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diariodocomercio.com.br JOSÉ COSTA FUNDADOR

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DESDE 1932 - EDIÇÃO 23.503 - R$ 2,50

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BELO HORIZONTE, SÁBADO, 25, A SEGUNDA-FEIRA, 27 DE NOVEMBRO DE 2017 AMIRA ISSA/PBH/DIVULGAÇÃO

As decisões foram tomadas durante reunião entre o prefeito de Belo Horizonte, Alexandre Kalil, e prefeitos das cidades do Vetor Norte

Portaria que liberou voos na Pampulha pode ser suspensa PBH enviará pedido ao Ministério dos Transportes para realizar estudo A Prefeitura de Belo Horizonte (PBH) encaminhará ao Ministério dos Transportes, Portos e Aviação Civil pedido para que ações decorrentes da Portaria 911,

que liberou a volta dos grandes voos ao Aeroporto Carlos Drummond de Andrade, o aeroporto da Pampulha, na Capital, sejam suspensas por um prazo de 30

CHARLES DA SILVA DUARTE/ARQUIVO DC

dias. O objetivo é que nesse período seja viabilizado um estudo técnico apontando quais voos podem ser operados no aeródromo da Capital e que não levem

à concorrência predatória e não prejudiquem a conectividade no Aeroporto Internacional de Belo Horizonte, em Confins, na região metropolitana. Pág. 3

Bélgica e Luxemburgo estão mais próximas da economia mineira

Avançam as vendas de veículos financiados em Minas Gerais

A criação de uma representação da Câmara de Comércio e Indústria Belgo-Luxemburguesa-Brasileira (Belgalux) em Belo Horizonte promete aproximar e alavancar as relações de negócios do Brasil, especialmente de Minas Gerais, com aqueles países. Troca de expertises e atração de investimentos são algumas das principais ações da entidade. Pág. 4

Os financiamentos de veículos novos e usados, incluindo automóveis, motos e pesados, em outubro alcançaram 43,9 mil contratos no Estado e cresceram 14,5% na comparação com os de setembro (38,3 mil). Em relação ao mesmo mês de 2016 o aumento foi de 21,2%. Minas se manteve na segunda posição entre os estados com maior volume de vendas na modalidade crédito. Pág. 5

Após estiagem, região de Japonvar comemora a atual safra de pequi A produção de pequi, após três anos de seca, deve voltar a apresentar resultados positivos em 2018. Considerado um dos frutos mais importantes do Cerrado e da Caatinga, o pequi é fonte de renda para

muitas famílias. Em Japonvar, no Norte de Minas, cerca de 250 famílias tem como principal fonte de renda a venda dos frutos. Nesta safra, a produção na região de Japonvar deve somar 500 toneladas do fruto. Pág. 14 DIVULGAÇÃO

Desafio é modernizar o espaço sem perder a tradição

Mercado: lojistas aguardam a chegada de dezembro Fim de ano aumenta o fluxo de clientes e aquece as vendas no Mercado Central de Belo Horizonte. A administração do Mercado prevê aumento entre 5% e 10% nas vendas de dezembro na comparação com o mesmo período do ano passado. De

acordo com o presidente da associação que administra o centro comercial, Geraldo Henrique Figueiredo Campos, o número esperado de visitantes/dia para o mês de dezembro é de 40 mil pessoas durante a semana e 65 mil nos finais de semana. Pág. 11

Dólar - dia 24

Euro - dia 24

Comercial

Compra: R$

Compra: R$ 3,2297 Venda: R$ 3,2302

3,8491

Na safra passada foram colhidas cerca de 200 toneladas de pequi na região

Venda: R$ 3,8502

Poupança (dia 25): ............ 0,4690%

Turismo

Ouro - dia 24

IPCA-IBGE

Compra: R$ 3,2030 Venda: R$ 3,3770

Nova York (onça-troy): US$ 1.287,30

IPCA-Ipead (Outubro): ..... 0,29%

R$ 133,50

IGP-M (Outubro): ................... 0,20%

Ptax (BC) Compra: R$ 3,2294 Venda: R$ 3,2300

BM&F (g):

BOVESPA

TR (dia 25): ............................. 0,0000%

(Outubro): .....

0,42%

+1,58 N/D

20/11

-0,10 -0,04 -0,44 21/11

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Construção no Estado caminha rumo à recuperação Em setembro, o índice de atividade do setor registrou avanço pelo quarto mês consecutivo e fechou em 47,5 pontos. O número, abaixo dos 50 pontos, ainda sinaliza redução do nível de produção, entretanto, quando considerado os nove primeiros meses do ano, representa uma elevação de 14,3 pontos, superando a média histórica (44,6 pontos) para o período. Os dados fazem parte da pesquisa Sondagem da Indústria da Construção de Minas Gerais. Pág. 6

EDITORIAL O Brasil gasta muito e gasta mal, gerando dessa forma um desequilíbrio nas contas públicas, que, a persistir, conduzirá o País rapidamente a uma situação insustentável. A conclusão é de estudo do Banco Mundial, encomendado pelo governo passado e só agora concluído e apresentado. Encomendado pelo então ministro Joaquim Levy, o estudo agora tornado público reforça, com aparente neutralidade, os argumentos do governo atual quanto à urgência de mudanças. Na realidade, avança para além da questão em tela ao recomendar, por exemplo, que os brasileiros reavaliem as condições de gratuidade no ensino público de nível superior, que beneficiaria as classes mais altas, amplificando assim os desníveis sociais e econômicos. “Gastos fora de controle”, pág. 2

OPINIÃO Desde o trágico julgamento do caso do senador Aécio Neves (que foi um desastre para a esgarçada imagem do STF) sabe-se da existência, dentro da Corte, de dois grupos: um a favor e outro contra a Operação Lava Jato (leia-se: um a favor da continuidade da corrupção sistêmica que estrutura nossa cleptocracia e outro contra). Ricardo Lewandowski e Gilmar Mendes, como é público e notório, querem liquidar a Lava Jato o mais pronto possível para salvarem a pele de seus amigos envolvidos com a corrupção endêmica do Estado e de alguns agentes do mercado econômico e financeiro.É a maior anomalia que já se viu até aqui. (Luiz Flávio Gomes), pág. 2


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OPINIÃO Ministros desacreditam o STF LUIZ FLÁVIO GOMES * O argumento usado pelo ministro Lewandowski para não homologar a delação premiada do marqueteiro Renato Pereira foi absurdo, malicioso, aberrante e nefasto para a imagem já bastante desgastada do STF. Foi uma decisão desconexa e totalmente fora da lei. Pior: ainda determinou o fim do sigilo da delação (trazendo imensos prejuízos para a investigação). Desde o trágico julgamento do caso do senador Aécio Neves (que foi um desastre para a esgarçada imagem do STF) sabe-se da existência, dentro da Corte, de dois grupos: um a favor e outro contra a Lava Jato (leia-se: um a favor da continuidade da corrupção sistêmica que estrutura nossa cleptocracia e outro contra). Lewandowski e Gilmar Mendes, como é público e notório, querem liquidar a Lava Jato o mais pronto possível para salvarem a pele de seus amigos envolvidos com a corrupção endêmica do Estado e de alguns agentes do mercado econômico e financeiro. Parte do STF passou a fazer parte da defesa sistêmica da velha corrupção. É a maior anomalia que já se viu até aqui. Em lugar de fazerem cumprir a lei e a Constituição, fazem de tudo para driblar o que está escrito nelas. Lewandowski, violando um precedente da Corte, deu mais um “salto triplo carpado” em sua carreira, devolvendo a delação do marqueteiro sem homologação. Já tinha feito isso naquele pavoroso “fatiamento” no julgamento de Dilma Rousseff. É nítida no STF a corrosão gerada pelo processo de latino-americanização, que significa inteira obediência aos poderes políticos, econômicos e financeiros que comandam a nação. Antigamente se dizia que compete à mídia dar a primeira palavra e ao STF a última. Isso acabou.

O STF, sobretudo sob o comando de Lewandowski e Cármen Lúcia, se curvou, se acovardou. Já não diz a última palavra quando o implicado é um político. Em junho/17 os ministros da Corte, por maioria, decidiram que o juiz, no momento da homologação de uma delação, não pode entrar no mérito do acordo. Cabe-lhe apenas o exame da legalidade, espontaneidade e voluntariedade da negociação, sob pena de arquivar toda investigação (disse o decano Celso de Mello). O argumento de Lewandowski de que o Ministério Público não pode fazer negociação sobre a pena nem sobre o regime prisional, ignora tudo que foi feito até aqui em todas as mais de 170 delações já homologadas. É evidente que a imposição das sanções finais é da competência do juiz. Os acordos firmados pelo Ministério Público são, no entanto, apenas compromissos que ele assume com o colaborador da Justiça. Isso é da essência do modelo de Justiça consensuada. É chocante o desconhecimento (ou má-fé) do ministro, que não entendeu nada do sistema de Justiça negociada que veio dos EUA e que acabou sendo contemplada na Lei 12.850/13 (lei aprovada pelo Parlamento brasileiro e sancionada pela ex-presidente Dilma). O juiz não pode participar da negociação penal (nem no Brasil, nem nos EUA), nem de forma direta, nem indireta. Quando há algum atropelo à Constituição, compete-lhe determinar o ajuste do acordo e nada mais. Teori fez isso várias vezes. Lewandowski diz que o Ministério Público não pode fazer o acordo. Isso significa matar a delação premiada (assim como toda a Lava

Jato). Isso significa, ademais, “legislar” contra o que está estabelecido no nosso sistema jurídico. O STF, até aqui, vinha consolidando com razoável equilíbrio o novo sistema de Justiça criminal negociada, que é o único capaz de enfrentar a criminalidade e a corrupção dos poderosos, que somente são alcançados pela lei quando eles mesmos colocam fim na “omertà” (que é o silêncio da máfia). Alguns ministros, no entanto, favoráveis à perpetuação da corrupção sistêmica, decidem de costas para a população e para as leis. Defendem ideias velhas dentro de uma nova realidade, que quer resgatar o Brasil esquecido, humilhado e saqueado pelas suas elites perversas. É impressionante como as forças do atraso, de várias colorações ideológicas, continuam interferindo no funcionamento da Corte máxima do País. O ministro Celso de Mello vem enfatizando que o Ministério Público não pode ser surpreendido por um “ato desleal” do Judiciário (disso é exemplo o ato de má-fé do ministro Lewandowski), sendo “dever indeclinável” do Estado “honrar o compromisso assumido no acordo de colaboração”, desde que o colaborador cumpra a sua parte. A decisão de Lewandowski, ao contrariar jurisprudência recente do STF, tira a estabilidade da própria Corte, jogando mais luz na tese disseminada de que seu propósito, na verdade, é o de “estancar a sangria” da Lava Jato, para que a corrupção sistêmica se eternize, não permitindo que o Brasil saia nunca do subdesenvolvimento. * Jurista. Criador do movimento Quero Um Brasil Ético

O combate aos privilégios CESAR VANUCCI * “Quantas malas de dinheiro de procedência duvidosa são necessárias para caracterizar devidamente um ilícito penal?” (Pergunta circulante na internet, indicativa da perplexidade que vem tomando conta dos diferentes segmentos da sociedade.) Todos se dizem perplexos com o que anda rolando. Coisas do “arco da velha”, como costumavam dizer os antigos, pipocando em tudo quanto é canto apropriado pelo bicho homem. Decisões, opiniões, deliberações, interpretações danadas de estapafúrdias, de natureza política, administrativa e jurídica, deixam as pessoas com a “pulga atrás da orelha”, quando não simplesmente atônitas. Cada uma! Com fervorosa convicção, alguém graduado na escala do Poder deixa cair no domínio popular uma revelação incrível. O espalhafatoso flagrante da entrega de uma mala carregada de cédulas de procedência clandestina, a um figurão investigado por delito na linha do colarinho branco, em circunstâncias penumbrosas de suspeição irrefutável, não pode, jeito maneira, constituir prova alguma contra ninguém. Quem ousar pensar o contrário pode até incorrer em crime de injúria contra ilibadas reputações de conspícuos cidadãos. Ora, ora, epa! Por essa realmente ninguém esperava, mesmo em delírio imaginativo. A propaganda do governo – seja enfatizado, o governo menos acreditado da história -, alardeando estrondosos avanços sociais que nêgo nenhum consegue vislumbrar, jacta-se do “vigoroso” combate que vem sendo movido aos “privilégios salariais”. Espanto inevitável! A referência contempla única e exclusivamente a faixa de valores remuneratórios da Previdência Social. Previdência essa, consoante abonadas vozes da auditagem fiscal, maliciosa e equivocadamente apontada como falida. Silêncio de tumba etrusca, na mais consumada

desfaçatez, recobre a realidade contundente das polpudas remunerações atribuídas a afortunados marajás. As autoridades competentes fingem não conhecer aquilo que, do Oiapoque ao Chuí, até nas bandas amazônicas os próprios aborígenes das remanescentes tribos a serem ainda contatadas pelos sertanistas da Funai “tão” calvos de saber... Legião imensa de viventes, espalhados pelas diferentes esferas do Poder, abiscoitam a cada final de mês holerites com registro de valores infinitamente superiores ao teto constitucionalmente estabelecido. Baita ironia do destino: os caras beneficiados são encarregados, institucionalmente, de zelar pelo rigoroso respeito à determinação constitucional sobre os limites de pagamentos no serviço público. A clamorosa omissão oficial alusiva a questão tão candente torna a anunciada disposição de “enfrentamento de privilégios” - como não? – debochada balela. Um insulto a mais à inteligência do homem comum. O bom senso e o apreço à justiça mostram, à saciedade, neste preciso momento, que não há mais como insistir na condução de qualquer processo razoável de transformação das políticas salariais, no plano previdenciário brasileiro, sem se recorrer a exaustivos debates e entendimentos com todos setores interessados. Esses segmentos terão que ser convocados a discutir, com os encarregados das estratégias administrativas governamentais, as complexas engrenagens dos diversificados sistemas atabalhoadamente criados ao longo dos tempos para compensar o labor funcional no serviço público. Não se pode mais ignorar que a solução justa e satisfatória para toda essa problemática só será encontrada via adoção, a médio e longo prazos, de um sistema unificado dos regimes previdenciários vigentes. * Jornalista (cantonius1@yahoo.com.br)

Narcisismo, vaidade ou oportunismo? CARLOS PERKTOLD * A vaidade e o narcisismo são privilégios dos seres humanos e eles são infinitos. Por isso, são poucas as pessoas que, consultadas, se sentiriam e se declarariam incapazes de ser presidentes da República, ministros ou mesmo candidatos a deputados e senadores e não aceitariam os cargos oferecidos. Desconheço um único que tenha recusado cargo importante por lhe faltar competência. O contrário é sempre o mais visível, haja vista um gênio como o senador Edison Lobão que entra e sai de diferentes ministérios com a mesma desenvoltura de um camaleão. O senador conhece tudo de Minas e Energia do País, de Previdência, da Fazenda nacional, Telecomunicações, Justiça e Relações Exteriores, you name it. Lá estará o velho senador capaz de dirigir qualquer dessas pastas. Há muitos outros tão “capazes” quanto ele. Todos que o fazem, sabem que o corpo técnico dos serviços públicos dirigem as diferentes instituições. Os

políticos estão lá para atender exigências de partidos. Quase nunca pela competência. Há exceções, casos de profissionais com longa tradição no ramo. Exemplo disso é o atual ministro da Fazenda, Henrique Meirelles. Mas são poucos. Luciano Huck está cotado para ser candidato à Presidência da República e, pelo andar da carruagem eletrônica da Globo, ele acredita que tem talento, competência e chance de vencer. Huck tem milhões de seguidores no twitter e, com a enorme quantidade de prêmios recebidos pelos seus programas na televisão, imagina que é sua vez de mostrar como se soletra Brasil. No passado, houve sintomas dessa natureza, envolvendo pessoas populares da televisão, caso do Senor Abravanel, mais conhecido como Silvio Santos. Vivíssimo, ele entendeu a jogada dos velhos políticos e pulou fora do barco, deixando a vaidade navegar sozinha.

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Luciano Huck ainda alimenta esperanças. Mas não há a menor chance de ele ter votação surpreendente. A quantidade de seus fãs na televisão não significa o mesmo número de eleitores. Longe disso. Não somente pela habitual traição na política, como na hora do juízo final, os eleitores não votarão em apresentador de tevê para presidir o País. Marcel Proust foi colunista social e se tornou um escritor imortal. Luciano Huck também foi jornalista com a coluna “Circulando”, em São Paulo, escrevendo sobre o soçaite paulista. Mas, depois de Proust nenhum colunista social se tornou brilhante escritor. Lincoln também foi lenhador e se tornou presidente dos Estados Unidos. Mas, depois dele, nenhum lenhador terá chance de chegar a Brasília, isto é, à Casa Branca.

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Gastos fora de controle O Brasil gasta muito e gasta mal, gerando dessa forma um desequilíbrio nas contas públicas, que, a persistir, conduzirá o País rapidamente a uma situação insustentável. A conclusão é de estudo do Banco Mundial, encomendado pelo governo passado e só agora concluído e apresentado. Trata-se também de um alerta que chega em boa hora, consideradas as discussões em torno da reforma do sistema previdenciário, impondo, com diz o Bird, “escolhas difíceis”, mas cruciais, considerando que os gastos nessa área são também apontados como “motor do desequilíbrio fiscal”. Encomendado pelo então ministro Joaquim Levy, o estudo agora tornado público reforça, com aparente neutralidade, os argumentos do governo atual quanto à urgência de mudanças. Na realidade, avança para além da questão em tela ao recomendar, por exemplo, que os brasileiros reavaliem as condições de gratuidade no ensino público de nível superior, que beneficiaria as classes mais altas, amplificando assim os desníveis sociais e Trata-se também econômicos. de um alerta que Sobre a questão da Previdência chega em boa hora, Social, o Banco consideradas as Mundial discussões em torno demonstra que da reforma do sistema as distorções que produziram previdenciário, o desequilíbrio impondo, com diz estrutural se dão o Bird, “escolhas na esfera pública, difíceis”, mas cruciais, com benefícios ofertados aos considerando que os servidores numa gastos nessa área são escala que não tem como ser também apontados sustentada do como “motor do ponto de vista desequilíbrio fiscal” orçamentário e, também, social. Na realidade o processo, além de inviável, corresponde à transferência de renda, promovendo a concentração que, entre outras coisas, explica porque se encontram em Brasília os detentores da maior renda per capita brasileira, conforme recentemente comentado neste espaço. No serviço público, aposentadorias e salários estão bem acima da média do setor privado, chegando a 67% no plano federal e a 30% para servidores estaduais, consideradas as médias de mercado. Este é o resultado final de distorções que foram se acumulando ao longo dos anos e, a julgar pelos dados agora revelados, aproximamse do limite da exaustão. O Banco Mundial revela que os gastos com servidores, em todas as esferas, alcançaram 13,1% do PIB em 2015, com incremento de cinco pontos percentuais em apenas dez anos. Estes gastos, no Brasil, são comparativamente maiores que os registrados em países como Estado Unidos, França e Portugal. Se a situação atual for mantida, e no que toca exclusivamente aos gastos com a Previdência Social, em apenas mais treze anos terá sido alcançado o limite de gastos da administração federal, não havendo mais recursos disponíveis para pagamento de salários e despesas essenciais como escolas e hospitais. Este é o tamanho do problema e considerado apenas pelo lado que mais pesa na composição dos gastos públicos.

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ECONOMIA AEROPORTO DA PAMPULHA

PBH pede tempo para fazer estudo técnico Objetivo da solicitação ao Ministério dos Transportes é apurar quais voos são adequados para BH ou Confins INFRAERO/DIVULGAÇÃO

ANA AMÉLIA HAMDAN

A Prefeitura de Belo Horizonte (PBH) encaminhará ao Ministério dos Transportes, Portos e Aviação Civil pedido para que ações decorrentes da Portaria 911, que liberou a volta dos grandes voos ao Aeroporto Carlos Drummond de Andrade, o aeroporto da Pampulha, na Capital, sejam suspensas por um prazo de 30 dias. O objetivo é que nesse período seja viabilizado um estudo técnico apontando quais voos podem ser operados no aeródromo da Capital e que não levem à concorrência predatória e não prejudiquem a conectividade no Aeroporto Internacional de Belo Horizonte, em Confins, na região metropolitana. As decisões foram tomadas na sexta-feira (24), durante reunião entre o prefeito de Belo Horizonte, Alexandre Kalil (PHS), e prefeitos de cidades do chamado Vetor Norte. Até então, Kalil vinha defendendo a reabertura do Pampulha aos grandes voos. De acordo com a assessoria de imprensa da PBH, as medidas consensuais “irão viabilizar o funcionamento paralelo do Aeroporto Carlos Drummond de Andrade, na Pampulha, e o do Aeroporto Internacional Tancredo Neves, em Confins (Aeroporto Internacional de Belo Horizonte)”. O encontro dos prefeitos aconteceu na sede

Proposta de estudo técnico sobre retomada do aeroporto da Pampulha resultou de reunião entre prefeitos da Capital e Vetor Norte

da PBH. Uma nova reunião deve ser realizada na semana que vem. Presente ao encontro, o prefeito de Lagoa Santa (Grande BH), Rogério Avelar (PPS), informou que o grupo vai buscar amparo técnico para definir quais voos podem ser liberados a partir do aeroporto da Pampulha sem que haja interferência nas conectividades no aeroporto em Confins. Segundo Avelar, a grande preocupação do grupo contrário à liberação dos voos na Pampulha é que a conectividade em Confins seja prejudicada, o que pode interferir nos planos de ex-

pansão do aeródromo. Com isso, todo um planejamento de desenvolvimento, não só da região, mas de todo o Estado, feito a partir do crescimento do aeroporto em Confins, também estaria em risco. Na terça-feira, um grupo de prefeitos e vereadores de cidades do Vetor Norte foi a Brasília pressionar pela revogação da portaria 911, que liberou os voos no aeroporto da Pampulha. O grupo levou documento assinado por políticos, empresários, entidades de classe e associações de moradores. Segundo o prefeito de Matozinhos, Antônio Divino (PMDB), a

reunião realizada ontem com o prefeito Alexandre Kalil já foi resultado da pressão feita junto aos deputados federais. O encontro foi agendado pelo deputado federal Diego Andrade (PSD), também presente ao encontro na PBH. O prefeito de Pedro Leopoldo, Cristiano Costa, o Cristiano Marião (PSD), também esteve presente em Brasília e participou do encontro na PBH. Ele informou que o grupo poderá criar uma espécie de força-tarefa para buscar o fortalecimento dos voos internacionais em Confins. Também participaram da reunião com Kalil o prefeito

de Capim Branco, Elmo Alves do Nascimento (PMDB); de Confins, Celso Antônio da Silva (PSDB); e de São José da Lapa, Diego Alvaro (PT). Conexões - De acordo com dados da BH Airport, concessionária do Aeroporto Internacional de Belo Horizonte, em Confins, atualmente, em média, 55% do movimento de passageiros ocorre por meio de conexões. Caso haja a mudança de voos para o aeroporto da Pampulha, parte desses passageiros não chegará a Confins. A redução do número de passageiros pode levar ao cancelamento de voos internacionais

e inviabilizar a criação de novas rotas. Em reunião promovida pela Associação dos Desenvolvedores do Vetor Norte (AV Norte) na terça-feira (21), o presidente da BH Airport, Adriano Pinho, informou que, neste ano, foram atendidos no aeroporto de Confins 10,6 milhões de passageiros. O aeroporto tem capacidade para dobrar esse número. Num longo prazo, pode chegar a 40 milhões. Ele destacou também a localização geograficamente favorável do aeroporto de Confins, que é uma vantagem frente aos concorrentes. No próximo dia 7 ocorrerá audiência pública sobre a construção de nova pista em Confins. A portaria que liberou o retorno dos grandes voos comerciais ao aeroporto da Pampulha foi publicada em outubro e teve como justificativa a sustentabilidade econômica e financeira da Empresa Brasileira de Infraestrutura Aeroportuária (Infraero). O texto revogou portaria que havia sido publicada em maio e impedia o retorno dos grandes voos para no aeroporto da Pampulha, levando-se em conta recomendação da área técnica que apontou impactos negativos da mudança, com o terminal da Pampulha e o Aeroporto Internacional de Belo Horizonte, em Confins, dividindo a mesma demanda.

OPERAÇÕES DE CRÉDITO

Estoque subiu 0,1% em setembro, para R$ 3,052 trilhões Brasília - O estoque total de operações de crédito do sistema financeiro subiu 0,1% em outubro ante setembro, para R$ 3,052 trilhões, informou nesta sexta-feira, o Banco Central, por meio da Nota de Política Monetária e Operações de Crédito. Em 12 meses, houve baixa de 1,4%. Houve alta de 0,7% no estoque total para pessoas físicas em outubro ante setembro e queda de 0,5% para pessoas jurídicas. De acordo com o BC, o estoque de crédito livre subiu 0,5%, enquanto o volume do crédito direcionado caiu 0,2% em outubro. No crédito livre, houve alta de 1,1% no saldo para pessoas físicas no mês passado. Para as empresas, o estoque caiu 0,3% no período. O BC informou ainda que o total de operações de crédito em relação ao Produto Interno Bruto (PIB) passou de 47,0% em setembro para 46,9% em outubro. Habitação - As operações de crédito direcionado para habitação no segmento pessoa física registraram ligeiro crescimento de 0,2% em outubro ante setembro, totalizando R$ 561,487 bilhões. De acordo com o Banco Central, os financiamentos com taxas reguladas - que compõem a maior parte do mercado - tiveram expansão de 0,4% no mês passado, enquanto os empréstimos com taxas de mercado tiveram contração de 0,8%. No ano até outubro, o crédito total para habitação no segmento pessoa física

cresceu 5,1% e, em 12 meses, das para financiamento de avançou 7,0%. veículos para pessoas físicas subiram 10,3% em outubro, Veículos - O estoque de para R$ 8,023 bilhões. Em 12 operações de crédito livre meses, o avanço é de 19,3%. para compra de veículos por pessoa física avançou 0,7% Setores - O saldo de crédito de setembro para outubro, para as empresas do setor para R$ 146,085 bilhões, in- de serviços caiu 0,1% em formou o Banco Central. No outubro ante setembro, para acumulado de 12 meses até R$ 689,310 bilhões, informou o mês passado, a alta nesse o Banco Central. A indústria tipo de crédito é de 1,5%. apresentou baixa de 1%, As concessões acumula- para R$ 683,218 bilhões, e

a agropecuária registrou retração de 1,3%, para R$ 22,840 bilhões. No caso do crédito para pessoa jurídica com sede no exterior e créditos não classificados (outros), a alta no saldo foi de 2,2% em outubro ante setembro, para R$ 29,884 bilhões.

ano em outubro, informou o Banco Central. Houve ligeira alta de 0,1 ponto no caso de pessoas físicas, para 27,6% ao ano, e recuo de 0,1 ponto no caso de empresas, para 15,5%.

O ICC é o mais recente indicador de crédito do Banco Central, que passou a ser Custo - O Indicador de publicado na Nota de PolíCusto do Crédito (ICC) tica Monetária e Operações permaneceu em 21,8% ao de Crédito da instituição.

O percentual do indicador reflete o volume de juros pagos, em reais, por consumidores e empresas no mês, considerando todo o estoque de operações, dividido pelo próprio estoque. Na prática, é um indicador que reflete a taxa de juros média efetivamente paga pelo brasileiro nas operações de crédito contratadas no passado e ainda em andamento. (AE)

Em outubro, aumentou o juro para os consumidores Brasília - O chefe do Departamento de Estatísticas do Banco Central, Fernando Rocha, disse nesta sexta-feira que o estoque de crédito deverá crescer nos próximos meses, após ficar estável no último trimestre. “O saldo do crédito parou de se retrair e há a possibilidade de um crescimento gradual a partir dos próximos períodos, acompanhando a atividade”, afirmou. No período, foi apurado aumento no juro cobrado ao consumidor. Em outubro, o estoque total de crédito cresceu 0,1%, mesmo patamar registrado nos últimos três meses. Rocha ressaltou que ainda há um comportamento diferente em relação ao crédito pessoa física e pessoa jurídica. Enquanto para as famílias há uma expansão do saldo há um ano (5,6% nos últimos 12 meses), para as empresas há uma retração de 8,3% no mesmo período. Ele destacou que há um desempenho melhor na concessão de crédito livre do que no direcionado, este último vinculado às operações do Banco Nacional

de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), que tem se reduzido neste ano. “Há indícios econômicos de que há uma substituição pelas empresas desse crédito por instrumentos do mercado de capitais”, afirmou. Ele também ressaltou o aumento nas concessões em outubro (+1%), mostrando a realização de novas operações no mercado de crédito naquele mês. “Os desempenhos de concessões médias é positivo no mês, no trimestre (0,7%) e no ano (2,6%). Há uma expansão das novas operações de crédito”, acrescentou. Alta do juro - Segundo Rocha, o aumento do juro cobrado dos consumidores em outubro tem relação direta com a alta da taxa que incide sobre o rotativo do cartão de crédito. Dados do BC mostram que, na contramão da queda do juro básico da economia, várias operações para as pessoas físicas ficaram mais caras no mês passado: além do cartão, os juros do cheque especial e do crédito pessoal também aumentaram nos bancos.

Em outubro, o juro médio do rotativo não regular - quando o cliente não paga a conta no dia ou abaixo do mínimo - subiu 14,4 pontos, para 413,8% ao ano. Rocha explicou que essa operação sozinha contribuiu com a alta do juro médio em 0,4 ponto percentual para as pessoas físicas no mês passado. O chefe de departamento do BC explica essa alta do juro como um ajuste após a mudança na metodologia do levantamento na chamada “comissão de permanência” que é aplicada sobre o cartão de crédito. Com a mudança metodológica que passou a vigorar no dado de setembro, houve forte queda do juro do rotativo não regular naquele mês. Agora, diz o técnico, houve reversão de parte desse movimento. Além do cartão, porém, também houve aumento do juro em outras operações para os consumidores. O juro cobrado no cheque especial, por exemplo, subiu 2,4 pontos, para 323,7% ao ano. No crédito pessoal, a taxa média cresceu 0,6 ponto, para 49,1%.

Rocha explicou que, no caso do cheque especial, houve aumento da utilização com entrada de novos clientes, o que mudou o perfil dos devedores com aumento do risco. No crédito pessoal, o chefe de departamento do BC também comentou que instituições financeiras mencionaram “questão de risco” para explicar o aumento da taxa especialmente nas operações sem consignação. Pessoa jurídica - O chefe do Departamento de Estatísticas do Banco Central ressaltou que o aumento nas taxas de juros para pessoas jurídicas registrado em outubro (1%) se deu principalmente no crédito direcionado, especialmente de linhas do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) para financiamento do investimento, cuja taxa média aumentou 1,3% em outubro. De acordo com Rocha, isso ocorreu porque houve um aumento nas operações de repasse em relação ao crédito direto, tendo, as primeiras, taxas de juros mais altas. (AE)


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ECONOMIA ALISSON J. SILVA

RELAÇÕES EXTERIORES

Representação da Belgalux é lançada em Belo Horizonte Objetivo é estreitar relações com Bélgica e Luxemburgo MARA BIANCHETTI

A criação de uma representação da Câmara de Comércio e Indústria Belgo-Luxemburguesa-Brasileira (Belgalux) em Belo Horizonte promete aproximar e alavancar as relações de negócios do Brasil, especialmente de Minas Gerais, com aqueles países. Troca de expertises, atração de investimentos e apoio nas importações e exportações são algumas das principais ações que a entidade promete realizar como forma de contribuir para a competitividade das empresas de maneira bilateral. Durante o lançamento, na sede da Federação das Indústrias do Estado de Minas Gerais (Fiemg), o diretor da representação em Belo Horizonte da Belgalux Brasil, Johan Van der Stricht, anunciou a realização de uma série de eventos e seminários em Minas Gerais a partir do ano que vem. Segundo ele, os encontros ocorrerão em vários segmentos, como tecnológico, ambiental, cultural, turístico e gastronômico, sempre voltados para os setores de indústria e comércio. A iniciativa visa à aproximação

entre as nações. “Bélgica e Luxemburgo compreendem as mais acolhedoras vias de entrada para negócios da União Europeia. A Belgalux não somente vai auxiliar a chegada de novos negócios mineiros ao continente europeu, como alavancá-los e também realizar um trabalho semelhante de lá para cá. Nosso intuito é fazer um trabalho de aproximação entre empresas e entidades dos países”, detalhou. Neste sentido, o diretor destacou que são várias as áreas com potencial de exploração bilateral. O foco, no entanto, será trabalhar em prol da inovação. “Há, por exemplo, os setores de recuperação ambiental, biotecnologia, indústria limpa, bem como os tradicionais como siderurgia e mineração”, citou. Presente no lançamento, o embaixador do Reino da Bélgica, Dirk Loncke, destacou que a relação entre os países é bicentenária e anunciou que em 2020 o Rei e a Rainha da Bélgica virão ao Brasil para celebrar a primeira visita da realeza ao País, a relação estabelecida entre as nações e a importância que o Brasil

possui para aquele país. “O Brasil é importante para a Bélgica, primeiro porque está entre as oito maiores economias do mundo. Segundo porque tanto em tamanho quanto em população também se faz representativo e está entre os 20 maiores. E o principal: porque o espírito de abertura no Brasil é diferente do observado nas demais nações que nos relacionamos e isso precisa ser aproveitado”, justificou. Da mesma maneira, o embaixador do Grão-Ducado de Luxemburgo, Carlo Krieger, enalteceu o momento como histórico para a relação entre Minas e Luxemburgo. “Todas estas ações permitirão uma proximidade ainda maior com Brasil”, resumiu. Já cônsul Geral do Reino da Bélgica, Jean-Paul Charlier, apontou o lançamento da Representação da Belgalux em Belo Horizonte como mais um importante passo no desenvolvimento da rede belga no Brasil e, particularmente, em Minas Gerais. Otimismo - O vice-presidente da Fiemg, Valentino Rizzioli, recebeu os representantes da Bélgica e

Johan Van der Stricht anunciou uma série de eventos para o próximo ano em Minas ALISSON J. SILVA

Lançamento contou com a presença de empresários e representantes dos dois países

de Luxemburgo com uma mensagem de otimismo. Em nome do presidente da federação, Olavo Machado Junior, o dirigente ressaltou que Minas Gerais está sempre de portas abertas para a construção de uma relação próxima e próspera com investidores, empresários e as comunidades daqueles países. “Essa aproximação é importante não somente para a economia, mas também para a academia e a cultura

do Estado. Contamos com alguns exemplos que mostram como a implantação de câmaras cria importantes e duradouros laços e legados. Os principais exemplos são a Câmara Ítalo-brasileira e a Câmara Portuguesa, que trouxeram e trazem possibilidades de expansão de trocas comerciais e industriais entre Minas e a Europa”, afirmou. Para isso, Rizzioli destacou a disponibilidade da Fiemg e das ferramentas

Oportunidades e cases de sucesso são apresentados Como a relação belgo-luxemburguesa com o Brasil é bicentenária, muitos são os exemplos e as expertises a serem compartilhadas neste momento de alavancagem dos aportes e incremento dos negócios entre as nações. Para dar início a este processo, durante o lançamento da representação da Belgalux Brasil em Belo Horizonte, a entidade contou com uma série de palestras e apresentações estratégicos de seus patrocinadores, como a Belgo Bekaert Arames, a Paul Wurth do Brasil, a Skyline Optics, a Prumo Logística - Porto do Açu, a Cassotis Consulting, a Engenetiq e a Rabelo Alvim Advogados. O agente de negócios para Minas Gerais da Skylanes Optics, Márcio Campanaro Barbosa, falou sobre a importância de investimentos em inovação a partir da palestra “Fibra Óptica e Demanda Crescente por Alta Velocidade”. Para ele, investimentos em Tecnologia da Informação (TI) não é gasto, mas

investimento. “Quando a empresa investe da maneira certa, os resultados vêm direta e imediatamente nos resultados”, salientou. A Skylanes Optics é uma empresa belga, criada em 1998. Líder em fornecimento de transceptores ópticos para comunicações, atua nos mercados europeu e sul-americano. Está no Brasil deste 2014, com uma unidade localizada em Campinas (SP). Já o diretor comercial da Prumo Logística - Porto Açu, Fernando Henrique Schuffner Neto, falou sobre “A importância da inovação em projetos de infraestrutura”, destacando as ações naquele que é o único porto-indústria privado do País. Instalado em uma área de 130 milhões de metros quadrados, o porto conta com infraestrutura e tecnologias apropriadas para atender a indústria nacional e internacional e estabeleceu parceria com o Porto Antuérpia, na Bélgica, a fim de apurar e absorver expe-

riências. “Temos apenas um ano e meio de atuação, enquanto eles têm centenas. Queremos absorver seus ensinamentos de forma que a gente consiga se desenvolver de forma rápida e da melhor maneira”, explicou Schuffner Neto. Além disso, segundo ele, existe um esforço da direção do Porto de Açu para que a atuação do mesmo se volte para Minas Gerais. Conforme o diretor comercial, o objetivo é aproveitar o potencial da indústria mineira e a inexistência de um equipamento do tipo no Estado. “Os portos brasileiros, em geral, não são dedicados a indústria mineira. Por isso, queremos oferecer este diferencial. Voltar nossa atuação para o comércio e a indústria do Estado, aproveitando o potencial do mercado e nossa localização”, ressaltou. Por fim, o CEO da Belgo Bekaert Arames, Augusto Espeschit de Almeida, falou sobre “Inovação na Belgo Bekaert”. A empresa,

originada pela fusão da ArcelorMittal com a Belgo Bekaert, é a única fabricante de steel cord na América Latina. Juntando o conhecimento da ArcelorMittal com experiência internacional e tecnologia da Bekaert, a companhia conta com nove unidades no Brasil. “Fornecemos mais de 50% do arame consumido no País. Estamos na construção civil, na indústria, no setor automotivo, no óleo e gás, entre outros”, citou. Para a empresa, mais do que uma estratégia, a inovação é um modelo de atuação. Para isso, investe em ações inovadoras em todos os setores internos, bem como em produtos e serviços oferecidos. “Não conseguimos perpetuar uma empresa sem investir em inovação. Nosso conceito passa pela exploração de novas ideias, culminando com a alta do faturamento, acesso a novos mercados, aumento das margens, crescimento de produtividade e redução de custos”, finalizou. (MB)

INDÚSTRIA

Setor está mais confiante em novembro Rio - A prévia da Sondagem da Indústria relativa a novembro deste ano sinaliza uma alta de 2,7 pontos para o Índice de Confiança da Indústria (ICI) no fechamento de novembro, em comparação com outubro. Se confirmada a previsão, será a quinta alta consecutiva e o índice avançaria para 98,1 pontos, o maior resultado desde fevereiro de 2014, quando o índice fechou em 98,3 pontos. Os dados da prévia da

Sondagem da Indústria de Transformação foram divulgados na sexta-feira pelo Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getulio Vargas (Ibre/FGV). Se confirmada, a alta refletiria “a melhora tanto das perspectivas com o futuro próximo quanto das avaliações sobre o momento presente”. Segundo as informações divulgadas, o Índice de Expectativas (IE) subiria 3,8 pontos, para 99 pontos, enquanto o Índice da Situ-

ação Atual (ISA) subiria 1,7 ponto, para 97,2 pontos. Já o Nível de Utilização da Capacidade Instalada da Indústria (Nuci), de acordo com o resultado preliminar de novembro, fecharia em queda de 0,5 ponto percentual, ficando em 73,8 pontos. No fechamento de outubro, o índice registrou alta de 0,4 ponto percentual. Para a prévia de novembro os técnicos da FGV consultaram 785 empresas entre os dias 1º e 21 deste

mês. O resultado final da pesquisa será divulgado na próxima quinta-feira, dia 30. Em outubro, o ICI subiu 2,6 pontos em outubro, atingindo 95,4 pontos, o maior desde abril de 2014. Na sondagem de setembro, ele havia aumentado 0,6 ponto. Principal responsável pela melhora na confiança, o Índice da Situação Atual (ISA) aumentou 4,9 pontos, atingindo 95,5 pontos. Já o indicador de nível de de-

manda somou 93,1 pontos, o maior nível desde agosto de 2015. Já o Índice de Expectativas (IE) subiu 0,3 ponto, indo para 95,2 pontos, com alta em sete dos 19 segmentos. Responsável pela evolução do IE em outubro, o indicador de produção prevista para os três meses seguintes subiu 2,7 pontos, indo para 96,8 pontos, o único dentro os componentes do IE a avançar no mês. (ABr)

e serviços oferecidos pela entidade para a Belgalux e seus associados. “No Sistema Fiemg a indústria mineira, os empresários e investidores contam com uma infraestrutura completa para realização de negócios nacionais e internacionais. Esta estrutura e o centro de negócios estão prontos para recebê-los e gerar oportunidades de negócios em diferentes áreas do Estado com a União Europeia”, garantiu.

CELULOSE

Eldorado anuncia alta de até US$ 40 por tonelada São Paulo - A Eldorado Brasil anunciou na sexta-feira um aumento dos preços da celulose para todas as regiões a partir de 1º de dezembro, em meio a uma demanda sólida pela matéria-prima usada na produção de papel. O aumento será de US$ 30 por tonelada para a Europa, América do Norte e China e de US$ 40 para a Coreia do Sul. Na Europa o preço-lista passa para 1 mil dólares a tonelada, enquanto na América do Norte o novo valor é de US$ 1,190 mil. Na China, o preço sobe para US$ 820 e na Coreia de Sul, para US$ 900 a tonelada. O presidente da Eldorado, José Carlos Grubisich, já havia afirmado que a empresa via espaço para um novo aumento no preço da celulose em dezembro, mas na ocasião indicou reajuste de US$ 30 por tonelada na Ásia e US$ 50 na Europa e EUA. A rival Fibria informou também na semana passada aumento de US$ 30 nos preços da celulose a partir do início de dezembro para todas as regiões. Ainda neste mês, o presidente da Suzano, Walter Schalka, chegou a mencionar cenário de risco de esgotamento de estoques de celulose na Ásia diante de demanda crescente, mas atrasos em entradas de novas capacidades e produtores em paradas de equipamentos para manutenção. (Reuters)


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ECONOMIA SETOR AUTOMOTIVO

Financiamentos de veículos crescem em MG Operações de crédito no Estado aumentaram 21,2% em outubro, de acordo com dados da B3 LEONARDO FRANCIA

O mercado automotivo está aquecido em Minas Gerais. Os financiamentos de veículos novos e usados, incluindo automóveis, motos e pesados, em outubro alcançaram 43,9 mil contratos no Estado e cresceram 14,5% na comparação com os de setembro (38,3 mil). Em relação ao mesmo mês de 2016 o aumento foi de 21,2%. Minas se manteve na segunda posição entre os estados com maior volume de vendas a crédito de automóveis no Brasil em outubro, atrás apenas de São Paulo. Os dados são da B3 (empresa resultante da combinação de atividades da BM&FBovespa com a Central de Custódia e Liquidação Financeira de Títulos/Cetip). Os automóveis leves foram responsáveis por 84% do total negociado no Estado em outubro, somando 36,6 mil unidades vendidas a crédito. Em relação ao mesmo período do ano passado (29,6 mil unidades), foi apurada uma evolução de 23,7%. Já

as motos somaram 5,1 mil financiamentos, avanço de 10,5%, na mesma base de comparação. Em outubro, os veículos novos responderam por 34,4% do total de financiamentos feitos no Estado. Já os veículos usados, com 28,8 mil operações de crédito representaram a maior parte das vendas a prazo no setor dentro de Minas, com participação de 65,6%. A região Sudeste, líder nos financiamentos de veículos em todo o Brasil, somou 216,6 mil veículos vendidos a crédito só em outubro, alta de 21,8% em relação ao mesmo mês de 2016. Deste total, os automóveis leves foram responsáveis por 185,5 mil negociações e as motos por 22,7 mil contratos. Minas teve participação de 20,2% nos financiamentos na região. O total de veículos financiados no Brasil em outubro foi de 450,2 mil unidades, entre automóveis leves, motocicletas, pesados e outros. Foi registrado um aumento de 20,3% em relação ao mesmo período de 2016. Desse total, os veículos novos so-

MARCELO CAMARGO/ABr

Segmento de veículos usados respondeu por 65,6% dos financiamentos em Minas Gerais, totalizando 28.8 mil operações

maram 159,7 mil unidades vendidas a crédito, enquanto os usados chegaram a 290,4 mil operações.

mercado automotivo estadual está recuperando fôlego neste ano. Até outubro, o número de contratos de financiamentos de veículos Acumulado - O resultado no Estado somou em 404,4 anual também indica que o mil, com crescimento de

8,5% em relação às operações nos mesmos meses de 2016 (372,7 mil contratos). De janeiro a outubro, também foram os automóveis leves que lideraram as vendas financiadas no Estado,

com 331,4 mil operações e crescimento de 10% frente ao número de operações registradas no mesmo intervalo de 2016 (301,2 mil). Em seguida aparecem as motos, com 52,9 mil financiamentos.

ENERGIA ALISSON J. SILVA

Venda de units da Taesa rende R$ 771 mi DA REDAÇÃO

A Companhia Energética de Minas Gerais (Cemig) realizou com sucesso, na sexta-feira, um leilão para a venda de parte de sua fatia na Transmissora Aliança de Energia Elétrica S.A. (Taesa), onde é controladora junto à colombiana Isa, em um certame que levantou R$ 771,88 milhões. A bolsa paulista B3 informou em comunicado que o leilão aconteceu entre 13h30 e 14h30 e movimentou 36.582.200 Units da Taesa, que acabaram negociadas a R$ 21,10 reais, quase 4% acima da cotação inicial do certame, de R$ 20,32. O leilão também acabou por movimentar mais papéis que o inicialmente previsto --em fato relevante nesta

semana, a Cemig havia dito que o negócio envolveria 34 milhões de Units. O valor final do certame representou ágio de quase 2% frente ao fechamento das Units na última quinta-feira, de R$ 20,70. Pouco após o leilão, às 17:11, as Units da Taesa eram negociadas a R$ 21,22, alta de 2,5% intradia. As ações da Taesa colocadas pela Cemig no mercado foram as que não faziam parte do bloco de controle da empresa, o que significa que a elétrica segue no comando da transmissora junto com a parceira Isa. A companhia deve utilizar os recursos levantados com a operação para cumprir uma obrigação de comprar metade da fatia de seus sócios financeiros na Light.

A Cemig vem trabalhando em um plano de desalavancagem da dívida. Recentemente o superintendente de Relações com Investidores da companhia, Antonio Carlos Velez afirmou que os negócios mais avançados dizem respeito à comercialização de parte da Transmissora Aliança de Energia Elétrica S.A. (Taesa); à participação da companhia na Light – distribuidora que atende a Região Metropolitana do Rio de Janeiro (RMRJ); à participação na Renova Energia S.A.; e à venda da Hidrelétrica Santo Antônio, em Rondônia. Segundo o último balanço apresentado pela companhia, o prejuízo da Cemig no trimestre encerrado em

Eletrobras: governo abre mão de voto São Paulo - O modelo de privatização da Eletrobras em análise na Casa Civil prevê que a União abra mão do direito a voto na companhia após a desestatização e fique apenas com o poder de vetos em assuntos estratégicos, além de definir o presidente do Conselho de Administração da elétrica, disse o secretário de Energia Elétrica do Ministério de Minas e Energia (MME), Fábio Lopes Alves, na sexta-feira. O projeto, já acordado entre os ministérios da Fazenda, Planejamento e Minas e Energia, alivia preocupações de investidores de que o governo federal poderia seguir com uma força muito grande sobre a companhia mesmo após perder o controle, uma vez que a projeção é de que a União siga com uma participação de até 40% na maior elétrica do País. A proposta é que a força para indicar o chefe do Conselho e o poder de veto sejam viabilizados por meio da transformação das ações

do governo na companhia em papéis de uma classe especial, as chamadas golden shares, disse Lopes. Haveria ainda um limite de 10% dos votos para cada acionista na companhia a partir da desestatização, adicionou. “O governo continua com a participação acionária, mas vai ser lançado um novo bloco de ações... As ações que ele fica são transformadas numa classe de ação especial, golden share, que dá direito a vetos, alguns vetos, mas não dá direito a votos”, explicou. A proposta foi enviada à Casa Civil em um projeto de lei que deverá chegar ao Congresso Nacional “nos próximos dias”, segundo Lopes, que adicionou que o objetivo da modelagem proposta é reduzir a força da União na Eletrobras desestatizada. “Porque, se não, o governo continuaria com o controle”, adicionou Lopes. Ele disse que mesmo os poderes de veto da golden share serão restritos a alguns assuntos estratégicos.

Além disso, o governo propõe um veto à costura de possíveis acordos de acionistas entre os sócios da Eletrobras desestatizada, por meio dos quais um ou outro investidor poderiam na prática obter maior poder decisório. “Não pode fazer um acordo para ficar com um poder de voto maior que isso. É para ter uma gestão mais democratizada”, disse o secretário. Ele não detalhou outras exigências que serão estabelecidas por meio da golden share, mas autoridades já disseram recentemente que devem exigir que os novos controladores da Eletrobras mantenham as subsidiárias regionais da empresa, como Chesf, Furnas e Eletronorte, que concentram a maior parte dos ativos de geração e transmissão da Eletrobras. A expectativa do governo é de aprovar o texto sobre a privatização na Câmara dos Deputados ainda neste ano e levá-lo para o Senado no início de 2018, disse o secretário. (Reuters)

30 de setembro foi de R$ 83,7 milhões, ante lucro de R$ 433,5 milhões no mesmo período do ano passado. O Lajida (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) caiu 92% em relação ao mesmo período de 2016, chegando a R$ 101 milhões, enquanto no final do terceiro trimestre do ano anterior estava em R$ 1,193 bilhão. Assim, o lucro acumulado até setembro deste ano chegou a de R$ 397 milhões, o que representa uma redução de 38% em relação ao mesmo período de 2016. A companhia registrou, ainda, uma geração de caixa, medida pelo Lajida, de R$ 1,9 bilhão, 23% a menos do que nos nove primeiros meses do ano passado. Com informações da Reuters.

Companhia mantém um plano de desalavancagem da dívida

Estatal convoca assembleia de acionistas São Paulo - A estatal Eletrobras convocou uma Assembleia Geral Extraordinária de acionistas, em 28 de dezembro, para analisar proposta de prorrogação do prazo para que a companhia tome as providências necessárias à privatização de suas seis distribuidoras de eletricidade que atuam no Norte e Nordeste. Segundo edital de convocação divulgado na noite de quinta-feira pela elétrica, o prazo para assinatura do contrato de transferência das distribuidoras a um novo controlador deverá ser prorrogado até 31 de julho de 2018. Em uma assembleia no ano passado, os acionistas haviam aprovado um prazo até 31 de dezembro de 2017 para que a empresa se livrasse das distribuidoras. “Cabe aos acionistas, se assim desejarem, rever a decisão prevista...a AGE está sendo convocada para propor a prorrogação do prazo para a conclusão da privatização, de modo que haja um prazo razoável para que os administradores da Eletrobras possam avaliar e discutir o modelo de desestatização proposto”, disse a companhia em comunicado. A Eletrobras disse que poderá, depois dessa assembleia, “se for o caso, realizar uma nova assembleia de acionistas para que seja deliberada sobre as condições

de privatização ou liquidação das distribuidoras, o que...deverá ocorrer até 1 de fevereiro de 2018”, adicionou a companhia. A elétrica ressaltou ainda que “qualquer condição prevista nos estudos (sobre o modelo de privatização) poderá ser alterada” e que “a decisão acerca da desestatização ou não das distribuidoras, suas condições e prazo ainda dependem de submissão do assunto à deliberação dos acionistas.” As distribuidoras que a Eletrobras quer privatizar são fortemente deficitárias e atendem os estados do Acre, Alagoas, Amazonas, Rondônia, Roraima e Piauí. As empresas são fortemente deficitárias e, para vendê-las, a Eletrobras deverá assumir R$ 20,8 bilhões em dívidas das empresas, segundo a modelagem de privatização atualmente proposta. O presidente da Eletrobras, Wilson Ferreira Jr., disse em entrevista à Reuters no início de novembro que a elétrica avalia ter provisões ou créditos a receber para cobrir toda ou a maior parte dessa dívida. Ele disse ainda que a companhia apresentará aos acionistas na assembleia, para aprovação, informações detalhadas de um plano para cobrir o “rombo” nas empresas. (Reuters)


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ECONOMIA CONSTRUÇÃO

Setor sinaliza recuperação em Minas Gerais Índice de atividade apresentou quarta alta consecutiva, conforme sondagem divulgada pelo Sinduscon-MG GABRIELA PEDROSO

O cenário ainda não é o ideal, mas, gradativamente, a indústria da construção no Estado vai caminhando rumo à recuperação. Em setembro, o índice de atividade do setor apontou avanço pelo quarto mês consecutivo e fechou em 47,5 pontos. O número, abaixo dos 50 pontos, ainda sinaliza redução do nível de produção, entretanto, quando considerado os nove primeiros meses do ano, representa uma elevação de 14,3 pontos, superando a média histórica (44,6 pontos) para o período. Os dados fazem parte da pesquisa Sondagem da Indústria da Construção de Minas Gerais. O estudo do Sindicato da Indústria da Construção Civil no Estado de Minas Gerais (Sinduscon-MG), em parceria com a Federação das Indústrias do Estado de Minas Gerais (Fiemg), mostra que o indicador de atividade do setor na região é ainda superior ao nacional, que é de 46,4 pontos. O economista e coordenador sindical do Sinduscon-MG, Daniel Furletti, pondera que a construção em Minas já começa a consolidar a base para a recuperação. “A razão disso é o contexto macroeconômico. Na quinta-feira, foi divulgada a prévia para a inflação de novembro (0,32%), e estamos com viés de queda no IPCA (Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo), o qual deve fechar o ano abaixo do centro da meta. Isso nos reforça também a questão da taxa Selic, que deve encerrar 2017 em torno de 7% ou abaixo. Tudo isso,

sem dúvida, dá essa visão, que se reflete na sondagem”, analisa Furletti. O índice de atividade efetiva em relação ao usual foi de 30 pontos em setembro, queda de 3,3 pontos no confronto com agosto. O valor significa que as construtoras mineiras trabalharam aquém do comum para o mês. Entretanto, quando levado em consideração os últimos três anos, esse foi o melhor resultado para o período. Já o indicador de emprego fechou o nono mês em 46,7 pontos e, mesmo apontando recuo na mão de obra, acumula de janeiro a setembro alta de 15,1 pontos. Quando questionados sobre o futuro, os construtores, porém, ainda se posicionam de forma cautelosa. O índice de expectativas do nível de atividade da construção no Estado, por exemplo, praticamente se manteve o mesmo em outubro (47,7 pontos) frente a setembro (47,6 pontos). Logo, os empresários seguem esperando por retração na produção para os próximos seis meses. Quanto à possibilidade de execução de novos empreendimentos e serviços, o indicador foi de 47,6 pontos no décimo mês, crescimento de 0,8 pontos. O índice de emprego, em 47,4 pontos, sinaliza que o setor projeta redução no número de trabalhadores para os próximos meses. O indicador, porém, vem subindo continuamente e foi o melhor dos últimos quatro anos para outubro. Já a expectativa pela compra de insumos apresentou ligeiro recuo, 0,7 ponto no último mês, ficando em 46,3 pontos. O mesmo ocorreu com a intenção de investi-

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mentos dos empresários, que caiu pelo segundo mês consecutivo e encerrou em 29,7 pontos. De acordo com Furletti, para que a indústria da construção volte a registrar crescimento em todos os aspectos, é preciso que sejam combatidos problemas estruturais, como, por exemplo, o excesso de burocracia. “Quando a economia estiver com mais ‘musculatura’, temos que desengessar esse processo. Hoje temos uma burocracia enorme, que emperra os negócios. É preciso pensar nessas questões, buscar também novas fontes de Índice de emprego sinaliza que o setor projeta uma redução no número de trabalhadores financiamentos, segurança jurídica. Isso tudo vai dar TELECOMUNICAÇÕES mais produtividade e competitividade, que é o que a gente precisa”, afirma o economista do Sinduscon-MG. Trimestre - Em análise trimestral, a sondagem mediu as condições financeiras do setor no terceiro trimestre de 2017. Os construtores seguem insatisfeitos com as finanças de seus negócios, o que pode ser percebido pelos indicadores de margem de lucro operacional (28,6 pontos) e de situação financeira (35,7 pontos), ambos abaixo dos 50 pontos. Já a percepção sobre o acesso ao crédito foi um 1,2 ponto melhor frente ao segundo trimestre, fechando em 27,8 pontos. Dentre os principais problemas enfrentados pela construção no trimestre, citados pelos empresários, lideraram: demanda interna insuficiente (40%), inadimplência dos clientes (30%), elevada carga tributária (28%), falta de capital de giro (28%) e burocracia excessiva (25%).

Brasil perde 1,13 milhão de linhas de telefone fixas em um ano, aponta Anatel

Brasília - A Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) informou na sexta-feira que o Brasil registrou 41.106.021 linhas fixas de telefone em setembro de 2017, o que corresponde a uma redução de 1.135.158 (-2,69%) quando comparado com o mesmo mês do ano passado. Enquanto as linhas das concessionárias da telefonia fixa apresentaram queda de 1.056.716 linhas (-4,23%), as empresas autorizadas perderam 78.442 acessos (-0,46%) no período. Entre as autorizadas, a TIM, com a entrada de 199.651 novas linhas, apresentou o maior crescimento nos últimos 12 meses, de 38,57%, seguida da Algar Telecom, com mais 70.283 novas linhas (28,55%), e da Oi, com 15.279 novos acessos (9,68%), conforme dados da Anatel.

As concessionárias que apresentaram crescimento no período foram Algar Telecom, com 21.035 novas linhas (2,87%), e a Claro, com a adição de 177 novos números (10,79%). As demais registraram redução. Na comparação entre setembro e agosto de 2017, o País registrou redução de 117.493 linhas fixas, queda de 029%. As concessionárias apresentaram diminuição de 136.761 linhas (-0,57%) e as autorizadas aumento de 19.268 linhas fixas (+0,11%). Comparando setembro de 2017 com o mês anterior, entre as autorizadas, a Algar Telecom registrou 4.390 novas linhas (+1,41%) e todos os demais grupos apresentaram variação menor do que 1% para cima ou para baixo. Entre as concessionárias, a maior redução foi da Oi, com menos

83.164 linhas fixas (-0,61%), seguida da Vivo, com menos 53.148 linhas fixas (-0,56%). Estados - O maior crescimento no número de linhas das autorizadas foi em Santa Catarina, com 47.098 novas linhas (+6,91%) nos últimos 12 meses. A maior redução foi em São Paulo, com menos 80.995 (-1,38%). Em relação às concessionárias, todos os estados apresentaram queda no período. Na comparação entre setembro e agosto de 2017, Minas Gerais apresentou o maior crescimento das autorizadas no País, com mais 4.797 linhas (+0,35%), e o Rio de Janeiro a maior queda, com menos 4.439 linhas fixas (-0,21%). Em relação às concessionárias, o Acre com mais 79 linhas (+0,13%) foi o único estado que apresentou variação positiva. (ABr)

NEGÓCIOS EM FOCO

Federaminas distingue mais de 80 empresários do ano Evento em Araxá movimenta os mundos político e empresarial

Empresários de destaque, personalidades e empresas recebem homenagem da Federaminas neste sábado, dia 25, durante a solenidade Mérito Empresarial 2017, que acontece no salão Minas Gerais do Tauá Grande Hotel e Termas de Araxá, na região do Alto Paranaíba, com expectativa de público de cerca de mil pessoas entre distinguidos, convidados e familiares, de municípios localizados em todas as regiões mineiras. Os empresários do ano tiveram seus nomes escolhidos pelas associações comerciais por se destacarem em suas cidades na atividade nas empresas, na participação no movimento associativo e em ações de interesse de suas comunidades. De acordo com o presidente da Federaminas, Emílio Parolini, os indicados para receber o diploma e a medalha do Mérito

Empresarial 2017 são reconhecidos por gerar empregos e criar riquezas em suas regiões, prestando, assim, a sua parcela de contribuição ao desenvolvimento econômico e social do Estado e do País. Recebem homenagem da Federaminas, também, o presidente da Federação da Agricultura e Pecuária do Estado de Minas Gerais (Faemg), Roberto Simões, por relevante apoio ao desenvolvimento econômico e social; a diretora de Fomento à Indústria Criativa da Codemig, Fernanda Medeiros Azevedo Machado, pelo seu apoio ao programa Pró-Município; o secretário extraordinário de Desenvolvimento Integrado e Fóruns Regionais de Minas Gerais, Wadson Ribeiro, pelo trabalho em favor das micro e pequenas empresas; o presidente do Conselho Estadual de Assuntos Tributários da entidade (Ceat), Marcelo Jabour Rios, por disseminar conhecimentos sobre o Sistema Tributário Brasileiro entre as empresas mineiras; a Associação Comercial de Nova Lima, por levar a maior delegação ao XX Congresso das ACEs mineiras; e o jornal DIÁRIO DO COMÉRCIO, por completar 85

anos de fundação. Empresários do ano – Recebem o Mérito Empresarial neste ano os empresários Ricardo Salgado Zamboni – Além Paraíba, Alarico Assumpção Júnior – Araguari, Antônio Ferreira Barbosa – Araxá, Fábio Maximiano de Oliveira – Arcos, Vicente de Paulo Nunes – Bambuí, Décio Geraldo dos Santos – Barão de Cocais, Gilson Meireles – Barroso, Jacson Guerra Araújo – Bela Vista de Minas, Rubens Menin Teixeira de Souza – Belo Horizonte, Maria Izabel Pinto - Belo Oriente, Fúlvio Alisson Malagoli Rodrigues – Betim, Alexandro Antônio Alves – Brasilândia de Minas, Augusto Coelho Jácome e Filhos – Caeté, Cláudio Dutra de Carvalho – Campo Belo, Deusdete Pinheiro dos Santos e José Vilmar Rocha de Araújo – Capelinha, Alan Soares Cirino – Conceição do Mato Dentro, Aloísio Rodrigues Pereira – Conselheiro Lafaiete, Ivo Aparecido Andrade de Paula – Contagem, Fausto da Silveira – Coromandel, Sadi Lucca – Coronel Fabriciano, Carlos Marques Moreira – Diamantina, Fumil Ltda. – Divinópolis, Hervelt Carlos Teixeira – Dores de Campos, Estácio Vieira – Formiga, Ivo

de Tassis Filho – Governador Valadares, Gilberto Campos de Miranda – Guanhães. Mais: Galeria dos Presentes – Guaxupé, Wallace Barreto Simão – Ipatinga, Pedro Fortunato dos Santos – Itabira, José Roberto de Moraes – Itajubá, Gilmar de Faria – Itaú de Minas, Paulo Sérgio Martins – Ituiutaba, David Souza Sá e Erci Teixeira Barbosa Júnior – Janaúba, José Oscar de Morais – João Monlevade, Mário Kilson Neto – João Pinheiro, Walter Roque Baldi Júnior – Juiz de Fora, Simone Marques Mariano – Juruaia, Márcia Helena Souza Soares Guimarães e Otávio Viegas – Lagoa Santa, Farley Asmar Pereira – Lavras, Geraldo Andreone Moreira Ventura – Luz, Elisete Luciana dos Santos Andrade – Mariana, Rodrigo Batista Freire e Thiago Jeferson Batista Peixoto – Monte Santo de Minas, Marcelo Ribeiro Miranda – Montes Claros, Palmira Maria Lino Casagrande – Muzambinho, Robson Morais Martins – Nova Era, Jesner Vimieiro Pedrosa – Nova Lima, Aldiney Gonçalves de Aguiar – Novorizonte, Márcio Homem Cotta de Faria – Ouro Preto, Darcy da Silva Neiva Filho, Jonas Gomes e José Humberto Borges – Paracatu.

E ainda: Maria Almira Mesquita – Patos de Minas, Dalmo Arvelos Alves – Patrocínio, Alexssandra Soares Silva – Pedro Leopoldo, Senezomar de Faria Neto – Piumhi, Francisco da Cruz de Carvalho Ponte Nova, José Aparecido Martins Filho – Porteirinha, Samara Reis Bordignão – Pratápolis, Renzzo Scalon – Sacramento, Clézio Silva Batista – Salinas, José Leonardo Rezende Fonseca – Santa Bárbara, Russlan Abadjieff – Santa Luzia, Dione Ferreira de Paula – Santa Vitória, Renato Jacinto Ferreira - Santos Dumont, Carlos Augusto Magalhães Guerra e Elisângela Maiene Costa Arthuso – São Domingos do Prata, Ronaldo Leles Dias – São Gonçalo do Rio Abaixo, Lucimar Lara de Serpa – São João del-Rei, Aureliano das Graças Oliveira – São Roque de Minas, Nilson Moisés de Souza – Serra do Salitre, Cléia Cruz de Oliveira – Taiobeiras, Fellipe Saúde Souto – Teófilo Otoni, Hiler Félix da Silva – Timóteo, Arley Alves Salgado - Três Corações, Osvando José Teixeira – Três Marias, Marcos José Lucas – Três Pontas, Geraldo Marcelo Lemos Gonçalves – Turmalina e Fernando Werlang da Silveira – Unaí.

ASSESSORIA DE COMUNICAÇÃO DA FEDERAMINAS


BELO HORIZONTE, SÁBADO, 25, A SEGUNDA-FEIRA, 27 DE NOVEMBRO DE 2017

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ECONOMIA PETROBRAS / DIVULGAÇÃO

COMBUSTÍVEIS

Marcado para junho de 2018 próximo leilão do pré-sal Serão cinco áreas, com bônus de R$ 4,65 bi Rio de Janeiro - O Conselho Nacional de Política Energética (CNPE) aprovou a realização do próximo leilão do pré-sal, em 7 de junho de 2018, com a oferta de cinco áreas, estabelecendo um bônus de assinatura total fixo de R$ 4,65 bilhões, segundo publicação na sexta-feira em edição extra do Diário Oficial da União (DOU). Os bônus de assinatura dos leilões de áreas de petróleo e gás do Brasil têm ajudado o governo federal a evitar um déficit ainda maior em suas contas. O leilão, que será a 4ª Rodada da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), sob regime de partilha, ofertará as áreas de Itaimbezinho, Três Marias, Dois Irmãos, Saturno e Uirapuru, nas bacias de Campos e Santos. A reunião do CNPE ocorreu em 9 de novembro, quando os nomes das áreas já haviam sido divulgadas. Faltavam, no entanto, os valores envolvidos e a publicação das medidas no Diário Oficial para que os prazos legais passassem a correr. A partir desta sexta-feira, a Petrobras terá de se manifestar,

em um prazo máximo de trinta dias, se irá exercer direito de preferência em cada uma das áreas ofertadas, conforme está previsto na lei. Em leilões do pré-sal, as empresas vencedoras são as que fazem a oferta de maior percentual excedente em óleo à União. O valor dos bônus foi estabelecido em R$ 2,650 bilhões para a área de Uirapuru; R$ 1,450 bilhão para Saturno; R$ 400 milhões para Dois Irmãos; R$ 100 milhões para Três Marias; e R$ 50 milhões para Itaimbezinho. O percentual mínimo do excedente em óleo da União, no período de vigência do contrato, considerando-se o preço do barril de petróleo Brent de US$ 50 e a produção diária média de 12 mil barris de petróleo por poço produtor ativo, será de 22,18% para Uirapuru; 14,12% para Saturno; 16,43% para Dois Irmãos; 8,32% para Três Marias e 7,07 % para Itaimbezinho. 15ª rodada - Nesta sexta-feira, o CNPE também publicou no DOU aprovação para a ANP realizar a 15ª Rodada de licitações de

Empresas da China, Índia e Irã querem investir no MA Rio de Janeiro - Empresas da China, Índia e Irã poderão investir entre R$ 7 bilhões e R$ 10 bilhões na construção de uma refinaria de petróleo no Maranhão, afirmou na sexta-feira o secretário de Petróleo e Gás do Ministério de Minas e Energia, Márcio Félix, que disse esperar uma decisão sobre o projeto em 2018. Em um evento no Rio de Janeiro, o secretário afirmou a jornalistas que as conversas sobre o negócio entre as companhias e o governo local estão avançando. A unidade teria capacidade para processar 300 mil barris de petróleo por dia. O projeto da refinaria teria um pesado investimento de uma empresa da China, e o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) poderia também financiar parte do empreendimento. “O BNDES seria um financiador e o CDB (China Development Bank) também poderia ser financiador. Esse projeto é o que tem mais chance de acontecer. Estive no Irã, China, Índia, além do Maranhão, e vejo que o projeto está ficando de pé”, afirmou Félix, após a posse do novo diretor da reguladora ANP, Dirceu Amorelli. Os nomes das empresas envolvidas nas negociações não foram revelados pelo secretário. Em meados do ano, um diretor da ANP havia afirmado que o órgão regulador foi procurado por empresas chinesas, indianas e iranianas com interesse em investir no setor de refino no Brasil nos próximos anos, em parceria com a Petrobras ou em novos projetos. As conversas com os grupos interessados estão sendo conduzidas pelo governo do Maranhão, e a unidade seria construída em área que foi cedida no passado à Petrobras, para a construção de uma Refinaria Premium, mas a estatal fez apenas a terraplenagem do terreno. O projeto da petroleira brasileira não avançou por falta de recursos e pela descoberta de irregularidades

nos contratos para execução do serviço, em meio a um escândalo de corrupção investigado pela Operação Lava Jato. “O governo do estado procurou o governo federal e nós temos ajudado com contato com o governo iraniano, com a China e com a Índia, para que se viabilize essa refinaria”, disse o secretário. O novo projeto no Maranhão não tem participação da Petrobras, que paralelamente conversa com investidores estrangeiros, entre eles chineses, para estabelecer parcerias em seu parque de refino instalado. O ministro de Petróleo do Irã estará em Brasília no fim de semana e as negociações sobre a unidade de refino podem avançar, informou ele. Parcerias - “O movimento seria o Irã fornecer óleo para a China, que está levando óleo daqui do Brasil e da Venezuela, para lá (China). A China levaria óleo do Irã, que está mais perto, e parte do óleo produzido aqui no Brasil e que iria para China ficaria aqui no Brasil, e seria refinado aqui nessa refinaria”, explicou. “A índia também participa das conversas e entraria com a tecnologia porque eles têm experiência nisso”, adicionou. Atualmente, de acordo com dados do ministério, o Brasil exporta cerca de 1 milhão de barris de petróleo ao dia, mas importa em média aproximadamente 500 mil barris de derivados de petróleo ao dia. A refinaria do Maranhão, que seria voltada para produzir gasolina e diesel, ajudaria o Brasil a estreitar esses números. “Uma refinaria de 300 mil a 400 mil encaixa muito bem no Brasil”, frisou Félix. A expectativa é que um acordo com as empresas e governos que controlam as companhias possa sair em 2018, e seriam necessários cerca de cinco anos para conclusão do empreendimento. (Reuters)

A Petrobras tem que se manifestar no prazo de 30 dias se irá exercer o direito de preferência nas áreas

blocos exploratórios de petróleo, sob regime de concessão, em 29 de março. Nessa rodada, serão ofertados 70 blocos nas bacias sedimentares

marítimas do Ceará, Potiguar, Sergipe-Alagoas, Campos e Santos e nas bacias terrestres do Parnaíba e do Paraná. Os compromissos de conteúdo local, apontou a ANP,

serão definidos em cláusulas específicas do contrato e não serão adotados como critério de julgamento das ofertas na licitação. (Reuters)

Aumenta o consumo de gás natural

São Paulo - A geração termelétrica voltou a impulsionar o consumo de gás natural em setembro, quando a demanda pelo combustível registrou aumento de 19,6% frente ao mesmo mês do ano passado, para 75,3 milhões de metros cúbicos diários. Os dados são da Associação Brasileira das Empresas Distribuidoras de Gás Canalizado (Abegás) e consideram concessionárias em 20 estados. Em relação a agosto, no entanto, o volume de gás usado para geração de energia diminuiu, levando o consumo total a uma queda de 1,5% na comparação mensal. Somente o consumo de gás por parte das termelétricas somou 34,690 milhões de metros cúbicos diários, alta de 72,7% frente igual período do ano passado, mas 2,4% abaixo do registrado em agosto. Ao longo dos últimos meses, as usinas térmicas têm sido demandadas

a operar por conta do fraco volume de chuvas registradas em todo o País e a forte baixa dos reservatórios das hidrelétricas. No acumulado em nove meses, o consumo das térmicas cresceu 24,49% frente igual etapa de 2016. No entanto, com o início do período úmido, em novembro, a tendência é de que um número menor de usinas seja acionado nestes últimos meses do ano, reduzindo o consumo mensal de gás. Acompanhando em alguma medida o crescimento do consumo termoelétrico, a cogeração também apresentou crescimento mais forte em setembro, de 11,42% frente ao mesmo mês do ano passado. No acumulado em nove meses, a alta é de 7,88%. Dentre as demais classes de consumo, destaque também para o aumento das vendas de gás natural veicular (GNV), de 8,83%, tendo em vista a melhora da competitividade do insumo

em relação a outros combustíveis, em meio à mudança da política de preços da Petrobras. Já a classe industrial registrou crescimento de 5,3% frente a setembro de 2016 e uma retração de 1,8% ante agosto deste ano. O segmento residencial registrou aumento de 6,98% na comparação anual, mas queda de 2,91% em relação ao mês anterior. Já o comércio segue em ritmo mais lento, com baixa de 4,70% em relação a setembro do ano passado e 0,18% frente a agosto. O presidente-executivo da Abegás, Augusto Salomon, destacou, porém, o crescimento acumulado em 12 meses no setor, vislumbrando uma melhora da atividade econômica. “O crescimento no acumulado dos últimos 12 meses é resultado da gradual retomada da indústria, refletindo a melhora do cenário econômico do País”, disse. (AE)

ANP publicará resolução sobre conteúdo local Rio de Janeiro - A Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) vai publicar em dezembro uma resolução que trata de flexibilização do conteúdo local em projetos de petróleo e gás no País, disse na sexta-feira o diretor-geral da agência reguladora, Décio Oddone. A resolução, que vai regulamentar o chamado “waiver” - um perdão para o não cumprimento de conteúdo local exigido em contratos de petroleiras com a agência -, é amplamente demandada pelas companhias, que veem a exigência como um entrave para projetos. O conteúdo local foi um importante item nos leilões realizados pela ANP em anos passados, mas a indústria alega que, com

a queda do barril do petróleo no mercado internacional, é preciso cortar custos e buscar fornecedores mais competitivos, inclusive fora do País. “A resolução do waiver do conteúdo local está em elaboração e está para sair. Vai sair neste ano ainda e será em dezembro”, disse Oddone, sem entrar sem entrar em detalhes sobre as regras da nova resolução, durante cerimônia de posse do diretor da ANP, Dirceu Amorelli, no Rio de Janeiro. Também presente no evento, o secretário de petróleo e gás do Ministério de Minas e Energia, Márcio Félix, afirmou que aguarda com expectativa a resolução do waiver e afirmou acreditar que após a sua publicação muitos projetos no país

irão prosperar, gerando novos empregos e renda. Votação - Félix disse ainda, a jornalistas, que a medida provisória (MP) que estendeu até 2040 um regime aduaneiro diferenciado para o setor de petróleo e gás natural, chamado Repetro, deverá ser votada na Câmara dos Deputados na próxima semana. Segundo ele, a expectativa é que o Senado também aprove a MP ainda neste ano. Anteriormente previsto para acabar em 2019, o Repetro permite uma suspensão do pagamento de tributos federais na importação e exportação de bens destinados às atividades de pesquisa e de lavra das jazidas de petróleo e de gás natural. (Reuters)


BELO HORIZONTE, SĂ BADO, 25, A SEGUNDA-FEIRA, 27 DE NOVEMBRO DE 2017

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INTERNACIONAL ACORDO ECONÔMICO

RECORDE

Brasil e MĂŠxico discutem parceria

Fortuna do presidente Ministros dos dois paĂ­ses conversam sobre formas de liberalizar trocas entre ambos da Amazon ĂŠ poração dos Objetivos de US$ 100 bi Desenvolvimento SustentĂĄFERNANDA CARVALHO / FOTOS PĂšBLICAS

DA REDAĂ‡ĂƒO

O ministro das Relaçþes Exteriores, Aloysio Nunes, analisou na sexta-feira (24), em reunião com o secretårio de Relaçþes Exteriores do MÊxico, Luis Videgaray, as negociaçþes comerciais entre os dois países. Um dos principais itens da pauta seria aprofundar o Acordo de Complementação Econômica nº 53, que regula grande parte do comÊrcio entre o Brasil e o MÊxico. O objetivo dos dois lados Ê liberalizar ainda mais as trocas entre os dois países, colaborando para o crescimento econômico e a criação de mais e melhores empregos para mexicanos e brasileiros. Estava tambÊm na pauta do encontro o processo de aproximação entre o Mercosul e a Aliança do Pacífico, integrada pelo MÊxico, Chile, a Colômbia e o Peru. Os dois blocos buscam fortalecer o diålogo e facilitar os fluxos de comÊrcio e investimentos.

vel (ODS) da Agenda 2030 às estratÊgias de cooperação tÊcnica entre o Brasil e o MÊxico e com terceiros países. O intercâmbio bilateral totalizou US$ 7,34 bilhþes em 2016, quando o MÊxico foi o oitavo parceiro comercial do Brasil. Os produtos industrializados representaram 94% do intercâmbio comercial. O Brasil Ê um dos maiores investidores latino-americanos no MÊxico e o principal destino dos investimentos produtivos do MÊxico na AmÊrica Latina. O Produto Interno Bruto (PIB) do MÊxico teve crescimento de 1,5% no terceiro trimestre, na comparação com igual período do ano passado, informou na sexta-feira o Instituto Nacional de Estatística e Geografia (Inegi). Analistas ouvidos pelo Wall Street Journal previam avanço um pouco maior, de 1,6%. Na comparação com o segundo trimestre, o Agenda 2030 - Os dois PIB mexicano recuou 0,3% chanceleres tratarão ainda no terceiro trimestre, após da possibilidade de incor- ajustes sazonais. (ABr/AE)

Brasil ĂŠ atualmente um dos maiores investidores latino-americanos no MĂŠxico

BLACK FRIDAY

Norte-americanos buscam pechinchas on-line Chicago/Nova York, Estados Unidos - O fluxo de consumidores nas lojas dos Estados Unidos nesta Black Friday foi relativamente moderado, com muitas pessoas visitando as lojas fĂ­sicas para olhar as mercadorias e desfrutar da atmosfera festiva, enquanto buscavam por pechinchas on-line. O dia começou com poucos sinais do frenesi que caracterizaram a data que marca o inĂ­cio da temporada de compras nos Estados Unidos, e algumas lojas adotaram truques alĂŠm dos grandes descontos para atrair compradores. ^ÄžĹľĆ‰ÄžĆŒ ^ÍŹ Í´ ^ÄžĆŒÇ€Ĺ?Ä•Ĺ˝ DÄ ÄšĹ?Ä?Ĺ˝ WÄžĆŒĹľÄ‚ĹśÄžĹśĆšÄžÍ• EW: Ď­ĎłÍ˜ĎŻĎ­ĎŽÍ˜Ͼϳϲ͏ϏϏϏϭͲϏϏ Í´ /d > Ͳ Ć‰Ĺ˝ĆŒ ÄžĆ?ƚĞ ĞĚĹ?ƚĂů Ä?ŽžƾŜĹ?Ä?Ä‚ ƋƾĞ Ć?Ğƾ Ä‚Ä?Ĺ?ŽŜĹ?Ć?ƚĂ ĆŒÍ˜ WÄ‚ƾůŽ dÄžĹ?džĞĹ?ĆŒÄ‚ :ƾŜĹ?Ĺ˝ĆŒ Í• Ĺ?ĹśĆ?Ä?ĆŒĹ?ƚŽ ŜŽ W&Í— ϰϾϏ͘ϳϭϳ͘ώϲϲͲϰϾÍ• ZD ϭϳώϴϭÍ• Ä?ŽůŽÄ?Ä‚ ă ǀĞŜĚĂ ĎŹÍ•ĎŽĎ°ĎŹĎ°ĎŹĐš Ä‚Ä•Ć ÄžĆ? ŜŽžĹ?ŜĂĆ&#x;Ͳ ǀĂĆ? ĚĞ Ć?ƾĂ Ć‰ĆŒĹ˝Ć‰ĆŒĹ?ĞĚĂĚĞ Äž ƋƾĞ Ä?Ĺ˝ĆŒĆŒÄžĆ?ƉŽŜĚĞ Ä‚ ĎŹÍ•ĎŽĎŹĎ­Ďľ ĚĂ Ä?ŽƚĂ ĚĞ ĆšĆŒÄ‚Ä?ĂůŚŽ ĚĂ ĹŻĹ&#x;ĹśĹ?Ä?Ä‚ ĚĞ Ĺ?ĆŒĆľĆŒĹ?Ĺ?Ä‚ WĹŻÄ„Ć?Ć&#x;Ä?Ä‚Í• ŜŽ Ç€Ä‚ĹŻĹ˝ĆŒ Ä?ŽŜƚĄÄ?Ĺ?ĹŻ ĚĞ ZΨ Ď°Ď­Í˜ϳϳϰÍ•ĎŻĎ´ ÍžYĆľÄ‚ĆŒÄžĹśĆšÄ‚ Äž ƾž ĹľĹ?ĹŻÍ• Ć?ĞƚĞÄ?ĞŜƚŽĆ? Äž Ć?ĞƚĞŜƚĂ Äž Ć‹ĆľÄ‚ĆšĆŒĹ˝ ĆŒÄžÄ‚Ĺ?Ć? Äž ĆšĆŒĹ?ŜƚĂ Äž Ĺ˝Ĺ?ƚŽ Ä?ĞŜƚĂǀŽĆ?Íż ŜĂ ĨŽĆŒĹľÄ‚ ĚĞ ƉĂĹ?ĂžĞŜƚŽ ă Ç€Ĺ?Ć?ƚĂ͕ Ä?Žž Ĺ˝ Ć‰ĆŒÄ‚ÇŒĹ˝ ĚĞ ǀĂůĹ?ĚĂĚĞ ĚĂ Ć‰ĆŒĹ˝Ć‰Ĺ˝Ć?ƚĂ ĚĞ ĎŻĎŹ ÍžĆšĆŒĹ?ŜƚĂͿ ÄšĹ?Ä‚Ć?͘ ĞůŽ ,Ĺ˝ĆŒĹ?ÇŒŽŜƚĞ͕ ĎŽĎ­ ĚĞ EŽǀĞžÄ?ĆŒŽ͏ώϏϭϳ͘ ĆŒÍ˜ <ĹŻÄžÄ?ÄžĆŒ ĹŻĹ?Ä‚Ć? dÄ‚Ç€Ä‚ĆŒÄžĆ? Ͳ Ĺ?ĆŒÄžĆšĹ˝ĆŒ WĆŒÄžĆ?Ĺ?ÄšÄžĹśĆšÄžÍ˜

O perĂ­odo entre o feriado do Dia de Ação de Graças e o Natal pode responder por atĂŠ 40% da receita total de uma varejista no ano. Cerca de 250 pessoas esperavam pacientemente na fila da loja da Target Corp em Manhattan antes da abertura, Ă s 6h (9h no horĂĄrio de BrasĂ­lia). A executiva de serviços ao consumidor de um banco Tricia Welsh, 36 anos, esperou na fila por cerca de uma hora antes de entrar na loja. “Definitivamente, hĂĄ mais descontos agora disponĂ­veis durante o ano do que, digamos, quatro ou cinco anos atrĂĄs... nĂłs sĂł compramos eletrĂ´nicos ou eletrodomĂŠsticos na Black Friday.â€? Miguel Flores, 43 anos, um guarda de segurança noturno, visitou a loja depois que seu turno terminou. “Na maioria das vezes,

CONCESSIONĂ RIA DO AEROPORTO INTERNACIONAL DE CONFINS S.A. CNPJ/MF nÂş 19.674.909/0001-53 - NIRE 3130010676-4 AVISO DE EXTRAVIO DE FOLHAS DE LIVRO SOCIETĂ RIO CONCESSIONĂ RIA DO AEROPORTO INTERNACIONAL DE CONFINS S.A., sociedade anĂ´nima de capital fechado, inscrita no CNPJ/MF sob o n. 19.674.909/0001-53, com seus atos constitutivos devidamente arquivados perante a Junta Comercial do Estado de Minas Gerais - JUCEMG sob o NIRE 3130010676-4, com sede na Rodovia MG-10, km 09, no Aeroporto Internacional Tancredo Neves, PrĂŠdio da Administração, Mezanino, Sala B13A, no MunicĂ­pio de ConďŹ ns, Estado de Minas Gerais, CEP 33.500-900, comunica Ă praça e ao mercado em geral, para todos os ďŹ ns de direito, o extravio das folhas de n. 07, 11 e 87 do Livro de Atas das ReuniĂľes do Conselho de Administração de nÂş de ordem 01, registrado na JUCEMG sob o n. 99395848 em 20.02.2014. Considerando que nas folhas 07 e 11 jĂĄ se encontravam escriturados, respectivamente, os Termo de Posse dos Conselheiros de Administração Daniel Schmucki e Martin Eduardo Fernandez Gutierrez, entĂŁo eleitos pela Assembleia Geral ExtraordinĂĄria realizada em 10.03.2014, comunica-se que os referidos termos serĂŁo novamente escriturados, fora da ordem cronolĂłgica estabelecida no livro. Por ser verdade e para que surta os devidos efeitos legais, procede-se Ă publicação desta nos termos da legislação vigente para ciĂŞncia de acionistas, terceiros e a quem possa interessar. ConďŹ ns, 08 de maio de 2017.

faço compras on-line, mas decidi entrar, porque hĂĄ muito tempo nĂŁo entro dentro de uma lojaâ€?, disse Flores. “Eu comprei alguns videogames para o meu sobrinho dias atrĂĄs...Na verdade, sĂł estava olhando alguns dos jogos hoje e as ofertas parecem semelhantes.â€? Os investidores pareciam otimistas com o dia, fazendo com que as açþes de algumas grandes varejistas subissem . A JC Penney subia mais de 2%, a Macy’s tinha alta de 3,4% e o Wal-Mart oscilava positivamente. “A participação tem sido relativamente lenta, mas ainda ĂŠ o melhor que vimos em trĂŞs anos. Esperamos que ela aumente Ă medida que o dia avançaâ€?, falou Burt Flickinger, diretor-gerente do Strategic Resources Group. Ele citou a melhora da confiança dos consumidores, um mercado de trabalho forte e preços imobiliĂĄrios saudĂĄveis.

Transição - Atrair os consumidores com ofertas nesta Black Friday ĂŠ especialmente importante para as varejistas fĂ­sicas, dada a contĂ­nua transição para as compras on-line, liderada pela Amazon.com, que forçou redes como Toys R Us, varejistas de moda como True Religion, The Limited, Rue 21 e a varejista de preços baixos Payless Shoe Source a entrarem em recuperação judicial neste ano. Wal-Mart, Target, Macy’s, JC Penney e outras grandes varejistas abriram suas lojas na noite de quinta-feira e a maioria tem oferecido descontos on-line a partir de outubro, em vez de limitĂĄ-los a um dia. Alguns começaram a oferecer descontos nas lojas ao longo da semana para estimular o apetite dos clientes. O shopping Garden State Plaza em Paramus, Nova Jersey, estava cheio, mas nĂŁo caĂłtico. Os clientes vie-

ECOS EMPRESA DE CONSTRUÇÕES, OBRAS, SERVIÇOS, PROJETOS, TRANSPORTES E TRĂ‚NSITO DE BETIM A EMPRESA DE CONSTRUÇÕES, OBRAS, SERVIÇOS, PROJETOS, TRANSPORTES E TRĂ‚NSITO DE BETIM – ECOS - PAC 023/2017- PregĂŁo Presencial nÂş 06/2017. Aquisição de mĂłveis para escritĂłrio e mobiliĂĄrio em geral para o Terminal RodoviĂĄrio de Betim, sito Ă BR 381 – Rodovia FernĂŁo Dias, Km 492, bairro SĂŁo JoĂŁo – Betim/MG, mediante os termos e condiçþes estabelecidos no Edital e seus Anexos, com a abertura marcada para as 10:30 (dez e trinta) horas, do dia 07 de dezembro de 2017. Os interessados poderĂŁo obter a Ă­ntegra do Edital e seus Anexos, atravĂŠs do site: http://www.betim.mg.gov.br/licitacao/, que estarĂŁo disponĂ­veis a partir do primeiro dia Ăştil, apĂłs a publicação. Elaine Amaral dos Santos- CPL/ECOS. 24/11/2017

COMARCA DE SANTA LUZIA. EDITAL DE CITAĂ‡ĂƒO. PRAZO DE 20 DIAS. A Dra. Aldina de Carvalho Soares, JuĂ­za de Direito da 2ÂŞ Vara CĂ­vel da Comarca de Santa Luzia, Estado de Minas Gerais, na forma da lei, etc. Pelo presente edital de citação com o prazo de 20 dias, nos autos nÂş 0245.11.003.574-9, ação de Execução de TĂ­tulo Extrajudicial proposta por BV FINANCEIRA AS CREDITO FINANCIAMENTO E INVESTIMENTO em desfavor de JOĂƒO ALVES PAIXĂƒO, ĂŠ o presente para CITAR, JOĂƒO ALVES PAIXĂƒO, que se encontra em lugar incerto e nĂŁo sabido, para contestar todos os termos da presente ação no prazo de 15(quinze) dias. Ficando ciente de que nĂŁo o fazendo presumir-se-ĂŁo verdadeiros os fatos alegados pela parte autora, nos termos do Art. 344 do NCPC. Cumpra-se. Dado e passado nesta cidade de Santa Luzia, 2ÂŞ Secretaria, aos 06 de outubro de 2017 Eu, Silane MĂĄrcia Viana Gabrich de Castro, EscrivĂŁ Judicial, o digitei e assino. A JuĂ­za de Direito. ADVOGADO : OAB/MG 144.478

EDITAL DE CONVOCAĂ‡ĂƒO PARA A ASSEMBLÉIA GERAL EXTRAORDINĂ RIA DO CONDOMĂ?NIO DOS EDIFĂ?CIOS MONTSERRAT E MONTPARNASSE A ComissĂŁo de Representantes do CondomĂ­nio dos EdifĂ­cios Montserrat e Montparnasse, vem convocar todos os condĂ´minos, adquirentes das unidades em construção, permutantes e demais condĂ´minos, a que tĂ­tulo for, para comparecerem Ă AssemblĂŠia Geral ExtraordinĂĄria a ser realizada no salĂŁo de festas do Ed. Residencial Windsor, localizado na Avenida Miguel Perrela, nÂş 910, no bairro Castelo em Belo Horizonte – Minas Gerais, no dia 06/12/2015, quarta-feira, Ă s 19:00h (dezenove horas) em primeira convocação e Ă s 19:30h (dezenove horas e trinta minutos) em segunda convocação, para deliberarem as seguintes matĂŠrias constantes desta pauta de convocação: I) 3UHVWDomR H DSURYDomR GDV FRQWDV GR &RQGRPtQLR QR SHUtRGR ÂżQGR SHOD &RPLVVmR GH Representantes. II) Apresentação dos serviços prestados e em andamento pela ComissĂŁo de Representantes H SHOR HVFULWyULR GH DGYRFDFLD TXH DVVHVVRUD R &RQGRPtQLR QR SHUtRGR ÂżQGR EHP FRPR GHOLEHUDo}HV VREUH medidas a serem realizadas para o andamento dos serviços e para os serviços futuros. III) 'HOLEHUDo}HV VREUH o Orçamento para o exercĂ­cio seguinte e sobre o valor das futuras taxas condominiais a serem pagas pelas unidades autĂ´nomas. IV) Eleger e empossar novos membros para a ComissĂŁo de Representantes, para o prĂłximo perĂ­odo de 2 (dois) anos, podendo haver reeleição. V) ,QIRUPDo}HV H GHEDWH VREUH DV SRVVLELOLGDGHV negociais para o empreendimento: tanto de construção, como de liquidação do patrimĂ´nio e demais SRVVLELOLGDGHV H GHOLEHUDo}HV VREUH HVWDV PDWpULDV VI) $VVXQWRV JHUDLV 2V FRQG{PLQRV ÂżFDP FLHQWHV TXH QRV WHUPRV GR DUWLJR GD OHL DV GHFLV}HV WRPDGDV SHOD PDLRULD VLPSOHV GRV SUHVHQWHV VHUmR YiOLGDV e obrigatĂłrias para todos. Informa-se, ainda, que serĂĄ admitida a representação por procuradores munidos de SURFXUDomR HVSHFtÂżFD QmR VHQGR QHFHVViULR R UHFRQKHFLPHQWR GH ÂżUPD UHVSRQGHQGR R SURFXUDGRU WRGDYLD civil e criminalmente, pela autenticidade da assinatura do condĂ´mino outorgante e da validade de seu mandato.

ram aproveitar os descontos sem nada especĂ­fico em mente. Os que apareceram experimentavam roupas em vez de comprĂĄ-las on-line. “Parece um pouco mais lenta neste anoâ€?, avaliou a funcionĂĄria da Build-A-Bear Marissa Trujillo. “A Black Friday nĂŁo ĂŠ o que costumava ser porque as lojas estĂŁo estendendo as vendas no fim de semana e vocĂŞ pode comprar on-lineâ€?, ponderou o gerente de projetos Unmesh Patel, 30 anos. “Eu tambĂŠm vim pela adrenalina, mesmo que ela diminua a cada anoâ€?. Os consumidores norte-americanos gastaram mais de US$ 1,52 bilhĂŁo on-line na noite do Dia de Ação de Graças, na quinta-feira, crescimento anual de 16,8%, atĂŠ as 17h (20h, no horĂĄrio de BrasĂ­lia), de acordo com a Adobe Analytics, que acompanha 80% das transaçþes on-line nas 100 maiores varejistas norte-americanas. (Reuters)

São Paulo - A fortuna de Jeff Bezos, presidente-executivo da Amazon, atingiu pela primeira vez a marca de US$ 100 bilhþes, segundo levantamento da agência Bloomberg. A marca Ê resultado da alta das açþes da empresa de varejo on-line, com os investidores otimistas com o desempenho dela nas vendas de Black Friday. Os papÊis da Amazon subiam 2,58% atÊ o momento da publicação desta reportagem. Bezos, no entanto, não Ê a primeira pessoa a atingir a marca de US$ 100 bilhþes. Bill Gates, dono da segunda maior fortuna do mundo hoje, com US$ 88,9 bilhþes, atingiu o patamar histórico em julho de 1999 - em valores atualizados pela inflação americana, o valor representa hoje US$ 148 bilhþes. Desde 2001, no entanto, o fundador da Microsoft tem dirigido parte de sua fortuna para a filantropia. Ele e sua mulher, Melinda, jå doaram cerca de US$ 35 bilhþes em açþes e dinheiro de 1994 para cå. Açþes - A liderança de Bezos entre as maiores fortunas globais Ê fruto da disparada das açþes da Amazon, que subiram 57% neste ano. O patrimônio de Bezos estå principalmente em açþes de sua companhia - ele mantÊm 17% do total. Com o aumento, a sua fortuna ganhou US$ 35 bilhþes neste ano. Diferentemente de Gates, só agora o empresårio tem feito declaraçþes sobre filantropia. Em junho, Bezos usou o Twitter para demonstrar que tambÊm pretende atuar mais nessa frente. Ele pediu ideias a seus mais de 220 mil seguidores sobre como ele poderia fazer doaçþes com impactos no curto prazo. (FP)

EDITAL DE CONVOCAĂ‡ĂƒO

EDITAL DE CONVOCAĂ‡ĂƒO

Pelo presente edital, o presidente do SINDAÇÚCARSINDICATO DA INDĂšSTRIA DO AÇÚCAR NO ESTADO DE MINAS GERAIS, no uso de suas atribuiçþes estatutĂĄrias, CONVOCA todos os integrantes da categoria econĂ´mica (indĂşstria de fabricação de açúcar), para reunirem-se em ASSEMBLEIA GERAL, a ser realizada no dia 04 de dezembro de 2017, Ă s 13h30min, em primeira convocação e Ă s 14h00min, em segunda e Ăşltima convocação com qualquer nĂşmero de participantes, na sede da FIEMG - EdifĂ­cio Robson Braga de Andrade (sede nova), na Avenida do Contorno, nÂş 4.456 - sala 09 – 5Âş andar- FuncionĂĄrios, Belo Horizonte – MG, para discutir a seguinte ordem do dia: a)Debater e deliberar a respeito da autorização expressa da Assembleia para cobrança de contribuição sindical para todos os integrantes da categoria em atendimento aos artigos 579 e 587 da CLT. b) Debater e deliberar a respeito dos patamares e valores de contribuição sindical e/ ou social para o ano de 2018. c) Debater e deliberar sobre a criação e cobrança de Contribuição Social para o exercĂ­cio 2018. d) Outros Assuntos. Belo Horizonte, 21 de novembro de 2017. MĂĄrio Ferreira Campos Filho Presidente

Pelo presente edital, o presidente do SIAMIG-SINDICATO DA INDĂšSTRIA DE FABRICAĂ‡ĂƒO DO Ă LCOOL NO ESTADO DE MINAS GERAIS, no uso de suas atribuiçþes estatutĂĄrias, CONVOCA todos os integrantes da categoria econĂ´mica (indĂşstria de fabricação de ĂĄlcool), para reunirem-se em ASSEMBLEIA GERAL, a ser realizada no dia 04 de dezembro de 2017, Ă s 13h30min, em primeira convocação e Ă s 14h00min, em segunda e Ăşltima convocação com qualquer nĂşmero de participantes, na sede da FIEMG - EdifĂ­cio Robson Braga de Andrade (sede nova), na Avenida do Contorno, nÂş 4.456 - sala 09 – 5Âş andar- FuncionĂĄrios, Belo Horizonte – MG, para discutir a seguinte ordem do dia: a) Debater e deliberar a respeito da autorização expressa da Assembleia para cobrança de contribuição sindical para todos os integrantes da categoria em atendimento aos artigos 579 e 587 da CLT. b) Debater e deliberar a respeito dos patamares e valores de contribuição sindical e/ou social para o ano de 2018. c) Debater e deliberar sobre a criação e cobrança de Contribuição Social para o exercĂ­cio 2018. d) Outros Assuntos. Belo Horizonte, 21 de novembro de 2017. MĂĄrio Ferreira Campos Filho Presidente

14ÂŞ VARA CĂ?VEL. COMARCA DE BELO HORIZONTE/MG. EDITAL DE CITAĂ‡ĂƒO, COM PRAZO DE 20 DIAS. ANDRÉ LUIZ TONELLO DE ALMEIDA MM. JUIZ DE DIREITO DA 14ÂŞ VARA CĂ?VEL, EM PLENO EXERCĂ?CIO DE SEU CARGO, NA FORMA DA LEI. ETC... FAZ SABER, a todos quantos o presente edital virem ou dele conhecimento tiverem que perante este JuĂ­zo e Secretaria corre os autos da AĂ‡ĂƒO DE EXECUĂ‡ĂƒO que CASA ĂšNICA MATERIAIS DE CONSTRUĂ‡ĂƒO LTDA CNPJ 25.618.174/0001-43, move contra CLEIDE FERRAZ AMARAL, CPF 070.612.906-76, processo nÂş 024.14.346.493-1. A saber: Ressalvados outros crĂŠditos havidos entre as partes, a exequente ĂŠ credora da executada pela importância atualizada em 23/02/2015. Esgotados os meios para pagamento espontâneo da quantia devida, sĂł resta a credora o ajuizamento desta execução. Isto posto. É o presente edital para CITAĂ‡ĂƒO de CLEIDE FERRAZ AMARAL CPF 070.612.906-76, que se encontra em lugar incerto e nĂŁo sabido, para que, no prazo de 03 dias, efetuar o pagamento do dĂŠbito, qual seja, principal atualizado, despesas, custas, honorĂĄrios e demais consectĂĄrios, ou, independentemente de penhora, depĂłsito ou caução, RIHUHoD HPEDUJRV QR SUD]R GH GLDV ÂżQGR R SUD]R GHVWH (GLWDO +RQRUiULRV GH DGYRJDGR DUELWUDGRV HP VREUH R YDORU GR FUpGLWR H[HTXHQGR )LFDP FLHQWLÂżFDGDV GH TXH QmR HIHWXDGR R SDJDPHQWR H QHP oferecidos embargos, proceder-se-ĂĄ Ă penhora e avaliação de tantos bens quantos bastem para garantir a OLTXLGDomR GR GpELWR ( SDUD FRQVWDU H[SHGLX VH R SUHVHQWH HGLWDO TXH VHUi SXEOLFDGR H DÂż[DGR QR iWULR GR FĂłrum como de costume. Belo Horizonte, 16 de outubro de 2017. Eu, Gerson Luiz Ferraz, escrivĂŁo em substituição. (a) AndrĂŠ Luiz Tonello de Almeida, MM. Juiz de Direito da 14ÂŞ Vara CĂ­vel.


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POLÍTICA MOREIRA MARIZ / AGÊNCIA SENADO

LAVA JATO

Raquel Dodge pede prisão da senadora Gleisi Hoffmann e do marido Além do ex-ministro Paulo Bernardo, empresário é citado Brasília - A procuradora-geral da República, Raquel Dodge, pediu ao Supremo Tribunal Federal (STF) a condenação da senadora Gleisi Hoffmann (PT-PR), de seu marido, o ex-ministro Paulo Bernardo, e de um empresário pelos crimes de corrupção passiva e lavagem de dinheiro, além do pagamento de R$ 4 milhões como reparação de danos morais e materiais. Dodge entregou na sexta-feira (24) as alegações finais no âmbito de uma ação penal derivada da Operação Lava Jato. Essa é a última etapa do processo, sob relatoria do ministro Edson Fachin, antes da sentença. Segundo a procuradora-geral, o esquema de corrupção na Petrobras viabilizou R$ 1 milhão para a campanha de Gleisi ao Senado em 2010. O valor, de acordo com a PGR, saiu de empresas que tinham contratos com a estatal

e era arrecadado pelo ex-diretor Paulo Roberto Costa, que se tornou delator. O dinheiro desviado era repassado ao doleiro Alberto Youssef, que operava o esquema na diretoria de Costa. Youssef, por sua vez, fez o repasse ao empresário Ernesto Kugler Rodrigues, segundo a acusação. Dodge pediu ao STF que a pena de Gleisi e de Paulo Bernardo seja agravada. “No presente caso, Gleisi Hoffmann e seu marido se cuidam de políticos experientes. Ambos receberam valores em função de cargos que materializam em essência a outorga do povo do Estado do Paraná. Portanto, mais do que a corrupção de um mero agente público, houve corrupções em séries por titulares de cargos dos mais relevantes da República, cuja responsabilidade faz agravar sua culpa na mesma proporção”, escreveu.

Os R$ 4 milhões pedidos pela PGR, para serem pagos em conjunto pelos réus, representam o quádruplo do valor da propina, “já que os prejuízos decorrentes da corrupção são difusos (lesões à ordem econômica, à administração da justiça e à administração pública, inclusive à respeitabilidade do parlamento perante a sociedade brasileira), sendo dificilmente quantificados”, justificou Dodge. Outro lado - A denúncia contra os petistas foi recebida pela Segunda Turma do Supremo em setembro do ano passado. Em agosto deste ano, Gleisi negou as acusações e disse que o processo tem “alto grau de politização”. “Eu neguei o que estão me acusando e pedi para que o Ministério Público mostre quais são as provas de que eu cometi corrupção passiva ou lavagem de

REFORMA DA PREVIDÊNCIA

Senadora e o marido são acusados de corrupção e lavagem de dinheiro

dinheiro”, falou Gleisi na ocasião. “Eu não tive contato com Paulo Roberto Costa, nunca tive ascendência na Petrobras, nunca facilitei ou dei condições ou me relacionei com fornecedores da Petrobras para beneficiá-los. Isso teria que

estar caracterizado no processo para estarem me acusando como estão”, afirmou. Paulo Bernardo também negou os crimes. “Nunca pedi dinheiro ao Paulo Roberto Costa”, alegou, também em agosto. (FP)

DEPOIMENTO

Governistas admitem diminuir a exigência de Gilmar Mendes permite ao 40 anos de contribuição para benefício máximo ex-procurador Marcello Miller ficar calado em CPI da JBS ANTONIO CRUZ / AGÊNCIA BRASIL

Brasília - Governistas a nova versão do texto, em admitem que alguns pontos primeiro turno no plenário da nova versão da reforma da Câmara, daqui a duas da Previdência, apresensemanas, provavelmente em tada na quarta-feira pelo 6 de dezembro, uma quartarelator da matéria, deputa-feira. O segundo turno da do Arthur Maia (PPS-BA), proposta seria votado na podem ser modificados a semana que começa dia 18, pedido da base aliada a a última de funcionamento fim de aprovar o texto na do Congresso. Até lá, o governo vai Câmara ainda neste ano. Fontes ouvidas na sextatrabalhar para garantir -feira (24) ponderaram que uma margem mínima de pelo menos um ponto da votos. Uma das principais reforma, a depender das preocupações é não pernegociações, poderá ser der votos do PMDB e do PSDB, respectivamente a modificado, e citaram a eventual redução no tempo primeira e a terceira bancada da Câmara, com 60 e de contribuição necessário para o aposentado ter direi46 deputados cada uma. Os to ao teto de vencimentos. peemedebistas, partido de Na versão apresentada Temer, querem emplacar quarta-feira, essa contaMarun na Secretaria de gem ficou em 40 anos, o Governo após o deputamesmo prazo que havia do Alexandre Baldy (sem sido aprovado em maio na Mansur minimiza risco de perda de apoio do PMDB partido-GO) - com o apoio comissão especial, já menor do PP, do presidente da “Se houver uma pequena altera- Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ) e do que os 49 anos que constavam da proposta original enviada pelo ção que venha definir a aprovação de partidos do centrão - ter virado da reforma, pode ser incorporado ministro das Cidades no lugar de governo ao Congresso. Mais cedo, em entrevista coletiva ao texto, desde que não perca a Bruno Araújo, do PSDB. em Porto Alegre, o ministro da essência”, afirmou um dos viceOs tucanos, contudo, resistem Secretaria-Geral da Presidência, -líderes do PMDB da Câmara, Carlos a deixar a Secretaria de Governo e Moreira Franco, externou publi- Marun (MS), o nome mais forte para querem uma saída honrosa, sob a camente a possibilidade de novas ocupar a Secretaria de Governo no ameaça de votarem contra a reforconcessões, desde que as mudanças lugar do tucano Antonio Imbassahy. ma da Previdência - o partido até no sistema previdenciário da União orientou voto a favor da matéria, não sejam “meia sola”, mas efetivas Contabilidade - O governo e suas mas não vai fechar questão, o que lideranças no Congresso admitem não obriga os parlamentares a separa melhorar o futuro do País. “A política é diálogo, a pressão que, até agora, não têm os 308 guirem essa orientação, sob risco e concessão são coisas, atitudes, votos para aprovar a proposta no de serem punidos. A tendência, que fazem parte do relacionamento plenário da Câmara. Lideranças no Planalto, é que o deputado pehumano, ouvindo, fazendo con- ligadas ao Palácio do Planalto vão emedebista venha a ser efetivado cessões, avançando e melhorando começar a contabilizar os apoios nos próximos dias. Um dos vice-líderes do governo e é exatamente esse o esforço que que o governo têm - avaliam que estamos fazendo. Por intermédio partem de um piso de votação de na Câmara, Beto Mansur (PRB-SP) do diálogo buscar uma alternativa 220 votos pró-reforma. minimizou o risco de perder apoio A possibilidade de o governo do PMDB na reforma, diante do para o sistema previdenciário da União que não seja meia sola”, apresentar uma série de medidas impasse pela ocupação do minisdisse Moreira, em agenda oficial com impacto fiscal para o orçamento tério. “Acho que não (perde votos), de 2018 aos deputados em troca não tem tanta crise em relação ao no Rio Grande do Sul. A ordem entre os governistas, de apoio na Previdência, como o cargo”, considerou. segundo as fontes, é que as eventuais adiamento do reajuste salarial de Marun disse que as duas coisas mudanças, se ocorrerem, tenham servidores públicos e a mudança não estão relacionadas. “Meu nome é como objetivo aumentar o apoio na tributação de fundos fecha- consenso no PMDB. Se o presidente para aprovar a proposta, mas sem dos, encontra forte resistência na entender que, no momento, o mais mudar os três principais pilares da equipe econômica, segundo fonte correto é permanecer o Imbasnova reforma: a criação de uma palaciana. Essa resistência ocorre sahy, vamos trabalhar para ter uma idade mínima para aposentadoria, mesmo em parte do núcleo político maioria a favor da reforma. Tenho a adoção de uma regra de transição do governo. “Há uma pressão dos a convicção de que vamos dar os para o novo modelo previdenciário parlamentares, mas aquiescência votos do PMDB independentemente e a equiparação entre servidores não”, contou a fonte. disso”, afirmou o peemedebista, Pelo calendário discutido pelo referindo-se à eventual ocupação públicos e trabalhadores da iniciativa privada. Planalto e sua base, a intenção é votar do cargo. (Reuters)

Brasília - O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Gilmar Mendes deu uma liminar que atende em parte ao pedido feito pelo ex-procurador da República Marcello Miller, que requisitou ao STF o direito de ficar calado no depoimento para o qual foi convocado na Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) da JBS. A decisão do ministro reconhece a condição de investigado de Miller e, com base nisso, lhe permite o direito de calar sobre temas que possam incriminá-lo. Por outro lado, Mendes diz que o depoente deve falar sobre temas que não o autoincriminem. Além disso, a decisão do ministro do STF também garantiu a Marcello Miller o “acesso amplo, por meio de seus advogados, aos elementos de prova já documentados no inquérito que digam respeito ao exercício do direito de defesa”. Miller é suspeito de ter dado orientação à delação de executivos do Grupo J&F enquanto ainda era procurador, em atitude que representaria jogo duplo. A CPMI chegou a determinar a quebra de dados dele, como destacado por Mendes. “Na instrução da investigação, a CPMI determinou a quebra de sigilo de dados do paciente. Sua qualidade de investigado por fatos apurados pela CPMI é inegável. A despeito disso, foi notificado para prestar depoimento no dia 29.11.2017, sem que se ressalvasse a sua qualidade de investigado”, disse Mendes, ao determinar que a comissão conceda a Miller “o tratamento próprio à condição de acusado ou investigado”. De acordo com a decisão, o ex-procurador está autorizado a: “não assinar termo de compromisso na qualidade de testemunha; não responder a eventuais perguntas que impliquem autoincriminação, sem que sejam adotadas quaisquer medidas restritivas de direitos ou privativas de liberdade, como consequência do direito de não produzir provas contra

si próprio; ser assistido por seus advogados e de, com estes, comunicar-se durante o depoimento; e ter acesso amplo, por meio de seus advogados, aos elementos de prova já documentados no inquérito que digam respeito ao exercício do direito de defesa”. Suspeição e prevenção - Gilmar Mendes não atendeu ao pedido feito por Miller de substituição da relatoria do habeas corpus, para a qual foi sorteado. O ex-procurador apontou a suspeição do ministro, com base em comentários feitos por Mendes em julgamentos na Suprema Corte que representariam, na visão da defesa, um prejulgamento. O ministro apontou que o pedido de suspeição deveria ser feito à Presidência do STF. “Os impetrantes prosseguem afirmando a suspeição do relator. A suspeição deve ser arguida em petição dirigida ao Presidente, na forma do art. 278 do RISTF (Regimento Interno do STF)”, apontou Mendes. Descartando outro argumento apresentado pela defesa, Mendes afirmou que não há prevenção natural para o ministro Dias Toffoli, que já deu uma decisão também relacionada à convocação de testemunhas para a CPI da JBS. No caso, Toffoli permitiu que o procurador Eduardo Pelella não comparecesse à CPI, apesar de ter sido convocado. Isso geraria uma prevenção a Toffoli, segundo argumenta Marcello Miller. Gilmar Mendes discordou. “Os impetrantes alegam a prevenção do Min. Dias Toffoli, em razão do MS (Mandado de Segurança) 35.204. No entanto, o mandado de segurança foi distribuído em 20.9.2017, ou seja, após a impetração deste habeas corpus, em 16.11.2017. O RISTF (Regimento Interno do STF) prevê que a prevenção decorre da distribuição - art. 69. O CPC (Código de Processo Penal) prevê como marco o registro - art. 59. Ou seja, se prevenção houvesse, seria deste Relator”, escreveu Mendes. (AE)


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POLÍTICA politica@diariodocomercio.com.br

GOVERNADOR DE SP

INTERNAÇÃO

STJ recebe inquérito que investiga Geraldo Alckmin Procedimento encaminhado pelo STF corre em segredo de Justiça São Paulo - O Superior Tribunal de Justiça recebeu na quarta-feira (22) um inquérito que investiga o governador de São Paulo, Geraldo Alckmin (PSDB). Ele foi distribuído para o gabinete da ministra Nancy Andrighi, que deve relatar o caso. O procedimento foi enviado do Supremo Tribunal Federal (STF) ao STJ, já que governadores de Estado têm foro privilegiado e respondem a procedimentos judiciais nesta corte. O inquérito, aberto a pedido do Ministério Público Federal, corre em segredo de Justiça. O nome do governador não aparece na página do tribunal que permite o acesso e a consulta a processos. A Corte informa apenas que o “requerido”, ou seja, o alvo da investigação, está “em apuração”. Diz também que o procedimento está relacionado ao “direito penal”.

ROVENA ROSA / AGÊNCIA BRASIL

São Paulo - O presidente Michel Temer foi internado em São Paulo na sexta-feira (24) para a realização de um cateterismo e uma revisão da cirurgia na próstata a que foi submetido em outubro. “O presidente da República Michel Temer deu entrada no Hospital Sírio Libanês às 19h04 de hoje (sexta-feira) para reavaliação urológica e realização de uma cineangiocoronariografia (cateterismo)”, informa nota da Secretaria de Comunicação da Presidência. Temer, de 77 anos, passou no mês passado por uma raspagem para diminuir o tamanho da próstata, após ter sofrido um episódio de obstrução do canal uretral.

Artéria coronária - Pouco antes, também em outubro, o presidente passou por uma bateria de exames que constatou uma obstrução parcial da artéria coronária. Contudo, na ocasião, ele não foi submetido ao procedimento de cateterismo e tem feito tratamento com medicação. Pela manhã, na sexta-feira, o presidente se reuniu com o ministro das Relações Exteriores do México, Luis Videgaray, em Brasília. O ministro mexicano veio ao Brasil para discutir os termos de um acordo comercial com o ministro das Relações Exteriores, Aloysio Nunes. (Reuters)

AUTOLESIONADO Alckmin é alvo da investigação que, segundo a Corte, é relacionada ao direito penal

parlamentares do PT foram à PGR (Procuradoria-Geral da República) para reclamar da lentidão de investigações contra Alckmin no âmbito da Operação Lava Jato. O governador foi citado por delatores da Odebrecht, que revelaram ter pago Lava Jato - Nesta semana, cerca der R$ 10 milhões,

em caixa dois, para campanhas do governador em 2010 e 2014. Um cunhado de Alckmin teria recebido os valores. A PGR informou aos parlamentares que ainda não tinha recebido, do STF, o conteúdo das delações. E informou que os proce-

dimentos em relação ao governador seguiam em sigilo. Não é possível afirmar que o inquérito que chegou ao STJ nesta semana esteja relacionado com as delações da Odebrecht já que ele não foi tornado público até agora. (FP)

IRREGULARIDADES

Sérgio Cabral tinha regalias em cela Rio de Janeiro - O Ministério Público do Rio apreendeu na sexta-feira (24) uma série de alimentos considerados irregulares na cela do ex-governador Sérgio Cabral (PMDB). Foram recolhidos itens como iogurte, queijos, castanhas, frios diversos, bolinho de bacalhau acondicionados em tonéis usados como uma espécie de “cooler”. As promotoras Andrea Amin e Elisa Fraga consideraram que os alimentos contrariam as regras da Secretaria de Administração Penitenciária (Seap) e entregaram os itens ao Instituto Carlos Éboli. De acordo com a promotoria,

Presidente Temer será submetido a cateterismo e revisão em cirurgia

foram identificadas irregularidades nas celas de Cabral, da ex-primeira-dama Adriana Ancelmo, da ex-governadora Rosinha Garotinho e do empresário Jacob Barata Filho. As regras da Seap permitem que familiares levem duas sacolas em dias de visita (terça-feira e sábado) com frutas, alimentos cozidos, leite em pó em saco, biscoitos, bolos e doces em sacos transparentes. É proibida a entrada de gêneros alimentícios in natura. Em vistoria realizada em junho, o MP identificou que a Seap estava permitindo a entrada de três sacolas, sem

justificativa clara. A Folha de S.Paulo publicou em setembro que os detentos da Lava Jato mantinham marmitas levadas por familiares no “cooler” adaptado e o requentavam com um aquecedor portátil em banho-maria Dinheiro - O ex-secretário da Casa Civil do Rio Régis Fichtner afirmou em depoimento à Polícia Federal na quinta-feira (23) que recusou dinheiro em espécie oferecido pelo ex-governador Sérgio Cabral por serviço advocatícios oferecidos pelo escritório de sua família.

Fichtner declarou que a firma de sua família - da qual ficou afastado enquanto esteve no governo (2007 2014) - atuou de graça para o ex-governador e outros políticos aliados. O ex-secretário foi preso na Operação C’est fini, sob suspeita de receber propina do esquema de Cabral. A contabilidade paralela de Luiz Carlos Bezerra, apontado como o responsável por recolher e distribuir o dinheiro da organização criminosa, indica que R$ 1,6 milhão foram repassados a Fichtner - sob o apelido de “Alemão” e “Gaúcho”. Em depoimento à PF obtido pela reportagem, o ex-secretário negou que tenha recebido qualquer dinheiro em espécie das mãos do ex-assessor de Cabral. Declarou ainda “que considera Bezerra como um desafeto, uma vez que foi demitido pelo depoente quando lotado na sua secretaria”. Bezerra ocupou cargo comissionado na Casa Civil estadual entre 2007 e 2010. O ex-secretário afirmou que o demitiu. “Essa demissão foi em virtude do mesmo não ter se adaptado às necessidades técnicas de sua secretaria”, declarou Fichtner. Ele relatou que o afastamento gerou “aborrecimento”, em razão do relacionamento pessoal de Bezerra com o ex-governador, amigos de infância e compadres. O ex-secretário disse, então, que Cabral “já havia oferecido pagamentos em espécie” pela atuação do escritório da família em processos. Ele afirma que esse serviço é prestado desde 1998, sem cobrança de honorários. (FP)

Garotinho deveria ser punido e transferido para presídio de Bangu 8 Rio de Janeiro - O ex-governador do Rio Anthony Garotinho (PR) deveria ser transferido ao presídio de Bangu 8, no Complexo de Gericinó, como “punição por não ter provado as supostas agressões” que afirmou ter sofrido na cadeia de Benfica na madrugada da sexta-feira (24). Segundo a Secretaria de Administração Penitenciária (Seap), a partir de então ele será monitorado inclusive no interior da cela durante as 24 horas do dia. Em nota, a Seap informou que “por volta de 1h30 da madrugada o interno Anthony Willian Garotinho Matheus de Oliveira chamou a segurança da Cadeia Pública José Frederico Marques, em Benfica, alegando ter sido agredido com um taco de beisebol envernizado”. Ainda de acordo com a secretaria, ele foi socorrido e levado à delegacia para registro de ocorrência. No comunicado, a Seap informou que Garotinho “se encontrava sozinho em uma galeria composta por nove celas, todas vazias”, e que examinou imagens das câmeras instaladas na cadeia pública. Sem provas - Elas “não detectaram presença de qualquer pessoa ou estranhos na galeria onde se encontra o detento que pudessem causar tais lesões”. Após o registro de ocorrência, Anthony Garotinho foi encaminhado

ao Instituto Médico-Legal (IML) para fazer exame de corpo de delito. Agora, espera transferência para a Cadeia Pública Pedrolino Werling de Oliveira (Bangu 8), “como punição por não ter provado as supostas agressões”, informou a Seap. Mais cedo, o juiz eleitoral Ralph Machado Manhães Junior autorizou a transferência do ex-governador para um presídio de segurança máxima, depois de ele alegar ter sido agredido a golpes de porrete na cadeia de Benfica, no Rio, para onde foi levado na quarta-feira (22), na Operação Caixa D’Água, por suspeita de propina de R$ 3 milhões da JBS. “Fica autorizada ao juízo da Vara de Execuções Penais, em sintonia com o Secretaria de Estado de Administração Penitenciária, a transferência imediata do réu em tela para um Presídio de Segurança Máxima, visando assim garantir a integridade física do acusado e evitar novos questionamentos duvidosos, sendo este também um pleito da defesa ao que me parece, ficando, inclusive, desde já, autorizada por este juízo a transferência do preso para presídios federal, se assim entender o juízo da VEP-RJ”, decidiu o juiz. Investigação preliminar apontou, no entanto, que ele teria se “autolesionado” para força sua saída de Benfica. (AE) VLADIMIR PLANTONOW / AGÊNCIA BRASIL

Quando foi preso anteriormente, Garotinho passou mal


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MERCADO CENTRAL

Vendas devem saltar até 10% em dezembro Número esperado de visitantes/dia no mês é de 40 mil durante a semana e 65 mil nos finais de semana ALISSON J. SILVA

MÍRIAN PINHEIRO

A administração do Mercado Central de Belo Horizonte prevê aumento entre 5% e 10% nas vendas de dezembro, na comparação com o mesmo período do ano passado. De acordo com o presidente da associação que administra o centro comercial, Geraldo Henrique Figueiredo Campos, o número esperado de visitantes/dia para o mês de dezembro é de 40 mil pessoas durante a semana e 65 mil nos finais de semana, totalizando aproximadamente um milhão e quatrocentos mil no mês. O Mercado Central de Belo Horizonte recebe, em média, ao longo do ano, 30 mil pessoas por dia; aos sábados, o número sobe para 50 mil. “Somos o principal ponto turístico da cidade, de acordo com a Empresa Municipal de Turismo de Belo Horizonte (Belotur). Considerando toda a dificuldade enfrentada pelo País, podemos afirmar que o Mercado Central conseguiu superar as expectativas com muito trabalho e o empenho Planos da administração do Mercado Central para 2018, hoje com 400 lojas, inclui a implantação do maior projeto do Brasil de climatização evaporativa redobrado dos comercianCHARLES SILVA DUARTE tes e da Associação” avalia Campos. Para ele, o centro de compras chega ao fim do ano com vigor e vitalidade mesmo em um cenário de crise. Segundo ele, 400 lojas funcionam hoje no Mercado, oferecendo um mix diversificado de produtos. “No Mercado encontra-se de tudo. Queijos, doces, cachaça, café, utensílios domésticos, artigos religiosos, carnes, legumes, frutas e verduras, artesanato, ração, bares e restaurantes, biscoitos, alimentos em geral, castanhas e frutas secas, pimentas e condimentos, produtos naturais, embalagens, flores. Não conseguiríamos esgotar rapidamente todo o leque de mercadorias ofertado”, ressalta. Perspectivas - O presidente do Mercado também chama a atenção para os planos da administração para 2018, que inclui a implantação do maior projeto do Brasil de climatização evaporativa. “Ele vai propiciar conforto aos nossos clientes”, comenta o presidente, que promete também dar continuidade ao “Cozinha Escola Mineiraria no Mercado Central”, programa que oferece aulas gratuitas de culinária com curadoria do Centro Universitário UNA e patrocínio da Companhia de Desenvolvimento Econômico de Minas Gerais (Codemig). “Nosso principal desafio é modernizar sem perder a tradição. O que temos conseguido com sucesso”, avalia. O projeto de climatização ainda não tem data para ser efetivado e a administração não informou o valor que será investido. Vendas aquecidas - Os comerciantes do Mercado Central também estão animados. Heraldo Nelson Silveira, da Loja do Heraldo, dono há 15 anos de uma loja de vidros e rolhas no mercado, estima um crescimento nas vendas entre 8% e 10% em relação a dezembro do

No Mercado encontra-se de tudo: queijos, doces, cachaça, café, utensílios domésticos, artigos religiosos, carnes, legumes, frutas e verduras, entre outros

ano passado.”O movimento começou a aumentar desde o dia 10, com as vendas de garrafas e potes no atacado para o Brasil inteiro. A partir de dezembro, as vendas se voltam mais para o varejo. Mas estou confiante que serão melhores do que no ano passado”, diz. O comerciante chega a vender, por ano, 2,5 mil rolhas de cortiça, sendo que, no final do ano, o volume comercializado do item dobra em relação aos outros meses do ano. “É engraçado vender tanta rolha. Mas aqui na loja ela é o carro-chefe das vendas. As pessoas procuram para tampar garrafas de bebida, de mel, de manteiga”, explica. Silveira espera um movimento de 5 mil pessoas no próximo mês, com uma

média de atendimento/dia de 160 consumidores. Instalada no Mercado Central há 32 anos, o Café Dois Irmãos vende, em média, 1,5 mil cafezinhos somente aos sábados e domingos. Segundo o dono do estabelecimento Sidney Gonçalves de Castro Filho, o mês de dezembro é o melhor do ano em termos de consumo e movimento. O comerciante revela que vai fechar o ano com um volume total de vendas 20% maior na comparação do ano passado. “Julho deste ano já superou as vendas de dezembro do ano passado”, conta animado. Segundo ele, a expectativa, só para o mês de dezembro, é de um aumento de 40% nas vendas. A tradicional cafeteria, além do cafezinho clássico,

oferece espresso e capuccino e, de acompanhamento, pão de queijo e as famosas broinhas de fubá de canjica, carro-chefe na casa. Para se ter uma ideia, Castro Filho diz que são vendidas cerca de 700 broinhas por dia no e a tendência, completa o comerciante, é de vender 25% a mais neste fim de ano. “Nessa época tenho que fazer o pedido delas com antecedência, porque são produzidas artesanalmente. Elas fazem mais sucesso do que o pão de queijo. Na loja, ele é o terceiro produto consumido, perde até para o biscoito de polvilho assado”, revela.

Dono da Loja do Itamar, que há 34 anos vende queijos e doces no Mercado Central, Rodrigo Gomes de Oliveira estima um crescimento entre 5% e 7% no volume de vendas no mês do Natal. Para isso, conta com uma clientela fiel que, apesar da crise, não deixa de comprar seus produtos. O comerciante revela que chega a vender, por ano, algo em torno de 3 mil quilos de queijo do tipo Canastra. “Não posso reclamar. Meus clientes diminuíram um pouco o gasto, mas não deixam de comprar. Nesse aspecto, a crise não me afetou tanto”, afirma.

Animado e confiante no aquecimento das vendas com a proximidade do Natal e Réveillon - embora também acredite que o comércio em outros anos já esteve bem melhor do que atualmente -, ele reclama da concorrência que enfrenta, com as cerca de 60 lojas do mesmo ramo que atuam hoje dentro do Mercado. Mas, mesmo assim, diz que não deixa a peteca cair. “A partir do dia 20 de dezembro, o movimento melhora muito, chegamos a atender na loja cerca de 1,5 mil clientes por dia, só nos finais de semana”, comemora.

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NEGÓCIOS RECONHECIMENTO

MRV é eleita empresa mais inovadora Case inscrito foi um app baseado em inteligência artificial, voltado para o relacionamento com o cliente THAÍNE BELISSA

Ela está inserida em um dos setores mais tradicionais da economia, mas isso não a impede de romper com a cultura do tradicionalismo e inovar. Com sede em Belo Horizonte e 38 anos de operação, a MRV Engenharia acaba de dar provas de que a inovação é mesmo uma premissa do seu negócio: ela recebeu, este mês, pela segunda vez consecutiva, o título de empresa mais inovadora no uso de tecnologia da informação (TI) na Indústria na categoria Indústria de Engenharia e Construção. A classificação é fruto de um estudo realizado pela IT Mídia em parceria com a PwC, empresa que há 17 anos é responsável pelo ranking “As 100 + inovadoras no uso de TI”. Para produzir o ranking, as empresas analisaram 185 cases que foram enviados a um comitê, sendo que os pilares avaliados foram estratégia, processos e case de sucesso real implantado nas empresas. O case inscrito pela MRV foi o aplicativo “Meu MRV”, que é baseado em inteligência artificial e voltado para o relacionamento com quem já é cliente da construtora. O aplicativo conta com a tecnologia IBM Watson, uma plataforma

cognitiva que analisa grandes volumes de dados e a partir disso, gera respostas para as solicitações feitas no app. “Por meio desse aplicativo, o cliente tem acesso a uma série de informações relevantes. Ele pode acompanhar o extrato do seu financiamento, tirar dúvidas, acompanhar a obra, solicitar assistência técnica e segunda via de boleto”, detalha o diretor de Tecnologia da Informação da MRV, Reinaldo Sima. De acordo com ele, o aplicativo é uma resposta ao perfil do cliente da MRV, que segundo levantamentos da empresa, usa cada vez mais os dispositivos móveis para obter informações sobre seu imóvel. De acordo com o diretor, o aplicativo já teve 50 mil downloads e, no último mês, os acessos a essa plataforma superaram os do portal de relacionamento da empresa. Sima comemora o primeiro lugar no ranking da IT Mídia e PwC, lembrando que o ranking “As 100+ Inovadoras no uso de TI” é o principal prêmio sobre inovação em TI realizado no País. “O que nos levou ao primeiro lugar no ranking foi essa cultura de utilização das tecnologias inovadoras para resolver problemas

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reais do negócio, de forma estamos no caminho corremais específica, o relacio- to”, avalia. namento com os clientes. O diretor afirma que, Esse prêmio demonstra que além do aplicativo “Meu

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MRV”, a empresa vem investindo em uma série de outras soluções a partir da inteligência artificial e da

tecnologia para dispositivos móveis. Nos últimos cinco anos, a MRV investiu R$ 200 milhões em inovação.

OPORTUNIDADE TOMAZ SILVA/AGÊNCIA BRASIL

Programa StartOut Brasil vai levar startups para vender no exterior São Paulo - As pequenas empresas classificadas como startup vão ter oportunidades de vender as suas ideias no exterior, fechar acordos bilaterais ou negócios com a ajuda de profissionais do governo e do setor privado por meio do novo programa StartOut Brasil lançado na sexta-feira (24), em São Paulo. Estão programadas quatro missões empresariais do gênero, a primeira prevista para dezembro em Paris. As demais estão programadas para maio (Berlim); julho (Miami) e novembro (Lisboa). O lançamento ocorreu com a participação de representantes dos ministérios das Relações Exteriores e da Indústria, Comércio Exterior e Serviços; da Agência Brasileira de Promoção de

Exportações (Apex-Brasil); da Associação Nacional de Entidades Promotoras de Empreendimentos Inovadores e do Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae). Para cada uma dessas iniciativas serão selecionadas 15 startups. Os interessados que forem selecionados em processo licitatório contarão com consultoria especializada para se preparar para os negócios e as demais tratativas nos países programados que incluem visitas a empresas locais, incubadoras e aceleradoras, reuniões, encontros para investidores e apoio pós-missão para definição de estratégia de internacionalização ou softlanding. O secretário de Inovação e Novos Negócios do Minis-

tério da Indústria, Comércio Exterior e Serviços, Marcos Vinicius de Souza, informou que os critérios de escolha levam em consideração entre outros itens o grau de inovação, a capacidade de integração dos projetos ao ecossistema e maturidade das empresas. “Muitas empresas têm tecnologia, mas falta experiência para negociar”, pontuou. A consultoria e o apoio, segundo ele, prosseguem após o retorno da viagem. A diretora técnica do Sebrae, Heloisa Menezes, disse que “o programa vai identificar oportunidades, além da capacitação, a mentoria e consultoria especializada e voltadas de acordo com as especificidades de cada empresa”. Também presente ao

Jaguaribe defende que o Brasil precisa recuperar espaços no mercado globalizado

ato, o embaixador Roberto Jaguaribe falou sobre a vantagem do programa “cada país tem um código de negócios”. Ele defende que

o Brasil precisa recuperar espaços no mercado globalizado e que a China poderia ser um importante destino para essas iniciativas que

podem render joint-venture (acordos comerciais), já que este País é “responsável“ por 30% do crescimento da economia no mundo. (ABr)

INOVAÇÃO

Dessalinizador leva prêmio de tecnologias sociais São Paulo - Um dessalinizador de baixo custo, postes de iluminação gratuita - ambos com uso de energia solar - e jogos interativos para ensinar noções de política foram três das soluções vencedoras na 9ª edição do Prêmio Fundação Banco do Brasil de Tecnologia Social, realizado na noite de quinta-feira (23), em Brasília. Com um banco de quase mil tecnologias que propõem inovações em áreas de impacto social, como saúde, educação e ambiente, a premiação distribuiu R$ 50 mil para cada uma das iniciativas vencedoras em seis categorias, escolhidas

entre 21 finalistas. Ao final da premiação, o presidente da FBB, Asclepius Soares, e a chefe de Inclusão Produtiva do BNDES, Daniela Arantes, anunciaram o lançamento de um edital de R$ 10 milhões em 2018 para a replicação das tecnologias sociais já certificadas ao longo dos últimos 16 anos. “Acreditamos que inclusão social e inclusão produtiva podem fazer diferença no nosso País”, afirmou a representante do BNDES na cerimônia, realizada no Centro Internacional de Convenções do Brasil. O presidente da FBB destacou como exemplo

de impacto social e de replicabilidade as cisternas de placa, tecnologia social desenvolvida no semiárido brasileiro e que foi premiada na primeira edição do prêmio, em 2001. “Hoje, temos 1 milhão destas cisternas implantadas no semiárido brasileiro, mudando a vida de pessoas que antes não tinham água para beber.” Para Soares, é um exemplo também de como ao se tornar política pública uma tecnologia social pode ganhar escala. Premiados - A Litro de Luz, que já instalou mais de 400 postes com iluminação gratuita por meio

de energia solar, venceu a categoria Cidades Sustentáveis. A ONG já levou a solução para comunidades de Ferraz de Vasconcelos, no interior de São Paulo, que viviam às escuras. Um dessalinizador solar de baixo custo, que produz água potável para famílias do semiárido paraibano, garantiu o prêmio na categoria Água e Meio Ambiente para a Cooperativa de Trabalho Múltiplo de Apoio às Organizações de Autopromoção (Coonap), de Campina Grande (PB). Fast Food da Política levou o prêmio na categoria Educação com uma série de jogos interativos que par-

tem do princípio de que é possível aprender regras do sistema político brasileiro no tempo de uma pessoa comer um hambúrguer. Ao longo de dois anos, a equipe elaborou mais de 80 jogos em oficinas de criação. Na categoria Agroecologia, o prêmio foi para a Rede Povos da Mata, que reúne quilombolas assentados da reforma agrária e agricultores familiares certificados em quatro regiões da Bahia. Já o destaque entre os finalistas da categoria Economia Solidária foi a Rede Bodega de Comercialização Solidária, que abriga a produção de artesãos e

agricultores do Ceará. Entre as tecnologias sociais de Saúde e Bem-estar, a vencedora foi “Uma Sinfonia Diferente”, musical para pessoas com autismo idealizado pelo Instituto Steinkopf, de Brasília. Com a internacionalização do prêmio a partir desta edição, três finalistas de América Latina e do Caribe concorreram na categoria internacional, vencida por Caminhos da Favela, da Argentina. Trata-se de uma ferramenta multimídia on-line que mostra prestações de serviços e obras públicas e 20 comunidades carentes e assentamentos de Buenos Aires. (FP)


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NEGÓCIOS divulgação

ENTRETENIMENTO

Réveillon aquece negócios de clubes e hotéis da Capital No PIC, 70% dos ingressos já foram vendidos MÍRIAN PINHEIRO

O ano de 2017 está acabando e está na hora de programar o Réveillon. Quem não pode viajar encontra uma série de opções em clubes e hotéis de Belo Horizonte, com uma programação variada e cardápios para todos os gostos. Os valores também prometem agradar todo tipo de orçamento, permitindo que todos possam celebrar a chegada do Ano Novo. Entre os clubes sociais, o Pampulha Iate Clube (PIC), localizado no entorno da lagoa da Pampulha, traz novidades este ano. Além de duas bandas - Êxito Brasil (banda baile) e o cantor Bauxita com a Banda Stratégia -, haverá ainda uma boate, com três ambientes, sendo um deles com lounge em sistema all inclusive. Segundo a assessora de comunicação do clube, Aparecida Martins, serão agregados novos detalhes à decoração, que terá clima de luau com tochas e iluminação cênica nos jardins, e o cardápio será inovado, com destaque para o buffet jovem. “A diretoria também conseguiu manter o mesmo valor do ingresso do ano passado. Tudo isso para que os convidados - sócios e não sócios - possam participar da festa”, comenta. A venda de ingressos para o Réveillon Amarelo e Branco do PIC acontece on-line e mais de 70% já foram negociados. O preço para sócios é R$ 295 e para não sócios R$ 330. Crianças até 12 anos não paga. De 12 a 17 anos é cobrada meia-entrada. No Minas Tênis Clube, o Havaí é o tema da festa de Ano Novo, que será realizada na Unidade II, no bairro Mangabeiras, região Centro-Sul. As cores e as belezas havaianas serão o destaque da decoração dos cinco ambientes da festa no dia 31 de dezembro, com muita música, ‘comes e bebes’, escola de samba e o tradicional espetáculo pirotécnico à meia-noite. De acordo com a assessoria de comunicação do clube, a entrada será gratuita para sócios do Minas Tênis, nos ambientes Gramado, Lanchonete e Ginásio Poliesportivo. Para garantir suas mesas gratuitas e limitadas do Gramado, os sócios deverão se inscrever no sorteio para receber o direito de adquirir uma mesa. Quem retirar a mesa deve se apresentar, no dia do evento, até as 21 horas. Caso ultrapasse o horário, a mesa será liberada para outro associado. Os convites, limitados para convidados de sócios, custam R$ 180. Haverá também venda de mesas aos associados para os ambientes Salão de Festas e Quadras de Peteca. Os valores vão de R$ 880 a R$ 1.650. É importante lembrar que menores de 16 anos somente poderão entrar e permanecer no evento acompanhados dos pais ou responsáveis. Os associados que adquirirem mesas para o Salão de Festas ou para as Quadras de Peteca poderão trazer, no máximo, dois convidados não sócios, no valor de R$ 110 por pessoa. Os convites também são limitados a dois por cota, em cada ambiente. Bufês especiais - Tradição em Belo Horizonte, o Réveillon do Porcão, para maiores de 18 anos, já está com a programação fechada. A festa será realizada no Espaço Meet, no bairro São Bento (região Centro-Sul), a partir das 21 horas. Com novas atrações, a

virada do ano na churrascaria, uma das mais tradicionais da Capital, terá ainda, além de um cardápio com todas as delícias da casa, uma estrutura com muito charme e conforto. Será servido o famoso rodízio da casa - com mais de 30 tipos de cortes de carnes, bufê com frutos do mar, comida japonesa, saladas variadas e os irresistíveis pratos quentes - e espetáculo pirotécnico. Mesas no Espaço Premium custam a partir de R$ 300 por pessoa, com rodízio até 1 hora, depois coquetel com Meet Buffet e whisky, energético, espumante, vodka importada, cerveja, suco, refrigerante e água mineral; e no Espaço Coquetel, que custa R$ 190, mesa de antepastos, frios, carnes, salgados finos e massa e whisky, energético, espumante, vodka importada, cerveja, suco, refrigerante e água mineral e café da manhã na saída. A programação foi pensada para agradar a todos os gostos e idades. Por isso, as atrações foram cuidadosamente selecionadas: o cantor sertanejo Thiago Carvalho promete envolver o público com os sucessos do momento; a banda ‘Mais 80’ vai trazer o que há de melhor em música dos anos 80; e a discotecagem ficará por conta do Dj Lutti. Já no espaço Premium, o cantor Rafa Santos agradará a todos os gostos musicais. “Será uma festa incrível com muita alegria e fartura. Estamos apostando que será o melhor réveillon da casa, famosa pela tradição de oferecer excelentes festas de virada de ano. Temos um cardápio musical e gastronômico completo, que agrada a todos os públicos”, garante o presidente do Grupo Meet, Fernando Júnior. No Belo Horizonte Othon Palace, a festa acontece no restaurante Varandão, no 25° andar do hotel, localizado no Centro da Capital. O menu inclui espelho de frios e coulibiac de parma como opções de entradas e ratatouille crocante com azeite trufado e carpaccio de filé com flor de sal e baby rúcula na parte de saladas. Entre as opções de saladas estão endívias com vinagre de framboesa e foie de volaille e arroz selvagem com pupunha fresca e damascos. Capelasi de gorgonzola e nozes com azeite trufado e manjericão fresco e coquiles de vieiras ao creme de scargots estão entre as opções de pratos quentes. Para finalizar a ceia com chave de ouro, pudim Othon com ninho de caramelo e sobremesas gourmet. Segundo a assessoria de comunicação do Grupo Othon, o restaurante Varandão receberá decoração especial e a apresentação da banda Música & Cia. A festa terá ainda open bar, com água mineral, refrigerante, cerveja, vinho tinto e espumante. Menores de 18 anos precisam estar acompanhados pelos pais. A ceia sai por R$ 480 + taxas. Crianças até cinco anos não pagam e crianças com idades entre seis e 12 anos pagam R$ 240 + taxas. Para todas as idades - Com mais de 40% dos ingressos vendidos, o Réveillon Amarelo e Branco do Ouro Minas Palace Hotel, na região Nordeste, promete encantar. Segundo a executiva de Marketing e Relacionamento com clientes, Monaline Alvarenga, a venda do segundo lote de ingressos começou no último dia 13. “O

No PIC, preço do ingresso para sócios é R$ 295 e para não sócios R$ 330; crianças até 12 anos não paga ORLANDO BENTO

No Minas Tênis, unidade Mangabeiras, os valores da mesa, para quatro pessoas, vão de R$ 880 a R$ 1.650

Confraternizações são grande filão DA REDAÇÃO

Os restaurantes da Capital também estão prontos para comemorar as festas de fim de ano. O restaurante Baby Beef, por exemplo, churrascaria localizada no bairro União, região Nordeste, já fechou contrato com 50 empresas de diversas localidades e também de municípios da região metropolitana, como Betim e Contagem, que começam a fazer suas comemorações a partir deste mês. Segundo o gerente do Baby Beef, Yago Furlan, para atraí-las, são oferecidas condições especiais e valores acessíveis para os pacotes. Quanto maior o número de pessoas que participam da confraternização, mais generoso é o desconto, que pode chegar até 30% sobre o preço dos produtos da casa, incluindo o rodízio. “Temos pacote com ou sem bebida alcoólica e com ou sem sobremesa. Dessa forma, oferecemos aos empresários a chance deles escolherem o que mais se encaixa em seus orçamentos”, afirma. Por causa do ‘up’ dos eventos corporativos, a estimativa de crescimento no faturamento do Baby Beef em novembro e dezembro é de 15% em relação aos demais meses do ano. Este período é tão promissor, que uma das propostas futuras da casa é levar a equipe de garçons e cozinheiros para as empresas interessadas em Réveillon aqui já virou tradição, pela fartura de boas comidas e bebidas premium, e mais uma vez com champagne Veuve Clicquot liberada a noite toda. É uma festa para toda a família. Das crianças aos avós, todos se divertem juntos. Inclusive o set musical é pensado nisto”, observa. A festa será aberta com a banda Emme e encerrada com DJ tocando os hits do momento, até as 5 horas, horário em que o café

contar com o serviço do Baby Beef em suas festas, no local escolhido pelas corporações. “Assim vamos expandir nossa marca e aproximá-la do público”, acrescenta Furlan. Outro restaurante que já tem motivos para comemorar a receita que será gerada no período é a Osteria Degli Angeli, no bairro Anchieta, região Centro-Sul. De acordo com o chef e proprietário Rômulo Perdigão, 12 empresas, com cerca de 20 a 30 funcionários cada, já fecharam com a casa, especializada em massas artesanais, o que representará um aumento de 15 a 20% na receita, em comparação aos 10 últimos meses. Elas são de diversos segmentos, entre eles mineração, serviços de consultoria e contabilidade. “Oferecemos pacotes específicos nessas ocasiões mais informais. Mas nosso carro-chefe são as entradas. Por isso, tenho um pacote, por exemplo, com entradas à vontade”, afirma. Perdigão espera fechar com mais 18 empresas. O chef italiano Maurizio Gallo, dono do restaurante de mesmo nome, com duas unidades na região Centro-Sul, também está otimista com a proximidade do fim de ano. O estabelecimento do bairro de Lourdes, especializado na culinária italiana, já foi procurado por três empresas, entre elas uma seguradora e uma clínica médica. “Vou oferecer um menu com massas, além de entrada e sobremesa a preços mais acessída manhã já está liberado para os hóspedes (a grande maioria dos participantes se hospeda). Aliás, quem se hospeda também ganha “mimos” do hotel, além de poder aproveitar a área de lazer no dia seguinte com piscina climatizada, saunas e solarium, ideal pra recuperar as energias e começar o ano bem renovado. “Outras surpresas também são preparadas para quem participar da festa”, revela Monaline Alvarenga.

veis, R$ 50 por pessoa”, revela. A estimativa de crescimento na receita do restaurante neste período, na comparação com os últimos três meses, é de 15%. Ele também oferece pratos prontos para levar para casa. Segundo o presidente da Associação Brasileira de Bares e Restaurantes de Minas Gerais (Abrasel-MG), Ricardo Rodrigues, a estimativa de crescimento na receita dos estabelecimentos associados à entidade, em virtude dos encontros corporativos de dezembro, é de cerca de 20%. E uma das palavras de ordem para atrair este público é negociar. “Como estamos vivenciando um período de crise, onde os empresários apertam mais o bolso e muitas vezes abrem mão das confraternizações, é fundamental que os donos de restaurante sejam capazes de criar condições flexíveis”, afirma Rodrigues. Também proprietário do restaurante Maria das Tranças, no bairro São Francisco, região da Pampulha, e no bairro Funcionários, Rodrigues revela que as casas trabalham da seguinte forma nesta época: perguntam ao contratante como ele pode pagar. “Dessa maneira, tentamos montar uma proposta dentro do orçamento da empresa, o que aumenta mais as chances de fechamento de contratos. O que não dá é para trabalhar com uma estrutura engessada, com preços fixos, que não vão ao encontro do atual cenário”, diz. Os ingressos, já no 2º lote, para o Réveillon do Ouro Minas, têm desconto de 10% e custam, por pessoa, R$ 719 com mesa e R$ 449 sem mesa. Crianças de cinco a 11 anos pagam R$ 219 e até quatro anos ganham cortesia. Na compra da festa, o hotel preparou uma tarifa especial de hospedagem: com festa, R$ 302, sem festa, R$ 360, com check-in às 14 horas do dia 31 e check-out às 14 horas do dia 1º de janeiro de 2018.


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AGRONEGÓCIO

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PEQUI

Produtores do Norte de Minas investem no fruto e derivados Em Japonvar, produção pode chegar a 500 toneladas MICHELLE VALVERDE

A produção de pequi, após três anos de seca e perdas significativas nas safras, deve voltar a apresentar resultados positivos em 2018. Considerado um dos frutos mais importantes do Cerrado e da Caatinga, o pequi é fonte de renda para muitas famílias. Em Japonvar, no Norte de Minas Gerais, cerca de 250 famílias tem como principal fonte de renda a venda dos frutos e dos produtos à base de pequi, que é colhido de forma extrativista. Nesta safra, que vai do final de dezembro a março, a produção na região do entorno de Japonvar deve somar 500 toneladas do fruto. De acordo com o responsável pela Cooperativa dos Produtores Rurais e Catadores de Pequi de Japonvar (Cooperjap), Josué Barbosa de Araújo, os desafios na produção de pequi são muitos. Nos últimos três anos as safras de pequi foram muito prejudicadas pela estiagem severa e pela infestação dos pequizeiros com pragas. A estiagem chegou a causar a morte das árvores, reduzindo a fonte de renda das famílias. “No ano passado conseguimos colher apenas 200 toneladas de pequi, foi uma perda muito grande em decorrência da seca e de pragas que atacaram o pequizeiro e reduziram a produtividade. Este ano, nossa expectativa é positiva e acreditamos que

a safra possa alcançar 500 toneladas”. Outro problema enfrentado pelas famílias catadoras de pequi foi o fechamento da Cooperja, em decorrência do endividamento. Segundo Araújo, a expectativa é retomar as atividades da cooperativa ainda neste ano. A dívida com o governo do Estado foi renegociada e quitada. Atualmente, os produtores estão se organizando para eleger a diretoria e reabrir a entidade. Para Araújo, a reabertura da cooperativa é fundamental para a geração de renda na região. Através da cooperativa, os catadores de pequi conseguem agregar valor ao fruto, com a produção de derivados, como óleo, polpa, farinha, paçoca e outros produtos à base de pequi. A industrialização do fruto permite também a comercialização por um período mais longo. “Hoje estamos precisando de capital de giro para a cooperativa. Estamos providenciando a nova diretoria para ter novos recursos e trabalhar com o pequi. A atividade é a principal geradora de renda para as famílias envolvidas. Hoje, são cerca de 250 famílias que catam o pequi. Nosso foco é reabrir a cooperativa para agregar valor à produção”, explicou. A safra do pequi começa no final de dezembro e vai até março. O fruto é apanhado

depois de cair no chão, normalmente, de madrugada e pela manhã. Como o fruto é nativo, ele é catado no chão pelos moradores de maneira extrativista. Os frutos e produtos são comercializados na região, no Rio de Janeiro, São Paulo, Bahia, Goiás e Belo Horizonte. Fomento - Devido à grande importância social e econômica, o governo do Estado, por meio da Secretaria de Estado de Desenvolvimento Agrário, lançou neste ano dois editais para fomentar a produção de pequi. Ao todo, os recursos destinados somam R$ 850 mil. Para o próximo ano, o objetivo é manter os investimentos para estimular a agregação de valor e a produção. O valor previsto para 2018 varia entre R$ 700 mil e R$ 800 mil. De acordo com o presidente do Conselho Pró-Pequi e secretário adjunto de Desenvolvimento Agrário, Alexandre Chumbinho, os editais lançados neste ano contemplavam a compra de equipamentos e de matéria prima. “Nosso objetivo é agregar valor à produção. O primeiro edital, no valor de R$ 350 mil, previa a aquisição de equipamentos agroindustriais. Já no segundo, com valor de R$ 500 mil, a entidade beneficiada poderá adquirir equipamentos e materiais importantes para a produção,

Governo mineiro lançou neste ano dois editais para fomentar a produção de pequi

como embalagens e etiquetas, por exemplo”. Dentre os trabalhos voltados para o setor, o Conselho Pró-Pequi vem estudando formas de preservar a sustentabilidade da produção. Chumbinho explica que por ser uma atividade extrativista, a produção de pequi está sendo ameaçada pela forma incorreta de extração dos frutos. Isto porque a comercialização do pequi tem sido feita de forma antecipada à safra, o que estimula a retirada dos frutos direto da árvore, prejudicando as gemas e comprometendo a capacidade produtiva para o próximo ano. O correto é recolher os frutos que caem no chão. “Com o apoio de várias entidades, estamos elaborando um plano para regulamentar a coleta do fruto do chão. No âmbito da defesa de mercado, para evitar a pressão de compras antecipadas do fruto, estamos investindo na agregação de valor”, disse.

MANDIOCA

Aproveitamento integral reduz custos EMATER-MG/DIVULGAÇÃO

DA REDAÇÃO

Em Brasília de Minas, na região Norte, o que antes era jogado fora hoje é alimentação para o gado. Os pequenos produtores rurais do município aprenderam, por meio da Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural de Minas Gerais (Emater-MG), a aproveitar integralmente a mandioca, incluindo sua parte aérea (ramos que ficam acima do solo). A técnica tem gerado economia para os produtores e mais qualidade para a alimentação animal. “O cultivo da planta já era tradicional no município, principalmente para produção, em pequena escala, de farinha e polvilho. Porém, a parte aérea, manivas e folhas eram desperdiçadas após a colheita das raízes”, explica o extensionista agropecuário da Emater de Brasília de Minas, Manoel Milton de Sousa. Devido à sua rusticidade, a mandioca é pouco exigente em fertilidade de solo e tolerante a períodos de seca, e, por isso, é uma alternativa também para a substituição do milho e do sorgo na região Norte do Estado, aumentando a oferta de alimentos. O trabalho da Emater começou em 2015 e teve

CAFÉ

JDE quer ampliar sua participação no segmento premium no Brasil Mata de São João - A Jacobs Douwe Egberts (JDE), a segunda maior comercializadora de café do mundo, trabalha pela maturação de seus investimentos recentes e segue em busca de uma participação maior no segmento premium no Brasil, disse nesta sexta-feira a presidente da empresa no País, Lara Brans. “Queremos oferecer marcas de maior valor agregado, premium, de alta qualidade. Estamos investindo e consolidando isso. Estamos no caminho certo”, afirmou a executiva no intervalo do EnCafé, maior evento da indústria cafeeira do Brasil, realizado na Bahia. O investimento mais recente da JDE no Brasil foi o lançamento, em agosto, da marca L’OR, em um mercado super premium em que a empresa espera ver dobrar em três anos. Conforme dados da empresa de análises Euromonitor International, o consumo

de café premium no Brasil atinge hoje de 5% a 10% do total, com algo em torno de 70 mil toneladas. Quase metade da demanda por café premium no Brasil se dá no Sudeste, embora a JDE, com o L’OR, tenha buscado uma expansão em toda o País, que é o segundo maior consumidor de café do mundo, depois dos Estados Unidos. Atrás apenas da Nestlé no comércio global de café, com uma parcela de 9,5% das receitas segundo a Euromonitor, a JDE pretende distribuir o portfólio total do café L’OR (grãos, torrado e moído, instantâneo e cápsulas) em até 2 mil pontos de venda no Brasil. A maioria dos produtos L’OR está sendo produzida no Brasil, usando cafés brasileiros selecionados. No País, considerando-se todas as categorias, a JDE tem uma participação de 18,7% no mercado de café. (Reuters)

Exportações brasileiras devem cair até 15%

Em Brasília de Minas, produtores transformam a parte aérea da planta em feno e silagem

sucesso na cidade, com adesão de praticamente todos os produtores rurais. “A parte aérea da planta é transformada em feno e silagem. A rama, até então, era descartada ou usada apenas para multiplicar a espécie. A raiz também vira raspa. E o processo é simples, a silagem é feita da mesma forma das demais, e para produzir o feno basta desidratar esta parte”, afirma Sousa. A Emater presta assistência ao produtor do plantio até o processamento final de sua produção. O produtor rural Valdir Ferreira já plantava mandioca em pequena quantidade para produção de farinha. “Eu tinha um hectare, e

agora são quase quatro, porque utilizo para produzir feno e silagem para o gado. Esse ano quase não precisei comprar alimento para os animais. Foi tudo com o que produzi a partir da mandioca, é uma economia muito boa”, relata. “As vacas engordaram e produzem mais. Cada cabeça não chegava nem a dez litros aqui. Hoje, tenho vaca produzindo quase 17 litros de leite”, comemora. No primeiro ano do projeto, a Emater-MG enviou uma amostra para uma análise bromatológica da silagem produzida, que apontou um percentual de 12,6% de proteína bruta. Índices elevados em com-

paração com o sorgo e o milho, que variam entre 8% e 10% desta proteína. Assim, o projeto reflete, ainda, na melhora da nutrição animal na região. Valdir abraçou tanto a ideia que abriu as portas de sua propriedade, que virou uma unidade demonstrativa do projeto. Lá estão sendo feitos testes com três variedades da planta para avaliar qual tem melhor potencial para o Norte de Minas. “As três têm características diferentes e parecem estar se desenvolvendo bem. Em abril, colhemos e faremos as avaliações”, explica o extensionista da Emater. Com informações da Agência Minas.

Mata de São João - As exportações brasileiras de café solúvel devem cair quase 15% em 2017, na comparação com 2016, refletindo uma perda de mercado externo decorrente do problema com a oferta de conilon (robusta) no ano passado, projetou nesta sexta-feira uma liderança do setor. O Brasil é o maior exportador global de café solúvel, assim como de grãos verdes. Secas em 2015 e 2016 derrubaram a safra de conilon do Espírito Santo, o principal produtor nacional da variedade usada na fabricação do solúvel, e a indústria desse produto chegou a defender a importação de café verde para calibrar a oferta doméstica. As compras externas acabaram não se concretizando, e o Brasil perdeu negócios para concorrentes na Ásia, justamente por não ter conseguido obter matéria-prima no mercado a preços adequados, disse o presidente da Associação Brasileira da Indústria de Café Solúvel

(Abics), Pedro Guimarães. “Vamos exportar cerca de 500 mil sacas a menos neste ano porque perdemos clientes, que agora compram (solúvel) de concorrentes na Ásia. Levará tempo para recuperarmos esses compradores”, afirmou Guimarães no intervalo do EnCafé, maior evento da indústria cafeeira do Brasil, realizado na Bahia. Conforme dados do Conselho dos Exportadores de Café do Brasil (Cecafé), o País embarcou no ano passado 3,87 milhões de sacas de solúvel, mas neste ano as vendas devem ficar em torno de 3,3 milhões de sacas, dada a perda de participação no mercado internacional, projetou Guimarães. “Voltamos aos níveis de 2010”, frisou o presidente da Abics. Para 2018, Guimarães destacou que não são esperados “gargalos” na oferta de café para a indústria e que o trabalho se dará na reconquista de importadores. Ele não projetou quanto o País deve exportar no ano que vem. (Reuters)


BELO HORIZONTE, SÁBADO, 25, A SEGUNDA-FEIRA, 27 DE NOVEMBRO DE 2017

15

FINANÇAS financas@diariodocomercio.com.br

MERCADO

Ibovespa cai 0,44% em dia de baixa liquidez Pregão de sexta-feira movimentou R$ 7,5 bilhões, ante média diária de R$ 10 bilhões em novembro São Paulo - O Índice Bovespa teve poucas referências para operar na sexta-feira, cujas principais características foram a liquidez bastante reduzida e o noticiário político escasso. Nesse ambiente, o Índice Bovespa voltou a mostrar fraqueza e operou em terreno negativo durante praticamente todo o dia, terminando a sessão aos 74.157,37 pontos, em baixa de 0,44%. Os negócios com ações na B3 somaram R$ 7,5 bilhões, ante R$ 10 bilhões da média diária de novembro. Após o feriado do Dia de Ação de Graças, na quinta-feira, as bolsas de Nova York voltaram a operar, mas com os pregões mais curtos, encerrados às 16h (de Brasília), devido à Black Friday. Esse “meio feriado” manteve a presença dos investidores estrangeiros bastante tímida no mercado brasileiro, principalmente no período da tarde, quando vários agentes deixaram de operar, segundo relatos de operadores. Depois de uma semana de intensa movimentação em Brasília, com o governo em busca de apoio à reforma da Previdência, a sexta-feira foi de noticiário fraco. Sem novidades no que diz respeito ao quórum favorável à reforma e uma possível data para votação, o investidor preferiu manter a cautela, afirmou Ariovaldo Ferreira, gerente de renda variável da H.Commcor. “A reforma da Previdência é o evento mais importante que podemos ter ainda este ano. Enquanto não houver uma definição, o mercado estará suscetível à volatilidade”, disse Ferreira. A queda do dia, apesar de moderada, alcançou a maioria das blue chips do mercado doméstico. As ações do setor financeiro voltaram a ser alvo de realização de lucros, tendo Bradesco ON (-1,21%) e Itaú Unibanco PN (-0,93%) entre os destaques.

As ações da Petrobras tentaram acompanhar a alta dos preços do petróleo no mercado internacional, mas perderam fôlego e terminaram o dia com perdas de 0,54% (ON) e 0,56% (PN). A exceção foi Vale ON, que avançou 1,68%, apoiada numa leve valorização do minério de ferro no mercado à vista chinês. Já as siderúrgicas não acompanharam o viés positivo da mineradora e fecharam em queda, com destaque para Usiminas PNA (-0,65%). As bolsas americanas operaram em alta durante todo o pregão, com as ações de varejo liderando altas, num reflexo do otimismo do investidor com as vendas da Black Friday. O desempenho positivo dos índices em Wall Street contribuiu para conter as quedas do Ibovespa, mas não o suficiente para sustentar uma recuperação. Na máxima do dia, o Ibovespa atingiu alta de 0,07%, aos 74 542,32 pontos. Dólar - O dólar à vista encerrou os negócios de sexta-feira em alta, em uma sessão de baixa liquidez, já que os mercados em Nova York operam em horário reduzido após o feriado de Ação de Graças de quinta-feira. A moeda americana, porém, acumulou queda na semana. A cautela acabou predominando na sexta-feira, com o mercado à espera de novidades nas negociações do governo para tentar aprovar a reforma da Previdência ainda neste ano, pelo menos na Câmara dos Deputados. O dólar à vista fechou em alta de 0,24%, a R$ 3,2302. O volume foi de US$ 1,677 bilhão. Na mínima, chegou a R$ 3,2221 (-0,01%) e, na máxima, a R$ 3,2364 (+0,43%). Na semana, o dólar à vista acumulou queda de 1,02%. “No mercado doméstico, a moeda americana atingiu um patamar atraente (de compra) para os investidores,

SAULO CRUZ / MME

mas, por falta de liquidez na sessão, isso não se reverteu em uma alta mais acentuada”, afirmou Alexandre Wolwacz, diretor da L&S. Se no mercado local a moeda americana teve alta, no exterior, a tendência foi de queda. O índice DXY, que mede a força do dólar frente a seis divisas de países desenvolvidos, recuou ao longo de todo o pregão. Ante emergentes, no entanto, o desempenho foi misto.

Taxas de juros - A taxa do contrato de Depósito Interfinanceiro (DI) para janeiro de 2019 encerrou estável em 7,12% e a do DI para janeiro de 2020 subiu de 8,34% para 8,37%. O DI para janeiro de 2021 subiu de 9,18% para 9,23% e o DI para janeiro de 2023, de Baixa presença dos investidores estrangeiros também afetou o desempenho na sessão 9,98% para 10,06%. (AE)

Vitória de Lula afetaria bolsa, aponta pesquisa São Paulo - A eventual vitória do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva poderia derrubar a bolsa dos atuais 74 mil pontos para abaixo de 55 mil pontos e deixar o dólar acima de R$ 4,10, indica pesquisa realizada pela XP Investimentos. O levantamento, feito entre os últimos dias 21 e 23, ouviu 211 investidores institucionais, como gestores de recursos, economistas e consultorias. O objetivo era avaliar a percepção do mercado sobre o cenário eleitoral do próximo ano e estimar o impacto da vitória de cinco nomes - Lula, o deputado federal Jair Bolsonaro (PSC), o governador paulista, Geraldo Alckmin (PSDB), o prefeito de São Paulo, João Doria (PSDB) e o apresentador Luciano Huck- em bolsa e dólar. Para 48% dos consultados, uma vitória de Lula levaria a bolsa para um patamar abaixo de 55 mil pontos - queda de quase 26% em relação aos 74 mil pontos atuais do Ibovespa, o índice das ações mais negociadas. É a maior queda vista entre os nomes consultados. Como com-

paração, apenas 12% veem esse impacto na bolsa em caso de vitória de Bolsonaro, o segundo nome a despertar mais cautela entre os consultados na pesquisa. O cenário mais otimista para bolsa seria a vitória de Doria: para 46%, o Ibovespa subiria acima de 90 mil pontos. Além da forte queda da bolsa, os investidores esperam ainda reflexos sobre o câmbio se o petista for eleito em 2018. Para 36%, o dólar ficaria acima de R$ 4,10 - hoje está em R$ 3,23. Outros 21% acreditam que a moeda americana se situaria na faixa entre R$ 3,90 e R$ 4,10. Já a eleição de Bolsonaro teria efeito menos expressivo sobre o câmbio: só 7% enxergam uma valorização que leve o dólar acima de R$ 4,10. Para 10%, a moeda ficaria entre R$ 3,90 e R$ 4,10. Uma vitória de nomes mais alinhados com a agenda reformista do atual governo teria, por outro lado, impacto de valorizar ainda mais o Ibovespa e de levar o dólar inclusive abaixo de R$ 3, segundo os consulados pela XP.

A pesquisa mostra ainda que o melhor cenário para o câmbio seria a vitória do atual prefeito de São Paulo: para 22%, isso levaria o dólar abaixo de R$ 2,80, enquanto 31% veem o dólar entre R$ 2,80 e R$ 3. Se Alckmin fosse eleito, por exemplo, só 10% acreditam que o dólar iria abaixo de R$ 2,80, e 28% estimam que a moeda americana ficaria entre R$ 2,80 e R$ 3. Eleições - A XP também consultou os investidores sobre os principais nomes que despontam como concorrentes ao pleito. Além dos cinco nomes acima, a sondagem incluiu o do ministro Henrique Meirelles (Fazenda). Para os consultados pela XP, o governador Geraldo Alckmin leva as eleições de 2018: 46% acreditam em vitória do tucano. Para 19%, o vencedor será o apresentador Luciano Huck. Bolsonaro vem em terceiro, com 17%. Meirelles aparece com 8%, seguido de Doria (3%) e Lula (2%). Outros nomes tiveram 5% das respostas. (FP)

INVESTIMENTOS

Vendas do Tesouro Direto somaram R$ 1,3 bilhão Brasília - As vendas do Tesouro Direto somaram R$ 1,332 bilhão em outubro, segundo dados divulgados na sexta-feira pelo Tesouro Nacional. Os resgates no mesmo período somaram R$ 1,521 bilhão, sendo R$ 1,520 bilhão relativos às recompras e R$ 700 milhões aos vencimentos. De acordo com o balanço do Tesouro Direto, o título com maior demanda dos investidores foi o indexado à Selic (Tesouro Selic), cuja participação nas vendas de outubro atingiu 52,9%. Os papeis indexados à inflação (Tesouro IPCA+ e Tesouro IPCA+ com juros semestrais) corresponderam a 30,4% do total vendido e os prefixados, 16,7%. Com relação ao prazo de emissão, 19,6% das vendas no Tesouro Direto no mês de outubro corresponderam a títulos com vencimentos acima de 10 anos. As vendas de papeis com

prazo entre 5 e 10 anos to- de preços respondem pelo estoque, 4,2% dos títulos talizaram 77,4% e aquelas maior volume, com 60,6% vencem em até um ano. com prazo entre 1 e 5 anos, do total. Em seguida, os tí- A maior parte, 42,5%, é tulos indexados à taxa Selic, composta por títulos com 3% do total. No mês, foram realizadas com participação de 22,8% vencimento entre 1 e 5 anos. 189.715 operações de venda e os títulos prefixados, que Os títulos com prazo entre de títulos a investidores. representam 16,6% do total. 5 e 10 anos correspondem a Em relação ao prazo do 35,4% do total do estoque e O Tesouro destaca que a utilização do programa por pequenos investidores pode ser observada pelo BANCO CENTRAL número de vendas com valores de até R$ 5 mil, que atingiu 80,6% das vendas de outubro. O valor médio por operação, no período, São Paulo - O presi- caso brasileiro, porque difefoi de R$ 7,025 mil. dente do Banco Central, rentemente de outros países Ilan Goldfajn, afirmou que formaram o colchão via Estoque - Com as opera- nesta sexta-feira que se fundos soberanos, o Brasil ções realizadas em outu- um dia houver a decisão “se endividou em reais para bro, o estoque do Tesouro de reduzir as reservas in- comprar dólares”, afirmou Direto chegou a R$ 47,8 ternacionais do País, será o presidente do BC. bilhões, o que representa para diminuir a dívida Por isso, uma decisão de um aumento de 0,5% em pública, por mais “me- autorizar uso das reservas relação ao mês anterior e ritório” que seja pensar em projetos de infraestrutuuma alta de 25,5% sobre em usar os recursos para ra, por exemplo, resultaria outubro de 2016, quando aumentar investimentos. em aumento de gastos mas o estoque era de R$ 38,1 A discussão sobre even- não redução da dívida púbilhões. tual uso das reservas cam- blica, que é o objetivo da No estoque, os títulos biais para investimentos equipe econômica atual. Ilan, que participou de remunerados por índices embute um “equívoco” no

os papeis com vencimento acima de 10 anos, 17,9%. Novos participantes - O Tesouro informou ainda que, em outubro, 60.426 novos participantes se cadastraram no Tesouro Direto.

Com isso, o número total de investidores cadastrados ao final de outubro atingiu 1.722.875, o que representa um aumento de 68,2% nos últimos 12 meses. O número de investidores ativos chegou a 551 695. (AE)

Uso das reservas somente para pagar dívida evento em São Paulo na tarde de sexta-feira, disse ainda que é preciso buscar menos custo regulatório, mas desde que sistema financeiro esteja protegido e com menos custo. Indagado sobre a concentração de mercado dos maiores bancos do país, o presidente do BC afirmou que a queda de custos e de spreads bancários - diferença entre o custo de captação dos bancos e a taxa efetivamente cobrada

ao consumidor final - deve ser buscada via maior competição no mercado. Já as criptomoedas têm servido a dois propósitos que, na visão de Ilan, não incentivam o seu uso: para lavagem de dinheiro obtido com atividades ilícitas e como reserva de valor, situação que se mostra como bolha. Já o uso da tecnologia de blockchain pelo sistema financeiro é vista “com bons olhos” pelo presidente do BC. (Reuters)




FINANÇAS BELO HORIZONTE, SÁBADO, 25, A SEGUNDA-FEIRA, 27 DE NOVEMBRO DE 2017

INDICADORES ECONÔMICOS Indicadores Econômicos Inflação

Dólar

Índices

Nov.

IGP-M (FGV)

0,03%

TR/Poupança Dez.

Jan.

Fev.

Março

Abril

Maio

Junho

Julho

Agosto

Set.

0,54%

0,64%

0,08%

0,01%

-1,10%

-0,93%

-0,67%

-0,72%

0,10%

0,47%

Out. No ano

12 meses

24/11/2017

23/11/2017

22/11/2017

COMERCIAL

COMPRA

R$ 3,2297

R$ 3,2219

R$ 3,2281

VENDA

R$ 3,2302

R$ 3,2224

R$ 3,2286

IPC-Fipe

0,15%

0,72%

0,32%

0,08%

0,14%

0,61%

-0,05%

0,05%

-0,01%

0,10%

0,02%

0,32%

1,65%

-2,29%

PTAX (BC)

COMPRA

R$ 3,2294

R$ 3,2365

R$ 3,2555

IGP-DI (FGV)

0,05%

0,83%

0,43%

0,06%

-0,38%

-0,38%

-0,51%

-0,96%

-0,30%

0,24%

0,62%

0,10%

-1,94%

-1,07%

VENDA

R$ 3,2300

R$ 3,2371

R$ 3,2561

INPC-IBGE

0,07%

0,14%

0,42%

0,24%

0,32%

0,08%

0,36%

-0,30%

0,17%

-0,02%

-0,02%

0,37%

1,62%

1,83%

COMPRA

R$ 3,2030

R$ 3,2070

R$ 3,2200

IPCA-IBGE

0,18%

0,3%

0,38%

0,33%

0,25%

0,14%

0,31%

-0,23%

0,24%

0,19%

0,16%

0,42%

2,21%

2,70%

VENDA

R$ 3,3770

R$ 3,3700

R$ 3,3800

COMPRA

R$ 3,3100

R$ 3,3000

R$ 3,3100

ICV-DIEESE

0,28%

0,12%

1,04%

0,14%

0,01%

-0,18%

0,37%

-0,31%

0,13%

-0,01%

0,20%

0,88%

2,01%

2,41%

VENDA

R$ 3,4100

R$ 3,4000

R$ 3,4100

IPCA-IPEAD

0,16%

0,48%

0,64%

0,43%

0,09%

-0,46%

0,49%

-0,07%

0,70%

0,13%

0,27%

0,29%

3,19%

3,85%

Set. 937,00 0,15 23,51 3,2514 7,00

Out. 937,00 0,06 23,54 3,2514 7,00

TURISMO PARALELO Fonte: AE

24/11 CDB Pré 30 dias

7,09% - a.a.

Capital de Giro

11,18% - a.a.

Hot Money

1,20% - a.m.

CDI

7,39% - a.a.

Over

7,40% - a.a.

Fonte: AE

Ouro 24/11/2017 Nova Iorque (onça-troy)

23/11/2017

22/11/2017

US$ 1.287,30

US$ 1.291,14

US$ 1.292,20

R$ 133,50

R$ 133,10

R$ 133,15

BM&F-SP (g) Fonte:

AE

Taxas Selic Tributos Federais (%) 1,09 0,87 1,05 0,79 0,93 0,81 0,80 0,80 0,64 0,64

Janeiro Fevereiro Março Abril Maio Junho Julho Agosto Setembro Outubro

Meta da Taxa a.a. (%) 13,00 12,25 12,25 11,25 10,25 9,25 9,25 8,25 7,25 -

Reservas Internacionais 23/11 .......................................................................... US$ 381.041 milhões Fonte: BC

Imposto de Renda Base de Cálculo (R$)

Alíquota

Parcela a

(%)

deduzir (R$)

Até 1.903,98

Isento

Isento

7,5

142,80

De 1.903,99 até 2.826,65 De 2.826,66 até 3.751,05

15

354,80

De 3.751,06 até 4.664,68

22,5

636,13

Acima de 4.664,68

27,5

869,36

Deduções: a) R$ 189,59 por dependente (sem limite). b) Faixa adicional de R$ 1.903,98 para aposentados, pensionistas e transferidos para a reserva remunerada com mais de 65 anos. c) Contribuição previdenciária. d) Pensão alimentícia. Obs:

0,20%

-1,91%

-1,41%

Salário/CUB/UPC/Ufemg/TJLP

Custo do dinheiro

Para calcular o valor a pagar, aplique a alíquota e, em seguida, a parcela a deduzir.

Fonte: Secretaria da Receita Federal - A partir de Abril do ano calendário 2015

Nov. Salário 880,00 CUB-MG* (%) 0,09 UPC (R$) 23.29 UFEMG (R$) 3,0109 TJLP (&a.a.) 7,50 *Fonte: Sinduscon-MG

Dez. 880,00 0,11 23,29 3,0109 7,50

Jan. 937,00 0,12 23,40 3,2514 7,50

Fev. 937,00 0,41 23,40 3,2514 7,50

Março 937,00 0,05 23,40 3,2514 7,50

Taxas de câmbio MOEDA BOLIVAR/VEN BOLIVIANO/BOLIVIA COLON/COSTA RICA COLON/EL SALVADOR COROA DINAMARQUESA COROA ISLND/ISLAN COROA NORUEGUESA COROA SUECA COROA TCHECA DINAR ARGELINO DINAR/KWAIT DINAR/BAHREIN DINAR/IRAQUE DINAR/JORDANIA DINAR SERVIO DIRHAM/EMIR.ARABE DOLAR AUSTRALIANO DOLAR/BAHAMAS DOLAR/BERMUDAS DOLAR CANADENSE DOLAR DA GUIANA DOLAR CAYMAN DOLAR CINGAPURA DOLAR HONG KONG DOLAR CARIBE ORIENTAL DOLAR DOS EUA FORINT/HUNGRIA FRANCO SUICO GUARANI/PARAGUAI IENE LIBRA/EGITO LIBRA ESTERLINA LIBRA/LIBANO LIBRA/SIRIA, REP NOVO DOLAR/TAIWAN LIRA TURCA NOVO SOL/PERU PESO ARGENTINO PESO CHILE PESO/COLOMBIA PESO/CUBA PESO/REP. DOMINIC PESO/FILIPINAS PESO/MEXICO PESO/URUGUAIO QUETZEL/GUATEMALA RANDE/AFRICA SUL RENMIMBI IUAN RENMINBI HONG KONG RIAL/CATAR RIAL/OMA RIAL/IEMEN RIAL/IRAN, REP RIAL/ARAB SAUDITA RINGGIT/MALASIA RUBLO/RUSSIA RUPIA/INDIA RUPIA/INDONESIA RUPIA/PAQUISTAO SHEKEL/ISRAEL WON COREIA SUL ZLOTY/POLONIA EURO Fonte: Banco Central

18

CÓDIGO 26 30 40 45 55 60 65 70 75 90 95 105 115 125 133 145 150 155 160 165 170 190 195 205 215 220 345 425 450 470 535 540 560 575 640 642 660 706 715 720 725 730 735 741 745 770 785 795 796 800 805 810 815 820 828 830 860 865 870 880 930 975 978

Abril 937,00 0,03 23,48 3,2514 7,00

Maio 937,00 -0,03 23,48 3,2514 7,00

Junho 937,00 0,15 23,48 3,2514 7,00

Julho 937,00 0,01 23,51 3,2514 7,00

Agosto 937,00 0,03 23,51 3,2514 7,00

VENDA 0,3238 0,4715 0,005752 0,3703 0,5174 0,03142 0,398 0,39 0,1513 0,06779 0,02822 8,554 0,00277 4,5654 0,03226 0,8796 2,4632 3,23 3,23 2,5421 0,0156 3,939 2,4008 0,4136 1,1963 3,23 0,01236 3,2979 0,0005694 0,02901 0,1831 4,3127 0,002143 0,006272 0,1078 0,8192 0,9971 0,1861 0,005102 0,001088 3,23 0,06722 0,06393 0,174 0,1101 0,4413 0,2319 0,4895 0,4902 0,8873 8,3962 0,01292 0,0000917 0,8613 0,7848 0,05529 0,04994 0,0002393 0,2095 0,9196 0,002983 0,9147 3,8502

TABELA DE CONTRIBUIÇÕES DE JANEIRO DE 2017 Tabela de contribuição dos segurados empregados, inclusive o doméstico, e trabalhador avulso Salário de contribuição Alíquota (R$) (%) Até 1.659,38 8,00 De 1.659,39 a 2.765,66 9,00 De 2.765,67 até 5.531,31 11,00 CONTRIBUIÇÃO DOS SEGURADOS AUTÔNOMOS, EMPRESÁRIO E FACULTATIVO Salário base (R$) Alíquota % Contribuição (R$) Até 937,00 (valor. Mínimo) 11 103,07 De 937,00 até 5.531,31 20 187,40 até 1.106,26 COTAS DE SALÁRIO FAMÍLIA Até Acima de

Remuneração R$ 859,88 R$ 859,89 a R$ 1.292,43

Valor unitário da quota R$ 44,09 R$ 31,07

Fonte: Ministério do Trabalho e da Previdência Social - Vigência: Janeiro/2017

FGTS Índices de rendimento Competência Junho Julho

Crédito Agosto Setembro

3% 0,3090 0,2976

Seguros

TBF

09/11

0,01310312 2,92463304

10/11

0,01310314 2,92463797

11/11

0,01310364 2,92474920

12/11

0,01310364 2,92474920

13/11

0,01310364 2,92474920

14/11

0,01310387 2,92479947

15/11

0,01310400 2,92482930

16/11

0,01310400 2,92482930

17/11

0,01310400 2,92482930

18/11

0,01310441 2,92492050

19/11

0,01310441 2,92492050

20/11

0,01310441 2,92492050

21/11

0,01310485 2,92501783

09/11 a 09/12 10/11 a 10/12 11/11 a 11/12 12/11 a 12/12 13/11 a 13/12 14/11 a 14/12 15/11 a 15/12 16/11 a 16/12 17/11 a 17/12 18/11 a 18/12 19/11 a 19/12 20/11 a 20/12 21/11 a 21/12 22/11 a 22/12 23/11 a 23/12 Fonte: AE

22/11

0,01310515 2,92508509

23/11

0,01310538 2,92513620

24/11

0,01310549 2,92516120

25/11

0,01310585 2,92524096

26/11

0,01310585 2,92524096

27/11 0,01310585 2,92524096 Fonte: Fenaseg

6% 0,5493 0,5379

0,5339 0,4847 0,4617 0,4861 0,5119 0,4965 0,4969 0,5210 0,5136 0,4805 0,5046 0,5192 0,5473 0,5438 0,5690

Aluguéis

Fator de correção anual residencial e comercial IPCA (IBGE) Outubro IGP-DI (FGV) Outubro IGP-M (FGV) Outubro

0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000

0,4690 0,4690 0,4690 0,4690 0,4690 0,4690 0,4273 0,4273 0,4273 0,4273 0,4273 0,4273 0,4273 0,4273 0.4273 0.4273 0.4273 0.4273

IOF - Pagamento do IOF apurado no mês de outubro/2017, relativo a operações com contratos de derivativos financeiros - Cód. Darf 2927. Darf Comum (2 vias) ITR - Pagamento da 3ª quota do Imposto sobre a Propriedade Territorial Rural (ITR) do exercício de 2017 (Instrução Normativa RFB nº 1.715/2017). Darf Comum (2 vias) IPI - Fabricantes de produtos do Capítulo 33 da Tipi - Prestação de informações pelos fabricantes de produtos do Capítulo 33 da Tipi (produtos de higiene pessoal, cosméticos e perfumes) com receita bruta no ano-calendário anterior igual ou superior a R$ 100 milhões, constantes do Anexo Único da Instrução Normativa SRF nº 47/2000, referentes ao 5º bimestre/2017 (setembro-outubro/2017), à Unidade da Receita Federal do Brasil (RFB) com jurisdição sobre o domicílio da matriz. Disquete Cofins/PIS-Pasep - Retenção na Fonte – Autopeças - Recolhimento da Cofins e do PIS-Pasep retidos na fonte sobre remunerações pagas por pessoas jurídicas referentes à aquisição de autopeças (art. 3º, § 5º, da Lei nº 10.485/2002, com a nova redação dada pelo art. 42 da Lei nº 11.196/2005) no período de 1º a 15.11.2017. Darf Comum (2 vias) IRPJ - Apuração mensal - Pagamento do Imposto de Renda devido no mês de outubro/2017 pelas pessoas jurídicas que optaram pelo pagamento mensal do imposto por estimativa (art. 5º da Lei nº 9.430/1996). Darf Comum (2 vias) IRPJ - Apuração trimestral - Pagamento da 2ª quota do Imposto de Renda devido no 3º trimestre de 2017, pelas pessoas jurídicas submetidas à apuração trimestral com base no lucro real, presumido ou arbitrado, acrescido de 1% (art. 5º da Lei nº 9.430/1996). Darf Comum (2 vias) IRPJ - Renda variável - Pagamento do Imposto de Renda devido sobre ganhos líquidos auferidos no mês de outubro/2017, por pessoas jurídicas, inclusive as isentas, em operações realizadas em bolsas de valores de mercadorias, de futuros e assemelhadas, bem como em alienações de ouro, ativo financeiro, e de participações societárias, fora de bolsa (art. 859 do RIR/1999). Darf Comum (2 vias)

0,9893

IRPJ/Simples Nacional - Ganho de Capital na alienação de Ativos - Pagamento do Imposto de Renda devido pelas empresas optantes pelo Simples Nacional incidente sobre ganhos de capital (lucros) obtidos na alienação de ativos no mês de outubro/2017 (art. 5º, § 6º, da Instrução Normativa SRF nº 608/2006) Cód. Darf 0507.

0,9859

IRPF – Carnê-leão - Pagamento do

1,0221

07/11 a 07/12 08/11 a 08/12 09/11 a 09/12 10/11 a 10/12 11/11 a 11/12 12/11 a 12/12 13/11 a 13/12 14/11 a 14/12 15/11 a 15/12 16/11 a 16/12 17/11 a 17/12 18/11 a 18/12 19/11 a 19/12 20/11 a 20/12 21/11 a 21/12 22/11 a 22/12 23/11 a 23/12

0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000

0,4273 0,4273 0,4273 0,4273 0,4273 0,4273 0,4273 0,4273 0,4273 0,4273 0,4273 0,4273 0,4273 0,4273 0,4273 0,4273 0,4273

Agenda Federal Dia 30

Contribuição ao INSS COMPRA 0,3229 0,4561 0,005671 0,3698 0,5172 0,03133 0,3977 0,3898 0,1512 0,06714 0,02816 8,5434 0,002765 4,5357 0,03225 0,8792 2,4624 3,2294 3,2294 2,5414 0,01537 3,8445 2,3996 0,4135 1,1873 3,2294 0,01234 3,297 0,000569 0,02899 0,182 4,3116 0,002133 0,006263 0,1077 0,8189 0,9938 0,186 0,005099 0,001087 3,2294 0,06707 0,0639 0,1739 0,1099 0,4382 0,2316 0,4888 0,4899 0,8869 8,3793 0,0129 0,0000917 0,8611 0,7841 0,05527 0,04993 0,0002391 0,2083 0,9191 0,002977 0,9144 3,8491

20/10 a 20/11 21/10 a 21/11 22/10 a 22/11 23/10 a 23/11 24/10 a 24/11 25/10 a 25/11 26/10 a 26/11 27/10 a 27/11 28/10 a 28/11 29/10 a 29/11 30/10 a 30/11 31/10 a 30/11 01/11 a 01/12 02/11 a 02/12 03/11 a 03/12 04/11 a 04/12 05/11 a 05/12 06/11 a 06/12

Imposto de Renda devido por pessoas físicas sobre rendimentos recebidos de outras pessoas físicas ou de fontes do exterior no mês de outubro/2017 (art. 852 do RIR/1999) - Cód. Darf 0190. Darf Comum (2 vias) IRPF - Lucro na alienação de bens ou direitos - Pagamento, por pessoa física residente ou domiciliada no Brasil, do Imposto de Renda devido sobre ganhos de capital (lucros) percebidos no mês de outubro/2017 provenientes de (art. 852 do RIR/1999): a) alienação de bens ou direitos adquiridos em moeda nacional - Cód. Darf 4600; b) alienação de bens ou direitos ou liquidação ou resgate de aplicações financeiras, adquiridos em moeda estrangeira - Cód. Darf 8523. Darf Comum (2 vias) IRPF - Renda variável - Pagamento do Imposto de Renda devido por pessoas físicas sobre ganhos líquidos auferidos em operações realizadas em bolsas de valores, de mercadorias, de futuros e assemelhados, bem como em alienação de ouro, ativo financeiro, fora de bolsa, no mês de outubro/2017 (art. 852 do RIR/1999) - Cód. Darf 6015. Darf Comum (2 vias) IRPF – Quota - Pagamento da 8ª quota do imposto apurado pelas pessoas físicas na Declaração de Ajuste relativa ao ano-calendário de 2016, acrescida da taxa Selic de maio a outubro/2017 mais 1% Cód. Darf 0211. Darf Comum (2 vias) CSL - Apuração mensal - Pagamento da Contribuição Social sobre o Lucro devida, no mês de outubro/2017, pelas pessoas jurídicas que optaram pelo pagamento mensal do IRPJ por estimativa (art. 28 da Lei nº 9.430/1996). Darf Comum (2 vias) CSL - Apuração trimestral - Pagamento da 2ª quota da Contribuição Social sobre o Lucro devida no 3º trimestre de 2017 pelas pessoas jurídicas submetidas à apuração trimestral do IRPJ com base no lucro real, presumido ou arbitrado, acrescida de 1% (art. 28 da Lei nº 9.430/1996). Darf Comum (2 vias) Finor/Finam/Funres (Apuração mensal) - Recolhimento do valor da opção com base no IRPJ devido, no mês de outubro/2017, pelas pessoas jurídicas que optaram pelo pagamento mensal do IRPJ por estimativa - art. 9º da Lei nº 8.167/1991 (aplicação em projetos próprios). Finor: 9017. Finam: 9032. Funres: 9058. Darf Comum (2 vias) Finor/Finam/Funres (Apuração trimestral) - Recolhimento da 2ª parcela do valor da opção com base no IRPJ devido no 3º trimestre de 2017 pelas pessoas jurídicas submetidas à apuração trimestral do lucro real - art. 9º da Lei nº 8.167/1991 (aplicação em projetos próprios). Finor: 9004. Finam: 9020. Funres: 9045. Darf Comum (2 vias)

EDITAIS DE CASAMENTO TERCEIRO SUBDISTRITO LUIZ CARLOS PINTO FONSECA - TERCEIRO SUBDISTRITO DE BELO HORIZONTE - OFICIAL DO REGISTRO CIVIL - Rua São Paulo, 1620 - Bairro Lourdes - Tel.: 31.3337-4822 Faz saber que pretendem casar-se: MARKO KRAGULJAC, SOLTEIRO, ANALISTA DE SISTEMAS (INFORMÁTICA), maior, natural de Belgrado, ET, residente nesta Capital à Rua Ceará, 2026/403, Funcionários, 3BH, filho de Mirko Kraguljac e Vida Kraguljac; e LUÍSA SÁ VITORINO, solteira, Engenheira química, maior, residente nesta Capital à Rua Ceará, 2026/403, Funcionários, 3BH, filha de Carlos Márcio Vitorino e Ângela Mourão Sá Vitorino. (676721) MAXWELL ARMANDO MARTINS, SOLTEIRO, AÇOUGUEIRO, maior, natural de Belo Horizonte, MG, residente nesta Capital à Rua Joaquim Zerni Leite, 660, Paraíso, 3BH, filho de PAI IGNORADO e Angela Martins Pereira; e AMANDA LORRANE DE SOUZA, solteira, Caixa (supermercado), maior, residente nesta Capital à Rua Carlos Campos Maotta, 271, Itatiaia, 2BH, filha de Wanderson Geraldo de Souza e Andrea das Graças de Souza. (676722) VANI GONÇALVES DE MATOS, SOLTEIRO, PEDREIRO, maior, natural de Fidelândia, MG, residente nesta Capital à Rua Seis 191, Conjunto Santa Maria, 3BH, filho de Omar Gonçalves de Matos e Estelita Ramos de Matos; e ADRIANA LEONARDO, solteira, Empregada doméstica no serviço geral, maior, residente nesta Capital à Rua Seis 191, Conjunto Santa Maria, 3BH, filha de Dirceu Leonardo e Maria Caetana Leonardo. (676723) GUILHERME CARLOS GOMES DE OLIVEIRA, DIVORCIADO, ATENDENTE DE FARMÁCIA BALCONISTA, maior, natural de Belo Horizonte, MG, residente nesta Capital à Rua Newton, 295, São Bento, 3BH, filho de Antonio Carlos de

Oliveira e Rosemeire Gomes de Oliveira; e KÁTIA CRISTINA ALVES, solteira, Farmacêutica, maior, residente nesta Capital à Rua Newton, 295, São Bento, 3BH, filha de Jair Benedito Alves e Izabel Cristina Alves. (676724)

Securitária, maior, residente nesta Capital à Rua Canaã, 560/804, Barroca, 3BH, filha de Sergio Badaró de Resende Silva e Heloisa Helena Nascentes Coelho Badaró de Resende Silva. (676728)

GEORGE EDUARDO ESTEVES CASAES, DIVORCIADO, ADVOGADO, maior, natural de Belo Horizonte, MG, residente nesta Capital à Rua Abel Araújo 407/301, Santa Lúcia, 3BH, filho de Jorge Raimundo Esteves Casaes e Isis Aparecida Teixeira Esteves Casaes; e BÁRBARA PISSOLATI NASCIMENTO BELTRÃO, divorciada, Fisioterapeuta geral, maior, residente nesta Capital à Rua Abel Araújo 407/301, Santa Lúcia, 3BH, filha de Jorge Beltrão Neto e Santuza Nascimento Beltrão. (676725)

RODRIGO QUIROGA LIMA, SOLTEIRO, ARQUITETO URBANISTA, maior, natural de Ponte Nova, MG, residente nesta Capital à Rua dos Inconfidentes, 585/502, Funcionários, 3BH, filho de Ademar Pereira Lima e Mônica Elizabeth Quiroga de Pereira Lima; e MAYARA FONSECA DA COSTA, solteira, Advogada, maior, residente nesta Capital à Rua Bernardo Guimarães, 1756/52, Funcionários, 3BH, filha de Luiz Antonio da Costa e Zelia Maria Bellico Fonseca. (676729)

ANTONIO CARLOS RAMOS PEREIRA, DIVORCIADO, PROFESSOR DE MATEMÁTICA, maior, natural de Salvador, BA, residente nesta Capital à Rua Teixeira Mendes, 25/706, Cidade Jardim, 3BH, filho de Valentim de Figueiredo Pereira e Maura Ramos Pereira; e JUSSARA BELLAVINHA, divorciada, Arquiteta urbanista, maior, residente nesta Capital à Rua Teixeira Mendes, 25/706, Cidade Jardim, 3BH, filha de Paulo Dionysio Bellavinha e Luiza Prates Bellavinha. (676726) EDUARDO MAGALHÃES BARBOSA, DIVORCIADO, ADMINISTRADOR DE EMPRESAS, maior, natural de Bambuí, MG, residente nesta Capital à Rua Patagonia, 953/201 A., Sion, 3BH, filho de José Paulo dos Reis Barbosa e Gledes Magalhães Barbosa; e MARCIA ALMEIDA LANA, divorciada, Dentista, maior, residente nesta Capital à Rua Patagonia, 953/201 A., Sion, 3BH, filha de Marcio Cavalcanti Lana e Neyde Almeida Lana. (676727) FAGNER PETTER FERNANDES, SOLTEIRO, SECURITÁRIO, maior, natural de Belo Horizonte, MG, residente nesta Capital à Rua Canaã, 560/804, Barroca, 3BH, filho de PAI IGNORADO e Milva Lopes Fernandes; e PATRÍCIA NASCENTES COELHO BADARÓ DE RESENDE, solteira,

GUSTAVO LEÃO DE CARVALHO CÂNDIDO, SOLTEIRO, ADVOGADO, maior, natural de Piumhi, MG, residente nesta Capital à Rua Alagoas 16/1007, Funcionários, 3BH, filho de José Alberico Cândido e Marisa Leão de Carvalho Cândido; e DÉBORA QUINTINO SANTOS, solteira, Professora de inglês, maior, residente nesta Capital à Rua Alagoas 16/1007, Funcionários, 3BH, filha de Elói José dos Santos e Maria Marlene Quintino Santos. (676730) SMALLY GONÇALVES RODRIGUES, SOLTEIRO, EDUCADOR, maior, natural de Caeté, MG, residente nesta Capital à Rua Joaquim Ramos, 680, Paraíso, 3BH, filho de Wanderley Rodrigues e Iraci Pimenta Rodrigues; e ABEL ALVES DE ANDRADE, solteira, Educadora, maior, residente à Rua N, 233, Morro Alto, Vespasiano, MG, filha de Abel Alves de Andrade e Maria Fernandes Andrade. (676730) Apresentaram os documentos exigidos pela Legislação em Vigor. Se alguém souber de algum impedimento, oponha-o na forma da Lei. Lavra o presente para ser afixado em cartório e publicado pela imprensa Belo Horizonte, 24 de novembro de 2017 OFICIAL DO REGISTRO CIVIL. 11 editais.

QUARTO SUBDISTRITO QUARTO SUBDISTRITO DE BELO HORIZONTE - AV. AMAZONAS, 4.666 - NOVA SUÍÇA BELO HORIZONTE – MG - 31-3332-6847 Faz saber que pretendem casar-se: SERGIO NUNES DE OLIVEIRA, solteiro, gerente comercial, nascido em 28/02/1980 em Belo Horizonte, MG, residente a Rua Pastor Belmiro Amorim, 280, Vista Alegre, Belo Horizonte, filho de SEBASTIAO NUNES DE OLIVEIRA e IEDA DO CARMO FELIPE NUNES Com INGRID STEPHANIE ANGELICA DA SILVA, solteira, recepcionista, nascida em 27/09/1987 em Belo Horizonte, MG, residente a Rua Pastor Belmiro Amorim, 280, Vista Alegre, Belo Horizonte, filha de MARCOS ANTONIO LOUREDO DA SILVA e WILMA ANGELICA BORGES DA SILVA. YURI SOUZA GONCALVES, solteiro, pedreiro, nascido em 17/06/1995 em Belo Horizonte, MG, residente a Beco Cristalino, 1, Nova Gameleira, Belo Horizonte, filho de ROBSON GONCALVES DA SILVA e HELENA DE SOUZA CARVALHO Com PAMELA REGINA RODRIGUES DOS SANTOS, solteira, auxiliar de operacoes, nascida em 23/03/1992 em Belo Horizonte, MG, residente a Rua São Sebastião, 24, Nova Gameleira, Belo Horizonte, filha de JOAQUIM RODRIGUES DOS SANTOS e MARIA CONCEBIDA RODRIGUES. WEMERSON SANTOS DA SILVA, solteiro, tratorista, nascido em 21/09/1985 em Araçuaí, MG, residente a Rua Castro Alves, 206, Nova Suíça, Belo Horizonte, filho de CLEOS DA SILVA e BEATRIZ SANTOS DA SILVA Com DHEIME ALVES SAMPAIO, solteira, do lar, nascida em 13/07/1990 em Marabá, PA, residente a Rua Castro Alves, 206, Nova Suíça, Belo Horizonte, filha de JOSE FERREIRA SAMPAIO e ANTONIA ALVES DA SILVA.

CAIQUE PEREIRA DOS SANTOS, solteiro, autônomo, nascido em 09/08/1995 em Belo Horizonte, MG, residente a Rua Barão De Sabará, 145, Madre Gertrudes, Belo Horizonte, filho de GILBERTO PEREIRA SILVA e MARCIA RODRIGUES DOS SANTOS Com THAIS FERREIRA SOUZA, solteira, do lar, nascida em 08/05/1998 em Belo Horizonte, MG, residente a Rua Barão De Sabará, 145, Madre Gertrudes, Belo Horizonte, filha de LUCIANO FERREIRA DA SILVA e CRISTINA SOUZA CARVALHO DA COSTA. CELMO RENATO MOREIRA DA SILVA, solteiro, confente de materiais, nascido em 10/06/1977 em Belo Horizonte, MG, residente a Rua Independência, 408, Jardinópolis, Belo Horizonte, filho de JOSE RAMOS MOREIRA e MARIA VITOR DA SILVA MOREIRA Com POLIANA ANGELICA DA SILVA, solteira, diarista, nascida em 02/03/1986 em Belo Horizonte, MG, residente a Rua Dr Luiz Ench, 79, Madre Gertrudes, Belo Horizonte, filha de ALTAMIRO RODRIGUES DA SILVA e SONIA MARIA DE LIMA. ALISSON DE MELO SILVA, divorciado, agente sanitário, nascido em 16/04/1976 em Belo Horizonte, MG, residente a Rua Demiza, 696, Betania, Belo Horizonte, filho de VILTON AUGUSTO DA SILVA e HELENA MARIA DE MELO SILVA Com DANIELA KELLEN DA SILVA, solteira, manicure, nascida em 15/03/1976 em Coronel Fabriciano, MG, residente a Rua São Jose, 530, Vista Alegre, Belo Horizonte, filha de DANIEL ROQUE DA SILVA e AMELIA MARIA DE JESUS SILVA. Apresentaram os documentos exigidos pelo Art. 1525 do Código Civil Brasileiro. Se alguém souber de algum impedimento, oponha-o na forma da lei. Belo Horizonte, 24/11/2017. Alexandrina De Albuquerque Rezende Oficial do Registro Civil. 6 editais.

FALÊNCIAS E CONCORDATAS SEGUNDA VARA DE REGISTROS PÚBLICOS, FALÊNCIAS E CONCORDATAS. EXPEDIENTE DE 14/11/2017 01288 - Número TJMG: 002400009339-3 Numeração única: 0093393.70.2000.8.13.0024 Autor: Helio Geraldo de Souza; Réu: Geraes Administradora de Consórcios Ltda 1 # Determino que sejam desentranhados todos os documentos referentes ao pedido de desbloqueio dos imóveis feito por Géo Participações, para que possa ajuizar pedido específico em autos apartados. E que tais pedidos sejam cindidos em relação às falências de Geraes e Máxima Veículos (a documentação será entregue no ato do comparecimento da parte no balcão da secretaria, quando será

certificado e desentranhada a documentação, para tanto, fica a parte intimada para comparecer aqui no prazo de cinco dias). 2 - Fica o Síndico intimado, para esclarecer a origem da cópia do despacho de fls. 3329. 3 # Dê-se vista ao Ministério Público sobre manifestação do Administrador Judicial às fls.3439/3443 01289 - 1143134.66.2017.8.13.0024 Autor: Empresa Brasileira de Tecnologia Digital Ltda; Réu: Connection Celulares Ltda e outros 1- Antes de determinar a citação da ré, cumpre analisar a possibilidade do ajuizamento desta demanda. 2- Nos termos do parágrafo único do art. 73 da Lei nº 11.101/2005, o credor de empresa em recuperação judicial somente poderá pedir a falência caso seu crédito não esteja inscrito

na relação de credores. 3- Confira-se: #Art. 73. O juiz decretará a falência durante o processo de recuperação judicial: I # por deliberação da assembléia-geral de credores, na forma do art. 42 desta Lei; II # pela não apresentação, pelo devedor, do plano de recuperação no prazo do art. 53 desta Lei; III # quando houver sido rejeitado o plano de recuperação, nos termos do § 4o do art. 56 desta Lei; IV # por descumprimento de qualquer obrigação assumida no plano de recuperação, na forma do § 1odo art. 61 desta Lei. Parágrafo único. O disposto neste artigo não impede a decretação da falência por inadimplemento de obrigação não sujeita à recuperação judicial, nos termos dos incisos I ou II do caput do art 94 desta Lei, ou por prática de ato previsto no inciso III do caput do art. 94

desta Lei.# 4- Neste ensejo, fica o Administrador Judicial da empresa intimado ré para dizer seu o crédito que se discute nesta demanda encontra-se relacionado no Quadro Geral de Credores. 01290 - Número TJMG: 002404259044-8 Numeração única: 2590448.77.2004.8.13.0024 Autor: Ale Combustíveis S/A; Réu: Posto Alaska Ltda Publicado despacho vista adm.judicial. Para manifestar sobre parecer ministerial. 01291 - Número TJMG: 002491781201-8 Numeração única: 7812018.07.1991.8.13.0024 Autor: Cabiminas Ltda (...) Isto posto, com fundamento no artigo 132 do Decreto-Lei nº 7.661/45, julgo encerrada a falência de CABIMINAS LTDA. remanescendo a

responsabilidade dos falidos pelas obrigações não extintas, bem como pelos créditos e encargos não quitados. fica a Síndica intimada, para providenciar o pagamento do valor remanescente em favor da União. Publique-se edital de encerramento da falência (art. 132, §2º do Decreto-Lei 7.661/45). Custas pela Massa Falida, suspendendo a exigibilidade do pagamento por litigar sob o pálio da justiça gratuita. Com o trânsito em julgado, arquivem-se os autos, com baixa (decisão publicada na íntegra no portal do TJMG # www.tjmg.jus.br).


BELO HORIZONTE, SÁBADO, 25, A SEGUNDA-FEIRA, 27 DE NOVEMBRO DE 2017

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LEGISLAÇÃO ARRECADAÇÃO FEDERAL

JUDICIÁRIO

Receita apura R$ 121,1 bi em outubro Valor representa queda de 20,73%, consequência da alta da base de comparação em 2016 Brasília - A arrecadação de impostos e contribuições federais somou R$ 121,144 bilhões em outubro, informou a Receita Federal nesta sexta-feira. O valor representa um recuo real (já descontada a inflação) de 20,73% na comparação com igual mês de 2016, mas esse dado não desconta os efeitos da repatriação de recursos enviados ilegalmente ao exterior. No ano passado, o governo arrecadou R$ 45 bilhões com a repatriação, o que agora inflou a base de comparação. Sem efeitos não recorrentes, ou seja, retirando os impactos de repatriação, Refis (programa de parcelamento de débitos tributários) e elevação da PIS/Cofins sobre combustíveis, a alta real foi de 4,2% ante outubro do ano passado. Em relação a setembro deste ano, houve aumento de 14,25%, já descontada a inflação. O resultado absoluto da arrecadação veio dentro do intervalo de expectativas de 21 instituições ouvidas pelo Broadcast Projeções, que ia de R$ 109,780 bilhões a R$ 129,758 bilhões, com mediana de R$ 117,060 bilhões. Entre janeiro e outubro deste ano, a arrecadação federal somou R$ 1,089 trilhão, o pior desempenho para o período desde 2010. Mas esse valor também é influenciado negativamente pela repatriação de 2016. O valor acumulado no ano é 0,76% menor do que em igual período do ano passado, já descontada a inflação, mas expurgando os efeitos não recorrentes isso vira alta real de 1,46%.

DIVULGAÇÃO

renúncia fiscal de R$ 70,353 bilhões entre janeiro e outubro deste ano, valor menor do que em igual período do ano passado, quando ficou em R$ 75,914 bilhões. Apenas no mês passado, as desonerações totalizaram R$ 7,035 bilhões, também abaixo do que em outubro de 2016 (R$ 7,604 bilhões). Só a desoneração da folha de pagamentos custou aos cofres federais R$ 1,207 bilhão em outubro e R$ 12,071 bilhões no acumulado do ano. Em março, o governo anunciou o fim da desoneração da folha para cerca de 50 setores a partir de julho. Mas, sem o apoio no Congresso, a Medida Provisória 774 não chegou a ser votada. A equipe econômica tenta agora aprovar projeto de lei para a reoneração da folha, nos mesmos moldes da proposta anterior, mas enfrenta resistência de empresários e de parlamentares.

Reajustes - Os reajustes salariais, em especial do setor público, e o recolhimento de Participações nos Lucros e Resultados (PLR) contribuíram diretamente para o crescimento real de 9,44% na arrecadação do Imposto de Renda Retido na Fonte (IRRF) sobre rendimentos do trabalho, informou a Receita Federal. A receita previdenciária, por sua vez, teve aumento de 1,24% acima da inflação no acumulado de janeiro a outubro, segundo o Fisco. O órgão também informou que a arrecadação do IRPJ/ CSLL das empresas do setor financeiro que recolhem por meio da estimativa mensal Desonerações - As deso- teve queda real de 10,58% nerações concedidas pelo em relação a igual período governo resultaram em uma do ano passado. (AE)

Histórico Esta agenda contém as principais obrigações a serem cumpridas nos prazos previstos na legislação em vigor. Apesar de conter, basicamente, obrigações tributárias, de âmbito estadual e municipal, a agenda não esgota outras determinações legais, relacionadas ou não com aquelas, a serem cumpridas em razão de certas atividades econômicas e sociais específicas. Agenda elaborada com base na legislação vigente em 09/10/2017. Recomenda-se vigilância quanto a eventuais alterações posteriores. Acompanhe o dia a dia da legislação no Site do Cliente (www.iob.com.br/ sitedocliente). ICMS - prazos de recolhimento os prazos a seguir são os constantes dos seguintes atos: a) artigos. 85 e 86 da Parte Geral do RICMS-MG/2002; e b) artigo 46 do anexo XV do RICMS-MG/2002 (produtos sujeitos a substituição tributária). O Regulamento de ICMS de Minas Gerais é aprovado pelo Decreto nº 43.080/2002. Dia 25 ICMS – EFD – Outubro - Escrituração Fiscal Digital (EFD) - Entrega do arquivo - Entrega do arquivo relativo à Escrituração Fiscal Digital (EFD), contendo as informações dos fatos geradores ocorridos no mês anterior, pelos contribuintes relacionados no Anexo XII do Protocolo ICMS no 77/2008. Internet RICMS-MG/2002, Anexo VII, Parte 1, art. 54.

Começa hoje a Semana Nacional de Conciliação DA REDAÇÃO

Descontados a repatriação, Refis e PIS/Cofins de combustíveis, aumento real foi de 4,2%

Refis gerou R$ 16,1 bi no acumulado de dez meses A arrecadação com o programa de parcelamento de débitos tributários, o Refis criado pela Medida Provisória (MP) 783, somou R$ 5,099 bilhões em outubro, entre adesões junto à Receita Federal (R$ 4,272 bilhões) e à Procuradoria-Geral da Fazenda Nacional (PGFN), que gere a Dívida Ativa da União (R$ 827 milhões). Desde o começo do ano até o mês, as receitas com o Refis alcançaram R$ 16,131 bilhões, entre parcelamentos junto à Receita (R$ 11,340 bilhões) e à PGFN (R$ 4,791 bilhões). A lei que criou o Refis foi sancionada no fim de outubro. Isso significa que boa parte das adesões no mês passado ainda

Dia 27 ICMS – 2º decêndio de Novembro - Contribuinte/atividade econômica - Venda de café cru em grão realizada em Bolsa de Mercadorias ou de Cereais pelo Ministério da Agricultura e do Abastecimento com intermediação do Banco do Brasil, referente aos fatos geradores ocorridos no 2o decêndio do próprio mês, ou seja no período de 11 a 20 do mês. Nota: O pagamento deverá ocorrer até o dia 25, relativamente às notas fiscais emitidas neste decêndio. Na hipótese de o dia 25 não ter expediente bancário, o pagamento será efetuado no primeiro dia útil após, nos termos do art. 91 da Parte Geral do RICMS-MG/2002. DAE/ Internet RICMS-MG/2002, Parte Geral, art. 85, XIV, “b”. Dia 28 ICMS DeSTDA – Outubro Simples Nacional. A DeSTDA será transmitida mensalmente até o dia 28 do mês subsequente ao do encerramento do período de apuração ou até o primeiro dia útil seguinte, quando o término do prazo se der em dia não útil, pelos contribuintes cujas operações ou prestações estiverem sujeitas aos regimes de substituição tributária, da antecipação do recolhimento do imposto e à incidência do imposto correspondente à diferença entre a alíquota interna e interestadual. A DeSTDA também deverá ser transmitida à unidade da Federação onde o contribuinte mineiro estiver inscrito como substituto

foram feitas sob as condições originais, que cobravam valor de entrada maior para pequenos devedores. Depois de muitas idas e vindas, o governo acabou aceitando dar descontos maiores para os devedores e ainda reduziu o valor de entrada a ser pago neste ano por contribuintes com dívidas de até R$ 15 milhões. O prazo de adesão também foi estendido até 14 de novembro. Com a sanção das condições mais favoráveis, os contribuintes puderam migrar para ter acesso aos benefícios. Inclusive aqueles que faziam parte de parcelamentos anteriores. Por isso, a Receita Federal ressaltou que, apesar do de-

tributário. ProgramaSEDIF-SN (Sistema Eletrônico de Documentos e Informações Fiscais do Simples Nacional) RICMS-MG/2002, Anexo V, art. 152, §§ 9º e 10. Dia 30 TFRM – Outubro - Taxa de Controle, Monitoramento e Fiscalização das Atividades de Pesquisa, Lavra, Exploração e Aproveitamento de Recursos Minerários (TFRM). Recolhimento da TFRM relativa às saídas de recurso minerário do estabelecimento do contribuinte, no mês anterior. Notas: (1) Observar que o recolhimento mínimo desta Taxa é de R$ 100,00. (2) Para fins deste recolhimento considera-se, também, dia útil aquele declarado como ponto facultativo nas repartições públicas estaduais pelo Poder Executivo do Estado, desde que exista, no município onde esteja localizado o estabelecimento responsável pelo pagamento, agência arrecadadora credenciada em funcionamento. (3) Pagamento deverá ser efetuado até o último dia útil do mês seguinte ao da emissão do documento fiscal. DAE Lei no 19.976/2011, art. 9º; Decreto nº 45.936/2012, art. 10.

sempenho positivo do Refis da MP 783, houve “redução significativa” na arrecadação dos demais parcelamentos, com queda real de 26,33% no acumulado do ano, para R$ 11,066 bilhões. Quando o programa foi lançado, a expectativa do governo era obter R$ 13 bilhões em receitas ainda este ano. No fim das contas, a previsão acabou sendo reduzida a R$ 7,57 bilhões, segundo o relatório de avaliação de receitas e despesas do Orçamento do 5º bimestre. O acordo entre parlamentares e equipe econômica estabeleceu os descontos máximos em 70% nas multas e 90% nos juros. (AE)

e 4634-6/99, a título de substituição tributária, será efetuado até o último dia do 2º mês subsequente ao da saída da mercadoria. DAE/ Internet. RICMS-MG/2002, Anexo XV, Parte 1, art. 46, § 9º. ICMS - 1) Simples Nacional - Prazo previsto na legislação mineira – Importação. O imposto será recolhido: a) no momento do desembaraço aduaneiro; b) no momento da entrega da mercadoria caso esta ocorra antes do desembaraço; c) no momento do despacho de consumo, nos casos de mercadoria ou bem importados do exterior em regime aduaneiro especial que conceda isenção do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) e do Imposto de Importação (II). Nota: As empresas optantes pelo simples nacional quando realizarem importações devem efetuar o recolhimento do ICMS devido para o Estado de Minas Gerais nos prazos acima descriminados. RICMS-MG/2002, Parte Geral, art. 85, § 9º, I. ICMS - 2) O ICMS relativo às operações sujeitas à substituição tributária cujo pagamento deva ser efetuado pelo estabelecimento destinatário (RICMS-MG/2002, Anexo XV, art. 46, VIII) deverá ser recolhido no prazo previsto para as operações próprias. Ver arts. 4º e 9º do Anexo XV do RICMS-MG/2002.

ICMS - Setembro - Substituição tributária. O recolhimento do imposto devido nas operações de saída ocorrida até 31.01.2018 promovidas pelos responsáveis classificados nos códigos da CNAE 1011-2/01, 1012-1/01, 1012-1/02, 1012-1/03, 1013-9/01, 1052-0/00, 1121-6/00, 2110-6/00, 2121-1/01, ICMS - 3) A Portaria SER 2121-1/03, 2123-8/00, 3104-7/00, no 117/2013 aprova o Manual de 4631-1/00, 4634-6/01, 4634-6/02 Orientação e Instruções de Pre-

A XII Semana Nacional de Conciliação será realizada entre hoje e 1º de dezembro de 2017 em todo o País. A campanha voltada para o diálogo e a busca da conciliação nos conflitos sociais, realizada anualmente pelo Conselho Nacional de Justiça desde 2006, envolve os tribunais de Justiça, tribunais do Trabalho e tribunais federais. No Tribunal de Justiça de Minas Gerais (TJMG) já foram agendadas 44.397 audiências para o evento deste ano. Em 2016, foram 24.356. A programação de abertura da Semana no TJMG prevê a assinatura de um protocolo de intenções com empresas e escritórios terceirizados que atuam como grandes demandados nas audiências de conciliação do Juizado Especial Cível e da Fazenda Pública. Trata-se do projeto “Parceiros da Justiça” no qual as empresas parceiras assumem o compromisso de adotar, interna e externamente, práticas relacionadas com métodos consensuais de solução de conflitos, tais como a negociação, a conciliação e a mediação. O objetivo é estabelecer e aprimorar processos de gestão e resolução de disputas, de maneira colaborativa eficiente e sustentável. Entre as empresas, estão Banco do Brasil, Banco Itaú, Banco Santander, Cemig, Claro, Oi, Unimed e Casas Bahia. A conciliação é uma forma pacífica de resolver conflitos por meio do diálogo. Ela pode ser realizada antes que o conflito resulte em um processo ou mesmo durante uma ação judicial.Com informações do TJMG.

enchimento e de Transmissão da Declaração de Apuração e Informação de ICMS - Dapi, modelos 1, 2 e 3, e dá outras providências. ICMS - 4) Na hipótese de atribuição de responsabilidade por substituição tributária mediante regime especial, o recolhimento do respectivo imposto será efetuado até o dia 9 (nove) do mês subsequente ao da saída ou da entrada da mercadoria, conforme o caso (RICMS-MG/2002, Anexo XV, art. 46, § 1º, da Parte 1). ICMS - 5) Diferencial de alíquotas nas operações interestaduais para consumidor ou tomador não contribuinte a) no prazo estabelecido para pagamento do imposto devido a título de substituição tributária, quando se tratar de operação ou prestação promovida por contribuinte inscrito no Cadastro de Contribuintes do ICMS deste Estado e que se enquadre como substituto tributário nas operações com mercadorias destinadas ao Estado de Minas Gerais; b) até o momento da saída da mercadoria ou do início da prestação do serviço, quando se tratar de operação ou prestação promovida por contribuinte não inscrito no Cadastro de Contribuintes do ICMS deste Estado ou não cadastrados no Cadastro Simplificado de Contribuintes do ICMS - Difal. ICMS - 6) Até o dia 10 (dez) do mês subsequente ao da ocorrência do fato gerador, nas hipóteses não especificadas no art. 85, Parte Geral, do RICMS-MG/2002.


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DC MAIS dcmais@diariodocomercio.com.br

Ramo alimentício O Governo de Minas Gerais, por meio da Companhia de Desenvolvimento Econômico de Minas Gerais (Codemig) e no âmbito do Programa +Gastronomia, está selecionando seis produtores mineiros do ramo alimentício para participar do Espaço Mineiraria na 28ª Feira Nacional de Artesanato. O evento ocorre no Expominas Belo Horizonte, de 5 a 10 de dezembro de 2017. Nesta edição, 5 mil expositores de todo o Brasil vão expor suas mercadorias para cerca de 150 mil visitantes. A expectativa de vendas imediatas é de R$ 70 milhões. Os participantes deverão oferecer opções de produtos típicos ou com ingredientes característicos de Minas Gerais, fabricados no Estado. Os interessados em participar do Espaço Mineiraria na 28ª Feira de Artesanato devem consultar o edital (goo.gl/sfRAQU) e preencher o formulário eletrônico (goo.gl/QTrS1H), disponíveis no site da Codemig, até segunda-feira (27).

Recorde no Fliaraxá A sexta edição do Festival Literário de Araxá (Fliaraxá), realizada entre os dias 15 e 19 deste mês, registrou recorde de público, com a passagem de 25.776 pessoas pelo evento. No ano passado, foram 16.732 visitantes. Em 2017, foram realizadas um total de 125 atividades, entre oficinas, teatro, Diálogos em Espiral, painéis, lançamento de livros, sessão de autógrafos, shows, saraus e outras atrações. Mais de 80 autores nacionais e internacionais participaram do festival, entre eles, o escritor moçambicano Mia Couto, autor homenageado pelo Fliaraxá.

Show beneficente Diversão, brincadeiras, contação de histórias e surpresas é a proposta do show beneficente “Todos por Alice”, em 10 de dezembro, às 11h, no Teatro de Câmara do Cine Theatro Brasil Vallourec (Avenida Amazonas, 315, Centro), em BH. A renda será destinada à família da garotinha Alice, de 4 anos, diagnosticada em 2016 com Leucemia. O tratamento tem duração de cinco anos e os custos são altos. Para ajudar a super-heroína Alice a combater seus desafios e realizar seus sonhos, a cantora e compositora Christiana Lobo e banda - Senilo Dutra (contrabaixo), Rafael Canielo (bateria) e Paulo Henrique Mendes (guitarra) -, apresentarão o espetáculo-cênico-musical “Escolher – Música infantil que encanta”. Na abertura, o comediante Ricardo Bello interpretará o Coronel Ladeira. Participam Eric, o menino imaginário, e, no encerramento, a “inventadora” de histórias e cantora Anna Lirah, que homenageará Alice com uma canção que leva seu nome.

Prêmio ‘Equilibrista do Ano’ destaca atuação de executivo DIVULGAÇÃO

DANIELA MACIEL

Para reconhecer o trabalho dos profissionais de finanças do Estado, o Instituto Brasileiro de Executivos de Finanças de Minas Gerais (Ibef Minas) promoveu mais uma edição da premiação “Equilibrista do Ano”, na última quarta-feira (22). O agraciado foi o diretor Financeiro e de Negócios Imobiliários da AngloGold Ashanti, Agostinho Marques (Foto). A escolha do executivo foi feita por meio de indicação on-line, realizada pelos associados, seguida de avaliação dos nomes apurados pelo Conselho do Ibef Minas Gerais. A fórmula, segundo o presidente do Ibef Minas Gerais, Gilson Carvalho, valoriza o reconhecimento entre os próprios pares. “Todos os associados puderam indicar. É comum no mundo das finanças benchmarking, os profissionais conhecem seus colegas, os trabalhos desenvolvidos e resultados alcançados. Ninguém melhor que eles para apontar os destaques do período”, explica Carvalho. Para o grande homenageado da noite, a premiação coroa uma carreira de 35 anos dedicada à mineração. “Foi uma noite muito bonita, fiquei muito honrado pela escolha. Os dois últimos anos, muito difíceis para todo o setor produtivo, valorizam essa premiação. Ela coroa minha carreira ao longo de 35 anos na empresa. Estive em várias posições aqui dentro. É uma premiação que não ganho sozinho. Para chegar até aqui é preciso ter um grande time”, afirma Marques. Antes de exercer cargos gerenciais e de diretoria dentro da AngloGold Ashanti, o executivo estudou na Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais (PUC Minas), onde formou-se em Ciências Contábeis e Administração de Empresas. Também possui MBA em Finanças pelo Ibemec SP/RJ, além de ter cursado o Programa de Gestão Avançada (PGA) da Fundação Dom Cabral (FDC) e Insead Business School e vários cursos de especialização nas áreas Contábil, Tributária e de Finanças. Desafios - O Equilibrista, ainda segundo o agraciado, reflete bem os desafios enfrentados pelo profissional de finanças em qualquer setor, especialmente o de

mineração. “O nome do prêmio é muito feliz, porque descreve bem a dificuldade enfrentada pelo setor de finanças, em um ambiente muito volátil como o que estamos vivendo agora. O financeiro tem que saber conviver com as incertezas, sempre olhando para a frente. É um desafio constante, estressante, na maioria das vezes, mas que a gente tem paixão. Em uma multinacional como a AngloGold Ashanti, que atua em diversas culturas, existe sempre uma oportunidade de aprender”, destaca o diretor Financeiro e de Negócios Imobiliários da AngloGold Ashanti.

A empresa é uma das maiores produtoras de ouro do mundo. Com matriz em Johanesburgo, na África do Sul, mantém 23 operações, em 11 países, divididos em quatro continentes. São mais de 63 mil pessoas trabalhando na empresa, mundialmente. No Brasil, ela opera três unidades de negócios. Em Minas: Córrego do Sítio, em Santa Bárbara, na região Central; Cuiabá-Lamego, em Sabará, na Região Metropolitana de Belo Horizonte (RMBH); além de Serra Grande, em Crixás, Goiás. A empresa conta, ainda, com instalações administrativas na cidade de Nova Lima, também na RMBH.

PREFEITURA DE BELO HORIZONTE / DIVULGAÇÃO

Affonsinho em Tiradentes Com show em formato de voz e violão, o cantor e compositor Affonsinho se apresenta na itinerância do programa Minas Pocket Música, da Fundação Clóvis Salgado, em 1º de dezembro, às 20h. O espetáculo será no Teatro Yves Alves, em Tiradentes, e relembra as composições dos 14 discos lançados pelo artista, que tem álbuns reconhecidos em países como Japão, Inglaterra, França, Itália e Croácia. Desde sua banda de rock, Hanói-Hanói, na adolescência, até a carreira adulta, Affonsinho assina uma discografia de 14 discos, 12 deles de composições próprias. É desse material extenso, com mais de 150 músicas, que será composto o repertório de sua apresentação no Minas Pocket Música. “Vou pincelar duas músicas mais tocadas de cada disco, além de algumas releituras que compus para outros artistas, como Sandra de Sá, Skank, Vander Lee”, destaca.

CULTURA DUOPO FOTOGRAFIA / DIVULGAÇÃO

Orquestra de Câmara Convidados - A Orquestra de Câmara Sesiminas encerra a série “Sempre às Quartas”, da Temporada 2017 recebendo o duo de piano Celina Szrvinsk e Miguel Rosselini, que interpretará o Concerto para dois pianos em Dó Menor, de Bach; e o clarinetista William Barros, que executará o Concerto para clarinete e orquestra em Lá Maior, de Mozart. Regência do maestro Marco Antonio Maia Drumond.

Quando: Quarta-feira (29), às 20h Quanto: R$ 30 (Inteira) e R$ 15 (Meia) Onde: Sala Minas Gerais (Rua Tenente Brito Melo, 1.090, Barro Preto, Belo Horizonte) Guimarães Rosa Semana - A Ocupação Rosa Encantado, que teve início em Cordisburgo-MG, terra natal de Guimarães Rosa, em 19 de novembro - data de falecimento do escritor -, com o show Cirandas de Sagarana, do cantor e compositor Celso Adolfo, terá uma semana de atividades em BH, com Egberto Gismonti, Bia Lessa, Titane e Celso Adolfo, entre outros artistas. Quando: De segunda-feira (27 de novembro), a domingo (3 de dezembro) Quanto: Informações www.fcs. mg.gov.br Onde: Palácio das Artes (Avenida Afonso Pena, 1.537,

GUI MACHADO / DIVULGAÇÃO

Centro, Belo Horizonte) Pequenos Mochileiros Lançamento - Quem não gostaria de viajar o mundo todo sem ter que sair de casa? Essa é a proposta do projeto “Pequenos Mochileiros”, idealizado pela empresária — e mochileira de carteirinha — Mariana Lara Diniz. O clube de assinatura, para crianças a partir de 7 anos, consiste em kits sequenciais temáticos, com livros de atividades, álbuns de figurinhas, jogos on-line, quebra-cabeças em 3D, e outros itens. Quando: Dia 2 de dezembro, das 14h às 17h Quanto: Evento Gratuito Onde: Museu dos Brinquedos (Avenida Afonso Pena, 2.564, Funcionários, Belo Horizonte) Rufo Herrera Bandoneón - O compositor e instrumentista argentino Rufo Herrera apresenta recital

no qual revela o mistério e as diferentes facetas do bandoneón. O repertório inclui obras de J.S. Bach, Astor Piazzolla, e do próprio Rufo Herrera. Herrera convidou para este recital os bandoneonistas Otto Hanriot e Francisco Cesar, para a estreia de sua mais recente obra, composta para três bandoneóns: Variacões AdLibitum. Quando: Dia 2 de dezembro, às 20h30

Quanto: R$ 20 (Inteira) e R$ 10 (Meia) Onde: Fundação de Educação Artística, Sala Sergio Magnani (Rua Gonçalves Dias, 320, Funcionários, Belo Horizonte) www.facebook.com/DiariodoComercio www.twitter.com/diario_comercio dcmais@diariodocomercio.com.br Telefone: (31) 3469-2067


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