diariodocomercio.com.br JOSÉ COSTA FUNDADOR
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DESDE 1932 - EDIÇÃO 23.529 - R$ 2,50
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BELO HORIZONTE, SÁBADO, 6, A SEGUNDA-FEIRA, 8 DE JANEIRO DE 2018
Agronegócio mineiro tem alta de 8% nas exportações Faturamento das vendas externas em 2017 chegou a US$ 7,95 bilhões As exportações mineiras do agronegócio cresceram 8,1% em 2017, com faturamento de US$ 7,95 bilhões. Já o volume somou 9,3 milhões de toneladas, o que representa alta de 4,4% em relação a 2016. Apesar de o café manter o posto de principal item da pauta de comércio exterior do agronegócio, os destaques foram o setor sucroalcooleiro e o complexo soja. As vendas externas de café caíram 2%, totalizando US$ 3,45 bilhões. Os embarques fecharam 2017 em 1,2 milhão de toneladas, com queda de 6,3%. Mesmo assim, a commodity foi responsável por 43,4% do valor total exportado pelo agronegócio mineiro. Em segundo lugar na pauta do Estado com 16,5% de participação, o setor sucroalcooleiro bateu recorde no ano passado e faturou US$ 1,3 bilhão com os embarques. Apesar do crescimento de 11,2% no valor comercializado, o volume ficou praticamente estável, com ligeiro recuo de 0,6%. Já o complexo soja contribuiu com 13,9% do total exportado pelo agronegócio de Minas. Foram embarcadas 2,8 milhões de toneladas (+15,7%), que renderam US$ 1,1 bilhão (+19,9%). Pág. 14
NIEIS ANDREAS / DIVULGAÇÃO
O setor sucroalcooleiro bateu recorde em valor nos embarques, mesmo com volume menor
Produção de veículos sobe 25% depois de 3 anos de queda Após três anos consecutivos de retração, a produção nacional de veículos iniciou uma retomada em 2017 e fechou o ano com crescimento de 25,2% em relação a 2016. Além da alta nas vendas internas, o setor foi impulsionado pelas exportações, que bateram recorde em unidades, com embarque de 762 mil veículos, uma expansão de 46,5% sobre o ano anterior. A produção das montadoras chegou a 2,7 milhões de unidades, de acordo com a Anfavea. Entretanto, os níveis de produção ainda estão longe do auge do setor, registrado em 2013, quando 3,7 milhões de unidades deixaram as fábricas do País, entre automóveis, comerciais leves, caminhões e ônibus. Pág. 5
Temer veta o Refis das micro e pequenas empresas Renúncia fiscal foi estimada pelo governo federal em R$ 7,8 bilhões ao longo de dez anos DIVULGAÇÃO
EDITORIAL Um assunto que volta à tona agora. O anúncio de que o governo pretende dobrar o tamanho da base de Alcântara, um dos melhores sítios, no mundo, para a colocação de satélites em órbita, mediante novas parcerias com países estrangeiros. Estados Unidos, França, Itália e Coreia do Sul estariam na lista de possíveis candidatos. Embora continue sendo absolutamente necessário esclarecer o que aconteceu em 2003, diante dos claros indícios de que pode ter havido sabotagem patrocinada a partir do exterior, o caminho das parcerias e da colaboração internacional, parece ser de fato o mais indicado para levantamento de recursos, acesso a tecnologia e, sobretudo, aceleração dos processos. Tudo isso, porém, com garantia efetiva de transferência de tecnologia e sem qualquer espécie, por mais remota que possa parecer, de danos à soberania nacional. “Conhecimento, base do futuro”, pág. 2
OPINIÃO O cenário político brasileiro é de reformas. Em pouco mais de um ano de governo, o presidente Michel Temer já enviou ao parlamento 83 propostas, entre elas as reformas do ensino médio, da Previdência Social e a trabalhista, além da PEC que limita os gastos públicos. Segundo levantamento do Centro de Documentação e Pesquisa da Câmara, deste total, mais da metade das propostas (54) é de medidas provisórias, que tramitam em regime de urgência. No meio de tantas propostas, com o Projeto Crescer, anteriormente denominado de “Ponte para o Futuro” e divulgado ainda durante o processo de impeachment de Dilma Rousseff, Temer visava fomentar o investimento privado em áreas estratégicas do País, tendo como contrapartida as privatizações no setor elétrico, concessões de infraestrutura e leilões para exploração de recursos naturais – em especial aqueles ligados ao petróleo do pré-sal. (Emerson Luís Alberti), pág. 2 Dólar - dia 5
Euro - dia 5
Comercial
Compra: R$
Compra: R$ 3,2332 Venda: R$ 3,2337
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O setor de fundição em Minas Gerais fechou 2017 com crescimento de 10,4% na produção DIVULGAÇÃO
Polo calçadista de Nova Serrana prevê expansão de 10% em 2018 Diante da perspectiva de melhoria na economia nacional, o polo calçadista de Nova Serrana, no Centro-Oeste do Estado, já projeta no mínimo uma expansão de 10% no faturamento em 2018. No ano passado, a produção caiu 5% mas o setor conseguiu compensar a queda no volume com maior valor agregado, investindo na melhoria da qualidade e na linha de calçados femininos, carro-chefe da indústria local. Pág. 4 O Thermas Antônio Carlos atrai 30 mil turistas a cada ano
Venda: R$ 3,9001
Poupança (dia 8): ............ 0,3994%
Turismo
Ouro - dia 5
IPCA-IBGE (Novembro): ... 0,28%
Compra: R$ 3,2270 Venda: R$ 3,3730
Nova York (onça-troy): US$ 1.322,30
IPCA-Ipead(Novembro):... 0,13%
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IGP-M(Novembro):................. 0,52%
Ptax (BC) Compra: R$ 3,2403 Venda: R$ 3,2409
BM&F (g):
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Indústria de fundição retoma fôlego no Estado Estimulada pela recuperação do setor automotivo, responsável por 60% da demanda no Estado, a indústria de fundição de Minas Gerais retoma o fôlego e começa o ano com a carteira cheia, após fechar 2017 com crescimento de 10,4% na produção e a geração de 2,4 mil empregos, após eliminar 4,6 mil vagas nos últimos anos, aponta o Sifumg. Pág. 3
Codemig passa a administrar balneário no Sul de Minas O balneário Thermas Antônio Carlos, em Poços de Caldas, no Sul de Minas, passará a ser administrado pela Codemig a partir do próximo dia 15. Com fluxo de 30 mil turistas por ano, atraídos por serviços como banhos termais, limpeza de pele, massagens e drenagem linfática, o empreendimento não terá mudanças no seu funcionamento. A expectativa é de que o balneário seja concedido para exploração da iniciativa privada após a efetivação do plano de transição da Codemig. Pág. 11
BELO HORIZONTE, SÁBADO, 6, A SEGUNDA-FEIRA, 8 DE JANEIRO DE 2018
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OPINIÃO A medida do descenso EMERSON LUÍS ALBERTI * O cenário político brasileiro é de reformas. Em pouco mais de um ano de governo, o presidente Michel Temer já enviou ao parlamento 83 propostas, entre elas as reformas do ensino médio, da Previdência Social e a trabalhista, além da PEC que limita os gastos públicos. Segundo levantamento do Centro de Documentação e Pesquisa da Câmara, deste total, mais da metade das propostas (54) é de medidas provisórias, que tramitam em regime de urgência. No meio de tantas propostas, com o Projeto Crescer, anteriormente denominado de “Ponte para o Futuro” e divulgado ainda durante o processo de impeachment de Dilma Rousseff, Temer visava fomentar o investimento privado em áreas estratégicas do País, tendo como contrapartida as privatizações no setor elétrico, concessões de infraestrutura e leilões para exploração de recursos naturais – em especial aqueles ligados ao petróleo do pré-sal. Com isso, almejava-se arrecadar R$ 24 bilhões só em 2017, o que representava cerca de 15% de todo o déficit primário para 2017 e 2018, somado em R$ 159 bilhões. Mas, embora os leilões do petróleo tenham sido marcados pelo “euforismo” por parte do governo, do total de 287 blocos pos-
tos à venda, apenas 37 (13%) foram arrematados e muitos receberam proposta única, o que gerou uma renda de R$ 3,84 bilhões (pouco mais de 2,4% do déficit primário). Em paralelo aos leilões, o governo editou a Medida Provisória 795/2017, que instituiu um regime tributário especial para as atividades de exploração, desenvolvimento e produção de petróleo, de gás natural e de outros hidrocarbonetos fluidos. Essa medida de descenso isenta as empresas produtoras de petróleo de pagar impostos que, segundo especialistas, podem variar de R$ 300 bilhões a R$ 1 trilhão em um período de 25 anos – o equivalente a R$ 12 bilhões por ano, na melhor das hipóteses. Baseado nesse sofismo matemático equacionado pelo governo, fica evidente que o cobertor ficou curto. Além de perdermos as receitas dos impostos devido à benevolência do governo, aumentaremos a sujeira em nossa matriz energética com mais de 75 bilhões de toneladas de CO2, que, se librados na atmosfera, acabariam com a chance do mundo de limitar o aquecimento global a 1,5 ºC – sem considerar que o Brasil já ocupa a 7ª posição no ranking dos países mais poluidores do mundo. A benevolência fiscal não atinge, por exemplo,
o segmento das energias renováveis. Se quisermos cumprir as metas estabelecidas no Acordo de Paris, de reduzir 30% das emissões até 2020, o governo precisa rever as políticas para o setor de energia. Não serão apenas os leilões de novos empreendimentos hídricos, eólicos, biomassa ou solares que compensariam a benevolente MP 795/2017. Seria, no mínimo, coerente estendê-la também às energias limpas. Por fim, vem o impacto no consumidor, pois alguém tem de pagar pela benevolência! Pagaremos uma conta multidimensional sem precedentes neste país: educação, saúde e segurança, entre outros. A conta de energia, que continua uma das mais caras do mundo, mesmo com a nossa matriz energética sendo a mais limpa do planeta, continuará alta. Prova disso é o Comitê de Monitoramento do Sistema Elétrico (CMSE) decidir manter a operação de térmicas mais caras, apesar de uma melhora na expectativa de chuvas – a usina hidrelétrica de Itaipu abriu suas comportas para escoar o excedente de água em seus reservatórios. * Doutor e mestre em Engenharia e Ciências dos Materiais, é professor do curso de Engenharia de Energia da Universidade Positivo (UP).
Cada coisa (3) CESAR VANUCCI * “Somando-se todos os penduricalhos (...)chega-se a cifras assustadoras.”(Elio Gáspari, jornalista, comentando as remunerações extralegais de muitos agentes públicos) Salário mínimo. Um dos numerosos atos recentes que se aprestam a exprimir, de forma magistral, o grau da sensibilidade social dominante nas esferas governamentais que zelam pelos nossos maltratados destinos é o índice instituído para fins de elevação do salário mínimo em 2018. “Beneficiando” incalculável multidão de brasileiros, os 1,81% “generosamente concedidos” garantirão “expressivo” acréscimo de cinquenta centavos na remuneração diária e de dezessete reais no acumulado do mês. Números, reconheçamos, de deixar o mais impassível e estoico dos seres pensantes mudo e quedo que nem penedo... Carmo do Cajuru. A pequena e graciosa Carmo do Cajuru, no Centro-Oeste mineiro, com seus pouco mais de 20 mil habitantes, entrou na história da “Mega da Virada” –maior loteria promovida na América Latina – graças a uma circunstância incrível, fantástica, extraordinária. No espaço de seis anos, o sorteio relativo ao cobiçado prêmio contemplou, pela segunda vez, alguém do lugar, entre 250 milhões de apostadores. Murmurações de rua alimentam especulações em torno da inimaginável hipótese de que os ignotos ganhadores ou ganhador da primeira vez teriam sido novamente aquinhoados pela boa sorte. Se confirmada tão inacreditável suposição, o caso ganharia conotação de fenômeno insólito, a reclamar estudo de especialistas de reconhecido saber no campo das reações comportamentais humanas, sem a exclusão de investigadores dos chamados “temas transcendentes”. Tais investigações são concentradas em fatos inexplicáveis à luz do conhecimento convencional consolidado. Penduricalhos. Relato de Elio Gáspari, em “O Tempo”, edição de 27 de dezembro passado: “Numa entrevista ao repórter Fausto Macedo, o presidente da Associação de Juízes Federais, Roberto Veloso, defendeu o auxílio-moradia de R$ 4.300 mensais, livres de impostos pagos aos seus pares e procuradores. Uma parte de sua argumentação é sólida, pois se o magistra-
do ou o procurador é transferido para outra cidade, faz sentido que receba algum auxílio. Quando Macedo levantou o tema do servidor que receber o auxílio tendo casa própria na cidade em que vive há anos, Veloso respondeu que “não há uma ilegalidade no pagamento”. – Eu me referia a uma preocupação de caráter moral, esclareceu Macedo. – Não estamos com essa preocupação, não é uma pauta nossa, respondeu o presidente Ajufe. Alô, Alô, Brasil! Quando um juiz tem um pleito em nome de sua classe e diz que não se preocupa com a sua moralidade, a coisa está feia. Segundo a Advocacia-Geral da União, o auxílio-moradia custa um bilhão por ano. Dentro da lei, somando-se todos os penduricalhos dos servidores do Judiciário, da União e dos Estados, chega-se a cifras assustadoras.” Apetrecho exorbitante. Lá vem a célebre “Apple” com mais um prodigioso invento. Só que, para o consumidor do Brasil da gente, o novo e super-revolucionário modelo de “telefone inteligente” (smartphone) vai custar os olhos da cara. Em plagas alienígenas está sendo vendido nas lojas por preço infinitamente inferior às quase oito mil pratas cobradas por aqui. Difícil pacas entender os critérios adotados pela empresa em sua política de comercialização. O valor atribuído no varejo a esse estupendo artefato eletrônico é superior – manjem só! – à remuneração média percebida por 97% dos assalariados brasileiros. Curioso e também oportuno registrar que o procedimento da “Apple” não timbra pela originalidade na cena mercadológica brasileira. Há um tempão as montadoras de veículos fazem tal qual. Vendem bem mais barato lá fora os veículos fabricados aqui dentro. Êta nóis... Notáveis. O “entra e sai” no “Ministério dos Notáveis”, enfaticamente prometido, desde o início da gestão, pelo governo Temer, não cessa. A se levar em conta o que o noticiário nosso de cada dia diz, a maioria dos elementos no exercício das relevantes funções e dos indicados como substitutos pelas legendas da base, ostenta algo em comum, além obviamente da identidade partidária: pendências no cartório. * Jornalista (cantonius1@yahoo.com.br
Banco Mundial faz análise sobre Brasil JOSÉ ELOY DOS SANTOS CARDOSO * O Banco Mundial, atendendo solicitação do governo federal brasileiro, elaborou um completo relatório sobre o que está acontecendo com nosso País. As revelações foram muito importantes, embora no trabalho realizado os números não favorecessem o Brasil. É bom que se diga que fazemos parte daquele organismo desde sua fundação. No relatório, apontou-se que os programas do governo brasileiro não beneficiam realmente os mais pobres, que não usufruem daquilo que está sendo executado, não atinge o que se propõe e não promove a chamada igualdade social. Tentando se beneficiar da parada de descida do Produto Interno Bruto (PIB), a economia brasileira já dá sinais de reação. Dentro das perspectivas futuras, as empresas da construção civil e as imobiliárias estão começando a lançar projetos de alcance nacional para reaquecer as vendas, envolvendo consumidores e agentes financeiros para a liberação de créditos mais favoráveis. Se a construção civil conseguir atingir seus objetivos de melhora nas vendas, é possível que a temida recessão brasileira, além de dar um passo para trás como aconteceu nos anos anteriores, volte a dar vários passos adiante. O setor já começa a reagir aos males provocados pelos governos populistas que, justiça seja feita, no objetivo de alcançar o bem e o desenvolvimento, provocaram uma enorme recessão quando o PIB brasileiro chegou a um patamar de menos 4%, o que significa que além da mão de obra desempregada, também outros fatores de produção como máquinas, equipamentos, construções industriais, inteligências e outros fatores chegaram a produzir o desemprego do produto potencial da ordem de 26%, sendo 14% só de mão de obra desempregada.
O relatório do Banco Mundial verificou que o Brasil está ainda enfrentando vários problemas como os seguintes: a) além de gastar mais do que pode, gasta muito mal seus recursos; b) o aumento consistente dos gastos públicos coloca em risco a sustentabilidade fiscal; c) a redução de gastos não pode ser a única estratégia para restaurar o equilíbrio fiscal; d) a fonte mais importante da economia fiscal de longo prazo é a reforma da Previdência; e) serão necessárias medidas adicionais para tornar o sistema previdenciário mais equitativo e sustentável financeiramente. Entre as providências mais importantes para solucionar o deficit remanescente do Regime Federal da Previdência Social (GPS), o competente trabalho executado pelos técnicos apontou que é preciso desvincular o valor mínimo da aposentadoria do salário mínimo e corrigi-lo somente pelos aumentos do custo de vida. Para os técnicos em finanças públicas, isso teria mais impacto na redução do déficit fiscal do que todas as medidas públicas até então adotadas. A alerta do estudo realizado é séria e bem-feita. Atualmente, os funcionários públicos têm direito a um pacote previdenciário extremamente generoso, cujos valores são maiores do que deveriam ser porque não existiram as contrapartidas para formar o fundo previdenciário. Em 2015, o custo estimado para os contribuintes de impostos foi de 1,2% do PIB no nível federal e mais 0,8% no nível subnacional. Como a grande maioria de servidores públicos pertence ao grupo dos 40% mais ricos da população, seus benefícios previdenciários exigem uma enorme transferência de recursos dos contribuintes atuais que na maioria é muito mais pobre do que os beneficiados. É uma transferência de renda da
Diário do Comércio Empresa Jornalística Ltda Av. Américo Vespúcio, 1.660 CEP 31.230-250 - Caixa Postal: 456 Redação - Núcleo Gestor Eric Gonçalves - Editor-Geral Luciana Montes - Editora-Executiva Editores Alexandre Horácio Clério Fernandes Luisana Gontijo
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* Economista, professor titular de macroeconomia da PUC-Minas e jornalista
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população mais pobre para a população mais rica, diz o Banco Mundial. Um dos problemas detectados pelo estudo é que houve um aumento do salário mínimo, principalmente, durante os governos Lula e Dilma, em percentual maior do que o aumento da inflação. Se por um lado foi bom para quem recebe o salário mínimo e permitiu a essa classe de renda um ganho extra, por outro lado, foi ruim, porque aumentou do outro lado da moeda os preços dos alimentos, e esse aumento caiu em cima da população em geral, penalizando justamente as populações mais pobres que hoje em dia também enfrentaM a pior coisa que pode acontecer a uma pessoa que é o desemprego. Precisamos no menor tempo possível desarmar a bomba previdenciária que, fatalmente, estourará porque o sistema não terá o dinheiro para pagar as aposentadorias no dia certo, prejudicando a população mais velha que trabalhou muito para o País. Não é fácil aprovar leis previdenciárias que enfrentam grupos de pressão e interesses particulares. Por exemplo, devemos comparar as despesas do INSS que para atender um total de 23,5 milhões de aposentados e pensionistas que ganham em média R$ 658,00, os aposentados do governo que somam 37 mil pessoas recebem uma média de R$ 5.800,00. Generosidades não existem no mundo inteiro. Daqui a 30 anos, se as leis brasileiras não procurarem dentro do possível corrigir o que está errado, teremos muito mais pensionistas ou aposentados do que contribuintes da Previdência Social. Aí, só Deus sabe o que acontecerá neste País.
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Conhecimento, base do futuro A tecnologia moderna, do computador e da internet passando pela telefonia celular e o desenvolvimento de novos materiais, prosperou, quase que por inteiro, no ambiente militar, que também tem alimentado, globalmente, a economia. Trata-se de uma constatação objetiva, independentemente do que se possa dizer sobre o seu significado e implicações. E o Brasil, que já figura entre as dez maiores economias do planeta, não escapa à regra, que pode ser bem ilustrada com o exemplo da Embraer, embora continue longe de ocupar lugar de destaque nesse ambiente e numa corrida que tem também evidentes implicações estratégicas. Está neste contexto o programa de desenvolvimento de foguetes balísticos e colocação, autônoma, de satélites em órbita, que começou a ser desenvolvido na década de 80, no século passado, tendo como símbolo mais visível o Centro de Lançamento de Alcântara, no Maranhão. Se tudo tivesse saído conforme o programado a estas alturas, o Brasil já faria parte do exclusivo clube de países Alcântara é muito com capacidade para fabricar importante para foguetes e lançáser posta de lado, los ao espaço, com tecnologia abandonada. E desenvolvida em muito importante colaboração com também, conforme a Ucrânia. Nada deu certo e num teria sido acidente em 2003, jamais esclarecido cogitado, para cabalmente, ser simplesmente um foguete explodiu ainda entregue a um na plataforma país estrangeiro de lançamento, matando mais de 20 pessoas e literalmente congelando o programa aeroespacial brasileiro. O assunto volta à tona agora, com o anúncio de que o governo pretende dobrar o tamanho da base de Alcântara, um dos melhores sítios, no mundo, para a colocação de satélites em órbita, mediante novas parcerias com países estrangeiros. Estados Unidos, França, Itália e Coreia do Sul estariam na lista de possíveis candidatos. Embora continue sendo absolutamente necessário esclarecer o que aconteceu em 2003, diante dos claros indícios de que pode ter havido sabotagem patrocinada a partir do exterior, o caminho das parcerias e da colaboração internacional, parece ser de fato o mais indicado para levantamento de recursos, acesso a tecnologia e, sobretudo, aceleração dos processos. Tudo isso, porém, com garantia efetiva de transferência de tecnologia e sem qualquer espécie, por mais remota que possa parecer, de danos à soberania nacional. Alcântara é muito importante para ser posta de lado, abandonada. E muito importante também, conforme teria sido cogitado, para ser simplesmente entregue a um país estrangeiro. É muito bom, depois de tantos anos de silêncio e inatividade, que o assunto volte à tona, que o governo brasileiro fale em executar a segunda etapa do projeto, das quatro previstas desde os anos 80. Avançar para gerar conhecimento e tecnologia, avançar para aproveitar a localização geográfica que muito nos favorece. E avançar, sobretudo, para fortalecer o País, colocando-o mais próximo das nações que lideram o planeta.
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BELO HORIZONTE, SÁBADO, 6, A SEGUNDA-FEIRA, 8 DE JANEIRO DE 2018
ECONOMIA INDÚSTRIA
Fundição começa o ano com carteira cheia Após alta de 10,4% na produção em 2017 frente a 2016, indústria prevê crescimento, puxado pelo setor automotivo LEONARDO FRANCIA
A indústria de fundição de Minas Gerais recuperou fôlego em 2017. No ano passado, o setor aumentou sua produção em 10,4% sobre 2016, viu as exportações crescerem em participação nos negócios, e, apesar de ter perdido 4,6 mil postos de trabalho nos últimos anos, as fundições mineiras conseguiram recuperar 2,4 mil empregos. Para 2018, o segmento começa o ano com carteira cheia, especialmente em função da recuperação do parque automotivo, que representa cerca de 60% do consumo de fundidos no Estado. “O setor superou as expectativas, produzindo 670 mil toneladas de fundidos em 2017, 10,4% decrescimentoemrelaçãoa2016. Com isso, nos aproximamos do nível de produção de 2014, mas ainda estamos longe do que o segmentoproduziuem2008,que foi o ápice da produção (1,070 milhão de toneladas)”, detalhou o presidente do Sindicato da Indústria da Fundição no Estado de Minas Gerais (Sifumg), Afonso Gonzaga. Segundo ele, a reação do mercado automotivo, espe-
cialmente nos últimos quatro meses de 2017, puxou a recuperação do setor, uma vez que a indústria automobilística responde por cerca de 60% do consumo de fundidos no Brasil e em Minas. “Como consequência disso, iniciamos este ano com a carteira cheia o suficiente para atingirmos uma produção ainda maior em 2018”, acrescentou. Outro setor importante para a indústria de fundição, o agronegócio tem se mantido estável em relação a encomendas de peças fundidas, mas outros segmentos, como saneamento básico, estão praticamente parados, e pesam contra o aumento da produção e das vendas do parque de fundição. Porém, as exportações também estão ajudando as fundições. Gonzaga explicou que a melhora da produção também foi consequência do aumento das vendas externas. Para se ter uma ideia, em 2016 os embarques respondiam por 9% da produção e, em 2017, o índice saltou para 17%. “Isso aconteceu devido ao crescimento do mercado internacional e da própria situação cambial, porque o dólar entre
DIVULGAÇÃO
Em 2017, o setor de fundição de Minas superou as expectativas, favorecido também pelo agronegócio e exportações
R$ 3,20 e R$ 3,40 é favorável para as vendas externas. Uma grande vantagem das exportações é que os contratos são mais longos, o que garante produção. O aumento dos embarques mostra também a capacidade do setor em atender o mercado
externo e a qualidade de seus produtos”, explicou. Sobre a recuperação dos níveis de emprego do setor, Gonzaga afirmou que, nos últimos anos, a indústria de fundição mineira perdeu 4,6 mil postos de trabalho, mas
conseguiu recuperar 2,4 mil empregos em 2017. “O emprego é o último estágio da melhoria do setor produtivo porque, primeiro, as empresas aumentam a produção com a mão de obra disponível”, afirmou.
Gonzaga, que também é presidente da Associação Brasileira de Fundição (Abifa), lamentou ainda as mazelas políticas do País e cobrou a desburocratização de processos de licenciamentos e a redução da carga tributária.
ALISSON J. SILVA
DISTRITO INDUSTRIAL
Municipalização da área em Araguari desburocratiza processo de instalação MARA BIANCHETTI
Em 2017 os clientes da indústria mecânica retomaram as consultas referentes a projetos de manutenção, adiados com a crise
MECÂNICA
Setor começa o ano com estabilidade GABRIELA PEDROSO
Após acumular uma queda no faturamento em torno de 40% no período de 2015 a 2016, a indústria mecânica mineira voltou a enxergar em 2017 uma possibilidade de retomada do crescimento. Com o retorno da demanda de clientes envolvendo, principalmente, investimentos em manutenção, o segmento interrompeu no ano passado o ciclo negativo e encerrou com estabilidade, de acordo com informações do Sindicato da Indústria da Mecânica do Estado de Minas Gerais (Sindmec). “É o início da retomada. Em 2017, parou de cair o faturamento, o número de horas trabalhadas e de empregos. Claro que houve uma ou outra sazonalidade no ano, mas, de modo geral, a indústria ficou estável”, avalia o presidente do Sindmec, Humberto Machado Zica. O dirigente revela
que, no ano passado, uma parcela considerável dos clientes do setor retomou as consultas referentes, especialmente, a projetos de manutenção e, um pouco menos, para planos de investimentos. Zica explica que a procura maior pelo primeiro ocorreu porque, nos dois anos anteriores, muitos clientes deixaram de fazer aportes em manutenção devido à crise econômica que afetou o País. As indústrias do setor mecânico no Estado que responderam mais rápido à melhora no cenário econômico nacional foram aquelas ligadas ao agronegócio e à área de transportes. Em situação oposta, as empresas prestadoras de serviços e fabricantes de equipamentos para os ramos da siderurgia, mineração, petróleo e gás e energia ainda sentiram os reflexos da recessão dos últimos anos. Mesmo 2017 tendo sido um ano mais produtivo
para o setor, sem inflação de mão de obra, Humberto Zica pondera que a indústria regional precisou lidar com alguns desafios, como, por exemplo, a significativa alta nos preços dos insumos. “O problema do nosso setor é que vários insumos e matérias-primas estão subindo acima da inflação e não estamos conseguindo repassar o aumento para o cliente, comprometendo nossa margem de lucro. Isso acaba exercendo uma pressão nas empresas para aumentar o número de clientes e a produtividade para absorver a perda”, afirma. O Sindmec, no entanto, tem buscado minimizar esse impacto por meio de diversos programas oferecidos às indústrias mineiras. Um deles, segundo Zica, é o Brasil Mais Produtivo, que possibilita às empresas um incremento na produtividade de até 20%. O programa é uma iniciativa do governo federal, sendo coordenado
pelo Ministério da Indústria, Comércio Exterior e Serviços (Mdic). Projeções - Para 2018, a expectativa do presidente do Sindmec é de que a indústria mecânica feche o ano novamente com estabilidade. O crescimento de fato, opina Zica, só deve vir após as eleições. “O ano eleitoral pode prejudicar na medida em que é um ano de incertezas. Você não sabe qual presidente vai assumir, se vai apoiar investimentos e que tipos de investimentos serão apoiados. Acredito que 2018 será melhor, mas para a indústria de máquinas e bens de capital ainda vai ser um ano sofrido”, conclui o dirigente. Ao todo, de acordo com o sindicato, hoje, em Minas Gerais, há cerca de três mil empresas no ramo da indústria mecânica. A maior parte está situada na Região Metropolitana de Belo Horizonte e no Sul do Estado.
A municipalização do Distrito Industrial (DI) de Araguari, no Triângulo Mineiro, pleiteada há dez anos, promete alavancar a atração de investimentos do município. De acordo com o secretário de Desenvolvimento Econômico e Turismo da cidade, Juberson do Santos Melo, com a transferência da área industrial do governo do Estado para a prefeitura, o número de empresas instaladas no local poderá dobrar. Pelo menos 30 empresas já estariam interessadas em investir na cidade. Segundo ele, trata-se de pequenas e médias empresas, cujos empresários já fizeram o cadastro de interesse junto à prefeitura. “Alguns já estão providenciando a compra de áreas ou já injetam recursos no distrito industrial. Com a transferência da administração e a consequente diminuição da burocracia para a instalação de empresas no local, será possível executar diversos investimentos previstos”, revelou. Entre os interessados em se instalar na área industrial existem cervejarias artesanais, empresas de fertilizantes, de adubos e de outros setores. Conforme o secretário, a partir de fevereiro já será possível iniciar os trabalhos para implantação dos empreendimentos. “Há, por exemplo, a Fertilizantes Tocantins, que vai se instalar na cidade e gerar cerca de 150 postos de trabalho. Há ainda empresas que já operam no DI e que, com a municipalização, conseguirão expandir suas operações, como é o caso da CJ Selecta, do setor de soja, que vai ampliar a planta com um grande investimento”, afirmou sem revelar maiores detalhes. O Distrito Industrial de
Araguari está localizado a 5 quilômetros do centro urbano da cidade, na MG-029, e tem área total de 868 mil metros quadrados. O local foi implantado em 2003 e conta com cerca de 30 empresas com atuação nas áreas de cerâmica, indústria alimentícia, confecção, esmagadora de soja, torrefadora de café, entre outros segmentos. O DI integra o programa de revitalização e modernização de distritos industriais do governo estadual lançado em 2015. “Dentro do DI havia uma área de 170 mil metros obsoleta, mas com toda a infraestrutura básica disponível, como asfalto, meio-fio, água, luz e esgoto. No entanto, a burocracia existente a partir da administração estadual limitava a instalação de empresa e o investimento na região. Agora, com a prefeitura à frente dos trabalhos, isso irá mudar”, prometeu. Desburocratização - A Companhia de Desenvolvimento Econômico de Minas Gerais (Codemig) e o município de Araguari assinaram o convênio formalizando a transferência na última semana. O processo faz parte da estratégia do governo do Estado para desburocratizar ações, facilitando a vida de empresários para instalação de empresas em diversas regiões do Estado. “A implantação de distritos industriais e de áreas destinadas a empresas constituiu importante instrumento de desenvolvimento local e regional, gerando renda, empregos e receitas para os municípios. Com a municipalização, a discussão dessas questões passa a ser feita diretamente com a prefeitura, facilitando o processo”, admitiu o presidente da Codemig, Marco Antônio Castello Branco.
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ECONOMIA DIVULGAÇÃO
POLO CALÇADISTA
Nova Serrana projeta crescimento de 10% neste ano Desempenho do setor reforça previsão ANA AMÉLIA HAMDAN
O polo calçadista de Nova Serrana, no Centro-Oeste de Minas, começa 2018 com projeção positiva. Presidente do Sindicato Intermunicipal da Indústria do Calçado de Nova Serrana (Sindinova), Pedro Gomes da Silva avalia que o segmento deve registrar crescimento de ao menos 10% neste ano no comparativo com 2017. A expectativa está amparada na projeção de melhoria da economia e também no desempenho do setor no município. Em 2017, a produção de calçados em Nova Serrana chegou a 100 milhões de pares. No ano anterior, foram produzidos cerca de 105 milhões de pares, ou seja, houve queda aproximada de 5%. Mas, segundo Pedro Gomes, quanto ao faturamento – cujo valor não foi divulgado – houve estabilidade com tendência a crescimento no comparativo com 2016. “Os números ainda não foram fechados, mas posso afirmar que houve ao menos estabilidade”, afirmou o presidente do sindicato. A manutenção ou melho-
ria no faturamento mesmo com queda na produção ocorre porque as empresas estão buscando melhoria na qualidade, agregando valor ao produto. Ao mesmo tempo, Nova Serrana continuou disputando mercado, já que oferece produtos com preços competitivos. Segundo Pedro Gomes, o fato de a cidade oferecer um produto mais popular e com preço melhor, é uma vantagem no cenário de recessão que o País atravessa. Nova Serrana também se destacou, durante todo o ano, como geradora de emprego. De acordo com dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) do Ministério do Trabalho, de janeiro a novembro, a cidade abriu 3.497 novos postos de trabalho, sendo o município campeão de Minas em geração de emprego, resultado puxado pela indústria calçadista. Nesse período, foram 18.037 admissões e 14.540 desligamentos. Mas, segundo Pedro Gomes, a alta nos empregos não é acompanhada pelo aumento da produtividade. Segundo ele, o que ocorre é que as empresas estão
Para 2018, as empresas continuarão apostando em calçados femininos, com atenção especial ao design inovador e à moda
investindo em mão de obra e qualificação de pessoal, para inovação do design e melhoria do produto. “Saímos daquela história de alta produtividade, mas de qualidade em baixa”, diz. Para 2018, as empresas de Nova Serrana continuarão apostando na produção de calçados femininos, que é o atual carro-chefe da indústria da cidade, e na melhoria do produto. Para tal, o Sindinova conta com o apoio da Federação das Indústrias do Estado de Minas Gerais (Fiemg) e do Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae), entre outros. Pedro Gomes informou que haverá um reforço na estrutura oferecida aos empresários para que tenham informações sobre lançamentos da moda. O
objetivo é que Nova Serrana acompanhe as novidades de forma a oferecer novos produtos ao mesmo tempo ou mesmo à frente da concorrência. “Temos que acompanhar a moda dia e noite”, reforça. Vendas - Além disso, haverá um trabalho de busca de postos de vendas e parceiros comerciais. Entre os principais polos consumidores estão São Paulo e Estados do Nordeste. A expansão das exportações também está nos planos, principalmente para países da América Latina, como Argentina, Peru, Bolívia e Colômbia. O cenário macroeconômico, com queda de juros e inflação controlada, também impacta positivamente no setor, ao estimular o
consumo e investimentos. O balanço das vendas de Natal não foi finalizado, mas Pedro Gomes afirma que foi possível perceber uma melhora em relação a 2016. O polo - Em Nova Serrana há 830 empresas de calçados, que geram em torno de 20 mil empregos. No polo calçadista, que reúne 12 cidades, o número de empresas sobe para 1.200, com 25 mil empregos. Feira em São Paulo - Reforçando o otimismo para 2018, o Sindinova, com o apoio da Fiemg e da Prefeitura de Nova Serrana, promoverá, pela primeira vez, uma feira na cidade de São Paulo. Até então, os empresários vinham participando da Couromoda, considerada
uma das maiores feiras de calçados e acessórios da América Latina. Mas, de acordo com Pedro Gomes, empresários de Nova Serrana queriam mais espaço que o oferecido pela Couromoda e resolveram criar a própria feira. O evento acontecerá nos dias 15, 16 e 17 deste mês, coincidindo com a data de realização da Couromoda (15 a 18). Haverá vans para transportar os comerciantes da Couromoda até a feira de Nova Serrana, que será realizada em espaço de 1.800 metros quadrados ao lado do Hotel Holiday Inn do Anhembi, com 63 estandes de empresas do polo calçadista de Minas. O alvará da Prefeitura de São Paulo para a feira foi liberado no último dia 2. DIVULGAÇÃO
CENÁRIO
Produção industrial cresce em 12 dos 24 ramos pesquisados pelo IBGE Rio de Janeiro - A produção industrial cresceu em 12 dos 24 ramos pesquisados na passagem de outubro para novembro, segundo os dados da Pesquisa Industrial Mensal divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). As principais influências positivas foram de produtos farmoquímicos e farmacêuticos (com expansão de 6,5%, acumulando ganho de 26,6% nos dois últimos meses e eliminando a perda de 18,5% registrada em setembro) e de perfumaria, sabões, produtos de limpeza e de higiene pessoal (com alta de 1,9%, após recuo de 10,3% nos meses de setembro e outubro). O segmento de metalurgia cresceu 2,2%, mantendo a tendência positiva iniciada em agosto de 2017, período em que acumulou expansão de 7,6%. O setor de produtos alimentícios teve crescimento de 0,7%, recuperando parte da redução de 5,3% verificada em outubro. Já a atividade de celulose, papel e produtos de papel teve expansão de 2,3%, o quarto resultado positivo consecutivo, acumulando nesse período avanço de 3,7%. Entre os onze ramos que reduziram a produção em novembro ante outubro, o setor de bebidas (-5,7%) teve o principal impacto negativo sobre a média global da indústria. Outras quedas relevantes foram observadas nos setores de artigos de vestuário e acessórios
(-5,8%), produtos diversos (-9,0%), máquinas e equipamentos (-1,4%) e veículos automotores, reboques e carrocerias (-0,7%). “A produção de automóveis cresce, é a parte de autopeças que vem com contribuição negativa. A atividade de veículos automotores tem dois resultados negativos em sequência, mas os crescimentos de meses anteriores tinham sido muito intensos. A produção de caminhões também tem crescimento na margem (em relação a outubro)”, explicou André Macedo, gerente da Coordenação de Indústria do IBGE. Ritmo – Em sua avaliação, a produção industrial brasileira manteve em novembro de 2017 a tendência de melhora de ritmo, embora ainda de forma lenta e gradual. A indústria operava em novembro 16,7% abaixo do pico de produção registrado em junho de 2013, segundo os resultados da pesquisa. O ritmo de produção estava em patamar semelhante a março de 2009, época da crise financeira internacional. “O patamar de produção é o melhor desde outubro de 2015. Isso dá uma mostra da melhora que estamos experimentando. É uma informação relevante, porque a indústria vem mês a mês recuperando perdas do passado. Em fevereiro de 2016, a distância (para o pico de produção) era de 21,5%. Mas essa frequência de resultados positivos ain-
da está longe de significar que todas aquelas perdas do passado foram zeradas”, ponderou Macedo. Segundo o pesquisador, a produção tem sido ajudada por um incremento das exportações e pela melhora da demanda doméstica, puxada pelo arrefecimento da inflação e pelo aumento da ocupação no mercado de trabalho. No entanto, ele ressalta que o País ainda está longe de recuperar todas as perdas que a economia como um todo apresentou Em novembro, as maiores influências positivas foram dos setores farmoquímicos e farmacêuticos nos últimos anos. (AE)
Bens de capital registrou incremento em 2017 São Paulo - A produção da indústria de bens de capital ficou estável (0,0%) em novembro ante outubro, informou o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) na sexta-feira. Na comparação com novembro de 2016, o indicador mostrou crescimento de 8,1%. Os dados fazem parte da Pesquisa Industrial Mensal - Produção Física (PIM-PF). No ano, houve crescimento de 5,8% na produção de bens de capital No acumulado em 12 meses, a taxa ficou positiva em 6,5%, segundo o IBGE. Em relação aos bens de consumo, a pesquisa registrou queda de 0,7% na passagem de outubro para novembro. Na comparação com novembro de 2016, houve aumento de 5,4%. No ano, a produção de bens de consumo subiu 3,2%. No acumulado em 12 meses, o avanço foi de 2,9%. Na categoria de bens de consumo
duráveis, o mês de novembro foi de alta de 2,5% ante outubro, além de avanço de 15,2% em relação a novembro de 2016. Entre os semiduráveis e os não duráveis, houve redução na produção de 1,6% em novembro ante outubro, mas alta de 3,0% na comparação com novembro do ano passado. Para os bens intermediários, o IBGE informou que a produção subiu 1,4% em novembro ante outubro. Em relação a novembro do ano passado, houve crescimento de 4,2%. No ano, os bens intermediários tiveram aumento de 1,4%. Em 12 meses, houve elevação de 1,2% na produção. O índice de Média Móvel Trimestral da indústria teve leve alta de 0,3% em novembro. Revisões - O IBGE revisou o dado da produção industrial do mês de outubro ante setembro, de 0,2%
para 0,3%. A taxa de agosto ante julho também foi revisada, de -0,8% para -0,6%. A produção de bens intermediários de outubro ante setembro foi revisada de -0,8% para -0,5%, enquanto a de setembro ante agosto passou de 0,7% para 0,8%. Houve revisão ainda na produção de bens de capital de setembro ante agosto, que passou de 0,0% para 0,1%. A taxa de agosto ante julho saiu de 0,9% para 1,1%. O IBGE revisou também a produção de bens de consumo semi e não duráveis de outubro ante setembro, de 2,0% para 1,0%. A taxa de setembro ante agosto passou de -2,3% para -1,8%, enquanto a de agosto ante julho passou de -0,4% para -0,6. A produção de bens de consumo duráveis em outubro ante setembro foi revisada de -2,0% para -1,7%. A taxa de setembro ante agosto passou de 2,1% para 2,2%. (AE)
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ECONOMIA SETOR AUTOMOTIVO
Produção de veículos cresce 25,2% Resultado positivo no País foi registrado em 2017 após dois anos seguidos de retração São Paulo - A produção de veículos no Brasil voltou a crescer em 2017, depois de três anos seguidos de retração. Foram 2,7 milhões de unidades fabricadas no ano passado, expansão de 25,2% em relação ao volume alcançado em 2016, mostra balanço divulgado na sexta-feira pela Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea). O avanço, além de ter contado com o crescimento das vendas ao consumidor brasileiro, foi impulsionado pelo expressivo aumento das exportações, que, em unidades, atingiram nível recorde. Foram 762 mil veículos ao exterior em 2017, alta de 46,5% em relação ao ano anterior. Com isso, as exportações passaram a representar 28% da produção das montadoras em 2017, relevância que não se via desde 2005, quando a participação ficou em 30%. Nesse intervalo, as vendas ao exterior perderam importância porque o mercado interno não parava de crescer. Até que veio a crise econômica em 2015 e as montadoras instaladas no Brasil voltaram a dar mais atenção a seus clientes de outros países. O principal destino continua sendo a Argentina, que concentra 70% das exportações. Apesar de a produção ter voltado a subir em 2017, os níveis ainda estão longe do auge do setor, alcançado em 2013, quando 3,7 milhões de unidades saíram das fábricas, entre automóveis, comerciais leves, caminhões e ônibus. Em dezembro a produção também cresceu. As montadoras produziram um total de 213,7 mil unidades no último mês do ano, avanço de 6,9% em relação a igual mês de 2016, mas queda de 14,2% na comparação com novembro. Na soma dos últimos três meses de 2017, a produção foi de 712,7 mil unidades, alta de 20,5% em relação a igual trimestre de 2016, mas contração de 1,5% na comparação com o terceiro trimestre de 2017. A fabricação dos chamados veículos leves, que somam os segmentos de automóveis e comerciais leves e representam mais de 90% do setor, atingiu 2,6 milhões de unidades em 2017. O volume representa crescimento de 25% em relação a 2016. Só em dezembro, a produção alcançou 204,9 unidades, avanço de 5,2%, ante igual mês do ano anterior, mas baixa de 14,3% na comparação com novembro.
DIVULGAÇÃO/VOLKSWAGEN
Foram fabricadas 2,7 milhões de unidades pelas montadoras no País no ano passado, de acordo com dados da Anfavea
Entre os pesados, a produção de caminhões somou 82,8 mil unidades no ano passado, aumento de 37% sobre o desempenho de 2016. No último mês, foram 7,4 mil unidades produzidas, avanço de 81,3%, contra igual mês do ano anterior, mas recuo de 8,9% em relação a novembro. No caso dos ônibus, as fabricantes produziram 20,6 mil unidades em 2017, crescimento de 10,5% ante 2016. Em dezembro, foram 1,3 mil unidades produzidas, expansão de 35,9% sobre o desempenho de igual mês do ano anterior, mas retração de 20,6% na comparação com novembro. Emprego - Com o aumento da produção em todos os segmentos, as montadoras voltaram a contratar mão de obra, depois de três anos seguidos em que o saldo foi de demissões. Em 2017, as fabricantes criaram 5.518 vagas de emprego. Só em dezembro, foram 141 novos funcionários contratados. Entre 2014 e 2016, haviam sido fechados mais de 35 mil postos de trabalho. Hoje, o setor conta com 126,6 mil trabalhadores no Brasil, 4,6% a mais que no fim de 2016. (AE)
Venda de novos supera a de usados São Paulo - A Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea) divulgou na sexta-feira que as vendas de veículos novos cresceram 9,2% em 2017, para 2,239 milhões de unidades, depois de quatro anos seguidos de retração. A associação destacou que, pela primeira vez desde 2012, a variação da venda de novos foi superior à do mercado de usados, que cresceu um pouco mais de 6%. Só em dezembro, as vendas de novos subiram 4,1% em relação a igual mês do ano anterior, para 212,6 mil unidades. O volume, se comparado a novembro, apresentou variação igual, com expansão de 4,1%. Por segmento, as vendas dos chamados veículos leves, que somam os automóveis e comerciais leves e
representam mais de 90% do mercado total, tiveram alta de 9,4% em 2017, ante 2016, para 2,175 milhões de unidades. Em dezembro, os emplacamentos registraram 205,3 mil unidades, alta de 3,1% em relação a igual mês do ano anterior e de 3,9% na comparação com novembro. Entre os pesados, a venda de caminhões terminou 2017 com leve crescimento de 2,7%, para 51,9 mil unidades. Em dezembro, foram 6 mil unidades vendidas, avanço de 36,5% ante igual mês de 2016 e de 11% em relação a novembro. No caso dos ônibus, os emplacamentos somaram 11,7 mil unidades em 2017, expansão de 5,3% em relação a 2016. Em dezembro, foram 1,2 mil unidades vendidas, alta de 83,3% em relação a igual mês do ano anterior e avan-
ço de 12,4% em relação a novembro. Exportações - As exportações em valores de veículos e máquinas agrícolas somaram US$ 15,851 bilhões em 2017, alta de 48,6% em relação a 2016, mostram dados divulgados pela Anfavea. Em dezembro, as exportações atingiram US$ 1,308 bilhão, avanço de 40,3% na comparação com dezembro de 2016, mas queda de 8,1% ante novembro. No último mês do ano, foram exportadas 61,1 mil unidades de automóveis, comerciais leves, caminhões e ônibus, queda de 2,6% na comparação com dezembro do ano anterior e de 16,3%, ante novembro. Em 2017, houve avanço de 46,5% sobre 2016, para 762 mil unidades, recorde histórico do setor. (AE)
Fiat Chrysler tem recorde de exportações em 2017 DA REDAÇÃO
A Fiat Chrysler Automobiles (FCA) anunciou ontem que registrou seu recorde de exportação em 2017, avançando no mercado latino-americano. Além disso, a montadora com planta em Betim, na Região Metropolitana de Belo Horizonte (RMBH), encerrou o ano liderando alguns segmentos do mercado brasileiro, como de SUVs, picapes, comerciais leves e subcompactos. A empresa embarcou desde o Brasil para o exterior mais de 145 mil veículos ao longo do ano, com uma expan-
são de 55% em relação ao exercício anterior. Os principais mercados de destino foram Argentina, México, Chile e outros países latino-americanos. Este é o melhor desempenho em exportações de veículos desde a instalação da Fiat no Brasil, em 1976. O maior volume exportado anteriormente foi registrado em 1989, ano em que a Fiat embarcou 106.870 veículos completos principalmente para a Europa. Em 2017, o foco estratégico da empresa esteve concentrado na expansão para a América Latina. Entre os modelos mais
vendidos neste mercado destacam-se o Fiat Mobi (29 mil unidades exportadas), Fiat Strada (22,6 mil), Jeep Renegade (19 mil), Fiat Toro (17 mil) e Fiorino (15,7 mil unidades embarcadas). “O esforço exportador, baseado em uma gama renovada de produtos de classe mundial e no fortalecimento da presença comercial em diversos países, vai ser intensificado em 2018” informa a companhia em nota. A FCA afirma que o tradicional intercâmbio comercial com a Argentina vai ser reforçado, ao mesmo tempo em que a ofensiva
aponta para conquistar novas fatias de participação em mercados importantes como México, Chile, Peru, Colômbia e outros latino-americanos. Interno - No mercado interno, a FCA encerrou o ano com mais de 380 mil veículos comercializados no Brasil, com uma participação de mercado de 17,5%. A empresa liderou importantes segmentos do mercado brasileiro. Foi a líder de vendas em subcompactos, com a aceleração de vendas do Fiat Mobi para cerca de 54,3 mil unidades no ano. Liderou o segmento
de picapes com Toro e Strada, ambas da Fiat, cujas vendas superaram as 105,6 mil unidades no ano. Também liderou o segmento de comerciais leves, com destaque para o Fiat Fiorino. A Jeep, por sua vez, foi a marca líder no segmento de SUVs, com destaque para os dois modelos produzidos no Brasil: Compass (mais de 49 mil unidades) e Renegade (acima de 38 mil veículos vendidos). Ao atingir esta marca, o Jeep Compass consolidou-se em 2017 como o SUV mais vendido no Brasil.
Anfavea estima aumento de 13,2% em 2018 São Paulo - A Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea) estima crescimento de 13,2% na produção de veículos em 2018, para 3,05 milhões de unidades, entre automóveis, comerciais leves, caminhões e ônibus. Se o resultado se confirmar, o setor voltaria à casa dos 3 milhões, algo que não ocorre desde 2014. Nas vendas para o mercado interno, a associação aposta em expansão de 11,7%, para 2,5 milhões de unidades. A expectativa é muito próxima da projeção da entidade que representa as concessionárias, a Federação Nacional da Distribuição de Veículos Automotores (Fenabrave), que fala em avanço de 11,8%. Para as exportações, a Anfavea acredita em novo recorde. As vendas ao exterior, que atingiram máxima histórica em 2017, devem crescer 5% em 2018 na previsão da associação, para 800 mil unidades. As vendas internas de máquinas agrícolas, por sua vez, devem subir 3,7%, para 46 mil unidades. As projeções para exportação são de avanço de 9,9%, para 15,5 mil unidades. A estimativa para produção é de 61,5 mil unidades em 2018, crescimento de 11,8% em relação a 2017. Rota 2030 - O presidente da Anfavea, Antonio Megale, afirmou, na sexta-feira, que espera que a nova política setorial para a indústria automobilística, batizada de Rota 2030, seja finalizada em fevereiro, conforme prometido pelo governo. “O presidente Michel Temer nos disse isso pessoalmente”, disse o executivo, em coletiva de imprensa que apresentou o balanço do setor em 2017. O Rota 2030 deveria ter ficado pronto já no ano passado, para entrar em vigor no início de 2018, em substituição ao Inovar Auto, política que expirou em 31 de dezembro de 2017 e era conhecida por dar incentivos fiscais às montadoras que investissem no Brasil. O Rota 2030 ainda não foi finalizado porque o Ministério da Fazenda tem colocado obstáculos a propostas das montadoras, principalmente no que se refere a incentivos para investimento em pesquisa e desenvolvimento. Enquanto o Rota 2030 não entra em vigor, o setor ficará os primeiros meses de 2018 sem um regime. Com isso, as alíquotas de impostos voltam ao normal. Isso deve estimular as importações de veículos, porque, no período do Inovar Auto, as alíquotas para importados eram 30 pontos percentuais maiores do que para os nacionais, sobretaxa que só era aplicada caso as empresas importadoras ultrapassarem uma cota. “Esperamos que a participação dos importados no mercado total brasileiro cresça de 10% para 15% em 2018”, prevê Megale. O executivo negou que a saída de Marcos Pereira no comando do Ministério da Indústria, Comércio Exterior e Serviços (Mdic), pasta que lidera as discussões do Rota 2030, atrapalhe o programa, embora tenha reconhecido que Pereira é um “grande defensor” da nova política setorial. “Ele saiu, mas a equipe foi mantida”, explicou. (AE)
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ECONOMIA TRANSPORTE DE CARGAS
CONJUNTURA
Custo da cesta básica recua Apesar do desempenho positivo, ano passado foi marcado pelo fechamento de empresas em 21 capitais, aponta o Dieese
Setor registra crescimento em Minas
ALISSON J. SILVA
LEONARDO FRANCIA
As transportadoras de cargas de Minas Gerais conseguiram aumentar o volume de transportado em 2017 sobre 2016, com um crescimento médio de 5% a 6%. No entanto, o aumento aconteceu face ao fechamento de algumas empresas e diante de margens apertadas e pressão no custo, devido ao aumento do preço do óleo diesel ao longo do ano passado, que teve alta de 27,6% nas refinarias e de 11,8% nos postos somente no segundo semestre. “Temos que tomar cuidado na interpretação deste crescimento, que foi decorrência de encerramento de atividades de empresas e lastreado em preços mais competitivos, com margens mais apertadas”, alertou o diretor do Sindicato das Empresas de Transportes de Carga do Estado de Minas Gerais (Setcemg), Ulisses Martins Cruz. Segundo Cruz, as transportadoras mineiras tiveram que reajustar seus custos operacionais e mesmo assim trabalhar com preços mais justos para conseguir mercado em um cenário de demanda fraca. “A maioria não repassou integralmente o aumento diesel, reduzindo margens e, em alguns casos, praticando até margens negativas”, reforçou. As vendas de diesel em Minas Gerais também dão
Alta de 11,8% no preços do diesel nos postos de combustível pressionou os custos das transportadoras em Minas Gerais
uma ideia de como foi o desempenho do setor no ano passado. De acordo com a Agência Nacional de Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), até novembro de 2017, o consumo do combustível no Estado somou 6,3 milhões de metros cúbicos, contra 6,2 milhões de metros cúbicos no mesmo período de 2016, um aumento de 1,6%. Conforme a própria
ANP, o preço do óleo diesel aumentou 27,6% nas refinarias e 11,8% nos postos de combustíveis somente a partir de julho do ano passado. O combustível, nas contas do Setcemg, representa em torno de 40% dos custos para as transportadoras. Expectativas - Para 2018, a palavra de ordem, conforme Cruz, é “cautela”. Um dos motivos é que este
ano é eleitoral e, outro, é o excedente de caminhões no mercado, o que foi provocado por volta de 2012 devido aos incentivos do governo para a compra de máquinas e equipamentos por meio do Financiamento de Máquinas e Equipamentos (Finame) e do Programa de Sustentação do Investimento (PSI), do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES).
“Algumas empresas mantêm programas de renovação de frota, mas temos observado que elas têm estendido o prazo da renovação devido à fragilidade da economia. É claro que existem casos isolados de compra de veículos com a finalidade exclusiva de não recorrer a custos mais altos em manutenção e não por causa de aumento de demanda”, explicou.
ENERGIA
Recursos do CDE não chegam às distribuidoras São Paulo - Um fundo do setor elétrico que banca subsídios nas contas de luz, como descontos para clientes de baixa renda, deixou de repassar valores devidos às distribuidoras de eletricidade em novembro e dezembro por falta de recursos financeiros, mesmo com a cobrança de encargos nas tarifas dos consumidores para fazer frente aos compromissos. A Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE), responsável pela gestão da chamada Conta de Desenvolvimento Energético (CDE), disse que “os repasses referentes a novembro e dezembro foram realizados de forma parcial”. Em respostas após questionamentos da Reuters, a CCEE disse que faltaram cerca de R$ 1 bilhão nesses dois meses e que “sinalizou aos órgãos competentes a possibilidade de insuficiência de recursos para cumprir com todas as despesas orçadas para o ano”. A Reuters publicou no final de maio passado sobre o alerta da CCEE às autoridades em relação ao fundo setorial. O fundo CDE, que também banca iniciativas como o programa de universalização do acesso à energia Luz Para Todos, teve orçamento programado de R$ 16 bilhões em 2017 e deve consumir R$ 18,9 bilhões neste ano. A CCEE disse que o orçamento para este ano contempla “montante de aproximadamente R$ 1 bi-
lhão para fazer frente aos valores em aberto nesses dois meses (novembro e dezembro)”. Distribuidoras de eletricidade, que são reembolsadas pelo fundo pelos gastos que têm com os subsídios, chegaram a reclamar à Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) sobre a falta de repasses integrais no período. A Associação Brasileira de Distribuidores de Energia Elétrica (Abradee), informou à agência que as empresas deixaram de receber cerca de 25% do devido em dezembro, segundo documento visto pela Reuters. A Neoenergia, que opera distribuidoras que atuam
na Bahia, Pernambuco, Rio Grande do Norte e São Paulo e Mato Grosso do Sul, também reclamou com o regulador. Procurada pela Reuters, a Neoenergia admitiu o problema, mas afirmou em nota que o assunto “foi equacionado”. A CCEE disse que, com a falta de recursos na CDE no final do ano passado, “foi necessário um rateio” entre as distribuidoras que tinham valores a receber. De acordo com a CCEE, os valores que ainda faltam ser pagos serão repassados “à medida que os novos recursos sejam arrecadados pelo fundo”. A CCEE não detalhou os motivos para a falta de
verbas, mas anteriormente a instituição havia apontado uma arrecadação menor após uma série de grupos industriais obterem na Justiça liminares que os isentaram de pagar o encargo tarifário que abastece a CDE. Conta elevada - Os elevados subsídios presentes nas tarifas de energia elétrica são custeados pelos próprios consumidores, com impactos significativos sobre as contas de luz, o que tem feito o governo prometer ações para reduzir os gastos com esses programas. Apesar das falas, as autoridades ainda não conseguiram concluir a elaboração
de um plano estrutural para a redução dos subsídios, que estava previsto para ser entregue até 31 de dezembro e teve o prazo adiado recentemente para até 30 de abril. O custeio dos subsídios deverá exigir cobranças de quase R$ 16 bilhões em encargos na conta de luz neste ano, contra 13 bilhões em 2017. Além das cobranças junto aos consumidores, o fundo que custeia essas políticas é abastecido também com multas cobradas pela Aneel e por pagamentos de elétricas a título de Uso do Bem Público (UBP). (Reuters)
São Paulo - O custo dos alimentos que integram a cesta básica caiu em 21 capitais brasileiras onde o Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese) realizou mensalmente, em 2017, a Pesquisa Nacional da Cesta Básica de Alimentos. As reduções variaram entre -13,16%, em Belém, e -2,76%, em Aracaju. No entanto, em dezembro o valor da cesta aumentou em 14 cidades. As altas mais expressivas foram em Recife (1,31%), João Pessoa (1,42%) e no Rio de Janeiro (2,78%). Já as quedas foram anotadas em sete capitais, com destaque para Porto Alegre (-3,92%), Curitiba (-1,66%) e Vitória (-0,71%). O maior custo do conjunto de bens alimentícios básicos foi apurado em Porto Alegre (R$ 426,74), seguido por São Paulo (R$ 424,36), Rio de Janeiro (418,71) e Florianópolis (R$ 418,61). Os menores valores médios foram observados em Salvador (R$ 316,65), João Pessoa (329,52) e Natal (R$ 331,18). Nos últimos dois meses de 2017, o valor da cesta aumentou em 14 cidades. As altas mais expressivas ocorreram em Recife (1,31%), João Pessoa (1,42%) e no Rio de Janeiro (2,78%). As quedas foram anotadas em sete capitais, com destaque para Porto Alegre (-3,92%), Curitiba (-1,66%) e Vitória (-0,71%). O maior custo do conjunto de bens alimentícios básicos foi apurado em Porto Alegre (R$ 426,74), seguido por São Paulo (R$ 424,36), Rio de Janeiro (418,71) e Florianópolis (R$ 418,61). Os menores valores médios foram anotados em Salvador (R$ 316,65), João Pessoa (329,52) e Natal (R$ 331,18). Salário - Com base no custo da cesta mais cara, que em dezembro de 2017 foi a de Porto Alegre, o salário mínimo necessário para uma família de quatro pessoas deveria ser de R$ 3.585,05, ou 3,83 vezes o mínimo de R$ 937,00, segundo o Dieese. Em novembro, o mínimo necessário correspondeu a R$ 3.731,39, ou 3,98 vezes o piso vigente. Em dezembro de 2016, o salário mínimo necessário foi de R$ 3.856,23, ou 4,38 vezes o piso em vigor, que equivalia a R$ 880,00. (ABr)
Eletrobras contrata escritório de advogados dos EUA São Paulo - A estatal Eletrobras assinou novo contrato de até R$ 42,8 milhões com o escritório norte-americano de direito Hogan Lovells, especializado em investigações corporativas, para concluir apurações já em curso sobre eventual prática de corrupção na companhia, segundo publicação no Diário Oficial da União (DOU) de sexta-feira. Segundo extrato do documento, a nova contratação visa “resolução do caso perante as autoridades norte-americanas”, o que seria importante para reduzir riscos em momento em que o governo já anunciou planos de privatizar a empresa neste ano. A elétrica brasileira, a exemplo da Petrobras, é alvo de uma ação
coletiva nos Estados Unidos aberta por investidores que se sentiram prejudicados com as perdas da companhia em meio ao envolvimento em irregularidades. A petroleira fechou nesta semana acordo para pagar US$ 2,95 bilhões para encerrar uma ação coletiva de investidores nos EUA, aberta após autoridades brasileiras apresentarem provas de corrupção na empresa em meio a investigações da Operação Lava Jato, da Polícia Federal. Já a Eletrobras, que também é alvo da Lava Jato, tem fechado contratos com o Hogan Lovells para investigações internas desde 2015, após autoridades brasileiras apontarem indícios de propinas pagas em diversos empreendimentos liderados pela
estatal, como a hidrelétrica de Belo Monte. O novo acordo com o escritório de advocacia terá vigência de até dez messes, e foi assinado em 20 de dezembro. Antes dessa contratação, a Eletrobras já havia selado vários acordos com Hogan Lovells desde 2015 para prestação de serviços de investigação corporativa, assessoria em relação à legislação dos Estados Unidos e elaboração de pareceres jurídicos, segundo levantamento da Thomson Reuters com informações do DOU. Procurada, a Eletrobras disse que essas contratações somavam valores de R$ 340 milhões até novembro de 2017, sem contar o novo acordo publicado no DOU de sexta-feira. A empresa não fez comentários adi-
cionais, afirmando que tem enviado comunicados ao mercado sobre os contratos com escritório nos EUA. No final de 2016, a Eletrobras entregou documentos a autoridades dos EUA em que estimou impactos financeiros negativos de cerca de R$ 300 milhões com irregularidades, incluindo propinas de entre 1% e 6% pagas sobre os valores de alguns contratos, além de 10% em uma contratação específica, alvo de cartel. A estatal admitiu na época que encontrou irregularidades em empreendimentos como a usina nuclear de Angra 3, no Rio de Janeiro, a termelétrica Mauá 3, no Amazonas, a usina de Simplício, entre Minas Gerais e Rio de Janeiro, e Belo Monte, no Pará. (Reuters)
BELO HORIZONTE, SÁBADO, 6, A SEGUNDA-FEIRA, 8 DE JANEIRO DE 2018
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ECONOMIA CHARLES SILVA DUARTE
COMÉRCIO
Varejo de BH aposta em promoções para aquecer vendas Descontos podem chegar a 70% em janeiro Economista da Câmara de Dirigentes Lojistas de Belo Horizonte Após a movimentação intensa (CDL-BH), Ana Paula Bastos de dezembro e suas festas, janeiro diz que, para fazer frente ao eschega trazendo tranquilidade vaziamento normal da cidade à Capital. Mas essa caracterís- nesse período, devido às férias, tica resulta em desafios para o os grandes e pequenos varejistas comerciante de Belo Horizonte, buscam atrair as pessoas para que precisa manter as vendas, dentro das lojas com as liquidamesmo com a movimentação em ções e promoções. Dessa forma, queda na cidaos empresários de. A estratéconseguem augia principal A expectativa é de que neste ano mentar o capipara atrair os resultados sejam melhores tal e ajustar os consumidores estoques que que no primeiro mês de 2016, são as grandes foram reforpromoções, quando a inflação estava em çados para o com desconníveis mais elevados Natal. tos agressivos, Ela acredita que chegam a que este mês de 70%, possibilijaneiro terá resultados melhores tando o ajuste de estoques. As lojas de rua já começaram a para o setor que o primeiro mês oferecer preços mais baixos logo de 2016, quando a inflação estava após o Natal. Nos shoppings, os em patamares mais elevados. A economista diz que as prolojistas também já deram a largada moções começaram logo após para a temporada de promoções, o Natal. Alguns comerciantes mas as liquidações oficiais começam mesmo a partir do dia aproveitam o movimento de troca 11. Ainda não há levantamentos de presentes já para estimular das entidades representativas o consumo de novos produtos. do comércio, mas a expectativa As liquidações costumam ir até é de que este mês de janeiro seja março, dependendo da avaliação melhor em vendas que em igual de cada empresário. Segundo o economista da Feperíodo de 2016 devido ao cenário econômico mais favorável. deração do Comércio de Bens, ANA AMÉLIA HAMDAN
Oferecer descontos é estratégia para estimular consumo em período de baixo movimento e de compromissos financeiros
Serviços e Turismo do Estado de Minas Gerais (Fecomércio MG), Guilherme Almeida, as ações dos comerciantes nesse período de férias e esvaziamento da cidade vão além das promoções. Como exemplo ele cita empresários que aproveitam o período para oferecer produtos voltados a viagens. Ele considera ainda que os comerciantes podem aproveitar o período mais tranquilo para rever suas estratégias de marketing, inclusive no ambiente on-line. Outra opção para o comércio é atrair aquelas pessoas que saem do interior de Minas e de outros estados para visitar Belo Horizonte nessa época. Almeida ressalta que o turismo de negócios se sobressai na Capital, mas o turismo de lazer vem ganhando espaço. Guilherme Almeida diz que ainda não há projeções para o desempenho das vendas neste
mês, mas ressalta que os indicadores conjunturais – com inflação e juros em queda – estão mais favoráveis ao consumo que igual período do ano passado. Presidente da Associação dos Comerciantes do Hipercentro, Flávio Fróes lembra que o desafio para o lojista é duplo: cidade vazia e bolso vazio dos consumidores, devido aos gastos com as festas de fim de ano e as despesas do início do ano com impostos e custos escolares. “Se o comerciante não está envolvido com as vendas de volta às aulas, ele terá que ser bastante criativo para atrair os consumidores e manter as vendas em janeiro”, diz. Ele informa que as promoções já começaram nas lojas do Centro. Shoppings - Em shoppings de Belo Horizonte consultados pela reportagem, as lojas já estão oferecendo descontos. Mas as liqui-
dações oficiais começam a partir do próximo dia 11 e seguem até fevereiro. No Minas Shopping, região Nordeste da Capital, as promoções ocorrem de 11 a 14 de janeiro, com a participação de todas as lojas. No Del Rey, na Pampulha, a liquidação oficial vai ocorrer entre os próximos dias 12 e 14, envolvendo lojas de todos os segmentos. O Boulevard Shopping, na Região Leste, realizará as liquidações de 18 a 21, com expectativa de aumento de 8% no movimento nesses dias. No Cidade, no Centro, o já tradicional Bazar de Verão ocorre entre o dia 31 de janeiro e 2 de fevereiro. BH Shopping, Diamond e Pátio, todos na Centro-Sul, realizarão promoções neste mês, mas as datas ainda não foram divulgadas. Todos os centros de compra devem oferecer descontos que chegam a 70%.
FEDERAMINAS / DIVULGAÇÃO
INDICADOR
Medo do Desemprego recuou em dezembro mas se mantém acima da média histórica DA REDAÇÃO
O cartão de crédito é a principal forma de endividamento para 76,7% das famílias
CONSUMO
Percentual de famílias endividadas no País chegou a 62,2% em 2017, superando os 59% de 2016 Rio de Janeiro - O percentual de famílias brasileiras com dívidas fechou 2017 em 62,2%, acima dos 59% de 2016. Os dados, registrados em dezembro, são da Pesquisa de Endividamento e Inadimplência do Consumidor (Peic), realizada pela Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC) e divulgada na sexta-feira no Rio de Janeiro. As famílias inadimplentes, isto é, com dívidas ou contas em atraso, ficaram em 25,7% em dezembro, acima dos 24% de dezembro de 2016. Já o percentual de famílias que declararam não ter condições de pagar as suas contas ou dívidas em atraso ficou em 9,7%, acima dos 9,1% de dezembro de 2016. A proporção de famílias que disseram estar muito endividadas ficou em 14,6%, mesmo resultado
de dezembro de 2016. O tempo médio de atraso para o pagamento de dívidas foi de 64,3 dias em dezembro de 2017, superior aos 63,8 dias do mesmo período do ano anterior. Para 76,7% das famílias que possuem dívidas, o cartão de crédito permanece como a principal forma de endividamento, seguido de carnês (17,5%) e financiamento de carro (10,9%). O percentual de famílias endividadas em dezembro (62,2%) manteve-se estável em relação a novembro, depois de cinco altas mensais consecutivas. Os inadimplentes passaram de 25,8% em novembro para 25,7% em dezembro. Já as famílias sem condições de pagar as dívidas em atraso caíram de 10,1% em novembro para 9,7% em dezembro. (ABr)
O Índice de Medo do Desemprego caiu para 65,7 pontos em dezembro de 2017 e ficou 2 pontos abaixo do registrado em setembro. Mesmo assim, continua muito acima da média histórica, que é de 48,8 pontos. Isso indica que os sinais de recuperação da economia ainda são insuficientes para afastar a insegurança dos brasileiros em relação ao emprego, informa a pesquisa divulgada nesta sexta-feira, pela Confederação Nacional da Indústria (CNI). “Em comparação com dezembro de 2016, o índice de medo do desemprego apresentou alta de 0,9 ponto, indicando persistên-
cia da insegurança em relação à recuperação do mercado de trabalho”, afirma a CNI. “O emprego reage à recuperação da economia de forma defasada. As empresas contratam somente quando têm segurança de que o crescimento será sustentado, pois elas arcam com custos de contratação e treinamento de novos trabalhadores, e com custos de demissão se a recuperação da economia não se sustenta”, explica a economista da CNI Maria Carolina Marques. “A população percebe essa demora na reação do mercado de trabalho e o medo do desemprego continua elevado. À medida que o crescimento econômico se
mostrar sustentado, o resultado no emprego deve aparecer com maior intensidade e o medo do desemprego deve ceder”, completa Maria Carolina. A pesquisa também mostra que a satisfação com a vida diminuiu entre setembro e dezembro do ano passado. O Índice de Satisfação com a Vida atingiu 65,6 pontos em dezembro, 0,4 ponto menor do que o de setembro e inferior à média histórica, que é de 69,9 pontos. O indicador ficou 1,2 ponto inferior ao de dezembro de 2016. O levantamento foi feito entre 7 e 10 de dezembro de 2017 com 2 mil pessoas em 127 municípios. Com informações da CNI.
BANCO
Repasse de R$ 15 bi do FGTS para socorrer a Caixa já deve ser feito nos próximos dias Brasília - O Diário Oficial da União (DOU) de sexta-feira traz publicada a lei que autoriza a aplicação de até R$ 15 bilhões do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS) para socorrer a Caixa Econômica Federal. O empréstimo será feito por meio de emissão de um bônus perpétuo, sem prazo de vencimento. A nova lei foi sancionada na quinta-feira, 4, pelo presidente Michel Temer e o repasse já deve ser ocorrer na próxima semana. A operação, que na prática transforma dinheiro dos trabalhadores em capital do banco, só depende agora do aval do Conselho Curador do FGTS, que deve ter uma reunião extraordinária na semana que vem para tratar do assunto. O órgão é formado por representantes do governo
(12 membros), dos trabalhadores (6) e dos patrões (6). O aporte funciona como uma espécie de capitalização, sem a qual a Caixa corre o risco de ter de puxar o freio na concessão de crédito para não descumprir normas internacionais de proteção bancária relativas ao chamado Patrimônio de Referência. Essas regras definem o quanto a instituição precisa ter em capital dos sócios (nesse caso apenas um, o Tesouro Nacional) em relação ao volume de empréstimos. Hoje, a instituição está muito perto dos limites mínimos dessas normas, antes mesmo do endurecimento das regras, programado para 2019. O projeto de socorro aprovado pelo Congresso foi desenhado pelas lideranças do governo em prazo recorde de apenas sete dias,
para dar fôlego ao banco público para continuar emprestando em 2018, ano de eleições, sem a necessidade de um aporte direto pelo Tesouro, que não tem recursos para injetar no banco. O ministro das Cidades, Alexandre Baldy, destacou que a operação é importante para os programas sociais do governo de mobilidade, habitação e saneamento, entre eles o Minha Casa, Minha Vida. “Temos os programas sociais mais importantes do governo. Temos a necessidade que a Caixa amplie o seu capital”, ressaltou. O socorro à Caixa com recursos do FGTS sofre resistências do Tesouro. A secretária Ana Paula Vescovi disse à reportagem que o governo deve esperar a posição do TCU sobre a regularidade da transação. (AE)
BELO HORIZONTE, SĂ BADO, 6, A SEGUNDA-FEIRA, 8 DE JANEIRO DE 2018
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INTERNACIONAL MARCOS SANTOS / USP IMAGENS
EUA
DĂŠďŹ cit comercial avança para US$ 50,5 bi Aumento em novembro ĂŠ de 3,2% Washington - O dĂŠficit comercial dos Estados Unidos aumentou 3,2% em novembro em relação ao mĂŞs anterior, para o valor sazonalmente ajustado de US$ 50,5 bilhĂľes. O resultado veio pior do que as previsĂľes dos analistas ouvidos pelo Wall Street Journal, que estimavam dĂŠficit de US$ 49,8 bilhĂľes. As importaçþes aumentaram 2,5% no mĂŞs de novembro, enquanto as exportaçþes subiram 2,3%. O comĂŠrcio exterior mais agitado reflete o fortalecimento das economias dos EUA e de outros paĂses, com grandes regiĂľes crescendo de maneira sincronizada pela primeira vez em anos. Com a inflação ajustada, a importação e a exportação de bens atingiu recordes. De janeiro atĂŠ novembro de 2017, as exportaçþes cresceram 5,6% na comparação
com o mesmo perĂodo do ano anterior, enquanto as importaçþes subiram 6,7%. O dĂŠficit comercial geral cresceu 11,6% nesse perĂodo.
Importaçþes - O aumento do dĂŠficit comercial traz implicaçþes mistas para a economia americana. A alta das importaçþes sugere que a população e as empresas estĂŁo endinheiradas e confiantes o suficiente para aumentar os gastos, um sinal de saĂşde econĂ´mica PrevisĂŁo dos analistas norte-americanos era de que o dĂŠficit comercial do paĂs nĂŁo passasse dos US$ 49,8 bilhĂľes No entanto, mais importaçþes tambĂŠm significam que os americanos estĂŁo gastando uma quantidade significativa de dinheiro no exterior em Washington - A criação do Trabalho na sexta-feira e desalojaram temporaria- para 21% de 35%, deve ser vez de gastar em casa, benefide empregos nos Esta- (5), contra expectativa de mente trabalhadores no modesto jĂĄ que o estĂmulo ciando companhias estrangeidos Unidos desacelerou criação de 190 mil. Texas e na FlĂłrida. acontece com a economia ras e, em troca, restringindo mais do que o esperado No varejo, foram fechaA renda mĂŠdia por hora operando quase a plena os ganhos da produção dos EUA. Esse dĂŠficit ajudou em dezembro em meio dos 20.300 postos em de- avançou US$ 0,9, ou 0,3%, capacidade. HĂĄ preocugrandes parceiros comerciais a uma queda no setor de zembro, o maior nĂşmero em dezembro apĂłs subir paçþes de que a economia dos EUA, como China, JapĂŁo varejo, mas uma acelera- desde março, apesar da 0,1% no mĂŞs anterior. Isso pode superaquecer. ção no aumento salarial forte temporada de com- elevou o aumento anual Em 2017 como um todo, e MĂŠxico. (AE) indicou força do mercado pras de fim de ano. dos salĂĄrios para 2,5% de a economia criou 2,1 mide trabalho que pode abrir Os dados de emprego de 2,4% em novembro. A taxa lhĂľes de vagas, contra 2,2 Paschoal Costa Neto, Leiloeiro MAT. JUCEMG “AlumĂnio e PVC Belo Horizonte EIREnÂş 584 torna pĂşblico que realizarĂĄ leilĂŁo online no caminho para o Federal outubro e novembro foram de desemprego permane- milhĂľes em 2016. JĂĄ em LI, portadora do CNPJ 25.093.928/0001Portal: www.gpleiloes.com.br e presencial na Av. N 99, torna pĂşblico que requereu ĂĄ Secreceu na mĂnima de 17 anos relação Ă taxa de desemReserve elevar a taxa de revisados para mostrar 9 Sra. do Carmo, 1650, lj 42, Carmo-BH/MG, LeilĂŁo: taria Municipal de Meio Ambiente – SMMA 29/01/18 Ă s 09:00hs, para venda dos imĂłveis em juros em março. mil vagas a menos do que de 4,1%. prego, ela recuou 0,7 ponto MaringĂĄ/PR e Aracaju/SE. Comitente: Banco Inter a licença de operação para a atividade de S/A. Normas p/ participação registradas no CartĂłA criação de vagas estĂĄ A economia norte-ameinformado anteriormente. percentual no ano passado. serralheria na rua PSI nÂş 222 no bairro Cairio do 1Âş OfĂcio de Reg. de TĂtulos e Docs. de BH, ricana abriu 148 mil vagas O emprego aumentou desacelerando conforme o Economistas acreditam çaras, em Belo Horizonte/MG. NĂŁo foi denÂş 01 419286. Info. e e dital no site: www.gpleiloes.com.br ou pelo tel.: 31 3241-4164. terminado estudo de impacto ambiental.â€? de trabalho fora do setor em outubro e novembro mercado de trabalho dos que a taxa pode chegar a agrĂcola no mĂŞs passado, depois de ficar contido EUA se aproxima do pleno 3,5% atĂŠ o fim deste ano, o informou o Departamento em setembro devido aos emprego. Ele pode ganhar que poderia potencialmenANDRADE GUTIERREZ CONCESSĂ•ES S.A CNPJ/MF nÂş 03.601.314/0001-38 – NIRE 3130001538-6 furacĂľes, que destruĂram um impulso do pacote de te desencadear um ritmo Companhia Aberta AVISO AOS ACIONISTAS A LJ UNILARIA E PINTURA EIRELI – ME, infraestrutura e moradias US$ 1,5 trilhĂŁo de cortes mais rĂĄpido de crescimento Cancelamento da convocação para Assembleia Geral ExtraordinĂĄria por determinação da Secretaria Municipal Comunicamos aos Senhores Acionistas o cancelamento da Assembleia Geral ExtraordinĂĄria da tributĂĄrios aprovado pelo do salĂĄrio e se traduzir em de Meio Ambiente e Desenvolvimento SusCompanhia, conforme edital de convocação publicado em 03/01/2018, 04/01/2018 e 05/01/2018 tentĂĄvel – SEMMAD, torna pĂşblico que foi neste jornal, que se realizaria no dia 18/01/2018, Ă s 10h30min, na sede social da Companhia, Congresso norte-ameri- um aumento mais forte da A LIDERANÇA DIESEL LTDA ME, por detersolicitado atravĂŠs do Processo Administrativo em razĂŁo da necessidade de adequação operacional da Companhia para realização de referida minação da Secretaria Municipal de Meio AmQž D /LFHQoD $PELHQWDO 6LPSOLÂżAssembleia. cano e sancionado pelo inflação do que esperado. biente e Desenvolvimento SustentĂĄvel – SEMA Administração da Companhia informa que referida Assembleia Geral ExtraordinĂĄria serĂĄ convocada – Classe 0, para a atividade de serviços MAD, torna pĂşblico que foi solicitado atravĂŠs cada novamente em momento oportuno. presidente Donald Trump Isso, de acordo com ecode lanternagem ou funilaria e pintura de veĂcudo Processo Administrativo nÂş 51026/2017, a Belo Horizonte, 06 de janeiro de 2018. los automotores; serviços de manutenção e /LFHQoD $PELHQWDO 6LPSOLÂżFDGD Âą &ODVVH no mĂŞs passado. nomistas, forçaria o Fed a Renato Torres de Faria reparação mecânica de veĂculos automotores; para a atividade de serviços de manutenção e Diretor de Investimentos e de Relaçþes com Investidores. comĂŠrcio a varejo de peças e acessĂłrios quatro altas de juros neste reparação mecânica de veĂculos automotores, localizada na Rua Teonilio Niquini, nÂş 801, novos para veĂculos automotores, localizada EstĂmulo fiscal Mas o ano em vez das trĂŞs que inBairro Distrito Industrial Jardim Piemont Sul, na Avenida Juiz Marco TĂşlio Isaac, nÂş 430, CONDOMĂ?NIO RURAL FAZENDA DO SINO &(3 %HWLP 0* Bairro Centro, CEP 32.600-002, Betim/MG. aumento com o estĂmulo dicou. O banco central dos CONVOCAĂ‡ĂƒO ASSEMBLÉIA ORDINĂ RIA Ficam os senhores CondĂ´minos do CondomĂnio Rural Fazenda do Sino, situado no Distrito de Santa Terezinha de Minas fiscal, que inclui forte redu- EUA elevou os juros trĂŞs – MunicĂpio de Itatiaiuçú – MG, sem qualquer dĂŠbito com o condomĂnio na forma da lei, convocados para comparecer Ă AssemblĂŠia Geral OrdinĂĄria, a se realizar na Rua Lasdislau Parreira Vilaça, NÂş 5 , Santa Terezinha de Minas - Itatiaiuçú SINDICATO DE HOTÉIS, RESTAURANTES, BARES E SIMILARES DE BELO HORIZONTE ção no imposto corporativo vezes em 2017. (Reuters) – MG, Ă s 10:00 horas do dia 27 de janeiro de 2018 em primeira convocação ou as 10:30 horas em segunda convocação, CNPJ: 17.238.148/0001-61 - EDITAL - RECOLHIMENTO DA CONTRIBUIĂ‡ĂƒO SINDICAL PATRONAL FRP TXDOTXHU QÂźPHUR GH SDUWLFLSDQWHV D ƢP GH GHOLEHUDUHP VREUH DV VHJXLQWHV SDXWDV 1 - Prestação de contas referente ao perĂodo de 01/01/2017 a 31/12/2017. 2 - Valor da taxa de condomĂnio a ser cobrada a partir de Março/2018; 3 - Eleição de Tesoureiro para o perĂodo de Março a Novembro/2018; (Para candidatar-se ĂŠ necessĂĄrio comprovar a propriedade de uma ou mais chĂĄcaras no condomĂnio, estar em dia com as taxas condominiais, nĂŁo estar em demanda judicial ou extrajudicial de qualquer natureza com o condomĂnio, ser maior de idade, possuir internet com capacidade de navegação em aplicativos de banco - internet banking, em especial da Caixa EconĂ´mica Federal, ter disponibilidade de tempo e saber operar tais aplicativos). A candidatura deverĂĄ ser feita atĂŠ o dia 20/01/2018 atravĂŠs do email: fazendadosino@gmail.com ou pelo telefone 9-7117-1037. 4 - Recadastramento de todos os proprietĂĄrios de chĂĄcaras que compĂľem o CondomĂnio Rural Fazenda do Sino. 5 - Melhorias nas ĂĄreas frontais de cada chĂĄcara. Itatiaiuçu, 18 de dezembro de 2017. CondomĂnio Rural Fazenda do Sino. Gizele Santos - SĂndica
ANDRADE GUTIERREZ CONCESSĂ•ES S.A.
CNPJ/MF nÂş 03.601.314/0001-38 – NIRE 3130001538-6 Companhia Aberta 5HUUDWLÂżFDomR GH (GLWDO GH &RQYRFDomR GH $VVHPEOHLD *HUDO ([WUDRUGLQiULD $ $QGUDGH *XWLHUUH] &RQFHVV}HV 6 $ Âł&RPSDQKLD´ YHP SHOR SUHVHQWH UHWLÂżFDU R (GLWDO GH &RQvocação datado de 29/12/2017, o qual previa a realização de uma Assembleia Geral ExtraordinĂĄria da Companhia em 18/01/2018, quando, na realidade, a referida Assembleia Geral ocorrerĂĄ no dia 22/01/2018, Ă s 10hs, na sede social da Companhia, localizada na Cidade de Belo Horizonte – MG, na Avenida do Contorno, nÂş 8.123, Cidade Jardim, CEP 30110-937, respeitada a forma e o prazo mĂnimo de antecedĂŞncia para convocação previstos no artigo 124 da Lei nÂş 6.404/76, conforme alWHUDGD Âł/6$´ $GLFLRQDOPHQWH D &RPSDQKLD UDWLÂżFD LQWHJUDOPHQWH RV LWHQV FRQVWDQWHV GD 2UGHP do Dia anteriormente divulgada, conforme segue: “deliberar sobre (i) a redução do capital social da Companhia no valor de R$ 338.102.000,00 (trezentos e trinta e oito milhĂľes, cento e dois mil reais), sem o cancelamento de açþes, nos termos dos artigos 173 e 174 da LSA, com restituição aos acionistas de parte do valor de suas açþes, mantendo-se inalterado o percentual de participação dos acionistas no capital social da Companhia; e (ii) a alteração do artigo 5Âş do Estatuto Social D ÂżP GH FRQWHPSODU R QRYR YDORU GR FDSLWDO VRFLDO GD &RPSDQKLD´ $ 3URSRVWD GD $GPLQLVWUDomR UHIHUHQWH jV PDWpULDV D VHUHP GLVFXWLGDV QD $VVHPEOHLD *HUDO Mi UHĂ€HWLQGR D GDWD FRUUHWD SDUD D UHDOL]DomR GD $VVHPEOHLD *HUDO RUD UHWLÂżFDGD HQFRQWUD VH j GLVSRVLomR GRV DFLRQLVWDV SDUD FRQsulta na sede da Companhia e nas pĂĄginas eletrĂ´nicas da Companhia, da B3 S.A. – Brasil, Bolsa, BalcĂŁo e da CVM na rede mundial de computadores, em conformidade com as disposiçþes da LSA e regulamentação da CVM. A Administração da Companhia informa que referida redução de capital tem como propĂłsito servir LQWHJUDOPHQWH SDUD GLVSRQLELOL]DU OLTXLGH] ÂżQDQFHLUD SDUD ID]HU IUHQWH jV REULJDo}HV FRP HPSUpVWLPRV ÂżQDQFLDPHQWRV H DSRUWHV HP LQYHVWLGDV H IRL GHYLGDPHQWH DSURYDGD SRU WRGRV RV GHEHQWXULVtas detentores de DebĂŞntures de emissĂŁo da Companhia. Belo Horizonte, 05 de janeiro de 2018. 5LFDUGR &RXWLQKR GH 6HQD 3UHVLGHQWH GR &RQVHOKR GH $GPLQLVWUDomR
EDITAL PARA AUTORIZAĂ‡ĂƒO DO RECOLHIMENTO DA CONTRIBUIĂ‡ĂƒO SINDICAL PROFISSIONAL EXERCICIO: 2018 Pelo presente edital, o SINDICATO DOS OFICIAIS MARCENEIROS DE BELO HORIZONTE E REGIĂƒO - SINDMAR, faz saber a todos os empregadores das indĂşstrias de aglomerados, artefatos de madeira, carpintarias, FKDSDV GH ÂżEUDV GH PDGHLUD FROFK}HV FRUWLQDGRV HVFRYDV HVSXPD HVWRIRV MXQFR H YLPH PDGHLUDV PDGHLUDV FRPSHQVDGDV H ODPLQDGDV PDGHLUHLUDV PDUFHQDULDV PyYHLV GH PDGHLUD SLQFpLV VHUUDULDV WDQRDULDV YDVVRXUDV QR (VWDGR GH 0LQDV *HUDLV FRP H[FHomR GRV PXQLFtSLRV GH $oXFHQD $OIHQDV $UD[i $UFRV %DUEDFHQD %DUURVR %UD~QDV %HWLP %RP 6XFHVVR &DHWp &DPSLQD 9HUGH &DPSR %HOR &DQD 9HUGH &DQGHLDV &DSLQySROLV &DUDQGDt &DUPR GR 3DUDQDtED &DUUDQFDV &DWDJXDVHV &DWXWt &HQiSROLV &HQWUDOLQD &RQFHLomR GDV $ODJRDV &RQJRQKDV &RQTXLVWD &RQVHOKHLUR /DIDLHWH &RQWDJHP 'DWDV 'HOWD 'LDPDQWLQD 'LYLQySROLV 'RUHV GR ,QGDLi (VSLQRVD )RUPLJD *DPHOHLUD *RYHUQDGRU 9DODGDUHV *XLPDUkQLD *XULQKDWm ,MDFt ,SLDoX ,WD~ GH 0LQDV ,WXLXWDED ,WXPLULP -DLED -DQD~ED -RDQpVLD -RmR 0RQOHYDGH -XL] GH )RUD /DJRD )RUPRVD /DYUDV /HRSROGLQD /XPLQiULD 0DFDLD 0DPRQDV 0DTXLWD 0DWR 9HUGH 0DWXWLQD 0HVTXLWD 0LUDL 0RQWH $]XO 1DQXTXH 1DTXH 1D]DUHQR 1RYD 3RUWHLULQKD 2XUR %UDQFR 2XUR 3UHWR 3DUi GH 0LQDV 3DWRV GH 0LQDV 3DWURFtQLR 3HGUR /HRSROGR 3HUG}HV 3HULTXLWR 3RoRV GH &DOGDV 3RQWH 1RYD 3RUWHLULQKDV 3UDWD 3UHVLGHQWH 2OHJiULR 5HVVDTXLQKD 5LDFKR GRV 0DFKDGRV 5LEHLUmR 9HUPHOKR 5LR 3DUDtED 6DFUDPHQWR 6DQWD /X]LD 6DQWD 9LWyULD 6DQWDQD GR -DFDUp 6DQWR $QWRQLR GR $PSDUR 6DQWR $QWRQLR GR 0RQWH 6mR *RQoDOR GR $EDHWp 6mR *RWDUGR 6mR -RmR 'HO 5H\ 6mR -RVp GD /DSD 6HUUDQySROLV GH 0LQDV 7DSLUD 7HyÂżOR 2WRQL 7LURV 8Ei 8EHUDED 8EHUOkQGLD 9DUJLQKD 9D]DQWH 9HUGLOkQGLD 9HUtVVLPR 9HVSDVLDQR 9LoRVD TXH HP FRQIRUPLGDGH GR TXH GLVS}HP RV DUWLJRV H GD &RQVROLGDomR GDV /HLV GR 7UDEDOKR FRP DV DOWHUDo}HV LQWURGX]LGDV SHOD /HL Qž convoca todos RV WUDEDOKDGRUHV GD FDWHJRULD SURÂżVVLRQDO VyFLRV H QmR VyFLRV GR VLQGLFDWR, para assembleia geral itinerante, UHDOL]DGD QR VHJXLQWH FDOHQGiULR D no dia 26/01/2018 HP VXD VHGH SULQFLSDO HP %HOR +RUL]RQWH j 5XD &DULMyV &RQM ž DQGDU &HQWUR %HOR +RUL]RQWH 0* jV K GH]RLWR KRUDV HP SULPHLUD FRQYRFDomR RX jV K GH]RLWR KRUDV H WULQWD PLQXWRV E no dia 26/01/2018 HP VXD Subsede em Carmo do Cajuru j 5XD $QW{QLR 1RJXHLUD *RQWLMR Qž %DLUUR 6mR /XL] &DUPR GR &DMXUX 0* jV K GH]RLWR KRUDV HP SULPHLUD FRQYRFDomR RX jV K GH]RLWR KRUDV H WULQWD PLQXWRV HP VHJXQGD FRQYRFDomR F no dia 19/01/2018 HP VXD 6XEVHGH HP 5RGHLUR j $Y 3UHIHLWR $GROIR 1LFRODWR )XQGRV &HQWUR 5RGHLUR 0* jV K GH]RLWR KRUDV HP SULPHLUD FRQYRFDomR RX jV K GH]RLWR KRUDV H WULQWD PLQXWRV HP VHJXQGD FRQYRFDomR G no dia 19/01/2018 HP VXD Subsede HP 6mR *HUDOGR j 5XD 9LQWH H 8P GH $EULO &HQWUR 6mR *HUDOGR 0* jV K HP SULPHLUD FRQYRFDomR RX jV K HP VHJXQGD FRQYRFDomR H no dia 19/01/2018 HP VXD Subsede HP 9LVFRQGH GR 5LR %UDQFR j /DGHLUD -RVp 6RDUHV GD &RVWD %DLUUR -DUGLP $OLFH 9LVFRQGH GR 5LR %UDQFR 0* jV K HP SULPHLUD FRQYRFDomR RX jV K HP VHJXQGD FRQYRFDomR SRGHQGR GHOLEHUDU HP VHJXQGD FRQYRFDomR FRP TXDOTXHU Q~PHUR GH SUHVHQWHV RV VHJXLQWHV SRQWRV GH SDXWD ž /HLWXUD GR (GLWDO GH FRQYRFDomR ž $XWRUL]DomR GD &REUDQoD GD &RQWULEXLomR 6LQGLFDO UHIHUHQWH D GH WRGR DV RV DV HPSUHJDGRV DV GD FDWHJRULD SURÂżVVLRQDO ž $XWRUL]DomR GH SURSRVLWXUD GH DomR GH FREUDQoD H[HFXomR GD FRQWULEXLomR VLQGLFDO FDVR KDMD GHVFXPSULPHQWR GRV HPSUHJDGRUHV DR DUWLJR GD &/7 ž 2XWUDV GHOLEHUDo}HV FRQVHTXHQWHV %HOR +RUL]RQWH GH MDQHLUR GH $GULDQR 5HLV GD 6LOYD Âą 3UHVLGHQWH
Queda no varejo desacelera empregos
'( (P DWHQGLPHQWR DR GLVSRVWR QR DUW GD &/7 ÂżFDP WRGDV DV HPSUHVDV LQWHJUDQWHV GDV FDWHJRULDV HFRQ{PLFDV UHSUHVHQWDGDV SHOR 6,1'+25% %+ GD VXD UHVSHFWLYD EDVH WHUULWRULDO %+ UHJLmR PHWURSROLWDQD H PDLV FLGDGHV HP 0* QRWLÂżFDGDV GH TXH GHYHUmR UHFROKHU DWp GH MDQHLUR GH D FRQWULEXLomR VLQGLFDO SDWURQDO D TXH DOXGH RV DUWLJRV H VHJXLQWHV GD &/7 GH DFRUGR FRP RV YDORUHV GD WDEHOD DSURYDGD SHOD &1785 SDUD R H[HUFtFLR GH 2 QmR UHFROKLPHQWR GD FRQWULEXLomR VLQGLFDO QR SUD]R HVWLSXODGR LPSOLFDUi QDV SHQDOLGDGHV SUHYLVWDV QRV DUWLJRV H VHJXLQWHV GD &/7 &/$66( '( &$3,7$/ 62&,$/ 5 ALĂ?QUOTA PARCELA A ADICIONAR GH D FRQWULEXLomR PtQLPD 5 GH D GH D 5 GH D 5 GH D 5 GH HP GLDQWH FRQWULEXLomR Pi[LPD 5 %HOR +RUL]RQWH GH MDQHLUR GH 3DXOR &HVDU 0DUFRQGHV 3HGURVD 3UHVLGHQWH
CENTRO DE IMAGEM DIAGNĂ“STICOS S.A. Companhia Aberta CNPJ/MF nÂş 42.771.949/0001-35 - NIRE 31.300.096.246 EDITAL DE CONVOCAĂ‡ĂƒO ASSEMBLEIA GERAL EXTRAORDINĂ RIA Ficam convocados os Srs. Acionistas da CENTRO DE IMAGEM DIAGNĂ“STICOS S.A. (“Companhiaâ€? ou “Alliarâ€?) para se reunirem em Assembleia Geral ExtraordinĂĄria, a ser realizada no dia 23 de janeiro de 2018, Ă s 14:00 horas, na Cidade de Belo Horizonte, Estado de Minas Gerais, na Avenida Bernardo Monteiro, nÂş 1.472 | 1.474, CEP 30.150-288 (“AGE´ D ÂżP GH GHOLEHUDUHP VREUH D VHJXLQWH RUGHP do dia: (i) deliberar sobre a alteração da sede social da Companhia para a Cidade de SĂŁo Paulo, Estado de SĂŁo Paulo, Rua Marselhesa, 500, 7Âş andar, Vila Mariana, CEP 04020-060; (ii) reformar R $UWLJR ž GR (VWDWXWR 6RFLDO GD &RPSDQKLD SDUD UHĂ€HWLU RV DXPHQWRV GH &DSLWDO GHQWUR GR FDSLWDO autorizado, aprovados pelo Conselho de Administração; (iii) por conta das deliberaçþes anteriores, UHIRUPDU RV DUWLJRV ž H ž GR (VWDWXWR 6RFLDO GD &RPSDQKLD H Y FRQVROLGDU R (VWDWXWR 6RFLDO GD Companhia com as alteraçþes previstas nos itens anteriores. Informaçþes Gerais: Participação na Assembleia: PoderĂŁo participar da AGE os acionistas titulares de açþes ordinĂĄrias, nominativas e VHP YDORU QRPLQDO HPLWLGDV SHOD &RPSDQKLD SRU VL VHXV UHSUHVHQWDQWHV OHJDLV RX SURFXUDGRUHV (P FRQIRUPLGDGH FRP R DUWLJR SDUiJUDIR ž GR (VWDWXWR 6RFLDO GD &RPSDQKLD SDUD WRPDU SDUWH H YRWDU QD $*( R DFLRQLVWD GHYH SURYDU PHGLDQWH GRFXPHQWDomR RULJLQDO RX FySLD HQYLDGD por e-mail Ă Companhia (para o endereço eletrĂ´nico ri.alliar.com), a sua qualidade como acionista, apresentando, preferencialmente atĂŠ 2 (dois) dias de antecedĂŞncia da data da AGE (i) documento de identidade com foto e (ii) extrato atualizado de sua posição acionĂĄria fornecido pela instituição custodiante. Os procuradores de acionistas deverĂŁo exibir as respectivas procuraçþes atĂŠ o mesmo PRPHQWR 2V RULJLQDLV GRV GRFXPHQWRV UHIHULGRV QHVWH SDUiJUDIR RX VXDV FySLDV GLVSHQVDGD D DXWHQWLFDomR H R UHFRQKHFLPHQWR GH ÂżUPD GHYHUmR VHU H[LELGRV j &RPSDQKLD DWp R PRPHQWR GD abertura dos trabalhos da respectiva AGE. Documentos Ă Disposição dos Acionistas: A Companhia informa que os documentos relacionados Ă s deliberaçþes previstas neste edital, incluindo aqueles H[LJLGRV SHOD ,QVWUXomR &90 Qž HQFRQWUDP VH j GLVSRVLomR GRV VHQKRUHV $FLRQLVWDV QD sede social da Companhia, no seu site de Relaçþes com Investidores (ri.alliar.com), e nos sites da BM&FBOVESPA S.A – Bolsa de Mercadorias e Futuros (www.bmfbovespa.com.br) e da ComissĂŁo de Valores MobiliĂĄrios – CVM (ZZZ FYP JRY EU). Belo Horizonte (MG), 4 de janeiro de 2018. Daniel Rizardi Sorrentino - Presidente do Conselho de Administração.
SINDICATO DOS TRABALHADORES RURAIS E AGRICULTORES FAMILIARES DE SERICITA-MG CNPJ: 19.243.682/0001-91
FEDERAĂ‡ĂƒO DE HOTÉIS, RESTAURANTES, BARES E SIMILARES DO ESTADO DE MINAS GERAIS - CNPJ 03.390.454/0001-04. A ĂšNICA FEDERAĂ‡ĂƒO QUE REPRESENTA O SETOR DE HOSPEDAGEM E ALIMENTAĂ‡ĂƒO NO ESTADO DE MINAS GERAIS. EDITAL. Recolhimento da Contribuição Sindical Patronal de 2018 - Em atendimento DR GLVSRVWR QR $UW GD &/7 ÂżFDP WRGDV DV HPSUHVDV LQWHJUDQWHV GDV FDWHJRULDV HFRQ{PLFDV UHSUHVHQWDGDV SHOD FHOREMG,(hotĂŠis, moteis,pensĂľes, pousadas, bares, restaurantes, lanchonetes, pizzarias, churrascarias, cafeterias, casas de SmR GH TXHLMR FKRSHULDV ERDWHV FDVDV GH VKRZV H VLPLODUHV QRV PXQtFLSLRV HP 0* QRWLÂżFDGDV TXH GHYHUmR UHFROKHU DWp GH -DQHLUR GH D FRQWULEXLomR VLQGLFDO SDWURQDO D TXH DOXGH RV DUWLJRV H VHJXLQWHV GD &/7 GH DFRUGR FRP RV YDORUHV GD WDEHOD DSURYDGD SHOD &1785 SDUD R H[HUFtFLR GH 2 QmR UHFROKLPHQWR GD FRQWULEXLomR VLQGLFDO QR SUD]R HVWLSXODGR LPSOLFDUi QDV SHQDOLGDGHV SUHYLVWDV QRV DUWLJRV H VHJXLQWHV GD &/7
CLASSE DE CAPITAL SOCIAL (R$) de 0,01 a 22.415,25 de 22.415,26 a 44.830,50 de 44.830,51 a 448.305,00 de 448.305,01 a 44.830.500,00 de 44.830.500,01 a 239.096.000,00 de 239.096.000,01 em diante
ALĂ?QUOTA contribuição mĂnima 0,8 % 0,2 % 0,1 % 0,02 % FRQWULEXLomR Pi[LPD
PARCELA A ADICIONAR R$ 215,03 R$ 322,25 R$ 860,14 R$ 43.866,94 R$ 101.209,34
Belo Horizonte, 05 de janeiro de 2018. Paulo Cesar Marcondes Pedrosa – Presidente
SERVIÇO SOCIAL DO TRANSPORTE – SEST AVISO DE LICITAĂ‡ĂƒO CONCORRĂŠNCIA NÂş. 010/2017 O SEST comunica aos interessados que realizarĂĄ ConcorrĂŞncia que tem como objeto selecionar e contratar uma empresa para AQUISIĂ‡ĂƒO DE MATERIAIS ODONTOLĂ“GICOS mediante o menor preço GLOBAL para atender a Unidade $ &RQWDJHP VLWXDGR QD 5XD 'RULQDWR /LPD Qž QR %DLUUR ,QFRQÂżGHQWHV cujo recebimento dos envelopes contendo a documentação e a proposta de preços serĂĄ no dia 22/01/2018 as 08:30 hs. Para retirada do edital e acesso Ă s demais informaçþes, os interessados deverĂŁo dirigir-se Unidade SEST SENAT - Contagem/MG, em atĂŠ 03 (trĂŞs) dias antes da data acima mencionada, 9h Ă s 12h e de 14h Ă s 16h, de segunda a sexta-feira estando o EDITAL disponĂvel no citado endereço ou pelo e-mail: miriamsantos@sestsenat.org.br. Demais informaçþes atravĂŠs do telefone (31) 3369-2717. ASS COMISSĂƒO DE LICITAĂ‡ĂƒO
SINDICATO DOS TRABALHADORES RURAIS E AGRICULTORES FAMILIARES DE ABRE CAMPO ENDEREÇO: Rua Dr. Custodio de Paula Rodrigues, 617, Centro, Abre Campo, MG
Edital
Edital
Pelo presente edital, o presidente substituto do STR de Sericita, Jose Aloizio Sampaio de Abreu, faz saber a todos que, no dia 07 DE JANEIRO DE 2018, Ă s 16:00 horas, tendo como local a sede do Sindicato dos Trabalhadores Rurais e Agricultores Familiares de Sericita, sito a Rua das Flores, 349, Centro, Sericita, Minas Gerais, conforme determinado no Regimento interno de eleiçþes, informa encerramento do prazo para registro de Chapas para concorrer as Eleiçþes Sindicais 2018, tendo apenas uma chapa registrada, abrindo prazo de impugnação a partir do dia 07/01/2018 e assim constituĂda:
Pelo presente edital, o presidente do STR de Abre Campo, Jose Milagres Braga, faz saber a todos que, no dia 08 DE JANEIRO DE 2018, Ă s 16:00 horas, tendo como local a sede do Sindicato dos Trabalhadores Rurais e Agricultores Familiares de Abre Campo, sito a Rua Dr. CustĂłdio de Paula Rodrigues, 617, Centro, Abre Campo, Minas Gerais, conforme determinado no Regimento interno de eleiçþes, foi encerrado o prazo para registro de Chapas para concorrer as Eleiçþes Sindicais 2018, tendo apenas uma chapa registrada, abrindo prazo de impugnação a partir do dia 08/01/2018 assim constituĂda: CHAPA NÂş 01
DIRETORIA EFETIVOS PRES: JORGE LUCAS GOMES SEC: ADRIANA DE PAULA AMORIM SCALA. TES: JOSE ALOIZIO SAMPAIO DE ABREU
DIRETORIA SUPLENTES ELIZABETH GOMIDES DE ALMEIDA. LAESS FERNANDES DA COSTA. SONIA DE OLIVEIRA SCALA ABREU
EFETIVOS PRES: JOSE MILAGRES BRAGA SEC: MARIA HELENA BICALHO DE OLIVEIRA TES: JOSE CATARINO DA SILVA
CONSELHO FISCAL EFETIVOS PAULO ALMEIDA DA SILVA. MARIA HELENA SANTANA ANSELMO PEDRO HENRIQUE GOMES ROSA
SUPLENTES JOSE EVANGELISTA NETO. JOSE LEITE GERMANO JOĂƒO BATISTA DE PAIVA.
DELEGADOS REPRESENTANTES EFETIVOS SUPLENTES CATARINA BOTELHO DE MIRANDA MARIA HELENA SANTANA ANSELMO JOĂƒO BATISTA DA SILVA MARIA FERREIRA DA CRUZ EVANGELISTA Sericita, 07 de Janeiro de 2018. COMISSĂƒO ELEITORAL JoĂŁo Nicolau Coelho:___________________________ Vânia Maria Queiroz:_________________________ Jose Antonio de Paula:_______________________
SUPLENTES HELENA DE ASSIS GOMES DE AZEVEDO JOSE RAMOS DA SILVA PEDRO DE SOUZA COELHO
CONSELHO FISCAL EFETIVOS LUIZ TEIXEIRA MARIA DE LOURDES FERREIRA GERALDO MARTINS DE SOUZA
SUPLENTES EVALDO MESQUITA BRAGA JOSÉ SATIL DA COSTA FRANCISCA MOREIRA DA SILVA MACHADO
DELEGADOS REPRESENTANTES EFETIVOS SUPLENTES PEDRO DE SOUZA COELHO JURANDIR MILAGRES BRAGA FRANCISCA MOREIRA DA SILVA MACHADO JUAREZ GOMES DE MOURA Abre Campo/MG, 08 de janeiro de 2018. Assinatura da ComissĂŁo Eleitoral: Francisco Bernardes da Costa Maria Aparecida Moreira Leal JosĂŠ Rosalino Leite
BELO HORIZONTE, SÁBADO, 6, A SEGUNDA-FEIRA, 8 DE JANEIRO DE 2018
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POLÍTICA INCONSTITUCIONALIDADE
Refis do Supersimples sofre veto integral Proposta permitiria parcelamento de dívidas de micro e pequenas empresas do Simples Nacional Brasília e São Paulo - O presidente Michel Temer vetou integralmente na sexta-feira (5) proposta que permite o parcelamento de dívidas de micro e pequenas empresas do Simples Nacional. A tendência de veto foi antecipada pela Folha de S.Paulo na quinta-feira (4) e teve como justificativa o argumento de que a medida é inconstitucional por violar a Lei de Responsabilidade Fiscal. Segundo o Palácio do Planalto, a iniciativa não apresentou um estudo de impacto nas contas públicas e não incluiu previsão de medidas compensatórias. A equipe econômica também é contra a proposta por considerar que ela pode estimular as empresas de pequeno porte a não pagar impostos, à espera de um parcelamento governamental. O Refis do Supersimples já havia sido aprovado anteriormente em medida provisória, mas o artigo foi vetado também pelo presidente por questão de inconstitucionalidade.
WILSON DIAS / AGÊNCIA BRASIL
Um dos defensores da iniciativa, Afif Domingos foi alertado pelo presidente Temer da decisão do veto com antecedência
Para evitar repercussão negativa da medida, Temer se reuniu em São Paulo com o presidente do Sebrae, Guilherme Afif Domingos, um dos maiores defensores da iniciativa.
Afif afirmou na sexta que o presidente tomou a decisão porque considera a medida inconstitucional, mas conta com o Congresso para a derrubada do veto em comum acordo. O desejo de
Temer, segundo Afif, era de sancionar o projeto. “Ele vai vetar, mas na segunda-feira [8] vai chamar o ministro da Fazenda [Henrique Meirelles] para estudar o impacto das perdas e
SANÇÃO
Cooperativas de crédito podem captar Brasília - O presidente Michel Temer sancionou lei complementar que autoriza cooperativas de crédito a captarem recursos de municípios e de seus órgãos ou entidades e empresas por elas controladas. O texto altera a Lei do Sistema Nacional de Crédito Cooperativo, de abril de 2009. De acordo com esta legislação, a captação de recursos
e a concessão de créditos e garantias pelas cooperativas devem ser restritas aos associados. Porém, o texto anterior trazia uma ressalva para operações com outras instituições financeiras e recursos obtidos de pessoas jurídicas, em caráter eventual. Com a mudança sancionada na sexta-feira (5), a ressalva abrange também
os recursos das prefeituras. Agências bancárias - Aprovado no Congresso Nacional em dezembro, o novo texto pretende suprir a falta de agências bancárias em cidades pequenas, o que, segundo parlamentares, dificulta a gestão dos recursos municipais com deslocamentos para outras cidades.
Pela lei, caso os valores captados superem o limite assegurado por fundos garantidores do setor, a cooperativa deverá obedecer aos requisitos prudenciais estabelecidos pelo Conselho Monetário Nacional (CMN). A nova lei está publicada no Diário Oficial da União (DOU) da sexta-feira. (AE)
SAÚDE
Presidente deve fazer novos exames Brasília - O presidente Michel Temer embarcou na manhã de sexta-feira (5) para São Paulo, onde deve ficar pelo menos até sábado, mas não está definido se fará exames no hospital Sírio-Libanês no fim de semana, como estava previsto inicialmente. A agenda divulgada pelo Palácio do Planalto previa despachos internos, mas o próprio presidente já havia dito na véspera, durante caminhada matinal no Palácio do Jaburu, que iria na sexta a São Paulo. O presidente decolou de Brasília pouco depois das 10h30, acompanhado da esposa, Marcela, e do filho Michel. Depois de debelar uma infecção urinária e retirar a sonda que usava desde meados de dezembro, a previsão era de que o presidente fizesse exames em seguida para definir a sequência do tratamento. No entanto, duas fontes palacianas informaram à Reuters que Temer não faria exames na sexta-feira. Existe a possibilidade, ainda não confirmada, de que isso possa ocorrer no sábado. O presidente passou por
REUTERS / UESLEI MARCELINO
Temer viajou para São Paulo, onde há expectativa de que se submeta a exames no Sírio-Libanês
três procedimentos cirúrgicos nos últimos meses. No fim de outubro, Temer foi levado de emergência a um hospital de Brasília porque estava com uma obstrução urológica. Em seguida, foi operado em São Paulo para fazer uma raspagem da próstata.
para colocação de stents em artérias que estavam com mais de 90% de obstrução, apesar de assessores próximos terem garantido antes que era apenas uma “obstrução leve” e não seria necessária uma angioplastia. No dia 13 de dezembro, passou por novo procedimento, dessa vez para deArtérias obstruídas - Cerca sobstruir a uretra, quando de um mês depois, passou colocou uma sonda urinária. por outro procedimento, O presidente passou a
virada do ano em Brasília, depois de cancelar uma viagem para a Restinga da Marambaia, porque estava com uma infecção urinária. Nos dias subsequentes, diminuiu o ritmo de trabalho. Na quinta-feira (4), Temer saiu para uma caminhada no Palácio do Jaburu, informada previamente à imprensa. Perguntado sobre sua saúde, Temer disse que estava “recuperadíssimo”. (Reuters)
negociar com o Congresso a derrubada do veto em comum acordo, já resolvido o problema do impacto econômico”, disse. Renúncia fiscal - O projeto
de lei que criava o programa de parcelamento foi aprovado em dezembro pela Câmara dos Deputados. Ele reproduziu as condições de parcelamento do Refis para as grandes imprensas. Pelo texto, as empresas poderiam parcelar as dívidas do regime tributário do Simples Nacional em até 180 parcelas, com 90% de desconto nos juros e multas. A polêmica da medida gira em torno do impacto fiscal, já que implicaria em renúncia de receitas sem a previsão de compensação. Para as micro e pequenas empresas, a renúncia fiscal era estimada pelo governo federal em R$ 7,8 bilhões em dez anos. “Não foram colocadas as previsões das perdas dentro da própria Legislação. Isso é uma falha do Executivo”, disse Afif. “Mas Temer vai chamar a Fazenda e resolver o problema para termos entendimento e para não ter de fazer outro projeto de lei.” Temer tinha até sexta para sancionar ou vetar o projeto. Agora, o tema retornará à Câmara dos Deputados. (FP)
MANIFESTO
Governadores pedem à União mais recursos para a segurança São Paulo - Governadores de sete Estados brasileiros divulgaram na noite de quinta-feira (4) um manifesto em que solicitam ao governo federal que destine mais recursos à segurança pública. No documento divulgado pela assessoria do governo goiano, os chefes dos Executivos do Distrito Federal, Goiás, Maranhão, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Rondônia e Tocantins afirmam que o setor, “particularmente no sistema penitenciário, exige a tomada de providências urgentes por parte do governo federal”. As informações são da Agência Brasil. Na mensagem, Rodrigo Rollemberg (Distrito Federal), Flávio Dino (Maranhão), Pedro Taques (Mato Grosso), Reinaldo Azambuja (Mato Grosso do Sul), Confúcio Moura (Rondônia) e Marcelo Miranda (Tocantins) endossam parte das críticas feitas nos últimos dias pelo governador goiano, Marconi Perillo, como a falta de vigilância qualificada nas fronteiras do País para coibir os crimes relacionados ao tráfico de armas e drogas e a criação de novas unidades prisionais federais para receber os presos mais perigosos. Desde segunda-feira (1º), três rebeliões foram registradas no Complexo Prisional de Aparecida de Goiânia, na região metropolitana da capital de Goiás. Os sete governadores também cobram o imedia-
to descontingenciamento de recursos financeiros do Funpen (Fundo Penitenciário Nacional) que continuam retidos e a adoção de uma legislação mais rígida para a penalização de crimes, com a rediscussão da progressão de regime de penas e a criação de um Fundo Nacional de Segurança Pública. Penitenciárias - “Estamos convencidos de que, dessa forma, sobretudo com uma maior participação do governo federal na gestão da segurança pública, os estados poderão avançar na reestruturação do sistema penitenciário”, afirmam os governadores do grupo nomeado como Consórcio Interestadual de desenvolvimento do Brasil Central, manifestando preocupação com o agravamento da crise da segurança pública no país. “Os entes federados enfrentam praticamente sozinhos os grandes desafios impostos pelo avanço da criminalidade, sobretudo as ações de grupos organizados para o tráfico de drogas e crimes correlatos”, lembram os governadores, citando o sucateamento das estruturas carcerárias, o número insuficiente de agentes das forças de segurança pública e o que classificam como “leis inadequadas”. A reportagem aguardava, até o fechamento desta edição, retorno do Ministério da Justiça sobre o assunto. (FP)
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ACUSADOS
REFORÇO
STF prorroga devassa sobre políticos José Dirceu, Renan Calheiros, Jucá e Cássio Cunha Lima continuam sendo investigados Brasília - A presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), ministra Cármen Lúcia, prorrogou pelo prazo de 30 dias as investigações sobre o ex-deputado e exchefe da Casa Civil José Dirceu (PT-SP), os senadores Cássio Cunha Lima (PSDBPB), Renan Calheiros (MDBAL) e Romero Jucá (MDBRR) e o ministro Vital do Rêgo, do Tribunal de Contas da União. A Procuradoria-Geral da República (PGR) havia pedido ao STF a prorrogação das apurações por um período de 60 dias, mas Cármen decidiu estendê-las pela metade do tempo. “O princípio constitucional da razoável duração do processo (artigo 5º, inciso LXXVIII, da CR/88) impõe-se em benefício da continuidade da ação em respeito ao direito à sociedade, pelo que quanto menor a descontinuidade das providências processuais tanto maior o
TÂNIA RÊGO / AGÊNCIA BRASIL
Presidente do STF, Cármen Lúcia determina investigações
respeito àquele princípio”, escreveu nas decisões. “Daí porque deve o Estado prover os órgãos investigatórios da estrutura necessária para a rápida apuração das infrações penais, o direito ao processo penal sem procrastinação é da vítima, do réu e da sociedade. O atraso no processo somente interessa a quem não tem
razão, independente do polo ocupado na relação jurídico-processual”, prosseguiu. Propina - A presidente do STF tem mantido ativos processos, entre eles investigados no âmbito da Operação Lava Jato, durante o recesso do Supremo, que volta as atividade regulares no dia 1º. Vital do Rêgo é investigado,
neste inquérito movimentado por Cármen, junto do deputado Marco Maia (PT-RS), por ter, supostamente, recebido propina para agir por interesses de empreiteiros na Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) da Petrobras, de 2014. Ele era, na ocasião, senador e presidente da CPMI, com Maia na vice-presidência. Instaurado com base nas delações de ex-executivos da Odebrecht, o inquérito que investiga Cunha Lima mostra que os colaboradores narraram que, em meados de 2014, ele solicitou e recebeu, por meio de um intermediário chamado “Luís”, o valor de R$ 800 mil da empreiteira. A soma teria sido repassada a Cunha Lima, então candidato a governador da Paraíba, com a expectativa de receber futura contrapartida e de realizar obra de saneamento no Estado Objeto de investigação
com deputado Zeca Dirceu (PT-PR), seu filho, José Dirceu também teve o inquérito instaurado em abril, após a delação da Odebrecht. Delatores afirmaram que, entre 2010 e 2014, foram efetuados, a pedido do ex-deputado do PT de São Paulo e ex-chefe da Casa Civil, repasses para a campanha eleitoral de Zeca Dirceu, no valor de R$ 250 mil cada, por meio do Setor de Operações Estruturadas. O colaborador ainda afirma que esteve com José Dirceu por várias vezes, quando discutiram eventuais negócios privados que ele pudesse intermediar. Já Calheiros e Jucá são suspeitos de terem recebido R$ 5 milhões do grupo empresarial para trabalhar pela aprovação da Medida Provisória (MP) 627/2017, que garantiu vantagens a empresas que atuavam no exterior. Os investigados negam as acusações. (AE)
AMAPÁ
Auxílio paletó de R$ 25 mil gera protestos São Paulo - O presidente da Assembleia Legislativa do Amapá, deputado Kaká Barbosa (Avante), afirmou que os benefícios concedidos aos parlamentares estaduais por meio do Projeto de Lei 0257 - proposto no dia 18 de dezembro e aprovado pela Mesa Diretora no dia 28, “de modo geral” dão “adequado tratamento legislativo ao pagamento de vantagens que, já de longa data, são aplicadas aos membros das Casas Legislativas por todo o Brasil”. Na quinta-feira (4), o movimento “Me solta, Amapá”, protestou na porta da Assembleia do Estado. As vantagens especiais aos deputados estão causando protestos e ironias em frente ao prédio da Assembleia. Na quinta, manifestantes penduraram roupas usadas - calças, camisas, até um paletó - nas grades que cercam a sede do Legislativo do Amapá. O projeto seguiu para sanção do governador Waldez Góes (PDT), que já declarou disposição de vetar o texto, ora sob análise da Procuradoria-Geral do Estado. Os deputados estaduais recebem R$ 25 mil de vencimentos mensais. Em “nota de esclarecimento”, Kaká sustenta que “a Assembleia Legislativa entende que a aprovação da referida lei não inviabiliza a política de adequada aplicação e racionalização dos gastos praticada por sua
atual administração, vide as medidas, nesse sentido, que vêm sendo adotadas e são de amplo conhecimento da sociedade em geral”. O projeto 0257 passou tranquilamente em meio às festas de Natal e de Réveillon. O texto foi proposto em 18 de dezembro e aprovado pela Mesa Diretora no dia 28. O projeto garante dois benefícios aos parlamentares. O artigo 1º do polêmico texto prevê a fixação do “subsídio de Natal”. Diz o texto. “Os
deputados estaduais fazem jus ao subsídio de Natal, no mesmo valor do subsídio mensal que será pago sempre no mês de dezembro, proporcionalmente ao período de mandato exercido.” O artigo 2º garante aos parlamentares o auxílio paletó, no valor de R$ 25 mil a cada ano. “Em cada sessão legislativa, sempre no mês de fevereiro, será devido aos deputados estaduais um subsídio adicional destinado ao custeio de despesas para confecção e
manutenção de vestuário condigno com o exercício do mandato, de modo a atender a exigência regimental nesse sentido.” OAB - Na quinta-feira, a Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) no Amapá protocolou no Palácio do Setentrião, sede do Executivo estadual, documento por meio do qual recomenda ao governador o veto ao projeto que aprovou o 14º e o 15º salários dos deputados estaduais.
O presidente da entidade, Paulo Campelo, disse que “é inadmissível que na situação em que se encontra a economia no estado e no País os parlamentares aprovem no apagar das luzes tal projeto de lei criando dois benefícios para si próprios, e que na prática funcionam como se fossem o 14º e o 15º salário”. “Queremos contar com a sensibilidade do governador para que ele vete o projeto, que é temerário para o nosso estado”, argumentou Campelo. (AE)
CANDIDATURA À PRESIDÊNCIA
Bolsonaro teria fechado acordo com PSL São Paulo - O presidente do PSL, o deputado Luciano Bivar (PE), afirmou que foi “firmado um acordo com o presidenciável Jair Bolsonaro” e que ele será candidato do partido à Presidência da República. Uma nota será divulgada em breve com detalhes do acordo. Procurado, o deputado Jair Bolsonaro não se manifestou. O encontro confirmou a disposição de Bivar em “ceder” a legenda para Bolsonaro. “Existem mais semelhanças do que diferenças entre Bolsonaro e o nosso pensamento liberal. É um orgulho tê-lo ao nosso lado”. Integrantes do Livres, grupo que atuava dentro do PSL e repudiava a presença
de Bolsonaro, por considerá-lo um candidato fisiológico e conservador demais, deve anunciar a desfiliação em massa até segunda-feira (8). O presidente do PEN/ Patriota, Adilson Barroso afirmou que ainda não recebeu um telefonema de Bolsonaro confirmando a desistência de se candidatar pelo Patriota. “Se isso for confirmado, sei que Deus guardará o melhor para nós. Bolsonaro sabe que no meu partido ele tinha 100% de chances de ser eleito Presidente da República”, completou. Mais cedo, Adilson Barroso havia chamado de “vergonha” a demora de Bolsonaro (PSC-RJ) para definir sua
filiação ao partido. “O partido foi feito na conjuntura dele porque eles que mudaram o estatuto, o nome e colocaram cinco pessoas na executiva. Seria uma vergonha ficar com esse lenga-lenga já que tem essa segurança aqui», falou Barroso. O Patriota é o novo nome do antigo PEN. A legenda fez a mudança para abrigar a candidatura de Bolsonaro à Presidência da República em 2018, já que o PSC pretende lançar o presidente do BNDES, Paulo Rabello de Castro, ao cargo. As negociações para mudança de legenda do deputado fluminense já duram quase um ano.
Mais espaço - A declaração de Barroso ocorreu em meio a disputa de Bolsonaro por mais espaço na estrutura de comando do Patriota. Isso fez com que o deputado, segundo colocado na corrida presidencial, segundo pesquisa Datafolha, buscasse outras legendas como o PSL. De acordo com pessoas próximas a Bolsonaro, a migração dele ao PSL era dada como certa. Novas negociações ocorreram este mês após a legenda divulgar nota em dezembro dizendo que o projeto político do deputado era “absolutamente incompatível com os ideais do Livres e o processo de renovação política com o qual o PSL está comprometido”. (AE/FP)
Lava Jato no Rio terá mais um procurador Rio de Janeiro - A procuradora-geral da República, Raquel Dodge, autorizou, no dia 27 de dezembro, a ida para o Rio de mais um procurador da República para reforçar a equipe da Força-Tarefa da Lava Jato no Rio. O escolhido foi Stanley Valeriano da Silva, que tem atuação no município de Campos, no norte fluminense. De acordo com a PGR, esta é mais uma medida que tem o propósito de reforçar o trabalho de combate a crimes como corrupção e lavagem de dinheiro no Rio de Janeiro. Segundo o documento, que ainda será publicado no Diário Oficial da União (DOU), o procurador atuará de forma exclusiva nos casos que integram o acervo da força-tarefa pelo período de um ano. “A indicação de Stanley Valeriano para a força-tarefa soma a outro reforço oficializado recentemente pela PGR para a atuação criminal. No último dia 20, foram publicadas quatro portarias com a indicação de membros que atuarão em Brasília, na Secretaria da Função Penal Originária. Dois deles atuarão de forma exclusiva no Grupo de Trabalho da Lava Jato”, informou, por nota, a PGR. Ações penais - No Rio de Janeiro, o novo integrante da Força-Tarefa se juntará aos nove atuais membros. A força-tarefa do Rio foi criada em junho de 2016 e, desde então, mais de 20 ações penais foram enviadas à Justiça. Além do ex-governador Sérgio Cabral, que já foi denunciado 20 vezes pelo MPF, também são alvo dos processos empresários, gestores públicos e operadores de esquemas criminosos como os que atingiram obras públicas como o chamado PAC das favelas e outras obras e serviços públicos. (AE)
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DC TURISMO CIRCUITO DAS ÁGUAS
Codemig assume Thermas Antônio Carlos Expectativa é de que o empreendimento possa ser concedido para exploração pela iniciativa privada DANIELA MACIEL
DIVULGAÇÃO
parque; desobstrução da tubulação de água do gêiser, normalizando o fluxo diário de água; revisão da parte elétrica das fontes, com reparo de tomadas, troca de lâmpadas e elevação do quadro de força da quadra de tênis, mitigando riscos de choques; renovação de sinalização dos portões de acesso; manutenção das calçadas; limpeza geral do gramado e dos jardins e vigilância e segurança contínuas. “A Codemig também manteve a política de acesso ao parque para os cidadãos de Caxambu, quanto a horário de entrada, valores de ingresso e volume de água disponível, por exemplo. Pontuamos que a operacionalização completa do Parque depende da realização de perícia judicial, o que se dará após o recesso forense”, informa a nota. O processo de seleção de um parceiro privado para a exploração do parque já começou. A licitação para constituição de Sociedade em Conta de Participação (SCP) destinada à exploração do negócio de águas minerais nas unidades de Caxambu e Cambuquira, teve o pregão presencial realizado no dia 27de dezembro na sede da Codemig, em Belo Horizonte. A empresa aguarda agora que transcorram os prazos legais.
A partir do dia 15 de janeiro, a Companhia de Desenvolvimento Econômico de Minas Gerais (Codemig) assume a administração das Thermas Antônio Carlos, em Poços de Caldas, no Sul de Minas. A medida, anunciada em setembro de 2016, não deve interferir no funcionamento do balneário, que vai continuar recebendo turistas e moradores e oferecendo cerca de 20 procedimentos e atrativos, como banhos termais, limpeza de pele, massagens, drenagem linfática, bambuterapia, sauna e duchas. O horário de funcionamento será mantido de terça-feira a domingo, de 9 horas às 20 horas. A Codemig trabalha agora em um plano de transição para o balneário e a expectativa é que o empreendimento possa ser concedido para exploração pela iniciativa privada. Desde 1990, o espaço era gerido pela Prefeitura MuHistória de Poços de Caldas começou a ser escrita a partir da descoberta de suas primeiras fontes e nascentes, no século XVII nicipal de Poços de Caldas. Segundo a Secretaria de “Salientamos que essa importante para viabilizar a sociedade, considerando e comentários a respeito Turismo do município, os 60 licitação não busca privati- os negócios e potencializar sempre a gestão eficiente dos do projeto licitatório para colaboradores que trabalhazar fontes e parques e, sim, seu dinamismo, além de recursos públicos”, destaca selecionar parceiro privado vam nas Thermas Antônio estabelecer uma parceria ampliar o público-alvo das o documento. com expertise no ramo de Carlos já foram realocados produtiva com sócio apto águas minerais e valorizar Antes de lançar a licita- alimentos e/ou bebidas, em outros postos de trabaa assegurar a execução do a eficiência na prestação ção, a Codemig realizou visando ao fortalecimento lho na Prefeitura. Por ano serviço com qualidade, em dos serviços à população. prévia consulta pública so- das marcas mineiras de o balneário recebe cerca de benefício de Minas Gerais A Codemig procura, as- bre o tema, entre os dias 7 e água mineral e à manu30 mil visitantes. e dos mineiros. A iniciati- sim, maximizar o retorno 23 de fevereiro de 2017. O tenção de sua presença no A mudança de gestão das va do governo estadual é econômico para o Estado e objetivo foi ouvir sugestões mercado. Thermas segue o exemplo do DIVULGAÇÃO que aconteceu com o Parque das Águas de Caxambu, também no Sul de Minas, que, desde de 1º de outubro de 2017, está sob administração da Codemig. A Companhia tem assumido a gestão de outros empreendimentos de sua propriedade, tendo criado, inclusive, uma Coordenação de Balneários. O objetivo, de acordo com nota emitida pela assessoria de comunicação da Codemig, é fomentar o desenvolvimento econômico da região, valorizando, também, o bem-estar da população. Na época, o investimento estimado para a revitalização do espaço foi de cerca de R$ 11 milhões. Até agora, foram realizadas ações como: pintura geral dos meios-fios, passeios e escadas de todo o parque; reforma das quadras de tênis e vôlei e do parque de brinquedos; limpeza diária de todas as fontes e dos sanitários do Administração das Thermas Antônio Carlos, inaugurada em 1931, era de responsabilidade da prefeitura de Poços de Caldas há quase 30 anos
CÂMBIO
Empresa inova com venda de moeda on-line São Paulo - O Banco Central revelou que o acumulado dos gastos de brasileiros no exterior foi de U$ 4,46 bilhões, em comparação ao mesmo período do ano passado, registrando um aumento de 50%, corroborando para aumento da procura por compra de dólar e moedas estrangeiras. É importante pesquisar e conhecer os benefícios de cada serviço. Segundo o Ministério do Turismo, viagens para fora do País cresceram 57%
desde 2007 até sua última medição. Ao viajar para fora do Brasil, é necessário que o turista adquira a moeda de seu país de destino. Segundo o site do governo brasileiro, dólar e euro são opções de compra em todo o mundo, pois são aceitos em casas de câmbio em todos os continentes. O inverso também é verdadeiro, caso o turista deseje trocar o dinheiro de fora, ele pode fazer no país de origem. As formas para comprar
dólar ou euro são diversas, desde casa de câmbio até compra de moeda on-line. O avanço da tecnologia tornou mais prático comprar dólar, euro ou qualquer moeda para a viagem internacional através do acesso online. O empresário, José Boscaratto, sócio da Green Câmbio, que atua no mercado de casa de câmbio afirma: “As pessoas podem economizar, e muito, ao comprar dólar em uma casa de câmbio on-line. Moedas compradas
antecipadamente tendem a ter um preço melhor em relação à compra de última hora em aeroportos” O cenário mostra a mudança do consumidor a nova era global. Boscaratto percebeu que a maioria das pessoas comprava dólares presencialmente, levando dinheiro em espécie para
troca, correndo o risco de serem furtados ou assaltados. Pensando nestes riscos, a Green Câmbio criou um sistema de casa de câmbio on-line e prático com preços menores em relação a outras empresas, onde, do conforto do lar ou trabalho, o cliente consegue consultar on-line
a cotação da moeda para compra em tempo real, e ainda conta com entrega em domicílio para toda a cidade de São Paulo. Esta modalidade garante maior segurança e, muitas vezes, um preço melhor em relação à compra de moedas em aeroportos ou no país de destino.
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DC TURISMO DESTINOS
Trilhas brasileiras garantem muita aventura Percorrer caminhos desbravando a diversidade de paisagens do País é uma das opções para as férias FOTOS: EMBRATUR
DA REDAÇÃO
Está comprovado: o Brasil é número um em recursos naturais, de acordo com relatório do Fórum Econômico Mundial, e destino certo para o viajante que procura passar momentos contemplativos na natureza ou se aventurar em desafios radicais. Para quem quer as duas coisas ao mesmo tempo, a dica é percorrer as trilhas espalhadas pelo Brasil. A trilha - ou trekking, em inglês - é considerada uma modalidade esportiva de caminhada que envolve longas distâncias. Ela tem graus de dificuldade e pode ser realizada em terrenos curtos, longos, planos ou acidentados. É exatamente por esse motivo que o praticante precisa ter cuidados ao executá-la. Primeiro, é importante contratar um guia legalizado e cadastrado no Cadastur, do Ministério do Turismo, para auxiliar na trilha, trazer segurança e informar sobre a região explorada. Alguns objetos são importantes, como barracas, fogão portátil, roupas apropriadas, lanterna, capa de chuva, alimentos leves e equipamentos de segurança. Não se esqueça dos itens de proteção: repelente, óculos escuros, protetor solar e chapéu. Leve consigo também disposição física para realizar a atividade. O ideal é buscar no site ou via contato telefônico informações da trilha escolhida para avaliar quais materiais podem ser levados e o grau de dificuldade oferecido pela aventura. Dicas anotadas? Hora de escolher o destino e se programar para a caminhada. O Brasil está repleto de atrações naturais. Aparados da Serra e da Serra Geral (RS/SC): Os parques nacionais estão localizados na fronteira do Rio Grande do Sul e Santa Catarina e são formados por cânions, o que faz da paisagem um diferencial, pois a trilha pode ser feita no topo ou entre eles. Matas fechadas ou campos abertos também fazem parte dos atrativos desse trekking. A escolha fica por conta do turista. Duração: média de 5 dias Sugestão de trilhas: Vértice, Cotovelo, Rio do Boi, Borda do Fortaleza, Mirante e Pedra do Segredo.
Trilha no Parque Nacional da Chapada dos Guimarães fica ainda mais emocionante quando o grau de dificuldade é aumentado, incluindo uma visita a uma caverna
Mundiais Naturais da Unesco é destino para quem quer realizar trilhas na parte central do Brasil. A caminhada presenteia os viajantes com centenas de nascentes e cursos d’água, rochas com bilhões de anos e uma paisagem de rara beleza. As trilhas são sinalizadas e possuem limite de visitantes. Para realizar a Travessia das Sete Quedas, por exemplo, é preciso fazer uma reserva. Duração: média de 2 dias Sugestão de trilhas: Travessia das Sete Quedas, Trilha dos Saltos, Trilha dos Cânions. Chapada Diamantina (BA): Campos rupestres, Cerrado e Mata Atlântica vão fazer parte da paisagem para o caminhante que escolher a Chapada Diamantina como destino. As trilhas que um dia foram abertas por garimpeiros hoje são exploradas pelos amantes de trekking e trazem diferentes níveis de dificuldade, algumas com caminhos quase sem sinalização e poucos trechos marcados. Acampar ou se hospedar na casa de moradores nativos, que residem dentro do Parque, enriquece ainda mais o passeio, onde o turista vai misturar natureza com história. Duração: média de 5 dias Sugestão de trilhas: Andaraí, Lençóis, Pai Inácio, Estrada Velha, Mucugê.
Chapada dos Guimarães (MT): Os impressionantes paredões e cachoeiras do gigante Parque Nacional da Chapada dos Guimarães fazem a trilha ficar ainda mais emocionante quando o grau de dificuldade é aumentado, incluindo uma pequena escalada e visita a uma caverna. Na trilha da Travessia, que é feita em dois dias, o turista pode pernoitar dentro do parque O Parque Nacional Serra do Cipó presenteia quem o encara com mais de 60 cachoeiras e 40 sítios arqueológicos em um acampamento ao estilo rústico, na Casa do Morro. Duração: média de 4 dias Sugestão de trilhas: Travessia, Morro de São Jerônimo, Lençóis Maranhenses (MA): Circuito das Cachoeiras. Trilha também nas areias do Serra do Cipó (MG): O per- Parque Nacional dos Lençóis curso do Parque Nacional Serra Maranhenses, que é destino do Cipó, localizado na área central para quem deseja se aventurar do estado mineiro, nos municípios em um tipo de trilha diferente Santana do Riacho, Jaboticatubas, das convencionais. Abrangido Morro do Pilar e Itambé do Mato pelas cidades Barreirinhas, Dentro, é feito a pé, a cavalo, de Santo Amaro e Primeira Cruz, bicicleta ou de jipe. O percurso o local é constituído por lagoas pode ser realizado por um cami- e dunas que mudam de forma, nhante iniciante e presenteia quem lugar e cor de acordo com a o encara com mais de 60 cachoeiras ação do vento. As caminhadas e 40 sítios arqueológicos. Por longas também oferecem aos lá, também é possível fazer um visitantes interação com comunidades locais e pernoite nos passeio de caiaque. oásis do “deserto brasileiro”. Duração: média de 3 dias Duração: média de 5 dias Sugestão de trilhas: Cânion das Sugestões de trilhas: Circuito Bandeirinhas, Cachoeira da Fada Lagoa Azul, Circuito da rofa, Cachoeira do Tombador. Lagoa Bonita, Atins a Santo Amaro, Queimada dos Britos Chapada dos Veadeiros e Baixa grande. (GO): Um dos Patrimônios Chapada dos Veadeiros: rochas com bilhões de anos Trilha nas areias do Parque Nacional dos Lençóis Maranhenses
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NEGÓCIOS DIVULGAÇÃO
TECNOLOGIA
Algar Ventures realiza aporte na Sensix e agora detém 20% das ações Esse é o primeiro investimento em soluções de agritech ANA CAROLINA DIAS
Fortalecendo o propósito de participar ativamente e fomentar o ecossistema de inovação, a Algar Ventures, empresa do grupo Algar que identifica negócios inovadores e soluções disruptivas, realizou aporte na Sensix, scale-up de inteligência em monitoramento agrícola por meio do processamento de imagens aéreas coletadas por drones ou satélites, que atua desde 2015 na elaboração de indicadores para auxiliar a tomada de decisão do agricultor. Com o investimento, a Algar passa a ter 20% das ações na Sensix, que participou do programa de aceleração Algar Ventures Open, além de disponibilizar apoio de estrutura de gestão e expandir o acesso da startup a oportunidades geradas pelas iniciativas Algar Farming e Algar Agro na área do agronegócio. Segundo o vice-presidente de estratégia e inovação do grupo Algar, Clau Sganzerla, esse é o primeiro investimento da empresa em soluções de agritech e, por ser um aporte via corporate venture capital, a consistência da proposta de valor apresentada pela Sensix durante o desenvolvimento do programa de aceleração foi um diferencial para a escolha da scale-up, além de critérios como mercado, diferenciação, capacidade do time e modelo de negócio. “Enxergamos um grande potencial de crescimento não só pela tec-
nologia objetiva e intuitiva que a empresa oferece, mas também pelo modelo de negócios que permite uma rápida escala no mercado, de forma econômica e dinâmica” explica Sganzerla. A ambição de dois engenheiros recém-formados de tornar as decisões no campo mais fáceis utilizando algoritmos específicos de processamento de imagens fez surgir a Sensix que, para este ano, tem uma perspectiva de crescimento de aproximadamente nove vezes em área processada. O diretor comercial da scale-up, Thomaz Lemos, conta que a solução identifica potenciais problemas na lavoura e fornece uma ferramenta completa de auxílio para tomadas de decisões com timing crítico dentro da safra, otimizando o uso de recursos, com consequente impacto na produtividade. Lemos diz ainda que, além do aspecto financeiro, valoriza o conjunto de benefícios relacionados ao aporte anunciado. “O grupo Algar abrange áreas de negócios que podem agregar significativamente no desenvolvimento da companhia, desde a conexão com stakeholders estratégicos no mercado até a participação ativa em estruturação de processos corporativos. A Algar Farming e Algar Agro, em especial, possuem ampla relação com nossos produtos e serviços”, afirma Lemos. Ecossistema de inovação - A interação entre grandes corpora-
ções e startups é responsável por potencializar, em muitos casos, a possibilidade de aperfeiçoar e desenvolver o produto ou serviço das startups e ajudar no crescimento dos empreendimentos. No caso das empresas que possuem um braço de venture capital para investimentos em equity, ou seja, com participação acionaria, além do aporte financeiro, o acesso à cadeia de valor do qual ela faz parte também fica disponível, o que fortalece a cultura de inovação local. Do ponto de vista dessa cultura corporativa de inovação, o vice-presidente de estratégia e inovação do grupo Algar, Clau Sganzerla, avalia que o investimento direto em startups tem uma função direcionada ao retorno financeiro e estratégico, mas pode também influenciar a cultura da empresa. “A interação com novos modelos de negócios e soluções feitas por meio de processos e metodologias não tão usuais nas grandes organizações, trazem provocações importantes para a estrutura das empresas que buscam ganhos de eficiência e novas formas de aumentar a receita”, comenta. Além da Sensix, outras 14 scale-ups foram selecionadas para o programa de aceleração o Algar Ventures Open, realizado em parceria com a Endeavor neste ano e Sganzerla revela que ainda serão feitos investimento em outras duas empresas que participaram da iniciativa.
BHS e Axter anunciam fusão das operações ANA CAROLINA DIAS
DIVULGAÇÃO
Expansão e internacionalização - Com serAs empresas miviços mais completos, neiras BHS, com 23 portfólio abrangente e anos de mercado e uma equipe de cerca especializada em terde 200 profissionais, a ceirização de mão de nova companhia espeobra na área de TI, dera acelerar o plano de senvolvimento de sofexpansão regional, com twares customizados, foco inicial na região consultoria, além de Sudeste do País por Business Intelligence meio da sede em Belo e a Axter, com sete Horizonte e da filial anos de atuação como em São Paulo. referência nas áreas de Pensando no atual segurança da informacenário de TI, o atual ção, serviços gerenciaCEO da BHS, André dos de infraestrutura Xavier, avalia que a de TI e nuvem e imfusão será responsável plementação de novas por tornar a empresa tecnologias, anunciauma fornecedora esram a fusão das suas tratégica na área de operações a partir de TI para apoiar organinovembro de 2017. A zações na jornada de nova operação será transformação digital. liderada por André “Com a possibilidade Xavier, atual CEO da Xavier: queremos oferecer um portfólio completo suprir o gap de oferta BHS, enquanto Adonai Bernardes, até então CEO da fez todo o sentido. Além disso, de produtos que tínhamos antes, Axter, vai conduzir os serviços é uma possibilidade de atender evitamos abrir o mercado para gerenciados e parcerias. Além melhor nossos clientes oferecen- a concorrência e enxergamos disso, as duas companhias vão do serviços complementares que um contexto de crescimento dividir a mesma sede e, gradu- antes eram separados e por isso de opções e a oportunidade de almente, somente o nome BHS deixavam de ser disponibiliza- investir mais em inovação e em soluções que não investíamos será mantido. dos”, afirma Xavier. antes e pretendemos focar nas Juntas, as empresas somaram Oferecer um portfólio de áreas de machine learning, internet mais de R$ 25 milhões de fatu- produtos e serviços ainda mais ramento em 2017 e a previsão, completo também foi o principal das coisas (IoT) e computação visual”, analisa Xavier. segundo Xavier, é de crescimento motivador da fusão para BernarA intensificação dos investide 20% para 2018, com a meta de des, que confi rma a expansão da mentos em inovação e o aumento atingir R$ 30 milhões. Apesar de carteira de serviços e produtos. da velocidade de desenvolvimenambas serem parceiras Microsoft “Sempre tivemos muitos clientes to e adoção de novas tecnologias com uma área de atuação em em comum, principalmente granabrem ainda a porta para o início comum, a complementaridade dos serviços fez com que a união des empresas e o nosso portfólio da internacionalização na busca das duas empresas fosse coerente era 90% complementar. Juntas por conquistar de novos mercapara Xavier, que ressalta ainda conseguiremos melhorar o aten- dos, como destaca Xavier. “Nós a proximidade geográfica e a dimento e alcançar o objetivo de já trabalhávamos no Brasil inteiro ampliação da carteira de produ- ser o principal fornecedor de TI e agora facilita uma ampliação. tos como incentivos à operação. das empresas. Além disso, com Inclusive estamos conversando “Cada uma das empresas estava a fusão ganhamos fôlego finan- com clientes fora do País para crescendo em áreas nas quais a ceiro para expansão”, explica começar alguns trabalhos no outra não atua, então a fusão Bernardes. exterior”, diz.
Enxergamos um grande potencial de crescimento, disse Sganzerla
VGX aposta em tecnologias idealizadas por startups ANA CAROLINA DIAS
A constatação de uma dificuldade de fornecedores e clientes em relação a cobranças fez com que a VGX Contact Center concretizasse o planejamento de investir em novas tecnologias idealizadas por startups. No mercado há três anos, com unidades em Montes Claros, Janaúba e Pirapora, região Norte de Minas Gerais, a empresa enxergou a oportunidade de unir a inovação desenvolvida pela Bankfy, startup de Montes Claros, também no Norte de Minas, com a expertise e infraestrutura das soluções de call center e telemarketing da VGX. A automatização dos pagamentos é feita pelo aplicativo que faz a emissão de boletos com custos reduzidos devido à quantidade de emissões atreladas à ferramenta. O serviço chamou a atenção do empresário Victor Felipe Oliveira, CEO da VGX Contact Center, que acredita que o futuro de todas as empresas passa pelo investimento em tecnologia, especialmente como estratégia de crescimento de negócios futuros. “Temos um planejamento de investimento em tecnologia muito forte para este ano. Para uma pequena empresa a emissão de boletos é muito cara e, com uma quantidade maior de pessoas emitindo por meio de uma mesma plataforma, conseguimos reduzir esse custo. Agregamos a nossa expertise de call center com cobranças via e-mail ou whatsapp e controle da carteira de boletos para resolver todo o processo em uma gestão só”, explica Oliveira. O investimento na iniciativa foi de R$ 100 mil e o CEO afirma que a expectativa é de retorno do capital em aproximadamente de três meses. Com um faturamento de R$ 150
milhões em 2017, superando em mais de duas vezes os R$ 70 milhões do ano anterior e um planejamento para crescer 60% em 2018, Oliveira ressalta a ação conjunta da empresa e da startup para o uso da plataforma de maneira mais econômica e eficaz. “O investimento inicial não foi tão alto porque aproveitamos nossa infraestrutua de marketing, jurídica, TI e planejamento além da operação e desenvolvimento de ações com clientes, o que diminuiu significativamente a implantação da ferramenta”, diz. Novos investimentos - Para este ano, Oliveira revela o planejamento de destinar entre R$ 3 milhões e R$ 5 milhões para aportes em novas tecnologias desenvolvidas por startups. O empresário confirma ainda que a VGX está em contato com três startups do Norte de Minas para negociações nas áreas de telefonia, meio-ambiente e educação. “Até julho do próximo ano, pretendemos realizar uma rodada de negócios em Belo Horizonte para conhecer e investir em soluções inovadoras e esperamos fazer mais investimentos como este em 2018”, informa o CEO. Além do apoio financeiro, Oliveira considera que know how e expertise de negócios são fatores fundamentais em um primeiro momento para startups. Segundo ele, existem pessoas com grandes ideias inovadoras e muitas vezes falta conhecimento de gestão e empreendedorismo além da capacidade financeira. “O brasileiro não foi ensinado a ser empreendedor, então vemos grandes ideias com dificuldades de gestão de processos e pessoas. Nosso objetivo é disponibilizar infraestrutura para alavancar essas iniciativas inovadoras”, conclui. DIVULGAÇÃO
Futuro passa pelo investimento em tecnologia, afirma Oliveira
BELO HORIZONTE, SÁBADO, 6, A SEGUNDA-FEIRA, 8 DE JANEIRO DE 2018
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AGRONEGÓCIO
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SEAPA / DIVULGAÇÃO
GRÃOS
Safra brasileira de soja deve superar 110 mi de toneladas e a do milho verão mostra recuo
Entre os destaques nas vendas externas está o setor sucroalcooleiro: movimentou US$ 1,3 bi, com elevação de 11,2%
CENÁRIO
Embarques do agronegócio mineiro fecharam 2017 com alta de 8,1% no faturamento Valor, US$ 7,95 bi, representa 31,4% das exportações totais de MG MICHELLE VALVERDE
As exportações do agronegócio de Minas Gerais encerraram 2017 com alta de 8,1% no faturamento, que alcançou US$ 7,95 bilhões. Ao todo foram exportadas 9,3 milhões de toneladas, variação positiva de 4,4%. No ano, dentre os produtos agrícolas, os destaques foram os setores sucroalcooleiro e complexo soja. Já os embarques de café, principal item do agronegócio estadual, recuaram em 2017. Destaque também para os embarques de carne bovina que, mesmo com a Operação Carne Fraca e as delações envolvendo o grupo JBS, superaram os gargalos e fecharam o ano com crescimento. Os dados foram analisados pela Secretaria de Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Seapa) com base nas informações do Ministério de Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (Mdic). “Fechamos 2017 com as exportações do agronegócio movimentando US$ 7,95 bilhões, o que representa 31,4% dos embarques totais feitos por Minas Gerais. Este é o terceiro maior valor registrado
na média histórica do setor e mostra que, nos últimos três anos, o Estado vem recuperando as exportações. É um resultado muito positivo e nossa expectativa é manter o ritmo de crescimento em 2018”, disse o superintende de Abastecimento e Economia Agrícola da Seapa, João Ricardo Albanez. De acordo com o levantamento, o café, principal item da pauta exportadoras do agronegócio, movimentou US$ 3,45 bilhões, montante 2% inferior ao registrado em 2016. Ao todo, foram exportadas 1,2 milhão de toneladas, queda de 6,3%. Em 2017, os embarques de café responderam por 43,4% do valor total exportado pelo agronegócio mineiro. No período, foi verificada variação positiva nos preços da tonelada de café, que passou de US$ 2,6 mil para US$ 2,8 mil, alta de 7,6%. O aumento foi importante para minimizar parte da queda verificada nos embarques do setor cafeeiro. As exportações do setor sucroalcooleiro bateram recorde em 2017 e encerraram o ano em segundo lugar nas exportações do agronegócio. Respondendo por
16,5% do valor total exportado pelo agronegócio, o setor movimentou US$ 1,3 bilhão com os embarques, o que representou um incremento de 11,2% no valor comercializado. O volume embarcado, 3,2 milhões de toneladas, ficou praticamente estável, com pequena variação negativa de 0,6%. “O resultado positivo no faturamento do setor sucroalcooleiro, que é recorde, foi resultado da valorização do açúcar no mercado internacional”, explicou Albanez. Soja - O complexo soja, setor que respondeu por 13,9% do total exportado pelo agronegócio, movimentou US$ 1,1 bilhão, com a exportação de 2,8 milhões de toneladas, gerando um crescimento de 19,9% no faturamento e de 15,7% em volume. Os embarques da soja em grão cresceram 18,2% em faturamento, US$ 990,4 milhão, e 15,1% em volume, chegando a 2,62 milhões de toneladas. A oleaginosa em grão foi exportada para 26 destinos em 2017, liderados pela China, que importou sozinha aproximadamente 90% da soja mineira.
No grupo das carnes aumento foi de 25% Outro destaque positivo nas exportações do agronegócio mineiro foi o grupo das carnes. De acordo com o levantamento do Ministério de Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (Mdic), o faturamento do grupo cresceu 25% e alcançou US$ 964,9 milhões. O volume ficou apenas 0,9% superior, com a exportação de 355,2 mil toneladas. A grande responsável pelo resultado positivo do grupo foi a carne bovina. Em 2017, as exportações movimentaram US$ 598,5 milhões, alta de 68,7%. Ao todo foram destinadas ao mercado mundial 147 mil toneladas, incremento de 59,3%. Ao longo do ano passado, o setor da carne bovina passou por vários desafios como a Operação Carne Fraca, que provocou o fechamento temporário de vários mercados, e as delações envolvendo o Grupo JBS, um dos maiores do País. “O resultado positivo verificado nos embarques da carne bovina mineira demonstra a recuperação e mostra que o setor teve habilidade para corrigir os pontos fracos e provar aos compradores a qualidade do produto, resultando na recuperação da
IMA / DIVULGAÇÃO
São Paulo - Beneficiada por condições climáticas favoráveis, a safra de soja 2017/18 do Brasil que começa a ser colhida deverá superar 110 milhões de toneladas, de acordo com pesquisa realizada pela Reuters, que aponta aumento de quase 800 mil toneladas ante sondagem publicada em novembro. Conforme a média de estimativas de 11 consultorias e outras instituições, o Brasil caminha para colher sua segunda maior safra da história: 110,19 milhões de toneladas, inferior apenas às 114 milhões de 2016/17 e acima das 109,43 milhões consideradas no levantamento anterior. Já a área ocupada pela oleaginosa no ciclo deve alcançar um recorde de 34,90 milhões de hectares, superior tanto aos 33,91 milhões da temporada passada, quanto aos 34,80 milhões previstos na última pesquisa, uma vez que a cultura avançou sobre o milho de primeira safra, o “verão”. Praticamente todas as consultorias e instituições revisaram seus números para cima ou ao menos os mantiveram. Apenas a Safras & Mercado cortou sua previsão, mas ainda figura como a mais otimista, ao apostar em uma produção de 114,56 milhões de toneladas. Liberada desde setembro, a semeadura da soja levantou preocupações por causa da seca e só foi engrenar mesmo no final de outubro, com o retorno das chuvas. Desde então, a umidade têm beneficiado as plantações, em estágio final de desenvolvimento em boa parte das regiões. Apesar de volumosas, as precipitações em geral não são duradouras, garantindo incidência solar à soja. “Por enquanto as condições gerais da safra são muito boas. Apenas com alguns pontos isolados de problema com a falta de umidade, como é o caso do Rio Grande do Sul. Mas já resolvidos com as chuvas recentes”, afirmou o diretor da França Junior Consultoria, Flávio França Junior, que elevou sua estimativa de produção para 112,55 milhões de toneladas, de 112,38 milhões na pesquisa de novembro.
imagem do setor e no aumento dos embarques”, explicou o superintende de Abastecimento e Economia Agrícola da Seapa, João Ricardo Albanez. Ao contrário da carne bovina, as exportações de frango e suíno recuaram em 2017. No caso da carne de frango, a queda no faturamento, US$ 273 milhões, foi de 11,3%. O volume destinado ao mercado internacional chegou a 170,2 mil toneladas, retração de 19,4%.
Com a queda de 15,5% no volume exportado e 18,5 mil toneladas de carne destinadas ao exterior, o faturamento gerado com os embarques de carne suína ficou 5,4% menor e encerrou o ano em US$ 37,5 milhões. A queda só não foi maior em função da valorização da carne no mercado mundial. O preço da tonelada passou de US$ 1,8 mil, em 2016, para US$ 2,0 mil em 2017, aumento de 11%. (MV)
Milho verão - Apesar de condições climáticas também favoráveis, o milho primeira safra contou neste ano com uma semeadura consideravelmente menor, reflexo dos baixos preços no ano passado, o que deve impactar no tamanho da colheita. Conforme a média de oito estimativas de consultorias e instituições obtidas pela Reuters, a área de milho “verão” deve cair 11% em 2017/18 ante 2016/17, para 4,88 milhões de hectares. Já a produção deve atingir 25,27 milhões de toneladas, recuo de 17% na mesma base de comparação. “Os reflexos dos preços pressionados do milho já foram refletidos na safra de verão 2017/18”, resumiu o Rabobank, que estima produção de 25 milhões de toneladas do cereal em uma área de 4,9 milhões de hectares, quedas de 18% e 10%, respectivamente, ante 2016/17. Entretanto, o banco avalia que essa menor colheita, aliada a um consumo ainda consistente, levará os preços do milho a serem mais altos nesta temporada. “A perspectiva é que os preços do indicador do milho Esalq/ BM&F tenham média entre R$ 31 e R$ 32,90 por saca na safra 2017/18, ante um valor de R$ 30 por saca em 2016/17”, afirmou o Rabobank em relatório. “O clima também está, no geral, favorável. Somente no Rio Grande do Sul há alguma preocupação com impactos negativos. De qualquer maneira, a produtividade estimada para o estado já está mais baixa que o alcançado no ciclo anterior”, acrescentou a INTL FCStone. (Reuters)
PECUÁRIA
Organização Mundial da Saúde pode reconhecer o Brasil como livre da febre aftosa com vacina DA REDAÇÃO
Embaques da carne bovina movimentaram US$ 598,5 mi, alta de 68,7%
Até 19 de janeiro, deve chover bem em Mato Grosso, Goiás, Paraná e na fronteira agrícola do Matopiba (Maranhão, Tocantins, Piauí e Bahia), com acumulados superando os 100 milímetros em praticamente todas essas áreas, de acordo com o Agriculture Weather Dashboard, do terminal Eikon da Thomson Reuters. Já no Rio Grande do Sul deve chover menos, com as precipitações não passando de 34 milímetros nesse período.
Em maio deste ano, durante a reunião anual da Organização Mundial de Saúde Animal (OIE), em Paris, a entidade deverá anunciar o Brasil como país livre da febre aftosa com vacinação. A certificação oficial pela OIE, de que todo o território nacional é livre da doença com vacinação, deve contribuir para ampliar e abrir novos mercados internacionais às carnes brasileiras. No último ano, o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) criou um comitê para preparar ações voltadas para o alcance desse objetivo. O comitê organizador foi criado por meio de portaria do ministro Blairo Maggi, publicada na edição de 12 de maio no Diário Oficial da União. O reconhecimento pela OIE deverá consolidar o processo de reconhecimento feito pelo Mapa. No início de dezembro, quando foram declaradas novas zonas livres
da febre aftosa com vacinação o Amapá, Roraima, grande parte do Amazonas e áreas de proteção no Pará, finalizou-se nacionalmente o processo de erradicação da doença. Em abril, completaram-se 11 anos sem registro de ocorrência de aftosa no País. Durante o V Encontro Nacional de Defesa Sanitária Animal (Endesa 2017), no Pará, no último mês, o ministro Blairo Maggi, falou do “coroamento de 60 anos de trabalho para o Brasil ser livre de aftosa com vacinação”. Estratégia importante em relação ao enfrentamento da doença em curso é a execução do Plano Estratégico do PNEFA 2017-2026, com o objetivo de criar e manter condições sustentáveis para garantir o status de país livre da febre aftosa com vacinação e ampliar as zonas livres da doença (sem vacinação). Zona livre sem vacinação, representada pelo estado de Santa Catarina, manteve em 2017 seu status sanitário. Com informações do Mapa.
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FINANÇAS financas@diariodocomercio.com.br
APLICAÇÕES
Poupança fecha ano com saldo positivo Após dois anos no vermelho, foi registrada captação líquida de R$ 17,1 bi em 2017 Brasília - Após dois anos de fuga da poupança durante a recessão econômica, as cadernetas voltaram a ter captação líquida positiva em 2017, quando os depósitos superaram as retiradas em R$ 17,126 bilhões. De acordo com dados divulgados na sexta-feira pelo Banco Central, o resultado foi alcançado graças ao desempenho de dezembro, que foi positivo em R$ 19,373 bilhões. O último ano em que os depósitos haviam superado os saques da poupança foi 2014, quando a captação líquida chegou a R$ 24,033 bilhões. Após isso, com a crise econômica e a expansão do desemprego, os brasileiros retiraram das cadernetas R$ 53,567 bilhões em 2015 e R$ 40,701 bilhões em 2016 para conseguir fechar suas contas mês a mês. O resultado positivo de 2017 decorre de depósitos totais de R$ 2,085 trilhões e saques totais de R$ 2,068 trilhões. A poupança vinha registrando retirada líquida de R$ 2,246 bilhões no ano até novembro, mas, em dezembro, os depósitos alcançaram R$ 208,604 bilhões
VICTOR CAMILO / DIVULGAÇÃO
Depósitos no ano passado somaram R$ 2,085 trilhões e as retiradas atingiram R$ 2,068 trilhões
e superaram com folga os saques de R$ 189,231 bilhões do mês passado. O Banco Central informou ainda que o saldo total de recursos nas cadernetas encerrou dezembro de 2017
em R$ 724,603 bilhões. Os rendimentos da poupança no ano passado totalizaram R$ 42,484 bilhões.
(SBPE) fechou o ano passado com captação líquida de R$ 14,774 bilhões, contra retirada de R$ 31,2 bilhões em 2016, de acordo com o SBPE – O Sistema Brasileiro Banco Central. O resultade Poupança e Empréstimo do positivo registrado em
2017 foi possível em função de depósitos de R$ 1,728 trilhão e retiradas de R$ 1,713 trilhão. O rendimento por meio deste sistema alcançou R$ 33,011 bilhões no acumulado de 2017. O valor é menor do que o registrado no ano anterior, quando atingiu R$ 37,954 bilhões Somente em dezembro, o saldo do SBPE ficou positivo em R$ 14,958 bilhões. O resultado é 297% maior do que o apurado no mês imediatamente anterior, quando totalizou R$ 3,761 bilhões. Na comparação com o último mês de 2016 (R$ 9 bilhões), o aumento atingiu 66%. Rural – Já a poupança rural registrou captação líquida de R$ 2,351 bilhões em 2017, ante saldo negativo de R$ 9,479 bilhões no ano anterior. O saldo positivo no exercício passado é resultado de depósitos de R$ 356,533 milhões e retiradas de R$ 354,201 milhões ao longo do exercício passado. O rendimento atingiu R$ 9,472 bilhões em 2017 contra os R$ 11,149 bilhões em 2016. (AE)
MERCADO
Bolsa de valores volta a bater recorde São Paulo - Em uma espécie de continuidade do rali iniciado nas últimas semanas de 2017, o Ibovespa fechou na sexta-feira o 10º pregão consecutivo em alta, chegando aos 79 mil pontos. O principal índice da bolsa brasileira encerrou com valorização de 0,54%, aos 79.071,46 pontos. O giro financeiro do dia ficou em R$ 8,10 bilhões. No período, acumula ganhos de 8,79%. A última vez em que essa sequência ocorreu foi em julho de 2016, quando apurou 9,37%. “Com o décimo dia de alta, o que não é comum, o fôlego está acabando”, afirmou Hersz Ferman, economista da Elite Corretora. De fato, na primeira etapa da sessão desta sexta, o Ibovespa ensaiou um movimento de realização de ganhos que não se sustentou. As blue chips do setor bancário ajudaram a puxar o índice para baixo, mas, na parte da tarde, reverteram a tendência. Nos quatro primeiros dias de janeiro, os papéis Itaú Unibanco PN acumulam ganhos de 6,26%, Branco do Brasil, 5,81%, e Bradesco PN, 4,95%. O sinal negativo do índice à vista predominou da abertura ao meio do dia e foi se aplacando, aos poucos e, segundo analistas, após a divulgação dos dados mais fracos do mercado de trabalho dos Estados Unidos, cuja criação de vagas veio bem abaixo das projeções. “Diante desses dados, subentende-se que o Federal Reserve não deve aumentar os juros no curto prazo. A notícia é boa para os emergentes porque indica que a liquidez mundial deve seguir por mais algum tempo”, ressalta Arioval-
SAULO CRUZ / MME
Este é o décimo pregão consecutivo em que a bolsa brasileira registra alta e, com isso, acumula alta de 8,,79% no período
do dos Santos, gerente da mesa de renda variável da H.Commcor. A notícia, de acordo com Santos e Ferman, encontrou cenário positivo para manter o apetite por risco por aqui, uma vez que, os indicadores econômicos brasileiros que têm sido divulgados apontam para a retomada da economia. De acordo com o economista da Elite Corretora, esse momento cíclico é positivo, indicando a chegada de círculo virtuoso, que traz melhores perspectivas para as empresas, entrada de capital no Brasil e ajuda a potencializar os ganhos no mercado acionário. Dólar - Após ter subido pela manhã de sexta-feira, com a expectativa em tor-
no do payroll (o relatório de emprego nos Estados Unidos) de dezembro, o dólar firmou-se no campo negativo na parte da tarde, encerrando a sessão em leve baixa. Como a criação de empregos no mercado americano ficou abaixo do esperado por analistas, foi aberto espaço para a manutenção do otimismo global e do maior apetite ao risco, com a queda da moeda americana frente a moedas de países emergentes, a despeito do recuo dos preços do petróleo. Na primeira semana do ano, o dólar à vista acumulou queda de 2,47%. O dólar à vista terminou em baixa de 0,02%, a R$ 3,2337, no menor patamar desde 28 de novembro de 2017 (R$ 3,2131). O giro foi
de US$ 803,032 milhões. Na mínima, chegou a R$ 3,2268 (-0,23%) e, na máxima, R$ 3,2492 (+0,46%). “O mercado está se acomodando, com o cenário externo tranquilo e o lado interno mostrando sinais de recuperação”, comentou Reginaldo Galhardo, gerente de câmbio da Treviso Corretora. “Sem novidades, não deve haver grande oscilação neste início de ano, pois normalmente janeiro é um mês tranquilo, de baixos volumes”, acrescentou. Entre as notícias positivas no cenário doméstico está a produção industrial, que subiu 0,2% em novembro de 2017 ante outubro, na série com ajuste sazonal, de acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). O resultado
foi melhor que a mediana das expectativas dos analistas ouvidos pelo Projeções Broadcast, calculada em -0,15%, a partir do intervalo que previa de uma queda de 0,80% a uma expansão de 1%. Em relação a novembro de 2016, a produção cresceu 4,7%, também acima da mediana das previsões. Taxas de juros - No fim da sessão regular, o contrato de Depósito Interfinanceiro (DI) para janeiro de 2019 encerrou com taxa de 6,795%, de 6,770% no ajuste de quinta, e a taxa do DI para janeiro de 2020 subiu de 7,93% para 7,99%. A taxa do DI para janeiro de 2021 avançou de 8,83% para 8,89% e a taxa do DI para janeiro de 2023 encerrou em 9,79%, de 9,76%. (AE)
IPC-C1
Inflação para a baixa renda avança 2,07%, aponta a FGV Rio - O Índice de Preços ao Consumidor Classe 1 (IPC-C1) caiu 0,03% em dezembro, após a alta de 0,21% registrada em novembro, informou na manhã de sexta-feira a Fundação Getulio Vargas (FGV). O indicador é usado para mensurar o impacto da movimentação de preços entre famílias com renda mensal entre um e 2,5 salários mínimos. No ano, a alta é de 2,07%. Em dezembro, o IPC-C1 ficou abaixo da variação da inflação média apurada entre as famílias com renda mensal entre um e 33 salários mínimos, obtida pelo Índice de Preços ao Consumidor - Brasil (IPC-BR), que teve alta de 0,21% no mês. No acumulado em 2017, a taxa do IPC-BR também foi superior, chegando aos 3,23%. As famílias de baixa renda tiveram menos despesas com habitação e comunicação em dezembro, o que levou a uma deflação no IPC-C1, informou a FGV. A conta de luz e o telefone residencial ficaram mais baratos. Quatro das oito classes de despesa tiveram taxas de variação menores no período: Habitação (de 0,92% para -0,58%), Transportes (de 0,58% para 0,29%), Educação, Leitura e Recreação (de 0,53% para 0,32%) e Saúde e Cuidados Pessoais (de 0,23% para 0,22%). Os destaques partiram dos itens tarifa de eletricidade residencial (de 3,84% para -3,89%), tarifa de ônibus urbano (de 0,21% para -0,59%), salas de espetáculo (de 1,03% para 0,73%) e medicamentos em geral (de 0,09% para -0,06%), respectivamente. Na direção oposta, as taxas foram mais elevadas nos grupos: Alimentação (de -0,47% para 0,13%), Vestuário (de -0,17% para 0,33%) e Comunicação (de -0,42% para -0,37%), sob influência de aves e ovos (de -1,88% para 0,21%), roupas (de -0,33% para 0,59%) e tarifa de telefone residencial (de -1,75% para -1,03%). O grupo Despesas Diversas repetiu em dezembro a alta de 0,13% registrada no mês anterior, com pressão do aumento dos alimentos para animais domésticos (-0,44% para 1,20%). No ano de 2017, o IPC-C1 acumulou um aumento de 2,07%. Houve alívio dos preços dos Alimentos (-2,06%) e de Comunicação (-0,31%). Por outro lado, Educação (5,14%), Transportes (4,72%), Habitação (4,49%), Saúde (4,49%), Despesas diversas (3,87%) e Vestuário (1,48%) ainda pesaram mais no bolso dos consumidores de baixa renda. (AE)
FINANÇAS BELO HORIZONTE, SÁBADO, 6, A SEGUNDA-FEIRA, 8 DE JANEIRO DE 2018
INDICADORES ECONÔMICOS Indicadores Econômicos Inflação
Dólar
TR/Poupança
05/01/2018
04/01/2018
03/01/2018
Índices
Dez.
COMERCIAL
COMPRA
R$ 3,2332
R$ 3,2337
R$ 3,2418
IGP-M (FGV)
0,54%
VENDA
R$ 3,2337
R$ 3,2342
R$ 3,2423
IPC-Fipe
0,72%
0,32%
0,08%
0,14%
0,61%
-0,05%
0,05%
-0,01%
0,10%
0,02%
0,32%
0.29%
1,71%
2,59%
PTAX (BC)
COMPRA
R$ 3,2403
R$ 3,2312
R$ 3,2529
IGP-DI (FGV)
0,83%
0,43%
0,06%
-0,38%
-0,38%
-0,51%
-0,96%
-0,30%
0,24%
0,62%
0,10%
0,80%
-1,15%
-0,33%
VENDA
R$ 3,2409
R$ 3,2318
R$ 3,2512
INPC-IBGE
0,14%
0,42%
0,24%
0,32%
0,08%
0,36%
-0,30%
0,17%
-0,02%
-0,02%
0,37%
0,18%
1,80%
1,94%
COMPRA
R$ 3,2270
R$ 3,2370
R$ 3,2300
IPCA-IBGE
0,30%
0,38%
0,33%
0,25%
0,14%
0,31%
-0,23%
0,24%
0,19%
0,16%
0,42%
0,28%
2,49%
2,80%
VENDA
R$ 3,3730
R$ 3,3800
R$ 3,3870
COMPRA
R$ 3,3100
R$ 3,3100
R$ 3,3200
ICV-DIEESE
0,12%
1,04%
0,14%
0,01%
-0,18%
0,37%
-0,31%
0,13%
-0,01%
0,20%
0,88%
0,15%
2,16%
2,29%
VENDA
R$ 3,4100
R$ 3,4100
R$ 3,4200
IPCA-IPEAD
0,48%
0,64%
0,43%
0,09%
-0,46%
0,49%
-0,07%
0,70%
0,13%
0,27%
0,29%
0.13%
3,32%
3,81%
Out. 937,00 0,06 23,54 3,2514 7,00
Nov. 937,00 0,25 23,54 3,2514 7,00
TURISMO PARALELO Fonte: AE
05/01 CDB Pré 30 dias
6,88% - a.a.
Capital de Giro
10,86% - a.a.
Hot Money
1,09% - a.m.
CDI
6,89% - a.a.
Over
6,90% - a.a.
Fonte: AE
Ouro 05/01/2018 Nova Iorque (onça-troy)
04/01/2018
03/01/2018
US$ 1.322,30
US$ 1.321,60
US$ 1.318,50
R$ 136,70
R$ 135,90
R$ 136,00
BM&F-SP (g) Fonte: AE
Taxas Selic Fevereiro Março Abril Maio Junho Julho Agosto Setembro Outubro Novembro
Tributos Federais (%) 0,87 1,05 0,79 0,93 0,81 0,80 0,80 0,64 0,64 0,57
Meta da Taxa a.a. (%) 12,25 12,25 11,25 10,25 9,25 9,25 8,25 7,25 7,00 -
Reservas Internacionais 04/01 .......................................................................... US$ 382. milhões Fonte: BC
Imposto de Renda Base de Cálculo (R$)
Alíquota
Parcela a
(%)
deduzir (R$)
Até 1.903,98
Isento
Isento
De 1.903,99 até 2.826,65
7,5
142,80
De 2.826,66 até 3.751,05
15
354,80
De 3.751,06 até 4.664,68
22,5
636,13
Acima de 4.664,68
27,5
869,36
Deduções: a) R$ 189,59 por dependente (sem limite). b) Faixa adicional de R$ 1.903,98 para aposentados, pensionistas e transferidos para a reserva remunerada com mais de 65 anos. c) Contribuição previdenciária. d) Pensão alimentícia. Obs:
Jan.
Fev.
Março
Abril
Maio
Junho
Julho
Agosto
Set.
Out.
0,64%
0,08%
0,01%
-1,10%
-0,93%
-0,67%
-0,72%
0,10%
0,47%
0,20%
Nov. No ano 0,52%
-1,40%
12 meses -0,86%
Salário/CUB/UPC/Ufemg/TJLP
Custo do dinheiro
Para calcular o valor a pagar, aplique a alíquota e, em seguida, a parcela a deduzir.
Fonte: Secretaria da Receita Federal - A partir de Abril do ano calendário 2015
Dez. Salário 880,00 CUB-MG* (%) 0,11 UPC (R$) 23,29 UFEMG (R$) 3,0109 TJLP (&a.a.) 7,50 *Fonte: Sinduscon-MG
Jan. 937,00 0,12 23,40 3,2514 7,50
Fev. 937,00 0,41 23,40 3,2514 7,50
Março 937,00 0,05 23,40 3,2514 7,50
Abril 937,00 0,03 23,48 3,2514 7,00
Taxas de câmbio MOEDA BOLIVAR/VEN BOLIVIANO/BOLIVIA COLON/COSTA RICA COLON/EL SALVADOR COROA DINAMARQUESA COROA ISLND/ISLAN COROA NORUEGUESA COROA SUECA COROA TCHECA DINAR ARGELINO DINAR/KWAIT DINAR/BAHREIN DINAR/IRAQUE DINAR/JORDANIA DINAR SERVIO DIRHAM/EMIR.ARABE DOLAR AUSTRALIANO DOLAR/BAHAMAS DOLAR/BERMUDAS DOLAR CANADENSE DOLAR DA GUIANA DOLAR CAYMAN DOLAR CINGAPURA DOLAR HONG KONG DOLAR CARIBE ORIENTAL DOLAR DOS EUA FORINT/HUNGRIA FRANCO SUICO GUARANI/PARAGUAI IENE LIBRA/EGITO LIBRA ESTERLINA LIBRA/LIBANO LIBRA/SIRIA, REP NOVO DOLAR/TAIWAN LIRA TURCA NOVO SOL/PERU PESO ARGENTINO PESO CHILE PESO/COLOMBIA PESO/CUBA PESO/REP. DOMINIC PESO/FILIPINAS PESO/MEXICO PESO/URUGUAIO QUETZEL/GUATEMALA RANDE/AFRICA SUL RENMIMBI IUAN RENMINBI HONG KONG RIAL/CATAR RIAL/OMA RIAL/IEMEN RIAL/IRAN, REP RIAL/ARAB SAUDITA RINGGIT/MALASIA RUBLO/RUSSIA RUPIA/INDIA RUPIA/INDONESIA RUPIA/PAQUISTAO SHEKEL/ISRAEL WON COREIA SUL ZLOTY/POLONIA EURO Fonte: Banco Central
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CÓDIGO 26 30 35 40 55 60 65 70 75 90 95 105 115 125 133 145 150 155 160 165 170 190 195 205 215 220 345 425 450 470 535 540 560 575 640 642 660 706 715 720 725 730 735 741 745 770 785 795 796 800 805 810 815 820 828 830 860 865 870 880 930 975 978
Maio 937,00 -0,03 23,48 3,2514 7,00
Junho 937,00 0,15 23,48 3,2514 7,00
Julho 937,00 0,01 23,51 3,2514 7,00
Agosto 937,00 0,03 23,51 3,2514 7,00
Set. 937,00 0,15 23,51 3,2514 7,00
VENDA 0,3249 0,4724 0,717 0,005719 0,5236 0,03124 0,4022 0,3976 0,1526 0,06888 0,02837 8,6011 0,002737 4,5775 0,03289 0,8825 2,5448 3,2409 3,2409 2,6179 0,01586 3,9523 2,4423 0,4145 1,2048 3,2409 0,01265 3,3152 0,0005754 0,02863 0,1835 4,3914 0,002153 0,006293 0,1099 0,8662 1,0092 0,1716 0,005343 0,001118 3,2409 0,06816 0,06502 0,1676 0,1132 0,4413 0,2629 0,4997 0,5001 0,8904 8,4267 0,01297 0,0000898 0,8642 0,8112 0,05683 0,05113 0,0002416 0,2102 0,9436 0,003049 0,9382 3,9001
TABELA DE CONTRIBUIÇÕES DE JANEIRO DE 2017 Tabela de contribuição dos segurados empregados, inclusive o doméstico, e trabalhador avulso Salário de contribuição Alíquota (R$) (%) Até 1.659,38 8,00 De 1.659,39 a 2.765,66 9,00 De 2.765,67 até 5.531,31 11,00 CONTRIBUIÇÃO DOS SEGURADOS AUTÔNOMOS, EMPRESÁRIO E FACULTATIVO Salário base (R$) Alíquota % Contribuição (R$) Até 937,00 (valor. Mínimo) 11 103,07 De 937,00 até 5.531,31 20 187,40 até 1.106,26 COTAS DE SALÁRIO FAMÍLIA
Remuneração R$ 859,88 R$ 859,89 a R$ 1.292,43
Até Acima de
Valor unitário da quota R$ 44,09 R$ 31,07
Fonte: Ministério do Trabalho e da Previdência Social - Vigência: Janeiro/2017
FGTS Índices de rendimento Competência Julho Setembro
Crédito Setembro Outubro
3% 0,2976 0,2466
Seguros
TBF
21/12
0,01311326 2,92689620
22/12
0,01311353 2,92695626
23/12
0,01311403 2,92706820
24/12
0,01311403 2,92706820
25/12
0,01311403 2,92706820
26/12
0,01311403 2,92706820
27/12
0,01311444 2,92715891
28/12
0,01311474 2,92722555
29/12
0,01311486 2,92725259
30/12
0,01311526 2,92734216
21/12 a 21/01 22/12 a 22/01 23/12 a 23/01 24/12 a 24/01 25/12 a 25/01 26/12 a 26/01 27/12 a 27/01 28/12 a 28/01 29/12 a 29/01 30/12 a 30/01 31/12 a 31/01 01/01 a 01/02 02/01 a 02/02 03/01 a 03/02 04/01 a 04/02 Fonte: AE
31/12
0,01311526 2,92734216
01/01
0,01311526
2,92734216
02/01
0,01311526
2,92734216
03/01
0,01311572
2,92744445
04/01
0,01311584
2,92747226
05/01
0,01311604
2,92751603
06/01
0,01311621
2,92755433
07/01
0,01311621
2,92755433
08/01 0,01311621 Fonte: Fenaseg
2,92755433
0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000
0,4273 0,4273 0,4273 0,4273 0,4273 0,4273 0,4273 0,3994 0,3994 0,3994 3,9994 0,3994 0,3994 0,3994 0,3994 0,3994 0,3994 0,3994
6% 0,5379 0,4867
0,4718 0,4319 0,4505 0,4743 0,4980 0,5434 0,5045 0,5269 0,5017 0,4751 0,4989 0,5227 0,5159 0,5661 0,5370
Aluguéis
Fator de correção anual residencial e comercial IPCA (IBGE) Novembro IGP-DI (FGV) Novembro IGP-M (FGV) Novembro
1,0280 0,9967 0,9914
18/12 a 18/01 19/12 a 19/01 20/12 a 20/01 21/12 a 21/01 22/12 a 22/01 23/12 a 23/01 24/12 a 24/01 25/12 a 25/01 26/12 a 26/01 27/12 a 27/01 28/12 a 28/01 29/12 a 29/01 30/12 a 30/01 31/12 a 31/01 01/01 a 01/02 02/01 a 02/02 03/01 a 03/02 04/01 a 04/02
0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000
0,3994 0,3994 0,3994 0,3994 0,3994 0,3994 0,3994 0,3994 0,3994 0,3994 0,3994 0,5000 0,5000 0,5000 0,5000
Agenda Federal Dia 5
Contribuição ao INSS COMPRA 0,324 0,4622 0,709 0,005619 0,5234 0,03115 0,402 0,3973 0,1524 0,06606 0,02816 8,5904 0,002732 4,551 0,03276 0,8821 2,5427 3,2403 3,2403 2,6165 0,01552 3,904 2,4404 0,4144 1,1913 3,2403 0,01261 3,3132 0,0005744 0,02862 0,1824 4,389 0,002145 0,006285 0,1097 0,8654 1,008 0,1714 0,005341 0,001116 3,2403 0,06765 0,06498 0,1675 0,113 0,441 0,2625 0,4993 0,4999 0,8897 8,4076 0,01295 0,0000898 0,864 0,8101 0,05681 0,05111 0,0002415 0,2091 0,9417 0,003045 0,9379 3,8984
30/11 a 31/12 01/12 a 01/01 02/12 a 02/01 03/12 a 03/01 04/12 a 04/01 05/12 a 05/01 06/12 a 06/01 07/12 a 07/01 08/12 a 08/01 09/12 a 09/01 10/12 a 10/01 11/12 a 11/01 12/12 a 12/01 13/12 a 13/01 14/12 a 14/01 15/12 a 15/01 16/12 a 16/01 17/12 a 17/01
Salário de dezembro/2017 Pagamento dos salários mensais. Notas: (1) O prazo para pagamento dos salários mensais é até o 5º dia útil do mês subsequente ao vencido. Na contagem dos dias, incluir o sábado e excluir os domingos e os feriados, inclusive os municipais. Consultar o documento coletivo de trabalho da categoria profissional, que pode estabelecer prazo específico para pagamento de salários aos empregados. (2) O pagamento poderá ser efetuado no sábado (06.01.2018), em dinheiro, ou antecipado para 05.01.2018 (sexta-feira), se for realizado por meio de instituições financeiras. Recibo 13º salário/2017 - Salários variáveis - Pagamento do acerto da diferença da parcela do 13º salário/2017 para os trabalhadores que recebem salários variáveis, quando devido nesses casos. Nota: Há quem entenda que, nos termos do parágrafo único do art. 2º do Decreto nº 57.155/1965, o prazo seja até o dia 10. Por medida de precaução, adotamos o menor prazo. Na contagem dos dias, incluir o sábado e excluir os domingos e os feriados, inclusive os municipais. Consultar o documento coletivo de trabalho da respectiva categoria profissional, que pode estabelecer prazo específico para pagamento do acerto da diferença do 13º salário dos trabalhadores que recebem salários variáveis. Recibo FGTS - Depósito, em conta bancária vinculada, dos valores relativos ao Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS) correspondentes à remuneração paga ou devida em dezembro/2017 aos trabalhadores. Não havendo expediente bancário, deve-se antecipar o depósito. GFIP/Sefip (aplicativo Conectividade Social - meio eletrônico) Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) - Envio, ao Ministério do Trabalho (MTb), da relação de admissões e desligamentos de empregados ocorridos em dezembro/2017. Nota: Para fins de seguro-desemprego, as informações no Caged relativas a admissões deverão ser prestadas na data de início das atividades do empregado, quando este estiver em percepção do seguro-desemprego ou cujo requerimento esteja em
tramitação, ou então, no prazo estipulado em notificação para comprovação do registro do empregado lavrada em ação fiscal por Auditor-fiscal do Trabalho. Estas informações dispensarão o envio do Caged até o dia 7 do mês subsequente relativamente às admissões informadas (Portaria MTE nº 1.129/2014). Caged (meio eletrônico) Simples Doméstico - Recolhimento relativo aos fatos geradores ocorridos em dezembro/2017, da contribuição previdenciária a cargo do empregador doméstico e de seu empregado; recolhimento da contribuição social para financiamento do seguro contra acidentes do trabalho; recolhimento para o FGTS; depósito destinado ao pagamento da indenização compensatória da perda do emprego, sem justa causa ou por culpa do empregador, inclusive por culpa recíproca; e recolhimento do IRRF, se incidente. Não havendo expediente bancário, deve-se antecipar os recolhimentos. Nota: O recolhimento, em guia separada, pelo Simples Doméstico, das contribuições previdenciárias (parte do empregador e parte do empregado doméstico), bem como a contribuição do seguro contra acidentes do trabalho, incidentes sobre o 13º salário/2017 (1ª + 2ª parcelas), deverá ocorrer na mesma data de quitação dos encargos sobre a remuneração normal de 12/2017 dos domésticos, ou seja, até 05.01.2018 (Lei Complementar nº 150/2015, arts. 34 e 35; e Portaria Interministerial MF/MPS/MTE nº 822/2015, art. 4º, na redação da Portaria Interministerial MTPS/MF nº 1/2015). Documento de Arrecadação eSocial - DAE (2 vias) Salário de Dezembro/2017 – Domésticos - Pagamento dos salários mensais dos empregados domésticos (Lei Complementar nº 150/2015, art. 35). Nota: O empregador doméstico é obrigado a pagar a remuneração devida ao empregado doméstico, até o dia 7 do mês seguinte ao da competência. Desta forma, tendo em vista que o prazo para pagamento de salários relativos ao mês de 12/2017, recai em 07.01.2018 (domingo), o pagamento deve ser antecipado para o dia 05.01.2018 (sexta-feira), salvo se o empregado trabalhar no sábado e o pagamento for efetuado em dinheiro, situação em que a quitação poderá ocorrer no dia 06.01.2018. Recibo
EDITAIS DE CASAMENTO TERCEIRO SUBDISTRITO LUIZ CARLOS PINTO FONSECA - TERCEIRO SUBDISTRITO DE BELO HORIZONTE - OFICIAL DO REGISTRO CIVIL - Rua São Paulo, 1620 - Bairro Lourdes - Tel.: 31.3337-4822 Faz saber que pretendem casar-se: EDUARDO GATTI SANTIAGO, DIVORCIADO, MECÂNICOS DE VEÍCULOS AUTOMOTORES, maior, natural de Belo Horizonte, MG, residente nesta Capital à Rua Levindo Lopes, 231/1503, Savassi, 3BH, filho de Ruy Carreteiro Santiago e Rosalee Eunice Gatti Santiago; e MÁRCIA APARECIDA CLARINDO DE OLIVEIRA, divorciada, Gerente de administração de pessoal, maior, residente nesta Capital à Rua Levindo Lopes, 231/1503, Savassi, 3BH, filha de José Clarindo Oliveira e Zembala Rodrigues Oliveira. (676890)
GUILHERME DE FREITAS LA ROCCA, SOLTEIRO, TÉCNICO EM SEGURANÇA DO TRABALHO, maior, natural de Astolfo Dutra, MG, residente nesta Capital à Rua Itapemirim, 198/404, Serra, 3BH, filho de Theodoro La Rocca Filho e Maria Antonieta Moura Freitas La Rocca; e ADRIANE GONÇALVES DE SOUSA, solteira, Advogada, maior, residente nesta Capital à Rua Itapemirim, 198/404, Serra, 3BH, filha de José Gonçalves de Sousa e Maria de Lourdes Gonçalves. (676895)
PABLO SANTIAGO BLUM DE AGUIAR, SOLTEIRO, ENGENHEIRO DE SOFTWARES COMPUTACIONAIS, maior, natural de Brasília, DF, residente nesta Capital à Rua Antonio Dias, 707/302, Santo Antonio, 3BH, filho de José Afonso Cotta de Aguiar e Maria de Lourdes Blum de Aguiar; e MICAELLE NOGUEIRA DE CARVALHO, solteira, Gerente financeiro, maior, residente nesta Capital à Rua Antonio Dias, 707/302, Santo Antonio, 3BH, filha de Marcio Paraguaçu de Carvalho e Luiza Nogueira. (676901)
ROMEU JÚNIO DE BESSA, SOLTEIRO, PRIMEIRO TENENTE DE POLÍCIA MILITAR, maior, natural de Formiga, MG, residente nesta Capital à Rua Mercês, 29/1101, Prado, 3BH, filho de Romeu Alcebíades de Bessa e Terezinha Rosa de Bessa; e LARISSA PARRELA RODRIGUES, solteira, Médica clínica, maior, residente nesta Capital à Rua Mercês, 29/1101, Prado, 3BH, filha de Gilmar Rodrigues de Souza e Cláudia Rosane Parrela Rodrigues. (676896)
HENRIQUE PAOLINELLI DE SOUSA NOVAES, SOLTEIRO, BARMAN, maior, natural de Oliveira, MG, residente nesta Capital à Avenida Olegario Maciel, 274/201, Centro, 3BH, filho de José Maria de Sousa Novaes e Isis Maria Paolinelli Novaes; e LAYLA SALMERON - - PICQ, solteira, Barman, nascida em 01 de setembro de 1997, residente nesta Capital à Avenida Olegario Maciel, 274/201, Centro, 3BH, filha de José Manuel Salmeron e Zoé Picq. (676902) DANIEL NOGUEIRA STARLING, SOLTEIRO, FUNCIONÁRIO PÚBLICO ESTADUAL E DISTRITAL, maior, natural de Belo Horizonte, MG, residente nesta Capital à Rua Universo, 205/42, Santa Lúcia, 3BH, filho de Gerardo Magela Vieira Starling e Nadeje D’Alessandro Nogueira Starling; e MARTHA LAGE DE FARIA, solteira, Comerciante varejista, maior, residente à Alameda do Morro, 190/1700, Vila da Serra, Nova Lima, MG, filha de Antonio Sebastião de Faria e Maria de Fátima Lage Gomes de Faria. (676903)
GUILHERME PAULINO DE AGUIAR COELHO, SOLTEIRO, OFICIAL JUDICIÁRIO, maior, natural de Belo Horizonte, MG, residente nesta Capital à Rua Groelândia, 234, Sion, 3BH, filho de Rúbio Paulino Coelho e Roseli Ferreira Aguiar Coelho; e JOANA EMILIA ROSA MEIRA, solteira, Auxiliar de judiciário, maior, residente nesta Capital à Rua Groelândia, 234, Sion, 3BH, filha de Omar Otaviano Dantas Meira e Joana D’Arc Rosa Meira. (676891)
DAVID ZERBINI DE FARIA SOARES, SOLTEIRO, FUNCIONÁRIO PÚBLICO ESTADUAL E DISTRITAL, maior, natural de Alpinópolis, MG, residente nesta Capital à Rua Pedra Bonita, 1000/201, Barroca, 3BH, filho de José David Faria Soares e Maria Tereza Zerbini de Faria Soares; e ANA CRISTINA DE CASTRO CANÇADO, solteira, Advogada, maior, residente nesta Capital à Rua Pedra Bonita, 1000/201, Barroca, 3BH, filha de José Raimundo Cançado e Neusa Maria de Castro Cançado. (676897)
MARCUS VINICIUS SANDER TAMARINDO, DIVORCIADO, ADMINISTRADOR DE EMPRESAS, maior, natural de Belo Horizonte, MG, residente nesta Capital à Av. Raja Gabaglia, 3601/202, Santa Lúcia, 3BH, filho de Wilson Barbosa Tamarindo e Maria Olga Sander Tamarindo; e ISABELLE SANTOS MAIA CONDÉ, divorciada, Arquiteta urbanista, maior, residente nesta Capital à Rua Planetoídes, 415, Santa Lúcia, 3BH, filha de Júlio César Condé Pires e Adalgisa dos Santos Maia Condé. (676892)
GABRIEL CAMPOS LAGES, SOLTEIRO, ESTATÍSTICO, maior, natural de Belo Horizonte, MG, residente nesta Capital à Rua Assunção, 495/201, Sion, 3BH, filho de Antonio Fernandes Lages e Soraia Rosa Campos Lages; e RAQUEL DE LACERDA BRETAS, solteira, Médica oftalmologista, maior, residente nesta Capital à Rua Doutor Juvenal dos Santos, 60/101, Luxemburgo, 3BH, filha de José Eduardo Horta Bretas e Marília de Lacerda Bretas. (676898)
RAFAEL MAGNO LANZA MEIRELLES, SOLTEIRO, ADMINISTRADOR, maior, natural de Sete Lagoas, MG, residente nesta Capital à Rua Rio de Janeiro, 1010/1202, Centro, 3BH, filho de Magno Lanza Meirelles e Maria Celia Lanza Correa Meirelles; e RAFAELA CRISTINA FINELLI DE MAGALHÃES, solteira, Engenheira de produção, maior, residente nesta Capital à Rua Ruo de Janeiro, 1010/1202, Centro, 3BH, filha de Wagner Oliveira de Magalhães e Maria das Mercês Finelli Magalhães. (676904)
SEBASTIÃO MEIRA GONÇALVES, DIVORCIADO, VIGIA, maior, natural de Setubinha, MG, residente nesta Capital à Beco Ari, 25, Santa Lucia, 3BH, filho de Francisco Moreira Gonçalves e Maria Rodrigues Gonçalves; e LUCIANA PEREIRA DE FREITAS, solteira, Operadora de caixa, maior, residente nesta Capital à Beco Ari, 25, Santa Lucia, 3BH, filha de Manoel Pereira de Freitas e Nair Antônia Pereira de Freitas. (676899)
LEONARDO FRANCISCO MOTTA CANÇADO, DIVORCIADO, CONSULTOR DE VENDAS, maior, natural de Belo Horizonte, MG, residente nesta Capital à Rua Gonçalves Dias, 907/304, Savassi, 3BH, filho de Francisco de Araujo Lopes Cançado Filho e Maria de Fatima Motta Gomes; e CAROLINA DE MATOS NOGUEIRA, solteira, Profissional Educação Física, maior, residente à Rua Delfina Santos, 53/302, Centro, Itaúna, MG, filha de Sergio Nogueira de Araujo e Berenice de Matos Nogueira. (676904)
LUCAS ROMUALDO DOS SANTOS, SOLTEIRO, ENGENHEIRO CIVIL, maior, natural de Belo Horizonte, MG, residente nesta Capital à Rua Chile, 198/ 202, Sion, 3BH, filho de José Oswaldo dos Santos e Maria Auxiliadora Romualdo dos Santos; e ANA PAULA MACIEL DA SILVA, solteira, Engenheira civil, maior, residente nesta Capital à Rua Chile, 198/202, Sion, 3BH, filha de Jorge José da Silva e Emília Maciel da Silva. (676893) JOSÉ GERALDO DE SOUZA, SOLTEIRO, JARDINEIRO, maior, natural de Santa Cruz do Escalvado, MG, residente nesta Capital à Beco da Igreja, 103, Sion, 3BH, filho de Afonso Pedro Cupertino e Myrta Rosa; e CLÁUDIA GONÇALVES DOS SANTOS, divorciada, Pedagoga, maior, residente nesta Capital à Beco da Igreja, 103, Sion, 3BH, filha de PAI IGNORADO e Vicencia Tomé Gonçalves. (676894)
PEDRO OTERO GROSSI, SOLTEIRO, ADVOGADO, maior, natural de Belo Horizonte, MG, residente nesta Capital à Rua Prata, 208/101, Cruzeiro, 3BH, filho de Wilson Roberto Grossi e Wilmer Otero; e MARINA ROBSPIERRE FERREIRA DE FARIA, solteira, Analista de mercado internacional, maior, residente nesta Capital à Rua Salma Abdalla, 111, Belvedere, 3BH, filha de Eduardo Ferreira de Faria e Marilia Robspierre de Faria. (676900)
Apresentaram os documentos exigidos pela Legislação em Vigor. Se alguém souber de algum impedimento, oponha-o na forma da Lei. Lavra o presente para ser afixado em cartório e publicado pela imprensa. Belo Horizonte, 05 de janeiro de 2018 OFICIAL DO REGISTRO CIVIL. 16 editais.
QUARTO SUBDISTRITO QUARTO SUBDISTRITO DE BELO HORIZONTE - AV. AMAZONAS, 4.666 - NOVA SUÍÇA BELO HORIZONTE – MG - 31-3332-6847 Faz saber que pretendem casar-se: FELIPE OLIVEIRA DA CRUZ, solteiro, vendedor, nascido em 11/02/1994 em Belo Horizonte, MG, residente a Rua Pastor Belmiro Amorim, 205, Vista Alegre, Belo Horizonte, filho de WILMAR PAULO DA CRUZ e ROSIMARY APARECIDA DE OLIVEIRA Com CLAUDETE MENDES DE SOUZA, solteira, operadora de caixa, nascida em 11/04/1992 em Novo Cruzeiro, MG, residente a Rua Pastor Belmiro Amorim, 205, Vista Alegre, Belo Horizonte, filha de JAIME MENDES DA SILVA e MARIA DAS DORES FERREIRA DE SOUZA.
MARCOS FERNANDO SALLES, divorciado, administrador de empresas, nascido em 08/08/1961 em Camargos M De Itutinga, MG, residente a Rua Aracati, 100, Nova Suíça, Belo Horizonte, filho de PAULO SALLES e RACHEL BUENO CHARAF Com MICHELE RIBEIRO, solteira, administradora, nascida em 16/05/1982 em Sete Lagoas, MG, residente a Rua Aracati, 100, Nova Suíça, Belo Horizonte, filha de MARIA GERALDA RIBEIRO. DOUGLAS SOUZA MENDES, solteiro, analista de logística, nascido em 08/08/1988 em Belo Horizonte, MG, residente a Rua Lena, 35, Betania, Belo Horizonte, filho de ORLANDO MENDES DA SILVA e ROMILDA DE SOUZA MENDES Com CRISTINA KELLEN TEIXEIRA GUIMARAES, solteira, analista de dep. pessoal, nascida em 11/05/1992 em Belo Horizonte, MG, residente a Rua Professor Leontino Da Cunha, 248, Palmeiras, Belo Horizonte, filha de PAULO SERGIO TEIXEIRA e VALDINEIA MARIA GUIMARAES.
HENRIQUE FERREIRA DOS PASSOS, solteiro, ajudante de motorista, nascido em 30/10/1992 em Belo Horizonte, MG, residente a Rua Muniz, 536, Santa Sofia, Belo Horizonte, filho de WILSON FERRREIRA DOS PASSOS e MARIA DAS GRACAS HELENA DOS PASSOS Com LORENA CRISTINA DE OLIVEIRA DRUMOND, solteira, do lar, nascida em 20/05/1999 em Betim, MG, residente a Rua Muniz, 536, Santa Sofia, Belo Horizonte, filha de MARCO TULIO FERNANDES DRUMOND e KELLY CRISTINA DE OLIVEIRA.
FRANCISCO RAMOS JUBE, solteiro, jornalista, nascido em 08/03/1988 em Rio De Janeiro, RJ, residente a Rua Doutor Celio Andrade, 130 101, Buritis, Belo Horizonte, filho de JOAQUIM IGNACIO RAMOS JUBE JUNIOR e MARIA FERNANDA PINTO DE MAGALHAES Com IZABELA REZENDE RODRIGUES, solteira, relações públicas, nascida em 09/06/1987 em Belo Horizonte, MG, residente a Rua Doutor Celio Andrade, 130 101, Buritis, Belo Horizonte, filha de VINICIUS RODRIGUES e MARIA MARGARETH PINTO RODRIGUES.
WELLINGTON LOPES, solteiro, professor, nascido em 03/07/1977 em Bom Despacho, MG, residente a Rua Curitibanos, 111 101, Jardim America, Belo Horizonte, filho de JOAO ALVES LOPES e MARIA HELENA SILVA LOPES Com VIVIAN COSMO MOREIRA, divorciada, secretaria executiva bilingue, nascida em 25/05/1981 em Belo Horizonte, MG, residente a Rua Curitibanos, 111 101, Jardim America, Belo Horizonte, filha de JOSE COSMO MOREIRA e ELISETE DE FATIMA DOS SANTOS MOREIRA.
Apresentaram os documentos exigidos pelo Art. 1525 do Código Civil Brasileiro. Se alguém souber de algum impedimento, oponha-o na forma da lei. Belo Horizonte, 05/01/2018. Alexandrina De Albuquerque Rezende Oficial do Registro Civil. 6 editais.
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BELO HORIZONTE, SÁBADO, 6, A SEGUNDA-FEIRA, 8 DE JANEIRO DE 2018
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LEGISLAÇÃO TRABALHO
Supremo anula acórdão contra a Cemig Lei de Concessões prevê terceirização de atividades inerentes como manutenção de redes elétricas ANA AMÉLIA HAMDAN
Uma decisão do Supremo Tribunal Federal (STF) anulando acórdão trabalhista que atendia a funcionários de uma empresa prestadora de serviços da Companhia Energética de Minas Gerais (Cemig) pode beneficiar outras terceirizadas do setor elétrico. A medida do STF foi tomada com base na Lei de Concessões e considerou procedente reclamação constitucional feita pelo advogado Bernardo Grossi, de Belo Horizonte. De acordo com Grossi, essa é a primeira vez que o Supremo abre precedente abordando a Lei de Concessões. Em dezembro último, o ministro Luís Roberto Barroso, do STF, anulou acórdão trabalhista de ação coletiva de trabalho que previa pagamento de R$ 12 milhões a 60 funcionários da Encel, que presta serviço à Cemig. A ação estava em fase de execução. O valor teria que ser quitado pela Encel e, de forma subsidiária, também pela própria Cemig. O advogado Bernardo Grossi explica que empresas terceirizadas da Cemig que prestam serviço de construção e manutenção de redes elétricas – como é o caso da Encel – são alvo de constantes ações trabalhistas. Seus funcionários entram na Justiça pedindo isonomia salarial com os funcionários da Cemig. Segundo o advogado, a Justiça do Trabalho vem dando ganho de causa a esses trabalhadores, levando-se em conta que os serviços de construção e manutenção das redes elétricas são
atividades-fim e, portanto, não podem ser terceirizados. Mas, segundo Grossi, pode-se considerar que esses serviços são atividades-meio, podendo ser terceirizados. De qualquer forma, a decisão do STF não entrou nessa questão. Grossi explica que, diante da impossibilidade de mudar o posicionamento da Justiça do Trabalho, adotou-se uma nova estratégia: foi feita uma reclamação constitucional ao STF. Para tal, foi usada a Lei de Concessões que, em seu artigo 25, parágrafo primeiro, diz que “a concessionária poderá contratar com terceiros o desenvolvimento de atividades inerentes, acessórias ou complementares ao serviço concebido, bem como a implementação de projetos associados.” O argumento era de que, se a Justiça do Trabalho continuasse com o entendimento de que essas empresas terceirizadas não poderiam atuar no ramo de construção e manutenção das redes elétricas, então deveria considerar inconstitucional a Lei de Concessão. Essa tese foi acolhida na decisão do STF, que anulou o acórdão trabalhista. De acordo com a decisão da Justiça do Trabalho, ao considerar ilícita a terceirização, sob o argumento de que abrangeria atividade-fim da concessionária de serviço público, não deixou qualquer espaço para a aplicação da expressão “atividades inerentes” prevista da Lei de Concessões. Mérito - Ainda cabe recurso da decisão. Mas, na avaliação do advogado Bernardo Grossi, por se tratar de decisão de mérito, é mais difícil que haja
Histórico Esta agenda contém as principais obrigações a serem cumpridas nos prazos previstos na legislação em vigor. Apesar de conter, basicamente, obrigações tributárias, de âmbito estadual e municipal, a agenda não esgota outras determinações legais, relacionadas ou não com aquelas, a serem cumpridas em razão de certas atividades econômicas e sociais específicas. Agenda elaborada com base na legislação vigente em 05/12/2017. Recomenda-se vigilância quanto a eventuais alterações posteriores. Acompanhe o dia a dia da legislação no Site do Cliente (www. iob.com.br/sitedocliente). ICMS - prazos de recolhimento - os prazos a seguir são os constantes dos seguintes atos: a) artigos. 85 e 86 da Parte Geral do RICMS-MG/2002; e b) artigo 46 do anexo XV do RICMS-MG/2002 (produtos sujeitos a substituição tributária). O Regulamento de ICMS de Minas Gerais é aprovado pelo Decreto nº 43.080/2002. Dia 8 ICMS – dezembro de 2017 - contribuinte/atividade econômica: distribuidor de gás canalizado; prestador de serviço de comunicação na modalidade telefonia; gerador, transmissor ou distribuidor de energia elétrica; indústria de bebidas; e indústria do fumo. Notas: (1) Recolhimento do saldo
MARCELO BUTCHELO/DIVULGAÇÃO
alguma mudança. O advogado ressalta que a reforma trabalhista e a Lei da Terceirização já trazem soluções para questões como essas. Entretanto, há casos anteriores às novas legislações que estão sendo julgados e podem agora ser analisados levando-se em conta a nova decisão do STF. De acordo com o advogado, processos similares na Justiça do Trabalho contra a Cemig chegam a R$ 3 bilhões. Além disso, a jurisprudência pode favorecer outras empresas terceirizadas do setor elétrico. O Sindicato Intermunicipal dos Trabalhadores na Indústria Energética de Minas Gerais (Sindieletro-MG) foi procurado para comentar o assunto, mas não houve retorno até o fechamento desta edição. Rossi: processos similares contra a Cemig na Justiça do Trabalho somam R$ 3 bilhões
PIS/PASEP
Idade mínima para saque é reduzida São Paulo - Entra em vigor neste sábado (dia 6) a medida provisória que amplia o saque das cotas do antigo Fundo Programa de Integração Social/Programa de Formação do Patrimônio do Servidor Público (PIS/ Pasep) para homens e mulheres a partir de 60 anos. O benefício vale para quem foi cadastrado no PIS/Pasep antes de 4 de outubro de 1988. Antes, a idade mínima para saque era de 62 anos para mulheres e 65 para homens. Com a mudança, o governo estima que sejam feitos R$ 11 milhões
remanescente de ICMS, em geral 10%. (2) Na hipótese de o dia 6 não ter expediente bancário, o pagamento será efetuado no primeiro dia útil após, nos termos do artigo 91 da Parte Geral do RICMS-MG/2002. DAE/internet. RICMS-MG/2002, Parte Geral, artigo 85, I, “e.2”.
de resgates, injetando R$ 21 bilhões na economia brasileira. O calendário de saques para a nova faixa etária será divulgado nesta segunda-feira. Os recursos das cotas do PIS/Pasep começaram a ser liberados em outubro do ano passado para quem tem mais de 70 anos, aposentados e herdeiros. O valor total é de R$ 2,2 bilhões para aproximadamente 1,7 milhão de cotistas. A retirada de dinheiro segue disponível para esses grupos. Trabalhadores da iniciativa privada devem comparecer às agências da
mês subsequente ao da ocorrência do fato gerador. DAE/internet. RICMS-MG/2002, Parte Geral, artigo 85, I, “n.1”.
ICMS - dezembro de 2017 contribuinte/atividade econômica: comércio varejista, inclusive hipermercados, supermercados e lojas de departamentos. Nota: O pagamento deve ser efetuado ICMS - dezembro de 2017 até o dia 8 do mês subsequente - Declaração de Apuração e In- ao da ocorrência do fato gerador. formação do ICMS (Dapi 1) - DAE/internet. RICMS-MG/2002, contribuintes sujeitos à entrega: Parte Geral, artigo 85, I, “n.2”. gerador e/ou distribuidor de energia elétrica e de gás canaICMS - dezembro de 2017 - conlizado; prestador de serviço de tribuinte/atividade econômica: comunicação (telefonia); indústria indústrias não especificadas no de combustíveis e lubrificantes, art. 85, I, da alínea “e” do RICMSexceto combustíveis de origem ve- -MG/2002. Nota: O pagamento getal. Internet. RICMS-MG/2002, deve ser efetuado até o dia 8 do anexo V, parte 1, artigo 152, caput, mês subsequente ao da ocorrência I, § 1o, II. do fato gerador. DAE/internet. RICMS-MG/2002, Parte Geral, ICMS - dezembro de 2017 - con- artigo 85, I, “n.3”. tribuinte/atividade econômica: indústrias de lubrificantes ou de ICMS - dezembro de 2017 combustíveis, inclusive álcool contribuinte/atividade econôpara fins carburantes, excetua- mica: prestador de serviço de dos os demais combustíveis de transporte. Nota: O pagamento origem vegetal. Nota: O paga- deve ser efetuado até o dia 8 do mento do valor remanescente mês subsequente ao da ocorrência (10% do ICMS devido) deverá do fato gerador. DAE/internet. ser efetuado até o dia 8 do mês RICMS-MG/2002, Parte Geral, subsequente ao da ocorrência artigo 85, “n. 4”. do fato gerador. DAE/internet. RICMS-MG/2002, Parte Geral, ICMS - do dia 28 até último artigo 85, I, “p.2”. dia do mês de dezembro/2017 - estabelecimento fabricante de ICMS - dezembro de 2017 - con- produtos do refino de petróleo e tribuinte/atividade econômica: suas bases, classificados no código comércio atacadista em geral 1921-7/00 da Cnae, no período quando não especificado no art. de 1º/11/2017 a 30/04/2018, em 85, I, “b”. Nota: O pagamento relação a suas operações próprias deve ser efetuado até o dia 8 do deverá recolher o ICMS, até o
Caixa Econômica Federal. Já os servidores civis e militares devem procurar as agências do Banco do Brasil. O Fundo PIS/Pasep foi criado na década de 1970. Os empregadores depositavam mensalmente um valor proporcional ao salário dos trabalhadores em contas vinculadas aos funcionários, como ocorre hoje com o Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS). Com a Constituição de 1988, os empregadores deixaram de depositar o dinheiro individualmente para os trabalhadores e passaram a recolher para a União, que destina o recurso ao Fundo de Amparo ao Tra-
dia 28 do mês da ocorrência do fato gerador, relativamente às operações realizadas do dia 1º ao dia 27 de cada mês. Notas: (1) O imposto relativo às operações realizadas do dia 28 ao último dia de cada mês deverá ser efetuado até o dia 8 do mês subsequente ao da ocorrência do fato gerador. (2) Havendo a impossibilidade de se apurar o imposto devido até o dia 28 do próprio mês o contribuinte deverá recolher o valor correspondente a 90% ICMS apurado no mês anterior ao da ocorrência do fato gerador. DAE. RICMS-MG/2002, Parte Geral, artigo 85, XIX, § 20. Dia 9 ICMS - dezembro de 2017 - Declaração de Apuração e Informação do ICMS (Dapi 1) -contribuintes sujeitos à entrega: indústria do fumo; demais atacadistas que não possuam prazo específico em legislação; varejistas, inclusive hipermercados, supermercados e lojas de departamento; prestador de serviço de transporte, exceto aéreo; empresas de táxi-aéreo e congêneres. Nota: Os prazos para transmissão de documentos fiscais pela Internet são os mesmos atribuídos às demais formas de entrega dos documentos fiscais previstos no RICMS-MG/2002. Tendo em vista ser uma obrigação acessória eletrônica e a inexistência de prazo para prorrogação quando a entrega cair em dia não útil, manteremos o prazo original de entrega (RICMS-MG/2002,
balhador (FAT), responsável pelo pagamento de benefícios como seguro-desemprego e abono salarial. Os valores depositados nas contas individuais no Fundo PIS/Pasep antes da mudança constitucional, no entanto, permaneceram lá. Os trabalhadores titulares dessas contas -ou seus herdeiros, no caso de morte do titular- podem sacar o saldo existente de acordo com os motivos de saque estabelecidos em lei. Um desses motivos é justamente a idade, que o governo já havia reduzido em 2017, de 70 anos para 65 anos (homem) e 62 anos (mulher). (FP)
anexo V, parte 1, artigo 162). Internet. RICMS-MG/2002, anexo V, parte 1, artigo 152, caput, § 1º, III. ICMS - dezembro de 2017 substituição tributária - saídas de mercadorias indicadas nos artigos 12; 13; 16, I; 18, III; 47; 58, II, § 2o; 64, caput; 111-A, I; 113, parágrafo único, do anexo XV do RICMS-MG/2002 - relativo ao imposto devido por substituição tributária nas operações internas. DAE/internet. RICMS-MG/2002, anexo XV, parte 1, artigo 46, III. ICMS - novembro de 2017 - substituição tributária - o distribuidor hospitalar situado no Estado é responsável, na condição de sujeito passivo por substituição, pela retenção e recolhimento do ICMS devido nas operações subsequentes com as mercadorias elencadas no capítulo 13 (medicamentos) da parte 2, do anexo XV. Nota: O recolhimento será efetuado no dia 9 do segundo mês subsequente ao da saída da mercadoria, na hipótese do artigo 59-B da parte 1 do anexo XV, do RICMS-MG/2002. DAE/ internet. RICMS-MG/2002, anexo XV, parte 1, artigos 46, XII, e 59-B. ICMS - novembro de 2017 - substituição tributária - para os responsáveis tributários classificados na Cnae 1111-9/01, relativamente às saídas ocorridas até 31/01/2018, será efetuado o recolhimento até o dia 9 do segundo mês subsequente ao da saída da mercadoria. DAE/ internet. RICMS-MG/2002, anexo XV, parte 1, artigo 46, § 10.
BELO HORIZONTE, SÁBADO, 6, A SEGUNDA-FEIRA, 8 DE JANEIRO DE 2018
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DC MAIS dcmais@diariodocomercio.com.br
Posse no CRCMG A contadora Rosa Maria Abreu Barros é a nova presidente do Conselho Regional de Contabilidade de Minas Gerais (CRCMG), marcando a história da entidade como a primeira mulher a presidi-la. A eleição dos novos membros do Conselho Diretor, que é composto pelo presidente e mais sete vice-presidentes, e a posse dos conselheiros eleitos ocorreu na última quinta-feira (4). O CRCMG tem por finalidade registrar os profissionais e as organizações contábeis para atuarem no mercado, fiscalizar a prática da profissão e realizar programas de educação continuada, visando garantir à sociedade que a atividade contábil seja exercida com ética, técnica e nos termos da legislação vigente.
Carnaval de BH Um chamamento público destinado a empresas interessadas em apoiar o Carnaval de Belo Horizonte 2018 por meio da prestação de serviços, fornecimento de bens e de mão de obra foi publicado no Diário Oficial do Município (DOM) de sexta-feira (5). Podem participar pessoas jurídicas de qualquer segmento empresarial, desde que a proposta seja pertinente ao objetivo do chamamento e à natureza do trabalho realizado pela Belotur. Em 2017, a folia contou com 3,5 milhões de pessoas nas ruas, atraiu mais de 500 mil turistas, que animaram todos os cantos da Capital. A estimativa da Belotur para 2018 é de um crescimento de pelo menos 20% de foliões. As propostas serão recebidas até 12 de janeiro, mediante entrega de envelope lacrado na sede da Belotur (Rua da Bahia, 888, 6º andar, das 9h às 12h e das 14h às 17h. Regulamento: goo.gl/MABcgJ. Informações sobre o edital pelo telefone (31) 3246-0261.
Federação dos Clubes de MG empossa conselho e diretoria DIVULGAÇÃO
DANIELA MACIEL
A Federação dos Clubes do Estado de Minas Gerais (Fecemg) comemorou na sexta-feira (5), na unidade do PIC Cidade, no bairro Funcionários (região Centro-Sul), a posse dos membros do Conselho Deliberativo e Fiscal e da Diretoria Executiva, eleitos e nomeados para o próximo triênio. O presidente Marcolino de Oliveira foi reconduzido ao cargo. A entidade, que ganhou um novo estatuto no ano 2000, congrega cerca de 30 clubes desportivos, recreativos, claristas, de lazer, sociais, culturais e cívicos, sediados principalmente na Capital e região metropolitana. O grande desafio, segundo o presidente da Fecemg, é dar continuidade ao trabalho de fortalecimento dos clubes enquanto classe. “O vice-presidente e eu estamos sendo reconduzidos, mas vários membros do conselho são iniciantes na função. Essa, então, é uma gestão de continuidade, porém, com a chegada de novos companheiros. Nosso papel é continuar trabalhando pelo fortalecimento dos clubes e da união entre eles, através de ações de aproximação, principalmente sociais e desportivas”, explica Oliveira. Outro papel da Fecemg é auxiliar os associados na relação com o poder público. Embora impostos e fiscalização sejam sempre, independentemente do setor, temas sensíveis, o contato com a Prefeitura de Belo Horizonte (PBH) é considerado frutífero. “Ainda precisamos de muita ajuda, especialmente da prefeitura, em relação aos impostos, mas o prefeito Alexandre Kalil tem dado uma grande abertura ao nosso trabalho. Já nos reunimos com ele e
devemos ter sucesso durante essa gestão”, pontua o presidente da Fecemg. Locais de encontro - Apesar da crise econômica vivida pelo Brasil, os clubes continuam sendo locais privilegiados de encontro das famílias e da sociedade belo-horizontina. A despeito de dificuldades pontuais e dos variados perfis e modelos de associação e cobrança, o setor resistiu à crise e não sentiu uma debandada de sócios nos últimos anos.
“Apesar do advento dos shopping centers e das diversões eletrônicas, que atraem tantos jovens, os clubes continuam sendo um espaço de socialização. Essa é uma tradição em Belo Horizonte que se mantém. Não sentimos uma saída de sócios por causa da crise. Muitos clubes têm dificuldade com os sócios-contribuintes durante o inverno. Essa é uma situação que se repete todos os anos e já sabemos trabalhar com a sazonalidade”, avalia o gestor.
ROSSANA MAGRI / INHOTIM
Férias no Inhotim Inhotim oferece programação especial gratuita neste mês, com oficinas, jogo e visita temática, com acompanhamento da equipe do Educativo. Serão abordados temas como os acervos ambiental, artístico e histórico-cultural do instituto. A programação de oficinas inclui carimbo artesanal, colagem, furoshiki (técnica japonesa de embrulhar presentes e transportar objetos) e flipbook (método cinematográfico experimental). As inscrições são na Estação Educativa para Visitantes ou na Recepção. Outra atração é a Visita Temática: Diversidade e Representatividade na Arte Contemporânea, conduzida por mediadores do Educativo, com reflexões sobre a história das produções artísticas, seus representantes e as linguagens usadas. No jogo Memorizando a Biodiversidade, o público é convidado a conversar sobre as principais espécies botânicas do Inhotim. Aos sábados, o restaurante Tamboril abre para jantar, das 19h às 23h30. Reservas: (31) 3571-0204, (31) 3571-0340 ou (31) 99628-8943.
CULTURA Patinação no Gelo Diversão - Uma aventura gelada e pra lá de divertida! É o que promete a programação de férias do Boulevard Shopping que traz a Belo Horizonte a tradicional Pista de Patinação no Gelo – Boulevard Ice Fun. Crianças a partir de 5 anos, jovens e adultos podem experimentar o esporte, sem limite de idade máxima para a diversão. Quando: Até 28 de fevereiro. De segunda a sábado, das 10h às 22h; aos domingos, das 12h às 21h Quanto: R$ 30, com direito a
30 minutos de brincadeiras, incluindo o aluguel dos patins e kit de segurança completo. Para brincar durante 45 minutos, o valor é R$ 40 e, por uma hora de piruetas sobre os patins, R$ 50 Onde: Praça de Eventos, no Piso 1, Boulevard Shopping (Avenida dos Andradas, 3.000, Santa Efigênia, Belo Horizonte) Monólogo Gisberta - Luís Lobianco, integrante do Porta dos Fundos, traz a BH o drama “Gisberta”, monólogo baseado em fatos reais. Política, história, DIVULGAÇÃO
música, teatro, poesia e ficção são misturados para falar de Gisberta, brasileira vítima da transfobia que teve morte trágica em 2006 no Porto, em Portugal, após ser torturada por um grupo de 14 menores de idade. Quando: Até 5 de fevereiro, de sexta a segunda, às 20h Quanto: R$ 20 (Inteira) e R$ 10 (Meia) Onde: Teatro I – CCBB BH (Praça da Liberdade, 450, Funcionários, Belo Horizonte) Elvis Aloha Cover - O maior show da carreira de Elvis Presley será relembrado pelo vencedor do “Images Of The King 2017”, o brasileiro Diogo Light, um dos maiores intérpretes do cantor. Depois de quatro décadas da primeira transmissão via satélite para todo o mundo, quando bilhões de pessoas foram alcançadas, é a vez de BH ser palco do grande espetáculo Elvis Aloha from Hawaii. Quando: Dia 13, às 20h Quanto: Ingresso Premium: R$ 240 (ingresso do show + almoço com bebidas não alcoólicas com o artista no
domingo); R$ 200 (Inteira); R$ 100 (Meia) Onde: Teatro Ouro Minas (Hotel Ouro Minas, Avenida Cristiano Machado, 4.001, Ipiranga, Belo Horizonte)
ADRINA RIQUENA / DIVULGAÇÃO
Os Três Porquinhos Teatro - A história dos três porquinhos, Pedrito, Palito e Palhaço começa no momento em que eles viviam em uma fazenda até descobrirem que seriam servidos na ceia de Natal. Decidem fugir para a floresta onde mora o atrapalhado Lobo Mau. Eles constroem suas casinhas, mas o lobo usa vários disfarces para persegui-los. Uma história cheia de aventuras, confusões e trapalhadas. Quando: Dias 6 e 7 e de 12 a
14, às 16h Quanto: R$ 40 (Inteira) R$ 20 (Meia) e R$ 15 (Sinparc) Onde: Teatro Francisco Nunes (Avenida Afonso Pena, s/n, Parque Municipal, Belo www.facebook.com/DiariodoComercio www.twitter.com/diario_comercio dcmais@diariodocomercio.com.br Telefone: (31) 3469-2067