patronal, de entidades de classe, instituições financeiras e população. O movimento também conta com o apoio da Cenibra, a principal empresa privada local.

Ponte Nova aborda problemas criados por comércio irregular Diante de problemas decorrentes do crescimento do comércio irregular na cidade, a Associação Comercial de Ponte Nova criou uma comissão destinada a avaliar a situação e apontar medidas objetivando solucionar essas dificuldades. A comissão, que é constituída por representantes dos setores privado e público, discutiu, em reunião no dia 24 de outubro, consequências

negativas que o comércio ambulante irregular causa à cidade nas áreas social e econômica. Entre elas, a restrição do direito de ir e vir, reduzindo a acessibilidade e a mobilidade das pessoas com ou sem deficiência; não assegurar ao consumidor uma compra segura em caso de defeito ou vício de produto; venda de produtos alimentícios de procedência desconhecida.

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Juruaia distingue empresas e empresários de destaque Em solenidade em 27 de outubro, a Associação Comercial de Juruaia (Aciju) homenageia os destaques empresariais do município em 2017. No evento, a entidade comemora seu vigésimo aniversário de fundação, ao mesmo tempo em que celebra o empreendedorismo local, responsável por transformar a cidade em um dos maiores polos de produção de moda íntima no País. ASSESSORIA DE COMUNICAÇÃO DA FEDERAMINAS


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ECONOMIA AEROPORTO DA PAMPULHA

Retomada divide setor de turismo Decisão é aplaudida e também criticada por representantes de agências, bares e hoteis RODRIGO LIUMA/NITRO/DIVULGAÇÃO

THAÍNE BELISSA

A liberação de voos de grande porte no Aeroporto Carlos Drummond de Andrade (aeroporto da Pampulha), autorizada na quarta-feira (25) pelo Ministério dos Transportes, Portos e Aviação Civil, é considerada prejudicial para o trade de turismo na Capital por boa parte das entidades representativas do setor, embora uma outra relevante parcela veja com bons olhos a decisão. Entre as críticas estão a falta de estrutura do aeroporto da Pampulha, o incentivo às viagens “bate-volta” e a possível quebra de conectividade no Aeroporto Internacional de Belo Horizonte, em Confins, na Região Metropolitana de Belo Horizonte. O presidente do Belo Horizonte Convention &Visitors Bureau, Jair de Aguiar Neto, afirma que a entidade enxerga essa decisão como um “retrocesso” para Belo Horizonte. Ele critica a falta de infraestrutura do aeroporto da Pampulha para receber os turistas e afirma que “dá vergonha” fazer as pessoas desembarcarem nesse aeroporto. “Essa foi uma notícia muito ruim para o setor. O aeroporto da Pampulha não tem os padrões necessários para receber mais voos e essa não pode ser a nossa porta de entrada. Se querem voltar com os voos de grande porte, então que voltem depois de uma reforma”, frisa. Neto lembra o alto investimento que vem sendo feito pela BH Airport no Aeroporto Internacional de Belo Horizonte e lamenta que isso possa perder a relevância com a divisão de voos com o aeroporto da Pampulha. “Temos um aeroporto novo e tecnológico, que recentemente foi considerado o quarto melhor do País. É frustrante ver essa infraestrutura de primeiro mundo ser colocada à margem dessa forma”, reclama. A presidente da Associação Brasileira da Indústria Hoteleira (Abih), Erica Drumond, critica a falta de estudos de viabilidade e impacto para uma liberação como essa. “É uma proposta que vem do governo federal e a gente tem que receber guela abaixo. Ela não vem acompanhada de nenhum estudo, nem sequer do impacto ambiental”, denuncia. Ela afirma que muitos belo-horizontinos sonham com um aeroporto mais próximo, mas destaca que esse é um desejo egoísta e que não considera Belo Horizonte como destino turístico. Segundo a presidente da Abih, a liberação de voos de grande porte na Pampulha pode levar à transferência de voos que hoje operam em Confins, impactando a conectividade do aeroporto internacional. “A BH Airport está investindo em Confins para que o aeroporto internacional se torne um hub de conexão entre Norte e Sul, tanto de transporte de passageiros quanto de cargas. Sabemos que já existem companhias aéreas interessadas em colocar voos na Pampulha, mas se o objetivo delas for transferir voos de Confins será muito prejudicial. O passageiro terá que esperar mais tempo por um voo e a conectividade será quebrada. Estamos dispostos a conversar com as companhias: se querem crescer na

Entre as críticas estão a falta de estrutura do aeroporto, viagens sem permanência na Capital e prejuízos a Confins

Capital, estamos juntos, mas se quiserem diminuir, será péssimo”, avisa. A presidente também critica a infraestrutura do aeroporto da Pampulha. Ela afirma que ele não disponibiliza fingers (pontes de embarque que conectam sala de embarque aos aviões), de forma que todo embarque e desembarque é remoto e a pé. “Em época de chuva os passageiros vão se molhando

até entrar no avião. Além disso, o aeroporto não tem banheiros, restaurantes e estacionamento que deem conta da demanda”, critica. Agências de viagem - O vice-presidente da Associação Brasileira de Agências de Viagem (Abav), Alexandre Brandão, afirma que a entidade também é contrária à liberação de voos de grande porte no aeroporto da Pam-

pulha. O executivo critica a decisão arbitrária e a falta de diálogo com o setor. “Se querem fazer alguma coisa em relação a esse aeroporto tem que se fazer discutindo, chamando as partes para conversar. Uma liberação assim, que tira um grande número de voos de Confins, não é positiva: que se libere um ou outro voo então, mas essa liberação como está é andar na contramão

do progresso que estávamos conseguindo no aeroporto internacional em Confins”, reclama. O vice-presidente afirma que essa liberação “de maneira nenhuma aumenta o turismo na cidade”, pelo contrário, causa má impressão em quem chega à Capital. “Quem quer descer em um aeroporto que alaga quando chove? Quem quer pegar chuva para entrar no avião?”, questiona.

Taxa de ocupação na Capital deve cair, alega Abih O impacto da volta de grandes voos para o aeroporto da Pampulha gerou polêmica entre representantes do setor hoteleiro na Capital. A presidente da Abih, Erica Drumond, afirma que o aumento de voos na Pampulha não vai fomentar o turismo, como alguns acreditam. Segundo ela, como se trata de um aeroporto dentro da cidade, aumentará o número de pessoas fazendo viagens “bate-volta”, que não acrescentam em nada o turismo na cidade. “O que vai acontecer é que os passageiros vão chegar de manhã pela Pampulha e ir embora no fim da tarde por lá. Haverá uma baixa imediata na taxa de ocupação”, avalia. Ela destaca que o prejuízo será também para o setor de alimentação, que deixará de ganhar com a noite desse turista e até mesmo para os taxistas e motoristas particulares de aplicativos, já que as corridas para o aeroporto da Pampulha têm valores muito

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Para o Sindihorb, liberação de voos de grande porte favorecerá o turismo na Pampulha

inferiores aos das corridas mudança, conforme explica para Confins. o presidente de ambas as entidades, Paulo Cesar PeFavoráveis - Já o Sindicato drosa. Para ele, o aumento de Hotéis, Restaurantes, de voos na Pampulha trará Bares e Similares de Belo grande movimento para essa Horizonte e Região Metro- região, que é cartão-postal politana (Sindhorb-BH) e a da cidade. Federação de Hotéis, Res“Há cerca de 15 hotéis taurantes, Bares e Similares na Pampulha que estão tode Minas Gerais (Fhoremg) talmente no vermelho. A se posicionam diferente: as região tem poucos atrativos entidades são favoráveis à turísticos e as constantes

divulgações sobre a situação da lagoa afasta as pessoas. É claro que a Prefeitura de Belo Horizonte precisa ter uma atenção especial com a Pampulha e resolver seus problemas, mas acredito que a liberação de voos no aeroporto ali vai movimentar de novo a região e gerar emprego para setores que perderam 20 mil vagas nos últimos dois anos”, diz. (TB)

Executivo da Capital e de MG divergem A retomada dos voos de grande porte na Pampulha também gerou manifestações diferentes nas instâncias representativas do turismo nos governos municipal e estadual. O presidente da Belotur, Aluizer Malab, afirma que “não enxerga como o aumento dos voos no aeroporto da Pampulha pode atrapalhar o setor”. Ele acredita que, assim como São Paulo e Rio de Janeiro, Belo Horizonte tem capacidade de ter dois aeroportos. “Pensar na cidade como está hoje pode parecer inconveniente ter dois aeroportos, mas é porque nesse momento a cidade está parada. Nosso objetivo é trabalhar fortemente o desenvolvimento e o turismo na cidade, construindo um calendário consistente. A proposta cabe em uma Belo Horizonte mais movimentada e cosmopolita”, diz. Por outro lado, o presidente admite que é necessário discutir mais o assunto. “Precisamos, sim, sentar para entender melhor as consequências para o setor e outros pontos, como a infraestrutura do aeroporto da Pampulha. Isso precisa ser feito o mais breve possível para que não traga prejuízo para nenhuma parte”, pondera. Críticas - Já o secretário de Estado Adjunto da Secretaria de Estado de Turismo de Minas Gerais (Setur-MG), Gustavo Arrais, fez críticas à decisão do governo federal. O secretário lembrou que a conexão de voos internacionais ficará prejudicada e trará uma má impressão de Minas Gerais para o turista. “Os passageiros de voos internacionais que chegarem ao aeroporto da Pampulha terão que se deslocar com malas até o aeroporto de Confins, aumentando muito mais seu tempo de viagem. Sem falar que terão que fazer um novo chek-in e um novo despacho de bagagem”, diz. Ele também critica a falta de estrutura do aeroporto da Pampulha, destacando o impacto negativo que esse aeroporto vai causar em passageiros que vieram de grandes aeroportos pelo Brasil e pelo mundo. Outro ponto destacado pelo secretário é a poluição sonora em uma região turística. “Os moradores serão prejudicados, mas os turistas também: ninguém quer fazer turismo com avião passando em cima da cabeça”, frisa. (TB)

Sociedade Independência Imóveis S/A CNPJ: 05.217.061/0001-29 Relatório da Administração: Apresentamos a V.Sas nossas Demonstrações Financeiras encerradas em 31/12/2016. A Diretoria. Demonstração do fluxo de caixa Para o exercício findo em 31 de dezembro Em reais mil 2016 2015 Demonstração do resultado Exercício findo em 31 de dezembro Em reais mil Balanço Patrimonial Exercício findo em 31 de dezembro Em reais mil Fluxo de caixa operacional Ativo 2016 2015 2016 2015 Circulante Lucro líquido do exercício 17.469 19.510 Receita líquida de aluguéis e serviços 21.801 22.746 Caixa e equivalentes de caixa 432 485 (6.043) (5.691) Custos de aluguéis e serviços Ajustes Títulos e valores mobiliários 2.117 1.508 15.758 17.055 Lucro bruto de aluguéis e serviços Rendimento de títulos e valores mobiliários (261) (226) Contas a receber 5.800 5.344 Receitas/(despesas) operacionais Resultado de equivalência (4.933) (5.431) Impostos a recuperar 718 1.256 Despesas comerciais (971) (165) Depreciação e amortização 3.874 3.874 Adiantamentos 239 240 Despesas administrativas (94) (197) Lucro líquido ajustado 16.149 17.727 Outros valores a receber 328 370 Despesas Tributárias (4) Variações no capital circulante Despesas antecipadas 13 13 (31) (29) Outros despesas operacionais Variações dos ativos e passivos operacionais 9.647 9.216 14.658 16.664 Lucro antes da equivalência, do resultado financeiro e dos tributos Não circulante Contas a receber (288) (354) Resultado de equivalência patrimonial 4.933 5.431 Contas a receber 474 643 Impostos a recuperar 538 (372) Resultado financeiro líquido Depósitos e cauções 2.601 2.296 Adiantamentos 1 (6) Receitas financeiras 443 290 Partes relacionadas 229 Depósitos caução (305) (312) (50) Despesas financeiras 3.075 3.168 Fornecedores (406) (18) 393 290 Investimentos 25.060 20.127 Salários e encargos sociais 9 Imobilizado 68.050 71.853 19.984 22.385 Lucro antes dos tributos sobre o lucro Provisão para contigências 136 (1.530) Intangível 1 Imposto de renda e contribuição social Outros 278 1.617 96.185 95.149 (2.515) (2.875) Correntes Fluxo de caixa gerado pelas operações 16.112 16.752 Total ativo 105.832 104.365 (2.515) (2.875) Passivo 2016 2015 Fluxo de caixa de investimentos 17.469 19.510 Lucro líquido do exercício Circulante Aumento nos ativos intangíveis 1 1 Fornecedores 567 973 Demonstrações das mutações do patrimônio líquido Compra/venda de titulos e valores mobiliários (348) (52) Salários e Encargos Sociais 11 2 Exercício findo em 31 de dezembro Em reais mil Operações com partes relacionadas 288 1.167 Outros valores a pagar 235 Reservas de lucros Dividendos recebidos 4.943 4.845 813 975 Reserva de Aquisição de imobilizado (71) (1.810) Não Circulante retenção Capital Reserva Lucros Provisão para contingências 136 Total de lucro Acumulados social legal Fluxo de caixa gerado pelas (aplicados nas) atividades de investimento 4.813 4.151 Receita Diferida 70 70 61.827 2.355 15.876 - 80.058 Saldo em 31 de dezembro de 2014 Fluxo de caixa de financiamentos Partes Relacionadas 6.115 6.056 Lucro do líquido do exercício 19.510 19.510 Dividendos Pagos (20.978) (20.628) Dividendos recebidos antecipadamente 23.267 18.324 Dividendos pagos (2.094) (18.534) (20.628) 29.588 24.450 (20.978) (20.628) Fluxo de caixa aplicados nas atividades de financiamento Constituição de reservas 976 (976) Patrimônio Líquido Fluxo de caixa (53) 275 61.827 3.331 13.782 - 78.940 Saldo em 31 de dezembro de 2015 Capital Social 61.827 61.827 Fluxo de caixa Lucro do líquido do exercício 17.469 17.469 Reservas Legal 4.204 3.331 Caixa e equivalentes de caixa no início do exercício 485 210 Dividendos pagos (20.978) (20.978) Reservas de lucros 9.400 13.782 Caixa e equivalentes de caixa no final do exercício 432 485 Constituição de reservas 873 16.596 (17.469) 75.431 78.940 Variação de Caixa (53) 275 Saldo em 31 de dezembro de 2016 61.827 4.204 9.400 75.431 Total passivoe patrimônio líquido 105.832 104.365 NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2016 e de 2015. Nota 1 - Contexto Operacional: A Sociedade Independência S.A. tem por objeto social, organizar ou liquidações dos correspondentes ativos e passivos. (b) Apuração do resultado do exercício. de vida útil e econômica dos bens. (e) Outros ativos e passivos, circulante e não circulante. São e gerir empreendimentos na área comercial, prestar serviços de administração e gerenciamento O resultado do exercício é apurado pelo regime de competência. As receitas e custos decorrem, demonstrados pelos valores de custo ou realização e inclui, quando aplicável, os encargos financeiros de bens móveis e imóveis e imóveis próprios de cessão de uso e infra-estrutura própria, incluindo substancialmente, da atividade de exploração de shopping centers. A Companhia reconhece de auferidos, reconhecido pró-rata até a data do balanço. (f) Imposto de renda e contribuição social. estacionamentos. Nota 2 - Sumário das Práticas Contábeis: As demonstrações financeiras foram forma proporcional a sua participação nos aluguéis pagos e custos correspondentes repassados pelos São computados em base mensal sob a sistemática do lucro presumido, cuja base de cálculo do elaboradas de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil, com base nas disposições contidas condomínios, com base no percentual de participação da Empresa nesses empreendimentos. (c) Contas imposto de renda é calculada à razão de 32% para a receita proveniente de aluguéis e 100% para as na Lei das Sociedades por Ações e nas normas estabelecidas pela Comissão de Valores Mobiliários a receber. Incluem os aluguéis a receber. São demonstrados pelos valores históricos, já deduzidos receitas financeiras; a contribuição social sobre o lucro líquido é calculada à razão de 32% sobre as - CVM. (a) Uso de estimativas. Na elaboração das demonstrações financeiras é necessário utilizar das respectivas provisões para crédito de realização duvidosa. A administração da empresa considera receitas brutas, sobre as quais se aplicam as alíquotas nominais. Nota 3 - Patrimônio líquido: Em 31 estimativas para contabilizar certos ativos e passivos. As demonstrações financeiras da companhia a referida provisão como suficiente para cobrir possíveis perdas, tendo sido adotado como critério o de dezembro de 2016, o capital social da Companhia é de R$ 61.826.576,56 (2015 R$ 61.826.576,56), incluem estimativas referentes à seleção das vidas úteis dos bens do ativo imobilizado, provisão para provisionamento, substancialmente, de todos os valores a receber em atraso há mais de um ano. (d) dividido em 5.296.632.425 ações ordinárias, nominativas e sem valor nominal. devedores duvidosos e provisões imposto de imposto de renda, contribuição social e outras similares. Imobilizado. Demonstrado pelos valores de custo deduzidos da respectiva depreciação acumulada. Diretor Estatutário: Frederico da Cunha Villa - CPF: 029.343.527-81 Por serem estimativas, é normal que variações possam ocorrer quando das efetivas realizações A depreciação é calculada pelo método linear às taxas anuais consideradas compatíveis com o tempo CONTADOR: Rafael da Silva Bittencourt - CRC:110239/O-4


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INTERNACIONAL MARY A MOORE / DIVULGAĂ‡ĂƒO

EUA

Economia mantĂŠm ritmo no 3Âş trimestre e PIB avança a 3% Investimento em estoque sobe e dĂŠficit comercial cai Washington - A economia dos Estados Unidos manteve inesperadamente o ritmo acelerado de crescimento no terceiro trimestre, com o aumento do investimento em estoques e um dĂŠficit comercial menor compensando a desaceleração nos gastos dos consumidores relacionada aos furacĂľes e o declĂ­nio da construção. O Produto Interno Bruto (PIB) cresceu a uma taxa anual de 3% no perĂ­odo entre julho e setembro, depois de expandir a um ritmo de 3,1% no segundo trimestre, informou o Departamento de ComĂŠrcio na sexta-feira (27). O departamento divulgou que, embora fosse impossĂ­vel estimar o impacto geral dos furacĂľes Harvey e Irma no PIB do terceiro trimestre, as estimativas preliminares mostraram que as tempestades causaram perdas de US$ 121 bilhĂľes em ativos fixos de propriedade privada e US$ 10,4 bilhĂľes em ativos fixos de propriedade do governo. O Harvey e o Irma afetaram partes do Texas e da FlĂłrida no fim de agosto e INSTITUTO DOS ADVOGADOS DE MINAS GERAIS CNPJ NÂş 19.222.967/0001-46 ASSEMBLEIA GERAL ELEITORAL Dia: 1 (Um) de dezembro de 2017 HorĂĄrio e locais: das 17 (dezessete) horas Ă s 21 (vinte e uma) horas, em Belo Horizonte – MG, na sede social da Rua GrĂŁo ParĂĄ, n° 737, 3Âş andar e nos respectivos endereços indicados pelas Seccionais nas cidades de: Uberaba, Juiz de Fora, Uberlândia, Montes Claros e Ipatinga.Ficam convocados todos os associados efetivos do Instituto Dos Advogados De Minas Gerais – IAMG, para a Assembleia Geral Eleitoral a se realizar na data, horĂĄrio e locais indiFDGRV QHVWH (GLWDO FRP D ƢQDOLGDGH GH HOHJHU D 'LUHWRULD estatutĂĄria do Instituto, para o triĂŞnio 2018/2020, a saber: Presidente, Primeiro Vice-Presidente, Segundo Vice-Presidente, Primeiro SecretĂĄrio, Segundo SecretĂĄrio, Primeiro Tesoureiro, Segundo Tesoureiro, vinte e um Conselheiros do Conselho Superior, cinco integrantes da ComissĂŁo de Seleção, trĂŞs Conselheiros do Conselho Fiscal e respectivos Suplentes. A eleição se darĂĄ de acordo com as chapar registradas no prazo legal e de acordo com as normas estatutĂĄrias pertinentes, e de acordo ainda, com a Portaria Eleitoral e com o Regimento Eleitoral do Instituto, ambos MÂŁ SXEOLFDGRV H DƢ[DGRV QR UHFLQWR HOHLWRUDO Belo Horizonte – MG, em 27 de outubro de 2017 Nilson Reis Presidente da Diretoria e do Conselho Superior do Instituto Dos Advogados De Minas Gerais – IAMG

inĂ­cio de setembro. O furacĂŁo Maria, que destruiu a infraestrutura em Porto Rico e nas Ilhas Virgens, nĂŁo teve impacto no crescimento do PIB do terceiro trimestre, jĂĄ que as ilhas nĂŁo estĂŁo incluĂ­das nas contas nacionais do paĂ­s. Desaceleração - Os economistas entrevistados pela Reuters projetavam um ritmo de crescimento de 2,5% no terceiro trimestre. Excluindo o investimento em estoques, a economia cresceu a uma taxa de 2,3%, desacelerando ante o ritmo de 2,9% do segundo trimestre. Com os dados pĂłs-furacĂľes do mercado de trabalho, vendas no varejo e produção industrial jĂĄ mostrando recuperação na atividade, o relatĂłrio da sexta-feira provavelmente nĂŁo terĂĄ impacto na polĂ­tica monetĂĄria no curto prazo. As empresas acumularam estoques a um ritmo de US$ 35,8 bilhĂľes no terceiro trimestre em antecipação Ă demanda forte. Como resultado, o investimento em estoques contribuiu com 0,73 ponto percentual para DĂ VILA ARQUITETURA E ENGENHARIA S/A. CNPJ: 05391.121/0001-25 - NIRE 3130009942-3 EDITAL NÂş 01/2017 – CONVOCAĂ‡ĂƒO DA ASSEMBLÉIA GERAL EXTRAORDINĂ RIA Ficam convocados os Senhores Acionistas, a se reunirem em Assembleia Geral ExtraordinĂĄria, a ser realizada no dia 03 de Novembro de 2017 Ă s 10 (dez) horas, na sede social, na Av. Augusto de Lima, 479, 20Âş andar, sala 2016, Bairro Centro, Belo Horizonte/MG, a fim de deliberarem sobre os seguintes assuntos: Ordem do Dia: Assembleia Geral ExtraordinĂĄria: (i) Redefinição das classes de açþes preferenciais da Companhia, nominativas escriturais, eventualmente incluindo o direito a voto e direito a dividendos fixos; (ii) Outorga aos acionistas da Companhia o direito Ă conversĂŁo das açþes preferenciais para as classes redefinidas, nos termos que vierem a ser estabelecidos pelo Conselho de Administração da Companhia; (iii) Reforma e ajuste na redação do Estatuto Social da Companhia onde se dispĂľe sobre direitos relativos Ă s açþes preferenciais nominativas escriturais, bem como nos demais itens afetados pelas deliberaçþes mencionadas acima; (iv) Eleição dos membros do Conselho de Administração e Diretoria para o triĂŞnio 2017-2020; Belo Horizonte, 26 de Outubro de 2017. Alberto Enrique DĂĄvila Bravo Presidente do Conselho Administrativo

ANDRADE GUTIERREZ CONCESSĂ•ES S/A CNPJ 03.601.314/0001-38 – NIRE 3130001538-6 Companhia Aberta ATA DE REUNIĂƒO DO CONSELHO DE ADMINISTRAĂ‡ĂƒO DATA, HORA E LOCAL: Aos 19 dias do mĂŞs de setembro de 2017, Ă s 10h, na sede social da Companhia, na Avenida do Contorno, n° 8123, Cidade Jardim, em Belo Horizonte, Minas Gerais, CEP 30110-937. PRESENÇA: totalidade dos membros do Conselho de Administração. PRESIDENTE: Ricardo Coutinho de Sena. SECRETĂ RIO: Luiz OtĂĄvio MourĂŁo. ORDEM DO DIA: deliberar sobre a distribuição de dividendos intercalares. DECISĂƒO UNĂ‚NIME: aprovada a proposta apresentada pela Diretoria de pagamento de dividendos intercalares no valor de R$134.999.999,87 (cento e trinta e quatro milhĂľes, novecentos e noventa e nove mil, novecentos e noventa e nove reais e oitenta e sete centavos), equivalentes a R$ 1,121587594 por ação ordinĂĄria e R$ 1,233746354 por ação preferencial, Ă conta de lucros acumulados apurados no balanço social levantado em 30/06/2017. Estes dividendos serĂŁo pagos no dia 29/09/2017 e terĂŁo como base acionĂĄria a data de 22/09/2017, sendo negociados ex-dividendos a partir de 25/09/2017. Conforme previsto no § 3Âş, do artigo 31 do Estatuto Social, tais dividendos serĂŁo referendados na Assembleia Geral OrdinĂĄria que examinarĂĄ as contas do exercĂ­cio social de 2017. A proposta, conforme aprovada, foi arquivada na sede da Companhia. Nada mais havendo a tratar foi encerrada a reuniĂŁo da qual se lavrou esta ata que, lida e aprovada, vai assinada pelos presentes. Belo Horizonte, 19 de setembro de 2017. ASSINATURAS: LUIZ OTĂ VIO MOURĂƒO. CLĂ UDIO GONÇALVES MENDONÇA SANTOS. RICARDO COUTINHO DE SENA. A presente ata confere com a original lavrada no livro prĂłprio. LUIZ OTĂ VIO MOURĂƒO – SECRETĂ RIO. Junta Comercial do Estado de Minas *HUDLV Âą &HUWLÂżFR UHJLVWUR VRE R Qž HP GD (PSUHVD $1'5$'( *87,(55(= CONCESSĂ•ES S/A, NIRE 3130001538-6 e protocolo 17/455.268-8 - 22/09/2017. (a) Marinely de 3DXOD %RPÂżP Âą 6HFUHWiULD *HUDO

o crescimento do PIB no terceiro trimestre, depois de acrescentar pouco mais de 0,1 ponto no período anterior. As exportaçþes aumentaram a uma taxa de 2,3% no terceiro trimestre, enquanto as importaçþes caíram 0,8%. Isso deixou um dÊficit comercial menor, levando o comÊrcio a acrescentar 0,41 ponto percentual ao crescimento do PIB. (Reuters) Wall Street, em Nova York, estå entre principais termômetros da economia dos EUA

Trump jĂĄ pode ter nome de novo chair do Fed REUTERS / JOSHUA ROBERTS

Washington - O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, estĂĄ inclinado a nomear o diretor do Federal Reserve Jerome Powell como novo chair do banco central norte-americano, apontaram na sexta-feira duas fontes familiares ao assunto. As fontes alertaram que, embora Powell tenha surgido como principal candidato em uma lista de cinco nomes, Trump ainda nĂŁo tomou uma decisĂŁo final e pode sempre mudar de opiniĂŁo. A agĂŞncia Bloomberg News relatou anteriormente na sexta-feira que Trump estava inclinado a nomear Powell, citando Jerome Powell, diretor da instituição, seria o preferido trĂŞs fontes. Trump disse que tem Ele ĂŠ esperado para anunconsiderado Powell, assim ciar sua escolha, que vai SOMILA SOCIEDADE MINEIRA DE LANCHES LTDA. como o economista John precisar passar por aproCNPJ nÂş 17.190.372/0001-20 ReuniĂŁo ExtraordinĂĄria de Quotistas - Convocação Taylor, da Universidade vação no Senado, antes de Ficam convocados os quotistas da SOMILA SOCIEDADE MINEIRA DE LANCHES LTDA. para a reuniĂŁo extraordinĂĄria a ser realizada Ă s 10:00 de Stanford, para o cargo. embarcar para viagem Ă Ă sia (dez horas) do dia 10 de novembro de 2017, na sede social, situada rua Dra. Gabriela de Melo, nÂş 70, Ele tambĂŠm falou que nĂŁo em 3 de novembro. Bloco B, 2Âş. Andar, Sala 4, Bairro Olhos D’ågua, A porta-voz da Casa Bran%HOR +RUL]RQWH 0* &(3 D ÂżP GH descartou renomear a atual deliberarem sobre as seguintes matĂŠrias: a) mudança ca Sarah Sanders afirmou da denominação social para Somila Empreendimentos chair do Fed, Janet Yellen, ImobiliĂĄrios Ltda.; b) alteração do objeto social; e c) consolidação do contrato social em um sĂł instrumento. cujo mandato termina em na sexta-feira que Trump Belo Horizonte, 27 de outubro de 2017. JoĂŁo ClĂĄudio Pentagna GuimarĂŁes - SĂłcio/diretor farĂĄ o anĂşncio na prĂłxima fevereiro. semana. Trump tem trabalhado em PREFEITURA MUNICIPAL DE RIBEIRĂƒO DAS NEVES/MG PREFEITURA MUNICIPAL DE RIBEIRĂƒO DAS NEVES/MG - PregĂŁo 080/2017 - torna pĂşblico que se encontra disponĂ­vel no site www.ribeiraodasneves.mg.gov.br, o edital do PregĂŁo 080/2017, cujo objeto consiste no registro de preço visando a aquisição de polpa de frutas, por um perĂ­odo de 12 (doze) meses. A data para entrega dos envelopes e realização da sessĂŁo serĂĄ dia 17/11/2017 ĂĄs 09:00h. Elcilene L. C. Matos/Presidente da CPL.

PREFEITURA MUNICIPAL DE RIBEIRĂƒO DAS NEVES/MG PREFEITURA MUNICIPAL DE RIBEIRĂƒO DAS NEVES/MG - Processo 273/2017 - torna pĂşblico atravĂŠs da Secretaria Municipal de Administração a anulação do procedimento licitatĂłrio nÂş 273/2017, cujo objeto consiste na Contratação de empresa especializada em prestação de serviços mĂŠdicos nas UPAs e HSJT. Visando a garantia constitucional deste ato para o contraditĂłrio e a ampla defesa abre-se o prazo de 05 (cinco) dias Ăşteis a contar da publicação desse ato. ClĂĄudia Reis de Miranda Braga / SecretĂĄria Municipal de Administração.

EDITAL DE CONVOCAĂ‡ĂƒO PARA A ASSEMBLÉIA GERAL EXTRAORDINĂ RIA N.002/2017 O Diretor Presidente da FEDERAĂ‡ĂƒO DAS UNIODONTOS DO ESTADO DE MINAS GERAIS, Dr. Ricardo Manoel Lourenço, no uso das atribuiçþes que confere o artigo 44 item “eâ€? do Estatuto Social, CONVOCA todas as cooperativas singulares associadas e cooperados individuais, por seus delegados, para ASSEMBLÉIA GERAL EXTRAORDINĂ RIA, no dia 10 de novembro de 2017, fora de sua sede para maior comodidade dos delegados, a ser realizada na Rua CearĂĄ, 771, bairro FuncionĂĄrios, Belo Horizonte, MG, Ă s 12h (doze horas) em primeira convocação, com o quorum do artigo 28 do Estatuto Social, qual seja, convocação com a presença mĂ­nima de 2/3 dos delegados da Federação com direito a voto, na falta de quorum, em segunda convocação Ă s 13h (treze horas), com a presença mĂ­nima de metade mais um dos delegados em condiçþes de votar, e ainda assim, na falta de quorum, em terceira convocação, Ă s 14h (quatorze horas), com qualquer nĂşmero de delegados com direito a voto, esclarecendo-se que sĂŁo 13 (treze) singulares e/ou delegados com direito a voto, D ÂżP GH GHOLEHUDU VREUH D VHJXLQWH RUGHP GR GLD 1. Apresentação da situação econĂ´mica e contĂĄbil da Federação; 2. Deliberação para a diretoria vender as 02 salas comerciais; 3. Planejamento estratĂŠgico. Belo Horizonte, 27 de outubro de 2017. Dr. Ricardo Manoel Lourenço - Presidente

ASSOCIAĂ‡ĂƒO BENEFICENTE TIPOGRĂ FICA - ABT CNPJ 16.557.365.0001-51

EDITAL DE CONVOCAĂ‡ĂƒO $VVHPEOÂŤLD *HUDO ([WUDRUGLQÂŁULD Ĺ&#x; $ $VVRFLDŠ¼R %HQHƢFHQWH 7LSRJU£ƢFD $%7 HQWLGDGH GRV VHUYLGRUHV GD 6XEVHFUHWDULD ,PSUHQVD 2ƢFLDO GR (VWDGR GH 0LQDV *HUDLV FRP VHGH ¢ 5XD (VSÂŻULWR 6DQWR /RXUGHV &DSLWDO FRQYRFD WRGRV RV DVVRFLDGRV SDUD D $VVHPEOÂŤLD *HUDO ([WUDRUGLQÂŁULD D VHU UHDOL]DGD QR GLD WULQWD GH QRYHPEUR GH GRLV PLO H GH]HVVHWH QR KRUÂŁULR GH ¢V KRUDV HP VXD VHGH QR O| DQGDU 5XD (VSÂŻULWR 6DQWR /RXUGHV H QDV GHSHQGÂŹQFLDV GD ,PSUHQVD 2ƢFLDO GR (VWDGR GH 0LQDV *HUDLV $Y $XJXVWR GH /LPD H QD &LGDGH $GPLQLVWUDWLYD 5RGRYLD 3DSD -RÂĽR 3DXOR ,, (GLIÂŻFLR *HUDLV | H | DQGDUHV &LGDGH $GPLQLVWUDWLYD GH 0LQDV *HUDLV 6HUUD 9HUGH &DSLWDO FRP D ƢQDOLGDGH GH HOHJHU RV QRYRV PHPEURV GD 'LUHWRULD H &RQVHOKRV $GPLQLVWUDWLYR H )LVFDO SDUD R ELÂŹQLR GRLV PLO H GH]RLWR GRLV PLO H GH]HQRYH %HOR +RUL]RQWH GH RXWXEUR GH 5(*8/$0(172 1| (VWDEHOHFH QRUPDV SDUD D UHDOL]DŠ¼R GD HOHLŠ¼R HP GRLV PLO H GH]HVVHWH QD $662& $‰…2 %(1(),&(17( 7,32*5ƒ),&$ $%7 H GÂŁ RXWUDV SURYLGÂŹQFLDV $ 'LUHWRULD ([HFXWLYD H RV &RQVHOKRV $GPLQLVWUDWLYR H )LVFDO GHVVD HQWLGDGH HP UHXQLÂĽR FRQMXQWD QR GLD QRYH GH RXWXEUR GH GRLV PLO H GH]HVVHWH WHQGR HP YLVWD R GLVSRVWR QR DUWLJR FLQTžHQWD H WUÂŹV GH VHX (VWDWXWR GHOLEHUD $UWLJR | $ HOHLŠ¼R SDUD D 'LUHWRULD ([HFXWLYD H &RQVHOKRV $GPLQLVWUDWLYR H )LVFDO VHUÂŁ UHDOL]DGD QR GLD WULQWD GH QRYHPEUR GH GRLV PLO H GH]HVVHWH QR KRUÂŁULR GH WUH]H ¢V GH]HVVHWH KRUDV HP VXD VHGH 5XD (VSÂŻULWR 6DQWR | DQGDU /RXUGHV &DSLWDO H QDV GHSHQGÂŹQFLDV GD ,PSUHQVD 2ƢFLDO GH 0LQDV *HUDLV $Y $XJXVWR GH /LPD &HQWUR &DSLWDO H QD &LGDGH $GPLQLVWUDWLYD 5RGRYLD 3DSD -RÂĽR 3DXOR ,, (GLIÂŻFLR *HUDLV | H | DQGDUHV &LGDGH $GPLQLVWUDWLYD 6HUUD 9HUGH &DSLWDO $UWLJR | $V FKDSDV VHUÂĽR SURWRFRODGDV QD 6HFUHWDULD GD $%7 PHGLDQWH UHTXHULPHQWR GH XP UHVSRQVÂŁYHO SHOD FKDSD DWÂŤ DV GH]HVVHWH KRUDV GR GLD YLQWH GH QRYHPEUR GH GRLV PLO H GH]HVVHWH QRV WHUPRV GR DUWLJR FLQTžHQWD H RLWR GR (VWDWXWR 3DUÂŁJUDIR ÂźQLFR $V FKDSDV VHUÂĽR LGHQWLƢFDGDV SRU QÂźPHUR VHTžHQFLDO SHOD RUGHP GH SURWRFROR $UWLJR | 1RV WHUPRV GR DUWLJR WULQWD H KXP ;,9 GR (VWDWXWR VHUÂŁ LQVWLWXÂŻGD &RPLVVÂĽR QRPHDGD SHOR 3UHVLGHQWH FRP SRGHUHV SDUD SUÂŁWLFD GH WRGRV RV DWRV QHFHVVÂŁULRV DR SURFHVVDPHQWR GDV HOHLŠ¡HV LQFOXVLYH MXOJDPHQWRV GRV UHFXUVRV LQWHUSRVWRV SRU PDLRULD GRV YRWRV $UWLJR | $ &RPLVVÂĽR HOHLWRUDO UHXQLU VH ÂŁ QR GLD YLQWH H TXDWUR GH QRYHPEUR GH GRLV PLO H GH]HVVHWH SDUD H[DPLQDU DV FKDSDV SURWRFRODGDV YHULƢFDU VH SUHHQFKHUDP RV UHTXLVLWRV LPSRVWR SHORV $UWLJRV H FLQTžHQWD H VHLV H FLQTžHQWD H VHWH GR (VWDWXWR 3DUÂŁJUDIR | 1D IDOWD GH SUHHQFKLPHQWR GH DOJXP UHTXLVLWR R UHVSRQVÂŁYHO SHOD FKDSD WHUÂŁ DWÂŤ ¢V TXLQ]H KRUDV GR GLD YLQWH H VHWH GH QRYHPEUR GH GRLV PLO H GH]HVVHWH SDUD VXSULU D IDOWD VRE SHQD GH LQGHIHULPHQWR GR UHJLVWUR GD FKDSD 3DUÂŁJUDIR | (P FDVR GH PRUWH UHQÂźQFLD RX LQGHIHULPHQWR GH UHJLVWUR GH FDQGLGDWR R UHVSRQVÂŁYHO SHOD FKDSD GHYHUÂŁ SURYLGHQFLDU D VXEVWLWXLŠ¼R HP YLQWH H TXDWUR KRUDV VRE SHQD GD QXOLGDGH GD FKDSD 3DUÂŁJUDIR | 6H D PRUWH RFRUUHU QDV ÂźOWLPDV YLQWH H TXDWUR KRUDV DQWHFHGHQWHV ¢ HOHLŠ¼R ƢFD HVWD DGLDGD SDUD R GLD TXDWUR GH GH]HPEUR GH GRLV PLO H GH]HVVHWH $UWLJR | $V FKDSDV XPD YH] DSURYDGDV SHOD &RPLVVÂĽR (OHLWRUDO VHUÂĽR UHJLVWUDGDV HP OLYUR SUÂľSULR $UWLJR | 1HQKXP UHFXUVR FDEHUÂŁ GD GHFLVÂĽR GD &RPLVVÂĽR (OHLWRUDO TXDQWR DR UHJLVWUR GDV FKDSDV $UWLJR | 6RPHQWH VÂľFLRV HP GLD FRP VXDV REULJDŠ¡HV FRP D $VVRFLDŠ¼R WHUÂĽR GLUHLWR D YRWDU 3DUÂŁJUDIR ÂźQLFR &RQVLGHUD VH HP GLD FRP D $VVRFLDŠ¼R RV VÂľFLRV TXH HVWLYHUHP TXLWHV DWÂŤ WULQWD GLDV DQWHV GDV HOHLŠ¼R RX VHMD DWÂŤ R GLD WULQWD GH RXWXEUR GH GRLV PLO H GH]HVVHWH $UWLJR | $ &RPLVVÂĽR HOHLWRUDO H[SHGLUÂŁ LQVWUXŠ¡HV FRPSOHPHQWDUHV SDUD R ƢHO FXPSULPHQWR GHVWD UHVROXŠ¼R $UWLJR | (VWD UHVROXŠ¼R HQWUD HP YLJRU QD GDWD GH VXD SXEOLFDŠ¼R %HOR +RUL]RQWH GH RXWXEUR GH -RVÂŤ (XVWÂŁTXLR 5HLV

cima de uma lista de cinco candidatos, que inclui seu principal assessor econômico, Gary Cohn, e o ex-diretor do Fed Kevin Warsh. Corte de impostos - Uma autoridade sênior do governo considerou na quarta-feira que Trump não deve nomear Cohn, dada a importância de sua função em ajudar a liderar esforços para promulgar um grande pacote de cortes de impostos. A estrela de Warsh tambÊm se enfraqueceu, de acordo com relatos da mídia. Trump tambÊm expressou privadamente um desejo de colocar sua própria marca no banco central, o que diminui perspectivas de dar um novo mandato a Yellen, disse outra fonte. Em entrevista à Fox Business Network na sexta-feira da semana passada, Trump indicou que pode nomear tanto Powell quanto Taylor para cargos altos no banco central. Uma posição de vice-chair estå atualmente aberta. (Reuters)

PREFEITURA MUNICIPAL DE RIBEIRĂƒO DAS NEVES/MG PREFEITURA MUNICIPAL DE RIBEIRĂƒO DAS NEVES/MG - PregĂŁo 073/2017 - torna pĂşblico que se encontra disponĂ­vel no site www.ribeiraodasneves.mg.gov.br, o edital do PregĂŁo 073/2017, cujo objeto consiste na contratação de empresa especializada para elaboração de projetos de prevenção de incĂŞndio. A data para entrega dos envelopes e realização da sessĂŁo serĂĄ dia 16/11/2017 ĂĄs 09:00h. Elcilene L. C. Matos/Presidente da CPL.

CNHI ComĂŠrcio de Peças Ltda. CNPJ/MF nÂş 14.928.557/0001-00 Edital de Redução do Capital Social Com sede na Rua Senados Milton Campos, nÂş 175, 6Âş Andar Parte, Bairro Vila da Serra, Nova Lima/MG - CEP: 34.006-050, por seus sĂłcios, tonam pĂşblico, conforme Artigo 1.084, § 1Âş do CĂłdigo Civil vigente, que em 20/10/2017 aprovou a redução de capital social de R$ 41.626.298,00 para R$ 1.626.298,00 em razĂŁo de ser excessivo, passando a transcorrer, a partir de hoje, o prazo para oposiçþes. ASSOCIAĂ‡ĂƒO MAIS VIAGENS TURISMO E LAZER – CLUBE MAIS VIAGENS CNPJ NÂş 13.436.610/0001-84 EDITAL DE 1Âş, 2Âş E 3Âş DE CONVOCAĂ‡ĂƒO - ASSEMBLEIA GERAL EXTRAORDINĂ RIA CĂŠsar Moreira Alves, brasileiro casado, Administrador, portador da Carteira de Identidade M-4.235.751, CPF 781.011.82691, no uso das atribuiçþes que lhe conferem a liminar concedida nos autos da Ação 5090960.12.2017.8.13.0024, outorgandolhe os poderes de Administrador ProvisĂłrio da Associação Mais Viagens Turismo e Lazer - Clube Mais Viagens, inscrita no CNPJ MF 13.436.610/0001-84, convoca todos os interessados, nos termos do artigo 53 da Lei nÂş 10.406 de 10 de janeiro de 2002, (CĂłdigo Civil Brasileiro), bem como dos artigos 10, 11, 17, 21, 24, 58 caput e parĂĄgrafo Ăşnico, todos do Estatuto Social, para a realização da Assembleia Geral ExtraordinĂĄria no dia 28 de novembro de 2017 na sede social da Associação Clube Mais viagens, Avenida do Cristiano Machado, nÂş 1449 loja 13, bairro Graça, Belo Horizonte – MG CEP:31.140-660, Ă s 08:00 horas em primeira convocação - com a presença de 2/3 (dois terços) do nĂşmero de associados; em segunda convocação Ă s 08:30 (oito horas e trinta minutos) com a presença de metade mais um dos associados, ou Ă s 09:00 (nove horas), em terceira e Ăşltima convocação com qualquer nĂşmero cujas deliberaçþes devem obedecer Ă seguinte ORDEM DO DIA: i) Reforma do quadro social da Associação que passarĂĄ a ser composta pelos seguintes ĂłrgĂŁos – Assembleia Geral, Diretoria Executiva e Conselho Fiscal, extinguindo o Conselho de Administração; ii) Eleição e posse da nova Diretoria Executiva e Conselho Fiscal; iii) Alteração da Denominação Social; iv) Alteração do objeto social; v) Alteração e consolidação do Estatuto Social da Instituição; vi) Mudança de endereço da sede; vii) outros assuntos de interesse social. Belo Horizonte, (MG), 26 de outubro de 2.017. CESAR MOREIRA ALVES - CONVOCANTE.

ABT – ASSOCIAĂ‡ĂƒO BENEFICENTE TIPOGRĂ FICA CNPJ 16.557.365.0001-51 BALANÇO GERAL LEVANTADO EM 31/12/2016 – ATIVO: CIRCULANTE – DisponĂ­vel: Caixa Geral R$ 538,03 Bancos Conta Movimento: 5 Ĺ&#x;$SOLFDŠ¡HV )LQDQFHLUDV 5 Ĺ&#x;RealizĂĄvel a Curto Prazo – $VVRFLDGRVĹ&#x; 'LUHLWRV H &UÂŤGLWRV 5 . TOTAL CIRCULANTE 5 3(50$1(17( – Imobilizado: Imobilizado Geral: R$ 52.585,60 – TOTAL DO ATIVO: R$ 164.244,7 –PASSIVO: CIRCULANTE – R$ Ĺ&#x; 3DWULPÂśQLR /ÂŻTXLGR Ĺ&#x; 3DWULPÂśQLR 6RFLDO $FXPXODGR 5 Ĺ&#x;$9,7 5 TOTAL DO PASSIVO: R$ 164.244,74. Reconhecemos a exatidĂŁo do presente Balanço, realizado em 31/12/2016, estando de acordo com a documentação enviada a Contabilidade, somando tanto no Ativo como no Passivo o valor total de R$ 164.244,74 (cento e sessenta e quatro mil, duzentos e quarenta e quatro reais e setenta e quatro centavos), Belo Horizonte, 31 de dezembro de 2016. (a.) Marcos Jose Gonçalves Coutinho, Presidente da Associação %HQHƢFHQWH 7LSRJU£ƢFD D $OH[ )DELDQR 1XQHV GH $UDÂźMR Ĺ&#x; 7HF &RQW Ĺ&#x; &5& 0* Q|

DEMONSTRAÇAO DO RESULTADO EM 31/12/2016 ASSOCIAÇAO BENEFICENTE TIPOGRAFICA CNPJ 16.557.365.0001-51 Subvençþes e Doaçþes e Outros: R$ 150.123,75 - Receitas Financeiras: R$ 3.639,53 – (-) Gastos c/ Manut. das Ativ. Assistenciais: R$ (69.519,44), Gastos c/ Manut. Das Ativ. Assist Coral: R$ (3.250,00), Despesas Tributarias / IPTU: R$ (13.497,69), Despesas Financeiras: R$ (1.470,47), Despesas c/ convenio de Associados: R$ (1.760,00) –AVIT APURADO NO PERIODO: R$ 64.265,68 (sessenta e quatro mil, duzentos e sessenta e cinco reais e sessenta e oito centavos) – Reconhecemos a exatidĂŁo do presente Demonstrativo realizado em 31 de dezembro de 2016. – Belo Horizonte 31 de dezembro de 2016. (a.) Marcos Jose Gonçalves Coutinho, 3UHVLGHQWH GD $VVRFLDŠ¼R %HQHƢFHQWH 7LSRJU£ƢFD D $OH[ )DELDQR 1XQHV GH $UDÂźMR 7HF &RQW Ĺ&#x; &5& 0* PARECER DO CONSELHO FISCAL DA ASSOCIAĂ‡ĂƒO – Senhores associados, os abaixo assinados, membros GR HIHWLYR FRQVHOKR )LVFDO GD $VVRFLDŠ¼R %HQHƢFHQWH 7LSRJU£ƢFD WHQGR H[DPLQDGR R ŧ%DODQŠR 3DWULPRQLDO H 'HPRQVWUDŠ¡HV )LQDQFHLUDVŨ UHODWLYDV ¢V RSHUDŠ¡HV UHDOL]DGDV QR SHUÂŻRGR FRPSUHHQGLGR HQWUH GH MDQHLUR D GH GH]HPEUR GH VÂĽR GH SDUHFHU TXH RV PHVPRV EDODQŠR H GHPRQVWUDWLYRV ƢQDQFHLURV PHUHFHP IÂŤ H SRU este motivo damos por aprovados em sua totalidade, por unanimidade. Belo Horizonte, 31 dezembro de 2016.


BELO HORIZONTE, SÁBADO, 28, A SEGUNDA-FEIRA, 30 DE OUTUBRO DE 2017

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POLÍTICA LUÍS MACEDO/CÂMARA DOS DEPUTADOS

LEGISLATIVO

Maia desengaveta projeto sobre abuso de autoridade Após quase 6 meses parada, proposta será analisada pela Câmara Brasília - Após deixar a proposta parada na Casa por quase seis meses, o presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (DEM-RJ), criou uma comissão especial para analisar projeto de lei já aprovado pelo Senado que trata do abuso de autoridade. O ato de criação do colegiado foi assinado por Maia na última quinta-feira, um dia após deputados rejeitarem a segunda denúncia contra o presidente Michel Temer por 251 a 233 votos. Pelo despacho, a proposta deverá tramitar com “prioridade”, como exige o regimento interno da Câmara em caso de propostas do Senado. A comissão deverá ter 34 integrantes titulares e igual número de suplentes. As vagas são distribuídas proporcionalmente ao tamanho das bancadas dos partidos. O ato de criação do colegiado deve ser ligado na próxima sessão plenária. O presidente da Câmara negou que a instalação da comissão seja uma retaliação ao Judiciário. “A comissão foi um pedido de associações de juízes e procuradores para garantir o debate. O mesmo pedido foi feito e atendido no PL do teto (salarial)”, afirmou Maia. O parlamentar fluminense disse ter recebido a demanda como da juíza Renata Gil, presidente da Associação dos Magistrados do Rio de Janeiro, e do procurador José Robalinho Cavalcanti, presidente da Associação Nacional dos Procuradores da República (ANPR). A reportagem não conseguiu contato com os dois. Maia ressaltou que havia um temor entre juízes e procuradores de que a urgência do projeto fosse aprovada e a proposta, votada diretamente no plenário da Câmara, sem passar pelas comissões. “Com a comissão, está garantido o debate”, argumentou.

de. O texto passa a abranger que podem ser cometidos por servidores públicos e membros dos três poderes da República, do Ministério Público, de tribunais e conselhos de contas e das Forças Armadas. A proposta prevê mais de 30 ações que podem ser consideradas abuso de autoridade, com penas que variam de seis meses a quatro anos de prisão. Além disso, as autoridades condenadas terão que indenizar a vítima. Em caso de reincidência, pode haver a inabilitação para exercício da função pública e até a perda do cargo. O presidente da Câmara recorreu na quinta-feira da decisão da presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), ministra Cármen Lúcia, que manteve sob a relatoria

do ministro Edson Fachin um dos inquéritos em que o deputado é investigado na Suprema Corte. Relator da Lava Jato, Fachin havia concordado com a redistribuição, por entender que o caso não tinha conexão com os crimes apurados em relação à Petrobras. A defesa de Maia quer mais esclarecimentos do motivo de Cármen ter mantido o inquérito de Maia sob o guarda-chuva da Lava Jato. Ao recorrer da decisão de Cármen, os advogados de Maia pedem novo sorteio. Esta investigação, que apura indícios de crimes de corrupção passiva, lavagem de dinheiro e corrupção ativa, tem como base os relatos de cinco delatores da Odebrecht sobre supostos repasses da empreiteira ao deputado.

Viagem - O presidente da Câmara, embarcou ao exterior na sexta-feira com mais nove deputados para um tour de nove dias por três países. A viagem será ban- Maia quer tirar Fachin de inquérito em que é investigado cada pelos cofres públicos, mas a Câmara ainda não quinta-feira). siderado um resultado de divulgou o custo. Integram a comitiva os reunião entre o primeiro-miO itinerário inclui um rotei- deputados governistas Ba- nistro israelense, Binyamin ro de turismo em Jerusalém leia Rossi (PMDB-SP), Mar- Netanyahu, e o presidente e Belém, na próxima terça- cos Montes (PSD-MG), José Michel Temer (PMDB), du-feira e um dia de “agenda Rocha (PR-BA), Alexandre rante a Assembleia-Geral da privada” no dia 4, em Lisboa. Baldy (PODE-GO), Beni- ONU, em setembro. A comitiva retorna no dia to Gama (PTB-BA), Cleber Brasília tinha ficado in5. Entre os compromissos Verde (PRB-MA) e Heráclito comodada por Netanyahu oficiais, consta encontro com Fortes (PSB-PI), além dos não ter visitado o País em representantes de empresas oposicionistas Orlando Silva seu giro de quatro dias na israelenses da área de segu- (PCdoB-SP) e Rubens Bueno América Latina, também rança pública e uma reunião (PPS-PR). em setembro. Ele disse que com o primeiro-ministro de No começo do mês, Maia o Brasil não entrou no croIsrael, Benjamin Netanyahu. aceitou um convite oficial nograma por causa da crise Na Itália, o único com- para uma visita feito pelo política que atravessa. Na promisso é uma cerimônia presidente do Parlamento viagem, Netanyahu passou no “monumento votivo mi- israelense , Yuli Edelstein. por Argentina, Colômbia e litar brasileiro”, na próxima O convite pode ser con- México. (AE/FP)

Presidente da Câmara começa a ofuscar Temer

Brasília - Os votos que o presidente Michel Temer (PMDB) recebeu para derrubar a segunda denúncia contra ele foram vendidos no Planalto como uma vitória, mas do outro lado da rua aliados admitem que os números mostram, na verdade, um governo mais fraco, com poder de barganha menor e mais dependente do que nunca do presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ). Líderes ouvidos pela Reuters admitem que o governo vai ter que redimensionar o tamanho da base e renegociar a agenda a ser votada. “O governo não tem 308 votos para aprovar uma reforma da Previdência hoje. Tem 260, 270. É um longo caminho a percorrer”, disse o líder do DEM, Efraim Filho (PB). Um caminho que irá depender cada vez mais do presidente da Câmara, com quem Temer vem tendo atritos constantes. Com o enfraqueciAmpliação - O projeto do mento político do presidente, Senado altera a definição dos Maia decidiu assumir o protacrimes de abuso de autorida- gonismo da agenda econômica

e chamou para si, por exemplo, a negociação para aprovação de uma reforma mínima da Previdência. Maia deu seu primeiro passo nessa direção tão logo os deputados arquivaram a segunda denúncia contra Temer por organização criminosa e obstrução de Justiça. Em entrevista coletiva, o presidente da Câmara defendeu enxugar a reforma previdenciária em tramitação e tentar restringi-la no momento à adoção da idade mínima para a aposentadoria. “O problema é que se misturou muitos temas (na reforma) e quando se mistura muitos temas acaba se tendo muitos adversários. Você soma adversários”, disse. “Então se a gente pudesse concentrar a reforma da Previdência naquilo que é fundamental, eu acho que a idade mínima e acabar com essa transferência de renda do sistema previdenciário brasileiro de pobres para ricos”, defendeu. Aliados do governo admitem que o desgaste da base de rejeitar em duas votações

a autorização para que o Supremo Tribunal Federal (STF) julgue acusações criminais de um presidente com baixíssima popularidade praticamente inviabiliza a pretensão de o Palácio do Planalto se manter à frente das negociações da reforma da Previdência, outro tema bastante impopular. Por isso, avaliam que o papel de Rodrigo Maia é fundamental nessa nova etapa do governo Temer. E o Planalto sabe disso. Nos últimos dias, todas as vezes em que falou da agenda do governo pós denúncia, o ministro da Casa Civil, Eliseu Padilha, citou a necessidade de negociar e combinar com Maia. “A reforma é importante para o Brasil e não podemos pensar em entrar em 2019 sem reforma da Previdência”, disse o ministro, em evento no Tribunal de Contas da União (TCU). “Vamos ver com o Rodrigo Maia qual o calendário que ele propõe e também temos que ver com ele e com os líderes na Câmara quais são os tópicos que circunstancialmente devemos

enfocar com mais veemência neste momento”, completou Padilha. O presidente da Câmara, segundo aliados, pretende tentar votar algum texto da reforma ainda este ano, uma vez que no próximo as discussões eleitorais tomam corpo e a Previdência é considerada um assunto “tóxico” para os parlamentares candidatos. A intenção bate com o discurso do governo, que também defende alguma votação até o fim deste ano. Neste caso, como um acesso ao mercado, que ainda aposta em Temer para manter as reformas, mas já mostra descrença depois do resultado da votação da denúncia. O protagonismo “delegado” a Maia pelo governo decorre da percepção de que, como durante a tramitação das duas denúncias, o deputado não atuou para derrubar Temer, o momento é de retribuição à atuação institucional dele. Na última quinta-feira, mesmo tendo sido aconselhado por seus médicos a ficar em repouso, depois de

ter sido internado com uma obstrução urinária na quarta-feira, Temer fez questão de ir ao Planalto assinar a liberação de R$ 652 milhões para obras de financiamento para o Rio de Janeiro, com Maia a seu lado. Planos para 2018 - No xadrez eleitoral de 2018, Maia tenta se arranjar buscando uma provável reeleição de deputado em outubro próximo - e que poderá também permitir a ele ser candidato à reeleição para chefe de uma das Casas Legislativo - ou até mesmo voos maiores, como candidato a vice-presidente da República. Uma liderança partidária alinhada a Temer afirmou, sob a condição do anonimato, que Rodrigo Maia é um “grande parceiro” e tem de ter “voz ativa” nessa nova etapa do governo. Disse ainda que a base aliada, a partir de agora, só vai votar uma reforma da Previdência se for para “vencer”. “O deputado não vai se expor ao desgaste”, observou.. (Reuters)

OPERAÇÃO LAVA JATO

Dilma afirma a Moro que tentou salvar empresas São Paulo - A ex-presidente Dilma Rousseff afirmou ao juiz federal Sérgio Moro que havia uma preocupação em salvar as empresas alvo da Operação Lava Jato. Segundo a petista, os executivos deveriam ser punidos, mas as “instituições são produtos sociais, elas não podem ser punidas”. Dilma falou durante cerca de meia hora, por meio de videoconferência, de Belo Horizonte, na sexta-feira,. A ex-presidente é testemunha de defesa do ex-presidente do Banco do Brasil e da Petrobras, Aldemir Bendine, preso na Operação Cobra, desdobramento da Lava Jato deflagrado em julho. Bendine é réu em ação penal por suposta propina de R$ 3 milhões da Odebrecht. As maiores empreiteiras do País são acusadas na Lava Jato de formar cartel bilionário na Petrobras no período entre 2004 e 2014. Seus executivos

foram presos em fases distintas da operação, a Juízo Final, deflagrada em novembro de 2014, e a Erga Omnes, de julho de 2015. Para escapar da prisão, os principais dirigentes das construtoras firmaram acordo de delação premiada com o Ministério Público Federal. E as empresas adotaram a leniência como caminho para se livrar de punições que poderiam alijá-las de vez do mercado. A defesa de Bendine questionou Dilma sobre a atuação de seu ministro-chefe da Casa Civil, Aloizio Mercadante. Segundo a acusação da força-tarefa da Lava Jato, em anotações destinadas a Mercadante, o empreiteiro Marcelo Odebrecht relatou sobre o “risco de as empreiteiras investigadas terem de reconhecer a prática de ilícitos para realização de acordos de leniência”, fez considerações “a respeito de

bloqueio cautelar efetivado pela Petrobras contra as empresas do grupo” e também tratou de possível restrição de crédito do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) às empresas investigadas. Dilma disse acreditar “que as pessoas tendem a fazer avaliações se colocando no centro do mundo”. “Tinha uma questão que era muito grave”, declarou a ex-presidente. “Uma delas era que as empresas que estavam sofrendo investigação da Lava Jato, elas necessariamente estavam tendo problemas na área de retomar seus financiamentos internos e externos. Isso dava, criava para o governo um grande problema. Por quê? Porque essas empresas estavam comprometendo seus empregos e seus financiamentos”, argumentou. Segundo a ex-presidente, “a discussão sobre a leniência era uma discussão presente

para o governo”. “Nós discutimos leniência, não apenas, através da CGU, da AGU, da Casa Civil, discutimos leniência no TCU com o Ministério Público também. Achávamos, e eu particularmente continuo achando, que nós temos que punir malfeitos. Punir executivos ou funcionários que pratiquem malfeitos. Punir quem quer que pratique malfeitos. Agora, as instituições são produtos sociais, elas não podem ser punidas, então, é uma forma como se pratica internacionalmente”, disse. “Nós tínhamos de fato uma preocupação pública em relação a construir as condições de leniência para que o processo tivesse punição dos responsáveis, mas que se salvassem as empresas de engenharia desse País”, explicou. “Essas empresas elas tinham de ser preservadas, não através de seus processos de corrupção, mas através

daquilo que é produto, do que uma empresa é produto, a empresa é um constructo social, ela não é pura e simplesmente a iniciativa de uma pessoa, são de vários, de um grupo de pessoas, portanto, elas têm também um know-how, um conhecimento que é importante para o País. Por isso, sinto que a avaliação desse episódio pelo dr Marcelo Odebrecht, isso é verdade, reduza a questão da leniência em si mesmo. É uma forma de interpretar o mundo, eu não concordo”, afirmou Dilma. Graça Foster - A ex-presidente respondeu ainda a questões relativas à chegada de Bendine à presidência da Petrobras. “Tinha e tenho uma avaliação muito boa da dra Graça Foster. A dra Graça Foster era uma pessoa da empresa que combinava uma grande capacidade de gestão e um conhecimento

bastante aprofundado técnico, principalmente numa área decisiva que é engenharia de postos de petróleo. E, para mim, era importante que ela permanecesse e concluísse o trabalho por uma série de fatos, principalmente, relativos a todo processo que a Petrobras passava, tornou para ela difícil esse processo”, disse. “Eu não queria que ela se afastasse, eu tentava evitar o máximo possível. Isso também foi amplamente, eu nunca dei entrevistas sobre isso, nem me manifestei sobre isso, mas isso era público e notório. Daí porque de fato eu tomei atitude de trocar a diretoria da Petrobras a partir do fato que eu constatei que ela não ficaria. Diante de todo retrospecto do dr Bendine na frente do Banco do Brasil foi uma das pessoas que eu pensei que pudesse substituí-la adequadamente”, justificou. (AE)


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POLÍTICA politica@diariodocomercio.com.br

DECRETO DOS PORTOS

PGR mantém investigações sobre Temer Dodge contraria defesa do presidente e manifesta ao STF a necessidade de continuar as apurações Brasília - A procuradora-geral da República, Raquel Dodge, contrariou pedido da defesa do presidente Michel Temer e defendeu a continuidade das apurações no inquérito em que ele é investigado sob suspeita de corrupção passiva e lavagem de dinheiro na edição de um decreto este ano que mudou regras do sistema portuário. Em manifestação ao Supremo Tribunal Federal (STF) na última quinta-feira, Raquel Dodge disse que não foram concluídas as apurações do inquérito. Ela destacou que o inquérito é recente e ainda há diligências pendentes de serem cumpridas, segundo a assessoria de imprensa da Procuradoria-Geral da República (PGR). Nesta semana, por exemplo, o relator do inquérito no STF, Roberto Barroso, determinou que a Polícia Federal formule as perguntas para o presidente, que já avisou que vai responder por escrito. A procuradora-geral da República afirmou ainda que somente após a conclusão dessa fase da investigação

será possível definir se o caso será arquivado por falta de provas, novas apurações serem requeridas ou Temer alvo de uma denúncia criminal. No fim de setembro, Barroso havia pedido uma manifestação de Dodge a respeito das petições dos advogados de Temer em que alega que o presidente não cometeu qualquer irregularidade na edição do decreto. Os advogados do presidente haviam apresentado ao inquérito documentos internos do governo que justificaram a posição de se editar o decreto. Com a rejeição da segunda denúncia feita pelo ex-procurador-geral da República Rodrigo Janot pela Câmara na noite de quarta-feira, a apuração sobre os portos é a única investigação a que Temer responde no exercício do cargo. A suspeita é que Temer teria atuado de forma ilegal, em conjunto com o ex-assessor Rodrigo Rocha Loures, na edição do decreto para prorrogar os contratos de concessão e arrendamento

MARCELO CAMARGO/ABr

portuários, o que era defendido pela Rodrimar. A defesa do presidente havia informado o STF que contratos da Rodrimar foram analisados pela Secretaria Nacional dos Portos e houve uma recomendação em parecer para que nem todos os contratos fossem renovados. Com isso, os advogados pediam que Barroso reconsiderasse a decisão - que autorizou a instauração do inquérito contra Temer.

Juízo de valor - Para a procuradora-geral, as diligências do inquérito são necessárias para a formação do juízo de valor do Ministério Público, de modo a apontar se será necessário pedir o arquivamento do caso ou oferecer denúncia. “A fase inquisitorial tem Dodge argumentou que há diligências pendentes em relação à denúncia contra Temer como objetivo a completa elucidação dos fatos. Seu no momento oportuno. “É -procurador-geral Rodrigo investigados são suspeitos resultado será a base da imprescindível a realização Janot, depois de análise de dos crimes de lavagem de formação do juízo de conven- das diligências iniciais apon- documentos apreendidos dinheiro, corrupção ativa e cimento do MPF, resultando, tadas na manifestação com na Operação Patmos, que corrupção passiva. Nesta semana, Temer inao final, em denúncia ou fito de esclarecer os fatos sob deflagrou o caso J&F em arquivamento”, disse Raquel investigação”, acrescentou. maio, e interceptações telefô- formou que irá responder O inquérito foi aberto nicas do ex-assessor Rodrigo por escrito às perguntas que Dodge, destacando que todo por Barroso em agosto, Rocha Loures com Temer receber em relação ao inquée qualquer documento juntaapós pedido feito pelo ex- tratando sobre o decreto. Os rito. (Reuters/AE) do pela defesa será avaliado

BASE ALIADA

DELAÇÃO PREMIADA

Reforma ministerial deve sair em março Cúpula do PMDB tinha conhecimento para recompor a coalizão de apoio de esquema na Caixa, afirma Funaro Brasília - O presidente Michel Temer prepara uma reforma do seu ministério para março do próximo ano, aproveitando que os ministros que serão candidatos às eleições de 2018 terão de deixar os cargos, para recompor a coalizão de apoio ao governo, disse à Reuters uma fonte palaciana. As mudanças vão beneficiar partidos que planejem formar com o governo uma coalizão para enfrentar as eleições presidenciais de 2018, o que levará à redução do tamanho do PSDB no governo, hoje um dos principais partidos da base. “O PSDB certamente não estará com o governo nas eleições de 2018”, disse a fonte, lembrando que os tucanos planejam ter candidato próprio. A cobrança por uma reforma começou logo depois da votação para arquivar a primeira denúncia contra o presidente, em agosto deste ano, e voltou com força depois do arquivamento da segunda denúncia. O presidente, no entanto, avalia que este não é o momento. Uma mudança agora desagradaria um lado da base, mesmo beneficiando outros, e não resolveria o problema do governo, que teria de fazer nova mudança em abril, data limite para desincompatibilização de ministros que pretendem ser candidatos em 2018. “A composição do governo tem um peso muito grande na eleição e é muito cedo para tratar disso. Uma mudança agora anteciparia o debate eleitoral sem necessidade”, disse a fonte. Um parlamentar com bom trânsito no Planalto já havia dito à Reuters que não haveria reforma ministerial agora. “Quem chegar não

vai nem ter tempo de achar as gavetas”, disse. Tucanos - Ainda assim, não faltam partidos de olho no espaço ocupado pelo PSDB no governo. Com quatro ministérios - Secretaria de Governo, Cidades, Relações Exteriores e Direitos Humanos -, os tucanos têm o maior quinhão da Esplanada depois do PMDB, partido do presidente. O partido votou dividido na primeira denúncia, com um voto a mais pelo arquivamento. Na segunda, o placar se inverteu: 23 tucanos votaram pelo prosseguimento e 21, contra. O Planalto reconhece que fica difícil justificar para outros partidos, mais fiéis, o tamanho dos tucanos no governo, e a cobrança tende a aumentar. “Não vou negar que um partido que tem representação e tem uma postura de infidelidade, de falta de compromisso, cria um constrangimento e é muito ruim para a base aliada”, disse o presidente do PP, senador Ciro Nogueira (PI), ressalvando que seu partido não pede mais ministérios por estar “muito bem contemplado” no primeiro escalão. Os cargos tucanos mais cobiçados são os do ministro da Secretaria de Governo, Antonio Imbassahy, e do ministro das Cidades, Bruno Araújo. O primeiro, por ter a responsabilidade de negociar cargos e projetos com a base do governo. O segundo, porque estão nas Cidades programas como o “Minha casa, minha vida” que, apesar de estarem em marcha lenta, ainda rendem bons dividendos políticos. A pasta de Direitos Humanos, nas mãos de Luislinda Valois, atrai pouco interesse,

mas pode ser usado em uma negociação. Já o Itamaraty dificilmente seria colocado nas mãos de um político sem afinidade com o cargo e nem atrai interesse por não ter programas nem verbas. Aloysio Nunes, se decidir não se candidatar novamente a senador, como já teria considerado, pode ficar até o final do governo pela sua ótima relação com o presidente e com os diplomatas. PMDB - Partido do governo, o PMDB planeja usar a recomposição ministerial nas negociações para formar uma coalizão forte para 2018. Até agora, o partido - que deixou o governo Dilma, em 2015, com o discurso que teria candidato próprio - não tem quem apresentar. “O PMDB não tem candidato porque, nesse momento, não tem alguém com um perfil possível”, disse a fonte palaciana. Citados em diversas operações contra corrupção, nenhum dos nomes conhecidos do partido estariam em condições de ser candidato ao Palácio do Planalto. Sem um candidato natural, o PMDB olha para os lados para tentar descobrir um nome a que possa se associar. O ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, admite a fonte, é uma possibilidade, especialmente se a economia consolidar o crescimento. “Não seria ruim para o governo ter pelo menos dois candidatos a quem se associar”, disse a fonte. “Mas o cenário ainda é muito incerto. Só lá por março ou abril do ano que vem vai ser possível saber quem de fato vai vingar”, pondera. Com o cenário mais claro, a reforma ministerial irá refletir o caminho do PMDB para 2018. (Reuters)

Brasília - O corretor Lúcio Funaro disse em audiência na Justiça Federal em Brasília na sexta-feira que o presidente Michel Temer tinha consciência de esquema na Caixa Econômica Federal que era operado pelo ex-vice-presidente de Fundos e Loterias do órgão Fabio Cleto. Ao falar sobre o caso, Funaro foi perguntado pela Procuradoria da República sobre quem dentro do PMDB tinha conhecimento do esquema de Cleto: “Geddel (Vieira Lima) com certeza, Lúcio (Vieira Lima) com certeza, Henrique (Eduardo Alves), Michel Temer, Moreira Franco, Washington Reis”, elencou Funaro. Funaro prestou depoimento na 10ª Vara Federal em Brasília na Operação Sépsis, que investiga desvios a partir de contratos da Caixa. Cleto afirmou em depoimento na mesma audiência que Eduardo Cunha e Funaro intermediavam o repasse de propina para garantir a empresas a liberação de contratos com a Caixa. No depoimento, Cleto falou que sua indicação para a Caixa foi patrocinada por Cunha, que levou seu nome a Henrique Eduardo Alves. Funaro não deu mais detalhes à menção que fez ao nome de Temer e do ministro Moreira Franco. O corretor detalha, no entanto, relação próxima com Eduardo Cunha - que assiste o depoimento presente na audiência da 10ª Vara. Os dois são réus, assim como Cleto, Henrique Eduardo Alves e o delator Alexandre Margotto. Cleto afirmou que mantinha Funaro ou Cunha informados sobre as empresas que tentavam operações com o Fundo de Investimentos do Fundo de Garantia do Tem-

po de Serviço (FI-FGTS). Os dois a partir daí procuravam as empresas para negociar pagamento de propina e davam sinal a Cleto sobre como ele deveria votar naquela operação. “Aprovada, algum tempo depois eles me comunicavam o percentual que supostamente tinham conseguido e me pagavam um porcentual disso, pré-aprovado”, afirmou Cleto. Questionada a respeito das declarações de Funaro de que o presidente Michel Temer tinha consciência de esquema na Caixa Econômica Federal que era operado pelo ex-vicepresidente de Fundos e Loterias do órgão Fabio Cleto, a Secretaria de Comunicação da Presidência afirmou, por meio de nota, que “o presidente contesta de forma categórica qualquer envolvimento de seu nome em negócios escusos, ainda mais partindo de um delator que já mentiu outras vezes à Justiça”. Dinheiro vivo - Funaro afirmou que entregou ao menos R$ 100 mil em dinheiro vivo de propina ao ex-deputado Henrique Eduardo Alves (PMDB-RN), quando o político era presidente da Câmara, em 2013. Funaro e Alves são réus na ação penal da Operação Sépsis, que apura desvios no Fundo de Investimentos do Fundo de Garantia por Tempo de Serviços (FI-FGTS), operado pela Caixa Econômica Federal. São réus na mesma ação o deputado cassado Eduardo Cunha e o ex-vice-presidente de Fundos de Governo e Loterias da Caixa Fabio Cleto, além de Alexandre Margoto, ex-funcionário de Funaro. “Entreguei para ele mesmo, nas mãos dele, em São

Paulo”, afirmou Funaro ao juiz. “Foram R$ 100 mil ou R$ 150 mil, tem que puxar na planilha”, acrescentou o operador financeiro, que assinou acordo de delação premiada com a Justiça. Funaro disse ainda ter emprestado seu avião particular para transportar uma mala de R$ 5 milhões para financiar a campanha de Alves a governador do Rio Grande do Norte, em 2014. Os recursos teriam origem no pagamento de propina pela Eldorado Celulose, uma das empresas do grupo J&F, que tem como um dos donos o empresário Joesley Batista. Segundo as investigações, o então vice-presidente da Caixa, Fabio Cleto, atuou sob orientação de Funaro e ordem de Cunha para destravar um aporte de mais de R$ 900 milhões do FI-FGTS na empresa. Funaro relatou ter participado de diversos jantares na casa de Joesley com Cunha e Alves, com quem disse ter se encontrado mais de 780 vezes ao longo dos anos. Ele afirmou que Cleto foi indicado por ele a Cunha para ser vice-presidente da Caixa. “Ele (Cleto) já sabia de tudo, desde o momento que ele entrou lá. Isso ai a gente já sabia, que a gente já tinha feito outras operações com o FGTS”, disse Funaro. “A única mágoa que eu tenho é de um dia ter encontrado Cleto e ter indicado ele para a vice-presidência da Caixa”, afirmou Funaro admitiu ter obrigado Cleto a assinar uma carta de demissão, antes de assumir o cargo, para mostrá-la a Henrique Eduardo Alves como garantia de que o executivo concordaria em participar do esquema de desvios na Caixa. (AE/ABr)


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NEGÓCIOS gestaoenegocios@diariodocomercio.com.br

ESPECIAL INOVAÇÃO

Insurtechs revolucionam setor de seguros Startups acrescentam inovação ao segmento, como usar big data na análise de risco ou usar robôs para o atendimento THAÍNE BELISSA

Ela não pediu licença, mas foi logo se instalando e prometendo uma revolução. Assim mesmo, sem muita “educação”, a inovação trazida pelas tão badaladas startups chegou ao mercado de seguros no Brasil, assumindo, nesse setor, um nome próprio e global: insurtech, que é uma junção de insurance (seguro) e technology (tecnologia). Com pouquíssimas empresas no Brasil, mas um enorme potencial à frente, o setor de insurtechs ganha relevância no País e propõe novas possibilidades para o segmento. Não é à toa que o mercado de seguros chama a atenção dos empreendedores inovadores. O segmento é responsável por 6% do Produto Interno Bruto (PIB) do Brasil e, em 2016, movimentou R$ 239 bilhões em volume de prêmios, o que representa um crescimento de 2,8% em relação a 2015. O setor também emprega mais de 120 mil pessoas, além de incluir 95 mil corretoras e 119 seguradoras, de acordo com a Federação Nacional dos Corretores de Seguros Privados e de Resseguros, de Capitalização, de Previdência Privada, das Empresas

Corretoras de Seguros e Resseguros (Fenacor). Na Superintendência de Seguros Privados (Susep), as inovações que vêm tomando conta do setor são vistas com bons olhos, desde que estejam alinhadas à legislação do segmento. A instituição se preocupa tanto com o assunto que, em julho deste ano, criou a Comissão Especial de Inovação e Insurtech, que reúne entidades representativas do setor com o objetivo de estudar a área, a fim de aproveitá-la da melhor forma possível. O titular da Susep, Joaquim Mendanha de Ataídes, afirma que a melhoria trazida pela tecnologia é bem-vinda: “Sem dúvida, inovar é fundamental para o desenvolvimento sustentável do setor de seguros e para o esclarecimento dos seus consumidores”, afirma. Entre as instituições que representam as insurtechs no Brasil está o Conexão Fintech, hub que desenvolve inteligência de mercado a partir de dados coletados no setor e promove ações de conexão entre as insurtechs e o mercado. Um exemplo de ação é o Insurtech Brasil, que já teve duas edições em São Paulo e, este ano, reuniu 450 pessoas, entre startups,

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seguradoras, reguladores, investidores e aceleradoras. Conexão Fintech - O fundador do Conexão Fintech, José Prado, explica que a presença de startups no segmento de seguro cresceu tanto nos últimos anos, que essas empresas deixaram de ser um “braço de fintechs” - termo utilizado para startups no setor financeiro - e assumiram o nome próprio e independente de insurtech. “A insurtech inclui setores que vão muito além do financeiro. É possível ter uma insurtech especializada em seguro de saúde ou de carro, por exemplo. Uma startup que utiliza a tecnologia de Internet das Coisas (IoT) em um dispositivo que coleta dados de um carro e os encaminha para seguradora também é uma insurtech. Mas, de maneira geral, podemos conceituar dessa maneira: são empresas que desenvolvem novas soluções tecnológicas para o mercado de seguros e que resolvem uma dor ou melhoram a experiência do usuário”, afirma. De acordo com dados levantados pelo Conexão Fintech, o Brasil tem 27 insurtechs. Prado explica que, embora já esteja amplamente

Prado diz que, embora já esteja difundido no exterior, segmento ainda está nascendo no Brasil

difundido no exterior, esse segmento ainda está nascendo no Brasil. “Há cerca de três anos, surgiram os primeiros comparadores

de preço on-line. Mas, só agora, é que estão surgindo soluções com foco em venda. Hoje, temos insurtechs que são corretoras on-line, mas

também as que produzem soluções para o mercado, como plataformas de conexão entre corretores e clientes”, explica.

Nexer e Netbee podem gerar impacto global no mercado Com sede no bairro Floresta, na região Leste de Belo Horizonte, a Nexer é um exemplo de insurtech no País que propõe melhoria para o setor. A empresa tem três anos de operação e desenvolveu um dispositivo baseado em Internet das Coisas (IoT) para monitoramento de veículos particulares. Simples e fácil de ser instalada, a solução coleta dados sobre o funcionamento do carro e a forma como o motorista está dirigindo e o informa, diariamente, sobre a melhor performance para uma direção mais segura e econômica. O CEO da Nexer, Danilo de Mattos Batista, explica que a tecnologia é uma ferramenta complementar ao mercado de seguros, pois oferece valor para usuário que vai além da apólice em caso de sinistro. “Hoje, o seguro é visto apenas como uma commodity: ele agrega pouco ao usuário e, se o acidente não ocorre, é como se ele tivesse perdido esse dinheiro. Nós oferecemos um assistente automotivo digital que leva benefícios para o motorista o tempo todo”, explica. De acordo com o empreendedor, o usuário paga R$ 399 por mês para utilizar o dispositivo, que ele mesmo é capaz de plugar em seu veículo. A solução é conectada ao celular do usuário, que recebe alertas relacionados à manutenção do veículo. “Muitas pessoas esquecem a hora de trocar o óleo ou não conseguem identificar falhas no veículo. O dispositivo da Nexer resolve esse problema do esquecimento

e ainda sugere quando fazer a manutenção, onde e até quanto pode custar. Se o motorista deixa os faróis ligados, por exemplo, ele também receberá um aviso”, explica. Além disso, o dispositivo é capaz de mapear a forma como o motorista dirige e sugerir melhorias para uma direção mais segura e econômica, tendo em vista que a forma como se conduz o carro também interfere no consumo de gasolina. Batista afirma que, além de vender o dispositivo direto para o usuário, a Nexer também tem um contrato com uma seguradora da Colômbia, que utiliza o dispositivo da startup mineira como um benefício para o assegurado. Uma das metas da empresa para o próximo ano, de acordo com o CEO, é aumentar as negociações com seguradoras brasileiras. “Vamos buscar marcas que sejam aderentes à inovação porque queremos atuar na transformação digital do setor. Um dispositivo como esse pode trazer, inclusive, novos tipos de seguro, como o pay per use, que é o pagamento de acordo com o uso”, diz. Em outubro, a startup bateu a marca de 200 dispositivos vendidos e a expectativa é triplicar esse número em 2018, chegando a 600 vendas por mês. Proteção - Com sede no mesmo prédio que a Nexer, a Netbee desenvolve uma solução que segue a mesma linha da startup vizinha. A empresa surgiu em 2013, focada no mercado

ALISSON J. SILVA ALISSON J. SILVA de veículos e, nos últimos anos, vem aperfeiçoando sua tecnologia para torná-la mais aderente ao segmento das seguradoras. O CEO da startup, Gibram Raul Campos de Oliveira, destaca que esse é um setor carente de boas soluções. Ele lembra que o roubo de carros e os acidentes de trânsito são problemas globais, que afetam países subdesenvolvidos e desenvolvidos, além de motoristas e seguradoras. “Grande parte das seguradoras utiliza um sistema rastreador que localiza o veículo depois que ele foi roubado. Mas essa é uma tecnologia velha e cara. Quando criamos a Netbee, jogamos esse conceito fora e iniciamos um totalmente diferente. Nossa tecnologia oferece proteção contra roubo de carros e acidentes Batista: Nexer oferece assistente automotivo Oliveira: proteção contra roubo via IoT de trânsito de forma muito mais eficiente e que chega a TENDÊNCIAS ser 10 vezes mais barata que as tradicionais”, garante. Um levantamento realizado em abril deste ano pelo Conexão Fintech junto a O CEO afirma que não investidores, bancos, empreendedores e especialistas do segmento mostrou: pode abrir muitos deta As insurtechs são a principal tendência entre as fintechs no Brasil; lhes sobre como funciona a tecnologia da Netbee,  O atraso de inovação no mercado de seguros; a abrangência do segmento tendo em vista que startup e a necessidade de alternativas que ajudam o corretor a vender são consiestá desenvolvendo a soluderados pontos positivos para o desenvolvimento de insurtechs no País. ção para uma seguradora com a qual tem contrato de confidencialidade. Mas Três produtos devem ganhar relevância no setor de insurtechs no Brasil: ele afirma que ela funcio O seguro pay per use (pagamento por uso como, por exemplo, quilômetro na a partir da tecnologia rodado); de Internet das Coisas, dispensando, portanto, a  Os dispositivos com Internet das Coisas (lógica de rastreamento e coleta necessidade de um chip de dados); conectado a operadoras  Os microsseguros (opção mais acessível e simples). de celular. Além disso, a solução é facilmente instalada no veículo e não interfere na parte elétrica www.twitter.com/diario_comercio www.facebook.com/DiariodoComercio do mesmo, excluindo a Telefone: (31) 3469-2025 necessidade de gastos com gestaoenegocios@diariodocomercio.com.br oficina mecânica. (TB)


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INOVAÇÃO

Corretores de seguros têm que se adequar às novas tendêndias Papel precisa evoluir com a tecnologia THAÍNE BELISSA

Não há como voltar atrás: os robôs humanizados, a inteligência artificial e as máquinas inteligentes já são uma realidade no setor de seguros no Brasil. Mas, se por um lado, muito se fala sobre a face sombria de uma tecnologia que rouba empregos e desequilibra mercados, por outro, uma percepção mais lúcida sobre o potencial de agregação dessas novas tecnologias ganha espaço no setor. A inovação tecnológica se transforma em aliada e o segmento de seguros cresce baseado nela. Para a diretora da Escola Nacional de Seguros, Maria Helena Monteiro, o grande desafio do corretor nesse mundo transformado pela tecnologia, é ele entender como seu papel precisa evoluir junto com o mundo moderno. Maria Monteiro afirma que esse

profissional não precisa temer a inovação, pelo contrário, deve estar aberto para ela. “Nada substitui o contato com um profissional que conhece o produto do seguro, que discute vantagens e desvantagens de cada opção e que entende as necessidades de cada cliente. Então, o corretor tem que estar aberto para os novos canais de tecnologia porque são eles que vão facilitar trabalhos burocráticos como fazer uma cotação ou encaminhar uma apólice. Essas inovações ajudam esse profissional a focar no cerne do seu trabalho, que é o atendimento do cliente”, frisa. A diretora lembra, ainda, a necessidade de os corretores se aperfeiçoarem constantemente. Segundo ela, a Escola Nacional de Seguros atende profissionais com cursos presenciais em 60 cidades no Brasil, além de uma

Maria Monteiro afirma que o corretor não precisa temer a inovação, pelo contrário, deve estar aberto para ela

escola virtual que tem, permanentemente, 5 mil alunos. A organização ainda realiza palestras gratuitas em todo o País, disseminando conhecimento específico do setor. Ao ser questionada sobre qual seria a principal habilidade para um corretor ser bem-sucedido, Maria Monteiro responde de pronto: “Conhecimento, conhecimento e conhecimento. Um corretor vai se diferenciar quanto melhor for preparado, quanto mais conhecer os produtos e as necessidades

dos clientes”, destaca. Concorrência - O fundador do Conexão Fintech - hub de inteligência do setor de fintechs e insurtechs -, José Prado, explica que há insurtechs que concorrem diretamente com corretoras, mas ele lembra que há muitas outras startups focadas em desenvolver soluções que auxiliam quem já atua nesse mercado. “O que posso dizer é que melhores soluções de insurtechs no mundo estão abraçando os corretores. Por mais

Cotak automatiza cotação de seguros Com forte presença em Minas Gerais, a seguradora Porto Seguro é um exemplo de empresa tradicional do segmento que tem inovado em sua forma de atuação. A seguradora tem uma aceleradora de startups, a Oxigênio, que já está em seu 5º ciclo de aceleração e que investe US$ 50 mil por startup, além de US$ 100 mil em investimentos indiretos, em forma de benefícios e recursos para os empreendedores. O superintendente regional da Porto Seguro em Minas Gerais, Ronaldo Pinho, destaca que o mundo digital transformou o cliente em um consumidor com posse da informação e, por isso, o corretor de seguros precisa estar ainda mais preparado tecnicamente para prestar consultoria. “Eles precisam buscar seus clientes onde eles estiverem, nos canais tradicionais ou em novos canais que vão surgindo, como por exemplo, os consumidores da internet”, afirma. Pinho também acredita que o corretor terá que ter uma postura de abertura em relação às inovações tecnológicas. Ele lembra que a proposta não é substituir todas as estratégias tradicionais pelas novas, mas ir equilibrando a expertise desenvolvida com as propostas inovadoras. “O uso de tecnologia para a distribuição de seguros já é uma realidade, então, por que não a utilizarmos em nosso favor, para ampliar o leque de atuação? Esta é uma pergunta com a qual o corretor de seguros se deparará cada vez mais”, conclui. Cotação - Uma das soluções inovadoras disponíveis para o segmento de seguros no Brasil é desenvolvida por uma insurtech mineira, a Cotak, que tem sede no bairro Belvedere, na região Centro-Sul da Capital. Trata-se de uma ferramenta que automatiza a cotação de seguros realizada pelo corretor. “A tarefa de cotar preço em cada seguradora não é simples: cada uma delas exige o preenchimento de formulários com até 50 questões relacionadas ao cliente. Como o corretor precisa fazer isso várias vezes, o trabalho manual é muito grande. O que fazemos é automatizar esse processo, por meio de robôs que replicam as informações dos questionários

abrangente que seja, uma corretora digital não vai conseguir vender em todos os lugares, mas sempre vai existir um corretor naquele lugar específico e com a expertise para atender aquele público”, afirma. Prado também destaca a importância de os profissionais desse segmento estarem atentos às inovações. “A inovação é uma oportunidade e os corretores precisam aproveitá-la para fidelizar seus clientes e aumentar sua receita”, alerta. DIVULGAÇÃO

ALISSON J. SILVA

Insurtechs ganharão mais mercado ao longo dos anos Apesar do mercado de insurtechs ser extremamente recente no Brasil e no mundo, podemos citar como principais tendências dessas startups para os próximos anos:

Não temos pretensão de competir com as corretoras, revela Espeschit

em cada seguradora, gerando até 65% de economia de tempo para o profissional”, explica o COO da Cotak, Renato Espeschit. Outra funcionalidade da ferramenta é o sistema de pendências, que ajuda o corretor a manter seus clientes. Esse sistema traz informações importantes como se o seguro do cliente precisa ser renovado e se há alguma fatura vencida e sem pagamento. A funcionalidade substitui as tradicionais agendas preenchidas manualmente pelos corretores ou, ainda, arquivos em Excel, que auxiliam apenas na documentação dos dados. Com 11 anos de operação, a startup tem mais de 3 mil clientes em todo o Brasil e sua meta é faturar R$ 5 milhões em 2017, o que significa um crescimento de 20% em relação a 2016. O COO afirma que novas aplicações estão sendo desenvolvidas pela empresa, que tem interesse em oferecer soluções ainda mais inovadoras e que auxiliem tanto os corretores quanto as seguradoras. O empreendedor explica que a startup não tem pretensão de competir com as corretoras,

pelo contrário, quer ser uma parceira relevante para os atores desse mercado. “Assim como a Uber não quer ter uma frota de carros, mas oferece tecnologia para milhares de pessoas serem motoristas particulares, a Cotak não quer ser uma corretora. Queremos colocar a tecnologia à disposição desse mercado e ter na nossa carteira de clientes milhares de corretores”, diz. O empreendedor afirma que a empresa construiu um “mapa de tendências de inovação” para o mercado de seguros e, até dezembro, deve lançar novidades. Entre as tendências que a empresa pode seguir nos próximos anos estão os conceitos de inteligência artificial e machine learning, que serão utilizados na lógica de predição de riscos. Outra tendência é a Internet das Coisas, que será utilizada principalmente para entender o comportamento do cliente, por exemplo, na condução de um veículo. O uso de chatbots para auxiliar o cliente no preenchimento dos formulários também está no mapa desenhado pela empresa mineira. (TB)

1. As insurtechs ganharão uma fatia maior do mercado De acordo com a PWC, 3 a cada 4 seguradoras acreditam que parte de seu negócio corre o risco de interrupção por causa das insurtechs. A pressão sobre as margens e a perda de participação no mercado são destacadas pelos líderes como as principais ameaças que as startups representam para suas companhias. E a redução de custos e a diferenciação no mercado são os dois fatores que mais geram ganhos potenciais para as startups, segundo as seguradoras. E é por causa disso que, nos próximos anos, elas ganharão uma fatia ainda maior desse grandioso mercado. 2. As insurtechs explorarão mais as novas tecnologias Stephen O’Hearn, líder mundial de seguros da PwC, disse que “as seguradoras têm acesso incomparável aos dados do consumidor e, se utilizassem tecnologia de ponta para analisar isso, gerariam benefícios significativos tanto para a empresa como para o homem na rua”. E é justamente essa tecnologia de ponta que as insurtechs estão explorando para melhorar os serviços. Um dos processos em que elas estão aplicando as novas

tecnologias é a avaliação do perfil do segurado. No passado, os consumidores eram avaliados de forma parecida na hora da contratação de um seguro para automóvel. O valor a pagar era baseado nos dados preenchidos na cotação, e assim permanecia durante toda a vigência do plano. Isso fazia com que um motorista cuidadoso que usava menos seu veículo pagasse o mesmo que um descuidado que utilizava mais. Ao usar algoritmos para analisar comportamentos, as insurtechs conseguem entender o perfil de cada consumidor, personalizar os planos e oferecer vantagens a quem dirige melhor. Esses algoritmos são, inclusive, uma importante tendência listada pela Gartner para os próximos 4 anos. 3. As insurtechs provavelmente ganharão um maior apoio das seguradoras 43% das companhias afirmam ter as startups como o ‘coração’ de suas estratégias corporativas. Porém, apenas 28% exploram parcerias com elas e menos de 14% investem e/ou participam de programas de incubadoras. Mas devido à pressão que as insurtechs estão fazendo sobre as companhias tradicionais, é provável que muitas parcerias, investimentos e aquisições sejam feitas nos próximos anos. Fonte: conexaofintech.com.br


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NEGÓCIOS TELECOMUNICAÇÕES

Fetin é grande celeiro de startups do País Alunos do Inatel dão vida às suas ideias no evento e muitas delas se transformam em novas empresas DANIELA MACIEL, de Santa Rita do Sapucaí*

A 36ª edição da Feira Tecnológica do Inatel (Fetin), em Santa Rita do Sapucaí, no Sul de Minas, reuniu, entre os dias 25 e 27 de outubro, mais de 6 mil pessoas para conhecer projetos de alunos da graduação do Instituto Nacional de Telecomunicações (Inatel). Com o tema “Nosso mundo pode ser sustentável, e o seu?”, baseado nos 17 Objetivos do Desenvolvimento Sustentável (ODS), da Organização das Nações Unidas (ONU), a proposta do evento é conectar o conhecimento acadêmico à solução de problemas do dia a dia da população. Foram apresentados 80 projetos nas áreas da saúde, segurança, terceiro setor, internet das coisas e cidades inteligentes, serviços e meio ambiente. De acordo com o diretor do Inatel, Marcelo de Oliveira Marques, essa é uma oportunidade de fazer Inúmeros projetos viraram empresas, esse é o nosso papel, influenciar o desenvolvimento do nosso País, diz Marques com que os alunos olhem “Tão importante como tos foram distribuídos em para fora do campus iden- cemos’ em 1965, quando era dos, 14 eram de instituidiscutida a integração do ções convidadas de outros enviar nossos alunos e pro- diversas dependências do tificando como podem ser território através das chalugares do País, além de fessores para uma vivência campus, em locais relaciocidadãos atuantes enquanto madas de longa distância. Bolívia e Alemanha, na internacional, é trazer alunos nados a eles - laboratórios, engenheiros. “Essa é, talvez, a mais Inúmeros projetos saíram Fetin Internacional. Os es- e professores de fora para o salas, corredores. Entre os importante ferramenta pe- daqui e viraram empresas, trangeiros são alunos da Inatel. Eles proporcionam, visitantes, cerca de 2 mil dagógica que temos para estão gerando emprego e Jade University, Univer- para quem que não pôde eram estudantes do ensino fazer essa integração. O Ina- renda e esse é o nosso pa- sidad Privada Del Valle, sair do País, viver experi- médio vindos principalmentel sempre esteve ligado pel, ajudar e influenciar o Universidad Autónoma ências diversas e se tornar te do Sul de Minas. “Trazer os alunos do enàs inovações tecnológicas desenvolvimento do nosso Gabriel René Moreno (UA- um cidadão mais global”, GRM) e Escuela Militar de afirma o diretor do Inatel. sino médio aqui é uma maque mudaram a vida da País”, explica Marques. sociedade brasileira. ‘NasDos projetos apresenta- Ingenieria (EMI). Nessa edição os proje- neira de criar nosso banco

de futuros alunos e mostrar a eles o quão fascinante pode ser a engenharia. Temos o programa “Promove Engenharia”, que percorre anualmente cerca de 100 cidades e 200 escolas. É a nossa forma de contribuir com a qualificação dos ensinos fundamental e médio. Isso faz parte da nossa missão”, analisa o professor. Benefícios - Segundo o coordenador da Fetin, Wanderson Saldanha, além do Inatel, a Fetin movimenta a economia de Santa Rita do Sapucaí e de toda a região. Hotéis, bares, restaurantes e comércio em geral lucram com a chegada dos visitantes. “A Fetin é um acontecimento para toda a cidade. Se pensarmos que Santa Rita do Sapucaí tem 40 mil habitantes, nossos visitantes ultrapassam os 15%. Claro que muitos dos nossos visitantes vêm e voltam no mesmo dia e não ficam hospedados, mas de toda forma eles trazem recursos para Santa Rita do Sapucaí. Por isso temos também o Conexão Cultura, com apresentações culturais e festival gastronômico, para que as pessoas possam conhecer nossa cultura e sabores”, destaca Saldanha. *A repórter viajou a convite do Inatel DIVULGAÇÃO

Feira tecnológica apresentou 80 projetos Vinte e quatro, de um total de 80 projetos apresentados na Feira Tecnológica do Inatel (Fetin), em Santa Rita do Sapucaí, no Sul de Minas, entre os dias 25 e 27, estavam ligados à área de saúde e bem-estar, a chamada tecnologia assistiva. 12 deles desenvolvidos no Centro de Desenvolvimento e Transferência de Tecnologia Assistiva (CDTTA). Quase todos os projetos, de acordo com a fisioterapeuta responsável pelo CDTTA e professora do curso de Engenharia Biomédica, Elisa Rennó Carneiro Déster, tem as equipes formadas por alunos de diferentes cursos. “Os projetos são, naturalmente, multidisciplinares. Quando permitimos essa integração fortalecemos e aceleramos a geração de conhecimento. Os alunos de Engenharia Biomédica, por exemplo, não têm conhecimento de programação. Já o de automação não conhece anatomia e fisiologia. Um projeto como o ‘Armotion’,

por exemplo, que propõe a criação de um artefato e um jogo eletrônico para o tratamento de lesões em membros superiores, exige os dois conhecimentos. Se fôssemos trabalhar esse conteúdo que falta com cada um, não haveria tempo hábil para desenvolver o projeto”, explica Elisa Déster. Os projetos desenvolvidos dentro do CDTTA, na maioria das vezes, passam não apenas pelas validações tecnológicas, mas também pelos rigorosos controles que envolvem as pesquisas na área de saúde. Cerca de 30 alunos trabalham no Centro. As alunas do sexto período de Biomédicas, Raquel Carvalho, Gabriela Pereira, Maria Eduarda Castro e Pedro Henrique Gomes começaram a enfrentar a rotina de pesquisadores. Há sete meses eles desenvolvem o projeto “Sistema de Monitoramento Remoto”. A proposta é que, por meio de um dispositivo conec-

tado a um smartphone, seja possível monitorar um idoso à distância. O primeiro protótipo permite o acompanhamento de índices como frequência cardíaca, respiração e posição. Ele ainda emite alarmes de queda e de horário da medicação. A expectativa é de que outras funcionalidades sejam agregadas ao produto, como o controle de temperatura, e tenha o tamanho reduzido, tornando o dispositivo mais discreto e passível de ser usado por outros públicos, como crianças e pessoas com mobilidade reduzida, por exemplo. “Participando da Fetin os alunos ouvem críticas, sugestões, pedidos e exercitam algo muito importante para qualquer profissional: a capacidade de explicar o seu próprio trabalho para diferentes públicos. Aqui trabalhamos, desde o início, o empreendedorismo e a oralidade é fundamental para isso”, aponta a professora. (DM) DIVULGAÇÃO

Foram apresentados 80 projetos nas áreas da saúde, segurança, IoT entre outras

Fato de ser desenvolvida no Brasil pode reduzir o custo da implantação do 5G, diz Mendes

Inatel é pioneiro nos estudos sobre 5G Durante a 36ª edição da Feira Tecnologia do Inatel (Fetin), em Santa Rita do Sapucaí, no Sul de Minas, foi realizada mais uma demonstração da tecnologia 5G. O Instituto Nacional de Telecomunicações (Inatel) é pioneiro nos estudos sobre 5G no Brasil e um dos primeiros no mundo. A ação já havia sido realizada em Brasília em agosto deste ano. De acordo com o coordenador de pesquisa do Centro de Referência em Radiocomunicação (CRR), Luciano Leonel Mendes, 38 pesquisadores estão envolvidos no trabalho, além de vários alunos. O objetivo da tecnologia 5G é aumentar a velocidade do tráfego de dados (alta velocidade), diminuir os atrasos (tempo de latência) e atingir o maior número de pessoas. No Brasil, mais uma necessidade foi incorporada à lista: atendimento a lugares remotos. Essa preocupação interessou a outros países de dimensões continentais como a Rússia e com áreas isoladas, como a Noruega, que já estabeleceram parcerias com o Inatel. Os

primeiros testes sobre esse quesito serão realizados na área rural de Santa Rita do Sapucaí ainda este ano. “O teste mais importante para esse tipo de aplicação é, de fato, levar a era da informação para essas localidades. Nós vemos hoje que lá as pessoas não têm acesso à informação como nós temos. Um exemplo: hoje é muito fácil termos informações através do skype ou whatsapp. Elas não sabem o que é isso. Selecionamos uma escola rural, que não tem acesso à internet, vamos montar uma estrutura de computadores lá e fazer a distribuição do nosso sinal de internet para que as crianças possam ter o primeiro contato, como poder fazer uma conta de e-mail e fazer uma pesquisa escolar”, explica Mendes. Apesar do desenvolvimento de tecnologia nacional, que deverá, inclusive, ser exportada, não há garantia de uma diminuição do custo para o consumidor final. A expectativa é que a rede 5G completa, com o acesso das pessoas, seja por volta de 2025, com os primeiros serviços chegando

já em 2020. “O Brasil está bastante alinhado com o que está acontecendo no mundo no que diz respeito à implantação de redes móveis. Nós vimos um atraso muito grande na instalação da rede 2G; um atraso considerável no 3G; no 4G começamos praticamente junto. A intenção é de que na quinta geração a implantação aconteça de forma simultânea. Em relação ao preço, tudo vai depender do mercado. O fato de ser desenvolvida no Brasil pode reduzir o custo da implantação da tecnologia porque a rede foi desenhada para a nossa demanda. Hoje, nós compramos do exterior e a adequação custa dinheiro. Como fizemos com os nossos requisitos esse custo vai cair. Para o consumidor final, porém, vai depender da nossa realidade financeira, do volume de escala da produção, uma série de fatores que não depende só de onde foi feita a pesquisa. Há potencial para que seja mais barato, mas são muitos fatores envolvidos”, analisa o coordenador de pesquisa do CRR. (DM)


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AGRONEGÓCIO

agronegocio@diariodocomercio.com.br SIC / DIVULGAÇÃO

CAFEICULTURA

Clima já impacta safra de café em Minas e no País Recorde em 2018 está descartado MICHELLE VALVERDE

A escassez hídrica e as altas temperaturas já impactam de forma negativa no potencial produtivo dos cafezais para a safra 2018. As primeiras chuvas registradas no início de outubro estimularam a florada, porém, com o novo período de estiagem e as temperaturas elevadas, o desenvolvimento dos cafezais vem sendo prejudicado. Com isso, as estimativas iniciais de que em 2018 o País e Minas Gerais poderiam colher um volume recorde de café já foram descartadas. O assunto foi discutido durante a Semana Internacional do Café (SIC), que aconteceu na última semana, em Belo Horizonte. De acordo com o diretor da Federação da Agricultura e Pecuária do Estado de Minas Gerais (Faemg) e presidente das comissões de Cafeicultura da Faemg e da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA), Breno Mesquita, aproveitando o espaço da SIC, foi realizada reunião conjunta da CNA e Faemg com representantes da cafeicultura dos estados da Bahia, Espírito Santo, Rondônia, Paraná e São Paulo. Dentre os assuntos, um dos destaques foi a falta de chuvas na maior parte das regiões produtoras de café do Brasil, o que já vem comprometendo o rendimento da safra 2018. “É sabido que a safra 2017 foi de ciclo baixo e todos nós estávamos esperando uma safra muito boa para 2018, alguns mais otimistas falavam de uma supersafra e um novo recorde produtivo de café.

Nós tivemos, há algumas semanas, uma chuva boa, houve a florada muito boa, mas depois da florada é preciso que haja umidade para que se consolide da flor para o futuro fruto. O que nós vimos, em quase todas as regiões do Brasil, foi exatamente o contrário: a falta de chuvas e, o pior, acompanhada de altas temperaturas”. Ainda segundo Mesquita, os relatos dos produtores são de que a supersafra não existe mais. A questão agora é de quanto será a perda. “Perdas na safra que vem é uma constatação já consolidada, a tendência é que, se não chover logo, estas perdas vão aumentar gradativamente. Mesmo que ocorra a regularização das chuvas, não haverá recuperação do que foi perdido”, avalia. Em relação à safra 2017, os números já estão consolidados. No período, Minas Gerais foi responsável por um volume de 24,37 milhões sacas de 60 quilos, recuo na produção cafeeira de 20,7% em relação à safra 2016, quando o Estado foi responsável pela produção de 30,7 milhões de sacas. O Estado é o maior produtor nacional e respondeu por 54% da safra brasileira de café. Preços - Um dos desafios para a temporada 2018 será o preço do café. De acordo com Mesquita, mesmo com estoques baixos, consumo crescente e a produção menor em 2017, a cotação do café seguiu abaixo do necessário para garantir margem aos produtores. “Se levarmos em conta

A escassez hídrica e altas temperaturas têm prejudicado a formação dos grãos em quase todas as regiões produtoras

o consumo interno de 20,5 milhões de sacas de 60 quilos e as exportações, que giram e torno de 30 milhões de sacas, nós não temos estoques. Apesar disso, o mercado não reage devido às especulações erradas. Para 2018, já estamos registrando perdas em função da falta de chuvas e da florada, que foi prejudicada, e essa perda pode ser ainda maior. Diante desse cenário, ainda tem pessoas fazendo previsão de uma safra de 60 milhões a 65 milhões de sacas. Isso lesa, são coisas que as pessoas fazem para causar pane no mercado e baixar os preços do café e o produtor sempre é o mais prejudicado por essas especulações irresponsáveis”, explicou Mesquita. Diante do cenário de preços nada animadores, os representantes da cafeicultura de Minas Gerais e do Brasil pretendem criar mecanismos e instrumentos que garantam a comercialização gradativa da safra 2018. “Queremos realizar um trabalho junto ao governo e, principalmente, utilizar os recursos do Fundo de Defesa da Economia Cafeeira (Funcafé), que devem ser de R$ 6 bilhões, para fazer uma política que chegue ao produtor e permita uma melhor comercialização da safra da 2018”.

LEONARDO ASSAD AOUN

Representantes do setor cafeeiro querem estimular estudos acadêmicos para conter a praga

Broca prejudica a cadeia produtiva Outra preocupação dos cafeicultores é o avanço da broca do café, que vem causando prejuízos em toda a cadeia produtiva. De acordo com o diretor da Federação da Agricultura e Pecuária do Estado de Minas Gerais (Faemg) e presidente das comissões de Cafeicultura da Faemg e da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA), Breno Mesquita, as entidades representativas dos cafeicultores, indústria e demais elos da cadeia do café se uniram e criaram um vídeo para orientar os cafeicultores em relação a ações que ajudam a minimizar a presença da praga nos cafezais. “A broca está nos preocupando muito e não só a produção perde, a indústria também perde e toda a cadeia do café tem prejuízos com a incidência da broca do café. O vídeo ensina aos cafeicultores como fazer uma colheita bem-feita, não deixando café no chão e nas árvores, por

exemplo. Com isso, você corta a fonte de alimento do besouro, contribuindo para a redução do índice de broca”. Desde que o agrotóxico Endosulfan foi banido, foram disponibilizados vários produtos para combater a broca, mas eles têm preços mais elevados e não têm a mesma eficácia do Endosulfan. Outro ponto que ficou definido na reunião da Comissão de Café da CNA, na SIC, é a necessidade de acionar as universidades e faculdades para começarem de forma efetiva um estudo de controle da broca do café. “Hoje a gente não vê as grandes universidades do Brasil com expertise em agricultura e no café, como vemos nas universidades Federal de Lavras e de Viçosa. O que a gente quer é que entrem na pauta para que se desenvolvam estudos e antídotos contra este mal que é a broca”, explicou Mesquita. (MV)

CRÉDITO RURAL

Caixa reduz taxa de juros para produtores do Pronamp DA REDAÇÃO

A Caixa Econômica Federal anuncia redução de taxas de juros para os produtores rurais no Programa Nacional de Apoio ao Médio Produtor Rural (Pronamp), que terão a taxa de juros do custeio reduzida de 7,5% para 6,7% ao ano. A redução de 0,8 ponto percentual abrange as propostas de custeio agrícola e pecuário apresentadas na Caixa até 30 de novembro de 2017 e está de acordo com as alterações promovidas por meio da Resolução CMN 4.603, de 19/10/2017. Para se enquadrar como beneficiário do Pronamp, o produtor deve ter renda bruta anual de até R$ 1,760 milhão, sendo que pelo menos 80% dessa renda deve ser proveniente de atividades agropecuárias. O vice-presidente de Pro-

dutos de Varejo da Caixa, Fábio Lenza, informa que a promoção tem o objetivo de apoiar o médio produtor, proporcionando redução nos seus custos de produção. “Para um custeio com prazo de 12 meses, por exemplo, o produtor que contratar uma operação no valor de R$ 1,5 milhão, que é o teto do programa, economizará cerca de R$ 12 mil”, explica Lenza. A Caixa possui linhas de crédito para atender as principais culturas agrícolas, como soja, milho, arroz, café, algodão, trigo, feijão, cana-de-açúcar, laranja, sorgo, e para a bovinocultura de corte e leite. Para as operações de custeio agrícola de até R$500 mil, a Caixa oferece um processo simplificado, em que a análise técnica da proposta ocorre de for-

ma on-line, diretamente na agência, o que garante um acesso mais ágil ao recurso pelo produtor. Os produtores interessados devem procurar uma das 1.700 agências da Caixa habilitadas a operar com o Crédito Rural e apresentar

o projeto de financiamento da produção. Para auxiliar na elaboração dos projetos, a Caixa possui ainda convênio com mais 2.500 empresas de consultoria rural, em todas as regiões do País.

período de julho a setembro, referente ao primeiro semestre do ano safra 2017/2018, a Caixa alcançou a marca de R$1,44 bilhão em contratações de crédito rural, resultado 89,5% superior ao registrado no mesmo Safra 2017/2018 - No período do ano anterior.

A expectativa é contratar R$10 bilhões ao longo deste ano safra, volume 25% superior ao registrado na safra 2016/2017, quando a Caixa ofertou cerca de R$ 8 bilhões no mercado de crédito rural. Com informações da Caixa.

Conselho do Agro projeta modelo privado DA REDAÇÃO

A Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA) e as demais entidades do Conselho do Agro vão construir um modelo privado de crédito e seguro rural para a atividade agropecuária. A proposta foi apresentada pelo presidente da Confederação Nacional das Instituições Financeiras (CNF), Sérgio Rial, na última quarta-

feira, na sede da CNA, em Brasília, na reunião mensal do Conselho do Agro, e aceita pelas entidades. “Precisamos discutir como os bancos privados podem ser mais proativos na concessão do financiamento agrícola”, disse Rial. A busca por mais alternativas de financiamento e seguro rural tem sido uma das principais demandas do setor agropecuário

para baratear o custo destas operações e reduzir a burocracia. Para o presidente da CNA, João Martins, a proposta lançada pela CNF vai ao encontro do que tem sido defendido pelo setor. “Com certeza teremos um novo momento para o financiamento de safra e do seguro agrícola no País. E mais do que isso, segurança para quem produz”, afirmou.

A reunião do Conselho do Agro foi coordenada pelo presidente da Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB), Márcio Lopes de Freitas. “O que vimos aqui foi a evolução do sistema financeiro privado, que nos propôs soluções para o financiamento da agropecuária brasileira no futuro de uma maneira totalmente privada”, disse. Com informações da CNA.


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FINANÇAS financas@diariodocomercio.com.br

CRÉDITO

Estoque de operações fica estável Montante atingiu R$ 3,047 trilhões em setembro, de acordo com o Banco Central Brasília - O estoque total de operações de crédito do sistema financeiro ficou estável em setembro ante agosto, em R$ 3,047 trilhões, informou na sexta-feira o Banco Central (BC), por meio da Nota de Política Monetária e Operações de Crédito. Em 12 meses, houve baixa de 2% e, no acumulado deste ano, queda de 1,9%. Houve aumento de 0,2% no estoque para pessoas físicas em setembro ante agosto e queda de 0,4% para pessoas jurídicas. De acordo com o BC, o estoque de crédito livre subiu 0,2% em setembro, caiu 1,7% no acumulado do ano e recuou 1,1% em 12 meses. No caso do direcionado, o estoque cedeu 0,3% em setembro, caiu 2,1% no ano e teve baixa de 2,9% em 12 meses. O BC informou ainda que o total de operações de crédito em relação ao Produto Interno Bruto (PIB) passou de 47,1% em agosto para 47% em setembro. O chefe adjunto do Departamento de Estatísticas do BC, Renato Baldini, disse que o mercado de crédito no País em setembro manteve o comportamento observado nos últimos meses, com tendência de estabilização do saldo total, após um período de retração ininterrupta que veio desde o começo de 2016. “Nos últimos três meses vemos uma tendência de estabilização do estoque em torno de R$ 3,050 trilhões”, afirmou Baldini. “Mas ainda não podemos falar em inflexão, porque os saldos ainda não começaram a subir. Há uma acomodação, pelo menos parando de se reduzir”, acrescentou. Segundo Baldini, a expectativa do BC é que o estoque venha a crescer nos próximos meses com a

MARCOS SANTOS/USP IMAGENS/DIVULGAÇÃO

Total de operações de crédito em relação o Produto Interno Bruto passou de 47,1% em agosto para 47% em setembro

recuperação da economia. “Já observamos sinais de retomada de alguns setores e o mercado de crédito reage a isso. Não se espera neste momento que o credito lidere a recuperação econômica, mas recuperação da atividade vai permitir que famílias e empresas retomem os financiamentos”, avaliou. “O crédito vai reagir à economia, e não

impulsioná-la”, completou. pessoa jurídica com sede no exterior e créditos não Setores - O saldo de cré- classificados (outros), a baidito para as empresas do xa no saldo foi de 1,4% em setor de serviços subiu 0,6% setembro ante agosto, para em setembro ante agosto, R$ 29,217 bilhões. para R$ 689,639 bilhões. A indústria apresentou baixa Famílias – De acordo com de 1,3%, para R$ 689,926 o BC, o endividamento das bilhões, e a agropecuária famílias brasileiras com o registrou avanço de 0,8%, sistema financeiro passou para R$ 23,099 bilhões. de 41,5% em julho para No caso do crédito para 41,6% em agosto. Se forem

descontadas as dívidas imobiliárias, o endividamento seguiu em 23,1% no período. Segundo o BC, o comprometimento de renda das famílias com o Sistema Financeiro Nacional (SFN) seguiu em 20,8% de julho para agosto. Descontados os empréstimos imobiliários, o comprometimento da renda permaneceu em 18,2% no período. (AE)

Indicador de custo recua e atinge 21,8% ao ano Brasília - O Indicador de Custo do Crédito (ICC) caiu 0,3 ponto percentual em setembro na comparação com agosto, para 21,8% ao ano, informou na sexta-feira o Banco Central. Houve baixa de 0,5 ponto percentual no caso de pessoas físicas, para 27,5% ao ano, e recuo de 0,2

ponto percentual no caso de empresas, para 15,6% ao ano. O ICC é o mais recente indicador de crédito do Banco Central, que passou a ser publicado na Nota de Política Monetária e Operações de Crédito da instituição. O percentual do indicador reflete o volume de juros

pagos, em reais, por consumidores e empresas no mês, considerando todo o estoque de operações, dividido pelo próprio estoque. Na prática, é um indicador que reflete a taxa de juros média efetivamente paga pelo brasileiro nas operações de crédito contratadas no passado e

ainda em andamento. Considerando apenas o crédito com recursos livres, o ICC caiu 0,8 ponto percentual, para 35,9% ao ano de agosto para setembro. No caso do crédito com recursos direcionados, o indicador permaneceu em 8,9% ao ano. (AE)

MERCADO

Ibovespa ensaia recuperação e sobe 0,10% São Paulo - O Índice Bovespa ensaiou recuperar parte das perdas da véspera, mas voltou a perder fôlego no final dos negócios e fechou próximo da estabilidade na sexta-feira. Após uma queda de 1,01% na quinta-feira, o indicador terminou o dia com alta de 0,10%, aos 75.975,71 pontos. Com esse resultado, a bolsa brasileira completa a segunda semana consecutiva de quedas, coincidindo com um movimento de maior retração do investidor estrangeiro no mercado acionário brasileiro. Os negócios do dia somaram R$ 9 bilhões. Apesar do resultado tímido, o Ibovespa teve dois picos de alta, todos registrados pela manhã e relacionados a influências externas. O primeiro deles ocorreu após a primeira estimativa do Produto Interno Bruto (PIB) dos Estados Unidos no terceiro trimestre do ano ter apontado alta de 3%, ante previsão de 2,7%. O outro ponto alto decorreu de rumores de

que o próximo presidente do Federal Reserve seria o dirigente Jerome Powell, de perfil considerado dovish e que, portanto, manteria o gradualismo na política monetária dos Estados Unidos. Nesse cenário, o índice chegou a marcar 76.616,97 pontos (+0,95%). No cenário doméstico, mereceram destaque o leilão de áreas do pré-sal, os balanços corporativos e as articulações do governo para resgatar a agenda econômica. A Agência Nacional de Petróleo (ANP) promoveu leilão no âmbito das 2ª e 3ª Rodadas de Partilha de Produção do pré-sal. Dos oito blocos ofertados, seis foram arrematados, somando R$ 6,15 bilhões. A cifra ficou abaixo dos R$ 7,7 bilhões projetados inicialmente, mas foi bem recebida pelo governo e também pelo mercado. As ações da Petrobras foram destaque de alta no pregão, beneficiadas não apenas pelo leilão, mas principalmente pela forte alta

do petróleo no mercado internacional. Petrobras ON e PN fecharam com ganhos de 1,75% e 1,79%, respectivamente. Entre as ações que fazem parte do Ibovespa, a maior queda foi de Usiminas PNA (-6,65%). A Usiminas reverteu o prejuízo do terceiro trimestre de 2016 e teve lucro líquido de R$ 76 milhões no mesmo período de 2017. Segundo operadores, o resultado foi bem recebido e a queda da ação esteve relacionada a um movimento técnico de correção. No ano, o papel acumula ganho de 122,68%, sendo alvo fácil de movimentos de realização de lucros. Em outubro até a última quarta-feira (25), o saldo dos investidores estrangeiros na Bovespa estava negativo em R$ 314,370 milhões, destoando dos ingressos de setembro, que somaram R$ 3,8 bilhões. Segundo analistas, a retração do investidor, que vem tirando a sustentação da bolsa, está ligada às incertezas quanto à

política monetária dos EUA. 3,3032 (+0,56%). No mercado futuro, o Dólar - Após tocar má- dólar para novembro caiu xima aos R$ 3,30, o dólar 1,64%, aos R$ 3,2380. O caiu com força e terminou giro financeiro somou US$ no patamar de R$ 3,24 em 24,56 bilhões. Durante o premeio a um desmonte de gão, a divisa oscilou de R$ posições compradas que 3,2355 (-1,71%) a R$ 3,3040 foram realizadas ao lon- (+0,36%). go desta semana devido a incertezas em torno do Taxas de juros - Os juros novo dirigente do Federal futuros fecharam a sessão Reserve (Fed). No entanto, regular desta sexta-feira em rumores de que o diretor baixa, estimulada pelo alívio do Fed Jerome Powell será no mercado de moedas, onde o escolhido para suceder o dólar mostrou queda ante Janet Yellen na presidên- parte das divisas de países cia da instituição abriram emergentes, incluindo o real, oportunidade de venda mais principalmente a partir das cedo, que foi intensificada especulações em torno do em meio a uma releitura nome que vai comandar o de que o presidente Michel Fed a partir de 2018. Temer possa ter mais aliados A taxa do contrato de para aprovar a reforma da Depósito Interfinanceiro Previdência e expectativa de (DI) para janeiro de 2019 entrada de fluxo financeiro fechou em 7,30%, de 7,36% no curto prazo. no ajuste anterior, e a do DI No mercado à vista, o para janeiro de 2020 caiu de dólar fechou em queda de 8,43% para 8,37%. A taxa 1,24%, aos R$ 3,2437. O do DI para janeiro de 2021 giro financeiro somou US$ fechou em 9,10%, de 9,13%, 1,024 bilhão. Na mínima, a e a do DI para janeiro de moeda ficou em R$ 3,2417 2023 passou de 9,82% para (-1,30%) e na máxima, R$ 9,80%. (AE)

Juros do rotativo caem para 332,4% Brasília - O juro médio total cobrado no rotativo do cartão de crédito caiu 65,1 pontos percentuais de agosto para setembro, informou o Banco Central, por meio da Nota de Política Monetária e Operações de Crédito. Com isso, a taxa passou de 397,5% em agosto para 332,4% ao ano em setembro. O juro do rotativo é a taxa mais elevada desse segmento e também a mais alta entre todas as avaliadas pelo BC. Dentro desta rubrica, a taxa da modalidade rotativo regular passou de 221,4% para 227,5% ao ano de agosto para setembro. Neste caso, são consideradas as operações com cartão rotativo em que houve o pagamento mínimo da fatura. Já a taxa de juros da modalidade rotativo não regular passou de 506,2% para 399,4% ao ano. O rotativo não regular inclui as operações nas quais o pagamento mínimo da fatura não foi realizado. No caso do parcelado, ainda dentro de cartão de crédito, o juro passou de 161,0% para 165,2% ao ano. Considerando o juro total do cartão de crédito, que leva em conta operações do rotativo e do parcelado, a taxa passou de 87,5% para 76,7% de agosto para setembro. Em abril, começou a valer a nova regra que obriga os bancos a transferir, após um mês, a dívida do rotativo do cartão de crédito para o parcelado, a juros mais baixos. A intenção do governo com a nova regra é permitir que a taxa de juros para o rotativo do cartão de crédito recue, já que o risco de inadimplência, em tese, cai com a migração para o parcelado. Segundo o BC, a taxa média de juros no crédito livre caiu de 45,6% ao ano em agosto para 43,3% ao ano em setembro. Em setembro de 2016, essa taxa estava em 53,6% ao ano. Para pessoa física, a taxa média de juros no crédito livre passou de 62,3% para 59,2% ao ano, de agosto para setembro, enquanto para pessoa jurídica foi de 24,3% para 23,2% ao ano. Entre as principais linhas de crédito livre para a pessoa física, destaque para o cheque especial, cuja taxa avançou de 317,3% para 321,3% ao ano de agosto para setembro. Para o crédito pessoal, passou de 49,4% para 48,5% ao ano. Para veículos, os juros foram de 23,2% para 23,0% ao ano, de agosto para setembro. A taxa média de juros no crédito total, que inclui operações livres e direcionadas (com recursos da poupança e do BNDES), desacelerou de 28,4% ao ano em agosto para 27,0% ao ano em setembro. Em setembro de 2016, estava em 33,1%. (AE)




FINANÇAS BELO HORIZONTE, SÁBADO, 28, A SEGUNDA-FEIRA, 30 DE OUTUBRO DE 2017

INDICADORES ECONÔMICOS Indicadores Econômicos Inflação

Dólar

TR/Poupança

27/10/2017

26/10/2017

25/10/2017

Índices

Out.

COMERCIAL

COMPRA

R$ 3,2432

R$ 3,2840

R$ 3,2381

IGP-M (FGV)

0,16%

VENDA

R$ 3,2437

R$ 3,2845

R$ 3,2386

IPC-Fipe

0,27%

0,15%

0,72%

0,32%

0,08%

0,14%

0,61%

-0,05%

0,05%

-0,01%

0,10%

0,02%

1,09%

2,25%

PTAX (BC)

COMPRA

R$ 3,2795

R$ 3,2438

R$ 3,2381

IGP-DI (FGV)

0,13%

0,05%

0,83%

0,43%

0,06%

-0,38%

-0,38%

-0,51%

-0,96%

-0,30%

0,24%

0,62%

-2,03%

-1,04%

VENDA

R$ 3,2801

R$ 3,2444

R$ 3,2387

INPC-IBGE

0,17%

0,07%

0,14%

0,42%

0,24%

0,32%

0,08%

0,36%

-0,30%

0,17%

-0,02%

-0,02%

1,24%

1,63%

COMPRA

R$ 3,2130

R$ 3,2430

R$ 3,2170

IPCA-IBGE

0,26%

0,18%

0,3%

0,38%

0,33%

0,25%

0,14%

0,31%

-0,23%

0,24%

0,19%

0,16%

1,78%

2,54%

VENDA

R$ 3,3900

R$ 3,4270

R$ 3,3930

COMPRA

R$ 3,3200

R$ 3,3300

R$ 3,3200

ICV-DIEESE

0,37%

0,28%

0,12%

1,04%

0,14%

0,01%

-0,18%

0,37%

-0,31%

0,13%

-0,01%

0,20%

1,12%

1,80%

VENDA

R$ 3,4200

R$ 3,4600

R$ 3,4200

IPCA-IPEAD

0,14%

0,16%

0,48%

0,64%

0,43%

0,09%

-0,46%

0,49%

-0,07%

0,70%

0,13%

0,27%

2,85%

3,65%

Agosto 937,00 0,03 23,51 3,2514 7,00

Set. 937,00 0,15 23,51 3,2514 7,00

TURISMO PARALELO Fonte: AE

27/10 CDB Pré 30 dias

7,39% - a.a.

Capital de Giro

10,23% - a.a.

Hot Money

1,28% - a.m.

CDI

7,39% - a.a.

Over

7,40% - a.a.

Fonte: AE

Ouro Nova Iorque (onça-troy)

27/10/2017

26/10/2017

25/10/2017

US$ 1.271,80

US$ 1.269,60

US$ 1.279,00

R$ 133,00

R$ 131,00

R$ 130,60

BM&F-SP (g) Fonte: AE

Taxas Selic Janeiro Fevereiro Março Abril Maio Junho Julho Agosto Setembro Outubro

Tributos Federais (%) 1,09 0,87 1,05 0,79 0,93 0,81 0,80 0,80 0,64 -

Meta da Taxa a.a. (%) 13,00 12,25 12,25 11,25 10,25 9,25 9,25 8,25 7,25 -

Reservas Internacionais 26/10 .......................................................................... US$ 380.183 milhões Fonte: BC

Imposto de Renda Base de Cálculo (R$)

Alíquota

Parcela a

(%)

deduzir (R$)

Isento

Isento

Até 1.903,98 De 1.903,99 até 2.826,65

7,5

142,80

De 2.826,66 até 3.751,05

15

354,80

De 3.751,06 até 4.664,68

22,5

636,13

Acima de 4.664,68

27,5

869,36

Deduções: a) R$ 189,59 por dependente (sem limite). b) Faixa adicional de R$ 1.903,98 para aposentados, pensionistas e transferidos para a reserva remunerada com mais de 65 anos. c) Contribuição previdenciária. d) Pensão alimentícia. Obs:

Nov.

Dez.

Jan.

Fev.

Março

Abril

Maio

Junho

Julho

Agosto

0,03%

0,54%

0,64%

0,08%

0,01%

-1,10%

-0,93%

-0,67%

-0,72%

0,10%

Set. No ano 0,47%

-2,10%

12 meses -1,45%

Salário/CUB/UPC/Ufemg/TJLP

Custo do dinheiro

Para calcular o valor a pagar, aplique a alíquota e, em seguida, a parcela a deduzir.

Fonte: Secretaria da Receita Federal - A partir de Abril do ano calendário 2015

Out. Salário 880,00 CUB-MG* (%) 0,02 UPC (R$) 23,29 UFEMG (R$) 3,0109 TJLP (&a.a.) 7,50 *Fonte: Sinduscon-MG

Nov. 880,00 0,09 23.29 3,0109 7,50

Dez. 880,00 0,11 23,29 3,0109 7,50

Jan. 937,00 0,12 23,40 3,2514 7,50

Fev. 937,00 0,41 23,40 3,2514 7,50

Taxas de câmbio MOEDA BOLIVAR/VEN BOLIVIANO/BOLIVIA COLON/COSTA RICA COLON/EL SALVADOR COROA DINAMARQUESA COROA ISLND/ISLAN COROA NORUEGUESA COROA SUECA COROA TCHECA DINAR ARGELINO DINAR/KWAIT DINAR/BAHREIN DINAR/IRAQUE DINAR/JORDANIA DINAR SERVIO DIRHAM/EMIR.ARABE DOLAR AUSTRALIANO DOLAR/BAHAMAS DOLAR/BERMUDAS DOLAR CANADENSE DOLAR DA GUIANA DOLAR CAYMAN DOLAR CINGAPURA DOLAR HONG KONG DOLAR CARIBE ORIENTAL DOLAR DOS EUA FORINT/HUNGRIA FRANCO SUICO GUARANI/PARAGUAI IENE LIBRA/EGITO LIBRA ESTERLINA LIBRA/LIBANO LIBRA/SIRIA, REP NOVO DOLAR/TAIWAN LIRA TURCA NOVO SOL/PERU PESO ARGENTINO PESO CHILE PESO/COLOMBIA PESO/CUBA PESO/REP. DOMINIC PESO/FILIPINAS PESO/MEXICO PESO/URUGUAIO QUETZEL/GUATEMALA RANDE/AFRICA SUL RENMIMBI IUAN RENMINBI HONG KONG RIAL/CATAR RIAL/OMA RIAL/IEMEN RIAL/IRAN, REP RIAL/ARAB SAUDITA RINGGIT/MALASIA RUBLO/RUSSIA RUPIA/INDIA RUPIA/INDONESIA RUPIA/PAQUISTAO SHEKEL/ISRAEL WON COREIA SUL ZLOTY/POLONIA EURO Fonte: Banco Central

18

CÓDIGO 26 30 35 40 55 60 65 70 75 90 95 100 115 125 133 145 150 155 160 165 170 190 195 205 215 220 345 425 450 470 535 540 560 575 640 642 660 706 715 720 725 730 735 741 745 770 785 795 796 800 805 810 815 820 828 830 860 865 880 930 960 975 978

Março 937,00 0,05 23,40 3,2514 7,50

Abril 937,00 0,03 23,48 3,2514 7,00

Maio 937,00 -0,03 23,48 3,2514 7,00

Junho 937,00 0,15 23,48 3,2514 7,00

Julho 937,00 0,01 23,51 3,2514 7,00

VENDA 0,3288 0,4781 0,7489 0,005787 0,5105 0,03123 0,4005 0,3913 0,1482 0,07054 0,02851 10,8361 0,002811 4,6329 0,03188 0,8931 2,5103 3,2801 3,2801 2,5453 0,01614 4,0001 2,3988 0,4203 1,2194 3,2801 0,01224 3,2837 0,000581 0,02882 0,1859 4,3012 0,002179 0,006369 0,1086 0,8626 1,0108 0,1862 0,005168 0,001089 3,2801 0,06964 0,06352 0,1714 0,1116 0,4465 0,2315 0,4934 0,4933 0,8724 8,5419 0,01313 0,0000951 0,8747 0,7734 0,05635 0,05044 0,000241 0,9276 0,002915 0,005705 0,8953 3,7987

TABELA DE CONTRIBUIÇÕES DE JANEIRO DE 2017 Tabela de contribuição dos segurados empregados, inclusive o doméstico, e trabalhador avulso Salário de contribuição Alíquota (R$) (%) Até 1.659,38 8,00 De 1.659,39 a 2.765,66 9,00 De 2.765,67 até 5.531,31 11,00 CONTRIBUIÇÃO DOS SEGURADOS AUTÔNOMOS, EMPRESÁRIO E FACULTATIVO Salário base (R$) Alíquota % Contribuição (R$) Até 937,00 (valor. Mínimo) 11 103,07 De 937,00 até 5.531,31 20 187,40 até 1.106,26 COTAS DE SALÁRIO FAMÍLIA Até Acima de

Remuneração R$ 859,88 R$ 859,89 a R$ 1.292,43

Valor unitário da quota R$ 44,09 R$ 31,07

Fonte: Ministério do Trabalho e da Previdência Social - Vigência: Janeiro/2017

FGTS Índices de rendimento Competência Junho Julho

Crédito Agosto Setembro

3% 0,3090 0,2976

Seguros

TBF

12/10

0,01309460 2,92273032

13/10

0,01309460 2,92273032

14/10

0,01309519 2,92286216

15/10

0,01309519 2,92286216

16/10

0,01309519 2,92286216

17/10

0,01309585 2,92300949

18/10

0,01309640 2,92313287

19/10

0,01309678 2,92321622

20/10

0,01309727 2,92332559

21/10

0,01309790 2,92346757

22/10

0,01309790 2,92346757

23/10

0,01309790 2,92346757

24/10

0,01309837 2,92357237

12/10 a 12/11 13/10 a 13/11 14/10 a 14/11 15/10 a 15/11 16/10 a 16/11 17/10 a 17/11 18/10 a 18/11 19/10 a 19/11 20/10 a 20/11 21/10 a 21/11 22/10 a 22/11 23/10 a 23/11 24/10 a 24/11 25/10 a 25/11 26/10 a 26/11 Fonte: AE

25/10

0,01309890 2,92369122

26/10

0,01309918 2,92375363

27/10

0,01309952 2,92382845

28/10

0,01310019 2,92397948

29/10

0,01310019 2,92397948

30/10 0,01310019 2,92397948 Fonte: Fenaseg

6% 0,5493 0,5379

0,5046 0,5004 0,5006 0,5257 0,5259 0,5344 0,5516 0,5499 0,5046 0,4841 0,5097 0,5126 0,5582 0,5411 0,4891

0,4690 0,4690 0,4690 0,4690 0,4690 0,4690 0,4690 0,4690 0,4690 0,4690 0,4690 0,4700 0,4690 0,4690 0,4690 0,4690 0,4690 0,4690

1,0254 0,9960 0,9855

09/10 a 09/11 10/10 a 10/11 11/10 a 11/11 12/10 a 12/11 13/10 a 13/11 14/10 a 14/11 15/10 a 15/11 16/10 a 15/11 17/10 a 17/11 18/10 a 18/11 19/10 a 19/11 20/10 a 20/11 21/10 a 21/11 22/10 a 22/11 23/10 a 23/11 24/10 a 24/11 25/10 a 25/11 26/10 a 26/11

0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000

0,4690 0,4690 0,4690 0,4690 0,4690 0,4690 0,4690 0,4690 0,4690 0,4690 0,4690 0,4690 0,4690 0,4690 0,4690 0,4690 0,4690 0,4273

Agenda Federal IOF - Pagamento do IOF apurado no mês de setembro/2017, relativo a operações com contratos de derivativos financeiros - Cód. Darf 2927. Darf Comum (2 vias) ITR - Pagamento da 2ª quota do Imposto sobre a Propriedade Territorial Rural (ITR) do exercício de 2017 (Instrução Normativa RFB nº 1.715/2017). Darf Comum (2 vias) Cofins/PIS-Pasep - Retenção na Fonte – Autopeças - Recolhimento da Cofins e do PIS-Pasep retidos na fonte sobre remunerações pagas por pessoas jurídicas referentes à aquisição de autopeças (art. 3º, § 5º, da Lei nº 10.485/2002, com a nova redação dada pelo art. 42 da Lei nº 11.196/2005) no período de 1º a 15.10.2017. Darf Comum (2 vias) IRPJ - Apuração mensal - Pagamento do Imposto de Renda devido no mês de setembro/2017 pelas pessoas jurídicas que optaram pelo pagamento mensal do imposto por estimativa (art. 5º da Lei nº 9.430/1996). Darf Comum (2 vias) IRPJ - Apuração trimestral - Pagamento da 1ª quota ou quota única do Imposto de Renda devido no 3º trimestre de 2017, pelas pessoas jurídicas submetidas à apuração trimestral com base no lucro real, presumido ou arbitrado (art. 5º da Lei nº 9.430/1996). Darf Comum (2 vias) IRPJ - Renda variável - Pagamento do Imposto de Renda devido sobre ganhos líquidos auferidos no mês de setembro/2017, por pessoas jurídicas, inclusive as isentas, em operações realizadas em bolsas de valores de mercadorias, de futuros e assemelhadas, bem como em alienações de ouro, ativo financeiro, e de participações societárias, fora de bolsa (art. 859 do RIR/1999). Darf Comum (2 vias) IRPJ/Simples Nacional - Ganho de Capital na alienação de Ativos - Pagamento do Imposto de Renda devido pelas empresas optantes pelo Simples Nacional incidente sobre ganhos de capital (lucros) obtidos na alienação de ativos no mês de setembro/2017 (art. 5º, § 6º, da Instrução Normativa SRF nº 608/2006) Cód. Darf 0507. IRPF – Carnê-leão - Pagamento do Imposto de Renda devido por pessoas físicas sobre rendimentos recebidos de outras pessoas físicas ou de fontes do exterior no mês de setembro/2017 (art. 852 do RIR/1999) - Cód. Darf 0190. Darf Comum (2 vias)

Aluguéis

Fator de correção anual residencial e comercial IPCA (IBGE) Setembro IGP-DI (FGV) Setembro IGP-M (FGV) Setembro

0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0010 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000

Dia 31

Contribuição ao INSS COMPRA 0,328 0,4678 0,747 0,005685 0,5103 0,03115 0,4003 0,391 0,1479 0,06762 0,02836 10,827 0,002805 4,619 0,03183 0,8928 2,5091 3,2795 3,2795 2,544 0,01568 3,9512 2,398 0,4202 1,2057 3,2795 0,01223 3,2818 0,0005806 0,0288 0,1856 4,2991 0,002172 0,006361 0,1086 0,8622 1,0103 0,1858 0,005164 0,001088 3,2795 0,06911 0,06344 0,1713 0,1114 0,4463 0,2312 0,4929 0,4931 0,8653 8,5049 0,01307 0,0000951 0,8744 0,7729 0,05634 0,05042 0,0002408 0,9269 0,00291 0,005635 0,8946 3,7967

22/09 a 22/10 23/09 A 23/10 24/09 A 24/10 25/09 A 25/10 26/09 a 26/10 27/09 a 27/10 28/09 a 28/10 29/09 a 29/10 30/09 a 30/10 30/09 a 31/10 01/10 a 01/11 02/10 a 02/11 03/10 a 03/11 04/10 a 04/11 05/10 a 05/11 06/10 a 06/11 07/10 a 07/11 08/10 a 08/11

IRPF - Lucro na alienação de bens ou direitos - Pagamento, por pessoa física residente ou domiciliada no Brasil, do Imposto de Renda devido sobre ganhos de capital (lucros) percebidos no mês de

setembro/2017 provenientes de (art. 852 do RIR/1999): a) alienação de bens ou direitos adquiridos em moeda nacional - Cód. Darf 4600; b) alienação de bens ou direitos ou liquidação ou resgate de aplicações financeiras, adquiridos em moeda estrangeira - Cód. Darf 8523. Darf Comum (2 vias) IRPF - Renda variável - Pagamento do Imposto de Renda devido por pessoas físicas sobre ganhos líquidos auferidos em operações realizadas em bolsas de valores, de mercadorias, de futuros e assemelhados, bem como em alienação de ouro, ativo financeiro, fora de bolsa, no mês de setembro/2017 (art. 852 do RIR/1999) - Cód. Darf 6015. Darf Comum (2 vias) IRPF – Quota - Pagamento da 7ª quota do imposto apurado pelas pessoas físicas na Declaração de Ajuste relativa ao ano-calendário de 2016, acrescida da taxa Selic de maio a setembro/2017 mais 1% - Cód. Darf 0211. Darf Comum (2 vias) CSL - Apuração mensal - Pagamento da Contribuição Social sobre o Lucro devida, no mês de setembro/2017, pelas pessoas jurídicas que optaram pelo pagamento mensal do IRPJ por estimativa (art. 28 da Lei nº 9.430/1996). Darf Comum (2 vias) CSL - Apuração trimestral - Pagamento da 1ª quota ou quota única da Contribuição Social sobre o Lucro devida no 3º trimestre de 2017 pelas pessoas jurídicas submetidas à apuração trimestral do IRPJ com base no lucro real, presumido ou arbitrado (art. 28 da Lei nº 9.430/1996). Darf Comum (2 vias) Finor/Finam/Funres (Apuração mensal) - Recolhimento do valor da opção com base no IRPJ devido, no mês de setembro/2017, pelas pessoas jurídicas que optaram pelo pagamento mensal do IRPJ por estimativa - art. 9º da Lei nº 8.167/1991 (aplicação em projetos próprios). Finor: 9017. Finam: 9032. Funres: 9058 Darf Comum (2 vias) Finor/Finam/Funres (Apuração trimestral) - Recolhimento da 1ª parcela ou parcela única do valor da opção com base no IRPJ devido no 3º trimestre de 2017 pelas pessoas jurídicas submetidas à apuração trimestral do lucro real - art. 9º da Lei nº 8.167/1991 (aplicação em projetos próprios). Finor: 9004. Finam: 9020. Funres: 9045. Darf Comum (2 vias) Refis/Paes - Pagamento pelas pessoas jurídicas optantes pelo Programa de Recuperação Fiscal (Refis), conforme Lei nº 9.964/2000; e pelas pessoas físicas e jurídicas optantes pelo Parcelamento Especial (Paes) da parcela mensal, acrescida de juros pela TJLP, conforme Lei nº 10.684/2003. Darf Comum (2 vias)

EDITAIS DE CASAMENTO SEGUNDO SUBDISTRITO 2º SUBDISTRITO DE BELO HORIZONTE MG - OFICIAL: MARIA CANDIDA BAPTISTA FAGGION - RUA GUARANI, 251 - CENTRO TEL: (31) 3272-0562 Faz saber que pretendem casar-se: NELSON JUNIO DIAS, solteiro, barbeiro, nascido em 20/10/1998 em Belo Horizonte, residente em Rua Sumaré 52, Belo Horizonte, filho de NELSON GONCALVES DIAS e VANUZA FERREIRA DIAS Com CAROLINA FANTINI VIDIGAL DINIZ, solteira, auxiliar administrativo, nascida em 28/08/1999 em Belo Horizonte, residente em Rua Itaguaí 254, Belo Horizonte, filha de EDSON FERREIRA DINIZ FILHO e RAQUEL FANTINI VIDIGAL. ANTONIO MARCOS ARAGAO ALMEIDA, solteiro, bancário, nascido em 06/04/1985 em Belo Horizonte, residente em Rua Francisco Ovídio 227 201, Belo Horizonte, filho de ANTONIO EUSTAQUIO DE ALMEIDA e ABGAYL ARAGAO DE ALMEIDA Com NADIA MARIA MENDES FURTADO, divorciada, professora, nascida em 14/10/1977 em Belo Horizonte, residente em Rua Francisco Ovídio 227 201, Belo Horizonte, filha de RAYMUNDO FURTADO e MARIA DA PENHA MENDES FURTADO. DOMINGOS PEREIRA SILVA, solteiro, autônomo, nascido em 14/04/1963 em Jordânia, residente em Rua Santo Antonio 420, Belo Horizonte, filho de VALDIVINO RIBEIRO DA SILVA e LAURA PEREIRA FLORES Com ELCI DA SILVA SANTOS, solteira, do lar, nascida em 27/02/1973 em Belo Horizonte, residente em Rua Visconde De Morais 80, Belo Horizonte, filha de JOAO DA SILVA SANTOS e ZILDA DA SILVA SANTOS. LUCAS ALEX SOARES GALL DE OLIVEIRA, solteiro, autônomo, nascido em 18/10/1994 em Nova Iguacu, residente em Rua Avelino Dos Santos 71, Belo Horizonte, filho de ALEXANDRE GALL DE OLIVEIRA e CHRISTIANE SOARES DE OLIVEIRA Com LUANA SANTOS CARVALHO, solteira, autônoma, nascida em 01/04/1996 em Belo Horizonte, residente em Rua Avelino Dos Santos 71, Belo Horizonte, filha de JORGE CARVALHO e CATIA SANTOS CARVALHO. ICARO DAVI SILVA BARBOSA, solteiro, operador de telemarketing, nascido em 13/08/1988 em Belo Horizonte, residente em Rua Barão De Aiuruoca 161, Belo Horizonte, filho de FRANCISCO GOMES BARBOSA e SOLANGE MARIA DA SILVA BARBOSA Com KETERLY CAROLINE COTA DA SILVA, solteira, supervisora de vendas, nascida em 26/06/1990 em Belo Horizonte, residente em Rua Barão De Aiuruoca 161, Belo Horizonte, filha de CARLOS ALBERTO DA SILVA e MAGDA MARIA SOARES COTA. JEAN DA SILVA MACIEL, solteiro, autônomo, nascido em 16/10/1986 em Belo Horizonte, residente em Rua Álvaro Martins Rabelo 137 Casa A, Belo Horizonte, filho de GENARIO ROSA DA SILVA e ROSIMAIRE MACIEL Com DARLENE OLIVEIRA DOS SANTOS, solteira, cerista, nascida em 24/05/1982 em Belo Horizonte, residente em Rua Álvaro Martins Rabelo 137 Casa A, Belo Horizonte, filha de DARCI MENDES DOS SANTOS e NADIA OLIVEIRA MENDES.

RODRIGO EUSTAQUIO DE MEDEIROS, solteiro, gerente, nascido em 22/07/1989 em Belo Horizonte, residente em Rua Expedicionário Salvador Alves 196, Belo Horizonte, filho de JOSE EUSTAQUIO MEDEIROS e EVA SENA DE MEDEIROS Com MARIANA MARQUES GOMES, solteira, baba, nascida em 01/07/1993 em Belo Horizonte, residente em Rua Expedicionário Salvador Alves 233, Belo Horizonte, filha de AILTON PEREIRA GOMES e FATIMA ­MARQUES GOMES. RODRIGO NEVES VILACA, solteiro, vendedor, nascido em 24/02/1978 em Belo Horizonte, residente em Rua Dos Economistas 130, Belo Horizonte, filho de WALTER FERREIRA VILACA e IZAURA NEVES VILACA Com ROSEMARY DE OLIVEIRA MIRANDA, solteira, professora, nascida em 10/06/1974 em Formiga, residente em Rua Dos Economistas 130, Belo Horizonte, filha de JOSE DOMINGOS DE MIRANDA e ROMILDA DE OLIVEIRA MIRANDA. LUCAS DE CAMARGO SILVA, solteiro, engenheiro, nascido em 12/01/1991 em Belo Horizonte, residente em Rua Expedicionário Mario Alves De Oliveira 140, Belo Horizonte, filho de MILTON TEODORO DA SILVA e MARIA DE FATIMA CAMARGO DA SILVA Com BARBARA ABURACHID ROCHA, solteira, engenheira, nascida em 04/12/1992 em Belo Horizonte, residente em Rua Expedicionário Mario Alves De Oliveira 140, Belo Horizonte, filha de LUIZ CARLOS ROCHA JUNIOR e SORAYA RIBEIRO ABURACHID ROCHA. FLAVIO JULIO MENDES DE OLIVEIRA FERRO, solteiro, entregador, nascido em 01/05/1995 em Belo Horizonte, residente em Rua Anhangai 18, Belo Horizonte, filho de FLAVIO PAULO MENDES FERRO e MARCIA RODRIGUES DE OLIVEIRA FERRO Com IZABELLA ROCHA VIEIRA, solteira, atendente, nascida em 21/01/1997 em Belo Horizonte, residente em Rua Adolfo Monteiro De Castro 113, Belo Horizonte, filha de JORGE VIEIRA SANTOS e VILMA ROCHA DE SOUZA SANTOS.

VICTOR FREITAS DE JESUS, solteiro, técnico em enfermagem, nascido em 26/02/1995 em Belo Horizonte MG, residente na Rua Arariba, N 835, Belo Horizonte MG, filho de MAURICIO DE FREITAS e GORETE PAULA DE JESUS Com KARINE DA SILVA GONCALVES, solteira, atendente de caixa, nascida em 23/01/1995 em Venda Nova, Belo Horizonte MG, residente na Rua Joaquim Domingos Martins, N 220, Justinopolis, Ribeirão Das Neves MG, filha de GERALDO MAGELA GONCALVES DE SOUSA e APARECIDA PEREIRA DA SILVA GONÇALVES. CLAYTON CARLOS BORGES MARTINS, solteiro, broxurista, nascido em 22/02/1986 em Belo Horizonte MG, residente na Praça Esplanada, S/n, Ribeirão Das Neves MG, filho de ANTONIO CARLOS e SOLANGE SOARES BORGES CARLOS Com REGIANE FRANCISCA, solteira, vendedora, nascida em 06/05/1984 em Belo Horizonte MG, residente na Rua Ibia, 12, Belo Horizonte MG, filha de MARIA FRANCISCA. Apresentaram os documentos exigidos pelo Art. 1525 do Código Civil Brasileiro. Se alguém souber de algum impedimento, oponha-o na forma da lei. Belo Horizonte, 27/10/2017. Maria Candida Baptista Faggion Oficial do Registro Civil.

15 editais.

RAFAEL MOREIRA ROCHA, SOLTEIRO, ZOOTECNISTA, maior, natural de Contagem, MG, residente nesta Capital à Avenida Amazonas, 1044/308, Centro, 3BH, filho de Feliciano de Moura Rocha e Silvana Glória Moreira Rocha; e FLAVIA NASCIMENTO DE SOUZA, solteira, Engenheira florestal, maior, residente nesta Capital à Avenida Amazonas, 1044/308, Centro, 3BH, filha de Francisco Pereira de Souza e Cristina Lucia Nascimento de Souza. (676586) SÉRGIO DE MELLO VIANNA FREIRE DE ANDRADE, SOLTEIRO, ADMINISTRADOR, maior, natural de Belo Horizonte, MG, residente nesta Capital à Rua Carangola, 241/401, Santo Antônio, 3BH, filho de Sylvestre Freire de Andrade e Maria Luiza de Mello Vianna Freire de Andrade; e ALCIONE AZZALIN BAPTISTA, divorciada, Administradora, maior, residente nesta Capital à Rua Carangola, 241/401, Santo Antonio, 3BH, filha de Eudes Baptista de Almeida e Agmar Antônia Azzalin Baptista. (676587) ANTONIO AUGUSTO ANDRADE SALDANHA, DIVORCIADO, FUNCIONÁRIO PÚBLICO FEDERAL SUPERIOR, maior, natural de Abaeté, MG, residente nesta Capital à Rua Santo Antonio do Monte, 579/603, Santo Antônio, 3BH, filho de José Augusto Fiuza Saldanha e Clara de Andrade Saldanha; e SORAIA LELLIS DE REZENDE, divorciada, Representante comercial autônomo, maior, residente nesta Capital à Rua Santo Antonio do Monte, 579/603, Santo Antônio, 3BH, filha de Jairo Anacleto de Rezende e Ana Maria Lellis Rezende. (676588)

Faz saber que pretendem casar-se:

DIEGO ARAÚJO GRIEP, SOLTEIRO, ANALISTA DE DESENVOLVIMENTO DE SISTEMAS, maior, natural de Bom Despacho, MG, residente nesta Capital à Rua Tenente Anastácio de Moura, 430/601, Santa Efigênia, 3BH, filho de Waldir Griep e Ana Maria Araújo Griep; e PAMELLA SOUZA BERZOINI, solteira, Jornalista, maior, residente nesta Capital à Rua Tenente Anastácio de Moura, 430/601, Santa Efigênia, 3BH, filha de Adilson Berzoini e Cleonice Aparecida Berzoini. (676589)

DANIEL SEPTÍMIO, SOLTEIRO, CONTADOR, maior, natural de Belo Horizonte, MG, residente nesta Capital à Rua Raul Pompeia, 164/03, São Pedro, 3BH, filho de Renato Santos Septímio e Neusa Maria da Fonseca; e BÁRBARA BOTELHO DA CONCEIÇÃO, solteira, Auxiliar de pessoal, maior, residente nesta Capital à Rua Raul Pompeia, 164/03, São Pedro, 3BH, filha de Marco Aurélio Botelho dos Santos e Nubia Leila da Conceição. (676583)

CLEBER BORGES MOSCARDINI, DIVORCIADO, ADVOGADO, maior, natural de Ilicínea, MG, residente nesta Capital à Rua Santo Antonio do Monte, 579/201, Santo Antônio, 3BH, filho de Sebastião Perez Moscardini e Jureceu Borges Moscardini; e RAFAELA SILVA CAMPOS, solteira, Contadora, maior, residente nesta Capital à Rua Santo Antônio do Monte, 579/201, Santo Antônio, 3BH, filha de Ronaldo Geraldo Campos e Wagna Silva Anjos Campos. (676590)

RAFAEL VIANA DE FARIA, solteiro, fotografo, nascido em 06/08/1993 em Belo Horizonte, residente em Rua Do Alcatrão 12, Contagem, filho de DIVINO VIANA COTTA e CLARINDA MARTINS DE FARIA VIANA Com THAYSA TEIXEIRA RECCHI, solteira, psicóloga, nascida em 05/04/1988 em Belo Horizonte, residente em Rua Antonio Gentil 139, Belo Horizonte, filha de ROBERTO RECCHI e JANICE APARECIDA ALVES TEIXEIRA.

EVILÁSIO PINHEIRO LIMA, SOLTEIRO, ANALISTA DE SISTEMAS (INFORMÁTICA), maior, natural de Montes Claros, MG, residente nesta Capital à Rua Tomé de Souza, 247/801, Savassi, 3BH, filho de Noraldino da Silveira Lima e Aneli Pinheiro Lima; e CLÁUDIA REGINA HENRIQUES, divorciada, Relações públicas, maior, residente nesta Capital à Avenida Contorno, 5429/1001, Savassi, 3BH, filha de Luiz Felipe de Moura Henriques e Maria Cristina Henriques. (676584)

LAURO PHILLIPO TEIXEIRA BICHARA, SOLTEIRO, PROPRIETÁRIO DE RESTAURANTE, maior, natural de Belo Horizonte, MG, residente nesta Capital à Rua Alagoas, 1265/602, Savassi, 3BH, filho de Lauro Bichara Filho e Cláudia Aparecida Teixeira Bichara; e KATLYN LOUISE MUNDIM GONTIJO, solteira, Técnica em segurança do trabalho, maior, residente nesta Capital à Rua Alagoas, 1265/602, Savassi, 3BH, filha de Aleri Tarcísio Gontijo e Carla Mundim Andrade Gontijo. (676591)

DANILO ALBERTO LIMA GOMES, solteiro, engenheiro, nascido em 08/09/1989 em Contagem MG, residente na Rua C, 40, Contagem MG, filho de CARLOS ALBERTO GOMES e MARIA CELIA LIMA GOMES Com THAYS FERREIRA PESSOA, solteira, pedagoga, nascida em 26/10/1991 em Belo Horizonte MG, residente na Rua Iota, 98, Belo Horizonte MG, filha de FRANCISCO WELLINGTON PESSOA DE SOUSA e CELMA FERREIRA PESSOA.

LUIZ GONZAGA DA SILVA FILHO, SOLTEIRO, CORRETOR DE SEGUROS, maior, natural de Belo Horizonte, MG, residente nesta Capital à Rua Reseda, 130/305, Santa Efigênia, 3BH, filho de Luiz Gonzaga da Silva e Carmozina Oliveira da Silva; e ELIELZA MARGARETH PINTO, solteira, Cabeleireira, maior, residente nesta Capital à Rua Reseda, 130/305, Santa Efigênia, 3BH, filha de PAI IGNORADO e Elena Nilces Pinto. (676585)

Apresentaram os documentos exigidos pela Legislação em Vigor. Se alguém souber de algum impedimento, oponha-o na forma da Lei. Lavra o presente para ser afixado em cartório e publicado pela imprensa.

HELIO RODRIGUES DIAS, solteiro, desenvolvedor, nascido em 19/05/1982 em Vila Velha, residente em Rua Coronel Jose Benjamim 915 301, Belo Horizonte, filho de ELIO RODRIGUES DIAS e LAUDIRA ANA ELIAS RODRIGUES Com LUCIANA SOARES BRANCO, solteira, estudante, nascida em 22/01/1988 em Belo Horizonte, residente em Rua Itororó 925 302, Belo Horizonte, filha de JOSE TEOFILO SOARES BRANCO e MARIA MADALENA SOARES DE JESUS.

TERCEIRO SUBDISTRITO LUIZ CARLOS PINTO FONSECA - TERCEIRO SUBDISTRITO DE BELO HORIZONTE - OFICIAL DO REGISTRO CIVIL - Rua São Paulo, 1620 Bairro Lourdes - Tel.: 31.3337-4822

QUARTO SUBDISTRITO QUARTO SUBDISTRITO DE BELO HORIZONTE AV. AMAZONAS, 4.666 - NOVA SUÍÇA - BELO HORIZONTE – MG - 31-3332-6847 Faz saber que pretendem casar-se: ALEXANDRE MAGNO CUSSAT DA COSTA, divorciado, policial militar, nascido em 29/07/1964 em Belo Horizonte, MG, residente a Rua Estrela Dos Viajantes, 109, Estrela Do Oriente, Belo Horizonte, filho de MANOEL CUSSAT DA COSTA e MARIA HELENA DA COSTA Com IONE DE ARAUJO REIS, solteira, costureira, nascida em 23/10/1974 em Abre Campo, MG, residente a Rua Estrela Dos Viajantes, 109, Estrela Do Oriente, Belo Horizonte, filha de ALOISIO DE ARAUJO REIS e MARIA VICENCA DO NASCIMENTO ARAUJO. RODRIGO FERREIRA RIBEIRO, solteiro, autônomo, nascido em 10/05/1982 em Belo Horizonte, MG, residente a Av. Silva Lobo, 2345, Nova Granada, Belo Horizonte, filho de LECI ALVES FERREIRA e MARIA OSCARLINA RIBEIRO FERREIRA Com PAMELA FRANCISCA DE BARROS, viúva, do lar, nascida em 21/06/1982 em Belo Horizonte, MG, residente a Av. Silva Lobo, 2345, Nova Granada, Belo Horizonte, filha de LUIZ CARLOS DE BARROS e SILVANIA FRANCISCA DE BARROS. BRUNO HENRIQUE PIRES COURA, solteiro, vendedor, nascido em 12/07/1982 em Belo Horizonte, MG, residente a Rua Jorge Carone, 82, Nova Cintra, Belo Horizonte, filho de WANDERLEY COURA DA SILVA e VERA LUCIA PIRES COURA Com ROSILVA FONSECA MIRANDA, solteira, coordenadora de vendas, nascida em 30/05/1986 em Salinas, MG, residente a Rua Jorge Carone, 82, Nova Cintra, Belo Horizonte, filha de JOAO FONSECA MAGALHAES e ROSA MIRANDA FONSECA. RODRIGO VIEIRA ALVES, solteiro, barbeiro, nascido em 25/06/1997 em Betim, MG, residente a Rua Pai Joaquim, 62 C, Cabana, Belo Horizonte, filho de EDMAR BARBOSA ALVES e ROSELANI VIEIRA AVELINO Com DEIZIMARA LUIZA PEREIRA, solteira, vendedora, nascida em 28/03/1996 em Betim, MG, residente a Rua Pai Joaquim, 62 C, Cabana, Belo Horizonte, filha de ALBERTO PEREIRA e GERALDA LUIZA PEREIRA. CLEOMAR LOPES DOS SANTOS, solteiro, pedreiro, nascido em 18/11/1983 em Frei Gaspar, MG, residente a Rua Queops, 70 102, Vista Alegre, Belo Horizonte, filho de MARIA DOS ANJOS LOPES DOS SANTOS Com RENATA MAGNA DE FATIMA, solteira, operadora de caixa, nascida em 18/02/1987 em Belo Horizonte, MG, residente a Rua Queopes, 70 102, Vista Alegre, Belo Horizonte, filha de GERALDO JOSE DE FATIMA e MARIA APARECIDA DA SILVA. Apresentaram os documentos exigidos pelo Art. 1525 do Código Civil Brasileiro. Se alguém souber de algum impedimento, oponha-o na forma da lei.

Belo Horizonte, 27 de outubro de 2017 OFICIAL DO REGISTRO CIVIL.

Belo Horizonte, 27/10/2017. Alexandrina De Albuquerque Rezende Oficial do Registro Civil.

9 editais.

5 editais.


BELO HORIZONTE, SÁBADO, 28, A SEGUNDA-FEIRA, 30 DE OUTUBRO DE 2017

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LEGISLAÇÃO TRABALHO

PROPRIEDADE INDUSTRIAL

Juízes da primeira instância resistem à adoção da reforma Regras entram em vigor no dia 11 de novembro com divergências São Paulo - A implementação da nova legislação trabalhista pela Justiça do Trabalho tem sido objeto de resistência de parte dos magistrados da primeira instância, reconheceu na sexta-feira a ministra do Tribunal Superior do Trabalho (TST), Maria Cristina Peduzzi. “Observamos que há uma tendência de repúdio à adoção da reforma trabalhista”, declarou a ministra a jornalistas, após participar de almoço realizado pelo Instituto de Advogados de São Paulo (Iasp). Juízes de primeira instância, explicou a magistrada, têm manifestado maior resistência. Ainda assim, Maria Cristina frisou que não está definido o entendimento no TST. “Obviamente, há uma divergência de entendimentos entre ministros, mas vale ressaltar que, no momento, não há uma posição adotada sobre a constitucionalidade da lei, seja em seus dispositivos ou em sua plenitude”, afirmou. Quando chegar o dia 11 de novembro, a ministra defende que a nova legislação seja adotada pela Justiça e explicou que o estado democrático de direito está submetido à lei, inclusive o Poder Judiciário. “O Judiciário tem um papel bem definido, que é fazer cumprir as leis. Se a reforma foi aprovada pelo Poder Legislativo, sancionada pelo presidente da República, concluo que devo cumprir.” A resistência de juízes de instâncias inferiores, avalia a ministra do TST, estaria cal-

Histórico

cada, entre outros motivos, no ativismo judicial. “Não me parece adequado um juiz proclamar, abstratamente, inconstitucionalidades. Não cabe a um juiz tratar sobre questões além do direito, como questões econômicas e políticas, deixando de aplicar a lei e transformando sua decisão numa incerteza jurídica”, explicou. Depois de juízes se manifestarem pela inconstitucionalidade de pontos da reforma trabalhista, o presidente do TST, Ives Gandra, disse na última quinta-feira, que presta um “desserviço” quem defende o não cumprimento da nova legislação trabalhista. “A lei está aí para ser cumprida e vamos cumprir”, afirmou, em evento promovido pela Confederação Nacional da Indústria (CNI) para debater o tema. Enunciados - Em encontro no início do mês, a Associação Nacional dos Magistrados da Justiça do Trabalho (Anamatra) aprovou 125 enunciados, que são interpretações de pontos da reforma trabalhista, com recomendações de como os juízes devem julgá-los Algumas questões foram consideradas inconstitucionais pela associação e houve a orientação de julgá-las de forma diferente do previsto na reforma. O deputado federal Rogério Marinho (PSDB-RN), que foi relator da reforma trabalhista no Congresso Nacional, também criticou o posicionamento dos magis-

LUIZ SILVEIRA/AGÊNCIA CNJ

Maria Cristina Peduzzi admite uma tendência de repúdio

trados. “Não é democrático que uma associação promova cartilhas ensinando a descumprir a lei. Me parece uma desobediência civil, um claro processo de sabotagem”, afirmou, durante o seminário. O deputado disse acreditar que a grande maioria da magistratura vai cumprir a lei e a minoria será vencida pelo “bom senso”. “Não é papel de juiz elaborar lei e sim julgar a lei de acordo com o que foi elaborado pelo Legislativo”, completou. A juíza Noemia Porto, presidente em exercício da Anamatra, afirmou, em nota, que juízes que garantem a Constituição e o primado de normas internacionais não “sabotam” leis de patamar inferior, apenas cumprem seu papel institucional. “A acusação do deputado Marinho, na realidade, visa a constranger os juízes para que apenas leiam os quase 200 dispositivos alterados, na rapidíssima tramitação

da antecipação do recolhimento do imposto e à incidência do imposto correspondente à diferença entre a alíquota interna e interestadual. A DeSTDA também deverá ser transmitida à unidade da Federação onde o contribuinte mineiro estiver inscrito como substituto tributário. Programa Sistema Eletrônico de Documentos e Informações Fiscais do Simples Nacional (Sedif-SN). RICMS-MG/2002, anexo V, artigo 152, §§ 9º e 10.

Esta agenda contém as principais obrigações a serem cumpridas nos prazos previstos na legislação em vigor. Apesar de conter, basicamente, obrigações tributárias, de âmbito estadual e municipal, a agenda não esgota outras determinações legais, relacionadas ou não com aquelas, a serem cumpridas em razão de certas atividades econômicas e sociais específicas. Agenda elaborada com base na legislação vigente em 05/09/2017. Dia 31 Recomenda-se vigilância quanto a eventuais alterações posteriores. TFRM - setembro - Taxa de ConAcompanhe o dia a dia da legislação trole, Monitoramento e Fiscalização no Site do Cliente (www.iob.com. das Atividades de Pesquisa, Lavra, br/sitedocliente). Exploração e Aproveitamento de Recursos Minerários (TFRM) - reICMS - prazos de recolhimento - colhimento da TFRM relativa às os prazos a seguir são os constantes saídas de recurso minerário do dos seguintes atos: estabelecimento do contribuinte, a) artigos. 85 e 86 da Parte Geral no mês anterior. Notas: do RICMS-MG/2002; e (1) Observar que o recolhimento b) artigo 46 do anexo XV do mínimo desta taxa é de R$ 100,00. RICMS-MG/2002 (produtos su(2) Para fins deste recolhimento jeitos a substituição tributária). O considera-se, também, dia útil aquele Regulamento de ICMS de Minas declarado como ponto facultativo Gerais é aprovado pelo Decreto nº nas repartições públicas estaduais 43.080/2002. pelo Poder Executivo do Estado, desde que exista, no município onde Dia 30 esteja localizado o estabelecimento responsável pelo pagamento, agênICMS - DeSTDA – setembro cia arrecadadora credenciada em - Simples Nacional - a DeSTDA funcionamento. será transmitida mensalmente até (3) Pagamento deverá ser efeo dia 28 do mês subsequente ao tuado até o último dia útil do mês do encerramento do período de seguinte ao da emissão do documenapuração ou até o primeiro dia to fiscal. DAE. Lei nº 19.976/2011, útil seguinte, quando o término do artigo 9º; Decreto nº 45.936/2012, prazo se der em dia não útil, pelos artigo 10. contribuintes cujas operações ou prestações estiverem sujeitas aos ICMS - agosto - substituição regimes de substituição tributária, tributária - o recolhimento do im-

de sete meses, no sentido que for pretendido pelo deputado. Todavia, a jurisdição é independente da legislação. Essa é a garantia da separação de Poderes”, afirmou. O presidente do TST destacou o excesso de ações na Justiça trabalhista atualmente e disse que, com as mudanças promovidas pela reforma, o trabalhador não vai poder mais promover “aventuras judiciais”. Uma das alterações da nova lei prevê que o trabalhador pode ter de pagar custas do processo e honorários de advogados da outra parte em alguns casos, se perder a ação. “Advogados de empregados vão pensar dez vezes antes de entrar com ação e os das empresas também vão pensar bastante antes de recorrer”, afirmou. Outra novidade é que se o juiz entender que o empregado agiu de má-fé ele poderá ser multado e terá ainda de indenizar a empresa. (AE)

posto devido nas operações de saída ocorrida até 31/01/2018 promovidas pelos responsáveis classificados nos códigos da Cnae 1011-2/01, 1012-1/01, 1012-1/02, 1012-1/03, 1013-9/01, 1052-0/00, 1121-6/00, 2110-6/00, 2121-1/01, 2121-1/03, 2123-8/00, 3104-7/00, 4631-1/00, 4634-6/01, 4634-6/02 e 4634-6/99, a título de substituição tributária, será efetuado até o último dia do segundo mês subsequente ao da saída da mercadoria. DAE/internet. RICMS-MG/2002, anexo XV, parte 1, artigo 46, § 9º.

Falta de recursos e de servidores retarda concessão de patentes Brasília - O contingenciamento de recursos e a falta de servidores prejudicam a concessão de patentes no Brasil. No caso de medicamentos, o processo pode levar mais de 14 anos. A afirmação foi feita na última quinta-feira pelo presidente do Instituto Nacional de Propriedade Industrial (Inpi), Luiz Otávio Pimentel, em audiência pública na Comissão Mista de Desburocratização do Congresso Nacional. Pimentel propôs a adoção de processos simplificados, como forma de reduzir a burocracia, eliminar gargalos e dar celeridade ao exame dos processos. Em países avançados, explicou, a espera costuma ser de quatro anos, ou de 11 meses, como no Japão. “Nosso estoque de pedidos de patente é de 230 mil processos. Anualmente, entram cerca de 30 mil novos pedidos. A nossa capacidade técnica de decisão é da ordem de 20 mil. Temos apenas 200 examinadores, cuja produtividade é de 55 decisões técnicas por ano. A média hoje de tramitação é de 12 anos e meio”, explicou. O representante da Confederação Nacional da Indústria (CNI), João Emílio Padovani, disse que a burocracia resulta em desperdício de tempo e energia. “Essa demora na concessão de patentes é prejudicial tanto ao setor empresarial, como para a dinâmica de concorrência na economia, para o poder público e toda a sociedade”, avaliou. No caso de medicamentos, por exigência legal, os pedidos têm que passar por anuência prévia da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) para então serem

nacional quando realizarem importações devem efetuar o recolhimento do ICMS devido para o Estado de Minas Gerais nos prazos acima descriminados. RICMS-MG/2002, Parte Geral, artigo 85, § 9º, I.

ICMS - 3) Simples Nacional - prazo previsto na legislação mineira - substituição tributária - na hipótese dos artigos 12 a 16, 73, IV, e 75 do anexo XV da parte 1 do RICMS-MG/2002, o imposto será recolhido até o dia 2 do segundo mês subsequente ao da ocorrência do fato gerador. Tributos estaduais - 1) Esta agen- RICMS-MG/2002, Parte Geral, da contém as principais obrigações artigo 85, § 9º, II, com redação do a serem cumpridas nos prazos Decreto nº 46.931/2015. previstos na legislação em vigor. Apesar de conter, basicamente, ICMS - 4) O ICMS relativo às obrigações tributárias, de âmbito operações sujeitas à substituição estadual e municipal, a agenda não tributária cujo pagamento deva esgota outras determinações legais, ser efetuado pelo estabelecimento relacionadas ou não com aquelas, destinatário (RICMS-MG/2002, a serem cumpridas em razão de anexo XV, artigo 46, VIII) deverá certas atividades econômicas e ser recolhido no prazo previsto para sociais específicas. as operações próprias. Ver artigos 4º e 9º do anexo XV do RICMSICMS - 2) Simples Nacional -MG/2002. - prazo previsto na legislação mineira – importação - o imposto será ICMS - 5) A Portaria SER nº recolhido: 117/2013 aprova o Manual de Oriena) no momento do desembaraço tação e Instruções de Preenchimento aduaneiro; e de Transmissão da Declaração de b) no momento da entrega da Apuração e Informação de ICMS mercadoria caso esta ocorra antes Dapi, modelos 1, 2 e 3, e dá outras providências. do desembaraço; c) no momento do despacho de consumo, nos casos de mercadoria ICMS - 6) Na hipótese de atriou bem importados do exterior buição de responsabilidade por em regime aduaneiro especial que substituição tributária mediante conceda isenção do Imposto sobre regime especial, o recolhimento do Produtos Industrializados (IPI) e do respectivo imposto será efetuado até Imposto de Importação (II). Nota: o dia 9 do mês subsequente ao da As empresas optantes pelo simples saída ou da entrada da mercadoria,

apreciados pelo Inpi, o que costuma provocar impasses na concessão das patentes. “Queremos ter quantitativo de pelo menos 500 examinadores. Hoje são 21 mil pedidos de farmacêuticos que devem ser analisados e temos 120 examinadores para essa área. O Inpi não pode ter recursos contingenciados”, advertiu. Empresas - O diretor do Departamento de Registro Empresarial e Integração, Conrado Vitor Lopes Fernandes, alertou para a distinção entre a abertura de empresa e a legalização. “A abertura de empresa hoje se dá de forma muito rápida, no máximo em cinco dias. Contudo, se passo a considerar a legalização, com a emissão de alvarás, licenças e permissões, o processo se estende a 180 dias”, explicou. Entre as sugestões apresentadas, ele defendeu a adoção do conceito de gestão de risco, já previstos na Lei 11.598/2007 e na Lei Complementar 123/2006, o fim do casuísmo nas análises, a compatibilização de regras entre os órgãos ligados ao setor, mais poderes para junta comercial e a padronização de regras para abertura de empresas em nível nacional. O representante do Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae), Bruno Quick, chamou atenção para a “semi-informalidade” de empresas que não atendem à legislação. “Hoje é impossível no Brasil ter profissionais de contabilidade que afirmem com segurança as regras que vigem no País”, afirmou. As informações são da Agência Câmara Notícias e Agência Senado.

conforme o caso (RICMS-MG/2002, anexo XV, artigo 46, § 1º, da parte 1). ICMS - 7) Diferencial de alíquotas nas operações interestaduais para consumidor ou tomador não contribuinte: a) no prazo estabelecido para pagamento do imposto devido a título de substituição tributária, quando se tratar de operação ou prestação promovida por contribuinte inscrito no Cadastro de Contribuintes do ICMS deste Estado e que se enquadre como substituto tributário nas operações com mercadorias destinadas ao Estado de Minas Gerais; b) até o momento da saída da mercadoria ou do início da prestação do serviço, quando se tratar de operação ou prestação promovida por contribuinte não inscrito no Cadastro de Contribuintes do ICMS deste estado ou não cadastrados no Cadastro Simplificado de Contribuintes do ICMS (Difal). ICMS - 8) Até o dia 10 do mês subsequente ao da ocorrência do fato gerador, nas hipóteses não especificadas no artigo 85, Parte Geral, do RICMS-MG/2002. Tributos municipais - Esta agenda contém as principais obrigações a serem cumpridas nos prazos previstos na legislação em vigor. Apesar de conter, basicamente, obrigações tributárias, de âmbito estadual e municipal, a agenda não esgota outras determinações legais, relacionadas ou não com aquelas, a serem cumpridas em razão de certas atividades econômicas e sociais específicas.


BELO HORIZONTE, SÁBADO, 28, A SEGUNDA-FEIRA, 30 DE OUTUBRO DE 2017

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DC MAIS dcmais@diariodocomercio.com.br

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Multa para pedestre Uma resolução do Conselho Nacional de Trânsito (Contran), publicada no Diário Oficial da União de sexta-feira (27), estabelece como devem ser os procedimentos para aplicação de multas por infração de responsabilidade de pedestres e ciclistas. Na Lei 9.503, de 23 de setembro de 1997, que institui o Código de Trânsito Brasileiro (CTB), os artigos 254 e 255 estabelecem regras às quais os pedestres e ciclistas estão sujeitos, assim como penalidades para seu descumprimento. Segundo o Contran, o infrator que desobedecer as regras será autuado no ato da infração, mediante a abordagem, através de identificação pelo nome completo, RG, CPF e endereço. De acordo com a resolução, os órgãos e entidades do Sistema Nacional de Trânsito (SNT) têm seis meses para adequar os procedimentos e implementar o modelo para infrações de quem caminha ou anda de bicicleta. Ainda de acordo com o Contran, os valores das multas não foram estabelecidos.

Sociedade sustentável “Diálogo sobre papel das empresas na construção de uma sociedade sustentável” é o tema que será debatido na próxima Reunião Plenária Semanal de diretores, sócios e convidados especiais da Associação Comercial e Empresarial de Minas (ACMinas), organizada com o apoio do Conselho Empresarial de Sustentabilidade da ACMinas. Os debatedores serão o arquiteto, urbanista e colunista da Rádio CBN Sergio Myssior e o secretário municipal de Meio Ambiente, Mário Werneck. O secretário-adjunto da Prefeitura de Belo Horizonte, Bruno Miranda, fará uma sinopse do Projeto Smart City. A próxima Reunião Plenária da ACMinas será na terça-feira (31), às 18h30, no Plenário Jornalista José Costa (Avenida Afonso Pena, 372, 3º andar), em Belo Horizonte.

Itabira festeja 115 anos de Drummond, seu filho ilustre DA REDAÇÃO

Itabira, terra do poeta Carlos Drummond de Andrade, que completaria 115 anos neste mês, respira literatura, cultura, música e gastronomia, entre estes dias 28 e 31. A Prefeitura de Itabira, por meio da Fundação Carlos Drummond de Andrade (FCCDA) e do grupo teatral Latrupe, promove o 1° Festival Drummond – Festa Literária de Itabira. Com a proposta de celebrar a literatura, o 1º Festival Drummond terá palestras, escritores, contação de histórias, mesas redondas e grandes shows. Além disso, o público poderá participar de bate-papos, oficinas e lançamentos de livros. Todos os eventos serão gratuitos e realizados

Diversidade interessa Estudo divulgado pelo Google BrandLab mostrou que os brasileiros têm, cada vez mais, se interessado por temas ligados a diversidade. Os dados mostram que, de 2012 a 2017, as buscas por temas do tipo duplicaram e o crescimento de visualizações de conteúdos sobre homofobia, LGBT, racismo e feminismo aumentou 260% nos últimos seis meses. Um dos temas que ganharam mais destaque ao longo de 2017 foi, sem dúvida, a transexualidade, debatida em diversos programas televisivos, ganhando também espaço na música. Por isso, a busca pelo termo transgênero cresceu 123% no último ano. Já o interesse pelo feminismo tem crescido gradualmente há alguns anos e, nos últimos dois, as buscas aumentaram 200%. Com isso, atingiu patamar próximo ao de buscas por racismo, termo relacionado a diversidade de maior interesse dos brasileiros. Inclusive, as buscas por feminismo negro também cresceram 65% nos últimos 12 meses.

no Memorial Carlos Drummond de Andrade – Pico do Amor –, onde tendas estão montadas para as diversas atrações culturais programadas. Uma delas será o poeta da literatura de cordel Bráulio Bessa, que participa semanalmente do programa de televisão Encontro com Fátima Bernardes, da Rede Globo. Juarez Nogueira, uma das maiores influências no campo da redação voltada para o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem), também marcará presença no evento. O festival contará ainda com palestras de grandes nomes da literatura nacional, como Ronaldo Simões, Sheila Paiva, Fabiana Schimitz, Alberto Villas e Francisco Gregório. O secretário de Estado de Cultura, An-

gelo Oswaldo, também participa da programação. Música - Concha Acústica, mais uma vez, será palco para grandes apresentações, como Marcus Viana e Transfônica Orkestra. Um dos principais compositores da música instrumental brasileira, Marcus Viana criou o grupo que apresenta elementos sinfônicos fundidos às raízes brasileiras e afro-ameríndios. Outra importante atração é o Clube do Choro de Belo Horizonte, que fará um espetáculo com a participação do jornalista Acir Antão, da emissora de rádio mineira Itatiaia. Mais informações: www.festivaldrummond.com.br. WAGNER DILÓ COSTA/DIVULGAÇÃO

ADCE Jovem O ciclo de palestras “Gerações com Valores”, da ADCE Jovem de Minas Gerais, começou dia 24, em BH, com participação de jovens empreendedores, dirigentes e estudantes. O primeiro encontro teve palestra do empresário Sérgio Frade, presidente da Solutions Gestão de Seguros e da ADCE Minas Gerais, sobre empreendedorismo com valores, destacando a importância de obter sucesso e prosperidade sem perder os valores cristãos, a ética, a honestidade e a empatia. Para o coordenador da ADCE Jovem, o administrador e empresário Átila de Sá, sócio-diretor da Minaslar Construtora e Incorporadora, em Divinópolis, o objetivo principal desses encontros é criar uma ponte entre as novas lideranças, jovens que estão chegando ao mercado, e lideranças seniores, que já têm mais experiência e querem

CULTURA ÉLCIO PARAÍSO/DIVULGAÇÃO

Funarte Musical Duas atrações - O Funarte Musical oferece um show popular e um espetáculo infantil (com lançamento de livro comemorativo pela primeira década de circulação do espetáculo), ao público de BH. No dia 28, o Funarte Musical coloca todo mundo para dançar ao som da Senta a Pua Gafieira. Já no dia 29, a cantora e escritora Ana Cristina convida a criançada para o espetáculo Histórias da Arca. Quando: Sábado (28), às 19h; e domingo (29), às 16h Quanto: R$ 10 (Inteira) e R$ 5 (Meia) Onde: Funarte MG (Rua Januária, 68, Centro, Belo Horizonte) Lançamento Livro - A psicanalista, doutora em psicanálise pela UFMG e professora nos cursos de psicologia, moda e cinema

no Centro Universitário Una Iza Haddad lança seu primeiro livro, “Uma mulher e seus extravios”, que aborda a história romanceada de dez mulheres citadas pelos psicanalistas Sigmund Freud e Jacques Lacan, entre os anos de 1893 e 1973, respectivamente, em suas obras. Quando: Sábado (28), às 11h Quanto: Entrada Gratuita Onde: Livraria da Rua (Rua Antônio de Albuquerque, 913, Savassi, Belo Horizonte) Samba Cantora - Sempre ligada à música e ao rádio, a cantora Márcia Feres se prepara para apresentar “Diz que fui por aí”, seu novo show, em BH. Canções de compositores como Sérgio Santos, Warley Henrique, Rodrigo Brasileiro, Betinho Moreno, Juninho de Souza, Evandro Mello e Tito Amorim, compõem o setlist do espetáculo, baseado na cena do

samba mineiro. Quando: Dia 4 de novembro, às 22h Quanto: R$ 20 Onde: A Casa de Cultura (Rua Padre Marinho, nº 30, bairro Santa Efigênia, Belo Horizonte)

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Festival Shows - O Festival Música e Deguste terá shows de João Bosco, lançando seu novo álbum, “Mano Que Zuera”; Nobat, com o show de lançamento de seu segundo disco, “Estação Cidade Baixa”; Felipe de Oliveira; Adrianna (ex-back vocal do Jota Quest); La Cumbia Negra; Refinaria; e DJ Aída; em um dia inteiro dedicado à boa música e gastronomia - com a presença de foodtrucks. Quando: Dia 4 de novembro, a partir das 14h Quanto: Entrada Gratuita Onde: Praça da Assembleia, bairro Santo Agostinho, em Belo Horizonte

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