23533

Page 1

diariodocomercio.com.br JOSÉ COSTA FUNDADOR

1

8

1

0

1

9

3

2

1

6

6

0

DESDE 1932 - EDIÇÃO 23.533 - R$ 2,50

2

BELO HORIZONTE, SEXTA-FEIRA, 12 DE JANEIRO DE 2018

CLEVERSON BEJE/ FAEP / FOTOS PÚBLICAS

Produção industrial volta a crescer em MG Alta em novembro foi de 2,4% em relação a outubro ALISSON J. SILVA

A área usada para plantar milho diminuiu 13,6%

Safra mineira de grãos deve ter queda de 5,8% Minas Gerais deve registrar queda de 5,8% na safra de grãos 2017/2018. A colheita estimada pela Conab, considerando as condições climáticas favoráveis, é de 13,27 milhões de toneladas. Com o plantio de milho desestimulado após um ano de preços baixos, a previsão da primeira safra do produto é de retração de 15,7%, com volume de 4,88 milhões de toneladas. A área de plantio foi reduzida em 13,6%. A colheita da soja também será menor. A perspectiva é de recuo de 4,2%, com produção de 4,85 milhões de toneladas. Pág. 13

O setor de produtos alimentícios foi destaque com expansão de 10,4% em Minas

Após dois meses de quedas na série com ajuste sazonal, a produção industrial mineira voltou a crescer em novembro, com alta de 2,4% na comparação com outubro e de 2,5% em relação ao mesmo mês de 2016. De acordo com o IBGE, o parque industrial do Estado acumulou resultado positivo de 1,8% de janeiro a novembro de 2017 e, nos últimos 12 meses, de 1,9%. O avanço foi puxado pelos setores de produtos alimentícios (10,4%) e de metalurgia (6,0%) e outros produtos químicos (13,1%). Na contramão, vieram as indústrias extrativas (-3%), veículos automotores, reboques e carrocerias (-4%) e coque, produtos derivados do petróleo e biocombustíveis (-3,3%). Já no ano, o destaque foi a atividade de indústrias extrativas (4,7%). Pág. 3

Faturamento das franquias aumenta 8% no País

OPINIÃO O atual sistema tributário nacional, considerado obsoleto, complexo e burocrático, é obstáculo ao desenvolvimento do País. Afinal, obriga o empresariado a mobilizar capital de giro sem qualquer remuneração, além de onerar o custo de produção dos produtos industrializados, reduzindo a sua competitividade e até mesmo inviabilizando a sua exportação. Uma das facetas trágicas desse sistema é a chamada guerra fiscal que, nas últimas décadas, se tem contribuído para o desenvolvimento de alguns Estados, por outro lado, tem deixado os governos estaduais à mercê de um leilão de ofertas para a concessão de benefícios fiscais. Com isso, muitas empresas obtiveram benefícios além da conta, aumentando os custos para todos os estados. (Milton Lourenço), pág. 2

Apesar da queda de 7,9% do número de franqueadoras, a resiliência do franchising impulsionou o crescimento do setor acima da média nacional em 2017, mesmo com as dificuldades da economia brasileira. Dados

preliminares da ABF indicaram um aumento de 8% no faturamento na comparação com 2016, de R$ 151,2 bilhões para R$ 163 bilhões. Para 2018, a previsão é de alta de 9% a 10%. Entre as 50 maiores redes de franquias no

Brasil, destaca o fortalecimento de segmentos ligados ao consumo. Alimentação (34%) e serviços educacionais (18%) mantiveram a liderança, mas houve avanço de saúde, beleza e bem-estar (de 12% para 16%). Pág. 11 DIVULGAÇÃO

EDITORIAL O prometido ajuste fiscal, cuja receita no início incluía “cortar na carne”, ficou no meio do caminho, empacado nas mãos de parlamentares que dão preço a seus votos e, para piorar, temem que a aproximação das eleições exija atitudes sempre simpáticas, mesmo que falsas. Diante dos fatos e sem poder apostar no futuro, o governo, em Brasília, depois de tentar sem sucesso flexibilizar leis que tornariam possível a contratação de empréstimos mesmo que para pagar despesas de custeio, informa agora que serão necessários cortes drásticos. E para fazer medo, dizem que a tesoura pode ser orientada até mesmo para áreas tão sensíveis quanto saúde e educação, sem contar o programa de recuperação de rodovias, em que pelo menos 60%, segundo pesquisas recentes, estão em condições precárias. “Desperdícios movidos a jato”, pág.2 Dólar - dia 11

Euro - dia 11

Comercial

Compra: R$

Compra: R$ 3,2151 Venda: R$ 3,2156

3,8899

Segmentos ligados ao consumo puxaram o avanço do franchising no Brasil, como alimentação, com expansão de 34%

Forno de Minas vai fechar o capital e deixar a bolsa Em assembleia extraordinária, com aprovação unânime dos acionistas, a Forno de Minas decidiu fechar o capital e pedirá o cancelamento do seu registro de companhia aberta na Comissão de Valores Mobiliários (CVM). A indús-

tria de alimentos congelados de Contagem, na RMBH, vai sair também da B3 (Bolsa de Valores de São Paulo). A empresa planejava realizar uma oferta pública inicial de ações (IPO) no montante de R$ 150 milhões. Pág. 4

Poupança (dia 12): ............ 0,3994%

Turismo

Ouro - dia 11

IPCA-IBGE (Dezembro): ... 0,44%

Compra: R$ 3,2230 Venda: R$ 3,3600

Nova York (onça-troy): US$ 1.322,50

IPCA-Ipead (Dezembro): ... 0,60%

R$ 135,20

IGP-M (Dezembro): ................. 0,89%

Ptax (BC) Compra: R$ 3,2295 Venda: R$ 3,2301

BM&F (g):

Estimulada pelo crescimento no faturamento de 9% em 2017, a rede de supermercados Bahamas, de forte presença no interior de Minas, inicia o ano com a implantação de duas lojas da bandeira Bahamas Mix (atacado e varejo), uma

BOVESPA

TR (dia 12): ............................. 0,0000% Venda: R$ 3,8916

Bahamas inicia o ano com duas novas lojas no interior

+1,49

+0,54 +0,39 -0,65 -0,84 05/01

08/01

09/01

10/01

11/01

em Uberaba, no Triângulo Mineiro, e outra em Patrocínio, no Alto Paranaíba, a primeira do grupo no município. Os investimentos da rede previstos para 2018 são estimados em R$ 100 milhões. Pág 5


BELO HORIZONTE, SEXTA-FEIRA, 12 DE JANEIRO DE 2018

2

OPINIÃO Por um consenso federativo Diário do Comércio Empresa Jornalística Ltda.

MILTON LOURENÇO * O atual sistema tributário nacional, considerado obsoleto, complexo e burocrático, é obstáculo ao desenvolvimento do País. Afinal, obriga o empresariado a mobilizar capital de giro sem qualquer remuneração, além de onerar o custo de produção dos produtos industrializados, reduzindo a sua competitividade e até mesmo inviabilizando a sua exportação. Por outro lado, na importação, faz com que os insumos demorem muito tempo na aduana, tamanhas são as exigências que fogem à luz da razão neste mundo informatizado, obrigando a indústria a reduzir e até paralisar suas linhas de produção. Para piorar, é um sistema tão esdrúxulo que acaba por estimular a exportação de matérias-primas, que saem do País sem agregação de valor e sem gerar empregos. Uma das facetas trágicas desse sistema é a chamada guerra fiscal que, nas últimas décadas, se tem contribuído para o desenvolvimento de alguns Estados, por outro lado, tem deixado os governos estaduais

à mercê de um leilão de ofertas para a concessão de benefícios fiscais. Com isso, muitas empresas obtiveram benefícios além da conta, aumentando os custos para todos os Estados. O Senado vem discutindo há anos uma legislação que prevê a regularização dos benefícios fiscais com base no Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS), mas até agora o que se viu foram propostas de remendos que, com certeza, não produzirão os efeitos necessários e que, a longo prazo, contribuirão para tumultuar ainda mais a questão tributária. Aparentemente, os senadores já deixaram de lado a proposta que previa redução gradual dos incentivos até a sua extinção completa, optando-se pela manutenção até o fim do prazo de 15 anos. Assim, fica aberto o caminho para novas distorções. O que se espera é que, em vez desses acordos, haja um consenso federativo sobre a necessidade de se adotar uma política que impeça a prorrogação dos in-

centivos e de todos os mecanismos que permitem a perpetuação da atual guerra fiscal, o que passa pelo fortalecimento do Conselho Nacional de Política Fazendária (Confaz), que hoje está engessado, pois suas decisões dependem da unanimidade de seus membros. Aguarda-se ainda que haja consenso quanto a um novo modelo que venha a desonerar o produto exportado, livrando-o de impostos, taxas, contribuições e outros gravames, que contribuem para inviabilizar o seu preço no mercado externo. Com isso, seriam eliminados problemas que advém de compensações, acúmulo de créditos ou de ressarcimento aos exportadores. Mas, se a nova legislação constituir apenas um rol de ações paliativas e provisórias, por certo, o Brasil continuará refém do seu passado de exportador de matérias-primas. * Presidente da Fiorde Logística Internacional

A comemoração da vitória ARISTOTELES ATHENIENSE * Em dezembro passado, ocorreu a aguardada prisão do responsável pela guerra da favela da Rocinha, no Rio de Janeiro. O traficante Rogério Avelino da Silva, o Rogério 157, veio a ser preso na comunidade de Arará, na zona norte, numa megaoperação policial. O fato ganhou notoriedade excepcional após a disputa pelos meliantes do tráfico de drogas naquela região, que deixou 20 mortos e 14 feridos nos quatro últimos meses. O Estado chegou a oferecer R$ 50 mil de recompensa a quem fornecesse informações sobre o paradeiro do bandido. No momento da prisão, Rogério encontrava-se desarmado, demonstrando surpresa ao ser reconhecido, embora houvesse tentado subornar os agentes, afirmando: “Vocês podem fazer suas vidas aqui”. Por maior que fosse a expectativa reinante pela detenção do criminoso, a exploração havida por parte das autoridades policiais extravasou os limites, sem que houvesse de parte do governador Luiz Fernando Pezão qualquer restrição a ufania reinante. Os policiais compartilharam em redes sociais um festival de selfs ao lado de Rogério. O delegado responsável pela Rocinha, Antonio Ricardo Lima, se posicionou, com outros agentes, ao lado do preso, enquanto o secretário de Segurança, Roberto Sá, classificou o inusitado comportamento policial de “euforia compreensível”. Guardadas as devidas proporções, a prisão de Rogério 157 fez lembrar o retorno dos romanos no final da guerra, expondo

os presos à curiosidade pública como troféus obtidos na encarniçada luta de que participaram. O delegado Gabriel Fernandes, fingindo que não aprovava os excessos cometidos pelos seus subordinados, afirmou que se tratava de uma vitória digna de ser comemorada com toda pujança. Àquela altura, já não mais se cogitava da morte de 124 policiais ocorridas naquele ano, bem como os que foram alvo de balas perdidas, ou forçados a abandonar seus cargos para se safarem dos tiroteios. Importava somente demonstrar que a polícia era mais forte que o crime, estando capacitada a conter os conflitos permanentes no crime organizado. As policiais militares que participaram da detenção sorriam encantadas com o êxito obtido, como se estivessem sendo fotografadas ao lado de artistas da televisão. Apesar desse comportamento reprovável, ainda não há certeza de que Rogério Avelino, assim como Antônio Bonfim Lopes, seu rival, mais conhecido como Nem, que também se encontra preso, não possam se evadir, a exemplo do que ocorreu com Fernandinho Beira-Mar e outros facínoras. Por maior que seja a atenção especial a Rogério 157, inclusive dificultando a sua articulação com outros criminosos, o risco de sua evasão ainda existe, sem que se possa prever qual será o comportamento da polícia no futuro, hoje engrandecida pela façanha realizada. * Advogado, Conselheiro Nato da OAB, Diretor do IAB e do iamg

O aeroporto-indústria de Uberaba JOSÉ ELOY DOS SANTOS CARDOSO * Enquanto regiões mineiras como a Zona da Mata patinam por falta de apoio político, o Triângulo Mineiro avança. Uma prova disso será a construção do aeroporto- indústria que criará com certeza um novo ciclo de desenvolvimento com o polo logístico intermodal composto de um aeroporto internacional para cargas e passageiros, interligado a um perfeito conjunto logístico formado por rodovia, ferrovia e serviços complementares. Será instalado no Triângulo e Alto Paranaíba, integrando, segundo o projeto, cerca de 70 municípios. O próprio projeto do terminal de Confins, que foi lançado pelo governo mineiro em 2014, ainda não saiu do papel. O projeto uberabense chamado Intervales consiste na implantação de uma zona empresarial e na construção do aeroporto internacional de cargas e passageiros a ser construído às margens da BR-050. No plano está prevista, conforme matéria veiculada no DIÁRIO DO COMÉRCIO, além do aeroporto, a construção de uma área anexa para uso industrial e de serviços que, pelas previsões iniciais, constará de 762 lotes destinados a abrigar indústrias e serviços de comércio. Uberaba, que já possui quatro distritos industriais idealizados e construídos pela Companhia de Distritos Industriais de Minas Gerais, que foi absorvida pela Codemig, que são os DIs I, II, III (que é o polo químico do Triângulo Mineiro) e o DI IV. O Intervales será um projeto integrado composto do aeroporto internacional,

ferrovia, rodovia, etc. Uberaba é o maior terminal de transbordo do País e do mundo de grãos e açúcar, e outros 70 municípios poderão ser também beneficiados. Entretanto, no Sul de Minas, Pouso Alegre também já está projetando construir seu aeroporto internacional para cargas e passageiros também integrado a áreas industriais e serviços. Pouco tempo atrás, a prefeitura local manifestou e comentou a respeito desse projeto. São por todas essas razões que o Sul e o Triângulo avançam e se diferenciam no tempo, enquanto a Zona da Mata mineira, depois de mais de 15 anos, conseguiu apenas terminar uma pequena rodovia de 15 quilômetros ligando a BR-040 até a MG-353 entre Juiz de Fora e Coronel Pacheco. O aeroporto Regional da Zona da Mata, conhecido como aeroporto de Goianá, idealizado por Itamar Franco e terminado anos depois na gestão de Antonio Anastasia, também possui uma pista de pousos e decolagens de 2.500 m de comprimento por 45 m de largura. Para que possa avançar nas suas intenções de ser cargueiro e internacional, é necessário que se construa entre Goianá e Coronel Pacheco um distrito industrial com mais de 2 milhões de metros quadrados, que beneficiaria mais de 50 municípios. Existem naqueles locais áreas compatíveis para isso. Fernando Pimentel, quando então candidato a governador, compareceu a um almoço na Federação das Indústrias do Estado de Minas Gerais, regional de

Diário do Comércio Empresa Jornalística Ltda Av. Américo Vespúcio, 1.660 CEP 31.230-250 - Caixa Postal: 456

Telefones Geral:

3469-2002

Redação - Núcleo Gestor Eric Gonçalves - Editor-Geral Luciana Montes - Editora-Executiva Editores Alexandre Horácio Clério Fernandes Luisana Gontijo

Andrea Rocha Faria Rafael Tomaz

3469-2020

Redação: Comercial:

3469-2060

Circulação:

3469-2071

Industrial:

3469-2085 3469-2092

Diretoria:

3469-2097

Fax:

3469-2015

redacao@diariodocomercio.com.br

Filiado à

* Economista, professor de macroeconomia da PUC-Minas e jornalista

Comercial 3469-2000

Administração:

Juiz de Fora, quando empresários fizeram a ele esse pedido que poderia beneficiar um grande número de municípios localizados na região. Depois disso, ninguém mais tocou no assunto. Pode ser que a Codemig, que agora se tornou empresa de economia mista, tenha administradores capazes que possam pensar nesse projeto de desenvolvimento. Aqui está a diferença entre a Zona da Mata, o Sul e o Triângulo Mineiro, onde as lideranças suam as camisas para beneficiar essas regiões. No caso de Uberaba, as classes empresariais do Triângulo até que reivindicam uma ajuda do governo para o projeto Intervales já em andamento. Entretanto, essas iniciativas não dependem só do governo, porque contam com apoio maciço de entidades particulares. Segundo o prefeito uberabense, Paulo Piau, não haverá investimento público na construção e nem na operação, sendo a modelagem do negócio feita com a participação da iniciativa privada e já existem vários parceiros interessados no projeto. O trabalho político regional já recebeu aportes de R$ 250 milhões, bem como outros R$ 30 milhões que serão investidos em breve por uma empresa da área de serviços. Somente o aeroporto internacional deverá atrair outros R$ 500 milhões em aportes financeiros particulares. Planejamento responsável e competente é isso.

Fundado em 18 de outubro de 1932 Fundador: José Costa Diretor-Presidente Luiz Carlos Motta Costa

Diretor Executivo e de Mercado Yvan Muls

presidencia@diariodocomercio.com.br

diretoria@diariodocomercio.com.br

Desperdícios movidos a jato Para os ocupantes do Palácio do Planalto, a estas alturas a única certeza é que as contas não fecham. O prometido ajuste fiscal, cuja receita no início incluía “cortar na carne”, ficou no meio do caminho, empacado nas mãos de parlamentares que dão preço a seus votos e, para piorar, temem que a aproximação das eleições exija atitudes sempre simpáticas, mesmo que falsas. Diante dos fatos e sem poder apostar no futuro, o governo, em Brasília, depois de tentar sem sucesso flexibilizar leis que tornariam possível a contratação de empréstimos mesmo que para pagar despesas de custeio, informa agora que serão necessários cortes drásticos. E para fazer medo, dizem que a tesoura pode ser orientada até mesmo para áreas tão sensíveis quanto saúde e educação, sem contar o programa de recuperação de rodovias, em que pelo menos 60%, segundo pesquisas recentes, estão em condições precárias. Desnecessário, a estas alturas, discutir porque, afinal, o setor público está na Diante dos fatos e sem lona, sem dinheiro poder apostar no futuro, até para atender a emergências, o governo, em Brasília, como na área depois de tentar sem de saúde em sucesso flexibilizar leis que dezenas ou milhares que tornariam possível de brasileiros a contratação de perdem a vida empréstimos mesmo que porque não têm acesso, a tempo e para pagar despesas de a hora, a exames custeio, informa agora até elementares. que serão necessários Muito dinheiro foi parar em cortes drásticos apartamentos transformados em caixas-fortes, outro tanto circula em malas e até cuecas, sem contar tudo que continua bem escondido - e protegido – em paraísos fiscais, onde as excelências brasileiras, depositantes, muito possivelmente, têm como colegas mafiosos e traficantes. Enquanto isso, na superfície, agentes públicos brasileiros, justamente os mais graduados, continuam se comportando como se nada de diferente esteja acontecendo. E como no passado, quando os carros oficiais, os famosos “chapas-brancas”, eram um dos melhores símbolos de fastígio, desperdício e abusos à custa do contribuinte. Desapareceram, transformados em coisa menor, quase desapercebida. Hoje tem valor, são sinais de poder e de prestígio, os jatinhos, mais importantes quando o desprestígio dos políticos lhes tornou quase impossível frequentar aeroportos e voos comerciais. Assim é que informações recentes dos ditos órgãos competentes dão conta de que no ano passado aviões da Força Aérea Brasileira (FAB) realizou pelo menos 2.445 voos transportando as excelências da República e, não raro, convidados que, houvesse mais rigor, não passariam pelos filtros existentes ou, antes, seriam barrados por valores éticos que andam um tanto esquecidos. Essa farra custou, por baixo e conforme as informações oficiais, pelo menos R$ 5 milhões, dinheiro que poderia estar ajudando a tapar buracos de que as próprias autoridades dão conta. Cabe esperar que um dia essa conta seja afinal cobrada.

Representantes comercial@diariodocomercio.com.br

Gerente Industrial Manoel Evandro do Carmo manoel@diariodocomercio.com.br

São Paulo-SP - Alameda dos Maracatins, 508 - 9º andar CEP 04089-001

Rio de Janeiro-RJ - Praça XV de Novembro, 20 - sala 408 CEP 20010-010

Brasília-DF - SCN Ed. Liberty Mall - Torre A - sala 617 CEP 70712-904

Recife - Rua Helena de Lemos, 330 - salas 01/02 CEP 50750-280

Assinatura semestral

Curitiba - Rua Antônio Costa, 529

Belo Horizonte, Região Metropolitana: ............... R$ 286,00 Demais regiões, consulte nossa Central de Atendimento

Porto Alegre - Av. Getúlio Vargas, 774 - Cj. 401

CEP 80820-020 CEP 90150-02

(11) 2178.8700 (21) 3852.1588 (61) 3327.0170 (81) 3446.5832 (41) 3339.6142 (51) 3231.5222

Preço do exemplar avulso Assinatura anual Belo Horizonte, Região Metropolitana: ................. R$ 539,00 Demais regiões, consulte nossa Central de Atendimento

Assinatura: 3469-2001 - assinaturas@diariodocomercio.com.br

Exemplar avulso ................................................................................................... R$ 2,50 Exemplar avulso atrasado .................................................................................... R$ 3,50 Exemplar para outros estados ............................................................................. R$ 3,50*

* (+ valor de postagem)

(Os artigos assinados refletem a opinião do autor. O Diário do Comércio não se responsabiliza e nem poderá ser responsabilizado pelas informações e conceitos emitidos e seu uso incorreto)


3

BELO HORIZONTE, SEXTA-FEIRA, 12 DE JANEIRO DE 2018

ECONOMIA DIVULGAÇÃO

PRODUÇÃO INDUSTRIAL

Minas apurou alta de 2,5% em novembro de 2017 ante 2016 Em 11 meses incremento foi de 1,8% antes, em 2013”, explicou. De toda maneira, o econoA produção industrial mista ressaltou que, mesmo mineira voltou a crescer em com o comportamento ponovembro, após dois me- sitivo em ambos os casos, ses de quedas na série com os números estão longe de ajuste sazonal. Em relação a representar recuperação outubro foi observada alta das perdas observadas no de 2,4%, enquanto frente passado. “Trata-se apenas a igual período de 2016 o do início de um movimento crescimento foi de 2,5%. para recuperar estas perEsse foi o segundo resultado das”, destacou. positivo consecutivo em Em âmbito nacional, em De janeiro a novembro de 2017, sete de treze atividades em Minas tiveram incremento, como a extrativa e produtos alimentícios relação ao mesmo mês do novembro na comparação ano anterior, após a queda de com o mês imediatamente 1,1% registrada em setembro anterior, o setor industrial neste tipo de confronto. Com avançou 0,2%, sendo que isso, o parque industrial do oito dos 14 locais pesquiRio de Janeiro - O crescimento com índices positivos em novem- Catarina (4,5%), Rio de Janeiro Estado apontou crescimento sados apontaram aumento de 0,2% da produção industrial bro, sendo que os três primeiros (3,9%), Amazonas (3,2%), São Paulo de 1,8% nos onze primeiros no ritmo de produção. Os de outubro para novembro reflete fecharam com resultados maiores (3%) e Ceará (2,4%). meses de 2017. Já no acumu- avanços mais acentuados resultados positivos em oito dos 14 que a média nacional. Completam o conjunto de locais lado dos últimos 12 meses o ocorreram no Espírito Santo locais pesquisados, na série com Já entre as seis regiões com queda com resultados positivos nos onze índice ficou em 1,9%. (5,8%), Bahia (3,5%), Perajuste sazonal. Os números da na produção, os resultados nega- meses do ano, o Espírito Santo nambuco (2,6%) e produção industrial de novembro tivos mais intensos em novembro (2,3%), Minas Gerais (1,8%) e Rio Minas Gerais (2,4%). foram divulgados ontem, no Rio foram anotados no Amazonas Grande do Sul (0,5%). Os principais impactos positivos No caso de MiNesses locais, segundo o IBGE, de Janeiro, pelo Instituto Brasileiro (recuo de 3,7%) e Rio de Janeiro, sobre a média global da indústria nas, observou-se de Geografia e Estatística (IBGE). que, ao cair 2,9%, eliminou parte o maior dinamismo foi particularque, na alta de 2,5% Eles indicam que os avanços da expansão de 13,3% acumulada mente influenciado pela expansão mineira foram os setores em novembro de mais acentuados ocorreram no entre agosto e outubro. na fabricação de bens de capital alimentício, de metalurgia e de 2017 em relação a Espírito Santo, com expansão de O Ceará fechou com redução de (em especial os voltados para o igual período do outros produtos químicos 5,8%, resultado 5,6% maior que a 2,3%. As demais taxas negativas setor de transportes, construção ano anterior, sete média nacional. Esta é a segunda foram no Paraná (-0,9%), Goiás e agrícola); de bens intermediádas 13 atividades expansão consecutiva no estado e (-0,6%) e Santa Catarina (-0,1%). rios (minérios de ferro, petróleo, Os dados são da Pesquisa pesquisadas tiveram alta com ela o acumulado nesses dois celulose, siderurgia e derivados Industrial Mensal (PIM), na produção. Os princimeses teve um ganho de 7%. Acumulado até novembro - Quan- da extração da soja); de bens de divulgada pelo Instituto pais impactos positivos O segundo maior resultado po- do analisado o crescimento da consumo duráveis (automóveis e Brasileiro de Geografia e sobre a média global da sitivo deu-se na Bahia, que cresceu indústria no resultado acumulado eletrodomésticos da “linha marEstatística (IBGE) e os prin- indústria mineira foram 3,5%, eliminando parte da perda de 2017, frente ao período janeiro/ rom”); e de bens de consumo semi cipais destaques positivos registrados pelos setores de 8% acumulada em setembro e novembro de 2016, o crescimento e não duráveis (calçados, produtos no Estado ocorreram na de produtos alimentícios outubro; seguido de Pernambuco de 2,3%, verificado na média da têxteis e vestuário). indústria extrativa e no setor (10,4%) e de metalurgia (2,6%), após dois meses de queda; indústria em nível nacional, reflete A Bahia, com queda de 2,7%, de produtos alimentícios. (6,0%). Vale citar também e Minas Gerais que, com alta de avanço nos parques fabris de 12 dos teve o recuo mais intenso no índice De acordo com o gerente o avanço registrado pelo 2,4%, recuperou parte da redução 15 locais pesquisados pelo IBGE. acumulado no ano, pressionada da pesquisa, André Macedo, ramo de outros produtos de 3,4% acumulada entre julho e O destaque é a expansão de 10,5% pela queda nos setores de coque, com estes resultados, Minas químicos (13,1%). no Pará, impulsionada pela extra- produtos derivados do petróoutubro de 2017. Gerais caminha para um enEm sentido oposto, inO Rio Grande do Sul, com alta ção de minério de ferro. Também leo e biocombustíveis. A Região cerramento de ano positivo. dústrias extrativas (-3%), de 1,4%, Pará (1,1%), São Paulo houve avanços acima da média Nordeste (-0,5%) e Pernambuco Segundo ele, assim como no veículos automotores, re(0,7%) e região Nordeste (0,2%) nacional no Paraná (4,8%), Goiás (-0,5%) também acusaram taxas Brasil, o parque industrial boques e carrocerias (-4%) e completaram o conjunto de locais (4,6%), Mato Grosso (4,5%), Santa negativas. (ABr) do Estado vai interromper coque, produtos derivados a sequência de perdas que do petróleo e biocombusvinha registrando há alguns tíveis (-3,3%) exerceram as anos. contribuições negativas mais considerado o acumulado positiva foi registrada pela grupos de produtos ali- Na outra ponta o setor de “No caso do Brasil os re- relevantes sobre o total da do ano, sete dos treze ramos atividade de indústrias mentícios (2,2%), veículos metalurgia (-1,7%) exerceu pesquisados registraram extrativas (4,7%). automotores, reboques e a principal influência necuos vêm ocorrendo desde indústria estadual. crescimento na produção. Além desse setor, des- carrocerias (4,6%) e de gativa neste tipo de com2014. Já em Minas, o registro de quedas teve início um ano Acumulado - Já quando A principal contribuição tacaram-se também os produtos têxteis (13,4%). paração. MARA BIANCHETTI

No Brasil, crescimento frente a outubro foi de 0,2%

12 de janeiro. Dia do Empresário Contábil.

SEMPRE UMA EMPRESA CONTÁBIL [ CONTRATE OU ENTÃO CONTE COM A SORTE ] Parabéns, empresário de Contabilidade, por sua atuação empreendedora e firme, imprescindível para o crescimento das empresas e do nosso país.

Acesse nosso novo site:

www.sescon-mg.com.br


BELO HORIZONTE, SEXTA-FEIRA, 12 DE JANEIRO DE 2018

4

ECONOMIA DIVULGAÇÃO

FORNO DE MINAS

Empresa quer cancelar registro de companhia aberta na CVM Saída da B3 também foi anunciada

LEONARDO FRANCIA

A Forno de Minas pedirá o cancelamento do seu registro de companhia aberta perante a Comissão de Valores Mobiliários (CVM) e o fechamento do seu capital. A fabricante de alimentos congelados, sediada em Contagem, na Região Metropolitana de Belo Horizonte (RMBH), também sairá da B3 (Bolsa de Valores de São Paulo). O fechamento do capital acontecerá pouco mais de dois anos após a empresa fazer seu registro de companhia aberta na CVM e começar a se organizar para realizar uma eventual oferta pública inicial de ações (IPO, na sigla em inglês) da ordem de R$ 150 milhões. A Forno de Minas não se pronunciou sobre o assunto, mas, em fato relevante divulgado ao mercado, ontem, a companhia afirmou que a totalidade dos seus acionis-

tas aprovou, em assembleia extraordinária, o cancelamento do registro na CVM, o fechamento do capital da empresa e a retirada de ações de sua emissão da B3, onde estava listada no segmento Bovespa Mais. A Forno de Minas encaminhou o registro de companhia de capital aberto à CVM em agosto de 2015, o que abriria as portas para a empresa fazer um IPO ou outra operação no mercado de capitais. Normalmente, as empresas partem para a abertura de capital como uma estratégia de captar recursos sem ter que pagar os juros elevados cobrados pelos bancos, além do negócio ganhar visibilidade. A Forno de Minas chegou a arquitetar uma oferta pública de ações e, inclusive, rumores de mercado davam conta de que a empresa estaria pronta para realizar seu IPO. Na época,

Criada nos anos 90 como empresa familiar, a Forno de Minas se organizou há dois anos para eventual IPO, o que agora é descartado

uma fonte que preferiu não se identificar, afirmou ao DIÁRIO DO COMÉRCIO que a operação deveria levantar R$ 150 milhões, teria como operador o Credit Suisse e a opção de busca de recursos de terceiros também poderia contar com a participação de uma linha de R$ 30 milhões do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES). A operação não se confirmou, mas os motivos ainda não foram esclarecidos. De acordo com informações passadas pela Forno de Minas à B3 e à CVM, a empresa teve um prejuízo líquido de

R$ 18,5 milhões de janeiro a setembro de 2017 contra um lucro líquido de R$ 19,6 milhões nos mesmos meses de 2016. Conforme a empresa explicou em relatório de desempenho financeiro, que consta no site da CVM, o prejuízo apurado de janeiro a setembro de 2017 é decorrente do aumento de 17,8% nas despesas com vendas, da alta de 7,3% nas despesas gerais e administrativas e do salto de 1.607% nas despesas operacionais líquidas, na comparação com os mesmos meses de 2016. Este aumento é resultado, especialmente,

de uma questão tributária sobre o pão de queijo cru congelado de 2012 a novembro de 2015. Trajetória - A Forno de Minas foi fundada na década de 1990. A empresa familiar foi pioneira na produção de pão de queijo congelado. Durante nove anos, o negócio cresceu tanto que, em 1999, surgiu a oportunidade de vender a marca para uma gigante internacional: a multinacional Pillburry, que em seguida foi comprada pela General Mills. A empresa ficou sob o comando da multinacional durante dez anos, até

PAPELÃO ONDULADO

INPC

Vendas cresceram 3,91% em dezembro São Paulo - As vendas de papelão ondulado utilizados em embalagens - caixas, acessórios e chapas - cresceram 3,91% em dezembro na comparação com o mesmo mês de 2016, com dois dias úteis a menos, para 275,946 mil toneladas. Porém, o dado representa uma queda de 10,42% sobre novembro de 2017, segundo dados

prévios divulgados ontem pela Associação Brasileira de Papelão Ondulado (ABPO). Em nota, a associação destaca que no ano de 2017 a expedição totalizou 3,5 milhões de toneladas, 4,92% acima de 2016. “Com este resultado, o setor retorna ao patamar de expedição registrado em 2014 (3.505.673 toneladas), quando havia

crescido pela última vez”, diz em nota. A ABPO avalia que dezembro foi o melhor resultado para o mês na métrica interanual (ante o mesmo mês do ano anterior) desde 2009. Naquela ocasião, o aumento havia sido de 25,70%. A associação explica que os dois períodos referem-se à saída de períodos

recessivos, entretanto a crise de 2008/2009 durou três trimestres e esta outra teve duração de 11 trimestres. “Na comparação com outros segmentos industriais, o desempenho do setor de papelão ondulado na recessão de 2014-2016 e neste início de recuperação foi bem superior. Enquanto

a expedição de papelão ondulado retornou, ao final de 2017, ao patamar anterior à recessão, com alguma acomodação no último trimestre, a indústria de transformação recuperou, até novembro passado, apenas 1/52 de toda a perda de produção registrada na crise”, compara a ABPO, em nota. (AE)

ANEL RODOVIÁRIO

Dnit nega proibição de veículos pesados ALISSON J. SILVA

LEONARDO FRANCIA

Um dia depois de o prefeito da Capital, Alexandre Kalil, afirmar que o tráfego de veículos pesados seria proibido no Anel Rodoviário de Belo Horizonte a partir de março, o Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit) divulgou nota, em seu site, negando a proibição. “Ainda não houve qualquer decisão sobre restrição à circulação de veículos de carga no trecho”, disse o órgão no documento. De acordo com o Dnit, “o que foi definido, até o momento, é que os estudos para avaliar os impactos de tal medida terão continuidade e deverão ser concluídos somente em março, quando só então será tomada uma decisão sobre o assunto (proibição do tráfego de veículos pesados no Anel)”. O órgão afirmou ainda que “também foi decidido que será desenvolvido um plano de ação visando mitigar o número de acidentes no trecho que concentra o maior número de ocorrências, próximo ao bairro Betânia, que é concedido”. O Dnit também garantiu

Diferente do que informou o prefeito de BH, não foi definida proibição de tráfego em março

que vai acompanhar o grupo de trabalho técnico e verificar os reflexos nos trechos do Anel sob sua administração. Na quarta-feira, o prefeito da Capital, Alexandre Kalil, anunciou, em seu Twitter,

que, em 2009, a família recomprou o negócio. Desde então, a Forno de Minas vinha adotando uma série de ações agressivas como forma de retomar e ampliar cada vez mais seu mercado e ampliar sua participação no segmento. Prova disso é que, em 2010, a companhia vendeu 30% de seu capital para o fundo de private equity Mercatto Alimentos. Dessa forma, a empresa se transformou em sociedade anônima (S/A) de capital fechado e, em 2013, a Bozano Investimentos comprou a Mercatto e se tornou sócia da Forno de Minas.

que a decisão já estava tomada. “Já asseguramos a proibição do tráfego pesado no máximo a partir de março deste ano”, frisou no texto. A PBH chegou a informar que o prefeito participou de reunião, em Brasília (DF),

também na quarta-feira, com representantes da Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT), do Dnit, da concessionária Via-040 (concessionária responsável pela BR-040 e por parte do Anel Rodoviário), e do

ministro dos Transportes, Portos e Aviação Civil, Maurício Quintella, que teria determinado a restrição do tráfego de veículos pesados na via. Procurados pela reportagem, nem o Dnit e nem a Prefeitura de Belo Horizonte (PBH) comentaram o assunto. Entretanto, antes, ainda na quarta-feira, o Executivo da Capital explicou que a medida fazia parte da primeira etapa de ações preventivas contra graves acidentes no Anel, com base em um plano de emergência para a via, anunciado em novembro do ano passado pelo prefeito. A PBH vem demonstrando intenção de assumir a administração do Anel Rodoviário desde meados do ano passado. Porém, depois de um grave acidente na via, em setembro, que matou três pessoas de uma mesma família, o processo de municipalização do Anel foi acelerado e judicializado. A ideia é que a BHTrans e a Guarda Municipal sejam as responsáveis pela administração da rodovia se os recursos federais para a manutenção forem repassados à prefeitura.

Segurodesemprego é reajustado em 2,07% Brasília – Desde ontem, os trabalhadores demitidos há até cinco meses e que ganhavam mais de um salário mínimo receberão mais dinheiro do seguro-desemprego. O valor do benefício superior ao mínimo foi reajustado em 2,07%, equivalente à variação do Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC) do ano passado. Com o aumento, o teto mensal do benefício subirá de R$ 1.643,72 para R$ 1.677,74, diferença de R$ 34,02. O piso do seguro-desemprego equivale a um salário mínimo, que passou de R$ 937 para R$ 954 em 1º de janeiro, alta de 1,81%. Para quem recebia mais que o mínimo, o valor do seguro-desemprego é calculado com base em três faixas salariais. O segurado demitido que ganhava até R$ 1.480,25 recebe 80% do salário médio limitado ao salário mínimo. De 1.480,26 a R$ 2.467,33, o valor equivale a R$ 1.184,20 mais 50% do que exceder R$ 1.480,25. Quem ganhava mais que R$ 2.467,33 recebe o teto de R$ 1.677,74. Pago aos trabalhadores dispensados sem justa causa com recursos do Fundo de Amparo ao Trabalhador (FAT), o seguro-desemprego é calculado sobre a média do salário dos três meses anteriores à demissão. Se o empregado tiver sido demitido antes desse período, o benefício é definido com base na média de dois meses ou um mês. O pagamento é limitado a três, quatro ou cinco parcelas, dependendo do período trabalhado antes da demissão. (ABr)


BELO HORIZONTE, SEXTA-FEIRA, 12 DE JANEIRO DE 2018

5

ECONOMIA SUPERMERCADOS

Bahamas registra crescimento de 9% em 2017 Rede inicia este ano em expansão com as obras de duas novas unidades no Triângulo e Alto Paranaíba GABRIELA PEDROSO

O ano de 2018 começou com expansão para a rede de supermercados Bahamas. Impulsionado pelo crescimento do faturamento em torno de 9% no ano passado, o grupo mineiro iniciou, em janeiro, a construção de duas novas lojas da bandeira Bahamas Mix (atacado e varejo) na região do Triângulo Mineiro e Alto Paranaíba. As cidades contempladas com as unidades são Uberaba e Patrocínio, que integram o plano de investimentos da empresa para este ano, estimado em R$ 100 milhões. “O que foi importante para a gente em 2017 é que tínhamos uma expectativa de abrir seis lojas, e abrimos as seis lojas. Já estamos com projeto de 2018 sendo formulado, e ele será oficialmente apresentado no dia 6 de fevereiro, no nosso encontro anual com fornecedores”, revela o gerente de Marketing da rede Bahamas, Nélson Júnior. A loja de Patrocínio será a primeira do grupo no município, que possui uma população estimada em 89,9 mil habitantes, de acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Já Uberaba, que conta atualmente com uma unidade no perfil Mix e outra de empório, vai para a sua terceira. A construção de cada estabelecimento tem um custo médio de R$ 15 milhões, e a expectativa é de que, no máximo até agosto, os empreendimentos estejam em operação. Diante do atual ritmo de crescimento, o supermercado não descarta a possibilidade de rever para cima a projeção inicial de cinco lojas para 2018. Segundo Nélson Júnior, a ampliação da meta pode, inclusive, colocar a marca em regiões do Estado ainda não exploradas, mas com grande potencial de mercado, como é o caso do Sul de Minas Gerais. “Quando fomos para Uberlândia, em 2013, havíamos projetado nove lojas para o Triângulo em cinco anos. Hoje, já temos oito e alcançaremos dez com essas duas. Nosso crescimento na região foi muito rápido. O foco da nossa expansão está para dentro do Estado, com chances de, ainda neste ano, expandirmos para o Sul de Minas”, afirma o gerente de Marketing. A empresa encerrou 2017 com um total de 45 unidades e espera alcançar dezembro de 2018

DIVULGAÇÃO

tendo, pelo menos, atingido a marca de 50 estabelecimentos espalhados pelo Estado. Das cinco lojas que já haviam sido anunciadas para este ano, duas serão erguidas em Juiz de Fora: uma no perfil “grande loja”, com área de vendas superior a 3 mil metros quadrados (m²), e outra no modelo “loja de vizinhança”, instalada em um espaço de 1.800 m². As outras três serão a de Patrocínio e Uberaba, além de uma em Uberlândia, sendo, nesse caso, todas da bandeira Bahamas Mix.

Expectativas - A previsão de faturamento para este ano não foi divulgada pelo grupo, o que vai ocorrer no encontro do próximo dia 6. Nélson Júnior não esconde, porém, que a expectativa é por um volume de vendas superior ao do ano passado. “Este ano é importantíssimo sob o aspecto da motivação. O consumidor do varejo consome muito pela euforia. Então, se tem um ano com muitas atividades - e este ano será de muitas atividades -, com Copa do Mundo, Eleições, o consumidor tem esse envolvimento de compra com euforia, e isso pode trazer aumento de consumo natural”, conclui. Plano da rede supermercadista é abrir cinco lojas no Estado neste ano e os aportes podem alcançar R$ 100 mi

ENERGIA

MP da privatização da Eletrobras é suspensa São Paulo - Os planos do governo federal de concluir ainda em 2018 um processo de privatização da Eletrobras sofreram um revés ontem que pode colocar em risco o cronograma previsto, após uma liminar suspender trecho da medida provisória 814/2017 que retirava vetos à privatização da companhia e suas subsidiárias. O secretário-executivo do Ministério de Minas e Energia, Paulo Pedrosa, disse que o governo irá recorrer da decisão judicial e defendeu que a MP é importante para agilizar a contratação de estudos necessários à desestatização, que ainda será discutida com o Congresso Nacional em um projeto de lei. O governo do presidente Michel Temer já programou no Orçamento de 2018 uma arrecadação de R$ 12 bilhões relacionada à privatização da elétrica. “Tem uma previsão no Orçamento (da União) de R$ 12 bilhões que são fundamentais para o equilíbrio fiscal... a MP é apenas um processo para tentar dar celeridade ao

cronograma”, afirmou Pedrosa. A liminar da 6ª Vara da Justiça Federal de Pernambuco derrubou um trecho da MP 814/2017 que cancelava um veto à inclusão da Eletrobras no Programa Nacional de Desestatização (PND). O juiz Claudio Kitner, que assinou a decisão, questionou a motivação do governo para encaminhar o assunto através de medida provisória, mecanismo destinado a temas considerados urgentes. Mas o governo avalia que tem elementos para caracterizar a urgência na discussão, uma vez que se o processo não for concluído neste ano haveria graves consequências fiscais para o governo, bem como dificuldades para a própria Eletrobras. “Temos muito respeito ao Judiciário, mas estamos consolidando nossos argumentos e estamos muito confiantes de que eles serão considerados”, disse Pedrosa. “As razões da urgência serão apresentadas, e elas são evidentes, até pela necessidade de recuperação da Eletrobras, em

um cenário em que a União como acionista não dá a ela a condição de competitividade que ela precisa e nem de aporte de capital”, afirmou. A liminar contra a MP resultou de ação popular movida pelo advogado Antônio Campos, filiado ao partido Podemos. No processo, ele alegou que o governo tem conduzido os planos de privatizar a elétrica com “falta de transparência e diálogo com os setores interessados”, segundo informações na página pessoal de Antônio Campos no Facebook. O modelo previsto pelo governo para a privatização da Eletrobras envolve uma oferta de novas ações pela companhia que diluiria a União a uma fatia minoritária na empresa. A Eletrobras, então, pagaria ao Tesouro um bônus de outorga em troca de uma melhoria nas condições dos contratos de suas hidrelétricas, que hoje praticam preços abaixo do mercado. O governo diz que a proposta visa recuperar a competitividade

da Eletrobras, que acumulou bilhões de reais em prejuízos entre 2012 e 2015, após mudanças legislativas promovidas pelo governo da presidente Dilma Rousseff para reduzir as tarifas de energia. Processo difícil - Em relatório divulgado na última quarta-feira, a consultoria Medley Global Advisors (MGA) afirmou que a privatização da Eletrobras “não será fácil”. A consultoria avaliou que “é muito difícil ver qualquer movimento sobre a venda da Eletrobras antes de 28 de outubro, quando acontece o segundo turno das eleições”, o que inviabilizaria a privatização neste ano e poderia causar dificuldades fiscais à União, que já conta com a arrecadação a ser gerada pela elétrica. “Se a privatização da Eletrobras não acontecer neste ano, o governo vai precisar vir com um Plano B”, afirma o relatório da MGA.

CLASSIFICAÇÃO DE RISCO

S&P Global rebaixa rating soberano do Brasil para BBSão Paulo - A agência de classificação de risco S&P Global rebaixou o rating do Brasil de BB para BB-. A perspectiva da nota foi modificada de negativa para estável. O rebaixamento pela S&P era esperado nas últimas semanas, à medida que falharam as negociações no Congresso para aprovação da reforma da Previdência no final do ano passado. A agência de classificação de risco afirmou que o rebaixamento do Brasil de BB para BB- reflete a fraqueza da economia e as incertezas em relação às eleições de 2018. “Nossa avaliação reflete um progresso mais lento do que o esperado e um apoio menor da classe política do Brasil para implementar uma legislação significativa para corrigir a estrutura dos gastos em tempo hábil antes das eleições”, comentou a agência. A S&P afirmou ainda que a “ausência de apoio político às

reformas diminui resposta sólida após eleições de 2018” e os desenvolvimentos recentes na política “antecipam maior incerteza após as eleições desde ano”. A agência comentou ainda que os escândalos de corrupção recentes elevaram as chances de candidatos de fora da política nas eleições de 2018. “No entanto, estes outsiders evidenciam riscos de aprovação de legislações difíceis no Congresso”, pondera a S&P. Em 15 de agosto, a mesma S&P Global tirou a nota brasileira da observação para possível rebaixamento (CreditWatch), posição colocada em maio, ao dizer que o “governo parece empenhado em fazer avançar a reforma da Previdência, em conter o crescimento das despesas e em avançar a ativa agenda de reformas microeconômicas”. Naquela data, o governo havia revisado a meta fiscal para déficit R$ 159 bilhões em 2017. O rebaixamento da nota de

crédito soberano do País deve gerar uma correção no câmbio e no preço dos ativos em bolsa nesta sexta-feira, avalia o economista da 4E Consultoria, Juan Jensen. Ainda assim, ele aponta que a reação deve ser “pequena”. “O rebaixamento não era esperado neste momento, com o Congresso ainda em recesso. Ainda assim, a maior parte do mercado já não trabalhava com a hipótese de aprovação da reforma da Previdência e o preço dos ativos já refletia esta perspectiva. Vai haver uma correção pequena, com algum impacto em câmbio e bolsa”, explicou o economista ao Broadcast. Para Jensen, o fluxo de capital estrangeiro ao País pode ser mais impactado pela decisão da S&P Global, que apontou a demora do Congresso em aprovar reformas estruturais para melhorar a situação das contas públicas. Desta maneira, ressalta o economista, o

dólar deve apresentar valorização na manhã de sexta-feira em relação ao real. Apesar do rebaixamento, diz Jensen, o quadro fiscal e econômico do País não foi alterado, o que evitaria um possível “efeito manada”, com outras agências rebaixando a nota de crédito brasileira. “A situação fiscal é ruim e tende a continuar, não tem novidade neste cenário. A Previdência já era difícil de passar e já sabíamos que seria complicado em 2018”, afirma. O fator que teria maior potencial para afetar a precificação de ativos e câmbio neste ano, avalia o economista da 4E, são as eleições presidenciais. Juros - A surpresa com o rebaixamento do Brasil pela agência de classificação de risco S&P Global deve fazer com que o juro de curto prazo dispare na sexta-feira, 12, e a bolsa corrija

parte da alta acumulada em 2018, disse ao Broadcast, serviço de notícias em tempo real do Grupo Estado, Guilherme Macêdo, sócio da Vokin Investimentos. Apesar disso, o sócio da Vokin Investimentos disse que deve prevalecer no mercado a avaliação de que o rebaixamento vai aumentar o senso de urgência para aprovação da reforma da Previdência no Congresso. “Isso vai mostrar que o custo Brasil é maior e talvez isso chegue à cabeça dos legisladores, que vão perceber que é preciso fazer algo”, afirmou Macedo. Além disso, ele considerou que a notícia arranha a credibilidade do ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, que chegou a dizer mais de uma vez que considerava improvável que alguma agência rebaixasse o Brasil antes da votação da reforma da Previdência. “E ele perde força como candidato à Presidência”, acrescentou.


BELO HORIZONTE, SEXTA-FEIRA, 12 DE JANEIRO DE 2018

6

ECONOMIA ALISSON J. SILVA

COMÉRCIO

Movimento nos shoppings aumenta neste início de ano Atrações de férias atraem clientes ANA AMÉLIA HAMDAN

Os shoppings de Belo Horizonte e região metropolitana estão incrementando as ações nas férias de janeiro: as atrações estão cada vez mais diversificadas e incluem pista de patinação, experiências tecnológicas, teatro, parques temáticos e passeio virtual no fundo do mar. A estratégia é reforçar o entretenimento para a família, atrair as pessoas para os centros de compra e aquecer as vendas. Os resultados são positivos, com os shoppings conseguindo, pelo menos, manter o fluxo de consumidores em um mês considerado fraco para o comércio da Capital devido às férias. De maneira geral, há uma percepção de melhora no movimento neste mês no comparativo com janeiro passado, conforme representantes de shoppings ouvidos pela reportagem. No Itaú Power Shopping, por exemplo, houve aumento de 36% no fluxo de clientes nos dez primeiros dias do ano, em relação com igual período de 2017. Gerente de Marketing do Itaú Power, Renata Costa diz que o crescimento é resultado do investimento em mais atrações. “Começamos o ano com otimismo. Em dezembro houve um aumento de 27% no fluxo com relação ao ano passado e continuamos com crescimento”, disse. O centro de compras que fica em Contagem, na Região Metropolitana de Belo Horizonte, investiu em atividades para crianças e adultos. “Temos programação diferenciada que traz as famílias para o shopping, o que também gera vendas”, diz. Entre as atrações estão a exposição Xperience – Ciência e Diversão, com experimentos científicos interativos; parque temático inflável da Turma da

Mônica e simulador de voo. No Pátio Savassi, região Centro-Sul da Capital, houve aumento de 15% do fluxo nesse início de ano no comparativo com igual período de 2017. Gerente de Marketing do centro de compras, Marcelo Portela atribui o resultado à expansão do shopping – ocorrida no final do ano passado –, à reforma do teatro e à programação de férias, que inclui piscina de bolinha gigante e participação na Campanha de Popularização do Teatro. “O teatro foi todo reformado e veio complementar a parte de entretenimento e cultura do shopping, que está cada vez mais completo. As pessoas precisam e querem resolver tudo num lugar só. Isso atrai o público e, sem dúvida, reflete em vendas”, diz Portela. O projeto de férias do BH Shopping, na região Centro-Sul, tem dois atrativos principais: circuito de realidade virtual e, a partir do dia 17, será instalado um pula-pula gigante, com simulação de uma savana africana. Em ambos, crianças e adultos podem participar. Segundo o gerente de Marketing do BH Shopping, Renato Tavares, foi possível perceber uma melhora no movimento este ano no comparativo com igual mês de 2017. “Temos sempre eventos voltados ao público infantil. Conhecemos bem o poder da criança em arrebatar a família”, diz. O passeio em família impulsiona as compras, já que sempre está aliado a algum consumo, mesmo que seja o lanche. No Boulevard Shopping, região Leste de Belo Horizonte, a programação é intensa e inclui pista de patinação. A partir do dia 13, começa o Festival de Teatro de Bonecos. O gerente de Marketing do mall, Pedro Barbosa, diz

Shopping centers da Grande Belo Horizonte chegaram a registrar aumento de 36% na movimentação de clientes em janeiro

Atividade do setor fecha 2017 com crescimento São Paulo - O índice que mede o movimento dos consumidores nas lojas do País fechou 2017 com alta de 1,1%, depois de dois anos consecutivos de queda, de acordo com a Serasa Experian. Em 2016 e 2015, o indicador de atividade do comércio cedeu 6,6% e 1,3%, respectivamente, “por causa da profunda e prolongada recessão econômica que se instalou no Brasil a partir da segunda metade de 2014”. Dentre os fatores que contribuíram para a retomada econômica, a Serasa

cita a inflação baixa, a contínua retração na taxa de juros e o processo de desalavancagem do endividamento das famílias. Além disso, acrescenta, o ingresso dos recursos das contas inativas do FGTS na economia e a recuperação da massa real de rendimentos permitiram que as vendas do varejo revertessem a queda acumulada em 2015/2016. De acordo com a Serasa, o destaque do varejo no ano passado foi o segmento de supermercados, hipermercados, alimentos e bebidas, que

registrou crescimento de 1,2%. Em contrapartida, a categoria de material de construção apresentou declínio de 14,3% em 2017 em relação a 2016. A segunda maior queda, de 12,2%, foi observada no movimento de consumidores nas lojas de tecidos, vestuário, calçados e acessórios. Ainda houve retração, de 9,5%, no segmento de combustíveis e lubrificantes; recuo de 7,5% em móveis, eletroeletrônicos e informática e variação negativa de 7,5% nas lojas de veículos, motos e peças. (AE)

Inadimplência do consumidor cai 3,5% no País São Paulo - A inadimplência do consumidor caiu 3,5% em 2017, de acordo com os dados nacionais da Boa Vista SCPC. Em dezembro ante novembro, o recuo foi de 4,5%, com ajuste sazonal. Na comparação com igual mês de 2016, o indicador caiu 6%. Segundo a Boa Vista SCPC, as adversidades ocorridas na economia nos últimos dois anos geraram grande cautela nas famílias, contribuindo para a redução da inadimplência. que, no período de férias, o Boulevard procura oferecer atrações infantil e, paralelamente, as lojas realizam as tradicionais promoções do período. “Com isso, impulsionamos a atratividade do shopping”, diz. Investimento - Gerente de marketing do Shopping Cidade, Carolina Vaz revela que o centro de compras investiu cerca de R$ 80 mil nas atrações de férias, entre elas o parque temático da

Agora, com a perspectiva de crescimento gradual da economia e da renda, e também com juros menores e inflação controlada, é esperado um ritmo estável do estoque de inadimplência. “Espera-se uma retomada sustentável da demanda de crédito, expandindo a renda disponível das famílias.” Por regiões, a maior queda na inadimplência em 2017 foi registrada no Nordeste, de 5,4%. Em segundo,

animação O Touro Ferdinando e o parque de trampolins Jump Mania. Segundo ela, o shopping, no centro da capital, recebe de 70 mil a 80 mil pessoas por dia. Com as atrações, esse fluxo está sendo mantido em janeiro. “As famílias buscam atrações nessa época, então focamos em lazer e experiência positivas. Essa é uma estratégia que traz mais vendas”, diz. A exposição interativa Mar, Mistérios & Aventura, que possibilita aos visitantes

apareceu o Sudeste (-3,9%), seguido de perto por Centro-Oeste (-3,3%) e Norte (-3,0%). Já o Sul do País registrou aumento de 0,6% na inadimplência no ano passado. Na comparação entre dezembro e novembro, com ajuste, houve recuo de 6,4% no Nordeste, queda de 6,0% no Sudeste e retração de 2,3% na região Norte. Em contrapartida, a inadimplência cresceu no Sul (0,2%) e no Centro-Oeste (0,1%). (AE)

uma expedição virtual no oceano, é a principal atração do Diamond Mall, na região Centro-Sul da capital. A gerente de Marketing Flavia Lousada diz que o shopping, nessa época, tem sempre alguma ação educativa e cultural voltada às crianças e pais. Gerente de marketing do Shopping Del Rey, Thâmara Zaia ressalta que, em BH, os shoppings têm movimentação intensa nesse período, pois já é tradição do morador

da cidade buscar lazer nos centros de compra nas férias. Para esse janeiro, uma das atrações é o Incrível Mundo Doce, uma piscina de espuma simulando doces. Ela cita ainda a liquidação que começa na próxima sexta e segue até domingo. “O foco maior de janeiro é entretenimento e lazer, que atrai público e gera compras”, resume. Dentro da programação citada, há opções gratuitas, mas a maioria das atividades é paga.

AÉREAS

Demanda global por transporte de passageiros avança Santiago e São Paulo - O tráfego aéreo mundial de passageiros (RPK) mostrou crescimento ainda mais forte em novembro do ano passado, informou a Associação Internacional de Transporte Aéreo (Iata, na sigla em inglês). A alta foi de 8% em relação a igual mês de 2016, sucedendo a variação positiva de 7,3% verificada em outubro. No mesmo período, a oferta de assentos (ASK) subiu 6,3%, enquanto a taxa de aproveitamento dos voos subiu 1,2 ponto percentual, para 80,2%. O resultado mensal aponta um cenário positivo para o setor em 2018, avalia o CEO da Iata, Alexandre de Juniac. “Esperamos que este ano seja o quarto consecutivo no qual o retorno sobre o capital investido superará o custo de capital na indústria. Em suma, começamos o novo ano confiantes”, diz,

DIVULGAÇÃO

Dados divulgados pela Iata apontam que a demanda cresceu 8% em novembro e a oferta de voos avançou 6,3% no período

em nota. No recorte para a América Latina, os dados da Iata mostram aumento de 5,8% do tráfego de passageiros, ante novembro de 2016. Com a oferta crescendo 4,7%, a taxa

de aproveitamento nos voos ficou em 82,4%, a segunda maior entre as regiões. Com relação à demanda por voos internacionais, houve alta de 8,1% ao redor do mundo, com evolução mais

destacada na região da Ásia e Pacífico. Já a oferta aumentou 6,6%, ante novembro de 2016, levando a uma elevação de 1,1 ponto percentual da taxa de ocupação, para 78,2%. Por sua vez, o tráfego de

voos domésticos subiu 7,8% em novembro do ano passado, com crescimento em todos os mercados, especialmente Índia e China. No período, a oferta subiu 5,9%, e a taxa de ocupação melhorou 1,4

ponto percentual, para 83,6%. Latam - O tráfego de passageiros da Latam Airlines, o maior grupo e transporte aéreo da América Latina, cresceu 1,8% em 2017, impulsionado principalmente pelas rotas internacionais e apesar de nova retração no Brasil, informou a empresa. A Latam, com sede em Santiago, no Chile, disse que somente no mês de dezembro o transporte de passageiros subiu 1,4% frente ao mesmo período de 2016. Em 2017, a operação internacional de passageiros - que inclui rotas regionais e de longo alcance - aumentou 4,7 % ante 2016. No entanto, o tráfego doméstico de passageiros no Brasil, o maior mercado da região, caiu 3,2%, enquanto o transporte doméstico na Argentina, Chile, Colômbia, Equador e Peru subiu 0,6% no ano. (AE/Reuters)


BELO HORIZONTE, SEXTA-FEIRA, 12 DE JANEIRO DE 2018

7

ECONOMIA MAURĂ?CIO A.C./DIVULGAĂ‡ĂƒO

CRÉDITO

BNDES retira parte de restriçþes impostas no início de 2017 Convergência entre Selic e TLP justifica a medida Rio de Janeiro - O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) anunciou ontem a retirada de parte das restriçþes impostas no início de 2017, ainda na gestão de Maria Silvia Bastos Marques, por causa da convergência entre a taxa båsica de juros (a Selic, hoje em 7,0%) e os juros da instituição de fomento. A nova TLP foi fixada, em janeiro, em nível próximo aos 6,75% da TJLP, taxa de juros que valeu atÊ dezembro. Com a aproximação entre os juros cobrados pelo BNDES e as taxas de mercado, o banco de fomento precisa ser mais simples,

ĂĄgil e flexĂ­vel, disse o diretor de Planejamento da instituição, Carlos da Costa. “Com convergĂŞncia de taxas, para que a gente continue fazendo a diferença, a gente precisa ser mais simples, mais ĂĄgil e flexibilizar algumas coisasâ€?, afirmou o diretor. Segundo Costa, as restriçþes foram impostas, na gestĂŁo de Maria Silvia, num cenĂĄrio de Selic a 14% e TJLP a 7%. Naquele cenĂĄrio, era preciso ser mais restritivo porque os incentivos eram maiores. “Hoje, essa diferença ĂŠ inexistente. Estamos estimulando mais o uso (do crĂŠdito do BNDES), no entanto, ainda com as prioridadesâ€?, afirmou Costa.

O diretor destacou tambĂŠm que as restriçþes colocadas na polĂ­tica operacional anterior “foram necessĂĄriasâ€? porque nĂŁo existia “uma convicção sobre as novas prioridades do bancoâ€?. Agora, o BNDES ampliarĂĄ a avaliação sobre os projetos financiados. Nos ajustes nas polĂ­ticas operacionais anunciadas ontem, o BNDES ampliou os limites mĂĄximos de participação no valor dos projetos financiados. No caso da Finame, linha de crĂŠdito para bens de capital, o limite serĂĄ 100%, no caso das mĂŠdias, pequenas e microempresas. TambĂŠm ampliou a participação no

Com os ajustes, foram ampliados os limites måximos de participação nos projetos financiados

financiamento aos projetos de infraestrutura. Outra restrição que caiu foi a trava na distribuição de dividendos. Pela regra, imposta na política operacional anterior, toda empresa que tomasse crÊdito com participação superior de 50% da antiga TJLP no valor do projeto tinha que se comprome-

ter a distribuir como dividendos no mĂĄximo 25% do lucro. Agora, a trava ficou mantida apenas para as empresas que tomam crĂŠdito para capital de giro na modalidade direta. Costa explicou ainda que os ajustes na polĂ­tica operacional anunciados ontem sĂŁo transitĂłrios e emergenciais - por causa

da equiparação dos juros do banco de fomento com os de mercado. Um trabalho de planejamento estratÊgico, para o qual foi contratada a consultoria Roland Berger, serå apresentado em fevereiro ou março. Depois disso, novas mudanças nas regras de crÊdito e nos produtos do BNDES serão anunciadas. (AE)

Pequenas, mĂŠdias e microempresas poderĂŁo financiar atĂŠ 100% Rio de Janeiro - Ao fazer ajustes na polĂ­tica operacional de crĂŠdito, o Banco Nacional de Desenvolvimento EconĂ´mico e Social (BNDES) desfez parte das restriçþes impostas no inĂ­cio de 2017, ainda na gestĂŁo de Maria Silvia Bastos Marques. Um dos exemplos ĂŠ a Finame, linha para bens de capital. MĂŠdias, pequenas e microempresas poderĂŁo, agora, ter atĂŠ 100% do valor da compra de mĂĄquinas e equipamentos financiado pelo BNDES. Antes, o limite era 80%. Nos demais produtos do BNDES, afora a Finame, o limite geral de participação do crĂŠdito mais barato do banco de fomento ficarĂĄ mantido em 80%. “A gente tem certeza que essa modificação, que parece pequena, vai ter um

impacto muito grande no caminho da inovação da PME brasileiraâ€?, afirmou o diretor de Planejamento do BNDES, Carlos Da Costa. Um dos objetivos da mudança na polĂ­tica operacional ĂŠ priorizar as empresas de menor porte. Por isso, o BNDES tambĂŠm ampliou o limite de faturamento para classificar uma firma como pequena empresa, de R$ 3,6 milhĂľes por ano para R$ 4,8 milhĂľes por ano, conforme determinação da Lei do Simples Nacional. O alivio geral nas restriçþes ao crĂŠdito do BNDES inclui tambĂŠm as grandes empresas que usam a Finame. Antes, o limite mĂĄximo de participação do crĂŠdito mais barato do BNDES era de 80%, 60% ou 40%. Agora, serĂĄ de 80% ou 60%. No caso dos “demais bens

de capitalâ€?, o limite passou na antiga TJLP. Os de menor de 60% para 80%. prioridade recebiam zero de crĂŠdito mais barato. Infraestrutura – Entre as muAgora, na nova polĂ­tica danças estĂŁo as condiçþes de operacional, haverĂĄ apenas financiamento para os projetos duas categorias para os projede infraestrutura, que foram tos de infraestrutura. Os mais simplificadas e terĂŁo mais prioritĂĄrios poderĂŁo receber incentivos para a emissĂŁo de atĂŠ 80% na nova TLP, taxa de juros que substituiu a TJLP a debĂŞntures. Na polĂ­tica operacional partir deste ano. Os menos anunciada em janeiro de 2017, prioritĂĄrios poderĂŁo tomar havia seis faixas de prioridade atĂŠ 60% nos juros do BNDES. nas condiçþes de financia- O veto a emprĂŠstimos para mento para infraestrutura. projetos de usinas termelĂŠtriOs projetos com prioridade cas a carvĂŁo, introduzido na mĂĄxima poderiam receber polĂ­tica operacional de janeiro atĂŠ 80% do valor do projeto de 2017, serĂĄ mantido. PREFEITURA MUNICIPAL DE RIBEIRĂƒO DAS NEVES/MG PREFEITURA MUNICIPAL DE RIBEIRĂƒO DAS NEVES/MG - PregĂŁo 056/2017 - torna pĂşblico que se HQFRQWUD GLVSRQtYHO QR VLWH ZZZ ULEHLUDRGDVQHYHV PJ JRY EU R HGLWDO UHWLÂżFDGR GR 3UHJmR FXMR REMHWR FRQVLVWH QD FRQWUDWDomR GH HPSUHVD SDUD IRUQHFLPHQWR GH JiV PHGLFLQDO H DU FRPSULPLGR FRP FRPRGDWR GRV FLOLQGURV SRU XP SHUtRGR GH GR]H PHVHV $ QRYD GDWD SDUD HQWUHJD GRV HQYHORSHV H UHDOL]DomR GD VHVVmR VHUi GLD iV K Elcilene L. C. Matos/Presidente da CPL.

AG CONSTRUÇÕES E SERVIÇOS S/A CNPJ/MF N.º 39.469.291/0001-05 – NIRE 3130001999-3

AGCOMEX COMERCIAL EXPORTADORA LTDA CNPJ/MF N.º 05.351.764/0001-45 – NIRE: 3120736377-9

COMUNICADO DE REDUĂ‡ĂƒO DO CAPITAL SOCIAL Em atendimento Ă s disposiçþes dos artigos 1.082, caput e inc. II, e 1.084 caput e parĂĄgrafos 1Âş, 2Âş e 3Âş do CĂłdigo Civil, AGCOMEX COMERCIAL EXPORTADORA LTDA, pessoa jurĂ­dica de direito privado sediada em Belo Horizonte – MG, na Rua dos Pampas, n.Âş 568, sala 08, Prado, CEP 30441-030, inscrita no CNPJ/MF sob o n.Âş 05.351.764/0001-45, com instrumento constitutivo arquivado na JUCEMG sob o NIRE 3120736377-9, em 16/08/2005, torna pĂşblico que estĂĄ realizando alteração em seu Contrato Social com vistas a formalizar a REDUĂ‡ĂƒO DO CAPITAL no valor de R$ 75.416.825,00 (setenta e cinco milhĂľes, quatrocentos e dezesseis mil, oitocentos e vinte e cinco reais), com o consequente cancelamento de 75.416.825 (setenta e seis milhĂľes, quatrocentas e dezesseis mil, oitocentas e vinte e cinco) quotas de titularidade da sĂłcia AG Construçþes e Serviços S/A, CNPJ/MF nÂş 39.469.291/0001-05, que receberĂĄ igual importância em moeda corrente do paĂ­s. Belo Horizonte, 10 de janeiro de 2018. p/AG CONSTRUÇÕES E SERVIÇOS S/A: Ricardo Coutinho de Sena – Diretor. Clorivaldo Bisinoto – Diretor. p/ADPAR – ADMINISTRAĂ‡ĂƒO E PARTICIPAÇÕES LTDA: Luiz OtĂĄvio MourĂŁo – Diretor. Renato Torres de Faria – Procurador.

ANDRADE GUTIERREZ ENGENHARIA S/A CNPJ/MF NÂş 17.262.213/0001-94 – NIRE: 3130009183-0 ATO DA DIRETORIA DA ANDRADE GUTIERREZ ENGENHARIA S/A REALIZADA NO DIA 08 DE DEZEMBRO DE 2017. Data, Hora e Local: Aos 8 (oito) dias do mĂŞs de dezembro de 2017, Ă s 9h (nove horas), na sede social, em Belo Horizonte – MG, na Av. do Contorno, n.Âş 8.123, Cidade Jardim, CEP 30110-937. Presenças: Diretor Presidente, Clorivaldo Bisinoto, e o Presidente da Unidade de Construção, Marcelo Marcante. Deliberaçþes: I) UHDÂżUPDU FRPR $JHQWH 5HVLGHQWH GD 6XFXUVDO GR 3DQDPi GD $QGUDGH *XWLHUUH] (QJHQKDULD 6 $ R HVFULWyULR LĂ“PEZ, MORALES & CHIARI-ABOGADOS; II) QRPHDU FRPR UHSUHVHQWDQWH OHJDO GD 6XFXUVDO GR 3DQDPi R 6U Hamilton Liborio Agle, EUDVLOHLUR FDVDGR HQJHQKHLUR FLYLO &, Q ž SRUWDGRU GR SDVVDSRUWH EUDVLOHLUR Q ƒ FP336907, CPF/MF n.Âş 580.300.265-87, com endereço comercial na Rua Dr. Geraldo Campos 0RUHLUD Q ž &LGDGH 0RQo}HV 6mR 3DXOR Âą 63 &(3 FRP RV SRGHUHV QHFHVViULRV DR ÂżHO FXPSULPHQWR GDV VXDV UHVSHFWLYDV IXQo}HV (III) QRPHDU FRPR VHFUHWiULR R 6U Victor William Zegarra Del Rosario, peruano, casado, economista, passaporte peruano n.Âş FRP HQGHUHoR FRPHUFLDO QD $Y $OIUHGR %HQDYLGHV RI 0LUDĂ€RUHV /LPD Peru; (IV) UHDÂżUPDU FRPR WHVRXUHLUR R 6U Jose Ramiro Villacis Guerrero HQJHQKHLUR HP DGministração, casado, equatoriano, passaporte equatoriano n.Âş 1711435741, com endereço comercial na Calle Catalina Aldaz, n 34-181, Quito Equador; (V) UHYRJDU RV SRGHUHV H FDUJRV GRV 6UV Elton NegrĂŁo de Azevedo Junior, Flavio David Barra, Anuar Benedito Caram, Flavio Gomes Machado Filho e Leonardo Chaves Paiva; e (VI) autorizar a LĂ“PEZ, MORALES & CHIARI-ABOGADOS SDUD TXH SURWRFROL]H SHUDQWH R QRWiULR S~EOLFR H LQVFUHYD D SUHVHQWH DWD QR 5HJLVWUR 3~EOLFR GH 3DQDPi 1DGD PDLV KDYHQGR D VHU WUDWDGR IRL HQFHUUDGD D $VVHPEOHLD da qual se lavrou esta ata que, lida e aprovada, vai assinada por todos. Assinaturas: Clorivaldo %LVLQRWR H 0DUFHOR 0DUFDQWH &RQIHUH FRP D RULJLQDO ODYUDGD QR OLYUR SUySULR Clorivaldo Bisinoto – Diretor -XQWD &RPHUFLDO GR (VWDGR GH 0LQDV *HUDLV Âą &HUWLÂżFR UHJLVWUR VRE R Qž HP GD (PSUHVD $QGUDGH *XWLHUUH] (QJHQKDULD 6 $ 1,5( H SURWRFROR D 0DULQHO\ GH 3DXOD %RPÂżP Âą 6HFUHWiULD *HUDO

ANDRADE GUTIERREZ ENGENHARIA S/A CNPJ/MF NÂş 17.262.213/0001-94 – NIRE: 3130009183-0 ATA DA ASSEMBLEIA GERAL EXTRAORDINĂ RIA REALIZADA NO DIA 03 DE JANEIRO DE 2018. Data, Hora e Local: Aos 3 (trĂŞs) dias do mĂŞs de janeiro de 2018, Ă s 11h (onze horas), na sede social, em Belo Horizonte – MG, na Av. do Contorno, n.Âş 8.123, Cidade Jardim, CEP 30110937. Presenças: acionistas representando a totalidade do capital social. PresidĂŞncia: Marcelo Marcante. SecretĂĄrio: Clorivaldo Bisinoto. Convocação: dispensada a publicação em virtude do comparecimento de acionistas representando a totalidade do capital social, nos termos do § 4Âş, do artigo 124 da Lei 6.404/76. Ordem do Dia: aprovar (i) a contratação de CĂŠdula de CrĂŠdito BancĂĄrio (“CCBâ€?) junto ao Banco Pine S/A, bem como seus possĂ­veis e futuros aditamentos, (ii) D FHVVmR ÂżGXFLiULD GH WRGRV GRV GLUHLWRV FUHGLWyULRV GHFRUUHQWHV GD SDUWLFLSDomR GD &RPSDQKLD no Consorcio Nova Rodovia do CafĂŠ. Deliberaçþes aprovadas por unanimidade: (i) a contratação da CĂŠdula de CrĂŠdito BancĂĄrio (“CCBâ€?), n.Âş 0002/18, no valor de R$20.000.000,00 (vinte milhĂľes de reais), junto ao Banco Pine S/A, bem como os seus possĂ­veis e futuros aditamentos, na qual comparecerĂŁo como avalistas: AG Construçþes e Serviços S/A (“AGCSâ€?) e Andrade *XWLHUUH] 6 $ LL D &HVVmR )LGXFLiULD GH 7RGRV GRV 'LUHLWRV &UHGLWyULRV GHFRUUHQWHV GD 3DUWLFLSDomR GD &RPSDQKLD QR &RQVyUFLR 1RYD 5RGRYLD GR &DIp FRQIRUPH 7HUPR GH &RQVWLWXLomR GH &RQVyUFLR FHOHEUDGR HP 5HJLVWUDGR QD -XQWD &RPHUFLDO VRE R Q ž devidamente constituĂ­do para execução da obra, objeto do Contrato de Empreitada a Preço Estimado n.Âş CCRACT – RN 4600036930/2017 emitido em 24/02/2017 e seus aditamentos, Contrato de Empreitada a Preço Estimado n.Âş CCRACT – RN 4600036906/2017 emitido em 22/02/2017 e seus aditamentos, e Contrato de Empreitada a Preço Estimado n.Âş CCRACT – 51 HPLWLGR HP H VHXV DGLWDPHQWRV FHOHEUDGRV HQWUH &RPSDQKLD AGCS e Rodonorte – ConcessionĂĄria de Rodovias Integradas S/A, bem como a CessĂŁo FiduciĂĄULD GH WRGRV RV GLUHLWRV FUHGLWyULRV GHFRUUHQWHV GD DSOLFDomR ÂżQDQFHLUD HP &HUWLÂżFDGR GH 'HSysito BancĂĄrio, a ser emitida pelo Banco Pine, no valor de R$ 19.618.497,28 (dezenove milhĂľes, seiscentos e dezoito mil, quatrocentos e noventa e sete reais e vinte e oito centavos), em nome GD &RPSDQKLD ÂżFDQGR UDWLÂżFDGRV WRGRV RV DWRV DQWHULRUPHQWH SUDWLFDGRV 1DGD PDLV KDYHQGR a ser tratado, foi encerrada a Assembleia da qual se lavrou esta ata que, lida e aprovada, vai assinada por todos. Assinaturas: p/Andrade Gutierrez Investimentos em Engenharia S/A: &ORULYDOGR %LVLQRWR H 0DUFHOR 0DUFDQWH S (VSyOLR GH Pedro Berto da Silva: Viviane da Cunha %HUWR $ SUHVHQWH DWD FRQIHUH FRP D RULJLQDO ODYUDGD QR OLYUR SUySULR Clorivaldo Bisinoto – SecretĂĄrio -XQWD &RPHUFLDO GR (VWDGR GH 0LQDV *HUDLV Âą &HUWLÂżFR UHJLVWUR VRE R Qž HP 10/01/2018 da Empresa Andrade Gutierrez Engenharia S/A, NIRE 3130009183-0 e protocolo D 0DULQHO\ GH 3DXOD %RPÂżP Âą 6HFUHWiULD *HUDO

Segundo o diretor de Planejamento do BNDES, Carlos Da Costa, nas condiçþes de crĂŠdito para a infraestrutura ĂŠ o campo da polĂ­tica operacional no qual se materializarĂĄ uma “parceria com o mercado de capitaisâ€?. Por isso, as regras anunciadas passarĂŁo a valer apenas daqui a duas semanas, quando o BNDES

anunciarĂĄ regras de incentivo Ă emissĂŁo de debĂŞntures nos emprĂŠstimos aos projetos de infraestrutura. Costa evitou dar detalhes sobre os novos incentivos Ă emissĂŁo de debĂŞntures. “Se nĂŁo tiver um determinado porcentual de debĂŞntures, as taxas poderĂŁo ser mais altasâ€?, afirmou Costa. (AE)

ANDRADE GUTIERREZ ENGENHARIA S/A CNPJ/MF NÂş 17.262.213/0001-94 – NIRE: 31300091830 ATA DA ASSEMBLEIA GERAL EXTRAORDINĂ RIA REALIZADA NO DIA 18 DE DEZEMBRO DE 2017. Data, Hora e Local: Aos18 (dezoito) dias do mĂŞs de dezembro de 2017, Ă s 9h (nove horas), na sede administrativa, em Belo Horizonte-MG, na Av. do Contorno, n.Âş 8.123, Cidade Jardim, CEP 30110-937. Presenças: acionistas representando a totalidade do capital social. PresidĂŞncia: Clorivaldo Bisinoto. SecretĂĄrio: Gustavo Braga Mercher Coutinho. Convocação: dispensada a publicação em virtude do comparecimento de acionistas representando a totalidade do capital social, nos termos do parĂĄgrafo 4.Âş, do artigo 124 da Lei 6.404/76. DELIBERAĂ‡ĂƒO UNĂ‚NIME: em conformidade com o disposto no artigo 10, inciso X do Estatuto Social, resolvem: autorizar o aumento do capital social de sua investida Andrade Gutierrez – Europa, Ă frica, Ă sia, SGPS, S/A (sucessora de Zagope SGPS, S/A),com sede no Lagoas Park, EdifĂ­cio 6, Piso 1, Distrito Lisboa Concelho, Oeiras Freguesia, Porto Salvo, 2740244 Oeiras, no valor de R$5.819.937,00 (cinco milhĂľes, oitocentos e dezenove mil, novecentos e trinta e sete reais), equivalentes, nesta data, a US$1.770.000,00 (um milhĂŁo, setecentos e setenta mil dĂłlares norte-americanos). Nada mais havendo a ser tratado, foi encerrada a Assembleia da qual se lavrou esta ata que, lida e aprovada, vai assinada por todos. Assinaturas: p/Andrade Gutierrez Investimentos em Engenharia S/A: Clorivaldo Bisinoto e Gustavo Braga Mercher Coutinho. p/EspĂłlio de Pedro Berto da Silva: Viviane da Cunha Berto. A presente ata confere com a original lavrada no livro prĂłprio. Gustavo Braga Mercher Coutinho – SecretĂĄrio -XQWD &RPHUFLDO GR (VWDGR GH 0LQDV *HUDLV Âą &HUWLÂżFR UHJLVWUR VRE R Qž em 10/01/2018 da Empresa Andrade Gutierrez Engenharia S/A, NIRE 3130009183-0 e protocolo D 0DULQHO\ GH 3DXOD %RPÂżP Âą 6HFUHWiULD *HUDO

COMUNICADO DE REDUĂ‡ĂƒO DO CAPITAL SOCIAL Em atendimento Ă s disposiçþes dos artigos 1.082, caput e inc. II, e 1.084 caput e parĂĄgrafos 1Âş, 2Âş e 3Âş do CĂłdigo Civil, AG CONSTRUÇÕES E SERVIÇOS S/A, pessoa jurĂ­dica de direito privado sediada em Belo Horizonte – MG, na Rua dos Pampas, n.Âş 568, sala 01, Prado, CEP 30441-030, inscrita no CNPJ/MF sob o n.Âş 39.469.291/0001-05, com instrumento constitutivo arquivado na JUCEMG sob o NIRE 3130001999-3, torna pĂşblico que estĂĄ realizando alteração em seu Contrato Social com vistas a formalizar a REDUĂ‡ĂƒO DO CAPITAL no valor de R$ 75.416.825,00 (setenta e cinco milhĂľes, quatrocentos e dezesseis mil, oitocentos e vinte e cinco reais), com o consequente cancelamento de 75.416.825 (setenta e seis milhĂľes, quatrocentas e dezesseis mil, oitocentas e vinte e cinco) açþes de titularidade da acionista Andrade Gutierrez Engenharia S/A, CNPJ/MF nÂş 17.262.213/000194, que receberĂĄ igual importância em moeda corrente do paĂ­s. Belo Horizonte, 10 de janeiro de 2018. p/ADPAR – ADMINISTRAĂ‡ĂƒO E PARTICIPAÇÕES LTDA: Luiz OtĂĄvio MourĂŁo – Diretor. Renato Torres de Faria – Procurador. p/ANDRADE GUTIERREZ ENGENHARIA S/A: Clorivaldo Bisinoto – Diretor Presidente. Marcelo Marcante – Presidente da Unidade de Construção. p/EspĂłlio de PEDRO BERTO DA SILVA: Viviane da Cunha Berto.

ANDRADE GUTIERREZ S/A CNPJ/MF N.Âş 17.262.197/0001-30 – NIRE: 3130001481-9 ATA DA REUNIĂƒO DO CONSELHO DE ADMINISTRAĂ‡ĂƒO REALIZADA NO DIA 03 DE JANEIRO DE 2018. Data, Hora e Local: Aos 03 (trĂŞs) dias do mĂŞs de janeiro de 2018, Ă s 9h (nove horas), na sede social, na Av. do Contorno, n.Âş 8.123, Cidade Jardim, em Belo Horizonte – MG, CEP 30110-937. Presença: totalidade dos membros do Conselho de Administração. PresidĂŞncia: Ricardo Coutinho de Sena. SecretĂĄrio: Luiz OtĂĄvio MourĂŁo. Ordem do Dia: deliberar sobre a prestação de aval, pela Companhia, a favor da Andrade Gutierrez Engenharia S/A, no âmbito da CĂŠdula de CrĂŠdito BancĂĄrio (“CCBâ€?) celebrada junto ao Banco Pine S/A, bem como em seus possĂ­veis e futuros aditamentos. Deliberaçþes Unânimes: (i) a prestação de aval a favor da Andrade Gutierrez Engenharia S/A, com sede em Belo Horizonte – MG, na Avenida do Contorno, n.Âş 8.123, Cidade Jardim, inscrita no CNPJ/MF sob o n.Âş 17.262.213/0001-94, com Estatuto Social arquivado na JUCEMG sob o NIRE 3130009183-0, no âmbito da CĂŠdula de CrĂŠdito BancĂĄrio n.° 002/18, no valor de R$ 20.000.000,00 (vinte milhĂľes de reais), celebrada junto ao Banco Pine S/A (“CCBâ€?), bem FRPR HP VHXV SRVVtYHLV H IXWXURV DGLWDPHQWRV $ &RPSDQKLD ÂżJXUDUi FRPR DYDOLVWD MXQWDPHQWH com a sociedade AG Construçþes e Serviços S/A, com sede Belo Horizonte – MG, na Rua dos Pampas, n.Âş 568, sala 01, Prado, inscrita no CNPJ/MF n.Âş 39.469.291/0001-05, com Estatuto Social arquivado na JUCEMG sob o NIRE 3130001999-3, (ii) autorizar os membros da diretoria ou procuradores devidamente habilitados da Companhia a celebrar todos os documentos e seus eventuais aditamentos ou substituiçþes e praticar todos os atos necessĂĄrios ou convenientes Ă FRQFHVVmR GR DYDO QR kPELWR GD &&% ÂżFDQGR UDWLÂżFDGRV WRGRV RV DWRV DQWHULRUPHQWH SUDWLFDGRV Nada mais havendo a tratar, foi encerrada a reuniĂŁo da qual se lavrou esta ata que, lida e aprovada, vai assinada pelos presentes. Ricardo Coutinho de Sena. Luiz OtĂĄvio MourĂŁo. Paulo Roberto Reckziegel Guedes. Ronnie Vaz Moreira. ClĂĄudio JosĂŠ de Castro Miserani. Gustavo Benchimol $ SUHVHQWH DWD FRQIHUH FRP D RULJLQDO ODYUDGD QR OLYUR SUySULR Luiz OtĂĄvio MourĂŁo – SecretĂĄrio -XQWD &RPHUFLDO GR (VWDGR GH 0LQDV *HUDLV Âą &HUWLÂżFR UHJLVWUR VRE R Qž em 09/01/2018 da Empresa Andrade Gutierrez S/A, NIRE 3130001481-9 e protocolo 18/046.811-1 D 0DULQHO\ GH 3DXOD %RPÂżP Âą 6HFUHWiULD *HUDO

EMPREENDIMENTOS BRASILEIROS DE MINERAĂ‡ĂƒO S.A. - EBM (Companhia Fechada) CNPJ/MF nÂş 34.167.320/0001-52 - NIRE: 3130002232-3 ATA DA REUNIĂƒO DO CONSELHO DE ADMINISTRAĂ‡ĂƒO REALIZADA EM 29 DE NOVEMBRO DE 2017 1. Data, Hora e Local: No dia 29 de novembro de 2017, Ă s 11:00 horas, na sede social da Empreendimentos Brasileiros de Mineração S.A. – EBM (“Companhiaâ€? ou “EBMâ€?), localizada na Avenida Doutor Marco Paulo Simon Jardim, nÂş 3.580, parte, Mina de Ă guas Claras, Nova Lima, Minas Gerais, CEP 34.006.270. 2. Convocação, Presença e Quorum: Dispensada as formalidades de convocação, tendo em vista a presença da totalidade dos membros do Conselho de Administração da EBM, a saber, Srs. Silmar MagalhĂŁes Silva - Presidente; Edmundo Paes de Barros Mercer, Conselheiro; 'LRJHQHV GH *LURODPR &RQVHOKHLUR H /LQR 0DUTXHV %DUERVD &RQVHOKHLUR 9HULÂżFDGR SRUWDQWR quorum VXÂżFLHQWH SDUD D LQVWDODomR GHVVD UHXQLmR H SDUD DV GHOLEHUDo}HV FRQVWDQWHV GD 2UGHP GR 'LD 3. Mesa: Sr. Silmar MagalhĂŁes Silva - Presidente; e Sr. MaurĂ­cio Pereira Vasconcelos. 4. Ordem do Dia: Analisar, discutir e, se for o caso, aprovar a eleição de membros da Diretoria em substituição a diretores renunciantes. 5. Deliberaçþes: 2V PHPEURV GR &RQVHOKR GH $GPLQLVWUDomR GD &RPSDQKLD aprovaram, por unanimidade dos votos: 5.1. A lavratura da presente ata sob a forma de sumĂĄrio dos IDWRV RFRUULGRV ÂżFDQGR D 6HFUHWiULD DXWRUL]DGD D HPLWLU WDQWDV FySLDV TXDQWDV IRUHP QHFHVViULDV SDUD DGLPSOLU FRP DV GLVSRVLo}HV OHJDLV DSOLFiYHLV 2V PHPEURV GR &RQVHOKR GH $GPLQLVWUDomR WRPDUDP conhecimento da renĂşncia dos Srs. Leonardo de Almeida Queiroz e Diogenes de Girolamo, aos quais foram consignados votos de agradecimentos pelos relevantes serviços prestados Ă Companhia. 5.3. A eleição do Sr. Joaquim Pedro de Toledo, brasileiro, casado, engenheiro, portadora da carteira de identidade nÂş 2791922, expedida pela SSP/MG, inscrito no CPF/MF sob o nÂş 516.986.256-34, residente e domiciliada na Cidade de Itabira, Estado de Minas Gerais, com endereço comercial na Serra do Esmeril, s/nÂş, Zona Rural, Mina CauĂŞ, CEP 35.900-900, para o cargo de Diretor-Presidente, em substituição ao Sr. Leonardo de Almeida Queiroz que renunciou ao referido cargo em 15/09/2017, e da Sra. Rejane Freire do Nascimento, brasileira, solteira, administradora, portadora da carteira de identidade nÂş 2367586, expedida pela SEGUP/PA, inscrita no CPF/MF sob o nÂş 403.280.152-53, residente e domiciliada na Cidade de Belo Horizonte, Estado de Minas Gerais, com endereço comercial na Av. Dr. Marco Paulo Simon Jardim, nÂş 3.580, PrĂŠdio 1, Mina de Ă guas Claras, Cidade de Nova Lima, Estado de Minas Gerais, CEP 34.006-270, para o cargo de Diretora, em substituição ao Sr. Diogenes de Girolamo que renunciou ao referido cargo em 28 de novembro de 2017. 2V 'LUHWRUHV ora eleitos cumprirĂŁo o restante do mandato do seu antecessor, qual seja, atĂŠ 06 de fevereiro de 2018, H WRPDUmR SRVVH PHGLDQWH DVVLQDWXUD GH WHUPR GH SRVVH ODYUDGR HP OLYUR SUySULR PRPHQWR HP TXH GHFODUDUmR HVWDU WRWDOPHQWH GHVLPSHGLGRV SDUD R H[HUFtFLR GDV VXDV IXQo}HV QRV WHUPRV GR DUWLJR da Lei nÂş 6.404/76. (P UD]mR GDV HOHLo}HV GLVSRVWDV QR LWHP VXSUD FRQVROLGD VH R TXDGUR DWXDO dos membros do Diretoria da Companhia na forma abaixo: Diretores - Cargo - Joaquim Pedro de Toledo - Diretor-Presidente; Rejane Freire do Nascimento - Diretora; Paulo Sergio Bergman - Diretor. GestĂŁo - AtĂŠ 06/02/2018. 4. Encerramento: Nada mais havendo a tratar, suspenderam-se os trabalhos pelo tempo necessĂĄrio Ă lavratura desta ata. Reaberta a sessĂŁo, foi esta ata lida, achada conforme, aprovada e assinada pelos presentes. Nova Lima - MG, 29 de novembro de 2017. Assinaturas. Mesa: Silmar MagalhĂŁes Silva - Presidente. MaurĂ­cio Pereira Vasconcelos, SecretĂĄrio. Conselheiros: Silmar MagalhĂŁes Silva - Presidente. Lino Marques Barbosa, Conselheiro Edmundo Paes de Barros 0HUFHU &RQVHOKHLUR 'LRJHQHV GH *LURODPR &RQVHOKHLUR &HUWLÂżFR TXH D SUHVHQWH p FySLD ÂżHO GD DWD ODYUDGD HP OLYUR SUySULR GD &RPSDQKLD Nova Lima - MG, 29 de novembro de 2017. MaurĂ­cio Pereira Vasconcelos - SecretĂĄrio. CertidĂŁo -8&(0* &HUWLÂżFR R UHJLVWUR VRE R Qž HP 0DULQHO\ GH 3DXOD %RPÂżP 6HFUHWiULD *HUDO

AG CONSTRUÇÕES E SERVIÇOS S/A CNPJ/MF N.Âş 39.469.291/0001-05 – NIRE 3130001999-3 ATA DA ASSEMBLEIA GERAL EXTRAORDINĂ RIA REALIZADA NO DIA 3 DE JANEIRO DE 2018. Data, Hora e Local: Aos 3 (trĂŞs) dias do mĂŞs de janeiro de 2018, Ă s 11h (onze horas), na sede social, em Belo Horizonte – MG, na Rua dos Pampas, n.Âş 568, sala 01, Prado, CEP 30441-030. Presenças: acionistas representando a totalidade do capital social votante da Companhia, conforme assinaturas lançadas no livro “Presença de Acionistasâ€?. Presidente: Clorivaldo Bisinoto. SecretĂĄrio: Luiz OtĂĄvio MourĂŁo. Edital de Convocação: dispensada a publicação em virtude do comparecimento de acionistas representando a totalidade do capital social, em conformidade com o art. 124, § 4.Âş da Lei 6.404/76. Deliberaçþes aprovadas por unanimidade: (i) a prestação de aval a favor da Andrade Gutierrez Engenharia S/A, com sede em Belo Horizonte – MG, na Avenida do Contorno, n.Âş 8.123, Cidade Jardim, inscrita no CNPJ/MF sob o n.Âş 17.262.213/000194 (“AG Engâ€?), no âmbito da CCB, bem como em seus possĂ­veis e futuros aditamentos. A ComSDQKLD ÂżJXUDUi FRPR DYDOLVWD MXQWDPHQWH FRP D VRFLHGDGH $QGUDGH *XWLHUUH] 6 $ FRP VHGH em Belo Horizonte – MG, na Avenida do Contorno, n.Âş 8.123, inscrita no CNPJ/MF sob o n.Âş 17.262.197/0001-30; (ii) a CessĂŁo FiduciĂĄria de Todos dos Direitos CreditĂłrios decorrentes da Participação da Companhia no ConsĂłrcio Nova Rodovia do CafĂŠ, devidamente constituĂ­do para execução da obra objeto do Contrato de Empreitada a Preço Estimado n.Âş CCRACT – RN 4600036930/2017, assinado em 24/02/2017 e seus aditamentos, Contrato de Empreitada a Preço Estimado n.Âş CCRACT – RN 4600036906/2017 assinado em 22/02/2017 e seus aditamentos, e Contrato de Empreitada a Preço Estimado nÂş CCRACT – RN4600036785/2017 assinado em 10/02/2017 e seus aditamentos, celebrados entre Companhia e a AG Eng e Rodonorte – ConcesVLRQiULD GH 5RGRYLDV ,QWHJUDGDV 6 $ ÂżFDQGR UDWLÂżFDGRV WRGRV RV DWRV DQWHULRUPHQWH SUDWLFDGRV Nada mais havendo a ser tratado, foi encerrada a assembleia da qual se lavrou esta ata que, lida e aprovada, vai assinada por todos os presentes. Assinaturas: p/ADPAR – Administração e Participaçþes Ltda: Luiz OtĂĄvio MourĂŁo e Eder Carvalho MagalhĂŁes. p/Andrade Gutierrez Engenharia S/A: Clorivaldo Bisinoto e Marcelo Marcante. p/EspĂłlio de Pedro Berto da Silva: Viviane da Cunha Berto. A presente ata confere com a original lavrada no livro prĂłprio. Luiz OtĂĄvio MourĂŁo – SecretĂĄrio -XQWD &RPHUFLDO GR (VWDGR GH 0LQDV *HUDLV Âą &HUWLÂżFR UHJLVWUR VRE R Qž HP GD (PSUHVD $* &RQVWUXo}HV H 6HUYLoRV 6 $ 1,5( H SURWRFROR D 0DULQHO\ GH 3DXOD %RPÂżP Âą 6HFUHWiULD *HUDO

ANDRADE GUTIERREZ ENGENHARIA S/A CNPJ/MF N.Âş 17.262.213/0001-94 – NIRE: 3130009183-0 ATA DA ASSEMBLEIA GERAL EXTRAORDINĂ RIA REALIZADA NO DIA 11 DE DEZEMBRO DE 2017. Data, Hora, Local: Aos 11 (onze) dias do mĂŞs de dezembro de 2017, Ă s 9h (nove horas), em sua sede social, na Av. do Contorno, nÂş 8.123, Cidade Jardim, em Belo Horizonte – MG, CEP 30110937. Presenças: acionistas representando a totalidade do capital social. PresidĂŞncia: Gustavo Braga Mercher Coutinho. SecretĂĄrio: Clorivaldo Bisinoto. Convocação: dispensada a publicação em virtude do comparecimento de acionistas representando a totalidade do capital social, nos termos do § 4Âş, do artigo 124 da Lei 6.404/76. Deliberação aprovada por unanimidade: o aumento do capital social da Companhia em R$ 161.082.000,00 (cento e sessenta e um milhĂľes, oitenta e dois mil reais), com a emissĂŁo de 161.082.000 (cento e sessenta e um milhĂľes, oitenta e duas mil) açþes ordinĂĄrias nominativas no valor nominal de R$ 1,00 (um real) cada uma, subscritas e integralizadas neste ato pela acionista Andrade Gutierrez Investimentos em Engenharia S/A, sediada em Belo Horizonte – MG, na Rua dos Pampas, n.Âş 568, sala 02, Prado, CEP 30411-030, inscrita no CNPJ/MF sob o n.Âş 17.027.611/0001-26, com Estatuto Social arquivado na JUCEMG sob o NIRE 3130010231-9, em 16/10/2012, mediante o aproveitamento do saldo existente na conta de adiantamento para futuro aumento de capital, conforme Boletim de Subscrição anexo, renunciando os outro acionistas ao direito de preferĂŞncia na subscrição dessas novas açþes, passando o capital social de R$ 2.374.374.296,00 (dois bilhĂľes, trezentos e setenta e quatro milhĂľes, trezentos e setenta e quatro mil, duzentos e noventa e seis reais) para R$ 2.535.456.296,00 (dois bilhĂľes, quinhentos e trinta e cinco milhĂľes, quatrocentos e cinquenta e seis mil, duzentos e noventa e seis reais), alterando-se a redação do caput do artigo 5Âş do Estatuto Social, que passa a vigorar com a seguinte redação: “Artigo 5Âş - O capital social ĂŠ de R$ 2.535.456.296,00 (dois bilhĂľes, quinhentos e trinta e cinco milhĂľes, quatrocentos e cinquenta e seis mil, duzentos e noventa e seis reais), todo ele subscrito e integralizado em moeda corrente do paĂ­s e bens, dividido em 2.535.456.296 (dois bilhĂľes, quinhentas e trinta e cinco milhĂľes, quatrocentas e cinquenta e seis mil, duzentas e noventa e seis reais) açþes ordinĂĄrias nominativas no valor nominal de R$ 1,00 (um real) cada uma. Nada mais havendo a ser tratado, foi encerrada a Assembleia da qual se lavrou esta ata que, lida e aprovada, vai assinada por todos. Assinaturas: p/Andrade Gutierrez Investimentos em Engenharia S/A: Clorivaldo Bisinoto e Gustavo Braga Mercher Coutinho. p/EspĂłlio de Pedro Berto da Silva: Viviane da Cunha Berto. A presente ata confere com a original lavrada no livro prĂłprio. Clorivaldo Bisinoto – SecretĂĄrio -XQWD &RPHUFLDO GR (VWDGR GH 0LQDV *HUDLV Âą &HUWLÂżFR UHJLVWUR VRE o nÂş 6440797 em 10/01/2018 da Empresa Andrade Gutierrez Engenharia S/A, NIRE 3130009183-0 H SURWRFROR D 0DULQHO\ GH 3DXOD %RPÂżP Âą 6HFUHWiULD *HUDO BOLETIM DE SUBSCRIĂ‡ĂƒO – Pelo presente Boletim de Subscrição, Andrade Gutierrez Investimentos em Engenharia S/A, sediada em Belo Horizonte – MG, na Rua dos Pampas, n.Âş 568, sala 02, Prado, CEP 30411-030, inscrita no CNPJ/MF sob o n.Âş 17.027.611/0001-26, com Estatuto Social arquivado na JUCEMG sob o NIRE 3130010231-9, em 16/10/2012, neste ato representada por seu Diretor Presidente, Clorivaldo Bisinoto, brasileiro, casado, engenheiro civil, CI n.Âş M-873.388/SSPMG, CPF/MF n.Âş 257.081.476-87 e o seu Diretor, Gustavo Braga Mercher Coutinho, brasileiro, casado, bacharel em Direito, CI n.Âş 114.197.221/IFPRJ, CPF/MF n.Âş 091.264.797-37, ambos com endereço comercial na Praia de Botafogo, n.Âş 186, 16Âş andar – parte, Rio de Janeiro – RJ, CEP 22250-145, subscreve 161.082.000 (cento e sessenta e um milhĂľes, oitenta e duas mil) açþes ordinĂĄrias nominativas no valor nominal de R$ 1,00 (um real) cada uma, de emissĂŁo da Andrade Gutierrez Engenharia S/A, em decorrĂŞncia do aumento do capital social da Companhia aprovado pela Assembleia Geral ExtraordinĂĄria realizada nesta data, totalizando o valor de R$ 161.082.000 (cento e sessenta e um milhĂľes, oitenta e dois mil reais), integralizados neste ato mediante adiantamento para futuro aumento de capital. Belo Horizonte, 11 de dezembro de 2017. p/Andrade Gutierrez Investimentos em Engenharia S/A: Clorivaldo Bisinoto – Diretor Presidente. Gustavo Braga Mercher Coutinho – Diretor.


BELO HORIZONTE, SEXTA-FEIRA, 12 DE JANEIRO DE 2018

8

INTERNACIONAL EUA

PotĂŞncias apelam por acordo com o IrĂŁ LĂ­deres de paĂ­ses ao redor do mundo pedem a Donald Trump que mantenha o pacto nuclear e a UniĂŁo Europeia.

Bruxelas - Reino Unido, França e Alemanha pediram ontem ao presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, que mantenha o acordo que contÊm as ambiçþes nucleares do Irã, na vÊspera de uma decisão do líder norte-americano sobre sançþes a Teerã que as potências europeias temem poder tornar ineficaz um acordo duramente criticado por Trump. Aclamado por seus apoiadores como essencial para impedir o Irã de produzir uma bomba nuclear, o acordo suspendeu sançþes econômicas em troca de Teerã limitar seu programa nuclear. O acordo tambÊm foi assinado por China, França, Rússia, Reino Unido, Alemanha

Prazo - O Congresso dos EUA exige que o presidente certifique periodicamente o cumprimento do IrĂŁ e emita uma autorização para permitir que sançþes norte-americanas permaneçam suspensas. O prĂłximo prazo ĂŠ hoje. Em nĂ­tido contraste Ă visĂŁo de Trump de que o pacto de 2015 foi o “pior acordo jĂĄ negociadoâ€?, ministros das Relaçþes Exteriores dos trĂŞs paĂ­ses e a diplomata mais sĂŞnior da UniĂŁo Europeia alegaram nĂŁo haver alternativa para isto, e que sançþes devem permanecer suspensas. “NĂłs concordamos sobre esta abordagem, nĂłs queremos proteger (o acordo) contra qualquer possĂ­vel decisĂŁo que possa prejudicĂĄ-loâ€?, disse o ministro das Relaçþes Exteriores da

REDE Ă‚NCORA - MG IMPORTADORA, EXPORTADORA E DISTRIBUIDORA DE AUTO PEÇAS S/A CNPJ 05.916.095/0001-01 - NIRE nÂş 3130001853-9 Edital de Convocação AssemblĂŠia Geral ExtraordinĂĄria Sociedade anĂ´nima de capital fechado, com sede e foro da companhia ĂŠ a cidade de Belo Horizonte, MG, com endereço Ă Rodovia do Anel RodoviĂĄrio BR 262, KM 15,3, GalpĂŁo dos Fundos, Bairro Engenho Nogueira, CEP.: 31.310-295, por sua diretoria, nos termos do art. 124, da Lei 6.404/76, CONVOCA os seus acionistas para que compareçam Ă AssemblĂŠia Geral ExtraordinĂĄria da companhia, no dia 19 de janeiro de 2018, Ă s 18h00 em primeira convocação, e Ă s 19h em segunda convocação, a ser realizada nas dependĂŞncias da sua sede, tendo como Ordem do dia: (a) alteração de endereço da sede da companhia; (b) alteração do objeto social; (c) alteração do estatuto social em decorrĂŞncia da alteração de endereço da sede da companhia e do objeto social (d) outros assuntos de interesse social, com a re-raĆ&#x;ÄŽÄ?ĂĕĆŽ ĚĞ ĚĞůĹ?Ä?ÄžĆŒÄ‚Ä•Ć ÄžĆ? Ä‚ĹśĆšÄžĆŒĹ?Ĺ˝ĆŒÄžĆ?Í• Ć?Äž ĨŽĆŒ ŜĞÄ?ÄžĆ?Ć?Ä„ĆŒĹ?Ĺ˝Í˜ Belo Horizonte, 08 de janeiro de 2018 Carlos Alberto Perozini Vaz Pereira

Jeniffer UniĂŁo Placas Me, por determinação da secretaria municipal de meio ambiente torna pĂşblico que solicitou atravĂŠs do processo N°. 9974/01-17, licença ambiental sumĂĄria para atividade de ‘’Fabricação de letras, letreiros e placas de qualquer material, exceto luminosoâ€?. Localizada na Av. JoĂŁo Gomes Cardoso, NÂş 342, Bairro Jardim Laguna. Contagem/MG - CEP: 32.140-172.

OMEGA GERAĂ‡ĂƒO S.A. CNPJ n.Âş 09.149.503/0001-06 - NIRE 31.300.093.107 ATA DA REUNIĂƒO DO CONSELHO DE ADMINISTRAĂ‡ĂƒO REALIZADA EM 18 DE DEZEMBRO DE 2017 1. DATA, HORA E LOCAL. Aos 18 dias do mĂŞs de dezembro de 2017, Ă s 08:00 horas, na ďŹ lial da Omega Geração S.A. (“Companhiaâ€?), localizada na Cidade e Estado de SĂŁo Paulo, na Avenida SĂŁo Gabriel, 477, 2.Âş andar, Itaim Bibi, CEP 30190-130. 2. CONVOCAĂ‡ĂƒO E PRESENÇA. Dispensada a convocação, nos termos artigo 34, § 2Âş, do Estatuto Social da Companhia, por estarem presentes todos os membros do Conselho de Administração da Companhia, nos termos do artigo 34, § 4Âş, do Estatuto Social da Companhia. 3. MESA. Presidida pelo Sr. JosĂŠ Carlos Reis de MagalhĂŁes Neto e secretariada pelo Sr. Alexandre Tadao Amoroso Suguita. 4. ORDEM DO DIA. Reuniu-se o Conselho de Administração da Companhia para deliberar sobre a celebração pela Companhia de contrato para transferĂŞncia de ativos de geração de energia e outras avenças (“Contratoâ€?), tendo como contraparte Omega Desenvolvimento MaranhĂŁo Fundo de Investimento em Participaçþes MultiestratĂŠgia (“DEV FIP MaranhĂŁoâ€?) e Omega Desenvolvimento II Fundo de Investimento em Participaçþes (“DEV FIP IIâ€?), e, ainda, como intervenientes anuentes a Omega Gestora de Recursos Ltda. (“Omega Gestoraâ€?) e a Omega Desenvolvimento e Energia Do MaranhĂŁo S.A. (“ODMAâ€?) e por meio do qual a Companhia, observadas determinadas condiçþes: (a) passa a deter opçþes de compra da totalidade das açþes de determinadas holdings titulares e proprietĂĄrias de ativos de geração de energia eĂłlica e solar ainda em fase de implantação e que participarĂŁo do LeilĂŁo A-4 de 2017 e do LeilĂŁo A-6; e (b) outorga opçþes de venda de açþes das referidas holdings a fundos de investimento geridos pela Omega Gestora. 5. DELIBERAÇÕES. ApĂłs apreciação e discussĂŁo da matĂŠria constante da ordem do dia, e observada a recomendação do ComitĂŞ de Operaçþes com Ativos de Partes Relacionadas no sentido de aprovar a celebração do Contrato pela Companhia, consignada em relatĂłrio do ComitĂŞ de Operaçþes com Ativos de Partes Relacionadas, que integra a presente ata na forma do Anexo 1, o Conselho de Administração deliberou, nos termos do art. 33, XXVI e do art. 40 do Estatuto Social da Companhia, aprovar, por unanimidade de votos, a celebração do Contrato pela Companhia, conforme cĂłpia rubricada pela mesa e arquivada na sede da Companhia. 6. ENCERRAMENTO. Nada mais havendo a tratar, foi encerrada a reuniĂŁo, da qual se lavrou a presente ata que, lida e achada conforme, foi por todos assinada. SĂŁo Paulo, 18 de dezembro de 2017. Mesa: JosĂŠ Carlos Reis de MagalhĂŁes Neto - Presidente; Alexandre Tadao Amoroso Suguita - SecretĂĄrio. Membros do Conselho de Administração Presentes: Alexandre Tadao Amoroso Suguita - Antonio Augusto Torres de Bastos Filho - Eduardo de Toledo - Gustavo Barros Mattos - Gustavo Rocha Gattass - JosĂŠ Carlos Reis de MagalhĂŁes Neto - Kristian Schneider Huber. JUCEMG sob o nÂş 6439750 em 09/01/2018. Marinely de Paula BomďŹ m - SecretĂĄria Geral.

UNITAS ADMINISTRAĂ‡ĂƒO PARTICIPAÇÕES E INVESTIMENTOS S/A CNPJ/MF n. 21.663.489/0001-51 - NIRE 3130000516-0 EDITAL DE CONVOCAĂ‡ĂƒO A UNITAS ADMINISTRAĂ‡ĂƒO PARTICIPAÇÕES E INVESTIMENTOS S/A, sociedade por açþes de capital fechado inscrita no CNPJ/MF sob o n. 21.663.489/0001-51 e registrada na Junta Comercial de Minas Gerais sob o Nire 3130000516-0 (“Companhiaâ€?), convoca todos os acionistas ordinaristas e preferencialistas para se reunirem em Assembleia Geral OrdinĂĄria e ExtraordinĂĄria da Companhia, a realizar-se na Avenida Cristovam GRV 6DQWRV Q %DLUUR %HOYHGHUH &(3 QR GLD GH MDQHLUR GH jV QRYH KRUDV D ÂżP GH GHOLEHUDUHP VREUH D VHJXLQWH RUGHP GR GLD L 'HOLEHUDU VREUH R UHFRQKHFLPHQWR GD LQHÂżFiFLD GD $VVHPEOHLD Geral OrdinĂĄria e ExtraordinĂĄria da Companhia, conforme realizada em 26 de junho de 2017, bem como de todas as deliberaçþes tomadas em referido ato societĂĄrio. (ii) Tomar as contas dos administradores, examinar, discutir H YRWDU DV GHPRQVWUDo}HV ÂżQDQFHLUDV UHODWLYDV DR H[HUFtFLR VRFLDO HQFHUUDGR HP GH GH]HPEUR GH LLL 'HOLEHUDU VREUH D GHVWLQDomR GR HYHQWXDO OXFUR OtTXLGR GR H[HUFtFLR VRFLDO HQFHUUDGR HP GH GH]HPEUR GH e a distribuição de dividendos, caso aplicĂĄvel. (iv) Deliberar sobre a criação do Conselho de Administração da &RPSDQKLD FRP D UHVSHFWLYD DOWHUDomR GR (VWDWXWR 6RFLDO SDUD LQFOXLU R FDStWXOR GR &RQVHOKR GH $GPLQLVWUDomR e deliberar sobre a eleição de seus membros. (v) Deliberar sobre a reforma do Estatuto Social da Companhia, com YLVWDV D DGHTXi OR jV GLVSRVLo}HV SUHVHQWHV QR $FRUGR GH $FLRQLVWDV YLJHQWH YL 'HOLEHUDU VREUH D DSURYDomR do pagamento de ITCD mediante a transferĂŞncia de terrenos das sociedades controladas pela Companhia. (vii) 'HOLEHUDU VREUH D YHQGD GR LPyYHO XUEDQR FRQVWLWXtGR SHOR ORWH GH Q GD TXDGUD UHVXOWDQWH GR UHPHPEUDPHQWR GRV SULPLWLYRV ORWHV GH Q H GD PHVPD TXDGUD GR ORWHDPHQWR GHQRPLQDGR &RQGRPtQLR 0RULQJD QR PXQLFtSLR GH &DER )ULR 5- EHP FRPR DV HGLÂżFDo}HV QHOH H[LVWHQWHV TXH VH HQFRQWUD PDWULFXODGR VRE R Q GR ž 2ItFLR GH &DER )ULR 5- YLLL )L[DU DV RULHQWDo}HV JHUDLV D VHUHP VHJXLGDV SHOD 'LUHWRULD EHP FRPR R SODQHMDPHQWR GH FXVWRV H LPSDFWRV ÂżQDQFHLURV L[ 'HOLEHUDU VREUH D FRQYHUVmR GD WRWDOLGDGH GDV GH] Do}HV preferenciais, nominativas e sem valor nominal de Classe B, em 10 (dez) açþes preferenciais, nominativas e sem valor nominal de Classe A, em observância ao disposto na ClĂĄusula 1.4 do Acordo de Acionistas da Companhia, com a devida manifestação dos acionistas preferencialistas da Companhia. Informaçþes Gerais: 1. As reformas estatutĂĄrias, constantes da ordem do dia acima, tĂŞm como objetivo atender ao disposto no Acordo de Acionistas YLJHQWH DOLQKDQGR D JRYHUQDQoD GD &RPSDQKLD D SUiWLFDV PDLV PRGHUQDV EXVFDQGR D WUDQVSDUrQFLD H HTXLGDGH QR H[HUFtFLR GD DGPLQLVWUDomR D SURÂżVVLRQDOL]DomR GD JHVWmR H D SHUHQLGDGH GD &RPSDQKLD $ SURSRVWD GH UHIRUPD GR (VWDWXWR 6RFLDO GD &RPSDQKLD SDUD UHĂ€HWLU RV HIHLWRV GDV DSURYDo}HV DFLPD HVWDUi GLVSRQtYHO QD VHGH GD &RPpanhia a partir da data de convocação da referida Assembleia Geral OrdinĂĄria e ExtraordinĂĄria. 3. Para exercer seus direitos, os acionistas deverĂŁo comparecer Ă assembleia geral portando documento de identidade. Nos termos GR DUWLJR GD /HL RV DFLRQLVWDV SRGHUmR VHU UHSUHVHQWDGRV SRU SURFXUDGRU GHVGH TXH HVWH DSUHVHQWH R UHVSHFWLYR LQVWUXPHQWR GH PDQGDWR FRP ÂżUPD UHFRQKHFLGD HP FDUWyULR Belo Horizonte, 10 de janeiro de 2018. SĂŠrgio Savoi Silveira - Diretor Presidente

LEILĂƒO DE IMĂ“VEL Av. BarĂŁo Homem de Melo 2222, 402, Estoril – Belo Horizonte – MG

PRESENCIAL E ON-LINE

1Âş LeilĂŁo: 01/02/2018 Ă s 10:10 horas

-

2Âş LeilĂŁo: 08/02/2018 Ă s 10:10 horas

EDITAL DE LEILĂƒO Fernanda de Mello Franco, Leiloeira Oficial, Mat. JUCEMG nÂş 1030, devidamente autorizada pelo credor fiduciĂĄrio abaixo qualificado, faz saber que, na forma da Lei nÂş 9.514/97 e do Decreto-lei nÂş. 21.981/32 levarĂĄ a LEILĂƒO PĂšBLICO de modo Presencial e Online o imĂłvel a seguir caracterizado, nas seguintes condiçþes. IMĂ“VEL: Fração ideal de 1/6 do lote nÂş 4, do quarteirĂŁo nÂş 8, da Vila Ambrosina, com 462,00m², mais ou menos, limites e confrontaçþes de acordo com a planta respectiva, e o correspondente apartamento 302 do EdifĂ­cio Sagarana a ser nele construĂ­do, na Rua um, 93, com todas as suas benfeitorias, instalaçþes, pertences e acessĂłrios. Conforme Av.3- consta que o apartamento 302 do EdifĂ­cio Sagarana, em tĂŠrmino de construção, na Rua Um, 93, tem direito a uma vaga de garagem, na forma da convenção de condomĂ­nio do EdifĂ­cio. ImĂłvel objeto da MatrĂ­cula nÂş 2292 do 7Âş OfĂ­cio de Registro de ImĂłveis da Comarca de Belo Horizonte/MG. Obs.: ImĂłvel ocupado. Desocupação por conta do adquirente, nos termos do art. 30, caput e parĂĄgrafo Ăşnico da Lei 9.514/97. DATA DOS LEILĂ•ES: 1Âş LeilĂŁo: dia 01/02/2018, Ă s 10:10 horas, e 2Âş LeilĂŁo dia 08/02/2018, Ă s 10:10 horas. LOCAL: Av. BarĂŁo Homem de Melo, 2222 – Sala 402 – Estoril – CEP 30494-080 – Belo Horizonte/ MG. DEVEDOR FIDUCIANTE: ELIANE BOCELLI FALCONE SOARES, brasileira, aposentada, nascida em 17/07/1947, CPF: 174.492.606-97, RG: MG-5.955.733 PC/MG, casada com Geraldo Romildo Soares, sob regime de comunhĂŁo universal de bens em 08/07/1974; residente e domiciliada na Rua Geraldo Bicalho, nÂş 93 Apto 302, Nova Suíça, Belo Horizonte/MG – CEP: 30421108. CREDOR FIDUCIĂ RIO: Banco Inter S/A, CNPJ: 00.416.968/0001-01. DO PAGAMENTO: No ato da arrematação o arrematante deverĂĄ emitir 01 cheque caução no valor de 20% do lance. O pagamento integral da arrematação deverĂĄ ser realizado em atĂŠ 24 horas, mediante depĂłsito em cheque ou TED, na conta do comitente vendedor a ser indicada pela leiloeira, sob pena de perda do sinal dado. ApĂłs a compensação dos valores o cheque caução serĂĄ resgatado pelo arrematante. DOS VALORES: 1Âş leilĂŁo: R$360.725,50 (trezentos sessenta mil, setecentos vinte cinco reais, cinquenta centavos) 2Âş leilĂŁo: R$ 180.362,80 (cento oitenta mil, trezentos sessenta dois reais, oitenta centavos), calculados na forma do art. 26, §1Âş e art. 27, parĂĄgrafos 1Âş, 2Âş e 3Âş da Lei nÂş 9.514/97. Os valores estĂŁo atualizados atĂŠ a presente data podendo sofrer alteraçþes na ocasiĂŁo do leilĂŁo. COMISSĂƒO DA LEILOEIRA: CaberĂĄ ao arrematante, o pagamento da comissĂŁo da leiloeira, no valor de 5% (cinco por cento) da arrematação, a ser paga Ă vista, no ato do leilĂŁo, cuja obrigação se estenderĂĄ, inclusive, ao(s) devedor(es) fiduciante(s), na forma da lei. DO LEILĂƒO ONLINE: O(s) devedor(es) fiduciante(s) serĂĄ(ĂŁo) comunicado(s) das datas, horĂĄrios e local de realização dos leilĂľes para, no caso de interesse, exercer(em) o direito de preferĂŞncia na aquisição do imĂłvel, pelo valor da dĂ­vida, acrescida dos encargos e despesas, na forma estabelecida no parĂĄgrafo 2Âş-B do artigo 27, da Lei 9.514/97, incluĂ­do pela lei 13.465/2017. Os interessados em participar do leilĂŁo de modo on-line, deverĂŁo cadastrar-se no site www.francoleiloes.com.br e se habilitar acessando a opção “Habilite-seâ€?, com antecedĂŞncia de 01 hora, antes do inĂ­cio do leilĂŁo presencial, juntamente com os documentos de identificação, inclusive do representante legal, quando se tratar de pessoa jurĂ­dica, com exceção do(s) devedor(es) fiduciante(s), que poderĂĄ(ĂŁo) adquirir o imĂłvel preferencialmente em 1Âş ou 2Âş leilĂŁo, caso nĂŁo ocorra o arremate no primeiro, na forma do parĂĄgrafo 2Âş-B, do artigo 27 da Lei 9.514/97, devendo apresentar manifestação formal do interesse no exercĂ­cio da preferĂŞncia, antes da arrematação em leilĂŁo. OBSERVAÇÕES: O arrematante serĂĄ responsĂĄvel pelas providĂŞncias de desocupação do imĂłvel, nos termos do art. 30, caput e parĂĄgrafo Ăşnico da Lei 9.514/97. O(s) imĂłvel(i)s serĂĄ(ĂŁo) vendido(s) no estado em que se encontram fĂ­sica e documentalmente, em carĂĄter “ad corpusâ€?, sendo que as ĂĄreas mencionadas nos editais, catĂĄlogos e outros veĂ­culos de comunicação sĂŁo meramente enunciativas e as fotos dos imĂłveis divulgadas sĂŁo apenas ilustrativas. Dessa forma, havendo divergĂŞncia de metragem ou de ĂĄrea, o arrematante nĂŁo terĂĄ direito a exigir do VENDEDOR nenhum complemento de metragem ou de ĂĄrea, o tĂŠrmino da venda ou o abatimento do preço do imĂłvel, sendo responsĂĄvel por eventual regularização acaso necessĂĄria, nem alegar desconhecimento de suas condiçþes, eventuais irregularidades, caracterĂ­sticas, compartimentos internos, estado de conservação e localização, devendo as condiçþes de cada imĂłvel ser prĂŠvia e rigorosamente analisadas pelos interessados. CorrerĂŁo por conta do arrematante, todas as despesas relativas Ă arrematação do imĂłvel, tais como, taxas, alvarĂĄs, certidĂľes, foro e laudĂŞmio, quando for o caso, escritura, emolumentos cartorĂĄrios, registros, etc. Todos os tributos, despesas e demais encargos, incidentes sobre o imĂłvel em questĂŁo, inclusive encargos condominiais, apĂłs a data da efetivação da arrematação sĂŁo de responsabilidade exclusiva do arrematante. O arrematante presente pagarĂĄ no ato o preço total da arrematação e a comissĂŁo da leiloeira, correspondente a 5% sobre o valor de arremate, exclusivamente por meio de cheques. O proponente vencedor por meio de lance on-line, terĂĄ prazo de 24 horas, depois de comunicado expressamente do ĂŞxito do lance, para efetuar o pagamento, exclusivamente por meio de TED e/ou cheques, da totalidade do preço e da comissĂŁo da leiloeira, conforme edital. O nĂŁo pagamento dos valores de arrematação, bem como da comissĂŁo da Leiloeira, no prazo de atĂŠ 24 (vinte e quatro) horas contadas da arrematação, configurarĂĄ desistĂŞncia ou arrependimento por parte do(a) arrematante, ficando este(a) obrigado(a) a pagar o valor da comissĂŁo devida a Leiloeira (5% - cinco por cento), sobre o valor da arrematação, perdendo a favor do Vendedor o valor correspondente a 20% (vinte por cento) do lance ou proposta efetuada, destinado ao reembolso das despesas incorridas por este. PoderĂĄ a Leiloeira emitir tĂ­tulo de crĂŠdito para a cobrança de tais valores, encaminhando-o a protesto, por falta de pagamento, se for o caso, sem prejuĂ­zo da execução prevista no artigo 39, do Decreto nÂş 21.981/32. Ao concorrer para a aquisição do imĂłvel por meio do presente leilĂŁo, ficarĂĄ caracterizada a aceitação pelo arrematante de todas as condiçþes estipuladas neste edital. As demais condiçþes obedecerĂŁo ao que regula o Decreto n° 21.981 de 19 de outubro de 1.932, com as alteraçþes introduzidas pelo Decreto n° 22.427 de 1° de fevereiro de 1.933, que regula a profissĂŁo de Leiloeiro Oficial. Maiores informaçþes: (31)3360-4030 ou pelo e-mail: contato@francoleiloes.com.br.Belo Horizonte/MG, 08/01/2018 - TERMO DE AUTORIZAĂ‡ĂƒO – Declaramos que o presente edital contempla todas as informaçþes e dados passados a leiloeira, inclusive no que tange a valores, descriçþes e indicação de eventuais Ă´nus e gravames incidentes sobre o imĂłvel. Banco Inter S/A CNPJ: 00.416.968/0001-01 www.francoleiloes.com.br INFORMAÇÕES: (31) 3360-4030

U.S. DEPARTMENT OF STATE

Alemanha, Sigmar Gabriel, ao lado de contrapartes de França e Reino Unido e da chefe de polĂ­tica externa da UE, Federica Mogherini, apĂłs encontro com o ministro das Relaçþes Exteriores do IrĂŁ, Mohammad Javad Zarif. “Isso ĂŠ absolutamente necessĂĄrio para impedir o desenvolvimento de armas nucleares, em um momento em que outras partes do mundo estĂŁo discutindo como consegui-lasâ€?, ponderou Gabriel, mais tarde mencionando especificamente a Coreia do Norte em seus comentĂĄrios. (Reuters) Federica Mogherini, da UE, e Mohammad Javad Zarif, do IrĂŁ, em encontro de ministros

Trump pressiona por vigilância na net DA REDAĂ‡ĂƒO

A Câmara dos Deputados dos Estados Unidos aprovou ontem um projeto de lei para renovar o programa de vigilância na internet sem autorização judicial da Agência de Segurança Nacional (NSA, na sigla em inglês). A votação superou objeçþes de defensores de privacidade e a confusão gerada por tuítes do presidente Donald Trump O Sr Dolor Lino da Silva Junior, responsåvel pelo empreendimento denominado Bola Branca Industria e Comercio Ltda - ME, CNPJ 22.273.148/0001-32, com a atividade principal de fabricação de brinquedos e jogos UHFUHDWLYRV QmR HVSHFL¿FDGRV DQWHULRUPHQWH localizado na Jequitai, nº 60, bairro Santo AndrÊ, no município de Belo Horizonte MG, torna publico que protocolizou o requerimento de licença de operação corretiva à Secretaria Municipal de Meio Ambiente - SMMA .

pela manhã, que inicialmente questionou a ferramenta de espionagem. A legislação, que foi aprovada por 256 votos a 164 e dividiu linhas partidårias, Ê o ponto mais alto de um debate de anos no Congresso sobre o escopo adequado da coleta de dados de inteligência dos EUA - impulsionado pelas divulgaçþes em 2013 de segredos restritos da vigilância por Edward Snowden, um ex-terceirizado da NSA. Democratas seniores na Câmara dos Deputados dos EUA haviam pedido o cancelamento da votação após Trump parecer levantar dúvida sobre os mÊritos do programa, mas

os republicanos seguiram em frente. Trump disse inicialmente no Twitter que o programa de vigilância - criado primeiro em segredo após os ataques de 11 de setembro de 2011, e depois autorizado legalmente pela Seção 702 do Ato de Vigilância de Inteligência Estrangeira havia sido usado contra ele, mas posteriormente falou que isso foi necessårio. Alguns republicanos conservadores e de inclinação libertåria e democratas liberais tentaram persuadir colegas a incluírem mais proteçþes de privacidade. Eles fracassaram ontem em aprovar uma emenda para incluir uma exigência de mandado antes da NSA ou outra agência da inteligência poder examinar comunicaçþes pertencentes a norte-americanos cujos dados sejam incidentalmente coletados.

Privacidade - A votação de ontem foi um duro golpe aos defensores de privacidade e de liberdades civis, que somente hå dois anos celebraram a aprovação de uma lei efetivamente acabando com a grande coleta de registros telefônicos dos EUA pela NSA, outro programa ultrassecreto exposto por Snowden. O projeto de lei como aprovado pela Câmara vai estender o programa de vigilância da NSA por seis anos com alteraçþes mínimas. Alguns grupos defensores da privacidade apontam que ele vai na verdade expandir os poderes de vigilância da NSA. A maioria dos parlamentares acredita que o projeto se tornarå lei, embora ainda seja necessårio a aprovação do Senado e sanção de Trump. (Reuters)

UNITAS ADMINISTRAĂ‡ĂƒO PARTICIPAÇÕES E INVESTIMENTOS S/A CNPJ/MF n. 21.663.489/0001-51 - NIRE 3130000516-0 EDITAL DE CONVOCAĂ‡ĂƒO A UNITAS ADMINISTRAĂ‡ĂƒO PARTICIPAÇÕES E INVESTIMENTOS S/A, sociedade por açþes de capital fechado inscrita no CNPJ/MF sob o n. 21.663.489/0001-51 e registrada na Junta Comercial de Minas Gerais sob o Nire 3130000516-0 (“Companhiaâ€?), convoca todos os acionistas para se reunirem em Assembleia Geral ExtraordinĂĄria da Companhia, a realizar-se na Avenida Cristovam dos Santos, n. 444, %DLUUR %HOYHGHUH &(3 QR GLD GH MDQHLUR GH jV RQ]H KRUDV D ÂżP GH GHOLEHUDUHP sobre a seguinte ordem do dia: (i) Deliberar sobre a alienação da totalidade das quotas de titularidade da Companhia, no capital social da ICAL ENERGÉTICA LTDA, sociedade empresĂĄria limitada com sede na Cidade de Felixlândia, Estado de Minas Gerais, na Fazenda do Tronco, s / n, Distrito de SĂŁo JosĂŠ do Buriti, CEP 35794-000, inscrita no CNPJ/MF sob o n. 21.501.028/0001-82, registrada na Junta Comercial do Estado de Minas Gerais sob o NIRE 3120028623-0 (“Sociedadeâ€?), em razĂŁo de proposta recebida de terceiro interessado na aquisição das quotas da Sociedade. Informaçþes Gerais: A proposta de aquisição das quotas da Sociedade, contendo as condiçþes de preço, forma de pagamento e as informaçþes sobre o terceiro interessado, estarĂĄ disponĂ­vel na sede da Companhia a partir da data de convocação da Assembleia Geral ExtraordinĂĄria. Para exercer seus direitos, os acionistas deverĂŁo comparecer Ă assembleia geral portando documento de identidade. Nos termos do artigo 126 da Lei 6.404/1976, os acionistas poderĂŁo ser UHSUHVHQWDGRV SRU SURFXUDGRU GHVGH TXH HVWH DSUHVHQWH R UHVSHFWLYR LQVWUXPHQWR GH PDQGDWR FRP ÂżUPD reconhecida em cartĂłrio. Belo Horizonte, 10 de janeiro de 2018. SĂŠrgio Savoi Silveira – Diretor Presidente ATA DA ASSEMBLEIA GERAL EXTRAORDINĂ RIA DA MERCANTIL DO BRASIL IMOBILIĂ RIA E AGRONEGĂ“CIO S.A. CNPJ NÂş 05.090.448/0001-67 COMPANHIA FECHADA – NIRE 31300016838. 1 - Local, Data e Hora: Sede social, na Rua Rio de Janeiro, 654, em Belo Horizonte, Minas Gerais, 20 de setembro de 2017, 10:00 (dez) horas. 2 - Presenças: Seu Ăşnico acionista, Banco Mercantil do Brasil S.A., representado pelos Diretores, Srs. Marco AntĂ´nio Andrade de AraĂşjo e Luiz Carlos de AraĂşjo. 3 - Convocação: Dispensadas as formalidades de convocação. 4 - Mesa: Presidente: Sr. Marco AntĂ´nio Andrade de AraĂşjo. SecretĂĄrio: Sr. Luiz Carlos de AraĂşjo. 5 - Lavratura da Ata: De acordo com o § 1Âş do artigo 130 da Lei 6.404/76. 6 – FicarĂŁo arquivados na sede social, autenticados pela Mesa, todos os documentos referidos nesta ata. 7 - Deliberaçþes: I – Foi aprovada, Ă unanimidade, a revisĂŁo da remuneração global dos administradores GD &RPSDQKLD SDUD R H[HUFtFLR GH TXH SDVVD D VHU GH 5 RLWRFHQWRV PLO UHDLV ÂżFDQGR D 'LUHWRULD DXWRUL]DGD D HVWLSXODU D UHPXQHUDomR LQGLYLGXDO GRV DGPLQLVWUDGRUHV UDWLÂżFDQGR VH WRGRV RV DWRV TXH nesse sentido foram praticados pela Administração desta Companhia. II – Preenchendo as condiçþes previstas no art. 147 da Lei 6.404/76, foi aprovada, Ă unanimidade, a eleição para o cargo de Diretor Executivo, com mandato coincidente com o dos demais Diretores, ou seja, atĂŠ a Assembleia Geral OrdinĂĄria de 2018, o Sr. VirgĂ­lio HorĂĄcio de Paiva Abreu, brasileiro, solteiro, engenheiro, residente e domiciliado nesta Capital, na Rua Curitiba, 2114, Lourdes, CEP 30170-127, C.I. nÂş M-1.999.541 – SSPMG e CPF nÂş 006.678.466-20. Nada mais havendo a tratar, foi encerrada a Assembleia, da qual, para constar, lavrou-se esta ata que, apĂłs lida e aprovada, vai por todos os presentes assinada. Belo Horizonte, 20 de setembro de 2017. Luiz Carlos de AraĂşjo – SecretĂĄrio, Marco AntĂ´nio Andrade de AraĂşjo – Presidente, Marco AntĂ´nio Andrade de AraĂşjo e Luiz Carlos de AraĂşjo, pelo Banco Mercantil do Brasil S.A.CONFERE COM O ORIGINAL LAVRADO NO LIVRO PRĂ“PRIO. MERCANTIL DO BRASIL IMOBILIĂ RIA E AGRONEGĂ“CIO S.A. Athaide Vieira dos Santos - Diretor Executivo. Marco AntĂ´nio Andrade de AraĂşjo - Diretor Presidente. Junta Comercial GR (VWDGR GH 0LQDV *HUDLV 7(502 '( $87(17,&$d­2 5(*,6752 ',*,7$/ &HUWLÂżFR TXH R DWR assinado digitalmente, da empresa MERCANTIL DO BRASIL IMOBILIĂ RIA E AGRONEGĂ“CIO S/A, de nire 3130001683-8 e protocolado sob o nĂşmero 17/507.507-7 em 30/10/2017, encontra-se registrado na Junta Comercial sob o nĂşmero 6393914, em 21/12/2017. O ato foi deferido digitalmente pela 2ÂŞ TURMA 4ÂŞ TURMA '( 92*$,6 $VVLQD R UHJLVWUR PHGLDQWH FHUWLÂżFDGR GLJLWDO D 6HFUHWiULD *HUDO 0DULQHO\ GH 3DXOD %RPÂżP

ATA DA ASSEMBLEIA GERAL EXTRAORDINĂ RIA DA MERCANTIL DO BRASIL LEASING S. A. - ARRENDAMENTO MERCANTIL CNPJ NÂş 26.386.169/0001-15 - COMPANHIA ABERTA – NIRE 31300008746. 1 - Local, Data e Hora: Sede social, na Rua Rio de Janeiro, 654, em Belo Horizonte, Minas Gerais, 31 de maio de 2017, 15:00 (quinze) horas. 2 - Presenças: Seu Ăşnico acionista, Banco Mercantil do Brasil S. A., representado pelos Diretores Executivos, Srs. Luiz Carlos de AraĂşjo e Lauro Wilson da Silva, presente tambĂŠm o Sr. Marco AntĂ´nio Andrade de AraĂşjo, Diretor-Presidente desta companhia.3 - Convocação: Dispensadas as formalidades de convocação. 4 - Mesa: Presidente: Sr. Luiz Carlos de AraĂşjo; SecretĂĄrio: Sr. Lauro Wilson da Silva. 5 - Lavratura da Ata: De acordo com o § 1Âş do artigo 130 da Lei 6.404/76. 6 - FicarĂŁo arquivados na sede social, autenticados pela Mesa, todos os documentos referidos nesta ata. 7 - Deliberaçþes: I – Foi aprovada, Ă unanimidade, a incorporação desta Companhia por seu Ăşnico acionista, Banco Mercantil do Brasil S.A., CNPJ nÂş 17.184.037/0001-10, com valor atribuĂ­do de R$35.658.131,59, apurado data-base de 31/12/2016. II – Foi aprovada, Ă unanimidade, a escolha da Pricewaterhousecoopers Auditores Independentes, sociedade FRP VHGH QD 5XD GRV ,QFRQÂżGHQWHV Qž ž DQGDU %HOR +RUL]RQWH Âą 0* LQVFULWD QR &13- 0) VRE R Qž 61.562.112/0005-41, como empresa especializada responsĂĄvel pela avaliação contĂĄbil do patrimĂ´nio lĂ­quido desta companhia, na data-base de 31 de dezembro de 2016 e a elaboração do Laudo de Avaliação ContĂĄbil, SDUD ÂżQV GD LQFRUSRUDomR III Âą )RL DSURYDGR j XQDQLPLGDGH R /DXGR GH $YDOLDomR &RQWiELO SDUD ÂżQV GD incorporação. IV Âą )RL DSURYDGR j XQDQLPLGDGH R 3URWRFROR H -XVWLÂżFDomR TXH HVWDEHOHFH RV WHUPRV H condiçþes da proposta de incorporação. V- Foram aprovadas, Ă unanimidade, as Informaçþes Financeiras Pro )RUPD HODERUDGDV SDUD ÂżQV GH LQFRUSRUDomR DFRPSDQKDGD GR 5HODWyULR GH $VVHJXUDomR HPLWLGR SHOR $XGLWRU Independente (ICVM 565/2015). VI – Foi aprovada, Ă unanimidade, a autorização para que a diretoria da companhia promova os atos necessĂĄrios Ă implementação das matĂŠrias acima. Nada mais havendo a tratar, foi HQFHUUDGD D $VVHPEOHLD GD TXDO SDUD FRQVWDU ODYURX VH HVWD DWD TXH DSyV OLGD H DSURYDGD YDL SHORV SUHVHQWHV assinada. Belo Horizonte, 31 de maio de 2017. Lauro Wilson da Silva – SecretĂĄrio, Luiz Carlos de AraĂşjo – SecretĂĄrio, Luiz Carlos de AraĂşjo e Lauro Wilson da Silva pelo Banco Mercantil do Brasil S.A. e Marco AntĂ´nio Andrade de AraĂşjo. CONFERE COM O ORIGINAL LAVRADO NO LIVRO PRĂ“PRIO. MERCANTIL DO BRASIL LEASING S.A. - Arrendamento Mercantil - AthaĂ­de Vieira dos Santos - Diretor Executivo e Marco AntĂ´nio Andrade de AraĂşjo - Diretor Presidente. Atestamos que este documento foi submetido a exame do Banco Central do Brasil em processo regular e a manifestação a respeito dos atos praticados consta de carta emitida Ă parte. Departamento de Organização do Sistema Financeiro. GerĂŞncia TĂŠcnica em Belo Horizonte. Everaldo JosĂŠ da Silva JĂşnior - Analista. Junta Comercial do Estado de Minas Gerais - TERMO '( $87(17,&$d­2 5(*,6752 ',*,7$/ &HUWLÂżFR TXH R DWR DVVLQDGR GLJLWDOPHQWH GD HPSUHVD MERCANTIL DO BRASIL LEASING S/A - ARRENDAMENTO MERCANTIL, de nire 3130000874-6 e protocolado sob o n° 17/471.819-5 em 03/10/2017, encontra-se registrado na Junta Comercial sob o nĂşmero 6387323, em 14/12/2017. O ato foi deferido digitalmente pela 7ÂŞ TURMA DE VOGAIS. Assina o registro, PHGLDQWH FHUWLÂżFDGR GLJLWDO D 6HFUHWiULD *HUDO 0DULQHO\ GH 3DXOD %RPÂżP

SINDICATO DO COMÉRCIO VAREJISTA TRANSPORTADOR E REVENDEDOR DE GLP DO ESTADO DE MINAS GERAIS - SIRTGĂ S/MG ASSEMBLÉIA ORDINĂ RIA NO DIA 02/10/2017 NA SEDE DO SINDICATO DO COMÉRCIO VAREJISTA TRANSPORTADOR E REVENDEDOR DE GLP DO ESTADO DE MINAS GERAIS, SOB A CONVOCAĂ‡ĂƒO DO DIA 21/09/2017. Por decisĂŁo de todos os presentes, foram aprovadas as contribuiçþes 2018 e seguintes benefĂ­cios, 1) Contribuição Sindical Anual - a ser recolhida em uma Ăşnica parcela em janeiro de 2018, definida pela classe da Revenda com os seguintes valores; Classe I - R$ 180,00 (cento e oitenta Reais), Classe II - R$ 220,00 (duzentos e vinte Reais), Classe III - R$ 315,00 (trezentos e quinze Reais), Classe IV - R$ 345,00 (trezentos quarenta cinco Reais), Classe V - R$ 630,00 (seiscentos e trinta Reais) e Classe VI ou superior - R$ 750,00 (setecentos e cinquenta Reais). As revendas que estiverem em dia com esta contribuição, terĂŁo acesso a todas as informaçþes e orientaçþes referente ao setor GLP, consultorias especĂ­ficas e participação de grupos de discussĂľes do Sirtgas. NĂŁo tendo direito a votos em assembleias. 2) A CONTRIBUIĂ‡ĂƒO NEGOCIAL - ficou estabelecida e firmada na CCT de cada Categoria do Trabalhador, definida pela classe da Revenda com os seguintes valores, Classe I - R$ 65,00 (Sessenta cinco Reais), Classe II - R$ 95,00 (Noventa e cinco Reais), Classe III - R$ 145,00 (Cento quarenta cinco Reais), Classe IV - R$ 195,00 (Cento noventa cinco Reais), Classe V - R$ 330,00 (Trezentos e trinta Reais) e Classe VI ou superior - R$ 450,00 (Quatrocentos e cinquenta Reais). As revendas que estiverem em dia com esta Contribuição, terĂŁo como benefĂ­cio exclusivamente a consultorias e orientaçþes relacionadas Ă Convenção Coletiva especĂ­fica de cada Categoria do Trabalhador. * CCT SIRTGAS/SITRAMICO 2018 disponĂ­vel em www.sirtgas.com.br 3) A Contribuição Social no valor mensal de R$ 60,00 (sessenta Reais), serĂĄ mantida conforme exercĂ­cios anteriores. Estando em dia com as trĂŞs contribuiçþes (Sindical Anual, Negocial e a Social mensal), o revendedor terĂĄ acesso a todos os serviços prestados pelo Sirtgas alĂŠm do direito a voto em assembleias e participação de chapa para candidatura a cargos em nossa diretoria.

ArcelorMittal Brasil S.A. CNPJ/MF 17.469.701/0001-77 NIRE 3130004592-7 Companhia Fechada ATA DA ASSEMBLEIA GERAL EXTRAORDINĂ RIA REALIZADA EM 01 DE DEZEMBRO DE 2017 1. Data, hora e local. Realizada em 01 de dezembro de 2017, Ă s 15 horas, na sede social da Companhia, localizada na Avenida CarandaĂ­, nÂş 1.115, 26Âş andar, Bairro FuncionĂĄrios, CEP 30130-915, na Cidade de Belo Horizonte, Estado de Minas Gerais. 2. Convocação e presença. Dispensada a convocação, face Ă presença de acionistas representando a totalidade do capital social da Companhia, nos termos do artigo 124, parĂĄgrafo 4Âş, da Lei n.Âş 6.404/1976 (“Lei das S.A.sâ€?). 3. Mesa. JosĂŠ Armando de Figueiredo Campos, Presidente da Mesa; Suzana Fagundes Ribeiro de Oliveira, SecretĂĄria. 4. Lavratura. Ata lavrada na forma sumĂĄria, nos termos facultados pelo art. 130, parĂĄgrafo 1Âş da Lei das S.A. 5. Ordem do dia. Por unanimidade dos votos dos presentes, observados os impedimentos legais, foram discutidas e aprovadas as seguintes matĂŠrias: 5.1. Distribuição de dividendos intermediĂĄrios. Foi aprovada, sem restriçþes, nos termos do Estatuto Social da Companhia, a distribuição de dividendos intermediĂĄrios aos acionistas no valor total de R$ 736.000.000,00 (setecentos e trinta e seis milhĂľes de reais), com base no lucro do ano somado ao saldo de reserva de lucros apurados atĂŠ 31 de outubro de 2017. Os dividendos ora aprovados corresponderĂŁo a aproximadamente R$ 273,15 (duzentos e setenta e trĂŞs reais e quinze centavos) por ação representando o capital social da Companhia, e deverĂŁo ser pagos em atĂŠ 60 (sessenta dias) contados da presente data. 6. Encerramento. Nada mais havendo a ser tratado, foi encerrada a Assembleia, da qual se lavrou a presente ata que, lida e achada conforme, foi por todos assinada. 7. Assinaturas. JosĂŠ Armando de Figueiredo Campos, Presidente da Mesa; Suzana Fagundes Ribeiro de Oliveira, SecretĂĄria. Acionistas: Suzana Fagundes Ribeiro de Oliveira, por ArcelorMittal Spain Holding S.L., ArcelorMittal Aceralia Basque Holding, S.L., ArcelorMittal France, ArcelorMittal Luxembourg, e ArcelorMittal Belgium N.V. Registrado na Junta Comercial de Minas Gerais em 08/01/2017sob o nÂş 6437944, protocolo nÂş 175684448.


BELO HORIZONTE, SEXTA-FEIRA, 12 DE JANEIRO DE 2018

9

POLÍTICA DIGITAL CAMERA

TESOURO

Renegociação das dívidas de 18 estados sai a R$ 458,9 bi União diz que aprovou pedidos São Paulo - O Tesouro Nacional divulgou ontem balanço informando que 18 estados solicitaram a renegociação das dívidas com a União, no valor total de R$ 458,9 bilhões. Os pedidos foram todos aprovados. Nas contas do Tesouro, isso deverá resultar em uma redução potencial no fluxo de pagamentos da dívida com a União de R$ 44,7 bilhões de julho de 2016 e junho deste ano. Os estados que solicitaram a renegociação foram Acre, Alagoas, Ceará, Espírito Santo, Goiás, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais, Pará, Paraíba, Paraná, Pernambuco, Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul, Rondônia, Santa Catarina, São Paulo e Sergipe. Todos eles terão a dívida alongada em 240 meses.

A renegociação se dá no âmbito da Lei Complementar nº 156/2016, resultado do Acordo Federativo celebrado entre a União e os estados em 20 de junho de 2016. Além do alongamento de dívidas com a União referentes a duas leis anteriores (9.496/97 e 8.727/93), a nova lei complementar prevê a renegociação de linhas de crédito com recursos do Banco Nacional do Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) e a adesão ao Novo Programa de Apoio à Reestruturação e ao Ajuste fiscal dos Estados (PAF). O prazo legal para o alongamento das dívidas com a União e de linhas de crédito com recursos do BNDES terminou em 23 de dezembro. Despesas primárias - No

Minas Gerais está entre os 18 estados do País que pediram renegociação de dívidas ao Ministério da Fazenda em 2017

âmbito da Lei 9.496/97, em contrapartida ao alongamento da dívida com a União, a lei complementar previu que os estados instituíssem um teto para as despesas primárias correntes por dois anos. Segundo o Tesouro, todos os 18 que solicitaram a renegociação, em um valor

total de R$ 458,9 bilhões, publicaram lei de teto de gastos. Já no âmbito da Lei 8.727/93, apenas Goiás solicitou o alongamento de sua dívida de R$ 4,9 bilhões. Em relação ao alongamento das dívidas com o BNDES, também 18 estados fizeram o pedido, somando GUSTAVO LIMA / STJ

88 contratos no valor de R$ 14,9 bilhões. Os estados foram Acre, Alagoas, Amapá, Bahia, Ceará, Espírito Santo, Maranhão, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais, Paraíba, Paraná, Pernambuco, Piauí, Rio Grande do Sul, Santa Catarina, São Paulo e Sergipe.

Ainda segundo o Tesouro, apenas o Distrito Federal, Amazonas e Roraima não aderiram ao Novo PAF, programa que busca promover a transparência por meio da convergência dos compromissos e metas para os padrões da Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF). (FP)

MANIFESTO

Paulinho da Força está entre os que assinam ‘Eleição sem Lula é Fraude’

Corregedor nacional de Justiça João Otávio de Noronha não se declarou impedido de julgar caso defendido pelos filhos

SUSPEITA DE IMPEDIMENTO

Presidente do STF avalia corregedor Brasília e São Paulo - A presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), ministra Cármen Lúcia, disse ontem que vai avaliar o caso do corregedor nacional de Justiça João Otávio de Noronha, que não se declarou impedido e relata no Conselho Nacional de Justiça (CNJ) representação feita por um cliente de seus filhos. O caso foi revelado ontem pela Folha de S.Paulo. Cármen Lúcia, que também preside o CNJ, falou que vai se inteirar do assunto e ouvir Noronha para depois estudar eventuais providências. O Código de Processo Civil veda expressamente a atuação de magistrados em processos de interesse de filhos. Os filhos do corregedor, os advogados Anna Carolina e Otavio Noronha, defendem o prefeito de Bacabal (MA), José Vieira Lins (PP), que quer reverter uma condenação do Superior Tribunal de Justiça (STF) por improbidade administrativa e dano ao erário que lhe causou a suspensão dos direitos políticos por três anos.

O prefeito tentou anular a decisão do STJ com uma ação rescisória no Tribunal de Justiça do Maranhão, mas foi contrariado pelo desembargador designado para relatar o processo, José de Ribamar Castro. Em dezembro, a Prefeitura de Bacabal entrou com representação contra o desembargador no CNJ, pedindo que ele seja impedido de julgar ações ligadas ao caso. No CNJ, Noronha é quem analisa o pedido do cliente de seus filhos, sobre o qual ainda não há decisão. Seu filho, o advogado Otavio Noronha, afirmou que desconhecia a representação no CNJ até ser procurado pela reportagem e que, se necessário, informará formalmente que defende o prefeito maranhense no STJ. Em abril de 2016, outra reportagem já havia identificado que Noronha, na condição de ministro do STJ, julgou casos em que seus filhos atuavam como advogados.

nota que “a decisão sobre relatar ou não qualquer representação só se dá depois da averiguação feita com pedido de informações sobre o tema e é neste estágio em que está o caso”. “Só após receber e analisar as informações, que foram solicitadas pela Corregedoria e serão enviadas pelo Tribunal de Justiça do Maranhão, é que o ministro João Otávio de Noronha decidirá se relatará ou não”, informou a sua assessoria. Ele, no entanto, já se manifestou sobre pedidos de uma das representações e não afastou desembargadoras do cargo, conforme solicitado pela Câmara Municipal de Bacabal. Noronha ressaltou que, nas duas representações apresentadas no CNJ relativas ao caso do prefeito afastado de Bacabal, “os advogados das partes não têm nenhuma relação pessoal ou profissional com os filhos do ministro João Otávio”. Conforme a Folha de Decisão - Ontem, João Otá- S.Paulo noticiou, seus filhos vio de Noronha afirmou em advogam para o prefeito no

STJ, corte da qual Noronha é ministro. “Os processos que tramitam no CNJ são investigações disciplinares e não têm nada a ver com os que tramitam no STJ, onde o prefeito de Bacabal, José Vieira Lins, é parte”, disse o corregedor. A candidatura de Vieira está pendente de julgamento no Tribunal Superior Eleitoral (TSE). O prefeito administrou Bacabal por meio de liminar (decisão provisória) do ministro Gilmar Mendes. O ministro Luiz Fux, relator do caso no TSE, retirou o caso da pauta três vezes. Em nota ontem, ele justificou que precisava de novas análises. “Nas três oportunidades em que o processo foi pautado, houve a apresentação de fatos e circunstâncias novas nos processos tramitados na Justiça comum apresentadas por ambas as partes do REspe (Recorrente e Recorrido), o que impunha a oitiva da parte contrária”, justificou. O ministro Luiz Fux disse que pautará o julgamento em fevereiro. (FP)

São Paulo - O deputado Paulo Pereira da Silva, o Paulinho da Força, presidente do Solidariedade e da Força Sindical, assinou o manifesto «Eleição sem Lula é Fraude», que defende o direito de o expresidente Luiz Inácio Lula da Silva ser candidato na eleição presidencial deste ano. Aliado de Lula durante o governo do PT, Paulinho foi um dos principais defensores e articuladores do impeachment da presidente cassada Dilma Rousseff. Segundo aliados do parlamentar, Paulinho justificou a adesão ao manifesto com o argumento de que “Lula só pode ser afastado pelo voto popular” e não por decisões judiciais. O ex-presidente foi condenado a 9 anos e 6 meses de prisão em primeira instância no caso do triplex do Guarujá. No dia 24, o Tribunal Regional Federal da 4ª Região (TRF-4) vai julgar a apelação da defesa de Lula. Se a condenação for confirmada o petista pode ser enquadrado na Lei da Ficha Limpa e ficar inelegível. O manifesto “Eleição sem Lula é Fraude” foi elaborado pelo ex-ministro das Relações Exteriores Celso Amorim e conta com mais de 150 mil assinaturas, entre elas as do linguista Noam Chomsky e do cineasta Oliver Stone. Paulinho não é o único possível adversário de Lula a assinar o documento. A deputada estadual Manuela d’Ávila (PCdoB-RS), pré-candidata pelo PCdoB, e o líder sem-teto Guilherme Boulos, que negocia a possibilidade de ser candidato pelo PSol, também firmaram o manifesto. Na semana que antecede o julgamento no TRF-4 Lula vai

participar de duas reuniões com artistas e intelectuais em São Paulo, no dia 15, e no Rio, dia 16. Jurista - O vice-presidente do Tribunal de Contas da União (TCU), José Múcio Monteiro, defendeu ontem a candidatura do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva à Presidência da República. Indicado pelo líder petista em 2009 para compor a Corte, José Múcio considerou o nome do petista primordial para o bem da democracia e para o cenário político nacional. “Temo que ele seja impedido sem que haja prova inconteste, quem ganhar vai ter muita dificuldade de governar se isso acontecer”, disse em entrevista a uma rádio pernambucana. Durante a entrevista, o ministro também defendeu a necessidade das reformas e chamou de “demagogos” candidatos ao Planalto que se mostrem contrário às medidas. “A Previdência tem que se mexer. O modelo do que podemos ser é o Rio de Janeiro, a reforma é feito remédio ruim, tem que tomar, senão vai morrer. Hoje, a Previdência arrecada menos do que paga”, comentou. Relator das contas da ex-presidente Dilma Rousseff (PT), que apontou irregularidades como as pedalas fiscais e posteriormente levou ao impeachment da petista, Múcio afirmou que Dilma poderia ter evitado a derrocada. Para ele, se ela tivesse admitido os erros fiscais e tivesse tomado as recomendações determinadas pelo TCU, não teria sofrido o impeachment. “Se fosse Lula, teria contornado a situação e até subido nas pesquisas”, comparou. (AE)


BELO HORIZONTE, SEXTA-FEIRA, 12 DE JANEIRO DE 2018

10

POLÍTICA politica@diariodocomercio.com.br

MINISTÉRIO DO TRABALHO

Temer adia recurso por posse de deputada Presidente teria preferido consultar advogados e auxiliares, a fim de tentar evitar mais desgaste Brasília - O presidente Michel Temer decidiu aguardar até a semana que vem para recorrer da decisão que suspendeu a posse da deputada federal Cristiane Brasil (PTB-RJ) para o Ministério do Trabalho. Com a insistência do PTB de manter a indicação da parlamentar, ele vai consultar até segunda-feira (15) advogados e auxiliares para evitar que o governo enfrente o desgaste de mais uma derrota. Ontem, o presidente se reuniu com a presidente da Advocacia-Geral da União (AGU), Grace Mendonça, e se encontraria à tarde, em São Paulo, com o criminalista Antônio Cláudio Mariz de Oliveira. O Palácio do Planalto trabalha com três possibilidades: recorrer ao Supremo Tribunal Federal (STF), ao Superior Tribunal de Justiça (STJ) ou ao plenário do

REUTERS / ADRIANO MACHADO

Tribunal Regional Federal (TRF) da 2ª Região. A última hipótese é a que tem mais apoio na equipe do presidente, diante dos sinais tanto do STF como do STJ, que indicam a manutenção da decisão de primeira instância que barrou a posse da deputada federal. PTB - O tema também foi tratado pelo presidente, ontem, com Roberto Jefferson, presidente nacional do PTB. Na conversa, ele ressaltou a Temer que não abre mão da indicação de sua filha para o cargo. Ele falou ainda que os advogados da parlamentar recorrerão ao plenário do TRF-2 do recurso que também foi rejeitado na quarta-feira (10). Na noite de quarta, o TRF da 2ª Região manteve decisão da primeira instância que suspendeu a posse da parlamentar, desgastando

Michel Temer deve esperar até a próxima semana para entrar com um novo recurso

ainda mais a imagem do governo. Em seguida, o presidente se reuniu com auxiliares e assessores, no Palácio

do Jaburu, para analisar o quadro jurídico. “Está decidido que vamos recorrer”, contou à reportagem o ministro da Carlos Marun

(Secretaria de Governo), após o encontro. A insegurança sobre uma derrota na Suprema Corte ocorreu após o presidente

ter recebido sinais de que há uma tendência de que a ministra Cármen Lúcia mantenha a decisão de suspensão da posse. O Palácio do Planalto enviou um emissário na noite de terça-feira (9) para consultar auxiliares dela sobre a chance de sucesso de um recurso ao tribunal. Segundo a reportagem apurou, a equipe da ministra indicou que ela poderia barrar a cerimônia ou remeter o caso ao plenário. Como o STF está em recesso até 1º de fevereiro, o impasse sobre a posse se estenderia e agravaria o desgaste do governo com o episódio. Para a equipe do presidente, a relação de Temer com Cármen se deteriorou com o episódio em que a ministra suspendeu parte do indulto natalino concedido pelo governo, no fim do ano passado. (FP)

ELEIÇÕES

Henrique Meirelles fala que deve decidir Maia quer Previdência como trunfo em abril se será candidato à Presidência

MARCELO CAMARGO / AGÊNCIA BRASIL

Brasília - Cotado como um dos principais nomes da disputa à Presidência da República neste ano, o ministro da Fazenda, Henrique Meirelles (PSD), afirmou ontem que não parou para pensar se é candidato das eleições marcadas para outubro deste ano. “Não parei ainda para pensar se já sou 70% candidato ou 10%, ou 30%. Tenho que assegurar que a economia continuará crescendo, o resto a realidade dirá. Minha ideia é estar totalmente concentrado no meu trabalho hoje, todos podem ficar tranquilos”, disse em entrevista à Rádio Bandeirantes de São Paulo, ao ser questionado se se considera postulante. Já em entrevista à revista Veja, em novembro do ano passado, o ministro afirmou que “sim, sou presidenciável”. Para o titular da Fazenda, cargos relevantes devem ser ocupados por pessoas com experiência na vida pública. “É importante que pessoas que ocupem cargos relevantes tenham experiência. Vivemos momento em que o Brasil está se reformando em todas as áreas e é importante que reformas da economia brasileira continuem”, afirmou. Ele voltou a afirmar que no momento só pensa no trabalho à frente do ministério e repetiu que só tomará uma decisão sobre sua possível candidatura no começo de abril. “Apenas vou pensar em candidatura e tomar decisão no início de abril. No

WILSON DIAS / AGÊNCIA BRASIL

Meirelles diz que não parou para pensar se já é candidato

prazo legal, terei que decidir se continuo onde estou ou se saio para participar da eleição”, afirmou. Sem popularidade - Questionado se a sua experiência e conhecimento no comando da economia seriam suficientes para reverter a falta de popularidade demonstrada até agora nas pesquisa pré-eleitorais, o ministro admitiu que esse será um dos pontos que ele terá que analisar até abril. “Tenho que analisar a disposição pessoal e condições políticas para uma candidatura”, respondeu.

Meirelles avaliou ainda que, após décadas de idas e vindas de regimes não democráticos, o Brasil passa agora por um processo de aprendizagem. Segundo ele, o processo eleitoral deste ano será uma oportunidade para o País amadurecer. Perguntado sobre a reforma política, o ministro ainda elogiou o sistema de votação distrital que foi debatido pelo Congresso. “O voto distrital tem vantagens e funciona bem em alguns países de renda mais alta. É importante aproximar os políticos do eleitor”, concluiu. (AE)

Brasília - O presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (DEM-RJ), disse ontem que vai tentar construir a participação dos governadores para apoiar a aprovação da Reforma da Previdência. Em sua conta pessoal no Twitter, Maia postou que começou o trabalho para a conquista dos votos. Em campanha para buscar apoio a sua candidatura à Presidência da República nas eleições deste ano, o presidente da Câmara informou que tomou café da manhã ontem representantes do PR, em Brasília, e que iria almoçar com o governador de Santa Catarina, Raimundo Colombo, em Florianópolis. Colombo é do PSD, mesmo partido do ministro da Fazenda, Henrique Meirelles. PR e PSD são os partidos do chamado “centrão” que mais resistem à aprovação da reforma da Previdência. A reforma é considerada por aliados de Maia como um dos marcos para o eventual lançamento oficial da candidatura dele, que só poderá ocorrer a partir de março. Foi justamente em razão da reforma que o presidente da Câmara pediu ao DEM para adiar para o fim de fevereiro a convenção nacional do partido, quando Maia deve ser lançado oficialmente como pré-candidato. O deputado quer chegar ao evento já com a reforma aprovada, para usá-la em

Rodrigo Maia já tem feito viagens com futuro candidato

seu discurso. Na avaliação de aliados, Maia precisa da aprovação da reforma para “reforçar” seu poder de articulação. Articulação - Maia começou a se movimentar para se viabilizar como candidato ao Planalto. A articulação envolve conversas com partidos e uma agenda de viagens dentro e fora do País para se tornar mais conhecido. Maia discute com aliados, economistas e marqueteiros os temas que pretende abordar nas viagens. A ideia é que ele apresente a posição deles e aborde assuntos que a sociedade quer ouvir, como na área da segurança pública, tema caro a seu Estado, o Rio.

Na quarta-feira, Maia esteve em Vitória (ES), onde participou de evento ao lado do governador Paulo Hartung (PMDB). No próximo sábado, ele embarca com uma comitiva de deputados para os Estados Unidos para estrear como presidenciável no ambiente internacional. No domingo, deve se reunir em Nova York com o secretário-geral das Nações Unidas (ONU), o português Antonio Guterres. De lá, vai para Washington, onde está prevista uma visita ao Parlamento americano, conversas com jornalistas e diplomatas. Depois, seguirá para Cancún, no México, onde participa de fórum com investidores promovido pelo Banco Santander. (AE)


BELO HORIZONTE, SEXTA-FEIRA, 12 DE JANEIRO DE 2018

11

NEGÓCIOS gestaoenegocios@diariodocomercio.com.br

DC FRANQUIA

BALANÇO

Franchising faturou R$ 163 bilhões em 2017 Projeção do setor para 2018 é de ampliar a receita entre 9% e 10% sobre 2017, somando R$ 179 bi DANIELA MACIEL

Apesar da dura realidade enfrentada pela economia brasileira, o franchising se mostrou um setor resiliente e obteve resultados melhores do que a média dos setores produtivos nacionais. Essa é a opinião do presidente da Associação Brasileira de Franchising (ABF), Altino Cristofoletti Junior, após divulgação (ontem) do balanço preliminar dos resultados do setor em 2017 e perspectivas para 2018. Os dados do levantamento indicam que a receita do setor no ano passado deve crescer 8% em relação a 2016, saltando de R$ 151,2 bilhões para cerca de R$ 163 bilhões. A atividade tem cerca de 1,2 milhão de empregados formalizados e mais de 145 mil unidades - crescimento de 1,7% na mesma base de comparação - espalhadas por quase metade dos municípios brasileiros. A projeção para 2018 é de ampliar o faturamento entre 9% e 10%, sobre 2017. “Os sinais de melhora na economia brasileira, especialmente a leve recuperação da renda e consumo, refletiram no setor de franquias ao longo de 2017. Em um ano de tanta dificuldade ter mantido o nível de emprego formal foi muito importante e continuar crescendo em número de unidades também demonstra a força e maturidade do mercado”, analisa Cristofoletti Junior. Já o número de franqueadoras caiu de 3.039, em 2016, para 2,8 mil, uma queda de 7,9%. Cada

marca tem, em média, 50 unidades. Ainda assim, o Brasil permanece em quarto lugar no ranking mundial no número de unidades e sexto em número de franqueadoras. Em

mercados mais maduros como Estados Unidos e Japão a média de unidades por marca é de 200. Isso demonstra que o mercado interno tem muito a se desenvolver.

“Essa é uma acomodação natural de acordo com o nível de amadurecimento do nosso mercado. O que percebemos agora são franqueados mais estruturados que começam a ter

mais de uma unidade. O bom resultado do setor é sustentado em alguns pilares como: diversificação de canais, modelo e pontos. De simples canal de distribuição o franchising

Crise não afetou investimentos em inovação A inovação está no próprio surgimento do setor de franquias e segue como diferencial apontado com um dos motivos para o bom desempenho em 2017, ano marcado pela crise macroeconômica. A Pesquisa de Inovação nas Franquias Brasileiras, anunciada pela Associação Brasileira de Franchising (ABF) e desenvolvida pela Fundação Dom Cabral (FDC) e Confederação Nacional de Serviços (CNS), revela que do total de empresas franqueadoras pesquisadas, 91,8% introduziram algum novo produto ou serviço entre 2014 e 2016 - seja na própria empresa, no mercado nacional (57,3%) ou mundial (11,1%) - e apenas 8,2% delas não o fizeram. Dentre as empresas que se mantiveram inovadoras, 37,4% realizaram mudanças significativas em seus modelos de negócios no Brasil e 6,9% delas no exterior. De acordo com o presidente e fundador da CNS, Luigi Nese, a crise fez com que as empresas fossem obrigadas a buscar soluções, inclusive na inovação. “A inovação é um dos cernes do setor. Em tempos de crise é um fator importante para a melhoria do desenvolvimento da tecnologia e da qualidade dos serviços. É uma questão de necessidade. O franchising, tenho certeza, é um dos setores que mais fez com que a crise fosse menos intensa. As pessoas buscam alternativas e encontraram nas franquias uma delas”, afirma Nese.

Ainda quanto às iniciativas criativas que levaram à inovação, 45% das empresas respondentes implantaram equipamentos, técnicas ou softwares novos na empresa, e 32,2% delas no mercado brasileiro, entre 2014 e 2016. A pesquisa também revela que, apesar da crise, as franquias mantiveram os investimentos em inovação, o que se mostrou fundamental para a manutenção do crescimento e rentabilidade dos negócios: 50,7% concordaram plenamente e 28,7% parcialmente que a inovação ampliou sua participação no mercado. Já para 43,1% delas, houve plena concordância de que as iniciativas inovadoras aumentaram sua rentabilidade, enquanto que 41,8% concordaram parcialmente com essa afirmação. Segundo o assessor econômico da CNS, Fernando Garcia Freitas, o importante da inovação é trazer resultados econômicos, dando sustentabilidade ao negócio. E ela pode se apresentar sob diversas formas como o lançamento de produtos e/ ou serviços, mudanças nos métodos organizacionais, produtivos ou de processos, por exemplo. A atividade inovadora depende de condições como: capacidade financeira para que haja investimento; estrutura como a existência de departamentos de pesquisa e inovação (P&D) ou estabelecimento de parcerias; e, principalmente, estar na estratégia do negócio, sendo vista como ferramenta estratégica de desenvolvimento.

“Esse é um momento de depuração dos negócios. Entre 2007 e 2014, no auge do crescimento econômico, as empresas estavam preocupadas em produzir e vender. Com a volta da inflação foi preciso investir em eficiência, melhorando os processos, diminuindo custos e cuidando da gestão. O investimento em inovação demonstra isso. A maioria introduziu alguma inovação pra si ou mercado. Adaptação também foi uma estratégia importante”, analisa Freitas. As redes de franquias têm uma grande oportunidade para investir mais em estruturas de desenvolvimento: 50,5% das empresas respondentes possuem um responsável pela gestão da inovação e 42,5% delas dispõem de um centro de P&D. Porém, por sua característica colaborativa, ser estruturado em rede, promover a troca constante de informações entre franqueador e franqueado, o franchising mantém o motor da inovação em marcha interagindo com seus públicos. Para o presidente da ABF, Altino Cristofoletti Junior, a inovação no setor é abrangente e tende a promover parcerias. “No franchising a inovação não é disruptiva, é incremental, trabalhando melhorias. É abrangente porque pensa em produtos, processo, modelos, logística. E é promovida por meio de parcerias e trocas de experiência, destacando a questão central do franchising que é a interdependência entre franqueador e franqueado”, avalia Cristofoletti Junior. (DM)

se tornou um sistema. A presença do franchising por tipos diferentes de estabelecimentos como hotéis, hospitais e escolas. A interiorização, indo para cidades cada vez menores e fortalecendo a presença em cidades importantes fora das capitais. E, por fim, a estruturação dos franqueados com multiunidades”, analisa o gestor. Perspectiva - Para 2018, a perspectiva é que o setor volte a crescer dois dígitos - projeções entre 9% e 10% - com o reaquecimento da economia. O número de redes deve permanecer estável e de empregos ampliar 3% em relação a 2017. “Entendemos que a economia, ainda que moderadamente, está voltando a crescer e que isso deve animar os investidores. Os índices de confiança do consumidor e dos empresários apontam esse caminho. Mesmo com alguns eventos importantes durante o ano - o principal deles as eleições - não devem ter tanto peso já que a economia está se descolando da questão política”, avalia Cristofoletti Junior. Além do balanço preliminar dos resultados do setor em 2017 e perspectivas para 2018, outros dois estudos foram apresentados: Primeira Pesquisa de Inovação nas Franquias Brasileiras, em parceria com a Fundação Dom Cabral (FDC) e Confederação Nacional de Serviços (CNS); e segunda edição do estudo das 50 maiores redes de franquias no Brasil.

Alimentação e Educação continuam entre as maiores redes A segunda edição do estudo sobre as 50 maiores redes de franquias no Brasil, realizado pela Associação Brasileira de Franchising (ABF), destaca o fortalecimento de alguns segmentos ligados ao consumo, como é o caso de Alimentação; Saúde, Beleza e Bem-Estar e Moda, com perfil semelhante ao apurado na edição anterior. Os segmentos de Alimentação (34%) e Serviços Educacionais (18%) continuam liderando mas, em 2017, houve o crescimento da participação do segmento de Saúde, Beleza e Bem-Estar (de 12% para 16%). A rede O Boticário manteve a liderança com 3.762 unidades, o segundo lugar

ficou com a rede AM PM Mini Market, com 2.415 pontos de operação; a Cacau Show manteve a terceira colocação, totalizando 2.081 unidades. Entre as 10 maiores, destaque também para as redes Jet Oil, Lubrax+ e BR Mania, que subiram posições em relação a 2016, com expansões expressivas em número de unidades. Levando em consideração a relação completa, as redes que apresentaram maior variação de posição foram a Acqio (ascensão de 15 posições), Dia% (9), Seguralta (7), 5àsec (7), Piticas (7), Óticas Carol (6) e Instituto Embelleze (6). Ingressaram no grupo das 50 Maiores, as redes Casa de Bolos, SPA das

Sobrancelhas e Não+Pêlo. Segundo o presidente da ABF, Altino Cristofoletti Junior, este segmento vem apresentando desempenhos consistentes nos últimos trimestres e se mostrou aqui presente também, tanto com a manutenção da liderança do Boticário, quanto pelo ingresso de duas novas redes deste segmento no grupo das maiores - Spa das Sobrancelhas, com 304 unidades e Não+Pêlo, com 299 unidades. “Devemos lembrar que o Brasil está envelhecendo e este fato ainda vai impactar no crescimento dos negócios ligados à saúde e com foco em saudabilidade. Novas tecnologias também vão chegar ao

setor e a perspectiva é que esse crescimento se mantenha”, analisa Cristofoletti Junior. A gerente de Inteligência de Mercado da ABF, Vanessa Bretas, ainda ressalta a importância dos novos formatos no crescimento das 50 maiores franquias brasileiras. “O segmento de Saúde, Beleza e Bem-Estar cresceu puxado pelos serviços médicos e de bem-estar. No total, os novos formatos especialmente os de venda que conciliam o on-line com o off-line (O2O)

são parte determinante nos resultados”, explica Vanessa Bretas. Entre as 50 maiores o número de marcas nacionais (88%) é muito forte. Entre as estrangeiras lideram as norte-americanas (4%) e as francesas (2%). Quando analisado o setor como um todo, o número a percentagem de brasileiras é ainda maior, subindo para 95%. Na lista das brasileiras, Minas Gerais ocupa o quarto lugar como sede de franqueadoras nos dois casos. No rol das 50 maiores tem

apenas a Localiza Rent a Car, em 25º lugar, com 574 unidades. “As 50 maiores estão aumentando a participação em outras regiões usando canais diversificados. Esse foi um movimento importante em 2017. As redes estrangeiras são as maiores por isso aparecem mais nas 50 maiores. Mas de toda forma, é importante observar a força da indústria nacional e como isso vai se refletir na internacionalização das marcas”, completa o presidente da ABF. (DM)

www.facebook.com/DiariodoComercio

www.twitter.com/diario_comercio

gestaoenegocios@diariodocomercio.com.br

Telefone: (31) 3469-2025


BELO HORIZONTE, SEXTA-FEIRA, 12 DE JANEIRO DE 2018

12

DC FRANQUIA SERVIÇOS

Padaria Pet desembarca em Belo Horizonte Franquia, com 130 metros quadrados, foi inaugurada no dia 10 de janeiro, no Buritis, região Oeste MÍRIAN PINHEIRO

A Padaria Pet, franquia de petiscaria e confeitaria para cães e gatos, chega a Belo Horizonte oferecendo um novo conceito de serviços de conveniência para animais. A loja foi inaugurada no dia 10 de janeiro, no Buritis, região Oeste. De acordo com o responsável pela área de expansão da franquia, Arquelau So, essa é a primeira unidade da marca em Minas, que planeja expansão no Estado este ano. Ainda não foram definidos o volume de investimento, nem as localidades que poderão ter representação da marca, mas, segundo o executivo, “a estimativa é ter, até o final de 2018, receita bruta de R$ 8 milhões, considerando a abertura de 15 lojas físicas, entre outros licenciados pelo País”, anuncia. Segundo os sócios, Marcelo Zamana e a esposa Emilene Francesconi, o negócio que exigiu investimento de cerca de R$ 150 mil para modalidade loja física, tem tudo para dar certo, principalmente quando se sabe que 46,7% dos domicílios mineiros convivem com animais de estimação, estando à frente até mesmo de São Paulo, com 43,4%, segundo a Pesquisa Nacional de Saúde realizada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Eles contam que já estudavam empreender nesse segmento por acreditarem que o setor é muito promissor porque, mesmo com a crise, não teve queda. O crescimento esperado para o mercado em 2017 é de 7% em relação a 2016, um faturamento na ordem de R$ 19 bilhões, de acordo com previsões da Associação Brasileira da Indústria de Produtos para Animais de Estimação (Abinpet). “Há muito tempo cheguei a investir em uma granja de codornas, mas resolvi entrar na área de tecnologia da informação (TI). A opção de investir na franquia é por

acreditar no formato do negócio e no potencial inovador que oferece. Até então não tinha visto nada parecido na região e creio que vai surpreender os mineiros”, comenta Marcelo Zamana, que atuou por quase duas décadas na área de TI. A loja, com 130 metros quadrados, disponibilizará para os tutores uma diversidade de produtos para o consumo animal como pães, cerveja, linha de baleiros e petiscos naturais, bolinhas de cereal, molho para ração, biscoitos funcionais de linhaça, hambúrguer, patê de carne bovina, cordeiro, frango, gelatina diet, sorvetes e panetone com flocos de carne. Além disso, na parte de confeitaria, terá bolo de caneca para micro-ondas, docinhos, cookies, waffers, muffins, chocolates e o famoso bolo de aniversário, bem como uma linha de comida congelada e a natural para animais diabéticos, com problema renal ou obesidade. A fábrica é registrada no Ministério da Agricultura e os produtos desenvolvidos por universidades e especialistas em nutrição animal. Já na parte de serviços, terá um lounge para festas de aniversário e bufê, piscina de bolinhas, centro estético com banho e tosa, hidratação dos pelos e ainda uma butique para venda de acessórios de marcas do mercado pet. Pulo do gato - Responsável pela área de expansão da franquia Padaria Pet, Arquelau So diz que a ideia de montar uma padaria pet surgiu após o retorno dos irmãos, sócios e fundadores Rodrigo Chen e Ricardo Chen, dos Estados Unidos em 2010. Perceberam que lá já existia o conceito de pet-friendly bem-aceito, em que os animais de estimação conviviam com os donos no mesmo espaço. “Havia muita inovação na parte de confeitaria”, observa. “Decidiram, então, fazer a pesquisa de mercado, dar início aos

DIVULGAÇÃO

Até o final de 2018, franquia prevê receita de R$ 8 milhões, considerando a abertura de 15 lojas, entre outros licenciados

RAIO X Modelo: “loja física” • Taxa de franquia: R$ 20 mil dentro da cidade de São Paulo e R$ 30 mil para demais localidades • Valor total do investimento: R$ 180 mil a R$ 200 mil • Retorno (payback): 36 meses a 40 meses • Faturamento mensal estimado: de R$ 60 mil a R$ 80mil registros, desenvolvimento das receitas e parceria com doutores em nutrição animal”, completa. Após concluída essa etapa, em 2015, abriram a empresa, assim que obtiveram todos os registros necessários para atuar nessa área, como o selo do Ministério da Agricultura. Contrataram veterinários e obtiveram a consultoria de universidades especiali-

• Taxa administrativa: não tem Royalties: 5% sobre o faturamento bruto • Publicidade: 1,5% sobre o faturamento bruto Modelo: “quiosque” • Taxa de franquia: R$ 20 mil dentro da cidade de São Paulo e R$ 30 mil para demais localidades

zadas na área. “Eles foram os pioneiros no conceito de convivência entre donos e os pets, ou seja, na criação de um espaço para esse fim, pois, até então, não existia o ‘pet-friendly’ no Brasil”, destaca. Hoje, são quatro unidades franqueadas, sendo uma no bairro dos Pinheiros e na Chácara Klabin, ambas na capital paulista, outra em

• Valor total do investimento: R$ 120 mil a R$ 150 mil • Retorno (payback): 40 meses a 48 meses • Faturamento mensal estimado: de R$ 25 mil a R$ 35 mil • Taxa administrativa: não tem Royalties: 5% sobre o faturamento bruto • Publicidade: 1,5% sobre o faturamento bruto

Vila Velha, no Espírito Santo e, agora, no Buritis, em Belo Horizonte. A franquia possui três modalidades: Padocão, loja física e quiosque. No Padocão, por exemplo, o empreendedor pagará uma parcela única o valor de R$ 3 mil para um período de fidelidade de dois anos ou optar pela taxa de R$ 2 mil, o que equivale a um ano. Com esse investimento

ele pode ser um revendedor dos produtos da Padaria Pet. O faturamento médio mensal pode chegar a R$ 12 mil a R$ 15 mil, conforme o desempenho do franqueado. O prazo de retorno do investimento está previsto entre 12 a 18 meses e o lucro médio mensal estimado entre R$ 2 mil a R$ 4 mil, conforme o desempenho do empreendedor.

EDUCAÇÃO

Grupo mineiro Especialize apura expansão de 25% DIVULGAÇÃO

Segundo Guimarães, objetivo da rede é chegar ao final do ano com 30 unidades abertas

DANIELA MACIEL

O desemprego que, segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), aterrorizava 12,2% da população ao final do terceiro semestre de 2017, fez com que as franquias especializadas em serviços educacionais tivessem um bom resultado ao longo de 2017. De acordo com dados da Associação Brasileira de Franchising (ABF), o faturamento do segmento entre o terceiro trimestre de 2016 e o mesmo período do ano passado cresceu 9,7%. Uma das beneficiadas foi o grupo belo-horizontino Especialize. A empresa, fundada em 2014 e que aderiu ao modelo de franquias em 2016, tem duas unidades próprias e outras 10 franqueadas espalhadas pela Capital e região metropolitana e também no interior de São Paulo. A expectativa do grupo era crescer 15% em 2017 na comparação com o ano anterior. O resultado surpreendente bateu a casa dos 25% e as perspectivas para 2018 são igualmente otimistas.

De acordo com o diretor do Grupo Especialize, Vinícius Guimarães, o objetivo é chegar ao final do ano com 30 unidades abertas e faturamento saltando de R$ 8 milhões, em 2017, para R$ 12 milhões, em 2018. “Além de formação, as pessoas estão buscando por empregabilidade. Para ajudar ainda mais nesse quesito criamos o Programa Recruta + Brasil, que faz a captação e encaminhamento de candidatos a vagas de trabalho através de parcerias com grandes empresas. Dele podem participar os alunos que tiverem as melhores notas e frequência e se dispuserem a cumprir o ciclo de palestras sobre empregabilidade. Por incrível que pareça, muitos jovens ainda perdem vagas por questões como apresentação e comportamento. Atuamos também nesse sentido”, explica Guimarães. Focada nas classes C e D, a marca oferece mais de 70 cursos nas áreas de administração, tecnologia e inglês. Com ensino humanizado e sistema de aulas VIP, o aluno participa de aulas práticas em ambientes

reais de empresas, fazendo com que ele tenha experiência com o cotidiano do mundo corporativo, criando autonomia e absorvendo conhecimento prático. “Queremos que o aluno saia daqui com vivência empresarial. Notamos que as classes sociais mais baixas vivem não só uma carência educacional, mas também de atenção, que impacta em todos os setores da vida, inclusive no trabalho. Por isso criamos um ambiente confortável, familiar, que motiva o aluno a sair de casa para estudar. Daí um método humanizado, que valoriza alunos, professores e funcionários”, afirma o fundador do Grupo Especialize. Para quem deseja ser um franqueado, o Grupo Especialize oferece três modelos de negócios: Franquia Standard, para cidades a partir de 30 mil habitantes; Franquia Pró, para cidades entre 300 mil e 500 mil habitantes; e Franquia Premium, para grandes cidades e capitais; com investimentos que variam entre R$ 23,5 mil e R$ 110 mil.


BELO HORIZONTE, SEXTA-FEIRA, 12 DE JANEIRO DE 2018

13

AGRONEGÓCIO DIVULGAÇÃO

GRÃOS

Safra mineira deve recuar 5,8% em 2017-2018 Milho e soja puxam o resultado

MICHELLE VALVERDE

A safra de grãos 2017/18, em Minas Gerais, deve recuar 5,8% com a colheita estimada em 13,27 milhões de toneladas. A menor produção de milho após um ano de preços baixos, o que desestimulou o plantio, é uma das justificativas para a redução. De acordo com o 4º Levantamento da Safra Brasileira de Grãos, elaborado pela Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), até o momento, as condições climáticas estão favoráveis à produção. No atual período produtivo, a área destinada ao cultivo de grãos no Estado alcançou 3,27 milhões de hectares, retração de 2,8% frente aos 3,37 milhões de hectares plantados na safra anterior. A produtividade das lavouras tende a recuar 3%, com rendimento médio por hectare estimado em 4 toneladas por hectare. Dentre os produtos, o milho apresentou uma retração de 15,7% na estimativa da primeira safra, com previsão de colher 4,88 milhões de toneladas, ante as 5,79 milhões de toneladas registradas em igual safra do ano anterior. A queda

se deve, principalmente, à redução da área de plantio, 13,6%, com o uso de 785 mil hectares. A produtividade estimada está 2,4% inferior e a previsão é colher 6,2 O milho apresentou retração de 15,7% na estimativa de primeira safra, com redução de 13,6% na área toneladas por hectare. A redução da área e da ta para um incremento de soja em detrimento ao plan- de 2017. O plantio foi iniciaprodutividade é resultado, 19,3% na produção de milho tio de milho, e a principal do em dezembro e deverá em grande parte, do atraso no período, com a colheita explicação se deve à cotação se estender até meados de das chuvas que levou alguns prevista em 2 milhões de do produto no mercado, que fevereiro. agricultores a optarem pela toneladas. no momento se apresenta “A área de plantio do soja, ou mesmo por milho Com o resultado das duas em melhores condições do algodão em caroço está destinado à produção de safras, a previsão é que Mi- que o cereal. em expansão em função silagem. Segundo o supe- nas Gerais colha 6,94 milhões A maior parte das lavou- dos preços no mercado rintendente de Informações de toneladas de milho na ras de soja está na fase de externo, que foram muitos do Agronegócio da Conab, safra 2017/18, o que, se al- desenvolvimento vegetativo bons na safra anterior. A Aroldo Antônio de Oliveira cançado, representará uma e um pequeno percentual expectativa de manutenNeto, a queda na produção queda de 7,7%. já em floração. Em função ção dos valores em níveis de milho também se deve do clima e dos insumos rentáveis no exterior incenaos preços baixos praticados Soja - A soja, importan- aplicados, até o momento as tivou o plantio maior na ao longo da safra 2016/17, o te produto para o Estado, lavouras são consideradas atual temporada”, explicou que desestimulou o plantio. também terá uma colheita de excelente qualidade. superintendente de Infor“Além da queda verifi- menor na safra 2017/18. mações do Agronegócio da cada nos preços do cereal, Conforme os dados da Co- Algodão - Para o algodão Conab, Aroldo Antônio de os estoques de passagem nab, a retração em Minas em caroço a expectativa é Oliveira Neto. estão altos. Estes fatores Gerais será de 4,2%, com colher 78,3 mil toneladas, incentivaram os produtores a produção estimada em alta de 34,3%. A área de Feijão - Na safra 2017/18, a a migrarem do milho para 4,85 milhões de toneladas plantio ficou 36,5% superior, produção mineira de feijão a soja. Na atual temporada, da oleaginosa. A área de com o uso de 21,3 mil hecta- primeira safra deve aumenforam registrados atrasos no cultivo somou 1,48 milhão res. A produtividade média tar 6,9%, somando 208,6 plantio em função do clima, de hectares, expansão de apresenta pequena retração mil toneladas. O aumento mas a produção segue den- 1,8%. O rendimento mé- de 1,7%, com estimativa de virá da produtividade, que tro do esperado”, explicou. dio deve girar em torno de colher 3,6 toneladas por está 7,9% superior, com Assim como observado 3,27 toneladas por hectare, hectare. rendimento estimado em nos anos anteriores, a ten- variação negativa de 5,9%. Segundo a Conab, o au- 1,3 tonelada por hectare. dência de ampliar a segunda De acordo com os dados mento em Minas Gerais No período, a área plantada safra de milho vem aconte- da Conab, a soja já foi total- reflete o otimismo dos co- apresentou pequeno recuo cendo em Minas Gerais. A mente plantada. Neste ano, tonicultores diante dos bons de 0,9%, com o feijão ocuprevisão da Conab apon- houve aumento de área de preços alcançados ao longo pando 159,5 mil hectares.

Conab estima redução de 4,1% no volume produzido no País Brasília - A Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) informou ontem que o volume de grãos da safra 2017/2018 no País deverá ser 4,1% menor do que o da última safra. Segundo a Conab, a produção deve ficar em 227,9 milhões de toneladas. Apesar do recuo, calcula-se que a área de plantio seja 1% mais vasta, abrangendo 61 milhões de hectares. A produção total da safra passada foi recorde, de 237,7 milhões de toneladas. De acordo com a atualização da Conab, a previsão é que o cultivo do milho sofra um declínio expressivo, de 5,6%, passando de 97,8 milhões de toneladas para 92,3 milhões de toneladas. No entanto, o farto estoque do produto deverá trazer ao consumidor estabilidade no preço. “Isso [a queda na produção de milho] se deu em função do crescimento da área plantada com soja, por causa de uma expectativa de preço melhor no mercado internacional, e uma boa parte - 1 milhão de hectares - migrou do milho para a soja na primeira safra”, esclareceu o secretário de Política Agrícola do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Neri Geller.

No topo das culturas favoritas dos agricultores brasileiros, ao lado do milho, a soja tende, conforme o estudo, a alcançar uma marca 3,2% inferior à mais recente, caindo de 114,1 milhões de toneladas para 110,4 milhões de toneladas. Segundo o secretário, a preferência pela oleaginosa pode ser justificada pelo fato de seu ciclo de plantação ser mais curto, embora sua janela de lavoura seja mais restrita. O estudo, elaborado com dados de 17 a 23 de dezembro, também demonstrou que o abastecimento do algodão será o mais abundante, de 1,7 milhão de toneladas, tendo um aumento de 11,4% e ampliação de 11,9% da área de plantio. Os especialistas responsáveis pelo levantamento ressaltaram que o resultado deve-se à escolha de notáveis cultivadores do algodão, como Bahia e Mato Grosso, de destinar à sua semeadura as áreas mais férteis. O algodão deve ocupar 1 milhão de hectares, contra 35 milhões reservados à soja. Já para o arroz, a companhia espera que a próxima safra resulte em 11,6 milhões de toneladas, ante os 12,3 milhões de toneladas da safra 2016/2017,

IMA / DIVULGAÇÃO

O abastecimento de algodão será o mais abundante, com alta de 11,4%

que não há como prognosticar a intensidade dos efeitos do fenômeno La Niña, que geralmente afeta o Oeste da ponta Sul do País, estendendo-se do Rio Grande do Sul a Mato Grosso do Sul. Fenômeno oceânico-atmosférico, La Niña caracteriza-se pelo resfriamento anormal nas águas superficiais do Oceano Pacífico Equatorial. Suas características são opostas às do fenômeno El Niño (aquecimento anormal das águas do oceano Pacífico). Aroldo de Oliveira ressaltou, poLa Niña - O superintendente de In- rém, que, de 18 a 24 de janeiro, as formações do Agronegócio da Conab, chuvas devem ser menos frequentes Aroldo de Oliveira Neto, observou na região. (ABr) retração de 5,7%. A diminuição de 2% na produção gaúcha do produto puxou o índice para baixo. O Rio Grande do Sul, destacou a Conab, responde por 70% da quantidade de arroz cultivada no Brasil. A previsão apresentada pela companhia incluiu também números para o feijão: a primeira safra deverá ser de 12,7 milhões de toneladas, 9,2% menor em comparação à safra anterior, de 1,4 milhão de toneladas.

ALIMENTOS

Preços mundiais subiram 8,2% no ano passado Roma - A forte demanda deve dar suporte aos preços mundiais dos alimentos em 2018, embora a situação política nos países produtores de petróleo e as negociações comerciais internacionais possam gerar maior volatilidade, disse

ontem um economista da Organização das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação (FAO). Os preços mundiais dos alimentos subiram 8,2% em 2017 ante 2016, atingindo seu maior valor anual desde 2014, em um índice

compilado pela FAO. Os alimentos nos mercados internacionais ainda estão 24% abaixo das máximas de 2011, e a oferta de muitas commodities que compõem o índice da FAO (cereais, oleaginosas, produtos lácteos, carne e

açúcar) permanece ampla. “O sentimento geral é que sabemos quais são os suprimentos e não há desculpas para pensar que a demanda poderá enfraquecer... Então há um impulso a ser construído”, disse o economista sênior da FAO,

Abdolreza Abbassian. O indicador da FAO subiu em 2017, apesar de uma queda de 3,3% em dezembro em relação a novembro, com recuo acentuado nos preços de produtos lácteos, óleos vegetais e açúcar. (Reuters)

IBGE projeta queda de 6,8% ante ciclo recorde Rio de Janeiro - A intensidade das chuvas de dezembro determinou uma projeção de aumento de 2,2% na safra agrícola deste ano. Os últimos prognósticos apontam para uma produção total de cereais, leguminosas e oleaginosas de 224,3 milhões de toneladas, ainda assim resultado 6,8% menor do que a safra recorde de 2017. As informações constam do terceiro prognóstico para a safra 2018, referentes ao Levantamento Sistemático da Produção Agrícola (LSPD) divulgado ontem, no Rio de Janeiro, pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Os dados confirmam as expectativas de que a safra de 2018 será bem inferior à safra recorde do ano passado. Pelos números divulgados pelo IBGE, o prognóstico da safra de grãos para 2018 aumentou de 219,5 milhões de toneladas para 224,3 milhões. O aumento, embora não reverta a expectativa de safra menor em 2018, ocorreu em razão da abundância de chuvas no ultimo mês do ano passado. “Em novembro, a estiagem prolongada tinha levado a um atraso no início do plantio, mas a abundância de chuvas em dezembro mudou esse quadro, levando a um ajuste nos prognósticos de área colhida e volume de produção do arroz, da soja e da primeira safra do milho”, explica o pesquisador do IBGE, Carlos Alfredo Guedes. Segundo ele, juntos “estes três produtos constituem quase 95% da estimativa de produção nacional de grãos”. As últimas projeções do Levantamento Sistemático indicam que a safra de soja em 2018 deverá atingir 112,3 milhões de toneladas, a de arroz será de 11,7 milhões de toneladas e as duas safras de milho deverão ficar em 26,6 milhões e 57,9 milhões de toneladas, respectivamente. O pesquisador reafirma, porém, que, por enquanto, “a previsão é de uma safra anual menor do que a de 2017, estimada em 240,6 milhões de toneladas. “É importante lembrar que a base de comparação é bem alta, porque em 2017 tivemos uma safra recorde. Por isso, a variação do volume total deve ser negativa, mas ainda assim está bem melhor do que prevíamos em novembro”, disse Carlos Alfredo. Entre os cinco produtos de maior importância para a próxima safra, três devem apresentar variações negativas na produção: arroz em casca (-5,9%), milho 1ª safra (-14,4%) e soja em grão (-2,4%). As possíveis variações positivas são: algodão herbáceo em caroço (4,7%) e feijão 1ª safra (5,0%). Neste prognóstico, as informações de campo representaram 98,1% da produção nacional prevista, enquanto que as projeções responderam por apenas 1,9% do total agora estimado. (ABr)


14

BELO HORIZONTE, SEXTA-FEIRA, 12 DE JANEIRO DE 2018

DC AUTO veiculos@diariodocomercio.com.br

FOTOS: UWE FISCHER - BMW - DIVULGAÇÃO

NOVIDADE

Nova geração do BMW X3 estreia no Brasil no 1º semestre Preço do modelo parte de R$ 309,95 mil DA REDAÇÃO

A terceira geração do BMW X3 chegará no primeiro semestre em toda a rede de concessionários da marca no Brasil. Reformulado visualmente e com 100% das versões equipadas com um chip de conexão à internet, o modelo já é oferecido em pré-reserva no mercado nacional em duas opções: BMW X3 xDrive30i X Line, com preço público sugerido de R$ 309,95 mil e BMW X3 M40i, a partir de R$ 397,95 mil. Apenas como curiosidade, a BMW denomina o X3 como um SAV (Sports Activity Vehicle ou Utilitário para Atividades Esportivas) e, não, como um SUV (Sport Utility Vehicle ou Veículo Utilitário Esportivo).

acabamento de alta qualidade, como alumínio acetinado. O painel de instrumentos apresenta display totalmente digital multifuncional de 12,3 polegadas. Já o ar-condicionado é automático digital, com controle de três zonas. O sistema Comfort Access permite a abertura e o fechamento das portas sem a necessidade de tocá-las com as mãos, incluindo a tampa do porta-malas. As medidas do novo BMW X3 são as seguintes: 4,72 metros de comprimento (4,71 metros na versão M40i), 2,86 metros de entre-eixos, 1,89 metro de altura

(1,90 metro na versão M40i) e 1,68 metro de largura. O porta-malas tem capacidade para 450 litros, que pode ser ampliada para 1.600 litros com os bancos traseiros rebatidos.

Vendas globais de automóveis tiveram saldo positivo e superaram as expectativas ROGÉRIO MACHADO*

Design – A tradicional grade da BMW está maior na nova geração. Além disso, ainda na dianteira, o grupo óptico foi remodelado e o modelo passa a contar com faróis Full-LED de formato hexagonal. O para-choque dianteiro exibe novo desenho, mais robusto e envolvente, com destaque para os contornos e pelas amplas entradas de ar na parte inferior. Nas laterais, chamam a atenção a linha da cintura elevada, mais alta em comparação ao modelo anterior, e as fendas das saídas de ar, instaladas próximo às rodas dianteiras. Na traseira, as lanternas mostram novo formato, mais amplo e horizontalizado. O para-choque traseiro também foi redesenhado e passa a contar com duas saídas de escapamento independentes, instaladas nas extremidades, além de um novo spoiler instalado na parte superior da tampa do compartimento de bagagem. O X3 xDrive30i é equipado com rodas em liga leve de 20 polegadas enquanto, o M40i, traz rodas de 21 polegadas. O interior utiliza materiais de

Motores 2.0 (252 cv) e 3.0 (360 cv) O modelo é equipado, na versão xDrive30i X-Line, com um motor 2.0 de quatro cilindros capaz de entregar 252 cv de potência (entre 5.200 e 6.500 rpm). Segundo a BMW, ele é 68 cv mais potente que o da geração anterior. O torque é de 350 Nm entre 1.450 e 4.800 rpm. A versão M40i traz um bloco M Performance TwinPower Turbo, de seis cilindros em linha, 3.0, com 360 cv de potência (entre 5.500 e 6.500 rpm). Ou seja, 54 cv a mais que o antecessor. O torque é de 500 Nm entre 1.520 e 4.800 rpm. Ambos contam com câmbio automático de oito marchas, com paddle shifts atrás do volante para trocas manuais, e tração integral BMW xDrive. Na versão xDrive30i X Line, a aceleração de 0 a 100 km/h é feita em 6,3 segundos e a velocidade máxima é de 240

MERCADO MUNDIAL

km/h. Já a versão M40i, alcança a velocidade máxima de 250 km/h, enquanto os 100 km/h são atingidos em 4,8 segundos. Números fornecidos pela montadora. Tecnologias – A nova geração do X3 passa a ser equipada com o BMW Driving Assistant, capaz de oferecer recursos de condução inteligente em situações de congestionamentos ou longas viagens, como prevenção de colisão traseira, alertas de tráfego cruzado, de aproximação lateral e de saída involuntária de faixa. O novo ConnectedDrive completa o pacote tecnológico, oferecendo um conjunto de funcionalidades acessível por meio de um SIM Card – o mesmo utilizado em telefones celulares – conectado à internet. Esta tecnologia possibilita obter informações sobre con-

dições de trânsito em tempo real, serviço de alerta de manutenção de componentes (BMW Teleservices), serviços de concierge, como reservas de hotéis, cotações de moedas e recomendações sobre restaurantes, e chamada de emergência inteligente. Outra função adicional é a preparação para Apple Car Play. Por meio dele, o usuário pode transferir a interface de algumas funcionalidades do iPhone para o sistema de infotainment do veículo com a ajuda de conexão sem fio. Dentre os itens de segurança, destaque para o sistema de monitoramento da pressão dos pneus, para os freios a disco ventilado com ABS, os controles de estabilidade e tração, além dos seis airbags (duplos frontais, laterais dianteiros, de cortina dianteiros e traseiros) e os com tecnologia Run-Flat.

As estatísticas de vendas de automóveis de passeio e comerciais leves no mundo superaram as expectativas em 2017. O aquecimento adicional da economia no Primeiro Mundo, somado a alguns países emergentes, ajudou a acelerar os números no final do ano fazendo com que o total de unidades vendidas atingisse os 94,5 milhões de veículos, superando as estimativas com um incremento de 2,2% em relação a 2016. Analisando as cinco marcas mais vendidas globalmente, a primeira colocada foi a Toyota, que vendeu 8,7 milhões de unidades, quase 2 milhões a mais que a Volkswagen, a segunda colocada com 6,8 milhões. Essas duas gigantes vêm se revezando, nos últimos anos, em uma batalha frenética. Em seguida aparece a Ford, com 6,2 milhões, sendo a única das cinco a apresentar queda de 1,2% em relação ao ano anterior. A próxima da lista é a Honda com 5,2 milhões de unidades vendidas e, também, a que mais cresceu entre as cinco (incremento de 8,2% nas vendas em relação a 2016). Na quinta posição ficou a Nissan, com vendas globais de 5,1 milhões de unidades. Lembrando ao leitor que estamos falando de automóveis e veículos comerciais leves, estes últimos pesando até 3,5 toneladas. Estão fora desta estatística os ônibus e caminhões. Outro ponto que merece atenção é que os fabricantes podem pertencer a grupos ou alianças que, eventualmente, reúnem mais de uma marca. O Volkswagen Group, por exemplo, produz automóveis e veículos comerciais leves com as marcas Volkswagen, Audi, Skoda, Seat, Bentley, Lamborghini, Bugatti e Porsche. O ranking que informamos anteriormente apresenta cada marca individualmente, sem somar as outras do mesmo grupo. As estatísticas são da empresa focus2move, Marca

cujo banco de dados reúne órgãos oficiais e, também, associações de fabricantes de veículos no mundo todo. As cinco primeiras marcas da lista foram responsáveis por 34% dos carros vendidos no mundo em 2017. Cada uma delas, além de apresentar sua visão própria do futuro da mobilidade, também é protagonista das mudanças que vem por aí. Estamos às portas da segunda década do segundo milênio e, embora ainda exista por parte da sociedade, principalmente nas Américas, uma certa inércia a respeito do uso da eletricidade nos automóveis, as líderes do mercado não tem dúvidas de que as mudanças acontecerão. Diante deste compasso, os chineses partiram na frente e se lançaram ao desenvolvimento de veículos elétricos em larga escala. Já se tornaram os maiores consumidores deste produto no mundo e tudo indica que irão liderar. Começaram com as bicicletas que chegaram aos milhões. Isto fez com que as fábricas chinesas despejassem pequenos motores elétricos no mundo todo. O governo chinês, em busca de reduzir sua dependência na importação de petróleo e, simultaneamente, diminuir a poluição do ar que compromete as grandes cidades, esta incentivando esse boom. Este fato está atraindo fabricantes ocidentais e General Motors, Ford, Volkswagen e Daimler já estão estabelecendo suas estratégias para desfrutar do mercado chinês. Enquanto isso, os esforços para tornar os motores convencionais menos poluentes continuam em andamento e a atenção sobre os motores Diesel indicam que é bem provável que eles serão as primeiras vítimas desse processo.

Vendas 2017

*Colaborador Variação comparação 2016

TOYOTA

8.713.629

+2,4%

VOLKSWAGEN

6.832.840

+4,7%

FORD

6.165.704

-1,2%

HONDA

5.162.598

+8,2%

NISSAN

5.142.398

+4,4%

HIUNDAY

4.400.042

-9,0%

CHEVROLET

4.136.061

-0,1%

KIA

2.816.802

-8,4%

RENAULT

2.681.392

+10,5%

MERCEDES-BENZ

2.551.374

+10,1%


BELO HORIZONTE, SEXTA-FEIRA, 12 DE JANEIRO DE 2018

15

FINANÇAS financas@diariodocomercio.com.br

MERCADO

Cotação do dólar cai para R$ 3,21 Moeda norte-americana tem a segunda queda consecutiva com a alta do petróleo São Paulo - O ambiente de maior apetite ao risco que tem marcado este início de ano teve novo impulso ontem. O dólar se desvalorizou frente a outras moedas fortes e também às de países emergentes e ligados a commodities. A alta do petróleo no mercado internacional contribuiu para este cenário. Com isso, a divisa americana caiu ante o real pelo segundo dia seguido, para o patamar de R$ 3,21, o menor em 2018 e o mais baixo desde 28 de novembro de 2017. O dólar à vista fechou em baixa de 0,61%, a R$ 3,2156, no menor patamar desde 28 de novembro de 2017 (R$ 3,2131). O giro foi de US$ 1,180 bilhão. Na mínima, alcançou R$ 3,2136 (-0,67%) e, na máxima, R$ 3,2372 (+0,06%). No mercado futuro, o dólar para fevereiro terminou em queda de 0,43%, a R$ 3,2235. O volume foi de US$ 16,015 bilhões. Na mínima, chegou a R$ 3,2210 (-0,51%) e, na máxima, R$ 3,2455 (+0,25%). O dólar firmou-se em baixa após a divulgação do índice de preços ao produtor (PPI, na sigla em inglês) americano de dezembro (-0,1%). O dado contrariou as expectativas dos analistas ouvidos pelo Wall Street Journal, que previam alta de 0,2% no período. O núcleo do indicador também recuou 0,1%, ficando abaixo da previsão de alta de 0,2%. Esta foi a primeira vez desde agosto de 2016 que o PPI registra deflação.

CARLOS SEVERO/FOTOS PÚBLICAS

Dólar à vista apresentou recuo 0,61% e giro financeiro no mercado de câmbio somou US$ 1,180 bilhão no pregão de ontem

A leitura dos investidores é de que, com a inflação fraca, fica mais difícil o Federal Reserve (Fed, o banco central dos Estados Unidos) acelerar a alta dos juros. Na sexta-feira, será divulgado o índice de preços ao consumidor (CPI) americano de dezembro que, se também vier fraco, pode desencadear nova rodada de desvalorização do dólar. A moeda americana já vinha perdendo valor principalmente ante o euro, depois que o Banco Central Europeu (BCE) divulgou a ata de sua última reunião, realizada em dezembro. O documento mostrou que os dirigentes da autoridade monetária avaliaram que as diretrizes da instituição - que incluem o programa de compra de

ativos - podem mudar neste início de ano caso a economia da zona do euro continue em expansão. Como consequência, a moeda europeia foi às máximas e os juros dos bônus europeus apresentaram forte avanço. Taxas de juros - O mercado de juros deu sequência ao movimento visto na quarta e as taxas curtas encerraram em alta e as demais, entre a estabilidade e a queda. Diante da agenda fraca e noticiário sem destaques, os investidores continuaram ajustando suas apostas para a política monetária nos próximos meses, ainda sob o impacto do IPCA de dezembro, o que pressionou para cima os contratos de curto

prazo, com respectivo alívio na ponta longa. Este trecho, cujas taxas fecharam nas mínimas, foi adicionalmente influenciado pela fraqueza do dólar no mercado global e pelo aumento do apetite ao risco depois do resultado da inflação no atacado em dezembro nos Estados Unidos. A taxa do contrato de Depósito Interfinanceiro (DI) para janeiro de 2019 subiu de 6,865% para 6,890% e a taxa do DI para janeiro de 2020 encerrou na mínima de 8,04%, estável ante o ajuste anterior. O DI para janeiro de 2021 também terminou na mínima, de 8,88%, contra 8,92% ontem no ajuste. A taxa do DI para janeiro de 2023 caiu de 9,74% para 9,69% (mínima).

“Ainda temos um rescaldo de ontem (quarta), com a surpresa do IPCA, cuja composição já mostra algumas pressões, e diante da perspectiva de normalização dos preços de alimentos. Ontem (quarta) já vimos algumas revisões de apostas para a Selic, mas muitos ainda fazem isso hoje (quinta)”, afirmou o estrategista de renda fixa da GS Research Renan Sujii. Após o leilão de títulos prefixados do Tesouro, que vendeu integralmente as ofertas de 6 milhões de Letras do Tesouro Nacional (LTN) e de 2 milhões de Notas do Tesouro Nacional - Série F (NTN-F), as taxas longas passaram a renovar mínimas, se consolidando em baixa. (AE)

CONJUNTURA

IGP-M tem alta de 0,75% na primeira prévia Rio - O Índice Geral de Preços - Mercado (IGP-M) subiu 0,75% na primeira prévia de janeiro, após ter aumentado 0,73% na primeira prévia de dezembro. A informação foi divulgada ontem pela Fundação Getulio Vargas (FGV). Com o resultado, o índice acumulou alta de 0,75% no ano, mas uma redução de 0,41% em 12 meses. A FGV informou ainda os resultados dos três indicadores que compõem a primeira prévia do IGP-M de janeiro. O IPA-M, que representa os preços no atacado, aumentou 1,03% em janeiro, ante um avanço de 0,96% na primeira prévia de dezembro. O IPC-M, que corresponde à inflação no varejo, apresentou elevação de 0,30% na prévia de janeiro, mesma taxa registrada em igual leitura de dezembro. Já o INCC-M, que mensura o custo da construção, teve alta de 0,14% na primeira prévia de janeiro, depois do aumento de 0,30% na primeira prévia de dezembro. O IGP-M é usado para reajuste de contratos de aluguel. O período de coleta de preços para cálculo do índice foi de 21 a 31 de dezembro. No dado fechado do mês de dezembro, o IGP-M subiu 0,89%.

0,63% no atacado, na primeira prévia do IGP-M de janeiro. Na mesma prévia de dezembro, houve elevação de 0,51%, informou a FGV. Os produtos industriais no atacado mensurados pelo IPA Industrial tiveram aumento de 1,16% na primeira prévia de janeiro, ante alta de 1,11% na mesma prévia do mês anterior. Dentro do Índice de Preços por Atacado segundo Estágios de Processamento (IPA-EP), que permite visualizar a transmissão de preços ao longo da cadeia produtiva, os bens finais tiveram alta de 0,70% na primeira prévia de janeiro, depois do aumento de 0,47% na mesma prévia de dezembro. Os preços dos bens intermediários tiveram aumento de 1,04% na prévia de janeiro, ante elevação de 1,47% na primeira prévia de dezembro. Os preços das matérias-primas brutas subiram 1,42% na primeira leitura de janeiro, após uma alta de 0,96% na mesma prévia de dezembro.

Ipea - Em dezembro de 2017, o Indicador Ipea de Inflação por Faixa de Renda registrou 0,33% de inflação nas famílias de renda mais baixa, enquanto para a parcela mais rica da população o resultado foi de 0,45%. A IPAs - Os preços dos produ- desaceleração da inflação tos agropecuários medidos em 2017 ocorreu em todas pelo IPA Agrícola subiram as faixas de renda, mas

com mais intensidade nas camadas mais pobres. No último mês do ano, o alívio inflacionário dos mais pobres veio principalmente do preço da energia elétrica, que teve variação negativa de 3,1%. A alta dos alimentos já era esperada em dezembro e contribuiu com 0,13 pontos percentuais (p.p.) para a inflação das famílias de renda muito baixa e 0,09 p.p. para as de renda alta, refletindo o peso relativo maior desse grupo nos gastos totais dos mais pobres. No entanto, no último mês de 2017, os transportes foram o grupo que apresentou a maior

contribuição tanto para a inflação das famílias de renda muito baixa (0,20 p.p.), quanto para as de renda alta (0,26 p.p.). Nas classes mais abastadas, a alta de preços de passagens aéreas (22,3%) e gasolina (2,3%) teve impacto significativo nesse resultado. Em geral, a inflação mais baixa em 2017 para as famílias mais carentes ocorreu especialmente devido à variação negativa dos preços de alimentos como arroz (-10,9%), feijão (-46,1%), frango (-8,7%) e leite (-8,4%). Itens que também pesaram menos no bolso dos mais pobres foram alguns ser-

viços. Entre 2016 e 2017, a inflação dos aluguéis recuou de 5,3% para 1,5%. No mesmo período, houve queda nos preços das tarifas de transporte, como ônibus urbano (de 9,3% para 4%), trem (de 8,5% para 2,5%) e metrô (de 9,1% para 1,3%). Depois de uma alta de 7,01% em 2016, a inflação das famílias de renda muito baixa teve variação de 2,16% em 2017. Por sua vez, as famílias de renda alta tiveram uma queda um pouco menos expressiva (de 2,5 pontos percentuais), passando de 6,2% para 3,7% entre 2016 e 2017. (AE)

Déficit deve atingir R$ 153,9 bi neste ano Brasília - Economistas melhoraram a projeção para o déficit primário do governo central (Tesouro, Banco Central e Previdência) em 2018 e também para 2019, segundo relatório Prisma Fiscal divulgado ontem pelo Ministério da Fazenda. De acordo com a mediana dos dados coletados até o quinto dia útil deste mês, a expectativa para o déficit primário deste ano diminuiu a 153,944 bilhões de reais, contra 155 bilhões de reais anteriormente. Com isso, permaneceu dentro da meta estabelecida pelo governo, que é de um saldo negativo em 159 bilhões de reais. O cumprimento do alvo, contudo, é

envolto em incertezas em função da série de medidas que foram enviadas ao Congresso Nacional para assegurá-lo, mas que não foram analisadas pelos parlamentares. Dentre elas, estão a mudança na tributação de fundos fechados - que se aprovada, inclusive, só renderá frutos em 2019 -, além da reoneração da folha de pagamento das empresas, o adiamento do reajuste do funcionalismo público e o aumento da contribuição previdenciária dos servidores. Para 2019, a estimativa passou a ser de um déficit primário de 120,961 bilhões de reais, contra indicação do

governo de um resultado primário negativo em 139 bilhões de reais, que será, se confirmado, o sexto dado consecutivo no vermelho do país. Antes, a expectativa do mercado era de um rombo de 125,514 bilhões de reais para as contas públicas no ano que vem. Ainda segundo o Prisma, a perspectiva para a trajetória da dívida bruta é de que chegue a 76% do Produto Interno Bruto (PIB) em 2018, contra patamar de 77,21% visto anteriormente. Para 2019, a projeção também melhorou a uma relação de 78,39% do PIB, ante 79,46% anteriormente. (Reuters)

Ibovespa retorna aos 79 mil pontos São Paulo - O Ibovespa operou ontem ao sabor da valorização das commodities e o bom humor que se seguiu desde a manhã nos mercados internacionais. Após dois dias consecutivos de realização de lucros, o índice à vista retornou à trajetória de alta, conseguindo retomar os 79 mil pontos, ainda que em uma pontuação abaixo do recorde histórico apurado na última segunda-feira (79.378,53 pontos). O pregão no mercado acionário brasileiro encerrou com o índice da principal carteira teórica apontando ganhos de 1,49%, aos 79 365,43 pontos. O volume financeiro, de R$ 8,70 bilhões, foi superior ao registrado na quarta-feira e é considerado alto para os meses de janeiro. “As quedas dos dois dias anteriores foram um soluço no apetite por risco, que deve continuar alto”, disse Cleber Alessie Machado, da corretora Hcommcor. O enfraquecimento do dólar ante divisas, principalmente de países emergentes, e perspectivas sobre a expansão econômica na China contribuíram para a força de commodities de uma maneira geral. “A percepção de melhora da economia global fortalece a valorização de commodities de metais e de energia. E a bolsa do Brasil acaba se beneficiando muito disso”, disse Raphael Figueredo, analista e sócio da Eleven Financial. Lá fora, a cotação dos contratos futuros de petróleo em Londres bateu os US$ 70 por barril no meio da tarde. Teve efeito direto nas ações da Petrobras que iniciaram um rali, levando a uma valorização do papel para perto de 3%. Os investidores também consideram a melhora da gestão da petroleira. A sessão encerrou com as ações ON ganhando 2,47% e PN, 2,68%. A Vale ON, por sua vez, também subiu (1,95%) refletindo o preço do minério de ferro à vista no porto de Qingdao, na China, em alta de 0,98%. “Não apenas Vale e Petrobras, mas outras empresas correlatas, como do setor siderúrgico, e relacionadas às commodities se beneficiaram hoje (quarta)”, disse Figueredo. O bloco do setor financeiro também ganhou destaque nesse pregão, com Banco do Brasil ON subindo quase 2,28%. No ano, os ganhos com estes papéis chegam a 7%. (AE)




FINANÇAS BELO HORIZONTE, SEXTA-FEIRA, 12 DE JANEIRO DE 2018

INDICADORES ECONÔMICOS Indicadores Econômicos Inflação

Dólar

TR/Poupança

11/01/2018

10/01/2018

09/01/2018

Índices

Jan.

COMERCIAL

COMPRA

R$ 3,2151

R$ 3,2348

R$ 3,2474

IGP-M (FGV)

0,64%

VENDA

R$ 3,2156

R$ 3,2353

R$ 3,2479

IPC-Fipe

0,32%

0,08%

0,14%

0,61%

-0,05%

0,05%

-0,01%

0,10%

0,02%

0,32%

0.29%

0,55%

2,27%

2,27%

PTAX (BC)

COMPRA

R$ 3,2295

R$ 3,2461

R$ 3,2391

IGP-DI (FGV)

0,43%

0,06%

-0,38%

-0,38%

-0,51%

-0,96%

-0,30%

0,24%

0,62%

0,10%

0,80%

0,74%

-0,42%

-0,42%

VENDA

R$ 3,2301

R$ 3,2467

R$ 3,2397

INPC-IBGE

0,42%

0,24%

0,32%

0,08%

0,36%

-0,30%

0,17%

-0,02%

-0,02%

0,37%

0,18%

0,26%

2,07%

2,07%

COMPRA

R$ 3,2230

R$ 3,2400

R$ 3,2370

IPCA-IBGE

0,38%

0,33%

0,25%

0,14%

0,31%

-0,23%

0,24%

0,19%

0,16%

0,42%

0,28%

0,44%

2,95%

2,95%

VENDA

R$ 3,3600

R$ 3,3700

R$ 3,3900

COMPRA

R$ 3,2900

R$ 3,3000

R$ 3,3200

ICV-DIEESE

1,04%

0,14%

0,01%

-0,18%

0,37%

-0,31%

0,13%

-0,01%

0,20%

0,88%

0,15%

0,28%

2,44%

2,44%

VENDA

R$ 3,3900

R$ 3,4000

R$ 3,4200

IPCA-IPEAD

0,64%

0,43%

0,09%

-0,46%

0,49%

-0,07%

0,70%

0,13%

0,27%

0,29%

0.13%

0,60%

3,94%

3,94%

Nov. 937,00 0,25 23,54 3,2514 7,00

Dez. 937,00 0,08 23,54 3,2514 7,00

TURISMO PARALELO Fonte: AE

11/01 CDB Pré 30 dias

6,84% - a.a.

Capital de Giro

10,85% - a.a.

Hot Money

1,14% - a.m.

CDI

6,89% - a.a.

Over

6,90% - a.a.

Fonte: AE

Ouro 11/01/2018 Nova Iorque (onça-troy)

10/01/2018

US$ 1.322,50

BM&F-SP (g)

US$ 1.319,30

R$ 135,20

09/01/2018 US$ 1.313,70

R$ 136,50

R$ 136,00

Fonte: AE

Taxas Selic Fevereiro Março Abril Maio Junho Julho Agosto Setembro Outubro Novembro

Tributos Federais (%) 0,87 1,05 0,79 0,93 0,81 0,80 0,80 0,64 0,64 0,57

Meta da Taxa a.a. (%) 12,25 12,25 11,25 10,25 9,25 9,25 8,25 7,25 7,00 -

Reservas Internacionais 10/01 .......................................................................... US$ 381.952 milhões Fonte: BC

Imposto de Renda Base de Cálculo (R$)

Alíquota

Parcela a

(%)

deduzir (R$)

Até 1.903,98

Isento

Isento

De 1.903,99 até 2.826,65

7,5

142,80

De 2.826,66 até 3.751,05

15

354,80

De 3.751,06 até 4.664,68

22,5

636,13

Acima de 4.664,68

27,5

869,36

Deduções: a) R$ 189,59 por dependente (sem limite). b) Faixa adicional de R$ 1.903,98 para aposentados, pensionistas e transferidos para a reserva remunerada com mais de 65 anos. c) Contribuição previdenciária. d) Pensão alimentícia. Obs:

Fev.

Março

Abril

Maio

Junho

Julho

Agosto

Set.

Out.

Nov.

0,08%

0,01%

-1,10%

-0,93%

-0,67%

-0,72%

0,10%

0,47%

0,20%

0,52%

Dez. No ano 0,89%

-0,52%

12 meses -0,52%

Salário/CUB/UPC/Ufemg/TJLP

Custo do dinheiro

Para calcular o valor a pagar, aplique a alíquota e, em seguida, a parcela a deduzir.

Fonte: Secretaria da Receita Federal - A partir de Abril do ano calendário 2015

Jan. Salário 937,00 CUB-MG* (%) 0,12 UPC (R$) 23,40 UFEMG (R$) 3,2514 TJLP (&a.a.) 7,50 *Fonte: Sinduscon-MG

Fev. 937,00 0,41 23,40 3,2514 7,50

Março 937,00 0,05 23,40 3,2514 7,50

Abril 937,00 0,03 23,48 3,2514 7,00

Maio 937,00 -0,03 23,48 3,2514 7,00

Taxas de câmbio MOEDA BOLIVAR/VEN BOLIVIANO/BOLIVIA COLON/COSTA RICA COLON/EL SALVADOR COROA DINAMARQUESA COROA ISLND/ISLAN COROA NORUEGUESA COROA SUECA COROA TCHECA DINAR ARGELINO DINAR/KWAIT DINAR/BAHREIN DINAR/IRAQUE DINAR/JORDANIA DINAR SERVIO DIRHAM/EMIR.ARABE DOLAR AUSTRALIANO DOLAR/BAHAMAS DOLAR/BERMUDAS DOLAR CANADENSE DOLAR DA GUIANA DOLAR CAYMAN DOLAR CINGAPURA DOLAR HONG KONG DOLAR CARIBE ORIENTAL DOLAR DOS EUA FORINT/HUNGRIA FRANCO SUICO GUARANI/PARAGUAI IENE LIBRA/EGITO LIBRA ESTERLINA LIBRA/LIBANO LIBRA/SIRIA, REP NOVO DOLAR/TAIWAN LIRA TURCA NOVO SOL/PERU PESO ARGENTINO PESO CHILE PESO/COLOMBIA PESO/CUBA PESO/REP. DOMINIC PESO/FILIPINAS PESO/MEXICO PESO/URUGUAIO QUETZEL/GUATEMALA RANDE/AFRICA SUL RENMIMBI IUAN RENMINBI HONG KONG RIAL/CATAR RIAL/OMA RIAL/IEMEN RIAL/IRAN, REP RIAL/ARAB SAUDITA RINGGIT/MALASIA RUBLO/RUSSIA RUPIA/INDIA RUPIA/INDONESIA RUPIA/PAQUISTAO SHEKEL/ISRAEL WON COREIA SUL ZLOTY/POLONIA EURO Fonte: Banco Central

18

CÓDIGO 26 30 35 40 55 60 65 70 75 90 95 105 115 125 133 145 150 155 160 165 170 190 195 205 215 220 345 425 450 470 535 540 560 575 640 642 660 706 715 720 725 730 735 741 745 770 785 795 796 800 805 810 815 820 828 830 860 865 870 880 930 975 978

Junho 937,00 0,15 23,48 3,2514 7,00

Julho 937,00 0,01 23,51 3,2514 7,00

Agosto 937,00 0,03 23,51 3,2514 7,00

Set. 937,00 0,15 23,51 3,2514 7,00

Out. 937,00 0,06 23,54 3,2514 7,00

VENDA 0,3238 0,4709 0,7115 0,005698 0,5226 0,03108 0,4027 0,3968 0,1524 0,0682 0,02827 8,5725 0,002728 4,5591 0,03283 0,8796 2,5463 3,2301 3,2301 2,5765 0,01582 3,9391 2,4283 0,4129 1,2008 3,2301 0,01259 3,3167 0,000574 0,02898 0,1826 4,3748 0,002139 0,006272 0,1092 0,8536 1,0034 0,1733 0,005305 0,001126 3,2301 0,06667 0,06416 0,1665 0,1127 0,4399 0,2598 0,4974 0,4968 0,8874 8,3899 0,01292 0,0000888 0,8613 0,8106 0,05687 0,05072 0,0002411 0,2124 0,9447 0,003036 0,932 3,8916

TABELA DE CONTRIBUIÇÕES DE JANEIRO DE 2017 Tabela de contribuição dos segurados empregados, inclusive o doméstico, e trabalhador avulso Salário de contribuição Alíquota (R$) (%) Até 1.659,38 8,00 De 1.659,39 a 2.765,66 9,00 De 2.765,67 até 5.531,31 11,00 CONTRIBUIÇÃO DOS SEGURADOS AUTÔNOMOS, EMPRESÁRIO E FACULTATIVO Salário base (R$) Alíquota % Contribuição (R$) Até 937,00 (valor. Mínimo) 11 103,07 De 937,00 até 5.531,31 20 187,40 até 1.106,26 COTAS DE SALÁRIO FAMÍLIA

Remuneração R$ 859,88 R$ 859,89 a R$ 1.292,43

Até Acima de

Valor unitário da quota R$ 44,09 R$ 31,07

Fonte: Ministério do Trabalho e da Previdência Social - Vigência: Janeiro/2017

FGTS Índices de rendimento Competência Julho Setembro

Crédito Setembro Outubro

3% 0,2976 0,2466

Seguros

TBF

25/12

0,01311403 2,92706820

26/12

0,01311403 2,92706820

27/12

0,01311444 2,92715891

28/12

0,01311474 2,92722555

29/12

0,01311486 2,92725259

30/12

0,01311526 2,92734216

31/12

0,01311526 2,92734216

27/12 a 27/01 28/12 a 28/01 29/12 a 29/01 30/12 a 30/01 31/12 a 31/01 01/01 a 01/02 02/01 a 02/02 03/01 a 03/02 04/01 a 04/02 05/01 a 05/02 06/01 a 06/02 07/01 a 07/02 08/01 a 08/02 09/01 a 09/02 10/01 a 10/02 Fonte: AE

01/01

0,01311526

2,92734216

02/01

0,01311526

2,92734216

03/01

0,01311572

2,92744445

04/01

0,01311584

2,92747226

05/01

0,01311604

2,92751603

06/01

0,01311621

2,92755433

07/01

0,01311621

2,92755433

08/01

0,01311621

2,92755433

09/01

0,01311650

2,92761911

10/01

0,01311668

2,92765971

11/01

0,01311694

2,92771612

12/01 0,01311705 Fonte: Fenaseg

2,92774121

6% 0,5379 0,4867

0,5045 0,5269 0,5017 0,4751 0,4989 0,5227 0,5159 0,5661 0,5370 0,5144 0,5140 0,5386 0,5627 0,5620 0,5643

Aluguéis

Fator de correção anual residencial e comercial IPCA (IBGE) Dezembro IGP-DI (FGV) Dezembro IGP-M (FGV) Dezembro

0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000

0,3994 0,3994 0,3994 3,9994 0,3994 0,3994 0,3994 0,3994 0,3994 0,3994 0,3994 0,3994 0,3994 0,3994 0,3994 0,3994 0,3994 0,3994

1,0295 0,9958 0,9948

25/12 a 25/01 26/12 a 26/01 27/12 a 27/01 28/12 a 28/01 29/12 a 29/01 30/12 a 30/01 31/12 a 31/01 01/01 a 01/02 02/01 a 02/02 03/01 a 03/02 04/01 a 04/02 05/01 a 05/02 06/01 a 06/02 07/01 a 07/02 08/01 a 08/02 09/01 a 09/02 10/01 a 10/02

0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000

0,3994 0,3994 0,3994 0,3994 0,5000 0,5000 0,5000 0,5000 0,5000 0,3994 0,3994 0,3994 0,3994 0,3994

Agenda Federal Dia 15

Contribuição ao INSS COMPRA 0,323 0,4607 0,7082 0,005598 0,5224 0,03099 0,4024 0,3965 0,1523 0,06734 0,02807 8,5618 0,002723 4,5486 0,0327 0,8792 2,5452 3,2295 3,2295 2,5752 0,01546 3,891 2,4269 0,4128 1,1873 3,2295 0,01258 3,3157 0,0005734 0,02897 0,1817 4,3727 0,002132 0,006264 0,1091 0,8521 1,0023 0,1731 0,005302 0,001125 3,2295 0,06618 0,06412 0,1664 0,1125 0,4397 0,2597 0,4965 0,4967 0,8867 8,3861 0,01291 0,0000888 0,8611 0,8094 0,05683 0,0507 0,000241 0,2069 0,9432 0,00303 0,9315 3,8899

07/12 a 07/01 08/12 a 08/01 09/12 a 09/01 10/12 a 10/01 11/12 a 11/01 12/12 a 12/01 13/12 a 13/01 14/12 a 14/01 15/12 a 15/01 16/12 a 16/01 17/12 a 17/01 18/12 a 18/01 19/12 a 19/01 20/12 a 20/01 21/12 a 21/01 22/12 a 22/01 23/12 a 23/01 24/12 a 24/01

IOF - Pagamento do IOF apurado no 1º decêndio de janeiro/2018: Operações de crédito - Pessoa Jurídica - Cód. Darf 1150. Operações de crédito - Pessoa Física - Cód. Darf 7893. Operações de câmbio Entrada de moeda - Cód. Darf 4290. Operações de câmbio - Saída de moeda - Cód. Darf 5220. Títulos ou Valores Mobiliários - Cód. Darf 6854. Factoring - Cód. Darf 6895. Seguros - Cód. Darf 3467. Ouro, ativo financeiro - Cód. Darf 4028. Darf Comum (2 vias) IRRF - Recolhimento do Imposto de Renda Retido na Fonte correspondente a fatos geradores ocorridos no período de 1º a 10.01.2018, incidente sobre rendimentos de (art. 70, I, letra “b”, da Lei nº 11.196/2005): a) juros sobre capital próprio e aplicações financeiras, inclusive os atribuídos a residentes ou domiciliados no exterior, e títulos de capitalização; b) prêmios, inclusive os distribuídos sob a forma de bens e serviços, obtidos em concursos e sorteios de qualquer espécie e lucros decorrentes desses prêmios; e c) multa ou qualquer vantagem por rescisão de contratos. Darf Comum (2 vias) EFD – Contribuições - Entrega da EFD - Contribuições relativas aos fatos geradores ocorridos no mês de novembro/2017 (Instrução Normativa RFB nº 1.252/2012, art. 7º). Internet Cide - Pagamento da Contribuição de Intervenção no Domínio Econômico cujos fatos geradores ocorreram no mês de dezembro/2017 (art. 2º, § 5º, da Lei nº 10.168/2000; art. 6º da Lei nº 10.336/2001): Incidente sobre as importâncias pagas, creditadas, entregues, empregadas ou remetidas a residentes ou domiciliados no exterior, a título de royalties ou remuneração previstos nos respectivos contratos relativos a fornecimento de tecnologia, prestação de serviços de assistência técnica, cessão e licença de uso de marcas e cessão e licença de exploração de patentes - Cód. Darf 8741. Incidente na comercialização de petróleo e seus derivados, gás natural e seus derivados e álcool etílico combustível (Cide-Combustíveis) Cód. Darf 9331. Darf Comum (2 vias) Cofins/PIS-Pasep - Retenção na Fonte – Autopeças - Recolhimento da Cofins e do PIS-Pasep retidos na fonte sobre remunerações pagas por pessoas jurídicas referentes à aquisição de autopeças (art. 3º, § 5º, da Lei nº 10.485/2002, com a nova redação dada pelo art. 42 da Lei nº 11.196/2005), no período de

16 a 31.12.2017. Darf Comum (2 vias) Previdência Social (INSS) - Contribuinte individual, facultativo e segurado especial optante pelo recolhimento como contribuinte individual - Recolhimento das contribuições previdenciárias relativas à competência dezembro/2017 devidas pelos contribuintes individuais, pelo facultativo e pelo segurado especial que tenha optado pelo recolhimento na condição de contribuinte individual. Não havendo expediente bancário, permite-se prorrogar o recolhimento para o dia útil imediatamente posterior. GPS (2 vias) Previdência Social (INSS) - Contribuinte individual e facultativo - Opção pelo recolhimento trimestral - Recolhimento das contribuições previdenciárias relativas às competências outubro e/ou novembro e/ou dezembro (4º trimestre/2017), devidas pelos segurados contribuintes individuais e facultativos que tenham optado pelo recolhimento trimestral e cujos salários-de-contribuição sejam iguais ao valor de um salário-mínimo. Não havendo expediente bancário, permite-se prorrogar o recolhimento para o dia útil imediatamente posterior. GPS (2 vias) Dia 19 IRRF - Recolhimento do Imposto de Renda Retido na Fonte correspondente a fatos geradores ocorridos no mês de dezembro/2017, incidente sobre rendimentos de beneficiários identificados, residentes ou domiciliados no País (art. 70, I, “e”, da Lei nº 11.196/2005, com a redação dada pela Lei Complementar nº 150/2015). Darf Comum (2 vias) Cofins/CSL/PIS-Pasep - Retenção na Fonte - Recolhimento da Cofins, da CSL e do PIS-Pasep retidos na fonte sobre remunerações pagas por pessoas jurídicas a outras pessoas jurídicas, correspondente a fatos geradores ocorridos no mês de dezembro/2017 (Lei nº 10.833/2003, art. 35, com a redação dada pelo art. 24 da Lei nº 13.137/2015). Darf Comum (2 vias) Cofins - Entidades financeiras - Pagamento da contribuição cujos fatos geradores ocorreram no mês de dezembro/2017 (art. 18, I, da Medida Provisória nº 2.158-35/2001, alterado pelo art. 1º da Lei nº 11.933/2009): Cofins - Entidades Financeiras e Equiparadas - Cód. Darf 7987. Se o dia do vencimento não for dia útil, antecipa-se o prazo para o primeiro dia útil que o anteceder (art. 18, parágrafo único, da Medida Provisória nº 2.15835/2001). Darf Comum (2 vias)

EDITAIS DE CASAMENTO TERCEIRO SUBDISTRITO LUIZ CARLOS PINTO FONSECA - TERCEIRO SUBDISTRITO DE BELO HORIZONTE - OFICIAL DO REGISTRO CIVIL - Rua São Paulo, 1620 - Bairro Lourdes - Tel.: 31.3337-4822 Faz saber que pretendem casar-se: JOÃO BATISTA DE OLIVEIRA CÂNDIDO JÚNIOR, SOLTEIRO, MÉDICO CLÍNICO GERAL, maior, natural de Belo Horizonte, MG, residente nesta Capital à Rua Espírito Santo, 2182/202, Lourdes, 3BH, filho de João Batista de Oliveira Cândido e Maria Helena Duarte Cândido; e JULIANA GONÇALVES VIEIRA CAIXETA, solteira, Economista, maior, residente nesta Capital à Rua Gama Cerqueira, 220/302, Jardim América, 4BH, filha de Agostinho Vieira Caixeta e Conceição Gonçalves da Cruz Vieira. (676912)

FERNANDO FARAH MAIA DAMÁSIO, SOLTEIRO, ENGENHEIRO DE CONTROLE E AUTOMAÇÃO, maior, natural de Belo Horizonte, MG, residente nesta Capital à Av. Jose Maria Alkimim, 864, Belvedere, 3BH, filho de Luiz Fernando Maia Damásio e Claudia Farah Maia Damásio; e LETÍCIA FANTONI MARTINS MORAES, solteira, Arquiteta urbanista, maior, residente nesta Capital à Av. Jose Maria Alkimim, 864, Belvedere, 3BH, filha de Francisco Moraes Neto e Raquel Fantoni Martins. (676917) RAFAEL FONSECA DE QUEIROZ, DIVORCIADO, MÉDICO NEUROCIRURGIÃO, maior, natural de Fortaleza, CE, residente nesta Capital à Rua dos Inconfidentes, 320/1602, Funcionários, 3BH, filho de Marcos de Queiroz Ferreira e Maria Imaculada Fonseca de Queiroz; e RAQUEL DE SOUZA NOVAES COSTA, solteira, Médica cardiologista, maior, residente nesta Capital à Rua dos Inconfidentes, 320/1602, Funcionários, 3BH, filha de Epaminondas Novaes Costa e Maria Nilda de Souza Novaes. (676918)

EMERSON JOSÉ LIMA DOS SANTOS, SOLTEIRO, AUXILIAR TÉCNICO DE MECÂNICA, maior, natural de Belo Horizonte, MG, residente nesta Capital à Rua Jorge de Assis, 256, Grajaú, 3BH, filho de Erondino José de Lima e Maria das Graças dos Reis Santos; e BRUNA LÚCIA LOUREDO, solteira, Operadora de caixa, maior, residente nesta Capital à Rua Jorge de Assis, 256, Grajaú, 3BH, filha de Elias José Louredo e Ana Maria Lopes. (676913)

GILDELAN LOPES DA ANUNCIAÇÃO, SOLTEIRO, PINTOR DE CASAS, maior, natural de Conceição do Coité, BA, residente nesta Capital à Rua Arthur Bernardes Beco Laiza, 51, Santa Lúcia, 3BH, filho de Hermenegildo Carneiro da Anunciação e Selma Lopes de Oliveira; e VANILDA DA SILVA FELICIANO, solteira, Auxiliar de limpeza, maior, residente nesta Capital à Rua Sebastião Fernandes dos Santos, 235, São Lucas, 3BH, filha de Nilo Eustáquio Feliciano e Maria das Graças. (676919)

BERNARDO WERKHAIZER FELIPE, SOLTEIRO, ADVOGADO, maior, natural de Belo Horizonte, MG, residente nesta Capital à Rua Piauí, 1435/1201, Funcionários, 3BH, filho de Enio Peixoto Felipe e Maria da Graça Werkhaizer Felipe; e RENATA PENIDO DE MOURA, solteira, Comerciante varejista, maior, residente nesta Capital à Rua Senador Amaral, 119, Mangabeiras, 3BH, filha de Ademar Gonzaga de Moura e Márcia Nassur Penido de Moura. (676914)

LUIZ PAULO VANNUCCI DA FONSECA, DIVORCIADO, ANALISTA DE SUPORTE TÉCNICO, maior, natural de Belo Horizonte, MG, residente nesta Capital à Rua Safira, 408/201, Prado, 3BH, filho de Mauro Lucio da Fonseca e Iara Vannucci da Fonseca; e KELEN TEIXEIRA TEODORO, solteira, Do Lar, maior, residente nesta Capital à Rua Safira, 408/201, Prado, 3BH, filha de Mauricio Miranda Teodoro e Marli Margarete Teixeira Teodoro. (676920)

ANDRÉ BATISTA MIRANDA TERESA, SOLTEIRO, FUNCIONÁRIO PÚBLICO DISTRITAL SUPERIOR, maior, natural de Belo Horizonte, MG, residente nesta Capital à Rua Martim de Carvalho, 104/201, Santo Agostinho, 3BH, filho de Edward Adolfo Pinto Teresa e Rosa Maria Miranda Teresa; e JÚLIA ARAÚJO VINHAS, solteira, Advogada, maior, residente nesta Capital à Rua Patagônia, 570/702, Sion, 3BH, filha de Francisco Donizette Vinhas e Eliana Cristina Araujo Vinhas. (676915)

EDER BRITO DA SILVA, SOLTEIRO, AÇOUGUEIRO, maior, natural de São Bernardo do Campo, SP, residente nesta Capital à Beco Severino, Vila Marçola, 75, Serra, 3BH, filho de Elio de Jesus Alves da Silva e Ana Marques de Brito Silva; e KELLE MOREIRA SALES, solteira, Do Lar, maior, residente nesta Capital à Beco Severino, Vila Marçola, 75, Serra, 3BH, filha de Pedro Luiz Sales e Vera Lucia Moreira dos Santos. (676921)

TARICK COSTA NACUR, SOLTEIRO, PUBLICITÁRIO, maior, natural de Belo Horizonte, MG, residente nesta Capital à Rua Marechal Bitencourt, 988/402, Gutierrez, 3BH, filho de Abdo Nacur Neto e Mônica Costa Nacur; e LENUSA CRISTINA SANTOS, solteira, Publicitária, maior, residente à Rua Cruzeiro do Sul, 131/202, Jardim Industrial, Contagem, MG, filha de José dos Santos Neto e Consolação Eustáquio do Carmo Santos. (676916)

JORGE MAN ZI WON, SOLTEIRO, ADMINISTRADOR, maior, natural de Porto Alegre, RS, residente nesta Capital à Rua Professor José Renault, 200/1403, São Bento, 3BH, filho de Won Chun Fong e Mao Zhen Hua; e JÉSSICA COSTA RODRIGUES, solteira, Administradora, maior, residente nesta Capital à Rua Professor José Renault, 200/1403, São Bento, 3BH, filha de Natal Rodrigues da Silva e Jussara Maria da Costa e Silva. (676922)

GILZIVAN PEREIRA DA SILVA, SOLTEIRO, MOTORISTA DE AUTOMÓVEIS, maior, natural de Nanuque, MG, residente nesta Capital à Rua Banjo,53, Serra, 3BH, filho de Gildionor Pereira da Silva e Maria de Lourdes Jesus; e ELIANE APARECIDA RIBEIRO, solteira, Empregada doméstica faxineira, maior, residente nesta Capital à Rua Banjo, 53, Serra, 3BH, filha de José Geraldo Ribeiro e Maria da Conceição Ribeiro. (676923) LUCIANO DE SOUZA NOVAES, DIVORCIADO, VIGIA, maior, natural de Belo Horizonte, MG, residente nesta Capital à Rua Cedro, 101/102, Serra, 3BH, filho de Carlos de Souza Novaes e Izaura Pinto de Souza Novaes; e LUDIMILA COELHO DE JESUS, solteira, Atendente balconista, maior, residente nesta Capital à Rua Cedro, 101/102, Serra, 3BH, filha de Luiz Rosa de Jesus e Gicelia Nunes Coelho. (676924) OTÁVIO AUGUSTO LIBÂNIO MELO, SOLTEIRO, OUTRA, maior, natural de Belo Horizonte, MG, residente nesta Capital à Rua Horizontina, 72/302, Calafate, 3BH, filho de Eduardo de Rezende Melo e Ana Maria da Cruz; e JAQUELINE DOS SANTOS, solteira, Soldado bombeiro militar, maior, residente nesta Capital à Rua Horizontina, 72/302, Calafate, 3BH, filha de Sebastião dos Santos e Margarete Aparecida Bercke dos Santos. (676925) JADER BAUMGRATZ DRUMMOND, SOLTEIRO, FUNCIONÁRIO PÚBLICO ESTADUAL E DISTRITAL, maior, natural de Rio de Janeiro, RJ, residente nesta Capital à Rua Desembargador Mario Mattos, 72, Serra, 3BH, filho de Renato Mineiro Drummond e Daisy Augusta de Lima Baumgratz; e LAURA AMARO DE MARCO FONSECA, solteira, Advogada, maior, residente nesta Capital à Rua Oscar Trompowsky, 835/902, Gutierrez, 3BH, filha de Frederico Ozanan De Marco Fonseca e Áila de Guadalupe Amaro Reis Fonseca. (676926) VEROMILTON GOMES PEREIRA, SOLTEIRO, MÚSICO ARRANJADOR, maior, natural de Águas Formosas, MG, residente nesta Capital à Rua São Paulo, 1604, Lourdes, 3BH, filho de Milton Gomes Pereira e Veronia Maria de Jesus; e SANDRA CRISTINA RONDI, divorciada, Pastor, maior, residente nesta Capital à Rua São Paulo, 1604, Lourdes, 3BH, filha de Vergilio Rondi e Purificação Parra Rondi. (676927) MÁRCIO BRUNO MATOS DA TRINDADE, SOLTEIRO, RADIALISTA, maior, natural de Belo Horizonte, MG, residente nesta Capital à R. Odilon Braga, 305/401, Anchieta, 3BH, filho de Helvécio Antonio da Trindade e Maria de Lourdes Matos da Trindade; e JULIANA SOARES CUNHA, solteira, Médica, maior, residente à R. Joaquim Pinto, 726, Batuque, Monte Carmelo, MG, filha de Gilson Luiz Oliveira Cunha e Belina Maria Dom Carmo Soares Cunha. (676927)

QUARTO SUBDISTRITO QUARTO SUBDISTRITO DE BELO HORIZONTE - AV. AMAZONAS, 4.666 - NOVA SUÍÇA - BELO HORIZONTE – MG - 31-3332-6847 Faz saber que pretendem casar-se: MARCELO GOMES SAMPAIO, solteiro, professor, nascido em 09/08/1963 em Belo Horizonte, MG, residente a Rua Teodoro De Abreu, 285 302, Nova Suíça, Belo Horizonte, filho de MANOEL DA ROCHA SAMPAIO e NILZA GOMES SAMPAIO Com CREUZA ANTONIA MOREIRA, solteira, do lar, nascida em 13/06/1959 em Ponte Nova, MG, residente a Rua Teodoro De Abreu, 285 302, Nova Suíça, Belo Horizonte, filha de BENIGNO MAGNANIMO MOREIRA e MARIA ALVES MOREIRA. SERGIO RICARDO ANDRADE DE OLIVEIRA, divorciado, secretario parlamentar, nascido em 06/11/1972 em Belo Horizonte, MG, residente a Rua Julio De Castilho, 420, Cinquentenario, Belo Horizonte, filho de TEREZINHA ANDRADE DE SOUZA Com ANA CAROLINA SILVEIRA RIVELLI MEDEIROS, divorciada, engenheira, nascida em 24/04/1981 em Lavras, MG, residente a Rua Julio De Castilho, 420, Cinquentenario, Belo Horizonte, filha de JOSE JUREMA MEDEIROS e MARTA SILVEIRA RIVELLI MEDEIROS. CLAUDIO PANHOTTA FREIRE, solteiro, advogado, nascido em 29/07/1979 em Guarulhos, SP, residente a Rua Fidelis Martins, 41 304, Buritis, Belo Horizonte, filho de CLAUDIO ALBANEZ FREIRE e ROSA MARIA PANHOTTA NEVES FREIRE Com DANIELLA CHAVES MARTINS, solteira, bancaria, nascida em 13/11/1981 em Bambui, MG, residente a Rua Fidelis Martins, 41 304, Buritis, Belo Horizonte, filha de JOAO IZIDORO MARTINS e CLERIA MARIA CHAVES MARTINS. Apresentaram os documentos exigidos pelo Art. 1525 do Código Civil Brasileiro. Se alguém souber de algum impedimento, oponha-o na forma da lei. Belo Horizonte, 11/01/2018. Alexandrina De Albuquerque Rezende Oficial do Registro Civil. 3 editais.

Apresentaram os documentos exigidos pela Legislação em Vigor. Se alguém souber de algum impedimento, oponha-o na forma da Lei. Lavra o presente para ser afixado em cartório e publicado pela imprensa Belo Horizonte, 11 de janeiro de 2018 OFICIAL DO REGISTRO CIVIL. 17 editais.

LEIA E ASSINE O DIÁRIO DO COMÉRCIO. REFERÊNCIA EM ECONOMIA E NEGÓCIOS.

Tels.: 031

3469-2074 | 3469-2079 W W W. D I A R I O D O C O M E RC I O . C O M. B R


19

BELO HORIZONTE, SEXTA-FEIRA, 12 DE JANEIRO DE 2018

LEGISLAÇÃO DIREITO PÚBLICO

Nova lei deve favorecer empreendedores Norma tende a tornar mais previsível, equilibrada e segura a atuação do Estado junto às empresas DANIELA MACIEL

A nova Lei Estruturante do Direito Público (PL nº 7.448/17), que modificará a Lei de Introdução às Normas do Direito Brasileiro (DL nº 4.657/1942), que deverá seguir para sanção presidencial tão logo termine o recesso parlamentar, promete facilitar a vida dos empreendedores brasileiros. As previsões da norma tendem a tornar mais equilibrada e segura a atuação de órgãos públicos (como Tribunais de Contas, órgãos ambientais, vigilância sanitária, cartórios, bombeiros ou agências reguladoras), que não poderão mais impor a empresários adaptações a eventuais novas regras de forma imediata, ao menos sem que sejam observadas medidas de transição. De acordo com o advogado da área concorrencial e regulatória, do escritório de advocacia Lobo de Rizzo, Henrique Lago da Silveira, a nova lei estabelece um novo paradigma de atuação do Estado nas suas diferentes esferas. “O que acontece até agora é que os órgãos fiscalizado-

res e agências reguladoras aplicam novos regramentos de forma abrupta e não dão ao consumidor direito de questionar. O que a nova lei busca é previsibilidade, criando regimes de transição para essas situações, dessa forma, protegendo o empreendedor”, explica Silveira. Para o especialista, a lei tem três pontos determinantes. O primeiro é a observação do princípio da relação custo-benefício das medidas impostas. A partir de agora quando uma solução menos onerosa for possível para atender o mesmo objetivo, ela deverá ser privilegiada. Acordo - O segundo é a possibilidade de que os conflitos entre ente público e particular sejam resolvidos por meio de acordo. Assim, os processos não precisarão, necessariamente, passar pela Justiça e nem ir até a última instância. E, por fim, impõe à administração pública que a obrigação de fundamentar normas e decisões sobre responsabilização e punição seja de natureza administrativa ou pecuniária. “A proposta não é um

salvo conduto para o não cumprimento das normas e regras mas, sim, uma possibilidade de que as ações do Estado sejam discutidas e gerem decisões menos demoradas, mais assertivas e justas. Abrir espaço para que o particular proponha soluções costuma tornar tudo mais rápido e barato para as duas partes”, destaca o advogado da Lobo Rizzo. Um benefício indireto da nova legislação é evitar que decisões conflitantes de diferentes órgãos públicos acerca de um mesmo tema tenham ação nociva sobre um particular. Questões sobre necessidade de adaptações para garantir acessibilidade e preservação do patrimônio histórico são um exemplo de situações conflitantes comuns. O grande desafio, a partir da sanção, é que a lei seja observada por todos os entes e órgãos públicos independentemente do porte do município. “Capacitar os administradores públicos e seus agentes para essa nova forma de ver a administração não será uma tarefa fácil em um País do tamanho do nosso. Até aqui

DIVULGAÇÃO

Henrique Lago da Silveira defende a criação de regimes de transição para novas regras

tivemos um perfil muito mais autocrático e autoritário, onde o setor público falava e o particular aceitava sem poder questionar. Esse é um modelo muito mais próximo da doutrina

norte-americana. Acredito que essa seja uma lei que vá ‘pegar’ pois ela mostra ao cidadão que ele tem direitos em relação à administração e que o Estado não é onipotente”, pontua o especialista.

TRIBUTOS

Defasagem da tabela do IRPF soma 88,4% Brasília - Mesmo com o processo de queda da inflação, a defasagem da tabela de incidência do Imposto de Renda da Pessoa Física (IRPF) está acumulada em 88,4% desde 1996, segundo o Sindicato Nacional dos Auditores Fiscais da Receita Federal (Sindifisco Nacional). Todo início de ano o sindicato retoma a pressão para que o governo envie ao Congresso Nacional proposta de correção da tabela pela inflação passada. Em 2016 e 2017, a tabela não foi corrigida. Com a correção da tabela, a faixa de isenção do IRPF aumenta e os demais contribuintes pagam menos imposto. Em dezembro do ano passado, o ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, acenou com a possibilidade

de correção da tabela e dos benefícios do programa Bolsa Família. Com a correção da tabela, o governo perde receita. Já com o reajuste do Bolsa Família o governo aumenta despesa, o que é mais difícil de ser administrado por conta do teto de gasto, instrumento que limita o crescimento das despesas. A perda de receita pode ser administrada com o aumento da arrecadação. O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) fechou 2017 com alta 2,95%. De 1996 até hoje, a tabela foi corrigida em 109,63% enquanto a inflação acumulada no período foi de 294,93%, diz estudo do Sindifisco, divulgado ontem. “O governo achata a renda

do trabalhador. Obriga-o a pagar mais imposto, dinheiro que poderia ser mais bem aplicado - na poupança, no aprimoramento da formação educacional, no consumo etc.”, criticou o presidente do Sindifisco Nacional, Cláudio Damasceno. Se a faixa de isenção atual vale para quem ganha até R$ 1.903,98, corrigida, subiria para R$ 3.556,56. Segundo Damasceno, representa dizer que essa diferença de R$ 1.652,58 pune as camadas de mais baixa renda. Segundo o Sindifisco, a falta de correção não afeta somente o trabalhador de menor salário, mas todas as demais faixas salariais. “O prejuízo do contribuinte não ficou maior porque o IPCA de

2017 foi um dos mais baixos em quase 20 anos”, alertou Damasceno. Restituição - A Receita Federal abriu consulta ao lote residual de restituição do Imposto de Renda Pessoa Física (IRPF) de janeiro. Ao todo, serão desembolsados R$ 310 milhões para declarações de 2008 a 2017, incluindo 165,9 mil contribuintes que estavam na malha fina, mas regularizaram as pendências com o Fisco. A lista com os nomes está disponível no site da Receita na internet. A consulta também pode ser feita pelo Receitafone, no número 146. A Receita oferece ainda aplicativo para tablets e smartphones, que permite o acompanha-

mento das restituições. As restituições terão correção de 6,73%, para o lote de 2017, a 101,02% para o lote de 2008. Em todos os casos, os índices têm como base a taxa Selic (juros básicos da economia) acumulada entre a entrega da declaração até este mês. O dinheiro será depositado nas contas informadas na declaração no próximo dia 15. O contribuinte que não receber a restituição deverá ir a qualquer agência do Banco do Brasil ou ligar para os telefones 4004-0001 (capitais), 0800-729-0001 (demais localidades) e 0800-729-0088 (telefone especial exclusivo para deficientes auditivos) para ter acesso ao pagamento. (AE/ABr)

FISCALIZAÇÃO

Encomenda com nota fiscal não afeta MEI Brasília - Desde o dia 2 de janeiro, é obrigatória a apresentação de nota fiscal nas postagens de encomendas pelos Correios, assim como por todos os transportadores brasileiros. A medida, que atende às exigências dos órgãos de fiscalização tributária em relação às legislações para a circulação de mercadorias no País, não afetará os microempreendedores individuais (MEIs) -empresários que passam em 2018 a faturar R$ 81 mil por ano. Para cumprir a determinação de que o transporte de qualquer mercadoria sujeita à tributação ocorra com a nota fiscal, as agências dos Correios não aceitam mais encomendas sem a fixação do documento na embalagem. No caso de produtos que não estão sujeitos à tributação, o remetente (sob sua responsabilidade) poderá preencher uma declaração de conteúdo), que também deverá

ser fixada na parte externa da encomenda. A mesma declaração deverá ser utilizada pelos MEI ao enviar mercadoria vendida para clientes pessoa física. As empresas de e-commerce já adotam essa prática e não apenas com os Correios, pois todos os transportadores brasileiros são obrigados pela legislação a transportar apenas mercadorias que estejam acompanhadas de nota fiscal ou declaração de conteúdo. A mudança é para as postagens de varejo nos Correios, nas quais, por orientação dos órgãos de fiscalização, as agências também passam a exigir que esteja afixada a nota fiscal, quando for o caso, ou a declaração de conteúdo, quando se tratar de remetente não contribuinte de Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Prestação de Serviços (ICMS).

A legislação sobre o transporte de mercadorias e o ICMS varia de estado para estado. Especificamente as regras que dizem respeito aos Correios constam no Protocolo 32/01, do Conselho Nacional de Política Fazendária (Confaz), que é anterior à criação do MEI, em 2009. Para o microempreendedor individual, conforme prevê a Resolução 94/2011 do Comitê Gestor do Simples Nacional, é dispensável a emissão do documento fiscal nas operações com venda de mercadorias para pessoa física e nas operações para destinatário pessoa jurídica, quando este emitir nota fiscal de entrada. A emissão da nota fiscal na origem, para empresas que compram de microempreendedor individual, é obrigatória em alguns estados, como São Paulo. Nestes casos, o MEI deve apenas preencher a declaração de conteúdo quando

a operação for efetuada com empresa impede, por exemplo, pessoa jurídica. a renovação do alvará de funcionamento e a autorização Exclusão - Profissionais que para emissão de notas fiscais. exercem atividades de personal Os empreendedores podem trainer, arquivista de documen- esclarecer dúvidas sobre o tos e contador técnico contábil assunto em um dos pontos não podem mais se formalizar de atendimento do Sebrae na categoria de ME). Essa é uma Minas no estado, por telefodas mudanças que constam na ne ou no site da instituição. Resolução do Comitê Gestor Informações:www.sebrae.com. do Simples Nacional (CGSN), br/minasgerais e 0800 570 0800. publicada em 4 de dezembro A mesma resolução do do ano passado. “Os empre- CGSN incluiu novas atividades endedores cadastrados nessas na listagem de ocupações do atividades devem realizar o de- MEI. A maioria delas é ligada senquadramento ou dar baixa ao agronegócio, entre as quais no registro de MEI no Portal estão a de apicultor, cerqueiro, do Empreendedor o quanto viveirista, prestador de serviços antes, para evitar que tenham de colheita, poda, preparação que arcar, por exemplo, com de terrenos, roçagem, destocacustos tributários retroativos à mento, lavração, gradagem e data de exclusão da atividade”, sulcamento/semeadura. Na alerta a assistente do Serviço lista também constam as ativide Apoio às Micro e Pequenas dades de locador de bicicletas, Empresas de Minas Gerais locador de material e equipa(Sebrae Minas), Laurana Viana. mento esportivo, locador de A não realização do de- motocicleta sem condutor e senquadramento ou baixa da locador de videogames. (ASN)

DÍVIDAS

PGFN fará bloqueio de bens sem autorização Brasília - A Procuradoria-Geral da Fazenda Nacional (PGFN), que cobra contribuintes inscritos na Dívida Ativa da União, começará a fazer bloqueios de bens automaticamente, e sem autorização judicial, dentro de três meses. Este é o prazo previsto pelos técnicos da procuradoria, que hoje desenvolve uma ferramenta eletrônica para que o processo seja todo feito pela internet. “O devedor poderá recorrer pelo próprio site, e sem precisar de advogado”, disse o coordenador-geral de Estratégias de Recuperação de Créditos da PGFN, Daniel de Saboia Xavier. A prerrogativa da PGFN foi dada pela lei que instituiu o Funrural, programa de refinanciamento de dívidas previdenciárias de ruralistas. Sancionada na última quarta-feira pelo presidente Michel Temer, a lei trouxe dois artigos que abriram caminho para que a PGFN possa bloquear bens sem autorização judicial. Para isso, será preciso que o procurador-geral defina a regulamentação do bloqueio, o que deve ocorrer em até três meses - prazo para que a PGFN conclua a plataforma tecnológica. O bloqueio de bens afetará pessoas físicas e empresas cobradas pela procuradoria e só abrange pendências inscritas na Dívida Ativa da União. Multas aplicadas pela Receita Federal seguem o processo administrativo vigente. Saboia considera que, com a nova ferramenta de cobrança, será possível melhorar o índice de recuperação de créditos para a União e proteger os contribuintes que, eventualmente, adquiram bens (imóveis ou veículos, por exemplo) que ficarão indisponíveis. Hoje, a PGFN pede autorização judicial para realizar um bloqueio. Até que ele seja autorizado, o bem pode ter sido vendido. (FP)


BELO HORIZONTE, SEXTA-FEIRA, 12 DE JANEIRO DE 2018

20

DC MAIS dcmais@diariodocomercio.com.br

Compliance O especialista André Almeida Rodrigues Martinez fará palestra sobre Compliance bancário, um dos temas pulsantes da atualidade, que ele dissecou em livro homônimo, em coautoria com Carlos Fernando dos Santos Lima, membro do Ministério Público Federal e da força-tarefa da Operação “Lava Jato”. A obra é, na avaliação do juiz Sérgio Moro, que a prefaciou, “um verdadeiro manual de compliance, focado na área bancária, mas também útil para outros setores, com apontamentos práticos, mas sempre com sólida base nas normas nacionais e internacionais sobre a matéria.” O encontro será na Unidade Cidade Jardim da Faculdade IBS, com credenciamento a partir das 18h30 e início às 19h. O evento é gratuito e as inscrições podem ser realizadas pelo site www.ibs. edu.br/eventos.

Fotografia A 99, empresa de mobilidade urbana brasileira, lança o Concurso Cultural “Pela janela do carro”, que premiará a melhor fotografia da Capital com dez cupons de desconto no valor de R$ 20 em corridas pelo aplicativo. Para participar, o usuário deve postar no Instagram, até 14 de janeiro, foto de sua autoria tirada a partir da janela de um veículo, com a hashtag #pelajaneladocarroBH - para identificação e participação da imagem no concurso. As fotografias serão submetidas à avaliação de comissão composta por fotógrafos, que escolherá a imagem que melhor representa a cidade. Cada cidade terá um ganhador, que será divulgado em 19 de janeiro. O prêmio é intransferível e poderá ser usado até 90 dias a partir da sua entrega. Participam do concurso 18 cidades: Aracaju/SE, Belo Horizonte/ MG, Campinas/SP, Campo Grande/MS, Fortaleza/CE, Goiânia/GO, João Pessoa/ PB, Maceió/AL, Natal/RN, Recife/PE, Ribeirão Preto/SP, Salvador/BA, Santos/SP, São José dos Campos/SP, São Luís/ MA, Sorocaba/SP, Teresina/ PI e Vitória/ES.

Santa Leitura

VIVER EM VOZ ALTA

Biografias nacionais são leituras enriquecedoras DIVULGAÇÃO

ROGÉRIO FARIA TAVARES *

Adoro ler biografias. Deliciei-me com a de Assis Chateaubriand, de Fernando Morais, que recuperou um personagem essencial para o entendimento da história da imprensa no Brasil, no século vinte. Do mineiro de Mariana também é a obra sobre o mago Paulo Coelho, cuja vida parece ficção (não tenho qualquer preconceito em relação ao autor de “O Alquimista”. Dono de grande poder de comunicação, vendeu milhões de exemplares em todo o planeta. É um fenômeno que precisa ser respeitado e, sobretudo, compreendido). Ruy Castro seduziu a todos quando publicou “O anjo pornográfico”, sobre a trajetória do dramaturgo Nelson Rodrigues. A impressionante narrativa sobre Lima Barreto, de Lilia Moritz Schwarcz, merece igual destaque, tendo ganhado o Prêmio da Associação Paulista dos Críticos de Arte em 2017. É a pesquisa mais completa sobre o autor de “O triste fim de Policarpo Quaresma” desde o trabalho lançado em 1952 por Francisco de Assis Barbosa. O mercado editorial brasileiro não frustra quem gosta desse gênero literário. Agora, especialmente, quem está de férias pode aproveitar. Neste janeiro, em todas as vitrines, estão os livros sobre as estrelas do showbiz brasileiro, como Jô Soares (de Matinas Suzuki Jr), Sílvio Santos, que mereceu duas produções (uma de autoria de Fernando Morgado e outra da lavra de Márcia Batista e Anna Medeiros) e Hebe Camargo (de Artur Xexeo). Espera-se, para breve, a biografia de Carlos Drummond de Andrade, de Humberto Werneck, e de Tiradentes, de Lucas Figueiredo. Ambos, talentosíssimos escritores. Hoje, no entanto, quero fa-

O projeto “Santa Leitura” promove sábado (13), a partir das 10h, evento na Biblioteca Comunitária Santa Leitura, na Vila São Rafael, bairro Pompeia (Rua Raimundo Venâncio, 15), em BH. Haverá cantigas de roda, leitura de livros e oficina de pintura. “Estamos muito felizes, pois o “Santa Leitura” ganhou o prêmio “Leitura do Bem”, com quase 8 mil votos, e 400 livros infantojuvenis foram doados à Vila São Rafael”, diz Estella Cruzmel, idealizadora do projeto. Já no domingo (14), a partir das 9h30, o “Santa Leitura” vai à Comunidade Sagrada Família (Estrada Velha de Nova Lima, 365), bairro Novo Taquaril. Centenas de livros estarão à disposição dos participantes e a escritora e contadora de histórias Vanessa Correa encantará as crianças com sua bonequinha ‘Bilo Desembolo’. Os eventos têm entrada gratuita. Interessados em doar livros podem entrar em contato pela página do “Santa Leitura” no Facebook: facebook. com/LeituraNaPraca.

Incêndio em creche lar de um texto que me tocou profundamente, tanto pela personalidade por ele retratada quanto pelo modo com que foi escrito. Trata-se de “Lúcia – uma biografia de Lúcia Miguel Pereira”, de Fabio de Sousa Coutinho (Brasília, Outubro Edições, 2017, 178 páginas). Lançado em Belo Horizonte, durante sessão na Academia Mineira de Letras, no ano passado, o volume presenteia o leitor brasileiro com a história de uma das mais importantes críticas literárias, ensaístas e escritoras do país. Conhecida sobretudo por ter escrito a biografia de Machado de Assis (em 1936) e a do poeta Gonçalves Dias (em 1943), Lúcia também assinou estudos fundamentais sobre a literatura brasileira, como o “Prosa de Ficção – de 1870 a 1920”, editado pela José Olympio em 1950, e o “Cinquenta anos de literatura”, publicado no âmbito da coleção Cadernos de Cultura, do então Ministério da Educação e Saúde, em 1952,

além de ter organizado importante obra sobre o português Eça de Queiroz, por ocasião de seu centenário. Filha do famoso médico Miguel Pereira, morto, precocemente, aos quarenta e sete anos, Lúcia foi casada com Octavio Tarquínio de Sousa, ministro do Tribunal de Contas da União e importante historiador, união interrompida depois de vinte anos, de modo brutal, pelo acidente aéreo que os vitimou, em 1959. Seus corpos foram reconhecidos por familiares entre os escombros. Estavam de mãos dadas. A história emociona ainda mais quando se sabe, pela pena do autor, que sua biografada escapou de outro acidente aéreo, trinta e um anos antes, no dia do retorno de Alberto Santos Dumont ao Rio de Janeiro. Fabio conta tudo isso no seu estilo de sempre: elegante, limpo, claro, direto. Leitura imperdível. * Jornalista. Da Academia Mineira de Letras

Um menino de cinco anos é a 14ª vítima fatal do incêndio provocado por um vigia na Creche Municipal Educacional Infantil Gente Inocente, da cidade de Janaúba, no norte de Minas Gerais, em outubro de 2017. Gabriel Carvalho de Oliveira estava internado no Hospital João XXIII, em Belo Horizonte, com mais de 80% do corpo queimado. Segundo a Fundação Hospitalar do Estado de Minas Gerais (Fhemig), o menino morreu no início da tarde de ontem. Uma mulher, cujo nome não foi confirmado pela fundação, permanece internada no mesmo hospital. Seu quadro clínico é considerado estável, de acordo com o último boletim divulgado pela Fhemig. Os dois últimos óbitos registrados anteriormente ocorreram com um espaço de um mês entre eles. Em 6 de novembro, a auxiliar de professora Geni Oliveira Lopes Martins, de 63 anos, faleceu no Hospital João XXIII. Em 4 de dezembro, a auxiliar de classe Jéssica Morgana Silva Santos, 23 anos, morreu na Santa Casa de Montes Claros, no Norte do Estado.

CULTURA DIVULGAÇÃO

DIVULGAÇÃO

cinema e Carnaval, presente desde as primeiras décadas do cinema brasileiro, nas comédias ou dramas, filmes de ficção ou documentários. Mais informações: (31) 3277-4699. Quando: Dos dias 16 a 21, terçafeira a domingo Quanto: Entrada Gratuita Onde: MIS Cine Santa Tereza (Rua Estrela do Sul, 89, Santa Tereza, Praça Duque de Caxias, Belo Horizonte) Férias divertidas Inscrições - Estão abertas as inscrições para as Férias Divertidas do Memorial 2018. Há oficinas e espetáculos infantis com atividades lúdicas e de formação para todas as idades – inclusive bebês. Entre as opções estão “Histórias e Brincadeiras” com a contadora de histórias e palestrante Rúbia Mesquita; espetáculo “Sinfonia Para um Homem Só”, com Geovanne Sassá (Foto); visita livre com o Kit Trilha da Criança; e oficinas interativas (Vagas pelo telefone 31 3343-7317).

Quando: Dos dias 14 a 31 Quanto: Participação Gratuita Onde: Memorial Minas Gerais Vale (Praça da Liberdade, 640, Funcionários, esquina com Rua Gonçalves Dias, Belo Horizonte) Carnaval e Cinema Mostra - Com uma série de filmes e documentários a respeito da festa mais tradicional do País, a “Mostra Carnaval e Cinema” tem curadoria do historiador e pesquisador da história do Carnaval Marcos Maia. A programação visa exibir e chamar atenção para a diversificada relação entre

Cine Humberto Mauro Ficção Científica - A Mostra Ficção Científica Anos 50, com cerca de 40 filmes selecionados, apresenta longas do gênero ficção científica produzidos durante os anos 1950, período considerado como a Era de Ouro do gênero. O contexto social e político da década está impresso no conjunto de filmes apresentados, especialmente os dilemas da Guerra Fria. Mais informações: (31) 3236-7400 Quando: De 22 de janeiro a 1º de março Quanto: Entrada Gratuita

Onde: Cine Humberto Mauro – Palácio das Artes (Avenida Afonso Pena, 1.537, Centro, BH) Sindicato do Blues Show - O Sindicato do Blues entra no terceiro ano consecutivo com a estreante Gotta Move, formada em novembro. O quinteto conta com Affonsinho e Lucas Saldanha nas guitarras, Gabriel Carmos no baixo, Álvaro Freitas na bateria e Márcio Durães comanda os vocais. O nome da banda faz referência a “You gotta move”, música de Mississippi Fred McDowell,

clássico do gênero regravado pelos Rolling Stones. Quando: Dia 18, às 21h Quanto: R$ 12 (até 17/01 pelo Sympla: https://goo.gl/hVZwUf) e R$ 15 na portaria (pede-se a gentileza de pagar a entrada em dinheiro) Onde: Casa do Jornalista (Avenida Álvares Cabral, 400, Centro - em frente ao Conexão Aeroporto -, Belo Horizonte) www.facebook.com/DiariodoComercio www.twitter.com/diario_comercio dcmais@diariodocomercio.com.br Telefone: (31) 3469-2067


Turn static files into dynamic content formats.

Create a flipbook
Issuu converts static files into: digital portfolios, online yearbooks, online catalogs, digital photo albums and more. Sign up and create your flipbook.