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diariodocomercio.com.br JOSÉ COSTA FUNDADOR

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DESDE 1932 - EDIÇÃO 23.533 - R$ 2,50

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BELO HORIZONTE, SEXTA-FEIRA, 12 DE JANEIRO DE 2018

CLEVERSON BEJE/ FAEP / FOTOS PÚBLICAS

Produção industrial volta a crescer em MG Alta em novembro foi de 2,4% em relação a outubro ALISSON J. SILVA

A área usada para plantar milho diminuiu 13,6%

Safra mineira de grãos deve ter queda de 5,8% Minas Gerais deve registrar queda de 5,8% na safra de grãos 2017/2018. A colheita estimada pela Conab, considerando as condições climáticas favoráveis, é de 13,27 milhões de toneladas. Com o plantio de milho desestimulado após um ano de preços baixos, a previsão da primeira safra do produto é de retração de 15,7%, com volume de 4,88 milhões de toneladas. A área de plantio foi reduzida em 13,6%. A colheita da soja também será menor. A perspectiva é de recuo de 4,2%, com produção de 4,85 milhões de toneladas. Pág. 13

O setor de produtos alimentícios foi destaque com expansão de 10,4% em Minas

Após dois meses de quedas na série com ajuste sazonal, a produção industrial mineira voltou a crescer em novembro, com alta de 2,4% na comparação com outubro e de 2,5% em relação ao mesmo mês de 2016. De acordo com o IBGE, o parque industrial do Estado acumulou resultado positivo de 1,8% de janeiro a novembro de 2017 e, nos últimos 12 meses, de 1,9%. O avanço foi puxado pelos setores de produtos alimentícios (10,4%) e de metalurgia (6,0%) e outros produtos químicos (13,1%). Na contramão, vieram as indústrias extrativas (-3%), veículos automotores, reboques e carrocerias (-4%) e coque, produtos derivados do petróleo e biocombustíveis (-3,3%). Já no ano, o destaque foi a atividade de indústrias extrativas (4,7%). Pág. 3

Faturamento das franquias aumenta 8% no País

OPINIÃO O atual sistema tributário nacional, considerado obsoleto, complexo e burocrático, é obstáculo ao desenvolvimento do País. Afinal, obriga o empresariado a mobilizar capital de giro sem qualquer remuneração, além de onerar o custo de produção dos produtos industrializados, reduzindo a sua competitividade e até mesmo inviabilizando a sua exportação. Uma das facetas trágicas desse sistema é a chamada guerra fiscal que, nas últimas décadas, se tem contribuído para o desenvolvimento de alguns Estados, por outro lado, tem deixado os governos estaduais à mercê de um leilão de ofertas para a concessão de benefícios fiscais. Com isso, muitas empresas obtiveram benefícios além da conta, aumentando os custos para todos os estados. (Milton Lourenço), pág. 2

Apesar da queda de 7,9% do número de franqueadoras, a resiliência do franchising impulsionou o crescimento do setor acima da média nacional em 2017, mesmo com as dificuldades da economia brasileira. Dados

preliminares da ABF indicaram um aumento de 8% no faturamento na comparação com 2016, de R$ 151,2 bilhões para R$ 163 bilhões. Para 2018, a previsão é de alta de 9% a 10%. Entre as 50 maiores redes de franquias no

Brasil, destaca o fortalecimento de segmentos ligados ao consumo. Alimentação (34%) e serviços educacionais (18%) mantiveram a liderança, mas houve avanço de saúde, beleza e bem-estar (de 12% para 16%). Pág. 11 DIVULGAÇÃO

EDITORIAL O prometido ajuste fiscal, cuja receita no início incluía “cortar na carne”, ficou no meio do caminho, empacado nas mãos de parlamentares que dão preço a seus votos e, para piorar, temem que a aproximação das eleições exija atitudes sempre simpáticas, mesmo que falsas. Diante dos fatos e sem poder apostar no futuro, o governo, em Brasília, depois de tentar sem sucesso flexibilizar leis que tornariam possível a contratação de empréstimos mesmo que para pagar despesas de custeio, informa agora que serão necessários cortes drásticos. E para fazer medo, dizem que a tesoura pode ser orientada até mesmo para áreas tão sensíveis quanto saúde e educação, sem contar o programa de recuperação de rodovias, em que pelo menos 60%, segundo pesquisas recentes, estão em condições precárias. “Desperdícios movidos a jato”, pág.2 Dólar - dia 11

Euro - dia 11

Comercial

Compra: R$

Compra: R$ 3,2151 Venda: R$ 3,2156

3,8899

Segmentos ligados ao consumo puxaram o avanço do franchising no Brasil, como alimentação, com expansão de 34%

Forno de Minas vai fechar o capital e deixar a bolsa Em assembleia extraordinária, com aprovação unânime dos acionistas, a Forno de Minas decidiu fechar o capital e pedirá o cancelamento do seu registro de companhia aberta na Comissão de Valores Mobiliários (CVM). A indús-

tria de alimentos congelados de Contagem, na RMBH, vai sair também da B3 (Bolsa de Valores de São Paulo). A empresa planejava realizar uma oferta pública inicial de ações (IPO) no montante de R$ 150 milhões. Pág. 4

Poupança (dia 12): ............ 0,3994%

Turismo

Ouro - dia 11

IPCA-IBGE (Dezembro): ... 0,44%

Compra: R$ 3,2230 Venda: R$ 3,3600

Nova York (onça-troy): US$ 1.322,50

IPCA-Ipead (Dezembro): ... 0,60%

R$ 135,20

IGP-M (Dezembro): ................. 0,89%

Ptax (BC) Compra: R$ 3,2295 Venda: R$ 3,2301

BM&F (g):

Estimulada pelo crescimento no faturamento de 9% em 2017, a rede de supermercados Bahamas, de forte presença no interior de Minas, inicia o ano com a implantação de duas lojas da bandeira Bahamas Mix (atacado e varejo), uma

BOVESPA

TR (dia 12): ............................. 0,0000% Venda: R$ 3,8916

Bahamas inicia o ano com duas novas lojas no interior

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em Uberaba, no Triângulo Mineiro, e outra em Patrocínio, no Alto Paranaíba, a primeira do grupo no município. Os investimentos da rede previstos para 2018 são estimados em R$ 100 milhões. Pág 5


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