diariodocomercio.com.br JOSÉ COSTA FUNDADOR
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DESDE 1932 - EDIÇÃO 23.529 - R$ 2,50
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BELO HORIZONTE, SÁBADO, 6, A SEGUNDA-FEIRA, 8 DE JANEIRO DE 2018
Agronegócio mineiro tem alta de 8% nas exportações Faturamento das vendas externas em 2017 chegou a US$ 7,95 bilhões As exportações mineiras do agronegócio cresceram 8,1% em 2017, com faturamento de US$ 7,95 bilhões. Já o volume somou 9,3 milhões de toneladas, o que representa alta de 4,4% em relação a 2016. Apesar de o café manter o posto de principal item da pauta de comércio exterior do agronegócio, os destaques foram o setor sucroalcooleiro e o complexo soja. As vendas externas de café caíram 2%, totalizando US$ 3,45 bilhões. Os embarques fecharam 2017 em 1,2 milhão de toneladas, com queda de 6,3%. Mesmo assim, a commodity foi responsável por 43,4% do valor total exportado pelo agronegócio mineiro. Em segundo lugar na pauta do Estado com 16,5% de participação, o setor sucroalcooleiro bateu recorde no ano passado e faturou US$ 1,3 bilhão com os embarques. Apesar do crescimento de 11,2% no valor comercializado, o volume ficou praticamente estável, com ligeiro recuo de 0,6%. Já o complexo soja contribuiu com 13,9% do total exportado pelo agronegócio de Minas. Foram embarcadas 2,8 milhões de toneladas (+15,7%), que renderam US$ 1,1 bilhão (+19,9%). Pág. 14
NIEIS ANDREAS / DIVULGAÇÃO
O setor sucroalcooleiro bateu recorde em valor nos embarques, mesmo com volume menor
Produção de veículos sobe 25% depois de 3 anos de queda Após três anos consecutivos de retração, a produção nacional de veículos iniciou uma retomada em 2017 e fechou o ano com crescimento de 25,2% em relação a 2016. Além da alta nas vendas internas, o setor foi impulsionado pelas exportações, que bateram recorde em unidades, com embarque de 762 mil veículos, uma expansão de 46,5% sobre o ano anterior. A produção das montadoras chegou a 2,7 milhões de unidades, de acordo com a Anfavea. Entretanto, os níveis de produção ainda estão longe do auge do setor, registrado em 2013, quando 3,7 milhões de unidades deixaram as fábricas do País, entre automóveis, comerciais leves, caminhões e ônibus. Pág. 5
Temer veta o Refis das micro e pequenas empresas Renúncia fiscal foi estimada pelo governo federal em R$ 7,8 bilhões ao longo de dez anos DIVULGAÇÃO
EDITORIAL Um assunto que volta à tona agora. O anúncio de que o governo pretende dobrar o tamanho da base de Alcântara, um dos melhores sítios, no mundo, para a colocação de satélites em órbita, mediante novas parcerias com países estrangeiros. Estados Unidos, França, Itália e Coreia do Sul estariam na lista de possíveis candidatos. Embora continue sendo absolutamente necessário esclarecer o que aconteceu em 2003, diante dos claros indícios de que pode ter havido sabotagem patrocinada a partir do exterior, o caminho das parcerias e da colaboração internacional, parece ser de fato o mais indicado para levantamento de recursos, acesso a tecnologia e, sobretudo, aceleração dos processos. Tudo isso, porém, com garantia efetiva de transferência de tecnologia e sem qualquer espécie, por mais remota que possa parecer, de danos à soberania nacional. “Conhecimento, base do futuro”, pág. 2
OPINIÃO O cenário político brasileiro é de reformas. Em pouco mais de um ano de governo, o presidente Michel Temer já enviou ao parlamento 83 propostas, entre elas as reformas do ensino médio, da Previdência Social e a trabalhista, além da PEC que limita os gastos públicos. Segundo levantamento do Centro de Documentação e Pesquisa da Câmara, deste total, mais da metade das propostas (54) é de medidas provisórias, que tramitam em regime de urgência. No meio de tantas propostas, com o Projeto Crescer, anteriormente denominado de “Ponte para o Futuro” e divulgado ainda durante o processo de impeachment de Dilma Rousseff, Temer visava fomentar o investimento privado em áreas estratégicas do País, tendo como contrapartida as privatizações no setor elétrico, concessões de infraestrutura e leilões para exploração de recursos naturais – em especial aqueles ligados ao petróleo do pré-sal. (Emerson Luís Alberti), pág. 2 Dólar - dia 5
Euro - dia 5
Comercial
Compra: R$
Compra: R$ 3,2332 Venda: R$ 3,2337
3,8984
O setor de fundição em Minas Gerais fechou 2017 com crescimento de 10,4% na produção DIVULGAÇÃO
Polo calçadista de Nova Serrana prevê expansão de 10% em 2018 Diante da perspectiva de melhoria na economia nacional, o polo calçadista de Nova Serrana, no Centro-Oeste do Estado, já projeta no mínimo uma expansão de 10% no faturamento em 2018. No ano passado, a produção caiu 5% mas o setor conseguiu compensar a queda no volume com maior valor agregado, investindo na melhoria da qualidade e na linha de calçados femininos, carro-chefe da indústria local. Pág. 4 O Thermas Antônio Carlos atrai 30 mil turistas a cada ano
Venda: R$ 3,9001
Poupança (dia 8): ............ 0,3994%
Turismo
Ouro - dia 5
IPCA-IBGE (Novembro): ... 0,28%
Compra: R$ 3,2270 Venda: R$ 3,3730
Nova York (onça-troy): US$ 1.322,30
IPCA-Ipead(Novembro):... 0,13%
R$ 136,70
IGP-M(Novembro):................. 0,52%
Ptax (BC) Compra: R$ 3,2403 Venda: R$ 3,2409
BM&F (g):
BOVESPA
TR (dia 8): ............................. 0,0000% +0,43
28/12
+1,95
+0,13 +0,84 +0,54
02/01 03/01
04/01 05/01
Pág. 9
Indústria de fundição retoma fôlego no Estado Estimulada pela recuperação do setor automotivo, responsável por 60% da demanda no Estado, a indústria de fundição de Minas Gerais retoma o fôlego e começa o ano com a carteira cheia, após fechar 2017 com crescimento de 10,4% na produção e a geração de 2,4 mil empregos, após eliminar 4,6 mil vagas nos últimos anos, aponta o Sifumg. Pág. 3
Codemig passa a administrar balneário no Sul de Minas O balneário Thermas Antônio Carlos, em Poços de Caldas, no Sul de Minas, passará a ser administrado pela Codemig a partir do próximo dia 15. Com fluxo de 30 mil turistas por ano, atraídos por serviços como banhos termais, limpeza de pele, massagens e drenagem linfática, o empreendimento não terá mudanças no seu funcionamento. A expectativa é de que o balneário seja concedido para exploração da iniciativa privada após a efetivação do plano de transição da Codemig. Pág. 11