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diariodocomercio.com.br JOSÉ COSTA FUNDADOR

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DESDE 1932 - EDIÇÃO 23.526 - R$ 2,50

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BELO HORIZONTE, QUARTA-FEIRA, 3 DE JANEIRO DE 2018

MRV pretende investir R$ 900 milhões no Estado Construtora projeta o lançamento de 8.934 unidades em 2018 NITRO IMAGENS DIVULGA;ÁO

Estimulada pela perspectiva de melhora do cenário econômico nacional e da construção civil em Minas Gerais, a MRV planeja investir R$ 900 milhões no Estado neste ano. A empresa pretende lançar 8.934 unidades habitacionais com recursos do próprio caixa e de financiamentos. A maioria (5.338) está concentrada na Região Metropolitana de Belo Horizonte (RMBH). A projeção é de expansão de 50% em relação a 2017. O Valor Geral de Vendas (VGV) potencial é estimado em R$ 1,4 bilhão e a previsão é de aumento de 20% na geração de empregos. Com maciça participação no programa “Minha casa, minha vida”, as vendas contratadas da MRV em Minas somaram R$ 715,7 milhões de janeiro a setembro de 2017. A construtora deve entrar em Governador Valadares com o lançamento de 384 unidades em 2018. Pág. 3 A MRV prevê crescimento de 50% em 2018 com aposta na melhoria do cenário econômico do País

OPINIÃO Com a inflação em níveis baixos, os juros em queda e uma promissora, embora ainda tênue, retomada do crescimento, o Brasil precisa priorizar agora as demandas estruturais, como as reformas tributária, política e previdenciária e a modernização da infraestrutura. São elas que darão sustentabilidade, em curto e médio prazos, à retomada da economia. O novo ano será decisivo para recuperarmos o tempo perdido e desencadearmos um novo ciclo de prosperidade, tendo como norte os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS), que convergem todos para o bem-estar da sociedade. (Fernando Valente Pimentel), pág. 2

EDITORIAL O ano começa com bons prognósticos para a economia. Em 2017, ainda que aos trancos, os sinais foram invertidos depois de três anos, com o crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) assinalando o fim da recessão. Para 2018, dizem analistas bem situados, é possível espertar reação mais robusta, com o produto interno crescendo até 3% na comparação com os resultados do ano anterior. Na direção contrária, no entanto, sopram os ventos da política, sendo suficiente lembrar que está no horizonte a possibilidade de rebaixamento da nota de crédito do País, caso mudanças no sistema previdenciário não sejam afinal aprovadas. “Bons sinais a preservar”, pág. 2

Postos protestam contra alta do ICMS sobre combustíveis Reajuste de dois pontos percentuais na alíquota pressiona valores da gasolina e do etanol DIVULGA;ÁO

Alvará do Corpo de Bombeiros para abrir empresa é agilizado em MG Uma parceria firmada entre o Sebrae e a Jucemg agiliza o processo de abertura de empresas em Minas. O alvará do Corpo de Bombeiros, que demorava de 40 dias a um ano para ser liberado, agora pode ser obtido em alguns minutos pela internet e sem custos, desde que o empreendimento não seja classificado como de alto risco. Pág. 5

A Maricota faz aportes de R$ 2,5 milhões para elevar a capacidade de produção em Luz

Aquisição da Vale Fertilizantes pela Mosaic deve ser concluída no dia 8

ALISSON J. SILVA

A venda da Vale Fertilizantes para a Mosaic deve ser fechada no próximo dia 8. A Vale manterá a participação acionária no terminal portuário Tiplam, em Santos, e receberá cerca de US$ 1,150 bilhão. O futuro do Projeto Patrocínio, no Alto Paranaíba, com investimentos de R$ 3,6 bilhões, que pode reduzir a importação de fertilizantes fosfatados, está indefinido. Pág. 4

Os produtores de leite estão desestimulados com aumento nos custos e queda no preço

Dólar - dia 2

Euro - dia 2

Comercial

Compra: R$

Compra: R$ 3,2582 Venda: R$ 3,2587

3,9350

Venda: R$ 3,9370

TR (dia 3): ............................. 0,0000%

BOVESPA

Poupança (dia 3): ............ 0,4273%

+1,95 +0,07 +0,69 +0,48 +0,43

Turismo

Ouro - dia 2

IPCA-IBGE (Novembro): ... 0,28%

Compra: R$ 3,2830 Venda: R$ 3,4100

Nova York (onça-troy): US$ 1.316,10

IPCA-Ipead(Novembro):... 0,13%

R$ 136,30

IGP-M(Novembro):................. 0,52%

Ptax (BC) Compra: R$ 3,2691 Venda: R$ 3,2697

BM&F (g):

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Maricota fecha 2017 com crescimento de 17% no faturamento Produto típico de Minas Gerais, o pão de queijo alavancou o crescimento da Maricota Alimentos em 2017. A indústria de Luz, no Centro-Oeste do Estado, registrou faturamento de R$ 150 milhões no ano passado, com alta de 17% em relação a 2016. Para 2018, a previsão é de expansão de 18% a 20%. A empresa exporta para mais de 20 países e vem ampliando o mercado. A expansão da planta deve ser concluída neste mês e vai aumentar a capacidade de produção para 360 toneladas por mês, com investimento de R$ 2,5 milhões em nova linha. e geração de 50 a 60 empregos. Pág. 11

Preço do leite para o pecuarista volta a cair com chuvas em Minas Diante da maior captação de leite em Minas Gerais, favorecida pelas chuvas e a consequente recuperação das pastagens, o preço do leite para o pecuarista voltou a cair após uma ligeira alta em novembro. Segundo o Cepea, em dezembro a média líquida para o produtor mineiro, de R$ 1,03% por litro, recuou 0,25% na comparação com o mês anterior. A queda foi pressionada também pela retração no consumo de leite e derivados. Neste cenário negativo, agravado pela alta de custos, muitos criadores estão optando por abater as matrizes e reduzir os investimentos na produção. Pág. 14


BELO HORIZONTE, QUARTA-FEIRA, 3 DE JANEIRO DE 2018

OPINIÃO

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Infraestrutura precisa entrar no século 21 FERNANDO VALENTE PIMENTEL * Dentre os fatores fundamentais à consolidação da retomada econômica e viabilização de crescimento mínimo anual do PIB em torno de 4%, é prioritário em 2018 restabelecer um fluxo consistente de investimento em infraestrutura. Afinal, a sua deficiência é um dos itens que mais oneram a produção e reduzem a competitividade dos nossos produtos e serviços. Para isso, em paralelo às reformas já consolidadas e/ou em curso, é necessário modernizar os marcos regulatórios, removendo o excesso de burocracia e agilizando os procedimentos de liberação relativos às grandes obras de geração, transmissão e distribuição de energia elétrica, estradas, portos, aeroportos, ferrovias e hidrovias. Garantindo-se, obviamente, o caráter sustentável e a preservação ambiental em todas essas intervenções, é essencial um impulso nesses grandes empreendimentos de infraestrutura, incluindo o restabelecimento das parcerias público-privadas, com transparência, segurança jurídica para o Estado e os investidores e menor morosidade das aprovações. O poder público também precisa ser mais ágil nas ações que dependem de simples atos administrativos, como no caso da prometida medida provisória do

governo federal voltada à solução das dívidas bilionárias das hidrelétricas atreladas ao déficit na geração de energia. O problema está colocando em risco os novos investimentos, justamente numa área decisiva, pois o gargalo elétrico, como já enfrentamos em passado recente, pode ser um sério entrave ao crescimento do PIB. A esperada reação da economia deverá gerar uma crescente demanda de eletricidade, e não podemos estar sujeitos a esse tipo de restrição no exato momento em que precisamos de impulso para decolar rumo a um novo patamar de desenvolvimento, produtividade e renda. Não há como promover expansão do PIB em níveis mais elevados sem sustentabilidade energética. Além disso, levando em conta os objetivos mais relevantes do desenvolvimento, é necessário dimensionar nossa infraestrutura à necessidade de aprimorar a qualidade da vida. Nesse sentido, os investimentos no setor atendem a um duplo propósito: gerar emprego e renda, essenciais para a inclusão social; e melhorar as condições do habitat humano, que têm muito a avançar no País, conforme demonstrou estudo recém-lançado pelo IBGE. O relatório mostra que somente 23,9% dos habitantes das cidades brasileiras têm

boas condições de vida, e estas sequer estão presentes em todos os municípios. Faltam saneamento básico, mobilidade, moradia, escolaridade, rendimento e acesso a bens de consumo e internet. Há, ainda, imensa desigualdade entre cidades e regiões e dentro dos próprios municípios, incluindo bairros vizinhos radicalmente assimétricos quanto aos itens analisados. Com a inflação em níveis baixos, os juros em queda e uma promissora, embora ainda tênue, retomada do crescimento, o Brasil precisa priorizar agora as demandas estruturais, como as reformas tributária, política e previdenciária e a modernização da infraestrutura. São elas que darão sustentabilidade, em curto e médio prazos, à retomada da economia. O novo ano será decisivo para recuperarmos o tempo perdido e desencadearmos um novo ciclo de prosperidade, tendo como norte os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS), que convergem todos para o bem-estar da sociedade! Tais conquistas serão impossíveis se continuarmos praticamente com a base de infraestrutura que tínhamos no século passado. * Presidente da Associação Brasileira da Indústria Têxtil e de Confecção (Abit)

Investimento em inovação CARLOS MÁRIO DE MORAES * Os produtos das indústrias farmacêuticas, químicas e cosméticas estão cada vez mais presentes no dia a dia das pessoas e atendem aos mais variados nichos, como os mercados da beleza, saúde, veterinário, higiene e agricultura. São setores de grande representação econômica e social, pois pagam bilhões em impostos e empregam centenas de milhares de brasileiros. Além disso, contribuem com o desenvolvimento econômico e, principalmente, possibilitam a melhoria da qualidade de vida das pessoas. Entre uma infinidade de produtos confeccionados por esses setores estão os remédios, cremes, perfumes, defensivos animais, combustíveis e desinfetantes. Hoje, o Brasil é o terceiro mercado mundial de consumo de produtos cosméticos, atrás apenas da China e dos Estados Unidos, e até 2025, estima-se que o país será o terceiro ou quarto mercado mundial em consumo de medicamento, segundo a IMS Health. Especificamente no âmbito de Minas Gerais, as 900 indústrias desses setores empregam 72 mil pessoas e pagam R$ 9,2 bilhões em ICMS, o que corresponde a 45,82% da arrecadação do setor industrial e 22,56% de todo o ICMS estadual. Há muito espaço para crescimento da capacidade produtiva e, consequentemente, da competitividade, pois, em breve, com a implementação e acreditação do Centro de Inovação e Tecnologia (CIT) Senai, o Estado será referência na área da inovação desses produtos, possibilitando às indústrias uma redução de até 30% dos custos de produção. Entre outros benefícios, essa economia vai refletir, por exemplo, no preço final de medicamentos, ampliando o acesso à população. Essa é uma prioridade dos setores e, inclusive, há ações em andamento junto à Fiemg, gestora do CIT, e aos órgãos regulatórios para que isso se concretize o mais breve possível. Ensaios clínicos, testes toxicológicos, assessoria técnica para

melhoria de produtos e processos são alguns dos futuros serviços que serão oferecidos com a acreditação do centro, que passaria a atrair empresas de outros estados e gerar mais receita para MG. A exploração da nanotecnologia, cujo desenvolvimento de produtos, hoje, depende de parceria com universidades, seria outro diferencial com a acreditação do centro. A discussão sobre a necessidade de implantação de um local voltado ao desenvolvimento de novas tecnologias é antiga. Há alguns anos, o Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID) liberou linha de financiamento, no valor de R$ 35 milhões para a construção de um novo centro de inovação, cuja proposta original seria a construção em propriedade do Estado de Minas Gerais. Foi proposta a utilização desses recursos nas instalações do CIT Senai ou em outros locais parceiros, visando a otimização dos recursos, no entanto, o financiamento não foi endossado pelo governo federal no ano passado, devido à instabilidade política e econômica no País, ficando a linha de crédito e as discussões paralisadas. Importante ressaltar que os setores tiveram grandes conquistas recentemente, destacando-se a redução da alíquota de ICMS, através de Tratamento Tributário Setorial, que é um regime especial de tributação, e a inclusão dessas indústrias em programa de regularização fiscal. Essas, entre outras iniciativas, possibilitaram a estabilidade da produção, principalmente em meio à crise dos últimos anos. Mas, para fortalecer ainda mais essas indústrias, é fundamental agilizar o credenciamento do CIT Senai. Isso possibilitaria maior aporte na economia, já que as indústrias farmacêuticas, químicas e cosméticas têm participação relevante na arrecadação dos estados. * Presidente do Sindusfarq

Oportunidades no mercado ALEXANDRE CÉZAR DE OLIVEIRA MELO * O ano de 2017 ofereceu significativas oportunidades de inserção no mercado de trabalho. Apesar da crise que se instalou no País nos últimos anos, empresas de diversos segmentos da atividade econômica ainda acreditam no estágio para estudantes e na aprendizagem como opções viáveis para a capacitação da mão de obra qualificada. No caso dos estágios, as empresas estão apostando mais na contratação de estudantes das áreas de administração, pedagogia, engenharias e aquelas ligadas à tecnologia. Nesse último segmento, existe um gargalo para se encontrar profissionais conectados com novos processos e meio de comunicação para atender às necessidades do mercado. Na área de Administração, existe a necessidade de formação de novos líderes, com competências relacionadas à motivação de seus liderados, bem como prepará-los à gestão alinhada de novos processos. Vivemos em um País carente de boa educação. Neste sentido, as oportunidades de estágios para pedagogos colocam esses futuros profissionais diante de um desafio que é formar as futuras gerações. Percebe-se ainda uma carência de profis-

sionais engajados na concepção e no desenvolvimento de soluções para a indústria, o comércio, o agronegócio e também para o setor de serviços. Os futuros profissionais das diversas áreas de Engenharia têm encontrado terreno fértil para estagiar. Devemos levar em conta que o estágio é fundamental na carreira de qualquer futuro profissional e que a atividade facilita consideravelmente a inserção no mercado de trabalho. Estudos mostram que um recém-formado que não fez estágio pode demorar até seis meses para conseguir um emprego. Para alguém que tem em seu currículo um estágio, esse tempo de inclusão é menor. Já a aprendizagem, que é regida por uma legislação que torna compulsória a contratação de adolescentes entre 14 e 24 anos, está beneficiando muitos jovens que, de outra forma, não teriam oportunidades. Cursos de qualificação, exercidos por entidades qualificadoras devidamente registradas junto ao Conselho Municipal da Criança e do Adolescente (CMDCA), permitem o acesso desse contingente de alunos dos ensinos fundamental e médio à teoria e ao desenvolvimento do trabalho prático, com o acompanhamento da em-

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presa contratante. A expectativa do Centro de Integração Empresa-Escola de Minas Gerais (CIEE/MG) para 2018 é de que os programas de estágio e de aprendizagem obtenham resultados ainda melhores que 2017, já que devem ganhar novo impulso com a recuperação da atividade econômica do País. Vale lembrar aos estudantes que o primeiro trimestre é muito oportuno para conseguir uma oportunidade de estágio ou mesmo de aprendiz. É que, com o período de férias, muitos jovens preferem curtir o ócio do que antecipar aos demais e sair à procura de um lugar ao sol nesse concorrido mercado de trabalho. Assim, a concorrência tende a ser menor nos três primeiros meses do ano e esse “fenômeno” ocorre por causa dos estudantes, oriundos de cidades do interior de Minas ou até mesmo de outros estados, que estudam em Belo Horizonte. Durante as férias, eles optam por ficar com suas famílias e para eles o estágio nem sempre é prioridade.

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Bons sinais a preservar Apesar das incertezas que persistem no campo político à falta de indicações mais claras sobre mudanças capazes de promover a tão necessária quanto reclamada higienização, o ano começa com bons prognósticos para a economia. Em 2017, ainda que aos trancos, os sinais foram invertidos depois de três anos, com o crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) assinalando o fim da recessão. Para 2018, dizem analistas bem situados, é possível espertar reação mais robusta, com o produto interno crescendo até 3% na comparação com os resultados do ano anterior. O quebra-cabeças da economia ou, pelo menos, algumas de suas principais peças, sustenta a confiança que no ambiente empresarial é, de modo geral, replicada. O movimento durante as festas de final de ano, o crescimento de setores vitais como o automotivo e, sobretudo, as carteiras de pedidos, de fato sustentam este olhar mais confiante. Na direção contrária, no entanto, sopram os ventos da Para 2018, dizem política, sendo analistas bem suficiente lembrar que está situados, é possível no horizonte a espertar reação possibilidade de mais robusta, com rebaixamento da nota de o produto interno crédito do País, crescendo até 3% caso mudanças no sistema na comparação previdenciário com os resultados não sejam afinal aprovadas. do ano anterior A ressalva se aplica, mais amplamente, à questão do desalinhamento das contas públicas, em que os avanços esperados esbarraram e esbarram exatamente na falta de vontade política de levar a cabo mudanças que são impositivas. E num quadro tão crítico que o Tesouro Nacional informou, na virada do ano, que será preciso cortar mais R$ 26 bilhões em investimentos e despesas para que se cumpram as novas regras relativas ao teto de gastos. Sobre o mesmo assunto o Ministério da Fazenda fez saber que os cortes poderão afetar programas como a recuperação de estradas, bolsas de estudos, farmácia popular, ações na área social e até a expansão do alcance do Bolsa Família. No dizer do governo, são restrições inevitáveis, mesmo com a recente melhora na arrecadação, tendência que se espera será mantida e ampliada no ano que está começando. Com as contas apertadas e sem conseguir avançar no prometido ajuste fiscal e nas reformas estruturais, algo que na avaliação da maioria dos políticos não combina com o calendário eleitoral, os horizontes evidentemente se estreitam. Eis a medida de risco, o fator político que compromete a gestão e pode afetar os resultados, fazendo com que o impulso agora anotado seja de curta duração. Nessa virada de ano cabe, de qualquer forma, esperar que os maus prognósticos não se confirmem, abrindo espaços para uma recuperação mais robusta na economia, no entendimento de que os responsáveis estão suficientemente alertados para os riscos que todos corremos.

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BELO HORIZONTE, QUARTA-FEIRA, 3 DE JANEIRO DE 2018

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ECONOMIA HABITAÇÃO

MRV investirá R$ 900 mi no Estado em 2018 Montante será destinado ao lançamento de 8.934 unidades, superando em 50% os aportes feitos em 2017 DIVULGAÇÃO

MARA BIANCHETTI

Apostando na melhora do cenário econômico nacional e da construção civil em Minas Gerais, a construtora e incorporadora MRV Engenharia Participações, sediada em Belo Horizonte, pretende investir R$ 900 milhões no Estado no decorrer deste exercício. O montante, proveniente parte do caixa da empresa e parte de financiamentos, será destinado ao lançamento de 8.934 unidades habitacionais na região. Os valores são cerca de 50% superiores aos registrados no ano passado. As informações são do diretor comercial de vendas da MRV, Yuri Chain. Segundo ele, embora o cenário macroeconômico ainda ofereça grandes desafios, a empresa está otimista com os resultados obtidos no decorrer de 2017 e já projeta novos investimentos. “Apesar de ainda não termos finalizado o balanço, já temos informações de que 2017 foi mais um ano de recordes para a MRV. Tanto em termos de lançamentos quanto em questão de vendas tivemos resultados satisfatórios e é bem provável que isso se repita em 2018, uma vez que as perspectivas econômicas para o ano estão melhores. Para isso, vamos dar prosseguimento à política de investir mesmo enquanto todo o restante do setor não investe”, explicou. A estratégia da MRV tem

A estratégia da MRV é investir no mercado de imóveis econômicos, com destaque para as faixas 1,5; 2 e 3 do MCMV

dado certo, já que, nos últimos anos, a empresa registrou recordes atrás de recordes tanto no que se refere a lançamentos quanto no volume de vendas. Enquanto de janeiro a setembro de 2016 a construtora lançou 19.589 unidades em

todo o Brasil, no mesmo período do ano passado o número saltou para 25.515 unidades. Um crescimento de mais de 30% no período. Em relação aos lançamentos previstos para o atual exercício, do total de 8.934 unidades, 5.338 ocorrerão

FINANCIAMENTO

na Região Metropolitana de Belo Horizonte (RMBH) e Capital, 464 unidades em Sete Lagoas (região Central), 1.040 em Montes Claros (Norte de Minas), 384 em Governador Valadares (Vale do Rio Doce) e outros 1.708 apartamentos

no Triângulo Mineiro. O Valor Geral de Vendas (VGV) potencial é de R$ 1,4 bilhão. Com esse investimento a empresa projeta chegar em 2018 com um aumento de mais de 20% na sua força de trabalho no Estado.

Minha casa, minha vida - “Dentre as unidades projetadas, as 384 previstas para Governador Valadares marcarão a entrada da companhia na cidade. O lançamento está previsto para ocorrer nos próximos meses e ocorrerá no âmbito do programa habitacional do governo federal, Minha casa, minha vida”, revelou. Em relação aos resultados operacionais de 2017, o diretor lembrou que as vendas contratadas da MRV em Minas Gerais alcançaram a marca de R$ 715,7 milhões nos primeiros nove meses do ano, número que reforça ainda mais a importância do Estado na operação da construtora, pois se mantém como o segundo em vendas entre as 22 unidades federativas onde a MRV está presente. Além disso, Chain ressaltou que o momento atual está propício para a compra de terrenos e a empresa conta com um land bank muito robusto em Minas. O executivo disse que o mercado de imóveis econômicos ainda é muito carente e o funding dos clientes da MRV é o Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS) com financiamento das faixas 1,5; 2 e 3 do Minha casa, minha vida. “O Minha casa, minha vida está sendo uma injeção de adrenalina para a empresa, que já tem hoje um a cada 200 brasileiros morando em um imóvel construído pela MRV”, finalizou.

TENDÊNCIA

Caixa retoma a linha Pró-Cotista, elevando Brasileiros querem guardar dinheiro para 70% o limite para imóveis usados neste ano, aponta pesquisa do SPC Brasília - A Caixa Econômica Federal retomou ontem a linha de financiamento habitacional Pró-Cotista, destinada à compra de imóveis a juros baixos por trabalhadores que têm conta vinculada ao Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS). Também será elevado de 50% para 70% o limite de financiamento para imóveis usados. O valor disponibilizado para a linha este ano é de R$ 4 bilhões. No ano passado, o recurso disponível foi de R$ 6,1 bilhões. O Pró-Cotista é uma linha

de crédito imobiliário mais barata, com taxa de juros que variam de 8,85% ao ano a 7,85% ao ano, para clientes com débito em conta ou conta-salário na Caixa. A taxa só não é inferior à do programa Minha Casa, Minha Vida. A linha Pró-Cotista havia sido suspensa em junho do ano passado após todo o recurso disponibilizado para 2017 ter sido utilizado. Foi também no ano passado que o banco reduziu para 50% do valor do imóvel usado o limite máximo de financiamento. Até então, era possível financiar 60%

ou 70% do montante dependendo do tipo de linha de crédito contratada. O financiamento pela linha Pró-Cotista pode ser contratado por trabalhadores com pelo menos 36 meses de vínculo com o FGTS ou saldo em conta vinculada de pelo menos 10% do valor da avaliação do imóvel. Quem quiser obter o financiamento também não pode ser proprietário de imóvel no município onde mora ou trabalha, nem ter financiamento no Sistema Financeiro da Habitação em qualquer parte do País. (ABr)

MATERIAL DE CONSTRUÇÃO

Após alta de 6% no ano passado, setor projeta crescimento de 8,5% São Paulo - As vendas do varejo de material de construção cresceram 6% em 2017 na comparação com 2016, com faturamento de R$ 114,5 bilhões. A Associação Nacional dos Comerciantes de Material de Construção (Anamaco) prevê para 2018 crescimento de 8,5% sobre 2017. Ainda conforme os dados da Pesquisa Tracking mensal da Anamaco, feita com 530 lojistas entre os dias 21 a 23 de dezembro, no mês passado as vendas tiveram alta de 1% sobre novembro, mesmo índice na compara-

ção com dezembro de 2016. Por categoria, o melhor desempenho foi em tintas, cujas vendas subiram 8% sobre novembro, seguida por cimentos, com alta de 2%. Já em revestimentos cerâmicos houve queda, de 4%, assim como em telhas de fibrocimento, com recuo de 3%. Na avaliação do presidente da Anamaco, Cláudio Conz, o faturamento do ano passado ficou muito próximo do apresentado em 2015, que foi de R$ 115 bilhões. “Com os resultados dos últimos 12

meses, esperamos que 2018 seja um ano de retomada e estamos prevendo um crescimento de 8,5% sobre 2017, influenciados pela redução das taxas de juros, da inflação e pelo aumento do emprego”, afirmou, por meio de nota. “O consumidor está mais confiante e os números mostram que há uma retomada de obras. Justamente por isso, estamos otimistas de que 2018 será um ano de crescimento e desenvolvimento para a nossa cadeia produtiva”, completou Cláudio Conz. (AE)

São Paulo - A grande meta dos brasileiros para 2018 é juntar dinheiro, diz pesquisa do Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil) e da Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL). Quase metade dos brasileiros entrevistados na pesquisa (45%) disse que pretende juntar dinheiro este ano ou sair do vermelho (27%). Mais da metade dos brasileiros entrevistados (54% do total) disse ainda estar mais otimista com o cenário econômico para este ano e 58% acreditam que sua vida financeira será melhor. Apesar disso, a nota média dada pelo brasileiro para sua expectativa da economia, entre 1 e 10, foi 5,7. A pesquisa mostra que 13% acreditam que a situação da economia vai piorar em 2018 e 19% acham que o cenário econômico este ano será igual ao de 2017. Para o presidente do SPC Brasil, Roque Pellizzaro, a insegurança de parte dos brasileiros pode ser explicada por uma combinação de fatores. “De um lado, o cenário de incerteza em relação a eleição presidencial que se aproxima, com alto grau de imprevisibilidade e que também afeta a percepção do mercado; do outro, a lentidão do País para superar os obstáculos que impedem a retomada da atividade econômica, situação agravada pelos níveis de desemprego ainda elevados”, explicou. Entre os principais medos

USP IMAGENS / DIVULGAÇÃO

Para 27% dos entrevistados, prioridade será sair do vermelho

para 2018 estão problemas de saúde (40%), ser vítima de violência ou de assalto (32%) e não conseguir pagar as dívidas (31%). Já o maior problema do País a ser resolvido neste novo ano está a corrupção, que foi lembrada por 86% do total dos entrevistados, seguida pela crise econômica (61%), a violência (58%), a saúde (47%), a educação (41%) e o desemprego (37%). 2017 - Para a maioria dos brasileiros, a vida financeira piorou em 2017 (apontada por 55% dos entrevistados). Segundo a pesquisa, 85% tiveram que fazer cortes ou ajustes no orçamento no ano passado, cortando principalmente as refeições fora de casa (63%), a compra de itens de vestuário, calçados

e acessórios (56%) e os itens supérfluos de supermercado (49%). Pela estimativa do SPC Brasil, 59,9 milhões de pessoas tiveram seu nome negativado no ano passado. Entre os consumidores que ficaram com o nome sujo ao longo de 2017 (17%), 81% possuem parcelas no cartão de crédito pendentes, 69% estão com dívidas vencidas no cartão de lojas e 67% com parcelas pendentes em carnês ou boletos. Em média, o valor total da dívida em atraso somou R$ 3.902. E 74% disseram ainda que conseguiram realizar pelo menos um projeto esperado para 2017, sendo que entre as metas estiveram o cuidado com a saúde (24%), ter mais tempo livre (15%) e poupar dinheiro (13%). (ABr)


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ECONOMIA INDÚSTRIA

Mosaic compra Vale Fertilizantes Mineradora receberá US$ 1,150 bilhão e mais 34,2 milhões de ações do grupo norte-americano AGËNCIA VALE

LEONARDO FRANCIA

A Vale confirmou que a venda da Vale Fertilizantes para a Mosaic Fertilizantes deve ser concluída no próximo dia 8. A compradora ainda não confirmou se continuará tocando os projetos da empresa de fertilizantes da mineradora. Entre eles está o Projeto Patrocínio (antigo Projeto Salitre), em Patrocínio (Alto Paranaíba), originalmente orçado em R$ 3,6 bilhões e de grande importância para Minas e para o País porque pode ajudar a diminuir a dependência brasileira dos fertilizantes fosfatados importados. Em comunicado enviado ao mercado via B3, a Vale informou que irá reter participação acionária no terminal portuário Tiplam, em Santos (SP), que anteriormente estava incluída na transação, e receberá aproximadamente US$ 1,150 bilhão, mais 34,2 milhões de ações da Mosaic, representando 8,9% do capital total da Mosaic, após a emissão destas ações com a conclusão da transação. A mineradora afirmou, ainda, no documento, que “o fechamento da transação é mais um passo em direção à redução da dívida e simplificação do portfólio de ativos da Vale”. A reportagem não conseguiu retorno da Mosaic, mas quando o negócio

A Mosaic ainda não confirmou se manterá projetos da Vale Fertilizantes como o Patrocínio, inicialmente orçado em R$ 3,6 bi

foi anunciado, há praticamente um ano, a empresa destacou que a aquisição era “estratégica” devido à qualidade e localização dos ativos, que deveria ajudar a melhorar a logística de distribuição de produtos para a Mosaic. Quando a transação foi anunciada, a Mosaic também informou a expectativa de “que a aquisição da Vale Fertilizantes aumente o lucro por ação da Mosaic

em 2018, gere mais de US$ 80 milhões em sinergias após impostos e proveja alavancagem substancial para melhoramentos no ciclo de negócio de nutrição de safras”. O protocolo de Intenções do Projeto Patrocínio (na época Projeto Salitre) foi assinado pela Vale Fertilizantes e governo de Minas em 2011. A produção projetada era de 6,5 milhões de toneladas de minério de fosfato por ano,

depois que o projeto sofreu algumas alterações. Originalmente, o projeto previa a extração do minério de fosfato em Patrocínio e a construção de uma planta de beneficiamento no mesmo município. Entretanto, o projeto sofreu mudanças devido a restrições de acesso a algumas propriedades na área de influência do empreendimento original e à necessidade de otimização das estruturas para reduzir

o aporte. Depois de revisado, o projeto passou a prever a extração de minério de fosfato na cidade de Patrocínio, com expedição via férrea para o Complexo Mineroquímico de Araxá (Alto Paranaíba), onde o minério seria tratado. Além do projeto em Patrocínio, em Minas, a Vale Fertilizantes mantinha operações em Tapira, Uberaba, Patos de Minas e Araxá.

SIDERURGIA

Gerdau vende plantas nos EUA São Paulo - A Gerdau anunciou a venda de unidades produtoras de vergalhão e de corte e dobra de aço e centros de distribuição nos Estados Unidos para a Commercial Metals Company (CMC). O valor da venda é de US$ 600 milhões, sujeito a ajustes, nos termos do contrato. Os ativos estão localizados em Knoxville (Tennessee), Jacksonville (Florida), Sayreville (New Jersey) e Rancho Cucamonga (Califórnia), com capacidade total combinada de 2,5 milhões de toneladas por ano. A conclusão do negócio estará sujeita à autorização por parte das competentes autoridades regulatórias e de condições de fechamento previstas no contrato, o que deve ocorrer antes do final de 2018, informou a Gerdau em fato relevante. Com a venda, o vice-presidente executivo do conselho de administração da Gerdau, André Gerdau Johanpetter, diz que a companhia vai se focar em oportunidades com maior retorno e que a transação permitirá reduzir o endividamento. (AE)

DIVULGA;ÁO

EMPRESAS

Confiança atingiu no mês passado o maior nível desde abril de 2014

Os estoques de produtos acabados caíram e a queda foi a mais acentuada desde fevereiro

CENÁRIO

Índice dos gerentes de compras recuou em dezembro mas sinaliza retomada São Paulo - O índice dos gerentes de compras (PMI, na sigla em inglês) do setor industrial do Brasil caiu para 52,4 pontos em dezembro, vindo de 53,5 pontos em novembro, informou ontem a IHS Markit. Em novembro, o indicador havia alcançado um recorde de alta em 81 meses. Apesar da queda, a instituição afirmou, em nota, que o índice sazonalmente ajustado indicou que “a saúde do setor melhorou fortemente no País no final de 2017”. Segundo a IHS Markit, no quarto trimestre, o PMI atingiu uma média de 52,3 pontos, a sua marca mais alta desde o primeiro trimestre de 2013. O patamar dos 50 pontos é a fronteira entre a retração e a expansão da atividade. A economista da IHS Markit Pollyana de Lima estima que a produção industrial deve ter contribuído mais fortemente para o Produto Interno Bruto (PIB) no quarto trimestre

de 2017 do que tem sido observado recentemente. “Dezembro concluiu um trimestre vigoroso para os fabricantes.” A queda no indicador geral não se repetiu nos fatores sondados pela pesquisa, de acordo com a instituição. Os volumes de novos negócios e de produção continuaram a subir pelo 10º mês consecutivo em dezembro, informou a IHS Markit, mas em ritmo menor do que em dezembro. Os entrevistados da pesquisa também reportaram aumento constante na demanda interna e externa, assim como diversificação de produtos. Dessa forma, e em conjunto com quebras de maquinário e escassez de recursos, os estoques de produtos acabados caíram e a queda foi a mais acentuada desde fevereiro. Os estoques de matéria-prima também diminuíram, apesar do aumento na quantidade de compras, diz a instituição. Por outro

Rio de Janeiro - O Índice de Confiança Empresarial (ICE) da Fundação Getulio Vargas (FGV/Ibre) avançou 1,2 ponto em dezembro ante novembro, atingindo 93,1 pontos, o maior nível desde abril de 2014, quando havia atingido 95,7 pontos. O resultado do mês de dezembro ocorre após seis meses de altas consecutivas. De acordo com a FGV, a tendência é de que a confiança empresarial continuará crescendo, apesar de uma esperada volatilidade por conta das incertezas em relação às eleições deste ano. “O ano de 2017 termina com a melhora da percepção sobre a situação presente dos negócios e com a retomada do otimismo. Este cenário sugere que a confiança empresarial deve continuar avançando nos próximos meses, embora se espere alguma volatilidade em função dos níveis ainda elevados de incerteza política”, afirmou

Aloisio Campelo Jr., superintendente de Estatísticas Públicas do FGV/Ibre. O ano de 2017 foi marcado pela recuperação do indicador que mede o grau de satisfação com a situação presente das empresas. Enquanto em 2016 a alta do ICE havia sido motivada principalmente pela melhora das expectativas de curto prazo, em 2017 o indicador da situação atual contribuiu de forma consistente para o avanço do índice. Em dezembro, a confiança aumentou em 67% dos 49 segmentos pesquisados pela FGV/Ibre para compor o ICE. Considerando-se médias móveis trimestrais, a proporção de segmentos em alta na margem é de 60% do total. O Índice de Confiança Empresarial (ICE) consolida os índices de confiança dos quatro setores cobertos pelas sondagens empresariais produzidas pelo FGV/Ibre: Indús-

tria, Serviços, Comércio e Construção. A alta do ICE em dezembro decorreu da melhora tanto da percepção sobre o momento presente do empresariado, quanto das perspectivas de curto prazo. O Índice de Expectativas (IE-E) subiu 1,4 ponto, alcançando 101,3 pontos - esta é primeira vez que o índice ultrapassa a barreira dos 100 pontos desde novembro de 2013 (101,4 pontos). O Índice da Situação Atual (ISA-E) subiu 0,9 ponto, para 87,6 pontos, maior nível desde setembro de 2014 (88,1 pontos). Em dezembro, o indicador de emprego previsto (106,1 pontos) atingiu o maior patamar desde março de 2014 (108,3 pontos). A maior contribuição para variação de 2,2 pontos deste indicador foi dada pelo Comércio (1,4 ponto), seguido por Indústria (0,6 ponto) e Serviços (0,2 ponto). (AE)

lado, os pedidos pendentes diminuíram, uma vez que a ociosidade segue alta apesar do aumento das vendas. Com a melhora nos negócios, a IHS Markit afirma que o número de contratações na indústria em dezembro foi a mais forte em quase cinco anos, apesar de ainda ser modesta. Ao mesmo tempo, completa, ALISSON J. SILVA o otimismo em relação às perspectivas para produção daqui a 12 meses cresceu e igualou o recorde da pesquisa. “As expectativas de condições econômicas melhores, maiores investimentos, menores custos de empréstimos e oportunidades para exportação foram os principais fatores que impulsionaram o sentimento positivo em dezembro”, escreveu a IHS Markit em nota à imprensa. Em relação aos preços, as empresas pagaram mais por insumos e, consequentemente, os valores para os consumidores também subiram. (AE) O indicador de emprego previsto atingiu o maior patamar desde 2014, puxado pelo comércio


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ECONOMIA DIVULGAÇÃO

EMPREENDEDORISMO

Bombeiros reduz tempo para obtenção de alvará Processo pode ser feito em um dia mesmo: as empresas precisam manter o laudo do profissional O processo de abertura de e ir ao Corpo de Bombeiros Medida pode ser adotada por empresas que não sejam classificadas de alto risco, fruto de parceria com Sebrae e Jucemg empresas está mais simplifi- para obter o Auto de Visto- rança necessárias, tais como retirada do alvará do Corpo INFLAÇÃO cado em Minas. A obtenção ria do Corpo de Bombeiros manter a saída de emergência, de Bombeiros vinha sendo de alvará do Corpo de Bom- (AVCB). É cobrada taxa de sinalização e iluminação da citada por empresários como beiros, que antes levava de 40 R$ 140. saída de emergência e extintor um problema para abertura dias a um ano, agora pode ser No caso das empresas de de incêndio. de empreendimentos. Ele finalizada em alguns minutos baixo risco, o empresário vai acredita que a medida pode pela internet e sem custos, acessar ao site da Jucemg Critérios A classifi cação incentivar a abertura de emdesde que o empreendimento (www.jucemg.mg.gov.br) do risco depende de quesitos presas, ajudando a movimennão seja classificado como e fazer o cadastro. Ele terá como natureza do público tar a economia do Estado, de alto risco. A medida, em que responder a nove peratendido, matéria-prima para gerando emprego e renda. vigor desde novembro, pode guntas objetivas, como, por São Paulo - O Índice de terceira para quarta quabeneficiar empresas de todos exemplo, a área do imóvel; se comércio, transformação ou estoque e se a atividade tem Conscientização O capitão Preços ao Consumidor - drissemana de dezembro os portes e foi tomada em manuseia ou estoca materiais Semanal (IPC-S) desacelerou teve como principal indutor potencial de incêndio ou pâressaltou que há necessidade parceria com o Serviço Bra- inflamáveis; se o imóvel tem para 0,21% em dezembro o grupo Habitação, mais nico, entre outros. Atividades de conscientização, por parte sileiro de Apoio às Micro e mais de três pavimentos, se a depois de registrar alta precisamente o item energia consideradas de risco são, do empresariado, da adoção e Pequenas Empresas (Sebrae) população que ocupa o local de 0,36% em novembro, elétrica, informou a FGV. O por exemplo, creches, postos manutenção das medidas de e Junta Comercial do Estado é superior a 100 pessoas. Resdivulgou a Fundação segmento registrou queda de Minas Gerais (Jucemg). pondendo negativamente aos de combustíveis, revendas segurança. Segundo o capiGetulio Vargas (FGV). de 0,33% na última quadrisDe acordo com o capitão questionamentos, o empresá- de gás, revendas de fogos tão, no segundo semestre de Assim, o indicador atingiu, semana do mês passado, Frederico Pascoal, da Diretoria rio obtém automaticamente de artifício, casas de shows 2017, o Corpo de Bombeiros em 2017, aumento de 3,23%, depois de recuo de 0,08% visitou cerca de 3 mil estabede Atividades Técnicas do o licenciamento, que fica dis- e boates. alívio forte da taxa de 6,18% na quadrissemana anterior. Podem ser beneficiados pe- lecimentos, com o intuito de Corpo de Bombeiros de Minas ponível para impressão. O Das outras classes de Gerais, com o novo proces- processo leva, em média, de 5 las mudanças os microempre- conscientizar o empresariado. acumulada em 2016. A alta de 3,23% do Índespesas que registraram so houve uma simplificação a 10 minutos. Não há qualquer endedores individuais (MEIs), Desse total, cerca de 70% tinha dice de Preços ao Consualívio entre a terceira e a também da classificação de cobrança. O valor de R$ 140 micro, pequenas, médias e algum tipo de problema. “O midor Semanal (IPC-S) quarta quadrissemana de risco das empresas. Estudos só será pago, posteriormente, até grandes empresas, desde trabalho de conscientização em 2017 foi a menor taxa dezembro, a FGV destaca possibilitaram que um maior se houver necessidade de que atendam aos critérios ainda é um desafio. O empreestabelecidos pelo Corpo de sário deve ter em mente que anual do indicador desde a influência de passagem número de atividades econô- vistoria. o documento é secundário. 2006, quando a variação aérea (10,72% para 1,02%) micas passasse a ser consideAntes de terminar o proces- Bombeiros. fora de 2,06%, informou em Educação, Leitura e ReSegundo o capitão Frederi- O importante é a segurança”, rado como de baixo risco e, so, o empresário assume que o economista André Braz, creação; roupas (0,67% para com isso, se enquadraram no tomou as medidas de segu- co Pascoal, a burocracia para ressalta o capitão. do Instituto Brasileiro de 0,17%) no grupo Vestuário; perfil de empresa que pode Economia da Fundação artigos de higiene e cuiobter o auto de vistoria do Getulio Vargas (Ibre/FGV). dado pessoal (0,35% para Corpo de Bombeiros (AVCB) Parte relevante da forte 0,10%) em Saúde e Cuidados – conhecido como alvará - pela desaceleração no período Pessoais; e gasolina (2,52% internet. Dos cerca de 1.300 GABRIELA PEDROSO Fernando Pimentel (PT), da greve, para concluir o foi resultado das quedas para 2,07%) no segmento itens da Classificação Nacioem meados de dezembro. projeto de lei com o novo observadas em variados Transportes. nal de Atividades Econômicas Após 122 dias, terminou “Foi um período árduo, plano de carreira, que será produtos alimentícios. InPor outro lado, horta(Cnae), 85% passaram a ser ontem a greve dos servido- de muitas dificuldades, por- implementado assim que dividualmente, além de liças e legumes (-2,82% consideradas como de baixo res da Junta Comercial do que a gente está há doze o Estado retornar ao limite tarifa de telefone residen- para -0,29%) encareceram risco. Antes, esse índice era Estado de Minas Gerais anos sem reajuste, quatro de gastos com pessoal decial (-6,96%), banana-prata os preços de Alimentação, de 11,5%. (Jucemg). O acordo entre a meses sem salário, e, mesmo terminado pela Lei de Res(-28,45%), leite tipo longa enquanto alimentos para O Corpo de Bombeiros gacategoria e o governo acon- a greve tendo sido declarada ponsabilidade Fiscal (LRF). vida (-9,47%), feijão-carioca animais domésticos (1,18% rante que não haverá prejuízo teceu na última sexta-feira, legal, não conseguíamos Ainda dentro desse limite, (-45,78%) e feijão-preto para 1,89%) contribuíram para a segurança. Com a nova dia 29 de dezembro, mas entrar em acordo com a deverá estar contemplada a (-37,07%) foram as prin- para a aceleração de Desclassificação, ficou mais fácil o fim do movimento só foi administração da Junta. Ao gratificação na remuneração cipais influências de baixa pesas Diversas e tarifa de identificar as empresas de alto homologado na Justiça na mesmo tempo, a intervenção prevista no acordo assinado do indicador no ano. telefone residencial (-1,85% risco, que têm prioridade na terça-feira (2). Segundo a As- do governador possibilitou ainda em 2015, outro ponto “Os campeões de queda para -1,01%) reduziu a dehora da fiscalização. Para as sociação dos Servidores da que a gente chegasse a um presente na pauta. em 2017 também foram flação de Comunicação. demais, a fiscalização está Jucemg (Asjuc), a pauta de acordo, atendendo nossos Com relação às outras reicampeões de alta em 2016 mantida, mas por amostrareivindicações foi atendida pleitos. Mesmo com as difi- vindicações dos servidores, por causa dos problemas Janeiro - Segundo Braz, gem. “Trabalho cuidadoso e os grevistas retornaram culdades, valeu à pena a luta uma comissão paritária com hídricos e da quebra de o IPC-S deve começar o de identificação dos prinontem aos trabalhos. pelo resultado”, destacou representantes da Asjuc e da safra. No fim, foi um jogo ano em aceleração na taxa cipais riscos das atividades A presidente da Asjuc, Alessandra Araújo. Jucemg será formada para de soma zero”, diz Braz, mensal. A projeção do ecopossibilitou essa alteração”, Alessandra Araújo, coNo acordo firmado na apurar os casos de assédio referindo-se aos fortes re- nomista é que o IPC-S alressaltou o capitão. memorou o resultado das reunião da última sexta-fei- moral e aprovar planos de cuos dos preços de alimen- cance 0,40% em janeiro, de Pelo processo anterior, as negociações, que foram ra, entre membros da Asjuc prevenção e outra será institos em 2017. 0,21% em dezembro. Braz empresas eram classificadas marcadas, de acordo com e o secretário de Estado de tuída até o fim de fevereiro Já as maiores influências explica que, apesar do alínas cores branca, verde, amaela, por muitas dificulda- Fazenda, José Afonso Bica- para regulamentar o pagade alta foram plano de vio esperado em energia, rela e vermelha, de acordo des e pouca abertura por lho, ficou definido que será mento do vale-alimentação. saúde (12,27%), tarifa de com a adoção da bandeicom o risco. Todas elas tiparte da administração criado um grupo de trabalho “Até o fim de janeiro, energia elétrica (11,46%), ra verde, os reajustes das nham que obter os alvarás da Jucemg para buscar para elaborar os estudos e a também vai ser discutido gasolina (11,24%), refei- mensalidades escolares nos batalhões dos bombeiros, uma solução que aten- proposta relativos ao plano como será feita a reposição ção em bares e restauran- devem pressionar para tendo que contar com laudo desse ambos os lados. A de carreira da categoria. A dos dias não trabalhados e o tes (3,23%) e condomínio cima o IPC-S no mês, mais de engenheiro capacitado. greve já vinha se arras- medida atende a uma das pagamento dos servidores, que compensando o efeito (7,36%). tando desde agosto do principais reivindicações que ficaram sem receber no Agora, a classificação pasda conta de luz. ano passado, mas só veio dos servidores da Junta. sou a ser duas: baixo e alto período de paralisação”, Variação no mês - Na Braz lembra que transganhar notoriedade junto A comissão terá 90 dias, completou a presidente da risco, sem diferenciação de quarta quadrissemana de porte público deve também ao governador do Estado, contados a partir do fim Asjuc. cores. Para aquelas de alto dezembro na comparação contribuir para o aumento risco, o processo continua o com a anterior, o IPC-S do IPC-S em janeiro, uma também mostrou alívio, vez que o mês costuma de 0,27% para 0,21%. Cinco reunir reajustes de tarifas TARIFA BRANCA das oito classes de despesas de ônibus, trem e metrô. Em analisadas apresentaram São Paulo, que tem peso de decréscimo em suas taxas 30% no índice, o reajuste de de variação no período: 5,26% já foi anunciado, o Habitação (-0,08% para que deve produzir impacto Brasília - Clientes que me tarifário que considera tarde, é melhor continuar no cerca de quatro milhões de -0,33%), Educação, Leitu- de 0,05 ponto porcentual consomem mais que 500 o horário do consumo para regime atual, por meio do unidades consumidoras. ra e Recreação (0,75% para no IPC-S, a maior parte quilowatts-hora por mês e definir do preço da energia. qual o consumidor paga o Nessa faixa de consumo, 0,37%), Vestuário (0,53% captada em janeiro. que concentram seu consu- O modelo só é vantajoso para mesmo valor pela energia estão consumidores de para 0,11%), Saúde e CuiOs preços de alimenmo fora do horário de pico já quem consegue gerenciar em todos os horários do dia, renda mais alta, além de dados Pessoais (0,49% para tos, por outro lado, devem podem aderir à tarifa branca seu consumo e concentrar seja manhã, tarde, noite e comércios e indústrias de 0,45%) e Transportes (0,80% continuar comportados, e gastar menos com a conta o uso de eletrodomésticos madrugada. Já escritórios menor porte. O consumo para 0,78%). diz o analista. “É esperade luz. O novo regime está e chuveiro elétrico entre que só funcionam em ho- médio mensal do brasileiro Em contrapartida, re- da alguma aceleração por em vigor deste a última 22h de um dia e 17h do dia rário comercial e pessoas é de 160 kWh. gistraram aceleração nos pressões sazonais, mas a segunda-feira, dia 1º. Os seguinte. Em contrapartida, que estudam ou trabalham A partir de janeiro de 2019, preços os grupos Alimen- bandeira verde em energia consumidores que tiverem entre 17h e 22h, a energia à noite podem se beneficiar consumidores com consumo tação (0,03% para 0,27%), é uma indicação de que interesse no novo regime de pode ficar até cinco vezes com a mudança. médio mensal acima de 250 Despesas Diversas (0,18% houve um bom regime de cobrança devem procurar mais cara. Neste ano, apenas clien- kWh poderão migrar para para 0,21%) e Comunicação chuvas que pode ter ajua distribuidora que atende Para famílias que traba- tes com consumo médio o novo regime. Finalmente, (-0,08% para -0,07%). dado algumas culturas de lham ou estudam o dia todo mensal acima de 500 kWh a partir de janeiro de 2020, sua região. A desaceleração de 0,27% alimentos, possibilitando A tarifa branca é um regi- e chegam em casa no fim da poderão migrar, ou seja, todos poderão migrar. (AE) para 0,21% do IPC-S da preços baixos.” (AE) ANA AMÉLIA HAMDAN

Índice de Preços ao Consumidor semanal tem alta de 3,23% em 2017

Termina a greve da Junta Comercial

Clientes com maior consumo já podem aderir


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ECONOMIA COMÉRCIO EXTERIOR

Balança comercial tem superávit recorde Saldo ficou positivo em US$ 67 bilhões no ano passado, impulsionado pelas exportações brasileiras Brasília – A balança comercial brasileira registrou superávit de US$ 67,001 bilhões em 2017, o melhor resultado da série história, iniciada em 1989. O recorde anterior era de 2016 e somava US$ 47,683 bilhões. O montante é resultado de exportações de US$ 217,746 bilhões e importações de US$ 150,745 bilhões no ano. Em dezembro, o saldo comercial ficou positivo em US$ 4,998 bilhões. As exportações somaram US$ 17,595 bilhões, e as importações, US$ 12,598 bilhões. Na quinta semana de dezembro (25 a 31), houve superávit de US$ 1,488 bilhão, com exportações de US$ 3,619 bilhões e importações de US$ 2,131 bilhões. Na quarta semana (18 a 24), o resultado foi positivo em US$ 1,215 bilhão, com vendas ao exterior de US$ 4,591 bilhões e importações de US$ 3,376 bilhões. O ministro do Indústria, Comércio Exterior e Serviços (Mdic), Marcos Pereira, disse que as exportações registraram crescimento pela primeira vez em cinco anos. Já as importações aumentaram pela primeira vez depois de três anos consecutivos de queda. Segundo o ministro, os dados indicam a retomada do crescimento econômico do País. De acordo com dados divulgados pelo MDIC, as exportações brasileiras aumentaram 18,5% em 2017 comparativamente ao ano anterior, para US$ 217,746 bilhões. Já as importações tiveram alta de 10,5% ante 2016 e atingiram US$ 150,745 bilhões. O superávit comercial foi de US$ 67 bilhões. “Os economistas leem esses resultados como a retomada do crescimento da economia”, disse o

APPA / DIVULGAÇÃO

Exportações brasileiras cresceram 18,5% em 2017 na comparação com o exercício anterior e atingiu US$ 217,746 bilhões no período, conforme o Mdic

ministro. Em 2016, frisou o ministro, o País registrou superávit de US$ 47,7 bilhões, mas, naquele ano, as exportações recuaram 3,5%, e as importações diminuíram 20%. “O superávit de 2016 se deu muito pela queda das importações”, afirmou. “Neste ano, temos uma diferença brutal, com crescimento das exportações e das importações.” Volume - Pereira ressaltou que o País registrou em 2017 um recorde no volume de exportações, que atingiram 692 milhões

de toneladas, alta de 7,2% ante 2016. “Podemos destacar que isso ocorreu sobre uma base de comparação elevada, porque já havia sido recorde ano anterior, de 645 milhões de toneladas”, disse. Entre os itens que registraram recorde nos volumes exportados estão minério de ferro, soja, petróleo bruto, milho, celulose, produtos semimanufaturados de ferro ou aços e óxidos e hidróxidos de alumínio. Registraram recorde nos valores exportados produtos como soja, automóveis, celulose, veículos de carga,

óxidos e hidróxidos de alumínio, cobre e máquinas e aparelhos para terraplanagem e perfuração. O ministro disse que o bom resultado das exportações está relacionado a uma recuperação nos preços dos principais itens exportados pelo País. Na média, o preço das exportações subiu 10,1% em relação a 2016, ano marcado pela queda nos preços de produtos como soja, minério de ferro e petróleo bruto, alguns deles com o menor nível dos últimos 10 anos. O preços médio do minério de ferro teve alta de

Saldo deve ficar positivo em US$ 50 bi em 2018 Brasília - Depois de registrar o superávit recorde de US$ 67 bilhões em 2017, a balança comercial deverá fechar 2018 com resultado positivo em torno de US$ 50 bilhões, disse ontem o secretário de Comércio Exterior do Ministério da Indústria, Comércio Exterior e Serviços (Mdic), Abrão Neto. Ele ressaltou que esse saldo garantiria o segundo maior superávit da história. De acordo com Abrão Neto, tanto as exportações como as importações tendem a crescer neste ano. Ele não forneceu valores, mas disse que as vendas e as compras do exterior deverão encerrar 2018 no maior valor desde 2015. O superávit comercial, no entanto, diminuirá porque as compras do exterior tendem a crescer em ritmo maior que as vendas, por causa da recuperação do consumo das famílias e dos investimentos das empresas. Em relação às exportações, o secretário citou o crescimento previsto de 11,5% na produção nacional de petróleo e de 10,6% na fabricação de veículos como fatores que impulsionarão a balança comercial brasileira em 2018. Apesar da queda esperada de 5% na safra de grãos este ano, os embarques de produtos agrícolas para o exterior deverão manter-se porque o estoque de grãos no País está no maior nível

FABIO RODRIGUES POZZEBOM - ABR

Abrão Neto: exportações e importações tendem a crescer neste ano

em cinco anos, suficiente para atender à demanda. Em 2017, os preços médios das exportações subiram 10,6%; e os volumes, 7,6%. Para este ano, Abrão Neto disse que as projeções para os preços das commodities estão mistas. Em relação aos produtos minerais, ele disse que a estimativa para a cotação internacional do petróleo é de estabilidade por causa da prorrogação do acordo da Organização dos Países Exportadores de Petróleo (Opep). Ele, no entanto, espera uma retração no preço do minério de ferro, cujo preço subiu 40,9% no ano passado. Sobre as commodities agrícolas, o secretário disse que o Mdic projeta manutenção do volume de grãos exportado por causa dos estoques reguladores. Em relação aos preços, ele disse que não há indicação de variações

significativas nos preços internacionais este ano. Mercados - Em 2017, o desempenho de diversos mercados estrangeiros contribuiu para o superávit recorde da balança comercial. As exportações aumentaram 35,3% para a China, principal parceiro comercial do Brasil; 12,3% para os Estados Unidos, segundo maior parceiro, e 32,4% para a Argentina, puxada pela venda de veículos. Para este ano, Abrão Neto disse que o desempenho da economia internacional favorece o crescimento das exportações. “O FMI [Fundo Monetário Internacional] prevê crescimento de 3,7% para a economia mundial este ano. A China crescerá 6,5%; os Estados Unidos, 2,3%; a Argentina, 2,5%; a zona do euro, 1,9%, e a América

Latina e o Caribe, também 1,9%. A Organização Mundial do Comércio projeta alta de 3,2% no volume de comércio internacional.” Acordos - O secretário de Comércio Exterior ressaltou que a entrada em vigor de acordos comerciais também impulsionará as vendas externas do país em 2018. Ele mencionou o acordo automotivo com a Colômbia, que permite o embarque de até 25 mil veículos brasileiros por ano sem cobrança de tarifas, e o acordo de livre comércio com o Egito. Em relação ao câmbio, ele lembrou que o boletim Focus – pesquisa do Banco Central com instituições financeiras – projeta cotação média do dólar de R$ 3,31 para este ano, próximo da estabilidade. Abrão Neto citou ainda a desburocratização como fator que facilitará o comércio do Brasil com outros países este ano. A partir de julho, todas as exportações serão feitas por meio do Portal Único de Comércio Exterior, que requer menos documentos e procedimentos formais. Ao longo de 2018, será adotado um novo sistema de importações, com menos burocracia. “Esperamos ganhos na corrente de comércio [soma das exportações e importações] com esse novo modelo”, declarou. (ABr)

40,9% em 2017 comparativamente a 2016. O aumento de preços foi de 32,2% no petróleo, 11,3% na celulose e 10,7% no açúcar em bruto. Petróleo - Pelo segundo ano consecutivo, as exportações de petróleo e derivados ao exterior superaram as importações. De acordo com dados do Ministério da Indústria, Comércio Exterior e Serviços (MDIC), o setor registrou um superávit de US$ 3,681 bilhões em 2017. No ano passado, as exportações de petróleo e derivados somaram US$

21,181 bilhões, e as importações, US$ 17,500 bilhões. Na média diária, as exportações do setor subiram 58,4% em relação a 2016, enquanto as importações tiveram alta de 35%. Em 2016, a conta-petróleo registrou superávit comercial de US$ 409 milhões, resultado de exportações de US$ 13,477 bilhões e importações de US$ 13,068 bilhões. Historicamente, o País costuma registrar déficits comerciais na conta-petróleo. Em 2015, o déficit comercial foi de US$ 5,738 bilhões. (AE)

Importações do Bahrein e do Peru são investigadas Brasília - A Secretaria de Comércio Exterior do Ministério da Indústria, Comércio e Serviços (Secex/Mdic) instaurou investigação para averiguar a existência de dumping nas exportações de filmes PET do Bahrein e do Peru para o Brasil A decisão está publicada no Diário Oficial da União (DOU) de ontem. A investigação resulta de petição feita pela empresa Terphane em outubro passado. Além da peticionária, são partes interessadas no processo produtores/exportadores dos países investigados, os importadores brasileiros do produto, os governos do Bahrein e do Peru e a Associação Brasileira da Indústria do Plástico (Abiplast). O produto objeto da investigação são filmes, chapas, folhas, películas, tiras e lâminas, biaxialmente orientados, de poli (tereftalato de etileno), denominado na investigação apenas como filmes PET. Os filmes PET são commodities da indústria de filmes de poliéster, utilizados na indústria de conversão de embalagens flexíveis e em algumas

aplicações industriais, como desmoldagem de telhas e isolamento de cabos elétricos e telefônicos. Policarbonato - A Câmara de Comércio Exterior (Camex) reduziu para 2% a alíquota do Imposto de Importação de cinco ex-tarifários: policarbonato na forma de pó ou flocos; composto não vulcanizado à base de borracha de etileno-propileno (EPR ou EPDM); filamento elástico bicomponente de poliésteres; disjuntores de gerador trifásico; e módulos isolados a gás para proteção, conexão e manobra de transformadores, geradores ou circuitos alimentadores de alta tensão, em subestações de energia elétrica. A redução tributária é provisória e será concedida mediante cotas de importação específicas. Para o composto não vulcanizado, o benefício valerá por seis meses. Os demais itens receberão o incentivo por 12 meses. A decisão da Camex está publicada no DOU de ontem.


BELO HORIZONTE, QUARTA-FEIRA, 3 DE JANEIRO DE 2018

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ECONOMIA

Produção de petróleo recua em novembro Rio - A produção de petróleo no Brasil em novembro caiu pela segunda vez consecutiva ante o mês anterior, em meio a paradas programadas da Petrobras, apontaram dados da Agência Nacional do Petróleo, Gås Natural e Biocombustíveis (ANP) O País produziu, no penúltimo mês de 2017, 2,595 milhþes de barris por dia (bpd), queda de 1,2% ante outubro e recuo de 0,5% na comparação com o mesmo mês de 2016, apontou a agência reguladora do setor, em seu boletim mensal de produção. Em meados de dezembro, a Petrobras informou ao mercado que sua produção de petróleo em novembro havia caído principalmente devido à parada programada para manutenção de plataforma no campo de Marlim Leste, na Bacia de Campos, um dos mais importantes do País, apesar de jå ser considerado maduro. Jå em setembro, a produção da petroleira havia sido impactada por paradas para manutenção nas bacias de Campos e Santos. A produção de gås natural do País em novembro, por sua vez, somou mÊdia de 113,41 milhþes de metros cúbicos por dia (m³/dia), queda de 1% ante o mês anterior e alta de 2,1 % em relação ao mesmo mês de 2016. Somando petróleo e gås natural, a produção no país em novembro somou mÊdia de 3,308 milhþes de barris de óleo equivalente por dia (boe/d), queda de 1% ante o mês anterior e volume muito semelhante ao registrado em novembro de 2016. A produção do prÊ-sal, em 83 poços, foi responsåvel por 49,9% do total produzido no Brasil. A importante província, uma das maiores descobertas do mundo da última dÊcada, produziu em novembro 1,327 milhão de bpd e 52 milhþes de m³/dia de gås natural, totalizando 1,652 milhão de boe/d, alta de 1,5% ante outubro. Segundo a ANP, a produção mÊdia de petróleo da Petrobras, como concessionåria, em novembro foi de 2,017 milhþes de bpd, queda de 1,35% ante outubro. Jå a Shell, segunda maior produtora do Brasil e principal parceira da Petrobras, produziu em novembro 315.441 bpd, alta de 0,9% ante outubro. (Reuters)

Ă“LEO E GĂ S

Postos protestam contra alta de ICMS AlĂ­quotas sobre o etanol e a gasolina foram reajustadas pelo governo estadual GABRIELA PEDROSO

Assim como os consumidores, os postos de combustĂ­veis em Minas Gerais nĂŁo ficaram nada satisfeitos em começar 2018 jĂĄ com aumento de preços nos combustĂ­veis. Desde segunda-feira (1Âş), estĂŁo em vigor no Estado as novas alĂ­quotas do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Prestação de Serviços (ICMS) da gasolina e do etanol - reajustadas em 2 pontos percentuais pela Lei 22.549/17 -, o que levou os estabelecimentos a protestarem contra a situação. De acordo com informaçþes do Sindicato do ComĂŠrcio Varejista de Derivados de PetrĂłleo do Estado de Minas Gerais (Minaspetro), vĂĄrias faixas, cartazes e materiais grĂĄficos estĂŁo estampando fachadas de postos de todo o Estado para deixar clara a insatisfação do segmento com as novas tarifas. O presidente do Minaspetro, Carlos GuimarĂŁes, explica que, com a alta, mais de 50% do preço final do combustĂ­vel negociado nos estabelecimentos corresponderĂĄ a impostos. “Somos contra os aumentos mais uma vez. A população jĂĄ estĂĄ sofrendo com a alta promovida no ano passado pelo governo federal e, agora, nĂŁo bastasse todo o problema da economia, do desemprego, o governo estadual vem e majora mais ainda a alĂ­quota do ICMSâ€?, destaca GuimarĂŁes. Uma das grandes crĂ­ticas que vem sendo feita pelo Minaspetro, responsĂĄvel pelo movimento, ĂŠ a de que o Estado teria elevado duas vezes o preço dos combustĂ­veis no inĂ­cio deste ano. AlĂŠm do reajuste nas alĂ­quotas do ICMS da gasolina, que passou de 29% a 31% de tributação, e do etanol, que foi de 14% para 16%, o governo mineiro teria contribuĂ­do tambĂŠm com o aumento do valor-base utilizado para a cobrança do imposto. Essa alteração, de acordo com documento divulgado pelo Conselho Nacional de PolĂ­tica FazendĂĄria (Confaz) em 21

de dezembro, atingiu todos os combustĂ­veis. “Por isso, estamos fazendo a campanha. Os consumidores ficam muito revoltados quando chegam ao posto e veem o preço do litro do combustĂ­vel, entĂŁo, queremos mostrar que estamos junto delesâ€?, completa o presidente do Minaspetro. GuimarĂŁes reconhece a situação financeira delicada do governo, mas pondera que o caminho para levantar recursos ĂŠ a redução dos gastos pĂşblicos e nĂŁo o aumento de impostos. Segundo ele, esse novo reajuste das alĂ­quotas deve impactar ainda mais as vendas do segmento. “Sem dĂşvida. A cada vez que sobe o preço, a gente vĂŞ uma retração no consumo e o aumento do custo para o posto. Em mĂŠdia, a margem bruta dos postos em Minas hoje ĂŠ inferior a 8% e a lĂ­quida ĂŠ menos de 1%. Atualmente, hĂĄ mais de 70 postos fechados na RegiĂŁo Metropolitana de Belo Horizonte e muitos outros Ă venda. Enquanto isso, o governo fica com 50% do valor do combustĂ­velâ€?, afirma. Procurada pela reportagem, a Secretaria de Estado de Fazenda de Minas Gerais argumentou, em nota, que as novas alĂ­quotas do ICMS “visam ao equilĂ­brio das contas pĂşblicas e, especificamente no caso do ĂĄlcool, aproximar alĂ­quota cobrada em Minas Gerais Ă s de outros estadosâ€?. Ainda de acordo com o ĂłrgĂŁo, “mesmo com esse reajuste, a alĂ­quota do ĂĄlcool em Minas Gerais permanece inferior aos Ă­ndices de pelo menos 22 unidades da federação, que variam entre 23% (Pernambuco) e 30% (Rio Grande do Sul)â€?. Reajuste - Ontem, seguindo a polĂ­tica que vem sendo adotada desde julho do ano passado, a Petrobras informou que os preços da gasolina e do diesel terĂŁo a primeira variação de 2018 nesta quarta-feira. Enquanto o valor do primeiro reduzirĂĄ em 0,1%, o segundo ficarĂĄ 0,6% mais caro. O novo

ALISSON J. SILVA

Postos em todo o Estado estĂŁo estampando faixas e cartazes como forma de protesto

modelo de preços da estatal, baseado nas oscilaçþes do mercado internacional, tambĂŠm tem incomodado diferentes segmentos da economia que dependem direta ou indiretamente dos combustĂ­veis, como ĂŠ o caso do transporte de cargas. O consultor tĂŠcnico do Sindicato e da Federação das Empresas de Transportes de Carga do Estado de Minas Gerais (Setcemg/Fetcemg), Luciano Medrado, pondera que os aumentos promovidos pelos governos federal e estadual nos Ăşltimos meses tĂŞm agravado muito a situação do setor. “No caso dos transportes, somos intensivos no consumo de combustĂ­vel, e o Ăłleo diesel tem grande impacto no nosso custo. NĂŁo tem jeito de nĂŁo passar para o consumidorâ€?, analisa Medrado, ao lembrar que, de julho a dezembro de 2017, o preço do diesel acumulou uma alta de 31,05%. “Fica uma coisa insustentĂĄvel. Abrimos o ano agora com aumento do Ăłleo de diesel. A situação ĂŠ muito preocupante, porque gera instabilidade no preço dos contratos. A economia brasileira paga o preço do monopĂłlio da Petrobras. A gente que trabalha em regime de concorrĂŞncia nĂŁo consegue repassar isso, o que prejudica muito a atividade econĂ´micaâ€?, completa.

Petrobras elogia sanção do Repetro, mas faz ressalvas Rio – A Petrobras enviou ontem um comunicado ao mercado apoiando a aprovação da extensĂŁo do Repetro, sistema aduaneiro especial para o setor de Ăłleo e gĂĄs, mas lembrou que a redução dos litĂ­gios bilionĂĄrios por conta de afretamento de embarcaçþes nĂŁo foi totalmente resolvida. “A Petrobras entende que o novo modelo de tributação, juntamente com o aperfeiçoamento da legislação regulatĂłria, foi um importante marco para indĂşstria de Ăłleo e gĂĄs, ao conferir maior segurança jurĂ­dica aos investimentosâ€?, disse a companhia em comunicado ao mercado enviado Ă ComissĂŁo de Valores MobiliĂĄrios (CVM). “Contudo, um dos principais objetivos expressos na exposição de motivos da MP 795/2017, a redução dos litĂ­gios, nĂŁo foi integralmente atingido em razĂŁo do veto ao dispositivo que permitia o

encerramento total do contencioso relacionado a uma das atividades essenciais Ă indĂşstria: o afretamento de embarcaçþesâ€?, informou a empresa. A MP 795, que ficou conhecida como MP do Repetro, nĂŁo resolveu pendĂŞncias sobre dĂ­vidas bilionĂĄrias da empresa feitas no passado, envolvendo a incidĂŞncia de Imposto de Renda retido na fonte, Cide e PIS/Cofins sobre remessas ao exterior para pagamentos de afretamento de embarcaçþes. A estatal explicou, na nota, que a parcela do contencioso relacionado Ă s contribuiçþes sociais (Cide-Serviços, PIS e Cofins), embora seu cancelamento estivesse previsto no texto aprovado pelo Congresso Nacional, foi objeto de veto presidencial. O Instituto Brasileiro do PetrĂłleo (IBP) tambĂŠm criticou os vetos, indicando que as negociaçþes sobre a lei vĂŁo continuar em 2018. AE)

COMPANHIA DE TECNOLOGIA DA INFORMAĂ‡ĂƒO DO ESTADO DE MINAS GERAIS - PRODEMGE CGC/MF - 16.636.540/0001-04

REAL COMÉRCIO DE VEĂ?CULOS SEMINOVOS MULTIMARCAS LTDA CNPJ 18.561.102/0001-41 NIRE 3120990319-3 EDITAL DE CONVOCAĂ‡ĂƒO ASSEMBLEIA GERAL EXTRAORDINARIA Ficam os senhores Cotistas de Real ComĂŠrcio de VeĂ­culos Seminovos Multimarcas Ltda .(“Sociedadeâ€?)convocados para se reunirem em Assembleia Geral ExtraordinĂĄria a ser realizada na sede da Sociedade, situada na Av.Expressa de Contagem, NÂş 2540,Bairro Perobas,CEP32040-025, na Cidade de ,Contagem/MG no dia 30 de janeiro de 2018,ĂĄs 09:00 Hs, em primeira chamada,ou, em nĂŁo havendo quĂłrum legal, ĂĄs 09:30 mim., em segunda chamada, para tratarem das seguintes ordens do dia: a) Alteração do Quadro SocietĂĄrio da Sociedade; b) Reforma e Consolidação do Contrato Social da Sociedade. Contagem,28 de dezembro de 2017 Alexandre AraĂşjo de Resende Presidente do Conselho de Administração

COMARCA DE NOVA LIMA - ESTADO DE MINAS GERAIS - SECRETARIA DA SEGUNDA VARA CĂ?VEL - EDITAL DE CITAĂ‡ĂƒO COM PRAZO DE 30 DIAS - A DRA. ANA CRISTINA RIBEIRO GUIMARĂƒES, MMÂŞ. JUĂ?ZA DE DIREITO DA 2ÂŞ VARA CĂ?VEL DA COMARCA, na forma da lei, etc# FAZ SABER a todos quantos o presente edital virem ou dele conhecimento tiverem, que a requerimento de ADORISMAR BATISTA NASCIMENTO, NOS AUTOS DA AĂ‡ĂƒO DE USUCAPIĂƒO PROCESSO 188.15.007.387-5, em trâmite por este JuĂ­zo e Secretaria da 2ÂŞ Vara CĂ­vel, tendo por objeto XP LPyYHO FRQVWLWXtGR SHOR ORWH Qž GD TXDGUD Qž GR %DLUUR ,QFRQÂżGHQWHV 1RYD /LPD 0* $78$/ /27( 1ž '$ QUADRA NÂş 12, DO BAIRRO VALE DO SERENO, NOVA LIMA-MINAS GERAIS, SITUADO Ă€ RUA PAINEIRAS %5$1&$6 0$75,&8/$ 1ž '2 &$57Ă?5,2 '( 5(*,6752 '( ,0Ă?9(,6 '( 129$ /,0$ 0* &20 Ă REA DE 430M², SENDO 12,00M DE FRENTE, 34,40M PELO LADO ESQUERDO; 12,45M PELO FUNDO E 36,30M PELO LADO DIREITO, fazendo confrontaçþes com os lotes 10,12 e 14, todos de propriedade de Alberto Carlos de Freitas Ramos, tudo na conformidade com a planta anexada aos autos. E, pelo presente edital, CITA e CHAMA PAULO VIEIRA DA SILVA; DALVA; MARIA DA CRUZ; RAIMUNDO E MAURO FILHOS DA FALECIDA SENHORA REGINA DA SILVA NASCIMENTO E TERCEIROS EVENTUALMENTE INTERESSADOS e todos aqueles que, precisamente, tenham interesse ou possam alegar direitos sobre os imĂłveis, que se encontram em lugar incerto e nĂŁo sabido, e terceiros interessados para querendo e no prazo de 15 dias, contestarem o pedido, sob pena de revelia e ser imediatamente julgada SURFHGHQWH ÂżFDQGR DGYHUWLGRV TXH QmR VHQGR FRQWHVWDGD D DomR VH SUHVXPLUmR DFHLWRV SHORV PHVPRV FRPR YHUGDGHLURV os fatos articulados pelos autores na inicial (art. 344, do NCPC), bem assim observar o disposto no art. 257 II e art. 259, do mesmo diploma processual. E para que chegue ao conhecimento de todos, expediu-se o presente edital que serĂĄ publicado no Ă?UJmR GR 0LQDV *HUDLV H DÂż[DGR QR OXJDU GH FRVWXPH 'DGR H SDVVDGR QHVWD FLGDGH H &RPDUFD GH 1RYD /LPD DRV YLQWH sete) dias do mĂŞs de novembro do ano de 2017. Eu, Regina CĂŠlia Martins Gonçalves, Assistente de Secretaria da 2ÂŞ Vara &tYHO GLJLWHL $ 'UD $QD &ULVWLQD 5LEHLUR *XLPDUmHV -Xt]D GH 'LUHLWR $GYRJDGR 2$% 0*

ANDRADE GUTIERREZ ENGENHARIA S/A CNPJ/MF NÂş 17.262.213/0001-94 – NIRE: 3130009183-0 ATO DA DIRETORIA DA ANDRADE GUTIERREZ ENGENHARIA S/A REALIZADA NO DIA 07 DE DEZEMBRO DE 2017. Data, Hora e Local: Aos 7 (sete) dias do mĂŞs de dezembro de 2017, Ă s 9h (nove horas), na sede social, em Belo Horizonte – MG, na Av. do Contorno, n.Âş 8.123, Cidade Jardim, CEP 30110-937. Presenças: Diretor Presidente, Clorivaldo Bisinoto, e o Presidente da Unidade de Construção, Marcelo Marcante. Deliberaçþes: I) UHDÂżUPDU FRPR $JHQWH 5HVLGHQWH GD 6XFXUVDO GR 3DQDPi GD $QGUDGH *XWLHUUH] (QJHQKDULD 6 $ R HVFULWyULR LĂłpez, Morales & Chiari-Abogados; II) noPHDU FRPR UHSUHVHQWDQWH OHJDO GD 6XFXUVDO GR 3DQDPi R 6U Hamilton Liborio Agle, brasileiro, FDVDGR HQJHQKHLUR FLYLO &, Q ž SRUWDGRU GR SDVVDSRUWH EUDVLOHLUR Q ƒ )3 CPF/MF n.Âş 580.300.265-87, com endereço comercial na Rua Dr. Geraldo Campos Moreira, n.Âş &LGDGH 0RQo}HV 6mR 3DXOR Âą 63 &(3 FRP RV SRGHUHV QHFHVViULRV DR ÂżHO cumprimento das suas respectivas funçþes; (III QRPHDU FRPR VHFUHWiULR R 6U Victor William Zegarra Del Rosario, peruano, casado, economista, passaporte peruano n.Âş 116214157, com HQGHUHoR FRPHUFLDO QD $Y $OIUHGR %HQDYLGHV RI 0LUDĂ€RUHV /LPD 3HUX IV UHDÂżUPDU FRPR WHVRXUHLUR R 6U Jose Ramiro Villacis Guerrero HQJHQKHLUR HP DGPLQLVWUDomR FDVDGR equatoriano, passaporte equatoriano n.Âş 1711435741, com endereço comercial na Calle Catalina Aldaz, n 34-181, Quito Equador; e (V UHYRJDU RV SRGHUHV H FDUJRV GRV 6UV Elton NegrĂŁo de Azevedo Junior, Flavio David Barra, Anuar Benedito Caram, Flavio Gomes Machado Filho e Leonardo Chaves Paiva. Nada mais havendo a ser tratado, foi encerrada a Assembleia da qual se lavrou esta ata que, lida e aprovada, vai assinada por todos. Assinaturas: Clorivaldo %LVLQRWR H 0DUFHOR 0DUFDQWH &RQIHUH FRP D RULJLQDO ODYUDGD QR OLYUR SUySULR Clorivaldo Bisinoto – Diretor -XQWD &RPHUFLDO GR (VWDGR GH 0LQDV *HUDLV Âą &HUWLÂżFR UHJLVWUR VRE R Qž HP GD (PSUHVD $QGUDGH *XWLHUUH] (QJHQKDULD 6 $ 1,5( H SURWRFROR D 0DULQHO\ GH 3DXOD %RPÂżP Âą 6HFUHWiULD *HUDO

ANDRADE GUTIERREZ CONCESSĂ•ES S.A. CNPJ/MF n.Âş 03.601.314/0001-38 – NIRE 3130001538-6 Companhia Aberta Edital de Convocação – Assembleia Geral ExtraordinĂĄria Ficam os senhores acionistas da Andrade Gutierrez ConcessĂľes S.A. (“Companhiaâ€?) convocados para reunirem-se em Assembleia Geral ExtraordinĂĄria, a realizar-se no dia 18 de janeiro de 2018, Ă s 10h30, na sede social da Companhia, localizada na Cidade de Belo Horizonte – MG, na AveQLGD GR &RQWRUQR Q ž &LGDGH -DUGLP &(3 D ÂżP GH GHOLEHUDU VREUH (i) eleger H UDWLÂżFDU RV PHPEURV GR &RQVHOKR GH $GPLQLVWUDomR GD &RPSDQKLD (ii) alterar o nĂşmero de FRPSRQHQWHV GD GLUHWRULD FRP D FRQVHTXHQWH DOWHUDomR GR DUWLJR GR (VWDWXWR 6RFLDO H (iii) Âż[DU D UHPXQHUDomR JOREDO GRV DGPLQLVWUDGRUHV Belo Horizonte, 02 de janeiro de 2018. Ricardo Coutinho de Sena Presidente do Conselho de Administração.

A PRODEMGE comunica que estĂĄ realizando o PregĂŁo EletrĂ´nico nÂş 088/2017 Processo de Compra 5141001 323/2017, aquisição de uma solução de biblioteca de fitas (tape library) para o ambiente open, cartuchos para dados e para limpeza, serviços de instalação e customização, garantia, suporte e assistĂŞncia tĂŠcnica, capacitação tĂŠcnica e operação assistida (hands-on). Especificaçþes e demais condiçþes de participação constam no Edital a disposição dos interessados nos sites: www.compras.mg.gov.br HÂŹ www.prodemge.gov.br ou na GerĂŞncia de Aquisiçþes da Prodemge, PrĂŠdio Gerais, 4Âş Andar, Cidade Administrativa Presidente Tancredo Neves – CAMG, BH/MG. Data da sessĂŁo: 16 de janeiro de 2018 Ă s 09:00 horas. Belo Horizonte, 02 de janeiro de 2018. Gilberto RosĂĄrio de Lacerda – Diretor Diretoria de GestĂŁo Empresarial respondendo pela Diretoria de Infraestrutura e Produção. Paulo de Moura Ramos - Diretor Presidente – PresidĂŞncia.

ANDRADE GUTIERREZ CONCESSĂ•ES S.A. MAX CLEAN AMBIENTAL E QUIMICA S/A CNPJ MF: 02.007.718/0001-35 - NIRE: 313.0002716-3 Ata da Assembleia Geral ExtraordinĂĄria da Sociedade Max Clean Ambiental e QuĂ­mica S/A, realizada em 17/11/2017. 1-Data, Hora e Local: Dia 17/11/2017, Ă s 10:00 horas, na sede social da Companhia, situada na Rua JosĂŠ VerĂ­ssimo da Silva, nÂş 748, Cep: 33.350-000, no MunicĂ­pio de SĂŁo JosĂŠ da Lapa/MG. 2-Convocação e Presença. Reuniram-se em primeira convocação os acionistas da Max Clean Ambiental e QuĂ­mica S/A representando 90% (noventa por cento) do seu capital votante, sendo a convocação realizada a todos os acionistas, nos termos do inciso I do art. 294 da Lei 6.404/76. 3-Mesa: Presidente: SalomĂŁo Teixeira de Souza Filho. SecretĂĄrio: Carlos Alberto Dias. 4-Ordem do Dia: (i) Deliberar sobre o encerramento da Filial I - DependĂŞncia Administrativa, com endereço na Avenida Raja Gabaglia, n.Âş 1.000, Sala 808, Bairro Gutierrez, Belo Horizonte/MG, CEP: 30.441-070, inscrita no CNPJ nÂş 02.007.718/0002-16, NIRE 3190243268-6. 5-Deliberaçþes Tomadas por Unanimidade de Votos: Instalada a reuniĂŁo e apĂłs a discussĂŁo das matĂŠrias, os acionistas, sem quaisquer restriçþes, resolveram deliberar o seguinte: (i) Aprovar o encerramento da Filial I - DependĂŞncia Administrativa, com endereço na Avenida Raja Gabaglia, n.Âş 1.000, Sala 808, Bairro Gutierrez, Belo Horizonte/MG, CEP: 30.441-070, inscrita no CNPJ nÂş 02.007.718/0002-16, NIRE 3190243268-6. (ii) Em razĂŁo das alteraçþes aprovados previstas no item (i) acima, o art. 1Âş do Estatuto Social da Companhia passa a ter a seguinte redação: “Artigo 1°- A Sociedade denomina-se Max Clean Ambiental e QuĂ­mica S/A, com sede na Rua JosĂŠ VerĂ­ssimo n. 748, SĂŁo JosĂŠ da Lapa, MG, Bairro Jardim Encantado, CEP 33.350-000, regendo-se pelo presente Estatuto Social e pelas disposiçþes aplicĂĄveis. ParĂĄgrafo Ăšnico: Mediante deliberação da GLUHWRULD D 6RFLHGDGH SRGHUi DEULU PXGDU RX IHFKDU ÂżOLDLV RX UHSUHVHQWDo}HV QR SDtV RX QR H[WHULRU REVHUYDGDV DV formalidades legais.â€? 6- Encerramento: Nada mais havendo a ser tratado, foi encerrada a presente assembleia, da qual se lavrou esta ata. &HUWLÂżFR H GRX Ip TXH D SUHVHQWH FRQIHUH FRP R GRFXPHQWR RULJLQDO ODYUDGR QR /LYUR GH 5HJLVWUR de Atas de Assembleias Gerais, regularmente assinado pelos acionistas, quais sejam, Carlos Alberto Dias e SalomĂŁo Teixeira de Souza Filho H TXH VH HQFRQWUD DUTXLYDGR QD VHGH GD &RPSDQKLD. Mesa: SalomĂŁo Teixeira de Souza Filho - Presidente; Carlos Alberto Dias - SecretĂĄrio. Acionistas: SalomĂŁo Teixeira de Souza Filho; Carlos Alberto Dias. -8&(0* 1ž HP H 3URWRFROR 0DULQHO\ GH 3DXOD %RQÂżP 6HFUHWDULD *HUDO

ANDRADE GUTIERREZ ENGENHARIA S/A CNPJ/MF NÂş 17.262.213/0001-94 – NIRE: 3130009183-0 ATA DA ASSEMBLEIA GERAL EXTRAORDINĂ RIA REALIZADA NO DIA 10 DE NOVEMBRO DE 2017. Data, Hora e Local: Aos 10 (dez) dias do mĂŞs de novembro de 2017, Ă s 9h (nove horas), na sede social, em Belo Horizonte – MG, na Av. do Contorno, n.Âş 8.123, Cidade Jardim, CEP 30110-937. Presenças: acionistas representando a totalidade do capital social. PresidĂŞncia: Clorivaldo Bisinoto. SecretĂĄrio: Luiz OtĂĄvio MourĂŁo. Convocação: dispensada a publicação em virtude do comparecimento de acionistas representando a totalidade do capital social, nos termos do § 4Âş, do artigo 124 da Lei n.Âş 6.404/76. Ordem do Dia: deliberar sobre a alteração dos membros do ComitĂŞ de Ética. Deliberação aprovada por unanimidade: apĂłs exame e discussĂŁo das matĂŠrias constantes da Ordem do Dia, os Diretores, por unanimidade e sem ressalvas, decidiram aprovar a eleição dos seguintes membros do ComitĂŞ de Ética da Companhia, cujo mandato ĂŠ de 2 (dois) anos a contar da presente data: Fernando Orsini Rodarte, brasileiro, casado, engenheiro, CI n.Âş MG-5.557.527/SSP-MG, CPF/MF n.Âş 811.439.076-04; Ivan Augusto Saraiva Marcondes, brasileiro, casado, advogado, CI n.Âş 30.766.000X, CPF/MF n.Âş 287.261.288-29; Ricardo de Oliveira Lopes de SĂĄ, brasileiro, casado, administrador, CI n.Âş 515.147.532/SSP-MG, CPF/MF n.Âş 628.724.355-49; Angela Serpa Caldeira e Silva, brasileira, casada, engenheira civil, CI n.Âş 12.849.186-7/IFP-RJ, CPF/MF n.Âş 090.304.057-32, todos residentes e domiciliados no Rio de Janeiro – RJ; Fabiano Nascimento BrandĂŁo, brasileiro, casado, engenheiro civil, CI n.Âş M-9.160.358, CPF/MF n.Âş 038.303.406-05; Guilherme de Souza Pinto, brasileiro, casado, analista de sistemas, CI n.Âş M-8.000.292, CPF/MF n.Âş 038.494.696-89, todos com endereço comercial na Rua das Marrecas, n.Âş 20, 14Âş andar, Centro, Rio de Janeiro – RJ, CEP 20031-120; e Fernando Leyser Gonçalves, brasileiro, casado, engenheiro civil, CI n.Âş 5.060.601.849/CREA-SP, CPF/MF n.Âş 154.077.158-05, com endereço comercial na Rua Dr. Geraldo Campos Moreira, n.Âş 375, Cidade 0RQo}HV &(3 2V PHPEURV GR &RPLWr GH eWLFD RUD HOHLWRV ÂżFDP GHVGH ORJR investidos no cargo para os quais foram eleitos, mediante assinatura do respectivo termo de posse. Nada mais havendo a ser tratado, foi encerrada a Assembleia da qual se lavrou esta ata que, lida e aprovada, vai assinada por todos. Assinaturas: p/Andrade Gutierrez Investimentos em Engenharia S/A: Clorivaldo Bisinoto e Marcelo Marcante. p/EspĂłlio de Pedro Berto da Silva: Viviane da Cunha Berto. A presente ata confere com a original lavrada no livro prĂłprio. Clorivaldo Bisinoto – SecretĂĄrio -XQWD &RPHUFLDO GR (VWDGR GH 0LQDV *HUDLV Âą &HUWLÂżFR UHJLVWUR VRE R Qž em 29/12/2017 da Empresa Andrade Gutierrez Engenharia S/A, NIRE 3130009183-0 e protocolo D 0DULQHO\ GH 3DXOD %RPÂżP Âą 6HFUHWiULD *HUDO

CNPJ/MF n.Âş 03.601.314/0001-38 – NIRE 3130001538-6 Companhia Aberta Edital de Convocação – Assembleia Geral ExtraordinĂĄria Ficam os senhores acionistas da Andrade Gutierrez ConcessĂľes S.A. (“Companhiaâ€?) convocados para reunirem-se em Assembleia Geral ExtraordinĂĄria, a realizar-se no dia 18 de janeiro de 2018, Ă s 10hs, na sede social da Companhia, localizada na Cidade de Belo Horizonte – MG, na Avenida GR &RQWRUQR Q ž &LGDGH -DUGLP &(3 D ÂżP GH GHOLEHUDU VREUH L D UHGXomR GR capital social da Companhia no valor de R$ 338.102.000,00 (trezentos e trinta e oito milhĂľes, cento H GRLV PLO UHDLV VHP R FDQFHODPHQWR GH Do}HV QRV WHUPRV GRV DUWLJRV H GD /HL FRQIRUPH DOWHUDGD Âł/6$´ FRP UHVWLWXLomR DRV DFLRQLVWDV GH SDUWH GR YDORU GH VXDV Do}HV PDQWHQGR VH LQDOWHUDGR R SHUFHQWXDO GH SDUWLFLSDomR GRV DFLRQLVWDV QR FDSLWDO VRFLDO GD &RPSDQKLD H LL D DOWHUDomR GR DUWLJR ž GR (VWDWXWR 6RFLDO D ÂżP GH FRQWHPSODU R QRYR YDORU GR FDSLWDO VRFLDO GD &RPSDQKLD $ 3URSRVWD GD $GPLQLVWUDomR UHIHUHQWH jV PDWpULDV D VHUHP GLVFXWLGDV QD $VVHPEOHLD *HUDO HQFRQWUDP VH j GLVSRVLomR GRV DFLRQLVWDV SDUD FRQVXOWD QD VHGH GD &RPSDQKLD H QDV SiJLQDV HOHWU{QLFDV GD &RPSDQKLD GD % 6 $ Âą %UDVLO %ROVD %DOFmR H GD &90 QD UHGH PXQGLDO GH FRPSXWDGRUHV HP FRQIRUPLGDGH FRP DV GLVSRVLo}HV GD /6$ H UHJXODPHQWDomR GD &90 $ $GPLQLVWUDomR GD &RPSDQKLD LQIRUPD TXH UHIHULGD UHGXomR GH FDSLWDO WHP FRPR SURSyVLWR VHUYLU LQWHJUDOPHQWH SDUD GLVSRQLELOL]DU OLTXLGH] ÂżQDQFHLUD SDUD ID]HU IUHQWH D REULJDo}HV FRP HPSUpVWLPRV ÂżQDQFLDPHQWRV H DSRUWHV HP LQYHVWLGDV H IRL GHYLGDPHQWH DSURYDGD SRU WRGRV RV GHEHQWXULVWDV GHWHQWRUHV GH 'HErQWXUHV GH HPLVVmR GD &RPSDQKLD Belo Horizonte, 29 de dezembro de 2017. Ricardo Coutinho de Sena Presidente do Conselho de Administração

SESCON/MG – SINDICATO DAS EMPRESAS DE CONSULTORIA, ASSESSORAMENTO, PERĂ?CIAS, INFORMAÇÕES, PESQUISAS E EMPRESAS DE SERVIÇOS CONTĂ BEIS NO ESTADO DE MINAS GERAIS EDITAL DE CONTRIBUIĂ‡ĂƒO SINDICAL 2018 - SESCON/MG Pelo presente edital, todas as empresas, entidades e empregadores enquadrados nas categorias econĂ´micas “empresas de serviços contĂĄbeisâ€? e “empresas de assessoramento, perĂ­cias, informaçþes e pesquisasâ€?, representadas pelo SESCON/MG – Sindicato das Empresas de Consultoria, Assessoramento, PerĂ­cias, Informaçþes, Pesquisas e Empresas de Serviços ContĂĄbeis no Estado de Minas Gerais, cĂłdigo sindical nÂş 002.365.04937-5, estabelecido Ă Av. Afonso 3HQD Qž Âą ž DQGDU FHQWUR HP %HOR +RUL]RQWH 0* FRP &(3 Qž ÂżOLDGR j )(1$&21 GH DFRUGR com o ordenamento do Sistema Confederativo de Representação Sindical da Confederação Nacional do ComĂŠrcio Âą &1& Âą JUXSR WHUFHLUR VmR 127,),&$'26 SDUD SURFHGHUHP DWp R GLD GH MDQHLUR GH R UHFROKLPHQWR GD CONTRIBUIĂ‡ĂƒO SINDICAL patronal do exercĂ­cio de 2018 a este Sindicato, conforme autorização prĂŠvia e expressa para a cobrança da contribuição sindical patronal 2018, dada pela categoria em assembleia geral extraordinĂĄria realizada HP GH GH]HPEUR GH FXPSULQGR RV UHTXLVLWRV GRV $UW H GD &/7 TXH GHOLEHURX WDPEpP VREUH D Âż[DomR GD WDEHOD GH &RQWULEXLomR 6LQGLFDO 3DWURQDO SDUD R H[HUFtFLR 'DGRV H[HPSOLÂżFDWLYRV H YDORUHV FRQVWDQWHV GD WDEHOD I – EMPRESAS DE SERVIÇOS CONTĂ BEIS; II – EMPRESAS DE ASSESSORAMENTO, PERĂ?CIAS, INFORMAÇÕES E PESQUISAS: 7DEHOD SDUD FiOFXOR GD FRQWULEXLomR VLQGLFDO YLJHQWH D SDUWLU GH ž GH MDQHLUR GH 3DUD RV HPSUHJDGRUHV H DJHQWHV GR FRPpUFLR RUJDQL]DGRV HP ÂżUPDV RX HPSUHVDV H SDUD DV HQWLGDGHV RX LQVWLWXLo}HV FRP capital arbitrado (item III alterado pela Lei nÂş 7.047, de 01 de dezembro de 1982 e §§ 3Âş, 4Âş e 5Âş do art. 580 da CLT). Linha Classe de Capital Social (Em R$) AlĂ­quota Parcela a Adicionar 01 de 0,01 a 26.879,25 215,03 02 de 26.879,26 a 53.758,50 0,80 03 de 53.758,51 a 537.585,00 0,20 322,25 04 de 537.585,01 a 53.758.500,00 0,10 860,14 05 de 53.758.500,01 a 286.712.000,00 0,02 43.866,94 06 de 286.712.000,01 em diante 101.209,34 1. $V ÂżUPDV RX HPSUHVDV H DV HQWLGDGHV RX LQVWLWXLo}HV FXMR FDSLWDO VRFLDO VHMD LJXDO RX LQIHULRU D R$ 26.879,25, HVWmR REULJDGDV DR UHFROKLPHQWR GD &RQWULEXLomR 6LQGLFDO PtQLPD GH R$ 215,03, de acordo com o disposto no § 3Âş do art. 580 da CLT (alterado pela Lei nÂş 7.047 de 01 de dezembro de 1982); 2. $V ÂżUPDV RX HPSUHVDV FRP capital social superior a R$ 286.712.000,01, UHFROKHUmR D &RQWULEXLomR 6LQGLFDO Pi[LPD GH R$ 101.209,34, na forma do disposto no § 3Âş do art. 580 da CLT (alterado pela Lei nÂş 7.047 de 01 de dezembro de 1982); 3. Base de cĂĄlculo conforme art. 21 da Lei nÂş 8.178, de 01 de março de 1991 e atualizada de acordo com o art. 2Âş da Lei nÂş 8.383, de 30 de dezembro de 1991, observada a Resolução CNC/SICOMÉRCIO NÂş 032/2017; 4. 'DWD GH UHFROKLPHQWR (PSUHJDGRUHV 31.JAN.2018; 5. 2 UHFROKLPHQWR HIHWXDGR IRUD GR SUD]R VHUi DFUHVFLGR GDV FRPLQDo}HV SUHYLVWDV QR DUW GD &/7 %HOR +RUL]RQWH GH MDQHLUR GH 6DXUR +HQULTXH GH $OPHLGD Âą 3UHVLGHQWH


BELO HORIZONTE, QUARTA-FEIRA, 3 DE JANEIRO DE 2018

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INTERNACIONAL DIVULGAĂ‡ĂƒO

CHINA

Setor industrial do paĂ­s acelera para mĂĄxima em dezembro

Petroleira BP informa que a nova legislação a levarå a perder US$ 1,5 bilhão no lucro no quartro trimestre, quando havia expectativa de alta nos lucros

REFORMA NOS EUA

BP anuncia perda de US$ 1,5 bilhão Reformulação tributåria imposta no governo Donald Trump afetarå grandes empresas Londres - A BP se uniu a uma sÊrie de outras empresas cujos resultados serão afetados pela reforma tributåria nos Estados Unidos. A petroleira anunciou ontem que sofrerå uma perda de cerca de US$ 1,5 bilhão em seu lucro no quarto trimestre, por causa da legislação. A mudança, que não afe-

ta o fluxo de caixa da companhia, ressalta o impacto abrangente das mudanças na reforma confirmadas no fim do ano passado. Ela afetarå o resultado da BP no quarto trimestre, quando a expectativa era de uma forte alta nos lucros por causa da reação dos preços do petróleo. A companhia divulgou

LCM CONSTRUĂ‡ĂƒO E COMÉRCIO S.A. CNPJ 19.758.842/0001-35 NIRE 3130011578-0 ATA DE ASSEMBLÉIA GERAL EXTRAORDINARIA DA REALIZADA EM 11 DE DEZEMBRO DE 2017 Local, data e hora: Na sede social, Ă Rua PĂłlos, n° 150, Sala n° 201, CEP 30360-530, na Cidade de Belo Horizonte, Bairro Santa Lucia, Ă s 09:00 horas, no dia 11 de Dezembro de 2017, reuniram-se, os abaixo assinados: Presença e Convocação: Presente a totalidade dos acionistas da Companhia, conforme assinaturas apostas no Livro de Presença de Acionistas, razĂŁo pela qual restaram dispensadas as formalidade de convocação, nos termos do §4Âş do artigo 124 da Lei nÂş 6.404/1976. Instalação e composição da mesa: presidindo a mesa, o Sr. Luiz OtĂĄvio Fontes Junqueira, com os trabalhos secretariados pelo Sr. Cristiano Lorenci Junqueira. Ordem do dia L DEHUWXUD GH ÂżOLDO LL DOWHUDomR GR DUWLJR ž GR (67$7872 62&,$/ (iii) consolidação do Estatuto Social. Deliberaçþes: )LFDP FULDGDV QHVWH DWR DV VHJXLQWHV Âżliais: • Avenida JoĂŁo Barbosa Porto, 2235 – Bela Vista – PropriĂĄ/SE – CEP: 49.900-000. • Rua $OLHWH $XJXVWD GH 6i 61 Âą -DUGLP %HOD 9LVWD Âą 6RXVD 3% Âą &(3 LL $57,*2 3Âş - A Companhia tem sede e foro na cidade de Belo Horizonte, Capital do Estado de Minas *HUDLV QD 5XD 3yORV Qƒ 6DOD Qƒ %DLUUR 6DQWD /XFLD &(3 SRGHQGR SRU GHOLEHUDomR GD 'LUHWRULD FULDU H H[WLQJXLU ÂżOLDLV VXFXUVDLV DJrQFLDV GHSyVLWRV H HVFULWyULRV de representação em qualquer parte do territĂłrio nacional ou no exterior. ParĂĄgrafo Ăšnico )LFDP FULDGDV QHVWH DWR DV VHJXLQWHV ÂżOLDLV $YHQLGD -RmR %DUERVD 3RUWR Âą %HOD 9LVWD – PropriĂĄ/SE – CEP: 49.900-000 Rua Aliete Augusta de SĂĄ, SN – Jardim Bela Vista – Sousa/ PB – CEP: 58.808-308. Em consideração das deliberaçþes ora levadas a efeito, o artigo 3Âş do Estatuto Social da Companhia passa a vigorar com a seguinte redação: $57,*2 ž $ &RPSDQKLD WHP VHGH H IRUR QD FLGDGH GH %HOR +RUL]RQWH &DSLWDO GR (VWDGR GH 0LQDV *HUDLV QD Rua PĂłlos, n° 150, Sala n° 201, Bairro Santa Lucia CEP 30360-530, podendo, por deliberação GD 'LUHWRULD FULDU H H[WLQJXLU ÂżOLDLV VXFXUVDLV DJrQFLDV GHSyVLWRV H HVFULWyULRV GH UHSUHVHQtação em qualquer parte do territĂłrio nacional ou no exterior. ParĂĄgrafo Ăšnico: Filial localizada na Rodovia BR 267 km 31,5, SN- Zona Rural – Bataguassu/MS – CEP: 79.780-000 CNPJ 19.758.842/0002-16 – NIRE 5490033286-1 Filial localizada na Rua Ademir Martins, SN – Quadra 120, lote 01 a 20, Laranjeira - MarabĂĄ/PA – CEP: 68.501-340 - CNPJ 19.758.842/0003-05 - 1,5( )LOLDO ORFDOL]DGD QD $YHQLGD 0DWR *URVVR Qƒ Bairro Nova DivinĂŠia, Pinhalzinho/SC – CEP: 89.870-000 CNPJ 19.758.842/0004-88- NIRE 3130010694-2. Filial localizada na Rua JoĂŁo Pessoa, nÂş 205 casa B, Bairro Embratel, Porto Velho/RO CEP 76.820-716 CNPJ 19.758.842/0005-69 - NIRE 1190017857-3. Filial locaOL]DGD QD 5XD 6DQWD 7HUHVLQKD Qž %DLUUR 5RVD *RQoDOYHV 6HQD 0DGXUHLUD $& &(3 69.940-000 CNPJ 19.758.842/0006-40 – NIRE 1290011427-4. Filial localizada na Rodovia BR 386, s/n, km 342, Bairro Bom Pastor, Lajeado /RS CEP 95.905-500 CNPJ 19.758.842/0007-20 NIRE 4390182442-4. Filial localizada na Rua Interventor Manoel RiEDV Qž &HQWUR *HQHUDO &DUQHLUR 35 &(3 &13- - NIRE 4190163213-2. Filial localizada na Rua Bahia, 950 – Bairro Juçara, Imperatriz/MA – CEP 65.903-350 - CNPJ 19.758.842/0009-92 – NIRE 2190028411-8. Filial localizada na Rua Peroba, nÂş 421, Paraviana – Boa Vista/RR CEP: 69.307-110 CNPJ 19.758.842/0010-26 – NIRE 1490004442-1. Filial localizada na Avenida Diogenes Silva, 1445 – Buritizal – MacapĂĄ/AP – CEP: 68.900-971 - CNPJ 19.758.842/0011-07 – NIRE 1690006823-3. Filial localizada na 4XDGUD 61 /RWH Âą %DLUUR -DUGLP %DQGHLUDQWH /X]LDQLD *2 Âą &(3 &13- 19.758.842/0012-98 – NIRE 5290093914-4. Filial localizada na Avenida JoĂŁo Barbosa Porto, 2235 – Bela Vista – PropriĂĄ/SE – CEP: 49.900-000 e Filial localizada na Rua Aliete Augusta de SĂĄ, SN – Jardim Bela Vista – Sousa/PB – CEP: 58.808-308 Encerramento: Nada mais havendo a tratar, foi suspensa a sessĂŁo pelo tempo necessĂĄrio Ă lavratura da presente Ata que, depois de lida e conferida, foi aprovada e assinada por todos os presentes, sem quaisquer ressalvas ou restriçþes. Presidente: Sr. LUIZ OTĂ VIO FONTES JUNQUEIRA; SecretĂĄrio: Sr. CRISTIANO LORENCI JUNQUEIRA. Acionistas: LUIZ OTĂ VIO FONTES JUNQUEIRA; LUIZ FERNANDO LORENCI JUNQUEIRA; CRISTIANO LORENCI JUNQUEIRA; JUSCELINO ALVARO FERREIRA SILVA; MANOELA BATISTA JUNQUEIRA - 5(35(6(17$17( /8,= 27Ăˆ9,2 )217(6 -8148(,5$ &5,67,1$ )(55(,5$ %$7,67$ JOĂƒO FRANCISCO BATISTA JUNQUEIRA - 5(35(6(17$17( /8,= 27Ăˆ9,2 )217(6 -8148(,5$ &5,67,1$ )(55(,5$ %$7,67$ CONSOLIDAĂ‡ĂƒO DO ESTATUTO SOCIAL - ESTATUTO SOCIAL DA LCM CONSTRUĂ‡ĂƒO E COMÉRCIO S.A. CAPITULO I - DA DENOMINAĂ‡ĂƒO, SEDE, FORO, PRAZO DE DURAĂ‡ĂƒO E OBJETO. - $57,*2 ž $ LCM CONSTRUĂ‡ĂƒO E COMÉRCIO S.A. ĂŠ uma sociedade anĂ´nima, que reger-se-ĂĄ pelas leis e usos do comĂŠrcio, por este (VWDWXWR 6RFLDO H SHODV GLVSRVLo}HV OHJDLV DSOLFiYHLV $57,*2 ƒ 2 REMHWLYR GD VRFLHGDGH p a construção de obras de concreto, pontes, viadutos, tĂşneis, barragens, aeroportos, terraplenagem, pavimentação, obras de arte correntes e drenagens de estradas de rodagem e vias urbanas, infra e super estrutura ferroviĂĄrias, contençþes em concreto, construção e comercialização de prĂŠdios, casas e montagens de tubulação e execução de limpeza pĂşblica urbana e industrial, operação e manutenção de aterro sanitĂĄrio, locação de veĂ­culos, mĂĄquinas e equipamentos, e engenharia em geral e de infraestrutura e elaboração de projetos de engenharia. $57,*2 ž $ &RPSDQKLD WHP VHGH H IRUR QD FLGDGH GH %HOR +RUL]RQWH &DSLWDO GR (VWDGR GH 0LQDV *HUDLV QD 5XD 3yORV Qƒ 6DOD Qƒ %DLUUR 6DQWD /XFLD &(3 SRGHQGR SRU GHOLEHUDomR GD 'LUHWRULD FULDU H H[WLQJXLU ÂżOLDLV VXFXUVDLV DJrQFLDV GHSyVLWRV e escritĂłrios de representação em qualquer parte do territĂłrio nacional ou no exterior. Filial localizada na BR 267 km 31,5, SN- Zona Rural – Bataguassu/MS – CEP: 79.780-000 - CNPJ 19.758.842/0002-16 – 1,5( )LOLDO ORFDOL]DGD QD 5XD $GHPLU 0DUWLQV 61 Âą Quadra 120, lote 01 a 20, Laranjeira - MarabĂĄ/PA – CEP: 68.501-340 - CNPJ 19.758.842/000305 - 1,5( )LOLDO ORFDOL]DGD QD $YHQLGD 0DWR *URVVR Qƒ %DLUUR 1RYD DivinĂŠia, Pinhalzinho/SC – CEP: 89.870-000 CNPJ 19.758.842/0004-88- NIRE )LOLDO ORFDOL]DGD QD 5XD -RmR 3HVVRD Qž FDVD % %DLUUR (PEUDWHO 3RUWR Velho/RO CEP 76.820-716 CNPJ 19.758.842/0005-69 - 1,5( )LOLDO ORFDOL]DGD QD 5XD 6DQWD 7HUHVLQKD Qž %DLUUR 5RVD *RQoDOYHV 6HQD 0DGXUHLUD $& &(3 69.940-000 CNPJ 19.758.842/0006-40 – 1,5( )LOLDO ORFDOL]DGD QD 5RGRYLD BR 386, s/n, km 342, Bairro Bom Pastor, Lajeado /RS CEP 95.905-500 CNPJ 1,5( )LOLDO ORFDOL]DGD QD 5XD ,QWHUYHQWRU 0DQRHO 5LEDV Qž &HQWUR *HQHUDO &DUQHLUR 35 &(3 &13- - NIRE )LOLDO ORFDOL]DGD QD 5XD %DKLD Âą %DLUUR -XoDUD ,PSHUDWUL] 0$ Âą &(3 65.903-350 - CNPJ 19.758.842/0009-92 – 1,5( )LOLDO ORFDOL]DGD QD 5XD 3Hroba, nÂş 421, Paraviana – Boa Vista/RR CEP: 69.307-110 CNPJ 19.758.842/0010-26 – NIRE )LOLDO ORFDOL]DGD QD $YHQLGD 'LRJHQHV VLOYD Âą %XULWL]DO Âą 0DFDSi $3 Âą &(3 &13- Âą 1,5( )LOLDO ORFDOL]DGD QD 4XDGUD 61 /RWH Âą %DLUUR -DUGLP %DQGHLUDQWH /X]LDQLD *2 Âą &(3 &13- Âą 1,5( )LOLDO ORFDOL]DGD QD $YHQLGD -RmR %DUERVD 3RUWR 2235 – Bela Vista – PropriĂĄ/SE – CEP: 49.900-000 e Filial localizada na Rua Aliete Augusta GH 6i 61 Âą -DUGLP %HOD 9LVWD Âą 6RXVD 3% Âą &(3 $57,*2 ž $ FRPSDQKLD iniciou suas atividades na data de arquivamento deste estatuto 19/02/2014 e o seu prazo de duração da Companhia ĂŠ indeterminado. CAPITULO II - DO CAPITAL SOCIAL E AÇÕES - $57,*2 ž 2 &DSLWDO 6RFLDO WRWDOPHQWH VXEVFULWR H LQWHJUDOL]DGR HP PRHGD corrente do paĂ­s ĂŠ de R$ 22.228.700,00 (vinte e dois milhĂľes duzentos e vinte e oito mil e setecentos reais), dividido em 22.228.700 (vinte e dois milhĂľes duzentos e vinte e oito mil e setecentas) açþes ordinĂĄrias, sem valor nominal. ParĂĄgrafo Primeiro - As açþes da Companhia serĂŁo nominativas, facultada a adoção da forma escritural, em conta de depĂłsito mantida em QRPH GH VHXV WLWXODUHV MXQWR j LQVWLWXLomR ÂżQDQFHLUD SRGHQGR VHU FREUDGD GRV DFLRQLVWDV D remuneração de que trata o parĂĄgrafo 3Âş do artigo 35 da Lei n° 6.404/76. ParĂĄgrafo segundo Âą $R DFLRQLVWD /XL] 2WiYLR )RQWHV -XQTXHLUD ÂżFD UHVJXDUGDGR R XVXIUXWR YLWDOtFLR R GLUHLWR GH voto e distribuição dos lucros das açþes pertencentes a Luiz Fernando Lorenci Junqueira, Cristiano Lorenci Junqueira, Manoela Batista Junqueira e JoĂŁo Francisco Batista Junqueira. 3DUiJUDIR 7HUFHLUR 1HQKXPD GDV Do}HV SRGHUi VHU YHQGLGD RX SRU TXDOTXHU IRUPD FHGLGD ou transferida para terceiros, sem ser primeiro oferecida para os outros acionistas, que deveUmR WHU SUHIHUrQFLD SDUD FRPSUi OD VRE RV PHVPRV WHUPRV H FRQGLo}HV RIHUHFLGRV D WHUFHLURV CAPĂ?TULO III - DA ASSEMBLÉIA GERAL - $57,*2 ž $ $VVHPEOpLD *HUDO UHXQLU-se-ĂĄ ordinariamente, dentro dos quatro meses seguintes ao encerramento do exercĂ­cio social, para deliberar sobre as matĂŠrias constantes do artigo 132 da Lei n° 6.404/76 e, extraordinariaPHQWH VHPSUH TXH RV LQWHUHVVHV VRFLDLV R H[LJLUHP † ƒ $ FRQYRFDomR GD $VVHPEOpLD *HUDO serĂĄ feita pela Diretoria ou por outra forma prevista em lei atravĂŠs de avisos publicados na LPSUHQVD † ƒ $V GHOLEHUDo}HV GD $VVHPEOpLD *HUDO UHVVDOYDGDV DV H[FHo}HV SUHYLVWDV HP OHL VHUmR WRPDGDV SRU PDLRULD GH YRWRV QmR VH FRPSXWDQGR RV YRWRV HP EUDQFR $57,*2 ƒ $ $VVHPEOpLD *HUDO VHUi LQVWDODGD SHOR 'LUHWRU 3UHVLGHQWH GD &RPSDQKLD RX VHX LPSHGL-

que a mudança nos impostos nos EUA a ajudarå futuramente, ao reduzir o imposto corporativo que ela e outras empresas pagam no país de 35% para 21%. No curto prazo, porÊm, isso implica uma alteração no valor de seus ativos isentos de impostos. As companhias podem mencionar esses ativos durante períodos sem

mento, por outro membro da Diretoria ou, na sua falta, por qualquer acionista, devendo os DFLRQLVWDV HVFROKHU R 3UHVLGHQWH H R 6HFUHWDULR GD 0HVD TXH GLULJLUi RV WUDEDOKRV $57,*2 ž 3RGHUmR WRPDU SDUWH QD $VVHPEOpLD *HUDO DV SHVVRDV TXH SURYDUHP VXD GH FRQGLomR GH acionistas. ParĂĄgrafo Ăšnico - Os acionistas poderĂŁo fazer-se representar, nas AssemblĂŠias *HUDLV SRU PDQGDWiULR FRQVWLWXtGR KD PHQRV GH XP DQR TXH VHMD DFLRQLVWD RX UHSUHVHQWDQWH legal de acionista ou administrador da Companhia ou advogado, devendo os respectivos insWUXPHQWRV GH PDQGDWR VHU GHSRVLWDGRV QD VHGH VRFLDO FRP WUrV GLDV GH DQWHFHGrQFLD GD GDWD PDUFDGD SDUD D UHDOL]DomR GD $VVHPEOpLD *HUDO GH $FLRQLVWDV CAPITULO IV - DA ADMINISTRACAO DA SOCIEDADE - $57,*2 ž $ 6RFLHGDGH VHUi DGPLQLVWUDGD SRU XPD Diretoria, que serĂĄ composta de atĂŠ 4 (quatro) Diretores, sendo um Diretor Presidente e os demais Diretores, acionistas ou nĂŁo, todos residentes no PaĂ­s, eleitos e destituĂ­veis a qualquer WHPSR SHOD $VVHPEOpLD *HUDO FRP PDQGDWR GH XP DQR SRGHQGR VHU UHHOHLWRV † ƒ $ $VVHPEOpLD *HUDO HVWDEHOHFHUi D UHPXQHUDomR Âż[D GH FDGD PHPEUR GD 'LUHWRULD H GLVWULEXLUi TXDQGR IRU R FDVR D SDUWLFLSDomR QRV OXFURV Âż[DGD SHOD $VVHPEOpLD *HUDO † ƒ &RPSHWH SULYDWLYDPHQWH DR 'LUHWRU 3UHVLGHQWH GD 6RFLHGDGH , FRQYRFDU H SUHVLGLU DV UHXQL}HV GD 'LUHWRULD H ÂżVFDOL]DU R FXPSULPHQWR GDV GHOLEHUDo}HV *HUDLV ,, UHSUHVHQWDU D VRFLHGDGH HP juĂ­zo, ativa e passivamente, podendo delegar esta tarefa a qualquer um dos Diretores. § 3° Os Diretores serĂŁo investidos em seus cargos mediante assinatura de termo de posse no livro prĂłprio, dentro dos 30 (trinta) dias que se seguirem a sua eleição. § 4° - Findo o mandato, os Diretores permanecerĂŁo no exercĂ­cio dos cargos atĂŠ a investidura dos novos Diretores eleitos. † ž 2V 'LUHWRUHV ÂżFDP GLVSHQVDGRV GH SUHVWDU FDXomR FRPR JDUDQWLD GH VXD JHVWmR $57,*2 ƒ 2FRUUHQGR YDJD QD 'LUHWRULD RX HP FDVR GH LPSHGLPHQWR GH WLWXODU VHUi FRQYRFDGD D $VVHPEOHLD *HUDO GHQWUR GH WULQWD GLDV SDUD D HOHLomR GR VXEVWLWXWR D ÂżP GH FXPSULU R UHVWDQWH GR PDQGDWR † ƒ (P VXDV DXVrQFLDV RX LPSHGLPHQWRV WHPSRUiULRV RV 'LUHWRUHV serĂŁo substituĂ­dos de acordo com suas prĂłprias indicaçþes, por um outro Diretor. § 2Âş - Compete Ă Diretoria conceder licença aos Diretores, sendo que esta nĂŁo poderĂĄ exceder 30 (trinta) GLDV TXDQGR UHPXQHUDGD $57,*2 ƒ $ 'LUHWRULD UHXQLU VH i SUHIHUHQFLDOPHQWH QD VHGH social, sempre que convier aos interesses sociais, sendo tal reuniĂŁo convocada por escrito SDUD GHFLGLU H UHYHU TXHVW}HV TXH QmR VHMDP GH H[FOXVLYD FRPSHWrQFLD GD $VVHPEOpLD *HUDO de acordo com a lei, com o presente Estatuto Social, com indicação circunstanciada na ordem GR GLD VXEVFULWD SRU TXDOTXHU 'LUHWRU FRP DQWHFHGrQFLD PtQLPD GH FLQFR GLDV ~WHLV H[ceto se a convocação e/ou o prazo forem renunciados, por escrito, por todos os Diretores. § 1° - O quorum de instalação das reuniĂľes da Diretoria ĂŠ o da maioria dos membros em exercĂ­cio. As deliberaçþes da Diretoria serĂŁo tomadas pelo voto favorĂĄvel da maioria dos Diretores SUHVHQWHV j UHXQLmR 4XDOTXHU 'LUHWRU SRGHUi UHFRUUHU j $VVHPEOpLD *HUDO GDV GHOLEHUDo}HV GD Diretoria que nĂŁo sejam tomadas por unanimidade. § 2° - As atas das reuniĂľes e as deliberao}HV GD 'LUHWRULD VHUmR UHJLVWUDGDV HP OLYUR SUySULR $57,*2 ž 2V 'LUHWRUHV WHUmR D UHpresentação ativa e passiva da Companhia incumbindo-lhes executar e fazer executar dentro GDV UHVSHFWLYDV DWULEXLo}HV DV GHOLEHUDo}HV WRPDGDV SHOD 'LUHWRULD H SHOD $VVHPEOpLD *HUDO nos limites estabelecidos pelo presente Estatuto Social, especialmente o disposto no parĂĄgrafo terceiro deste artigo. § 1Âş - SĂŁo expressamente vetadas sendo nulo e inoperante com relação Ă sociedade, os atos de qualquer dos diretores, acionistas ou procuradores, que a envolvam em RSHUDo}HV HVWUDQKDV DRV REMHWLYRV VRFLDLV WDLV FRPR DYDLV HQGRVVRV ÂżDQoDV RX TXDOTXHU RXWUD JDUDQWLD D IDYRU GH WHUFHLURV ÂżFDQGR SDFWXDGR HQWUH RV DFLRQLVWDV VRE SHQD GH SXQLomR a ser estabelecida pelo prejudicado, nĂŁo ser dada sob nenhum aspecto garantias particulares Ă terceiros. § 2° - As procuraçþes outorgadas em nome da Companhia deverĂŁo ser assinadas SHOR 'LUHWRU 3UHVLGHQWH LVRODGDPHQWH RX SRU GRLV 'LUHWRUHV GHYHQGR HVSHFLÂżFDU H[SUHVsamente os poderes conferidos, inclusive quando se tratar da assunção das obrigaçþes de que trata o parĂĄgrafo anterior, vedar o substabelecimento e conter prazo de validade limitado a, no mĂĄximo um ano. O prazo previsto neste Artigo e a restrito quanto ao substabelecimento nĂŁo se aplicam as procuraçþes outorgadas a advogados para representação da Companhia em processos judiciais ou administrativos. § 3Âş A Companhia poderĂĄ ser representada nos atos a que se refere este Artigo mediante a assinatura isolada do Diretor Presidente. Outros Diretores devem assinar quaisquer documentos juntamente com o Diretor Presidente ou por um procurador especialmente nomeado por ele. § 4° - E vedado aos Diretores e aos mandatĂĄrios obrigar a Companhia em negĂłcios estranhos ao seu objeto social, bem como praticar atos de libeUDOLGDGH HP QRPH GD &RPSDQKLD $57,*2 ž 7RGRV RV DWRV TXH FULDUHP UHVSRQVDELOLGDGH ou obrigaçþes de qualquer natureza para a Sociedade, ou dispensarem obrigaçþes de terceiros SDUD FRP HOD Vy VHUmR YDOLGRV VH WLYHUHP , D DVVLQDWXUD LVRODGD GR 'LUHWRU 3UHVLGHQWH RX ,, - a assinatura conjunta de um membro da Diretoria e de um procurador da Companhia nomeado pelo Diretor Presidente, devidamente constituĂ­do nos termos do § 2 do artigo 12 deste (VWDWXWR 6RFLDO 3DUiJUDIR Ă’QLFR $ 6RFLHGDGH VHUi UHSUHVHQWDGD LVRODGDPHQWH SRU TXDOTXHU dos membros da Diretoria, sem as formalidades previstas neste artigo, nos casos de recebiPHQWR GH FLWDo}HV RX QRWLÂżFDo}HV MXGLFLDLV H QD SUHVWDomR GH GHSRLPHQWR SHVVRDO CAPITULO V - DO CONSELHO FISCAL - $57,*2 ƒ $ 6RFLHGDGH SRGHUi FRQVWLWXLU XP &RQVHOKR )LVFDO FRPSRVWR GH WUrV D FLQFR PHPEURV H VXSOHQWHV HP LJXDO Q~PHUR QmR WHQGR FDUiWHU SHUPDQHQWH H Vy VHUi HOHLWR H LQVWDODGR SHOD $VVHPEOpLD *HUDO D SHGLGR GH DFLRQLVWDV QRV FDVRV SUHYLVWRV HP OHL $57,*2 ƒ 2 IXQFLRQDPHQWR GR &RQVHOKR )LVFDO WHUPLQDUi QD SULPHLUD $VVHPEOpLD *HUDO 2UGLQiULD DSyV D VXD LQVWDODomR SRGHQGR RV VHXV PHPEURV VHUHP UHHOHLWRV $57,*2 ƒ $ UHPXQHUDomR GRV PHPEURV GR &RQVHOKR )LVFDO VHUi Âż[DGD SHOD $VVHPEOpLD *HUDO TXH RV HOHJHU CAPITULO VI - DO EXERCĂ?CIO SOCIAL, BALANCO E RESULTADOS - $57,*2 ž 2 H[HUFtFLR VRFLDO p GH PHVHV HQFHUUDQGR VH HP GH GH]HPEUR GH FDGD DQR $57,*2 ƒ $R WpUPLQR GH FDGD H[HUFtFLR VRFLDO D 'LUHWRULD IDUi HODERUDU FRP EDVH QD HVFULWXUDomR PHUFDQWLO DV GHPRQVWUDo}HV ÂżQDQFHLras exigidas em lei, observadas as normas entĂŁo vigentes, as quais compreenderĂŁo a proposta GH GHVWLQDomR GR OXFUR OtTXLGR GR H[HUFtFLR $57,*2 ƒ 'R UHVXOWDGR DSXUDGR QR H[HUFtcio, apĂłs a dedução dos prejuĂ­zos acumulados, se houver, 5% (cinco por cento) sedio aplicados na constituição da reserva legal, a qual nĂŁo excederĂĄ o importe de 20% (vinte por cento) do capital social. Do saldo, ajustado na forma do artigo 202 da Lei no 6.404/76, se existente, 25% (vinte e cinco por cento) serĂŁo atribuĂ­dos ao pagamento do dividendo mĂ­nimo obrigatĂłrio. § 1° - Atribuir-se-ĂĄ a Reserva para Investimentos, que nĂŁo excederĂĄ a 80% (oitenta por cento) do Capital Social subscrito, importância nĂŁo inferior a 5% (cinco por cento) e no superior a 75% (setenta e cinco por cento) do lucro lĂ­quido do exercĂ­cio, ajustado na forma do DUWLJR GD OHL Q ƒ FRP D ÂżQDOLGDGH GH ÂżQDQFLDU D H[SDQVmR GDV DWLYLGDGHV GD Companhia e/ou de suas empresas controladas e coligadas, inclusive atravĂŠs da subscrição de aumentos de capital, ou a criação de novos empreendimentos. § 2Âş - O saldo do lucro lĂ­quido DMXVWDGR VH KRXYHU WHUi D GHVWLQDomR TXH OKH IRU DWULEXtGD SHOD $VVHPEOpLD *HUDO $57,*2 20Âş - Os dividendos atribuĂ­dos aos acionistas serĂŁo pagos nos prazos da lei, somente incidindo FRUUHomR PRQHWiULD H RX MXURV VH DVVLP IRU GHWHUPLQDGR SHOD $VVHPEOpLD *HUDO H VH QmR UHFODPDGRV GHQWUR GH WUrV DQRV FRQWDGRV GD SXEOLFDomR GR DWR TXH DXWRUL]RX VXD GLVWULEXLomR SUHVFUHYHUmR HP IDYRU GD &RPSDQKLD $57,*2 ž $ &RPSDQKLD OHYDQWDUi EDODQoRV anuais, podendo, ainda, levantar balanços em perĂ­odos menores e declarar, por deliberação da $VVHPEOpLD *HUDO GLYLGHQGRV D FRQWD GR OXFUR DSXUDGR QHVVHV EDODQoRV SRU FRQWD GR WRWDO D ser distribuĂ­do ao termino do respectivo exercĂ­cio social, observadas as limitaçþes previstas HP OHL † ƒ $LQGD SRU GHOLEHUDomR GD $VVHPEOpLD *HUDO SRGHUmR VHU GHFODUDGRV GLYLGHQGRV intermediĂĄrios, a conta de lucros acumulados ou de reservas de lucros existentes no Ăşltimo balanço anual ou semestral, inclusive Ă conta da Reserva para Investimentos a que se refere o † ž GR DUWLJR † ž 7DPEpP PHGLDQWH GHFLVmR GD $VVHPEOpLD *HUDO RV GLYLGHQGRV RX dividendos intermediĂĄrios poderĂŁo ser pagos a tĂ­tulo de juros sobre o capital. § 3° - Dividendos intermediĂĄrios serĂŁo sempre creditados e considerados como antecipação do dividendo REULJDWyULR $57,*2 ž 2V GLYLGHQGRV DWULEXtGRV DRV DFLRQLVWDV VHUmR SDJRV QRV SUD]RV GD lei somente incidindo correção monetĂĄria e/ou juros se assim for determinado pela AssemEOpLD *HUDO H VH QmR UHFODPDGRV GHQWUR GH WUrV anos contados da publicação do ato que autorizou sua distribuição prescreverĂŁo em favor da Companhia. CAPĂ?TULO VII - DA LIQUIDAĂ‡ĂƒO - $57,*2 ž $ &RPSDQKLD HQWUDUi HP OLTXLGDomR QRV FDVRV SUHYLVWRV HP OHL RX SRU GHOLEHUDomR GD $VVHPEOpLD *HUDO TXH HVWDEHOHFHUi D IRUPD GH OLTXLGDomR HOHJHUi R OLTXLdante e, instalarĂĄ o Conselho Fiscal para o perĂ­odo da liquidação, elegendo seus membros e Âż[DQGR OKHV DV UHVSHFWLYDV UHPXQHUDo}HV ( SRU HVWDUHP DVVLP MXVWRV H FRQWUDWDGRV DVVLQD R presente instrumento digitalmente em um sĂł teor e forma. Belo Horizonte, 11 de Dezembro de 2017. Acionistas: LUIZ OTĂ VIO FONTES JUNQUEIRA; LUIZ FERNANDO LORENCI JUNQUEIRA; CRISTIANO LORENCI JUNQUEIRA; JUSCELINO ALVARO FERREIRA SILVA; MANOELA BATISTA JUNQUEIRA - 5(35(6(17$17( /8,= 27Ăˆ9,2 )217(6 -8148(,5$ &5,67,1$ )(55(,5$ %$7,67$ JOĂƒO FRANCISCO BATISTA JUNQUEIRA - 5(35(6(17$17( /8,= 27Ăˆ9,2 )217(6 -8148(,5$ &5,67,1$ )(55(,5$ %$7,67$ -817$ &20(5&,$/ '2 (67$'2 '( 0,1$6 *(5$,6 &HUWLÂżFR R UHJLVWUR VRE R Qž HP 3URWRFROR 0DULQHO\ GH 3DXOD %RPÂżP 6HFUHWiULD *HUDO

lucro e usĂĄ-los como crĂŠdito para pagamentos futuros de tributos. A queda na taxa total de imposto corporativo torna esses ativos menos valiosos, no papel. Bancos - Na semana passada, a Royal Dutch Shell informou que o impacto sobre seu lucro deve ser de entre US$ 2 bilhĂľes e

US$ 2,5 bilhþes no quarto trimestre. Bancos, entre eles o Barclays e o Credit Suisse, tambÊm advertiram que terão mudanças significativas no resultado do quarto trimestre graças às mudanças tributårias. A BP apontou que ainda analisa o impacto como um todo da reforma tributåria americana. (AE)

COMPANHIA DE TECNOLOGIA DA INFORMAĂ‡ĂƒO DO ESTADO DE MINAS GERAIS - PRODEMGE CGC/MF - 16.636.540/0001-04 REQUERIMENTO DE LICENÇA AMBIENTAL (Lei Municipal n.Âş 7.277, de 17 de janeiro de 1997, e Deliberaçþes Normativas do COMAM n.Âş 39/02 e n.Âş 42/02) A Companhia de Tecnologia da Informação do Estado de Minas Gerais PRODEMGE, responsĂĄvel pelo empreendimento denominado Companhia de Tecnologia da Informação do Estado de Minas Gerais - PRODEMGE, torna pĂşblico que protocolizou requerimento de Licença de operação Ă Secretaria Municipal de Meio Ambiente – SMMA em 28/12/2017.

ANDRADE GUTIERREZ ENGENHARIA S/A CNPJ/MF NÂş 17.262.213/0001-94 – NIRE: 3130009183-0 ATA DA ASSEMBLEIA GERAL EXTRAORDINĂ RIA REALIZADA NO DIA 12 DE DEZEMBRO DE 2017. Data, Hora e Local: Aos 12 (doze) dias do mĂŞs de dezembro de 2017, Ă s 9h (nove horas), na sede administrativa, em Belo Horizonte – MG, na Av. do Contorno, nÂş 8.123, Cidade Jardim, CEP 30110-937. Presenças: acionistas representando a totalidade do capital social. PresidĂŞncia: Marcelo Marcante. SecretĂĄrio: Clorivaldo Bisinoto. Convocação: dispensada a publicação em virtude do comparecimento de acionistas representando a totalidade do capital social, nos termos do § 4Âş, do artigo 124 da Lei nÂş 6.404/76. Deliberaçþes Unânimes: em conformidade com o disposto no artigo 10, inciso xi do Estatuto Social, resolvem: Item I: aprovar a apresentação de proposta relativa Ă licitação para Contratação da Remoção dos Rejeitos da Barragem Velha e Barragem CĂłrrego Lavagem para o DRM – Oeste 2, objeto do Memorial Descritivo nÂş MD-C720508640601CIV0003, para a Votorantim Metais e Zinco S/A – Unidade TrĂŞs Marias; Item II: sagrando-se vencedora da licitação, em atendimento ao disposto na Instrução Normativa IN DREI 37/2017, que alterou os art. 6Âş e 7Âş da IN DREI 19/2013, autorizar, se for o caso, a consWLWXLomR GH &RQVyUFLR SDUD H[HFXomR GDV REUDV ÂżFDQGR D GLUHWRULD GD &RPSDQKLD QRV WHUPRV GR disposto no caput do artigo 8Âş do Estatuto Social, autorizada a assinar os respectivos documentos, concordar com clĂĄusulas e condiçþes contratuais, praticar os demais atos necessĂĄrios Ă reali]DomR GD RSHUDomR DTXL FRQVXEVWDQFLDGD UDWLÂżFDGRV RV DWRV DQWHULRUPHQWH SRU HOD SUDWLFDGRV Nada mais havendo a ser tratado, foi encerrada a Assembleia da qual se lavrou esta ata que, lida e aprovada, vai assinada por todos. ASSINATURAS: p/Andrade Gutierrez Investimentos Em Engenharia S/A: Clorivaldo Bisinoto e Marcelo Marcante. p/EspĂłlio de Pedro Berto Da Silva: Viviane da Cunha Berto. A presente ata confere com a original lavrada no livro prĂłprio. Clorivaldo Bisinoto – SecretĂĄrio -XQWD &RPHUFLDO GR (VWDGR GH 0LQDV *HUDLV Âą &HUWLÂżFR UHJLVWUR VRE R Qž 6398683 em 28/12/2017 da Empresa Andrade Gutierrez Engenharia S/A, NIRE 3130009183-0 e SURWRFROR D 0DULQHO\ GH 3DXOD %RPÂżP Âą 6HFUHWiULD *HUDO

Pequim - O crescimento do setor industrial da China acelerou inesperadamente para a mĂĄxima de quatro meses em dezembro, uma vez que as fĂĄbricas aumentaram a produção para atender ao aumento das novas encomendas, mostrou ontem a pesquisa Ă?ndice de Gerentes de Compras (PMI, na sigla em inglĂŞs) do Caixin/ Markit. O PMI de indĂşstria do Caixin/Markit subiu para 51,5 em dezembro de 50,8 em novembro, superando a expectativa dos economistas de queda para 50,6 e acima da marca de 50 que separa crescimento de contração/ Analistas esperavam desaceleração da atividade industrial da China devido Ă repressĂŁo Ă poluição do ar, esfriamento do mercado imobiliĂĄrio e custos mais altos de emprĂŠstimos. Dados oficiais divulgados no fim de semana sugeriram que a produção expandiu em dezembro a um ritmo ligeiramente mais modesto. Demanda - Mas os dados do Caixin mostram que a produção cresceu no ritmo mais forte em trĂŞs meses, devido ao aumento da demanda. As novas encomendas tanto domĂŠsticas quanto externas subiram no ritmo mais forte desde agosto, com seu subĂ­ndice saltando para 53,0 em dezembro de 51,8 no mĂŞs anterior. A pesquisa do Caixin tende a focar em empresas de pequeno e mĂŠdio porte, que seriam mais orientadas para exportação. (Reuters) GUSTAVO COSTA AGUIAR OLIVEIRA /HLORHLUR 2ÂżFLDO 0$7 -8&(0* Qž WRUQD S~EOLFR TXH UHDOL]DUi XP OHLOmR RQOLQH SRU PHLR GR 3RUWDO ZZZ JSOHLORHV FRP EU FRP DEHUWXUD QR GLD H HQFHUUDPHQWR QR GLD jV KRUDV S DOLHQDomR GH DWLYRV H[FHGHQWHV GH SUMIRIKO DO BRASIL INDĂšSTRIA DE BORRACHAS LTDA. 1RUPDV SDUD SDUWLFLSDomR UHJLVWUDGDV QR &DUWyULR GR ž 2ItFLR GH 5HJ GH 7tWXORV H 'RFV GH %+ Qž ,QIR H HGLWDO QR VLWH ZZZ JSOHLORHV FRP EU RX S WHO

A VieJDV 5HTXDOL¿FDGRUD /WGD 0H, por determinação da Secretaria Municipal de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentåvel - SEMMAD, torna público que foi concedida atravÊs do Processo Administrativo nº D /LFHQoD $PELHQWDO 6LPSOL¿FDGD para sua atividade de manutenção e reparação de tanques, reservatórios e caldeiras, exceto SDUD YHtFXORV PDQXWHQomR H UHTXDOL¿FDomR HP envazinhame de GLP vazio), localizada å Rua Teonilio Niquini, n.º 800 - Bairro Distrito Industrial Jardim Piemont Sul - Betim - MG.

PEDIDO DE LICENÇA AMBIENTAL SIMPLIFICADA EMB Embalagens do Brasil LTDA-ME, CNPJ: 07.472.074/0001-70, torna pĂşblico que estĂĄ requerendo junto Ă Secretaria de Meio Ambiente de IbiritĂŠ/MG, a Licença $PELHQWDO 6LPSOLÂżFDGD SDUD )DEULFDomR GH HPEDODJHQV PHWiOLFDV PDQXWHQomR H UHSDUDomR GHHTXLSDPHQWRV H SURGXWRV QmR HVSHFLÂżFDGRV DQWHULRUPHQWH ORFDOL]DGD j )D]HQGD 3DOPHLUDV V Q =RQD 5XUDO -IbiritĂŠ / mg. CEP: 32.400-000 MĂĄrio LĂşcio Moreira Diretor

PEDIDO DE LICENÇA AMBIENTAL SIMPLIFICADA

TELIS PARTICIPAÇÕES S/A CNPJ/MF N.Âş 19.459.415/0001-56 – NIRE 3130010649-7 Companhia Fechada ATA DA ASSEMBLEIA GERAL EXTRAORDINĂ RIA REALIZADA NO DIA 13 DE NOVEMBRO DE 2017. Data, Hora, Local: Aos 13 (treze) dias do mĂŞs de novembro de 2017, Ă s 9h (nove horas), na sede social, em Belo Horizonte – MG, na Avenida do Contorno, n.Âş 8.279, sala 300-B6, Gutierrez, CEP 30110-059. Presenças: acionistas representando a totalidade do capital social. PresidĂŞncia: Ricardo Coutinho de Sena. SecretĂĄrio: Luiz OtĂĄvio MourĂŁo. Edital de Convocação: dispensada a convocação nos termos do artigo 124, § 4.Âş da Lei n.Âş 6.404/76, em decorrĂŞncia da presença dos acionistas representando a totalidade do capital social. Deliberação Unânime: aumentar o capital social da Companhia no valor de R$ 44.300.000,00 (quarenta e quatro milhĂľes e trezentos mil reais), subscrito pela acionista Andrade Gutierrez S/A, que receberĂĄ 44.300.000 (quarenta e quatro milhĂľes e trezentas mil) açþes nominativas no valor nominal de R$ 1,00 (um real) cada uma, renunciando o outro acionista ao direito de preferĂŞncia de subscrição dessas novas açþes, sendo R$ 44.169.406,00 (quarenta e quatro milhĂľes, cento e sessenta e nove mil, quatrocentos e seis reais) integralizados neste ato mediante o aproveitamento do saldo, em 10 de novembro de 2017, da conta de adiantamento para futuro aumento de capital, e R$ 130.594,00 (cento e trinta mil, quinhentos e noventa e quatro reais) a serem integralizados em moeda corrente nacional no prazo de atĂŠ 12 (doze) meses contados desta data, passando de R$ 53.731.814,00 (cinquenta e trĂŞs milhĂľes, setecentos e trinta e um mil, oitocentos e quatorze reais) para R$ 98.031.814,00 (noventa e oito milhĂľes, trinta e um mil, oitocentos e quatorze reais), alterando-se a redação do caput do artigo 5Âş do Estatuto Social, como se segue: “Artigo 5Âş. O capital social ĂŠ de R$ 98.031.814,00 (noventa e oito milhĂľes, trinta e um mil, oitocentos e quatorze reais), todo ele subscrito, dividido 98.031.814 (noventa e oito milhĂľes, trinta e um mil, oitocentas e quatorze) açþes ordinĂĄrias nominativas no valor nominal de R$ 1,00 (um real) cada uma, sendo 97.901.220 (noventa e sete milhĂľes, novecentas e um mil, duzentas e vinte) totalmente integralizadas em moeda corrente nacional, e 130.594 (cento e trinta mil, quinhentas e noventa e quatro) a serem integralizados em moeda corrente nacional no prazo de atĂŠ 12 (doze) meses contados desta dataâ€?. Nada mais havendo a ser tratado, foi encerrada a Assembleia da qual se lavrou esta ata que, lida e aprovada, vai assinada por todos. Assinaturas: p/Andrade Gutierrez S/A: Ricardo Coutinho de Sena e Luiz OtĂĄvio MourĂŁo. p/EspĂłlio de Pedro Berto da Silva: Viviane da Cunha Berto. A presente ata confere com a original lavrada no livro prĂłprio. Luiz OtĂĄvio MourĂŁo – SecretĂĄrio -XQWD &RPHUFLDO GR (VWDGR GH 0LQDV *HUDLV Âą &HUWLÂżFR registro sob o nÂş 6398570 em 28/12/2017 da Empresa Telis Participaçþes S/A, NIRE 3130010649-7 H SURWRFROR D 0DULQHO\ GH 3DXOD %RPÂżP Âą 6HFUHWiULD *HUDO BOLETIM DE SUBSCRIĂ‡ĂƒO – Pelo presente Boletim de Subscrição, Andrade Gutierrez S/A, sediada em Belo Horizonte – MG, na Av. do Contorno, n.Âş 8.123, Cidade Jardim, CEP 30110937, com Estatuto Social arquivado na JUCEMG sob o NIRE 3130001481-9, em 23/06/2000, inscrita no CNPJ/MF sob o n.Âş 17.262.197/0001-30, neste ato representada por seu Presidente, Ricardo Coutinho de Sena, brasileiro, casado, engenheiro civil, CI n.Âş 30.172/SSPMG, CPF/MF n.Âş 090.927.496-72, com endereço comercial em Belo Horizonte – MG, na Rua Sinval de SĂĄ, n.Âş 70, Cidade Jardim, CEP 30380-070, e por seu Vice-Presidente JurĂ­dico, Luiz OtĂĄvio MourĂŁo, brasileiro, casado, advogado, CI n.Âş 22.842/OABMG, CPF/MF n.Âş 216.949.156-20, com endereço comercial na Avenida Bartolomeu Mitre, n.Âş 336, 2Âş andar, Leblon, Rio de Janeiro – RJ, CEP 22431-002, subscreve 97.901.220 (noventa e sete milhĂľes, novecentas e um mil e duzentas e vinte) açþes ordinĂĄrias nominativas no valor nominal de R$ 1,00 (um real) cada uma, de emissĂŁo da Telis Participaçþes S/A, emitidas em decorrĂŞncia do aumento do capital social da Companhia aprovado pela Assembleia Geral ExtraordinĂĄria realizada nesta data, totalizando R$ 98.031.814,00 (noventa e oito milhĂľes, trinta e um mil, oitocentos e quatorze reais), sendo R$ 44.169.406,00 (quarenta e quatro milhĂľes, cento e sessenta e nove mil e quatrocentos e seis reais) mediante o aproveitamento do saldo, em 10 de novembro de 2017, da conta de adiantamento para futuro aumento de capital, e R$ 130.594,00 (cento e trinta mil, quinhentos e noventa e quatro reais) a serem integralizados em moeda corrente do paĂ­s, no prazo de atĂŠ 12 (doze) meses contados desta data. Belo Horizonte, 13 de novembro de 2017. p/Andrade Gutierrez S/A: Ricardo Coutinho de Sena – Presidente. Luiz OtĂĄvio MourĂŁo – Vice-Presidente JurĂ­dico.

Canpack Embalagens MetĂĄlicas do Brasil EIRELI, CNPJ: 42.832.394/0001-94, torna pĂşblico que estĂĄ requerendo juntoĂ Secretaria de Meio Ambiente de IbiritĂŠ/MG, a LicenoD $PELHQWDO 6LPSOLÂżFDGD SDUD )DEULFDomR de embalagens metĂĄlicas; comĂŠrcio varejista GH RXWURV DUWLJRV XVDGRV PDQXWHQomR H UHSDUDomR GH RXWUDV PiTXLQDV H HTXLSDPHQWRV SDUD XVRV LQGXVWULDLV QmR HVSHFLÂżFDGRV DQWHULRUPHQWH PDQXWHQomR H UHSDUDomR GH HTXLSDPHQWRV H SURGXWRV QmR HVSHFLÂżFDGRV anteriormente. localizada Ă Rua doze, s/n-A, Zona Rural - IbiritĂŠ / mg. CEP: 32.4 00-000 MĂĄrio LĂşcio Moreira Diretor

MASCARENHAS BARBOSA ROSCOE S.A. CONSTRUÇÕES CNPJ 17.193.590/0001-19 - NIRE: 31300045595 Extrato da Ata de Assembleia Geral ExtraordinĂĄria Realizada em 11/12/2017, Ă s 14h, na sede social, em Belo Horizonte MG, com a presença de todos os membros. Presidida pelo Sr. Luiz Fernando Pires (representando a acionista Paços de Ferreira Participaçþes e Empreendimentos Ltda.) e secretariada pelo Sr. Marcelo Barbosa Abreu, que deliberaram e aprovaram o seguinte: (i) Reforma integral do Estatuto Social da Sociedade que passarĂĄ a vigorar com e redação constante do DQH[R , LL 5HWLÂżFDU RV EROHWLQV GH VXEVFULomR anexos a Ata do Conselho de Administração de 25/11/2016 para corrigir erro material: no item “correção monetĂĄriaâ€?, onde lĂŞ-se “outubroâ€?, UHWLÂżFD VH SDUD ÂłQRYHPEUR´ TXH p D GDWD SUHYLVWD no Instrumento Particular de Compromisso de Investimento e Subscrição de Açþes; (ii-2) Autorização para assinatura do Primeiro Aditivo ao Instrumento Particular de Compromisso de Investimento e Subscrição de Açþes com os participantes do Programa de Investimento que VH PDQLIHVWDUHP DWp R YHQFLPHQWR GD ž SDUFHOD D saber 12/12/2017; (iii) Projeção de resultado para o ano corrente; (iv) Diretrizes para o orçamento de 2018. Encerramento: A Ata foi lida, aprovada e assinada por todos os presentes que autorizaram sua publicação em forma de extrato. Este extrato p R UHWUDWR ÂżHO GRV SULQFLSDLV DVVXQWRV WUDWDGRV QD assembleia. Belo Horizonte/MG, 11 de Dezembro de 2017. Luiz Fernando Pires - Presidente. Marcelo Barbosa Abreu – SecretĂĄrio da Mesa. -8&(0* &HUWLÂżFR R UHJLVWUR VRE R Qž HP 28/12/2017. Protocolo: 17/566.899-0. Marinely de 3DXOD %RPÂżP Âą 6HFUHWiULD *HUDO


BELO HORIZONTE, QUARTA-FEIRA, 3 DE JANEIRO DE 2018

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POLÍTICA MINISTÉRIO DO TRABALHO

Sarney teria barrado nome do PTB Temer desiste de Fernandes para pasta e interferência é atribuída ao ex-presidente MARCOS CORRËA PR

DA REDAÇÃO

O presidente da República, Michel Temer, não vai mais nomear o deputado Pedro Fernandes (PTB-MA) para assumir o Ministério do Trabalho. O Palácio do Planalto comunicou a desistência ontem à cúpula do PTB, por causa de uma interferência atribuída ao ex-presidente José Sarney (PMDB), amigo de Temer. Temer avisou ao ex-deputado Roberto Jefferson, presidente nacional do partido, que Sarney vetou a nomeação de Fernandes, segundo integrantes da Executiva Nacional do PTB. “O Palácio me avisou hoje (ontem) que tinha subido no telhado a nomeação do Pedro Fernandes, me ligou pedindo que pensássemos um novo nome por causa do problema de relação do Fernandes com o Sarney”, disse Jefferson ao Estadão/Broadcast. “O presidente Sarney não concorda com o nome. Ele queria conversar, mas o Fernandes não quis conversar com o presidente Sarney sobre o Maranhão, Então, deu problema.” Sarney controla o PMDB no Maranhão e pediu para Temer não nomear Fernandes para não fortalecer politicamente um adversário histórico, o govenador Flávio Dino (PCdoB). O PTB é base do governo Dino. Em 2014, o comunista desbancou o clã Sarney do Palácio dos Leões, após meio século de aliados do ex-presidente no poder. Dino disputará a reeleição tendo como potencial adversária a ex-governadora Roseana Sarney (PMDB), filha do ex-presidente. Filho - A posse de Fernandes ocorreria amanhã. O parlamentar

Complicações urológicas acometem o presidente DA REDAÇÃO

Michel Temer teria acatado pedido do ex-presidente José Sarney para que disistisse da nomeação

havia anunciado que, após cinco mandatos de deputado, não disputaria a reeleição para dar a vaga a seu filho Pedro Lucas Fernandes, que é secretário estadual no governo Dino. Pedro Lucas se elegeu vereador em São Luís (MA), mas assumiu a Agência Executiva Metropolitana, órgão do Estado, com o ingresso do PTB na base de Dino. Temer pediu a indicação de um novo nome pelo PTB, o que ainda não ocorreu formalmente. O PTB quer evitar outras indicações e desistências consideradas

abruptas, por causa de composições eleitorais regionais. “Vamos aguardar. Não temos pressa, para não parecer que o nome do Pedro Fernandes pode ser descartado assim. Vamos deixar decantar a crise por uns dez dias. Até que tenhamos nome de consenso, bem medido e remediado, o secretário executivo (Helton Yomura) pode ir muito bem tocando seu trabalho como ministro interino”, disse Jefferson. O ministro anterior, deputado Ronaldo Nogueira (PTB-RS), foi

exonerado a pedido, na última sexta-feira. Ele pediu demissão argumentando que iria preparar sua campanha à reeleição na Câmara, em meio a suspeita de irregularidades em contratos de informática do ministério, apontados pela Controladoria-Geral da União (CGU). O ex-presidente José Sarney (PMDB) afirmou ontem, por meio de sua assessoria, que “não foi consultado e não vetou o deputado Pedro Fernandes” (PTB-MA) para o comando do Ministério do Trabalho. (AE)

PAGAMENTO DE SERVIDORES

Dodge vai ao STF contra decisão do RN Brasília - A procuradora-geral da República, Raquel Dodge, enviou ontem ao Supremo Tribunal Federal (STF) pedido de suspensão da decisão que permitiu ao governo do Rio Grande do Norte utilizar recursos destinados à área de saúde para o pagamento de servidores. A medida foi concedida por um desembargador plantonista do Tribunal de Justiça do Estado no último dia 30. Desde meados de dezembro, com policiais e bombeiros do Estado em greve, o RN enfrenta uma crise de segurança pública. Homens das Forças Armadas estão na região para reforçar o policiamento desde a noite do último dia 30. De acordo com Raquel Dodge, a medida sobre os pagamentos é inconstitucional porque a Constituição proíbe que verbas transferidas pela União sejam usadas para pagar pessoal nos Estados. A PGR também aponta que houve desvio de finalidade, porque o convênio só permite que as verbas sejam usadas para pagar ações e serviços de saúde. A procuradora também ressalta que a decisão do desembargador não tem legitimidade porque só a Justiça Federal pode decidir questões relativas ao destino de dinheiro de convênio federal. “A incompetência absoluta da autoridade judicial que deferiu a liminar é causa suficiente a ensejar a grave lesão à ordem pública constitucional, ora defendida, e, portanto, para autorizar a suspensão da liminar judicial, ora requerida”, destaca Raquel. O pedido deverá ser analisado pela ministra Cármen

SAÚDE

JOSÉ CRUZ / AGÊNCIA BRASIL

Procuradora-geral da República pede ao Supremo que suspenda uso de recursos da saúde para pagar folha

Lúcia, presidente da Supremo, que é responsável por decisões durante o recesso da Corte, que acaba somente em fevereiro. Crise - A PGR também ressalta que o Estado do Rio Grande Norte enfrenta grave crise financeira que, entre outros efeitos, provocou o atraso do pagamento dos servidores públicos. Raquel Dodge menciona que, em função disso, houve um colapso nas forças de segurança pública, com a polícia militar retirando o policiamento ostensivo, e a polícia civil não exercendo a

investigação de delitos. “Os servidores públicos do Poder Executivo afirmam estar sem receber vencimentos dos meses de novembro e dezembro, inclusive o 13º salário”. Policiais e bombeiros do Estado estão em greve desde o último dia 19. A procuradora lembra que, em função disso, a União teve que mandar forças armadas ao RN, que assumiram funções de segurança pública na noite do último dia 30. “Os noticiários de todos os canais abertos de televisão e de jornais de circulação nacional e local têm feito

registros minudentes sobre o estado generalizado de insegurança que acomete a população”, completa a procuradora-geral. Além disso, policiais civis e militares ativos ou aposentados que incentivarem a paralisação dos serviços de suas respectivas categorias, por qualquer meio de comunicação, correrão o risco de serem presos por desobediência, motim e insubordinação, conforme uma determinação do desembargador do Tribunal de Justiça do Rio Grande do Norte, Cláudio Santos, publicada no último dia 31. (AE)

Ainda tratando uma infecção urinária e com complicações urológicas após procedimento para desobstrução na uretra, o presidente Michel Temer tenta acatar as recomendações médicas e diminuir o ritmo de trabalho, mas já avisou a auxiliares que pretende retomar a rotina no Planalto a partir de hoje. Ontem, Temer caminhou cedo e recebeu os ministros palacianos no início e no fim do dia para tratar dos temas de governo. Temer também despachou com a área jurídica algumas medidas como a sanção da Lei Orçamentária Anual (LOA), que será publicada hoje no Diário Oficial da União. Depois de alguns dias de desconforto e com febre, o presidente retirou a sonda que estava usando desde 13 de dezembro e, agora, segundo auxiliares, continuará a monitorar o estado de saúde diariamente. Hemodiálise - Apesar de ser uma possibilidade médica, auxiliares dizem que até o momento o presidente ainda não tem indicação cirúrgica - para eventual retirada da próstata - ou até mesmo uma hemodiálise, já que uma das queixas do presidente ainda continua sendo algumas dificuldades para urinar. O presidente fará avaliações diárias e deve fazer um procedimento para dilatar a uretra e evitar novas obstruções do canal condutor da urina. Segundo a assessoria de imprensa do Planalto, ainda não há previsão de que o presidente vá para São Paulo, mas fontes salientam que nos próximos dias é possível uma avaliação mais completa no hospital Sírio Libanês, onde ele fez a cirurgia e está sendo acompanhado pelo urologista Miguel Srougi. Ritmo acelerado - Apesar de comum para um paciente de 77 anos, o problema urológico do presidente foi agravado por desobediência médica, ressaltam auxiliares. Temer, que deveria manter um período de descanso, retomou a agenda intensa logo depois da cirurgia e apesar de restrições médicas para viagens, por exemplo, foi, no último dia 27, em solenidade no Porto de Açu, no litoral norte do Rio de Janeiro. Na ocasião, o presidente relatou desconforto com a sonda. Depois, por orientação médica e tentando amenizar o ritmo de trabalho, Temer passou a despachar no Jaburu, com os ministros mais próximos e cancelou a celebração de ano novo na restinga da Marambaia, no Rio. (AE)


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POLÍTICA politica@diariodocomercio.com.br

ELEIÇÕES

Crowdfundings como fontes de recursos Sites de arrecadação coletiva de dinheiro devem vir como novo mercado no País neste ano São Paulo - Os crowdfundings, sites de arrecadação coletiva de dinheiro, devem ganhar um novo mercado no Brasil neste ano, com a necessidade de novas fontes de recursos para os candidatos às eleições de outubro, após a proibição de doações empresariais. A eleição de 2018 será a primeira para presidente, governadores e o Congresso que não contará com o financiamento empresarial, depois que o Supremo Tribunal Federal (STF) decretou a prática inconstitucional em 2015. Sites nacionais de arrecadação coletiva foram autorizados pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE) em dezembro a promoverem campanhas que patrocinam candidatos e já ensaiam os primeiros passos para ampliarem sua atuação no meio, apesar de a prática de doação por pessoas físicas não ser comum no País. A plataforma de financiamento coletivo Kickante, que realizou 72 mil campanhas de arrecadação de 2013 até agosto de 2017, movimentando um total de R$ 57 milhões, prepara-se para fornecer ferramentas digitais para implantação de campanhas de doação em sites de terceiros. “O político ou partido terá seu próprio site com a tecnologia da Kickante por trás. O link que será acessado, os e-mails enviados e as imagens apresentadas estarão no nome do político, o doador sequer verá o nome Kickante na página”, disse a presidente-executiva da plataforma,

TÂNIA RÊGO / AGÊNCIA BRASIL

Campanhas eleitorais terão novas características em 2018, sem doações empresariais

Candice Pascoal. “O principal objetivo é fazer com que o processo seja muito simples para candidatos e doadores, e que siga a lei à risca”, acrescentou, afirmando que já há interessados. Entre as medidas adotadas pela plataforma para garantir a transparência está o reforço das normas da Justiça Eleitoral para os doadores e a verificação de dados como CPF junto à Receita Federal “para evitar fraudes”, falou a executiva. Pelas regras do TSE, os sites de crowdfunding, que no Brasil ajudam na arrecadação de patrocínio para projetos como produção de documentários, livros e realização de eventos, terão obrigação de revelarem ao público a identidade de todos os doadores. Em projetos não relacionados às eleições essas regras não se aplicam. As doações por meio da ferramenta somente poderão começar a acontecer a partir de 15 de maio, três meses antes

do início oficial da campanha eleitoral. O site de crowdfunding Vakinha, fundado em 2009, já está se preparando para realizar as mudanças, algo que inclui também um site exclusivo para as eleições, o vakinha2018.com.br. “O nome (do doador) vai ter que estar disponível para acompanhamento de todos. Essa é a grande diferença dentro do que a gente entende que é o processo dentro do Vakinha e a arrecadação para campanha eleitoral. No Vakinha essa informação é privada”, disse o diretor e fundador do site, Fabricio Milesi, acrescentando que o site adotará medidas adicionais para prevenir fraudes. O Vakinha prevê movimentação de R$ 80 milhões na plataforma para este ano, ante R$ 40 milhões em 2017. No entanto, segundo Milesi, a estimativa não inclui as campanhas políticas, tratadas como um projeto

paralelo pela companhia. Regras - A expectativa em torno do sistema de crowdfunding a partir das eleições deste ano decorre em parte das regras que limitaram o teto de financiamento das campanhas. Para candidatos a presidente, o limite é de R$ 70 milhões no primeiro turno, com mais R$ 35 milhões em caso de segundo turno. No pleito de 2014, em comparação, a campanha de Dilma Rousseff (PT) declarou gastos totais de R$ 350,2 milhões, enquanto Aécio Neves (PSDB) informou ter gasto R$ 227,4 milhões. “Eu apostaria em campanhas muito econômicas nas eleições de 2018”, avaliou o coordenador do curso de Marketing Eleitoral da ESPM-SP, Victor Trujillo. “Eu acredito que as campanhas deste ano não vão extrapolar muito os valores disponibilizados”, acrescentou Trujillo, referindo-se ao

fundo partidário e ao novo fundo eleitoral, aprovado no ano passado, com valor previsto de R$ 1,7 bilhão. A percepção é compartilhada pelo professor de Direito Eleitoral da USP, Daniel Falcão, que acredita que partidos e candidatos deverão buscar novas fontes de financiamento. “Diante dos valores gastos em 2014, (os limites para este ano) são valores irrisórios”, considerou Falcão, que aposta que no ano que vem o sistema de crowdfunding não deverá ter uma utilização maciça, mas poderá fazer a diferença na campanha de candidatos que tenham mais presença na internet. “No Brasil não há tradição de pessoas físicas doarem para partidos nem candidatos. Não vejo essa tradição mudando agora em 2018, pelo menos em um macro cenário eleitoral, agora, no micro cenário eleitoral, em casos específicos, isso pode acontecer”, disse Falcão. O grande desafio para estimular as doações, apontou Trujillo, da ESPM-SP, não é apenas encontrar ferramentas que simplifiquem o processo de forma segura, mas também despertar a vontade no eleitor de participar ativamente do processo político diante dos escândalos de corrupção ainda vividos pelo País. “Não é o meio que vai facilitar, ou viabilizar a arrecadação. Falta ao eleitor a vontade e uma razão para doar”, ponderou. (Reuters)

OPERAÇÃO CADEIA VELHA

Presidente do STF mantém deputado preso

Brasília - A presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), ministra Cármen Lúcia, não aceitou suspender a prisão do deputado estadual do Rio de Janeiro afastado Edson Albertassi (PMDB). Ele foi preso no âmbito da Operação Cadeia Velha, que também prendeu o presidente da Assembleia Legislativa do RJ, Jorge Picciani, e o deputado Paulo Melo, todos do PMDB. Ao negar o pedido, a ministra alega que o deputado

apresenta “periculosidade”, e que isso justifica sua prisão por tempo indeterminado. Além disso, Cármen cita que o pedido de liberdade que Albertassi fez ao Superior Tribunal de Justiça (STJ) ainda não foi completamente julgado. O ministro-relator do caso no STJ, Feliz Fischer, só decidiu liminarmente por não suspender a prisão, e ainda analisará informações pedidas ao Ministério Público para prosseguir o julgamento do habeas corpus.

Polêmica - Os políticos estão no centro da discussão sobre a possibilidade de as Assembleias Legislativas reverem prisões decretadas aos seus membros, em debate no Supremo. Em novembro, Albertassi, Picciani e Melo foram presos conforme determinação do Tribunal Regional Federal da 2ª Região (TRF-2), mas foram soltos um dia depois após decisão do Plenário da Alerj No entanto, quatro dias depois de serem liberados,

os deputados voltaram à Cadeia Pública de Benfica por uma decisão do TRF-2, que decidiu mandá-los para a prisão novamente. O julgamento do STF sobre a possibilidade de a Assembleia decidir sobre a liberdade dos deputados foi pautado em dezembro pela Corte, e não finalizado em função da ausência de dois ministros na ocasião. O ministro relator do caso, Edson Fachin, votou por suspender a resolução da Alerj de revogação das prisões dos

deputados do PMDB do Rio. A análise da ação ainda não tem data para ser retomada pelo Plenário da Corte. Investigação - A operação Cadeia Velha é uma etapa da Lava Jato sob coordenação do Ministério Público Federal (MPF) e da Polícia Federal (PF) no Rio, que investiga o recebimento pelos deputados de propina de construtoras e concessionárias de transporte público, em troca de decisões favoráveis no Legislativo fluminense. (AE)

AGU lança cartilha com orientações DA REDAÇÃO

A Advocacia-Geral da União (AGU) divulgou cartilha com informações sobre os direitos e as normas que devem orientar a atuação dos agentes públicos nas eleições deste ano. O objetivo é evitar a prática de atos ilícitos por agentes públicos, candidatos ou não, e impedir o uso da máquina pública em favor de alguma candidatura. A cartilha traz orientações específicas sobre condutas vedadas pela legislação eleitoral, além de definir a melhor conduta ética a ser adotada durante o período eleitoral. O guia tem 60 páginas e é dividido por temas, como a definição de agente público para fins de aplicação da legislação eleitoral, as condições de elegibilidade e inelegibilidade, os prazos de desincompatibilização e a suspensão ou perda de direitos políticos. Proibição - Segundo a Lei 9.504/97, que estabelece normas para as eleições, já está proibida a distribuição gratuita de bens, valores ou benefícios pela Administração Pública, exceto nos casos de calamidade pública, de estado de emergência ou de programas sociais autorizados em lei e já em execução orçamentária no exercício anterior. A lei também estabelece que programas sociais não poderão ser executados por entidade nominalmente vinculada ou mantida por candidatos. De acordo com as orientações, a participação em campanhas eleitorais é direito de todos, não sendo vedada a atuação de agentes públicos, fora do horário de trabalho, em eventos de campanha, “devendo observar, no entanto, os limites impostos pela legislação, bem como os princípios éticos que regem a Administração Pública”. (ABr)

AMAZONAS

Juíza sustenta custódia do ex-governador José Melo DA REDAÇÃO

A juíza federal Jaiza Maria Pinto Fraxe, titular da 1ª Vara Federal de Manaus, determinou que o ex-governador do Amazonas José Melo (Pros) permaneça na Custódia da Polícia Federal. Alvo da Operação Maus Caminhos - investigação sobre desvios de R$ 50 milhões em recursos públicos da saúde -, Melo foi preso domingo (31) à noite, com três ex-secretários do Estado. ‘Velhinho’ - como José Melo é conhecido entre seus aliados no suposto esquema de propinas instalado em

sua gestão no governo do Amazonas (2014/2017) está sob suspeita de receber ilicitamente R$ 20 milhões. Ele foi capturado na terceira fase da Operação Maus Caminhos, batizada Estado de Emergência. Ficou preso em regime temporário por cinco dias e acabou solto antes da virada do ano, mas no dia 31 foi recapturado e passou o réveillon atrás das grades. “Enquanto, todavia, não aportar aos autos a manifestação ministerial e posterior decisão judicial, que será proferida por esta Juíza Federal Plantonista, o

investigado José Melo de Oliveira deve permanecer custodiado exatamente onde se encontra: na sede da Superintendência da Polícia Federal no Amazonas, sob responsabilidade da autoridade policial que pleiteou e obteve sua prisão cautelar para fins de investigação”, destacou a magistrada, em sua decisão de segunda-feira (1º). “Por fim, considerando que atuarei como Juíza Federal Plantonista até o dia 6 de janeiro de 2018 e diante da suspeição por motivo de foro íntimo proclamada. pelo magistrado plantonista re-

ferido na Portaria Diref/AM nO60- 2017, encaminhem-se os presentes autos ao MPF para manifestação acerca dos requerimentos pendentes e o que mais houver a prover, fazendo-se os autos imediatamente conclusos após a manifestação ministerial”, decidiu Jaiza Fraxe. “Encaminhe-se cópia do presente despacho ao superintende de Polícia Federal no Amazonas para ciência e cumprimento imediato no ponto referente à custódia do investigado José Melo de Oliveira.”

Carlos Cavalcanti Junior, que integra o núcleo de defesa de José Melo (PROS), disse que as acusações contra o ex-governador do Amazonas “têm base apenas em fofocas de blogs locais”. Ele ressaltou que ainda nem existe uma acusação formal contra Melo. “Apresentamos um pedido de habeas corpus em Brasília (no Tribunal Regional Federal da 1ª Região), mas ainda não temos nenhuma decisão. Aqui no estado estamos buscando as garantias da segurança, inclusive psicológica dele. Defesa - O advogado José A permanência na Polícia

Federal é momentânea. Estamos aguardando manifestação do Ministério Público Federal para, então, a juíza decidir se ele (Melo) poderá cumprir esses dias da temporária em algum batalhão da Polícia Militar ou algum quartel do Corpo de Bombeiros.” “A situação do presídio estadual não inspira a necessária confiança. Na virada do ano houve fuga. Há uma instabilidade que pode ser piorada com o encaminhamento desses investigados (Melo e os três ex-secretários estaduais, todos alvos da Operação Maus Caminhos).” (AE)


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FOTO PÚBRICA-PDQ-MASIPACK

ALIMENTOS

Maricota prevê faturamento de R$ 180 mi este ano Em 2017, empresa luzense movimentou R$ 150 mi DANIELA MACIEL

O sucesso do mineiríssimo pão de queijo é inegável. O produto, típico das montanhas mineiras, já ganhou o Brasil e aos poucos conquista paladares estrangeiros. Nascido, principalmente, da combinação de queijo e polvilho, é, sem dúvida, o carro-chefe da Maricota Alimentos, instalada em Luz, na região Centro-Oeste do Estado. Somente em 2017, a empresa luzense apurou expansão de 17% sobre o ano imediatamente anterior, somando faturamento de R$ 150 milhões. Em 2016, a Maricota já havia registrado um avanço de 12% no faturamento na comparação com 2015. Para este ano, a previsão é crescer entre 18% e 20%, totalizando receita de até R$ 180 milhões. De acordo com o diretor comercial da Maricota Alimentos, Ronaldo Evelande, atualmente a empresa exporta para mais de 20 países. Apesar dos embarques terem crescido, o bom resultado está calcado no mercado nacional. “As exportações são responsáveis por 5% do faturamento total, com grande potencial de crescimento, porém, ainda estão longe de

ser o nosso principal negócio. Desenvolvemos uma logística capaz de atender todo o País, com 50% de frota própria e uma lista de parceiros bem escolhida. Nos lugares mais difíceis, como Norte, Nordeste e Rio de Janeiro, fazemos o transporte com os nossos carros para garantir a qualidade dos produtos na entrega. O Brasil é muito grande e diverso. Sempre digo que quem consegue abastecer o Brasil de Norte a Sul consegue entregar em qualquer lugar do mundo”, afirma Evelande. Ampliação - A planta está passando por ampliação, que deverá ser entregue ainda em janeiro, passando de 9 mil metros quadrados para 12 mil metros quadrados, e capacidade de produção de 360 toneladas por mês. O espaço, que consumiu recursos de R$ 2,5 milhões, vai abrigar uma nova linha de produção e deve gerar entre 50 e 60 novos postos de trabalho. Atualmente, a fábrica conta com 420 colaboradores e os escritórios outros 100. “A fábrica está ganhando em automação e, especialmente, equipamentos de congelamento. Isso nos permite

redução do custo industrial e o lançamento de novos produtos como espetinhos e nuggets de frango”, destaca o diretor. Para enfrentar a crise, a empresa apostou nos produtos da chamada linha “primeiro preço”, com formulações menos elaboradas e custo final mais acessível para o consumidor. A categoria foi a que mais cresceu, dobrando o volume de produção em 2017. A estratégia é não deixar o cliente escapar. “São produtos mais simples, com menos insumos, mas que mantém a qualidade dentro do seu segmento. O importante para nós é que o consumidor continue comprando. Quando a economia melhorar é certo que ele migre para outras faixas de preço, então, não podemos perdê-lo agora que a conjuntura está mais complicada. Temos que dar opções a ele”, analisa o empresário. Para o mercado externo, as estratégias variam de acordo com a cultura e os objetivos do parceiro local. As conquistas mais recentes são Portugal e Uruguai. Nos Estados Unidos agora são dois parceiros e o primeiro embarque para o Panamá deve ser feito nos primeiros meses deste ano. O

Planta da Maricota vai passar de 9 mil metros quadrados para 12 mil metros quadrados

processo para a entrada nos países podem demorar até dois anos entre solicitação, entrega de documentos e certificações até o embarque. “Em alguns países trabalhamos o pão de queijo como um produto étnico, voltado para as colônias brasileira e latina. Em outros, o ponto principal é a saudabilidade. O pão de queijo não contém glúten e é assado. Ele é um alimento muito prático, que pode ser servido quente ou frio e admite um número muito grande de acompanhamentos e recheios, com potencial para se tornar um produto global”, avalia o executivo. A abertura de novos mercados parece uma obsessão da empresa, que trabalha uma linha Halal - produzida de acordo com os preceitos muçulmanos. Até agora, são

24 itens que vão de pão de queijo, passando por bolinho de bacalhau, escondidinho de frango, até lasanha a bolonhesa, entre outros itens. Para atender todas as recomendações, a Maricota precisa rastrear toda a sua cadeia de fornecedores e conquistar as certificações necessárias. “Os muçulmanos são um público crescente no Brasil e ainda muito mal atendidos. É uma alimentação saudável, que exige muito controle. Existe pouco conhecimento sobre o assunto. É um trabalho custoso, que exige atenção e parceiros certificados. Acredito que não vai demorar muito a termos seções especializadas em comida Halal nos supermercados a exemplo do que já começa a acontecer com a comida Kasher, dos judeus”, pontua Evelande.

EMPREENDEDORISMO

Paixão por games rouba a cena do Natal

FÁBIO ORTOLAN

DANIELA MACIEL

A paixão pelos games fez do jovem mineiro Marco Túlio Vieira um fenômeno da internet e concedeu a ele mais alguns feitos surpreendentes. O garoto de 21 anos, que aos 15 lançou o canal Authentic Games no Youtube para compartilhar com outros aficionados suas descobertas sobre o jogo Minecraft, virou tema da decoração de Natal do Minas Shopping, na região Nordeste. A decoração e a primeira loja física da grife Authentic Games atrairam milhares de jovens e adolescentes para o shopping. O espaço ofereceu um mix com cerca de 50 produtos da marca Authentic Games, que incluía, além de peças alusivas ao jogo Minecraft - como espadas e ferramentas de mineração -, roupas, bonecos, artigos de decoração, livros e brindes. De acordo com Marco Aurélio Vieira, empresário e pai de Marco Túlio, essa é a primeira vez que uma “pessoa viva” é tema de uma decoração em um shopping. O convite foi feito após a tarde de autógrafos do livro de Marco Túlio no início do ano, que levou 8 mil pessoas ao evento realizado no Minas Shopping. “Tudo começou despretensiosamente. Para ter o canal, o Youtube exigia um maior como responsável e por isso o Authentic Games ficou em meu nome. A minha preocupação era que aquilo não atrapalhasse os estudos. Era só um divertimento que foi

Jogo Minecraft virou tema da decoração de Natal do Minas Shopping, na região Nordeste de Belo Horizonte, em 2017

crescendo de um jeito que ninguém esperava. Em meados de 2013, já eram quatro milhões de inscritos e percebemos que era hora de profissionalizar”, relembra Vieira. Foi nessa época que o farmacêutico começou a se transformar em empresário. Atualmente, a empresa gera cerca de 30 postos de trabalho - entre empregos diretos e indiretos. Além de pessoal especializado em edição e monitoramento das redes sociais, foi preciso se preparar para gerenciar os convites de parcerias e licenciamento. Atualmente, a marca Authentic Games já estampa produtos como chinelos, roupa de cama, livros e até uma escola de programação em Belo Horizonte.

Segundo dados do Youtube Brasil, na categoria games o canal é o maior do Brasil. Já superou os 11 milhões de inscritos e a média mensal de acessos chega a 150 milhões de visualizações. Desde a criação do Authentic Games, em 2011, os vídeos já receberam cerca de 4,6 bilhões de acessos. A loja física montada no Minas Shopping deverá ter as atividades encerrada ao fim da campanha de Natal, no meio do mês. Apesar do sucesso, que pode fazer com que a loja se transforme em permanente no futuro, o foco da empresa agora é o e-commerce. “Temos inscritos e fãs espalhados por todo o Brasil. Então, consideramos que com as vendas on-line podemos

alcançar mais pessoas do que com uma loja física que é um projeto muito mais dispendioso. Nada impede, porém, que no futuro tenhamos lojas físicas ou desenvolvamos um projeto de franquia, por exemplo”, afirma o empresário. O jogo Minecraft é uma verdadeira febre entre crianças e adolescentes, especialmente na faixa dos cinco aos 12 anos. De propriedade da Microsoft, desde 2011, o jogo é uma espécie de “blocos de montar” digital em que o jogador é convidado a desen-

volver personagens, cenários e utensílios. Existem, ao redor do mundo, uma infinidade de canais e sites que “ensinam” a jogá-lo. “A Microsoft não cobra pelo uso da marca Minecraft, até estimula a criação de canais a respeito. É uma forma de divulgação. Existem alguns personagens criados pela empresa que exigem um tipo de licença para serem utilizados, mas no nosso caso, em que mostramos ferramentas e personagens criados pelo Marco Túlio, isso não é necessário”, destaca Vieira.

AVIAÇÃO

No Brasil, TAP transportou em um ano 14 mi de pessoas São Paulo - A TAP acaba de alcançar no Brasil a expressiva marca de 14 milhões de passageiros transportados em um ano, feito inédito na história de 72 anos da companhia. O ano de 2017 está terminando com números recorde de clientes que representam um aumento de 21,8% em relação a 2016, acompanhados de uma taxa de ocupação - load factor - de 82,9%, mais 4,4 pontos percentuais do que no mesmo período do ano passado. Para celebrar a importante marca de ter alcançado os 14 milhões de passageiros transportados, a TAP surpreendeu o passageiro número 14 milhões do ano 2017. João Humberto Martorelli, que se preparava para embarcar no Recife para Lisboa, no dia 29 de dezembro, foi contemplado com uma viagem para duas pessoas à Europa. 2017 foi um ano de sucessos para a TAP, que hoje voa 83 destinos, oito a mais do que em 2016, em 34 países, quatro a mais do que no ano passado. A estratégia de expansão da companhia terá continuidade em 2018, tendo já sido anunciadas pelo CEO, Fernando Pinto, o reforço da operação no longo curso com mais quatro voos semanais para São Paulo e mais um para Brasília, Belo Horizonte e Toronto, no Canadá, além de duas novas rotas a partir de Lisboa - Florença (Itália) e Nouakchott (Mauritânia) - o crescimento da operação a partir do Porto, com voos bi-diários para Milão e Barcelona, Londres (aeroporto de London City), com seis voos semanais, e voos diários para Ponta Delgada, nos Açores. A TAP Cargo também está terminando o ano de 2017 com números recorde. Em 2017, terão sido transportadas cerca de 78.500 toneladas de carga e correio nos aviões da companhia, o que representa um aumento de 25% face a 2016.

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NEGÓCIOS DIVULGAÇÃO

FOGOS DE ARTIFÍCIO

APL de Santo Antônio do Monte e região apura queda de 20% na produção Crise gerou um corte de, pelo menos, mil empregos DANIELA MACIEL

As festas de fim de ano, principalmente o Réveillon, não seriam as mesmas sem as luzes dos fogos de artifício. E um dos grandes responsáveis pelo colorido dos céus brasileiros nessa época é o Arranjo Produtivo Local (APL) de Fogos de Artifício de Santo Antônio do Monte e região. São seis cidades da região Centro-Oeste, além de Santo Antônio do Monte: Japaraíba, Lagoa da Prata, Pedra do Indaiá, Itapecerica, Moema e Neolândia, que empregam de forma direta cerca de 4,5 mil trabalhadores. De acordo com o coordenador do Sindicato das Indústrias de Explosivos no Estado de Minas Gerais (Sindiemg), Américo Libério da Silva, a crise econômica vivida pelo Brasil aliada à falta de eventos importantes ao longo do ano fez de 2017 um ano extremamente difícil. A diminuição na produção deve fechar em cerca de 20%, na comparação com 2016. “Sobrevivemos em 2017 com muitas dificuldades. Os anos

ímpares são, tradicionalmente, mais difíceis que os pares, quando acontecem Copa do Mundo, Olimpíadas e eleições. Mas a crise econômica foi a grande vilã. Ao longo do ano, tivemos queda de até 60% na produção. Agora, no fim de 2017, conseguimos recuperar uma parte importante, mesmo assim vamos fechar com um resultado inferior ao apurado em 2016”, explica Silva. Para enfrentar as dificuldades, as empresas do APL têm investido na melhoria dos processos e em qualificação do pessoal. O setor pouco mecanizado exige mão de obra intensiva. O tamanho da crise pode ser medido pelo número de demissões. Em 2016 eram, pelo menos, mil postos de trabalho a mais. Além do Brasil, as empresas mineiras vendem para países da América do Sul, principalmente Argentina, Uruguai, Paraguai e Bolívia. Cerca de 20% do faturamento vêm das compras dos nossos vizinhos. Para o diretor-presidente Fogos Imbrasil, Fernando Antônio dos

Santos Júnior, 2017 não deixa saudades. Ao longo do ano, o empresário foi obrigado a demitir cerca de 40% da mão de obra que atuava na fábrica. As exportações, que variam entre 20% e 30% do resultado, bateram a casa dos 60%, motivadas, principalmente, pelo mau desempenho do mercado brasileiro. “Já vínhamos de resultados ruins e chegamos a paralisar 50% da produção. Agora, no final, a coisa melhorou um pouco e devemos fechar com 20% menos na produção comparando com 2016. Acredito na recuperação em 2018 pelos eventos e também por, finalmente, acabarmos de viver a ressaca de 2014. Naquela época a indústria investiu muito e os resultados ficaram muito abaixo do esperado. De lá para cá estamos diluindo esse estoque. Se chegarmos ao fim desse ciclo, tudo deve melhorar”, avalia Santos Júnior. O diretor da Piroshow, José Antônio de Miranda, obteve resultados bastante parecidos - queda na produção de 25% na comparação com 2016 - e

Empresas do APL estão otimistas com 2018, ano de Copa e eleição

aguarda ansioso por 2018. A empresa que já operou com 120 colaboradores, hoje tem 70. “Além da crise, tivemos no início do ano uma fiscalização do exército que deixou muitas fábricas fechadas indevidamente por cerca de 50 dias. O prejuízo só não foi desastroso porque já

estávamos em baixa, então foi hora de ajustar os estoques e dar férias para os empregados. Em 2017, não investimos em novos produtos justamente para não afetar os custos. E mesmo com a retomada no fim de ano, não é uma situação confortável”, afirma Miranda.

DIVULGAÇÃO

Módulos habitacionais “salvam” Lafaete

ANDERSON SOUZA

DANIELA MACIEL

CONSTRUÇÃO

MRV lança mão de tecnologia para personalizar, na planta, acabamento dos imóveis ANA CAROLINA DIAS

A tecnologia usada para personalizar o acabamento de imóveis na planta é a inovação lançada pela MRV Engenharia, disponível para os consumidores desde dezembro. A plataforma on-line para a venda do Kit Acabamento pode ser acessada via mobile ou desktop e disponibiliza opções preestabelecidas de porcelanatos, piso laminado, bancadas de granito e azulejos para que o cliente realize mudanças no imóvel de forma remota, além de fazer todo o processo de aquisição dos materiais e assinar o contrato de compra de forma inteiramente on-line. A ferramenta, que conta com um sistema de navegação user-friendly, ou seja, com acesso simplificado para facilitar a localização de informações com a menor quantidade de cliques possíveis, possibilita ainda a visão real do futuro apartamento com a customização escolhida. Pioneiro no mercado, o serviço virtual é exclusivo para clientes da construtora cujos apartamentos ainda estão com obras dentro dos prazos estabelecidos para a venda e instalação dos itens e o acesso é realizado por meio do login com o cadastro de cliente. “Ao acessar a plataforma, o cliente tem acesso a fotos do apartamento com o acabamento padrão e, a partir daí, pode customizar a cor da bancada, do piso, revestimento da parede,

melhorando o acabamento via plataforma on-line. As mudanças são registradas automaticamente no sistema e o usuário recebe as chaves do imóvel com todas as modificações”, explica a coordenadora do comercial da MRV Engenharia, Isabela Soares. Quem utilizar o canal virtual vai receber descontos progressivos que podem chegar a 25% do valor final da compra e tem ainda a possibilidade de escolher a forma de pagamento. Soares destaca que a personalização de imóveis tem conquistado os consumidores principalmente pela comodidade, uma vez que evita desgastes com reformas e diminui os custos de possíveis obras. Segundo a coordenadora, cerca de 70% dos clientes contatados se mostraram interessados em conhecer as opções oferecidas e a plataforma é uma oportunidade de valorizar a marca que da empresa que entrega aproximadamente 40 mil unidades por ano. “Além do diferencial na competitividade da MRV, a ferramenta é uma grande conquista na experiência do cliente com a marca. Atualmente, os consumidores têm muito acesso à tecnologia e quando nos adaptamos e criamos ferramentas para acompanhar esse processo, procuramos criar uma nova experiência e conseguimos realizar a personalização conservando as características tradicionais da empresa”, afirma.

Considerado termômetro do desempenho da economia nacional, o setor da construção civil vem dando sinais de reabilitação. De acordo com dados da Sondagem da Indústria da Construção de Minas Gerais, realizada pelo Sindicato da Indústria da Construção Civil no Estado de Minas Gerais (Sinduscon-MG) em parceria com a Federação das Indústrias do Estado de Minas Gerais (Fiemg), em setembro, o índice de atividade do setor fechou em 47,5 pontos. O número, abaixo dos 50 pontos, ainda sinaliza redução do nível de produção, entretanto, quando considerado os nove primeiros meses do ano, representa uma elevação de 14,3 pontos, superando a média histórica (44,6 pontos) para o período. O indicador de atividade do setor na região é superior ao nacional, que é de 46,4 pontos. Parte desse resultado é fruto de inovações propostas pela indústria. Um exemplo é a Lafaete, criada em 1970 em Belo Horizonte, que atua nos segmentos de locação, fabricação e venda de equipamentos para construção civil, infraestrutura, mineração, alimentação, agricultura, indústrias em geral e eventos. Em 2017, o segmento módulos habitacionais cresceu 10%, ajudando a reequilibrar o resultado a empresa que sofreu com outras verticais do negócio. De acordo com o diretor de Operações e de Engenharia da Lafaete, Edison Tateishi, entre as vantagens dos módulos construtivos estão a economia para o investidor, a rapidez e versatilidade na entrega e a sustentabilidade em relação a métodos construtivos tradicionais. Um “case” de sucesso da Lafaete desenvolvido em 2017 foi para a rede de franquias Espetto Carioca, direcionada ao segmento de bares e restaurantes. A Lafaete também lançou um modelo de negócio voltado para postos de combustíveis e lojas de conveniência como parte de um projeto de expansão da rede. A estrutura possui três módu-

A Lafaete loca equipamentos para construção civil e infraestrutura ANDERSON SOUZA

Mineração, alimentação e agricultura também são setores atendidos

los de contêineres, visando ser uma solução pronta, prática e sustentável para a instalação de franquias, com baixo custo para o investidor. Uma parceria com a Universidade de São Paulo (USP) deve entregar um novo produto na linha residencial este ano. “O momento econômico fez com que as pessoas segurassem os investimentos, então, precisávamos criar soluções que também atendessem no sentido do custo. Embora o valor na hora do orçamento possa parecer até mais caro, a obra modular tem um prazo de entrega muito menor, que possibilita que o empreendedor já comece a trabalhar muito mais rápido, reduzindo o prazo de retorno. Além disso, não são comuns atrasos na entrega e nem custos adicionais, como aconte-

ce, invariavelmente, nas obras tradicionais”, pontua Tateishi. Embora já existam consultas de países da América do Sul, como Argentina, Paraguai e Peru, o foco da empresa continua no Brasil. Minas Gerais abriga boa parte dos clientes a Lafaete, especialmente pela força do setor de mineração. “A retomada da economia deve nos dar um fôlego maior ao longo de 2018. Os investimentos represados deverão ser retomados com uma certa urgência. Quem não se preparar poderá perder o tempo de se mostrar interessante para o mercado. Em uma visão conservadora devemos ter um crescimento de 25% no segmento”, avalia o diretor de Operações e de Engenharia da Lafaete.


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NEGÓCIOS CERVEJA

Cresce produção de artesanal em Minas A partir deste mês, cervejarias com faturamento inferior a R$ 4,8 milhões poderão aderir ao Simples DANIEL MANSUR/STÚDIO PIXEL

MÍRIAN PINHEIRO

O reconhecimento da qualidade das cervejas artesanais produzidas em Minas Gerais aumenta a cada dia. Prova disso são as dezenas de prêmios conquistados por microcervejarias mineiras em concursos internacionais de cerveja. A Verace, por exemplo, abriu as portas no bairro Jardim Canadá, em Nova Lima, Região Metropolitana de Belo Horizonte (RMBH), há 14 meses e já foi reconhecida nacional e internacionalmente, com premiações expressivas, como a medalha de ouro na Copa Cervezas de America. A cervejaria possui hoje em sua linha 13 rótulos. Na opinião do sócio Alessandro Fontenelle, um dos grandes pilares desse sucesso é a alta tecnologia usada nos processos, que garante a qualidade dos produtos. A fábrica tem capacidade instalada para 2 milhões de litros por ano. Para Fontenelle, alguns fatores impulsionam o crescimento do setor, como a cultura local de incentivar o desejo de experimentar novos sabores, a renomada culinária mineira e o aumento do número de estabelecimentos que perceberam o desejo da população por cervejas especiais e introduziram de forma acelerada novos rótulos. “Além disso, diversos eventos abertos ao público, aliados com o desenvolvimento cultural, permitiram difundir a cerveja artesanal ao grande público, fazendo com que novas fábricas surgissem regionalmente”, analisa. Ele diz que o público mineiro desenvolveu o paladar com o passar do tempo e aumentou a exigência por produtos mais nobres, o que fez com que as cervejarias buscassem cada vez mais entregar produtos de excelência para atender a demanda por produtos de alta qualidade. O produtor explica que para construir uma fábrica que atende a todos os padrões requeridos pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), é necessário um investimento significativo de tempo no planejamento de um processo fabril que possa garantir a manutenção de qualidade em todas as etapas de produção. “É preciso garantir a manutenção da qualidade dos insumos até o produto final que é envasado em barril ou garrafas”, completa. Neste sentido, além do investimento em equipamentos, que pode atingir alguns milhões de reais, o mais importante, ele diz, é o investimento no processo, insumos de qualidade e procedência e, principalmente, equipe qualificada e altamente treinada, com as devidas ferramentas de controle, para que possam garantir qualidade e baixa variabilidade do produto. Fontenelle acredita que os investimentos para montagem de uma fábrica de um milhão de litros/ano podem chegar a R$ 5 milhões. “O preço médio dependerá do produto. Porém, os tipos que são altamente demandados, como as IPAs (IPA, ou India Pale Ale, é bem famoso entre as cervejas especiais. Possui um amargor clássico e alto teor alcoólico), espera-se um

A Cervejaria Loba, localizada em Santana dos Montes, a 130 km de Belo Horizonte, tem apenas três anos de funcionamento e já acumula prêmios

preço para o consumidor final entre R$ 25 a R$ 35/ garrafa (500 ml). Crescimento acelerado - A Cervejaria Loba, com apenas três anos de funcionamento, é outra que acumula prêmios. Ganhou as medalhas de prata e bronze no Concurso Brasileiro de Cervejas, em Blumenau, Santa Catarina, e faturou também a de bronze na Copa Cervezas de America, realizada no Chile no ano passado. Localizada no município de Santana dos Montes, a 130 quilômetros de Belo Horizonte, o volume de produção varia de acordo com cada estilo de cerveja e depende exclusivamente da demanda. “Normalmente as cervejas premiadas são as mais procuradas. O preço médio gira em torno de R$ 10 a R$ 15 a garrafa de 330 ml”, explica o dono da Loba, Aloísio Rodrigues Pereira. Para ele, o desenvolvimento das cervejas artesanais em Minas Gerais está bastante acelerado em razão do aumento da demanda pelos consumidores. “Hoje, muitas cervejarias de pequeno porte estão surgindo, ofertando bons produtos em vários municípios do Estado”, afirma. Na opinião do produtor, o mercado também é impulsionado pela paixão do mineiro pela cerveja artesanal e pelo fato de a RMBH estar se tornando um polo cervejeiro, com fácil aquisição de equipamentos, insumos e pessoal especializado na produção de cervejas artesanais. “A geração de empregos está relacionada a variáveis como produção e logística, e a tendência é de crescimento, pois as cervejarias que permanecerem no mercado certamente irão ampliar a capacidade dessas variáveis, aumentando significativamente o número de empregos”, avalia. Dono da Prussia Bier e mestre cervejeiro, Fernando Cota destaca o crescimento anual da empresa, em torno de 20% no volume de produção, e atribuiu a boa performance à difusão da cultura cervejeira no Estado como principal mola propulsora do desenvolvimento do setor. “Em 2014, quando entramos no mercado, já existiam uma boa quantidade de microcervejarias em Minas, quase todas de porte razoável. O que temos observado de lá pra cá é que a quantidade de cervejarias continuou crescendo, porém,

grande parte delas de um porte menor e já nota-se também uma descentralização da região metropolitana”, analisa. Descentralização - Para ele, a descentralização dá amplitude ao Estado e o porte menor das cervejarias traz maior aproximação com as cidades e as pessoas. Cota acredita que o crescimento também esteja sustentado por uma demanda reprimida de produtos classe A. “Nosso Estado tem em suas raízes o esmero no preparo de alimentos e bebidas, mesmo nos lugares e encontros mais simples. Isto é uma característica nossa. O que a cerveja artesanal faz é atender a esse anseio pela qualidade, cuidado com a receita, e com a coisa pensada para determinada lugar, época e ocasião”, completa Cota. A cerveja tipo pilsen da Prussia foi eleita a terceira melhor de Minas Gerais em 2016 e a estilo IPA foi premiada com a medalha de bronze na Copa das Cervezas de America em outubro de 2017. “Foi a única cerveja do estilo English IPA a receber premiação”, destaca Cota, dizendo que a produção dela saltou de pouco mais de mil litros por mês para 2 mil litros. “Com o prêmio, a procura subiu bem. Tudo que se produz dela é vendido hoje. O estoque é quase zero. O preço na prateleira da nossa garrafa varia de R$ 18 a R$ 25”, comemora. A Prussia Bier é a primeira cervejaria do Médio Piracicaba. Sua fábrica em São Gonçalo do Rio Abaixo possui 300 metros quadrados e tem a capacidade de produzir até 28 mil litros por mês. Uma de suas inovações tecnológicas é possuir um sistema de reaproveitamento total de água, evitando desperdícios durante o processo de produção. A sua primeira brassagem data de 17 de novembro de 2014. A fábrica gera 12 empregos diretos e a capacitação de mão de obra é feita, em sua grande maioria, no trabalho. “As escolas cervejeiras são um negócio/tendência, mas nem sempre você consegue um profissional formado. Os profissionais têm vindo de outras indústrias”, observa, dizendo ainda que isso tende a mudar nos próximos anos. “Em Belo Horizonte já temos excelentes cursos para produção e avaliação sensorial de cervejas”, completa.

Criação de APL “catapultou” setor Fundada em setembro de 1998, a Cervejaria Backer, instalada no bairro Olhos D´água, região do Barreiro, em Belo Horizonte, também recebeu vários prêmios em 2017, destaque para o Ouro (Backer Pilsen) no Concurso Brasileiro das Cervejas, em Blumenau (SC) e o Ouro do South Beer Cup, de Mar Del Plata, na Argentina, com sua artesanal Bravo. “Cada estilo de cerveja tem uma receita específica, nossa cerveja Bravo, por exemplo, uma das cervejas mais premiadas do Brasil, leva quatro meses para ficar pronta e, como consequência, apresenta custo de produção muito maior que uma cerveja do estilo pilsen”, explica a diretora de marketing e sócia da Backer, Paula Lebbos. Ela diz que há 20 anos o setor enfrentava muitas dificuldades mas, hoje, o mercado é reconhecido, principalmente depois da criação do Arranjo Produtivo Local (APL), que permitiu as empresas trabalharem de forma cooperada e sinérgica, gerando valor, aumentando a competitividade e ajudando a definir políticas públicas adequadas para a realidade local. Na visão de Paula, o reconhecimento do setor pelo governo potencializou a produção e tem auxiliado no comércio dos produtos. Mas ainda há questões para resolver. Ela diz que a carga tributária impede os produtores de praticar preços melhores e mais competitivos. “Nossas cervejas são produzidas com as melhores matérias-primas, que são diretamente ligadas à flutuação do preço do dólar”, explica. A mão de obra especializada e as linhas de produção específicas para cada estilo de cerveja são outros gargalos. “Os processos dependem de pessoas. Mas a nossa mão de obra está cada dia mais capacitada. Hoje temos várias escolas conceituadas do Brasil e no exterior ministrando cursos e graduando pessoas”, elogia. Panorama - De acordo com dados do Sindicato das Indústrias de Cerveja e Bebidas em Geral do

Estado de Minas Gerais (SindBebidas), há no Estado 65 cervejarias artesanais, sendo 33 na Grande BH, 11 na região Sul do Estado, 13 na Zona da Mata, quatro no Triângulo Mineiro e outras quatro na região Oeste. Segundo o superintendente executivo do SindBebidas, Cristiano Lamêgo, o volume de produção total é de 1.550.000 litros por mês, o maior Estado em volume de produção. Em número de microcervejarias do Brasil, Minas está atrás apenas de Santa Catarina, Rio Grande do Sul e São Paulo, este com 122 plantas cervejeiras, 20% do total no País. Mas a posição no ranking nacional poderá ser melhorada em breve. Lamêgo revela que o SindBebidas está neste momento executando um projeto de criação da identidade das cervejarias artesanais mineiras. Ele poderá ser implantado este ano. É uma ação apoiada pela Federação das Indústrias do Estado de Minas Gerais (Fiemg) e pelo Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae), que visa delinear estratégias de mercado de maneira coletiva, através da criação de uma marca coletiva. Ações públicas - O superintendente também destaca outras medidas, como a do governo mineiro, que em julho de 2017 reconheceu o Arranjo Produtivo Local (APL) cervejeiro da Grande BH. Para ele, esse reconhecimento irá contribuir para a construção de políticas públicas adequadas para o setor. Nesse sentido, ele diz que as microcervejarias da Grande BH têm investido maciçamente na construção de espaços destinados ao recebimento de turistas, com infraestrutura completa para visitação da produção e degustação dos produtos. Por outro lado, ele cita a existência de diversas promoções de cervejas artesanais na Grande BH e em todo o Estado que também vêm incrementado o setor. “São eventos já consolidados que se tornaram excelentes canais de distribuição de cerveja artesanal.” Na visão de Lamêgo,

o mercado brasileiro de cervejas artesanais está em franca expansão, registrando crescimento médio de faturamento de 21% ao ano. Pujança - Até o mês de junho, eram 610 empresas nessa categoria e, em apenas cinco meses, foram mais 65 novos registros, somando 675. A informação sobre o crescimento de 10% no número de cervejarias foi obtida pela Associação Brasileira das Cervejarias Artesanais (Abracerva) junto ao Ministério da Agricultura, Abastecimento e Pecuária (Mapa). A Abracerva acredita que esse crescimento é apenas um reflexo do que está por vir. “O mercado está amadurecendo e a demanda do consumidor aumentando. A busca por produtos categóricos mostra que a exigência do cliente reflete na qualidade dos fabricantes”, afirma o presidente da entidade, Carlo Lapolli. A maior parte da fabricação das bebidas se concentra nas regiões Sul e Sudeste, porém todas as regiões do Brasil estão investindo nesse tipo de produção. Para Lapolli, o paladar dos consumidores está mais refinado, o que torna o mercado das artesanais mais competitivo. “Hoje, a maioria dos bares oferece cervejas artesanais em razão da demanda dos consumidores. Muitos bares estão optando por disponibilizar apenas rótulos artesanais independentes ao invés dos comerciais”, diz. Ele explica que há espaço para o crescimento e não é necessário um investimento exorbitante para o surgimento de novas cervejarias. “Normalmente a produção se inicia como ciganas. Assim, o consumidor pode optar por novos rótulos e as fábricas têm a opção de começar terceirizando o trabalho”, explica. A partir de janeiro de 2018, as cervejarias com faturamento inferior a R$ 4,8 milhões, poderão aderir ao Simples. O que é considerado pelos especialistas um pequeno passo do governo federal para incentivo a essa cadeia produtiva. (MP)


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AGRONEGÓCIO

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LEITE

Preço voltou a cair em dezembro O pecuarista mineiro recebeu, em média líquida, R$ 1,03 pelo litro, recuo de 0,25% ante outubro DIVULGAÇÃO/EMATER

MICHELLE VALVERDE

Após registrar pequena variação positiva em novembro, o preço do leite, em Minas Gerais, voltou a recuar em dezembro. De acordo com o levantamento feito pelo Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea), em dezembro o pecuarista mineiro recebeu, em média líquida, R$ 1,03 pelo litro de leite referente à entrega feita em novembro, retração de 0,25% frente ao mês anterior. No valor bruto, a queda ficou em 0,59%, com o litro avaliado em R$ 1,14. Em relação a dezembro de 2016, a queda no preço do leite chegou a 20,4%. A nova retração dos preços se deve ao aumento da captação e ao consumo menor, principalmente devido ao período de férias. De acordo com os pesquisadores do Cepea, as chuvas mais abundantes favoreceram a recuperação das pastagens, o que contribuiu para uma maior captação de leite em Minas Gerais. A alta na produção aconteceu em um período em que a demanda segue fraca. Além da queda do poder de compras das famílias, em função do alto índice de desemprego e redução da renda, o período de férias e as festas de final de ano impactam de forma negativa no consumo de leite e derivados. Com todos os gargalos, o pecuarista de Minas Gerais recebeu, na média líquida, R$ 1,03 pelo litro de leite em dezembro. O valor é 20,4% menor que o praticado em dezembro de 2016, quando o produto era negociado a R$ 1,20 por litro. Ao contrário de Minas Gerais, na média Brasil os preços pagos aos pecuaristas se mantiveram praticamente estáveis em

Chuvas abundantes favoreceram a recuperação das pastagens, aumentando a captação de leite em período de baixa demanda

dezembro, com pequena variação positiva de 0,03% no valor líquido, que encerrou dezembro em R$ 1 por litro de leite. A média Brasil é calculada com base nos preços registrados em Minas Gerais, Paraná, Santa Catarina, Rio Grande do Sul, São Paulo, Goiás e Bahia. De acordo com o levantamento do Cepea, o maior volume de chuvas nas regiões Sudeste e Centro-Oeste, em novembro, elevaram a captação em Minas Gerais,

São Paulo, Bahia e Goiás. No entanto, os baixos preços praticados no Sul do País levaram à diminuição na captação no Rio Grande do Sul e à estabilidade em Santa Catarina e Paraná, o que sustentou a alta do Índice de Captação de Leite (Icap-L) do Cepea na média Brasil. Assim, de outubro para novembro, o Icap-L aumentou 1,3%.

pecuaristas é desfavorável e, segundo os pesquisadores do Cepea, muitos estão optando por abater as matrizes e reduzir os investimentos na produção. Em casos mais graves, os produtores estão abandonando a atividade. Para janeiro, as estimativas são cautelosas, principalmente pelo período ser tradicionalmente marcado pelo consumo menor de Cautela - Com o aumento lácteos. Em Minas Gerais, o da captação e os preços período é de safra do leite, em baixa, a situação dos uma vez que a regulariza-

ção das chuvas recuperou as pastagens, contribuindo para uma maior produção dos rebanhos. O levantamento do Cepea mostra que 65% dos colaboradores consultados, que representam 79% do volume de leite amostrado, acreditam em estabilidade nas cotações em janeiro. Outros 26% - que respondem por 14,5% da amostra - apostam em queda e 9%, que correspondem por 7% do volume, esperam em alta nos preços.

Custos subiram pela quinta vez Enquanto os preços pagos pelo leite em dezembro, referente à produção entregue novembro, recuaram, os custos de produção aumentaram pela quinta vez consecutiva no período. De acordo com o Índice de Custo de Produção de Leite da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (ICPLeite/Embrapa), em novembro a alta foi de 2,06% no preço dos insumos, em relação aos preços praticados no mês anterior. Os dados foram calculados pela unidade Gado de Leite da Embrapa. As maiores variações positivas nos custos da produção mineira de leite foram verificadas no grupo de energia e combustível, 3,46%, seguido pelos grupos de qualidade do leite (3,23%), concentrado (3,07%), produção e compra de volumosos (2,2%), e sanidade (1,07%). No período, os grupos mão de obra e reprodução se mantiveram estáveis. Já o grupo sal mineral apresentou variação negativa de 0,01%. No acumulado de janeiro a novembro, o ICPLeite/Embrapa registrou redução de custos de 3,85%, frente a igual período do ano anterior. A queda foi proporcionada pelo grupo concentrado, que engloba itens como o milho e a soja, e possui o maior peso na ponderação do índice. O grupo de concentrado foi o único que apresentou deflação, com quede 16,5% nos custos. No acumulado dos 11 primeiros meses de 2017, os custos com a mão de obra subiram 5,29%, seguido pela produção e compra de volumosos, com alta de 3,29%, sal mineral, 3,83%, sanidade, 8,38%, qualidade do leite 7,34%, reprodução, 6,03% e energia e combustível, 6,89%. (MV)

PESQUISA

Lavouras ocupam 7,6% do território brasileiro, diz Nasa

ENILTON KIRCHHOF/DIVULGAÇÃO

DA REDAÇÃO

O ministro da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Blairo Maggi, apresentará dados da Nasa, agência especial norte-americana, em Berlim, Alemanha, no período de 18 a 20 de janeiro, para demonstrar que o Brasil utiliza apenas 7,6% de seu território com lavouras, somando 63.994.479 hectares. O ministro foi convidado para discursar na abertura do painel “Moldar o Futuro da produção animal de forma sustentável, responsável e produtiva”, no Fórum Global para Alimentação e Agricultura (GFFA), que será realizado durante a Semana Verde Internacional. Em 2016, a Embrapa Territorial já havia calculado a ocupação com a produção agrícola em 7,8% (65.913.738 hectares). Os números da Nasa datam de novembro de 2017, indicando percentual menor, mas segundo o chefe-geral da Embrapa Territorial, Evaristo Miranda,

doutor em Ecologia, é normal a pequena diferença de 0,2% entre os dados brasileiros e norte-americanos. Os números da Nasa, e também os da Embrapa, serão utilizados pelo ministro Blairo Maggi para rebater a crítica recorrente da comunidade internacional de que os “agricultores brasileiros são desmatadores”. O estudo da Nasa demonstra que o Brasil protege e preserva a vegetação nativa em mais de 66% de seu território e cultiva apenas 7,6% das terras. A Dinamarca cultiva 76,8%, dez vezes mais que o Brasil; a Irlanda, 74,7%; os Países Baixos, 66,2%; o Reino Unido 63,9%; a Alemanha 56,9%. Evaristo Miranda explica que o trabalho conjunto da Nasa e do Serviço Geológico (USGS) dos Estados Unidos fez amplo levantamento com o mapeamento e o cálculo das áreas cultivadas do planeta baseados em monitoramento por satélites. Durante duas décadas, a Terra foi vasculhada, detalhadamente, em

imagens de alta definição por pesquisadores do Global Food Security Analysis, que comprovaram os dados antecipados pela Embrapa. As áreas cultivadas variam de 0,01 hectare por habitante – em países como Arábia Saudita, Peru, Japão, Coreia do Sul e Mauritânia – até mais de 3 hectares por habitante no Canadá, Península Ibérica, Rússia e Austrália. O Brasil tem uma pequena área cultivada de 0,3 hectare por habitante, e situa-se na faixa entre 0,26 a 0,50 hectare por habitante, que é o caso da África do Sul, Finlândia, Mongólia, Irã, Suécia, Chile, Laos, Níger, Chade e México. Segurança alimentar - O levantamento da Nasa também dispõe de subsídios sobre a segurança alimentar no planeta, com a medição da extensão dos cultivos, áreas irrigadas e de sequeiro, intensificação no uso das terras com duas, três safras e até áreas de cultivo contínuo. Não entram nesses cálculos áreas de plantio flo-

Pesquisa mostra ocupação em diversos países, excluindo áreas usadas pela pecuária e plantio florestal

restal e de reflorestamento, que são as terras dedicadas ao plantio de eucaliptos. No Brasil contaram-se apenas as lavouras. De acordo com o estudo, a área da Terra ocupada por lavouras é de 1,87 bilhão de hectares. A população mundial atingiu 7,6 bilhões em outubro passado, resultando que cada hectare, em média, alimentaria 4 pessoas. Na realidade, a produtividade por hectare varia muito, assim como o tipo e a qualidade dos cultivos. “Os europeus desmataram e exploraram intensamente o

seu território. A Europa, sem a Rússia, detinha mais de 7% das florestas originais do planeta. Hoje tem apenas 0,1%. A soma da área cultivada da França (31.795.512 hectares) com a da Espanha (31.786.945 hectares) equivale à cultivada no Brasil (63.994.709 hectares)”, explica o especialista da Embrapa. A maior parte dos países utiliza entre 20% e 30% do território com agricultura. Os da União Europeia usam entre 45% e 65%. Os Estados Unidos, 18,3%; a China, 17,7%; e a Índia, 60,5%.

“Os agricultores brasileiros cultivam apenas 7,6%, com muita tecnologia e profissionalismo”, assegura Evaristo Miranda. As maiores áreas cultivadas estão na Índia (179,8 milhões de hectares), nos Estados Unidos (167,8 milhões de hectares), na China (165,2 milhões de hectares) e na Rússia (155,8 milhões de hectares). Somente esses quatro países totalizam 36% da área cultivada do planeta. O Brasil ocupa o 5º. lugar, seguido pelo Canadá, Argentina, Indonésia, Austrália e México. Com informações da Embrapa.


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FINANÇAS financas@diariodocomercio.com.br

SAULO CRUZ/MME

MERCADO

Bolsa de valores bate recorde no primeiro pregão deste ano Ibovespa fechou a sessão acima de 77 mil pontos São Paulo - A mais recente sinalização de queda da Selic na próxima reunião do Comitê e Política Monetária (Copom) e o bom momento das bolsas em Nova York levaram o Ibovespa a fechar o primeiro pregão de 2018 na sua máxima histórica, ultrapassando pela primeira vez a marca dos 77 mil pontos, ao mesmo tempo em que os investidores têm deixado um pouco de lado a agenda política, em razão do recesso do Congresso e do fato de que o primeiro evento relevante do ano, o julgamento do ex-presidente da República Luiz Inácio Lula da Silva, só ocorrerá no fim do mês. O Ibovespa encerrou o dia com ganho de 1,95%, aos 77 891,03 pontos, na sua sétima alta consecutiva. O volume foi de R$ 8 bilhões. A nova indicação de que a taxa básica de juros deve cair na próxima reunião do Copom, marcada para fevereiro, veio do presidente do Banco Central (BC), Ilan Goldfajn, em entrevista concedida pela manhã à rádio Jovem Pan. “A gente indicou que existe essa possibilidade (de corte adicional do juro) desde que a inflação continue baixa, que os riscos continuem como a gente tem hoje”, disse. “Dado isso, sinalizamos que há possibilidade de uma redução moderada da flexibilização monetária”, completou. A declaração de Ilan Goldfajn foi recebida pelo mercado como um reforço à expectativa de diminuição da Selic, movimento que reduz as despesas financeiras das empresas e colabora para a retomada da economia. O exterior também tem

colaborado para o Ibovespa começar 2018 em alta, especialmente porque tem reagido com atraso de um dia aos ganhos dos principais índices dos Estados Unidos, que só deixaram de operar na segunda-feira, enquanto a bolsa brasileira ficou suspensa por dois dias, na segunda e na sexta-feira. Além disso, no primeiro pregão do ano, ainda tem repercutido o fato de a agência de classificação de risco Standard & Poor’s ter terminado 2017 sem rebaixar a nota do Brasil. Como a agência sinalizou anteriormente que não costuma fazer revisões de rating em anos eleitorais, chegou-se à conclusão de que dificilmente o Brasil sofrerá rebaixamento neste ano por parte dessa agência. À tarde, a divulgação da balança comercial reafirmou o otimismo dos investidores com a retomada da economia. Segundo analistas, os números de ontem, referentes a dezembro e ao fechamento de 2017, jogam a favor da previsão de que os investimentos privados vão crescer em 2018, depois das fortes quedas causadas pela recessão de 2015 e 2016. Dólar - O dólar à vista fechou a primeira sessão de 2018 em queda firme, na casa dos R$ 3,25, após ter encerrado 2017 em R$ 3,3155. O recuo foi visto desde o período da manhã, quando houve maior influência da fraqueza da moeda no exterior, e à tarde o dólar ampliou o declínio ante o real e bateu sucessivas mínimas, especialmente após a divulgação de dados robustos da balança comercial brasileira em 2017.

A moeda fechou em baixa de 1,71%, aos R$ 3,2587, perto da mínima de R$ 3,2577 (-1,74%). Na máxima chegou a R$ 3,2955 (-0,60%). O volume financeiro foi firme, de US$ 1,936 bilhão. Juros - Ao término da sessão estendida, a taxa do contrato de Depósito Interfinanceiro para janeiro de 2019 caía de 6,87% no ajuste de quinta-feira para 6,81%. A do DI para janeiro de 2020, de 8,07% para 7,93%. Os DIs para janeiro de 2021 e 2023 apontavam 8,88% e 9,79%, ante 9,06% e 9,99%, respectivamente. (AE) Possível redução da Selic e o desempenho positivo da Bolsa de Nova York impulsionaram a bolsa

Algar Telecom desiste de oferta pública São Paulo - A Algar Telecom saiu da lista de possíveis ofertas de ações este ano. A companhia, que havia entrado com pedido de oferta de ações em outubro do ano passado, recebeu proposta de compra de cerca de 25% de seu capital por um veículo de investimento ligado ao GIC, fundo soberano de Cingapura. O contrato foi fechado no dia 29 de dezembro pela controladora Algar S.A. Empreendimentos e Participações e a Archy LLC, uma afiliada do GIC Special Investments Pte. LTD. Segundo os termos do acordo, o novo acionista pagará R$ 648

milhões pela compra de 48.370.901 ações ordinárias, parte à vista e o restante no terceiro aniversário do fechamento da transação. A conclusão depende de aprovação do Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) e da Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel); envolve, também, aumento de capital, o qual se dará entre R$ 352 milhões e R$ 379,313 milhões, com emissão de 26.275.551 a 28.314.428 ações ao preço de cerca de R$ 13,40. No aumento de capital, o controlador cederá ao Archy seu direito de preferência, de modo que esse in-

vestidor subscreverá no mínimo 26.275.551 ações, ao preço de subscrição de R$ 352 milhões, a ser integralizado à vista. “Em vista da assinatura do Contrato de Investimento, a Companhia informa que não dará andamento aos processos de registro de oferta pública de suas ações e de conversão do registro de emissor de valores mobiliários da Companhia perante a CVM, da categoria “B” para a categoria “A”, conforme divulgado em seu Fato Relevante de 16 de outubro de 2017”, conclui o fato relevante divulgado ontem. (AE)

FOCUS

Projeções para o PIB são revisadas para cima Brasília - O mercado financeiro elevou mais uma vez a projeção para o crescimento da economia em 2017 e 2018. A expectativa de alta para o Produto Interno Bruto (PIB) de 2017 passou de 0,98% para 1% no Relatório de Mercado Focus divulgado ontem pelo Banco Central. Há um mês, a perspectiva estava em 0,89%. Essa foi a quinta semana consecutiva de melhora da previsão para o indicador que será conhecido nos próximos meses. Para 2018, o mercado elevou a previsão de alta do PIB pela sétima vez seguida, de 2,68% para 2,7%. Quatro semanas atrás, a expectativa era de 2,6%. Em 1º de dezembro, o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) informou que o PIB cresceu 0,1% no terceiro trimestre, em relação ao segundo trimestre. Apesar

de modesto, o número foi bem recebido pelo mercado. Um dos motivos foi o crescimento do investimento produtivo, de 1,6% no trimestre, na primeira alta após 15 quedas consecutivas. Já o Banco Central atualizou suas projeções para o PIB no Relatório Trimestral de Inflação (RTI), divulgado no fim de dezembro. O crescimento projetado para 2017 é de 1% e para 2018 de 2,6%. No Focus divulgado neste primeiro dia útil de 2018, a projeção para a produção industrial de 2017 foi ligeiramente ajustada, de 2,03% para 2,04%. Há um mês, estava em 2%. No caso de 2018, a estimativa de crescimento da produção industrial subiu com mais força, de 2,98% para 3,12%, ante 2,9% de quatro semanas antes. Na mesma pesquisa, a estimativa para o indica-

dor que mede a relação entre a dívida líquida do setor público e o PIB para 2017 caiu ligeiramente, de 52,20% para 52,10%. Há um mês, estava em 52,10%. Para 2018, a expectativa no boletim Focus subiu marginalmente, de 55,65% para 55,70%, ante 55,55% de um mês atrás. Inflação - Os economistas do mercado financeiro mantiveram suas projeções para o IPCA - o índice oficial de preços. O Relatório de Mercado Focus mostra que a mediana para o IPCA em 2017 - que será conhecido nos próximos dias - seguiu em 2,78%. Há um mês, estava em 3,03%. Já a projeção para o índice de 2018 permaneceu em 3,96%, ante 4,02% de quatro semanas atrás. Analistas consultados pelo BC, portanto, reafirmaram a expectativa

de que a inflação ficará abaixo do piso da meta, de 3%, em 2017. O centro da meta para 2017 e 2018 é de 4,5%, com margem de tolerância de 1,5 ponto percentual (inflação de 3% a 6%). Se a inflação ficar fora dessa margem de tolerância, o presidente do BC precisa enviar uma carta ao ministro da Fazenda com as explicações pelo descumprimento da meta. No fim de dezembro, o Banco Central atualizou no Relatório Trimestral de Inflação as projeções para o IPCA: 2,8% em 2017, 4,2% em 2018, 4,2% em 2019 e 4,1% em 2020. Estes cálculos do BC levam em conta câmbio e juros variáveis, conforme as projeções do Focus. Entre as instituições que mais se aproximam do resultado efetivo do IPCA no médio prazo, denominadas Top 5, a mediana das projeções

para 2017 no Focus subiu ligeiramente, de 2,77% para 2,78%. Portanto, estas casas também preveem que o BC não cumprirá a meta. Para 2018, a estimativa do Top 5 permaneceu em 3,72%. Quatro semanas atrás, as expectativas eram de 3,09% e 4,00%, respectivamente. Já a inflação suavizada para os próximos 12 meses subiu de 3,86% para 3,90% de uma semana para outra - há um mês, estava em 3,96%. Selic - Os economistas consultados mantiveram a previsão de que o Banco Central deve continuar com o processo de corte de juros em 2018. O Relatório de Mercado Focus trouxe que a mediana das previsões para a Selic no fim do ano seguiu em 6,75% ao ano - o que indica redução na comparação com o atual patamar de 7%. (AE)

BANCO

BNDES pode não devolver os R$ 130 bi para o governo Rio - O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) não terá como devolver ao governo R$ 130 bilhões aguardados pelo governo federal em 2018 se tiver que repassar recursos ao PIS/ Pasep e ao FAT, disse à Reuters o diretor do banco Carlos Thadeu de Freitas. Segundo ele, o banco tem a repassar esse ano cerca de R$ 70 bilhões ao FAT e ao PIS/ Pasep. “A devolução ao FAT é uma decisão institucional e, no caso do PIS/Pasep, depende do volume de saques que até agora está baixo”, disse ele à Reuters. “Se tiver que devolver R$ 70 bilhões ao FAT e ao PIS/Pasep fica praticamente impossível devolver mais R$ 130 bilhões ao governo federal”, complementou ele. Nos governos do PT, o Tesouro injetou mais de R$ 500 bilhões no BNDES. Em 2016, o banco de fomento devolveu mais de R$ 100 bilhões e, no ano passado, cerca de R$ 50 bilhões. Recente projeção do Banco Central apontou que a dívida do setor público pode chegar a perto de 80% do PIB, caso não ocorra a devolução de R$ 130 bilhões do BNDES em 2018. Com o pagamento integral, a relação seria de 78% do PIB. Freitas afirmou que ainda é cedo para se afirmar que o banco vai conseguir atender a demanda do governo. Segundo ele, será preciso acompanhar de perto o ritmo da economia e como isso vai se refletir nos pedidos de empréstimos no banco. “Em 2017, os desembolsos ficaram em cerca de R$ 75 bilhões. A expectativa para 2018 é de concessões de R$ 90 bilhões a R$ 100 bilhões. “Ou seja, vamos precisar de mais dinheiro”, disse. Outra variável apontada por Thadeu são as condições de funding, com o BNDES se esforçando para diversificar suas fontes de financiamento, inclusive com organismos multilaterais. Uma decisão final só deve ser tomada no segundo semestre, disse Freitas. (Reuters)




FINANÇAS

18 Indicadores Econômicos INDICADORES ECONÔMICOS BELO HORIZONTE, QUARTA-FEIRA, 3 DE JANEIRO DE 2018

Inflação

Dólar

TR/Poupança

02/01/2018

28/12/2017

27/12/2017

Índices

Dez.

COMERCIAL

COMPRA

R$ 3,2582

R$ 3,3150

R$ 3,3119

IGP-M (FGV)

0,54%

VENDA

R$ 3,2587

R$ 3,3155

R$ 3,3124

IPC-Fipe

0,72%

0,32%

0,08%

0,14%

0,61%

-0,05%

0,05%

-0,01%

0,10%

0,02%

0,32%

0.29%

1,71%

2,59%

PTAX (BC)

COMPRA

R$ 3,2691

R$ 3,3074

R$ 3,3024

IGP-DI (FGV)

0,83%

0,43%

0,06%

-0,38%

-0,38%

-0,51%

-0,96%

-0,30%

0,24%

0,62%

0,10%

0,80%

-1,15%

-0,33%

VENDA

R$ 3,2697

R$ 3,3080

R$ 3,3031

INPC-IBGE

0,14%

0,42%

0,24%

0,32%

0,08%

0,36%

-0,30%

0,17%

-0,02%

-0,02%

0,37%

0,18%

1,80%

1,94%

COMPRA

R$ 3,2630

R$ 3,2900

R$ 3,2830

IPCA-IBGE

0,30%

0,38%

0,33%

0,25%

0,14%

0,31%

-0,23%

0,24%

0,19%

0,16%

0,42%

0,28%

2,49%

2,80%

VENDA

R$ 3,4100

R$ 3,4600

R$ 3,4530

COMPRA

R$ 3,3400

R$ 3,3900

R$ 3,3900

ICV-DIEESE

0,12%

1,04%

0,14%

0,01%

-0,18%

0,37%

-0,31%

0,13%

-0,01%

0,20%

0,88%

0,15%

2,16%

2,29%

VENDA

R$ 3,4400

R$ 3,4900

R$ 3,4900

IPCA-IPEAD

0,48%

0,64%

0,43%

0,09%

-0,46%

0,49%

-0,07%

0,70%

0,13%

0,27%

0,29%

0.13%

3,32%

3,81%

Out. 937,00 0,06 23,54 3,2514 7,00

Nov. 937,00 0,25 23,54 3,2514 7,00

TURISMO PARALELO Fonte: AE

02/01 CDB Pré 30 dias

6,90% - a.a.

Capital de Giro

10,86% - a.a.

Hot Money

1,09% - a.m.

CDI

6,89% - a.a.

Over

6,90% - a.a.

Fonte: AE

Ouro Nova Iorque (onça-troy)

28/12/2017

27/12/2017

US$ 1.316,10

US$ 1.297,20

US$ 1.291,40

R$ 136,30

R$ 135,30

R$ 135,00

BM&F-SP (g) Fonte: AE

Taxas Selic Fevereiro Março Abril Maio Junho Julho Agosto Setembro Outubro Novembro

Tributos Federais (%) 0,87 1,05 0,79 0,93 0,81 0,80 0,80 0,64 0,64 0,57

Meta da Taxa a.a. (%) 12,25 12,25 11,25 10,25 9,25 9,25 8,25 7,25 7,00 -

Reservas Internacionais 28/12 .......................................................................... US$ 381.624 milhões Fonte: BC

Imposto de Renda Base de Cálculo (R$)

Alíquota

Parcela a

Até 1.903,98

(%)

deduzir (R$)

Isento

Isento

7,5

142,80

De 1.903,99 até 2.826,65 De 2.826,66 até 3.751,05

15

354,80

De 3.751,06 até 4.664,68

22,5

636,13

Acima de 4.664,68

27,5

869,36

Deduções: a) R$ 189,59 por dependente (sem limite). b) Faixa adicional de R$ 1.903,98 para aposentados, pensionistas e transferidos para a reserva remunerada com mais de 65 anos. c) Contribuição previdenciária. d) Pensão alimentícia. Obs:

Fev.

Março

Abril

Maio

Junho

Julho

Agosto

Set.

Out.

0,08%

0,01%

-1,10%

-0,93%

-0,67%

-0,72%

0,10%

0,47%

0,20%

Nov. No ano 0,52%

-1,40%

12 meses -0,86%

Salário/CUB/UPC/Ufemg/TJLP

Custo do dinheiro

02/01/2018

Jan. 0,64%

Para calcular o valor a pagar, aplique a alíquota e, em seguida, a parcela a deduzir.

Fonte: Secretaria da Receita Federal - A partir de Abril do ano calendário 2015

Dez. Salário 880,00 CUB-MG* (%) 0,11 UPC (R$) 23,29 UFEMG (R$) 3,0109 TJLP (&a.a.) 7,50 *Fonte: Sinduscon-MG

Jan. 937,00 0,12 23,40 3,2514 7,50

Fev. 937,00 0,41 23,40 3,2514 7,50

Março 937,00 0,05 23,40 3,2514 7,50

Abril 937,00 0,03 23,48 3,2514 7,00

Maio 937,00 -0,03 23,48 3,2514 7,00

Taxas de câmbio MOEDA BOLIVAR/VEN BOLIVIANO/BOLIVIA COLON/COSTA RICA COLON/EL SALVADOR COROA DINAMARQUESA COROA ISLND/ISLAN COROA NORUEGUESA COROA SUECA COROA TCHECA DINAR ARGELINO DINAR/KWAIT DINAR/BAHREIN DINAR/IRAQUE DINAR/JORDANIA DINAR SERVIO DIRHAM/EMIR.ARABE DOLAR AUSTRALIANO DOLAR/BAHAMAS DOLAR/BERMUDAS DOLAR CANADENSE DOLAR DA GUIANA DOLAR CAYMAN DOLAR CINGAPURA DOLAR HONG KONG DOLAR CARIBE ORIENTAL DOLAR DOS EUA FORINT/HUNGRIA FRANCO SUICO GUARANI/PARAGUAI IENE LIBRA/EGITO LIBRA ESTERLINA LIBRA/LIBANO LIBRA/SIRIA, REP NOVO DOLAR/TAIWAN LIRA TURCA NOVO SOL/PERU PESO ARGENTINO PESO CHILE PESO/COLOMBIA PESO/CUBA PESO/REP. DOMINIC PESO/FILIPINAS PESO/MEXICO PESO/URUGUAIO QUETZEL/GUATEMALA RANDE/AFRICA SUL RENMIMBI IUAN RENMINBI HONG KONG RIAL/CATAR RIAL/OMA RIAL/IEMEN RIAL/IRAN, REP RIAL/ARAB SAUDITA RINGGIT/MALASIA RUBLO/RUSSIA RUPIA/INDIA RUPIA/INDONESIA RUPIA/PAQUISTAO SHEKEL/ISRAEL WON COREIA SUL ZLOTY/POLONIA EURO Fonte: Banco Central

CÓDIGO 26 30 35 40 55 60 65 70 75 90 95 105 115 125 133 145 150 155 160 165 170 190 195 205 215 220 345 425 450 470 535 540 560 575 640 642 660 706 715 720 725 730 735 741 745 770 785 795 796 800 805 810 815 820 828 830 860 865 870 880 930 975 978

Junho 937,00 0,15 23,48 3,2514 7,00

Julho 937,00 0,01 23,51 3,2514 7,00

Agosto 937,00 0,03 23,51 3,2514 7,00

Set. 937,00 0,15 23,51 3,2514 7,00

VENDA 0,3278 0,4773 0,7221 0,005797 0,5288 0,03152 0,4028 0,4003 0,1542 0,06833 0,02863 8,6822 0,002762 4,6182 0,03321 0,8902 2,5576 3,2697 3,2697 2,6085 0,01596 3,9874 2,459 0,4185 1,211 3,2697 0,01275 3,3618 0,0005859 0,02914 0,185 4,4304 0,002164 0,006349 0,1105 0,869 1,0115 0,1758 0,005367 0,001112 3,2697 0,06757 0,06553 0,1678 0,1139 0,4455 0,2638 0,5037 0,5037 0,8983 8,5082 0,01313 0,0000907 0,8719 0,8138 0,05705 0,05152 0,0002419 0,212 0,9448 0,00308 0,9457 3,937

TABELA DE CONTRIBUIÇÕES DE JANEIRO DE 2017 Tabela de contribuição dos segurados empregados, inclusive o doméstico, e trabalhador avulso Salário de contribuição Alíquota (R$) (%) Até 1.659,38 8,00 De 1.659,39 a 2.765,66 9,00 De 2.765,67 até 5.531,31 11,00 CONTRIBUIÇÃO DOS SEGURADOS AUTÔNOMOS, EMPRESÁRIO E FACULTATIVO Salário base (R$) Alíquota % Contribuição (R$) Até 937,00 (valor. Mínimo) 11 103,07 De 937,00 até 5.531,31 20 187,40 até 1.106,26 COTAS DE SALÁRIO FAMÍLIA

Remuneração R$ 859,88 R$ 859,89 a R$ 1.292,43

Até Acima de

Valor unitário da quota R$ 44,09 R$ 31,07

Fonte: Ministério do Trabalho e da Previdência Social - Vigência: Janeiro/2017

FGTS Índices de rendimento Competência Julho Setembro

Crédito Setembro Outubro

Seguros

TBF

16/12

0,01311217 2,92665307

17/12

0,01311217 2,92665307

18/12

0,01311217 2,92665307

19/12

0,01311247 2,92671884

20/12

0,01311293 2,92682225

21/12

0,01311326 2,92689620

22/12

0,01311353 2,92695626

23/12

0,01311403 2,92706820

24/12

0,01311403 2,92706820

25/12

0,01311403 2,92706820

26/12

0,01311403 2,92706820

27/12

0,01311444 2,92715891

28/12

0,01311474 2,92722555

15/12 a 15/01 16/12 a 16/01 17/12 a 17/01 18/12 a 18/01 19/12 a 19/01 20/12 a 20/01 21/12 a 21/01 22/12 a 22/01 23/12 a 23/01 24/12 a 24/01 25/12 a 25/01 26/12 a 26/01 27/12 a 27/01 28/12 a 28/01 29/12 a 29/01 Fonte: AE

29/12

0,01311486 2,92725259

30/12

0,01311526 2,92734216

31/12

0,01311526 2,92734216

01/01

0,01311526

2,92734216

02/01

0,01311526

2,92734216

03/01 0,01311572 Fonte: Fenaseg

2,92744445

0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000

0,4273 0,4273 0,4273 0,4273 0,4273 0,4273 0,4273 0,4273 0,4273 0,4273 0,4273 0,4273 0,4273 0,3994 0,3994 0,3994 3,9994 0,3994

3% 0,2976 0,2466

6% 0,5379 0,4867

0,4832 0,4613 0,4857 0,4858 0,5024 0,4723 0,4718 0,4319 0,4505 0,4743 0,4980 0,5434 0,5045 0,5269 0,5017

Aluguéis

Fator de correção anual residencial e comercial IPCA (IBGE) Novembro IGP-DI (FGV) Novembro IGP-M (FGV) Novembro

1,0280 0,9967 0,9914

12/12 a 12/01 13/12 a 13/01 14/12 a 14/01 15/12 a 15/01 16/12 a 16/01 17/12 a 17/01 18/12 a 18/01 19/12 a 19/01 20/12 a 20/01 21/12 a 21/01 22/12 a 22/01 23/12 a 23/01 24/12 a 24/01 25/12 a 25/01 26/12 a 26/01 27/12 a 27/01 28/12 a 28/01 29/12 a 29/01

0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000

0,3994 0,3994 0,3994 0,3994 0,3994 0,3994 0,3994 0,3994 0,3994 0,3994 0,3994 0,3994 0,3994 0,3994 0,3994 0,3994 0,3994 -

Agenda Federal Dia 28

Contribuição ao INSS COMPRA 0,3269 0,4663 0,7179 0,005749 0,5287 0,03146 0,4025 0,4 0,1541 0,06796 0,02842 8,6645 0,002724 4,6044 0,03314 0,8899 2,5564 3,2691 3,2691 2,6071 0,01567 3,8918 2,4578 0,4184 1,2019 3,2691 0,01274 3,3598 0,0005828 0,02913 0,184 4,4283 0,002149 0,00634 0,1104 0,8682 1,0081 0,1757 0,005364 0,001111 3,2691 0,06754 0,06549 0,1677 0,1134 0,4436 0,2636 0,5033 0,5034 0,8976 8,4846 0,01302 0,0000907 0,8717 0,813 0,05703 0,05151 0,0002418 0,2109 0,9441 0,003073 0,9454 3,935

25/11 a 25/12 26/11 a 26/12 27/11 a 27/12 28/11 a 28/12 29/11 a 29/12 30/11 a 30/12 30/11 a 31/12 01/12 a 01/01 02/12 a 02/01 03/12 a 03/01 04/12 a 04/01 05/12 a 05/01 06/12 a 06/01 07/12 a 07/01 08/12 a 08/01 09/12 a 09/01 10/12 a 10/01 11/12 a 11/01

IOF - Pagamento do IOF apurado no mês de novembro/2017, relativo a operações com contratos de derivativos financeiros - Cód. Darf 2927. Darf Comum (2 vias) ITR - Pagamento da 4ª quota do Imposto sobre a Propriedade Territorial Rural (ITR) do exercício de 2017 (Instrução Normativa RFB nº 1.715/2017). Darf Comum (2 vias) Cofins/PIS-Pasep - Retenção na Fonte – Autopeças - Recolhimento da Cofins e do PIS-Pasep retidos na fonte sobre remunerações pagas por pessoas jurídicas referentes à aquisição de autopeças (art. 3º, § 5º, da Lei nº 10.485/2002, com a nova redação dada pelo art. 42 da Lei nº 11.196/2005) no período de 1º a 15.12.2017. Darf Comum (2 vias) IRPJ - Apuração mensal - Pagamento do Imposto de Renda devido no mês de novembro/2017 pelas pessoas jurídicas que optaram pelo pagamento mensal do imposto por estimativa (art. 5º da Lei nº 9.430/1996). Darf Comum (2 vias) IRPJ - Apuração trimestral - Pagamento da 3ª quota do Imposto de Renda devido no 3º trimestre de 2017, pelas pessoas jurídicas submetidas à apuração trimestral com base no lucro real, presumido ou arbitrado, acrescida da taxa Selic de novembro/2017 mais 1% (art. 5º da Lei nº 9.430/1996). Darf Comum (2 vias) IRPJ - Renda variável - Pagamento do Imposto de Renda devido sobre ganhos líquidos auferidos no mês de novembro/2017, por pessoas jurídicas, inclusive as isentas, em operações realizadas em bolsas de valores de mercadorias, de futuros e assemelhadas, bem como em alienações de ouro, ativo financeiro, e de participações societárias, fora de bolsa (art. 859 do RIR/1999). Darf Comum (2 vias) IRPJ/Simples Nacional - Ganho de Capital na alienação de Ativos - Pagamento do Imposto de Renda devido pelas empresas optantes pelo Simples Nacional incidente sobre ganhos de capital (lucros) obtidos na alienação de ativos no mês de novembro/2017 (art. 5º, § 6º, da Instrução Normativa SRF nº 608/2006) - Cód. Darf 0507. IRPF – Carnê-leão - Pagamento do Imposto de Renda devido por pessoas físicas sobre rendimentos recebidos de outras pessoas físicas ou de fontes do exterior no mês de novembro/2017 (art. 852 do

RIR/1999) - Cód. Darf 0190. Darf Comum (2 vias) IRPF - Lucro na alienação de bens ou direitos - Pagamento, por pessoa física residente ou domiciliada no Brasil, do Imposto de Renda devido sobre ganhos de capital (lucros) percebidos no mês de novembro/2017 provenientes de (art. 852 do RIR/1999): a) alienação de bens ou direitos adquiridos em moeda nacional - Cód. Darf 4600; b) alienação de bens ou direitos ou liquidação ou resgate de aplicações financeiras, adquiridos em moeda estrangeira - Cód. Darf 8523. Darf Comum (2 vias) IRPF - Renda variável - Pagamento do Imposto de Renda devido por pessoas físicas sobre ganhos líquidos auferidos em operações realizadas em bolsas de valores, de mercadorias, de futuros e assemelhados, bem como em alienação de ouro, ativo financeiro, fora de bolsa, no mês de novembro/2017 (art. 852 do RIR/1999) - Cód. Darf 6015. Darf Comum (2 vias) CSL - Apuração mensal - Pagamento da Contribuição Social sobre o Lucro devida, no mês de novembro/2017, pelas pessoas jurídicas que optaram pelo pagamento mensal do IRPJ por estimativa (art. 28 da Lei nº 9.430/1996). Darf Comum (2 vias) CSL - Apuração trimestral - Pagamento da 3ª quota da Contribuição Social sobre o Lucro devida no 3º trimestre de 2017 pelas pessoas jurídicas submetidas à apuração trimestral do IRPJ com base no lucro real, presumido ou arbitrado, acrescida da taxa Selic de novembro/2017 mais 1% (art. 28 da Lei nº 9.430/1996). Darf Comum (2 vias) Finor/Finam/Funres (Apuração mensal) - Recolhimento do valor da opção com base no IRPJ devido, no mês de novembro/2017, pelas pessoas jurídicas que optaram pelo pagamento mensal do IRPJ por estimativa - art. 9º da Lei nº 8.167/1991 (aplicação em projetos próprios). Finor: 9017. Finam: 9032. Funres: 9058 Darf Comum (2 vias) Finor/Finam/Funres (Apuração trimestral) - Recolhimento da 3ª parcela do valor da opção com base no IRPJ devido no 3º trimestre de 2017 pelas pessoas jurídicas submetidas à apuração trimestral do lucro real - art. 9º da Lei nº 8.167/1991 (aplicação em projetos próprios). Finor: 9004. Finam: 9020. Funres: 9045 Darf Comum (2 vias)

EDITAIS DE CASAMENTO TERCEIRO SUBDISTRITO LUIZ CARLOS PINTO FONSECA - TERCEIRO SUBDISTRITO DE BELO HORIZONTE - OFICIAL DO REGISTRO CIVIL - Rua São Paulo, 1620 - Bairro Lourdes - Tel.: 31.3337-4822 Faz saber que pretendem casar-se: ANDRÉ SAFAR CARDINALLI DOS SANTOS, SOLTEIRO, ADVOGADO, maior, natural de Belo Horizonte, MG, residente nesta Capital à Rua Carlos Gomes, 177/703, Santo Antônio, 3BH, filho de Gerson Eustáquio dos Santos e Giselle Hissa Safar; e ANA PAULA GONÇALVES SÁ MOTTA, solteira, Funcionária pública federal superior, maior, residente nesta Capital à Rua Carlos Gomes, 177/703, Santo Antônio, 3BH, filha de Gustavo Patto Sá Motta e Maria de Fátima Gonçalves Sá Motta. (676868) ELIAS KFOURY MARTINS DIAS, SOLTEIRO, MÚSICO INTÉRPRETE CANTOR, maior, natural de Belo Horizonte, MG, residente nesta Capital à Rua Joaquim Murtinho, 46/501, Santo Antônio, 3BH, filho de José Martins Dias e Therezinha Kfoury Martins Dias; e FERNANDA CORREA DA SILVA MELLO, solteira, Escritora de ficção, maior, residente nesta Capital à Rua Santa Rita Durão, 466/504, Funcionários, 3BH, filha de Marcio Helio Pacheco de Mello e Guilhermina Reis Correa da Silva Mello. (676869) MARCIO LUIZ BUNTE DE CARVALHO, DIVORCIADO, PROFESSOR DE COMPUTAÇÃO (NO ENSINO SUPER, maior, natural de Belo Horizonte, MG, residente nesta Capital à Avenida Bandeirantes, 1975/1301, Serra, 3BH, filho de Márcio Ibrahim de Carvalho e Jane Bunte de Carvalho; e URSULA FERNANDES ALEIXO, solteira, Desenhista industrial gráfico (designer, maior, residente nesta Capital à Rua Espírito Santo, 2258/401, Lourdes, 3BH, filha de Mauricio Brandi Aleixo e Maria Zélia Fernandes Aleixo. (676870) JOSÉ LUIZ DE CASTRO FILHO, DIVORCIADO, COMERCIANTE VAREJISTA, maior, natural de São Domingos do Prata, MG, residente nesta Capital à Rua Serenata, 84, Serra, 3BH, filho de José Luiz de Castro e Maria das Graças Martins de Castro; e KENIA RODRIGUES MARTINS, solteira, Recepcionista atendente, maior, residente nesta Capital à Beco Castelo Novo, 297, Serra, 3BH, filha de Tarcisio Martins de Oliveira e Marlene Rodrigues Martins de Oliveira. (676871) LUÍS FILIPE DA SILVA TAVARES, SOLTEIRO, MESTRE DE OBRAS, maior, natural de Alto do Seixalinho, Barreiro, ET, residente nesta Capital à Rua Assunção, 319/601, Sion, 3BH, filho de Paulo Jorge Tavares Urbano Tarouca e Antónia Joana da Silva Galhardo; e CLAUDINEIA COSTA AGUIAR, solteira, Vendedora de comércio varejista, maior, residente nesta Capital à Rua Assunção, 319/601, Sion, 3BH, filha de Manoel da Costa Aguiar e Zelita Maria de Aguiar. (676872) MAGNUS DELL’ARETI NASCIMENTO, DIVORCIADO, ADMINISTRADOR, maior, natural de Belo Horizonte, MG, residente nesta Capital à Rua Paulo Piedade Campos, 127/403, Estoril, 3BH, filho de Mauricio Marques do Nascimento e Maria Luiza Dell’Areti; e DION FERBER DOS REIS, solteira, Administrador, maior, residente nesta Capital à Rua Paulo Piedade Campos, 127/403, Estoril, 3BH, filha de Irmo Ferber dos Reis e Efigenia Assis Campos. (676873) RENATO JOSÉ DE OLIVEIRA, DIVORCIADO, TÉCNICO DE ENFERMAGEM, maior, natural de Belo Horizonte, MG, residente nesta Capital à Rua Professor Antonio Aleixo, 222/601, Lourdes, 3BH, filho de Manoel Domingos de Oliveira e Efigenia Luzia Mendes de Oliveira; e MAYRA DE MENDONÇA HERZOG, divorciada, Fonoaudiólogo em disfagia, maior, residente nesta Capital à Rua Professor Antonio Aleixo, 222/601, Lourdes, 3BH, filha de José Vitor de Oliveira Herzog e Vânia Mendonça Herzog. (676874)

ANTÔNIO HEBER NAVES, SOLTEIRO, ENGENHEIRO QUÍMICO, maior, natural de Lavras, MG, residente nesta Capital à Rua José Hemetério Andrade, 620/302 Bloco 03, Buritis, 4BH, filho de Nivaldo de Oliveira Naves e Antônia Aparecida de Oliveira Naves; e RAQUEL SALLES LANNA, solteira, Engenheira de produção, maior, residente nesta Capital à Rua Estácio de Sá, 755/1802, Gutierrez, 3BH, filha de Ricardo Arruda Teixeira Lanna e Maria Célia Salles Moura Lanna. (676880)

ELBERTH COTA AGUIAR, solteiro, operador de aplanamento, nascido em 26/01/1987 em Belo Horizonte, MG, residente a Rua Emidio Beruto, 263 B, Cinquentenario, Belo Horizonte, filho de JORGE LUCIO DE AGUIAR e MARCIA MARIA COTA AGUIAR Com JENIFER MICHELY FELIX MOREIRA, solteira, operadora de telemarketing, nascida em 09/03/1990 em Belo Horizonte, MG, residente a Rua Emidio Beruto, 263 B, Cinquentenario, Belo Horizonte, filha de JOSE FILHO MOREIRA e EVANETE FELIX MOREIRA.

LEANDRO HOLLIONALICY LUIZ, SOLTEIRO, PROFESSOR DE FILOSOFIA, maior, natural de Belo Horizonte, MG, residente nesta Capital à Rua Monte Alegre, 774/201, São Lucas, 3BH, filho de José Eduardo Luiz e Sandra Maria Teixeira Luiz; e NARA DOS SANTOS GOMES, solteira, Assistente administrativo, maior, residente à Rua Ab,, Jardim Riacho, Contagem, MG, filha de Wellington Roberto Gomes e Helenice dos Santos Gomes. (676881)

ALIPIO DE ARAUJO MENDES, divorciado, funcionário publico, nascido em 03/07/1946 em Rio De Janeiro, RJ, residente a Rua Julio De Castilho, 133 502, Betania, Belo Horizonte, filho de ALIPIO MANOEL MENDES e NAIR DE ARAUJO MENDES Com NILCEA MARIA DA SILVA MENDES, divorciada, do lar, nascida em 30/08/1955 em Rio De Janeiro, RJ, residente a Rua Julio De Castilho, 133 502, Betania, Belo Horizonte, filha de NILSON FERREIRA DA SILVA e ORCHIDEA OLIVEIRA SILVA.

LAURO MAYMONE COELHO NETTO, SOLTEIRO, ENGENHEIRO AMBIENTAL, maior, natural de Campo Grande, MS, residente nesta Capital à Rua São Tomás de Aquino, 30/201, São Pedro, 3BH, filho de Carlos Iracy Coelho Netto e Lilian Maymone Coelho Netto; e JULIANA RAES FERNANDES, solteira, Administradora, maior, residente nesta Capital à Rua São Tomás de Aquino, 30/201, São Pedro, 3BH, filha de Airton Rui Cicerelli Fernandes e Maria Inês Borges Raes Fernandes. (676882) IVAN TEIXEIRA JUNQUEIRA FIGUEIREDO, SOLTEIRO, ENGENHEIRO CIVIL, maior, natural de Alfenas, MG, residente nesta Capital à Av Paulo Camilo Pena, 602/1001, Belvedere, 3BH, filho de Tarcísio Junqueira Figueiredo e Maria Goretti Teixeira Figueiredo; e MARINA SCHUCH LEÃO, solteira, Advogada, maior, residente nesta Capital à Rua Desembargador Assis Rocha, 26, Belvedere, 3BH, filha de Maurílio Anunciação Leão e Gisele Schuch Leão. (676883) JOSÉ RODOLFO DE AVILA, SOLTEIRO, AGRÔNOMO, maior, natural de Araxá, MG, residente à Av João Paulo I I, 390 B, Alvorada, Araxá, MG, filho de José Alberto de Avila e Morgana Rios de Avila; e LUCIANA ANDRADE MARTINS FERREIRA, solteira, Veterinária, maior, residente nesta Capital à Rua Aluminio, 138/1003, Serra, 3BH, filha de Oswaldo Martins Ferreira e Beatriz Bruzzi de Andrade Ferreira. (676883) Apresentaram os documentos exigidos pela Legislação em Vigor. Se alguém souber de algum impedimento, oponha-o na forma da Lei. Lavra o presente para ser afixado em cartório e publicado pela imprensa Belo Horizonte, 29 de dezembro de 2017 OFICIAL DO REGISTRO CIVIL. 17 editais.

QUARTO SUBDISTRITO QUARTO SUBDISTRITO DE BELO HORIZONTE - AV. AMAZONAS, 4.666 - NOVA SUÍÇA - BELO HORIZONTE – MG - 31-3332-6847 Faz saber que pretendem casar-se: IGOR COSTA CONCER, solteiro, motorista, nascido em 25/09/1984 em Belo Horizonte, MG, residente a Rua Jorge Coronel, 82, Nova Cintra, Belo Horizonte, filho de IVO CONCER e MARIA DE LOURDES COSTA CONCER Com LUANE ARCANJO DOS SANTOS, solteira, auxiliar de departamento pessoal, nascida em 26/08/1993 em Belo Horizonte, MG, residente a Rua Jorge Coronel, 82, Nova Cintra, Belo Horizonte, filha de OSMAR SERAFIM DOS SANTOS e MARIA DA PENHA ARCANJO DOS SANTOS.

JOSÉ AGOSTINHO DOS SANTOS, VIÚVO, APOSENTADO, maior, natural de Ponte Nova, MG, residente nesta Capital à Rua Cedro, 101/102, Vila Fazendinha, 3BH, filho de José Belarmino dos Santos e Maria da Conceição; e MARIA ALVES PINHEIRO, solteira, Aposentada, maior, residente nesta Capital à Rua Cedro, 101/102, Vila Fazendinha, 3BH, filha de PAI IGNORADO e Iracema Alves Pinheiro. (676875)

CARLOS HENRIQUE GONCALVES JUNIOR, solteiro, motorista, nascido em 06/05/1986 em Belo Horizonte, MG, residente a Rua Santa Cecilia, 655, Vista Alegre, Belo Horizonte, filho de CARLOS HENRIQUE GONCALVES e SARA LEMOS GONCALVES Com LEANDRA ALVES DE OLIVEIRA, solteira, promotora de vendas, nascida em 08/07/1992 em Rubelita, MG, residente a Rua Santa Cecilia, 655, Vista Alegre, Belo Horizonte, filha de ANTONIO AVELINO DE OLIVEIRA e LUCIENE ALVES COSTA.

CAIO MAGNO CASTRO DE PAULA, SOLTEIRO, ENGENHEIRO CIVIL, maior, natural de Fortaleza, CE, residente nesta Capital à Rua dos Aimorés, 2602/901, Santo Agostinho, 3BH, filho de Moacir Paula de Sousa e Socorro de Maria Castro de Paula; e MAÍRA FERREIRA NOGUEIRA DA GAMA, solteira, Psicóloga clínica, maior, residente nesta Capital à Rua dos Aimorés, 2602/901, Santo Agostinho, 3BH, filha de Eduardo Santos Nogueira da Gama e Clara Maria Ferreira Nogueira da Gama. (676876)

ALISSON AUGUSTO DE OLIVEIRA, solteiro, administrador, nascido em 04/08/1977 em Belo Horizonte, MG, residente a Rua Araruana, 203, Salgado Filho, Belo Horizonte, filho de AUGUSTO EUSTAQUIO DE OLIVEIRA e MARINES MATOS DE OLIVEIRA Com ALESSANDRA MARA DE FREITAS SILVA, divorciada, advogada, nascida em 26/10/1978 em Belo Horizonte, MG, residente a Rua Araruana, 203 Salgado Fi, Salgado Filho, Belo Horizonte, filha de GETULIO MARCOS DA SILVA e CLEA VICENTINA DE FREITAS SILVA.

MANFREDO VALTER PEREIRA RAMOS, SOLTEIRO, VENDEDOR INTERNO, maior, natural de Felisburgo, MG, residente nesta Capital à Rua São João Nepomuceno, 17/201, São Pedro, 3BH, filho de Luiz Ramos dos Santos e Maria Celia Pereira Ramos; e ECLESIANIA FERREIRA, solteira, Auxiliar de escritório, maior, residente nesta Capital à Rua São João Nepomuceno, 17/201, São Pedro, 3BH, filha de José Ferreira e Maria das Merces Ferreira. (676877)

WASHINGTON LEONARDO DE JESUS SOARES, solteiro, autonomo, nascido em 07/03/1984 em Belo Horizonte, MG, residente a Rua Quaresmeiras, 251, Marajo, Belo Horizonte, filho de MARIA DE JESUS DAS GRACAS Com MARCELA DE OLIVEIRA SILVA, solteira, auxiliar administrativo, nascida em 23/02/1982 em Belo Horizonte, MG, residente a Rua Quaresmeiras, 251, Marajo, Belo Horizonte, filha de HELI DOM BOSCO SILVA e LUCIA MARIA DE OLIVEIRA SILVA.

RAFAEL FONSECA DE CARVALHO, SOLTEIRO, ENGENHEIRO CIVIL, maior, natural de Belo Horizonte, MG, residente nesta Capital à Rua Conêgo Rocha Franco, 325/1301, Gutierrez, 3BH, filho de Paulo Cesar Martins de Carvalho e Angelita Lázara Fonseca de Carvalho; e LORENA SÁ FORTES DOMINGOS, solteira, Engenheira civil, maior, residente à Rua Acapê, 30/403, Novo Eldorado, Contagem, MG, filha de Persival Domingos dos Santos e Marilande Sá Fortes Santos. (676878)

NIVALDO PEREIRA NEVES, solteiro, servente de pedreiro, nascido em 02/08/1959 em Rio De Janeiro, RJ, residente a Rua Independência, 605, Jardinópolis, Belo Horizonte, filho de VIVALDO PEREIRA NEVES e ARCELINA DE SOUZA NEVES Com MARIA GERALDA DE ARAUJO, solteira, do lar, nascida em 18/03/1948 em Sabinópolis, MG, residente a Rua Independência, 605, Jardinópolis, Belo Horizonte, filha de ANTONIO GOMES DA SILVA e JOVELINA CANDIDA DA SILVA.

WELLINGTON PEREIRA DA SILVA, SOLTEIRO, ASSISTENTE ADMINISTRATIVO, maior, natural de Belo Horizonte, MG, residente nesta Capital à Rua Doutor Camilo, Beco Dirão, 15, Serra, 3BH, filho de Hélio Teixeira da Silva e Maria Pereira da Silva; e IONE BATISTA CARVALHO, solteira, Gerente comercial, maior, residente nesta Capital à Rua Doutor Camilo, Beco Dirão, 15, Serra, 3BH, filha de José Lima Carvalho e Vanete Batista Carvalho. (676879)

FLAVIO SOARES, solteiro, motorista, nascido em 06/07/1981 em Belo Horizonte, MG, residente a Rua Santo Inácio, 24, Vista Alegre, Belo Horizonte, filho de ARNALDO SOARES e DIVINA ROSA SOARES Com DAYANA VANESSA DOS REIS, solteira, agente de bordo, nascida em 24/08/1987 em Tarumirim, MG, residente a Rua Santo Inácio, 24, Vista Alegre, Belo Horizonte, filha de JOAO BATISTA DOS REIS e MANOELINA CELIRA REIS.

JOB FERNANDES FILHO, divorciado, funcionário publico, nascido em 15/02/1966 em Água Boa, MG, residente a Rua Janauba, 151 301, Vista Alegre, Belo Horizonte, filho de JOB FERNANDES ALVES e JOSEFA HOMERO LEITE Com MARINEIDE FERREIRA COSTA, divorciada, operadora de caixa, nascida em 20/02/1990 em Porteirinha, MG, residente a Rua Janauba, 151 301, Vista Alegre, Belo Horizonte, filha de GERALDO ANTONIO TEODORO e NEUZA FERREIRA COSTA.

GETÚLIO BEDINE DE OLIVEIRA, divorciado, militar, natural de Santa Luzia - MG, nascido em 24 de fevereiro de 1993, residente à Rua José Augusto Gonçalves, 208, Bela Vista, Santa Luzia - MG, filho de NILDO ANTÔNIO DE OLIVEIRA e GIANE AMÉLIA BEDINE DE OLIVEIRA; e CAMILA CRISTINA RIBEIRO LOPES, solteira, operadora de caixa, natural de Belo Horizonte - MG, nascida em 10 de outubro de 1995, residente à Rua Presidente Afonso Pena, 801, Boa Esperança, Santa Luzia - MG, filha de JOSÉ BENEDITO FILHO e LUCIANA DE FÁTIMA RIBEIRO.

BRUNO ROQUE SCALAMBRA, solteiro, analista de processos, natural de Belo Horizonte - MG, nascido em 26 de abril de 1984, residente à Rua Francisco Gabrich Sobrinho, 381, Nossa Senhora do Carmo, Santa Luzia - MG, filho de UGO SCALAMBRA e VILMA ROQUE SCALAMBRA; e ALINE THAMARA DE JESUS CEZÁRIO, solteira, analista de RH, natural de Santa Luzia - MG, nascida em 03 de dezembro de 1990, residente à Rua Albino José da Silva, 47, Nossa Senhora do Carmo, Santa Luzia - MG, filha de VANDERLEI SILVA CEZÁRIO e IVANEIDE LUIZ DE JESUS CEZÁRIO.

WILLIAN DA SILVA COSTA, solteiro, encarregado de planejamento de controle, natural de Belo Horizonte - MG, nascido em 04 de julho de 1983, residente à Rua Manoel Alves Branco, 104, Córrego das Calçadas, Santa Luzia - MG, filho de MILTON CIRIACO COSTA e VALDETE MARIA DA SILVA COSTA; e MARTA OLIVEIRA CRUZ, solteira, agente de prevenção de perdas, natural de Belo Horizonte - MG, nascida em 16 de setembro de 1983, residente à Rua Manoel Alves Branco, 104, Córrego das Calçadas, Santa Luzia - MG, filha de EXPEDITO MARIA DA CRUZ e IVA LUZIA DE OLIVEIRA CRUZ.

MAYKER JÚNIOR ALVES DA SILVA, solteiro, auxiliar de almoxarifado, natural de Santa Luzia - MG, nascido em 17 de março de 1996, residente à Rua Quatro, 42, Gameleira, Santa Luzia - MG, filho de VANDERLEI DO NASCIMENTO ALVES e GLÓRIA DA SILVA VIANA NASCIMENTO; e AMANDA RENATA SANTOS ALVES, solteira, babá, natural de Santa Luzia - MG, nascida em 08 de novembro de 1999, residente à Rua Quatro, 42, Moreira, Santa Luzia - MG, filha de ERICKSON GABRIEL ALVES e FLAVIANA DOS SANTOS.

MANOEL GASPAR DE SOUZA, viúvo, aposentado, natural de Mutum - MG, nascido em 30 de abril de 1944, residente à Rua Escolástica Francisca Martins, nº241, São Geraldo, Santa Luzia - MG, filho de ARGENTINO GASPAR DE SOUZA e OLÍVIA MARIA DE JESUS; e ENY ALVES BOREL, divorciada, do lar, natural de Prata - MG, nascida em 28 de novembro de 1949, residente à Rua Escolástica Francisca Martins, nº241, São Geraldo, Santa Luzia - MG, filha de SEBASTIÃO MIGUEL DE ANDRADE e MARIA ALVES BOREL.

MARCOS ALEXANDRE AGRIPINO GOMES, solteiro, pintor, natural de Campinas - SP, nascido em 08 de agosto de 1977, residente à Rua José Dias da Rocha, nº49, Santa Rita, Santa Luzia - MG, filho de ELIETE AGRIPINO GOMES; e PATRÍCIA VIEIRA PRATA E SILVA, divorciada, costureira, natural de Belo Horizonte - MG, nascida em 05 de novembro de 1978, residente à Rua Maria Cândida dos Santos, nº 38, Santa Rita, Santa Luzia - MG, filha de ARGEL VIEIRA E SILVA e MARIA VIEIRA PRATA E SILVA.

ALEXANDRE MONTEIRO CRUZ, solteiro, fisioterapeuta, nascido em 18/09/1984 em Barbacena, MG, residente a Rua Soter Ramos Couto, 120, Estoril, Belo Horizonte, filho de ISRAEL SOBREIRA CRUZ e BERNADETE DE LOURDES MONTEIRO CRUZ Com MARCELA GERVASIO GUERRA, solteira, professora, nascida em 18/10/1986 em Belo Horizonte, MG, residente a Rua Soter Ramos Couto, 120, Estoril, Belo Horizonte, filha de MARCELUS BRAGANCA GUERRA e JACQUELINE SOARES GERVASIO GUERRA.

ROSALVINO LAURINDO DA SILVA, solteiro, aposentado, natural de Rio Casca - MG, nascido em 21 de dezembro de 1950, residente à Rua Das Seringueiras, nº145, Bom Destino, Santa Luzia - MG, filho de MÁRIO LAURINDO DA SILVA e MARIANA SANTANA; e MARIA APARECIDA LOPES, solteira, do lar, natural de Matipó - MG, nascida em 25 de novembro de 1953, residente à Rua Das Seringueiras, nº145, Bom Destino, Santa Luzia - MG, filha de RAIMUNDO ALIANDRO LOPES e RAIMUNDA ROSA DE JESUS.

JORGE ALBERES VAZ MOURA, solteiro, contador, nascido em 15/09/1991 em Diamantina, MG, residente a Rua Lindolfo De Azevedo, 992 302, Jardim America, Belo Horizonte, filho de DAVI AUGUSTO DE MOURA e ZELINA MARIA VAZ DE OLIVEIRA MOURA Com JESSICA CRISTINA ARAUJO, solteira, assistente corporativa, nascida em 30/04/1991 em Gouveia, MG, residente a Rua Santos, 711 101, Jardim America, Belo Horizonte, filha de JOSE FRANCISCO ARAUJO e ARLETE DA CONCEICAO ALVES ARAUJO.

JAILTON JESUS DA COSTA, solteiro, montador de eventos, natural de Itamaraju - BA, nascido em 12 de março de 1986, residente à Avenida das Acácias, 712, Vale das Acácias, Santa Luzia - MG, filho de OSVALDO CRUZ DA COSTA e JOELMA MARIA DE JESUS; e MARIA DAS GRAÇAS PEREIRA, divorciada, doméstica, natural de São José do Divino - MG, nascida em 12 de novembro de 1967, residente à Avenida das Acácias, 712, Vale das Acácias, Santa Luzia - MG, filha de EREMITA PEREIRA DA CRUZ.

LEONARDO VIANA, divorciado, coordenador de produções, nascido em 27/02/1985 em Belo Horizonte, MG, residente a Rua Tito Dias De Assis, 149, Palmeiras, Belo Horizonte, filho de DAVINA VIANA DE ALCANTARA Com ISABELA BREGUNCE DA SILVA, solteira, vendedora, nascida em 08/02/1995 em Belo Horizonte, MG, residente a Rua Tito Dias De Assis, 149, Palmeiras, Belo Horizonte, filha de LUCIANO DAS DORES SILVA e RENATA BREGUNCE FERREIRA.

GABRIEL HENRIQUE OLIVEIRA DINIZ, solteiro, barbeiro, natural de Belo Horizonte - MG, nascido em 08 de janeiro de 1995, residente à Rua das Seringueiras, 30, Bom Destino, Santa Luzia - MG, filho de RENATO RAMOS DINIZ e LÚCIA MACHADO DE OLIVEIRA DINIZ; e EMILY EDUARDA SOUZA MEIRELES, solteira, auxiliar administrativo, natural de Belo Horizonte - MG, nascida em 26 de agosto de 1999, residente à Rua das Seringueiras, 30, Bom Destino, Santa Luzia - MG, filha de EMERSON DE OLIVEIRA MEIRELES e DINEIRY DE SOUZA MEIRELES.

DANIEL FELIPE FERNANDES SILVA, solteiro, bombeiro militar, nascido em 13/11/1988 em Bom Despacho, MG, residente a Av. Costa Do Marfim, 55 302, Estrela Dalva, Belo Horizonte, filho de ANTONIO FERNANDES DA SILVA e ZIRLENE APARECIDA DOS SANTOS SILVA Com TAIS JANE DE OLIVEIRA, solteira, assistente técnico, nascida em 18/12/1988 em Bom Despacho, MG, residente a Av. Costa Do Marfim, 55 302, Estrela Dalva, Belo Horizonte, filha de TARCISIO JOSE DE OLIVEIRA e APARECIDA JOANA PEREIRA DE OLIVEIRA. GABRIEL ARAUJO NOGUES, solteiro, engenheiro, nascido em 24/01/1984 em Belo Horizonte, MG, residente a Rua Veneza, 105, Nova Suíça, Belo Horizonte, filho de RONALDO FURTADO NOGUES e MARIA DA CONCEICAO ARAUJO NOGUES Com CAROLINE TEIXEIRA, solteira, servidora publica, nascida em 18/04/1984 em Belo Horizonte, MG, residente a Rua Dr. Samuel Hahnemann, 117, Salgado Filho, Belo Horizonte, filha de WASHINGTON HIGINO TEIXEIRA e RACHEL MARTINS TEIXEIRA. Apresentaram os documentos exigidos pelo Art. 1525 do Código Civil Brasileiro. Se alguém souber de algum impedimento, oponha-o na forma da lei. Belo Horizonte, 02/01/2018. Alexandrina De Albuquerque Rezende Oficial do Registro Civil. 14 editais.

REGISTRO CIVIL DE SANTA LUZIA REGISTRO CIVIL DE SANTA LUZIA - LUCIANA RODRIGUES ANTUNES - OFICIALA DO REGISTRO CIVIL - RUA FLORIANO PEIXOTO, 451 - TEL.: 3642-9344 - SANTA LUZIA - MINAS GERAIS Faz saber que pretendem casar-se: JOÃO JOB DE ARAÚJO NETO, solteiro, militar reformado, natural de São Paulo - SP, nascido em 08 de junho de 1993, residente à Rua das Gameleiras, 104, Bom Destino, Santa Luzia - MG, filho de JOÃO JOZIAS DE ARAÚJO CITÓ e KARLA FERREIRA EVANGELISTA; e AMANDA BRAGA FERREIRA, solteira, atendente de restaurante, natural de Santa Luzia - MG, nascida em 15 de junho de 1998, residente à Rua das Gameleiras, 104, Bom Destino, Santa Luzia - MG, filha de ERMANO FERREIRA GONÇALVES e VALCI BRAGA SOUZA. WALDIR DE FÁTIMA DA SILVA, divorciado, coletor, natural de Jaboticatubas - MG, nascido em 03 de maio de 1975, residente à Rua José Liberato Moreira, 199, Bom Jesus, Santa Luzia - MG, filho de ELI MERCÊS DA SILVA e MARIA JOSÉ DA SILVA; e DAYSE SALOMÉ DOS SANTOS, solteira, atendente, natural de Belo Horizonte - MG, nascida em 16 de junho de 1981, residente à Avenida Cinco, 257, Frimisa, Santa Luzia - MG, filha de ALÍPIO DOS SANTOS PINTO e MARIA ILMA SALOMÉ DOS SANTOS.

RENIVALDO ALVES DOS SANTOS, divorciado, mecânico, natural de Medeiros Neto - BA, nascido em 10 de março de 1962, residente à Rua das Pitangueiras, 72, Bom Destino, Santa Luzia - MG, filho de VALDIVINO ALVES DOS SANTOS e HELENA MARIA DOS SANTOS; e CLAURIDETE CRUZ DE SOUZA, divorciada, auxiliar educacional, natural de Santa Maria de Itabira - MG, nascida em 15 de dezembro de 1975, residente à Rua das Pitangueiras, 72, Bom Destino, Santa Luzia - MG, filha de PEDRO PAULO NETO e MARIA INEZ DA CRUZ NETO. ARGEMIRO SANTOS, solteiro, montador de estruturas metálicas, natural de Peçanha - MG, nascido em 25 de agosto de 1988, residente à Avenida João Cláudio Sales, 201, Frimisa, Santa Luzia - MG, filho de ANTÔNIO PINTO DOS SANTOS e EVA DO CARMOS DOS SANTOS; e GILMARA RODRIGUES DA SILVA, solteira, balconista, natural de Itambacuri - MG, nascida em 01 de abril de 1985, residente à Avenida João Cláudio Sales, 201, Frimisa, Santa Luzia - MG, filha de JOÃO MARCOS DA SILVA e SEBASTIANA RODRIGUES DA SILVA. NELSON MOL DE SOUZA, divorciado, funcionário público aposentado, natural de Piedade de Ponte Nova - MG, nascido em 09 de julho de 1947, residente à Rua Belarmina Mônica Ferreira, 56, Idulipê, Santa Luzia - MG, filho de FRANCISCO MIGUEL DE SOUZA e ANA GERALDA MOL; e MARIA DOS ANJOS SANTOS, divorciada, cabeleireira, natural de Caratinga - MG, nascida em 08 de janeiro de 1967, residente à Rua Belarmina Mônica Ferreira, 56, Idulipê, Santa Luzia - MG, filha de JOSÉ MARCIANO DOS SANTOS e ALICE LAUREANA DE CASTRO. WANDERSON GOMES DOS SANTOS, solteiro, vidraceiro, natural de Belo Horizonte - MG, nascido em 02 de janeiro de 1979, residente à Rua Dr. Assis Martins, 44, Frimisa, Santa Luzia - MG, filho de SEBASTIÃO OSWALDO DOS SANTOS e MARIA DA CONCEIÇÃO DOS SANTOS; e VALDNÉIA OLIVEIRA, solteira, auxiliar de secretaria, natural de Belo Horizonte - MG, nascida em 22 de janeiro de 1971, residente à Rua Dr. Assis Martins, 44, Frimisa, Santa Luzia MG, filha de VALDIR PEREIRA DE OLIVEIRA e VICÊNCIA CLEUSA DE OLIVEIRA. GLEYBER PEREIRA DA SILVA MARQUES, solteiro, vendedor, natural de Irecê - BA, nascido em 30 de novembro de 1996, residente à Rua dos Ipês Amarelos, 135, Bom Destino, Santa Luzia - MG, filho de RAIMUNDO MARQUES DE SOUZA e VERA LÚCIA PEREIRA DA SILVA; e SARA CARDOSO FERREIRA, solteira, frentista, natural de Belo Horizonte - MG, nascida em 03 de abril de 1998, residente à Rua dos Ipês Amarelos, 135, Bom Destino, Santa Luzia - MG, filha de ANTÔNIO ALVES FERREIRA e MARIA APARECIDA CARDOSO FERREIRA. FILIPE SOARES MONTALVÃO FERREIRA, solteiro, advogado, natural de Ponte Nova - MG, nascido em 23 de janeiro de 1988, residente à Rua Afonsino Altivo Diniz, 402, Centro, Santa Luzia - MG, filho de REINALDO MONTALVÃO FERREIRA e SILVANA SOARES MONTALVÃO FERREIRA; e DARLANE CAMPELO VIEIRA, solteira, advogada, natural de Sete Lagoas - MG, nascida em 06 de junho de 1982, residente à Rua Afonsino Altivo Diniz, 402, Centro, Santa Luzia - MG, filha de AMILTON NASCIMENTO VIEIRA e ZILMAR GERALDA CAMPELO DE SENA.

WELLINGTON ELVIS DA SILVA, divorciado, eletricista de autos, natural de Belo Horizonte - MG, nascido em 26 de abril de 1979, residente à Rua das Jaboticabeiras, 219, Bom Destino, Santa Luzia - MG, filho de JOSÉ LUIZ DA SILVA e MARIA DAS GRAÇAS SILVA; e DIRCE NUNES DE OLIVEIRA, solteira, auxiliar de escritório, natural de São Gonçalo do Abaeté - MG, nascida em 09 de fevereiro de 1972, residente à Rua das Jaboticabeiras, 219, Bom Destino, Santa Luzia - MG, filha de PEDRO NUNES DE OLIVEIRA e MARIA DAS VITÓRIAS DE OLIVEIRA. HELBERT DA SILVA DIAS, solteiro, vigilante, natural de Belo Horizonte - MG, nascido em 01 de janeiro de 1981, residente à Rua Violeta, 120, Vale das Acácias, Santa Luzia - MG, filho de FORTUNATO BARBOSA DIAS e CERLY PEREIRA DA SILVA; e HERIKA LIMA DOS SANTOS, solteira, técnica em patologia clínica, natural de Belo Horizonte - MG, nascida em 30 de agosto de 1987, residente à Rua Regência, 425, Serra, Belo Horizonte - MG, filha de OTACILIO BARBOSA DOS SANTOS e NILDA LUCIA LIMA DOS SANTOS. FERNANDO AUGUSTO CORRÊA SOUZA LIMA, solteiro, balconista, natural de Santa Luzia - MG, nascido em 27 de junho de 1992, residente à Rua Vicente Moreira Carlos, nº37, Bela Vista, Santa Luzia MG, filho de ANTÔNIO EDUARDO SOUZA LIMA e MAISA CORRÊA DE AMARAL; e LUIMARAH RODRIGUES DOS SANTOS ROCHA, solteira, auxiliar de produção, natural de Santa Luzia - MG, nascida em 01 de julho de 1998, residente à Rua Vicente Moreira Carlos, nº37, Bela Vista, Santa Luzia - MG, filha de HERMENEGILDO DOS SANTOS ROCHA e MARLY RODRIGUES DA SILVA ROCHA. MARCELO DIAS DA SILVA, solteiro, Técnico em eletrônica, natural de Augusto de Lima - MG, nascido em 06 de março de 1984, residente à Rua das Flores, 58, Bela Vista, Santa Luzia - MG, filho de FRANCISCO JOSÉ DA SILVA e JUDITE DIAS DA SILVA; e ANA LUÍZA COSTA PEREIRA, solteira, assessora de vendas, natural de Santa Luzia - MG, nascida em 26 de maio de 1998, residente à Rua das Flores, 58, Bela Vista, Santa Luzia - MG, filha de SÔNIA COSTA PEREIRA DA PAIXÃO. BRUNO RODRIGUES PIMENTEL, solteiro, servente, natural de Belo Horizonte - MG, nascido em 29 de maio de 1991, residente à Avenida Rodrigues Alves, 322, Industrial Americano, Santa Luzia - MG, filho de RONI RODRIGUES PIMENTEL FRANÇA; e ROSA LUIZA DA SILVA, solteira, diarista, natural de Santa Luzia - MG, nascida em 17 de outubro de 1995, residente à Avenida Rodrigues Alves, 322, Industrial Americano, Santa Luzia - MG, filha de ANTÔNIO LUIZ DA SILVA e MARIA APARECIDA FRADE DA SILVA. NATAN ALVES MUNIZ, solteiro, operador de máquinas, natural de Santa Luzia - MG, nascido em 06 de abril de 1992, residente à Rua Travessa A, nº90, Bonanza, Santa Luzia - MG, filho de MANOEL DA PAIXÃO ALVES MUNIZ e ANTÔNIA DA LUZ CUPERTINO ALVES MUNIZ; e JORDANE FRANCIELE SANTOS PEREIRA, solteira, do lar, natural de Santa Luzia - MG, nascida em 16 de março de 1993, residente à Rua Travessa A, nº90, Bonanza, Santa Luzia - MG, filha de ANTÔNIO PEREIRA DIAS e VERA LÚCIA DOS SANTOS DIAS. GUILHERME SANT´ANA AMARAL, solteiro, pintor, natural de Ibirité MG, nascido em 21 de março de 1996, residente à Rua Rio Tapajós, 101, Santa Matilde, Santa Luzia - MG, filho de MAURÍLIO AMARAL e HELENICE JANUÁRIA SANT´ANA; e ARIELY INGRID PEREIRA, solteira, auxiliar de escritório, natural de Belo Horizonte - MG, nascida em 24 de julho de 1997, residente à Rua Rio Tapajós, 101, Santa Matilde, Santa Luzia - MG, filha de CRISTIANO PEREIRA e CRISTIANE MAIA SILVA. DENIS REIS BARROSO, divorciado, motorista, natural de Belo Horizonte - MG, nascido em 10 de outubro de 1975, residente à Rua Baldim, 1034, Rio das Velhas, Santa Luzia - MG, filho de CARLOS ALBERTO DA SILVA BARROSO e MARIA TEREZINHA REIS BARROSO; e KÁTIA APARECIDA DA SILVA, divorciada, do lar, natural de Belo Horizonte - MG, nascida em 23 de janeiro de 1970, residente à Rua Baldim, 1034, Rio das Velhas, Santa Luzia - MG, filha de JOSÉ MARIA DA SILVA e EDITH ALVES DA SILVA. Santa Luzia, 03 de janeiro de 2018. Luciana Rodrigues Antunes - Oficiala do Registro Civil 25 editais.


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LEGISLAÇÃO VITOR MACIEL / DIVULGAÇÃO

FOLHA DE PAGAMENTO

Incerteza sobre fim da desoneração afeta planejamento Projeto extingue benefício para mais de 50 setores DA REDAÇÃO

O projeto de lei, que prevê o fim da desoneração da folha de pagamento para mais de 50 setores da economia, deveria ter sido aprovado antes do início do prazo de adesão ao modelo de recolhimento de contribuição previdenciária No mês de janeiro de cada ano, as empresas brasileiras precisam optar pelo modelo de recolhimento de contribuição previdenciária que seguirão, considerando a receita bruta ou a folha de pagamento. Porém, a incerteza em relação à aprovação do projeto de lei, que prevê o fim da desoneração da folha de pagamento para aproximadamente 50 setores, pode impactar no planejamento fiscal das empresas e gerar uma avalanche de ações judiciais. O Congresso deve retomar, após o recesso parlamentar, a partir de 5 de fevereiro a discussão da matéria como a que trata da reoneração da folha de pagamento de diversos setores da economia. De acordo com o líder do PSDB na Câmara, Ricardo Tripoli (SP), a reoneração não deve ser votada imediatamente após a retomada dos trabalhos, mas é um tema que deve ser abordado no decorrer do ano. Já para o líder da maioria na Câmara, Lelo Coimbra (PMDB-ES), a reoneração terá peso e urgência ainda maiores caso o governo não consiga votar a reforma da Previdência. “O tema carro-chefe, que se conseguirmos sucesso na aprovação, poderemos dar um grande sinal verde para a economia, é o tema da Previdência”, avalia o líder. “No máximo podemos entrar na primeira semana de março”, disse Lelo so-

bre a previsão de votação da proposta em fevereiro. “Mas mais do que isso, esse tema não consegue avançar”, acrescentou. “A reoneração é importante para compor recursos financeiros. Se não tivermos sucesso na Previdência, esse tema terá ainda mais importância”, ressalta. “Se o projeto for aprovado após o recesso parlamentar, ou seja, em fevereiro ou março, as empresas atingidas pela mudança certamente ingressarão com várias medidas judiciais, sobretudo ao fundamento de que no momento da escolha do modelo de recolhimento da contribuição previdenciária, as novas regras ainda não estavam valendo”, comenta David Gonçalves de Andrade Silva, sócio-fundador do escritório Andrade Silva Advogados. Noventena - Ele explica que as empresas precisam se planejar tributariamente, por isso é fundamental ter um tempo hábil para analisar e decidir qual modelo de recolhimento será o mais adequado para cada negócio. “Existe um período de 90 dias, chamado noventena, que deve ser considerado antes da vigência das novas regras. E se esse prazo não for cumprido, ações nesse sentido serão viáveis, já que o contribuinte optou pelo modelo com base na alíquota vigente naquele momento, e por isso a regra não poderia mudar”, informa o advogado. Andrade Silva lembra que os empresários que se sentirem prejudicados poderão acionar a Justiça. “Todo esse processo, causa insegurança jurídica e receio nos empresários. Uma decisão errada pode impactar nos negócios durante todo o ano. É pre-

ciso que o governo defina tudo para que as empresas se preparem e façam seus planejamentos tributários”, argumenta. A desoneração da folha de pagamentos, adotada a partir de 2011, pelo governo Dilma Rousseff, permitiu que empresas de diversos setores deixassem de recolher contribuição previ-

Andrade Silva prevê medidas judiciais de empresas prejudicadas com mudança na lei

denciária patronal de 20% o faturamento. já conta com os R$ 8,3 bilhões sobre a folha e passassem a Para o Orçamento da União em receitas, oriundos da repagar um percentual sobre de 2018, a equipe econômica vogação da desoneração.

Empresas começam a implantar o eSocial DA REDAÇÃO

O ano de 2018 começa com uma obrigação importante a ser cumprida por 14 mil empresas. O calendário de implantação do eSocial mostra que, já neste mês, as 14 mil maiores empresas do País, que faturam R$ 78 milhões por ano ou mais, já estão obrigadas a utilizar o novo sistema. Já a partir de julho, todas as demais companhias serão impactadas, ou seja, 20 milhões de empresas, incluindo os microempreendedores individuais (MEIs). Para não ter problemas com a Receita Federal, é bom que os empresários se preparem com antecedência para o atendimento da exigência, alerta Leonardo Gonçalves, diretor de Varejo e Canais da Certisign, especialista em identificação digital. “É importante que eles fiquem atentos a transmissão dos dados que exige o uso do certificado digital padrão ICP-Brasil, do tipo A1 ou A3, que precisa estar válido. Por isso, vale, com antecedência, verificar a validade do documento e, se necessário, solicitar a renovação para evitar surpresas”, recomenda. O eSocial, de acordo com o governo, simplifica o cumprimento das obrigações e substitui o envio de várias declarações, o que deve melhorar a qualidade das informações. O novo procedimento e o manual completo do eSocial estão no endereço www.esocial.gov.br.

Uma enquete realizada pelo Sindicato das Empresas de Serviços Contábeis e das Empresas de Assessoramento, Perícias, Informações e Pesquisas no Estado de São Paulo (SesconSP) com 800 empresários de contabilidade mostra que mais de 70% das organizações de médio e pequeno porte ainda não estão prontas para o eSocial. Apenas 7% concluíram as adaptações necessárias. O cronograma de implementação do sistema começa neste mês, com a obrigatoriedade para o primeiro grupo de empresas: aquelas com faturamento acima de R$ 78 milhões em 2016. A segunda etapa terá início em 16 de julho, contemplando os demais empregadores, incluindo micros, pequenas empresas e MEIs. Já os entes públicos passam a integrar a ferramenta a partir de 14 de janeiro de 2019. Para o presidente do Sescon-SP, Márcio Massao Shimomoto, o resultado da enquete revela principalmente uma resistência cultural em investir e alterar rotinas. A maioria das empresas consultadas no levantamento (38%) ignora a necessidade de adequação e ainda não assimilou as consequências. “Apesar dos custos e dificuldades iniciais para a adoção completa ao eSocial, as vantagens do sistema são inúmeras, entre elas o fim do risco de cálculo indevido do INSS, por exemplo, o que resultaria em auto

de infração no futuro”, observa. Etapas - A implantação se dará em cinco fases. A primeira começa no próximo dia 8, quando 13.707 empresas com o faturamento anual superior a R$ 78 milhões devem registrar cadastros e tabelas. Em março, terão que cadastrar seus trabalhadores “e eventos não periódicos”; e, em maio, será a vez da folha de pagamento. Em julho haverá a substituição plena da Gfip para o primeiro grupo de contribuintes e será possível a implantação da “compensação cruzada”. Em janeiro de 2019 serão registrados os eventos de segurança e de saúde do trabalhador. As cinco fases abrangem também as demais empresas, com a primeira etapa em 16 de julho. Segundo a enquete, mesmo com a implantação em fases, muitas empresas consideram o prazo apertado (31%) com a justificativa de que ainda há dúvidas. De acordo com 16%, entre as incertezas estão as alterações da reforma trabalhista. Entretanto, a Receita Federal garante que o sistema já contempla as mudanças, incluindo na ferramenta campos específicos para o fracionamento das férias em até três períodos, para as novas modalidades de contratação, como trabalho intermitente ou home office, e para a inclusão de diversos tipos de jornada. Uma parcela (8%) ainda não está preparada devido aos custos das adequações.

IMPOSTOS

Servidores estaduais terão prazo maior para IPVA DA REDAÇÃO

O governo do Estado decidiu conceder prazo maior ao funcionalismo público para o pagamento do Imposto sobre a Propriedade de Veículos Automotores (IPVA) referente a 2018. A medida, divulgada na última edição do “Diário Oficial Minas Gerais” de 2017, é um benefício estendido aos servidores estaduais, em razão da necessidade do escalonamento do 13º salário, imposta pelas dificuldades financeiras enfrentadas pelo Estado. Estão contemplados neste caso os contribuintes que tiveram o pagamento do 13º salário relativo ao exercício de 2017 escalonado em duas ou quatro parcelas: servidor público militar ou civil, ativo ou inativo, da administração direta, autarquias e fundações do Poder Executivo do Estado, pensionista especial, pensionista do Instituto de Previdência dos Servidores do Estado de Minas Gerais (Ipsemg) ou pensionista do Instituto de Previdência dos Servidores Militares de Minas Gerais (IPSM).

A publicação observa que a medida se aplica apenas aos veículos automotores registrados no Departamento de Trânsito de Minas Gerais (Detran-MG) em nome dos próprios servidores ou pensionistas, com o mesmo número de CPF. Além disso, segundo esclarecimento da Secretaria de Estado de Fazenda (SEF), não será necessário fazer qualquer requerimento para obter a condição especial, pois os dados cadastrais da folha de pagamento do Estado serão cruzados e sincronizados com os dados do Detran-MG. Para a parte do funcionalismo público estadual que teve o pagamento do 13º salário dividido em duas parcelas (26/12/2017 e 19/01/2018), o vencimento da cota única do IPVA, com desconto de 3%, ou da primeira parcela do imposto será 31 de janeiro de 2018. Nesta data também deverá ser quitado o Seguro Dpvat. Quem optar por parcelar o IPVA deverá pagar a segunda e a terceira parcela nas datas relativas ao final de placa do

GIL LEONARDI / IMPRENSA MG

O governo do Estado criou um cronograma exclusivo para o funcionalismo pagar o IPVA

seu veículo, conforme a escala já divulgada e válida para todos os contribuintes do Estado de Minas Gerais. Já os servidores e pensionistas que tiveram o pagamento do benefício de fim de ano escalonado em quatro parcelas (19/01, 19/02, 19/03 e

19/04/2018), poderão quitar o IPVA e o Seguro Dpvat no dia 19 de abril de 2018. Porém, neste caso, o pagamento deverá ser em cota única, com o desconto de 3%. Não há a opção de parcelamento do imposto. Nesta data, também deverá ser pago o Seguro Dpvat.

TRLAV - O vencimento da Taxa de Renovação do Licenciamento Anual de Veículo (TRLAV) não foi alterado. Será no dia 2 de abril para todos os contribuintes do Estado de Minas Gerais. Os servidores e pensionistas que se enquadram nos crité-

rios do decreto poderão fazer o pagamento do IPVA e do Seguro Dpvat normalmente, até as novas datas-limite estabelecidas (31 de janeiro ou 19 de abril de 2018, conforme o caso), nos agentes arrecadadores credenciados ou no internet banking, apresentando apenas o número do Renavam do veículo, pois as bases de dados estarão sincronizadas. Se o servidor/pensionista optar por pagar os tributos nas datas estabelecidas na escala de vencimentos do IPVA já divulgada, não haverá problema. No entanto, a Secretaria de Estado de Fazenda (SEF) recomenda a quem quiser pagar o débito fora da escala convencional, porém antes das novas datas estabelecidas no decreto, ficar atento à cobrança de multa e juros – isso pode ocorrer se os dados cadastrais do servidor/ pensionista ainda não tiverem sido alterados. Caso haja incidência de multa ou juros, deve-se deixar para pagar no dia 31 de janeiro ou 19 de abril, conforme os critérios do decreto. As informações são da Agência Minas.


BELO HORIZONTE, QUARTA-FEIRA, 3 DE JANEIRO DE 2018

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DC MAIS dcmais@diariodocomercio.com.br

USP IMAGENS

Oficinas de Cinema Estão abertas as inscrições para as oficinas gratuitas que integram o programa de capacitação e formação da 21ª Mostra de Cinema de Tiradentes, que acontece de 19 a 27 de janeiro. Os interessados devem ler o regulamento e preencher o formulário disponível no site oficial do evento até sexta-feira. São 10 modalidades com oferta de 225 vagas para atender públicos e interesses diversos. Todos os anos, a Mostra Tiradentes promove a formação e capacitação técnica para o mercado de cinema e oferece oportunidades para nova geração de atores e realizadores. Uma das atividades mais concorridas é a tradicional oficina de “Realização em Curta Digital” ou Oficina do Bigode (apelido do instrutor, o cineasta Luiz Carlos Lacerda). Mais informações e inscrições no site oficial do evento: WWW.mostratiradentes.com.br.

Circuito do Ouro A Associação do Circuito do Ouro elegeu novo presidente. Ubiraney de Figueiredo Silva, secretário de Turismo de Itabirito, passou a presidência do circuito a Felipe Vecchia Guerra, que também é secretário de Indústria, Comércio e Turismo de Ouro Preto. A solenidade de posse foi realizada no Salão Nobre da Escola de Minas da Universidade Federal de Ouro Preto (Ufop). A vice-presidência ficou a cargo de Fabiana Giorgini, gestora de turismo de Nova Lima.

Federação dos Clubes Os membros do Conselho Deliberativo e Fiscal e da Diretoria Executiva da Federação dos Clubes do Estado de Minas Gerais (Fecemg), eleitos, respectivamente, em 5 e 16 de dezembro de 2017, para o triênio janeiro de 2018/ janeiro de 2021, tomam posse durante evento festivo nesta sexta-feira (5), às 20h30, na Boate do PIC Cidade, onde serão oficialmente apresentados aos demais clubes e autoridades. O presidente do PIC, Antônio Eustáquio da Rocha Soares, foi eleito presidente do Conselho Deliberativo da Fecemg; o presidente do Minas Tênis Clube, Ricardo Santiago, eleito vice-presidente; e o presidente do Mackenzie, Carlos Rocha, secretário. Os suplentes são: Marcelo Pinheiro (Barroca) e José Silvio Abras (Olympico).

Só 28,3% dos alunos têm acesso à internet nas escolas no Brasil DA REDAÇÃO

Um estudo organizado pelo Interdisciplinaridade e Evidências no Debate Educacional (Iede), com base em dados do Programa Internacional de Avaliação de Alunos (Pisa) de 2015, mostra que o Brasil tem a segunda pior conectividade nas escolas entre os países que participaram do levantamento. Segundo a análise, 28,3% dos estudantes do Brasil afirmaram que têm acesso a computadores com internet nas escolas. A porcentagem perde apenas para a República Dominicana, com 28,18%. A média de conexão dos países da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE) é de 55,9%. Ao fazer o Pisa, os estudantes respondem a perguntas sobre a existência e o uso de computadores nas escolas, além do acesso à internet. Quando perguntados se a escola tem computadores, 20,19% dos alunos responderam que a escola possui o equipamento, mas eles não usam. Outros 28,69% disseram que utilizam o computador e 26,48% responderam que a escola não tem o equipamento. Outro dado apontado pela pesquisa é

que os estudantes utilizam a internet mais fora do que dentro da escola. No Brasil, 37,65% dos estudantes dizem que não usam a internet na escola. No entanto, o questionário mostra que, fora de casa, 6,6% dos alunos não acessam a rede mundial de computadores durante a semana, e a maior parte (25,89%) acessa a internet mais de 6 horas por dia. Quando analisada a conexão sem fio, a porcentagem de estudantes brasileiros que afirmam usá-la na escola chega a 29,21%, mas o País aparece no ranking com a quinta menor porcentagem entre os países analisados. “Pela internet, é possível acessar informações, notícias, serviços. Alunos que não têm acesso a esse tipo de infraestrutura não estão sendo educados a usá-la de forma cidadã”, diz o coordenador de Políticas Educacionais da Fundação Lemann, Lucas Rocha. Conteúdos - O Pisa avalia estudantes em relação a conteúdos de matemática, português e ciências. É aplicado a estudantes de 15 anos de idade dos 35 países-membros da OCDE e 35 nações parceiras da organização, como o Brasil. Em 2015 foi aplicado a 540 mil estudantes que, por amostragem,

representam os 29 milhões de estudantes. No Brasil, de acordo com o Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), participaram 23.141 estudantes de 841 escolas. Em novembro, o governo lançou a Política de Inovação Educação Conectada, com o objetivo de universalizar o acesso à internet de alta velocidade nas escolas, a formação de professores para práticas pedagógicas mediadas pelas novas tecnologias e o uso de conteúdos educacionais digitais em sala. Segundo o Ministério da Educação (MEC), mais de 50% dos municípios brasileiros já aderiram à política. A meta é que, até o fim de 2018, 22,4 mil escolas, urbanas e rurais, recebam conexão de alta velocidade. O processo será concluído em todas as demais escolas públicas até 2024. Durante a fase de indução da ação, até o fim de 2018, o MEC deve investir R$ 271 milhões, especialmente em ações para melhoria da infraestrutura e conexão das escolas, o que inclui a ampliação da rede terrestre de banda larga, serviços de conectividade, infraestrutura de wi-fi, compra de dispositivos e aquisição de um satélite que vai levar internet a escolas da zona rural. (ABr)

CULTURA DIVULGA;ÁO

Star Trek Exibição dos longas - A mostra “Star Trek: uma jornada humanista” exibirá todos os longas metragens dessa que é uma das mais icônicas e longevas franquias da cultura pop. São, ao todo, 13 filmes, alguns dirigidos por seus protagonistas clássicos como Leonard Nimoy (1931- 2015) – o Spock – e William Shatner – o capitão Kirk, até os reboots mais recentes produzidos por J.J. Abrams. Informações: (31) 3277-4699. Quando: De hoje ao dia 14

Quanto: Entrada Gratuita Onde: MIS Cine Santa Tereza (Rua Estrela do Sul, 89, Santa Tereza, Praça Duque de Caxias, Belo Horizonte) Órgão histórico Concertos - Neste mês, o Órgão da Matriz de Santo Antônio, na cidade histórica mineira de Tiradentes, tem concertos agendados para todas as sextas-feiras. Exemplar do século XVIII, o órgão da Matriz foi encomendado em 1785 ao organeiro português Simão Fernandes Coutinho, na cidade do Porto. A Vila de São José

do Rio das Mortes, atual Tiradentes, vivia a efervescência musical do período barroco. Quando: Dias 5, 12, 19 e 26, às 20h Quanto: Ingressos a partir de R$ 40 (Inteira) e R$ 20 (Meia) Onde: Matriz de Santo Antônio, Tiradentes, MG

Quanto: R$ 20 (Inteira) e R$ 10 (Meia) Onde: Teatro I – CCBB BH (Praça da Liberdade, 450, Funcionários, Belo Horizonte) Verão Arte Espetáculos - O Verão Arte Contemporânea desembarca em Belo Horizonte a partir deste fim de semana. A Orquestra Atípica de Lhamas

convidou a cantora Maria Alcina (Foto) e a Cia. Café com Dança para o show de abertura, a preços populares. Mais informações: www.veraoarte. com.br. Quando: Domingo (7), às 19h Quanto: R$ 2 (Inteira) R$ 1 (Meia) Onde: Grande Teatro do Sesc Palladium (Rua Rio de Janeiro, 1.026, Centro, Belo Horizonte) MURILO ALVESSO DIVULGA;ÁO

Monólogo Gisberta - Luís Lobianco, integrante do Porta dos Fundos, traz a BH o drama “Gisberta”, monólogo baseado em fatos reais. Política, história, música, teatro, poesia e ficção são misturados para falar de Gisberta, brasileira vítima da transfobia que teve morte trágica em 2006 no Porto, em Portugal, após ser torturada por um grupo de 14 menores de idade. Quando: De 5 de janeiro a 5 de fevereiro de 2018, de sexta a segunda, às 20h

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