23530

Page 1

diariodocomercio.com.br JOSÉ COSTA FUNDADOR

1

8

1

0

1

9

3

2

1

6

6

0

DESDE 1932 - EDIÇÃO 23.530 - R$ 2,50

2

BELO HORIZONTE, TERÇA-FEIRA, 9 DE JANEIRO DE 2018 AGÊNCIA KYKO GARCIA

Corrente comercial de Uberaba supera US$ 1,2 bi Uberaba, no Triângulo Mineiro, registrou em 2017 a maior corrente comercial desde 2014 ao ultrapassar a casa de US$ 1,2 bilhão, com crescimento de 20% sobre o apurado em 2016 pelo Mdic. As exportações do município aumentaram 13,79% e somaram US$ 227 milhões. Já as importações chegaram a US$ 987 milhões, com alta de 22,26%. Somente o porto-seco de Uberaba movimentou US$ 785 milhões no ano passado, aponta a Receita Federal. Pág. 5

WayCarbon prospecta o mercado dos EUA

Apesar do resultado negativo em 2017, as indústrias de madeira e mobiliário de Ubá criaram 623 empregos

Faturamento do polo moveleiro de Ubá cai 4%

O plano de expansão da WayCarbon, empresa instalada no BHTec e especializada em soluções tecnológicas de controle ambiental, prevê crescimento progressivo no faturamento anual: R$ 8 milhões em 2018, R$ 10 milhões em 2019 e R$ 12 milhões em 2020. Com 150 clientes em todo o País, a empresa mineira faz uma prospecção “piloto” no mercado dos Estados Unidos. O diretor-presidente da WayCarbon, Henrique Pereira, explica que o foco dos softwares ambientais são empresas de grande porte. Pág. 11 FERNANDA RENNO

Crescimento nas vendas de Natal não evita retração Mesmo com o aumento de 10% nas vendas relativas ao Natal, o faturamento de 2017 do polo moveleiro de Ubá, na Zona da Mata, frustrou as expectativas dos empresários. A previsão do Intersind Ubá era de fechamento do ano com estabilidade, mas o resultado foi de queda de 4%.

Por outro lado, após o impacto da recessão em 2015 e 2016, com extinção de fábricas e demissões, em 2017 o cenário melhorou em termos de empregos. De acordo com o Caged, as indústrias de madeira e mobiliário de Ubá registraram um saldo positivo de 623 postos de trabalho de janeiro

a novembro, com 3.303 contratações e 2.680 dispensas. O controle da inflação não representou aumento da demanda no polo moveleiro, que foi afetado pela alta dos preços de matérias-primas, como espuma e aço, que subiram acima dos índices oficiais de inflação. Pág. 3

Pereira aposta na procura por softwares ambientais

Produção de ouro deve subir no Norte de MG

OPINIÃO Originária de uma das melhores escolas de engenharia do País, o Instituto Tecnológico da Aeronáutica, a Embraer, cujo pai oficial é o coronel Ozires Silva, grande amigo da nossa Fundação Dom Cabral, foi eficaz durante o período em que estava sob comando estatal e se tornou um campeão mundial após a privatização. Viajar nos seus aviões pelas maiores empresas aéreas do mundo enche o peito de orgulho. Este avião é brasileiro. A oferta da Boeing para comprar a Embraer é totalmente lógica para a empresa americana. Mas será que ela tem razão de ser para a empresa brasileira, na qual o governo mantém poder de veto, golden share, no caso da venda? (Stefan Salej), pág. 2

A vida útil da jazida de ouro no complexo da Mineração Riacho dos Machados (MRDM), no Norte de Minas, cresceu 37%, o que deve resultar no aumento de produção. A vida útil

foi prolongada em três anos e agora chega a nove anos. Até setembro de 2017, a extração de ouro no município de Riacho dos Machados superou em 3,7% a de todo o ano de 2016 – 32,9 mil

onças contra 31,7 mil onças. A Brio Gold, controladora do ativo, estima uma produção entre 50 mil onças e 65 mil onças para o fechamento de 2017. Pág 4

Chuvas favorecem a safra mineira de grãos Apesar da previsão da Conab, de queda de 5,9%, a safra mineira de grãos 2017/18 começa a ser favorecida pela regularização das chuvas, após o adiamento do plantio

da primeira safra em algumas regiões do Estado. As chuvas também estão mais frequentes nas áreas produtoras de café, principalmente no Sul de Minas Gerais.

As precipitações nas lavouras cafeeiras são essenciais para a recuperação dos cafezais, que nos últimos anos foram prejudicados pela escassez hídrica. Pág. 14 FAZENDA SANTA MÔNICA / DIVULGAÇÃO

EDITORIAL Nesse início de ano, o derradeiro de sua gestão, o presidente Michel Temer pode creditar a seu favor o fim da recessão, a queda nos juros e na inflação, tudo isso como indicadores de um ambiente mais propício aos negócios. Mas fica em débito, no entanto, exatamente no que toca ao ajuste fiscal, que não avançou na escala necessária porque esbarrou em interesses políticos contrários que também impediram, por exemplo, a desejada redução no número de ministérios e, mais ainda, sua ocupação por um time em que, de fato, a qualificação estivesse em primeiro plano. As injunções, que são amplamente conhecidas, produziram efeito contrário, com o presidente da República tendo que cimentar alianças com alguns convites nada lisonjeiros para sua biografia. “Tristes sinais da realidade”, pág. 2 As chuvas são fundamentais para recuperar os cafezais do Sul de Minas, prejudicados pela seca dos últimos anos Dólar - dia 8

Euro - dia 8

Comercial

Compra: R$

Compra: R$ 3,2378 Venda: R$ 3,2383

3,8708

Venda: R$ 3,8728

Poupança (dia 9): ............ 0,3994%

Turismo

Ouro - dia 8

IPCA-IBGE (Novembro): ... 0,28%

Compra: R$ 3,2270 Venda: R$ 3,3770

Nova York (onça-troy): US$ 1.320,40

IPCA-Ipead (Dezembro): ... 0,60%

R$ 135,40

IGP-M (Dezembro): ................. 0,89%

Ptax (BC) Compra: R$ 3,2351 Venda: R$ 3,2357

BM&F (g):

BOVESPA

TR (dia 9): ............................. 0,0000% +1,95

+0,13 +0,84 +0,54 +0,39

02/01 03/01

04/01 05/01

08/01


BELO HORIZONTE, TERÇA-FEIRA, 9 DE JANEIRO DE 2018

2

OPINIÃO Da venda da Embraer e da perda da soberania tecnológica

Diário do Comércio Empresa Jornalística Ltda. Fundado em 18 de outubro de 1932 Fundador: José Costa

STEFAN SALEJ * Se pioramos na última Copa do Mundo de futebol tão drasticamente que o sentimento nacional de incapacidade nos atingiu de forma quase insuperável (poxa, até no futebol este País está mal), isso não aconteceu com o nosso campeão tecnológico fundado nos idos dos anos 70 pelos militares da Aeronáutica, a Embraer. Originária de uma das melhores escolas de engenharia do País, o ITA - Instituto Tecnológico da Aeronáutica, a empresa, cujo pai oficial é o coronel Ozires Silva, grande amigo da nossa Fundação Dom Cabral, foi eficaz durante o período em que estava sob comando estatal e se tornou um campeão mundial após a privatização. Viajar nos seus aviões pelas maiores empresas aéreas do mundo enche o peito de orgulho. Este avião é brasileiro. Feito no Brasil, ou Portugal ou Estados Unidos. Ele é o resultado de um conjunto de tecnologias desenvolvidas no Brasil e com os componentes como motores do mundo inteiro. E é claro, a parte eletrônica. Ou seja, uma perfeita integração à escala mundial de produção. Nas exportações brasileiras, que são dominadas pelas commodities, a Embraer é o nosso exportador número 1 na lista dos manufaturados. Em um mercado internacional quase que oligopolizado pelas grandes empresas, a europeia Airbus

e a americana Boeing, a Embraer não só enfrentou bem a concorrência da Bombardier canadense, com apoio escancarado do seu governo, mas também a de outros concorrentes. Venceu com competência. Agora, a empresa precisa olhar para a frente e ver o que fazer. Nosso País, por si só, não oferece muitas oportunidades de desenvolvimento de empresas com alta tecnologia. Nossa indústria hoje, com raras exceções, como a WEG na área elétrica, Maxion nos transportes, Suzano e Fibria na celulose e papel, e mais algumas, é dominada pelo capital estrangeiro que não desenvolve tecnologia de ponta no País. Portanto, encontrar alianças para desenvolver tecnologias e mercados é um caminho lógico para qualquer empresa. A oferta da Boeing para comprar a Embraer é totalmente lógica para a empresa americana. Mas será que ela tem razão de ser para a empresa brasileira, na qual o governo mantém poder de veto, golden share, no caso da venda? Recentemente, três países europeus, Reino Unido, Alemanha e França, e o mesmo vale para os Estados Unidos, restringiram a venda de empresas consideradas tecnológicas e estratégicas. Assim, se a Embraer quiser comprar, como os cervejeiros brasileiros fizeram com empresas de

cerveja no mundo inteiro, a Boeing ou a Airbus, não pode. Vender a Embraer, que é uma empresa privada, para a Boeing, não é vender uma empresa a mais para estrangeiros, é dar uma mensagem clara para quem desenvolver empresa no Brasil. A de que o negócio é vender a empresa e não insistir em enfrentar os desafios de tecnologia do mercado internacional. Encontrar alianças é fundamental e provavelmente esse é o caminho da Embraer. Mas vender o controle da empresa é vender a alma, da esperança de que no Brasil somos capazes de fazer uma empresa global. Algo que ninguém em sã consciência faria, inclusive porque a Embraer é uma empresa sólida do ponto de vista financeiro. E não há dúvida alguma de que a curto prazo haverá muita gente embolsando muito dinheiro na transação, e que a médio prazo, mesmo com todas as promessas e dizendo que a Boeing já tem centro de pesquisa no Brasil, a Embraer vai virar mera filial, executando ordens. Yes, sir, yes. * Empresário, ex-presidente do Sebrae Minas e da Fiemg - Federação das Indústrias do Estado de Minas Gerais, cofundador de Minas em movimento

Relembrando Paulo Simão CESAR VANUCCI * “Todo ser humano está sempre prestes a partir”. (Antônio Luiz da Costa, educador) O título de “Engenheiro do Ano 2005” foi uma das incontáveis homenagens recebidas em vida pelo saudoso Paulo Safady Simão. Cidadão prestante, afinado com as ideias progressistas de sua época, dinâmico líder classista, bem-sucedido empreendedor, Paulinho cumpriu galhardamente sua missão na pátria terrena. Ao “partir primeiro”, deixou marcante legenda de participação nas atividades comunitárias voltadas para o desenvolvimento econômico e social. Treze anos atrás, neste mesmo acolhedor espaço, este escriba narrou os detalhes da manifestação de apreço a ele atribuída pela Sociedade Mineira de Engenheiros. A reprodução do texto, na sequência, representa forma singela de reverenciar a memória deste companheiro dileto que, reportando-nos a verso de Fernando Pessoa, acaba de transpor a curva da estrada. “A Sociedade Mineira de Engenheiros estruturou uma festa primorosa para a outorga do título de “Engenheiro do Ano”. Mesclou, harmoniosamente, os aspectos ritualísticos, indissociáveis de eventos no gênero, com manifestações de puro e contagiante colorido humano. A biografia do homenageado, figura de marcante presença nas lidas classistas, profissional respeitado no meio em que atua, com círculo de amizades avultado, concorreu sobremaneira, sem dúvida, para imprimir ao acontecimento feérico brilho e garantir interação perfeita entre o palco, a tribuna e a plateia. Os pronunciamentos, a começar pelo do presidente da SME, deixaram forte impressão. Bastante sugestivos, na forma e no conteúdo. Na abordagem da problemática brasileira, o engenheiro Márcio Damazio Trindade, homem culto, criativo, de carreira empresarial vitoriosa, bem assenhoreado das coisas de seu tempo, alternando conceitos registrados por escrito com observações arrancadas no improviso fácil, fez uma avaliação inteligente e bem-humorada da missão que toca ao engenheiro desempenhar na vida moderna. A palavra de Maurício Roscoe, chanceler da Comenda “Engenheiro do Ano”, correspondeu em cheio ao conceito que dele se tem na comunidade, onde é reconhecido como intelectual de ideias vigorosas, empresário progressista e dirigente classista operoso. Designado para a saudação oficial ao agraciado, o engenheiro Delcio Antônio Duarte colocou na fala a vibração de quem exibe as credenciais de testemunha ocular

da ascensão de Paulo Safady Simão, Engenheiro do Ano, na vida profissional e classista. Identificou-se, prazerosamente, como colaborador de muitos anos da organização dirigida pelo saudoso empresário Wady Simão, pai do homenageado, um dos principais artífices das transformações arquitetônicas operadas na paisagem de Belo Horizonte no século passado. Um vídeo, de rápida duração, reforçou a justa louvação das qualidades do homenageado feita pelos oradores. Foram mostrados flagrantes da história de Paulo Simão, da meninice à fase adulta. No aconchego do lar e nos ambientes de trabalho. Em ação como engenheiro e empresário e em momentos frisantes de sua febricitante atuação classista. Na Fiemg, no Sinduscon, no Seconci, na Turminas, no Conselho do FGTS. E, numa etapa mais recente de sua polimorfa e fecunda trajetória, na Câmara Brasileira da Indústria da Construção Civil, que preside na atualidade. Dominado por transbordante emoção, colocando muita ternura nas referências à grei familiar, ao pai que já partiu, à mãe, esposa, filhos, neto, irmãos, envolvendo na mesma atmosfera afetiva amigos, colegas, companheiros das muitas andanças profissionais, Paulo Simão fechou magistralmente o esplêndido encontro. Enriqueceu com valiosos pormenores a história, narrada pelos oradores, de suas realizações como engenheiro e dirigente de entidades. Reportou-se aos sonhos que nunca deixou de cultivar como cidadão. Anunciou um belo projeto da Câmara Brasileira da Indústria da Construção: a promoção, em breve, na Capital da República, com a cooperação de outras correntes representativas da inteligência nacional, de um conclave destinado a debater a viabilidade da convocação de uma assembleia constituinte para o estudo das reformas essenciais que o país almeja e que não puderam, por razões diversas, ser até aqui implementadas. Regido por saudável espírito público e dentro de enfoque nitidamente democrático, com pauta claramente definida, o certame projeta saudável disposição de mobilizar as consciências para um repensar geral dos caminhos trilhados pela Nação. Simão deixou plantada, no espírito das pessoas que lotaram o salão de convenções do Ourominas, a semente de mais uma ideia generosa. Uma contribuição a mais trazida à causa comunitária, brotada do idealismo que é marca registrada da personalidade, carregada de dons, do Engenheiro do Ano de 2005”. * Jornalista (cantonius1@yahoo.com.br)

Previdência: reforma combaterá privilégios? MURILO AITH * A resposta é não. O discurso oficial da equipe do presidente Michel Temer não está exposto no texto atual da reforma da Previdência, pois não inclui uma proposta para endurecer as regras de aposentadoria de privilegiados como políticos e militares, por exemplo. Quem sofrerá realmente na pele, as mudanças propostas como a elevação da idade mínima para 65 anos para os homens e 62 anos para as mulheres para dar entrada na aposentadoria, além de o mínimo de 40 anos de contribuição para conseguir o benefício integral, será o trabalhador segurado do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) e algumas categorias de servidores públicos. E exatamente pelo discurso não bater com a realidade, o governo federal já sofreu um duro golpe em ter que “empurrar” a votação na Câmara dos Deputados para fevereiro. Apesar de manter uma postura otimista, a equipe e os aliados de Temer não conseguiram garantir o número necessário de votos para garantir que a proposta de reforma fosse aprovada no Plenário da Câmara. E, certamente, terá dificuldades em aprovar a proposta em ano eleitoral. Isso porque em entrevistas recentes, lideranças de partidos da base aliada avaliam que o adiamento da votação da reforma da Previdência para fevereiro reduz as chances de aprovação da proposta.

A avaliação é de que a proximidade com as eleições de outubro do próximo ano aumenta a resistência dos parlamentares, que temem desgaste eleitoral. A rejeição atual da proposta da reforma, apesar de ser mais política do que social, favorece para que a sociedade participe mais do debate e que mudanças no texto da reforma sejam realizadas para combater as injustiças e também diminuir verdadeiramente os privilégios. Coaduno com a opinião do senador Paulo Paim (PT) que disse que o governo mente quando afirma, em propaganda sobre a reforma da Previdência veiculada nos meios de comunicação, que as mudanças propostas não prejudicarão os trabalhadores. Isso porque o primeiro efeito da reforma é extinguir a aposentadoria por tempo de serviço e os homens terão de trabalhar cinco anos a mais e as mulheres, sete anos. Vale ressaltar que além de não acabar com os privilégios, o governo federal também defende três mentiras: que a aposentadoria rural não irá mudar, que a aposentadoria especial não terá nenhuma alteração e que a idade mínima será de no máximo 65 anos para homens e 62 anos para mulheres. Bem, a aposentadoria rural, pelo texto atual passará a ter contribuição, ou seja, diferente de hoje que não é necessário. Nas propagandas também ouvimos que a aposentadoria especial não vai se alterar,

Diário do Comércio Empresa Jornalística Ltda Av. Américo Vespúcio, 1.660 CEP 31.230-250 - Caixa Postal: 456 Redação - Núcleo Gestor Eric Gonçalves - Editor-Geral Luciana Montes - Editora-Executiva Editores Alexandre Horácio Clério Fernandes Luisana Gontijo

Andrea Rocha Faria Rafael Tomaz

redacao@diariodocomercio.com.br

Filiado à

Telefones Geral:

* Advogado especialista em Direito Previdenciário e sócio do escritório Aith, Badari e Luchin Advogados

Comercial 3469-2000

Administração:

mas vai, pois para o servidor necessitará que demonstre o dano à saúde (não basta a mera exposição). E a idade mínima pode aumentar, desde que a expectativa de vida aumente. Além disso, o governo não apresentou também nenhuma proposta concreta para cobrar os maiores devedores da Previdência no Brasil: as grandes empresas. Elas têm, segundo levantamento da CPI da Previdência Social do Senado Federal, dívidas de mais R$ 1 trilhão, com valores atualizados pela taxa Selic. E são esses mesmos grandes empresários devedores que clamam e defendem as mudanças nas regras de aposentadoria no País. Ou seja, o privilégio das grandes empresas também não está sendo combatido e nem existe uma proposta real para que essas dívidas sejam pagas num futuro breve. Portanto, o texto atual da reforma só afasta o trabalhador da aposentadoria, sem uma contrapartida justa. E também não combate os privilégios de militares e políticos e também das grandes empresas quando o assunto é Previdência Social.

3469-2002

Redação:

3469-2020

Comercial:

3469-2060

Circulação:

3469-2071

Industrial:

3469-2085 3469-2092

Diretoria:

3469-2097

Fax:

3469-2015

Diretor-Presidente Luiz Carlos Motta Costa

Diretor Executivo e de Mercado Yvan Muls

presidencia@diariodocomercio.com.br

diretoria@diariodocomercio.com.br

Tristes sinais da realidade O presidente Michel Temer chegou ao Palácio do Planalto em maio de 2016 cheio de boas intenções. Em primeiro lugar, e fazendo coro com o discurso predominante à época, garantia que seu governo daria um basta à corrupção, não tolerando qualquer gesto que agredisse a ética e as boas práticas públicas. Garantia também que as contas do País seriam colocadas em ordem, prometendo exemplos constantes de disciplina e austeridade, além de eficiência. Foi nesse contexto que o presidente chegou a prometer uma redução drástica no número de ministérios, que, dizia-se então, poderiam ser reduzidos à metade dos quase quarenta então existentes, além de reunir em torno de si uma equipe de notáveis. Seu governo seria formado pelos melhores entre os melhores, sem indicações contaminadas por interesses políticos, todos empenhados em recolocar o País na rota do crescimento econômico. O novo presidente dizia não estar preocupado em ser popular e que se daria por satisfeito se terminasse o mandato exibindo como sinal de sucesso Nesse início de ano, drástica redução no número o derradeiro de sua de brasileiros gestão, Temer pode desempregados. Nesse início de creditar a seu favor ano, o derradeiro de sua gestão, o fim da recessão, a Temer pode queda nos juros e na creditar a seu inflação, tudo isso como favor o fim da recessão, a queda nos juros e na indicadores de um inflação, tudo isso ambiente mais propício como indicadores de um ambiente aos negócios mais propício aos negócios. Mas fica em débito, no entanto, exatamente no que toca ao ajuste fiscal, que não avançou na escala necessária porque esbarrou em interesses políticos contrários que também impediram, por exemplo, a desejada redução no número de ministérios e, mais ainda, sua ocupação por um time em que, de fato, a qualificação estivesse em primeiro plano. As injunções, que são amplamente conhecidas, produziram efeito contrário, com o presidente da República tendo que cimentar alianças com alguns convites nada lisonjeiros para sua biografia. Na realidade, a alta administração pública no País, salvo algumas poucas exceções, acabou reduzida ao que de pior tem a oferecer os quadros partidários, numa espécie de subversão em que o mérito deixou de contar e nem mesmo a promessa de que auxiliares acusados de envolvimento em irregularidades seriam prontamente afastados pôde ser cumprida. Tudo isso, é claro, comprometendo severamente a qualidade da gestão e nada contribuindo para melhorar a imagem dos políticos em geral e do presidente em particular. Nessa reta final e por força do calendário eleitoral, mais uma vez a instável equipe do primeiro escalão presidencial tem que ser modificada. E mais uma vez os critérios de substituição impressionam negativamente. As escolhas, melhor dizendo, as indicações de aliados, talvez confirmem a ausência de quadros de melhor qualidade, talvez ajudem a entender que, de fato, mérito absolutamente não está em questão. Nesse contexto, esperar mudanças e esperar resultados fica mesmo cada vez mais difícil.

Representantes comercial@diariodocomercio.com.br

Gerente Industrial Manoel Evandro do Carmo manoel@diariodocomercio.com.br

Assinatura semestral Belo Horizonte, Região Metropolitana: ............... R$ 286,00 Demais regiões, consulte nossa Central de Atendimento

São Paulo-SP - Alameda dos Maracatins, 508 - 9º andar CEP 04089-001

Rio de Janeiro-RJ - Praça XV de Novembro, 20 - sala 408 CEP 20010-010

Brasília-DF - SCN Ed. Liberty Mall - Torre A - sala 617 CEP 70712-904

Recife - Rua Helena de Lemos, 330 - salas 01/02 CEP 50750-280

Curitiba - Rua Antônio Costa, 529 CEP 80820-020

Porto Alegre - Av. Getúlio Vargas, 774 - Cj. 401 CEP 90150-02

(11) 2178.8700 (21) 3852.1588 (61) 3327.0170 (81) 3446.5832 (41) 3339.6142 (51) 3231.5222

Preço do exemplar avulso Assinatura anual Belo Horizonte, Região Metropolitana: ................. R$ 539,00 Demais regiões, consulte nossa Central de Atendimento

Assinatura: 3469-2001 - assinaturas@diariodocomercio.com.br

Exemplar avulso ................................................................................................... R$ 2,50 Exemplar avulso atrasado .................................................................................... R$ 3,50 Exemplar para outros estados ............................................................................. R$ 3,50*

* (+ valor de postagem)

(Os artigos assinados refletem a opinião do autor. O Diário do Comércio não se responsabiliza e nem poderá ser responsabilizado pelas informações e conceitos emitidos e seu uso incorreto)


BELO HORIZONTE, TERÇA-FEIRA, 9 DE JANEIRO DE 2018

3

ECONOMIA MÓVEIS

Polo de Ubá projeta crescimento de 10% Resultados de 2017 foram piores que o esperado, com recuo de 4%, mas desempenho do Natal sinalizou retomada DIVULGAÇÃO

ANA AMÉLIA HAMDAN

O ano de 2017 não correspondeu às expectativas dos empresários do polo moveleiro de Ubá, na Zona da Mata. A estimativa do Sindicato Intermunicipal das Indústrias de Ubá (Intersind Ubá) era de que o ano fechasse, pelo menos, com estabilidade em relação a 2016. Entretanto, houve queda de cerca de 4% no faturamento, segundo informou ontem o vice-presidente do Intersind, Michel Henrique Pires. Por outro lado, o Natal surpreendeu positivamente, com aumento de cerca de 10% nas vendas no comparativo com igual período do ano passado, o que deixou o empresariado bastante animado. Para 2018, a projeção é de crescimento médio também de 10%. De acordo com Pires, o primeiro semestre do ano passado foi ruim para o setor, mas havia a expectativa de que a segunda metade do ano teria uma melhora suficiente para garantir, ao menos, resultados iguais aos de 2016. Não foi o que ocorreu. Segundo Pires, o cenário é consequência do quadro de recessão do País. O vice-presidente do Intersind explica que a estabilidade da inflação – apontada como fator de estímulo ao consumo – não impactou no segmento de móveis.

Apesar do recuo no faturamento, em 2017 o polo moveleiro conseguiu retomar a produção e gerar 623 empregos até novembro

Isso ocorreu porque parte da matéria-prima utilizada no setor, como espuma e aço, teve aumento acima da inflação. Ainda assim, devido aos resultados positivos do Natal, o empresariado começou 2018 com otimismo, segundo informou Pires. E, de acordo com ele, as encomendas

pague seu

continuaram no início deste ano, sendo que algumas fábricas interromperam o recesso antes do esperado para dar conta de atender à demanda. Pires pondera que há cerca cautela devido ao quadro político, com 2018 sendo ano eleitoral. Ainda assim, há projeção de crescimento

de 10% no polo moveleiro A expectativa é de que os resultados superem a de Ubá. edição anterior da feira, Feira - Um dos motivos para que é bienal. Segundo a tal estimativa é a realização assessoria de imprensa da da 13ª Feira de Móveis de Femur, no evento de 2016, Minas Gerais (Femur), que aproximadamente 15 mil ocorrerá de 26 de fevereiro pessoas passaram pelos esa 1º de março, no Pavilhão tandes. Foram 75 expositores de Exposições do Horto e cerca de R$ 300 milhões em negócios gerados. Florestal de Ubá.

Emprego - Em termos de emprego, o segmento teve avanços. Nos anos de 2015 e 2016, o polo moveleiro sofreu intensamente com a recessão, ocorrendo fechamento de fábricas e demissões. Em 2017, esse quadro não se repetiu. De acordo com dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), do Ministério do Trabalho e Emprego, nas indústrias da madeira e do mobiliário da cidade Ubá foram criados, de janeiro a novembro de 2017, 623 empregos. Houve registro de 3.303 admissões contra 2.680 demissões. Presidente do Sindicato dos Marceneiros de Ubá, José Carlos Reis Pereira confirma esse quadro. Segundo ele, o ano de 2017 foi muito positivo em termos de geração de emprego. Ele ressalta que no final do ano houve fábrica que chegou a abrir aos domingos para conseguir entregar todas as encomendas. Ainda segundo Pereira, há fábricas anunciando contratação. O polo moveleiro de Ubá, um dos maiores do País, conta com cerca de 300 empresas que empregam aproximadamente de 15 mil trabalhadores. Além de Ubá, as cidades de Guidoval, Guiricema, Piraúba, Rio Pomba, Rodeiro, São Geraldo, Tocantins e Visconde do Rio Branco compõem o polo.

IPTU

até 22 de janeiro

E GANHE 5% DE DESCONTO para pagamento de duas ou mais parcelas

Para organizar as contas e fazer o seu IPTU render mais, a Prefeitura de Belo Horizonte cortou cargos e despesas da administração. Quitamos dívidas antigas e passamos a pagar fornecedores em dia, o que contribuiu para aquecer a economia e manter empregos. Ampliamos muito o acesso aos serviços públicos de BH. Colocamos o Hospital do Barreiro 100% em funcionamento. Reduzimos a fila de cirurgia eletiva. Contratamos 2.211 novos profissionais de saúde, sendo 800 médicos. Criamos 17.000 novas vagas na educação infantil. Nomeamos mais de 1.200 novos professores. Estamos fazendo mais de 120 obras de saneamento e urbanização e estamos modernizando e ampliando a iluminação pública da cidade.

Pague seu IPTU com desconto e ajude a Prefeitura a continuar olhando para todos e enxergando cada um.

governando para quem precisa. PBH.GOV.BR/iptu2018


BELO HORIZONTE, TERÇA-FEIRA, 9 DE JANEIRO DE 2018

4

ECONOMIA DIVULGAÇÃO

ORÇAMENTO DOMÉSTICO

Pesquisa do BC mostra que 64% dos brasileiros pagam suas contas em dia

A Brio Gold calcula ter fechado 2017 com produção entre 50 mil e 60 mil onças, com previsão de chegar a 100 mil onças em dois anos

MINERAÇÃO

Riacho dos Machados planeja dobrar a produção até 2019 Vida útil da jazida de ouro, no Norte de Minas, aumentou 37% LEONARDO FRANCIA

A Mineração Riacho dos Machados (MRDM), que pertence à Brio Gold, subsidiária da canadense Yamana Gold, divulgou que a vida útil da jazida de ouro no complexo instalado no município de Riacho dos Machados (Norte de Minas) aumentou em 37%, o que também deve impactar em aumento de produção. A Brio informou que otimizou o plano da mina para maximizar o fluxo de caixa durante a vida útil do ativo, que foi prolongada em três anos, somando um total de nove anos. Apesar de projetar o crescimento da produção de ouro no complexo, a mineradora informou que o volume

produzido em 2017 ainda deve sofrer impactos de uma série de adequações, obras e também do período de seca na região. Entre as obras, a companhia está instalando uma nova unidade de armazenamento de água e continua tocando o projeto de conectar a mina à rede elétrica do Estado. O comissionamento da linha elétrica está previsto para o segundo trimestre de 2018. A linha substituirá os atuais geradores de energia a diesel de baixa capacidade, o que também deve reduzir custos de operação na mina, melhorar a moagem e a recuperação, além de expandir a produção do moinho. Mesmo assim, até setembro de 2017, a produção de ouro no ativo conseguiu

superar a de todo o ano de 2016. Nesta comparação, foram produzidas 32,9 mil onças contra 31,7 mil onças, um crescimento de 3,7%. Conforme o plano de exploração traçado, a Brio projeta uma produção de ouro em Riacho dos Machados entre 50 mil onças e 65 mil onças para o fechamento de 2017. Para este ano, o volume deve saltar para 90 mil onças a 95 mil onças, e, em 2019, a produção no ativo deve ficar entre 95 mil onças e 100 mil onças do metal. Também para este ano, a mineradora tem um plano de aumentar a profundidade de extração de ouro na mina, o que pode acarretar em nova revisão dos recursos do ativo. A MRDM foi adquirida

pela Yamana, através da Brio, da também canadense Carpathian Gold, em abril de 2016, em uma operação que movimentou US$ 48,5 milhões. Na transação, a Brio também assumiu a dívida da mineradora com o banco australiano Macquarie, devido a empréstimos concedidos anteriormente à Carpathian. O ouro é o sexto produto mais importante da pauta de exportações de Minas Gerais. Em 2017, o metal teve uma participação de 3,2% nos embarques estaduais, rendendo US$ 819,5 milhões contra US$ 800,2 milhões em 2016, consolidando um crescimento de 2,4%. Os dados são do Ministério da Indústria, Comércio Exterior e Serviços (Mdic).

TENDÊNCIA

Micro e pequenas empresas mais confiantes São Paulo - O Indicador de Confiança da Micro e Pequena Empresa (MPE) atingiu 51,1 pontos em dezembro de 2017, uma alta de 2,2 pontos na comparação com o mesmo mês de 2016, segundo dados do Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil) e da Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL) divulgados ontem. Em novembro, o indicador marcou 51,5 pontos, ligeiramente acima do dado de dezembro. Segundo a pesquisa, é a primeira vez, desde 2015, início da série histórica, que o indicador de confiança dos micro e pequenos empresários termina o ano acima do nível neutro de 50 pontos, “o que sinaliza um predomínio do sentimento positivo entre esses empresários”, considera as instituições. Em dezembro de 2015, o indicador se encontrava na casa dos 40,0 pontos. Pela metodologia, o indicador varia de zero a 100, sendo que, acima de 50 pontos, reflete confiança desses empresários e, abaixo dos 50 pontos, reflete desconfiança com os negócios e com a economia. “É consenso que a atividade econômica avançou em 2017, apesar de esse movimento ser lento e gradual. Espera-se que em 2018, a economia siga avançando e dê mostras mais consis-

ALISSON J. SILVA

É a primeira vez, desde 2015, que o indicador fica acima de 50 pontos

tentes de que estamos no rumo da recuperação, com geração de emprego e retomada das vendas”, disse a economista-chefe do SPC Brasil, Marcela Kawauti. O Indicador de Confiança é composto pelo Indicador de Condições Gerais e pelo Indicador de Expectativas. Por meio da avaliação das condições gerais, busca-se medir a percepção dos micro e pequenos varejistas e empresários de serviços sobre os últimos seis meses. Já através das expectativas, busca-se medir o que se espera para os próximos seis meses. Retrospectiva - O Indicador de Condições Gerais, que avalia o retrospecto do micro e pequeno empresário

sobre o desempenho de suas empresas e da economia nos últimos seis meses, subiu de 32,8 pontos em dezembro de 2016 para 40,5 pontos em dezembro de 2017. No mês anterior, novembro, o indicador se encontrava em 39,4 pontos. “Como o índice continua abaixo do nível neutro de 50 pontos, significa que os empresários ainda não enxergam os últimos seis meses de forma favorável, embora o crescimento do índice aponte uma interrupção na trajetória de piora”, avalia as instituições. Em termos percentuais, 50% dos micro e pequenos empresários sondados consideram que as condições da economia brasileira pioraram nos últimos seis meses. “Esse número, embora ele-

vado, vem caindo e já esteve na casa dos 90% em meados de 2015 e 2016”, relembra as instituições. Já a proporção dos que notaram melhora da economia marcou 16% em dezembro. Quando restrita somente ao desempenho de seus próprios negócios, 35% disseram ter notado piora, enquanto 21% relatam ter notado alguns sinais de melhora, percentual que também esboçou crescimento. Expectativas - O Indicador de Expectativas, que serve de parâmetro para avaliar o que os empresários aguardam para o futuro, oscilou para baixo nas duas bases de comparação. No último mês de dezembro de 2017, o índice ficou em 59,0 pontos contra 60,9 observados em dezembro de 2016 e dos 60,6 pontos que marcou em novembro de 2017. De acordo com o levantamento, quatro em cada dez (37%) micro e pequenos empresários estão em algum grau confiantes com o futuro da economia do País contra 22% de pessimistas. Quando essa análise se restringe a realidade da sua própria empresa, o índice cresce e atinge 52% dos empresários consultados contra um percentual de 11% que manifestaram pessimismo com o futuro de seus negócios. (ABr)

Brasília - Um estudo divulgado ontem, pelo Banco Central, mostra que 64% dos brasileiros pagam suas contas em dia, mas 56% não fazem um orçamento doméstico ou familiar. Feito em parceria com a Serasa Experian e com o Ibope, o levantamento, cuja coleta de dados ocorreu em 2015, mostra ainda que 69% dos brasileiros afirmaram não ter poupado nenhuma parcela da renda recebida nos 12 meses anteriores. “A falta de hábito de poupança atinge todas as faixas etárias, principalmente as faixas de renda inferiores, resultando em baixa capacidade de arcar com despesas imprevistas”, destacou o BC em newsletter divulgada na manhã de ontem.

Entre os 31% que pouparam parte da renda nos 12 meses anteriores ao levantamento de dados, 53% dos entrevistados guardou menos de 10% dos recursos. Outros 30% pouparam entre 11% e 20% da renda, enquanto 12% guardaram de 21% a 30%. Conforme o BC, apenas 5% pouparam mais de 31% do dinheiro recebido. “Esse resultado indica que, além de o porcentual de poupadores ser baixo, a parte da renda reservada à poupança não é elevada”, pontuou o BC. A amostra da pesquisa foi composta por 2.002 pessoas distribuídas em todas as regiões do País, por meio de entrevistas presenciais, realizadas entre os dias 9 e 13 de abril de 2015. (AE)

TELECOMUNICAÇÕES

Justiça do Rio aprova plano de recuperação da Oi, com dívida de R$ 64 bi Rio de Janeiro - O Tribunal de Justiça do Estado do Rio de Janeiro aprovou ontem o plano de recuperação judicial da Oi, empresa de telefonia que acumula dívida de R$ 64 bilhões. O plano já havia sido aprovado em assembleia de credores da empresa no final de dezembro, que durou 15 horas. A Anatel (Agência Nacional de Telecomunicações) votou contra o plano, que prevê o parcelamento de R$ 11 bilhões de dívidas de multas e encargos da empresa com o órgão regulador. Apesar do voto contrário, o plano foi aprovado por 99,56% dos credores presentes na reunião, realizada em 20 de dezembro, no Rio. Nesta segunda, o juiz da 7ª Vara Empresarial do Rio, Fernando Viana, homologou o plano, que prevê pagamento a 30 mil credores em até 10 dias. Essa é a fatia de pessoas que têm créditos de até R$ 50 mil junto à empresa. Já os credores trabalhistas começarão a receber em até 180 dias. De acordo com o magistrado, a recuperação da empresa, que tem 70 milhões de usuários e gera 140 mil empregos, seria de interesse público neste momento do País. O juiz lembrou que há 3.000 municípios brasileiros que dependem exclusivamente da rede da empresa para ter serviços de telefonia e internet. “A presente recuperação traz números nunca antes vistos em um processo de recuperação judicial. Não custa lembrar que o Grupo Oi é um dos maiores conglomerados empresariais do Brasil, com forte impacto na economia brasileira e recolhedor de valores bilionários aos cofres públicos a título de impostos”, afirma o magistrado em sua decisão. A Oi entrou em recuperação judicial em junho de 2016, devendo R$ 64,5 bilhões a 55 mil credores como funcionários, fornecedores, bancos e investidores internacionais. Num primeiro momento, a empresa

negociou com cerca de 30 mil pequenos credores, que tinham menos de R$ 50 mil a receber. Os demais credores seriam contemplados ao longo do processo de recuperação judicial. Desde o pedido de recuperação, a empresa enfrentou conflitos societários e desentendimentos entre credores e acionistas, que levaram à elaboração de cinco versões de seu plano de salvamento. O plano aprovado em assembleia em dezembro previa parcelar em 240 vezes dívida da R$ 8,3 bilhões da empresa com a Anatel. Os outros 6,1 bilhões seriam discutidos na Justiça ou pagos daqui a 20 anos. A Anatel votou contra o plano após parecer da AGU (Advocacia Geral da União) recomendar a não renegociação dos créditos da empresa junto à agência reguladora. O plano aprovado ataca principalmente, contudo, a dívida financeira da empresa, que, segundo o acordo aprovado em dezembro, cairia de R$ 49,4 bilhões para R$ 23,9 bilhões. Bancos privados e públicos, como o BNDES e a Caixa, concordaram em suspender por quatro anos o pagamento da dívida da empresa. Já os investidores internacionais aceitaram converter parte da dívida em participação acionária de até 75% do capital da empresa de telefonia. Segundo previsão da consultoria EY, apesar da aprovação do plano de recuperação judicial, a Oi só voltará a ser lucrativa em 2024. Os prejuízos bilionários continuarão a ser uma realidade até 2022. Em 2023, as perdas cairiam para R$ 545 milhões e, em 2024, haveria o primeiro lucro de R$ 197 milhões. O documento foi anexado ao pedido de recuperação judicial. O atual presidente da Oi, Eurico Teles, disse após a aprovação do plano de recuperação que a empresa estaria, agora, “pronta para qualquer comprador”. (FP)


BELO HORIZONTE, TERÇA-FEIRA, 9 DE JANEIRO DE 2018

5

ECONOMIA ANDRÉ SANTOS / PREFEITURA DE UBERABA

MERCADO EXTERNO

Uberaba movimenta US$ 1,2 bilhão com o comércio exterior Resultado de 2017 representa incremento de 20% MARA BIANCHETTI

O comércio exterior de Uberaba, no Triângulo Mineiro, tem ganhado destaque nos últimos exercícios. Embora o saldo da balança comercial do município tenha oscilado, a corrente comercial registrou, em 2017, o melhor resultado desde 2014. De acordo com dados do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio (Mdic), a soma das exportações e importações atingiu cerca de US$ 1,2 bilhão no ano passado. O montante é 20% superior ao de 2016, quando somou pouco mais de US$ 1 bilhão. Na avaliação do secretário de Desenvolvimento Econômico e Turismo de Uberaba, José Renato Gomes, os números são extremamente positivos e já indicam recuperação após a crise. “Entre 2016 e 2017 registramos evolução de alguns milhões de dólares, o que já é um bom indicativo”, avaliou. E para 2018, a expectativa, segundo ele, é que melhore ainda mais. “O objetivo é que a nossa performance chegue aos patamares de 2013 e 2014, quando alcançamos o patamar próximo a US$ 1,5 bilhão de movimentação”, completou.

Somente em termos de exportações, o município registrou o montante de US$ 227 milhões no decorrer do ano passado, montante 13,79% superior aos US$ 199 milhões de 2016. Já em relação às importações, foram cerca de US$ 987 milhões de 2017 e aproximadamente US$ 807 milhões um ano depois. Isso significa um avanço de 22,26% entre os exercícios. Para o secretário, os números demonstram o potencial do Triângulo Mineiro no que tange a logística e desembaraço aduaneiro, uma vez que a corrente comercial da vizinha Uberlândia foi superior a US$ 500 milhões. Informações da Receita Federal dão conta que somente o porto-seco de Uberaba movimentou no ano passado, cerca de US$ 785 milhões. De acordo com o diretor do porto-seco, André Barsan, dois principais fatores contribuíram para o bom resultado: agilidade no desembaraço e preço. Segundo ele, tais características são possíveis graças à localização estratégica da estação aduaneira, que está próxima do principal porto brasileiro, em Santos (SP) e de dois dos principais aeroportos nacionais: Viracopos

(Campinas) e Guarulhos. “Tudo que o cliente precisa em termos de competitividade, a gente tem”, destacou. Em relação aos principais segmentos trabalhados no local, Barsan contou que na importação, os destaques ficaram por conta de itens Porto-seco do município movimentou US$ 785 milhões no ano passado, segundo a Receita de informática, materiais eletroeletrônicos, eletroportáteis e produtos ligados a agroindústria. Já na exportação, houve predominânBrasília - O ano começou com supe- liderada por petróleo em bruto, farelo cia do agronegócio, com o rávit comercial de US$ 513 milhões na de soja, fumo em folhas, minério de embarque de grãos como primeira semana de janeiro, entre os manganês e minério de ferro. soja, milho e derivados e dias 1 e 7. O dado foi divulgado ontem Em relação a dezembro de 2017, houve café. “O perfil é bastante pelo Ministério da Indústria, Comércio retração de 16%, em virtude da queda diversificado”, comentou. Exterior e Serviços (Mdic). No período, nas vendas das três categorias de proforam registradas exportações de US$ dutos: manufaturados (21,1%), básicos Expansão - Além disso, o 2,957 bilhões e importações de US$ 2,444 (-15,2%) e semimanufaturados (-8,6%). diretor do porto-seco de bilhões. Nas importações, a média diária da Uberaba destacou a parceria 1ª semana de janeiro ficou em US$ 610,9 Nas exportações, a média diária da na atuação com o Executivo primeira semana do ano de US$ 739,3 milhões, 10,2% acima da média observada municipal. Conforme ele, a milhões superou em 9,1% na comparação em igual período do ano passado. Entre prefeitura doou uma área com igual período de 2017. Segundo os produtos com maior aumento das de 47 mil metros quadrados o ministério, o aumento foi liderado importações, estão químicos orgânicos para uma expansão pelo embarque de manufaturados, que e inorgânicos (+71,1%), veículos autoda aduana e também cresceu 23,5% na comparação anual. móveis e partes (+42,4%), farmacêuticos intermediou a negociação Entre os itens em destaque nessa cate- (+39,2%), plásticos e obras (+28,1%), com a Companhia de goria, o ministério destaca aviões, tubos equipamentos eletroeletrônicos (+20,9%). Armazéns e Silos do Estado de Minas Gerais (Casemg) de ferro fundido, motores e turbinas Na comparação com dezembro de 2017, para a disponibilização de para aviação, óxidos e hidróxidos de houve retração nas importações de 3%, uma área de 100 mil metros alumínio, torneiras, válvulas e partes. pelas diminuições das compras externas quadrados também para Nos semimanufaturados, os embarques de bebidas e álcool (-77,6%), adubos e o local. “Estas expansões cresceram 1,7%. fertilizantes (-69,8%), combustíveis e são sempre importantes Por outro lado, a exportação de pro- lubrificantes (-30,8%), cereais e produe necessárias para o bom dutos básicos registrou ligeira queda de tos da indústria da moagem (-22,5%) e funcionamento do porto0,05% na comparação com o ano passado, farmacêuticos (-5,4%). (AE) seco”, disse o diretor.

Balança tem superávit de US$ 513 mi

Eu acredito que um comércio forte transforma a vida das pessoas. Para isso, ele conta com a Fecomércio Minas, os Sindicatos Patronais e você, empresário do comércio, que pode fazer a diferença por meio da Contribuição Sindical. Faça a sua parte e tenha acesso a uma série de produtos e serviços exclusivos.

RECOLHIMENTO ATÉ 31 DE JANEIRO

fecomerciomg.org.br

0800 031 2266


BELO HORIZONTE, TERÇA-FEIRA, 9 DE JANEIRO DE 2018

6

ECONOMIA ENERGIA

Eletrobras pode ser multada em R$ 1 bi Aneel está perto de concluir uma ação de fiscalização em subisidiária da companhia São Paulo - Após determinar que a Eletrobras devolva quase R$ 3 bilhões a um fundo do setor elétrico, a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) está perto de concluir uma ação de fiscalização que pode resultar em nova cobrança bilionária junto à estatal. O órgão regulador entende que a subsidiária da Eletrobras no Amazonas recebeu mais do que deveria em subsídios da chamada Conta de Consumo de Combustíveis (CCC) entre 2009 e 2016 - fruto da cobrança de quase R$ 3 bilhões -, mas agora controladas da estatal no Acre e em Rondônia também estão no radar dos técnicos da agência. Segundo avaliação preliminar de três superintendências da Aneel, as distribuidoras Eletroacre e Ceron podem ter cerca de R$ 1 bilhão a devolver à CCC, fundo que subsidia a geração termelétrica no Norte do País. “Os valores são preliminares e estão sendo revisados em função da manifestação das empresas e alterações legislativas recentes. Nossa previsão é que esse processo será finalizado neste mês”, disse a Aneel em nota à Reuters. A possível cobrança vem em um momento em que a Eletrobras tenta resolver pendências de suas subsidiárias de distribuição para privatizá-las ainda no primeiro quadrimestre de 2018. O governo já revelou planos de desestatizar a Eletrobras, provavelmente no segundo semestre de 2018, mas a ideia é realizar primeiro a venda das deficitárias distribuidoras da empresa no Norte e Nordeste e assim aumentar a atratividade da estatal para investidores. Os relatórios preliminares da Aneel avaliam que a distri-

REUTERS/PILAR OLIVARES

Agência governamental já determinou que a companhia estatal devolva cerca de R$ 3 bilhões para um fundo do setor

buidora da Eletrobras no Acre precisaria devolver cerca de R$ 275 milhões à CCC, enquanto a empresa de Rondônia deveria R$ 733 milhões. Antes, a Aneel havia cobrado R$ 2,9 bilhões da Amazonas Energia. Procurada sobre a fiscalização em curso, a Eletrobras disse que não vai comentar e que aguarda o posicionamento final da Aneel. Os resultados da fiscalização sobre a Amazonas têm sido contestados pela Eletrobras, que avalia ser credora da CCC, e não devedora. A estatal também questiona a fiscalização na Justiça, onde conseguiu recentemente uma liminar que obriga a Aneel a rever parte de seus cálculos sobre a dívida da Amazonas Energia, o que levou a agên-

cia a paralisar um processo em andamento que levaria à cobrança dos valores ainda no início deste ano. Divergências entre a agência reguladora e Eletrobras sobre o possível repasse indevido de recursos da CCC, que é abastecida com a cobrança de encargos nas tarifas de energia, entraram no radar do Ministério da Transparência e Controladoria-Geral da União (CGU), que iniciou uma auditoria sobre a gestão do fundo setorial. A Eletrobras convocou na última sexta-feira uma assembleia de acionistas que deverá decidir em 8 de fevereiro as condições de venda de suas distribuidoras no Norte e Nordeste. A estatal sinalizou que poderá dissolver e liquidar

as empresas se os acionistas não aprovarem as condições previstas para privatizá-las. Tarifa - Eventuais pagamentos pela Eletrobras dos valores cobrados pela Aneel seriam importantes porque ajudariam a reduzir a necessidade de arrecadação por meio de encargos nas tarifas de energia em 2018 para custear subsídios nas contas de luz, avalia a Associação Brasileira de Grandes Consumidores Industriais de Energia (Abrace). A diretora técnica da Abrace, Camila Schoti, disse que as tarifas de energia poderiam cair cerca de 2 % neste ano apenas com a devolução pela Eletrobras dos quase R$ 3 bilhões cobrados pela Aneel junto à Amazonas Energia, na qual a

fiscalização da agência já foi concluída. “Os resultados da fiscalização precisam se transformar efetivamente em redução de custo para os consumidores... e a gente tem indícios fortes de que Ceron e Eletroacre também têm recursos que precisam ser devolvidos”, apontou Camila. A Aneel aprovou um orçamento de quase R$ 19 bilhões para custear subsídios no setor elétrico em 2018, dos quais cerca de R$ 16 bilhões devem ser arrecadados por meio de cobranças nas tarifas dos consumidores. Apenas a CCC, que direciona recursos para subsidiar a operação de termelétricas mais caras na região Norte, deverá movimentar cerca de R$ 5 bilhões no ano. (Reuters)

Prumo avança em projeto de usina térmica São Paulo - A Gás Natural Açu, subsidiária da Prumo Logística, aprovou a contratação de um consórcio formado por Siemens e Andrade Gutierrez para construir uma termelétrica de cerca de 1,3 gigawatt em capacidade no Porto do Açu, no estado do Rio de Janeiro. A Prumo disse em nota que as obras devem começar ainda no primeiro trimestre e que o contrato prevê o fornecimento pelas empresas de soluções de engenharia, suprimentos e construção do empreendimento. A termelétrica, chamada UTE GNA I, é fruto da aquisição pela Prumo de um projeto da Bolognesi Energia, que já possuía contratos de venda da produção, fechados em um leilão do governo federal para novos empreendimentos de geração. Após a aquisição, a Prumo negociou a mudança de titularidade e de localização do projeto, antes previsto para ser implementado em Pernambuco. “A instalação da termelétrica é parte do Açu Gas Hub, projeto em desenvolvimento no Complexo Portuário do Açu, cujo objetivo é constituir uma solução logística para o recebimento, processamento, consumo e transporte de gás natural produzido nas Bacias de Campos e Santos, assim como importação e armazenagem de Gás Natural Liquefeito (GNL) importado”, destacou a Prumo. (Reuters)

Capacidade de geração solar atinge marca histórica no País GE/DIVULGAÇÃO

Brasil atingiu a capacidade de geração de 1 gigawatt através de usinas solares em 2017

São Paulo - O Brasil ultrapassou uma marca histórica e agora conta com mais de 1 gigawatt em capacidade instalada em usinas de energia solar em operação, patamar alcançado por apenas 30 países no mundo, disse em nota a Associação Brasileira de Energia Solar Fotovoltaica (Absolar). O anúncio vem em um momento em que o País comemora a contratação de usinas solares pelos menores preços da história, em um leilão para viabilizar novos empreendimentos realizado pelo governo no final de dezembro, que atraiu forte interesse do mercado e gerou uma competição entre investidores que derrubou as cotações. A Absolar disse que o Brasil entrou em 2018 com quase 1,1 gigawatt em instalações fotovoltaicas, o que representou um

crescimento astronômico de 1.153% frente aos apenas 87,7 megawatts ao final de 2016. O resultado deve-se aos primeiros leilões realizados pelo governo brasileiro para contratar usinas da fonte, em 2014 e 2015, ambos com previsão de entrega dos empreendimentos em 2017. Projetos de grande porte, como essas usinas de leilões, respondem por 0,935 gigawatt em capacidade, enquanto pequenas instalações, como painéis solares em telhados, respondem por mais 0,164 gigawatt. “Somando esses dois segmentos do mercado, atingimos praticamente 1,1 gigawatt operacionais desde o início de 2018”, disse em nota o presidente da Absolar, Rodrigo Sauaia. Ele destacou ainda que o

País tem um dos climas mais favoráveis em todo o mundo para esses empreendimentos. “O Brasil está mais de 15 anos atrasado no uso da energia solar fotovoltaica. Temos condições de ficar entre os principais países do mundo nesse mercado”, afirmou. Apesar da forte expansão, a geração solar ainda é incipiente no Brasil, onde representa menos de 1% da matriz elétrica. As usinas de geração do país somam cerca de 155 gigawatts, com predomínio das hidrelétricas, que respondem por cerca de 60% da capacidade. No leilão realizado em dezembro, o Brasil contratou 574 megawatts em novas usinas solares, que entrarão em operação a partir de 2021, por em média R$ 145, contra R$ 245 na primeira licitação para a fonte, em 2014. (Reuters)

PETROBRAS

Trabalhadores filiados à FUP fecha acordo com a estatal Rio - Funcionários da Petrobras filiados à Federação Única dos Petroleiros (FUP) aprovaram a última proposta da empresa para o Acordo Coletivo de Trabalho 2017/2019, que previa a reposição da inflação com reajuste de 1,73%, segundo informações dos sindicatos de trabalhadores. Empresa e sindicatos vinham negociando um acordo desde setembro. Em meio às discussões, os petroleiros

chegaram a aprovar uma greve em assembleias no ano passado, mas nenhuma data chegou a ser marcada. As partes chegaram a um acordo após a terceira proposta apresentada pela petroleira estatal, no mês passado. Na ocasião, a empresa destacou que a proposta garantia que as cláusulas sociais do acordo terão vigência de dois anos e assegurou o reajuste econômico de 2018

pelo IPCA acumulado do período do início de setembro de 2017 até o fim de agosto de 2018 em todos os itens econômicos do ACT. A assinatura, segundo a FUP, ocorreu na última sexta-feira. “Na contramão do que vem ocorrendo em com outras categorias, e mesmo com a contrarreforma trabalhista instaurada no Brasil, a categoria barrou a retirada de direitos na Petrobras e subsidiárias...

Esta é uma vitória dos petroleiros”, afirmou a FUP em nota. Com o maior número de petroleiros filiados, a FUP representa 13 sindicatos de trabalhadores da Petrobras. Os demais cinco sindicatos são representados pela Federação Nacional dos Petroleiros (FNP), que ainda não aprovou o acordo. Ao contrário da FUP, a FNP sustenta que a última proposta da empresa retira

alguns direitos da categoria. A FNP enviou na semana passada um ofício à Petrobras exigindo uma nova rodada de negociação para discutir alguns pontos. A Petrobras não respondeu imediatamente aos pedidos de comentários. Preços – A Petrobras anunciou que reduzirá os preços do diesel em 0,2% e os da gasolina em 1,6% nas refinarias a partir desta terça-feira,

de acordo com comunicado no site da estatal. Os reajustes fazem parte da nova sistemática de formação de preços da companhia, em vigor desde julho e que prevê alterações quase que diárias nas cotações dos combustíveis. Ao longo da semana passada, a primeira do ano, a Petrobras reduziu os preços da gasolina em 3,5% e os do diesel em 2% nas refinarias. (Reuters)


BELO HORIZONTE, TERÇA-FEIRA, 9 DE JANEIRO DE 2018

7

ECONOMIA MARCELO CAMARGO/ABr

VEĂ?CULOS

Mercado de seminovos e usados cresceu 6,8% Destaque mineiro foram os autos GABRIELA PEDROSO

Reflexo de um cenĂĄrio econĂ´mico mais favorĂĄvel, a venda de veĂ­culos seminovos e usados em Minas Gerais cresceu 6,8% em 2017. Pesquisa feita pela Federação Nacional das Associaçþes dos Revendedores de VeĂ­culos Automotores (Fenauto) mostra que, no Ăşltimo ano, foram comercializados no Estado 1.764.258 unidades, entre autos, comerciais leves e pesados, motos e outros, contra 1.651.197 em 2016. O resultado de Minas Gerais foi o segundo melhor apurado na regiĂŁo Sudeste, perdendo apenas para SĂŁo Paulo, que registrou um avanço de 8,0% na negociação de usados em 2017. Entre as diferentes categorias, o destaque mineiro na base foram os autos, com uma elevação de 7,5% nas vendas, sendo 1.039.272 unidades comercializadas. Os comerciais leves apareceram logo em seguida, com 203.386 veĂ­culos vendidos e um aumento de 6,2%. “Cresceu o mercado de novos, consequentemente a oferta de usados aumenta. No decorrer de 2017, tivemos a melhora da economia, com a taxa de juros baixando ao longo do ano, e, hoje, a taxa de financiamento de um seminovo estĂĄ bem prĂłxima Ă de um novo, bastante atrativaâ€?, analisa o presidente da Associação dos Revendedores de VeĂ­culos no Estado de Minas Gerais (Assovemg), GlĂŞnio Leonardo de Oliveira JĂşnior, sobre os fatores que

contribuĂ­ram para a variação positiva no Ăşltimo ano. Com o orçamento mais apertado e o nĂ­vel de desemprego ainda elevado no PaĂ­s, os consumidores do Estado adotaram, entretanto, uma postura um pouco mais cautelosa na hora da escolha do veĂ­culo. Quem ganhou mercado, assim, foram as unidades com maior tempo de uso, por apresentarem um custo menor para a população. Os usados maduros (9 a 12 anos) verificaram em 2017 um crescimento nas vendas de 30,5%, o maior percentual entre todas as faixas pesquisadas pela Fenauto. Em segundo lugar, ficaram os veĂ­culos “Velhinhosâ€? (13 anos ou mais), cujas negociaçþes subiram 9,1% em Minas Gerais no ano passado. “Esses carros sĂŁo bem mais acessĂ­veis. O preço dos “velhinhosâ€?, normalmente, fica na faixa de R$ 10 mil a R$ 12 mil. JĂĄ os maduros, dependendo do modelo do carro, vĂŁo, em mĂŠdia, de R$ 10 mil a R$ 25 milâ€?, explica o presidente da Assovemg. Neste ano, a expectativa da associação ĂŠ de que a comercialização de seminovos e usados continue em expansĂŁo no Estado. GlĂŞnio JĂşnior revela que, para 2018, o segmento projeta uma alta entre 10% e 12%. Isso, destaca, caso nĂŁo haja nenhuma surpresa, por exemplo, no cenĂĄrio polĂ­tico nacional. “Acreditamos em um aumento na casa de dois dĂ­gitos, baseado no crescimento do mercado de novos,

ANDRADE GUTIERREZ CONCESSĂ•ES S.A CNPJ/MF nÂş 03.601.314/0001-38 – NIRE 3130001538-6 Companhia Aberta AVISO AOS ACIONISTAS Cancelamento da convocação para Assembleia Geral ExtraordinĂĄria Comunicamos aos Senhores Acionistas o cancelamento da Assembleia Geral ExtraordinĂĄria da Companhia, conforme edital de convocação publicado em 03/01/2018, 04/01/2018 e 05/01/2018 neste jornal, que se realizaria no dia 18/01/2018, Ă s 10h30min, na sede social da Companhia, em razĂŁo da necessidade de adequação operacional da Companhia para realização de referida Assembleia. A Administração da Companhia informa que referida Assembleia Geral ExtraordinĂĄria serĂĄ convocada novamente em momento oportuno. Belo Horizonte, 06 de janeiro de 2018. Renato Torres de Faria Diretor de Investimentos e de Relaçþes com Investidores.

Com orçamento apertado e nível de desemprego ainda elevado, os consumidores optaram por veículos de maior tempo de uso

que vai gerar uma oferta muito maior de seminovos no mercado, e na retomada do crescimento econĂ´mico, com emprego aumentando e uma taxa de juros que jĂĄ baixou bemâ€?, afirma. Na comparação com novembro, a venda de usados em Minas avançou 20,2% em dezembro do ano passado. Ao todo, foram 169.805 unidades negociadas no Ăşltimo mĂŞs de 2017, frente a 141.301 do mĂŞs anterior, uma mĂŠdia de 8.490 veĂ­culos por dia Ăştil. Os comerciais leves tiveram a maior elevação nesta base (25,3%), com 19.950 unidades vendidas, enquanto os autos subiram 21,2%, sendo 100.688 carros comercializados. No confronto entre dezembro de 2017 com o mesmo mĂŞs de 2016, houve, porĂŠm, um recuo de 3,5% nas negociaçþes dos usados. A revenda de motos foi a que apresentou o pior desempenho, com queda de 5,3%. Modelos - Entre os autos, os dez modelos mais vendidos em dezembro foram Gol (13.878), Uno (10.582), Palio (9.458), Siena (2.991), Fiesta (2.880), Corsa (2.859), Palio Weekend (2.798), Fox (2.704), Celta (2.580) e Corolla (2.215). JĂĄ entre os comerciais leves, o Top 10 foi formado por Strada (4.748), Saveiro (3.801), Hilux (1.910), S10 (1.422), Fiorino (916), Kombi (873), L200 (820), Ranger (740), Montana (666) e Frontier (380).

HABITAĂ‡ĂƒO

MinistĂŠrio das Cidades promete entregar 75 mil novas moradias do MCMV Rio de Janeiro – O ministro das Cidades, Alexandre Baldy, informou ontem que o governo deve retomar este ano as obras de 70 mil unidades do Programa Minha casa, minha vida em todo o PaĂ­s que estavam paradas. Baldy manteve a previsĂŁo de entrega de 75 mil novas moradias do programa ainda no primeiro trimestre. “Temos previsto para 2018 no orçamento do MinistĂŠrio das Cidades quase R$ 70 bilhĂľes entre FGTS [Fundo de Garantia do Tempo de Serviço] e no orçamento da UniĂŁo de recursos para serem investidos no Minha casa, minha vidaâ€?, disse o ministro, apĂłs reuniĂŁo com o presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (DEM-RJ), e com o governador do Rio de Janeiro, Luiz Fernando PezĂŁo, no PalĂĄcio Guanabara, para tratar da entrega das unidades do Residencial Viver Melhor ItaboraĂ­. Segundo Baldy, o empreendimento com mais A BECUBE LOGISTIC LTDA, por determinação da Secretaria Municipal de Meio Ambiente e Desenvolvimento SustentĂĄvel da Prefeitura de Betim - MG, torna pĂşblico que foi concedida atravĂŠs do Processo Administrativo nÂş 21.415/2017, a Licença Ambiental 6LPSOLÂżFDGD Âą &ODVVH FRP YDOLGDGH DWp para a atividade de recebimento e conferĂŞncia de peças automotivas; armazenagem sob o regime de armazĂŠns gerais, preparação de embalagem para envio de peças DXWRPRWLYDV SDUD OLQKD GH SURGXomR )&$ H[SHGLomR GH SHoDV DXWRPRWLYDV SDUD )&$ ORFDOL]DGD QD 5RG %5 381 FernĂŁo Dias, S/NÂş, km 484; GalpĂŁo 01 e 08, bairro 'LVWULWR ,QGXVWULDO -DUGLP 3LHPRQW 6XO %HWLP Âą 0*

SINDICATO DAS EMPRESAS REVENDEDORAS DE GĂ S DO ALTO PARANAĂ?BA, NORTE, NOROESTE E TRIĂ‚NGULO MINEIRO - SINDERGĂ S/MG (CNPJ/MF nr. 09.346.607/0001-00) EDITAL REFERENTE Ă€ CONTRIBUIĂ‡ĂƒO SINDICAL PATRONAL/2018 Em obediĂŞncia ao disposto no artigo 605 da CLT e demais legislaçþes pertinentes ao assunto, pelo presente Edital, o SINDICATO DAS EMPRESAS REVENDEDORAS DE GĂ S DO ALTO PARANAĂ?BA, NORTE, NOROESTE E TRIĂ‚NGULO MINEIRO – SINDERGĂ S/MG (CNPJ/MF nr. 09.346.607/0001-00), entidade sindical de primeiro grau com registro sindical ativo perante o MinistĂŠrio do Trabalho e Emprego (MTE), comunica aos integrantes das categorias econĂ´micas representadas que a Contribuição Sindical Patronal Anual poderĂĄ ser paga atĂŠ o dia 31 de janeiro de 2018, ou, para os que venham a se estabelecer apĂłs o referido mĂŞs, na ocasiĂŁo em que requererem Ă s repartiçþes o registro ou a licença para o exercĂ­cio da respectiva atividade. Nas guias fornecidas pela Entidade Sindical jĂĄ estĂŁo impressos o nome do contribuinte, seu cĂłdigo e o respectivo valor a ser recolhido. Quaisquer esclarecimentos poderĂŁo ser obtidos na sede do Sindergas ANT MG ou Fecomercio Minas - 6HWRU GH $UUHFDGDomR j 5XD &XULWLED QĂ› &HQWUR %HOR Horizonte/MG ou pelo telefone (34)999636938. Patos de Minas (MG), 05 de janeiro de 2018. NORMA RIBEIRO GUIMARĂƒES MARQUES - Presidente.

ANDRADE GUTIERREZ ENGENHARIA S/A CNPJ/MF NÂş 17.262.213/0001-94 – NIRE: 3130009183-0 ATA DA ASSEMBLEIA GERAL EXTRAORDINĂ RIA REALIZADA NO DIA 07 DE NOVEMBRO DE 2017. Data, Hora e Local: Aos 07 (sete) dias do mĂŞs de novembro de 2017, Ă s 9h (nove horas), na sede social, em Belo Horizonte – MG, na Av. do Contorno, n.Âş 8.123, Cidade Jardim, CEP 30110-937. Presenças: acionistas representando a totalidade do capital social. PresidĂŞncia: Clorivaldo Bisinoto. SecretĂĄrio: Gustavo Braga Mercher Coutinho. Convocação: dispensada a publicação em virtude do comparecimento de acionistas representando a totalidade do capital social, nos termos do parĂĄgrafo 4Âş, do artigo 124 da Lei n.Âş 6.404/76. Deliberaçþes Unânimes: (i) aprovar a participação da Companhia na operação de aquisição (tender offer), pela empresa Andrade Gutierrez ,QWHUQDFLRQDO 6 $ GLUHWDPHQWH H RX SRU PHLR GH TXDLVTXHU GH VXDV VRFLHGDGHV FROLJDGDV RX DÂżliadas), dos bonds (4.000% notes due 2018) emitidos pela Andrade Gutierrez Internacional S/A no mercado internacional, garantidos pela Companhia e vencĂ­veis em 2018, e (ii) aprovar a assinatura pela Diretoria do contrato denominado Dealer Manager Agreement, bem como de todo e qualquer documento relativo Ă operação de aquisição do bonds acima mencionada. Nada mais havendo a ser tratado, foi encerrada a Assembleia da qual se lavrou esta ata que, lida e aprovada, vai assinada por todos. Assinaturas: p/Andrade Gutierrez Investimentos em Engenharia S/A: Clorivaldo Bisinoto e Gustavo Braga Mercher Coutinho. p/EspĂłlio de Pedro Berto da Silva: Viviane da Cunha Berto. A presente ata confere com a original lavrada no livro prĂłprio. Gustavo Braga Mercher Coutinho – SecretĂĄrio -XQWD &RPHUFLDO GR (VWDGR GH 0LQDV *HUDLV Âą &HUWLÂżFR UHJLVWUR VRE R Qž 6434374 em 04/01/2018 da Empresa Andrade Gutierrez Engenharia S/A, NIRE 3130009183-0 e SURWRFROR D 0DULQHO\ GH 3DXOD %RPÂżP Âą 6HFUHWiULD *HUDO

EDITAL PARA AUTORIZAĂ‡ĂƒO DO RECOLHIMENTO DA CONTRIBUIĂ‡ĂƒO SINDICAL PROFISSIONAL EXERCICIO: 2018 Pelo presente edital, o SINDICATO DOS OFICIAIS MARCENEIROS DE BELO HORIZONTE E REGIĂƒO - SINDMAR, faz saber a todos os empregadores das indĂşstrias de aglomerados, artefatos de madeira, carpintarias, FKDSDV GH ÂżEUDV GH PDGHLUD FROFK}HV FRUWLQDGRV HVFRYDV HVSXPD HVWRIRV MXQFR H YLPH PDGHLUDV PDGHLUDV FRPSHQVDGDV H ODPLQDGDV PDGHLUHLUDV PDUFHQDULDV PyYHLV GH PDGHLUD SLQFpLV VHUUDULDV WDQRDULDV YDVVRXUDV QR (VWDGR GH 0LQDV *HUDLV FRP H[FHomR GRV PXQLFtSLRV GH $oXFHQD $OIHQDV $UD[i $UFRV %DUEDFHQD %DUURVR %UD~QDV %HWLP %RP 6XFHVVR &DHWp &DPSLQD 9HUGH &DPSR %HOR &DQD 9HUGH &DQGHLDV &DSLQySROLV &DUDQGDt &DUPR GR 3DUDQDtED &DUUDQFDV &DWDJXDVHV &DWXWt &HQiSROLV &HQWUDOLQD &RQFHLomR GDV $ODJRDV &RQJRQKDV &RQTXLVWD &RQVHOKHLUR /DIDLHWH &RQWDJHP 'DWDV 'HOWD 'LDPDQWLQD 'LYLQySROLV 'RUHV GR ,QGDLi (VSLQRVD )RUPLJD *DPHOHLUD *RYHUQDGRU 9DODGDUHV *XLPDUkQLD *XULQKDWm ,MDFt ,SLDoX ,WD~ GH 0LQDV ,WXLXWDED ,WXPLULP -DLED -DQD~ED -RDQpVLD -RmR 0RQOHYDGH -XL] GH )RUD /DJRD )RUPRVD /DYUDV /HRSROGLQD /XPLQiULD 0DFDLD 0DPRQDV 0DTXLWD 0DWR 9HUGH 0DWXWLQD 0HVTXLWD 0LUDL 0RQWH $]XO 1DQXTXH 1DTXH 1D]DUHQR 1RYD 3RUWHLULQKD 2XUR %UDQFR 2XUR 3UHWR 3DUi GH 0LQDV 3DWRV GH 0LQDV 3DWURFtQLR 3HGUR /HRSROGR 3HUG}HV 3HULTXLWR 3RoRV GH &DOGDV 3RQWH 1RYD 3RUWHLULQKDV 3UDWD 3UHVLGHQWH 2OHJiULR 5HVVDTXLQKD 5LDFKR GRV 0DFKDGRV 5LEHLUmR 9HUPHOKR 5LR 3DUDtED 6DFUDPHQWR 6DQWD /X]LD 6DQWD 9LWyULD 6DQWDQD GR -DFDUp 6DQWR $QWRQLR GR $PSDUR 6DQWR $QWRQLR GR 0RQWH 6mR *RQoDOR GR $EDHWp 6mR *RWDUGR 6mR -RmR 'HO 5H\ 6mR -RVp GD /DSD 6HUUDQySROLV GH 0LQDV 7DSLUD 7HyÂżOR 2WRQL 7LURV 8Ei 8EHUDED 8EHUOkQGLD 9DUJLQKD 9D]DQWH 9HUGLOkQGLD 9HUtVVLPR 9HVSDVLDQR 9LoRVD TXH HP FRQIRUPLGDGH GR TXH GLVS}HP RV DUWLJRV H GD &RQVROLGDomR GDV /HLV GR 7UDEDOKR FRP DV DOWHUDo}HV LQWURGX]LGDV SHOD /HL Qž convoca todos RV WUDEDOKDGRUHV GD FDWHJRULD SURÂżVVLRQDO VyFLRV H QmR VyFLRV GR VLQGLFDWR, para assembleia geral itinerante, UHDOL]DGD QR VHJXLQWH FDOHQGiULR D no dia 26/01/2018 HP VXD VHGH SULQFLSDO HP %HOR +RUL]RQWH j 5XD &DULMyV &RQM ž DQGDU &HQWUR %HOR +RUL]RQWH 0* jV K GH]RLWR KRUDV HP SULPHLUD FRQYRFDomR RX jV K GH]RLWR KRUDV H WULQWD PLQXWRV E no dia 26/01/2018 HP VXD Subsede em Carmo do Cajuru j 5XD $QW{QLR 1RJXHLUD *RQWLMR Qž %DLUUR 6mR /XL] &DUPR GR &DMXUX 0* jV K GH]RLWR KRUDV HP SULPHLUD FRQYRFDomR RX jV K GH]RLWR KRUDV H WULQWD PLQXWRV HP VHJXQGD FRQYRFDomR F no dia 19/01/2018 HP VXD 6XEVHGH HP 5RGHLUR j $Y 3UHIHLWR $GROIR 1LFRODWR )XQGRV &HQWUR 5RGHLUR 0* jV K GH]RLWR KRUDV HP SULPHLUD FRQYRFDomR RX jV K GH]RLWR KRUDV H WULQWD PLQXWRV HP VHJXQGD FRQYRFDomR G no dia 19/01/2018 HP VXD Subsede HP 6mR *HUDOGR j 5XD 9LQWH H 8P GH $EULO &HQWUR 6mR *HUDOGR 0* jV K HP SULPHLUD FRQYRFDomR RX jV K HP VHJXQGD FRQYRFDomR H no dia 19/01/2018 HP VXD Subsede HP 9LVFRQGH GR 5LR %UDQFR j /DGHLUD -RVp 6RDUHV GD &RVWD %DLUUR -DUGLP $OLFH 9LVFRQGH GR 5LR %UDQFR 0* jV K HP SULPHLUD FRQYRFDomR RX jV K HP VHJXQGD FRQYRFDomR SRGHQGR GHOLEHUDU HP VHJXQGD FRQYRFDomR FRP TXDOTXHU Q~PHUR GH SUHVHQWHV RV VHJXLQWHV SRQWRV GH SDXWD ž /HLWXUD GR (GLWDO GH FRQYRFDomR ž $XWRUL]DomR GD &REUDQoD GD &RQWULEXLomR 6LQGLFDO UHIHUHQWH D GH WRGR DV RV DV HPSUHJDGRV DV GD FDWHJRULD SURÂżVVLRQDO ž $XWRUL]DomR GH SURSRVLWXUD GH DomR GH FREUDQoD H[HFXomR GD FRQWULEXLomR VLQGLFDO FDVR KDMD GHVFXPSULPHQWR GRV HPSUHJDGRUHV DR DUWLJR GD &/7 ž 2XWUDV GHOLEHUDo}HV FRQVHTXHQWHV %HOR +RUL]RQWH GH MDQHLUR GH $GULDQR 5HLV GD 6LOYD Âą 3UHVLGHQWH

ANDRADE GUTIERREZ ENGENHARIA S/A CNPJ/MF NÂş 17.262.213/0001-94 – NIRE: 3130009183-0 ATA DA ASSEMBLEIA GERAL EXTRAORDINĂ RIA REALIZADA NO DIA 21 DE NOVEMBRO DE 2017. Data, Hora e Local: Aos 21 (vinte e um) dias do mĂŞs de novembro de 2017, Ă s 9h (nove horas), na sede social, em Belo Horizonte – MG, na Av. do Contorno, n.Âş 8.123, Cidade Jardim, CEP 30110937. Presenças: acionistas representando a totalidade do capital social. PresidĂŞncia: Marcelo Marcante. SecretĂĄrio: Clorivaldo Bisinoto. Convocação: dispensada a publicação em virtude do comparecimento de acionistas representando a totalidade do capital social, nos termos do § 4.Âş, do artigo 124 da Lei n.Âş 6.404/76. Deliberaçþes Unânimes: em conformidade com o disposto no artigo 10, inciso xi do Estatuto Social, resolvem: Item I: aprovar a apresentação de propostas relativas Ă s seguintes licitaçþes promovidas pela Vale S/A: (i) para execução das obras civis para alteamento do Maciço da Barragem Itabiruçu atĂŠ elevação 850m, na cidade de Itabira – MG, objeto da Requisição TĂŠcnica nÂş RT-000G-00-8049; (ii) para contratação dos serviços necessĂĄrios para a implantação das obras de infraestrutura e construção civil, a serem implantados no projeto da 2ÂŞ Pilha nas instalaçþes do Projeto S11D, localizado no municĂ­pio de CanaĂŁ dos CarajĂĄs, Estado do ParĂĄ, objeto da Requisição de Cotação nÂş 13058066/17; e, (iii) para a execução das obras de infraestrutura, para a implantação do Projeto Salobo III, localizado na regiĂŁo da Serra dos CarajĂĄs, municĂ­pio de MarabĂĄ - PA, objeto da Requisição de Cotação/RFI Infraestrutura – Salobo III. Item II: sagrando-se vencedora das licitaçþes, em atendimento ao disposto na Instrução Normativa IN DREI 37/2017, que alterou os art. 6Âş e 7Âş da IN DREI 19/2013, autorizar, se for o caso, a constiWXLomR GH &RQVyUFLR SDUD H[HFXomR GDV REUDV ÂżFDQGR D GLUHWRULD GD &RPSDQKLD QRV WHUPRV GR disposto no caput do artigo 8Âş do Estatuto Social, autorizada a assinar os respectivos documentos, concordar com clĂĄusulas e condiçþes contratuais, praticar os demais atos necessĂĄrios Ă realização GD RSHUDomR DTXL FRQVXEVWDQFLDGD UDWLÂżFDGRV RV DWRV DQWHULRUPHQWH SRU HOD SUDWLFDGRV 1DGD mais havendo a ser tratado, foi encerrada a Assembleia da qual se lavrou esta ata que, lida e aprovada, vai assinada por todos. Assinaturas: p/Andrade Gutierrez Investimentos em Engenharia S/A: Clorivaldo Bisinoto e Marcelo Marcante. p/EspĂłlio de Pedro Berto da Silva: Viviane da Cunha Berto. A presente ata confere com a original lavrada no livro prĂłprio. Clorivaldo Bisinoto – SecretĂĄrio -XQWD &RPHUFLDO GR (VWDGR GH 0LQDV *HUDLV Âą &HUWLÂżFR UHJLVWUR VRE R Qž em 15/12/2017 da Empresa Andrade Gutierrez Engenharia S/A, NIRE 3130009183-0 e protocolo D 0DULQHO\ GH 3DXOD %RPÂżP Âą 6HFUHWiULD *HUDO

LUIZ CORREIA/DIVULGAĂ‡ĂƒO

Orçamento Ê de quase R$ 70 bi para investimentos neste ano

de 3 mil unidades em ItaboraĂ­, no Grande Rio, estĂĄ praticamente pronto, mas ainda faltam as obras para o abastecimento de ĂĄgua. De acordo com o ministro, o governo federal jĂĄ investiu mais de R$ 220 milhĂľes no A SAS Automotive do Brasil Ltda, CNPJ 02.350.314/0006-54, por determinação do Conselho Municipal de Desenvolvimento Ambiental do MunicĂ­pio de Betim – CODEMA, torna pĂşblico que foi concedida, atravĂŠs do Processo Administrativo nÂş 32.307/2017, a Licença de Operação Corretiva – Classe 5, para a atividade de Fabricação de Peças e AcessĂłrios para o Sistema Motor de VeĂ­culos Automotores, localizada na Rua Cinco de Junho, nÂş 265, Bairro Amazonas no MunicĂ­pio de Betim/MG

SINDICATO DOS REPRESENTANTES COMERCIAIS NO ESTADO DE MINAS GERAIS – SIRCOM EDITAL Comerciais no Estado de Minas Gerais – SIRCOM, atendendo as determinaçþes contidas no art. 605 da Consolidação das Leis do Trabalho – CLT, faz saber a todos os Representantes Comerciais sediados no Estado de Minas Gerais os valores concernentes Ă s suas Contribuiçþes Sindicais Facultativas, para o ano de 2018. As datas mĂĄximas de pagamentos, caso trate de Representante Comercial, pessoa fĂ­sica ou pessoa jurĂ­dica, seguindo orientação da Tabela para cĂĄlculo da Contribuição Sindical, expedida pela Confederação Nacional do ComĂŠrcio – CNC, que estarĂĄ disponĂ­vel em nosso site: www.sircom.org.br. Belo Horizonte, 09 de janeiro de 2018. Ă lvaro Alves Nunes Fernandes – Presidente.

residencial e vai destinar mais R$ 33 milhþes para a obra da rede de abastecimento. (ABr) O Sra Andrea Orlandi, responsåvel pelo empreendimento denominado Maximo Industria e Comercio Eireli,CNPJ 29.136.844/0001-46, com a atividade principal de comercio atacadista de calçados, localizado na Avenida General Carlos Guedes, n 610, letra C, bairro Planalto, no município de Belo Horizonte MG, torna publico que protocolizou o requerimento de licença de operação corretiva à Secretaria Municipal de Meio Ambiente - SMMA . COMERCIAL MINEIRA S.A.

CNPJ/MF nÂş 17.167.727/0001-60 NIRE 3130003248-5 EDITAL DE CONVOCAĂ‡ĂƒO ASSEMBLEIA GERAL EXTRAORDINĂ RIA A SER REALIZADA EM 17 DE JANEIRO DE 2018, Ă€S 10 HORAS Ficam convocados os senhores acionistas da COMERCIAL MINEIRA S.A. (“Companhiaâ€?) para se reunirem em Assembleia Geral ExtraordinĂĄria da Companhia, a ser realizada Ă s 10 horas do dia 17 de Janeiro de 2018, na sede social da Companhia, localizada na Cidade de Belo Horizonte, Estado de Minas Gerais, na Avenida Ă lvares Cabral, nÂş 1707, Santo Agostinho, CEP 30170-001, para deliberarem sobre a seguinte ordem do dia: (i) exame, discussĂŁo e votação sobre a reeleição dos administradores da companhia; e LL H[DPH GLVFXVVmR H YRWDomR VREUH D Âż[DomR da remuneração dos administradores da companhia. Os acionistas poderĂŁo participar da Assembleia Geral ExtraordinĂĄria, ora convocada, por si, seus representantes legais ou procuradores, consoante dispĂľe o artigo 126 da Lei nÂş 6.404/76. Belo Horizonte, 08 de Janeiro de 2018. FlĂĄvio Pentagna GuimarĂŁes Diretor Presidente

ANDRADE GUTIERREZ CONCESSĂ•ES S.A. CNPJ/MF nÂş 03.601.314/0001-38 – NIRE 3130001538-6 Companhia Aberta 5HUUDWLÂżFDomR GH (GLWDO GH &RQYRFDomR GH $VVHPEOHLD *HUDO ([WUDRUGLQiULD $ $QGUDGH *XWLHUUH] &RQFHVV}HV 6 $ Âł&RPSDQKLD´ YHP SHOR SUHVHQWH UHWLÂżFDU R (GLWDO GH &RQvocação datado de 29/12/2017, o qual previa a realização de uma Assembleia Geral ExtraordinĂĄria da Companhia em 18/01/2018, quando, na realidade, a referida Assembleia Geral ocorrerĂĄ no dia 22/01/2018, Ă s 10hs, na sede social da Companhia, localizada na Cidade de Belo Horizonte – MG, na Avenida do Contorno, nÂş 8.123, Cidade Jardim, CEP 30110-937, respeitada a forma e o prazo mĂ­nimo de antecedĂŞncia para convocação previstos no artigo 124 da Lei nÂş 6.404/76, conforme alWHUDGD Âł/6$´ $GLFLRQDOPHQWH D &RPSDQKLD UDWLÂżFD LQWHJUDOPHQWH RV LWHQV FRQVWDQWHV GD 2UGHP do Dia anteriormente divulgada, conforme segue: “deliberar sobre (i) a redução do capital social da Companhia no valor de R$ 338.102.000,00 (trezentos e trinta e oito milhĂľes, cento e dois mil reais), sem o cancelamento de açþes, nos termos dos artigos 173 e 174 da LSA, com restituição aos acionistas de parte do valor de suas açþes, mantendo-se inalterado o percentual de participação dos acionistas no capital social da Companhia; e (ii) a alteração do artigo 5Âş do Estatuto Social D ÂżP GH FRQWHPSODU R QRYR YDORU GR FDSLWDO VRFLDO GD &RPSDQKLD´ $ 3URSRVWD GD $GPLQLVWUDomR UHIHUHQWH jV PDWpULDV D VHUHP GLVFXWLGDV QD $VVHPEOHLD *HUDO Mi UHĂ€HWLQGR D GDWD FRUUHWD SDUD D UHDOL]DomR GD $VVHPEOHLD *HUDO RUD UHWLÂżFDGD HQFRQWUD VH j GLVSRVLomR GRV DFLRQLVWDV SDUD FRQsulta na sede da Companhia e nas pĂĄginas eletrĂ´nicas da Companhia, da B3 S.A. – Brasil, Bolsa, BalcĂŁo e da CVM na rede mundial de computadores, em conformidade com as disposiçþes da LSA e regulamentação da CVM. A Administração da Companhia informa que referida redução de capital tem como propĂłsito servir LQWHJUDOPHQWH SDUD GLVSRQLELOL]DU OLTXLGH] ÂżQDQFHLUD SDUD ID]HU IUHQWH jV REULJDo}HV FRP HPSUpVWLPRV ÂżQDQFLDPHQWRV H DSRUWHV HP LQYHVWLGDV H IRL GHYLGDPHQWH DSURYDGD SRU WRGRV RV GHEHQWXULVtas detentores de DebĂŞntures de emissĂŁo da Companhia. Belo Horizonte, 05 de janeiro de 2018. 5LFDUGR &RXWLQKR GH 6HQD 3UHVLGHQWH GR &RQVHOKR GH $GPLQLVWUDomR

ECB SUMA PARTICIPAÇÕES S/A CNPJ sob n. 21.510.525/0001-47 - NIRE 3130010977-1 ATA DE ASSEMBLEIA GERAL EXTRAORDINĂ RIA REALIZADA EM 14 DE NOVEMBRO DE 2017 DATA, HORA E LOCAL: Aos 14 de novembro de 2017, Ă s 17:30 horas, na sede da ECB SUMA PARTICIPAÇÕES S.A. (“Companhiaâ€?), Rua Gonçalves Dias, n.Âş 2.316, sala 4, Bairro Lourdes, Belo Horizonte/MG, CEP 30.140-092, Estado de Minas Gerais. PRESENÇA: Presentes os acionistas que representam a totalidade do capital social da Companhia, conforme consta do Livro de Presença de Acionistas. CONVOCAĂ‡ĂƒO/ PUBLICAÇÕES: Dispensada a convocação e publicação de anĂşncios em razĂŁo da presença da totalidade dos acionistas, conforme dispĂľe o Art. 124, 4Âş, da Lei nÂş 6.404/76. A presenta ata serĂĄ lavrada e publicada na forma sumĂĄria, conforme faculta o Art. 130, 1Âş, da Lei nÂş 6.404/76. MESA: Por indicação dos acionistas presentes, assumiu os trabalhos na qualidade de Presidente da Mesa, o Sr. Rafael Vasconcelos Moreira da Rocha que convidou o Sr. Duarte Nuno Viana de Oliveira Braga para SecretĂĄrio da Mesa. ORDEM DO DIA: Deliberar sobre a proposta de aumento do capital social da Companhia, determinando as condiçþes do aumento de capital e as caracterĂ­sticas das açþes a serem emitidas, bem como a consequente reforma e consolidação do Estatuto Social. LEITURA DE DOCUMENTOS E LAVRATURA DA ATA: Dispensada a leitura dos documentos relacionados Ă s matĂŠrias a serem deliberadas nesta Assembleia Geral ExtraordinĂĄria, uma que vez que sĂŁo do inteiro conhecimento dos acionistas da Companhia, e autorizada a lavratura desta ata na forma de sumĂĄrio, nos termos do Art. 130, 1Âş, da Lei nÂş 6.404/76. DELIBERAÇÕES: Instalada a Assembleia, apĂłs discussĂŁo e votação das matĂŠrias constantes da ordem do dia, os acionistas, por unanimidade de votos e sem quaisquer objeçþes, deliberam aprovar o aumento do capital social da Companhia em R$13.197.199,53 (treze milhĂľes, cento e noventa e sete mil e cento e noventa e nove reais e cinquenta e trĂŞs centavos), mediante a emissĂŁo a emissĂŁo de 13.197.200 (treze milhĂľes, cento e noventa e sete mil e duzentas) açþes ordinĂĄrias, nominativas e sem valor nominal, ao preço de emissĂŁo e R$ 1,00 (um real) cada. As açþes emitidas darĂŁo aos seus respectivos titulares os direitos previstos no Artigo 5° do Estatuto Social da Companhia e terĂŁo as mesmas caracterĂ­sticas ali consignadas. As açþes ora emitidas foram totalmente subscritas pelos atuais acionistas da Companhia, na mesma proporção de suas participaçþes no capital social, e serĂŁo integralizadas nos termos dispostos no Boletim de Subscrição anexo I da presente ata. Desta forma, o capital social atual da Companhia, de R$5.800.000,00 (cinco milhĂľes e oitocentos mil reais), representado por 5.800.000,00 (cinco milhĂľes e oitocentos mil) açþes ordinĂĄrias, nominativas, indivisĂ­veis e sem valor nominal, passa a ser R$18.997.199,53 (dezoito milhĂľes, novecentos e noventa e sete mil e cento e noventa e nove reais e cinquenta e trĂŞs centavos), representado por 18.997.200 (dezoito milhĂľes, novecentos e noventa e sete mil e duzentas) açþes ordinĂĄrias, nominativas e sem valor nominal. Em virtude do aumento de capital ora deliberado, o caput do Artigo 5° do Estatuto Social da Companhia passa a vigorar com a seguinte redação: “Artigo 5° O Capital Social ĂŠ de R$18.997.199,53 (dezoito milhĂľes, novecentos e noventa e sete mil e cento e noventa e nove reais e cinquenta e trĂŞs centavos), totalmente subscrito e integralizado, representado por 18.997.200 (dezoito milhĂľes, novecentos e noventa e sete mil e duzentas) açþes ordinĂĄrias, nominativas e sem valor nominalâ€? Aprovase, igualmente, por unanimidade, a consolidação do Estatuto Social da Companhia, conforme anexo II da presente Ata, jĂĄ incorporada a alteração ora deliberada e aprovada. PUBLICACAÇÕES E ARQUIVAMENTO: Os acionistas deliberaram pela publicação desta ata nos jornais de publicação da Companhia e seu arquivamento perante a Junta Comercial do Estado de Minas Gerais, na forma da lei para os devidos fins legais. ENCERRAMENTO E ASSINATURA DOS PRESENTES: Nada mais havendo a tratar, o Presidente deu por encerrados os trabalhos, lavrando-se a presente ata que, depois de lida aos acionistas e demais presentes, foi aprovada e assinada pela unanimidade dos presentes. Belo Horizonte/MG, 14 de novembro de 2017. MESA: Rafael Vasconcelos Moreira da Rocha – Presidente da Mesa; Duarte Nuno Viana de Oliveira Braga - SecretĂĄrio da Mesa. ACIONISTAS: (i) Suma – Serviços Urbanos e Meio Ambiente S/A (representada por seu procurador Duarte Nuno Viana de Oliveira Braga); e (ii) Empresa Construtora Brasil S/A. (representada por seus diretores Duarte Nuno Viana de Oliveira Braga e Rafael Vasconcelos Moreira da Rocha). Certifico que a presente ĂŠ cĂłpia fiel da ata lavrada no Livro de Atas de ReuniĂŁo do Conselho de Administração da Companhia. Duarte Nuno Viana de Oliveira Braga SecretĂĄrio. JUCEMG: Certifico registro sob o nÂş 6387274 em 14/12/2017 e protocolo 175336733 -20/11/2017. Marinely de Paula Bomfim – SecretĂĄria-Geral.


BELO HORIZONTE, TERÇA-FEIRA, 9 DE JANEIRO DE 2018

8

INTERNACIONAL REUTERS / SIMON DAWSON

EUA

Trump quer diplomatas na indústria bélica Plano é gerar bilhões de dólares Washington - O governo Trump está perto de completar um novo plano comercial que pedirá a adidos militares dos Estados Unidos e a diplomatas que ajudem a angariar bilhões de dólares a mais em negócios no exterior para a indústria de armas norte-americana, além da assistência que fornecem atualmente, informaram autoridades norte-americanas. O presidente Donald Trump deve anunciar já em fevereiro um esforço de “todo o governo” para aliviar regras de exportação sobre compras por países estrangeiros de equipamentos militares produzidos nos EUA, de caças e drones a navios de guerra e artilharia, de acordo com pessoas familiares ao plano. Trump busca cumprir uma promessa da campanha eleitoral de 2016 de criar empregos nos Estados Unidos ao vender mais bens e serviços para o exterior para reduzir o déficit comercial dos EUA de um recorde em seis anos de US$ 50 bilhões. O governo também está sob pressão de empresas terceirizadas da Defesa dos EUA que enfrentam cres-

cente competição de rivais estrangeiros como China e Rússia. Mas qualquer alívio de restrições sobre venda de armas pode estar em desafio a defensores dos direitos humanos e de controle de armas, que dizem que há um grande risco de aumentar a violência em regiões como o Oriente Médio e o Sudeste da Ásia ou de armas serem desviadas para uso em ataques terroristas. Além de maior uso de uma rede de adidos militares e comerciais já fixados em embaixadas dos EUA em capitais estrangeiras, autoridades que falaram sob condição de anonimato disseram que outro impulso do plano será colocar em ação um realinhamento das Regulações de Tráfico Internacional de Armas (Itar). As Itar são uma política central que rege as exportações de armas desde 1976 e que não é completamente renovada há mais de três décadas. Otan - Esse esforço governamental expandido em nome de fabricantes norte-americanos de armas, junto a restrições mais frouxas sobre exportações de armas

Presidente Donald Trump quer usar a forte indústria bélica do país para sanar um déficit recorde de US$ 50 bilhões

e tratamento de vendas mais favorável para aliados e parceiros de fora da Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan), pode gerar bilhões de dólares adicionais em negócios e mais empregos, divulgou uma autoridade sênior dos EUA, sem fornecer mais detalhes. A estratégia de ter o Pentágono e o Departamento de Estado norte-americano desempenhando um papel mais ativo na consolidação de acordos internacionais de armas pode beneficiar especialmente grandes empresas terceirizadas da Defesa, como a Lockheed Martin e Boeing. “Nós queremos ver estes caras, os adidos comerciais e militares, irrestritos para serem vendedores destas coisas, para serem estimuladores”, falou a autoridade sênior do governo, que está próxima de deliberações internas e que falou sob condição de anonimato. Uma autoridade do Departamento de Estado, solici-

tada a confirmar detalhes da futura nova política, revelou que a abordagem renovada “dá a nossos parceiros mais capacidade de ajudar a compartilhar o fardo da segurança internacional, beneficia a base industrial da Defesa e vai fornecer mais bons empregos para trabalhadores americanos”. A Casa Branca e o Pentágono se negaram a comentar oficialmente. Trump, um republicano, possui autoridade legal para instruir “oficiais de assistência da segurança” de embaixadas do governo, tanto militares quanto civis, a fazerem mais para ajudar a aumentar as vendas de armas. Autoridades do governo veem esse grupo, que já possui funções como gerenciamento de auxílio militar no exterior e fornecimento de informações para governos estrangeiros para compra de armas norte-americanas, como subutilizado por presidentes anteriores. (Reuters)

REINO UNIDO

May altera equipe em busca de fôlego Londres - A primeira-ministra do Reino Unido, Theresa May, nomeou ontem um novo chefe do governista Partido Conservador, em uma reorganização com objetivo de dar ao seu governo um novo começo após meses de divisões sobre o Brexit, escândalos e uma eleição imprudente. May, enfraquecida pela perda da maioria conservadora na aposta da eleição de junho, decidiu fazer alterações em sua equipe de ministros depois de encerrar o ano passado com um acordo para acelerar as conversas com a União Europeia para uma segunda fase. Ela manteve o núcleo duro de sua equipe - os ministros das Finanças, Brexit, Relações Internacionais e Interior - mas está promovendo mulheres, parlamentares negros e mais jovens para desafiar críticos que chamam seu partido de “masculino, branco e obsoleto”. Nomear o ministro da Imigração, Brandon Lewis, e o parlamentar James Cleverly como presidente e vice-presidente do Partido Conservador foi parte da estratégia de May para reafirmar sua autoridade sobre o partido e tentar ampliar seu alcance. May também deseja fortalecer sua posição nas negociações com a União Europeia para desfazer mais de 40 anos de união e no

U.S. ARMY PHOTOS BY MR. PAK

CHINA

Regras de atualização da produção de aço ganham mais rigor Xangai, China - A China estabeleceu regras mais rigorosas sobre a construção de novas capacidades de produção de aço para substituir instalações obsoletas, informou ontem o Ministério da Indústria e Tecnologia da Informação. O movimento enfatiza a determinação da China de proibir o crescimento em seu grande setor siderúrgico e fez com que os preços do aço saíssem do terreno negativo para o positivo, com investidores acreditando que a capacidade de aço da China vai continuar caindo neste ano. Maior produtor de aço do mundo, o país asiático permitirá neste ano que uma tonelada de nova capacidade seja construída para um mínimo de 1,25 tonelada de capacidade antiga fechada em regiões ambientalmente sensíveis, informou o ministério em comunicado. A declaração, há muito aguardada pelos agentes do mercado, apresentou detalhes

mais claros sobre o fechamento da capacidade instalada para construção de novas plantas, com base no tamanho do alto-forno, conversores e outras instalações a serem desligadas. Restrições - O padrão estrito sobre a troca de capacidade produtiva aliviou preocupações do mercado de que a China não afrouxará suas restrições na construção de novos projetos, disse um gerente de uma empresa comercial em Hangzhou, recusando ser identificado porque não está autorizado a falar com a mídia. As novas regras são um sinal de que a China continuará a aprofundar seus esforços para impulsionar a reforma do lado da oferta e reduzir o excesso de capacidade no setor. A China pretende reduzir a capacidade de aço em 100 milhões de toneladas, para 150 milhões de toneladas, no período de 2016-2020, apontou o Conselho de Estado do país no início de 2016, como parte de um plano quinquenal. (Reuters)

PETRÓLEO

Opep monitora tensão no Irã e crise na Venezuela para definir produção

Primeira-minstra Thereza May tenta dar novo começo a governo após crise com Brexit

Parlamento, onde depende do apoio de um partido da Irlanda do Norte. Apesar de conseguir um acordo com a União Europeia para pressionar as conversas do Brexit para uma discussão das relações comerciais futuras e de um acordo transitório, May tem sido criticada em casa por sua abordagem em relação à saúde, moradia e transporte, entre outras questões. Um pesquisa da ORB publicada ontem mostrou que metade dos eleitores britânicos acredita que May é incapaz de obter o acordo certo para o Brexit. Irlanda - Em um reverso, seu ministro para a Irlanda do Norte, James Brokenshire, renunciou por conta de problemas de saúde. Ele

tentava ajudar autoridades a formarem um governo compartilhado para evitar qualquer retorno à violência entre unionistas pró-Reino Unido e nacionalistas irlandeses que dividiu a província por décadas. Para o lugar de Brokenshire, May nomeou Karen Bradley, deslocando-a de sua posição atual de ministra da Cultura. O ministro do Brexit, David Davis, o ministro das Relações Exteriores, Boris Johnson, o ministro das Finanças, Philip Hammond, e a ministra do Interior, Amber Rudd, mantiveram suas posições, enquanto David Lidington foi nomeado para se tornar ministro do gabinete, substituindo o amigo mais próximo de May no Parlamento, Damian Green,

que foi forçado a renunciar. Mas a maior mudança até o momento foi a nomeação de Lewis à presidência do Partido Conservador, cuja adesão está caindo, após o que muitos membros reconheceram ter sido uma desastrosa campanha eleitoral em junho. O Partido Trabalhista, principal legenda de oposição, sob a liderança do parlamentar de esquerda Jeremy Corbyn, está tendo alguns de seus maiores índices de apoio em sua história. Caberá a Lewis, de 46 anos, e ao novo vice James Cleverly, fornecer a liderança necessária para atrair jovens eleitores e aqueles no norte da Inglaterra para que o partido governista tenha uma chance de vencer a próxima eleição, em 2022. (Reuters)

Dubai - A Opep está monitorando a tensão política no Irã e a crise na Venezuela, mas o cartel só elevará a produção caso ocorram interrupções significativas e consistentes na oferta por parte desses países, disse uma fonte sênior da organização que representa um grande produtor do Oriente Médio. Os problemas econômicos da Venezuela atingiram a produção de petróleo do país, que está no menor nível em 30 anos, mas a oferta do Irã ainda não foi afetada por uma onda de protestos contra o governo. Operadores dizem que a tensão política no Irã, terceiro maior produtor da Organização dos Países Exportadores de Petróleo, tem puxados para cima os preços da commodity. A Arábia Saudita, líder de fato da Opep, quer o petróleo acima de US$ 60 por barril para impulsionar o valor da petroleira estatal Saudi Aramco antes da programada oferta pública inicial de ações (IPO, na sigla em inglês) da companhia, prevista para mais tarde

neste ano, de modo a diminuir o déficit no orçamento do país, segundo fontes. “Mesmo se houver interrupção na oferta (do Irã ou Venezuela)... a Opep não elevará a produção”, falou a fonte sênior do cartel. Estoques - “A política da Opep é trazer os estoques para níveis normais e seguirá assim, a menos que a interrupção na oferta de algo como 1 milhão de barris por dia persista por mais do que um mês e provoque restrições para os consumidores.” A fonte também revelou que o mercado de petróleo está a caminho de se reequilibras, mas até agora os estoques mundiais de permanecem acima da média de cinco anos e é necessário muito mais tempo para “drenar” o excesso da commodity. “Qualquer alteração nos limites de produção deve ser guiada por uma mudança nos fundamentos do mercado, e não apenas por especulações de curto prazo”, adicionou a fonte. (Reuters)


BELO HORIZONTE, TERÇA-FEIRA, 9 DE JANEIRO DE 2018

9

POLÍTICA TRABALHO

Justiça suspende posse de ministra Liminar, que pode cair a qualquer momento, alega desrespeito a direitos trabalhistas Rio de Janeiro - A Justiça Federal do Rio suspendeu na noite de ontem a posse da deputada Cristiane Brasil (PTB-RJ) como ministra do Trabalho, prevista para ocorrer hoje. A liminar foi concedida pelo juiz Leonardo da Costa Couceiro, da 4ª Vara Federal de Niterói. A ação foi movida por três advogados que fazem parte de um grupo que protocolou ações populares em diferentes varas da Justiça Federal do Rio com o objetivo de impedir a posse da deputada. Eles questionam o fato de a futura ministra ter sido condenada por desrespeitar direitos trabalhistas, tema da pasta. Em sua decisão, Couceiro afirma que impedir liminarmente a posse de Brasil, filha de Roberto Jefferson, “encontra-se justificado diante da gravidade dos fatos sob análise”. Cristiane já foi nomeada ministra. “Em exame ainda que perfunctório, este magistrado vislumbra fragrante desrespeito à Constituição Federal no que se refere à moralidade administrativa, em seu artigo 37, caput, quando se pretende nomear para um cargo de tamanha magnitude, ministro do Trabalho, pessoa que já teria sido condenada em reclamações

LÚCIO BERNARDO JR. / AGÊNCIA CÂMARA

Cristiane Brasil (PTB-RJ) foi condenada por reclamações trabalhistas

trabalhistas, condenações estas com trânsito em julgado”, afirma ele na decisão. Cristiane Brasil foi condenada a pagar R$ 60 mil por dívidas trabalhistas a um de seus ex-motoristas. Ela também fez acordo com outro profissional, pagando R$ 14 mil para evitar nova condenação. Os dois motoristas alegaram que cumpriam jornadas superiores a 12 horas e que a deputada não pagou

horas-extras, férias, 13º salário, FGTS e verba rescisórias na demissão. Brasil disse no processo que ambos eram prestadores de serviço, sem vínculo trabalhista com ela. Conflito - A decisão de Couceiro foi a única favorável ao grupo de advogados. Eles protocolaram pelo menos cinco ações populares na Justiça Federal do Rio. Tiveram duas decisões desfavoráveis e

outras duas ainda sem apreciação do juiz. “Embora seja de todo inconveniente a nomeação de pessoa sem experiência na matéria e que já demonstrou pouco apreço ao respeito aos direitos trabalhistas de terceiros, entendo que não se trata de caso apto a ensejar a ingerência desse magistrado em temas afetos à própria forma de funcionamento da República”, afirmou a juíza Ana Carolina Vieira de Carvalho, da 1ª Vara Federal de Magé. A juíza Karina de Oliveira e Silva, da 14ª Vara Federal do Rio, também entendeu que não cabe ao Judiciário analisar a conveniência da nomeação da deputada condenada por desrespeito às leis trabalhistas. “Em verdade, pretendem os autores uma avaliação da conveniência do ato. Utilizaram-se, até mesmo, da expressão “razoabilidade do ato”, sendo certo que essa apreciação cabe ao administrador e não ao Poder Judiciário”, apontou ela. Cristiane Brasil foi escolhida pelo presidente Michel Temer em reunião com o seu pai, Roberto Jefferson, em troca do apoio do PTB no Congresso à reforma da Previdência. (FP)

DEPOIMENTO

Rocha Loures diz não ser amigo de Temer Brasília - Peça central no escândalo que atingiu o governo Michel Temer no ano passado, o ex-assessor presidencial e ex-deputado Rodrigo Rocha Loures (MDB-PR) disse em depoimento à Polícia Federal que não tinha relação de amizade com o presidente, mas uma relação “profissional, respeitosa, administrativa e funcional, visto que o presidente era seu chefe”. Rocha Loures depôs nos dias 24 e 27 de novembro no inquérito que investiga a edição de um decreto, em maio de 2017, que mudou as normas para o setor portuário e teria beneficiado a empresa Rodrimar, que atua no porto de Santos (SP). O inquérito tramita no Supremo Tribunal Federal STF)) sob relatoria do ministro Luís Roberto Barroso e é o único ainda aberto que tem Temer como alvo. O ex-deputado foi filmado em maio do ano passado recebendo uma mala com R$ 500 mil de um executivo da J&F, que controla a JBS. A Procuradoria-Geral da República acusou Temer de ser o destinatário final do dinheiro - a denúncia, sob acusação de corrupção passiva, teve

seu prosseguimento suspenso pela Câmara. Sobre a mala, Rocha Loures ainda não deu declarações. Para o ex-procurador-geral Rodrigo Janot, Rocha Loures era “homem de total confiança, verdadeiro “longa manus” de Temer - o que o ex-assessor presidencial negou no inquérito que investiga o decreto dos portos. “[Rocha Loures disse] Que encontrou-se pela primeira vez com o presidente Michel Temer quando o declarante ocupou o cargo de chefe de gabinete de [Roberto] Requião, em 2003 e 2004 [no Paraná]; [...] que possuía uma relação de trabalho amistosa, não podendo afirmar que fosse uma relação de amizade”, segundo o registro do depoimento tomado pelo delegado da PF Cleyber Malta Lopes. “[Rocha Loures relatou] Que também não possuía por hábito efetuar ligações diretamente ao presidente Michel Temer [...] também, habitualmente, não trocava mensagens via celular com o presidente, à exceção de eventual necessidade do gabinete, quando o assunto requeria urgência.”

afirmou à PF que não mantém relações nem recebeu doações do setor portuário para suas campanhas à Câmara (em 2006 e 2014), mas que conhece representantes dessa área, como os executivos da Rodrimar, desde 2013, quando houve a tramitação da Lei dos Portos no governo Dilma Rousseff. Naquele período, ele era assessor de Temer na Vice-Presidência. Sobre o decreto dos portos, editado por Temer em maio de 2017, Rocha Loures disse que só soube da matéria no início do ano passado, quando era assessor especial da Presidência e tomou conhecimento da minuta do texto, enviado à Casa Civil pelo Ministério dos Transportes. Ele negou que tenha atuado para favorecer interesses da Rodrimar na elaboração do decreto e falou “que não tem conhecimento se o presidente da República possui qualquer relação com o setor portuário, em especial com qualquer empresa do grupo Rodrimar e outras concessionárias baseadas no Porto de Santos”. Setor portuário - Rocha Loures Em interceptação telefônica feita

pela PF com autorização do Supremo, Rocha Loures foi grampeado em 8 de maio de 2017 conversando com o subchefe para Assuntos Jurídicos da Casa Civil, Gustavo do Vale Rocha, sobre o decreto dos portos. No diálogo, ele insistia para que o Planalto incluísse no decreto uma regra que beneficiasse empresas portuárias que conseguiram concessões antes de 1993. “Por orientação até do ministro [da Casa Civil Eliseu] Padilha e por conta da exposição que isso pode trazer para o presidente... Essa pauta pré-93 foi fechada aqui que não vai passar, tá?”, respondeu Gustavo Rocha, principal assessor jurídico do Planalto. “Minha preocupação é expor o presidente em um ato que é muito sensível... Eu acho que já vai causar uma exposição pra ele. Esse negócio vai ser questionado”, continou. A PF também apreendeu, em 18 de maio de 2017, na Operação Patmos, deflagrada após a delação da JBS, uma série de papéis sobre o setor portuário, inclusive sobre a Rodrimar, em endereços ligados a Rocha Loures. (FP)

MINAS GERAIS

Novo chefe do Detran tem CNH apreendida DA REDAÇÃO

Envolvido em polêmica por somar 120 pontos na Carteira Nacional de Habilitação (CNH), o novo diretor do Departamento de Trânsito de Minas Gerais (Detran-MG), delegado César Augusto Monteiro Alves Júnior, teve o documento apreendido ontem. Entretanto, ele foi mantido no cargo após reunião no governo estadual. Paulista de Guaratinguetá, Alves Júnior cometeu 26 infrações de trânsito, quase todas a bordo de sua caminhonete Dodge Journey. Dessas, 16 já constam como pagas nos cadastros do Detran, faltando dez para serem quitadas. A decisão teve o aval do chefe da Polícia Civil de Minas, João Octacílio Silva Neto, ao qual está subordinado o Detran estadual O novo diretor foi nomeado no mês passado e alega não ter sido notificado sobre as infrações de trânsito. No último sábado (6), ele declarou ter aberto um processo administrativo contra ele mesmo para apurar essas multas. A CNH de Alves Júnior já havia sido suspensa por 60 dias por passar dos 50 pontos. Das infrações cometidas por ele, segundo prontuário do próprio Detran-MG, 18 foram por excesso de velocidade. Ele é formado em Direito pelas Faculdades Metropolitanas Unidas (FMU) na capital paulista e ingressou na Polícia Civil de Minas em 1992, como delegado. Penalidade - Em nota, o governo estadual informou que Alves Júnior, “como qualquer outro cidadão, tem que passar pelo processo de punição e reciclagem por ter ultrapassado o limite de pontos na CNH”. Já a Polícia Civil declarou que a permanência à frente do Detran se deve “ao histórico do delegado”, que em 25 anos atuando como servidor da instituição mostrou “habilidade técnica, competência, compromisso e urbanidade no trato com o cidadão”. Diz ainda que ele entregou voluntariamente a CNH” para dar início ao processo de suspensão”. A reportagem entrou em contato com o diretor do Detran-MG, mas não obteve retorno até o fechamento desta edição. (AE)

LAVA JATO

PF apura repasses ilegais a deputados do PMDB São Paulo - A Polícia Federal suspeita de repasses ilegais, ligados a uma obra de terraplenagem, em Pernambuco, para deputados. Os dados constam de um relatório da PF na Operação Lava Jato. A análise da Federal se debruçou sobre oito balanços do fim de 2007 até o início de 2008. As informações estavam em um DVD apreendido pela maior operação já deflagrada no Brasil contra a corrupção. A PF procurava no DVD informações sobre a empresa Sargeant Marine, alvo das fases 44 e 45 da Lava Jato. O grupo estrangeiro fechou 12 contratos com a Petrobras, entre 2010 e 2013, no valor de aproximadamente US$ 180 milhões. “Da análise dos referidos arquivos não foram verificados em

um primeiro momento arquivos diretamente relacionados à Sargeant Marine”, registrou a PF. “Contudo, foram identificados alguns arquivos que podem, em tese, estar relacionados a outros negócios intermediados pelo nominado GT junto à Petrobras. Esse GT, conforme já citado em outros relatórios de análise, era composto pelas pessoas de Bruno e Jorge Luz, entre outros investigados.” Pai e filho, Jorge e Bruno Luz são apontados pela Lava Jato como operadores de propina do PMDB. Eles já foram condenados pelo juiz federal Sérgio Moro a 13 anos e 8 meses de prisão e sete anos e seis meses de reclusão, respectivamente. O documento destacou uma planilha que, segundo a Federal,

continha “dados aparentemente relacionados a obra de Terraplenagem em Pernambuco”. “Aparentemente, a obra seria da Construtora Queiroz Galvão (CQG) e totalizaria R$ 24.426.673,87. Desse montante haveria um repasse de 2% que totalizaria R$ 488 533,48. Esse montante de 2% seria então dividido entre “Agremiação” que receberia 70% desse total (R$ 341.973,43), a “Empresa” recebera 20% (R$ 97.706,70) e “Interlocutor” 10% (R$ 48.853,35). Também se observa que “Interlocutor” teriam oito divisões: “Operação”, que receberia 3% da parcela destinada ao “Interlocutor” (R$ 14.600,00) e os demais (Sama, Fsoa, Dep1, Dep2, Dep3, Interno, Jolu) receberiam 1% cada (4.866,670)”, anota a PF.

Entre os “Interlocutores” chama a atenção Fsoa, que poderia se referir à pessoa de Fernando Soares, Dep1. Dep2 e Dep2, que poderiam, em tese, se referir a Deputado 1, 2 e 3 e Jolu, possivelmente Jorge Luz. Observa-se também que os valores teriam sido entregues aos interlocutores em 27 de março de 2008 e 28 de março de 2008, com exceção de Fsoa, para o qual não consta uma data de referência.” Balanços - O relatório ressaltou ainda “arquivos contendo aparentemente balanços relacionados a contratos/projetos (‘Alemanha’ e ‘Interplanetária’) os quais apresentam repasses a pessoas/agentes identificados como ‘Flamengo’ e ‘Vasco’, havendo indicação de valores

faturado, recebido, repassado, pendências, saldo a receber”. “Nesse sentido, no bojo das investigações da Operação Lava Jato relacionadas à Odebrecht, verificou-se que o cognominado “Setor de Operações Estruturadas” da empresa utilizava nomes de times de futebol para se referir a partidos políticos”, registrou a PF “Assim, é possível, em tese, que os referidos documentos aqui destacados também utilizem sistemática semelhante ou então que se refiram a pessoas. Conforme consta, inclusive já citado em fontes abertas, as palavras Flamengo e Vasco, seriam usadas em planilhas do ‘Setor de Operações Estruturadas’ da Odebrecht para se referir respectivamente aos partidos políticos PT e PTB.” (AE)


BELO HORIZONTE, TERÇA-FEIRA, 9 DE JANEIRO DE 2018

10

POLÍTICA politica@diariodocomercio.com.br

REGRA DE OURO

Temer desiste de flexibilizar gasto Presidente receia que medida seja prejudicial à aprovação da reforma da Previdência Brasília - O presidente Michel Temer desistiu da flexibilização da chamada “regra de ouro” do gasto público no texto da Proposta de Emenda à Constituição (PEC) do Orçamento. O tema foi tratado em reunião ontem entre o presidente, ministros palacianos e a equipe econômica. Nas palavras de um assessor presidencial, não existe “a mínima possibilidade” de o governo federal alterar a regra para fechar as contas. Segundo o Palácio do Planalto, o presidente “não aceita que a regra seja suprimida” e o assunto não será tratado neste momento, em que o governo tenta aprovar a reforma da Previdência. Na reunião, Temer ponderou que o apoio à alteração passaria a mensagem pública de que ele não acredita mais na aprovação das mudanças nas aposentadorias. Para ele, a proposta só deve ser discutida caso fique claro que a reforma previdenciária não será aprovada neste ano. Ele também orientou a equipe econômica a procurar alternativas para evitar que a “regra de ouro” não seja cumprida. Na semana passada, o ministro Henrique Meirelles havia afirmado que a flexibilização, se for aprovada, será útil ao próximo presidente. Ele detalhou que a proposta prevê uma suspensão temporária da regra. Ontem, o presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (DEM-RJ), orientou o deputado Pedro Paulo (PMDB-RJ) a não tratar mais da “regra de ouro”. Meirelles e Maia vinham trabalhando juntos na flexibilização da regra que impede o governo federal de emitir dívida em volume superior a investimento. Impeachment - Quem descumpre essa regra pode

FÁBIO RODRIGUES POZZEBOM / AGÊNCIA BRASIL

ser acusado de crime de responsabilidade, algo que pode terminar no impeachment do presidente da República. Desde quinta-feira (4), quando a discussão do assunto veio à tona, o governo tenta se esquivar da responsabilidade sobre a suspensão da regra que tem por objetivo evitar que o Estado se endivide para pagar despesas correntes, como pessoal e manutenção, empurrando a conta para futuros governos. Maia e Paulo, no entanto, afirmaram que a gestão do presidente Michel Temer tinha, sim, interesse na flexibilização. (FP) Antes da decisão do presidente da República, Henrique Meirelles defendia a flexibilização

Meirelles alega que medida não é ‘adequada’ Brasília - Após reunião com o presidente Michel Temer, e em meio a conflito com o presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), o ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, afirmou ontem que a flexibilização da chamada regra de ouro, que impede tomar dívidas em volume maior que investimentos, não é “adequada” para o momento atual. Em 2018, a regra será cumprida, mas no ano que vem a estimativa é que a necessidade de endividamento da União ultrapasse entre R$ 150 bilhões e R$ 200 bilhões os investimentos e despesas com custeio da máquina pública. “A orientação do presidente é que não deve haver flexibilização ou suspensão pura e simples da regra. O que podemos estudar são regras de auto ajustamento em caso de superação dos limites”, afirmou Meirelles. “2018 é uma situação equacionada, vai cumprir. Existem discussões e preocupações com anos futuros. Mas achamos que, de fato, isso não é adequado para este momento”, disse o ministro. Meirelles lembrou que flexibilização da regra era prevista dentro de uma proposta de emenda à Constituição (PEC) de autoria do deputado Pedro Paulo (MDB-RJ), mas afirmou que a prioridade atual é resolver a situação fiscal do País.

“Existe uma proposta parlamentar neste momento, mas a prioridade agora é resolver a situação fiscal do País, concretizada pela votação importante que é a reforma da Previdência. Esse é o nosso foco de atenção, essa é a nossa prioridade. Vamos de fato dar foco na Previdência”. O objetivo da regra é evitar que o Estado se endivide para pagar despesas correntes, como pessoal e manutenção, empurrando a conta para futuros governos. E pune gestores e o presidente da República pelo crime de responsabilidade, que poderia resultar num processo de impeachment. A PEC em estudo na Câmara permitiria que essa punição fosse suspensa temporariamente, mas a ideia foi rejeitada pelo presidente da Câmara após Meirelles declarar que era a favor da substituição dessa suspensão por mecanismos de controle de despesas, como proibição de reajustes salariais e concessão de novas desonerações fiscais. Em outras palavras, a equipe econômica defendia que, em caso de descumprimento da regra, seriam acionados automaticamente mecanismos de correção de rota, como proibição de criar novas despesas, contratar pessoal ou aumentar salários de servidores. Neste ano, segundo cálculos do

Tesouro, o governo precisará de R$ 184 bilhões para se adequar à norma. Conta com R$ 148,6 bilhões em devoluções do BNDES -R$ 130 bilhões em 2018 e cerca de R$ 20 bilhões que “sobraram” do pagamento feito pelo banco em 2017. A dificuldade maior, entretanto, é 2019, quando não estão previstos novos pagamentos do BNDES e esse descompasso ficará entre R$ 150 bilhões e R$ 200 bilhões. Brecha - De acordo com Oliveira, está sendo feito um levantamento sobre o funcionamento da regra de ouro, e sobre como funcionaria uma possível exceção a ela, que prevê que o Congresso pode dar uma autorização especial para o seu descumprimento. “A principal dúvida é se essa ressalva pode ser aplicada durante a elaboração do Orçamento ou durante a execução. O texto não é preciso, e há interpretações nas duas direções”, declarou. “A Constituição cria uma ressalva, salvo se houver autorização do Congresso, da maioria das casas. Dada a recomendação para que isso seja estudado mais profundamente, o tema não será tratado de imediato, trataremos mais adiante. Há algumas dúvidas do ponto de vista jurídico que precisam ser sanadas”, apontou. (FP)

AGENDA FALHA

Maia critica atuação do ministro da Fazenda São Paulo - O presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), acredita que o ministro da Fazenda e possível candidato à Presidência da República, Henrique Meirelles (PSD), deveria apresentar à sociedade uma agenda que avance além da reforma da Previdência. “Na minha opinião, a agenda do ministro Meirelles, e não estou aqui querendo criticar... Ela comete (um erro), do meu ponto de vista, e já disse a alguns assessores dele. Ela vai só na primeira parte do processo. A sociedade quer saber como você faz a segunda”, disse o deputado, em entrevista ao programa Canal Livre, da TV Bandeirantes, exibida na madrugada de ontem. “Todos nós que temos essa agenda (da reforma) como prioritária, temos que falar da segunda parte da agenda. Senão fica muito árida. Fica

só a parte que, em tese, vai tirar alguma coisa de alguém. Que não é verdade, mas é o que se vende aí, pelos campos da esquerda.” Ao responder questão sobre a convergência de pensamento de pré-candidatos que se colocam como alternativas de centro nas eleições deste ano - caso de Meirelles e do governador de São Paulo, Geraldo Alckmin (PSDB) -, Maia demonstrou distanciamento do ministro da Fazenda. “Discordo frontalmente de que a minha agenda necessariamente é 100% igual ao que pensa o Meirelles”, afirmou, para então dizer que o possível candidato do PSD à Presidência deveria apresentar à sociedade um discurso que justifique a reforma da Previdência e que mostre o impacto que ela terá na vida das pessoas.

“Por que vai fazer a reforma da Previdência? Ela existe porque na hora que tem uma rebelião em Goiás (como ocorreu no início deste ano), os governadores fazem carta e todos os pedidos deles têm relação com dinheiro. Porque está faltando recurso para a segurança. A gente quer a reforma da Previdência para reduzir o gasto aqui para sobrar recurso e cuidar da segurança”, afirmou. A respeito da votação da reforma na Câmara, marcada para a semana de 19 de fevereiro, Maia manteve o discurso otimista. “Dia 19 vamos ter voto”, afirmou. “O deputado é pragmático. É um tema polêmico, mas fundamental.” O parlamentar afirmou que o governo, “em um primeiro momento”, falhou na comunicação das mudanças na Previdência. Agora, no entanto, ele acre-

dita que o “que está colocado para a população é facilmente explicável”. Maia contou episódio recente em que teria saído aplaudido após fazer discurso em defesa da reforma em “bairro simples” (sem identificar a cidade). O presidente da Câmara voltou a lamentar que a reforma não tenha sido aprovada em 2017, por causa das denúncias da Procuradoria-Geral da República contra o presidente Michel Temer. “Em março, ia votar. A gente estaria hoje com previsão de crescimento de 4% a 4,5% da economia. Ia ter que estar controlando o consumo de energia por causa disso.” Presidenciável - Maia participou do programa Canal Livre no âmbito de série de entrevistas dedicada aos possíveis candidatos à

Presidência. Apesar disso, afirmou que, no momento, a chance de ser o escolhido do DEM é “zero”, embora reconheça que seu nome esteja “colocado no debate”. “O DEM vai ter candidato nesta bancada aqui (nas eleições), o candidato do DEM, não estou dizendo que sou eu.” Ele citou como outros possíveis nomes do partido o ministro da Educação, Mendonça Filho (PE), e o prefeito de Salvador, ACM Neto. A última vez em que o DEM encabeçou chapa presidencial foi em 1989, com Aureliano Chaves (o partido se chamava PFL). Maia disse que, acima da discussão sobre candidaturas ou sobre a eventual união de partidos de centro-direita, é preciso que seja definido um projeto “que saia do populismo, da demagogia”. (AE)

Governo deve buscar novas alternativas Brasília - O ministro do Planejamento, Dyogo Oliveira, afirmou ontem, antes de o presidente Michel Temer decidir que não haverá mudança na regra de ouro, que o governo continuaria estudando, neste ano, alternativas para cumprir a regra ou alterá-la “de forma responsável e coerente com processo de contenção de despesas e ajustamento das contas públicas”. Em coletiva para falar sobre o assunto, Dyogo informou que as estimativas são de que, caso a regra não seja alterada, haveria um descasamento na regra de ouro de R$ 150 bilhões a R$ 200 bilhões em 2019. “Não é possível reduzir R$ 200 bilhões no Orçamento, porque parte do Orçamento que poderia ser reduzida é menor que R$ 200 bilhões”, reforçou o ministro, ao ser questionado por jornalistas. Para 2018, conforme Dyogo e o ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, o cumprimento da regra de ouro ocorrerá graças à transferência de R$ 130 bilhões do BNDES ao Tesouro. Após essa transferência, conforme Dyogo, ainda haveria um resíduo a ser pago, dentro dos cerca de R$ 400 bilhões do montante a ser restituído pelo banco de fomento ao Tesouro. Mas o ministro não citou uma cifra específica. “Este dinheiro está emprestado”, pontuou. “Ele seria devolvido na medida em que vai retornando ao BNDES.” Durante a coletiva, Dyogo também destacou o processo de ajustamento que o atual governo está fazendo na área econômica. Meirelles lembrou que existe uma orientação do Tribunal de Contas da União (TCU) de que, quanto mais cedo o BNDES devolver os recursos ao Tesouro, “mais adequado”. Essa devolução de recursos diz respeito a transferências feitas no passado do Tesouro ao BNDES, para impulsionar as linhas de financiamento do banco. “O BNDES está trabalhando para manter e para expandir sua fonte de captação. Inclusive, a TLP (Taxa de Longo Prazo) vai nessa direção, buscando liberar o BNDES de suas fontes governamentais de captação. Não parece razoável esperar que Tesouro capte a taxa de mercado e empreste ao BNDES a taxas subsidiadas”, disse Meirelles. Fontes de captação - De acordo com o ministro, é importante que o BNDES expanda suas fontes de captação. “Eu mesmo já participei de conversas com investidores. No longo prazo, haverá espaço para colocação de títulos do BNDES no exterior”, acrescentou Meirelles. A regra de ouro é um dos pilares para o equilíbrio das contas públicas no Brasil. Ela impede a emissão de dívida pelo governo para o pagamento de despesas correntes, como salários e conta de luz. Nos últimos dias, o debate sobre a flexibilização da regra de ouro se intensificou, em meio às dificuldades do governo para fechar as contas. Uma das propostas que vinham sendo discutidas no governo é a de mudar as regras para 2019. (AE)


11

BELO HORIZONTE, TERÇA-FEIRA, 9 DE JANEIRO DE 2018

NEGÓCIOS gestaoenegocios@diariodocomercio.com.br

SUSTENTABILIDADE

WayCarbon prevê receita de R$ 8 milhões Para 2019 e 2020, empresa da Capital estima faturamento de R$ 10 mi e R$ 12 mi, respectivamente FERNANDA RENNO/DIVULGAÇÃO

MÍRIAN PINHEIRO

Instalada no Parque Tecnológico de Belo Horizonte (BHTec), a WayCarbon, especializada em soluções tecnológicas de controle ambiental, prevê para este ano faturamento de R$ 8 milhões, R$ 10 milhões para 2019 e R$ 12 milhões até 2020. “A meta é alcançar 70% de crescimento no faturamento deste ano. Entre 2015 e 2016, crescemos 64%”, disse o sócio-fundador e diretor-presidente da WayCarbon, Henrique Pereira. Com plano de expansão em curso, a empresa também anuncia que está com prospecção “piloto” nos Estados Unidos, para avaliar o potencial do mercado norte-americano. “Estamos negociando um primeiro contrato de software com uma multinacional de siderurgia com sede na Europa”, revela Pereira, sem dizer o nome da organização. A empresa mineira atende 150 clientes em todo o Brasil. O perfil de cliente da WayCarbon, segundo o diretor-presidente, são empresas de grande porte, normalmente de capital aberto ou com investidores estrangeiros. Também atuam com empresas de menor porte que estão na cadeia de valor desses clientes. “Temos aumentado nossa atuação com organizações internacionais, como Banco Mundial, GIZ (Agência Alemã de Cooperação Internacional), Banco Interamericano de Desenvolvimento e com o poder público. Um de nossos principais contratos de consultoria hoje é com o Ministério da Fazenda (Instrumento de Precificação de Carbono no Brasil)”, diz orgulhoso. Para o ano, Pereira afirma que também estão previstos aportes em inovação. O valor total dos investimentos, incluindo recursos próprios e de terceiros, será da ordem de R$ 750 mil. “Contrapartidas em dois projetos de subvenção: Sebrae Inovação (Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas - Sebrae) e Embrapii (Empresa Brasileira de Pesquisa e Inovação Industrial), além de investimento de recursos próprios para melhoria de produtos, com foco no software Climas - ferramenta web para gestão dos impactos das organizações nas mudanças do clima, aplicável a empresas de qualquer porte e atuantes em qualquer setor produtivo”, explica. Aportes - Com os novos investimentos previstos para este ano, a empresa aposta em inovação. A solução Climas, segundo Pereira, receberá melhorias no sistema para garantir segurança e escalabilidade. O software já é utilizado por empresas em 11 países. “Empresas multinacionais brasileiras, como Embraer e Minerva, levaram nossa solução para fora, utilizando nosso software em operações no exterior”, explica o diretor-presidente. Outro produto, o LicenTIa, ganhará incre-

Henrique Pereira afirma que estão previstos para este ano aportes em inovação, incluindo recursos próprios e de terceiros, da ordem de R$ 750 mil

mento no desenvolvimento do protótipo e testes de novos algoritmos de inteligência artificial e, com recursos próprios, os sócios vão investir na evolução do Move e no desenvolvimento de novas funcionalidades do Climas. A plataforma Climas conta hoje com recursos do Edital Sebrae de Inovação e a Amigo do Clima foi desenvolvida com ajuda do Sebraetec (programa do sistema Sebrae que facilita o acesso dos pequenos negócios a serviços tecnológicos e de inovação para a melhoria de processos, produtos e serviços). “O Sebrae é um parceiro indispensável para nossa área de inovação”, atesta Pereira. A empresa vende soluções tecnológicas variadas de controle ambiental e sustentabilidade. Entre os principais produtos estão o Climas, um software web (SaaS) para gestão estratégica da sustentabilidade corporativa, incluindo o controle de dados e indicadores, o monitoramento automatizado de emissão de gases e a construção de relatórios para mercado. Um modelo computacional empregado para quantificação da vulnerabilidade e do risco ambiental também é vendido pela WayCarbon: o Move. A tecnologia emprega cenários futuros de mudança do clima para entender como as empresas, as cidades e os setores da economia poderão ser impactados por eventos climáticos extremos (como inundação, deslizamento, ondas de calor etc) ou por eventos graduais relacionados à mudança do clima, como desabastecimento hídrico. Pereira também aponta o LicenTIa. “Nosso novo software web (que utiliza programa SaaS, computação em nuvem) é utilizado em processos de

DIVULGAÇÃO

Instalada no Parque Tecnológico de Belo Horizonte, a WayCarbon é especializada em soluções tecnológicas de controle ambiental

licenciamento ambiental. “O LicenTIa emprega computação cognitiva (Inteligência Artificial) para coletar e estruturar bancos de dados a partir de Estudos de Impacto Ambiental (EIA) protocolados no órgão ambiental competente. Os EIA são documentos públicos, mas de difícil acesso. Então o LicenTIa permitirá acessar e dar uso a estas informações”, explica. A WayCarbon também disponibiliza a plataforma de comercialização de créditos de carbono para compensação ambiental, Amigo do clima, e oferece ainda consultoria técnica. “Utilizamos inteligência e know how para inserir a sustentabilidade como variável de competitividade nas estratégias empresariais e nas tomadas de decisão do setor privado”, destaca. A consultoria também desenvolve projetos de desenho e avaliação de políticas públicas de sustentabilidade e clima. Criação - A empresa, com

sede em Belo Horizonte, possui hoje escritórios em São Paulo e Rio de Janeiro e emprega 40 funcionários. De acordo com o sócio e também presidente da organização, Pereira, mestre em Meio Ambiente e Desenvolvimento pela London School of Economics, a empresa foi criada em 2006 em parceria com o Breno Rates, diretor de Produtos (PhD em Bioquímica pela UFMG), Felipe Bittencourt, diretor Comercial (PhD em Engenharia Sanitária e Ambiental pela UFMG) e Matheus Brito, diretor de Projetos (mestre em Economia pela Universidade de Tsukuba, no Japão) com investimentos que totalizaram cerca de R$ 10 mil. No início, diz Pereira, a ideia era explorar as oportunidades de negócio que estavam surgindo com o Protocolo de Kyoto, em

especial os certificados de redução de emissão (créditos de carbono). “De lá para cá, nos tornamos referência como consultoria em sustentabilidade e mudança do clima e desde 2013 temos desenvolvido produtos em software como um diferencial competitivo e de base para crescermos nosso negócio”, avalia. Pereira diz que, em 2010, a empresa chegou a ser comprada por um grupo econômico maior, sendo transformada em uma joint venture. Mas, três anos depois, os sócios a recompraram e desde 2014 voltaram a ser os únicos donos do negócio. Parceiros - Estarem dentro do BHTec é, para o presidente da empresa, um facilitador. “Um ambiente no qual empresas e empresários, com vocações e

visões de desenvolvimento de negócio, podem trocar ideias e cooperar. Estar no BHTec também nos dá acesso a linhas de créditos para empresas de inovação, como o Proptec do BDMG. Em 2017, acessamos este recurso pela segunda vez para financiar nosso crescimento”, elogia. O Sebrae, segundo ele, é outro parceiro importante para o desenvolvimento tecnológico da WayCarbon. “Já participamos de um edital Sebraetec e agora fomos selecionados para o edital Sebrae de Inovação. São chamados de subvenção e apoio ao desenvolvimento tecnológico, no qual a entidade aporta entre 60% e 80% dos recursos e a empresa desembolsa o restante do valor em contrapartidas financeiras e não-financeiras”, destaca.

www.facebook.com/DiariodoComercio

www.twitter.com/diario_comercio

gestaoenegocios@diariodocomercio.com.br

Telefone: (31) 3469-2025


12

BELO HORIZONTE, TERÇA-FEIRA, 9 DE JANEIRO DE 2018

NEGÓCIOS REPRODUÇÃO

PESQUISA

Censo Mineiro de Startups apresenta diagnóstico MG tem 1.050 empresas do setor DA REDAÇÃO

O governo de Minas Gerais, por meio da Secretaria de Desenvolvimento Econômico, Ciência, Tecnologia e Ensino Superior (Sedectes) e seu programa Hub Minas Digital, concluiu, no fim do ano, o Censo Mineiro de Startups e de demais Empresas de Base Tecnológica (EBT). A iniciativa contou com o apoio da Universidade Federal de Viçosa (UFV) e da Rede Mineira de Inovação (RMI). O levantamento revela dados significativos que indicam o fortalecimento e a expansão do setor de tecnologia e inovação em Minas Gerais. De acordo com o estudo, o número de startups em Minas Gerais cresceu 320% desde 2015 e 556% desde 2010. Estima-se que, atualmente, existam cerca de 1.050 startups no Estado. Destas, 439 responderam ao questionário virtual enviado pela Sedectes. Para o coordenador do Hub Minas Digital, Rodolfo Zhouri, as empresas de base tecnológica, dentre elas as startups, têm se tornado importantes para o desenvolvimento da inovação tecnológica no contexto pós-digital. Com o censo em mãos, Zhouri quer formular políticas públicas e ações para estimular a criação de novas startups e o desenvolvimento das que já existem, oferecendo soluções melhores para o ambiente de negócios. “Essas informações poderão ser utilizadas por aqueles que atuam junto ao ecossistema empreendedor para a promoção da inovação tecnológica no Estado e a implementação de políticas e ações que per-

mitam a consolidação dos empreendimentos de base tecnológica, cujos negócios figuram como um valioso mecanismo de desenvolvimento social e econômico de Minas Gerais”, ressalta o coordenador do Hub Minas Digital. Dentre outros pontos, o levantamento também aponta que a Região Metropolitana de Belo Horizonte (RMBH) concentra o maior número de startups do Estado (41%), seguido do Sul de Minas (17%) e Triângulo Mineiro (16%). Destaca-se ainda que, em 2017, 55% das empresas pretendem faturar até R$ 500 mil e 2% pretendem faturar mais de R$ 5 milhões. O questionário virtual enviado às startups foi dividido em seis seções e avaliou o espaço físico, as equipes (formação, quadro de sócios, funcionários e bolsistas), as principais dificuldades enfrentadas, a inovação tecnológica (desenvolvimento e comercialização de produtos, propriedade intelectual e captação de recursos), parcerias e indicadores financeiros. Hub Minas Digital - O Hub Minas Digital, implantado pelo governo de Minas Gerais por meio da Sedectes, é um espaço de codesign e coworking que visa oferecer infraestrutura moderna, ambiente para cursos, workshops, mentorias, área de convivência e conexão com o ecossistema de inovação mineiro. Localizado no Rainha da Sucata, icônico prédio da Praça da Liberdade, em Belo Horizonte, O Hub Minas Digital está de portas abertas para os empreendedores e investidores de todo o Estado.

VEÍCULOS

Sul-mineira recebe investimento anjo DA REDAÇÃO

Em dezembro, a startup sul-mineira LinkMotors, plataforma para negociação direta de veículos, recebeu investimento anjo compartilhado, por meio do Núcleo Regional do Sul de Minas - Anjos do Brasil. Oito investidores ingressaram na startup para acelerar seu crescimento. Os valores aportados não foram divulgados. O negócio foi viabilizado a partir de projeto em parceria com o Sebrae Minas, concorrendo com outras 53 startups. A LinkMotors é uma plataforma com 95 mil usuários cadastrados e cerca de 65 mil anúncios ativos. À semelhança de um site de relacionamentos, por meio do LinkMotors os usuários podem “curtir” os veículos e, caso o interesse seja recíproco, acontece o “match”, com o sistema possibilitando o contato direto entre ven-

dedores e compradores para negociação. Além da interface e de ter usabilidade mais fácil e direta que sites concorrentes, o sistema favorece não só a compra e venda, mas também situações de troca e, especialmente, de “troca com troco”. Segundo os empreendedores, 80% das propostas ocorrem nestas duas últimas modalidades. Os fundadores da startup, Alexandre e Anderson Castanheira, são ex-proprietários de concessionária de veículos e explicam que a empresa nasceu de dificuldades pessoais na hora de negociar veículos. Diante disso, a missão do LinkMotors é criar situações relevantes para cada usuário. “Negociar veículos a preços justos pode ser uma tarefa complicada. Um volume maior de propostas nos anúncios facilita que os usuários encontrem ofertas mais atraentes”, explica Ander-

son Castanheira. Projeto de apoio - Anjos do Brasil é uma organização sem fins lucrativos com a missão de fomento ao investimento anjo e apoio ao empreendedorismo de inovação brasileiro, proporcionando uma plataforma de encontro entre empreendedores em fase inicial e investidores que estão comprometidos com o financiamento de alto risco. A seleção para o investimento anjo compartilhado no Sul de Minas começou em junho, quando foi realizada a 1ª Conferência Regional Anjos do Brasil - Núcleo Sul de Minas, em parceria com o Sebrae Minas e com o apoio do Inatel, da Incubadora Municipal de Santa Rita do Sapucaí (Prointec) e do Centro de Ensino Superior em Gestão, Tecnologia e Educação (FAI). O evento ocorreu em Santa Rita do Sapucaí, promovendo o encontro

entre as startups localizadas nas microrregiões de Alfenas, Itajubá, Lavras, Pouso Alegre, Santa Rita do Sapucaí e Varginha e membros do Núcleo Regional Anjos do Brasil. A iniciativa foi pioneira na região. De acordo com o analista do Sebrae Minas, Luiz Carlos Caldeira Junior, fomentar os ecossistemas de inovação do Sul de Minas é uma das principais funções da instituição como promoção do empreendedorismo regional. “O Sul de Minas é destaque nacional na criação de startups, com várias empresas que já alcançaram o sucesso. O Sebrae Minas é um grande incentivador de ações como essa, que têm o objetivo de fomentar o empreendedorismo, além de ser uma excelente oportunidade de adquirir novos conhecimentos e trocar experiências. O sucesso da experiência motiva novas ações como esta”, destaca.

cegueiradasorganizacoes@diariodocomercio.com.br

A CEGUEIRA DAS ORGANIZAÇÕES

Desvendando o BSC - Parte 1: gerar valor ou estruturar competências? MARCELO ALVIM SCIANNI*

O método BSC ou Balanced Scorecard é bastante difundido e utilizado pelas empresas para conduzir seu planejamento estratégico. Mas nossa experiência junto a diferentes parceiros nos mostra que o método deve ser desvendado para ser melhor aplicado. No primeiro ensaio dessa série vamos tratar dos objetivos estratégicos desdobrados com o auxílio do BSC: gerar valor ou estruturar competências? Já tratamos em nossos ensaios da classificação de iniciativas em geradoras de valor e estruturadoras de competências. Da mesma forma, os objetivos estratégicos de uma organização podem e, em nossa opinião, devem ser desdobrados conforme essa lógica. Utilizando a analogia de duas retas paralelas que se encontram no infinito, a geração de valor propicia a médio e longo prazo a estruturação de competências e

essa estruturação, por sua vez, propicia a geração de valor também a médio e longo prazo. A estratégia passa então necessariamente por estes dois caminhos que refletem o momento vivido pela organização: construção inicial, consolidação e amadurecimento, ou mudança e reconstrução. Além disso, o próprio ambiente competitivo e econômico direciona a organização a priorizar a geração de valor ou a estruturação de competências. Há nesse sentido uma exigência por balancear o esforço estratégico nessas duas direções, deixando claro tanto para o time interno e os stakeholders chave, quanto para o mercado externo

qual será o foco da empresa em um determinado período. Essa clareza permite à empresa evitar o desperdício de energia em uma direção que vai contrária ao balanceamento proposto. A figura apresenta a forma proposta para analisarmos o BSC, sendo que neste ensaio trataremos apenas das tabelas indicadas com os números 1 e 2. Analisando mais especifica-

mente o BSC, observa-se que ele propõe o desdobramento da estratégia de uma organização em quatro grandes perspectivas de objetivos estratégicos: financeira; clientes; processos internos; aprendizado e crescimento. Se analisarmos atentamente, as duas primeiras perspectivas tratam da geração de valor. Como medidas genéricas dessas duas perspectivas apresentam-se: retorno sobre investimento, valor econômico agregado ao negócio, share de mercado, satisfação ou retenção de clientes, dentre outras. Já a estruturação de competências é tratada nas duas perspectivas finais, que podem apresentar as seguintes medidas genéricas:

qualidade e eficiência de processos críticos, satisfação de funcionários, retenção de talentos e evolução ou atração de competências chave. Independentemente do momento, essas quatro perspectivas e as dimensões de geração de valor e estruturação de competências deverão ser trabalhadas. A questão será o peso dado a cada uma dessas dimensões. Momentos cuja geração de valor se faz prioritária direcionam para objetivos sob a perspectiva financeira e de cliente com maior detalhamento na estruturação de indicadores bem como metas mais ousadas. Já as perspectivas de processos internos e de competências serão mais bem desdobradas direcionando metas desafiadoras em momentos aonde se faz necessária a estruturação de competências. Qual momento se apresenta para seu negócio? Reflita antes de aplicar o BSC ou qualquer outro método. *Sócio-diretor da DMEP


BELO HORIZONTE, TERÇA-FEIRA, 9 DE JANEIRO DE 2018

13

NEGÓCIOS TECNOLOGIA

Solução automatiza Cidade Administrativa Software desenvolvido pela gaúcha Elipse gera economia de energia e aumenta a segurança do prédio ANA CAROLINA DIAS

Especializada no desenvolvimento de softwares para aplicação em diversos segmentos ligados à área de automação, gerenciando desde a coleta e tratamento de dados até a utilização dessas informações para otimização de processos, a empresa gaúcha Elipse Software é a responsável pela automatização do prédio de serviços da Cidade Administrativa Presidente Tancredo Neves, localizada no bairro Serra Verde, região Norte de Belo Horizonte. A solução Elipse E3 permite o monitoramento lâmpadas, ar-condicionados, portas, câmeras e sensores de incêndio do prédio com 22.300 m² que abriga a PMMG, Corpo de Bombeiros e Secretaria de Planejamento e Gestão (Seplag), órgãos do governo de Minas Gerais. A implantação da ferramenta, que é gerenciada a partir de um centro de comando e controle localizado no próprio edifício, contou com o apoio da Digicomp Engenharia e Tecnologia, especializada na prestação de serviços de infraestrutura de TI e Telecom. O CEO da Digicomp, Dimitry Palma Lima Boczar, explica que,

por meio da solução, é possível controlar em tempo real os sistemas de iluminação, climatização, sensores de alarme anti-incêndio, câmeras de segurança e portas de acesso. O software permite ainda verificar o percentual de luz externa utilizado e faz a dimerização, ou seja, o equilíbrio dos níveis de luz dos ambientes externo e interno, com consequente economia de energia. Boczar ressalta a integração de tecnologias proporcionada pelo uso da plataforma, além da simplificação do gerenciamento das diversas funcionalidades. “Nós participamos da construção do prédio e existiam várias tecnologias que precisavam ser integradas. Optamos por esse software porque ele captura informações de vários fabricantes de tecnologias diferentes e reúne todas elas em uma plataforma de operação simples. Não é preciso ser um engenheiro especialista para operar todo o prédio e os dados podem ser acessados de um mesmo lugar”, comenta o CEO. A segurança também é uma das funcionalidades de destaque do Elipse E3, que monitora as portas de acesso dos quatro pisos do prédio e, no caso de tentativa

DIVULGAÇÃO

Uma das funcionalidades do Elipse é monitorar as portas de acesso dos quatro pisos do prédio

de entrada não autorizada, o software emite um alerta luminoso para o controle e viabiliza detalhes sobre a ocorrência. A mesma inteligência é usada nos sensores de detecção de incêndio e, para reforçar a segurança, é possível acessar as imagens captadas pelas câmeras instaladas em todos os pavimentos do edifício. Seguindo a inteligência dos alarmes junto aos sistemas de iluminação e climatiza-

EMPREENDEDORISMO

eficiência energética e de consumo de água. No Brasil ainda existe a capacidade ociosa e acredito que, no atual contexto econômico, as empresas estão focadas em otimizar os recursos, gastar menos e, nesse ponto de vista, a eficiência operacional que proporcionamos é um caminho”, explica Salvador. Novos investimentos - Há 30 anos no mercado, com nove anos de atuação em Minas

ECONOMIA CRIATIVA

Belo-horizontina Thais Bernardes gerencia grife própria em Milão DANIELA MACIEL

ção, caso uma das câmeras pare de funcionar, o problema também é detalhado na tela de controle. A otimização de grandes plantas como é o caso do prédio localizado na Cidade Administrativa é uma tendência devido ao cenário econômico do País, como destaca o diretor de negócios da Elipse Software, Marcelo Salvador. “Os prédios cada vez maiores demandam possibilidades de maior

Gerais, a Elipse Software tem em sua carteira de clientes no Estado empresas como a ArcelorMittal, Aperam, Fiat, Usiminas, Vale, Vaccinar, Café 3 Corações e Energisa. Com foco principal no desenvolvimento de produtos na área de energia, principalmente energias renováveis e smart grid, que é a utilização inteligente das redes de distribuição e transmissão, a empresa atua ainda nas áreas de mineração, saneamento, sistemas de gestão predial, indústrias químicas e petroquímicas. Para 2018, o diretor de negócios Marcelo Salvador revela o planejamento de uma linha de investimentos de cerca de R$ 4 milhões para a ampliação de produtos nas áreas de Indústria 4.0 e Internet das Coisas (IoT). Ainda segundo ele, as vertentes de crescimento na área de energia renovável continuam entre os principais objetivos da companhia. “Temos um segmento forte de tratamento das informações chamado Analytics, além da utilização dos dados coletados. Para o próximo ano, temos vários projetos ligados à energia eólica e solar, inclusive fora do país, com destaque para Taiwan”, confirma.

DIVULGAÇÃO

4Ride Motorcycle propõe compra de motos para uso compartilhado ANA CAROLINA DIAS

novembro, o serviço da 4Ride é pioneiro no compartilhamento para o segmento duas rodas premium. Os usuários escolhem um veículo que será adquirido por um grupo de quatro pessoas e cada uma delas faz um investimento inicial de 25% do valor total. As reservas de data para utilização são realizadas pela internet e, assim, desembolsando o equivalente a 1/4 do valor do modelo escolhido, o proprietário tem a moto à disposição pelo menos uma semana por mês. Os investimentos iniciais variam de acordo com o pacote escolhido e podem variar de R$ 12.500 a R$ 27.500. Além disso, os membros dos clubes possuem acesso a diversas marcas, modelos e estilos de motos, aumentando as possibilidades de ter um veículo disponível sempre que quiserem rodar. “A escolha de um modelo muitas vezes é uma decisão difícil para quem gosta de moto. Com o compartilhamento, é possível variar marca e estilos para diferentes necessidades apenas com investimento em uma moto”, afirma Carvalho, que ressalta ainda a atuação da 4Ride nas questões burocráti-

cas como manutenção, revisão e documentação das motos. “Disponibilizamos suporte para planejamento de viagens, além de documentação e manutenção que permitem que o usuário sempre pegue a moto em plenas condições de uso”, diz. O planejamento para o primeiro ano de atividades é consolidar o modelo de negócios com uma frota inicial de 10 motos que inclui modelos da Harley-Davidson, Indian, BMW, Ducati e Triumph, divididas entre os três clubes administrados pela empresa. Segundo o sócio da 4Ride a atuação que atualmente acontece somente no estado de São Paulo tem previsão de expansão para Belo Horizonte, Rio de Janeiro, Curitiba, Florianópolis e Fortaleza, a partir de 2019. “Queremos crescer com calma nesse primeiro ano porque é uma novidade inclusive para nós, existe no mercado compartilhamento de imóveis e outros bens. Caso percebermos que, em seis meses, o modelo está funcionando bem e é possível expandir, podemos chegar a 20 motos no primeiro ano”, conclui Carvalho.

Um conceito popular ao reA vida de modelo deu dor do mundo, a propriedade à belo-horizontina Thais compartilhada é usada para a Bernardes a chance de coaquisição de bens como carros nhecer o mundo e ambiente de luxo, aeronaves, barcos e glamourosos onde o bom gosimóveis. Neste modelo, os to, o requinte e as joias são proprietários compartilham frequentadores contumazes. custos de compra e manutenMas, mesmo fora de Minas ção dos bens e dividem a utiGerais desde os 20 anos, a lização deles por um período brasilidade e, especialmente, de tempo preestabelecido. A as lembranças e as belezas do partir da necessidade percebiEstado nunca abandonaram da pelo motociclista Gustavo Thais Bernardes, que viria Carvalho de otimizar o uso de a se tornar uma design de motos de grande cilindradas, a joias com grife própria em Joias são desenhadas por Thais e vendidas na Europa e Ásia 4Ride Motorcycle propõe um Milão, na Itália. As joias, desenhadas por design sempre me fascinou, a seriedade e o profissionalis- clube de motos que permite ela e vendidas em joalhe- comecei a trabalhar cedo mo, além de contar um pouco que os membros dividam o rias multimarcas na Eu- com estilistas importantes, do Brasil através das minhas uso do veículo, assim como as ropa e Ásia e também por sempre ficava encantada coleções. Temos uma cultura despesas. “Esse tipo de veículo e-commerce, destacam pedras com o trabalho. O design de incrível, rica e nobre que vale não é usado com tanta frequbrasileiras, especialmente joias foi uma descoberta pra a pena ser valorizada. No ência e avaliamos questões as típicas de Minas Gerais, mim, já quando cheguei na início não foi fácil, realmente, como depreciação do bem, o como quartzos, água mari- Itália levei algumas peças especialmente no mundo das retorno de um investimento nha e morganita. Nesse mo- que produzia manualmente joias, a competição é muito para ter a moto parada na mento, a atenção da artista com minha mãe, mas o meu grande. Mas com muito tra- garagem, além de gastos com está voltada principalmente foco naquele momento era balho e dedicação as portas manutenção. Colocando tudo para a ametista, o citrino e modelar. Depois de alguns vão se abrindo. Fazia tudo na ponta do lápis, o custo era muito alto para o quanto a o topázio. anos, comecei a pensar no sozinha desde procurar os moto efetivamente rodava”, “Tenho boas lembranças meu próximo passo depois fornecedores, até o procesde Belo Horizonte, uma da carreira de modelo, as- so de colocar o produto no explica Carvalho, que é um cidade rica em cultura e sim comecei a estudar e a mercado. Os fornecedores dos sócios da empresa. Lançado oficialmente duatrações. Além da comida me especializar. Comecei a não me levavam a sério, me mineira, que é inesquecível. encarar como uma oportu- viam como mulher, modelo rante o Salão Duas Rodas, Vivi em Paris e Milão e tam- nidade profissional quando e brasileira, me convidavam em São Paulo, no mês de DIVULGAÇÃO bém na China por um breve me senti pronta para deixar o pra sair, além disso, cobraperíodo. Fui para Milão mundo da moda, em 2014”, vam preços muito mais altos em 2003 por meio de uma afirma a designer. que o do mercado”, explica agência que me convidou, foi Além das gemas mineiras, a empresária. uma grande oportunidade Thais Bernardes destaca a Um dos sonhos que ainda pra mim, sempre quis sair língua portuguesa na co- acalenta é vender suas peças do Brasil para trabalhar. O leção “Palavras”, em que e ser reconhecida na terra início foi bastante difícil, emoções e sentimentos como natal. Por enquanto, a bua adaptação à língua e à amor e saudade encantam rocracia e os altos impostos cultura”, relembra Thais os italianos. O objetivo é impedem que isso seja realiBernardes. mostrar o Brasil como um zado. Uma parceria pode ser Apesar do sobrenome, lugar de belezas e inspira- a solução. “Tenho vontade que pode gerar alguma con- ção, longe de estereótipos que no futuro possamos criar fusão com outra família como um lugar pitoresco parcerias ou abrir uma loja, ligada ao setor de joias em ou exótico. Mas para isso afinal o Brasil é o meu País Belo Horizonte, o interesse ela precisou lutar, antes, de origem, adoro a cultura da ex-modelo pelo design não contra outro preconceito. brasileira e a marca é fundatem explicação genética. O “Eu trabalho para mostrar da nos princípios da união gosto pelo artesanal veio da o lado do Brasil que muitas entre a inspiração brasileira mãe, que fazia trabalhos ma- pessoas aqui fora não conhe- e a mão de obra italiana”, nuais e criava bijuterias. “O cem, para demonstrar isso uso completa. Investimentos iniciais dos sócios variam de acordo com o pacote: de R$ 12.500 a R$ 27.500


BELO HORIZONTE, TERÇA-FEIRA, 9 DE JANEIRO DE 2018

14

AGRONEGÓCIO

agronegocio@diariodocomercio.com.br

GRÃOS

Clima favorece a safra em Minas Gerais Chuvas regulares oferecem boas condições para as lavouras, mas também facilitam o surgimento de doenças e pragas MICHELLE VALVERDE

A regularização das chuvas está favorecendo o desenvolvimento da safra 2017/18 de grãos em Minas Gerais. De acordo com as informações do Climatempo, a tendência é que o clima se mantenha favorável para a produção de grãos no período. Neste ano, com o aumento das chuvas e, consequentemente, da umidade, o grande desafio dos produtores será no controle às doenças, principalmente a ferrugem da soja. A previsão da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) é de que o Estado colha 13,24 milhões de toneladas de grão na temporada, volume que, se alcançado, será 5,9% menor que o recorde atingido em 2016/17. De acordo com o agrometeorologista da Climatempo, Marco Antonio dos Santos, após o atraso verificado na regularização das chuvas, o que adiou o plantio da primeira safra de grãos em algumas áreas do Estado, o desenvolvimento da safra mineira ocorre dentro do esperado. “O plantio da primeira safra de grãos atrasou um pouco por conta da regularização tardia do regime de chuvas, mas, desde meados

de dezembro, as chuvas bem regulares têm proporcionado excelentes condições ao desenvolvimento das lavouras. Até o momento, não foi registrada nenhuma anomalia que possa comprometer o desenvolvimento da soja e do milho primeira safra nas principais regiões produtoras do Estado”. A tendência para os próximos dias é de pancadas de chuvas em diversas localidades. A estimativa é de que as precipitações sejam suficientes para manter uma condição mais propícia ao desenvolvimento das lavouras. Se as chuvas regulares favorecem o desenvolvimento das culturas agrícolas, o aumento da umidade também cria um ambiente ideal para a proliferação de doenças e pragas e dificulta a aplicação dos tratos culturais. Por isso, na safra 201/18, um dos grandes desafios para os produtores será no controle e manejo das enfermidades. Segundo o Climatempo, as chuvas intermitentes poderão causar transtornos aos produtores, tanto na realização dos tratos culturais, quanto na realização da colheita da soja e posterior plantio das lavouras de segunda safra. Além disso, o tempo mais úmido e com

temperaturas mais amenas irão manter as condições bastante favoráveis ao desenvolvimento de doenças, bem como manter as taxas fotossintéticas mais baixas, podendo afetar na granação. “Com relação à umidade do solo as condições são muito boas, mas, por outro lado, as mesmas condições estão extremantes favoráveis para proliferação de doenças. Até agora não tivemos notícias de comprometimento das lavouras, mas é uma preocupação grande por parte dos produtores. O produtor sabe que se não realizar as pulverizações corretas, ele terá problemas futuros. O maior risco é a ferrugem, principal doença que acomete a soja. Este ano, a preocupação não será a falta de chuvas e sim o controle das doenças nas lavouras”, explicou Santos. Noroeste - O clima mais A recomendação é de que sejam feitas pulverizações corretas, evitando principalmente a ferrugem favorável para a safra de matempo, Marco Antonio grãos, o cafeicultor deve ficar grãos tem animado os pro- 2017/18 de grãos. “Nossa região é grande dos Santos, além da safra atento às pragas e doenças dutores. De acordo com o engenheiro agrônomo da produtora de soja, milho e de grãos, as chuvas estão que podem ocorrer devido Empresa de Assistência feijão e, até o momento, as mais frequentes nas áreas à maior umidade”, explicou Técnica e Extensão Rural lavouras estão em perfei- produtoras de café, princi- Santos. A regularização das chudo Estado de Minas Gerais to estado. Os produtores palmente no Sul de Minas vas nas áreas produtoras de (Emater-MG), escritório lo- estão satisfeitos e com boa Gerais. “No Sul de Minas as café é considerada fundacal de Paracatu, no Noroeste expectativa de colher uma chuvas estão abundantes mental para a recuperação de Minas, Idelmar Pereira boa safra”, explicou. e contribuindo para a sa- dos cafezais, que nos últida Silva, as chuvas estão regulares e ideais para o Café - De acordo com o fra de café. Assim como mos anos sofreram com a desenvolvimento da safra agrometeorologista da Cli- nas regiões produtoras de escassez hídrica. EVANDRO RODNEY/DIVULGAÇÃO

RIO SÃO FRANCISCO

Agricultores, iniciativa privada e poder público trabalham pela recuperação DA REDAÇÃO

localizadas na cabeceira do rio das Pedras. “O turismo e a agricultura são as principais atividades econômicas da cidade. Com a falta de recursos hídricos, a economia do município foi prejudicada. A união da sociedade e do poder público permitiu que realizássemos as primeiras ações. O próximo passo é cercar o rio das Pedras em Cava do Rural”, diz o secretário municipal de Meio Ambiente de Glaucilândia, Cleidson Carpeggiane. Segundo o secretário, para isso, são necessários recursos e mão de obra. “O prêmio é uma forma de valorizar nosso trabalho e conseguir novos parceiros para dar continuidade ao projeto”, afirma Carpeggiane. “Tivemos mais de 40 inscritos em cada categoria. Como 2018 é o Ano das Águas, este número deve aumentar ainda mais na próxima edição”, ressalta Ana Paula Aleixo Alves, responsável pela Comissão Gestora do Programa Ambientação da Fundação Estadual de Meio Ambiente (Feam). O Prêmio de Boas Práticas “Salve o Rio São Francisco” contemplou três categorias: melhor projeto ou prática de órgão público; melhor projeto ou prática de cidadão, grupo de cidadãos ou organização da sociedade civil, e melhor projeto ou prática de empresa.

O município de Glaucilândia, no Norte de Minas, tem apenas 3 mil habitantes. Apesar de pequena, a cidade tem se destacado no combate à escassez hídrica na bacia do rio São Francisco no Estado. O Plano de Recuperação de Áreas de Preservação Permanente - Projeto Nascentes do Rio Verde Grande, desenvolvido por uma associação de agricultores familiares da região, tem ajudado a recuperar e a preservar nascentes desse rio, que é braço do rio das Pedras, afluente do Velho Chico. O trabalho conferiu à Associação dos Agricultores Familiares de Cava do Curral o 1º lugar do I Prêmio de Boas Práticas “Salve o Rio São Francisco”, na categoria Cidadão e OSC. A premiação, realizada no último mês de novembro, foi promovida pelo governo de Minas Gerais, por meio do Sistema Estadual de Meio Ambiente e Recursos Hídricos (Sisema) e também contemplou iniciativas de empresas e órgãos públicos. Cava do Curral é uma comunidade na zona rural de Glaucilândia. Com o apoio da Secretaria Municipal de Meio Ambiente (Semma), do Conselho Municipal de Meio Ambiente (Codema) e de técnicos da Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural do Estado Minas Gerais (Emater-MG), Educação ambiental - A agricultores locais consegui- Prefeitura de Contagem, ram cercar quatro nascentes na Região Metropolitana

de Belo Horizonte (RMBH), também tem se destacado com o projeto “Contagem das Nascentes”, por meio da recuperação de nascentes que fazem parte da bacia do rio São Francisco. Para a recuperação do rio São Francisco, Contagem tem investido em educação ambiental A medida é uma forma CLEISON CARPEGGIANE/DIVULGAÇÃO de preservar a estabilidade geológica, a biodiversidade e proteção do solo. A iniciativa conquistou o 1º lugar na categoria Órgão Público. De acordo com o diretor de Planejamento Ambiental e Fiscalização de Meio Ambiente da Secretaria Municipal de Meio Ambiente de Contagem, Eric Alves Machado, o projeto consiste na contagem, preservação e recuperação das nascentes, aliadas à monitoração e fiscalização constantes e também à educação ambiental. “A comunidade participa efetivamente. Temos chamado as lideranças co- Em Glaucilândia, no Norte, agricultores familiares ajudam a recuperar e a preservar nascentes munitárias para caminhar conosco e nos mostrar onde estão essas nascentes e como elas são utilizadas. Também é uma forma de resgatar a No universo corpora- geração para reaproveitar a É a primeira unidade fabril história e a memória destivo também há projetos água evaporada no proces- da marca no mundo que sas comunidades”, assinala que utilizam a tecnologia so industrial de fabricação não utiliza água potável Machado. para reduzir a captação de de leite condensado. retirada da natureza nos “Até o momento já caágua proveniente de lagos, Segundo o gerente téc- processos produtivos. talogamos 100 nascentes, rios e do lençol freático na nico da Nestlé em Minas “A água extraída do leite mas acreditamos que esse fabricação de produtos. É Gerais, Ramon Pinheiro condensado é suficiente número deve passar de 4 o caso da unidade da Nes- Cordeiro, a iniciativa é para abastecer a indústria mil. Queremos mostrar que tlé Waters Brasil Bebidas parte do compromisso de cápsulas e ainda sobra a nascente não é apenas e Alimentos de Montes global da multinacional para usar na fabricação de um ponto. Ela faz parte do Claros, no Território Nor- de reduzir 35% da água leite condensado. Em um São Francisco. Vamos criar te, vencedora do prêmio gasta para cada tonelada ano, mais de 66 milhões um banco de dados que irá do Sisema na categoria de produtos fabricados. de litros de água potável mudar o mapa hídrico de Empresas. Há dois anos a planta de deixaram de ser retirados Contagem para dar essa Desde 2011 a companhia Montes Claros foi amplia- da natureza”, frisa Cordeidimensão”, diz o diretor. tem investido na aquisição da para a instalação de uma ro. Com informações da Com informações da Agênde equipamentos de última fábrica de cápsulas de café. Agência Minas. cia Minas.

Empresa de alimentos economiza água


15

BELO HORIZONTE, TERÇA-FEIRA, 9 DE JANEIRO DE 2018

FINANÇAS financas@diariodocomercio.com.br

INVESTIMENTOS

Fundos registram captação recorde em 2017 Resultado líquido atingiu R$ 259,8 bilhões e representa o dobro do que foi apurado no ano anterior DA REDAÇÃO

No ano em que atingiram patrimônio recorde de R$ 4 trilhões, os fundos de investimento registraram também a maior captação líquida da história (série iniciada em 2002): foram R$ 259,8 bilhões no total. O resultado de 2017 é o dobro do verificado em 2016, de acordo com os dados divulgados pelo boletim da Associação Brasileira das Entidades dos Mercados Financeiro e de Capitais (Anbima). Entre as categorias que puxaram os maiores ingressos no período, destaque aos Multimercados, com R$ 101 bilhões e crescimento de 414% em relação a 2016. A classe de Renda Fixa captou R$ 57,6 bilhões (estável em relação ao ano anterior) e a de Previdência, R$ 45,4 bilhões (queda de 5%). Os fundos de Ações reverteram os regates de R$ 4,8 bilhões de 2016 e

captaram R$ 20,6 bilhões no consolidado do ano passado. “O ano de 2017 foi muito importante para a popularização dos fundos de investimento no Brasil, o que se reflete nos resultados recordes. Os produtos acessíveis a todos os bolsos e a taxa de juros em queda contribuíram para atrair as atenções e as aplicações das pessoas físicas”, afirma Carlos Ambrósio, vice-presidente da Anbima. “Até novembro, esse segmento, que engloba clientes do varejo e do private banking, foi responsável por 56% dos ingressos líquidos nos fundos”, completa. Rendimento - Os fundos de Ações lideraram os retornos aos investidores em 2017. A média de rentabilidade dos produtos do tipo Small Caps (que reúne ativos de empresas com menor capitalização na bolsa) foi de 44,34%. Na sequência, aparecem os tipos

ARQUIVO/DC

Ações Valor/ Crescimento (que engloba papéis de empresas com valores abaixo do preço estimado e/ou daquelas com histórico ou perspectiva de crescimento) e Ações Índice Ativo (cuja gestão tem o objetivo de superar o respectivo benchmark), com rendimentos de 29,85% e 29,17%, respectivamente. Dezembro - Os fundos de investimento captaram em dezembro R$ 13,6 bilhões, recuperando-se em relação a novembro, quando houve uma saída líquida de R$ 9,7 bilhões. Nos fundos de renda fixa, a despeito de ser um período sazonalmente desfavorável ao segmento, houve recuo na captação negativa em relação a novembro (de R$ 24,4 bilhões para R$ 11,5 bilhões), além da captação líquida positiva de R$ 10,7 bilhões dos FIDCs, contra R$ 0,3 bilhão no mês anterior.

Setor de Multimercados foi o destaque do ano passado e registrou captação de R$ 101 bi

CONJUNTURA

BOLSA

Analistas estimam o IPCA em 2,79% Brasília - Os economistas do mercado financeiro alteraram levemente suas projeções para o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) - o indicador oficial de preços - para 2017 e 2018. O Relatório de Mercado Focus divulgado ontem pelo Banco Central (BC), mostra que a mediana para o IPCA no ano passado foi de 2,78% para 2,79%. Há um mês, estava em 2,88%. Já a projeção para o índice de 2018 passou de 3,96% para 3,95%, ante 4,02% de quatro semanas atrás. Na prática, as projeções de mercado agora divulgadas no Focus indicam que a expectativa é de que a inflação fique levemente abaixo do piso da meta, de 3%, em 2017. O centro da meta para o ano passado e 2018 é de 4,5%, com margem de tolerância de 1,5 ponto percentual (inflação de 3,0% a 6,0%). O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgará amanhã o IPCA de dezembro e do acumulado do ano de 2017. Caso seja confirmada uma inflação abaixo dos 3%, o presidente do Banco Central, Ilan Goldfajn, precisará escrever uma carta aberta ao ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, para justificar o fato de o IPCA não ter ficado dentro da meta. Em dezembro de 2017, o Banco Central atualizou, por meio do Relatório Trimestral de Inflação (RTI), suas projeções para o IPCA: 2,8% em 2017, 4,2% em 2018, 4,2% em 2019 e 4,1% em 2020. Estes cálculos do BC levam em conta câmbio e juros variáveis, conforme as projeções do Focus. Entre as instituições que mais se aproximam do resultado efetivo do IPCA no médio prazo, denominadas Top 5, a mediana das projeções para 2017 no Focus permaneceu

em 2,78%. Portanto, estas casas também preveem que o BC não cumprirá a meta, já que a inflação ficará abaixo do piso de 3%. Para 2018, a estimativa do Top 5 seguiu em 3,72%. Quatro semanas atrás, as expectativas eram de 2,78% e 4,04%, respectivamente. Já a inflação suavizada para os próximos 12 meses foi de 3,90% para 3,93% de uma semana para outra - há um mês, estava em 3,91% Entre os índices mensais mais próximos, a estimativa para dezembro de 2017 foi de 0,28% para 0,29%. Um mês antes, estava em 0,37%. No caso de janeiro, a projeção foi de 0,42% para 0,39%, ante 0,48% de quatro semanas antes. No RTI, o BC também atualizou suas projeções de inflação de curto pra-

zo: +0,29% em dezemPIB - O mercado finanbro, +0,53% em janeiro e ceiro alterou levemen+0,47% em fevereiro. te suas projeções para o Produto Interno Bruto Juros - O Relatório de (PIB) em 2017 e 2018. A Mercado Focus trouxe que expectativa de alta para o a mediana das previsões PIB no ano passado passou para a Selic este ano se- de 1% para 1,01% no Reguiu em 6,75% ao ano. Há latório de Mercado Focus. um mês, estava em 7%. A Há um mês, a perspectiva Selic está atualmente em estava em 0,91%. Para 7% ao ano. 2018, o mercado reduOs dados do Focus indi- ziu a previsão de alta do cam ainda que o mercado PIB de 2,7% para 2,69%. espera pela manutenção Quatro semanas atrás, a da Selic em 6,75% ao ano até janeiro de 2019, quan- expectativa era de 2,92%. No Focus agora divuldo o BC daria início a um gado, a projeção para a novo ciclo, com alta de 0,25 ponto percentual da produção industrial de taxa básica, para 7,00%. 2017 passou de avanço de Nova elevação é espe- 2,04% para alta de 2,25%. rada para fevereiro de Há um mês, estava em 2019, para 7,25%. Depois, 2%. No caso de 2018, a a projeção é de alta para estimativa de crescimento 7,50% ao ano em março. da produção industrial foi Para maio de 2019, a taxa de 3,12% para 3,14%, ante projetada é de 8,00% ao 2,9% de quatro semanas antes. (AE) ano.

IPC-S sobe 0,31% na primeira semana São Paulo - A inflação medida pelo Índice de Preços ao Consumidor - Semanal (IPC-S) subiu para 0,31% na primeira quadrissemana de janeiro, informou a Fundação Getulio Vargas (FGV). O resultado ficou 0,10 ponto porcentual acima do registrado na leitura imediatamente anterior, a última de 2017, quando o indicador havia apresentado uma variação de 0,21%. Das oito classes de despesas analisadas, cinco apresentaram acréscimo nas taxas: Alimentação (0,27% para 0,60%), Habitação (-0,33% para -0,23%), Educação, Leitura e Recreação (0,37% para 0,47%), Comunicação (-0,07% para 0,12%) e Despesas Diversas

(0,21% para 0,28%). Em contrapartida, três grupos registraram desaceleração no período, de acordo com a FGV: Transportes (0,78% para 0,71%), Saúde e Cuidados Pessoais (0,45% para 0,43%) e Vestuário (0,11% para -0,10%). Apesar da aceleração do grupo Alimentação na primeira leitura de janeiro, o avanço está aquém do que a sazonalidade sugere. A avaliação é do economista André Braz, do Instituto Brasileiro de Economia (Ibre) da FGV. “Historicamente, os alimentos in natura têm aumento mais forte, mas a alta está espalhada, afetando vários itens da cesta básica. Houve avanço nos preços de carnes,

pescados, aves, açúcar e pães”, citou. “Porém, a magnitude da alta está mais branda do que em outros períodos”, diz. A tendência, segundo Braz, é que o grupo de alimentos continue com taxa positiva nas próximas leituras e, junto com a classe de despesa de Educação pressione o IPC-S do mês, para o qual espera uma taxa de cerca de 0,40%. Se essa estimativa for confirmada, ficará menor que a taxa de 0,69% de janeiro do ano passado e maior que a de dezembro de 2017, de 0,21%. “Alimentação e Educação vão acelerar. Por outro lado, a queda esperada em energia deve compensar esse avanço”, diz. (AE)

Ibovespa registra a 11ª alta consecutiva com apetite dos estrangeiros São Paulo - Após operar preponderantemente no negativo ontem, no final da tarde o Ibovespa inverteu o sinal e renovou máximas intraday fechando em alta pelo 11º pregão consecutivo. É a primeira vez desde julho de 2010 que o índice tem essa sequência de dias positivos. O principal índice da bolsa brasileira fechou aos 79.378,53 pontos, com valorização de 0,39%. De acordo com analistas, o apetite do investidor estrangeiro na ponta compradora segue como fiel da balança para o tom e volume positivo aos negócios. Hoje o giro financeiro foi de R$ 7,48 bilhões, um pouco abaixo do encerramento da semana passada, mas ainda assim significativo para meses de janeiro. Para Carlos Soares, analista da Magliano Corretora, somada ao fluxo dos investidores não-residentes, a notícia de que o governo vai adiar os estudos sobre a regra de ouro ajudou a sustentar a virada da bolsa para o campo positivo. Na sua avaliação, a comunicação da equipe econômica acabou por afastar, ao menos por agora, a incerteza de como as agências de rating poderiam avaliar essas mudanças e seus reflexos do ponto de vista fiscal. Já para Rafael Figueredo, analista e sócio da Eleven Financial, a questão da regra de ouro não tem interferência no curto prazo. “A equipe econômica tem crédito com o mercado e não faz sentido estudar alternativas para 2019, uma vez que será um novo governo, com uma nova equipe econômica e outras regras”, afirma, ressaltando que o pano de fundo para a alta do Ibovespa segue sendo as perspectivas de crescimento maior da economia global e, na esteira, a valorização de commodities. No pregão de ontem, as ações da Vale subiram apoiadas na valorização do minério de ferro nos portos da China e fecharam o dia em alta de mais de

2,22%. No caso das ações da Petrobras, que por dias consecutivos seguem valorizadas, Soares lembra que os motivos estão mais ligados às notícias corporativas, com melhora dos níveis de governança, do que alinhados com os futuros do petróleo, muito embora ontem houvesse sintonia. As ações ON da petroleira encerraram a sessão com ganhos em torno de 1,5%. O Ibovespa ainda encontra algum suporte na percepção melhor da economia e falta de um argumento forte para uma realização de lucros mais intensa. “As quedas são muito leves, está tudo muito lento”, notou Luiz Mariano De Rosa, especialista em renda variável da Improve. Dólar - Após ter operado volátil ao longo da sessão, o dólar à vista fechou em leve alta, em linha com o movimento da moeda americana no exterior. Com isso, a divisa quebrou a sequência de quatro quedas consecutivas registradas na primeira semana de janeiro, quando acumulou perda 2,47%. Profissionais do mercado divergiram sobre o impacto sobre os ativos da decisão do governo de adiar a discussão da chamada regra de ouro. O dólar à vista fechou em alta de 0,14%, a R$ 3,2383. O giro foi de US$ 1,541 bilhão. Na mínima, chegou a R$ 3,2245 (-0,28%) e, na máxima, R$ 3,2447 (+0,34%). Segundo José Raymundo Faria Júnior, diretor da Wagner Investimentos, no câmbio doméstico acabou prevalecendo o cenário externo, que exibiu um dólar mais forte frente a várias moedas, incluindo emergentes e ligadas a commodities. “Em um dia de poucas notícias, aqui e lá fora, o dólar tem dificuldades para romper a barreira dos R$ 3,22”, comentou. Segundo Faria Júnior, o fato de o governo ter adiado a discussão da regra de ouro não chegou a influenciar o mercado. “O que houve foi um ajuste externo.” (AE)




FINANÇAS BELO HORIZONTE, TERÇA-FEIRA, 9 DE JANEIRO DE 2018

INDICADORES ECONÔMICOS Indicadores Econômicos Inflação

Dólar

TR/Poupança

08/01/2018

05/01/2018

04/01/2018

Índices

Jan.

COMERCIAL

COMPRA

R$ 3,2378

R$ 3,2332

R$ 3,2337

IGP-M (FGV)

0,64%

VENDA

R$ 3,2383

R$ 3,2337

R$ 3,2342

IPC-Fipe

0,32%

0,08%

0,14%

0,61%

-0,05%

0,05%

-0,01%

0,10%

0,02%

PTAX (BC)

COMPRA

R$ 3,2351

R$ 3,2403

R$ 3,2312

IGP-DI (FGV)

0,43%

0,06%

-0,38%

-0,38%

-0,51%

-0,96%

-0,30%

0,24%

0,62%

Fev.

Março

Abril

Maio

Junho

Julho

Agosto

Set.

Out.

Nov.

0,08%

0,01%

-1,10%

-0,93%

-0,67%

-0,72%

0,10%

0,47%

0,20%

0,52%

0,89%

Dez. No ano

0,32%

0.29%

0,55%

2,27%

2,27%

0,10%

0,80%

-

-1,15%

-0,33%

-0,52%

12 meses -0,52%

VENDA

R$ 3,2357

R$ 3,2409

R$ 3,2318

INPC-IBGE

0,42%

0,24%

0,32%

0,08%

0,36%

-0,30%

0,17%

-0,02%

-0,02%

0,37%

0,18%

-

1,80%

1,94%

TURISMO

COMPRA

R$ 3,2270

R$ 3,2270

R$ 3,2370

IPCA-IBGE

0,38%

0,33%

0,25%

0,14%

0,31%

-0,23%

0,24%

0,19%

0,16%

0,42%

0,28%

-

2,49%

2,80%

VENDA

R$ 3,3770

R$ 3,3730

R$ 3,3800

PARALELO

COMPRA

R$ 3,3000

R$ 3,3100

R$ 3,3100

ICV-DIEESE

1,04%

0,14%

0,01%

-0,18%

0,37%

-0,31%

0,13%

-0,01%

0,20%

0,88%

0,15%

0,28%

2,44%

2,44%

VENDA

R$ 3,4000

R$ 3,4100

R$ 3,4100

IPCA-IPEAD

0,64%

0,43%

0,09%

-0,46%

0,49%

-0,07%

0,70%

0,13%

0,27%

0,29%

0.13%

0,60%

3,94%

3,94%

Nov. 937,00 0,25 23,54 3,2514 7,00

Dez. 937,00 0,08 23,54 3,2514 7,00

Fonte: AE

Salário/CUB/UPC/Ufemg/TJLP

Custo do dinheiro 08/01 CDB Pré 30 dias

6,86% - a.a.

Capital de Giro

10,85% - a.a.

Hot Money

1,14% - a.m.

CDI

6,89% - a.a.

Over

6,90% - a.a.

Fonte: AE

Ouro 08/01/2018 Nova Iorque (onça-troy)

05/01/2018

04/01/2018

US$ 1.320,40

US$ 1.322,30

US$ 1.321,60

R$ 135,40

R$ 136,70

R$ 135,90

BM&F-SP (g) Fonte: AE

Taxas Selic Fevereiro Março Abril Maio Junho Julho Agosto Setembro Outubro Novembro

Tributos Federais (%) 0,87 1,05 0,79 0,93 0,81 0,80 0,80 0,64 0,64 0,57

Meta da Taxa a.a. (%) 12,25 12,25 11,25 10,25 9,25 9,25 8,25 7,25 7,00 -

Reservas Internacionais 05/01 .......................................................................... US$ 382. milhões Fonte: BC

Imposto de Renda Base de Cálculo (R$)

Alíquota

Parcela a

(%)

deduzir (R$)

Até 1.903,98

Isento

Isento

7,5

142,80

De 1.903,99 até 2.826,65 De 2.826,66 até 3.751,05

15

354,80

De 3.751,06 até 4.664,68

22,5

636,13

Acima de 4.664,68

27,5

869,36

Deduções: a) R$ 189,59 por dependente (sem limite). b) Faixa adicional de R$ 1.903,98 para aposentados, pensionistas e transferidos para a reserva remunerada com mais de 65 anos. c) Contribuição previdenciária. d) Pensão alimentícia. Obs:

Para calcular o valor a pagar, aplique a alíquota e, em seguida, a parcela a deduzir.

Fonte: Secretaria da Receita Federal - A partir de Abril do ano calendário 2015

Jan. Salário 937,00 CUB-MG* (%) 0,12 UPC (R$) 23,40 UFEMG (R$) 3,2514 TJLP (&a.a.) 7,50 *Fonte: Sinduscon-MG

Fev. 937,00 0,41 23,40 3,2514 7,50

Março 937,00 0,05 23,40 3,2514 7,50

Abril 937,00 0,03 23,48 3,2514 7,00

Maio 937,00 -0,03 23,48 3,2514 7,00

Taxas de câmbio MOEDA BOLIVAR/VEN BOLIVIANO/BOLIVIA COLON/COSTA RICA COLON/EL SALVADOR COROA DINAMARQUESA COROA ISLND/ISLAN COROA NORUEGUESA COROA SUECA COROA TCHECA DINAR ARGELINO DINAR/KWAIT DINAR/BAHREIN DINAR/IRAQUE DINAR/JORDANIA DINAR SERVIO DIRHAM/EMIR.ARABE DOLAR AUSTRALIANO DOLAR/BAHAMAS DOLAR/BERMUDAS DOLAR CANADENSE DOLAR DA GUIANA DOLAR CAYMAN DOLAR CINGAPURA DOLAR HONG KONG DOLAR CARIBE ORIENTAL DOLAR DOS EUA FORINT/HUNGRIA FRANCO SUICO GUARANI/PARAGUAI IENE LIBRA/EGITO LIBRA ESTERLINA LIBRA/LIBANO LIBRA/SIRIA, REP NOVO DOLAR/TAIWAN LIRA TURCA NOVO SOL/PERU PESO ARGENTINO PESO CHILE PESO/COLOMBIA PESO/CUBA PESO/REP. DOMINIC PESO/FILIPINAS PESO/MEXICO PESO/URUGUAIO QUETZEL/GUATEMALA RANDE/AFRICA SUL RENMIMBI IUAN RENMINBI HONG KONG RIAL/CATAR RIAL/OMA RIAL/IEMEN RIAL/IRAN, REP RIAL/ARAB SAUDITA RINGGIT/MALASIA RUBLO/RUSSIA RUPIA/INDIA RUPIA/INDONESIA RUPIA/PAQUISTAO SHEKEL/ISRAEL WON COREIA SUL ZLOTY/POLONIA EURO Fonte: Banco Central

18

CÓDIGO 26 30 35 40 55 60 65 70 75 90 95 105 115 125 133 145 150 155 160 165 170 190 195 205 215 220 345 425 450 470 535 540 560 575 640 642 660 706 715 720 725 730 735 741 745 770 785 795 796 800 805 810 815 820 828 830 860 865 870 880 930 975 978

Junho 937,00 0,15 23,48 3,2514 7,00

Julho 937,00 0,01 23,51 3,2514 7,00

Agosto 937,00 0,03 23,51 3,2514 7,00

Set. 937,00 0,15 23,51 3,2514 7,00

Out. 937,00 0,06 23,54 3,2514 7,00

VENDA 0,3244 0,4717 0,7127 0,005727 0,5201 0,03098 0,4003 0,394 0,1516 0,06832 0,02828 8,5828 0,002733 4,5702 0,0327 0,8811 2,5365 3,2357 3,2357 2,6025 0,01571 3,946 2,429 0,4136 1,1984 3,2357 0,01254 3,3122 0,000574 0,02864 0,1833 4,3863 0,002141 0,006283 0,1095 0,8631 1,0061 0,1697 0,005338 0,001114 3,2357 0,06683 0,06448 0,168 0,113 0,4411 0,2606 0,498 0,4979 0,8889 8,4066 0,01295 0,0000896 0,8628 0,8099 0,05663 0,05095 0,000241 0,2098 0,9393 0,003033 0,9288 3,8728

TABELA DE CONTRIBUIÇÕES DE JANEIRO DE 2017 Tabela de contribuição dos segurados empregados, inclusive o doméstico, e trabalhador avulso Salário de contribuição Alíquota (R$) (%) Até 1.659,38 8,00 De 1.659,39 a 2.765,66 9,00 De 2.765,67 até 5.531,31 11,00 CONTRIBUIÇÃO DOS SEGURADOS AUTÔNOMOS, EMPRESÁRIO E FACULTATIVO Salário base (R$) Alíquota % Contribuição (R$) Até 937,00 (valor. Mínimo) 11 103,07 De 937,00 até 5.531,31 20 187,40 até 1.106,26 COTAS DE SALÁRIO FAMÍLIA

Remuneração R$ 859,88 R$ 859,89 a R$ 1.292,43

Até Acima de

Valor unitário da quota R$ 44,09 R$ 31,07

Fonte: Ministério do Trabalho e da Previdência Social - Vigência: Janeiro/2017

FGTS Índices de rendimento Competência Julho Setembro

Crédito Setembro Outubro

3% 0,2976 0,2466

Seguros

TBF

22/12

0,01311353 2,92695626

23/12

0,01311403 2,92706820

24/12

0,01311403 2,92706820

25/12

0,01311403 2,92706820

26/12

0,01311403 2,92706820

27/12

0,01311444 2,92715891

28/12

0,01311474 2,92722555

29/12

0,01311486 2,92725259

30/12

0,01311526 2,92734216

22/12 a 22/01 23/12 a 23/01 24/12 a 24/01 25/12 a 25/01 26/12 a 26/01 27/12 a 27/01 28/12 a 28/01 29/12 a 29/01 30/12 a 30/01 31/12 a 31/01 01/01 a 01/02 02/01 a 02/02 03/01 a 03/02 04/01 a 04/02 05/01 a 05/02 Fonte: AE

31/12

0,01311526 2,92734216

01/01

0,01311526

2,92734216

02/01

0,01311526

2,92734216

03/01

0,01311572

2,92744445

04/01

0,01311584

2,92747226

05/01

0,01311604

2,92751603

06/01

0,01311621

2,92755433

07/01

0,01311621

2,92755433

08/01

0,01311621

2,92755433

09/01 0,01311650 Fonte: Fenaseg

2,92761911

6% 0,5379 0,4867

0,4319 0,4505 0,4743 0,4980 0,5434 0,5045 0,5269 0,5017 0,4751 0,4989 0,5227 0,5159 0,5661 0,5370 0,5144

Aluguéis

Fator de correção anual residencial e comercial IPCA (IBGE) Novembro IGP-DI (FGV) Novembro IGP-M (FGV) Dezembro

0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000

0,4273 0,4273 0,4273 0,4273 0,4273 0,4273 0,3994 0,3994 0,3994 3,9994 0,3994 0,3994 0,3994 0,3994 0,3994 0,3994 0,3994 0,3994

1,0280 0,9967 0,9948

19/12 a 19/01 20/12 a 20/01 21/12 a 21/01 22/12 a 22/01 23/12 a 23/01 24/12 a 24/01 25/12 a 25/01 26/12 a 26/01 27/12 a 27/01 28/12 a 28/01 29/12 a 29/01 30/12 a 30/01 31/12 a 31/01 01/01 a 01/02 02/01 a 02/02 03/01 a 03/02 04/01 a 04/02 05/01 a 05/02

0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000

0,3994 0,3994 0,3994 0,3994 0,3994 0,3994 0,3994 0,3994 0,3994 0,3994 0,5000 0,5000 0,5000 0,5000 0,5000

Agenda Federal Dia 10

Contribuição ao INSS COMPRA 0,3235 0,4615 0,7104 0,00569 0,5199 0,03089 0,4001 0,3937 0,1515 0,06745 0,02813 8,5789 0,002696 4,5565 0,03268 0,8807 2,5344 3,2351 3,2351 2,6012 0,01552 3,8513 2,4277 0,4136 1,1894 3,2351 0,01253 3,3102 0,000573 0,02863 0,1824 4,3842 0,002127 0,006274 0,1094 0,8615 1,0053 0,1694 0,005334 0,001113 3,2351 0,0667 0,06444 0,1679 0,1128 0,439 0,2604 0,4975 0,4978 0,8883 8,4007 0,01293 0,0000895 0,8626 0,809 0,05661 0,05093 0,0002409 0,2087 0,9386 0,003027 0,9285 3,8708

01/12 a 01/01 02/12 a 02/01 03/12 a 03/01 04/12 a 04/01 05/12 a 05/01 06/12 a 06/01 07/12 a 07/01 08/12 a 08/01 09/12 a 09/01 10/12 a 10/01 11/12 a 11/01 12/12 a 12/01 13/12 a 13/01 14/12 a 14/01 15/12 a 15/01 16/12 a 16/01 17/12 a 17/01 18/12 a 18/01

Comprovante de Juros sobre o Capital Próprio – PJ - Fornecimento, à beneficiária pessoa jurídica, do Comprovante de Pagamento ou Crédito de Juros sobre o Capital Próprio no mês de dezembro/2017 (art. 2º, II, da Instrução Normativa SRF nº 41/1998). Formulário IPI - Pagamento do IPI apurado no mês de dezembro/2017 incidente sobre produtos classificados no código 2402.20.00 da Tipi (cigarros que contenham tabaco) - Cód. Darf 1020. Darf Comum (2 vias) Previdência Social (INSS) GPS - Envio ao sindicato - Envio, ao sindicato representativo da categoria profissional mais numerosa entre os empregados, da cópia da Guia da Previdência Social (GPS) relativa à competência dezembro/2017. Havendo recolhimento de contribuições em mais de uma GPS, encaminhar cópias de todas as guias. Nota: Se a data-limite para a remessa for legalmente considerada feriado, a empresa deverá antecipar o envio da guia. GPS (cópia) Dia 15 IOF - Pagamento do IOF apurado no 1º decêndio de janeiro/2018: Operações de crédito - Pessoa Jurídica - Cód. Darf 1150. Operações de crédito - Pessoa Física - Cód. Darf 7893. Operações de câmbio - Entrada de moeda - Cód. Darf 4290. Operações de câmbio - Saída de moeda - Cód. Darf 5220. Títulos ou Valores Mobiliários - Cód. Darf 6854. Factoring - Cód. Darf 6895. Seguros - Cód. Darf 3467. Ouro, ativo financeiro - Cód. Darf 4028. Darf Comum (2 vias) IRRF - Recolhimento do Imposto de Renda Retido na Fonte correspondente a fatos geradores ocorridos no período de 1º a 10.01.2018, incidente sobre rendimentos de (art. 70, I, letra “b”, da Lei nº 11.196/2005): a) juros sobre capital próprio e aplicações financeiras, inclusive os atribuídos a residentes ou domiciliados no exterior, e títulos de capitalização; b) prêmios, inclusive os distribuídos sob a forma de bens e serviços, obtidos em concursos e sorteios de qualquer espécie e lucros decorrentes desses prêmios; e c) multa ou qualquer vantagem por rescisão de contratos. Darf Comum (2 vias) EFD – Contribuições - Entrega da EFD - Contribuições relativas

aos fatos geradores ocorridos no mês de novembro/2017 (Instrução Normativa RFB nº 1.252/2012, art. 7º). Internet Cide - Pagamento da Contribuição de Intervenção no Domínio Econômico cujos fatos geradores ocorreram no mês de dezembro/2017 (art. 2º, § 5º, da Lei nº 10.168/2000; art. 6º da Lei nº 10.336/2001): Incidente sobre as importâncias pagas, creditadas, entregues, empregadas ou remetidas a residentes ou domiciliados no exterior, a título de royalties ou remuneração previstos nos respectivos contratos relativos a fornecimento de tecnologia, prestação de serviços de assistência técnica, cessão e licença de uso de marcas e cessão e licença de exploração de patentes - Cód. Darf 8741. Incidente na comercialização de petróleo e seus derivados, gás natural e seus derivados e álcool etílico combustível (Cide-Combustíveis) - Cód. Darf 9331. Darf Comum (2 vias) Cofins/PIS-Pasep - Retenção na Fonte – Autopeças - Recolhimento da Cofins e do PIS-Pasep retidos na fonte sobre remunerações pagas por pessoas jurídicas referentes à aquisição de autopeças (art. 3º, § 5º, da Lei nº 10.485/2002, com a nova redação dada pelo art. 42 da Lei nº 11.196/2005), no período de 16 a 31.12.2017. Darf Comum (2 vias) Previdência Social (INSS) - Contribuinte individual, facultativo e segurado especial optante pelo recolhimento como contribuinte individual - Recolhimento das contribuições previdenciárias relativas à competência dezembro/2017 devidas pelos contribuintes individuais, pelo facultativo e pelo segurado especial que tenha optado pelo recolhimento na condição de contribuinte individual. Não havendo expediente bancário, permite-se prorrogar o recolhimento para o dia útil imediatamente posterior. GPS (2 vias) Previdência Social (INSS) - Contribuinte individual e facultativo - Opção pelo recolhimento trimestral - Recolhimento das contribuições previdenciárias relativas às competências outubro e/ ou novembro e/ou dezembro (4º trimestre/2017), devidas pelos segurados contribuintes individuais e facultativos que tenham optado pelo recolhimento trimestral e cujos salários-de-contribuição sejam iguais ao valor de um salário-mínimo. Não havendo expediente bancário, permite-se prorrogar o recolhimento para o dia útil imediatamente posterior. GPS (2 vias)

EDITAIS DE CASAMENTO QUARTO SUBDISTRITO QUARTO SUBDISTRITO DE BELO HORIZONTE - AV. AMAZONAS, 4.666 NOVA SUÍÇA - BELO HORIZONTE – MG - 31-3332-6847 Faz saber que pretendem casar-se: JOAO PAULO COSTA, solteiro, operador de processo industrial, nascido em 23/03/1984 em Belo Horizonte, MG, residente a Rua Paiva, Beco Santiago, 74, Vista Alegre, Belo Horizonte, filho de ARNALDO RODRIGUES COSTA e MARLENE DE FATIMA DE PAULA Com SHIRLEY DE JESUS, solteira, auxiliar apoio a inclusão, nascida em 16/08/1981 em Belo Horizonte, MG, residente a Rua Paiva, Beco Santiago, 74, Vista Alegre, Belo Horizonte, filha de MARLENE DE JESUS. ERIC SANTOS PEREIRA SILVA, solteiro, estoquista, nascido em 22/01/1988 em Belo Horizonte, MG, residente a Rua Guilherme Pinto Da Fonseca, 233, Madre Gertrudes, Belo Horizonte, filho de ALEX HENRIQUE PEREIRA DA SILVA e HILDA DOS SANTOS PEREIRA SILVA Com AMANDA MOREIRA INACIO, solteira, professora, nascida em 26/02/1988

em Belo Horizonte, MG, residente a Rua Guilherme Pinto Da Fonseca, 233, Madre Gertrudes, Belo Horizonte, filha de ROBSON LUIZ INACIO e HELENA CRISTINA MOREIRA. LUIS CARLOS FURTADO ABBUD, divorciado, gerente de segurança, nascido em 01/02/1981 em Santos, SP, residente a Rua Henrique Badaró Portugal, 33 701, Buritis, Belo Horizonte, filho de CARLOS ABDO ABBUD e JOSILETE DE JESUS FURTADO ABBUD Com THAIS CORDEIRO FERNANDES, solteira, do lar, nascida em 17/02/1992 em São Paulo, SP, residente a Rua Henrique Badaró Portugal, 33 701, Buritis, Belo Horizonte, filha de ANTONIO CONCEICAO FERNANDES e LUCIANA CORDEIRO DE SOUZA. Apresentaram os documentos exigidos pelo Art. 1525 do Código Civil Brasileiro. Se alguém souber de algum impedimento, oponha-o na forma da lei. Belo Horizonte, 08/01/2018. Alexandrina De Albuquerque Rezende Oficial do Registro Civil. 3 editais.

REGISTRO CIVIL DE SANTA LUZIA REGISTRO CIVIL DE SANTA LUZIA - LUCIANA RODRIGUES ANTUNES - OFICIALA DO REGISTRO CIVIL - RUA FLORIANO PEIXOTO, 451 - TEL.: 3642-9344 - SANTA LUZIA - MINAS GERAIS Faz saber que pretendem casar-se: CLAYTON DE JESUS AMORIM, divorciado, confeiteiro, natural de Foz do Iguaçu - PR, nascido em 02 de setembro de 1981, residente à Rua Boa Vista, nº664, Camelos, Santa Luzia - MG, filho de LOURIVAL AMORIM DO NASCIMENTO e JOVELITA DE JESUS SILVA; e MARIA DE FÁTIMA CELESTINO, solteira, do lar, natural de Belo Horizonte - MG, nascida em 10 de maio de 1986, residente à Rua Boa Vista, nº664, Camelos, Santa Luzia - MG, filha de ANÍBAL CELESTINO e MARIA DE LOURDES OLIVEIRA CELESTINO. CRISTIANO RODRIGUES DE JESUS, solteiro, gestor jurídico, natural de Jundiaí - SP, nascido em 28 de março de 1978, residente à Rua Afonsino Altivo Diniz, 402, Centro, Santa Luzia - MG, filho de ANTÔNIO MANOEL DE JESUS NETO e DAYSE RODRIGUES DE JESUS; e ELAINE ROSSI CRUZ, solteira, gestora financeira, natural de Jundiaí - SP, nascida em 29 de

agosto de 1979, residente à Rua Afonsino Altivo Diniz, 402, Centro, Santa Luzia - MG, filha de JOÃO BATISTA CRUZ e CLEIDE ROSSI CRUZ. FERNANDO DE FREITAS LIMA, solteiro, eletricista, natural de Santa Luzia - MG, nascido em 23 de setembro de 1986, residente à Avenida das Indústrias, 1405, Vila Olga, Santa Luzia - MG, filho de RAIMUNDO LIMA SOARES TORRES e IZABEL GONÇALVES FREITAS LIMA; e KATIANE SÍLVIA VIANA, divorciada, operadora de caixa, natural de Sabará - MG, nascida em 20 de fevereiro de 1986, residente à Avenida das Indústrias, 1405, Vila Olga, Santa Luzia - MG, filha de RONALDO VIANA e SÔNIA MARIA NUNES. VOMIR ANDRADE MOREIRA, solteiro, autônomo, natural de Santa Cruz do Escalvado - MG, nascido em 04 de março de 1963, residente à Rua Alto do Tanque, 1922, Vila Iris, Santa Luzia - MG, filho de JAIR JACINTO MOREIRA e JURACI ANDRADE MOREIRA; e GRACIELE DO CARMO MOREIRA, divorciada, técnica em enfermagem, natural de Taquaraçu de Minas - MG, nascida em 16 de julho de 1973, residente à Rua Alto do Tanque, 1922, Vila Iris, Santa Luzia - MG, filha de LUIZ GONZAGA MOREIRA e MARIA DAS GRAÇAS MOREIRA.

MARLLON DOUGLAS NEVES DA SILVA, solteiro, empresário, natural de Belo Horizonte - MG, nascido em 30 de março de 1993, residente à Rua Rio das Velhas, 129, São João Batista, Santa Luzia - MG, filho de GILBERTO DA SILVA MONTEIRO e MÁRCIA NEVES TEIXEIRA DA SILVA; e AMANDA LUIZA SANTOS MOREIRA, solteira, advogada, natural de Belo Horizonte - MG, nascida em 26 de junho de 1987, residente à Rua Rio das Velhas, 129, São João Batista, Santa Luzia - MG, filha de ELZIO LUIZ MOREIRA e NEUZA CLARA DOS SANTOS MOREIRA. FLÁVIO FILISMINO DE MOURA, solteiro, motorista, natural de Belo Horizonte - MG, nascido em 23 de março de 1990, residente à Rua Orison Fernandes Tófani, 99, Nossa Senhora das Graças, Santa Luzia - MG, filho de JACI FILISMINO DE MOURA e BEATRIZ PROFETA MOREIRA DE MOURA; e THAIS DUARTE DOS SANTOS, solteira, assistente administrativo, natural de Belo Horizonte - MG, nascida em 14 de novembro de 1994, residente à Rua Orison Fernandes Tófani, 99, Nossa Senhora das Graças, Santa Luzia - MG, filha de AFONSO EUSTÁQUIO DOS SANTOS e MARIA DAS GRAÇAS DUARTE.

NILSON RAMOS DE SOUSA, solteiro, encarregado, natural de Santa Luzia - MG, nascido em 27 de agosto de 1971, residente à Rua José Inácio Moreira, nº56, São Geraldo, Santa Luzia - MG, filho de WILSON DE SOUZA e ELZA SIQUEIRA DE SOUZA; e REGINA DA PIEDADE OLIVEIRA, divorciada, diarista, natural de Santa Luzia - MG, nascida em 05 de abril de 1972, residente à Av. Raul Teixeira da Costa Sobrinho, nº792, Boa Esperança, Santa Luzia - MG, filha de ANTÔNIO DE OLIVEIRA BRAZ e IRES RIBEIRO BRAZ. CLÉBSON SILVA SANTOS, solteiro, montador de eventos, natural de Potiraguá - BA, nascido em 17 de agosto de 1991, residente à Rua Ravena, 48, Nossa Senhora das Graças, Santa Luzia - MG, filho de VALDECY OLIVEIRA SANTOS e IVANETE BATISTA SILVA; e MAÍRA SOUZA DE JESUS, solteira, babá, natural de Macarani - BA, nascida em 15 de fevereiro de 1996, residente à Rua Ravena, 48, Nossa Senhora das Graças, Santa Luzia - MG, filha de NELSON NASCIMENTO DE JESUS e CLEIDE AMORIM DE SOUZA. Santa Luzia, 09 de janeiro de 2018. Luciana Rodrigues Antunes Oficiala do Registro Civil 8 editais.

LEIA E ASSINE O DIÁRIO DO COMÉRCIO. REFERÊNCIA EM ECONOMIA E NEGÓCIOS.

Tels.: 031

3469-2074 | 3469-2079 WW W.D IARIOD OCOM E RCIO.CO M. B R


BELO HORIZONTE, TERÇA-FEIRA, 9 DE JANEIRO DE 2018

19

LEGISLAÇÃO BENEFÍCIO

Saque de cotas do PIS/Pasep é retomado Nova etapa vai disponibilizar R$ 7,8 bilhões na Caixa e no BB para mais de 4,5 milhões de pessoas Brasília - Terá início no próximo dia 24 o pagamento das cotas dos fundos dos programas de Integração Social (PIS) e de Formação do Patrimônio do Servidor Público (Pasep) para pessoas com mais de 60 anos que trabalharam com carteira assinada antes da Constituição de 1988. A informação foi divulgada ontem pelo Ministério do Planejamento, Desenvolvimento e Gestão. O crédito em conta automático para os beneficiários com conta corrente ou poupança individual na Caixa Econômica Federal e no Banco do Brasil será feito na noite do dia 22 de janeiro. Segundo o ministério, essa nova etapa de saques beneficia mais de 4,5 milhões de cotistas do PIS e do Pasep, que poderão efetuar o saque de R$ 7,8 bilhões disponíveis nas instituições financeiras. O pagamento das cotas do PIS/Pasep para homens com mais de 65 anos e mulheres com mais de 62 anos, assim como para os demais cotistas com mais de 70 anos, aposentados e herdeiros, foi retomado ontem, nas agências e canais da Caixa e do Banco do Brasil. Em dezembro do ano passado, o presidente Michel Temer assinou a medida provisória (MP) 813/17 que reduz para 60 anos a idade mínima para o saque das

cotas do PIS/Pasep. Em agosto, o governo já tinha editado outra MP (797/17) liberando o saque para homens a partir de 65 anos e para mulheres a partir de 62 anos. Até o fim de 2017, R$ 2,2 bilhões foram retirados de 1,6 milhão de contas. Desde a criação do PIS/ Pasep, em 1971, o saque total só podia ser feito quando o trabalhador completava 70 anos, se aposentasse ou tivesse doença grave ou invalidez. As medidas provisórias flexibilizaram as restrições. Quem contribuiu após 4 de outubro de 1988 não tem direito ao saque. Isso ocorre porque a Constituição daquele ano passou a destinar as contribuições do PIS/Pasep das empresas para o Fundo de Amparo ao Trabalhador (FAT), que paga o seguro-desemprego e o abono salarial, e para o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES). É possível, por meio dos sites www.caixa.gov.br/ cotapis e www..bb.com.br/ pasep consultar se há saldo disponível para saque. Nas páginas, o trabalhador pode visualizar a data de início do pagamento e os canais disponíveis, além da melhor opção de pagamento, antes de se dirigir a um dos canais oferecidos.

JOSÉ CRUZ/ABr

O pagamento das cotas do PIS/Pasep para todos os contribuintes com mais de 60 anos vai começar no próximo dia 24

Falecidos - Os herdeiros de cotistas falecidos também podem sacar os recursos. Eles deverão comparecer a qualquer agência da Caixa e do Banco do Brasil portando o documento oficial de identificação e o documento que comprove sua condição de beneficiário legal para fazer o saque. O saque poderá ser feito por outra pessoa que não seja o beneficiário, mediante procuração particular, com

SIMPLES

poderá fazer o saque nas casas lotéricas e Caixa Aqui, mediante ainda a apresentação de documento oficial de identificação com foto. Os saques de valores até R$ 3 mil podem ser feitos no autoatendimento, lotéricas e Caixa Aqui com o Cartão do Cidadão, senha e documento de identificação. Os valores acima de R$ 3 mil devem ser sacados nas agências, apenas mediante apresentação do documento

de identificação. O saque das cotas do Pasep pode ser feito nas agências do Banco do Brasil, com apresentação de documento de identificação oficial com foto. Para aqueles que têm saldo de cotas no valor de até R$ 2,5 mil, está disponível solução para envio a outra instituição financeira, sem custos, pela internet ou pelos terminais de autoatendimento do banco. (ABr)

FISCALIZAÇÃO

Veto integral do presidente ao Refis das MPEs é publicado no DOU Brasília - O “Diário Oficial da União (DOU)” de ontem formaliza o veto integral do presidente Michel Temer ao projeto de lei que instituía o programa especial para parcelamento de débitos tributários das micro e pequenas, o Refis das MPEs. A decisão de Temer foi assinada na última sexta-feira, atendendo a recomendações da área econômica para não ferir a Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF) e outras disposições constitucionais. Embora tenha rejeitado o texto, Temer já está costurando um acordo com a base do governo no Congresso para derrubar o seu próprio veto ao Refis, segundo disse o presidente do Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae), Guilherme Afif Domingos, na sexta-feira, quando se reuniu com o presidente da República para discutir o assunto. Temer vai pedir ao Ministério da Fazenda um estudo do impacto das perdas para negociar com o Congresso a derrubada do veto de comum acordo. O Sebrae também vai contratar a Fundação Getulio Vargas (FGV) para um fazer um cálculo paralelo. “O Refis foi aprovado com ampla maioria. O veto não é por questões políticas, mas um veto por questões técnicas. Sanado o problema, a vontade política continua”, afirmou Afif, em referência aos cálculos que serão feitos pela equipe econômica do governo para medir o impacto orçamentário do Refis. Se fosse sancionado, o perdão da dívida dos pequenos negócios causaria um impacto de R$ 7,8 bilhões nos cofres públicos nos próximos 15

firma reconhecida, ou por instrumento público que contenha outorga de poderes para solicitação e saque de valores do PIS/Pasep. O saque será autorizado após a confirmação do direito nas agências bancárias. No caso do PIS, os pagamentos das cotas com valor até R$ 1,5 mil podem ser feitos no autoatendimento da Caixa apenas com a senha do Cartão Cidadão. Caso tenha o cartão, o trabalhador

anos, duração do parcelamento previsto na proposta. O Refis para micro e pequenas empresas foi aprovado pelo Congresso em meio às negociações para a aprovação a reforma da Previdência. Por isso, a dificuldade do presidente em vetar, de fato, a proposta nesse momento em que busca apoio para conseguir aprovação da proposta em fevereiro. Na razão do veto publicado ontem, a Presidência destaca que essas empresas já têm regime tributário diferenciado e favorecido, “o qual foi desenhado para trazer equilíbrio às grandes e pequenas empresas”. Para o Ministério da Fazenda, o projeto representa “inconsistência técnica, na medida em que o Simples Nacional é um regime de tributação favorecida, e a inadimplência implica exclusão do regime, não sendo cabível, assim, a instituição do pretendido programa especial de regularização tributária com débitos apurados nos moldes do regime mais benéfico”. O Ministério do Planejamento, também favorável ao veto, lembra que já é “relevante” o incentivo recebido pelas empresas optantes do Simples Nacional, cuja renúncia em 2018 está estimada em R$ 80,6 bilhões. O Ministério da Justiça e Segurança Pública e a Advocacia-Geral da União defenderam o veto alegando que o projeto incide em inconstitucionalidade formal por afronta ao disposto no artigo 113 do Ato das Disposições Constitucionais Transitórias. Esse artigo diz que toda proposição legislativa que criar ou alterar despesa obrigatória ou

renúncia de receita deverá ser acompanhada da estimativa do seu impacto orçamentário e financeiro. Empresários de micro e pequenas empresas que possuem débitos tributários devem procurar a Receita Federal até o dia 31 de janeiro para parcelar as dívidas e permanecerem no Simples Nacional. O alerta é do presidente do Sebrae, Guilherme Afif Domingos. O presidente do Sebrae ressaltou que em função da disposição do governo em aplicar os benefícios do parcelamento aos pequenos negócios, o Congresso deverá derrubar o veto no retorno do recesso, em fevereiro. “De qualquer forma, as empresas têm até o dia 31 de janeiro para solicitar o refinanciamento nas condições antigas, que não são tão favoráveis, mas deve ser feito para que não sejam eliminadas do Simples”, alertou. “E precisam aguardar o mês de fevereiro, quando o Congresso deverá derrubar esse veto. Com isso, as empresas poderão migrar para uma condição mais favorável de parcelamento e continuar no regime”. Com foco em todas as empresas do Simples, o Refis beneficiaria especialmente com condições mais favoráveis cerca de 600 mil empresas, que devem aproximadamente R$ 20 bilhões à União e foram notificadas pela Receita Federal. Caso não negociem o parcelamento até o fim de janeiro, nas condições atuais, elas serão excluídas do Simples Nacional. Por meio do Refis, o parcelamento das dívidas poderá ser feito em até 180 vezes, com redução expressiva de juros e multas. (AE/ASN)

Primeira fase de implantação do eSocial atinge 14,4 mil empresas Brasília - Começou ontem em todo o País a primeira etapa de implantação do Sistema de Escrituração Digital das Obrigações Fiscais, Previdenciárias e Trabalhistas (eSocial). Ao todo a etapa envolve 14,4 mil empresas, que faturaram mais de R$ 78 milhões em 2016 ou que aderiram voluntariamente, de acordo com a Receita Federal. Juntas, elas empregam 15 milhões de trabalhadores, um terço do total. O prazo para as empresas cumprirem a primeira etapa se estende até o dia 28 de fevereiro. Nesse período, disse a Receita, o sistema receberá apenas as informações cadastrais dos empregadores e as relativas às suas tabelas, tais como estabelecimentos, rubricas, cargos, etc. Somente a partir de março será possível o envio dos eventos não periódicos. Até lá, será possível fazer os ajustes necessários na qualificação cadastral dos funcionários, por exemplo. Segundo o órgão, não há obrigatoriedade de envio dos dados necessariamente nos primeiros dias e a empresa pode fazer os eventuais acertos necessários em seus sistemas internos, bem como se utilizar do ambiente de produção restrita para seus testes, para só depois começar a enviar informações à base nacional. Nos próximos dias, estará disponível no portal do eSocial, o canal “Fale Conosco” onde serão recebidas as dúvidas e as

críticas sobre o sistema. Penalidades - As empresas que não enviarem os dados estão sujeitas a penalidades e multas. A multa prevista é de R$ 1,5 mil pelo não envio da escrituração digital, mas esse valor pode ser acumulado com as penalidades previstas pelas omissões das declarações que estarão sendo substituídas pelo eSocial. O eSocial é um sistema de registro de informações criado para desburocratizar e facilitar a administração de informações relativas aos trabalhadores, para que as empresas possam realizar o cumprimento de suas obrigações fiscais, trabalhistas e previdenciárias de forma unificada e organizada. Por meio dele, pretende-se reduzir custos, processos e tempo gastos hoje pelas empresas com essas ações. Quando totalmente implementado, o eSocial representará a substituição de 15 prestações de informações ao governo por apenas uma. Entre as informações que serão concentradas no sistema estão: Guia de Recolhimento do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS) e de Informações à Previdência Social (Gfip), Relação Anual de Informações Sociais (Rais), Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) e Declaração do Imposto sobre a Renda Retido na Fonte (Dirf). Com as informações coletadas por cerca de 8

milhões de empresas, será criado um banco de dados único, administrado pelo governo, abrangendo 18 milhões de empregadores e 44 milhões de trabalhadores. Escala - No fim de novembro, a Receita Federal anunciou o cronograma de implantação do eSocial. A partir de janeiro de 2018, o sistema é obrigatório para entidades empresariais com faturamento no ano de 2016 acima de R$ 78 milhões. A segunda etapa terá início em 16 de julho de 2018 e abrangerá os demais empregadores, incluindo micro e pequenas empresas e microempreendedores individuais (MEIs). No caso dos entes públicos, o sistema será implantado a partir de 14 de janeiro de 2019. O envio de dados também será feito por partes, em cinco fases. Inicialmente, as empresas e órgãos deverão incluir no sistema suas próprias informações, ou seja, cadastros do empregador e tabelas. Os dados sobre os trabalhadores e seus vínculos trabalhistas, como admissões e desligamentos, passam a ser solicitados em um segundo momento. Posteriormente, passará a ser obrigatório o envio das folhas de pagamento, e, em uma quarta fase, a Guia de Informações à Previdência Social será substituída pelo novo sistema. Na última fase, deverão ser enviados os dados de segurança e saúde do trabalhador. (ABr)


BELO HORIZONTE, TERÇA-FEIRA, 9 DE JANEIRO DE 2018

20

DC MAIS dcmais@diariodocomercio.com.br

TIAGO COSTA / DIVULGAÇÃO

Clareza sobre o orçamento familiar ajuda vida do casal BRUNO GONZAGA / DIVULGAÇÃO

DANIELA MACIEL

Menor basílica A igreja Ermida da Padroeira de Minas Gerais, no complexo arquitetônico do Santuário Nossa da Piedade, em Caeté (MG), foi consagrada basílica, em missa celebrada pelo arcebispo Dom Walmor Oliveira de Azevedo no fim de 2017. A celebração incluiu o rito de dedicação do altar da Igreja, que recebeu duas insígnias comuns às basílicas: a Umbela e o Tintinábulo. Com a consagração, a Ermida da Padroeira de Minas Gerais passa a ser a menor basílica do mundo. Caeté compõe, com Barão de Cocais, Santa Bárbara e Catas Altas, o roteiro Entre Serras da Piedade ao Caraça, um dos roteiros do Circuito do Ouro: o “Entre Serras: da Piedade ao Caraça” (os outros são Entre Trilhas, Sabores e Aromas; Entre Cenários da História e Entre Ruralidades e Personalidades). O roteiro é ideal para quem gosta de turismo religioso e é apaixonado por gastronomia e natureza. Mais informações: http://circuitodoouro.tur.br/.

Convenção de hipnose Com a proposta de mostrar os benefícios da hipnoterapia na área da saúde, no meio corporativo, os efeitos positivos da hipnose na educação e também o seu uso no entretenimento, hipnólogos e terapeutas reconhecidos no País e no exterior estarão reunidos em Belo Horizonte, entre os dias 25 e 28, para a primeira Convenção Brasileira de Hipnose, maior evento da área já realizado no Brasil. O encontro, no Hotel Ouro Minas, contará com a presença de alguns dos nomes mais importantes da hipnose, como Kelley Woods, Melissa Tiers, James Tripp, Marc Savard e Alberto Dell’isola. Além de 15 palestrantes internacionais, os 20 maiores nomes de hipnose do Brasil estarão presentes. Entre eles, a psiquiatra e escritora Sofia Bauer; o biólogo e youtuber Pirula; Rafael Baltresca, hipnólogo especialista no ramo corporativo; Pyong Lee, youtuber com quase 4 milhões de assinantes, hipnólogo e ilusionista. Inscrições: goo.gl/x6QGKK.

Romantismo e dinheiro não parecem formar uma dupla perfeita, porém, casais e famílias precisam conversar sobre questões financeiras, se quiserem ter uma relação saudável e duradoura. De acordo com o economista e escritor Carlos Eduardo Costa, a falta de diálogo sobre as finanças do casal é um grande foco de estresse no dia a dia. Para ajudar os casais a não se meterem em uma enrascada, o especialista vai realizar o workshop “Nosso Dinheiro – Planejamento financeiro para casais”, no Hotel Mercure Lourdes, no próximo dia 20. No evento ele promete mostrar como a falta de diálogo interfere diretamente no resultado financeiro das famílias e, consequentemente, na paz dos lares brasileiros. “Quando conhecemos alguém, perguntamos sobre sonhos, perspectivas, mas não sobre como aquela pessoa lida com o dinheiro. O problema é quando o relacionamento evolui para uma união e continuamos a fazer a mesma coisa. Tudo fica ainda mais preocupante quando o casal tem filhos. As crianças estão cada vez mais participativas na vida financeira da família”, explica Costa. Autor dos livros da série “Meu Dinheiro”, o economista há muito tempo se preocupa com o tema. A primeira obra já trazia os capítulos “Finanças e Amor” e “Finanças e Crianças”, que mostravam como o orçamento familiar precisa ser discutido e decidido em conjunto. “Uma boa educação financeira deve se basear em quatro pilares: ganhar, gastar, doar e poupar. Outro ponto essencial é que haja respeito pelo espaço individual. A decisão conjunta deve, na medida do possível,

abrir algum espaço para que cada membro tenha uma margem para usar o dinheiro da maneira que quiser, na medida dos seus gostos e interesses. É preciso distinguir o que ‘é meu’, o que ‘é seu’ e o que ‘é nosso’”, pontua o especialista. Proposta - Nunca é tarde para qualquer um dar início ao processo de educação financeira. Seja em tempos de “vacas gordas” ou na crise, os casais devem se preparar. Quem fez isso anos atrás, quando o Brasil apresentava bons índices de crescimento, claro, se saiu melhor nos últimos anos. “Na essência, a proposta da educação financeira é a mesma, independentemente, do cenário macroeconômico. Claro que em épocas de crise as escolhas tornam-se mais importantes, mas

o processo é o mesmo. É preciso lembrar que a mudança de hábito não tem efeito instantâneo e que educação financeira não é papo de ‘pão-duro’. Ao contrário, é para que a gente passe a usar os recursos em nosso benefício. Afinal, o dinheiro existe também para realizar sonhos”, destaca o economista. O valor do evento é R$ 250 para o casal inclui todo o material usado no curso, certificado de participação e coffee break. Faz parte do material um exemplar do livro “Meu Dinheiro 2”. O valor pode ser pago através de depósito em conta-corrente no Bradesco ou com cartão de crédito. Mais informações podem ser obtidas no e-mail cefcosta@hotmail.com, pelo telefone (31) 99981-6668 ou pelo link goo.gl/zjyvRq. O espaço do evento comporta até 25 casais. ANDRE FOSSATI / DIVULGAÇÃO

Escolas de samba e blocos Até o próximo dia 17, escolas de samba e blocos caricatos da Capital podem se inscrever para participar dos desfiles no Carnaval de Belo Horizonte 2018, que que serão realizados nos dias 12 e 13 de fevereiro, na avenida Afonso Pena. As escolas e blocos caricatos que cumprirem as determinações do regulamento receberão apoio financeiro da prefeitura para se apresentarem na avenida. Uma das novidades para 2018 é o aumento no valor da subvenção destinada aos grupos. As Escolas de Samba do Grupo A recebem R$ 75 mil; as do Grupo B, R$ 37,5 mil; e os Blocos Caricatos, também R$ 37,5 mil. Os valores representam um aumento de 50% em relação ao investimento feito em 2017. Regulamento para os desfiles das escolas de samba no link: https://goo.gl/ohfXmG. Regulamento sobre os desfiles dos blocos caricatos: https://goo.gl/468UzZ. Inscrições na Belotur (Rua da Bahia, 888, 7º andar, Centro, Belo Horizonte)

CULTURA DA OTEMPO / DIVULGAÇÃO

Teatro e Dança Campanha - A maior maratona cultural de artes cênicas de Minas Gerais ocupa os teatros da capital mineira com uma programação diversificada de espetáculos de teatro, dança e stand-up comedy. A Campanha de Popularização do Teatro e Dança levará ao público 132 espetáculos, sendo 54 deles inéditos neste evento. Serão exibidas 15 apresentações de dança, 29 peças infantis e 88 voltadas para o público adulto.

Quando: Até 4 de março Quanto: R$ 10, R$ 11, R$ 13, R$ 15, R$ 17 e R$ 19 (preço nos postos de venda para peças adulto, infantil e dança) Onde: http://www. vaaoteatromg.com.br/ Feira do Bem Economia local - A Feira do Bem de Belo Horizonte, que compromete-se em apoiar e valorizar a economia local criativa, gerando espaço para cada vez mais pequenos

produtores na região e fortalecendo a tradição das feiras na Capital, chega à 23ª edição. Entre as ações sociais previstas estão inclusão monitorada dos moradores de rua do entorno da praça e doação de livros para o Container com Letras. A feira é pet friendly. Quando: Sábado (13), das 10h às 18h Quanto: Entrada Gratuita Onde: Circuito da Liberdade – Praça Carlos Drummond de Andrade (Entre Museu das Minas e do Metal Gerdau e Memorial Minas Gerais Vale) Montagem teatral ‘Nos Porões da Loucura’ Baseado na obra homônima de Hiram Firmino, o espetáculo “Nos porões da loucura” é uma montagem teatral que resgata o horror vivido pelos pacientes

portadores de sofrimento mental ou simplesmente os indesejados pela sociedade. Com dramaturgia e direção de Luiz Paixão, “Nos Porões da Loucura” terá uma única apresentação. Quando: Dia 26, às 20h30 Quanto: R$ 13 antecipados no site www.vaaoteatromg.com.br/. Nas bilheterias do teatro: R$ 40 (Inteira) e R$ 20 (Meia) Onde: Grande Teatro do Sesc Palladium (Rua Rio de Janeiro, 1.046, Centro, Belo Horizonte)

ÉLCIO PARAÍSO / DIVULGAÇÃO

Show inédito MPB - A série “Juarez Moreira e Convidados” segue homenageando grandes ícones da música popular brasileira. Desta vez, Antônio Carlos Jobim, um dos mais aclamados compositores brasileiros, é o escolhido para a homenagem de Juarez Moreira, que se apresentará ao lado de Hamilton de Holanda (Foto), em show inédito na capital mineira.

Quando: Dia 17, às 20h Quanto: R$ 20 (Inteira) e R$10 (Meia) Onde: CCBB-BH – Teatro I (Praça da Liberdade, 450, Funcionários, Belo Horizonte) www.facebook.com/DiariodoComercio www.twitter.com/diario_comercio dcmais@diariodocomercio.com.br Telefone: (31) 3469-2067


Turn static files into dynamic content formats.

Create a flipbook
Issuu converts static files into: digital portfolios, online yearbooks, online catalogs, digital photo albums and more. Sign up and create your flipbook.