diariodocomercio.com.br JOSÉ COSTA FUNDADOR
1
8
1
0
1
9
3
2
1
6
6
0
DESDE 1932 - EDIÇÃO 23.544 - R$ 2,50
2
BELO HORIZONTE, SÁBADO, 27, A SEGUNDA-FEIRA, 29 DE JANEIRO DE 2018
MG tem saldo positivo de 24 mil empregos Abertura de vagas foi puxada pelo comércio e serviços MARCELLO CASAL JR. / ABr
Na contramão do Brasil, que extinguiu 20,8 mil empregos formais, Minas Gerais alcançou um saldo positivo de 24,296 mil postos de trabalho em 2017. No ano anterior, o Estado registrou déficit de 117,9 mil vagas. A geração de empregos no Estado foi puxada pelos setores de comércio (5,8 mil postos) e serviços (14,8 mil vagas) no ano passado. A indústria de transformação criou 2,8 mil empregos. A exceção foi a construção civil, setor intensivo na utilização de mão de obra, que eliminou 4,3 mil vagas. Mesmo assim, o resultado foi melhor do que o de 2016, que registrou déficit de 31,5 mil postos. Ao todo, em Minas foram admitidas 1,671 milhão de pessoas contra 1,647 milhão de demissões em 2017, de acordo com o Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), do Ministério do Trabalho. Pág. 3 Em 2017, foram contratados 1,671 milhão de trabalhadores com carteira no Estado
EDITORIAL Depois de passar anos engavetado, o projeto que reajusta a alíquota da Compensação Financeira pela Exploração de Recursos Minerais (Cfem) sobre o minério de ferro de 2% para 3,5% da receita bruta foi aprovado em novembro do ano passado. Entretanto, a Lei 13.540/2017, sancionada pelo presidente Michel Temer no fim de dezembro, instituindo as novas regras sobre a cobrança dos royalties da mineração e o novo marco regulatório do setor, deixou uma perigosa brecha para um grave retrocesso. A lacuna na legislação permite, por meio de decreto a ser publicado até a segunda quinzena de março, o retorno da alíquota da Cfem de 3,5% para 2%. “Retrocesso ronda a mineração”, pág. 2
OPINIÃO Política e corrupção no Brasil acabaram se tornando palavras agregadas. Passaram-se alguns anos após a instauração da Operação Lava Jato e, todos os dias, ainda são inúmeras as matérias publicadas falando de desvio de verbas, superfaturamento de obras e tantos outros crimes cometidos pelos políticos, que deveriam usar o poder para ajudar a população. Como vai ser possível esquecer nomes como Marcelo Odebrecht, Eduardo Cunha, Sergio Cabral, João Vaccari... Todos passaram a fazer parte da história do Brasil como políticos e empresários corruptos que desviaram bilhões de reais dos cofres públicos. Além disso, o quadro atual mostra que muitos governantes entram na política apenas para beneficiar-se e não para trabalhar em prol da população. (Janguiê Diniz), pág. 2
Arrecadação do governo federal Anglo American obtém licenças para ampliar produção de minério registra alta real de 0,59% em 2017 A Anglo American deve investir R$ 1 bilhão na fase 3 do Sistema Minas-Rio, entre Conceição do Mato Dentro e Alvorada de Minas, no Médio Espinhaço, para atingir uma produção de 26,5 milhões de toneladas de minério de ferro por ano,
com a geração de 100 empregos diretos. A licença prévia (LP) e a licença de instalação (LI) para o início das obras foram aprovadas pela Semad. A mineradora deve criar 800 postos de trabalho no pico das intervenções. Pág. 5
A arrecadação federal fechou 2017 com a primeira alta real desde 2013. O recolhimento de impostos e contribuições chegou a R$ 1,342 trilhão, o maior valor em um ano desde 2015. O aumento real foi de 0,59% na comparação com 2016.
Shopping na região Norte de BH recebe aporte de R$ 36 milhões Com previsão de inauguração em julho no bairro Guarani, na região Norte da Capital, o Ônix Mall terá como carro-chefe a 15ª unidade do atacarejo Apoio Mineiro na RMBH, além de 28 lojas, incluindo rede de farmácia e loja de departamento. Com área de quase
Com R$ 26,092 bilhões de parcelamentos de tributos e dívida ativa, o Refis ajudou a engordar os cofres públicos, assim como a elevação do PIS/Cofins sobre os combustíveis, que agregou R$ 5,7 bilhões à receita do governo. Pág. 19 DIVULGAÇÃO
9 mil metros quadrados, o emprendimento da Fibracon Construtora e da Galicia Investimentos recebeu aporte de R$ 36 milhões. Além de comércio, o shopping vai reunir entretenimento e serviços, como bancos, clínicas e laboratório. Pág 13 ALISSON J. SILVA
Minas Gerais tem 9 mil alambiques, dos quais 90% operam na clandestinidade
Carga tributária da cachaça será reduzida com adesão ao Simples O Ônix Mall deve ser inaugurado em julho em área de 9 mil metros quadrados Dólar - dia 26
Euro - dia 26
Comercial
Compra: R$
Compra: R$ 3,1380 Venda: R$ 3,1385
3,9116
Venda: R$ 3,9133
Turismo Compra: R$ 3,1600 Venda: R$ 3,3070
Nova York (onça-troy):
Ptax (BC)
BM&F (g):
BOVESPA
TR (dia 29): ............................. 0,0000%
Ouro - dia 26
Compra: R$ 3,1444 Venda: R$ 3,1450
A carga tributária incidente na fabricação de cachaça pode ser reduzida de 20% a 30% com a adesão dos micros e pequenos produtores ao Simples, que deve ser feita até o próximo dia 31. A Anpaq prevê que a inclusão da cachaça no regime tributário
Poupança (dia 29): ............ 0,3994% IPCA-IBGE (Dezembro): ... 0,44%
US$ 1.352,10
IPCA-Ipead (Dezembro): ... 0,60%
R$ 136,00
IGP-M (Dezembro): ................. 0,89%
+3,72 +0,56
N/D -0,37
-1,22 22/01 23/01
24/01
25/01
26/01
especial vai estimular a regularização dos alambiques em Minas Gerais e a retomada de investimentos no setor. Hoje, com 80% de impostos no preço da garrafa, 90% dos 9 mil alambiques instalados no Estado são clandestinos. Pág. 14
BELO HORIZONTE, SÁBADO, 27, A SEGUNDA-FEIRA, 29 DE JANEIRO DE 2018
2
OPINIÃO A corrupção no dia a dia JANGUIÊ DINIZ * No Brasil, política e corrupção acabaram se tornando palavras agregadas. Passaram-se alguns anos após a instauração da Operação Lava Jato e, todos os dias, ainda são inúmeras as matérias publicadas falando de desvio de verbas, superfaturamento de obras e tantos outros crimes cometidos pelos políticos, que deveriam usar o poder para ajudar a população. A palavra corrupção deriva do latim corruptus, que, numa primeira definição, significa “quebrado em pedaços” e em um segundo sentido, “apodrecido; pútrido”. Em uma definição ampla, corrupção política significa o uso ilegal – que pode ser por parte de governantes, funcionários públicos ou privados - do poder político e financeiro de órgãos ou setores governamentais com o objetivo de transferir renda pública ou privada de maneira criminosa para determinados indivíduos ou grupos de indivíduos ligados por quaisquer laços de interesse comum – negócios, localidade de moradia, etnia, entre outros. Infelizmente, é pesaroso afirmar que a corrupção no Brasil vai muito além de um erro cometido uma única vez. A condição da política brasileira foi e ainda é baseada na acomodação da sociedade com a situação atual, na aceitação da corrupção como normalidade, na legislação defasada e complacente com os erros. Duran-
te anos, as constantes denúncias de desvio das verbas públicas, divulgadas pela mídia, fizeram com que a indignação dos cidadãos fosse diminuindo, e, sem ser pressionados, os réus encontram métodos para se livrar das acusações. Felizmente, desde meados de 2015, esse comodismo da sociedade começou a mudar e os seguidos protestos de rua contra a “política da corrupção” fizeram boa parte da população pensar e passar a exigir investigações e punições mais rigorosas para os corruptos. Se ampliarmos para um quadro mundial, o Brasil está na 79º posição do Índice de Percepção de Corrupção da ONG Transparência Internacional. Vale salientar que o País tem um índice de 40 pontos em uma escala que vai de zero - países vistos como muito corruptos - a 100 – países com poucos corruptos - em um ranking de 179 países. Ainda de acordo com o Índice, entre as principais causas da corrupção estão o uso do cargo para obtenção de vantagens, improbidade administrativa, abandono de cargo, recebimento de propina e lesão aos cofres públicos. Os números ficam ainda mais impressionantes quando relacionamos com os dados monetários. De acordo com uma matéria publicada pela revista Isto É, em 2017, o Brasil perde cerca de R$ 200 bilhões por ano com corrupção. Somente
no caso da Petrobras, os desvios de recursos de forma ilegal envolvem entre R$ 30 bilhões e R$ 40 bilhões, o que consta inclusive de um estudo da Polícia Federal. Como vai ser possível esquecer nomes como Marcelo Odebrecht, Eduardo Cunha, Sergio Cabral, João Vaccari... Todos passaram a fazer parte da história do Brasil como políticos e empresários corruptos que desviaram bilhões de reais dos cofres públicos. Além disso, o quadro atual mostra que muitos governantes entram na política apenas para beneficiar-se e não para trabalhar em prol da população. É preciso que a população tenha a consciência de que a corrupção produz pobreza e impede o desenvolvimento do país. Apenas com o dinheiro encontrado no apartamento do ex-ministro Geddel Vieira Lima, R$ 51 milhões, seria possível pagar 54.429 salários mínimos, ou comprar 994 viaturas policiais ou construir 1.020 casas populares no País. Se questionarmos o que falta para o Brasil tornar-se uma potência mundial, diríamos que a resposta está na política com moral e ética. * Mestre e Doutor em Direito - Chanceler da Universidade UNG. Fundador e Presidente do Conselho de Administração do Grupo Ser Educacional
E o Zé porteiro? CESAR VANUCCI * “Como se arranjaria o Zé, porteiro do prédio, em circunstâncias parecidas?” (Pergunta da filha mais nova do personagem da historinha de hoje) A crise de tosse convulsiva, produzindo desconforto no corpo todo e acúleos fortes na musculatura abdominal, acordou de madrugada a casa inteira. Como não fosse possível debelá-la na base do xarope caseiro, ele tomou a decisão, com a mulher e os filhos, de deslocar-se até uma clínica de emergência. Pediu pelo telefone um carro de praça, juntou às pressas, por precaução, algumas peças de vestuário e utensílios de higiene pessoal e partiu rumo ao posto de atendimento contatado pelo telefone, em busca do médico indicado no guia do plano de saúde. Tossindo, espirrando, assoando o nariz e escarrando sem parar, apresentou-se no plantão da clínica. Forneceu as informações cadastrais solicitadas pelo sonolento plantonista, preencheu ficha, assinou autorização de consulta e ficou a aguardar, na sala de estar, ao lado de outros pacientes, o momento da chamada de seu nome. Já no consultório, depois de uns bons minutos de espera, descreveu seus incômodos presentes e passados para as anotações de praxe, do médico, no prontuário. Foi submetido, na sequência, a exames preliminares, envolvendo tomada de pressão, auscultação do peito, avaliação das condições da respiração, introdução de instrumentos no nariz, ouvido, garganta, por aí. Em outra sala, tirou chapas radiográficas em diversas posições. No desfecho dos procedimentos clínicos, o médico desfez, para seu alívio, a hipótese de uma enfermidade carecedora de atenções mais severas. Diagnosticou o incômodo como uma sinusite rebelde, mas passageira, prescrevendo uma pá de medicamentos. Nosso paciente, voltando a enfrentar a noite fria e garoenta, utilizando desta feita para transporte um carro de aplicativo, rodou alguns quarteirões até localizar uma drogaria de plantão. Deparou-se, na aquisição dos remédios, com situação extremamente desconfortável, pra lá de surpreendente. O atendimento
de emergência da drogaria é feito na calçada fronteiriça à porta de entrada do estabelecimento. O farmacêutico, ou o vendedor, do lado de dentro, ouve, anota, cobra e entrega a mercadoria. O freguês permanece do lado de fora, ao relento. No caso em foco, nosso personagem permaneceu exposto ao vento gélido de uma das madrugadas em que os termômetros acusaram os índices mais baixos dos últimos tempos. Mas eis que, concluída a operação da compra dos remédios, o paciente retornou ao aconchego do lar dando andamento às medidas terapêuticas recomendadas. Fez direitinho as contas, na ponta do lápis, constatando haver desembolsado, entre corridas de carro e remédios, o equivalente ao valor de um salário mínimo. Isso sem levar em conta o dispêndio mensal com a manutenção do plano de saúde. Todas essas indesejáveis circunstâncias à volta da crise de tosse, em plena madrugada de um domingo friorento, levaram a filha mais nova, estudante de sociologia na PUC, a fazer uma observação que adicionou às vicissitudes do momento uma outra dilacerante preocupação: - Paiê, escuta aqui. O senhor gastou, relativamente, os tubos pra comprar um tiquinho de tranquilidade. Dispõe de seguro-saúde e de dinheiro para transporte e para aviar receita de custos abusivos. Eu fico aqui matutando como é que o Zé se arranjaria no seu lugar”. - “Mas de que Zé você tá falando, minha filha?” - “Uai! Do Zé, porteiro aqui do prédio. Como é que ele, trabalhador de salário mínimo, se arranjaria, repito, ganhando a mixaria que ganha, não contando com plano saúde, nem dinheiro para transporte e remédio, não sabendo a quem se dirigir, caso, de repente, se visse acometido do mesmo incômodo que tirou o senhor e nós todos da cama, nesta madrugada?” Menos por causa da tosse, mas mais, muito mais, por culpa da indagação da filha, o cara da historinha aqui narrada não teve como, de jeito maneira, pelo resto da noite, retomar o sono. * Jornalista (cantonius1@yahoo.com.br)
O martelo da Justiça e a jararaca BADY CURI NETO * Em março de 2016, após a condução coercitiva de Lula para depor nas dependências da Polícia Federal na 24ª fase da Operação Lava Jato, o ex-presidente fez um pronunciamento na sede nacional do Partido dos Trabalhadores (PT) para sua militância. Neste discurso, o ex-presidente se vitimiza: “Hoje, nesse país, ser amigo do Lula parece que virou uma coisa perigosa: ‘É preciso criminalizar o PT, é preciso criminalizar o Lula, porque esses caras podem querer continuar no governo’.” E após seu pronunciamento eloquente, vangloriando suas virtudes e atacando a imprensa, policial federal, a promotoria e a Justiça, terminou com a frase de efeito: “Se quiseram matar a jararaca não bateram na cabeça, bateram no rabo, e a jararaca está viva como sempre esteve”. Daqueles dias até hoje, a jararaca vem se rastejando nas barras da Justiça, respondendo a vários processos criminais. No dia 24 de janeiro do corrente ano, a 8ª turma do Tribunal Regional Federal da 4ª Região, sem a eloquência dos discursos políticos, mas com a serenidade de quem procura aplicar as leis, com análise das provas processuais, manteve a condenação de primeiro grau, majorando a pena imposta ao ex-
-presidente a 12 anos e um mês prisão. O martelo da Justiça, sem os discursos inflamados, sem a autovitimização do culpado, sem cores partidárias, recaiu sobre a cabeça da jararaca, através do voto do Desembargador relator (430 páginas), em exame minucioso das provas dos autos, acompanhado, na íntegra, pelos demais componentes daquela colenda turma. Insta firmar que a discussão sobre a matéria fática processual irá se esgotar com o trânsito em julgado do processo em segunda instância, o que vale dizer, os recursos para os tribunais superiores (STJ e STF) não examinarão se o ex-presidente cometeu ou não corrupção e lavagem de dinheiro, esta discussão finda-se com a confirmação da sentença proferida pelo Juiz Sérgio Moro, com consequente condenação de Lula em segundo grau. As instâncias especial e extraordinária analisarão apenas matérias de direito. Em outras palavras, nas instâncias ordinárias (primeiro e segundo graus) que exaure a possibilidade de exame dos fatos e das provas, fixando a responsabilidade criminal do acusado. Para o nosso ordenamento jurídico, Lula cometeu os crimes que lhes foram imputados, não cabendo discussão nes-
Diário do Comércio Empresa Jornalística Ltda Av. Américo Vespúcio, 1.660 CEP 31.230-250 - Caixa Postal: 456
Telefones Geral:
3469-2002
Redação - Núcleo Gestor Eric Gonçalves - Editor-Geral Luciana Montes - Editora-Executiva Editores Alexandre Horácio Clério Fernandes Luisana Gontijo
Andrea Rocha Faria Rafael Tomaz
3469-2020
Redação: Comercial:
3469-2060
Circulação:
3469-2071
Industrial:
3469-2085 3469-2092
Diretoria:
3469-2097
Fax:
3469-2015
redacao@diariodocomercio.com.br
Filiado à
* Advogado, fundador do Escritório Bady Curi Advocacia Empresarial, ex-juiz do Tribunal Regional Eleitoral de Minas Gerais (TRE-MG)
Comercial 3469-2000
Administração:
te aspecto, a jararaca é culpada. Registro que ao denominar o ex-presidente de Jararaca não pretendo desrespeitar o condenado, apenas utilizar de sua própria autodenominação em seu discurso, como visto acima. Apesar de regozijar com a esperança do fim da impunidade, a condenação criminal de um ex- mandatário maior da nação não é motivo de felicidade, independente da orientação política ou partidária. Lula, que representou esperança, movimentou massas, passou fome como boa parte dos brasileiros, muda sua história, de operário à Presidência para de presidente a condenado. O próprio Des. Relator, ao proferir o seu voto, destacou: “Infelizmente e, reafirme-se, infelizmente está sendo condenado um ex-presidente da República, mas que praticou crime e pactuou direta ou indiretamente com a concretização de tantos outros”. Que a triste história sirva de exemplo e que o martelo da Justiça continue funcionando.
Diário do Comércio Empresa Jornalística Ltda. Fundado em 18 de outubro de 1932 Fundador: José Costa Diretor-Presidente Luiz Carlos Motta Costa
Diretor Executivo e de Mercado Yvan Muls
presidencia@diariodocomercio.com.br
diretoria@diariodocomercio.com.br
Retrocesso ronda a mineração Mineiro de Viçosa, o ex-presidente Arthur Bernardes é lembrado no Estado por uma profecia histórica: “o minério não dá duas safras”. Depois de décadas, o alerta para a natureza devastadora da exploração de riquezas minerais continua mais atual do que nunca. Depois de passar anos engavetado, o projeto que reajusta a alíquota da Compensação Financeira pela Exploração de Recursos Minerais (Cfem) sobre o minério de ferro de 2% para 3,5% da receita bruta foi aprovado em novembro do ano passado. Como o próprio nome sugere, a Cfem teoricamente tem o objetivo de atenuar a degradação ambiental causada pelas mineradoras nos municípios e nas regiões onde atuam e proporcionar recursos de caráter indenizatório. Entretanto, a Lei 13.540/2017, sancionada pelo presidente Michel Temer no fim de dezembro, instituindo as novas regras sobre a cobrança dos royalties da mineração e o novo marco regulatório do setor, deixou uma perigosa brecha para um grave retrocesso. A lacuna na legislação permite, por meio de decreto a ser publicado até a segunda quinzena de março, o retorno da alíquota da Cfem de O novo código 3,5% para 2%. Mediante de mineração do justificativas Brasil, na época de no mínimo questionáveis, sua aprovação, foi como viabilidade econômica de elogiado justamente jazidas com baixa rentabilidade em por estabelecer regras razão do teor de claras para a atividade ferro, pagamento de tributos e o número produtiva, eliminado de empregados, o escalonamento da a insegurança jurídica alíquota da Cfem é que rondava o setor previsto na lei em casos excepcionais. Situações estas que ficaram indefinidas no novo marco e dão margem para decisões subjetivas do presidente da República, que fica a mercê de pressões e lobbies de mineradoras. O novo código de mineração do Brasil, na época de sua aprovação, foi elogiado justamente por estabelecer regras claras para a atividade produtiva, eliminado a insegurança jurídica que rondava o setor. Mas a possibilidade de redução da Cfem a critério do governante deixa uma enorme insegurança para os municípios mineradores, cuja economia depende e gira em torna da atividade de imensurável dano ambiental. Basta lembrar o maior desastre ambiental do País causado pelo rompimento da barragem de Fundão, em Mariana, que paralisou a produção da Samarco há mais de dois anos e deixou o município e toda região do Vale do Rio Doce até o litoral do Espírito Santo mergulhados no caos social e econômico, para abrirmos os olhos para a gravidade da questão que afeta tanto antigos municípios mineradores, como Itabira, quanto outros onde a atividade ainda é recente, como Conceição do Mato Dentro. Diante da ameaça próxima de um retrocesso na longa luta para recompensar a comunidade do extermínio de recursos naturais causado pela exploração insustentável das riquezas do subsolo, os municípios mineradores de Minas Gerais já estão se mobilizando contra a possibilidade de escalonamento da alíquota da Cfem. A Associação Mineira de Municípios Mineradores (Amig) alerta que é praticamente impossível uma mineradora se colocar dentro do conjunto de critérios que permitiria a redução da Cfem e ainda receber parecer técnico a favor do órgão responsável, no caso o DNPM. No fim, a safra do minério se exaure e ficam apenas o buraco e os rejeitos para a comunidade.
Representantes comercial@diariodocomercio.com.br
Gerente Industrial Manoel Evandro do Carmo manoel@diariodocomercio.com.br
São Paulo-SP - Alameda dos Maracatins, 508 - 9º andar CEP 04089-001
Rio de Janeiro-RJ - Praça XV de Novembro, 20 - sala 408 CEP 20010-010
Brasília-DF - SCN Ed. Liberty Mall - Torre A - sala 617 CEP 70712-904
Recife - Rua Helena de Lemos, 330 - salas 01/02 CEP 50750-280
Assinatura semestral
Curitiba - Rua Antônio Costa, 529
Belo Horizonte, Região Metropolitana: ............... R$ 286,00 Demais regiões, consulte nossa Central de Atendimento
Porto Alegre - Av. Getúlio Vargas, 774 - Cj. 401
CEP 80820-020 CEP 90150-02
(11) 2178.8700 (21) 3852.1588 (61) 3327.0170 (81) 3446.5832 (41) 3339.6142 (51) 3231.5222
Preço do exemplar avulso Assinatura anual Belo Horizonte, Região Metropolitana: ................. R$ 539,00 Demais regiões, consulte nossa Central de Atendimento
Assinatura: 3469-2001 - assinaturas@diariodocomercio.com.br
Exemplar avulso ................................................................................................... R$ 2,50 Exemplar avulso atrasado .................................................................................... R$ 3,50 Exemplar para outros estados ............................................................................. R$ 3,50*
* (+ valor de postagem)
(Os artigos assinados refletem a opinião do autor. O Diário do Comércio não se responsabiliza e nem poderá ser responsabilizado pelas informações e conceitos emitidos e seu uso incorreto)
BELO HORIZONTE, SÁBADO, 27, A SEGUNDA-FEIRA, 29 DE JANEIRO DE 2018
3
ECONOMIA CAGED
Minas gerou 24,2 mil empregos em 2017 Saldo foi resultado da admissão de 1,671 milhão de pessoas e 1,647 milhão de demissões no Estado HAUS MUNCHENDIVULGAÇÃO
LEONARDO FRANCIA
Puxado principalmente pela abertura de vagas no setor de comércio e serviços, o saldo foi positivo na geração de empregos formais em Minas Gerais no ano passado. Ao todo, o saldo, que é o resultado das admissões, descontadas as demissões, foi de 24.296 vagas em 2017, resultado bem melhor do que o déficit de 117,9 mil postos de trabalho em 2016. Enquanto Minas gerou praticamente 25 mil postos de trabalho em 2017, já descontando as demissões no exercício, o País eliminou 20,8 mil empregos formais. Os dados foram divulgados na sexta-feira, pelo Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), do Ministério do Trabalho e Emprego (MTE). Em 2017, foram admitidas 1,671 milhão de pessoas em todo o Estado, contra 1,647 milhão de demissões, gerando um saldo de 24.296 postos de trabalho. Só no comércio, foram geradas 5,8 mil vagas, já descontando as demissões do exercício. Em 2016, o setor havia eliminado 17 mil empregos. O setor de serviços teve um desempenho ainda melhor, com saldo positivo de 14,8 mil vagas em 2017, o que também colaborou para o superávit total do Estado no exercício. O resultado também é muito superior ao apurado pelo segmento em 2016, quando foram eliminados 31,5 mil empregos formais em Minas. Para o economista e analista financeiro da Federação do Comércio do Estado de Minas Gerais (Fecomércio Minas), Juan Moreno
O setor de serviços teve bom desempenho, com saldo positivo de 14,8 mil vagas; resultado muito superior ao de 2016, com perda de 31,5 mil empregos formais
de Deus, a melhora da economia em 2017, quando comparada ao desempenho econômico do País nos dois anos anteriores, deu fôlego ao setor de comércio e serviços. “Em termos econômicos, 2017 foi um ano melhor do que 2016 e 2015. Não houve um crescimento expressivo, mas a economia respirou e os setores de comércio e serviços são os primeiros a sentir essa melhora porque estão diretamente ligados ao consumidor final”, explicou. O economista da Fecomércio Minas lembrou que a queda da inflação - com o Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), fechando 2017
Brasil fechou 20.832 vagas de trabalho no ano passado Brasília - O Brasil fechou 20.832 vagas de trabalho formal em 2017, segundo dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) divulgados nesta sexta-feira, dia 26, pelo Ministério do Trabalho. O número representa redução de 0,05% em relação ao estoque de 2016. Esse foi o terceiro ano consecutivo de saldo negativo. Para o Ministério do Trabalho, o resultado de 2017 significa estabilidade do emprego no País. “É um resultado que veio dentro das expectativas. Todas as estimativas de mercado apontavam para algo próximo da estabilidade no emprego”, avaliou o coordenador-geral de Estatística do ministério, Mário Magalhães. De acordo com os dados, as contratações, no ano passado, totalizaram 14.635.899, e as demissões, 14.656.731. Apenas em dezembro, 328.539 postos de trabalho formal foram fechados – queda de 0,85% em relação ao mesmo período do ano anterior. Os números do Caged 2017 já incluem contratos firmados sob novas modalidades previstas na reforma trabalhista, como a jornada parcial e a jornada intermitente. Foram, ao todo, 2.851 admissões para trabalho intermitente no mês de dezembro e 227 desligamentos. Em relação ao trabalho parcial, foram 2.328 admissões e 3.332 desligamentos, no mesmo período. O saldo foi de queda de 1.004 empregos. Setores de atividade - Segundo o levantamento, o comércio
liderou a geração de empregos, com saldo positivo de 40.087 novos postos de trabalho. Em 2016 e 2015, houve perda de 197.495 e 212.756 vagas, respectivamente. A agropecuária encerrou o ano de 2017 com saldo positivo de 37.004 postos. No ano anterior, o resultado foi negativo de 14.193 postos. O setor de serviços registrou saldo positivo de 36.945 postos, interrompendo tendência de queda observada em 2016 e 2015 (392.574 e 267.927, respectivamente). Na construção civil, o ano foi encerrado com saldo negativo de 103.968 vagas, ante quedas de 361.874 e 416.689 identificadas em 2016 e 2015. No setor de indústria da transformação, houve redução de 19.900 postos, retração menor que a observada nos dois anos anteriores (324.150, em 2016, e 612.209 em 2015). Regiões - O Centro-Oeste e o Sul do País apresentaram saldo positivo de emprego, da ordem de 36.823 e 33.395 vagas, respectivamente, ante resultados negativos de 66.410, em 2016, e 64.887, em 2015, no Centro-Oeste e 147.191 em 2016 e 229.042 em 2015 no Sul. Já as demais regiões do Brasil apresentaram saldo negativo, sendo o Sudeste com 76.600 postos, o Nordeste com 14.424 vagas e o Norte com 26 vagas. Nos anos de 2016 e 2015, os saldos negativos foram de 791.309 e 892.689, no Sudeste; 242.659 e 251.260 no Nordeste e 78.989 e 97.111 no Norte. (ABr)
em 2,95% - a redução dos juros e o maior acesso ao crédito também geraram impacto positivo no comércio e serviços do Estado. A indústria da transformação também ajudou o mercado de trabalho estadual, com a geração de 2,8 mil postos de trabalho em 2017, já descontando as demissões. O resultado do parque foi bem superior na comparação com 2016, quando o setor registrou saldo negativo de 30,2 mil vagas. Dentro da indústria da transformação, o parque mecânico e a indústria de produtos alimentícios, bebidas e álcool etílico foram os segmentos que mais contribuíram para a geração de empregos pelo setor produtivo,
ambos com saldo de 1,1 mil vagas de empregos formais em 2017. Com base nos dados do Caged, em 2017, a indústria extrativa, importante setor da economia do Estado, admitiu 10,2 mil pessoas e demitiu 9,8 trabalhadores, o que gerou um saldo positivo de 421 vagas de emprego formal. O resultado da atividade também foi bem superior ao de 2016, quando o segmento cortou 3 mil posições. A agropecuária fechou 2017 com 3,8 mil empregos formais de saldo positivo contra um saldo de 1,7 mil vagas em 2016, crescimento de 123,5%. Isso significa que o setor já vinha gerando emprego mesmo descontando as demissões e, no ano passado gerou mais que
o dobro de postos de trabalhos do que em 2016. Até mesmo a administração pública gerou postos de trabalhos no Estado em 2017. No exercício, o saldo do segmento ficou positivo em 1,6 mil vagas. Em 2016, foram eliminados 1,5 mil empregos formais pela administração pública estadual, conforme o Caged. Exceção - O ponto fora da curva em Minas Gerais em 2017 foi a construção civil. O setor, intensivo na utilização de mão de obra, registrou saldo negativo, com a eliminação de 4,3 mil vagas. Ainda assim, o resultado foi menos grave do que o déficit de 31,5 mil vagas eliminadas em 2016.
Mercado está perto da estabilidade, diz governo
GUILHERME PUPO ; DIVULGAÇÃO
Brasília - Os novos dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) confirmaram o terceiro ano consecutivo de fechamento de empregos formais no Brasil, mas com ritmo bem menos intenso e bem próximo da estabilidade. No acumulado de 2015 a 2017, o indicador registrou o encerramento de 2,88 milhões de vagas com carteira assinada. “A tendência de queda do emprego passou. Interrompemos a queda. Agora, o próximo passo é procurar crescer o emprego”, disse o coordenador-geral de Estatísticas do Ministério do Trabalho, Mário Magalhães. Ao divulgar os dados, o coordenador-geral de estatísticas comemorou o ritmo menos intenso do fechamento de vagas. “O fechamento de 20,8 mil vagas no ano passado significa, em termos estatísticos, a estabilidade do emprego”, disse em entrevista. Em 2015, o Brasil perdeu 1,53 milhão de vagas e, no ano seguinte, 1,32 milhão de postos. Para o técnico, o ano terminou com dado próximo à estabilidade após um dado melhor que o esperado do mês de dezembro, quando foram eliminados 328,5 mil empregos. Um ano antes, em dezembro de 2016, o Brasil havia perdido 478,1 mil vagas de trabalho. Mário Magalhães explicou que, normalmente, o mês de dezembro tem demissões. Ainda que haja contratações no setor de serviços, todos os outros segmentos costumam registrar demissões. “A indústria geralmente tem dado negativo porque as encomendas do Natal já foram cumpridas. O setor da construção passa pelo regime de chuvas, o setor de ensino também costuma demitir e a agropecuária está em entressafra”, disse. Setores em recuperação - A indústria de transformação fechou 19,9 mil empregos com carteira assinada no ano passado. Apesar do dado negativo, o coordenador-
O subsetor industrial de alimentos criou 8,9 mil postos em 2017
-geral de Estatísticas do Ministério do Trabalho ressaltou que já há setores em recuperação. Dos 12 setores industriais, cinco já registraram crescimento de vagas no ano passado, disse o técnico. “Não é toda a indústria que segue demitindo”, disse. Entre os segmentos, o subsetor industrial de alimentos terminou o ano passado com criação de 8,9 mil postos de trabalho, liderados pela indústria de açúcar e enlatados que reagem ao aumento do consumo nos supermercados. Houve, ainda, contratação de 4,9 mil pessoas no setor de materiais de transporte, 2,7 mil novos postos na indústria têxtil, 1,8 mil no segmento farmacêutico e 1,2 mil empregos novos na indústria de material elétrico e comunicações. Por outro lado, a indústria de minerais não metálicos, como cerâmica, gesso, revestimentos e vidro, cortou 14,7 mil empregos no ano passado e liderou o fechamento de vagas no setor industrial. Também destruíram postos de trabalho a indústria mecânica (-6 mil), metalurgia (-4,3 mil), papel e papelão (-6,2 mil) e calçados. “O que está se recuperando são os setores ligados ao consumo, como alimentos e vestuário”, disse Magalhães. “Já os setores como
metalúrgica e mecânica não se recuperaram porque o investimento ainda não retornou, tanto nas empresas como nas famílias”, disse. Impacto do PIB - Magalhães citou estudo realizado pela área técnica do próprio Ministério que indica que, se confirmadas as previsões do mercado financeiro para o crescimento da economia, o Brasil poderia registrar a geração de até 1,8 milhão de novos empregos formais em 2018. A estimativa leva em conta o comportamento histórico do mercado de trabalho e da atividade econômica. Segundo o estudo mencionado por Magalhães, o crescimento de cerca de 3% do PIB indica a criação entre 1,7 milhão a 1,8 milhão de vagas formais. Se a economia conseguir crescer 3,5%, o potencial é de criação de até 2 milhões de empregos. Esse ritmo de crescimento - entre 3% e 3,5% - é citado por economistas como o cenário mais provável para o PIB neste ano. Magalhães notou que essa não é uma previsão do Ministério do Trabalho. O número indica apenas o comportamento histórico do mercado de trabalho em relação ao crescimento da economia, explicou o técnico. (AE)
BELO HORIZONTE, SÁBADO, 27, A SEGUNDA-FEIRA, 29 DE JANEIRO DE 2018
4
ECONOMIA ALISSON J. SILVA
CONSTRUÇÃO
Sicepot estima melhora para o setor em Minas em 2018 Crise afetou os negócios em 2017 ANA AMÉLIA HAMDAN
Após acumular perdas por quatro anos seguidos, devido ao baixo investimento do poder público em infraestrutura, o setor da construção pesada está projetando recuperação para 2018. A afirmação é do presidente do Sindicato da Indústria da Construção Pesada no Estado de Minas Gerais (Sicepot-MG), Emir Cadar Filho. Segundo ele, o setor enfrentou o seu pior momento em 2017. “Depois de sucessivas perdas, chegamos ao fundo do poço no ano passado”, disse. Ele informou que a projeção é que este ano haja uma alta 20% nos investimentos que movimentam o setor. Ainda segundo Cadar, o fato de 2018 ser ano eleitoral pode ajudar a alavancar
os negócios. No caso das eleições, Cadar considera que há dois lados. Um deles, positivo, indica que poderá haver um número maior de obras, com administradores públicos dando maior agilidade a empreendimentos devido ao período eleitoral. Mas, por outro lado, há certo temor de que as contas não sejam devidamente quitadas. “Prefiro considerar que será um ano positivo, com maior número de obras”, disse. Outro fator que pode ajudar a alavancar o setor é a demanda reprimida. Segundo ele, durante o período de recessão o País não investiu em obras de infraestrutura, fazendo apenas obras de manutenção. Com isso, há demanda
Um dos fatores que podem alavancar os negócios do setor neste ano é a demanda reprimida por obras de infraestrutura
por obras de rodovias, portos, entre outras intervenções. Apesar da previsão de melhora para este ano, o presidente do Sicepot-MG faz críticas ao que ele denomina de descaso com as obras de infraestrutura. Ele reforça a importância do setor, que pode ajudar na recuperação da economia do País e na geração de empregos. Na avaliação de Cadar, para alavancar o setor é necessário um programa de grande alcance que preveja intervenções diversas.
“O ano de 2018 será melhor, mas nem de longe alcançará o que o setor realmente precisa”, diz. Cadar Filho informou que já foi possível perceber, neste início de ano, um maior número de contratos. Ele pondera ainda que o cenário macroeconômico, com queda dos juros, pode beneficiar o setor da construção pesada, mas após a contratação dos serviços. Nesse caso, os empresários encontrarão condições melhores para investir em maquinários,
por exemplo. Confiança - Em novembro, a pesquisa Cenário da Construção Pesada em Minas Gerais, divulgada pelo Sicepot-MG, mostrou que o empresariado do setor estava pessimista, com o índice de confiança registrando 48,1 pontos em setembro de 2017. Mas, no comparativo com o estudo realizado em novembro de 2016, quando o indicador ficou em 39,5 pontos, houve avanço de 8,6 pontos. Em relação às condições atuais de negó-
cios, o índice de setembro de 2017 também mostrou insatisfação (abaixo de 50 pontos), atingindo 38,9 pontos. Já as expectativas para os próximos seis meses mostraram otimismo, ficando em 52,7 pontos. O Sicepot-MG representa empresas da construção pesada ligadas a setores responsáveis pela realização de obras rodoviárias, urbanas, de saneamento, de edificações públicas, ferrovias, centrais energéticas, viadutos e pontes, entre outros.
Sondagem da CNI aponta retração em 2017 Índice de Confiança sobe Brasília - A atividade na indústria da construção civil encerrou 2017 em queda, mas em menor nível do que o apresentado no ano anterior, o que levou os empresários a esperarem resultados melhores em 2018. O indicador de atividade medido pela Sondagem da Indústria da Construção da Confederação Nacional da Indústria (CNI) ficou em 44,9 pontos em dezembro, encerrando o ano abaixo da linha divisória de 50 pontos, o que indica retração. Em dezembro de 2016, o índice estava em 37,9 pontos, ainda mais baixo. Em novembro, o indicador mediu 46,8 pontos. O uso da capacidade instalada caiu em dezembro para 58%, ante 59% no mês anterior. O resultado, porém, foi dois pontos percentuais acima do registrado no último mês de 2016. O ano de 2017 também terminou com o número de empregados em queda no setor da construção, com o indicador passando de 44,9 pontos, em novembro, para 42 pontos em dezembro. O resultado, porém, é melhor do que a retração no emprego registrada no ano anterior, quando o indicador caiu a 35,5 pontos. No terceiro trimestre, os industriais do setor da construção ainda estão mais insatisfeitos com as condi-
ALISSON J. SILVA
Levantamento da CNI aponta que foi registrada queda no número de empregados no ano passado
ções financeiras, mas em níveis melhores do que no trimestre anterior e também na comparação com o fim de 2016. O empresário ainda está insatisfeito com o acesso ao crédito (30,7 pontos), com a margem de lucro (37 pontos) e com a situação financeira (39,9 pontos), mas satisfeito com os preços de insumos e matérias-primas (57,6 pontos). Pela metodologia da pesquisa, números abaixo de 50 indicam insatisfação. Otimismo - Apesar dos resultados de 2017, o empresário está otimista em
relação aos próximos seis meses. Para o nível de atividade, o índice que mede as expectativas subiu de 53 pontos na pesquisa feita em dezembro para 56,2 pontos - valores acima de 50 pontos significa expectativa de alta. O indicador estava em 47,4 pontos em janeiro do ano passado. As expectativas para o número de empregados (54 pontos), compras de matéria-prima (55 pontos) e novos empreendimentos (55,7 pontos) ficaram todas acima dos 50 pontos, o que significa otimismo. Em janeiro do ano passado,
todas as expectativas eram negativas. Já o índice que mede a intenção de investimentos ainda não reagiu e está bem abaixo da linha divisória, em 32,1 pontos, ante 33,8 pontos em dezembro. Está maior, porém, do que em janeiro do ano passado (27,7 pontos). Também o índice de confiança do empresário da construção está em alta, passando de 56,7 pontos em novembro para 57,2 pontos em dezembro. O indicador estava em 48,2 pontos em julho do ano passado. (AE)
em janeiro, aponta a FGV
São Paulo - O Índice de Confiança da Construção (ICST), medido pela Fundação Getulio Vargas (FGV), subiu 1,5 ponto em janeiro, ante dezembro, alcançando 82,6 pontos. Esse é o maior nível desde janeiro de 2015 (85,4 pontos). A evolução do índice em janeiro deve-se exclusivamente à melhora das perspectivas de curto prazo dos empresários, segundo nota da FGV O Índice de Expectativas (IECST) subiu 3,3 pontos, para 95,9 pontos. Entre os dois quesitos que integram este subíndice, o destaque foi do indicador que mede o otimismo com a situação dos negócios nos seis meses seguintes, que teve alta de 5,0 pontos na margem, para 98,2 pontos. Já o Índice da Situação Atual (ISA-CST) interrompeu a sequência de sete meses de avanço ao cair 0,2 ponto, atingindo 69,9 pontos. A maior contribuição para queda, segundo a FGV, foi do indicador de percepção em relação à carteira de contratos, que caiu 0,5 ponto, para 66,8 pontos. O Nível de Utilização da Capacidade (Nuci) do setor da construção subiu 2,2 pontos percentuais, atingindo 66,2%. O Nuci de Mão de Obra cresceu 2,2 pontos e o de Máquinas e Equipamentos
teve elevação de 1,9 ponto. A FGV ainda ressalta que a recuperação da confiança deve começar a se refletir positivamente no emprego no setor. Em janeiro, a proporção de empresas relatando diminuição do quadro de pessoal nos meses seguintes passou de 26,2%, em dezembro, para 18,8%, em janeiro, enquanto a parcela das que reportaram projeção de aumento passou de 14,2% para 18,3%. Assim, o saldo chegou ao melhor patamar desde agosto de 2014 (2,8 pontos). “Por ser um setor tão intensivo em mão de obra, este é um sinal inequívoco de melhora do ambiente de negócios das empresas” observou, a coordenadora de Projetos da Construção do Ibre/FGV, Ana Castelo. Ana ainda avalia que o resultado da sondagem de janeiro é uma promissora indicação do desempenho da construção nos próximos meses. “Por outro lado, para deixar claro que a retomada continua lenta, o indicador que capta a percepção em relação à carteira de contratos caiu na comparação com o mês anterior e está a poucos pontos de distância do patamar observado no ano passado”, ponderou. (AE)
Custos aumentam no início do ano e INCC-M sobe 0,28% São Paulo - O Índice Nacional de Custo da Construção - M (INCC-M) ficou em 0,28% em janeiro após subir 0,14% em dezembro, informou a Fundação Getulio Vargas (FGV) na sexta-feira. O índice relativo a Materiais, Equipamentos e Serviços subiu 0,59% depois de o grupo ter registrado, no mês anterior, taxa de 0,22%. Neste grupo, o compo-
nente Materiais e Equipamentos registrou variação de 0,64%. No mês anterior, a taxa havia sido de 0,26%. Segundo a FGV, o destaque foi a aceleração de materiais para estrutura, de 0,58% para 0,75%. A parcela relativa a Serviços passou de uma taxa de 0,03% em dezembro para 0,39% em janeiro. Neste subgrupo, a FGV destacou o aumento das taxas de
serviços e licenciamentos, cuja variação passou de 0,00% para 0,91%. O índice referente à Mão de Obra subiu 0,03%, depois de alta de 0,07% em dezembro, devido aos reajustes salariais de várias categorias em Recife. Recife foi a única capital que registrou desaceleração em janeiro (1,13% para 0,48%). As outras seis capitais pesquisadas mos-
traram avanço nas taxas entre dezembro e janeiro: Salvador (0,15% para 0,18%), Brasília (-0,04% para 0,27%), Belo Horizonte (0,18% para 0,19%), Rio de Janeiro (0,03% para 0,04%), Porto Alegre (0,10% para 0,37%) e São Paulo (0,08% para 0,34%). Entre os itens que foram destaque da alta no primeiro mês de 2018 frente ao último de 2017 estão
vergalhões e arames de aço ao carbono (apesar do alívio de 2,66% para 1,81%), tubos e conexões de PVC (-2,72% para 2,61%), argamassa (1,25% para 1,53%), tubos e conexões de ferro e aço (0,81% para 1,26%) e massa de concreto (-1,70% para 0,77%). Já entre as principais influências individuais de baixa em janeiro estão cimento portland comum
(0,85% para -0,25%), projetos (0,14% para -0,08%), portas e janelas de madeira (0,03% para -0,34%), refeição pronta no local de trabalho (0,08% para -0,10%) e ladrilhos e placas para pisos (mesmo com a taxa maior, de -0,36% para -0,12%). O INCC-M é calculado com base nos preços coletados entre os dias 21 do mês anterior e 20 do mês de referência. (AE)
BELO HORIZONTE, SÁBADO, 27, A SEGUNDA-FEIRA, 29 DE JANEIRO DE 2018
5
ECONOMIA MINERAÇÃO
Anglo obtém licença para ampliar Minas-Rio Semad concedeu as licenças prévia e de instalação para a terceira fase do projeto em Conceição do Mato Dentro LEONARDO FRANCIA
A Anglo American teve a licença prévia (LP) e a licença de instalação (LI) que permitirão à companhia começar as obras e intervenções da Fase 3 do Sistema Minas-Rio, localizado entre Conceição do Mato Dentro e Alvorada de Minas (Médio Espinhaço), aprovada, na sexta-feira, pela Secretaria de Estado de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável (Semad). A mineradora deve aportar cerca de R$ 1 bilhão nesta fase do projeto para alcançar uma produção de 26,5 milhões de toneladas por ano de minério de ferro. As licenças já tinham parecer favorável do órgão ambiental e seriam julgadas no final de dezembro do ano passado, mas devido à pressão popular, especialmente contra a barragem de rejeitos do projeto, a Semad adiou o trâmite. A mineradora informou que no pico das obras da Fase 3 serão criados cerca de 800 empregos. Depois de concluídas as intervenções, esta etapa do Minas-Rio vai criar aproximadamente outros 100 postos de trabalho, que integrarão o atual quadro de empregados próprios da empresa. Os trabalhos de preparação de área e da infraestrutura, como canteiro de obras e acessos, começam imediatamente. Em seguida, as primeiras intervenções serão a abertura da cava e o alteamento da barragem de rejeitos. As estruturas que permitirão o aumento da produção englobam, ainda, a instalação de diques de contenção de sedimentos, a expansão da pilha de estéril e as instalações do platô de apoio operacional e de uma nova flotação.
ANGLO AMERICAN/DIVULGAÇÃO
Em nota, o presidente da Anglo American no Brasil, Ruben Fernandes, afirmou que “as novas estruturas necessárias à Etapa 3 ficarão situadas em áreas internas ou vizinhas às estruturas já licenciadas. A maior parte delas estará em áreas já adquiridas pela Anglo American”. Produção - Com as obras concluídas, a mineradora poderá alcançar a produção anual de 26,5 milhões de toneladas de minério de ferro no complexo. Atualmente, a produção do empreendimento está em ritmo de 16,8 milhões de toneladas do insumo por ano, volume que a companhia alcançou no Minas-Rio ao final de 2017. Na comparação com 2016, quando saíram do Minas-Rio 16,1 milhões de toneladas de minério de ferro, a produção de 2017 cresceu 4%. A mineradora informou que apesar de ter aumentado a capacidade operacional, o ritmo de aceleração da produção foi limitado pelo minério de menor teor, uma vez que a operação utilizou a reserva restante de uma área da fase 2 do projeto. Hoje, o Sistema Minas-Rio possui cerca de 4,8 mil empregados diretos e indiretos, dos quais aproximadamente 1,6 mil são mão de obra da região da mina. De outubro de 2014, que marcou o início das operações, até dezembro de 2017, o Minas-Rio gerou mais de R$ 151,1 milhões em recolhimento de Compensação Financeira pela Exploração de Recursos Minerais (Cfem). O Minas-Rio é uma operação de exportação de minério de ferro integrada, com mina, usina de beneficiamento e mineroduto de 529 quilômetros até o litoral fluminense, no terminal de Porto de Açu, em São João da Barra (RJ).
Companhia deve investir R$ 1 bilhão para ampliar a capacidade do complexo para 26 milhões de toneladas de minério de ferro
Novo código atrai investidores australianos A definição das regras do setor mineral no Brasil está atraindo mais atenção de companhias e investidores australianos. Além disso, a agenda de reformas do governo federal é vista de maneira positiva por empresas da Austrália, que também estão monitorando oportunidades de negócios e investimentos em outros setores, como infraestrutura e óleo e gás. A avaliação é do Embaixador da Austrália no Brasil, John Richardson. “A Austrália já tem investimentos relevantes da indústria da mineração no Brasil e sempre está procurando oportunidades nesse setor, já que somos um dos grandes países mineradores, como o Brasil. A reforma no Código Mineral é muito bem-vinda, é positiva e representa um passo à frente”, disse, ontem, em entrevista exclusiva ao DIÁRIO DO COMÉRCIO. A mudança do código da mineração do Brasil, para o embaixador, torna a legislação do setor mais eficiente e abre as fronteiras do País para os investimentos externos no setor. Um ponto importante para consolidar investimentos
australianos no Brasil é a agenda de reformas do governo federal, entre elas a trabalhista. Para o embaixador da Austrália, a reforma trabalhista “é vista com bons olhos” pelos investidores e companhias australianas. “Acredito que esta reforma vai introduzir mais flexibilidade para os trabalhadores e será mais fácil para as empresas lidar com essas questões”, avaliou. Sobre as eleições presidenciais, que acontecem em outubro, Richardson avalia que, independente de quem assumir a gestão do País, a agenda de reformas deve continuar como prioridade. “A Austrália está observando a agenda de reformas do Brasil e o processo de abertura da economia, que está em andamento. Além disso, companhias australianas têm olhado com atenção as oportunidades nos setores de infraestrutura e óleo e gás”, revelou. Richardson explicou que, ao olhar do investidor australiano, o Brasil tem um mercado atrativo, porém difícil de atuar. Para o embaixador, a abertura da economia nacional é vital para atrair investimentos externos, que, por sua
vez, devem fazer o País mais eficiente, produtivo e competitivo. É aí que, segundo ele, estão as oportunidades de negócios no setor de infraestrutura, óleo e gás e na própria mineração. O interesse australiano no mercado brasileiro não tem limites no que se refere ao porte de empresas. Conforme Richardson, este “apetite” por projetos está presente desde empresas de pequeno porte até companhias de médio e grande portes. Além disso, o diplomata defendeu o desenvolvimento de parcerias entre empresas brasileiras e australianas e não a concorrência entre elas. O diplomata também destacou a importância do intercâmbio de recursos humanos entre os dois países. “O número de brasileiros viajando para a Austrália para estudar tem crescido 20% ao ano nos últimos anos. A Austrália é um dos grandes centros internacionais de educação e esse intercâmbio é fabuloso porque é uma maneira de solidificar os vínculos entre as duas nações, inclusive no aspecto econômico”, pontuou. (LF)
ENERGIA
Aneel confirma a manutenção da bandeira verde Brasília - A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) informou que as contas de luz terão bandeira verde no mês de fevereiro. Com isso, os consumidores não terão que pagar taxa adicional no próximo mês. A bandeira verde está em vigor desde janeiro. A bandeira verde sinaliza condições de geração de energia favoráveis, com chuvas chegando aos reservatórios das hidrelétricas. O sistema de bandeiras tarifárias leva em consideração o nível dos reservatórios das hidrelétricas e o preço da energia no mercado à vista (PLD). Essa metodologia está em audiência pública e ainda pode ser alterada no início deste ano. No novo sistema, a bandeira verde continua sem taxa extra. Na bandeira amarela, a taxa extra é de R$ 1,00 a cada 100 kWh. No primeiro patamar da bandeira vermelha, o adicional é de R$ 3,00 a cada 100 kWh. E no segundo patamar da bandeira vermelha, a cobrança é de R$ 5,00 a cada 100 kWh. O sistema de bandeiras tarifárias é uma forma diferente de cobrança na conta de luz. O modelo reflete os custos variáveis da geração de energia. Antes, esse custo era repassado às tarifas uma vez por ano, no reajuste anual
de cada empresa, e tinha a incidência da taxa básica de juros, a Selic. Agora, esse custo é cobrado mensalmente e permite ao consumidor adaptar seu consumo e evitar sustos na conta de luz. Carga – A carga de energia elétrica do sistema interligado do Brasil deverá avançar 2,6% em fevereiro na comparação com igual mês do ano anterior, informou, em relatório divulgado na sexta-feira, o Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS). O órgão do setor elétrico ainda disse que as chuvas na região das hidrelétricas do Sudeste no próximo mês devem ficar em 87% da média histórica, enquanto no Sul estão estimadas em 154% da média. O Nordeste, que passa por uma forte seca, deverá ter precipitações em 28% da média. Eletrobras - O Partido Democrático Trabalhista (PDT), de oposição ao governo atual, entrou com uma ação no Supremo Tribunal Federal (STF) contra a Medida Provisória 814/2017, que autoriza o processo de privatização da Eletrobras e suas subsidiárias. A MP já está suspensa por uma decisão da primeira instância da justiça, a qual o governo e a Câmara dos
ARQUIVO/CEMIG
Deputados tentam derrubar no STF através de duas reclamações, que ainda não tiveram decisão pela Corte. Na segunda, 22, o governo federal formalizou o envio ao Congresso Nacional do projeto de lei sobre a privatização da Eletrobras. A matéria segue para o Congresso em regime de urgência, para que a tramitação ocorra em 45 dias. O PDT pede que o STF suspenda, de modo cautelar, os efeitos do artigo 3º, inciso I da MP, e que, então, seja declarada inconstitucional a Medida Provisória, que havia sido aprovada em 28 de dezembro de 2017. (AE/Reuters) Consumidor não pagará taxas adicionais por conta de condições favoráveis para a geração de energia
Engie anuncia a aquisição da brasileira ACS São Paulo - O grupo francês de energia Engie fechou a aquisição da empresa de eficiência energética brasileira ACS, que oferece serviços como monitoramento remoto do consumo de energia, informou a companhia à Reuters na sexta-feira, sem citar o valor envolvido na transação. O negócio foi fechado pela Engie Soluções, um dos braços da francesa no País, e segue uma meta global da companhia de ampliar e diversificar a presença no Brasil, incluindo a expansão
em serviços e soluções em energia. A Engie tem como objetivo alcançar em dois anos um faturamento de R$ 1 bilhão de reais com sua área de serviços no País. “O negócio ajudará a companhia a atingir esse objetivo, ao alavancar cerca de 10% desse valor em novos negócios gerados a partir dessa aquisição”, informa a companhia, em nota. De acordo com a Engie, a ACS é líder de mercado, com 40% de participação em sua área de atuação, e conta com uma carteira de mais
de 600 clientes que inclui nomes como Santander, C&A, Casas Bahia e Pão de Açúcar. “A ACS era a peça que faltava no nosso quebra-cabeça de soluções integradas em serviços de energia. Ao conhecer o perfil de consumo dos clientes, poderemos identificar e fornecer os melhores serviços de eficiência energética, climatização, iluminação inteligente, manutenção e instalação de equipamentos industriais, sistemas de geração solar e até mesmo a compra de energia no mer-
cado livre”, disse em nota o presidente da Engie no Brasil, Mauricio Bahr. Além de energia elétrica, a ACS realiza serviços de monitoramento de água, temperatura e gás - nichos de mercado com potencial de expansão. A Engie controla no país a Engie Brasil Energia, líder em capacidade de geração entre os agentes privados no mercado nacional, além de atuar em segmentos como serviços em energia e engenharia e mobilidade urbana. (Reuters)
BELO HORIZONTE, SÁBADO, 27, A SEGUNDA-FEIRA, 29 DE JANEIRO DE 2018
6
ECONOMIA AEROPORTOS
Transporte de cargas recua 4,05% em Minas Em 2017, as operações somaram 28,184 milhões de quilos, enquanto em 2016 chegou a 29,376 milhões MARA BIANCHETTI
A movimentação de cargas nos aeroportos mineiros caiu 4,05% em 2017 na comparação com 2016. No acumulado de janeiro a dezembro do ano passado as operações nos terminais de Minas Gerais somaram 28,184 milhões de quilos, enquanto em igual época do exercício anterior a movimentação foi de 29,376 milhões. Os dados englobam tanto os aeroportos administrados pela Empresa Brasileira de Infraestrutura Aeroportuária (Infraero) quanto o Aeroporto Internacional Tancredo Neves (AITN), localizado em Confins, na Região Metropolitana de Belo Horizonte (RMBH), operado hoje como Aeroporto Internacional de Belo Horizonte, pela BH Airport. Do total de cargas movimentadas nos principais terminais do Estado no decorrer de 2017, o AITN foi responsável por 93,5%, ou seja 26,369 milhões de quilos ou 26,3 mil toneladas. Na comparação com o exercício anterior, houve um pequeno recuo no carregamento de cargas por parte do principal aeroporto mineiro, uma vez que em 2016 os volumes somaram 29,376 milhões de
BH AIRPORT / DIVULGAÇÃO
quilos. Isso equivale a uma diferença de 4,05% entre os exercícios. A reportagem não conseguiu falar com a assessoria de imprensa da concessionária para saber os motivos que possam ter levado ao recuo entre os exercícios, pois, conforme já publicado, A BH Airport Cargo, área de logística de cargas da BH Airport, vem desenvolvendo um projeto para ampliar a participação da concessionária no transporte de cargas aéreas e contribuir com a consolidação da capital mineira como um importante polo de logística internacional. Entre os aeroportos sob a gestão da Infraero no Estado, nem o Aeroporto Carlos Drummond de Andrade, mais conhecido como aeroporto da Pampulha, nem o Aeroporto Carlos Prates, ambos localizados em Belo Horizonte, realizaram trans- Do total movimentado nos terminais, 93,5% foram pelo Aeroporto Internacional de Belo Horizonte porte de cargas em 2017. Entre os demais, o Ae- Na comparação com 2016, de 323 mil quilos no ano Almeida Franco, em Uberoporto Tenente Coronel porém, houve recuo na mo- passado. Isso equivale a raba, também no Triângulo, Aviador César Bombonato, vimentação, uma vez que uma queda de 15% sobre o volume transportado no em Uberlândia, no Triân- naquela época os registros o resultado do exercício acumulado de 2017 foi de gulo Mineiro, foi respon- chegaram a 1,626 milhão anterior, uma vez que, de pouco mais de 13 mil quilos. sável pela movimentação de quilos. Queda de 9,1% janeiro a dezembro de 2016, Em 2016 o total chegou a o volume de cargas que 7 mil. Um avanço de 85% de 81,4% do total ou o equi- entre os exercícios. No aeroporto Mário Ri- passou pelo terminal foi entre os períodos. valente a 1,477 milhão de quilos no período de janeiro beiro, em Montes Claros, de 273 mil quilos. a dezembro do ano anterior. o volume transportado foi No aeroporto Mário de Passageiros - No que se re-
fere ao fluxo de passageiros, os aeroportos do Estado sob a gestão da Infraero somaram 1,718 milhão de pessoas transportadas no acumulado de janeiro a dezembro de 2017. Em relação ao mesmo período do ano passado, o somatório representa queda de 2,16%. No ano exercício anterior, 1,756 milhão de pessoas passaram pelos terminais mineiros. Somente por Uberlândia, no Triângulo, passaram 1,102 milhão de passageiros nos 12 meses do ano passado. Na mesma época de 2016 esse número havia sido de 1,05 milhão, o que implica em um aumento de 4,9%. O terminal respondeu por 64% da movimentação de passageiros nos aeroporto públicos administrados pela Infraero em Minas Gerais, no período. Em Montes Claros, o fluxo de passageiros foi de 279,175 mil pessoas até no exercício passado. Em igual época de 2016, este número foi de 282,088 mil. Com isso, houve uma baixa de 1% entre os anos. Na Pampulha o número chegou a 233,965 mil, 22% a menos que os 300,061 mil registrados em igual época do ano passado.
NEGÓCIOS EM FOCO
Temer promete a ACEs mineiras recursos para obras da BR-381 Ao receber no Palácio do Planalto representantes de 10 associações comerciais (ACEs) de municípios do Médio Piracicaba, o presidente da República, Michel Temer, prometeu assegurar recursos para as etapas em andamento da duplicação da rodovia BR-381. Ele reconheceu a importância da modernização da estrada para a economia da região, mostrando propósito de cobrar maior agilidade nos projetos que precisam ser refeitos para a conclusão das obras. No encontro, a delegação mineira deu conhecimento a Temer de reivindicações das ACEs junto ao Ministério dos Transportes objetivando a melhoria das condições da rodovia. Contidos no documento denominado Plano Regional de Desenvolvimento, assinado por lideranças empresariais e políticas, os pleitos destacam a importância das regiões do
Médio Piracicaba e do Vale do Aço na economia mineira e a necessidade da modernização da BR-381 para o escoamento de sua produção. Entre outras medidas, são reivindicadas a apresentação do cronograma de licitação dos serviços nos trechos 5 e 6; a execução de recapeamento, pintura e implantação de terceira pista no lote 8; impedimento à utilização da via secundária no trevo de Santa Luzia pela direita do viaduto para acesso direto à BR; e sinalização dos acessos a rotas alternativas ou secundárias para desafogar o trânsito, disseminando-se tais informações entre os usuários da rodovia. Além do encontro com o presidente da República, a delegação mineira também esteve com o presidente em exercício da Câmara dos Deputados, Fábio Ramalho – que renovou seu empenho em favor
das obras de duplicação da BR381 -, e com o superintendente do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit), Fabiano Martins Cunha. Participaram da reunião no Palácio do Planalto (foto) o presidente da Associação Comercial de Itabira – Acita, Eugênio Müller; o presidente e o gerente da Associação Comercial de São Domingos do Prata – Aciap, Uilton Pantuza Dias e Fernando Henrique de Barros; o presidente da Associação Comercial de Santa Bárbara – Acisb, Luiz Antônio da Silva; o gerente da Associação Comercial de João Monlevade – Acimon, Iarlei Quintão Fraga; delegação da Associação Comercial de Governador Valadares e o deputado Raimundo Nonato Barcelos. A comitiva estava acompanhada do 1º vice-presidente da Câmara dos Deputados, Fábio Ramalho. DIVULGAÇÃO
Empreender Competitivo aplica R$ 3,7 milhões em ACEs de Minas Recursos da ordem de R$ 3,7 milhões vão ser aplicados em associações comerciais (ACEs) do Sistema Federaminas pelo Empreender Competitivo, programa destinado a apoiar núcleos de microempresas e empresas de pequeno porte de diversas áreas filiadas a essas entidades. O objetivo é melhorar a competitividade nesses segmentos. O Empreender Competitivo é desenvolvido pela Confederação das Associações Comerciais e Empresariais do Brasil (CACB), em parceria com o Sebrae nacional. Direcionado ao crescimento dos núcleos setoriais formados nas ACEs há pelo menos 18 meses, o programa disponibiliza R$ 13,3 milhões para os projetos, desta vez, com valor de cerca de R$ 190 mil individualmente. Nas edições anteriores, o projeto aplicou recursos de mais de R$ 30 milhões, beneficiando milhares de empresas em todas as regiões do Brasil. Conforme o presidente da Federaminas, Emílio Parolini, nesta edição Minas Gerais se destaca alcançando a segunda posição entre todos os estados do País, tendo conseguido a aprovação de 12 projetos entre as 63 propostas de ações para execução até 2019 que submeteu ao programa. No
total, foram aprovados 59 dos 245 projetos recebidos pela CACB, que realizou a sua avaliação em parceria com o Sebrae. Núcleos setoriais – Entre as ações a serem realizadas pelos núcleos em nível nacional, destacam-se as relacionadas à consultoria para a melhoria dos processos, capacitação dos presidentes e funcionários, participação de visitas técnicas, certificações, participação em missões, marketing, estudo de mercado, e outras. Os projetos de associações comerciais do Sistema Federaminas aprovados pelo Empreender Competitivo beneficiam núcleos setoriais de empreendedorismo, tecnologia e inovação (Araxá); produtores de tomate (Carmópolis de Minas); salões de beleza (Carmópolis de Minas); confecções (nível estadual); jovem empresário (nível estadual); turismo (nível estadual); fruticultura (João Pinheiro); gastronomia (Juruaia); bares e restaurantes (Patrocínio); informática (Patrocínio); vestuário (São João del-Rei); e supermercados (Uberlândia).
ASSESSORIA DE COMUNICAÇÃO DA FEDERAMINAS
BELO HORIZONTE, SÁBADO, 27, A SEGUNDA-FEIRA, 29 DE JANEIRO DE 2018
7
ECONOMIA DIVULGAÇÃO
PETRÓLEO E GÁS
Gasoduto do Ramal Ibirité será transferido para a Gasmig Petrobras tem prazo de 180 dias para comprovação GABRIELA PEDROSO
A Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) oficializou, na sexta-feira (26), a transferência do gasoduto Ramal Ibirité, da Petrobras, para a Companhia de Gás de Minas Gerais (Gasmig), concessionária responsável pela distribuição de gás natural canalizado no Estado. De acordo com o despacho da ANP, publicado no Diário Oficial da União (DOU), a partir de agora, o duto deixa de compor a malha de transporte de gás natural nacional para se tornar propriedade
da Gasmig. O Ramal mineiro, cujo valor da venda não foi divulgado, tem 1,26 quilômetro (Km) de extensão e 14 polegadas de diâmetro. Ele atendia, até então, à Usina Termelétrica (UTE) Aureliano Chaves, localizada em Ibirité, na Região Metropolitana de Belo Horizonte (RMBH). O gasoduto foi construído para transportar 3 milhões de metros cúbicos/dia do produto. Na decisão publicada no DOU, a ANP confirma ainda a reclassificação do Ramal Ibirité, que passa da categoria “transporte” para
“distribuição”, e determina um prazo para que a Petrobras comprove a entrega do duto à Gasmig. “Efetuada esta reclassificação, fica estabelecido o prazo máximo de 180 (cento e oitenta dias), a contar da publicação deste ato, para que a Petróleo Brasileiro S.A. - Petrobras apresente documentos comprobatórios da transferência do gasoduto para a Companhia de Gás de Minas Gerais – Gasmig”, diz a Agência em trecho do despacho. Procurada pela reportagem, a Petrobras destacou, em nota, que a “reclassifi-
Com a decisão da ANP, a Gasmig passar a ser proprietária do duto, para distribuição
cação está de acordo com a legislação”, permitindo a realização da cessão do ativo à companhia mineira, responsável pela aquisição. No ano passado, ao divulgar o plano de crescimento, a Gasmig informou que pretendia alcançar, até 2018, a marca de 70 mil clientes no mercado urbano, nos segmentos residencial e comercial. A expansão contemplaria 22 bairros da RMBH.
Indefinido leilão de bens de fábrica de amônia DIVULGAÇÃO
Rio de Janeiro - O Ministério Público Federal (MPF) vai decidir até a semana que vem se mantém ou não a recomendação feita à Petrobras para que suspenda o leilão dos equipamentos da fábrica de amônia que construiria no município de Uberaba, no Triângulo Mineiro. A empresa leiloaria os equipamentos nesta semana, isoladamente, por meio do site Petronect, por onde vende máquinas com pouco ou nenhum uso. O MPF diz que “realizou uma reunião com representantes da Petrobras, no dia O projeto da fábrica de amônia, em Uberaba, foi cancelado diante da crise da Petrobras 18 de janeiro, na qual Segundo o prefeito de Uberaba, a empresa informou as medidas Aceleração do Crescimento (PAC), Paulo Piau (PMDB), a estatal não junto de outras unidades produque vem adotando para minorar os prejuízos gerados pelo cancelamento toras de fertilizantes que estavam conseguiu atrair interessados para do projeto da planta de amônia de sendo construídas pela estatal para o projeto mineiro porque, diferenteUberaba/MG, inclusive a alienação atender à crescente demanda do mente das outras duas regiões, em de equipamentos por meio do leilão setor agropecuário e para reduzir Uberaba não há rede de gasoduto ora adiado”. a dependência externa do País. O instalada para abastecer a fábrica. Procurada, a Petrobras informou projeto, no entanto, foi abandonado Piau diz que um dos principais apenas que o leilão dos equipamentos depois que a empresa entrou em atrativos da fábrica de amônia é foi adiado para o período de 20 a 22 crise financeira e passou a concentrar justamente viabilizar a instalação da de fevereiro para que implemente o investimento no que atualmente rede de transporte do combustível, melhorias no seu portal de leilões. considera seu negócio principal - o que contribuiria para atrair novas Informou também que “o preço mí- petróleo e combustíveis. empresas, ainda que de outros segnimo de avaliação atribuído a cada As outras duas unidades de mentos de atuação. bem não foi divulgado por tratar-se fertilizantes que estavam sendo Segundo Piau, a fábrica de amônia de informação confidencial”. Segun- construídas em Três Lagoas (MS) e demandaria 1,5 milhão de metros do o MPF, os equipamentos estão Araucária (PR) também foram sus- cúbicos por dia (m3/d) de gás naavaliados em mais de R$ 19 milhões. pensas, mas, ao contrário da usina tural para consumo próprio. Outras Esse deve ser o lance mínimo do mineira, foram incluídas no plano empresas aguardam a rede para se conjunto das máquinas. de desinvestimento da Petrobras e instalar no Triângulo Mineiro. Uma A fábrica de amônia de Uberaba devem ser repassadas para outros delas consumiria 200 mil m3/d, (MG) fazia parte do Programa de investidores. segundo o prefeito. (AE)
Consumo de gás natural cresceu 9,1% em novembro São Paulo - O consumo de gás natural no Brasil teve alta de 9,1% em novembro de 2017 na comparação com igual mês do ano anterior, informou a Associação Brasileira das Empresas Distribuidoras de Gás Canalizado (Abegás), com destaque para a demanda por termelétricas e por atividades de cogeração de energia. O presidente-executivo da Abegás, Augusto Salomon, destacou também o desempenho do setor industrial, com alta de 4,9% na comparação anual e de 0,49% frente a outubro. “Nosso levantamento registra crescimento do consumo no segmento industrial, mostrando que gás natural é um indutor da retomada da atividade econômica do País”, afirmou.
Foram consumidos no total em novembro 75 milhões de metros cúbicos de gás por dia, ante 65 milhões no mesmo mês de 2016 e 77,2 milhões em outubro de 2017. O crescimento da demanda para geração de energia elétrica foi de 48,9% na comparação anual, embora com queda de 7,4% ante outubro. Já o consumo em cogeração cresceu 39,7% ante novembro de 2016 e 9,85% frente a outubro. Nas residências, o consumo de gás em novembro teve alta de 14,08% na comparação anual e de 4,37% sobre outubro. No segmento comercial houve retração de 1,7% na comparação com novembro de 2016 e alta de 0,36% ante outubro, segundo a Abegás. (Reuters)
ANP publica editais da 15ª Rodada de Licitações Rio de Janeiro - A Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) publicou nesta sexta-feira, 26, os editais e os modelos de contrato de concessão da 15ª Rodada de Licitações de Blocos Exploratórios, detalhando as áreas que serão ofertadas, as regras e o cronograma da venda. Um seminário técnico será realizado no dia 30 de janeiro e outro ambiental jurídico-fiscal está previsto para o dia 2 de fevereiro. A data limite para entrega de garantias será em 8 de março. O leilão está marcado para o dia 29 de março de 2018. A 15ª Rodada vai oferecer 70 blocos nas bacias sedimentares marítimas do Ceará, Potiguar, Sergipe-Alagoas, Campos e Santos e nas bacias terrestres do Parnaíba e do Paraná, totalizando 95,5 mil quilômetros quadrados de área. Segundo a ANP, os blocos
oferecidos foram selecionados em bacias de elevado potencial e de novas fronteiras, com o objetivo de ampliar as reservas e a produção brasileira de petróleo e gás natural, aumentar o conhecimento sobre as bacias sedimentares, descentralizar os investimentos exploratórios, desenvolver a indústria petrolífera nacional e fixar empresas nacionais e estrangeiras no País. Entre as principais alterações nos instrumentos licitatórios com relação à 14ª Rodada, destacam-se as mudanças na cláusula arbitral - a partir dos resultados da consulta e audiências públicas específicas sobre o tema, em novembro - e a inclusão da reabertura, ao final da rodada, da oferta de blocos não arrematados, assim como alterações visando à desburocratização, como a exclusão da exigência de notarização (reconhecimento de firma). (AE)
RODOVIAS
Governo quer tarifas de pedágios mais unificadas Brasília - O governo federal estuda criar uma câmara de compensação para ter tarifas de pedágios mais uniformes em futuras concessões de rodovias, disse à reportagem o secretário de Desenvolvimento da Infraestrutura do Ministério do Planejamento, Hailton Madureira. A ideia é ter tarifas mais parecidas em rodovias concedidas que tenham o mesmo nível de infraestrutura. “Hoje, a rodovia tem pedágios mais baratos ou mais caros de acordo com quem fez ou fará o investimento. Se você concede uma rodovia já duplicada, o pedágio fica bem baixinho, mas se a rodovia tem
de ser duplicada, o pedágio fica mais alto”, disse o secretário. Para viabilizar isso, os ministérios do Planejamento e dos Transportes analisam criar para futuros leilões uma câmara de compensação que permitiria nivelar tarifas cobradas de usuários, respeitando a remuneração diferente de cada concessionário. Assim, uma concessão que demanda investimentos mais pesados em duplicação, por exemplo, cobraria dos usuários uma tarifa mais parecida com a de outra concessão que não exige tantos aportes, mas ambos receberiam como remuneração o que foi definido no leilão, devido à intermediação da
câmara. “Haverá rodovias em que o pedágio cobrado seria maior do que a remuneração prevista, como uma já duplicada. Nesse caso, a empresa fica com o pedágio combinado e transfere o valor a mais para a câmara. Por outro lado, há a outra rodovia cujo pedágio pago pelo usuário não é suficiente para bancar os investimentos, então receberia a diferença da câmara”, disse o secretário. Madureira disse que esse modelo em estudo pode ser aplicado a lotes de concessão ainda em estudo e não a projetos de concessões já anunciadas, como a da rodovia de Intregração do Sul
(BRs-101/290/386/448, no Rio Grande do Sul) e das BRs 364/365 entre Minas Gerais e Goiás, que devem ser licitadas pelas regras atuais ainda este ano. Para o secretário, uma vantagem do uso de câmara de compensação é a chance de agregar às rodovias sob administração privada trechos menos atrativos aos investidores, que pelas regras atuais demandam tarifas maiores para ter viabilidade. “Com esse modelo, a gente consegue fazer mais concessões, de rodovias que não seriam viáveis”, disse, lembrando que o governo federal gasta hoje cerca de R$ 5 bilhões anuais
apenas com manutenção da ído. A linha ligará o interior malha de 50 mil quilômetros do Piauí aos portos de Suape sob gestão pública. (PE) e Pecém (CE), pelo projeto original. Transnordestina - Segundo “É do interesse do governo Madureira, o governo fede- federal concluir a obra”, disse, ral espera receber até o fim afirmando que o governo vai de junho da Transnordestina analisar o que for apresentado Logística, concessionária con- para decidir como será particitrolada pela CSN, uma nova pação da União na conclusão modelagem econômica e finan- da obra. ceira visando retomar as obras “O modelo anterior ainda da ferrovia Transnordestina. tinha uma previsão de aporte Segundo ele, a empresa está do governo federal de R$ 1,4 procurando parceiros privados bilhão. Vamos ver a proposta para tentar viabilizar o projeto, que eles vão trazer, mas provaque já consumiu investimentos velmente não vamos aumentar da ordem de R$ 6 bilhões. muito a nossa parte”, disse. A obra começou há mais de Procurada, a concessioná10 anos, mas teve só cerca de ria não comentou o assunto. metade do trabalho conclu- (Reuters)
BELO HORIZONTE, SĂ BADO, 27, A SEGUNDA-FEIRA, 29 DE JANEIRO DE 2018
8
ECONOMIA RECURSOS EXTERNOS
Emissores do PaĂs captam US$ 7,15 bilhĂľes Valor emitido na primeira janela deste ano supera os US$ 5,95 bilhĂľes do mesmo intervalo de 2017 SĂŁo Paulo - Com a nova emissĂŁo externa da Petrobras e a estreia da Natura no mercado de dĂvida internacional, emissores brasileiros captaram US$ 7,15 bilhĂľes na primeira janela do ano, superando os US$ 5,95 bilhĂľes emitidos no exterior no mesmo intervalo do ano passado. O nĂşmero ĂŠ apontado como muito positivo, visto que no fim de 2017 muitas companhias jĂĄ tinham antecipado suas captaçþes, se aproveitando do bom momento de mercado. AlĂŠm disso, o perĂodo de captação contou com a presença de empresas novatas, o que indica um sinal positivo dado pelos investidores em relação ao apetite para os ativos brasileiros. Destaque na janela de janeiro foi a Petrobras, com emissĂŁo de US$ 2 bilhĂľes e prĂŞmio (new premium issue) negativo em relação aos papĂŠis da companhia que jĂĄ circulam no mercado, um dia depois da condenação
em segunda instância do ex-presidente da República Luiz Inåcio Lula da Silva. Na pråtica, a estatal lançou os bônus a preços muito atrativos e provou o bom humor crescente do mercado em relação à companhia. A primeira janela do ano contou ainda com JSL, Rumo, Marfrig, Hidrovias do Brasil e as tambÊm estreantes Rede d’Or e Natura, que, em sua maioria, conseguiram levantar recursos a preços mais atrativos que o esperado. AtÊ mesmo o Tesouro Nacional, frequente no mercado externo no começo do ano, conseguiu captar a custo menor que a emissão anterior e uma semana após o rebaixamento da nota de crÊdito do Brasil pela agência de classificação de risco Standard & Poor’s (S&P). A emissão confirmou que a influência da decisão da classificadora foi praticamente zero, a demanda pelos papÊis soberanos chegou a quatro vezes mais o valor da
BOX1@SECRETARIA DA 6ÂŞ VARA CĂ?VEL@-EDITAL DE CITAĂ‡ĂƒO - COMARCA DE BELO HORIZONTE- Prazo de 30 (trinta) dias. O MMÂŞ. JuĂza de Direito da Sexta Vara CĂvel, Dra. CĂŠlia Ribeiro Vasconcelos, em pleno exercĂcio de seu cargo e na forma da lei, etc... Faz saber aos que virem o presente edital ou dele tomarem conhecimento que, por este JuĂzo, tramitam os autos de Execução de TĂtulo Extrajudicial processo nÂş 0024.13.276.503-3, proposta por CASA ĂšNICA MATERIAIS DE CONSTRUĂ‡ĂƒO LTDA alegando o Exequente que ĂŠ credor do Executado da importância de R$ 1.943,85, representado pela Duplicata, nÂş de ordem 072899/1. É o presente edital para citar o executado ADILSON JĂšNIOR DE LIMA FERREIRA, CPF 035.543.976-01, que se encontra em local incerto e nĂŁo sabido para, em 3 (trĂŞs) dias, pagar a importância de R$1.943,85 (um mil, novecentos e quarenta e trĂŞs reais e oitenta e cinco centavos), acrescidos de juros, honorĂĄrios, custas e demais consectĂĄrios da inadimplĂŞncia ou nomear bens Ă penhora tantos quantos bastem ao pagamento. PoderĂĄ, o executado, no prazo de 15(quinze) dias, independentemente de penhora, depĂłsito ou caução, poderĂĄ opor-se Ă execução por PHLR GH HPEDUJRV 3HOR TXH VH H[SHGLX R SUHVHQWH HGLWDO TXH VHUi DÂż[DGR QR ORFDO GH FRVWXPH H SXEOLFDGR QD IRUPD GD OHL Belo Horizonte, 27 de novembro de 2017. Eu_______Gustavo Lopes Pires de Souza EscrivĂŁo Judicial em substituição o subscrevi, por ordem da MM. Juiz de Direito, Dra. CĂŠlia Ribeiro de Vasconcelos________.
emissĂŁo, de US$ 1,5 bilhĂŁo. Outra prova contundente de que o rebaixamento da S&P nĂŁo afetou o humor dos investidores em relação ao Brasil, foi a captação da Hidrovias do Brasil, outra novata, que com uma demanda sete vezes superior Ă oferta inicial, captou US$ 600 milhĂľes. Mesmo que a janela de janeiro esteja sendo dada como encerrada, nĂŁo se descarta a possibilidade de um emissor frequente emitir antes do final do mĂŞs. Esse tipo de emissor consegue anunciar e fechar a operação em um Ăşnico dia e pode querer aproveitar o bom momento para captaçþes, aponta uma fonte. Para o inĂcio deste ano ainda sĂŁo esperadas pelo mercado a emissĂŁo de nomes como a CSN, que tem bĂ´nus perto do vencimento, Braskem, BRF e Ultrapar. “HĂĄ um razoĂĄvel descolamento da situação domĂŠstica e internacional. HĂĄ um volume de liquidez tĂŁo grande que o investidor busca operaçþes no mercado ainda que haja um cenĂĄrio que nĂŁo seja o que ele imaginaâ€?, prevĂŞ a gerente executiva de renda fixa local e internacional do Banco do Brasil, Fernanda Arraes. Contribui para a ida dos emissores ao exterior, de acordo com Fernanda, o fato
MARCOS MANSUR / USP IMAGENS
Montante foi captado por brasileiros na 1ÂŞ janela do ano
de o risco Brasil medido pelo Credit Default Swap (CDS) estar ladeira abaixo. Como o risco percebido pelos investidores caiu, as companhias tĂŞm conseguido se beneficiar disso. Marfrig e Rede D’Or captaram pouco antes do downgrade do Brasil e conseguiram, atĂŠ mesmo, uma taxa menor que a esperada. Outros emissores frequentes no mercado de dĂvida internacional, os bancos tambĂŠm podem fazer algum movimento. O principal candidato ĂŠ a Caixa EconĂ´mica Federal, que precisa de recursos para fazer
PREFEITURA MUNICIPAL DE RIBEIRĂƒO DAS NEVES/MG PREFEITURA MUNICIPAL DE RIBEIRĂƒO DAS NEVES/MG - PregĂŁo 076/2017 - torna pĂşblico que se encontra disponĂvel no site www.ribeiraodasneves.mg.gov.br, o edital do PregĂŁo 076/2017, cujo objeto consiste na contratação de empresa especializada em seguros de vida para os integrantes da guarda civil municipal ribeirĂŁo das neves, totalizando 56 servidores efetivos, por um perĂodo de 12 (doze) meses. A nova data para entrega dos envelopes e realização da sessĂŁo serĂĄ dia 19/02/2018 ĂĄs 09:00h. Elcilene L. C. Matos/Presidente da CPL.
SINDICATO DO COMÉRCIO VAREJISTA DE SANTA LUZIA
EDITAL DE ELEIÇÕES (P REHGLrQFLD DR (VWDWXWR 6RFLDO DWUDYpV GR SUHVHQWH (GLWDO ¿FDP FRQYRFDGRV WRGRV RV DVVRFLDGRV GR 6LQGLFDWR GR ComÊrcio Varejista de Santa Luzia quites, aptos e no gozo de seus direitos sindicais, para eleição designada para o dia 28 de fevereiro de 2.018, a ser realizada em sua sede, situada à Rua Presidente Washington Luiz, 349 - Boa Esperança, Santa Luzia, Minas Gerais em primeira convocação, no horårio de 8:00 às 14:00 horas, para composição do quadro dos membros efetivos e suplentes da Diretoria, do Conselho Fiscal e Delegados perante ao Conselho de Representantes da Federação do ComÊrcio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de Minas Gerais. Não obtido o quórum exigido, as eleiçþes serão realizadas em segunda convocação, no horårio de 14:00 às 20:00 horas, neste mesmo dia e local, com o quórum estatutårio exigido. Em caso de empate, as eleiçþes serão realizadas no dia 01 de março de 2.018 nas mesmas condiçþes previstas neste Edital. O prazo para o registro de chapas serå de atÊ 10 (dez) dias corridos, contados da data da publicação deste Edital, e far-se-å, exclusivamente, na Secretaria do Sindicato do ComÊrcio Varejista de Santa Luzia, situada à Rua Presidente Washington Luiz, 349 -Boa Esperança, Santa Luzia, Minas Gerais, que funcionarå de segunda a sexta-feira, de 08:30 ao 12:00 e de 13:00 às 17:30 horas, exceto feriados. O prazo para impugnação de candidatos VHUi GH FLQFR GLDV D FRQWDU GD SXEOLFDomR GD UHODomR GDV FKDSDV UHJLVWUDGDV &ySLD GHVWH (GLWDO VHUi D¿[DGD QD sede do Sindicato. Para votar, o associado deverå observar os requisitos previstos na legislação, no Estatuto Social e no Regulamento Eleitoral. Santa Luzia, 27 de janeiro de 2.018. Sebastião Ivo Alves - Presidente
LEILĂƒO DE ALIENAĂ‡ĂƒO FIDUCIĂ RIA FERNANDO CABEÇAS BARBOSA, leiloeiro oďŹ cial inscrito na JUCESP n° 833, com escritĂłrio Ă Rua Dr. AntĂ´nio Bento, 560 – conj. 1305 – ChĂĄcara Flora – CEP 04750-001 – SĂŁo Paulo/SP, devidamente autorizado pelo Credor FiduciĂĄrio, BANCO VOTORANTIM S/A, inscrito no CNPJ n.Âş 59.588.111/0001-03, com sede na Avenida das Naçþes Unidas, 14.171 – Torre A, 18Âş andar, na Capital de SĂŁo Paulo, nos termos da Escritura Publica de Compra e Venda, com Alienação FiduciĂĄria em Garantia datada em 15 de maio de 2012, no qual ďŹ gura como Fiduciante: FlĂĄvio Marques Naves, brasileiro, casado, comerciĂĄrio, CI nÂş 9144750-SSP/MG, inscrito no CPF sob o nÂş 868.294.321-20. O LeilĂŁo terĂĄ como objeto a venda do imĂłvel abaixo descrito, com a propriedade consolidada em nome do credor FiduciĂĄrio constituĂdo pelo ImĂłvel Objeto de MatrĂcula nÂş 7.984 do CartĂłrio de Registro de ImĂłveis de Tiros – MG. IMĂ“VEL: “FAZENDA JAGUARĂ â€?. Uma parte de terras, situada na Fazenda JaguarĂĄ, do distrito de CanastrĂŁo, neste municĂpio de Tiros- MG, com a ĂĄrea de 230.29.28 has, confrontando pelas divisas das respectivas escrituras com OlegĂĄrio Mesquita, Luiz Eli Caixeta Silva, Olimpio e outros, havido pela transcrição de nĂşmeros R-1/5-203. INCRA nÂş 416.100.002.518-4 – CCIR 01782496057, NIRF 2.542.449-1. Observação: OCUPADO. Desocupação por conta do adquirente, nos termos do art. 30 da lei 9.514/97. CONDIÇÕES DE VENDA: O imĂłvel serĂĄ arrematado nos termos da Lei nÂş 9.514/97, artigo 27 e parĂĄgrafos, a quem ofertar maior lance, em moeda nacional, sendo que, em PRIMEIRO PĂšBLICO LEILĂƒO no dia 05 de fevereiro de 2018, Ă s 14h00min, com lance mĂnimo igual ou superior R$ 179.000,00 (cento e setenta e nove mil reais) correspondente ao valor de avaliação do imĂłvel, caso nĂŁo haja licitante em primeiro leilĂŁo, ďŹ ca desde jĂĄ designado o dia 19 de fevereiro de 2018, no mesmo horĂĄrio e local, para realização do SEGUNDO PĂšBLICO LEILĂƒO, com lance mĂnimo igual ou superior a R$ 135.636,65 (cento e trinta e cinco mil, seiscentos e trinta e seis reais e sessenta e cinco centavos), correspondente ao valor da totalidade da dĂvida contratual adicionada dos encargos vencidos sobre o bem. Os devedores ďŹ duciantes serĂŁo comunicados na forma do parĂĄgrafo 2Âş-A do art. 27 da lei 9.514/97, incluĂdo pela lei 13.465 de 11/07/2017, das datas, horĂĄrios e locais da realização dos leilĂľes ďŹ duciĂĄrios, mediante correspondĂŞncia dirigida aos endereços constantes do contrato, inclusive ao endereço eletrĂ´nico, podendo os ďŹ duciantes adquirir sem concorrĂŞncia de terceiros, o imĂłvel outrora entregue em garantia, exercendo o seu direito de preferĂŞncia em 1Âş ou 2Âş leilĂŁo, pelo valor da dĂvida, acrescida dos encargos e despesas, conforme estabelecido no parĂĄgrafo 2Âş-B do mesmo artigo, ainda que, outros interessados jĂĄ tenham efetuado lances, para o respectivo lote do leilĂŁo. A venda serĂĄ “AD CORPUSâ€?, nĂŁo podendo o arrematante alegar desconhecimento das caracterĂsticas, condiçþes e estado de conservação do bem ou exigir a rescisĂŁo da arrematação ou abatimento do preço por divergĂŞncia de ĂĄrea, ďŹ cando sujeito ao Ă´nus da arrematação. Ă”NUS, DESPESAS E IMPOSTOS: O Arrematante ďŹ carĂĄ responsĂĄvel pelo pagamento do Imposto de TransmissĂŁo, despesas de registro imobiliĂĄrio e demais custas incorridas no processo. ApĂłs a quitação do preço, a alienante outorgarĂĄ diretamente ao Arrematante, no prazo de atĂŠ 60 (sessenta) dias, o tĂtulo jurĂdico necessĂĄrio para transferĂŞncia do bem, sendo de responsabilidade do Arrematante todas as despesas, tributos e taxas necessĂĄrias para tanto. IMISSĂƒO NA POSSE: A desocupação do imĂłvel e a imissĂŁo na posse ďŹ carĂŁo por conta do Arrematante do bem, conforme autorização legal do artigo 30 da Lei 9514/97. COMISSĂƒO: O Arrematante deverĂĄ pagar no ato da arrematação o equivalente a 5% de comissĂŁo sobre o valor da arrematação, que deverĂĄ ser pago ao Leiloeiro OďŹ cial, Fernando Cabeças Barbosa, JUCESP n.Âş 833. LOCAL E DOCUMENTAĂ‡ĂƒO: O leilĂŁo serĂĄ efetuado de forma presencial e “on-lineâ€? , sendo que os lances deverĂŁo ser fornecidos atravĂŠs de sistema eletrĂ´nico www.grupoarremateleiloes.com.br e imediatamente divulgados on-line, de modo a viabilizar a preservação do tempo real das ofertas. Os interessados deverĂŁo se cadastrar e se habilitar especiďŹ camente no leilĂŁo desejado, aceitando as condiçþes do leilĂŁo, declarando que leram o edital. DĂšVIDAS: Eventuais dĂşvidas deverĂŁo ser esclarecidas perante o escritĂłrio do Leiloeiro OďŹ cial, Rua Dr. Antonio Bento, 560, cjto 1305 – ChĂĄcara Flora, CEP: 04750-001, ou ainda, pelo telefone 11 5096-0988.
CNPJ 22.086.003/0001-22 5(/$7Ă?5,2 '$ $'0,1,675$dÂ2 de dezembro de 2016 e 2015. Colocamo-nos a vossa disposição para “Cumprindo as disposiçþes legais e estatutĂĄrias, a Diretoria da Mais TXDOTXHU HVFODUHFLPHQWRV TXH VH Âż]HUHP QHFHVViULRV Invest Empreendimentos e Incorporaçþes S/A, apresenta a Vsas, as Belo Horizonte, 31 de março de 2017. A Administraçãoâ€? Demonstraçþes Financeiras, relativas aos exercĂcios encerrados em 31 Balanços patrimoniais em 31 de dezembro de 2016 e de 2015 (Valores expressos em milhares de reais)
Propriedades para investimentos...................... Investimentos .................................................. Imobilizado ..................................................... IntangĂvel ........................................................ Total do ativo nĂŁo circulante ............................ Total do ativo .....................................................
2016
2015
53 469 275 69 7 873
11 2.325 275 76 7 2.694
19.727 19.727 58.903 9.156 5.629 18 73.706 93.433 94.306
17.865 159 18.024 58.903 9.149 5.703 7 73.762 91.786 94.480
3$66,92 ( 3$75,0�1,2 /Ë48,'2 3DVVLYR FLUFXlante (PSUpVWLPRV H ¿QDQFLDPHQWRV ............................ Fornecedores .......................................................... Obrigaçþes tributarias e trabalhistas ..................... Adiantamento de clientes ..................................... Dividendos a pagar ................................................ Total do passivo circulante..................................... 3DVVLYR QmR FLUFXODQWH (PSUpVWLPRV H ¿QDQFLDPHQWRV ............................. Partes relacionadas................................................. Obrigaçþes tributarias e trabalhistas ..................... Total do passivo não circulante ............................. 3DWULP{QLR OtTXLGR Capital social.......................................................... Reservas de lucros .................................................
119 47 277 60 350 853
200 18 555 72 845
1.063 12.857 136 14.056
1.350 13.260 303 14.913
13.330 66.067 79.397 94.306
13.330 65.392 78.722 94.480
/XFURV 3UHMXt]RV Acumulados 58 6.763 (338) (6.425) 58 1.361 (68) (1.293) 58
Total 71.941 6.763 18 78.722 1.361 (18) 18 (686) 79.397
7RWDO GR SDVVLYR H SDWULP{QLR OtTXLGR ..................
As notas explicativas encontram-se à disposição dos acionistas na sede da Companhia Reconhecemos a exatidão destas demonstraçþes. 'HPRQVWUDo}HV GDV PXWDo}HV GR SDWULP{QLR OtTXLGR SDUD RV H[HUFtFLRV ¿QGRV HP GH GH]HPEUR GH H GH 9DORUHV H[SUHVVRV HP PLOKDUHV GH UHDLV
Saldos em 31 de dezembro de 2014..... Lucro do exercĂcio ................................. Constituição de reserva legal ................. Adiant. Futuro aumento de capital ......... TransferĂŞncia para reserva de lucros ...... Saldos em 31 de dezembro 2015.......... Lucro do exercĂcio ................................. Constituição de reserva legal ................. Adiant. Futuro aumento de capital ......... Ajustes de exercĂcios anteriores ............. TransferĂŞncia para reserva de lucros ...... Dividendos distribuĂdos ......................... Saldos em 31 de dezembro de 2016.....
&DSLWDO social 13.330 13.330 13.330
(OLDV 7HUJLOHQH 3LQWR -~QLRU Diretor-presidente &3)
$GLDQWDPHQWR )XWXUR Aumento Capital 18 18 (18) -
5HVHUYD GH Reavaliação 49.242 49.242 49.242
5HVHUYD de lucros 8.912 6.425 15.337 18 1.293 (686) 15.962
5HVHUYD legal 399 338 737 68 805
BANCO INTER S.A. CNPJ/MF: 00.416.968/0001-01 - NIRE: 31300010864 EDITAL DE CONVOCAĂ‡ĂƒO ASSEMBLEIA GERAL EXTRAORDINĂ RIA E ASSEMBLEIA ESPECIAL DE PREFERENCIALISTAS Ficam os senhores acionistas do Banco Inter S.A. (“Banco Interâ€?) convocados a comparecerem Ă Assembleia Geral ExtraordinĂĄria que serĂĄ realizada no dia 05.02.2018, Ă s 11h00, na sede social do Banco Inter, na Cidade de Belo Horizonte, Estado de Minas Gerais, na Avenida Contorno 7.777, 3Âş andar, Bairro Lourdes, CEP: 30.110-051, a ser instalada com a presença de acionistas representando, ao menos, a maioria das açþes emitidas nos termos do Estatuto Social, para deliberar sobre a seguinte ordem do dia: (i) aprovação do Plano IV de Opçþes de Compra de Açþes da Companhia (“IV Plano de Opçþesâ€?), cuja proposta se encontra Ă disposição dos acionistas, na sede social; (ii) nomear o Conselheiro da Companhia, Sr. Cristiano Vieira Gomes, eleito na Assembleia Geral ExtraordinĂĄria realizada em 27 de maio de 2016, como membro independente do Conselho de Administração da Companhia; (iii) excluir o direito atribuĂdo Ă s açþes preferenciais de receber dividendo 10% superior ao atribuĂdo para as açþes ordinĂĄrias, buscando o aprimoramento das prĂĄticas de governança corporativa da Companhia, com a respectiva DOWHUDomR GR (VWDWXWR 6RFLDO SDUD UHĂ€HWLU WDO PXGDQoD H LY autorizar a administração do Banco Inter a praticar os atos necessĂĄrios para a implementação das deliberaçþes tomadas. A proposta de alteração ao Estatuto Social, bem como demais documentos a serem analisados na Assembleia se encontram Ă disposição dos acionistas na sede social. Belo Horizonte, 25 de janeiro de 2018. Rubens Menin Teixeira de Souza Presidente do Conselho de Administração.
Nova York - Em renda variĂĄvel o ano começou com uma oferta, na Bolsa de Nova York, que fez histĂłria. A empresa de meios de pagamento PagSeguro levantou US$ 2,6 bilhĂľes, a maior oferta inicial de açþes (IPO, na sigla em inglĂŞs) de uma empresa brasileira em Nova York e a quarta maior oferta de uma empresa de tecnologia por lĂĄ, somente atrĂĄs de Facebook, Alibaba e Snapchat. Na fila para emitirem ainda no inĂcio do ano na B3, jĂĄ estĂŁo com prospecto na ComissĂŁo de Valores MobiliĂĄrios (CVM) a Blau, Ri Happy e Centauro. (AE)
ANDRADE GUTIERREZ S/A
Mais Invest Empreendimentos e Incorporaçþes S.A.
ATIVO Ativo circulante Caixa e equivalentes de caixa ............................ Contas a receber de clientes ............................... Estoques ............................................................. Adiantamento a fornecedores ............................. Outros ativos ....................................................... Total do ativo circulante ................................... Ativo nĂŁo circulante Partes relacionadas ........................................... DepĂłsitos judiciais ..........................................
frente as suas necessidades de capital uma vez que nĂŁo poderĂĄ mais contar com a operação de R$ 15 bilhĂľes com o Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS). O Conselho de Administração do banco jĂĄ aprovou emissĂŁo externa de tĂtulos perpĂŠtuos (sem prazo de vencimento). JĂĄ o Banco do Brasil, que voltou a acessar o mercado externo no fim do ano passado, estĂĄ, por ora, somente monitorando o cenĂĄrio, de acordo com uma fonte. AlĂŠm de nĂŁo ter necessidade de captar recursos neste momento, a instituição prefere publicar os resultados do Ăşltimo trimestre do ano e tambĂŠm os anuais de 2017 para ter boas novas para
apresentar aos investidores internacionais. Em outubro, o BB emitiu US$ 1 bilhĂŁo em bĂ´nus de sete anos, com demanda que superou os US$ 5,5 bilhĂľes. As emissĂľes de companhias brasileiras no exterior ocorrem ainda que 2017 tenha sido atĂpico em relação aos exercĂcios anteriores. Fernanda, do BB, diz que a participação do Brasil na AmĂŠrica Latina foi a 22% ante 10% e 16% em 2015 e 2016, respectivamente. A percepção, segundo especialistas, ĂŠ de que as empresas devem antecipar suas emissĂľes e evitar o segundo semestre, para se distanciarem da maior volatilidade esperada com o inĂcio da campanha eleitoral. Apesar de a janela de emissĂľes externas em janeiro, na visĂŁo de especialistas, ter potencial para se estender como ocorreu no fim de 2016, a expectativa de aumento de volatilidade por conta das eleiçþes tende a fazer as empresas anteciparem captaçþes. Em 2017, o Brasil captou US$ 31,5 bilhĂľes com emissĂŁo de bĂ´nus no exterior, o maior montante desde 2014, quando o PaĂs levantou US$ 45,5 bilhĂľes.
Demerson EugĂŞnio TeĂłfanes de Sena Contador &5& 0* 2
'HPRQVWUDo}HV GR UHVXOWDGR SDUD RV H[HUFtFLRV ÂżQGRV HP GH GH]HPEUR GH H GH 9DORUHV H[SUHVVRV HP PLOKDUHV GH UHDLV
2016 2015 5HFHLWD RSHUDFLRQDO OtTXLGD .................................. 4.569 10.204 Lucro bruto ................................................................ 4.569 10.204 5HFHLWDV GHVSHVDV RSHUDFLRQDLV Despesas comerciais e administrativas ................. (2.717) (2.657) Equivalência patrimonial....................................... 22 Outras receitas (despesas) operacionais................ 151 116 Resultado antes das receitas e despesas ¿QDQFHLUDV H WULEXWRV .............................................. 2.025 7.663 5HVXOWDGR ¿QDQFHLUR 5HFHLWDV ¿QDQFHLUDV ............................................... 115 9 'HVSHVDV ¿QDQFHLUDV .............................................. (281) (206) Lucro antes do imposto de renda e da contribuição social ............................................. 1.859 7.466 Imposto de renda e contribuição social.................... (498) (703) /XFUR GR H[HUFtFLR................................................... 1.361 6.763 'HPRQVWUDo}HV GRV ÀX[RV GH FDL[D SDUD RV H[HUFtFLRV ¿QGRV em 31 de dezembro de 2016 e de 2015 9DORUHV H[SUHVVRV HP PLOKDUHV GH UHDLV
2016 2015 )OX[R GH FDL[D GDV DWLYLGDGHV RSHUDFLRQDLV Lucro/ (prejuĂzo) lĂquido do exercĂcio antes dos impostos .. 1.859 7.466 Ajustes para conciliar o resultado Ă s disponibilidades pelas atividades operacionais Depreciação e amortização .................................................. 29 29 Baixas de bens do ativo imobilizado e intangĂvel, lĂquida .. 432 Baixas de investimentos lĂquida .......................................... 15 Equivalencia patrimonial ..................................................... (22) -XURV VREUH ÂżQDQFLDPHQWRV .................................................. 209 178 2.522 7.673 $XPHQWR UHGXomR GRV DWLYRV RSHUDFLRQDLV Contas a receber................................................................... 1.856 (2.050) Estoques ............................................................................... 10 Adiantamento a fornecedores .............................................. 7 63 Outros ativos ........................................................................ (2) DepĂłsitos judiciais............................................................... 159 $XPHQWR UHGXomR GRV SDVVLYRV RSHUDFLRQDLV Fornecedores ........................................................................ 29 (33) Obrigaçþes tributarias e trabalhistas .................................... (445) 334 Adiantamento de clientes .................................................... (12) (42) Dividendos a pagar .............................................................. 350 Impostos de renda e contribuição do periodo ...................... (498) (703) &DL[D OtTXLGR SURYHQLHQWH GDV DWLYLGDGHV RSHUDFLRQDLV .... 3.968 5.250 )OX[R GH FDL[D GDV DWLYLGDGHV GH LQYHVWLPHQWR Aquisiçþes de bens do imobilizado ..................................... (387) (131) Aquisiçþes de bens intangĂveis ............................................ (11) (4) Aquisição de investimento................................................... - (9.149) &DL[D OtTXLGR DSOLFDGR QDV SURYHQLHQWH GDV atividades investimento .......................................................
)OX[R GH FDL[D GDV DWLYLGDGHV GH ¿QDQFLDPHQWR Captaçþes de emprÊstimos................................................... 6.966 Amortizaçþes de emprÊstimos ............................................. (577) (1.139) Adiantamento para futuro aumento de capital ..................... 18 Dividendos pagos ................................................................ (686) Partes relacionadas .............................................................. (2.265) (2.238) &DL[D OtTXLGR DSOLFDGRV QD DWLYLGDGHV GH ¿QDQFLDPHQWR .. $XPHQWR OtTXLGR GH FDL[D H HTXLYDOHQWHV GH FDL[D ............
&DL[D H HTXLYDOHQWHV GH FDL[D No inĂcio do exercĂcio.......................................................... 11 438 11 1R ÂżQDO GR H[HUFtFLR............................................................ 53 $OtTXLGR GH FDL[D H HTXLYDOHQWHV GH FDL[D ..........................
CNPJ/MF N.º 17.262.197/0001-30 – NIRE: 3130001481-9 ATA DA ASSEMBLEIA GERAL EXTRAORDINà RIA REALIZADA NO DIA 29 DE DEZEMBRO DE 2017. Data, Hora e Local: Aos 29 (vinte e nove) dias do mês de dezembro de 2017, às 16h (dezesseis horas), na sede social, na Av. do Contorno, n.º 8.123, Cidade Jardim, em Belo Horizonte – MG, CEP 30110-937. Presenças: acionistas representando a totalidade do capital social. Presidência: SÊrgio Lins Andrade. Secretåria: Angela Gutierrez. Edital de Convocação: dispensada a publicação em razão do comparecimento dos acionistas representando a totalidade do capital social, nos termos § 4o do artigo 124 da Lei 6.404/76. Deliberaçþes aprovadas por unanimidade: (a) UHWL¿FDU D GHOLEHUDomR FRQVWDQWH QR LWHP GD $WD GD $VVHPEOHLD *HUDO ([WUDRUGLQiULD UHDOL]DGD HP GH GH]HPEUR GH jV K UHJLVWUDGD QD -8&(0* VRE R Q ž HP para constar e aprovar, em conformidade com o disposto nos artigos 201 e 204 da Lei 6.404/76, D GLVWULEXLomR GH GLYLGHQGRV LQWHUFDODUHV VREUH SDUWH GD UHVHUYD GH OXFURV QmR H[FHGHQWH D UHVHUYD GH FDSLWDO H[LVWHQWH QR %DODQoR *HUDO OHYDQWDGR HP GH MXQKR GH QR YDORU GH 5 YLQWH H VHLV PLOK}HV FHP PLO H WUrV UHDLV FXMR SDJDPHQWR VHUi HIHWXDGR DWp R dia 30 de setembro de 2018. (b) UDWL¿FDU WRGDV DV GHPDLV GHOLEHUDo}HV DSURYDGDV QD PHQFLRQDGD assembleia. Nada mais havendo a ser tratado, foi encerrada a assembleia da qual se lavrou esta ata que, lida e aprovada, vai assinada por todos os presentes. Assinaturas: p/Administradora Santo Estevão S/A: SÊrgio Lins Andrade. p/Administradora Sant’ana Ltda: Ângela Gutierrez. p/Administradora São Miguel S/A: Eduardo Borges de Andrade e à lvaro Furtado de Andrade. Eduardo Borges de Andrade. Angela Gutierrez. Cristiana Gutierrez. Rafael Andrade da Cunha Pereira. SÊrgio Lins Andrade. à lvaro Furtado de Andrade. João Pedro Amado Andrade. Marcos Amado Andrade. Rodrigo Werneck Gutierrez. p/Espólio de Pedro Berto da Silva: Viviane da Cunha Berto. A presente ata confere com a original lavrada no livro próprio. Angela Gutierrez – Secretåria -XQWD &RPHUFLDO GR (VWDGR GH 0LQDV *HUDLV ¹ &HUWL¿FR UHJLVWUR VRE R Qž HP GD (PSUHVD $QGUDGH *XWLHUUH] 6 $ 1,5( H SURWRFROR D 0DULQHO\ GH 3DXOD %RP¿P ¹ 6HFUHWiULD *HUDO
TUF EMPREENDIMENTOS E PARTICIPAÇÕES S.A.
CNPJ 15.621.219/0001-85 - NIRE 3130011599-2 ATA DE ASSEMBLEIA GERAL EXTRAORDINĂ RIA REALIZADA EM 01 DE DEZEMBRO DE 2017. DATA, HORA E LOCAL: aos 01 de dezembro de 2017, Ă s 18:00 horas, na sede social da TUF Empreendimentos e Participaçþes S.A. (“Companhiaâ€?), localizada em Belo Horizonte/MG, na Rua SapucaĂ, n. 383, 7Âş andar, parte, bairro Floresta, CEP 30.150-904. CONVOCAĂ‡ĂƒO E PRESENÇAS: tendo em vista a presença dos acionistas representando a totalidade do capital social da Companhia, conforme assinaturas lançadas no livro de presença de acionistas, restaram dispensadas as formalidades de convocação, nos termos do § 4Âş do artigo 124 da Lei 6.404/76 (“Lei das Sociedades AnĂ´nimasâ€?). COMPOSIĂ‡ĂƒO DA MESA: Assumiu a presidĂŞncia dos trabalhos o Sr. Marcus Vinicius de Faria Penteado, que escolheu a Sra. Talita Vasiunas Costa Silva para secretariar a Assembleia. ORDEM DO DIA: Deliberar sobre (i) a distribuição de dividendos intercalares da Companhia; e (ii) o aumento de capital da Companhia, com a consequente alteração do artigo 5Âş de seu Estatuto Social. DELIBERAÇÕES: Os acionistas aprovaram, por unanimidade e sem reservas: (i) A distribuição de dividendos intercalares, no valor total de R$13.605.510,25 (treze milhĂľes, seiscentos e cinco mil, quinhentos e dez reais e vinte e cinco centavos), Ă conta de reserva de lucros e do resultado do exercĂcio social corrente, conforme balanço patrimonial levantado em 30 de setembro de 2017, a ser pago na proporção das participaçþes detidas pelos acionistas no capital social da Companhia, da seguinte forma: (i) o valor de R$2.583.686,40 (dois milhĂľes, quinhentos e oitenta e trĂŞs mil, seiscentos e oitenta e seis reais e quarenta centavos) deverĂĄ ser pago atĂŠ 28 de dezembro de 2017 Ă Vale Fertilizantes S.A.; e (ii) o valor de R$11.021.823,85 (onze milhĂľes, vinte e um mil, oitocentos e vinte e trĂŞs reais e oitenta e cinco centavos) deverĂĄ ser pago oportunamente Ă VLI Multimodal 6 $ HP GDWD D VHU Âż[DGD SHOD $GPLQLVWUDomR GD &RPSDQKLD FRQIRUPH GLVSRQLELOLGDGH GH FDL[D ÂżFDQGR DXWRUL]DGR LQFOXVLYH R SDJDPHQWR SRVWHULRUPHQWH DR HQFHUUDPHQWR GR SUHVHQWH H[HUFtFLR Fica consignado que os dividendos ora declarados serĂŁo imputados ao dividendo mĂnimo obrigatĂłrio UHIHUHQWH DR H[HUFtFLR VRFLDO ÂżQGR HP GH GH]HPEUR GH (ii) O aumento de capital social da Companhia em R$ 169.802.984,91 (cento e sessenta e nove milhĂľes, oitocentos e dois mil, novecentos e oitenta e quatro reais e noventa e um centavos), passando de R$1.453.366.070,00 (um bilhĂŁo, quatrocentos e cinquenta e trĂŞs milhĂľes, trezentos e sessenta e seis mil e setenta reais) para R$1.623.169.054,91 (um bilhĂŁo, seiscentos e vinte e trĂŞs milhĂľes, cento e sessenta e nove mil, cinquenta e quatro reais e noventa e um centavos), mediante a emissĂŁo de 152.238.583 (cento e cinquenta e dois milhĂľes, duzentas e trinta e oito mil e quinhentas e oitenta e trĂŞs) novas açþes ordinĂĄrias, nominativas e sem valor nominal, ao preço de emissĂŁo de 1,1153741781558500 por DomR Âż[DGR QRV WHUPRV GR $UWLJR 3DUiJUDIR ƒ ,QFLVR ,, GD /HL Qƒ FRP EDVH QR balanço patrimonial da Companhia levantado em 31 de dezembro de 2016. As açþes ora emitidas sĂŁo totalmente subscritas, neste ato, pela acionista VLI Multimodal S.A., e serĂŁo integralizadas conforme Boletim de Subscrição anexo a esta ata como Anexo Ăšnico. A acionista Vale Fertilizantes S.A., renuncia, neste ato, de forma irrevogĂĄvel, ao seu direito de preferĂŞncia Ă subscrição de novas Do}HV (P UD]mR GD GHOLEHUDomR RUD DSURYDGD R FDSXW GR $UWLJR ƒ GR (VWDWXWR 6RFLDO GD &RPSDQKLD passa a vigorar com a seguinte nova redação: Artigo 5Âş. O capital social ĂŠ de R$1.623.169.054,91 (um bilhĂŁo, seiscentos e vinte e trĂŞs milhĂľes, cento e sessenta e nove mil, cinquenta e quatro reais e noventa e um centavos), dividido em 1.538.477.554 (um bilhĂŁo, quinhentas e trinta e oito milhĂľes, quatrocentas e setenta e sete mil e quinhentas e cinquenta e quatro) açþes ordinĂĄrias, nominativas, sem valor nominal. ParĂĄgrafo Ăšnico. Cada ação ordinĂĄria darĂĄ direito a um voto nas deliberaçþes da Assembleia Geral. (iii) $V $FLRQLVWDV UDWLÂżFDP TXH DV GHPDLV GLVSRVLo}HV GR (VWDWXWR 6RFLDO da Companhia permanecem inalteradas. ENCERRAMENTO: Nada mais havendo a tratar, foram suspensos os trabalhos, para lavratura desta ata, que, lida, conferida e aprovada por unanimidade, VHP UHVWULo}HV RX UHVVDOYDV IRL DVVLQDGD SHORV DFLRQLVWDV SUHVHQWHV DR ÂżQDO GHVWH LQVWUXPHQWR %HOR Horizonte/MG, 01 de dezembro de 2017. ASSINATURAS: MESA: Marcus Vinicius de Faria Penteado – Presidente; Talita Vasiunas Costa Silva – SecretĂĄria. ACIONISTAS: (i) Vale Fertilizantes S.A., neste ato representada por Carolina Cardoso Ribeiro Fernandes; (ii) VLI Multimodal S.A., neste ato representada por Talita Vasiunas Costa Silva. Belo Horizonte, 01 de dezembro de 2017 &HUWLÂżFR TXH D SUHVHQWH DWD p FRSLD ÂżHO GD ODYUDGD HP OLYUR SUySULR H TXH IRL DVVLQDGD GLJLWDOPHQWH SHOD VHFUHWiULD da mesa. Talita Vasiunas Costa Silva - SecretĂĄria. CertidĂŁo -8&(0* &HUWLÂżFR R UHJLVWUR VRE R Qž HP 0DULQHO\ GH 3DXOD %RPÂżP 6HFUHWiULD *HUDO
BELO HORIZONTE, SÁBADO, 27, A SEGUNDA-FEIRA, 29 DE JANEIRO DE 2018
9
INTERNACIONAL JOSÉ CRUZ / AGÊNCIA BRASIL
COMERCIO GLOBAL
OMC vê abertura do Brasil como incipiente
Economia desacelera com aumento de importações
Avaliação é do diretor-geral Davos, Suíça - Os presidentes do Brasil e da Argentina dedicaram boa parte de seus discursos no Fórum Mundial de Davos, na Suíça, a assegurar à plateia de empresários e investidores que seus países agora estão abertos ao comércio global. Mas, para o diretor-geral da Organização Mundial do Comércio, Roberto Azevêdo, essa abertura é apenas incipiente, e as eleições no Brasil colocam uma incógnita sobre ela. “O que ouço tanto do Brasil quanto da Argentina é que há disposição de interagir mais com a economia mundial, de estar mais integrado à economia mundial, seja importando ou exportando, e isso é uma boa notícia. Quanto a
quão longe eles foram, acho que estamos nos estágios iniciais” respondeu ao ser indagado pela reportagem sobre as apresentações de Michel Temer e Mauricio Roberto Azevêdo considerou ainda que eleições no País impõem incógnita sobre transações Macri. Temer, que substituiu “Não sabemos ainda onde uma “guerra comercial”, esO brasileiro falou ainda Dilma Rousseff após o im- isso [a abertura] vai dar. Te- pecialmente envolvendo os que não conseguiu avançar peachment em 2016, e Macri, mos eleições vindo por aí no EUA, não se materializaram. em um dialogo com os EUA que sucedeu Cristina Kir- Brasil. Isso é uma incógnita Mas isso não significa para resolver um impasse no chner nas eleições de 2015, em termos do rumo que as que tudo esteja bem. Ainda corpo de apelação da OMC, assumiram com agendas e políticas tomarão, acho que há pressão protecionista, é que arbitra disputas comerdiscursos liberais, e estão o mundo está esperando preciso ser vigilante. “Espero ciais entre países. Das sete promovendo reformas nesse para ver para onde o Brasil, que possamos continuar vagas, apenas quatro estão sentido. a Argentina e a América em um caminho positivo - preenchidas, e mais uma Ainda assim, tanto Brasil do Sul estão indo, e acho medidas restritivas sempre deve ficar vazia com uma quanto Argentina são países cedo para saber que frutos estiveram aí, essas coisas aposentadoria iminente. E historicamente fechados em colheremos dessa disposição vão continuar existindo, a demanda cresce. “Se contermos de comércio global, política por maior abertura.” mas é totalmente diferente tinuarmos assim, o sistema independentemente de qual de tomar a estrada unila- será prejudicado, porque seja o governo: o protecionis- Guerra comercial - Aze- teral, esquecer o que você não teremos membros o mo vem tanto dos políticos vêdo falou do ímpeto pro- combinou com os demais” suficiente no corpo de apelaquanto, em muitos casos, da tecionista crescente, mas afirmou, ao ser indagado ção para lidar os apelos que cultura empresarial local. disse que prognósticos para sobre os EUA. estarão entrando.” (Reuters)
ACORDO BILATERAL
Argentina muda regras sobre automóveis São Paulo - O acordo bilateral entre Brasil e Argentina para exportação e importação de automóveis gera novo impasse. Na segunda (22), o governo argentino publicou uma resolução definindo regras para cobrar multas de companhias que desrespeitarem as cotas previstas no acordo. O governo argentino, em várias ocasiões, já ameaçou multar as montadoras que descumprissem as cotas. A medida, porém, nunca foi efetivada - até agora. O regime especial de vendas de veículos e peças entre os dois países, também chamado de “flex”, prevê que para cada US$ 1,5 que o Brasil exporta à Argentina em autopeças e veículos, sem incidência de impostos, US$ 1 deve ser importado em produtos argentinos. O objetivo é manter o equilíbrio comercial entre os dois países. Nos últimos dois anos, no entanto, as vendas de montadoras brasileiras para a Argentina têm sido maiores. Parte da melhora do setor no Brasil em 2017, quando a produção de veículos cresceu 25,2%, foi atribuída a essas exportações. Isoladas, as vendas ao exterior cresceram 46,5% no ano passado, um recorde do setor. As vendas para o Brasil, porém, caíram a tanto que algumas montadoras chegaram a interromper temporariamente a produção argentina. Pela regra, a multa pelo descompasso seria aplicada ao final do acordo, em 2020. A resolução recente, porém, define o pagamento de uma espécie de garantia dessa multa futura, um “cheque-caução”. Ela é calculada sobre a diferença comercial entre o que entrou e saiu dos países de julho de 2015 a julho de 2017. As exportações de veículos e peças automotivas do
Brasil para o país vizinho cresceram 41,33% entre 2016 e 2017, chegando a US$ 8,7 bilhões. No mesmo período, as importações a partir da Argentina foram menores, de 12,07%. União Europeia - Algumas das principais empresas do setor automotivo temem que o descumprimento do acordo atrapalhe as negociações dos dois países com a União Europeia. “Se não respeitamos regras estabelecidas com nosso parceiro comercial, como podemos
dizer que respeitaremos novos acordos?”, questiona um executivo do setor. Devido ao ciclo de renovação de produtos, algumas marcas que produzem na Argentina estão com poucas opções para exportação em grande volume. Hoje, o grupo PSA exporta os modelos Peugeot 208 e 2008, além dos Citroën C3 e Aircross. Os carros argentinos que vêm ao Brasil são os modelos 308, 408 e C4 Pallas, de menor procura no mercado. A Renault teve um mode-
lo argentino descontinuado em 2017, o sedã Fluence, que era exportado para o Brasil. Representantes do grupo FCA Fiat Chrysler, que chegou a suspender a produção argentina em alguns períodos devido ao estoque elevado de carros no Brasil nos anos de queda nas vendas, confiam que um novo produto será suficiente para evitar as multas. A montadora iniciou a produção do sedã Cronos em Córdoba, com a expectativa de obter grandes volumes
de venda no Brasil e reequilibrar a balança comercial. Na Toyota, a preocupação maior é com os rumos do acordo comercial. “A princípio, não nos afetam, temos superávit no lado argentino. Mas somos a favor de livre comércio, e esse tipo de medida não ajuda a construir uma maior integração no Mercosul”, diz Ricardo Bastos, diretor de relações institucionais da Toyota e vice-presidente da Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea). (FP)
AVIAÇÃO
Bombardier vence disputa contra Boeing Washington/Montreal - A canadense Bombardier venceu na sexta-feira (26) uma disputa comercial contra a norte-americana Boeing, após uma agência dos Estados Unidos rejeitar o pedido de aplicar tarifas maiores sobre as vendas do jato CSeries da canadense para operadoras dos EUA. As ações da Bombardier subiram 15%, enquanto os papéis da Boeing tiveram ligeira queda. A Comissão de Comércio Internacional dos EUA rejeitou argumentos da Boeing de que foi prejudicada pelas vendas do CSeries a preços abaixo do mercado nos EUA, e descartou uma recomendação do Departamento de Comércio para cobrar um tarifa de quase 300% sobre as vendas da aeronave com 110 a 130 assento por cinco anos. A brasileira Embraer, maior rival da Bombardier no mercado de aeronaves de médio porte, reiterou sua posição de que a Bombardier e suas aeronaves CSeries foram fortemente subsidiadas pelo governo canadense.
EUA
BOMBARDIER AEROSPACE / DIVULGAÇÃO
Com a conquista, ações da Bombardier sobem 15%, enquanto papéis da Boeing têm queda
“Esses subsídios maciços não só permitiram que a Bombardier sobrevivesse, mas também que a empresa oferecesse suas aeronaves a preços artificialmente baixos, distorcendo todo o mercado global de aeronaves comerciais”, apontou a Embraer em comunicado. Acusação - Esperava-se que a Comissão nos EUA decidisse a favor da Boeing,
que acusou a Bombardier de vender os aviões abaixo do custo no mercado norte-americano. A Comissão não deu uma explicação para sua decisão. Em comunicado, a Bombardier chamou a decisão de uma “vitória para a inovação, a concorrência e o estado de direito”, e uma vitória para as companhias aéreas dos EUA e para os passageiros.
A Boeing divulgou que estava decepcionada por a comissão não reconhecer “o prejuízo que a Boeing sofreu com os bilhões de dólares em subsídios ilegais do governo que o Departamento de Comércio descobriu que a Bombardier recebeu e usou para lançar aeronaves no mercado de aeronaves de corredor único dos EUA”. (Reuters)
O crescimento da economia dos Estados Unidos desacelerou inesperadamente no quarto trimestre, uma vez que o ritmo mais forte de gastos do consumidor em três anos resultou em um aumento das importações. O Produto Interno Bruto (PIB) expandiu a uma taxa anual de 2,6% no quarto trimestre, em um avanço contido também por um ritmo modesto de acúmulo de estoques, informou o Departamento de Comércio no seu relatório sobre o PIB na sexta-feira (26). A economia cresceu a um ritmo de 3,2% no terceiro trimestre. Economistas ouvidos pela Reuters projetavam avanço de 3% no quarto trimestre de 2017. Uma medida da demanda doméstica saltou 4,6%, ritmo mais forte desde o quarto trimestre de 2014, destacando a força da economia. As vendas finais para compradores domésticos privados avançaram 2,2% no terceiro trimestre. A forte demanda doméstica é parte de uma recuperação global sincronizada que inclui a zona do euro e a Ásia. A demanda também aumentou diante da promesa do presidente Donald Trump de fortes cortes de impostos, cumprida em dezembro quando o Congresso dos EUA aprovou a maior reforma do código tributário em 30 anos. Dólar fraco - A economia cresceu 2,3% em 2017, mostrando aceleração ante os 1,5% de 2016. Economistas projetam que o crescimento anual do PIB atingirá a meta do governo de 3% neste ano, impulsionado em parte pelo dólar fraco, alta dos preços do petróleo e fortalecimento da economia global. Os gastos do consumidor, que respondem por mais de dois terços da atividade econômica dos EUA, aumentaram a uma taxa de 3,8% no quarto trimestre. Esse foi o ritmo mais forte em três anos e seguiu-se a uma taxa de 2,2% no trimestre de julho a setembro. O aumento dos gastos do consumidor foi saciado com importações, que cresceram 13,9% no quarto trimestre, nível mais rápido desde o terceiro trimestre de 2010, compensando o aumento das exportações. Como resultado, o comércio subtraiu 1,13 ponto percentual do crescimento do PIB no trimestre passado, maior número em um ano, depois de acresceram 0,36 ponto no terceiro trimestre. O investimento em estoques também restringiu o crescimento do PIB no quarto trimestre, subtraindo 0,67 ponto da produção depois de acrescentar 0,79 ponto no período anterior. (Reuters)
BELO HORIZONTE, SÁBADO, 27, A SEGUNDA-FEIRA, 29 DE JANEIRO DE 2018
10
POLÍTICA politica@diariodocomercio.com.br
JULGAMENTO DE LULA
Candidatura mantém base do PT mobilizada Sem outro nome de peso para substituir ex-presidente, condenado pela Justiça, partido insiste em plano RICARDO STUCKERT/ABr
São Paulo/Brasília - O PT manterá a estratégia de insistir na candidatura do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva à Presidência e não tratará publicamente de possíveis alternativas enquanto houver chance de Lula entrar na disputa. Na avaliação de analistas ouvidos pela Reuters, o partido seguirá nessa estratégia mesmo após a confirmação da condenação de Lula na segunda instância, para manter sua base mobilizada no discurso de que Lula e o PT são perseguidos, garantir a exposição midiática do partido e aumentar as chances de transferência de voto do ex-presidente ao nome alternativo que vier a ser lançado. Contribui também para essa estratégia petista o fato de o partido não ter nomes competitivos para assumir de imediato a candidatura no lugar de Lula, que lidera as pesquisas de intenção de voto para o Palácio do Planalto nas eleições de outubro. “O discurso não é muito diferente deste que a gente está vendo agora, o de apontar o caráter político da decisão, é isso que eles vão seguir dizendo, apontar que foi uma vitória no tapetão, vamos falar assim, e não admitir a possibilidade de Plano B enquanto não esgotar as possibilidades de recurso”, frisou o cientista político da Fundação Getulio Vargas Claudio Couto. “Até onde a vista alcança, acho que segue essa mesma lógica daqui para a frente... Se o Lula vier a ser preso, é possível que você tenha uma mudança nessa orientação.” Para Couto, os dois nomes que têm sido apontados como alternativas a Lula dentro do PT - do ex-governador da Bahia Jaques Wagner e do ex-prefeito de São Paulo Fernando Haddad - não têm “punch” para entrar na disputa presidencial para valer. Ele avalia, ainda, que a alternativa mais pragmática para o PT seria o apoio da legenda a um candidato de outro partido, com Ciro
Gomes (PDT) como nome mais provável, mas reconhece, ao mesmo tempo, que essa opção não é da tradição do PT. Para o analista político e professor da Universidade Católica de Brasília Creomar de Souza, as eleições deste ano implicam para o PT a luta pela sobrevivência do partido, que já se enfraqueceu bastante na eleição municipal de 2016. “O PT, na verdade, nesta eleição, em algum sentido, não joga apenas a questão do Lula. Ele joga a própria sobrevivência, porque o partido tem um risco de encolhimento muito grande”, pondera Souza, lembrando que o partido terá de tentar manter uma bancada federal grande, mesmo diante das dificuldades, diante de novas regras para as eleições seguintes à deste ano, que limitam acesso a recursos como os fundos eleitoral e partidário. “Dentro dessa estratégia, a saída que o PT encontrou foi construir uma narrativa baseada na ideia de que há um determinado grau de confronto, que o Lula é vítima de uma grande perseguição política, e de que o PT em algum sentido continua sendo o único partido que de fato compreende as necessidades da sociedade brasileira e, sobretudo, dos mais pobres”, acrescentou. Mobilização da base - A manutenção desse discurso serve também para manter uma intensa mobilização da base petista e ainda elevar as chances de Lula transferir seu capital eleitoral ao escolhido pelo PT para substituí-lo na disputa. “A gente acha que a estratégia que o PT vai seguir é ir até o final com o Lula. Porque essa é a estratégia que mais maximiza a capacidade de transferência de votos dele”, avaliou o analista sênior do Eurasia Group para o Brasil, Silvio Cascione. “Se o partido decide lançar um Plano B desde já, a capacidade de transferência de voto já fica prejudicada,
o nome que for colocado em evidência já fica mais vulnerável para ataques. A expectativa nossa é que o PT siga enquanto puder com o Lula”, acrescentou. Nessa linha, lideranças petistas voltaram a reiterar que não existe Plano B e que Lula será o candidato da legenda em outubro. Apesar da crescente probabilidade de Lula não poder disputar a eleição, lideranças partidárias afirmam acreditar na reversão da decisão do Tribunal Regional Federal da 4ª Região que manteve a condenação de Lula por corrupção e lavagem de dinheiro no caso envolvendo o triplex no Guarujá (SP). Fernando Pimentel, governador de Minas, apoia Lula em Executiva Nacional do partido O líder do PT na Câmara, Paulo Pimenta (RS), disse que não tem plano B. “Nosso candidato lidera em todas as pesquisas, e é o melhor nome para o País. Aceitar Brasília - A defesa do ex-presidente Lula Encontro da FAO - Lula embarcaria às uma hipótese de plano B é ingressou, na sexta-feira (26) com habeas 2h30 da sexta-feira para Adis Abeba, aceitar a criminalização do corpus pedindo para que o passaporte do capital etíope, com a volta programada Lula e aceitar uma eleição petista seja devolvido. A defesa também para o dia 29. Ele participaria de um fraudulenta”, apontou. pede cancelamento da inclusão de nome encontro da Organização das Nações Pimenta ressaltou que no Sistema de Procurados e Impedidos. O Unidas para a Agricultura e Alimentação a estratégia do partido é recurso é endereçado ao Tribunal Regional (FAO), a convite da União Africana, que registrar a candidatura de Federal da 1ª Região, contra decisão do reúne 54 países. Lula até o dia 15 de agosto “Era um evento importante, era muito juiz federal Ricardo Soares Leite, da 10ª e que nem sequer cogita Vara de Brasília, que atendeu a pedido relevante que o Brasil pudesse participar pensar no fato de que o exda Procuradoria da República no DF e dessa discussão, através da presença do -presidente possa ser preso ex-presidente Lula. Já havia participado mandou confiscar o documento. antes dessa data. “A proibição para que o Paciente possa do mesmo evento há cinco anos”, afirmou sair do País com a retenção de seu pas- Zanin. Eleição sem ele - Para os Ao pedir o recolhimento do passaporte, saporte afeta o seu direito constitucional analistas, caso confirmada a de ir e vir (CF, art. 5º, XV) e configura os procuradores Anselmo Lopes e Hebert inelegibilidade de Lula, os patente constrangimento ilegal - o que é Mesquita afirmaram que a execução maiores beneficiários de seus agravado pelo fato dessa medida cautelar provisória da pena do petista no caso votos devem ser candidatos ter sido decretada por meio de decisão do triplex “pode ocorrer em questão de de centro-esquerda, como baseada em suposições e ilações e que, semanas”. Eles escreveram também que Marina Silva (Rede) e Ciro além disso, utilizou-se como principal “é possível afirmar que passou a existir Gomes, como já apontaram, base o andamento de processo que não risco concreto” de “possível fuga do País”. aliás, pesquisas de intenção está sob sua jurisdição”, afirmam os A decisão de apreender o passaporte de de voto em cenários com e advogados. Lula foi tomada no âmbito da Operação sem a presença de Lula. O advogado Cristiano Zanin Martins Zelotes, que apura tráfico de influênVice-líder nas pesquisas, entregou na sexta-feira (26) à Polícia cia, lavagem de dinheiro e organização o deputado federal Jair BolFederal, em São Paulo, o passaporte do criminosa na compra dos caças suecos sonaro (PSC-RJ), que deverá ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Gripen e na prorrogação de uma medida se filiar ao PSL para disputar O criminalista chegou à Superintendência provisória. o Planalto, é visto pelos anada PF às 10h25 e ficou cerca de 1 hora Na quarta-feira (24), o Tribunal Relistas como prejudicado pela gional Federal da 4ª Região (TRF-4), em no local ausência de Lula na eleição. A ordem para apreensão do documento Porto Alegre, confirmou a condenação “Eleição sem Lula para o é do juiz substituto da 10ª Vara do Distrito imposta a Lula pelo juiz Sérgio Moro, Bolsonaro é ruim, porque ele Federal, Ricardo Leite e foi informada por corrupção passiva e lavagem de vai bater em quem?”, pondeao Sistema de Procurados e Impedidos dinheiro no caso do triplex no Guarujá rou Souza. “O Bolsonaro só da Polícia Federal. O ex-presidente está (SP), no âmbito da Operação Lava Jato. tem tijolos dentro da bolsa A pena foi elevada de 9 anos e 6 meses proibido de deixar o Brasil. e para arremessar os tijolos A decisão do magistrado impediu a ida para 12 anos e 1 mês de prisão e será ele precisa de uma vidraça. do petista para a Etiópia. O Instituto Lula cumprida após a análise dos embargos A única vidraça consistenanunciou o cancelamento da viagem a seis de declaração, único recurso cabível, mas te é o Lula”, acrescentou. horas do embarque para o país africano. que não altera a decisão. (AE) (Reuters)
São Paulo - Caso o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva fique de fora da corrida eleitoral deste ano, candidatos de centro serão beneficiados, afirmou na sexta-feira (26) o ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, que trabalha com a possibilidade de se candi-
datar à Presidência. Meirelles disse ainda, em entrevista à rádio CBN, que os candidatos “extremistas” têm uma espécie de teto, um limite de votos. A candidatura de Lula está ameaçada após o Tribunal Regional Federal da 4ª Região (TRF-4) deci-
dir por unanimidade, na quarta-feira, manter a condenação do ex-presidente pelos crimes de corrupção passiva e lavagem de dinheiro. Meirelles, que é filiado ao PSD, vem trabalhando nos bastidores para sair candidato e, publicamente,
Defesa pede devolução de passaporte
Meirelles vê mais chances para os candidatos de centro tem dito que tomará sua decisão apenas em abril, prazo para que integrantes do Executivo deixem seus cargos para concorrer nas eleições.
Fórum Econômico Mundial, argumentou que o recente rebaixamento da classificação soberana do Brasil pela Standard & Poor’s ocorreu por uma “coisa específica”, a situação fiscal. Rebaixamento - O minis“Fica parecendo uma tro, que esteve em Davos, coisa grandiosa (o rebaina Suíça, participando do xamento)”, afirmou o mi-
nistro. Meirelles falou ainda que, “a princípio”, o texto da reforma da Previdência que está para análise na Câmara dos Deputados é justo e correto, mas ressaltou que o Congresso é soberano para fazer eventuais mudanças. (AE)
PREVIDÊNCIA
Temer cancela viagem para trabalhar por reforma Brasília - O presidente Michel Temer decidiu na sexta-feira (26) adiar a viagem que faria na semana que vem para Portugal para participar da XII Cimeira Luso-Brasileira no dia 2 de fevereiro. Temer sairia do Brasil no dia 1º e, segundo interlocutores, pediu que o Ministério das Relações Exteriores agende uma nova
data para o encontro com o primeiro-ministro português, António Costa, para que ele possa concentrar os esforços nas negociações em torno da reforma da Previdência. Segundo auxiliares, Temer quer aproveitar a semana que vem para realizar as conversas a fim de garantir que as discussões da Previ-
dência comecem no dia 5, como está pré-estipulado pelo presidente da Câmara, Rodrigo Maia. No último fim de semana, o presidente contou a auxiliares que pretende colocar o texto da reforma da Previdência em votação mesmo sem os votos necessários Na avaliação do presidente, em caso de derrota,
o governo terá o discurso de que “fez a sua parte” e passará a responsabilidade aos parlamentares, que seriam obrigados a assumir uma postura perante seus eleitores. O discurso de que sem a reforma “não haverá aposentadorias” no futuro foi reforçado pelo presidente e seus ministros em vídeos publicados recentemente.
Entrevistas - Além do esforço com os parlamentares, no sábado (27) começam a ser transmitidos os programas na TV aberta que o presidente gravou nas últimas semanas para tentar diminuir a resistência à reforma da Previdência na população. No sábado será transmitido o programa Amaury Jr, na TV Bandei-
rantes. Domingo é a vez de a gravação do programa do Silvio Santos ir ao ar. E na segunda o presidente aparecerá no programa do Ratinho, também do SBT. Na segunda-feira (29) o presidente deve estar em São Paulo para participar pela manhã de uma entrevista ao vivo para a Rádio Bandeirantes. (AE)
BELO HORIZONTE, SÁBADO, 27, A SEGUNDA-FEIRA, 29 DE JANEIRO DE 2018
11
NEGÓCIOS gestaoenegocios@diariodocomercio.com.br
MOEDAS
“Efeito Lula” faz procura por dólar aumentar Casas de câmbio da Capital apuraram 50% de crescimento entre quarta-feira (24) e sexta-feira (26) THAÍNE BELISSA
ALISSON J. SILVA
nas decisões de quem quer investir no País ou trazer recursos do exterior, por exemplo. O Lula é associado a uma política econômica de gastos expressivos e descontrole das contas públicas, então é natural que o mercado reaja assim”, diz.
Operando em baixa desde a última quarta-feira (24), quando o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva foi julgado pelo caso do triplex do Guarujá, o dólar voltou a ser opção de investimento de muitos mineiros. Casas de câmbio Negócios - A queda na cotaem Belo Horizonte relatam ção do dólar aumentou, nos maior procura pela moeda últimos três dias, cerca de norte-americana, que chega 50% a procura pela moeda a 50% de crescimento entre na London Câmbio e Turisquarta-feira e sexta-feira. mo, localizada no centro da A expectativa é de que, a Capital. De vendas efetivas partir de segunda-feira (29) o aumento foi de 30% a a cotação do dólar volte a 40% de quarta-feira a sextase estabilizar. -feira, segundo a gerente, A queda na cotação do Lilian Paiva. “Logo após a dólar na última quarta-feira queda na cotação, houve foi a maior dos últimos oito um aumento expressivo meses. Nessa data, o dólar na procura, embora muita comercial encerrou o dia gente ainda tenha esperado vendido a R$ 3,159, com o valor baixar mais. Na recuo de R$ 0,079 (-2,44%). quinta-feira, por exemplo, A maior queda antes dessa houve um desdobramento foi em 19 de maio do ano do julgamento do Lula, que passado: -3,89%. A osci- foi a apreensão do passa- Queda na cotação do dólar comercial na última quarta-feira, de -2,44%, foi a maior dos últimos oito meses lação na cotação acompa- porte dele, o que impediria ALISSON J. SILVA nhou as movimentações uma fuga, por exemplo, e comprando porque vão viado julgamento de Lula. que de certa forma contribui jar, mas a maioria procurou No início do dia, a moeda para o dólar permanecer por causa da queda”, diz. De já operava em baixa, mas baixo”, afirma. acordo com ele, os clientes a queda foi maior no final Segundo ela, a casa de compram, em média, US$ 2 da tarde quando os três câmbio iniciou a manhã mil. Antes do julgamento de desembargadores do Tri- de quarta-feira comercia- Lula, a moeda estava sendo bunal Regional Federal da lizando o dólar turismo a comercializada por R$ 3,38 4ª Região confirmaram seus R$ 3,36. No fim do dia, após na AGT Câmbio. No mesvotos pela manutenção da o julgamento, a moeda já mo dia, após a decisão dos condenação de Lula por era vendida a R$ 3,34. Na desembargadores, o valor lavagem de dinheiro caiu para R$ 3,34. Na e corrupção. O ex-presexta-feira, ela estava “O Lula é associado a uma sidente foi condenado sendo vendida a R$ a 12 anos e um mês de 3,33. política econômica de gastos prisão. Na Yes Câmbio, expressivos e descontrole das Na quinta-feira, a também localizada cotação da moeda não contas públicas, então é natural na Savassi, a procuvariou muito devido ao ra também aumentou que o mercado reaja assim” feriado em São Paulo e entre quarta-feira e ao não funcionamento sexta-feira, embora o da BM&FBovespa. Na sexta- sexta-feira, o dólar turismo gerente, Carlison Lopes, -feira, o dólar permaneceu foi comercializado a R$ 3,33 não saiba precisar quanto. operando em baixa, sendo no período da manhã. A Ele destaca que a queda que o comercial abriu sessão gerente diz que, na segunda- da cotação na quarta-feira em R$ 3,12 e o de turismo -feira, o valor da moeda se gerou muita especulação em R$ 3,29. O coordenador manterá estável. no mercado. “As pessoas do curso de administração O mesmo crescimento de estão esperando o dólar do Ibmec, Eduardo Couti- 50% na procura foi sentida reduzir ainda mais. Há a nho, explica que a reação pelo diretor comercial, Igor especulação de que vai chedo mercado econômico está de Castro D’azevedo, na gar a R$ 3,30, então muitas ligada ao entendimento de AGT Câmbio, com sede na ficam adiando a compra”, que a condenação de Lula Savassi, na região Centro- diz. Segundo ele, a casa o afasta das eleições à pre- -Sul da Capital. Segundo ele, de câmbio comercializou sidência em 2018. o volume maior de pessoas o dólar turismo a R$ 3,39 “As decisões que afetam está diretamente ligado à antes da decisão do TRF, em a economia são tomadas no queda na cotação. “É cla- seguida o valor caiu para governo, então qualquer ro que sempre há aquelas R$ 3,36. Na sexta-feira, o sinalização de mudança pessoas que compram men- dólar estava sendo vendido de governo vai impactar salmente e as que estavam a R$ 3,33. A Yes Câmbio comercializou o dólar turismo a R$ 3,39 antes da decisão do TRF DIVULGAÇÃO
RELAÇÕES INTERNACIONAIS
Brasileiros gastam US$ 19 bi em viagens ao exterior, maior valor desde 2014
As receitas, ou seja, gastos de estrangeiros em viagens ao Brasil foram US$ 5,8 bilhões www.facebook.com/DiariodoComercio
www.twitter.com/diario_comercio
gestaoenegocios@diariodocomercio.com.br
Telefone: (31) 3469-2025
São Paulo - Os gastos de brasileiros no exterior em viagens chegaram a US$ 19 bilhões em 2017, informou na sexta-feira (26) o Banco Central (BC). A despesa é a maior desde 2014, quando foram gastos em viagens ao exterior US$ 25,6 bilhões. As receitas, ou seja, gastos de estrangeiros em viagens ao Brasil foram US$ 5,8 bilhões, menor que os gastos dos brasileiros. Com isso, o saldo em viagens ficou negativo no ano passado, chegando a um déficit US$ 13,2 bilhões. Trata-se também do maior saldo negativo desde 2014,
quando essa conta fechou com um déficit de US$ 18,7 bilhões. Os dados das viagens internacionais fazem parte da conta de serviços (viagens internacionais, transportes, aluguel de equipamentos, seguros, entre outros) das transações correntes. No ano passado, os serviços fecharam com um déficit de US$ 33,8 bilhões, o maior desde 2015, quando chegou a US$ 36,9 bilhões negativos. “A maioria das rubricas de serviços têm apresentado crescimento de déficit, mostrando, de fato, que é disseminada uma maior
demanda por serviços importados”, diz o chefe do Departamento de Estatísticas do Banco Central, Fernando Rocha. A conta de serviços faz parte das transações correntes, ou seja, as contas externas do país, que em fecharam 2017 com saldo negativo. O déficit em transações correntes, que são as compras e as vendas de mercadorias e serviços e transferências de renda do país com o mundo, ficou negativo em US$ 9,8 bilhões. O déficit é o menor desde 2007, quando o País registrou saldo positivo de US$ 408 milhões. (FP)
BELO HORIZONTE, SÁBADO, 27, A SEGUNDA-FEIRA, 29 DE JANEIRO DE 2018
12
DC TURISMO HOTELARIA
Bristol inaugura 2ª unidade na Zona da Mata Localizado em Ubá, empreendimento recebeu investimento da rede mineira no valor de R$ 24 milhões JOÃO KNOP/DIVULGAÇÃO
DANIELA MACIEL
O Bristol Easy Hotel - Ubá compõe a categoria econômica e tem 154 apartamentos
O interior mineiro tem se mostrado um campo de desenvolvimento para as redes hoteleiras. As chamadas “cidades secundárias” vêm recebendo vários investimentos, especialmente nas categorias dedicadas ao turista corporativo. A rede mineira Bristol Hotels inaugurou nessa semana a segunda unidade na Zona da Mata. Em dezembro, Viçosa recebeu o Bristol Viçosa Hotel, categoria midscale, com 112 apartamentos e investimento da ordem de R$ 15 milhões. Agora, Ubá recebe o Bristol Easy Hotel - Ubá, categoria econômica, com 154 apartamentos, e investimento de R$ 24 milhões. De acordo com o diretor de Desenvolvimento da Rede Bristol Hotels, Marcello Medeiros, o empreendimento pretende oferecer um serviço superior ao predeterminado pela categoria. A importância da cidade como maior polo moveleiro do Estado e terceiro maior País atraiu a atenção da
rede para a implantação de um hotel voltado para o turista de negócios, mas com capacidade para atender também o turista de lazer. Ubá tem, segundo dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), pouco mais de 113 mil habitantes (população estimada em 2017). “O hotel é econômico nas tarifas mas não no serviço. Estamos prontos pra receber o hóspede que vem a trabalho e também quem vem passear. Esse é um novo público que vem movimentando os hotéis em dias que antes eram considerados mortos, como os fins de semana”, explica Medeiros. Depois de Ubá, a Bristol Hotels tem uma lista de inaugurações no Estado: Congonhas, em abril e Conselheiro Lafaiete, em maio, ambas na região Central; Caratinga, no Vale do Rio Doce, e Contagem, na Região Metropolitana de Belo Horizonte (RMBH), em junho; Araguari, no Triângulo, em julho e Betim, na RMBH, em setembro. Fora do Estado estão pre-
vistas: Rio Bonito (RJ), em abril; Vitória (ES), em junho; Imperatriz (MA), em agosto; e Campos dos Goitacazes (RJ), em dezembro. “A economia está se recuperando e o turismo de negócios é um bom termômetro disso. Em nenhum momento alteramos nosso plano de investimentos e seguimos acreditando especialmente no potencial do interior. Claro que esse cronograma pode sofrer alterações pontuais comuns a todo mundo que constrói, mas nada que impeça as inaugurações”, afirma o diretor de Desenvolvimento da Rede Bristol Hotels. A expectativa é de que a rede anuncie um novo negócio em Belo Horizonte ainda este ano. “Estamos negociando um produto na Capital mas ainda não podemos dar detalhes. Quanto ao interior, segue sendo nossa principal estratégia. Investidores que queiram empreender e hoteleiros interessados em fazer conversão de bandeira podem nos procurar”, destaca o executivo.
Serviços facilitam a vida dos viajantes e geram economia São Paulo - Uma projeção da Associação Brasileira das Empresas Aéreas (Abear) prevê um aumento de aproximadamente 5% no mercado brasileiro de aviação civil. Ainda segundo a Abear, essa tendência se deve à modernização da frota de aviões das principais companhias aéreas do País e ao aumento da demanda pelo transporte aéreo doméstico brasileiro, que há oito meses consecutivos só registrou crescimentos. No mês de outubro de 2017, por exemplo, 7,8 milhões de passageiros viajaram com as quatro maiores companhias do País. Contudo, para ter certeza de que a viagem está sendo feita com as melhores condições possíveis, é importante estar por dentro de alguns serviços que facilitam a vida dos viajantes - e proporcionam economia. Quando e para onde - Quem está viajando a turismo e não a
trabalho, precisa escolher bem a data do passeio. Ela é de extrema relevância para o custo final da viagem. Isso porque as altas temporadas, períodos em que a demanda é ainda maior que a usual, também elevam os preços às alturas. Em um feriado nacional, por exemplo, uma viagem ao nordeste brasileiro pode ser muito mais cara do que ao exterior. Logo, as viagens precisam ser cuidadosamente planejadas com pelo menos 90 dias de antecedência para otimização dos recursos. Buscadores de preços - Atualmente, existem dezenas de sites que funcionam como marketplaces, reunindo na mesma plataforma as condições oferecidas por companhias aéreas de todo o Brasil, as melhores ofertas em hotéis e pousadas, aluguel de carros, reservas de ingressos para locais turísticos,
entre outros serviços. A consulta a essas plataformas ajuda a poupar tempo porque o usuário terá todas as ofertas agrupadas em um único site ou aplicativo. Com apenas alguns cliques, portanto, é possível conhecer melhor os preços praticados no mercado, comparar preços e começar a economizar. Clube de viagens - Quem viaja bastante, seja a trabalho ou a turismo, pode economizar até 30% nos custos se assinar um clube de viagens. Já consolidados no exterior, os clubes de viagens são feitos para quem não tem muito tempo disponível para navegar de site em site buscando preços mais acessíveis e condições mais favoráveis. “Preço, organização e segurança são as nossas prioridades no atendimento aos nossos clientes. Além da economia de
até 30% em diárias de hotéis e passagens aéreas, o nosso clube de viagens tem o objetivo de ser um facilitador na vida de quem viaja por necessidades de trabalho ou tem as viagens como hobby”, explica Patrick Tytgadt, sócio da 789 Trip (www.789trip com), clube de viagens da América Latina. Entre as vantagens que possibilitam a economia por meio da assinatura de um clube de viagens, está o desconto já embutido no valor das viagens. A 789 Trip, por exemplo, não trabalha como uma agência de viagens comum e, portanto, não repassa ao consumidor a cobrança de taxas de reservas ou comissões em hotéis e passagens aéreas. Dessa forma a economia já é perceptível a curto prazo, mas fica ainda mais notável na medida em que mais viagens forem realizadas. O período de adesão do pacote de assinatura de um clube
de viagens pode ser mensal, trimestral ou anual. Os pacotes podem variar ainda pela quantidade de pessoas cobertas pela assinatura e as escolhas podem ser feitas de acordo com cada orçamento. É possível incluir bebês e crianças pequenas, caso eles também sejam passageiros frequentes - e há condições especiais para empresas, onde cada funcionário inscrito tem direito aos mesmos benefícios do clube. Basta escolher o pacote mais adequado a cada situação e começar a usufruir dos benefícios dessa modalidade de serviço. A 789 Trip é o primeiro clube de viagens da América Latina e tem parcerias com mais de 500 mil hotéis e 750 companhias aéreas em 60 países. A empresa tem seu funcionamento 100% digital. Muitas vezes, é possível comprar viagens corporativas e de lazer a preço de custo. DIVULGAÇÃO
PASSAPORTE
Visto eletrônico para turistas dos EUA deve injetar R$ 600 milhões no Brasil São Paulo – Desde quinta-feira (25), os turistas dos Estados Unidos poderão solicitar o visto de entrada no Brasil por meio de um processo totalmente eletrônico. A solicitação, apresentação dos documentos necessários e liberação da entrada passa a demorar, no máximo, 72 horas. De acordo com dados da Organização Mundial do Turismo (OMT), medidas de facilitação de entrada dos turistas incrementam em até 25% o fluxo entre os destinos beneficiados. Pelas projeções do Ministério do Turismo, os visitantes americanos gastarão US$ 177,6 milhões a mais na economia brasileira. Os americanos são o segundo maior mercado emissor de turistas para o Brasil, atrás apenas da vizinha Argentina. De acordo com as últimas estatísticas, mais de 570 mil turistas dos EUA escolhem o Brasil como destino
turístico e injetam US$ 710,5 milhões na economia nacional por ano. “Os números parecem satisfatórios, mas ficam muito aquém do nosso potencial. Temos um amplo espaço para aumentar o fluxo turístico entre os nossos países com ganho para todos os envolvidos”, comentou o ministro do Turismo, Marx Beltrão. O ministro ressaltou que entre o Brasil e os EUA estão todas as praias do Caribe. “Se queremos competir pelo turista internacional, temos de acabar com a burocracia e estender um tapete vermelho para ele optar pelos nossos destinos, movimentar a economia e gerar emprego no nosso País”, afirmou o ministro. O Brasil é o destino de apenas 0,7% dos mais de 75 milhões de turistas americanos que viajam pelo mundo. Além dos EUA, outros três países foram beneficia-
dos com a implantação do visto eletrônico: Austrália, Canadá e Japão. Com esta medida, de acordo com estudos da OMT, o Brasil deve R$ 1,4 bilhão a mais nos próximos dois anos. Ainda este mês passou a vigorar a isenção de vistos para os países dos Emirados Árabes, aprovado no Congresso Nacional. “Demos um sinal claro e inconteste para a comunidade mundial que estamos abertos e totalmente interessados em intensificar o nosso intercâmbio no mais amplo sentido”, comentou Marx Beltrão. No último estudo de competitividade do turismo do Fórum Econômico Mundial, no quesito abertura internacional o Brasil ficou na 96ª posição entre 136 países. Perfil - Pesquisa feita pelo Ministério do Turismo aponta que 40,7% dos americanos que desembarcaram no
Os americanos são o segundo maior mercado emissor de turistas para o Brasil
Brasil se hospedaram em hotéis, flats ou pousadas, 60% deles vieram ao Brasil sozinhos, o gasto médio per capta foi de US$ 73 e eles ficaram, em média, 17 dias no País. A principal fonte de informação foi a internet (41%), seguida dos amigos e parentes (28,6%). “Os Estados Unidos são os maiores emissores de turistas para o Brasil fora da América Latina. Com a desburocratização e simplificação proporcionadas pelo visto eletrônico podemos
ser mais competitivos e receber 200 mil turistas norte-americanos a mais por ano, de acordo com projeção da OMT. O aumento do fluxo de turistas também pode gerar mais negócios e mais investimentos dos Estados Unidos no Brasil, em especial para a área de eventos que tem sido penalizada pelos vistos tradicionais. O desafio da Embratur será ampliar a promoção do Brasil para que esses turistas tenham mais informações sobre todo nosso potencial
turístico”, avaliou o presidente da Embratur, Vinicius Lummertz. Em relação aos destinos, os mais procurados para negócios foram São Paulo (40,4%), Rio de Janeiro (34,6%) e Salvador (3,7%). Já no quesito lazer as procuras foram por Rio de Janeiro (72,1%), São Paulo (19,3%) e Foz do Iguaçu (15,8%). A pesquisa mostra que os americanos gostaram do que experimentaram. Para 81,7% deles a viagem atendeu ou superou as expectativas.
BELO HORIZONTE, SÁBADO, 27, A SEGUNDA-FEIRA, 29 DE JANEIRO DE 2018
13
NEGÓCIOS ALISSON J. SILVA
COMÉRCIO
Região Norte de BH recebe investimento de R$ 36 mi Shopping fica no bairro Guarani THAÍNE BELISSA
A região Norte da capital mineira vai ganhar mais uma unidade do atacarejo Apoio Mineiro, além de outras 38 lojas, entre rede de farmácia, loja de departamento e pontos de serviços diversos. Com previsão de inauguração em julho deste ano, o Ônix Mall será o mais novo centro de compras e entretenimento da região, que é uma das mais populosas da Capital. O empreendimento - que fica em uma área de quase 9 mil metros quadrados no bairro Guarani - é da Fibracon Construtora e da Galicia Investimentos e recebeu aporte de R$ 36 milhões. O diretor do Ônix Mall, Eustáquio Cunha Peixoto, explica que o mall é fruto de uma estratégia de diversificação de atuação da Fibracon Construtora, que tem sede no bairro Santo Antônio, na região Centro-Sul da Capital. Segundo ele, durante o período de crise econômica enfrentada pelo País nos últimos anos, a empresa procurou novos tipos de investimentos, o que a levou ao projeto do shopping de rua. “Como a construtora não tem expertise nesse tipo de empreendimento, contratamos uma empresa para fazer um estudo de viabilidade da implantação de um shopping nesse terreno. O resultado foi muito positivo: descobrimos que essa é uma região com
grande demanda de um centro de compras e com um comércio forte”, diz. Segundo o estudo, em um raio de 1,5 Km, há 72.616 pessoas que moram em 24.597 casas e com renda média de R$ 3.451. De acordo Ônix Mall, iniciativa da Fibracon Construtora e da Galicia, fica em uma área de quase 9 mil metros quadrados no Guarani com Peixoto, a área deve ALISSON J. SILVA ser transformada em uma Ele lembra que região já é centralidade da Prefeitura abastecida por uma operação de Belo Horizonte, ou seja, da marca, que fica em um uma área 100% abastecida de bairro vizinho, na avenida estabelecimentos e serviços, Cristiano Machado, mas de forma que a população garante que a localização não precise ir ao centro. ainda é estratégica e cabe O diretor também chama mais uma unidade da marca. a atenção para excelente “Ainda há muita demanda na localização do empreendiregião, que tem uma grande mento, que fica na avenida população e que tem o púWaldomiro Lobo, importanblico perfeito para a marca te via de ligação de regiões do Apoio. Normalmente nos da cidade. “O shopping terá instalamos em bairros com 200 metros de fachada de população das classes B e C frente para a Praça Benedito e próximos a outros estabeXavier, onde há uma rotatólecimentos, que compram no ria que distribui o trânsito atacado”, afirma. para os bairros da região”, De acordo com ele, o indestaca. Segundo ele, o Ônix vestimento na obra dessa Mall terá o conceito de um loja - que terá quase 4 mil shopping de vizinhança, metros quadrados - foi de R$ cuja operação-âncora será 12 milhões, aporte que ele o atacarejo Apoio Mineiro, Ônix Mall terá o conceito de shopping de vizinhança; operação-âncora será o Apoio Mineiro espera retorno em período que terá quase 4 mil metros “Nosso foco é conveniDe acordo com o diretor, o mall receba, pelo menos, de 6 a 8 meses. Ao todo, o quadrados. empreendimento vai gerar Além dele, o mall con- ência e convivência. Que- ao todo são 5 mil metros 2 mil pessoas por dia. A 150 empregos diretos. Fialho tará com 38 lojas, sendo remos facilitar a rotina da quadrados de área locá- meta é de que o payback afirma que essa operação que já estão confirmadas população e oferecer tudo vel distribuídos em lojas do investimento de R$ 36 está sendo construída com uma rede de farmácias de que precisam em um mesmo que vão de 10 a 700 metros milhões aconteça em um um novo formato da maratuação nacional e uma loja lugar. A convivência será quadrados. Segundo ele, o período de 10 anos. ca, que inclui uma fachada de departamento com mix principalmente na nossa pra- shopping já está com 100% nova, equipamentos mais diverso de moda, eletroele- ça de alimentação, que terá de ocupação garantida a Apoio Mineiro - A nova modernos e um layout de cortrônicos, brinquedos, entre um deck voltado para a praça seis meses da inauguração, unidade do atacarejo Apoio redores diferenciado e com outros produtos. Peixoto e um espaço de brinquedos marcada para julho deste Mineiro será a 15ª loja da mais espaço. A expectativa também garante que terá para as crianças”, diz. O ano. A expectativa é de que marca na Capital e região é de que o atacarejo receba uma ampla variedade de empreendimento também até lá todas as lojas já estejam metropolitana, segundo o cerca de 3 mil clientes por serviços, como bancos, clí- contará com 145 vagas de alugadas. Peixoto afirma diretor de expansão e de dia e gere um faturamento nicas e laboratório. que a expectativa é de que operações, Wenilton Fialho. de R$ 8 milhões por mês. estacionamento.
Via Café Garden apurou aumento de 43% nas vendas DIVULGAÇÃO
THAÍNE BELISSA
Inaugurado há quase dois anos, com um investimento de R$ 150 milhões, o Via Café Garden Shopping, localizado em Varginha, no Sul do Estado, ganha relevância na região, registrando recordes de público e vendas. Com 120 operações, o shopping teve um crescimento de 43% nas vendas em 2017 em relação a 2016 e um fluxo de pessoas 6% superior nessa mesma base de comparação. Para 2018, as perspectivas também são de crescimento: a meta é aumentar em 20% o fluxo de veículos no shopping e em 10% as vendas, em relação ao ano passado. A coordenadora de marketing do shopping, Mariana Zonta, acredita que os bons resultados se dão, principalmente, pelo fato de o empreendimento atender a uma demanda real da região. Ela explica que, antes do Via Café Garden, os moradores de Varginha tinham que se deslocar cerca de 150 quilômetros para encontrar um shopping. Agora, o centro de compras atende não só essa cidade, mas também 28 outros municípios próximos. “Varginha é uma cidade polo, então moradores de várias cidades vêm ao shopping em busca de entretenimento e compras. Essa procura é tão grande que nós até fizemos uma campanha para que, no dia do aniversário
Além da Havan, o Via Café Garden, localizado em Varginha, ganhou outras 11 operações em 2017
de sua cidade, o morador venha ao shopping comemorar e ganhar estacionamento gratuito”, destaca. A coordenadora também destaca que os resultados positivos são fruto de um esforço comercial de promoção do mall. Ela destaca os grandes eventos, como campeonatos de esportes, apresentação de artistas locais e teatro. Além
disso, Mariana Zonta afirma que a direção está sempre em negociação com as marcas para atrair novas operações e manter a atratividade do centro comercial. Entre as lojas mais novas do shopping está a Havan, que comercializa produtos nacionais e importados, nos segmentos de moda, casa, eletrônicos, brinquedos, entre outros. Inaugurada no
fim do ano passado, a loja teve R$ 20 milhões de investimento e gerou 200 empregos diretos. “Essa operação trouxe um fluxo muito grande de clientes para o shopping e foi um dos motivos para a obra de ampliação do estacionamento, que aumentará em 50% o número de vagas”, afirma. A obra de expansão, que teve início no ano passado, teve
investimento de R$ 10 milhões e gerou 50 empregos. A previsão é de que o novo estacionamento seja inaugurado em abril deste ano. Além da Havan, o Via Café Garden ganhou outras 11 operações em 2017. Durante todo o ano, o shopping recebeu 3,1 milhões de pessoas, o que representa um aumento de 6% na comparação com 2016. Em relação ao fluxo de carros, o crescimento nessa mesma base de comparação foi de 17%. Os números também são positivos em relação às vendas: em 2017, as lojas do mall faturaram aproximadamente R$ 137 milhões, o que representa um incremento de 43% no comparativo ao ano anterior. A coordenadora destaca que o otimismo será mantido em 2018. Isso porque, além de um estacionamento mais espaçoso para receber os clientes, o shopping já está preparando a chegada de novas operações. Três já estão confirmadas para março: a loja de calçados femininos, Clube Melissa; a loja de moda jovem, Youcom e um ponto de atendimento do Sicoob Credivar. Outras operações também estão em negociação, mas a coordenadora não divulga os nomes. Segundo ela, a expectativa é de que, em 2018, as vendas no shopping cresçam 10% em relação a 2016 e o fluxo de veículos aumente em até 20%, considerando a mesma base de comparação.
14
BELO HORIZONTE, SÁBADO, 27, A SEGUNDA-FEIRA, 29 DE JANEIRO DE 2018
AGRONEGÓCIO
agronegocio@diariodocomercio.com.br
CACHAÇA
Adesão ao Simples favorecerá produção Com redução da carga tributária entre 20% e 70%, expectativa é de formalização e melhoria de qualidade MICHELLE VALVERDE
REPRODUÇÃO
ças dos tributos que variam conforme o faturamento da empresa nos últimos 12 meses, mas, de modo geral, existe uma queda de pelo menos 20% no preço do produto. Além da redução dos preços para os consumidores, conseguimos garantir uma margem de lucro, o que no sistema tradicional de cobrança de impostos não acontecia, a margem era muito pequena e, em muitos casos, se trabalhava acumulando prejuízos”, explicou. Grande parte dos associados da Anpaq já aderiu ao sistema e as expectativas são positivas. Os produtores têm até 31 de janeiro para aderiram ao Simples. Após a data, somente empresas novas poderão ingressar ao longo do ano. Os produtores que perderem o prazo poderão optar pelo Simples somente em 2019.
“Essa tributação é mais nociva para os micro e pequeOs micros e pequenos pronos produtores. Ao aderir ao dutores de cachaça têm até 31 regime tributário simplificado, de janeiro de 2018 para aderir o principal ganho será na ao regime tributário simpliredução da carga tributáficado, o Simples Nacional. ria, podendo ficar acima de Com o Simples abrangendo a 40%. A redução de impostos produção de cachaça haverá dependerá de empresa para redução da carga tributária, o a empresa, mas em Minas que estimulará a regularização Gerais a economia da empresa de empresas e a retomada pode ser, em alguns casos, de investimentos no setor. superior a 70%”. Sem a inclusão da cachaça Lima destaca que outro no Simples Nacional, a triganho é a desburocratização butação da bebida responde do processo, o que facilitará a por cerca de 80% do preço da vida contábil das empresas. garrafa, o que compromete a “De maneira geral, todos competitividade e o retorno ganham e a tendência é a redufinanceiro. A adesão pode ção da informalidade. Muitas significar uma redução na empresas estão na clandesticarga tributária de 20% a 70%. nidade por não conseguirem De acordo com o presidente sobreviver no sistema normal da Associação Nacional dos de tributação. Com a redução Produtores e Integrantes da da informalidade haverá um Cadeia Produtiva e de Valor aumento de produtos legalida Cachaça de Alambique zados no mercado, garanti(Anpaq) e produtor da cachado à população uma bebida ça mineira Bem me Quer, José segura e a arrecadação Em Minas, 90% dos 9 mil alambiques são clandestinos; com o Simples, expectativa é de alta nos lucros Otávio de Carvalho Lopara o governo. Veremos, pes, a inclusão da cachaça cada vez mais, produtos Os produtores mineiros estão no Simples Nacional vai diferenciados, porque o pensando em investir em incentivar a regulamenpequeno produtor terá maquinário, na qualidade e tação dos alambiques em recursos para investir na São Paulo - Os micro e pequenos Conforme o Ibrac, com o retorno da Minas Gerais. no aumento da produção, com melhoria de processos e cachaça ao Simples, estima-se que os produtores de cachaça têm até 31 de “A inclusão da cachaça no designer das marcas”, geração de renda e empregos produtores devem obter uma redução janeiro para fazer a adesão ao regime no Simples era uma deexplicou Lima. tributário simplificado o Simples de mais de 40% nos impostos diretos manda antiga da cadeia pagos sobre a bebida. O impacto da Nacional. Com exceção das novas produtiva. Em Minas Restrições - O representante “Quando o produtor opta empresas que iniciarem as atividades mudança será grande para o setor, Gerais, são cerca de 9 mil do Ibrac ressalta que a inclupelos Simples ocorre uma reapós janeiro de 2018, quem perder pois perto de 80% dos produtores de alambiques, sendo que 90% são da cachaça no Simples dução signifi cativa dos custos esse prazo, só poderá requerer em cachaça são micro e pequenos. são clandestinos. Além do Nacional não contempla todos 2019, informa o Instituto Brasileiro “O Simples resolve uma parte do proprocesso burocrático para re- e é possível recompor a mar- os produtores. Por isso, os da Cachaça (Ibrac). blema da alta tributação do setor, pois gularizar a situação, o excesso gem de lucro. É um grande trabalhos do instituto contiA medida faz parte do Projeto de Lei atinge somente os micro e pequenos de carga tributária também avanço, os produtores estão nuam para que a tributação Complementar 25/2007 (Lei Comple- produtores. O aumento do IPI no final desestimulava. A opção de animados e pensando em das empresas de maior porte mentar número 155, de 27 de outubro de 2015, aliado às altas alíquotas de aderir ao Simples é uma das investir em maquinário, na também seja revisada. de 2016) que, entre outras mudanças, impostos e ao sistema de substituição melhores maneiras de retirar qualidade e no aumento da “Existem várias empresas possibilitou que os micro e pequenos tributária (que, em alguns casos, pode o pequeno produtor da clan- produção. Isto é importante que não se encaixam nas regras pela atividade gerar renda e produtores de cachaça, de vinhos, chegar a 32%), tem provocado impacto destinidade”. do Simples e estão sujeitas às empregos”, explicou Lopes. de cerveja e de licores aderissem (a direto no setor, resultando na queda do Ainda segundo Lopes, com altas cargas tributárias. É imporpartir de janeiro de 2018) ao Simples volume de vendas. Continuaremos o a redução da carga tributária, tante ressaltar que o trabalho Nacional. Excluídas em 2001, a lei trabalho para a redução dessa tributaMicro e pequenos O dia tendência é que a margem do Ibrac, de redução da carga marca o retorno de micro e pequenas ção também para as empresas que não de lucro dos produtores da retor executivo do Instituto tributária para o setor, não se destilarias, entre elas as de aguardente se enquadram no Simples, sobretudo cachaça de alambique fique Brasileiro da Cachaça (Ibrac), encerrou com o retorno da de cana, ao Simples Nacional. do IPI”, disse Lima, em comunicado. maior. Outra vantagem serão Carlos Lima, explica que cachaça ao Simples. ContinuaDe acordo com o diretor executivo do Podem solicitar a adesão ao Simples os preços mais competitivos o principal ganho para os remos nosso trabalho buscando Ibrac, Carlos Lima, com a exclusão (em Nacional as empresas com o faturaprodutores de cachaça será a redução dos tributos para que para os consumidores. 2001), a alta carga tributária imposta mento anual de até R$ 4,8 milhões. “Como produtor, já aderi na redução dos tributos. De nosso setor seja sustentável. O fez com que, nestes últimos anos, várias Todas as empresas que desejarem ao Simples Nacional. Para acordo com o Instituto Bra- Imposto sobre Produtos Indusempresas caíssem na informalidade. optar pelo Simples Nacional deverão se ter ideia, antes de aderir sileiro de Planejamento e trializados (IPI) é o principal. Segundo estudos do Instituto Brasileiro ter a inscrição estadual, bem como a aos Simples, vendíamos a Tributação (IBPT), a carga Em 2015, houve uma alteração de Planejamento e Tributação (IBPT), inscrição no CNPJ, além de registro no cachaça Bem me Quer para tributária incidente sobre a no IPI, que passou a ser 25% a carga tributária incidente sobre a Ministério da Agricultura. A solicitação os distribuidores a R$ 27,35 cachaça está em torno de 80% do preço do produto. Em alcachaça representa hoje, de maneira é feita somente na internet por meio por garrafa. Após a adesão incluindo tributos diretos e guns casos, o aumento de 25% geral, 81,87% do seu preço de venda. do portal do Simples Nacional. (AE) estamos vendendo a R$ 22,32. indiretos, o que, segundo representou uma elevação de Existem faixas de cobran- Lima, é insustentável. 300%”, explicou.
Tributos representam até 80% do preço
GERMOPLASMA
Pesquisa identifica cafés com características raras DA REDAÇÃO
As provas de degustação das amostras do Banco Ativo de Germoplasma da Empresa de Pesquisa Agropecuária de Minas Gerais (Epamig) identificaram cafés especiais com características diferenciadas e específicas para sabor e aroma, difíceis de encontrar na bebida de qualidade. As avaliações, física e sensorial, seguiram o protocolo brasileiro e o protocolo americano da Specialty Coffee Association (SCA). O projeto do Consórcio Pesquisa Café é financiado pela Fundação de Amparo a Pesquisa do Estado de Minas Gerais (Fapemig), numa parceria entre Epamig e Federação dos Cafeicultores do Cerrado Mineiro. Segundo o consultor em negócios de café e responsável técnico pelas provas,
Ronaldo Antônio Dantas da Silva, de acordo com um levantamento prévio, cerca de 60% dos cafés foram considerados especiais, acima de 80 pontos. “Identificamos cafés exóticos, excepcionais em qualidade, com nuances intensas e acidez alta. Vários acima de 87 até 89 pontos. Muitos possuem características raras, aspectos valorizados por cafeterias de todo mundo, pois há consumidor para este nicho de mercado”, salienta. As provas, concluídas em 24 de janeiro, passaram por várias etapas desde o ano passado conforme exigências do protocolo da SCA. Silva explica que após as 300 amostras, aproximadamente, chegarem ao laboratório de análise técnica, elas foram submetidas a cadastro e codificação, armazenamento em local adequado, preparação em
EMATER-MG / DIVULGAÇÃO
Inovação; Mapeamento da ocorrência de nematoides na região do cerrado mineiro; Unidades demonstrativas de cultivares. Para o pesquisador da Epamig, Gladyston Carvalho, além de identificar as melhores cultivares da empresa para bebida de qualidade e que se adapta melhor ao cerrado mineiro, a proposta é disponibilizar para os cafeicultores sementes do material com maior potencial para produção de cafés especiais. O pesCafés pesquisados no Cerrado são exóticos e de alta qualidade quisador acredita que até 2019 os produtores terão a peneiras para retirar os licenciados pelo Coffee chance de conhecer, plantar defeitos intrínsecos e extrín- Quality Institute (CQI) e um genótipo específico e secos, torra das amostras e Specialty Coffee Association produzir um café especial desenvolvimento de uma (SCA). O relatório final será que faz parte do ranking dos curva para extração do po- concluído em fevereiro. melhores. tencial qualitativo de cada As provas de cafés são uma, descanso de 8 horas o principal projeto do Pro- Patrocínio - Este ano, serão após a torra, moagem e pre- grama de Melhoramento de colhidas e avaliadas mais paração, avaliação sensorial Café da Epamig, que conta, 300 amostras no Banco de por árbitros devidamente ainda, com: Encontro de Germoplasma, localizado
no Campo Experimental da Epamig, em Patrocínio, MG. O espaço possui 1.563 acessos com duas repetições. Na opinião de Silva, é impactante a contribuição da Epamig para a cafeicultura brasileira. “Os produtores estão buscando conhecimento e tecnologia para obter um café de alta qualidade. Neste sentido, a planta faz toda diferença, pois traz características e critérios benéficos para a bebida. Se a planta já tem a genética para transferir a característica diferenciada de sabor, facilita todo o processo, inclusive pós-colheita. Ter o Banco de Germoplasma, com tantos acessos disponíveis, numa região de solo, altitude e clima propícios para a produção de cafés especiais é uma grande vantagem para os cafeicultores”, avalia. Com informações da Epamig.
BELO HORIZONTE, SÁBADO, 27, A SEGUNDA-FEIRA, 29 DE JANEIRO DE 2018
15
FINANÇAS financas@diariodocomercio.com.br
WILSON DIAS / ABr
TRANSAÇÕES CORRENTES
Setor externo do País registra o menor déficit em dez anos Resultado ficou negativo em US$ 9,7 bi Brasília - O Brasil encerrou 2017 com um déficit em conta corrente de US$ 9,762 bilhões, conforme os dados do BC. Este é o melhor resultado anual desde 2007, quando a conta corrente do País ficou positiva em US$ 408 milhões. A estimativa do BC era de que o rombo externo de 2017 atingisse US$ 9,2 bilhões. Para 2018, a instituição projeta déficit de US$ 18,4 bilhões. O déficit de transações correntes em 2017 representa 0,48% do Produto Interno Bruto (PIB). O chefe do Departamento de Estatísticas do Banco Central, Fernando Rocha, avaliou que o balanço de pagamentos do Brasil continua a trajetória de ajuste com redução do déficit em transações correntes. “O déficit em conta corrente de dezembro de 2017 inclusive ainda foi menor que o do mesmo mês de 2016”, destacou. Em dezembro, o saldo foi negativo em US$ 4,237 bilhões, ante déficit de US$ 5,897 bilhões no mesmo mês de 2016. Segundo ele, o déficit no ano passado de US$ 9,762 bilhões representou uma queda de 58% em relação ao registrado em 2016. O déficit de 2017 foi equivalente a 0,48% do PIB. “É um montante baixo considerando a média histórica da economia brasileira”, acrescentou. Rocha avaliou ainda que a balança comercial foi a principal responsável por desempenho de transações correntes em 2017. Por outro lado, ele apontou que a alta do déficit em serviços e renda
primária está em linha com recuperação da atividade econômica no ano passado. “Os aumentos do déficit nessas contas indicam maior demanda por importação de serviços. As empresas operando no País também remeteram maior quantidade de recursos ao exterior em 2017”, destacou. A balança comercial registrou um saldo positivo de US$ 64,028 bilhões em 2017, enquanto a conta de serviços ficou negativa em US$ 33,851 bilhões. A conta de renda primária também ficou deficitária em US$ 42,572 bilhões. No caso da conta financeira, o resultado ficou no vermelho em US$ 5,230 bilhões. Segundo ele, como a trajetória de recuperação da economia brasileira deve se intensificar em 2018, o BC estima que o déficit de transações correntes desse ano deve aumentar em relação a 2017. Rocha adiantou que a autoridade monetária prevê um déficit de US$ 5,3 bilhões em janeiro deste ano, ante US$ 5,1 bilhões de janeiro do ano passado. Remessa de lucros - No acumulado de 2017, a saída líquida de recursos via remessa de lucros e dividendos alcançou US$ 21,032 bilhões. O resultado enviado é superior ao registrado no ano anterior, quando as remessas foram de US$ 19,433 bilhões. A expectativa do BC era de que a remessa de lucros e dividendos de 2017 somasse US$ 21,5 bilhões. O BC informou também que
Fernando Rocha explica que a balança comercial foi a principal responsável pelo desempenho das transações correntes
as despesas com juros externos somaram US$ 2,159 bilhões em dezembro, ante US$ 3,116 bilhões em igual mês de 2016. No acumulado de 2017, essas despesas alcançaram US$ 21,824 bilhões, valor menor que os US$ 21,937 bilhões do ano anterior. Para 2017, o BC projetava pagamento de juros externos no valor de US$ 21,3 bilhões. Já a projeção para 2018 é de pagamentos de US$ 16,9 bilhões. O chefe do Departamento de Estatísticas do Banco Central adiantou que as despesas com pagamentos de juros no exterior em janeiro somaram US$ 3,2 bilhões até o dia 24. Já os ingressos de lucros e dividendos no País em janeiro até o dia 24 superam as remessas, com o resultado sendo positivo em US$ 331 milhões. “Isso se refere a duas subsidiárias de empresas brasileiras no exterior que remeteram seus resultados para o Brasil no começo deste ano”, explicou Rocha. (AE)
Investimento Direto recua em 2017 Brasília - O Investimento Direto no País (IDP) somou US$ 70,332 bilhões em 2017, informou na sexta-feira o Banco Central, por meio da Nota do Setor Externo à imprensa. Este é o menor valor anual desde 2013, quando o País recebeu US$ 69,686 bilhões em investimentos. Em 2016, o IDP havia somado US$ 78,248 bilhões. Pelas estimativas do Banco Central, o IDP de 2017 somaria US$ 75 bilhões. Para 2018, a instituição projeta US$ 80,0 bilhões. O resultado do IDP no ano passado corresponde a 3,42% do Produto Interno Bruto (PIB). Em dezembro, o IDP atingiu US$ 5,407 bilhões. O valor ficou dentro das estimativas apuradas pelo Projeções Broadcast, que iam de US$ 5,300 bilhões a US$ 15,400 bilhões, com mediana de US$ 10,000 bilhões. O chefe do Departamento de Estatísticas do Banco Central, Fernando Rocha, disse que o volume de Investimentos Diretos no País (IDP) ficou abaixo do esperado pelo BC em dezembro porque houve menos operações que as previstas. “É difícil prever o IDP, porque não dá para ter certeza da data em que os recursos de projetos já anunciados entrarão de fato no País. Essas operações continuam na expectativa do BC”, explicou.
Ainda assim, Rocha considerou o resultado favorável. “Esse número nos parece bastante sólido enquanto temos um déficit em transações correntes de US$ 9,762 bilhões. O balanço de pagamentos continua sólido e deve permanecer assim no período à frente”, completou o representante do BC. Parcial - Rocha adiantou que o ingresso de IDP totalizou US$ 2,4 bilhões em janeiro, até o dia 24. Segundo ele, o volume esperado pelo BC no mês é de US$ 3,5 bilhões. “Esse volume está baixo em relação aos dados históricos para o mês, mas janeiro do ano passado foi um ponto fora da curva, devido a operações do setor elétrico”, afirmou. Para Rocha, os anúncios já feitos por investidores devem levar a uma elevação no IDP total de 2018, que deve ficar acima dos US$ 70,332 bilhões registrados em 2017. A projeção do BC para este ano é de US$ 80 bilhões. “A projeção para janeiro de 2018 ainda indica pouco para o resto do ano, já que concessões e operações diversas podem se materializar no decorrer dos próximos meses”, argumentou. Ele avaliou ainda que as eleições deste ano não devem prejudicar entrada de IDP. “Em
geral, vemos que não há ligação direta entre eleição e o IDP. Normalmente há mais impacto em outros fluxos, como ações e títulos”, avaliou. Ações - O investimento estrangeiro em ações brasileiras ficou positivo em US$ 2,755 bilhões em dezembro de 2017, informou o Banco Central. Em igual mês do ano anterior, o resultado havia sido positivo em US$ 1,254 bilhão. No acumulado de 2017, o saldo ficou no azul em US$ 5,674 bilhões A projeção do BC era de que os investidores estrangeiros deixariam saldo positivo de US$ 3,0 bilhões em ações este ano no País. Em 2016, o saldo havia sido positivo em US$ 10,586 bilhões Renda fi xa - Já o saldo de investimento estrangeiro em títulos de renda fixa negociados no País ficou negativo em US$ 5,724 bilhões em dezembro e negativo em US$ 5,066 bilhões no acumulado de 2017. A estimativa do BC era de saldo zero na renda fixa no ano passado. Em dezembro de 2016, o investimento em renda fixa pelos estrangeiros havia sido negativo em US$ 2,027 bilhões e, no acumulado de 2016, negativo em US$ 26,664 bilhões. (AE)
MERCADO
Bolsa de valores volta a bater recorde e dólar tem queda após a condenação de Lula São Paulo - Em mais um dia de forte valorização, o Ibovespa firmou-se no novo patamar histórico dos 85 mil pontos na sexta-feira, impulsionado pela força das blue chips e em linha com a trajetória de seus pares no exterior. No primeiro pregão após a condenação em segunda instância do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, o índice à vista fechou na máxima, aos 85.530,83 pontos, e alta de 2,21%. Com isso, acumula ganhos de 5,31% na semana de apenas quatro dias de pregão. O volume financeiro, de R$ 16 bilhões, foi o dobro da média do mês e, segundo Aldo Muniz Filho, analista da Um Investimentos, mostra que quem apostou na ponta de venda antes do julgamento virou a mão e quem estava fora dos negócios da bolsa acabou entrando. O fluxo dos investidores não residentes, que fizeram a diferença para impulsionar o Ibovespa durante todo este mês, se manteve firme. Tanto que as ações preferidas, tanto da Petrobras quanto do setor financeiro, figuraram entre as maiores altas do pregão. Também contribuiu para o forte movimento de alta do Ibovespa, principalmente na primeira etapa do pregão, uma equalização entre as ADRs negociadas no exterior e suas respectivas no mercado doméstico, uma vez que na quinta-feira não houve negócios por causa do feriado pelo aniversário da cidade de São Paulo. Para Filho, houve um mix de notícias domésticas favoráveis ainda no contexto de um cenário externo benigno. Segundo ele, dados do Caged sobre desemprego foram menores na comparação aos dois anos anteriores, as perspectivas de déficit fiscal estão abaixo do projetado, e houve aumento da pena para o ex-presidente Lula, o que dificulta suas chances de voltar a ocupar o Palácio do Planalto. Na leitura dos agentes de mercado, aumentam as possibilidades para um candidato com pensamento alinhado com o ajuste das contas públicas. Raphael Figueredo, analista da Eleven Financial, ressalta
que também as ações de setores ligadas à economia doméstica tiveram boa performance, como nas companhias de consumo, varejo e infraestrutura. Esse desempenho acompanha o cenário de redução da taxa básica de juros e da atividade econômica mais forte. Dólar - Após ter chegado ao menor patamar desde 4 de outubro no pregão anterior, o dólar à vista fechou em leve baixa, mantendo-se na casa dos R$ 3,13, apesar da queda expressiva da divisa americana no exterior. Na semana, o dólar caiu 1,95%, principalmente por causa da condenação do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva. O dólar à vista fechou em baixa de 0,02%, a R$ 3,1385. O giro foi de US$ 1,5 bilhão. No mercado futuro, o dólar para fevereiro terminou em alta de 0,14%, a R$ 3,1545. O volume foi de US$ 24,999 bilhões. No acumulado da semana, recuou 1,48%. À exceção do câmbio, o mercado doméstico continuou reagindo nesta sessão com euforia à derrota de Lula no Tribunal Regional Federal da 4ª Região (TRF-4). «O dólar passou apenas um ajuste na sexta-feira, depois da queda livre dos últimos dias», comentou Pablo Spyer, diretor da Mirae Asset. No exterior, o dólar se enfraqueceu ainda mais em relação a outras moedas principais e renovou mínimas ante o iene, com os investidores de olho na questão imigratória nos Estados Unidos, que pode resultar em uma nova paralisação do governo de Donald Trump caso não haja um acordo entre republicanos e democratas até 8 de fevereiro. Taxas de juros - A sessão teve volume robusto de contratos negociados. A taxa do contrato de Depósito Interfinanceiro (DI) para janeiro de 2019 fechou em 6,780%, de 6,829% no ajuste de quarta-feira, e a do DI para janeiro de 2020 caiu de 7,99% para 7,93%. A taxa do DI para janeiro de 2021 terminou em 8,74%, de 8,84% no último ajuste. O DI para janeiro de 2023 encerrou com taxa de 9,47%, de 9,62%. (AE)
FINANÇAS BELO HORIZONTE, SÁBADO, 27, A SEGUNDA-FEIRA, 29 DE JANEIRO DE 2018
INDICADORES ECONÔMICOS Indicadores Econômicos Inflação
Dólar
TR/Poupança
26/01/2018
25/01/2018
24/01/2018
Índices
Jan.
COMERCIAL
COMPRA
R$ 3,1380
R$ 3,1470
R$ 3,1729
IGP-M (FGV)
0,64%
VENDA
R$ 3,1385
R$ 3,1500
R$ 3,1734
IPC-Fipe
0,32%
0,08%
0,14%
0,61%
-0,05%
0,05%
-0,01%
0,10%
0,02%
0,32%
0.29%
0,55%
2,27%
2,27%
PTAX (BC)
COMPRA
R$ 3,1444
R$ 3,1380
R$ 3,1964
IGP-DI (FGV)
0,43%
0,06%
-0,38%
-0,38%
-0,51%
-0,96%
-0,30%
0,24%
0,62%
0,10%
0,80%
0,74%
-0,42%
-0,42%
VENDA
R$ 3,1450
R$ 3,1391
R$ 3,1970
INPC-IBGE
0,42%
0,24%
0,32%
0,08%
0,36%
-0,30%
0,17%
-0,02%
-0,02%
0,37%
0,18%
0,26%
2,07%
2,07%
COMPRA
R$ 3,1600
R$ 3,2000
R$ 3,1800
IPCA-IBGE
0,38%
0,33%
0,25%
0,14%
0,31%
-0,23%
0,24%
0,19%
0,16%
0,42%
0,28%
0,44%
2,95%
2,95%
VENDA
R$ 3,3070
R$ 3,4000
R$ 3,3100
COMPRA
R$ 3,2400
R$ 3,1500
R$ 3,2500
ICV-DIEESE
1,04%
0,14%
0,01%
-0,18%
0,37%
-0,31%
0,13%
-0,01%
0,20%
0,88%
0,15%
0,28%
2,44%
2,44%
VENDA
R$ 3,3400
R$ 3,3500
R$ 3,3500
IPCA-IPEAD
0,64%
0,43%
0,09%
-0,46%
0,49%
-0,07%
0,70%
0,13%
0,27%
0,29%
0.13%
0,60%
3,94%
3,94%
Nov. 937,00 0,25 23,54 3,2514 7,00
Dez. 937,00 0,08 23,54 3,2514 7,00
TURISMO PARALELO Fonte: AE
26/01 CDB Pré 30 dias
6,76% - a.a.
Capital de Giro
10,06% - a.a.
Hot Money
1,10% - a.m.
CDI
6,89% - a.a.
Over
6,90% - a.a.
Fonte: AE
Ouro 26/01/2018
25/01/2018
24/01/2018
Nova Iorque (onça-troy)
US$ 1.352,10
N/D
US$ 1.356,30
BM&F-SP (g)
R$ 136,00
N/D
R$ 136,50
Fonte: AE
Taxas Selic Março Abril Maio Junho Julho Agosto Setembro Outubro Novembro Dezembro
Tributos Federais (%) 1,05 0,79 0,93 0,81 0,80 0,80 0,64 0,64 0,57 0,54
Meta da Taxa a.a. (%) 12,25 11,25 10,25 9,25 9,25 8,25 7,25 7,00 7,00 -
Reservas Internacionais 24/01 .......................................................................... US$ 383.995 milhões Fonte: BC
Imposto de Renda Base de Cálculo (R$)
Alíquota
Parcela a
(%)
deduzir (R$)
Isento
Isento
Até 1.903,98 De 1.903,99 até 2.826,65
7,5
142,80
De 2.826,66 até 3.751,05
15
354,80
De 3.751,06 até 4.664,68
22,5
636,13
Acima de 4.664,68
27,5
869,36
Deduções: a) R$ 189,59 por dependente (sem limite). b) Faixa adicional de R$ 1.903,98 para aposentados, pensionistas e transferidos para a reserva remunerada com mais de 65 anos. c) Contribuição previdenciária. d) Pensão alimentícia. Obs:
Fev.
Março
Abril
Maio
Junho
Julho
Agosto
Set.
Out.
Nov.
0,08%
0,01%
-1,10%
-0,93%
-0,67%
-0,72%
0,10%
0,47%
0,20%
0,52%
Dez. No ano 0,89%
12 meses
-0,52%
-0,52%
Salário/CUB/UPC/Ufemg/TJLP
Custo do dinheiro
Para calcular o valor a pagar, aplique a alíquota e, em seguida, a parcela a deduzir.
Fonte: Secretaria da Receita Federal - A partir de Abril do ano calendário 2015
Jan. Salário 937,00 CUB-MG* (%) 0,12 UPC (R$) 23,40 UFEMG (R$) 3,2514 TJLP (&a.a.) 7,50 *Fonte: Sinduscon-MG
18
Fev. 937,00 0,41 23,40 3,2514 7,50
Março 937,00 0,05 23,40 3,2514 7,50
Abril 937,00 0,03 23,48 3,2514 7,00
Maio 937,00 -0,03 23,48 3,2514 7,00
Taxas de câmbio MOEDA BOLIVAR/VEN BOLIVIANO/BOLIVIA COLON/COSTA RICA COLON/EL SALVADOR COROA DINAMARQUESA COROA ISLND/ISLAN COROA NORUEGUESA COROA SUECA COROA TCHECA DINAR ARGELINO DINAR/KWAIT DINAR/BAHREIN DINAR/IRAQUE DINAR/JORDANIA DINAR SERVIO DIRHAM/EMIR.ARABE DOLAR AUSTRALIANO DOLAR/BAHAMAS DOLAR/BERMUDAS DOLAR CANADENSE DOLAR DA GUIANA DOLAR CAYMAN DOLAR CINGAPURA DOLAR HONG KONG DOLAR CARIBE ORIENTAL DOLAR DOS EUA FORINT/HUNGRIA FRANCO SUICO GUARANI/PARAGUAI IENE LIBRA/EGITO LIBRA ESTERLINA LIBRA/LIBANO LIBRA/SIRIA, REP NOVO DOLAR/TAIWAN LIRA TURCA NOVO SOL/PERU PESO ARGENTINO PESO CHILE PESO/COLOMBIA PESO/CUBA PESO/REP. DOMINIC PESO/FILIPINAS PESO/MEXICO PESO/URUGUAIO QUETZEL/GUATEMALA RANDE/AFRICA SUL RENMIMBI IUAN RENMINBI HONG KONG RIAL/CATAR RIAL/OMA RIAL/IEMEN RIAL/IRAN, REP RIAL/ARAB SAUDITA RINGGIT/MALASIA RUBLO/RUSSIA RUPIA/INDIA RUPIA/INDONESIA RUPIA/PAQUISTAO SHEKEL/ISRAEL WON COREIA SUL ZLOTY/POLONIA EURO Fonte: Banco Central
CÓDIGO 26 30 35 40 55 60 65 70 75 90 95 105 115 125 133 145 150 155 160 165 170 190 195 205 215 220 345 425 450 470 535 540 560 575 640 642 660 670 715 720 725 730 735 741 745 770 785 795 796 800 805 810 815 820 828 830 860 865 870 880 930 975 978
Junho 937,00 0,15 23,48 3,2514 7,00
Julho 937,00 0,01 23,51 3,2514 7,00
Agosto 937,00 0,03 23,51 3,2514 7,00
Set. 937,00 0,15 23,51 3,2514 7,00
Out. 937,00 0,06 23,54 3,2514 7,00
VENDA 0,3153 0,4591 0,6973 0,005547 0,5258 0,03125 0,4093 0,3993 0,1544 0,06593 0,02782 8,3466 0,002656 4,4421 0,03307 0,8564 2,5475 3,145 3,145 2,5532 0,01528 3,8354 2,4079 0,4023 1,1648 3,145 0,01265 3,36 0,0005599 0,02893 0,1783 4,4716 0,002081 0,006107 0,108 0,8396 0,9794 0,008909 0,005241 0,001125 3,145 0,06465 0,06172 0,1706 0,1111 0,4285 0,2651 0,4976 0,4972 0,864 8,1773 0,01259 0,0000855 0,8386 0,8129 0,0561 0,04946 0,0002364 0,204 0,9288 0,002956 0,946 3,9133
TABELA DE CONTRIBUIÇÕES DE JANEIRO DE 2017 Tabela de contribuição dos segurados empregados, inclusive o doméstico, e trabalhador avulso Salário de contribuição Alíquota (R$) (%) Até 1.659,38 8,00 De 1.659,39 a 2.765,66 9,00 De 2.765,67 até 5.531,31 11,00 CONTRIBUIÇÃO DOS SEGURADOS AUTÔNOMOS, EMPRESÁRIO E FACULTATIVO Salário base (R$) Alíquota % Contribuição (R$) Até 937,00 (valor. Mínimo) 11 103,07 De 937,00 até 5.531,31 20 187,40 até 1.106,26 COTAS DE SALÁRIO FAMÍLIA Até Acima de
Remuneração R$ 859,88 R$ 859,89 a R$ 1.292,43
Valor unitário da quota R$ 44,09 R$ 31,07
Fonte: Ministério do Trabalho e da Previdência Social - Vigência: Janeiro/2017
FGTS Índices de rendimento Competência Julho Setembro
Crédito Setembro Outubro
Seguros
3% 0,2976 0,2466
6% 0,5379 0,4867
TBF
11/01
0,01311694
2,92771612
12/01
0,01311705
2,92774121
13/01
0,01311715
2,92776374
14/01
0,01311715
2,92776374
15/01
0,01311715
2,92776374
16/01
0,01311720
2,92777492
17/01
0,01311725
2,92778676
18/01
0,01311725
2,92778676
19/01
0,01311725
2,92778676
20/01
0,01311735
2,92780872
21/01
0,01311735
2,92780872
22/01
0,01311735
2,92780872
23/01
0,01311746
2,92783334
24/01
0,01311754
2,92784997
25/01
0,01311754
2,92784997
26/01
0,01311754
2,92784997
27/01
0,01311761
2,92786621
28/01
0,01311761
2,92786621
29/01 0,01311761 Fonte: Fenaseg
2,92786621
11/01 a 11/02 12/01 a 12/02 13/01 a 13/02 14/01 a 14/02 15/01 a 15/02 16/01 a 16/02 17/01 a 17/02 18/01 a 18/02 19/01 a 19/02 20/01 a 20/02 21/01 a 21/02 22/01 a 22/02 23/01 a 23/02 24/01 a 24/02 25/01 a 25/02 Fonte: AE
0,5410 0,4759 0,4773 0,4773 0,5266 0,5271 0,5085 0,4471 0,4372 0,4548 0,4788 0,5246 0,5086 0,5108 0,4597
Aluguéis
Fator de correção anual residencial e comercial IPCA (IBGE) Dezembro IGP-DI (FGV) Dezembro IGP-M (FGV) Dezembro
0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000
0,3994 0,3994 0,3994 0,3994 0,3994 0,3994 0,3994 03994 0,3994 0,3994 0,5000 0,5000 0,5000 0,5000 0,5000 0,3994 0,3994 0,3994
09/01 a 09/02 10/01 a 10/02 11/01 a 11/02 12/01 a 12/02 13/01 a 13/02 14/01 a 14/02 15/01 a 15/02 16/01 a 16/02 17/01 a 17/02 18/01 a 18/02 19/01 a 19/02 20/01 a 20/02 21/01 a 21/02 22/01 a 22/02 23/01 a 23/02 24/01 a 24/02 25/01 a 25/02
0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000
0,3994 0,3994 0,3994 0,3994 0,3994 0,3994 0,3994 0,3994 0,3994 0,3994 0,3994 0,3994 0,3994 0,3994 0,3994 0,3994 0,3994
Agenda Federal Dia 31
Contribuição ao INSS COMPRA 0,3144 0,4492 0,6941 0,005512 0,5256 0,03117 0,4091 0,3991 0,1543 0,06537 0,02767 8,3362 0,00262 4,4287 0,03294 0,856 2,5463 3,1444 3,1444 2,5519 0,01502 3,7433 2,4066 0,4022 1,156 3,1444 0,01264 3,358 0,0005584 0,02892 0,1772 4,4695 0,002067 0,006099 0,1079 0,8391 0,9783 0,008833 0,005236 0,001124 3,1444 0,0645 0,06166 0,1705 0,1107 0,4266 0,2647 0,4975 0,4971 0,8634 8,1588 0,01254 0,0000855 0,8384 0,8121 0,05608 0,04943 0,0002363 0,2029 0,9278 0,002951 0,9457 3,9116
22/12 a 22/01 23/12 a 23/01 24/12 a 24/01 25/12 a 25/01 26/12 a 26/01 27/12 a 27/01 28/12 a 28/01 29/12 a 29/01 30/12 a 30/01 31/12 a 31/01 01/01 a 01/02 02/01 a 02/02 03/01 a 03/02 04/01 a 04/02 05/01 a 05/02 06/01 a 06/02 07/01 a 07/02 08/01 a 08/02
1,0295 0,9958 0,9948
IOF - Pagamento do IOF apurado no mês de dezembro/2017, relativo a operações com contratos de derivativos financeiros - Cód. Darf 2927. Darf Comum (2 vias) IPI - Fabricantes de produtos do Capítulo 33 da Tipi - Prestação de informações pelos fabricantes de produtos do Capítulo 33 da Tipi (produtos de higiene pessoal, cosméticos e perfumes) com receita bruta no ano-calendário anterior igual ou superior a R$ 100 milhões, constantes do Anexo Único da Instrução Normativa SRF nº 47/2000, referentes ao 6o bimestre/2017 (novembro-dezembro/2017), à Unidade da Receita Federal do Brasil (RFB) com jurisdição sobre o domicílio da matriz. Disquete Cofins/PIS-Pasep - Retenção na Fonte – Autopeças - Recolhimento da Cofins e do PIS-Pasep retidos na fonte sobre remunerações pagas por pessoas jurídicas referentes à aquisição de autopeças (art. 3º, § 5º, da Lei nº 10.485/2002, com a nova redação dada pelo art. 42 da Lei nº 11.196/2005) no período de 1º a 15.01.2018. Darf Comum (2 vias) IRPJ - Apuração mensal - Pagamento do Imposto de Renda devido no mês de dezembro/2017 pelas pessoas jurídicas que optaram pelo pagamento mensal do imposto por estimativa (art. 5º da Lei nº 9.430/1996). Darf Comum (2 vias) IRPJ – Apuração – trimestral - Pagamento da 1ª quota ou quota única do Imposto de Renda devido no 1º trimestre de 2018, pelas pessoas jurídicas submetidas à apuração trimestral com base no lucro real, presumido ou arbitrado (art. 5º da Lei nº 9.430/1996). Darf Comum (2 vias) IRPJ - Renda variável - Pagamento do Imposto de Renda devido sobre ganhos líquidos auferidos no mês de dezembro/2017, por pessoas jurídicas, inclusive as isentas, em operações realizadas em bolsas de valores de mercadorias, de futuros e assemelhadas, bem como em alienações de ouro, ativo financeiro, e de participações societárias, fora de bolsa (art. 859 do RIR/1999). Darf Comum (2 vias) IRPJ/Simples Nacional - Ganho de Capital na alienação de Ativos - Pagamento do Imposto de Renda devido pelas empresas optantes pelo Simples Nacional incidente sobre ganhos de capital (lucros) obtidos na alienação de ativos no mês de dezembro/2017 (art. 5º, § 6º, da Instrução Normativa SRF nº 608/2006) - Cód. Darf 0507.
IRRF - Fundos de Investimento Imobiliário - Pagamento do Imposto de Renda devido no mês de dezembro/2017 pelos Fundos de Investimento Imobiliário (art. 9º, § 3º, da Instrução Normativa SRF nº 25/2001) Cód. Darf 5232. Darf Comum (2 vias) IRPF – Carnê-leão - Pagamento do Imposto de Renda devido por pessoas físicas sobre rendimentos recebidos de outras pessoas físicas ou de fontes do exterior no mês de dezembro/2017 (art. 852 do RIR/1999) Cód. Darf 0190. Darf Comum (2 vias) IRPF - Lucro na alienação de bens ou direitos - Pagamento, por pessoa física residente ou domiciliada no Brasil, do Imposto de Renda devido sobre ganhos de capital (lucros) percebidos no mês de dezembro/2017 provenientes de (art. 852 do RIR/1999): a) alienação de bens ou direitos adquiridos em moeda nacional - Cód. Darf 4600; b) alienação de bens ou direitos ou liquidação ou resgate de aplicações financeiras, adquiridos em moeda estrangeira - Cód. Darf 8523. Darf Comum (2 vias) IRPF - Renda variável - Pagamento do Imposto de Renda devido por pessoas físicas sobre ganhos líquidos auferidos em operações realizadas em bolsas de valores, de mercadorias, de futuros e assemelhados, bem como em alienação de ouro, ativo financeiro, fora de bolsa, no mês de dezembro/2017 (art. 852 do RIR/1999) - Cód. Darf 6015. Darf Comum (2 vias) CSL - Apuração mensal - Pagamento da Contribuição Social sobre o Lucro devida, no mês de dezembro/2017, pelas pessoas jurídicas que optaram pelo pagamento mensal do IRPJ por estimativa (art. 28 da Lei nº 9.430/1996). Darf Comum (2 vias) CSL - Apuração trimestral - Pagamento da 1ª quota ou quota única da Contribuição Social sobre o Lucro devida no 1º trimestre de 2018 pelas pessoas jurídicas submetidas à apuração trimestral do IRPJ com base no lucro real, presumido ou arbitrado (art. 28 da Lei nº 9.430/1996). Darf Comum (2 vias) Finor/Finam/Funres (Apuração mensal) - Recolhimento do valor da opção com base no IRPJ devido, no mês de dezembro/2017, pelas pessoas jurídicas que optaram pelo pagamento mensal do IRPJ por estimativa - art. 9º da Lei nº 8.167/1991 (aplicação em projetos próprios). Finor: 9017. Finam: 9032. Funres: 9058. Darf Comum (2 vias)
EDITAIS DE CASAMENTO SEGUNDO SUBDISTRITO 2º SUBDISTRITO DE BELO HORIZONTE - MG - OFICIAL: MARIA CANDIDA BAPTISTA FAGGION - RUA GUARANI, 251 - CENTRO - TEL: (31) 3272-0562 Faz saber que pretendem casar-se: GILMAR HENRIQUE BARCELOS, solteiro, carreteiro, nascido em 10/03/1989 em Dom Silverio, residente em Av Serrana 26, Belo Horizonte, filho de RAYMUNDO BARCELOS e ANA MARIA BARCELOS Com GABRIELLA ANTUNES DA SILVA, solteira, balconista, nascida em 17/11/1992 em Araguatins, residente em Av Serrana 26, Belo Horizonte, filha de JACY FERNANDES DA SILVA e GRACIANA DE FATIMA ALVES ANTUNES. RENE CARLOS FRANCA CAETANO, divorciado, cozinheiro, nascido em 05/11/1982 em Belo Horizonte, residente em Rua Ipanema 149 101, Belo Horizonte, filho de ANTONIO CARLOS CAETANO e ROSEMARY FRANCA Com VANTUIR INACIO DARSETTI, divorciado, enfermeiro, nascido em 14/01/1973 em Belo Horizonte, residente em Rua Ipanema 149 101, Belo Horizonte, filho de WALTER DARSETTI e NAIR INACIO DARSETTI. TIAGO ALVES DA SILVA, solteiro, cobrador, nascido em 28/03/1988 em Belo Horizonte, residente em Rua Castelo Branco 110 B, Belo Horizonte, filho de BENITO ANTONIO DE FREITAS SILVA e ISAURA ALVES DA SILVA Com LAYARA MIRIAN MENDES GONCALVES, divorciada, faxineira, nascida em 08/07/1992 em Coronel Fabriciano, residente em Rua Castelo Branco 110 B, Belo Horizonte, filha de RONALDO ALVARENGA GONCALVES e LUCIMAR APARECIDA MENDES. FERNANDO MORAIS ALELUIA, solteiro, empresario, nascido em 25/06/1982 em Pedro Leopoldo, residente em Rua Elson Nunes De Souza 626 802, Belo Horizonte, filho de JOSE AMANCIO EUSTAQUIO ALELUIA e VANIA LUCIA MORAIS ALELUIA Com AMANDA MENEZES DIAS, solteira, empresaria, nascida em 30/03/1993 em Belo Horizonte, residente em Rua Elson Nunes De Souza 626 602, Belo Horizonte, filha de NIVALDO JOSE DIAS e GERALDA APARECIDA MENEZES DIAS. DIEGO DE JESUS DIAS DA SILVA, solteiro, analista de treinamento, nascido em 03/02/1991 em Belo Horizonte, residente em Rua Livia 70 Casa C, Belo Horizonte, filho de JOAO DIAS DA SILVA JUNIOR e SIMONE FRANCISCA DE JESUS SILVA Com ANA CAROLINE MARQUES DE OLIVEIRA, solteira, analista atendimento a cliente, nascida em 26/10/1989 em Belo Horizonte, residente em Rua Livia 70 Casa C, Belo Horizonte, filha de GERALDO LUIZ MARQUES DE OLIVEIRA e ELEUSA HELENA MARQUES DE OLIVEIRA. AUGUSTO RIBEIRO MASCARENHAS, solteiro, empresario, nascido em 13/08/1991 em Belo Horizonte, residente em Rua Izabel Bueno 579, Belo Horizonte, filho de EDSON DA SILVA MASCARENHAS e MARCIA LIVIA RODRIGUES RIBEIRO MASCARENHAS Com FERNANDA DE OLIVEIRA FERNANDES, solteira, empresaria, nascida em 11/09/1987 em Contagem, residente em Rua Izabel Bueno 579, Belo Horizonte, filha de FERNANDO FERREIRA FERNANDES e MARIA JULIA FERNANDES.
FABIO ANTONIO MEIRELES PEDRO, solteiro, ca-
GUILHERME NEIVA CASTRO, SOLTEIRO, GEREN-
MARCOS ASSUNÇÃO TEIXEIRA LEITE, SOLTEI-
pinador, nascido em 02/04/1987 em Belo Horizonte,
TE ADMINISTRATIVO, maior, natural de Belo Hori-
RO, ADVOGADO, maior, natural de Belo Horizonte,
residente em Rua Reinaldo Melgaco 46, Belo Hori-
zonte, MG, residente nesta Capital à Rua Serranos,
MG, residente nesta Capital à Avenida Getúlio Var-
zonte, filho de CARLOS ANTONIO PEDRO e DIVA
83/207, Serra, 3BH, filho de Alexandre Vieira da Cos-
gas, 1420/701, Savassi, 3BH, filho de Carlos Antonio
FERREIRA DE MEIRELES Com SARAH MARTINS
ta e Castro e Rosângela Maura Porto Neiva; e KARI-
Goulart Leite e Ana Lucia Teixeira Leite; e AMANDA
RAMOS, solteira, operadora de telemarketing, nasci-
NA DUARTE PRATTES, solteira, Gerente de projetos
AYUPP GUIMARÃES, solteira, Cirurgiã dentista -
de TI, maior, residente nesta Capital à Rua Equador,
dentística, maior, residente nesta Capital à Rua Tei-
214/101, São Pedro, 3BH, filha de Allexandre Carlos
xeira de Freitas, 336/1404, Santo Antônio, 3BH, filha
Prattes e Silvana Maria Duarte Prattes. (677007)
de Jerônymo Peixoto Guimarães e Maria Cristina
da em 21/02/1997 em Belo Horizonte, residente em Rua Guanabara 220, Belo Horizonte, filha de COSME PEREIRA RAMOS e ZENAIDE MARTINS DOS ANJOS. ANDRE MARQUES LOPES, solteiro, engenheiro de software, nascido em 01/01/1985 em Vicosa, residente em Rua Jose Cleto 423 202 Bl 5, Belo Horizonte, filho de JOSE GERALDO LOPES e MARIA DO CARMO FERREIRA LOPES Com MARIANA GONCALVES RIBEIRO DE SOUZA, solteira, autonoma, nascida em 02/10/1989 em Belo Horizonte, residente em Rua Jose Cleto 423 202 Bl 5, Belo Horizonte, filha de AGNALDO RIBEIRO DE SOUZA JUNIOR e ELIANA GONCALVES DE ALMEIDA RIBEIRO DE SOUZA. ESTEVAO MAGNO RODRIGUES ARAUJO, solteiro, professor, nascido em 15/10/1985 em Nova Lima MG, residente na Rua Olavo Bilac, 331, Nova Lima MG, filho de CARLOS LUIZ ARAUJO e MAISA OLIVEIRA RODRIGUES ARAUJO Com SUELY DA SILVA ROCHA, solteira, engenheira quimica, nascida em 13/12/1984 em Ipatinga MG, residente na Rua Cyro Vaz De Melo, 424 Casa Ii, Belo Horizonte MG, filha
Ayupp Guimarães. (677013) ANDRÉ ALVARENGA CUNHA, SOLTEIRO, CONSULTOR DE VENDAS, maior, natural de Bom Des-
RAFAEL BENATTI FIUZA FILGUEIRAS, SOLTEIRO,
pacho, MG, residente nesta Capital à Avenida Ama-
ENGENHEIRO AMBIENTAL, maior, natural de Belo
zonas, 2815/07, Gutierrez, 3BH, filho de José Rafael Belo da Cunha e Zeny Martins Alvarenga da Cunha; e STHEFANIE VIANA CARVALHO, solteira, Psicóloga clínica, maior, residente nesta Capital à Avenida Amazonas, 2815/07, Gutierrez, 3BH, filha de Francisco Aquiles Carvalho e Maria do Carmo Viana Carvalho.
dente nesta Capital à Rua Maestro Arthur Bosmans, 40/3000, Belvedere, 3BH, filho de João Batista de Abreu e Maria Helena Alves Moreira de Abreu; e CAROLINA DE OLIVEIRA BRANDÃO, solteira, Fonoaudiólogo geral, maior, residente nesta Capital à Rua Maestro Arthur Bosmans, 40/3000, Belvedere, 3BH,
Apresentaram os documentos exigidos pelo Art. 1525
CLÁUDIO HOLANDA MACIEL, SOLTEIRO, MÉDICO
do Código Civil Brasileiro. Se alguém souber de al-
CIRURGIÃO, maior, natural de Juiz de Fora, MG, re-
gum impedimento, oponha-o na forma da lei.
sidente nesta Capital à Rua São Paulo, 1931 / 504, Lourdes, 3BH, filho de Claudio Antonio Campos Ma-
Belo Horizonte, 26/01/2018.
ciel e Ecilma Segunda Duarte Holanda Maciel; e GI-
MARIA CANDIDA BAPTISTA FAGGION
SELE GONÇALVES COUTO, solteira, Cirurgiã den-
Oficial do Registro Civil.
tista - endodontista, maior, residente nesta Capital à Rua São Paulo, 1931 / 504, Lourdes, 3BH, filha de Luiz Damasceno Faria Couto e Vânia Maria Gonçalves Couto. (677010)
Lourdes - Tel.: 31.3337-4822 Faz saber que pretendem casar-se: JOÃO GABRIEL UBALDINO ABREU, SOLTEIRO, ENGENHEIRO MECÂNICO, maior, natural de Belo Horizonte, MG, residente nesta Capital à Rua Fran-
cionários, 3BH, filha de Wagner Jeovah Domingos e
TEIRO, ANALISTA DE SISTEMAS (INFORMÁTICA), maior, natural de São Paulo, SP, residente nesta Capital à Rua Congonhas, 145/102, São Pedro, 3BH, filho de Alberto Monteiro Fernandes Neto e Ana Elza de Assis Monteiro Fernandes; e ROSILENE GUERINO DE SOUZA, divorciada, Designer de interiores, maior, residente nesta Capital à Rua Congonhas, 145/102, São Pedro, 3BH, filha de José Gonçalves de Souza e Maria Guerino de Souza. (677015) Apresentaram os documentos exigidos pela Legislação em Vigor. Se alguém souber de algum impedimento, oponha-o na forma da Lei. Lavra o presente para ser afixado em cartório e publicado pela imprensa Belo Horizonte, 26 de janeiro de 2018 OFICIAL DO REGISTRO CIVIL. 10 editais.
FABIO MARQUES FERREIRA, SOLTEIRO, ADVOGADO, maior, natural de Belo Horizonte, MG, residente nesta Capital à Rua Professor Antônio Aleixo,
REGISTRO CIVIL - Rua São Paulo, 1620 - Bairro
residente nesta Capital à Rua Ceará, 1960 / 03, Fun-
DIEGO DE ASSIS MONTEIRO FERNANDES, SOL-
PUBLICITÁRIO, maior, natural de Brasília, DF, resi-
Oliveira. (677009)
DISTRITO DE BELO HORIZONTE - OFICIAL DO
PORTES DOMINGOS, solteira, Nutricionista, maior,
PEDRO ALVES MOREIRA DE ABREU, SOLTEIRO,
SILVA ROCHA.
LUIZ CARLOS PINTO FONSECA - TERCEIRO SUB-
to Fiuza Filgueiras e Marilia Benatti; e GABRIELA
Maria Lúcia Machado Portes Domingos. (677014)
filha de Wagner Vieira Brandão e Gislene Alves de
TERCEIRO SUBDISTRITO
1960 / 03, Funcionários, 3BH, filho de João Rober-
(677008)
de JOSE LUCINDO DA ROCHA e MARIA INACIA DA
9 editais.
Horizonte, MG, residente nesta Capital à Rua Ceará,
QUARTO SUBDISTRITO
744/501, Lourdes, 3BH, filho de Allan Kardec de Melo Ferreira e Maria Lucia Mascarenhas Marques; e ANNA CRISTINA DE CARVALHO RETTORE, solteira, Advogada, maior, residente nesta Capital à Rua Professor Antônio Aleixo, 744/501, Lourdes, 3BH, filha de Paulo Raimundo Rettore e Lucia Regina de
QUARTO SUBDISTRITO DE BELO HORIZONTE AV. AMAZONAS, 4.666 - NOVA SUÍÇA - BELO HORIZONTE – MG - 31-3332-6847 Faz saber que pretendem casar-se:
Carvalho Rettore. (677011) ANDRE DE ALMEIDA GOMES, solteiro, engenheiro, ALFRED ROSEMBERG LIMA FERREIRA, SOLTEI-
nascido em 20/05/1991 em Vitoria, ES, residente a
RO, MOTORISTA DE AUTOMÓVEIS, maior, natural
Rua Henrique Furtado Portugal, 115 402, Buritis,
de Belo Horizonte, MG, residente nesta Capital à Rua
Belo Horizonte, filho de ANDERSON DE ALMEIDA
Júlio dos Santos Abreu Júnior e Gioconda Cecilia
Regência, 64, Serra, 3BH, filho de Carlos Lindemberg
SANTOS e JANAINA GOMES DOS SANTOS Com
de Sá Ubaldino Abreu; e ANA PAULA KONSTANTIN
Ferreira e Adecilda Lima Ferreira; e VIVIANE FREI-
CAMILA PORTO LELES, solteira, designer de moda,
GOMES, solteira, Advogada, maior, residente nesta
RE DE SOUZA, solteira, Esteticista, maior, residente
nascida em 26/12/1989 em Belo Horizonte, MG, re-
Capital à Rua Mestre Lucas, 157/201, Cruzeiro, 3BH,
nesta Capital à Rua São Sebastião, 72, Serra, 3BH,
sidente a Rua Henrique Furtado Portugal, 115 402,
filha de Mauricio José Gomes e Elisabeth Maria Cou-
filha de Wagner Antonio de Souza e Fatima Freire de
Buritis, Belo Horizonte, filha de RONALDO LELES DE
to Konstantin Gomes. (677006)
Souza e Silva. (677012)
PAULA e VIRGINIA ORIETA PORTO LELES.
cisco Deslandes, 520/304, Anchieta, 3BH, filho de
DOUGLAS AGUIAR SAVASTANO SOARES, solteiro, promotor de vendas, nascido em 31/03/1987 em Belo Horizonte, MG, residente a Av Dom Joao Vl, 760 302, Palmeiras, Belo Horizonte, filho de JOAO BOSCO SOARES e ELIZABETH AGUIAR SAVASTANO SOARES Com JENIFFER DE LIMA REIS, solteira, operdora de caixa, nascida em 22/03/1991 em Belo Horizonte, MG, residente a Av Dom Joao Vl, 760 302, Palmeiras, Belo Horizonte, filha de JESUS JACKSON REIS e SILVANA FERREIRA DE LIMA. PAULO HENRIQUE CAMPOS DE SOUZA, solteiro, auxilar de servicos gerais, nascido em 21/09/1991 em Belo Horizonte, MG, residente a Beco Sao Judas Tadeu, 50, Vista Alegre, Belo Horizonte, filho de JOEL RODRIGUES DE SOUZA e MARIA ELIZABETH CAMPOS Com DEIDIANA NSCIMENTO GERALDO, solteira, auxilar de servicos gerais, nascida em 29/08/1986 em Belo Horizonte, MG, residente a Beco Sao Judas Tadeu, 50, Vista Alegre, Belo Horizonte, filha de JUVERSINO GERALDO e MARIA HELENA DE JESUS NASCIMENTO. MAURICIO ARIEL DEGANO, divorciado, inspetor de qualidade, nascido em 11/05/1974 em CordobaRepublica Argentina, ET, residente a Rua Professor Cicero Pereira, 60, Salgado Filho, Belo Horizonte, filho de JORGE ORLANDO DEGANO e GRACIELA MARIA MADERO Com TATIANA MOREIRA ALEIXO, solteira, professora, nascida em 15/07/1980 em Belo Horizonte, MG, residente a Rua Professor Cicero Pereira, 60, Salgado Filho, Belo Horizonte, filha de OSCAR ALEIXO PIMENTEL e MARIA DA PIEDADE ANGELA MOREIRA DOS SANTOS. ANTONIO CLARE DA SILVA, solteiro, office boy, nascido em 12/06/1964 em Belo Horizonte, MG, residente a Beco Jk, 15, Cabana, Belo Horizonte, filho de HENRIQUE PINTO DA SILVA e NAIR BATISTA DA SILVA Com MARIA ANTONIA BATISTA ROSA, solteira, trabalhadora rural, nascida em 16/08/1962 em Itapecerica, MG, residente a Beco Jk, 15, Cabana, Belo Horizonte, filha de SEBASTIAO GONCALVES ROSA e MARIA BATISTA ROSA. THIAGO DE CARVALHO JUNQUEIRA, solteiro, engenheiro mecanico, nascido em 19/07/1988 em Belo Horizonte, MG, residente a Rua Jacarepagua, 75 207, Jardim America, Belo Horizonte, filho de JOSE JUNQUEIRA JUNIOR e JANINE LUISE DE CARVALHO JUNQUEIRA Com PATRICIA FREITAS AZEVEDO, solteira, engenheira civil, nascida em 26/05/1986 em Belo Horizonte, MG, residente a Rua Jacarepagua, 75 207, Jardim America, Belo Horizonte, filha de ERASMO LEMOS DE AZEVEDO e DILMA LIMA DE FREITAS AZEVEDO. ALEXANDRE DE MOURA CARRERA, solteiro, aux. administrativo, nascido em 21/06/2000 em Belo Horizonte, MG, residente a Rua Mario Coutinho, 601 301, Estoril, Belo Horizonte, filho de RAMON ANTONIO CARRERA NETO e ELISANGELA GONCALVES DE MOURA CARRERA Com ESTER CANDIDA OLIVEIRA DA SILVA, solteira, do lar, nascida em 23/03/1999 em Belo Horizonte, MG, residente a Rua Mario Coutinho, 601 301, Estoril, Belo Horizonte, filha de GEOVA CANDIDO PEREIRA SILVA e LUCIANA DE OLIVEIRA SILVA. Apresentaram os documentos exigidos pelo Art. 1525 do Código Civil Brasileiro. Se alguém souber de algum impedimento, oponha-o na forma da lei. Belo Horizonte, 26/01/2018. Alexandrina De Albuquerque Rezende Oficial do Registro Civil. 7 editais.
BELO HORIZONTE, SÁBADO, 27, A SEGUNDA-FEIRA, 29 DE JANEIRO DE 2018
19
LEGISLAÇÃO TRIBUTOS
Arrecadação federal tem alta de 0,59% Recolhimento chegou a R$ 1,332 trilhão em 2017 e registrou o primeiro crescimento real desde 2013 Brasília - A arrecadação de impostos e contribuições federais somou R$ 1,342 trilhão em 2017, um aumento real (já descontada a inflação) de 0,59% na comparação com o arrecadado em 2016. O valor foi o maior em um ano desde 2015. Além disso, essa é a primeira alta real registrada desde 2013, quando a arrecadação cresceu 4,08%. De acordo com dados divulgados na sexta-feira pela Receita Federal, a arrecadação somou R$ 137,842 bilhões em dezembro, alta real de 4,93% em relação ao mesmo mês de 2016. Na comparação com novembro, houve aumento de 19,25%. O montante arrecadado foi o melhor para meses de dezembro desde 2014. O resultado da arrecadação em 2017 veio dentro do intervalo previsto na pesquisa do Projeções Broadcast, que recolheu estimativas de R$ 1,337 trilhão a R$ 1,373 trilhão. Com base no intervalo de 19 expectativas, a mediana ficou em R$ 1,343 trilhão. Também o valor arrecadado em dezembro veio dentro do levantamento, que reuniu 23 projeções entre R$ 132,400 bilhões a R$ 145,000 bilhões, o que gerou mediana de R$ 138,000 bilhões. Renúncia fiscal - As desonerações concedidas pelo governo resultaram em uma renúncia fiscal de R$ 84,424 bilhões em 2017, valor menor do que em 2016, quando somaram R$ 91,121 bilhões. Apenas no mês de dezembro, as desonerações totalizaram R$ 7,035 bilhões, também abaixo do que em dezembro de 2016 (R$ 7,604 bilhões). Só a desoneração da folha de pagamentos custou aos cofres federais R$ 14,485 bilhões em 2017, ante R$ 14,530
bilhões no ano anterior. Esse valor chegou a R$ 1,207 bilhão em dezembro. O governo não conseguiu reverter essa medida no ano passado, pois não teve o apoio do Congresso para votar nem a medida provisória nem o projeto de lei que reoneravam a folha de salários. Refis - O crescimento da arrecadação federal em 2017 foi alcançado com a ajuda dos parcelamentos de tributos oferecidos a devedores, conhecidos como Refis. No ano passado, a Receita Federal arrecadou R$ 39,353 bilhões com esses programas. Desse montante, R$ 26,092 bilhões foram relativos a parcelamentos de tributos e dívida ativa abertos no ano passado após intensa negociação com o Congresso Nacional, que deixou o programa cada vez mais vantajoso para as empresas. Tributos relacionados à renda das empresas, no entanto, continuaram em queda em 2017. Segundo a Receita, a arrecadação do Imposto de Renda Pessoa Jurídica e da Contribuição Social sobre o Lucro Líquido (CSLL) somou R$ 192,418 bilhões no ano passado, uma queda de 12,48%. Já o Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) apresentou alta real de 5,69%, somando R$ 34,899 bilhões. Somente o IPI arrecadado sobre automóveis cresceu 43,43%. Também houve crescimento real na receita da Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social (Cofins) de 3,46%, e do Programa de Integração Social/ Programa de Formação do Patrimônio do Servidor Público (PIS/Pasep) de 3,93%). A arrecadação da receita previdenciária subiu 1,71% em 2017. (AE)
ALISSON J. SILVA
A elevação da alíquota do PIS/Cofins sobre combustíveis ajudou o governo federal a arrecadar mais em 2017
Imposto sobre combustíveis gera R$ 5,7 bi Brasília - O aumento da alíquota do Programa de Integração Social (PIS) e da Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social (Cofins) sobre os combustíveis. engordou os cofres federais em R$ 5,7 bilhões no ano passado, em valores corrigidos pelo Índice de Preços ao Consumido Amplo (IPCA), calculado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Mesmo com as medidas extraordinárias, a recuperação da economia contribuiu para o crescimento da arrecadação no ano passado.
Segundo o chefe do Centro de Estudos Tributários da Receita Federal, Claudemir Malaquias, se forem descontados o novo Refis, o PIS/Cofins dos combustíveis e as receitas não administradas pelo Fisco (como royalties do petróleo), a arrecadação teria encerrado o ano passado com alta de 1% acima da inflação. Impulsionadas pelo aumento da produção de petróleo e pela recuperação do preço do produto no mercado internacional, as receitas não administradas pelo Fisco somaram R$ 36,945 bilhões
Expectativa é de aumento de receita em 2018
JOSÉ CRUZ/ABr
Brasília - O chefe do Centro de Estudos Tributários e Aduaneiros da Receita Federal, Claudemir Malaquias, avaliou na sexta-feira que a arrecadação “com certeza” irá crescer em 2018, conforme a recuperação da atividade econômica neste ano. “Para 2018, expectativa é que resultado positivo para a arrecadação continue. E posso dizer? Em janeiro está muito bom”, adiantou. Malaquias também avaliou que o resultado de 2017, com crescimento real de 0,59% ante 2016, foi satisfatório. “Começamos 2017 com os indicadores sinalizando uma velocidade lenta na recuperação econômica, que foi evoluindo ao longo do ano. No segundo semestre, houve ainda o Refis e a elevação da tributação dos combustíveis”, elencou. Ele, avaliou que o resultado da arrecadação federal de 2017 foi bastante positivo. “Esse resultado reflete o início da recuperação da atividade econômica e encerra um ciclo de três anos de queda na arrecadação”, afirmou. “O resultado positivo também se deveu à intensificação das operações de fiscalização por parte do Fisco”, completou. Considerando todas as receitas, a arrecadação de impostos e contribuições federais somou R$ 1,342 trilhão em 2017, um aumento real (já descontada a inflação) de 0,59% na comparação com o arrecadado em 2016. Essa é a primeira alta real registrada
em 2017, com alta de 46,42% acima da inflação em relação a 2016. De acordo com Malaquias, a alta de 2,18% na produção industrial no ano passado, o aumento de 2,58% na venda de bens e o crescimento de 2,7% na massa salarial contribuíram para a melhoria da arrecadação federal em 2017. Apesar de, no acumulado do ano, as variações terem sido um pouco inferiores à inflação oficial do ano passado (2,95%), essas variáveis passaram a apresentar forte crescimento a partir do segundo semestre. (ABr)
Dívidas de IPVA podem ser protestadas DA REDAÇÃO
Claudemir Malaquias destaca a intensificação das grandes operações de fiscalização
desde 2013, quando a arrecadação cresceu 4,08%. Segundo Malaquias, excluindo-se fatores não recorrentes, houve um incremento real de 1% em 2017 nas receitas administradas. Malaquias destacou que a variação positiva dos principais indicadores macroeconômicos em 2017 ajudou a arrecadação do ano passado. “O ritmo da atividade econômica está em linha com as nossas projeções e com o resultado da arrecadação. Não houve um descolamento entre os dados da economia e o que está se arrecadando”, afirmou. Ele citou também duas grandes operações de fiscalização realizadas pelo Fisco em 2017, de cobrança administrativa especial e monitoramento de grandes contribuintes. “O que conseguimos mensurar
desse esforço da administração tributária teve um efeito de mais de R$ 25 bilhões, além do efeito que também ocorre no próprio fluxo de recolhimento espontâneo de impostos”, completou. Malaquias disse que a receita administrada teria crescido 1,0% em 2017, se fossem expurgados os efeitos de fatores não recorrentes na arrecadação desses valores, além das mudanças de legislação tributária. IR - Malaquias avaliou que praticamente todos os tributos tiveram aumento no recolhimento em 2017. Ele considerou positiva até mesmo a queda de 1,58% no Imposto de Renda de Pessoas Jurídicas (IRPJ) e da Contribuição Social sobre o Lucro Líquido (CSLL) no ano passado. Essa variação não considera os valores arreca-
dados com a repatriação de recursos do exterior em 2016. “Após três anos de profunda recessão, tendência é que arrecadação do IR não se recupere tão rapidamente. Essa queda de 1,58% é pequena e podemos considerar como um dado positivo”, argumentou. Malaquias apontou que a arrecadação por estimativa mensal de IRPJ e CSLL de todas as empresas teve uma queda de 0,29% em 2017, sendo uma baixa de 13,30% no setor financeiro e uma alta de 8,01% nas demais companhias. “Encerramos o ano de 2017 com a estimativa em ascensão, o que significa que as empresas estão projetando resultados favoráveis para o ano. Mas só saberemos o resultado final em março, após a declaração e ajuste dessas firmas”, explicou. (AE)
O começo do ano é marcado pelo pagamento de muitos tributos, como o Imposto sobre a Propriedade de Veículos Automotores (IPVA) e Imposto sobre a Propriedade Predial e Territorial Urbana (IPTU). Não quitá-los pode gerar uma série de consequências para o proprietário. No caso do IPVA, por exemplo, há diversas situações de apreensão do veículo cujo IPVA não foi pago. Além disso, dívidas como essa podem ser protestadas por órgãos públicos, o que pode refletir na imagem do contribuinte perante novos possíveis credores. “A principal implicação para quem é protestado em função de uma dívida é a limitação do acesso ao crédito. O impedimento, por exemplo, para financiamentos e empréstimos financeiros, restrições junto à agência bancária para retirada de talões de cheques, cartões, empréstimos e inclusão do Cadastro de Pessoas Físicas (CPF) ou Cadastro Nacional da Pessoa Jurídica (CNPJ) em registros de proteção ao crédito”, explica Carlos Londe, tabelião e membro do Instituto de Protesto-MG, entidade que representa os cartórios de protesto do Estado. Londe ressalta que o protesto é uma forma legal e segura para receber dívidas e pode
ser usada por particulares e órgãos públicos para cobrar de pessoas físicas ou jurídicas. “O protesto é solicitado em cartório pelo credor e o devedor tem até três dias úteis para quitar o débito. Caso contrário, o nome da pessoa física ou jurídica ficará com restrições e o protesto não deixa de existir após cinco anos. O registro do protesto permanece até a data do seu cancelamento”, afirma o tabelião. Após o protesto, o título só pode ser pago junto ao próprio credor. Se a pessoa possui uma dívida do IPTU protestada, ela conseguirá extingui-la somente na prefeitura da cidade. No caso do IPVA, o pagamento deverá ser feito no Departamento de Trânsito (Detran). Depois que o devedor acertar o débito, cabe ao órgão que fez o protesto enviar ao Cartório uma Autorização de Cancelamento por meio da Central de Remessa de Arquivo (CRA) imediatamente. Também é responsabilidade do credor público comunicar o devedor que é necessário pagar os custos relacionados ao processo do protesto junto ao cartório de protesto. Caso o órgão não solicite essa autorização mesmo após o pagamento ter sido feito, a orientação é que o devedor o procure para solicitar o cancelamento do protesto.
BELO HORIZONTE, SÁBADO, 27, A SEGUNDA-FEIRA, 29 DE JANEIRO DE 2018
20
DC MAIS dcmais@diariodocomercio.com.br
GABRIEL ARAÚJO / DIVULGAÇÃO
Carmo do Cajuru A Secretaria Municipal de Saúde de Carmo do Cajuru lançou na quinta-feira (25) o “Selo de Controle Qualidade”, entregue a estabelecimentos comerciais e de prestação de serviços que atendem aos critérios da legislação sanitária. Na cerimônia de lançamento foram entregues os primeiros 12 selos. Para ser contemplado, o estabelecimento deve estar com documentação regularizada no cadastro da prefeitura e ser aprovado em inspeção feita pelos agentes sanitários da Vigilância em Saúde, que analisam aspectos como higiene, prazo de validade dos produtos, armazenamento adequado, entre outros. Ao todo, 262 estabelecimentos dos setores de saúde e produtos alimentícios estão cadastrados no município. Com a implantação do Selo de Qualidade, as inspeções serão contínuas. Aqueles que não estiverem de acordo com as normas terão um prazo para se adequar. Em situações mais críticas, o estabelecimento pode ser interditado.
Posse na Assemg A nova diretoria da Associação dos Economistas de Minas Gerais (Assemg), eleita para o mandato 2018/2021, toma posse em 5 de fevereiro, às 19h, na sede do MercadoComum (Rua Padre Odorico, 128, Sobreloja, São Pedro), em Belo Horizonte. Na ocasião, o fundador e presidente da Fundação Brasil Meu Amor, Jean Obry, e a cofundadora, Gláucia Nasser, comentarão os objetivos da Assemg, que se propõe, entre outros objetivos, a difundir os ideais do presidente Juscelino Kubitschek de Oliveira.
Saúde da Mulher O mundo mudou e as mulheres também. Esse novo estilo de vida demanda novos cuidados com a saúde da mulher. Pensando nelas, o Hospital Felício Rocho criou um centro especializado em saúde feminina, focado em oferecer um atendimento especial e personalizado para cada paciente, em todas as faixas etárias. A Unidade de Saúde da Mulher será inaugurada no dia 30, às 9h, na rua Platina, 33, Prado. Ultrassonografia de mamas e axilas, biópsia (Core-biopsy) de mamas, punção aspirativa por agulha fina (PAAF) de mamas e axilas, ultrassonografia para rastreamento de endometriose, ultrassonografia para rastreamento de ovulação, ultrassonografia pélvica feminina, são alguns dos exames que serão realizados pela unidade.
Belo Horizonte é tomada pela programação oficial do Carnaval DA REDAÇÃO
O Carnaval de Belo Horizonte começa oficialmente no sábado (27). Dezessete blocos desfilarão no fim de semana, dando início à folia que até 18 de fevereiro levará às ruas da cidade 480 blocos em 550 cortejos. Com o começo da programação oficial, já estarão disponíveis mais de mil banheiros químicos para os foliões. Os ambulantes cadastrados na Belotur ficam autorizados a vender bebidas e adereços carnavalescos. Um dos destaques de sábado (27) é o bloco Carna Flora, que se concentra às 11h no bairro Floramar, na regional Norte (rua José Soares, 147). O bloco foi fundado pela comunidade, com o intuito de mobilizar os
moradores do bairro em torno da valorização do espaço público. O Carna Flora une pessoas de todas as idades e ilustra o movimento de descentralização que vem ocorrendo no Carnaval de BH. No domingo, merece atenção o AfrOdum, que surgiu para participar do desfile oficial do Carnaval, à época na avenida Primeiro de Maio, na categoria Bloco Afro. Depois disso, a categoria acabou extinta e o bloco ficou inativo até 2018, quando volta a desfilar, desta vez, como bloco de rua. Seu retorno tem como propósito o fortalecimento da cultura negra e de suas raízes, discutindo seu papel na sociedade. O bloco se concentra na avenida Brasil, 944,
em frente ao Colégio Arnaldo, dos pelas regionais da Capital, a partir das 14h. descentralizando ainda mais a programação. Além disso, Aplicativo - A relação completa melhorias estruturais acontedos blocos que desfilam no fim cerão na avenida Afonso Pena de semana pode ser encontrada para o desfile das escolas de no aplicativo da prefeitura, samba e blocos caricatos. Pela disponível para Android e iOS primeira vez na história da ou no site www.carnavaldebelo- cidade, a avenida será pintada de branco para valorizar as fanhorizonte.com.br. O Carnaval de Belo Horizon- tasias e adereços, assim como te, que acontece oficialmente acontece nos sambódromos. de 27 de janeiro a 18 de feve- No local será instalado ainda reiro, tornou-se um dos mais um cronômetro para contar o surpreendentes do País. Para tempo dos desfiles. este ano, a expectativa é de 3,6 Outro aspecto importante, milhões de foliões, 20% a mais também previsto no regulamendo que em 2017. Serão cerca to, é a abertura de espaço para de 480 blocos de rua, com 550 o surgimento de novas escolas e blocos, um ingrediente com desfiles. Entre as novidades estão os potencial para trazer inovação nove palcos oficiais distribuí- e renovação para o Carnaval.
EMC / DIVULGAÇÃO
Novo presidente na EMC A Secretaria de Estado de Cultura informa sobre mudanças na presidência da Empresa Mineira de Comunicação (EMC), que engloba as emissoras Rede Minas e Rádio Inconfidência. A partir da sexta-feira (26) a presidência da EMC passa a ser ocupada pelo jornalista Elias Santos. Com a mudança, Elias também passa a responder pela presidência da Rádio Inconfidência. O intuito é dar continuidade ao trabalho exitoso realizado pelo saudoso Flávio Henrique. Luiza Castro se mantém como presidente da Rede Minas. Jornalista e professor experiente, Elias Santos possui ampla atuação na radiodifusão de Minas Gerais e já passou por diversas emissoras, entre elas TV Alterosa, Rádio UFMG Educativa e TV Horizonte. Até então, ocupava o cargo de diretor artístico da Rádio Inconfidência. Também é apresentador do programa Casa Aberta, na mesma emissora.
CULTURA ÉLCIO PARAÍSO / DIVULGAÇÃO
Planeta Brasil Festival - Cinco palcos (Norte, Sul, HowDeep Stage, Locals Only Stage, Palco Exclusivo Camarote Land Spirit) vão receber mais de 30 atrações nacionais e internacionais, nos 40 mil metros quadrados dedicados à sétima edição do Festival Planeta Brasil, que terá também food market, lounges e espaço de arte. Os organizadores prometem uma prévia do Carnaval de BH. Quando: Sábado (27) Quanto: Ingressos a partir de R$ 120 (www.sympla.com/ planetabrasil) Onde: Esplanada do Mineirão (Portão Sul)
apresenta parte do acervo da Casa de Caridade Pai Jacob do Oriente (CCPJO), um terreiro de umbanda criado no tradicional bairro da Lagoinha. Os objetos expostos apresentam como os negros se valeram do sincretismo para manter e conservar a fé em seus guias e orixás, e a interlocução entre outras casas e diversidades religiosas. Quando: Até 30 de novembro. De segunda a sexta, das 9h às 18h, e sábados, das 10h às 17h Quanto: Entrada gratuita Onde: Referência da Cultura Popular e Tradicional Lagoa do Nado (CRCP) (Rua Ministro Hermenegildo de Barros, 904, Itapoã, Belo Horizonte) Artes Plásticas
Fé, Tradição e Resistência Mostra - A exposição “Confluências de Raízes: Fé, Tradição e Resistência”
Desejo de Cores - Conhecido por seu trabalho com cores e texturas, o artista plástico ouro-pretano Cláudio Alvim
inaugura o calendário 2018 de exposições da Galeria de Arte Nello Nuno, da Fundação de Arte de Ouro Preto (Faop), com a série “Desejo de Cores”. A mostra é composta por dez obras de acrílica sobre tela e investiga, por meio do abstracionismo, nuances de cores e texturas. Quando: Abertura em 2 de fevereiro, às 18h. A visitação segue até 25 de fevereiro Quanto: Entrada Gratuita Onde: Fundação de Arte de Ouro Preto (Faop) (Rua Getúlio Vargas, 185, bairro Rosário, Ouro Preto, MG) Juarez e Nivaldo Música de Minas - Juarez Moreira e Nivaldo Ornelas se encontrarão na série de shows inédita Juarez Moreira e Convidados. Os dois vão reviver o repertório que interpretaram em Aquarelas
– A Música de Ary Barroso. Eles serão acompanhados pelo quarteto de cordas Taron, formado por músicos integrantes da Orquestra Filarmônica de MG. Quando: Dia 7 de fevereiro, às 20h Quanto: R$ 20 (Inteira) e R$ 10 (Meia)
Onde: Teatro I do CCBB-BH (Praça da Liberdade, 450, Funcionários, Belo Horizonte) www.facebook.com/DiariodoComercio www.twitter.com/diario_comercio dcmais@diariodocomercio.com.br Telefone: (31) 3469-2067