diariodocomercio.com.br JOSÉ COSTA FUNDADOR
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DESDE 1932 - EDIÇÃO 23.487 - R$ 2,50
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BELO HORIZONTE, TERÇA-FEIRA, 31 DE OUTUBRO DE 2017
Paralisação da Jucemg há 65 dias impacta a economia mineira Greve dos servidores provoca atraso na análise e aprovação dos atos junto à autarquia A greve dos servidores da Junta Comercial do Estado de Minas Gerais (Jucemg) já é a maior da categoria nos últimos 25 anos. Nesse fim de semana, o movimento bateu os dois meses de duração e superou a marca de 1992, a maior até então. Desde o início das manifestações, em 28 de agosto, porém, poucos foram os avanços nas negociações entre funcionários públicos e governo. Enquanto isso, do outro lado, a economia mineira sofre os efeitos da demora em um acordo entre as partes. Na análise de órgãos de classe, o impasse entre servidores e governo tem gerado grandes prejuízos aos contribuintes e se tornado um entrave ao desenvolvimento econômico estadual. O presidente do Conselho Regional de Contabilidade de Minas Gerais (CRC-MG), Rogério Noé, conta que os processos, de modo geral, têm ficado parados no órgão, em média, 15 dias. Pág. 3
ALISSON J. SILVA
Os servidores da Jucemg pleiteiam junto ao governo, além do cumprimento do acordo de 2015, o fim do assédio moral e do nepotismo
Vendas on-line devem elevar receita da Lafaete Especializada em locação de equipamentos e soluções construtivas, a mineira Lafaete aposta em mais um canal para se conectar aos seus clientes e aumentar a receita com a venda de equipamentos usados. Com 30 anos de operação, a empresa já tinha presença na internet por meio de sites
especializados em máquinas do setor da construção, mas espera aumentar em até 15% as vendas por meio de um site próprio, lançado este mês. A expectativa dos gestores é de que o novo canal gere R$ 6 milhões em vendas ainda este ano e R$ 35 milhões até 2020. Pág. 11 ALISSON J. SILVA
Consumidores chegam ao final do ano otimistas
High Torque vai inaugurar mais cinco franquias
Café especial cai no gosto do mercado brasileiro
Quando abriu as portas de sua primeira oficina mecânica, no bairro Bonfim, na região Noroeste da Capital, o empreendedor mineiro Alexandre Dias não imaginava que a High Torque se tornaria uma marca nacional. Transformada em franquia, a High Torque tem hoje 23 lojas, em nove estados. Pág. 13
A demanda maior pelos cafés de alta qualidade tem incentivado a melhoria do produto do campo até a indústria e o resultado tem sido verificado no consumo da bebida, que é crescente. Em 2017, segundo os dados da Associação Brasileira da Indústria de Café (Abic), o consumo no País ficará 3,5% maior. Pág. 14
No que depender da confiança do comerciante de Belo Horizonte, o Natal deste ano terá resultados positivos. Pela primeira vez desde janeiro de 2015, o Índice de Confiança do Empresário do Comércio (Icec), medido pela Fecomércio-MG, atingiu
nível que demonstra otimismo, chegando a 100,3 pontos em outubro. Com relação a setembro (95,5 pontos), houve avanço de 4,8 pontos. A pesquisa mostra que a confiança é mais robusta no que se refere à expectativa para os próximos meses. Pág. 4 ALISSON J. SILVA
EDITORIAL Entrou na pauta nacional, recentemente, a discussão sobre o trabalho escravo no Brasil. Sem aviso prévio, portaria do Ministério do Trabalho apresentou novas regras para a caracterização de trabalho análogo ao escravo no Brasil e para a atualização do cadastro de empregadores que submetem os trabalhadores a essa condição. As repercussões foram muito negativas tanto de políticos, autarquias e organizações brasileiras quanto internacionais. A crítica era de que essas novas regras flexibilizariam demais a definição do trabalho escravo, o que dificultaria muito o trabalho de fiscalização e controle pelo Estado. “O insustentável trabalho escravo, pág. 2
OPINIÃO
Empresa quer eliminar o papel do intermediário Dólar - dia 30
Euro - dia 30
Comercial
Compra: R$
Compra: R$ 3,2878 Venda: R$ 3,2883
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O processo de declaração da independência da Catalunha está em curso e é claro que o governo central espanhol está lutando com todas as armas legais, inclusive a polícia, para impedi-lo. Quem gostaria de ficar na história como responsável pelo esfacelamento do país? Nem o Rei Felipe e nem o primeiro-ministro Mariano Rajoy. Mas o processo está em curso, e cada vez mais complicado. Os catalães não têm como voltar atrás e perder esta oportunidade histórica de sair da Espanha. E os espanhóis, que mantêm até hoje colônias no Saara e perderam seu esplendor colonial (mas não a pose), também não sabem resolver a não ser no tapetão. (Stefan Salej), pag. 2
Venda: R$ 3,7816
Poupança (dia 31): ............ 0,4690%
Turismo
Ouro - dia 30
IPCA-IBGE (Setembro): ..... 0,16%
Compra: R$ 3,2400 Venda: R$ 3,4270
Nova York (onça-troy): US$ 1.277,70
IPCA-Ipead (Setembro): ..... 0,27%
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IGP-M (Setembro): ................... 0,47%
Ptax (BC) Compra: R$ 3,2541 Venda: R$ 3,2547
BM&F (g):
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Proximidade do Natal aumenta o fluxo nos malls
BELO HORIZONTE, TERÇA-FEIRA, 31 DE OUTUBRO DE 2017
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OPINIÃO Da Catalunha e do Brasil STEFAN SALEJ * Até há alguns meses, apenas através do futebol a Catalunha existia para a maioria dos brasileiros: Neymar jogava no Barcelona, Barça, time com o mesmo nome da capital da região mais rica da Espanha. Neymar foi para Paris, mas a Catalunha continua e cada vez mais presente no noticiário internacional. A região, de 32 mil km2 (tamanho de Sergipe), onde 95% dos 7,5 milhões de habitantes falam catalão, língua muito diferente do espanhol, com renda per capita de 35 mil dólares (a do Brasil não passa de 10 mil), maior do que o da Itália, Coreia do Sul e Israel, com exportações de 65 bilhões de dólares (só manufaturados) e responsável por 20% da riqueza da Espanha, quer se separar. E assim se tornaria o 34° país mais rico do mundo, e um dos mais competitivos. O processo de declaração da independência está em curso e é claro que o governo central espanhol está lutando com todas as armas legais, inclusive a polícia, para impedi-lo. Quem gostaria de ficar na história como responsável pelo esfacelamento do país? Nem o Rei Felipe e nem o primeiro-ministro Mariano Rajoy. Mas o processo está em curso, e cada vez mais complicado. Os catalães não têm como voltar atrás e perder esta oportunidade histórica de sair da
Espanha. E os espanhóis, que mantêm até hoje colônias no Saara e perderam seu esplendor colonial (mas não a pose), também não sabem resolver a não ser no tapetão. Com experiência de lutar contra o separatismo basco, impregnado com atos terroristas do grupo ETA, estão confundindo o que está acontecendo hoje na Catalunha. A Europa não quer, no meio das discussões sobre a saída da Grã-Bretanha da União Europeia, mais uma confusão como a separação, hoje da Catalunha da Espanha, mas que amanhã pode ser do país Basco, também da Espanha, da Escócia do Reino Unido, do esfacelamento da Bélgica e das autonomias das regiões italianas. Mas, cada um desses processos é diferente, já que a Europa não é um continente unido pelos países mas um conglomerado de nações, com sua história e cultura. A consolidação europeia como união das nações-estados (a Baviera se diz Estado livre na Alemanha) está longe de terminar, se é que algum dia termina. Na Catalunha, que tem um projeto de independência, tudo pode acontecer. O que não vai acontecer é que nada vai acontecer. A racionalidade do nacionalismo é totalmente irracional. E a Europa já viu esse processo dezenas de
vezes, e nunca terminou sem derramamento de sangue. E o Brasil como fica nessa situação? No caso da reorganização política da antiga União Soviética (neste ano comemorando 100 anos de revolução bolchevique) e da Iugoslávia, o Brasil agiu rápido e reconheceu os novos países. Só até hoje não reconhece o Kosovo, que se separou da Sérvia. E o governo disse que não vai reconhecer a independência da Catalunha. Isso tem lógica porque dizer hoje que vai reconhecer é comprar briga com a Espanha, o que não convém. Mas a lição mais importante que fica é olhar nesse mapa do mundo do desejo de cada um ficar sozinho, para o mapa do Brasil, um dos poucos países tão unido, uniforme geográfica e linguisticamente, cultural e politicamente. Será que em contraponto a essas dificuldades de se manterem unidos e coesos, o Brasil ganha mais forca e projeção? Se for aliado a um projeto nacional de competitividade e justiça social, sim. Mas só pelo tamanho e falarmos uma língua só, não será suficiente. * Empresário, ex-presidente do Sebrae Minas e da Fiemg - Federação das Indústrias do Estado de Minas Gerais
Flagrantes deste instante político CESAR VANUCCI * “A vida política é carregada de imponderáveis.” (Antônio Luiz da Costa, professor) O imponderável não pode deixar de ser levado em conta nas avaliações políticas. l Lula. A avalancha de acusações, rendendo ininterruptas manchetes, parece não haver afetado pra valer pelo menos até aqui a popularidade de Lula. O ex-presidente vem mantendo com folga, já por considerável espaço de tempo, em todas as consultas de preferência de voto, a dianteira entre os outros presumíveis candidatos, não importa quais sejam os cenários objeto de avaliação. Os fervorosos prosélitos do dirigente petista mostram-se exultantes com as pesquisas. Consideram “favas contadas” sua vitória nas urnas, na hipótese de que venha realmente a concorrer. Concebem, na pior hipótese de previsão eleitoral, que a força política lulista seja capaz de conduzir à rampa do Planalto pretendente por ele apoiado, caso se torne inviável sua participação na pugna. A quem se espante com os resultados dessas sucessivas pesquisas, convém lembrar que, dono de indiscutível carisma, Lula recebeu positiva avaliação pela razoavelmente bem-sucedida política de inclusão social levada a efeito em suas gestões. A visão otimista da legião petista encontra também alento noutra revelação vinda das pesquisas de opinião. Embora os eleitores deixem consignada forte rejeição às legendas de um modo geral, o PT consegue alcançar, ainda assim, índice de apoio de 17%, enquanto os oponentes próximos não atingem sequer 2%. De qualquer forma, fica difícil pacas arriscar palpite com relação ao que poderá vir acontecer na campanha sucessória de 2018. Mesmo que se reconheça plausível alguma alegação dos petistas de carteirinha, no que tange à inconsistência de um que outro item nas volumosas acusações levantadas contra Lula, impõe-se reconhecer que a carga das delações e indícios sobre sua parti-
cipação, diretamente ou por criticável omissão, nos eventos delituosos trazidos a furo é consideravelmente pesada. Muitas as situações comprometedoras descortinadas a deporem contra a tese, sustentada por alguns, de que ele esteja totalmente isento de culpa no cartório. Mas, por outro lado, com esse “acordão de cavalheiros” escancaradamente à mostra, graças a incrementadas movimentações nos círculos do poder, movimentações essas já não circunscritas apenas aos bastidores, pode acontecer que sobre também para o ex-presidente alguma “cota de benefício” no processo em gestação. Esperar pra ver! l Geddel. Intrigante, sem dúvida, a súbita “promoção” a “chefe de organização criminosa” do ex-ministro e ex-deputado Geddel Vieira Lima. Na presunção geral – e não apenas na de um senador tido e havido como comparsa do ousado baiano em rendosas mutretices –, o dito cujo se notabiliza pela competência demonstrada no desempenho dos postos de realce assumidos no esquema mafioso, mas é inocultável a evidência de que, na verdade, seus atos respondam a vozes de comando de graduação superior. A mais recente de suas proezas, transformando luxuoso apartamento em “caverna de Ali Babá” para guarda de um tesouro em notas de 100, a serem repartidas entre 40 (ou, quem sabe lá, mais) cupinchas, não lhe assegura, por si só, jeito maneira, direito a galgar a posição que lhe foi de “mão beijada” atribuída. Ferinas avaliações sugerem que a “designação” de Geddel como “chefe de quadrilha” seria de molde a amparar, sutilmente, mais na frente, interpretação jurídica que o impeça de aderir à “delação premiada”. Em condição que tal, ele certeiramente se tornaria, pela familiaridade com as entranhas das maracutaias, um novo “homem-bomba”. Que nem, pra dar exemplo, o ex-ministro Antônio Palocci. Aguardar os desdobramentos pra conferir! * Jornalista (cantonius1@yahoo.com.br)
STF – Octógono de debates BADY CURI NETO * O Supremo Tribunal Federal (STF), a partir das transmissões de julgamentos ao vivo pela televisão, transformou-se em verdadeiro reality show, nas palavras do cientista político Celso Roma, da USP. Ao contrário dos EUA, onde os juízes da Suprema Corte têm verdadeira aversão a exposição pública, os ministros brasileiros têm por hábito conceder entrevistas e envolver-se em debates calorosos no plenário de julgamento, nem sempre sobre a matéria em pauta, o que, na minha modesta opinião, não coaduna com a liturgia da Justiça. Apesar de algumas resistências ao julgamento ao vivo e da diametral diferença da corte americana, tenho para mim que a publicidade dos julgamentos aproxima a Justiça da população, permitindo maior transparência e facilitando aos operadores do direito o conhecimento de todos os debates de questões importantes para o mundo jurídico. Em uma democracia nova, as transparências das instituições ajudam ao amadurecimento e sua consequente consolidação. Estes são pontos positivos. Lado outro, para que não se desvirtue
da verdadeira intenção dos julgamentos ao vivo, os ministros devem se ater a matéria sub judice, se autofiscalizando para não fazerem do plenário um palco de discursos políticos ou julgamentos populistas, quase sempre se afastando do nosso ordenamento jurídico, notadamente da Constituição Federal. Por óbvio, por se tratar de julgamentos em colegiado, cujo plenário é composto por 11 (onze) ministros, incluindo o presidente, a divergência sobre a matéria é natural e até mesmo salutar, pois a partir de debates jurídicos tende-se a alcançar uma melhor interpretação sobre o caso, diminuindo a possibilidade de erros. O que se espera são debates de direito, no campo das ideias e posicionamentos jurídicos, de acordo com a liturgia que se exige da mais alta corte de justiça do País e não um octógono de ofensas e agressões verbais entre os ministros à luz dos holofotes da televisão. A civilidade, urbanidade e o respeito à divergência de posicionamentos é o que engrandece o Estado Democrático de Direito. O risco do julgamento televisionado é que
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a vaidade do julgador supere o respeito aos posicionamentos contrários em matéria de direito, onde o voto da maioria tende a alcançar uma decisão com menor probabilidade de erros, se não, não haveria necessidade do julgamento coletivo, apenas monocráticos. Há tempos, na época do ministro Joaquim Barbosa, tivemos o desprazer de assistir agressões e até mesmo acusações entre os ministros, dado a divergência no campo jurídico, como se as togas fossem gládios. Agora, em recente julgamento, dois dos maiores constitucionalistas do País voltaram a fazer do plenário uma arena de farpas e acusações, apequenando a função do pleno da Corte Constitucional. Augusto dos Anjos, poeta maior, dizia que a “mão que afaga é a mesma que apedreja”, hoje podemos dizer aos senhores ministros e suas agressões diante dos holofotes, “a luz que ilumina é a mesma que ofusca”.
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O insustentável trabalho escravo Nas últimas semanas entrou na pauta nacional a discussão sobre o trabalho escravo no Brasil. Sem aviso prévio, portaria do Ministério do Trabalho apresentou novas regras para a caracterização de trabalho análogo ao escravo no Brasil e para a atualização do cadastro de empregadores que submetem os trabalhadores a essa condição. As repercussões foram muito negativas tanto de políticos, autarquias e organizações brasileiras quanto internacionais. A crítica era de que essas novas regras flexibilizariam demais a definição do trabalho escravo, o que dificultaria muito o trabalho de fiscalização e controle pelo Estado. A alegação desses setores, de que essa portaria feria os princípios fundamentais da liberdade e dignidade humana, chegou aos tribunais pelo partido Rede Solidariedade e foi acolhida, na semana passada, pela ministra do Supremo Tribunal Federal (STF) Rosa Weber. Por meio de liminar, suspendeu os efeitos da portaria. No entanto, a liminar só é válida até o julgamento da ação pelo plenário da Corte. Na esteira desse movimento, No mercado externo, há poucos dias a negligência quanto o Ministério do Trabalho acolheu ao trabalho análogo decisão da Justiça ao escravo poderia do Trabalho do Distrito Federal colocar o País em e divulgou situação de maior o cadastro, vulnerabilidade, de conhecido como “lista suja”, com desconfiança quanto os dados de 131 ao real valor de seus empregadores produtos e serviços. De que submeteram seus trabalhadores descumprimento dos a condições acordos internacionais análogas às de escravo. A lista tem informações desde 2010. Toda essa discussão, travada em meio à grave crise política do governo federal, tem como ponto positivo o fato de a sociedade brasileira poder reafirmar aqueles mesmos princípios contidos na Constituição Federal. Uma boa oportunidade para se pensar nos valores da liberdade, dignidade humana e responsabilidade não apenas na perspectiva humanista, legal ou ética. Mas pensando até mesmo na própria economia. Pesquisas do comércio já identificaram que o novo consumidor procura hoje bens e serviços que tragam em si valores como a preservação ambiental e a justiça social. Hoje há toda uma rede de informações que permite a esse consumidor atuar também como cidadão, divulgando abusos, recusando aquilo que fere esses princípios da sustentabilidade. No mercado externo, a negligência quanto ao trabalho análogo ao escravo poderia colocar o País em situação de maior vulnerabilidade, de desconfiança quanto ao real valor de seus produtos e serviços. De descumprimento dos acordos internacionais. A nenhum setor ou instância do País interessa a manutenção do trabalho análogo ao escravo. É preciso que tudo seja feito para que essa prática esteja cada vez mais perto do fim. Pois o que interessa ao Brasil é virar essa página da exploração dos recursos humanos e naturais e retomar o seu crescimento com sustentabilidade, gerando emprego e distribuindo renda. E quem sabe, num futuro mais próximo, o País esteja pronto para investir mais firmemente em infraestrutura, educação, ciências, saúde e, além de tudo, em cultura e lazer.
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ECONOMIA JUCEMG
Greve afeta economia de Minas Gerais Impasse, que já dura dois meses, chega à Justiça; entidades como o CRC e CDL alegam atrasos e prejuízos GABRIELA PEDROSO
A greve dos servidores da Junta Comercial do Estado de Minas Gerais (Jucemg) já é a maior da categoria nos últimos 25 anos. Nesse fim de semana, o movimento bateu os dois meses de duração e superou a marca de 1992, a maior até então. Desde o início das manifestações, em 28 de agosto, porém, poucos foram os avanços nas negociações entre funcionários públicos e governo. Agora, caberá à Justiça uma solução para o caso. O Estado, por meio da Advocacia Geral, entrou com uma ação civil pública para discutir a questão. A Associação dos Servidores da Jucemg (Asjuc) já foi notificada da medida e se prepara para responder à Justiça. Presidente da Asjuc, Alessandra Araújo lamentou a saída encontrada pelo Estado quanto às reivindicações dos trabalhadores e afirmou que isso “só demonstra a incompetência do governo em sua capacidade de diálogo”. A representante dos servidores garantiu, no entanto, que a greve, que hoje completa 65 dias, vai continuar. Enquanto isso, do outro lado, a economia mineira sofre os efeitos da demora em um acordo entre as partes. Na análise de órgãos de classe, o impasse entre servidores e governo tem gerado grandes prejuízos aos contribuintes e se tornado
um entrave ao desenvolvimento econômico estadual. O presidente do Conselho Regional de Contabilidade de Minas Gerais (CRC-MG), Rogério Noé, conta que os processos, de modo geral, têm ficado parados no órgão, em média, por 15 dias. “A greve tem um impacto na economia muito grande, porque todas as alterações e atos societários que precisam de legalização para uma empresa funcionar estão sendo represados e o prazo de entrega dilatado. Com isso, por exemplo, há situação de alteração de contrato social de uma empresa que está para começar a operar e não consegue porque o processo está parado”, explica Noé. Atualmente, segundo dados da Associação dos Servidores da Jucemg (Asjuc), há mais de 25 mil processos - entre pedidos de abertura e extinção de empresas, alteração contratual e registro de livros - atrasados na Junta, o que tem gerado muitas reclamações por parte dos usuários. Ofícios - O presidente do CRC-MG conta que o conselho já realizou uma série de ações com o intuito de sensibilizar governo e servidores para a necessidade de uma solução rápida para o impasse. De acordo com Noé, há cerca de duas semanas foi feita uma reunião com o presidente da Junta, que apresentou as medidas
que estariam sendo tomadas para minimizar o impacto do movimento grevista para a população e explicou a situação do orçamento do Estado. O Conselho também encaminhou um ofício ao governador Fernando Pimentel, ao Tribunal de Contas do Estado, à Procuradoria-Geral do Estado e à Asjuc pedindo celeridade na solução do caso. “A classe contábil fica apreensiva porque, em um momento delicado da economia, a gente vê empresários que acreditam na recuperação do Brasil e tentam investir e o próprio fisco se tornando um entrave para o processo de retomada”, pondera o presidente do CRC-MG. Perdas e prejuízos - A Câmara de Dirigentes Lojistas de Belo Horizonte (CDL-BH) foi outra entidade a manifestar ao governo a preocupação com a greve. Em ofício enviado ao secretário de Estado da Fazenda, José Afonso Bicalho, em setembro, o presidente da CDL-BH, Bruno Falci, frisou os efeitos do funcionamento parcial da Jucemg para a economia e pediu esforços do governo para uma solução. “(...) os servidores estão trabalhando em escala mínima, o que afeta, em muito, o empresariado e a economia como um todo, haja vista o atraso na análise e aprovação dos atos junto àquela autarquia. Assim,
Decisão - A reportagem entrou em contato com a Jucemg, via assessoria de comunicação, para comentar sobre a decisão de acionar a Justiça. Até o fechamento desta edição, no entanto, a Junta não havia dado retorno. A presidente da Asjuc afirma que, desde que a Associação apresentou ao governo a contraproposta dos servidores, não houve mais nenhum contato com representantes do Estado ou da Jucemg. “A última coisa que a Junta colocou no site foi que judicializaram a greve, deixando nas mãos da Justiça a questão. O que é um absurdo, porque é um governo que se diz do Partido dos Trabalhadores, com descaso com os trabalhadores; diz que seu lema é ouvir, mas não ouve os trabalhadores. Tenta vencer pelo cansaço”, destaca Alessandra Araújo. Os servidores da Jucemg pleiteiam junto ao governo, além do cumprimento do acordo de 2015 - que prevê uma gratificação de 50% no salário e a instituição do plano de carreira -, o fim do assédio moral e do nepotismo na instituição e a manutenção das políticas de pagamento do vale-alimentação.
PRÉ-SAL
Governo estima R$ 600 bi com leilões Rio de Janeiro e Ribeirão Preto - O governo federal elevou a estimativa de arrecadação futura com os leilões do pré-sal, realizados na semana passada, em quase R$ 200 bilhões, para R$ 600 bilhões, informou ontem o diretor-geral da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), Décio Oddone. As estimativas, segundo Oddone, foram refeitas pelas equipes técnicas da ANP considerando os ágios obtidos nas 2ª e 3ª Rodadas do pré-sal, sob regime de partilha, considerados expressivos pela agência reguladora. Nos leilões sob regime de partilha de produção, vencem as áreas os participantes que oferecerem o maior percentual em petróleo futuro para a União. A nova
projeção da ANP aponta para uma arrecadação de R$ 600 bilhões ao longo de 30 anos, a partir do início da produção nas áreas ofertadas, disse Oddone. Na sexta-feira, o presidente da República, Michel Temer, publicou uma nota afirmando que a exploração das áreas leiloadas deveria gerar cerca de R$ 130 bilhões em royalties e outras fontes de arrecadação. “Antes a gente falava em R$ 400 bilhões em 30 anos, nominal. Isso leva em conta toda a arrecadação, como royalties, lucro óleo, impostos, tributos e imposto de renda. Mas com as alíquotas ofertadas no leilão... e usando as mesmas premissas, o resultado é R$ 200 bilhões a mais”, disse Oddone, ao participar de um evento na Fundação
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Getulio Vargas (FGV). A previsão da ANP é que a produção nos seis blocos arrematados deverá começar dentro de cinco a sete anos. O diretor-geral não detalhou quais os métodos utilizados para calcular a arrecadação futura, como preços do petróleo, volumes de produção, dentre outros parâmetros. Das oito áreas ofertadas, apenas duas delas não foram arrematadas. Foram pagos R$ 6,15 bilhões em bônus de assinatura pelas áreas negociadas, ante uma estimativa de R$ 7,7 bilhões projetada se todas as áreas tivessem sido arrematadas. Preços - O valor médio da gasolina vendido nos postos brasileiros subiu em 14 estados brasileiros na semana passada, segundo
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vimos solicitar-lhe que envide esforços na solução da questão salarial dos servidores, evitando-se perdas e prejuízos”, diz trecho do documento.
dados da ANP. Em outros 12 estados brasileiros e no Distrito Federal houve queda nos preços médios do combustível de petróleo. Na média nacional, houve uma leve queda na semana passada nos postos, de 0,21%, para R$ 3,878 o litro, por conta de recuos em São Paulo e no Rio de Janeiro, grandes mercados consumidores. Em São Paulo, maior consumidor do País e com mais postos pesquisados, o litro da gasolina caiu 0,49% na semana passada, de R$ 3,692 para R$ 3,674, em média. No Rio de Janeiro, o combustível saiu de R$ 4,233 para R$ 4,229, em média, entre os períodos, baixa 0,09%. Em Minas Gerais houve alta média no preço gasolina de 0,81%, de R$ 3,955 para R$ 3,987 o litro. (Reuters e AE)
Os processos, de modo geral, têm ficado parados por 15 dias
ATACAREJO
Tambasa pode ser totalmente controlada por europeia de capital chinês MARA BIANCHETTI
A Tecidos e Armarinhos Miguel Bartolomeu S/A (Tambasa Atacadista), sediada em Contagem, na Região Metropolitana de Belo Horizonte (RMBH), estaria prestes a ser completamente vendida para uma empresa europeia de capital chinês. O negócio dependeria apenas de um alvará da prefeitura, que está previsto para ser emitido hoje. Quase metade da atacadista mineira teria sido vendida no ano passado. O restante (51%) teria sido negociado nos últimos meses. E, embora ainda não seja pública a notícia de que foi totalmente vendida, conversas de bastidores dão conta de que os novos donos já circulam pelos corredores da Tambasa para tomarem conhecimento do dia a dia da empresa e iniciarem o processo de transição. As informações foram confirmadas por diferentes pessoas ligadas à negociação, que preferiram não se identificar, mas a diretoria da atacadista não foi encontrada para comentar o assunto. A empresa de origem familiar, que nasceu em Ponte Nova (Zona da Mata), e depois se transferiu para a Centrais de Abastecimento de Minas Gerais (Ceasa Minas) em 1992, chegou aos R$
2,4 bilhões de faturamento em 2016. O montante representou crescimento de 8% ante o resultado de R$ 2,2 bilhões de 2015. Em 2017, a meta é atingir R$ 2,65 bilhões. Modernização - Para isso, a empresa se prepara para crescer no segmento de atacarejo no decorrer deste exercício. Além disso, a atacadista mineira também recentemente investiu na modernização de sua matriz, em Contagem. De lá são distribuídos todos os produtos para a rede varejista de compradores em todo o País. Conforme já divulgado pela imprensa, ao todo foram investidos R$ 70 milhões no espaço, sendo R$ 35 milhões no maquinário e outros R$ 35 milhões no novo galpão de 30 mil metros quadrados. Atualmente, a sede da atacadista tem 110 mil metros quadrados de área construída, em uma área total de 220 mil metros quadrados, onde a empresa está desde 1999. Hoje, a capacidade de armazenamento da Tambasa é de 110 mil palets. Com mil fornecedores da indústria, a Tambasa vende 25 mil itens divididos em três segmentos de produtos: construção, do lar e do campo – sendo que 60% deste total se refere a material de construção.
Ligue 193 e acione o CORPO DE BOMBEIROS.
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ECONOMIA CONFIANÇA
Empresários estão otimistas na Capital Indicador da Fecomércio-MG ultrapassou os 100 pontos pela primeira vez desde janeiro de 2015 ALISSON J. SILVA
ANA AMÉLIA HAMDAN
No que depender da confiança do comerciante de Belo Horizonte, o Natal deste ano terá resultados positivos. Pela primeira vez desde janeiro de 2015, o Índice de Confiança do Empresário do Comércio (Icec) atingiu nível que demonstra otimismo, chegando a 100,3 pontos em outubro. Com relação a setembro (95,5 pontos), houve avanço de 4,8 pontos. No comparativo com outubro de 2016, quando o índice foi de 86,6 pontos, foi registrado aumento de 13,7 pontos. O resultado foi impulsionado principalmente pela expectativa dos empresários para os próximos meses, que atingiu 134,7 pontos. O levantamento realizado pela Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de Minas Gerais (Fecomércio-MG) foi divulgado ontem. Economista da entidade, Guilherme Almeida explica que o otimismo ocorre devido à proximidade da Black Friday
e Natal, datas importantes para o comércio, e também à melhora de indicadores ligados ao consumo, como inflação controlada e queda dos juros. Segundo Almeida, o Icec vinha, desde 2015, trazendo indicadores abaixo da linha de 100 pontos, mostrando desconfiança. A partir de fevereiro deste ano houve uma melhora que foi interrompida em maio, após as delações do empresário Joesley Batista, da JBS. A partir de agosto, o índice mostrou recuperação, chegando agora ao patamar que mostra otimismo. A pesquisa mostra que a confiança é mais robusta no que se refere à expectativa para os próximos meses, passando de 128,1 pontos em setembro para 134,7 pontos em outubro, ou seja, avanço de 6,6 pontos. Em outubro de 2016, o índice estava em 130,2 pontos. Esse resultado tem influência de indicadores de mercado, como inflação controlada, taxa de juros mais baixa e índice de desemprego em queda. “Esses indicadores
Entres os fatores que impulsionam o otimismo em BH estão as vendas de fim de ano
são condicionantes para o consumo e tendem a mexer com o ânimo dos empresários”, disse Almeida.
ção de investimento ainda está em índice pessimista, mas avançou 4,8 pontos, passando de 83,2 pontos em setembro para 88 pontos Investimentos - Já a inten- em outubro. No mês de
Icec apresenta melhora, segundo a CNC Rio - Os empresários do comércio ficaram levemente mais otimistas em outubro, segundo a Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC). Após três meses de quedas, o Índice de Confiança do Empresário do Comércio (Icec) subiu 0,3% em relação a setembro, alcançando 107,2 pontos, resultado acima da zona de indiferença (100 pontos). Na comparação com outubro do ano passado, o indicador teve alta de 10,3%. “O comércio está otimista com a perspectiva de melhor desempenho das vendas no fim deste ano do que nos dois anos anteriores. A conjuntura econômica favorável amenizou o impacto da crise política sobre o humor dos empresários do comércio, avaliou a economista Izis Ferreira. “O que aconteceu foi um ajuste na confiança, mas o índice continua na zona otimista. O impacto da crise política não foi suficiente para trazer o índice abaixo da zona de indiferença”, lembrou. O subíndice que mede a avaliação das condições correntes pelo comer-
ciante registrou queda de 0,6% na passagem de setembro para outubro. Em relação a outubro de 2016, porém, o item cresceu 34,7%, com melhora para a economia (48,3%), setor (35,6%) e empresa (25,9%). Em outubro, 32% dos comerciantes consideraram o desempenho da economia melhor do que há um ano. No mesmo período de 2016, esse porcentual era de apenas 18,1% dos entrevistados. “Há todo um quadro mais favorável nos indicadores econômicos”, apontou Izis. “E os empresários do comércio estão mais otimistas com as festas de fim de ano. O Natal de 2014 foi o último ano com aumento nas vendas. Em 2015 e 2016 as vendas caíram. Como neste ano é esperado aumento, isso está fazendo com que a confiança aumente”, completou. O Índice de Expectativas do Empresário do Comércio aumentou 0,3% em relação a setembro, para 150,3 pontos, o único subíndice do Icec acima da zona de indiferença. Na comparação com outubro de 2016 o avanço foi de 1,2%, com crescimentos nas perspecti-
vas de curto prazo para o setor (1,5%) e para a própria empresa (2%). Já as expectativas para a economia tiveram ligeira piora de 0,2% Na avaliação de 80,7% dos entrevistados, a economia vai melhorar nos seis meses à frente. Em setembro, esse percentual era de 78,4%. Segundo a CNC, os preparativos para as festas de fim de ano impulsionaram o subíndice que mede as intenções de investimento do comércio. Houve elevação de 1,1% em outubro ante setembro. Na comparação com outubro do ano passado, o subíndice cresceu 9,7%, com incrementos tanto na intenção de contratar (8,7%) quanto na de investir no próprio negócio (18,2%) e em estoques (3,9%). Para 27,8% dos comerciantes consultados em outubro, o nível dos estoques está acima do que esperavam vender, proporção menor do que a apontada em setembro (28,5%). A CNC estima crescimento de 4,3% no volume de vendas do varejo no Natal de 2017, o primeiro aumento no período desde o Natal de 2014. (AE)
outubro de 2016 estava em 79,5 pontos. Almeida ressalta que o aumento na intenção de investimento é uma característica desta época do ano, ligada à
característica sazonal do comércio. Devido a datas como Black Friday e Natal, os comerciantes incrementam estoques e contratam funcionários temporários. Ainda assim, segundo ele, este ano foi possível verificar melhora relevante. A avaliação dos empresários sobre condições atuais de negócios permanecem ainda em patamar pessimista, mas com melhora. Em outubro o índice ficou em 78,1 pontos, aumentando 2,9 pontos em relação a setembro (75,2 pontos). Para Almeida, esse índice coincide com a retomada gradual do consumo familiar. Ainda de acordo com a pesquisa, para 65,5% dos empresários do comércio, a condição atual da economia piorou. Por outro lado, 74,1% esperam melhora no cenário econômico. Além disso, 80% dos empresários acreditam na melhora do cenário para o setor. O levantamento mostra ainda que 50,5% pretendem ampliar o quadro de funcionários.
Expectativa dos consumidores é positiva, informa a CNI Brasília - Após um recuo de 3,1% em setembro, o Índice Nacional de Expectativa do Consumidor (Inec) subiu 2,7% em outubro, de acordo com pesquisa divulgada ontem pela Confederação Nacional da Indústria (CNI). Com isso, o indicador chegou a 101,2 pontos. “O Inec vem alternando variações positivas e negativas nos últimos meses, sem trajetória definida”, considerou a entidade. Mesmo com a recuperação neste mês, o Inec ainda está 6,5% abaixo da sua média histórica. Em relação a outubro do ano passado, a queda no índice é de 3,1%. Dentre os componentes do Inec, a expectativa dos consumidores em relação ao emprego aumentou 11,5% em outubro. Já as perspectivas dos entrevistados sobre o controle da inflação melhoraram em 7,3%. A expectativa de melhora da renda pessoal também subiu 3,9% neste mês, assim como a avaliação dos consumidores sobre seu endividamento, cujo índice melhorou 0,7% em outubro. Por outro lado, o índice de situação financeira recuou 2,1% neste mês, mostrando uma piora das finanças das famílias. No mesmo sentido, a expectativa de compra de bens de maior valor reduziu 0,6% em outubro. A CNI ouviu 2002 pessoas em 143 municípios entre os dias 18 e 22 deste mês. (AE)
SUPERMERCADOS
Vendas têm crescimento real de 4,58% em setembro São Paulo - Os supermercados brasileiros registraram crescimento real de vendas de 4,58% em setembro na comparação com o mesmo mês do ano anterior, conforme o Índice Nacional de Vendas da Associação Brasileira de Supermercados (Abras). O resultado desconta a inflação do período, medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA). No acumulado do ano até setembro, as vendas reais registram alta de 1,11% na comparação com igual período do ano anterior. Em termos nominais, sem descontar a inflação, a alta na vendas foi de 7,25% em setembro, ante igual mês de 2016. No acumulado do ano, as vendas nominais apresentam alta de 4,84%. A Abras manteve em 1,5% a expectativa de crescimento de vendas reais para o ano 2017.
ALISSON J. SILVA
As vendas dos supermercados aumentaram 1,11% no acumulado dos primeiros nove meses
nominal de 8,34% nas vendas de final de ano em 2017 na comparação com o ano anterior, segundo dados da Pesquisa de Natal da Abras. Em termos reais, Natal - Os supermercados descontando-se a inflação, a esperam um crescimento expectativa é de crescimento
de 0,27%. O ânimo dos supermercadistas este ano está um pouco menor do que em 2016. No ano passado, a expectativa era de alta de 0,67% em termos reais. Considerando-se as vendas sazonais e não
sazonais, o mês de dezembro do ano passado terminou registrando aumento real de 2,23% nas vendas. A avaliação da Abras é que a maioria dos empresários do setor está cauteloso com as vendas de final de
ano, embora tenha havido um aumento no número de empresários otimistas. Em 2017, 54% dos supermercadistas entrevistados na pesquisa projetam estabilidade nas compras junto às indústrias e fornecedores, e 24% estão mais otimistas, e acreditam em vendas superiores em relação a 2016. No ano passado, esse percentual que acreditava no crescimento de vendas era de 16%. Assim como no ano passado, as projeções dos supermercados indicam um Natal mais econômico para as famílias brasileiras. A expectativa é de que as vendas sejam maiores em categorias de produtos mais baratos, como frango e cerveja, ao mesmo tempo em que a expectativa é de queda em termos reais nas vendas de itens mais caros, como aves natalinas. “O momento político e econômico ainda gera incertezas na população, que
segue cautelosa em relação ao consumo, priorizando produtos mais baratos e de menor valor agregado. A retomada do crescimento não veio como gostaríamos em 2017”, disse em nota o presidente da Abras, João Sanzovo Neto. Apesar de alguns segmentos de consumo já apresentarem crescimento de vendas mais acelerado no Brasil - caso de bens discricionários como eletroeletrônicos - os supermercados ainda não enxergaram uma recuperação no volume de produtos vendidos. Dados da Nielsen apresentados pela Abras apontam que o setor acumula queda de 5,2% nas vendas em volume no ano até junho. A avaliação de empresários tem sido que o recuo nos preços de alimentos ainda não foi percebido por consumidores, os quais seguem racionalizando os gastos com alimentação dentro do lar. (AE)
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ECONOMIA COMÉRCIO
IMOBILIÁRIAS
critica uso do Mineiros poupam agora para Associação FGTS para outros fins gastar no Black Friday e Natal além da habitação popular Pesquisa mostra que somente 18% devem ir às compras em novembro ANA AMÉLIA HAMDAN
A grande maioria dos consumidores mineiros – 82% – pretende poupar seu dinheiro em novembro e os 18% restantes planejam gastá-lo. O percentual de pessoas que disseram que vão investir seus ganhos atingiu o maior patamar do ano, conforme o levantamento Intenção de Consumo, realizado pela Federação das Câmaras de Dirigentes Lojistas de Minas Gerais (FCDL-MG). O que poderia indicar um consumidor mais cauteloso, inclusive para as compras de fim de ano, mostra o contrário. Segundo o analista de inteligência de mercado da FCDL-MG, Vinícius Carlos, as pessoas estão se preparando e poupando dinheiro para gastar na Black Friday, que ocorrerá no final de novembro, e no Natal. “Percebemos em entrevistas feitas durante as pesquisas que esse consumidor está poupando agora para gastar um pouco mais com as promoções da Black Friday e no Natal. E parece que o Natal das lembrancinhas ficou para trás. As pessoas estão dispostas a gastar com presentes mais caros”, disse. A Black Friday é realizada na última sexta-feira de novembro, que este ano será no dia 24, e abre a temporada
ALISSON J. SILVA
de compras do final de ano. Ainda segundo Vinícius Carlos, o cenário econômico – com controle da inflação, queda na taxa de juros e melhoria no nível de emprego – vem dando suporte a uma maior confiança por parte do consumidor. Ele analisa ainda que o momento exige bastante habilidade por parte do comerciante, que terá que equilibrar saúde financeira da empresa e investimentos. Vinícius Carlos lembra que o Natal já tem um grande apelo emocional, cabendo ao empresário impulsionar essa característica com promo- Entre os que irão às compras, a maioria investirá em vestuário ções, ampliação das formas de pagamento, entre outros. entre os consumidores em meio que oferece mais faciliEle reforça que o consumidor Minas que pretendem in- dade na retirada, reforçando está bem informado e em vestir o dinheiro, a maioria a intenção de consumo. busca do que ele chama de vai optar pela poupança, “promoções reais”, ou seja, resposta dada por 63% dos Roupas - De acordo com a não adianta o empresário entrevistados na pesquisa da pesquisa, entre aqueles miaumentar preços e depois FCDL-MG. As outras opções neiros que vão às compras, oferecer descontos, como já são: fundos de investimen- 15% vão gastar com peças de ocorreu em edições passadas to (15,2%); Tesouro Direto vestuário. Os produtos que (8,7%) e ações, capitalização vêm em seguida são: brinqueda Black Friday. “As pessoas estão que- e previdência, cada um deles dos; jornais e revistas; livros; rendo promoções, formas com 4,3% das intenções de materiais de construção; e de supermercados e hipermercamais flexíveis de pagamento investimento. De acordo com Vinícius dos, cada um deles com 10%. e novidades. O consumidor busca inovações e está se Carlos, isso reflete uma maior Na pesquisa também aparepreparando para as com- necessidade de segurança cem, com índice de 5% cada, pras, mas o empresário tem por parte do investidor, mas eletrodomésticos; eletrônicos; que estar preparado para também desconhecimento de eletroportáteis; farmácia e atendê-lo”, resume o analista outras formas de investir o medicamentos; materiais de de inteligência de mercado. dinheiro. Por outro lado, ele papelaria; perfumes e cosméA pesquisa aponta que, analisa que a poupança é o ticos; smartphones e celulares.
São Paulo - A Associação Brasileira de Incorporadoras Imobiliárias (Abrainc) criticou as propostas de destinação de recursos do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS) para outros fins que não sejam o financiamento da habitação popular e da infraestrutura no País. Segundo nota divulgada ontem pela associação - que representa os interesses das empresas de construção -, o uso do FGTS tem sido desvirtuado e pode ocasionar graves danos à garantia da moradia. “A mudança radical da destinação dos recursos para a habitação pode incorrer em sérios problemas para a economia do País”, ressaltou. O FGTS é usado, tradicionalmente, para custear obras de infraestrutura, como de saneamento básico, além da aquisição de moradias pela população de renda média e baixa. Há, porém, negociações em andamento no Congresso e no Executivo para permitir que o FGTS seja usado para quitar dívidas no Fies (programa de financiamento estudantil). Outra proposta prevê que o FGTS adquira título a ser emitido pela Caixa Econômica Federal para ajudar a
capitalização do banco. A Abrainc argumentou, em nota, que o direcionamento dos recursos para outros fins lesa o trabalhador, que sonha em adquirir sua casa própria, e toda a cadeia do setor de construção, com encolhimento de recursos para obras e, por consequência, geração de empregos. A associação observou ainda que a escassez de recursos do fundo tende a impactar ainda mais o mercado imobiliário, que já foi bastante afetado pela crise. “O respeito ao objetivo maior do fundo não pode ser maculado, pois do contrário, em pouco tempo, os financiamentos habitacionais não mais conseguirão se sustentar apenas com os subsídios dos estados e municípios e, novamente, o País se virá diante de um cenário onde a desigualdade social ficará visível com o aumento de favelas e até invasões aos patrimônios de terceiros”, descreveu a Abrainc em nota. “O FGTS é um direito fundamental do trabalhador e este precisa ter a garantia de poder usá-lo para conseguir melhorar sua vida e morar decentemente, com segurança e dignidade”, completou a associação. (AE)
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ECONOMIA AEROPORTO DA PAMPULHA
Novos voos trariam 2,2 mi de passageiros Montante ĂŠ a capacidade anual do aerĂłdromo, afirma a Infraero, 7 vezes maior do que os 300 mil de 2016 DIVINO ADVINCULA / PBH / ASSCOM / DIVULGAĂ‡ĂƒO
empresa, o aeroporto da Pampulha teve receita operacional de R$ 22,16 milhĂľes em 2016, o que corresponde a 0,7% do faturamento da Infraero. Questionado se vai liberar novos voos antes mesmo de fazer adequaçþes na estrutura do aeroporto, o ĂłrgĂŁo respondeu que o Pampulha ĂŠ homologado pela AgĂŞncia Nacional de Aviação Civil (Anac) para receber aeronaves atĂŠ o cĂłdigo 3C, como o Boeing 737-700, o Airbus 318 e o Embraer 190. “O inĂcio das operaçþes com aeronaves a jato de maior porte dependerĂĄ de as companhias aĂŠreas receberem autorização da Anacâ€?, completou a Infraero. Entre a Ăşltima quarta-feira (25) – data em que o MinistĂŠrio dos Transportes liberou novos voos na Pampulha – e quinta-feira (26), a Anac recebeu 77 pedidos de novos voos a partir do aeroporto. A empresa informou que atĂŠ a tarde de ontem ainda nĂŁo tinha autorizado nenhum novo voo na Pampulha.
ANA AMÉLIA HAMDAN
O Aeroporto Carlos Drummond de Andrade, mais conhecido como aeroporto da Pampulha, em Belo Horizonte, tem capacidade para receber 2,2 milhĂľes de passageiros ao ano, segundo informação da Empresa Brasileira de Infraestrutura AeroportuĂĄria (Infraero). O nĂşmero ĂŠ cerca de sete vezes maior que o total de 300 mil passageiros que embarcaram e desembarcaram no local em 2016. No ano passado, foram realizados no aerĂłdromo 41,6 mil pousos e decolagens. Aeroporto da Pampulha, em Belo Horizonte, teve o retorno dos voos nacionais de grande porte liberados no dia 25 Na quarta-feira (25), o MinistĂŠrio dos Transportes, da, alguns polĂticos, mem- em bairros nos arredores do investimentos na implanta- analisando possibilidades Portos e Aviação Civil revobros de associaçþes turĂsticas aeroporto seria atingida por ção de novo sistema de vigi- para solucionĂĄ-lo. gou portaria que limitava as e de moradores apontam problemas como impacto no lância digital, entre outros. A Infraero informou que, operaçþes no aeroporto da que o aeroporto nĂŁo tem trânsito e poluição sonora. sobre possĂveis impactos no Sobre as inundaçþes que Pampulha. Com isso, foram estrutura para ampliação do costumam ocorrer no saguĂŁo trânsito, mantĂŠm diĂĄlogos De acordo com a Infraeliberados os voos nacionais nĂşmero de voos. Integrante ro, nos Ăşltimos anos foram do aeroporto na temporada constantes com autoridades de grande porte. AtĂŠ entĂŁo, da Associação Pro-Civitas investidos R$ 95,9 milhĂľes de chuvas, a Infraero infor- municipais responsĂĄveis. estavam em operação no dos bairros SĂŁo LuĂs e SĂŁo para manutenção e aprimo- mou que esse ĂŠ um proble- JĂĄ a respeito de ruĂdos, a aeroporto da Pampulha JosĂŠ, na Pampulha, Carlos ramento da infraestrutura ma de macrodrenagem da empresa informou elaborar os serviços de tĂĄxi-aĂŠreo, Conrado elenca alguns des- do aeroporto da Pampulha. regiĂŁo da Pampulha, de estudos para a atualização aviação empresarial e voos ses problemas: inundaçþes, Esse montante foi aplicado competĂŞncia da Prefeitura dos Planos de Zoneamento regionais. pouco espaço no saguĂŁo e em nova torre, recuperação de Belo Horizonte, e que vem de RuĂdo, que levam em Segundo o MinistĂŠrio dos falta de estacionamento. do pavimento do pĂĄtio nor- mantendo diĂĄlogos com o consideração as curvas indiTransportes, a justificativa Ele tambĂŠm ressalta que a te, sinalização horizontal e poder municipal. Quanto Ă cativas do nĂvel de incĂ´mopara a liberação de voos população aproximada de auxĂlios visuais de cabeceira. falta de estacionamento, a do associado Ă s diferentes nacionais de grande porte no 150 mil pessoas que vivem TambĂŠm foram realizados empresa informou que estĂĄ aĂŠreas. Estrutura CrĂticos Ă mediaerĂłdromo ĂŠ a sustentabilidade econĂ´mica e financeira da Infraero, que passa por SHOPPING CENTERS reestruturação devido ao impacto de novas concessĂľes de aeroportos. Segundo a
Lucro lĂquido da Multiplan registra avanço de 30,2%
A administradora de sho- lhĂľes no terceiro trimestre, pping centers Multiplan teve um avanço de 30,2% sobre lucro lĂquido de R$ 75,5 mi- o mesmo perĂodo do ano passado. A receita lĂquida avançou SOMILA SOCIEDADE MINEIRA DE LANCHES LTDA. CNPJ nÂş 17.190.372/0001-20 7,9% no perĂodo, totalizando ReuniĂŁo ExtraordinĂĄria de Quotistas - Convocação Ficam convocados os quotistas da SOMILA R$ 291 milhĂľes no terceiro SOCIEDADE MINEIRA DE LANCHES LTDA. para a reuniĂŁo extraordinĂĄria a ser realizada Ă s 10:00 trimestre frente hĂĄ um ano (dez horas) do dia 10 de novembro de 2017, na sede social, situada rua Dra. Gabriela de Melo, nÂş 70, antes. Bloco B, 2Âş. Andar, Sala 4, Bairro Olhos D’ågua, %HOR +RUL]RQWH 0* &(3 D ÂżP GH JĂĄ o lucro antes de juros, deliberarem sobre as seguintes matĂŠrias: a) mudança da denominação social para Somila Empreendimentos impostos, depreciação e ImobiliĂĄrios Ltda.; b) alteração do objeto social; e c) consolidação do contrato social em um sĂł instrumento. amortização (Ebitda) caiu Belo Horizonte, 27 de outubro de 2017. JoĂŁo ClĂĄudio Pentagna GuimarĂŁes - SĂłcio/diretor 1,8% no comparativo anual de julho a setembro, totaliPREFEITURA MUNICIPAL DE RIBEIRĂƒO DAS NEVES/MG zando R$ 181 milhĂľes, im-
DĂ VILA ARQUITETURA E ENGENHARIA S/A. CNPJ: 05391.121/0001-25 - NIRE 3130009942-3 EDITAL NÂş 01/2017 – CONVOCAĂ‡ĂƒO DA ASSEMBLÉIA GERAL EXTRAORDINĂ RIA Ficam convocados os Senhores Acionistas, a se reunirem em Assembleia Geral ExtraordinĂĄria, a ser realizada no dia 03 de Novembro de 2017 Ă s 10 (dez) horas, na sede social, na Av. Augusto de Lima, 479, 20Âş andar, sala 2016, Bairro Centro, Belo Horizonte/MG, a fim de deliberarem sobre os seguintes assuntos: Ordem do Dia: Assembleia Geral ExtraordinĂĄria: (i) Redefinição das classes de açþes preferenciais da Companhia, nominativas escriturais, eventualmente incluindo o direito a voto e direito a dividendos fixos; (ii) Outorga aos acionistas da Companhia o direito Ă conversĂŁo das açþes preferenciais para as classes redefinidas, nos termos que vierem a ser estabelecidos pelo Conselho de Administração da Companhia; (iii) Reforma e ajuste na redação do Estatuto Social da Companhia onde se dispĂľe sobre direitos relativos Ă s açþes preferenciais nominativas escriturais, bem como nos demais itens afetados pelas deliberaçþes mencionadas acima; (iv) Eleição dos membros do Conselho de Administração e Diretoria para o triĂŞnio 2017-2020; Belo Horizonte, 26 de Outubro de 2017. Alberto Enrique DĂĄvila Bravo Presidente do Conselho Administrativo
PREFEITURA MUNICIPAL DE RIBEIRĂƒO DAS NEVES/MG - PregĂŁo 068/2017 - torna pĂşblico que se encontra disponĂvel no site www.ribeiraodasneves.mg.gov.br, o edital do PregĂŁo 068/2017, cujo objeto consiste na contratação de empresa para prestação de serviços de locação de equipamentos mĂŠdicos, perĂodo de 12 meses. A data para entrega dos envelopes e realização da sessĂŁo serĂĄ dia 20/11/2017 ĂĄs 09:00h. Elcilene L. C. Matos/Presidente da CPL.
GRUPAMENTO DE APOIO DE LAGOA SANTA
MINISTÉRIO DA DEFESA
AVISO DE LICITAĂ‡ĂƒO
pactado pelo aumento de certas despesas e por uma alta na remuneração baseada em açþes. “Desconsiderando a linha de remuneração baseada em açþes em ambos os perĂodos, o Ebitda do trimestre teria aumentado 7,3% sobre o terceiro trimestre de 2016â€?, divulgou a empresa no balanço. As vendas nas mesmas lojas apresentaram alta de 7,3% no perĂodo, o maior crescimento trimestral desde
BRASIL EMPREENDIMENTOS MINERAIS S.A CNPJ/MF: 14.998.438/0001-15 - NIRE: 3130009943-1 EXTRATO DA ATA DE ASSEMBLEIA GERAL ORDINĂ RIA E EXTRAORDINĂ RIA No dia 17 de outubro de 2017, Ă s 11:00 horas, presentes a totalidade dos acionistas da BRASIL EMPREENDIMENTOS MINERAIS S.A. (“Companhiaâ€?), sendo, portanto, dispensada a convocação, reuniram-se os acionistas em assembleia devidamente instalada na sede da Sociedade, localizada na Rua AntĂ´nio de Albuquerque, n. 156, sala 1511, Bairro FuncionĂĄrios, em Belo Horizonte, MG, CEP 30112-010, tendo como Presidente da Mesa o Sr. HĂŠlio Botelho Diniz e como SecretĂĄrio da Mesa o Sr. Fernando Henrique Bucco Tallarico, e, por unanimidade, deliberaram, tendo em vista as perdas apuradas nos prejuĂzos acumulados da Companhia, a redução do capital social da Sociedade em R$981.859,00 (novecentos e oitenta e um mil, oitocentos e cinquenta e nove reais), mediante a extinção de 981.859 (novecentas e oitenta e um mil, oitocentos e cinquenta e nove) açþes subscritas e integralizadas, todas de titularidade da FALCON METAIS LTDA., com base no art. 173 da Lei nÂş 6.404/76. O capital social que era de R$999.859,00 (novecentos e noventa e nove mil, oitocentos e cinquenta e nove reais) passarĂĄ a ser de R$18.000,00 (dezoito mil reais), totalmente integralizado em moeda corrente nacional, dividido em 18.000 (dezoito mil) açþes, no valor nominal de R$1,00 (um real) cada, promovendo-se a respectiva alteração no art. 5Âş do Estatuto Social da Companhia, nos termos da consolidação do Estatuto Social a VHU UHJLVWUDGR SHUDQWH R 5HJLVWUR 3~EOLFR GH (PSUHVDV 0HUFDQWLV $ HÂżFiFLD GD UHGXomR GR FDSLWDO VRFLDO GHOLEHUDGD HVWi VXMHLWD DR WUDQVFXUVR GR SUD]R GH VHVVHQWD GLDV GD SXEOLFDomR GHVWD QRV MRUQDLV RÂżFLDO H RXWUR GH JUDQGH FLUFXODomR GR ORFDO GD VHGH GD Companhia) para eventual oposição de credores, conforme previsto no art. 174 da Lei nÂş 6.404/76, sendo determinado seu arquivamento perante o Registro do ComĂŠrcio apĂłs o transcurso do referido prazo. SecretĂĄrio da mesa: Fernando Henrique Bucco Tallarico.
Pregão Eletrônico SRP n. º 59/GAPLS/2017 OBJETO: Aquisição de gås liquefeito de petróleo (GLP) a granel. ENTREGA DAS PROPOSTAS: a partir de 31/10/2017. ABERTURA DAS PROPOSTAS: dia 14/11/2017 às 08:30, no site: www.comprasnet.gov.br. EDITAL E ESPECIFICAÇÕES: encontra-se no site: www.comprasnet.gov.br e Telefones: (31) 3689-3665 / 3419
GRUPAMENTO DE APOIO DE LAGOA SANTA
ANGELO NASCIMENTO MARROSO Cel Int Ordenador de Despesas
CNPJ/MF 00.924.429/0001-75 - NIRE: 31.300.011.879 (Companhia Aberta) ATA DA ASSEMBLEIA GERAL EXTRAORDINĂ RIA REALIZADA EM 01 DE SETEMBRO DE 2017. DATA, HORA E LOCAL: Aos 01 (um) dias do mĂŞs de setembro de 2017, Ă s 10:00h, na sede social da Ferrovia Centro-Atlântica S.A. (“Companhiaâ€?), localizada na Rua SapucaĂ nÂş 383, Parte, CEP 30.150-904, na cidade de Belo Horizonte, estado de Minas Gerais. CONVOCAĂ‡ĂƒO: Edital GH &RQYRFDomR SXEOLFDGR QR 'LiULR 2ÂżFLDO GR (VWDGR GH 0LQDV *HUDLV QRV GLDV H GH agosto de 2017, respectivamente nas pĂĄginas 4, 3, 6, e no DiĂĄrio do ComĂŠrcio do Estado de Minas Gerais nos dias 17, 18 e 21 de agosto de 2017, respectivamente nas pĂĄginas 8, 10, 9. PRESENÇA E QUORUM: Acionistas da Companhia representando mais de 2/3 (dois terços) das açþes com GLUHLWR D YRWR FRQIRUPH VH YHULÂżFD QR /LYUR GH 3UHVHQoD GRV DFLRQLVWDV DUTXLYDGR QD VHGH VRFLDO GD &RPSDQKLD FRQVWDWDQGR VH GHVVD IRUPD TXRUXP VXÂżFLHQWH SDUD DV GHOLEHUDo}HV VRFLDLV MESA: Presidente: Daniel Pimentel CustĂłdio Novo; e SecretĂĄria: Talita Vasiunas Costa Silva. ORDEM DO DIA: Deliberar sobre Eleição de 2 (dois) membros titulares do Conselho de Administração e 1 (um) membro suplente para cargos vagos, em razĂŁo de renĂşncia dos antigos membros. Os candidatos Ă HOHLomR VmR LQGLFDGRV SHOD FRQWURODGRUD 9/, 0XOWLPRGDO 6 $ DELIBERAÇÕES APROVADAS POR UNANIMIDADE: (i) Consignar a renĂşncia dos seguintes membros: (i) Marcello Magistrini Spinelli, ao cargo de Presidente do Conselho de Administração; (ii) Milton Nassau Ribeiro, ao cargo de membro titular; e (iii) Rute Melo AraĂşjo Galhardo, ao cargo de membro suplente do conselho de administração. (ii) $ HOHLomR GRV VHJXLQWHV PHPEURV LQGLFDGRV SHOD 9/, 0XOWLPRGDO 6 $ FRQWURODGRUD GD Companhia, conforme relacionados abaixo, para os cargos vagos conforme a seguir relacionados: 1. Rodrigo Saba Ruggiero, brasileiro, casado, engenheiro, portador do documento de identidade nÂş 21401770, expedida pela SSP/SP, inscrito no CPF/MF sob o nÂş 160.655.238-44 com endereço comercial na Rua SapucaĂ nÂş 383, Parte, na cidade de Belo Horizonte, Estado de Minas Gerais, CEP 30.150-904, eleito como Presidente do Conselho de Administração; 2. Rute Melo Araujo Galhardo, brasileira, casada, engenheira, portadora da carteira de identidade nÂş 26.731.406-1, expedida pela SSP/SP, inscrita no CPF/MF sob o nÂş 192.181.808-51, com endereço comercial na Rua Helena, nÂş 235, 5Âş andar, bairro Vila OlĂmpia, na cidade de SĂŁo Paulo, estado de SĂŁo Paulo, CEP 04552-050, HOHLWD QD TXDOLGDGH GH PHPEUR WLWXODU 3. Milton Nassau Ribeiro, brasileiro, casado, advogado, portador da carteira de identidade RG nÂş M-4.073.477, expedida pela SSP/MG, inscrito no CPF/ MF sob o nÂş 953.859.086-49, com endereço comercial na Rua SapucaĂ nÂş 383, Parte, na cidade de Belo Horizonte, Estado de Minas Gerais, CEP 30.150-904, eleito como membro suplente da Sra. Rute Melo Araujo Galhardo. 7RGRV RV PHPEURV HOHLWRV WHUmR PDQGDWR XQLÂżFDGR FRP RV GHPDLV membros, ou seja, atĂŠ 30 de abril de 2018. Os conselheiros ora eleitos tomarĂŁo posse em seus cargos mediante assinatura do respectivo termo de posse lavrado em livro prĂłprio da Companhia. Os conselheiros ora eleitos (a) nĂŁo estĂŁo impedidos de exercer a administração da Companhia SRU OHL HVSHFLDO RX HP YLUWXGH GH FRQGHQDomR LQFOXVLYH GH VHX UHVSHFWLYR HIHLWR D SHQD TXH YHGH DLQGD TXH WHPSRUDULDPHQWH R DFHVVR D FDUJRV S~EOLFRV SRU FULPH IDOLPHQWDU GH SUHYDULFDomR SHLWD RX VXERUQR FRQFXVVmR SHFXODWR RX FRQWUD D HFRQRPLD SRSXODU FRQWUD R VLVWHPD ÂżQDQFHLUR nacional, contra as normas de defesa da concorrĂŞncia, contra as relaçþes de consumo, a Ip S~EOLFD RX D SURSULHGDGH E QmR RFXSDP FDUJR HP VRFLHGDGH TXH SRVVD VHU FRQVLGHUDGD FRQFRUUHQWH FRP D &RPSDQKLD H F QmR WrP H WDPSRXFR UHSUHVHQWDP LQWHUHVVH FRQĂ€LWDQWH FRP R GD &RPSDQKLD WXGR QRV WHUPRV GD ,QVWUXomR &90 Qž GH GH PDLR H DUW GD /HL Qž Em virtude das deliberaçþes tomadas acima, o Conselho de Administração da Companhia passa a ter a seguinte composição: Membros Titulares: MĂĄrio Ricardo Aparecido dos Santos, Rodrigo Saba Ruggiero (Presidente do Conselho de Administração), Rute Melo Araujo *DOKDUGR /XL] 2WiYLR $QGUDGH 5RGULJXHV GD &RVWD *XVWDYR 6HUUmR &KDYHV Suplente: Manoel Cunha Filho, Daniel Pimentel CustĂłdio Novo, Milton Nassau Ribeiro, Pedro de Campos Azevedo, Angelo Stradioto. LAVRATURA DA ATA: Aprovada a lavratura desta ata sob a forma de sumĂĄrio GRV IDWRV RFRUULGRV FRQIRUPH GLVS}H R DUWLJR † ƒ GD /HL Qƒ ENCERRAMENTO: E nada mais havendo a tratar, suspenderam-se os trabalhos pelo tempo necessĂĄrio Ă lavratura desta Ata. Reaberta a sessĂŁo, foi esta lida, achada conforme e assinada pela SecretĂĄria, pelo Presidente da Mesa e por todos os acionistas presentes. [Assinaturas: Mesa: Daniel Pimentel CustĂłdio Novo; H 6HFUHWiULD 7DOLWD 9DVLXQDV &RVWD 6LOYD $FLRQLVWDV 3UHVHQWHV 9/, 0XOWLPRGDO 6 $ S S 7DOLWD Vasiunas Costa Silva). Belo Horizonte, 01 de setembro de 2017. &HUWLÂżFR TXH D SUHVHQWH DWD FRQIHUH FRP D RULJLQDO ODYUDGD QR OLYUR SUySULR H TXH IRL DVVLQDGD GLJLWDOPHQWH SHOD VHFUHWiULD GD PHVD Talita Vasiunas Costa Silva - SecretĂĄria da Mesa CertidĂŁo - JUCEMG - Junta Comercial do Estado GH 0LQDV *HUDLV &HUWLÂżFR R UHJLVWUR VRE R Qž HP 0DULQHO\ GH 3DXOD %RPÂżP - SecretĂĄria-Geral.
AVISO DE LICITAĂ‡ĂƒO OBJETO: Aquisição de Equipamento de Proteção Individual (EPI) ENTREGA DAS PROPOSTAS: a partir de 31/10/2017. ABERTURA DAS PROPOSTAS: dia 14/11/2017 Ă s 09:00, no site: www.comprasnet.gov.br. EDITAL E ESPECIFICAÇÕES: encontra-se no site: www.comprasnet.gov.br e Telefones: (31) 3689-3665 / 3419 ANGELO NASCIMENTO MARROSO Cel Int Ordenador de Despesas
ATENĂ‡ĂƒO EMPRESĂ RIOS DA CATEGORIA DE HOTEIS, MOTEIS, RESTAURANTES, PIZZARIAS, CHURRASCARIAS, BARES, LACHONETES E SIMILARES. CONTADORES, CONTABILISTAS E EMPRESAS CONTABEIS. SINDICATO DE HOTÉIS, RESTAURANTES, BARES E SIMILARES DE BELO HORIZONTE - SINDHORB CONTRIBUIĂ‡ĂƒO ASSISTENCIAL PATRONAL 3Âş TRIMESTRE - EXERCĂ?CIO 2017. (RECOBRANÇA)
VALOR R$ R$ 320,00 R$ 490,00 R$ 710,00 R$ 890,00
NÂş DE EMPREGADOS 031 A 040 041 A 050 051 A 070 071 A 090
VALOR R$ R$ 1.100,00 R$ 1.300,00 R$ 1.500,00 R$ 1.800,00
NÂş DE EMPREGADOS 091 A 100 101 A 150 151 A 200 ACIMA DE 201
VALOR R$ R$ 2.200,00 R$ 2.500,00 R$ 3.000,00 R$ 3.500,00
As empresas que estão em dÊbito com trimestres anteriores, mediante quitação atÊ o dia 04/11/2017, poderão participar do sorteio, pela Loteria Federal do dia 04/11/2017 (Såbado) dos seguintes prêmios: 1º Prêmio: 2º Prêmio: 3º Prêmio: 4º Prêmio: 5º Prêmio:
Apartamento atĂŠ R$ 250.000,00 (carta de crĂŠdito) Fiat PALIO 2017 – 1.0 Moto Honda BIZ 125 KS 2017 Cruzeiro MarĂtimo Costa Brasileira 7 Noites p/2 pessoas ( embarque Santos) Televisor LED 42’
Mediante pagamento da Contribuição Assistencial Patronal a empresa terå direito, ainda, gratuitamente, a uma apólice de SEGURO DE VIDA e AUX�LIO FUNERAL, vålida por 01 ano (somente para empresas em dia com a Contribuição Sindical e Contribuição Assistencial Patronal, com 02 anos ininterruptos) com as seguintes coberturas: Morte p/ q/ causa Titular
Invalidez permanente p/ Acidente (total /parcial) Titular
Invalidez permanente p/ Doença (total) Titular
Morte p/ q/ causa CĂ´njuge
Morte p/ q/ causa Filhos*
Invalidez permanente p/ doença Congênita Filhos**
6.000,00 AtĂŠ 6.000,00 6.000,00 6.000,00 5.000,00 5.000,00 AuxĂlio Funeral (Titular) R$ 2.000,00 Alimentação Ocorrendo a morte do segurado por qualquer causa os beneficiĂĄrios do seguro receberĂŁo duas cestas-bĂĄsicas 25 Kg cada, de comprovada qualidade.* * Filhos de atĂŠ 18 anos, limitado a quatro
CNPJ/MF 17.282.963/0001-28 - NIRE 3120223919-1 Edital de Convocação de Assembleia Geral ExtraordinĂĄria Ficam os Senhores cotistas da Reauto Representação de AutomĂłveis Ltda. (“Sociedadeâ€?) convocados para se reunirem em Assembleia Geral ExtraordinĂĄria a se realizar na sede da Sociedade, situada na Av. Babita Camargos, nÂş 1243, CEP: 32.210-180, Bairro Cidade Industrial, na Cidade de Contagem, Estado de Minas Gerais, no dia 30 de novembro de 2017, Ă s 11:00h., em primeira chamada, ou, em nĂŁo havendo quĂłrum legal, Ă s 11:30h., em segunda chamada, para deliberarem sobre a seguinte ordem do dia: a) Retirada de SĂłcios, com a manutenção de suas cotas em tesouraria; b) Aumento de capital social mediante capitalização de lucros acumulados; c) Redução do capital social da Sociedade; e d) Consolidação do Contrato Social da Sociedade. Contagem/MG, 31 de outubro de 2017. Alexandre AraĂşjo de Resende - Presidente do Conselho de Administração.
Reauto Representação de Automóveis Ltda.
Edital de convocação assembleia geral extraordinĂĄria. Ficam convocados os senhores acionistas da Localiza Rent a Car S.A. a reunirem-se na sua sede social, localizada na Avenida Bernardo de Vasconcelos, nÂş 377, Bairro Cachoeirinha, CEP 31.150-000, Cidade de Belo Horizonte, Estado de Minas Gerais, Brasil, para a Assembleia Geral ExtraordinĂĄria (“Assembleiaâ€?) a realizar-se Ă s 15h00 do dia 22 de novembro de 2017, na qual serĂŁo deliberadas as seguintes matĂŠrias constantes da ordem do dia: 1) Aprovar a proposta de desdobramento de açþes da Companhia na razĂŁo de 3 (trĂŞs) açþes para cada 1 (uma) ação existente; 2)Aprovar a inclusĂŁo de atividade secundĂĄria complementar ao aluguel de carros no objeto social da Companhia; 3) Aprovar a proposta de consolidação das alteraçþes dos itens anteriores, bem como a correção do endereço e CEP da sede da Companhia em seu Estatuto Social; e 4) $SURYDU D UHUUDWLÂżFDomR GD UHPXQHUDomR JOREDO GRV DGPLQLVWUDGRUHV SDUD o exercĂcio de 2017. O acionista poderĂĄ participar da Assembleia das seguintes formas: (i) pessoalmente, devendo comparecer Ă Assembleia munido de documento que comprove a sua identidade; (ii) por procurador devidamente constituĂdo, que poderĂĄ ser outorgado de forma fĂsica, observado o disposto no artigo 126 da Lei nÂş 6.404/76 e no Manual, e que deverĂĄ comparecer Ă Assembleia munido da procuração e demais documentos indicados no Manual, alĂŠm de documento que comprove a sua identidade; e (iii) via boletim de voto a distância, nos termos da Instrução CVM nÂş 481/09, devendo enviar preenchido o boletim de voto a distância por meio de seus respectivos agentes de custĂłdia ou diretamente Ă Companhia, conforme as orientaçþes tambĂŠm constantes no Manual desta Assembleia (“Manualâ€?). Os documentos pertinentes Ă s matĂŠrias a serem deliberadas na Assembleia Geral, incluindo este Edital, as propostas do Conselho de Administração e aqueles exigidos nos termos da Lei nÂş 6.404/76 e da Instrução CVM nÂş 481/09, encontram-se disponĂveis, a partir desta data, na sede social da Companhia e nos websites da B3 – Brasil, Bolsa, BalcĂŁo (www.bmfbovespa.com.br), da CVM – ComissĂŁo de Valores MobiliĂĄrios (www.cvm.gov.br), de Relaçþes com Investidores da Companhia (www.localiza.com/ri) e www.rededivulgacao.com.br.Belo Horizonte, 20 de outubro de 2017. JosĂŠ Salim Mattar JĂşnior - Presidente do Conselho de Administração.
UNIVERSIDADE FEDERAL DE ITAJUBĂ - UNIFEI
Ficam as empresas representadas pelo SINDHORB, que tenham atividades de Hospedagem e Alimentação, em cumprindo o que estabelece o art. 513, letra �e� da Consolidação das Leis do Trabalho – CLT, que a Taxa de Contribuição Assistencial Patronal-EXERC�CIO 2017 - 3ºTrimestre deverå ser recolhida atÊ o dia 31/10/2017 a favor desta Entidade Sindical. Após o dia do vencimento, o valor serå acrescido de multa de 2% ao mês e juros de 0,33% ao dia. O pagamento poderå ser feito atravÊs de boleto bancårio, conforme a tabela abaixo: Nº DE EMPREGADOS AtÊ 005 006 A 010 011 A 020 021 A 030
EDITORA ALTEROSA LTDA. CNPJ/MF 17.181.488/0001-01 - NIRE 3120467518-4 Edital de Convocação - Assembleia Geral ExtraordinĂĄria Ficam os Senhores cotistas da Editora Alterosa Ltda. (“Sociedadeâ€?) convocados para se reunirem em Assembleia Geral ExtraordinĂĄria a se realizar na sede da Sociedade, situada na Av. Tom Jobim nÂş 2700, CEP: 32.210-090, Bairro Cidade Industrial, na Cidade de Contagem, Estado de Minas Gerais, no dia 30 de novembro de 2017, Ă s 09:00h., em primeira chamada, ou, em nĂŁo havendo quĂłrum legal, Ă s 09:30h., em segunda chamada, para tratarem da seguinte ordem do dia: a) Retirada de SĂłcios com a manutenção de suas cotas em tesouraria; b) Aumento de capital social mediante capitalização de lucros acumulados; c) Redução do capital social da Sociedade; e d) Consolidação do Contrato Social da Sociedade. Contagem/MG, 31 de outubro de 2017. Carlos Alberto Rangel Proença - Presidente do Conselho de Administração.
MINISTÉRIO DA DEFESA
PregĂŁo EletrĂ´nico SRP NÂş: 52/GAPLS/2017 FERROVIA CENTRO-ATLĂ‚NTICA S.A.
Custo de ocupação - De acordo com a administradora de shoppings, a redução foi um resultado do aumento das vendas dos lojistas, o
que diminuiu o custo de ocupação. Para o próximo trimestre, a Multiplan prevê a inauguração da primeira expansão do Village Mall, no Rio de Janeiro, que adicionarå 1.100 metros quadrados ao shopping. A segunda fase da expansão, com 2.800 metros quadrados, deve ser inaugurada em novembro de 2018. Jå o Park Shopping Canoas deve inaugurar em 23 de novembro e atualmente conta com 93,1 de ocupação da årea bruta locåvel, informou a Multiplan. (Reuters)
o fim de 2014, o que a companhia atribuiu Ă â€œgradual recuperação econĂ´mica do paĂs e (...) queda dos Ăndices de inflaçãoâ€?. A Multiplan tambĂŠm registrou uma diminuição de 0,37 pontos base nos nĂveis de inadimplĂŞncia bruta da receita de locação ante o mesmo perĂodo de 2016, totalizando 2,8%.
** Desde que caracterizada em atĂŠ 6 meses apĂłs o parto.
MINISTÉRIO DA EDUCAĂ‡ĂƒO
AVISO DE LICITAĂ‡ĂƒO PregĂŁo EletrĂ´nico “S.R.P.â€? (Via Internet): 107/2017 Objeto: Registro de preços para eventual compra de equipamentos de videoconferĂŞncia e ĂĄudio integrados a serem implantados no âmbito da Universidade Federal de ItajubĂĄ, conforme condiçþes, quantidades e exigĂŞncias estabelecidas neste Edital e seus anexos. Edital: A partir de 31/10/2017, nos sĂtios: www.unifei.edu.br ou www.comprasgovernamentais.gov.br Etapa de Lances: 13/11/2017 Ă s 09h00min, no sĂtio www.comprasgovernamentais.gov.br Informaçþes: (35) 3629-1125.
PregĂŁo EletrĂ´nico “S.R.P.â€? (Via Internet): 114/2017 Objeto: Registro de preços para eventual compra de placas e letreiros de LGHQWLÂżFDomR SDUD R SUpGLR GD $GPLQLVWUDomR &HQWUDO JUDPD VLQWpWLFD H YDFLQDV para animais, conforme condiçþes, quantidades e exigĂŞncias estabelecidas neste Edital e seus anexos. Edital: A partir de 31/10/2017, nos sĂtios: www.unifei.edu.br ou www.comprasgovernamentais.gov.br Etapa de Lances: 14/11/2017 Ă s 09h00min, no sĂtio www.comprasgovernamentais.gov.br Informaçþes: (35) 3629-1125.
BELO HORIZONTE, TERÇA-FEIRA, 31 DE OUTUBRO DE 2017
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ECONOMIA CONJUNTURA
Recessão no Brasil acabou no ano passado, segundo comitê PIB recuou 8,6% entre 2014 e 2016 Rio - O Comitê de Datação de Ciclos Econômicos (Codace), grupo independente formado de economistas brasileiros, identificou que terminou em dezembro passado a recessão que vinha ocorrendo no País há 11 trimestres consecutivos, compreendidos entre o segundo trimestre de 2014 e o quarto trimestre de 2016. “O primeiro trimestre de 2017 já é uma volta de um período de crescimento”, apontou ontem o economista Paulo Picchetti, da FGV, e um dos membros do Codace. Para chegar a essa conclusão, o comitê analisou um conjunto grande de séries relacionadas a níveis de atividades, abordando temas como emprego, investimentos, comércio, serviços, entre outros. “Cada membro do comitê tem modelos, tem maneiras de interpretar essas séries. Mas a ideia é que você tem um comportamento consistente de retomada do nível de atividade em
várias séries e não só em uma delas”. De acordo com o Codace, a recessão de 2014/2016 foi a mais longa entre as nove datadas pelo comitê a partir de 1980, empatada com a de 1989/1992, no governo Fernando Collor, em termos de número de trimestres, e superior à crise do início da década de 1980 em termos da queda acumulada na taxa de variação do Produto Interno Bruto (PIB) do período. De acordo com o Codace, a perda acumulada do PIB nos 11 trimestres de 2014 a 2016 atingiu 8,6%, a maior desde 1980. Na recessão de 1981/1983, o PIB registrou queda de 8,5%, com base em dados das Contas Nacionais do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Lentidão - O comitê constatou ainda que a recuperação da economia brasileira tem sido lenta.
Indicador de incerteza apresenta queda Rio – O Indicador de Incerteza da Economia Brasileira (IIE-Br) recuou 8,3 pontos na passagem de setembro para outubro, alcançando 111 pontos, informou a Fundação Getulio Vargas (FGV). Após o quarto recuo consecutivo, o indicador atingiu o menor patamar desde fevereiro de 2015. “Este é um registro histórico importante para o indicador de incerteza da economia. Após quase três anos oscilando acima dos 120 pontos, e com muita volatilidade, o IIE-Br parece registrar o encerramento desse longo período de incerteza econômica muito elevada, motivada principalmente por eventos políticos, como a cassação da Presidente Dilma Roussef e a divulgação dos áudios do presidente (Michel) Paulo Picchetti observou que mesmo olhando os dois primeiros trimestres de 2017, que tiveram crescimento, o acumulado de expansão nesses seis meses atinge 1,3%. Comparado à crise de 2008/2009, a saída da recessão naquela ocasião estava em um ritmo bem mais forte, acima de 3% nos dois trimestres já seguintes, informou o economista. Daqui para a frente, Picchetti sinalizou que o Brasil está com um desafio grande de sustentar esse crescimento, principalmente no que diz respeito à necessidade imperativa de ajuste fiscal. “A gente
Temer (da delação do empresário Joesley Batista). Embora ainda existam riscos no campo político, parece que a economia, pelo menos por um tempo, se isolou da política. Agora é aguardar os próximos eventos e torcer para que a incerteza continue baixa, permitindo maiores investimentos e consumo”, avaliou o economista Pedro Costa Ferreira, do Instituto Brasileiro de Economia da FGV (Ibre/FGV), em nota oficial. O IIE-Br passou a integrar o calendário de divulgações de indicadores econômicos do Ibre/ FGV no fim de 2016. O índice mensal é composto por três componentes: o IIE-Br Mídia, que faz o mapeamento nos principais jornais da frequência de notícias
com menção à incerteza; o IIE-Br Expectativa, que é construído a partir das dispersões das previsões para a taxa de câmbio e para o IPCA; e o IIE-Br Mercado, baseado na volatilidade do mercado financeiro. Em outubro, o IIE-Br Mídia caiu 6,5 pontos, contribuindo com -5,8 pontos para o recuo do índice geral. O IIE-Br Expectativa recuou 6,5 pontos, contribuindo com -1,6 pontos para a queda do indicador agregado. Já o IIE-Br Mercado apresentou queda de 7,3 pontos, com um impacto negativo de 0,9 ponto no IIE-Br. A coleta do Indicador de Incerteza da Economia Brasileira é realizada entre o dia 26 do mês anterior ao dia 25 do mês de referência. (AE)
tem condições para continuar o crescimento e, eventualmente, até aprofundar, aumentar esse crescimento que está retomando, mas tem aí um desafio grande envolvendo tanto a política como a economia, para que você viabilize o ajuste fiscal que garanta isso ser sustentável”, manifestou.
datas de picos e vales no nível da atividade econômica, informou a assessoria da Fundação Getulio Vargas. O comitê é formado por sete membros com notório conhecimento em ciclos econômicos. Ele é integrado pelos especialistas Affonso Celso Pastore (coordenador), Edmar Bacha (diretor), pelos professores João Victor Issler (FGV), Marcelle Chauvet (Universidade da Califórnia), Marco Bonomo (Insper) e Paulo Picchetti (FGV) e pelo pesquisador Regis Bonelli (FGV). (ABr)
Codace - O Codace é um comitê independente criado em 2008 com a finalidade de determinar uma cronologia de referência para os ciclos econômicos brasileiros, estabelecida pela alternância entre
SIDERURGIA
CSN reporta lucro líquido de R$ 256 milhões São Paulo - A Companhia Siderúrgica Nacional (CSN) reportou lucro líquido de R$ 256 milhões no terceiro trimestre, com o resultado refletindo incremento das margens operacionais em siderurgia e mineração, bem como melhor resultado financeiro no período, de acordo com dados não auditados divulgados ontem. O resultado foi o melhor para o ano, depois da siderúrgica ter registrado lucro líquido de R$ 118 milhões no primeiro trimestre e prejuízo de R$ 640 milhões no segundo trimestre deste ano, também de acordo com os dados não auditados. A CSN, que não divulgava resultados trimestrais desde o final de 2016, informou que auditores independentes ainda estão trabalhando nos números da companhia e não estimou quando a análise será concluída. O lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização (Ebitda) ajustado para o terceiro trimestre somou R$ 1,213 bilhão, ante R$ 896 milhões no segundo trimestre e R$ 1,333 bilhão no primeiro trimestre deste ano. O resultado da CSN foi publicado depois que a rival Usiminas divulgou na última sexta-feira lucro líquido de R$ 76 milhões para o terceiro trimestre, revertendo prejuízo de R$ 107 milhões sofrido um ano antes. A CSN conseguiu no terceiro trimestre reduzir seu endividamento. A relação de dívida líquida sobre Ebitda ajustado caiu de 7,4 vezes no final de setembro de 2016 para 5,5 vezes no fim do terceiro trimestre deste ano. O caixa recuou 23%, para R$ 4,36 bilhões, e o investimento da empresa caiu na mesma proporção, para R$ 293 milhões. O presidente da CSN, Benjamin Steinbruch, havia afirmado à Reuters em 20 de outubro que a empresa tem como meta reduzir a alavancagem para 3,5 vezes até o final de 2018 e que a empresa estava avaliando fazer uma captação externa entre o final deste ano e início do próximo. Vendas - No terceiro trimestre, a CSN elevou as vendas de aço sobre um ano antes em 11%, para 1,3 milhão de toneladas, mas as vendas de minério de ferro, principal geradora de lucro para a empresa,
IABR / DIVULGAÇÃO
Vendas de aço da companhia somaram 1,3 milhão de toneladas no terceiro trimestre, alta de 11% no período
recuaram 22% no período, para 7,95 milhões de toneladas. Segundo o balanço da empresa, a CSN reduziu a produção de minério de ferro no terceiro trimestre em 10% sobre um ano antes, para 7,74 milhões de toneladas, enquanto elevou as compras da commodity de terceiros em 78%, para 1,42 milhão de toneladas. A empresa não divulgou no balanço razões para o aumento nas compras de minério de terceiros e de queda em sua produção própria, mas em meados de abril, um acidente em equipamento em seu porto em Itaguaí (RJ) paralisou embarques da CSN por cerca de um mês. A CSN afirmou ainda que sua produção de cimento cresceu 14% no período, para 982 mil toneladas, enquanto as vendas avançaram 17%, para 998 mil toneladas. (Reuters)
Companhia teve prejuízo de R$ 853 milhões em 2016 São Paulo - A Companhia Siderúrgica Nacional (CSN) registrou prejuízo de R$ 853,058 milhões no ano passado, ante resultado negativo de R$ 1,215 bilhão em 2015. A empresa apresentou no último fim de semana os balanços do exercício de 2016 e do quarto trimestre do ano passado, que estavam atrasados. No critério da controladora, o resultado ficou negativo em R$ 934,747 milhões, 23% abaixo que o de R$ 1,214 bilhão do ano anterior. No quarto trimestre, o prejuízo consolidado foi de R$ 55,733 milhões, 88% menor que o de R$ 460,522 milhões em igual intervalo
do ano anterior, ao passo que o resultado da controladora ficou negativo em R$ 82,164 milhões, 82% menor que o do mesmo período de 2015, de R$ 459,397 milhões. O Ebitda (Lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) ajustado do ano passado somou R$ 4,075 bilhões, 25% acima dos R$ 3,251 bilhões de 2015. A margem Ebitda alcançou 22,5% no ano, 2,7 pontos percentuais acima de 2015. A receita líquida consolidada somou R$ 17,149 bilhões em 2016, 12% acima de 2015, e no quarto trimestre chegou a R$ 4,518 bilhões, 22,3% maior que no mesmo intervalo de 2015. (AE)
ENERGIA
Governo avalia medida que pode encarecer conta de luz Rio - O governo avalia autorizar o despacho térmico no País fora da ordem de mérito, o que incluiu usinas mais caras e com maior impacto na tarifa para o consumidor, diante do baixo nível dos reservatórios das hidrelétricas, disse o ministro de Minas e Energia, Fernando Coelho Filho. Segundo ele, o assunto será tratado na próxima reunião do Comitê de Monitoramento do Setor Elétrico (CMSE), mas não há uma definição tomada. O encontro do CMSE está previsto para quarta-feira. “Está sendo cogitado, mas decidido não. Temos sim de fato preocupação com a situação”, disse Coelho Filho a jornalistas, após evento no Rio de Janeiro. Enquanto isso, o governo vem conversando com a Petrobras, segundo ministro, sobre a possibilidade de a estatal fornecer gás a três térmicas que estão sem o combustível - térmicas a gás são mais baratas e menos poluentes que as movidas a óleo. “Tem uma discussão ampla para viabilizar as três térmicas, e cada uma tem situação diferente, e tentamos endereçar na medida do possível, porque é importante para o sistema contar com elas operando”, completou, sem mencionar quais seriam as usinas ou quais problemas haveriam para o fornecimento de gás. O uso das térmicas a gás poderia trazer algum alívio ao sistema, com menor impacto aos consumidores. Procurada, a Petrobras reiterou afirmação anterior de que receberá com todo o interesse e analisará tecnicamente todas as demandas que cheguem à empresa para reduzir o risco no mercado energético nacional, “desde que sejam atendidas as condições comercias definidas pela empresa e sem qualquer subsídio concedido ou impedimentos de natureza jurídica”. (Reuters)
BELO HORIZONTE, TERÇA-FEIRA, 31 DE OUTUBRO DE 2017
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INTERNACIONAL REUTERS / JAMES LAWFER DUGGAN
EUA
Indiciado, ex-gerente da campanha de Trump se entrega Inquérito apura interferência da Rússia no pleito Washington - Paul Manafort, ex-gerente de campanha do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, e um sócio foram indiciados ontem por um grande júri federal dos EUA por 12 acusações, incluindo conspiração contra os Estados Unidos e lavagem de dinheiro, informou o gabinete do assessor especial federal responsável pela investigação. As acusações contra Manafort são as primeiras decorrentes de um inquérito do assessor especial do Departamento de Justiça Robert Mueller, nomeado para investigar uma suposta interferência da Rússia para influenciar os resultados da eleição a favor de Trump. Manafort e Rick Gates, um sócio que trabalhou como seu vice na campanha de Trump, foram indiciados na sexta-feira no Distrito de Columbia, mas o indiciamento só teve o sigilo derrubado ontem, depois de ambos terem se apresentado ao FBI, informou o gabinete do assessor especial.
“O indiciamento contém 12 acusações: conspiração contra os Estados Unidos, conspiração para lavagem dinheiro, agente não registrado de autoridade estrangeira, testemunhos falsos e enganosos, falsos testemunhos e sete acusações de falha em registrar relatórios de bancos e contas financeiras estrangeiras”, afirmou o escritório em comunicado. O indiciamento afirma que Manafort e Gates receberam milhões de dólares por trabalhos realizados para partidos políticos e lideranças da Ucrânia, e lavaram dinheiro por meio de entidades norte-americanas e estrangeiras para esconder os pagamentos entre 2006 e pelo menos 2016. Os dois esconderam seu trabalho e os ganhos como agentes de partidos políticos ucranianos, segundo a acusação. Manafort e Gates serão levados a um tribunal federal, disse um porta-voz do FBI à Reuters. Advogados
de Gates e Manafort não atenderam de imediato telefonemas da Reuters em busca de comentários. Partido ucraniano - Manafort, de 68 anos, atuou como gerente de campanha de Trump entre junho e agosto de 2016 e renunciou em meio a relatos segundo os quais ele teria recebido milhões de dólares de pagamentos ilegais de um partido político ucraniano pró-Rússia. O diretor do FBI Mueller está investigando os negócios financeiros e imobiliários de Manafort e seu trabalho anterior para aquele grupo político, o Partido das Regiões, que apoiava o ex-líder ucraniano Viktor Yanukovich, informaram fontes à Reuters. Gates é um parceiro de negócios de Manafort de longa data e tem ligações com muitos dos mesmos oligarcas russos e ucranianos. Ele também serviu como vice de Manafort durante sua breve passagem como
Paul Manafort, ex-gerente da campanha, foi incriminado junto com o sócio Rick Gates
gerente de campanha do presidente. Trump negou as alegações de conluio com os russos e rotulou o inquérito de “uma caça às bruxas”. O Kremlin também refutou as alegações. Pouco antes de o inquérito sobre Manafort vir à tona, Kellyanne Conway, a principal conselheira presidencial, insistiu que quaisquer acusações não necessariamente implicarão Trump ou sua campanha. “Aconteça o que acontecer hoje com a investigação Mueller, nem sequer sabemos se tem qualquer coisa a ver com a campanha...”, falou Conway na rede Fox. (Reuters)
Recorde de petróleo testa infraestrutura do país Nova York/Houston - Os navios petroleiros que transportam volumes recordes de petróleo estão deixando em massa os portos do Texas e da Louisiana, e um maior crescimento no mercado de exportação da commodity pelos Estados Unidos poderá testar os limites de ativos de infraestrutura, como as tubulações, o espaço das docas e o tráfego das embarcações. As exportações de petróleo dos EUA cresceram desde que uma proibição de décadas atrás foi revogada há menos de dois anos, com os embarques recentemente atingindo um recorde de 2 milhões de barris por dia. Mas os transportadores e operadores temem que a tendência ascendente não seja sustentável e, se os limites forem atingidos, poderá pressionar o preço do pe-
tróleo norte-americano. A quantidade de petróleo bruto que os Estados Unidos podem exportar é um mistério. A maioria dos operadores de terminais e empresas não divulgam a capacidade, e agências federais, como o Departamento de Energia dos Estados Unidos, não a monitora. Ainda assim, a infraestrutura de exportação de petróleo provavelmente precisará de investimentos adicionais nos próximos anos. Os gargalos atingiriam não apenas a capacidade de armazenamento e carregamento, mas também itens como a conectividade dos oleodutos e o tráfego dos navios. Os analistas acreditam que as operadoras começarão a enfrentar gargalos se as exportações aumentarem para 3,5 milhões a 4 milhões de barris por dia (bpd). Os
analistas da RBC Capital consideram um valor menor, em torno de 3,2 milhões de bpd. Os Estados Unidos ainda não se aproximaram disso. Nos dias de carregamentos mais fortes, os principais locais de exportação (Houston, Port Arthur, Corpus Christi e St. James/New Orleans) embarcaram cerca de 3,2 milhões de bpd, de acordo com o Kpler, um serviço de rastreamento de cargas. Capacidade - Mas com a produção total de petróleo dos EUA atualmente em 9,5 milhões de barris por dia, com previsão de aumento de 800 mil a 1 milhão de bpd por ano, a capacidade de exportação pode ser testada em breve. Ao longo das últimas quatro semanas, as exportações apresentaram uma média de 1,7 milhão de
bpd, mais do que o triplo em relação a um ano antes. “No momento, parece haver um pouco mais de espaço para os níveis de exportação”, disse o chefe da pesquisa de mercados de energia do Barclays, Michael Cohen. “Daqui a dois ou três anos, se a produção dos EUA continuar a crescer nos níveis atuais, o mercado acabará por indicar que é necessária mais infraestrutura. Mas não acho que muitos desses planos estejam sendo feitos agora.” Se as exportações atingirem um gargalo, isso estabeleceria um limite máximo sobre a quantidade de petróleo que poderá ser exportada. A crescente produção doméstica e as avenidas de exportação limitadas poderiam afundar os preços do petróleo nos EUA. (Reuters)
Casa Branca tenta livrar presidente das denúncias São Paulo - A porta-voz da Casa Branca, Sarah Huckabee Sanders, negou ontem em coletiva de imprensa que o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, planeja demitir o conselheiro especial Robert Mueller, que lidera as investigações sobre a suposta interferência de autoridades da Rússia na eleição de 2016. A declaração foi feita no mesmo dia em que o ex-diretor da campanha à presidência de Trump, Paul Manafort, recebeu uma ordem para se entregar a autoridades, sob acusações que incluem fraude tributária. Ele é a primeira pessoa acusada na investigação liderada por Mueller. Sanders falou ainda que “há indicações de que a investigação de Mueller termine em breve” e de que não há nenhuma evidência de conluio de Trump com autoridades russas pela eleição de 2016. “Investigações de Mueller não têm relação com o presidente”, afirmou a porta-voz. De acordo com ela, há meses que Trump não conversa com Manafort, que se entregou ontem às autoridades. “Há muito tempo que eles não têm contato direto”, afirmou. Sobre George Papadopoulos, ex-assessor de política externa de Trump
que se declarou culpado de mentir sobre contatos que teve com russos em março do ano passado, Sanders disse repetidas vezes que ele apenas era “voluntário da campanha, assim como outras milhares de pessoas”. A porta-voz frisou também que o ex-assessor não tinha relação próxima com Jeff Sessions, procurador-geral. Economia - Sarah Sanders afirmou também que Trump deseja ver aprovada até o feriado de Ação de Graças a reforma tributária. Neste ano, a data será comemorada em 23 de novembro. Perguntada sobre a baixa popularidade do governo Trump, Sanders informouy que o governo “vai focar na agenda econômica”. Cresceram ontem entre os investidores os rumores de que o projeto de reforma tributária apresentaria mudanças nos planos originais de Trump. De acordo com relatos que circulam no mercado, os deputados republicanos não planejam um corte imediato dos atuais 35% no imposto corporativo para 20%. Em vez disso, haveria um corte gradual de três pontos porcentuais a cada ano, chegando à faixa dos 20% somente em 2022. (AE)
ZONA DO EURO
Confiança econômica do bloco é a maior desde 2001 DIVULGAÇÃO
Bandeira da União Europeia, que se consolida economicamente com a criação do euro
Bruxelas, Bélgica - A confiança econômica da zona do euro cresceu mais do que o esperado em outubro e atingiu o nível mais alto desde o início de 2001, depois do estouro da bolha da internet, mostraram ontem dados da Comissão Europeia. A máxima de quase 17 anos confirma a sólida recuperação econômica do bloco após uma crise econômica e financeira de uma década. A pesquisa mensal da Comissão Europeia mostrou que a confiança da zona do euro subiu para 114 em outubro, ante uma alta revisada para cima de 113,1
em setembro. Economistas entrevistados pela Reuters esperavam uma alta mais modesta para 113,4. Foi a leitura mais alta desde janeiro de 2001, quando o estouro da bolha da internet começou a atingir a confiança na zona do euro. O índice alcançou 119 pontos, a máxima histórica, em maio de 2000. O índice geral de clima de negócios da comissão, um indicador separado que aponta para a fase do ciclo econômico, subiu para 1,44 em outubro de 1,34 em setembro - sua maior leitura desde março de 2011, quando registrou 1,47.
Serviços - O otimismo cresceu em todos os setores econômicos pesquisados, saltando para 16,2 pontos, ante os 15,4 em setembro no setor de serviços, o maior setor da zona do euro. A confiança na indústria cresceu para 7,9, contra 6,7, e o setor varejista atingiu 5,5, contra 3 antes. Os consumidores compartilharam a melhora do otimismo, que foi a -1,0, ante -1,2 em setembro, atingindo o melhor nível em 16 anos, segundo dados divulgados ontem, confirmando estimativa preliminar publicada na semana passada. (Reuters)
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POLÍTICA PREVIDÊNCIA
TRIBUTOS
Aprovação da reforma será difícil Presidente em exercício da Câmara aponta necessidade de uma discussão ampla São Paulo - O presidente em exercício da Câmara dos Deputados, Fábio Ramalho (PMDB-MG), disse ontem que conversou com o presidente Temer sobre a necessidade de mais discussão com a sociedade a respeito da reforma da Previdência. Ramalho, que visitou o presidente após ele deixar o hospital Sírio-Libanês, em São Paulo, afirmou que é necessário maior conscientização da população porque, da forma que está, o projeto não deve passar. “Temos uma comunicação que foi falha (nessa questão). Deixei isso bem claro para o presidente. Ele também não quer fazer nada que afronte a população, não vai fazer nada sem ter uma discussão maior. Até porque, como ela está ou como talvez vier, não tem jeito de votar”, disse o deputado, que ocupa a presidência da Câmara com a viagem ao exterior de Rodrigo Maia (DEM). Questionado se seria possível a votação da matéria ainda durante o mandato de Temer, o deputado foi evasivo. “Vamos ver como vai desenvolver a comunicação e como a sociedade vai se comportar”, ponderou. Segundo Ramalho, Temer mostrou “preocupação” com a questão do Orçamento federal e que pretende dar maior atenção ao setor de Ciência e Tecnologia. “Ele está vendo o que vai sobrar do Orçamento para dar uma melhorada tanto para C&T como em alguns setores onde estão faltando recursos”, relatou. Meirelles - O ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, disse ontem que, se a proposta de emenda à Constituição (PEC) da Previdência não for votada até o fim do ano, o governo insistirá em defender a apreciação do projeto em 2018. Meirelles afirmou, entretanto, que o governo acredita ser possível a aprovação da reforma da Previdência ainda neste ano “Se a reforma da Previdência não for votada este ano, tentaremos no próximo. E se a reforma não for aprovada em 2018, devido ao período eleitoral, ela será o primeiro desafio do governo
eleito para 2019. Por isso seria importante fazermos a reforma logo porque ela é necessária para o País”, afirmou, após entrevista de rádio na Empresa Brasil de Comunicação (EBC). Questionado sobre a possibilidade de aprovação de uma reforma constitucional após o resultado da votação da segunda denúncia contra o presidente Michel Temer, Meirelles desvinculou as votações. “A denúncia contra o presidente era uma coisa e a Previdência é outra completamente diferente. O parlamentar que votou de um jeito agora pode votar de outro”, afirmou. Meirelles defendeu o texto aprovado na comissão especial da reforma e está no plenário da Câmara dos Deputados. “O texto já foi enxugado e é o que defendemos”, enfatizou. O ministro ainda repetiu que as despesas discricionárias - aquelas que o governo pode cortar - estão controladas e já retornaram ao nível de 2010. “Mas para controlarmos os gastos obri-
gatórios é necessário aprovar mudanças constitucionais, que já foram propostas”, completou. Ao deixar a sede da EBC em Brasília, ele também reforçou que há uma expectativa muito positiva para as vendas no fim do ano. “O Brasil voltou a crescer e deve crescer ‘forte’ em 2018”, concluiu. O ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, defendeu ontem que a reforma da Previdência seja aprovada ainda neste ano. “O próximo ano é eleitoral. É importante aprovar (a reforma da previdência) este ano. Vou mais longe, é muito importante que seja feita neste governo”, afirmou o ministro que participa do programa “Por dentro do Governo”, da TV NBR na manhã de ontem. Meirelles destacou que em ano eleitoral é difícil aprovar uma reforma como a da Previdência. “A reforma tem de ser feita, ou outro governo terá de fazê-la ao assumir. Será o primeiro desafio do próximo gover-
MARCELO CAMARGO/ABr
Fábio Ramalho: PEC não será aprovada sem alterações
no, que terá que assumir fazendo a reforma da Previdência.”. Segundo o ministro, é melhor para o País fazer a reforma agora e dar melhores condições para o próximo governo. Sobre a reforma tributária, o ministro disse que a ideia é simplificar tributos. “Temos
no Brasil uma tributação que é muito complicada muitas vezes”, afirmou o ministro, destacando a variedade de impostos que são cobrados pela União, Estados e municípios. “Estamos pensando em simplificar o sistema para beneficiar cidadão”, disse. (AE)
Maia defende votação da proposta Jerusalém - O presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), afirmou ontem que “não dá para escapar” da votação da reforma da Previdência. A declaração foi dada no segundo dia de visita do deputado a Israel. Maia participou de dois encontros no Parlamento israelense (Knesset), com o presidente da Casa, Yuli Edelstein, e com o ministro de Segurança Pública de Israel, Gilad Erdan. “Não podemos chegar como estamos em 2019, pois isso exigiria uma reforma muito mais dura do que hoje. Tenho alertado: não podemos chegar à situação da Grécia e de Portugal, que foram obrigados a cortar a aposentadoria”, alertou. Maia também afirmou que acredita que em breve receberá o projeto de privatização da Petrobras. “Temos pela frente temas que geram muito debate. Vamos ver o que mais será possível votar ainda nesse ano”, ponderou. O primeiro-ministro israelense Binyamin Netanyahu cancelou a reunião prevista para ontem. Houve uma tentativa de incluir a comitiva brasileira na agenda do presidente de Israel, Reuven Rivlin -sem sucesso.
Os encontros no Parlamento foram protocolares, com trocas de pequenos presentes (livros e camisetas) e sinalizações do desejo de aprofundar o relacionamento entre os dois países. Edelstein convidou o Brasil a participar, em fevereiro, de uma reunião internacional de diretores de parlamentos nacionais. Maia confirmou imediatamente o convite. Já Erdan convidou o governo brasileiro para um encontro internacional em maio, sobre segurança interna. Maia sinalizou, durante os encontros, uma intenção de criar laços com o setor de segurança do governo israelense e também com empresas privadas locais para aquisição de produtos e de tecnologias ligadas a segurança pública. “Diferente de Israel, o Brasil não corre risco de terrorismo. No entanto, temos o combate ao tráfico de armas e de drogas, e Israel tem tecnologias de controle de fronteiras que podem ser aplicadas em nosso país. Temos três crises com as quais lidamos no momento: a política e econômica, a ética e, em terceiro lugar, a violência, que já não está centralizada apenas
no Rio e em São Paulo”, observou. Comitiva - Essa é a segunda visita de Maia a Israel, mas a primeira dos participantes da comissão que o acompanha, formada pelos deputados federais Baleia Rossi (PMDB-SP), Marcos Montes (PSD-MG), José Rocha (PR-BA), Alexandre Baldy (Pode-GO), Benito Gama (PTB-BA), Cleber Verde (PRB-MA), Heráclito Fortes (PSB-PI), Orlando Silva (PC do B-SP) e Rubens Bueno (PPS-PR). “Em muitos países, não apenas no Brasil, parlamentares são criticados por visitas como a que estamos fazendo aqui. Mas as relações parlamentares são importantíssimas para as democracias”, afirmou Maia, defendendo-se de ataques a respeito da viagem, que está sendo custeada pelos cofres públicos. A comitiva viajará hoje a Belém, onde visitará a Igreja da Natividade e se reunirá com a prefeita da cidade, Vera Baboun. Amanhã), o grupo irá a Ramala para se encontrar com o secretário-geral do Conselho Legislativo Palestino, Ibrahim Khrishi, e o presidente da Autoridade Nacional Palestina, Mahmoud Abbas. (FP)
CAMPANHAS ELEITORAIS
Plenário do Supremo decidirá sobre fundo Brasília - A ministra Rosa Weber, do Supremo Tribunal Federal (STF), decidiu submeter ao plenário da Corte o pedido de medida cautelar do Partido Social Liberal (PSL) para suspender o Fundo Especial de Financiamento de Campanha (FEFC). O partido ajuizou uma ação direta de inconstitucionalidade (Adin) no STF, com o objetivo de questionar a implantação do fundo, que é estimado em R$ 1,7 bilhão e será composto por 30% dos recursos de emendas parlamentares. Rosa também fixou um prazo de cinco dias para que a Presidência da República, a Câmara dos Deputados e o Senado Federal apresentem informações sobre o caso “com urgência”. “Diante da relevância da
matéria, submeto a tramitação da presente ADI ao disposto no art. 10 da Lei 9.868/1999. Requisitem-se, com urgência, informações à Presidência da República, ao Senado Federal e à Câmara dos Deputados, a serem prestadas no prazo de cinco dias”, determinou Rosa Weber. Em outro despacho, a ministra aceitou o pedido dos partidos PMN e do Novo para que sejam admitidos no processo na condição de “amicus curiae” (“amigo da Corte”) - dessa forma, as siglas poderão prestar informações e esclarecer questões técnicas no âmbito da ação. “Na medida em que tendente a pluralizar e enriquecer o debate com o aporte de argumentos e pontos de vista diferenciados, bem como de
informações e dados técnicos relevantes à solução da controvérsia jurídica e, inclusive, de novas alternativas de interpretação da Carta Constitucional, a intervenção do amicus curiae amigo da Corte acentua o respaldo social e democrático da jurisdição constitucional exercida por esta Corte”, observou a ministra. A nova legislação foi sancionada pelo presidente Michel Temer no início deste mês e é uma alternativa ao financiamento empresarial, declarado inconstitucional pelo STF em 2015. Considerada uma das ministras mais rigorosas do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), Rosa deverá assumir a presidência da Corte Eleitoral em agosto do ano que vem, durante as eleições de 2018.
O atual presidente do TSE, ministro Gilmar Mendes, termina o mandato na Corte Eleitoral em fevereiro do próximo ano. O ministro Luiz Fux ocupará a presidência do tribunal até agosto de 2018. “Rombo” - Na ação ajuizada no STF, o PSL alega que o Congresso Nacional criou uma nova fonte de financiamento de campanhas eleitorais dos partidos políticos por meio de uma lei ordinária, ao invés de uma emenda constitucional. “O caminho trilhado para burlar a Constituição e prover os partidos, com aproximadamente, R$ 2.000.000.000,00 (dois bilhões de reais) do erário, foi o de editar leis ordinárias no lugar de emenda constitucional”, critica o PSL.
Segundo o partido, a “veemente desaprovação da sociedade brasileira e a pressão que seria feita junto aos parlamentares possivelmente inviabilizariam a aprovação de uma emenda constitucional para criar o FEFC”. Na petição, o PSL ainda destaca reportagem do jornal “O Estado de S. Paulo”, que apontou que o fundo provocará no Orçamento do ano que vem um “rombo” de ao menos R$ 300 milhões. Para o PSL, há o potencial risco de danos aos direitos sociais dos cidadãos brasileiros, sobretudo nas áreas de saúde e educação, já que 30% dos recursos das emendas serão destinados para custear partidos e seus candidatos a partir do ano que vem. (AE)
Adesão ao Refis é prorrogada por 2 semanas Brasília - O governo prorrogou a adesão ao Refis por mais duas semanas. O prazo terminaria hoje. A previsão é que a medida provisória, assinada pelo presidente Michel Temer, com o novo período seja publicada hoje. Segundo a reportagem apurou, o novo prazo deve valer até o dia 14 de novembro. Na avaliação do Palácio do Planalto, a extensão é necessária porque o prazo atual se encerra nesta terça, o que daria aos empresários interessados pouco tempo para se inscrever no programa em seu formato final. As longas discussões entre o governo e o Congresso sobre a criação do novo Refis criaram incerteza sobre quais regras seriam adotadas. A equipe econômica foi obrigada a ceder aos parlamentares, que queriam condições mais vantajosas para os devedores. As regras finais só foram conhecidas nos últimos dias, quando Temer sancionou o projeto aprovado no Congresso e vetou apenas quatro itens, considerados inconstitucionais ou impertinentes ao tema. A Receita Federal chegou a propor nove alterações no texto para apertar o rigor do Refis, mas foi vencida. O presidente vetou a inclusão de empresas do Simples no programa de refinanciamento de dívidas, assim como os pagamentos mínimos desses devedores. O tema, na avaliação do Palácio do Planalto, é inconstitucional, pois não poderia ser tratado por meio de medida provisória. Mesmo deputados da base aliada reconheciam que a inclusão não iria prosperar. Também foi rejeitado trecho que proibia a exclusão de devedores que pagassem valor insuficiente para reduzir a dívida, o que eternizaria a permanência no Refis. Temer também vetou o artigo 12, que abriria caminho para planejamento tributário em operações envolvendo a venda de créditos gerados por prejuízos fiscais. O trecho aprovado pelo Congresso, na avaliação da Receita Federal e da Procuradoria Geral da Fazenda Nacional, permitiria que empresas que hoje desfrutam de algum beneficio fiscal, inclusive Refis, pudessem descontá-lo do cálculo do Imposto de Renda (IR). Na prática, elas pagariam menos IR. Objeto de negociações entre governo e parlamentares (muitos deles interessados no Refis) desde a primeira edição de medida provisória, em janeiro, o Refis recolheu R$ 10,5 bilhões aos cofres públicos até setembro. O texto sancionado oferece condições mais vantajosas aos devedores, que poderão migrar para esta versão do Refis. A Receita, no entanto, já antecipou que eventuais restituições de valores pagos a mais só serão feitas a partir do ano que vem, o que não afetaria a arrecadação de 2017. (FP)
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ORÇAMENTO DE 2018
Projeção para o mínimo fica Novas receitas líquidas devem render R$ 14,5 bilhões para despesas discricionárias em R$ 965,00
Governo vai gastar mais R$ 44,5 bi
Brasília - Para equilibrar o Orçamento de 2018, o governo incorporou R$ 14,5 bilhões em novas receitas líquidas, além do espaço adicional de R$ 30 bilhões com a nova meta fiscal, que permite rombo de até R$ 159 bilhões. Com isso, conseguiu espaço para ampliar em R$ 44,5 bilhões as suas despesas - quase tudo direcionado à descompressão das despesas discricionárias, que haviam sido sacrificados na primeira versão do Orçamento, ainda sob a meta antiga de déficit de R$ 129 bilhões, e nos quais estão incluídos os investimentos. Segundo o Ministério do Planejamento, as medidas de receitas incluem a mudança no Imposto de Renda dos fundos exclusivos de investimento (R$ 6 bilhões), a ampliação da alíquota previdenciária de servidores (R$ 2,2 bilhões, maior que o previsto antes, que era R$ 1,9 bilhão), a reoneração da folha de pagamento (8,3 bilhões) e impactos de mudanças em “parâmetros e realização” (R$ 1,1 bilhão). O presidente Michel Temer assinou ontem medidas provisórias (MPs) para enviar a proposta orçamentária de 2018 ao Congresso. Por outro lado, há impactos negativos com a menor arrecadação de Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social (Cofins), por conta da reoneração da folha de pagamento, de R$ 2,5 bilhões, além de uma redução de R$ 0,6 bilhão na estimativa com concessões para o ano que vem. Nas despesas, o maior
VALTER CAMPANATO/ABr
Michel Temer assinou medidas provisórias para enviar a proposta orçamentária do próximo ano ao Congresso Nacional
crescimento líquido veio dos gastos discricionários, com ampliação de R$ 47,6 bilhões. Ao todo, as despesas discricionárias passaram de R$ 200,22 bilhões no projeto original para R$ 250,183 bilhões na mensagem modificativa do Orçamento de 2018. Em valores atuais nominais, esse patamar fica acima inclusive do que está previsto para 2017 (R$ 245,767 bilhões). Já o adiamento do reajuste que seria dado a servidores civis trará uma economia de R$ 4,4 bilhões, segundo o
Planejamento, menos que o anunciado em 15 de agosto, quando o governo disse que o ganho seria de R$ 5,1 bilhões. A equipe econômica também estima redução de R$ 1,9 bilhão nos gastos com Previdência, possivelmente por conta da revisão para baixo da estimativa de salário mínimo em 2018. Também há um gasto R$ 3 bilhões menor com o ressarcimento do Tesouro ao INSS pela desoneração da folha (a reoneração livra o governo de continuar fazendo a compensação).
Lei Kandir - Por outro lado, a previsão de despesas cresceu com mais gastos com compensação aos estados por desoneração de Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Prestação de Serviços (ICMS) nas exportações segundo a Lei Kandir (R$ 1,9 bilhão), reprojeção de despesas obrigatórias (R$ 4,3 bilhões). O Ministério do Planejamento informou que, com o aumento da projeção de alta da massa salarial e com a queda do valor do salário mínimo para o próximo ano,
o déficit da Previdência projetado para 2018 ficou em R$ 11,6 bilhões menor. Com isso, a previsão de rombo no Instituto Nacional do Seguro Social (INSS), que era de R$ 204,4 bilhões no Projeto de Lei Orçamentária Anual (PLOA) de 2018, agora passa a ser de R$ 192,8 bilhões na mensagem modificativa que será enviada pelo governo ao Congresso Nacional. Para 2017, a projeção do governo é de um saldo negativo de R$ 184,2 bilhões nas contas previdenciárias. (AE)
Devolução adicional de R$ 130 bi pelo BNDES Brasília - O ministro do Planejamento, Dyogo Oliveira, disse ontem que a proposta de Orçamento para 2018 considera a devolução adicional de R$ 130 bilhões pelo Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) no próximo ano. Neste ano, o banco de fomento devolverá R$ 50 bilhões antecipadamente ao Tesouro Nacional, dos quais R$ 33 bilhões já retornaram ao caixa da União. “Estamos conversando com o banco para que essa devolução não prejudique a ação do BNDES. Como o banco está tendo uma performance menor, há espaço para a devolução”, respondeu. Essa devolução de valores pelo BNDES não tem impacto no resultado primário do governo, mas ajuda o cumprimento da chamada Regra de Ouro e reduz a dívida pública. Dyogo Oliveira afirmou que o governo conversou com o presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (DEM-RJ), sobre a necessidade das medidas para o Orçamento de 2018 serem enviadas como medidas provisórias. Maia tem sido um crítico do volume de MPs editadas pelo governo Michel Temer. “Explicamos a Maia a questão da noventena no caso dos tributos e a necessidade de que as medidas sejam aprovadas ainda este ano”, afirmou o ministro. “As medidas vão tramitar normalmente no
Congresso e vamos tentar o convencimento de todos os parlamentares. Na verdade, o presidente Rodrigo Maia tem colaborado bastante para a tramitação das medidas”, completou. O ministro repetiu que o Orçamento federal tem um nível elevado de “engessamento”. “Por isso colocamos uma série de estimativas sólidas e com uma postura conservadora para conseguirmos gerir o Orçamento em 2018 sem redução dos investimentos. Estamos deixando alguma margem para permitir uma gestão eficiente
do Orçamento no próximo ano”, completou. Segundo o ministro, o crescimento do déficit da Previdência continua corroendo o Orçamento para outras despesas. “Temos que fazer todo um exercício de controle das despesas do governo para acomodar o gasto previdenciário. Praticamente todo o crescimento do Teto de Gastos foi ocupado pelo INSS em 2018”, completou. O ministro reforçou que a questão da Previdência precisa ser enfrentada com urgência e corrigida, porque o INSS consome o espaço or-
çamentário que poderia estar sendo usado para aumentar as despesas com saúde e educação. “O déficit da Previdência representa uma redução da capacidade do governo fazer outras coisas. Esse é o grande problema que temos na área fiscal”, concluiu. FGTS - Dyogo Oliveira negou que o governo planeje fazer uma nova liberação de recursos do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS), desta vez para o pagamento empréstimos consignados. “Fiquei surpreso quando vi essa notícia. Temos que tratar
medidas sobre o FGTS com serenidade e parcimônia. O FGTS não pode ser a solução para tudo no governo”, afirmou. Ele disse que a lei atual já permite concessão de empréstimos com garantia do FGTS, mas alegou que isso não tem sido feito. Ele lembrou que a tramitação da medida provisória que reforma o Fies também colocou a possibilidade de uso do FGTS para pagamento do financiamento estudantil, mas afirmou que o governo pedirá o veto desse artigo, caso seja aprovado. (AE)
Folga para novas contratações de servidores Brasília - Com a folga proporcionada pela mudança na meta fiscal de 2018, para um rombo de até R$ 159 bilhões, o governo passou a incluir no Orçamento do ano que vem a previsão de novas contratações de servidores. Dyogo Oliveira garantiu que essas reposições serão limitadas ao número de vagas que ficarem em aberto, seja por demissões ou por aposentadoria. Ele disse não ter em mãos os números de quantos servidores devem ser contratados em 2018, mas confirmou que o governo vai retomar os concursos. Segundo o ministro, o impacto dessas admissões nas despesas deve ser de R$ 600 milhões. A versão original do Orçamento, enviada no fim de agosto, previa zero contratação. “Não tínhamos previsto nenhuma contratação, agora estabelecemos
contratação no limite da LDO, para recompor saídas. Antes não previa nem contratação mínima de reposição”, explicou o ministro É por conta disso que o impacto líquido do adiamento do reajuste de servidores do ano que vem para 2019 caiu a R$ 4,4 bilhões. O efeito bruto dessa medida é de R$ 5 bilhões, informou o ministro Oliveira confirmou que o presidente Michel Temer assinou ontem as medidas provisórias (MPs) que das iniciativas que compõem a proposta orçamentária. Uma delas é a do próprio adiamento dos reajustes. “O adiamento vale para um conjunto de categorias do governo federal, que são aquelas mais bem remuneradas e que tinham feito acordo de reajuste por período de quatro anos”, disse. A outra é a da elevação da alíquota
previdenciária para servidores que ganham mais que o teto do INSS (R$ 5.531,31), de 11% para 14%. Enquanto as contratações previstas tiveram impacto negativo no efeito esperado com o adiamento dos reajustes, as novas admissões ajudarão a impulsionar a arrecadação com a maior alíquota. A estimativa é que essa medida tenha impacto de R$ 2,2 bilhões (contra R$ 1,9 bilhão esperado antes). Segundo o ministro, mais gente vai contribuir para o regime previdenciário Outra MP assinada por Temer, segundo o ministro, é a que trata da alteração na tributação de fundos exclusivos de investimento. Essa medida, afirmou Oliveira, “será explicada posteriormente pelo Ministério da Fazenda”. O impacto bruto é de R$ 10,3 bilhões, mas o efeito líquido de transferências é de R$ 6 bilhões. (AE)
Brasília - O ministro do Planejamento, Dyogo Oliveira, disse ontem que a manutenção da estimativa de alta do PIB em 2,0% no próximo ano na mensagem modificativa para o Projeto de Leio Orçamentária Anual de 2018 se deu porque o governo foi “conservador”. Ele explicou que a redução da estimativa do salário mínimo de 2018 de R$ 969,00 para R$ 965,00 se deveu à menor projeção do Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC) para o próximo ano, conforme a fórmula de reajuste determinada em lei. “Essa é uma projeção, o governo não está fixando o salário mínimo. O valor do salário mínimo será definido em janeiro com base nas estimativas de inflação feitas em dezembro. O governo não tem a liberdade de escolher o salário mínimo, deve aplicar a variação do INPC. O governo não pode conceder nem a menos e nem a mais”, argumentou. Dyogo Oliveira disse também que, como o mercado de trabalho tem reagido de maneiro positiva, a projeção para a alta da massa salarial em 2018 também ficou maior. O ministro ressaltou que as despesas discricionárias cairão de R$ 118,1 bilhões em 2017 para R$ 112,6 bilhões em 2018. “Mesmo com a modificação, haverá uma redução considerável nessas despesas nas quais o governo tem margem de controle. Isso é mais uma demonstração do processo de aperto orçamentário que o governo vem implementando nos últimos anos”, afirmou. Segundo ele, a obediência do Orçamento ao teto de gastos demandará a continuidade de ações do governo para o ajuste fiscal. “Necessitamos olhar para o orçamento dentro de uma perspectiva de reorganização das contas públicas, não só de cortes”, completou. Reoneração - Dyogo Oliveira explicou as novas projeções do governo para as receitas esperadas com a reoneração da folha de pagamentos em 2018. O efeito bruto dessa arrecadação a mais sobre a folha de salários seria de R$ 8,3 bilhões, mas há uma perda de R$ 2,5 bilhões na redução da base da Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social (Cofins). “Então há um efeito líquido de R$ 5,8 bilhões nas receitas”, afirmou. Com a mudança de tributação, o governo deveria ter uma redução equivalente nas despesas que atualmente servem para compensar a Previdência. “Mas restará um saldo de quatro meses de compensações ao INSS pelo modelo antigo de tributação sobre o faturamento”, explicou. Segundo ele, essas estimativas para reoneração da folha consideram aprovação do projeto de lei ainda este ano e a vigência da medida a partir de 1º de abril. (AE)
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E-COMMERCE
Lafaete lança site de venda de equipamentos usados
DIVULGAÇÃO
Novo canal deve gerar R$ 6 milhões em negócios ainda este ano DIVULGAÇÃO
THAÍNE BELISSA
Especializada em locação de equipamentos e soluções construtivas, a mineira Lafaete aposta em mais um canal para se conectar aos seus clientes e aumentar a receita com a venda de equipamentos usados. Com 30 anos de operação, a empresa já tinha presença na internet por meio de sites especializados em máquinas do setor da construção, mas espera aumentar em até 15% as vendas por meio de um site próprio, lançado este mês. A expectativa dos gestores é de que o novo canal gere R$ 6 milhões em vendas ainda este ano e R$ 35 milhões até 2020. O gerente nacional de Equipamentos da Lafaete, Rodrigues diz que a venda de equipamentos usados faz parte do ciclo de negócios da empresa Felipe Rodrigues, explica que a venda de equipamen- mediários, a Lafaete lucra outras. A venda de todo cliente precisa conhecer o tos usados faz parte do ciclo mais e os consumidores esse estoque renderá R$ 35 equipamento primeiro para de negócios da empresa. A economizam com taxas de milhões à empresa, o que depois comprar. O start da Lafaete compra as máqui- corretagem. Além disso, o acontecerá até 2020. compra começa no site, mas nas novas e aluga para os relacionamento da empresa Atualmente, o segmento ela é finalizada fisicamente”, clientes por um período de com os clientes fica mais representa 5,5% dos ne- explica. cinco anos. Para renovar próximo. gócios da Lafaete, mas a O gerente afirma que a a frota destinada ao alu“O cliente que chegar expectativa é de que essa empresa tem o interesse em guel, a empresa vende os até nós para comprar um representação aumente com permanecer investindo na equipamentos usados. “Nos equipamento usado poderá a nova estratégia de vendas. estratégia do canal digital. últimos 30 anos, nós fizemos ser apresentado, também, ao A meta da empresa é aumen- Ele explica que os equipaessa venda por meio de sites nosso portfólio de aluguel. tar em 15% o faturamento mentos disponíveis para especializados e também por Da mesma forma, os clientes com esse setor, chegando aluguel já ficam expostos meio de corretores. Nesse que já alugam na Lafaete a R$ 6 milhões em 2017 e no site da empresa, mas hoje tempo, faturamos cerca de podem se interessar por a R$ 7 milhões em 2018. ainda não é possível fechar R$ 30 milhões”, afirma. um equipamento usado”, Rodrigues explica que o site negócio on-line. “Temos a De acordo com Rodrigues, afirma. Para o novo site da inclui informações, fotos e intenção de acrescentar a a construção de um site para empresa foram disponibili- preço dos equipamentos, opção de aluguel on-line. venda direta foi identificada zadas 300 máquinas, entre mas não há botão de com- Ela será para equipamentos como uma oportunidade caçambas, caminhões, em- pra, como em outras cate- de prateleira, ou seja, que para a empresa. Isso por- pilhadeiras, escavadeiras, gorias de e-commerce. “Esse não precisam de nenhuma que, ao vender sem inter- estruturas metálicas, entre é um segmento em que o customização”, adianta.
AUTOMAÇÃO
Neocontrol prevê faturar R$ 7 milhões ANA CAROLINA DIAS
Tarefas do dia a dia como ligar ou desligar aparelhos eletrônicos, acender a luz dos cômodos da casa, fechar ou abrir as cortinas e acionar portões para entrada ou saída podem se tornar mais simples. O conceito de casa inteligente é o principal foco da Neocontrol Soluções e Automação, que tem sede no bairro Sion, região Centro-Sul de Belo Horizonte, e desenvolve tecnologia para o mercado de automação residencial por meio da fabricação de equipamentos, softwares e aplicativos que permitem realizar esses e outros processos de maneira automatizada. Além da praticidade proporcionada pela internet, a incorporação dos produtos com a rede de dados permite o uso de diversos dispositivos para controle, monitoramento e integração residencial. Seguindo os propósitos de transformar o mercado de automação residencial para que se torne mais acessível e popularizar o uso desta tecnologia para prover conforto, segurança e sustentabilidade por meio das ferramentas desenvolvidas, o CEO da Neocontrol, Gabriel Peixoto, ressalta que a intenção é reinventar o conceito de morar. “Todos os recursos habitacionais como ilumina-
ção, cortinas, climatização, equipamentos de áudio, vídeo e de segurança podem ser geridos por meio de um sistema inteligente e com uma melhor interface. A tecnologia usada para esse fim traz benefícios como conforto, economia, segurança e qualidade de vida”, comenta Peixoto. Desde 2004 no mercado, a empresa começou com uma primeira linha de produtos sem fio e, em 2011, foi adquirida pela multinacional francesa Somfy, líder mundial em motorização e automatização. A partir daí, deu-se início à produção de uma série de soluções de automação em massa e, atualmente, com mais de 220 revendas no Brasil, Argentina, Peru, México, França, China, Índia, Malásia, Canadá, Estados Unidos e Austrália, são oferecidos produtos com recursos para diferentes complexidades de projetos residenciais, prediais ou hoteleiros, tendo como principal investimento o lançamento de uma plataforma para segurança por meio de alarmes inteligentes. O CEO explica que, na fase atual, o público-alvo
são revendas que atendem os moradores. “O destino final do nosso produto é o proprietário do apartamento ou da casa mas, como não trabalhamos com a instalação de equipamentos, os revendedores realizam esse processo e repassam nossas soluções para os clientes finais”, diz. Com faturamento de R$ 7 milhões no ano passado e previsão de alcançar o mesmo montante até o final deste ano, Peixoto pontua que a inserção no mercado de automação habitacional não é simples e que o início foi desafiador para os empreendedores. “Culturalmente existe uma barreira grande que vem sendo quebrada drasticamente. Há uma demanda cada vez maior para esse tipo de produto que promove melhoria na qualidade e um dia a dia mais inteligente do ponto de vista da habitação”, conta o CEO. Centro de pesquisa - Localizado no Parque Tecnológico de Belo Horizonte (BHTec), o atual centro de pesquisa da Neocontrol é formado por mestres e doutorandos da universidade. Entre as
tecnologias pesquisadas no BHTec, está o projeto para captação de energia no meio ambiente e eliminação de pilhas e baterias dos equipamentos de automação pelo processo conhecido como Energy Harvesting, que consiste em captar a energia derivada de fontes externas e armazenar em dispositivos pequenos, sem fio e autônomos. Como contribuição para o projeto BH Smart City, proposto pelo Parque Tecnológico, a empresa apresentou, no mês passado, um sistema que possibilita a gestão e o controle automatizado de ar-condicionado, além de cargas de iluminação, áudio e vídeo. O gestor da empresa, Higor Fernandes, assegura que a solução proposta vai diminuir os gastos com energia nos prédios públicos, além de facilitar a gestão desses elementos. “Uma grande vantagem é que nosso sistema permite o armazenamento de informações em formato de nuvem. Os dados estariam distribuídos e uma secretaria poderia ‘desligar’ um prédio a distância, caso não houvesse ninguém ali”, explica Fernandes.
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Seminário em BH debate os rumos do estágio e da aprendizagem Homenagens aos professores e pedagogos, além da valorização das atividades de estágios para estudantes e aprendizagem, marcaram os debates durante o “Seminário Nacional sobre Estágio e Aprendizagem”, cujo tema foi “O poder transformador da educação e do trabalho”. Realizado no Ouro Minas Palace Hotel, em Belo Horizonte, o evento foi uma promoção conjunta do Centro de Integração Empresa-Escola de Minas (CIEE/MG) e do CIEE Nacional. Entre os palestrantes: o presidente da Federação das Indústrias do Estado de Minas Gerais (Fiemg), Olavo Machado Junior; o presidente do Conselho Diretor do CIEE Nacional, Luiz Gonzaga Bertelli, que presidiu os trabalhos; o diretor-presidente do CIEE/MG, Antônio Carlos Dias Athayde; a Pró-Reitora de Graduação da PUC Minas, Maria Inês Martins; o secretário nacional de Educação Superior, Paulo Monteiro Vieira Braga Barone; o vice-prefeito de Belo Horizonte, Paulo Lamac; o superintendente Regional do Trabalho e Emprego em Minas Gerais, João Carlos Gontijo; e o coordenador do CIEE/MG Nacional, Paulo Delgado. Na abertura do evento, Antônio Carlos Dias Athayde ressaltou a importância de se vincular a educação com o mundo do trabalho. “O CIEE/MG já beneficiou mais de 400 mil estudantes com estágio e o nosso compromisso é manter esse bom trabalho em prol do estudante e do aprendiz”. Bertelli, ao abordar o tema “As profissões mais procuradas no Brasil”, enfatizou que é fundamental ter em mente que o curso superior tem o potencial de mudar a vida das pessoas. Também observou que a tecnologia está cada vez mais presente nos processos industriais e, por isso, é necessário que as escolas acompanhem essa tendência. Valorização - Já o presidente da Fiemg, Olavo Machado Junior, observou que a integração entre a empresa e a escola hoje está mais acentuada. Nesse sentido, disse que a valorização dos professores é essencial nesse processo. Ele enfatizou que a mola mestra para o desenvolvimento do País é o investimento em infraestrutura. Assim, o sistema Fiemg está priorizando o treinamento de estudantes da área de engenharia para que eles possam suprir as demandas das empresas. A professora Maria Inês Martins ressaltou que, cada vez mais, o estágio tem contribuído para a formação dos estudantes. Por isso, a PUC Minas é parceira dos agentes de integração. Acrescentou que há necessidade de mudanças na Lei de Estágio, principalmente em relação à atividade realizada fora do País. Paulo Barone lembrou que a globalização do mercado de trabalho torna imprescindível a formação de alunos melhores preparados e atentos às inovações tecnológicas. Além disso, têm que ser capazes de lidarem com situações mais complexas. O superintendente Regional do Trabalho, João Carlos Gontijo, disse que o jovem tem direito a um trabalho digno. Ele enfatizou que atividades como estágio e aprendizagem oferecem a oportunidade de os estudantes vislumbrarem um futuro melhor. Para o vice-prefeito de Belo Horizonte, Paulo Lamac, pelo fato de a capital mineira ainda não ter uma vocação econômica definida, acaba exportando seus talentos. “As startups desenvolvidas no município, quando alcançam a maturidade, se transferem para outras regiões. Por isso a cidade tem que estar preparada para acolher essa geração”. Paulo Delgado fez uma análise da atual conjuntura da educação brasileira. Ele enfatizou que é necessário que o jovem busque sua vocação antes de se definir por uma determinada profissão. Também ressaltou que sem prática associada à teoria aprendia na sala de aula, o estudante fica sem um norte. Por isso, a importância do estágio e da aprendizagem. “Sem prática, o estudo é um sonho”. Coluna produzida pelo Centro de Integração Empresa-Escola de Minas Gerais – Rua Célio de Castro, 79 – Floresta (Sede própria) – CEP: 31.110-000. Telefones: (031) 3429-8100 (Geral) – Atendimento às empresas: (31) 3429-8144 - Atendimento às escolas: (31) 3429-8106.
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NEGÓCIOS GESTÃO
Falta de planejamento é responsável pela insatisfação no ambiente corporativo Lideranças mal preparadas, centralizadoras, afetam diretamente o desempenho das equipes ANA CAROLINA DIAS
O terceiro encontro do ciclo de palestras “Diálogos em Movimento”, realizado pelo Instituto Movimento pela Felicidade na semana passada, em Belo Horizonte, discutiu o tema “Organizações felizes e alto desempenho das equipes”. O principal desafio proposto ao professor da Fundação Dom Cabral (FDC), empresário e um dos fundadores do Instituto Movimento pela Felicidade, Benedito Nunes, e ao especialista em Marketing e doutorando em Neurociência do Comportamento Humano e Marketing Orgânico na Universidade de Harvard, Edson Alves, foi desvendar e debater com o público presente a possibilidade de manter uma organização feliz e melhorar a produtividade dos funcionários e das empresas como um todo. Resgatar a discussão sobre felicidade, bem-estar, qualidade de vida e resiliência é urgente na sociedade contemporânea na visão de Nunes. Segundo ele, é necessário desconstruir a separação entre a obriga-
ção e a diversão, além de entender a riqueza de uma maneira diferente, fruto do empoderamento das pessoas felizes. “Mais da metade dos empregados no mundo reclamam do trabalho e o número de pessimistas corporativos segue aumentando. É possível cumprir as obrigações se divertindo e realizar as tarefas com prazer, mas as pessoas que estão dentro das empresas sofrem todo o tipo de pressão e não sabem reagir porque não foram preparadas para isso”, explicou Nunes. Ao conceituar a felicidade como um direito do ser humano, Nunes ressaltou também que ser feliz não significa ausência de problemas e sim aprender a lidar com os desafios e estar preparado para enfrentá-los por meio da resiliência. Além disso, ele trouxe para a discussão a importância da influência dos conceitos emocionais na tomada de decisão das pessoas. “Precisamos trabalhar esse equilíbrio emocional para que as decisões sejam mais acertadas, em última análise, pessoas felizes tomam decisões melhores”, destacou.
FÁBIO VIMAS
Mais da metade dos empregados no mundo reclamam do trabalho, revelou Nunes
No contexto de um mundo conectado e com excesso de informações, Alves avalia que a tecnologia gera um nível de stress acentuado, que influencia a capacidade cerebral do ser humano. Para ele, a busca de funcionários que se conectem com os propósitos da empresa deve ser cada vez mais constante e as organizações precisam se aproximar de valores relacionados à sustentabilidade e à felicidade. “Para sermos
felizes, o propósito é crucial, a motivação que nos faz acordar todo dia deve fazer sentido para cada um. Além disso, as empresas precisam oferecer autonomia para os funcionários e domínio do planejamento das ações organizacionais”, afirmou Alves. As lideranças mal preparadas foram apontadas por Nunes como responsáveis por afetar diretamente o desempenho das equipes.
Dados da pesquisa realizada em 2014, pela empresa de recrutamento Robert Half de São Paulo, mostram que 58% dos pesquisados reclamam de ordens de última hora atribuídas pelos chefes, 49% se queixam do excesso de e-mails e 45% apontam reuniões inesperadas como causas de estresse. Nessas circunstâncias, ele apontou a necessidade da mudança para um novo modelo de gestor, que atue como um
facilitador. “A falta de planejamento ou falhas na execução do que é planejado são responsáveis pelo estresse e insatisfação no ambiente corporativo. É necessário um gestor que seja uma liderança diferente, desenvolvedora, descentralizadora e com foco nos funcionários para proporcionar um ambiente propício para ter eficiência no trabalho”, disse Nunes. O ciclo “Diálogos em Movimento” prevê quatro encontros para estudar e promover a discussão sobre felicidade e bem-estar. A primeira edição aconteceu no início de julho, com a palestra “Equilíbrio, Trabalho e Vida Pessoal”, ministrada pela psicóloga e mestre em Administração, Edina Bom Sucesso e o segundo encontro foi realizado em agosto, com o tema “Relação Amorosa - Dores e Amores”, com palestra da psicóloga Gleice Terra. A próxima e última edição do ciclo será no dia 28 de novembro e vai discutir “A Espiritualidade na Gestão Pessoal e Profissional”, com participação de Sidemberg Rodrigues.
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A CEGUEIRA DAS ORGANIZAÇÕES
Chorando sobre o leite derramado: o aprendizado na implantação de uma estratégia MARCELO ALVIM SCIANNI*
Realizar um planejamento estratégico consistente é medida essencial para o estabelecimento de bases sustentáveis de vantagem competitiva e o consequente salto de crescimento tão esperado por uma organização. Mas o que acontece quando há um descompasso no ritmo de implantação da estratégia? Segundo a Logosofia, dominar o tempo, fazendo com que este seja fértil ou produtivo, é ter conquistado uma das chaves da evolução. Realmente esse conceito encontra eco no tocante à implantação da estratégia de um negócio. A perda do ritmo nesses casos representa não só o desperdício de todos os recursos investidos na fase de planejamento, mas também a ameaça de declínio e perda de competitividade de um negócio. Continuando a série de casos que trata de empreendimentos inovadores, impactantes e exitosos, contados e estruturados a partir dos cinco pilares essenciais para a criação e a transformação de negócios, relataremos o projeto conduzido em uma organização de porte médio do setor alimentício, que nos fez entender de forma bem real o sentido da frase “chorar sobre o leite derramado”. Após algumas tentativas de aproximação e a partir da condução de projetos pontuais e circunscritos junto a essa organização, conseguimos finalmente ter abertura para a realização de um projeto amplo com potencial de promover a tão esperada disrupção no negócio. A euforia inicial pela realização do projeto não foi em vão. De fato, aquele foi um dos melhores trabalhos já realizados, tendo contado com o apoio e dedicação de um grupo multidisciplinar de alto nível intelectual e estratégico na organização e que culminou com um plano estratégico de cinco anos muitíssimo bem realizado e que
traduzia em suas iniciativas um potencial de quadruplicar o tamanho do negócio e multiplicar em quase 10 vezes sua lucratividade. Ao final de tamanha expectativa criada, restou ao grupo chorar sobre o leite derramado em um planejamento que, por deficiências na condução das fases seguintes de estruturação do ambiente e de gerenciamento da implantação, praticamente não saiu do papel. Passado algum tempo, e à luz dos cinco pilares, conseguimos fazer uma análise mais racional sobre os fatores limitadores da implantação daquela que seria uma estratégia vencedora, não fosse o descompasso na velocidade de implantação do plano traçado. 1) Tecnologia - No momento em que estávamos conduzindo o planejamento estratégico a empresa detinha uma tecnologia industrial de ponta, o que conferia a seu produto principal um diferencial competitivo bastante forte no mercado. A capacidade produtiva da fábrica encontrava-se
em franca expansão e a empresa também contava com tecnologias acessórias bastante estruturadas - todas as informações gerenciais necessárias à estruturação do diagnóstico do negócio estavam disponíveis em curto espaço de tempo. Cabe ressaltar, no entanto, que havia a necessidade de um aporte tecnológico significativo para a concretização do plano estratégico. Ou seja, o pilar “tecnologia” dava totais condições para a vantagem competitiva naquele momento, mas não conseguiria responder em sua totalidade à demanda apresentada no planejamento estratégico. 2) Capital - A empresa possuía uma gestão financeira bastante profissional e contava com resultados bastante positivos no momento do planejamento. No entanto, a estrutura societária do negócio poderia representar um empecilho à estruturação de uma política mais agressiva da mobilização e utilização desse pilar no sentido de suportar a ruptura
e o crescimento pilar Gestão. Ao final da elaboraplanejado. ção do planejamento estratégico essa divergência entre stakeholders 3) Competência ficou ainda mais evidente e se - Esse talvez fosse fazia necessária a implantação sem dúvida o pi- imediata de um processo estrular mais robusto turado de condução das fases da organização. seguintes do ciclo de transformaA composição da ção do negócio: estruturação do equipe nos níveis ambiente e de gerenciamento da de alta e média implantação. No entanto, não foi gerência havia dada continuidade a esse trabalho sido muito bem com a ajuda de um ator externo realizada. Além e de certa maneira imparcial, de contar com um o que deixou a implantação da perfil extrema- estratégia bastante susceptível às mente diferente desavenças e disputas políticas e complementar, presentes na instituição naquele o espírito de cons- momento. trução coletiva era muito forte 5) Produto e Mercado - Como no grupo apesar colocado, a tecnologia disponível de haver algumas para produzir o produto principal disputas naturais da empresa conferia à mesma uma de poder e de vai- vantagem competitiva significatidades. Não havia nada que não va. Além disso, utilizando-se das fosse rapidamente alinhado e ab- competências internas da equipe, sorvido pelo grupo, seja em termos a empresa conseguiu estruturar de comportamento profissional ou de conhecimento técnico aplicado. uma competência logística que Assim sendo, a empresa contava a dava condições de elevar o com uma equipe pronta para dar nível de serviços em mercados o salto previsto no planejamento anteriormente não acessíveis ao estratégico, dependendo somente negócio. Quanto ao planejamenda contratação de mão de obra to estratégico, ressalta-se que nos níveis operacionais, o que algumas projeções de mercado realizadas não se concretizaram não era à época um problema. devido a fatores ambientais não 4) Gestão - Com todas as dimen- controlados pela empresa. No sões anteriormente apresentadas entanto, caso a etapa de gerena favor da organização, talvez a ciamento da implantação fosse única que demandasse um maior implantada a contento, tais desvios cuidado foi a de gestão e gover- e as necessárias correções de rota nança. Apesar das tentativas de teriam sido conduzidas sem prebusca de alinhamento conduzi- juízos significativos aos objetivos das ao longo do planejamento traçados no plano estratégico. Este caso mostra assim a imporestratégico entre o stakeholders principais do negócio, a disputa tância do pilar gestão e governanpolítica acirrada minou aos poucos ça, especialmente em ambientes a possibilidade de o plano estraté- de instabilidade política e também gico seguir seu rumo a um ritmo de imprevisibilidade do contexto adequado. E como já colocado, ambiental externo, para a manuas demandas apresentadas pelos tenção do ritmo de implantação pilares Tecnologia e Capital para do planejamento estratégico. a concretização da estratégia eram *Sócio-diretor da DMEP extremamente dependentes do
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NEGÓCIOS DIVULGAÇÃO
EMPREENDEDORISMO
Oficina que “viralizou” no Youtube abre franquia da marca por R$ 490 mil High Torque tem 23 lojas e vai inaugurar mais cinco no País THAÍNE BELISSA
Quando abriu as portas de sua primeira oficina mecânica, no bairro Bonfim, na região Noroeste da Capital, o empreendedor mineiro Alexandre Dias não imaginava que a High Torque se tornaria uma marca nacional. Partindo de um princípio básico, que é a honestidade, ele se destacou no segmento por meio de vídeos que postava na internet sobre o trabalho que ele realizava no carro dos clientes. O conteúdo fez tanto sucesso que virou um canal no Youtube e espalhou a fama do mineiro por todo o País. Transformada em franquia, a High Torque tem hoje 23 lojas, em nove estados, e está prestes a inaugurar mais cinco franquias no País. O empreendedor explica que o trabalho com vídeos em sua oficina começou de maneira simples e tímida. Ele investiu cerca de R$ 500 em uma câmera de baixa resolução e começou a filmar os trabalhos que fazia no carro dos clientes, no intuito de passar confiança e transparência. “Existe uma desconfiança muito grande nesse mercado, então comecei a fazer os vídeos como diferencial, mostrando as peças trocadas e o tipo de serviço feito. O que aconteceu é que esses vídeos começaram a ser vistos por muita gente e de diferentes partes do Brasil”, relata. Dias afirma que a oficina começou
a receber uma grande demanda de clientes, inclusive de outras cidades e até estados. Percebendo o potencial do que havia construído, o empreendedor criou o canal “Por dentro da oficina”, que hoje tem cerca de 480 mil inscritos, mais 112 milhões de visualizações e mais de 2 mil vídeos publicados. O canal também é fonte de lucro - cerca de US$ 1.500 por mês -, mas, segundo Dias, o dinheiro captado pela plataforma é reinvestido no próprio canal e em campanhas de auxílio a organizações não governamentais (ONGs). Um exemplo recente desse trabalho foi a reforma do carro utilizado pelo ONG Cão Sem Dono, que resgata animais abandonados nas ruas. Atualmente, o empreendedor investe cerca de R$ 20 mil por mês na produção dos vídeos. O empreendedor encara o canal do Youtube como parte da estratégia de marketing da High Torque, que se transformou em uma franquia nacional. Dias afirma que a “fama” que ganhou com o canal o ajudou a ter rápida penetração no País, superando suas próprias expectativas. “Decidi transformar meu negócio em franquia e pensei: acho que consigo abrir cinco ou seis unidades por ano. Mas, para a minha surpresa, essa foi a quantidade aberta em dois meses”, comemora. Expansão nacional - Hoje, a marca
MERCADO IMOBILIÁRIO
Precon Engenharia aposta na venda de imóveis em quiosques nos shoppings ANA CAROLINA DIAS
Com o objetivo de analisar o alcance na comercialização de seus lançamentos imobiliários, a Precon Engenharia testou um novo modelo de negócio. Foram instalados quiosques com corretores no Itaú Power Shopping (Contagem), Shopping Estação (Venda Nova) e Shopping Del Rey (região Noroeste). A estratégia parece ter dado certo. A empresa inaugura agora três pontos fixos de vendas. O diferencial em relação ao modelo anterior é que as campanhas de divulgação serão mais extensas e a estrutura de ilhas vai permanecer de seis meses a um ano dentro dos shoppings, em pontos estratégicos e com equipes formadas por até cinco corretores que trabalham em regime de plantão durante o horário de funcionamento dos centros comerciais. Atualmente, um quiosque está montado no primeiro piso do Minas Shopping, no bairro União, com destaque para vendas do Ville Holanda, que tem parcelas a partir de R$ 499. O Via Shopping Barreiro também recebeu um espaço da Precon e um dos empreendimentos em foco é o Ville Himalaia, com unidades a partir de R$ 182 mil. Para este mês, está prevista ainda a inauguração de um ponto de venda no Shopping Estação, em Venda Nova. “Normalmente fazíamos ações de um a dois meses e agora apostamos em pontos de venda mais duradouros dentro desses estabelecimentos. A ideia também é criar uma referência para o público e aproveitar o fluxo de datas comemorativas do mercado para conseguir captar potenciais clientes para o nosso negócio”,
diz o diretor comercial e de crédito imobiliário incorporação da Precon, Felipe Bernardes. Além da previsão de um aumento de 15% nas vendas de empreendimentos e expansão do vínculo com a marca da construtora, a atuação exclusiva da empresa com imóveis do programa “Minha casa, minha vida” (MCMV) é determinante para a nova estratégia de vendas. A ampliação da faixa de renda do programa para até R$ 9 mil expandiu também o foco para consumidores das classes C e B, que são o mesmo perfil do público que faz compras nos estabelecimentos escolhidos. Com a estimativa de, em média, um lançamento por mês para 2018, totalizando entre 12 a 15 empreendimentos previstos para o ano que vem, o aumento esperado para as vendas exigiu novas medidas, como explica Bernardes. “Nosso volume de lançamento programado para o final desse ano mais o início do ano que vem levou à necessidade de aumentar os pontos de venda e uma solução rápida que permite atingir um fluxo de pessoas foi a opção desse modelo já testado anteriormente”, afirma o diretor. Bernardes explica que a construtora realiza levantamentos dos locais nos quais acontecerão os principais lançamentos e analisa se o centro comercial mais próximo tem movimentação necessária para atender o aumento de demanda. “No Shopping Del Rey, por exemplo, encerramos uma ação no último mês porque não temos lançamentos previstos na região agora. Provavelmente no segundo trimestre do ano que vem retomamos o ponto de venda para um provável lançamento”, diz.
já tem 23 unidades em nove estados do País. A unidade piloto acabou se transferindo de bairro e, atualmente, a marca está presente em duas franquias em Belo Horizonte, sendo uma no bairro Carlos Prates, na região Noroeste, e uma no bairro Jardim América, na região Oeste. De acordo com o empreendedor, pelo menos outras cinco franquias devem ser inauguradas até o fim de 2017, sendo uma delas em Vitória, no Espírito Santo, onde a marca ainda não havia chegado. Dias afirma que a marca tem interesse em cidades com mais de 600 mil habitantes. Em Minas Gerais Uberlândia, no Triângulo Mineiro, é uma das cidades de interesse da High Torque. De acordo com o empreendedor, a marca procura franqueados que tenham interesse em estar na ponta do negócio e que não tenha vínculo anterior com o segmento. “Não queremos empreendedores que querem apenas mais uma fonte de renda: procuramos alguém que estará lá, na ponta. Também não temos interesse em empreendedores que são da área de manutenção automotiva, pois eles já têm vícios do mercado que não cabem no nosso modelo”, afirma. Segundo Dias, a High Torque tem um modelo de excelência como diferencial. “Seguimos os manuais técnicos e o que os fabricantes dos carros recomendam. São detalhes
Faturamento médio é de R$ 90 mil a R$ 100 mil por mês, afirma Dias
difíceis de encontrar em qualquer oficina”, garante. Para abrir uma franquia da High Torque o investimento inicial é de R$ 490 mil, sendo que o retorno acontece entre dois e três anos. O faturamento médio de uma unidade é de R$ 90 mil a R$ 100 mil por mês. Youtube - A estratégia de divulgação utilizada pelo empreendedor mineiro, Alexandre Dias, serve de modelo para empreendedores do segmento de carros, mas também de qualquer outra área, segundo o especialista de Soluções de Vídeo do Google/YouTube, Ted Weber Gola. “O Youtube é, cada vez mais, um lugar para todo mundo. A plataforma é a segunda maior ferramenta de busca do mundo - só perde para o Google - e quando o objetivo do usuário é aprender como fazer ele vai direto ao Youtube. Essa é uma excelente plataforma para disseminação de conhecimento, então qualquer empresário com experiência em determinado assunto pode criar um canal para falar sobre isso”, diz. Ted Weber Gola afirma que não há um “segredo” que defina o sucesso de um conteúdo, mas ele destaca que há algumas estratégias
que se repetem em cases vitoriosos no Youtube. Ele usa o exemplo do canal de Dias para mostrar essas estratégias. “É claro que há variantes que interferem no resultado, como uma tendência do momento ou até a situação macroeconômica do País. Mas Alexandre Dias deu uma série de passos corretos, começando pela criação de uma mensagem autêntica e real de um assunto que ele dominava. Além disso, ele ganhou espectadores por meio de uma linguagem que ofereceu afinidade e, depois, garantiu a permanência dessa audiência com um conteúdo útil”, diz. Outro ponto importante destacado pelo especialista é a manutenção do foco no assunto original. Ted Weber Gola afirma que há uma segunda funcionalidade do Youtube que poucos empresários se dão conta, mas que pode ser de grande ajuda para os negócios. Trata-se da mensuração da interação dos usuários que, normalmente, são os clientes da marca. “O Youtube permite a mensuração de comentários e interações dos usuários. Medir o engajamento e aprender com a audiência é muito valioso”, frisa.
SERVIÇOS
Multinacional Jan-Pro, especializada em limpeza predial, se volta para o mercado mineiro DIVULGAÇÃO
ram gostando do que oferecíamos. De certa Há quatro anos no maneira a crise nos Brasil e com mais de ajudou. Isso já tinha 230 unidades espaacontecido conosco lhadas no território em 2008, nos Estanacional, a multinados Unidos, durante cional Jan-Pro, espea recessão”, analisa o cializada em limpeza diretor executivo da predial, se volta para Jan-Pro Brasil. o mercado mineiro. Se de um lado a criDepois de uma exse abriu um caminho periência em que os para a conquista do resultados não foram consumidor, de outro, satisfatórios, a compaganhar a confiança do nhia recomprou parte candidato a franquedas 10 unidades franado exigiu estratégias queadas que tinha no mais específicas ao Estado e reformulou longo dos anos. Ameos planos para Minas drontados, os invesGerais. tidores andaram com De acordo com o muitas dúvidas sobre diretor executivo da os riscos de qualquer Jan-Pro Brasil, Renato Ticoulat, o foco novo negócio e, muiprincipal está em Belo tos, seguraram a vonHorizonte e cidades tade de empreender. que estão em um raio A indefinição sobre a de 100 quilômetros da reforma trabalhista e Capital. “Assumimos a legislação referente a masterfranquia da De acordo com Ticoulat, foco está em Belo Horizonte a terceirização tamregião, reformulamos bém deixou muita o nosso atendimento em Belo por fim, a Franquia Empresarial gente apreensiva. A adoção de Horizonte com uma estrutura local: voltada para franqueados um modelo mais próximo ao que própria e vamos focar na região. A locais que são empresários e li- acontece nos Estados Unidos no meta é abrir 10 unidades até o fim deram gerentes e equipes. Com que diz respeito ao trabalho temdo ano que vem. Reconhecemos investimento inicial de R$ 70.200. porário fez com as estratégias da a importância e as peculiaridades A despeito da crise econômica Jan-Pro fossem revisadas. do mercado mineiro e daí todo o que ainda penaliza a economia “O candidato a franqueado está nosso esforço”, explica Ticoulat. brasileira, a meta até o final de assustado. Ele está desempregado, São três modelos de negócios. 2017 é abrir 50 unidades pelo Bracom o dinheiro acabando e não A Microfranquia Local: ideal para sil. “Chegamos ao Brasil em 2011, está muito disposto a se arriscar. uma pessoa em que o próprio franqueado executa os serviços no início da crise. Naquela época, Para dar a ele segurança, nós de limpeza e tem faturamento o franchising crescia bem acima mesmos fazemos o financiamento mínimo garantido. O investimen- do PIB (Produto Interno Bruto) do investimento e garantimos um to inicial é a partir de R$ 7.560. e isso se manteve, mostrando a faturamento mínimo no primeiro A Franquia Gerencial local: o organização e força do setor. Per- ano. Criamos, assim, um colchão modelo é ideal para franqueados cebemos que chegamos na hora de garantias. Sabemos que ter que gerenciam uma equipe de certa, com um novo conceito justo uma empresa de faxinas não é limpeza e conquistaram uma faixa quando as pessoas precisavam o sonho de ninguém, então premaior de faturamento. Pode ser reduzir os custos. Elas então cisamos mostrar que esse é um adquirida a partir de R$ 28.890. E, topavam experimentar e acaba- bom negócio”, afirma o executivo. DANIELA MACIEL
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AGRONEGÓCIO
agronegocio@diariodocomercio.com.br
MERCADO
Aumenta a demanda por cafés especiais O consumo de grãos de alta qualidade, que ainda representam 4% do volume do País, cresce 10% ao ano MICHELLE VALVERDE
A demanda maior pelos cafés de alta qualidade tem incentivado a melhoria do produto do campo até a indústria e o resultado tem sido verificado no consumo da bebida, que é crescente. Em 2017, segundo os dados da Associação Brasileira da Indústria de Café (Abic), o consumo no País ficará 3,5% maior, alcançando 22,1 milhões de sacas de 60 quilos. Ainda que a participação dos grãos especiais seja pequena, cerca de 4% no volume total consumido, o crescimento da demanda chega a uma média de 10% ao ano. Considerado um luxo de preço acessível, a tendência é que o consumo do café de qualidade se mantenha em alta e as empresas estão investindo no segmento. De acordo com a Abic, a tendência é que os consumidores brasileiros fiquem cada vez mais exigentes em relação à qualidade do café disponibilizado no mercado nacional e também estão dispostos a pagar pelo grão diferenciado. A mudança de tendência se deve aos consumidores estarem mais informados e buscando conhecer mais sobre o gosto, sabor, aroma e origens do café. Segundo o diretor executivo da Associação Brasileira da Indústria de Café (Abic), Nathan Herszkowicz, é uma demanda que precisa ser atendida pela indústria do café. “Nos últimos cinco anos, observamos um movimento crescente no lançamento de novos cafés especiais e na abertura de cafeterias. O que se observa é o desejo de
levar para casa a experiência vivenciada nas cafeterias, que oferecem cafés e produtos de alta qualidade e diferenciados. Estamos vendo que o segmento de cafés de alta qualidade está crescendo, ganhando mais adeptos e influenciando até mesmo na melhoria da qualidade dos café tradicionais”, explicou. Herszkowicz explica que o café especial, apesar de ter os preços superiores aos tradicionais, é um luxo acessível e mesmo na atual situação de crise econômica, não deixa de ser consumido. O mercado do café especial tem crescido cerca de 10% ao ano no Brasil. “Os cafés de alta qualidade são luxos acessíveis e a demanda segue em alta. O gasto anual do brasileiro com café ainda é muito baixo quando comparado com outros países e tem grande potencial de crescimento. Este gasto pode ser ampliado à medida que a indústria disponibilizar café
SIC/DIVULGAÇÃO
de maior qualidade para o mercado nacional”. Investimentos - Ainda segundo o representante da Abic, tanto as indústrias de grande porte como as pequenas e cooperativas de cafeicultores têm investido no processamento dos grãos especiais para atender ao mercado. Os investimentos nos grãos especiais são positivos para toda a cadeia. No caso do produtor, ao colocar um grão de alta qualidade no mercado, o preço recebido é superior ao café comum, o que permite a maior capitalização e gera condições de manter os investimentos nas fazendas. Para a indústria, o café de alta qualidade também tem maior valor agregado e estimula o consumo. Já a população tem acesso a produtos diferenciados. “O que estamos vendo no mercado brasileiro são
As empresas estão investindo no ramo de cafés especiais, considerados um luxo acessível
várias empresas, de tamanhos diferenciados, lançando cafés de alta qualidade para o consumidor final. Dentre elas podemos citar o Café Pilão,
o mercado internacional) e a Nestlé, que após 25 anos fora do mercado do café torrado e moído, voltou para o segmento”.
FEBRE AFTOSA
Aplicativo permite verificar certificação Começa amanhã a segunda etapa de vacinação de bovinos e bubalinos
Com o aumento da exigência dos consumidores em relação ao café, a Associação Brasileira da Indústria de Café (Abic) criou o aplicativo “De Olho no Café”, que permite ao consumidor verificar, em tempo real, pelo celular, as certificações concedidas pela entidade às marcas associadas. Segundo o diretor executivo da Abic, Nathan Herszkowicz, o aplicativo é de fácil uso e o consumidor pode escanear o produto de duas formas: pelo código de barras da embalagem, através de um leitor da câmera, ou digitando o código de barras. A partir da leitura do código, o consumidor verá na tela uma mensagem imediata informando se o produto é certificado ou não pela Abic.
Além de verificar se a marca é certificada ou não, o consumidor também pode avaliar os cafés, podendo enviar, inclusive, comentários e sugestões sobre o produto. Os dados serão compilados e repassados às respectivas empresas. “O aplicativo permite que o consumidor confira os certificados e a categoria do café. É uma ferramenta importante para que a Abic repasse para o industrial a opinião e as sugestões do consumidor. O aplicativo está sendo muito bem recebido. Lançado há cerca de um mês, já estamos com cerca de 5,7 mil downloads. Essa ligação entre a indústria e o cliente final é muito importante para a melhoria da qualidade do café e para estimular o consumo”. (MV)
ALIMENTOS
Reduzir o desperdício é meta global CLÁUDIO LUCAS CAPECHE/EMBRAPA/DIVULGAÇÃO
DA REDAÇÃO
A meta é ambiciosa: em 13 anos, reduzir pela metade o desperdício mundial de alimentos. Todo ano, 1 bilhão e 300 milhões de toneladas de alimentos são jogados no lixo enquanto 795 milhões de seres humanos passam fome. Segundo dados das Nações Unidas, a produção oriunda de 30% da área agricultável do mundo é lançada fora. O prejuízo é estimado em US$ 750 bilhões. América Latina e Caribe refletem o que acontece no planeta. Mais da metade dos alimentos são inutilizados: 28% na produção e outros 28% no consumo. No Brasil ainda não há estudos conclusivos para desenhar o mapa do desperdício. A pesquisadora da Embrapa Milza Moreira Lima explica que nos países mais desenvolvidos o desperdício é menor na produção e maior no consumo. Nos países mais pobres ocorre o inverso, mas as duas situações existem no Brasil: regiões mais urbanizadas em que o desperdício é mais elevado no consumo e menos urbanizadas, com maior desperdício na produção. Além disso, a pesquisadora alerta que para dispormos de uma análise acurada é
a Coca-Cola, a Cooperativa Regional de Cafeicultores em Guaxupé (Cooxupé), o Café Orfeu (que antes destinava toda a produção para
Todo ano, 1,3 bi de toneladas vão para o lixo enquanto 795 milhões de pessoas passam fome
preciso também avaliar o impacto ambiental dessa produção perdulária. Em 2016, a Embrapa lançou a campanha #Sem Desperdício com o objetivo de conscientizar produtores e mudar hábitos de consumo, resultado da parceria com a FAO (Organização das Nações Unidas para Alimentação e Agricultura) e WWF Brasil (entidade não governamental dedicada à conservação da natureza). A próxima etapa da campanha acontecerá hoje, no Rio de Janeiro, com o se-
minário Sem Desperdício, no Museu de Arte do Rio de Janeiro. O evento integra os Diálogos Setoriais União Europeia – Brasil reunindo técnicos europeus, brasileiros, representantes do comércio e da indústria nacionais. Especialistas da Dinamarca Espanha, França, Holanda e Suécia apresentarão as experiências bem-sucedidas em seus países e que poderão estimular o desenvolvimento de políticas públicas brasileiras de combate ao desperdício.
“Com uma produção diária de dez toneladas de hortaliças por dia, cinco são de resíduos”, explica Aline Bastos, analista da Embrapa Agroindústria de Alimentos. “As sobras da colheita e do processamento das hortaliças são usadas para compostagem. Essa prática diminui o impacto ambiental e o custo com logística, já que não é necessário contratar caminhões para o transporte desses resíduos, e ainda gera um insumo para a produção orgânica”. Com informações do Mapa.
DA REDAÇÃO
Começa amanhã a segunda etapa de vacinação do rebanho mineiro contra a febre aftosa. Os produtores rurais terão até 30 de novembro para vacinar bovinos e bubalinos de sua propriedade com idade de zero a 24 meses. O produtor que não vacinar o rebanho estará sujeito a multa de R$ 81,28 por animal não vacinado. A vacinação é obrigatória e é a única forma de proteger os animais contra a doença. O status de área livre de febre aftosa junto à Organização Mundial de Saúde Animal (OIE) tem viabilizado as exportações de animais e produtos de Minas para o mercado internacional. O Instituto Mineiro de Agropecuária (IMA) - órgão responsável por supervisionar e fiscalizar a vacinação do rebanho – estima que deverão ser vacinados nesta etapa cerca de 9,5 milhões de bovinos e bubalinos em todo o Estado. Além de vacinar o rebanho os produtores devem obrigatoriamente declarar ao IMA a vacinação dos animais. Caso não faça essa declaração ao instituto o produtor estará sujeito a multa de R$ 16,25 por animal. O IMA estabeleceu que a partir desse ano só poderão fazer a declaração de vacinação presencialmente os produtores que sejam proprietários de até 149 animais. Os demais, com plantel igual ou superior a 150 bovinos ou bubalinos deverão declarar a vacinação do seu rebanho contra a febre aftosa exclusivamente por meio do site do IMA. Para tanto, deverá utilizar o seu CPF e ter em mãos o número da nota fiscal de compra de vacinas, que será a sua senha de acesso ao ambiente da declaração de vacinação no site.
segunda etapa da campanha de vacinação contra a febre aftosa, o produtor terá que declarar o tipo de estabelecimento de criação - pecuária de leite, corte ou rebanho misto - e informar se utiliza estação de monta, que é a reprodução limitada a determinada época do ano para otimizar o manejo da fazenda, resultando na concentração de nascimentos de bezerros. O produtor deverá também informar a população de outras espécies da propriedade tais como ovinos, caprinos e suínos, discriminando a faixa etária e sexo dos exemplares. A medida busca detalhar o perfil das fazendas com informações que irão subsidiar o IMA na adoção de medidas que auxiliem os produtores para a manutenção da sanidade dos rebanhos.
Exportações – Minas Gerais possui o segundo maior rebanho bovino do Brasil com cerca de 23,5 milhões de animais, de acordo com os registros do IMA. É o maior produtor de leite do País, com 9,3 bilhões de litros/ ano e exporta carne bovina principalmente para China (39,2%), Hong Kong (17,4%) e Rússia (8,5%), além de outros 57 países em menor proporção. De janeiro a setembro deste ano Minas Gerais exportou 105,9 toneladas do produto, somando faturamento de US$ 427,7 milhões, de acordo com dados do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (Mdic), analisados pela Secretaria de Estado de Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Seapa). A primeira etapa de vacinação do gado contra a febre aftosa ocorreu em maio deste ano quando foram imunizados bovinos e bubalinos independente da idade. Com Novidades - A partir desta informações do IMA.
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FINANÇAS financas@diariodocomercio.com.br
INFLAÇÃO
MERCADO
IGP-M perde a força em outubro
Ibovespa tem a maior queda Índice ficou em 0,2% neste mês, ante variação de 0,47% em setembro, aponta a FGV percentual em quatro meses Rio - O Índice Geral de os combustíveis no atacaCHARLES SILVA DUARTE/ARQUIVO DC
Preços – Mercado (IGP-M) encerrou outubro com variação de 0,20%, resultado abaixo do registrado em setembro último (0,47%). No mesmo mês de 2016, o índice tinha alcançado 0,16%. No acumulado desde janeiro, houve queda de 1,91% e nos últimos 12 meses, o índice caiu 1,41%. Este último é que serve de base de cálculo para a renovação dos contratos de aluguel. O levantamento é feito pelo Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getulio Vargas (Ibre/FGV), com dados coletados entre os dias 21 do mês anterior e 20 do atual. A pesquisa mostra que o recuo foi influenciado pela desaceleração no setor atacadista. O Índice de Preços ao Produtor Amplo (IPA) passou de uma alta de 0,74% para 0,16%. De janeiro a outubro, o IPA teve queda de 4,37% e em 12 meses, recuo de 3,86%. Entre os grupos que mais contribuíram para a redução estão os produtos agropecuários, com queda acumulada em 12 meses de 16,68%. Em outubro, o grupo matérias-primas brutas foi negativo em 1,05% ante uma alta de 1,81%, no mês anterior. Tiveram destaque as commodities (produtos primários com cotação no mercado internacional) minério de ferro (de 7,88% para -8,28%), bovinos (de 8,89% para 0,76%) e mandioca (de 1,97% para -0,53%). Já os dois componentes restantes do IGP-M indicaram recomposição de preços. O Índice de Preços ao Consumidor (IPC) passou de um recuo de -0,09% para uma alta de 0,28% e o Índice Nacional de Custo da Construção (INCC) teve variação de 0,19%, ante 0,14% no mês anterior.
do. Mas esses itens devem ter certa acomodação em novembro, completa ele. Neste mês, o minério de ferro recuou 8,28%, de alta de 7,28% em setembro, enquanto a gasolina nas refinarias caiu 0,80%, ante aumento de 7,09% no mês passado. Já o óleo diesel continuou positivo, mas com taxa bem menor (8,25% para 2,38%). “Em vez de ter queda, minério de ferro e combustíveis vão ficar mais neutros. Além disso, o aumento dos alimentos no atacado deve continuar, embora talvez em menor intensidade, e se transmitir para o varejo lentamente”, reforça Quadros. Tanto no atacado quanto no varejo Alimentação foi um destaque no IGP-M de outubro. No IPA, o índice relativo à agropecuária subiu 0,76% depois de queda de 0,04%. Além disso, cita Quadros, um subgrupo que conjuga os alimentos in natura com os alimentos processados no IPA teve elevação de 0,42%, depois de -1,48%. Produtos agropecuários estão entre os grupos que mais contribuem para a queda do índice neste ano Da mesma forma, diz, as matérias-primas agropecuárias avançaram de 0,46% para 0,85%. “O impacto não é imediato, mas esse resultado sinaliza que o aumento da Brasília - Os economistas do mercado seguiu em 3,05%. Portanto, estas casas Alimentação no IPC deve financeiro elevaram suas projeções para também preveem que o BC cumprirá a ter fôlego”, reforça. o IPCA para este ano. O Relatório de meta, já que a inflação ficará acima do No IPC, Alimentação Mercado Focus, divulgado ontem pelo piso de 3%. Para 2018, a estimativa do mostrou expansão de 0,18% Banco Central, mostra que a mediana Top 5 seguiu em 4%. Quatro semanas depois de queda de 0,82%. E para o IPCA em 2017 foi de 3,06% para atrás, as expectativas eram de 2,81% e o índice do varejo registrou 3,08%. Há um mês, estava em 2,95%. 4,09%, respectivamente. alta de 0,28%, de recuo de Já a projeção para o índice de 2018 perJá a inflação suavizada para os próxi0,09% maneceu em 4,02%, ante 4,06% quatro mos 12 meses foi de 4,01% para 4,00% Outro fator que deve consemanas atrás. de uma semana para outra - há um mês, tribuir para aceleração do Dessa forma, a expectativa é de que a estava em 3,97% IPC e do IGP-M em noveminflação fique levemente acima do piso bro é a conta de luz. O grupo da meta, de 30%, em 2017. O centro da Preços administrados - O relatório indiHabitação mostrou aumento meta para este ano e o próximo é de cou uma pequena elevação na projeção de 0,31% (ante -0,24%), mas 4,5%, com margem de tolerância de 1,5 para os preços administrados neste ano. deve continuar subindo, ponto percentual (inflação de 3% a 6%). A mediana das previsões do mercado porque a bandeira vermeNo dia 6 de outubro, o Instituto Bra- financeiro para o indicador em 2017 foi lha, que já está vigorando sileiro de Geografia e Estatística (IBGE) de alta de 6,82% para avanço de 6,83%. esse mês e vai continuar em informou que o IPCA de setembro subiu Para 2018, a mediana permaneceu em novembro, teve elevação do 0,16%. No ano, a inflação acumulada é 4,8%. Há um mês, o mercado projetava custo, de R$ 3,50 a cada 100 de 1,78% e, nos 12 meses até setembro, aumento de 6,5% para os preços admiProjeção - O IGP-M de no- kWh para R$ 5,00. nistrados em 2017 e elevação de 4,7% de 2,54%. vembro deve voltar a aceleNa semana passada, o BC atualizou, em 2018. rar em novembro, conforme 12 meses - Apesar dos por meio do comunicado do Comitê Na semana passada, foi a vez de a avalia o superintendente ad- aumentos esperados na de Política Monetária (Copom), suas Agência Nacional de Energia Elétrica junto para Inflação do Ibre/ margem, o IGP-M deve projeções para o IPCA: 3,3% em 2017, (Aneel) anunciar o aumento de R$ 3,50 FGV, Salomão Quadros. fechar negativo este ano 4,3% em 2018 e 4,2% em 2019. para R$ 5,00 do adicional cobrado nas Quadros explica que o pela primeira vez desde Entre as instituições que mais se apro- tarifas de energia a cada 100 quilowattsalívio sentido em outubro foi 2009 (-1,72%). Até outuximam do resultado efetivo do IPCA no -hora (kWh) consumidos. É a bandeira provocado por poucos itens bro, o indicador acumula no médio prazo, denominadas Top 5, a me- vermelha patamar 2 com uma cobrança com forte peso no índice, ano -1,91% e, em 12 meses, diana das projeções para 2017 no Focus ainda mais cara. (AE) como o minério de ferro e -1,41%. (ABr/AE)
Analistas estimam IPCA em 3,08%
CONTAS PÚBLICAS
Déficit primário atinge R$ 21,259 bilhões Brasília - O setor público consolidado, formado pela União, estados e municípios, registrou déficit nas contas públicas em setembro, de acordo com dados do Banco Central (BC), divulgados ontem. O déficit primário, receitas menos despesas, sem considerar os gastos com juros, ficou em R$ 21,259 bilhões. No mesmo mês do ano passado, o déficit primário foi maior: R$ 26,643 bilhões. O chefe do Departamento de Estatísticas do BC, Fernando Rocha, destacou que o resultado de setembro deste ano é o menor para o mês desde 2015, quando ficou deficitário em R$ 7,318 bilhões. Ele destacou
que o governo federal tem feito controle de despesas, além de aumentar receitas com alíquotas maiores do PIS/Confins (Programa de Integração Social e Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social). Outro fator é a melhora na atividade econômica, que “gradualmente começa a se traduzir em receitas”. Além disso, Rocha destacou a melhora nos resultados dos governos estaduais e municipais. Por outro lado, disse Rocha, os resultados deficitários da Previdência continuam a bater recorde. De janeiro a setembro, o déficit primário chegou a R$ 82,110 bilhões, contra
R$ 85,501 bilhões em igual período de 2016. Em 12 meses encerrados em setembro, o déficit primário ficou em R$ 152,339 bilhões, o que corresponde a 2,35% do Produto Interno Bruto (PIB. Em setembro deste ano, o governo central (Previdência, Banco Central e Tesouro Nacional) acusou déficit primário de R$ 22,227 bilhões. Os governos estaduais anotaram déficit primário de R$ 163 milhões, e os municipais, resultado negativo de R$ 613 milhões. As empresas estatais federais, estaduais e municipais, excluídas as dos grupos Petrobras e Eletrobras, tiveram déficit
primário de R$ 191 milhões e municipais) chegou a R$ no mês passado. 3,298 trilhões em setembro, o que corresponde a 50,9% Juros nominais - Em se- do PIB, com elevação de tembro, os gastos com juros 0,7 ponto percentual em nominais ficaram em R$ relação a agosto. 32,049 bilhões contra R$ A dívida bruta (contabi40,458 bilhões em igual mês liza apenas os passivos dos de 2016. O déficit nominal, governos federal, estaduais e formado pelo resultado municipais) atingiu R$ 4,789 primário e os resultados trilhões ou 73,9% do PIB, de juros, atingiu R$ 53,309 com aumento de 0,2 ponto bilhões no mês passado ante percentual em relação ao R$ 67,1 bilhões de setem- mês anterior. Rocha afirmou bro de 2016. Em 12 meses que a devolução de recurencerrados em setembro, sos do BNDES ao Tesouro o déficit nominal ficou em ajudou a evitar um aumento R$ 567,517 bilhões, o que maior da dívida bruta. Para corresponde a 8,75% do PIB. outubro, a projeção do BC é A dívida líquida do setor que a dívida bruta chegue a público (balanço entre o to- 74,4% do PIB. A estimativa tal de créditos e débitos dos para dívida líquida é 51,1% governos federal, estaduais do PIB, neste mês. (ABr)
São Paulo – Uma combinação de fatores internos e externos pesou sobre a bolsa brasileira ontem, que teve a maior queda percentual em mais de quatro meses. Segundo profissionais do mercado, o período da tarde foi marcado por um aumento do desconforto do investidor diante de adversidades do cenário doméstico, embora o noticiário não tenha trazido notícia específica que justificasse a piora do humor. Assim, o Índice Bovespa terminou o dia aos 74.800,33 pontos, em queda de 1,55%. Foi a maior perda em um único dia desde 20 de junho (-2,01%). Com ela, o ganho acumulado do índice em outubro foi reduzido para 0,68%. Segundo Hersz Ferman, economista da Elite Corretora, assim como acontece em outros mercados emergentes, a bolsa brasileira é penalizada pelos sinais de normalização das políticas monetárias na Europa e Estados Unidos. No entanto, o economista afirma que a segunda-feira foi particularmente impactada pelo desconforto do investidor diante de um cenário adverso no que diz respeito à pauta de reformas no Brasil. Para ele, a aproximação das eleições presidenciais deve manter o cenário bastante frágil, apesar dos sinais positivos da economia. A queda da bolsa foi generalizada e, dentro da carteira teórica do Ibovespa, somente três papéis foram poupados. A maior alta do dia foi de Braskem PNA, que disparou 19,96%, em consequência de notícia de bastidor sobre uma possível proposta de compra do controle da empresa pela holandesa LyondellBasell. CPFL Energia ON e Ambev ON também subiram, mas apenas 0,26% e 0,24%, respectivamente. Já a queda mais significativa do dia ficou com MRV ON, que recuou 5,85%, em resposta ao noticiário sobre os planos do governo para utilização do Fundo de Garantia por Tempo de Serviço (FGTS), que passaria a ser utilizado em outras frentes, como o pagamento de dívidas com o Fies, programa de financiamento estudantil. Apesar da alta dos preços do petróleo, as ações da Petrobras terminaram o dia com perdas significativas. Petrobras ON e PN recuaram 0,29% e 1,47%, respectivamente, enquanto a commodity avançou moderadamente nas bolsas de Nova York e Londres, Vale ON perdeu 0,61%, em sintonia com a queda dos preços do minério de ferro e das ações de outras mineradoras pelo mundo. Câmbio - No mercado à vista, o dólar fechou em alta de 1,37%, aos R$ 3,2883, maior cotação desde 6 de julho, quando fechou a R$ 3,2996. O giro financeiro somou US$ 1,109 bilhão. Na mínima, a moeda ficou em R$ 3,2354 (-0,26%) e na máxima, R$ 3,2893 (+1,41%). No mercado futuro, o dólar para novembro caiu 1,59%, aos R$ 3,2895. O giro financeiro somou US$ 18,69 bilhões. Durante o pregão, a divisa oscilou de R$ 3,2355 (-0,08%) a R$ 3,2900 (+1,61%). (AE)
FINANÇAS BELO HORIZONTE, TERÇA-FEIRA, 31 DE OUTUBRO DE 2017
INDICADORES ECONÔMICOS Indicadores Econômicos Inflação
Dólar
TR/Poupança
30/10/2017
27/10/2017
26/10/2017
Índices
Out.
COMERCIAL
COMPRA
R$ 3,2878
R$ 3,2432
R$ 3,2840
IGP-M (FGV)
0,16%
VENDA
R$ 3,2883
R$ 3,2437
R$ 3,2845
IPC-Fipe
0,27%
0,15%
0,72%
0,32%
0,08%
0,14%
0,61%
-0,05%
0,05%
-0,01%
0,10%
0,02%
1,09%
2,25%
PTAX (BC)
COMPRA
R$ 3,2541
R$ 3,2795
R$ 3,2438
IGP-DI (FGV)
0,13%
0,05%
0,83%
0,43%
0,06%
-0,38%
-0,38%
-0,51%
-0,96%
-0,30%
0,24%
0,62%
-2,03%
-1,04%
VENDA
R$ 3,2547
R$ 3,2801
R$ 3,2444
INPC-IBGE
0,17%
0,07%
0,14%
0,42%
0,24%
0,32%
0,08%
0,36%
-0,30%
0,17%
-0,02%
-0,02%
1,24%
1,63%
COMPRA
R$ 3,2400
R$ 3,2130
R$ 3,2430
IPCA-IBGE
0,26%
0,18%
0,3%
0,38%
0,33%
0,25%
0,14%
0,31%
-0,23%
0,24%
0,19%
0,16%
1,78%
2,54%
VENDA
R$ 3,4270
R$ 3,3900
R$ 3,4270
COMPRA
R$ 3,3500
R$ 3,3200
R$ 3,3600
ICV-DIEESE
0,37%
0,28%
0,12%
1,04%
0,14%
0,01%
-0,18%
0,37%
-0,31%
0,13%
-0,01%
0,20%
1,12%
1,80%
VENDA
R$ 3,4500
R$ 3,4200
R$ 3,4600
IPCA-IPEAD
0,14%
0,16%
0,48%
0,64%
0,43%
0,09%
-0,46%
0,49%
-0,07%
0,70%
0,13%
0,27%
2,85%
3,65%
Agosto 937,00 0,03 23,51 3,2514 7,00
Set. 937,00 0,15 23,51 3,2514 7,00
TURISMO PARALELO Fonte: AE
30/10 CDB Pré 30 dias
7,39% - a.a.
Capital de Giro
10,65% - a.a.
Hot Money
1,20% - a.m.
CDI
7,39% - a.a.
Over
7,40% - a.a.
Fonte: AE
Ouro Nova Iorque (onça-troy)
30/10/2017
27/10/2017
26/10/2017
US$ 1.277,70
US$ 1.271,80
US$ 1.269,60
R$ 133,50
R$ 133,00
R$ 131,00
BM&F-SP (g) Fonte: AE
Taxas Selic Janeiro Fevereiro Março Abril Maio Junho Julho Agosto Setembro Outubro
Tributos Federais (%) 1,09 0,87 1,05 0,79 0,93 0,81 0,80 0,80 0,64 -
Meta da Taxa a.a. (%) 13,00 12,25 12,25 11,25 10,25 9,25 9,25 8,25 7,25 -
Reservas Internacionais 27/10 .......................................................................... US$ 379.965 milhões Fonte: BC
Imposto de Renda Base de Cálculo (R$)
Alíquota
Parcela a
(%)
deduzir (R$)
Isento
Isento
Até 1.903,98 De 1.903,99 até 2.826,65
7,5
142,80
De 2.826,66 até 3.751,05
15
354,80
De 3.751,06 até 4.664,68
22,5
636,13
Acima de 4.664,68
27,5
869,36
Deduções: a) R$ 189,59 por dependente (sem limite). b) Faixa adicional de R$ 1.903,98 para aposentados, pensionistas e transferidos para a reserva remunerada com mais de 65 anos. c) Contribuição previdenciária. d) Pensão alimentícia. Obs:
Nov.
Dez.
Jan.
Fev.
Março
Abril
Maio
Junho
Julho
Agosto
0,03%
0,54%
0,64%
0,08%
0,01%
-1,10%
-0,93%
-0,67%
-0,72%
0,10%
Set. No ano 0,47%
-2,10%
12 meses -1,45%
Salário/CUB/UPC/Ufemg/TJLP
Custo do dinheiro
Para calcular o valor a pagar, aplique a alíquota e, em seguida, a parcela a deduzir.
Fonte: Secretaria da Receita Federal - A partir de Abril do ano calendário 2015
Out. Salário 880,00 CUB-MG* (%) 0,02 UPC (R$) 23,29 UFEMG (R$) 3,0109 TJLP (&a.a.) 7,50 *Fonte: Sinduscon-MG
Nov. 880,00 0,09 23.29 3,0109 7,50
Dez. 880,00 0,11 23,29 3,0109 7,50
Jan. 937,00 0,12 23,40 3,2514 7,50
Fev. 937,00 0,41 23,40 3,2514 7,50
Taxas de câmbio MOEDA BOLIVAR/VEN BOLIVIANO/BOLIVIA COLON/COSTA RICA COLON/EL SALVADOR COROA DINAMARQUESA COROA ISLND/ISLAN COROA NORUEGUESA COROA SUECA COROA TCHECA DINAR ARGELINO DINAR/KWAIT DINAR/BAHREIN DINAR/IRAQUE DINAR/JORDANIA DINAR SERVIO DIRHAM/EMIR.ARABE DOLAR AUSTRALIANO DOLAR/BAHAMAS DOLAR/BERMUDAS DOLAR CANADENSE DOLAR DA GUIANA DOLAR CAYMAN DOLAR CINGAPURA DOLAR HONG KONG DOLAR CARIBE ORIENTAL DOLAR DOS EUA FORINT/HUNGRIA FRANCO SUICO GUARANI/PARAGUAI IENE LIBRA/EGITO LIBRA ESTERLINA LIBRA/LIBANO LIBRA/SIRIA, REP NOVO DOLAR/TAIWAN LIRA TURCA NOVO SOL/PERU PESO ARGENTINO PESO CHILE PESO/COLOMBIA PESO/CUBA PESO/REP. DOMINIC PESO/FILIPINAS PESO/MEXICO PESO/URUGUAIO QUETZEL/GUATEMALA RANDE/AFRICA SUL RENMIMBI IUAN RENMINBI HONG KONG RIAL/CATAR RIAL/OMA RIAL/IEMEN RIAL/IRAN, REP RIAL/ARAB SAUDITA RINGGIT/MALASIA RUBLO/RUSSIA RUPIA/INDIA RUPIA/INDONESIA RUPIA/PAQUISTAO SHEKEL/ISRAEL WON COREIA SUL ZLOTY/POLONIA EURO Fonte: Banco Central
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CÓDIGO 26 30 40 45 55 60 65 70 75 90 95 105 115 125 133 145 150 155 160 165 170 190 195 205 215 220 345 425 450 470 535 540 560 575 640 642 660 706 715 720 725 730 735 741 745 770 785 795 796 800 805 810 815 820 828 830 860 865 870 880 930 975 978
Março 937,00 0,05 23,40 3,2514 7,50
Abril 937,00 0,03 23,48 3,2514 7,00
Maio 937,00 -0,03 23,48 3,2514 7,00
Junho 937,00 0,15 23,48 3,2514 7,00
Julho 937,00 0,01 23,51 3,2514 7,00
VENDA 0,3263 0,4744 0,00575 0,3732 0,5082 0,031 0,3982 0,389 0,1475 0,06954 0,02827 8,6309 0,002787 4,597 0,03171 0,8863 2,4951 3,2547 3,2547 2,533 0,01588 3,9691 2,3884 0,4173 1,2099 3,2547 0,01216 3,2583 0,000577 0,0287 0,1845 4,29 0,002162 0,00632 0,1079 0,8596 1,0018 0,1848 0,005111 0,001084 3,2547 0,0691 0,06298 0,1699 0,1107 0,4432 0,2314 0,4898 0,4897 0,861 8,4626 0,01302 0,0000933 0,8679 0,7683 0,05618 0,05016 0,0002397 0,2111 0,9228 0,002898 0,8904 3,7816
TABELA DE CONTRIBUIÇÕES DE JANEIRO DE 2017 Tabela de contribuição dos segurados empregados, inclusive o doméstico, e trabalhador avulso Salário de contribuição Alíquota (R$) (%) Até 1.659,38 8,00 De 1.659,39 a 2.765,66 9,00 De 2.765,67 até 5.531,31 11,00 CONTRIBUIÇÃO DOS SEGURADOS AUTÔNOMOS, EMPRESÁRIO E FACULTATIVO Salário base (R$) Alíquota % Contribuição (R$) Até 937,00 (valor. Mínimo) 11 103,07 De 937,00 até 5.531,31 20 187,40 até 1.106,26 COTAS DE SALÁRIO FAMÍLIA Até Acima de
Remuneração R$ 859,88 R$ 859,89 a R$ 1.292,43
Valor unitário da quota R$ 44,09 R$ 31,07
Fonte: Ministério do Trabalho e da Previdência Social - Vigência: Janeiro/2017
FGTS Índices de rendimento Competência Junho Julho
Crédito Agosto Setembro
3% 0,3090 0,2976
Seguros
TBF
13/10
0,01309460 2,92273032
14/10
0,01309519 2,92286216
15/10
0,01309519 2,92286216
16/10
0,01309519 2,92286216
17/10
0,01309585 2,92300949
18/10
0,01309640 2,92313287
19/10
0,01309678 2,92321622
20/10
0,01309727 2,92332559
21/10
0,01309790 2,92346757
22/10
0,01309790 2,92346757
23/10
0,01309790 2,92346757
24/10
0,01309837 2,92357237
25/10
0,01309890 2,92369122
13/10 a 13/11 14/10 a 14/11 15/10 a 15/11 16/10 a 16/11 17/10 a 17/11 18/10 a 18/11 19/10 a 19/11 20/10 a 20/11 21/10 a 21/11 22/10 a 22/11 23/10 a 23/11 24/10 a 24/11 25/10 a 25/11 26/10 a 26/11 27/10 a 27/11 Fonte: AE
26/10
0,01309918 2,92375363
27/10
0,01309952 2,92382845
28/10
0,01310019 2,92397948
29/10
0,01310019 2,92397948
30/10
0,01310019 2,92397948
31/10 0,01310077 2,92410861 Fonte: Fenaseg
6% 0,5493 0,5379
0,5004 0,5006 0,5257 0,5259 0,5344 0,5516 0,5499 0,5046 0,4841 0,5097 0,5126 0,5582 0,5411 0,4891 0,4977
0,4690 0,4690 0,4690 0,4690 0,4690 0,4690 0,4690 0,4690 0,4690 0,4690 0,4700 0,4690 0,4690 0,4690 0,4690 0,4690 0,4690 0,4690
1,0254 0,9960 0,9855
10/10 a 10/11 11/10 a 11/11 12/10 a 12/11 13/10 a 13/11 14/10 a 14/11 15/10 a 15/11 16/10 a 15/11 17/10 a 17/11 18/10 a 18/11 19/10 a 19/11 20/10 a 20/11 21/10 a 21/11 22/10 a 22/11 23/10 a 23/11 24/10 a 24/11 25/10 a 25/11 26/10 a 26/11 27/10 a 27/11
0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000
0,4690 0,4690 0,4690 0,4690 0,4690 0,4690 0,4690 0,4690 0,4690 0,4690 0,4690 0,4690 0,4690 0,4690 0,4690 0,4690 0,4273 0,4273
Agenda Federal IOF - Pagamento do IOF apurado no mês de setembro/2017, relativo a operações com contratos de derivativos financeiros - Cód. Darf 2927. Darf Comum (2 vias) ITR - Pagamento da 2ª quota do Imposto sobre a Propriedade Territorial Rural (ITR) do exercício de 2017 (Instrução Normativa RFB nº 1.715/2017). Darf Comum (2 vias) Cofins/PIS-Pasep - Retenção na Fonte – Autopeças - Recolhimento da Cofins e do PIS-Pasep retidos na fonte sobre remunerações pagas por pessoas jurídicas referentes à aquisição de autopeças (art. 3º, § 5º, da Lei nº 10.485/2002, com a nova redação dada pelo art. 42 da Lei nº 11.196/2005) no período de 1º a 15.10.2017. Darf Comum (2 vias) IRPJ - Apuração mensal - Pagamento do Imposto de Renda devido no mês de setembro/2017 pelas pessoas jurídicas que optaram pelo pagamento mensal do imposto por estimativa (art. 5º da Lei nº 9.430/1996). Darf Comum (2 vias) IRPJ - Apuração trimestral - Pagamento da 1ª quota ou quota única do Imposto de Renda devido no 3º trimestre de 2017, pelas pessoas jurídicas submetidas à apuração trimestral com base no lucro real, presumido ou arbitrado (art. 5º da Lei nº 9.430/1996). Darf Comum (2 vias) IRPJ - Renda variável - Pagamento do Imposto de Renda devido sobre ganhos líquidos auferidos no mês de setembro/2017, por pessoas jurídicas, inclusive as isentas, em operações realizadas em bolsas de valores de mercadorias, de futuros e assemelhadas, bem como em alienações de ouro, ativo financeiro, e de participações societárias, fora de bolsa (art. 859 do RIR/1999). Darf Comum (2 vias) IRPJ/Simples Nacional - Ganho de Capital na alienação de Ativos - Pagamento do Imposto de Renda devido pelas empresas optantes pelo Simples Nacional incidente sobre ganhos de capital (lucros) obtidos na alienação de ativos no mês de setembro/2017 (art. 5º, § 6º, da Instrução Normativa SRF nº 608/2006) Cód. Darf 0507. IRPF – Carnê-leão - Pagamento do Imposto de Renda devido por pessoas físicas sobre rendimentos recebidos de outras pessoas físicas ou de fontes do exterior no mês de setembro/2017 (art. 852 do RIR/1999) - Cód. Darf 0190. Darf Comum (2 vias)
Aluguéis
Fator de correção anual residencial e comercial IPCA (IBGE) Setembro IGP-DI (FGV) Setembro IGP-M (FGV) Setembro
0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0010 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000
Dia 31
Contribuição ao INSS COMPRA 0,3254 0,4642 0,005649 0,3727 0,508 0,03095 0,3979 0,3887 0,1473 0,06668 0,02821 8,6247 0,002782 4,5736 0,03164 0,8859 2,4943 3,2541 3,2541 2,5324 0,01543 3,9206 2,3875 0,4172 1,1964 3,2541 0,01215 3,2574 0,0005755 0,02868 0,1841 4,2873 0,002154 0,006311 0,1078 0,8589 1,0004 0,1846 0,005109 0,001083 3,2541 0,06858 0,06294 0,1698 0,1105 0,4429 0,2313 0,4894 0,4895 0,8344 8,4434 0,013 0,0000933 0,8677 0,7677 0,05615 0,05014 0,0002395 0,2099 0,9221 0,002892 0,89 3,7796
23/09 A 23/10 24/09 A 24/10 25/09 A 25/10 26/09 a 26/10 27/09 a 27/10 28/09 a 28/10 29/09 a 29/10 30/09 a 30/10 30/09 a 31/10 01/10 a 01/11 02/10 a 02/11 03/10 a 03/11 04/10 a 04/11 05/10 a 05/11 06/10 a 06/11 07/10 a 07/11 08/10 a 08/11 09/10 a 09/11
IRPF - Lucro na alienação de bens ou direitos - Pagamento, por pessoa física residente ou domiciliada no Brasil, do Imposto de Renda devido sobre ganhos de capital (lucros) percebidos no mês de
setembro/2017 provenientes de (art. 852 do RIR/1999): a) alienação de bens ou direitos adquiridos em moeda nacional - Cód. Darf 4600; b) alienação de bens ou direitos ou liquidação ou resgate de aplicações financeiras, adquiridos em moeda estrangeira - Cód. Darf 8523. Darf Comum (2 vias) IRPF - Renda variável - Pagamento do Imposto de Renda devido por pessoas físicas sobre ganhos líquidos auferidos em operações realizadas em bolsas de valores, de mercadorias, de futuros e assemelhados, bem como em alienação de ouro, ativo financeiro, fora de bolsa, no mês de setembro/2017 (art. 852 do RIR/1999) - Cód. Darf 6015. Darf Comum (2 vias) IRPF – Quota - Pagamento da 7ª quota do imposto apurado pelas pessoas físicas na Declaração de Ajuste relativa ao ano-calendário de 2016, acrescida da taxa Selic de maio a setembro/2017 mais 1% - Cód. Darf 0211. Darf Comum (2 vias) CSL - Apuração mensal - Pagamento da Contribuição Social sobre o Lucro devida, no mês de setembro/2017, pelas pessoas jurídicas que optaram pelo pagamento mensal do IRPJ por estimativa (art. 28 da Lei nº 9.430/1996). Darf Comum (2 vias) CSL - Apuração trimestral - Pagamento da 1ª quota ou quota única da Contribuição Social sobre o Lucro devida no 3º trimestre de 2017 pelas pessoas jurídicas submetidas à apuração trimestral do IRPJ com base no lucro real, presumido ou arbitrado (art. 28 da Lei nº 9.430/1996). Darf Comum (2 vias) Finor/Finam/Funres (Apuração mensal) - Recolhimento do valor da opção com base no IRPJ devido, no mês de setembro/2017, pelas pessoas jurídicas que optaram pelo pagamento mensal do IRPJ por estimativa - art. 9º da Lei nº 8.167/1991 (aplicação em projetos próprios). Finor: 9017. Finam: 9032. Funres: 9058 Darf Comum (2 vias) Finor/Finam/Funres (Apuração trimestral) - Recolhimento da 1ª parcela ou parcela única do valor da opção com base no IRPJ devido no 3º trimestre de 2017 pelas pessoas jurídicas submetidas à apuração trimestral do lucro real - art. 9º da Lei nº 8.167/1991 (aplicação em projetos próprios). Finor: 9004. Finam: 9020. Funres: 9045. Darf Comum (2 vias) Refis/Paes - Pagamento pelas pessoas jurídicas optantes pelo Programa de Recuperação Fiscal (Refis), conforme Lei nº 9.964/2000; e pelas pessoas físicas e jurídicas optantes pelo Parcelamento Especial (Paes) da parcela mensal, acrescida de juros pela TJLP, conforme Lei nº 10.684/2003. Darf Comum (2 vias)
EDITAIS DE CASAMENTO QUARTO SUBDISTRITO QUARTO SUBDISTRITO DE BELO HORIZONTE - AV. AMAZONAS, 4.666 - NOVA SUÍÇA - BELO HORIZONTE – MG - 31-3332-6847 Faz saber que pretendem casar-se: RODRIGO CESAR ARAUJO DE OLIVEIRA, solteiro, engenheiro, nascido em 25/08/1991 em Belo Horizonte, MG, residente a Rua João Caetano, 160 104, Nova Suíça, Belo Horizonte, filho de HELIO RICARDO GUIMARAES DE OLIVEIRA e FATIMA REGINA ARAUJO DE OLIVEIRA Com LUIZA ANDRADE REZENDE, solteira, estudan-
te, nascida em 13/03/1991 em Belo Horizonte, MG, residente a Rua Machado Nunes, 171 301, Salgado Filho, Belo Horizonte, filha de MESSIAS REZENDE JUNIOR e ANA PAULA ANDRADE ROCHA. LUCAS ALVES MONTEIRO, solteiro, instalador de sistemas de segurança, nascido em 02/03/1995 em Governador Valadares, MG, residente a Rua Senhora Do Porto, 661, Palmeiras, Belo Horizonte, filho de AGNALDO GOMES MONTEIRO e LUZIA ALVES DA SILVA Com RAYLA GONCALVES BESSA, solteira, baba, nascida em 03/10/1998 em Belo Horizonte, MG, residente a Rua Eduardo Friero, 64, Buritis, Belo Horizonte, filha de JOSE ROBERTO GONCALVES DE SOUZA e LIDIA DA ROCHA BESSA.
DOUGLAS ALVES DE OLIVEIRA, solteiro, pintor, nascido em 08/03/1985 em Belo Horizonte, MG, residente a Rua Jaonalista João Bosco, 1885, Vista Alegre, Belo Horizonte, filho de RONALDO LUCIO ALVES e MARILENE DIAS DE OLIVEIRA Com PATRICIA DE JESUS BATISTA, solteira, do lar, nascida em 07/10/1987 em Belo Horizonte, MG, residente a Rua Jaonalista João Bosco, 1885, Vista Alegre, Belo Horizonte, filha de JOAO SEVERINO BATISTA e VILMA AVELINA DE JESUS. DIOGO DO ESPIRITO SANTO, solteiro, desempregado, nascido em 26/04/1990 em Belo Horizonte, MG, residente a Rua Marcelo De Araujo Braga, 930, Nova Granada, Belo Horizonte, filho de JEDIMAR DO ESPIRITO SANTO e MARILDA LOPES DO ESPIRITO SANTO Com APARECIDA
FATIMA DOS SANTOS, solteira, faxineira, nascida em 03/01/1982 em Belo Horizonte, MG, residente a Rua Marcelo De Araujo Braga, 930, Nova Granada, Belo Horizonte, filha de MANOEL JOAO DOS SANTOS e NILZA FERNANDES CHAVES. ADILSON JOSE DOS REIS, divorciado, pintor, nascido em 20/12/1970 em Governador Valadares, MG, residente a Rua Nicias Continentino, 776, Nova Gameleira, Belo Horizonte, filho de JOSE MARTINS DOS REIS e MARIA NUNES DOS REIS Com ANA PAULA FARIA DE SOUZA, divorciada, comerciaria, nascida em 24/10/1977 em Belo Horizonte, MG, residente a Rua Nicias Continentino, 776, Nova Gameleira, Belo Horizonte, filha de SANTOS DE SOUZA e NELZA MARIA DE SOUZA.
MARCELO LAUREANO RODRIGUES, divorciado, empresário, nascido em 22/06/1971 em Contagem, MG, residente a Rua Cristiano Moreira Sales, 150 905, Estoril, Belo Horizonte, filho de JURANDYR MENEZES RODRIGUES e MARIA LUCIA RODRIGUES Com ALAIZE ELIZABETH GONCALVES, divorciada, engenheiro civil, nascida em 18/06/1976 em Nova Lima, MG, residente a Rua Cristiano Moreira Sales, 150 905, Estoril, Belo Horizonte, filha de ANTONIO GONCALVES FILHO e ALAYDE LUCIA GONCALVES. Apresentaram os documentos exigidos pelo Art. 1525 do Código Civil Brasileiro. Se alguém souber de algum impedimento, oponha-o na forma da lei. Belo Horizonte, 30/10/2017. Alexandrina De Albuquerque Rezende Oficial do Registro Civil. 6 editais.
FALÊNCIAS E CONCORDATAS PRIMEIRA VARA DE REGISTROS PÚBLICOS, FALÊNCIAS E CONCORDATAS. EXPEDIENTE DE 24/10/2017
SEGUNDA VARA DE REGISTROS PÚBLICOS, FALÊNCIAS E CONCORDATAS. EXPEDIENTE DE 24/10/2017
SEGUNDA VARA DE REGISTROS PÚBLICOS, FALÊNCIAS E CONCORDATAS. EXPEDIENTE DE 25/10/2017
02600 - Número TJMG: 002493067797-6 Numeração única: 0677976.72.1993.8.13.0024 Autor: Malthus Alberto de Paula; Réu: Sementes Campo Grande Ltda 1. Trata-se de Pedido de Falência em face de SEMENTES CAMPO GRANDE LTDA.2. A União requereu vista dos autos fora de secretaria, conforme f. 42.3. Por se tratar de processo de Falência, sobre o qual incidem as exceções previstas pelo artigo 7°, § 1°, 2, da Lei n° 8906/94, defiro, apenas em secretaria, vista dos autos para o fim requerido, facultando à parte interessada a extração de cópias xerográficas.4. Intime-se. **averbado**
02623 - Número TJMG: 002493024999-0 Numeração única: 0249990.14.1993.8.13.0024 Autor: Volpini Retifica e Cromo Duro Ltda; Réu: Volpini Retifica e Cromo Duro Ltda fica o síndico intimado, para o que for de seu dever, atentando-se para o ofício do Banco do Brasil à fl. 2027.
02870 - Número TJMG: 002402751820-8 Numeração única: 7518208.73.2002.8.13.0024 Autor: Sms Tecnologia Eletronica Ltda; Réu: Computech Sjm Informática Ltda Publicado despacho vista adm.judicial. Para manifestar sobre o parecer ministerial.
02624 - Número TJMG: 002495102719-2 Numeração única: 1027192.55.1995.8.13.0024 Autor: Tropical Materiais de Construcao S/A; Réu: Hidrogeo Ltda Publicado despacho vista adm.judicial. Sobre informações prestadas pelo Banco do Brasil.
SEGUNDA VARA DE REGISTRO PÚBLICOS, FALÊNCIAS E CONCORDATAS. EXPEDIENTE DE 26/10/2017 02661 - Número TJMG: 002408269190-8 Numeração única: 2691908.68.2008.8.13.0024 Autor: Massa Falida de Emaq Equipamentos e Máquinas Ltda; Réu: Emáquinas Ltda Autos vista sindico NELSON. Prazo de 0005 dia(s).
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LEGISLAÇÃO TRABALHO ESCRAVO
Procuradora defende punição mais dura Raquel Dodge volta a classificar portaria do governo de “retrocesso” e propõe maior rigor nas leis Brasília - Em um seminário com procuradores na manhã de ontem, a procuradora-geral da República, Raquel Dodge, voltou a chamar a portaria do governo federal que restringiu o conceito de trabalho escravo de “claro retrocesso” e sugeriu mudanças na legislação para endurecer as punições a quem emprega esse tipo de trabalho. Dodge participou do seminário “Impactos da Sentença da Corte Interamericana de Direitos Humanos no caso Fazenda Brasil Verde”, realizado na Escola Superior do Ministério Público da União. No ano passado, a Corte internacional condenou o Brasil por omissão e negligência no caso de trabalhadores resgatados de uma fazenda no Pará. A sentença da Corte, segundo Dodge, aponta para necessidade de reforçar a institucionalidade no País, aprimorar o marco regulatório do enfrentamento ao trabalho análogo à escravidão. “É nessa acepção que entendo que a recente portaria do ministro do Trabalho (Ronaldo Nogueira), que mudou o conceito de trabalho escravo, implica em retrocesso” disse Dodge.
“Não podemos admitir retrocesso no conceito de trabalho escravo porque aquele conceito alcançado nessa portaria está apenas a dizer que a escravidão é uma questão de ofensa a um certo grau da liberdade humana. Ela é muito mais do que isso. A escravidão fere a dignidade humana. E aquela portaria implica em uma mudança de um conceito que está sedimentado em lei e na política pública que vem sendo praticada no País nos últimos 30 anos. É por isso ela representa um claro retrocesso nas nossas instituições”, argumentou a procuradora-geral da República. A portaria, que se tornou o principal motivo de embate entre Dodge, que assumiu a Procuradoria-Geral da República em 18 de setembro, e o governo de Michel Temer, que a nomeou para o cargo, foi suspensa provisoriamente na semana passada por decisão da ministra Rosa Weber, do Supremo Tribunal Federal (STF). O texto do ministério tornou mais limitado o conceito de trabalho escravo, exigindo que haja “restrição à liberdade de locomoção
Pena branda - Dodge disse que é preciso endurecer as penas aplicadas a quem emprega trabalho análogo à escravidão, seja no campo ou na cidade. “Uma das críticas que faço à atual disciplina do Código Penal Brasileiro no tocante a esse crime é que a pena mínima é muito baixa. Os juízes em geral aplicam a pena mínima àqueles que não são reincidentes, o que leva a uma punição que permite a conversão da pena de prisão em uma das penas alternativas - pagamento de cestas básicas, prestação de serviços à comunidade-, algo importante para a reeducação do infrator, mas que é, de todo modo, desproporcional ao que ele fez a outros seres humanos. Esse seria um dos aprimoramentos do nosso marco regulatório”, afirmou. Segundo o artigo 149 do Para Dodge, é preciso aprimorar o marco regulatório de combate ao trabalho escravo Código Penal, “reduzir alguém a condição análoga à meio, sua locomoção em crime faz é transformar que satisfaça o interesse de escravo, quer submeten- razão de dívida contraída aquela pessoa em um objeto, desse agente. Transforma do-o a trabalhos forçados com o empregador ou pre- alguém que satisfaça seus aquela pessoa em um obou a jornada exaustiva, quer posto” leva a uma pena de interesses, e o seu interesse jeto à semelhança do que sujeitando-o a condições de- dois a oito anos de prisão, não é apenas cercear a sua fazemos no exercício do gradantes de trabalho, quer e multa. liberdade, é usar aquela direito de propriedade», restringindo, por qualquer “O que o agente deste pessoa para una finalidade disse Dodge. (FP)
TRIBUTOS
CONFLITOS
Comissão mista apresenta relatório final sobre mudanças na Lei Kandir Brasília - A comissão mista que analisa mudanças na Lei Kandir marcou hoje, às 14 horas, a apresentação do relatório final elaborado pelo senador Wellington Fagundes (PR-MT). O parlamentar já previu que será concedida vista coletiva de uma semana para então o texto ser votado. Deputados e senadores correm contra o tempo para aprovar novas regras sobre o tema, conforme determinação do Supremo Tribunal Federal (STF). Em novembro de 2016, numa ação movida pelo Pará e outras 15 unidades da Federação, a Corte estabeleceu o prazo de 12 meses para que o Congresso Nacional regulamente os repasses dos recursos da União aos estados. Em vigor desde 1996, a Lei Kandir isenta do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Prestação de Serviços (ICMS) as exportações de produtos não industrializados. Os governos estaduais reclamam que não são recompensados corretamente pela União diante da perda de arrecadação. Os governadores têm que negociar a cada ano com o Executivo federal a quantia a ser repassada. Na última quinta-feira, a comissão realizou a última audiência pública sobre o assunto. Na reunião, o relator reconheceu as dificuldades para fechar um texto que agrade aos governadores, à Presidência da República e aos setores produtivos, notadamente indústria e agropecuária. Fagundes lembrou que, depois de passar na comissão a proposta será analisada diretamente nos plenários do Senado e da Câmara dos Deputados.
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da vítima” para a ação ser enquadrada no crime.
“Estamos elaborando esse projeto mobilizando técnicos dos estados e do Congresso, com o apoio das assembleias e dos municípios. Ainda são poucos os parlamentares que têm se dedicado a esse tema. Embora estejamos correndo contra o tempo, esperamos cumprir nosso cronograma e apresentar um relatório com solução justa e que atenda a todos”, afirmou o relator. O senador José Medeiros (PSD-MT), por sua vez, lembrou que as perdas dos estados têm sido grande. Só Mato Grosso teria perdido R$ 40 bilhões desde o início da Lei Kandir. “É preciso uma apuração mais elaborada, mas se este número for verdadeiro, daria para terminar a BR-174 e fazer boa parte de nossa infraestrutura. A lei tem sido boa para nossas exportações, mas a custa do couro de alguns estados. Por outro lado, os produtores dizem que não podem abrir mão da desoneração. Temos que achar o caminho do meio”, opinou. A comissão mista foi instalada em agosto e tem prazo para funcionar até 7 de dezembro. O presidente é o deputado José Priante (PMDB-PA); e a vice é a senadora Lúcia Vânia (PSB-GO). Até 2003, os estados tinham garantido o repasse pela União de um valor para compensar as perdas com a isenção, mas após mudanças na legislação, esse montante deixou de ser fixado, e os governadores passaram a negociar a cada ano com o Executivo federal a quantia a ser repassada. “O Congresso Nacional tem que normatizar isso para que os governos tenham con-
dições de se planejar. Muitas vezes os administradores fazem um planejamento e ficam sem condições de executar porque a receita não chega”, afirmou o presidente da Federação das Indústrias do Estado de Goiás (Fieg), Pedro Alves de Oliveira. Desafio - O consultor legislativo do Senado Josué Pellegrini alertou para a dificuldade de se calcular as perdas exatas de cada estado. “Além de encontrar uma fórmula com fundamento econômico para saber com exatidão quanto cada um perde, ainda é preciso convencer a União. O desafio é muito grande, e o tempo é curto. Espero que a comissão consiga resolver”, afirmou. O senador Wellington Fagundes disse que trabalha com sua equipe técnica numa proposta tenha acordo. “A compensação feita hoje aos estados está muito aquém. Não podemos perder essa oportunidade, e o Congresso não pode ser omisso novamente”, disse. Para a vice-presidente da comissão, senadora Lúcia Vânia (PSB-GO), o caminho mais inteligente seria uma reforma tributária. Enquanto isso não ocorre, ela alegou que a Lei Kandir cumpriu seu papel, mas agora carece de reformulação. “Quem tem brigado pelas compensações são os governadores, que perdem receita, mas o setor produtivo, principalmente indústria e agropecuária, têm que se entender também. O governo federal faz de conta que paga e o estadual faz de conta que recebe. O desafio do relator é buscar consenso”, destacou. As informações são da Agência Senado.
Tribunais abrem inscrições para XII Semana Nacional da Conciliação Brasília - Os tribunais brasileiros estão intensificando a preparação para a XII Semana Nacional da Conciliação, que se realizará entre 27 de novembro e 1º de dezembro de 2017. Alguns tribunais já abriram inscrições para as partes interessadas em resolver conflitos nas audiências de conciliação, enquanto outros desenvolvem ações preparatórias para o encontro. Nas semanas que antecedem o encontro que promove a cultura do diálogo, os tribunais selecionam os processos que tenham possibilidade de acordo e intimam as partes envolvidas a solucionarem conflitos. O evento é um marco anual do CNJ que possibilita que cidadãos e instituições incluam seus processos nas pautas da semana. O Tribunal Regional do Trabalho (TRT17), do Espírito Santo, abriu inscrições para a Semana da Conciliação no Portal da instituição ou por meio de petição. O mesmo ocorre no Tribunal de Justiça do Ceará (TJCE) que está chamando todas as Comarcas do interior para participar da Semana Nacional e abriu inscrições em sua página eletrônica. Em Goiás, o Tribunal Regional do Trabalho (TRT18) convocou as partes interessadas para inscreverem seus processos para a Semana Nacional, independentemente da fase processual que se encontrem. As audiências trabalhistas conciliatórias serão realizadas no Centro Judiciário de Métodos Consensuais de Solução de Disputas (Cejusc) que fica no Fórum Trabalhista de Goiânia e no interior as audiências serão no respectivo
Cejusc ou na própria vara do Trabalho. A mobilização também começou no Tribunal de Justiça da Bahia (TJBA), que promoveu, na semana passada, o Fórum Nacional de Mediação e Conciliação (Fonamec) e um projeto piloto em execução fiscal na cidade de Lauro de Freitas, como ações preparatórias para a Semana Nacional. O Tribunal baiano vai reforçar a ação nacional com a Semana Estadual da Conciliação, que ocorrerá entre os dias 20 e 24 de novembro. Em São Paulo, o Tribunal de Justiça do Estado de São Paulo (TJSP) e o Núcleo Permanente de Métodos Consensuais de Solução de Conflitos (Nupemec) comunicaram aos magistrados os objetivos, datas da campanha e chamaram todos para obterem o maior número possível de audiências em processos que exista a possibilidade de conciliação. No Paraná, o Tribunal Regional do Trabalho (TRT9) está mobilizando todas as Comarcas para realizarem o maior número possível de audiências de conciliação e abriu inscrições para todos os cidadãos participarem da Semana Nacional. E, assim como o Tribunal de Justiça de Paraná (TJPR), está convidando à Ordem dos Advogados do Brasil, Defensoria Pública e Ministério Público a convocarem seus membros a selecionarem e indicarem processos nos quais é possível obter solução por meio da conciliação. No Rio Grande do Sul, o Tribunal Regional Federal da 4ª Região (TRF4) notificou as unidades sobre o período da Semana Nacional e aguarda o retorno das pautas que serão selecionadas nas unidades.
O Tribunal de Justiça de Santa Catarina (TJSC), por meio do Sistema dos Juizados Especiais e Programas de Solução de Conflitos do TJSC, convocou os magistrados catarinenses para que participem da Semana Nacional. A Semana Nacional é realizada anualmente pelo CNJ, desde 2006, envolve os tribunais de Justiça, tribunais do Trabalho e tribunais Federais. Neste ano o mote é “Conciliar: nós concordamos”. O objetivo é demonstrar que a decisão de conciliar é das partes envolvidas e ocorre quando há comum acordo. Balanço de 2016 - A XI Semana Nacional da Conciliação terminou com 130 mil acordos, que representaram R$ 1,2 bilhão em valores homologados pela Justiça. Foram feitas 444 mil audiências, entre os dias 21 e 25 de novembro de 2016. A Semana Nacional foi realizada em três esferas da Justiça - Estadual, Federal e do Trabalho. O maior número de audiências e de acordos fechados foi obtido pela Justiça Estadual que fez 385 mil audiências e 106 mil acordos que resultaram em R$ 516 mil em valores homologados. A Justiça do Trabalho realizou 54 mil audiências e fechou 21.740 acordos e homologou R$ 678 mil. Nas unidades da Justiça Federal foram feitas 4.800 audiências e fechados 2.300 mil acordos. Os valores homologados chegaram a R$ 78 mil. Ao todo foram atendidas 590 mil pessoas. Participaram da mobilização 3 mil magistrados, 7 mil colaboradores e 5 mil conciliadores. As informações são da Agência CNJ de Notícias.
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Fomento à Cultura A Prefeitura de Belo Horizonte, por meio da Secretaria Municipal de Cultura, publicou no Diário Oficial do Município (DOM) do dia 28 regulamento para eleição dos representantes do setor cultural que comporão a nova Câmara de Fomento à Cultura Municipal. O grupo será responsável pela análise e seleção dos projetos culturais inscritos para obtenção de recursos da Lei Municipal de Incentivo à Cultura. Os membros da câmara receberão gratificação pela análise dos projetos. As inscrições serão feitas de 12 a 23 de dezembro, pelo site www.bhfazcultura.pbh. gov.br/cfm2017. Podem se inscrever pessoas físicas residentes em BH, com pelo menos dois anos dedicados às seguintes áreas culturais: artes cênicas, artes visuais, audiovisual, literatura, música ou patrimônio. Em janeiro, o processo será concluído com a inscrição dos eleitores e votação on-line. Serão eleitos 12 representantes da sociedade civil, dois de cada área cultural (titular e suplente), para o biênio 2018/2019.
Ave rara em parque Mais uma espécie rara foi registrada pela primeira vez no Parque Estadual Serra Verde, na região Norte de BH, próximo à Cidade Administrativa. O urutau ou mãe-da-lua, nome científico do Nyctibius Griseus, tem hábitos noturnos e como principal característica permanecer imóvel para se camuflar. A ave raramente é vista nos grandes centros urbanos. O mérito do achado foi da equipe de brigadistas, que nas rondas de prevenção a incêndios florestais avistou o pássaro em uma área remota da unidade de conservação. Segundo o geógrafo e monitor ambiental do parque, Miguel Filho, durante a ronda dos brigadistas, um deles o chamou para identificar uma ave diferente que haviam visto. O monitor disse que alguns fatores levam a crer que a espécie não está só de passagem, mas provavelmente habitando a unidade. “Por ter sido avistada de dia e pousada em uma árvore, acreditamos que a ave fixou moradia no parque. Isso demonstra a importância de se ter refúgios verdes em áreas urbanas”, frisou. MIGUEL / DIVULGAÇÃO
Pessoas com deficiência Atualmente, quase 24% da população brasileira é composta por pessoas com algum tipo de deficiência e, de acordo com o Ministério do Trabalho, nos últimos anos, houve um aumento de 20% na participação desses profissionais no mercado de trabalho. Mas o percentual de empresas que aderem às contratações sem a obrigatoriedade do cumprimento da legislação brasileira ainda é muito pequeno. Para debater o assunto, o Senac realiza hoje o 6º Seminário - O papel da educação e o mercado de trabalho para pessoas com deficiência e reabilitados. O evento é gratuito e acontece no Grande Teatro do Sesc Palladium (Rua Rio de Janeiro, 1.046, Centro), em Belo Horizonte, das 8h às 12h. A evolução da legislação no Brasil e o cumprimento da Lei de Cotas será um dos temas abordados, assim como os desafios da educação e do mercado de trabalho na inclusão de pessoas com deficiência.
Programa garante visto a empreendedores nos EUA DANIELA MACIEL
Muitos empresários e candidatos a empreendedores brasileiros buscam uma oportunidade de investir nos Estados Unidos e de migrar de forma legal, se estabelecendo definitivamente no país. Uma opção é o Programa EB-5, que permite que com um investimento mínimo de US$ 500 mil o candidato se estabeleça em território norte-americano e conquiste o “Green Card”, que dá direito à residência permanente nos EUA, para si e a família (cônjuge e filhos menores de 21 anos). O EB-5 pertence à categoria “visto de investidor”. De acordo com a consultora sênior da LCR Capital Partners Bruna Canto, o programa serve principalmente para quem quer ser mudar para os Estados Unidos. A principal exigência é que esse capital gere, pelo menos, dez postos de trabalho e que o projeto dure, no mínimo, cinco anos. O investidor pode lançar o próprio empreendimento ou se associar a um projeto norte-americano, através de uma participação societária ou empréstimo. “Um ponto importante para a
aprovação é a comprovação da origem do dinheiro. O processo dura, em média, 18 meses, até a resposta final. Neste ano, 150 projetos brasileiros foram aprovados. A expectativa é que esse número cresça 20% no ano que vem. A maioria almeja se instalar na Flórida (Foto), por ser uma região com uma grande comunidade brasileira, além de distância e fuso-horário menores”, explica Bruna Canto. A política internacional desenvolvida pelo governo Trump tende a fazer com que a procura pelo EB-5 aumente no mundo inteiro. Outras categorias de vistos que não envolvem investimentos ou valores muito baixos estão passando por reformas nas regras, tornando-as muito mais severas. Já o EB-5 não deve ter as regras modificadas. Existe uma proposta de aumento no valor, que poderia ultrapassar um milhão de dólares, mas, por enquanto, nada foi decidido e não há prazo para isso. Câmbio - “Um dificultador para os brasileiros é o câmbio. A insegurança econômica aqui pode elevar o patamar de investimentos
em reais. Lá, o problema é a insegurança da política externa. De toda forma, os EUA são o maior mercado do mundo. Então, quem toma a decisão pelo EB-5 deve dar início ao processo”, orienta a consultora da LCR. A maior parte dos candidatos busca uma assessoria que oriente na escolha do projeto e na aplicação dos recursos. No caso da LCR o projeto oferecido é o hotel Four Seasons Surf Club. O empreendimento ocupa nove acres em Surfside, na Flórida. São duas torres com 150 unidades e estimativa de criação de 9.180 empregos, resultando em 45,9 empregos por investidor captado. “Esse é um investimento conservador. Operamos na modalidade empréstimo. Ele está pronto e o capital vindo pelo EB-5 é usado para financiar a dívida restante da construção, em uma operação bancária comum nos EUA. Dessa forma, os riscos são muito baixos e tem a taxa de remuneração de 0,25%. O principal objetivo do investidor, nesses casos, não é a rentabilidade, mas a oportunidade de conquistar o ‘Green Card’”, destaca a especialista.
Inscrição em galeria de arte GLÁUCIA RODRIGUES / DIVULGAÇÃO
O Espaço Cultural da Cemig, um dos mais antigos e tradicionais espaços exclusivamente dedicados às artes plásticas de Belo Horizonte, está com as inscrições abertas para sua 24ª Concorrência de Talentos, que vai definir a programação 2018/2019. O prazo de envio de propostas artísticas foi prorrogado até o próximo dia 10 de novembro. Podem participar propostas de manifestações de artes plásticas e visuais criadas por artistas de todo o País, desde que residentes em Minas Gerais há pelo menos dois anos, conforme edital (goo.gl/4MT5de). A abertura do Espaço Cultural da Cemig para exposições artísticas tem o objetivo de atrair manifestações diversas, proporcionando um enriquecimento cultural ao ambiente empresarial. Além disso, a iniciativa visa oferecer aos artistas residentes em Minas Gerais uma oportunidade de apresentar seu trabalho à sociedade.
CULTURA DIMITRUS BORJA / DIVULGAÇÃO
Beto Guedes Macacos - Para deixar muitas saudades... é o mote da 3º edição do Festival Junglebier, que terá como atração o cantor e compositor mineiro Beto Guedes. O eterno integrante do Clube da Esquina promete apresentar os principais clássicos de seu repertório, como “Sol de Primavera”, “Amor de Índio”, “O Sal da Terra”, Feira Moderna”, “Vevecos Panelas e Canelas”
e “Maria Solidária”. Mais informações e reserva de mesas:(31) 99984-7300. Quando: Sábado (4), das 12h às 23h Quanto: R$ 20 (1º lote) Onde: Bar do Marcinho (Estrada do Engenho, s/n, Macacos, Nova Lima, MG) Fotografia Mostra - O projeto “Circo da Gente”, promovido pela Organização Cultural Ambiental (OCA) em Ouro Preto, é o foco da exposição fotográfica Respeitável Circo, uma parceria com o Projeto Expedição Sorria. A mostra traz um ensaio fotográfico que navega na fluidez eletrizante do dia a dia das oficinas oferecidas até o instante mágico do encontro marcado no picadeiro com a plateia.
Quando: Visitação de 1º a 15 de novembro, das 13h às 19h Quanto: Entrada Gratuita Onde: Galeria da Casa dos Contos (Rua São José, 12, Ouro Preto, MG) Festival de Violão Internacional - Violonistas consagrados no Brasil e no exterior vão se reunir na capital mineira para a nona edição do Festival Internacional de Violão (FIV), realizado pelos músicos Aliéksey Vianna, Juarez Moreira e Fernando Araújo. Subirão ao palco do festival ícones do violão como o montenegrino Goran Krivokapić e o paulista André Geraissati. Quando: Dias 10 e 11 de novembro Quanto: R$ 30 (Inteira) e R$ 15 (Meia)
Onde: Teatro Bradesco do Centro Cultural Minas Tênis Clube (Rua da Bahia, 2.244, Lourdes, Belo Horizonte) Contrabaixistas Concerto - Criado em 2016, pelos músicos André Geiger, Marcos Lemes, Neto Bellotto, Pablo Guíñez e Walace Mariano, o quinteto DoContra, que se apresenta no Funarte em Concerto, é formado por contrabaixistas da Orquestra Filarmônica de Minas Gerais. O grupo procura difundir o som do contrabaixo, explorando todas as possibilidades de repertórios para o instrumento.
MARIANA GARCIA / DIVULGAÇÃO
Quando: Sábado (4), às 19h Quanto: R$ 10 (Inteira) e R$ 5 (Meia) Onde: Funarte (Rua Januária, 68, Centro, Belo Horizonte) www.facebook.com/DiariodoComercio www.twitter.com/diario_comercio dcmais@diariodocomercio.com.br Telefone: (31) 3469-2067