diariodocomercio.com.br JOSÉ COSTA FUNDADOR
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DESDE 1932 - EDIÇÃO 23.516 - R$ 2,50
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BELO HORIZONTE, SEXTA-FEIRA, 15 DE DEZEMBRO DE 2017
Aumentam as compras pela internet na capital mineira O comércio on-line está atraindo um número cada vez maior de consumidores em Belo Horizonte. Pesquisa divulgada ontem pela Fecomércio-MG, referente a novembro, indica que 54,6% das pessoas que têm acesso à internet compraram por esse meio. Com relação a igual mês do ano passado, quando o índice era de 43,8%, houve um aumento de 10,8 pontos percentuais. Pág. 6
Setor cervejeiro ganha mais um espaço em Nova Lima Com investimentos da ordem de R$ 2 milhões, será inaugurado no início de março de 2018 o Mercado Cervejeiro, empreendimento de 1.300 metros quadrados, no bairro Jardim Canadá, em Nova Lima, Região Metropolitana de Belo Horizonte (RMBH). O Mercado terá capacidade de receber até mil pessoas e vai reunir as melhores cervejarias artesanais da região. O Mercado ainda terá um empório, espaço kids e um mezanino. Pág. 11
PIB de Minas encolheu 0,7% no terceiro trimestre Fim da safra do café prejudicou o desempenho da economia DIVULGAÇÃO
Carro-chefe do agronegócio no Estado, o café decepcionou no terceiro trimestre e se tornou o ponto fraco do Produto Interno Bruto (PIB) de Minas Gerais que, de julho a setembro, recuou 0,7%, na comparação com o segundo trimestre. Com uma colheita menor, a commodity comprometeu o desempenho da agropecuária (-8,4%), que foi a atividade com maior contribuição para a queda do PIB. Os dados foram divulgados ontem pela Fundação João Pinheiro (FJP). Em valores correntes, o PIB mineiro no último trimestre foi de R$ 143,6 bilhões. “Tivemos um resultado negativo em função de uma colheita menor do café, que é o principal produto, e isso puxou o resultado para baixo”, avaliou o pesquisador da FJP, Glauber Silveira, sobre o desempenho do agronegócio. Já os setores de serviços e indústria registraram incremento na produção de 0,7% e O aumento da produção de outras culturas não foi suficiente para minimizar o impacto da retração do café 0,2%, respectivamente. Pág. 3
Construção civil deve amargar a 4ª queda seguida ARQUIVO DC
O setor de construção civil de Minas Gerais deverá encerrar 2017 com queda de 6,4% sobre o ano passado. Se confirmado, o resultado irá representar a quarta queda consecutiva da atividade no Estado, gerando uma retração acumulada de 25,86% nos últimos anos. A baixa é superior à observada no setor em nível nacional, estimada em 21,28% no acumulado de 2014 a 2017. A expectativa de desempenho do setor em Minas para o ano que vem é de um crescimento da ordem de 2%, ancorado nas estimativas conjunturais - emprego, inflação e juros - mais favoráveis. Pág. 4 De janeiro a setembro de 2017 o PIB da construção civil caiu 6,1% no Brasil e 7,7% em Minas
EDITORIAL
A Cemig já levantou R$ 1,2 bilhão com o aumento do capital social anunciado no final de setembro, mediante a emissão de novas ações. Os recursos serão usados para reforçar a estrutura de capital e o caixa da empresa, contribuindo também para a redução da sua alavancagem financeira. Os atuais acionistas tiveram preferência para participar O plano de desinvestimentos já anunciado pela estatal chega à casa dos R$ 14 bilhões da operação. Pág. 5 Dólar - dia 14
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Comercial
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Compra: R$ 3,3100 Venda: R$ 3,4830
Nova York (onça-troy): US$ 1.257,10
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Ptax (BC)
BM&F (g):
BOVESPA
TR (dia 15): ............................. 0,0000%
Turismo Compra: R$ 3,3326 Venda: R$ 3,3332
A despedida do deputado conhecido como Tiririca não passou de uma jogada marota, que, a princípio, sensibilizou o seu eleitorado. A falsa impressão de que saíra desiludido da Câmara, devido ao comportamento de seus pares, deu-se em circunstâncias diversas daquela que sustentou. Ao contrário do que afirmou no seu primeiro e único discurso na Câmara, valeu-se de dinheiro público na compra de passagens em benefício próprio e de seus assessores, nas apresentações cumpridas como humorista no Vale do Aço, Teófilo Otoni, Ilhéus, quando este recurso estaria vinculado ao exercício de sua atividade parlamentar. Aqueles que acreditaram na versão de Tiririca, certamente se impressionaram com a sua lealdade ao mandato recebido, lamentando que não houvesse desempenhado a função que lhe fora conferida em decorrência de interesses maiores que condicionam a atividade congressual. (Aristoteles Atheniense), pág. 2
DIVULGAÇÃO
Cemig levanta R$ 1,2 bilhão para ajudar a reforçar o caixa
Compra: R$ 3,3357 Venda: R$ 3,3362
OPINIÃO
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Num quadro ainda bastante tumultuado no cenário político nacional, chamou pouca atenção o anúncio da aprovação, semana passada na Assembleia Legislativa, dos mecanismos que autorizam o Executivo estadual a renegociar as dívidas com a União. Com isso, e dependendo ainda do encaminhamento final da questão, Minas Gerais poderá prorrogar por mais vinte anos sua dívida, estimada em quase noventa bilhões de reais, além de renegociar débitos contraídos junto ao BNDES. As condições pactuadas obedecem aos mesmos parâmetros aplicados aos demais estados e, se representam um alívio, com toda certeza não trazem solução definitiva para um problema que é sabidamente crônico. “Equilíbrio ameaçado”, pág. 2
BELO HORIZONTE, SEXTA-FEIRA, 15 DE DEZEMBRO DE 2017
OPINIÃO
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A conveniência de uma renúncia ARISTOTELES ATHENIENSE * A despedida do deputado Francisco Everardo Oliveira Silva, mais conhecido como Tiririca, não passou de uma jogada marota, que, a princípio, sensibilizou o seu eleitorado. A falsa impressão de que saíra desiludido da Câmara, devido ao comportamento de seus pares, deu-se em circunstâncias diversas daquela que sustentou. A sua notoriedade decorreu da magnífica votação recebida em seu primeiro mandato (1.348.295 votos), concorrendo para que fosse, inclusive, indicado para ser o sucessor de Dilma Rousseff no processo de impeachment, por se tratar do segundo deputado mais votado do País. Ao contrário do que afirmou no seu primeiro e único discurso na Câmara, valeu-se de dinheiro público na compra de passagens em benefício próprio e de seus assessores, nas apresentações cumpridas como humorista no Vale do Aço, Teófilo Otoni, Ilhéus, quando este recurso estaria vinculado ao exercício de sua atividade parlamentar. Aqueles que acreditaram na versão de Tiririca, certamente se impressionaram com a
sua lealdade ao mandato recebido, lamentando que não houvesse desempenhado a função que lhe fora conferida em decorrência de interesses maiores que condicionam a atividade congressual. Na realidade, a atitude surpreendente que adotou inspirou-se em fato diverso ao que sustentou em sua fala comovente. A cadeira que ocupava na Câmara terá um substituto, embora este ainda não esteja definido, em razão de divergências surgidas na interpretação do regimento interno da Câmara. Há, no entanto, prioridade para que o primeiro suplente de Tiririca seja José Genoino, irmão do atual deputado José Guimarães, da representação petista do Ceará. A prevalecer esse entendimento, Genoino, embora tenha sido preso no processo do mensalão, irá desfrutar de foro especial perante o STJ, devido à sua condição de parlamentar. Trata-se de manobra sórdida, engendrada pelo lulismo, fazendo de Tiririca o que nunca foi, convertendo-o em cidadão probo, que, doravante, não estaria propenso a
conviver com o baixo clero que infesta a Câmara dos Deputados. Segundo Tiririca, “a gente é bem pago, a gente tira livre R$ 23 mil livre, tem apartamento e direito a carro, sem falar na carteirada que muitos de vocês dão. Mas já vi deputado se escondendo, porque para o povo isso aqui é uma vergonha”. Ainda na sua prédica, o humorista ressaltou: “Eu ando de cabeça erguida, porque não fiz nada de errado. Mas muitos dos senhores não têm essa coragem, andam até disfarçados, negando a condição de parlamentar, porque é uma vergonha”. Essa exortação, feita após sete anos de mandato, fez parte do esquema montado pelo PT. Revela o risco que estamos correndo nas eleições do próximo ano, criando espaço para novos arlequins que se notabilizaram no Rádio e TV, cujo único propósito consiste em auferir todos os proveitos que o mandato parlamentar possa oferecer. * Advogado, Conselheiro Nato da OAB, Diretor do IAB e do Iamg
Uma trajetória de sucesso MARCELO MERGH MONTEIRO * Não podemos negar que os reflexos da crise econômica vivida no Brasil também se estendem à saúde suplementar. Os dados da Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) vêm mostrando um cenário desfavorável para as operadoras. Nos últimos dois anos, o número de beneficiários caiu 2,8 milhões: de 50,4 milhões, em dezembro de 2014, para 47,6 milhões, em janeiro de 2017. Um dos motivos dessa queda é consequência do grande número de desemprego que, consequentemente, gera uma diminuição de renda, ocasionando a necessidade do cancelamento do plano de saúde. Entretanto, em nosso País, os planos de saúde são um dos benefícios mais desejados pela população. Segundo uma pesquisa de 2015, feita pelo Ibope, a pedido do Instituto de Estudos de Saúde Suplementar (IESS), 74% dos brasileiros que não possuem plano de saúde gostariam de ter. Diante deste cenário, em que vemos tantas operadoras em crise, prezamos ainda mais pela sustentabilidade de nossas cooperativas, por meio de uma gestão sólida e estruturada, que garante aos beneficiários uma rede de atendimento articulada, assistência de qualidade e cobertura em exames, procedimentos e cirurgias. Hoje estamos presente em 84% do território nacional. Tudo isso é reflexo do trabalho que vem sendo construído há 50 anos e que hoje ganha reconhecimento do mercado. Olhando para trás, não podemos nos esquecer que nessa trajetória, mudanças e investimentos foram necessários. Afinal, diante de tantas oscilações de mercado, é papel da Unimed compreender as necessidades de nossos clientes e lançar planos e inovações que
possibilitem o acesso a todos e que sejam aderentes ao que eles precisam. Prova disso foi a quebra do paradigma do plano de saúde tradicional e o lançamento dos planos coparticipativos, os voltados para a Atenção Integral à Saúde, os com foco na rede própria do Sistema, entre outros. Para quem desconhece nossa trajetória, a Unimed surgiu no interior de São Paulo e hoje é o maior sistema cooperativista de saúde do mundo. A instituição integra desde 1995 a Aliança Cooperativa Internacional (ACI) e foi a própria ACI, organização que proclamou o Sistema Unimed como o maior fenômeno cooperativo do mundo contemporâneo na área de saúde. A Unimed vem, inclusive, inspirando a criação da Organização Mundial das Cooperativas Médicas (IHCO, na sigla em inglês) e outros setores cooperativistas ao redor do mundo. Ao longo de nossa caminhada também tem sido gratificante o reconhecimento e a empatia do público conosco. Neste ano, pela 16ª vez consecutiva, fomos eleitos a marca de planos de saúde na qual os brasileiros mais confiam, pelo prêmio Marcas de Confiança. Esta conquista reflete o reconhecimento da população brasileira, com relação ao empenho da marca em promover ações conjuntas em prol do cuidado. Por isso, neste mês em que comemoramos nossos 50 anos, reafirmamos nosso compromisso em oferecer um atendimento baseado no respeito ao bem-estar e na qualidade de vida dos nossos pacientes. * Presidente Executivo da Unimed Federação Minas
Fim do político profissional LUIZ FLÁVIO GOMES * Para homenagear o dia internacional de combate à corrupção (9/12) gostaríamos de reiterar nossa luta pelo fim do político profissional. É inegável que necessitamos de políticos mais profissionais (mais preparados, mais éticos, mais competentes). Mas ao mesmo tempo, também precisamos eliminar do nosso cenário cleptocrata o político profissional que faz da política um meio de vida errático. Tanto queremos o fim dos políticos que se perpetuam perversamente no poder (sempre coligados às elites dominantes do dinheiro e da mídia), sobretudo por meio da corrupção e das negociatas, como desejamos mais profissionalização na política, isto é, que os políticos durante seus mandatos limitados temporalmente sejam mais (muito mais) profissionais, honestos e competentes. Nossa tese (sobre o fim do político profissional), inspirada em Chico Whitaker, é a seguinte: M1M e M2M: máximo um mandato para o Executivo (fim da reeleição para todos os cargos executivos, eventualmente elevando sua duração para cinco anos) e máximo dois mandatos no mesmo cargo no Legislativo (uma só reeleição). Trata-se de uma medida (de uma vacina) saneadora e necessária em países como o Brasil, que são verdadeiras cleptocracias (cleptos = ladrão; cracia = governo, poder). A experiência brasileira (cleptocrata) revela
que a perpetuação dos políticos no poder é perniciosa e custa muito caro para a nação. Não somos uma democracia verdadeira, somos uma cleptocracia. Quem faz diagnóstico errado de uma doença, não ministra os remédios certos. Uma coisa é o sonho da democracia plena, outra distinta é a realidade, a Realpolitik, de Maquiavel. Enquanto continuarmos submetidos tolamente à manipulação discursiva das clássicas forças corruptas e parasitárias (das elites cleptobandidas) de que já somos uma democracia, não vamos combater nunca nossas doenças institucionais. Só votar a cada quatro anos não significa democracia, que é, sobretudo, o governo para o povo (não só o governo eleito pelo povo). Depois da Lava Jato ninguém mais duvida que nossos governos ladrões estão voltados exclusiva ou preponderantemente para os interesses das oligarquias dominantes. O Brasil é governado por príncipes de pensamento medieval, retrógrados. Mais precisamente, pelos príncipes descritos por Maquiavel no princípio do século XVI, tendo como inspiração, dentre outros, Cesar Bórgia, que era um crápula humano. No princípio do século 20, o Brasil contava com 17 milhões de pessoas; 84% de analfabetos formais, quase 100% de analfabetos funcionais e 30 anos de expectativa de vida. Hoje somos 207 milhões, com 8% de analfabetos
Diário do Comércio Empresa Jornalística Ltda Av. Américo Vespúcio, 1.660 CEP 31.230-250 - Caixa Postal: 456 Redação - Núcleo Gestor Eric Gonçalves - Editor-Geral Luciana Montes - Editora-Executiva Editores Alexandre Horácio Clério Fernandes Luisana Gontijo
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formais, cerca de 2/3 de analfabetos funcionais e mais de 70 anos de expectativa de vida. O Brasil melhorou nesses últimos 100 anos? Em vários aspectos, claro que sim, mas ainda estamos muito longe de ser a nação desenvolvida e próspera que desejamos. Grande parte do nosso crescimento segue a dinâmica do câncer (como diz Rubens Ricupero): há proliferação de células (de instituições, de partidos, de planos econômicos, de juízes, de mídias), mas muitas são cancerígenas com capacidade de matar o paciente. Se nossas elites dirigentes fossem mais preparadas, se fossem civilizadas e vivessem sob o império da cultura republicana, já teríamos dado muitos saltos coletivos de qualidade. Não somos subdesenvolvidos por acaso. Nosso câncer institucional se chama cleptocracia, que é alimentada diuturnamente pelas deploráveis classes políticas, intelectuais e empresariais perversas, que configuram as castas do atraso e da absurda concentração de rendas. Essas elites cleptobandidas são as inimigas da nação. É hora de ruptura. Ervas daninhas devem ser extirpadas do caminho do gigante que se encontra adormecido. Voto faxina nos corruptos em 2018.
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Equilíbrio ameaçado Num quadro ainda bastante tumultuado pelas idas e vindas no cenário político nacional, chamou pouca atenção o anúncio da aprovação, semana passada na Assembleia Legislativa, dos mecanismos que autorizam o Executivo estadual a renegociar as dívidas com a União. Com isso, e dependendo ainda do encaminhamento final da questão, Minas Gerais poderá prorrogar por mais vinte anos sua dívida, estimada em quase noventa bilhões de reais, além de renegociar débitos contraídos junto ao Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES). As condições pactuadas obedecem aos mesmos parâmetros aplicados aos demais estados e, se representam um alívio, com toda certeza não trazem solução definitiva para um problema que é sabidamente crônico. Ainda que, em tese, tenham sido ajustados mecanismos de controle de gastos, o mais provável, e à semelhança de experiências anteriores, é que tudo não passe de mera formalidade, As condições sem efeitos práticos relevantes pactuadas obedecem na construção aos mesmos do equilíbrio parâmetros aplicados fiscal. Por outro lado, permanece aos demais estados a relação e, se representam desigual, de força um alívio, com toda virtualmente, entre a União e certeza não trazem os estados, num solução definitiva para centralismo que um problema que é fere os mais elementares sabidamente crônico princípios do modelo federativo. Na prática, tudo isso significa que a dívida mineira, tanto quanto a dos demais estados, está apenas sendo empurrada para a frente, alimentando o bolo que adiante crescerá além do suportável, demandando novo acerto. Renegociar com realismo, entendendo causas e natureza do problema, poderia, racionalmente, levar a soluções definitivas, num modelo melhor e mais eficiente, bem diferente das soluções que podem estar mais perto de um jogo de faz de conta. Aos mineiros, particularmente, cabe indagar – e voltar a cobrar – porque exatamente foi posta de lado, e sem maiores considerações, a lógica do encontro de contas. Como é sabido, a União mandou para o Palácio da Liberdade uma conta que chega perto dos R$ 90 bilhões, numa soma que certamente daria margem para discussões. E Minas Gerais, por sua vez, cobra do Planalto conta ainda maior, estimada em R$ 130 bilhões, relativos a isenções do ICMS sobre exportações, estabelecidas pela chamada Lei Kandir, e que deveriam ser ressarcidas. A rigor, Brasília, repetindo um costume herdado da excessiva centralização imposta ainda no regime militar, não se deu sequer ao trabalho de responder, mesmo sabendo que o prazo para a devolução está se esgotando. Nada disso parece fazer qualquer sentido, muito menos guardar proximidade com os princípios da boa gestão ou até da segurança jurídica que acaba atropelada pelo voluntarismo.
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BELO HORIZONTE, SEXTA-FEIRA, 15 DE DEZEMBRO DE 2017
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ECONOMIA PIB
Minas registra recuo de 0,7% no 3º trimestre Queda é resultado do baixo desempenho da agropecuária, que apurou baixa de 8,4% em virtude do café GABRIELA PEDROSO
Carro-chefe do agronegócio no Estado, o café decepcionou no terceiro trimestre e se tornou o ponto fraco do Produto Interno Bruto (PIB) de Minas Gerais, que, de julho a setembro, recuou 0,7%, na comparação com o segundo trimestre. Com uma colheita menor, a commodity comprometeu o desempenho da agropecuária (-8,4%), que foi a atividade com maior contribuição para a queda do PIB na região. Os dados foram divulgados ontem pela Fundação João Pinheiro (FJP). Em valores correntes, o PIB mineiro no último trimestre foi de R$ 143,6 bilhões. O pesquisador da FJP, Glauber Silveira, explica que, de modo geral, a agropecuária mineira apresentou crescimento em outros produtos, como soja e milho. O aumento, porém, não foi suficiente para minimizar o impacto da retração do café. De acordo com Silveira, estimativa do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) aponta que a safra do café arábica no Estado tenha sido 18,5% menor no terceiro trimestre, frente a igual intervalo de 2016. “O primeiro semestre deste ano foi muito bom para os principais produtos da economia mineira. Nesse terceiro trimestre, especificamente, tivemos um resultado negativo em função de uma colheita menor do café, que é o principal produto, e isso puxou o resultado para baixo”, avalia Silveira
sobre o desempenho do agronegócio. Os setores serviços e indústria, por outro lado, seguiram caminhos opostos, com incremento na produção de 0,7% e 0,2%, respectivamente, frente ao segundo trimestre. No caso dos serviços, o destaque ficou com os segmentos comércio e transportes, ambos com alta de 1,3%. Já o setor industrial foi impulsionado, principalmente, pelo aumento do nível de atividade na indústria de transformação (1,4%) - que cresceu pelo terceiro trimestre seguido - e na indústria de energia e saneamento, que avançou 8,0%. O pesquisador da diretoria de estatística e informações e coordenador de contas regionais da FJP, Raimundo Leal, explica que a variação negativa na base, no entanto, não é motivo para grandes preocupações, já que representa uma sazonalidade. “(O resultado) é específico da questão do café, da planta, da natureza, do processo produtivo, da forma como se dá a colheita do café arábica. É algo pontual, concentrado no terceiro trimestre, e não deve se repetir”, destaca, ao lembrar que, neste ano, devido à bienalidade do ciclo – alternância entre safras altas e baixas – do café, já era prevista uma queda na produção. No confronto com o mesmo trimestre de 2016, o PIB mineiro apresentou elevação de 0,1%, liderada pelos serviços (1,7%), que respondem por cerca de 2/3 da variação do indicador. Nesta base, a
ALEXANDRE SOARES / EMATER-MG
agropecuária também registrou recuo expressivo de 13,4%, enquanto a indústria retraiu 1,3%. No acumulado do ano, o percentual de incremento do índice se repetiu (0,1%), e em 12 meses foi observada retração de 0,2% na economia mineira.
Projeções - Diante do comportamento dessas três bases, que vêm evoluindo ao longo de 2017, Glauber Silveira afirma que o tropeço frente ao segundo trimestre não deve atrapalhar Minas Gerais de fechar o ano com avanço no PIB em torno de 0,5%, como previsto no início do ano pela Fundação. “Se a gente observar todo Fundação João Pinheiro avalia que o desempenho negativo do café foi um resultado pontual o cenário que temos nesses três primeiros trimestres, a gente espera um crescimento moderado da economia A Fundação João Pinheiro (FJP) tam- fertilizantes e defensivos agrícolas. mineira da ordem de 0,4% bém apresentou ontem o Produto Interno A pesquisa mostrou também que a 0,6%, e da economia brasileira um pouco acima disso, Bruto (PIB) dos municípios do Estado há atualmente um forte movimento entre 0,6% e 0,8%”, pondera referente a 2015. Entre as principais de perda de participação da indústria o pesquisador. conclusões da entidade com o estudo na composição do PIB estadual. De Por outro lado, Raimundo está a de que ainda há uma grande de- acordo com o estudo, de 2010 a 2015, Leal observa que o mercasigualdade socioeconômica em Minas o setor perdeu uma fatia de cerca de 7 do interno ainda está muiGerais. Segundo dados da FJP, no ano pontos percentuais no indicador. Para to fraco em relação a uma em questão, apenas dez das 853 cida- o especialista em políticas públicas e perspectiva de recuperação des mineiras concentraram 43,4% da gestão governamental da FJP, Reinaldo econômica. Ele pontua que produção econômica estadual. Carvalho de Morais, o fenômeno traz as exportações têm contriEntre os municípios responsáveis prejuízos importantes para a economia buído para a retomada das por compor quase a metade do PIB de Minas. atividades, mas afirma que “Ele é ruim por vários fatores. Um mineiro, Belo Horizonte apareceu em as vendas para o mercado primeiro lugar (16,8%), seguido por deles, porque a indústria é um setor que externo não podem ter esse Uberlândia (5,7%), Contagem (5,0%), alavanca outros. Quando a indústria crespeso na economia do País. Betim (4,6%), Juiz de Fora (2,8%), Ube- ce, por exemplo, ela tende a demandar “A recuperação que está raba (2,4%), Ipatinga (1,6%), Montes serviços. Outro fator é que a indústria em curso na economia munClaros (1,5%), Sete Lagoas (1,5%) e tem capacidade de gerar empregos com dial não é significativa: é Nova Lima (1,4%). Nos últimos anos, maior nível de remuneração, uma vez importante, mas moderada, segundo a fundação, um dos grandes que tem uma produtividade maior”, e contar com as exportações destaques do Estado é Uberaba, que justifica o especialista, que lembra que e a economia mundial como tem apresentado contínua melhora na ainda há um movimento nacional de um motor para nossa recuparticipação, reflexo do incremento no diminuição de participação da indústria, peração não é algo que a comércio e do avanço na produção de que também afeta o Estado. (GP) gente possa fazer”, afirma.
Dez cidades têm 43,4%da riqueza de MG
Fazenda prevê alta de 1,1% neste ano CNI projeta crescimento de 2,6% em 2018 Brasília - O ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, anunciou ontem a revisão dos parâmetros macroeconômicos da pasta para este e para o próximo ano. Para 2017, a estimativa oficial da equipe econômica para o crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) passou de 0,5% para 1,1%. No último Boletim Focus do Banco Central, a mediana das avaliações dos analistas de mercado apontava para uma alta de 0,91% neste ano. “O PIB caiu muito em 2016 e está subindo bastante em 2017. Mesmo que haja uma ascensão grande este ano, há um carregamento do ano passado
que influencia a média para baixo”, explicou o ministro da Fazenda. Ele voltou a dizer que as empresas e famílias começaram o processo de desalavancagem no segundo semestre do ano passado, ao mesmo tempo em que houve a descompressão da política monetária pelo Banco Central. “Portanto, as companhias começaram a investir mais e repor capital de giro. Da mesma forma, as famílias voltaram a consumir, o que foi um impulso ao crescimento”, afirmou Meirelles. “A inflação está abaixo da meta, então o BC está correto”, completou.
2018 - Já para 2018, a projeção da Fazenda passou de 2,0% para 3,0%. O orçamento do próximo ano, aprovado na quarta-feira, 13, pelo Congresso Nacional, já considerava uma alta de 2,5% no PIB no ano que vem. No Focus, os economistas já preveem um crescimento de 2,62% em 2018. Meirelles lembrou que a taxa de juros estrutural da economia brasileira caiu e que o risco País também cedeu. Para o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) e para o câmbio, o ministro acrescentou que a pasta usará as projeções do próprio Focus para 2017 e 2018. (AE)
Brasília - A Confederação Nacional da Indústria (CNI) estima que a economia brasileira crescerá 2,6% no ano que vem, depois de um crescimento de 1,1% neste ano. Para a instituição, “a economia brasileira saiu da recessão mais profunda da sua história”. Apesar da alta, a entidade acredita que o setor industrial fechará 2017 com retração de 2,1%, a quarta queda consecutiva. Em 2018, porém, os investimentos no setor têm previsão de crescerem 4%. O consumo das famílias, projetado em 1,3% neste
ano, deve crescer 2,8% no ano que vem. As estimativas de emprego sinalizam uma recuperação lenta, com uma taxa de desemprego anual na faixa de 11,8%, contra 12,8% estimado para este ano. A inflação deverá fechar o ano que vem em 4,4%, abaixo do centro da meta de 4,5%. Em 2017, a variação anual do IPCA é projetada em 2,9%. A taxa básica de juros chegará ao fim de 2018 em 6,75%. O saldo da balança comercial deve alcançar US$ 54 bilhões, com exportações de US$ 228 bilhões e impor-
tações de US$ 174 bilhões Em 2017, a estimativa é de superávit de US$ 66 bilhões. De 2010 a 2016, a economia mundial cresceu, em média, 3,8%, enquanto os países desenvolvidos cresceram 1,9% ao ano e, os em desenvolvimento, 5,4% ao ano. O crescimento médio do Brasil no período foi de 1,4%. Nos anos mais recentes, a situação se agravou no Brasil. De 2014 a 2018, a economia mundial deve crescer, em média, 3,5%, enquanto o Brasil deverá ter uma queda média de 0,9% ao ano. (AE)
TRABALHO
Melhora do mercado não reduz taxa de desemprego Rio de Janeiro - A melhora do mercado de trabalho ao longo de 2017 é generalizada e deverá se manter em 2018, mas isso não levará necessariamente a uma queda na taxa de desemprego. A análise está na Carta de Conjuntura, do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), cuja seção sobre mercado de trabalho foi divulgada ontem. A explicação para o desemprego não cair é o ritmo de crescimento da força de trabalho (a população economicamente ativa, PEA). A força de trabalho é formada tanto pelos desempregados em busca de trabalho quanto pelos empregados.
A população ocupada vem crescendo, mas o número de pessoas que voltaram a procurar emprego e não encontraram cresce mais rapidamente, engordando a população desocupada. Como a taxa de desemprego é a medida do total da população desocupada em relação ao total da força de trabalho, o indicador não baixa. Nas contas dos pesquisadores Maria Andréia Parente Lameiras e Sandro Sacchet de Carvalho, que assinam a seção da Carta de Conjuntura n. 37, a taxa de desemprego do trimestre móvel encerrado em outubro deveria estar em 11,6%, abaixo dos 12,2% efetivamente registrados,
se o crescimento da força de trabalho no prazo de um ano se desse no mesmo ritmo da média histórica. Os dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad-C), do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), mostram que, no trimestre móvel até outubro, a força de trabalho avançou 2,4% ante igual período de 2016 - a taxa média de crescimento interanual é de 1,4%, segundo os pesquisadores do Ipea. Segundo Lameiras e Carvalho, uma das explicações para o crescimento acelerado seria uma “mudança na composição” de quem está fora da força em relação a sua disponibilidade
para trabalhar. “Há uma parcela dos indivíduos fora da força de trabalho que declara que teria disponibilidade para trabalhar se tivesse oportunidade. Esse grupo tem uma maior tendência de transitar para dentro da força de trabalho do que o grupo que reporta não ter disponibilidade para trabalhar”, diz um trecho do artigo. Conforme os pesquisadores, esse grupo constitui “um componente latente da oferta de trabalho”. “O mesmo vale para o grupo de trabalhadores denominados como ‘subocupados’, ou seja, aqueles que estão trabalhando menos horas
que o desejado. Os dados mostram que esse grupo também está crescendo”, diz o artigo publicado na Carta de Conjuntura. 2018 - Para 2018, a tendência não muda. Na avaliação dos pesquisadores do Ipea, as perspectivas para o mercado de trabalho “são de continuidade da expansão da ocupação e dos rendimentos possibilitada pela aceleração do ritmo de crescimento da atividade econômica”. O rumo da taxa de desemprego dependerá da força de trabalho. “A desaceleração nas taxas de crescimento da PEA podem exercer uma descompressão maior sobre o nível de
desemprego”, diz outro trecho do artigo. Os pesquisadores ponderam, ainda, que a composição do crescimento econômico esperado em 2018 não é exatamente favorável a uma melhora mais forte no mercado de trabalho. Isso porque o crescimento da atividade deverá vir da retomada do consumo das famílias. Esse tipo de crescimento costuma gerar “menos benefícios sobre a ocupação formal do que os obtidos caso o crescimento fosse liderado pelo aumento dos investimentos”, dizem Lameiras e Carvalho, que esperam manutenção nas taxas de crescimento dos salários reais. (AE)
BELO HORIZONTE, SEXTA-FEIRA, 15 DE DEZEMBRO DE 2017
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ECONOMIA CONSTRUÇÃO CIVIL
Setor deve fechar 2017 com retração de 6,4% De 2014 a 2017, a indústria mineira apurou queda de 25,86%, mas agora tem perspectiva de alta de 2% em 2018 MARA BIANCHETTI
O setor de construção civil de Minas Gerais deverá encerrar 2017 com queda de 6,4% sobre o ano passado. Se confirmado, o resultado irá representar a quarta queda consecutiva da atividade no Estado, gerando uma retração acumulada de 25,86% nos últimos anos. A baixa é superior à observada no setor em nível nacional, estimada em 21,28% no acumulado de 2014 a 2017. Os números fazem parte do balanço anual apresentado pelo Sindicato da Indústria da Construção Civil no Estado de Minas Gerais (Sinduscon-MG) e, apesar de negativos, de acordo com o vice-presidente da entidade, Geraldo Jardim Linhares, estão melhores do que os observados nos últimos exercícios. “Este ano foi melhor que 2016 e tende a ser pior que 2018. O setor continua tendo grandes desafios, mas já se apoia em perspectivas mais favoráveis, diante da melhora do cenário econômico”, explicou. A expectativa de desempenho do setor em Minas para o ano que vem é de um crescimento da ordem de 2%, assim como em nível nacional. Na avaliação do vice-presidente da Área Imobiliária do Sinduscon-MG, José Francisco Couto de Araújo Cançado, este número já está de bom tamanho para iniciar uma recuperação, embora sejam necessários alguns anos para retomar os patamares anteriores à crise. “Demoraremos, no mínimo, o período que levamos para cair os 25,86% para recuperar. Ou seja, antes dos quatro ou cinco anos ainda não teremos superado as perdas”, admitiu. De maneira complementar, o economista e coordenador sindical do sindicato, Daniel Furletti, reiterou que é necessária uma consolidação do crescimento para que o setor se restaure. E isso, conforme ele, já vem ocorrendo. “Foi o que observamos no decorrer deste exercício,
já que tivemos os primeiros indícios de que a atividade volta, aos poucos, a respirar. Alinhado a isso, a combinação de fatores conjunturais, como a inflação, a taxa básica de juros (Selic) e o nível de empregos, também já torna o cenário propício a um desempenho melhor a partir do ano que vem”, confirmou. Assim, as perspectivas para 2018 são positivas. Além dos próprios indicadores econômicos, o fato de a economia ter se descolado do ambiente político também deverá contribuir para isso. “Independentemente do cenário político, o otimismo volta a pairar sobre as pessoas, o que é muito favorável à construção, pois o setor é altamente dependente de investimentos, que só ocorrem diante do otimismo”, avaliou lembrando que no ano que vem haverá eleição para presidente da República e governadores. Em relação ao desempenho da construção civil em 2017, Furletti lembrou que, ao contrário da economia brasileira, a recessão ainda não chegou ao fim. Contribuíram para isso questões como a própria crise fiscal que assola o Brasil, bem como a redução dos lançamentos imobiliários, os altos níveis de desemprego e a maior restrição ao crédito por parte das instituições financeiras. Neste sentido, o vice-presidente da entidade ressaltou que contribuiu também a fragilidade da regulação do setor no País. “A burocracia representa 12% no custo da construção imobiliária brasileira. E o elevado nível de distratos que vemos no Brasil causa ainda mais instabilidade e insegurança por parte dos investidores, que postergam ou até adiam os lançamentos”, comentou. Balanço - De acordo com o balanço do Sinduscon-MG, de janeiro a setembro de 2017 o Produto Interno Bruto (PIB) da construção civil caiu 6,1% no Brasil e 7,7% em Minas Gerais, sempre na comparação com
ALISSON J. SILVA
Segundo balanço do Sinduscon, o PIB da construção caiu 6,1% no Brasil e 7,7% em Minas Gerais entre janeiro e setembro
Lançamentos diminuem e preços aumentam Tratando-se especificamente do mercado imobiliário residencial de Belo Horizonte e Nova Lima, na Grande BH, observou-se queda em quase todos os índices analisados pelo Sindicato da Indústria da Construção Civil no Estado de Minas Gerais (Sinduscon-MG), com exceção do preço médio do metro quadrado. Já no segmento comercial, todos os itens ficaram negativos. De acordo com a assessora econômica da entidade, Ieda Maria Pereira Vasconcelos, pelo segundo ano consecutivo as vendas deverão superar os lançamentos nas duas cidades. Somente de janeiro a outubro o número de imóveis novos vendidos (1.669 unidades) foi 198% superior aos lançamentos (3.694 unidades). Com este resultado, segundo ela, o estoque de imóveis residenciais disponível para comercialização em outubro atingiu o menor patamar da série histórica. “Nos últimos 20 anos, a média observada era da ordem de 5 mil unidades. Neste ano, chegamos às o mesmo período do ano passado. Estes números geraram saldo negativo de 168.178 na geração de vagas com carteira assinada pelo setor nos últimos 12 meses em âmbito nacional e de -11.405 no Estado.
3 mil”, comentou. Assim, nos primeiros dez meses de 2017, as vendas reduziram 43,33% sobre a mesma época de 2016, saindo de 2.945 para 1.669 unidades vendidas. Neste mesmo período, os lançamentos caíram 73,58%, já que passaram de 2.120 no ano passado para 560 neste exercício. Isso fez com que o estoque de unidades disponíveis para comercialização diminuísse em 27,3%. Por outro lado, o preço médio por metro quadrado cresceu 4,39% no mesmo tipo de comparação. “Considerando que a inflação nos dez meses de 2017 ficou em 2,21%, os preços dos apartamentos apresentaram um crescimento real de 2,13%. Ou seja, subiram quase o dobro da inflação”, afirmou. O motivo da alta está no baixo nível de estoques e, diante do pequeno número de lançamentos realizados em 2017, a tendência é de que os estoques diminuam ainda mais no ano que vem e os preços continuem a subir. “A demanda por
Da mesma forma, houve queda de 4,6% no faturamento da indústria nacional de materiais de construção e redução de 6,7% na venda de cimento, quando comparados os números dos dez primeiros meses deste
imóvel em 2018 é certa”, comentou o vice-presidente da Área Imobiliária do Sinduscon-MG, José Francisco Couto de Araújo Cançado. Já no que se refere ao segmento comercial, no acumulado de janeiro a outubro deste ano foram vendidas 86 unidades nas cidades de Belo Horizonte e Nova Lima. No mesmo período do exercício anterior, este número chegou a 336 unidades, o que representa uma queda 74,4% entre os períodos. Vale destacar que desde outubro de 2016 não ocorrem lançamentos comerciais em nenhuma das cidades. “Justamente por este segmento estar atrelado ao desempenho da economia e do comércio e os mesmos não estarem com resultados tão bons, não houve lançamentos por parte das construtoras”, explicou Ieda Vasconcelos. Por fim, como as vendas superaram os lançamentos, o estoque comercial sofreu redução de 24,07% entre os exercícios, passando de 594 unidades para 451. (MB)
exercício com os dos mesmos meses de 2016. Essa avalanche de números negativos impactou fortemente a média histórica do emprego formal da construção em âmbito nacional e estadual. Até 2014,
a média de trabalhadores com carteira assinada no setor no Brasil era de mais de 3 milhões e hoje chega a 2 milhões. No Estado, o número que antes beirava os 150 mil profissionais hoje está abaixo dos 100 mil.
INDÚSTRIA 4.0
Governo lança programa Manufatura Avançada Brasília - O governo federal lançou ontem um pacote de estímulo à modernização da indústria brasileira. Chamado de “Manufatura Avançada”, o plano tem o objetivo de levar ao setor o conceito 4.0, com a incorporação de tecnologias como robótica, nanotecnologia, e tecnologia de informação e internet das coisas ao processo produtivo. O plano foi elaborado pelo Ministério de Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações (MCTIC) após discussões com especialistas, pesquisadores e empresários em todo o País. O governo aproveitou para analisar os programas de nações como Alemanha, China e Estados Unidos. “O Brasil precisa atender a requisitos que envolvem tecnologia para aumentar a produtividade, como é o caso da manufatura avançada, que é um desafio global. Ao colocarmos em marcha esse plano buscamos dar
resposta a isso”, disse o ministro do MCTIC, Gilberto Kassab. O diagnóstico do governo é que há muita disparidade na aplicação de tecnologias pela indústria. O Brasil tem tecnologia de ponta na aviação comercial, petróleo e gás, agricultura, pecuária e tecnologia bancária. Além disso, há setores em que o País tem potencial para desenvolvimento, como as indústrias têxtil e calçadista, que hoje tem uso baixo de técnicas de manufatura avançada. “Podemos combinar os setores em que somos competitivos com aqueles em que podemos ser”, afirmou o secretário de Desenvolvimento Tecnológico e Inovação do MCTIC, Álvaro Prata. “O país que não priorizar ciência e tecnologia vai ficar à margem do desenvolvimento econômico e social”, acrescentou. O plano estabelece algumas metas, como simplifica-
ção tributária para atração de investimentos e ampliação das possibilidades de isenção de imposto para empresas que investirem em pesquisa e desenvolvimento. O programa prevê ainda ajustes na lei e em programas de financiamento públicos para permitir o enfoque em projetos com essa temática. O plano ainda precisa passar
pelo crivo da área econômica do governo. Outra preocupação é a preparação dos trabalhadores para essas mudanças nos processos industriais. A ideia é que o uso de tecnologias avançadas possa ser uma oportunidade para elevar a produtividade dos trabalhadores e reduzir as desigualdades sociais.
Com o plano de manufatura, o governo espera elevar a participação dos investimentos em pesquisa e desenvolvimento na proporção do PIB de 1,28% em 2015 para 2% nos próximos anos, considerando dispêndios públicos e privados. O objetivo é melhorar a posição do Brasil no Índice
de Competitividade Global do Fórum Econômico Mundial, em que o País já chegou a ocupar o 48º lugar em 2013, mas caiu para o 81º em 2016. No ranking da Organização Mundial da Propriedade Intelectual, o Brasil está atualmente na 69ª posição, também pior que em 2013, quando estava na 64ª. (AE)
Modelo pode gerar economia de R$ 73 bi ao ano São Paulo - A indústria brasileira poderia obter uma economia de R$ 73 bilhões por ano a partir da adoção de conceitos da indústria 4.0 segundo a Agência Brasileira de Desenvolvimento Industrial (ABDI). Um grupo de trabalho do Ministério da Indústria, Comércio Exterior (Mdic), está definindo as estratégias de implementação da Indústria 4.0 no País, com a incorporação de tecnologias como robótica,
nanotecnologia, e tecnologia de informação e internet das coisas ao processo produtivo. Os melhores resultados com a introdução desses conceitos, segundo a ABDI, viriam principalmente da manutenção de equipamentos. Pelos cálculos da agência, seria possível atingir uma redução de custos de até R$ 35 bilhões ao ano apenas com reparos, de R$ 31 bilhões com ganhos de
eficiência produtiva e de R$ 7 bilhões em consumo de energia. Outro benefício da Indústria 4.0 é a produção com menores impactos ambientais. “A otimização dos processos industriais pode levar a uma redução das emissões de CO2”, diz Guto Ferreira, presidente da ABDI. Segundo ele, as empresas mais competitivas do ramo industrial já aderi-
ram ao conceito e o Brasil está pagando caro pela sua ineficiência. Para estimular a modernização da indústria brasileira, o governo anunciou o lançamento, ontem, do “Manufatura Avançada”, pacote de estímulo que pretende levar o conceito 4.0 ao setor. A proposta foi elaborada pelo Ministério de Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações (MCTIC). (AE)
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ECONOMIA ENERGIA CHARLES SILVA DUARTE/ARQUIVO DC
Cemig levantou R$ 1,2 bi com aumento de capital Operação foi anunciada em setembro medidante emissão de ações LEONARDO FRANCIA
A Companhia Energética de Minas Gerais (Cemig) já levantou R$ 1,2 bilhão com o aumento do capital social anunciado no final de setembro, mediante a emissão de novas ações. Os recursos serão usados para reforçar a estrutura de capital e o caixa da empresa, contribuindo também para a redução da sua alavancagem financeira. A Cemig já informou que o aumento de capital foi realizado através da emissão de novas ações, entre ordinárias e preferenciais, todas nominativas. Além disso, os atuais acionistas tiveram preferência para participar da operação na proporção de suas participações. A Cemig vem fazendo um esforço e anunciou um plano de desivestimento para reduzir sua dívida, que chega na casa dos R$ 14 bilhões (ao final do terceiro trimestre deste ano), considerando os números da sua subsidiária Light. Do total, cerca de R$ 9 bilhões vencem entre este ano e 2018. A companhia mineira estima que o programa de venda de ativos pode envolver R$ 8 bilhões e prevê atingir pelo menos R$ 4 bilhões até o fim de 2018. No mês passado, a Cemig deu os primeiros passos na renegociação da dívida. A companhia informou ao mercado que suas subsidiárias integrais, Cemig Geração e Transmissão S/A (Cemig GT) e Cemig Distribuição (Cemig D) celebraram com seus prin-
cipais bancos credores um acordo para refinanciar seus endividamentos de curto e médio prazos, representando até R$ 4 bilhões. Também no mês passado, a Renova Energia, empresa de geração controlada pela estatal e pela sua subsidiária Light, confirmou que vai receber um aporte primário de R$ 1,4 bilhão da canadense Brookfield. A transação é mais um desdobramento do Programa de Desinvestimentos da Cemig, que está com a mesa de negociações aberta para outros ativos. Ainda em novembro, a Cemig também confirmou que recebeu propostas não vinculantes pela sua controlada Light, que possui ativos de geração e é res-
ponsável pela distribuição de eletricidade na região metropolitana do Rio de Janeiro. A Cemig informou ainda que as propostas estão em análise interna para seleção para a próxima fase. A companhia ainda não detalhou o teor das propostas, mas a proposta não vinculante é aquela onde o interessado faz uma proposta pelo ativo por determinado valor ou prazo, mas não é obrigado a fechar o negócio nestas condições. A fatia da Cemig na Light é de 41,92%, considerando as participações direta e indireta.
pela recente perda das quatro usinas hidrelétricas leiloadas pelo governo federal (São Simão, Jaguara, Miranda e Volta Grande), mas também pelo cenário econômico brasileiro que ainda não é dos melhores, e pela situação hidrológica do País, o prejuízo da Cemig foi de R$ 83,7 milhões, ante lucro de R$ 433,5 milhões no mesmo período de 2016. O lucro acumulado até setembro deste ano chegou a R$ 397 milhões, o que representa uma redução de 38% em relação ao mesmo período de 2016. A companhia registrou, ainda, uma geração de caixa de R$ 1,9 Prejuízo - No terceiro tri- bilhão, 23% a menos do que mestre, com os resultados nos nove primeiros meses impactados não somente do ano passado.
STJ nega pedido para prorrogar contrato Brasília - O Superior Tribunal de Justiça (STJ) negou na última quarta-feira um pedido da Companhia Energética de Minas Gerais (Cemig) para prorrogar o contrato de concessão da usina de São Simão. A decisão foi tomada por unanimidade pelos ministros da 1.ª Seção da corte, que seguiram o voto do relator, ministro Mauro Campbell. No julgamento, a defesa da estatal mineira defendeu o direito da empresa à prorrogação da concessão da usina por mais 20 anos, sem redução de receitas, mencionando cláusulas presentes no contrato. Os ministros dispensaram a Advocacia Geral da União (AGU) de fazer a sustentação oral sobre o caso. Desde a aprovação e sanção da Medida Provisória 579/2012, a União reitera que a definição dos termos da renovação do contrato é uma prerrogativa do poder concedente.
Em seu voto, o relator concordou com a visão do governo. O voto de Campbell foi acompanhado pelos ministros Francisco Falcão, Herman Benjamin, Napoleão Nunes Maia Filho, Og Fernandes, Benedito Gonçalves, Assusete Magalhães, Sérgio Kukina, Regina Helena Costa e Gurgel de Faria. O contrato da usina de São Simão venceu em 2015, mas a Cemig entrou na Justiça para manter o controle da hidrelétrica. Após anos de batalha judicial, que incluíram as usinas de Jaguara e Miranda, o STJ e o Supremo Tribunal Federal (STF) deram razão à União. O governo leiloou as usinas no fim de setembro. A chinesa State Power Investment Power (SPIC) arrematou São Simão por R$ 7,180 bilhões. Ao todo, o governo arrecadou R$ 12,13 bilhões com a venda de São Simão, Jaguara, Miranda e Volta Grande. Os vencedores já fizeram o pagamento à União. (AE)
Governo não vai despachar térmicas de alto custo Rio e São Paulo - O governo federal não cogita despachar térmicas com custo de geração mais elevado, “fora da ordem de mérito”, pelo menos até a próxima reunião do Comitê de Monitoramento do Setor Elétrico (CMSE), prevista para janeiro, devido a uma melhora na hidrologia. A afirmação, feita ontem pelo presidente da Empresa de Pesquisa Energética (EPE), Luiz Barroso, mostra uma mudança na situação recente de fracas chuvas nas hidrelétricas, que levou o governo a despachar usinas mais caras em novembro. “A hidrologia no mês de dezembro está se mostrando bastante favorável e acima do que se esperava. Ainda é difícil saber como vai ser o período úmido, e o melhor é meados de janeiro”, disse Barroso a jornalistas, durante evento no Rio de Janeiro. “Hoje com a melhor informação disponível e com o que observamos, a decisão é manter as usinas dentro do mérito”, declarou, destacando que a reunião do CMSE de fevereiro pode ser ainda mais importante. Leilões - Barroso afirmou ainda que, até o fim de março, o governo deverá publicar um calendário de leilões de energia para 2018 e, talvez, 2019.
DIVULGAÇÃO
Chuvas registradas em dezembro devem favorecer a produção de energia nas hidrelétricas
Neste momento, segundo ele, está previsto para 2018 um leilão A-4 (para entrega da energia em quatro anos) em abril e um leilão A-6 (para entrega em seis anos) no segundo semestre. Para este ano, estão previstos ainda três leilões: A-4, A-6 e de energia existente, na próxima semana. “Ninguém reclamou do preço teto, pela primeira vez na história, e esperamos competição para os
leilões deste ano e do ano ante 3.531 MW médios de que vem”, afirmou. janeiro a outubro de 2016. Segundo a CCEE, a fonte Eólicas - A produção de eólica representou 7,3 % de energia eólica do Brasil no toda a energia gerada no Sistema Interligado Na- período em todo o sistema. cional (SIN) entre janeiro Ao fim de outubro, a e outubro de 2017 cresceu CCEE contabilizou 480 usi28% na comparação com nas eólicas em operação, o igual período do ano que somavam 12.250 MW passado, de acordo com a em capacidade instalada. Câmara de Comercialização Um ano antes, 388 usinas de Energia Elétrica (CCEE). estavam ativas, com capaAs usinas produziram 4.527 cidade instalada de 9.878 MW médios no período, MW. (AE/Reuters)
Cerca de R$ 9 bilhões em dívidas da estatal vencem até 2018
Leilão de transmissão deve ter todos os lotes negociados Brasília - O governo federal espera que todos os 11 lotes do leilão de linhas de transmissão nesta sexta-feira, com previsão de investimento de quase R$ 9 bilhões, deverão receber ofertas de investidores, brasileiros e internacionais, disseram ontem técnicos do Programa de Parceria de Investimentos (PPI). Entre os prováveis grupos participantes internacionais estão empresas chinesas e indianas, que têm demonstrado forte apetite pelos ativos não apenas pelo retorno oferecido, mas também pela possibilidade de venderam seus equipamentos a um setor em que estão entre os maiores agentes globais, segundo especialistas ouvidos pela Reuters. “Não deve ter nenhum lote vazio”, disse Anderson Márcio de Oliveira, diretor da área de Energia do PPI, em entrevista à Reuters. “O marco regulatório é bastante seguro e conhecido por todo mundo, a expectativa de retorno é muito boa, é um rendimento fixo com risco regulatório zero”, justificou. Os 11 lotes a serem ofertados somam 4,9 mil quilômetros de novas linhas a serem construídas e operadas, com investimento total estimado em R$ 8,7 bilhões pela Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel). “Estamos bastante otimistas em relação ao leilão de sexta. A exemplo do que ocorreu antes, esperamos que haja empreendedores de outros países”, disse o secretário de Articulação para Investimentos e Parcerias do PPI, Marco Aurélio de Barcelos Silva, sem citar de quais países viriam os investidores. Indianos estrearam no País de forma surpreendente
em abril, quando a Sterlite Power Grid arrematou dois projetos em uma licitação federal e ainda ofereceu o maior deságio da concorrência, com desconto de quase 60% em relação à receita máxima oferecida para os empreendimentos. Tal movimento atraiu interesse de outras empresas da Índia, que também se preparam para a licitação, como a Adani Transmission e Power Grid Corporation of India Limited, disseram fontes com conhecimento do assunto à Reuters, em novembro. Além dos indianos, os chineses da State Grid , que chegaram Brasil em 2010 mas que reduziram o apetite nas últimas disputas, poderão voltar a realizar propostas no evento desta sexta-feira. O leilão, coincidentemente, ocorre na mesma semana em que começou a funcionar a maior linha de transmissão de energia de corrente contínua da América Latina, que vai trazer a produção da hidrelétrica de Belo Monte, no Pará, até o Sudeste. O empreendimento, que ficou a cargo da própria State Grid e da Eletrobras, acabou entrando em operação dois meses antes do previsto. O certame pode atrair competidores brasileiros, como a Copel e a Eletronorte, da Eletrobras, que obtiveram autorização da Aneel para participar da disputa - ambas estavam vetadas por atrasos na implementação de projetos. Segundos os dois técnicos do PPI, em 2018 devem ser realizados outros dois leilões de linhas de transmissão, um no primeiro semestre, com expectativa de gerar investimentos de cerca de R$ 5,5 bilhões e outro na segunda metade do ano. (Reuters)
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ECONOMIA COMÉRCIO
INFLAÇÃO
Compra on-line atrai mais adeptos
Puxado pelo atacado, IGP-10 Fecomércio aponta que 54,6% dos usuários de internet optaram pelo e-commerce em BH avança 0,90% 72,3% das lojas virtuais estão DIVULGAÇÃO
ANA AMÉLIA HAMDAN
O comércio on-line está atraindo um número cada vez maior de consumidores em Belo Horizonte. Pesquisa divulgada ontem pela Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de Minas Gerais (Fecomércio-MG), referente a novembro, indica que 54,6% das pessoas que têm acesso à internet compraram por esse meio. Com relação a igual mês do ano passado, quando o índice era de 43,8%, houve aumento de 10,8 pontos percentuais. Por outro lado, o número de comércios da capital que praticam vendas pela internet – 22,1% – vem mostrando estabilidade. Economista da Fecomércio-MG, Guilherme Almeida acredita que a característica cultural do comerciante mineiro, que normalmente mostra cautela com novas modalidades de mercado, dificulta a adesão às vendas pela internet. Para ele, o cenário de recessão também pode ter contribuído para a estabilidade na adesão do comércio às vendas via internet. “Muita gente engavetou os projetos”, analisa. Segundo o economista, antes de aderir aos meios eletrônicos de vendas, os empresários devem fazer análises para não acabar tendo prejuízos ou mesmo prejudicando o negócio tradicional. “É uma decisão muito particular. Não adianta querer entrar em um nicho só porque é promissor”, diz. De qualquer forma, a indicação de Almeida é que os comerciantes usem a internet para, pelo menos, realizar propagandas. A pesquisa da Fecomércio-MG aponta que as redes sociais influenciam nas compras de mais de 60% dos consumidores da capital. Ele ressalta ainda a tendência crescente do perfil do consumidor omnichannel, ou seja, que se utiliza de meios físicos e virtuais para efetuar suas compras, sem estabelecer fronteiras entre os dois. Dessa forma, por exemplo, ele faz a compra pelo celular, mas retira o produto na loja física. O estudo apontou que, na Capital,
integradas às físicas e 78,4% estão preparadas para funcionar em dispositivos móveis. A pesquisa apontou que 49,9% das empresas possuem site e 12,4% pretendem criar uma plataforma on line. Os que não têm interesse em ter site são 11,9%. Os demais não responderam. Aqueles que não pretendem entrar no mercado on-line apontam como principais motivos o ramo de atuação (55,1%) e falta de planejamento/conhecimento (31,9%). Comerciantes já atuantes nos meios eletrônicos apontam como canais mais usados nas vendas as redes sociais (65,3%) e os sites de busca (38,8%). O principal meio de pagamento para vendas na internet é o cartão de crédito, aceito por 87,8% dos comerciantes e utilizado por 77,5% dos consumidores. Por região da cidade, a campeã em adesão do comércio às vendas on-line é a Centro-Sul, com índice de 41,6%. Em seguida estão: Norte, 33%; Pampulha, 23,6%; Venda Nova, 20%; Oeste, 20%; Noroeste, 9,5%; Barreiro, 8,7%; Leste, 7,1% e Nordeste, 6,4%.
Segmento - No recorte por segmento, o campeão é móveis e eletrodomésticos, com adesão de 40% do setor. Em seguida estão artigos farmacêuticos, médicos, ortopédicos, de perfumaria e cosméticos, 37%; equipamentos e materiais para escritório, informática e de comunicação, 27,8%; tecidos, vestuário e calçados, 27,4%, entre outros. O percentual de venda on line em relação ao total ainda é tímido: em 66,7% das lojas, ele se limita a 10%. A pesquisa apontou ainda que 79,6% das empresas vendem para outros Estados; 10,2% das empresas vendem para outros países.
Postura desconfiada dos comerciantes dificulta crescimento das vendas on-line em BH
Comodidade é principal atrativo Pelo lado de quem está à frente das telas para fazer compras, a pesquisa divulgada ontem pela Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de Minas Gerais (Fecomércio-MG), referente a novembro, indica que os principais atrativos são a praticidade de receber o produto em casa, motivo citado por 52,8% dos entrevistados; e a oferta de descontos, vantagem escolhida por 52,2% dos consumidores. O levantamento apontou que cerca de 84% dos consumidores da Capital têm acesso à internet. Desses, 66,1% têm contato diário com a rede por meio de smartphone e/ou tablet . Além disso, 95,2% utilizam as redes sociais, sendo
as mais acessadas o Facebook (77,5%) e Instagram (43,8%). Entre os que têm acesso à internet, 54,6% realizaram compras no ambiente on line ao menos uma vez. Desses, 37,4% fizeram compras nos últimos seis meses. Aqueles que não fazem compras na internet apontaram como principais motivos o medo de fraudes/golpes (44,6%) e a preferência pelas lojas convencionais (26,4%). Os produtos mais adquiridos via e-commerce são moda e acessórios (46,1%); eletrônicos (42,7%); eletrodomésticos (25,8%); telefonia/celulares (21,9%). Os principais critérios de escolha de onde comprar são empresa conhecida no mercado (58,4%) e melhor preço (47,8%).
Preços do comércio eletrônico caem 3,59% São Paulo - Os preços no comércio eletrônico caíram 3,59% em novembro na comparação com o mesmo mês de 2016, de acordo com o do Índice Fipe Buscapé. Na comparação com o mês de outubro, os preços retraíram 0,07%.
O resultado de novembro marca o décimo segundo mês de queda no indicador na comparação anual. A tendência, segundo o Fipe Buscapé, é de que o indicador encerre o ano de 2017 com uma deflação de 2,5%. A cesta de produtos do
comércio eletrônico tende a ser deflacionária porque há uma forte presença de itens de tecnologia. O ritmo de lançamentos nesse setor faz com que os preços de um produto caiam quando chega ao mercado um item superior
na mesma categoria. Essa tendência de queda dos preços no e-commerce só foi interrompida ao longo de meados de 2015 e em 2016, quando a crise econômica e a volatilidade cambial afetaram preços. (AE)
PARCERIA
ACMinas homenageia os 85 anos do DC DA REDAÇÃO
Inovação, seriedade, ética e parceria. Essas foram palavras que marcaram a homenagem que a Associação Comercial e Empresarial de Minas Gerais (ACMinas) fez na noite de quarta-feira (13) aos 85 anos do DIÁRIO DO COMÉRCIO. O presidente da entidade, Lindolfo Paoliello, destacou a importância do jornal fundado em 18 de outubro de 1932 como um parceiro do crescimento econômico do Estado, e como um propulsor de inovações não apenas no ambiente de negócio, mas, principalmente, no jornalismo mineiro. “O DIÁRIO DO COMÉRCIO faz um jornalismo que pauta outros veículos, baseado na seriedade”, disse. Paoliello fez questão de fazer referências à inteligência, dedicação, abnegação, intuição e perspicácia do fundador do jornal, José Costa, que trouxe para o Brasil a tecnologia de impressão offSet. “Seu Costa,
do mimeógrafo, partiu para o jornal mais avançado e tecnológico do Brasil”. Luiz Carlos Motta Costa, diretor-presidente do jornal frisou, em seu agradecimento, a importância da parceria de décadas com a ACMinas para a história do DC. “Escrevemos uma história de comprometimento e dedicação com o mundo dos negócios e a economia de Minas Gerais, de compromisso explícito na defesa de seus interesses. E sempre na crença de que o desenvolvimento econômico é a alavanca natural das transformações que traduzem melhores condições de vida para todos. Nesse sentido, a AC Minas e o DIÁRIO DO COMÉRCIO se complementam”. O diretor-presidente também falou sobre os novos desafios do DC. “Queremos fazer mais e melhor, produzindo conteúdo relevante ao desenvolvimento das empresas mineiras. Nessa linha e cientes das novas tecnologias, trabalhamos para fazer o DIÁ-
ACMINAS/DIVULGAÇÃO
Paoliello entrega homenagem a Luiz Carlos Motta Costa, Yvan Muls e Adriana Muls
RIO DO COMÉRCIO também uma rede de informação e inteligência. E isso significa ampliar a entrega de conteúdo por meios digitais, facilitando
o acesso à informação e ao conhecimento. Ao mesmo tempo, estamos amplificando a audiência e a abrangência do DIÁRIO DO COMÉRCIO”.
Também participaram da homenagem o diretor-executivo e de Mercado, Yvan Muls, e a diretora de Relacionamento e Negócios, Adriana Muls.
Rio de Janeiro - O Índice Geral de Preços - 10 (IGP-10) avançou 0,90% em dezembro, após o aumento de 0,24% registrado em novembro, informou ontem a Fundação Getulio Vargas (FGV). O IGP-10 acumulou uma deflação de 0,42% no ano de 2017. O período de coleta de preços para o indicador de dezembro foi do dia 11 de novembro a 10 deste mês. O IGP-DI, que apurou preços do dia 1º a 30 do mês passado, subiu 0,80%. No caso dos três indicadores que compõem o IGP-10 de dezembro, os preços no atacado medidos pelo IPA-10 tiveram alta de 1,22% no mês, ante um avanço de 0,21% em novembro. Segundo a FGV, os preços agropecuários mensurados pelo IPA Agrícola subiram 0,90% no atacado em dezembro, após um aumento de 0,37% em novembro, dentro do IGP-10. Já os preços dos produtos industriais, que são medidos pelo IPA Industrial, registraram alta de 1,33% este mês, após o avanço de 0,15% no atacado em novembro. Dentro do Índice de Preços por Atacado segundo Estágios de Processamento (IPA-EP), que permite visualizar a transmissão de preços ao longo da cadeia produtiva, os preços dos bens finais tiveram aumento de 0,52% em dezembro, ante uma elevação de 0,44% em novembro.já os preços dos bens intermediários tiveram avanço de 1,69% em dezembro, após alta de 1,33% no mês anterior. Já os preços das matérias-primas brutas apresentaram elevação de 1,56%, depois do recuo de 1,44% em novembro. Varejo – Os alimentos voltaram a ficar mais baratos no varejo, arrefecendo ligeiramente a inflação ao consumidor no IGP-10. O Índice de Preços ao Consumidor (IPC-10) teve elevação de 0,29% em dezembro, após um avanço de 0,32% em novembro. Quatro das oito classes de despesa registraram taxas de variação menores, com destaque para o grupo habitação, que passou de alta de 0,78% em novembro para aumento de 0,38% em dezembro, sob influência da tarifa de eletricidade residencial, que saiu de 3,69% para 1,16%. Os demais decréscimos ocorreram nos grupos alimentação (de 0,02% para -0,16%), comunicação (de 0,64% para -0,22%) e saúde e cuidados pessoais (de 0,50% para 0,36%). Houve impacto dos itens hortaliças e legumes (de 5,29% para -3,90%), tarifa de telefone residencial (de 0,00% para -2,87%) e medicamentos em geral (de 0,33% para -0,06%), respectivamente Na direção oposta, as taxas foram maiores em educação, leitura e recreação (de -0,37% para 0,74%), transportes (de 0,41% para 0,68%), vestuário (de -0,23% para 0,44%) e despesas diversas (de 0,10% para 0,13%). As contribuições mais relevantes partiram de passagem aérea (de -13,61% para 13,54%), gasolina (de 0,75% para 3,16%), roupas femininas (de -0,40% para 0,47%) e alimentos para animais domésticos (de -1,57% para 0,14%). O IPC-10 acumulou um aumento de 3,24% no ano de 2017, segundo a FGV. Já o INCC-10, que mede os preços da construção civil, teve elevação de 0,30% em dezembro, depois de um aumento igual em novembro. (AE)
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BELO HORIZONTE, SEXTA-FEIRA, 15 DE DEZEMBRO DE 2017
ECONOMIA RESPONSABILIDADE FISCAL
TCU alerta governo para ajuste de contas No 1º quadrimestre o Estado gastou 49,10% da receita corrente líquida em despesas de pessoal ANA AMÉLIA HAMDAN
O Tribunal de Contas do Estado (TCE) emitiu alerta ao governo de Minas por ultrapassar limite de despesa de pessoal estabelecido pela Lei de Responsabilidade Fiscal. De acordo com o TCE, os problemas ocorreram nos primeiro e segundo quadrimestre do ano. A medida, autorizada na noite de quarta-feira (13), busca enfatizar a situação para que o Estado adote as medidas de ajuste de contas, segundo informou ontem Raquel Simões, assessora do conselheiro do TCE Sebastião Helvecio, relator do processo. De acordo com o TCE, o governo do Estado registrou, no primeiro quadrimestre deste ano, gasto de 49,10% da receita corrente líquida em despesas de pessoal, excedendo o limite máximo da Lei de Responsabilidade Fiscal em 0,10%, o limite prudencial em 2,55% e o limite de alerta em 5%. No segundo quadrimestre, o gasto foi de 48,38%, porcentual abaixo do limite máximo, mas 1,83% acima do limite prudencial e 4,28% superior ao limite de alerta. Raquel Simões explica que a Lei de Responsabilidade Fiscal, que dá diretrizes para uma gestão fiscal responsável, define que o total do gasto do Estado não pode ultrapassar 60% da receita corrente líquida. Esses 60% são subdivididos nos seguintes limites: 49% para o Executivo, 6% para o Judiciário; 3% para o Legislativo e TCE; e 2% para o Ministério Público. No caso do Executivo, quando essa despesa com a folha de pagamento chega a 44,10% da receita, o TCE já deve emitir alerta. Ultrapassando o chamado
limite prudencial, de 46,5%, ocorrem algumas limitações, como impedimentos de contratações. Por fim, há o limite máximo (49%), cujas penalidades podem vir a ser aplicadas ao final do exercício. No primeiro quadrimestre, o Estado chegou a ultrapassar o indicador máximo. No segundo quadrimestre houve uma melhora. Raquel Simões explica que os resultados dependem das despesas e das receitas. Entre indicações frequentes feitas pelo TCE para que o ajuste de contas seja atingido estão o combate à sonegação e a renegociação de dívidas. O alerta do TCE foi direcionado ao governador Fernando Pimentel (PT). A Secretaria de Estado da Fazenda, por meio de sua assessoria de imprensa, informou que o alerta do TCE cumpre o determinado em lei e que todos os percentuais apresentados constam do Relatório de Gestão Fiscal (2º Quadrimestre), amplamente divulgado. Além disso, o órgão informou que o fato de ter havido queda, nas despesas com pessoal, de 49,10% no primeiro quadrimestre para 48,38% no segundo quadrimestre, “é uma comprovação de que, apesar da crise, que levou ao decreto de estado de calamidade financeira ainda em vigor, o governo de Minas Gerais tem se esforçado para cumprir os limites estabelecidos pela legislação.” Desde fevereiro do ano passado, o governo de Minas vem fazendo o pagamento do funcionalismo de forma escalonada. A alegação é a crise financeira enfrentada pelo Estado. O 13º salário ainda não foi pago, sendo que a situação continuava indefinida
DIVULGAÇÃO
Os gastos com despesas de pessoal ultrapassaram o limite máximo da Lei de Responsabilidade Fiscal em 0,10%
até ontem. Para Raquel Simões, essa é uma questão complexa que não pode ser analisada isoladamente e nem mesmo atribuída à questão dos gastos com a folha de pagamento. “É natural que o tipo de serviço prestado pelo Estado demande gasto alto com pessoal”, ponderou. Ministério Público - Também na noite de quarta-feira, o TCE emitiu alerta, por descumprimento de limite de despesa com pessoal, ao Ministério Público de Minas
Gerais (MPMG). De acordo com o tribunal, o órgão alcançou, no primeiro quadrimestre de 2017, 1,86% da receita corrente líquida em despesas com a folha de pagamento, excedendo o limite de alerta da Lei de Responsabilidade Fiscal em 0,06%. No quadrimestre seguinte, o MP gastou 1,81% da receita, superando o limite de alerta em 0,01%. A assessoria de imprensa do órgão foi procurada e informou apenas que uma resposta sobre o assunto seria dada hoje (15).
BALANÇA COMERCIAL
AEB reduz expectativa de superávit em 2018 Rio de Janeiro - A Associação de Comércio Exterior do Brasil (AEB) espera que o Brasil registre superávit de US$ 50,341 bilhões na balança comercial em 2018. Se confirmada a projeção, representará uma queda de 23,1% em relação aos US$ 65,467 bilhões estimados para o fechamento de 2017. As projeções foram divulgadas pela entidade. “As projeções de comércio exterior para 2018 levaram em consideração o atual cenário político-econômico brasileiro, sinalizando fortes oscilações e fatores de incerteza sobre 2018, além de fatores no campo internacional, cujos possíveis impactos nas economias mundial e brasileira ainda são desconhecidos”, diz a nota divulgada pela AEB. A redução na expectativa de superávit comercial na passagem de 2017 para 2018 se deve ao aumento mais acelerado das importações Nas projeções da AEB, as importações avançarão 11,7% em relação a este ano, somando US$ 168,625 bilhões em 2018 - a estimativa para o fechamento de 2017 está em US$ 150,995 bilhões. A AEB estima que as importações de bens de capital somarão US$ 18,5 bilhões,
14,8% acima de 2017. Já as importações de bens de consumo avançarão 22%, para US$ 28,5 bilhões. Em contrapartida, as exportações crescerão apenas 1,1% em relação ao estimado para 2017. A AEB projeta vendas ao exterior de US$ 218,966 bilhões em 2018 para 2017, a estimativa é de
US$ 216,462 bilhões. As exportações de bens industrializados deverão somar US$ 114,890 bilhões, alta de 3,6% ante este ano. Já as exportações de produtos básicos deverão registrar US$ 99,076 bilhões, uma queda de 1,5%. Os automóveis seguirão como destaque nas vendas ao exterior, com
exportações projetadas em US$ 7,4 bilhões, alta de 12,1% em relação ao estimado para este ano. As projeções consideram que a taxa de câmbio oscilará entre R$ 3,10 e R$ 3,35 por dólar e que o crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) de 2018 ficará entre 2,5% e 3,5%. (AE)
Camex zera alíquotas para informática Brasília - As alíquotas do Imposto de Importação para bens de informática e telecomunicações e de bens de capital sem produção no Brasil foram reduzidas de 16% e 14% para zero. A decisão da Câmara de Comércio Exterior (Camex) foi publicada na edição de ontem do Diário Oficial da União. Segundo o Ministério da Indústria, Comércio Exterior e Serviços, a decisão reduz custos e incentiva novos investimentos produtivos no valor de US$ 2,4 bilhões em diversas regiões. A medida abrange 1.116 máquinas e equipamentos industriais sem produção no Brasil. O ministério destacou que as reduções tarifárias que entram hoje em vigor, de acordo com o regime de ex-tarifário, são temporárias e as importações sem tarifas podem ser feitas até 30 de junho de 2019, conforme estabelecem as duas novas Resoluções Camex. As empresas que solicitaram o benefício à Camex informam que os equipamentos serão usados em projetos
que representam novos investimentos no valor de US$ 2,414 bilhões. Com os novos investimentos, os principais setores contemplados serão o automotivo (19,8%), o eletroeletrônico (10,9%) e o de bens de capital (10,7%). Entre os principais projetos beneficiados estão a melhoria da qualidade e produtividade no processo produtivo de uma fábrica de automóveis; a produção local de smartphones e a expansão de fábricas de painéis fotovoltaicos. Ex-tarifários - O regime de ex-tarifário consiste na redução temporária da alíquota do Imposto de Importação de bens de capital (BK) e de informática e telecomunicação (BIT), assim grafados na Tarifa Externa Comum do Mercosul (TEC), quando não houver a produção nacional equivalente. Ou seja, representa uma redução no custo do investimento e produz um efeito multiplicador de emprego e renda sobre segmentos diferenciados da economia nacional. (ABr)
CLASSIFICAÇÃO DE RISCO
Moody’s e Fitch criticam mudança do calendário da reforma da Previdência São Paulo e Brasília - O adiamento da votação da reforma da Previdência para fevereiro é um fator de crédito “negativo” e indica falta de apoio política à proposta, afirmou a agência de classificação de risco Moody’s em comentário divulgado ontem. Para a Moody’s, o adiamento “aumenta a possibilidade de que a reforma não seja aprovada no ano que vem, dada a incerteza em torno das eleições presidenciais”. “O adiamento fortalece as preocupações sobre a capacidade do governo para cumprir o teto de gastos e endereçar efetivamente as tendências fiscais adversas que têm gerado uma persistente deterioração do perfil de crédito do País nos últimos anos”, afirmou no comentário. Na Moody’s, o Brasil tem rating Ba2, o que situa o País no grau especulativo, ou seja, considerado mau pagador de dívidas. A perspectiva é negativa, o que indica possibilidade de um rebaixamento. Ontem, o presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (DEM-RJ), anunciou que a reforma só será votada em 19 de fevereiro. As discussões devem ser iniciadas no dia 5 de fevereiro. Mais cedo, o relator da reforma da Previdência, Arthur Maia (PPS-BA), tinha admitido flexibilizar a proposta do governo, em tentativa de votar o texto em fevereiro. “Penso que teremos que fazer em janeiro um trabalho político de conscientização dos parlamentares, mesmo queimando o recesso e vamos voltar para, em fevereiro,
votar este tema”, admitiu, ao deixar reunião com o presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), o ministro Eliseu Padilha (Casa Civil), deputados e representantes dos servidores públicos. O líder do governo no Senado, Romero Jucá (PMDB-RR), já havia antecipado na quarta-feira (13), que a reforma ficaria para 2018, já que o Palácio do Planalto não conseguiu os 308 votos necessários para aprovar a matéria. Tanto Maia como o governo resistiam em admitir o adiamento da votação. Uma reunião entre o presidente da Câmara, o presidente do Senado, Eunício Oliveira (PMDB-CE) e o presidente Michel Temer aconteceria nesta tarde. No entanto, Temer ainda se recupera de uma cirurgia urológica em São Paulo e só deve retornar a Brasília na sexta-feira (15). Fitch – Assim como a Moody’s, a agência de classificação de risco Fitch também criticou a mudança no calendário. A Fitch afirma que o adiamento “evidencia os riscos de baixa que incorporamos em nossa perspectiva negativa para o rating ‘BB’ do Brasil”. Ainda segundo a agência, “a janela de oportunidade para uma reforma da Previdência significativa antes do ciclo eleitoral de 2018 está se estreitando, e atrasos adicionais ou diluições representam riscos à viabilidade do teto de gastos e à estabilidade da dívida no médio prazo, assim como trazem riscos potenciais à confiança do mercado e ao processo de recuperação que está em curso no curto prazo.”(FP)
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INTERNACIONAL EMPREENDIMENTO
CHINA
Ferrovia de R$ 10 bilhĂľes pode ligar o Brasil ao Peru Presidente da BolĂvia diz que SuĂça e Alemanha querem colaborar JOSÉ LIAUZE / ABI
Berna, SuĂça - O presidente da BolĂvia, Evo Morales, informou que um ambicioso projeto para construção de uma ferrovia que deve atravessar de costa a costa na AmĂŠrica do Sul tornou-se um pouco mais concreto depois que assinou ontem um acordo de cooperação com a SuĂça, na cidade de Berna. O empreendimento, que deverĂĄ custar pelo menos R$ 10 bilhĂľes, implicarĂĄ a construção de uma linha fĂŠrrea de 3.750 quilĂ´metros, desde o porto de Santos, no Estado de SĂŁo Paulo, no Brasil, atĂŠ Ilo, no Peru, atravessando a cordilheira dos Andes e ligando os oceanos Atlântico e PacĂfico. O governo suĂço, que investe na tecnologia das ferrovias, divulgou que fornecerĂĄ conhecimentos tĂŠcnicos para o projeto sob a declaração de intençþes assinada pelos dois paĂses em Berna, capital suĂça. Morales disse que empresas alemĂŁs tambĂŠm estavam interessadas na ferrovia, projeto que poEvo Morales esteve em Berna, na SuĂça, discutindo um acordo de cooperação na ferrovia derĂĄ acelerar a exportação de milho e soja para a Ă sia. Os governos do Brasil, tambĂŠm apoiam o projeto, Barreiras ambientais - Um os custos financeiros e amprojeto semelhante, lide- bientais. Paraguai, Uruguai e Peru afirmou o lĂder boliviano. rado pelos chineses para “Este (mais recente) proconstruir uma via do Brasil jeto reduz a distância, ĂŠ GUSTAVO COSTA AGUIAR OLIVEIRA “A Jociane Cruzeiro Prates TeoLeiloeiro MAT. JUCEMG nÂş 507 torna pĂşblico doro, responsĂĄvel pelo empreendiatĂŠ o Peru, sem passar pela mais barato e quase sem que realizarĂĄ leilĂŁo online no Portal: www. gpleiloes.com.br e presencial na Av. N. Sra. mento denominado Teonaer EquipaBolĂvia, encontrou barreiras problemas ambientaisâ€?, do Carmo, 1650, lj 42, Carmo-BH/MG, LeilĂŁo: mento de Apoio e Usinagem LTDA, 21/12/17 Ă s 09:00hs, para venda dos imĂłveis no final do ano passado afirmou Morales a jornaem JaraguĂĄ do Sul/SC, CamboriĂş/SC e Porto torna pĂşblico que protocolizou reqAlegre/RS. Comitente: Banco Inter S/A. devido a preocupaçþes com listas. “Queremos avançar uerimento de Licença de Operação Normas para participação registradas no CartĂłrio do 1Âş OfĂcio de Registro de TĂtulos e Ă Secretaria Municipal de Meio AmDocs. de BH, nÂş 01419286. Info. e edital no site: rapidamente com este prowww.gpleiloes.com.br ou p/tel.: 31 3241-4164. biente - SMMA. “ TORC TERRAPLENAGEM, jeto.â€? (Reuters) OBRAS RODOVIĂ RIAS E CONSTRUÇÕES LTDA. EDITAL DE CITAĂ‡ĂƒO COM PRAZO DE 20 DIAS - COMARCA DE BELO HORIZONTE. A Dr. MaurĂcio da Cruz Trigueiro, Juiz de Direito da 28ÂŞ Vara CĂvel desta Comarca, na forma da lei, etc.. Faz Saber a todos quantos o presente virem ou dele conhecimento tiverem que, perante este JuĂzo e Secretaria tramitam os autos da Ação Reintegração de Posse, processo nÂş 0024.09.652.277-6, que BFB Leasing S.A. Arrendamento Mercantil move contra Rosangela Lealdini Gallo, visando a reintegração do bem arrendado ao Autor. É o presente para citar Rosangela Lealdini Gallo que se encontra em lugar incerto e nĂŁo sabido, para contestar a ação no prazo de 15 dias, a contar da data marcada. NĂŁo contestada a ação, presumir-se-ĂŁo aceitos como verdadeiros os fatos articulados pelo autor (art.285 CPC). Em caso de revelia, serlhe-ĂĄ nomeado curador especial. E, para conhecimento de todos, expediu-se este que serĂĄ afixado no local de costume e publicado na forma da lei. Belo Horizonte, 10 de novembro 2017. Dr. Marcelo da Cruz Trigueiro, Juiz de direito da 28ÂŞ Vara CĂvel.
EMPRESA NACIONAL DE COMÉRCIO, RÉDITO E PARTICIPAÇÕES S. A.- ENCORPAR CNPJ/MF NÂş 01.971.614/0001-83 - NIRE n° 3130001252-2 COMPANHIA ABERTA ATA DA OCTOGÉSIMA PRIMEIRA REUNIĂƒO EXTRAORDINĂ RIA DO CONSELHO DE ADMINISTRAĂ‡ĂƒO DA EMPRESA NACIONAL DE COMÉRCIO, RÉDITO E PARTICIPAÇÕES S. A. - ENCORPAR, REALIZADA NO DIA 14 (CATORZE) DE NOVEMBRO DE 2017, LAVRADA EM FORMA DE SUMĂ RIO. Data, Local e Hora: Aos 14 (catorze) dias do mĂŞs de novembro de 2017, na Rua AimorĂŠs,981 – 12o andar, parte, Bairro FuncionĂĄrios, em Belo Horizonte-MG, Ă s 18:00 (dezoito) horas. Presença: Totalidade dos membros do Conselho de Administração. Mesa: Presidente, JosuĂŠ Christiano Gomes da Silva, e SecretĂĄria, Mariza Campos Gomes da Silva. Ordem do Dia: 1) DiscussĂŁo e aprovação das demonstraçþes contĂĄbeis intermediĂĄrias da Companhia, UHODWLYDV DR WHUFHLUR WULPHVWUH ÂżQGR HP Deliberaçþes: A totalidade dos membros do Conselho de Administração presentes decidiu, por unanimidade de votos e sem quaisquer reservas, aprovar as demonstraçþes contĂĄbeis intermediĂĄrias da &RPSDQKLD UHODWLYDV DR WHUFHLUR WULPHVWUH ÂżQGR HP Encerramento: NĂŁo havendo nenhum outro assunto a ser tratado, foram suspensos os trabalhos pelo espaço de tempo necessĂĄrio Ă lavratura desta ata, a qual, reiniciada a sessĂŁo, foi lida e aprovada por unanimidade e sem restriçþes. Belo Horizonte-MG, 14 de novembro de 2017. Assinaturas: JosuĂŠ Christiano Gomes da Silva, Presidente da ReuniĂŁo, e Mariza Campos Gomes da Silva, SecretĂĄria. Membros do Conselho: JosuĂŠ Christiano Gomes da Silva, 3UHVLGHQWH 0DUL]D &DPSRV *RPHV GD 6LOYD 9LFH 3UHVLGHQWH H -RmR *XVWDYR 5HEHOOR GH 3DXOD &HUWLÂżFR TXH D SUHVHQWH FRQIHUH FRP R original lavrado em livro prĂłprio: JosuĂŠ Christiano Gomes da Silva - Presidente ReuniĂŁo. Junta Comercial do Estado de Minas Gerais Âą &HUWLÂżFR R UHJLVWUR VRE R QÂ? HP 3URWRFROR $VV 0DULQHO\ GH 3DXOD %RPÂżP 6HFUHWiULD *HUDO
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ĎľÍ˜ĎąĎĎ°ÍŹĎľĎłÍ˜ DATA DOS LEILĂ•ES: 1Âş LeilĂŁo: 20/12/2017 Ă s 09:30 horas, e 2Âş LeilĂŁo: 21/12/2017 ăĆ? 09:30 horas͘ LOCAL: >ŽŊĂ ŜǑ Ď°ĎŽÍ• ^ŚŽƉƉĹ?ĹśĹ? ^ƾů͕ ĹŻĹ˝Ä?Ä‚ĹŻĹ?ÇŒÄ‚ÄšĹ˝ ă ǀ͘ EĹ˝Ć?Ć?Ä‚ ^ÄžĹśĹšĹ˝ĆŒÄ‚ ĚŽ Ä‚ĆŒĹľĹ˝Í• ŜǑ ĎϲϹϏ͕ ĎŽÇ‘ Ä‚ĹśÄšÄ‚ĆŒÍ• Ä‚Ĺ?ĆŒĆŒĹ˝ Ä‚ĆŒĹľĹ˝Í• ĞůŽ ,Ĺ˝ĆŒĹ?ÇŒĹ˝ĹśĆšÄžÍŹD'͘ DEVEDOR (A) FIDUCIANTEÍ— D Z/ s > Z/ s/ E ^ sK/Í• W& ŜǑ ĎąĎ°ĎŻÍ˜ĎŽĎ˛ĎŻÍ˜ĎąĎ°Ď˛Í˛ĎϹ͕ Ä?ĆŒÄ‚Ć?Ĺ?ĹŻÄžĹ?ĆŒÄ‚Í• ZƾĂ ŜƚƀŜĹ?Ĺ˝ ĹŻĹ?Ä‚Ć?Í• ŜǑ ϲϹϳ Í´ ĆŒÍ˜ >ƾŜĚ͕ WÄžÄšĆŒĹ˝ >ĞŽƉŽůĚŽ͏D'Í• WÍ— ϯϯϲϏϏͲϏϏϏ Äž s/dMZ/K ZK , ^ sK/Í• W& ŜǑ ĎŻĎĎ˛Í˜ĎĎ˛ĎłÍ˜ĎŹĎ°Ď˛Í˛ĎľĎÍ• Ä?ĆŒÄ‚Ć?Ĺ?ĹŻÄžĹ?ĆŒĹ˝Í• ĹľĆ‰ĆŒÄžĆ?Ä„ĆŒĹ?Ž͕ ZƾĂ ,ƾž͕ Ä?Ä‚Ć?Ä‚ Ϗϲ͕ ŽŜĚŽžĹ&#x;ĹśĹ?Ĺ˝ DĹ˝ĆŒÄ‚ÄšÄ‚ ĚŽ ^Žů͕ WÄžÄšĆŒĹ˝ >ĞŽƉŽůĚŽ͏D'Í• WÍ— ϯϯϲϏϏͲϏϏϏ͕ Ä?Ä‚Ć?ĂĚŽĆ? Ć?Ĺ˝Ä? Ĺ˝ ĆŒÄžĹ?Ĺ?žĞ ĚĞ Ä?ŽžƾŜŚĆŽ ĚĞ Ä?ĞŜĆ?͘ CREDOR FIDUCIĂ RIOÍ— Ä?ĆŒÄžÄšĹ?ƚĂ ^ÄžĆŒÇ€Ĺ?Ä•Ĺ˝Ć? ĚĞ ŽŜĆ?ĆľĹŻĆšĹ˝ĆŒĹ?Ä‚ ĹľĆ‰ĆŒÄžĆ?Ä‚ĆŒĹ?Ä‚ĹŻ Äž ĚĞ Ĺ˝Ä?ĆŒÄ‚ĹśÄ•Ä‚ >ƚĚĂ͕ EW:Í— ĎŹĎąÍ˜ĎłĎ°ĎÍ˜Ď´Ď°ĎŹÍŹĎŹĎŹĎŹĎÍ˛ĎŽĎľÍ˜ DO PAGAMENTO: EĹ˝ ĂƚŽ ĚĂ Ä‚ĆŒĆŒÄžĹľÄ‚ĆšÄ‚Ä•Ä†Ĺ˝ Ĺ˝ Ä‚ĆŒĆŒÄžĹľÄ‚ĆšÄ‚ĹśĆšÄž ÄšÄžÇ€ÄžĆŒÄ„ ĞžĹ?Ć&#x;ĆŒ ĎŹĎ Ä?ŚĞƋƾĞ Ä?ĂƾĕĆŽ ŜŽ Ç€Ä‚ĹŻĹ˝ĆŒ ĚĞ ĎŽĎŹĐš ĚŽ ĹŻÄ‚ĹśÄ?Ğ͘ K ƉĂĹ?ĂžĞŜƚŽ Ĺ?ŜƚĞĹ?ĆŒÄ‚ĹŻ ĚĂ Ä‚ĆŒĆŒÄžĹľÄ‚ĆšÄ‚Ä•Ä†Ĺ˝ ÄšÄžÇ€ÄžĆŒÄ„ Ć?ÄžĆŒ ĆŒÄžÄ‚ĹŻĹ?ÇŒÄ‚ÄšĹ˝ Ğž Ä‚ĆšÄ ĎŽĎ° ĹšĹ˝ĆŒÄ‚Ć?Í• žĞĚĹ?ĂŜƚĞ ĚĞƉſĆ?Ĺ?ƚŽ Ğž Ä?ŚĞƋƾĞ Žƾ d Í• ŜĂ Ä?ŽŜƚĂ ĚŽ Ä?ŽžĹ?ƚĞŜƚĞ Ç€ÄžĹśÄšÄžÄšĹ˝ĆŒ Ä‚ Ć?ÄžĆŒ Ĺ?ŜĚĹ?Ä?ĂĚĂ ƉĞůŽ ĹŻÄžĹ?ůŽĞĹ?ĆŒĹ˝Í• Ć?Ĺ˝Ä? ƉĞŜĂ ĚĞ Ć‰ÄžĆŒÄšÄ‚ ĚŽ Ć?Ĺ?ŜĂů ÄšÄ‚ÄšĹ˝Í˜ ƉſĆ? Ä‚ Ä?ŽžƉĞŜĆ?ĂĕĆŽ ĚŽĆ? Ç€Ä‚ĹŻĹ˝ĆŒÄžĆ? Ĺ˝ Ä?ŚĞƋƾĞ Ä?ĂƾĕĆŽ Ć?ÄžĆŒÄ„ ĆŒÄžĆ?Ĺ?ĂƚĂĚŽ ƉĞůŽ Ä‚ĆŒĆŒÄžĹľÄ‚ĆšÄ‚ĹśĆšÄžÍ˜ DOS VALORES: 1Âş leilĂŁo: R$ 594.681,00 (quinhentos e noventa e quatro mil, seiscentos e oitenta e um reais). 2Âş leilĂŁo: R$ 1.148.738,87 (um milhĂŁo, cento e quarenta e oito mil, setecentos e trinta e oito reais e oitenta e sete centavos)Í• Ä?Ä‚ĹŻÄ?ƾůĂĚŽĆ? 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CNPJ N° 17.216.052/0001-00 - NIRE 3120080681-1 ReuniĂŁo de SĂłcios - Edital de Convocação Ficam os sĂłcios da sociedade Torc Terraplenagem, Obras RodoviĂĄrias e Construçþes Ltda. (“Sociedadeâ€?), convocados para se reunirem em ReuniĂŁo de SĂłcios, a ser realizada no dia 26 de dezembro de 2017, Ă s 10:00 horas, na sede da Sociedade, na Rua MaranhĂŁo, nÂş 1.694, 12Âş DQGDU %DLUUR )XQFLRQiULRV %HOR +RUL]RQWH 0* D ÂżP GH deliberar sobre as seguintes matĂŠrias constantes da ordem do dia: (a) admissĂŁo de novos empregados pela Sociedade; (b) participação da Sociedade em novas licitaçþes; (c) gestĂŁo da Sociedade e procedimento de aprovaçþes societĂĄrias; (d) andamento da execução do contrato relativo Ă s obras pĂşblicas realizadas pela Sociedade no Estado do CearĂĄ; (e) procedimento interno de outorga de procuraçþes pela Sociedade; (f) alteração do Contrato Social da Sociedade para regular a convocação e o procedimento de reuniĂľes de sĂłcios da Sociedade. Todos os documentos relativos Ă ordem do dia se encontram disponĂveis na sede da Sociedade. Belo Horizonte/MG, 13 de dezembro de 2017. Silvia Vilela Miari Paulino e ElĂsio Vilela Miari.
SOMILA SOCIEDADE MINEIRA DE LANCHES LTDA. CNPJ nº 17.190.372/0001-20 Reunião Extraordinåria de Quotistas - Convocação Ficam convocados os sócios quotistas da SOMILA SOCIEDADE MINEIRA DE LANCHES LTDA. para a reunião extraordinåria a ser realizada às 11:00 (onze horas) do dia 26 de dezembro de 2017, na sede social, situada rua Dra. Gabriela de Melo, nº 70, Bloco B, 2º. Andar, Sala 4, Bairro Olhos D’à gua, Belo Horizonte/MG, &(3 D ¿P GH GHOLEHUDUHP VREUH DV VHJXLQWHV matÊrias: a) cessão de quotas entre sócios, e consequente alteração da clåusula do contrato social, que trata do capital; b) mudança da atual denominação social, para Somila Empreendimentos Imobiliårios Ltda.; c) alteração do objeto social; e d) consolidação do contrato social em um só instrumento. Belo Horizonte, 12 de dezembro de 2017. João Clåudio Pentagna Guimarães - Sócio/diretor
Produção industrial e vendas no varejo avançam a ritmo estĂĄvel Pequim - A produção industrial e as vendas no varejo da China cresceram a um ritmo estĂĄvel no mĂŞs passado, enquanto o investimento em ativo fixo enfraqueceu, reforçando os sinais de uma modesta desaceleração na economia do paĂs. Regras mais duras contra fĂĄbricas poluidoras afetaram a produção, enquanto custos de emprĂŠstimos mais altos pesaram sobre a atividade econĂ´mica em geral. Os dados divulgados ontem mostram que a produção industrial avançou 6,1% em novembro sobre o ano anterior, contra estimativa de analistas de 6% e abaixo do ganho de 6,2% em outubro. JĂĄ o aumento do investimento em ativo fixo desacelerou para 7,2% no perĂodo
entre janeiro e novembro, informou a AgĂŞncia Nacional de EstatĂsticas. Analistas esperavam alta de 7,2%, apĂłs crescimento de 7,3% entre janeiro e outubro. Avanço - As vendas no varejo por sua vez avançaram 10,2% em novembro ante o mesmo mĂŞs do ano anterior, atingindo as expectativas. O aumento das vendas varejistas tem rondado os 10% a 11% nos Ăşltimos dois anos. A China cresceu no inesperado ritmo de quase 6,9% durante os nove primeiros meses deste ano, impulsionada principalmente pela recuperação no setor industrial graças aos gastos em infraestrutura liderados pelo governo, um mercado imobiliĂĄrio resiliente e força inesperada das exportaçþes. (Reuters)
PaĂs reforça insatisfação com crĂticas Ă OMC Pequim - O MinistĂŠrio de ComĂŠrcio da China expressou estar descontente com reclamaçþes sobre a forma de ação da Organização Mundial do ComĂŠrcio (OMC) vindas de paĂses-membros do grupo. “A China ĂŠ contra a tentativa de diminuir o papel da OMC, impulsionada por alguns membros do grupo, apĂłs seus apelos nĂŁo terem sido atendidosâ€?, disse Gao Feng, porta-voz do ministĂŠrio. Os comentĂĄrios ocorrem dias apĂłs Robert Lighthizer, representante dos Estados Unidos na OMC, ter criticado a organização pelo que considerou que ĂŠ uma perda de foco nas negociaçþes comerciais e por ficar mais centrada em litĂgios, nĂŁo conseguindo reforçar suas atuais regras. Embora Lighthizer nĂŁo tenha mencionado a China, ele fez do paĂs um alvo claro de suas crĂticas. PressĂŁo - Os Estados Unidos, a UniĂŁo Europeia (UE) e o JapĂŁo concordaram em aumentar a pressĂŁo sobre paĂses que subsidiam empresas domĂŠsticas e exigem que companhias internacionais transfiram tecnologia a concorrentes locais, em um recado velado aos chineses. Em um comunicado conjunto emitido em uma reuniĂŁo da OMC, em Buenos Aires, as trĂŞs partes nĂŁo se referiram Ă China pelo nome, mas duas fontes afirmaram que o comunicado mirava nas polĂticas de Pequim. (AE) COMPANHIA TRANSLESTE DE TRANSMISSĂƒO CNPJ/MF NÂş 05.974.828/0001-64 - NIRE 3130001868-7 EDITAL DE CONVOCAĂ‡ĂƒO DA ASSEMBLEIA GERAL EXTRAORDINĂ RIA Em conformidade com os artigos 8Âş e 20Âş do Estatuto Social da Companhia Transleste de TransmissĂŁo, convoco Vossa Senhoria para a Assembleia Geral ExtraordinĂĄria a realizar-se em 22 de dezembro de 2017, Ă s 12 horas, em sua sede social, na Av. do Contorno, nÂş 7962, salas 302 a 306, Belo Horizonte/MG, em primeira convocação, para deliberar sobre a seguinte ordem do dia: 1) aprovação da distribuição de dividendos de parte do saldo da Reserva de Lucros e 2) eleição de membro do Conselho de Administração. Enio Luigi Nucci. Presidente do Conselho de Administração
SINDICATO DAS AGÊNCIAS DE PROPAGANDA DO ESTADO DE MINAS GERAIS - SINAPRO-MG Edital de Convocação da 6ª AssemblÊia Geral Extraordinåria da Categoria - AGEC Data: 21/12/2017 - 1a Convocação: 11h30 - 2a Convocação: 12h /RFDO 6HGH GD (QWLGDGH 5XD 'RPLQJRV 9LHLUD 6DOD 6DQWD (¿JrQLD %HOR +RUL]RQWH 0*
COMPANHIA DE TECNOLOGIA DA INFORMAĂ‡ĂƒO DO ESTADO DE MINAS GERAIS - PRODEMGE CGC/MF - 16.636.540/0001-04 CONVOCAĂ‡ĂƒO Ficam convocados os senhores acionistas a se reunirem em Assembleia Geral ExtraordinĂĄria, que serĂĄ realizada no dia 21 (vinte e um) de dezembro de 2017, Ă s 10:00 horas, na Rodovia Papa JoĂŁo Paulo II, nÂş 4.001, PrĂŠdio Gerais, 4Âş andar, sala 7, Bairro Serra Verde, Cidade Administrativa Presidente Tancredo Neves, nesta Capital, Estado de Minas Gerais, a fim de deliberar sobre a seguinte ordem do dia: Eleger os conselheiros do Conselho de Administração em razĂŁo do tĂŠrmino dos mandatos em janeiro de 2018;e outros assuntos de interesse da Companhia. Belo Horizonte, 12 de dezembro de 2017. HelvĂŠcio Miranda MagalhĂŁes Junior. Presidente. Conselho de Administração. 4ÂŞ VARA CĂ?VEL DA COMARCA DE GOVERNADOR VALADARES/MG - JUĂ?ZO DE DIREITO DA 4ÂŞ VARA CĂ?VEL - EDITAL DE CITAĂ‡ĂƒO - PRAZO DE 30 DIAS - Dr. JosĂŠ ArnĂłbio Amariz de Sousa, Juiz de Direito da 4ÂŞ Vara CĂvel, desta comarca de Governador Valadares/MG, no exercĂcio do cargo, na forma da Lei. Faz saber: Reintegração/Manute Posse n. 010509303109-1 proposto por Safra Leasing S/A Arrendamento Mercantil contra Adriano Lisboa da Silva. CITANDO(A)(S): ADRIANO LISBOA DA SILVA, CPF 042.998.656-42, residente em lugar incerto e nĂŁo sabido. OBJETIVO: para, no prazo de 3 (trĂŞs) dias, efetuar(em) o pagamento da quantia de R$60.120,90 (sessenta mil, cento e vinte reais, noventa centavos), e demais cominaçþes acrescidas, ou nomear bens Ă penhora, sob pena de, nĂŁo havendo o pagamento ser realizada a constrição de tantos bens quantos bastem para quitação da dĂvida. O(A)(s) executado(a)(s), independentemente de penhora, depĂłsito ou caução, poderĂĄ(ĂŁo) opor-se Ă execução por meio de embargos, que deverĂŁo ser oferecidos no prazo de 15(quinze) dias. Para conhecimento de todos os interessados, expediu-se este edital. Gov. Valadares, 14/03/17. EscrivĂŁ, (Érika Nesralla Ribeiro de Tassis), o digitei. O Juiz,(a)JosĂŠ ArnĂłbio Amariz de Sousa. OAB/MG 44698
Por meio deste, vimos convocar as AgĂŞncias de Publicidade Associadas e Empresas de Publicidade nĂŁo Associadas, com sede no Estado de Minas Gerais, que compĂľem a categoria econĂ´mica representada pelo Sindicato das AgĂŞncias Propaganda do Estado de Minas Gerais – Sinapro-MG, ou seja, AgĂŞncias de Propaganda e Empresas de Publicidade, AgĂŞncias Digitais, AgĂŞncias Especializadas, AgĂŞncias Promocionais e de Eventos, AgĂŞncias de Marketing Direto, AgĂŞncias de MĂdia Interativa e demais atividades assemelhadas, para uma AGEC, que serĂĄ realizada na cidade de Belo Horizonte, na Rua Domingos Vieira, 587 – Sala: 912, QR GLD GH 'H]HPEUR GH , Ă s 11h30 horas, em primeira convocação, ou em segunda convocação, Ă s 12h horas, no mesmo dia e local, com qualquer nĂşmero de presentes, para discussĂŁo da seguinte Ordem do Dia: Apreciação, discussĂŁo e aprovação da Convenção Coletiva Complementar de 2017. AndrĂŠ Vidigal Cavalcanti de Lacerda - Diretor-Presidente - Belo Horizonte, 15 de Dezembro de 2017.
CONCESSIONĂ RIA DO AEROPORTO INTERNACIONAL DE CONFINS S.A. Companhia Fechada - CNPJ nÂş 19.674.909/0001-53 - NIRE nÂş 3130010676-4 ASSEMBLEIA GERAL EXTRAORDINĂ RIA DE 11 DE JANEIRO DE 2018 - EDITAL DE CONVOCAĂ‡ĂƒO O Presidente do Conselho de Administração da CONCESSIONĂ RIA DO AEROPORTO INTERNACIONAL DE CONFINS S.A. (“Companhiaâ€?), convoca os senhores acionistas e os membros do Conselho Fiscal da Companhia a se reunirem em 11 de janeiro de 2018 para a Assembleia Geral Companhia, Ă s 11:00 horas, em primeira convocação, que serĂĄ realizada na sede social da Companhia, na Rodovia MG10, Km 09, PrĂŠdio da Administração do Aeroporto Internacional de ConďŹ ns, a ďŹ m de deliberar sobre a seguinte ordem do dia: (i) Aumento do capital social autorizado da Companhia, de R$761.940.000,00 (setecentos e sessenta e um milhĂľes novecentos e quarenta mil reais) para R$1.327.940.000,00 (1 bilhĂŁo trezentos e vinte e sete milhĂľes novecentos e quarenta mil reais), que representa um aumento no valor correspondente a R$566.000.000,00 (quinhentos e sessenta e seis milhĂľes de reais); (ii) Subscrição e simultânea integralização do capital social da Companhia, no valor de R$566.000.000,00 (quinhentos e sessenta e seis milhĂľes de reais), mediante a emissĂŁo de 566.000.000 (quinhentos e sessenta e seis milhĂľes) de novas açþes ordinĂĄrias, escriturais, nominativas e sem valor nominal, ao preço de emissĂŁo de R$1,00 (um real) por ação; (iii) Em decorrĂŞncia dos itens (i) e (ii) acima, alterar a redação do caput e parĂĄgrafo 3Âş do Artigo 5Âş do Estatuto Social da Companhia; e (iv) Consolidar o Estatuto Social da Companhia. Os mandatos de acionistas com representação para a Assembleia deverĂŁo ser depositados na sede social da Companhia, no Aeroporto Internacional Tancredo Neves, PrĂŠdio da Administração, CEP: 33500-900, em atĂŠ 72 (setenta e duas) horas de antecedĂŞncia da data designada para a realização da Assembleia. Belo Horizonte, 12 de dezembro de 2017. Ricardo Bisordi de Oliveira Lima - Presidente do Conselho de Administração
BANCO INTER S.A. CNPJ/MF: 00.416.968/0001-01 - NIRE: 31300010864 EDITAL DE CONVOCAĂ‡ĂƒO ASSEMBLEIA GERAL EXTRAORDINĂ RIA Ficam os senhores acionistas do Banco Inter S.A. (“Banco Interâ€?) convocados a comparecerem Ă Assembleia Geral ExtraordinĂĄria a realizar-se no dia 29/12/2017, na sede social do Banco, na cidade de Belo Horizonte, Estado de Minas Gerais, na Avenida do Contorno 7.777, 3Âş andar, Bairro Lourdes, CEP: 30.110-051, sendo (i) em primeira convocação Ă s 10h00 com a presença de acionistas representando, ao menos, a maioria das açþes emitidas, nos termos do Estatuto Social, e (ii) em segunda convocação Ă s 10h15 com a presença de qualquer nĂşmero de acionistas, para deliberar sobre a seguinte ordem do dia: (i) o pagamento de juros sobre o capital prĂłprio; (ii) o aumento do capital social do Banco Inter e alteração do artigo 5Âş do Estatuto Social, em razĂŁo do pagamento de juros sobre capital prĂłprio, com o saldo da conta dividendos e bonificaçþes a pagar, sem emissĂľes de novas açþes; (iii) a ratificação das deliberaçþes tomadas na Assembleia Geral ExtraordinĂĄria realizada em 29/09/2017; (iv) a eleição de novo membro do Conselho de Administração da Companhia; (v) a destituição de Conselheiro Fiscal suplente eleito na Assembleia Geral ExtraordinĂĄria realizada em 26/10/2017 e a eleição de novo Conselheiro Fiscal suplente para substituĂ-lo; (vi) a alteração do formato do endereço social constante do art. 3Âş do Estatuto Social; (vii) a alteração do artigo 8Âş do Estatuto Social da Companhia, no que diz respeito ao prazo de convocação de Assembleias Gerais e ao seu quĂłrum mĂnimo para instalação; (viii) a alteração do art. 16, do Estatuto Social da Companhia, referente ao nĂşmero mĂnimo de diretores a ser observado e Ă tipologia dos cargos de diretoria com designação especĂfica; (ix) a alteração do parĂĄgrafo 3Âş, art. 17, do Estatuto Social da Companhia, no que diz respeito ao quĂłrum para instalação das ReuniĂľes de Diretoria; (x) a alteração nas regras de representação e outorga de procuraçþes da Companhia, constantes no artigo 19 de seu Estatuto Social; (xi) a consolidação do Estatuto Social; e (xii) a autorização para a administração da Companhia praticar os atos necessĂĄrios para a implementação das deliberaçþes tomadas. A proposta de alteração ao Estatuto Social, bem como demais documentos a serem analisados na Assembleia encontram-se Ă disposição dos acionistas na sede social. Belo Horizonte, 15 de dezembro de 2017. Rubens Menin Teixeira de Souza Presidente do Conselho de Administração
BELO HORIZONTE, SEXTA-FEIRA, 15 DE DEZEMBRO DE 2017
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POLÍTICA REFORMA DA PREVIDÊNCIA
Votação será em 19 de fevereiro Data, pós-Carnaval, foi anunciada ontem pelo presidente da Câmara, Rodrigo Maia Brasília - O presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), anunciou ontem que vai colocar a reforma da Previdência em votação no plenário em 19 de fevereiro, a segunda-feira após o feriado de Carnaval. As discussões devem ser iniciadas em 5 de fevereiro. “Mesmo em um ano eleitoral, vamos discutir esse tema de forma transparente. Desta vez, em ano de eleição, dá para aprovar”, afirmou Maia. Ele disse que tem “convicção” de que, na data anunciada, terá “de 320 a 330 votos” a favor da reforma. O presidente da Câmara negou frustração com o adiamento. “O ideal era que fosse votado agora, mas o tempo vai nos ajudar a esclarecer [a reforma]. O frustrante é perder. Não temos os votos hoje. A base não tem os votos hoje. De agora a fevereiro, continuaremos trabalhando”, afirmou Maia. O presidente da Câmara se reuniu ontem com o relator da proposta, Arthur Maia (PPS-BA), o ministro Eliseu Padilha (Casa Civil), o secretário de Previdência Social do Ministério da Fazenda, Marcelo Caetano, e deputados da base aliada. O líder do governo no Senado, Romero Jucá (PMDB-RR), havia antecipado na quarta-feira (13) que a reforma ficaria para 2018, já que o Planalto não conseguiu os 308 votos necessários para aprovar a matéria. Tanto Maia quanto ministros de Temer resistiam em confirmar o adiamento da votação, mas a desmobilização dos partidos da base obrigou que eles reconhecessem esse cenário. Uma reunião entre Temer, o presidente da Câmara e o presidente do Senado, Eunício Oliveira (PMDB-CE), estava prevista para
ALEX FERREIRA / CÂMARA DOS DEPUTADOS
Maia ponderou que, mesmo sendo 2018 um ano eleitoral, acredita ser possível aprovar o texto da reforma
ontem, mas foi desmarcada. O presidente ainda se recuperava de uma cirurgia urológica em São Paulo e só deve retornar a Brasília hoje.
entraram antes de 2003, por terem direito a paridade e integralidade, não estão tendo uma regra de transição e há uma reivindicação forte para que se coloque regra de transição”, Flexibilização afirmou Arthur - Em busca de Relator da proposta de reforma Maia. votos, o governo ficou incumbido de negociar Rodrigo Maia decidiu flexibiliuma regra de transição para considerou que zar novamente a proposta que quem ingressou no serviço o texto da provai apresentar público antes de 2003 posta. No enconnão provocará tro de ontem, o impacto fiscal significativo. relator ficou incumbido de negociar uma regra “De todas as demandas colocade transição para aqueles que das [pelos servidores], é a única ingressaram no serviço público que tem espaço para diálogo”, antes de 2003. afirmou. Segundo a reportagem “Os funcionários públicos que apurou, o presidente da Câmara
apresentará o texto até hoje. Pela última proposta de reforma apresentada, não havia regra de transição e os servidores públicos teriam que se aposentar com 65 anos, mesma idade de todos os trabalhadores. Os servidores públicos, no entanto, vinham fazendo grande pressão e acabaram sendo ouvidos. A alteração será divulgada como um destaque apresentado por partidos da base aliada. Para minimizar o tom de derrota do governo, Arthur Maia ainda leria ontem a última versão de seu texto que, obviamente, ainda não traria a regra de transição dos servidores. (FP)
CIRURGIA
Temer usará sonda por 2 a 3 semanas São Paulo - Após passar por um novo procedimento cirúrgico ontem, o presidente Michel Temer decidiu adiar a viagem que faria à Ásia no início de 2018. A visita a países do Sudeste Asiático estava marcada para ocorrer entre 5 e 13 de janeiro. Segundo o Palácio do Planalto, novas datas estão sendo negociadas pelo Ministério das Relações Exteriores. Com visitas de Estado e encontros com empresários agendados, Temer faria um tour por Timor Leste, Vietnã, Cingapura e Indonésia. Por ser uma viagem extensa, com longos períodos de deslocamentos, a equipe que assessora o presidente decidiu alterar a data por recomendações médicas. Na quarta, Michel Temer foi internado no Hospital Sírio-Libanês e submetido a uma intervenção cirúrgica de pequeno porte chamada uretrotomia interna, após apresentar dificuldade urinária e diagnóstico de estreitamento uretral. Em outubro, apresentando o mesmo quadro de retenção urinária, o presidente havia feito uma operação para desobstrução do canal uretral. No fim de novembro, Temer passou por um procedimento de angioplastia para desobstruir três artérias do coração. Depois do procedimento de quarta-feira, a assessoria de imprensa do presidente chegou a informar que ele retornaria a Brasília ontem, para dar posse ao novo ministro da Secretaria de Governo, Carlos Marun, e
participar de uma reunião sobre a reforma da Previdência. No entanto, no começo da tarde, o Palácio do Planalto anunciou que Temer permanecerá na capital paulista até hoje, em repouso, para completar a recuperação. Precaução - O médico Roberto Kalil Filho, um dos responsáveis pelo atendimento do presidente no hospital, afirmou ontem que Michel Temer está muito bem
e ficou mais um dia internado após o procedimento cirúrgico na quarta-feira por precaução, devido a medicamentos que está tomando para o coração em decorrência da angioplastia realizada no mês passado. A equipe médica confirmou que Temer receberá alta hoje. Em entrevista a jornalistas no hospital Sírio-Libanês, onde Temer está internado em São Paulo, Kalil disse que a recomendação
para o presidente adiar a viagem à Ásia, prevista inicialmente para janeiro, também foi por precaução, uma vez que o presidente fará uso de uma sonda provavelmente por três semanas, depois do procedimento realizado em função de problemas urinários. “Ele vai ter a sonda por duas, três semanas, mas vida normal. Nada impede que ele tenha uma agenda normal”, falou Kalil. (FP/ Reuters)
CANDIDATO DO GOVERNO
Meirelles admite concorrer em 2018 Brasília - O ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, afirmou ontem que pode, sim, ser o candidato do governo caso decida participar da corrida pela Presidência da República no ano que vem. “Eu vou tomar decisão sobre minha possível candidatura ... cerca de março, começo de abril do próximo ano”, disse Meirelles em entrevista à rádio Bandnews. “A partir daí, existe, sim, possibilidade, e vamos ver como se desenvolve o quadro, de eu ter o apoio do governo”, completou. Ao ser questionado se o flerte pelo comando do Executivo poderia dificultar a aprovação da reforma da Previdência no Congresso, o ministro afirmou não acreditar que congressistas vão se posicionar contra a matéria
para que ele não seja candidato, já que «forças que apoiam a reforma são muito diversas”. “Se a economia der certo, como acredito que vai dar, e se eu de fato tomar uma decisão nesse sentido, acredito até que serve para reforçar, para fazer aglutinação maior ainda de forças e ter mais um polo de movimento a favor dessas reformas dentro de uma perspectiva futura”, afirmou. Manter agenda - Meirelles afirmou que, em seu eventual governo, manteria a agenda de reformas para elevar a produtividade da economia do País, além de lutar por medidas para dar continuidade ao processo de ajuste fiscal e modernização do ambiente econômico, que não
puderam ser implementadas ainda. Após tentar mobilizar parlamentares para garantir a aprovação da reforma da Previdência ainda neste ano, o governo reconheceu ontem que a votação ficará para fevereiro. Meirelles já tinha defendido mais cedo neste mês que o candidato do governo à Presidência terá de defender o legado dessa gestão, incluindo outras reformas além da Previdência, e que se beneficiará da melhora da economia em breve. Em entrevista à Folha de S.Paulo, ele também pontuou que o governo terá um nome para 2018, mas que não será o do governador de São Paulo, Geraldo Alckmin (PSDB). (Reuters)
Relator se diz aberto a novas alterações Brasília - O relator da reforma da Previdência na Câmara, deputado Arthur Oliveira Maia (PPS-BA), afirmou ontem que continua aberto a negociações para alterar a proposta, principalmente mudanças que tragam voto. Em entrevista coletiva após discursar no plenário da Casa, ele afirmou que o texto permanecerá em aberto até a conclusão da votação da matéria no plenário, em fevereiro do próximo ano. “Continuamos com as portas abertas no sentido de fazer as modificações, sobretudo aquelas que trazem apoio à reforma. (.. ) O texto vai ficar em aberto até a votação do último destaque (sugestões de mudança)”, falou Oliveira Maia. Ele ponderou, contudo, que não vai aceitar mudanças que mexam no que considera como “cláusula pétrea” da reforma, entre elas, a fixação da idade mínima em 62 anos (mulheres) e 65 anos (homens) e o teto do INSS. Uma das mudanças em negociações é em relação à regra de transição para servidores públicos que ingressaram antes de 2003 poderem se aposentar com o maior salário da carreira e com reajustes reais idênticos aos servidores da ativa, as chamadas integralidade e paridade. O relator admitiu que ofereceu à categoria a mesma regra de transição que tinha oferecido durante a discussão da matéria na comissão especial, em maio, mas que foi rejeitada pela categoria. Pelo texto da reforma aprovado na comissão, servidores que ingressaram até 2003 deverão cumprir idade mínima de 62 anos (mulheres) e 65 anos (homens) para se aposentarem com direito a integralidade e paridade. Com a crítica dos servidores, que detêm relevante poder de mobilização no Congresso Nacional, o governo aceitou negociar uma regra de transição. Pedágio - “Tínhamos feito uma proposta aos servidores em maio, e os servidores não aceitaram. Agora, estamos devolvendo a mesma proposta”, contou. A proposta do relator era para que esses servidores pagassem um “pedágio” de 50%, ou seja, trabalhassem metade do tempo de contribuição que falta hoje para se aposentarem. Em troca disso, a idade mínima para eles seria reduzida para 60 anos. O relator negou, porém, que a concessão aos servidores vá de encontro ao discurso do governo de que a reforma vai combater privilégios. “Se estamos combatendo a possibilidade de servidores ganharem como antes, estamos combatendo privilégio”, disse. Ele admitiu que integralidade e paridade são “benefícios enormes”, mas ressaltou que estão previstos na legislação previdenciária. “É natural que uma categoria faça uma reivindicação e o governo possa ceder, para conquistar algo bem maior, que é o fim dos privilégios e sistema igual para todos”, declarou Oliveira Maia. Ele justificou que ele e o presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), decidiram não ler o novo texto ontem no plenário em razão do baixo quórum na Casa. “Poderia parecer que estávamos colocando o projeto em dia esvaziado com propósito de evitar discussão”, apontou. (AE)
BELO HORIZONTE, SEXTA-FEIRA, 15 DE DEZEMBRO DE 2017
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POLĂ?TICA politica@diariodocomercio.com.br
LAVA JATO
STF nega mais prazo para defesa de AĂŠcio Senador mineiro ĂŠ investigado em inquĂŠrito sob acusação de corrupção passiva e obstrução de Justiça BrasĂlia - O ministro Marco AurĂŠlio Mello, do Supremo Tribunal Federal (STF), negou o pedido do senador AĂŠcio Neves (PSDB-MG) de suspender prazo para apresentação de defesa em investigação que corre no Supremo. O tucano havia solicitado a suspensĂŁo na Ăşltima segunda-feira (11), em inquĂŠrito que o investiga por corrupção passiva e obstrução de Justiça. A justificativa da defesa ao ministro-relator do caso era de que precisavam ser anexadas aos autos do processo todas as gravaçþes feitas pelos executivos da J&F, e que, atĂŠ que isso seja feito, o prazo para apresentação da defesa deveria ficar suspenso. Para Marco AurĂŠlio, a defesa prĂŠvia deve ser considerada a partir da denĂşncia e dos dados que a embasam. “Tem-se pedido contrĂĄrio Ă organicidade do Direito. Destaque-se que, na fase prĂłpria, presente o curso natural de eventual processo-crime, poderĂŁo as defesas requerer diligĂŞncias que entenderem pertinentes, ante o princĂpio da ampla defesa e do contraditĂłrioâ€?, pontuou o ministro ao negar a solicitação de AĂŠcio
JONAS PEREIRA/AGĂŠNCIA SENADO
APURAĂ‡ĂƒO
Presidente da VW admite colaboração de dentro da empresa na ditadura
AĂŠcio Neves ĂŠ acusado de solicitar e receber R$ 2 milhĂľes de propina de Joesley Batista
Provas - Segundo os advogados, na petição feita na segunda-feira, desde que o inquĂŠrito foi instaurado, tornaram-se pĂşblicas vĂĄrias outras provas que influenciaram o processo de investigação sobre AĂŠcio, “seja porque dizem com (i)legalidade das gravaçþes aqui utilizadas, seja porque relacionam-se com o seu mĂŠritoâ€?, apontava trecho do documento, referindo-se Ă s suspeitas e acusaçþes que
rondam a delação premiada firmada entre os executivos da J&F e o MinistÊrio Público Federal. AÊcio Neves responde, atualmente, a nove inquÊritos no âmbito do STF. Este, em que o senador solicitava mais prazo, foi originado por denúncia feita em junho deste ano pelo então procurador-geral da República, Rodrigo Janot, que acusa o tucano de ter solicitado e recebido
propina de R$ 2 milhĂľes, alĂŠm de atuar para impedir o avanço das investigaçþes da Operação Lava Jato. AĂŠcio nega as acusaçþes. Quando Janot apresentou a denĂşncia contra o senador, a defesa do tucano divulgou nota na qual lamentou o “açodamentoâ€? no processo e apontou que “diversas diligĂŞncias de fundamental importânciaâ€? nĂŁo haviam sido realizadas Ă ĂŠpoca. (AE)
“QUADRILHĂƒO DO PMDBâ€?
Fachin defende apuração desmembrada BrasĂlia - O ministro Edson Fachin, do Supremo Tribunal Federal (STF), defendeu ontem o desmembramento das investigaçþes do “quadrilhĂŁo do PMDB da Câmaraâ€?. Depois de a Câmara dos Deputados barrar o prosseguimento da denĂşncia em relação ao presidente Michel Temer e aos ministros da Casa Civil, Eliseu Padilha, e da Secretaria-Geral da PresidĂŞncia da RepĂşblica, Moreira Franco, Fachin decidiu enviar ao juiz federal SĂŠrgio Moro, da 13ÂŞ Vara Federal Criminal de Curitiba, a parte da denĂşncia pelo suposto crime de organização criminosa que se refere ao restante do nĂşcleo polĂtico do PMDB da Câmara - o ex-deputado federal Eduardo Cunha (PMDB-RJ), o ex-ministro Geddel Vieira Lima (PMDB-BA), o ex-ministro Henrique
esta empresa, mas por todas as outras que tiveram esse O presidente da Volkswa- papelâ€?, afirmou Santana dugen RegiĂŁo AmĂŠrica do Sul e rante a solenidade. Brasil, Pablo Di Si, admitiu ontem que havia pessoas, Estudo - O historiador Chrisdentro da empresa, que co- topher Kooper aponta, no laboravam com o regime relatĂłrio, que nĂŁo encontrou militar (1964-1985). “NĂłs prova documental confirreconhecemos o que acon- mando acordos institucionais teceu na ditadura militar e sobre a disponibilidade de que foram anos difĂceisâ€?, informação do Setor de Segudisse Di Si, em evento no rança Industrial da empresa qual foi divulgado o resul- para o governo militar. “NĂŁo tado da investigação interna encontrei provas de que a dique apurou a relação da em- retoria tenha dado nenhuma presa com a ditadura. Di Si ordem para o Departamenressaltou que a colaboração to de Segurança Industrial, nĂŁo era institucionalizada, mas sabemos tambĂŠm que pois se dava pela ação de foram destruĂdos muitos funcionĂĄrios. O evento nĂŁo documentos dessa ĂŠpoca. contou com a presença de Eu acho que a diretoria de ex-funcionĂĄrios da empresa Recursos Humanos tinha reconhecidos como vĂtimas, conhecimento do que estava que fizeram um protesto em acontecendoâ€?, considerou, frente Ă sede da empresa, em em entrevista coletiva apĂłs SĂŁo Bernardo do Campo (SP). o evento. Di Si disse que a empresa Segundo o estudo, a relanĂŁo tem planos para inde- ção se daria pela colaboração nizar individualmente os individual do entĂŁo chefe de trabalhadores perseguidos Departamento de Segurança e que trabalha com o apoio Industrial, Ademar Rudge, a organizaçþes sociais. Ele que “agia por iniciativa prĂłinformou que o relatĂłrio pria, com o conhecimento foi entregue ao MinistĂŠrio tĂĄcito da diretoriaâ€?. Pelo PĂşblico Federal (MPF), onde documento, a colaboração um inquĂŠrito investiga vio- ocorreu de 1969 a 1979. Pela lação aos direitos humanos avaliação de Christopher praticadas pela montadora. Kooper, Rudge “sentia-se Durante o evento, a particularmente comproVolkswagen inaugurou uma metido com os ĂłrgĂŁos de placa “em memĂłria a todas segurançaâ€?, por sido das vĂtimas da ditadura militar Forças Armadas. no Brasilâ€? e anunciou o apoio Ontem, ex-funcionĂĄrios Ă instituição Centro Cultural reconhecidos como vĂtimas Afro-Brasileiro Francisco So- no processo do MPF estivelano Trindade, que funciona ram na frente da empresa em SĂŁo Bernardo. O presiden- com panfletos em que explite regional da empresa nĂŁo cavam aos demais trabalhainformou o valor destinado Ă dores por que se recusaram instituição. Questionado so- a participar do evento. “A bre o fato de a placa nĂŁo citar empresa estĂĄ com uma atituos trabalhadores perseguidos de extremamente unilateral, na fĂĄbrica, Di Si disse que se nĂŁo nos consulta, nĂŁo quer trata de uma placa alinhada conversa oficialâ€?, disse LĂşcio aos valores da empresa. “O Bellentani, que chegou a ser que aconteceu aqui aconteceu preso dentro da empresa. Em em todas as empresas. Era depoimento na ComissĂŁo um processo sistematizado Nacional da Verdade (CNV), do regime militarâ€?, afirmou. Bellentani revelou que a torO presidente do Sindicato tura teve inĂcio dentro da unidos MetalĂşrgicos do ABC, dade. Ele disse que discorda Wagner Santana, falou sobre da proposição da empresa a necessidade de reparação de apoiar projetos sociais aos trabalhadores. “[Eles] como medida de reparação, precisam ter sua vida re- sem que isso seja negociado parada, diante da violĂŞncia junto com os trabalhadores que sofreram, nĂŁo sĂł por e o MPF. (ABr) DA REDAĂ‡ĂƒO
Eduardo Alves (PMDB-RN) e o ex-assessor especial da PresidĂŞncia Rodrigo Rocha Loures (PMDB-PR). JĂĄ a parte da denĂşncia que trata do crime de obstrução Ă investigação de organização criminosa, com relação aos executivos Joesley Mendonça Batista e Ricardo Saud, foi encaminhada Ă Justiça Federal em BrasĂlia. Na sessĂŁo de ontem, Fachin reiterou os fundamentos que embasaram a sua decisĂŁo: “A imunidade formal prevista na Constituição Federal tem por finalidade tutelar os cargos de presidente da RepĂşblica e ministros de Estado, razĂŁo pela qual nĂŁo ĂŠ extensĂvel a codenunciados que nĂŁo se encontram investidos em tais funçþesâ€?, apontou Fachin. “NĂŁo verifico qualquer Ăłbice ao desmembramento dos autos em relação ao
Alves ĂŠ investigado pelo MinistĂŠrio PĂşblico Federal por suposto envolvimento em irregularidades envolvendo a construção da Arena das Dunas, sede da Copa do Mundo de 2014 em Natal. O advogado Marcelo Leal, que representa o ex-ministro, afirmou que vai recorrer ao Superior Tribunal de Justiça (STJ) contra as decisĂľes. Cada pedido de liberdade formulado pelo defensor tinha argumentaçþes especĂficas. Em dois deles, se alegava incompetĂŞncia da Justiça Federal do Rio Grande do Norte para julgar o caso, uma vez que os supostos fatos ilĂcitos teriam ocorrido em BrasĂlia. Nos outros habeas corpus, a defesa tentou demonstrar a inĂŠpcia das acusaçþes contra Henrique Eduardo Alves que envolvem as construtoras Andrade Gutierrez e Carioca Engenharia, por falta de provas. (FP/ABr)
agravante e aos demais não detentores de foro por prerrogativa de função�, prosseguiu o ministro. Ao final da sessão, a presidente do STF, ministra Cårmen Lúcia, anunciou que o julgamento serå retomado na última sessão plenåria da Corte, marcada para começar às 9h da próxima terça-feira (19). Habeas corpus - O Tribunal Regional Federal da 5ª Região (TRF5), com sede no Recife, negou ontem seis habeas corpus que a defesa de Henrique Eduardo Alves (PMDB-RN) havia protocolado para tentar libertar o ex-ministro do Turismo e ex-presidente da Câmara dos Deputados, que se encontra preso preventivamente em Natal desde 6 de junho, em um desdobramento da Operação Lava Jato. No caso que levou à sua prisão, Henrique Eduardo
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1Âş LEILĂƒO: 10/01/2018 - 10:10h
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EDITAL DE LEILĂƒO Fernanda de Mello Franco, /HLORHLUD 2ÂżFLDO 0DW -8&(0* Qž GHYLGDPHQWH DXWRUL]DGD SHOR FUHGRU ÂżGXFLiULR DEDL[R TXDOLÂżFDGR ID] VDEHU TXH QD IRUPD GD /HL Qž H GR 'HFUHWR OHL Qž OHYDUi D /(,/Â2 3Ă’%/,&2 GH PRGR Presencial e Online R LPyYHO D VHJXLU FDUDFWHUL]DGR QDV VHJXLQWHV FRQGLo}HV IMĂ“VEL $SDUWDPHQWR Qž GR %ORFR Âł0´ GR (GLItFLR 3DX %UDVLO GR ž SDYLPHQWR GR &RQGRPtQLR &DVWDQKHLUDV GD 5XD Âł$´ Qž FRP XPD iUHD WRWDO UHDO GH PĂ° VHQGR PĂ° GH iUHD SULYDWLYD PĂ° GH iUHD GH XVR FRPXP H PĂ° GH iUHD HTXLYDOHQWH GH FRQVWUXomR IUDomR LGHDO GH GRV ORWHV D D GR TXDUWHLUmR GR %DLUUR 0DQDFiV FRP iUHD WRWDO GH PĂ° OLPLWHV H FRQIURQWDo}HV GD SODQWD UHVSHFWLYD &RQIRUPH $Y Âą &RQVWD TXH D IUDomR FRUUHWD GR LPyYHO REMHWR GD UHIHULGD PDWUtFXOD p GH H QmR FRPR FRQVWRX QD HVFULWXUD ÂżFDQGR UDWLÂżFDGD QDV GHPDLV SDUWHV ,PyYHO REMHWR GD 0DWUtFXOD Qž GR &DUWyULR GR ž 2ItFLR GH 5HJLVWUR GH ,PyYHLV GH %HOR +RUL]RQWH 0* 2EV ,PyYHO RFXSDGR 'HVRFXSDomR SRU FRQWD GR DGTXLUHQWH QRV WHUPRV GR DUW FDSXW H SDUiJUDIR ~QLFR GD /HL DATA DOS LEILĂ•ES: 1Âş LeilĂŁo: dia 10/01/2018, Ă s 10:10 horas, e 2Âş LeilĂŁo dia 11/01/2018, Ă s 10:10 horas. LOCAL: $Y %DUmR +RPHP GH 0HOR Âą 6DOD Âą (VWRULO Âą &(3 Âą %HOR +RUL]RQWH 0*. DEVEDORES FIDUCIANTES: 0$5,$1$ 9(/262 /(,7( EUDVLOHLUD SVLFyORJD VROWHLUD QDVFLGD HP &3) 5* 0* 3& 0* H &$5/26 0$*12 9(/262 /(,7( EUDVLOHLUR WHFQyORJR VROWHLUR QDVFLGR HP &3) &1+ '(75$1 0* UHVLGHQWHV H GRPLFLOLDGRV QD $Y :LYHU +HUQDQGHV GD 6LOYD Qž %ORFR 0 $SWR Âą (GLItFLR 3DX %UDVLO %DLUUR 0DQDFiV %HOR +RUL]RQWH 0* Âą &(3 CREDOR FIDUCIĂ RIO: Banco Inter S/A, CNPJ: 00.416.968/000101. DO PAGAMENTO: 1R DWR GD DUUHPDWDomR R DUUHPDWDQWH GHYHUi HPLWLU FKHTXH FDXomR QR YDORU GH GR ODQFH 2 SDJDPHQWR LQWHJUDO GD DUUHPDWDomR GHYHUi VHU UHDOL]DGR HP DWp KRUDV PHGLDQWH GHSyVLWR HP FKHTXH RX 7(' QD FRQWD GR FRPLWHQWH YHQGHGRU D VHU LQGLFDGD SHOD OHLORHLUD VRE SHQD GH SHUGD GR VLQDO GDGR $SyV D FRPSHQVDomR GRV YDORUHV R FKHTXH FDXomR VHUi UHVJDWDGR SHOR DUUHPDWDQWH DOS VALORES: 1Âş leilĂŁo: R$ 188.712,32 (cento oitenta oito mil, setecentos doze reais, trinta dois centavos) 2Âş leilĂŁo: R$ 96.740,76 (noventa seis mil, setecentos quarenta reais, setenta seis centavos), FDOFXODGRV QD IRUPD GR DUW † ž H DUW SDUiJUDIRV ž ž H ž GD /HL Qž 2V YDORUHV HVWmR DWXDOL]DGRV DWp D SUHVHQWH GDWD SRGHQGR VRIUHU DOWHUDo}HV QD RFDVLmR GR OHLOmR COMISSĂƒO DA LEILOEIRA: &DEHUi DR DUUHPDWDQWH R SDJDPHQWR GD FRPLVVmR GD OHLORHLUD QR YDORU GH FLQFR SRU FHQWR GD DUUHPDWDomR D VHU SDJD j YLVWD QR DWR GR OHLOmR FXMD REULJDomR VH HVWHQGHUi LQFOXVLYH DR V GHYHGRU HV ÂżGXFLDQWH V QD IRUPD GD OHL DO LEILĂƒO ONLINE: 2 V GHYHGRU HV ÂżGXFLDQWH V VHUi mR FRPXQLFDGR V GDV GDWDV KRUiULRV H ORFDO GH UHDOL]DomR GRV OHLO}HV SDUD QR FDVR GH LQWHUHVVH H[HUFHU HP R GLUHLWR GH SUHIHUrQFLD QD DTXLVLomR GR LPyYHO SHOR YDORU GD GtYLGD DFUHVFLGD GRV HQFDUJRV H GHVSHVDV QD IRUPD HVWDEHOHFLGD QR SDUiJUDIR ž % GR DUWLJR GD /HL LQFOXtGR SHOD OHL 2V LQWHUHVVDGRV HP SDUWLFLSDU GR OHLOmR GH PRGR RQ OLQH GHYHUmR FDGDVWUDU VH QR VLWH ZZZ IUDQFROHLORHV FRP EU H VH KDELOLWDU DFHVVDQGR D RSomR Âł+DELOLWH VH´ FRP DQWHFHGrQFLD GH KRUD DQWHV GR LQtFLR GR OHLOmR SUHVHQFLDO MXQWDPHQWH FRP RV GRFXPHQWRV GH LGHQWLÂżFDomR LQFOXVLYH GR UHSUHVHQWDQWH OHJDO TXDQGR VH WUDWDU GH SHVVRD MXUtGLFD FRP H[FHomR GR V GHYHGRU HV ÂżGXFLDQWH V TXH SRGHUi mR DGTXLULU R LPyYHO SUHIHUHQFLDOPHQWH HP ž RX ž OHLOmR FDVR QmR RFRUUD R DUUHPDWH QR SULPHLUR QD IRUPD GR SDUiJUDIR ž % GR DUWLJR GD /HL GHYHQGR DSUHVHQWDU PDQLIHVWDomR IRUPDO GR LQWHUHVVH QR H[HUFtFLR GD SUHIHUrQFLD DQWHV GD DUUHPDWDomR HP OHLOmR OBSERVAÇÕES: 2 DUUHPDWDQWH VHUi UHVSRQViYHO SHODV SURYLGrQFLDV GH GHVRFXSDomR GR LPyYHO QRV WHUPRV GR DUW FDSXW H SDUiJUDIR ~QLFR GD /HL 2 V LPyYHO L V VHUi mR YHQGLGR V QR HVWDGR HP TXH VH HQFRQWUDP ItVLFD H GRFXPHQWDOPHQWH HP FDUiWHU ÂłDG FRUSXV´ VHQGR TXH DV iUHDV PHQFLRQDGDV QRV HGLWDLV FDWiORJRV H RXWURV YHtFXORV GH FRPXQLFDomR VmR PHUDPHQWH HQXQFLDWLYDV H DV IRWRV GRV LPyYHLV GLYXOJDGDV VmR DSHQDV LOXVWUDWLYDV 'HVVD IRUPD KDYHQGR GLYHUJrQFLD GH PHWUDJHP RX GH iUHD R DUUHPDWDQWH QmR WHUi GLUHLWR D H[LJLU GR 9(1'('25 QHQKXP FRPSOHPHQWR GH PHWUDJHP RX GH iUHD R WpUPLQR GD YHQGD RX R DEDWLPHQWR GR SUHoR GR LPyYHO VHQGR UHVSRQViYHO SRU HYHQWXDO UHJXODUL]DomR DFDVR QHFHVViULD QHP DOHJDU GHVFRQKHFLPHQWR GH VXDV FRQGLo}HV HYHQWXDLV LUUHJXODULGDGHV FDUDFWHUtVWLFDV FRPSDUWLPHQWRV LQWHUQRV HVWDGR GH FRQVHUYDomR H ORFDOL]DomR GHYHQGR DV FRQGLo}HV GH FDGD LPyYHO VHU SUpYLD H ULJRURVDPHQWH DQDOLVDGDV SHORV LQWHUHVVDGRV &RUUHUmR SRU FRQWD GR DUUHPDWDQWH WRGDV DV GHVSHVDV UHODWLYDV j DUUHPDWDomR GR LPyYHO WDLV FRPR WD[DV DOYDUiV FHUWLG}HV IRUR H ODXGrPLR TXDQGR IRU R FDVR HVFULWXUD HPROXPHQWRV FDUWRUiULRV UHJLVWURV HWF 7RGRV RV WULEXWRV GHVSHVDV H GHPDLV HQFDUJRV LQFLGHQWHV VREUH R LPyYHO HP TXHVWmR LQFOXVLYH HQFDUJRV FRQGRPLQLDLV DSyV D GDWD GD HIHWLYDomR GD DUUHPDWDomR VmR GH UHVSRQVDELOLGDGH H[FOXVLYD GR DUUHPDWDQWH 2 DUUHPDWDQWH SUHVHQWH SDJDUi QR DWR R SUHoR WRWDO GD DUUHPDWDomR H D FRPLVVmR GD OHLORHLUD FRUUHVSRQGHQWH D VREUH R YDORU GH DUUHPDWH H[FOXVLYDPHQWH SRU PHLR GH FKHTXHV 2 SURSRQHQWH YHQFHGRU SRU PHLR GH ODQFH RQ OLQH WHUi SUD]R GH KRUDV GHSRLV GH FRPXQLFDGR H[SUHVVDPHQWH GR r[LWR GR ODQFH SDUD HIHWXDU R SDJDPHQWR H[FOXVLYDPHQWH SRU PHLR GH 7(' H RX FKHTXHV GD WRWDOLGDGH GR SUHoR H GD FRPLVVmR GD OHLORHLUD FRQIRUPH HGLWDO 2 QmR SDJDPHQWR GRV YDORUHV GH DUUHPDWDomR EHP FRPR GD FRPLVVmR GD /HLORHLUD QR SUD]R GH DWp YLQWH H TXDWUR KRUDV FRQWDGDV GD DUUHPDWDomR FRQÂżJXUDUi GHVLVWrQFLD RX DUUHSHQGLPHQWR SRU SDUWH GR D DUUHPDWDQWH ÂżFDQGR HVWH D REULJDGR D D SDJDU R YDORU GD FRPLVVmR GHYLGD D /HLORHLUD FLQFR SRU FHQWR VREUH R YDORU GD DUUHPDWDomR SHUGHQGR D IDYRU GR 9HQGHGRU R YDORU FRUUHVSRQGHQWH D YLQWH SRU FHQWR GR ODQFH RX SURSRVWD HIHWXDGD GHVWLQDGR DR UHHPEROVR GDV GHVSHVDV LQFRUULGDV SRU HVWH 3RGHUi D /HLORHLUD HPLWLU WtWXOR GH FUpGLWR SDUD D FREUDQoD GH WDLV YDORUHV HQFDPLQKDQGR R D SURWHVWR SRU IDOWD GH SDJDPHQWR VH IRU R FDVR VHP SUHMXt]R GD H[HFXomR SUHYLVWD QR DUWLJR GR 'HFUHWR Qž $R FRQFRUUHU SDUD D DTXLVLomR GR LPyYHO SRU PHLR GR SUHVHQWH OHLOmR ÂżFDUi FDUDFWHUL]DGD D DFHLWDomR SHOR DUUHPDWDQWH GH WRGDV DV FRQGLo}HV HVWLSXODGDV QHVWH HGLWDO $V GHPDLV FRQGLo}HV REHGHFHUmR DR TXH UHJXOD R 'HFUHWR Qƒ GH GH RXWXEUR GH FRP DV DOWHUDo}HV LQWURGX]LGDV SHOR 'HFUHWR Qƒ GH ƒ GH IHYHUHLUR GH TXH UHJXOD D SURÂżVVmR GH /HLORHLUR 2ÂżFLDO 0DLRUHV LQIRUPDo}HV RX SHOR H PDLO FRQWDWR#IUDQFROHLORHV FRP EU %HOR +RUL]RQWH 0* W W W .francoleiloes.com.br
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2Âş LEILĂƒO: 21/12/2017 - 11:40h
EDITAL DE LEILĂƒO Fernanda de Mello Franco, /HLORHLUD 2ÂżFLDO 0DW -8&(0* Qž GHYLGDPHQWH DXWRUL]DGD SHOR FUHGRU ÂżGXFLiULR DEDL[R TXDOLÂżFDGR ID] VDEHU TXH QD IRUPD GD /HL Qž H GR 'HFUHWR OHL Qž OHYDUi D /(,/Â2 3Ă’%/,&2 GH PRGR Presencial e Online R LPyYHO D VHJXLU FDUDFWHUL]DGR QDV VHJXLQWHV FRQGLo}HV IMĂ“VEL $SDUWDPHQWR %ORFR ,,, LQWHJUDQWH GR &RQGRPtQLR 0RUDGD GRV ,SrV , FRP iUHD WRWDO GH PĂ° H VXD IUDomR LGHDO GH GR WHUUHQR VLWXDGR QD 5XD 7HQHQWH 5LFDUGR *XLPDUmHV Qž %DLUUR 9LVFRQGH GR 5LR %UDQFR %HOR +RUL]RQWH 0* &RQIRUPH $Y IRUDP FRQFHGLGRV KDELWH VH H D EDL[D GH FRQVWUXomR SURFHVVR SDUFLDO H UHODWLYRV DR EORFR ,,, GR &RQGRPtQLR 0RUDGD GRV ,SrV , GH DFRUGR FRP R DOYDUi Qž GH ,PyYHO REMHWR GD 0DWUtFXOD Qž GR &DUWyULR GR ž 2ItFLR GR 5HJLVWUR GH ,PyYHLV GH %HOR +RUL]RQWH 0* 2EV ,PyYHO RFXSDGR 'HVRFXSDomR SRU FRQWD GR DGTXLUHQWH QRV WHUPRV GR DUW FDSXW H SDUiJUDIR ~QLFR GD /HL DATA DOS LEILĂ•ES: 1Âş LeilĂŁo: dia 19/12/2017, Ă s 11:40 horas, e 2Âş LeilĂŁo dia 21/12/2017, Ă s 11:40 horas. LOCAL: Av. BarĂŁo Homem de Melo, 2222 – Sala 402 – Estoril – CEP 30494-080 Âą %HOR +RUL]RQWH 0*. DEVEDOR(ES) FIDUCIANTE(S) 0$85Ă‹/,2 6(15$ 62$5(6 EUDVLOHLUR RSHUDGRU PiTXLQDV GH SURGXomR QDVFLGR HP &3) 5* 0 663 0* H 0$5,$ $3$5(&,'$ 6(15$ EUDVLOHLUD FDEHOHLUHLUD QDVFLGD HP &3) 5* 0* 3& 0* FDVDGRV HQWUH VL SHOR 5HJLPH GH &RPXQKmR 3DUFLDO GH EHQV UHVLGHQWHV H GRPLFLOLDGRV QD $YHQLGD (OLDV $QW{QLR ,VVD Qž $SWR %DLUUR /HWtFLD %HOR +RUL]RQWH 0* Âą &(3 CREDOR FIDUCIĂ RIO: Banco Inter S/A, CNPJ: 00.416.968/0001-01. DO PAGAMENTO: 1R DWR GD DUUHPDWDomR R DUUHPDWDQWH GHYHUi HPLWLU FKHTXH FDXomR QR YDORU GH GR ODQFH 2 SDJDPHQWR LQWHJUDO GD DUUHPDWDomR GHYHUi VHU UHDOL]DGR HP DWp KRUDV PHGLDQWH GHSyVLWR HP FKHTXH RX 7(' QD FRQWD GR FRPLWHQWH YHQGHGRU D VHU LQGLFDGD SHOD OHLORHLUD VRE SHQD GH SHUGD GR VLQDO GDGR $SyV D FRPSHQVDomR GRV YDORUHV R FKHTXH FDXomR VHUi UHVJDWDGR SHOR DUUHPDWDQWH DOS VALORES: 1Âş leilĂŁo: R$221.384,15 (duzentos vinte um mil, trezentos oitenta quatro reais, quinze centavos) 2Âş leilĂŁo: R$167.538,95 (cento sessenta sete mil, quinhentos trinta oito reais, noventa cinco centavos), FDOFXODGRV QD IRUPD GR DUW † ž H DUW SDUiJUDIRV ž ž H ž GD /HL Qž 2V YDORUHV HVWmR DWXDOL]DGRV DWp D SUHVHQWH GDWD SRGHQGR VRIUHU DOWHUDo}HV QD RFDVLmR GR OHLOmR COMISSĂƒO DA LEILOEIRA: &DEHUi DR DUUHPDWDQWH R SDJDPHQWR GD FRPLVVmR GD OHLORHLUD QR YDORU GH FLQFR SRU FHQWR GD DUUHPDWDomR D VHU SDJD j YLVWD QR DWR GR OHLOmR FXMD REULJDomR VH HVWHQGHUi LQFOXVLYH DR V GHYHGRU HV ÂżGXFLDQWH V QD IRUPD GD OHL DO LEILĂƒO ONLINE: 2 V GHYHGRU HV ÂżGXFLDQWH V VHUi mR FRPXQLFDGR V GDV GDWDV KRUiULRV H ORFDO GH UHDOL]DomR GRV OHLO}HV SDUD QR FDVR GH LQWHUHVVH H[HUFHU HP R GLUHLWR GH SUHIHUrQFLD QD DTXLVLomR GR LPyYHO SHOR YDORU GD GtYLGD DFUHVFLGD GRV HQFDUJRV H GHVSHVDV QD IRUPD HVWDEHOHFLGD QR SDUiJUDIR ž % GR DUWLJR GD /HL LQFOXtGR SHOD OHL 2V LQWHUHVVDGRV HP SDUWLFLSDU GR OHLOmR GH PRGR RQ OLQH GHYHUmR FDGDVWUDU VH QR VLWH ZZZ IUDQFROHLORHV FRP EU H VH KDELOLWDU DFHVVDQGR D RSomR Âł+DELOLWH VH´ FRP DQWHFHGrQFLD GH KRUD DQWHV GR LQtFLR GR OHLOmR SUHVHQFLDO MXQWDPHQWH FRP RV GRFXPHQWRV GH LGHQWLÂżFDomR LQFOXVLYH GR UHSUHVHQWDQWH OHJDO TXDQGR VH WUDWDU GH SHVVRD MXUtGLFD FRP H[FHomR GR V GHYHGRU HV ÂżGXFLDQWH V TXH SRGHUi mR DGTXLULU R LPyYHO SUHIHUHQFLDOPHQWH HP ž RX ž OHLOmR FDVR QmR RFRUUD R DUUHPDWH QR SULPHLUR QD IRUPD GR SDUiJUDIR ž % GR DUWLJR GD /HL GHYHQGR DSUHVHQWDU PDQLIHVWDomR IRUPDO GR LQWHUHVVH QR H[HUFtFLR GD SUHIHUrQFLD DQWHV GD DUUHPDWDomR HP OHLOmR OBSERVAÇÕES: 2 DUUHPDWDQWH VHUi UHVSRQViYHO SHODV SURYLGrQFLDV GH GHVRFXSDomR GR LPyYHO QRV WHUPRV GR DUW FDSXW H SDUiJUDIR ~QLFR GD /HL 2 V LPyYHO L V VHUi mR YHQGLGR V QR HVWDGR HP TXH VH HQFRQWUDP ItVLFD H GRFXPHQWDOPHQWH HP FDUiWHU ÂłDG FRUSXV´ VHQGR TXH DV iUHDV PHQFLRQDGDV QRV HGLWDLV FDWiORJRV H RXWURV YHtFXORV GH FRPXQLFDomR VmR PHUDPHQWH HQXQFLDWLYDV H DV IRWRV GRV LPyYHLV GLYXOJDGDV VmR DSHQDV LOXVWUDWLYDV 'HVVD IRUPD KDYHQGR GLYHUJrQFLD GH PHWUDJHP RX GH iUHD R DUUHPDWDQWH QmR WHUi GLUHLWR D H[LJLU GR 9(1'('25 QHQKXP FRPSOHPHQWR GH PHWUDJHP RX GH iUHD R WpUPLQR GD YHQGD RX R DEDWLPHQWR GR SUHoR GR LPyYHO VHQGR UHVSRQViYHO SRU HYHQWXDO UHJXODUL]DomR DFDVR QHFHVViULD QHP DOHJDU GHVFRQKHFLPHQWR GH VXDV FRQGLo}HV HYHQWXDLV LUUHJXODULGDGHV FDUDFWHUtVWLFDV FRPSDUWLPHQWRV LQWHUQRV HVWDGR GH FRQVHUYDomR H ORFDOL]DomR GHYHQGR DV FRQGLo}HV GH FDGD LPyYHO VHU SUpYLD H ULJRURVDPHQWH DQDOLVDGDV SHORV LQWHUHVVDGRV &RUUHUmR SRU FRQWD GR DUUHPDWDQWH WRGDV DV GHVSHVDV UHODWLYDV j DUUHPDWDomR GR LPyYHO WDLV FRPR WD[DV DOYDUiV FHUWLG}HV IRUR H ODXGrPLR TXDQGR IRU R FDVR HVFULWXUD HPROXPHQWRV FDUWRUiULRV UHJLVWURV HWF 7RGRV RV WULEXWRV GHVSHVDV H GHPDLV HQFDUJRV LQFLGHQWHV VREUH R LPyYHO HP TXHVWmR LQFOXVLYH HQFDUJRV FRQGRPLQLDLV DSyV D GDWD GD HIHWLYDomR GD DUUHPDWDomR VmR GH UHVSRQVDELOLGDGH H[FOXVLYD GR DUUHPDWDQWH 2 DUUHPDWDQWH SUHVHQWH SDJDUi QR DWR R SUHoR WRWDO GD DUUHPDWDomR H D FRPLVVmR GD OHLORHLUD FRUUHVSRQGHQWH D VREUH R YDORU GH DUUHPDWH H[FOXVLYDPHQWH SRU PHLR GH FKHTXHV 2 SURSRQHQWH YHQFHGRU SRU PHLR GH ODQFH RQ OLQH WHUi SUD]R GH KRUDV GHSRLV GH FRPXQLFDGR H[SUHVVDPHQWH GR r[LWR GR ODQFH SDUD HIHWXDU R SDJDPHQWR H[FOXVLYDPHQWH SRU PHLR GH 7(' H RX FKHTXHV GD WRWDOLGDGH GR SUHoR H GD FRPLVVmR GD OHLORHLUD FRQIRUPH HGLWDO 2 QmR SDJDPHQWR GRV YDORUHV GH DUUHPDWDomR EHP FRPR GD FRPLVVmR GD /HLORHLUD QR SUD]R GH DWp YLQWH H TXDWUR KRUDV FRQWDGDV GD DUUHPDWDomR FRQÂżJXUDUi GHVLVWrQFLD RX DUUHSHQGLPHQWR SRU SDUWH GR D DUUHPDWDQWH ÂżFDQGR HVWH D REULJDGR D D SDJDU R YDORU GD FRPLVVmR GHYLGD D /HLORHLUD FLQFR SRU FHQWR VREUH R YDORU GD DUUHPDWDomR SHUGHQGR D IDYRU GR 9HQGHGRU R YDORU FRUUHVSRQGHQWH D YLQWH SRU FHQWR GR ODQFH RX SURSRVWD HIHWXDGD GHVWLQDGR DR UHHPEROVR GDV GHVSHVDV LQFRUULGDV SRU HVWH 3RGHUi D /HLORHLUD HPLWLU WtWXOR GH FUpGLWR SDUD D FREUDQoD GH WDLV YDORUHV HQFDPLQKDQGR R D SURWHVWR SRU IDOWD GH SDJDPHQWR VH IRU R FDVR VHP SUHMXt]R GD H[HFXomR SUHYLVWD QR DUWLJR GR 'HFUHWR Qž $R FRQFRUUHU SDUD D DTXLVLomR GR LPyYHO SRU PHLR GR SUHVHQWH OHLOmR ÂżFDUi FDUDFWHUL]DGD D DFHLWDomR SHOR DUUHPDWDQWH GH WRGDV DV FRQGLo}HV HVWLSXODGDV QHVWH HGLWDO $V GHPDLV FRQGLo}HV REHGHFHUmR DR TXH UHJXOD R 'HFUHWR Qƒ GH GH RXWXEUR GH FRP DV DOWHUDo}HV LQWURGX]LGDV SHOR 'HFUHWR Qƒ GH ƒ GH IHYHUHLUR GH TXH UHJXOD D SURÂżVVmR GH /HLORHLUR 2ÂżFLDO 0DLRUHV LQIRUPDo}HV RX SHOR H PDLO FRQWDWR#IUDQFROHLORHV FRP EU %HOR +RUL]RQWH 0* W W W .francoleiloes.com.br
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BEBIDAS
Jardim Canadá ganha Mercado Cervejeiro Empreendimento em Nova Lima será inaugurado em março de 2018 e vai receber aportes de R$ 2 milhões FABIANO / DIVULGAÇÃO
MÍRIAN PINHEIRO
Com investimentos da ordem de R$ 2 milhões, será inaugurado no início de março de 2018 o Mercado Cervejeiro, empreendimento de 1.300 metros quadrados, no bairro Jardim Canadá, em Nova Lima, Região Metropolitana de Belo Horizonte (RMBH). O Mercado terá capacidade de receber até mil pessoas e vai reunir as melhores cervejarias artesanais da região, como Krug Bier, Backer, Prússia, Loba, Capa Preta, Coala, entre outras marcas. Serão, ao todo, 20 boxes de 14 metros quadrados, sendo 15 reservados para as cervejarias e outros cinco destinados ao comércio de alimentação. De acordo com a dona e idealizadora do projeto, Fernanda Ribeiro Massote, a monetização do negócio se dará com a locação dos estandes. O preço do aluguel gira em torno de R$ 2,8 mil mensais. Com boa parte dos espaços já alugados, o espaço, que já está com 50% da construção finalizada, já tem
Mercado Cervejeiro será instalado em uma área de 1.300 metros quadrados e terá capacidade para receber mil pessoas
confirmada filial do Bar do Antônio, que funciona há 49 anos no Mercado Central e uma representação da Sorveteria Universal aberta em Belo Horizonte em 1932. “A intenção é dar aconchego aos clientes, trazer um pouco da história gastronômica da cidade para dentro do mercado, daí a
escolha por estabelecimentos tradicionais”, comenta a empresária, formada em gastronomia, pós-graduada em gestão de negócios e também proprietária de uma distribuidora de produtos para panificação.
centro cervejeiro-gastronômico da Grande BH não foi por acaso. Fernanda já era dona há mais tempo de uma área no local, e com experiência no ramo de bebidas, embarcou imediatamente na ideia de um amigo, que, no início do ano, sugeriu a ela Polo artesanal - A escolha a construção do mercado do lugar para abrigar o novo estilizado. “Logo que ele me
E-COMMERCE
ENTRETENIMENTO
Empresa mineira vende lichia em loja virtual DIVULGAÇÃO
MÍRIAN PINHEIRO
Localizada em Brumadinho, na Região Metropolitana de Belo Horizonte, a Fazenda Serrinha inova no cultivo de Lichia e na comercialização da fruta, que já pode ser comprada, desde o dia 15 deste mês até janeiro, em loja virtual e recebida em casa. A ideia de criar o e-commerce Lichia Premium é do produtor rural Trajano Amorim, que há mais de dez anos planta e vende o fruto em sua propriedade de 120 hectares. Ele conta que a inspiração veio de um modelo de negócio que conheceu durante viagem aos Estados Unidos e implementada em seguida. Em dezembro do ano passado, ele resolveu escoar a produção, sazonal, de 30 toneladas por meio de uma loja virtual. Para esse ano, a expectativa do produtor é vender 40 mil quilos do fruto só no e-commerce. “Esperamos que a produção da Lichia Premium supere a do ano passado em até 100%, chegando a 70 toneladas, o que pode gerar um incremento no faturamento de cerca de 50%, em relação a 2016”, afirma Amorim. O faturamento apurado no ano passado foi de R$ 100 mil. Para montar o delivery de lichia, ele conta que investiu cerca de R$ 20 mil, basicamente aportados no desenvolvimento do site e no planejamento logístico da entrega, feita, por enquanto, somente em Belo Horizonte. “Como estou firmando o negócio no mercado, não estou cobrando o frete. Mas na próxima safra será cobrado”, explica. Amorim tem 2,5 mil árvores de lichia plantadas em 15 hectares. O pomar não é o único cultivo, o produtor também mantém na propriedade uma produção de flores de corte e anuncia que daqui a dois anos trabalhará
apresentou o projeto pensei na área que tinha no Jardim Canadá. O bairro se tornou um polo de fabricação de cerveja artesanal. Se não me engano, hoje são cerca de 15 fábricas instaladas na região e 31 chamadas ciganas, que locam os espaços de outras cervejarias para produção própria”, explica.
De ideia à concepção foi um pulo. Ela conta que imediatamente encomendou o projeto arquitetônico do espaço, assinado por Fabiano Barros. A construção, ela diz, foi inspirada nos mercados europeus, como o da Ribeira, em Lisboa, Portugal. A estruturação, sustentável, ameniza os impactos à natureza, reduzindo ao máximo os resíduos e utilizando com eficiência os materiais e bens naturais, como água e energia. “Os tijolos utilizados são ecológicos, a iluminação de led e haverá reaproveitamento de água fluvial”, destaca Fernanda. Segundo ela, no espaço de convivência, as pessoas poderão compartilhar mesas e balcões. O Mercado ainda terá um emporium, espaço kids e um mezanino, onde toda uma agenda cultural, com shows, exposições, feiras de orgânicos será preparada para o entretenimento da clientela. “A intenção é que o Mercado Cervejeiro se torne um ponto turístico de Minas”, afirma.
Produtor rural de Brumadinho investiu R$ 20 mil para montar o delivery de frutas
também com cítricos, mais especificamente mexericas Ponkan. Preço competitivo - As lichias premium, diz o produtor, são comercializadas a preços que concorrem com o mercado varejista. A loja virtual oferece caixas com 2,5 quilos a R$ 40. Há também caixas de cinco quilos (R$ 90), 10 quilos (R$ 150), 20 quilos (R$ 280), 40 quilos (R$ 560) e lichia em cacho de 20 quilos a R$ 280. Segundo Amorim, são disponibilizadas até 100 quilos de lichia. A compra, feita por meio do site, pode ser feita com antecedência. “Estamos recebendo pedidos desde o início do mês. Motociclistas fazem a entrega, que, dependendo da quantidade, pode ganhar o reforço de vans. A mercadoria tem dia marcado para ser entregue. Mas a
intenção é levar o produto até o cliente em 24 horas”, afirma o produtor. A logística reversa é outro diferencial. Segundo Trajano Amorim, o plantio adota técnicas sustentáveis, sem agressão ao meio ambiente e as frutas chegam às mãos do consumidor ainda frescas. A seleção do alimento é feita manualmente, o que proporciona a triagem rigorosa das melhores frutas. O portal Lichia Premium, completa Amorim, tem a proposta de levar a lichia do pé à mesa do cliente da forma mais rápida e justa. Como a colheita acontece apenas uma vez por ano, as remessas da fazenda são diárias. E por ser extremamente exigente em relação ao clima – quente e úmido – a fruta se torna especial. “A lichia é uma fruta que traz muitos benefícios à saúde.
Colhemos apenas uma vez por ano, justamente entre dezembro e janeiro. Por isso, tem sido usada cada vez mais nas ceias de Natal”, comenta o produtor. O mesmo rigor é levado às vendas. A política de trocas e devoluções, diz Amorim, segue as normas Código de Defesa do Consumidor. “O cliente que realiza compras em nossa loja virtual, tem até sete dias após o recebimento do produto para registrar a desistência da compra sem qualquer custo adicional. Neste caso o cliente poderá solicitar o reembolso do valor da compra, descontado a taxa do frete, ou aquisição do crédito referente ao valor do produto para uma nova compra”, explica.
Fox, de Rupert Murdoc, é vendida para a Disney por US$ 52,4 bilhões São Paulo - A Disney acertou a compra de parte da 21st Century Fox, de Rupert Murdoch, por US$ 52,4 bilhões. Com o movimento, a empresa busca aumentar sua escala na competição crescente com a Netflix e a Amazon. Segundo os termos do acordo, a Disney adquire ativos significativos da Fox, incluindo os estúdios que produzem blockbusters como os filmes de super-heróis da Marvel e a franquia “Avatar”, assim como séries televisivas como “Os Simpsons”. Os acionistas da Fox receberão 0,2745 ações da Disney por cada ação que possuem, o que equivale a US$ 29,50 por ação pelos ativos que a Disney está comprando, segundo cálculos feitos pela Reuters. A Disney também vai assumir cerca de US$ 13,7 bilhões de dívida da Fox no negócio. Antes da aquisição se efetivar, a Fox vai separar sua rede de canais televisivos e estações da Fox Broadcasting, Fox News Channel, Fox Business Network, FS1, FS2 e Big Ten Network em uma nova empresa de capital aberto. O acordo encerra mais de meio século de expansão do império de Murdoch, 86, que transformou um jornal australiano que ele herdou de seu pai aos 21 anos em um dos maiores e mais importantes conglomerados de notícias e filmes. O presidente da Disney, Bob Iger, vai estender seu mandato até o final de 2021 para supervisionar a integração das companhias. Ele já adiou sua aposentadoria da Disney três vezes - em
março, ele havia declarado que estava comprometido em deixar a empresa em julho de 2019. “Isso nos dará a habilidade de casar o ótimo conteúdo da Fox com o ótimo conteúdo da Disney. Isso nos dá uma pegada internacional muito maior, e nos permite usar tecnologia de ponta para alcançar consumidores de forma muito mais atraente”, disse Iger em entrevista ao canal de TV americano ABC. Iger também afirmou que novas tecnologias seriam necessárias para atender a demanda de telespectadores que querem acessar conteúdo a qualquer momento. Serviços diretos para o consumidor são a prioridade número um da empresa, acrescentou. Hollywood - O negócio deve mudar a cara de Hollywood e do setor mundial de mídia, que está passando por uma rápida digitalização. Dominante nos últimos anos com seus megablockbusters, como as ficções da franquia “Star Wars”, as animações da Pixar ou, agora, as adaptações live action das animações, a Disney aumenta ainda mais seus tentáculos na indústria de cinema. Ao adquirir a Fox, a Disney abocanha marcas como “Planeta dos Macacos”, sucesso na virada dos anos 1960/1970, ressuscitado pelo estúdio em 2001 e com três títulos nos últimos seis anos. Se a fusão já valesse, os dois estúdios combinados teriam 39,2% das bilheterias. Ou seja, a cada dez bilhetes comprados nos cinemas, quatro seriam de um filme da dupla. (FP)
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NEGÓCIOS DIVULGAÇÃO
RECURSOS HUMANOS
Empresa investe em tecnologia para educação corporativa a distância Woli vem introduzindo a realidade virtual nos treinamentos ANA CAROLINA DIAS
Com foco em empresas que vivem um contexto de dispersão geográfica e com muitos funcionários, a Woli é referência em educação corporativa a distância e oferece um conjunto de ferramentas on-line que facilitam a gestão de Recursos Humanos. Há 15 anos no mercado, a empresa de tecnologia e RH utiliza um sistema para administração corporativa baseado no e-learning, modelo de ensino não presencial apoiado em tecnologia, que acompanha desde a contratação até o desligamento de cada colaborador de forma personalizada, levando em conta o público-alvo e as necessidades das empresas. “Nós usamos a tecnologia para desenvolver pessoas dentro das empresas. Nessa área, temos como principal braço o
e-learning, com diversos produtos para que nossos clientes realizem o treinamento dos funcionários, especialmente no caso de grande número de funcionários em diferentes localidades para que o RH possa acompanhar a gestão das pessoas por meio das ferramentas”, explica o diretor de tecnologia da Woli, Rafael Rosa. Estudo realizado pela consultoria Technavio no último ano prevê que o mercado de e-learning fature, em média, R$ 97,7 bilhões até 2020, apenas no segmento corporativo. Vídeos, jogos e aplicativos já fazem parte do dia a dia dos treinamentos on-line aplicados em empresas de todos os tamanhos. Na busca de aproximar ainda mais o treinamento on-line do presencial, desde 2016 a Woli tem introduzido a realidade virtual nos processos para disponibilizar serviços como videos institucionais em 360º, nos
quais o funcionário usa um óculos que possibilita conhecer a sede ou outras unidades da empresa e integrar os colaboradores às organizações de forma interativa. Melhor absorção - Além de melhorar o nível de interação dos participantes, Rosa avalia que esses recursos são responsáveis por uma absorção melhor do conteúdo dos treinamentos em até metade do tempo, além de potencializar resultados. “O processo 360º é muito realista, então, a pessoa se sente parte de treinamento. Fazemos simulações para apresentar a infraestrutura da empresa, além de permitir que todas as etapas de um treinamento sejam filmadas e o colaborador participe através da realidade virtual. Assim, é possível realizar a imersão do colaborador no ambiente corporativo de uma forma muito mais real”, afirma. DIVULGAÇÃO
Braga: usamos tecnologia para desenvolver pessoas dentro das empresas
Realidade virtual pode resultar em economia de 70% Os recursos de realidade virtual podem ser até 70% mais econômicos que os presenciais, por meio da redução de custos operacionais como transporte, hospedagem e alimentação. Dados da International Data Corporation (IDC) mostram que em 2017 serão vendidos 100 mil óculos de realidade virtual, duas vezes mais do que no ano anterior e que o mercado de audiovisual em realidade virtual deve faturar aproximadamente R$ 2,3 bilhões até 2020. Nesse cenário, a Woli registrou um crescimento de 80% no faturamento em 2016 e, segundo o diretor de tecnologia Rafael Rosa, a realidade virtual e a redução de custos gerada pelo uso dessa tecnologia es-
tão cada vez mais acessíveis, no entanto, a perspectiva da empresa não é substituir o treinamento presencial e sim proporcionar uma complementação ao processo. “O treinamento a distância representa uma grande vantagem no aspecto da redução de custos. Quando trabalhamos com empresas com dispersão geográfica, reduzimos custos operacionais, além do tempo ocioso necessário para retirar funcionários de seus postos de trabalho. Não temos expectativas de substituir os processos presenciais e sim complementá-los e continuar envolvendo no processo a empresa, os profissionais que realizam treinamentos e os colaboradores”, diz. (ACD)
Entre os serviços disponibilizados pela empresa de RH e Tecnologia estão videos institucionais em 360º
STARTUPS
EqSeed seleciona projetos para rodadas de investimento DA REDAÇÃO
O processo seletivo de startups da EqSeed, plataforma que conecta startups a investidores, encerra em 17 de dezembro. A fintech está selecionando empresas interessadas em participar de rodadas individuais de investimento entre R$ 300 mil e R$ 2 milhões já no primeiro trimestre de 2018. A Seleção de Empresas 2018.1 da EqSeed irá eleger entre cinco e dez startups. “Nosso foco são startups com modelos de negócios escaláveis com alto potencial disruptivo e de crescimento. Essas empresas devem estar em expansão, ter um produto pronto, além de tração comprovada e grande mercado alcançável. Serão avaliadas ainda suas equipes, assim como seu plano de negócios, que deve estar bem definido. E claro, fazemos um due diligence, verificando se a empresa não tem pendências ou dívidas”, explica sócio-fundador da EqSeed, Brian Begnoche. O executivo acrescenta que o objetivo é encontrar empresas que pretendem, no futuro, captar por investidores venture capital e fundos de investimento. “Elas entendem que serão necessárias várias rodadas de investimento para atingir seu potencial no médio e longo prazo, e sabem que precisam de recursos para crescer e chegar no próximo patamar de receita”, diz.
Smart Money - Rigorosa em seu sistema de avaliação de startups, a EqSeed já analisou mais de 1.300 empresas, aprovando apenas 12, menos do que 1%. Até hoje, já foram investidos R$ 4 milhões nas empresas selecionadas pela plataforma. Só nos últimos 10 dias, duas startups concluíram suas rodadas na EqSeed. “Ficamos impressionados com a velocidade de investimentos e facilidade do processo. Já tivemos experiências com negociações diretas a investidores, sem a plataforma, que foram muito mais demoradas, complexas e menos qualificadas. Com o sistema da Eqseed chegamos a investidores que dificilmente teríamos acesso, em um processo muito ágil e profissional”, afirma o CEO da Pegaki, João Cristofolini. A rede de pontos de retirada Pegaki agradou a base de investidores da plataforma com sua proposta para resolver o problema de entrega de compras pela internet e arrecadou R$ 360 mil em apenas nove dias, tornando-se o case mais veloz da fintech. A rede de pontos de retirada da Pegaki disponibiliza a solução para o problema das entregas não realizadas, sem investimento em infraestruturas caras, como lojas próprias ou lockers. O negócio funciona da seguinte forma: o consumidor compra on-line em e-commerces e retira seu produto
DIVULGAÇÃO
Thomé destaca o nível de investidores que estão na base da EqSeed
no ponto Pegaki mais conveniente, que são estabelecimentos parceiros que funcionam como pontos de retirada. Já a plataforma de marketing de defensores Peepi também captou R$ 360 mil em rodada concluída agora no início de dezembro e
destacou-se, entre outros pontos, por atrair investidores pessoas jurídicas. Para Felipe Thomé, CEO da Peepi, além do processo dinâmico, outro fator que diferencia a EqSeed é o smart money. “O nível de investidores que conseguimos
para a Peepi na base da EqSeed chama muito a atenção. Um dos investidores que participaram da nossa rodada é pessoa jurídica e dono de uma rede enorme no setor de alimentação, que inclusive está interessado em nossos serviços. Sem dúvida, foi uma ótima experiência, foi muito além do acesso ao dinheiro”, avalia. A Peepi é uma plataforma de marketing de defensores cujo objetivo é transformar o relacionamento das empresas com seus públicos em uma experiência agradável, divertida e empolgante, tornando-os mais engajados. Os interessados em participar do processo de seleção podem fazer as inscrições por meio do site www.eqseed.com/captar. Fundada em 2015 pelo matemático inglês e ex-Lloyds Bank Mercados de Capitais, Greg Kelly, e pelo economista norte-americano Brian Begnoche, a EqSeed conecta investidores a startups e empresas em expansão com faturamento anual de até R$ 10 milhões. Em operação no Brasil pela nova Instrução 588 da Comissão de Valores Mobiliários (CVM), a empresa conecta startups qualificadas e selecionadas a uma base de investidores pessoa jurídica e pessoa física, que investem diretamente nas startups por meio de rodadas de investimento individuais efetuadas via a plataforma.
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AGRONEGÓCIO CFM / DIVULGAÇÃO
FUNRURAL
Senado aprova PL e matéria segue para sanção
Entre os motivos para a elevação no abate registrada tanto no Estado quanto no País está a queda nos preços da arroba, que chegou ao consumidor
CARNES
Cresce abate de bovinos em Minas No terceiro trimestre, volume aumentou 23,1% frente ao mesmo período de 2016 MICHELLE VALVERDE
Durante o terceiro trimestre de 2017, o abate de bovinos em Minas Gerais apresentou incremento de 23,1% frente ao mesmo período do ano passado. Os preços mais acessíveis dos cortes bovinos e o aumento significativo das exportações justificam a produção maior. No intervalo, o abate de suínos cresceu 4%. Já no setor de frangos, foi verificada redução de 5,9%. Com preços abaixo dos custos, a produção de leite em Minas Gerais encerrou o terceiro trimestre com pequena alta de 0,5%. Os dados são da Pesquisa Trimestral de Abate de Animais, divulgada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Em relação aos bovinos, Minas Gerais foi responsável pelo abate de 740,78 mil cabeças, volume 23,1% maior que o registrado entre julho e setembro de 2016. No intervalo, o peso das carcaças subiu 25,4% alcançando 181,2 mil toneladas. Dentre as justificativas para o aumento do abate de bovinos em Minas Gerais e no País, que registrou crescimento de 9%, está a queda dos preços da arroba, que chegou ao consumidor e estimulou o consumo. Os pesquisadores do IBGE destacaram, no relatório da pesquisa sobre o abate, que o indicador do Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea) mostrou que a média brasileira dos preços da arroba bovina de julho a setembro de 2017 foi de R$ 133,89, variando entre o valor mínimo de R$ 122,80 por arroba ao máximo de R$ 145,84 por arroba. No mesmo
período do ano anterior, o preço médio foi de R$ 152,11, o que representa uma queda de 12% no comparativo das médias. A redução de preços chegou ao consumidor final. De acordo com o Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) calculado pelo IBGE, todos os 13 cortes bovinos acompanhados pela pesquisa ficaram abaixo do índice geral da inflação e negativos no acumulado dos nove primeiros meses de 2017, indicando que houve redução de preços no período. A demanda aquecida no exterior também estimulou o maior abate de bovinos. De acordo com os dados do Ministério da Indústria, Comércio Exterior e Serviços (Mdic), entre julho e setembro de 2017 Minas Gerais exportou 36,5 mil toneladas de carne bovina, ante o volume de 14,9 mil toneladas destinadas ao mercado externo no mesmo período de 2016, aumento de 144,9%. Suínos - Aumento também foi verificado no abate de suínos. Os dados do IBGE mostram que entre julho e setembro foram abatidas 1,37 milhão cabeças de suínos, volume 4% maior que o volume de 1,32 milhão de cabeças registrado em igual período do ano anterior. O peso das carcaças apresentou variação positiva de 4,7%, somando 118,9 mil toneladas. Ao longo do terceiro trimestre, foi registrada alta nas exportações nacionais de carne suína, o que estimula a produção. Durante o ano, várias ações para estimular o consumo são realizadas pelas entidades representativas
Ovos e suínos também em alta no País Rio de Janeiro - Os abates de bovinos, suínos e de frangos cresceram no País no terceiro trimestre deste ano. Segundo dados divulgados ontem pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), houve crescimento tanto na comparação com o segundo trimestre deste ano quanto em relação ao terceiro trimestre de 2016. O abate de bovinos chegou a 7,98 milhões de cabeças no terceiro trimestre, 7,6% a mais do que no segundo trimestre e 9% a mais do que no mesmo período do ano anterior. Segundo o IBGE, foram abatidos 11,03 milhões de cabeças de suínos, o que representa aumentos de 3,9% em relação ao segundo trimestre e de 2,9% na comparação com o terceiro trimestre do ano passado. O número de frangos abatidos chegou a 1,47 bilhão de cabeças, praticamente o mesmo número do terceiro trimestre de
MARCOS ALVARENGA
Produção de ovos cresceu 7,7%ante 3º trimestre de 2016
2016, mas 3,3% a mais do que no segundo trimestre de 2017. Também foram observadas altas na aquisição de leite pelas unidades processadoras, na produção de ovos e na aquisição de couro. No terceiro trimestre deste ano, foram produzidas 839,4 milhões de dúzias de ovos, um resultado 2,7% superior ao trimestre anterior e 7,7%
do setor. Minas Gerais é o quarto maior produtor de carne suína do País, perdendo apenas para os três estados do Sul. O consumo de carne suína no Brasil é crescente e gira em torno de 15 quilos per capita ao ano. A tradição e a gastronomia mineira fazem com que o Estado tenha o maior consumo per capita do País, girando em torno de 23 quilos a 24 quilos.
a produção de frangos ficou menor no Estado. No terceiro trimestre o abate das aves somou 104,5 milhões de cabeças, variação negativa de 5,9%. O peso das carcaças aumentou 3,3%, somando 246,39 mil toneladas. Segundo o levantamento do IBGE, a produção mineira de leite, mesmo com preços inferiores aos custos, apresentou pequena variação positiva de 0,5% com a aquiFrangos, leite e ovos - sição de 1,49 bilhão de litros. Dentre as carnes, somente No ranking nacional, Minas
maior do que o observado no terceiro trimestre de 2016. A aquisição de leite (6,16 bilhões de litros) foi 9,1% maior do que no segundo trimestre deste ano e 5,4% superior ao terceiro trimestre de 2016. A aquisição de couro (8,7 milhões de unidades) cresceu 6,3% em relação ao segundo trimestre e 4,8% em relação ao terceiro trimestre. (ABr) Gerais lidera a aquisição de leite, com 24,2% do volume nacional, seguido por Rio Grande do Sul (15,5%) e Santa Catarina (13,2%). A produção de ovos também ficou maior em Minas Gerais. No terceiro trimestre, foram produzidos 80,3 milhões de dúzias de ovos, volume 2,5% maior que o registrado em igual período do ano passado. O efetivo de galinhas ficou 1,1% superior, com um plantel de 14,36 milhões de cabeças.
Exportações de carne de boi devem subir 10% em 2018 São Paulo - As exportações de carne bovina do Brasil, considerando-se in natura e processados, devem crescer cerca de 10% em 2018, tanto em volume quanto em receita, segundo projeções anunciadas ontem pela associação dos exportadores do País, que descreveu o setor como “sólido” após diversos problemas neste ano. De acordo com a Associação Brasileira das Indústrias Exportadoras de Carnes (Abiec), o País deve embarcar no próximo ano
1,68 milhão de toneladas de carne bovina, alta de 9,8 % na comparação com 2017. A receita cambial com as vendas deve avançar 10,5 %, para 6,9 bilhões de dólares. A expansão deve dar sequência aos ganhos da cadeia produtiva nacional, que neste ano já registrou números considerados “satisfatórios” pela Abiec. Em um 2017 marcado pela operação Carne Fraca, por delações da JBS e embargos de Estados Unidos e Rússia, as exportações de carne bovina do Brasil devem totalizar
1,53 milhão de toneladas, alta de 9 % ante 2016, com receita de US$ 6,2 bilhões, avanço de 13% na mesma base de comparação. Segundo a Abiec, as projeções para 2018 levam em conta a retomada das exportações de carne bovina in natura para os EUA, o incremento de plantas habilitadas a vender à China, início de embarques para Indonésia e Tailândia e retomada do fluxo de negócios com as Filipinas. Também devem ajudar a liberação de Cingapura
para exportação de carne com osso e miúdos e a ampliação da cota permitida pela União Europeia para vendas do Mercosul. Compradores - Conforme a Abiec, Hong Kong, China e Rússia são, nessa ordem, os maiores importadores de carne bovina do Brasil em 2017 – os dados informados vão até novembro. No acumulado deste ano até novembro, esses países elevaram as compras em 20,6%, 26,1% e 16 %, respectivamente, ajudando no
desempenho do setor. A carne in natura domina as exportações brasileiras até o momento, com quase 80% das vendas. Ainda segundo a Abiec, agosto foi o mês com o melhor resultado para o setor em 2017. Na ocasião, foram exportadas 150 mil toneladas e faturados US$ 622 milhões. Em contrapartida, abril, logo após a deflagração da Operação Carne Fraca, registrou vendas de apenas 93,1 mil toneladas, com receita de 378,45 milhões de dólares. (Reuters)
Brasília - Por acordo, o Senado aprovou, ontem, projeto de lei que estabelece o parcelamento das dívidas previdenciárias de produtores rurais com o Fundo de Assistência ao Trabalhador Rural (Funrural). O projeto institui o Programa de Regularização Tributária Rural (PRR), que compreende dívidas relativas à contribuição social dos trabalhadores do campo. A matéria segue para sanção presidencial Apresentado pelo deputado Nilson Leitão (PSDB-MT), presidente da Frente Parlamentar da Agropecuária (FPA) na Câmara, o novo projeto aprovado é semelhante ao relatório da medida provisória (MP) que tratava do assunto, mas que acabou perdendo a validade sem ser votada pelo Congresso. A proposta prevê que produtores e empresas terão de pagar entrada de 2,5% da dívida e descontos de 100% em juros e multas. A diferença entre o projeto e a MP é que o projeto estende a possibilidade de uso de créditos tributários para abater a dívida a todos os devedores junto à Receita Federal. Antes, a previsão era para devedores de até R$ 15 milhões. Pela proposta aprovada, dívidas acima desse valor poderão usar os créditos, com exceção dos débitos junto à Procuradoria-Geral da Fazenda Nacional. Pelo texto, poderão ser quitados os débitos vencidos até 30 de agosto deste ano. A adesão ao programa será aceita até 28 de fevereiro de 2018. A contribuição incide sobre a receita bruta da comercialização da produção e é paga pelos empregadores para ajudar a custear a aposentadoria dos trabalhadores. Produtores rurais e entidades que representam a categoria patronal contestavam o pagamento da contribuição na Justiça. Em abril, porém, o Supremo Tribunal Federal (STF) decidiu que a cobrança é constitucional. Com isso, a bancada ruralista passou a articular na Câmara um projeto para viabilizar o pagamento das contribuições atrasadas. O texto foi aprovado na Câmara há dois dias. Recesso - No início da reunião de ontem, o presidente do Senado, Eunício Oliveira (PMDB-CE), informou que esta seria a última sessão deliberativa de 2017. Ele ponderou que “a Casa é do Parlamento” e o plenário ficará aberto para discussões na próxima semana. O recesso parlamentar só começa oficialmente a partir do dia 23 de dezembro. (AE)
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DC AUTO NOVIDADE
Camry chega ao mercado em 2018 Sedan da Toyota será vendido no Brasil em versão única com motor 3.5 V6 FOTOS: TOYOTA / DIVULGAÇÃO
DA REDAÇÃO
A Toyota anunciou a chegada do novo Camry ao mercado nacional no primeiro trimestre de 2018. Ele será vendido em versão única (XLE), com o preço sugerido de R$ 189,99 mil. Apresentada ao mundo, pela primeira vez, durante o último Salão de Detroit, a oitava geração do sedan grande ganhou novo design, itens de série adicionais, motorização mais potente e uma nova transmissão. A nova geração se destaca pelo design mais esportivo, com faróis bi-LED e luzes diurnas em LED, grade frontal renovada, diferentes opções de cores (externas e de acabamento interno) e rodas em liga leve 18 polegadas. Na parte mecânica, o Camry teve a potência aprimorada e passa a oferecer 310 cv. Completa o powertrain uma transmissão automática de oito velocidades. O sedan-grande é vendido em mais de 100 mercados e os pedidos do modelo já podem ser realizados nas 242 concessionárias da marca em todo o Brasil. Com a nova plataforma que passa a utilizar, o novo Camry obteve aumento em sua rigidez torcional na ordem de 30% em relação ao modelo atual, segundo a Toyota. Como consequência, obteve ganhos em estabilidade e controle direcional, além de redução dos ruídos e vibrações dentro da cabine. O sedan ficou 35 mm mais comprido, 15 mm mais largo e com entre eixos 50 mm maior. O modelo ainda moveu seu centro de gravidade para uma posição mais baixa, ficando 25 mm mais próximo do solo. Assim como a altura do capô, o painel também está em uma posição mais rebaixada, possibilitando uma ergonomia confortável com maior espaço para as pernas e melhor visibilidade. Em comparação com o modelo antigo, o console central é cerca de 30 mm mais largo e 40 mm mais alto.
foi incluída uma nova borda na parte inferior do para-choque, com uma barra horizontal. O conjunto óptico também recebeu melhorias com luzes diurnas de LED e faróis bi-LED com lavadores e regulagem automática de altura. As lanternas traseiras também são em LED. Interior – O aumento da distância entre os eixos possibilitou ganho real em espaço interno, evidenciado por texturas e acabamentos sofisticados com detalhes prateados e cromados, revestimentos de madeira e superfícies com material suave ao toque. O painel de instrumentos do Camry possui, agora, iluminação em LED. A área une o sistema de áudio e controles de temperatura em uma disposição integrada, visando uma aparência mais limpa e unificada. Os bancos da frente foram remodelados para oferecer mais ergonomia e conforto. O espaço para ombros está mais largo, enquanto o encosto possui formato similar ao encontrado em carros esportivos.
MERCADO 2017
Incerteza e crescimento andaram juntos Uma simples verificação nos gráficos da Goldman Sachs é o suficiente para constatar que a economia mundial está em um bom momento, o melhor desde 2010. Estima-se que 98% das nações estejam em expansão e isto acontece em um cenário de muitas incertezas políticas e legislativas. A impressão aqui no Brasil é de que a economia apresenta um ligeiro descolamento da política, porém, esse fenômeno se repete em todos os mercados. A estimativa global para o mercado de automóveis e de 77,7 milhões de unidades este ano, podendo chegar a 78,5 milhões.
Os dois maiores grupos no cenário mundial têm disputado a primeira posição desde 2012, revezando a liderança bem próximos um do outro. A Toyota ficou na frente três anos e, a MARCA / GRUPO Volkswagen Group Toyota Motor Company Renault - Nissan Alliance Hyundai – Kia General Motors Ford Motor Company Honda Motor Company Fiat Chrysler Automobiles Peugeot/Citroën – P.S.A Suzuki
O modelo está mais potente e com melhores níveis de eficiência de combustível. A Toyota equipou a oitava geração com motorização 3.5 V6 de 24 válvulas e com o novo sistema de temporização de válvula variável para admissão, projetado para garantir uma alta produção de torque em todas as velocidades. O sedan também recebeu o sistema de injeção direta, com ângulo dos injetores otimizado a fim de aumentar a pressão interna do combustível. Tal combinação confere uma nova potência de 310 cv e torque de 37,7 kgfm a 4.700 rpm. O uso do ciclo Atkinson também possibilita melhora na economia de combustível sem sacrificar o desempenho ou a capacidade de inicialização do motor em diferentes temperaturas. Os números de consumo medidos pelo Instituto Nacional de Metrologia, Qualidade e Tecnologia (Inmetro) são os seguintes: 8,3 km/l na cidade e 11,5 km/l na estrada. A transmissão automática de oito velocidades também é nova. Ela conta com conversor de torque, capaz de oferecer uma gama mais ampla de bloqueio (quando comparado à transmissão automática de 6 velocidades) e uma sensação de direção mais direta. Os sistemas de suspensão dianteiro do tipo MacPherson e traseiro do tipo Double Wishbone receberam adaptações que garantem estabilidade superior e maior confiança do motorista em curvas, além de oferecer qualidade de rodagem por meio de maior absorção de imperfeições e vibrações durante a condução. Conforto e conveniência – A oita-
Design externo – O Camry apresenta nova estrutura dos para-lamas, mais largos e com contornos mais destacados. Passando à área frontal, a grade, de formato fino, parte dos faróis e abre-se como uma fenda até o centro, ampliando sua abertura para enfatizar o emblema da Toyota. O capô mais baixo, a borda do para-choque e as barras horizontais de dentro da grade inferior trazem uma aparência mais larga ao modelo, o que deixou o sedã com ar mais esportivo e imponente. Na traseira, escapamento duplo com ponteiras cromadas e
ROGÉRIO MACHADO*
Potência passa para ótimos 310 cv
Volkswagen, os outros dois. Mas acontece que a formação da aliança entre Renault e Nissan representou um mega acréscimo de volumes de produção pare este grupo, e os números entre Vendas até novembro (em milhões de unidades) 8,62 8,42 8,25 5,88 5,54 5,17 4,39 4,08 3,42 2,62
os três estão bem próximos. A previsão é de fechar o ano com a Volkswagen em primeiro lugar, seguida pela Toyota e, finalmente, pela Renault/Nissan. Tendo, entre os três, um intervalo equilibrado de cerca de 200 mil unidades. A General Motors perdeu a quarta posição quando vendeu a Opel/Vauxhall, em agosto, para o grupo PSA (Peugeot/ Citroen) favorecendo, assim, a Hyundai. Essa última, embora tenha tido um ano ruim, ainda superou a gigante americana. Seguindo a lista aparecem a Ford, Honda e FCA (Fiat Chrysler Automobiles). *Colaborador
va geração do Camry recebeu um novo sistema multimídia com tela LCD de 8 polegadas, compatível com funções de DVD player, CD-R/RW, MP3, WMA e AAC, rádio AM/ FM, sistema de navegação GPS, câmera de ré, Bluetooth e seis alto-falantes. Entrada para conexão USB e Aux-in também estão disponíveis. O volante multifuncional possui controles de áudio, telefone, velocidade de cruzeiro e computador de bordo, que teve seu design aprimorado e agora possui tela colorida de TFT de 7 polegadas. O sedan conta com ar-condicionado de três zonas, com temperaturas e ajustes independentes para os bancos traseiros. O sistema possui ainda a tecnologia S-Flow, capaz de identificar quais bancos estão ocupados e direcionar o fluxo de ar corretamente. O banco do motorista conta com ajuste elétrico para até oito posições de altura, lombar, distância e reclinação, enquanto o assento do passageiro dianteiro também pode ser ajustado eletricamente em até quatro posições para distância e reclinação do encosto. O Camry recebeu freio de estacionamento com acionamento eletrônico (EPB), controle de assistência de arranque em subidas (HAC) e novos faróis de neblina dianteiros de LED com lâmpadas de direcionamento. A nova geração é equipada com controle eletrônico de tração (TRC) e estabilidade (VSC) e sete airbags: frontais, laterais, do tipo cortina e para os joelhos do motorista. Segurança –
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CRESCIMENTO
Bradesco acredita na retomada do crédito Presidente do banco avalia que o pior momento da crise no financiamento corporativo já passou São Paulo - O crédito no Brasil já está apresentando tração, de acordo com o presidente do Bradesco, Luiz Carlos Trabuco Cappi. Enquanto do lado da pessoa física e das pequenas e médias empresas, por parte das linhas de capital de giro, já há procura por crédito novo, entre os grandes grupos, apesar de a carteira ainda estar em queda, ele acredita na retomada no próximo ano. “O pior momento da crise do crédito corporativo passou. Devemos ver uma boa taxa de crescimento dessa linha no ano que vem. O aumento da demanda de crédito é evidente no número de propostas diárias”, explicou ele, em almoço com a imprensa, na tarde de ontem, acrescentando que o banco tem notado expansão de crédito novo nas agências e não só aqueles para reperfilar e renegociar dívidas. Trabuco reforçou que a recessão do País foi tão profunda que gerou capacidade ociosa no setor produtivo e, portanto, qualquer sinalização do aumento do consumo será positiva para a reação do Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro. O consumo das famílias, de acordo com o executivo, ficou muito deprimido e a indústria automobilística
é um bom exemplo desse cenário. No entanto, conforme o presidente do Bradesco, as pessoas que mantiveram seus empregos estão comprando imóvel e trocando de carro, o que tende a movimentar o crédito e, consequentemente, a economia brasileira. Do lado das empresas, acrescentou, a linha de capital de giro voltou a crescer no último trimestre após dois anos de queda. “Temos o consumo das famílias e dependência da taxa de investimento como fatores de crédito para 2018”, destacou Trabuco. Spreads - A redução dos spreads, diferença de quanto os bancos pagam para captar e o quanto cobram para emprestar, no Brasil é apenas uma questão de tempo, mas vai acontecer no momento adequado, de acordo com Trabuco. “Alguns spreads mais elevados custeiam a bancarização no Brasil”, destacou ele Também presente, o vice-presidente do Bradesco, Alexandre Gluher, afirmou que não dá para “cair no pecado” de achar que os spreads vão cair na mesma proporcionalidade da Selic. Isso porque, conforme o
EGBERTO NOGUEIRA/BRADESCO/DIVULGAÇÃO
Consumidor buscou mais empréstimos
Trabuco diz que redução do spread é questão de tempo
executivo explicou, as taxas cobradas dos clientes são formadas por vários itens e não só os juros básicos. Pesam ainda, segundo ele, os custos tributários, a inadimplência, que está em queda no Brasil, as despesas operacionais, etc. No entanto, Gluher ressaltou o esforço dos bancos para serem mais eficientes, contribuindo para a redução dos spreads ao cliente final. Compulsórios - A redução dos depósitos compulsórios no Brasil pode contribuir para a queda dos spreads assim como o custo tributário dos bancos, de acordo com Gluher. “A redução de compulsórios pode melhorar ainda a oferta de crédito à medida que possamos aplicar esses recursos com
MERCADO
Incertezas podem ter afetado oferta inicial de ações da BR Distribuidora Rio de Janeiro - A instabilidade macroeconômica vivida pelo Brasil no momento, com crise fiscal e indefinições sobre a aprovação da reforma da Previdência, pode ter atrapalhado um melhor desempenho da Petrobras na oferta inicial de ações (IPO) da subsidiária BR Distribuidora, disse ontem uma fonte da empresa. A oferta de ações da líder no mercado de combustíveis do Brasil foi precificada na noite de quarta-feira, com o valor saindo no piso da faixa de preços indicada, que foi de R$ 15 a R$ 19 por ação. “Fixou dentro da faixa numa situação macroeconômica complicada, vai gerar 5 bilhões (de reais). Atingiu nossos objetivos”, disse a fonte, na condição de anonimato. O aguardado IPO da BR é parte fundamental do plano bilionário de venda de ativos da Petrobras para ajudar a reduzir o endividamento da empresa, o maior de uma petroleira no mundo. “Claro que num ambiente macro melhor a operação seria maior. Quando falo de ambiente macro, falo em questão fiscal e previdenciária”, comentou. A fonte não quis especular se num ambiente mais estável seria possível chegar ao teto de R$ 19 por ação, mas destacou que certamente haveria uma performance melhor. “Mas nunca pensamos em segurar a operação por conta disso (ambiente de incertezas macroeconômicas)”, destacou. A fonte descartou a possibilidade de se fazer um oferta adicional de ações da BR. “Não há qualquer discussão sobre vendas adicionais”. Com a operação fechada na quarta-feira, a Petrobras
vendeu quase 30% de participação em sua unidade de combustíveis. A empresa informou ontem que a Comissão de Valores Mobiliários (CVM) deferiu o registro da oferta pública de distribuição secundária de ações da BR, a ser realizada no Brasil, em mercado de balcão não or-
ganizado. Disse ainda em nota que haverá também esforços de colocação no exterior, de acordo com a legislação vigente no país de cada investidor. As ações da BR Distribuidora começam a ser negociadas na bolsa paulista hoje, sob o ticker BRDT3.SA. (Reuters)
Divergência sobre reforma faz Ibovespa cair 0,67% São Paulo - As informações desencontradas sobre a votação da reforma da Previdência dentro do próprio governo estressaram o mercado financeiro pelo segundo dia, pressionando em baixa a Bolsa brasileira ontem e levando o dólar a R$ 3,338, maior nível desde junho. O Ibovespa, das ações mais negociadas, recuou 0,67%, para 72.428 pontos. O giro financeiro do dia foi de R$ 11,3 bilhões, inflado pelo leilão de compra e venda dos papéis ordinários do Itaú Unibanco, que não fazem parte do índice. O dólar comercial fechou em alta de 0,63%, para R$ 3,338, maior nível desde 23 de junho. O dólar à vista se valorizou 0,77%, para R$ 3,340, patamar mais elevado desde 18 de maio, um dia após o vazamento da notícia da delação do empresário Joesley Batista, da JBS. Das 59 ações do Ibovespa, 19 subiram, 39 caíram e uma se manteve estável. A maior queda foi registrada pelas ações ordinárias da Eletrobras, que caíram 3,80%. A Natura teve baixa de 3,32%, e os papéis preferenciais da Eletrobras recuaram 2,80%.
Na ponta positiva, as ações da Metalúrgica Gerdau subiram 2,98%. Os papéis da Hypermarcas avançaram 2,47%, e as ações da Fibria se valorizaram 2,09%. A Petrobras encerrou o dia em baixa, apesar da valorização dos preços do petróleo no exterior. Nesta quinta, a Agência Internacional de Energia manteve sua previsão para o crescimento global da demanda da commodity em 2017. Mas a interrupção de um oleoduto no Reino Unido continuar a apoiar os preços do petróleo, apesar de dados com previsão de excesso de oferta global no início do ano que vem. As ações mais negociadas da Petrobras recuaram 1,12%, para R$ 15,01. Os papéis com direito a voto se desvalorizaram 0,82%, para R$ 15,81. A mineradora Vale viu suas ações ordinárias subirem 0,36%, para R$ 36,24. No setor financeiro, o Itaú Unibanco recuou 1,58%. Os papéis preferenciais do Bradesco fecharam em baixa de 0,79%, e os ordinários caíram 0,98%. O Banco do Brasil se desvalorizou 0,39%, e as units - conjunto de ações - do Santander Brasil tiveram baixa de 0,81%. (FP)
mais eficiência e a competição entre os bancos”, destacou o executivo, em conversa com a imprensa, nesta tarde. Gluher lembrou ainda que, embora o presidente do Banco Central, Ilan Goldfajn, tenha mencionado a redução dos compulsórios em seus discursos recentes, não há um prazo para que esse movimento ocorra. De acordo com Gluher, o Bradesco tem condições e vai crescer sua carteira de crédito no próximo ano a despeito de uma movimentação no compulsório por parte do regulador. Ele afirmou que o mercado em geral deve crescer entre 4,5% e 6% no ano que vem e que o Banco tem condições de apresentar expansão ligeiramente acima desse intervalo. (AE)
São Paulo - A procura do consumidor brasileiro por crédito em novembro cresceu pela sétima vez consecutiva. De acordo com o Indicador Serasa Experian, houve elevação de 1,4% no penúltimo mês do ano no confronto com novembro de 2016. Em relação a outubro, a alta foi de 1,3%. No ano até novembro, a demanda por crédito acumula expansão de 4,2%. O sétimo aumento seguindo na comparação interanual do indicador mostra que os consumidores, principalmente aqueles com rendimento mais baixo, estão retornando ao mercado de crédito, conforme os economistas da Serasa. Essa volta, segundo eles, reflete o alívio na inflação, a queda na taxa Selic, o início do processo de retomada do emprego e aumento da confiança. O crescimento de 1,4% na demanda por crédito em novembro em relação a igual mês de 2016 foi puxado por consumidores que recebem até R$ 500, que apresentou alta de 23,4%. Contudo, nas demais classes houve queda. Para aqueles que recebem entre R$ 500 e R$ 1.000, o declínio na procura por crédito foi de 0,5%. Entre o segmento com salário de R$ 1.000 a R$ 2.000, o recuo foi de 1,2%. Para os consumidores que ganham entre R$ 2.000 e R$ 5.000 por mês, a retração foi de 1,3%, a mesma queda apurada para aqueles que recebem de R$ 5.000 a R$ 10.000. Entre os consumidores com renda mensal superior a R$ 10.000, a demanda por crédito caiu 0,7% em novembro no confronto com o mesmo mês de 2016. (AE)
FINANÇAS BELO HORIZONTE, SEXTA-FEIRA, 15 DE DEZEMBRO DE 2017
INDICADORES ECONÔMICOS Indicadores Econômicos Inflação
Dólar
TR/Poupança
14/12/2017
13/12/2017
12/12/2017
Índices
Dez.
COMERCIAL
COMPRA
R$ 3,3357
R$ 3,3223
R$ 3,3255
IGP-M (FGV)
0,54%
VENDA
R$ 3,3362
R$ 3,3228
R$ 3,3260
IPC-Fipe
0,72%
0,32%
0,08%
0,14%
0,61%
-0,05%
0,05%
-0,01%
0,10%
0,02%
0,32%
0.29%
1,71%
2,59%
PTAX (BC)
COMPRA
R$ 3,3326
R$ 3,3030
R$ 3,3143
IGP-DI (FGV)
0,83%
0,43%
0,06%
-0,38%
-0,38%
-0,51%
-0,96%
-0,30%
0,24%
0,62%
0,10%
0,80%
-1,15%
-0,33%
VENDA
R$ 3,3332
R$ 3,3036
R$ 3,3149
INPC-IBGE
0,14%
0,42%
0,24%
0,32%
0,08%
0,36%
-0,30%
0,17%
-0,02%
-0,02%
0,37%
0,18%
1,80%
1,94%
COMPRA
R$ 3,3100
R$ 3,3030
R$ 3,3000
IPCA-IBGE
0,30%
0,38%
0,33%
0,25%
0,14%
0,31%
-0,23%
0,24%
0,19%
0,16%
0,42%
0,28%
2,49%
2,80%
VENDA
R$ 3,4830
R$ 3,4570
R$ 3,4730
COMPRA
R$ 3,4100
R$ 3,3900
R$ 3,4100
ICV-DIEESE
0,12%
1,04%
0,14%
0,01%
-0,18%
0,37%
-0,31%
0,13%
-0,01%
0,20%
0,88%
0,15%
2,16%
2,29%
VENDA
R$ 3,5100
R$ 3,4900
R$ 3,5100
IPCA-IPEAD
0,48%
0,64%
0,43%
0,09%
-0,46%
0,49%
-0,07%
0,70%
0,13%
0,27%
0,29%
0.13%
3,32%
3,81%
Out. 937,00 0,06 23,54 3,2514 7,00
Nov. 937,00 23,54 3,2514 7,00
TURISMO PARALELO Fonte: AE
14/12 CDB Pré 30 dias
6,89% - a.a.
Capital de Giro
10,14% - a.a.
Hot Money
1,14% - a.m.
CDI
6,89% - a.a.
Over
6,90% - a.a.
Fonte: AE
Ouro 14/12/2017 Nova Iorque (onça-troy)
13/12/2017
12/12/2017
US$ 1.257,10
US$ 1.248,60
US$ 1.241,70
R$ 132,60
R$ 133,00
R$ 131,50
BM&F-SP (g) Fonte:
AE
Taxas Selic Fevereiro Março Abril Maio Junho Julho Agosto Setembro Outubro Novembro
Tributos Federais (%) 0,87 1,05 0,79 0,93 0,81 0,80 0,80 0,64 0,64 0,57
Meta da Taxa a.a. (%) 12,25 12,25 11,25 10,25 9,25 9,25 8,25 7,25 7,00 -
Reservas Internacionais 13/12 .......................................................................... US$ 380.617 milhões Fonte: BC
Imposto de Renda Base de Cálculo (R$)
Alíquota
Parcela a
(%)
deduzir (R$)
Até 1.903,98
Isento
Isento
De 1.903,99 até 2.826,65
7,5
142,80
De 2.826,66 até 3.751,05
15
354,80
De 3.751,06 até 4.664,68
22,5
636,13
Acima de 4.664,68
27,5
869,36
Deduções: a) R$ 189,59 por dependente (sem limite). b) Faixa adicional de R$ 1.903,98 para aposentados, pensionistas e transferidos para a reserva remunerada com mais de 65 anos. c) Contribuição previdenciária. d) Pensão alimentícia. Obs:
Jan.
Fev.
Março
Abril
Maio
Junho
Julho
Agosto
Set.
Out.
0,64%
0,08%
0,01%
-1,10%
-0,93%
-0,67%
-0,72%
0,10%
0,47%
0,20%
Nov. No ano 0,52%
12 meses
-1,40%
-0,86%
Salário/CUB/UPC/Ufemg/TJLP
Custo do dinheiro
Para calcular o valor a pagar, aplique a alíquota e, em seguida, a parcela a deduzir.
Fonte: Secretaria da Receita Federal - A partir de Abril do ano calendário 2015
Dez. Salário 880,00 CUB-MG* (%) 0,11 UPC (R$) 23,29 UFEMG (R$) 3,0109 TJLP (&a.a.) 7,50 *Fonte: Sinduscon-MG
Jan. 937,00 0,12 23,40 3,2514 7,50
Fev. 937,00 0,41 23,40 3,2514 7,50
Março 937,00 0,05 23,40 3,2514 7,50
Abril 937,00 0,03 23,48 3,2514 7,00
Taxas de câmbio MOEDA BOLIVAR/VEN BOLIVIANO/BOLIVIA COLON/COSTA RICA COLON/EL SALVADOR COROA DINAMARQUESA COROA ISLND/ISLAN COROA NORUEGUESA COROA SUECA COROA TCHECA DINAR ARGELINO DINAR/KWAIT DINAR/BAHREIN DINAR/IRAQUE DINAR/JORDANIA DINAR SERVIO DIRHAM/EMIR.ARABE DOLAR AUSTRALIANO DOLAR/BAHAMAS DOLAR/BERMUDAS DOLAR CANADENSE DOLAR DA GUIANA DOLAR CAYMAN DOLAR CINGAPURA DOLAR HONG KONG DOLAR CARIBE ORIENTAL DOLAR DOS EUA FORINT/HUNGRIA FRANCO SUICO GUARANI/PARAGUAI IENE LIBRA/EGITO LIBRA ESTERLINA LIBRA/LIBANO LIBRA/SIRIA, REP NOVO DOLAR/TAIWAN LIRA TURCA NOVO SOL/PERU PESO ARGENTINO PESO CHILE PESO/COLOMBIA PESO/CUBA PESO/REP. DOMINIC PESO/FILIPINAS PESO/MEXICO PESO/URUGUAIO QUETZEL/GUATEMALA RANDE/AFRICA SUL RENMIMBI IUAN RENMINBI HONG KONG RIAL/CATAR RIAL/OMA RIAL/IEMEN RIAL/IRAN, REP RIAL/ARAB SAUDITA RINGGIT/MALASIA RUBLO/RUSSIA RUPIA/INDIA RUPIA/INDONESIA RUPIA/PAQUISTAO SHEKEL/ISRAEL WON COREIA SUL ZLOTY/POLONIA EURO Fonte: Banco Central
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CÓDIGO 26 30 35 45 55 60 65 70 75 90 95 105 115 125 133 145 150 155 160 165 170 190 195 205 215 220 345 425 450 470 535 540 560 575 640 642 660 706 715 720 725 730 735 741 745 770 785 795 796 800 805 810 815 820 828 830 860 865 870 880 930 975 978
Maio 937,00 -0,03 23,48 3,2514 7,00
Junho 937,00 0,15 23,48 3,2514 7,00
Julho 937,00 0,01 23,51 3,2514 7,00
Agosto 937,00 0,03 23,51 3,2514 7,00
Set. 937,00 0,15 23,51 3,2514 7,00
VENDA 0,3342 0,4859 0,7399 0,3822 0,5285 0,03177 0,4024 0,3952 0,1533 0,06966 0,02891 8,8461 0,002815 4,7079 0,03305 0,9078 2,5532 3,3332 3,3332 2,5962 0,0163 4,0649 2,474 0,4269 1,2391 3,3332 0,01253 3,3713 0,0005926 0,02958 0,1864 4,4698 0,002214 0,006472 0,1111 0,8587 1,0269 0,1922 0,005205 0,001111 3,3332 0,07022 0,06594 0,1742 0,1155 0,4543 0,2476 0,5044 0,5041 0,9157 8,6712 0,01334 0,0000936 0,8888 0,8164 0,05672 0,05179 0,0002455 0,2162 0,9449 0,003067 0,932 3,9345
TABELA DE CONTRIBUIÇÕES DE JANEIRO DE 2017 Tabela de contribuição dos segurados empregados, inclusive o doméstico, e trabalhador avulso Salário de contribuição Alíquota (R$) (%) Até 1.659,38 8,00 De 1.659,39 a 2.765,66 9,00 De 2.765,67 até 5.531,31 11,00 CONTRIBUIÇÃO DOS SEGURADOS AUTÔNOMOS, EMPRESÁRIO E FACULTATIVO Salário base (R$) Alíquota % Contribuição (R$) Até 937,00 (valor. Mínimo) 11 103,07 De 937,00 até 5.531,31 20 187,40 até 1.106,26 COTAS DE SALÁRIO FAMÍLIA
Remuneração R$ 859,88 R$ 859,89 a R$ 1.292,43
Até Acima de
Valor unitário da quota R$ 44,09 R$ 31,07
Fonte: Ministério do Trabalho e da Previdência Social - Vigência: Janeiro/2017
FGTS Índices de rendimento Competência Julho Setembro
Crédito Setembro Outubro
3% 0,2976 0,2466
Seguros
TBF
26/11
0,01310585 2,92524096
27/11
0,01310585 2,92524096
28/11
0,01310626 2,92533414
29/11
0,01310680 2,92545416
30/11
0,01310712 2,92552602
01/12
0,01310730 2,92556595
02/12
0,01310765 2,92564319
03/12
0,01310765 2,92564319
04/12
0,01310765 2,92564319
05/12
0,01310816 2,92575658
06/12
0,01310855 2,92584339
07/12
0,01310905 2,92595565
08/12
0,01310928 2,92600831
30/11 a 30/12 01/12 a 01/01 02/12 a 02/01 03/12 a 03/01 04/12 a 04/01 05/12 a 05/01 06/12 a 06/01 07/12 a 07/01 08/12 a 08/01 09/12 a 09/01 10/12 a 10/01 11/12 a 11/01 12/12 a 12/01 13/12 a 13/01 Fonte: AE
09/12
0,01311001 2,92617028
10/12
0,01311001 2,92617028
11/12
0,01311001 2,92617028
12/12
0,01311061 2,92630431
13/12
0,01311112 2,92641775
14/12 0,01311142 2,92648411 Fonte: Fenaseg
6% 0,5379 0,4867
0,5382 0,4744 0,4687 0,4934 0,5381 0,5266 0,4992 0,4451 0,4015 0,4182 0,4403 0,4808 0,5122 0,5208
Aluguéis
Fator de correção anual residencial e comercial IPCA (IBGE) Novembro IGP-DI (FGV) Novembro IGP-M (FGV) Novembro
0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000
0,4273 0,4273 0,4273 0,4273 0,4273 0,4273 0,4273 0,4273 0,4273 0,4273 0,4273 0,4273 0,4273 0,4273 0,4273 0,4273 0,4273 0,4273
1,0280 0,9967 0,9914
28/11 a 28/12 29/11 a 29/12 30/11 a 30/12 30/11 a 31/12 01/12 a 01/01 02/12 a 02/01 03/12 a 03/01 04/12 a 04/01 05/12 a 05/01 06/12 a 06/01 07/12 a 07/01 08/12 a 08/01 09/12 a 09/01 10/12 a 10/01 11/12 a 11/01 12/12 a 12/01 13/12 a 13/01
0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000
0,4273 0,4273 0,4273 0,4273 0,4273 0,4273 0,4273 0,4273 0,4273 0,4273 0,3994 0,3994 0,3994 3,9994 0,3994 0,3994 0,3994
Agenda Federal Dia 15
Contribuição ao INSS COMPRA 0,3333 0,4754 0,7349 0,3816 0,5283 0,03168 0,4022 0,395 0,153 0,06685 0,02885 8,8351 0,00281 4,6938 0,03292 0,9071 2,5524 3,3326 3,3326 2,5949 0,0158 4,0152 2,473 0,4268 1,2252 3,3326 0,01251 3,3693 0,0005913 0,02957 0,1863 4,4677 0,002206 0,006464 0,111 0,8581 1,0264 0,1921 0,005202 0,00111 3,3326 0,06969 0,0659 0,1742 0,1153 0,454 0,2473 0,5043 0,504 0,915 8,6426 0,01332 0,0000936 0,8886 0,8156 0,05669 0,05177 0,0002454 0,215 0,9442 0,003061 0,9317 3,9325
10/11 a 10/12 11/11 a 11/12 12/11 a 12/12 13/11 a 13/12 14/11 a 14/12 15/11 a 15/12 16/11 a 16/12 17/11 a 17/12 18/11 a 18/12 19/11 a 19/12 20/11 a 20/12 21/11 a 21/12 22/11 a 22/12 23/11 a 23/12 24/11 a 24/12 25/11 a 25/12 26/11 a 26/12 27/11 a 27/12
Previdência Social (INSS) - Contribuinte individual, facultativo e segurado especial optante pelo recolhimento como contribuinte individual - Recolhimento das contribuições previdenciárias relativas à competência novembro/2017 devidas pelos contribuintes individuais, pelo facultativo e pelo segurado especial que tenha optado pelo recolhimento na condição de contribuinte individual. Não havendo expediente bancário, permite-se prorrogar o recolhimento para o dia útil imediatamente posterior. GPS (2 vias) Cide - Pagamento da Contribuição de Intervenção no Domínio Econômico cujos fatos geradores ocorreram no mês de novembro/2017 (art. 2º, § 5º, da Lei nº 10.168/2000; art. 6º da Lei nº 10.336/2001): Incidente sobre as importâncias pagas, creditadas, entregues, empregadas ou remetidas a residentes ou domiciliados no exterior, a título de royalties ou remuneração previstos nos respectivos contratos relativos a fornecimento de tecnologia, prestação de serviços de assistência técnica, cessão e licença de uso de marcas e cessão e licença de exploração de patentes - Cód. Darf 8741. Incidente na comercialização de petróleo e seus derivados, gás natural e seus derivados e álcool etílico combustível (Cide-Combustíveis) - Cód. Darf 9331. Darf Comum (2 vias) Cofins/PIS-Pasep - Retenção na Fonte – Autopeças - Recolhimento da Cofins e do PIS-Pasep retidos na fonte sobre remunerações pagas por pessoas jurídicas referentes à aquisição de autopeças (art. 3º, § 5º, da Lei nº 10.485/2002, com a nova redação dada pelo art. 42 da Lei nº 11.196/2005), no período de 16 a 30.11.2017. Darf Comum (2 vias) Dia 20 IRRF - Recolhimento do Imposto de Renda Retido na Fonte correspondente a fatos geradores ocorridos no mês de novembro/2017, incidente sobre rendimentos de beneficiários identificados, residentes ou domiciliados no País (art. 70, I, “e”, da Lei nº 11.196/2005, com a redação dada pela Lei Complementar nº 150/2015). Darf Comum (2 vias) Cofins/CSL/PIS-Pasep - Retenção na Fonte - Recolhimento da Cofins, da CSL e do PIS-Pasep retidos na fonte sobre remunera-
ções pagas por pessoas jurídicas a outras pessoas jurídicas, correspondente a fatos geradores ocorridos no mês de novembro/2017 (Lei nº 10.833/2003, art. 35, com a redação dada pelo art. 24 da Lei nº 13.137/2015). Darf Comum (2 vias) Cofins - Entidades financeiras Pagamento da contribuição cujos fatos geradores ocorreram no mês de novembro/2017 (art. 18, I, da Medida Provisória nº 2.15835/2001, alterado pelo art. 1º da Lei nº 11.933/2009): Cofins - Entidades Financeiras e Equiparadas - Cód. Darf 7987. Se o dia do vencimento não for dia útil, antecipa-se o prazo para o primeiro dia útil que o anteceder (art. 18, parágrafo único, da Medida Provisória nº 2.158-35/2001). Darf Comum (2 vias) PIS-Pasep - Entidades financeiras - Pagamento das contribuições cujos fatos geradores ocorreram no mês de novembro/2017 (art. 18, I, da Medida Provisória nº 2.158-35/2001, alterado pelo art. 1º da Lei nº 11.933/2009): PIS-Pasep - Entidades Financeiras e Equiparadas - Cód. Darf 4574. Se o dia do vencimento não for dia útil, antecipa-se o prazo para o primeiro dia útil que o anteceder (art. 18, parágrafo único, da Medida Provisória nº 2.158-35/2001). Darf Comum (2 vias) Previdência Social (INSS) - Recolhimento das contribuições previdenciárias relativas à competência novembro/2017, devidas por empresa ou equiparada, inclusive da contribuição retida sobre cessão de mão de obra ou empreitada e da descontada do contribuinte individual que lhe tenha prestado serviço, bem como em relação à cooperativa de trabalho, da contribuição descontada dos seus associados como contribuinte individual. Produção Rural - Recolhimento - Veja Lei nº 8.212/1991, arts. 22A, 22-B, 25, 25-A e 30, incisos III, IV e X a XIII, observadas as alterações posteriores. Não havendo expediente bancário, deve-se antecipar o recolhimento para o dia útil imediatamente anterior. Nota: As empresas que optaram pela contribuição previdenciária patronal básica sobre a receita bruta (Lei nº 12.546/2011, observadas as alterações posteriores) devem efetuar o recolhimento correspondente, mediante o Darf, observando o mesmo prazo. GPS (sistema eletrônico) 13º salário - Pagamento da 2ª parcela. Recibo
EDITAIS DE CASAMENTO SEGUNDO SUBDISTRITO 2º SUBDISTRITO DE BELO HORIZONTE - MG - OFICIAL: MARIA CANDIDA BAPTISTA FAGGION - RUA GUARANI, 251 - CENTRO - TEL: (31) 3272-0562 Faz saber que pretendem casar-se: PEDRO HENRIQUE DA CRUZ, solteiro, autônomo, nascido em 16/01/1994 em Contagem, residente em Rua Das Camelias 20 303, Belo Horizonte, filho de LUCILEIA LUCIA DA CRUZ Com THAIS RODRIGUES ALVES, solteira, autônoma, nascida em 09/06/1995 em Belo Horizonte, residente em Rua Das Camelias 20 303, Belo Horizonte, filha de CLEONICE RODRIGUES ALVES. MARCIO BARBOSA AMORIM, solteiro, gerente de posto, nascido em 09/05/1975 em Brasília, residente em Rua Ex pedicionário Salvador Alves 144 401, Belo Horizonte, filho de JOAO AMORIM e MARIA DA PUREZA BARBOSA AMORIM Com ONILDA SILVA DE OLIVEIRA, solteira, baba, nascida em 28/02/1985 em Congonhas Do Norte, residente em Rua Expedicionário Salvador Alves 144 401, Belo Horizonte, filha de JOSE BATISTA DE OLIVEIRA e MARIA LUCIA DA SILVA. CRISTIANO DO CARMO LADISLAU, solteiro, segurança, nascido em 15/05/1978 em Belo Horizonte, residente em Rua Sete Lagoas 124, Belo Horizonte, filho de OSWALDO LADISLAU e MARIA DAS GRACAS DO CARMO LADISLAU Com FABIANA CONCEICAO DE PAULA, solteira, professora, nascida em 03/08/1985 em Belo Horizonte, residente em Rua Sete Lagoas 124, Belo Horizonte, filha de RONALDO ASSIS DE PAULA e ROSANGELA DE FATIMA DE PAULA. LUCAS SALES, solteiro, produtor rural, nascido em 13/09/1970 em Belo Horizonte, residente em Rua Santa Josefina 876, Belo Horizonte, filho de LINCOLN DE SALES BICALHO e MARIA DO ROSARIO TORRES BICALHO Com DANIELLE COSTA RODRIGUES, solteira, consultora de viagens, nascida em 26/05/1979 em Belo Horizonte, residente em Rua Reis De Abreu 440, Belo Horizonte, filha de JOSE HUMBERTO RODRIGUES e HERLEI CENIZE COSTA RODRIGUES. GERALDO MAGELA ALVES PIMENTA, solteiro, contador, nascido em 21/02/1958 em Paineiras, residente em Rua Entre Rios 150 509 Bl A, Belo Horizonte, filho de EUGENIO GOMES DA SILVA e MARIA ALVES PIMENTA Com SANDRA LUCIA PEREIRA, solteira, secretaria, nascida em 16/09/1969 em Belo Horizonte, residente em Rua Entre Rios 150 509 Bl A, Belo Horizonte, filha de BRAZ PEREIRA e LUCIA HELENA PEREIRA. LEONARDO SOUZA EUZEBIO, solteiro, comerciante, nascido em 25/04/1995 em Belo Horizonte, residente em Rua Alameda Açucena 29, Belo Horizonte, filho de ODAIR DAS GRACAS EUZEBIO e CLAUDIA REIS DE SOUZA Com VALDINEIA APARECIDA MENDES, solteira, operadora de caixa, nascida em 31/08/1997 em Abre Campo, residente em Rua Alameda Açucena 29, Belo Horizonte, filha de JUVENIL DE OLIVEIRA MENDES e DALIZETE FERREIRA GOMES MENDES.
RODRIGO ALVES FERREIRA, divorciado, motorista, nascido em 14/05/1978 em Venda Nova Belo Horizonte, residente em Rua Conceição Da Barra 708 C, Belo Horizonte, filho de JOSE FERREIRA RODRIGUES e ANA MARIA ALVES FERREIRA Com CLAUDIA CRISTINA NOVAIS, solteira, supervisora financeira, nascida em 28/01/1978 em Belo Horizonte, residente em Rua Piuma 130, Belo Horizonte, filha de JOSE RODRIGUES NOVAIS e LEILA VILMA NOVAIS.
GEILLER VINICIUS RAFAEL, solteiro, assistente de rh ii, nascido em 15/07/1980 em Belo Horizonte, residente em Rua Saúde 60, Belo Horizonte, filho de MARCOS ANTONIO RAFAEL e SANDRA CONCEICAO RAFAEL Com TALITA MOREIRA DOS SANTOS, solteira, auxiliar de contabilidade, nascida em 27/07/1984 em Belo Horizonte, residente em Rua Saúde 60, Belo Horizonte, filha de JORGE EDUARDO ALVES DOS SANTOS e IARA APARECIDA RODRIGUES MOREIRA DOS SANTOS.
ISAQUE DOS SANTOS LIBANIO, solteiro, auxiliar de serviços gerais, nascido em 03/07/1992 em Belo Horizonte, residente em Rua Guarda Custodio 35, Belo Horizonte, filho de RAIMUNDO GUEDES LIBANIO e ANA MARIA DOS SANTOS LIBANIO Com PRISCILA PEDROSA, solteira, cozinheira, nascida em 11/07/1985 em Belo Horizonte, residente em Rua Guarda Custodio 35, Belo Horizonte, filha de ECLAIR ELCIO PEDROSA e VANILDA ROSARIA PEDROSA.
CAIO MARCELO SOUZA, divorciado, supervisor de vendas, nascido em 02/04/1972 em São Paulo, residente em Rua Itajai 91 302, Belo Horizonte, filho de MILTON SOUZA e IRENE MARTINS SOUZA Com SORAIA VASCONCELOS FELIX, divorciada, diretora comercial, nascida em 29/05/1978 em Ipatinga, residente em Rua Itajai 91 302, Belo Horizonte, filha de GUTEMBERG COURA FELIX e NADIA MARIA VASCONCELOS FELIX.
LAUDERMI GONCALVES, divorciado, militar, nascido em 06/05/1959 em Juiz De Fora, residente em Rua Castigliano 1462 202, Belo Horizonte, filho de JOSE GONCALVES e ARLECI CATAO GONCALVES Com CLAUDIA OLIVEIRA SANTOS, solteira, pedóloga, nascida em 01/07/1975 em Rubim, residente em Rua Castigliano 1462 202, Belo Horizonte, filha de NILSON VIEIRA DOS SANTOS e CARLITA GONCALVES DE OLIVEIRA. GIL CLEBER DOS SANTOS RIBEIRO, solteiro, auxiliar de produção, nascido em 02/12/1995 em Belo Horizonte, residente em Av. Havaí 409 202, Belo Horizonte, filho de FRANCISCO DA CRUZ RIBEIRO e ROSANGELA APARECIDA DOS SANTOS RIBEIRO Com CLEIDIANA SANTOS SOUZA, solteira, operadora de caixa, nascida em 05/12/1993 em Dom Silvério, residente em Rua Professora Silvania 332, Belo Horizonte, filha de ORONDINO MESSIAS DE SOUZA e ANA LUCIA DOS SANTOS. FERNANDO GOMES CHAPADA, solteiro, supervisor de segurança, nascido em 16/05/1971 em Belo Horizonte, residente em Rua Henrique Gorceix 1246, Belo Horizonte, filho de LEVINDO CHAPADA e VANILDA GOMES CHAPADA Com KRISLEY SILVA COSTA, solteira, cabeleireira, nascida em 02/04/1980 em Teofilo Otoni, residente em Rua Henrique Gorceix 1240, Belo Horizonte, filha de AVALDIR LUCIO ALVES COSTA e CLEMENCIA SILVA COSTA.
GABRIEL FIGUEIREDO PANTUZZA SILVA, solteiro, engenheiro, nascido em 06/01/1989 em Belo Horizonte, residente em Rua Geraldo Parreiras 409, Belo Horizonte, filho de VINICIUS PANTUZZA SILVA e CECILIA MARIA FONTES FIGUEIREDO Com JULIANA LEAL HENRIQUES, solteira, engenheira, nascida em 04/03/1991 em Inhapim, residente em Rua Geraldo Parreiras 409, Belo Horizonte, filha de GERALDO PINHEIRO HENRIQUES e ANA MARIA LOPES LEAL HENRIQUES. Apresentaram os documentos exigidos pelo Art. 1525 do Código Civil Brasileiro. Se alguém souber de algum impedimento, oponha-o na forma da lei. Belo Horizonte, 14/12/2017. MARIA CANDIDA BAPTISTA FAGGION Oficial do Registro Civil. 16 editais.
TERCEIRO SUBDISTRITO LUIZ CARLOS PINTO FONSECA - TERCEIRO SUBDISTRITO DE BELO HORIZONTE - OFICIAL DO REGISTRO CIVIL - Rua São Paulo, 1620 - Bairro Lourdes - Tel.: 31.3337-4822
PEDRO LEONARDO RODRIGUEZ SAN MARTIN, divorciado, auxiliar de manutenção, nascido em 27/02/1982 em Caracas Venezuela, residente em Rua Blenda 251 203 Bl 03, Belo Horizonte, filho de PEDRO RODRIGUEZ e MARLIS SAN MARTIN Com GREIZIANIA ALINE SANTOS SOUZA, solteira, monitora infantil, nascida em 20/11/1985 em Belo Horizonte, residente em Rua Blenda 251 203 Bl 03, Belo Horizonte, filha de ARLINDO VIEIRA DE SOUZA e ARLETE DOS SANTOS VIEIRA DE SOUZA.
Faz saber que pretendem casar-se:
MARCOS BARBOSA DA SILVA, divorciado, serralheiro, nascido em 01/11/1975 em Belo Horizonte, residente em Rua Alves 14, Belo Horizonte, filho de ELIANA BARBOSA DA SILVA Com ALEXANDRA TEODORIO OLIVEIRA, solteira, diarista, nascida em 21/05/1987 em Belo Horizonte, residente em Rua Alves 14, Belo Horizonte, filha de GERALDO TEODORIO DE OLIVEIRA e NAIR DAS GRACAS NEVES OLIVEIRA.
MARCO AURÉLIO GOTARDELO DIAS LOPES, SOLTEIRO, ADVOGADO, maior, natural de Sete Lagoas, MG, residente nesta Capital à Rua São Paulo, 925/1301, Centro, 3BH, filho de Homero Dias Lopes e Kátia Cely Gotardelo Lopes; e SARAH MOREIRA KAZZI, solteira, Advogada, maior, residente nesta Capital à Rua São Paulo, 925/1301, Centro, 3BH, filha de Char Kazzi e Maria Nilma de Pinho Moreira Kazzi. (676805)
WANDERLEY INACIO DA SILVA, SOLTEIRO, PEDREIRO, maior, natural de Alvarenga, MG, residente nesta Capital à Rua da Capelinha, 75, Barragem Santa Lucia, 3BH, filho de Acerino Inacio da Silva e Geni Albertina da Silva; e TERESINHA RODRIGUES SAMPAIO, divorciada, Do Lar, maior, residente nesta Capital à Rua da Capelinha, 75, Barragem Santa Lucia, 3BH, filha de Maurício Rodrigues de Sousa e Helena Gonçalves Sampaio. (676804)
ASSIS WALISSON LOPES, SOLTEIRO, SERVENTE DE OBRAS, maior, natural de Peçanha, MG, residente nesta Capital à Rua Flor de Maio Beco Adriano, 59, Serra, 3BH, filho de Antônio de Assis Lopes e Geralda Gomes Passos Lopes; e LAIZ DOS SANTOS MIRANDA, solteira, Atendente balconista, maior, residente nesta Capital à Rua da Água, 45, Serra, 3BH, filha de Edmar Lino de Miranda e Eliane Rosa Santos. (676806)
ANDRE VILELA DA SILVA, solteiro, cozinheiro, nascido em 11/04/1985 em Belo Horizonte, MG, residente a Rua Dr. Bogotá, 15, Jardim América, Belo Horizonte, filho de NAIR VILELA DA SILVA e VERA LUCIA DA SILVA Com PRISCILA MARTINS DA MATA, solteira, pedagoga, nascida em 01/10/1982 em Belo Horizonte, MG, residente a Rua Jaboticabal, 934, Jardim América, Belo Horizonte, filha de ANTONIO PINTO DA MATA e ANA MARTINS MATA.
Apresentaram os documentos exigidos pela Legislação em Vigor. Se alguém souber de algum impedimento, oponha-o na forma da Lei. Lavra o presente para ser afixado em cartório e publicado pela imprensa
RICARDO CASTANHO MOREIRA, solteiro, engenheiro, nascido em 26/05/1976 em Belo Horizonte, MG, residente a Rua Cônsul Walter, 423 201, Buritis, Belo Horizonte, filho de LUIZ FERNANDO MOREIRA e MEIRISE ANTONIA CASTANHO MOREIRA Com ROSANIA DE CASTRO FERNANDES, divorciada, engenheira, nascida em 28/08/1966 em Guadalupe, PI, residente a Rua Cônsul Walter, 423 201, Buritis, Belo Horizonte, filha de ANTONIO FERNANDES NETO e MARIA DO SOCORRO FERNANDES.
Belo Horizonte, 14 de dezembro de 2017 OFICIAL DO REGISTRO CIVIL. 3 editais.
QUARTO SUBDISTRITO QUARTO SUBDISTRITO DE BELO HORIZONTE - AV. AMAZONAS, 4.666 - NOVA SUÍÇA - BELO HORIZONTE – MG - 31-3332-6847 Faz saber que pretendem casar-se: WILLIE NELSON NOLASCO MENDES, solteiro, técnico de informática, nascido em 25/02/1989 em Belo Horizonte, MG, residente a Rua Edith Melo Silva, 348, Vista Alegre, Belo Horizonte, filho de RAIMUNDO MENDES DA SILVA e MARISTELA NOLASCO MENDES Com GEISIANE BONIFACIO ANDRADE, solteira, coordenadora de vendas, nascida em 10/05/1994 em Viçosa, MG, residente a Rua Edith Melo Silva, 348, Vista Alegre, Belo Horizonte, filha de JOVELINO ANDRADE SILVA e MARIA DE LOURDES BONIFACIO.
RONAN GONCALVES DOS SANTOS, solteiro, fiscal, nascido em 04/03/1985 em Belo Horizonte, MG, residente a Rua Malva, 69, Havaí, Belo Horizonte, filho de ROGERIO GONCALVES DOS SANTOS e MARIA RITA DOS REIS SANTOS Com RAFAELA CRISTINA DA SILVA CABRAL, solteira, do lar, nascida em 23/03/1993 em Belo Horizonte, MG, residente a Rua Malva, 69, Havaí, Belo Horizonte, filha de AGNALDO DE SOUZA CABRAL e MARIA APARECIDA DA SILVA. WEBERTON GOMES DE OLIVEIRA, divorciado, assessor 2, nascido em 07/12/1979 em Belo Horizonte, MG, residente a Rua Gil Vieira De Carvalho, 33 506, Nova Gameleira, Belo Horizonte, filho de JESUS GOMES DE OLIVEIRA e LENIR DE CASSIA OLIVEIRA Com PALOMA SOARES TOLENTINO MORENO, solteira, operadora de caixa, nascida em 12/11/1993 em São Paulo, SP, residente a Rua Gil Vieira De Carvalho, 33 506, Nova Gameleira, Belo Horizonte, filha de JOSE BENEDITO MORENO e EDITH SOARES TOLENTINO MORENO.
JOSE SERGIO PEREIRA CARDOSO, solteiro, motorista, nascido em 07/10/1964 em Belo Horizonte, MG, residente a Av. Capim Branco, 468, Vista Alegre, Belo Horizonte, filho de JOSE CARDOSO e MARIA DAS DORES PEREIRA CARDOSO Com SINDALVA DA PENHA CUNHA, solteira, encarregada de serviços gerais, nascida em 21/01/1960 em Ecoporanga, ES, residente a Av. Capim Branco, 468, Vista Alegre, Belo Horizonte, filha de EURIDES DA CUNHA.
LAZARO NETERCIO SILVA DUTRA, solteiro, motofrentista, nascido em 04/02/1984 em Rubim, MG, residente a Rua Azaleia, 65, Nova Gameleira, Belo Horizonte, filho de EUCLIDES DUTRA DE SOUZA e MARIA CRISTINA SILVA DUTRA Com MARIA DAS DORES FIDELES CASTRO, solteira, cozinheira, nascida em 27/06/1987 em Serro, MG, residente a Rua Azaleia, 65, Nova Gameleira, Belo Horizonte, filha de ANTONIO JOSE DE CASTRO e MARIA DAS DORES FIDELES.
EDUARDO VIEIRA BRUM, solteiro, limpador de vidro, nascido em 20/08/1991 em Belo Horizonte, MG, residente a Rua Molungum, 157, Marajó, Belo Horizonte, filho de JUAREZ DA SILVA BRUM e MARIA DA PENHA VIEIRA BRUM Com DEIZIANE SANTOS DA ROCHA, solteira, auxiliar de cozinha, nascida em 03/05/1987 em Belo Horizonte, MG, residente a Rua Molungum, 157, Marajó, Belo Horizonte, filha de SEBASTIAO DE ASSIS ROCHA e MARIA DE LOURDES PEREIRA DOS SANTOS.
DIONE ARAUJO ALBINO, solteiro, entregador, nascido em 14/08/1986 em Belo Horizonte MG, residente na Av. C, 550, São Joaquim De Bicas MG, filho de MANOEL CARLOS ALBINO e SELMA ARAUJO DA SILVA Com ALINE PEREIRA LEITE, solteira, operadora de caixa, nascida em 12/03/1991 em Belo Horizonte MG, residente na Rua Do Campo, 108, Belo Horizonte MG, filha de ISRAEL LEITE FERREIRA e FRANCISCA PEREIRA DA SILVA FERREIRA.
TIAGO JESUS DE LIMA, solteiro, operador de hipermercado, nascido em 03/07/1992 em Belo Horizonte, MG, residente a Rua Estrada Do Carcadinho, 2055, Jardim América, Belo Horizonte, filho de ARTUR MAGNO DE LIMA e SANDRA CRISTINA DE JESUS Com REGIANE ALICE PEREIRA DE JESUS, solteira, balconista, nascida em 22/12/1983 em Pirapora, MG, residente a Rua Estrada Do Carcadinho, 2055, Jardim América, Belo Horizonte, filha de MARIA DA CONCEICAO PEREIRA DE QUEIROZ.
Apresentaram os documentos exigidos pelo Art. 1525 do Código Civil Brasileiro. Se alguém souber de algum impedimento, oponha-o na forma da lei. Belo Horizonte, 14/12/2017. Alexandrina De Albuquerque Rezende Oficial do Registro Civil. 10 editais.
FALÊNCIAS E CONCORDATAS SEGUNDA VARA DE REGISTROS PÚBLICOS, FALENCIAS E CONCORDATAS. EXPEDIENTE DE 05/12/2017 01346 - 0876612.51.2011.8.13.0024 Autor: Banco Industrial e Comercial S A; Réu: Massa Falida de Brain Tecnologia Ltda 1Ciente das informações prestadas pelo Administrador Judicial às fls. 3407/3416. 2-Determino o desarquivamento das Habilitações/ Impugnações de Crédito indicadas pelo Administrador Judicial na petição supra, devendo a Secretaria disponibilizá-las ao auxiliar deste Juízo. 3- Intimem-se as Fazendas Públicas Nacional, Estadual, Municipal para que apresentem o débito tributário consolidado até a data da decretação da falência. 4- ficam os sócios falidos intimados para se manifestarem sobre a relação parcial de credores apresentada pelo Administrador. 5- Em relação ao requerimento do Banco do Brasil à fl. 3218, fica ele intimado para que comprove a origem do seu crédito, através da sentença que determinou a inclusão na relação de credores. 6- Em relação ao requerimento de fl. 2743 (Requerimento de UNIMED BELO
HORIZONTE (FL. 3405)), esclareço à parte a impossibilidade de dar vista dos autos fora de Cartório aos credores e interessados, em razão da natureza da causa, sobre o qual incidem as exceções previstas pelo artigo 7°, § 1°, 2, da Lei n° 8906/94 e, ainda, diante dos diversos diligências que devem ser feitas pela zelosa Secretaria do Juízo. Assim, indefiro o pedido, cabendo à parte interessada a extração de cópias xerográficas. 01347 - Número TJMG: 002402751820-8 Numeração única: 7518208.73.2002.8.13.0024 Autor: Sms Tecnologia Eletronica Ltda; Réu: Computech Sjm Informática Ltda 1- Ante a concordância da Administradora Judicial, homologo a proposta de rateio apresentada à fl. 872-v. 2- fica a Administradora intimada, para apresentação da sua prestação de contas. SEGUNDA VARA DE REGISTROS PÚBLICOS, FALÊNCIAS E CONCORDATAS. EXPEDIENTE DE 06/12/2017 01416 - Número TJMG: 002401005658-8 Numeração única:
0056588.84.2001.8.13.0024 Autor: Eucatex S/A Ind e Com; Réu: Pisoplac Ltda 1 # Certifique o saldo atualizado da conta da Massa Falida, para fins de realização de pagamento. 2 # Após, dê-se vista à Administradora Judicial e ao Ministério Público, sucessivamente. 01417 - Número TJMG: 002493024999-0 Numeração única: 0249990.14.1993.8.13.0024 Autor: Volpini Retifica e Cromo Duro Ltda; Réu: Volpini Retifica e Cromo Duro Ltda 1- Cumpra-se item #2# da decisão de fl.1995, expedindo-se alvarás em favor dos credores contemplados no QGC de fl. 1961, com atualização a partir de agosto de 2016. 2- Após, dê-se vista ao Administrador Judicial para o que for do seu dever. 01418 - Número TJMG: 002400075168-5 Numeração única: 0751685.96.2000.8.13.0024 Autor: Microservice Tecnologia Digital S/A; Réu: Grafica Prata Ltda Diante da promoção da Secretaria do Juízo à fl. 1756, retifico o item 3 da decisão retro, para
determinar a expedição de ofícios às Fazendas Públicas Nacional, Estadual e Municipal para apresentarem aos autos planilhas com seus créditos atualizados até a data da decretação da falência, em conformidade com o art. 9º, II da Lei nº 11.101/2005. 01419 - Número TJMG: 002409577139-0 Numeração única: 5771390.77.2009.8.13.0024 Autor: Getulio Jose Pimenta; Réu: Transclínica Ltda vista ao Administrador Judicial e Ministério Público, sucessivamente. PRIMEIRA VARA DE REGISTROS PÚBLICOS, FALÊNCIAS E CONCORDATAS. EXPEDIENTE DE 07/12/2017 01012 - 0652601.73.2010.8.13.0024 Autor: Bhm Diesel Ltda; Réu: Agt Transportes Movimentaçao e Logistica Ltda Intimação. Prazo de 0005 dia(s). Fica a parte interessada, informada de que os autos foram desarquivados e se encontram em secretaria par xerocopiar, conforme requerido. **averbado**
SEGUNDA VARA DE REGISTROS PÚBLICOS, FALÊNCIAS R CONCORDATAS. EXPEDIENTE DE 07/12/2017 01095 - Número TJMG: 002405708651-4 Numeração única: 7086514.49.2005.8.13.0024 Autor: Gerdau Acominas S/A; Réu: Construtora Agae Ltda 1- Suspendo o processo por mais 90 (noventa) dias, a fim de aguardar o deslinde das ações informadas pelo Síndico. 2- Decorrido o prazo, intime-se o Síndico para atualizar este Juízo acerca do andamento de tais ações.
BELO HORIZONTE, SEXTA-FEIRA, 15 DE DEZEMBRO DE 2017
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LEGISLAÇÃO ORÇAMENTO
1º TURNO
Déficit menor e mínimo de R$ 965 Congresso prevê gastos de R$ 3,57 tri e resultado negativo de R$ 157 bilhões em 2018 Brasília - O Congresso Nacional aprovou na noite de anteontem o Orçamento de 2018 em votação simbólica. Com isso, as atividades parlamentares esfriam, embora o recesso legislativo comece oficialmente apenas no dia 23 - os trabalhos na Câmara dos Deputados e no Senado só retornam em fevereiro. O Congresso ampliou em R$ 5,6 bilhões as receitas previstas para 2018, em relação ao projeto enviado pelo governo. A ampliação se deve à estimativa (mais positiva) para o crescimento da economia.A previsão de deficit fiscal foi reduzida de R$ 159 bilhões para R$ 157 bilhões. Já o valor total de gastos do governo é de R$ 3,57 trilhões. Na proposta do governo enviada ao Congresso, o crescimento previsto para a economia em 2018 era de 2%. No Orçamento, a projeção é de 2,5%. Com o Orçamento de 2018 sob a regra do teto de gastos, as despesas sujeitas ao limite não puderam ser reajustadas. O teto restringe a expansão dos gastos de 2018 em 3% - este foi o primeiro Orçamento feito sob o novo
AGÊNCIA CÂMARA
regramento fiscal aprovado em 2016. Parte desse aumento de receitas foi repassado a despesas não sujeitas ao teto, como o fundo de ciência e tecnologia (com R$ 270 milhões) e a implementação do voto impresso (mais R$ 250 milhões). Compensações e cortes - Para manter as despesas dentro do teto de gastos, o Executivo terá sua verba reduzida para acomodar o estouro dos demais poderes. A lei que criou o teto permite a compensação nos três primeiros anos de vigência da norma, depois disso, todos os poderes deverão ter os gastos dentro do teto. O Executivo terá que gastar R$ 2,1 bilhões a menos do que poderia, enquanto o Judiciário terá Orçamento R$ 1,7 bilhão acima do seu teto. No Legislativo, os gastos previstos vão superar em R$ 247 milhões o teto. Em relação aos cortes, apesar da pressão de parlamentares para elevar a verba para o fundo eleitoral, o relatório de Leão aprovado no Congresso reservou R$ 1,7 bilhão para o fundo. De acordo com o texto, no ano que vem, a Presidência da República terá um corte de
Histórico Esta agenda contém as principais obrigações a serem cumpridas nos prazos previstos na legislação em vigor. Apesar de conter, basicamente, obrigações tributárias, de âmbito estadual e municipal, a agenda não esgota outras determinações legais, relacionadas ou não com aquelas, a serem cumpridas em razão de certas atividades econômicas e sociais específicas. Agenda elaborada com base na legislação vigente em 06/11/2017. Recomenda-se vigilância quanto a eventuais alterações posteriores. Acompanhe o dia a dia da legislação no Site do Cliente (www.iob.com.br/ sitedocliente). ICMS - prazos de recolhimento os prazos a seguir são os constantes dos seguintes atos: a) artigos. 85 e 86 da Parte Geral do RICMS-MG/2002; e b) artigo 46 do anexo XV do RICMS-MG/2002 (produtos sujeitos a substituição tributária). O Regulamento de ICMS de Minas Gerais é aprovado pelo Decreto nº 43.080/2002. Dia 15 ICMS – novembro - Simples Nacional - Recolhimento das demais operações não abrangidas pelo Simples Nacional e que não possuam prazo específico em legislação. Notas: (1) O recolhimento deverá ser efetuado até o último dia útil da primeira quinzena do mês subsequente ao da ocorrência do fato gerador. (2) Em relação às operações acobertadas pelo regime do Simples Nacional, o contribuinte efetuará o recolhimento único mediante Documento de Arrecadação do Simples Nacional (DAS), no prazo previsto na legislação federal. DAE/Internet. RICMS-MG/2002, Parte Geral, art. 85, § 9º, V ICMS - Dapi 1 - novembro - Declaração de Apuração e Informação do ICMS (Dapi 1). Contribuintes sujeitos à entrega: demais indústrias que não possuam prazo específico em legislação; extrator de substâncias minerais ou fósseis. Internet RICMS-MG/2002, Anexo V, Parte 1, art. 152, § 1º, V
ALMG aprova mudanças sobre taxas minerárias DA REDAÇÃO
Congresso ampliou em R$ 5,6 bilhões as receitas do governo para o próximo ano
R$ 200 milhões em publicidade. A redução ocorre em pleno ano eleitoral. Áreas como saúde, educação e repasses aos Poderes não sofreram cortes. Nas demais, houve uma redução orçamentária linear de 11% em despesas discricionárias (aquelas em que o governo não tem regras para dispêndio). O programa Minha casa, minha vida teve R$ 1,2 bilhão de corte no total - a última proposta enviada
ICMS – SINTEGRA – novembro Usuário de sistema de processamento eletrônico de dados - Arquivo eletrônico. Transmissão, pela Internet, de arquivo eletrônico, pelo usuário de sistema eletrônico de processamento de dados, com as informações relativas a operações e prestações realizadas no mês anterior. Nota: O contribuinte obrigado à EFD (ICMS/ IPI) fica dispensado da manutenção e entrega deste arquivo, nos termos do art. 10, § 8º, do Anexo VII do RICMS/ MG . Internet - RICMS-MG/2002, Anexo VII, Parte 1, arts. 10 e 11. ICMS – novembro - Contribuinte/atividade econômica - Laticínio, quando preponderar à saída de queijo; requeijão, manteiga, leite em estado natural ou pasteurizado, ou leite (UAT) UHT; cooperativa de produtores de leite. Notas: (1) O recolhimento será efetuado até o dia 15 do mês subsequente ao da ocorrência do fato gerador. (2) Na hipótese de o dia 15 não ter expediente bancário, o pagamento será efetuado no primeiro dia útil após, nos termos do art. 91 da Parte Geral do RICMS-MG/2002. DAE/Internet RICMS-MG/2002, Parte Geral, art. 85, I, “o” ICMS - novembro - Diferencial de alíquotas nas operações interestaduais para consumidor ou tomador não contribuinte. Contribuinte estabelecido em outra Unidade da Federação cadastrado no Cadastro Simplificado de Contribuintes do ICMS - DIFAL ou inscrito no Cadastro de Contribuintes do ICMS do Estado e que não se enquadre como substituto tributário nas operações com mercadorias destinadas ao Estado de Minas Gerais. Ver Nota explicativa. GNRE/DAE R I CMS-MG/2002, Parte Geral, art. 85, XVIII. ICMS – 1º Decêndio de dezembro - Contribuinte/atividade econômica Venda de café cru em grão realizada em Bolsa de Mercadorias ou de Cereais pelo Ministério da Agricultura e do Abastecimento com intermediação do Banco do Brasil, referente aos fatos geradores ocorridos no 1o decêndio do próprio mês, ou seja, no período compreendido de 1° a 10 do mês. Nota: na hipótese de o dia 15 não ter expediente bancário, o pagamento
pelo governo foi de R$ 5,2 bilhões. O relator reservou R$ 4 bilhões para o MCMV. O Orçamento de 2018 também prevê redução de R$ 1,2 bilhão em ações emergenciais de defesa civil. No entanto, técnicos explicam que os recursos para este fim virão por meio de créditos extraordinários via Medida Provisória. Outro corte significativo foi em subvenções e subsídios: R$ 3,5 bilhões. O salário mínimo ficou man-
será efetuado no primeiro dia útil após, nos termos do art. 91 da Parte Geral do RICMS-MG/2002. DAE/ Internet . RICMS-MG/2002, Parte Geral, art. 85, XIV, “a” IPTU - Exercício 2017 – O prazo para pagamento do IPTU relativo ao exercício de 2017 expirou em 15.02.2017, na hipótese de pagamento à vista. Notas: (1) O contribuinte que optou pelo parcelamento do valor do imposto em até 11 parcelas mensais e consecutivas, estará efetuando o pagamento relativo à 11ª parcela. As demais parcelas vencerão todo dia 15 de cada mês. Poderá ser pago até o 1° dia útil seguinte, quando o dia 15 não for dia útil ou não houver expediente bancário nas agências localizadas em Belo Horizonte. (2) O prazo para pagamento das parcelas se encerra em 29.12.2017. Guia de recolhimento, podendo ser emitida pela Internet Decreto no 16.524/2016, art. 4°, § 1° Dia 20 ISSQN - DES-IF - novembro Declaração Eletrônica de Serviços de Instituições Financeiras (DES-IF) - Módulo mensal. Entrega do Módulo de Apuração Mensal do ISSQN, pelas instituições financeiras e equiparadas, autorizadas a funcionar pelo Banco Central do Brasil (Bacen), e pelas demais pessoas jurídicas obrigadas a utilizar o Plano Contábil das Instituições do Sistema Financeiro Nacional (Cosif), com os dados referentes ao mês anterior (Decreto no 13.471/2008). Nota: Este arquivo deverá ser entregue por meio do programa validador disponível no site da Prefeitura de Belo Horizonte, conforme determina a Portaria SMF no 11/2010. Internet - Decreto no 13.471/2008, art. 13, § 4º, I TFRM-D – novembro - Declaração de apuração da TRFM (TFRM-D). Entrega à SEF/MG pelas pessoas físicas e jurídicas que efetuarem vendas ou transferências entre estabelecimentos pertencentes ao mesmo titular do mineral ou minério, por meio do Sistema Integrado de Administração da Receita Estadual (Siare), disponibilizado no site da SEF.
tido em R$ 965 e não houve alteração prevista para o Orçamento do bolsa família -R$ 28,2 bilhões. Gerou polêmica, principalmente entre parlamentares do Rio, a redução da verba para combustível das usinas de Angra 1 e 2. Segundo Leão, o governo enviou uma proposta com menos R$ 170 milhões nesta rubrica e ele não encontrou fonte de recursos. “Ficou para o governo resolver isso”, afirmou Leão. (FP)
Internet - Decreto no 45.936/2012, art. 14; Portaria SRE no 106/2012, art. 2º ICMS - Dapi 1 –novembro - Declaração de Apuração e Informação do ICMS (Dapi 1). Contribuintes sujeitos à entrega: frigoríficos e abatedores de aves e de outros animais; - laticínio; cooperativa de produtores de leite; produtor rural. Nota: Os prazos para transmissão de documentos fiscais pela Internet são os mesmos atribuídos às demais formas de entrega dos documentos fiscais previstos no RICMS--MG/2002. Tendo em vista ser uma obrigação acessória eletrônica e a inexistência de prazo para prorrogação quando a entrega cair em dia não útil, manteremos o prazo original de entrega (RICMS-MG/2002, Anexo V, Parte 1, art. 162). Internet - RICMS-MG/2002, Anexo V, Parte 1, art. 152, § 1º, VI. ISSQN – DES – novembro Declaração Eletrônica de Serviços (DES). Entrega da Declaração Eletrônica de Serviços (DES) pelas pessoas jurídicas estabelecidas no Município de Belo Horizonte, correspondente aos fatos geradores ocorridos no mês anterior. Nota: A transmissão deste arquivo magnético será através do site da Prefeitura de Belo Horizonte, por meio do sistema BH ISS Digital. Internet - Decreto no 14.837/2012, art. 7o; Portaria SMF no 16/2012 ICMS - novembro - substituição tributária. Saídas de mercadorias nas hipóteses previstas no RICMS-MG/2002, Anexo XV, arts. 86, IV, 87, § 1º, e 92, parágrafo único, todos da Parte 1 deste Anexo. DAE/Internet RICMS-MG/2002, Anexo XV, Parte 1, art. 46, VI. ISSQN - novembro - Empresas de transporte coletivo. Recolhimento do imposto relativo às receitas provenientes da Câmara de Compensação Tarifária, correspondente aos fatos geradores ocorridos no mês anterior. Nota: O documento de arrecadação do Município de Belo Horizonte não possui denominação específica. Os contribuintes pessoas jurídicas poderão emitir a guia de recolhimento através do sistema BH ISS Digital (Internet). Guia de recolhimento/Internet/sistema BH ISS Digital - Decreto no 11.956/2005, art. 13, § 2º
O Projeto de Lei (PL) 3.677/16, da Comissão Extraordinária das Barragens, que altera a destinação de taxas e recursos do setor minerário, foi aprovado, em 1° turno, pelo Plenário da Assembleia Legislativa de Minas Gerais, em reunião extraordinária, na manhã de ontem. O objetivo é destinar a totalidade dos recursos da Taxa de Controle, Monitoramento e Fiscalização das Atividades de Pesquisa, Lavra, Exploração e Aproveitamento de Recursos Minerários (TFRM) e seu respectivo Cadastro Estadual (Cerm) aos órgãos e entidades do Sistema Estadual de Meio Ambiente e Recursos Hídricos (Sisema), para reforçar as atividades de fiscalização. Atualmente, esses recursos são destinados a vários órgãos e entidades da administração estadual. Dos cerca de R$ 500 milhões arrecadados de 2014 a 2015, menos de R$ 100 milhões foram repassados à Secretaria de Estado de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável (Semad). Os deputados aprovaram o projeto na forma do substitutivo n° 2, da Comissão de Fiscalização Financeira e Orçamentária, com a emenda n° 5, do deputado Felipe Attiê (PTB). A proposição contempla medidas propostas na investigação do rompimento da Barragem de Fundão, da mineradora Samarco, em novembro de 2015, no episódio que ficou conhecido como tragédia de Mariana (Região Central do Estado). Para tanto, altera a Lei 19.976, de 2011, que institui a TFRM e o Cerm. As informações são da ALMG.
IMPOSTO
Isenção de ISS para exportação de serviços passa no Senado Brasília - Na última sessão deliberativa do ano, o plenário do Senado aprovou ontem o Projeto de Lei do Senado (PLS) 475/2017, que esclarece critérios para isenção do Imposto Sobre Serviços de Qualquer Natureza (ISS) sobre as exportações de serviços. A proposta, que segue para análise da Câmara dos Deputados, altera regras da Lei Complementar 116/2003 para evidenciar que são isentas todas as exportações de serviço, quando os benefícios do serviço se verificam em território estrangeiro e há ingresso de divisas no país. Conforme o projeto, “o local onde os benefícios do serviço são verificados independe do local onde o serviço é realizado”. Assim, o serviço mesmo se prestado no país ficará livre do imposto. A mudança assegura a isenção, por exemplo, de serviços realizados no Brasil para consumidores de outros países via internet, como consultorias. (ABr)
BELO HORIZONTE, SEXTA-FEIRA, 15 DE DEZEMBRO DE 2017
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DC MAIS dcmais@diariodocomercio.com.br
Prêmio ADCE Minas
VIVER EM VOZ ALTA
NÉLIO RODRIGUES / 1º PLANO / DIVULGAÇÃO
A Associação de Dirigentes Cristãos de Empresa (ADCE Minas Gerais) recebeu ontem associados e demais convidados, no Pampulha Iate Clube, PIC Cidade, para a cerimônia de entrega da 6ª edição do Prêmio ADCE de Responsabilidade Social Empresarial. Neste ano, o cofundador e presidente da Diretoria Estatutária da Fundação Dom Cabral, Emerson de Almeida, foi o grande homenageado. O evento foi também um momento de confraternização de fim de ano entre associados e convidados. Emerson de Almeida começou sua carreira profissional como jornalista, tendo atuado como repórter em jornais e televisão. É formado em Economia pela Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG). Concluiu a pós-graduação no Institut Français de Presse (1971), instituição associada à Université de Paris, e no “Institut d’Études de Development Economique et Social” na França (1972).
HÉLIO PARAÍSO / FOTOS PÚBLICAS
Escrituração Digital O Sistema Fiemg, em parceria com a Asis Projetos, realiza hoje encontro informativo sobre o e-Social e a EFD-Reinf. Com palestras de Ulisses Brondi, sócio-diretor da Asis Projetos, e Jair de Souza, advogado e consultor sênior das áreas trabalhista e previdenciária, a ação visa empresas mineiras que se preparam para adequação desses novos projetos do Sistema Público de Escrituração Digital (Sped). O e-Social é um projeto do Governo Federal que unifica o envio de informações trabalhistas, previdenciárias, tributárias e fiscais pelo empregador em relação não apenas aos seus empregados, mas também à mão de obra sem vínculo empregatício direto e a outras informações previdenciárias, armazenando-as em um só sistema, denominado Ambiente Nacional do e-Social. Inscrições: http://conteudo.asisprojetos. com.br/uma-tarde-de-conteudo.
Viaduto Santa Tereza Um dos mais charmosos cartões postais de BH, o Viaduto Santa Tereza terá as luminárias do modelo “republicana” restauradas a partir de domingo (17) Ao todo, 74 peças, algumas danificadas pela ação do tempo ou por vandalismo, serão temporariamente substituídas por réplicas, enquanto as originais passarão por minucioso processo de restauração. A expectativa é que o processo seja concluído em cerca de 120 dias. A BHIP, concessionária responsável pela iluminação pública da Capital, conduzirá o processo, autorizado pelo Instituto Estadual do Patrimônio Histórico e Artístico de Minas Gerais (Iepha-MG). De acordo com Marcelo Bruzzi, Diretor da Concessionária, a restauração das luminárias originais influencia diretamente na melhoria da iluminação da via e contribuirá para redução da criminalidade. Além das luminárias originais, haverá restauro e pintura do conjunto de postes do monumento. BHIP: 0800 941 6789. BRUNO LAVORATO / DIVULGAÇÃO
Ariano Suassuna faria 90 anos, estivesse vivo ROGÉRIO FARIA TAVARES *
Nunca vou esquecer a visita feita a Ariano Suassuna, em sua residência no bairro da Casa Forte, no Recife. A construção onde morou com a esposa Zélia, por cinquenta e cinco anos, foi erguida em 1870, na zona norte da capital pernambucana, próxima ao rio Capibaribe. Bem amplo, o mesmo lote em que foi instalada também abrigou as moradias de outros membros da família. Ariano teve seis filhos e quinze netos, a maioria vivendo sempre muito perto dele. “Sou patriarcal”, gostava de dizer. Acompanhado da excelente jornalista Marianne Brito (filha do repórter Francisco José, da Rede Globo), passei cerca de duas horas ouvindo as histórias de um dos mais importantes escritores brasileiros. Pouco tempo depois, Ariano proferiu uma impressionante ‘aula-espetáculo’ em Belo Horizonte. Para uma plateia lotada, mais uma vez, ele afirmou seu amor à cultura e ao povo do Brasil, defendendo um País livre e combatendo, com veemência, a influência de valores estranhos à nacionalidade brasileira. Em homenagem à obra literária de Ariano e aos noven-
ta anos que faria se estivesse vivo, a Academia Mineira de Letras realizou sessão especial no começo da semana, quando contou com a presença de três intelectuais de primeira linha, profundos conhecedores do legado do autor, falecido em julho de 2014: Angela Vaz Leão, professora emérita da UFMG, nome referencial na comunidade acadêmica brasileira; Marcélia Guimarães Paiva, da UFJF, e Karina Calado, da PUC Minas. Em noite memorável, elas leram e analisaram três poemas do paraibano de João Pessoa, mais conhecido por seus romances e pelo seu teatro que por suas incursões poéticas. Fato ignorado por muitos, Ariano compôs belíssimos ‘poemas visuais’, unindo o texto literário a imagens, dando origem às suas ‘iluminogravuras’, expressão por ele cunhada para expressar o encontro entre a técnica medieval das iluminuras e o moderno processo das gravuras. Quatro delas, de propriedade de D. Angela, amiga do autor, foram expostas na Academia, durante a sessão. Para produzi-las, Ariano gerava, primeiro, uma matriz da ilustração e do texto manuscrito, com nanquim preto sobre papel branco. Em seguida,
fazia cópias dessa matriz em uma máquina de gráfica offset. Finalmente, trabalhava cada cópia manualmente, colorindo o desenho com tintas guache, óleo e aquarela, por meio de pincel. Em um dos poemas analisados, Ariano expressa toda a imensa dor pelo assassinato do pai, João Suassuna (que governou a Paraíba entre 1924 e 1928), quando ele tinha apenas três anos. Intitulado “A Acauhan – a malhada da onça (com mote de Janice Japiassu)”, o texto é de uma força e de uma beleza incríveis: “Aqui morava um Rei, quando eu menino: vestia ouro e Castanho no gibão. Pedra da sorte sobre o meu Destino, pulsava, junto ao meu, seu Coração. Para mim, seu Cantar era divino, quando, ao som da Viola e do bordão, cantava com voz rouca o Desatino, o Sangue, o riso e as mortes do Sertão. Mas mataram meu pai. Desde esse dia, eu me vi, como um Cego, sem meu Guia, que se foi para o Sol, transfigurado. Sua efígie me queima. Eu sou a Presa, Ele, a Brasa que impele ao Fogo, acesa, Espada de ouro em Pasto ensanguentado.” Jornalista. Da Academia Mineira de Letras
CULTURA Museu da Pampulha 60 Anos - A Fundação Municipal de Cultura abre ao público a exposição “60 anos, museu + residência”, que celebra os 60 anos de criação do Museu de Arte da Pampulha, apresentando as obras de seu acervo com ênfase no Bolsa Pampulha, programa pioneiro no Brasil de residência artística,
iniciado em 2003. A mostra traz obras e documentos referentes às seis edições do Bolsa Pampulha incorporadas ao acervo. Quando: De domingo (17) até 4 de março de 2018. De terça a domingo, das 9h às 18h30 Quanto: Entrada Gratuita Onde: Museu de Arte da Pampulha (Avenida Otacílio Negrão de Lima, 16.585, Pampulha, Belo Horizonte) ADÃO DE SOUZA / PORTAL BH
Tenores Concerto - O espetáculo Tenores In Concert se propõe a resgatar os grandes concertos. O resultado é uma viagem por estilos musicais, mesclando canções do repertório popular e erudito, como Solamente una vez, El Dia en que Me Quieras, Volare, Nessum Dorma e Ave Maria. Os presentes poderão também ajudar na campanha de doação de mantimentos, em parceria com a Cia Palhaçaria – Doutores em Alegria. Quando: Segunda-feira (18), das 19h30 às 21h Quanto: Entrada Gratuita (Serão aceitas doações de pacotes de fraldas geriátricas) Onde: Museu Inimá de Paula (Rua da Bahia, 1.201, Centro, Belo Horizonte) Christus Nóbrega Exposição - Fotografia, fotoinstalação, foto-objeto, vídeoinstalação e escultura compõem a exposição Labirinto, do
artista plástico Christus Nóbrega, indicado ao Prêmio Pipa de 2017. Em seu trabalho, o artista revisita o álbum de família, a história social de um lugar e apresenta obras inéditas que têm a Renda Labirinto primordialmente como matriz. Quando: Do próximo dia 20 a 4 de março de 2018 Quanto: Entrada Gratuita Onde: Galeria Mari’Stella Tristão, Palácio das Artes (Avenida Afonso Pena, 1.537, Centro, Belo Horizonte) Luiza Oliveira Show - Dona de voz grave e cheia de personalidade, a cantora e compositora belohorizontina Luiza Oliveira se apresenta na cidade. Ela lançou seu primeiro trabalho, o EP “Agora” – com seis faixas, quatro de sua autoria -, em 2016. O trabalho rendeu quatro videoclipes. A releitura de “Olhos Vermelhos”, de Guilherme Arantes, em pouco mais de três meses, alcançou a
MATEUS LUSTOSA / DIVULGAÇÃO
marca de 260 mil visualizações. Quando: Dia 20, a partir das 20h Quanto: R$ 20 (antecipado pelo Sympla) e R$ 25 (na portaria) Onde: A Autêntica (Rua Alagoas, 1.172, Savassi, Belo Horizonte) www.facebook.com/DiariodoComercio www.twitter.com/diario_comercio dcmais@diariodocomercio.com.br Telefone: (31) 3469-2067