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diariodocomercio.com.br JOSÉ COSTA FUNDADOR

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DESDE 1932 - EDIÇÃO 23.541 - R$ 2,50

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BELO HORIZONTE, QUARTA-FEIRA, 24 DE JANEIRO DE 2018

Sudene aprova incentivos para R$ 21 bi de aportes em MG Seis pleitos de incentivos e benefícios fiscais para empresas na área da Sudene em Minas Gerais foram aprovados em 2017. Os investimentos previstos superam R$ 21 bilhões contra apenas R$ 859 milhões em 2016 e R$ 11,7 bilhões em 2015. Na área total de abrangência, os aportes aprovados chegam a R$ 64,6 bilhões. Pág. 4

Carnaval deve movimentar R$ 637 milhões na Capital Patrocínio privado soma R$ 9 milhões contra R$ 1,5 milhão em 2017 RICARDO LAF / PBH / DIVULGAÇÃO

Faturamento com a Páscoa do grupo CRM pode subir 10% Detentor de duas das marcas de chocolate mais famosas no País - Kopenhagen e Brasil Cacau -, o grupo CRM, com fábrica em Extrema, no Sul de Minas, prevê crescimento de 10% na produção e faturamento com a Páscoa em 2018. Com geração de mil empregos temporários, a estimativa é de produção de 3,5 milhões de ovos. Pág 13

Com a atração de 180 mil turistas, a estimativa é de 3,6 milhões de foliões no Carnaval de Belo Horizonte

OPINIÃO

Com a estrutura e a organização conquistadas nos últimos anos, o Carnaval de Belo Horizonte atrai um número maior de foliões, negócios e investimentos. A perspectiva para este ano é de uma movimentação financeira de R$ 637 milhões, com crescimento de 20% em relação a 2017. O valor do patrocínio privado saltou de R$ 1,5 milhão no ano passado para R$ 9 milhões em 2018. A estimativa é de que 3,6 milhões de foliões participem da festa na Capital, incluindo 180 mil turistas, também 20% a mais do que em 2017. A Belotur prevê a realização de 550 cortejos de 480 blocos. No Carnaval passado, foram 416 desfiles. A ocupação média dos hotéis da Capital prevista é de 60%. Os bares e restaurantes esperam um crescimento de 30% no faturamento com a folia deste ano na comparação com a de 2017. Pág. 11

EDITORIAL

Um dos julgamentos mais espetaculares da história do Judiciário brasileiro ocorrerá hoje em Porto Alegre. Seria um evento de parar o País, não fosse apenas mais um, numa sucessão de acontecimentos mirabolantes desde o fatídico ano de 2013, em que teve início uma série de agitações políticas cujo epicentro foi a deposição da presidenta eleita em 2014. Poucos duvidam que a sentença já esteja pronta: o ex-presidente

Lula será condenado. Se não for assim, o País será surpreendido e as redações dos grandes meios de comunicação de massas terão que reescrever as notícias sobre o episódio. Mais do que a decisão sobre o processo movido contra Lula, estão em jogo as eleições presidenciais de 2018 e o futuro de práticas que vêm marcando a cena brasileira desde a divisão do País em dois blocos ideológicos relativamente homogêneos. (Valdemir Pires), pág. 2

Hoje promete ser um dia de muita agitação e tensão no País. Principalmente em Porto Alegre, onde o ex-presidente Lula, condenado pelo juiz Sérgio Moro a nove anos e 6 meses de prisão no caso do triplex em Guarujá (SP), terá seu recurso julgado pelo Tribunal Regional Federal da 4ª Região (TRF-4), segunda instância das ações da Operação Lava Jato. Tanto Lula quanto o Ministério Público Federal (MPF) recorreram da decisão. A defesa pede a absolvição e o MPF, o aumento da pena. Mais

LEO DRUMOND / NITRO

Divinópolis projeta investimentos com 3 grandes empreendimentos Para estimular investimentos, a Prefeitura de Divinópolis planeja três grandes empreendimentos neste ano. O aeroporto deve receber aportes de R$ 30 milhões, R$ 27 milhões do governo federal e R$ 3 milhões do Estado, para duplicação da pista e nova estrutura para passageiros. O

do que o julgamento de um crime comum, a sessão promete ser um grande embate político no País. Defensores do ex-presidente convocam militantes e apoiadores para acamparem e fazerem número e barulho em Porto Alegre, tentando abafar ou superar as manifestações que pedem a condenação de Lula. Em um ano eleitoral, todo cuidado é pouco. É preciso ter um mínimo de racionalidade para aceitar a decisão judicial. “Todo cuidado é pouco”, pág. 2

terceiro distrito industrial do município do Centro-Oeste deve ser entregue em junho com capacidade para 145 empresas de pequeno e médio portes e cinco de grande porte. O polo de confecção e calçados será ampliado com a inauguração de um espaço para instalação de fábricas. Pág 3 DIVULGAÇÃO

A fábrica de Arcos pode produzir 2,3 milhões de toneladas de cimento por ano

CSN mantém nível de produção de cimento em Arcos com sinergia

O aeroporto de Divinópolis será ampliado mediante aportes de R$ 30 milhões Dólar - dia 23

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Comercial

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Poupança (dia 24): ............ 0,3994%

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Turismo Compra: R$ 3,2270 Venda: R$ 3,3900

Nova York (onça-troy):

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IPCA-Ipead (Dezembro): ... 0,60%

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IGP-M (Dezembro): ................. 0,89%

Ptax (BC)

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Ouro - dia 23

Compra: R$ 3,2243 Venda: R$ 3,2249

Apesar da retração do mercado de construção nos últimos anos, a fábrica de cimentos da Companhia Siderúrgica Nacional (CSN), em Arcos, no CentroOeste de Minas, vem mantendo o nível de produção por meio da sinergia de suas operações com outras atividades da

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empresa, como siderurgia, mineração, logística e energia, gerando redução de custos e competitividade. Com 1.050 funcionários, a planta recebeu aporte de R$ 1,6 bilhão e tem capacidade para produzir 2,3 milhões de toneladas de cimento e 9,3 mil toneladas de clínquer por ano. Pág. 5


BELO HORIZONTE, QUARTA-FEIRA, 24 DE JANEIRO DE 2018

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OPINIÃO O tribunal incomum e o navio comum VALDEMIR PIRES * Nesta quarta-feira ocorrerá em Porto Alegre um dos julgamentos mais espetaculares da história do Judiciário brasileiro. Seria um evento de parar o País, não fosse apenas mais um, numa sucessão de acontecimentos mirabolantes desde o fatídico ano de 2013, em que teve início uma série de agitações políticas cujo epicentro foi a deposição da presidenta eleita em 2014. Poucos duvidam que a sentença já esteja pronta: o ex-presidente Lula será condenado. Se não for assim, o País será surpreendido e as redações dos grandes meios de comunicação de massas terão que reescrever as notícias sobre o episódio. Mais do que a decisão sobre o processo movido contra Lula, estão em jogo as eleições presidenciais de 2018 e o futuro de práticas que vêm marcando a cena brasileira desde a divisão do País em dois blocos ideológicos relativamente homogêneos, que se confrontam verbalmente todo dia e que, em outras terras, de gente menos tolerante (ou alienada, talvez), poderia ter resultado numa guerra civil. Condenar Lula implica alterar a priori o resultado eleitoral meses antes do processo eleitoral, pois ele é o favorito apontado pelas pesquisas. Além disso, condená-lo e não prendê-lo levará a constrangimentos institucionais de grande monta; prendê-lo, por outro lado, traz o risco de uma convulsão de resultados imprevisíveis. Como se chegou a essa situação? Haverão de perguntar os observadores internacionais; se bem que alguns já estão mostrando o que a imprensa

no Brasil não faz: trata-se de um longo processo de desconstrução institucional que visa reverter ganhos sociais obtidos pela sociedade brasileira com a redemocratização, com a Constituição de 1988 e, não há como negar, com os governos progressistas de Lula e Dilma. Trata-se de um episódio no andamento e na tentativa de consolidação de um golpe. A reação da sociedade brasileira ao que acontecerá hoje em Porto Alegre definirá o futuro de três práticas que vêm fragilizando as instituições e a imagem externa do Brasil, com severas consequências, políticas e econômicas. A primeira delas é a judicialização da política (já antiga, mas agora muito robusta), que permite ao Judiciário e ao Ministério Público decidir sobre temas e problemas que competem à sociedade, por meio dos representantes por elas escolhidos para isso; que eleva o Judiciário à condição não de árbitro, mas de condutor de processos decisórios quotidianos do governo. E, pior ainda, judicialização com um Judiciário marcado por personalismos e fraca coesão a respeito da padronização de procedimentos, o que gera verdadeiros monarcas engendrados não pela legitimidade do sangue ou qualquer mérito, mas pelo uso de dispositivos constitucionais e legais que precisarão ser revistos, caso se queira quebrar o ciclo de problemas daí originados. A segunda prática nociva é a partidarização, a olhos vistos, da Justiça, o que vem sendo denominado, apropriadamente, lawfare – uso do apa-

rato judiciário e policial para impor derrotas aos adversários políticos e ideológicos. A inversão do ônus da prova do acusador para o acusado, ou, ainda mais grave, a aceitação de convicções no lugar de provas, desferidas contra membro de um grupo político, enquanto os de outro grupo passam ao largo, quando contra eles pesam evidências e até provas, vem acontecendo nos últimos anos, sem que o noticiário dominante chame a atenção para o fato. A terceira prática é a espetacularização generalizada das atividades policiais e judiciárias, gerando uma fome desmesurada por notícias ruins contra os alvos preferidos dos que se entrincheiraram no poder por vias estranhas. Aproveitando-se de um sentimento coletivo de reprovação às práticas políticas corruptas, polícias e juízes se tornaram os novos salvadores da pátria, sem nenhuma preocupação com os riscos inerentes, principalmente quando esses instrumentos coercitivos do poder estão sob fracos controles da sociedade. Não é o futuro de Lula que depende do que acontecerá hoje em Porto Alegre, nem somente o das eleições deste ano – o que está em jogo é a possibilidade de resgate das instituições que balizam o jogo do poder no País. O clima de Fla-Flu é o pior a se manter, neste momento: não estamos em um estádio de futebol, mas no mesmo navio, com fissuras no casco e combustível baixo. * Professor e pesquisador do Departamento de Administração Pública da Unesp

Propinodutos do Brasil JOSÉ ELOY DOS SANTOS CARDOSO * Até quando os processos como os da Lava Jato conseguirão terminar neste País? Só na lista do ministro Edson Fachin, em 2017, figuravam 108 políticos, fora os empresários que também se envolveram no propinoduto. O que mais revolta para quem viveu os anos 50 é que, naqueles saudosos anos, mesmo que propinas existissem, ou elas eram feitas por debaixo dos panos ou eram de pequenos valores. O grande problema das propinas é que, de uma maneira ou de outra, elas saem dos bolsos da população e, o que é ainda pior, das camadas mais pobres. Quando pagamos propinas, as obras públicas ficam mais caras e os possíveis “lucros” dos políticos ou de quem aprova as liberações de recursos acabam saindo de recursos que poderiam ser aplicados em postos de saúde, escolas, rodovias em bom estado, etc. Hoje em dia, em qualquer jornal que folheamos ou assistimos nos noticiários das estações de rádio ou TV, só lemos ou ouvimos que pessoas do meio político ou empresários “estão sendo julgados ou já estão na prisão”, motivados pelo mau uso ou malversação dos recursos públicos. Mesmo assim, os processos poderão demorar anos até o seu final como aconteceu com Paulo Maluf. Através de rios de dinheiro, uma boa parte dos políticos brasileiros consegue anular seus processos em andamento ou diminuir e muito através de hábeis e competentes advogados e pelas possíveis brechas nas leis brasileiras o tempo que eles possam permanecer nas prisões. Quando uma construtora consegue preços superfaturados como vem sendo comum no Brasil, os ganhos “extras” são repassados para aqueles colaboradores das falcatruas e, como não existe almoço gratuito em economia, a população fica mais pobre. Se alguém coloca nos bolsos recursos públicos indevidos, a Nação inteira paga de uma maneira ou de outra. Pouco tempo atrás, uma ex-presidente

da Coreia do Sul foi colocada na prisão porque recebeu propinas. No Japão e na Ásia as propinas não deixam de existir. A diferença é que quando descobertas, os responsáveis vão para a cadeia, podendo até pegar a pena de morte conforme os casos. Em países asiáticos o dinheiro público não pode só existir para abastecer políticos. A população inteira deve usufruir dos benefícios com os retornos de impostos ou taxas. No Brasil, ao contrário, o que se assiste é uma verdadeira briga de foice no escuro quando a classe política briga para se candidatar a cargos públicos. Alguns poucos deles é que pensam em prestar serviços para a população. Entretanto, alguns só pensam em tirar proveito da situação. Na guerra com dinheiro público brasileiro, praticamente, não escapam muitas pessoas e os lobistas tanto podem ser políticos como funcionários públicos que ajudam a aprovar as medidas provisórias. Não foi só a Odebrecht que tirou proveito da situação das propinas. Outras construtoras também procederam do mesmo jeito. É muito difícil se separar o joio do trigo. O que a população brasileira deve e pode fazer é não votar de jeito nenhum naqueles que estiveram envolvidos em escândalos de corrupção. Em época de eleições, lembro muito bem do ex-deputado federal Último de Carvalho (PSD), que em reunião com amigos e eleitores disse: “Se eu fosse aceitar as propinas que me são oferecidas, poderia enriquecer até a minha quarta geração”. Nas mãos dos eleitores é que o Brasil pode ter conserto. O Brasil estará nas mãos de quem vota, e não nas mãos daqueles que se beneficiam do propinoduto. Será difícil hoje em dia se encontrar políticos como foi Último. É como encontrar uma agulha em palheiro. * Economista, professor e jornalista

A reoneração da folha de pagamento DJALMAS BISPO * As empresas brasileiras que aderirem em 2018 ao regime de desoneração da folha de pagamento terão um alívio temporal, isso porque o governo não conseguiu votar em tempo hábil o Projeto de Lei nº 8456/2017. O projeto pretende reduzir de 56 para 16 setores que podem se beneficiar de tal direito previsto em lei. Porém, deve ser votado apenas após a volta do recesso parlamentar, em dois de fevereiro. A premissa da desoneração da folha é dar às empresas a faculdade de adotarem qual forma de recolhimento da contribuição previdenciária se mostra mais atrativa à sua situação. A partir de um adequado planejamento tributário verifica-se como será feita a apuração: considerando como base de cálculo do tributo o valor total da própria folha de pagamento ou a receita bruta. Inicialmente, a desoneração foi adotada em 2011, a partir da Medida Provisória (MP) 540, posteriormente convertida na Lei nº 12.546/2011, com a finalidade de aumentar a competitividade das indústrias exportadoras brasileiras frente a alta valorização do real sob o dólar. Desde então, várias normas vêm ampliando o rol de setores. Em meados de 2017, o governo editou a MP nº 774, a qual revogou o regime da desoneração para vários setores a partir de julho de 2017. Contudo, a Lei nº 12.546/11 estabelecia

que o regime da desoneração era irretratável para todo o ano-calendário. E foi essa a tese sustentada por empresas e confederações que acabaram por optar pela via judicial para solucionar a lide, o que resultou na garantia da permanência até dia 31 de dezembro de 2017 sob o manto de tal benesse. Por fim, o governo federal optou pela revogação da MP 774/17 que estava prestes a vencer e travava a pauta da Câmara, impedindo de votar outras medidas importantes de natureza econômica e já declarou que insistirá na pauta. Contudo, a opção feita em janeiro de 2018 é irretratável por todo ano-calendário. Não podendo mais, portanto, dentro desse exercício, ocorrer a revogação de tal norma legal com eficácia ainda para esse ano. Não se aplica aqui o princípio da anterioridade nonagesimal - em que a lei deve obedecer ao prazo de 90 dias para começar a produzir efeitos - mas sim o direito e garantia fundamental elencado na Constituição Federal: a segurança jurídica. Dentro desse contexto e dado o ajuste fiscal e agenda econômica de austeridade do Governo Federal, foi emitida uma nota técnica por meio da Assessoria Especial do Gabinete do Ministro da Fazenda, publicada em novembro de 2017 onde elenca os porquês da reoneração. São os seguintes: não mais existe a aguda sobrevalorização cambial que vigorava em 2011;

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estudos demonstram a ineficácia da política para gerar empregos; o custo da desoneração é muito elevado frente a delicada situação fiscal do país; tal renúncia fiscal (desoneração por si só) afeta a Emenda Constitucional nº 95 do teto de gastos; a desoneração gera complexidade tributária, custos e riscos para as empresas, ao mesmo tempo que aumenta o custo e reduz a eficácia da fiscalização da receita federal; afirma ser uma injustiça fiscal; que a contribuição sobre o faturamento deve ser exceção e não a regra no financiamento da previdência social; e que contribuição sobre o faturamento é procíclica e agrava a crise econômica e fiscal do Brasil. Esse acontecimento expõe a realidade do país e os verdadeiros problemas, que são a alta carga tributária, demasiadamente burocrática e engessada, juntamente com um déficit previdenciário que só aumenta. Todos esses são sinais de que nossa economia está longe da calmaria. Personagens como as reformas da previdência, tributária e política, poderiam evitar episódios como esse. Mas até lá, principalmente em ano de eleições, não saberemos o fim da história em que somos, no final das contas, apenas os figurantes.

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Todo cuidado é pouco Hoje promete ser um dia de muita agitação e tensão no Brasil. Principalmente em Porto Alegre, onde o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, condenado pelo juiz Sérgio Moro a nove anos e 6 meses de prisão no caso do triplex em Guarujá (SP), terá seu recurso julgado pelo Tribunal Regional Federal da 4ª Região (TRF-4), segunda instância das ações da Operação Lava Jato. Tanto Lula quanto o Ministério Público Federal (MPF) recorreram da decisão. A defesa pede a absolvição e o MPF, o aumento da pena. O ex-presidente foi denunciado na 13ª Vara Federal de Curitiba por corrupção passiva e lavagem de dinheiro porque supostamente recebeu da empreiteira OAS um triplex em Guarujá. O caso será analisado pelos três desembargadores da 8ª Turma do TRF-4, em Porto Alegre. No entanto, um deles pode pedir vista e levar o julgamento para uma data indefinida. O processo reúne ainda outros seis réus. Mais do que o julgamento de um crime comum, a sessão promete ser um grande embate político no País. Defensores do ex-presidente convocam militantes e apoiadores para acamparem e fazerem número e barulho em Porto Alegre, O MPF pede o aumento tentando abafar ou superar as da pena aplicada por manifestações Moro a Lula, pois Moro que pedem a condenação de Lula. teria considerado Em um ano apenas um ato de eleitoral, todo corrupção passiva na cuidado é pouco. É preciso ter sentença, quando na um mínimo de verdade seriam três racionalidade para aceitar a atos de corrupção. Em decisão judicial, caso de absolvição, o sem uso da força ou da violência. MPF poderá recorrer aos tribunais superiores Tanto no caso de condenação quanto em Brasília de absolvição, há recursos. Lula poderá apresentar dois tipos de recursos no próprio TRF-4, dependendo do resultado do julgamento: embargos de declaração e embargos infringentes. A defesa de Lula ainda poderá recorrer ao Superior Tribunal de Justiça (STJ) e ao Supremo Tribunal Federal (STF). Os advogados alegam que Moro agiu “de forma parcial” no julgamento e defendem que não há provas contra Lula. A defesa diz, ainda, que “a OAS sempre foi e continua sendo a proprietária do triplex”. O MPF pede o aumento da pena aplicada por Moro a Lula, pois Moro teria considerado apenas um ato de corrupção passiva na sentença, quando na verdade seriam três atos de corrupção. Em caso de absolvição, o MPF poderá recorrer aos tribunais superiores em Brasília. O MPF também poderá recorrer com embargos de declaração no próprio TRF-4. O que se percebe é que esta é apenas mais uma etapa desse julgamento, considerado por muitos como uma ação política, arquitetada para tirar o ex-presidente de eventual disputa à Presidência da República em 2018. De qualquer forma, no caso de uma condenação, Lula não poderá ser preso logo após o julgamento. O TRF-4 e o MPF já anunciaram que só haverá prisão quando todas as possibilidades de recurso se esgotarem no tribunal. O importante é salientar que, qualquer que seja a ideologia política, interessa ao cidadão o cumprimento da Justiça e a resignação diante dos procedimentos e resultados. Qualquer ato de violência minaria o ainda embrionário processo de recuperação econômica do País, que garantirá o mínimo de qualidade de vida para a população.

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BELO HORIZONTE, QUARTA-FEIRA, 24 DE JANEIRO DE 2018

ECONOMIA INFRAESTRUTURA

Divinópolis desenvolve três grandes projetos Para 2018 estão previstas a ampliação do aeroporto, a entrega do 3º distrito industrial e áreas para empreendedores ANA AMÉLIA HAMDAN

A Prefeitura de Divinópolis, no Centro-Oeste de Minas, começa 2018 com perspectivas positivas. A administração municipal se apoia em ao menos três grandes empreendimentos para reforçar o desenvolvimento e atrair investimentos neste ano. Segundo o secretário municipal de Desenvolvimento Econômico, José Alonso Dias, um deles é a ampliação do aeroporto de Divinópolis. Ele citou ainda a inauguração, no primeiro semestre, do novo polo industrial. Por fim, está programada a entrega de terrenos às margens do Anel Rodoviário para a instalação e ampliação de empresas de confecção e calçados. Em 2017, a arrecadação do município ficou em R$ 519,4 milhões e, este ano, deve subir cerca de 15%, chegando a R$ 600,9 milhões. De acordo com Alonso, o início das obras no Aeroporto Brigadeiro Antônio Cabral deverá ser acertado no próximo dia 30, em reunião com representantes da Secretaria de Aviação Civil (SAC). As intervenções estão orçadas em cerca de R$ 30 milhões, sendo R$ 27 milhões do governo federal e R$ 3 milhões de contrapartida do Estado. O secretário explica que está prevista a duplicação da pista e

a construção de nova estrutura para passageiros. Atualmente, um voo comercial da Azul, ligando Campinas a Divinópolis, é realizado três vezes por semana. Na avaliação do secretário, a cidade tem demanda de aumento do número de voos destinados a negócios e também a destinos turísticos, como o litoral. Além de ampliar o aeroporto, a cidade irá incrementar a área destinada à indústria. Está previsto para ser entregue em 1º de junho, aniversário da Divinópolis, o novo distrito industrial – o terceiro da cidade. Em espaço de 1 milhão de metros quadrados, a estrutura fica na saída para Carmo do Cajuru e pode abrigar cerca de 145 empresas de pequeno e médio portes e aproximadamente cinco de grande porte. O secretário informou que a escritura já está toda regularizada. O valor a ser investido não foi informado. Uma das vantagens do novo distrito industrial é contar com um porto-seco. A área é cortada por linha férrea operada da VLI – empresa que controla as concessionárias de transporte ferroviário de carga Ferrovia Centro-Atlântica S.A. e Ferrovia Norte-Sul S.A – e conta com espaço para embarque de mercadorias, facilitando o escoamento da produção. Uma das melhorias já providenciadas pela prefeitura está

DIVULGAÇÃO

Localizada na região Centro-Oeste, Divinópolis reúne 921 indústrias de confecção, 30 de calçados e 247 de metalurgia

a construção de uma ponte sobre a ferrovia. A obra ainda depende de encabeçamento, o que ficou a cargo do Estado. Está prevista, no novo distrito industrial, a construção de um heliponto e de um centro de convenções de 15 mil metros quadrados. O objetivo é que a estrutura do centro de convenções seja alugada para festas e eventos de forma a garantir uma receita para a manutenção do distrito industrial.

meiro semestre a entrega da estrutura destinada à instalação de indústrias de confecção e calçados, em área doada pelo Estado às margens do Anel Rodoviário da cidade. Segundo Alonso, há empresas no município que precisam de espaço para ampliar os negócios. “A prefeitura vai ceder a área para empresas de pequeno, médio e grande portes”, disse. No início deste mês, o governador do Estado, Fernando Pimentel (PT), sanConfecção e calçados - Tam- cionou a Lei 22.895, que cria, bém está prevista para o pri- oficialmente, o Polo da Moda

e Confecção de Divinópolis. Quanto ao setor siderúrgico, de grande destaque na cidade, Alonso avalia que as empresas que resistiram à crise encontram agora uma situação favorável, com o reforço nas exportações.

pode reforçar o escoamento da produção, pois possibilita melhoria da ligação com a BR-262 – que segue para o Triângulo Mineiro e Centro-Oeste do País – e também do acesso ao Sul de Minas e Estado de São Paulo. Com 234 mil habitantes, Infraestrutura - Ainda se- Divinópolis tem PIB em torno gundo Alonso, uma das de- de R$ 5,335 bilhões. Segundo mandas do município é a obra a assessoria de imprensa da de duplicação da MG-050, prefeitura da cidade, dados do entre Itaúna e Divinópolis. Ministério do Trabalho aponA intervenção, sob respon- tam que há no município 921 sabilidade da concessionária indústrias de confecção, 30 de AB Nascentes das Gerais, calçados e 247 de metalurgia. RICARDO OGATA/DIVULGAÇÃO

AVIAÇÃO

Demanda por voos domésticos cresce 5,8% em dezembro, pelo décimo mês seguido São Paulo - A demanda por voos domésticos (medida em passageiros-quilômetro pagos transportados, ou RPK) registrou alta de 5,80% em dezembro de 2017 ante o mesmo mês de 2016, segundo levantamento da Associação Brasileira das Empresas Aéreas (Abear), que reúne os dados de suas associadas (Avianca, Azul, Latam e Gol). No mesmo período, a oferta doméstica de assentos (assentos-quilômetros ofertados, ou ASK) avançou 3,38% Os resultados de dezembro marcam o décimo mês consecutivo de crescimento na demanda doméstica e o sexto mês seguido de avanço da oferta nesse mercado. Com a procura por voos domésticos aumentando em nível acima da capacidade, a taxa de ocupação doméstica subiu 1,91 ponto percentual (p.p.) na comparação com o último mês de 2016, chegando

a 83,29%. Este foi o melhor nível para o indicador em dezembro na série histórica, destaca a Abear. No mês, foram transportados 8,4 milhões de passageiros no segmento doméstico, uma elevação de 5,76% frente ao volume de igual período de 2016. Em dezembro, a Gol manteve a liderança no mercado doméstico, com participação de 38,13%, seguida pela Latam, com 31,79%. A Azul ficou com 17,45% do market share doméstico em dezembro, enquanto a Avianca obteve uma fatia de 12,64%. 2017 - Com isso, no acumulado do ano passado, a demanda doméstica cresceu 3,51% em relação a 2016, quando havia mostrado retração de 5,47% frente a 2015. Já a oferta aumentou 1,68%, sucedendo a baixa de 5,74% verificada um ano antes. A taxa de ocupação teve melhora de 1,45 p.p. ante

2016, para 81,59% - o melhor nível anual para o indicador na série histórica, segundo a Abear. No ano passado, foram transportados 89,9 milhões de passageiros no mercado doméstico, volume 2,72% superior ao de um ano antes. Pelos cálculos da entidade, a aviação doméstica já conseguiu repor cerca de 2,5 milhões de passageiros em relação aos sete milhões que havia perdido em 2016 ante 2015 como efeito da crise econômica. A Gol encerrou 2017 na liderança no mercado doméstico, com participação de 36,35%, seguida pela Latam, com 32,74%. A Azul ficou com 17,92% e Avianca com 12,99%. Mercado internacional - A demanda por voos internacionais (RPK) apresentou alta de 10,88% em dezembro ante o último mês de 2016, segundo

No acumulado do ano passado, a demanda doméstica cresceu 3,51% frente a 2016

dados da Abear, cujas associadas abrangem cerca de 30% desse mercado. A oferta internacional (ASK), por sua vez, cresceu 11,69% na mesma base de comparação, fazendo com que a taxa de ocupação dos voos internacionais caísse 0,61 ponto porcentual (p.p.) no mês, para 83,25%. Ao todo, foram transportados 782 mil passageiros entre o Brasil e o exterior em dezembro, volume 15,44% maior que o verificado em igual mês de 2016. A Latam respondeu por 67,07% do

Entre janeiro e dezembro mercado no mês passado, seguida por Azul (15,88%), Gol do ano passado, 8,4 milhões (11,21%) e Avianca (5,84%). de passageiros foram transportados no segmento interAno - O resultado consolidado nacional, 11,74% superior ao no segmento internacional resultado de 2016. A Abear destaca que, em mostra que a demanda acumulou uma alta de 12,05% valores absolutos, todas as em 2017 em relação a 2016, estatísticas deste mercado quando havia caído 0,31% atingiram níveis máximos frente a 2015. Já a oferta cresceu históricos em 2017. 10,61%, depois de ter recuado A Latam encerrou o ano 3,12% no ano anterior. Com com 74,89% de market share isso, a taxa de ocupação in- no segmento internacional, ternacional aumentou 1,09 seguida por Azul (11,80%), Gol p.p., ficando em 84,81% ao (10,75%) e Avianca (2,56%). final de 2017. (AE)

CAPITALIZAÇÃO

BNDES pediu autorização ao BC para emissão de LCI Rio de Janeiro - O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) pediu ao Banco Central (BC) autorização para emitir Letras de Crédito Imobiliário (LCI), confirmaram ontem o presidente da instituição de fomento, Paulo Rabello de Castro, e seu diretor financeiro, Carlos Thadeu de Freitas. Segundo Freitas, o pedido ao BC foi feito duas vezes neste ano. Rabello confirmou que o banco poderia emitir de R$ 5 bilhões a R$ 6 bilhões neste ano. “Isso aí é inicialmen-

te”, disse Rabello, ao deixar seminário promovido pela Insight Comunicação, no Rio. O pedido ao BC foi revelado ontem pelo jornal Folha de S.Paulo. Segundo Freitas, a LCI tem vantagem de ter baixo custo. “Tem um custo barato, bem barato. E o banco este ano deve pagar R$ 130 bilhões, tem que ter funding. É um funding que o banco quer e também precisa”, afirmou o diretor. Questionado se as captações via LCI permitirão ao BNDES devolver mais do que R$ 130 bilhões ao governo federal em

2018, Freitas respondeu: “De jeito nenhum”. Em 2017, o Ministério da Fazenda pediu ao BNDES a devolução antecipada de R$ 180 bilhões da dívida com o Tesouro. Ainda no ano passado, foram devolvidos R$ 50 bilhões. Outros R$ 130 bilhões foram pedidos para serem devolvidos em 2018. Além disso, o BNDES teria que devolver neste ano cerca de R$ 20 bilhões ao Fundo de Amparo ao Trabalhador (FAT), sua principal fonte de recursos, e talvez tenha que liberar valores do Fundo PIS/ Pasep, formado por depósitos

anteriores a 2018. No início do mês, Freitas explicou que o BNDES se preparou para retirar de seu caixa os R$ 130 bilhões em 2018, para atender a todas as demandas do governo federal, do Tesouro, do FAT e as demais. O diretor manteve essa posição ao ser questionado nesta terça. Freitas também confirmou que o BNDES poderá pagar uma parcela inicial ainda neste primeiro semestre. “Agora pode ser que tenha uma parcela menor, de R$ 15 bilhões ou R$ 30 bilhões, mas a parte mais

forte é no próximo semestre, quando o governo tem que ter esse recurso”, afirmou o diretor. Na busca por outras fontes de recursos, captações no mercado externo estão descartadas. “Não tem condições. O imposto impede de captar lá fora. Sai muito caro”, disse o diretor financeiro do BNDES. Ano passado, Rabello chegou a afirmar que o banco poderia captar R$ 5 bilhões no exterior. Agora, segundo Freitas, isso só será possível de o imposto cobrado em emissões do tipo for reduzido.

O presidente do BNDES descartou ainda a possibilidade de as captações via LCI no mercado interno levarem a descasamentos nas taxas de juros cobradas nos empréstimos do banco. “O funding não tem que ser casado com a aplicação, a não ser que haja, o que neste caso não há, uma legislação que amarre a fonte ao ativo onde é aplicada. O que nós temos é que ter um coquetel de fundos no banco que nos proporcione uma taxa média, um spread médio, de forma muito acessível», afirmou Rabello. (AE)


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ECONOMIA ARQUIVO DC

SUDENE

Projetos com incentivos em Minas somam R$ 21 bilhões Foram 6 pleitos atendidos no Estado MARA BIANCHETTI

A Superintendência de Desenvolvimento do Nordeste (Sudene) aprovou seis pleitos de incentivos e benefícios fiscais para empresas situadas sob sua área de abrangência em Minas Gerais, em investimentos que somam mais de R$ 21 bilhões no Estado, no decorrer de 2017. Em âmbito nacional foram 313 solicitações destinadas à instalação, ampliação, modernização e diversificação de empreendimentos privados localizados nos estados que compõem a área de atuação da autarquia. Minas, Espírito Santo e os nove estados do Nordeste conseguiram aprovar benefícios para empreendimentos que, juntos, somam R$ 64,6 bilhões em aportes. O valor

supera em R$ 48,6 bilhões o registrado em 2016 (R$ 16 bi) e em R$ 43,6 bilhões o de 2015 (R$ 21 bilhões). No caso dos pleitos mineiros, também houve avanço significativo em relação aos anos anteriores, uma vez que em 2016 foram apurados R$ 859 milhões e em 2015 R$ 11,7 bilhões. Incentivos aprovados para o setor de infraestrutura na região da Sudene totalizam investimentos de R$ 12,8 bilhões De acordo com material divulgado pela Sudene, do de incentivos fiscais. A Bahia Além disso, dos 313 fim, 11 empresas puderam Já em termos gerais de total dos pleitos em toda com 88 pedidos, Pernambu- laudos e portarias de in- diversificar suas linhas de geração de emprego, o leárea de abrangência da su- co com 63 e Ceará com 52. centivos fiscais aprovados produção. Houve, ainda, vantamento apontou que perintendência, 257 pedidos pela Diretoria Colegiada um pleito referente à am- os incentivos contribuíram foram voltados para redução Setores - Em termos de da Sudene em 2017, 124 pliação das instalações. para a criação de 26.953 de 75% do Imposto de Renda atividades os setores de processos foram vinculados A Sudene destacou que R$ postos de trabalho, sendo Pessoa Jurídica (IRPJ), 52 infraestrutura com 71 pleitos à implantação de novas em- 61,5 bilhões foram investidos 22.681 empregos diretos processos de reinvestimento e investimentos de R$ 12,8 presas, com investimentos em municípios fora das ca- e 4.272 indiretos. Bahia, de 30% do IRPJ e 4 pleitos bilhões, seguido por alimen- informados da ordem de pitais, tendo sido aprovados Ceará e Pernambuco, nesta de depreciação incentivada tos e bebidas (51 projetos e R$ 54,9 bilhões. Outros 155 247 pleitos de incentivos e ordem, foram os estados acelerada. R$ 1,3 bilhão) e químicos pleitos foram vinculados à de reinvestimento nesses que registraram os maiores Os estados da Bahia, Per- (35 pedidos de redução de modernização de empre- locais. Essas indústrias con- números de oportunidades nambuco e Ceará, apresen- IRPJ e R$ 985,8 milhões) endimentos já existentes, tribuíram para manter, no abertas. Em Minas Gerais taram, nesta ordem, a maior lideraram a quantidade de contabilizando investimen- interior, 92.089 postos de foram 85 entre diretos e tos de R$ 9,5 bilhões. Por trabalho. indiretos. quantidade de solicitações projetos beneficiados.

PETRÓLEO E GÁS

TÂNIA RÊGO / ABr

Ipiranga e Chevron anunciam início das operações de joint venture de lubrificantes Rio - A Ipiranga, do grupo Ultrapar, e a norte-americana Chevron anunciaram ontem o início da operação de sua joint venture Iconic Lubrificantes, em um momento de boas perspectivas para o segmento no País, afirmou à Reuters o presidente da nova companhia, Leonardo Linden. Ele disse esperar que o mercado do segmento acompanhe a recuperação da economia brasileira e que a Iconic possa tomar vantagem de seu posicionamento no mercado, uma vez que a empresa já nasce como líder de vendas. Ao unir operações da Ipiranga e da Chevron no setor, a Iconic possui cerca de 24% do mercado no País, segundo dados da ANP, deixando em segundo lugar a BR Distribuidora, controlada pela Petrobras, com 22,6%. “A expectativa (da Iconic Lubrificantes) para os próximos anos é positiva pelo cenário como um todo”, afirmou o executivo. A Iconic integra os negócios de desenvolvimento, produção, distribuição e venda de lubrificantes, graxas, fluidos e coolants de ambas as empresas. O segmento de lubrificantes tem o desempenho geralmente associado ao comportamento da economia brasileira, e a indústria acredita que as vendas em 2017 devem ter o primeiro crescimento ante o ano anterior após três anos de queda, em meio a um início da recuperação do Brasil após a mais longa recessão em décadas. No ano passado até novembro, as vendas somaram 1,18 milhão de metros cúbicos, ante 1,2 milhão em todo 2016, segundo os dados mais recentes da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP). Ipiranga e Chevron anun-

ciaram um acordo para formação da joint ventureem agosto de 2016, e a decisão favorável do órgão antitruste brasileiro (Cade) sobre o negócio foi anunciada fevereiro do ano passado. A formalização da empresa ocorreu em dezembro. “Até agora o que nos unia era um contrato, a partir de hoje o que nos une realmente é uma marca nova; uma marca corporativa”, disse Linden, ressaltando que a Iconic tem os direitos de uso das já conhecidas marcas de produtos de suas donas, como a Texaco, da Chevron. A partir da combinação da Ipiranga com a Chevron, a Iconic Lubrificantes conta com um portfólio de cerca de 1.300 produtos, segundo Linden, além de três fabricas, que produzem cerca de 340 milhões de litros de lubrificantes, graxas, fluidos e coolants anualmente. Em um primeiro momento, disse ele, o objetivo será a integração das atividades de ambas as empresas e a busca por oportunidades de melhorias internas, além do atendimento de clientes de diversos segmentos - como indústrias em geral, grandes consumidores, montadoras de veículos, clientes marítimos, usinas e a rede de Postos Ipiranga, com mais de 7.800 pontos de venda. A empresa conta ainda com mais de 1.600 unidades Jet Oil, rede de serviços de troca de óleo, além de cerca de 100 mil clientes varejistas em bases regulares. “Passada toda essa fase de ajuste da empresa, transição e integração das operações, a gente também espera ter um bom ano, principalmente sob o ponto de vista de performance e de melhoria de eficiência”, disse o executivo, sem citar números. (Reuters)

Presidente da Petrobras destacou a importânca do gás natural para a estatal durante o Fórum Econômico de Davos

Parente considera ficar no cargo após eleições São Paulo - O presidente da Petrobras, Pedro Parente, afirmou ontem que pode considerar permanecer no cargo da companhia, dependendo do resultado das eleições presidenciais no Brasil em 2018. Em entrevista à Bloomberg TV, durante o Fórum Econômico Mundial, em Davos, Parente disse que está “sendo muito cuidadoso” em estipular expectativas sobre o tema de se manter no comando da Petrobras e que a equipe está correndo para atingir a meta de vendas de ativos. O executivo reiterou que a Petrobras não sofreu interferência do governo e que acredita que a gestão da companhia deve ser decidida através de indicação profissional, não pessoal. Ele ainda comentou que uma série de pesquisas mostram que a população brasileira não quer a privatização da Petrobras. Gás natural - O presidente da Petrobras disse que o gás natural é muito importante para a empresa, que neste momento, está aprimorando as tecnologias para ter melhor acesso à substância. Ele indicou que

a petroleira não se dedicou mais ao gás natural até o momento, em razão da necessidade de investir fora do País para tal, em um momento em que a empresa necessitava se concentrar nas operações internas. As declarações foram realizadas em um painel no Fórum Econômico de Davos, denominado “Perspectiva Estratégica: sistemas de energia”. “Gás natural é o combustível de transição. Ainda é fóssil, mas polui muito menos que a gasolina, o diesel e outros”, comentou Parente. “Esse é um tema muito importante para a minha empresa. Devido às características do País, nós apenas temos campos de gás associados a petróleo, no geral - é claro que temos exceções Então a Petrobras agora está com cerca de 20% de gás e 80% de petróleo e achamos que precisamos reequilibrar essas participações. Mas isso tem um impacto estratégico (na empresa), porque teríamos de ir para fora, e não ficar apenas no Brasil, como decidimos em 2016, em razão da crise que enfrentávamos. Tivemos de nos concentrar no Brasil e no

core business (negócio principal) da empresa para sobreviver.” Na discussão sobre incentivos para os carros elétricos, o executivo disse: “É muito importante, na minha visão, verificar como a energia elétrica que move os carros é gerada. É muito importante. Sou totalmente a favor da energia renovável, de combustíveis mais limpos. Mas ainda assim o óleo e o gás ficarão por muitos anos.” Parente disse aos presentes que o Brasil, em sua visão, está fazendo “coisas boas” em termos de energia renovável. “Temos, por exemplo, o programa de etanol, que é muito bem-sucedido. É importante citar que, em termos de energia elétrica, temos muita geração eólica”, citou. Ele lembrou ainda na ocasião que, para as empresas de óleo e gás, inovação é muito importante e é necessário investir em novas formas de energia limpa, que é cada vez mais demandada. A inovação, na opinião de Parente, deve abranger não apenas o uso da energia mas também a geração. (Reuters)


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ECONOMIA CIMENTOS

MINERAÇÃO

CSN mantém operação competitiva

Licença para expansão do Minas Rio será avaliada na sexta

Companhia conta com uma planta integrada em Arcos, na região Centro-Oeste PEDRO SILVEIRA/DIVULGAÇÃO

LEONARDO FRANCIA

A fábrica de cimentos da Companhia Siderúrgica Nacional (CSN), em Arcos, no Centro-Oeste de Minas, está conseguindo crescer, mesmo diante da retração do mercado de construção nos últimos anos. O motivo é que, além de ter clientes de diferentes setores, o grupo consegue integrar as operações da planta com suas outras atividades (siderurgia, mineração, logística e energia), o que reduz custos e torna a plataforma competitiva. “Estamos crescendo no mercado de cimento mesmo neste momento de retração do consumo do produto no País. Nossa planta em Arcos segue operando normalmente e a produção está mantida. Apesar do desaquecimento da economia, temos clientes nos mais variados segmentos, atendendo desde pequenas reformas até grandes obras”, afirmou, sem revelar números, o gerente-geral de Cimentos da CSN, Ednaldo Cruz Gomes. De acordo com Gomes, o mercado brasileiro tem vivido uma crise no setor da construção. “No entanto, por sermos uma empresa integrada com atuação nos ramos de siderurgia, mineração, cimento, logística e energia, temos grande sinergia entre as operações.

Fábrica em Arcos recebeu investimentos de R$ 1,6 bilhão e tem capacidade de produzir 2,3 milhões de toneladas de cimento anualmente

Isso garante uma gestão eficiente, simples e pragmática dos recursos. O resultado é um dos menores custos do mercado”, acrescentou. A fábrica de Cimentos da CSN recebeu investimentos de R$ 1,6 bilhão e tem capacidade de produção de 2,3 milhões de toneladas de cimento por ano e de 9,3 mil toneladas de clínquer (um tipo de subproduto na produção de cimento) por dia. Assim, a empresa é autossuficiente no forne-

cimento de clínquer para a planta do grupo em Volta Redonda (RJ), que recebe o insumo da unidade mineira. “Isso consolida a CSN como uma das cinco maiores produtoras de cimento do País”, destacou o gerente-geral. Atualmente trabalham na unidade 1.050 colaboradores.

tem muito para ser feito em infraestrutura e moradia. Acreditamos que a economia começará a reagir, os investimentos voltarão a acontecer e estaremos prontos para a demanda necessária”, argumentou Gomes. Com base em informações do Sindicato Nacional da Indústria do Cimento (Snic), O consumo nacional Expectativa - Para 2018, a de cimento em 2017 (53,7 expectativa é de um cenário milhões de toneladas) caiu melhor para o mercado de 6,4% comparado ao de 2016 cimento. “O Brasil ainda (57,4 milhões de toneladas).

No triênio 2015-2017, as vendas domésticas de cimento acumulam queda de 24,2%. As vendas por dia útil do principal insumo da construção também caíram 5,6% em 2017 sobre 2016. Este indicador é considerado o melhor termômetro do setor, uma vez que considera os dias trabalhados e os efeitos sazonais na produção. Apesar da retração, o Snic projeta um crescimento de 1% a 2% no consumo do produto neste ano.

SIDERUGIA

Distribuição de aço pode iniciar a retomada neste ano ALISSON J,. SILVA

São Paulo - Os distribuidores de aços planos no Brasil esperam interromper uma série de quatro anos de queda nas vendas neste ano com um crescimento de 4% a 5%, em um cenário amparado pela expectativa de expansão do PIB, apesar das incertezas em torno da reforma da Previdência e das eleições de outubro. Segundo o Instituto Nacional dos Distribuidores de Aço (Inda), as vendas do setor este ano devem alcançar 3,094 milhões de toneladas, após queda de 2,6 %, para 2,961 milhões de toneladas, em 2017. “A (reforma da) Previdência virou algo nonsense e isso contamina a confiança dos empresários.Vou investir em uma situação que de repente pode render um downgrade’? (corte na classificação de risco do País)”, questionou o presidente do Inda, Carlos Loureiro, em entrevista a jornalistas ontem. “A insensibilidade em torno deste assunto perturba muito”, acrescentou. A expectativa do Inda para as vendas de aço plano pelos distribuidores do País é baseada em uma previsão de crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) de 2,7 % em 2018. A entidade representa 70% do setor distribuidor de aço plano. Os distribuidores são responsáveis por um terço do consumo de aço consumido no Brasil, com o restante dividido entre indústria automotiva e de transformação, como a de eletrodomésticos. Em dezembro, as vendas dos distribuidores de aço plano no País tiveram variação positiva de 0,1% sobre o mesmo mês de 2016, a 221,2 mil toneladas, mas recuaram 13% na comparação com novembro. As compras cresceram

5,9 % na base anual e caíram 22,5% sobre novembro, a 214,1 mil toneladas. A previsão do Inda para janeiro é de crescimento de cerca de 12% nas vendas ante dezembro, com importações “muito baixas”, disse Loureiro. Isso deve levar o estoque total do setor a cair de 900,4 mil toneladas em dezembro para 892,4 mil toneladas ao final deste mês, segundo as projeções do Inda. Importações - “Não está compensando importar agora e foi isso que justificou os reajustes de preços promovidos pelas usinas neste mês”, disse o presidente do Inda. As siderúrgicas Usiminas, CSN e ArcelorMittal Brasil elevaram preços em cerca de 12% para os distribuidores em janeiro, após reajustes que totalizaram cerca de 30% em 2017. Loureiro afirmou que o preço praticado pelas usinas no Brasil está atualmente 10% a 12% mais alto que o preço do aço importado, diferença conhecida no mercado como “prêmio”. O percentual não colabora para novos reajustes das usinas no curto prazo, mas isso depende da estabilidade dos preços internacionais. Segundo os dados do Inda, o spread - diferença entre o custo de matéria-prima e os preços - do aço plano está em US$ 307,5 por tonelada, número considerado alto por Loureiro. “As usinas chinesas estão tendo bom resultado com isso, a perspectiva dos próximos meses é que o preço (internacional do aço plano) não caia”, afirmou. Em dezembro as importações de aços planos pelo Brasil subiram 8% sobre um ano antes, para 83,4 mil toneladas, o que levou a penetração de

Vendas dos distribuidores recuaram 2,6% no ano passado, atingindo 2,961 milhões de toneladas

material importado no total vendido no País em 2017 para 13%, ante 7,7% em 2016. O destaque foram as importações de chapa grossa, material usado em obras como tubulações da indústria petróleo, cuja participação passou de 9,6% para 28,3% no ano passado. Sobretaxa - As importações de laminados a quente, material usado na indústria de máquinas e equipamentos e que não foi alvo de imposição

de sobretaxas na decisão da Câmara de Comércio Exterior (Camex) na semana passada, caíram 9,5% em 2017, para 124,8 mil toneladas, segundo os dados do Inda. “Se fosse implementada, a sobretaxa não traria diferença nenhuma”, disse Loureiro. “Laminado a quente foi o único produto que teve queda de importação no ano passado”, acrescentou. Ele ressaltou que o grande motivador da indústria siderúrgica nacional

no passado foi o setor automotivo, que consome grande volume de aços galvanizados e teve crescimento de produção de 25 %. “Vamos continuar importando galvanizado...Com a recuperação da indústria automotiva, a Usiminas está com produção toda vendida nos próximos meses. Há pouca disponibilidade de oferta (no Brasil). Tem algum espaço na CSN e na ArcelorMittal”, disse Loureiro. (Reuters)

Rio - A gestão da mineradora Anglo American prevê obter na próxima sexta-feira as aguardadas licenças prévia e de instalação para ampliar em cerca de 56% a sua capacidade de produção de minério de ferro no Brasil, disse a empresa em nota à Reuters. Nos planos da empresa estão previstos investimentos de R$ 1 bilhão para expandir a capacidade anual de extração de seu único sistema de minério de ferro no Brasil, chamado Minas-Rio, em Conceição do Mato Dentro, região Central do Estado, dos atuais 17 milhões de toneladas para 26,5 milhões de toneladas por ano. As licenças estão na pauta de sexta-feira do Conselho Estadual de Política Ambiental (Copam), vinculado à Secretaria de Estado de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável (Semad), último estágio de um amplo processo de licenciamento ambiental iniciado em 2015. Posteriormente, a empresa precisará também de uma licença de operação do órgão ambiental estadual para o projeto de ampliação. Em e-mail, a empresa afirmou estar confiante na aprovação de parecer único, elaborado pela Superintendência Regional de Regularização Ambiental Jequitinhonha (Supram Jequitinhonha), com base no Relatório de Impacto Ambiental (Rima) e o Estudo de Impacto Ambiental (EIA), que será avaliado na reunião. “O parecer recomenda a concessão das licenças prévia e de instalação”, informou a companhia. Caso as licenças sejam concedidas, a empresa poderá iniciar as construções necessárias para a ampliação do sistema, que incluem o alteamento da barragem de rejeitos de mineração e a abertura de uma cava, além de outras iniciativas necessárias. “Acreditamos na robustez do processo, no apoio das comunidades e no aval de todas as autoridades competentes”. O primeiro carregamento de minério de ferro do Sistema Minas-Rio aconteceu em outubro de 2014, após diversos atrasos contabilizados desde que a Anglo comprou o projeto, entre 2007 e 2008, do empresário Eike Batista. Anteriormente, a empresa havia planejado atingir a capacidade de 26,5 milhões de toneladas no segundo trimestre de 2016, mas anunciou no passado um adiamento para 2018, citando questões relacionadas a licenças em uma apresentação em que listou uma série de cortes devido à queda dos preços da commodity na época. Maior investimento estrangeiro já feito no setor no Brasil até então, o Minas-Rio foi adquirido por cerca de US$ 5,5 bilhões. O empreendimento conta com um mineroduto de 530 quilômetros de comprimento que, com o uso de água, transporta o produto de mina e unidade de beneficiamento da Anglo em Conceição do Mato Dentro e Alvorada de Minas até o Porto do Açu, no Rio de Janeiro. (Reuters)


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ECONOMIA ABr / DIVULGAĂ‡ĂƒO

ENERGIA ELÉTRICA

Consumo da Energisa Minas Gerais cresceu 1,6% em 2017 No PaĂ­s, grupo apurou alta de 3,7% MARA BIANCHETTI

O consumo de eletricidade no mercado cativo e livre da Energisa Minas Gerais - distribuidora que integra o grupo Energisa, cresceu 1,6% em 2017 sobre 2016, atingindo 1.482,6 gigawatts (GWh). Em âmbito nacional, a companhia atingiu recorde no último exercício, após registrar estabilidade em 2015 e recuo em 2016. No ano passado, o consumo de energia elÊtrica do grupo apresentou aumento de 3,7%. O volume consumido chegou a 29.604,9 GWh, sinalizando a recuperação gradual do mercado de energia. As informaçþes constam do boletim de Relaçþes com Investidores da Energisa, que indica que todas as classes registraram aumento no consumo. A classe residencial, com crescimento de 4%, mostrou os melhores aumentos na Energisa Mato

Grosso (10,2%), Mato Grosso do Sul (5,5%) e Tocantins (4,9%). Por outro lado, a classe industrial registrou o maior crescimento do ano A classe industrial registrou o maior aumento do ano (7,8%), puxada por Tocantins, Mato Grosso do Sul e Mato Grosso (7,8%), favorecida pelo consumo da Energisa Tocantins de um cliente que estava do Centro-Oeste Em relação ao merca(24,8%), Mato Grosso do Sul desligado por aproximado por distribuidora, vale (11%) e Mato Grosso (10,9%). damente cinco anos. JĂĄ a Energisa Tocantins destacar a performance Conforme o documento divulgado pela empresa, apresentou aumento de da Energisa Mato Grosentre as concessĂľes, des- 4,7%, tambĂŠm com signifi- so (6,6%) e Energisa Mato tacaram-se as da regiĂŁo cativo crescimento da classe Grosso do Sul (5,4%) que, BrasĂ­lia - O diretor-geral da AgĂŞncia Nacional de Centro-Oeste e Norte. Na industrial como resultado juntas, representam 45,8% Energia ElĂŠtrica (Aneel), Romeu Rufino, disse ontem Energisa Mato Grosso, o da melhor performance do do mercado total do grupo. que a bandeira tarifĂĄria verde deve continuar em vigor A primeira acumulou vano prĂłximo mĂŞs. Na bandeira verde nĂŁo hĂĄ cobrança consumo cativo e livre setor quĂ­mico. AlĂŠm disso, todas as riaçþes positivas em todas adicional nas contas de luz. aumentou 12,5%, puxado Segundo Rufino, o volume de chuvas nos meses de pelas classes residencial, classes do grupo apresen- as classes de consumo e dezembro e janeiro, considerado dentro do normal, perindustrial e rural, influen- taram variação positiva no apresentou crescimento na mitiu a redução na cobrança da conta e a expectativa ĂŠ ciadas pelas temperaturas ano, com destaque para a maioria dos meses de 2017. de manutenção desse cenĂĄrio. “AtĂŠ agora, nĂŁo tem nada elevadas e pela baixa base classe rural (7,9%). ApĂłs A Energisa Mato Grosso que aponte em sentido contrĂĄrioâ€?, disse. de comparação no mesmo seguidos recuos em 2015 do Sul tambĂŠm apresentou No inĂ­cio de janeiro, o ministro de Minas e Energia, perĂ­odo de 2016. e 2016, a classe industrial crescimento em todos os Fernando Coelho Filho, jĂĄ havia dito que a expectativa ĂŠ O consumo na subsidiĂĄria apresentou crescimento de meses, com recuo apenas de que a tarifa de energia elĂŠtrica permaneça na bandeira do Mato Groso do Sul cres- 2,3%, principalmente em em abril. A Ăşnica distribuiverde atĂŠ o fim do primeiro trimestre de 2018. ceu 4,4%, principalmente função da melhoria no ce- dora a apresentar recuo em “O sistema [elĂŠtrico nacional] ĂŠ interligado e a gente em função da classe indus- nĂĄrio macroeconĂ´mico do 2017 foi a Energisa Sergipe veio de cinco ou seis anos de chuvas abaixo da mĂŠdia nos trial, sobretudo do forte PaĂ­s. O setor de alimentos, (-1,3%), influenciada pelos maiores reservatĂłrios. Mas os resultados de novembro, aumento no segmento de com representatividade de elevados Ă­ndices pluviomĂŠdezembro e dos primeiros dias de janeiro [de 2018] tĂŞm metalurgia (53,3%), dada 40% da classe, apresentou tricos e redução no consusido muito animadoresâ€?, disse o ministro no dia 16, apĂłs a retomada do consumo a maior variação (5,3%), mo de clientes no ramo de visita a Usina de Itaipu. vinculado Ă s distribuidoras cimento e Ăłleo e gĂĄs. Nos Ăşltimos trĂŞs meses de 2017, em razĂŁo do fraco volume de chuvas e da baixa nos reservatĂłrios das usiCOMPANHIA BRASILEIRA SOLICITAĂ‡ĂƒO DE REQUERIMENTO DE METALURGIA E MINERAĂ‡ĂƒO PARA LICENÇA SUMĂ RIA – LS nas hidrelĂŠtricas, a Aneel autorizou a cobrança da tarifa CNPJ nÂş 33.131.541/0001-08 NIRE 313.0004024-1 CENTRO AUTOMOTIVO ROBI CAR LTDAvermelha, a mais alta prevista pela agĂŞncia. Em outubro ME, por determinação da Secretaria Municipal AVISO AOS ACIONISTAS e novembro, vigorou inclusive a bandeira vermelha no de Meio Ambiente e Sustentabilidade torna pĂşblico que solicitou atravĂŠs do processoNÂş Comunicamos aos Srs. Acionistas da Companhia patamar 2, com a cobrança extra mais alta, de R$ 5 para Brasileira de Metalurgia e Mineração 1035/01-17, Licença Ambiental SumĂĄria para (“Companhiaâ€?) que se encontram disponĂ­veis na cada 100 kilowatt/hora (kWh) consumidos. (ABr) atividade de“Serviços de lanternagem ou sede social da Companhia, na Cidade de AraxĂĄ,

Chuvas devem garantir tarifa verde em fevereiro

Estado de Minas Gerais, no Córrego da Mata s/nº, Caixa Postal 08, CEP 38.183-903, os documentos a que se refere o Art. 133 da Lei nº 6.404/76, relativos ao exercício social encerrado em 31 de dezembro de 2017. Araxå, 19 de janeiro de 2018. Pedro Moreira Salles. Presidente do Conselho de Administração.

funilaria e pintura de veĂ­culos automotores; Serviços de manutenção e reparação mecânica de veĂ­culos automotores; Serviços de manutenção e reparação elĂŠtrica de veĂ­culos automotores; ComĂŠrcio e varejo de peças e acessĂłrios novos para veĂ­culos automotoresâ€?. Localizada Rua Clube das Violetas, NÂş 159 (E NUM 111, 115, 121), Bairro Jardim Industrial, Contagem/ MG – CEP: 32.215-140.

ANDRADE GUTIERREZ CONCESSÕES S.A. CNPJ/MF n.º 03.601.314/0001-38 – NIRE 3130001538-6 Companhia Aberta

Fato Relevante Andrade Gutierrez ConcessĂľes S.A. (“Companhiaâ€?), sociedade anĂ´nima com sede na Avenida do Contorno nÂş 8.123, Cidade Jardim, na Cidade de Belo Horizonte, Estado de Minas Gerais (“Companhiaâ€?), vem informar aos seus acionistas e ao mercado em geral, na forma e para os ÂżQV GD ,QVWUXomR &90 Qž FRQIRUPH DOWHUDGD TXH HP $VVHPEOHLD *HUDO ([WUDRUGLQiULD GD Companhia, realizada em 22 de janeiro de 2018, os acionistas da Companhia presentes Ă referida $VVHPEOHLD DSURYDUDP SRU XQDQLPLGDGH H VHP TXDLVTXHU UHVWULo}HV RX UHVVDOYDV D SURSRVWD GD $GPLQLVWUDomR SDUD D UHGXomR GR FDSLWDO VRFLDO GD &RPSDQKLD HP 5 WUH]HQWRV H WULQWD H RLWR PLOK}HV FHQWR H GRLV PLO UHDLV SDVVDQGR HVWH GH 5 XP ELOKmR VHLVFHQWRV H VHWH PLOK}HV WUH]HQWRV H VHWHQWD H FLQFR UHDLV SDUD 5 XP ELOKmR GX]HQWRV H VHVVHQWD H RLWR PLOK}HV RLWRFHQWRV H QRYHQWD H RLWR PLO WUH]HQWRV H VHWHQWD H FLQFR UHDLV VHP FDQFHODPHQWR GH Do}HV PDQWHQGR VH LQDOWHUDGR R SHUFHQWXDO GH SDUWLFLSDomR GRV DFLRQLVWDV QR FDSLWDO VRFLDO GD &RPSDQKLD Âł5HGXomR GH &DSLWDO´ $ &RPSDQKLD LQIRUPD TXH D UHGXomR GH FDSLWDO VRPHQWH VH WRUQDUi HIHWLYD DSyV R GHFXUVR GR SUD]R SUHYLVWR QR DUWLJR GD /HL Qž FRQIRUPH DOWHUDGD VHQGR TXH WDO SUD]R VH HQFHUUDUi HP GH PDUoR GH $ &RPSDQKLD HVFODUHFH TXH HP GHFRUUrQFLD GD 5HGXomR GH &DSLWDO RV DFLRQLVWDV GD &RPSDQKLD UHFHEHUmR SDUWH GR YDORU GH VXDV Do}HV SURSRUFLRQDOPHQWH jV VXDV UHVSHFWLYDV SDUWLFLSDo}HV QR FDSLWDO VRFLDO GD &RPSDQKLD DR YDORU HTXLYDOHQWH D 5 SRU DomR RUGLQiULD H5 SRU DomR SUHIHUHQFLDO HP GLQKHLUR FXMR SDJDPHQWR GHYHUi RFRUUHU VHP D LQFLGrQFLD GH FRUUHomR PRQHWiULD H WUDQVFRUULGR R SUD]R LQGLFDGR DFLPD DWp GH PDUoR GH $ $GPLQLVWUDomR GD &RPSDQKLD LQIRUPD TXH D UHIHULGD UHGXomR GH FDSLWDO VHUYLUi LQWHJUDOPHQWH SDUD GLVSRQLELOL]DU OLTXLGH] ÂżQDQFHLUD DRV VHXV DFLRQLVWDV 3RU ÂżP DSyV R HQFHUUDPHQWR GR UHIHULGR SUD]R D &RPSDQKLD GLYXOJDUi D GDWD TXH DV Do}HV GH HPLVVmR GD &RPSDQKLD SDVVDUmR D VHU ÂłH[ GLUHLWR UHGXomR GH FDSLWDO´ Belo Horizonte, 22 de janeiro de 2018. ANDRADE GUTIERREZ CONCESSĂ•ES S.A. Renato Torres de Faria 'LUHWRU GH ,QYHVWLPHQWR H 5HODo}HV FRP ,QYHVWLGRU

PRO-CRIAR PARTICIPAÇÕES E EMPREENDIMENTOS S/A

CNPJ: 21.169.605/0001-80 R. Bernardo GuimarĂŁes, 2063 - Sl. 701 - Lourdes - B.Hte. - MG - CEP: 30.170-001 Balanço Patrimonial em 31 Dezembro de 2.017. (Expresso em Reais) ATIVO 31.12.17 Consolidado CIRCULANTE .............................................................................................. 1.950.169 4.478.336 Caixa .............................................................................................................. 28.788 Bancos Conta Movimento.............................................................................. 47.249 697.679 Aplicaçþes Financeiras .................................................................................. 1.451.377 Clientes .......................................................................................................... 1.760.047 Adiantamento Ă Terceiros .............................................................................. 12.515 67.151 Impostos a Recuperar ..................................................................................... 6.889 Direitos a Receber .......................................................................................... Outros RecebĂ­veis .......................................................................................... 1.890.405 466.405 NĂƒO CIRCULANTE ..................................................................................... 4.458.145 3.338.864 REALIZĂ VEL A LONGO PRAZO ........................................................... 39.746 Valores a Receber de Pessoas Ligadas ........................................................... 39.746 Investimento................................................................................................... 4.112.953 0 Imobilizado .................................................................................................... 2.905.565 IntangĂ­vel ....................................................................................................... 345.192 393.553 TOTAL DO ATIVO........................................................................................ 6.408.314 7.817.200 PASSIVO 31.12.17 Consolidado CIRCULANTE............................................................................................... 3.202.313 4.198.192 Fornecedores .................................................................................................. 16.806 586.925 Obrigaçþes c/ Pessoal .................................................................................... 11.068 68.691 Obrig. Sociais a Recolher .............................................................................. 28.647 206.063 Obrigaçþes Fiscais ......................................................................................... 4.915 150.490 Adiantamento a Clientes ................................................................................ 231 9.825 ProvisĂľes a Curto Prazo ................................................................................. 56.670 144.264 Dividendos a Pagar ........................................................................................ 3.025.000 3.025.000 Outras Contas a Pagar .................................................................................... 58.975 6.934 NĂƒO CIRCULANTE ..................................................................................... 35.501 EXIGĂ?VEL A LONGO PRAZO ................................................................... 35.501 ProvisĂŁo Perda Investimento DesĂĄgio ........................................................... 35.501 PATRIMĂ”NIO LĂ?QUIDO ............................................................................ 3.206.002 3.583.507 Capital Social ................................................................................................. 3.202.800 3.202.800 Reserva de Lucros .......................................................................................... 3.202 3.202 Participação Acionistas nĂŁo Controladores .................................................... 377.505 TOTAL DO PASSIVO ................................................................................... 6.408.314 7.817.200 DEMONSTRAĂ‡ĂƒO DO RESULTADO DO EXERCĂ?CIO EM 31.12.17 (Expresso em Reais) 31.12.17 Consolidado Receita Bruta de Serviços .............................................................................. 14.879.130 (-) Impostos Incidentes .................................................................................. (984.196) (-) Vendas Canceladas .................................................................................... Receita LĂ­quida de Serviços .......................................................................... 13.894.934 Custo do Serviços Prestados .......................................................................... (3.807) (5.117.220) Lucro Bruto .................................................................................................... (3.807) 8.777.714 Despesas Administrativas .............................................................................. (453.072) (3.609.139) Despesas Comerciais ..................................................................................... (1.057) (324.140) Outros Resultados Operacionais .................................................................... (1.789.650) (4.385.928) Resultado de EquivalĂŞncia ............................................................................. 2.109.392 Resultado Financeiro LĂ­quido ........................................................................ (2.185) 4.703 Lucro LĂ­quido Operacional........................................................................... (140.379) 463.210 Outras Receitas/Despesas .............................................................................. 933.285 997.328 Lucro Antes da Contrib. Social..................................................................... 792.905 1.460.538 (-) ProvisĂŁo Contrib. Social ........................................................................... (94) (217.235) Lucro Antes do Imp. de Renda ..................................................................... 792.811 1.243.303 (-) ProvisĂŁo Imposto de Renda ...................................................................... (157) (447.954) Lucro LĂ­quido ExercĂ­cio ................................................................................ 792.654 795.349 (-) Participação Acionistas nĂŁo Controladores ............................................... (2.696) Lucro LĂ­quido Consolidado .......................................................................... 792.654 792.654 Belo Horizonte, 31 de Dezembro de 2017 PrĂł-Criar Participaçþes e Empreendimentos S/A - CEO: JoĂŁo Pedro Junqueira Caetano - CFO: Helton de Assunpção Dias MarcĂ­lio Amato Vaz de Melo Contador - CRCMG nÂş 41.893 - CPF 378.741.796-68

&20$5&$ '( $5($'2 (',7$/ '( &,7$d­2 35$=2 '( YLQWH ',$6 352&(662 Qž $omR GH %86&$ ( $35((16­2 HP TXH %9 ),1$1&(,5$ 6 $ &5e',72 ),1$1&,$0(172 ( ,19(67,0(172 &13- $GY 'U )HUQDQGR /X] 3HUHLUD 2$% 0* PRYH HP IDFH GH 9$1'(5/(, )/25Ç1&,2 '$ 6,/9$ 2 'U )/Ăˆ9,2 %5$148,1+2 '$ &267$ ',$6 00 -XL] GH 'LUHLWR GD &RPDUFD GH $UHDGR 0* HP SOHQR H[HUFtFLR GH VHX FDUJR QD IRUPD GD OHL HWF )$= 6$%(5 DRV TXH R SUHVHQWH (',7$/ '( &,7$d­2 YLUHP RX GHOH FRQKHFLPHQWR WLYHUHP H[SHGLGR QRV DXWRV DFLPD UHIHULGR TXH SHOR PHVPR &,7$ R 5HTXHULGR 9$1'(5/(, )/25Ç1&,2 '$ 6,/9$ EUDVLOHLUR FDVDGR VHUYLGRU S~EOLFR LQVFULWR QR &3) DWXDOPHQWH HP OXJDU LQFHUWR H QmR VDELGR SDUD WRPDU FRQKHFLPHQWR GD DomR SURSRVWD H DSUHVHQWDU FRQWHVWDomR QR SUD]R GH TXLQ]H GLDV FRQWDGRV GD IOXrQFLD GR HGLWDO VRE SHQD GH UHYHOLD 1mR VHQGR FRQWHVWDGD D DomR QR SUD]R OHJDO SUHVXPLU VH mR DFHLWRV FRPR YHUGDGHLURV RV IDWRV FRQVWDQWHV GD SHWLomR LQLFLDO DUW H GR &3& $GYHUWrQFLD 6HUi QRPHDGR &XUDGRU (VSHFLDO HP FDVR GH UHYHOLD ( SDUD TXH QmR DOHJXH LJQRUkQFLD H SDUD FRQKHFLPHQWR GH WRGRV H[SHGLX VH R SUHVHQWH (',7$/ TXH VHUi DIL[DGR QR VDJXmR GR )yUXP H SXEOLFDGR QD IRUPD GD OHL 'DGR H SDVVDGR QHVWD FLGDGH GH $UHDGR 0* DRV GH QRYHPEUR GH

COMPANHIA DE TECNOLOGIA DA INFORMAĂ‡ĂƒO DO ESTADO DE MINAS GERAIS - PRODEMGE

LICENÇA AMBIENTAL - SMMA - PBH O Luiz Henrique Sette de Castro, responsĂĄvel pelo empreendimento denominado Porto Firme Industrial LTDA - ME, que realiza a atividade de fabricação de cosmĂŠticos, produtos de perfumaria e de higiene pessoal, localizado Ă Rua NĂŠlia, nÂş 433 A, Bairro SĂŁo Tomaz, Belo Horizonte, Minas Gerais, CEP 31.741-130 torna pĂşblico que protocolizou requerimento de Licença de Operação Ă Secretaria Municipal de Meio Ambiente - SMMA.

LICENÇA AMBIENTAL - SMMA - PBH O EuzĂŠbio de Andrade Silva, responsĂĄvel pelo empreendimento denominado AMPLO BRASIL COMPOSIĂ‡ĂƒO GRĂ FICA E IMAGEM LTDA ME, que realiza a atividade serviços de prĂŠ-impressĂŁo, localizado Ă Rua dos Timbiras, nÂş 800, Loja 03, Bairro FuncionĂĄrios, Belo Horizonte, CEP. 30.140-060 torna pĂşblico que protocolizou requerimento de Licença de Operação Ă Secretaria Municipal de Meio Ambiente - SMMA.

&20$5&$ '( 9$5*,1+$ (',7$/ '( ,17,0$d­2 35$=2 9,17( ',$6 $ 'RXWRUD $'5,$1$ )216(&$ %$5%26$ 0(1'(6 00 -Xt]D GH 'LUHLWR QD Â? 9DUD &tYHO GD &RPDUFD GH 9DUJLQKD (VWDGR GH 0LQDV *HUDLV QD IRUPD GD OHL HWF )$= 6$%(5 D WRGRV TXDQWRV R SUHVHQWH HGLWDO YLUHP RX GHOH FRQKHFLPHQWR WLYHUHP FRP R SUD]R GH YLQWH GLDV TXH SRU HVWH -Xt]R GD Â? 9DUD &tYHO SURFHVVDP VH RV WHUPRV GH XPD $d­2 '( (;(&8d­2 &803 '( 6(17(1d$ 352&(662 Qž SURSRVWD SRU &21(;$2 5(&85626 +80$126 /7'$ (33 HP IDFH GH -26( ,9$1 0$5&+,25, H SRU FRQVWDU QRV DXWRV TXH D UHTXHULGR HQFRQWUD VH HP OXJDU LQFHUWR H QmR VDELGR SRU HVWH PHLR ,17,0$ R 6U -26( ,9$1 0$5&+,25, &3) QRV GRV WHUPRV GD UHIHULGD DomR SDUD QR 35$=2 '( 48,1=( ',$6 ()(78$5 2 3$*$0(172 GD TXDQWLD GH 5 WULQWD H XP PLO WUH]HQWRV H QRYHQWD H RLWR UHDLV H YLQWH H QRYH FHQWDYRV DWXDOL]DGD DWp QR SUD]R GH TXLQ]H GLDV DFUHVFLGR GH FXVWDV VH IRU R FDVR VRE SHQD GH LQFLGrQFLD GH PXOWD H KRQRUiULRV GH DGYRJDGR DPERV QR LPSRUWH GH GH] SRU FHQWR EHP FRPR LPHGLDWD SHQKRUD H DYDOLDomR GH EHQV VHP SUHMXt]R GH RXWURV DWRV H[SURSULDWyULRV DUW FDSXW H † ž GR 1&3& VRE SHQD GH UHYHOLD KLSyWHVH HP TXH VHUi QRPHDGR FXUDGRU HVSHFLDO 3DUD TXH FKHJXH DR FRQKHFLPHQWR GH WRGRV RV LQWHUHVVDGRV HVSHFLDOPHQWH GR H[HFXWDGR -26( ,9$1 0$5&+,25, H QLQJXpP DOHJXH LJQRUkQFLD H[SHGLX VH R SUHVHQWH HGLWDO TXH VHUi DIL[DGR H SXEOLFDGR QD IRUPD GD OHL '$'2 ( 3$66$'2 1$ &,'$'( ( &20$5&$ '( 9$5*,1+$ 0,1$6 *(5$,6 $26 75(=( ',$6 '( '(=(0%52 '( '2,6 0,/ ( '(=(66(7(

CGC/MF - 16.636.540/0001-04 A PRODEMGE comunica que estĂĄ realizando o PregĂŁo EletrĂ´nico nÂş 096/2017, Processo de Compra 5141001 325/2017, para contratação de empresa para a prestação de serviços tĂŠcnicos especializados para suporte local e presencial, manutenção preventiva e corretiva e fornecimento de peças para substituição de componentes defeituosos em diversos equipamentos da indĂşstria grĂĄfica, em lote Ăşnico. Especificaçþes e demais condiçþes de participação constam no Edital a disposição dos interessados nos sites: www.compras.mg.gov.br e www.prodemge.gov.br ou na GerĂŞncia de Aquisiçþes da Prodemge, PrĂŠdio Gerais, 4Âş Andar, Cidade Administrativa Presidente Tancredo Neves – CAMG, BH/MG. Data da sessĂŁo: 06 de fevereiro de 2018 Ă s 09:00 horas. Belo Horizonte, 23 de janeiro de 2018. Gilberto RosĂĄrio de Lacerda – Diretor - Diretoria de GestĂŁo Empresarial. Gustavo Daniel Prado – Diretor - Diretoria de NegĂłcios. Paulo de Moura Ramos - Diretor Presidente – PresidĂŞncia.

EDITAL DE CONVOCAĂ‡ĂƒO Unimed Belo Horizonte Cooperativa de Trabalho MĂŠdico CNPJ 16.513.178/0001-76 ASSEMBLEIA GERAL ORDINĂ RIA Pelo presente Edital e de acordo com os artigos 46 c/c 64, inciso III do Estatuto Social da Unimed-BH e artigo 44 da Lei nÂş 5.764, de 16 de dezembro de 1971, o presidente da UNIMED BELO HORIZONTE COOPERATIVA DE TRABALHO MÉDICO, Dr. Samuel Flam, convoca os mĂŠdicos cooperados a se reunirem em ASSEMBLEIA GERAL ORDINĂ RIA, a realizar-se no Km de Vantagens Hall, localizado na Avenida Nossa Senhora do Carmo, nÂş 230, Savassi, Belo Horizonte – MG, no dia 27 de MARÇO de 2018 e realizar-se-ĂĄ Ă s 6h (seis horas), em 1ÂŞ (primeira) convocação, com a presença de 2/3 (dois terços) dos cooperados com direito a voto; Ă s 7h (sete horas) em 2ÂŞ (segunda) convocação, com a presença de metade mais 1 (um) dos cooperados e Ă s 8h (oito horas), EM TERCEIRA E ĂšLTIMA CONVOCAĂ‡ĂƒO, COM A PRESENÇA DE, NO MĂ?NIMO, 10 (DEZ) COOPERADOS, para deliberar sobre os seguintes assuntos, constantes da ORDEM DO DIA 1. Eleição dos membros dos Conselhos de Administração, TĂŠcnico SocietĂĄrio e Fiscal. As normas que regulamentam a eleição estĂŁo descritas no Estatuto Social e Regimento Interno, disponĂ­veis no site www.unimedbh.com.br/cooperados ou na Cooperativa. As inscriçþes das chapas serĂŁo realizadas SUHVHQFLDOPHQWH QD 8QLPHG %+ VLWXDGD j 5XD GRV ,QFRQÂżGHQWHV Âą ž DQGDU )XQFLRQiULRV H R prazo para a inscrição se encerra no dia 23 de fevereiro de 2018, Ă s 18h (dezoito horas). 2. Prestação de contas e resultado do exercĂ­cio anterior: relatĂłrio da gestĂŁo, balanço e demonstrativo das contas de sobras e perdas, parecer de Auditoria Independente e parecer do Conselho Fiscal. 3. Fixação dos honorĂĄrios dos Diretores e das cĂŠdulas de presença dos membros dos Conselhos de Administração, TĂŠcnico SocietĂĄrio e Fiscal da Cooperativa. 4. Assuntos de interesse geral. ApĂłs a abertura dos trabalhos, terĂĄ inĂ­cio o processo para eleição dos membros dos Conselhos de Administração, TĂŠcnico SocietĂĄrio e Fiscal, sendo a apuração e proclamação do resultado, bem como a apresentação e deliberação dos demais assuntos constantes da ORDEM DO DIA, retomados a partir das 19h (dezenove horas), no Km de Vantagens Hall. NOTA: Para efeitos legais, declara-se que o nĂşmero de cooperados com direito a voto, nesta GDWD p GH FLQFR PLO VHLVFHQWRV H FLQTXHQWD &DEHUi j &RPLVVmR (OHLWRUDO GHÂżQLU D IRUPD de votação (presencial ou eletrĂ´nica) para a eleição dos cargos dos Conselhos de Administração, TĂŠcnico SocietĂĄrio e Fiscal, bem como se o processo serĂĄ descentralizado, conforme Estatuto 6RFLDO H 5HJLPHQWR ,QWHUQR 2V FRRSHUDGRV VHUmR FRPXQLFDGRV DFHUFD GDV GHÂżQLo}HV GD &RPLVVmR Eleitoral atravĂŠs do site www.unimedbh.com.br/cooperados. A ComissĂŁo Eleitoral terĂĄ atĂŠ o dia 07/03/2018 para homologar ou rejeitar o registro de chapa. Havendo inscrição de chapa Ăşnica, poderĂĄ a ComissĂŁo Eleitoral optar pela realização de eleição por aclamação durante a Assembleia Geral OrdinĂĄria, no Km de Vantagens Hall, mediante comunicação prĂŠvia aos cooperados, atravĂŠs do site www.unimedbh.com.br/cooperados. Neste caso, a Assembleia Geral OrdinĂĄria terĂĄ inĂ­cio Ă s 17h (dezessete horas), em 1ÂŞ (primeira) convocação, com a presença de 2/3 (dois terços) dos cooperados com direito a voto; Ă s 18h (dezoito horas) em 2ÂŞ (segunda) convocação, com a presença de metade mais 01 (um) dos cooperados; e Ă s 19h (dezenove horas), em terceira e Ăşltima convocação, com a presença de, no mĂ­nimo, 10 (dez) cooperados. Dr. Samuel Flam Diretor-presidente Belo Horizonte, 24 de janeiro de 2018.

COMPANHIA DE TECNOLOGIA DA INFORMAĂ‡ĂƒO DO ESTADO DE MINAS GERAIS - PRODEMGE CGC/MF - 16.636.540/0001-04 A PRODEMGE comunica que estĂĄ realizando o PregĂŁo EletrĂ´nico nÂş 097/2017, Processo de Compra 5141001 326/2017, para contratação de empresa para a prestação de serviços tĂŠcnicos especializados para suporte local e presencial, manutenção preventiva e corretiva e fornecimento de peças para substituição de componentes defeituosos em diversos equipamentos da indĂşstria grĂĄfica, pelo perĂ­odo de 12 (doze) meses. Especificaçþes e demais condiçþes de participação constam no Edital a disposição dos interessados nos sites: www.compras.mg.gov.br HÂŹ www.prodemge.gov.br ou na GerĂŞncia de Aquisiçþes da Prodemge, PrĂŠdio Gerais, 4Âş Andar, Cidade Administrativa Presidente Tancredo Neves – CAMG, BH/MG. Data da sessĂŁo: 07 de fevereiro de 2018 Ă s 09:00 horas. Belo Horizonte, 23 de janeiro de 2018. Gilberto RosĂĄrio de Lacerda – Diretor - Diretoria de GestĂŁo Empresarial. Gustavo Daniel Prado – Diretor - Diretoria de NegĂłcios. Paulo de Moura Ramos - Diretor Presidente – PresidĂŞncia.

ANDRADE GUTIERREZ CONCESSĂ•ES S.A. CNPJ/MF n.Âş 03.601.314/0001-38 – NIRE 3130001538-6 Companhia Aberta ATA DA ASSEMBLEIA GERAL EXTRAORDINĂ RIA REALIZADA NO DIA 22 DE JANEIRO DE 2018. Data, Hora e Local: Aos 22 (vinte e dois dias) dias do mĂŞs de janeiro de 2018, Ă s 10h (nove horas), na sede social, na Av. do Contorno. nÂş 8.123, Cidade Jardim, em Belo Horizonte – MG, CEP 30110-937. Presenças: acionistas totalizando nĂşmero superior ao quĂłrum legal e estatutĂĄrio exigido para instalação e deliberação das matĂŠrias constantes da Ordem do Dia, conforme assinaturas lançadas no livro “Presença de Acionistasâ€?. PresidĂŞncia: Ricardo Coutinho de Sena. SecretĂĄrio: Eduardo Borges de Andrade. Edital de Convocação SXEOLFDGR QR 'LiULR 2ÂżFLDO GR Estado de Minas Gerais nas ediçþes dos dias 06, 09 e 10 de janeiro de 2018, Ă s pĂĄginas 2, 5 e 2, respectivamente, e no DiĂĄrio do ComĂŠrcio nas ediçþes dos dias 06, 09 e 10 de janeiro de 2018, Ă s pĂĄginas 8, 7e 8 respectivamente. Ordem do Dia: deliberar sobre: (i) a redução do capital social da Companhia no valor de R$ 338.102.000,00 (trezentos e trinta e oito milhĂľes, cento e dois mil reais), sem o cancelamento de açþes, nos termos dos artigos 173 e 174 da LSA, com restituição aos acionistas de parte do valor de suas açþes, mantendo-se inalterado o percentual de participação dos DFLRQLVWDV QR FDSLWDO VRFLDO GD &RPSDQKLD LL D DOWHUDomR GR DUWLJR ž GR (VWDWXWR 6RFLDO D ÂżP GH contemplar o novo valor do capital social da Companhia; e (iii) aprovar a nova redação do Estatuto Social da Companhia. Deliberaçþes: pela unanimidade dos acionistas presentes, foram aprovadas, e sem quaisquer ressalvas: (i) a redução do capital social da Companhia, por considerĂĄ-lo VXSHULRU DR QHFHVViULR j FRQVHFXomR GH VHXV REMHWLYRV VRFLDLV H GLVSRQLELOL]DU OLTXLGH] ÂżQDQFHLUD aos seus acionistas, nos termos do artigo 173 da Lei das Sociedades por Açþes, no valor de R$ 338.102.000,00 (trezentos e trinta e oito milhĂľes, cento e dois mil reais), passando este de R$ 1.607.000.375,00 (um bilhĂŁo, seiscentos e sete milhĂľes, trezentos e setenta e cinco reais) para R$ 1.268.898.375,00(um bilhĂŁo, duzentos e sessenta e oito milhĂľes, oitocentos e noventa e oito mil, trezentos e setenta e cinco reais),sem cancelamento de açþes, mantendo-se inalterado o percentual de participação dos acionistas no capital social da Companhia (“Redução de Capitalâ€?). Em decorrĂŞncia da Redução de Capital, os acionistas da Companhia receberĂŁo parte do valor de suas açþes, proporcionalmente Ă s suas respectivas participaçþes no capital social da Companhia, em dinheiro, cujo pagamento deverĂĄ ocorrer atĂŠ 30de março de 2018. A Redução de Capital da Companhia se tornarĂĄ efetiva e serĂĄ realizada sem correção monetĂĄria, apĂłs o transcurso do prazo legal para oposição de credores, nos termos do artigo 174 da Lei das Sociedades por Açþes, o qual se encerrarĂĄ no dia 26 de março de 2018; (ii) uma vez transcorrido o referido prazo legal, na forma da lei, a alteração da redação do Artigo 5, o qual passarĂĄ a vigorar com a seguinte redação: “Artigo 5Âş - O capital social da Companhia ĂŠ de R$ 1.268.898.375,00 (um bilhĂŁo, duzentos e sessenta e oito milhĂľes, oitocentos e noventa e oito mil, trezentos e setenta e cinco reais), dividido em 114.633.427 (cento e quatorze milhĂľes, seiscentas e trinta e trĂŞs mil, quatrocentas e vinte e sete) açþes nominativas, sem valor nominal, sob a forma escritural, sendo 57.316.724 (cinquenta e sete milhĂľes, trezentas e dezesseis mil, setecentas e vinte e quatro) açþes ordinĂĄrias, e 57.316.703 (cinquenta e sete milhĂľes, trezentas e dezesseis mil, setecentas e trĂŞs) açþes preferenciais.â€?; e (iii) considerando o previsto no item (ii) acima,a nova redação do Estatuto Social consolidado da Companhia, o qual, sujeito ao prazo indicado acima, passarĂĄ a vigorar, na Ă­ntegra, na forma do Anexo I a esta Ata. Encerramento: Nada mais havendo a ser tratado, foi oferecida a palavra para quem dela quisesse fazer uso, como ninguĂŠm o fez, foi encerrada a assembleia da qual se lavrou esta ata que, lida, achada conforme e aprovada, ĂŠ assinada por todos os presentes. Assinaturas: p/Andrade Gutierrez Participaçþes S/A: Renato Torres de Faria e Luiz OtĂĄvio MourĂŁo. SĂŠrgio Lins Andrade. Eduardo Borges de Andrade. Ă lvaro Furtado de Andrade. Angela Gutierrez. Ricardo Coutinho de Sena. A presente ata confere com a original lavrada no livro prĂłprio. SecretĂĄrio. Eduardo Borges de Andrade.


BELO HORIZONTE, QUARTA-FEIRA, 24 DE JANEIRO DE 2018

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ECONOMIA COMÉRCIO

Número de inadimplentes recua em Minas Em dezembro foi apurada queda de 4,77% ante 2016, atribuída ao 13º salário e também à diminuição do consumo GABRIELA PEDROSO

O número de consumidores mineiros inadimplentes recuou 4,77% em dezembro, frente ao mesmo mês de 2016. O dado é do Indicador de Inadimplência, divulgado ontem pelo Conselho Estadual do Serviço de Proteção ao Crédito de Minas Gerais (CESPC-MG). A conjuntura econômica mais favorável, assim como a renda extra proveniente do pagamento do 13º salário no período, foram alguns dos fatores que propiciaram a retração do índice. “O cenário está melhor e, automaticamente, as pessoas estão liquidando mais as dívidas. Mas tem ainda a questão do índice de compra, que, apesar de ter crescido, está baixo. Quanto menos o consumidor compra, menor também a possibilidade de ele se tornar inadimplente”, pondera o presidente do CESPC-MG, Bruno Falci. A queda da inadimplência no Estado, no último mês de 2017, foi maior entre os homens (-5,86%), mas as mulheres também deram a sua contribuição. Na comparação com dezembro de 2016, a retração entre o sexo feminino foi de 4,23%. Na análise por faixa etária, todas apresentaram redução. O destaque, porém, ficou com o grupo dos consumidores de 18 a 24 anos, que viu a parcela dos inadimplentes cair 23,98%. Os mineiros de 85 a 94 anos apareceram logo atrás (- 8,94%). Na passagem de novembro para dezembro, a variação também foi negativa, com a inadimplência 1,54% menor em Minas Gerais. O recuo desses índices é resultado do maior esforço dos consumidores para colocar as contas em dia. Em dezembro, as dívidas em atraso das pessoas físicas no Estado diminuíram 8,49% em relação ao mesmo mês de 2016, naquela que foi a redução mais expressiva registrada pelo indicador. Na análise por gênero, o masculino verificou queda de 9,26% no número de despesas pendentes, contra um recuo de 8,32% entre as mulheres.

MARCELO CAMARGO/ABr

Falci explica que essa diferença - apesar de as dívidas entre os homens, na maioria das vezes, serem mais elevadas - pode estar relacionada com o perfil do desemprego no País. “As mulheres pagam menos porque têm sido mais demitidas do que os homens, então isso também pode ser reflexo do maior desemprego entre aquele gênero”, destaca. No confronto com novembro, as dívidas em atraso dos mineiros caíram 2,77% em dezembro. Empresas - Como em uma espécie de efeito cascata, a regularização da situação financeira por parte dos consumidores contribuiu para a desaceleração do crescimento da inadimplência entre as empresas do Estado. Em dezembro, as pessoas jurídicas inadimplentes em Minas aumentaram 4,06% frente a igual período de 2016. Um ano antes, entretanto, o percentual de alta havia sido bem maior, de 9,16%, para a mesma base. Já de novembro para dezembro, foi registrado um pequeno recuo de 0,18% no número de empresas inadimplentes, o primeiro desde 2013 neste tipo de comparação. Para Bruno Falci, o comportamento do indicador dá ao setor esperanças de que em 2018 a redução da inadimplência possa ser mantida. “Acredito nisso porque o pior período para uma empresa é o fim do ano, quando vem um alto custo com o pagamento do 13º salário, e mesmo assim tivemos queda (da inadimplência). Há o faturamento melhor pelo Natal, mas tem essa despesa. A empresa, normalmente, é a última a recuperar, porque o empregado, quando contratado, melhora a renda de imediato, a empresa ainda leva um tempo”, avalia o presidente do CESPC-MG, sobre o tempo de resposta de um negócio frente a um cenário de recuperação da economia. O setor de serviços foi o que teve o maior aumento da inadimplência em dezembro, em relação ao mesmo mês de 2016: 6,19%. Em seguida, vieram comércio (3,90%) e

A regularização por parte dos consumidores contribuiu para a desaceleração da inadimplência pelas pessoas jurídicas

Comerciantes do País estão mais otimistas Rio de Janeiro - Os comerciantes brasileiros iniciaram 2018 mais otimistas, segundo a Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC). O Índice de Confiança do Empresário do Comércio (Icec) subiu 1,1% na passagem de dezembro para janeiro, para 110,1 pontos. Na comparação com janeiro do ano passado, houve aumento de 15%. “A melhora gradativa das condições econômicas, o recuo nas taxas de juros, a inflexão do mercado de trabalho e a trajetória favorável da inflação proporcionaram uma elevação da confiança do empresário no curto prazo”, explicou Bruno Fernandes, economista da CNC, em nota. O subíndice que mede a avaliação das condições correntes cresceu 1,7% em janeiro ante dezembro. Em relação a janeiro de 2017, o salto foi de 41,9%. Apesar da melhora, o componente continua na zona negativa (abaixo dos 100 pontos), aos 83 pontos. Em janeiro, 43,6% dos comerciantes consideram o desempenho do comércio melhor do que há um ano e 37,4% dos entrevistados avaliam que a situação da economia está mais positiva. O Índice de Expectativas do Empresário do Comércio aumentou 1,7% em relação a dezembro. Na comparação indústria (1,84%). Em contrapartida, a agricultura viu o número de inadimplentes reduzir 3,84%. As dívidas em atraso das

com janeiro de 2017, houve elevação de 5,9%. Aos 151,3 pontos, o componente permanece como o único subíndice da pesquisa acima da zona de indiferença. Na avaliação de 82,7% dos entrevistados, a economia vai melhorar nos próximos seis meses. O subíndice que mede as intenções de investimento do comércio aumentou 2,0% em janeiro ante dezembro. Na comparação com janeiro de 2017, a elevação foi de 11,8%, com destaque para o aumento da intenção de investir na empresa (+21%). Considerando a perspectiva de melhor desempenho das vendas e contratações, houve maior intenção de contratar funcionários (+12,2%) do que em janeiro de 2017, assim como maior intenção de renovar os estoques (+3,8%). Para 27,5% dos comerciantes consultados em janeiro, porém, o nível dos estoques está acima do que esperavam, embora essa proporção seja menor do que a apontada em dezembro (27,9%). A CNC estima que o volume de vendas do comércio varejista ampliado - que inclui automóveis e material de construção - tenha crescido 3,9% em 2017 e registre expansão de 5,1% em 2018. (AE)

empresas subiram 3,07% no último mês de 2017, na comparação com dezembro do ano anterior. Frente a novembro, o indicador retraiu

0,71%. O número médio de contas pendentes das pessoas jurídicas no Estado, em dezembro, foi de 2,06 por entidade.

CADE

Conselho aprova fusão entre Unidas e Locamerica Brasília - O Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) aprovou sem restrições a fusão entre Unidas e Companhia de Locação das Américas (Locamerica), conforme despacho divulgado no Diário Oficial da União (DOU). A operação consiste na incorporação de ações representativas de 100% do capital social da Unidas pela Locamerica. Anunciado no fim de dezembro do ano passado, o acordo de investimento entre as duas empresas permitirá a criação de uma nova companhia com 234 lojas de locação de veículos, 72 lojas de seminovos e presença em todos os Estados do País e no Distrito Federal. A fusão de Locamerica e Unidas cria a segunda maior empresa de locação de veículos do Brasil, com mais de 100 mil carros na frota, ficando atrás da Localiza, que tem uma frota de 185 mil carros. Juntas, Locamerica e Unidas deterão um market share de 14% do mercado de locação, segundo informam as empresas. (AE)

MÓVEIS E ELETRODOMÉSTICOS

Via Varejo inicia operação de primeira loja física digital São Paulo - A rede de móveis e eletrodomésticos Via Varejo iniciou ontem a operação de sua primeira loja física digital, introduzindo tecnologias com as quais espera conseguir ganhos de produtividade de 25% a 30%. “O varejo está se transformando...Essa loja digital servirá como um laboratório para testarmos soluções”, disse à reportagem Marcelo Nogueira, diretor do modelo de vendas da Via Varejo, que reúne as bandeiras Casas Bahia e Ponto Frio e é controlada pelo GPA.

A unidade inaugurada no Shopping Vila Olímpia, em São Paulo, disponibiliza todos os produtos à venda no comércio eletrônico do Ponto Frio, alguns fisicamente e outros por meio de realidade virtual, com vitrines e prateleiras interativas que mostram diversos itens por dentro e por fora em tamanho real e permitem aos clientes acessar informações técnicas. De acordo com Nogueira, a Via Varejo planeja abrir mais uma ou duas lojas físicas digitais neste ano, com gestão parecida à do site. “Uma será

de rua em São Paulo e a outra possivelmente no Rio de Janeiro”, afirmou o executivo. Ele não quis informar o total investido nesse novo formato, mas citou uma diferença “marginal” de apenas um dígito em relação ao conceito “smart”, lançado no fim do ano passado para substituir gradativamente o modelo convencional. As lojas smart ocupam uma área cerca de 30% menor que a média atual de 900 a 1.100 metros quadrados em uma unidade tradicional da Via Varejo, com menor mostruário

físico de produtos devido ao uso de terminais conectados à internet. A empresa planeja abrir 70 a 80 novas lojas já no conceito smart neste ano e concluir até o fim de 2019 a conversão das 966 lojas convencionais, disse Nogueira. Mas segundo o diretor de Tecnologia da Informação, Marcos Teixeira, todas as unidades já terão infraestrutura de tecnologia adequada para o formato até meados de 2018. Questionados sobre o controlador GPA, que colocou à venda sua participação de 43%

na Via Varejo, os executivos ressaltaram que o processo não interfere na estratégia de negócios e que a rede de móveis e eletrodomésticos seguirá focada em iniciativas para melhorar a experiência de compra e sua eficiência operacional. Entre as medidas para reduzir o tempo de entrega e priorizar a conveniência do cliente, eles destacaram que agora é possível retirar os produtos no balcão dos Correios ou armários em postos de gasolina. Por enquanto, essa

opção estará disponível em cerca de duas semanas para 43 agências dos Correios em 11 estados e quatro postos de gasolina em São Paulo. Para 2018, Nogueira afirmou a expectativa da Via Varejo é positiva, especialmente para o primeiro semestre, quando a Copa o Mundo tende a impulsionar as vendas de televisores e outros eletrônicos. “O segundo semestre vai ser uma incógnita um pouco maior”, disse ele, citando, entre outros motivos, a disputa eleitoral. (Reuters)

VAREJO ALIMENTAR

Carrefour anuncia novas unidades do Atacadão no País São Paulo - O plano estratégico anunciado ontem pelo Carrefour na França inclui maior investimento no Brasil. A companhia afirmou que prevê a aceleração do ritmo de abertura de novas lojas do Atacadão no País. A rede varejista deve inaugurar

20 novos pontos de venda do Atacadão por ano a partir de 2018. Em 2017, foram 11 adições de loja do formato “atacarejo”. Para atingir a meta de aberturas em 2018, o Carrefour Brasil prevê que cinco hipermercados serão conver-

tidos em lojas do Atacadão neste ano. O grupo Carrefour anunciou ontem na França planos de investir, cortar empregos, formar parcerias e reduzir custos, como parte de uma nova estratégia para impulsionar seu desempenho

O Carrefour pretende investir 2 bilhões de euros anualmente a partir deste ano, sendo que 2,8 bilhões serão destinados à área digital nos próximos cinco anos. O grupo também informou que vai oferecer um plano de demissão voluntária a cerca

de 2,4 mil funcionários de sua sede francesa. A expansão do “atacarejo” tem sido um dos principais impulsionadores do varejo alimentar no Brasil e foco tanto do Carrefour como de seu maior rival, o Grupo Pão de Açúcar (GPA). No

ano passado, o patamar de 20 novas lojas inauguradas foi atingido pelo GPA com a bandeira de atacarejo Assaí, montante que inclui 15 pontos de venda que eram antigos hipermercados do Extra e que foram convertidos. (AE)


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INTERNACIONAL EUA

Trump impõe tarifa a painéis solares Decisão derruba ações de grupos europeus e asiáticos e gera temor sobre negócios Cingapura/Berlim - A decisão do presidente norte-americano Donald Trump de estabelecer tarifas sobre importações de painéis solares é um golpe para a indústria do setor, que vem passando por um boom - a medida derrubou ações de grupos solares europeus e asiáticos, em meio a temores do impacto sobre seus negócios. Embora o movimento tenha como objetivo apoiar a indústria dos Estados Unidos, alguns no setor dizem que a medida pode desacelerar os investimentos em energia solar nos Estados Unidos e custar milhares de empregos ao país. Trump aprovou na segunda-feira uma tarifa de 30% sobre células e módulos solares importados, que deve cair para 15% dentro de quatro anos. Até 2,5 gigawatts em células solares desmontadas podem ser importados sem tarifa a cada ano. A notícia levou a uma queda de 4,6%, para uma mínima de quatro semanas, nas ações da SMA Solar, maior grupo solar da Alemanha, que realiza 46% de suas vendas nas Américas. A norueguesa REC Silicon caiu 1,2%. O ministro de Finanças da Alemanha, Peter Altmaier, pontuou que o custo de produtos solares nos EUA deve aumentar, e que o governo alemão discutirá o assunto com Washington. Os EUA têm a quarta maior capacidade instalada em energia solar no mundo, atrás de China, Japão e Alemanha. Globalmente, a capacidade saltou para quase 400 gigawatts no ano passado, de menos de 10 gigawatts em 2007, segundo a Administração Internacional de Energias Renováveis. A Associação das Indústrias de Energia Solar dos EUA avaliou que a decisão pode causar perdas de 23 mil empregos nos EUA neste ano, como resultado do atraso ou cancelamento de bilhões de dólares em investimentos. Preços - O governo dos EUA alegou que a indústria doméstica não consegue competir com o que chamou de preços artificialmente baixos de painéis asiáticos. Companhias chinesas como Trina Solar e Jinko

Solar, que são as maiores produtoras globais de painéis, devem ser atingidas pelas tarifas em suas fábricas ao redor da Ásia. O Ministério do Comércio da China apontou na terça-feira que a decisão prejudica o ambiente de comércio global, enquanto o Ministério da Indústria, Informação e Tecnologia considerou que as companhias solares chinesas provavelmente vão conter sua expansão internacional. “A indústria solar chinesa tem crescido em um ritmo forte nos últimos anos, tornando-se alvo de protecionismo em alguns países”, ponderou o ministério. (Reuters)

JOSÉ CRUZ / AGÊNCIA BRASIL

Alguns setores temem que medida possa desacelerar investimentos em energia solar

Congresso encerra paralisação de três dias JOSÉ CRUZ / AGÊNCIA BRASIL

Washington - O Congresso dos Estados Unidos votou na segunda-feira para encerrar uma paralisação de três dias do governo norte-americano, aprovando o mais recente projeto de lei de financiamento de curto prazo uma vez que os democratas aceitaram promessas de republicanos para um debate amplo sobre o futuro de jovens imigrantes ilegais. O quarto projeto de lei de financiamento temporário desde outubro foi aprovado facilmente no Senado e na Câmara dos Deputados. O presidente Donald Trump assinou posteriormente a medida, em grande parte um produto de negociações entre líderes do Senado. A promulgação da Democratas aceitaram promessas dos republicanos para debate sobre jovens imigrantes medida por Trump permitiu que o Congresso retomaram seu juízo”, para superar um mínimo de 60 votos governo voltasse a funcionar com- falou Trump em comunicado. “Nós no Senado para a maior parte das pletamente ontem e se mantenha na iremos fazer um acordo de longo legislações. Com a autoridade de gastos do ativa até 8 de fevereiro, quando o Con- prazo sobre imigração se, e somente governo prestes a expirar novagresso, liderado por republicanos, terá se, for bom para o país”. mente à meia-noite de sexta-feira, que revisitar o orçamento e políticas imigratórias, duas questões distintas Era Obama - Imigração e orçamento democratas retiraram apoio a uma que se tornaram intimamente ligadas. estão ligados por conta do fracasso quarta medida temporária de gastos A Câmara aprovou o projeto de lei do Congresso em aprovar um or- e exigiram ação para os imigrantes de financiamento por uma votação çamento em larga escala a tempo jovens. Os cerca de 700 mil jovens foram lede 266 a 150, horas após a medida até 1º de outubro de 2017, somente ser aprovada no Senado por 81 a 18. semanas após Trump ordenar su- vados aos Estados Unidos ilegalmenAs tentativas de Trump de ne- mariamente um fim até março das te quando crianças, principalmente gociar um fim à paralisação com o proteções legais da era Obama para do México e da América Central. A maioria cresceu nos Estados Unidos. líder democrata no Senado, Chuck jovens imigrantes. O fracasso orçamentário exigiu Democratas, como uma condição Schumer, entraram em colapso na sexta-feira após recriminações e aprovação do Congresso de uma para apoiar a nova medida de gasacusações. O presidente republicano série de medidas temporárias de tos, exigiram uma resolução sobre deu um novo golpe aos democratas financiamento, dando aos democratas o futuro incerto que Trump criou vantagem a cada passo do caminho para esses jovens no ano passado. ao celebrar o acordo do Senado. “Estou feliz que os democratas do já que possuem votos necessários (Reuters)

VENEZUELA

Maduro diz ser candidato de eleição em abril Caracas – A Venezuela vai realizar eleição presidencial até o fim de abril, divulgou ontem o órgão legislativo pró-governo, e o presidente Nicolás Maduro é o favorito para vencer a oposição, apesar da crise econômica e sanções estrangeiras. O impopular líder socialista, cujos inimigos chamam de ditador que destruiu a economia do país membro da Opep, afirmou que buscará a reeleição se o Partido Socialista quiser, ainda que os venezuelanos estejam vivendo em meio a prateleiras vazias e à mais rápida inflação do mundo. “Estou pronto para ser um candidato”, disse ele a repórteres.

O ex-líder sindical de 55 anos, que sucedeu Hugo Chávez em 2013, se beneficia de um formidável maquinário político, uma comissão eleitoral nacional complacente e um núcleo duro de apoio de venezuelanos pobres dependentes de distribuição de alimentos pelo Estado. “Nós só temos um candidato”, falou o número 2 do Partido Socialista, Diosdado Cabello, ao parlamento da Assembleia Constituinte em uma óbvia referência a Maduro. Críticos, desde políticos da oposição a potências ocidentais, duvidam que as autoridades vão permitir

uma votação livre e justa, dada a proibição a algumas figuras da oposição de concorrer, somado ao abuso de recursos públicos em campanhas. Alguns temem uma fraude completa. “Isso não é eleição, é uma ocupação militar com uma comissão eleitoral fraudulenta”, apontou a ativista da oposição Maria Corina Machado, referindo-se ao grande papel das forças armadas no governo e da postura pró-Maduro da comissão no passado. A Assembleia Constituinte apontou que a nova eleição na Venezuela é mais uma evidência de suas cre-

denciais democráticas, apesar de uma recente série de sanções internacionais. Questionado sobre o plano de Maduro de concorrer à reeleição, o Departamento de Estado norte-americano divulgou não considerar uma boa ideia para os venezuelanos. Abuso de direitos - Estados Unidos, Canadá e União Europeia tomaram medidas contra o governo da Venezuela por alegações de abuso de direitos e corrupção, abalando a imagem do governo e afastando bancos de trabalhar com Caracas. “Se o mundo quer aplicar sanções, nós aplicaremos

eleições”, acrescentou Cabello, que havia sido visto por alguns como um possível rival a Maduro para a Presidência. Caso a votação seja compreendida como fraudulenta, mais sanções internacionais poderão ocorrer, inclusive do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, que fez da oposição a Maduro um importante aspecto de sua política externa. Mais medidas econômicas, no entanto, piorariam uma recessão que está agora em seu quinto ano em meio à má nutrição, doenças e imigração a vizinhos latino-americanos. (Reuters)

CHINA

VW prevê mercado de veículos 4% maior no país Pequim - A Volkswagen prevê que o mercado de automóveis de passageiros na China vai crescer cerca de 4% neste ano, com as vendas da montadora alemã no país subindo em ritmo similar devido parcialmente à contínua ênfase em utilitários esportivos. A Volkswagen Group China, que inclui marcas como Audi, Skoda, Seat e Volkswagen, vendeu um total de 4,18 milhões de veículos na China no ano passado, um aumento “de pouco mais de 5%” ante 2016, informou o chefe da companhia na China, Jochem Heizmann, em uma mesa redonda ontem em Pequim. O crescimento no ano passado superou os ganhos do maior mercado automotivo do mundo, e Heizmann disse que a Volkswagen Group China não espera expansão de vendas abaixo disso neste ano. A Volkswagen espera que o mercado de veículos de passageiros na China em 2018 cresça em torno do mesmo ritmo do ano passado, que segundo o executivo ficou em cerca de 4%. Heizmann afirmou que o ano novo provavelmente começará lento, mas ganhará ritmo depois, acrescentando que a companhia colherá os benefícios da ênfase em utilitários esportivos. O mercado automotivo da China “está seguindo fortemente na direção em que metade do volume de veículos de passageiros será SUVs”, apontou Heizmann. “Nossa ofensiva SUV continuará neste ano.” Nova energia - Além dos negócios tradicionais, a montadora planeja aumentar o volume ao vender mais dos chamados veículos de nova energia (NEVs), o que na China significa carros movidos a bateria ou veículos elétricos híbridos. O país asiático estabeleceu rígidas cotas para automóveis híbridos e elétricos a partir de 2019, com meta ambiciosa de 2 milhões de vendas até 2020 e sinalizou a descontinuidade das vendas de carros convencionais movidos a combustíveis fósseis no longo prazo. Heizmann reiterou que a meta imediata da Volkswagen era vender 400 mil NEVs até 2020, com ambição de elevar esse volume a 1,5 milhão de unidades até 2025. Nos próximos 7 a 8 anos, “estamos planejando cerca de 40 novos NEVs produzidos localmente”, acrescentou o executivo. (Reuters)


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POLÍTICA CLAITON STUMPF / DIVULGAÇÃO

JULGAMENTO DE LULA

Ex-presidente terá sentença reavaliada por tribunal hoje Condenação é de mais de 9 anos São Paulo - O Tribunal Regional Federal da 4ª Região (TRF-4) pode decidir hoje se confirma ou não em segunda instância a decisão do juiz Sergio Moro que condenou o ex-presidente Lula a nove anos e seis meses de prisão pelos crimes de corrupção e lavagem de dinheiro no caso do triplex de Guarujá (SP). A sentença foi expedida em 12 de julho de 2017, sendo a única até agora contra o petista no âmbito da Operação Lava Jato. Na ação apresentada pelo Ministério Público Federal, Lula é acusado de receber R$ 3,7 milhões de propina da empreiteira OAS em decorrência de contratos da empresa com a Petrobras. O valor, apontou a acusação,

se referia à cessão pela OAS do apartamento triplex ao ex-presidente, a reformas feitas pela construtora nesse imóvel e ao transporte e armazenamento de seu acervo presidencial. Moro, porém, absolveu o ex-presidente na acusação sobre o acervo presidencial. Para Moro, Lula tinha “um papel relevante no esquema criminoso” da Petrobras, já que cabia a ele indicar os nomes dos diretores da estatal, e os álibis invocados por sua defesa, que argumenta que o apartamento jamais esteve no nome do petista, são “falsos”. O magistrado considera que há provas documentais e testemunhais “conclusivas” a respeito da proprie-

Lula esteve ontem em Porto Alegre para ato em favor de sua candidatura à Presidência e por sua absolvição no processo

dade, que confirmam que o triplex “foi atribuído ao ex-presidente e sua esposa desde o início”. “Luiz Inácio Lula da Silva foi beneficiado materialmente por débitos da conta geral de propinas, com a atribuição a ele e a sua esposa, sem o pagamento do preço correspondente, de um apartamento triplex, e

Dilma vê perseguição em processo Porto Alegre - A ex-presidente Dilma Rousseff voltou a defender o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva durante “a grande marcha” promovida pelo PT, no centro de Porto Alegre. Dilma considera que Lula está sendo “perseguido” pela Justiça diante de todos os brasileiros e de outros países da América Latina e Europa. Ela afirmou que somente países que impedem perseguições podem ser “civilizados”. “Vamos lutar, sim, em todas as instâncias do Judiciário e em todas as oportunidades (pela absolvição de Lula), assim como estamos fazendo hoje”, declarou a petista. Dilma chegou a dizer que “o Brasil precisa de um homem”, mas depois se retratou e disse: “o Brasil já precisou de uma mulher, e agora precisa de um homem, e esse homem é Lula”. Cotado para assumir a candidatura presidencial do PT se o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva for barrado na Lei da Ficha Limpa, o ex-ministro e ex-governador da Bahia Jaques Wagner afirmou que não teria “tesão” de ser candidato “nessas circunstâncias”. Wagner foi a Porto Alegre acompanhar a mobilização a favor de Lula antes do julgamento no Tribunal Regional Federal da 4ª Região. Em discurso em um evento de petistas e aliados na Assembleia Legislativa gaúcha, ontem, ele afirmou que não há “plano A, B ou C”. “Apenas plano L, Lula presidente.” À reportagem Wagner disse que debater uma alternativa a Lula neste momento seria «burrice», desperdício de energia e até mesmo admitir «culpa». Também falou que nunca conversou com o ex-presidente a respeito dessa hipótese e que um

AGPT / DIVULGAÇÃO

Ex-presidente Dilma participa de ato em Porto Alegre

eventual plano emergencial «não será discutido com antecedência.» “Se houver a interdição [da candidatura Lula] transitada em julgado, vamos ter que achar um candidato ou apoiar um candidato”, falou. “Meu nome é lembrado porque sou do quarto colégio eleitoral [do País]. Ganhamos três [eleições], o Rui [Costa, governador da Bahia] também. Assim como lembram o nome do [Fernando] Haddad”. Só haverá troca de candidato, disse ele, se “o advogado disser: ‘Ó, não tem mais caminho’.” “Vamos ter que reunir, emergencialmente, e falar: ó, vai ser fulano. Aí tem a naturalidade de nomes que estão aparecendo.” Ele citou como possibilidade o governador do Piauí, Wellington Dias. Sérgio Moro - Aos militantes petistas Wagner criticou o juiz Sérgio Moro e afirmou que o Judiciário passou a ser “líder de torcida organizada”. “Tenta fazer o time deles [adversários] ganhar sem que o nosso entre em campo.” A sentença de Moro, disse, já foi “pra lá de desmontada” no mundo todo e representa uma “vergonha para o Brasil.” Wagner também defendeu mais mobilização nas

ruas. “Democracia a gente constrói nas ruas, na praça, na fábrica, na escola, na igreja, Quebrando as portas, como disse o [líder sem teto Guilherme] Boulos, ou sem quebrar as portas. Aí depende do jogo, a gente não pode antever.” Questionado sobre o tom das declarações de lideranças petistas nas últimas semanas -a presidente do partido Gleisi Hoffmann chegou a falar que seria preciso “matar gente” para prender Lula-, Wagner falou que houve “agressão moral” contra o grupo político e rejeitou defender “agressão física”. “As pessoas estão sendo violentadas o tempo todo, acho que o Lula foi. Isso vai gerando indignação. Mas eu sou contra.” Candidatura - O senador Lindbergh Farias (PT-RJ) também participou do evento em Porto Alegre. Afirmou que a candidatura de Lula está mantida qualquer que seja o resultado do julgamento e que na Justiça Eleitoral será um outro processo. O secretário-geral do PT, Romênio Pereira, falou em já montar um grupo de trabalho da eleição e que o partido está aberto a discutir alianças em todos os Estados, ainda que o PT possa ter que “ir sozinho”. (AE/FP)

com a realização de custosas reformas no apartamento, às expensas do grupo OAS”, escreveu o magistrado. Defesa - Segundo a defesa, a OAS não tinha como ceder a propriedade ou prometer a posse do imóvel ao ex-presidente. Em depoimento a Moro, Lula declarou que não é

dono do apartamento no Guarujá, que desistiu da compra do imóvel e que, por isso, não há como acusá-lo de ter recebido vantagens. Para a defesa, a acusação se baseia em um “castelo teórico”, e a análise “racional, objetiva e imparcial das provas” leva exclusivamente à absolvição do ex-presidente. (FP)

Aliados fazem ato prévio em defesa de candidatura Porto Alegre - Anunciada como uma prévia do Fórum Social Mundial, que será realizado em Salvador em março, a Ação Global Anti-Davos em Porto Alegre se transformou em um grande ato em defesa do direito do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva concorrer à Presidência. Lideranças de partidos de esquerda e movimentos sociais aproveitaram o espaço para fazer discursos de convocação da militância para apoiar o ex-presidente. A crítica ao Judiciário na condução do processo que investiga Lula foi generalizada. O senador Roberto Requião (MDB-PR) abriu a rodada de discursos arrancando gritos de “fora, Temer” do auditório lotado na Assembleia Legislativa. “Saudei em prosa e verso o começo da Operação Lava Jato, até o momento em que percebemos que o foco não era a corrupção”, alfinetou. A presidente da União Nacional dos Estudantes, Marianna Dias, destacou a transferência simbólica da sede da entidade para Porto Alegre no período em que o País vive, segundo ela, um “estado de exceção”. O líder do Movimento dos Trabalhadores Sem Teto (MTST), Guilherme Boulos, criticou a decisão da Justiça em São Paulo de proibir a concentração dos apoiadores de Lula na Avenida Paulista durante o julgamento do ex-presidente hoje, e prometeu marcha até o local, à revelia da decisão judicial. “Se eles fecham a porta, vamos ter que ter força para arrombar essa porta”, convocou. A deputada federal Alice Portugal (PCdoB/BA) manteve o tom de convocação e crítica ao processo contra Lula, que seria uma continuação do que ela chamou de “golpe maldito”. Ex-ministro de Lula, Jacques Wagner adotou um tom mais irônico e chegou a arrancar

risos da plateia: “O Judiciário passou a ser líder da torcida organizada que tenta fazer o time deles ganhar querendo que o nosso não entre em campo”. Disse ainda que o Brasil não tem elite, tem apenas ricos, porque para serem considerados elite precisariam “pensar o País”. Pelo Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra, falou Eliane Moura, que se referiu ao fórum de Davos como o “encontro dos podres de ricos” e convocou a classe trabalhadora a se organizar e estudar as bases da luta política. “Volta, Dilma” - O senador Paulo Paim (PT-RS) destacou a falta de provas contra Lula e inflou os presentes ao mencionar a possibilidade de que a presidente cassada Dilma Rousseff pode se lançar como candidata a um cargo parlamentar nas próximas eleições, arrancando gritos de “volta, Dilma”. A última da bancada política a falar foi Manuela D’Ávila, pré-candidata a presidente pelo PCdoB. “O juízo político se dá nas urnas e é a esse juízo ao qual Lula deve ser submetido”, defendeu. Ao término das manifestações políticas, restou ao professor da Universidade de Coimbra Antonio Nunes fazer um pronunciamento de não mais do que cinco minutos, o suficiente para mencionar o avanço de partidos “fascistas” pela Europa e ainda se referir ao caso do reitor da UFSC, que se suicidou após ser afastado do cargo por suspeitas de corrupção, como uma “manifestação fascista” no Brasil. O evento terminou com a saudação final de Gilberto Leal, membro do grupo facilitador do Fórum Social Mundial. Após, os presentes saíram em marcha até a “esquina democrática”, no centro de Porto Alegre, onde se uniram a outros apoiadores de Lula para aguardar a chegada do ex-presidente. (AE)

Temer não espera instabilidade DA REDAÇÃO

O presidente Michel Temer afirmou ontem que o julgamento do recurso do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, marcado hoje no Tribunal Regional Federal da 4ª Região, em Porto Alegre, será um “evento natural” e que não deve gerar nenhuma instabilidade política. Temer falou com jornalistas assim que chegou à Suíça, onde participará do 48º Fórum Econômico Mundial, que reunirá líderes de 70 países. Questionado sobre qual poderia ser o impacto do julgamento, Temer disse que o fato “talvez roube a cena” da abertura do fórum, mas que não deve provocar nenhuma preocupação institucional. “Talvez roube a cena daqui porque é no mesmo dia. Mas fora daí, eu acho que não vai causar mal-estar nenhum, é um evento natural”, afirmou Temer. Instituições - O presidente falou ainda que o julgamento evidencia que “as instituições brasileiras estão funcionando com toda tranquilidade” e isso pode dar segurança para potenciais investidores no País. Temer reafirmou que seus encontros no fórum são todos de natureza empresarial e que sua expectativa é que investidores se interessem cada vez mais pelo Brasil. Michel Temer ressaltou que vai apresentar um “novo Brasil” em seu discurso no evento, além de destacar a agenda de reformas empreendida pelo governo federal. O presidente reforçou a previsão de investimento de R$ 130 bilhões em obras de infraestrutura e a expectativa de crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) acima de 2,5% neste ano. O presidente participará do Fórum Econômico Mundial, em Davos, que ocorrerá até a próxima sexta (26). (ABr)


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POLĂ?TICA politica@diariodocomercio.com.br

FĂ BIO RODRIGUES POZZEBOM/ABr

REFORMA DA PREVIDĂŠNCIA

Marun contesta Meirelles quanto a votação em novembro

Banco devolve cargo a um vice-presidente afastado

Ministro da Fazenda cogitou votar apĂłs eleição atual transparente, Marun fez uma analogia com o dĂŠficit de R$ 268 bilhĂľes divulgados na Carlos Marun disse que Meirelles nĂŁo acompanhou decisĂľes segunda pelo governo e disse que os nĂşmeros atualmente estariam nesse patamar, indicando que faltam 40 votos. “Temos uma sinergia entre o dĂŠficit e o nĂşmero de votos. Para bom entendedor, meia DA REDAĂ‡ĂƒO sem condiçþes de sustenpalavra bastaâ€?, afirmou. to, as regras nĂŁo sofrerĂŁo AlĂŠm disso, Marun usou O ministro do Planejamudanças. o dĂŠficit da PrevidĂŞncia para mento, Desenvolvimento Por se tratar de uma PEC, ressaltar a importância de se e GestĂŁo, Dyogo Oliveira, para ser aprovada, a reforma aprovar a matĂŠria. “Temos R$ disse ontem que o governo da PrevidĂŞncia precisa ter 268 bilhĂľes de novos motivos trabalha para que a votação trĂŞs quintos dos 513 depupara colocar em votação a reforda proposta de emenda Ă tados, ou seja, 308 votos, ma da PrevidĂŞnciaâ€?, emendou. Constituição (PEC) que estiem dois turnos de votação. O ministro disse que nĂŁo hĂĄ O governo divulgou na plano B e rechaçou qualquer pula a reforma da PrevidĂŞncia possibilidade de a matĂŠria ser ocorra em fevereiro, na Câ- segunda-feira que, consiaprovada apenas em novem- mara dos Deputados, como derando os dois regimes, o bro. “NĂŁo hĂĄ plano B. Temos anunciado pelo presidente prĂłprio e o geral, a Previque ser realistas. É mais fĂĄcil da Casa, Rodrigo Maia, no dĂŞncia acumulou um dĂŠfio sargento Garcia prender o ano passado. Segundo ele, o cit, em 2017, de R$ 268,799 Zorro do que votar a reforma governo nĂŁo cogita hipĂłtese bilhĂľes. Somente o regime em novembro. É impossĂ­velâ€?, de votação em novembro, geral, gerido pelo Instituto apĂłs as eleiçþes. Nacional do Seguro Social declarou. Em entrevista ao programa (INSS), teve um dĂŠficit de R$ Em um tom otimista que Por dentro do governo, da 182,45 bilhĂľes. No regime lhe ĂŠ peculiar, Marun repetiu TV NBR, ontem, o ministro prĂłprio de servidores pĂşblique tem a “mais absoluta conressaltou que a reforma cos e militares, o dĂŠficit foi fiança de que teremos os votos para aprovar a reforma em ĂŠ necessĂĄria, na visĂŁo do de R$ 86,349 bilhĂľes. fevereiroâ€?. “Eu vou dançar de governo, para equilibrar as alegriaâ€?, brincou, ao ser questio- contas pĂşblicas. “O tama- Regime distorcido - Dyogo nado se em caso de derrota ele nho do bolo nĂŁo aumenta Oliveira ressaltou que o regi“dançariaâ€? e perderia o cargo. indefinidamente. EstĂĄ li- me atual ĂŠ distorcido, que o Marun, durante a tramitação mitado Ă arrecadação. Se INSS, embora acumule maior das denĂşncias contra Temer na o governo estĂĄ gastando dĂŠficit, atende 30 milhĂľes de Câmara, foi flagrado dançando 57% [do Orçamento] com pessoas. JĂĄ o regime prĂłprio, DĂŠficit - Diante da insistĂŞncia e celebrando o fato de a denĂşn- PrevidĂŞncia, sobram 43% 1 milhĂŁo de pessoas. Segundo para outras ĂĄreas. Se a Pre- ele, a reforma pretende corda imprensa para um placar cia nĂŁo ter ido adiante. (AE) vidĂŞncia aumenta, e ela rigir essas distorçþes. estĂĄ avançando, engolindo Perguntado, no entanto, espaço das outras despesas, sobre uma possĂ­vel reforma se isso nĂŁo para, chega o que inclua militares, conNIRE nÂş 31300032221 - C.N.P.J./MF nÂş 16.718.231/0001-75 ODYUDGDV HP DWD QR /LYUR GH $WDV GH 5HXQL}HV GR &RQVHOKR GH $GPLQLVWUDomR † ž - No limite legal o Conselheiro poderĂĄ ser eleito para membro da Diretoria, que ATA DA ASSEMBLÉIA GERAL EXTRAORDINĂ RIA momento que sĂł tem Pre- tados tambĂŠm no regime exercerĂĄ cumulativamente. – Artigo 16Âş Compete ao Conselho de Administração: DATA, HORA E LOCAL: Aos 27 de dezembro de 2017, Ă s 16:30 horas, em sua sede social Ă Rua Guajajaras, 40, sala 907, em Belo Horizonte/MG; a) Fixar a orientação geral dos negĂłcios da Companhia, aprovar planos de trabalho vidĂŞnciaâ€?, apontou. prĂłprio, Oliveira afirmou e de expansĂŁo, acompanhando atravĂŠs de relatĂłrios e informes da Diretoria, a CONVOCAĂ‡ĂƒO: AtravĂŠs de editais nos jornais Minas Gerais e DiĂĄrio do ComĂŠrcio dos dias 19, 20 e 21/12/2017; PRESENÇA, INSTALAĂ‡ĂƒO E MESA: situação dos mesmos; b) Convocar a Assembleia Geral OrdinĂĄria e, quando A reforma propĂľe a adoque o governo vai negociar necessĂĄrio, a ExtraordinĂĄria; c) Eleger e destituir os Diretores, designando ou nĂŁo, Constatada a presença de acionistas representantes da totalidade das açþes com direito a voto e do capital total, conforme Livro de Presença nÂş 02, Ă s folhas 27-V e XP 'LUHWRU 3UHVLGHQWH H DWp GRLV 'LUHWRUHV 9LFH 3UHVLGHQWHV Âż[DQGR OKHV DV ção de uma idade mĂ­nima a questĂŁo. “Os militares nĂŁo atribuiçþes, sua remuneração e substituição; d) Designar, a seu critĂŠrio, um ou mais 28, a AssemblĂŠia foi instalada pelo Presidente do Conselho de Administração, Dr. Marcelo Vieira Marques, que solicitou a indicação do Presidente da Mesa, tendo Diretores para exercerem, de forma isolada, a representação de que trata o Artigo de 65 anos para homens e estĂŁo incluĂ­dos na PEC da 19Âş, atravĂŠs de ata registrada na Junta Comercial do Estado de Minas Gerais; e) sido indicado por unanimidade ele prĂłprio, que, agradecendo a indicação, convidou os Srs. JosĂŠ JĂşlio Mascarenhas Neto e Alexandre Gazola Vieira Marques para Fiscalizar a gestĂŁo dos Diretores e examinar, a qualquer tempo, livros, documentos 62 anos para mulheres e PrevidĂŞncia e, Ă medida em e papĂŠis da Companhia, bem como solicitar informaçþes sobre contratos celebrados secretĂĄrios; ORDEM DO DIA: a) Homologar aumento do Capital Social de R$ 6.250.000,00 (seis milhĂľes duzentos e cinquenta mil reais) para R$ 12.000.000,00 ou em vias de celebração e quaisquer outros atos por eles praticados; f) Manifestarregras de transição com inque avança a PEC, poderese sobre o relatĂłrio da Administração e as contas da Diretoria a serem apreciados (doze milhĂľes de reais), mediante integralização de 2.904.028 (dois milhĂľes, novecentas e quatro mil e vinte e oito) novas açþes, sendo 1.545.413 (um milhĂŁo, pela Assembleia Geral OrdinĂĄria; g) Autorizar, sempre que envolver valor superior tuito de equilibrar as contas a 5% (cinco por cento) do Capital Social, a aquisição e alienação de bens do ativo mos voltar a ter a negociação quinhentas e quarenta e cinco mil, quatrocentas e treze) açþes ordinĂĄrias, 808.615 (oitocentos e oito mil, seiscentas e quinze) açþes preferenciais classe A e 550.000 permanente, a gravar instalaçþes e outros bens do seu ativo permanente para garantia de emprĂŠstimos ou obrigaçþes da Empresa e de controlada ou coligada, pĂşblicas para os prĂłximos com os militares para tratar (quinhentas e cinquenta mil) açþes preferenciais classe B, pelo valor unitĂĄrio de R$ 1,98 (um real e noventa e oito centavos) cada, no total de R$5.750.000,00 (cinco independente de manifestação da Assembleia Geral; h) Escolher e destituir anos. Conforme a proposta, de melhorar a equação premilhĂľes setecentos e cinquenta mil reais), com consequente alteração do Art. 5Âş do auditores independentes; i) Declarar, ad-referendum da Assembleia Geral, o Estatuto Social; b) examinar, discutir e votar alteraçþes na estrutura, redação e pagamento de juros sobre o capital ou dividendo intermediĂĄrio, a conta de Lucros trabalhadores do setor prividenciĂĄria delesâ€?. apresentação do Estatuto Social, contemplando a alteração do Artigo 5Âş para Acumulados ou de Reservas de Lucros, com base em balanços trimestrais; j) representar o aumento de capital social e do nĂşmero de açþes acima citado, Autorizar a aquisição de açþes da prĂłpria Companhia, para efeito de permanĂŞncia vado e servidores pĂşblicos O ministro acrescentou, no introdução da modalidade de pagamento de juros sobre o capital como parte de em tesouraria, posterior alienação ou cancelamento; k) determinar a abertura de remuneração de dividendo previsto, alteração do Art. 18Âş reduzindo o nĂşmero VXFXUVDLV ÂżOLDLV RX DJrQFLDV HP TXDOTXHU SDUWH GR WHUULWyULR QDFLRQDO Âą 6(d­2 ,, deverĂŁo seguir as mesmas entanto, que o sistema militar mĂ­nimo e mĂĄximo de diretores de 3 para 2 e 6 para 5, respectivamente, sem – Diretoria – Artigo 17Âş - A Diretoria serĂĄ composta de 2 (dois) a 5 (cinco) membros DOWHUDo}HV QR REMHWR VRFLDO RX GLUHLWRV H SUHIHUrQFLDV GH Do}HV WHQGR FRPR ÂżQDOLGDGH eleitos pelo Conselho de Administração, acionistas ou nĂŁo, com ou sem designação regras, com um teto de R$ ĂŠ diferenciado, uma vez que Ăşltima, o aperfeiçoamento e nova apresentação de forma atualizada e consolidada; HVSHFtÂżFD SRGHQGR VHU LQGLFDGR XP 'LUHWRU 3UHVLGHQWH H DWp GRLV GLUHWRUHV c) Outros assuntos de interesse geral; DELIBERAÇÕES: As matĂŠrias constantes da Vice-Presidentes, com mandato de 3 (trĂŞs) anos, permitida a reeleição. – Artigo 18Âş ordem do dia foram submetidas Ă discussĂŁo e a seguir Ă votação, pelo Presidente da - Os Diretores serĂŁo investidos em seus cargos mediante assinatura do Termo de 5,5 mil para se aposentar, hĂĄ o regime de reserva. “O Mesa, Dr. Marcelo Vieira Marques, tendo sido aprovadas, por unanimidade: a) Posse, lavrado no Livro de Atas de ReuniĂľes do Conselho de Administração. – homologado aumento do Capital Social de R$ 6.250.000,00 (seis milhĂľes duzentos Artigo 19Âş - Compete Ă Diretoria, por 2 (dois) de seus Diretores, ou como previsto e sem a possibilidade de militar nunca estĂĄ aposentae cinquenta mil reais) para R$ 12.000.000,00 (doze milhĂľes de reais), representado no Art. 16Âş, letra “dâ€?, a ampla representação da Companhia perante terceiros e a pelo total de 6.000.000 (seis milhĂľes) de açþes, sendo 3.200.000 (trĂŞs milhĂľes e prĂĄtica dos atos necessĂĄrios ao seu regular funcionamento e a gestĂŁo dos negĂłcios acumular benefĂ­cios. Para do, sempre estĂĄ Ă disposição duzentas mil) açþes ordinĂĄrias, 1.660.000 (um milhĂŁo seiscentas e sessenta mil) sociais, observados as diretrizes e deliberaçþes do Conselho de Administração e da açþes preferenciais Classe “Aâ€? e 1.140.000 (um milhĂŁo cento e quarenta mil) açþes $VVHPEOHLD *HUDO † Ă’1,&2 Âą $ &RPSDQKLD SRGHUi VHU UHSUHVHQWDGD DLQGD SRU trabalhadores rurais, idosos das Forças Armadas para preferenciais Classe “Bâ€?, todas nominativas, sem valor nominal, com consequente procuradores legalmente constituĂ­dos, atravĂŠs de mandato outorgado por dois alteração do Artigo 5Âş descrito no item seguinte da ordem do dia; b) Aprovada as 'LUHWRUHV FRP SRGHUHV HVSHFtÂżFRV LQGLFDGRV SDUD FDGD FDVR LQFOXLQGR VH R SUD]R e pessoas com deficiĂŞncia, eventual necessidade.â€? (ABr) alteraçþes no Estatuto Social que passa a ter a seguinte redação consolidada: GH YLJrQFLD GR PDQGDWR FRP H[FHomR GD Âż[DomR GH FLWDGR SUD]R HP UHSUHVHQWDomR

BrasĂ­lia - Escalado para a tropa de choque em defesa da reforma da PrevidĂŞncia, o ministro da Secretaria de Governo, Carlos Marun, convocou uma coletiva de imprensa ontem para rebater declaraçþes do ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, de que a reforma poderia ficar para novembro, somente apĂłs as eleiçþes. “O ministro Meirelles nĂŁo participou das Ăşltimas conversas que tivemos aqui. Ele foi para Davos antecipadamente com afazeres intensos. NĂŁo participou das Ăşltimas reuniĂľes do fim de semana e talvez por isso tenha colocado a sua opiniĂŁo, seu pensamento. Mas, na verdade, nĂŁo condiz com o pensamento do governoâ€?, falou Marun. Na segunda-feira (22), o ministro da Fazenda disse em reuniĂŁo com investidores em Londres que a proposta poderia voltar a ser pautada logo apĂłs a eleição, caso nĂŁo seja aprovada no mĂŞs que vem. Na entrevista coletiva, porĂŠm, Meirelles minimizou suas declaraçþes a investidores e aos jornalistas reafirmou que a expectativa do governo ĂŠ que a reforma seja votada em fevereiro. “A expectativa ĂŠ em fevereiro, e nĂŁo em novembroâ€?, afirmou. Ao ser questionado se essas declaraçþes do ministro estariam atrapalhando as articulaçþes polĂ­ticas em torno da

reforma, Marun fez questĂŁo de exaltar a figura do ministro. “O ministro Meirelles tem o desempenho fenomenal no MinistĂŠrio da Fazenda e o que aconteceu foi isso, ele nĂŁo participou das Ăşltimas reuniĂľesâ€?, alegou. Marun reiterou que as negociaçþes pela reforma estĂŁo sendo feitas entre a ĂĄrea polĂ­tica do governo e o presidente da Câmara, Rodrigo Maia, que toma as decisĂľes em relação a agenda. “Estou aqui para reafirmar de forma peremptĂłria a decisĂŁo e a disposição do governo em votar a reforma da PrevidĂŞncia ainda no mĂŞs de fevereiro e nos dias estabelecidos na agenda proposta por Rodrigo Maia. Ou seja, votação nos dias 19, 20 e 21, iniciando a discussĂŁo em 4 e 5 de fevereiroâ€?, afirmou. O ministro mostrou resistĂŞncia ao ser questionado sobre quantos votos o governo tem hoje e se hĂĄ realmente a disposição de colocar a matĂŠria em votação mesmo que para perder, como jĂĄ defendem nos bastidores alguns lĂ­deres e aliados do presidente Michel Temer. Marun contou que “se assusta com possĂ­veis posiçþes derrotistasâ€? dentro do governo e reiterou que a votação em fevereiro ĂŠ para ganhar. “Temos convicção de que teremos votosâ€?, garantiu.

“ESTATUTO DA COMPANHIA FABRIL MASCARENHAS- CAPĂ?TULO I – Da Denominação – Objeto – Sede – Duração – Artigo 1Âş - A Companhia Fabril Mascarenhas, sociedade por açþes de capital fechado, constituĂ­da aos 26 de Abril de 1912, na cidade de AlvinĂłpolis, Estado de Minas Gerais, passa a reger-se pelo presente Estatuto e pelas disposiçþes legais aplicĂĄveis. – Artigo 2Âş - A Companhia tem como objeto a industrialização e comercialização de produtos tĂŞxteis e DWLYLGDGHV DÂżQV † Ă’1,&2 Âą $ &RPSDQKLD H[HUFH VXEVLGLDULDPHQWH DWLYLGDGHV pertinentes Ă geração de energia elĂŠtrica para consumo prĂłprio, de silvicultura e DJURSHFXiULD SRGHQGR GLYHUVLÂżFDU VXDV DWLYLGDGHV RX SDUWLFLSDU QR FDSLWDO GH RXWUDV sociedades, a critĂŠrio do Conselho de Administração, no interesse social; – Artigo 3Âş - A Companhia tem sua Sede Social na cidade de Belo Horizonte, Estado de Minas Gerais, Brasil, localizada Ă Rua Guajajaras, n Âş 40, sala 907, bairro Centro, CEP30180-910; – Artigo 4Âş - O prazo de duração da Companhia ĂŠ indeterminado. – CAPĂ?TULO II – Do Capital – Das Açþes – Artigo 5Âş - O Capital Social, todo integralizado, ĂŠ de R$ 12.000.000,00 (doze milhĂľes de reais) representado por 6.000.000 (seis milhĂľes) de açþes, sendo 3.200.000 (trĂŞs milhĂľes e duzentas mil) açþes OrdinĂĄrias, 1.660.000 (um milhĂŁo, seiscentas e sessenta mil) açþes Preferenciais classe “Aâ€? e 1.140.000 (um milhĂŁo, cento e quarenta mil) açþes Preferenciais classe “Bâ€?, todas nominativas, sem valor nominal. – Artigo 6Âş - A cada ação ordinĂĄria corresponde um voto nas AssemblĂŠias Gerais da Companhia. – Artigo 7Âş - As açþes preferenciais classe “Aâ€? nĂŁo terĂŁo direito a voto e serĂŁo assegurados aos seus titulares as seguintes vantagens: a) Prioridade na percepção dos dividendos de no mĂ­nimo 3% (trĂŞs por cento) e atĂŠ 6% (seis por cento) ao ano, sobre o valor do Capital Social, nĂŁo cumulativo; b) Igualdade de participação com as açþes ordinĂĄrias, em dividendos superiores Ă quele percentual. – Artigo 8Âş - As açþes preferenciais classe “Bâ€? nĂŁo terĂŁo direito a voto e serĂŁo assegurados a seus titulares as seguintes vantagens: a) Prioridade sobre as demais no recebimento de um dividendo mĂ­nimo anual de 6% (seis por cento) sobre o valor do Capital Social, ou de 25% (vinte e cinco por cento) do lucro lĂ­quido do exercĂ­cio, na forma legal, prevalecendo o que for maior; b) Prioridade no reembolso do Capital Social em caso de liquidação da sociedade; c) Direito de participar em igualdade de condiçþes com as demais açþes nas distribuiçþes de lucros, sob a forma de dividendos, ERQLÂżFDo}HV RX D TXDOTXHU RXWUR WtWXOR G 'LUHLWR GH SDUWLFLSDU HP LJXDOGDGH GH condiçþes, com as demais açþes, nas capitalizaçþes de lucros ou reservas, inclusive nos casos de reavaliação do ativo. - CAPĂ?TULO III – Das AssemblĂŠias Gerais – Artigo 9Âş - A Assembleia Geral reunir-se-ĂĄ ordinariamente atĂŠ o quarto mĂŞs apĂłs o encerramento do exercĂ­cio social e extraordinariamente, quando os interesses VRFLDLV R H[LJLUHP Âą $UWLJR ž 9HULÂżFDGR SHOR /LYUR GH 3UHVHQoD GH $FLRQLVWDV R comparecimento em nĂşmero legal para o funcionamento da Assembleia, a mesma serĂĄ instalada pelo Presidente do Conselho de Administração e, na sua falta, pelo Vice-Presidente, por outro Conselheiro, pelo Diretor ou acionista mais idoso presente, procedendo-se, em seguida, Ă escolha de um acionista para presidir os trabalhos, que poderĂĄ ser por aclamação, que convidarĂĄ outro acionista para secretĂĄrio. – Artigo 11Âş - A AssemblĂŠia Geral deliberarĂĄ validamente sobre todos os assuntos de interesse social constantes da ordem do dia, de acordo com a Lei e seu Estatuto. – CAPĂ?TULO IV – Da Administração – Artigo 12Âş - A Companhia ĂŠ administrada por um Conselho de Administração e uma Diretoria, com poderes e atribuiçþes conferidos por Lei e pelo Estatuto. SEĂ‡ĂƒO I – Conselho de Administração – Artigo 13Âş - O Conselho de Administração ĂŠ composto de 3 (trĂŞs) PHPEURV DFLRQLVWDV HOHLWRV SHOD $VVHPEOHLD *HUDO TXH Âż[DUi R PRQWDQWH JOREDO GH VXD UHPXQHUDomR FRP PDQGDWR GH WUrV DQRV SRGHQGR VHU UHHOHLWRV † ž 2 membro do Conselho de Administração serĂĄ investido no seu cargo mediante assinatura do Termo de Posse, lavrado no Livro de Atas do Conselho de $GPLQLVWUDomR † ž 6H R &RQVHOKHLUR QmR WRPDU SRVVH QRV WULQWD GLDV seguintes Ă sua eleição, ou no caso de vaga, os demais membros designarĂŁo um substituto que exercerĂĄ o mandato atĂŠ a realização da primeira Assembleia Geral. Âą $UWLJR ž 2 &RQVHOKR GH $GPLQLVWUDomR QD SULPHLUD UHXQLmR TXH VH Âż]HU D posse, indicarĂĄ o Presidente e Vice-Presidente do mesmo, com mandato de 3 (trĂŞs) anos. – Artigo 15Âş - O Conselho de Administração reunir-se-ĂĄ sempre que os interesses sociais o exigirem, por convocação do Presidente ou 2 (dois) de seus PHPEURV H GHOLEHUDUi SRU PDLRULD GH YRWRV † ž $V UHXQL}HV VHUmR SUHVLGLGDV pelo Presidente e, na sua ausĂŞncia pelo Vice-Presidente, sendo suas deliberaçþes

legal de advogados em açþes judiciais da empresa. – Artigo 20Âş - Compete ao Diretor-Presidente, quando indicado: a) Convocar e presidir as reuniĂľes da Diretoria onde, alĂŠm do seu voto, terĂĄ o de desempate; b) Fazer com que sejam cumpridas as diretrizes e medidas recomendadas ou determinadas pelo Conselho de Administração, mantendo permanente coordenação entre os dois ĂłrgĂŁos. – Artigo ž &RPSHWH DRV GHPDLV 'LUHWRUHV DV IXQo}HV HVSHFtÂżFDV HYHQWXDLV RX permanentes que lhes forem determinadas pelo Conselho de Administração, bem como as que serĂŁo exercidas, em conjunto, pela Diretoria. – Artigo 22Âş - A Diretoria reunir-se-ĂĄ por convocação do Diretor Presidente ou por dois de seus membros, sempre que os interesses sociais o exigirem, sendo suas deliberaçþes lavradas em ata no Livro de Atas de ReuniĂľes da Diretoria e tomadas por maioria de votos, REVHUYDGR R ÂłTXyUXP´ GH LQVWDODomR GH PHWDGH PDLV XP GRV 'LUHWRUHV † ž $ UHPXQHUDomR GRV 'LUHWRUHV VHUi Âż[DGD SHOR &RQVHOKR GH $GPLQLVWUDomR † ž 2V Administradores, por deliberação do Conselho de Administração, poderĂŁo perceber participação no resultado equivalente a atĂŠ 10% (dez por cento) do lucro lĂ­quido apurado em cada exercĂ­cio, na forma da Lei. –CAPĂ?TULO V – Do Conselho Fiscal – Artigo 23Âş - A Companhia terĂĄ um Conselho Fiscal composto de 3 (trĂŞs) membros efetivos e de igual nĂşmero de suplentes, acionistas ou nĂŁo, sem funcionamento permanente, a ser instalado pela Assembleia Geral nos casos previstos no Art. 161, a Lei 6.404 de 15/12/1976. – Artigo 24Âş - O Conselho Fiscal terĂĄ a competĂŞncia prevista na Lei, sendo indelegĂĄveis as funçþes de seus membros, que perceberĂŁo UHPXQHUDomR TXH IRU Âż[DGD SHOD $VVHPEOHLD *HUDO TXH RV HOHJHU &$3Ă‹78/2 9, – Do ExercĂ­cio Social e das Demonstraçþes Financeiras – Artigo 25Âş - O exercĂ­cio social terĂĄ duração de 1 (um) ano e se encerrarĂĄ no dia 31 (trinta e um) de dezembro GH FDGD DQR FLYLO Âą $R ÂżP GH FDGD H[HUFtFLR D 'LUHWRULD IDUi HODERUDU FRP EDVH QD escrituração contĂĄbil da Companhia e observada as prescriçþes legais, o Balanço Patrimonial, a Demonstração de Resultado do ExercĂ­cio, demais demonstraçþes contĂĄbeis e notas explicativas. Artigo 26Âş - Do Resultado do exercĂ­cio, serĂŁo deduzidos os prejuĂ­zos acumulados, se houver, e a participação nos lucros aos DGPLQLVWUDGRUHV SUHYLVWD QR $UWLJR ž † ž UHWUR Âą $UWLJR ž Âą 2 OXFUR OtTXLGR que remanescer terĂĄ a seguinte destinação: a) 5% (cinco por cento) para constituição da Reserva Legal atĂŠ que atinja 20% (vinte por cento) do Capital Social; b) 25% (vinte e cinco por cento) para dividendos, observadas as vantagens das açþes preferenciais, permitida a distribuição na forma de juros sobre o capital, que comporĂĄ o quantum devido a tĂ­tulo de dividendo, pelo valor lĂ­quido creditado ao acionista, na forma da lei; c) o restante terĂĄ a destinação proposta pelo Conselho de Administração e aprovada pela Assembleia Geral. CAPĂ?TULO VII – Dissolução, Liquidação e Extinção – Artigo 28Âş - Para os casos de dissolução, liquidação ou extinção da sociedade, serĂŁo observadas as disposiçþes da legislação vigente. DISPOSIĂ‡ĂƒO TRANSITĂ“RIA: Os atuais membros do Conselho de Administração, Srs. Marcelo Vieira Marques, JosĂŠ Henrique Vieira Mascarenhas e JosĂŠ FlĂĄvio Vieira Mascarenhas, e os membros da Diretoria, Srs. JosĂŠ Henrique Vieira Mascarenhas, JosĂŠ JĂşlio Mascarenhas Neto e Alexandre Gazola Vieira Marques, tem o mandato atĂŠ nova eleição que ocorrerĂĄ no prazo de atĂŠ 120 dias apĂłs o encerramento do exercĂ­cio social de 31 de Dezembro de 2019.â€? ENCERRAMENTO: Pedindo a palavra o acionista Sr. JosĂŠ Henrique Vieira Mascarenhas registrou sua satisfação pelos relevantes resultados alcançados no ano em que comemoramos 130 anos de atividades. Ressaltou que tudo isso ĂŠ fruto do pioneirismo de seus fundadores, de nossos antepassados que os sucederam na gestĂŁo da empresa, e principalmente, pela dedicação de todos nossos colaboradores, registrando seu agradecimento, sendo seguido pelos demais acionistas presentes. Nada mais havendo a tratar, determinou-se a lavratura da presente ata na forma de sumĂĄrio, que lida, discutida e aprovada, vai a seguir assinada. Alexandre Gazola Vieira Marques; Marcelo Vieira Marques; JosĂŠ JĂşlio Mascarenhas Neto; JosĂŠ Henrique Vieira Mascarenhas. – CONFERE COM O ORIGINAL LAVRADO Ă€S FOLHAS 83, 83-V, 84, 84-V, 85, 85-V, 86, 86-V, 87 E 87-V DO LIVRO DE ATAS DE $66(0%/e,$6 *(5$,6 1Ă’0(52 '$ &203$1+,$ )$%5,/ MASCARENHAS - Assina digitalmente: JosĂŠ Henrique Vieira Mascarenhas – 'LUHWRU -XQWD &RPHUFLDO GR (VWDGR GH 0LQDV *HUDLV &HUWLÂżFR UHJLVWUR VRE R Qž 6449076 em 16/01/2018 da Empresa COMPANHIA FABRIL MASCARENHAS, Nire 31300032221 e protocolo 180519492 - 11/01/2018. Autenticação: 946E131F643771894E657DE6CEC3AD65B7BB90C3. Marinely de Paula %RPÂżP 6HFUHWiULD *HUDO

CAIXA

Dyogo Oliveira alerta sobre contas pĂşblicas

NIRE nÂş 31300032221 C.N.P.J./MF nÂş 16.718.231/0001-75 ATA DA ASSEMBLÉIA GERAL EXTRAORDINĂ RIA DATA, HORA E LOCAL: Aos 24 de novembro de 2017, Ă s 10:30 horas, em sua sede social Ă Rua Guajajaras, 40, sala 907, em Belo Horizonte/MG; CONVOCAĂ‡ĂƒO E PRESENÇA: AtravĂŠs de editais nos jornais Minas Gerais e DiĂĄrio do ComĂŠrcio dos dias 17, 18 e 21/11/2017, tendo sido constatada a presença de acionistas representantes da totalidade das açþes com direito a voto e do capital total, conforme Livro de Presença nÂş 02, Ă s folha 26-V e 27; INSTALAĂ‡ĂƒO E MESA: A AssemblĂŠia foi instalada pelo Presidente do Conselho de Administração, Dr. Marcelo Vieira Marques, que solicitou a indicação do Presidente da Mesa, tendo sido indicado por unanimidade o seu prĂłprio nome, que, agradecendo a indicação, convidou a Sra. Ana Cristina Quaresma Mascarenhas e o Sr. Alexandre Gazola Vieira Marques para secretĂĄrios; ORDEM DO DIA: a) Examinar, discutir e votar Proposta do Conselho de Administração para distribuição de R$5.800.000,00 (cinco milhĂľes e oitocentos mil reais) da Reserva de Lucros a tĂ­tulo de dividendo, equivalente a R$ 1,8734 (um real, oitenta e sete centavos e fraçþes) por ação, a ser pago atĂŠ o dia 26 de Dezembro de 2017; b) Examinar, discutir e votar Proposta do Conselho de Administração para aumento do Capital Social de R$6.250.000,00 (seis milhĂľes duzentos e cinquenta mil reais) para R$12.000.000,00 (doze milhĂľes de reais), mediante emissĂŁo particular de 2.904.028 (dois milhĂľes novecentas e quatro mil e vinte e oito) novas açþes, sendo 1.545.413 (um milhĂŁo quinhentas e quarenta e cinco mil quatrocentas e treze) açþes ordinĂĄrias, 808.615 (oitocentas e oito mil seiscentas e quinze) açþes preferenciais classe A e 550.000 (quinhentas e cinquenta mil) açþes preferenciais classe B, para subscrição dos acionistas, na proporção de 0,9340173, 0,9497642 e 0,9322033 de uma nova ação para cada ação possuĂ­da, respectivamente, pelo valor unitĂĄrio de R$ 1,98 (um real e noventa e oito centavos) cada, no total de R$5.750.000,00 (cinco milhĂľes setecentos e cinquenta mil reais), a serem subscritas e integralizadas, em dinheiro, atĂŠ o dia 26 de Dezembro de 2017; c) ReversĂŁo da Reserva de Reavaliação constituĂ­da em 1999 e 2004, referente a reavaliação parcial de ativos, no valor total de R$3.396.438,08 (trĂŞs milhĂľes trezentos e noventa e seis mil quatrocentos e trinta e oito reais e oito centavos) em 31 de outubro de 2017; d) Outros assuntos de interesse geral; DELIBERAÇÕES:

As matĂŠrias constantes da ordem do dia foram submetidas Ă discussĂŁo e a seguir Ă votação, pelo Presidente da Mesa, Dr. Marcelo Vieira Marques, tendo sido aprovadas por unanimidade: a) Proposta do Conselho de Administração para distribuição de R$5.800.000,00 (cinco milhĂľes e oitocentos mil reais) da Reserva de Lucros a tĂ­tulo de dividendo, equivalente a R$1,8734 (um real, oitenta e sete centavos e fraçþes) por ação, a ser pago atĂŠ o dia 26 de Dezembro de 2017; b) Proposta do Conselho de Administração para aumento do Capital Social de R$6.250.000,00 (seis milhĂľes duzentos e cinquenta mil reais) para R$12.000.000,00 (doze milhĂľes de reais), mediante emissĂŁo particular de 2.904.028 (dois milhĂľes novecentas e quatro mil e vinte e oito) açþes ordinĂĄrias, 808.615 (oitocentas e oito mil seiscentas e quinze) açþes preferenciais classe A e 550.000 (quinhentas e cinquenta mil) açþes preferenciais classe B, para subscrição dos acionistas, na proporção de 0,9340173, 0,9497642 e 0,9322033 de uma nova ação para cada ação possuĂ­da, respectivamente, pelo valor unitĂĄrio de R$1,98 (um real e noventa e oito centavos) cada, no total de R$5.750.000,00 (cinco milhĂľes setecentos e cinquenta mil reais), a serem subscritas e integralizadas, em moeda corrente, atĂŠ o dia 26 de Dezembro de 2017; c) ReversĂŁo do saldo da Reserva de Reavaliação constituĂ­da em 1999 e 2004 e ainda nĂŁo realizada, referente a reavaliação parcial de ativos, no valor total de R$3.396.438,08 (trĂŞs milhĂľes trezentos e noventa e seis mil, quatrocentos e trinta e oito reais e oito centavos) em 31 de outubro de 2017; ENCERRAMENTO: Franqueada a palavra e dela ninguĂŠm fazendo uso, o Sr. Presidente agradeceu a presença dos acionistas, determinando a lavratura da presente ata na forma de sumĂĄrio, que apĂłs lida, discutida e aprovada, vai pelos presentes assinada.-Ana Cristina Quaresma Mascarenhas; Marcelo Vieira Marques; Alexandre Gazola Vieira Marques; JosĂŠ JĂşlio Mascarenhas Neto; JosĂŠ Henrique Vieira Mascarenhas CONFERE COM O ORIGINAL LAVRADO AS FOLHAS 82, 82-V E 83 DO LIVRO DE ATAS DE ASSEMBLÉIAS GERAIS NUMERO 04, DA COMPANHIA FABRIL MASCARENHAS.Assina digitalmente: JosĂŠ Henrique Vieira Mascarenhas - Diretor - Junta Comercial do Estado de Minas *HUDLV &HUWLÂżFR UHJLVWUR VRE R Qž HP 26/12/2017 da Empresa COMPANHIA FABRIL MASCARENHAS, Nire 31300032221 e protocolo 175461708 - 28/11/2017. Autenticação: 4C7D1341E5CEE9DEA57F4F7752A5 C9B739905 0DULQHO\ GH 3DXOD %RPÂżP 6HFUHWiULD *HUDO

BrasĂ­lia - A Caixa EconĂ´mica Federal recuou e decidiu devolver o cargo de vice-presidente de Clientes, NegĂłcios e Transformação Digital a JosĂŠ Henrique Marques da Cruz, que tinha sido afastado na semana passada sob suspeita de cometer irregularidades. A decisĂŁo foi tomada ontem, em reuniĂŁo do conselho de administração do banco. Segundo comunicado divulgado pela Caixa apĂłs a reuniĂŁo, investigaçþes interna e independente nĂŁo constataram elementos suficientes para responsabilizĂĄ-lo nas investigaçþes. JĂĄ os outros trĂŞs ex-vices foram definitivamente destituĂ­dos do cargo: AntĂ´nio Carlos Ferreira (Coporativo), Roberto DerziĂŞ de Sant’Anna (Governo) e da Deusdina dos Reis Pereira (Fundos de Governo e Loterias). A Caixa confirmou que darĂĄ inĂ­cio ao processo de seleção de todos os cargos dos 12 vices presidentes por uma empresa especializada. O processo de seleção vai ocorrer nos prĂłximos 12 meses. A primeira etapa do processo vai ser para a seleção dos cargos dos trĂŞs vices que foram demitidos. TambĂŠm serĂĄ contratada uma empresa especializada para “rever a estrutura organizacionalâ€? do banco. O conselho de administração da Caixa tambĂŠm decidiu aprovar medidas para reforçar o capital do banco com o intuito assegurar o cumprimento de regras prudenciais de capital conhecidas como Acordo de Basileia 3 nos anos de 2018 e 2019. O banco vai reter o total de dividendos que seriam pagos ao Tesouro relativos aos resultados de 2017 e 2018. TambĂŠm farĂĄ emissĂŁo externa de tĂ­tulos perpĂŠtuos (sem prazo de vencimento) e securitização e venda de carteiras de crĂŠdito. Orçamento - Com a atualização do chamado “plano de contingĂŞncia de capitalâ€?, a Caixa afirma assegurar o cumprimento do seu planejamento para este ano, incluindo o orçamento previsto para habitação popular, sem a necessidade do socorre de R$ 15 bilhĂľes do FGTS, que tinha sido permitido por lei aprovada no Congresso, mas que ainda dependia de autorização do Conselho Curador do FGTS e do Tribunal de Contas da UniĂŁo (TCU). “O processo de ajuste ĂŠ contĂ­nuo e permanenteâ€?, afirma o banco, em comunicado que elenca outras medidas que foram adotadas para dar mais eficiĂŞncia ao banco. (AE)


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BELO HORIZONTE, QUARTA-FEIRA, 24 DE JANEIRO DE 2018

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ESPECIAL CARNAVAL

BH deve receber mais de 3,5 mi de foliões Patrocínio privado (Skol e Uber) cresceu seis vezes, passando de R$ 1,5 milhão, em 2017, para R$ 9 milhões DIVULGAÇÃO

DANIELA MACIEL

O Carnaval de Belo Horizonte, nos últimos anos, ganhou força e organização. A profissionalização dos agentes públicos e privados que preparam a festa tem feito com que a cidade ganhe uma nova fonte de recursos. A movimentação financeira estimada é de cerca de R$ 637 milhões (entre os dias 27 de janeiro e 18 de fevereiro), 20% maior que em 2017, quando a receita de gastos dos moradores e turistas chegou a R$ 531 milhões. O patrocínio privado cresceu seis vezes, passando de R$ 1,5 milhão, em 2017, realizado pela marca de cerveja Skol, para R$ 9 milhões (R$ 3,6 milhões diretos e mais R$ 5,4 milhões em estrutura e serviços), bancados pela Skol e Uber. Em 2018, são 480 blocos de rua cadastrados pela Empresa Municipal de Turismo de Belo Horizonte (Belotur), que farão cerca de 550 cortejos, número bem maior do que o do ano passado, quando aconteceram 416 desfiles. São esperados 3,6 milhões de foliões no período, um aumento de 20% na comparação com 2017. Desse total, 180 mil devem ser turistas que permanecerão, em média, três dias na cidade. Para o prefeito de Belo Horizonte, Alexandre Kalil, o Carnaval de Belo Horizonte gera uma fonte de receita importante e o crescimento do investimento privado na festa comprova o vigor e potencial do evento e da cidade. “A captação de dinheiro privado é muito importante e mostra a força do Carnaval de Belo Horizonte. Estamos

Para o Carnaval 2018, 480 blocos de rua foram cadastrados pela Belotur

aumentando o efetivo da prefeitura na festa de 5,5 mil para 6 mil colaboradores trabalhando durante o evento. Quando assumi disse que essa não seria mais uma cidade triste, sem ter o que fazer. Vamos fazer um Carnaval da segurança, com muito barulho e alegria, mas com ordem, onde as famílias vão poder ir pra rua brincar sem medo”, pontua Kalil. De acordo com o presidente da Belotur, Aluize Malab, o Carnaval é a face mais visível de um movimento maior de descoberta da cidade pelos próprios moradores e também pelos turistas. “Temos muito para comemorar. O Carnaval trouxe o verão para Belo Horizonte. As pessoas estão vindo pra cá e ficando cada vez mais tempo. A cidade está bem equipada, com um movimento que atrai as pessoas”, afirma Malab. Os resultados econômicos da festa serão conhecidos em mais detalhes dessa

vez. As pesquisas começarão na pré-folia, a partir do dia 3 de fevereiro e se estenderão até o dia 13. O estudo, que será feito nas regionais e blocos de maior concentração, vai abordar perfil, gastos, avaliação e satisfação do folião em relação ao evento. O objetivo é permitir que o administrador público trabalhe o potencial de fidelização dos turistas e políticas de atração de novos visitantes. Em 2017, mais de 93% dos moradores e mais de 90% dos turistas manifestaram interesse de retornar para o Carnaval 2018. Trabalho - Para atender o público distribuído em todas as regionais, 9,6 mil ambulantes foram cadastrados. Eles poderão comercializar bebidas alcoólicas e não alcoólicas e adereços carnavalescos nos ensaios de blocos de rua, durante o pré-carnaval, e nas concentrações e desfile entre

RAIO-X DA “FOLIA” NA CAPITAL Público total nos eventos de rua 2016: 2 milhões 2017: 3 milhões 2018: Expectativa de 3,6 milhões Blocos de rua 2016: 200 blocos com 254 des iles 2017: 350 blocos com 416 des iles 2018: 480 blocos com 550 des iles Divisão de cortejos blocos de rua por regionais Centro-Sul: 47% Leste: 15% Nordeste: 6% Oeste: 9% Noroeste: 8% Barreiro: 2% Venda Nova: 2% Pampulha: 8% Norte: 3% Divisão de cortejos blocos de rua por dia Pré-Carnaval (27 a 09/02): 28% Sábado (10/02): 19% Domingo: (11/2): 22% Segunda (12/02): 12% Terça: (13/2): 13% Quarta (14/02): 1% Pós-Carnaval (15 a 18/02): 4% Ambulantes 2016: 3,4 mil 2017: 9 mil 2018: 9,6 mil

Turistas 2017: 464 mil (129 mil turistas x 3,6 dias de participação) 2018: expectativa de 554,4 (154 mil x 3,6 dias de participação)

DIVULGAÇÃO

Kalil: quando assumi disse que essa não seria mais uma cidade triste

os dias 27 de janeiro e 18 de fevereiro. O investimento privado no Carnaval de Belo Horizonte vai além dos R$ 9 milhões investidos pela Skol e Uber. A programação privada, realizada em clubes, hotéis e espaços de espetáculos, composta por shows e festas, prevê mais de 70 eventos. O setor hoteleiro e de alimentação fora do lar já comemoram. De acordo com dados Associação Brasileira

da Indústria de Hotéis de Minas Gerais (Abih-MG), a expectativa de ocupação média dos hotéis da Capital é de 60%. Número bastante expressivo para um setor que até há pouco tempo dava folga para boa parte dos colaboradores nos dias de folia. A média de ocupação deve subir para 90% na região Centro-Sul, onde se concentram 47% dos blocos de rua. Já a Associação Brasileira de Bares e Restaurantes -

Minas Gerais (Abrasel-MG) espera que a movimentação econômica cresça 35% na comparação com o mesmo período do ano passado, fazendo crescer em 30% o faturamento no mesmo período. E, para quem não está interessado em folia, mas quer curtir a cidade existe a programação “Off Carnaval” com mais de 130 opções de lazer entre museus, cinemas, exposições e parques abertos.

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Banheiros químicos (diárias) 2016: 7 mil 2017: 10 mil 2018: 14 mil Segurança 2018: 2.064 guardas municipais Movimentação financeira 2018: Movimentação inanceira no período o icial de programação – 27 de janeiro a 18 de fevereiro – deverá alcançar cerca de R$ 637 milhões, cifra 20% superior àquela registrada no ano passado, quando a receita direta e indireta de gastos de belo-horizontinos e foliões alcançou R$ 531 milhões. Subvenção aos blocos de rua 2017: R$ 300 mil (até R$ 10 mil por bloco) 2018: R$ 500 mil (até R$ 10 mil por bloco) Patrocínio 2017: R$ 1,5 milhão. Patrocinador: Skol 2018: R$ 9 milhões, sendo R$ 3,599 milhões + R$ 5,4 milhões em estruturas e serviços. Patrocinadores: Skol e Uber

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BELO HORIZONTE, QUARTA-FEIRA, 24 DE JANEIRO DE 2018

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ESPECIAL CARNAVAL

Belotur e Prodabel lançam app

Serão disponibilizadas informações sobre blocos, escolas de samba e programação associada DIVULGAÇÃO

DA REDAÇÃO

Para quem não quer perder nenhum segundo da folia, o aplicativo ‘Carnaval de Belo Horizonte Oficial’ é a melhor dica. Desenvolvido pela Empresa Municipal de Turismo de Belo Horizonte (Belotur), em parceria com a Empresa de Informática e Informação do Município de Belo Horizonte (Prodabel), o app contém todas as informações da programação oficial e associada, além do funcionamento dos diversos serviços da cidade durante as festividades. O download é gratuito e pode ser feito a partir de terça-feira (23) por usuários do sistema Android. A versão para IOS deve estar disponível no dia 31/01. Por meio do aplicativo, o folião poderá consultar a programação dos blocos de rua, dos desfiles das Escolas de Samba, dos Blocos Caricatos, dos nove palcos oficiais e dos eventos associados. Além disso, o app também conta com informações sobre bares, restaurantes, postos de saúde, pontos gratuitos de wi-fi, localização de banheiros químicos e telefones úteis como o da Guarda Municipal, da Polícia Militar e do Corpo de Bombeiros. Será possível, ainda, acessar o link da

DIVULGAÇÃO

BHTrans e verificar quais as ruas que estarão mais congestionadas, podendo escolher o melhor trajeto para chegar na folia. O aplicativo ‘Carnaval de Belo Horizonte Oficial’ é atualizado diariamente com informações sobre trajetos de blocos confirmados. Ele foi desenvolvido a partir de um sistema oficial de mapas da Prefeitura de Belo Horizonte e é ordenado por distância e data, tornando a consulta fácil e prática. Carnaval 2018 - O Carnaval de Belo Horizonte, que acontece oficialmente do dia 27 de janeiro a 18 de fevereiro, se tornou um dos mais surpreendentes do País. Para este ano, a expectativa é de 3,6 milhões de foliões, 20% a mais que em 2017. Serão cerca de 480 blocos de rua com 550 desfiles. Entre as novidades estão os nove palcos oficiais distribuídos entre as regionais, descentralizando ainda mais a programação na cidade. Além disso, melhorias estruturais acontecerão na avenida Afonso Pena para o desfile das escolas de samba e blocos caricatos. Pela primeira vez na história da cidade, a avenida será pintada de branco para valorizar as fantasias e adereços, assim como acontece nos sambódromos. No local será instalado ainda um

cronômetro para contar o tempo dos desfiles. Outro aspecto importante, também previsto no regulamento, é a abertura de espaço para o surgimento de novas escolas e blocos, um ingrediente com

potencial para trazer inovação e renovação para o Carnaval. O Carnaval de Belo Horizonte 2018 tem o patrocínio da Skol, parceira há cinco anos da folia na Capital, e da Uber, nova incentivadora da festa na cidade.

“Mirante Beagá” espera público 20% maior DA REDAÇÃO

Definitivamente, Belo Horizonte entrou para o eixo dos grandes carnavais do País. A explosão da festa nas ruas colocou a cidade no mapa do Carnaval e abriu espaço para os eventos fechados, que oferecem segurança e conforto para foliões que escolhem a capital mineira como destino. O Carnaval do Mirante, realizado desde 2014, no Mirante Beagá, está entre as atrações privadas de maior repercussão. Em 2017, o evento esgotou durante os cinco dias de Carnaval. Segundo os organizadores, 30% dos foliões, em 2017, vieram de São Paulo, Rio de Janeiro e do Distrito Federal. “Desde que iniciamos o Carnaval do Mirante, em 2014, o número de público tem crescido consideravelmente. Há cerca de dois anos, passamos a observar que foliões de outros estados têm marcado presença nos eventos. Pessoas estão saindo do Rio de Janeiro, que tem um dos carnavais mais conceituados do País, para curtir em Belo Horizonte. E, o que mais chama a atenção, têm procurado as festas privadas. Acredito que isso se deve à qualidade das atrações, a estrutura e segurança que os eventos oferecem”, explica um dos realizadores do Carnaval do Mirante, Eduardo Brandão. “Quando iniciamos, realizamos apenas um evento no Mirante Beagá, sem grandes expectativas de público, uma vez que, já naquela época, o Carnaval de rua de Belo Horizonte já era forte, com excelentes opções

e atrações gratuitas. Mas o evento nos surpreendeu e nos motivou a investir em 2015, seguindo assim nos anos seguintes. Em 2017, organizamos cinco eventos, de sexta a terça-feira, todos com grande sucesso de público. Essa evolução constante nos deixa animados e para 2018 projetamos um aumento de 20% em relação a 2017”, afirma o também realizador do Carnaval do Mirante, Carlos Marçal. A cada ano, o evento amplia sua programação e investe em atrações que estão nos principais palcos e eventos do Brasil e também de fora dele. Este ano, mais

de 20 atrações, incluindo grandes nomes do showbiz, virão fazer a folia do Carnaval do Mirante. Música eletrônica, funk, sertanejo, axé, samba e nomes como Wesley Safadão, Anitta, Durval, Tiago Abravanel, Dennis DJ, Livinho, Bell Marques, Buchecha, Banda Eva e o DJ holandês Armin prometem fazer a festa bater mais um recorde de público. O Carnaval do Mirante será da sexta-feira (9/2) a terça-feira (13/2) e termina com a festa A.F.I.M - A Festa dos Incansáveis, uma novidade em 2018, na sexta-feira (16/2), com mais uma grande atração da Bahia, o músico

Bell Marques. “O Carnaval se globalizou. Percebamos que o público, além das manifestações tradicionais, como as marchinhas e os blocos de rua, busca também os donos dos grandes hits do momento. Tem aqueles que querem curtir o Carnaval com música eletrônica, outros com o bom e velho axé, sem falar do funk e do sertanejo. Os foliões vão paras as ruas durante o dia, para curtir a programação gratuita, mas buscam também essas atrações, que em Belo Horizonte são encontradas nas festas privadas”, diz Carlos Magno. PHILLIPE GUIMARÃES/DIVULGAÇÃO

Mais de 20 atrações, incluindo Anitta, Wesley Safadão, Durval e Livinho estarão na programação em 2018

Foliões devem se vacinar contra febre amarela Brasília - As pessoas que vão viajar durante o período de Carnaval para regiões de mata ou onde há risco de transmissão de febre amarela devem se vacinar contra a doença pelo menos 10 dias antes do deslocamento. O alerta foi feito ontem (23) pelo ministro da Saúde, Ricardo Barros. Durante coletiva de imprensa, Barros lembrou que muitos brasileiros evitam a folia e preferem participar de retiros em regiões de mata durante o período. “Essas pessoas têm que se vacinar com antecedência mínima de 10 dias”, reforçou. Os estados de São Paulo e do Rio de Janeiro iniciam, na quinta-feira (25), a imunização contra a febre amarela em municípios pré-selecionados. Em São Paulo, 54 municípios participam da campanha, com previsão de vacinar 8,3 milhões de pessoas, sendo 6,3 milhões com a dose fracionada e 2 milhões com a padrão. Já no Rio de Janeiro, 7,7 milhões de pessoas deverão receber a dose fracionada e 2,4 milhões a padrão, em 15 municípios. Até o momento, a campanha de vacinação no estado da Bahia permanece na data prevista (entre 19 de fevereiro e 9 de março). Na Bahia, 2,5 milhões de pessoas serão vacinadas com a dose fracionada e 813 mil com a dose padrão, em oito municípios. O objetivo da campanha, segundo o ministério, é evitar a expansão do vírus para áreas próximas de onde há circulação do vírus atualmente. No total, 21,7 milhões de pessoas destes municípios deverão ser vacinadas durante a campanha, sendo 16,5 milhões com a dose fracionada e outras 5,2 milhões com a dose padrão. “A adoção do fracionamento das vacinas é uma medida preventiva e recomendada pela Organização Mundial da Saúde (OMS) quando há aumento de epizootias e casos de febre amarela silvestre de forma intensa, com risco de expansão da doença em cidades com elevado índice populacional”, informou a pasta. Doação de sangue - O secretário-executivo do ministério, Antônio Nardi, destacou que quem for doador de sangue deve procurar o hemocentro mais próximo antes de se vacinar contra a febre amarela. Após a imunização, é preciso aguardar 28 dias para fazer uma nova doação. (ABr)

Analista destaca seis dicas para lucrar mais com a festa DA REDAÇÃO

De olho no Carnaval em Belo Horizonte, que em 2017 reuniu mais de 3 milhões de foliões, e que este ano já vem arrastando multidões nos ensaios dos blocos, mais de 9,5 mil ambulantes se cadastraram na prefeitura para aproveitar a folia e ganhar uma renda extra. Para esses empreendedores, a analista do Sebrae Minas Andreza Capelo destaca seis dicas para lucrar mais, com segurança e responsabilidade: 1 - Planeje suas ações: invista em roupas e estruturas que

destaquem você na multidão e faça com que os foliões consigam encontrá-lo. Vale estandarte, sombrinha, tudo o que permitir visibilidade. Seja bem criativo e, se possível, use algo chamativo e que seja alto o bastante para que as pessoas possam vê-lo; 2 - Tenha cuidado com a higiene: a manipulação de bebidas e alimentos requer cuidados especiais. O ideal é se organizar e ter um ajudante. Assim, um serve o cliente e o outro manipula o dinheiro, evitando contaminação. Se não puder ter um ajudante, pense em como irá limpar suas

mãos antes de pegar novamente nos produtos; 3 - Fique de olho no caixa: onde há acúmulo de pessoas, há maior chance de furto. Então, combine com uma pessoa de confiança para recolher os valores recebidos até a metade do período de trabalho. Isso diminui as chances de uma grande perda. Retenha o necessário para o troco e controle bem o valor recolhido; 4 - Aproveite e reponha o estoque: no horário marcado para a retirada, faça também uma reposição de estoque. Planejar essa

reposição ao longo do dia permite que você não precise ter todo o estoque na rua. Facilita também a refrigeração necessária para alimentos e bebidas, por exemplo; 5 - Ajuste o preço: Faça as contas com calma, antes dos festejos: qual o preço da mercadoria? Levante o valor gasto em embalagem, acondicionamento, uniforme ou roupa especial, estrutura, deslocamento etc. Com base nessas informações, você terá uma ideia da meta a alcançar para o trabalho “valer a pena”. Mas lembre-se da lei de mercado: se o seu produto estiver mais caro que o dos concorrentes,

será mais difícil vender. Considere também o movimento do dia para criar promoções. 6 - Coloque a boca no trombone: em um ambiente com música e muito barulho, contar só com a garganta para anunciar o produto pode não ser tão convincente. Pense em tudo o que pode chamar a atenção do cliente e use! Apitos, matracas, tudo é válido no Carnaval. Se o ponto for fixo, use cartazes indicativos dos tipos de produtos e preços. E não se esqueça de deixar claro quais as formas de pagamentos serão aceitas.


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NEGÓCIOS LUCIANA MONTES

PÁSCOA

Com ovos de até R$ 1.100, setor está otimista CRM deve produzir 10% a mais THAINE BELISSA, de São Paulo*

A Páscoa vai chegar mais cedo este ano - dia 1º de abril - e os empresários da indústria do chocolate no Brasil estão confiantes e certos de que esse será um ano de recuperação, tendo em vista o péssimo resultado nos últimos três anos, período em que o setor já acumula um recuo de 50% na produção. Durante a 28ª edição do Salão de Páscoa da Associação Brasileira da Indústria de Chocolates, Cacau, Amendoim, Balas e Derivados (Abicab), realizada ontem em São Paulo, representantes de oito indústrias do País apresentaram 120 lançamentos - o mesmo número que o ano passado - e afirmaram que esperam um crescimento na produção e nas vendas entre 5% a 20%. Na abertura do Salão, o presidente da Abicab, Ubiracy Fonseca, lembrou que os últimos anos foram difíceis para a indústria de chocolate no Brasil. No ano passado, a produção de chocolate para a Páscoa teve um volume 38% menor que em 2016. Ao todo, foram produzidas, em 2017, 9 mil toneladas de chocolate e 36 milhões de ovos. A queda na produção das duas últimas Páscoas (últimos três anos) já acumula 50%. Apesar disso, o presidente está otimista em relação à Páscoa em 2018. O otimismo está ligado à pequena recuperação da economia que, segundo ele, as indústrias já estão sentindo. “Ainda não temos os dados consolidados da atividade do setor em 2017, mas sabemos que o volume de produção no primeiro semestre do ano passado ficou praticamente estável em relação ao mesmo período em 2016. E acreditamos que fechamos o ano com um leve crescimento. Além disso, es-

tamos vendo uma melhora em outros segmentos que fazem parte da nossa cadeia, como o de supermercados e o de shopping centers”, argumentou. O ministro interino da Indústria, Comércio Exterior e Serviços (Mdic), Marcos Jorge, estava presente na abertura do Salão e também destacou o clima de “perdas minimizadas” em 2017 e lembrou que o País já registra números Para saciar ao apetite do consumidor, foram produzidas, em 2017, 9 mil toneladas de chocolate e 36 milhões de ovos mais positivos em relação LUCIANA SERRA à atividade industrial. “A indústria está retomando sua capacidade. Estamos deixando o cenário de crise e partindo para o crescimento”, disse. O vice-presidente de chocolate da Abicab, Afonso Champi, destacou que, apesar da crise econômica, os consumidores permanecem comprando chocolates na Páscoa. A diferença é que eles adaptaram sua cesta de compras, optando por produtos com preços mais acessíveis. Segundo ele, as indústrias perceberam esse comportamento e também se adaptaram, oferecendo portfólios com itens de preços diversificados. “No Brasil, a Páscoa é uma cultura forte e as pessoas não deixam de presentear, mesmo que sejam produtos específicos, de acordo com o preço que podem pagar”, disse. Segundo ele, na Páscoa de 2018, as principais indústrias de chocolate do País lançarão, juntas, 120 produtos, mesmo número que em 2017. Ele afirma que, até o momento, a Páscoa De acordo com Fonseca, otimismo vem após desempenho ruim no ano passado, com queda muito grande na produção já gerou 23 mil vagas de trabalho temporário nas Indústria em Minas - Deten- faturamento na Páscoa deste ovos. Este ano, queremos desse total seja efetivado. indústrias brasileiras. O tor de duas das marcas de ano em relação à do ano chegar a 3,5 milhões. Na Maricy Porto também ganúmero representa uma chocolate mais famosas no passado. Pelo menos essa Kopenhagen teremos 18 rante que metade do mix não queda de 5,9% em relação País - Kopenhagen e Brasil é a expectativa da diretora lançamentos e na Brasil teve reajuste de preços em a 2017. Mas, mesmo assim, Cacau -, o grupo CRM está de Marketing do grupo, Cacau serão 13”, afirmou. relação ao ano passado, mas A diretora afirma que o os outros 50% tiveram seus o executivo o considera bastante otimista para a Maricy Gaittai Porto. De positivo, tendo em vista Páscoa 2018. A empresa, que acordo com ela, o grupo grupo gerou mil empre- preços reajustados entre que no comparativo entre tem indústria em Extrema, está investindo 30% a mais gos temporários este ano, 5% e 8%. A Kopenhagen trouxe, 2017 e 2016, o volume de no Sul de Minas Gerais, nessa Páscoa em relação sendo 400 na fábrica e 600 vagas temporárias teve um deve ter um crescimento ao ano passado. “Em 2016, nos pontos de venda. A este ano, produtos sofisdeclínio de 15%. de 10% em sua produção e produzimos 3 milhões de expectativa é de que 15% ticados em comemoração aos 90 anos da marca. As LUCIANA SERRA embalagens dos produtos foram reformuladas. A linha Clássicos, por exemplo, teve layout inspirado em joias, acabamento metalizado e selo comemorativo. Um dos destaques desta Páscoa é o ovo de 5 Kg ao leite. O produto, que é direcionado para a toda a família, custará R$ 1.100. Com sede em Poços de Caldas, a Ferrero Rocher também tem boas expectativas para a Páscoa 2018, segundo a gerente de Marketing, Juliana Braga. Ela não abre números da empresa, mas destaca que a marca está trazendo um portfólio bem diversificado de olho em todos os públicos. Entre os destaques está o Grand Ferrero Rocher, que foi lançado no ano passado só para algumas praças, mas este ano chega em todo o País.

Durante a 28ª edição do Salão de Páscoa da Abicab, realizada em São Paulo, representantes de oito indústrias do País apresentaram 120 lançamentos

*A repórter viajou a convite da Associação Brasileira da Indústria de Chocolates, Cacau, Amendoim, Balas e Derivados (Abicab)


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AGRONEGÓCIO

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PROJEÇÕES 2017-2027

Aumento da demanda elevará a colheita de batata em Minas Incremento deve chegar a 22,3% na década MICHELLE VALVERDE

O aumento constante da demanda por batata pré-preparada é um dos fatores que vai impulsionar a produção do tubérculo em Minas Gerais na década 2017/2027. De acordo com o estudo feito pela Secretaria de Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Seapa), “Projeções do Agronegócio Mineiro 2017 a 2027”, a tendência é de que a colheita de batata alcance 1,53 mil toneladas no final da década, o que representará uma elevação de 22,3% frente a 2017. A expectativa é de que o crescimento seja impulsionado pela produtividade, resultado da alta tecnologia aplicada no cultivo da batata voltada para a indústria de processamento. Maior produtor de batata do País, Minas Gerais colheu, em 2017, cerca de 1,3 milhão de toneladas. Com condições favoráveis de clima, solo e temperatura, é possível cultivar batatas durante todo o ano, gerando emprego e renda, desde as lavouras até o processamento industrial. A produção do tubérculo está distribuída em 10% dos municípios mineiros, totalizando 86, dos quais 60 estão localizados na região Sul. A produção também é destaque no Alto Paranaíba, onde estão instaladas unidades processadoras de batatas. Os maiores municípios produtores do Alto Paranaíba são Perdizes, que representa 19% do volume estadual e Rio Paranaíba, com 8,5% da safra. No Sul de Minas, o destaque é Ipuiúna, responsável por produzir 9,4% da batata mineira. De acordo com o coordenador técnico regional da Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural do Estado de Minas Gerais (Emater-MG), unidade Pouso Alegre, no Sul do Estado, Raul Maria Cássia, a tendência é de que o mercado para a batata pré-preparada cresça substancialmente nos próximos anos, o que vai

impulsionar a produção voltada para as indústrias processadoras. Migração - “Antes, a produção de batatas em Minas Gerais estava concentrada no Sul do Estado e agora está crescendo muito no Alto Paranaíba. Além da altitude, no Sul de Minas, a mecanização intensiva da cultura da batata tem dificultado a permanência da agricultura familiar. Muitos produtores estão migrando de cultura, principalmente nas safras das águas e da seca. Nos últimos anos, produtores de médio e grande porte migraram para o Alto Paranaíba, já que a região tem topografia adequada, altitude com chapada, o que permite a mecanização do plantio”. O resultado do maior uso de tecnologias, como a mecanização dos processos, vem promovendo o ganho em produtividade. Dessa forma, a tendência é que entre 2017 e 2027 a produção cresça 22,3%, somando 1,53 milhão de toneladas, enquanto a área cultivada deve estabilizar em 1,78 milhão de hectares, o que representa um avanço de apenas 0,28% frente à área ocupada em 2017. O aumento da produção deve ocorrer na região próxima às indústrias processadoras, como no Alto Paranaíba. A facilidade de preparo e a variedade de pratos pré-prontos que utilizam a batata são fatores que vêm estimulando o consumo do produto industrializado. Já para o Sul de Minas, região que tem a produção mais voltada para o consumo in natura, a tendência é de queda na produção. Com a menor demanda, os preços pagos aos produtores de batata vêm registrando queda, o que, aliado aos custos elevados, tem descapitalizado e desmotivado os pequenos produtores. Abastecimento - Segundo os dados da Seapa, Minas Gerais é autossuficiente no abastecimento do mercado de batata in natura e produz excedentes que

A produção está concentrada no Sul e no Alto Paranaíba, onde estão instaladas processadoras de batatas

Expectativas positivas para abate de suínos O abate de suínos, em Minas Gerais, tem expectativas positivas no decênio 2017/2027. Com o consumo em alta e os investimentos em melhoria da qualidade da carne e no marketing, o abate pode alcançar 8,1 milhões de cabeças em 2027, o que representaria um crescimento de 3,78% ao ano e de 44,9% na década. Os dados são do estudo “Projeções do Agronegócio Mineiro 2017 a 2027”, elaborado pela Secretaria de Estado da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Seapa). A maior parte da carne suína mineira é comercializada no mercado interno. O Estado possui o maior índice de consumo do País, que é de 21 quilos per capita ao ano, enquanto a média nacional está em torno de 15 quilos per capita. Em relação ao mercado, ainda existe espaço para crescer principalmente em outros estados brasileiros, particularmente os do Nordeste. Entretanto, a exportação de carne suína tem oscilado e não tem sido um ponto forte da suinocultura mineira. Em Minas Gerais, quarto Estado maior produtor, a produção de suínos avançou nos últimos anos. A suinocultura industrial cresceu significativamente nas áreas produtoras de milho e de soja, que são os principais ingredientes utilizados na alimentação dos são destinados a vários estados, principalmente para São Paulo. Em relação à batata industrializada, o Estado é autossuficiente na fabricação de batata palha, pro-

AGROCERES / DIVULGAÇÃO

Com marketing e mais qualidade, previsão é de alta de 44,9% na década

animais. A facilidade de acesso e os custos menores dos insumos são fatores que contribuíram para expansão da atividade nas regiões do Triângulo Mineiro e do Alto Paranaíba. Outros fatores que permitiram o desenvolvimento da suinocultura no Triângulo e Alto Paranaíba são o clima favorável, a topografia e o solo que permitem melhor distribuição dos dejetos suínos para uso como adubo orgânico. A produção de carne suína também é destaque em regiões tradicionais como na Zona da Mata e Região Metropolitana de duzindo 100% da matéria-prima. Cerca de 60% da batata pré-frita congelada também é produzida em Minas, e o restante precisa ser importada de outros estados,

Belo Horizonte (RMBH), regiões estas que estão próximas aos grandes centros consumidores. Entre os desafios que o setor enfrentará na década estão às oscilações de preços verificados nos principais insumos, como o milho e a soja, a constante necessidade de investir em tecnologias e no aprimoramento da gestão. Outro desafio é que uma parcela significativa da carne processada consumida pelos mineiros é originária de outros estados, situação que só será modificada com o fortalecimento da indústria processadora de carne do Estado. principalmente de São Paulo. O Estado depende ainda da importação de cerca de 40% de batata-semente, oriunda de outros estados e de outros países.

Produção de frango será impulsionada pelas exportações MICHELLE VALVERDE

A produção de frangos em Minas Gerais apresentou crescimento expressivo nos últimos anos e a tendência é de alta na década. O estudo “Projeções do Agronegócio Mineiro 2017 a 2027”, elaborado pela Secretaria de Estado da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Seapa) mostra a perspectiva positiva na produção, chegando a 2027 com 656,2 milhões de frangos abatidos, o que representa um crescimento de 3,08% ao ano e de 35,47% se comparado com 2017. A sustentação do desempenho positivo da avicultura mineira está diretamente associada ao aumento do consumo interno e, principalmente, ao incremento das exportações. Por isso, são fundamentais as negociações para a ampliação ou abertura dos mercados compradores, sendo que as vendas nos últimos anos ficaram concentradas nos países

do Oriente Médio, que responderam por 42,7% da receita gerada em 2016. Com base no histórico das exportações mineiras dos últimos anos, a projeção é de que as exportações de carne de frango, no próximo decênio, passem de 234,2 mil toneladas, em 2017, para 356 mil toneladas em 2027, o que representa uma taxa média de crescimento anual de 4,28% e de 51,99% em 10 anos. Um dos fatores que contribuirá para o aumento das exportações é o prognóstico da Organização das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação (FAO) que aponta para uma queda nos preços das carnes. A tendência é de que os valores, em termos reais, nos próximos anos, caiam a níveis similares aos do começo dos anos 2000. A retração dos valores permitirá à população mundial o maior acesso à proteína de frango. De acordo com a Associação

DIVULGAÇÃO

Projeção é de crescimento de 3,08% ao ano e de 35,47% entre 2017 e 2027

Brasileira de Proteína Animal (ABPA), atualmente, Minas Gerais é o quinto maior produtor de carne de frango, respondendo por 7,9% do abate de aves realizado

no País. No Estado estão registras 2.019 granjas avícolas comerciais ativas, segundo os dados do Instituto Mineiro de Agropecuária (IMA). Do total, 1.804 são granjas

de corte, 199 granjas de postura de ovos de consumo e 16 granjas classificadas como outras aves, que inclui, por exemplo, granjas de codorna e galo índio gigante. Em relação às granjas de reprodução, 28 estabelecimentos estão ativos. A avicultura está presente na grande maioria dos municípios mineiros, com cadastros de propriedades voltadas tanto para a produção industrial quanto para a subsistência. O principal sistema de produção é o tipo integração, no qual é firmado contrato de parceria entre produtores e indústrias. As principais regiões produtoras de carne de frango são o Triângulo Mineiro, com destaque para os municípios de Nova Ponte, Uberaba, Araguari, Monte Alegre de Minas e Uberlândia, região Central (Pará de Minas e São Sebastião do Oeste), Sudoeste (Juruaia e Monte Santo de Minas) e Zona da Mata (Barbacena, Ervália e Visconde do Rio Branco).


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FINANÇAS financas@diariodocomercio.com.br

SAULO CRUZ MME

BOLSA

Mercado financeiro já precificou o julgamento do ex-presidente Lula Analistas estimam uma derrota do político nesta quarta São Paulo - Os mercados financeiros brasileiros já precificaram ampla derrota do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva no julgamento desta quarta-feira e que o colocaria mais longe da corrida eleitoral, segundo especialistas ouvidos pela Reuters. Por outro lado, uma decisão da segunda instância que abra ao ex-presidente leque maior de recursos deve se converter em dólar mais caro, apostas de juros maiores e quedas na bolsa de valores. Neste cenário, o ajuste só não seria maior não fosse o ambiente externo positivo nas principais economias do mundo. “O que está na conta é três a zero, e isso aparece no quadro todo: se olhar juros mais para frente e expectativa para câmbio, é o quadro básico que está refletido no preço”, afirmou o economista-chefe do Banco Fator, José Francisco de Lima Gonçalves. O mercado espera que os três juízes federais da 8ª Turma do Tribunal Regional Federal neguem o recurso de Lula contra sua condenação por corrupção passiva e lavagem de dinheiro na Operação Lava Jato. Divergência entre os magistrados permite número maior de recursos. Na hipótese de os três negarem o recurso de Lula, ainda que di-

vergindo sobre o tempo de prisão, o dólar permaneceria no patamar atual, podendo até mesmo cair a R$ 3,12 a R$ 3,15, de acordo com a ampla maioria dos economistas ouvidos pela Reuters. Caso dois julgadores votem contra o recurso, mas um acolha a apelação do político, o dólar poderia valorizar um pouco mais, girando acima de R$ 3,25 a R$ 3,30, e o principal índice da bolsa paulista desceria abaixo do recorde de 80 mil pontos atingido na semana passada. Esse placar também empinaria a ponta longa dos contratos de juros futuros, para sinalizar que o mercado aposta em menor compromisso fiscal do ex-presidente, líder nas pesquisas de intenção de voto, em eventual retorno ao Planalto. “Com placar de 2 a 1, teremos viés negativo em todos os ativos e vai se arrastar muito tempo”, disse a economista da CM Capital Markets, Camila Abdelmalack. Lula pode ficar inelegível, barrado pela lei da Ficha Limpa, caso condenado em segunda instância. Até a decisão final, no entanto, a defesa do ex-presidente tem vários recursos para adiar o processo e tentar evitar que, no dia dos registros das candidaturas, em 15 de agosto, Lula possa ser considerado inelegível.

Absolvição - Um resultado a favor de Lula levaria a brusco ajuste nos preços dos principais ativos, como valorização do dólar, queda da bolsa, aumento dos juros futuros e mesmo subida do risco país, medido pelos Credit Default Swaps “A absolvição, por qualquer placar, se coloca como um evento altamente improvável, um Cisne Negro, e representaria forte deterioração dos ativos nacionais”, afirmou o operador Corretora H.Commcor, Cleber Alessie Machado. Em números, analistas citam o dólar acima de R$ 3,40, o Ibovespa de volta aos 55 mil pontos e os contratos mais longos de juros futuros com alta de até oito pontos percentuais. Apesar dos solavancos esperados em cenários para Lula que não agrade aos mercados, os movimentos deverão ser suavizados pelos cenário externo mais positivo, com maior recuperação da atividade global e políticas monetárias sem surpresas. “O mercado melhorou muito nesse começo de ano. Tem uma sequência de eventos nos Estados Unidos que melhoraram, ativos de risco melhorando lá fora e aqui”, acrescentou o economista-sênior do Banco Haitong, Flávio Serrano. (Reuters)

Dólar tem alta de 0,84% e B3 recua São Paulo - O dólar manteve-se no terreno positivo frente ao real durante todo o dia, batendo as máximas na reta final do pregão, na medida em que se aproxima o julgamento do recurso do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva contra sua condenação. O câmbio doméstico foi na contramão do exterior, já que a moeda americana voltou a exibir desempenho fraco, ante divisas fortes e a maioria das emergentes ontem. O dólar à vista fechou em alta de 0,84%, a R$ 3,2359. O volume foi de US$ 868 milhões. A moeda americana para fevereiro terminou a sessão com ganho de 1,06%, a R$ 3,2410. O giro foi de US$ 19,412 bilhões. “Alguns juristas e analistas políticos comentam que o julgamento, mesmo que mantenha a condenação de Lula por unanimidade, não deve tirá-lo definitivamente da disputa eleitoral”, afirmou Vitor Suzaki, analista da Lerosa Investimentos. “Isso porque Lula deve recorrer às instâncias superiores e uma decisão sobre a candidatura pode só sair às vésperas da eleição.” Peter Hakim, presidente emérito do Inter-American Dialogue, em Washington, disse, em entrevista ao Broadcast, serviço

de notícias em tempo real do Grupo Estado, que “somente em agosto ou setembro saberemos se o nome de Lula estará nas urnas de outubro”. “Acredito que é muito incerto avaliar ainda se ele poderá concorrer, devido à continuidade das etapas judiciais que este processo terá por vários meses”, acrescentou. Bovespa - O Ibovespa operou ontem descolado do exterior, com os investidores voltando os olhos mais para os riscos domésticos do que para as perspectivas positivas de crescimento global que se seguem. As incertezas com relação ao julgamento do recurso da condenação em primeira instância do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva serviram como mote para o movimento de realização de ganhos que acumulavam perto de 7% somente em janeiro. A desvalorização se deu em dia de alta do dólar frente ao real. Fechou aos 80.678,34 pontos com perda de 1,22%. O giro financeiro foi forte, de R$ 11,7 bilhões. Ainda assim, o Ibovespa está valorizado em 5,60% na conta do primeiro mês de 2018. “Estamos descolados do mercado externo hoje com uma realização dado que amanhã (hoje)

há potencial para ser um dia bem volátil, além de ser seguido por um feriado. Faz sentido reduzir exposição a risco diante desse evento”, disse Hersz Ferman, da Elite Corretora, em relação ao julgamento e aos acontecimentos na seara política que vêm a reboque. “Nem notícias corporativas estão fazendo preço, porque o pessoal está cauteloso”, disse Ferman. Assim, as ações da estatal brasileira do petróleo oscilaram com recuo entre 1% e 1,5% - fechando em queda entre 0,62% e 0,97% -, na contramão das cotações do petróleo no mercado internacional. O desempenho negativo dos papéis das empresas do bloco de siderurgia, liderados pela Vale, ocorreram em reação à queda de 3% no minério de ferro no segmento à vista, na China e também em sintonia com as mineradoras na Europa. Com a queda de 4,17% na sessão desta terça, Vale ON praticamente devolve a maior parte dos ganhos de janeiro, acumulando variação de 1,52% neste mês. De acordo com um operador, o recuo do Ibovespa só não foi maior porque o bloco financeiro deu sustentação no azul na maior parte do pregão. (AE)

Resultado do julgamento ainda pode afetar a bolsa de valores e o câmbio

INFLAÇÃO

IPCA-15 tem a segunda menor taxa para janeiro desde a criação do Plano Real Rio - O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo - 15 (IPCA-15) registrou alta de 0,39% em janeiro, após ter avançado 0,35% em dezembro de 2017, informou ontem o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Esta foi a segunda menor para o mês desde a criação do Plano Real, em 1994 Como consequência, a taxa de inflação acumulada em 12 meses aumentou de 2,94% em dezembro de 2017 para 3,02% em janeiro de 2018, ligeiramente acima do piso da meta inflacionária perseguida pelo governo. Seis dos nove grupos que integram o IPCA-15 registraram taxas maiores na passagem de dezembro de 2017 para janeiro de 2018, informou o IBGE. Os gastos maiores com Alimentos e Transportes pressionam a inflação medida pelo IPCA-15 em janeiro. A alta registrada pelo grupo Transportes foi mais acentuada (0,86%, com impacto de 0,16 ponto percentual), mas a contribuição para a inflação foi maior do grupo dos Alimentos (0,76% de aumento, com impacto de 0,19 ponto percentual). O grupo Alimentação e Bebidas interrompeu uma sequência de sete meses de quedas consecutivas, devido à pressão dos alimentos consumidos em casa, que aumentaram 0,97% em janeiro. As famílias gastaram mais com o tomate (19,58%), a batata-inglesa (11,70%) e as frutas (4,39%). As carnes subiram 1,53%, após já terem registrado alta de 0,41% em dezembro. Na direção oposta, voltaram a ficar mais baratos itens como o feijão-carioca (de -5,02% em dezembro para -5,86% em janeiro) e o leite longa vida (de -0,24% para -1,69%). Quanto à alimentação fora de casa, os preços variaram desde uma queda de 0,97% na região metropolitana de Porto Alegre até uma alta de 2,33% em Curitiba. Combustíveis - Os combustíveis ficaram 2,54% mais caros em janeiro, pressionando a inflação medida pelo IPCA-15. O destaque foi a alta de 2,36% no preço da

gasolina, item de maior impacto sobre a inflação no mês, o equivalente a uma contribuição de 0,10 ponto percentual para o IPCA-15 de 0,39% de janeiro. O litro refletiu nas bombas os reajustes autorizados pela Petrobras nas refinarias, que totalizaram 2,75% no período de coleta do IPCA-15 (de 14 de dezembro de 2017 a 15 de janeiro de 2018). As despesas das famílias com Transportes aumentaram 0,86% no mês, pressionadas também pelo encarecimento do etanol (3,86%), da tarifa de ônibus urbano (0,43%) e de ônibus intermunicipal (0,94%). Os ônibus urbanos tiveram elevação decorrente de variações apropriadas em Salvador (alta de 1,20%, que refletiu o reajuste de 2,78% nas tarifas desde 2 de janeiro) e em São Paulo (aumento de 1,32%, onde o reajuste foi de 5,26% a partir de 7 de janeiro) Em São Paulo, as tarifas de trem (1,32%) e metrô (1,32%) também foram reajustadas em 5,26% na mesma data. IPC-S - A inflação medida pelo Índice de Preços ao Consumidor - Semanal (IPC-S) acelerou de 0,47% na segunda quadrissemana de janeiro para 0,59% na terceira leitura do mês, informou a Fundação Getulio Vargas (FGV). Das oito classes de despesas analisadas, quatro apresentaram acréscimo nas taxas. Alimentação foi o grande destaque de alta, com aceleração de 0,93% para 1,27% no período. Também ganharam força no período os segmentos de Educação, Leitura e Recreação (1,04% para 1,74%), Despesas Diversas (0,15% para 0,18%) e Transportes (0,84% para 0,85%). Em contrapartida, quatro grupos registraram decréscimo no período, com destaque para Habitação (-0,17% para -0,18%), que sente os efeitos de alívio da queda em energia pela adoção da bandeira verde no mês. Saúde e Cuidados Pessoais (0,45% para 0,40%), Vestuário (-0,27% para -0,42%) e Comunicação (0,22% para 0,17%) completam os segmentos que registraram arrefecimento no período, segundo a FGV. (AE)




BELO HORIZONTE, QUARTA-FEIRA, 24 DE JANEIRO DE 2018

EDITAIS DE CASAMENTO SEGUNDO SUBDISTRITO 2º SUBDISTRITO DE BELO HORIZONTE - MG - OFICIAL: MARIA CANDIDA BAPTISTA FAGGION - RUA GUARANI, 251 - CENTRO - TEL: (31) 3272-0562 Faz saber que pretendem casar-se: BRUNO HENRIQUE RODRIGUES E SOUZA, solteiro, barbeiro, nascido em 12/08/1986 em Belo Horizonte, residente em Rua Brotas 263, Belo Horizonte, filho de MARCIO ALVES RODRIGUES e MARGARIDA DE SOUZA Com FABRICIA SOARES OLIVEIRA, solteira, manicure, nascida em 07/01/1981 em Nova Esperanca Montes Claros, residente em Rua Brotas 263, Belo Horizonte, filha de JURACI SOARES OLIVEIRA. WILIMAR JUNIO RUAS, solteiro, administrador, nascido em 05/04/1983 em Belo Horizonte, residente em Rua Quatro 170 104, Belo Horizonte, filho de ROSA ERILENE RUAS DOS SANTOS Com GRAZIANE ALMEIDA DE PAULA, solteira, ag administrativo, nascida em 21/08/1986 em Belo Horizonte, residente em Rua Apiacas 272, Belo Horizonte, filha de JOSE DE ALMEIDA LEITE e RAIMUNDA MARIA DAS GRACAS ALMEIDA. FELIPE PURISCO GOMES EUZEBIO, solteiro, analista, nascido em 07/11/1984 em Belo Horizonte, residente em Rua Caparao 273, Belo Horizonte, filho de LUIZ GONZAGA GOMES EUZEBIO e MARIA NEUSA PURISCO EUZEBIO Com SILVIA DE MORAES PASSOS, solteira, quimica, nascida em 10/09/1985 em Belo Horizonte, residente em Rua Caparao 273, Belo Horizonte, filha de SILVIO PASSOS e EVANE DE MORAES FAUSTINO PASSOS. MARCUS FILIPE GOMES DE AQUINO, divorciado, eletricista, nascido em 29/07/1985 em Parque Industrial Contagem, residente em Rua Cornelio Cerqueira 27, Belo Horizonte, filho de CLEBER PEREIRA DE AQUINO e CARLA PATRICIA GOMES DE AQUINO Com VANIA TEIXEIRA DA CRUZ, divorciada, operadora de caixa, nascida em 20/12/1981 em Belo Horizonte, residente em Rua Cornelio Cerqueira 27, Belo Horizonte, filha de JOAO DA CRUZ FILHO e JURACY TEIXEIRA DA CRUZ. FERNANDO HENRIQUE GIBELINI, solteiro, advogado, nascido em 16/12/1985 em Belo Horizonte, residente em Rua Cyro Vaz De Melo 413 201, Belo Horizonte, filho de DAVID GIBELINI e MARILDA DE ALMEIDA GIBELINI Com VIVIANE SILVA, solteira, assistente administrativo, nascida em 24/03/1988 em Belo Horizonte, residente em Rua Cyro Vaz De Melo 413 201, Belo Horizonte, filha de JOSE GERALDO DA SILVA e WANDERLEIA MARIA DE JESUS. EVANDRO GOMES DA ROCHA LIZ, divorciado, garcom, nascido em 24/12/1985 em Belo Horizonte, residente em Rua Pedrogao Pequeno 19, Belo Horizonte, filho de SILVANO DA ROCHA LIZ e ELIENE GOMES DA ROCHA LIZ Com TAMIRIS KELLY FERREIRA BRAGA, solteira, telemarketing, nascida em 26/12/1997 em Belo Horizonte, residente em Rua Pedrogao Pequeno 19, Belo Horizonte, filha de JOAQUIM BRAGA NETO e MARIA DA APARECIDA FERREIRA. LOAMIR LUCAS FERREIRA DOS SANTOS, solteiro, o p i, nascido em 20/07/1991 em Belo Horizonte, residente em Rua Mariana Oliveira Tavares 17, Belo Horizonte, filho de MARCOS AURELIO DOS SANTOS e RONILDA FERREIRA DOS SANTOS Com LILIANE CRISTINA CORREA RIBEIRO, solteira, do lar, nascida em 27/11/1997 em Belo Horizonte, residente em Rua Mariana Oliveira Tavares 17, Belo Horizonte, filha de JURANI FRANCISCO RIBEIRO e ANDREA LUIZA CORREA. HORACIO TEIXEIRA DE SOUZA, solteiro, motorista aposentado, nascido em 19/03/1957 em Joaima, residente em Rua Patricio Barbosa 575 501, Belo Horizonte, filho de MERCINA MENDES DA FONSECA Com REGILENE PEREIRA DA SILVA, divorciada, pedagoga professora, nascida em 05/02/1962 em 34172343, residente em Rua Patricio Barbosa 575 501, Belo Horizonte, filha de ROZENDA PEREIRA DA SILVA. MARIO ALVES PEREIRA, solteiro, aposentado, nascido em 16/02/1956 em Conselheiro Pena, residente em Rua Nicolina Pachedo 244 101, Belo Horizonte, filho de FIDELCINO PEREIRA LIMA e JOVELINA ALVES PEREIRA Com VANDA MARIA DE JESUS, divorciada, auxiliar administrativo, nascida em 11/11/1958 em Campos Altos, residente em Rua Nicolina Pacheco 244 101, Belo Horizonte, filha de CLARIMUNDO DOMINGOS DA SILVA e APARECIDA CANDIDA DE ANDRADE. SAMUEL MONTEZUMA MACIEL, solteiro, comerciante, nascido em 01/02/1963 em Belo Horizonte, residente em Rua Wilson Modesto Ribeiro 55 104, Belo Horizonte, filho de SAMUEL MACIEL e MARIA CHAVES MACIEL Com VIVIANE CRISTINA PERONI DE LIMA, solteira, manicure, nascida em 15/02/1984 em Belo Horizonte, residente em Rua Wilson Modesto Ribeiro 55 104, Belo Horizonte, filha de AYLTON FRANCISCO DE LIMA e ROUZE ELIANE PERONI DE LIMA. MATHEUS IURI BENTO, solteiro, controlador de manutencao, nascido em 17/01/1994 em Belo Horizonte, residente em Rua Amarilis 79, Belo Horizonte, filho de CAMILO DE LELIS BENTO e PALMIRA MARIA DIAS BENTO Com JESSICA CRISTINE MOURA RIBEIRO, solteira, designer grafico, nascida em 04/02/1992 em Belo Horizonte, residente em Rua Chopoto 153, Belo Horizonte, filha de MARDON ALEANDER TELES RIBEIRO e REGINA CELIA DE MOURA. ELTON OLIVIO ROCHA, divorciado, autonomo, nascido em 02/09/1972 em Parque Industrial M De Contagem, residente em Rua Engenho Da Noite 376, Belo Horizonte, filho de ADAO OLIVIO ROCHA e MARISA DE FATIMA Com ISABEL CRISTINA DA SILVA VENCESLAU, solteira, funcionaria publica, nascida em 03/11/1969 em Belo Horizonte, residente em Rua Engenho Da Noite 376, Belo Horizonte, filha de IVO HILARIO VENCESLAU e JULIA LOPES VENCESLAU. ALEXANDRE DIEGO SANTIAGO DOS SANTOS, solteiro, repositor, nascido em 05/09/1988 em Belo Horizonte, residente em Rua Nova Friburgo 399, Belo Horizonte, filho de SERGIO ALEXANDRE VIEIRA DOS SANTOS e SIMONE CRISTINA SANTIAGO DOS SANTOS Com EDILMA PEREIRA DA SILVA, solteira, faxineira, nascida em 14/06/1974 em Aguas Vermelhas, residente em Rua Jequitai 170 02, Belo Horizonte, filha de ELMITO PEREIRA DA SILVA e RAULINA JOSE DE ALMEIDA.

FELIPE ALEXANDRE DE OLIVEIRA, solteiro, motorista, nascido em 05/01/1995 em Belo Horizonte, residente em Rua Tres Pontas 1699, Belo Horizonte, filho de CICERO ALEXANDRE DE OLIVEIRA e ADRIANA APARECIDA DE OLIVEIRA Com LANAI LUCIANA DE BRITO SILVINO, solteira, cuidadora de idosos, nascida em 08/05/1995 em Belo Horizonte, residente em Rua Ninive 64 B, Belo Horizonte, filha de AILTON LUCIANO SILVINO e JONACELIA APARECIDA DE BRITO SILVINO.

JAMIL ALVES DA SILVA, divorciado, artesao, nascido em 25/10/1966 em Belo Horizonte, residente em Rua Mendes De Oliveira 701 401, Belo Horizonte, filho de PAULO ALVES DA SILVA e TEREZINHA GUERRA DA SILVA Com CAROLINA DINIZ CUNHA, solteira, analista de ti, nascida em 06/10/1975 em Belo Horizonte, residente em Rua Mendes De Oliveira 701 401, Belo Horizonte, filha de TERCIO PASSOS DA CUNHA e MARIA DOS REIS DINIZ CUNHA.

SERAFIM PEREIRA BATISTA, divorciado, aposentado, nascido em 03/07/1947 em Frei Inocencio, residente em Rua Imbituba 55, Belo Horizonte, filho de FRANCISCA PEREIRA DOS SANTOS Com MARTA ALZIRA DE MORAES, divorciada, autonoma, nascida em 29/07/1962 em Belo Horizonte, residente em Rua Imbituba 55, Belo Horizonte, filha de ANTONIO DE JESUS ROCHA e RUTH VITORINO ROCHA.

JULIO CESAR DE FARIA, divorciado, vendedor, nascido em 26/05/1966 em Belo Horizonte, residente em Rua David Rabelo 401, Belo Horizonte, filho de JORGE RODRIGUES DE FARIA e DULCINEA RODRIGUES DE FARIA Com ROSANGELA DE MORAIS FRANCA, solteira, baba, nascida em 10/06/1964 em Belo Horizonte, residente em Rua David Rabelo 401, Belo Horizonte, filha de MARIA MORAIS DE FRANCA.

WALDEIR RODRIGUES DA SILVA, SOLTEIRO, MOTOFRETISTA, maior, natural de Marilac, MG, residente nesta Capital à Rua Cabralia, 372, Casa C, São Lucas, 3BH, filho de Agenor Rodrigues da Silva e Maria do Carmo da Silva; e APARECIDA VIEIRA DOS SANTOS, solteira, Empregada doméstica no serviço geral, maior, residente nesta Capital à Rua Cabralia, 372, Casa C, São Lucas, 3BH, filha de Milton Vieira dos Santos e Eva Ambrosia dos Santos. (676970)

ROMULO NUNES MANSUR, divorciado, empresario, nascido em 15/01/1980 em Patos De Minas, residente em Rua Pistoia 395, Belo Horizonte, filho de ANTONIO MANSUR NETO e IVETE COUTO NUNES MANSUR Com CAMILA MENDES ARAUJO, solteira, designer de interiores, nascida em 02/09/1987 em Belo Horizonte, residente em Rua Pistoia 395, Belo Horizonte, filha de ROGERIO BATISTA ARAUJO e JOYCE CAMPOS MENDES.

ANDRÉ AMARAL HORTA, SOLTEIRO, ENGENHEIRO CIVIL, maior, natural de Belo Horizonte, MG, residente nesta Capital à Rua Flavita Bretas, 29/1101, Luxemburgo, 3BH, filho de Mário César de Sá Horta e Júlia Cristina Amaral Horta; e FERNANDA GOMES DE MAGALHÃES, solteira, Engenheira eletricista, maior, residente nesta Capital à Rua Zilah Correia de Araújo, 66/102, Ouro Preto, 2BH, filha de Jáder Gumercindo de Magalhães e Regina Coeli de Freitas Gomes Magalhães. (676971)

CLAITON WILLIAN DA SILVA NASCIMENTO, solteiro, mecanico de refrigeracao, nascido em 14/12/1993 em Belo Horizonte, residente em Rua Helga Taveira De Souza 658, Belo Horizonte, filho de ALESSANDRO DO NASCIMENTO e SIMONE LOPES DA SILVA Com HIANINA DESIREE CORREIA DOS SANTOS, solteira, estudante, nascida em 17/06/1993 em Belo Horizonte, residente em Rua Da Democracia 199, Belo Horizonte, filha de MARCOS BENTO CORREIA e ROSANA DOS SANTOS RODRIGUES.

ARCHIMEDES OLIVEIRA CARDOSO SILVA MALAB TEIXEIRA, SOLTEIRO, ADMINISTRADOR, maior, natural de Belo Horizonte, MG, residente nesta Capital à Rua Aimorés, 2085/2102, Lourdes, 3BH, filho de Edir Eustáquio Teixeira e Dínia Maria Silva Malab Teixeira; e IVANA MARES TRIVELLATO, solteira, Anestesiologista, maior, residente nesta Capital à Rua Aimorés, 2085/2102, Lourdes, 3BH, filha de Ivan Trivellato e Ruth Maria Mares Trivellato. (676972)

THIAGO DE SOUZA ROMANO PAULINO, divorciado, marceneiro, nascido em 17/12/1983 em Belo Horizonte, residente em Rua Saraca 61, Belo Horizonte, filho de SERGIO ROMANO PAULINO e EDNA DE SOUZA ROMANO PAULINO Com CAROLINE EDUARDA DA ROCHA, solteira, cabeleireira, nascida em 06/04/1983 em Belo Horizonte, residente em Rua Saraca 61, Belo Horizonte, filha de CARLOS EDUARDO DA ROCHA e MARIA SILVIA DA ROCHA. DALTON XISTO NUNES, divorciado, empresario, nascido em 06/08/1949 em Belo Horizonte, residente em Rua Elson Nunes De Souza 730 2303, Belo Horizonte, filho de JOSE NUNES e MARIA HELENA GUALBERTO NUNES Com CARLA DE FREITAS PAES, divorciada, empresaria, nascida em 04/07/1973 em Belo Horizonte, residente em Rua Elson Nunes De Souza 730 2303, Belo Horizonte, filha de CARLOS FERNANDO DE QUEIROZ PAES e MARIA AUGUSTA DE FREITAS PAES. MARCOS CALLISTO DE FARIA PEREIRA, divorciado, prof universitario, nascido em 07/02/1969 em Rio De Janeiro, residente em Rua Dr Rubens Guimaraes 310 1202, Belo Horizonte, filho de PAULO CALLISTO DA FONSECA PEREIRA e MARLY DE FARIA PEREIRA Com RENATA FERREIRA DE FREITAS, divorciada, administradora, nascida em 02/10/1978 em Belo Horizonte, residente em Rua Dr Rubens Guimaraes 310 1202, Belo Horizonte, filha de JAIR FERREIRA DA SILVA e ENEDINA DE FREITAS MESQUITA. AVINER ANTONIO VIEIRA CAVALCANTE, solteiro, motorista, nascido em 19/09/1989 em Governador Valadares, residente em Rua Costa Senna 684, Belo Horizonte, filho de FRANCISCO DE SOUZA CAVALCANTE e ELIZABETH VIEIRA CAVALCANTE Com GRAZIELLA MIRANDA TEIXEIRA, solteira, secretaria executiva, nascida em 14/12/1975 em Belo Horizonte, residente em Rua Costa Senna 684, Belo Horizonte, filha de PAULO ROBERTO TEIXEIRA e GRACINDA JESUS DE MIRANDA TEIXEIRA. PHILIPPE HENRIQUE BORGES TEIXEIRA, solteiro, autonomo, nascido em 25/06/1992 em Belo Horizonte, residente em Rua Cristiano Otoni 141, Belo Horizonte, filho de RICARDO FLAVIANO TEIXEIRA e ADRIANA CRISTINA BORGES TEIXEIRA Com PRISCILA ALINE DOS SANTOS, solteira, estudante, nascida em 29/01/1991 em Belo Horizonte, residente em Rua Cristiano Otoni 221, Belo Horizonte, filha de WILSON CHARLES DOS SANTOS e LUCIANA ALVES SANTOS. OMAR DE SOUZA BARROS NETO, solteiro, economista, nascido em 21/07/1990 em Belo Horizonte, residente em Rua Patricio Barbosa 423 202, Belo Horizonte, filho de OMAR DE SOUZA BARROS FILHO e EUNICE RUBIM SOARES DE SOUZA BARROS Com VALERIA MARIA COURA TEIXEIRA, solteira, administradora, nascida em 28/10/1983 em Timoteo, residente em Rua Patricio Barbosa 423 202, Belo Horizonte, filha de AYL GERALDO TEIXEIRA e MARIA ESTELA COURA TEIXEIRA. WILLIAN GOMES MIRANDA, solteiro, engenheiro civil, nascido em 21/10/1977 em Contagem, residente em Rua Claudio Manoel 632 402, Belo Horizonte, filho de OLIMPIO MIRANDA NETO e GERALDA APARECIDA GOMES MIRANDA Com MARTHA CAMPOS GATTI, solteira, assessora juridica, nascida em 25/01/1989 em Belo Horizonte, residente em Av Otacilio Negrao De Lima 11700, Belo Horizonte, filha de SALVADOR GATTI BAVUZO e SORAIA CAMPOS TEIXEIRA GATTI BAVUZO. VALTER ALVES DINIZ, viuvo, mecanico, nascido em 16/04/1947 em Lagoa Santa, residente em Rua Viseu 1100, Belo Horizonte, filho de GERALDO ALVES DINIZ e RAIMUNDA ALVES DINIZ Com MARIA DE LOURDES BRITES PIO, viuva, costureira, nascida em 21/10/1948 em Bom Fim Do Pancas Colatina, residente em Rua Viseu 1100, Belo Horizonte, filha de AVELINO BRITES e JOVANA CORREA BRITES. MARLON IAN VIEIRA DA SILVA, solteiro, estoquista, nascido em 26/09/1995 em Santa Luzia, residente em Rua Arariba 317 02, Belo Horizonte, filho de ALTEMAR PEREIRA DA SILVA e EDMIR VIEIRA Com VALERIA DA SILVA, solteira, auxiliar de loja, nascida em 06/12/1995 em Belo Horizonte, residente em Rua Jose Laerte 60 402, Belo Horizonte, filha de JADIR CARLOS DA SILVA e PATRICIA ELEUTERIO DA CRUZ SILVA. HENER FELIPE VENTURA LAMEIRO, solteiro, repositor, nascido em 18/04/1989 em Belo Horizonte, residente em Rua Amarilis 112, Belo Horizonte, filho de MANOEL LAMEIRO e MARIA BERNADINA BOA VENTURA Com DEBORA OLIVEIRA DA SILVA, solteira, cobradora interna, nascida em 05/06/1990 em Belo Horizonte, residente em Rua Amarilis 112, Belo Horizonte, filha de JOSE TEODORO DA SILVA e ELISETE DE OLIVEIRA SANTOS. IGOR DANIEL ASSIS DIAS, solteiro, psicologo, nascido em 18/06/1980 em Belo Horizonte, residente em Rua Suassui 180 303, Belo Horizonte, filho de SEBASTIAO CARLOS DIAS e ROSA MARIA DE ASSIS DIAS Com JEANE CAMILA FERNANDES DE SOUZA, solteira, assistente financeira, nascida em 11/03/1988 em Belo Horizonte, residente em Rua Suassui 180 303, Belo Horizonte, filha de GERALDO FERNANDES DE SOUZA e MARIA DE FATIMA CAMILO FERNANDES DE SOUZA. MATHEUS HENRIQUE PAULA PEREIRA, solteiro, funcionario publico, nascido em 13/09/1990 em Belo Horizonte, residente em Rua Serra Negra 1118, Belo Horizonte, filho de ADAIR PEREIRA e DURCIA DE PAULA PEREIRA Com LUCAS DANTAS OLIVEIRA GUIMARAES, solteiro, administrador, nascido em 12/08/1995 em Belo Horizonte, residente em Rua Serra Negra 1118, Belo Horizonte, filho de MARCELO GUIMARAES e IRENE CRISTINA DANTAS OLIVEIRA. CARLOS ANTONIO DE ASSIS, divorciado, militar, nascido em 21/10/1976 em Belo Horizonte, residente em Rua Anil 90, Belo Horizonte, filho de MARCIO ANTONIO FERREIRA DE ASSIS e MARIA BATISTA DE ASSIS Com JULIANA MARCIA BATISTA, solteira, autonoma, nascida em 28/05/1984 em Belo Horizonte, residente em Rua Anil 90, Belo Horizonte, filha de PEDRO NELSON BATISTA e ELENICE DA LUZ LEITE BATISTA.

GERALDO LAMARTINI GOMES MESQUITA, divorciado, empresario, nascido em 22/09/1971 em Belo Horizonte, residente em Rua Siderose 1021, Belo Horizonte, filho de IVAN DE MATTOS MESQUITA e ELSA GOMES DE AMORIM MESQUITA Com CINTIA MARA DE MOURA DOS SANTOS, solteira, empresaria, nascida em 08/01/1986 em Belo Horizonte, residente em Rua Dos Mouras 202, Belo Horizonte, filha de WILSON HIGINO DOS SANTOS e TEREZINHA ANTONIA DE MOURA DOS SANTOS. ROSARIO CARDOSO DA SILVA, solteiro, vigia, nascido em 04/02/1959 em Agua Boa, residente em Rua Comendador Wigg 221, Belo Horizonte, filho de PEDRO JULIO DA SILVA e MARIA CARDOSO DE JESUS Com MARIA DAS DORES MACHADO MOREIRA, solteira, dona de casa, nascida em 05/06/1968 em Santa Maria Do Suacui, residente em Rua Comendador Wigg 221, Belo Horizonte, filha de MARINHO MACHADO MOREIRA e MARGARIDA SOARES FERREIRA MOREIRA. BRUNO CESAR NORONHA MARQUES DE CASTILHO, solteiro, engenheiro mecanico, nascido em 17/07/1986 em Belo Horizonte, residente em Rua Dos Medicos 1327 202, Belo Horizonte, filho de RUBENS ANTONIO MARQUES DE CASTILHO e CRISTINA APARECIDA NORONHA Com PAOLLA CHRYSTINE PINHEIRO PATRICIO, solteira, engenheira quimica, nascida em 07/01/1986 em Governador Valadares, residente em Av Novara 80 302 Bl07, Belo Horizonte, filha de ISRAEL PATRICIO DE JESUS e LAYS MORAIS PINHEIRO PATRICIO. ANDRE LUIZ DE CARVALHO, solteiro, empresario, nascido em 25/04/1985 em Belo Horizonte, residente em Rua Cubatao 620, Belo Horizonte, filho de MARIA DE JESUS CARVALHO Com LUDMILA DE OLIVEIRA FONSECA, solteira, bancaria, nascida em 29/06/1987 em Belo Horizonte, residente em Rua Jacinto Olau 200, Belo Horizonte, filha de JOAQUIM MARCIO DA FONSECA e MARIA LOURDES DE OLIVEIRA FONSECA. FLAVIO LUIZ MACHADO, divorciado, autonomo, nascido em 10/08/1977 em Belo Horizonte, residente em Rua Bom Retiro 210, Belo Horizonte, filho de MARCILIO PEREIRA MACHADO e MARIA MAZZARELLO MACHADO Com DIONI BARBOSA, solteira, chefe de setor, nascida em 27/12/1990 em Sao Gabriel Da Palha, residente em Rua Bom Retiro 210, Belo Horizonte, filha de GERALDO PARANHA BARBOSA e MARIA DA PENHA BARBOSA. DESGENETE CUSTODIO LEITE, divorciado, contador, nascido em 29/10/1974 em Alvinopolis, residente em Rua Coracao Eucaristico De Jesus 298 304, Belo Horizonte, filho de JOSE TEODORO LEITE e JUDITE GOMES LEITE Com EDILANDIA PEREIRA DA ROCHA, solteira, auxiliar administrativo, nascida em 18/06/1990 em Veredinha, residente em Rua Coracao Eucaristico De Jesus 298 304, Belo Horizonte, filha de JOSE PEREIRA DE AZEVEDO e BERNARDA ALVES DA ROCHA. FABIO ROBERTO DE MOURA PINTO, solteiro, contador, nascido em 06/12/1990 em Belo Horizonte, residente em Rua Emilio Ricaldoni 16 202 Bl 1, Belo Horizonte, filho de PAULO ROBERTO PINTO e VANILDA DIAS DE MOURA PINTO Com MARTA GOMES CORDEIRO, solteira, contadora, nascida em 27/08/1989 em Turmalina, residente em Rua Emilio Ricaldoni 16 202 Bl 1, Belo Horizonte, filha de FRANCISCO GOMES DE AZEVEDO e MARIA DE LOURDES CORDEIRO. IVAILTON PEREIRA DA PAIXAO, solteiro, armador, nascido em 19/11/1982 em Malhada BA, residente na Rua Joao Procopio De Carvalho, 229, Belo Horizonte MG, filho de IVO PEREIRA DA PAIXAO e IRACEMA PEREIRA J. DA PAIXAO Com NOELMA DA SILVA RORIZ, solteira, servicos gerais, nascida em 20/03/1985 em Malhada BA, residente na Rua Joao Procopio, 229, Belo Horizonte MG, filha de SILVANO MARTINS RORIZ e DIAMARINA RODRIGUES DA S. RORIZ. FELIPE ANGELO FRANCICO DE OLIVEIRA, solteiro, representante comercial, nascido em 22/07/1987 em Belo Horizonte MG, residente na Rua Eufrates, 445, Belo Horizonte MG, filho de ANTONIO CARLOS DE OLIVEIRA e VERA LUCIA FRANCISCO DE OLIVEIRA Com POLLYANNA NEVES LINHARES, solteira, assistente financeiro, nascida em 15/09/1984 em Belo Horizonte MG, residente na Rua Monte Azul, 508, Ribeirao Das Neves MG, filha de GASTAO RAMOS LINHARES e TEREZINHA NEVES LINHARES. Apresentaram os documentos exigidos pelo Art. 1525 do Código Civil Brasileiro. Se alguém souber de algum impedimento, oponha-o na forma da lei. Belo Horizonte, 23/01/2018. MARIA CANDIDA BAPTISTA FAGGION Oficial do Registro Civil. 41 editais.

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TERCEIRO SUBDISTRITO

QUARTO SUBDISTRITO

LUIZ CARLOS PINTO FONSECA - TERCEIRO SUBDISTRITO DE BELO HORIZONTE - OFICIAL DO REGISTRO CIVIL - Rua São Paulo, 1620 - Bairro Lourdes - Tel.: 31.3337-4822

QUARTO SUBDISTRITO DE BELO HORIZONTE AV. AMAZONAS, 4.666 - NOVA SUÍÇA - BELO HORIZONTE – MG - 31-3332-6847

Faz saber que pretendem casar-se:

JOSÉ FILIPE RODRIGUES PAIXÃO, SOLTEIRO, ATENDENTE DE TELEMARKETING, maior, natural de Belo Horizonte, MG, residente nesta Capital à Rua dos Carvalhos, 220, Sion, 3BH, filho de José da Paixão e Neide Rodrigues da Paixão; e CLAUDETE MIRANDA DE LIMA, solteira, Empregada doméstica faxineira, maior, residente nesta Capital à Rua dos Carvalhos, 220, Sion, 3BH, filha de José Claudio de Lima e Valdete Alves Miranda. (676973) ANDRÉ LUÍS NUNES BRAGA, SOLTEIRO, PROFESSOR DE EDUCAÇÃO FÍSICA, maior, natural de Belo Horizonte, MG, residente nesta Capital à Rua Barcelona, 333/401, Santa Lúcia, 3BH, filho de William Moura e Ana Clarice Nunes Braga; e DÉBORA ROCHA COSTA, solteira, Analista administrativo, maior, residente nesta Capital à Rua Barcelona, 333/401, Santa Lúcia, 3BH, filha de Antonio Juarez Rocha Costa e Lenir Maria Costa. (676974) HENRIQUE DE MORAIS MOURÃO, SOLTEIRO, OUTRA, maior, natural de Belo Horizonte, MG, residente nesta Capital à Rua Anibal Benevolo, 92 / 302, Santa Efigênia, 3BH, filho de Luiz Alberto Fonseca Mourão e Cláudia Elizabeth de Morais Mourão; e ANA KAROLINE DOS SANTOS ALMEIDA, solteira, Operadora de caixa, maior, residente nesta Capital à Rua Castelo Branco, 100, Santa Terezinha, 2BH, filha de Gutemberg Almeida e Gloria Cristina Vaz dos Santos. (676975) LYDISTON DE OLIVEIRA RIOS, SOLTEIRO, ADVOGADO, maior, natural de Belo Horizonte, MG, residente nesta Capital à Rua Itaparica, 255/601, Serra, 3BH, filho de Raimundo Batista Rios e Iris de Oliveira Rios; e CYNTHIA GABRIEL ARANTES DA COSTA, solteira, Dentista, maior, residente nesta Capital à Rua Itaparica, 255/601, Serra, 3BH, filha de José Gabriel Alves da Costa e Carmen Lúcia Arantes da Costa. (676976) HAOWEI TANG, SOLTEIRO, VENDEDOR DE COMÉRCIO VAREJISTA, maior, natural de Lishui, ET, residente nesta Capital à Rua dos Tamoios, 699/801, Centro, 3BH, filho de Yinwen Tang e Caiqiu Xu; e YINGBEI ZHOU, solteira, Vendedora de comércio varejista, nascida em 04 de novembro de 1998, residente nesta Capital à Rua dos Tamoios, 699/801, Centro, 3BH, filha de Ruxun Zhou e Lihua Chen. (676977) MARCUS GUALBERTO DE OLIVEIRA JUNIOR, SOLTEIRO, MÉDICO NEUROLOGISTA, maior, natural de Belo Horizonte, MG, residente nesta Capital à Rua Miradouro, 12/302, Sion, 3BH, filho de Marcus Gualberto de Oliveira e Denise Gerth Gualberto de Oliveira; e PATRÍCIA FONSÊCA DOS REIS, solteira, Advogada, maior, residente nesta Capital à Rua Miradouro, 12/302, Sion, 3BH, filha de Hugo Marcondes dos Reis Júnior e Josiane Rodrigues Fonsêca dos Reis. (676978) BRUNO PEREIRA SANTOS, SOLTEIRO, ADVOGADO, maior, natural de Belo Horizonte, MG, residente nesta Capital à Rua São Paulo, 1031 / 1301, Centro, 3BH, filho de Luiz Carlos Pereira Santos e Maria Taciana Pereira Santos; e PRISCILA FELIX SILVA LOUREIRO, solteira, Advogada, maior, residente nesta Capital à Rua São Paulo, 1031 / 1301, Centro, 3BH, filha de Jandir Loureiro e Eunice Maria Silva Loureiro. (676979) GABRIEL BASTOS MEIRELES, SOLTEIRO, FUNCIONÁRIO PÚBLICO ESTADUAL E DISTRITAL, maior, natural de Belo Horizonte, MG, residente nesta Capital à Rua Engenheiro Otávio Goulart Penna, 265, Mangabeiras, 3BH, filho de Florinoni Meireles Filho e Sonia Bastos Meireles; e AMANDA RIBEIRO COSTA, solteira, Defensora pública federal, maior, residente nesta Capital à Rua Engenheiro Otávio Goulart Penna, 265, Mangabeiras, 3BH, filha de Ernane José da Costa e Rose Ellen Gonçalves Ribeiro. (676980) LEONARDO DUQUE SQUILLACE, SOLTEIRO, ENGENHEIRO ELETRICISTA, maior, natural de Belo Horizonte, MG, residente nesta Capital à Rua Dialogita, 340, Santa Efigênia, 3BH, filho de João Luis Ribeiro Squillace e Jussara Duque Squillace; e PHILIPP HEGEDÜS, solteira, Outra, maior, residente à Bonner Str. 285, Bayenthal, Alemanha, ET, filha de Manfred Hegedüs e Ingrid Ursula Hegedüs. (676981) FERNANDO GUIMARÃES XAVIER DE SOUZA, SOLTEIRO, ENGENHEIRO CIVIL, maior, natural de Belo Horizonte, MG, residente nesta Capital à Rua Padre Francisco Arantes, 151/512, Vila Paris, 3BH, filho de José Xavier de Souza e Maria Marcia Guimarães; e KARLA KAROLINE MOREIRA LIMA, solteira, Técnica de enfermagem, maior, residente nesta Capital à Rua Padre Francisco Arantes, 151/512, Vila Paris, 3BH, filha de Carlos Alberto de Lima e Geralda Moreira Lima. (676982) LUIZ GUSTAVO DE ARAÚJO JEHA, SOLTEIRO, ADMINISTRADOR, maior, natural de Belo Horizonte, MG, residente nesta Capital à Rua Fábio Couri, 335/904-a, Luxemburgo, 3BH, filho de Eduardo Michel Jeha e Ana Maria de Araújo Jeha; e BRUNA ETRUSCO GONÇALVES LANA, solteira, Funcionária pública federal superior, maior, residente nesta Capital à Rua Fábio Couri, 335/904-a, Luxemburgo, 3BH, filha de Mauro Gonçalves Lana e Maria do Socorro Etrusco Lana. (676983) Apresentaram os documentos exigidos pela Legislação em Vigor. Se alguém souber de algum impedimento, oponha-o na forma da Lei. Lavra o presente para ser afixado em cartório e publicado pela imprensa Belo Horizonte, 23 de janeiro de 2018

Faz saber que pretendem casar-se: MATHEUS FELIPE DE OLIVEIRA SILVA, solteiro, repositor, nascido em 07/12/1995 em Belo Horizonte, MG, residente a Rua Santa Ren, 427, Nova Cintra, Belo Horizonte, filho de ENICE APARECIDA DE OLIVEIRA FELIPE Com LORENE FRANCISCA DOS SANTOS, solteira, do lar, nascida em 24/06/1994 em Belo Horizonte, MG, residente a Rua Santa Ren, 427, Nova Cintra, Belo Horizonte, filha de ADELSON FRANCISCO SANTOS e GERALDA DO ROZARIO MOREIRA SANTOS. IGOR YURI SANTOS OLIVEIRA, solteiro, balconista, nascido em 13/04/1999 em Belo Horizonte, MG, residente a Rua Pai Joaquim, 225, Cabana, Belo Horizonte, filho de JOSIAS GOMES DE OLIVEIRA e MARLENE MARIA DOS SANTOS OLIVEIRA Com RUTE MIRIAN DE OLIVEIRA FELIPE, solteira, monitora, nascida em 11/07/1997 em Belo Horizonte, MG, residente a Rua Pai Joaquim, 225, Cabana, Belo Horizonte, filha de ENICE APARECIDA DE OLIVEIRA FELIPE. ERICKSON ARTHUR DE LIMA, solteiro, mecanico, nascido em 07/12/1990 em Belo Horizonte, MG, residente a Rua Fundo Do Vale, 14, Vila Leonina, Belo Horizonte, filho de MARCO ANTONIO DE LIMA e VALERIA GERMANIA DOS SANTOS Com CINTIA DA SILVA ABRANGES, solteira, cabeleireira, nascida em 02/03/1991 em Belo Horizonte, MG, residente a Rua Fundo Do Vale, 14, Vila Leonina, Belo Horizonte, filha de VALDIR DA SILVA ABRANGES e ADRIANA APARECIDA DA SILVA. RAFAEL DIAS NATAL, solteiro, vendedor, nascido em 25/02/1993 em Belo Horizonte, MG, residente a Rua Perola Do Campo, 26, Nova Gameleira, Belo Horizonte, filho de JOSE LUIZ FERREIRA NATAL e SIMONE APARECIDA DIAS CORDEIRO Com JESSICA DOS REIS MOREIRA, solteira, do lar, nascida em 28/05/1992 em Belo Horizonte, MG, residente a Rua Perola Do Campo, 26, Nova Gameleira, Belo Horizonte, filha de DILSON GONCALVES MOREIRA e ROMILDA DOS REIS. ITALO DAMASCENO DE CARVALHO, solteiro, operador de bitoneira, nascido em 28/12/1990 em Belo Horizonte, MG, residente a Rua Pastor Belmiro Amorim, 208, Vista Alegre, Belo Horizonte, filho de ISNAR SARAIVA DE CARVALHO e IVANI DE OLIVEIRA DAMASCENO Com LORRAINE CAROLINA GOMES DE SOUZA, solteira, vendedora, nascida em 13/05/1999 em Belo Horizonte, MG, residente a Rua Pastor Belmiro Amorim, 208, Vista Alegre, Belo Horizonte, filha de PRISCILA RAFAELA GOMES DE SOUZA. FLAVIO HENRIQUE PEREIRA, solteiro, motorista, nascido em 31/01/1993 em Itabira, MG, residente a Rua Jaboatao, 24, Jardinopolis, Belo Horizonte, filho de ISRAEL CRESCENCIO PEREIRA e SARA ANGELA FLORES Com LORRAINE ALVES DOS SANTOS, solteira, vigilante, nascida em 14/11/1988 em Belo Horizonte, MG, residente a Rua Jaboatao, 24, Jardinopolis, Belo Horizonte, filha de EULER ALVES DOS SANTOS e DINORALVA ALVES DA SILVA. LEONARDO PASSOS VILARES CORDEIRO, divorciado, medico, nascido em 04/04/1986 em Curitiba, PR, residente a Av Senador Jose Augusto, 110 801, Buritis, Belo Horizonte, filho de RUI MANUEL BAPTISTA VILARES CORDEIRO e LIA MARA DOS PASSOS VILARES CORDEIRO Com JOHANNA ALEJANDRA MORA DEL MORAL, solteira, medica, nascida em 23/02/1989 em Valencia - Carabobo - Venezuela, ET, residente a Av Senador Jose Augusto, 110 801, Buritis, Belo Horizonte, filha de DELKIS ANTONIO MORA GOLFO e MARIA EUGENIA DEL MORAL DE MORA. WALACE DIAS DOS SANTOS, solteiro, autonomo, nascido em 03/09/1975 em Coronel Fabriciano, MG, residente a Rua Oscar Tropowisck, 1653, Nova Granada, Belo Horizonte, filho de ANTONIO DOS SANTOS e EUNICE MARIA DOS SANTOS Com ALTIVA DA SILVA, solteira, cabeleleira, nascida em 23/06/1967 em Belo Horizonte, MG, residente a Rua Oscar Tropowisck, 1653, Nova Granada, Belo Horizonte, filha de ADELMAR DA SILVA e NORBERTA DA SILVA. HYGOR FURTADO GOULART DOS SANTOS, solteiro, autonomo, nascido em 01/09/1989 em Belo Horizonte, MG, residente a Rua Conselheiro Pires Da Mota, 26, Salgado Filho, Belo Horizonte, filho de FRANCISCO ANTONIO DOS SANTOS e MARIA ALFANY FURTADO CAETANO DOS SANTOS Com LORENA NAMORATO ZAGNOLI, solteira, engenheira civil, nascida em 06/04/1994 em Belo Horizonte, MG, residente a Rua Conselheiro Pires Da Mota, 26, Salgado Filho, Belo Horizonte, filha de GILMAR CAMPANARO ZAGNOLI e SORAYA NAMORATO ZAGNOLI. MARIO LUCIO DOS PASSOS RIBEIRO, solteiro, analista de seguranca do trabalho, nascido em 24/04/1986 em Belo Horizonte, MG, residente a Rua Maria Amelia Fonte Boa, 101, Nova Gameleira, Belo Horizonte, filho de LUCIO DE JESUS MENDES RIBEIRO e NAIR DIONIZIO DOS PASSOS Com FERNANDA CASTRO PARREIRA, solteira, designer, nascida em 11/05/1991 em Belo Horizonte, MG, residente a Rua Darcilio De Miranda, 695, Palmeiras, Belo Horizonte, filha de TIAGO PARREIRA PINTO e JUSSARA DE CASTRO PARREIRA. VINICIUS CORDEIRO LINO COSTA LONGUINHO, solteiro, advogado, nascido em 27/06/1986 em Belo Horizonte, MG, residente a Rua Nilo Antonio Gazire, 145 303, Estoril, Belo Horizonte, filho de CARLOS ROBERTO DA COSTA LONGUINHO e GISELDA CORDEIRO LINO LONGUINHO Com ALINE SALES SOBRINHO, solteira, educadora fisica, nascida em 24/05/1983 em Belo Horizonte, MG, residente a Rua Nilo Antonio Gazire, 145 303, Estoril, Belo Horizonte, filha de JOAO PESSOA SOBRINHO e MARIA AVANI ALVES SALES. Apresentaram os documentos exigidos pelo Art. 1525 do Código Civil Brasileiro. Se alguém souber de algum impedimento, oponha-o na forma da lei. Belo Horizonte, 23/01/2018.

OFICIAL DO REGISTRO CIVIL.

Alexandrina De Albuquerque Rezende Oficial do Registro Civil.

14 editais.

11 editais.


BELO HORIZONTE, QUARTA-FEIRA, 24 DE JANEIRO DE 2018

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LEGISLAÇÃO MARCELLO CASAL JR./STF/DIVULGAÇÃO

TRABALHO

Anamatra contesta valor de indenização por dano moral Ação no STF questiona dispositivos da reforma Brasília - A Associação dos Magistrados da Justiça do Trabalho (Anamatra) ajuizou, no Supremo Tribunal Federal (STF), a Ação Direta de Inconstitucionalidade (ADI) 5.870, com pedido de medida cautelar, contra dispositivos da Consolidação das Leis do Trabalho (CLT), alterados em decorrência da reforma trabalhista (Lei 13.467/2017) e, posteriormente, pela edição da Medida Provisória (MP) 808/2017. Os dispositivos questionados (incisos I a IV do parágrafo 1º do artigo 223-G da CLT) estabelecem limites para a fixação de valores da indenização por dano moral decorrente da relação de trabalho. Para a entidade, a lei não pode impor limitação ao Poder Judiciário para a fixação de indenização por dano moral, sob pena de limitar o próprio exercício da jurisdição. As informações foram divulgadas no site do Supremo. A Associação dos Magistrados da Justiça do Trabalho pede, liminarmente, a suspensão dos incisos I a IV do parágrafo 1.º do artigo 223-G da CLT, com a redação dada pela Lei 13.467/2017 e também pela MP 808/2017. No mérito, pede a procedência da ação para declarar

a inconstitucionalidade dos mesmos dispositivos. O relator da ADI 5.870 é o ministro Gilmar Mendes. A Anamatra sustenta que, nos termos da nova legislação, o Judiciário fica impedido de fixar uma indenização superior à efetivamente devida para reparar o dano causado ao trabalhador. Isonomia - A entidade dos magistrados do Trabalho sustenta que a Lei 13.467/2017, em seu texto original, previa que a indenização decorrente de um mesmo dano moral teria “valor diferente em razão do salário de cada ofendido, violando o princípio constitucional da isonomia”. Isso porque a indenização decorrente de um mesmo dano moral a um servente ou ao diretor da mesma empresa não seria a mesma. Com a redação dada pela MP 808/2017, a ofensa ao princípio da isonomia foi afastada, segundo a Anamatra, “na medida em que a base de cálculo passou a ser o valor do limite máximo dos benefícios do Regime Geral de Previdência Social, implicando em aumento significativo do valor das indenizações aos trabalhadores de menor renda”.

Apesar de a medida provisória ter ampliado o direito da indenização a esses traba- Anamatra: a lei não pode limitar o Poder Judiciário de fixar indenização por dano moral lhadores, a Anamatra ressalta que “subsiste a violação ao contido no inciso XXVIII do artigo 7.º da Constituição, que garante ao empregado uma DA REDAÇÃO empresas precisam dar o Para Santos, ao demonsindenização ampla do dano devido foco nesse tema, trar de forma prática com extrapatrimonial decorrente Os relatos de pessoas tanto por prejuízos finan- simulações de dilemas do da relação de trabalho”. que sofreram assédio no ceiros consideráveis, como dia a dia na organização “A restrição ao ofício judiambiente de trabalho têm se processos por danos morais, os impactos de seus atos, a cante viola a independência tornado cada vez mais fre- como pela percepção de empresa reforça a conduta dos juízes para julgar as causas quentes. De acordo com Re- impunidade que a falta de que se espera dele, assim e aplicar a lei de acordo com o nato Santos, sócio da S2 sua tratativa pode ensejar como as consequências de texto constitucional e com suas Consultoria - especializada nos seus colaboradores e suas ações. “Dessa forma, convicções”, afirma Anamatra. em compliance -, é preciso terceiros. a organização demonstra A associação explica que o destacar que o assédio só Com a incidência crescen- que há um tratamento adeSupremo, quando declarou a se caracteriza quando há te de denúncias de assédio, quado dessas ações, com inconstitucionalidade da Lei uma relação de subordi- as companhias precisam a devida investigação de de Imprensa (ADPF 130), “firnação entre o assediado e diversificar as ações preven- denúncias realizadas por mou jurisprudência no sentido o assediador. “Na base do tivas para coibir essas práti- canal independente e por de que o dano decorrente da assédio está o ‘abuso de cas de constrangimento. O entrevistas demissionais”, ofensa praticada pela imprenpoder’, ou seja, só ocorre primeiro passo, segundo o observa. sa não poderia ficar limitado, assédio quando o seu autor sócio da S2, é identificar tenEntretanto, o especialista para fins de indenização, a se utiliza do poder no qual dências de seus candidatos ressalta que é importante valores previamente fixados a organização o deu para a agirem de forma agressiva que essa investigação dê o em lei”. imprimir suas vontades, e impositiva contra seus direito de defesa ao empreSegundo a Anamatra, a sejam elas de manutenção subordinados diretos ou gado, uma vez que ele pode questão agora é semelhante. desse poder ou sexuais”, indiretos. “É preciso com- ser vítima de uma denúncia “Se a tarifação da indenização esclarece. preender suas percepções falsa por interesses políticos por dano moral decorrente O especialista explica sobre a relação que acre- de uma pessoa ou de um de ofensa à intimidade, vida que o assédio consiste na dita ser a mais eficaz com grupo. “Se a organização privada, honra e imagem das constante e deliberada colegas de trabalho e, uma não tratar ou tratar de mapessoas é inconstitucional, a desqualificação da vítima, vez identificando percepção neira inadequada o tema, tarifação da indenização por seguida de sua consequente diferente do que a organiza- pode gerar riscos financeiros dano moral decorrente da fragilização, com o intuito ção preza, deve-se trabalhar e de imagem que podem relação de trabalho, também de neutralizá-la em termos no desenvolvimento desses minar sua capacidade comse mostra inconstitucional”, de poder. Dessa forma, as profissionais”, recomenda. petitiva”, alerta. argumenta a entidade. (AE)

Assédio ocorre com abuso de poder

PREVIDÊNCIA

MEI irá gerar desequilíbrio fiscal no RGPS, diz Ipea DA REDAÇÃO

O programa Microempreendedor Individual (MEI) chegou a cerca de 7,7 milhões de inscritos no Brasil em dezembro de 2017, mas com elevada inadimplência. Criada para desburocratizar e estimular a abertura de pequenos negócios, a medida é analisada em nota técnica da Carta de Conjuntura nº 38 do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea). O texto aponta que o MEI irá gerar relevante desequilíbrio fiscal no âmbito do Regime Geral de Previdência Social (RGPS) nas próximas décadas. “Tal desajuste tenderá a ganhar visibilidade apenas quando os beneficiários do MEI passarem a receber benefícios e, principalmente, começarem a se aposentar em escala mais expressiva no futuro, pois é

um programa recente, que passou a funcionar de forma efetiva em 2009”, prevê a pesquisa. Considerando os beneficiários do MEI que fizeram pelo menos uma contribuição em 2014, o estudo estima que o programa pode gerar uma necessidade de financiamento nas contas do RGPS, no período de 2015 a 2060, de R$ 464,7 bilhões a R$ 608 bilhões, dependendo do cenário de salário mínimo considerado (R$ 213 bilhões a R$ 272 bilhões em valor presente). Caso seja também considerado o chamado Plano Simplificado de Previdência Social (PSPS), o desequilíbrio para o período de 2015 a 2060 pode ser ainda mais elevado: R$ 927,5 bilhões a R$ 1,179 trilhão (respectivamente, R$ 467,1 bilhões a R$ 576,6 bilhões em valor presente). A estima-

tiva a partir da expectativa de sobrevida também reforça o impacto significativo nas contas do RGPS. O autor da nota técnica, Rogério Nagamine, coordenador de Seguridade Social do Ipea, argumenta que programas tão desequilibrados do ponto de vista atuarial deveriam ser efetivamente focalizados nos mais pobres. No entanto, o MEI apresenta inadequada focalização. Ele foi criado por meio da Lei Complementar n° 128/2008, permitindo a inscrição de microempresários individuais com faturamento anual máximo de até R$ 36 mil, posteriormente elevado para R$ 60 mil. Em 2018, o limite de faturamento aumentou para R$ 81 mil/ano. “Na prática, está se dando o benefício previdenciário quase de graça para trabalhadores que teriam capacidade para contribuir, inclusive, com pla-

nos equilibrados do ponto de vista atuarial. Certamente um trabalhador que tem um faturamento de R$ 81 mil/ ano teria capacidade para contribuir para a previdência com valor superior a 5% do salário mínimo, bem como se trata de um nível de renda elevado para os padrões de renda brasileiros”, explica Nagamine no estudo. Pela regra atual do MEI, as contribuições são de 5% do salário mínimo. Migração - A nota técnica apresenta diversas simulações de contribuição e aquisição do benefício, revelando que, embora tenha sido criado com a intenção legítima de ampliar a cobertura previdenciária dos trabalhadores por conta própria, o MEI aumenta desequilíbrios fiscais do RGPS e pode não ser tão eficiente do ponto de vista social. Há o risco de migração de empregados com

carteira ou do plano completo (com alíquota de 20%) para o MEI. A escolaridade do MEI é mais similar à dos empregados com carteira do que à dos trabalhadores por conta própria que não eram MEI. Um dos exemplos é o caso de uma mulher que tenha cumprido o mínimo de 15 anos de contribuição e se aposentado pelo MEI aos 60 anos. Ela teria, hoje, uma expectativa de sobrevida de 23,8 anos, ou seja, passaria mais tempo recebendo aposentadoria do que contribuindo. Em valores presentes, ela proporcionaria uma arrecadação de R$ 6,9 mil e teria R$ 135,6 mil de benefício – ou seja, a receita cobriria apenas 5,1% da despesa. Em que pesem as hipóteses simplificadas utilizadas nas estimativas, o ponto central, segundo o autor, é que MEI e PSPS irão gerar desequilíbrios expressivos

nas já desajustadas contas do RGPS. O questionamento por conta de possíveis efeitos positivos sobre a formalização não leva em consideração que tal possibilidade também gera alterações no fluxo das despesas e a possível migração de emprego com carteira ou do plano completo (com alíquota de 20%) para MEI, casos em que há perda de arrecadação. De acordo com o estudo, embora exista o preceito constitucional de que deveriam ser observados critérios capazes de preservar o equilíbrio financeiro e atuarial da Previdência, na prática, a referida norma não tem evitado medidas populares no curto prazo e que geram profundos desequilíbrios a médio e longo prazos, com inadequada focalização. Assim, seria importante debater formas de tornar mais efetivo esse preceito constitucional.

PATENTES

Projeto de lei garante autonomia financeira ao Inpi Brasília - O Instituto Nacional de Propriedade Industrial (Inpi) passará a gozar de prerrogativas no que se refere a autonomia, renda e patrimônio, segundo projeto de lei do senador Cássio Cunha Lima (PSDB-PB), que recebeu relatório favorável do senador Valdir Raupp (PMDB-RO), na Comissão de Constituição, Justiça e cidadania (CCJ). Esta autonomia fica caracterizada

pela ausência de tutela ou subordinação hierárquica, traduzindo-se em autonomia funcional, administrativa, orçamentária, financeira, decisória e técnica. Raupp pondera que é preciso “fortalecer o Inpi”, pois seus recursos tem sido contingenciados de forma recorrente nos últimos anos. O objetivo é agilizar o processo de registro de patentes. Cunha Lima cita levanta-

mento realizado pelo jornal “Estado de S. Paulo”, dando conta que o Brasil possui o segundo sistema mais lento em todo o mundo de registro de patentes, o que se traduz em fuga de investimentos e insegurança jurídica. “São 11 anos em média para a aprovação de uma nova patente. A reportagem mostra que quase 200 mil pedidos estavam represados, sendo analisados por

192 avaliadores. São quase mil pedidos por avaliador, enquanto nos EUA esta relação é de 77 pedidos por avaliador”, reforçou o senador tucano na justificativa do projeto. A autonomia do Inpi, como lembra Raupp, possibilitará ao órgão contratar pessoal mediante concurso público, a partir de proposta encaminhada ao Ministério do Planejamento.

Ainda pelo texto, o Inpi deverá publicar um relatório gerencial anual, incluindo entre outros pontos o planejamento de metas e aplicação de recursos, visando à redução gradual dos prazos e à melhoria dos processos. No que se refere a prazos, o texto diminui de 18 para 12 meses o período de manutenção em sigilo do pedido de patente; de 36 para 18 meses o prazo

para requerer o exame do pedido; de 60 para 30 dias o prazo para requerer o desarquivamento do pedido; de 60 para 30 dias o período para apresentação pelo depositante dos documentos solicitados; e de 90 para 30 dias o prazo para manifestação do depositante sobre qualquer exigência. As informações são da Agência Senado.


BELO HORIZONTE, QUARTA-FEIRA, 24 DE JANEIRO DE 2018

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DC MAIS dcmais@diariodocomercio.com.br

Incentivo à Cultura A Prefeitura de Belo Horizonte, por meio da Secretaria Municipal de Cultura, informa que as inscrições de projetos culturais para o edital 2017/2018 da Lei Municipal de Incentivo à Cultura serão reabertas no período entre 25 de janeiro (a partir da 0h) e 26 de janeiro (até às 17h). Tal medida se dá em virtude do congestionamento da plataforma Mapa Cultural BH e da dificuldade de acesso pelos empreendedores ocorrido no dia 21 de janeiro, data prevista para o encerramento das inscrições. Os formulários, bem como todas as demais orientações necessárias, continuam disponibilizados no site www.pbh.gov.br/lmic, que contém link direcionando os empreendedores à plataforma Mapa Cultural BH, onde o cadastro e as inscrições devem ser efetivamente realizados.

Banheiros acessíveis Garantir banheiros acessíveis às pessoas com deficiência ou com dificuldade de locomoção em espetáculos e demais eventos realizados em espaços de uso público é o que prevê a Lei 22.916, de 2018, sancionada pelo governador Fernando Pimentel e publicada no Diário Oficial de Minas Gerais do dia 13. A norma tramitou na Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG) sob a forma do Projeto de Lei 4.751/17. De acordo com a nova lei, nos eventos, quando houver a instalação de banheiro químico, deve ser instalado também equipamento acessível, de uso exclusivo das pessoas com deficiência ou com dificuldade de locomoção. Estabelece, ainda, que a quantidade dos equipamentos será proporcional ao quantitativo e às características do público estimado para a atividade, observando o mínimo de 5% de banheiros acessíveis em relação ao total de unidades instaladas.

Liderança tóxica A Faculdade IBS promove amanhã a palestra gratuita Liderança tóxica, com a jornalista e professora Alessandra Assad. A proposta da pesquisadora é refletir sobre os desafios que transformam gestores em pessoas nocivas aos seus subordinados e, assim, apontar caminhos para afastar os verdadeiros líderes da postura contagiosa que adoece as relações de trabalho. O tema foi objeto de estudo de Assad durante o doutorado, concluído recentemente pela Florida Christian University, que rendeu o livro homônimo, com ótimas avaliações de público e crítica. Informações e inscrições pelo site www.ibs.edu.br ou pelo telefone 2122-3200.

Marco contra trabalho escravo, Chacina de Unaí faz 14 anos MARCELO CAMARGO / AGÊNCIA BRASIL

DA REDAÇÃO

No próximo domingo (28) completa 14 anos o assassinato de três auditores-fiscais do trabalho e de um motorista do Ministério do Trabalho enquanto apuravam denúncias da existência de trabalho escravo em fazendas de Unaí (MG). Desde 2009, a data marca o Dia e a Semana Nacional de Combate ao Trabalho Escravo, criados para homenagear os quatro servidores mortos e sensibilizar a sociedade para a necessidade de combater as práticas de trabalho forçado e degradante. Para marcar a data, entidades públicas e organizações da sociedade civil agendaram uma série de atividades que vão de manifestações pedindo justiça aos auditores Eratóstenes de Almeida Gonsalves, João Batista Soares Lage e Nelson José da Silva e ao motorista Ailton Pereira de Oliveira – os condenados como mandantes dos assassinatos continuam em liberdade – a campanhas nas redes sociais sobre os desafios enfrentados pelas instituições que atuam no enfrentamento do trabalho escravo. Foi relançado ontem em Brasília o Movimento Ação Integrada (MAI), que reúne diversas entidades com o propósito de fortalecer, consolidar e implementar iniciativas para prevenir o trabalho análogo ao escravo e oferecer assistência às vítimas do crime. “Acredito que, neste ano, será um dia para comemorarmos os últimos acontecimentos”, disse à Agência Brasil a procuradora Catarina Von Zuben, coordenadora nacional de Erradicação e Combate ao Trabalho Escravo do Ministério Público do Trabalho (MPT), referindo-se à decisão do governo federal de, frente às críticas de entidades nacionais e internacionais, rever pontos polêmicos de uma portaria que o Ministério do Trabalho publicou em novembro, alterando as regras para a fiscalização do trabalho escravo. “Mas é também uma data de reflexão. Há muito ainda o que avançar; muito pelo que lutarmos. Há, de um lado, uma parcela significativa da população brasileira que nunca foi liberta das

condições degradantes de trabalho e, de outro, pessoas que negam a existência do trabalho escravo em nosso País; forças sociais e econômicas que nos impedem de evoluirmos”, alertou Catarina. Minas Gerais - Dados do Observatório Digital do Trabalho Escravo, elaborados pelo MPT a partir de informações do Ministério do Trabalho, apontam que, entre o lançamento do I Plano Nacional de Erradicação do Trabalho Escravo, em 2003, e abril de 2017, 43.428 trabalhadores foram resgatados de situações em que eram submetidos a condições degradantes. Quase 62% deles se identificavam como negros, pardos, mulatos ou mestiços; 95% eram do sexo masculino; 32% analfabetos e 40% tinham estudado apenas até o 5º ano do ensino fundamental. As quatro unidades da federação onde os auditores-fiscais do Trabalho mais resgataram trabalhadores ao longo desses 14 anos são o Pará (9.853); Mato Grosso (4.302); Goiás (3.716) e Minas Gerais (3.333). De acordo com Catarina Von Zuben, o contingenciamento de recursos e o nú-

CULTURA GUILHERME MACHALA / DIVULGAÇÃO

Mercado imobiliário O uso de moedas virtuais no mercado imobiliário já se tornou uma realidade. Nos Estados Unidos, por exemplo, o bitcoin aparece como opção de pagamento em diversas propriedades. Para orientar as empresas do segmento sobre essas oportunidades, a Câmara do Mercado Imobiliário e Sindicato das Empresas do Mercado Imobiliário de Minas Gerais (CMI/Secovi-MG) promove na sexta-feira (26) a palestra “Criptomoedas nas negociações imobiliárias”. O palestrante será o conselheiro da CMI/Secovi-MG, presidente da cooperativa de crédito Sicoob Secovicred e representante da International Blockchain Real Estate Association (Ibrea) em Minas Gerais, Ariano Cavalcanti de Paula. O evento será realizado a partir das 8h30, na sede da entidade (Rua Sergipe, 1.000, Savassi). Informações e confirmações de presença pelo telefone (31) 3243 7555 ou e-mail atendimento@secovimg.com.br.

mero insuficiente de auditores-fiscais do Trabalho prejudicam a ação de combate ao trabalho escravo. “O número de ações e de resgate de trabalhadores vem caindo ano após ano. Não porque a submissão das pessoas a condições degradantes com o cerceamento da liberdade e outras práticas criminosas está diminuindo, mas, sim, porque a estrutura de fiscalização e combate está sendo desmantelada”, denunciou a procuradora. O Ministério do Trabalho informou que os números de ações e de trabalhadores resgatados em 2017 ainda estão sendo computados, mas admitiu que, em anos anteriores, a quantidade de resgates foi maior. A pasta confirmou que, no último ano, houve uma redução nas operações gerais das Superintendências Regionais do Trabalho em decorrência de cortes orçamentários. Porém, segundo o ministério, recursos foram remanejados de maneira a permitir que as quatro equipes do Grupo Móvel de Combate ao Trabalho Escravo pudesse atender as denúncias que chegam de todo o País, realizando uma média de quatro ações mensais. (ABr)

Rufo Herrera Bandoneón - A programação do Verão Arte Contemporânea (VAC) chega à sua terceira semana com grandes atrações no teatro, na música e nas artes visuais. O compositor e instrumentista argentino Rufo Herrera apresenta um recital solo revelando os mistérios e as diferentes facetas do bandoneón. Quando: Amanhã (25), às 19h Quanto: Entrada Gratuita (Com retirada de convite 1h antes da apresentação. Um convite por pessoa) Onde: Memorial Minas Gerais Vale (Praça da Liberdade, s/nº, Funcionários, Belo Horizonte) Pré-Carnaval Festival - Quanto riso e quanta

alegria! A 4º edição do Festival Junglebier (primeiro de 2018) já está sendo organizada, para antecipar as comemorações do Carnaval. Já foram definidas diversas atrações, com destaque para o Bloco Chama o Síndico, uma forte referência do Carnaval de BH. Ele é responsável por tocar músicas que marcaram época, os grandes sucessos dos cantores Tim Maia e Jorge Ben Jor. Quando: Dia 3 de fevereiro (sábado), das 12h às 22h Quanto: R$ 20 + R$ 2 (Taxa) Primeiro Lote Onde: Bar do Marcinho (Estrada do Engenho, s/n, Macacos, Nova Lima, MG)

sensibilidade em sucessos como “Aquarela” e “Samba de Orly”, e o grupo vocal MPB4, grande intérprete dos mais conhecidos compositores da música popular brasileira, incluindo seus dois companheiros de cena, em músicas inesquecíveis como “Amigo é pra essas coisas” e “Roda viva”. Quando: Dia 9 de março, 21h Quanto: Plateia I: R$ 220 (Inteira) e R$ 110 (Meia); Plateia II: R$ 190 (Inteira) e R$ 95 (Meia-entrada); Plateia Superior: R$ 190 (Inteira) e R$ 95 (Meia) Onde: Grande Teatro do Palácio das Artes – BH (Avenida Afonso Pena, 1.537, Centro, Belo Horizonte)

“Boa Noite”, que conta com direção artística de Sérgio Pererê. O show integra a programação da 12ª edição do Verão Arte Contemporânea. Considerado um dos mais icônicos trabalhos da seara do rap em BH, o álbum tem como base narrativa os acontecimentos políticos dos últimos anos. Quando: Sexta-feira (26), às 20h Quanto: Entrada Gratuita (Os ingressos devem ser retirados uma hora antes do evento) Onde: Teatro Francisco Nunes (Avenida Afonso Pena, s/n, Parque Municipal, Centro, Belo Horizonte) MARCO AURÉLIO PRATES / DIVULGAÇÃO

Toquinho e MPB4

Banda Julgamento

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50 Anos de Música Toquinho, com seu violão inigualável, aliando técnica, virtuosismo e

Novo álbum - A Banda Julgamento anuncia o show de lançamento de seu novo álbum, intitulado

www.twitter.com/diario_comercio dcmais@diariodocomercio.com.br Telefone: (31) 3469-2067


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