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diariodocomercio.com.br JOSÉ COSTA FUNDADOR

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DESDE 1932 - EDIÇÃO 23.510 - R$ 2,50

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BELO HORIZONTE, QUARTA-FEIRA, 6 DE DEZEMBRO DE 2017

Comércio da capital mineira voltará a crescer neste Natal Com disposição para comprar uma quantidade maior de presentes que em 2016, os consumidores devem garantir resultados positivos para o comércio de Belo Horizonte no Natal de 2017. Após apresentar retração por dois anos seguidos, as vendas de final de ano na Capital devem crescer neste final de ano, segundo a projeção da CDL-BH. Pág. 4

Grupo francês Lactalis compra a Itambé Alimentos S/A CCPR anunciou parceria estratégica para fornecimento de leite DIVULGAÇÃO

Estado dá mais um passo para renegociar dívida com União O Projeto de Lei (PL) 4.705/17, do governador Fernando Pimentel, que trata da renegociação da dívida do Estado com a União, foi aprovado pelo plenário da ALMG em reunião extraordinária na manhã de ontem. Com isso, o Estado poderá alongar em 20 anos o prazo de pagamento de sua dívida com a União, estimada em R$ 87,2 bilhões. Pág. 9

A prioridade na compra da participação da Itambé pela CCPR, em caso de venda da Vigor, estava prevista

Sensor de alta precisão é desenvolvido pela UFMG Com investimentos que já chegam a US$ 150 mil, o projeto Skinage, inédito no mundo, desenvolvido e patenteado por pesquisadores da UFMG, e que dará com mais precisão a idade gestacional de bebês, se prepara para entrar na etapa de validação. O projeto recebeu US$ 100 mil da Fundação Bill & Melinda Gates, e outros US$ 50 mil da Fapemig. Novo aporte de US$ 50 mil está previsto pelo governo brasileiro, por meio do Ministério da Saúde. O Skinage, nome dado ao sensor, poderá ser fabricado em escala industrial em 2020. Pág. 11

OPINIÃO

EDITORIAL O grupo Mendes Junior deu mais um passo rumo a sua reestruturação e recuperação, com a realização, na semana passada, de assembleia reunindo seus credores, com os quais começa a ser acertado o reescalonamento de débitos, nos termos do processo de recuperação judicial em andamento. As discussões avançaram de forma positiva, conforme avaliação de especialistas, facilitando um acerto final que resguarde os interesses dos credores e assegure a recuperação da companhia, hoje responsável por quatro mil empregos diretos e outros vinte mil indiretos. O grupo, que chegou a ser a maior empreiteira em operação no País e nos anos 80 do século passado manteve grandes operações na América Latina, África e Oriente Médio, iniciou suas atividades no ano de 1953. “Patrimônio a preservar”, pág. 2

Não queremos reeditar aqui os velhos jargões como ‘não há crise que resista ao trabalho’ ou ‘em toda a crise há uma oportunidade’ e outros no gênero. O que pretendemos verdadeiramente é propor um movimento dotado de ações para o desenvolvimento, onde todos possamos trilhar o mesmo caminho – o do retorno ao crescimento. É claro que não depende apenas das nossas ações, mas creio que um movimento voltado para a positividade e o crescimento, sem tanto pessimismo, possa ajudar. Por exemplo, todos sabemos do potencial do Brasil, todos temos certeza que vivemos em um País sem terremoto, tsunamis ou qualquer outra grande catástrofe ambiental. (João Carlos Marchesan), pág. 2

Minas enfrenta mesmos problemas do sistema previdenciário do País Assim como a União, Minas Gerais também tem sérios problemas com a Previdência Social. Os gastos do Estado com a Previdência cresceram 265,45% em dez anos, de 2006 a 2016 e, como resultado, o Estado fechou 2016 com um déficit pre-

Um dia após o Grupo Lala, maior empresa do ramo de lácteos do México, confirmar a venda de 50% das ações da Itambé Alimentos S/A para a CCPR, a cooperativa mineira anunciou que 100% da indústria será vendida para o grupo francês Lactalis. Em comunicado, a CCPR anunciou que foi firmada parceria estratégica, que prevê a venda da Itambé para a Lactalis e o fornecimento de leite da CCPR para a Itambé. O valor da negociação não foi divulgado. Uma das prováveis fontes de recursos para a aquisição da Itambé por parte da CCPR seria proveniente da Codemig. De acordo com a ata da assembleia geral extraordinária, realizada em 20 de setembro, e publicada no Diário Oficial de Minas Gerais em 28 de novembro, os acionistas da Codemig autorizaram “aportar o valor de R$ 587,02 milhões, seja através da aquisição de ações da Itambé ou através da celebração de instrumentos financeiros de dívida com a CCPR”. Pág. 14

DIVULGAÇÃO

videnciário de R$ 12,5 bilhões, valor que deve aumentar ainda mais ao final de 2017. Os gastos do Estado com a Previdência, incluindo inativos e pensionistas, saíram de R$ 5,5 bilhões, em 2006, para R$ 20,1 bilhões, em 2016. Pág. 3 DIVULGAÇÃO

O período chuvoso no final do ano gera mais custos para o transportador

Planejamento pode evitar gastos extras para as transportadoras O déficit pode ultrapassar, conforme a Seplag, R$ 13,6 bilhões no final deste ano Dólar - dia 5

Euro - dia 5

Comercial

Compra: R$

Compra: R$ 3,2348 Venda: R$ 3,2358

3,8236

Venda: R$ 3,8256

Poupança (dia 6 ): ............ 0,4273%

Ouro - dia 5

IPCA-IBGE

Compra: R$ 3,2170 Venda: R$ 3,3800

Nova York (onça-troy): US$ 1.261,60

IPCA-Ipead (Outubro): ..... 0,29%

R$ 131,50

IGP-M(Novembro):................. 0,52%

Ptax (BC)

BM&F (g):

BOVESPA

TR (dia 6): ............................. 0,0000%

Turismo Compra: R$ 3,2316 Venda: R$ 3,2322

Embora as fortes chuvas que caíram sobre Minas Gerais nas últimas semanas estejam causando inúmeros prejuízos ao setor de transporte de cargas, é esperado que o incremento nos custos e o consequente

(Outubro): .....

+0,41 +1,14

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bloqueio de algumas rodovias do Estado esteja previsto no orçamento anual das empresas. O planejamento evita com que as empresas sejam pegas de surpresa ao terem que arcar com gastos sazonais. Pág. 5


BELO HORIZONTE, QUARTA-FEIRA, 6 DE DEZEMBRO DE 2017

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OPINIÃO Posicionamento para o crescimento JOÃO CARLOS MARCHESAN * Não pretendemos aqui reeditar os velhos jargões como ‘não há crise que resista ao trabalho’ ou ‘em toda a crise há uma oportunidade’ e outros no gênero. O que pretendemos verdadeiramente é propor um movimento dotado de ações para o desenvolvimento, onde todos possamos trilhar o mesmo caminho – o do retorno ao crescimento. É claro que não depende apenas das nossas ações, mas creio que um movimento voltado para a positividade e o crescimento, sem tanto pessimismo, possa ajudar. Por exemplo, todos sabemos do potencial do Brasil, todos temos certeza que vivemos em um País sem terremoto, tsunamis ou qualquer outra grande catástrofe ambiental. As nossas tempestades são de outra natureza e, como tudo na vida, vão passar. E nós todos sabemos todos os esforços que temos envidado no sentido de pelo menos minimizar os efeitos da tempestade política no nosso setor, criando uma Frente Parlamentar e tendo uma ação direta e incisiva em todas as frentes governamentais, especialmente as ligadas ao poder de alterar certas medidas capazes de melhorar o nosso status quo. No entanto, conhecemos também que o nosso setor tem muitos problemas da porta

da fábrica para dentro, para isso desenvolvemos várias parcerias para ajudar na capacitação das nossas empresas e respectivas lideranças e isso pode se tornar uma poderosa ferramenta para o crescimento. Uma certeza temos, não adianta se desesperar e tomar atitudes impensadas para tentar resolver os problemas de agora sem pensar no futuro. Precisamos nos concentrar minimamente em estudos que possam indicar tendências como os que temos feito na área de competitividade, porque se soubermos mais ou menos o que vai acontecer podemos traçar planos para quando a crise acabar e certamente sairemos dessa mais forte. De outro lado, sabemos que ações visando o desenvolvimento para gerar efetivo crescimento nessa altura do campeonato podem vir de duas frentes: exportações de manufaturados e/ou investimentos públicos. Sabemos que grande parte do nosso setor de máquinas e equipamentos já exporta, mas a ampliação da estratégia baseada no mercado externo demoraria mais a se consolidar, enquanto que a elevação dos investimentos públicos exerceria impactos mais imediatos. O impulso de demanda gerado por estes investimentos alavancaria o nível de renda do setor privado. Vale dizer que, além de importantes injeções de demanda

no curto prazo, a melhora na infraestrutura também conferiria ganhos de competitividade à produção doméstica no médio/ longo prazo. Todos compreendemos que investimentos nas políticas básicas como infraestrutura, saúde e educação são a base para a volta do crescimento do País. Obviamente, além da sugestão de investimentos, continuaremos insistindo na nossa agenda de competitividade para o País, pedindo um câmbio previsível, juros menores e uma redução sensível da carga tributária, não nos esquecendo que com toda a crise, tem muitas possibilidades para a indústria de máquinas e equipamentos e o foco do nosso trabalho junto ao governo deve ser desenvolver o setor industrial, principalmente levando em consideração o grande mercado consumidor que existe no Brasil. Nesse sentido, podemos trabalhar a favor do crescimento e tentar analisar as tendências sem se descuidar do dia a dia das nossas empresas, tomando atitudes sempre com atenção aos nossos planos de negócios, ao fluxo de caixa e às nossas efetivas possibilidades de crescimento. * Administrador, empresário e presidente do Conselho de Administração Abimaq/ Sindimaq

Serviço inescrupuloso PERCIVAL PUGGINA * Nada desmoraliza tanto qualquer discurso contra as injustiças do mundo quanto a oferta de um privilégio ao orador. O petismo no poder é exemplo acabado, definitivo, do que afirmo, embora a mesma hipocrisia também possa ser encontra noutros partidos e fora da política. Sempre, em algum lugar, há alguém gastando saliva por uma sociedade "igualitária" e pronta para sugar até a última gota os mais escandalosos privilégios que lhe apareçam. Desde 2008, os ex-presidentes brasileiros têm à sua disposição, pelo resto dos respectivos dias (!), oito assessores e dois automóveis. Os assessores têm direito a salários, diárias e passagens. Os ex-presidentes, não; quando viajam, pagam as próprias despesas. Os servidores públicos privatizados por nossas ex-excelências desempenham as respectivas carreiras funcionais inteiramente a seus serviços. Na regência de sua pequena corte, mundo afora, Dilma está batendo todos os recordes de despesas. Matéria da revista Época em 17 de julho, informou que nos primeiros seis meses de 2017 ela gastou “R$ 520 mil com diárias e passagens, o triplo do que os assessores dos outros ex-presidentes usaram, juntos, no mesmo período”. Entre 2011 e 2017, o esquerdista, igualitarista e antielitista Lula, uma vida honesta a serviço dos pobres, humanista mais honesto do Brasil, mesmo abiscoitando, por palestra, os mesmos US$ 200 mil recebidos por Bill Clinton, consumiu do erário R$ 3,1 milhões com as despesas de seus auxiliares. A equipe de Collor custou R$ 1,2 milhão e FHC despendeu mo-

destos R$ 675 mil. A vida em Alagoas parece ser mais cara do que em Paris. Nos primeiros seis meses deste ano, o périplo pós-presidencial de Dilma incluiu Suíça, França, Estados Unidos, Espanha, Itália, Argentina e México. Dureza! Neste momento, ela gasta nosso dinheiro falando mal do Brasil e bem de si mesma, do PT e de Lula, num roteiro que inclui a Alemanha, Rússia e Finlândia. O objetivo dessas romarias consiste em instruir parceiros ideológicos, jornais e bancadas de esquerda mundo afora sobre o “golpe” que a destituiu de um posto presidencial onde vinha fazendo grande bem ao Brasil e a seus pobres. Complementarmente, sustenta a tese de que Lula está sendo vítima de um golpe judiciário para impedi-lo de disputar novamente a Presidência. E nós, pagando esse serviço inescrupuloso, contra a imagem do País. A ex-presidente, cujo mandato foi cassado pelo Senado Federal, talvez creia que essas viagens sejam maligna vingança contra seu vice, cujo governo está constrangido, por lei, a custear a própria difamação. Ou seja, presumo que ela continue incorrendo no mesmo equívoco de seus companheiros de armas e carmas: imaginando que haja no governo algum dinheiro que não seja do povo. Ou, ainda, supondo-se titular do direito de usar recursos e servidores públicos para fazer o que bem entenda pelo resto da vida. * Membro da Academia Rio-Grandense de Letras, é arquiteto, empresário e escritor

A ética da compreensão ALELUIA HERINGER * Há um sentimento geral de que mudaram as estações e que, sim, muita coisa mudou. O efeito instantâneo e ruidoso das redes sociais, onde todos têm opinião formada sobre tudo, está amplificado. As pessoas se precipitam, apontam erros, excessos e pecados (dos outros, claro!) e, quase sempre, imediatamente, excluem-se. De tudo isso, o mais inusitado é o medo que se tem, não das armas, mas das ideias. Ou as nossas são fracas demais ou, as do outro, muito poderosas. Devem ser aniquiladas. Tudo ameaça: o discurso, o livro, o filme, a internet, a música, a conversa, a escola ou os amigos. Como impedi-las de circular? Seria o mesmo que impedir o vento de ventar. Vimos tentativas, por vezes abusivas, de silenciar o outro que entre em nosso espaço aéreo. A “minha” visão de mundo é a única com direito à existência e, se possível, candidata a ser universal. Já não basta ter a liberdade de viver, de expressar, de crença, de ir e vir, de voto, entre outros. É preciso impor às instituições e às pessoas em geral, “minha” especial e iluminada forma de expressão política, religiosa, cultural e pessoal. O desejo da volta literal da Inquisição como forma de queimar as pessoas em praça pública é, em última instância, nossa arrogante vontade de ser Deus e instalar, já, o tribunal

do juízo final. Nós, reles mortais, estamos ávidos pela função de juiz do outro. Edgar Morin, no seu livro Ética – O método 6, discorre sobre três níveis de compreensão. O primeiro nível é a compreensão objetiva é o cump-prehendere, tomar em conjunto, comporta a explicação (ex-plicare, sair do implícito, desdobrar). Aqui temos a reunião e articulação dos dados e informações relativos a uma pessoa, um comportamento, uma situação. O segundo é a subjetiva compreensão de como vive o outro, seus sentimentos, motivações interiores, sofrimentos e desgraças, que despertam em nós a percepção da nossa comunidade humana. O terceiro nível é a compreensão complexa que engloba explicação, compreensão objetiva e subjetiva. Ela não reduz o outro a somente um dos seus traços, dos seus atos, mas tende a tomar em conjunto as diversas determinações ou diversos aspectos da sua pessoa. Tende a inserir nos seus contextos e, nesse sentido, simultaneamente, as fontes culturais, sociais, condições históricas e as fontes psíquicas e individuais dos atos e das ideias de um outro. Para ilustrar como alcançamos a compreensão complexa, Morin fornece o exemplo do cinema e da literatura. Nestas duas modalidades de arte, somos projetados psi-

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quicamente nos personagens e despertados para a compreensão do outro. As pessoas são descritas no contexto de suas vidas, englobando a sua subjetividade e o seu sentimento. Somos capazes de “compreender e amar o vagabundo Carlito, que desprezamos ao encontrar na rua”. O medo que nos leva a enxergar monstros rivais na face dos outros é a incompreensão que este outro “obedece a um código diferente do nosso”. Muitos dizem que vivemos “tempos sombrios” e de retrocessos. Talvez nos falte a ética da compreensão, que não significa justificar, querer ser politicamente correto, fraqueza ou abdicação de nossas ideias. Pode-se compreender o adversário e combatê-lo ao mesmo tempo, afirma Morin, que aposta na eficiência da estratégia. No conflito de ideias nos é exigido argumentar, refutar. Isto nos mantém vivos, operantes. As ideias que mais nos desafiam e interpelam, são aquelas com potencial de nos fazer crescer. Eliminá-las, pelo simples desprezo, empobrece a vida ao mesmo tempo que sinaliza para nossa própria fraqueza. Deve ser por isso que o mundo está ficando tão chato!

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Patrimônio a preservar O grupo Mendes Junior, hoje representado pela empresa Mendes Junior Trading e Engenharia, deu mais um passo no rumo de sua reestruturação e recuperação, com a realização, na semana passada, de assembleia reunindo seus credores, com os quais começa a ser acertado o reescalonamento de débitos, nos termos do processo de recuperação judicial em andamento. As discussões avançaram de forma positiva, conforme avaliação de especialistas, facilitando um acerto final que resguarde os interesses dos credores e assegure a recuperação da companhia, hoje responsável por quatro mil empregos diretos e outros vinte mil indiretos. O grupo, que chegou a ser a maior empreiteira em operação no País e nos anos 80 do século passado manteve grandes operações na América Latina, África e Oriente Médio, com uma carteira de clientes de importância global, iniciou suas atividades no ano de 1953. Um período que coincidiu com rápida expansão da economia nacional, abrindo espaço para grandes obras rodoviárias, construção O grupo, que chegou a de usinas ser a maior empreiteira hidrelétricas em operação no País e e de Brasília, sempre com ativa nos anos 80 do século participação passado manteve do grupo grandes operações na mineiro. Com América Latina, África tal capacitação a empresa ganhou e Oriente Médio, com dimensão uma carteira de clientes internacional, de importância global, destacando-se sua atuação no Iraque iniciou suas atividades e, indiretamente, no ano de 1953 em obras tão relevantes quanto a hidrelétrica de Três Gargantas, na China. Essa trajetória ascendente foi interrompida, essencialmente, por conta do passivo que a empresa acumulou no Iraque, em operações cruzadas com o governo brasileiro e, mais recentemente, como consequência de seu envolvimento com irregularidades em contratos na esfera pública. Hoje a empresa está proibida de fazer novos contratos nessa área e, tendo reconhecido as ilicitudes em que se envolveu, luta para levar a bom termo sua própria reconstrução. Cabe esperar que também essa etapa, da qual o acordo com credores é parte essencial, se cumpra satisfatoriamente. O que não se pode imaginar, e muito menos aceitar, é que a Mendes Junior acabe sendo desmontada como resultado dos problemas em que se envolveu e foi envolvida, pondo a perder todo um acervo que não se conta apenas pelos empregos que oferece ou pela rede de fornecedores que em torno dela gravitam. A Mendes Junior com toda certeza é muito mais, representando os melhores padrões da engenharia nacional e um know how que não se pode abandonar, sob pena de que os prejuízos sejam ainda maiores. Este, acreditamos, é também um ponto crucial. Que os delitos sejam apurados, as responsabilidades estabelecidas e, afinal, atendidos os preceitos legais. Mas que nada disso signifique comprometer a experiência e o conhecimento que a Mendes Junior acumulou em mais de 60 anos, honrando a engenharia nacional.

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BELO HORIZONTE, QUARTA-FEIRA, 6 DE DEZEMBRO DE 2017

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ECONOMIA PREVIDÊNCIA SOCIAL

CONCESSÕES

Déficit no Estado é de R$ 12,5 bi

União poderá participar de fundo para viabilizar projetos

Gastos cresceram 265,1% em dez anos, com menor número de contribuintes JONAS BITTER

LEONARDO FRANCIA

Assim como a União, Minas Gerais também tem sérios problemas com a Previdência Social. Os gastos do Estado com a Previdência cresceram 265,1% em dez anos, de 2006 a 2016 e, como resultado, o Estado fechou 2016 com um déficit previdenciário de R$ 12,5 bilhões, valor que deve aumentar ainda mais ao final de 2017. As informações são da Secretaria de Estado de Planejamento e Gestão (Seplag). De acordo com a Seplag, os gastos do Estado com a Previdência, incluindo inativos e pensionistas, saíram de R$ 5,5 bilhões em 2006 para R$ 20,1 bilhões em 2016, um salto de 265,45%, o que, em outras palavras, significa dizer que os gastos previdenciários de Minas aumentaram mais que o triplo em dez anos. Da mesma forma, o déficit com a Previdência no Estado saltou de R$ 3,8 bilhões em 2006 para R$ 12,5 bilhões ao final de 2016, um crescimento de 228,9%, também mais que o triplo no período. A estimativa de mercado, embora a Seplag não confirme, é que o déficit ultrapasse R$ 13,6 bilhões no final deste ano. Para o professor e pesquisador da Fundação João Pinheiro (FJP) José Osvaldo Lasmar, o Estado passa por uma situação semelhante à União no que diz respeito à Previdência Social. “Os estados e alguns municípios estão enfrentando o mesmo problema do País, que é o envelhecimento da população em detrimento do número de contribuintes”, afirmou. A estimativa é de que o Estado

Número de aposentados e pensionistas (319,5 mil) supera em mais de cem mil o de servidores ativos (216,5 mil)

administra uma folha de pagamento com mais de quinhentos mil servidores, entre ativos, aposentados e pensionistas civis e militares. Além disso, o número de aposentados e pensionistas (319,5 mil)) supera em mais de cem mil o de trabalhadores ativos (216,5 mil). O coordenador do curso de Administração do Ibmec/MG, Eduardo Coutinho, também credita o arrocho previdenciário à disparidade entre o número

de inativos e aposentados em relação ao número de servidores estaduais ativos. Para ele, isso torna a contribuição dos ativos à Previdência insuficiente para cobrir os gastos com os inativos. “Os regimes próprios de Previdência, assim como o federal, funciona com base na participação simples. Isso requer contribuição dos servidores ativos para pagar os benefícios dos inativos. Como a população envelheceu, a quantidade de pessoas contribuindo

diminuiu de forma que não é suficiente para pagar quem recebe o benefício e a conta não fecha”, explicou Coutinho. Para o coordenador do Ibmec/ MG, a reforma da Previdência, como proposta até o momento, “pode atenuar os efeitos nos cofres públicos”. “Porém, teria que ser uma regra que sinalizasse para o futuro com um regime de capitalização, similar a previdência privada, e não mais ao regime de participação”, completou.

Brasília - O presidente Michel Temer sancionou, ontem, lei que autoriza a União a participar de fundo para financiar projetos de concessão e parcerias público-privadas (PPP) do governo federal, estados e municípios. O projeto é originário de medida provisória enviada pelo governo em julho, quando as ações foram anunciadas em solenidade no Palácio do Planalto. De acordo com a lei, publicada no Diário Oficial da União, a participação do governo federal poderá ser até o limite de R$ 180 milhões, sendo que 40% dos recursos serão usados preferencialmente em projetos nas regiões Norte, Nordeste e Centro-Oeste. O fundo será criado e administrado por instituição financeira controlada pela União. Decreto também publicado no Diário Oficial da União de ontem prevê que caberá à Caixa Econômica Federal a administração dos recursos. O decreto também determina a composição do conselho de participação no Fundo de Apoio à Estruturação e ao Desenvolvimento de Projetos de Concessão e Parcerias Público-Privadas da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios (CFEP), que terá representantes dos ministérios do Planejamento, Casa Civil, Fazenda e Cidades. O fundo funcionará sob o regime de cotas e poderá receber doações de organismos internacionais. O estatuto do CFEP disporá sobre as atividades e os serviços técnicos que poderão ser financiados e os limites de participação. (AE)

PETROBRAS

Financiamento de US$ 5 bi com banco de desenvolvimento da China ajudará a pagar empréstimo Rio de Janeiro - A Petrobras anunciou ontem a assinatura de contrato de financiamento com o Banco de Desenvolvimento da China (CDB, na sigla em inglês), no valor de US$ 5 bilhões. O contrato inclui acordo de fornecimento de 100 mil barris de petróleo por dia, durante o prazo de dez anos, à Unipec Asia Company e foi assinado na última segunda-feira, informou a estatal em nota. De acordo com a Petrobras, parte dos recursos será usada para antecipar o pagamento de um empréstimo assinado com o CDB em 2009, que previa o fornecimento de 200 mil barris de petróleo por dia à Unipec. O saldo devedor do empréstimo é de US$ 2,8 bilhões, com vencimento em janeiro, quando a estatal receberá metade do empréstimo contratado nesta segunda. A outra metade será transferida em dezembro. Com o pagamento antecipado, será encerrado o contrato de fornecimento de petróleo assinado em 2009, que venceria em 2019. A Petrobras diz que a operação faz parte de estratégia para melhorar o perfil de sua dívida, que tinha muitos vencimentos concentrados entre 2018 e 2019. Produção em 2017 - A produção média de petróleo no Brasil deve subir 3,8% neste ano, ante o ano passado, para 2,7 milhões de barris por dia (bpd) e deverá dobrar até 2026, com a entrada de novos campos, afirmou

ontem o diretor da Empresa de Pesquisa Energética (EPE), José Mauro Coelho. Ele explicou que em 2016 a produção nacional da commodity atingiu 2,6 milhões de bpd, e a perspectiva é crescente para os próximos anos até se atingir o nível de 5,2 milhões de bpd em 2026. “Você tem campos entrando em produção, novos equipamentos, mas o crescimento agora e no curto prazo se dá lentamente”, disse o diretor da EPE a jornalistas em evento da Federação das Indústrias do Estado do Rio de Janeiro (Firjan). “A partir de 2022, com a entrada dos grandes campos e aumento no ritmo de produção, como Libra e Búzios, por exemplo, haverá um salto grande na produção”, afirmou. Coelho destacou que a expectativa é que em 2026 o Brasil se torne um grande exportador de petróleo com vendas externas de 3 milhões de bpd. Esse patamar pode diminuir caso evoluam as negociações com chineses interessados em construir uma refinaria no Maranhão com uma capacidade de processamento diário de 300 mil a 400 mil barris. “A gente entende que nos próximos anos o Brasil será importador de médios, como diesel e QAV (querosene de aviação), e o investimento lá será importante para reduzir a importação desses produtos”, afirmou Mauro. (FP e Reuters)

Repetro pode resultar no perdão de dívidas São Paulo - A Medida Provisória 795, que ficou conhecida como MP do Repetro, não apenas deve elevar a atratividade do setor de petróleo, mas também pode resultar no perdão de dívidas tributárias bilionárias da Petrobras, inclusive envolvendo um processo no qual a empresa foi recentemente derrotada na segunda instância da Justiça. A petroleira divulgou que possui R$ 53,479 bilhões em processos judiciais não provisionados que se referem a casos envolvendo a incidência de Imposto de Renda retido na fonte, Cide e PIS/Cofins sobre remessas ao exterior para pagamentos de afretamento de embarcações. Porém, nota técnica da Receita Federal publicada na última sexta-feira, 24, indica um desembolso por parte da estatal na casa dos milhões, e não mais dos bilhões. Entre esses processos, um deles, no valor de R$ 8,8 bilhões, teve decisão desfavorável para a petroleira na segunda instância da Justiça, no Tribunal Regional Federal do Rio de Janeiro, em outubro. O caso é polêmico e, na visão de advogados consultados, envolve um erro formal cometido pelo Conselho Administrativo de Recursos Fiscais (Carf), instância administrativa da Receita. Em um primeiro momento, a MP do Repetro, que teve o texto-base aprovado nesta semana no plenário da Câmara dos Deputados, é positiva para a Petrobras. Mas isso depende do ponto de vista. O lado bom para a petroleira é o encerramento de uma disputa judicial que vinha se arrastando, dando

ponto final às incertezas em torno do assunto. Por outro lado, alguns especialistas consultados já davam como certa a vitória da estatal nesses processos, de forma que ela poderia não ter de desembolsar nada. A Secretaria da Receita Federal estima que a MP permitirá a recuperação de R$ 546,13 milhões, ao mesmo tempo em que vai livrar a União do risco de ter de pagar os honorários da defesa da parte vencedora nos processos relativos ao tema. O próprio fisco reconhece uma elevada chance de derrota, na nota técnica divulgada dias atrás, ao falar da Lei 13.043/2014, que estabeleceu uma regra para tributação nas remessas ao exterior para pagamento de afretamento ou aluguel de embarcações marítimas. “Por um lado, essa lei contrariou a interpretação até então utilizada pela Receita Federal, de que 100% do valor dos contratos deveria estar sujeito à tributação. Por outro lado, elevou um pouco a tributação. Uma vez estabelecidas essas regras em lei, a possibilidade de a Receita Federal obter sucesso na cobrança dos autos de infração já lavrados se reduz drasticamente. Isso porque, frente à nova norma, o juiz terá grande probabilidade de retroagir a regra para beneficiar o contribuinte”, diz a autoridade fiscal. Para o advogado André Carvalho, do escritório Veirano Advogados, essa parte da MP pode ser vista até certo ponto como negativa para a Petrobras, porque havia a chance de ela não precisar pagar nada. “A discussão é favorável ao con-

tribuinte”, avalia. Arrecadação - A MP do Repetro buscou recuperar uma parcela da capacidade de arrecadação do fisco, ao reduzir os percentuais que haviam sido fixados pela Lei 13.043/2014 e ao dobrar a base tributável dessa operação, diminuindo os percentuais máximos para declaração de despesa com frete. “A parcela dos gastos com afretamento ou aluguel de embarcação marítima que deve ser tributada subiu 15 pontos percentuais. A parcela a ser tributada dobra na primeira categoria de embarcações (de 15% para 30%), passa de 20% para 35% na segunda e de 35% para 50% na terceira”, diz a nota da Receita. Para viabilizar o pagamento das elevadas autuações geradas, a MP estabelece regras para quitação de débitos. Para tanto, as empresas terão de recolher, em janeiro de 2018, a diferença de Imposto de Renda, acrescida de juros de mora, com redução de 100% das multas de mora e de ofício. Discussão - Alessandro Borges, do escritório Benício Advogados, explicou que parte das autuações tributárias tem a ver com o entendimento adotado pela Receita de que plataformas de petróleo não se enquadram no conceito de embarcação e, portanto, não teriam direito à alíquota zero do IR estabelecida em lei. Com isso, na visão do fisco, as remessas ao exterior a título de afretamento de plataformas de petróleo deveriam pagar Imposto de Renda na fonte.(AE)


BELO HORIZONTE, QUARTA-FEIRA, 6 DE DEZEMBRO DE 2017

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ECONOMIA COMÉRCIO

Natal vai injetar R$ 3,06 bilhĂľes na Capital Estimativa da CDL-BH representa um incremento de 1,42% nas vendas, apĂłs dois anos de queda ALISSON J. SILVA

ANA AMÉLIA HAMDAN

FecomĂŠrcio-MG estima aquecimento nos negĂłcios

Com disposição para comprar uma quantidade maior de presentes que em 2016, os consumidores devem garantir resultados positivos para o comĂŠrcio de Belo Horizonte no Natal de 2017. ApĂłs apresentar retração por dois anos seguidos, as vendas de final de ano na Capital devem crescer neste final de ano, segundo projeção da Câmara de Dirigentes Lojistas de Belo Horizonte (CDL-BH). De acordo com levantamentos da entidade, em 2015 as vendas natalinas recuaram 3,81%, enquanto em 2016 houve queda de 1,84%. Para este ano, o incremento deve ser de 1,42%, com injeção de R$ 3,06 bilhĂľes no comĂŠrcio da capital mineira. “Crescimento vem sĂł depois da superação das perdas. Mas podemos falar em recuperaçãoâ€?, disse ontem o presidente da CDL-BH, Bruno Falci, durante a divulgação dos dados. Essa projeção de aumento estĂĄ amparada no crescimento da quantidade de presentes que cada pessoa pretende comprar. Este ano, o tĂ­quete mĂŠdio do presente caiu, passando para R$ 107,82, enquanto em 2016 foi de R$ 120,84. Por outro lado, a maioria dos entrevistados - 64,2% - disse que vai comprar atĂŠ trĂŞs presentes. No ano passado, a maior parcela afirmou que compraria 1,2 presente, ou seja, metade do que deve consumir este ano. “O tĂ­quete mĂŠdio ĂŠ menor, mas os consumidores vĂŁo dar mais presentes, fazendo

GABRIELA PEDROSO

TĂ­quete mĂŠdio serĂĄ menor no Natal deste ano, mas volume de presentes deve ser maior

um volume geral maiorâ€?, disse Falci. De acordo com a Câmara de Dirigentes Lojistas de Belo Horizonte (CDL-BH), a grande maioria dos consumidores da capital – 78,2% - vai presentear alguĂŠm no Natal. Houve crescimento em relação ao ano passado, quando 75,8% dos entrevistados responderam que iriam comprar presentes. Os que nĂŁo vĂŁo comprar alegaram principalmente corte nos gastos (29,9%), falta de dinheiro (29,9%) e desemprego (23,4%). Segundo Falci, as motivaçþes evidenciam que parte da população continua sofrendo os feitos da crise econĂ´mica. Ainda segundo a pesquisa, a intenção de consumo varia de acordo com a classe social. Nas classes A/B, 88,2% responderam que vĂŁo presentear no Natal. Nas classes C/D, o Ă­ndice ĂŠ de 78,85%. Na classe E, 73,4%

responderam positivamente. Encabeçando a lista dos produtos mais escolhidos como presentes estão as roupas, opção citada por 43,5% dos consumidores. Em seguida estão brinquedos (22,8%); calçados (15,5%), cosmÊticos (6,8%), entre outros. Local - O lugar preferido para realizar as compras de Natal são os shoppings, citados por 45,3% dos entrevistados. Em seguida estão as lojas de rua em centro comercial (30,8%) e shoppings populares (15,6%). A metade dos consumidores darå prioridade ao comÊrcio perto de casa, enquanto 27,5% vão optar por lojas perto do trabalho. A internet foi citada por apenas 3,6% dos consumidores. A pesquisa apontou que o consumidor estå de olho nos preços, sendo que 62,5% responderam que pesqui-

sam o valor dos presentes sempre ou quase sempre. E, na hora de classificar o que mais o atrai Ă loja, o fator mais citado ĂŠ preço (29,1%). Em seguida estĂĄ qualidade do produto (14,5%). “Em descompasso com o ano passado, a população estĂĄ privilegiando preço em relação ao bom atendimento. Isso ocorre devido aos anos de economia travadaâ€?, diz Falci. Na hora de pagar, o consumidor nĂŁo quer saber de se endividar. A principal forma de pagamento citada ĂŠ Ă vista, em dinheiro, opção de 36,2% dos ouvidos. Em seguida vĂŞm parcelado no cartĂŁo de crĂŠdito (34,4%); cartĂŁo de dĂŠbito (16,7%) e Ă vista no cartĂŁo de crĂŠdito (9,1%). Para Falci, o dado mostra que o consumidor nĂŁo quer comprometer a renda, indicando maior educação financeira, inclusive devido aos anos de recessĂŁo.

Gasto mĂŠdio com festas serĂĄ menor em 2017 A pesquisa da CDL-BH apontou que a ceia de Natal estĂĄ garantida para a maioria das pessoas. De acordo com a pesquisa, 93,1% irĂŁo comemorar o Natal, sendo que desse total, 62% farĂŁo ceia. O gasto mĂŠdio com a festa serĂĄ de R$ 142,81, valor que teve queda no comparativo com o ano passado, quando os gastos mĂŠdios foram de R$ 158,39. Para incrementar a festa, hĂĄ o amigo-oculto, que terĂĄ adesĂŁo de 48,9% das pessoas. O gasto mĂŠdio com a brincadeira tradicional serĂĄ de R$ 62,04. Para estimular as compras, a CDL realizarĂĄ pelo terceiro ano consecutivo o Natal de prĂŞmios, que sortearĂĄ 10 motos e um carro. Compras acima de R$ 70 realizadas nas lojas

participantes dĂŁo direito a um cupom para concorrer aos prĂŞmios. Os vendedores tambĂŠm serĂŁo beneficiados: aqueles que efetuarem as vendas ganhadoras do concurso ganharĂŁo vale-compra de R$ 500. Por parte dos empresĂĄrios, conforme jĂĄ adiantado pelo DIARIO DO COMÉRCIO, a confiança ĂŠ grande. Dos entrevistados, 65,5% acreditam que vĂŁo vender mais ou muito mais que no ano passado. AlĂŠm disso, 27,6% acham que as vendas serĂŁo iguais Ă s de 2016, enquanto 6,9% acham que haverĂĄ piora. Quanto ao tĂ­quete mĂŠdio, o otimismo ĂŠ maior entre os lojistas. Enquanto o consumidor pretende gastar, em mĂŠdia, R$ 107,82 por presente, os

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EDITAL DE LEILĂƒO Fernanda de Mello Franco, /HLORHLUD 2ÂżFLDO 0DW -8&(0* Qž GHYLGDPHQWH DXWRUL]DGD SHOR FUHGRU ÂżGXFLiULR DEDL[R TXDOLÂżFDGR ID] VDEHU TXH QD IRUPD GD /HL Qž H GR 'HFUHWR OHL Qž OHYDUi D /(,/­2 3Ă’%/,&2 GH PRGR Presencial e Online R LPyYHO D VHJXLU FDUDFWHUL]DGR QDV VHJXLQWHV FRQGLo}HV IMĂ“VEL )UDomR LGHDO GH GD iUHD GH PĂ° RULXQGD GH XQLÂżFDomR GRV /RWHV WULQWD D WULQWD H TXDWUR GR TXDUWHLUmR YLQWH H FLQFR GR %DLUUR GR &DVWHOR OLPLWHV H FRQIURQWDo}HV GD &3 $ &70 Âą /RJ $OYDUi 0XQLFLSDO 3URFHVVR Qž TXH FRUUHVSRQGH DR $SDUWDPHQWR ORFDOL]DGR QR ž SDYLPHQWR GR %ORFR GR 5HVLGHQFLDO 0RQWMDUGLP VLWXDGR j 3UDoD 8P 0LO H &LQTXHQWD H 'RLV Qž FRP iUHD UHDO WRWDO PĂ° iUHD SULYDWLYD UHDO WRWDO PĂ° iUHD SULYDWLYD GHVFREHUWD PĂ° *DUDJHP PĂ° iUHD XVR FRPXP PĂ° iUHD HTXLYDOHQWH HP iUHD GH FXVWR SDGUmR PĂ° ,PyYHO REMHWR GD 0DWUtFXOD Qž GR ž 2ItFLR GR 5HJLVWUR GH ,PyYHLV GH %HOR +RUL]RQWH 0* 2EV ,PyYHO RFXSDGR 'HVRFXSDomR SRU FRQWD GR DGTXLUHQWH QRV WHUPRV GR DUW FDSXW H SDUiJUDIR ~QLFR GD /HL DATA DOS LEILĂ•ES: 1Âş LeilĂŁo: dia 12/12/2017, Ă s 11:10 horas, e 2Âş LeilĂŁo dia 14/12/2017, Ă s 11:10 horas. LOCAL: $Y %DUmR +RPHP GH 0HOR Âą 6DOD Âą (VWRULO Âą &(3 Âą %HOR +RUL]RQWH 0*. DEVEDOR FIDUCIANTE :,/621 (*Ă‹',2 ),/+2 EUDVLOHLUR VROWHLUR WpFQLFR GH IXWHERO &3) 5* 0 663 0* UHVLGHQWH H GRPLFLOLDGR QD 5XD &DUYDOKR GH $JXLDU Qž %DLUUR %RD 9LVWD %HOR +RUL]RQWH 0* Âą &(3 CREDOR FIDUCIĂ RIO: Banco Inter S/A, CNPJ: 00.416.968/0001-01. 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comerciantes acreditam que o valor mÊdio serå de R$ 139,83. O presidente da CDL-BH, Bruno Falci, explica que a projeção de aumento

nas vendas de Natal tambÊm se ampara na atual conjuntura econômica, com queda nos juros, inflação controlada e melhoria nos níveis de emprego. (AAH)

Setor deve voltar a crescer neste ano, aponta entidade O comĂŠrcio de Belo Horizonte fecharĂĄ o ano de 2017 com avanço de 1,7% nas vendas, apĂłs amargar perdas de 2,5% em 2016. Os dados foram informados ontem pelo presidente da Câmara de Dirigentes Lojistas de Belo Horizonte (CDL-BH), Bruno Falci. Com relação a 2018, a expectativa ĂŠ positiva. “Para 2018, a projeção ĂŠ de crescimento. As empresas terĂŁo um vento a favorâ€?, disse. Ainda nĂŁo hĂĄ Ă­ndices definidos de crescimento para o ano que vem, mas Falci aposta num cenĂĄrio melhor que 2017.

Segundo Falci, hĂĄ uma tendĂŞncia de fim de crise. Mas ele faz a ressalva de que o Brasil “estĂĄ muito volĂĄtilâ€?. “Se sai notĂ­cia polĂ­tica ruim, dĂĄ-se um passo atrĂĄsâ€?, diz. Na opiniĂŁo dele, ĂŠ necessĂĄrio que a confiança cresça e, para que isso ocorra, ĂŠ preciso a consolidação das reformas, especialmente a da PrevidĂŞncia. “NinguĂŠm suporta gastar mais do que arrecadar durante um perĂ­odo longoâ€?, diz. Ele pondera ainda que o cenĂĄrio das eleiçþes do ano que vem, ainda indefinido, tambĂŠm dificulta as projeçþes futuras. (AAH)

Sindicato das Empresas de Consultoria, Assessoramento, PerĂ­cias, Informaçþes e Pesquisas e Empresas de Serviços ContĂĄbeis no estado de Minas Gerais – SESCON-MG CNPJ: 38.733.101/0001-44 Assembleia Geral ExtraordinĂĄria – Edital de 1ÂŞ e 2ÂŞ Convocaçþes O SESCON-MG, entidade sindical devidamente constituĂ­da, com registro no MinistĂŠrio do Trabalho e Emprego sob o nĂşmero CĂłdigo Sindical 000.002.365.04937-5, representante das categorias econĂ´micas das Empresas de Serviços ContĂĄbeis, Consultoria, Assessoramento, PerĂ­cias, Informaçþes e Pesquisas, convoca todos os seus representados em pleno gozo de seus direitos sindicais, nos termos dos parĂĄgrafos 2Âş do artigo 13Âş e artigo 19Âş alĂ­nea “aâ€?, do Estatuto Social deste sindicato, para participarem da Assembleia Geral ExtraordinĂĄria que serĂĄ realizada no dia 18 de dezembro de 2017, Ă s 15h00, em primeira convocação, se atingido o nĂşmero estatutĂĄrio de representados, ou, em segunda convocação, Ă s 15h30, com qualquer nĂşmero de representados presentes na sede da entidade, Ă Avenida Afonso Pena, 748, 24Âş andar, Bairro Centro – Belo Horizonte - MG, para deliberar sobre a seguinte Ordem do Dia: A.) Fixar o valor da Contribuição Sindical para o exercĂ­cio de 2018; B.) Autorizar a cobrança da contribuição sindical para o exercĂ­cio de 2018 e manifestar a opção pelo seu pagamento; C.) Fixar o valor da Contribuição Confederativa para o exercĂ­cio de 2018; D.) Fixar o valor da Contribuição Assistencial para o exercĂ­cio de 2018; E.) Fixar o valor da Contribuição Associativa para o exercĂ­cio de 2018. Belo Horizonte, 06 de dezembro de 2017. Sauro Henrique de Almeida Presidente

O varejo em Belo Horizonte pode esperar um Natal mais aquecido em 2017. Pesquisa realizada pela Federação do ComĂŠrcio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de Minas Gerais (FecomĂŠrcio-MG) aponta que, neste ano, 63,3% dos consumidores da capital mineira tĂŞm a intenção de presentear na data, percentual superior ao de 2016, quando 51% tinham a pretensĂŁo. Para aproveitar o cenĂĄrio favorĂĄvel, os empresĂĄrios, no entanto, nĂŁo devem perder tempo. Ao contrĂĄrio do habitual, a maioria dos belo-horizontinos (65,6%) planejam, desta vez, fazer as compras de forma antecipada, atĂŠ o dia 15 deste mĂŞs. Promoçþes e descontos serĂŁo bem-vindos, pois, assim como no ano passado, a cautela continuarĂĄ norteando as açþes dos consumidores. Segundo o levantamento da entidade, 48,4% dos entrevistados pretende adquirir poucos produtos e de valor mais baixo. “Ainda vivemos um momento em que a renda familiar estĂĄ deteriorada, mas temos um incremento com o 13Âş salĂĄrio e melhores Ă­ndices de emprego, e tudo isso tem estimulado para esse resultado melhor da intenção de consumo em relação a 2016. Mais consumidores vĂŁo comprar mesmo utilizando a mentalidade do ano passado, que consiste em adquirir poucos produtos, de menor valorâ€?, explica a analista de pesquisa da FecomĂŠrcio-MG, Elisa Castro. A maior parte dos entrevistados que irĂŁo Ă s compras neste Natal (80,4%) planejam presentear familiares, enquanto apenas 6,8% comprarĂŁo algo para si. As despesas com os presentes devem ficar, em mĂŠdia, entre R$ 100 e R$ 500 para 54,1% dos consumidores. A forma de pagamento mais utilizada serĂĄ Ă vista, em dinheiro, conforme relatado por 58% dos entrevistados. Como de costume, as roupas (43,6%), brinquedos (20,8%), calçados (8,4%) e itens de perfumaria (8,0%) aparecem entre os produtos preferidos dos moradores da Capital para presentear na data. Os shopping centers (39,1%) e as lojas de rua/hipercentro (30,7%) deverĂŁo receber a maior parte dos consumidores durante a ĂŠpoca de vendas, na qual o quesito preço serĂĄ fundamental para 32% dos belo-horizontinos. “O consumidor estĂĄ procurando, principalmente, preço. EntĂŁo, o empresĂĄrio, para ser competitivo este ano, vai ter de oferecer preço ao consumidor. Vimos que 50,4% dos comerciantes pretendem realizar promoçþes para o perĂ­odo do fim de anoâ€?, destaca Elisa Castro, referindo-se a outra pesquisa tambĂŠm divulgada ontem pela FecomĂŠrcio-MG sobre as expectativas dos varejistas para o Natal. De acordo com a analista, as promoçþes no fim do ano nĂŁo eram algo comum. Com a crise econĂ´mica dos Ăşltimos trĂŞs anos, porĂŠm, elas passaram a fazer parte da prĂĄtica do comĂŠrcio com o objetivo de aumentar a competitividade no mercado. Para 2017, os empresĂĄrios tambĂŠm estĂŁo mais animados com o Natal. O maior otimismo vem do desempenho dos lojistas nas outras datas comemorativas ao longo do ano, nas quais apresentaram resultados melhores do que em 2016. Este ano, 56,5% das empresas impactadas pelo Natal acreditam em vendas melhores, nĂşmero superior aos 31,2% do ano anterior. Dentre os principais motivos para o aumento da confiança estĂŁo o valor afetivo da data (25,0%), aquecimento do comĂŠrcio/fluxo nas vendas (21,8%) e açþes da loja (17,9%). “O clima de Natal faz com que os consumidores queiram presentear, traduzir essa data de maneira mais afetuosa. AlĂŠm disso, tem tambĂŠm o aquecimento do comĂŠrcio. Os empresĂĄrios tĂŞm conquistado melhores resultados ao longo deste ano e esperam que no Natal nĂŁo seja diferenteâ€?, completa Elisa Castro. Ao lado das promoçþes, a maior parte dos lojistas apostarĂĄ ainda nas propagandas (25%) e atendimento diferenciado (15,2%), como medidas para incrementar as vendas na data. Os comerciantes (81,5%) projetam que os gastos dos consumidores com presentes nĂŁo devem ultrapassar R$ 200.


BELO HORIZONTE, QUARTA-FEIRA, 6 DE DEZEMBRO DE 2017

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ECONOMIA CNT/DIVULGAÇÃO

TRANSPORTADORAS

Planejamento pode evitar prejuízos com as chuvas Sindicato orienta incluir a previsão destes custos no orçamento anual MARA BIANCHETTI

Embora as fortes chuvas que caíram sobre Minas Gerais nas últimas semanas estejam causando inúmeros prejuízos ao setor de transporte de cargas, é esperado que o incremento nos custos por conta do grande volume de água e o consequente bloqueio de algumas rodovias do Estado esteja previsto no orçamento anual das empresas. De acordo com o diretor do Sindicato das Empresas de Transportes de Cargas do Estado de Minas Gerais (Setcemg), Ulisses Martins, esta é, inclusive, uma das orientações da entidade às transportadoras. “Da mesma forma como orientamos aos motoristas o aumento da atenção e da segurança ao trafegar pelas estradas mineiras no período chuvoso, também indicamos a previsibilidade no orçamento das empresas quanto

às épocas de maior volume pluviométrico. Geralmente, temos oito meses de seca ou baixo índice de chuvas para quatro mais críticos. É algo que, de certa maneira, é preciso prever”, explicou. Segundo Martins, o planejamento evita com que as empresas sejam pegas de surpresa ao terem que arcar com gastos sazonais. Conforme ele, nem sempre é possível repassar os gastos extras. “Nos casos de estrago de pneus e suspensões ou de um atraso na viagem, as transportadoras acabam tendo que arcar com os prejuízos. Já em relação ao bloqueio de rodovias ou desvios muito longos, os repasses são negociáveis”, detalhou. No entanto, estes fatores dependem também dos contratos firmados em cada situação. “Mercadorias que ainda não estejam no poder das transportadoras ou que

demandem um caminho mais extenso até a entrega são passíveis a uma nova negociação”, completou. Tudo isso ocorre também em função do perfil da malha rodoviária de Minas Gerais, que além de representar a maior do País, com 28,7 mil quilômetros de extensão, também possui um elevado nível de deterioração. É que, por questões políticas, Minas está há mais de 15 anos sem receber repasses para investir em duplicação e melhorias das rodovias federais. Para se ter uma ideia, São Paulo, Rio de Janeiro e Paraná iniciaram os processos de privatização de rodovias na década de 1990. Já Minas Gerais teve sua primeira rodovia federal privatizada em 2007. “Em condições normais as estradas mineiras já afetam os custos das transportadoras, por conta da topografia e das deteriorações. Com a combinação de fatores adversos,

as que estão razoáveis ficam ruins e as que estão ruins, péssimas”, justificou. Zona da Mata - A porção Rodovias em Minas registram um elevado nível de deterioração do Estado mais prejudicada com as recentes chuvas foi a de operações da BCR, Lúcio sem os produtos. Sempre Zona da Mata, onde foram Bartolomeu, além de adotar que possível optamos pelas registrados alagamentos, rotas alternativas, aumentan- rotas alternativas, mesmo deslizamentos de terra, inun- do a distância até o destino com a elevação dos gastos”, dações de cidades, desapa- das mercadorias, a trans- reiterou. Segundo Bartolomeu, a recimentos de pessoas e até portadora terceirizada pelo mortes nos últimos dias. Com atacadista também teve que empresa obteve a informaisso, as empresas que atuam suspender algumas entregas, ção de que o tráfego na BR na região também já estão por conta das inundações. 262 será restabelecido nos “Já possuímos algumas próximos 15 dias. O direcontabilizando prejuízos. rotas substitutas traçadas tor aproveitou o momento A BCR Distribuidora Atacadista (detentora das mar- que tiveram que ser uti- para cobrar um maior encas Bartofil, Cotril e Ormel lizadas nos últimos dias, gajamento do governo na Distribuidoras), sediada em aumentando alguns trechos recuperação das estradas. Ponte Nova, por exemplo, em até 600 quilômetros. Isso, “Existe outro trecho entre teve que adiar algumas en- consequentemente elevou os Ponte Nova e Belo Horizonte, logo depois do distrito de tregas e buscar rotas alter- gastos também”, revelou. Já sobre as entregas adia- Furquim, que está danificado nativas para realizar outras. O motivo é que uma ponte das, ele ressaltou que tem há mais um de ano e nada caiu interditando a MG-262 que ocorrer por no máximo foi feito pela revitalização. nas proximidades da vizinha alguns dias, para não pre- Há o risco de daqui a pouco Rio Casca. O trecho interliga judicar os clientes. “Preci- ser outra região interditada, o Estado ao Espírito Santo. samos encontrar soluções, prejudicando ainda mais os De acordo com o diretor pois o cliente não pode ficar negócios locais”.

AVIAÇÃO

Setor preocupado com fim da cobrança de bagagens cost estão preferindo Argentina, Peru, Colômbia, países onde a regulação está mais em linha com o padrão internacional”, disse o executivo a jornalistas latino-americanos durante evento promovido pela Iata em Genebra Ele lembrou que o País registra atualmente cerca de 100 milhões de passageiros, metade dos cerca de 200 milhões de habitantes. “Metade ainda não viaja, esse é um grande potencial, se as autoridades virem as companhias aéreas como um parceiro de negócios”, comentou. Cerdá lamentou o fracasso

da tentativa de limitar a 12% a cobrança de ICMS sobre o querosene de aviação (QAV), que não passou em votação no Senado recentemente. “A Anac (Agência Nacional de Aviação Civil) trabalha para implementar práticas globais, mas quando chega no Congresso não avança”, disse. Em outra frente, o executivo classificou a precificação do combustível de aviação no Brasil como problemática e defendeu uma mudança nesse quesito. O executivo ressaltou que, apesar de ser produtor de petróleo, o País possui um dos combustíveis

de aviação mais caros do mundo. De acordo com ele, a precificação brasileira do querosene de aviação leva as aéreas nacionais a registrar um custo de US$ 600 milhões a mais por ano com combustível em relação às companhias internacionais. Para Cerdá, os governos não deveriam olhar para o setor aéreo como uma caixa ou como um segmento para ricos. “O setor aéreo é um transporte público necessário e pode estimular a economia de um País”, defendeu, citando que o Panamá hoje se beneficia de uma regulação “mais inteligente”, além de

da América Latina, atraindo negócios que favorecem o país econômica e socialmente. (AE)

LEILÃO DE IMÓVEIS BDMG 13 de dezembro de 2017, às 14h. Local: sede do BDMG Rua da Bahia, 1.600, Bairro Lourdes Belo Horizonte/MG Os lances também poderão ser enviados pelos Correios. Leilão 045/2017

LOCALIDADES DOS IMÓVEIS Belo Horizonte/MG Prédio não residencial com dois pavimentos, área total de 316,40 m². Rua Manoel Elias de Aguiar, 255. Bairro Ouro Preto - Preço Mínimo: R$ 621.680,62 Terreno urbano, 382,80 m², com edificação de 2 pavimentos, 131,40 m². Rua da Bahia, 1.415 e 1.423. Bairro Lourdes - Preço Mínimo: R$ 2.696.000,00 Galpão e prédios comerciais, com área total de 1.616,95 m², edificados em terreno de 1.500 m². Rua Cesário Alvim, 31 e 35. Bairro Padre Eustáquio - Preço Mínimo: R$ 2.984.000,00 Betim/MG

Aéreas estão se recuperando no País Genebra - A companhias aéreas brasileiras estão se recuperando e conseguiram melhorar suas margens operacionais, após a crise econômica e política que abateu o País desde o ano passado, mas a instabilidade política continua a gerar incerteza, avalia a Associação Internacional de Transporte Aéreo (Iata, na sigla em inglês). O vice-presidente regional para as Américas da Iata, Peter Cerdá, salienta que o momento é similar em boa parte da região, com melhora no nível econômico. Mas há a persistência de “temas políticos”, que persistirão no ano que vem, quando diversos países deverão realizar eleições presidenciais, disse, sem tecer outros comentários. Ainda assim, a entidade prevê que as empresas da região registrarão um aumento do lucro no ano que vem, para R$ 900 milhões, ante os R$ 700 milhões

estimados para este ano. Segundo o executivo, os principais mercados em expansão serão Chile, Panamá, Peru e Colômbia. Por outro lado, a situação na Venezuela se deteriorou. Cerdá comentou que a instabilidade política levou 18 companhias aéreas membros da Iata a deixar o país desde 2014 e atualmente apenas seis seguem operando, enquanto o governo segue bloqueando a repatriação de recursos das aéreas, montante que já soma US$ 3,8 bilhões. “Conduzir os negócios tem sido extremamente difícil e impossível lá por causa da falta de segurança, da prisão de civis e do fraco funcionamento de instituições e serviços”, disse. Diante disso, a Iata decidiu fechar seu escritório local, transferindo suas operações para o Panamá a partir de janeiro de 2018. (AE)

Faturamento global deve atingir US$ 38,4 bi Genebra - As empresas aéreas globais devem reportar lucros maiores em 2018, atingindo os US$ 38,4 bilhões, uma reversão ante a queda observada nos últimos dois anos e superando o valor recorde de US$ 35,9 bilhões anotado em 2015, prevê a Associação Internacional de Transporte Aéreo (Iata, na sigla em inglês). A entidade avalia que a demanda por transporte aéreo seguirá forte, embora crescendo a um ritmo menor que o observado neste ano. Por outro lado, os custos com

um melhor planejamento de sua infraestrutura aeroportuária, e hoje é considerado o melhor centro de conexões

combustíveis e obrigações trabalhistas seguirão em alta. O lucro estimado corresponde a um crescimento de 11,3% em relação ao estimado para este ano. Em relação a 2017, a Iata revisou para cima suas estimativas de lucro líquido, para US$ 34,5 bilhões, ante os US$ 31,4 bilhões estimados em junho. “Este é um bom momento para o setor de transporte aéreo global”, disse o diretor geral da Iata, Alexandre de Juniac. Ele destacou o aumento do número de passageiros e a expansão

da demanda por transporte de carga, que é a mais forte em uma década. A Iata estima que a demanda por transporte de passageiros encerrará 2017 com um crescimento de 7,5%, ritmo que deve desacelerar em 2018 para 6%, ainda acima da taxa média de expansão dos últimos 10 anos, de 5,5%. Já a expansão da oferta é estimada em 5,7% para o ano que vem. Com isso, a taxa de ocupação deve alcançar um nível recorde de 81,4%, o que deve colaborar para uma melhora

de 3% no yield. Ao final, a receita com o transporte de passageiros deve somar US$ 581 bilhões, 92% acima do estimado para 2017. Já o transporte de carga deve desacelerar em ritmo maior, passando de uma taxa estimada de crescimento de 9,3% neste ano para 4,5% em 2018. A Iata explicou que a forte expansão observada em 2017 é resultado de uma necessidade das empresas de elevar os estoques para fazer frente a uma demanda mais forte que o normal. (AE)

56 apartamentos do Edifício Niquini (Hotel Ibis Betim/MG), cada um com área real privativa de 18,97 m², localizados na Rodovia Fernão Dias, BR-381, km 471. Jardim Piemonte - Preço Mínimo: R$ 90.514,28 Cláudio/MG Fazenda com 6,72,38 ha, com benfeitorias (casa principal com 468 m², casa do caseiro com 80 m², estábulo/curral com 384 m²). Localizada no Rancho do Bananal - Preço Mínimo: R$ 438.000,00 Guaxupé/MG Galpão com 561 m², construído em um terreno de 609,20 m². Localizado na Rua Rio Branco, 160. Bairro Polo Industrial - Preço Mínimo: R$ 182.750,00 Nova Ponte/MG Lote urbano, com 5.000 m² e uma edificação de 48,82 m². Avenida dos Agricultores, 100 - Preço Mínimo: R$ 210.000,00 Pedro Leopoldo/MG Fazenda Nova Gerdi II, 61,498 ha, localizada na Estrada da Lapa Vermelha, s/n Preço Mínimo: R$ 13.950.000,00 Sete Lagoas/MG Lotes 1 a 25 - Quadra 1 - 200 m² cada, 5.000 m² no total. Loteamento Residencial Dona Sílvia - Preço Mínimo: R$ 492.640,62 Lotes 14, 279,64 m², e 15, 229,74 m². Quadra nº 09. Loteamento Residencial Dona Sílvia - Preço Mínimo: R$ 81.246,11 Lotes 01, 379,64 m², e 24, 229,74 m². Quadra nº 10. Loteamento Residencial Dona Sílvia - Preço Mínimo: R$ 95.705,17 Lotes 11, 229,74 m², e 12, 379,74 m². Quadra nº 11. Loteamento Residencial Dona Sílvia - Preço Mínimo: R$ 95.705,17 Lotes 01, 229,74 m², e 28, 379,74 m². Quadra nº 12. Loteamento Residencial Dona Sílvia - Preço Mínimo: R$ 95.705,17 Terreno urbano, 7.980 m². Rua Raimundo Evangelista França. Bairro Vapabuçu - Preço Mínimo: R$ 1.233.430,64 Varginha/MG Lote urbano nº 4 - 2.002,88 m² - Às margens da BR-491. Próximo ao Bairro Aeroporto - Preço Mínimo: R$ 515.200,00 Vespasiano/MG Terreno urbano, 43.000 m², localizado na Avenida Nova Granja, s/n. Bairro Célvia - Preço Mínimo: R$ 5.849.600,00 Americana/SP Chácara de 605,04 m², construída em terreno de 2.250 m². Rua João Luchiari, 497, Chácara Lucília (Praia dos Namorados) - Preço Mínimo: R$ 514.400,00 Sorocaba/SP Apartamento 31, com 70 m² - 2 quartos, com 1 vaga coberta de garagem, Edifício San Martin. Localizado na Rua Santa Tereza, 280. Bairro Vila Espírito Santo Preço Mínimo: R$ 112.050,26 Bem Móvel 1 Prensa Tesoura Lindemann LIS. Modelo 616-8, ano de fabricação 2010. Fabricante: Metso (Alemanha), número de série 126308. Capacidade de produção: até 22 toneladas/hora. Dimensões: 22 m x 6 m x 4,2 m (C x L x A). Peso total: 80 toneladas - Preço Mínimo: R$ 1.360.000,00, exclusivamente para pagamento à vista.

INFORMAÇÕES: leilao@bdmg.mg.gov.br / (31) 3219-8243 Edital em www.bdmg.mg.gov.br/leilao045

Ouvidoria: 0800 940 5832

Genebra - A Associação Internacional de Transporte Aéreo (Iata, na sigla em inglês) está preocupada com a possibilidade de uma reversão da regulação que determinou o fim da franquia de bagagem nas aéreas brasileiras. Segundo o vice-presidente regional para as Américas da Iata, Peter Cerdá, alguns “representantes do governo estão lutando contra a norma, que ele classificou como “melhores práticas”, aceitas em todo o mundo. Ele avaliou que a nova legislação permitiu o empoderamento do consumidor e defendeu que os legisladores deveriam “deixar o mercado decidir” como quer ser cobrado pela bagagem. Segundo ele, normas semelhantes existentes nos Estados Unidos e na Europa levaram a queda dos preços. Ao ser afrontado com a informação de que informações iniciais dão conta de que no Brasil isso não teria acontecido, ele disse que ainda seria pouco tempo de observação desde que a norma entrou em vigor. Cerdá defendeu a necessidade de o País avançar em buscar uma regulação em linha com os padrões internacionais também em outras frentes e considerou que a legislação brasileira diferente e “protecionista” representa um entrave para o desenvolvimento do mercado nacional. “Essa é a razão pela qual companhias ultra low


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ECONOMIA MARCELO HORN/DIVULGAÇÃO

PRODUÇÃO INDUSTRIAL

Setor mantém linha de melhora do ritmo, com avanço de 0,2% Analistas avaliam que retomada está a passos lentos Rio de Janeiro - A indústria brasileira manteve em outubro a tendência de melhora de ritmo, embora ainda gradual. A produção industrial avançou 0,2% em relação a setembro, segundo os resultados da Pesquisa Industrial Mensal divulgados ontem pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). O resultado confirmou a avaliação de analistas de que há uma retomada do setor industrial ainda a passos lentos, porém consistente. O crescimento é o segundo consecutivo - de agosto para setembro a alta foi de 0,3%. A fabricação de remédios e bebidas puxou a alta da indústria em outubro, mas houve avanços em 15 dos 24 segmentos pesquisados. “É um crescimento muito baixo, mas a disseminação é favorável. Por mais que o aumento na produção não seja vigoroso, ele está se espalhando, o que abre a possibilidade de um processo de retroalimentação do crescimento. A alta de um setor gera demanda para outro, o que pode dar mais vigor a essa recuperação”, contou Rafael Cagnin, economista-chefe do Instituto

de Estudos para o Desenvolvimento Industrial (Iedi). Na comparação com outubro de 2016, a alta na indústria foi de 5,3%, a mais acentuada desde abril de 2013. Das 26 atividades pesquisadas, 22 aumentaram a produção. A base de comparação baixa e a ocorrência de um dia útil a mais em outubro deste ano ajudaram, mas o bom desempenho é inegável, ponderou André Macedo, gerente da Coordenação de Indústria do IBGE. “Os resultados dão uma clara sensação de melhora de ritmo da produção industrial. Mas não quer dizer que a melhora tenha revertido as perdas anteriores”, relativizou Macedo. A indústria operava em outubro 17,2% abaixo do pico de produção de junho de 2013, em patamar semelhante ao de fevereiro e março de 2009, época da crise financeira internacional. “É claro que esse distanciamento para o pico já foi maior, no início de 2016 ultrapassava os 20 pontos porcentuais. Há melhora”, ressaltou Macedo. A retomada está estabelecida, mas o vigor pode ficar mais evidente apenas em

2018, segundo o economista-chefe da Brasil Plural Asset Management, Paulo Val. “O desemprego está caindo, a renda está melhorando e a alavancagem das famílias está diminuindo. A demanda está ganhando vigor e isso acaba se traduzindo em produção.” Exportação - Os setores com resultados mais positivos têm recebido impulso adicional das exportações, como veículos, calçados, metalurgia, máquinas e equipamentos, além de exportadores tradicionais, como o setor de celulose. “Tem uma combinação de mercado externo e melhora recente da demanda doméstica”, disse Macedo. O pesquisador do IBGE pondera que indicadores econômicos do País melhoraram, mas estão distantes do patamar pré-crise: aumentou Fabricação de bebidas, ao lado da de remédios, puxou a alta da indústria em outubro o número de trabalhadores ocupados, mas a geração de de 1,9% na produção indus- dual expansão da atividade da confiança industrial. O postos de trabalho ainda é trial de janeiro a outubro ter industrial nos últimos dois processo de retomada da calcada na informalidade; ocorrido sobre base de com- meses de 2017, com maior demanda doméstica também é vetor importante para o crescimento da massa de paração baixa: no mesmo velocidade em 2018. “Tal perspectiva está sub- que a atividade industrial rendimento é positivo, mas período do ano passado, a ainda longe de superar as indústria teve perda de 7,4%. sidiada, em grande medida, mantenha sua trajetória Mais otimista, a Tendên- na ampliação das vagas, de crescimento”, avaliou o perdas dos anos anteriores. Macedo chamou atenção cias Consultoria Integrada estoques em níveis ajustados analista Thiago Xavier, da para o fato de o crescimento espera manutenção da gra- e pelo ciclo de expansão Tendências. (AE)

GÁS NATURAL PEDRO BOLLE/USP IMAGENS/DIVULGAÇÃO

Oferta na malha de gasodutos da Petrobras no País aumentará 23% Rio de Janeiro - A oferta de gás natural da Petrobras em sua malha de gasodutos no Brasil vai crescer cerca de 23% em 2017, ante 2016, para 54 milhões de metros cúbicos por dia, com o impulso do pré-sal, afirmou ontem o gerente executivo de gás natural da empresa, Rodrigo Costa. No ano passado, essa oferta de gás da estatal na malha de gasodutos foi de aproximadamente 44 milhões de metros cúbicos por dia, apontou o executivo. Já a projeção para 2018, segundo Costa, está em fase de elaboração e será apresentada na atualização do plano de negócios da Petrobras para o período 2018-2022, que deverá ser publicado em breve pela companhia. “Essa oferta inclui Petrobras e parceiros, ou seja, é o gás disponibilizado na malha pela Petrobras. Hoje a Petrobras compra o gás dos parceiros, sendo 80% do gás nosso e 20% dos parceiros. Esses 20% compramos e ofertamos na malha”, informou ele a jornalistas, em evento na Federação das Indústrias do Estado do Rio de Janeiro (Firjan). O executivo ressaltou que há um ciclo crescente de expansão da oferta do insumo no País. “Esse saldo de 10 milhões (por dia) a mais em um ano é justamente pela ampliação da oferta do pré-sal via Rota 2”, explicou o executivo. A produção de gás natural do Brasil em outubro cresceu 0,5% em relação ao mês anterior e 5,6% ante outubro

de 2016, para 115 milhões de metros cúbicos por dia (m³/d), segundo os dados mais recentes da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP). Costa ponderou que, apesar da perspectiva de aumento de oferta nos próximos anos, o Brasil continuará sendo importador do insumo para atender a demanda interna ao menos até 2026. Bolívia - Em 2019 vence o contrato de importação do gás da Bolívia e, negociações entre representantes de empresas de ambos os países estão em andamento para tratar dos novos termos e condições do compromisso. “Teremos uma redução da importação, mas o balanço ainda será importador”, disse ele, sem detalhar como andam as negociações. O executivo da Petrobras prevê entregar em 2020 todo o sistema da Rota 3, conjunto de dutos, gasodutos e a Unidade de Processamento de Gás Natural (UPGN) do projeto Comperj, no Rio de Janeiro. Costa ressaltou ainda que com as mudanças no mercado de gás previstas no programa do governo federal Gás para Crescer a estatal continuará sendo um player relevante no mercado, porém, deixará de ser o garantidor do suprimento nacional. “Seremos relevantes, os parceiros vão ter a possibilidade de ofertar o gás na malha”, concluiu. (Reuters)

Neste ano, gasodutos da Petrobras devem chegar a ofertar cerca de 54 milhões de metros cúbicos de gás natural por dia

Mercado busca dinamismo e competividade DA REDAÇÃO

O diretor-geral da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), Décio Oddone, ponderou ontem que o setor passa por transformações profundas, estimuladas pela política de desinvestimentos da Petrobras e pelo incremento da produção com o pré-sal. Oddone participou ontem do lançamento do estudo Perspectivas do Mercado de Gás Natural, organizado pela Federação das Indústrias do Estado do Rio de Janeiro (Firjan). “A gente nunca teve um mercado aberto, dinâmico e competitivo. Estamos caminhando para isso”, disse o diretor da ANP na abertura do encontro, citando a venda da participação da Petrobras em distribuidoras e o desin-

vestimento em gasodutos no Sudeste e Nordeste. Para Oddone, o Brasil ainda consome um volume muito pequeno de gás natural, e a chegada do gás offshore produzido no pré-sal “deve dar uma chacoalhada no mercado” interno. “O potencial para crescimento da penetração do gás na matriz energética brasileira é muito grande”. A gerente de Petróleo, Gás e Naval do Sistema Firjan, Karine Fragoso, apresentou o estudo, que inclui artigos do Ministério de Minas e Energia, do governo do Rio de Janeiro, da própria Firjan, da Petrobras e de associações de classe do setor. Karine destacou números sobre o Rio de Janeiro, que é o principal produtor de gás do País, com mais de 45% da produção bruta nacional.

“No Rio de Janeiro, a gente tem uma estrutura mais madura, mais conhecida e trabalhada”, apontou. “Não faltam oportunidades de trabalhar em infraestrutura e em investir na dinamização deste mercado”, acrescentou. Produção - A gerente da Firjan destacou que é comum atribuir a produção da Bacia de Santos ao Estado de São Paulo, onde fica o município de Santos. No entanto, os campos mais produtivos da bacia ficam na costa fluminense, e a produção do pré-sal na Bacia de Santos já responde por 64% do gás produzido no Estado do Rio. A participação fluminense no setor deve crescer, segundo previsão da Empresa de Pesquisa Energética (EPE).

O diretor de Petróleo, Gás e Biocombustíveis da instituição disse que o Rio de Janeiro aumentará de 47% para 56% sua participação na oferta potencial de gás natural entre 2016 e 2026, período em que o total nacional deve aumentar de 47 milhões de metros cúbicos por dia para 75 milhões de metros cúbicos por dia. Sobre a produção nacional de petróleo, a EPE prevê que 2017 termine com um patamar de 2,7 milhões de barris diários. Em 2026, a produção deve chegar a 5,2 milhões de barris por dia, gerando para o país uma receita de R$ 40 bilhões em royalties e R$ 20 bilhões em participações especiais. A projeção leva em conta um valor de US$ 80 por barril de petróleo e US$ 1 cotado a R$ 3,77. (ABr)


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ECONOMIA MPES

Saldo de vagas chega a 4.629 em outubro Em Minas Gerais, a abertura de postos de trabalho foi puxada pelos setores de comércio e serviços ALISSON J. SILVA

GABRIELA PEDROSO

Puxadas pela recuperação de postos de trabalho nos setores de comércio e serviços, as Micro e Pequenas Empresas (MPEs) de Minas Gerais registraram, em outubro, um saldo de 4.629 vagas. Ao todo, foram 87.354 contratações contra 82.725 demissões no segmento, segundo levantamento feito pelo Sebrae, baseado nos dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) do Ministério do Trabalho e Emprego (MTE). O resultado das MPEs mineiras foi o quarto melhor entre as 27 unidades federativas do País, cuja lista foi liderada por São Paulo, com superávit de 13.522 vagas. Para a analista do Sebrae Minas, Bárbara Alves, os números do Estado mostram que, “de alguma maneira, o mercado de trabalho tem refletido um sinal de recuperação da economia, que, precisa se destacar, ainda é muito tímido e gradual”. Em outubro, o comércio em Minas viu as contratações superarem as demissões em 2.939 postos, enquanto os serviços tiveram saldo positivo de 1.926 empregos. O setor agropecuário, que costuma contribuir para o aumento de vagas na região, desta vez pesou contra para as MPEs. A atividade encerrou o mesmo período com 3.523 ocupações a menos. Das nove regionais no Estado, seis apresentaram saldo positivo de empregos entre as MPEs. O destaque ficou com a Central (4.029 postos), seguida pela Zona

O maior número de contratações das MPEs foi apurado para as vagas de servente de obras (1.141), seguido por vendedor de comércio (690) e pedreiro 517)

da Mata e Vertentes (579), Centro-Oeste e Sudoeste (439), Norte (390), Triângulo e Alto Paranaíba (358) e Rio Doce e Vale do Aço (72). Entre as áreas com desempenho negativo apareceram Sul (-1.046 vagas), Noroeste (-171) e Jequitinhonha e Mucuri (-21). Em outubro, prevaleceu em Minas Gerais a força da

economia das grandes cidades na geração de empregos. Belo Horizonte, capital do Estado, criou 2.630 postos, enquanto Contagem, na região metropolitana, teve saldo positivo de 621 vagas. Logo atrás, apareceu Uberlândia (607), Betim (337) e Montes Claros (312), fechando o Top 5. Bárbara Alves explica que

o desempenho favorável do Estado no mês tem a influência do período de fim de ano, quando ocorrem as contratações para o Natal. Porém, ela pondera que alguns setores da economia já vinham indicando recuperação. “A gente destaca que, de algum modo, existe sim um efeito sazonal, princi-

palmente nesta época do ano em que empregadores costumam contratar mais por conta da demanda de fim de ano. Entretanto, alguns setores como indústria da transformação, serviços e comércio também já vinham demonstrando uma melhora nos últimos meses”, diz a analista do Sebrae Minas.

O maior número de contratações por parte das MPEs se deu para as vagas de servente de obras (1.141), vendedor de comércio varejista (690), pedreiro (517), alimentador de linha de produção (444) e repositor de mercadorias (392). Os postos gerados pelas MPEs foram, em sua maioria, ocupados por homens (3.562).

SERVIÇOS

CELULOSE

Setor encolhe no Brasil por falta de clientes

Com maior demanda da China, Fibria planeja alta de 60% em investimentos

São Paulo - A atividade de serviços do Brasil encolheu em novembro no ritmo mais forte em nove meses devido à perda de clientes, levando a confiança do setor ao nível mais baixo desde o início do ano passado, de acordo com a pesquisa Índice Gerente de Compras (PMI, na sigla em inglês) divulgada ontem. O IHS Markit informou que o PMI do setor de serviços brasileiro recuou a 46,9 em novembro contra 48,8 em outubro, segundo mês seguido abaixo da marca de 50 que separa crescimento de contração. “Os entrevistados (...) citaram o ambiente operacional difícil, a perda de clientes existentes e as inadimplências por parte dos clientes como causas”, explicou o IHS Markit, destacando que três das cinco categorias

monitoradas, Transporte e Armazenamento, Serviços ao Consumidor, e Serviços Imobiliários e Empresariais registraram queda na atividade. A atividade contraiu mesmo com um pequeno aumento na entrada de novos trabalhos, revertendo a redução registrada em outubro, graças a políticas de preços competitivos adotadas pelas empresas. Entretanto, as preocupações com a escassez de crédito, as pressões inflacionárias e a demanda reprimida contiveram o otimismo dos empresários, que chegou ao nível mais baixo desde o início de 2016, embora ainda haja expectativa de planos de reestruturação e investimentos em publicidade. Os preços de vendas ficaram em novembro basi-

camente inalterados, após três meses de descontos. Enquanto algumas empresas aumentaram os preços tentando dividir as cargas adicionais de custos com os clientes, outras fizeram reduções em meio a taxas de juros em queda e pressões competitivas. Por outro lado, os custos de insumos continuaram a aumentar no mês, pressionados por combustíveis, energia e materiais importados, porém a taxa de inflação foi a mais fraca em quatro meses. Buscando aliviar a pressão sobre as margens de lucros diante desse cenário, os fornecedores de serviços voltaram a reduzir a força de trabalho, numa sequência que já dura quase três anos, no ritmo mais forte desde agosto. Se de um lado o setor

de serviços apresenta contração, o PMI da indústria apontou expansão desse setor ao nível mais elevado em quase sete anos em novembro. Com a queda no setor de serviços, o PMI Composto do Brasil registrou contração pelo segundo mês seguido, atingindo o menor nível desde junho de 48,9, contra 49,5 em outubro. “A conjuntura positiva vista na indústria deve ser mantida para o ano novo já que as empresas trabalham para reconstruir seus estoques buscando atender novos contratos. Por outro lado, as empresas de serviços vão esperar uma melhora da demanda para se manterem ocupadas”, disse em nota a economista do IHS Markit Pollyanna De Lima. (Reuters)

ENERGIA

Itaipu fornecerá 6,876 mil MW para o País Brasília - A usina de Itaipu poderá fornecer 6,876 mil megawatts médios para as distribuidoras de energia do País em 2018. Para o Paraguai, a usina vai produzir 896,1 MW médios. A usina de Itaipu fornece energia para as concessionárias que atuam nas regiões Sul, Sudeste e Centro-Oeste. Os volumes refletem os novos valores de garantia física da usina, que foi re-

duzida em 430 MW médios, para um total de 7,772 mil MW médios neste ano. Até o ano passado, a garantia física de Itaipu era de 8,2 mil MW médios. A garantia física representa o volume de energia que a usina pode entregar para o sistema elétrico. A revisão dos valores de garantia física das usinas foi adiada por três anos. Os produtores eram contra esse

recálculo, pois isso reduziria o volume de energia que eles poderiam comercializar. A revisão foi aplicada a todas as hidrelétricas do País e considerou a produção efetiva dessas usinas nos últimos anos. A garantia física de Itaipu ainda pode passar por novo recálculo em razão da consulta pública realizada pelo Ministério de Minas e Energia (MME), que deve

fazer ajustes no Mecanismo de Realocação de Energia (MRE). O MRE funciona como um clube das hidrelétricas, por meio do qual as usinas compensam a produção menor de uma com a geração maior de outra. O balanço final resulta no risco hidrológico, que representa o déficit de produção do conjunto de hidrelétricas do País. (AE)

Nova Iorque - A Fibria Celulose, maior produtora de celulose de eucalipto do mundo, informou ontem que projeta uma alta de quase 60% em investimentos no próximo ano, à medida que busca aumentar sua capacidade e executivos disseram avaliar fusões mais para frente. Em encontro com investidores em Nova York, a Fibria estimou investimentos de R$ 3,43 bilhões em 2018, acima dos R$ 2,18 bilhões desembolsados em 2017. Aproximadamente R$ 444 milhões deste aumento virão de investimentos em sua recentemente concluída unidade Horizonte 2, que iniciou a produção de celulose em agosto. A Fibria ainda informou que segue confiante em relação à demanda da China, o que contribuiu com uma série de reajustes nos preços da celulose este ano, ajudando a impulsionar as ações da companhia para máximas recordes nos últimos meses. “Não há dúvida de que o crescimento chinês está longe de perder força”, informou a companhia em sua apresentação. “Na verdade, está chegando ao próximo nível, com metas muito agressivas.” Para explorar a demanda, a Fibria avalia potencial

expansão, tanto na forma de outra fábrica em seu complexo no Estado de Mato Grosso do Sul quanto via possíveis fusões e aquisições, afirmou a repórteres o presidente-executivo da empresa, Marcelo Castelli. A palavra de ordem em ambos os casos é “disciplina”, disse ele, apontando para a perspectiva relativamente equilibrada entre oferta e demanda nos próximos anos. Castelli lembrou que a Fibria considerou comprar a rival Eldorado, mas depois decidiu que o ativo estava muito caro. A companhia foi vendida para o grupo holandês Paper Excellence NV, controlado pelos donos da indonésia Asia Pulp & Paper Co por R$ 15 bilhões. Alguns analistas especularam que o acordo poderia precipitar uma nova onda de acordos na indústria. Se houver consolidação, é provável que ocorra com um “m” maiúsculo e um “a” minúsculo, de acordo com Castelli. “Ninguém tem capacidade financeira suficiente para adquirir o outro... O nome do jogo é fusões”, acrescentou o executivo. Os dois principais grupos de acionistas da companhia são o conglomerado industrial Votorantim e o banco estatal BNDES. (Reuters)


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INTERNACIONAL LIVRE COMÉRCIO

Mercosul e UE renovam ofertas para acordo Expectativa Ê que seja anunciado um prÊ-pacto na próxima semana, na reunião da OMC em Buenos Aires Brasília - Mercosul e União Europeia trocaram ontem, em Bruxelas, na BÊlgica, novas ofertas para o acordo de livre comÊrcio entre os dois blocos, informam fontes próximas à negociação. Com isso, melhoraram as chances de ser anunciado na próxima semana, durante reunião ministerial da Organização Mundial do ComÊrcio (OMC) em Buenos Aires, que foi alcançado um prÊ-acordo, ou acordo político. Ou seja, que a base do entendimento foi fechada e que detalhes serão concluídos no início de 2018. Na semana passada, fontes falaram em uma chance de 70% de fechamento do acordo. Agora, evitou-se falar em números, mas o cenårio melhorou ainda mais. Não foram divulgados detalhes

das ofertas trocadas mais cedo ontem. Elas podem tratar de cotas e tarifas para compra de mercadorias e regras para investimentos e compras governamentais, por exemplo. No entanto, ainda nĂŁo foi tocada a parte mais difĂ­cil do entendimento: a oferta europeia para o comĂŠrcio de carne e etanol. O que estĂĄ sobre a mesa ĂŠ considerado inaceitĂĄvel pelo Mercosul. SĂŁo 70 mil toneladas de carne e 600 mil toneladas de etanol, quando o mĂ­nimo esperado eram 100 mil toneladas de carne e 1 milhĂŁo de toneladas de etanol. Trocas de mercadorias - Sem melhora nesses nĂşmeros, nĂŁo deverĂĄ ser fechado o principal capĂ­tulo do acordo, que ĂŠ o que trata das trocas de mercadorias, o chamado “acesso

PIETRO NAJ-OLEARI

a mercadosâ€?. Sem entendimento nele, tudo o mais fica em suspenso. A expectativa ĂŠ que os europeus tragam novos nĂşmeros para reuniĂľes que correrĂŁo em paralelo Ă reuniĂŁo da OMC. Uma primeira conversa, de nĂ­vel ministerial, estĂĄ acertada para o prĂłximo domingo (10). Ela nĂŁo deverĂĄ ser conclusiva, mas, se tudo correr bem, o acordo polĂ­tico deverĂĄ ser anunciado atĂŠ o fim do evento, no dia 13. Representantes dos dois blocos econĂ´micos iniciaram em 29 de novembro uma nova rodada intensiva de negociaçþes em Bruxelas. Agricultura, serviços e acessos aos mercados dos dois blocos continuam sendo alguns dos temas que mais separam o Mercosul e a UniĂŁo Europeia. (AE) Reunidos em Bruxelas, representantes dos dois blocos tentam negociar alguns pontos

CHINA

EUA

Setor de serviços avança no tigre Trump pode transferir embaixada em asiåtico e impulsiona novos negócios Israel para JerusalÊm e criar impasse Pequim - O crescimento do setor de serviços da China acelerou para a måxima de três meses em novembro, impulsionado pelo sólido aumento dos novos negócios embora a taxa de expansão continue moderada e mais fraca do que a tendência de longo prazo, mostrou a pesquisa �ndice de Gerentes de Compras (PMI, na sigla em inglês) do Caixin/ Markit. O resultado divulgado ontem ecoa o da pesquisa oficial do setor de serviços divulgada na semana passada mostrando

que a atividade acelerou a uma taxa mais råpida em novembro, reforçando a visão de que uma esperada desaceleração da economia serå gradual. O PMI de serviços do Caixin/Markit subiu a 51,9 em novembro de 51,2 em outubro, resultado mais alto desde agosto. Leitura acima de 50 indica crescimento. O índice havia caído para a mínima de 21 meses em setembro, após atingir måxima de três meses em agosto. Contrataçþes - Os novos

negócios tambÊm cresceram à taxa mais råpida em três meses, com os entrevistados reportando que as vendas foram sustentadas por novos clientes e atividades promocionais. Como resultado, as empresas aceleraram o ritmo de novas contrataçþes. Os líderes da China estão contando com o crescimento dos serviços e do consumo para reequilibrar seu modelo de crescimento econômico diante da forte dependência dos investimentos e das exportaçþes. (Reuters)

Ford lançarĂĄ 50 veĂ­culos no paĂ­s Xangai, China - A Ford Motor Co. vai lançar 50 novos veĂ­culos na China atĂŠ 2025, incluindo 15 veĂ­culos elĂŠtricos, informou a empresa norte-americana em um evento ontem em Xangai, na medida em que busca acelerar o crescimento das vendas no mercado chinĂŞs e mudar para carros elĂŠtricos mais limpos. As vendas da Ford na China foram fracas nos Ăşltimos meses e a empresa estĂĄ tentando lançar veĂ­culos elĂŠtricos e hĂ­bridos para cumprir com as rigorosas quotas chinesas sobre a produção e venda dos chamados veĂ­culos de nova energia, ou NEVs na sigla em inglĂŞs. Operaçþes revistas - A montadora norte-americana estĂĄ passando por uma ampla revisĂŁo de suas operaçþes na China, parte de uma reavaliação estratĂŠgica sob o comando RESO COMERCIO DE RESIDUOS E INSUMOS INDUSTRIAIS LTDA - EPP, por determinação da secretaria municipal de meio ambiente torna pĂşblico que solicitou atravĂŠs do processo N°.9861/01-17, licença ambiental sumĂĄria para atividade de “ComĂŠrcio atacadista de resĂ­duos e sucatas metĂĄlicos; Recuperação de materiais plĂĄsticos; ComĂŠrcio atacadista de resĂ­duos de papel e papelĂŁo; ComĂŠrcio atacadista de resĂ­duos e sucatas nĂŁo-metĂĄlicos, exceto de papel e papelĂŁoâ€?. Localizada na Rua LL, nÂş191 Quadra 2 - Lote 27, Bairro Arvoredo - Contagem - MG - CEP: 32.113-188.

do novo presidente-executivo Jim Hackett, que provavelmente levarĂĄ a empresa a focar em furgĂľes comerciais elĂŠtricos, bem como carros elĂŠtricos. “Entre agora e 2025, vamos lançar 50 veĂ­culos novos na China, e desses 50 novos veĂ­culos, 15 serĂŁo totalmente novos veĂ­culos eletrificadosâ€?, informou Peter Fleet, chefe da Ford na Ă sia PacĂ­fico, apontando para um grande crescimento no segmento de “utilitĂĄriosâ€?. Fleet tambĂŠm disse que a receita da Ford na China cresceria 50% durante o mesmo perĂ­odo. A China estĂĄ pressionando os fabricantes de automĂłveis para veĂ­culos elĂŠtricos e hĂ­bridos (gasolina e eletricidade), estabelecendo cotas duras para NEVs que entram em vigor em 2019. (Reuters)

NEOCENTER S/A CNPJ 42.945.394/0001-09 – NIRE 31300009891 Edital de Convocação para a Assembleia Geral ExtraordinĂĄria dos Acionistas O Conselho de Administração do Neocenter S/A, na pessoa de seu Presidente, vem, no uso de suas prerrogativas legais e estatutĂĄrias, convocar todos os acionistas da companhia para participarem da Assembleia Geral OrdinĂĄria e ExtraordinĂĄria a realizar-se na Rua Albita, nÂş 131, 10Âş andar, bairro Cruzeiro, Belo Horizonte, Minas Gerais, no dia 18/12/2017, Ă s 19:30 horas, em primeira convocação, para deliberar sobre as seguintes matĂŠrias: - RevisĂŁo dos investimentos e novos negĂłcios da Cia aprovados na AGE do dia 11/04/2017. ConversĂŁo de parte de recursos provisionados como investimentos para Distribuição de Dividendos; - Demais assuntos de interesse da companhia. Belo Horizonte/MG 04 de dezembro de 2017. Wagner Neder Issa - Presidente do Conselho de Administração do Neocenter S/A.

SOCIEDADE DE PARTICIPAĂ‡ĂƒO NO AEROPORTO DE CONFINS S.A. CNPJ/MF NÂş 19.604.353/0001-29 - NIRE 31.3.0010671-3 Ata de ReuniĂŁo do Conselho de Administração Realizada em 25 de agosto de 2017 1. DATA, HORA E LOCAL: Em 25 de agosto de 2017, Ă s 10:00 horas, na sede da Sociedade de Participação no Aeroporto de ConďŹ ns S.A., localizada na Cidade de ConďŹ ns, Estado de Minas Gerais, no Aeroporto Internacional Tancredo Neves, PrĂŠdio da Administração, Mezanino, Sala B13, CEP 33500-900 (“Companhiaâ€?). 2. PRESENÇA E CONVOCAĂ‡ĂƒO: Convocação dispensada tendo em vista a presença da totalidade dos membros do Conselho de Administração da Companhia, portanto devidamente instalada de acordo com os Artigos 17 e 20 do Estatuto Social da Companhia. 3. MESA: Assumiu a presidĂŞncia dos trabalhos o Sr. Ricardo Bisordi de Oliveira Lima, que convidou o Sr. Leandro Luiz Zancan para secretariĂĄ-lo. 4. ORDEM DO DIA: Deliberar sobre: (i) o recebimento do pedido de renĂşncia de AntĂ´nio Linhares da Cunha como Diretor sem designação especĂ­ďŹ ca da Companhia; e (ii) a eleição do novo Diretor sem designação especĂ­ďŹ ca da Companhia. 5. DELIBERAÇÕES: Os membros do Conselho de Administração, por unanimidade de votos, deliberaram e decidiram: (i) Consignar o recebimento do pedido de renĂşncia de AntĂ´nio Linhares da Cunha que na presente data renuncia, em carĂĄter irrevogĂĄvel e irretratĂĄvel, ao seu cargo de Diretor sem designação especĂ­ďŹ ca da Companhia. A Companhia e AntĂ´nio Linhares da Cunha conferem, mutuamente, a mais ampla, geral e irrevogĂĄvel quitação, para nada mais reclamar, seja a que tĂ­tulo for; e (ii) Diante de vacância do cargo de Diretor sem designação especĂ­ďŹ ca da Companhia, aprovar a eleição de Sr. CELSO PAES JUNIOR, brasileiro, divorciado, engenheiro civil, portador da CĂŠdula de Identidade RG nÂş 16.671.804 SSP/SP, inscrito no CPF/MF sob nÂş 070.942.228-82, com endereço comercial na Avenida Chedid Jafet, 222, Bloco B, 5Âş andar - Vila OlĂ­mpia, Cidade de SĂŁo Paulo, Estado de SĂŁo Paulo, CEP 04551-065, como Diretor sem designação especĂ­ďŹ ca da Companhia, o qual serĂĄ investido no respectivo cargo mediante assinatura do termo de posse no livro prĂłprio, com mandato de 1 (um) ano, a partir da presente data. (iii) Diante do disposto nas deliberaçþes acima, consignar a composição da Diretoria da Companhia, conforme a seguir: (i) Sr. Eduardo Siqueira Moraes Camargo como Diretor Presidente; e (ii) Sr. Celso Paes Junior como Diretor sem designação especĂ­ďŹ ca. 6. ENCERRAMENTO: Nada mais havendo a tratar, foi encerrada a presente reuniĂŁo, da qual se lavrou a presente ata, que foi lida, aprovada por unanimidade e assinada por todos os presentes. Mesa: Sr. Ricardo Bisordi de Oliveira Lima, Presidente e Sr. Leandro Luiz Zancan, SecretĂĄrio. Conselheiros Presentes: (i) Sr. Ricardo Bisordi de Oliveira Lima; (ii) Sr. Eduardo Siqueira Moraes Camargo (iii) Sr. Cristiane Alexandra Lopes Gomes, (iv) Sr. RogĂŠrio Augusto Prado; (v) Sr. Martin Max Schmidli; e (vi) Sr. Martin Eduardo Fernandez Gutierrez. O SecretĂĄrio assina a presente ata de forma digital, conforme determinado pela Junta Comercial do Estado de Minas Gerais. CertiďŹ co que esta ĂŠ cĂłpia autĂŞntica da lavrada no livro prĂłprio pelo Sr. Leandro Luiz Zancan SecretĂĄrio da Mesa. SĂŁo Paulo, 25 de agosto de 2017. Sr. Leandro Luiz Zancan - SecretĂĄrio da Mesa. JUCEMG nÂş 6375644 em 01/12/2017 e Protocolo 17/453.648-8 em 20/09/2017. Marinely de Paula BomďŹ m - SecretĂĄria Geral.

Gustavo Costa Aguiar Oliveira, Leiloeiro MAT. JUCEMG nº 507 torna público que realizarå leilão online no Portal: www.gpleiloes.com.br e presencial na Av. N Sra. do Carmo, 1650, lj 42, Carmo-BH/ MG, Leilão: 21/12/17 às 10h30min, para venda de 03 imóveis em PR e GO. Comitente: Banco Inter S/A. Normas p/ participação registradas no Cartório do 1º Ofício de Reg. de Títulos e Docs. de BH, nº 01 419286. Info. e e dital no site: www.gpleiloes.com.br ou pelo tel.: 31 3241-4164.

GUSTAVO COSTA AGUIAR OLIVEIRA Leiloeiro MAT. JUCEMG nº 507 torna público que realizarå leilão online no Portal: www. gpleiloes.com.br e presencial na Av. Nossa Sra. do Carmo, 1650, loja 42, Carmo-BH/ MG, Leilão: 12/01/18 às 09h30min, para venda de 01 imóvel em Natal/RN. Comitente: Banco Inter S/A. Normas para participação registradas no Cartório do 1º Ofício de Registro de Títulos e Docs. de BH, nº 01419286. Info. e edital no site: www.gpleiloes.com.br ou pelo tel.: 31 3241-4164.

Washington/JerusalĂŠm O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, disse a lĂ­deres ĂĄrabes ontem que pretende transferir a embaixada dos EUA em Israel para JerusalĂŠm, medida que romperia com dĂŠcadas de polĂ­tica norte-americana e que pode estimular novas instabilidades no Oriente MĂŠdio. Autoridades seniores dos EUA informaram que Trump deve reconhecer hoje JerusalĂŠm como capital de Israel, enquanto adia a realocação da embaixada por mais seis meses, ainda que deva ordenar que se comece a planejar a mudança de Tel Aviv. O endosso dos EUA Ă reivindicação de Israel de que toda JerusalĂŠm ĂŠ considerada capital reverteria polĂ­tica norte-americana de longa data de que o status da cidade deve ser decidido em negociaçþes com os palestinos, que querem o leste de JerusalĂŠm como capital de seu futuro Estado. A comunidade internacional nĂŁo reconhece a soberania de Israel sobre a cidade toda, casa de locais sagrados para muçulmanos, judeus e cristĂŁos. O presidente palestino Mahmoud Abbas, rei Abdullah da Jordânia e o presidente do Egito Abdel Fattah al-Sisi, que receberam ligaçþes de Trump ontem, se juntaram a um coro de EDITAL DE CONVOCAĂ‡ĂƒO O Presidente do Sindicato dos Contabilistas de Belo Horizonte convida a todos os associados quites e em condiçþes de votar, para a AssemblĂŠia Geral OrdinĂĄria que serĂĄ realizada em sua sede, Ă rua Goitacases, 43, 4Âş andar, no dia 12 de dezembro de 2017, Ă s 17:00 (dezessete) horas, em primeira convocação e Ă s 18:00 (dezoito) horas, em segunda convocação, com a seguinte ordem do dia: 1) Apreciação Fiscal do Parecer da Ata de ReuniĂŁo do Conselho Fiscal; 2) DiscussĂŁo e aprovação da proposta orçamentĂĄria para o exercĂ­cio de 2018. Caso nĂŁo haja nĂşmero legal para instalação, a Assembleia serĂĄ realizada em segunda convocação com qualquer nĂşmero de presentes. As deliberaçþes serĂŁo tomadas nos termos dos artigos 37Âş, 38Âş, 39°, 40° do Estatuto Social. Belo Horizonte, 29 de novembro de 2017 Baltasar Ronaldo de Oliveira Mendes – Presidente

PREFEITURA MUNICIPAL DE RIBEIRĂƒO DAS NEVES/MG PREFEITURA MUNICIPAL DE RIBEIRĂƒO DAS NEVES/MG - ConcorrĂŞncia 004/2017 torna pĂşblico que se encontra disponĂ­vel no site www.ribeiraodasneves.mg.gov.br, o edital da ConcorrĂŞncia 004/2017, cujo objeto consiste na contratação de serviços de empresa especializada em elaboração e execução de projeto tĂŠcnico social- pts, plano de desenvolvimento socioterritoral- pdst e a realização de inquĂŠrito sanitĂĄrio domiciliar, segundo o ptts no municĂ­pio de ribeirĂŁo das neves, na regiĂŁo do veneza. A data para entrega dos envelopes e realização da sessĂŁo serĂĄ dia 23/01/2018 ĂĄs 09:00h. Elcilene Lopes Correa Matos/Presidente da CPL.

REAL MANGUEIRA LTDA – ME, por determinação da secretaria municipal de meio ambiente torna pĂşblico que solicitou atravĂŠs do processo NÂş. 10136/01-17, licença ambiental sumĂĄria para atividade deÂł &RPHUFLR YDUHMLVWD GH RXWURV SURGXWRV QmR HVSHFLÂżFDGRV DQWHULRUPHQWH &RPHUFLR YDUHMLVWD GH PDWHULDLV GH FRQVWUXomR QmR HVSHFtÂżFDGRV anteriormente; manutenção e reparação de equipamentos hidrĂĄulicos e pneumĂĄticos, exceto vĂĄlvulas; Manutenção e reparação de compressores; manutenção e reparação de mĂĄquinas, equipamentos e aparelhos para transporte e elevação de cargas; MaQXWHQomR H UHSDUDomR GH PDTXLQDV H HTXLSDPHQWRV SUD XVR JHUDO QmR HVSHFLÂżFDGRV anteriormente; Comercio varejista de materiais hidrĂĄulicos.â€? Localizada na Av. Francisco Firmo de matos, nÂş 639, Bairro: Riacho das Pedras Contagem – MG – CEP: 32.280-270

vozes que afirmam que qualquer medida unilateral dos EUA sobre JerusalĂŠm pode desencadear tumultos. Trump notificou Abbas “de sua intenção de mudar a embaixada norte-americana de Tel Aviv para JerusalĂŠmâ€?, disse o porta-voz de Abbas, Nabil Abu Rdainah. Abbas, em resposta, “alertou sobre as perigosas consequĂŞncias que tal decisĂŁo teria para o processo de paz e para a paz, segurança e estabilidade da regiĂŁo e do mundoâ€? e tambĂŠm apelou ao papa e lĂ­deres de RĂşssia, França e Jordânia para intervirem. O monarca da Jordânia falou a Trump que mudar a embaixada teria “repercussĂľes perigosasâ€? para a regiĂŁo que obstruiriam os esforços dos EUA de promover as negociaçþes de paz entre Israel e palestinos, de acordo com um comunicado do palĂĄcio. Sisi, do Egito, alertou Trump contra “tomar medidas que prejudicariam as chances de pazâ€? e complicariam questĂľes no Oriente MĂŠdio, alertou comunicado presidencial. Nenhum dos comunicados dos lĂ­deres informou se Trump, que tambĂŠm deve negociar com o primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, especificou o tempo para a mudança da embaixada. Autoridades norte-americanas, no entanto, falando sob condição de anonimato, informaram que Trump assinaria uma renĂşncia de segurança nacional - como fizeram seus predecessores - mantendo a embaixada em Tel Aviv por mais seis meses, mas que se comprometeria em acelerar a mudança. NĂŁo ficou claro, no entanto, se ele havia estipulado uma data.

Trump, que prometeu em sua campanha presidencial de 2016 mudar a embaixada para JerusalĂŠm e que anunciarĂĄ sua decisĂŁo em discurso hoje, segundo a Casa Branca, parece empenhado em satisfazer a base prĂł-Israel de direita, que o ajudou a vencer as eleiçþes. O Ministro da InteligĂŞncia de Israel, Israel Katz, que se encontrou na semana passada com autoridades norte-americanas em Washington, disse Ă rĂĄdio do ExĂŠrcito de Israel: “Minha impressĂŁo ĂŠ a de que o presidente vai reconhecer JerusalĂŠm, a eterna capital do povo judeu por 3 mil anos, como capital do Estado de Israel.â€? Perguntado se Israel estava se preparando para uma onda de violĂŞncia caso Trump reconhecesse JerusalĂŠm como capital israelense, falou: “Estamos nos preparando para todas as opçþes. Qualquer coisa desse tipo pode sempre explodir. Caso Abu Mazen (o presidente palestino Mahmoud Abbas) vĂĄ nessa direção, estarĂĄ cometendo grande erro.â€? A Turquia ameaçou ontem romper laços diplomĂĄticos com Israel caso Trump reconheça JerusalĂŠm. “Sr. Trump, JerusalĂŠm ĂŠ linha vermelha para os muçulmanosâ€?, afirmou o presidente turco Tayyip Erdogan em reuniĂŁo parlamentar de seu partido AK. Autoridades seniores dos EUA disseram Ă Reuters que algumas autoridades no Departamento de Estado tambĂŠm estavam profundamente preocupadas e que a UniĂŁo Europeia, a Autoridade Palestina, a ArĂĄbia Saudita e a Liga Ă rabe, todas alertaram que tal declaração teria repercussĂľes pela regiĂŁo. Promessa de campanha - (Reuters) Comarca de Belo Horizonte - Edital de Citação - Processo: 6012750-32.2014.8.13.0024 - Prazo de 30 dias. Jorge Paulo dos Santos MM. Juiz de Direito da 5ÂŞ Vara CĂ­vel da Capital do Estado de Minas Gerais, na forma da lei etc... Faz saber a todos quantos o presente edital virem ou dele conhecimento tiverem e, principalmente, Maria Cleuza da Silva, inscrita no CPF sob o nĂşmero 275.227.766-00, interessada ausente, incerta e desconhecida, que se encontra em lugar incerto e nĂŁo sabido, que por este JuĂ­zo tramita uma Ação de Despejo por falta de pagamento c/c Cobrança de aluguĂŠis e acessĂłrios de locação proposta por Vitor Jorge Abdala Nosseis, representado pelo procurador, Dr. Edval Alves da Cruz Junior - OAB/MG: 44.455 contra Ă‚ngelo Rafael Trama, Maria Cleuza da Silva e Leila Trama Siqueira. É o presente edital para citĂĄ-la dos termos do pedido para, querendo, oferecer resposta, em 15 (quinze) dias, sob pena de revelia, advertidos do art. 344 do CPC. NĂŁo contestada a ação no prazo legal, presumir-se-ĂŁo aceitos como verdadeiros os fatos articulados pelo autor na inicial, bem como serĂĄ nomeado Curador Especial. Edital publicado na IRUPD GD OHL H DÂż[DGR HP ORFDO GH FRVWXPH %HOR +RUL]RQWH GH QRYHPEUR GH (X 0DULD GH )iWLPD %RUJHV GH Oliveira, EscrivĂŁ Judicial da 5ÂŞ Vara CĂ­vel, o subscrevi, por ordem do MM. Juiz de Direito, Dr. Jorge Paulo dos Santos.


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POLÍTICA SARAH TORRES/ALMG

FINANÇAS

Renegociação da dívida do Estado é aprovada pela ALMG Governo deverá limitar crescimento das despesas DA REDAÇÃO

O Projeto de Lei (PL) 4.705/17, do governador Fernando Pimentel, que trata da renegociação da dívida do Estado com a União, foi aprovado pelo plenário da Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG) na reunião extraordinária da manhã de ontem. A proposição, que tramita em regime de urgência, estava na faixa constitucional, ou seja, com prioridade de votação sobre as demais matérias da pauta. Como foi esgotado o prazo de 45 dias para sua apreciação, ela foi aprovada em turno único. Com a aprovação do PL 4.705/17, Minas Gerais formaliza sua adesão ao Plano de Auxílio aos Estados, cujas condições foram estabelecidas pela Lei Complementar Federal 156, de 2016. Com isso, o Estado poderá alongar em 20 anos o prazo de pagamento de sua dívida com a União, estimada em R$ 87,2 bilhões. Entre julho e dezembro de 2016, o Estado deixou de pagar as prestações da dívida, conforme autorizou a Lei Complementar Federal 156. Além disso, o serviço da dívida foi escalonado, com aumento gradativo das prestações. O desconto no

ELEIÇÕES

Bruno Falci é cotado para concorrer ao Executivo ANA AMÉLIA HAMDAN

O nome do presidente da Câmara de Dirigentes Lojistas de Belo Horizonte (CDL-BH), Bruno Falci, vem sendo cotado nos bastidores da política para concorrer ao governo de Minas Gerais. Ontem, durante entrevista para divulgar pesquisas sobre as expectativas dos comerciantes e consumidores para o Natal, ele comentou a possível indicação e admitiu que não rejeitaria a candidatura em determinadas condições. “Essa pretensão não partiu de mim, mas se vier alinhada com boas pessoas, bons propósitos e bem alicerçada, não vou falar que não”, disse o presidente da CDL-BH. Ele ressaltou, no entanto, que não seria algo para “agora”. No ano que vem o Brasil terá eleições para presidente, governadores, senadores, deputados federais e estaduais. O empresário, que está à frente das Casas Falci, informou que é filiado ao Partido Verde (PV). Falci compara a lembrança de seu nome para concorrer ao governo de Minas a candidatos como Alexandre Kalil (PHS), prefeito de Belo Horizonte, e João Doria (PSDB), prefeito de São Paulo. Os dois foram eleitos carregando a bandeira de não serem políticos, mas empresários. Esse perfil de candidato ganhou força devido à falta de credibilidade na classe política após sucessivos escândalos de corrupção.

pagamento varia entre 94,73% (janeiro de 2017) e 5,26% (junho de 2018). Como contrapartida, o Estado terá que limitar, por dois anos, o crescimento anual das despesas primárias correntes à inflação medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA). Excluem-se dessa limitação as transferências constitucionais a municípios e o Programa de Formação do Patrimônio do Servidor Público (Pasep).

a renegociação da dívida do Estado com o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES). Essa proposição também tramitava em regime de urgência, estava travando a pauta do plenário e foi aprovada em turno único. Essa renegociação também é amparada pela Lei Complementar Federal 156, que dispensa os requisitos legais para contratar operação de crédito e conceder garantia nas renegociações de empréstimos e financiaBNDES - Também foi apro- mentos celebrados até 31 de vado o PL 4.468/17, do go- dezembro de 2015 entre as vernador, que dispõe sobre instituições públicas federais

O plenário da Assembleia Legislativa aprovou projeto do governador em turno único

e os estados, com recursos do BNDES. Conforme a regulamentação do Conselho Monetário Nacional (CMN), essa medida viabiliza o alongamento das dívidas estaduais em até dez anos. São permitidos até quatro anos de carência, contado o prazo a partir da celebração dos aditivos contratuais, mantidas as demais condições financeiras pactuadas. Segundo a Comissão de Fiscalização Financeira e

Orçamentária, os contratos de financiamento de Minas Gerais com recursos do BNDES totalizam R$ 1,29 bilhão. Essa renegociação decorre das ações judiciais impetradas pelos estados com o objetivo de se aplicarem juros simples no cálculo retroativo da taxa Selic, que passou a ser utilizada como teto dos contratos de refinanciamento das dívidas estaduais com a União. A partir dessa demanda, foi construído um

acordo entre o ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, e os governadores, que prevê a manutenção dos juros compostos e a concessão de benefícios relativos às dívidas estaduais. Tanto o PL 4.468/17 quanto o PL 4.705/17 foram aprovados sem alterações. Depois que forem votados em redação final, os projetos poderão seguir para sanção do governador. As informações são da ALMG.

Pimentel busca recursos para quitação do 13º DA REDAÇÃO

O governador Fernando Pimentel se reuniu ontem em Brasília com o presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (DEM-RJ), para debater projetos de interesse de Minas Gerais e a liberação de recursos federais para as cidades atingidas pelas chuvas no Estado. O governador estava acompanhado do secretário de Estado de Governo, Odair Cunha. Segundo Pimentel, o principal ponto do encontro foi o projeto de lei que autoriza o governo a fazer operações de crédito junto a bancos a partir da securitização da dívida ativa estadual. O objetivo é conseguir recursos para o pagamento do 13º salário dos servidores estaduais. O projeto deve ser aprovado no Senado na próxima semana, seguindo imediatamente para a Câmara dos Deputados. “Com a aprovação do projeto no Congresso Nacional, poderemos antecipar o recebimento de créditos parcelados da dívida ativa

e, desta forma, obter os recursos necessários para o pagamento do 13º salário dos servidores. Rodrigo Maia assumiu o compromisso de colocar o projeto em votação tão logo ele seja enviado pelo Senado”, afirmou o governador. A expectativa é que o projeto seja votado na semana em que a Câmara realizará o esforço concentrado para “limpar a pauta” antes do fim do ano. Assim, a votação em primeiro e segundo turnos seria realizada em um único dia. Na semana passada, também em Brasília, o governador se reuniu com o presidente do Senado, Eunício Oliveira (PMDB-CE), para solicitar urgência na votação do projeto. O PL 204/16 autoriza os estados a anteciparem, junto aos bancos, recursos que seriam pagos por devedores da dívida ativa a médio e longo prazo. Desta forma, os estados conseguiriam, já agora, créditos que só entrariam no caixa em médio ou longo prazo. A expectativa do governo mineiro é

que, uma vez aprovado, o Estado consiga recursos da ordem de R$ 1,8 bilhão a R$ 2 bilhões. O governador também levou a Maia um panorama sobre os estragos causados pelas chuvas no estado. “É uma situação grave e o presidente da Câmara também se comprometeu a mobilizar o governo federal para a liberação dos recursos emergenciais necessários”, disse Pimentel. Na última segunda-feira, o governador e os ministros de Cidades, Alexandre Baldy, e da Integração Nacional, Helder Barbalho, visitaram Ribeirão das Neves, na Região Metropolitana de Belo Horizonte (RMBH), fortemente castigado por temporais. Ainda em Brasília, o governador encontrou-se com a bancada do PT no Senado para solicitar urgência na aprovação do projeto de securitização da dívida. “A bancada está solidária conosco. E é um projeto importante para todos os estados”, argumentou. Segurança pública - Também na

capital federal, o governador assinou, com o Ministério da Justiça, um acordo de cooperação federativa, por meio da Secretaria Nacional de Segurança Pública (Senasp), da Força Nacional de Segurança Pública (FNSP) e da Força Tarefa de Intervenção Penitenciária (FTIP). “Assinamos a adesão de Minas Gerais à Força Nacional. Em contrapartida, o Estado vai receber ajuda para equipar melhor suas forças de segurança”, explicou o governador. O acordo permitirá a realização de operações conjuntas, promoção de programas e projetos do governo federal, desenvolvimento de atividades de treinamento e capacitação, mobilização e emprego de servidores estaduais do sistema penitenciário e da segurança pública. “O acordo é para fortalecer a Força Nacional”, disse o secretário de Estado de Segurança Pública, Sérgio Barboza Menezes, que participou da assinatura do acordo. As informações são da Agência Minas.

LAVAGEM DE DINHEIRO

PGR pede indenização de Geddel e irmão São Paulo - A procuradora-geral da República, Raquel Dodge, requereu ao Supremo Tribunal Federa (STF), na denúncia contra o ex-ministro Geddel Vieira Lima, o deputado Lucio Vieira Lima, a mãe Marluce Vieira Lima e o empresário Luiz Fernando Machado da Costa Filho, que os quatro paguem à União R$ 51 milhões de indenização por danos morais coletivos. Além destes alvos, os ex-secretários parlamentares Job Ribeiro Brandão e Gustavo Pedreira do Couto Ferraz são acusados no caso do bunker de R$ 51 milhões em Salvador. Raquel Dodge solicitou que a indenização seja paga de forma solidária. A procuradora-geral alegou que ‘os prejuízos decorrentes da lavagem de dinheiro são difusos e pluriofensivos (ordem econômica, administração da Justiça e também os bens jurídicos protegidos pelos crimes antecedentes) e impedem o financiamento de serviços públicos essenciais’. Geddel e Lúcio são acusa-

dos de lavagem de dinheiro e associação criminosa. Na denúncia, a procuradora também requereu “a perda, em favor da União, de todos os bens, direitos e valores relacionados, direta ou indiretamente, à prática dos crimes imputados, notadamente o dinheiro que foi apreendido em 5 de setembro de 2017, no valor de R$ 51 milhões”. Raquel Dodge ainda solicitou que seja revertido à União ‘as participações societárias das empresas GVL Empreendimentos Ltda., M&M Empreendimentos Ltda. e Vespasiano Empreendimentos Ltda. nas incorporações da Cosbat Empreendimentos Imobiliários Ltda’. A procuradoral pediu ao STF a instauração de novo inquérito para apurar se a família Vieira Lima se apropriou de valores pagos pela Câmara dos Deputados a secretários parlamentares vinculados ao gabinete de Lúcio Vieira Lima. Outro objetivo é saber se os secretários exerciam, de fato, funções públicas ou se tra-

MARCELO CAMARGO/ABr

Geddel Vieira Lima é acusado de associação criminosa

balhavam exclusivamente para a família e prestavam serviço a seus negócios particulares. Prisão domiciliar - Na cota da denúncia, também foi solicitada a prisão domiciliar de Marluce Vieira Lima e o recolhimento noturno e nos dias de folga do deputado Lúcio Vieira Lima. Segundo a denúncia, ambos

continuam a praticar crime de peculato, a manipular provas e a obstruir a investigação criminal. Outro pedido foi a indisponibilidade de sete empreendimentos imobiliários adquiridos para viabilizar a lavagem de dinheiro. Segundo a denúncia, de 2010 até 5 de setembro deste ano, a família Vieira Lima cometeu crimes de oculta-

ção da origem, localização, disposição, movimentação e propriedade das cifras milionárias em dinheiro vivo. Até janeiro de 2016, o dinheiro ficou escondido em um closet na casa de Marluce Vieira Lima. Após essa data, o montante de R$ 42 milhões e cerca de U$ 2,5 milhões foi transferido em malas e caixas para um apartamento no bairro da Graça, em Salvador. Semanas depois, foi levado para um apartamento vizinho, onde ocorreu a apreensão pela Polícia Federal, na Operação Tesouro Perdido. Na peça enviada ao STF, a procuradora-geral sustenta que a apreensão das cifras milionárias foi um capítulo complementar a vários fatos investigados nas operações Lava Jato, Sépsis e Cui Bono, assim como os narrados nas denúncias dos inquéritos 4327 e 4483 contra Geddel e outros políticos. Para Raquel Dodge, a apreensão dos valores guarda relação de causa e efeito com o que foi denunciado, legitima as versões apresentadas e confirma as provas. (AE)


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POLÍTICA politica@diariodocomercio.com.br

PREVIDÊNCIA

Temer aposta na aprovação da reforma Presidente acena com a liberação de recursos para as prefeituras para garantir votos a favor da PEC Brasília - O presidente Michel Temer disse ontem que o “ambiente está muito bom” e que há “esperança” para se votar a nova versão da reforma da Previdência no plenário da Câmara. Segundo o presidente, os partidos da base têm indicado que devem fechar questão em favor da proposta. Isso significa que os deputados têm de seguir a orientação partidária, sob pena de serem punidos até mesmo com a expulsão da legenda. Essa sugestão de fechamento de questão foi feita em reunião promovida por Temer no fim de semana com presidentes de partidos. Questionado sobre o que teria feito o clima mudar, o presidente disse que, primeiro, houve um “bom esclarecimento” sobre a reforma porque ocorreu uma campanha equivocada contra o texto. “Nós conseguimos transmitir exatamente aquilo que vai acontecer com a Previdência”, disse, em rápida entrevista em meio à recepção que fez ao presidente da Bolívia, Evo Morales. O presidente disse que sente que a população está compreendendo a “indispensabilidade” da reforma da Previdência. Segundo ele, ou se faz uma reforma agora e outra dentro de oito a dez anos, ou terá de ser feita uma daqui a dois anos “inteiramente radicalizada”. Apesar do otimismo, Temer não quis garantir que a proposta será votada em primeiro turno na Câmara dos Deputados na próxima semana. Disse apenas que está “conversando muito”, mas destacou que só quer apreciar a matéria se tiver votos, como tem defendido o presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ). São necessários os votos de 308 dos 513 deputados em dois turnos de votação para aprovar a reforma na Câmara e encaminhá-la ao Senado, que também precisa analisar a matéria. O presidente admitiu que o governo poderá garantir um novo aporte bilionário de recursos para prefeitos, caso a reforma da Previdência seja aprovada. Essa é uma

das estratégias do Executivo para tentar assegurar apoios para a reforma. Ele disse que, desde o ano passado, houve a divisão de repasse das multas da repatriação com os prefeitos. “Se a Previdência for aprovada, evidentemente que a economia vai ter um novo salto, porque salto ela já deu e com esse novo salto nós podemos prestigiar mais ainda os municípios. Já falamos isso a deputados e senadores”, disse. Na linha do que disse mais cedo o ministro da Casa Civil, Eliseu Padilha, Temer não quis polemizar com as declarações dadas pelo ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, de que o governador de São Paulo, o tucano Geraldo Alckmin, pode não ser o candidato apoiado pelo Palácio do Planalto na eleição presidencial do ano que vem. Meirelles, filiado ao PSD, não descarta ser candidato à Presidência em 2018 e afirmou que tomará uma decisão sobre a candidatura no final de março do ano que vem. “Ele (Meirelles) fez uma declaração, enfim, de acordo com as concepções dele, mas nada agressivo com o PSDB. Não achei que a fala dele tenha sido agressiva em relação ao PSDB. Foi uma análise, digamos, sociológica”, afirmou. Conta - Rodrigo Maia enfatizou que a PEC da reforma da Previdência não será pautada enquanto as condições não forem favoráveis ao governo. “Vamos fazer conta primeiro para ver se a gente tem número. A gente não vai a voto sem número”, declarou ao chegar em seu gabinete na tarde de ontem. Como se trata de alteração constitucional, o governo precisa de 308 votos para aprovar a proposta em dois turnos. Considerado um avalista da proposta, Maia disse estar seguro que a base aliada terá votos suficientes para aprovar a PEC, mas que não sabe ainda se pautará o tema já para a próxima semana. Questionado sobre a possibilidade de fechamento de questão na bancada do DEM,

UESLEI MARCELINO/REUTERS

Maia acredita que a base aliada vai garantir os 308 votos necessários para aprovar PEC

PMDB já decidiu fechar questão Brasília - A bancada do PMDB na Câmara dos Deputados decidiu pelo fechamento de questão a favor da reforma da Previdência e deve pedir à Executiva Nacional do partido que formalize a decisão, disse ontem à Reuters uma fonte da legenda. Segundo a fonte, que pediu para não ser identificada, o anúncio deve ser feito pelo líder da bancada, Baleia Rossi (SP), já que mais da metade dos deputados do partido defende a posição. Para ser oficializado, o fechamento de questão precisa ser homologado pela Executiva Nacional do partido. O presidente do PMDB, senador Romero Jucá (RR), está fora do País e deve chegar a Brasília na manhã de hoje. Ainda não há previsão de quando ocorrerá a reunião da direção da sigla. O fechamento de questão obriga os integrantes da bancada a votar de acordo com a orientação do partido, sob o risco de penalidades, como a expulsão da sigla. A reforma da Previdência enfrenta resistência mesmo entre parlamentares da base, mas o governo ainda trabalha no Maia disse que um partido historicamente defensor de um Estado com contas ajustadas apoia a reforma e que conversando, o DEM terá um número expressivo de votos pró reforma. “O DEM tem votado majoritariamente com a orientação do líder e do presidente sem fechar questão. Acho que, conversando, o DEM terá um número bem grande de parlamentares votando a reforma da Previdência”, desconversou.

convencimento de aliados. Outro aliado que discute o fechamento de questão é o PP. Em nota divulgada ontem, o presidente da sigla, senador Ciro Nogueira (PI), disse que defenderá o fechamento de questão a favor da reforma da Previdência assim que a matéria for pautada pela Câmara dos Deputados. Uma fonte do partido na Câmara avalia, no entanto, que um fechamento de questão iria contra o posicionamento adotado até então pelo líder da bancada, Arthur Lira (AL). Já o PSDB, partido que se prepara para desembarcar do governo no próximo sábado, deve discutir na quarta-feira sua posição sobre a reforma da Previdência. A decisão será tomada com base na opinião da maioria absoluta dos presentes em reunião das bancadas da Câmara e do Senado com a Executiva Nacional do partido. A reformulação do sistema previdenciário em si conta com a simpatia da maioria dos tucanos, mas eles têm defendido que só poderão tomar uma posição quando conhecerem o texto a ser votado. (Reuters)

No momento em que o governo pressiona os líderes partidários a obrigar seus liderados a votar a favor da PEC, Maia admitiu que, se a bancada do PSDB fechar questão, outros também devem seguir o exemplo dos tucanos. Maia disse que ainda não sabe se aumentou a margem de votos a favor da PEC, mas que os partidos ainda estão conversando internamente. “Tenho muita esperança que

a gente possa votar este ano. Essa matéria será votada em algum momento. Quanto mais distante do dia de hoje, maior será a necessidade da reforma, mais dura será a reforma”, previu. O parlamentar destacou que não há espaço no calendário para que o tema tenha condições de ser votado no Senado em 2017, uma vez que as atividades legislativas se encerram em poucas semanas. (Reuters/AE)

Centrais sindicais fazem protesto em todo o País Brasília - Trabalhadores de diferentes categorias realizaram ontem atos contra a reforma da Previdência em diversas cidades. De acordo com a Central Única dos Trabalhadores (CUT), uma das centrais que convocou o movimento, as mobilizações ocorrem em 25 estados. Para os trabalhadores, apesar de mudanças na proposta original, a reforma ainda representa perda de direitos. O governo defende que a reforma é necessária para reduzir o déficit e garantir o pagamento de aposentadorias e outros benefícios no futuro. Convocada por centrais sindicais, a mobilização inicial era para uma greve geral ontem, um dia antes de a Câmara dos Deputados votar a reforma. No entanto, o presidente da Casa, Rodrigo Maia, adiou

a votação por causa da falta de votos suficientes para a aprovação - são necessários 308 votos. Com o adiamento, as centrais sindicais decidiram também suspender a greve geral. Um das categorias que aderiu ao movimento foi a dos analistas tributários da Receita Federal. Pela manhã, eles fizeram atos em aeroportos com o obejtivo de convencer deputados que estão viajando para Brasília e também os que estão chegando na cidade a votarem contra a reforma. “Conhecemos a realidade principalmente da arrecadação previdenciária e a gente sabe que a arrecadação tem muitos problemas, muitos devedores, muita sonegação. A gente sabe que esse é o principal problema da Previdência e uma reforma

tem primeiro que discutir esse ponto”, diz o diretor do Sindicato Nacional dos Analistas Tributarios da Receita Federal do Brasil (Sindireceita), Odair Ambrosio. De acordo com o Sindireceita, levantamento feito em março deste ano aponta que a Receita tem cerca de R$ 1,67 trilhão de créditos a receber, incluindo os débitos parcelados e com exigibilidade suspensa por litígios administrativos ou judiciais. Deste total, 79,64% (R$ 1,33 trilhão) estão suspensos em processo administrativo ou judicial. O sindicato estima que 7 mil analistas participaram da mobilização, paralisando as atividades durante 24 horas. Procurada, por meio da assessoria de imprensa, a Receita Federal informou que não comenta a paralisa-

ção e não tem um balanço é situação de privilégio?”, dos serviços suspensos. contestou. O governo argumenta que Privilégios - Os técnico- a intenção da reforma é aca-administrativos das insti- bar com as diferenças entre tuições públicas de ensino os trabalhadores. Nos últisuperior também participam mos discursos, o presidente da mobilização. A categoria Michel Temer destacou que está em greve há mais de a Reforma da Previdência 20 dias. A Federação de não deve ser “ampla”, como Sindicatos de Trabalhadores a proposta inicial. A ideia Técnico-Administrativos agora é estabelecer a idade em Instituições de Ensino mínima para aposentadorias Superior Públicas do Brasil (62 para mulheres e 65 para (Fasubra), Gibran Jordão, homens) e equiparação do classifica como questionável sistema público ao privado. o mote de que a reforma De acordo com o Reacaba com privilégios. sultado do Regime Geral “O funcionário público, de Previdência, divulgado a maioria, trabalha em uma pela Secretaria de Previsituação precária. A maioria dência, no acumulado do dos funcionários não recebe ano, o déficit previdenciário salário maior do que R$ chega a R$ 156 bilhões – 10 mil, a maioria não tem 21,8% maior que no mesmo altos salários. Temos situ- período do ano passado. A ações no Rio de Janeiro e arrecadação soma R$ 296,5 no Rio Grande do Sul que bilhões e a despesa, R$ 452,4 sequer recebem salário. Isso bilhões. (ABr)

Apoio da base aumentou, diz Eliseu Padilha Brasília - O ministro da Casa Civil, Eliseu Padilha, afirmou ontem que “cresceu consideravelmente” o apoio dos partidos da base aliada para aprovar o texto da reforma da Previdência na Câmara dos Deputados. Padilha disse que o PMDB deve fechar questão esta semana e só não toma uma decisão ontem porque o presidente do partido, senador Romero Jucá (RR), está em viagem. Ele avaliou que esse movimento deve ser seguido por partidos da base, o que deve ajudar na aprovação do texto ainda este ano na Câmara. “A probababilidade de a gente aprovar cresceu muito. Na medida em que os sete partidos fecharem questão, seguramente nós teremos do PSDB uma posição favorável, sem dúvida nenhuma, é uma questão programática do PSDB o compromisso com o ajuste fiscal”, disse Padilha. O governo trabalha para que PMDB, PP, PR, PTB, PSD, PRB, DEM e mais o PSDB fechem questão em favor da reforma. Se isso ocorrer, deputados que votarem contra poderão ser punidos até mesmo com a expulsão da legenda. Segundo Padilha, a decisão do governador de São Paulo, Geraldo Alckmin, de apoiar a reforma é um aceno positivo, uma vez que ele vai ser o futuro presidente do partido e também é candidato à Presidência da República. Alckmin mais cedo disse que o apoio dele à reforma é integral. O ministro não quis polemizar em relação às declarações do ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, que tenta se viabilizar como candidato a presidente, ao fato de que Alckmin não poderá ser o candidato do bloco partidário que o governo quer formar para as eleições de 2018. Meirelles é filiado ao PSD. “Eu acho que o Meirelles falou mais em nome do partido, em nome pessoal, acho que esta ideia do bloco que o presidente Michel Temer defende, é uma ideia que não exclui ninguém e por óbvio não tem compromisso com ninguém”, desconversou ele, ao afirmar que as declarações não atrapalham as negociações da reforma da Previdência. Na véspera, o presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), criticou várias vezes as declarações de Meirelles, afirmando que elas vieram em “momento inadequado”. Padilha disse que deve ocorrer uma reunião na quarta-feira à noite a fim de avaliar os apoios da base à reforma. Ele disse que na manhã desta terça-feira houve uma reunião com deputados para discutir a votação da reforma, mas não se desceu em “detalhes” sobre a quantidade de votos que o governo tem para votar a proposta. (Reuters)


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NEGÓCIOS gestaoenegocios@diariodocomercio.com.br

SAÚDE

Patente detecta idade gestacional de prematuros Pesquisadores da UFMG lançam solução inédita e recebem apoio de entidades internacionais e do governo MÍRIAN PINHEIRO

Com investimentos que já chegam a US$ 150 mil, o projeto Skinage, inédito no mundo, desenvolvido e patenteado por pesquisadores da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), e que dará com mais precisão a idade gestacional de bebês, se prepara para entrar na etapa de validação. O projeto recebeu US$ 100 mil da Fundação Bill & Melinda Gates, e outros US$ 50 mil da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de Minas Gerais (Fapemig). Novo aporte de US$ 50 mil estão previstos pelo governo brasileiro, por meio do Ministério da Saúde. O Skinage, nome dado ao sensor, poderá ser fabricado em escala industrial em 2020. “Nos próximos dois anos, testaremos no maior número de bebês possível, revela a coordenadora do projeto, a professora do Departamento de Ginecologia e Obstetrícia da UFMG, Zilma Reis. Ela diz que o Skinage será muito benéfico nos casos de bebês prematuros. Aliás, a fragilidade do bebê prematuro foi outro fator determinante nas escolhas realizadas no desenvolvimento da tecnologia não invasiva. “A correta identificação da idade gestacional ao nascer, em especial quando os parâmetros clínicos e o ultrassom são inconclusivos ou não existem, pode auxiliar a equipe de saúde a tomar decisões para o melhor cuidado com o bebê”, observa. O dispositivo encontra-se na terceira prototipagem após passar por testes nas maternidades do Hospital das Clínicas e

Sofia Feldmann, onde 120 recém-nascidos já tiveram o tempo confirmado pelo aparelho, com sucesso. A equipe do projeto escolheu as duas maternidades para os testes por se tratarem de ambientes hospitalares de excelência, nos quais era possível ter certeza das idades gestacionais para comparação do resultado oferecido pelo dispositivo. “Precisávamos de parâmetros confiáveis. As mães deveriam ter feito ultrassom desde o início da gravidez e todo o acompanhamento pré-natal”, justifica Zilma Reis. Com base nos testes, foi possível criar o modelo tecnológico para ser aplicado em locais que não oferecem as mesmas condições. Inovação - Cerca de 12 profissionais, entre médicos, biomédicos, cientistas da computação, físicos e engenheiros da universidade, trabalham há três anos em cima da solução inovadora que, por meio de um sensor, determina com precisão se o bebê é ou não prematuro. De funcionamento simples, semelhante a um oxímetro, uma luz em ondas específicas com propriedade de interação com a pele é direcionada na planta do bebê e a partir daí o aparelho portátil, que poderá ser operado por qualquer profissional de saúde, traz informações que permitem o cálculo da idade gestacional. “A luz interage com a pele, e a forma como ela se reflete gera um fenômeno que conseguimos analisar cientificamente. Um bebê prematuro, que tem a pele muito fina, absorve mais luz

e reflete pouco. À medida que ele vai amadurecendo, a pele fica mais espessa, refletindo mais luz”, exemplifica. Zilma esclarece que saber a idade gestacional correta é fundamental para definir uma série de medidas necessárias à saúde do bebê. Ela ressalta que a cronologia gestacional é o marcador mais importante de sobrevida do recém-nascido. Ela também afirma que metade dos nascimentos no Brasil traz informações imprecisas do tempo da gravidez, seja por falta de informação, pré-natal tardio ou total falta de acesso à saúde, daí o potencial social enorme do dispositivo desenvolvido. A equipe pretende disponibilizá-lo, a baixo custo, nas maternidades brasileiras e do resto do mundo, principalmente em países mais pobres, como a África, até 2020. “Em lugares como a África, apenas 5% das mulheres têm acesso à ultrassonografia. A grande maioria não dispõe de parâmetros para identificar a idade gestacional. Dessa forma, quem mais se beneficiará dessa tecnologia são os países de baixa e média renda, onde não há pediatra na sala de parto ou não é comum fazer o pré-natal”, afirma a coordenadora. Problema global - Zilma Reis esclarece ainda que a identificação da idade gestacional dos bebês recém-nascidos é um problema mundial, e a falta dessa informação pode comprometer suas chances de sobrevida. “De 15 milhões de bebês que nascem prematuros a cada ano no mundo, um milhão morre

DIVULGAÇÃO

Sensor em contato com a pele do bebê permite descobrir quantas semanas tem o recém-nascido

por causa das complicações da prematuridade. Segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS), as causas de morte neonatal são responsáveis pela metade dos casos de comprometimento neurológico em crianças”, diz. Na maioria dos casos, esses bebês precisam receber cuidados especiais, como suporte respiratório e controle de temperatura, ou ser encaminhados a uma unidade neonatal. Para que isso ocorra de maneira satisfatória, é necessária a identificação exata da idade gestacional, calculada, atualmente, por um pediatra ou enfermeiro neonatólogo treinado. Com o dispositivo, patenteado pela equipe, a margem de erro é de 11 dias, nas primeiras 48 horas de vida.

SINDIBOLSAS

Recessão e “chineses” afetam setor DANIELA MACIEL

Entre utilitárias e produtos de moda, as bolsas são acessórios indispensáveis no guarda-roupas principalmente das mulheres. Mesmo que a crise econômica e a concorrência dos produtos chineses continuem penalizando o setor, os empresários mineiros seguem apostando em diferenciais, como design, e tentando investir em tecnologia. De acordo com dados do Sindicato Intermunicipal das Indústrias de Bolsas e Cintos de Minas Gerais (Sindibolsas) apurados em maio de 2017, na Região Metropolitana de Belo Horizonte (RMBH) são aproximadamente 60 empresas, com um total de 348 empregados diretos. Já em Minas Gerais, são 232, com empregos girando em torno de 1.800 postos. O faturamento anual estimado é de R$ 180 milhões /ano em todo o Estado. Segundo o presidente do Sindibolsas, Celso Luiz Afonso da Silva, 2017 está sendo difícil para o setor. A concorrência de produtos importados e a recessão são os maiores obstáculos. Ainda sem os números finais do ano, ele espera que o Natal ajude na recuperação de 2017. As vendas on-line devem

apresentar os melhores resultados. “O primeiro semestre mostrou uma situação estável em relação ao mesmo período do ano passado. Já no segundo, a queda se mostra mais intensa, devido ao péssimo desempenho do varejo no mês de outubro, por exemplo. Esperamos que no Natal seja possível minimizar as perdas. Itens como bolsas e calçados, costumam ser escolhas dos consumidores nessa época do ano. O setor, contudo, mostra-se cauteloso, sem grandes investimentos em estoque, preferindo como estratégia uma maior capacitação para responder rapidamente a uma alta de demanda. Quem conseguir agilidade ou já tiver estoque deverá se beneficiar”, analisa Silva. Quase toda a produção mineira de bolsas fica dentro do País (95%). Apenas 5% dos produtos são exportados. Os mercados mais expressivos para o setor são todos os estados da região Sudeste. Em segundo plano, estados do Sul e Centro-Oeste. Do parque produtivo, 90% são microempresas, 8% empresas de pequeno porte e 2% médias. A localização é bastante pulverizada, tendo a Região Metropolitana de Belo Horizonte (RMBH) como

principal polo. Apesar do porte pequeno das empresas, muitas já têm se modernizado, em especial nos setores de corte a laser, acabamentos e redução de resíduos. Mesmo assim, essa é uma indústria que usa a mão de obra intensa. “A próxima etapa é a aproximação com os fundamentos da indústria 4.0, com as inovações que deverão revolucionar os sistemas produtivos mundiais. Materiais diferenciados, ainda que mais caros, têm sido uma preferência, uma vez que essa estratégia ajuda alavancar vendas em um segmento de consumidores altamente exigentes e ofertados. Design autoral também tem se mostrado um importante caminho. Entendendo mão de obra intensiva como sendo aquela em que há esforço físico, podemos dizer que sim, uma vez que a automação é pequena e há um grande percentual de manufatura, muitas vezes bastante artesanal. A mão de obra mostra-se, portanto, mais importante que o capital, por exemplo”, explica o presidente do Sindibolsas. Todo esse esforço visa combater, também, a concorrência dos produtos chineses. Apesar de já não terem tanta importância, os chamados “xing-lings” ainda perturbam

os produtores locais. Materiais, design e atendimento são as principais armas dos mineiros na disputa. “A concorrência é ainda hoje muito preocupante, embora a fase da ‘invasão’ chinesa tenha se arrefecido. O consumidor, em sua maioria, já se deu conta também dos problemas de qualidade da popularização excessiva. O fabricante mineiro tem se dedicado mais a produtos em couro, que carregam em si grande valor agregado em design, criatividade e diferenciação. Além da entrega, atendimento e cuidado com o produto, que é o que, de certa forma, tem garantido sua presença no mercado”, avalia o executivo. Para 2018, a expectativa é de que o movimento melhore junto com a retomada da economia, principalmente a partir do segundo trimestre. Tradicionalmente o início do ano tem resultados mais fracos. “Esperamos com muita confiança a retomada do crescimento, contando com a sorte de que as questões políticas não continuem sendo o maior entrave aos setores produtivos do País”, completa o empresário.

EDUCAÇÃO

Campus da Faminas-BH na região de Venda Nova inicia expansão DANIELA MACIEL

O campus da Faculdade de Minas em Belo Horizonte (Faminas-BH), na região de Venda Nova, começa a passar por um ciclo importante de expansão especialmente nos cursos da área de saúde. O objetivo, ao término das obras, é dobrar o número de alunos, aumentando a capacidade de três para seis mil discentes. O número de funcionários administrativos e professores deve crescer na mesma proporção. A primeira fase, que começou em julho e deve ser entregue em janeiro do próximo ano, é um prédio-garagem de cinco andares que irá oferecer 700 vagas de estacionamento. De acordo com o diretor de ensino da Faminas-BH, Everton Reis, a obra faz parte de um acordo com a Prefeitura de Belo Horizonte (PBH) no intuito de garantir a qualidade do trânsito no entorno da instituição, especialmente o fluxo na avenida Cristiano Machado, que liga o centro ao Vetor Norte. A segunda etapa, que deverá ter início em fevereiro, é a construção da “Clínica Escola”, que vai oferecer serviços nas áreas de saúde, direito, administração e contabilidade à população do entorno. O prédio de 13 andares tem previsão de entrega no segundo semestre de 2019. “É um projeto que tramitou por dois anos dentro da prefeitura, obtendo todas as autorizações necessárias e atendendo todas as modificações pedidas. Estamos em uma área residencial, que exige muitos cuidados. É uma obra que tem muitos impactos na paisagem, mas que também vai trazer benefícios para a região. É um investimento importante

(valores não divulgados) que serve aos nossos estudantes, que vão vivenciar os conhecimentos adquiridos na sala de aula, e também faz parte da nossa missão como instituição e ensino beneficiar a população”, explica Reis. Além dos cursos de medicina, são oferecidos na área de saúde os cursos de biomedicina, enfermagem, farmácia, nutrição e psicologia. Ao término das obras, o curso de medicina deve passar a oferecer 180 vagas anuais - um acréscimo de 50% em relação às 120 vagas atuais. A Faminas-BH também está no aguardo da autorização para a abertura do curso de odontologia já para 2018. “Com a chegada da odontologia vamos completar o rol de cursos da área da saúde. Seremos a única escola a oferecer medicina e odontologia na região Norte de Belo Horizonte, atendendo alunos de todo o Estado, mas principalmente os que residem no Vetor Norte da Capital. Essa é uma região em pleno desenvolvimento, que ainda carece de alguns investimentos em infraestrutura e estamos aqui também para contribuir neste aspecto. Sabemos do nosso papel no desenvolvimento do Vetor Norte”, destaca o diretor de ensino da Faminas-BH. Em Muriaé, na Zona da Mata, onde a escola foi fundada em 2002, o campus, que foi classificado como centro universitário recentemente e assumiu o nome Unifaminas, também recebeu investimentos recentes, com a construção de mais um bloco para abrigar atividades do curso de medicina e um anfiteatro com 350 lugares utilizado também pela população da cidade.

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NEGÓCIOS THESUPERMAT / DIVULGAÇÃO

INTERNACIONALIZAÇÃO

Feira em Paris terá participação de países de língua portuguesa Empresas de vinhos e licores são alvo feira tem grande importância a nível internacional, reúne as últiPela primeira vez em 55 mas tendências do setor agrícola anos, o Salon International de e atrai expositores e visitantes do l’Agriculture – SIA (Feira Inter- mundo todo. Em 2018 ela deve nacional da Agricultura de Paris), receber 700 mil visitantes. que acontecerá entre os dias 24 Dupont afirma que os vinhos de fevereiro e 4 de março 2018, e licores foram escolhidos como receberá um pavilhão exclusivo tema do pavilhão justamente de produtos de países de língua porque esses produtos são enportuguesa, inclusive o Brasil. contrados em grande quantidade Ele será dedicado a empresas de e qualidade nos países de língua vinhos e licores, que receberão portuguesa. “O Brasil tem uma apoio financeiro para participa- produção de vinho significativa, de rem da feira, boa qualidade, assim como mas que ainda todo suporé desconheciAlém do espaço no pavilhão, te durante da. Por isso essa missão oferecida pela CPLP, o evento. A feira será iminiciativa é da CACB e Al Invest conta com o portante para a Confederação divulgação dos custeio de 50% do ingresso Empresarial produtos”, afirpara a feira (1.250 euros) da Comunima. Segundo dade dos Paele, o visitante íses de Língua dessa feira gasta, em média, 91 Portuguesa (CPLP) em parceria euros na visita. Os empresários com a Confederação das Associa- do pavilhão poderão oferecer ções Comerciais e Empresariais degustação, a fim de aumentar do Brasil (CACB). sua conversão de vendas. De acordo com o representante Além do espaço no pavilhão, oficial da CPLP para a França a missão oferecida pela CPLP, e Bélgica, Bertrand Dupont, a CACB e Al Invest ainda conta iniciativa também conta com o com o custeio de 50% do ingresso apoio do Al Invest, programa da para a feira (1.250 euros), que União Europeia de apoio para dura quatro dias, além de um dia internacionalização de microem- inteiro de encontros com empresas presas de países sul-americanos. e parceiros em potencial. “Vamos O objetivo é divulgar os produtos organizar encontros com redes de países de língua portuguesa e de distribuição, importadores e incentivar a internacionalização distribuidores. Afinal, queremos das empresas. Ele lembra que a sensibilizar o público final na feira, THAÍNE BELISSA

Salon International de l’Agriculture (SIA) 2018 acontecerá entre os dias 24 de fevereiro e 4 de março

mas também os intermediários, que podem ser parceiros no momento da internacionalização do produto”, afirma. Segundo ele, a expectativa é levar entre 20 a 25 empresas brasileiras para a feira. Dupont afirma que a internacionalização ainda é vista como um alvo longe para muitos empresários brasileiros, que imaginam que não têm porte para vender no exterior. “Muitos também acreditam que o produto deles é inferior ao produto de fora, mas isso não é verdade. O que falta é divulgação do que esses empresários fazem e é nessa parte que queremos ajudá-los”, destaca. Para concorrer a uma vaga no pavilhão, os empresários devem enviar uma solicitação para os e-mails: france@cecplp.org e alinvest5@cacb. org.br até o dia 9 de dezembro. A mensagem deve incluir o contato do participante e o portfólio dos produtos.

EMPREENDEDORISMO

Oca do Milho, original de Caetanópolis, abre primeira unidade em Belo Horizonte DIVULGAÇÃO

DANIELA MACIEL

Um dos cereais mais consumidos no mundo, o milho ajudou a formar uma família de empreendedores mineiros. Certos de que o produto seria um sucesso, a dificuldade no início era achar um ponto. Depois de alguns desacertos, a oportunidade viria à beira da rodovia BR-040, na altura do município de Caetanópolis, na região Central. Desde 1998, a pamonharia Oca do Milho oferece as mais variadas delícias que vêm dos grãos dourados do milho, sejam elas doces ou salgadas. No mix de mais de 50 itens - poucos sem milho na receita -, todos de fabricação própria, a grande estrela é a pamonha. O momento agora é de mais um salto na história dos empreendedores, com a abertura da primeira unidade em Belo Horizonte, na região da Savassi, prevista para este mês. O investimento de R$ 400 mil abriga não só as obras necessárias para deixar o espaço confortável para os consumidores e a compra de equipamentos, como também para o tratamento da marca que passa desde consultoria e estudo de geomarketing até o desenvolvimento de novas embalagens. De acordo com a engenheira de produção e sócia da Oca do Milho, Luana Magalhães, o sonho dos pais ganha agora um novo capítulo com a abertura de uma unidade em uma das regiões mais tradicionais da Capital. A escolha do ponto levou em consideração que a Savassi, com intenso comércio e sede de muitas empresas,

Com um mix de mais de 50 itens, a grande estrela é a pamonha

recebe moradores de todas as outras regiões da cidade. “Temos duas Ocas do Milho na BR-040, bem próximas. Quando meu pai começou a construir a primeira, muita gente disse que daria errado, mas ele apostava no sabor dos nossos produtos. Depois de tanto tempo, nos estruturamos para vir para Belo Horizonte. Grande parte do nosso público é da Capital e ouvíamos sempre pedidos para ter uma loja aqui. É, para nós, uma experiência totalmente diferente. Estamos focados nessa inauguração e na consolidação dessa nova unidade”, explica Luana Magalhães. A nova loja vai gerar oito empregos diretos, sendo que quatro vagas serão ocupadas por pessoas que já trabalham nas unidades de Caetanópolis. A produção continuará concentrada na matriz, onde o espaço já foi dimensionado

para suportar o crescimento da empresa em até mais duas unidades. Ao todo, a Oca do Milho abriga cerca de 70 colaboradores. O objetivo é utilizar a nova loja como um piloto no processo de franqueamento da marca Oca do Milho. “Prezamos pela segurança do nosso negócio. Queremos estudar, testar tudo antes de oferecer o nosso nome para outras pessoas. Mesmo por isso todo o investimento realizado em Belo Horizonte é com recursos próprios. Muitas pessoas já nos falaram em franquia, mas esse tem que ser um processo seguro para todos. Aqui vamos testar produtos, atendimento e estratégias. Uma das novidades é o delivery. Esse é um recurso importante para atender o púbico de Belo Horizonte e das grandes cidades, por exemplo”, destaca a empreendedora.

BALANÇO

Uberlândia registra crescimento de 11% em número de franquias DANIELA MACIEL

Segundo levantamento da Associação Brasileira do Franchising (ABF), das 30 cidades brasileiras com maior número de unidades de franquias, 20 são capitais (66,7%). Considerando-se a taxa de crescimento de unidades no primeiro semestre deste ano, destacam-se quatro municípios que não são capitais: São José dos Campos e Campinas, ambas em São Paulo; Niterói, no Rio de Janeiro; e Uberlândia, no Triângulo Mineiro. A cidade do interior mineiro teve crescimento em número de unidades, inclusive, maior do que quase todas as capitais, com 11%, atrás apenas de Recife (PE), Goiânia (GO) - sendo elas, capitais - e Niterói (RJ), com 12%; e São José dos Campos (SP), com 13%. Belo Horizonte registrou a taxa de 10%, mesmo índice que Rio de Janeiro (RJ) e Brasília (DF), por exemplo. Uberlândia é a segunda cidade mais populosa de Minas Gerais, com quase 677 mil habitantes, de acordo com dados divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), em agosto de 2017. O município segue em crescimento acelerado, registrando aumento de 1,04% na comparação com 2017 - bem acima das médias do Estado (0,58%) e do País (0,80%). Ainda de acordo com o ranking do IBGE, é a 12ª cidade mais populosa do interior do Brasil. De acordo com o gerente de marketing e comunicação do grupo Brugnara, Pedro Botelho, o sucesso de Uberlândia está ligado ao forte ambiente empresarial apresentado pela cidade. “As capitais são mais procuradas por motivos óbvios, mas muitas já não suportam o mesmo ritmo. Observamos com cuidado várias regiões interioranas e Uberlândia apresenta um polo industrial forte e uma economia dinâmica, o que faz com que seu nível de competitividade seja alto”, avalia Botelho. Ter uma população grande ajuda a dar força para o mercado, porém isso não é suficiente. A cidade precisa ter uma renda per capita proporcional e ser um polo regional, capaz de atrair as populações do entorno para o consumo e o trabalho. “Não basta ser grande. Minas Gerais tem algumas cidades com populações relativamente pequenas, mas que são centros

regionais importantes. Varginha, no Sul de Minas, é uma delas (com quase 135 mil habitantes, segundo estimativa do IBGE, para 2017), Varginha se destaca como um centro de atração capaz de oferecer uma economia diversificada e que deve crescer, especialmente no franchising, acima da média do País nos próximos anos”, aponta o gerente de marketing e comunicação do grupo Brugnara. O Instituto de Gastronomia das Américas (IGA) - escola de gastronomia argentina - desembarcou no Brasil em 2008, com unidades próprias em Porto Alegre (RS), Belo Horizonte, Campinas, Curitiba (PR) e Goiânia. Em 2013, teve início o processo de franquia e atualmente são 33 unidades no País, sendo mais duas em Minas Gerais: Uberlândia e Juiz de Fora, na Zona da Mata. Segundo o diretor de expansão do IGA, Luís Zemlenoi, as cidades do interior oferecem, além de muitas oportunidades para novos modelos de negócios, qualidade de vida para os empreendedores. “Saímos um pouco das grandes metrópoles, fazendo um caminho menos óbvio ao chegar ao Brasil, porque é mais fácil viver em cidades como Campinas e Uberlândia, por exemplo. Há alguns anos o franchising brasileiro vem passando por uma interiorização muito salutar. Essas cidades têm dinheiro circulando e qualidade de vida”, analisa Zemlenoi. Para o executivo, Minas tem, pelo menos, mais 15 cidades aptas a receber uma unidade do IGA. O investimento médio mínimo necessário é de R$ 300 mil. A escola oferece cursos livres profissionalizantes de gastronomia e tem unidades nas três Américas, totalizando cerca de 25 mil alunos. Cidades acima de 250 mil habitantes estão no foco do Instituto. “O Estado tem como característica a questão das cidades polo. Às vezes não são tão grandes, mas têm uma área de influência importante. Isso tudo precisa ser analisado. Outro ponto que chama a atenção entre os mineiros é o comprometimento. Quando fecham um negócio, seja a compra da franquia ou a matrícula na escola, aquela parceria está selada. Tudo que os mineiros fazem é com uma certeza muito grande”, elogia o diretor de expansão do IGA.


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DC INOVAÇÃO TECNOLOGIA E INOVAÇÃO

Marco legal terá texto até 5 de março Ontem, durante audiência pública na CMBH, também foi sugerida a criação de uma comissão especial THAINE BELISA

Representantes do setor de tecnologia, pesquisa e inovação em Minas Gerais se reuniram ontem, durante audiência pública, na Câmara Municipal de Belo Horizonte (CMBH), para discutir o marco legal para o setor na Capital. A audiência foi convocada pelo vereador Fernando Borja e debateu a urgência de se criar um ambiente mais convidativo para as empresas de tecnologia e para a pesquisa científica. Ao fim da discussão estabeleceu-se uma equipe para redigir o primeiro texto para o marco, que será apresentado ao setor no dia 5 de março. Também foi sugerida a criação de uma comissão especial do marco regulatório. Borja abriu a audiência alertando sobre o cenário de uma Capital que “exporta cérebros”. Ele lembrou que Belo Horizonte tem centros de educação de excelência que formam grandes profissionais e mão de obra de qualidade, mas que esses talentos não estão ficando na cidade por falta de um ambiente mais atrativo. “Estamos perdendo nosso maior patrimônio, que são os talentos. Belo Horizonte tem potencial para se tornar o maior centro de tecnologia e inovação do País e nós vamos continuar lutando para que o executivo coloque isso na sua agenda com seriedade”, disse. O Assessor Jurídico da Associação Nacional de Empresas de Biotecnologia e Ciências da Vida (Anbiotec), Fausto Sette Câmara, também falou sobre o potencial da capital mineira, lembrando que só as empresas de biotecnologia e ciências da vida que pertencem à asso-

ciação geram mais de 30 mil empregos diretos e faturam mais de R$ 1 bilhão por ano. “Belo Horizonte tem potencial de ser um aglutinador desse polo de ciências da vida, mas o processo de instalação de indústria nessa área ainda é um desafio. O tempo médio para abertura de uma indústria é de até dois anos: são dois anos com dinheiro parado, sem gerar emprego e renda”, destaca. O presidente do Parque Tecnológico de Belo Horizonte (BHTec), Ronaldo Pena, seguiu a mesma linha em seu argumento, mostrando o contraste entre a competência da cidade e o ambiente ainda pouco próspero para a inovação. “Belo Horizonte tem uma força imensa na geração de conhecimento, um ambiente empresarial invejável, a San Pedro Valley, centros de pesquisas de grande porte, como da Google e da Embraer e iniciativas de fomento de várias instituições. Mas Belo Horizonte ainda não tem o melhor ambiente”, disse. Pena lembrou que há cidades vizinhas, como Nova Lima, que oferecem condições tributárias melhores para empresas do setor. Habilitação - Para o Assessor Jurídico do Sindicato das Empresas de Informática de Minas Gerais (Sindinfor), Thiago Seixas Salgado, Belo Horizonte não está preparada para as empresas de novas tecnologias. Ele lembrou que os novos negócios demandam que obrigações acessórias sejam cumpridas de forma diferenciada e cita o exemplo da política de emissão de nota fiscal. “Uma empresa que fatura com compartilhamento de vídeo ou imagem, que tem 100 mil clientes pessoas físicas,

CMBH/DIVULGAÇÃO

TELECOM

Algar lança tecnologia Ultra 4G em Uberlândia

Bortoletto: setor só quer condições para trabalhar, nada mágico, nada fora do padrão

não tem condições de emitir 100 mil notas fiscais em um dia. Ela vai ter que ter mais gente no administrativo dela do que desenvolvedores”, frisou. Ele também citou a guerra fiscal entre municípios e estados que querem tributar o mesmo produto por meio do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Prestação de Serviços (ICMS) e do Imposto Sobre Serviços (ISS). “Os estados estão querendo tributar com ICMS a venda de programa de computador padronizado mesmo que customizado, ou seja, o licenciamento de software. O que os municípios estão fazendo em relação a essa guerra fiscal? Eles estão defendendo essa competência tributária ou só estão fazendo o que é mais fácil que é: independente de o Estado querer tributar, eu também vou tributar porque

a competência é minha?”, questionou. O assessor ainda lembrou que Belo Horizonte tem, sim, um benefício de ISS para as empresas de tecnologia, mas, segundo ele, é tão confuso que não teve adesão. “Esse benefício reduz a alíquota à metade e a empresa tem cinco anos para pagar. Mas ele é muito complexo. Se você cria um incentivo fiscal e ele não é usado é porque tem alguma coisa errada nele”, denunciou. O presidente da Associação dos Usuários de Informática e Telecomunicações de Minas Gerais (Sucesu Minas), Leonardo Bortoletto, lembrou que a luta do setor vai muito além de pedidos de benefícios tributários, mas pela garantia de condições básicas. “O setor só quer condições para trabalhar, nada mágico, nada fora do padrão. Quando converso

com o comprador de tecnologia aqui no Estado o que escuto é que as condições fora de Minas Gerais são muito melhores”, reclamou. Ao fim do debate, o vereador Gabriel Azevedo fez proposições práticas para o seguimento da discussão. Ele organizou uma equipe, que ficou responsável por redigir o primeiro texto para a criação de um marco legal do setor e sugeriu a data de 5 de março para apresentação desse material, sugestão que foi acatada pelos presentes. Azevedo ainda sugeriu a criação de uma comissão do marco regulatório e detalhou as diretrizes que devem subsidiar as discussões dela: a desburocratização do setor, o planejamento urbano com requalificação do centro da capital e ocupação de prédios do governo que hoje estão vazios e a tributação das empresas do segmento.

INOVAÇÃO

Walory fecha parceria com Drogaria Araujo DANIELA MACIEL

Apesar do orçamento apertado e do rígido controle de gastos, as famílias brasileiras não abriram mão do consumo de itens de higiene e beleza. Os percalços econômicos, porém, fizeram com que muitos consumidores fizessem a substituição de marca e voltassem o olhar para produtos nacionais. É nesse contexto que a startup paulista Walory começou a desenvolver sua linha de produtos profissionais em 2014 e as vendas em 2016. Um diferencial é que os produtos são vendidos no varejo para o consumidor final e não apenas em casas direcionadas para profissionais. Por enquanto são 13 produtos no mix. Os esforços da empresa se voltam, agora, para o lançamento da linha em Minas Gerais. A estratégia escolhida foi uma parceria de exclusividade com a Drogaria Araujo, com mais de 200 unidades espalhadas pelo Estado. De acordo com a sócia-fundadora da Walory, Tatiana Mancini, a entrada no mercado mineiro é fundamental para o sucesso da empresa. “Estamos abrindo

ALISSON J. SILVA

o mercado nacional e ter um parceiro como a Araujo é fundamental. Escolhemos redes locais líderes na venda de dermocosméticos. No caso da rede mineira existe toda a credibilidade da marca, que conta com o carinho da população”, explica Tatiana Mancini. A Walory surgiu com o objetivo de desenvolver no Brasil o conceito internacional de “home care”. Foram investidos R$ 5 milhões neste ano. As formulações criadas com exclusividade para a marca são produzidas por diferentes indústrias homologadas. “Importamos embalagens e matéria-prima. Buscamos ingredientes nobres que fazem com que os produtos tenham uma ótima performance sempre no sentido do tratamento capilar, sendo multifuncionais. Entendemos que esse era o momen- Drogaria Araujo tem, hoje, mais de 200 unidades espalhadas por Minas Gerais to para investir. Mesmo em dificuldade, o mercado do setor encolheu em frente -9% em 2015. Mesmo que, em 2016, as vendas brasileiro é um dos mais 2016 na comparação com com tantas dificuldades, o desse tipo de produto teve importantes do mundo. 2015. Segundo dados da Brasil é o quarto mercado alta de 9,1%, enquanto os E, nesse momento que o Associação Brasileira consumidor do mundo, populares avançaram 4,4%. consumidor se volta para da Indústria de Higiene movimentando US$ 29,3 A tendência começou no os produtos nacionais, era Pessoal, Perfumaria e bilhões no ano passado. De ano anterior, quando os hora de oferecer uma linha Cosméticos (Abihpec), o outro lado, o consumo de itens mais sofisticados de produtos inovadora”, resultado do ano passado produtos premium manteve registraram aumento de afirma a sócia-fundadora gerou otimismo, com uma a tendência de crescimento. 16,6% nas vendas e os cosleve recuperação, fechando Levantamento da consul- méticos de massa tiveram da Walory. É certo que o resultado 2016 com 6% de queda real, toria Euromonitor mostrou queda de 1,3%.

São Paulo - A Algar Telecom, empresa de telecomunicações do grupo Algar, lançou a tecnologia LTE-advanced (Ultra 4G) para seus clientes de Uberlândia, no Triângulo Mineiro. O Ultra 4G oferece cerca de três vezes mais velocidade e foi implantado por meio de carrier aggregation - técnica que permite combinar as faixas de 700 Mhz e 1.800 Mhz. A tecnologia estava em fase de testes desde setembro. No primeiro trimestre deste ano, foi realizado o refarming da faixa de 1.800 MHz. Metade do espectro passou a ser usado para o 4G. Agora, todo o espectro será usado para 4G, o que possibilita a aplicação do LTE-Advanced. Além do Ultra 4G em Uberlândia, atualmente, 73% da base de clientes da Algar Telecom - distribuídos em 24 cidades - utiliza a tecnologia 4G. Já o 3G está implantado em 100% dos municípios de sua área de concessão - que contempla 87 cidades nos estados de Minas Gerais, São Paulo, Goiás e Mato Grosso do Sul.

BITCOIN

Gêmeos “do Facebook” se tornam bilionários São Paulo - Os gêmeos Winklevoss, que processaram Mark Zuckerberg argumentando que a ideia do Facebook era deles, hoje têm mais de um bilhão em bitcoins. Da indenização de US$ 65 milhões que ganharam do Facebook em 2013, os irmãos investiram US$ 11 milhões na criptomoeda, segundo o jornal “Telegraph”. Desde então, o ativo se valorizou cerca de 10.000%. No último domingo (3), a reserva dos irmãos chegou a US$ 1 bilhão (R$ 3,23 bilhões). É o primeiro caso conhecido de alguém que tenha mais de um bilhão em bitcoin, mas as operações feitas na moeda são sempre sigilosas. O preço do bitcoin vem oscilando nos últimos dias, mas ainda bate recordes de valorização. Houve uma queda de US$ 10.991, em 29 de novembro, para US$ 9.332, no dia seguinte, mas que já se recuperou. A última cotação do bitcoin está em US$ 11,7 mil (R$ 38 mil), segundo CoinDesk. Recentemente, a moeda foi liberada pela comissão de futuros dos Estados Unidos para ser usada por agentes financeiros estabelecidos de Wall Street, como CME e CBOE. (FP)


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AGRONEGÓCIO

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LATICÍNIOS

CCPR vende Itambé para a Lactalis Cooperativa adquiriu da mexicana Lala 50% e já negociou 100% das ações com o grupo francês DIVULGAÇÃO

MICHELLE VALVERDE

Um dia após o Grupo Lala, maior empresa do ramo de lácteos do México, confirmar a venda de 50% das ações da Itambé Alimentos S.A para a Central dos Produtores Rurais de Minas Gerais Ltda (CCPR), a cooperativa mineira anunciou que 100% da indústria será vendida para o grupo francês Lactalis. Em comunicado enviado, ontem, à imprensa, a CCPR anunciou que foi firmada parceria estratégica, que prevê a venda da Itambé para a Lactalis e o fornecimento de leite da CCPR para a Itambé. O valor da negociação não foi divulgado. De acordo com o comunicado, “a parceria prevê a aquisição, pelo Grupo Lactalis, de 100% das ações da Itambé e um acordo de fornecimento de leite de O contrato de venda da Itambé inclui acordo de fornecimento de leite, pela CCPR, o que dará segurança aos produtores mineiros longo prazo da CCPR para a Itambé com vistas a preser- bro, quando o Grupo Lala lor de R$ 587,02 milhões, em definição de valores”, perativa faz parte da história da produção de leite em var e permitir o crescimento entrou em acordo definitivo seja através da aquisição de finalizou. Para o diretor-presidente Minas e contribuiu demais das bacias leiteiras de Minas com o Grupo JBS e comprou ações da Itambé Alimentos a Vigor, incluindo a partici- S.A ou através da celebração da CCPR, Marcelo Can- para que o Estado se tornasse Gerais e Goiás”. Ainda segundo a CCPR, a pação acionária de 50% da de instrumentos financeiros diotto, “este é um dia his- o maior produtor do País, tórico para a CCPR que, com participação efetiva da estimativa é de que a aqui- Itambé. A prioridade na de dívida com a CCPR”. após retomar o controle Itambé no processo. O que sição pelo Grupo Lactalis compra da participação da seja concluída no primeiro Itambé pela CCPR, em caso Codemig – Sobre a par- da Itambé, pôde escolher mais agrada é a segurança de semestre de 2018. A CCPR de venda da Vigor, estava ticipação da Codemig na o melhor parceiro para o que a CCPR vai continuar, ressalta que a operação prevista no acordo firmado aquisição da Itambé pela futuro. Estamos convictos mesmo que não seja como ainda está sujeita a avalia- entre as empresas em 2013, CCPR, a companhia infor- de que nossa parceria com o indústria, mas que seja como ções, como por exemplo, quando a Vigor, que era mou, por meio de nota, que Grupo Lactalis fará com que cooperativa central captana aprovação do Conselho controlada pela JBS, adquiriu “a Codemig faz parte de um a Itambé retome sua trajetó- do leite em parceria com a grupo de financiadores e ria de sucesso, crescimento indústria”, explicou. Administrativo de Defesa 50% da Itambé da CCPR. investidores que está ava- e rentabilidade, beneficianEconômica (Cade). A divulgação de que a Recursos e parcerias - Uma liando o investimento junto do seus consumidores, as Lactalis - Fundado há 84 Itambé será vendida ao das prováveis fontes de à CCPR, dentre eles gestores cooperativas associadas da anos na França, o Grupo grupo francês aconteceu recursos para a aquisição de recursos, bancos e outras CCPR e seus mais de 6 mil Lactalis é o maior produtor de lácteos do mundo, com produtores de leite”. um dia após o Grupo Lala da Itambé por parte da empresas”. Ainda em nota, a Cooperações em 85 países, confirmar a venda de 50% CCPR seria proveniente das ações da empresa para da Companhia de Desen- demig informou que “a Produção - A parceria entre mais de 75 mil funcionáa CCPR, que assim passou volvimento Econômico de última ata de Assembleia a CCPR e a Lactalis é con- rios e receita superior a 17 a deter 100% do controle da Minas Gerais (Codemig) Geral, publicada no Diário siderada importante para bilhões de euros por ano. indústria. Em comunicado, via Codemig Participações Oficial de Minas Gerais os produtores de leite de No Brasil desde 2011, o o Grupo Lala explicou que S.A (Codepar). De acordo em 28 de novembro, auto- Minas Gerais. De acordo Grupo Lactalis atua com a CCPR exerceu o direito com a ata da assembleia riza a continuidade dessa com o diretor da Federação as marcas Batavo, Elegê, preferencial de aquisição geral extraordinária, reali- avaliação. Não faz parte da Agricultura e Pecuária Parmalat, Président, Poços das ações representati- zada em 20 de setembro, e da estratégia da Codemig do Estado de Minas Gerais de Caldas e Balkis, entre vas do capital da Itambé, publicada no Diário Oficial realizar o aporte de recursos (Faemg), Rodrigo Alvim, a outras. O grupo, que capta o mesmo que pertencia a de Minas Gerais em 28 de de forma isolada. A Code- CCPR sempre teve forte atu- leite em todo Brasil, tem Vigor Alimentos S.A, por novembro, os acionistas da mig não realizou aportes de ação no Estado e contribuiu uma presença marcante um “valor implícito” de R$ Codemig, tendo em vista os recurso dessa magnitude para o desenvolvimento da no Sul do País, contando maiores interesses de de- em anos recentes e está, produção mineira de leite. com mais de 10 mil pro700 milhões. “O melhor de tudo isso é dutores de leite no Rio O interesse pela recom- senvolvimento econômico no momento, avaliando o pra da Itambé, por parte da do Estado, autorizaram a investimento parcial. Des- que não acaba a CCPR, são Grande do Sul, Paraná e CCPR, aconteceu em setem- Codepar a “aportar o va- se modo, é precoce falar 67 anos de atuação e a coo- Santa Catarina.

BALANÇO

PIB da agropecuária deve cair para 5% em 2018 Brasília - A Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA) divulgou ontem que o PIB (Produto Interno Bruto) da agropecuária, que teve crescimento entre 9% e 11% em 2017, deve se reduzir para 5% em 2018. Favorecida pelo clima, a safra de grãos foi a maior da história neste ano, condições que não devem se repetir no ano que vem. “Achamos que vai ter queda no volume de produção de grãos em 2018, mas só se levarmos em consideração 2017, que foi um ano excepcional, tanto em termos de clima como da disposição dos produtores, que entenderam que deviam jogar mais tecnologia na terra e ter mais abertura de frente de plantio”, afirmou João Martins, presidente da CNA. A queda esperada para a produção deve ser parcialmente compensada pela

expectativa do aumento dos preços das commodities no ano que vem, elevando a rentabilidade do produtor. Apesar da safra recorde neste ano, o faturamento da agropecuária encerrará o ano com queda de 2,36% na comparação com 2016. Isso ocorreu por causa da queda do preço dos principais produtos, como milho (32% de redução) e soja (16% de retração). “O clima foi excelente, mas os preços foram ruins”, resumiu Bruno Lucchi, superintendente técnico da CNA. “O algodão foi o único produto que teve incremento de produção e de renda”. Em 2018, com a expectativa de recuperação nos preços, esse faturamento deve se recuperar, com projeção de alta de 5,4% em relação a 2017. O cenário esperado é que os preços internacionais de grãos recuem, por conta dos

altos estoques internacionais, permitindo recuperação dos preços da produção no Brasil. Além disso, a expectativa é de forte alta nos preços da pecuária. Agronegócio - Enquanto a agropecuária (que é classificada como tudo o que é “dentro da porteira”) teve ótimo desempenho neste ano, a crise econômica impactou o agronegócio, que inclui a agroindústria e serviços ligados à agricultura. A projeção é de uma queda de 2% neste ano, de acordo com a CNA. Em 2018, haverá recuperação, com o crescimento do agronegócio entre 0,5% e 1%, segundo a entidade. “Apesar da pujança da agropecuária, os demais setores contribuíram para puxar o PIB do agronegócio para próximo de 2% em 2017”, afirmou Lucchi.

2018 - A entidade acredita que o cenário para o setor pode ser positivo no ano que vem, mas destacou que tudo dependerá do clima das eleições e da aprovação de reformas, como a da Previdência. “As eleições implicam em um ambiente que pode ser positivo ou negativo para o mercado. Isso afeta o câmbio e a rentabilidade das commodities e dos insumos para a próxima safra. Vai depender das reformas também”, afirmou Lucchi. A entidade criticou o projeto de lei, aprovado na CCJ (Comissão de Constituição, Cidadania e Justiça) do Senado, que propõe a revogação da lei Kandir, o que elevaria a arrecadação de impostos dos estados com exportações. “Em 1996, quando a lei Kandir foi instituída, o saldo da balança comercial do agronegócio era de US$ 12,2

bilhões; em 2016 o saldo foi de US$ 71,3 bilhões, um aumento de 484%”, afirmou a entidade em nota distribuída aos jornalistas. Empregos - O setor agrícola foi o único da economia brasileira a adicionar empregos neste ano, apontou a CNA, ajudando o País a se recuperar da pior recessão em um século, mesmo após um escândalo no setor de proteínas ter afetado o agronegócio como um todo. A agricultura e o agronegócio no Brasil contribuíram com 23,5% do Produto Interno Bruto (PIB) do País em 2017, a maior participação em 13 anos, segundo a CNA. A entidade disse também que a criação de empregos foi a mais alta em 5 anos nos setores de agricultura e pecuária, os únicos segmentos da economia a registrarem um resultado positivo nesse quesito. (FP e Reuters)

BNDES fará empréstimo à CBL Alimentos Rio de Janeiro - O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) anunciou ontem a aprovação de empréstimo de R$ 27,7 milhões à fabricante de lácteos CBL Alimentos, das marcas Betânia, Lebom, Jaguaribe, Cilpe e Latimilk. Conforme nota divulgada pelo banco de fomento, os recursos serão investidos nas unidades de Morada Nova (CE) e Pedra (PE), para ampliação da capacidade de produção, e capital de giro associado ao projeto. “Os recursos do BNDES representam 76% do total a ser investido no projeto, com conclusão prevista para setembro do ano que vem e que contempla a aquisição de máquinas e equipamentos e adequação das duas plantas industriais”, diz a nota do banco. Ainda segundo o BNDES, o projeto prevê a ampliação das linhas de leite longa vida, as de iogurtes e outros fermentados, requeijão, manteigas e queijos. Sediada em Fortaleza, a CBL Alimentos tem “cinco unidades industriais localizadas no Ceará, Pernambuco, Paraíba e Sergipe, oito centros de distribuição, 1.800 colaboradores e 3.500 produtores de leite espalhados por todo o Nordeste”, conforme informações do site institucional da empresa. O BNDES informou que os novos investimentos deverão gerar 386 empregos diretos. (AE)

FRANGO

Receita dos embarques cresceu 5,7% em novembro São Paulo - A receita com exportações de carne de frango (considerando todos os produtos, entre in natura e processados) cresceu 5,7% em novembro deste ano, na comparação com o mesmo período do ano passado, para US$ 558,5 milhões, ante US$ 528,2 milhões, informou ontem a Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA). Em volume, houve retração de 0,8% nos embarques no mês passado, com total de 325,6 mil toneladas - em comparação com 328,2 mil toneladas em novembro do ano passado. No ano, o saldo acumulado continua positivo em 7%, com um total de US$ 6,713 bilhões obtidos entre janeiro e novembro deste ano, ante US$ 6,273 bilhões nos 11 primeiros meses de 2016. Em volume, foram embarcados 3,999 milhões de toneladas, volume 0,56% inferior ao obtido no ano anterior, com 4,021 milhões de toneladas. “A diminuição do ritmo dos embarques é resultado de ajustes pontuais nas importações de determinados mercados do Oriente Médio e da União Europeia. Ao mesmo tempo, houve um consistente crescimento nas importações da África do Sul, Iraque, Líbia e Jordânia”, disse, em nota, Francisco Turra, presidente-executivo da ABPA. (AE)


BELO HORIZONTE, QUARTA-FEIRA, 6 DE DEZEMBRO DE 2017

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FINANÇAS financas@diariodocomercio.com.br

MERCADO

Investidores voltam a ficar cautelosos com a reforma da Previdência e bolsa cai Índice Bovespa registrou queda de 0,74% na sessão de ontem São Paulo - O principal índice da bolsa paulista fechou em queda ontem, com investidores retomando a cautela rumo ao fechamento dos negócios, diante das expectativas em meio às negociações para a reforma da Previdência e após subir nos dois pregões anteriores. O Ibovespa fechou em queda de 0,74%, a 72.546 pontos. Nos dois pregões anteriores, o índice acumulou alta de 1,55%, subindo mais de 1% apenas na véspera. O giro financeiro desta sessão somou R$ 8 bilhões. Após operar em alta a maior parte do dia, chegando a subir quase 1,5% na máxima da sessão, amparado na melhora do humor em relação à reforma da Previdência, o mercado deu início a um movimento de ajuste rumo ao fim dos negócios. Mais cedo, o bom humor ganhou respaldo das notícias de que a bancada do PMDB na Câmara dos Deputados decidiu pelo fechamento de questão a favor da reforma da Previdência e deve pedir à Executiva Nacional do partido que formalize a decisão. Além disso, outro aliado que discute o fechamento de questão é o PP. O mercado segue atento a essas negociações e a expectativa é que alguns partidos, incluindo o PSDB, decidam se vão fechar questão para votar a favor da reforma, o que deixaria o governo mais perto de conseguir os 308 votos necessários na Câmara. “Os investidores ainda estão mais confiantes na aprovação da reforma, mas como foram altas razoavelmente fortes, é natural ter alguma realização”, disse o diretor de operações da Mirae, Pablo Spyer.

OLLI GEIBEL / DIVULGAÇÃO

Petrobras PN caiu 1,1% e Petrobras ON teve baixa de 1,06%, cedendo à cautela do mercado, apesar da sessão positiva para os preços do petróleo no mercado internacional. Hypermarcas ON avançou 3,24%, liderando a ponta positiva do Ibovespa. Segundo Ações ordinárias da Vale recuaram 2,2% no pregão analistas do BTG Pactual, apesar de contratempos de O tom de cautela também perma- curto prazo devido à perspectiva de nece, acrescentou Spyer, uma vez inflação mais baixa para preços de que apesar da melhora no humor, medicamentos, a empresa parece ainda há incertezas e o patamar ele- bem posicionada para capturar vado do Ibovespa não abre espaço oportunidades valiosas em todos para ganhos mais fortes antes de se os segmentos em que opera. Na ter mais clareza sobre o avanço da véspera, em encontro com analisreforma da Previdência. tas e investidores, a Hypermarcas informou que espera expansão de Destaques - Vale ON caiu 2,2%, 2% a 3% da companhia acima do devolvendo os ganhos vistos mais crescimento do mercado brasileiro cedo, em sessão de perda para os entre 2017 e 2021. contratos futuros do minério de ferro Santander Unit ganhou 0,53%, na China. As altas vistas no início única empresa do setor bancário do do pregão, no entanto, vieram na índice a fechar no azul nesta sessão, esteira da elevação de recomenda- tendo no radar a informação de ção feita pelo Credit Suisse para os que a gestora de recursos do banco ADRs da empresa para outperform, assumirá a gestão de fundos locais ante neutra, elevando o preço-alvo do J.P. Morgan no Brasil. Segundo para US$ 15, de US$ 9,50. Na má- analistas da corretora Coinvalores, xima da sessão, a ação subiu 1,55% a notícia é favorável para o banco, e alcançou R$ 37,4 , maior valor mas tem um impacto apenas marintradia desde setembro de 2011. ginal no seu resultado consolidado. Usiminas PNA perdeu 4,23%, Bradesco PN cedeu 1,03% e Itaú CSN ON cedeu 3,46% e Gerdau Unibanco PN perdeu 0,6%, reverPN teve baixa de 1,42%, também na tendo os ganhos iniciais e ajudando esteira das perdas para os contratos a tirar fôlego do Ibovespa devido futuros do minério de ferro e do aço ao peso desses papéis em sua comna China e após ganhos recentes. posição. (Reuters)

SELIC

Copom encerra hoje a reunião para decidir se cortará novamente a taxa básica de juros Brasília - A última reunião do Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central (BC) neste ano começou na manhã de ontem, com expectativa de redução da taxa básica de juros, a Selic. Hoje, será divulgada decisão da diretoria do BC. A taxa básica de juros, a Selic, poderá chegar ao menor nível da história. Com a inflação mais baixa, a expectativa de instituições financeiras é que a taxa básica seja reduzida de 7,5% ao ano para 7% ao ano. Se a expectativa se confirmar, será o décimo corte seguido na taxa básica. Em outubro, o Copom reduziu, por unanimidade, a Selic em 0,75 ponto percentual, de 8,25% ao ano para 7,5% ao ano. Com essa redução, a taxa se igualou ao nível de maio de 2013. De outubro de 2012 a abril de 2013, a taxa foi mantida em 7,25% ao ano, no menor nível da história, e passou a ser reajustada gradual-

mente até alcançar 14,25% ao ano em julho de 2015, patamar mantido nos meses seguintes. Somente em outubro do ano passado, o Copom voltou a reduzir os juros básicos da economia. A expectativa do mercado financeiro é que a inflação, medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), termine este ano em 3,03%, quase no piso da meta (3%). Essa meta tem como centro 4,5%. Para 2018, a previsão é que a inflação fique um pouco maior, mas ainda abaixo do centro da meta, em 4,02%. A taxa básica de juros é usada nas negociações de títulos públicos no Sistema Especial de Liquidação e Custódia (Selic) e serve de referência para as demais taxas de juros da economia. Ao reajustar a Selic para cima, o Banco Central segura o excesso de demanda que pressiona os preços, porque juros mais altos encarecem o crédito e estimulam a poupan-

Dólar tem leve retração de 0,29% frente ao real São Paulo - No apagar das luzes do pregão de ontem o mau humor voltou a imperar no mercado de câmbio. Notícia de bastidor de que o governo não teria o número suficiente de votos para a aprovação da reforma da Previdência na Câmara fez com que o dólar para janeiro reduzisse as perdas acumuladas ao longo da sessão. “Vínhamos com uma enorme expectativa de que a pauta fosse colocada para votação na semana que vem, o que levou o dólar a um patamar mais baixo. A incerteza fez com que a divisa atingisse rapidamente o zero a zero”, analisa Durval Correa, diretor da Multimoney, sobre o fato de a moeda americana ter passado a cair 0,02% ante a queda de 0,30% de minutos antes. O dólar à vista fechou em queda de 0,29%, a R$ 3,2358. Na máxima, atingiu R$ 3,2467 (+0,04%) e, na mínima, R$ 3,2203 (-0,76%). Até então, o mercado operava com certo otimismo com a possibilidade de o PMDB fechar questão a favor da pauta. Por isso, o dólar à vista - cujo pregão já estava fechado quando a notícia começou a circular nas mesas de operações - ficou em R$ 3,2358, com queda de 0,29%. “Se a cotação fica abaixo de R$ 3,24, é um indicativo de que o mercado está confiante com a aprovação da proposta, acima disso significa que o pessimismo impera”, afirma José Raimundo Faria Júnior, diretor da Wagner Investimentos. Além do noticiário político, o Banco Central fez duas intervenções no mercado. A primeira foi o leilão de 14 mil contratos de swaps cambiais que totalizaram US$ 700 milhões. Já a segunda entrada foi a realização de dois leilões de linha (venda de dólares com o compromisso de recompra) de até US$ 2,0 bilhões. O volume contratado pelo mercado só será conhecido no dia 13 deste mês. No caso do leilão A, com recompra em 2 de fevereiro de 2018, a taxa de corte ficou em R$ 3,252916, enquanto no B, com recompra em 3 de abril, a taxa ficou em R$ 3,272032. A venda da moeda pelo BC ocorreu pela

Ptax da sessão de ontem, de R$ 3,2322. Taxas de juros - Os juros futuros fecharam a sessão regular em queda, ainda refletindo a melhora da percepção sobre a votação da reforma da Previdência, mas com taxas longe das mínimas em que terminaram a manhã de ontem As taxas reduziram um pouco o movimento de baixa, com sinalizações menos otimistas de alguns líderes, como por exemplo, o presidente nacional do DEM, senador José Agripino (RN), que disse considerar pouco provável a aprovação da reforma da Previdência na Câmara. A taxa do contrato de Depósito Interfinanceiro (DI) para janeiro de 2019 encerrou em 7,04%, de 7,06% no ajuste anterior, e a taxa do DI para janeiro de 2020 caiu de 8,32% para 8,28%. A taxa do DI para janeiro de 2021 fechou em 9,18%, de 9,23% no ajuste anterior. A taxa do DI para janeiro de 2023 recuou de 10,13% para 10,05%. O mercado seguiu a terça de olho nos esforços do governo para angariar apoio dentro da base aliada à Proposta de Emenda Constitucional (PEC) que altera as regras da Previdência, e o foco agora parece ser a pressão sobre as bancadas para que fechem questão em torno do apoio. A percepção é de que se o PSDB, e principalmente, o PMDB, fecharem questão, ameaçando punir parlamentares infieis, as demais siglas devem acompanhar. Quanto ao Comitê de Política Monetária (Copom), que anuncia na quarta-feira, 6, sua decisão, as apostas estão solidificadas em torno de uma redução de 0,5 ponto da Selic, para 7%, e por isso o maior interesse agora é com relação ao encontro de fevereiro. Mas uma sinalização sobre se os cortes vão continuar no ano que vem, até em função do calendário da Previdência, pode nem aparecer neste comunicado. “Passando a reforma da Previdência, o Copom consegue cortar juros em fevereiro”, disse o economista Bernard Gonin, da Rio Gestão de Ativos. (AE)

ça. Ao reduzir os juros básicos, a tendência do Copom é baratear o crédito e incentivar a produção e o consumo, mas enfraquece o controle da inflação.

PagSeguro pretende realizar oferta pública em Nova York

Santander - O Santander vai reduzir as taxas de juros das suas principais linhas de crédito do varejo a partir da próxima segunda-feira, 11. O banco informou que a decisão está em linha com a expectativa do anúncio de redução da taxa básica de juros pelo Copom. A taxa mínima do crédito pessoal cairá de 1,69% para 1,59% ao mês. Já a taxa mínima dos juros para financiamento de veículos será reduzida de 1,12% para 1,08% ao mês. No cheque especial, a taxa mínima passará de 2,29% ao mês para 2,25% ao mês. As condições valem para todos os canais de relacionamento do banco: Internet Banking, APP Santander, caixas eletrônicos e agências. (ABr/AE)

São Paulo - A empresa de meios eletrônicos de pagamentos PagSeguro avalia fazer uma oferta inicial de ações (IPO, na sigla em inglês) em Nova York no primeiro trimestre de 2018, disseram duas pessoas com conhecimento do assunto à Reuters. A PagSeguro, que presta serviços de pagamento on-line e móvel, tem conversado com o Goldman Sachs para um IPO desde o início do ano. O UOL, controlador da PagSeguro, está decidindo se lista a empresa na Bolsa de Valores de Nova York (NYSE) ou na Nasdaq, disseram as fontes, pedindo anonimato porque o assunto

é sigiloso. O Goldman Sachs não quis comentar. O UOL não respondeu imediatamente a pedidos de comentários. Se for bem sucedido, o IPO da PagSeguro será o primeiro de uma onda de startups de tecnologia financeira, as fintechs. A loja on-line de calçados e roupas Netshoes captou US$ 149 milhões em uma listagem na NYSE em abril. O acionista controlador da PagSeguro, UOL, foi listado em São Paulo entre 2005 e 2012, quando decidiu pela deslistagem. O PagSeguro compete com empresas como Cielo e Redecard. (Reuters)




FINANÇAS BELO HORIZONTE, QUARTA-FEIRA, 6 DE DEZEMBRO DE 2017

INDICADORES ECONÔMICOS Indicadores Econômicos Inflação

Dólar

Índices

Dez.

IGP-M (FGV)

0,54%

TR/Poupança Jan.

Fev.

Março

Abril

Maio

Junho

Julho

Agosto

Set.

Out.

0,64%

0,08%

0,01%

-1,10%

-0,93%

-0,67%

-0,72%

0,10%

0,47%

0,20%

Nov. No ano

12 meses

05/12/2017

04/12/2017

01/12/2017

COMERCIAL

COMPRA

R$ 3,2348

R$ 3,2446

R$ 3,2537

VENDA

R$ 3,2358

R$ 3,2451

R$ 3,2542

IPC-Fipe

0,72%

0,32%

0,08%

0,14%

0,61%

-0,05%

0,05%

-0,01%

0,10%

0,02%

0,32%

-

1,65%

-2,29%

PTAX (BC)

COMPRA

R$ 3,2316

R$ 3,2500

R$ 3,2630

IGP-DI (FGV)

0,83%

0,43%

0,06%

-0,38%

-0,38%

-0,51%

-0,96%

-0,30%

0,24%

0,62%

0,10%

-

-1,94%

-1,07%

0,52%

-1,40%

-0,86%

VENDA

R$ 3,2322

R$ 3,2506

R$ 3,2636

INPC-IBGE

0,14%

0,42%

0,24%

0,32%

0,08%

0,36%

-0,30%

0,17%

-0,02%

-0,02%

0,37%

-

1,62%

1,83%

TURISMO

COMPRA

R$ 3,2170

R$ 3,2230

R$ 3,2670

IPCA-IBGE

0,30%

0,38%

0,33%

0,25%

0,14%

0,31%

-0,23%

0,24%

0,19%

0,16%

0,42%

-

2,21%

2,70%

VENDA

R$ 3,3800

R$ 3,3930

R$ 3,4070

PARALELO

COMPRA

R$ 3,3100

R$ 3,3300

R$ 3,3400

VENDA

R$ 3,4100

R$ 3,4300

R$ 3,4400

Fonte: AE

05/12 CDB Pré 30 dias

6,95% - a.a.

Capital de Giro

10,24% - a.a.

Hot Money

1,20% - a.m.

CDI

7,39% - a.a.

Over

7,40% - a.a.

Fonte: AE

Ouro 05/12/2017 Nova Iorque (onça-troy)

04/12/2017

01/12/2017

US$ 1.261,60

US$ 1.277,70

US$ 1.282,30

R$ 131,50

R$ 132,00

R$ 134,50

BM&F-SP (g) Fonte:

AE

Taxas Selic Janeiro Fevereiro Março Abril Maio Junho Julho Agosto Setembro Outubro

Tributos Federais (%) 1,09 0,87 1,05 0,79 0,93 0,81 0,80 0,80 0,64 0,64

Meta da Taxa a.a. (%) 13,00 12,25 12,25 11,25 10,25 9,25 9,25 8,25 7,25 -

Reservas Internacionais 04/12 .......................................................................... US$ 381.029 milhões Fonte: BC

Imposto de Renda Base de Cálculo (R$)

Alíquota

Parcela a

(%)

deduzir (R$)

Isento

Isento

Até 1.903,98 De 1.903,99 até 2.826,65

7,5

142,80

De 2.826,66 até 3.751,05

15

354,80

De 3.751,06 até 4.664,68

22,5

636,13

Acima de 4.664,68

27,5

869,36

Deduções: a) R$ 189,59 por dependente (sem limite). b) Faixa adicional de R$ 1.903,98 para aposentados, pensionistas e transferidos para a reserva remunerada com mais de 65 anos. c) Contribuição previdenciária. d) Pensão alimentícia. Obs:

ICV-DIEESE

0,12%

1,04%

0,14%

0,01%

-0,18%

0,37%

-0,31%

0,13%

-0,01%

0,20%

0,88%

-

2,01%

2,41%

IPCA-IPEAD

0,48%

0,64%

0,43%

0,09%

-0,46%

0,49%

-0,07%

0,70%

0,13%

0,27%

0,29%

-

3,19%

3,85%

Set. 937,00 0,15 23,51 3,2514 7,00

Out. 937,00 0,06 23,54 3,2514 7,00

Salário/CUB/UPC/Ufemg/TJLP

Custo do dinheiro

Para calcular o valor a pagar, aplique a alíquota e, em seguida, a parcela a deduzir.

Fonte: Secretaria da Receita Federal - A partir de Abril do ano calendário 2015

Nov. Salário 880,00 CUB-MG* (%) 0,09 UPC (R$) 23.29 UFEMG (R$) 3,0109 TJLP (&a.a.) 7,50 *Fonte: Sinduscon-MG

Dez. 880,00 0,11 23,29 3,0109 7,50

Jan. 937,00 0,12 23,40 3,2514 7,50

Fev. 937,00 0,41 23,40 3,2514 7,50

Março 937,00 0,05 23,40 3,2514 7,50

Taxas de câmbio MOEDA BOLIVAR/VEN BOLIVIANO/BOLIVIA COLON/COSTA RICA COLON/EL SALVADOR COROA DINAMARQUESA COROA ISLND/ISLAN COROA NORUEGUESA COROA SUECA COROA TCHECA DINAR ARGELINO DINAR/KWAIT DINAR/BAHREIN DINAR/IRAQUE DINAR/JORDANIA DINAR SERVIO DIRHAM/EMIR.ARABE DOLAR AUSTRALIANO DOLAR/BAHAMAS DOLAR/BERMUDAS DOLAR CANADENSE DOLAR DA GUIANA DOLAR CAYMAN DOLAR CINGAPURA DOLAR HONG KONG DOLAR CARIBE ORIENTAL DOLAR DOS EUA FORINT/HUNGRIA FRANCO SUICO GUARANI/PARAGUAI IENE LIBRA/EGITO LIBRA ESTERLINA LIBRA/LIBANO LIBRA/SIRIA, REP NOVO DOLAR/TAIWAN LIRA TURCA NOVO SOL/PERU PESO ARGENTINO PESO CHILE PESO/COLOMBIA PESO/CUBA PESO/REP. DOMINIC PESO/FILIPINAS PESO/MEXICO PESO/URUGUAIO QUETZEL/GUATEMALA RANDE/AFRICA SUL RENMIMBI IUAN RENMINBI HONG KONG RIAL/CATAR RIAL/OMA RIAL/IEMEN RIAL/IRAN, REP RIAL/ARAB SAUDITA RINGGIT/MALASIA RUBLO/RUSSIA RUPIA/INDIA RUPIA/INDONESIA RUPIA/PAQUISTAO SHEKEL/ISRAEL WON COREIA SUL ZLOTY/POLONIA EURO Fonte: Banco Central

18

CÓDIGO 26 30 40 45 55 60 65 70 75 90 95 105 115 125 133 145 150 155 160 165 170 190 195 205 215 220 345 425 450 470 535 540 560 575 640 642 660 706 715 720 725 730 735 741 745 770 785 795 796 800 805 810 815 820 828 830 860 865 870 880 930 975 978

Abril 937,00 0,03 23,48 3,2514 7,00

Maio 937,00 -0,03 23,48 3,2514 7,00

Junho 937,00 0,15 23,48 3,2514 7,00

Julho 937,00 0,01 23,51 3,2514 7,00

Agosto 937,00 0,03 23,51 3,2514 7,00

VENDA 0,324 0,4712 0,005739 0,3706 0,5141 0,03124 0,3883 0,3829 0,1492 0,06776 0,02818 8,5757 0,00273 4,5653 0,03205 0,8802 2,4616 3,2322 3,2322 2,5527 0,01591 3,9417 2,3992 0,4137 1,1971 3,2322 0,01218 3,2748 0,0005719 0,0287 0,1827 4,3444 0,002139 0,006276 0,1076 0,8369 0,9991 0,1861 0,004953 0,001078 3,2322 0,06703 0,06384 0,1725 0,1118 0,4407 0,2385 0,4885 0,488 0,888 8,4041 0,01294 0,0000916 0,8619 0,7949 0,055 0,0502 0,0002391 0,2096 0,9252 0,002974 0,9095 3,8256

TABELA DE CONTRIBUIÇÕES DE JANEIRO DE 2017 Tabela de contribuição dos segurados empregados, inclusive o doméstico, e trabalhador avulso Salário de contribuição Alíquota (R$) (%) Até 1.659,38 8,00 De 1.659,39 a 2.765,66 9,00 De 2.765,67 até 5.531,31 11,00 CONTRIBUIÇÃO DOS SEGURADOS AUTÔNOMOS, EMPRESÁRIO E FACULTATIVO Salário base (R$) Alíquota % Contribuição (R$) Até 937,00 (valor. Mínimo) 11 103,07 De 937,00 até 5.531,31 20 187,40 até 1.106,26 COTAS DE SALÁRIO FAMÍLIA Até Acima de

Remuneração R$ 859,88 R$ 859,89 a R$ 1.292,43

Valor unitário da quota R$ 44,09 R$ 31,07

Fonte: Ministério do Trabalho e da Previdência Social - Vigência: Janeiro/2017

FGTS Índices de rendimento Competência Julho Setembro

Crédito Setembro Outubro

3% 0,2976 0,2466

Seguros

TBF

18/11

0,01310441 2,92492050

19/11

0,01310441 2,92492050

20/11

0,01310441 2,92492050

21/11

0,01310485 2,92501783

22/11

0,01310515 2,92508509

23/11

0,01310538 2,92513620

24/11

0,01310549 2,92516120

25/11

0,01310585 2,92524096

26/11

0,01310585 2,92524096

27/11

0,01310585 2,92524096

28/11

0,01310626 2,92533414

29/11

0,01310680 2,92545416

30/11

0,01310712 2,92552602

21/11 a 21/12 22/11 a 22/12 23/11 a 23/12 24/11 a 24/12 25/11 a 25/12 26/11 a 26/12 27/11 a 27/12 28/11 a 28/12 29/11 s 29/12 30/11 a 30/12 01/12 a 01/01 02/12 a 02/01 03/12 a 03/01 04/12 a 04/01 Fonte: AE

01/12

0,01310730 2,92556595

02/12

0,01310765 2,92564319

03/12

0,01310765 2,92564319

04/12

0,01310765 2,92564319

05/12

0,01310816 2,92575658

06/12 0,01310855 2,92584339 Fonte: Fenaseg

6% 0,5379 0,4867

0,5473 0,5438 0,5690 0,5272 0,4837 0,4837 0,4888 0,4864 0,4861 0,5382 0,4744 0,4687 0,4934 0,5381

Aluguéis

Fator de correção anual residencial e comercial IPCA (IBGE) Outubro IGP-DI (FGV) Outubro IGP-M (FGV) Novembro

0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000

0,4273 0,4273 0,4273 0,4273 0,4273 0,4273 0,4273 0,4273 0,4273 0,4273 0,4273 0,4273 0,4273 0,4273 0,4273 0,4273 0,4273 0,4273

1,0221 0,9893 0,9914

19/11 a 19/12 20/11 a 20/12 21/11 a 21/12 22/11 a 22/12 23/11 a 23/12 24/11 a 24/12 25/11 a 25/12 26/11 a 26/12 27/11 a 27/12 28/11 a 28/12 29/11 a 29/12 30/11 a 30/12 30/11 a 31/12 01/12 a 01/01 02/12 a 02/01 03/12 a 03/01 04/12 a 04/01

0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000

0,4273 0,4273 0,4273 0,4273 0,4273 0,4273 0,4273 0,4273 0,4273 0,4273 0,4273 0,4273 0,4273 0,4273

Agenda Federal Dia 6

Contribuição ao INSS COMPRA 0,3232 0,461 0,005675 0,3701 0,5138 0,03115 0,3881 0,3827 0,149 0,06719 0,02803 8,5651 0,002693 4,5515 0,03193 0,8797 2,4605 3,2316 3,2316 2,5514 0,01545 3,8471 2,3979 0,4136 1,1881 3,2316 0,01217 3,2728 0,000571 0,02869 0,1817 4,3423 0,002125 0,006268 0,1076 0,8355 0,9986 0,1859 0,004946 0,001077 3,2316 0,06688 0,0638 0,1724 0,1113 0,4385 0,2382 0,4882 0,4878 0,8873 8,3851 0,01289 0,0000915 0,8617 0,794 0,05498 0,05019 0,000239 0,2085 0,9245 0,002968 0,9091 3,8236

01/11 a 01/12 02/11 a 02/12 03/11 a 03/12 04/11 a 04/12 05/11 a 05/12 06/11 a 06/12 07/11 a 07/12 08/11 a 08/12 09/11 a 09/12 10/11 a 10/12 11/11 a 11/12 12/11 a 12/12 13/11 a 13/12 14/11 a 14/12 15/11 a 15/12 16/11 a 16/12 17/11 a 17/12 18/11 a 18/12

Salário de novembro/2017 - Pagamento dos salários mensais. Nota: O prazo para pagamento dos salários mensais é até o 5º dia útil do mês subsequente ao vencido. Na contagem dos dias, incluir o sábado e excluir os domingos e os feriados, inclusive os municipais. Consultar o documento coletivo de trabalho da categoria profissional, que pode estabelecer prazo específico para pagamento de salários aos empregados. Recibo Dia 7 FGTS - Depósito, em conta bancária vinculada, dos valores relativos ao Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS) correspondentes à remuneração paga ou devida em novembro/2017 aos trabalhadores. Não havendo expediente bancário, deve-se antecipar o depósito. GFIP/Sefip (aplicativo Conectividade Social - meio eletrônico) Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) - Envio, ao Ministério do Trabalho (MTb), da relação de admissões e desligamentos de empregados ocorridos em novembro/2017. Nota: Para fins de seguro-desemprego, as informações no Caged relativas a admissões deverão ser prestadas na data de início das atividades do empregado, quando este estiver em percepção do seguro-desemprego ou cujo requerimento esteja em tramitação, ou então, no prazo estipulado em notificação para comprovação do registro do empregado lavrada em ação fiscal por Auditor-Fiscal do Trabalho. Estas informações dispensarão o envio do Caged até o dia 7 do mês subsequente relativamente às admissões informadas (Portaria MTE nº 1.129/2014). Caged (meio eletrônico) Simples Doméstico - Recolhimento relativo aos fatos geradores ocorridos em novembro/2017, da contribuição previdenciária a cargo do empregador doméstico e de seu empregado; recolhimento da contribuição social para financiamento do seguro contra acidentes do trabalho; recolhimento para o FGTS; depósito destinado ao pagamento da indenização compensatória da perda do emprego, sem justa causa ou por culpa do empregador, inclusive por culpa recíproca; e recolhimento do IRRF, se incidente. Não havendo expediente bancário, deve-se antecipar os recolhimentos. Documento de Arrecadação eSocial - DAE (2 vias) Salário de novembro/2017 – Domésticos - Pagamento dos salários mensais dos empregados domésticos (Lei Complementar nº 150/2015, art. 35). Nota: O empregador doméstico é

obrigado a pagar a remuneração devida ao empregado doméstico, até o dia 7 do mês seguinte ao da competência. Caso o dia 7 seja declarado feriado, ou, em caso de pagamento via instituições financeiras, não haja expediente bancário neste dia, o pagamento deverá ser antecipado. Recibo Dia 8 Comprovante de Juros sobre o Capital Próprio – PJ - Fornecimento, à beneficiária pessoa jurídica, do Comprovante de Pagamento ou Crédito de Juros sobre o Capital Próprio no mês de novembro/2017 (art. 2º, II, da Instrução Normativa SRF nº 41/1998). Formulário IPI - Pagamento do IPI apurado no mês de novembro/2017 incidente sobre produtos classificados no código 2402.20.00 da Tipi (cigarros que contenham tabaco) - Cód. Darf 1020. Darf Comum (2 vias) Previdência Social (INSS) GPS - Envio ao sindicato - Envio, ao sindicato representativo da categoria profissional mais numerosa entre os empregados, da cópia da Guia da Previdência Social (GPS) relativa à competência novembro/2017. Havendo recolhimento de contribuições em mais de uma GPS, encaminhar cópias de todas as guias. Nota: Se a data-limite para a remessa for legalmente considerada feriado, a empresa deverá antecipar o envio da guia. GPS (cópia) Dia 13 IOF - Pagamento do IOF apurado no 1º decêndio de dezembro/2017: Operações de crédito - Pessoa Jurídica Cód. Darf 1150. Operações de crédito - Pessoa Física - Cód. Darf 7893. Operações de câmbio - Entrada de moeda - Cód. Darf 4290. Operações de câmbio - Saída de moeda - Cód. Darf 5220. Títulos ou Valores Mobiliários Cód. Darf 6854. Factoring - Cód. Darf 6895. Seguros - Cód. Darf 3467. Ouro, ativo financeiro - Cód. Darf 4028. Darf Comum (2 vias) IRRF - Recolhimento do Imposto de Renda Retido na Fonte correspondente a fatos geradores ocorridos no período de 1º a 10.12.2017, incidente sobre rendimentos de (art. 70, I, letra “b”, da Lei nº 11.196/2005): a) juros sobre capital próprio e aplicações financeiras, inclusive os atribuídos a residentes ou domiciliados no exterior, e títulos de capitalização; b) prêmios, inclusive os distribuídos sob a forma de bens e serviços, obtidos em concursos e sorteios de qualquer espécie e lucros decorrentes desses prêmios; e c) multa ou qualquer vantagem por rescisão de contratos. Darf Comum (2 vias)

EDITAIS DE CASAMENTO TERCEIRO SUBDISTRITO LUIZ CARLOS PINTO FONSECA - TERCEIRO SUBDISTRITO DE BELO HORIZONTE - OFICIAL DO REGISTRO CIVIL - Rua São Paulo, 1620 - Bairro Lourdes - Tel.: 31.3337-4822 Faz saber que pretendem casar-se: MARCO ANTÔNIO PEREIRA DA SILVA, SOLTEIRO, CARPINTEIRO, maior, natural de Malhada, BA, residente nesta Capital à Rua Comunidade Beco São Judas Tadeu, 75, Morro Papagaio, 3BH, filho de Valdeci Soares da Silva e Maria Solidade Pereira Moura; e JULIANA PEREIRA SANTOS, solteira, Faxineira, maior, residente nesta Capital à Rua Comunidade Beco São Judas Tadeu, 75, Morro Papagaio, 3BH, filha de Moisés dos Santos e Eunice Pereira dos Santos. (676765) JÚNIO ALVES PEREIRA, SOLTEIRO, PEDREIRO, maior, natural de Itambacuri, MG, residente à Rua Porto Velho, 85, Padre Miguel, Santa Luzia, MG, filho de José Alves Pereira e Zelita Alves de Sousa; e SHENIA NAYARA PEREIRA SILVA FERREIRA, solteira, Promotora de vendas, maior, residente nesta Capital à Rua das Palmeiras, 30, Fazendinha, 3BH, filha de Carlos José Ferreira e Edna Pereira da Silva. (676766)

LUCAS DA SILVA FERNANDINO, DIVORCIADO, PROFESSOR DE EDUCAÇÃO FÍSICA, maior, natural de Belo Horizonte, MG, residente nesta Capital à Rua Desembargador Mario Matos, 134/301, Serra, 3BH, filho de Wilson Messias Cabral Fernandino e Cleri Leda da Silva Fernandino; e NATÁLIA MYRRHA MELO, divorciada, Dentista, maior, residente nesta Capital à Rua Desembargador Mario Matos, 134/301, Serra, 3BH, filha de Márcio Silva de Melo e Maria de Fátima Myrrha Melo. (676767) VITOR RODRIGUES PEREIRA, SOLTEIRO, PUBLICITÁRIO, maior, natural de Uberlândia, MG, residente nesta Capital à Rua Guilherme de Almeida, 435/103, Santo Antônio, 3BH, filho de Carlos Antonio Pereira e Sônia Maria Pereira; e VANESSA CAGNONI PARMA DE MELO, solteira, Enfermeira, maior, residente nesta Capital à Rua Carlos Niemeyer, 449/101, Sagrada Família, 1BH, filha de Arliê Sebastião de Melo e Sandra Cagnoni Parma de Melo. (676768) WEVERTON SILVA CASTRO, SOLTEIRO, ESTOQUISTA, maior, natural de Coronel Fabriciano, MG, residente nesta Capital à Rua 11 de Setembro, 52, Vila Leonina, 3BH, filho de Wilson de Castro e Teresinha Maria da Silva Castro; e AMANDA DOS SANTOS GRIGÓRIO, solteira, Vendedora de comércio varejista, maior, residente nesta Capital à Rua 11 de Setembro, 52, Vila Leonina, 3BH, filha de Valdeci Grigório e Luiza Elias dos Santos. (676769)

LEONARDO FREITAS MELLO, DIVORCIADO, ENGENHEIRO MECÂNICO, maior, natural de Belo Horizonte, MG, residente nesta Capital à Rua Flavita Bretas, 609/403, Luxemburgo, 3BH, filho de Dilson de Mello e Darlene Moraes de Freitas Mello; e JULIANA ROCHA DE ALMEIDA, divorciada, Pedagoga, maior, residente nesta Capital à Rua Flavita Bretas, 609/403, Luxemburgo, 3BH, filha de Geraldo Rodrigues de Almeida e Terezinha Rocha de Almeida. (676770) LUCAS MOREIRA WANDERLEY, SOLTEIRO, VENDEIRO (COMÉRCIO VAREJISTA), maior, natural de Belo Horizonte, MG, residente nesta Capital à Rua Américo Luz, 631/102, Grajaú, 3BH, filho de Petrônio Wanderley e Chirley Moreira Wanderley; e GABRIELA MOTTA MUCIA, solteira, Assessor de imprensa, maior, residente nesta Capital à Rua Américo Luz, 631/102, Grajaú, 3BH, filha de Stephen Michael Mucia e Paola Motta Mucia. (676771) Apresentaram os documentos exigidos pela Legislação em Vigor. Se alguém souber de algum impedimento, oponha-o na forma da Lei. Lavra o presente para ser afixado em cartório e publicado pela imprensa. Belo Horizonte, 05 de dezembro de 2017 OFICIAL DO REGISTRO CIVIL. 7 editais.

QUARTO SUBDISTRITO QUARTO SUBDISTRITO DE BELO HORIZONTE - AV. AMAZONAS, 4.666 - NOVA SUÍÇA - BELO HORIZONTE – MG - 31-3332-6847 Faz saber que pretendem casar-se: DEIVERSON SIMOES CANABRAVA, solteiro, militar, nascido em 18/09/1981 em Belo Horizonte, MG, residente a Rua Fraternidade, 10 3, Nova Gameleira, Belo Horizonte, filho de LUIZ CARLOS CANABRAVA e MAGDALA SIMOES CANABRAVA Com LISIANE MARTINS ARRUDA, solteira, militar, nascida em 06/04/1980 em Cachoeira Do Sul, RS, residente a Rua Fraternidade, 10 3, Nova Gameleira, Belo Horizonte, filha de JOSE RUY DE MELO ARRUDA e NADEGE MARTINS ARRUDA. PAULO HENRIQUE DE OLIVEIRA FERREIRA, solteiro, servente, nascido em 14/10/1988 em Raposos, MG, residente a Rua Nicolina De Lima, 67, Ventosa, Belo Horizonte, filho de APARECIDA FERREIRA Com ELAINE DE MOURA SANT ANA, solteira, faxineira, nascida em 22/02/1981 em Belo Horizonte, MG, residente a Rua Nicolina De Lima, 67, Ventosa, Belo Horizonte, filha de JOSE SANT ANA e TEREZINHA VILMA DE MOURA SANT ANA.

JAIR GOMES SOARES JUNIOR, divorciado, bancário, nascido em 13/03/1982 em São Paulo, SP, residente a Rua Jose Machado, 55 1303, Nova Suíça, Belo Horizonte, filho de JAIR GOMES SOARES e LUISA DO CARMO SOARES Com DIANA CRISTINA SILVA CUNHA, solteira, bancaria, nascida em 05/02/1984 em Belo Horizonte, MG, residente a Rua Jose Machado, 55 1303, Nova Suíça, Belo Horizonte, filha de FABIO JOSE DA CUNHA e TEREZINHA DA SILVA CUNHA. Apresentaram os documentos exigidos pelo Art. 1525 do Código Civil Brasileiro. Se alguém souber de algum impedimento, oponha-o na forma da lei. Belo Horizonte, 05/12/2017. Alexandrina De Albuquerque Rezende Oficial do Registro Civil. 3 editais.

FALÊNCIAS E CONCORDATAS PRIMEIRA VARA DE REGISTROS PÚBLICOS, FALÊNCIAS ECONCORDATAS. EXPEDIENTE DE 24/11/2017 01524 - Número TJMG: 002400049715-6 Numeração única: 0497156.14.2000.8.13.0024 Autor: Maclens Optical Ltda; Réu: Optica Schayer Ltda 1. Às fl. 619/622 o ex-sócio da falida apresenta pedido de tutela de urgência para liberação de restrições existentes nos imóveis registrados em seu nome. Junta os documentos de fl. 623/634.2. Por se tratar de Processo de Falência, entendo necessária a manifestação do Ministério Público no presente caso.3. Assim dê-se vista ao parquet sobre pedido de fl. 619/622.3. Intime-se. **averbado** 01525 - Número TJMG: 002496056849-1 Numeração única: 0568491.35.1996.8.13.0024 Autor: Meg Empreendimentos e Participações Ltda; Réu: Arquel Engenharia e Comércio Ltda 1. Trata-se da Falência de ARQUEL ENGENHARIA E PARTICIPAÇÕES LTDA.2. Às fl. 4174/4177 o Síndico apresenta os demonstrativos da administração da Massa Falida de abril/2017 e maio/2017.3. Resposta ao ofício enviado ao Cartório do 6º Ofício de Registro de Imóveis da Capital informando do cumprimento do cancelamento da indisponibilidade na matrícula 100.455 (f. 4178).4. Juntados os extratos das contas judiciais vinculadas a presente falência às fl. 4182/4186.5. Ofício enviado pelo juízo da 2ª Vara Cível de Cabo Frio/RJ solicitando informações acerca do interesse no cumprimento da carta precatória distribuída sob o nº 000558709.2016.819.0011 (f. 4187).6. Manifestação do Síndico dando ciência dos extratos apresentados; informando que não se opõe ao pedido de fl. 4164/4165 de baixa na indisponibilidade do imóvel de matrícula

114.777; que aguarda resposta dos ofícios expedidos às fl. 4127 e 4129 (fl. 4188/4190).7. Às fl. 4191/4194 o Síndico apresenta os demonstrativos da administração da Mass Massa Falida de junho/2017 e julho/2017.8. Pois bem.9. Expeça-se ofício ao cartório do 6º Ofício de Registro de Imóveis da Capital requisitando a baixa e cancelamento das restrições impostas por este Juízo, na matrícula 114.777 # imóvel composto pelo lote 35 da quadra 37 do bairro Trevo. A diligência será de responsabilidade dos requerentes de fl. 4164/4165.10. Como ainda não houve resposta do ofício expedido à f. 4129, fica o Síndico autorizado a diligenciar junto ao Sr. corretor Valter Veloso Murta, para o fim de se obter os documentos discriminados no referido ofício, já que de interesse da Massa Falida.11. Quanto ao ofício de f. 4127, referente à carta precatória de nº 0010991-41.2016.819.0011, que tramita na 3ª Vara Cível de Cabo Frio/RJ verifica-se que foi respondido às fl. 4162/4163. Dê-se vista ao Síndico sobre tal documento.12. Na oportunidade, intime-se o Síndico sobre ofício enviado pelo juízo da 2ª Vara Cível de Cabo Frio/RJ de f. 4187.13. Cumprido o acima determinado, dê-s ciência aos falidos, credores e demais interessados, em secretaria, sobre os demonstrativos de administração da Massa Falida apresentados pelo Síndico às fl. 4174/4177 e fl. 4191/4194.14. Findo o prazo retro, dê-se vista ao Ministério Público sobre todo processado.15. Intime-se. Cumpra-se. 01526 - 0747650.05.2014.8.13.0024 Autor: Centro Oeste Implementos para Transportes Ltda; Réu: Ninatur Ltda 1. Às fl. 257/261 foram opostos embargos declaração pela autora.2. Conforme redação no CPC/2015, no caso de eventual acolhimento dos embargos deve-se intimar a parte contrária para manifestação. Vejamos:”Art. 1.023. (...)§ 2o O juiz intimará

o embargado para, querendo, manifestar-se, no prazo de 5 (cinco) dias, sobre os embargos opostos, caso seu eventual acolhimento implique a modificação da decisão embargada.”3. Assim, determino a intimação do embargado, representado pela Defensoria Pública, para se manifestar acerca dos embargos opostos. 01527 - Número TJMG: 002498112388-8 Numeração única: 1123888.51.1998.8.13.0024 Autor: Eldorado Abrasivos e Ferramentas Ltda; Réu: Eldorado Abrasivos e Ferramentas Ltda 1. Trata-se da Falência de ELDORADO ABRASIVOS E FERRAMENTAS LTDA.2. Com vista dos autos a Síndica informa que todas as etapas do procedimento falimentar foram superadas; que o feito estava suspenso aguardando o recebimento dos ativos oriundos do processo 0024.13.194.332-9, correspondente ao valor nominal de R$19.041,84, que já foram depositados em conta vinculada a presente falência; informa o valor do passivo atualizado R$2.601.714,15, sem a inclusão do crédito devido à Fazenda Nacional e Fazenda Pública Estadual. Requer a fixação de sua remuneração; que sejam reiterados os ofícios de f. 1692; e autorização para movimentação da conta judicial para pagamento dos credores.3. Pois bem.4. À secretaria para reiterar os ofícios de f. 1693 e 1694 para que a Fazenda Nacional e a Fazenda Pública Estadual informem os valores dos créditos nos moldes requeridos pela Síndica à f. 1947.5. Considerando o novo ativo da Falida, R$19.041,84 (dezenove mil e quarenta e um reais e oitenta e quatro centavo fixo os honorários da Síndica em 6% sobre a referida quantia, conforme art. 67, caput, do Decreto-Lei 7.661/45.6. Intime-se a Síndica para, no prazo de 05 (cinco) dias, apresentar o rateio aos credores. Registro que o alvará para movimentação da conta judicial, somente será expedido após homologação do rateio.7. Cumprido o acima

determinado, dê-se vista aos credores e demais interessados, por 05 (cinco) dias.8. Após, dê-se vista ao Ministério Público sobre todo processado 01528 - 3060584.53.2012.8.13.0024 Autor: Banco Rural S A; Réu: Patachou Industria e Comercio S/A 1. Trata-se de Pedido de Falência proposto por Banco Rural S/A # em Liquidação Judicial em face de PTC # Indústria e Comércio S/A.2. Às fl. 466/469 as partes peticionaram em conjunto informando da celebração de acordo e requerendo a suspensão do processo até a efetivação da complementação do depósito elisivo.3. Defiro o pedido de suspensão do processo até 30/05/2018, data da última parcela do acordo, como requerido.4. Findo o prazo, intimem-se as partes para informarem do cumprimento do acordo noticiado.5. Cumpra-se. Intime-se. 01529 - Número TJMG: 002409509890-1 Numeração única: 5098901.91.2009.8.13.0024 Autor: Massa Falida de Ferramig Comercio de Ferramentas Ltda; Réu: Massa Falida de Ferramig Comercio de Ferramentas Ltda 1. À secretaria para cumprir o item 2 do despacho de f. 2963.2. Em razão da manifestação do parquet de fl. 2964, designo o dia 24/01/2018 às 14:00 horas para realização de novo leilão dos bens arrecadados, conforme fl. 2794/2799.3. Não havendo arrematante pelo valor da avaliação, prosseguir-se-á na 2ª praça para o dia 06/02/2018 às 14:00 horas, quando haverá venda por qualquer preço, desde que não seja vil.4. Expeça-se edital, nos termos do art. 142, §1º da Lei 11.101/2005 no Diário Judicial Eletrônico.5. Intime-se a Administradora Judicial para manifestação. Findo o prazo som manifestação, intime-a por carta com Aviso de Recebimento.6. Intime-se. Cumpra-se.

01530 - Número TJMG: 002405683945-9 Numeração única: 6839459.86.2005.8.13.0024 Autor: Supermed Assistência Médica S/C Ltda; Réu: Supermed Assistência Médica S/C Ltda 1. Trata-se da Falência de SUPERMED ASSISTÊNCIA MÉDICA S/C LTDA.2. Foi determinada a suspensão da presente ação até julgamento da Ação Rescisória proposta por Jorge Luiz de Andrade Linz.3. Às fl. 1983/1990 foi juntado acórdão do julgamento da Ação Rescisória distribuída sob o nº 1.0000.12.125453-6/000, cujo pedido inicial foi julgado parcialmente procedente, apenas para excluir o autor dos efeitos da sentença rescindenda.4. À secretaria para aguardar a notícia do trânsito em julgado da referida decisão.5. Certificado o trânsito em julgado, retornem só autos conclusos para as medias cabíveis. SEGUNDA VARA DE REGISTROS PÚBLICOS, FALÊNCIAS E CONCORDATAS. EXPEDIENTE DE 24/11/2017 01547 - Número TJMG: 002497008762-3 Numeração única: 0087623.04.1997.8.13.0024 Autor: Techcon Consorcio Nacional Ltda; Réu: Techcon Consorcio Nacional Ltda 1 # Diante do falecimento do Administrador Jésus Alves Martins, nomeio em substituição, a Drª. Janaína Nascimento Aguiar Varagnat, OAB/MG 75.948. 2 # VISTA a nova Administradora Judicial para dar prosseguimento ao feito.


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LEGISLAÇÃO TRIBUTOS

Autônomos são acusados de sonegar R$ 841 milhões Profissionais liberais deixaram de recolher contribuição do INSS Brasília - A Receita Federal começou a enviar nesta semana 74.442 cartas a profissionais liberais e autônomos de todo o País que declararam rendimentos do trabalho recebidos de outras pessoas físicas, mas não recolheram a contribuição previdenciária correspondente. Apenas no Estado de São Paulo serão enviadas 21.485 cartas, das quais 11.269 referentes a contribuintes residentes na capital paulista, informou ontem a Receita Federal. São alvos da operação profissionais liberais como médicos, dentistas, psicólogos, fisioterapeutas, engenheiros, arquitetos, contadores, advogados e autônomos, como pintores, eletricistas, encanadores, carpinteiros, pedreiros, cabeleireiros, entre outros. Os indícios levantados na operação indicam uma sonegação total, no período 2013 a 2015, de aproximadamente R$ 841,3 milhões, não considerados juros e multas. Quase 30% desse valor (R$ 247,5 milhões) referem-se a contribuintes de São Paulo, sendo 15% (R$ 132,5 milhões) paulistanos. De acordo com a Receita, o objetivo da Operação Autônomos é alertar os contribuintes sobre a obrigatoriedade e eventual ausência ou insu-

RENATO ARAÚJO / ABr

A Receita Federal começou a enviar notificações para 74.442 contribuintes em todo o País

ficiência de recolhimento da contribuição previdenciária relativa aos anos de 2013, 2014 e 2015. Os contribuintes notificados poderão fazer espontaneamente o recolhimento dos valores devidos, com os respectivos acréscimos legais, até o dia 31 de janeiro de 2018. A partir de fevereiro, a Receita Federal dará início aos procedimentos de fiscalização dos contribuintes que não regularizarem sua situação, apurando e constituindo os débitos com multas que podem variar de 75% a 225% da contribuição devida. Além disso, o contribuinte estará sujeito a representação ao Ministério Público Federal (MPF) para verificação de

Histórico Esta agenda contém as principais obrigações a serem cumpridas nos prazos previstos na legislação em vigor. Apesar de conter, basicamente, obrigações tributárias, de âmbito estadual e municipal, a agenda não esgota outras determinações legais, relacionadas ou não com aquelas, a serem cumpridas em razão de certas atividades econômicas e sociais específicas. Agenda elaborada com base na legislação vigente em 06/11/2017. Recomenda-se vigilância quanto a eventuais alterações posteriores. Acompanhe o dia a dia da legislação no Site do Cliente (www. iob.com.br/sitedocliente). ICMS - prazos de recolhimento - os prazos a seguir são os constantes dos seguintes atos: a) artigos. 85 e 86 da Parte Geral do RICMS-MG/2002; e b) artigo 46 do anexo XV do RICMS-MG/2002 (produtos sujeitos a substituição tributária). O Regulamento de ICMS de Minas Gerais é aprovado pelo Decreto nº 43.080/2002. Dia 6 ICMS - novembro - operações interestaduais com combustíveis derivados de petróleo e com álcool etílico anidro carburante - Scanc. Contribuinte que tiver recebido o combustível exclusivamente de contribuinte substituto. Arquivo magnético - Convênio ICMS nº 110/2007, cláusula 26ª, § 1º; Ato Cotepe/ICMS nº 33/2016. ICMS - novembro - operações interestaduais com combustíveis derivados de petróleo e com álcool etílico anidro carburante – Scanc. Importador. Entrega das informações relativas às operações interestaduais com combustíveis

eventuais crimes contra a ordem tributária. A alíquota da contribuição previdenciária individual é 20% sobre o respectivo salário de contribuição. O salário de contribuição, por sua vez, corresponde à remuneração auferida pelo exercício de atividade por conta própria, respeitados os limites mínimos e máximos estabelecidos pela legislação. “Além de obrigatória, a correta apuração mensal e o correspondente recolhimento da contribuição previdenciária devida pelos profissionais liberais e autônomos reflete positivamente no cálculo de seus futuros benefícios previdenciários”, destacou a Receita.

derivados de petróleo ou com álcool etílico carburante através do Sistema de Captação e Auditoria dos Anexos de Combustíveis (Scanc). Arquivo magnético Convênio ICMS nº 110/2007, cláusula 26ª, § 1º; Ato Cotepe/ ICMS nº 33/2016. ICMS - novembro - contribuinte/atividade econômica: distribuidor de gás canalizado; prestador de serviço de comunicação na modalidade telefonia; gerador, transmissor ou distribuidor de energia elétrica; indústria de bebidas; e indústria do fumo. Notas: (1) Recolhimento do saldo remanescente de ICMS, em geral 10%. Novos percentuais válidos a contar da competência de março de 2016. (2) Na hipótese de o dia 6 não ter expediente bancário, o pagamento será efetuado no primeiro dia útil após, nos termos do art. 91 da Parte Geral do RICMS-MG/2002. DAE/internet. RICMS-MG/2002, Parte Geral, artigo 85, I, “e.2”, §§ 2º e 8º. Dia 8 ICMS - novembro - Declaração de Apuração e Informação do ICMS (Dapi 1). Contribuintes sujeitos à entrega: gerador e/ou distribuidor de energia elétrica e de gás canalizado; prestador de serviço de comunicação (telefonia); indústria de combustíveis e lubrificantes, exceto combustíveis de origem vegetal. Nota: Os prazos para transmissão de documentos fiscais pela Internet são os mesmos atribuídos às demais formas de entrega dos documentos fiscais previstos no RICMS.- MG/2002. Tendo em vista ser uma obrigação acessória eletrônica e a inexistência de prazo para prorrogação quando a entrega cair em dia não

Apuração - O próprio segurado contribuinte individual é responsável pela apuração e o recolhimento da sua contribuição previdenciária junto ao Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) em qualquer agência bancária. De acordo com o Fisco, as inconsistências encontradas pela Receita Federal e as orientações para autorregularização constam da carta que está sendo enviada. Para confirmar a veracidade da correspondência, o cidadão pode acessar o endereço eletrônico idg. receita.fazenda.gov.br/interface/ atendimento-virtual e checar a mensagem enviada para a sua caixa postal do Centro Virtual de Atendimento ao Contribuinte (e-CAC). (ABr)

útil, manter o prazo original de entrega (RICMS-MG/2002, anexo V, parte 1, artigo 162). Internet. RICMS-MG/2002, anexo V, parte 1, artigo 152, I, § 1º, II.

CAE do Senado propõe melhorias no Simples Brasília - Desde que foi lançado, há dez anos, o Simples Nacional facilitou a vida dos pequenos empresários contribuintes, removeu obstáculos, combateu a informalidade e ajudou a gerar 11 milhões de empregos formais. O sucesso do regime tributário, no entanto, não o livra da necessidade de evolução. A conclusão é do relatório do senador José Pimentel (PT-CE) aprovado ontem pela Comissão de Assuntos Econômicos (CAE) do Senado. O documento de 65 páginas aponta sugestões para melhorias do sistema. O parlamentar alega que o Simples já superou há muito sua fase experimental e deve assumir caráter de política permanente. Deve ser posicionado no mesmo patamar dos regimes do Lucro Presumido e do Lucro Real, como uma regra, e não como uma exceção ou um benefício fiscal. José Pimentel defendeu a aprovação do PL 341/2017, em tramitação na Câmara dos Deputados, que promove alterações nas regras do sistema. A proposta estende, por exemplo, o acesso a programas de incentivo à exportação para as micro e pequenas empresas. Além

março de 2016. (2) Na hipótese de não haver expediente bancário, o pagamento será efetuado no primeiro dia útil após, nos termos do artigo 91 da Parte Geral do RICMS-MG/2002. ICMS - novembro - contri- DAE/Internet. RICMS-MG/2002, buinte/atividade econômica: Parte Geral, artigo 85, I, “n.2”. indústrias de lubrificantes ou de combustíveis, inclusive álcool ICMS - novembro - contripara fins carburantes, excetuados buinte/atividade econômica: os demais combustíveis de origem indústrias não especificadas no vegetal. Notas: artigo 85, I, da alínea “e” do (1) O pagamento do valor rema- RICMS-MG/2002. Notas: nescente (10% do ICMS devido) (1) O pagamento deve ser efetudeverá ser efetuado até o dia 8 do ado até o dia 8 do mês subsequente mês subsequente ao da ocorrência ao da ocorrência do fato gerador. do fato gerador. Prazo a ser observado a contar (2) Na hipótese de o dia 8 não ter dos fatos geradores ocorridos em expediente bancário, o pagamento março de 2016. será efetuado no primeiro dia útil (2) Na hipótese de não haver após, nos termos do artigo 91 da expediente bancário, o pagamento Parte Geral do RICMS-MG/2002. será efetuado no primeiro dia útil DAE/Internet. RICMS-MG/2002, após, nos termos do artigo 91 da Parte Geral, artigo 85, I, “p.2”. Parte Geral do RICMS-MG/2002. DAE/internet. RICMS-MG/2002, ICMS - novembro -contribuin- Parte Geral, artigo 85, I, “n.3”. te/atividade econômica: comércio atacadista em geral quando não ICMS - novembro - contrihouver prazo específico. Notas: buinte/atividade econômica: (1) O pagamento deve ser efetu- prestador de serviço de transado até o dia 8 do mês subsequente porte. Notas: ao da ocorrência do fato gerador. (1) O pagamento deve ser efetuPrazo a ser observado a contar ado até o dia 8 do mês subsequente dos fatos geradores ocorridos em ao da ocorrência do fato gerador. março de 2016. Prazo a ser observado a contar (2) Na hipótese de não haver dos fatos geradores ocorridos em expediente bancário, o pagamento março/2016. será efetuado no primeiro dia útil (2) Na hipótese de o dia 8 não ter após, nos termos do art. 91 da expediente bancário, o pagamento Parte Geral do RICMS-MG/2002. será efetuado no primeiro dia útil DAE/internet. RICMS-MG/2002, após, nos termos do art. 91 da Parte Geral, artigo 85, I, “n.1”. Parte Geral do RICMS-MG/2002. DAE/internet. RICMS-MG/2002, ICMS - novembro - contri- Parte Geral, artigo 85, “n. 4”. buinte/atividade econômica: comércio varejista, inclusive hiDia 9 permercados, supermercados e ICMS - novembro -Declaração lojas de departamentos. Notas: (1) O pagamento deve ser efetu- de Apuração e Informação do ado até o dia 8 do mês subsequente ICMS (Dapi 1) - contribuintes ao da ocorrência do fato gerador. sujeitos à entrega: indústria do Prazo a ser observado a contar fumo; demais atacadistas que dos fatos geradores ocorridos em não possuam prazo específico em

disso, reajusta as faixas de faturamento do Simples pela variação do Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA). Novo limite - Seguindo o Regimento Interno do Senado, todos os anos, as comissões do Senado escolhem uma política pública para avaliar e propor melhorias. O Simples foi o tema escolhido pela CAE para 2017. Criado pela Lei Complementar 123/2006, o Regime Especial Unificado de Arrecadação de Tributos e Contribuições Devidos pelas Microempresas e Empresas de Pequeno Porte (Simples Nacional) permite que oito tributos - seis federais, um estadual e um municipal - sejam pagos de forma simplificada, em uma única guia de recolhimento e na mesma data de vencimento. Após efetuado o pagamento, o sistema se encarrega de fazer a partilha da arrecadação com os entes federados. A partir de janeiro de 2018, com a aprovação da LC 155/2016, o limite anual de receita será elevado para que o Simples passe a abranger empresas com receita bruta de até R$ 4,8 milhões. As informações são da Agência Senado.

legislação; varejistas, inclusive hipermercados, supermercados e lojas de departamento; prestador de serviço de transporte, exceto aéreo; empresas de táxi-aéreo e congêneres. Nota: Os prazos para transmissão de documentos fiscais pela Internet são os mesmos atribuídos às demais formas de entrega dos documentos fiscais previstos no RICMS-MG/2002. Tendo em vista ser uma obrigação acessória eletrônica e a inexistência de prazo para prorrogação quando a entrega cair em dia não útil, manteremos o prazo original de entrega (RICMS-MG/2002, anexo V, parte 1, artigo 162). Internet. RICMS-MG/2002, anexo V, parte 1, artigo 152, § 1º, III. Dia 10 ICMS - novembro -substituição tributária - arquivo eletrônico GIA-ST – transmissão, pela internet, de arquivo eletrônico com os registros fiscais das operações e prestações efetuadas no mês anterior, pelo contribuinte substituto. Não há previsão de prorrogação de entrega; desta forma, manter o prazo original de envio. Internet. RICMS-MG/2002, anexo V, parte 1, artigo 152, § 3º, anexo XV, parte 1, e artigo 36, II, “b”. ICMS - novembro -Declaração de Apuração e Informação do ICMS (Dapi 1) -contribuintes sujeitos à entrega: prestador de serviço de transporte aéreo, exceto empresa de táxi-aéreo; Conab/ PAA, Conab/PGPM, Conab/EE e Conab/MO. Os prazos para transmissão de documentos fiscais, via internet, são os mesmos atribuídos às demais formas de entrega de documentos fiscais previstos no RICMS/MG (artigo 162 do anexo V do RICMS/MG). Internet. RICMS-MG/2002, anexo V, parte 1, artigo 152, § 1º, IV.


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DC MAIS dcmais@diariodocomercio.com.br

O ano da Abinee As ações desenvolvidas pela Associação Brasileira da Indústria Elétrica e Eletrônica (Abinee) ao longo deste ano serão apresentadas pelo presidente da entidade, Humberto Barbato, e pelo diretor regional, Alexandre Freitas, em almoço de confraternização do setor eletroeletrônico, no próximo dia 18, a partir das 12h, na sede da Fiemg (Avenida do Contorno, 4.456, 3º andar, Funcionários), em Belo Horizonte.

Startups sociais A catalisadora de negócios de impacto social Baanko reunirá em BH, sábado (9), às 9h, empreendedores, representantes de diferentes segmentos econômicos e convidados para o encerramento da edição 2017 do Programa Magnuss. Ao longo deste ano, a iniciativa capacitou e investiu em empresas cujos serviços e produtos estão alinhados com os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável da ONU. Os representantes dessas startups sociais apresentarão a evolução e a expansão conquistadas a partir de uma metodologia específica e de mentorias voltadas para a solução dos problemas inerentes à realidade desses projetos. “Ao longo de 17 semanas, esses negócios de impacto social puderam compartilhar situações e desafios inerentes à sua realidade, bem como projetar soluções assertivas e profissionais para esses entraves.”, argumenta André Lara Resende, idealizador da Baanko. O encontro será na Orbi (Avenida Antônio Carlos, 681, loja 12, Lagoinha).

BH e Milton Nascimento No dia em que Belo Horizonte completa 120 anos, 12 de dezembro, o compositor, violonista, guitarrista e arranjador Juarez Moreira dará início ao seu novo projeto, Juarez Moreira e Convidados, às 20h, no CCBB-BH. Em cada show, o músico receberá um convidado de destaque do cenário musical para homenagear um ícone da música popular brasileira, sempre ao lado do Quarteto de Cordas Taron, formado por Hyu-Kyung Jung (violino), Frank Hammer (violino), Luciano Gatelli (viola) e Eduardo Swerts (violoncelo). Além dos parceiros de longa data Kiko Mitre (baixo) e Lincoln Cheib (bateria). Para começar com o pé direito, o primeiro músico a participar da série de encontros será Wagner Tiso. Ao lado de Juarez, eles farão uma homenagem dupla: aos 120 anos de Belo Horizonte e a um dos mais inventivos compositores brasileiros, Milton Nascimento.

Pitadas brasileiras em doces e bolos da pâtisserie francesa DIVULGAÇÃO

ANA CAROLINA DIAS

O fascínio pela confeitaria francesa, conhecida por suas rigorosas técnicas tradicionais e preparação de receitas com ingredientes selecionados, levou a belo-horizontina Mariana Correa, recém-formada em Direito, a buscar formação e especialização em gastronomia e criar, em 2015, a marca La Parisserie. Inicialmente atendendo somente por encomenda, para avaliar o retorno do mercado e dos consumidores em relação aos produtos, a demanda cresceu, pela divulgação boca a boca, e levou à inauguração de uma loja-conceito da marca em junho de 2017, localizada no bairro Anchieta, na região Centro- Sul da Capital, com opções de produtos prontos para levar e consumir no dia a dia. “Quando comecei a estudar gastronomia, já tinha a intenção de me especializar na França e fiquei um ano em Paris, na Le CordonBleu. Sempre senti falta de uma confeitaria nesse estilo aqui em Belo Horizonte e, no Natal do ano passado, o número de encomendas foi tão grande que percebi a necessidade de aumentar a produção para não perder clientes e, então, investi na ideia de criar algo do tipo”, comenta ela. Além dos produtos sob encomenda, que continuam como carro-chefe da marca, o cliente encontra no balcão da La Parisserie 25 opções da pâtisserie francesa, que engloba toda a classe de doces e bolos. Mariana Correa ressalta que todos os produtos são feitos artesanalmente, com ingredientes selecionados, sem corantes, essências ou aditivos artificiais, além do cuidado com a quantidade de açúcar nos produtos,

e destaca ainda que uniu a base da confeitaria francesa com sabores bem brasileiros, valorizando a sazonalidade de ingredientes como manga, cumaru, banana, pitanga, e coco, para criar novas receitas para o cardápio. “Trabalhamos com a confeitaria francesa clássica e dou um toque autoral, com algumas receitas que usam ingredientes brasileiros, mas sempre focado na técnica da pâtisserie francesa”, explica a chef. Ofertas - Com tíquete médio de R$ 20 para produtos de consumo imediato e preços variados para itens sob encomenda, a loja oferece tartes inteiras ou em formato petit pots, que são tortas feitas à base de uma massa doce amanteigada de farinha de amêndoas, como a tradicional torta de maçã, frutas vermelhas e de chocolate com caramelo salgado. Os

gâteaux, que são bolos de frutas cítricas, de chocolate com avelã, de cenoura com nozes e recheio de cream cheese, além dos nakeds e os clássicos macarons, madeleines, financiers e sablés variados como opções para festas e presentes. Para o fim de ano, Mariana Correa afirma que a expectativa é positiva, uma vez que as encomendas já superam o número de pedidos do ano passado. “A quantidade de encomendas para este Natal já está batendo a do ano passado. Eu já tinha uma clientela consolidada e agora estamos com uma recepção muito boa na loja e bastante procura para o fim do ano. Acho que as vendas deste mês vão ser bem interessantes. Eu não sabia o tamanho da comunidade francesa em Belo Horizonte e muitos deles têm vindo procurar e conhecer os produtos”, revela.

ÉLCIO PARAÍSO / BENEDITA / DIVULGAÇÃO

Sala Belo Horizonte Nos 120 anos da capital mineira, todos são convidados a conhecer a história da cidade no Memorial Minas Gerais Vale – no Circuito Liberdade. No segundo piso do museu, a Sala Belo Horizonte chama a atenção com decoração que remete ao ano de 1897 – quando da fundação da Capital - e onde lustre ou papel de parede não passam despercebidos pela museografia assinada por Gringo Cardia. Entre os aspectos da história da cidade contemplados estão as motivações para instalar a nova capital, o processo de construção, curiosidades sobre nomes das ruas e bairros, além de detalhes como lendas que povoam o imaginário popular. A sala disponibiliza folder com linha do tempo que passa pelos anos de 1700 a 2010. A visitação é gratuita, no horário de funcionamento do museu: terças, quartas, sextas e sábados, das 10h às 17h30, com permanência até 18h. Quintas, das 10h às 21h30, com permanência até 22h. Domingos, das 10h às 15h30, com permanência até 16h.

CULTURA EDU DEFFERRARI / DIVULGAÇÃO

CDs, um DVD e fez mais de mil shows pelo País. Duca escreveu três livros, sendo o título “A Casa da Esquina”, um best seller, com 12 edições. Quando: Amanhã, às 21h Quanto: R$ 70 (Inteira) e R$ 35 (Meia) Onde: Teatro Bradesco do Centro Cultural Minas Tênis Clube (Rua da Bahia, 2.244, Lourdes, Belo Horizonte BH 120 anos

Guitarrista Show - O músico gaúcho Duca Leindecker traz a BH o show “Acústico”. Duca iniciou sua carreira aos 13 anos. Aos 15, foi eleito por especialistas como o melhor guitarrista do Rio Grande do Sul. Com a banda Cidadão Quem, gravou sete

City Tours - Perceber e reconhecer Belo Horizonte, fortalecer o vínculo com a cidade, saber de sua história e curiosidades são alguns dos objetivos dos city tours oferecidos pela Prefeitura de Belo Horizonte, por meio da Belotur, em comemoração ao aniversário de 120 anos da capital mineira. Inscrições: http://www.pesquisabelotur. com.br/citytour/. São 40 vagas disponíveis por roteiro. Quando: De sexta-feira (8) a domingo (10) Quanto: Passeios Gratuitos

ÉLCIO PARAÍSO / DIVULGAÇÃO

Onde: Museus e Espaços de Cultura, Pampulha, Praça da Liberdade e Savassi, Cemitério do Bonfim Dia do Palhaço Espetáculo - Em contagem regressiva para a edição de dezembro do projeto “Eu, Criança, no Museu”, no Memorial Minas Gerais Vale, o espetáculo “1,2,3 Testando” é um convite para celebrar o Dia do Palhaço. A partir das 16h, artistas e público vão se divertir com a proposta de intercâmbio e fusão entre as linguagens e as novas formas de conexões possíveis entre palhaço, público e espaço. Quando: Domingo (10), às 11h Quanto: Entrada Gratuita Onde: Memorial Vale, Circuito Liberdade (Praça da Liberdade, 640, Funcionários, Belo Horizonte) Contrabaixista Recital - O contrabaixista Gabriel Faustino, finalista do

concurso “Segunda Musical” realizado pela Assembleia Legislativa de Minas Gerais, apresenta recital de contrabaixo com a participação da Orquestra de Câmara Sesiminas, marcando sua conclusão de curso na Escola de Música da UFMG. O programa será aberto com a execução da obra Motivy do contrabaixista, regente e compositor contemporâneo búlgaro Emil Tabakov.

Quando: Domingo (10), às 11h Quanto: R$ 20 (Inteira) R$ 10 (Meia) Onde: Sala Sergio Magnani, Fundação de Educação Artística (Rua Gonçalves Dias, 320, Funcionários, Belo Horizonte www.facebook.com/DiariodoComercio www.twitter.com/diario_comercio dcmais@diariodocomercio.com.br Telefone: (31) 3469-2067


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