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diariodocomercio.com.br JOSÉ COSTA FUNDADOR

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DESDE 1932 - EDIÇÃO 23.490 - R$ 2,50

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BELO HORIZONTE, TERÇA-FEIRA, 7 DE NOVEMBRO DE 2017 DIVULGAÇÃO

Reajuste da energia já impacta a inflação O aumento do custo da energia elétrica em outubro pesou no orçamento do belo-horizontino. No último mês, a conta de luz mais cara contribuiu para puxar para cima o Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) da Capital, que fechou com variação positiva de 0,29%. Com as chuvas abaixo da média em setembro, a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) adotou em outubro a bandeira tarifária das contas de luz vermelha, patamar 2. De janeiro a outubro, o indicador aponta variação positiva de 3,19%. Já nos últimos 12 meses, o índice está em 3,85%. Pág. 7 DIVULGAÇÃO

Na passagem de agosto para setembro o nível de emprego do parque industrial mineiro aumentou 0,7%

Receita da indústria em MG segue em expansão Faturamento aumentou 2,8% em setembro frente agosto Foi o terceiro crescimento seguido do faturamento do parque produtivo na comparação com igual mês do ano anterior, o que, para a Federação das Indústrias do Estado de Minas Gerais (Fiemg), indica uma tendência de recuperação, porém, lenta. Ainda

assim, no acumulado deste ano até setembro, a receita continua negativa em relação aos mesmos meses de 2016, com queda de 0,5%. Nos últimos 12 meses, encerrados em setembro de 2017, a retração do faturamento é de 3,4%. O indicador horas trabalhadas, que

reflete a produtividade do trabalhador, fechou setembro com queda de 0,3% frente agosto e retração de 2,5% sobre o mesmo mês de 2016. No acumulado do ano até setembro na comparação com o mesmo período do exercício passado, a baixa é de 5,5%. Pág. 3

Chuvas abaixo da média deixam a energia mais cara

Cemig em busca de maior eficiência operacional Empresa vem trabalhando na execução do seu plano para melhorar a estrutura de capital DIVULGAÇÃO

OPINIÃO Já se passaram dois anos que as águas enlameadas rolaram da barragem da Samarco pelo lugarejo chamado Bento Rodrigues, pela minha Barra Longa e por Mariana. Tiraram vidas, empregos, esperanças e enlamearam os rios até o mar. Sujaram a alma mineira por dezenas de anos, alma de quem oferecia suas terras ricas de minérios para serem exploradas para o bem dos homens. E como inúmeras vezes nesse negócio, onde o ganho de alguns, em detrimento do prejuízo de todos, prevalece, assim aconteceu também no rompimento da barragem de Mariana. Nessa tragédia toda ainda há aproveitadores como prefeitos de algumas cidades atingidas, que prometeram mundos e fundos para os eleitores por conta das indenizações do desastre. (Stefan Salej), pág. 2

EDITORIAL A criminalidade no Brasil atingiu proporções que superam as piores expectativas e, proporcionalmente, colocam o País na liderança de um doloroso ranking. É o que aponta o Fórum Brasileiro de Segurança Pública, que na semana passada divulgou dados em que chama atenção a ocorrência, no País, em 2016, de 61 mil assassinatos. Como já foi dito, são números de guerra, significando que no ano passado sete pessoas foram mortas a cada hora e um aumento de 3,8% em relação ao ano anterior. Na média, foram 29,9 assassinatos por 100 mil habitantes, sendo que em Minas Gerais foram registradas 4,2 mil ocorrências, número que corresponde à terceira posição no País, perdendo para o Rio de Janeiro e Bahia. “Uma guerra não declarada”, pág. 2

Dólar - dia 6

Euro - dia 6

Comercial

Compra: R$

Compra: R$ 3,2573 Venda: R$ 3,2578

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Na média Brasil, houve um aumento na captação de agosto para setembro, de 4,19%

Mais de 75 mil pessoas - 50% a mais do que em 2016 - passaram pelo Expominas nos cinco dias do evento, onde participaram de oficinas, hackathons, palestras e muito networking. Foram mais de 2 mil encontros de negócios

Venda: R$ 3,8064

Poupança (dia 7): ............ 0,4690%

Turismo Compra: R$ 3,2330 Venda: R$ 3,4000

Nova York (onça-troy): US$ 1.281,60

IPCA-Ipead (Setembro): ..... 0,27%

R$ 134,00

IGP-M (Outubro): ................... 0,20%

BM&F (g):

que geraram cerca de R$ 10 milhões em investimentos em startups. Além de 500 horas de conteúdo e mais de 350 palestrantes divididos em quatro arenas. No espaço Hub Conecta, foram geradas mais de 700 conexões entre empresas e BOVESPA

TR (dia 7): ............................. 0,0000% IPCA-IBGE (Setembro): ..... 0,16%

Ptax (BC)

Preço do leite cai pela quinta vez consecutiva em Minas Gerais De acordo com o Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea), a queda nos valores pagos pelo leite se deve ao aumento da produção e à demanda enfraquecida. Em outubro, referente à produção entregue em setembro, o pecuarista de Minas Gerais recebeu, em média líquida, R$ 1,03 pelo litro de leite, o que significou retração de 5,63% na comparação mensal. Em relação a outubro de 2016, a queda já chega a 27,9%. Em Minas Gerais, o valor médio bruto praticado em outubro foi de R$ 1,13, preço que ficou 5,69% menor que o verificado em setembro. Pág. 12

Segunda edição da Finit movimenta R$ 10 mi

Ouro - dia 6

Compra: R$ 3,2845 Venda: R$ 3,2851

Pág. 5

+0,53

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startups, além da participação de representantes de 11 países. O local contou também com a 16ª Conferência Anpei, reunindo grandes empresas nacionais na discussão de pesquisa e desenvolvimento de inovação para o País. Pág. 11


BELO HORIZONTE, TERÇA-FEIRA, 7 DE NOVEMBRO DE 2017

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OPINIÃO Do que dizer sobre o desastre de Mariana STEFAN SALEJ * Está fazendo dois anos que as águas enlameadas rolaram da barragem da Samarco pelo lugarejo chamado Bento Rodrigues, pela minha Barra Longa e por Mariana. Tiraram vidas, empregos, esperanças e enlamearam os rios até o mar. Sujaram a alma mineira por dezenas de anos, alma de quem oferecia suas terras ricas de minérios para serem exploradas para o bem dos homens. E como inúmeras vezes nesse negócio, onde o ganho de alguns, em detrimento do prejuízo de todos, prevalece, assim aconteceu também no rompimento da barragem de Mariana. Se não fosse a imprensa, e em especial a TV Globo, que mostrou que depois de dois anos muito foi feito e nada aconteceu, que o desastre ainda povoa a memória e a vida das pessoas atingidas, provavelmente ninguém lembraria. As entidades de mineração, como seu sindicato e sua entidade federativa, não foram capazes de organizar uma análise crítica do que aconteceu e como está sendo resolvida a questão. A Secretaria de Meio Ambiente do Estado de Minas Gerais continua mais preocupada com

a fiscalização das empresas dos adversários políticos dos amigos dos seus dirigentes do que com a questão da barragem de Mariana. Os acionistas da empresa, Vale e BHP, já estabeleceram que foi um desastre e, com uma solução mais de relações públicas do que de consertar o que esta difícil de ser consertado, criaram uma fundação Renova e encheram de dinheiro para resolver o problema da empresa e não da população atingida. Não é que Renova não faz um bom trabalho, faz. Mas o objetivo tanto da Renova, como dos políticos mineiros e da própria Samarco, é colocar a empresa para funcionar. Assim vai gerar emprego e impostos e tudo vai cair no esquecimento. A Justiça estadual, com alguns jovens e dedicados procuradores, tenta reparar o dano, mas como sempre anda devagar e sem perspectivas de solução. Em resumo, segundo o jornal Folha de S. Paulo, a empresa se salva e o cidadão prejudicado fica prejudicado. Nessa tragédia toda ainda há aproveitadores como os prefeitos de algumas cidades atingidas, o

exemplo mais gritante é onde Barra Longa (que de fato virou um barra de lama longa), que prometeram mundos e fundos para os eleitores por conta das indenizações do desastre. E aí o dinheiro até pode ir para as prefeituras, mas não chega à população. Em resumo, como Minas ainda tem muitas barragens como a de Mariana, e ninguém está fazendo nada para que o modelo de exploração mude, a única esperança que resta é que a exploração mineral cresça mais na Amazônia, porque assim ninguém em Minas fica preocupado com o que vai acontecer. Porque pelo andar da solução desse desastre, só rezando para que não aconteça o próximo, visto que, dependendo do governo e das mineradoras, dos seus líderes, do Judiciário e dos políticos, nada de bom vai acontecer. * Empresário, ex-presidente do Sebrae Minas e da Fiemg - Federação das Indústrias do Estado de Minas Gerais

O homem da mala CESAR VANUCCI * “Tempos confusos, esses nossos, em que uma mala volumosa desperta olhares de desconfiança...”(Antônio Luiz da Costa, educador) Os aborrecimentos começaram já no carro, a caminho da Rodoviária. A patroa ficou de cara amarrada com a observação que fez sobre o excesso de bagagem. Para que mala desse tamanhão, mais parecendo baú, difícil de ser carregada, até mesmo por estivadores? Afinal de contas, o casal não estava indo de muda para a Europa. Seu destino era Itaúna, tão pertinho, visita de poucos dias à parentada. Na hora de retirar a malona do porta-malas, no estacionamento da estação, mais amolação. Precisou, com o motorista, dar uma demão pro carregador. Este, por sua vez, espantado com a carga, saiu com uma observação que só fez crescer-lhe a irritação: - “Puxa, doutor! Que peso! Carregamento de ouro?” Franziu a cara, por pouco não cantando a pedra noventa para o enxerido. A patroa, descontraída como sempre, achou de fazer coro com a impertinência. “Não é ouro não moço, mas coisa bastante valiosa, né benzinho?” foi o que disse, catando com o olhar o assentimento dele, maridão. Evitando espichar conversa, fez que não ouviu. Foi quando deu com a presença, nas imediações, de uma dupla de PMs, a acompanhar a cena com interesse que considerou inusitado. Ficou com a incômoda sensação de que os dois se fixaram demasiadamente no malão. Um deles acionou o rádio portátil, o que fez nascer em seu bestunto a hipótese de estar passando para alguém informe sobre a bagagem. A qual, naquele preciso momento, com o auxílio dos dois tripulantes do ônibus, já estava sendo alojada pelo intrometido do carregador no bagageiro do coletivo. Embora feito em voz baixa, não lhe escapou o comentário zombeteiro, acolhido com risinhos maliciosos, de um passageiro que aguardava na plataforma a liberação para embarque. “Uma mala tão grande ou é mensalão, ou dízimo.” Nervos à flor da pele, supondo-se alucinatoriamente sob o foco de todas atenções, conteve a duras penas o impulso entalado na garganta de dizer poucas e boas para aquela cambada. Foi todo desconforto viagem afora. Trancou-se em copas. Evitou diálogo com a patroa, a grande respon-

sável pela “invenção” da famigerada carga. Fingiu concentrar a atenção nos jornais que trazia. Folheou-os, de forma displicente, sem o menor desejo de penetrar-lhes o conteúdo. Alguns bons quilômetros rodados, o passageiro próximo pediu-lhe, “por obséquio”, o empréstimo do primeiro caderno de um jornal. Atendeu ao pedido, sem abrir-se para prosa. O cara danou a comentar, em voz alta, suas impressões sobre o que estava a ler. “Minha nossa, mas que absurdo!” “É por essas e por outras que este país não vai pra frente.” Deu para perceber que o vizinho de assento, em clima de desabafo, buscava extrair manifestação de sua parte. Guentou firme. Permaneceu mudo e quedo que nem penedo. Em suas ruminações, atolado de suspeições, achou que o dito cujo estava era mais querendo provocá-lo. Desconfiava ser ele o autor da zombaria na Rodoviária. “Esse tipo desqualificado tá a fim de insinuar que a mala transporta coisas ilícitas, como a televisão vive mostrando, tou vendo.” Acertou com seus botões: “Não lhe darei o prazer de uma palavra.” Dominado por tão borbulhantes e desagradáveis pensamentos, viu o ônibus adentrar o pátio da Rodoviária do destino. Desceu e postou-se à espera da bagagem. No instante em que o gigantesco volume lhe foi passado, o tal do passageiro, com um aceno que poderia ser tranquilamente aceito como um gesto cortês, mas que na cachola transtornada do personagem desta nossa história ressoou como injúria, resolveu registrar: - “Que mala, essa sua, hein companheiro?” Foi o que bastou. A gota d’água. Tomado de “santa indignação”, arrancou o correão que envolvia a mala, escancarou-a nervosamente, espalhando desordenadamente pelo chão, diante de uma plateia atônita, o seu infindável e valioso conteúdo. Carne de sol de Montes Claros, goiabada cascão de Ponte Nova, queijo do Serro, linguiça de Itamarandiba, polvilho de São Pedro dos Ferros, doce de leite de Santana do Jacaré, pinga de Jacinto, rocambole legítimo de Lagoa Dourada. E, aos berros, fazendo questão de conquistar toda audiência ao redor: - “Ocês aí, seu bando de fuxiqueiros. Olha pras mercadorias. Sou o homem da mala, mas sou gente direita, seus degenerados”. *Jornalista (cantonius1@yahoo.com.br)

O país da desindustrialização RAFAEL TOMAZ * Há alguns anos especialistas e empresários alertam para o risco de desindustrialização no Brasil. Antes mesmo do aprofundamento da crise econômica e política enfrentada pelo País, que tornou este processo mais evidente, o quadro do setor industrial já era preocupante. A falta de políticas para fomentar os negócios e os já tradicionais gargalos existentes no Brasil parecem acelerar este processo e, se nenhuma medida for adotada, o futuro será incerto para o setor. Um dos sintomas desse processo de desindustrialização pode ser percebido em um levantamento feito pela Confederação Nacional das Indústrias (CNI), apontando que a indústria brasileira perdeu espaço na produção mundial. De acordo com o estudo, a participação do setor industrial do País na produção global de manufaturados caiu 0,9 ponto percentual em dez anos, ao passar de 2,74% em 2006 para 1,84% em 2016. A retração também é percebida no comércio exterior. O levantamento da CNI aponta que a fatia das exportações brasileiras de produtos manufaturados no total mundial diminuiu 0,24 ponto per-

centual entre 2005 e 2015 e ficou em 0,58%. O setor industrial também vem perdendo espaço no Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro. Em 2015, a indústria respondia por 11,4% do PIB do País. Para se ter uma ideia, esta participação chegou a ser de 21% em 1985. Estes dados mostram o quanto este setor vem perdendo competitividade frente aos concorrentes internacionais. O Brasil está deixando de lado o desenvolvimento da indústria da transformação e optando por uma produção de menor valor agregado. Apesar de contar com uma grande disponibilidade de matérias-primas, como, por exemplo, metais básicos e produtos agrícolas, a manufatura destes insumos, em grande parte, é feita em outros países, ou seja, exportamos matéria-prima e importamos produtos manufaturados de alto valor agregado. Isto acontece porque as empresas brasileiras enfrentam sérias dificuldades para investir para aumentar o valor agregado de seus produtos. Levantamento feito pelo Banco Mundial aponta que o Brasil está entre os piores países para se fazer negócios. O País ocupa a 125ª posição no ranking da instituição,

duas a menos que na última edição do estudo. Além disso, o Brasil lidera entre os países onde se gasta mais tempo para preparar documentos para o pagamento de impostos e contribuições. Ou seja, o empresariado e seus colaboradores gastam boa parte do seu tempo em meio à burocracia gerada pelas milhares de regras tributárias existentes no País, em vez de estar empreendendo e criando soluções para seus negócios. E isto acontece em um momento em que as empresas do setor em todo mundo já discutem a “Indústria 4.0”- uma espécie de quarta revolução industrial, caracterizada pela adoção de tecnologia de ponta e da adaptação ao mundo virtual nas linhas de produção. Se o Brasil não acompanhar esta evolução, poderemos ter uma economia cada vez mais atrelada a setores primários, que apesar de terem grande importância, não devem ser suficientes para garantir um desenvolvimento sustentável do País nos próximos anos. * Jornalista

CARTA Estimado amigo, jornalista Luiz Carlos Motta Costa Meu abraço pelos 85 anos do DC – um jornal que fomentou e fomenta o desenvolvimento de Minas, entrelaçando suas lutas de mãos dadas com o Estado que o viu nascer. Como tantos jornalistas mineiros, orgulho-me de ter participado desta saga junto com meu filho Vladimir, por mais de 20 anos. Tornei-me jornalista na redação do DC, verdadeira escola onde aprendi e cultivei a arte de fazer jornal.

Diário do Comércio e Jornal de Casa acabaram fazendo parte de mim mesmo – pela luta diária que marcou minha vida profissional e afetiva-fraterna. Cumprimentos a todos da família especialmente a Luiz Carlos e à nova geração que toca o jornal e a seus jornalistas, gráficos da oficina, demais funcionários e colaboradores. Lembranças e saudades dos que partiram: José Costa, Marcílio, Costinha, Raquel e outros, hoje nos corredores do Infinito. Entre tantos grandes

Diário do Comércio Empresa Jornalística Ltda Av. Américo Vespúcio, 1.660 CEP 31.230-250 - Caixa Postal: 456 Redação - Núcleo Gestor Eric Gonçalves - Editor-Geral Luciana Montes - Editora-Executiva Editores Alexandre Horácio Clério Fernandes Luisana Gontijo

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Abraço com carinho, Tilden Santiago Jornalista, deputado federal 1991-2003, embaixador do Brasil em Cuba 2003-2007.

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homens com quem convivi em quase 80 anos, está José Costa, homem do trabalho, empresário e político progressista com quem me afinava ideologicamente e que me acolheu em seu jornal, depois que passarmos juntos pela prisão política.

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Uma guerra não declarada A criminalidade no Brasil alcançou proporções que superam as piores expectativas e, proporcionalmente, colocam o País na liderança de um doloroso ranking. É o que aponta o Fórum Brasileiro de Segurança Pública, que na semana passada divulgou dados em que chama atenção a ocorrência, no País, em 2016, de 61 mil assassinatos. Como já foi dito, são números de guerra, significando que no ano passado sete pessoas foram mortas a cada hora e um aumento de 3,8% em relação ao ano anterior. Na média, foram 29,9 assassinatos por 100 mil habitantes, sendo que em Minas Gerais foram registradas 4,2 mil ocorrências, número que corresponde à terceira posição no País, perdendo para o Rio de Janeiro e Bahia. Os dados são piores, comparativamente, em estados como Sergipe e Rio Grande do Norte. Tudo isso parece fazer parte de uma triste rotina diante da qual os brasileiros parecem conformados e as autoridades se mostram relapsas. Impressiona, de Na média, foram qualquer forma, 29,9 assassinatos por a constatação de que os números 100 mil habitantes, relativos à sendo que em criminalidade, Minas Gerais foram em que aparecem também casos não registradas 4,2 mil fatais – em Minas ocorrências, número por exemplo que corresponde à foram registrados terceira posição no 16 mil roubos de veículos no ano País, perdendo para passado – são o Rio de Janeiro e associados à crise Bahia econômica que o País enfrenta. E com um duplo sentido: de um lado a redução drástica de investimentos em segurança pública e de outras pressões como o aumento do desemprego, doloroso convite à criminalidade em casos extremos. Um outro dado alarmante apresentado diz respeito ao número de desaparecidos, que chegaram a 70 mil no ano passado. Evidentemente o destino dessas pessoas, a maioria crianças e jovens, não é conhecido, mas é possível estimar que muitos tenham sido mortas, engrossando a estatística mais macabra. É um quadro, de qualquer forma, que não pode comportar apenas medo e reclusão, com as pessoas acabando prisioneiras de suas próprias casas. É preciso reagir, é preciso fazer ver, por todos os meios ao alcance, que esta situação não pode mais ser tolerada. Tudo isso faz lembrar o Rio de Janeiro, que está sempre no centro dos noticiários, e onde a guerra entre bandidos e destes com a polícia, ganha mais espaço na mídia. Faz pouco mais de um mês a polícia, reforçada por tropas federais, se mobilizou para aquela que deveria ser a batalha final. A rigor, e mais uma vez, nada aconteceu, nenhuma mudança relevante foi anotada e tudo já parece ter voltado à triste rotina de sempre, com comunidades que continuam fazendo parte de um poder paralelo aonde o Estado brasileiro não chega. Longe dos holofotes e da mídia pode ser ainda pior, conforme demonstram as estatísticas agora apresentadas. Falta saber até quando será possível resistir.

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BELO HORIZONTE, TERÇA-FEIRA, 7 DE NOVEMBRO DE 2017

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ECONOMIA INDEX

Indústria mineira em lenta recuperação Em setembro o faturamento aumentou 2,8% frente a agosto e 3,8% em relação ao mesmo mês de 2016 LEONARDO FRANCIA

O faturamento da indústria mineira aumentou 2,8% em setembro frente agosto, em dados dessazonalizados. Em relação ao mesmo mês do ano passado, o giro financeiro do setor também registrou avanço, de 3,8%. Este foi o terceiro crescimento seguido da receita do parque produtivo na comparação com igual mês do ano anterior, o que, para a Federação das Indústrias do Estado de Minas Gerais (Fiemg), indica uma tendência de recuperação, porém lenta. Os dados são da Pesquisa Indicadores Industriais (Index), divulgada ontem pela entidade. “É um crescimento pequeno, mas, dada a situação do País, podemos considerar o resultado bom. Além disso, é o terceiro mês consecutivo com crescimento no faturamento do setor (em relação ao mesmo mês de 2016) e isso mostra uma tendência de recuperação, mas ainda muito lenta”, afirmou o presidente do Conselho de Política Econômica e Industrial da

Fiemg, Lincoln Gonçalves Fernandes. Ainda assim, no acumulado deste ano até setembro, a receita da indústria mineira continua negativa em relação aos mesmos meses de 2016, com queda de 0,5%. Nos últimos 12 meses, encerrados em setembro de 2017, a retração do faturamento é de 3,4%, conforme as informações da pesquisa da Fiemg. Estes indicadores vêm melhorando nos últimos meses, apesar de ainda estarem negativos. O nível de emprego do parque industrial mineiro também cresceu. Na comparação de setembro com agosto deste ano, o aumento foi de 0,7%, mas frente o mesmo mês de 2016, houve queda de 2,5%. No acumulado até setembro contra igual intervalo do exercício passado, a redução foi de 5,5%. Nos últimos 12 meses, a indústria acumula uma retração de 5,2% na sua força de trabalho. Fernandes explicou que, no ano passado, a indústria vinha apresentando sucessivas quedas de faturamento mês a mês, mas essas quedas não eram caracterizadas

ALISSON J. SILVA

Mesmo alcançando terceira alta consecutiva, setor registra queda de 3,4% em 12 meses

no nível de emprego. “O empresário mineiro estava tentando segurar pessoal, esperando uma retomada, porque demitir e recontratar tem um custo caro. Como a crise foi longa, não teve como segurar o emprego e, por isso, os indicadores de emprego neste ano estão piores que os de receita”, argumentou.

SERVIÇOS

Mesmo com redução de custos, setor apura queda e corta vagas em outubro São Paulo - O Índice de Gerente de Compras (PMI, na sigla em inglês) do setor de serviços do Brasil recuou para 48,8 pontos em outubro, de 50,7 pontos em setembro. Assim, o Índice Consolidado da produção do setor privado, que também considera a indústria, caiu de 51,1 pontos em setembro para 49,5 pontos em outubro. O PMI industrial avançou para 51,2 pontos no mês, de 50,9 pontos na leitura anterior. Ao ficar abaixo de 50 pontos, o indicador aponta contração da atividade, segundo a IHS Markit, responsável pelo índice. A instituição avalia que a queda do PMI de Serviços pode estar relacionada ao “otimismo contido” dos consumidores em meio às incertezas políticas e econômicas. A IHS Markit ainda destaca que a confiança dos empresários de serviços sobre os negócios daqui a um ano atingiu um recorde de baixa de 19 meses em outubro, considerando a incerteza política como uma

DIVULGAÇÃO

Depois de quatro meses de alta, volume de novos negócios recua

ameaça às expectativas de crescimento. O volume de novos negócios nas empresas de serviços diminuiu depois de quatro meses de crescimento, o que os entrevistados atribuíram a um ambiente competitivo, assim como a demanda fraca por parte do setor público e do privado. A IHS Markit ressalta ainda que os empresários reduziram o custo dos serviços prestados para tentar estimular a demanda pelo terceiro mês consecutivo

mesmo com o aumento dos preços de insumos, mas não foram bem-sucedidos. Diante desse cenário desfavorável, as empresas tiveram que cortar funcionários, reduzindo o nível de empregos pelo 32º mês seguido, enquanto a indústria conseguiu criar vagas pela primeira vez em dois anos em meio. Mesmo assim, a quantidade de encomendas pendentes no setor de serviços diminuiu, evidenciando o aumento da ociosidade. (AE)

Mesmo com números ruins neste ano, o presidente do Conselho de Política Econômica e Industrial da Fiemg observou que o nível de emprego do setor passa por um processo gradual de melhora, o que, segundo ele, pode ser apurado através do crescimento no indicador de setembro contra agosto (alta de 0,7%).

O indicador horas trabalhadas na produção da indústria mineira, que reflete a produtividade do trabalhador no chão de fábrica, fechou setembro com queda de 0,3% frente agosto e retração de 2,5% sobre o mesmo mês de 2016. No acumulado do ano até setembro na comparação com o mesmo período do

exercício passado, a baixa é de 5,5%. A massa salarial em setembro caiu 0,2% em relação a agosto, mas aumentou 0,8% em relação ao mesmo mês de 2016. Nos mesmos confrontos, o rendimento médio recuou 0,1%, mas cresceu 5,4%, respectivamente, com base nas informações do Index. Investimentos - A utilização da capacidade instalada do parque, cuja média histórica desde janeiro de 2003 é de 83,3%, fechou setembro em 78,2%, em dados dessasonalizados, praticamente estável em relação a agosto. No acumulado dos nove meses do ano, o índice foi de 78,1%, 0,9 ponto percentual abaixo do mesmo período de 2016 (79%). Para Fernandes, o índice de utilização da capacidade do parque abaixo da média histórica significa que, antes de investir em novos projetos ou ampliações, a indústria deve preencher a capacidade ociosa. Por isso, a projeção é de que os aportes do setor só ganhem força a partir de 2019.

AMÉRICA LATINA

Fórum Econômico Mundial buscará crescimento com bem-estar social São Paulo - A cidade de São Paulo vai sediar, no próximo ano, o Fórum Econômico Mundial para a América Latina (WEF), também conhecido como Mini Davos. O contrato para a realização do evento na capital foi assinado na tarde de ontem, no Palácio dos Bandeirantes, pelo ministro do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, Marcos Pereira; o governador de São Paulo, Geraldo Alckmin, o prefeito de São Paulo, João Doria, e a diretora do Fórum para a América Latina, Marisol Argueta de Barillas. É a segunda vez que São Paulo sedia o Fórum Econômico Mundial para a América Latina. A primeira ocorreu em 2006. A última vez que o Brasil sediou o evento foi em 2011, no Rio de Janeiro. O evento está marcado para os dias 13,14 e 15 de março, com o tema principal “América Latina num ponto de inflexão: formando uma nova narrativa”. Segundo Marisol Argueta, o evento deve contar com a participação de 750 líderes de todo o mundo nos setores privado e público e da sociedade civil. “Vamos estar em um momento de reflexão importante para a América Latina, quando oito países da região vão eleger os seus presidentes. E há a necessidade de encontrar novas fontes de crescimento econômico para levar bem-estar social para a população latino-

-americana”, disse. Durante a reunião para a assinatura do contrato, foram discutidos temas que deverão ser incluídos na programação do Fórum. Segundo Ana Paula Fava, chefe da Assessoria Especial para Assuntos Internacionais, a quarta Revolução Industrial será um dos assuntos que serão discutidos. Um grupo de trabalho será criado para coordenar e implementar os preparativos para o evento. “Gostaria de destacar, em relação ao Fórum, que nós já o sediamos em 2006. Foi um grande sucesso aqui em São Paulo e, a partir de 2006, esse encontro passou a ser anual”, disse o governador. “É um momento desafiador para o mundo inteiro com os avanços da ciência, da tecnologia, da quarta Revolução Industrial e seu impacto no emprego e novas relações de trabalho”, disse. “O evento está bem organizado do ponto de vista de conteúdo. Terá uma alta representação de chefes de estado latino-americanos e, talvez, até de outras nações, e com a participação expressiva de líderes empresariais brasileiros, latino-americanos e mundiais”, adiantou Doria. O Fórum Econômico Mundial é uma organização internacional sediada em Genebra, na Suíça. O Fórum ocorre anualmente na cidade suíça de Davos. A próxima edição será em janeiro de 2018. (ABr)


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ECONOMIA TÂNIA REGO / AGÊNCIA BRASIL

ÓLEO E GÁS

Petrobras anuncia o pré-pagamento de US$ 1,28 bi em dívidas com bancos Companhia renegociou débito de US$ 1,6 bi São Paulo - A Petrobras informou que realizou operações de pré-pagamento de dívida no valor de US$ 1,28 bilhão, fez renegociação de US$ 1,6 bilhão e contratou novo financiamento de US$ 300 milhões, com o banco Safra, tendo vencimento para 2023. O pré-pagamento foi do título de US$ 730 milhões com o JPMorgan, com vencimento original em 2018 e 2019. Foram feitas ainda operações com o HSBC de pré-pagamento de US$ 400 milhões e vencimento original em 2019, e financiamento renegociado de US$ 750 milhões com nova data para 2022 e 2023. No caso do Intesa Sanpaolo, o pré-pagamento foi de US$ 150 milhões, com vencimento origi-

nal em 2020, e US$ 850 milhões renegociados para 2022. “A Petrobras continuará avaliando novas oportunidades de pré-pagamento e de novos financiamentos, de acordo com a sua estratégia de gerenciamento de passivos, que visa à melhora do perfil de amortização, levando em consideração a meta de desalavancagem prevista em seu Plano de Negócios e Gestão 2017-2021”, diz em comunicado. Reajuste - O Grupo Executivo de Mercado e Preços (Gemp) da Petrobras decidiu ontem autorizar reajustes de 1,9% na gasolina e 2,3% para o diesel, uma vez que, para a gasolina, o limite superior de variação de 7% fixado pela

Petroleira anunciou ontem também um reajuste de 1,9% na gasolina e de 2,7% no diesel a partir de hoje

política de preços da companhia para decisões da área técnica foi atingido. O reajuste entra em vigor à zero hora desta terça-feira. Segundo a estatal, o reajuste foi causado principalmente pelo aumento das cotações dos produtos e do petróleo no mercado exterior, influenciado pela geopolítica internacional, assim como pela continuidade da política de contenção da oferta pela Organi-

zação dos Países Produtores de Petróleo (Opep). “Além disso, verificou-se uma depreciação do valor do real frente ao dólar”, diz. A avaliação dos representantes do Gemp é que a política de preços definida pela Petrobras tem sido capaz de garantir a “aderência dos preços praticados pela companhia às volatilidades dos mercados de derivados e ao câmbio”. Com os ajustes definidos nesta

segunda, a área de marketing e comercialização da Petrobras volta a contar com uma faixa de -7% a +7% para operar os movimentos de preços necessários ao longo do mês. Caso este limite seja novamente ultrapassado, o Gemp realizará novas reuniões ao longo do período. As reuniões de avaliação do Gemp são realizadas, no mínimo, uma vez por mês. (AE) ALISSON J. SILVA

Acionistas brasileiros processam a estatal Rio - Investidores da Petrobras que adquiriram ações no Brasil entraram na Justiça de São Paulo para pedir indenização por perdas com o esquema de corrupção revelado na Operação Lava Jato, da Polícia Federal. O processo é liderado pelo escritório de advocacia Almeida Advogados, que participou também da class action movida contra a Petrobras nos Estados Unidos. No Brasil, a ação corre na 6ª Vara do Foro Central de São Paulo e é assinada em conjunto com a Associação dos Investidores Minoritários (Aidmin). O advogado André de Almeida, do escritório de advocacia Almeida Advogados, quer estender para os acionistas brasileiros os mesmos benefícios que, acredita, irá conseguir para os investidores norte-americanos da estatal. Ele é Autor da class action nos EUA que deverá ser julgada até o final do ano, segundo Almeida Ontem, a Petrobras informou que a Corte Federal de

Apelações do Segundo Circuito (United States Court of Appeals for the Second Circuit) deferiu o pedido feito pela companhia de suspensão da class action, que permanecerá suspensa até que a Suprema Corte norte-americana decida se apreciará o recurso da Petrobras. “A Petrobras vai gastar e já está gastando bilhões de dólares para pagar os acionistas de lá (EUA), e até então não existia discussão judicial no Brasil para defender os minoritários”, disse Almeida ao Broadcast, serviço de notícias em tempo real do Grupo Estado. Ele argumenta que a Petrobras já começou a fechar acordos individuais com acionistas dos EUA e provisionou recursos para esses pagamentos. “A ideia é proteger o minoritário brasileiro para que eles também sejam ressarcidos”, explica. No Brasil, além dos acionistas minoritários que compram ações no mercado, a Petrobras possui milhares de acionistas

que participaram da operação de capitalização da empresa por meio do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS). A estimativa de indenização para os acionistas norte-americanos gira em torno dos US$ 7 bilhões, segundo Almeida, valor não confirmado pela companhia. O mesmo grupo, Aidmin, perdeu uma ação civil pública movida contra o empresário Eike Batista e acionou, com o mesmo instrumento, processo contra os irmãos Batista, da J&F Investimentos, ainda sem definição. Almeida, no entanto, está otimista coma ação civil pública contra a Petrobras. Ele afirma que a empresa foi agente da corrupção e não vítima, “por não seguir as mínimas regras de governança”, acusa o advogado. As perdas relativas à corrupção reveladas pela operação Lava Jato deram um prejuízo já reconhecido pela Petrobras de R$ 6,2 bilhões em desvios de obras. (AE)

Produção na cessão onerosa começa em 2018 São Paulo - A Petrobras deve começar no primeiro semestre de 2018 a produção comercial em áreas do contrato de cessão onerosa assinado com a União em 2010, que dá o direito de a companhia produzir até 5 bilhões de barris de óleo equivalente, informou a petroleira ontem. A empresa ressaltou, no entanto, que a região no pré-sal da Bacia de Santos pode ter excedentes ao volume estabelecido no contrato menores do que o apontado em uma projeção divulgada pela Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) na última sexta-feira. A ANP divulgou dados segundo os quais há uma maior probabilidade de as reservas excedentes na região da cessão onerosa somarem pelo menos cerca de 6 bilhões de barris de petróleo equivalente. “A Petrobras, baseando-se no grande volume de dados que adquiriu, construiu suas próprias estimativas dos volumes excedentes, cujos limites estatísticos superior e inferior são menores que aqueles divulgados pela

ANP”, informou a estatal. Com isso, a Petrobras disse que vai complementar essa avaliação através de uma opinião da consultoria DeGolyer and MacNaughton, que estará disponível em aproximadamente 30 dias. “A existência de volumes excedentes nas áreas sob Cessão Onerosa constitui oportunidade para ambas as partes, Governo e Petrobras, construírem um acordo relacionado ao ressarcimento à Petrobras no processo de Revisão do Contrato”, explicou. Segundo a companhia, a contratação da consultoria para avaliar as reservas excedentes visa “embasar uma eventual negociação”. Os dados da ANP tiveram como base laudo da Gaffney, Cline & Associates. A agência disse que a certificadora apontou 90% de chance de o excedente da cessão onerosa ter cerca de 6 bilhões de barris ou mais. Haveria, ainda, 10% de probabilidade de que a área tenha cerca de 15 bilhões de barris de óleo equivalente ou mais. O contrato de cessão onerosa

entre Petrobras e União, assinado em 2010, deu à Petrobras o direito de produzir até 5 bilhões de barris em áreas do pré-sal. A estatal pagou na época US$ 42,5 bilhões ao governo federal pelo direito de explorar a região, mas estava prevista uma renegociação do contrato no futuro, após a declaração de comercialidade das áreas. A Petrobras disse que, como resultado das atividades sob contrato da cessão onerosa, foram declaradas as comercialidades dos campos de Búzios, Sépia, Itapu, Sul de Lula, Sul de Sapinhoá, Norte e Sul de Berbigão, Norte e Sul de Sururu e Atapu. “O início da produção comercial se dará no primeiro semestre de 2018”, disse a companhia no comunicado. Segundo a Petrobras, após sete anos de atividades na região, com perfuração de mais de 50 poços e testes de produção de longa duração, “foi possível concluir que há volumes superiores aos 5 bilhões de barris equivalentes contratados originalmente.” (Reuters)

Mistura pode elevar a produção de biodiesel para 5,3 bi de litros em 2018

Governo federal pode antecipar aumento da mistura de biodiesel São Paulo - O governo levará à próxima reunião extraordinária do Conselho Nacional de Política Energética (CNPE), na próxima quinta-feira, a proposta de antecipar o aumento da mistura de biodiesel no diesel para 10% para março de 2018, afirmou ontem o secretário de Petróleo e Gás do Ministério de Minas e Energia, Márcio Félix. “A mensagem que trago aqui, em nome do ministro Fernando Coelho Filho, é de que levaremos na próxima reunião extraordinária do CNPE a proposta de antecipar o aumento da mistura de biodiesel no diesel de março de 2019 para março de 2018”, afirmou Félix, durante em evento da consultoria Datagro em São Paulo. Félix já havia afirmado em setembro que o governo, até o fim do ano, anteciparia o aumento da mistura, dos atuais 8% (B8) para 10% (B10). O tema agora será oficialmente levado para análise do CNPE, colegiado que reúne autoridades do governo federal relacionadas ao setor de energia. Cálculos das Associação Brasileira da Indústria de Óleos Vegetais (Abiove) mostram que, se a mistura passar para B10 em março, a produção de biodiesel poderia ir a 5,3 bilhões de litros em 2018, representando economia de US$ 3,2 bilhões com importação de diesel. Para 2017, a fabricação de biodiesel está estimada em 4,2 bilhões de litros. Em paralelo, Félix comentou que o ministro Fernando Coelho Filho participou nesta segunda-feira de reunião com o presidente Michel Temer que teve como um dos temas o RenovaBio, programa de incentivo aos biocombustíveis atualmente em discussão no governo. Lei – O governo tende a enviar o RenovaBio ao Congresso Nacional como um projeto de lei (PL), e não mais como medida provisória (MP), em uma mudança de estratégia que visa garantir a aprovação do

programa de estímulo à produção de biocombustíveis, disse à Reuters uma fonte com conhecimento direto do assunto. Segundo a fonte, há uma fila de MPs para ser discutida pelos parlamentares, e uma direcionada exclusivamente ao RenovaBio correria o risco de não ser analisada e mesmo aprovada até meados do próximo ano, quando alguns ministros devem a deixar seus cargos para disputar as eleições. Além disso, uma MP passaria a imagem de “imposição” do governo sobre o Congresso Nacional, algo que o presidente Michel Temer quer evitar neste momento, de olho na aprovação de outras medidas macroeconômicas e na manutenção de sua base aliada. Enquanto uma MP tem validade logo após seu envio, com um prazo para ser discutida no Congresso Nacional, um projeto de lei precisa ser analisado e validado pelos deputados e senadores após toda uma tramitação, o que pode atrasar a implementação do programa aguardado pela indústria de biocombustíveis. Conforme a fonte, que pediu para ficar no anonimato, há a possibilidade de a minuta do projeto de lei ser direcionada ao Congresso Nacional ainda nesta semana. Lançado em dezembro do ano passado, o RenovaBio é um programa do governo federal para expansão dos biocombustíveis no Brasil, incluindo metas de uso desses produtos e negociações de créditos de descarbonização (CBios), semelhante ao modelo utilizado nos Estados Unidos. O programa foi à consulta pública no primeiro trimestre de 2017, teve suas diretrizes aprovadas pelo Conselho Nacional de Política Energética (CNPE) em junho e depois foi enviado à Casa Civil para formatação como MP ou PL, algo que ainda não foi concluído. (Reuters)


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ECONOMIA DIVULGAÇÃO

ENERGIA

Cemig anuncia plano para melhorar estrutura de capital Queda da Selic e revisão tarifária devem reduzir despesas e elevar caixa São Paulo - A Companhia Energética de Minas Gerais (Cemig) publicou ontem esclarecimento sobre a situação financeira da companhia. No documento, a empresa diz que vem trabalhando na execução de seu plano para melhorar sua estrutura de capital, aumentar a geração de caixa operacional e diversificar as fontes de financiamento. Para isso, lista algumas medidas, como o reperfilamento da dívida com os principais bancos credores no valor de R$ 4 bilhões, com prazo aproximado de cinco anos e até um ano e meio de carência, ação já aprovada pela governança da companhia. A empresa de energia também cita a captação de dívida no exterior em montante próximo de US$ 1 bilhão; aumento de capital através

de subscrição de ações de R$ 1,3 bilhão; encaminhamento da solução da Light através da venda de ações fora do bloco de controle de empresa carioca; e o Programa de Desinvestimento. Ainda segundo a nota, a companhia conta com vários processos de alienação em andamento dentre os quais destacamos os processos para a venda de suas participações na Santo Antonio Energia, Light e Renova. Esses processos encontram-se dentro do prazo considerado adequado para alienação de empresas desse porte em operações de M&A (fusão e aquisição). Ainda segundo o comunicado, a Cemig tem buscado eficiência operacional. A empresa diz que os Programas de Demissão Voluntária, implementados entre os anos de 2016 e 2017, contaram

com a adesão de 1.948 empregados, o que representa uma redução de custos de aproximadamente R$ 450 milhões por ano. “Destacamos ainda que a queda da Selic tem contribuído substancialmente para a redução das despesas financeiras da companhia. Adicionalmente, a demonstração da força econômica da empresa e da sua capacidade de geração de caixa fica evidenciada com o pagamento de dívida em cerca de R$ 1 bilhão em 2017”, informou a Cemig, concluindo que “a revisão tarifária periódica prevista para maio de 2018 também contribuirá para o aumento de geração de caixa da companhia”.

Oficial da União (DOU) de ontem aviso de homologação e adjudicação do leilão das Usinas São Simão, Jaguara, Miranda e Volta Grande, cujas concessões pertenciam à Companhia Energética de Minas Gerais (Cemig). O aviso ratifica os vencedores da concorrência: a chinesa Spic Pacific Energy levou São Simão; a franco-belga Engie Brasil Minas Geração ficou com Miranda e Jaguara; e a italiana Enel Brasil arrematou Volta Grande. As quatro hidrelétricas foram leiloadas no dia 27 de setembro e renderam uma arrecadação em outorgas de R$ 12,13 bilhões ao governo federal, resultado 9,73% maior que o valor mínimo Homologação - A Agência estabelecido. O recurso deveNacional de Energia Elétrica rá entrar nos cofres da União (Aneel) publicou no Diário até 30 de novembro. (AE) A companhia destaca processos de venda em particiações

ELETROBRAS

Proposta de privatização irá ao Congresso via PL Brasília - O presidente Michel Temer decidiu ontem que a proposta de privatização da Eletrobras será enviada ao Congresso via projeto de lei, como queria o presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ). Em reunião no Palácio do Planalto com os ministros Fernando Coelho (Minas e Energia) e Eliseu Padilha (Casa Civil), Temer acertou que o projeto de lei será encaminhado ainda nesta semana para o aval dos parlamentares e, segundo participantes do encontro, deve ser votado em regime de urgência. Durante a reunião, o presidente também discutiu sobre recursos para abater em cargos setoriais, mas os montantes ainda não foram fechados. O governo estima que deve conseguir cerca de R$ 12 bilhões com a privatização da Eletrobras. Maia havia se reunido com o ministro Antonio Imbassahy (Secretaria de Governo) na semana passada e acertado com ele que a proposta de privatização da estatal não seria feita via medida provisória, que tem vigência imediata, enquanto um projeto de lei precisa de aval do Congresso. Essa proposta, assim como as medidas de ajuste fiscal, são o palco da disputa entre Temer e Maia para protagonizar a condução

da agenda econômica do País até 2018. O governo decidiu enviar via MP as propostas de adiamento do reajuste dos servidores, o aumento da contribuição previdenciária deles e a taxação de fundos de investimento exclusivo, o que irritou o presidente da Câmara. A privatização da Eletrobras via PL, portanto, foi uma espécie de gesto a Temer na direção de Maia. O presidente sabe que precisa da articulação do deputado para fazer avançar sua pauta legislativa.

Golden share - A União manterá poder de veto em alguns assuntos estratégicos na Eletrobras mesmo após a privatização da companhia, por meio de uma “golden share” na empresa, segundo decisão tomada ontem, na reunião do presidente Michel Temer com autoridades para discutir a desestatização. A informação foi confirmada pelo presidente-executivo da Eletrobras, Wilson Ferreira Jr. Também foi decidido que o governo não irá vender diretamente suas ações na elétrica, mas sim diluir sua participação por meio da emissão de novos papéis pela companhia, acrescentou a fonte, que garantiu que não haverá impacto nas tarifas de energia em meio ao processo.

“(Vai ter) Golden share e diluição de capital. A União vai aumentar seu patrimônio. O consumidor vai pagar menos”, disse a fonte, que falou sob a condição de anonimato. A decisão pela manutenção de uma “golden share” na companhia foi uma vitória do ministro de Minas e Energia, Fernando Coelho Filho, contra a equipe econômica. O ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, defendia que a privatização teria maior chance de sucesso sem o mecanismo. Segundo uma outra fonte, houve uma decisão também para que a União fique com menos de 40% das ações da empresa após a desestatização, como afirmou ontem o ministro do Planejamento, Dyogo Oliveira, a empresários na Espanha. Recursos - De acordo com uma das fontes, a minuta do projeto de lei que trará o modelo de privatização já está pronta, mas o governo ainda tenta definir alguns detalhes. Ainda está em debate a destinação específica dos recursos que devem entrar para o Tesouro por meio da privatização. A ideia é que a Eletrobras emita novas ações e utilize a arrecadação com o processo para pagar à União um bônus em troca de melhores condições para

Estatal planeja emitir novas ações São Paulo - A estatal Eletrobras deverá emitir novas ações no Brasil e no exterior em meio ao processo de privatização da companhia planejado pelo governo federal para acontecer até o final do primeiro semestre de 2018, disse o presidente da companhia, Wilson Ferreira Jr., em vídeo divulgado ontem. Os recursos da emissão de ações deverão ser utilizados pela Eletrobras no pagamento de um bônus ao governo para uma mudança no regime de venda da produção das hidrelétricas mais antigas da companhia, para condições mais vantajosas, em um processo que vem sendo chamado de “descotização”. Em um vídeo na página do Ministério de Minas e Energia no Facebook, Ferreira disse que a Eletrobras não teria como pagar esse bônus ao Tesouro se

não fosse a oferta de novas ações, que ao mesmo tempo deverá diluir o governo federal a uma fatia minoritária na empresa. “A Eletrobras não dispõe de recursos para participar da ‹descotização’... a democratização do capital da Eletrobras, através da emissão de novas ações no mercado brasileiro, americano e europeu... vai permitir à Eletrobras obter os recursos necessários para fazer frente a esse investimento na descotização”, disse o executivo. O Ministério de Minas e Energia, inclusive, anunciou ontem o lançamento da campanha #PorUmaNovaEletrobras, em defesa da privatização, que tem sido alvo de críticas principalmente por sindicatos de trabalhadores da estatal. (Reuters)

a venda da energia de suas hidrelétricas. Um dos pontos definidos é que parte dos recursos gerados com a privatização será utilizada para obras de revitalização do Rio São Francisco.

Um outro percentual, disse a fonte, será usado para diminuição de encargos do setor elétrico que pesam sobre as tarifas. Uma terceira parte irá para o caixa do governo, para ajudar no abate do déficit fiscal, disse

a fonte, ressaltando que os percentuais específicos para cada destinação ainda estão em discussão. “Agora indo como projeto de lei também aumentam as chances de isso ser mudado”, disse a fonte. (FP e Reuters)


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ECONOMIA BLACK FRIDAY

Consumidor de BH pensa gastar R$ 169,93 Estudo mostra que tíquete médio da data é dos melhores e que 28,4% comprarão R$ 500 ou mais ANA AMÉLIA HAMDAN

Considerada uma das datas mais importantes para o comércio, a Black Friday acontece no último fim de semana deste mês, abrindo a temporada de compras do período natalino. E, segundo pesquisa realizada pela Câmara de Dirigentes Lojistas de Belo Horizonte (CDL-BH), os consumidores da capital mineira pretendem gastar, em média, R$ 169,93 por produto. Esse valor está bem acima de outras datas comemorativas do ano. Nos dias das Mães e dos Pais, por exemplo, o tíquete médio ficou em cerca de R$ 107. O estudo apontou ainda que a maior parte dos consumidores – 28,4% – vai gastar R$ 500 ou mais. Economista da CDL-BH, Ana Paula Bastos explica que o tíquete médio na Black Friday é mais elevado devido à característica da compra: muitas pessoas aproveitam as promoções para adquirir produtos como eletrônicos e móveis, de maior valor agregado. “Tem muita gente que economiza para gastar agora, aproveitando os preços melhores para pagar à vista ou dar uma entrada maior”, explica. A pesquisa da CDL-BH trouxe um dado surpreendente: A Black Friday é um fenômeno que nasceu na internet. Entretanto, a maior parte dos consumidores de Belo Horizonte disse preferir fazer suas compras em lojas físicas. Dos entrevistados, 41,4% falaram que vão comprar em comércios de rua e 33% vão comprar em shoppings. A internet foi citada por 25,6%.

Segundo Ana Paula Bastos, o dado mostra que o varejo tradicional acertou ao aderir ao movimento. “É uma oportunidade para os consumidores e para os lojistas, que podem atrair as pessoas para dentro de suas lojas”, aponta. Por outro lado, a pesquisa mostra o consumidor ainda cauteloso. Do total de entrevistados, 52,3% contaram que não vão aderir à Black Friday, principalmente por três motivos: 48,4% não veem vantagem nos descontos, 26,3% afirmaram que precisam cortar gastos e 24,2% alegaram falta de dinheiro. Já entre os 47,7% que afirmaram que vão consumir, a maior parte – 38,9% – se disse motivada por promoções e descontos melhores. Ana Paula Bastos ressalta que o cenário econômico atual deste ano é melhor que o de igual período de 2016. Contribuem para isso inflação controlada, queda nos juros, melhora nos índices de desemprego e redução da inadimplência, fatores que levam ao aumento da renda em circulação. Mas, segundo ela, como o nível de desemprego se mantém alto, o consumidor continua mostrando cautela. A pesquisa apontou o perfil das pessoas que estão dispostas a gastar na Black Friday: são principalmente mulheres, aqueles das classes A/B, e os jovens adultos com idade entre 25 e 34 anos. Na avaliação por sexo, o índice de mulheres que revelou que vai consumir ficou em 53,7%, enquanto o de homens foi de 40,7%. Quanto à classe social, os que responderam positivamente quando perguntados

ROVENA ROSA/ABr

se vão fazer compras foram 69,2% nas classes A/B; 43,5% nas classes C/D e 55,3% na classe E. Quanto à faixa etária, a pesquisa apontou que, entre os jovens, 48,5% responderam que vão consumir. Entre os jovens adultos, o percentual foi de 53,2%; entre adultos, de 45,9%; entre idosos, de 16,7%. A grande maioria – 84,8% – afirmou que não vai usar recursos extras para gastar na Black Friday. Dos 15,2% que responderam que vão usar recursos extras, 71,4% vão aplicar o 13º salário. Ainda de acordo com a pesquisa, a maioria dos consumidores – 49,5% – pretende pagar suas compras parcelando no cartão de crédito.

Produtos preferidos - Os principais produtos na preferência dos consumidores Maior parte dos consumidores de BH prefere comprar em lojas físicas na Black Friday são roupas (28,7%); eletrônicos, como videogames, tablets, celulares, computadores (13,9%); calçados (13%); eletrodomésticos (10,2%); São Paulo - O portal BlackFriday.com. eletrodomésticos (35%); TV e vídeo perfumes e cosméticos br, idealizador do evento de desconto (33%); produtos de informática e tablets (9,3%). no e-commerce brasileiro, estima que a (26%); eletroportáteis (19%); móveis e De acordo com a pesquisa, 63,1% dos entrevistaarrecadação deste ano será de R$ 2,2 decoração (19%); moda (17%); beleza dos responderam que vão bilhões, número recorde. Isso representa (12%); games (15%); e viagens (13%). comprar até três itens. O um crescimento de 19% em relação ao levantamento apontou que ano anterior. A Black Friday chegou à Critérios - Os internautas também in24,2% responderam ainda constatação após realizar um questio- dicaram critérios que usam na hora de não saber quantos produnário on-line com 1.800 internautas no comprar on-line. São eles: preço (92%), tos vai adquirir. Para Ana mês de outubro. confiança na loja (63%), custo do frete Paula, com a proximidade Dos entrevistados, 59% têm intenção (41%), marca (33%) e oportunidade da promoção e com o pagade gastar mais de R$ 1 mil. As compras (32%). mento da primeira parcela De acordo com a pesquisa, 66% dos de mais de R$ 500 aparecem em segundo 13º salário, a chance de do lugar, com 23%. Já 13% pretendem consumidores afirmam que parcelaram as pessoas ampliarem suas comprar produtos a partir de R$ 50. As suas compras no ano passado. “Esse compras é grande. principais formas de pagamentos serão dado reflete o ano difícil que foi 2016. A Black Friday está maro cartão de crédito (72%) e o boleto No entanto, já estamos observando uma cada para ocorrer no dia bancário (19%). melhora”, destaca em nota o diretor da 24, sendo que a primeira Os celulares e smartphones aparecem Black Friday, Ricardo Bove. parcela do 13º salário deve A Black Friday está prevista para o no topo da lista de intenções de comser paga a boa parte dos pra, com 48%. Em sequência, estão os dia 24 de novembro. (AE) trabalhadores até 30 de novembro.

Portal estima arrecadar R$ 2,2 bilhões

CRÉDITO

MCMV

Inadimplência recua 7,1% na Capital Governo anuncia 54.089 unidades para no acumulado de janeiro a setembro famílias com renda de até R$ 1,8 mil ANA AMÉLIA HAMDAN

A inadimplência em Belo Horizonte registrou queda de 7,1% no acumulado dos nove primeiros meses do ano – janeiro a setembro –, segundo levantamento da Boa Vista Serviço Central de Proteção ao Crédito (SCPC). No comparativo de setembro com igual mês do ano passado, a redução é mais acentuada e chega a 9,1%. Já na passagem de agosto para setembro, houve recuo de 1,9%. Economista da Boa Vista SCPC, Yan Cattani explica que o indicativo de redução das dívidas em atraso é positivo. Entretanto, não vem acompanhado da recuperação de crédito, o que ainda demonstra atividade econômica em baixa. Na capital mineira, a recuperação de crédito teve queda de 3,4% no acumulado de janeiro a setembro. No comparativo entre setembro e igual mês do ano passado, a retração chega a 22,5%. Já na relação setembro2017/ agosto 2017, a redução foi de 3,3%. Segundo Cattani, o cenário ideal é a queda na inadimplência acompanhada do aumento na recuperação do crédito. “Ainda temos números de inadimplência distantes de números de

recuperação de crédito”, avaliou o economista. Os registros de inadimplência mostram o fluxo de entrada na base do SCPC. Já a recuperação do crédito tem o efeito contrário, ou seja, o consumidor quita as dívidas em atraso e tem o nome excluído da base do serviço. Segundo o economista, o principal ponto de atenção é que esse cenário indica que a renda ainda não foi suficiente para impactar positivamente na recuperação do crédito. Ele pondera, no entanto, que há tendência de melhora, com previsão de que no ano que vem os índices de inadimplência e recuperação de crédito se aproximem e cheguem a um patamar neutro. Minas - A inadimplência em Minas registrou queda de 6,9% no acumulado do ano (janeiro a setembro). A retração no comparativo entre setembro de 2017 com igual mês do ano passado foi de 8,6%. O decréscimo foi de 1,7% em setembro no comparativo com agosto. No Estado, a recuperação de crédito avançou 14,9% no acumulado do ano (janeiro a setembro), mas apresentou recuo de 28,1% no comparativo setembro 2016/setembro 2017. Em setembro, na comparação com agosto,

houve recuo de 3,2%. Os índices de inadimplência e recuperação de crédito do Sudeste já estão mais próximos do ponto de neutralidade, segundo o levantamento da Boa Vista SCPC. Na região, a inadimplência mostrou os seguintes recuos: de 2,1% no acumulado do ano; de 3,9% no comparativo setembro 2017/ setembro 2016; e de 0,8% na passagem de agosto para setembro. A recuperação de crédito também mostrou recuo, mas menos significativos. As retrações foram de 1,8% no acumulado de janeiro a setembro; de 1,8% na relação setembro 2017/ setembro 2016 e de 0,7% na passagem de agosto para setembro. Ainda de acordo com a Boa Vista SCPC, no Brasil, a queda na inadimplência no acumulado dos nove primeiros meses do ano foi de 1,5%, enquanto a retração no comparativo setembro 2017/setembro 2016 foi de 2,6%. Em setembro, na comparação com agosto, houve decréscimo de 0,9%. No País, a recuperação do crédito teve recuo de 1,9% no acumulado do ano. Em setembro deste ano, no comparativo com igual mês do ano passado, o recuo foi de 3%. Já em setembro, em relação a agosto, a redução foi de 0,6%.

Brasília - O governo anunciou ontem a contratação de 54.089 unidades do programa Minha casa, minha vida (MCMV) para famílias com renda de até R$ 1.800 mensais, que se enquadram na Faixa 1 do programa. O investimento previsto é de R$ 6,31 bilhões, se consideradas as demais unidades já autorizadas neste ano. No total, são 79.753. Essas unidades habitacionais, que custam em média R$ 80.000,00, são praticamente doadas. O governo subsidia 95% do valor. Se consideradas também as 12.551 habitações que estão em construção para alojar famílias deslocadas por obras de saneamento e mobilidade urbana do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), a Faixa 1 chega a um total de 92.304 unidades Nos próximos dias, o Ministério das Cidades espera anunciar a contratação de outras 70.000 unidades, chegando perto da meta de 170.000 fixada para este ano. A conclusão dessas obras, porém, depende da manutenção dos recursos previstos para o programa na proposta do Orçamento de 208 enviado na semana passada ao Congresso Nacional. Estão previstos R$ 5 bilhões, e a expectativa do ministro das Cidades, Bruno Araújo,

é que os recursos sejam elevados pelos parlamentares por meio de emendas. No entanto, com as restrições impostas pelo teto para o aumento dos gastos públicos e pelo crescimento de itens de despesas obrigatórias como Previdência e pessoal, a disputa por verbas será dura e alguns programas de governo poderão ficar com menos dinheiro que o inicialmente previsto. O ministro, porém, não acredita que os parlamentares retirem recursos do programa. “Diminuir, eles não vão”, disse. Araújo apontou que, ao longo de 2016, concentrou-se em organizar o estoque de unidades contratadas pelo governo anterior em 2013 e 2014, que ultrapassaram as 530.000. “Passado o segundo turno, o programa praticamente foi ao colapso”, afirmou. Em 2015 foram autorizadas apenas 1.100 unidades. Em 2016, foram 3.974 unidades apenas, sendo que até maio o saldo era zero. “Encontramos 70.000 unidades paradas”, contou o ministro. Dessas, 45.215 foram retomadas, pois dependiam apenas de regularização de pagamentos. As demais ainda estão paralisadas porque envolvem problemas mais complexos, como a quebra

ou desistência da construtora e problemas técnicos nos empreendimentos. Falta de dinheiro - Ele avalia que as unidades anunciadas ontem não padecerão do mesmo problema de falta de dinheiro porque foram objeto de planejamento. “Não contratamos nada sem os recursos garantidos”, afirmou. A garantia, no caso, é a previsão de recursos no Orçamento. No entanto, não tem sido raro a área econômica bloquear parte das verbas para compensar frustrações na arrecadação. É o que ocorre este ano, por exemplo. Se tudo correr como o programado, até o fim do governo de Michel Temer serão entregues perto de 500.000 unidades do MCMV. Na Faixa 1, serão 130.000 unidades. Segundo Araújo, as 54.089 unidades deverão entrar em construção ao longo de 2018 e gerarão 140 mil empregos. Nessa leva, deverão ser contratadas 192 construtoras. A estimativa do governo é que 320.000 pessoas serão beneficiadas. As unidades estão em 337 municípios. Desses, 205 têm menos de 50.000 habitantes e não eram anteriormente atendidos pelo programa. (AE)


BELO HORIZONTE, TERÇA-FEIRA, 7 DE NOVEMBRO DE 2017

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ECONOMIA CONJUNTURA

Energia impulsiona a inflação em BH IPCA da capital mineira apresentou variação positiva de 0,29% em outubro, aponta o Ipead PIXABAY/DIVULGAÇÃO

GABRIELA PEDROSO

O aumento do custo da energia elétrica em outubro pesou no orçamento do belo-horizontino. No último mês, a conta de luz mais cara contribuiu para puxar para cima o Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) da Capital, que fechou com variação positiva de 0,29%. A alta do indicador foi a quarta seguida em 2017. O dado foi divulgado ontem pela Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas, Administrativas e Contábeis de Minas Gerais (Ipead), da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG). Com as chuvas abaixo da média em setembro, a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) adotou em outubro a bandeira tarifária das contas de luz vermelha, patamar 2. O resultado foi uma cobrança extra ao consumidor de R$ 3,50 a cada 100 quilowatt-hora (kWh) utilizados. Assim, a tarifa de energia elétrica residencial em Belo Horizonte encerrou outubro com preço 4,76% maior. Dentre os cinco produtos que mais contribuíram para a inflação na Capital apareceram ainda, respectivamente, passagem aérea (+37,9%), condomínio residencial (+1,08%), conserto de automóvel (+3,46%) e ingresso para jogo (+25,87%). Na análise dos 11 itens agregados, o grupo dos

Tarifa da energia elétrica residencial em Belo Horizonte fechou outubro com uma alta de 4,76% por conta da bandeira vermelha

produtos administrados que inclui despesas com transporte, comunicação, energia, combustíveis, água e IPTU – teve alta de 0,97% e foi o que mais impactou no IPCA de outubro. Em seguida, vieram vestuário e complementos (1,36%) e saúde e cuidados pessoais (1,12%). A coordenadora de pesquisa e desenvolvimento da Fundação Ipead, Thaize Vieira Martins Moreira, pondera que apesar de ser o quarto mês consecutivo de inflação, os indicadores anuais mostram um cenário

CONTAS PÚBLICAS

Subsídios concedidos pela União somam R$ 3,5 tri em 13 anos Brasília - Os subsídios concedidos pela União na forma de renúncias tributárias ou taxas de juros mais baixas do que as de mercado totalizaram R$ 3,5 trilhões entre 2003 e 2016. Ao longo desse período, a participação desses estímulos no Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro passou de 3% para 6,2%. Essa é a conclusão de um estudo divulgado ontem pela Secretaria de Acompanhamento Econômico, do Ministério da Fazenda. “Sob a ótica da despesa, os subsídios vinculados ao BNDES e ao Fies [Fundo de Financiamento Estudantil] contribuíram preponderantemente para esse crescimento; e, sob a ótica da receita, o Simples Nacional, as desonerações da cesta básica e da folha de salários”, avalia trecho do estudo. De acordo com o relatório, do total concedido na forma de subsídios entre 2003 e 2016, R$ 2,6 trilhões foram gastos tributários, ou desonerações, e R$ 900 bilhões foram concedidos através dos chamados benefícios financeiros e creditícios (que incluem empréstimos da União ao BNDES e programas como o Minha Casa, Minha Vida). Quando a avaliação dos subsídios é feita por setor, a conclusão do levantamento é que o maior peso veio da agricultura. “Na descrição setorial, a agricultura, ante a sua participação no PIB, foi a mais beneficiada, tanto na modalidade de benefícios fi-

nanceiros e creditícios quanto na de gastos tributários. Cabe destacar, ainda, a alta participação dos subsídios vinculados ao BNDES e ao Simples Nacional em todos os setores.” Redução - A equipe econômica é favorável à rápida redução desses estímulos. A avaliação no governo é que muitos desses programas são ineficientes em termos de geração de emprego e investimentos e se tornaram dispensáveis, num momento de preocupação com o equilíbrio das contas públicas. A mudança na taxa de juros do BNDES, que a partir de janeiro passará gradualmente a acompanhar as taxas de mercado, é um passo nessa direção, assim como a reoneração da folha de pagamento de determinados setores. Além disso, o ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, já afirmou que a tendência é não renovar as desonerações que forem perdendo validade. “A divulgação deste relatório é uma etapa inicial para avaliar se os subsídios são efetivos para a consecução dos objetivos de política pública delineados”, afirma o levantamento. “É importante destacar que justamente no intuito de dar efetividade e prover maior transparência a essa despesa, o governo federal vem tomando medidas importantes de modificação de programas e regras de concessão de subsídios”. (FP)

mais favorável ao município. “Como resultado geral, a inflação no acumulado do ano e nos últimos 12 meses ainda está dentro da meta, abaixo até do centro, que é de 4,5%. Temos um resultado de inflação para 2017 bem mais baixo do que os anos anteriores”, analisa Thaize Moreira. De janeiro a outubro, o IPCA na Capital aponta variação positiva de 3,19%; nos últimos 12 meses, o indicador está em 3,85%.

em Belo Horizonte, que foi 0,99% maior em outubro. De acordo com o levantamento da entidade, no último mês, o gasto médio de um trabalhador adulto com alimentação no município foi de R$ 384,15, o equivalente a 41% do salário mínimo (R$ 937). Entre os produtos que compõem a cesta básica, os que apresentaram as maiores elevações foram a batata-inglesa (20,97%), a manteiga (7,77%) e a banana-caturra Cesta básica - Em outra (3,28%). Apesar da alta na pesquisa, a Fundação me- base mensal, em 2017 a cesta diu o custo da cesta básica acumula recuo de 7,47% e

nos últimos 12 meses retraiu 12,69%. “O que chama a atenção é que, no ano, a cesta básica está em queda forte. Em outubro de 2017, ela custou R$ 384,15 contra uma cesta de R$ 439,99 em igual período de 2016”, destaca a coordenadora de pesquisa e desenvolvimento. Ainda em outubro, a entidade mapeou as taxas de juros praticadas no mercado na Capital. No estudo, a Fundação Ipead identificou que a maioria das tarifas médias praticadas em empréstimos para pessoa física diminuiu.

Consumidor deve usar 13º para compras O comércio de Belo Horizonte pode esperar por um Natal mais aquecido em 2017. Em outubro, a Fundação Ipead ouviu os consumidores sobre o destino do 13º salário neste ano e 12,04% dos entrevistados responderam que vão utilizá-lo para compras de presentes na data. A resposta foi a terceira mais citada, superando o desempenho de 2016, quando ocupou o sétimo lugar, com a preferência de apenas 4,72% dos moradores da Capital. “Observamos aqui uma mudança na postura do consumidor, apesar de que pagar as dívidas e poupar ainda aparecem nos primeiros lugares entre as opções dos entrevistados”, afirma a coordenadora de pesquisa e desenvolvimento da Fundação Ipead, Thaize Vieira Martins Moreira. Do total de consumidores ouvidos, 25% informaram que o principal destino do benefício será o pagamento de contas atrasadas e das dívidas. Na segunda colocação, 23,15% dos belo-horizontinos afirmaram que pouparão o 13º salário para outros fins. Em outubro, o Índice de Confiança do Consumidor no município atingiu a marca de 36,32 pontos. Apesar do crescimento de 3,27% frente a setembro, o indicador ainda mostra pessimismo por parte dos belo-horizontinos. (GP)

AVIAÇÃO

Demanda avança 5,7% em setembro São Paulo - O tráfego aéreo de passageiros (RPK) avançou 5,7% em setembro ante igual mês do ano passado, a menor taxa de crescimento nesta base de comparação verificada desde fevereiro, informou a Associação Internacional de Transporte Aéreo (Iata, na sigla em inglês). O desempenho do período foi fortemente afetado pela ocorrência dos furacões Irma e Maria, embora a tendência de alta do fluxo já viesse diminuindo, explica a entidade. Ainda na comparação com setembro de 2016, a oferta (ASK) aumentou 5,3%, enquanto a taxa de aproveitamento dos voos subiu 0,3 ponto percentual, para 81,6%, nível recorde

para o mês de setembro. “As condições econômicas globais têm sustentado a crescente demanda de passageiros, mas, com custos mais altos com insumos, o estímulo à demanda via tarifas mais baixas enfraqueceu, sugerindo tendência moderada de crescimento do indicador”, diz o CEO da Iata, Alexandre de Juniac, em nota. No recorte da América Latina, o desempenho das aéreas também foi afetado pelos furacões, com um aumento de 8,5% do tráfego de passageiros, ante setembro de 2016. Com a oferta também crescendo à taxa de 8,5%, a taxa de aproveitamento se manteve em 82,2%, a segundo maior entre as regiões, diz a Iata.

Na semana passada, a entidade divulgou que a demanda mundial por transporte aéreo de cargas aumentou 9,2% em setembro, ante igual período de 2016. De acordo com a Iata, o resultado significou o menor ritmo de alta nos últimos cinco meses, mas se mostrou bem acima da taxa média de crescimento observada nos últimos cinco anos, de 4,4%. Na América Latina, a demanda por frete aéreo de carga mostrou aumento de 7,6% em setembro, enquanto a capacidade subiu 5,9%, ambas as comparações na base anual.

6,4% em setembro, ante igual período do ano passado, de acordo com os últimos dados divulgados pela Agência Nacional de Aviação Civil (Anac). Já a oferta de assentos (ASK) aumentou 2,7% na mesma base de comparação No acumulado dos primeiros nove meses de 2017, a demanda aérea avançou 2,2%, enquanto a oferta expandiu 0,9%, se comparadas ao verificado no mesmo período do ano passado. A Gol e a Latam permaneceram na liderança no mercado doméstico em setembro, com 35,6% e 33,2%, respectivamente, da demanda mensal. A Azul alcançou Anac – No Brasil, a deman- participação de 17,6% no da por transporte aéreo período, enquanto a Avianca doméstico (RPK) cresceu respondeu por 13,1%. (AE) DIVULGAÇÃO

Oferta global de voos cresceu 5,3% em setembro na comparação com o mesmo intervalo do ano passado, segundo a Iata


BELO HORIZONTE, TERÇA-FEIRA, 7 DE NOVEMBRO DE 2017

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INTERNACIONAL REUTERS / DENIS BALIBOUSE

UNIĂƒO EUROPEIA

JAPĂƒO

Ministros podem criar lista negra de paraĂ­sos ďŹ scais

Presidente do BC vĂŞ economia fortalecida

Evasão fiscal preocupa bloco Bruxelas - Ministros das Finanças da União Europeia debaterão hoje a criação de uma lista negra de paraísos fiscais de todo o mundo, informaram autoridades do bloco, depois que documentos vazados de um escritório de advocacia expuseram novos casos de evasão fiscal de grande repercussão. A decisão de incluir o tema na pauta da reunião mensal veio após a publicação, feita no fim da semana em vårios veículos de mídia, dos chamados Paradise Papers, um acervo de documentos financeiros vazados em sua maioria do escritório de advocacia Appleby que expôs negociaçþes de figuras públicas de destaque com paraísos fiscais. Países da UE passaram

meses planejando chegar a um acordo a respeito de uma lista negra de paraísos fiscais atÊ o fim deste ano, e as novas revelaçþes precipitaram uma discussão do tema, segundo autoridades da UE. Na esteira das revelaçþes iniciais de evasão fiscal generalizada, como os chamados Panama Papers ou Luxembourg Leaks, a UE debateu vårias medidas para reprimir a sonegação de impostos, incluindo uma lista de paraísos fiscais de todo o bloco elaborada para desestimular o redirecionamento de lucros obtidos na UE a países com pouca ou nenhuma taxação, como Panamå ou Bermuda. Atualmente, cada país da UE tem sua própria lista de jurisdiçþes vistas como

Ministros de Finanças da União Europeia discutem os chamados Paradise Papers

menos cooperativas em questþes fiscais. Os critÊrios para se definir um paraíso fiscal variam muito entre estados do bloco, e alguns não incluem nenhuma jurisdição em suas listas negras nacionais. Sançþes - Acredita-se que uma lista negra da UE teria mais peso. As jurisdiçþes incluídas nessa lista poderiam ser sujeitas a sançþes se não cooperarem. Ainda não existem de-

talhes sobre o tipo de sançþes a serem debatidas, mas estar na lista negra por si só poderia desestimular indivíduos e empresas a colocarem dinheiro nessas jurisdiçþes. Algumas naçþes da UE continuam cÊticas a respeito da lista e estão elas mesmas sob escrutínio devido a uma suposta competição fiscal injusta. Estados menores do bloco, como Luxemburgo, Malta e Irlanda, atraem empre-

sas com taxas corporativas mais baixas. Algumas foram sancionadas devido a acordos com multinacionais que reduziram seus pagamentos de impostos, diminuindo seus lucros em outros paĂ­ses da UE. Para vencer a resistĂŞncia, a lista negra proposta para a UE sĂł se aplicaria a paĂ­ses de fora da uniĂŁo, e estados que nĂŁo cobram taxas corporativas nĂŁo seriam considerados paraĂ­sos fiscais automaticamente. (Reuters)

EUA

Fundo chinĂŞs planeja investir US$ 5 bi no paĂ­s Pequim - O Goldman Sachs e a China Investment Corp (CIC) fizeram uma parceria em um fundo multibilionĂĄrio para ajudar o fundo soberano da China a investir no setor manufatureiro e em outros dos Estados Unidos, de acordo com pessoas ligadas ao assunto. O fundo tem como meta chegar a um montante de atĂŠ US$ 5 bilhĂľes e ĂŠ uma parceria entre o Goldman e a CIC, que planejam anunciar a uniĂŁo nesta semana, durante a visita do presidente americano, Donald Trump, a Pequim, disseram as fontes. As duas partes ainda discutem a parcela de cada um deles no negĂłcio. Caso seja concluĂ­do, o acordo ĂŠ parte de uma sĂŠrie de iniciativas que devem ser anunciadas por empresĂĄrios americanos e chineses na quinta-feira, em cerimĂ´nia

comandada por Trump e pelo presidente chinĂŞs, Xi Jinping, no Grande SalĂŁo do Povo em Pequim. Redução do dĂŠďŹ cit - Outros contratos, cartas de intenção e iniciativas que envolvem aviação, gĂĄs natural liquefeito e soja, e os acordos sĂŁo vistos como um progresso na relação comercial, criticada por Trump como favorĂĄvel ao paĂ­s asiĂĄtico. Os acordos buscam mostrar que o governo Trump trabalha para reduzir o dĂŠficit comercial americano com a China e promover empregos americanos, segundo grupos de negĂłcios dos EUA. Para o fundo de riqueza soberana da China, a uniĂŁo com o Goldman o ajudarĂĄ na expansĂŁo de seus investimentos nos EUA para incluir mais ativos negociados publicamente. (AE)

ARCOM VE�CULOS LTDA. CNPJ: 13.916.722/0001-32 - NIRE: 3120926489-1. Extrato da Reunião de Sócios Realizada na Data de 30 de Outubro de 2017. As empresas: Arcom S.A., representado pelos seus Diretores: Flåvio Faria Rocha e Marco Andrey Camilo Silva, Arcom Transportes Ltda., representada pelo seu administrador: Vilmar Neves Martins, Arcom Logística Rio Ltda., representado pelo seu administrador: Vilmar Neves Martins, únicos sócios da Empresa Arcom Veículos Ltda., com sede na cidade de Uberlândia, Estado de Minas Gerias, com endereço no Anel Viårio Ayrton Senna, 2001, sala 01, Bairro Distrito Industrial, Cep 38.402-329, por intermÊdio de seus Sócios, considerando que o capital social Ê excessivo em relação ao objeto da sociedade, e em atendimento aos artigos 1.082/1.084 do código civil, torna pública a Redução do Capital Social de R$ 6.005.000,00 para R$ 3.400.000,00.

LEILĂƒO DE IMĂ“VEL Av. BarĂŁo Homem de Melo, 2222 - Sala 402 Bairro Estoril - CEP 30494-080 - BH/MG PRESENCIAL E ON-LINE

1Âş LEILĂƒO: 05/12/2017 - 10:00h

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2Âş LEILĂƒO: 07/12/2017 - 10:00h

EDITAL DE LEILĂƒO Fernanda de Mello Franco, /HLORHLUD 2ÂżFLDO 0DW -8&(0* Qž GHYLGDPHQWH DXWRUL]DGD SHOR FUHGRU ÂżGXFLiULR DEDL[R TXDOLÂżFDGR ID] VDEHU TXH QD IRUPD GD /HL Qž H GR 'HFUHWR OHL Qž OHYDUi D /(,/­2 3Ă’%/,&2 GH PRGR Presencial e Online R LPyYHO D VHJXLU FDUDFWHUL]DGR QDV VHJXLQWHV FRQGLo}HV IMĂ“VEL 3DUWH GR /RWH VHWH GR 4XDUWHLUmR RLWHQWD WUrV GD ([ &RO{QLD &DUORV 3UDWHV FRP iUHD GH PĂ° PDLV RX PHQRV H D &DVD QHOH HGLÂżFDGD Qž GD 5XD (VSLQRVD FRP WRGRV RV VHXV SHUWHQFHV &70 /RJ ,PyYHO REMHWR GD 0DWUtFXOD Qž GR ž 2ItFLR GH 5HJLVWUR GH ,PyYHLV GH %HOR +RUL]RQWH 0* 2EV ,PyYHO RFXSDGR 'HVRFXSDomR SRU FRQWD GR DGTXLUHQWH QRV WHUPRV GR DUW FDSXW H SDUiJUDIR ~QLFR GD /HL DATA DOS LEILĂ•ES: 1Âş LeilĂŁo: dia 05/12/2017, Ă s 10:00 horas, e 2Âş LeilĂŁo dia 07/12/2017, Ă s 10:00 horas. LOCAL: Av. BarĂŁo Homem de Melo, 2222 – Sala 402 – Estoril – &(3 Âą %HOR +RUL]RQWH 0*. DEVEDORES (A) FIDUCIANTES 6,021( 3,1+(,52 '( 0('(,526 EUDVLOHLUD VROWHLUD SHQVLRQLVWD QDVFLGD HP &3) &1+ Âą '(75$1 0* UHVLGHQWH H GRPLFLOLDGD QD 5XD (VSLQRVD Âą &DVD %DLUUR &DUORV 3UDWHV %HOR +RUL]RQWH 0* Âą &(3 CREDOR FIDUCIĂ RIO: Banco Inter S/A, CNPJ: 00.416.968/0001-01. DO PAGAMENTO: 1R DWR GD DUUHPDWDomR R DUUHPDWDQWH GHYHUi HPLWLU FKHTXH FDXomR QR YDORU GH GR ODQFH 2 SDJDPHQWR LQWHJUDO GD DUUHPDWDomR GHYHUi VHU UHDOL]DGR HP DWp KRUDV PHGLDQWH GHSyVLWR HP FKHTXH RX 7(' QD FRQWD GR FRPLWHQWH YHQGHGRU D VHU LQGLFDGD SHOD OHLORHLUD VRE SHQD GH SHUGD GR VLQDO GDGR $SyV D FRPSHQVDomR GRV YDORUHV R FKHTXH FDXomR VHUi UHVJDWDGR SHOR DUUHPDWDQWH DOS VALORES: 1Âş leilĂŁo: R$ 640.892,85 (seiscentos quarenta mil, oitocentos noventa dois reais, oitenta cinco centavos) 2Âş leilĂŁo: R$ 201.434,81 (duzentos um mil, quatrocentos trinta quatro reais, oitenta um centavos , FDOFXODGRV QD IRUPD GR DUW † ž H DUW SDUiJUDIRV ž ž H ž GD /HL Qž 2V YDORUHV HVWmR DWXDOL]DGRV DWp D SUHVHQWH GDWD SRGHQGR VRIUHU DOWHUDo}HV QD RFDVLmR GR OHLOmR COMISSĂƒO DA LEILOEIRA: &DEHUi DR DUUHPDWDQWH R SDJDPHQWR GD FRPLVVmR GD OHLORHLUD QR YDORU GH FLQFR SRU FHQWR GD DUUHPDWDomR D VHU SDJD j YLVWD QR DWR GR OHLOmR FXMD REULJDomR VH HVWHQGHUi LQFOXVLYH DR V GHYHGRU HV ÂżGXFLDQWH V QD IRUPD GD OHL DO LEILĂƒO ONLINE: 2 V GHYHGRU HV ÂżGXFLDQWH V VHUi mR FRPXQLFDGR V GDV GDWDV KRUiULRV H ORFDO GH UHDOL]DomR GRV OHLO}HV SDUD QR FDVR GH LQWHUHVVH H[HUFHU HP R GLUHLWR GH SUHIHUrQFLD QD DTXLVLomR GR LPyYHO SHOR YDORU GD GtYLGD DFUHVFLGD GRV HQFDUJRV H GHVSHVDV QD IRUPD HVWDEHOHFLGD QR SDUiJUDIR ž % GR DUWLJR GD /HL LQFOXtGR SHOD OHL 2V LQWHUHVVDGRV HP SDUWLFLSDU GR OHLOmR GH PRGR RQ OLQH GHYHUmR FDGDVWUDU VH QR VLWH ZZZ IUDQFROHLORHV FRP EU H VH KDELOLWDU DFHVVDQGR D RSomR Âł+DELOLWH VH´ FRP DQWHFHGrQFLD GH KRUD DQWHV GR LQtFLR GR OHLOmR SUHVHQFLDO MXQWDPHQWH FRP RV GRFXPHQWRV GH LGHQWLÂżFDomR LQFOXVLYH GR UHSUHVHQWDQWH OHJDO TXDQGR VH WUDWDU GH SHVVRD MXUtGLFD FRP H[FHomR GR V GHYHGRU HV ÂżGXFLDQWH V TXH SRGHUi mR DGTXLULU R LPyYHO SUHIHUHQFLDOPHQWH HP ž RX ž OHLOmR FDVR QmR RFRUUD R DUUHPDWH QR SULPHLUR QD IRUPD GR SDUiJUDIR ž % GR DUWLJR GD /HL GHYHQGR DSUHVHQWDU PDQLIHVWDomR IRUPDO GR LQWHUHVVH QR H[HUFtFLR GD SUHIHUrQFLD DQWHV GD DUUHPDWDomR HP OHLOmR OBSERVAÇÕES: 2 DUUHPDWDQWH VHUi UHVSRQViYHO SHODV SURYLGrQFLDV GH GHVRFXSDomR GR LPyYHO QRV WHUPRV GR DUW FDSXW H SDUiJUDIR ~QLFR GD /HL 2 V LPyYHO L V VHUi mR YHQGLGR V QR HVWDGR HP TXH VH HQFRQWUDP ItVLFD H GRFXPHQWDOPHQWH HP FDUiWHU ÂłDG FRUSXV´ VHQGR TXH DV iUHDV PHQFLRQDGDV QRV HGLWDLV FDWiORJRV H RXWURV YHtFXORV GH FRPXQLFDomR VmR PHUDPHQWH HQXQFLDWLYDV H DV IRWRV GRV LPyYHLV GLYXOJDGDV VmR DSHQDV LOXVWUDWLYDV 'HVVD IRUPD KDYHQGR GLYHUJrQFLD GH PHWUDJHP RX GH iUHD R DUUHPDWDQWH QmR WHUi GLUHLWR D H[LJLU GR 9(1'('25 QHQKXP FRPSOHPHQWR GH PHWUDJHP RX GH iUHD R WpUPLQR GD YHQGD RX R DEDWLPHQWR GR SUHoR GR LPyYHO VHQGR UHVSRQViYHO SRU HYHQWXDO UHJXODUL]DomR DFDVR QHFHVViULD QHP DOHJDU GHVFRQKHFLPHQWR GH VXDV FRQGLo}HV HYHQWXDLV LUUHJXODULGDGHV FDUDFWHUtVWLFDV FRPSDUWLPHQWRV LQWHUQRV HVWDGR GH FRQVHUYDomR H ORFDOL]DomR GHYHQGR DV FRQGLo}HV GH FDGD LPyYHO VHU SUpYLD H ULJRURVDPHQWH DQDOLVDGDV SHORV LQWHUHVVDGRV &RUUHUmR SRU FRQWD GR DUUHPDWDQWH WRGDV DV GHVSHVDV UHODWLYDV j DUUHPDWDomR GR LPyYHO WDLV FRPR WD[DV DOYDUiV FHUWLG}HV IRUR H ODXGrPLR TXDQGR IRU R FDVR HVFULWXUD HPROXPHQWRV FDUWRUiULRV UHJLVWURV HWF 7RGRV RV WULEXWRV GHVSHVDV H GHPDLV HQFDUJRV LQFLGHQWHV VREUH R LPyYHO HP TXHVWmR LQFOXVLYH HQFDUJRV FRQGRPLQLDLV DSyV D GDWD GD HIHWLYDomR GD DUUHPDWDomR VmR GH UHVSRQVDELOLGDGH H[FOXVLYD GR DUUHPDWDQWH 2 DUUHPDWDQWH SUHVHQWH SDJDUi QR DWR R SUHoR WRWDO GD DUUHPDWDomR H D FRPLVVmR GD OHLORHLUD FRUUHVSRQGHQWH D VREUH R YDORU GH DUUHPDWH H[FOXVLYDPHQWH SRU PHLR GH FKHTXHV 2 SURSRQHQWH YHQFHGRU SRU PHLR GH ODQFH RQ OLQH WHUi SUD]R GH KRUDV GHSRLV GH FRPXQLFDGR H[SUHVVDPHQWH GR r[LWR GR ODQFH SDUD HIHWXDU R SDJDPHQWR H[FOXVLYDPHQWH SRU PHLR GH 7(' H RX FKHTXHV GD WRWDOLGDGH GR SUHoR H GD FRPLVVmR GD OHLORHLUD FRQIRUPH HGLWDO 2 QmR SDJDPHQWR GRV YDORUHV GH DUUHPDWDomR EHP FRPR GD FRPLVVmR GD /HLORHLUD QR SUD]R GH DWp YLQWH H TXDWUR KRUDV FRQWDGDV GD DUUHPDWDomR FRQÂżJXUDUi GHVLVWrQFLD RX DUUHSHQGLPHQWR SRU SDUWH GR D DUUHPDWDQWH ÂżFDQGR HVWH D REULJDGR D D SDJDU R YDORU GD FRPLVVmR GHYLGD D /HLORHLUD FLQFR SRU FHQWR VREUH R YDORU GD DUUHPDWDomR SHUGHQGR D IDYRU GR 9HQGHGRU R YDORU FRUUHVSRQGHQWH D YLQWH SRU FHQWR GR ODQFH RX SURSRVWD HIHWXDGD GHVWLQDGR DR UHHPEROVR GDV GHVSHVDV LQFRUULGDV SRU HVWH 3RGHUi D /HLORHLUD HPLWLU WtWXOR GH FUpGLWR SDUD D FREUDQoD GH WDLV YDORUHV HQFDPLQKDQGR R D SURWHVWR SRU IDOWD GH SDJDPHQWR VH IRU R FDVR VHP SUHMXt]R GD H[HFXomR SUHYLVWD QR DUWLJR GR 'HFUHWR Qž $R FRQFRUUHU SDUD D DTXLVLomR GR LPyYHO SRU PHLR GR SUHVHQWH OHLOmR ÂżFDUi FDUDFWHUL]DGD D DFHLWDomR SHOR DUUHPDWDQWH GH WRGDV DV FRQGLo}HV HVWLSXODGDV QHVWH HGLWDO $V GHPDLV FRQGLo}HV REHGHFHUmR DR TXH UHJXOD R 'HFUHWR Qƒ GH GH RXWXEUR GH FRP DV DOWHUDo}HV LQWURGX]LGDV SHOR 'HFUHWR Qƒ GH ƒ GH IHYHUHLUR GH TXH UHJXOD D SURÂżVVmR GH /HLORHLUR 2ÂżFLDO 0DLRUHV LQIRUPDo}HV RX SHOR HPDLO FRQWDWR#IUDQFROHLORHV FRP EU %HOR +RUL]RQWH 0*

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SecretĂĄrio tem negĂłcio suspeito Nova York - Documentos vazados mostram que o secretĂĄrio de ComĂŠrcio dos Estados Unidos, Wilbur Ross, tem uma participação em uma companhia que faz negĂłcios com uma produtora de gĂĄs parcialmente controlada pelo genro do presidente russo, Vladimir Putin. De acordo com os registros obtidos pelo ConsĂłrcio Internacional de Jornalistas Investigativos (Icij, na sigla em inglĂŞs), Ross ĂŠ um investidor na Navigator Holdings, uma gigante do setor de transportes marĂ­timos que tem a produtora russa de gĂĄs e petroquĂ­micos Sibur entre seus principais clientes. Genro de Putin, Kirill Shamalov jĂĄ deteve mais de 20% na empresa, mas agora possui uma fatia bem menor. Porta-voz do Departamento do ComĂŠrcio, James Rockas disse que Ross “nunca se reuniuâ€? com Shamalov e, em geral, apoiou as sançþes do governo do presidente Donald Trump contra a RĂşssia. Rockas acrescentou que Ross se retirou de assuntos relacionados a transporte transoceânico de mercadorias e que ele cumpre “os padrĂľes ĂŠticos mais altosâ€?.

COMARCA DE SANTA LUZIA. EDITAL DE CITAĂ‡ĂƒO. PRAZO DE 20 DIAS. A Dra. Aldina de Carvalho Soares, JuĂ­za de Direito da 2ÂŞ Vara CĂ­vel da Comarca de Santa Luzia, Estado de Minas Gerais, na forma da lei, etc. Pelo presente edital de citação com o prazo de 20 dias, nos autos nÂş 0245.14.011.024-9, AĂ‡ĂƒO ANULATĂ“RIA DE TĂ?TULO COM PEDIDO DE TUTELA ANTECIPADA CUMULADA COM INDENIZATĂ“RIA, proposta por CERA INGLEZA INDĂšSTRIA E COMÉRCIO LTDA, em desfavor de BRIGAPLAST INDĂšSTRIA E COMÉRCIO DE PLĂ STICO LTDA, ĂŠ o presente para CITAR, BRIGAPLAST INDĂšSTRIA E COMÉRCIO DE PLĂ STICO LTDA, que se encontra em lugar incerto e nĂŁo sabido, para contestar todos os termos da presente ação no prazo de 15(quinze) dias. Ficando ciente de que nĂŁo o fazendo presumir-se-ĂŁo verdadeiros os fatos alegados pela parte autora, nos termos do Art. 344 do NCPC. Cumpra-se. Dado e passado nesta cidade de Santa Luzia, 2ÂŞ Secretaria, aos 10 de outubro de 2017 Eu,____,Silane MĂĄrcia Viana Gabrich de Castro, EscrivĂŁ Judicial, o digitei e assino. A JuĂ­za de Direito:

Os detalhes devem gerar novos questionamentos sobre os laços entre Rússia e o governo Trump. A revelação vem a público após o consórcio jornalístico revelar 13,4 milhþes de registros sobre entidades offshore em paraísos fiscais, vazadas ao jornal alemão Sßddeutsche Zeitung. O jornal, por sua vez, compartilhou o material com uma rede de mais de 380 jornalistas em 67 países. Ilhas Cayman - Não estå ainda claro exatamente qual a parcela da Navigator que Ross possui. A empresa Ê negociada na Bolsa de Nova York. O Icij reportou que o secretårio do ComÊrcio e outros investidores de quatro entidades nas Ilhas Cayman possuem 31,5% da Navigator, o que equivalia a US$ 176 milhþes no preço da ação do fechamento da sexta-feira. A fatia de Ross, porÊm, deve ser uma pequena parcela disso. Em seus formulårios financeiros entregues ao governo neste ano, Ross avaliou seus ativos em entidades das Ilhas Cayman, que incluem participaçþes em outras companhias, em não mais de US$ 10,1 milhþes. (AE)

MARCOS SECUNDINO DE MORAIS - ME, torna público que obteve do Conselho Estadual de Política Ambiental - COPAM, atravÊs do Processo nº 11491/2015/001/2015, Licença de Operação, para a atividade de Transporte Rodoviårio de Resíduos Perigosos - Classe I, localizado à Rua Marambaia, 184, Bairro Pedro II, CEP 30.770-100, Belo Horizonte/MG, vålida atÊ 26/10/2027.

Rei do Alho LTDA - ME, por determinação da secretaria municipal de meio ambiente torna pĂşblico que solicitou atravĂŠs do processo NÂş 9316/01-2017, licença ambiental sumĂĄria para atividade de “Comercio atacadista de frutas, verduras, raĂ­zes, tubĂŠrculos, hortaliças e legumes frescos.â€? Rod BR040 KM688 Pav. E loja 39, Bairro: Kennedy Contagem MG CEP: 32.145-900

Abilfruti Distribuidora de Hortifrutigranjeiros Ltda. CNPJ nÂş 09.202.611/0001-97 AnĂşncio de convocação dos sĂłcios - ReuniĂŁo ExtraordinĂĄria de SĂłcios (art. 1.073, inciso I, segunda parte, Lei n. 10.406/02) Ficam convocados os sĂłcios da Abilfruti Distribuidora De Hortifrutigranjeiros Ltda. a se reunirem em reuniĂŁo geral extraordinĂĄria a se realizar no dia 16/11/2017 Ă s 10:00, em segunda convocação, na sede da companhia, localizada na Rodovia BR 040, 0 Km 688, PavilhĂŁo F1, Loja 02 – Contagem/MG - CEP 32145-900 para: (i) esclarecimento da Administração acerca dos negĂłcios sociais, gestĂŁo, orçamento para o ExercĂ­cio 2017, e, documentos ďŹ nanceiros/contĂĄbeis da sociedade; (ii) propositura de Ação de Responsabilidade Civil contra Administrador, nos termos do art. 159, caput, da Lei n. 6.404/76, aplicĂĄvel por remissĂŁo expressa da ClĂĄusula DĂŠcima-Sexta do Contrato Social da sociedade, e contra sĂłcio controlador (artigo 246 da Lei n. 6.404/76, aplicĂĄvel por analogia e de forma subsidiĂĄria); (iii) instalação de Conselho Fiscal e eleição de seus membros (ClĂĄusula DĂŠcima-Quarta do Contrato Social), com observância do § 2Âş do art. 1.066 do CĂłdigo Civil de 2002 (eleição em separado de um membro pela sĂłcia minoritĂĄria detentora de mais de 5% - cinco por cento) e (iv) outros assuntos de interesse da Sociedade e pertinentes Ă s matĂŠrias de itens (i) a (iii) (supra). Belo Horizonte, 06 de novembro de 2017. KĂĄtia Jaqueline Menezes Ferreira. (07, 08 e 09/11/2017).

GUSTAVO COSTA AGUIAR OLIVEIRA Leiloeiro MAT. JUCEMG nº 507 torna público que realizarå leilão online no Portal: www. gpleiloes.com.br e presencial na Av. N. Sra. do Carmo, 1650, lj 42, Carmo-BH/MG, Leilão: 28/11/17 às 10h00min, para venda de 02 imóveis em Natal/RN. Comitente: Banco Inter S/A. Normas p/ participação registradas no Cartório do 1º Ofício de Reg. de Títulos e Docs. de BH, nº 01419286. Info. e edital no site: www.gpleiloes.com.br ou p/tel.: 31 3241-4164.

Nagoya, JapĂŁo - O presidente do banco central do JapĂŁo, Haruhiko Kuroda, disse ontem que o crescimento econĂ´mico estĂĄ se fortalecendo e aumentando as chances de a inflação alcançar a meta de 2%, reforçando as expectativas do mercado de que nenhum estĂ­mulo adicional estĂĄ a caminho. Kuroda apontou que o banco central observa atentamente os efeitos econĂ´micos da polĂ­tica monetĂĄria ultrafrouxa prolongada, particularmente o dano que ela pode causar nas margens das instituiçþes financeiras. “A atual expansĂŁo econĂ´mica nĂŁo depende de fatores especĂ­ficos e estĂĄ apoiada em vĂĄrios elementos. Portanto, vemos a expansĂŁo como altamente sustentĂĄvelâ€?, considerou Kuroda em um discurso para lĂ­deres empresariais em Nagoya. “O Banco do JapĂŁo estĂĄ atento ao risco de que sua polĂ­tica de taxas de juros baixas, se prolongada, pode pressionar os lucros das instituiçþes financeirasâ€?, acrescentou, observando que lucros reduzidos podem desencorajar as instituiçþes financeiras de aumentar os emprĂŠstimos. Volatilidade - Kuroda tambĂŠm admitiu que as grandes compras do banco central japonĂŞs levaram a uma volatilidade “muito baixaâ€? no mercado de tĂ­tulos do paĂ­s, o que pode agravar as mudanças no mercado, um risco que os bancos centrais devem estar cientes. As declaraçþes ressaltam a visĂŁo dominante dentro do banco central de que sua polĂ­tica de limitar os custos de emprĂŠstimos de longo prazo para cerca de zero, juntamente com o fortalecimento da recuperação econĂ´mica, serĂŁo suficientes para atingir a ambiciosa meta de inflação de 2%. (Reuters)

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PREFEITURA MUNICIPAL DE RIBEIRĂƒO DAS NEVES/MG PREFEITURA MUNICIPAL DE RIBEIRĂƒO DAS NEVES/MG - PregĂŁo 061/2017 - torna pĂşblico TXH VH HQFRQWUD GLVSRQtYHO QR VLWH ZZZ ULEHLUDRGDVQHYHV PJ JRY EU R HGLWDO UHWLÂżFDGR GR 3UHJmR FXMR REMHWR FRQVLVWH QR UHJLVWUR GH SUHoRV SDUD DTXLVLomR GH SURGXWRV GH JrQHUR alimentĂ­cios, por um perĂ­odo de 12 (doze) meses. A nova data para entrega dos envelopes e UHDOL]DomR GD VHVVmR VHUi GLD iV K Elcilene L. C. Matos/Presidente da CPL.

PREFEITURA MUNICIPAL DE RIBEIRĂƒO DAS NEVES/MG PREFEITURA MUNICIPAL DE RIBEIRĂƒO DAS NEVES/MG - Processo nÂş 267/2017 - O MunicĂ­pio de RibeirĂŁo das Neves torna pĂşblico a REVOGAĂ‡ĂƒO do processo administrativo nÂş 267/2017, Dispensa nÂş 070/2017 cujo objeto consiste na aquisição de marmitex – emergencial. Visando a garantia constitucional deste ato para o contraditĂłrio e a ampla defesa abre-se o prazo de 05 (cinco) dias Ăşteis a contar da publicação desse ato. Data do termo: 26 de Outubro de 2017. ClĂĄudia Reis de Miranda Braga /SecretĂĄria Municipal de Administração.

PREFEITURA MUNICIPAL DE RIBEIRĂƒO DAS NEVES/MG PREFEITURA MUNICIPAL DE RIBEIRĂƒO DAS NEVES/MG - ConcorrĂŞncia 005/2017 - torna pĂşblico que se encontra disponĂ­vel no site www.ribeiraodasneves.mg.gov.br, o edital da ConcorrĂŞncia 005/2017, cujo objeto consiste na contratação de empresa/instituição especializada na elaboração e execução do instrumento de planejamento – plano de desenvolvimento socioterritorial-pdst, segundo a portaria 21/2014 do mcidades, bem como critĂŠrios, termos e condiçþes estabelecidas neste instrumento. O pĂşblico alvo dos trabalhos serĂŁo os moradores do empreendimento conjunto alterosa, construĂ­do com recursos do programa minha casa minha vida, localizado na ĂĄrea urbana do bairro alterosa, municĂ­pio de ribeirĂŁo das neves-mg. A data para entrega dos envelopes e realização da sessĂŁo serĂĄ dia 11/12/2017 ĂĄs 09:00h. Elcilene Lopes Correa Matos/Presidente da CPL.


BELO HORIZONTE, TERÇA-FEIRA, 7 DE NOVEMBRO DE 2017

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POLÍTICA DEPOIMENTO

Cunha nega “venda” de silêncio Ex-presidente da Câmara rebate acusações de Joesley Batista e Lúcio Funaro Brasília - O ex-presidente da Câmara Eduardo Cunha (PMDB-RJ) afirmou ontem que o empresário da J&F Joesley Batista “construiu” a história de que houve uma tentativa de compra do seu silêncio para que ele não fizesse uma delação premiada com o objetivo de justificar a denúncia contra o presidente Michel Temer. “Não existe essa história de dizer que estou em silêncio ou que eu vendi o meu silêncio para não delatar. Queriam atribuir isso, para atribuir crime presente para justificar uma denúncia que pegasse o mandato do Michel Temer, essa que é a verdade. Deram uma forjada e o seu Joesley foi cúmplice nessa forjada e ele está pagando o preço sobre isso agora”, disse Cunha. Preso pela Operação Lava Jato, o ex-presidente da Câmara foi interrogado em uma ação que é réu na Justiça Federal de Brasília na qual se apura irregularidades na Caixa Econômica Federal. A íntegra do depoimento dele, em vídeo, estava sendo disponibilizado aos poucos pela assessoria de imprensa do órgão. Segundo Cunha, ele não está em silêncio porque “nunca” houve uma proposta do Ministério Público Federal ou da Polícia Federal para que ele firmasse um acordo de colaboração premiada. O ex-procurador-geral da República Rodrigo Janot apresentou a primeira denúncia contra Temer por corrupção passiva sob a suspeita de que Temer concordou com o pagamento a Cunha e ao empresário Lúcio Funaro a fim de eles não o implicarem. Em delação premiada, Funaro confirmou a acusação feita por Joesley. Cunha, entretanto, rechaça que essa negociação tenha sido feita. O ex-presidente da Câmara disse também que Funaro não tinha qualquer acesso a Temer e acusou-o de ter mentido na delação premiada dele para implicar o chefe do Executivo Federal. Repasses - Em depoimento na semana passada, Funaro afirmou que o grupo Bertin fez repasses ilícitos para a campanha de Cunha, de Temer, então candidato a vice-presidente em 2010, e do então líder do governo na Câmara, o ex-petista Cândido Vaccarezza (Avante-SP). Todas essas contribuições, acusou o empresário, foram feitas a pedido de Cunha. Para Temer, o pagamento seria de cerca de R$ 2 milhões. Funaro firmou um acordo de delação premiada com o ex-procurador-geral da República Rodrigo Janot. Cunha negou que os repasses da Bertin foram ilegais. “Eu não me lembro de ter pedido para o Michel Temer, mas se tivesse pedido, qual o ilícito disso para a campanha de vice-presidente? Não tem nenhum ilícito. Eu não me recordo disso sinceramente, mas se pedi, se pedi, não vejo nenhum problema em relação a isso”, rebateu. Cunha negou que haveria qualquer contrapartida

nessas contribuições feitas pelo grupo Bertin. Segundo ele, a contribuição foi para se aproximar e não se tratou de “propina”. Em nota divulgada na semana passada, a Secretaria de Comunicação da Presidência disse que Temer contesta “de forma categórica qualquer envolvimento de seu nome em negócios escusos, ainda mais partindo de um delator que já mentiu outras vezes à Justiça”. “Em 2010, o PMDB recebeu R$ 1,5 milhãos em três parcelas de R$ 500 mil como doação oficial à campanha, declarados na prestação de contas do Diretório Nacional do partido entregue ao TSE. Os valores não têm relação com financiamento do FI FGTS”, afirmou a nota.

JOSÉ CRUZ/ABr

“Posto Ipiranga” - Cunha fez questão de rebater todas as acusações feitas por Funaro contra ele. Disse que empresário tenta transformá-lo em um “Posto Ipiranga”, uma alusão a um comercial de televisão em que todas as necessidades das pessoas são resolvidas naquele estabelecimento. O ex-deputado disse que Eduardo Cunha disse que desconhece supostos encontros entre Funaro e Michel Temer o empresário mentiu sobre os três encontros que Funaro disse ter tido com Temer. O delator disse ter se reunido com o presidente em um culto durante a camBrasília- O ex-ministro Henrique razão de eventual divórcio. Cunha teria panha de Gabriel Chalita Eduardo Alves (PMDB) chorou algumas orientado Henrique Alves a procurar à prefeitura de São Paulo, vezes durante depoimento à Justiça escritório com sede no Uruguai para os outro comício de campanha Federal de Brasília no qual respondeu trâmites da abertura da conta. do ex-deputado Paulo Piau perguntas sobre a conta no exterior Henrique Alves disse ainda que ocorre (PMDB-MG) e por último atribuída a ele e admitiu ter recebido a “pura e deslavada criminalização da em um embarque de um doações eleitorais em caixa dois. O política” ao afirmar que faz parte da voo da FAB em Brasília. peemedebista está preso desde junho atividade política participar das indi“Na minha frente ele em Natal, Rio Grande do Norte, em cações a cargos. “Querem criminalizar nunca cumprimentou o a política”, afirmou. decorrência de outra investigação. presidente Michel Temer”, Sobre a conta, Alves disse que não Ele respondeu perguntas do juiz rebateu. “Na minha frente, sabia da movimentação de dinheiro. Vallisney Oliveira e de seu advogado, nunca deu nem bom dia”, “Eu apenas assinei o documento que me mas se manteve calado quando questioressaltou. deram. E fui informado que no prazo nado pela Procuradoria da República. O ex-presidente da Câde um ano se eu não movimentasse mara negou que Funaro essa conta ela seria encerrada”, disse Encontros - O ex-deputado Eduartenha sido o operador do Henrique Alves sobre a abertura da do Cunha afirmou em interrogatório PMDB da Câmara, conconta. “Para mim ela estava natimorta, da Operação Sépsis na manhã de onforme descreveu Rodrigo passou a não existir, sem um tostão tem, em Brasília, ter apresentado os Janot na denúncia contra meu”, disse. Ele negou que tenha dado peemedebistas Geddel Vieira Lima e Temer e criticou a acusaordem a alguém para movimentação da Henrique Eduardo Alves ao corretor ção. Para ele, a delação do conta e disse que não possui nenhuma Lúcio Bolonha Funaro. Embora tenha empresário não chegou a outra conta no exterior. confirmado ter viabilizado os encontros, sequer cruzar com dados Investigadores identificaram uma Cunha disse não ter conhecimento sobre da delação da J&F e foi movimentação equivalente a mais de possíveis ilícitos praticados por eles após apressada apenas para se US$ 800 mil na conta aberta na Suíça e a apresentação. fazer a acusação criminal o Ministério Público Federal aponta que No caso de Geddel, preso na Papucontra o presidente. “É uma o valor foi oriundo de pagamento de da, Cunha disse ter feito um pedido para história que está contando propina da empresa Carioca Engenharia. Funaro emprestar sua aeronave à época para fazer uma delação, No depoimento, o ex-ministro admitiu que o pai do ex-ministro precisava ser para poder usar isso para que recebeu doações eleitorais de empre- levado para São Paulo com urgência obter benefícios para os sas “sem ter declarado à Justiça Eleitoral” para tratamento médico. Cunha não crimes dele. Operador de os valores - o caixa dois. “Recebi doações citou a data exata. “Depois passaram a nada!”, criticou. “Me subde empresas JBS, Odebrecht e outras, ter convivência próxima”, disse Cunha. meto aqui a qualquer teste que ajudaram minha campanha. Mas Sobre Henrique Alves, o ex-deputado para mostrar que ele está quero ter a coragem, como nordestino contou tê-lo apresentado ao corretor mentindo”, protestou. que sou, de assumir que alguns desses durante um almoço, em 2012, na casa valores eu posso não ter declarado na do empresário Joesley Batista. A finaMoreira Franco - Cunha, Justiça Eleitoral. Porque elas davam lidade do encontro, disse Cunha, era entretanto, confirmou ter aquele valor sem querer que fossem apresentar o peemedebista a Batista marcado uma reunião entre declaradas as quantias”, disse Henrique com objetivo de captar recursos para Funaro e o hoje ministro da Alves. a campanha municipal em Natal (RN). Secretaria-Geral da PresiEle não especificou valores e nem Como Funaro estava presente, Cunha diz dência, Moreira Franco, nominou quais outras empresas fizeram ter intermediado a apresentação. então vice-presidente da doações que ele manteve sem declarar O depoimento de Cunha é mais uma Caixa, mas negou ter recebiformalmente. etapa da fase de interrogatórios dos réus do propina por ter feito essa Ao ser questionado sobre a existência na ação penal derivada da Operação intermediação. O encontro de uma conta no exterior da qual seria Sépsis, que investiga o pagamento de teria ocorrido, segundo o beneficiário, Henrique Alves repetiu propina por grandes empresas para Funaro, para tratar de ino que sua defesa tem apresentado à Jus- liberação de aportes do Fundo de Interesses do grupo Bertin. tiça. Ele afirmou que abriu a conta em vestimento do Fundo de Garantia do “Se Moreira Franco re2008, para evitar que desentendimentos Tempo de Serviço (FI-FGTS). cebeu, e se tratando de familiares entre irmãos por conta de Já foram ouvidos o ex-vice-presidente Moreira Franco não duherança afetassem seu patrimônio. de Fundos e Loteria da Caixa Fábio Cleto, vido, não foi através das O ex-ministro disse ter revelado os o empresário Alexandre Margotto e o minhas mãos”, afirmou o problemas familiares ao ex-presidente corretor Lúcio Bolonha Funaro. Após o ex-presidente da Câmara. da Câmara Eduardo Cunha, que o acon- ex-deputado, será a vez do ex-presidente “O fato de eu marcar a auselhou a abrir uma conta fora do País da Câmara dos Deputados Henrique diência não quer dizer que para proteger o patrimônio de disputas Eduardo Alves ser interrogado pelo eu seja partícipe”, rechaçou. na família em torno da herança e em juiz Vallisney de Souza Oliveira. (AE) (Reuters)

Henrique Alves admite caixa dois

Compra de apartamento é desmentida Brasília - Em depoimento à Justiça ontem, o ex-presidente da Câmara dos Deputados Eduardo Cunha (PMDB-RJ) negou que o operador Lúcio Funaro tenha comprado para ele um apartamento que pertencia ao ex-jogador de futebol Vampeta, como disse o delator na semana passada. Na versão de Cunha, Funaro deu a Vampeta um cheque somente para garantir o negócio, mas o valor não chegou a ser descontado. Cunha disse que, posteriormente, deu outro cheque para substituir o de Funaro, e que tem documentos para comprovar. O apartamento, no bairro do Pacaembu (zona oeste), seria usado por uma filha de Cunha que iria fazer faculdade na região. Após o depoimento de Funaro, o ex-jogador Vampeta foi procurado pela “Folha de S.Paulo” e confirmou ter vendido o imóvel a Funaro. “Esse apartamento foi comprado em janeiro de 2012, muito antes da operação da BRVias e da Eldorado”, disse Cunha, em referência a negócios que, segundo Funaro, teriam gerado pagamentos irregulares. “O Lúcio não pagou o apartamento. O Lúcio me apresentou o corretor, chama-se Gilmar. O Lúcio pegou, fez um cheque de garantia para o Vampeta. O pagamento do apartamento foi feito com cheque administrativo da empresa da minha mulher”, disse Cunha. Segundo o ex-deputado, Vampeta tinha dívidas e o imóvel não estava em seu nome, o que dificultava a transferência da propriedade. Como Funaro queria ajudar Cunha a fechar o negócio, de acordo com o ex-deputado, acabou emitindo um cheque como garantia. Carros - Cunha também disse que Funaro lhe pagou, sem que ele soubesse, prestações de dois carros que ele adquiriu. Funaro fazia os pagamentos, segundo Cunha, porque ambos atuavam juntos no mercado financeiro. “Eu achei que estava devendo para a loja (concessionária), não que estava devendo para ele. Agora, não tem essa história de dez carros (como Funaro disse).”, declarou Cunha. “Os recursos que recebi (de Funaro) foram resultado de operações de mercado”, afirmou. Em sua delação premiada, diferentemente, Funaro disse que os recursos eram propina decorrente de operações na Caixa. O ex-deputado disse que ouviu do próprio Funaro que a delação de Fábio Cleto, ex-vice-presidente de Fundos de Governo e Loterias da Caixa que incriminou Cunha, foi comprada por R$ 600 mil. A defesa de Cunha esclareceu que o valor teria sido pago para que Funaro tivesse acesso antecipado ao teor da delação. Cunha declarou ainda que viu como um “escárnio” a declaração de Funaro, na semana passada, de que Joesley Batista, dono da JBS, é “ladrão” porque não pagava a propina combinada. (FP)


BELO HORIZONTE, TERÇA-FEIRA, 7 DE NOVEMBRO DE 2017

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POLÍTICA PREVIDÊNCIA

Temer já admite reforma menor Planalto fixa idade mínima para aposentadoria como eixo central para aprovar PEC Brasília - Em reunião com líderes da Câmara e com ministros, incluindo o da Fazenda, Henrique Meirelles, o presidente Michel Temer afirmou que continuará empenhado em aprovar a reforma da Previdência, reconheceu que ela deve ser menor que a prevista inicialmente e numa espécie “de vacina” rechaçou a tese de que seu governo sofrerá uma derrota caso ela não avance. Segundo o presidente, que citou “centenas” de medidas aprovadas pelo Congresso, a reforma da Previdência é uma espécie de “fecho” das reformas. “A reforma da Previdência é a continuação importante, fundamental, para uma espécie de fecho das reformas que nós estamos fazendo. Continuarei me empenhando nela, vou trabalhar muito por ela”, disse. “Embora não se consiga fazer todo o conjunto que ela se propõe, avançamos até um determinado ponto”, completou. No Planalto, auxiliares reconhecem que a idade mínima é o eixo central e mínimo para que a reforça tenha algum efeito e mantenha do discurso de vitória do governo. Temer disse ainda que vê na mídia afirmações de que se o governo não aprovar a reforma da Previdência ele não terá dado certo. “Às vezes, até personificam, falam se o Temer não aprovar”, disse. Segundo ele, o tema será debatido e esclarecido com a sociedade e os congressistas devem representar a vontade do povo “Se num determinado momento a sociedade não quer a reforma

ALAN SANTOS/PR

Em reunião com ministros e líderes na Câmara, Temer prometeu empenho para aprovar a reforma da Previdência

da Previdência, a mídia não quer e a combate e se o Congresso não quiser aprová-la, paciência. Eu continuarei a lutar por ela”, afirmou. O presidente disse ainda que alguns que dizem que querem derrotar a proposta “supondo que derrotando-a derrotam o Brasil” “A reforma da Previdência não é minha, não é pessoal, mas é do governo compartilhado”, completou, ressaltando que uma eventual derrota, caso não consiga votar a medida, não vai inviabilizar o governo. “Gratidão” - Ao exaltar que seu governo tem dado certo até hoje, Temer citou a derrubada das duas denúncias contra ele pela

Procuradoria-Geral da República (PGR) e falou em “gratidão” aos parlamentares pelo apoio. O presidente disse ainda que superou as adversidades e é um governo que deu certo “até hoje, que não falhou” e que “gestos inadequados praticados por algumas figuras acabaram atrasando essa reforma”. “Se não fosse aquela coisa desagradável que aconteceu meses atrás já teríamos aprovado”, disse. Temer também citou a simplificação tributária, disse que pode haver redução de impostos e que se até o final do ano conseguir levar também a simplificação tributária adiante o saldo de dados positivos de seu governo será ainda maior.

Como tem feito em seus discursos, Temer abriu sua fala aos líderes munido de anotações com uma série de dados econômicos. Destacou a redução dos juros e da inflação e destacou que a previsão é que a Selic encerre 2017 a 7% ao ano. Ele lembrou que assumiu a presidência em uma recessão e que, superada essa fase, o “País voltou”. Temer disse que fez centenas de medidas em apenas 18 meses e que há muito por fazer até o fim do seu mandato. O presidente destacou que é importante verbalizar os dados econômicos, citou safra agrícola, a produção de veículos, as exportações e também a retomada do emprego. “Nós estamos combatendo

o desemprego”, frisou. O presidente citou ainda os índices recordes da Bovespa e afirmou que tudo isso mostra a confiança no Brasil. “Há uma recuperação nítida da economia”, disse. O presidente citou ainda a recuperação das estatais e destacou que elas tiveram prejuízo de R$ 32 bilhões em 2015 e agora lucro de R$ 17,3 bilhões no 1º semestre. Segundo ele, há uma crença muito grande lá fora no Brasil. “há uma ideia de que as aplicações são rentáveis. Sem embargo das dificuldades e das infâmias contra o governo, continuamos trabalhando”, destacou. “Os próximos 14 meses ainda serão de muita prosperidade”, prometeu. (AE)

Maia aponta necessidade de “repactuar” base Brasília - O presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), afirmou ontem que cabe ao governo do presidente Michel Temer “repactuar” a sua relação com a base aliada a fim de tentar garantir os votos necessários para aprovar a reforma da Previdência na Casa. Maia disse que os deputados estão “machucados” após o “desgaste” por que passaram ao rejeitar as duas denúncias contra Temer. Para ele, o Executivo tem de conversar com os parlamentares da sua base a fim de discutir e votar a reforma. “Tem desgaste e cabe ao governo reorganizar a sua base e repactuar a sua base para que a gente possa voltar a ter número suficiente para votar a Previdência”, disse Maia, em entrevista a jornalistas na saída da reunião de líderes da Câmara. Maia disse que a não votação da reforma não pode ser creditada como culpa do centrão, do PSDB ou do DEM. “É ruim querer responsabilizar A, B ou C aqui. Nós passamos cinco meses aqui em momento de muita tensão e desgaste na base”, disse, numa referência indireta à delação da J&F que implicou Temer. Mas o presidente da Câmara disse também que é possível se votar a reforma em quatro semanas. Ele afirmou que é preciso informar à população que a reforma visa a reduzir o elevado déficit do setor e criar um sistema mais equilibrado, em que aqueles que

ganham menos possam ser beneficiados. Mais cedo, na chegada à reunião, o deputado do DEM havia dito que cabe ao governo “construir” o apoio da sua base a fim de aprovar a reforma. O presidente da Câmara defendeu que se vote uma reforma da Previdência que aborde, ao menos, a idade mínima para a aposentadoria, uma regra de transição e também uma mudança na concessão de benefícios para o serviço público. Segundo Maia, é preciso aprovar a reforma para que o País não vire uma Grécia. Ele não foi ao Palácio do Planalto para participar da reunião promovida por Temer com líderes partidários. Desde o início de maio, antes da eclosão da crise envolvendo a delação da J&F que implicou Temer, o texto da reforma da Previdência está parado no plenário da Câmara. Em pronunciamento no início de uma reunião com líderes da base governista, no Palácio do Planalto, Temer prometeu que vai continuar se empenhado na aprovação da reforma previdenciária. “Mesmo que não se consiga fazer todas as mudanças que a reforma da Previdência propõe, que possamos fazer um avanço que permita a quem vier depois fazer uma nova revisão”, defendeu. Janot - Num ataque indireto ao ex-procurador-geral da República Rodrigo Janot, autor das duas denúncias contra ele, Temer afirmou

ALEX FERREIRA/CÂMARA DOS DEPUTADOS

Maia: deputados estão “machucados” com desgaste de rejeitar denúncias contra Temer

que houve “gestos inadequados” praticados por algumas figuras que atrasaram a reforma da Previdência. Temer afirmou que as ações do ex-procurador-geral visavam derrubá-lo para impedi-lo de indicar o novo nome para comandar a PGR. Temer disse que “urdiram muitas tramas para derrubar o presidente da República” e o regime. “Quero aqui mencionar com a maior tranquilidade as duas denúncias que foram desautorizadas, pelo menos o seu prosseguimento pela Câmara dos Deputados”, disse Temer a líderes da base governista na Câmara, em reunião no Palácio do Planalto. “Como está robustamente

demonstrado, enfaticamente, fortemente, relevantemente demonstrado, era uma articulação que tinha esse objetivo que acabei de anunciar: mudar o governo para um objetivo mesquinho, minúsculo, menor, que era impedir que o presidente pudesse nomear o sucessor daquele que ocupava a Procuradoria-Geral da República. Isso que foi desmascarado”, acrescentou o presidente. O discurso de golpe para as denúncias passou a ser adotado pouco antes da votação da segunda acusação pela Comissão de Constituição e Justiça da Câmara, primeiro pela defesa do presidente, depois pesso-

almente pelo presidente. Apesar da vinculação com os discursos da ex-presidente Dilma Rousseff e do PT, que sempre classificaram o impeachment como um golpe parlamentar, o Planalto decidiu que valia o desgaste. Essa, no entanto, foi a primeira vez que Temer acusou claramente Janot de tentar derrubá-lo para evitar que o peemedebista conduzisse a sucessão na PGR. O ex-procurador não se apresentou para recondução e o presidente indicou a segunda colocada na lista tríplice entregue pela Procuradoria, Raquel Dodge. O primeiro colocado, Nicolao Dino, era também o preferido de Janot. . (Reuters)

MP 805 recebe mais de 140 emendas Brasília - Uma semana depois de o governo enviar ao Congresso Nacional uma medida provisória (MP) adiando o reajuste do funcionalismo, parlamentares tentam manter o aumento de várias categorias, como policiais federais, professores e auditores da Receita Federal. Deputados e senadores já apresentaram mais de 140 emendas à comissão mista criada para analisar a MP 805, que propõem, entre outras alterações, excluir pelo menos 17 categorias do congelamento de salários pretendido pelo governo. O prazo para a apresentação das emendas se encerrou ontem. Há ainda propostas para encurtar a postergação proposta para 2019 em seis meses e até de cancelar o adiamento do aumento para todos os servidores. A MP 805 também prevê outras medidas, como o aumento da contribuição previdenciária dos servidores que ganham mais de R$ 5,5 mil de 11% para 14%. Foram apresentadas várias emendas para retirar a previsão de aumento da contribuição previdenciária da MP. Também há propostas para manter o auxílio-moradia pago ao funcionalismo - no texto do governo, há uma limitação no tempo de pagamento do benefício a quatro anos, que hoje não existe. Ainda não foi definido quem será o relator na comissão - é a ele que caberá negociar e decidir quais emendas serão acolhidas. Enquanto isso, os servidores públicos já intensificam a pressão sobre os parlamentares, deram início a paralisações e prometem recorrer à Justiça contra as medidas. “Como há parlamentares ligados a grupos específicos do serviço público, é bem provável que eles tentem proteger os segmentos que representam. É normal, os sindicatos têm que dar satisfação para suas bases. Os que têm mais força, tentam manter a manutenção do reajuste no relatório”, disse o presidente do Fórum Nacional Permanente de Carreiras Típicas de Estado (Fonacate). Foram apresentadas várias emendas excluindo diferentes categorias da MP. O senador Humberto Costa (PT-SP), por exemplo, apresentou mais de 20 emendas, entre elas textos que mantêm o reajuste para pelo menos 14 categorias, como diplomatas e oficiais de chancelaria, peritos médicos da Previdência e médicos federais, especialistas do Banco Central, técnicos do Ministério do Planejamento, gestores e analista de infraestrutura. O deputado federal Hugo Leal (PSB-RJ) e o senador José Medeiros (Pode-MT) apresentaram emendas para manter o reajuste salarial de policiais federais e rodoviários. Já a senadora Angela Portela (PDT-RR) quer manter o reajuste de professores do ensino básico federal. O senador Paulo Rocha (PT-PA) propõe a exclusão dos auditores da Receita Federal do congelamento, enquanto a deputada Erika Kokay (PT-DF) pede que seja mantido o aumento para as carreiras jurídicas, como advogados da União, procuradores da Fazenda Nacional e do Banco Central. (AE)


BELO HORIZONTE, TERÇA-FEIRA, 7 DE NOVEMBRO DE 2017

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NEGÓCIOS INOVAÇÃO

Finit gerou R$ 10 mi em investimentos Foram quase 2 mil encontros de negócios, além de recorde de campuseiros e mais de 75 mil visitantes DIVULGAÇÃO - ABRA

DA REDAÇÃO

O saldo da segunda edição da Feira Internacional de Negócios, Inovação e Tecnologia (Finit), realizada pela Secretaria de Estado de Desenvolvimento Econômico, Ciência, Tecnologia e Ensino Superior (Sedectes), foi muito positivo. Mais de 75 mil pessoas - 50% a mais do que em 2016 - passaram pelo Expominas nos cinco dias do evento, onde participaram de oficinas, hackathons, palestras e muito networking. Os números da feira são surpreendentes: foram mais de 2.000 encontros de negócios, mais de R$ 10 milhões em investimentos em startups, cerca de 500 horas de conteúdo e mais de 350 palestrantes divididos por quatro arenas. O governador Fernando Pimentel, que esteve no evento, ressalta o foco do governo do Estado em tecnologia e inovação. “Nós estamos fazendo um esforço grande de diversificação da matriz econômica de Minas Gerais. Não que a gente não goste da nossa economia, ao contrário, gostamos muito. Mas é preciso colocar a economia mineira no século XXI. Isso aqui é um passo importantíssimo nessa direção”, diz. Pimentel acrescenta que Minas Gerais já tem o maior programa de aceleração de startups do Brasil. Sedia também a Finit, que é um dos maiores eventos do Brasil na área. “Trouxemos aqui para dentro a segunda edição do Campus Party Minas Gerais. Então, tudo isso somado é um passo muito importante para a gente colocar Minas Gerais naquilo que se chama, hoje, de economia criativa, a indústria de quarta gera-

Mais de 75 mil pessoas - 50% a mais do que o registrado em 2016 - passaram pelo Expominas nos cinco dias do evento

ção, a indústria 4 D. É o que nós estamos tentando fazer e acho que com sucesso”, destaca o governador. “Nossa meta é transformar a Finit no principal evento de tecnologia da América Latina e cases interessantes não faltaram, mostrando o poder e o talento dos mineiros”, afirma o secretário de Desenvolvimento Econômico, Ciência, Tecnologia e Ensino Superior, Miguel Corrêa. Arena empresarial - Na Arena de Negócios, cerca de 300 atividades movimentaram os nove palcos. Um dos mais aguardados foi o painel Shark Tank, que, sozinho, levou mais de 3,5 mil pessoas.

Uma das participantes, a Saipos, acelerada pelo Seed, recebeu R$ 500 mil em investimentos, enquanto a MYPS se conectou com o empresário Caito Maia, fundador da Chilli Beans e um dos sharks. No espaço Hub Conecta, foram geradas mais de 700 conexões entre empresas e startups, além da participação de representantes de 11 países. Ainda no Hub, o evento “The Jobs”, em parceria com a Gama Academy, resultou em 18 propostas, para as 20 participantes. Só o Boost Acelerator arrecadou mais de R$ 4 milhões em investimentos em startups de Minas Gerais. O local contou também com

a 16ª Conferência Anpei, reunindo grandes empresas nacionais na discussão de pesquisa e desenvolvimento de inovação para o País. Outro destaque foi o Movimento 100 Open Startups, realizado nos dois primeiros dias da feira e que teve recorde de participação de mineiros fazendo matches com grandes empresas. A arena ainda recebeu o Fórum Aeroespacial de Minas Gerais, que promoveu o intercâmbio de experiências e discussão sobre assuntos relacionados à aviação, entre o público, composto por mais de 200 pessoas, entre elas investidores, empresários e diretores de grandes organizações e academias.

Negócios globais - Outro importante acontecimento foi a Inforuso, com a participação de mais de 600 pessoas, duas palestras e quatro painéis, como o case dos “Programadores do Futuro”. Outra iniciativa de sucesso durante o evento foi a Conexão Minas Mundo, em parceria com a ACMinas, gerando oportunidade de internacionalização de projetos mineiros para fazerem negócios globais. A Arena Experience recebeu diversas instituições de ensino públicas e privadas. Entre os destaques, o projeto Meu Primeiro Negócio trouxe aproximadamente 800 alunos, de 58 escolas

de todo o estado para apresentarem e comercializarem os produtos desenvolvidos em suas empresas. “O estande do MPN mostra que o jovem de ensino médio quer muito empreender, o que faltava era incentivo, e o governo de Minas Gerais está no caminho certo”, pontua Miguel Corrêa. O saldo de mais de R$ 9.200 em vendas pelos estudantes impressionou a equipe da Sedectes. “É uma oportunidade muito boa. Tenho certeza que se outros estudantes tivessem essa chance, eles a agarrariam como eu fiz. A feira tem várias coisas que ampliam a nossa mente, e o programa também; e isso a gente vai precisar no futuro para o mercado de trabalho”, destaca a estudante Raissa Fernandes, diretora de MKT e RH da empresa UpHolder. Batalha de robôs - O espaço ainda recebeu a Tecnofeira Cotemig, Game Arena e o projeto Enxurrada de Bits, coordenado pelo professor Sandro Renato Dias do Cefet-MG, constituído por competições de robótica em diversas modalidades. Na batalha de robôs, seis equipes participaram e a grande vencedora foi a Trincabotz Cefet-MG, aparecendo no pódio por nove vezes. Os ganhadores dos três primeiros lugares de cada modalidade receberam um troféu e uma quantia em dinheiro. O Lounge do Simi contou com diversas palestras e presenças ilustres, como o blogueiro Cid, do canal Não Salvo, e uma réplica do robô Bumblebee, do filme Transformers, de aproximadamente 2 metros de altura.

Arena Criativa recebeu versão compacta da Marker Faire DA REDAÇÃO

Novidade dessa edição, a Arena Criativa, realizada em parceria com a Fiemg e o P7 Criativo, fez o maior sucesso. Além de receber mais de 80 atividades, entre palestras e oficinas, o espaço contou com a arena de Drones, onde o público podia ter seu primeiro contato direto com essa tecnologia, participando de competições. O local ainda recebeu uma versão compacta da Marker Faire, a maior feira maker do mundo. Outro destaque da Arena Criativa foi a concretização de oportunidades. O jovem Nathan Azevedo, de 17 anos, que estava apresentando o seu projeto de pesquisa, foi contratado pela Dhel Robótica, também expositora, para ser instrutor dos cursos de sua escola para crianças. No Lounge da Fiemg,

o público podia interagir com robôs, em brincadeiras como desenho, corrida e jogo da velha. “Pudemos presenciar pais e filhos brincando e colocando a mão na massa juntos, jovens de todas as idades pilotando drones, aprendendo robótica”, comemora o secretário de Desenvolvimento Econômico, Ciência, Tecnologia e Ensino Superior, Miguel Corrêa. Campus Party - Um dos espaços mais disputados da Finit, a Arena Campus Party recebeu mais de 6 mil participantes, sendo que 1.200 deles ficaram acampados, os chamados campuseiros. A turma do Norte de Minas deu um show à parte. Com 311 participantes, a caravana bateu o recorde nacional da CP. No local, o networking rolava 24 horas por dia. O

espaço recebeu palestrantes como Nolan Bushnell, o criador do Atari, Caito Maia, da Chilli Beans, Lorrana Scarpioni, CEO e cofounder da Bliive, maior rede global de troca de tempo, Luiz Gabriel Tiago, o Sr. Gentileza, indicado ao prêmio Nobel da Paz, Marcos Palhares, único astronauta brasileiro participante da empresa pioneira em turismo espacial Virgin Galactic, entre outros. “Estamos muito felizes com o resultado do evento. Palestras, workshops e hackathons tiveram recorde de público”, avalia o diretor-geral da Campus Party, Tonico Novaes. Durante a Finit, a CP fechou uma parceria com o governo do Estado e a IFMG Norte de Minas para levar aprendizado de robótica para crianças carentes da região. “Outro ponto a ser ressal-

tado na Finit foi o envolvimento de todos os parceiros do ecossistema mineiro de inovação. O papel da Sedectes foi o articulador, mas tivemos participação de

vários atores importantes. No próprio governo, outras secretarias e instituições estiveram envolvidas, com destaque para a Prodemge e a Cemig, que foi a segunda

empresa que mais fez conexões no 100 Open Startups. Mostramos para o Brasil e o mundo, que Minas Gerais é o lugar certo para se inovar”, finaliza Miguel Corrêa.

Por dentro da Campus Party Participantes

Total de campuseiros: 5.000 Campuseiros acampados: 1.200 Local de origem dos campuseiros: 45% de Belo Horizonte, 45% do interior de Minas Gerais e 10% de outros Estados

Atividades

250 horas de conteúdos Mais de 300 palestrantes 4 palcos: Feel the Future; Criatividade e Entretenimento; Ciência e Inovação e Empreendedorismo Workshops: Coders. Fazedores, Ciência & Inovação; Criatividade & Entretenimento

Outros Números

Patrocinadores, Apoiadores e Media Partners: 46 empresas Comunidades: 38 Jornalistas, blogueiros e profissionais de imprensa cadastrados para cobertura: Mais de 250


BELO HORIZONTE, TERÇA-FEIRA, 7 DE NOVEMBRO DE 2017

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AGRONEGÓCIO

agronegocio@diariodocomercio.com.br VANESSA DUALIBI

PECUÁRIA

Preço do leite recua em Minas Gerais pelo 5º mês consecutivo Valor líquido de outubro caiu 5,63% ante setembro MICHELLE VALVERDE

Pelo quinto mês consecutivo, os preços do leite em Minas Gerais apresentaram retração. De acordo com o Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea), a queda nos valores pagos pelo leite se deve ao aumento da produção e à demanda enfraquecida. Em outubro, referente à produção entregue em setembro, o pecuarista de Minas Gerais recebeu, em média líquida, R$ 1,03 pelo litro de leite, o que significou retração de 5,63% na comparação mensal. Em relação a outubro de 2016, a queda já chega a 27,9%. Em Minas Gerais, o valor médio bruto praticado em outubro foi de R$ 1,13, preço que ficou 5,69% menor que o verificado em setembro. Na média Brasil, composta pelos estados da Bahia, Minas Gerais, São Paulo, Santa Catarina, Paraná, Rio Grande

do Sul e Goiás, o recuo no valor líquido do leite foi de 7,3% frente ao mês anterior, com o produto negociado a R$ 1,00 por litro. O levantamento feito pelo Cepea mostrou que a captação de leite em Minas Gerais e em outros importantes estados produtores apresentou alta, o que contribuiu para mais um período de retração nos preços pagos aos pecuaristas, uma vez que o mercado consumidor segue retraído em função do menor poder de compra das famílias. Na média Brasil, houve um aumento na captação, de agosto para setembro, de 4,19%. Os pesquisadores do Cepea ressaltam que nos estados do Sul do País, a captação continuou crescente, porém, em menor intensidade frente aos meses anteriores. Em Minas Gerais, o período de safra ainda não ganhou força devido aos baixos volumes de chuvas, levando ao avanço na

produção de apenas 3,1%. De julho para agosto o incremento na captação da média Brasil foi de 5%. A zootecnista e analista de mercados da Scot Consultoria, Juliana Pila, explica que, ainda que o aumento da produção de leite tenha sido menor que o verificado nos meses anteriores, a demanda enfraquecida por parte dos consumidores é o principal fator que vem provocando a queda nos preços pagos pelo leite. A queda verificada nos preços, segundo os cálculos da Scot, também ficou menor no período. Na média nacional da Scot, o litro de leite foi negociado a R$ 1,06 por litro, sem frete. Comparando com mês anterior, o recuo foi de 2,5%. “Apesar de ser considerável, a queda nos preços foi menor que a verificada no pagamento anterior, que foi de 3,6%. O principal motivo

O preço do litro foi para R$ 1,03 em virtude de maior produção e queda na demanda

para a desvalorização dos preços do leite é o consumo, que está bastante fraco. O aumento da produção e o consumo não acompanhando vem pressionando todos os elos da cadeia leiteira. Em outubro, houve uma recuperação dos preços dos lácteos nos supermercados, mas não em função da melhora do consumo. A alta aconteceu porque a indústria vem trabalhando com margens negativas e está tentando recuperar estas perdas. Para o produtor, uma possível recuperação dos preços ainda dependerá do aumento do consumo”, explicou Juliana. Expectativas - Para os próximos meses, as expectativas

ainda são incertas e tendem entre uma nova queda e a estabilidade dos valores. Cerca de 48% dos agentes consultados pelo Cepea, que representaram 47,5% do volume de leite amostrado, acreditam que os preços em novembro devem registrar novo recuo. Por outro lado, 43,8% dos colaboradores, que representam 46,2% do volume amostrado, apostam em estabilidade. Somente 8,3% ou 6,3% do total acreditam que o preço pago ao produtor pode subir. A analista de mercados da Scot Consultoria explica que em dezembro e janeiro a tendência é de queda no consumo de leite UHT em função do período de férias e festas de fim de ano. Porém,

neste período, a demanda por produtos lácteos de maior valor agregado, como creme de leite, leite condensado e manteiga tende a aumentar. “O consumo de lácteos, principalmente de maior valor agregado, está muito relacionado com poder de compra do consumidor e o momento de crise econômica influencia negativamente no consumo. Por outro lado, alguns indicadores econômicos como a recuperação do Produto Interno Bruto, pagamento do 13º salário e a tendência de aumento das vagas temporárias podem ajudar a elevar o consumo. A expectativa é de melhora dos preços para os produtores no médio e longo prazos”, disse Juliana.

REGIÃO DE MARIANA

Agricultores retomam cultivo mesmo com rejeitos Mariana - Nos cerca de 110 quilômetros (Km) de curso d’água mais atingido pela lama da mineradora Samarco, em novembro de 2015, em virtude do rompimento da barragem do Fundão, em Bento Rodrigues, distrito de Mariana, o rejeito ainda é visto por todos os lados, dois anos depois. A atividade rural ficou comprometida, mas alguns agricultores retomam o cultivo, mesmo com os rejeitos. A região vai do ponto em que o rio Gualaxo do Norte encontra o distrito de Bento Rodrigues até a hidrelétrica Risoleta Neves, conhecida como Candonga. A luta para livrar a água do composto à base de minério de ferro fica ainda mais difícil no período chuvoso, quando a erosão do material localizado às margens dos rios aumenta e o rejeito é arrastado para a água. Quando a reportagem esteve na região, foi possível constatar, em diversos pontos do Gualaxo do Norte, por exemplo, a erosão do rejeito nas margens. Esse foi o primeiro rio a receber o material vindo da barragem do Fundão, há dois anos. Hoje, a lama escura e brilhante ainda deixa a água bastante turva, de cor caramelo. Às margens dos rios, 247 propriedades rurais foram atingidas diretamente pela

JOÃO CRUZ / AAGÊNCIA BRASIL

Embora o cultivo e o uso da água não sejam indicados, produtores permitem o gado nos rios

lama. Foram soterrados os pastos e as chamadas «baixadas», terrenos à beira do curso d›água, onde deveria existir mata ciliar, mas são usados para atividade agropecuária por causa da fertilidade do solo. Agora os agricultores da região já voltaram a plantar em cima do rejeito. Rafael Arcanjo Rola, de Gesteira, ficou mais de um ano alimentando suas 24 vacas de leite com silagem fornecida pela Samarco, para compensar a destruição da pastagem. A esposa dele, Adelina Apare-

cida Coelho Rola, de 52 anos, conta que meses depois da tragédia, ao pisar no rejeito ainda se observava uma consistência de lama, com muita água. Duas vacas atolaram, mas foram salvas. No segundo semestre deste ano, Rafael decidiu plantar novamente o pasto no local. “Joguei uma terra e plantei por cima”, conta. Mas não tem certeza se o solo está livre de contaminação. Adelina relata efeitos negativos do rejeito nos cultivos, opinião compartilhada por vizinhos. “O pasto não está ainda tão

bom. Está amarelado. Alguns falam que plantam a braquiária [capim], aí a raiz dela não desce. O rejeito é muito duro”. Agricultores de outras regiões relatam que árvores frutíferas que sobreviveram à avalanche de lama morreram depois. A água do rio ainda não é usada pela família de Rafael e Adelina. Nem mesmo pelo gado, que agora convive com cercas para não chegar à margem e compartilha a água consumida pelas pessoas. A Samarco abriu um poço para a família, mas Adelina afirma

que a bomba só puxa água “suja”, imprópria para uso. Outros moradores deixam o gado beber a água do rio normalmente e assumem o risco de futuras contaminações. Projeto-piloto - A Fundação Renova, responsável pelo Programa de Indenização Mediada (PIM), destinado a indenizar os impactados pela maior tragédia ambiental do País, utiliza a propriedade da família como um piloto para implantação de projetos de melhoria para os agricultores. Uma fossa ecológica trata o esgoto da casa para que a água caia, limpa, no rio. Segundo a Renova, antes, todos os dejetos eram jogados diretamente no curso d’água. Plantio - A Samarco afirma que o rejeito continha minério de ferro e areia, apenas. No entanto, foram encontrados metais pesados ao longo desses dois anos em materiais analisados por diferentes instituições, como arsênio, níquel, cádmio e cromo. A Fundação Renova, criada para executar as ações acordadas entre a Samarco, a União e órgãos do Espírito Santo e de Minas Gerais, financiada pela mineradora, afirma que os materiais têm origem não no rejeito, mas no histórico de degradação da Bacia do Rio Doce.

“A grande questão é que a lama se misturou ao sedimento do fundo do rio. Temos histórico de degradação do rio ao longo dos anos, com presença de garimpo ilegal, utilização de metais pesado, agrotóxicos de forma indiscriminada”, afirma Juliana Bedoya, líder de Manejo de Rejeito da Renova. Ela também cita que a qualidade da água já está restabelecida. “Claro que em períodos de chuva a gente tem o aumento da turbidez”, pondera. No entanto, Juliana diz que não há informações sobre o impacto de longo prazo do consumo de água e de alimentos plantados no rejeito. O líder de Operações Agroflorestais da fundação, Thomás Lopes Ferreira, diz que sem essa análise, a instituição não recomenda o uso do solo ou da água pelos agricultores. “A fundação tem o princípio da precaução. Enquanto não tiver um estudo que comprove que não tem risco à saúde, nós não fomentamos atividade agropecuária em cima do rejeito. Apesar de saber que tem proprietários fazendo isso”. Ele diz, no entanto, que não tem competência legal para impedir o cultivo. A conclusão do manejo de todo o rejeito é prevista para 2023. Esse plano foi orçado em R$ 400 milhões. (ABr)


BELO HORIZONTE, TERÇA-FEIRA, 7 DE NOVEMBRO DE 2017

13

FINANÇAS financas@diariodocomercio.com.br

BANCOS

FOCUS

BNDES: resultado aquém do estimado

Analistas já estimam cortes Desembolsos da instituição devem somar R$ 77 bi neste ano, ante projeção de R$ 80 bi mais acentuados na taxa Selic Rio - O presidente do Ban- cresça até 5% e que o BNDES ANT^}ONIO CRUZ/ABr

co Nacional do Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), Paulo Rabello de Castro, disse ontem que os desembolsos do banco devem chegar a R$ 77 bilhões em 2017. O montante é inferior à previsão inicial de R$ 80 bilhões e representa o valor total concedido em novos empréstimos a empresas. Rabello de Castro participou do Exame Fórum RJ, em um hotel em Copacabana. Ele considera R$ 80 bilhões uma estimativa otimista, mas espera que a linha BNDES Giro acelere os desembolsos em novembro e dezembro, com a participação de micro e pequenas empresas. “Gostaríamos de chegar próximo dos 80 bilhões”, disse, destacando que acredita ser possível somar R$ 500 milhões por mês em novembro e dezembro. Para isso, o banco deve investir em mais propaganda para atrair empresas para o BNDES Giro. “E se não for em dezembro, for em janeiro ou fevereiro, já está muito bom”. Para 2018, a previsão do banco é que as micro, pequenas e médias empresas recebam mais da metade do total de desembolsos, que está estimado em R$ 97 bilhões. “Estamos ambicionando chegar a R$ 97 bilhões, o que acrescentaria 30% a mais, o que é compatível com um País que ressuscita dos mortos. Estamos ressuscitando de uma prolongadíssima recessão”, disse o presidente do banco. A previsão conta com a expectativa de crescimento de 3% a 3,5% do Produto Interno Bruto para o próximo ano, mas Rabello de Castro defendeu que a alta da economia pode ser maior do que essa. “Com a ajuda do BNDES, poderá ser possível chegar a 4%, a 4,5% porque estamos vindo estatisticamente de um fundo do poço. Não seria uma virtude extraordinária crescer 5% que seja. É uma certa obrigação nossa tentar”, disse afirmando que o banco pretende se aproximar das empresas de menor porte. “Queremos estar mais próximos dessa comunidade de empresários e empresárias anônimos, que labutam e geram empregos.” Rabello disse ainda que o governo precisa atuar para que o PIB no ano que vem

deve contribuir. “Estamos vindo estatisticamente de um fundo de poço. Não significa uma virtude extraordinária crescer até 5%. É uma certa obrigação nossa tentar”, afirmou.

Virada - O presidente do BNDES afirmou que é preciso “colocar com pragmatismo o ano de 2018 como o da virada”. “Os candidatos têm que vir com a ideia de que têm que fazer a virada”, disse, acrescentando que o banco estará à disposição dos candidatos a governar o Rio de Janeiro. Em sua opinião, o Rio, hoje, está em “estágio terminal”. Ele criticou qualquer proposta de aumento de alíquota de imposto, como a do ICMS, e também a ideia de que um único setor, como o de petróleo e gás natural, pode sustentar toda a economia Ao mesmo tempo, disse esperar que o retorno das realizações dos leilões de petróleo e gás ajude no processo de recuperação do Estado. (ABr/AE) Paulo Rabello de Castro estimou que os desembolsos alcançarão R$ 97 bi no próximo ano

MERCADO

Dólar comercial tem queda de 1,45% São Paulo - O dólar devolveu parte da valorização sofrida na semana passada e teve a maior queda diária desde 19 de maio ontem, quando ainda reagia às turbulências causadas pelo vazamento da delação do empresário Joesley Batista, da JBS. A bolsa sustentou a segunda alta seguida e recuperou os 74 mil pontos. O dólar comercial caiu 1,45%, para R$ 3,26. Foi a maior desvalorização diária desde a queda de 3,92% registrada em 19 de maio, quando a moeda americana devolveu parte da forte alta de 8,17% do dia 18. O dólar à vista recuou 1,19%, para R$ 3,266, também na maior queda diária desde 19 de maio, quando recuou 2,53%. O Ibovespa, que reúne as ações mais negociadas, teve alta de 0,53%, para 74.310 pontos. O movimento de correção do dólar ocorreu após a valorização registrada principalmente no final da semana passada, após o presidente americano, Donald Trump,

indicar Jerome Powell para liderar o banco central americano após o fim do mandato de Janet Yellen, em fevereiro. A expectativa é que Powell, diretor do Fed, dê continuidade à política de aumentar gradualmente os juros nos Estados Unidos, analisando dados de mercado de trabalho e de inflação e a recuperação econômica do país. “O que ocorreu hoje (ontem) foi uma correção do movimento de alta da semana passada, quando o dólar reagiu a dados que mostram que o mercado de trabalho americano está se fortalecendo, o que favorece a perspectiva de um aumento de juros nos EUA na reunião do Fed de dezembro”, afirma Luciano Rostagno, estrategista-chefe do banco Mizuho do Brasil. Das 31 principais moedas do mundo, 23 ganharam força em relação ao dólar nesta sessão - o real foi a que mais se valorizou, depois de ter sido a que mais se enfraqueceu na semana

passada. O CDS (credit default swap, espécie de termômetro de risco-país) recuou 1,13%, para 171,3 pontos. No mercado de juros futuros, os contratos mais negociados com vencimento mais curto tiveram sinais mistos. O DI para janeiro de 2018 avançou de 7,217% para 7,218%. A taxa para janeiro de 2019 caiu de 7,300% para 7,280%. Ações - No Ibovespa, 30 das 59 ações fecharam em alta - 28 caíram e uma fechou estável. As ações da Usiminas lideraram as altas, com avanço de 6,23%. Os papéis preferenciais da Eletrobras subiram 5,40%, e as ordinárias tiveram valorização de 5,28%. Em postagem em rede social, o ministro do Planejamento, Dyogo de Oliveira, afirmou que o governo federal prevê diminuir a participação acionária na estatal para menos de 40%, como parte do plano de desestatizar a companhia. O presidente da empresa,

Wilson Ferreira Jr., afirmou também que a Eletrobras deve emitir novas ações na bolsa brasileira, nos EUA e na Europa. Os papéis da Petrobras subiram mais de 2%, em linha com a valorização do petróleo no exterior. A commodity atingiu o maior nível desde julho de 2015 após os mercados cortarem a oferta do petróleo e depois que o príncipe herdeiro da Arábia Saudita fortaleceu seu poder, ao ordenar uma operação anticorrupção que incluiu prisões de pessoas poderosas. Os papéis preferenciais da Petrobras avançaram 2,89%, para R$ 17,43. As ações ordinárias subiram tiveram alta de 2,20%, para R$ 18,10. A mineradora Vale também viu seus papéis avançarem mais de 2%, seguindo a valorização de 5,81% dos preços do minério de ferro. Os papéis ordinários da Vale subiram 2,39%, para R$ 34,34. As ações preferenciais se valorizaram 2,24%, para R$ 31,89. (FP)

SEGUROS

BB Seguridade registra lucro de R$ 1 bilhão São Paulo - A BB Seguridade, holding que concentra os negócios de seguros do Banco do Brasil, reportou lucro líquido ajustado de R$ 1,021 bilhão no terceiro trimestre, cifra 3,4% superior ao resultado apurado no mesmo intervalo do ano passado, de R$ 987,930 milhões. Em relação aos três meses imediatamente anteriores, quando somou R$ 956,306 milhões, cresceu 6,8%. O resultado contábil da BB Seguridade, que considera eventos extraordinários, foi de R$ 1,192 bilhão de julho a setembro, aumento de

20,7% em um ano e de 24,7% no comparativo trimestral. O impulso veio, conforme explica a companhia em relatório que acompanha suas demonstrações financeiras, da venda de parte de suas ações na oferta pública inicial de ações (IPO, na sigla em inglês) do IRB Brasil Re, que gerou ganho líquido de R$ 171,2 milhões. A BB Seguridade explica ainda que, no trimestre, seu lucro líquido foi impactado pela queda da taxa Selic e dos índices de inflação, o que levou o resultado financeiro combinado das

empresas do grupo a uma redução de 6,3% comparado ao mesmo período de 2016, para R$ 270 milhões. “Por outro lado, o resultado operacional, considerando o combinado de todas as empresas do conglomerado, apresentou crescimento de 7,3%, impulsionado pelos segmentos de previdência e resseguros, e pelo aumento do resultado operacional consolidado da holding BB Seguridade e suas subsidiárias integrais BB Seguros e BB Corretora”, acrescenta a companhia, em relatório.

De julho a setembro, o volume total de prêmios emitidos de seguros, contribuições de previdência e arrecadação com títulos de capitalização alcançou R$ 15,8 bilhões, expansão de 2,9% sobre igual período de 2016. No acumulado até setembro, o lucro líquido ajustado da BB Seguridade alcançou R$ 3 bilhões, com retração de 2,1% sobre igual período do ano passado. Com tal desempenho, a companhia está dentro das expectativas divulgadas no guidance revisado em agosto, de redução

dos resultados de 1% a 5% neste ano. A BB Seguridade encerrou o terceiro trimestre com R$ 9,906 bilhões em ativos totais, aumento de 10,2% em um ano. Entretanto, na comparação com o trimestre anterior, foi vista queda de 3,4%. Seu patrimônio líquido foi a R$ 9,890 bilhões, crescimento de 10,1% e 13,9%, respectivamente. O retorno ajustado da BB Seguridade (RSPL) foi a 46,4% ao final de setembro contra 44,5% ao final de junho e 48,9% no mesmo mês do ano passado. (AE)

São Paulo - Os economistas que mais acertam as previsões passaram a ver a taxa básica de juros mais baixa em 2018 na pesquisa Focus do Banco Central, com um corte em fevereiro, depois que a autoridade monetária optou pela liberdade de ação na condução da política monetária e deixou a porta aberta para mais reduções. Para o Top-5, a autoridade monetária deve promover uma redução na taxa básica logo na primeira reunião do ano de 0,5 ponto percentual, levando a Selic a 6,5%, patamar em que ficaria até o final do ano. Para 2017, a projeção segue sendo de 7% Entretanto, a expectativa geral do mercado no levantamento feito com mais de uma centena de especialistas continua sendo de 7% para ambos os anos. Na semana passada, o BC optou por não dar pistas sobre suas decisões futuras em relação aos juros no ano que vem, mantendo o cenário aberto para agir conforme o panorama do momento, de acordo com a ata do encontro em que reduziu a taxa básica de juros para os atuais 7,5%. Assim, o BC mantém a porta aberta para fazer mais uma redução na Selic em fevereiro, primeira reunião do Copom de 2018, ou encerrar o atual ciclo de afrouxamento. No mesmo dia, o presidente do BC, Ilan Goldfajn, repetiu a mensagem. Em relação à inflação e à economia, o Focus não trouxe mudanças. A alta do IPCA continua sendo calculada em 3,08% em 2017 e em 4,02 % em 2018, enquanto que a projeção de crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) neste ano é de 0,73 % e, no próximo, de 2,5%. No Focus, a projeção para a produção industrial deste ano continuou em um avanço de 2%. Há um mês, estava em 1,18%. No caso de 2018, a estimativa de crescimento da produção industrial passou de 2,98% para 3,00%, ante 2,4% de quatro semanas antes. Já a projeção para o indicador que mede a relação entre a dívida líquida do setor público e o PIB para 2017 foi de 52,28% para 52,25%. Há um mês, estava em 52,25%. Para 2018, a expectativa no boletim Focus foi de 55,81% para 55,9%, ante 55,71% de um mês atrás. A projeção para a cotação dólar no fim de 2017 foi de R$ 3,19 para R$ 3,20. Há um mês, estava em R$ 3,16. O câmbio médio de 2017 foi de R$ 3,18 para R$ 3,19, ante R$ 3,17 de um mês antes. No caso de 2018, a projeção para o câmbio no fim do ano permaneceu em R$ 3,30. Quatro semanas antes, estava no mesmo patamar. Já a projeção para o câmbio médio no próximo ano passou R$ 3,24 para R$ 3,26. Quatro semanas atrás, estava em R$ 3,24. (AE/Reuters)




FINANÇAS BELO HORIZONTE, TERÇA-FEIRA, 7 DE NOVEMBRO DE 2017

INDICADORES ECONÔMICOS Indicadores Econômicos Inflação

Dólar

Índices

Nov.

IGP-M (FGV)

0,03%

TR/Poupança Dez.

Jan.

Fev.

Março

Abril

Maio

Junho

Julho

Agosto

Set.

0,54%

0,64%

0,08%

0,01%

-1,10%

-0,93%

-0,67%

-0,72%

0,10%

0,47%

Out. No ano

12 meses

06/11/2017

01/11/2017

31/10/2017

COMERCIAL

COMPRA

R$ 3,2573

R$ 3,2626

R$ 3,2711

VENDA

R$ 3,2578

R$ 3,2631

R$ 3,2716

IPC-Fipe

0,15%

0,72%

0,32%

0,08%

0,14%

0,61%

-0,05%

0,05%

-0,01%

0,10%

0,02%

-

1,09%

2,25%

PTAX (BC)

COMPRA

R$ 3,2845

R$ 3,2730

R$ 3,2763

IGP-DI (FGV)

0,05%

0,83%

0,43%

0,06%

-0,38%

-0,38%

-0,51%

-0,96%

-0,30%

0,24%

0,62%

-

-2,03%

-1,04%

0,20%

-1,91%

-1,41%

VENDA

R$ 3,2851

R$ 3,2736

R$ 3,2769

INPC-IBGE

0,07%

0,14%

0,42%

0,24%

0,32%

0,08%

0,36%

-0,30%

0,17%

-0,02%

-0,02%

-

1,24%

1,63%

TURISMO

COMPRA

R$ 3,2330

R$ 3,2400

R$ 3,2370

IPCA-IBGE

0,18%

0,3%

0,38%

0,33%

0,25%

0,14%

0,31%

-0,23%

0,24%

0,19%

0,16%

-

1,78%

2,54%

VENDA

R$ 3,4000

R$ 3,4070

R$ 3,4130

PARALELO

COMPRA

R$ 3,3300

R$ 3,3400

R$ 3,3400

VENDA

R$ 3,4300

R$ 3,4400

R$ 3,4400

Fonte: AE

06/11 CDB Pré 30 dias

7,34% - a.a.

Capital de Giro

11,02% - a.a.

Hot Money

1,16% - a.m.

CDI

7,39% - a.a.

Over

7,40% - a.a.

Fonte: AE

Ouro Nova Iorque (onça-troy)

06/11/2017

01/11/2017

31/10/2017

US$ 1.281,60

US$ 1.277,30

US$ 1.270,50

R$ 134,00

R$ 132,50

R$ 133,50

BM&F-SP (g) Fonte: AE

Taxas Selic Janeiro Fevereiro Março Abril Maio Junho Julho Agosto Setembro Outubro

Tributos Federais (%) 1,09 0,87 1,05 0,79 0,93 0,81 0,80 0,80 0,64 -

Meta da Taxa a.a. (%) 13,00 12,25 12,25 11,25 10,25 9,25 9,25 8,25 7,25 -

Reservas Internacionais 03/11 .......................................................................... US$ 380.172 milhões Fonte: BC

Imposto de Renda Base de Cálculo (R$)

Alíquota

Parcela a

(%)

deduzir (R$)

Até 1.903,98

Isento

Isento

De 1.903,99 até 2.826,65

7,5

142,80

De 2.826,66 até 3.751,05

15

354,80

De 3.751,06 até 4.664,68

22,5

636,13

Acima de 4.664,68

27,5

869,36

Deduções: a) R$ 189,59 por dependente (sem limite). b) Faixa adicional de R$ 1.903,98 para aposentados, pensionistas e transferidos para a reserva remunerada com mais de 65 anos. c) Contribuição previdenciária. d) Pensão alimentícia. Obs:

ICV-DIEESE

0,28%

0,12%

1,04%

0,14%

0,01%

-0,18%

0,37%

-0,31%

0,13%

-0,01%

0,20%

-

1,12%

1,80%

IPCA-IPEAD

0,16%

0,48%

0,64%

0,43%

0,09%

-0,46%

0,49%

-0,07%

0,70%

0,13%

0,27%

-

2,85%

3,65%

Agosto 937,00 0,03 23,51 3,2514 7,00

Set. 937,00 0,15 23,51 3,2514 7,00

Salário/CUB/UPC/Ufemg/TJLP

Custo do dinheiro

Para calcular o valor a pagar, aplique a alíquota e, em seguida, a parcela a deduzir.

Fonte: Secretaria da Receita Federal - A partir de Abril do ano calendário 2015

Out. Salário 880,00 CUB-MG* (%) 0,02 UPC (R$) 23,29 UFEMG (R$) 3,0109 TJLP (&a.a.) 7,50 *Fonte: Sinduscon-MG

Nov. 880,00 0,09 23.29 3,0109 7,50

Dez. 880,00 0,11 23,29 3,0109 7,50

Jan. 937,00 0,12 23,40 3,2514 7,50

Fev. 937,00 0,41 23,40 3,2514 7,50

Taxas de câmbio MOEDA BOLIVAR/VEN BOLIVIANO/BOLIVIA COLON/COSTA RICA COLON/EL SALVADOR COROA DINAMARQUESA COROA ISLND/ISLAN COROA NORUEGUESA COROA SUECA COROA TCHECA DINAR ARGELINO DINAR/KWAIT DINAR/BAHREIN DINAR/IRAQUE DINAR/JORDANIA DINAR SERVIO DIRHAM/EMIR.ARABE DOLAR AUSTRALIANO DOLAR/BAHAMAS DOLAR/BERMUDAS DOLAR CANADENSE DOLAR DA GUIANA DOLAR CAYMAN DOLAR CINGAPURA DOLAR HONG KONG DOLAR CARIBE ORIENTAL DOLAR DOS EUA FORINT/HUNGRIA FRANCO SUICO GUARANI/PARAGUAI IENE LIBRA/EGITO LIBRA ESTERLINA LIBRA/LIBANO LIBRA/SIRIA, REP NOVO DOLAR/TAIWAN LIRA TURCA NOVO SOL/PERU PESO ARGENTINO PESO CHILE PESO/COLOMBIA PESO/CUBA PESO/REP. DOMINIC PESO/FILIPINAS PESO/MEXICO PESO/URUGUAIO QUETZEL/GUATEMALA RANDE/AFRICA SUL RENMIMBI IUAN RENMINBI HONG KONG RIAL/CATAR RIAL/OMA RIAL/IEMEN RIAL/IRAN, REP RIAL/ARAB SAUDITA RINGGIT/MALASIA RUBLO/RUSSIA RUPIA/INDIA RUPIA/INDONESIA RUPIA/PAQUISTAO SHEKEL/ISRAEL WON COREIA SUL ZLOTY/POLONIA EURO Fonte: Banco Central

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CÓDIGO 26 30 35 40 55 60 65 70 75 90 95 100 115 125 133 145 150 155 160 165 170 190 195 205 215 220 345 425 450 470 535 540 560 575 640 642 660 706 715 720 725 730 735 741 745 770 785 795 796 800 805 810 815 820 828 830 860 865 880 930 960 975 978

Março 937,00 0,05 23,40 3,2514 7,50

Abril 937,00 0,03 23,48 3,2514 7,00

Maio 937,00 -0,03 23,48 3,2514 7,00

Junho 937,00 0,15 23,48 3,2514 7,00

Julho 937,00 0,01 23,51 3,2514 7,00

VENDA 0,3293 0,4789 0,7475 0,0058 0,5114 0,03102 0,4024 0,39 0,1486 0,07068 0,02849 10,8598 0,002815 4,64 0,03218 0,8945 2,517 3,2851 3,2851 2,5723 0,01606 4,0062 2,4088 0,421 1,2212 3,2851 0,01224 3,2844 0,0005819 0,02879 0,1862 4,3058 0,002182 0,006379 0,1088 0,8566 1,0141 0,1863 0,005194 0,001081 3,2851 0,06982 0,06418 0,1724 0,1125 0,4477 0,2317 0,4954 0,495 0,9025 8,5394 0,01314 0,0000937 0,876 0,7766 0,05586 0,05082 0,0002429 0,9363 0,002958 0,005713 0,8976 3,8064

TABELA DE CONTRIBUIÇÕES DE JANEIRO DE 2017 Tabela de contribuição dos segurados empregados, inclusive o doméstico, e trabalhador avulso Salário de contribuição Alíquota (R$) (%) Até 1.659,38 8,00 De 1.659,39 a 2.765,66 9,00 De 2.765,67 até 5.531,31 11,00 CONTRIBUIÇÃO DOS SEGURADOS AUTÔNOMOS, EMPRESÁRIO E FACULTATIVO Salário base (R$) Alíquota % Contribuição (R$) Até 937,00 (valor. Mínimo) 11 103,07 De 937,00 até 5.531,31 20 187,40 até 1.106,26 COTAS DE SALÁRIO FAMÍLIA Até Acima de

Remuneração R$ 859,88 R$ 859,89 a R$ 1.292,43

Valor unitário da quota R$ 44,09 R$ 31,07

Fonte: Ministério do Trabalho e da Previdência Social - Vigência: Janeiro/2017

FGTS Índices de rendimento Competência Junho Julho

Crédito Agosto Setembro

3% 0,3090 0,2976

Seguros

TBF

20/10

0,01309727 2,92332559

21/10

0,01309790 2,92346757

22/10

0,01309790 2,92346757

23/10

0,01309790 2,92346757

24/10

0,01309837 2,92357237

25/10

0,01309890 2,92369122

26/10

0,01309918 2,92375363

27/10

0,01309952 2,92382845

28/10

0,01310019 2,92397948

29/10

0,01310019 2,92397948

30/10

0,01310019 2,92397948

31/10

0,01310077 2,92410861

01/11

0,01310130 2,92422650

20/10 a 20/11 21/10 a 21/11 22/10 a 22/11 23/10 a 23/11 24/10 a 24/11 25/10 a 25/11 26/10 a 26/11 27/10 a 27/11 28/10 a 28/11 29/10 a 29/11 30/10 a 30/11 31/10 a 30/11 01/11 a 01/12 02/11 a 02/12 03/11 a 03/12 Fonte: AE

02/11

0,01310166 2,92430704

03/11

0,01310166 2,92430704

04/11

0,01310217 2,92441932

05/11

0,01310217 2,92441932

06/11

0,01310217 2,92441932

07/11 0,01310268 2,92453385 Fonte: Fenaseg

6% 0,5493 0,5379

0,5046 0,4841 0,5097 0,5126 0,5582 0,5411 0,4891 0,4977 0,4926 0,5186 0,5390 0,5610 0,5016 0,5183 0,5350

Aluguéis

Fator de correção anual residencial e comercial IPCA (IBGE) Setembro IGP-DI (FGV) Setembro IGP-M (FGV) Outubro

0,0000 0,0000 0,0000 0,0010 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000

0,4690 0,4690 0,4690 0,4700 0,4690 0,4690 0,4690 0,4690 0,4690 0,4690 0,4690 0,4690 0,4690 0,4690 0,4690 0,4690 0,4690 0,4690

1,0254 0,9960 0,9859

17/10 a 17/11 18/10 a 18/11 19/10 a 19/11 20/10 a 20/11 21/10 a 21/11 22/10 a 22/11 23/10 a 23/11 24/10 a 24/11 25/10 a 25/11 26/10 a 26/11 27/10 a 27/11 28/10 a 28/11 29/10 a 29/11 30/10 a 30/11 31/10 a 30/11 01/11 a 01/12 02/11 a 02/12 03/11 a 03/12

0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000

0,4690 0,4690 0,4690 0,4690 0,4690 0,4690 0,4690 0,4690 0,4690 0,4273 0,4273 0,4273 0,4273 0,4273 0.4273

Agenda Federal Dia 7

Contribuição ao INSS COMPRA 0,3285 0,4685 0,7444 0,005699 0,5113 0,03094 0,4022 0,3898 0,1485 0,06775 0,02843 10,8364 0,00281 4,6261 0,03204 0,8941 2,5163 3,2845 3,2845 2,5708 0,0156 3,9572 2,4075 0,4209 1,2075 3,2845 0,01223 3,2822 0,0005805 0,02878 0,186 4,304 0,002174 0,00637 0,1087 0,8561 1,0136 0,1862 0,005189 0,00108 3,2845 0,06929 0,06414 0,1723 0,1123 0,4475 0,2315 0,4948 0,4949 0,902 8,5245 0,01312 0,0000937 0,8758 0,7759 0,05584 0,0508 0,0002428 0,9356 0,002952 0,005644 0,897 3,8044

30/09 a 30/10 30/09 a 31/10 01/10 a 01/11 02/10 a 02/11 03/10 a 03/11 04/10 a 04/11 05/10 a 05/11 06/10 a 06/11 07/10 a 07/11 08/10 a 08/11 09/10 a 09/11 10/10 a 10/11 11/10 a 11/11 12/10 a 12/11 13/10 a 13/11 14/10 a 14/11 15/10 a 15/11 16/10 a 15/11

Pagamento dos salários mensais. Nota: O prazo para pagamento dos salários mensais é até o 5º dia útil do mês subsequente ao vencido. Na contagem dos dias, incluir o sábado e excluir os domingos e os feriados, inclusive os municipais. Consultar o documento coletivo de trabalho da categoria profissional, que pode estabelecer prazo específico para pagamento de salários aos empregados. Recibo FGTS - Depósito, em conta bancária vinculada, dos valores relativos ao Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS) correspondentes à remuneração paga ou devida em outubro/2017 aos trabalhadores. Não havendo expediente bancário, deve-se antecipar o depósito. GFIP/Sefip (aplicativo Conectividade Social meio eletrônico) Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) - Envio, ao Ministério do Trabalho (MTb), da relação de admissões e desligamentos de empregados ocorridos em outubro/2017. Nota: Para fins de seguro-desemprego, as informações no Caged relativas a admissões deverão ser prestadas na data de início das atividades do empregado, quando este estiver em percepção do seguro-desemprego ou cujo requerimento esteja em tramitação, ou então, no prazo estipulado em notificação para comprovação do registro do empregado lavrada em ação fiscal por Auditor-Fiscal do Trabalho. Estas informações dispensarão o envio do Caged até o dia 7 do mês subsequente relativamente às admissões informadas (Portaria MTE nº 1.129/2014). Caged (meio eletrônico) Simples Doméstico - Recolhimento relativo aos fatos geradores ocorridos em outubro/2017, da contribuição previdenciária a cargo do empregador doméstico e de seu empregado; recolhimento da contribuição social para financiamento do seguro contra acidentes do trabalho; recolhimento para o FGTS; depósito destinado ao pagamento da indenização compensatória da perda do emprego, sem justa causa ou por culpa do empregador, inclusive por culpa recíproca; e recolhimento do IRRF, se incidente. Não havendo expediente bancário, deve-se antecipar os recolhimentos. Documento de Arrecadação eSocial - DAE (2 vias) Salário de outubro/2017 – Domésticos - Pagamento dos salários mensais dos empregados domésticos (Lei Complementar nº 150/2015, art. 35). Nota: O empregador doméstico é obrigado a pagar a remuneração devida ao empregado doméstico até o dia 7

do mês seguinte ao da competência. Caso o dia 7 seja declarado feriado ou em caso de pagamento via instituições financeiras, não haja expediente bancário neste dia, o pagamento deverá ser antecipado. Recibo Dia 10 Comprovante de Juros sobre o Capital Próprio – PJ - Fornecimento, à beneficiária pessoa jurídica, do Comprovante de Pagamento ou Crédito de Juros sobre o Capital Próprio no mês de outubro/2017 (art. 2º, II, da Instrução Normativa SRF nº 41/1998). Formulário IPI - Pagamento do IPI apurado no mês de outubro/2017 incidente sobre produtos classificados no código 2402.20.00 da Tipi (cigarros que contenham tabaco) - Cód. Darf 1020. Darf Comum (2 vias) Previdência Social (INSS) GPS - Envio ao sindicato - Envio, ao sindicato representativo da categoria profissional mais numerosa entre os empregados, da cópia da Guia da Previdência Social (GPS) relativa à competência outubro/2017. • Havendo recolhimento de contribuições em mais de uma GPS, encaminhar cópias de todas as guias. Nota: Se a data-limite para a remessa for legalmente considerada feriado, a empresa deverá antecipar o envio da guia. GPS (cópia) Dia 14 Cide - Pagamento da Contribuição de Intervenção no Domínio Econômico cujos fatos geradores ocorreram no mês de outubro/2017 (art. 2º, § 5º, da Lei nº 10.168/2000; art. 6º da Lei nº 10.336/2001): Incidente sobre as importâncias pagas, creditadas, entregues, empregadas ou remetidas a residentes ou domiciliados no exterior, a título de royalties ou remuneração previstos nos respectivos contratos relativos a fornecimento de tecnologia, prestação de serviços de assistência técnica, cessão e licença de uso de marcas e cessão e licença de exploração de patentes - Cód. Darf 8741. Incidente na comercialização de petróleo e seus derivados, gás natural e seus derivados e álcool etílico combustível (Cide-Combustíveis) - Cód. Darf 9331. Darf Comum (2 vias) Cofins/PIS-Pasep - Retenção na Fonte – Autopeças - Recolhimento da Cofins e do PIS-Pasep retidos na fonte sobre remunerações pagas por pessoas jurídicas referentes à aquisição de autopeças (art. 3º, § 5º, da Lei nº 10.485/2002, com a nova redação dada pelo art. 42 da Lei nº 11.196/2005), no período de 16 a 31.10.2017. Darf Comum (2 vias)

EDITAIS DE CASAMENTO SEGUNDO SUBDISTRITO 2º SUBDISTRITO DE BELO HORIZONTE - MG - OFICIAL: MARIA CANDIDA BAPTISTA FAGGION - RUA GUARANI, 251 - CENTRO - TEL: (31) 3272-0562 Faz saber que pretendem casar-se: RAFAEL SILVA GUIMARAES, solteiro, empresário, nascido em 07/02/1992 em Teofilo Otoni, residente em Rua Jose Romano 104, Belo Horizonte, filho de ALTEMAR GUIMARAES PINTO e CHIRLEY SILVA GUIMARAES Com NATALIA FABIANA FERNANDA DA SILVA, solteira, empresaria, nascida em 29/12/1990 em Belo Horizonte, residente em Rua Jose Romano 104, Belo Horizonte, filha de CARLOS FERNANDES DA SILVA e MARIA DE LURDES DA SILVA. LEOMAR CARDOSO DE SA, solteiro, carpinteiro, nascido em 13/10/1979 em Carlos Chagas, residente em Rua Dos Quilombos 145, Belo Horizonte, filho de JOSE CARDOSO DE SA e MARIA JOSE PEREIRA DA SILVA Com ROMILDA MARIA DE JESUS, solteira, auxiliar de serviços gerais, nascida em 21/11/1976 em Ipatinga, residente em Rua Dos Quilombos 145, Belo Horizonte, filha de JOSE CASTORINO DE JESUS e EFIGENIA GOMES CHAVES. JORGE MANUEL FERREIRA MENDES, solteiro, suporte técnico, nascido em 13/06/1994 em Freguesia De Massarelos Concelho De Porto Portugal, residente em Rua Olga Dias De Castro 293 13, Belo Horizonte, filho de JORGE RODRIGO MENDES BROCHADO e ARMINDA FERREIRA CAMPOS BROCHADO Com ALESSANDRA CRISTINA DE OLIVEIRA GONCALVES, solteira, medica, nascida em 04/02/1990 em Belo Horizonte, residente em Rua Olga Dias De Castro 293 13, Belo Horizonte, filha de MARCUS VINICIUS GONCALVES e ANA MARIA DAS GRACAS OLIVEIRA GONCALVES. THIAGO HENRIQUE DE MATOS, solteiro, empresário, nascido em 28/03/1984 em Belo Horizonte, residente em Rua Guaporé 27, Belo Horizonte, filho de ADALBERTO HENRIQUE DE MATOS e MARIA INES DE MATOS Com LARISSA MIRANDA BICALHO, solteira, pedagoga, nascida em 12/12/1991 em Belo Horizonte, residente em Av. Santa Terezinha 560 203, Belo Horizonte, filha de EDUARDO JOUBERT BICALHO e LOAINE MIRANDA BICALHO. RONALDO RODRIGUES DE SOUZA, solteiro, faxineiro, nascido em 02/08/1974 em Belo Horizonte, residente em Rua Tocaios 60, Belo Horizonte, filho de SEBASTIAO RODRIGUES SOUZA e IONE DE MAGALHAES SOUZA Com ARIADNE FERNANDES DE MOURA, divorciada, cuidadora de idosos, nascida em 03/02/1971 em Belo Horizonte, residente em Rua Arnaldo Bueno Azevedo 464, Belo Horizonte, filha de AGOSTINHO FALCAO DE MOURA e ALDA FERNANDES DE MOURA. FILIPE HENRIQUE GOMES, solteiro, instalador, nascido em 26/02/1992 em Belo Horizonte, residente em Rua Joviniano Lucas De Almeida 130, Belo Horizonte, filho de ADRIANA GOMES DO CARMO Com PAOLA CRISTINE RODRIGUES MENDES, solteira, vendedora, nascida em 25/11/1993 em Belo Horizonte, residente em Rua Joviniano Lucas De Almeida 130, Belo Horizonte, filha de AMADEU DE JESUS MENDES e ADENICE RODRIGUES MENDES. AILTON FRANCISCO DE SOUZA, divorciado, aux administrativo, nascido em 01/03/1981 em Belo Horizonte, residente em Rua Marlene Mendes Pereira 229, Belo Horizonte, filho de JOAQUIM FRANCISCO DE SOUZA e MARIA DOS ANJOS DE SOUZA Com TATIANA GOMES COELHO, divorciada, auxiliar administrativo, nascida em 04/10/1980 em Justinopolis M De Ribeirão Das Neves, residente em Rua Marlene Mendes Pereira 229, Belo Horizonte, filha de RAFAEL DE DEUS COELHO e ROSANGELA EFIGENIA GOMES.

LEANDRO VIEIRA DA SILVA, solteiro, empresário, nascido em 23/05/1985 em Belo Horizonte, residente em Rua Francisco Nunes 63, Belo Horizonte, filho de MARCOS JOSE ALVES DA SILVA e MARIA ZINETE VIEIRA Com ALESSANDRA PEREIRA DE PAULA, solteira, empresaria, nascida em 07/08/1979 em Belo Horizonte, residente em Rua Francisco Alevato 140 402, Belo Horizonte, filha de ANTONIO GABRIEL DE PAULA e GERALDA DIAS PEREIRA DE PAULA. LUCIO FLAVIO GOMES PENA, divorciado, vendedor, nascido em 12/06/1972 em Belo Horizonte, residente em Rua Rio Pomba 842 B, Belo Horizonte, filho de EDJALMES GOMES PENA e MARIA DAS GRACAS PENA Com FLAVIA VIANA PAIXAO, solteira, auxiliar financeiro, nascida em 25/09/1977 em Belo Horizonte, residente em Rua Rio Pomba 842 B, Belo Horizonte, filha de EDUARDO NUNES PAIXAO e LEA VIANA PAIXAO. NILDO JESUS DE MATOS, solteiro, cabeleireiro, nascido em 21/04/1984 em Prado BA, residente na Rua Pau Brasile, 151,, Prado BA, filho de NILTON LIMA DE MATOS e MARIA NILZA SILVA DE JESUS Com NATALIA DE SOUZA PESSOA, solteira, cabeleireira, nascida em 23/08/1998 em Vitoria ES, residente na Rua Nizio Torres, 166, Belo Horizonte MG, filha de JOAO HENRIQUE PESSOA e ROZENICE SOUZA DE JESUS. ALEXANDRE BARROS STELLING, solteiro, auxiliar de cartório, nascido em 15/03/1988 em Brasília DF, residente na Rua Palermo, 1635, Belo Horizonte MG, filho de JORGE ALEXANDRE DE OLIVEIRA STELLING e MARLY GURGEL BARROS STELLING Com JORDANA MARCIA LEAO, solteira, nutricionista, nascida em 20/08/1989 em Ouro Branco MG, residente na Rua Jose Guilherme, 227, Ouro Branco MG, filha de CLEBER GILBERTO LEAO e RITA DE CASSIA LEAO./ Apresentaram os documentos exigidos pelo Art. 1525 do Código Civil Brasileiro. Se alguém souber de algum impedimento, oponha-o na forma da lei. Belo Horizonte, 06/11/2017. MARIA CANDIDA BAPTISTA FAGGION Oficial do Registro Civil. 13 editais.

TERCEIRO SUBDISTRITO LUIZ CARLOS PINTO FONSECA - TERCEIRO SUBDISTRITO DE BELO HORIZONTE - OFICIAL DO REGISTRO CIVIL - Rua São Paulo, 1620 - Bairro Lourdes - Tel.: 31.3337-4822 Faz saber que pretendem casar-se: ANDRÉ DE ARAÚJO CARNEIRO, SOLTEIRO, ENGENHEIRO ELETRICISTA, maior, natural de Belo Horizonte, MG, residente nesta Capital à Rua Abre Campo, 355/602, Santo Antônio, 3BH, filho de Marcelo Vieira Carneiro e Flávia Viana de Araújo Carneiro; e ANA LUIZA RODRIGUES DIAS CARMO, solteira, Engenheira ambiental, maior, residente nesta Capital à Rua Barão de Macaúbas, 152/301, Santo Antônio, 3BH, filha de Agostinho José do Carmo e Maria Alice Dias. (676613) FERNANDO CÉSAR FIRPE PENNA, DIVORCIADO, ENGENHEIRO CIVIL, maior, natural de Ponte Nova, MG, residente nesta Capital à Avenida Olegário Maciel, 2205/302, Lourdes, 3BH, filho de Fernando Pio Penna e Letícia Firpe Penna; e LAIS MARIA COSTA SILVEIRA, divorciada, Promotora de justiça, maior, residente nesta Capital à Rua Professor Antônio Aleixo, 755/401, Lourdes, 3BH, filha de José Murilo Silveira Pinto e Guiomar de Barcelos Costa Silveira. (676614) MARCO TULIO SARSUR NONAKA, SOLTEIRO, AUDITOR INTERNO (CONTADORES E AFINS), maior, natural de Belo Horizonte, MG, residente nesta Capital à Rua Califórnia, 730/302, Sion, 3BH, filho de Mitsuo Takahashi Nonaka e Nadia Regina Sarsur; e AMANDA BATISTA PEDROSA, solteira, Professora de inglês, maior, residente nesta Capital à Rua Califórnia, 730/302, Sion, 3BH, filha de José Fernando Pedrosa e Ana Beatriz Baptista Pedrosa. (676615)

RÉGIS DOS SANTOS PEREIRA, SOLTEIRO, INSTRUTOR DE AUTO-ESCOLA, maior, natural de Belo Horizonte, MG, residente nesta Capital à Beco do Bié, 101, Serra, 3BH, filho de Carlos Roberto dos Santos Pereira e Maria Marta das Graças; e BÁRBARA CRISTINA GOMES DOS SANTOS, solteira, Auxiliar administrativo, maior, residente nesta Capital à Rua José Romão dos Santos, 236, Lagoa, VENDA NOVA, filha de Osmar Gomes dos Santos e Maria do Socorro Gomes dos Santos. (676618)

LEONARDO BICALHO DE ABREU, SOLTEIRO, DEFENSOR PÚBLICO ESTADUAL, maior, natural de Belo Horizonte, MG, residente nesta Capital à Rua Camapuan, 700/1201, Grajaú, 3BH, filho de Luiz Valadares de Abreu e Rosângela de Fátima Bicalho de Abreu; e BRUNA BETTINI CRUZ PIMENTEL COELHO, solteira, Médica generalista, maior, residente nesta Capital à Av. Olegário Maciel, 2174/102, Santo Agostinho, 3BH, filha de Wagner Bettini Coelho e Adriana Cruz Pimentel Coelho. (676629)

FABRICIO ASCENCAO PINHEIRO, solteiro, auxiliar de produção, nascido em 13/07/1986 em Belo Horizonte, MG, residente a Rua Dois, 2 106, Salgado Filho, Belo Horizonte, filho de ELSON PINHEIRO GONCALVES e ITEA DE ASCENCAO MONTEIRO Com TALITA MARCELLI AUGUSTA DE SOUZA, solteira, do lar, nascida em 28/11/1993 em Sabará, MG, residente a Rua Dois, 2 106, Salgado Filho, Belo Horizonte, filha de GEVERSON AUGUSTO DE SOUZA e IVANY AUGUSTA DE SOUZA.

BRUNO CÉSAR AUGUSTO, SOLTEIRO, ANALISTA DE PRODUTOS BANCÁRIOS, maior, natural de Piracicaba, SP, residente à Rua Cesário Ramalho, 237/164 Torre 2, Cambuci, São Paulo, SP, filho de Antonio Mario Augusto e Valdivia Eliana Fischer Augusto; e DENISE COUTO BERNARDES, solteira, Advogada, maior, residente nesta Capital à Rua Paracatu, 1300/602, Santo Agostinho, 3BH, filha de José Augusto de Lacerda Bernardes e Maria Elzita Couto Bernardes. (676619)

ALEXANDRE JOSÉ CORDEIRO MARTINS, SOLTEIRO, ENGENHEIRO CIVIL, maior, natural de Belo Horizonte, MG, residente nesta Capital à Rua Costa do Marfim, 140/201, Estrela Dalva, 4BH, filho de Odalberto José Lopes e Maria José Cordeiro Martins; e ROBERTA ASSUMPÇÃO NOVAES, solteira, Advogada, maior, residente nesta Capital à Rua Nunes Vieira, 436/102, Santo Antônio, 3BH, filha de Claudio Vianna Novaes e Marta Raso Assumpção Vianna Novaes. (676629)

EVANDRO GOMES DE ALMEIDA, solteiro, autônomo, nascido em 04/01/1992 em Belo Horizonte, MG, residente a Rua 21 De Abril, 311, Nova Gameleira, Belo Horizonte, filho de ELISEU FERREIRA DE ALMEIDA e SOELI GOMES SOUZA DE ALMEIDA Com PRISCILA CAMARGOS DA SILVA, solteira, manicure, nascida em 10/01/1993 em Belo Horizonte, MG, residente a Rua 21 De Abril, 311, Nova Gameleira, Belo Horizonte, filha de JOAO CORREIA DA SILVA e MARILZA CAMARGOS DE OLIVEIRA.//

LEANDRO NICOLAU DO CARMO LIMA, SOLTEIRO, ATUÁRIO, maior, natural de Belo Horizonte, MG, residente nesta Capital à Rua Bolívia, 113/1001, São Pedro, 3BH, filho de Sebastião Aluizio de Lima e Maria Nicolau do Carmo Lima; e ANA PAULA DE PAIVA SILVEIRA, solteira, Auxiliar administrativo, maior, residente nesta Capital à Rua Bolívia, 113/1001, São Pedro, 3BH, filha de Anésio Rodrigues da Silveira e Ione Silva de Paiva Silveira. (676620)

Apresentaram os documentos exigidos pela Legislação em Vigor. Se alguém souber de algum impedimento, oponha-o na forma da Lei. Lavra o presente para ser afixado em cartório e publicado pela imprensa

RENZO BRANDÃO GOTLIB, DIVORCIADO, ADVOGADO, maior, natural de Belo Horizonte, MG, residente nesta Capital à Rua Santa Maria de Itabira, 300/401, Sion, 3BH, filho de Rubens Diniz Gotlib e Maria Margareth Brandão Gotlib; e FERNANDA MACIEL DORNAS, solteira, Fisioterapeuta neurofuncional, maior, residente nesta Capital à Rua Perdigão Malheiros, 419/201, Cidade Jardim, 3BH, filha de Haroldo Loureiro Dornas e Lenise Westin Maciel Dornas. (676621) PAULO DE TARSO GOMIDE CASTRO SILVA, SOLTEIRO, PROFESSOR DE COMPUTAÇÃO (NO ENSINO SUPER, maior, natural de Itaúna, MG, residente nesta Capital à Rua da Groelandia,375/1504, Sion, 3BH, filho de Antônio de Pádua Castro Silva e Naiura Maria Soares Gomide Silva; e CAMILLA CORRÊA DA SILVA LOPES, solteira, Engenheira civil, maior, residente nesta Capital à Rua Patagônia, 1155/602, Sion, 3BH, filha de Zozimar Lopes e Yone Correa Lopes. (676622) SAMUEL VITOR DE OLIVEIRA DA SILVA, SOLTEIRO, VENDEDOR - NO COMÉRCIO DE MERCADORIAS, maior, natural de Belo Horizonte, MG, residente nesta Capital à Rua Rio Negro, 11, Prado, 3BH, filho de Luiz Maria da Silva Filho e Maria de Lourdes da Silva; e GILCIANA MARIA ALMEIDA, solteira, Outra, maior, residente nesta Capital à Rua Rio Negro, 11, Prado, 3BH, filha de Gilciel Del Duca Almeida e Tassiana Lúcia Moreira Almeida. (676623) HASSAN MARINS LAUAR, SOLTEIRO, PROFISSIONAL DE RELAÇÕES COM INVESTIDORE, maior, natural de Belo Horizonte, MG, residente nesta Capital à Rua Gentios, 343/602, Coração de Jesus, 3BH, filho de Rachid Lauar Filho e Iara Lessa Marins; e MARIANA ANDRADE ROCHA, solteira, Enfermeira, maior, residente nesta Capital à Rua Gentios, 343/602, Coração de Jesus, 3BH, filha de Antonio Carlos Nogueira Rocha e Eliane Aguiar Andrade Rocha. (676624) BERNARDO MENDES ARAÚJO, SOLTEIRO, DENTISTA, maior, natural de Belo Horizonte, MG, residente nesta Capital à Avenida do Contorno, 7938/101, Lourdes, 3BH, filho de Nilton Silva Araújo e Marcia Maria Mendes; e MARIA FERNANDA DE JESUS BARBOSA, solteira, Comerciante atacadista, maior, residente nesta Capital à Rua Bernardino de Lima, 532/202, Gutierrez, 3BH, filha de Anivaldo Venâncio Barbosa e Maria de Lourdes de Jesus. (676625) ARTUR LOPES MANSUR, SOLTEIRO, AGENTE POLICIAL, maior, natural de Vitória, ES, residente nesta Capital à Rua Calcedônia, 214/02, Prado, 3BH, filho de Jacob José Neto e Marleuza Lopes Araujo Mansur; e MIRIELY BRASIL LIMA, solteira, Do Lar, maior, residente nesta Capital à Rua Calcedônia, 214/02, Prado, 3BH, filha de Cesar Augusto Lima e Magali Brasil Lima. (676626)

MARCO ANTONIO DA SILVA DE OLIVEIRA DO NASCIMENTO, solteiro, bombeiro hidráulico, nascido em 10/03/1973 em Belo Horizonte, residente em Rua Tapira 35, Belo Horizonte, filho de ANTONIO LUIZ DO NASCIMENTO e ANA MARIA OLIVEIRA DO NASCIMENTO Com GILDETE MARIA DE JESUS, solteira, aposentada, nascida em 08/02/1968 em Itacarambi, residente em Rua Tapira 35, Belo Horizonte, filha de MIGUEL MARIA DE JESUS e NAIR DE SOUZA ABREU.

HELVECIO ALVES DA SILVA JUNIOR, SOLTEIRO, GERENTE DE PROJETOS DE TI, maior, natural de São Paulo, SP, residente nesta Capital à Rua Professor José Renault, 345, São Bento, 3BH, filho de Helvecio Alves da Silva e Sandra Cristina Risaffe da Silva; e ANA FLÁVIA ORSINI DE CASTRO, solteira, Administradora, maior, residente nesta Capital à Rua Professor José Renault, 345, São Bento, 3BH, filha de Ruy Orsini de Castro Filho e Maria da Glória Mourão Orsini. (676616)

ALEXANDRE CHIERICI BELLO PATRÚS, SOLTEIRO, AUXILIAR TÉCNICO DE ENGENHARIA CONSTRUÇ., maior, natural de Belo Horizonte, MG, residente nesta Capital à Rua Professor Pedro Aleixo, 265, Belvedere, 3BH, filho de Carlos Alberto Bello Patrús e Rosângela Chierici Sant’Ana Patrús; e PAULA ROSA BARROS BAPTISTA, solteira, Advogada, maior, residente nesta Capital à Rua Grajaú, 109/1100, Anchieta, 3BH, filha de Antonio Barros do Rego Baptista e Beatriz Petronila de Medeiros Rosa Baptista. (676627)

DENNER ROGER ARCANJO ALMEIDA, solteiro, empresário, nascido em 21/04/1991 em Belo Horizonte, residente em Rua Lucio Bittencourt 120, Belo Horizonte, filho de NILSON FRANCISCO DE ALMEIDA e NILMA ARCANJO DE ALMEIDA Com MARIANA ALVES DE AGUIAR, solteira, empresaria, nascida em 07/11/1988 em Belo Horizonte, residente em Rua Reis De Abreu 342, Belo Horizonte, filha de EDILSON AGUIAR e LUCIA ALVES DE AGUIAR.

FELIPE MARRA CARVALHO DINIZ, SOLTEIRO, PROGRAMADOR DE COMPUTADOR, maior, natural de Belo Horizonte, MG, residente nesta Capital à Rua Almirante Tamandaré, 814/102, Gutierrez, 3BH, filho de Renato Carvalho Diniz e Érika Gomes Marra Diniz; e IAGO SOUZA DIAS CANEDO, solteira, Outra, maior, residente nesta Capital à Rua Almirante Tamandaré, 814/102, Gutierrez, 3BH, filha de Rogério Carlos Guimarães Canedo e Monique de Souza Dias. (676617)

JHONATAN SIMINE DA COSTA, SOLTEIRO, AUXILIAR DE PEDREIRO, maior, natural de Belo Horizonte, MG, residente nesta Capital à Beco São Vicente, 05, Novo São Lucas, 3BH, filho de Laurentino Soares da Costa e Marta Regina Simine; e INDIAMARA MACHADO DA SILVA, solteira, Auxiliar de cozinha, maior, residente nesta Capital à Beco São Vicente, 05, Novo São Lucas, 3BH, filha de Carlos Alberto da Silva e Valderez Machado da Silva. (676628)

Belo Horizonte, 03 de novembro de 2017 OFICIAL DO REGISTRO CIVIL. 18 editais.

QUARTO SUBDISTRITO QUARTO SUBDISTRITO DE BELO HORIZONTE - AV. AMAZONAS, 4.666 - NOVA SUÍÇA - BELO HORIZONTE – MG - 31-3332-6847 Faz saber que pretendem casar-se: FLAVIO LIMA FERREIRA SOUSA, solteiro, metalúrgico, nascido em 09/09/1988 em Parque Industrial M Cc Contagem, MG, residente a Rua Contorno Rodoviário, 432, Madre Gertrudes, Belo Horizonte, filho de BERNADINO MARTINS DE SOUSA e ALDECIDA LIMA FERREIRA Com SHADALA DE ARAUJO PEREIRA, solteira, vendedora, nascida em 15/01/1993 em Belo Horizonte, MG, residente a Rua Contorno Rodoviário, 432, Madre Gertrudes, Belo Horizonte, filha de RAIMUNDO NONATO PEREIRA e KATIA SORAIA DE ARAUJO PADILHA. ANDRE CAMPOS DE ASSIS, divorciado, consultor técnico, nascido em 20/09/1985 em Nova Lima, MG, residente a Rua Carvalho, 312 201, Marajó, Belo Horizonte, filho de VICENTE ANASTACIO DE ASSIS e REGINA FERREIRA CAMPOS ASSIS Com CELI BASSI NOVAES, divorciada, contador, nascida em 06/09/1984 em Belo Horizonte, MG, residente a Rua Carvalho, 312 201, Marajó, Belo Horizonte, filha de JOSE RIBEIRO DE NOVAES e LUCIA MARIA BASSI. ANDRE LUIZ DOS SANTOS, divorciado, eletricista, nascido em 20/09/1969 em Belo Horizonte, MG, residente a Rua Carmo, 125, Nova Granada, Belo Horizonte, filho de GERALDO FERNANDES DOS SANTOS e CARMEN PAULINA DOS SANTOS Com ALESSANDRA ALVES RAMOS, solteira, serralheira, nascida em 15/02/1977 em Belo Horizonte, MG, residente a Rua Carmo, 125, Nova Granada, Belo Horizonte, filha de BENJAMIN RAMOS e EVA ALVES RAMOS. VICTOR DE PAULA GONCALVES DA ROSA, solteiro, engenheiro de controle e automação, nascido em 22/08/1990 em Nilópolis, RJ, residente a Rua Independência, 1329, Cabana, Belo Horizonte, filho de PAULO CESAR GONCALVES DA ROSA e MIRIAM DE PAULA GONCALVES DA ROSA Com MARCELLA MORAIS ALBERNAZ, solteira, medica, nascida em 27/10/1989 em Belo Horizonte, MG, residente a Rua Independência, 1329, Cabana, Belo Horizonte, filha de VITOR ADRIANE ALBERNAZ e ROBERTA CARVALHO DE MORAIS ALBERNAZ. THIAGO CARDOSO DA SILVA, divorciado, autônomo, nascido em 17/02/1982 em Barra Do Pirai, RJ, residente a Rua Maria Heilbuth Surette, 969 503, Buritis, Belo Horizonte, filho de ALTAIR CAMPOS DA SILVA e VIRGINIA ILDA CARDOSO DA SILVA Com CAMILA DACAL SPEDO, solteira, empresaria, nascida em 30/03/1982 em Belo Horizonte, MG, residente a Rua Maria Heilbuth Surette, 969 503, Buritis, Belo Horizonte, filha de ARIOVALDO SPEDO e MARIA ISABEL DACAL BARRIO. GUILHERME HENRIQUE DO NASCIMENTO SILVA, solteiro, analista de estoque, nascido em 11/12/1988 em Belo Horizonte, MG, residente a Rua Independência, 609, Vista Alegre, Belo Horizonte, filho de EDIVALDO GOMES DA SILVA e APARECIDA DO NASCIMENTO SILVA Com JESSICA LOPES DE CARVALHO, solteira, líder de processamentos, nascida em 15/05/1991 em Belo Horizonte, MG, residente a Rua Independência, 609, Vista Alegre, Belo Horizonte, filha de IVAN FRANCA DE CARVALHO e ROSANGELA LOPES ROCHA DE CARVALHO.

MAIKY WENEY DE PAULA, solteiro, vendedor, nascido em 07/09/1992 em Ivaipora, PR, residente a Rua Orquidea, 250, Marajó, Belo Horizonte, filho de IVAN PEREIRA DE PAULA e ANGELA MARIA DE OLIVEIRA DE PAULA Com MAISA APARECIDA LEMES, solteira, designer de modas, nascida em 05/09/1988 em Para De Minas, MG, residente a Rua Orquidea, 250, Marajó, Belo Horizonte, filha de JOEL FERNANDES LEMES e VANIA APARECIDA LEMOS LEMES. JUBAL RIBEIRO LIMA, divorciado, aposentado, nascido em 19/01/1956 em Rubim, MG, residente a Rua Fernando Candido De Souza, 282 A, Estrela Do Oriente, Belo Horizonte, filho de ERATOSTENES DE OLIVEIRA LIMA e LECY RIBEIRO LIMA Com MARIA PEREIRA COSTA, solteira, do lar, nascida em 04/04/1967 em Santo Antonio Do Jacinto, MG, residente a Rua Fernando Candido De Souza, 282 A, Estrela Do Oriente, Belo Horizonte, filha de JOAO PEREIRA FILHO e AURINDA VIEIRA COSTA. NEUCIMAR ASSIS PINALI, divorciado, construtor, nascido em 02/04/1964 em Laranjeira, Resplendor MG, residente na Rua Amendoeiras, 23, Belo Horizonte MG, filho de WALDEMAR PINALI e JUDITE ASSIS PINALI Com LUCIENE LEITOGUINHO, divorciada, domestica, nascida em 22/06/1981 em Rio Pomba MG, residente na Rua Serafim De Paiva, 87, Rio Pomba MG, filha de ANTONIO LEITOGUINHO FILHO e MARGARIDA DE FATIMA MARINO LEITOGUINHO. TIAGO LUIZ CORDEIRO RABELO, solteiro, autônomo, nascido em 01/07/1987 em Pirapora, MG, residente a Rua Campos Sales, 1006, Nova Suíça, Belo Horizonte, filho de LOURIVAL SEBASTIAO RABELO e NADIR DOS SANTOS CORDEIRO RABELO Com RADMILA NAIANA SILVA, solteira, autônoma, nascida em 28/02/1992 em Belo Horizonte, MG, residente a Largo Judice Filaho, 1 5, Sines, Portugal, filha de WANTUIL OTONE DA SILVA e ANA MARIA DA SILVA OTONE. TIAGO ANDRADE DA SILVA, solteiro, balconista, nascido em 23/10/1997 em Ferros, MG, residente a Rua Carai, 40 06, Vista Alegre, Belo Horizonte, filho de JOAO ANDRADE DA SILVA e MARIA SILVANA SILVA DE ANDRADE Com SABRINA AMORIM GOMES, solteira, consultora de vendas, nascida em 29/06/1993 em Ataleia, MG, residente a Rua Carai, 40 06, Vista Alegre, Belo Horizonte, filha de NELSON MARTINS GOMES e DILCIMEIA GIL AMORIM. FABIANO RODRIGUES DOS SANTOS, solteiro, operador de maquinas, nascido em 17/08/1986 em Belo Horizonte, MG, residente a Rua Padre Jose Mauricio, 681, Vista Alegre, Belo Horizonte, filho de PEDRO RAIMUNDO PEREIRA DOS SANTOS e GERALDA RODRIGUES DA SILVA Com MARIVALDA LIMA DE OLIVEIRA, divorciada, salgadeira, nascida em 12/05/1978 em Pe De Serra, BA, residente a Rua Padre Jose Mauricio, 681, Vista Alegre, Belo Horizonte, filha de ALEXANDRE CARNEIRO DE OLIVEIRA e LUIZA DE LIMA. ANTONIO JOSE FERREIRA GOMES, divorciado, pintor, nascido em 23/11/1983 em Frei Inocêncio, MG, residente a Rua Francisco Sousa Tavares, 3 6, Laranjeiro, Almada, filho de SEBASTIAO DOMINGOS GOMES e MARIA FERREIRA GOMES Com JULIANA APARECIDA DE OLIVEIRA, solteira, manicure, nascida em 27/04/1987 em Belo Horizonte, MG, residente a Rua Tuperi, 39, Cabana, Belo Horizonte, filha de CARLOS EDUARDO DE OLIVEIRA e MARIA APARECIDA DE OLIVEIRA. Apresentaram os documentos exigidos pelo Art. 1525 do Código Civil Brasileiro. Se alguém souber de algum impedimento, oponha-o na forma da lei. Belo Horizonte, 03/11/2017. Alexandrina De Albuquerque Rezende Oficial do Registro Civil. 15 editais.


BELO HORIZONTE, TERÇA-FEIRA, 7 DE NOVEMBRO DE 2017

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LEGISLAÇÃO INDICADOR

BANCOS PÚBLICOS

RELATÓRIO

Pedidos de recuperação judicial têm queda de 9,9%

TCU cobra ressarcimento da Caixa, BB, BNB e Basa

Comissão mista propõe mudanças na Lei Kandir

São Paulo - O volume de pedidos de recuperação judicial registrou queda de 9,9% em outubro na comparação com o mesmo mês de 2016 no País, porém, subiu 7,9% em relação a setembro deste ano. É o que retrata o Indicador Serasa Experian de Falências e Recuperações, que mostra que as micro e pequenas empresas lideraram os requerimentos de recuperação judicial em outubro; foram 73 pedidos. Em seguida, aparecem as médias (19) e grandes empresas (17). De janeiro a outubro, foram 1.196 solicitações de recuperação judicial, o que representa recuo de 25,3% no confronto com o mesmo período do ano passado (1.600). No período em análise, foram 705 pedidos feitos por micro e pequenas empresas; 311 por médias; e 180 por grandes empresas. Com relação a falências, o indicador mostra que houve aumento de 5,4% nos requerimentos em outubro na comparação com o mesmo mês de 2016. Contudo, no confronto com setembro de 2017, houve retração de 12,4%, com as micro e pequenas empresas na liderança (81) no volume de requerimentos, seguidas pelas médias (50) e pelas grandes (25). No ano até outubro, foram 1.485 pedidos de falência, uma queda de 4,4% em relação ao igual período em 2016 Segundo os economistas da Serasa, a retomada do crescimento da atividade econômica e a redução na taxa de juros e na inflação estão permitindo uma diminuição dos pedidos de recuperação judicial neste ano, após o recorde histórico verificado em 2016. De acordo com a Lei nº 11.101 de 2005, a recuperação judicial tem por objetivo evitar que as empresas que estejam passando por uma situação de crise econômico-financeira fechem as portas, mantendo assim o emprego dos trabalhadores e os interesses dos credores. A ideia é reoxigenar a empresa por meio da renegociação das dívidas, com o benefício de ter o Judiciário como mediador. A Lei 11.101 substituiu a antiga Lei das Concordatas, de 1945. Enquanto a concordata restringia-se à remissão de dívidas e ampliação de prazos para pagamento dos credores, a recuperação judicial exige que os gestores façam um plano de reestruturação, com diversas medidas de ordem financeira, jurídica, econômica e comercial, que devem conferir efetivas chances para a superação da situação de crise. Na recuperação judicial os credores participam da elaboração do plano e são responsáveis pela aprovação ou rejeição da estratégia escolhida pelo devedor, bem como pela fiscalização do seu cumprimento. A recuperação judicial pode ser utilizada por empresas de qualquer porte. No entanto, a lei não vale para empresas públicas e sociedades de economia mista, além de cooperativas de crédito e planos de assistência à saúde. (AE)

União deve receber R$ 38,6 bi devido à emissão irregular de títulos

Brasília - A comissão mista do Congresso Nacional que analisa mudanças na Lei Kandir (Lei Complementar 87/96) reúne-se hoje para discussão e votação do relatório do senador Wellington Fagundes (PR-MT). A proposta foi apresentada na semana passada, mas um pedido de vista coletivo adiou a votação. O texto prevê uma regra estável para compensar os estados pela perda de arrecadação com a desoneração de produtos primários e semielaborados para exportação. Pela proposta, serão entregues R$ 9 bilhões, em valores de 1º de julho de 2017, aos estados e municípios. A transferência será realizada em 12 parcelas mensais, na proporção de 75% para os estados e 25% para os municípios. Do total de R$ 9 bilhões, metade (R$ 4,5 bilhões) será rateada segundo coeficientes fixos. A outra metade será rateada de acordo com coeficientes variáveis. Com o objetivo de prover os recursos necessários para fazer frente à nova obrigação, o projeto prevê realocação de recursos públicos e a fixação de alíquota mínima de 30% para o Imposto sobre as Exportações (IE) incidente sobre recursos minerais. A comissão mista tem como presidente o deputado José Priante (PMDB-PA) e a vice-presidente é a senadora Lúcia Vânia (PSB-GO). A reunião será realizada às 14 horas, no plenário 19, da ala Alexandre Costa, no Senado. A Lei Kandir isenta do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Prestação de Serviços (ICMS) as exportações de produtos primários e semielaborados, ou seja, não industrializados. Até 2003, a lei garantiu aos estados o repasse de valores para compensar perdas decorrentes dessa isenção, mas, a partir de 2004, a Lei Complementar 115/02, embora mantendo o direito de repasse, deixou de fixar o valor. Com isso, a cada ano os governadores precisam negociar com o Executivo o montante a ser repassado. A Lei Kandir determina ainda que legislação complementar normatize os repasses para compensar os estados com a perda da arrecadação sobre a exportação de produtos e serviços. Essa norma, no entanto, ainda não foi regulamentada pelo Congresso. Por isso, em novembro passado, o Supremo Tribunal Federal (STF) determinou que o Congresso Nacional regulamente a Lei Kandir até 30 de novembro de 2017. Na Câmara dos Deputados já funciona uma comissão especial que analisa propostas que modificam a Lei Kandir. Entre elas, os parlamentares avaliam o projeto de lei complementar (PLP 221/98) que estabelece novos critérios de compensação dos estados pelas perdas com aquela lei. As informações são da Agência Câmara Notícias e da Agência Senado.

ALISSON J. SILVA

Brasília - Em busca de alternativas para reforçar seu capital e evitar o descumprimento de regras internacionais de proteção a crises, a Caixa Econômica Federal poderá se vir obrigada a devolver R$ 27 bilhões ao Tesouro Nacional. A área técnica do Tribunal de Contas da União (TCU) quer que a instituição monte um calendário de restituição do dinheiro recebido da União entre 2009 e 2013. Banco do Brasil, Banco do Nordeste (BNB) e Banco da Amazônia (Basa) também são cobrados por um cronograma de devolução de outros R$ 11,6 bilhões aportados pela União entre 2010 e 2015. Assim como as emissões diretas de R$ 426 bilhões (em valores históricos, não atualizados) feitas pelo Tesouro para turbinar a capacidade de concessão de crédito do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), as emissões diretas de títulos para os demais bancos públicos também foram consideradas irregulares pelos técnicos da corte de contas, uma vez que não passaram pelo Orçamento. Além dos R$ 27 bilhões para a Caixa, foram emitidos R$ 9,6 bilhões para o Banco do Brasil, R$ 1 bilhão para o BNB e R$ 1 bilhão para o Basa. Os técnicos recomendaram que o BNDES entregue um calendário 30 dias após apreciação do processo em plenário, levando em conta o cronograma de retorno dos empréstimos feitos com esse dinheiro. Agora, o entendimento da área técnica do TCU é que a mesma determinação deve ser aplicada às demais instituições financeiras.

O governo atualmente estuda uma série de medidas para reforçar o capital da Caixa, entre elas a emissão de um bônus perpétuo pelo Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS) em favor da Caixa e o repasse de parte da carteira de crédito do banco para o BNDES. As medidas buscam evitar que a Caixa descumpra as normas internacionais e fique impedida de continuar concedendo empréstimos. A Caixa pode ser obrigada a devolver R$ 27 bi ao Tesouro

A decisão, se ratificada pelo plenário do TCU, pode ampliar os embates entre o governo e os bancos públicos. Hoje, a equipe econômica trava uma batalha para que o BNDES devolva R$ 130 bilhões no ano que vem, além dos R$ 50 bilhões restituídos este ano. A sugestão dos técnicos da corte de contas tem um efeito ainda maior sobre as instituições financeiras oficiais. A operacionalização da devolução do dinheiro pelos demais bancos, no entanto, deve ser mais complexa do que no caso do BNDES, segundo avaliação dos técnicos. Isso porque o Tesouro optou por fazer aportes com títulos públicos (e não dinheiro em espécie) por meio de instrumento híbrido de capital e dívida (IHCD). Neste caso, o tomador paga juros variáveis, mas não tem prazo para quitar o valor principal da dívida - por isso, o valor pode ser contabilizado no capital da instituição financeira. Como o IHCD tem o propósito de capitalizar as instituições, o dinheiro não está diretamente associado a empréstimos concedidos Daí a dificuldade de estabelecer um cronograma de devolução. Segundo expli-

cou uma fonte, o capital ampliado desses bancos permitiu um grau elevado de alavancagem para novos financiamentos, que em regra são de longo prazo. O maior impacto dessas devoluções deve ser sentido pela Caixa, que já enfrenta dificuldades de capital e tem negociado uma operação de socorro para conseguir continuar emprestando sem precisar de uma capitalização do Tesouro Nacional. Se o governo não quiser alterar a situação atual, principalmente devido à delicada situação da Caixa, uma opção é o Tesouro Nacional fazer operações combinadas: a devolução do dinheiro e um novo IHCD, no mesmo valor, desta vez seguindo o rito correto. Ou seja, o governo poderia desfazer a operação original, emitir títulos no mercado, colocar a previsão no Orçamento e então efetuar o novo instrumento híbrido de capital e dívida em favor da Caixa. A modulação final dos efeitos da decisão e a orientação sobre os procedimentos a serem adotados cabem ao plenário do TCU, alertou a fonte. Um novo IHCD não teria impacto no resultado primário.

Alerta - O IHCD em si não é uma operação irregular, mas sim o fato de a capitalização dos bancos ter sido feita com aporte direto de títulos públicos, em vez da integralização em espécie. O próprio TCU chegou a alertar em relatório da unidade técnica sobre a “aderência” dessas operações às regras prudenciais internacionais. “Operações financeiras que visem à ampliação do capital sob a forma de instrumento híbrido de capital e dívida acendem o alerta para a necessidade de se avaliar, de forma abrangente, a aderência dessas operações aos pressupostos do Acordo de Basileia, sem perder de vista os potenciais efeitos artificiais no resultado fiscal”, diz o relatório. Já existe hoje no TCU um processo aberto para investigar a regularidade da autorização concedida pelo Banco Central para o aumento de capital regulamentar do Banco da Amazônia, originada a partir de operações de crédito com o Tesouro Nacional “em desacordo com a legislação específica”. O relatório das emissões sugere que outras apurações podem ser iniciadas para avaliar as operações realizadas com os outros bancos. (AE)

RECEITA FEDERAL

Declaração do IRPF ganha alterações Brasília - A Receita Federal consolidou regras sobre a declaração de Imposto de Renda da Pessoa Física (IRPF). O “Diário Oficial da União (DOU)” de ontem publicou a Instrução Normativa RFB nº 1.756, de 2017, que dispõe sobre normas gerais de tributação relativas ao IRPF. “Tendo em vista a edição de novas leis, bem como de alguns atos normativos da Receita Federal, a Instrução Normativa RFB nº 1.500, de 2014, foi alterada objetivando unificar a legislação sobre o imposto e orientar o contribuinte com relação à interpretação que vem sendo adotada pelo Fisco”, diz a Receita, em nota. Com as alterações, a Receita esclarece que, no caso de guarda compartilhada, cada filho pode ser considerado como dependente de apenas um dos pais. Em relação a alguns benefícios fiscais que tiveram seus prazos prorrogados, ficou estabelecido o tempo para a dedução do imposto: valores despendidos a título de patrocínio ou de doação no apoio direto a projetos desportivos e pa-

radesportivos - até o ano-calendário de 2022; valores correspondentes a doações e aos patrocínios diretamente em prol de ações e serviços no âmbito do Programa Nacional de Apoio à Atenção Oncológica (Pronon) e do Programa Nacional de Apoio à Atenção da Saúde da Pessoa com Deficiência (Pronas/PCD) - até o ano-calendário de 2020; quantias referentes a investimentos e a patrocínios feitos na produção de obras audiovisuais cinematográficas aprovadas pela Agência Nacional do Cinema (Ancine), bem como na aquisição de cotas dos Fundos de Financiamento da Indústria Cinematográfica Nacional (Funcines) - até o ano-calendário de 2017. Outra orientação da Receita Federal é que a bolsa concedida pelas Instituições Científica, Tecnológica e de Inovação (ICT) para realização de atividades conjuntas de pesquisa científica e tecnológica e desenvolvimento de tecnologia, produto, serviço ou processo, caracteriza-se como doação, não configura vínculo empregatício, não caracteriza contraprestação de serviços,

nem vantagem para o doa- os rendimentos decorrentes dor, razão pela qual estaria de licença para tratamento isenta do Imposto de Renda. de saúde por ter natureza salarial. Refis - A Receita Federal Segundo a Receita, muito esclareceu ainda que as embora haja previsão legal pessoas físicas que aderi- apenas para a isenção do ram ao Regime Especial imposto em relação às inde Regularização Cambial denizações em virtude de e Tributária (Rerct), mais desapropriação para fins conhecido como novo Refis, da reforma agrária, estão devem informar na Declara- dispensadas da retenção ção de Ajuste Anual (DAA) do imposto na fonte e da os bens e direitos de qual- tributação as verbas recebiquer natureza constantes da das a título de indenização declaração única de adesão advinda de desapropriação, ao regime de regularização. seja por utilidade pública A Receita também infor- ou por interesse social, tenmou que não estão sujeitas do em vista que a matéria à retenção na fonte do Im- consta da lista de dispensa posto de Renda as remessas de contestação e recurso destinadas ao exterior para da Procuradoria Geral da fins educacionais, científi- Fazenda Nacional (PGFN). cos ou culturais, bem como No caso de descumprias remessas efetuadas por mento das condições necespessoas físicas residentes no sárias para que possa haver país para cobertura de des- isenção de ganho de capital pesas médico-hospitalares do contribuinte residente no com tratamento de saúde, País que alienou imóvel resino exterior, do remetente ou dencial, mas que no prazo de de seus dependentes. 180 dias aplicou o produto O Fisco esclareceu que da venda na aquisição de só há isenção do Imposto outro imóvel residencial de Renda em relação aos localizado no país, torna-se rendimentos decorrentes de mais claro o valor dos juros auxílio-doença, que possui de mora e da multa a serem natureza previdenciária, aplicados, finalizou a Receita não havendo isenção para Federal. (ABr)


BELO HORIZONTE, TERÇA-FEIRA, 7 DE NOVEMBRO DE 2017

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DC MAIS dcmais@diariodocomercio.com.br

Café Parlamentar A Associação Comercial e Empresarial de Minas (ACMinas) realiza no dia 14, às 8h30, o Café Parlamentar de lançamento do livro “A diplomacia na construção do Brasil”, do embaixador Rubens Ricupero, ex-ministro da Fazenda, ex-secretário-geral da Conferência das Nações Unidas sobre Comércio e Desenvolvimento (Unctad), professor do Instituto Rio Branco e professor da Universidade de Brasília. Colaborador dos mais influentes órgãos de imprensa do Brasil e de publicações especializadas nacionais e estrangeiras, Ricupero escolheu para sua exposição aos convidados do Café Parlamentar o tema “O que fazer para o Brasil sair bem na foto”. O evento, que será realizado no Espaço Institucional ACMinas (Avenida Afonso Pena, 372, 4º andar, Centro, Belo Horizonte), terá participação especial de Claudio de Moura Castro.

Leis ambientais O Lei.A - Conhecimento e ação pelo meio ambiente, observatório de leis ambientais, iniciará hoje as atividades de sua plataforma (WWW.leia. org.br). Voltado a ampliar o controle social por meio da comunicação, nasceu do desejo de tornar transparentes leis, projetos de lei, temas e discussões ambientais no Estado de Minas Gerais. O objetivo é fornecer uma ferramenta para que o cidadão se informe, crie uma opinião consistente e possa agir para melhorar aquilo que acredita ou até evitar retrocessos na legislação ambiental. O lançamento do observatório será às 14h, na Casa do Jornalista (Avenida Álvares Cabral, 400, Centro), em Belo Horizonte. Na plataforma e nos demais canais de interação via redes sociais, o Lei.A oferecerá informações que vão ajudar todos a entenderem com mais clareza como o poder público e a iniciativa privada estão tratando as questões que envolvem o meio ambiente. Dessa forma, todos poderão interagir, cobrar e influenciar as decisões dos poderes Legislativo e Executivo.

Programa Empreenda Santander informa hoje os vencedores O programa Empreenda Santander 2K17 – parte do conhecido programa Santander Universidades – anuncia hoje os vencedores entre 17 finalistas nas três categorias: Universitário Empreendedor, Startups e Microempreendedores. Entre os Universitários Empreendedores, os autores dos quatro melhores projetos participarão de um programa exclusivo de pré-aceleração da ACE por seis meses. Desses, o melhor projeto receberá bolsas de estudo para o líder e seu professor-orientador, na Babson College, em Boston (EUA), bem como R$ 100 mil para implementação do negócio. Na categoria Startups, são sete finalistas escolhidos para participarem de programa exclusivo de aceleração da Endeavor Brasil, por seis meses. A melhor receberá R$ 100 mil, além de bolsas de estudo para até cinco membros em curso Boot Camp, também na Babson College. Na categoria Microempreendedores, foram escolhidas três universidades finalistas. A vencedora receberá um aporte de R$ 25 mil para aplicar no plano de capacitação que construiu para os cinco microempreendedores definidos na etapa de seleção. Além disso, cada microempreendedor receberá R$ 5mil para investir em seu negócio. O superintendente do Santander Universidades, Daniel Mitraud, diz que ao apostar no empreendedorismo a instituição mira dois objetivos principais: se comprometer a participar do desenvolvimento da economia do País a partir dos empreendedores, indo além da oferta de produtos bancários, e formação de um banco de clientes qualificados. “O Santander investe no universitário há mais de 20 anos. Começamos olhando para o cliente pessoa física. Naquela época, era um público privilegiado. Olhamos agora para além da pessoa física. Pesquisas mostram que mais de 70% dos universitários querem empreender. Então, o universitário de hoje é o empresário de amanhã”, analisa Mitraud.

Leonardo Frade Maciel (Foto) capitaneia a Send4, startup que oferece soluções de logística para e-commerce. A ideia é que as empresas utilizem pontos físicos de parceiros para que seja feita a entrega. Já são mais de 550 pontos cadastrados em todo o Brasil desde abril de 2017. Sediada em Curitiba, a empresa já está nas capitais do Sul do País e se prepara para entrar no mercado paulistano na segunda semana de novembro e em BH, na sequência. O varejo on-line enfrenta alguns problemas sérios na hora de entregar o produto que faz com que o frete seja muito caro e afaste os clientes. Cerca de 55% dos internautas que compram pela web já desistiram de uma operação por causa do valor da entrega. “Não encontrar a pessoa em casa é um grande problema. As transportadoras fazem três tentativas. Quando não conseguem, o custo para a devolução do produto à empresa é igual ao da entrega e, dependendo das condições, pode chegar a ser até três vezes mais caro. Do outro lado, pequisas mostram que o cliente prefere retirar o produto em Avanço - Entre os concorrentes, o mineiro um ponto próximo de casa ou do trabalho,

que ficar em casa esperando pela entrega. Juntamos essas duas realidades criando uma rede de parceiros em que o produto de uma pode ser retirado no ponto físico da outra”, explica Maciel. Assim, o sistema promete diminuir o risco de devolução, levar o cliente ao ponto físico de uma empresa aderente, proporcionando a visita de um novo público e a conversão em vendas no canal físico e catalisar a entrega de vários fornecedores on-line a um número reduzido de pontos na mesma praça. O custo com frete cairia, em média, 40%. “Uma peça de roupa poderia ser entregue em uma lavanderia, por exemplo. Assim, geramos sinergia entre os negócios. O objetivo é que as empresas com ponto físico atraiam um novo público e gerem ações específicas para ele. O sistema gera uma série de informações que podem ser usadas estrategicamente tanto para quem envia como para quem é o ponto de retirada. A participação no Santander Universidades é uma grande oportunidade de aprender e ter a chancela de uma grande empresa para o nosso negócio”, destaca o fundador da Send4. MÁRCIA LESSA/DIVULGAÇÃO

Duo Pianos O recital Duo Pianos, com Pedro Burmester & Mario Laginha, músicos portugueses que interpretarão obras de Copland, Chopin, Piazzolla. Debussy, Ravel, entre outros, estará em cartaz no Teatro Bradesco do Centro Cultural Minas Tênis Clube na próxima segunda-feira (13), às 21h. Os ingressos no setor I custam R$ 70 (Inteira) e R$ 35 (Meia) e no setor II R$ 50 (Inteira) e R$ 25 (Meia). A classificação etária é seis anos. Unidos por uma formação musical clássica, Pedro Burmester e Mário Laginha enveredaram por carreiras diferentes. Burmester, mais orientado para a interpretação de um repertório clássico nos seus vários formatos, do concerto a solo até atuações com grande suporte orquestral, e Laginha, mais próximo do jazz e cultor da fusão e recriação de múltiplas músicas do mundo.

CULTURA MARIANA GARCIA/DIVULGAÇÃO

Carnaval 2018 Empresas interessadas em patrocinar o Carnaval de Belo Horizonte 2018 – um dos maiores do País, gerando visibilidade para suas marcas e produtos durante todo o evento – já podem ter acesso ao edital lançado pela Prefeitura de Belo Horizonte, por meio da Belotur. O documento pode ser solicitado pessoalmente na sede da Belotur (Rua da Bahia, 888, 7º andar, Centro) ou pelo e-mail licitações.belotur@pbh.gov. br. O edital anunciado nesta semana prevê que o patrocinador cumpra com a contratação de estrutura e serviços, além do investimento mínimo de R$ 2,5 milhões. Aluizer Malab, presidente da Belotur, explica que o investimento da iniciativa privada é essencial para a realização de um Carnaval com infraestrutura necessária para atender à atual demanda do evento em Belo Horizonte, que vem crescendo ano após ano, além de otimizar os recursos da Administração Pública.

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DANIELA MACIEL

Quando: Sábado (11), às 18h Quanto: De R$ 40 a R$ 105 Onde: Sala Minas Gerais (Rua Tenente Brito Melo, 1.090, bairro Barro Preto, Belo Horizonte) Imagens em Movimento

Filarmônica Barroco Italiano - A Orquestra Filarmônica de Minas Gerais apresenta a Série Fora de Série, que destaca o Barroco italiano, com participação do trompetista associado Érico Fonseca, interpretando o Concerto para trompete em Ré maior, de Tartini. Ainda no repertório, peças como Sinfonia nº 7 em Dó maior, de Scarlatti; Adágio para órgão e cordas em sol menor, de Albinoni; Concerto grosso em sol menor, op. 6, nº 8. Regência de Marcos Arakaki.

Sabará - Educar pelo cinema é uma das propostas do Imagens em Movimento, programa que, pelo segundo ano consecutivo, possibilita a alunos de escolas públicas de Sabará (MG) realizarem os próprios filmes. Neste ano, os curtas-metragens produzidos nas oficinas serão exibidos em praça pública, além de obras feitas por alunos de outros países participantes, como Espanha, Alemanha, Portugal e Inglaterra Quando: Sábado (11), às 19h Quanto: Entrada Gratuita Onde: Praça Santa Rita (centro de Sabará, na Região Metropolitana de Belo Horizonte) Chico César Sinfônica Pop - Indicado ao

Prêmio da Música Brasileira em 2016, pelo álbum Estado de Poesia, Chico César é o convidado para a próxima edição da série Sinfônica Pop. Pela primeira vez em sua carreira o paraibano se apresenta ao lado da Orquestra Sinfônica de Minas Gerais. O público conhecerá o repertório de Estado de Poesia Sinfônico, além de canções autorais e obras consagradas da MPB. Quando: Sábado (11), às 20h30; e domingo, às 19h Quanto: R$ 60 (Inteira) e R$ 30 (Meia) Onde: Grande Teatro do Palácio das Artes (avenida Afonso Pena 1.537, Centro, Belo Horizonte) Poesia de Quintana Musical Infantil - Nascida da poesia de Mário Quintana, a personagem Lili ganha vida no musical infantil Lili Canta o Mundo!, de Irene Bertachini e Cristiano Gouveia. A dupla lançará o CD que leva o nome do espetáculo musical que tem no repertório poemas do

LUÍS HENRIQUE/DIVULGAÇÃO

livro Lili Inventa o Mundo, musicados pela dupla de cantores e narrados pela contadora de histórias Aline Cântia. Quando: Domingo (12), 16h Quanto: R$ 10 Onde: Teatro Bradesco (rua da Bahia, 2.244, Lourdes, Belo Horizonte) www.facebook.com/DiariodoComercio www.twitter.com/diario_comercio dcmais@diariodocomercio.com.br Telefone: (31) 3469-2067


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