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diariodocomercio.com.br JOSÉ COSTA FUNDADOR

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DESDE 1932 - EDIÇÃO 23.555 - R$ 2,50

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BELO HORIZONTE, SEXTA-FEIRA, 16 DE FEVEREIRO DE 2018 DIVULGAÇÃO

O terminal de passageiros ocupará uma área de 1.200 metros quadrados e terá duas pontes para embarque e desembarque de passageiros

Aeródromo Inhotim já começa a sair do papel Aeroporto poderá receber aviões do porte do modelo 737-800 da Boeing As obras do Aeródromo Inhotim, que será erguido na cidade de Betim, na Região Metropolitana de Belo Horizonte (RMBH), serão lançadas na próxima semana, mas a movimenta-

ção no canteiro de obras já começou. Com investimento estimado em R$ 140 milhões, a expectativa é gerar mais de 640 empregos diretos e 800 indiretos na região. Orion Consórcio

Empresas de pequeno porte encerram 2017 mais endividadas

Carnaval em BH supera as expectativas

A inadimplência das micro e pequenas empresas no Brasil bateu novo recorde e encerrou dezembro de 2017 com 4,937 milhões de negócios negativados, número 10,8% maior se comparado com igual período do exercício anterior. A região Sudeste responde por 53,8% do total. Minas Gerais registrou 11% das MPEs negativadas, perdendo somente para São Paulo, com 32,6% do total. Pág. 7

ALEXANDRE GUZANSHE/BELOTUR/DIVULGAÇÃO

Kinross investe na geração de energia DIVULGAÇÃO

A mineradora produziu 359,9 mil onças de ouro em Paracatu em 2017

Dólar - dia 15

Euro - dia 15

Comercial

Compra: R$

Compra: R$ 3,2290 Venda: R$ 3,2295

4,0243

Venda: R$ 4,0260

Poupança (dia 16): ............ 0,3994%

Ouro - dia 15

IPCA-IBGE (Janeiro): ......... 0,29%

Compra: R$ 3,1970 Venda: R$ 3,3870

Nova York (onça-troy): US$ 1.355,30

IPCA-Ipead (Janeiro): ......... 1,70%

R$ 140,00

IGP-M (Janeiro): ....................... 0,76%

Ptax (BC)

BM&F (g):

A Kinross Brasil Mineração, subsidiária da canadense Kinross Gold Corporation, comprou duas hidrelétricas da Gerdau por R$ 835 milhões. As usinas, que juntas têm capacidade de 155 megawatts, ficam em Goiás, mas viabilizarão o fornecimento de 70% da energia necessária para a operação da mineradora no complexo de Paracatu, na região Noroeste de Minas. Os 30% restantes deverão continuar sendo atendidos por fornecedores. Além disso, a aquisição permitirá a economia de US$ 80 por onça de ouro produzida no ativo. Pág. 5

BOVESPA

TR (dia 16): ............................. 0,0000%

Turismo Compra: R$ 3,2202 Venda: R$ 3,2208

Bandeirinhas, distante 4 quilômetros do centro de Betim e 15 quilômetros do Instituto Inhotim, localizado no município de Brumadinho, também na RMBH. Pág. 3

Números preliminares indicam que a data atraiu mais de 3,6 milhões foliões para as ruas da Capital e registrou uma movimentação financeira superior a R$ 600 milhões. O setor hoteleiro comemora a ocupação média de 52,76% nos quatro dias de folia. Hotéis da região Centro-Sul chegaram a ter lotação máxima. Já a área de alimentação aprovou a descentralização da festa e a contratação de profissionais para trabalho intermitente foi uma estratégia utilizada por vários estabelecimentos. Pág. 11 O Carnaval de Belo Horizonte já se tornou um evento de calendário

Varejista do setor da construção comemora as vendas de janeiro Para boa parte do comércio, o ano só começa a engrenar após o Carnaval. E, de maneira geral, o mesmo ocorre com o setor do varejo do material de construção, que sofre o impacto da concentração de despesas, como o IPTU e o IPVA, por exemplo. Aliado a isso, há o tempo chuvoso. Contrariando todos esses fatores, porém, 2018 trouxe uma surpresa positiva, com as vendas de janeiro mostrando crescimento de 3% a 5%. Pág. 6

Investidor será o responsável pelo empreendimento. A construção ocorrerá em uma área com cerca de 2 milhões de metros quadrados, localizada no Distrito Industrial do

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Lactalis está mais próximo de assumir a Itambé O processo de venda da Itambé Alimentos para o grupo francês Lactalis caminha para a concretização. Após o Cade aprovar a transação, sem restrições, em 30 de janeiro, terminou na última quarta-feira o prazo para que a Vigor/ Lala entrasse com eventuais recursos questionando a decisão. Sem novos recursos, a aquisição da Itambé pela Lactalis foi ratificada pelo órgão de defesa da concorrência. A próxima etapa para que a Lactalis assuma a direção da Itambé será na 1ª Câmara Reservada de Direito Empresarial do Tribunal de Justiça da São Paulo (TJSP), onde o reconhecimento da negociação foi questionado pela Vigor, agora pertencente ao grupo Lala. Pág. 14

EDITORIAL Quem viajou e escolheu o avião como meio de transporte, neste feriado de Carnaval, enfrentou mais que os transtornos próprios dessas ocasiões, em que como regra a demanda ultrapassa a capacidade de atendimento. Não foi apenas no bolso que os passageiros sentiram os efeitos da cobrança, em separado, da bagagem. Foi, a rigor, o primeiro grande teste para a novidade e sobram motivos para concluir que não deu certo. As tarifas não foram reduzidas conforme prometido e o processo de pesagem e cobrança se transformou em mais um gargalo, tornando ainda mais lentos e tumultuados os embarques. “Um jogo de faz de conta” pág. 2

OPINIÃO Cabeças à reflexão. Comecemos com a questão: o Brasil tem jeito? Somos um território de dimensão continental, recheado de riquezas e recursos minerais, paisagens exuberantes, terras férteis que nos elegem como “celeiro do mundo”, a maior reserva de água doce do planeta (12%), só para citar superlativos que alimentam o civismo nacional. Porém, abrigamos um dos maiores índices de corrupção do mundo, temos uma das maiores cargas tributárias do universo, a miséria assola 50 milhões de brasileiros, e no Nordeste esse índice se eleva a 43,5% da população. Donde se conclui: somos um país rico que não descobriu a rota do progresso. (Gaudêncio Torquato), pág. 2


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OPINIÃO O espírito do tempo GAUDÊNCIO TORQUATO * O melhor caminho para descobrir onde estamos e para onde vamos é dedicar um tempinho a analisar o espírito do tempo: situações que levam as pessoas a avaliar sua condição, movimentos que enchem as ruas, frustrações geradas por expectativas que não ocorrem, circunstâncias que determinam a maneira de agir das pessoas, enfim, o motor que gira a roda da vida. Zeitgeist é a palavra alemã que define esse conceito, onde se abriga todo o conhecimento humano acumulado ao longo dos tempos e que, de repente, se faz presente em determinado momento da história. Ou, em outras palavras, o espírito do tempo é o estado social, intelectual e cultural de uma época. Edgar Morin, o grande pensador francês, nos ajuda a interpretar o espírito do tempo em Cultura de Massas no Século XX: o Espírito do Tempo e em outros ensaios. Abrir uns minutinhos nesses dias de pós-carnaval para refletir sobre o espírito do tempo pode ser eficaz exercício para compreendermos a realidade que nos cerca. A percepção nos levaria, quem sabe, ao encontro da esperança que, na acepção de Morin, “é a ideia que o futuro, sendo incerto e desconhecido, pode justamente ser melhor”.

Cabeças à reflexão. Comecemos com a questão: o Brasil tem jeito? Somos um território de dimensão continental, recheado de riquezas e recursos minerais, paisagens exuberantes, terras férteis que nos elegem como “celeiro do mundo”, a maior reserva de água doce do planeta (12%), só para citar superlativos que alimentam o civismo nacional. Enfrentamos, é verdade, catástrofes naturais, na esteira de janeiros chuvosos, mas não sofremos a destruição de terremotos, tempestades e tufões, esses que devastam países, entre os quais o da maior democracia do mundo, os EUA. Nesse ponto, emergem contrapontos: abrigamos um dos maiores índices de corrupção do mundo, temos uma das maiores cargas tributárias do universo, a miséria assola 50 milhões de brasileiros, e no Nordeste esse índice se eleva a 43,5% da população. Donde se conclui: somos um país rico que não descobriu a rota do progresso. Puxemos, agora, a onda da corrupção, alvo de escândalos. Pode ser diminuída? Sim. A conta é irrefutável: se cortássemos o Produto Nacional Bruto da corrupção em 10%, nosso Produto Nacional Bruto (das riquezas) daria extraordinário salto, jogando o

Brasil na esfera das grandes nações. Há esperança de que isso possa ocorrer? Certamente. Basta pinçar a missão do nosso Judiciário. Que resgatou seu papel de protagonista central na paisagem institucional. Há críticas sobre seu desempenho? Procedem. Destacam-se as que mostram os membros das Cortes Judiciais liderando os vãos dos privilégios. Há, ainda, a observação sobre a judicialização da política, a intervenção dos juízes no ambiente político, o que ocorre com a absorção de tarefas da competência do Legislativo e do Executivo pelo Judiciário. Se os quadros desses dois Poderes estivessem sob os aplausos sociais, não haveria tanta interferência. A crise de credibilidade que afeta a representação política e governamental desequilibra a tríade do Poder, obra do barão de Montesquieu. Infelizmente, o espírito do nosso tempo tem deixado a política em maus lençóis. Essa é a fresta que abre horizontes sombrios. Mas o futuro do País não será melhor sob a exclusão da política. * Jornalista, professor titular da USP é consultor político e de comunicação. Twitter: @gaudtorquato

Rio de Janeiro está sitiado ERIC GONÇALVES * O Rio de Janeiro agoniza. A corrupção, a violência e a ausência do Estado transformaram a capital fluminense em um campo de guerra. Neste campo minado, a população se depara com criminosos fortemente armados e bem articulados, enquanto a polícia encontra-se sucateada, mal aparelhada e remunerada. O Carnaval deste ano pode ter sido um dos mais violentos. O governador Luiz Fernando Pezão assumiu que o planejamento para o evento foi malsucedido. Pezão não passou o Carnaval no Rio, mas fez questão de lembrar, durante entrevista, que “ficou monitorando de perto a festa”, embora estivesse em Piraí descansando. Já o prefeito Marcelo Crivela sequer estava no País. Crivela estava na Alemanha em um dos principais momentos da economia e da cultura para o Rio. Falta um bom trabalho de inteligência. As facções criminosas não se limitam mais às favelas. Além do domínio dos morros, os bandos também estão dominando o “asfalto”. Se um trabalho sério de inteligência tivesse em curso não assistiríamos aos noticiários o registro de tantas mortes violentas (civis e militares), de balas perdidas (achadas), arrastões e centenas de assaltos. Inteligência implica união de forças. Um trabalho conjunto entre polícias militar e civil, guarda municipal e Forças Armadas. Todos falando a mesma língua e com o único objetivo: colocar ordem no Rio de Janeiro. Policiais nas ruas é um elemento dentro de um plano de segurança. Ainda sobre o Carnaval, Pezão afirmou que as autoridades foram surpreendidas pelo elevado número de foliões. Quanto despreparo... Cabe à Secretaria de Seguran-

ça, por meio da área de inteligência, levantar os dados e traçar uma análise de todos os riscos. Era necessária uma pesquisa com hotéis, agências de viagem e Riotur, com o objetivo de levantar o público nos blocos. Só assim seria possível chegar a uma estimativa do número de foliões, sobretudo turistas. Infelizmente, o Rio de Janeiro é um triste retrato do atual cenário político-econômico brasileiro. Estamos falando do descaso dos nossos governantes com a população e de um câncer que se chama corrupção, uma doença difícil de ser freada e que evoluiu com metástase para todas as esferas públicas dos poderes Executivo, Legislativo e Judiciário. A corrupção mata. Uma verba desviada da educação pode inserir crianças e adolescentes no mundo do crime. Já o roubo de dinheiro público da saúde deixará de prestar assistência a milhares de brasileiros que necessitam da rede pública de saúde. A violência chamou atenção da Igreja Católica. O tema da Campanha da Fraternidade de 2018 é “Fraternidade e Superação da Violência” e o lema é “Vós sois todos irmãos”, tendo como motivação os altos índices de violência e assassinatos no País. Somente um Estado organizado e engajado poderá combater a onda de violência que se instalou no Brasil, com grande destaque para o Rio. Enquanto os políticos se voltam para os feudos eleitorais em um ano de eleições, o crime organizado aumenta as estatísticas da violência. * Jornalista

Entre Luther King e Trump ARISTOTELES ATHENIENSE * Em 15 de janeiro passado, o mundo comemorou o aniversário de nascimento de Martin Luther King. Essa data é exaltada nos Estados Unidos na terceira segunda-feira de cada ano e serve para recordar aquele que deu sua vida pelos direitos civis em 4 de abril de 1968, quando tinha apenas 39 anos. Luther King foi um ativista da não violência e da desobediência civil como mecanismo de pressão. Seus esforços concorreram para a criação da mensagem de reivindicação dos direitos humanos em todos os rincões do Ocidente. Daí haver recebido, em 1964, o prêmio Nobel da Paz, conferido a um homem jovem, pastor luterano que seguia as táticas pacifistas de Gandhi, obrigando o governo a refletir sobre a dor e a vergonha da segregação racial. Decorridos 49 anos de sua morte, a

nação norte-americana tem o seu destino confiado ao destempero de Donald Trump, que representa o inverso de tudo que Luther King defendeu. Em janeiro de 2017, após a posse do presidente estadunidense, o governador da Califórnia, Jerry Brown, em discurso feito em Sacramento, repeliu a perseguição aos imigrantes adotada por Trump como carro-chefe de sua tempestuosa administração. Segundo Brown, “a Califórnia não voltará atrás, nem agora e nem nunca”. O último insulto de Trump à África e ao Caribe, classificando-os como “países de merda”, recebeu repulsa dos próprios republicanos, sabido que 27% da população do maior Estado do país nasceu fora dos Estados Unidos. Atualmente, o procurador-geral da Califórnia já apresentou 21 ações contra

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os desmandos de Trump, obtendo de um juiz de São Francisco medida destinada a assegurar a proteção de imigrantes, mesmo os que não contavam com documentação legal quando ainda eram menores e ingressaram na nação que elegeram. Os Estados Unidos têm que assumir a responsabilidade multirracial de sua cultura, impedindo que negros e imigrantes sofram a discriminação com que Trump os intimida constantemente. A história não pode retroceder de modo que os direitos obtidos à custa do sangue de Luther King possam desaparecer, por mais poderoso que seja o atual mandatário, cuja sanidade mental vem sendo questionada.

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Um jogo de faz de conta Quem, aproveitando o feriado de Carnaval, viajou e escolheu o avião como meio de transporte enfrentou mais que os transtornos próprios dessas ocasiões, em que como regra a demanda ultrapassa a capacidade de atendimento. Não foi apenas nos bolsos que os passageiros sentiram os efeitos da cobrança, em separado, da bagagem. Foi, a rigor, o primeiro grande teste para a novidade e sobram motivos para concluir que não deu certo. As tarifas não foram reduzidas conforme prometido e o processo de pesagem e cobrança se transformou em mais um gargalo, tornando ainda mais lentos e tumultuados os embarques. Em meados do ano passado os burocratas de sempre e, evidentemente, com a conivência de autoridades superiores inventaram mais uma novidade. Usuários da aviação comercial teriam direito a transportar, sem cobrança extra, apenas bagagem de mão. Uma vantagem, garantiam os mesmos burocratas, porque com a medida as tarifas seriam reduzidas e o processo de embarque agilizado, tudo As tarifas não isso, claro, em foram reduzidas beneficio dos conforme prometido passageiros. Exatamente o e o processo de contrário do que pesagem e cobrança ocorreu no mundo real e no primeiro se transformou em grande teste. mais um gargalo, A cobrança adicional, tornando ainda cujos critérios mais lentos e absurdamente ficam por tumultuados os conta das embarques transportadoras e não das agências reguladoras, entrou em vigor no final do ano, confundindo ainda mais o processo de cobrança por um lugar a bordo de um avião. Com um jogo de cena de descontos e promoções, é bastante difícil determinar e compreender o exato preço de uma passagem aérea, mas o certo é que a redução esperada não aconteceu, ao contrário, os registros disponíveis são de que as tarifas subiram, na média, bem mais que a inflação. Tudo isso, em resumo, significa o mais absoluto desrespeito ao consumidor, ao cidadão e ao contribuinte e não vai, no exemplo aqui lembrado, nenhuma novidade. Não será difícil, viajando no tempo, lembrar que a concentração do sistema bancário foi promovida com a promessa de serviços e custos melhores ou que o mesmo aconteceu com a privatização das telefônicas, cujos serviços continuam inadequados e as tarifas estão entre as mais caras do planeta. Nessa lista cabem ainda os empréstimos compulsórios sobre combustíveis, nunca devolvidos, ou os selos colados nos parabrisas dos automóveis, atestando o pagamento da contribuição que garantiria a manutenção das rodovias. Em síntese, um logro permanente e já institucionalizado, mostrando até que ponto em nosso País a cidadania é desconsiderada e aviltada, como se fôssemos todos não mais que instrumentos dos donos do poder e da burocracia pública. Tudo isso numa inversão de valores que ajuda a explicar como e porque o País foi levado à triste situação em que se encontra.

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BELO HORIZONTE, SEXTA-FEIRA, 16 DE FEVEREIRO DE 2018

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ECONOMIA AEROPORTO

Começam as obras do Aeródromo Inhotim Empreendimento de R$ 140 mi poderá gerar até 21 mil postos de trabalho e receber Boeings 737-800 PREFEITURA DE BETIM / DIVVULGAÇÃO

MARA BIANCHETTI

As obras do Aeródromo Inhotim, que será erguido na cidade de Betim, na Região Metropolitana de Belo Horizonte (RMBH), serão lançadas na próxima semana, mas a movimentação no canteiro do empreendimento já começou. Com investimento estimado em R$ 140 milhões, a expectativa é gerar mais de 640 empregos diretos e 800 indiretos na região. Em pleno funcionamento, a criação de postos de trabalho poderá chegar a 21 mil. As informações são do presidente da Orion Consórcio Investidor, responsável pelo empreendimento, Luiz Tito. Segundo ele, como a construção do terminal já foi autorizada pela Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) e a área recebeu a licença ambiental do Conselho Municipal de Desenvolvimento Ambiental (Codema), algumas pequenas intervenções de terraplanagem já tiveram início na semana passada. “O lançamento oficial das obras ocorrerá na próxima quinta-feira (22). Mas o canteiro de obras está montado e alguns trabalhos já começaram. A proposta é que em agosto do ano que vem o aeródromo esteja pronto para operar pousos e decolagens”, anunciou. Ele lembrou ainda que a construção ocorrerá em uma

Terreno de cerca de 2 milhões de metros quadrados terá pista de pouso maior que a do aeroporto da Pampulha, em BH

área com cerca de 2 milhões de metros quadrados, localizada no Distrito Industrial (DI) do Bandeirinhas, distante 4 quilômetros do centro de Betim e 15 quilômetros do Instituto Inhotim, localizado no município de Brumadinho, também na RMBH. Segundo o presidente do consórcio, trata-se de um empreendimento exclusiva-

mente privado, que, inicialmente, operará apenas voos executivos, mas nascerá com todas as condições de operar voos comerciais regionais. De acordo com o projeto, futuramente o aeroporto poderá receber aviões do porte do modelo 737-800 da Boeing, que possuem 39 metros do comprimento e 37 metros de envergadura, e capacidade para aproxima-

PORTOS

damente 180 passageiros. “Estamos falando de uma pista de 1.800 metros de comprimento. Ao todo, são 500 metros a mais do que o Aeroporto Carlos Drummond de Andrade, mais conhecido como aeroporto da Pampulha, em Belo Horizonte; e do que o Aeroporto Santos Dumont, no Rio de Janeiro”, completou. O terminal de passagei-

ros ocupará uma área de 1.200 metros quadrados e terá duas pontes para embarque e desembarque de passageiros. Também serão construídos hangares para o abrigo de aeronaves de pequeno porte e de porte comercial. Questionado sobre quaisquer problemas em termos de concorrência com o Aeroporto Internacional Tan-

credo Neves, localizado em Confins, na RMBH, ou com o próprio aeroporto da Pampulha, Tito argumentou que o foco do novo terminal estará em públicos e destinos bem diferentes. Turismo - Segundo ele, o Aeródromo Inhotim estará voltado para os turistas que visitam o museu, além de moradores e empresários de cidades como Betim, Divinópolis, Itaúna, Mateus Leme, Igarapé, entre outras, situadas a cerca de 150 quilômetros do Aeroporto Internacional Tancredo Neves. “Além disso, haverá uma questão de segurança, já que a região não tem um local de pouso, sequer para helicópteros, em situações de emergência. Ele também oferecerá um suporte ao parque industrial e comercial, localizado em Betim e em seu entorno”, ponderou. Pesquisas apontam que a região tem uma demanda de, aproximadamente, 3 mil voos anuais, originados de diversos destinos. Com a construção do aeródromo, há a possibilidade de ampliação desse fluxo, o que vai gerar benefícios para Betim e entorno. As atividades de turismo, comércio e produção industrial serão ampliadas, criando mais empregos e ampliando as atividades econômicas da região.

BALANÇA COMERCIAL

Movimento do setor cresce 8,3%, com Superávit de US$ 2,631 bi em fevereiro deslocamento de 1,086 bi de toneladas leva a saldo de US$ 5,399 bi no ano O setor portuário brasileiro registrou um aumento de 8,3% na comparação de 2017 com 2016, e movimentou 1,086 bilhão de toneladas. Compreendido por portos públicos e terminais de uso privado, esse setor havia registrado, em 2016, uma movimentação de 1,002 bilhão de toneladas. Os números foram divulgados ontem pela Agência Nacional de Transportes Aquaviários (Antaq). A movimentação de contêineres aumentou tanto em toneladas quanto em unidades TEUs (sigla em inglês para Twenty-feet Equivalent Unity, que equivale a um contêiner de 20 pés). Foram movimentados 106,2 milhões de toneladas (valor 6,1% superior ao registrado em 2016), transportadas em 9,3 milhões de TEUs (aumento de 5,7%). A carga que apresentou maior incremento (10,3%) foi a de granel sólido, movimentando um total de 695,4 milhões de toneladas no ano passado. Milho e soja apresentaram crescimento de 71,8% e de 31,5%, respectivamente, na comparação 2017/2016. Já a movimentação de granel líquido registrou movimentação de 230,2 milhões de toneladas em 2017 – um crescimento de 3,8%, na comparação com o ano anterior. A movimentação da carga geral solta cresceu 7,6%, atingindo um total de 54,2 milhões de toneladas. De acordo com o levantamento, a importação de derivados de petróleo aumentou em 32%, enquanto a exportação de petróleo

bruto aumentou 19%. O gerente de Estatística e Avaliação de Desempenho da Agência Nacional de Transportes Aquaviários (Antaq), Fernando Serra, disse que “88% do minério de ferro foi exportado a partir dos portos privados e 12 % dos públicos. No caso do petróleo, a proporção ficou em 80% pelos privados e 20% pelos públicos”. Em relação à exportação por meio de contêineres, a proporção se inverte: foram 29% a partir dos portos privados e 71% dos públicos. Os terminais de uso privado movimentaram 721,6 milhões de toneladas em 2017. Em 2016, a movimentação tinha sido de 660 milhões de toneladas, o que representa um crescimento de 9,3%. Já os portos públicos apresentaram crescimento de 6,3%, registrando uma movimentação de 364,5 milhões de toneladas. A movimentação de cargas aumentou 22,7% nos portos públicos e 32,9% nos terminais de uso privado de 2010 a 2017. O total de crescimento da movimentação de cargas ficou em 29,3%. Em termos de tipo de navegação, as de longo curso apresentaram um aumento de 8%, ficando responsáveis pela movimentação de 803,3 milhões de toneladas. A navegação de cabotagem (entre portos marítimos de um mesmo país, sem perder a costa de vista) transportou 221,8 milhões de toneladas, pesagem 3,8% maior do que a registrada em 2016; e a navegação interior (ao longo de canais, rios, lagoas,

enseadas, baías e angras) apresentou crescimento de 37,8% (57,3 milhões de toneladas). O diretor-geral da Antaq, Adalberto Tokarski, comemorou o crescimento da cabotagem. “A gente vibra por ela, mas não podemos fazer muito por esse tipo de transporte, uma vez que dependemos de obras [de infraestrutura, como, por exemplo, as de dragagem].”

Brasília – A balança comercial brasileira registrou superávit de US$ 2,631 bilhões até a segunda semana de fevereiro, resultado de exportações de US$ 7,326 bilhões e importações de US$ 4,696 bilhões. De acordo com dados divulgados ontem pelo Ministério da Indústria, Comércio Exterior e Serviços (Mdic), o resultado comercial acumula um saldo positivo de US$ 5,399 bilhões no ano. Maiores - Segundo a Antaq, Na primeira semana de o Porto de Santos (SP) se fevereiro (de 1 a 4), que mantém, entre os públicos, teve apenas dois dias úteis, como o de maior movimen- o superávit foi de US$ 41 tação do País, pelo qual milhões. Na segunda sesão transportadas 106,9 mi- mana (de 5 a 11), a balança lhões de toneladas no ano. O número é 9,9% superior PREVIDÊNCIA ao registrado em 2016. Em segundo lugar está o Porto de Itaguaí (RJ), com 52,9 milhões de toneladas – movimentação 9,9% inferior à registrada em 2016. A terceira posição no Um estudo do Instituranking ficou com o Porto de Paranaguá (PR), que mo- to de Pesquisa Econômica vimentou 45,6 milhões de Aplicada (Ipea) divulgado toneladas (resultado 13,7% ontem mostra que haverá superior ao obtido no ano um crescimento do défianterior); e, em quarto lu- cit da Previdência Social gar, o Porto do Rio Grande nos próximos anos, com (RS), com 26,2 milhões de o aumento no número de toneladas (8,5% a mais do aposentadorias. Segundo a nota técnica do que em 2016). No caso dos portos pri- Ipea, o déficit dos Regimes vados, o que obteve maior Próprios de Previdência movimentação foi o de Pon- Social dos Servidores Púta da Madeira (MA), com blicos (RPPSs) em 2017 será 169,8 milhões de toneladas, de aproximadamente R$ valor 14,2% superior ao de 180 bilhões. Em 2016, esse 2016. Tubarão (ES) ficou déficit, que considera os em segundo lugar, com o regimes próprios da União, transporte de 109,3 milhões estados e municípios, ficou de toneladas (crescimento de em R$ 170,79 bilhões. O crescimento do número 1,1% em comparação com 2016). (ABr) de servidores aposentados

teve saldo positivo de US$ 2,590 bilhões. A expectativa do governo é encerrar 2018 com superávit de cerca de US$ 50 bilhões. Nas duas primeiras semanas de fevereiro, as exportações cresceram 21,8% em relação ao mesmo período do ano passado. Destaque para o crescimento nas vendas de manufaturados (87%), com a exportação de plataformas de petróleo. Também houve alta nas exportações de semimanufaturados (4,5%), mas queda na de produtos básicos (-21,2%), provocada por redução, principalmente, nas vendas de petróleo

em bruto, soja em grão, minério de ferro, carnes de frango e suína. Importações - Já as importações cresceram 10,6% em relação a fevereiro de 2017, com aumento nas compras de químicos orgânicos e inorgânicos (39,6%), automóveis e partes (29,5%), instrumentos de ótica e precisão (26,2%), produtos plásticos (25,8%) e equipamentos eletroeletrônicos (25,1%). A balança semanal foi divulgada excepcionalmente ontem por conta do Carnaval, mas voltará a ser informada às segundas-feiras a partir do dia 19. (AE)

Ipea aponta que regime dos servidores públicos elevará déficit a R$ 180 bilhões e os aumentos de salários concedidos ao funcionalismo entre 2004 e 2014 são apontados pelo Ipea como fatores determinantes para a elevação das despesas previdenciárias. “Vai se consolidando, portanto, um quadro em que, cada vez mais, os recursos disponíveis para a União e os governos estaduais se direcionam para gastos com Previdência e pessoal, com impactos indiretos negativos relevantes sobre as demais áreas ou setores”, aponta o estudo. Segundo o Ipea, a reforma da Previdência é essencial para evitar que essas tendências se agravem nos próximos anos. “Trata-se

de medida que melhora a situação fiscal e atuarial dos RPPSs, gera equidade entre os trabalhadores do setor privado e do INSS [Instituto Nacional do Seguro Social], bem como gera ganhos de sustentabilidade com impactos positivos sobre a distribuição de renda.” Contraponto - No ano passado, o Senado criou uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) para investigar a necessidade da reforma da Previdência. Após seis meses de trabalho, a CPI concluiu que não existe déficit da Previdência Social ou da Seguridade Social no Brasil. (ABr)


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ECONOMIA PETRÓLEO E GÁS

Lei reduz o impacto ambiental dos postos Obrigatoriedade de licenciamento ambiental para o setor completa 18 anos e resulta em mais segurança CHARLES SILVA DUARTE/ARQUIVO DC

ANA AMÉLIA HAMDAN

A obrigatoriedade do licenciamento ambiental para postos de gasolina está completando 18 anos. Em Belo Horizonte, a exigência trouxe mais organização e segurança para o setor e maior conscientização sobre os riscos ambientais, evitando problemas como contaminação da água e do solo. A informação é do técnico da Gerência de Licenciamento de Comércio e Prestação de Serviços da Secretaria Municipal de Meio Ambiente, Cyrano Guimarães. De acordo com ele, a lista de áreas contaminadas divulgada anualmente pela Fundação Estadual de Meio Ambiente (Feam) mostra que, em 2017, foram reabilitadas em Belo Horizonte 111 áreas onde funcionaram postos de gasolina. Em 2009, quando a lista passou a ser divulgada, esse número era de 36. Segundo análise de Guimarães, esse aumento não indica acréscimo de problemas, mas reforço nas ações de recuperação das áreas. Para que as atividades de um posto de gasolina sejam encerradas, é necessária uma série de medidas. Guimarães explica que, caso seja constatada poluição acima do padrão legal, devem ser empregadas técnicas de tratamento do solo e da água subterrânea para retirada de substâncias poluidoras. Todo o processo é acompanhado pela Secretaria Municipal de Meio Ambiente. O objetivo é que, ao final dos procedimentos, o terreno possa ser utilizado para outras finalidades. Levantamento da Secretaria Municipal de Meio Ambiente mostra que, em Belo Horizonte, há 202 postos de gasolina. Desses, atualmente, 122 estão licenciados. Os 80 restantes estão em processo de licenciamento. Entre eles estão novas unidades e outras que passam por renovação da licença. Ainda segundo o órgão, para obter a licença é necessária instalação de equipamentos específicos, destinação de resíduos com combustíveis e/ou óleo de maneira ambientalmente correta e controle operacional para evitar ou minimizar a poluição do solo por derivados de petróleo. Deliberação - Publicada em 20 de fevereiro de 2008, a Deliberação Normativa nº 61, do Conselho Muni-

Dados da Feam apontam que 111 áreas onde funcionavam postos de combustíveis foram reabilitadas na Capital em 2017

Prazo para propostas pela TAG termina em março São Paulo - A estatal brasileira Petrobras estabeleceu um prazo até o fim de março para receber propostas vinculantes para uma participação controladora na rede de gasodutos da Transportadora Associada de Gás (TAG), disseram três pessoas com conhecimento do tema. Consórcios liderados pelo australiano Macquarie Group, a francesa Engie e o fundo soberano dos Emirados Árabes Unidos Mubadala Development estão preparando suas ofertas, acrescentaram as fontes, pedindo anonimato porque as negociações são privadas. Os três grupos entregaram propostas não vinculantes em dezembro para uma participação de 90% na TAG, reportou a Reuters. Os consórcios estão em negociações com bancos para discutir financiamento, acrescentaram as fontes, dizendo que as ofertas dos grupos podem superar US$ 7 bilhões, o que tornaria a TAG um dos maiores desinvestimentos da Petrobras. Petrobras, Engie e Mubadala não cipal de Meio Ambiente (Comam), determina que todos os postos de abastecimento sejam licenciados pela Secretaria Municipal de Meio Ambiente. Antes da norma, os postos precisavam apenas do alvará para funcionar. Na capital, qualquer estabelecimento desse tipo – independente

comentaram imediatamente sobre o tema. O Macquarie não quis comentar. A Petrobras se comprometeu com um plano de desinvestimentos de dois anos de US$ 21 bilhões para reduzir sua dívida, que está em US$ 91 milhões e é a maior entre grandes petroleiras, segundo dados da Thomson Reuters. A TAG possui 4.500 quilômetros de gasodutos no Nordeste do Brasil. Para cumprir com as regras acertadas com o Tribunal de Contas da União, a Petrobras pode escolher até dois dos três licitantes para uma rodada final, caso as propostas principais sejam muito próximas em valor ou pode escolher um vencedor imediatamente, acrescentaram as fontes. Os consórcios não podem mudar seus componentes antes da rodada final da transação, segundo as fontes. O Macquarie, maior gestor mundial de fundos de infraestrutura, juntou-se ao Canada Pension Plan Investment Board, conhecido como CPPIB, o fundo de riqueza soberano

do porte – terá que passar pelo processo de licenciamento completo, que é o mais rigoroso. Segundo Guimarães, antes de a Deliberação Normativa nº 61 passar a valer, não havia o devido cuidado para evitar danos ambientais que podem ser gerados pelos postos, o que aumentava o

de Cingapura GIC e duas empresas brasileiras de investimentos. A Mubadala se juntou à EIG Global Energy Partners. Não está claro se a empresa francesa Engie possui parceiros. Bancos têm estado dispostos a financiar as ofertas, acrescentou uma das fontes, considerando as taxas de juros brasileiras em mínimas recordes e a natureza muito estável do negócio de gasodutos. Os bancos também estão otimistas sobre perspectivas de crescimento após os primeiros resultados obtidos pela canadense Brookfield Asset Management, líder de um grupo que pagou US$ 5,2 bilhões no ano passado por uma outra unidade de gasodutos vendida pela Petrobras, a Nova Transportadora do Sudeste (NTS). Segundo declarações financeiras submetidas por um dos acionistas da NTS, a companhia obteve receita líquida de R$ 1,3 bilhão durante os primeiros nove meses de 2017. (Reuters)

risco de contaminação de terrenos. Ele explica que um dos equipamentos de utilização obrigatória pelos postos de Belo Horizonte é o tanque com duas paredes e sensor para detectar vazamentos de líquidos. “Ao menor sinal de problema é possível tomar providências”, diz.

Segundo Guimarães, em caso de vazamentos ou outros problemas, a maior dano é causado se o combustível chega à água subterrânea no lençol freático, o que possibilita a ampliação da área poluída. No caso da contaminação do solo, o dano também é significativo, mas fica mais localizado.

ÍNDICE DE CONFIANÇA

Consumidor está mais otimista com a economia São Paulo - A expectativa dos brasileiros em relação à melhora da economia do País avançou 4% os últimos 12 meses, segundo o Indicador de Confiança do Consumidor (ICC) apurado pelo Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil) e pela Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL). Entre janeiro de 2017 e o mesmo mês deste ano, o índice passou de 41,9 pontos para 43,6 pontos. A pontuação, no entanto, não atingiu a margem considerada otimista. Pela metodologia da pesquisa, em uma escala de zero a

100 pontos, quanto maior o número, mais otimista está o entrevistado. No entanto, abaixo de 50 pontos, a percepção é de pessimismo. Mais da metade dos 801 consumidores ouvidos (59%) demonstraram expectativa de melhora de sua condição financeira nos próximos seis meses. Para 21%, as pessoas estão comprando mais, e 20% acreditam que o desemprego está caindo. “A passos lentos, o humor do brasileiro com a economia do País e com a própria condição financeira mostra melhora, embora ainda permaneça em patamar

baixo”, diz nota técnica das instituições. O ICC é formado pelo Indicador de Condições Atuais, que avalia a percepção da economia do país e da própria vida financeira, e pelo Indicador de Expectativas, com as projeções dos consultados sobre os cenários para os próximos seis meses. Em relação ao momento, houve melhora na avaliação entre janeiro do ano passado e deste ano, passando de 29,6 pontos para 32,4 pontos. Ainda prevalecem avaliações de cenário ruim, clas-

sificação feita por 78% dos sondados, quanto ao atual momento econômico. Apenas 3% consideraram a situação ótima ou boa. Entre os entrevistados, 19% apontaram o quadro como regular. Ao se referirem à própria condição financeira, 40% disseram que o cenário atual é ruim, e 14% avaliaram ser bom, enquanto 45% concluíram como regular. O presidente da CNDL, José Cesar da Costa, defende que o resgate da confiança do consumidor é o que vai ajudar a recuperar a atividade econômica, mas, para isso,

é necessário o aumento de vagas de emprego e ganhos reais de renda, depois de um longo período de queda. Segundo a apuração, 59% acham que a economia está ruim por causa do desemprego. Para 55%, os preços elevados impedem o consumo e outros 43% julgam que o desaquecimento é provocado pelas elevadas taxas de juros. Olhando seis meses à frente, 24% demonstraram otimismo na situação econômica do país; 39% projetam pessimismo e 33% não têm avaliação a respeito. (ABr)

Petrobras ainda não decidiu pela parada da Rlam Rio - A Petrobras informou ontem que, por ora, não há decisão sobre eventual parada na Refinaria Landulpho Alves (Rlam), na Bahia, após a Federação Única dos Petroleiros (FUP) afirmar que a unidade iria paralisar a produção de diesel diante de supostas dificuldades para vender o produto. A Rlam é a segunda maior refinaria do Brasil, com capacidade para processar 323 mil barris de petróleo por dia, segundo dados do sindicato. Além de diesel, também produz outros combustíveis, como gasolina, querosene de aviação (QAV) e nafta petroquímica. “Petrobras está constantemente avaliando a utilização dos seus ativos com o objetivo de maximizar seus resultados. Por ora, não há decisão sobre eventual parada na Refinaria Landulpho Alves (Rlam)”, disse a empresa, sem entrar em detalhes. Mais cedo, o diretor da FUP Deyvid Bacelar afirmou que a empresa planeja paralisar, por dez dias, a produção de diesel na Rlam, a partir de terça-feira. Os tanques de armazenamento da refinaria estão em sua capacidade máxima, o que seria motivo da parada, segundo afirmou o líder sindical por telefone. Bacelar já foi integrante do Conselho de Administração da Petrobras. A Petrobras não comentou as informações sobre a capacidade de armazenamento da refinaria. Em nota, o Sindipetro Bahia destacou que a parada da Rlam acontece num quadro de forte redução da utilização do parque de refino nacional, em um momento em que a Petrobras enfrenta concorrência do produto importado. Representantes da petroleira estatal admitiram diversas vezes ao longo de 2017 uma perda de mercado de diesel e gasolina, após adotar no fim de 2016 uma política de preços que segue a lógica do mercado internacional. Uma fonte da Petrobras informou ao Broadcast, do Grupo Estado, que o sindicalista deve ter tido acesso a um relatório preliminar sobre o assunto, mas que até o momento não houve decisão sobre a parada de produção da Rlam. A atual política da Petrobras busca rentabilidade para a companhia, com reajustes quase que diários. No passado, em outras gestões, a empresa praticou preços inferiores aos do exterior, amargando prejuízos bilionários para ajudar o governo a segurar a inflação no País. As importações de diesel do Brasil cresceram 63,6% em 2017 ante o ano anterior, registrando um recorde. Em contrapartida, as vendas do produto no País cresceram quase 1% no mesmo período. Reajuste – A Petrobras anunciou um novo reajuste para os preços dos combustíveis, com queda de 3,9% no preço da gasolina nas refinarias e recuo de 2,3% no preço do diesel. Os novos valores valem a partir de hoje. (AE/ Reuters)


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ECONOMIA JOSÉ CRUZ/ABr

Complexo de produção de ouro em Paracatu, no Noroeste de MG, economizará em cada onça produzida, com a aquisição

ENERGIA

Kinross paga R$ 835 milhões em hidrelétricas da Gerdau Usinas garantirão 70% do fornecimento ao Complexo de Paracatu LEONARDO FRANCIA

A Kinross Brasil Mineração, subsidiária da canadense Kinross Gold Corporation, comprou duas hidrelétricas da Gerdau por R$ 835 milhões. As usinas, que juntas têm capacidade de 155 megawatts, ficam em Goiás, mas viabilizarão o fornecimento de 70% da energia necessária para a operação da mineradora no complexo de Paracatu, na região Noroeste de Minas. Além disso, a aquisição permitirá a economia de US$ 80 por onça de ouro produzida no ativo. O negócio foi comunicado ao mercado pelas duas companhias ontem. Para a Gerdau, a venda das usinas representa “mais um passo importante dentro do plano de desinvestimentos”, como destacou, em nota, o diretor-presidente da side-

rúrgica, Gustavo Werneck. Considerando essa transação, o valor econômico dos desinvestimentos da Gerdau nos últimos quatro anos já alcança R$ 6 bilhões. A Kinross, por sua vez, projeta assegurar cerca de 70% da necessidade de energia para as operações em Paracatu, além de uma redução de US$ 80 por onça de ouro produzida no ativo. Os 30% restantes da demanda de energia de Paracatu deverão continuar sendo atendidos por fornecedores terceirizados em contratos de compra de prazo fixo. A operação deve ser concluída de três a seis meses para cumprir aprovações regulatórias e outras condições prévias. A Kinross prevê financiar a aquisição das usinas através de financiamento de aproximadamente US$ 200 milhões. As duas hidrelétricas são: Barra dos Coqueiros

(90 megawatts) e Caçu (65 megawatts), ambas localizadas no rio Claro, em Goiás, a cerca de 660 quilômetros do complexo de Paracatu. As duas plantas estão em operação desde 2010 e as concessões operacionais de ambas expiram em 2037, cinco anos após a vida da mina de Paracatu terminar. Produção - Em 2017, a produção do metal amarelo na mina de Paracatu caiu 25,5% em relação a 2016, devido à escassez de chuvas na região, o que prejudicou as atividades e chegou inclusive a provocar a paralisação de uma das plantas de beneficiamento da companhia no complexo. A mineradora produziu 359,9 mil onças de ouro em Paracatu em 2017 contra 483 mil onças do metal em 2016, uma queda de 25,5%. A produção da Kinross no

ativo do Estado respondeu por 22,1% de todo o metal produzido pela mineradora nas suas atividades nas Américas. As vendas de ouro da companhia a partir da produção em Paracatu também caíram em 2017, quando foram vendidas 356,2 mil onças sobre 482,8 mil onças em 2016, uma redução de 26,3%. A mineradora, que tem ações negociadas nas bolsas de valores de Toronto e Nova Iorque, atua, no Brasil, nas atividades de pesquisa e desenvolvimento mineral, mineração, beneficiamento e comercialização de ouro. A companhia é a maior produtora de ouro do País, responsável por cerca de 25% da produção nacional. A sede administrativa da empresa é na Capital e as operações de lavra se concentram na mina Morro do Ouro, em Paracatu.

Tarifas podem cair 2% com PL da privatização PILAR OLIVARES/REUTERS

São Paulo - As tarifas de energia elétrica do Brasil podem cair em torno de 2% se aprovada uma proposta do governo federal que consta do projeto de lei (PL) enviado ao Congresso Nacional sobre a privatização da Eletrobras, informou ontem a companhia. A Eletrobras tem bilhões de reais a receber do governo em indenizações pela renovação antecipada de seus contratos de transmissão em 2013, por conta de investimentos feitos nos ativos que ainda não tinham sido amortizados na época. Após o governo decidir ainda em 2016 que o custo das indenizações seria repassado às tarifas dos consumidores, a Eletrobras começou no ano passado a receber as indenizações, mas parceladas em um período de oito anos. Projeto de lei enviado ao Congresso sobre privatização da Eletrobras pode baratear tarifas Site - “A proposta do PL... é de que o prazo para pagamento, de oito anos hoje, passaria a ser pelo tempo remanescente da concessão, ou seja, pode superar 20 anos.

A medida deve reduzir as contas de luz em torno de 2%”, divulgou a companhia, em publicação em seu site, sem especificar a partir de quando haveria a redução.

O texto foi publicado pela companhia em uma seção de seu site chamada “Eletrobras Esclarece”, com informações sobre seu processo de privatização.

O governo federal divulgou em agosto passado a intenção de desestatizar a Eletrobras, com objetivo de concluir o processo ainda em 2018. (Reuters)

Senador pede criação de CPI da Eletrobras Brasília - O senador Hélio José (Pros-DF) apresentou ontem pedido de criação da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Eletrobras, para apurar o processo de privatização da estatal. Para ser criado o colegiado, o pedido precisa ainda ser lido no plenário da Casa, o que deve ocorrer a partir da próxima segunda-feira (19). No documento, o parlamentar diz que “até o momento, o governo não conseguiu explicar quais os benefícios da privatização e mercantilização do setor elétrico brasileiro à população”. Hélio José alega que a CPI serviria para investigar “possíveis favorecimentos de empresários a partir de acesso a informação privilegiada, bem como irregularidades de agentes públicos envolvidos” na privatização. No requerimento, o senador fixa limite de despesas da comissão em R$ 90 mil. Ele cita o atual diretor-presidente da Eletropar, Oscar Alfredo Salomão Filho, que teria se encontrado

com grupo de empresários interessado no processo de privatização da Eletrobras mesmo após ter sido desligado da empresa, da qual era assistente da diretoria financeira. “Essa ligação e o acesso à informação privilegiada devem ser investigados”, aponta o documento. Votação - Na semana passada, o presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), afirmou que o projeto que autoriza a privatização da Eletrobras poderá ser votado já em abril no plenário da Casa. “Vamos começar agora em fevereiro, em abril vamos tentar”, disse Maia já mandou criar, no início do mês, a comissão especial na Câmara que cuidará do projeto. O colegiado será presidido pelo deputado Hugo Motta (MDB-PB), o mesmo que presidiu a Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Petrobras. O relator da matéria, por sua vez, será o deputado José Carlos Aleluia (DEM-BA), um dos principais aliados do presidente da Câmara. (AE)

Brasil é o 8º no ranking de produção de eólica O Brasil subiu uma posição, passando o Canadá, e agora ocupa o oitavo lugar no ranking mundial que afere a capacidade instalada de produção de energia eólica, segundo o Global Wind Statistic 2017, documento anual com dados mundiais de energia eólica produzido pelo Global Wind Energy Council (GWEC). Em 2017, o País conseguiu “adicionar 52,57 GW de potência eólica à produção mundial, totalizando 539,58 GW de capacidade instalada”, informou ontem a Associação Brasileira de Energia Eólica (Abeeolica), que reúne empresas do setor. Em 2016, o Brasil ultrapassou a Itália no ranking e passou ocupar a 9ª posição. Atualmente, o País conta com 12,76 GW de capacidade de energia instalada, contra os 12,39 GW do Canadá. A China, ocupa a primeira posição, com 188,23 GW; seguida pelos Estados Unidos, com 89,07 GW, e a Alemanha, com 56,132 GW de capacidade instalada. A India, Espanha, o Reino Unido e a França completam o ranking dos sete primeiros. Os números apontam para um crescimento da matriz de energia eólica no País. O segmento já é responsável por 8,3% da energia produzida no Brasil, percentual ainda distante dos 60,9% produzido pelas hidrelétricas, mas já próximo dos 9,3% da produção das usinas de biomassa, que ocupam o segundo posto no ranking nacional. A energia produzida pelas usinas eólicas chegou a ser responsável por 64% da energia consumida na Região Nordeste, no dia 14 de setembro do ano passado. A Abeeolica estima que o Brasil, cuja capacidade instalada é 12 GW, tenha potencial eólico superior a 500 GW. A Região Nordeste aparece na frente na capacidade de produção de energia a partir dos ventos. Com 135

parques, o Rio Grande do Norte é o estado que mais produziu energia usando ao força dos ventos. São 3.678,85 MW de capacidade instalada. Em seguida, com 93 parques e 2.410,04 MW de capacidade instalada, vem a Bahia. Em terceiro lugar vem o Ceará, que conta com 74 parques e tem 1.935,76 MW de capacidade instalada. Em quarto lugar aparece o Rio Grande do Sul. O estado tem 80 parques e 1.831,87 MW de capacidade instalada. Em seguida vem o Piauí, com 52 parques e 1.443,10 MW instalados, e Pernambuco com 34 parques e 781,99 MW de capacidade instalada. Mais capacidade - A expectativa é de que nos próximos seis anos devem ser adicionados mais 1,45 GW de capacidade eólica no País, decorrentes dos leilões de energia realizados em dezembro do ano passado. A Abeeolica estima que 18 milhões de residências sejam abastecidas com a energia eólica. Segundo a associação, os dados no ranking de nova capacidade instalada no ano, o Brasil está em sexto lugar, tendo instalado 2,02 GW de nova capacidade em 2016. O Brasil caiu uma posição, já que o Reino Unido subiu do nono para o quarto lugar, instalando 4,27 GW de capacidade de energia eólica em 2017. De acordo com a presidente da Abeeolica, Élbia Gannoum, o País pode cair de posição nos próximos anos, porque haverá menos projetos sendo concluídos entre 2019 e 2020. “Nesse ranking, o que conta é o resultado específico do ano, então, há bastante variação. A tendência é que a gente ainda oscile mais, visto que em 2019 e 2020 nossas instalações previstas são menores, porque ficamos sem leilão por quase dois anos no período 2016/2017, o que vai se refletir no resultado de 2019 e 2020”, disse Elbia. (ABr)


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ECONOMIA ALISSON J. SILVA

INFLAÇÃO

IGP-10 perde a força e avança 0,23% em fevereiro

Dados da Anamaco apontam que o volume de negócios cresceu 3% em janeiro em todo o País na comparação com igual mês do ano passado

MATERIAL DE CONSTRUÇÃO

Vendas de janeiro surpreendem Lojas registraram crescimento de até 5% na comercialização no primeiro mês de 2018 ANA AMÉLIA HAMDAN

Para boa parte do comércio, o ano só começa a engrenar após o Carnaval. E, de maneira geral, o mesmo ocorre com o setor do varejo do material de construção civil, que sofre o impacto da concentração de despesas familiares no início do ano: com as pessoas tendo que pagar IPTU (Imposto Predial e Territorial Urbano), IPVA (Imposto sobre a Propriedade de Veículos Automotores) e matrículas escolares, não sobra muito para o consumo. Aliado a isso, há o tempo chuvoso – que não é favorável a obras – e o período de férias. Contrariando tudo isso, porém, 2018 trouxe uma surpresa positiva, com as vendas de janeiro mostrando crescimento de 3% a 5%, segundo empresários do segmento ouvidos pela reportagem. Diretor-geral da Santa Cruz Acabamentos, Ronaldo Garcia informou que as vendas da empresa, em janeiro, ficaram 5% acima do esperado. O dado, segundo ele, acaba levando a um aumento da

expectativa quanto aos resultados de 2018. “As pessoas seguraram muito o consumo (no período de recessão) e adiaram reformas. Com os sinais de melhora na economia, os consumidores se sentem encorajados a executarem seus projetos”, diz ele. Garcia explica que, normalmente, os meses de janeiro e fevereiro não são bons para o setor. Mas, em março, tradicionalmente, a empresa, localizada na avenida Presidente Carlos Luz, em Belo Horizonte, realiza sua primeira grande promoção do ano. “Passado o período de Carnaval, de matrículas e de despesas maiores com impostos, é hora de pensar na reforma da casa”, destaca. Na Cerâmicas Nacionais Reunidas (CNR), o mês de janeiro teve aumento de 4% nas vendas em relação a igual mês do ano passado, segundo revelado pelo diretor comercial da empresa, Cristiano Lana Vasconcelos. Mas, em relação a novembro, houve redução de 7%. A empresa não faz o comparativo com dezembro, por esse ser um

encontrar acabamentos com preço promocional em janeiro”, explica. Além disso, segundo Coimbra, há clientes que utilizam o período de férias para acompanhar e conduzir sua obra. A empresa trabalha com o fechamento trimestral e espera aumento das vendas acima de 10% nos três primeiros meses deste ano em relação a igual período de 2017. A ABC da Construção tem 50 lojas, entre próprias e franquias. Dessas, nove estão na capital mineira e na região metropolitana. Para este ano, devem ser abertas dez lojas, sendo que uma delas ficará na avenida Cristiano Machado, em Belo Horizonte. Balanço divulgado pela Associação Nacional dos Comerciantes de Material de Construção (Anamaco), no início deste mês, mostrou resultado semelhante ao da maioria das empresas consultadas pela reportagem. Segundo o estudo, o varejo de material de construção teve desempenho 3% positivo em janeiro, na comparação com o mesmo mês de 2017. Com relação a dezembro, houve queda de 9%.

MERCADO DE TRABALHO

COPOM

Banco Central sinaliza que poderá interromper a trajetória de cortes na Selic Brasília - Após ter reduzido de 7% para 6,75% ao ano a taxa básica de juros da economia (Selic), o Banco Central reafirmou a intenção de, em março, não alterar a taxa. A ata do último encontro do Comitê de Política Monetária (Copom) do BC, publicada ontem, indicou que a manutenção da taxa no atual patamar é a possibilidade mais provável. Mas, entre os dirigentes da instituição houve divergência sobre como comunicar os próximos passos em relação aos juros. Formado pelo presidente do BC, Ilan Goldfajn, e pelos oito diretores do banco, o Copom reduziu na semana passada a Selic pela 11ª vez consecutiva, para o menor patamar da história. A ata publicada ontem mostrou que, durante as discussões, alguns integrantes do comitê queriam indicar que, no encontro de março, o Copom pode manter a Selic em 6,75% ou promover um corte adicional, para 6,50% ao ano. A ideia era comunicar que nenhuma das hipóteses teria mais chances de ocorrer que a outra. Esta não foi, no entanto, a proposta vencedora. Tudo porque, conforme a ata, outros

mês atípico. Segundo Vasconcelos, a queda em janeiro já era esperada devido ao período de férias e Carnaval, com muita gente viajando, além do acúmulo de despesas para as famílias. A expectativa é de aquecimento das vendas a partir do próximo mês. A CNR tem seis lojas na Capital e Região Metropolitana de Belo Horizonte (RMBH). Na Rede GMinas, com 105 lojas de material de construção localizadas nas regiões Sul, Zona da Mata, Centro-Oeste, Triângulo Mineiro, além da RMBH, as vendas cresceram 3% em janeiro no comparativo o mesmo mês do ano passado. Segundo o presidente da rede, Dênio Oliveira, o resultado, apesar de positivo, ficou aquém do esperado. Diretor de marketing da ABC da Construção, especializada em acabamentos, Sérgio Coimbra é exceção e afirma que o período inicial do ano é positivo para as vendas. Isso porque a empresa aproveita para realizar promoções. “O cliente já sabe disso e se prepara para

dirigentes do BC defenderam que a instituição apontasse “fortemente” a possível interrupção do ciclo de cortes da Selic. A possibilidade de promover um corte adicional, de 0,25 ponto porcentual, foi mantida, mas com peso menor. E foi isso o que o Copom acabou indicando na ata. Na visão dos economistas, apenas se a inflação continuar apresentando taxas muito baixas e se a reforma da Previdência passar no Congresso, o BC pode, de fato, promover novo corte da Selic em março. “Mais um corte está vinculado a um andamento da reforma da Previdência. Porém, isso ninguém espera que vá acontecer este mês”, avaliou o economista Alexandre Espírito Santo, da Órama Investimentos. O exterior também recebeu atenção. Na ata de ontem, o BC registrou que “já surgem sinais de que as condições no mercado de trabalho começam a elevar os salários em algumas economias centrais”. Na visão do BC, isso pode aumentar a inflação em países como os Estados Unidos e, em consequência, fazer os juros subirem mais rapidamente lá fora. (AE)

Número de empregos formais bate recorde nos supermercados em São Paulo São Paulo - O setor de supermercados em São Paulo fechou o ano de 2017 com o maior número de empregos formais já observado. Segundo levantamento divulgado ontem pela Associação Paulista de Supermercados (Apas), com base no Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) do Ministério do Trabalho, o setor contratou 530.233 colaboradores no período. Só em 2017, foram criadas 8.592 vagas, número duas vezes superior aos 3.992 empregos que foram criados no ano anterior. Para o economista da Apas Thiago Berka, o número deve ser comemorado, embora ainda esteja abaixo da média de 2010 a 2014. “Os números passam confiança ao setor para seguir investindo e gerar cada vez mais empregos. A média de 2010 até 2014 foi de 18.915 postos líquidos positivos de trabalho, isso demonstra que há uma grande lacuna de avanço e crescimento para o setor buscar novos profissionais”, disse. Quem mais contratou no período foram supermercados e hipermercados, com 5.289 empregos formais, o que corresponde a 62% do total dos empregos criados no ano passado. Nos minimercados e mercearias, no entanto, a situação não foi tão positiva, uma vez que fecharam o ano com a contratação de apenas 292 pessoas, no pior resultado desde 2010.

“O primeiro ponto foi a maior deflação histórica dos alimentos, que acelerou no segundo semestre e chegou ao menor valor da história do Plano Real, que, para o pequeno varejista, pressiona suas margens já apertadas. Outro ponto foi a intensificação das promoções de final de ano pelas médias e grandes redes, que tornou a competição ainda mais acirrada. E a possível antecipação da demissão dos funcionários temporários, de janeiro para dezembro, em virtude do desempenho abaixo do esperado para o Natal”, afirmou. Os atacados e atacarejos encerraram 2017 com a criação de 2.292 vagas, resultado parecido a 2016, mas abaixo da média histórica. Já o comércio hortifrutigranjeiro criou 713 vagas, melhor desempenho desde 2013. Mais vagas - A expectativa da Apas é que o setor encerre este ano com 12 mil novos empregos, ou seja, número 25% maior do que no ano passado. “Com a queda da inflação, da taxa básica de juros e a consequente retomada da economia esperada para 2018, o setor supermercadista dá sinais de que pode recuperar suas vendas em faturamento e volume. Isso resulta diretamente no crescimento do emprego, já que a demanda tende a ser maior”, explicou o economista. (ABr)

Rio de Janeiro - O Índice Geral de Preços - 10 (IGP-10) avançou 0,23% em fevereiro, após o aumento de 0,79% registrado em janeiro, informou ontem a Fundação Getúlio Vargas (FGV). No caso dos três indicadores que compõem o IGP-10 de fevereiro, os preços no atacado medidos pelo IPA10 tiveram alta de 0,09% no mês, ante uma elevação de 1,06% em janeiro. Os preços ao consumidor verificados pelo IPC-10 apresentaram crescimento de 0,57% em fevereiro, após a alta de 0,36% em janeiro. Já o INCC-10, que mede os preços da construção civil, teve aumento de 0,32% em fevereiro, depois de um avanço de 0,08% em janeiro. O IGP-10 acumulou um aumento de 1,02% no ano. A taxa em 12 meses ficou negativa em 0,42%. O período de coleta de preços para o indicador de fevereiro foi do dia 11 de janeiro a 10 deste mês. O IGP-DI, que apurou preços do dia 1º a 31 do mês passado, subiu 0,50%. Principais influências - As famílias gastaram mais em fevereiro com alimentação, educação e transportes, o que pressionou a inflação ao consumidor no IGP-10, informou a FGV. O Índice de Preços ao Consumidor (IPC-10) subiu 0,57% em fevereiro, após um aumento de 0,36% em janeiro. Cinco das oito classes de despesa registraram taxas de variação mais elevadas, com destaque para o grupo Educação, Leitura e Recreação, que passou de aumento de 0,65% em janeiro para crescimento de 2,01% em fevereiro. O item cursos formais subiu 3,93% este mês, ante uma alta de 1,79% no mês anterior. Os demais acréscimos ocorreram nos grupos Transportes (de 0,85% para 1,27%), Alimentação (de 0,66% para 0,78%), Vestuário (de -0,27% para 0,20%) e Saúde e Cuidados Pessoais (de 0,41% para 0,50%). Houve influência dos itens tarifa de ônibus urbano (de 0,59% para 1,88%), hortaliças e legumes (de 5,78% para 11,56%), roupas (de -0,50% para 0,14%) e médico, dentista e outros (de 0,87% para 0,91%), respectivamente. Na direção oposta, as taxas foram mais baixas em Habitação (de -0,23% para -0,36%), Comunicação (de 0,20% para 0,10%) e Despesas Diversas (de 0,19% para 0,16%), sob impacto dos itens tarifa de eletricidade residencial (de -2,46% para -3,08%), pacotes de telefonia fixa e internet (de 0,71% para 0,19%) e alimentos para animais domésticos (de 2,50% para -0,10%). Material de construção O Índice Nacional de Custo da Construção (INCC-10) subiu 0,32% em fevereiro, após uma elevação de 0,08% em janeiro. O índice relativo a Materiais, Equipamentos e Serviços teve expansão de 0,71% em fevereiro, ante um aumento de 0,16% registrado no mês anterior. Já o índice que representa o custo da Mão de Obra ficou estável (0,0%) em fevereiro, depois da leve alta de 0,02% em janeiro. (AE)


BELO HORIZONTE, SEXTA-FEIRA, 16 DE FEVEREIRO DE 2018

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ECONOMIA DIVULGAĂ‡ĂƒO

DĂ?VIDAS

InadimplĂŞncia entre as MPEs bate recorde, aponta Serasa Endividamento cresceu 10,8% setores como agronegĂłcio e indĂşstria e o setor de serviços nĂŁo conseguiu apresentar um desenvolvimento satisfatĂłrio e nĂŁo sentiu essa recuperação da economia. “AlĂŠm de ter sido baixo, o crescimento econĂ´mico do PaĂ­s no ano passado foi concentrado em poucos setores. As empresas do segmento de serviços apresentaram dificuldades financeiras porque o crescimento nĂŁo chegou de fato para elas, o que aumentou a inadimplĂŞncia das micro e pequenas empresas, que sĂŁo basicamente de serviçosâ€?, explica Rabi. O levantamento da Serasa Experian mostra ainda que a maior porcentagem de micro e pequenas empresas inadimplentes estĂĄ concentrada na regiĂŁo Sudeste, responsĂĄvel por 53,8% do total, seguida pelas regiĂľes Nordeste (16,3%), Sul (15,8%), Centro-Oeste (8,7%) e Norte (5,3%). Minas Gerais registrou 11% das MPEs negativadas, perdendo somente para SĂŁo Paulo, com 32,6% do total. Na avaliação de Rabi, isso acontece porque os dois estados, alĂŠm de concentrarem o maior nĂşmero de micro e pequenas empresas, tambĂŠm apresen-

ANA CAROLINA DIAS

A inadimplência das micro e pequenas empresas no Brasil bateu novo recorde e encerrou o mês de dezembro de 2017 com 4,937 milhþes de negócios negativados, maior número apurado pelo estudo realizado pela Serasa Experian desde março de 2016, quando o levantamento começou a ser feito. O número de MPEs com dívidas atrasadas no último mês do ano passado Ê 10,8% maior se comparado com igual período do exercício anterior, quando registrou 4,455 milhþes de CNPJs de MPEs com dívidas atrasadas. Das quase 5 milhþes de MPEs no vermelho, o estudo mostra que 45,8% do total Ê do setor de serviços e essa falta de dinamismo apresentada pelo segmento no último ano Ê uma das principais variåveis atribuídas pelo economista da Serasa Experian, Luiz Rabi, para o impacto na inadimplência das micro e pequenas empresas em dezembro de 2017. Segundo ele, apesar de a economia ter saído da recessão no último ano, o crescimento econômico ficou concentrado em poucos

A ENERGISA SOLUÇÕES S.A. torna pĂşblico que obteve do Conselho Estadual de PolĂ­tica Ambiental - COPAM, atravĂŠs do Processo nÂş 12293/2005/003/2017, Licença de Operação, para as atividades de usinagem, jateamento, pintura e reciclagem ou regeneração de produtos quĂ­micos, localizada na Av. Manoel InĂĄcio Peixoto, s/n, Distrito Industrial, Cataguases, Minas Gerais, vĂĄlida por 10 anos, condicionada ao cumprimento do Plano de Controle Ambiental.

Maior parte das micro e pequenas empresas negativadas no Brasil atua no setor de serviços, segundo a Serasa Experian

taram a particularidade de altos Ă­ndices de desemprego durante o perĂ­odo pesquisado. O economista destaca que o dĂŠficit de empregos em setores fortes na regiĂŁo como a indĂşstria e a construção civil, criou uma demanda por novos empreendimentos e fez surgir empresĂĄrios que empreenderam nĂŁo por vocação, mas por falta de opção. “Muitas pessoas que perderam o emprego precisaram se tornar empresĂĄrios, os chamados microempreendedores individuais. As dificuldades e a falta de experiĂŞncia ajudaram a engrossar a fileira das empresas inadimplentesâ€?, analisa Rabi. ResponsĂĄveis por 27% do PIB, as MPEs representam uma preocupação para o setor devido ao resultado recorde no fim de 2017. Apesar de nĂŁo acreditar em uma recuperação imediata,

EXÉRCITO BRASILEIRO 55Âş BATALHĂƒO DE INFANTARIA

a expectativa, segundo Rabi ĂŠ de que a inadimplĂŞncia diminua neste ano, devido Ă tendĂŞncia de um crescimento maior e mais disseminado da economia como um todo. “A estimativa da Serasa Experian ĂŠ de crescimento de 3% do PIB para 2018, um ritmo trĂŞs vezes maior do que no ano passado. AlĂŠm disso, esperamos que a indĂşstria, de uma forma mais disseminada, cresça e alavanque o setor de serviços, uma vez que grande parte da prestação de serviços tem como foco a indĂşstriaâ€?, afirma. Renegociação – Nesse contexto, o caminho para os empresĂĄrios que estĂŁo em situação de inadimplĂŞncia passa pela renegociação dĂ­vidas para uma reinserção no mercado de crĂŠdito. As MPEs podem negociar dĂ­vidas atrasadas pela internet por meio do Serasa Recupera

MINISTÉRIO DA DEFESA

AVISO DE LICITAĂ‡ĂƒO Zurich Minas Brasil Seguros S.A. CNPJ/MF nÂş 17.197.385/0001-21 – NIRE 31.300.038.688 Ata da AssemblĂŠia Geral ExtraordinĂĄria realizada em 15 de janeiro de 2018 Data, Hora e Local: 15/01/2018, Ă s 11:00 horas, na sede social da Zurich Minas Brasil Seguros S.A., na Avenida GetĂşlio Vargas, nÂş 1.420, 5Âş e 6Âş andares, salas 501 a 505, 507 a 516, 521 e 601 a 621, Bairro FuncionĂĄrios, Belo Horizonte-MG. Convocação e Presença: dispensada a convocação prĂŠvia, nos termos do § 4Âş, do artigo 124, da Lei nÂş 6.404/76, tendo em vista a presença da totalidade dos acionistas da Companhia, conforme verificado pelas assinaturas constantes no Livro de Presença dos Acionistas. Mesa: Walter Eduardo Pereira – Presidente; Eduardo Augusto Seicentos – SecretĂĄrio. Ordem do Dia: Deliberar sobre o encerramento da filial de Presidente Prudente. Deliberaçþes: ApĂłs exame e discussĂŁo da matĂŠria da Ordem do Dia, os Acionistas aprovaram, por unanimidade, o encerramento da filial da Companhia localizada na Cidade de Presidente Prudente-SP, CNPJ/MF nÂş 17.197.385/0098-54, com NIRE 3590438527-1, localizada na Av. Washington Luiz, 1607, Bloco B, Loja 02, Bairro Vila do Estadio. Encerramento: nada mais havendo a tratar, a sessĂŁo foi suspensa pelo tempo necessĂĄrio para a lavratura desta ata, que lida e aprovada ĂŠ assinada por todos os presentes. a) Presidente – Walter Eduardo Pereira. SecretĂĄria – Ariane Viana Menezes. b) p/ Zurich Insurance Company Ltd. – Edson LuĂ­s Franco. p/ Zurich Life Insurance Company Ltd. – Edson LuĂ­s Franco. Assinaturas: Mesa: Eduardo Augusto Seicentos – SecretĂĄrio. Junta Comercial do Estado de Minas Gerais. Certifico o registro sob o nÂş 6500995 em 07/02/2018. Marinely de Paula Bomfim – SecretĂĄria Geral.

BTEC Construçþes S.A. CNPJ/MF nÂş 27.853.182/0001-08 – NIRE 31.300.117.758 Ata de Assembleia Geral ExtraordinĂĄria realizada em 21 de novembro de 2017 1. Data, Hora e Local: Realizada aos 21/11/2017, Ă s 10 horas, na sede social da Cia., na Rua Silva Fortes, nÂş 47, Sala 900 B, Belo Horizonte-MG. 2. Presença e Convocação: Presente a totalidade dos acionistas da Cia., conforme assinaturas lançadas no Livro de Presença de Acionistas, razĂŁo pela qual foram dispensadas as formalidades de convocação, nos termos do art. 124, § 4Âş, da Lei 6.404/76. 3. Mesa: Luciana Marinho Diniz Figueiredo – Presidente; Djalma FlorĂŞncio Diniz Neto – SecretĂĄrio. 4. Ordem do Dia: (I) Definição da remuneração dos diretores e prazo do mandato, (II) Definição da Diretoria; (III) Demonstração do atual quadro de acionistas da Cia. com suas respectivas açþes. 5. Deliberaçþes: (I) Fica aprovado a remuneração mĂ­nima dos Diretores em R$ 2.000,00, mensais, com mandato de 03 anos a partir da data de aprovação desta Ata; (II) Aprovado por unanimidade quadro de diretores da Cia. que serĂĄ composta por Diretora Presidente Sra. Ludmila Marinho Diniz e Silva, CPF 074.013.916-94 e RG MG-12.688.521 SSP/MG, e Diretora sem Desgnação Especifica, a Sra. Luciana Marinho Diniz Figueiredo, CPF 001.265.146-07 e RG MG-7.220.485 SSP/MG; (III) Para fins de comprovação a quaisquer entidades os acionistas aprovam a demonstração da atual composição acionaria da BTEC Construçþes S/A, conforme demonstrado no Quadro de Acionistas abaixo: Acionistas Açþes OrdinĂĄrias Proton Participaçþes Ltda. 102.407.284 Luciana Marinho Diniz Figueiredo 1 6. Encerramento: Nada mais havendo a tratar, foi encerrada a Assembleia, sendo lavrada a presente Ata. 7. Assinaturas: Mesa: Luciana Marinho Diniz Figueiredo – Presidente; Djalma FlorĂŞncio Diniz Neto – SecretĂĄrio. Acionistas: Proton Participaçþes Ltda., representada por seus sĂłcios Djalma FlorĂŞncio Diniz Neto e Luciana Marinho Diniz Figueiredo. Junta Comercial do Estado de Minas Gerais. Certifico o registro sob o nÂş 6393909 em 21/12/2017. Marinely de Paula Bomfim – SecretĂĄria Geral.

LEILĂƒO DE IMĂ“VEL Av. BarĂŁo Homem de Melo, 2222 - Sala 402 Bairro Estoril - CEP 30494-080 - BH/MG PRESENCIAL E ON-LINE

1Âş LEILĂƒO: 06/03/2018 - 10:20h

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2Âş LEILĂƒO: 08/03/2018 - 10:20h

EDITAL DE LEILĂƒO Fernanda de Mello Franco, /HLORHLUD 2ÂżFLDO 0DW -8&(0* Qž GHYLGDPHQWH DXWRUL]DGD SHOR FUHGRU ÂżGXFLiULR DEDL[R TXDOLÂżFDGR ID] VDEHU TXH QD IRUPD GD /HL Qž H GR 'HFUHWR OHL Qž OHYDUi D /(,/­2 3Ă’%/,&2 GH PRGR Presencial e Online R LPyYHO D VHJXLU FDUDFWHUL]DGR QDV VHJXLQWHV FRQGLo}HV IMĂ“VEL &RQVWLWXtGR SHOR DSDUWDPHQWR Qž VLWR j 5XD 'HSXWDGR -RVp 5DLPXQGR Qž FRP iUHD FRQVWUXtGD GH PĂ° H IUDomR LGHDO GH Ăł GR WHUUHQR IRUPDGR SHOR ORWH Qž GD TXDGUD Qž GR %DLUUR 'RQD &ODUD HP EHOR +RUL]RQWH 0* /LPLWHV H FRQIURQWDo}HV GH DFRUGR FRP D SODQWD UHVSHFWLYD 2 DSDUWDPHQWR WHUi GLUHLWR D XPD YDJD GH JDUDJHP Qž GHVFREHUWD &RQIRUPH $9 FRQVWD TXH IRL FRQFHGLGR R KDELWH VH H D EDL[D GH FRQVWUXomR SURF 1ž SDUD R SUpGLR UHVLGHQFLDO Qž GD 5XD GHSXWDGR -RVp 5DLPXQGR H VHX WHUUHQR IRUPDGR SHOR ORWH Qž GD TXDGUD Qž GR %DLUUR 'RQD &ODUD HP %HOR +RUL]RQWH 0* FRP DV VHJXLQWHV FDUDFWHUtVWLFDV UHVLGHQFLDO ž H ž SDYWž PĂ° FDGD FRQIRUPH DOYDUi Qž GH ,PyYHO REMHWR GD 0DWUtFXOD Qž GR ž 2ItFLR GH 5HJLVWUR GH ,PyYHLV GH %HOR +RUL]RQWH 0* 2EV ,PyYHO RFXSDGR 'HVRFXSDomR SRU FRQWD GR DGTXLUHQWH QRV WHUPRV GR DUW FDSXW H SDUiJUDIR ~QLFR GD /HL DATA DOS LEILĂ•ES: 1Âş LeilĂŁo: dia 06/03/2018, Ă s 10:20 horas, e 2Âş LeilĂŁo dia 08/03/2018, Ă s 10:20 horas. LOCAL: Av. BarĂŁo Homem de Melo, 2222 – Sala Âą (VWRULO Âą &(3 Âą %HOR +RUL]RQWH 0*. DEVEDORES FIDUCIANTES )/Ăˆ9,2 /Ă’&,2 %5,72 EUDVLOHLUR DGPLQLVWUDGRU QDVFLGR HP &3) 5* 0 663 0* H :$1'$ 0$57,16 '( 2/,9(,5$ %5,72 EUDVLOHLUD SURIHVVRUD QDVFLGD HP &3) 5* 0* 663 0* FDVDGRV HQWUH VL SHOR 5HJLPH GH &RPXQKmR 3DUFLDO GH %HQV HP UHVLGHQWHV H GRPLFLOLDGRV QD 5XD 'HSXWDGR -RVp 5DLPXQGR Qž $SWR Âą %DLUUR 'RQD &ODUD %HOR +RUL]RQWH 0* Âą &(3 CREDOR FIDUCIĂ RIO: Banco Inter S/A, CNPJ: 00.416.968/0001-01. 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PregĂŁo EletrĂ´nico SRP- nÂş 21/2017 – UASG 160122 Objeto: Contratação de pessoa jurĂ­dica especializada em Serviços de Buffet. Total de itens: 7. Retirada do Edital e entrega das Propostas a partir de 16/02/2018, no site www.comprasgovernamentais.gov.br. Abertura das propostas: 06/03/2018, Ă s 13:30 horas, no site www.comprasgovernamentais.gov.br. Contato: Seção de Aquisiçþes, Licitaçþes e Contratos (SALC) - (38) 3213 8290. Montes Claros - MG, 9 de fevereiro de 2018 ALEXANDRE DOS ANJOS FERREIRA - Ten Cel Ordenador de Despesas do 55Âş BI

Edital de convocação das eleiçþes para representantes dos servidores pĂşblicos municipais de Belo Horizonte ativos, inativos e pensionistas para composição do Conselho de Administração e do Conselho Fiscal do Regime PrĂłprio de PrevidĂŞncia Social dos Servidores PĂşblicos do MunicĂ­pio de Belo Horizonte. As entidades representativas dos servidores pĂşblicos municipais de Belo Horizonte,com base nos§§3Âş do art. 94 e 6Âş do art. 99 da Lei Municipal nÂş 10.362, de 29 de dezembro de 2011, presentes na reuniĂŁo do dia 08 de fevereiro de 2018, Ă s 17 horas, conforme edital de convocação publicado no dia 24 de janeiro de 2018, pĂĄgina 7, do caderno de economia do jornal “DiĂĄrio do Comercioâ€?, convocam os servidores ativos, inativos e pensionistas dos poderes Executivo e Legislativo do MunicĂ­pio de Belo Horizonte para participarem das eleiçþes dos representantes dos trabalhadores para a composição do Conselho de Administração e do Conselho Fiscal do Regime PrĂłprio de PrevidĂŞncia Social dos Servidores PĂşblicos do MunicĂ­pio de Belo Horizonte. 01 –Da composição: a representação dos servidores nos conselhos, conforme disciplina art. 94 da Lei Municipal nÂş 10.362, de 29 de dezembro de 2011, ĂŠ,obrigatoriamente, composta por servidores pĂşblicos ativos, inativos e pensionistas, sendo 06 (seis) membros efetivos e seus respectivos suplentes para a composição do Conselho de Administração e de 03 (trĂŞs) membros efetivos e seus suplentes para compor o Conselho Fiscal. 02 – Quem pode votar e ser votado: todos os servidores pĂşblicos ativos, inativos e pensionistas. Para votar o eleitor deverĂĄ apresentar um documento de identidade com foto. 03 - Do mandato: o mandato tanto do Conselho de Administração quanto do Conselho Fiscal ĂŠ de 02 (dois) anos, nos termos do § 2Âş do art. 92 da Lei Municipal nÂş 10.362, de 29 de dezembro de 2011. 04- Da votação: a votação realizar-se-ĂĄ no dia 06 (seis) de março de 2018, no intervalo de 09 Ă s 18 horas em seçþes (mesas coletoras) fixas na sede do Sindibel, situada Ă Avenida Afonso Pena, nÂş 726, 18Âş andar, Centro, Belo Horizonte/MG; na sede da ASSEMP, situada a Rua da Bahia, 1.033, Centro, Belo Horizonte/MG; no intervalo de 09 Ă s 19 horas na sede do Sind-REDE BH , situada Ă Avenida Amazonas nÂş 491, 10Âş andar, Centro, Belo Horizonte/MG, no intervalo de 09 horas Ă s 18 horas na Câmara Municipal de Belo Horizonte , situada a Avenida dos Andradas, 3100, Santa EfigĂŞnia, Belo Horizonte.05 – Dos Locais de Votação: os pensionistas votarĂŁo na sede da Assemp, os servidores ativos e inativos, do Executivo e Legislativo votarĂŁo na sede do Sindibel, exceto os servidores ativos e inativos da educação, que votarĂŁo na sede do Sind-REDE BH. 06 – Do voto em separado: deverĂĄ ser coletado em separado o voto do servidor ativo, inativo e pensionista que votar em local diverso do que determina o item anterior. 07 – Das inscriçþes de chapas: o prazo para inscrição de chapa serĂĄ do dia 22 ao dia 23 de fevereiro de 2018, no horĂĄrio de 09 Ă s 17 horas, em requerimento prĂłprio disponibilizado pela Secretaria do SINDIBEL acompanhado de 03 (trĂŞs) cĂłpias de documento com foto e de 03 (trĂŞs) cĂłpias de um contracheque de cada membro da chapa. O requerimento deve estar assinado por todos os membros que compĂľem as chapas. A secretaria geral do Sindibel funcionarĂĄ no perĂ­odo do registro das chapas nos intervalos de 09 Ă s 12 horas e de 14 Ă s 17 horas. Sempre haverĂĄ pessoa habilitada para receber inscriçþes. A secretaria geral do Sindibel fornecerĂĄ recibo Ă chapa inscrita. 08 – SĂł serĂŁo aceitas inscriçþes de chapas completas, contendo 06 (seis) titulares e 06 (seis) suplentes para o Conselho de Administração e 03 (trĂŞs) titulares e 03 (trĂŞs) suplentes para o Conselho Fiscal. 09 – NĂŁo serĂŁo aceitos registros de chapas para o Conselho de Administração separados do Conselho Fiscal ou vice-versa. 10 – As chapas nĂŁo poderĂŁo conter entre seus membros candidatos que guardem entre si relação conjugal ou parentesco atĂŠ o 3Âş grau. 11 – SĂŁo proibidos de candidatar servidores ativos, inativos ou pensionistas que tenham sofrido condenação criminaltransitado em julgado por crime contra o patrimĂ´nio ou a administração pĂşblica, que tenham sofrido penalidade administrativa derivada de infração contra a Legislação de seguridade social, inclusive previdĂŞncia complementar ou que tenham sido responsabilizados por ato de improbidade administrativa enquanto perdurar o cumprimento da pena. 12 – NĂŁo poderĂŁo candidatar, ainda, os servidores lotados na Secretaria Municipal Adjunto de GestĂŁo PrevidenciĂĄria e os membros da ComissĂŁo Eleitoral. 13 – Nenhum candidato poderĂĄ concorrer por mais de uma chapa. 14 – As chapas, no ato da inscrição,deverĂŁo obrigatoriamente nomear um de seus membros como fiscal de chapa para acompanhar os trabalhos da ComissĂŁo Eleitoral. 15 –Da impugnação: qualquer servidor ativo, inativo ou pensionista poderĂĄ, no prazo de 01 (um) dia a contar da publicação das chapas inscritas, apresentar de forma fundamentada impugnação de um ou mais membros de qualquer das chapas inscritas. O candidato impugnado terĂĄ tambĂŠm no prazo de 01 (um) dia o direito de apresentar sua defesa junto Ă ComissĂŁo Eleitoral. A ComissĂŁo Eleitoral imediatamente apreciarĂĄ as impugnaçþes deferindo ou nĂŁo o pedido de impugnação. 16 – Caso a comissĂŁo eleitoral decida por deferir a impugnação, a chapa a que pertencer o candidato excluĂ­do dispĂľe do prazo de 01 (um) dia para promover sua substituição. 17 – Das mesas coletoras de votos: As mesas coletoras de votos serĂŁo compostas por um presidente, que serĂĄ nomeado pela comissĂŁo eleitoral, e de mesĂĄrios indicados por cada uma das chapas inscritas, na proporção de um por chapa. 18 – Da apuração: A apuração serĂĄ feita pelas mesas apuradoras sob responsabilidade da comissĂŁo eleitoral, na sede do SINDREDE, situada Ă Avenida Amazonas, nÂş. 491,10Âş andar, imediatamente apĂłs o encerramento da votação. 19 – Das mesas apuradoras: as mesas apuradoras serĂŁo compostas por um presidente, nomeado pela comissĂŁo eleitoral, e um membro indicado por cada chapa inscrita. 20 – Da indicação de membros das mesas coletoras e apuradoras: as chapas terĂŁo o prazo de 02 (dois) dias apĂłs inscrição da chapa para indicarem seus representantes nas mesas coletoras e apuradoras. 21–Do resultado: findada a apuração, a comissĂŁo eleitoral proclamarĂĄ eleita a chapa que obtiver a maioria simples dos votos, excluĂ­dos os votos brancos e os nulos. 22 – Da publicação do Resultado: 02 (dois) dias apĂłs a proclamação dos eleitos, a comissĂŁo eleitoral publicarĂĄ edital em jornal de grande circulação do municĂ­pio com a lista dos membros representantes dos servidores para composição do Conselho de Administração e do Conselho Fiscal do Regime PrĂłprio de PrevidĂŞncia Social dos Servidores PĂşblicos do MunicĂ­pio de Belo Horizonte. 23 – Dos recursos: no prazo improrrogĂĄvel de 02 (dois) dias, qualquer servidor ativo, inativo e pensionista dos Poderes Executivo e Legislativo do MunicĂ­pio de Belo Horizonte poderĂĄ apresentar recurso junto Ă comissĂŁo eleitoral contra o resultado das eleiçþes. A ComissĂŁo eleitoral disporĂĄ de igual prazo para apreciar o recurso, deferindo ou indeferindo seus termos. 24 – Da contagem de prazos: a contagem de todos os prazos do presente edital contar-se-ĂŁo excluindo o dia do começo e incluindo o do vencimento,conforme disposto no art. 224 do CĂłdigo de Processo Civil Brasileiro/2015. 25 – Para dirigir todo o processo eleitoral foi instituĂ­daComissĂŁo Eleitoral composta por 03 (trĂŞs) membros eleitos pelas entidades na reuniĂŁo realizada no diaoito de fevereiro de dois mil e dezoito, na sede social do Sindibel, convocada pelo edital publicado no dia 24 de Janeiro de 2018, no jornal DiĂĄrio do Comercio, sendo eles: InĂŞs de Oliveira Costa, BM:36562-2; Robson Aparecido Torrezani, BM: 46912-6; e Jair JosĂŠ TibĂşrcio BM: 09095-X, sendo o presidente da comissĂŁo a senhora InĂŞs de Oliveira Costa. 26- Nenhum membro da ComissĂŁo Eleitoral poderĂĄ ser candidato aos conselhos. 27 – Os casos omissos serĂŁo decididos pela ComissĂŁo Eleitoral. 28 – Do processo de coleta de votos: qualquer candidato poderĂĄ ser substituĂ­do pela chapa, atĂŠ as 16 horas do dia 01 de março de 2018. Belo Horizonte, 15 de fevereiro de 2018. Entidades representativas dos servidores pĂşblicos municipais de Belo Horizonte.

PJ (http://serasarecupera. com.br), um serviço on-line gratuito que permite que as empresas renegociem seus dÊbitos diretamente com os credores. Para o economista da Serasa Experian, Luiz Rabi, o processo de renegociação Ê inevitåvel e a principal dificuldade enfrentada pelas empresas negativadas Ê o número de credores. De acordo com ele, dados mostram que uma micro ou pequena empresa inadimplente tem, em mÊdia, 11 credores diferentes, o que exige negociaçþes indivi-

duais. “NĂŁo ĂŠ fĂĄcil uma empresa sair da inadimplĂŞncia pagando Ă vista todos os seus credores. O que acontece ĂŠ um processo de renegociação com os credores que, em sua maioria, sĂŁo fornecedores ou prestadores de serviçosâ€?, diz Rabi. Em 2017, o Serasa Recupera foi responsĂĄvel pela quitação de R$ 55 milhĂľes em dĂŠbitos atrasados de 40 mil companhias inadimplentes. A ferramenta conta com mais de 2 mil credores de diversos segmentos e oferece um ambiente seguro para o fechamento de acordos.


BELO HORIZONTE, SEXTA-FEIRA, 16 DE FEVEREIRO DE 2018

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INTERNACIONAL REUTERS / JONATHAN ERMST

IMIGRAĂ‡ĂƒO

Trump sugere criação de sistema baseado em mĂŠritos Modelo beneficiaria empresas situadas nos EUA SĂŁo Paulo - O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, afirmou, ontem, que os senadores republicanos e democratas deveriam considerar a criação de um “sistema de imigração baseado em mĂŠritosâ€? no novo acordo de imigração. “(Esse sistema) Traria pessoas prontas, dispostas e capazes de ajudar todas as empresas que se deslocam para os Estados Unidosâ€?, escreveu o presidente americano no Twitter. Na Ăşltima quarta-feira, senadores moderados dos Estados Unidos chegaram a um acordo bipartidĂĄrio para equilibrar a luta dos democratas para oferecer cidadania a jovens imi-

grantes levados ainda pequenos ao paĂ­s de maneira ilegal. IndĂşstria - A produção industrial dos Estados Unidos registrou queda de 0,1% em janeiro ante dezembro, informou o Federal Reserve (Fed, o banco central americano). O resultado, sazonalmente ajustado, contrariou as expectativas dos analistas ouvidos pelo Wall Street Journal, que estimavam avanço de 0,3%. É a primeira vez que a indĂşstria americana corta a produção em janeiro, desde o Ăşltimo verĂŁo no hemisfĂŠrio norte, sugerindo que a economia permanece presa em crescimento modesto. Na comparação anual, houve crescimento de 3,7%

na produção industrial em janeiro. A produção industrial de dezembro foi revisada de uma alta de 0,9% para avanço de 0,4%. A taxa de utilização da capacidade caiu 0,2 ponto percentual em janeiro, para 77,5%, 2,3% abaixo da mÊdia da economia americana desde o início da dÊcada de 70. Analistas previam o Presidente dos Estados Unidos explicou ideia dada a parlamentares por meio das redes sociais índice a 78%. O núcleo do indicador, -feira (14), o Departamento salårios nominais por hora Dentro das projeçþes - O que exclui preços de ener- do Trabalho informou que em janeiro avançaram no �ndice de Preços ao Produtor gia e alimentos, avançou o dado subiu 0,5% entre maior ritmo desde o fim da (PPI, na sigla em inglês) dos 0,4% no mesmo período, dezembro e janeiro, supe- recessão em meados de 2009. Estados Unidos subiu 0,4% alÊm do estimado pelos rando as expectativas dos A inflação mais forte pode entre dezembro e janeiro, analistas, que previam alta analistas. fazer o Federal Reserve (Fed, informou ontem o Depar- de 0,2%. O indicador ressaltou que o banco central dos EUA) tamento do Trabalho. O Economistas acompa- as pressþes inflacionårias es- cogitar uma aceleração do resultado veio em linha com nham os preços ao produtor tão avançando na economia, ritmo de apertos monetåas expectativas de analistas em busca de sinais sobre após um longo período de rios neste ano. A próxima consultados pela Dow Jones o caminho da inflação ao aumentos muito pequenos reunião estå marcada para Newswires. consumidor. Na quarta- nos preços. AlÊm disso, os 20 e 21 de março. (AE)

BALANÇA COMERCIAL

VENEZUELA

Zona do euro registra superĂĄvit em dezembro

Petroleira substitui diretor alvo de sançþes pelos EUA

PRUMO LOGĂ?STTICA / DIVULGAĂ‡ĂƒO

Bruxelas - As exportaçþes de produtos da zona do euro para o restante do mundo avançaram pelo segundo mĂŞs consecutivo em dezembro, um sinal de que a valorização do euro frente a outras moedas principais ainda nĂŁo afeta o crescimento econĂ´mico. ApĂłs ajustes sazonais, as exportaçþes cresceram 1,7% em dezembro ante novembro, enquanto as importaçþes subiram 0,9%, informou a agĂŞncia de estatĂ­sticas da UniĂŁo Europeia, a Eurostat, ontem. Como resultado, as exportaçþes superaram as importaçþes em 23,8 bilhĂľes de euros (US$ 29,6 bilhĂľes). O superĂĄvit comercial foi, com isso, maior que o de 22 bilhĂľes de euros de novembro. Sem ajustes sazonais, o superĂĄvit diminuiu a 25,4 bilhĂľes de euros, de 27,6 bilhĂľes de euros em dezembro de 2016. As exportaçþes na regiĂŁo europeia superaram as importaçþes em 23,8 bilhĂľes de euros, no Ăşltimo mĂŞs do ano passado A economia da zona do euro registrou um 2017 surpreendentemente forte, resposta, o Banco Central mais adiante neste ano. mava do fim, a crescente Europeu (BCE), no mĂŞs Como isso reduz a oferta demanda diante da força com crescimento no ritmo LOCADORA MENDES LTDA - ME, torna passado, cortou pela metade novos euros, a moeda econĂ´mica global parece mais forte desde 2007. Em pĂşblico que obteve do Conselho Estadual de suas compras de bĂ´nus tem se valorizado em geral ter compensado qualquer de PolĂ­tica Ambiental - COPAM, atravĂŠs no âmbito de um programa ante o dĂłlar nos Ăşltimos perda com o câmbio. Gustavo Costa Aguiar Oliveira, Leiloeiro do Processo nÂş 25914/2015/001/2015, MAT. JUCEMG nÂş 507 torna pĂşblico que reLicença de Operação (LO), para o Transde estĂ­mulos. Investidores meses. O fato represenEm todo o ano de 2017, aliz arĂĄ leil ĂŁo onlin e no Por tal: porte RodoviĂĄrio de ResĂ­duos Perigosos – www.gpleiloes.com.br e presencial na Av. N avaliam cada vez mais que ta uma ameaça para as o superĂĄvit comercial da Sra. do Carmo, 1650, lj 41, Carmo-BH/MG, Classe I no Estado de Minas Gerais, vĂĄlida LeilĂŁo: 22/02/18 Ă s 10:00h, para venda de esse programa irĂĄ terminar empresas exportadoras zona do euro diminuiu por (10) dez anos, com vencimento em 01 imĂłvel em Uberlândia/MG. Comitente: 16/01/2028. Banco Inter S/A. Normas p/ participação da regiĂŁo, jĂĄ que torna levemente, para 238,1 biregistradas no CartĂłrio do 1Âş OfĂ­cio de Reg. JUĂ?ZO DO DIREITO DA 22ÂŞ VARA CĂ?VEL DA COMARCA de TĂ­tulos e Docs. de BH, nÂş 01419286. Info. DE BELO HORIZONTE/MG. EDITAL DE CITAĂ‡ĂƒO. PRAZO seus produtos mais caros lhĂľes de euros, de 265,2 e edital no site: www.gpleiloes.com.br ou EDITAL DE CONVOCAĂ‡ĂƒO PARA DE 20 DIAS. Christyano Lucas Generoso, MMÂş Juiz de pelo tel.: 31 3241-4164. ASSEMBLÉIA PELO SĂ?NDICO para os compradores. Mas, bilhĂľes de euros em 2016. Direito da 22ÂŞ Vara CĂ­vel da Comarca de Belo Horizonte, WĹ˝ĆŒ ÄžĆ?ƚĞ ĞĚĹ?ƚĂů͕ ÄŽÄ?Ä‚Ĺľ Ĺ˝Ć? Ć?ÄžĹśĹšĹ˝ĆŒÄžĆ? Ä?ŽŜĚƀžĹ?ŜŽĆ? ĚŽ ÄšĹ?Ä°Ä?Ĺ?Ĺ˝ Capital do Estado de Minas Gerais, no exercĂ­cio do cargo, ÄžĹśĆšÄ‚ĆľĆŒĹ˝Í• Ć?Ĺ?ƚƾĂĚŽ ŜĂ ZƾĂ 'ŽŜĕĂůǀĞĆ? Ĺ?Ä‚Ć?Í• EÇ‘ Ď­Ď°ĎŽÍ• ŽŜǀŽÄ?ĂĚŽĆ? conforme 2017 se aproxi- (AE) na forma da Lei, etc. Faz saber a todos quantos este edital Ć‰Ä‚ĆŒÄ‚ Ä?ŽžĆ‰Ä‚ĆŒÄžÄ?ÄžĆŒ Ä‚ Ć?Ć?ĞžÄ?ĹŻÄžĹ?Ä‚ 'ÄžĆŒÄ‚ĹŻ KĆŒÄšĹ?ĹśÄ„ĆŒĹ?Ä‚Í• Ä‚ Ć?Äž ĆŒÄžÄ‚ĹŻĹ?ÇŒÄ‚ĆŒ ŜĂ Ĺ?Ä‚ĆŒÄ‚Ĺ?Ğž ĚŽ ÄšĹ?Ä°Ä?Ĺ?Ĺ˝ ÄžĹśĆšÄ‚ĆľĆŒĹ˝Í• ăĆ? ϭϾŚϏϏ ĹšĹ˝ĆŒÄ‚Ć? ĚŽ ÄšĹ?Ä‚ ĎŽĎł ĚĞ &ÄžÇ€ÄžĆŒÄžĹ?ĆŒĹ˝ ĚĞ ĎŽĎŹĎ­Ď´Í• Ğž Ć‰ĆŒĹ?žĞĹ?ĆŒÄ‚ Ä?ŽŜǀŽÄ?ĂĕĆŽ͕ Äž ăĆ? ϭϾ͗ϯϏĞž Ć?ÄžĹ?ƾŜĚĂ Ä?ŚĂžĂĚĂ͕ Ä‚ ÄŽĹľ ĚĞ ĚĞůĹ?Ä?ÄžĆŒÄ‚ĆŒÄžĹľ Ć?Ĺ˝Ä?ĆŒÄž Ä‚ ĹľÄ‚ĆšÄ ĆŒĹ?Ä‚ ĚĂ Ć?ÄžĹ?ĆľĹ?ŜƚĞ Ĺ˝ĆŒÄšÄžĹľ ĚŽ ÄšĹ?Ă͘ 1- ASSUNTOS GERAIS DA ASSEMBLEIA ORDINĂ RIA; 2- PRESTAÇÕES DE CONTAS; 3- ELEIĂ‡ĂƒO DO SINDICO; 4- REFORMA DA PORTARIA DO EDIFĂ?CIO; 5- REFORMA MARQUISE DO EDIFĂ?CIO; 6- REAJUSTE DA TAXA DE CONDOMĂ?NIO; Este edital serĂĄ publicado no Jornal DiĂĄrio do ComĂŠrcio, no dia 16 de fevereiro de 2018. KĆ? Ä?ŽŜĚƀžĹ?ŜŽĆ? ƋƾĞ Ć?Äž ÄŽÇŒÄžĆŒÄžĹľ Ć?Äž ĆŒÄžĆ‰ĆŒÄžĆ?ÄžĹśĆšÄ‚ĆŒ Ć‰Ĺ˝ĆŒ Ć‰ĆŒĹ˝Ä?ĆľĆŒÄ‚Ä•Ä†Ĺ˝Í• ÄšÄžÇ€ÄžĆŒÄ†Ĺ˝ Ä‚Ć‰ĆŒÄžĆ?ĞŜƚĂͲůŽ ŜŽ Ĺ?ĹśĹ&#x;Ä?Ĺ?Ĺ˝ ĚŽĆ? ĆšĆŒÄ‚Ä?ĂůŚŽĆ?Í• ĚĞĹ?džĂŜĚŽ Ä?ſƉĹ?Ä‚ ĚĂ žĞĆ?žĂ Ć‰Ä‚ĆŒÄ‚ Ä‚ĆŒĆ‹ĆľĹ?Ç€Ĺ˝Í˜ ^Äž ŜĆŽ ĹšŽƾÇ€ÄžĆŒ ŜơžÄžĆŒĹ˝ Ğž Ć‰ĆŒĹ?žĞĹ?ĆŒÄ‚ Ä?ŽŜǀŽÄ?ĂĕĆŽ͕ Ĺ?ĹśĆ?ĆšÄ‚ĹŻÄ‚ĆŒͲĆ?Äž ă Ć?Ć?ĞžÄ?ĹŻÄžĹ?Ä‚ Ğž Ć?ÄžĹ?ƾŜĚĂ͕ Ä?Žž Ć‹ĆľÄ‚ĹŻĆ‹ĆľÄžĆŒ ŜơžÄžĆŒĹ˝ Ä‚Ć? ϭϾ͗ϯϏ ĹšĹ˝ĆŒÄ‚Ć? ÍžDĞŜÄ?Ĺ?ŽŜÄ‚ĆŒ Ä‚ ĹšĹ˝ĆŒÄ‚Í• Ä?Žž Ĺ?ĹśĆšÄžĆŒÇ€Ä‚ĹŻĹ˝ ĚĞ ĎŻĎŹ ĹľĹ?ŜƾƚŽĆ? ĚĂ WĆŒĹ?žĞĹ?ĆŒÄ‚ÍżÍ˜ Äž Ä‚Ä?Ĺ˝ĆŒÄšĹ˝ Ä?Žž Ĺ˝ ÄšĹ?Ć?ƉŽĆ?ƚŽ Ğž ĹŻÄžĹ?Í• Ä‚ Ä‚Ć?Ć?ĞžÄ?ĹŻÄžĹ?Ä‚ Ć?ŽžÄžĹśĆšÄž Ć‰Ĺ˝ÄšÄžĆŒÄ„ ĚĞůĹ?Ä?ÄžĆŒÄ‚ĆŒ Ć?Ĺ˝Ä?ĆŒÄž Ĺ˝ Ä‚Ć?Ć?ƾŜƚŽ ÄžĆ?ƚĂÄ?ĞůĞÄ?Ĺ?ĚŽ Ğž Ć‰Ä‚ĆľĆšÄ‚Í˜ YĆľÄ‚ĹŻĆ‹ĆľÄžĆŒ ŽƾĆšĆŒĹ˝ Ä‚Ć?Ć?ƾŜƚŽ ÄšÄžÇ€ÄžĆŒÄ„ Ć?ÄžĆŒ Ĺ˝Ä?ŊĞƚŽ ĚĞ ŜŽÇ€Ä‚ Ä?ŽŜǀŽÄ?ĂĕĆŽ ÄžĆ?ƉĞÄ?Ĺ&#x;ÄŽÄ?Ă͘ ĞůŽ ,Ĺ˝ĆŒĹ?ÇŒŽŜƚĞ͕ϭϲ ĚĞ ĨÄžÇ€ÄžĆŒÄžĹ?ĆŒĹ˝ ĚĞ ĎŽĎŹĎ­Ď´ MĂĄrcio Mateus da Silva - SĂ­ndico

NS FarmĂĄcia de Manipulação LTDA ME, por determinação da secretaria municipal de meio ambiente torna pĂşblico que solicitou atravĂŠs do processo NÂş 1973/01-17, licença ambiental sumĂĄria para atividade de “Comercio varejista de produtos farmacĂŞuticos, com manipulação de formulas; Comercio varejista de produtos alimentĂ­cios em geral ou especializado HP SURGXWRV DOLPHQWtFLRV QmR HVSHFLÂżFDdos anteriormente; comercio varejista de produtos farmacĂŞuticos, sem manipulação de formulas; comercio varejista de produtos homeopĂĄticos; comercio varejista de cosmĂŠticos, produtos de perfumaria e de higiene pessoal.â€? Av Joao Cesar de Oliveira N 2705 Loja 02 Sala 302, Bairro: Eldorado Contagem MG CEP: 32.315-000

O empreendimento Cria Cultura, representado por M.E.P., torna pĂşblico que protocolizou em 01/11/2016 no Conselho Municipal de PolĂ­ticas Urbanas – COMPUR requerimento para anĂĄlise de Estudo de Impacto de Vizinhança – EIV do Empreendimento Cria Cultura Produção e Desenvolvimento ArtĂ­stico Eireli, localizado na Rua Ouro Fino, nÂş 452, Ă rea X; Ă rea Especial XIII, Bairro Cruzeiro, Belo Horizonte – MG, CEP: 30.310-110, em conformidade com a Lei n° 7.166/96 e com o Decreto n° 14.594/11. O referido EIV estĂĄ disponĂ­vel na GerĂŞncia Executiva do COMPUR- GCPU, situada na Avenida Ă lvares Cabral, n° 200, 10° andar, Bairro Centro e pode ser consultado mediante agendamento.

virem ou dele conhecimento tiverem que por este JuĂ­zo processam os termos de um PROCEDIMENTO COMUM promovida por ABRIL CONSTRUÇÕES E SERVIÇOS LTDA contra WILLIAM JEFFERSON ALVES VASCONCELOS, processo nÂş 0024.14.149.017-7, com dĂŠbito inicial de R$145.000,00 (CENTO E QUARENTA E CINCO MIL REAIS). E, estando o executado em lugar incerto e nĂŁo sabido, fica o mesmo citado para ação e para oferecer contestação no prazo de 15(quinze) dias. Fica V. Senhoria advertida de que, nĂŁo sendo contestada a ação, serĂĄ considerada revel e presumir-se-ĂŁo verdadeiras as alegaçþes de fato formuladas pela parte autora na petição inicial. Este edital ĂŠ publicado e afixado na forma da Lei. Belo Horizonte, 31 de JANEIRO de 2018. O(A) EscrivĂŁo(a) O(A) MM Juiz(a)

O Gabriel Drumond Barbosa Leijoto, responsåvel pelo empreendimento denominado Sacolão Portugal LTDA - EPP Comercio varejista de hortifrutigranjeiros na Rua Urarirama, 308 Bairro Ouro Preto em Belo Horizonte MG, torna público que protocolizou requerimento de Licença de operação à Secretaria Municipal de Meio Ambiente - SMMA.

COMPANHIA TRANSLESTE DE TRANSMISSĂƒO

CNPJ/MF NÂş 05.974.828/0001-64 - NIRE 3130001868-7 EDITAL DE CONVOCAĂ‡ĂƒO DA ASSEMBLEIA GERAL EXTRAORDINĂ RIA Em conformidade com os artigos 8Âş e 20Âş do Estatuto Social da Companhia Transleste de TransmissĂŁo, convoco Vossa Senhoria para a Assembleia Geral ExtraordinĂĄria em 1ÂŞ Convocação, no dia 27 de fevereiro de 2018, Ă s 12 horas, e, em 2ÂŞ Convocação, no dia 13 de março de 2018, Ă s 12 horas, para deliberar sobre aprovação da distribuição de dividendos de parte do saldo da Reserva de Lucros apurada em 31/12/2017. Enio Luigi Nucci - Presidente do Conselho de Administração.

COMPANHIA TRANSUDESTE DE TRANSMISSĂƒO

CNPJ 07.085.630/0001-55 - NIRE 3130002076-2 EDITAL DE CONVOCAĂ‡ĂƒO DA ASSEMBLEIA GERAL EXTRAORDINĂ RIA (P FRQIRUPLGDGH FRP RV DUWLJRV | H | GR (VWDWXWR 6RFLDO ƢFDP DV $FLRQLVWDV GD &RPSDQKLD 7UDQVXGHVWH GH 7UDQVPLVVÂĽR FRQYRFDGRV D VH UHXQLUHP HP $VVHPEOHLD *HUDO ([WUDRUGLQÂŁULD HP l &RQYRFDŠ¼R QR dia 28 de fevereiro de 2018 ¢V KRUDV H HP l &RQYRFDŠ¼R QR dia 12 de março de 2018 ¢V KRUDV QD VHGH VRFLDO GD &RPSDQKLD ORFDOL]DGD QD $YHQLGD GR &RQWRUQR Q| VDOD QD &LGDGH GH %HOR +RUL]RQWH (VWDGR GH 0LQDV *HUDLV SDUD GHOLEHUDU VREUH D VXEVWLWXLŠ¼R GH PHPEURV GR &RQVHOKR GH $GPLQLVWUDŠ¼R $WHQFLRVDPHQWH (QLR /XLJL 1XFFL 3UHVLGHQWH GR &RQVHOKR GH $GPLQLVWUDŠ¼R

Gustavo Costa Aguiar Oliveira, Leiloeiro MAT. JUCEMG nº 507 torna público que realizarå leilão online no Portal: www.gpleiloes.com.br e presencial na Av. N Sra. do Carmo, 1650, lj 41, Carmo-BH/MG, Leilão: 07/03/18 às 10:00h, para venda dos imóveis em Itajaí/SC e Curitiba/PR. Comitente: Banco Inter S/A. Normas p/ participação registradas no Cartório do 1º Ofício de Reg. de Títulos e Docs. de BH, nº 01419286. Info. e edital no site: www.gpleiloes.com.br ou pelo tel.: 31 3241-4164.

Caracas - A petroleira estatal da Venezuela PDVSA substituiu o diretor financeiro Simon Zerpa, que foi alvo de sançþes pelos Estados Unidos no ano passado, em um movimento que poderia facilitar as exportaçþes de petróleo e as renegociaçþes de títulos da companhia. O diårio oficial da Venezuela de ontem informou que Zerpa foi substituído por Iliana Ruzza, que trabalhou no banco estadual de desenvolvimento econômico (Bandes) assim como na PDVSA. Zerpa, um aliado íntimo do presidente esquerdista Nicolas Maduro, continua sendo ministro de Economia e Finanças da Venezuela. As sançþes contra Zerpa levaram ao bloqueio de algumas exportaçþes de petróleo para os Estados Unidos quando bancos e fundos de investimento se recusaram a fornecer cartas de crÊdito a potenciais compradores, disseram três fontes financeiras à Reuters, no ano passado. As sançþes somaram-se a uma perspectiva jå sombria para a indústria petrolífera do país- membro da Opep, cuja produção atualmente estå próxima de mínimas em 30 anos devido ao pouco investimento, à fuga de cÊrebros e ao crime. A PDVSA não respondeu a um pedido de informaçþes sobre a mudança. Uma fonte próxima à petroleira disse que Ruzza, atÊ então relativamente pouco conhecida, Ê uma indicação de Zerpa. (Reuters)

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CNPJ/MF NÂş 05.974.828/0001-64 - NIRE 3130001868-7 EDITAL DE CONVOCAĂ‡ĂƒO DA ASSEMBLEIA GERAL EXTRAORDINĂ RIA (P FRQIRUPLGDGH FRP RV DUWLJRV | H | GR (VWDWXWR 6RFLDO ƢFDP DV $FLRQLVWDV GD &RPSDQKLD 7UDQVOHVWH GH 7UDQVPLVVÂĽR FRQYRFDGRV D VH UHXQLUHP HP $VVHPEOHLD *HUDO ([WUDRUGLQÂŁULD HP l &RQYRFDŠ¼R QR dia 28 de fevereiro de 2018 ¢V KRUDV H HP l &RQYRFDŠ¼R QR dia 12 de março de 2018 ¢V KRUDV QD VHGH VRFLDO GD &RPSDQKLD ORFDOL]DGD QD $YHQLGD GR &RQWRUQR Q| VDODV D QD &LGDGH GH %HOR +RUL]RQWH (VWDGR GH 0LQDV *HUDLV SDUD GHOLEHUDU VREUH D VXEVWLWXLŠ¼R GH PHPEURV GR &RQVHOKR GH $GPLQLVWUDŠ¼R $WHQFLRVDPHQWH (QLR /XLJL 1XFFL 3UHVLGHQWH GR &RQVHOKR GH $GPLQLVWUDŠ¼R

COMPANHIA TRANSIRAPÉ DE TRANSMISSĂƒO

CNPJ 07.153.003/0001-04 - NIRE 3130002100-9 EDITAL DE CONVOCAĂ‡ĂƒO DA ASSEMBLEIA GERAL EXTRAORDINĂ RIA (P FRQIRUPLGDGH FRP RV DUWLJRV | H | GR (VWDWXWR 6RFLDO ƢFDP DV $FLRQLVWDV GD &RPSDQKLD 7UDQVLUDSÂŤ GH 7UDQVPLVVÂĽR FRQYRFDGRV D VH UHXQLUHP HP $VVHPEOHLD *HUDO ([WUDRUGLQÂŁULD HP l &RQYRFDŠ¼R QR dia 28 de fevereiro de 2018 ¢V KRUDV H HP l &RQYRFDŠ¼R QR dia 12 de março de 2018 ¢V KRUDV QD VHGH VRFLDO GD &RPSDQKLD ORFDOL]DGD QD $YHQLGD GR &RQWRUQR Q| VDOD QD &LGDGH GH %HOR +RUL]RQWH (VWDGR GH 0LQDV *HUDLV SDUD GHOLEHUDU VREUH D VXEVWLWXLŠ¼R GH PHPEURV GR &RQVHOKR GH $GPLQLVWUDŠ¼R $WHQFLRVDPHQWH (QLR /XLJL 1XFFL 3UHVLGHQWH GR &RQVHOKR GH $GPLQLVWUDŠ¼R


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POLÍTICA CRISE

Delegados podem ir ao STF contra intervenção Ofício do Grupo de Inquéritos da PF é uma resposta à entrevista concedida por Segovia sobre investigação de Temer Brasília - Os delegados do Grupo de Inquéritos perante o Supremo Tribunal Federal (STF), o Ginq, enviaram um ofício ao diretor de Combate ao Crime Organizado da Polícia Federal, Eugênio Ricas, na qual afirmam que não permitirão qualquer tipo de interferência no inquérito que investiga o presidente Michel Temer e em outras apurações contra pessoas com foro privilegiado. O ofício é uma resposta à entrevista concedida por Fernando Segovia à agência Reuters no último dia 9. Na entrevista, o diretor-geral da PF afirmou que as provas contra o presidente Michel Temer na investigação sobre o decreto dos Portos são frágeis e indicou que o inquérito deveria ser arquivado. O diretor-geral também disse à Reuters que o delegado responsável pelo caso, Cleyber Malta Lopes, pode ser alvo de investigação interna pelas perguntas que ele fez ao presidente. As declarações geraram forte reação dentro da PF e críticas de entidades e políticos da oposição. “Em face dos recentes acontecimentos amplamente divulgados pela imprensa, os delegados integrantes deste Grupo de Inquéritos junto ao STF vêm a Vossa Excelência dar conhecimento de que (.. ) não admitirão, nos autos do inquérito 4621 ou em outro procedimento em trâmite nesta unidade, qualquer ato que atente contra a autonomia técnica e funcional de seus integrantes, assim como atos que descaracterizam a neutralidade político-partidária de nossas atuações”, diz o ofício. O inquérito 4261 citado é o que investiga

WILSON DIAS /AGÊNCIA BRASIL

Segovia disse que provas contra Temer são frágeis e indicou que inquérito deveria ser arquivado

a atuação do presidente cautelares cabíveis, nos Encontro - Na quarta-feira, Michel Temer da edição do termos do artigo 319 do 14, Segovia se reuniu com decreto dos Portos. Código de Processo Penal”. representantes dos delegaNo texto, os delegados Em entrevista ao jornal dos federais. No encontro, deixam claro que caso haja O Estado de S. Paulo, o o diretor-geral disse estar algum tipo de interferência presidente da Associação arrependido sobre sua fala o STF será acionado para Nacional dos Delegados a respeito do inquérito dos adoção de “medidas Portos e prometeu que cautelares”. Entre as não há nem nunca hamedidas possíveis, o No texto dirigido ao diretor de verá interferência sobre ofício cita o artigo 319 Combate ao Crime Organizado, o trabalho de delegados do Código de Processo da corporação. os delegados afirmam que, se Penal (CPP) que possiO diretor da PF tambilita o afastamento do bém afirmou que irá houver interferência, o STF cargo público e até a evitar conceder novas será acionado para adoção de entrevistas e abordar prisão domiciliar. medidas cautelares Para os delegados do temas relacionados a GINQ, “uma vez que investigações em ansejam concretizadas damento. A fala de Segoações que configurem tipos Federais (ADPF) Edvandir via foi interpretada como previstos no ordenamento Paiva afirmou que o ofício uma mea-culpa do diretor penal” os fatos serão devi- enviado pelos delegados do da corporação, mas aindamente apresentados ao GINQ expõe a crise de des- da não serviu para acabar respectivo ministro relator, confiança que existe na PF com a crise iniciada com “mediante a competente re- e demonstra que se houver a entrevista divulgada na presentação, pleiteando-se algum tipo de interferência última sexta-feira, 9. (AE pela obtenção das medidas os delegados vão agir. e Reuters) LULA MARQUES / AGÊNCIA PT

Para Randolfe Rodrigues, Segovia foi nomeado “sob intensa suspeição” sobre seus propósitos

Rede recorre à Justiça com ação popular Brasília - O senador Randolfe Rodrigues (Rede-AP) entrou com uma ação na Justiça na qual pede a saída de Fernando Segovia do cargo de diretor-geral da Polícia Federal (PF). O pedido foi feito na quarta-feira, 14, na 22ª Vara Federal Cível da Seção Judiciária do Distrito Federal (SJDF), por meio de uma ação popular. O processo já foi autuado, mas ainda não tem relatoria definida. Delegados também ameaçam acionar o Supremo Tribunal Federal contra Segovia. Randolfe argumenta no pedido que Temer nomeou Segovia “sob intensa suspeição a propósito de suas intenções nessa alteração de comando” da Polícia Federal. “Tal suspeição fundada se deu em razão de a cúpula do governo já não disfarçar sua insatisfação com o curso das investigações da chamada Operação Lava Jato, chegando o seu líder no Senado a manifestar a intenção de ‘estancar a sangria’ e de fazer ‘um grande acordo nacional’”, disse o senador, se referindo às declarações ditas entre o

senador Romero Jucá (MDB-RR) e o ex-presidente da Transpetro Sérgio Machado. Sobre as relações de Temer e Segovia, o senador ainda coloca que o diretor-geral da PF foi recebido algumas vezes, em “agendas não publicas” pelo presidente. Também sobre o episódio, o senador recordou no pedido a fala de Segovia sobre o delegado Cleyber Malta Lopes, que conduz as investigações do inquérito dos Portos. Ao responder às 50 perguntas elaboradas pela PF, Temer reclamou da “impertinência” de alguns questionamentos. Sobre isso, o diretor-geral da PF disse durante a entrevista que a corporação poderia abrir uma investigação interna para apurar a conduta do delegado, caso houvesse um pedido da Presidência, o que foi considerado como “inaceitável” pelos colegas. A reportagem entrou em contato com a assessoria da Polícia Federal, mas não havia obtido resposta até a publicação desta matéria. O espaço está aberto para manifestação da PF. (AE)

Dispositivos citados são “imperativo legal”, diz Ricas Brasília - O diretor de Investigação e Combate ao Crime Organizado da Polícia Federal, Eugênio Coutinho Ricas, respondeu ao memorando dos delegados do grupo de inquéritos perante o Supremo Tribunal Federal, o GINQ, e afirmou que os dispositivos legais citados no documento encaminhado a ele são um “imperativo legal” dos investigadores e que devem ser acionados em caso de interferência nas investigações. Ricas é o superior hierárquico dos delegados do Ginq. Em sua resposta, ao citar o imperativo legal, Ricas lembra aos delegados de que a adoção das medidas cautelares e demais dispositivos legais citados não são “de mera faculdade” dos delegados. Para o diretor, em casos de interferência de investigações, o delegado é obrigado a relatar isso no inquérito para que sejam alcançados os “efeitos esperados pela lei”. O envio do ofício é mais um capítulo da crise instaurada dentro da PF após entrevista do diretor-geral da PF, Fernando Segovia, à agência Reuters. Na entrevista, Segovia afirmou que as provas contra o presidente Michel Temer na investigação sobre o Decreto dos Portos são frágeis e indicou que o inquérito deveria ser arquivado. “Os dispositivos legais citados no documento são, muito mais que prerrogativas, mandamentos legais,

dos quais, em nenhuma hipótese, nós, policiais federais, podemos nos afastar. Não se trata, pois, de mera faculdade, mas de imperativo legal que determina às autoridades policiais a adoção de medidas necessárias à preservação das investigações que conduzimos e mais, que sejam adotadas nos autos, a fim de que surtam os efeitos legais esperados pela lei”, diz Ricas. Dividida em seis tópicos, a resposta do diretor da PF afirma ainda que é missão da corporação “trabalhar de forma incansável, isenta, imparcial e abnegada, para que a verdade real sempre prevaleça” nas investigações. Ricas cita no documento que sua diretoria e o diretor-geral Fernando Segovia têm adotado todas as medidas para dar as condições necessárias para o Ginq desenvolver suas investigações. “Apenas a título de exemplo, vale citar que o número de delegados à disposição do Ginq praticamente dobrou, todos os delegados nominalmente indicados foram recrutados, em alguns casos, com o empenho pessoal deste signatário. Equipamentos modernos de investigações foram adquiridos, o ambiente de trabalho está sendo reformado e treinamentos nacionais e internacionais estão sendo ofertados a policiais”, afirma Ricas. (AE)

PT pede abertura de processo e exoneração Brasília - O PT protocolou ontem um pedido para que a Comissão de Ética Pública da Presidência abra um processo contra o diretor-geral da Polícia Federal, Fernando Segovia, e recomendou que ele seja exonerado do cargo. Na peça, assinada pelo líder do PT na Câmara, deputado Paulo Pimenta (RS), o partido afirma que houve “conduta indevida” de Segovia e que as declarações recentes sobre o inquérito aberto contra o presidente Michel Temer colocam “sob suspeição a própria lisura e efetividade da investigação». “Trata-se de conduta indevida e que demonstra, em tese, total submissão do investigador ao investigado, que vem a público fazer a defesa do presidente da República, quando deveria, com independência funcional e no

sigilo dos autos, aprofundar as investigações em curso, de modo a submeter ao Ministério Público Federal e ao Poder Judiciário, uma opinião juridicamente fundamentada, sem juízos de valores distanciados da realidade da investigação”, diz o documento. Em entrevista à agência Reuters, Segovia sugeriu que a tendência da PF é recomendar o arquivamento do processo, pois as investigações não encontraram provas de irregularidades envolvendo Temer no chamado Decreto dos Portos. O caso deve ser analisado na segunda-feira, 19, quando ocorre a próxima reunião da Comissão de Ética. O presidente da comissão, Mauro Menezes, já tinha adiantado na quarta-feira que o tema seria discutido mesmo sem

o ingresso de alguma representação. Segovia chegou ao cargo em novembro do ano passado, por indicação pessoal de Temer e sob a suspeita de que a troca do comando da PF teria como objetivo frear as investigações da Operação Lava Jato. As declarações de Segovia causaram reação dentro da própria Polícia Federal. Em mensagens aos colegas e nota, o diretor negou que tenha antecipado uma decisão pelo arquivamento da investigação. Após a entrevista, o ministro Luís Roberto Barroso, relator do inquérito que investiga Temer, em tramitação no Supremo, determinou que Segovia fosse intimado para prestar esclarecimentos. O diretor da PF vai responder aos questionamentos do ministro na segunda. (AE) LULA MARQUES / AGÊNCIA PT

Paulo Pimenta alega que a conduta de Segovia demonstra submissão do investigador ao investigado


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EXECUTIVO

Ministério da Segurança Pública em formação Temer cogita os nomes de Raul Jungmann e José Beltrame para o comando da pasta, que abarcaria a PF Brasília - O presidente Michel Temer discute os nomes do ministro Raul Jungmann (Defesa) e do ex-secretário do Rio de Janeiro José Beltrame para o comando do novo Ministério da Segurança Pública, que deve ser anunciado nas próximas semanas. A criação da pasta faz parte de estratégia do presidente de criar uma marca para seu governo na área de segurança pública. Segundo uma pesquisa interna, promovida pela direção nacional do MDB, o tema é um dos que mais preocupam os brasileiros para o processo eleitoral deste ano. A ideia do presidente, que cogita disputar a reeleição neste ano caso melhore seus índices de aprovação, é de se antecipar ao pré-candidato do PSDB Geraldo Alckmin que já disse que criará a pasta caso seja eleito presidente. A mesma pesquisa mostra que a reforma da Previdência é um dos assuntos que mais influenciam a desaprovação de Temer. A ideia é usar a pauta positiva da segurança para elevar os índices de aprovação do governo. Em conversas reservadas, Temer já disse que decidiu anunciar a estrutura, que será responsável por um assunto hoje sob o controle do Ministério da Justiça, mas ainda pondera os impactos da iniciativa. Custos - Além da repercussão negativa pela criação de uma nova pasta, ele prevê que a estrutura terá maior impacto financeiro à máquina pública e trará para o governo federal

a responsabilidade sobre um tema de esfera estadual. Pelo esboço feito pelo Palácio do Planalto, a Polícia Federal e a Polícia Rodoviária Federal seriam deslocadas para a estrutura, assim como a Força Nacional. Por isso, o presidente tem avaliado deslocar Jungmann da Defesa para a Segurança Pública. Nos últimos meses, ele assumiu protagonismo nas discussões sobre o tema por conta da falta de familiaridade do ministro da Justiça, Torquato Jardim, com o assunto.

Ele também tem considerado, na tentativa de dar um peso maior ao anúncio, indicar José Beltrame, do MDB, que já foi anteriormente cotado para a Secretaria Nacional de Segurança Pública e é considerado um nome técnico e de prestígio. Ele é defendido pela cúpula do governo federal e tem o apoio da bancada fluminense, a de maior peso no MDB da Câmara. No esforço de criar uma marca sobre o tema, o presidente se envolveu pessoalmente nesta semana na

crise dos refugiados venezuelanos e tem priorizado um pacote legislativo de medidas de segurança pública. Elas preveem, por exemplo, o aumento de penas de crimes de alta periculosidade e da progressão penal para crimes graves, além do monitoramento de conversas de chefes de facção em presídios federais. A pauta tem o apoio do presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), e do Senado, Eunício Oliveira (MDB-CE), mas, em ano eleitoral, deve ter dificuldades para ser aprovada. (FP)

MARCELO CAMARGO/ABr

Jungmann deixaria pasta da Defesa

LENIÊNCIA

AGU propõe ao MPF padronização nos acordos Brasília - A Advocacia-Geral da União propôs ao Ministério Público Federal (MPF) uma padronização nos acordos de leniência para evitar divergências com órgãos de controle, como o Ministério da Transparência e o TCU (Tribunal de Contas da União). Batizados de “acordos-espelho” pela advogada-geral da União, a ministra Grace Mendonça, eles terão uma cláusula em que as empresas se comprometem a ressarcir o erário integralmente pelos danos causados, caso sejam acionadas. A ideia é que o governo e o MPF trabalhem em cooperação nos novos acordos para evitar a situação que se instaurou no TCU, que ameaça declarar inidôneas

empresas que fecharam a leniência com o MPF. Odebrecht, Camargo Corrêa e Andrade Gutierrez, por exemplo, fizeram a leniência e combinaram pagar cerca de R$ 8,6 bilhões para poder continuar fazendo contratos com o governo. No entanto, somente no caso da montagem eletromecânica da usina de Angra 3, no Rio de Janeiro, o consórcio liderado pelas três empreiteiras foi condenado pelo TCU a pagar R$ 1,6 bilhão por superfaturamento na obra. Nos outros casos de prejuízos revelados pela operação Lava Jato, as empreiteiras devem pagar cerca de R$ 16 bilhões, quase o dobro do valor acertado com o MPF.

O impasse entre os diversos órgãos envolvidos na leniência vinha desde o primeiro acordo fechado pelo MPF com a holandesa SBM. Diante das contestações, o TCU exigiu que ele fosse refeito. O tribunal condenou a empresa a pagar cerca de R$ 1 bilhão por superfaturamento nos contratos de aluguel de sondas à Petrobras. No novo acordo, de que participaram a AGU e a Transparência, há a previsão para o pagamento de novos valores caso a empresa seja novamente envolvida em casos de corrupção que ainda não vieram à tona. Pessoas que acompanham essas discussões afirmam que os “acordos-espelho” propostos pela

AGU passam a ter a cláusula que impede novos pagamentos. As empresas poderão, no máximo, escapar das multas ou obter descontos, como já ocorreu no caso de Angra 3 no TCU. Essa nova situação prevê ainda uma nova metodologia para o cálculo do dano, caso o TCU entre nessa “força-tarefa” do governo com o MPF. As conversas por uma nova fórmula de cálculo do dano já vinham sendo travadas com a Odebrecht, Camargo Corrêa junto com os ministros do tribunal. No entanto, as negociações só avançarão caso elas confessem superfaturamento nas obras e apresentem os valores pagos a mais. (FP)

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CARNAVAL

Folia supera expectativas em Belo Horizonte Hotéis comemoram ocupação média de 52,76% nos quatro dias de festa; na Zona Sul, índice chegou a 100% DANIELA MACIEL

Passada a quarta-feira de Cinzas, Belo Horizonte comemora os primeiros números que comprovam o sucesso do Carnaval da Capital. Embora muita gente ainda esteja se divertindo nos eventos pós-Carnaval, que oficialmente vai até o domingo, dia 18, a Empresa Municipal de Turismo de Belo Horizonte (Belotur) - principal responsável pela organização da folia - contabiliza mais de 3,6 milhões de pessoas nas ruas no período carnavalesco, que começou no dia 27 de janeiro. Para o secretário-executivo do Belo Horizonte Convention & Visitors Bureau (BHC&VB), Hernani Castro, o evento superou todas as expectativas e aponta um 2018 menos difícil para o setor desde o início da crise de demanda, em meados de 2014. “Tivemos uma festa tranquila, segura, bem família. O Carnaval recebeu uma boa cobertura da imprensa nacional e trouxe mais visibilidade para a cidade. Hoje, o Carnaval é um produto que ajuda a atrair turistas para outras épocas do ano. A expectativa de R$ 637 milhões em movimentação financeira deve ter sido

alcançada”, avalia Castro. A presidente da Associação Brasileira da Indústria de Hotéis de Minas Gerais (Abih-MG), Erica Drumond, comemora a ocupação média de 52,76% nos quatro dias de folia. Hotéis da região Centro-Sul chegaram a ter lotação máxima. A hotelaria usou a criatividade para conquistar os foliões. Foram diversos mimos como kit ressaca, transfer gratuito, café da manhã especial e com horário estendido, welcome e rodada dupla de drinks, maquiadores a disposição, tarifas e pacotes especiais, entre outros. A descentralização dos blocos e festas por toda a cidade se refletiu positivamente em todos as regiões da cidade com melhor desempenho de sábado a segunda, atingindo picos de mais de 60% ocupação. A região Centro-Sul foi a mais procurada com a média de ocupação de 65,51%, seguida pelas regiões Norte com 57,46%, Nova Lima, na Região Metropolitana de Belo Horizonte (RMBH) com 52,61%, Pampulha com 43,53% e região Oeste com 39,94% de ocupação. “Esse foi o melhor Carnaval dos últimos 15 anos. Há mais de 20 anos tínhamos o

Carnaval de clubes que atraía turistas do interior. Ele foi minguando até que a cidade ficou às moscas no período, com a hotelaria amargando 10% de ocupação. Agora podemos comemorar a taxa acima do previsto com alguns hotéis, chegando a 100% na região Centro-Sul. A região que merece uma atenção especial é a Pampulha, que pode ser pensada de uma forma mais estratégica”, pontua Erica Drumond. Ao todo, foram comercializadas mais de 17,5 mil diárias. Outro ponto destacado pela empresária é o aumento da contratação de temporários, indicando um reaquecimento do setor. O ponto a ser melhorado é a diária média comercializada a R$ 166,65. A expectativa é de que em 2019 a taxa de ocupação média alcance a marca de 60%. “Quando a taxa de ocupação se estabiliza acima dos 50% e mantém viés de crescimento a hotelaria pode começar a recompor seu quadro de trabalho. Desde 2014, vínhamos cortando postos e, tradicionalmente, o Carnaval era época de darmos férias aos empregados. Isso começou a mudar. O Carnaval de

BELOTUR/DIVULGAÇÃO

A Belotur contabilizou mais de 3,6 milhões de pessoas nas ruas no período carnavalesco

Belo Horizonte já se tornou um evento de calendário. A tendência é de que no ano que vem as reservas comecem a ser feitas com mais antecedência e que a valor da diária suba, fortalecendo o setor como um todo, criando um ciclo exitoso”, analisa a presidente da Abih-MG. Alimentação - O setor de alimentação fora do lar também comemora o sucesso da festa na Capital. Segundo o presidente da Associação Brasileira de Bares e Restaurantes em Minas Gerais (Abrasel Minas), Ricardo Rodrigues,

a descentralização da festa é uma estratégia acertada e a contratação de profissionais para trabalho intermitente foi uma estratégia utilizada por vários estabelecimentos. O trabalho dos ambulantes cadastrados também foi avaliado positivamente. A medição dos resultados dos bares e restaurantes que ficam nos trajetos ou nas vias de acesso dos desfiles apontou crescimento de faturamento entre 15% e 20% na comparação com o Carnaval do ano passado. “A chegada da festa em todas as regionais, além de movimentar a

economia da cidade, ajuda a garantir mais segurança e melhor atendimento. Mesmo causando algum desconforto, o trabalho dos ambulantes é bem-vindo. Acreditamos que sem eles não conseguiríamos atender a multidão de forma satisfatória. Temos que manter o profissionalismo, a cadastramento é primordial para o bom andamento da festa. Da mesma forma, muitos estabelecimentos precisaram reforçar as equipes. Ainda não temos números fechados, mas onde antes era folga, agora foi preciso contratar”, comemora Rodrigues.

Festa aqueceu setor de brindes na Capital MÍRIAN PINHEIRO

O Carnaval de Belo Horizonte movimentou não só a cidade, mas o mercado de brindes e promoções. Na Capital, os foliões puderam usufruir ou levar para casa singelas “lembrancinhas” de patrocinadores e principalmente dos blocos. Isso porque muitos deles, para financiarem seus desfiles, investiram em artigos variados, de copos a sacolas e até camisetas, comercializados em lojinhas virtuais ou mesmo nas ruas antes e durante os desfiles. Os produtos próprios acabaram se tornando oportunidade para as marcas se relacionarem diretamente com seus ‘consumidores’ sem precisar fazer grandes investimentos. E a ‘clientela’, além de pular muito nos ‘quatro’ dias da folia, com os ‘mimos’ incrementando a experiência carnavalesca, se sentiu valorizada, o que só fez aumentar as chances de fidelização. Foi o caso do bloco Quando Come Se Lambuza. Arrastando, em dois dias de desfile, mais de 150 mil pessoas na região central de Belo Horizonte. Desde o ano passado, o bloco, criado em 2014, investe em brindes para promover e reforçar a marca entre os ‘foliões’. Neste ano, segundo o produtor Christiano Ottoni, foram produzidos cerca

de mil artigos, entre copos, canecas, regatas, chinelos, ecobags e óculos. “Vendemos 30% dos produtos somente no Carnaval”, revela. As vendas, segundo ele, dobraram na comparação com o ano passado. “Elas foram tão boas que já pensamos em montar este ano uma lojinha on-line”, antecipa. O produtor diz que a ideia de vender produtos personalizados surgiu no ano passado e logo perceberam que seria um sucesso. “Esse ano, renovamos a coleção em dezembro e foi ótimo”, afirma Ottoni. A maior parte das vendas, ele diz, ocorreu durante os ensaios do bloco ao longo do ano, realizados na quadra da Escola de Samba Cidade Jardim. As redes sociais (Facebook e Instagram) também foram canais de venda importantes do bloco. Os itens mais vendidos neste ano foram o copo (R$ 20) e as ecobags (R$ 10).

oferecidos gratuitamente, com apoio do Centro de Apoio ao Turista da Belotur. As camisinhas (Fire e Frost com a marca Skol Beats) foram criadas em parceria inédita com a fabricante de preservativos Olla. Para o gerente regional da Skol, os brindes foram muito bem recebidos e demonstraram ter tudo a ver com a folia e a proposta da marca de estimular o encontro das pessoas. A iniciativa, além de promover a marca e sua ideia de juntar pessoas, promoveu a valorização dos blocos. A Skol criou copos especiais para homenagear cinco dos maiores blocos do Carnaval de Belo Horizonte, ente eles, o Baianas Ozadas e o Beiço do Wando. O produto apadrinhado recebeu estampa com o nome de cada um dos blocos e foi distribuído durante os eventos, como o SkolCachu, que aconteceu na Praça da Estação, sem custo.

Força - As ações promocionais dos blocos da Capital ganharam reforço com a participação dos patrocinadores oficiais da folia em Belo Horizonte, como a Skol. A marca de cerveja preferiu não falar de valores, mas, segundo o gerente regional de Marketing, Bruno Rigonatti, foram 40 mil copos personalizados distribuídos aos foliões ao longo de cinco dias, além de 15 mil preservativos

Experiências - A produtora oficial do Carnaval de Belo Horizonte, a Do Brasil Projetos e Eventos, também criou e executou experiências para os foliões de Belo Horizonte. Junto à Skol, a Do Brasil instalou a SkolCachu, uma enorme cachoeira na praça Rui Barbosa, onde as pessoas puderam se refrescar e brincar durante os dias de folia na capital mineira. Já em parceria com a Uber, foi

DIVULGAÇÃO

planejada uma ação atrelada a uma questão importante para o cliente - a mobilidade urbana. Dessa forma, criou-se a AeroBike, uma experiência de mobilidade nas alturas onde os foliões pedalaram enquanto viam o Carnaval de Belo Horizonte por outro ângulo. A diversão foi na Praça da Estação. Segundo uma das diretoras da Do Brasil Projetos e Eventos, Patrícia Tavares, as duas ativações foram gratuitas, Brindes se tornaram oportunidade para as marcas democráticas e superconcorridas, atraindo milhares de LIVE MARKETING pessoas nos quatro dias de folia. Além disso, em parceria com a Belotur, a empresa O setor de marketing promocional, também conheespalhou, em pontos estracido como live marketing, vem crescendo muito no tégicos da cidade, diversas Brasil, principalmente neste momento econômico de palavras e frases utilizando baixo crescimento, quando a disputa pela preferência letras caixa, para receber do consumidor é ainda mais acirrada. Segundo um quem se divertiu durante o estudo da Associação de Marketing Promocional Carnaval na capital mineira. (Ampro), o segmento já movimenta cerca de R$ 44 No total, foram nove locais bilhões por ano e deve continuar avançando nos com frases diferentes, veja a próximos três anos. lista abaixo: Respeito, CarnaA pesquisa revela ainda que 88% das empresas val de Belo Horizonte, BH entrevistadas investem em promoções, 77% em Surpreendente, É de todo ativações, 83% em incentivo, 92% em eventos e 77% mundo, Gentileza, EU (amo) em trade marketing. De acordo com a Ampro, live CARNAVAL, Amizade. marketing é “a atividade de comunicação onde se A Do Brasil Projetos e incluem todas as ações, campanhas ou eventos que Eventos foi a empresa resproporcionem experiência de marca e interação para, ponsável por coordenar toda de forma estratégica, se atingir resultados e soluções a estrutura disponibilizada de comunicação para marcas produtos e serviços”. no Carnaval, como banheiros Somente o setor de brindes faturou R$ 7,4 bilhões químicos, palcos, fechamento em 2017. com gradil etc. www.facebook.com/DiariodoComercio

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NEGÓCIOS INOVAÇÃO

Melhor Câmbio amplia base de serviços Startup mineira agora oferece comparativo de preços de criptomoedas, inicialmente Bitcoin e Litecoin DIVULGAÇÃO

THAÍNE BELISSA

Depois de ficar conhecida no mercado financeiro com uma solução inovadora de comparativo de cotação de moedas, a startup mineira Melhor Câmbio (www.melhorcambio.com) amplia sua base de serviços, oferecendo também comparativo de preços de criptomoedas. Atualmente, a empresa compara preços de 16 moedas do mundo e duas virtuais e a expectativa é oferecer, até o fim do ano, cotação e possibilidade de negociação on-line de todas as moedas listadas na base de câmbio do Banco Central - são 25 ao todo - e cotação de sete criptomoedas. O sócio-fundador, Stéfano Assis, afirma que a ampliação de oferta da Melhor Câmbio faz parte da evolução do negócio, que vem se tornando uma referência não só para quem precisa comprar moeda estrangeira para viajar, mas também para investidores. “A empresa nasceu com o objetivo de resolver um problema de compra de moeda estrangeira para o turista. Mas, como o público que utiliza plataforma é aderente a outros tipos de operações financeiras, entendemos que seria interessante ampliar os serviços”, explica. Ele e o sócio, Felipe Tayer, lançaram a plataforma em

(da esq. para dir.) Felipe Amaral, Alexandre Monteiro e Stéfano Assis : ampliação de oferta faz parte da evolução do negócio

2015 depois de uma experiência pessoal de grande dificuldade para cotar o melhor preço do dólar. A solução criada pelos empreendedores foi a construção de uma plataforma que cota on-line os preços de moedas estrangeiras em mais 750 corretoras de 176 cidades do Brasil. Além disso, a solução traz um diferencial: a possibilidade de negociar a venda e a compra de moeda.

“Só o comparativo não resolve o problema do usuário. Depois que ele sabe o preço da moeda ainda precisará ligar para cada corretora e negociar, o que demanda tempo. Na Melhor Câmbio ele consegue fazer uma oferta de venda ou compra de moeda, que será disparada às corretoras cadastradas na plataforma. A primeira corretora que aceitar a oferta recebe os

contatos do usuário para que fechem o negócio”, explica. De acordo com Assis, a startup tem mecanismos para verificar se o negócio foi fechado e, se tiver sido, ela cobra uma comissão da corretora. Além da cotação e negociação de moeda estrangeira, a plataforma também tem um espaço específico para remessas internacionais. O serviço - que também é

de comparativo de cotação e negociação on-line com corretoras - é oferecido a usuários com uma demanda específica de envio de recursos para o exterior. É o caso de uma empresa que precisa importar um produto ou um pai que precisa enviar dinheiro para o filho em intercâmbio. A Melhor Câmbio fechou 2017 com 6 milhões de visualizações por mês e 200

mil usuários cadastrados. Durante todo o ano, a Melhor Câmbio movimentou R$ 1,6 bilhão em ofertas, sendo que, não necessariamente, todas as ofertas tiveram negócio fechado. E foram esses números positivos e a consolidação da empresa no mercado que a ajudou a dar mais um passo: a inclusão do comparativo de preço de criptomoeda. De acordo com Assis, até o momento, a plataforma trabalha com o Bitcoin e o Litecoin, mas a expectativa é expandir o serviço para até sete moedas virtuais ainda neste ano. O empreendedor explica que, no primeiro momento, a Melhor Câmbio vai oferecer apenas o comparativo de preços, instruindo o usuário sobre o melhor lugar para comprar ou vender. Mas, a expectativa dos sócios é estudar mais o segmento e oferecer, no futuro, uma intermediação entre usuários e as exchanges, que são as “corretoras” das criptomoedas. Outra meta da startup para 2018 é oferecer o comparativo de cotação e a negociação on-line para todas as moedas listadas na base de câmbio do Banco Central, passando de 16 para 25 moedas ofertadas. O empreendedor espera um crescimento de mais de 280% no faturamento da empresa em 2018 em comparação com 2017.

E-COMMERCE

Mobiliata une empreendedorismo e impacto social DIVULGAÇÃO

MÍRIAN PINHEIRO

Quem já tentou empreender sabe como pode ser desafiador abrir o próprio negócio. A Mobiliata reconheceu essa dificuldade e se propôs a fazer diferente. A loja de mobiliário corporativo on-line, com todo o know-how, estrutura e relacionamentos construídos ao longo de cinco décadas pela antecessora Casa Palma, de Araçatuba, interior de São Paulo, resolveu facilitar essa história. Os empreendedores Enzo Outamori e Pablo Cruz apostaram na marca e, hoje, além das vendas convencionais de móveis de escritório na antiga loja física, eles oferecem quatro tipos de programas de incentivo que beneficiam ONGs, mulheres empreendedoras, educadores e startups. “Acreditamos que é possível e viável unirmos uma atividade comercial com o empreendedorismo social”, diz o sócio Pablo Cruz, destacando a infraestrutura criada que permite a venda e a entrega de mil unidades/dia em todo o território nacional - meta que os empresários esperam atingir já no final do segundo semestre deste ano por meio da plataforma. A loja virtual, que acaba de ser lançada, emprega oito funcionários diretos, atende o consumidor final e também pessoas que são aptas a participar dos programas como jovens empreendedores com negócios inovadores etc. “Esses últimos se inscrevem e solicitam a participação, após validarmos, automaticamente esses usuários passam a visualizar os produtos a preço de custo,

podendo seguir assim sua jornada de compra através de nossa plataforma on-line”, explica Cruz, dizendo ainda que nesse tipo de venda o lucro é inexistente, mas, por outro lado, há outros ganhos. “Nossa rentabilidade vem de outra forma, porque as vendas sociais favorecem o giro de mercadorias e nos dá melhor poder de compra junto aos fornecedores”, diz. O tíquete médio na plataforma virtual, desde a abertura das operações no início do mês, tem sido de R$ 400 nas compras vinculadas aos programas e R$ 900 nas vendas convencionais (custo de um home-office básico, com mesa e cadeira).

à reciclagem de móveis, reforma e doação de parte do lucro para instituições que trabalham na preservação do meio ambiente. A preocupação ambiental ainda vai além. A empresa realiza parcerias somente com fornecedores que possuem práticas sustentáveis e controle de qualidade, garantindo a durabilidade dos produtos e evitando o descarte ou reposição desnecessária com pouco tempo de uso. “Queremos ajudar pessoas a realizarem sonhos, para isso, propomos práticas de mercado mais humanas e sustentáveis. Nossa missão é provocar impacto social positivo, contribuindo para realizar sonhos e empoderar pequenos profissionais”, Viés social - Além de pro- salienta Pablo Cruz. Para Enzo Outamori (dir) e Pablo Cruz, é possível unir comércio com empreendedorismo social porcionar a inclusão com preço de custo a determinados grupos de pessoas, a empresa mantém algumas iniciativas ambientais, como o MobiRenova, onde os empresários incentivam e EcoMobi - Iniciativa que destina muitas vezes, os braços do Estado e o ano de compra das peças antigas, oferecem uma reforma, sem parte do valor das vendas para orga- não alcançam. O programa auxilia além de enviar fotos. Um setor esdescarte nem desperdício, nizações que lutam pela preservação entidades filantrópicas, ONGs, asso- pecializado avaliará as informações minimizando os impactos do meio ambiente. A ‘ecotaxa’ não é ciações comunitárias e organizações e concederá o valor do desconto, ao meio ambiente. “Ainda repassada aos consumidores; sem fins lucrativos a estruturarem que é creditado direto no carrinho pensando no descarte, soseus espaços de trabalho. Tudo de compras do site. Na entrega dos mos a primeira loja do País MobiMulher - Programa de apoio realizado de maneira otimizada e produtos novos, os entregadores que pega o mobiliário antigo às mulheres empreendedoras que a preço de custo; recolhem o mobiliário antigo, que como parte do pagamento querem montar seu próprio negóé reformado e reaproveitado; em móveis novos”, completa cio. Por meio dele, as participantes MobiStartse – Programa de ino sócio. Vale ressaltar que têm acesso a todos os produtos do centivo para quem está abrindo MobiRenova - Neste programa, nos programas só é possível catálogo a preço de custo. Podem uma startup. Visa apoiar a criação o móvel antigo é reformado e gase cadastrar uma única vez. participar do programa pessoas de negócios inovadores por meio nha vida nova, sem descarte nem A Mobiliata também é que se identifiquem com o gênero da venda de mobiliário a preço de desperdício, minimizando os imuns dos poucos e-commerce feminino e sejam microempreende- custo e é obrigatória a apresentação pactos ambientais. Para participar, do Brasil que aceita criptoo consumidor deve preencher um doras individuais (MEI) e benefício do CNPJ; moedas como meio de pagaé limitado à quantidade de uma formulário, descrevendo o estado mento. A empresa trabalha compra; ReciclaMobi - Aqui, é possível dar de conservação, composição, ano com uma grande variedade os móveis antigos como parte do de compra da peça, além de enviar de produtos e utilidades Mobi4All - Principal iniciativa da pagamento do mobiliário novo e o fotos. Feito isso, a equipe avaliará para montar um escritório empresa. Seu objetivo é apoiar o valor atribuído retorna ao consumi- as informações e entrará em contato ou home office personalizado, terceiro setor, que ocupa um papel dor como voucher. É necessário pre- informando o valor do serviço. A por um preço acessível. Oufundamental na sociedade ao dar encher um formulário, descrevendo equipe Mobiliata é responsável pela tro importante diferencial suporte às comunidades em que, o estado de conservação, composição entrega e retirada do produto. são os programas de apoio

Programas nos quais o consumidor pode se cadastrar para comprar móveis de escritório a preço de custo


BELO HORIZONTE, SEXTA-FEIRA, 16 DE FEVEREIRO DE 2018

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AGRONEGÓCIO DIVULGAÇÃO

DECISÃO

Cade ratifica compra da Itambé pelo grupo francês Lactalis Prazo para recursos terminou na quarta-feira MICHELLE VALVERDE

O processo de venda da Itambé Alimentos para o grupo francês Lactalis caminha para a concretização. Após a Superintendência Geral do Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) aprovar a transação, sem restrições, no dia 30 de janeiro, terminou na última quarta-feira o prazo para que a Vigor/Lala entrasse com eventuais recursos questionando a decisão. Sem novos recursos, a aquisição da Itambé pela Lactalis foi ratificada pelo órgão de defesa da concorrência. Vencido o julgamento em termos de concorrência de mercado, a próxima etapa para que a Lactalis assuma a direção da Itambé será na 1ª Câmara Reservada de Direito Empresarial do Tribunal de Justiça da São Paulo (TJSP), onde o reconhecimento da negociação foi questionado pela Vigor,

agora pertencente ao grupo mexicano Lala. De acordo com o presidente da Cooperativa Central dos Produtores de Minas Gerais (CCPR) e da Itambé, Marcelo Candiotto Moreira de Carvalho, a decisão do Cade é importante e contribui para a concretização dos negócios. “A decisão do Cade, em termos comerciais, considerou legítima a operação. Não houve recurso questionando a decisão do Cade, porque, na verdade, não tinha o que recorrer. As nossas justificativas apresentadas foram muito consistentes”, explica Candiotto. De acordo com o executivo, após a CCPR vender 100% da Itambé para a Lactalis, a Vigor apresentou dados ao Cade informando que a participação da Lactalis e da Itambé na atividade de recepção de leite no mercado brasileiro responderiam por 27,9% no total de recep-

ção de leite em território nacional. Porém, os dados correspondiam apenas à recepção de leite efetuada pelas 15 maiores empresas com atuação na atividade, que responderiam por 29% do leite produzido formalmente no País. “Quando foi verificada a participação conjunta da Itambé e do Grupo Lactalis na recepção total de leite do País, foi comprovado que as empresas respondiam por apenas 7,52% do total do mercado brasileiro. Provamos a participação com dados concretos, e isso foi decisivo para a aprovação da transação pelo Cade”, afirma. Segundo o presidente da Itambé e da CCPR, a próxima etapa para que a Lactalis assuma a direção da Itambé será no dia 21 de fevereiro, quando haverá o julgamento do recurso apresentado pelo grupo Lala questionando a validação da

No dia 21 de fevereiro, será julgado recurso da Lala questionando validação da venda

venda da Itambé. O reconhecimento da legitimidade da negociação aconteceu em 15 de janeiro, por decisão da 1ª Câmara Reservada de Direito Empresarial do Tribunal de Justiça da São Paulo (TJSP). No mesmo dia, também deve ser julgado o pedido da Lactalis para que a empresa assuma a direção da Itambé. Na decisão de 15 de janeiro, foi determinado que o grupo francês não poderia exercer direitos decorrentes de sua qualidade de acionista até a conclusão da arbitragem que está ocorrendo na Câmara

de Comércio Brasil-Canadá. “Todas as decisões têm sido bem favoráveis à Itambé, à CCPR e ao grupo Lactalis. A decisão do Cade nos ajuda muito em termos judiciais, e acreditamos que o parecer inicial sobre a venda da Itambé para a Lactalis será ratificado. Estamos muito tranquilos. No julgamento, acreditamos que pode ocorrer também a reformulação do parecer para antecipar a passagem da gestão da Itambé para a Lactalis”, diz Candiotto. A venda da Itambé para a Lactalis aconteceu após a

CCPR garantir um contrato que prevê a aquisição do leite dos produtores associados da CCPR por dez anos, renovável por igual período. Durante o contrato, 100% do abastecimento da Itambé será feito pela CCPR, o que favorece os cooperados. Nos próximos anos, haverá um trabalho de fortalecimento da CCPR. Sem detalhar, Canditotto explica que o valor recebido pela venda da Itambé, que não foi revelado, será aplicado na expansão da cooperativa, principalmente na produção de ração.

CAFÉ SOLÚVEL

LARANJA

Indústria nacional espera elevar exportações próximo a patamar recorde

Safra deve ser a maior desde 2011/12

São Paulo - Em meio à perspectiva de uma safra volumosa, a indústria de café solúvel do Brasil avalia ter potencial para recuperar mercado e elevar as exportações neste ano de volta ao patamar recorde de 2016, deixando para trás um 2017 marcado por embarques mais fracos, após problemas domésticos com a oferta, disse à Reuters uma importante liderança do setor. O Brasil é o maior exportador global de café solúvel, assim como de grãos verdes, mas secas em 2015 e 2016 derrubaram a safra de conilon do Espírito Santo, o principal produtor nacional da variedade mais usada na fabricação do produto. Durante o momento mais agudo da crise de oferta, a indústria de solúvel chegou a defender a importação de café verde para calibrar a disponibilidade interna. As compras externas acabaram não se concretizando, e o Brasil perdeu negócios para concorrentes na Ásia, justamente por não ter conseguido obter matéria-prima no mercado a preços adequados. Em 2016, as cotações do conilon atingiram recordes acima de R$ 550 a saca, enquanto estão em torno de R$ 320 atualmente. Mas a recuperação esperada para a safra de café neste ano deixa o setor otimista novamente, destacou o presidente da Associação Brasileira da Indústria de Café Solúvel (Abics), Pedro Guimarães. “(As exportações) têm todo o potencial para voltar aos níveis de 2016. Não vai faltar café, principal-

mente conilon. Mesmo que a torrefação queira aumentar o conilon no blend (mistura), vai ter café para todo mundo. Não haverá concorrência com a torrefação”, afirmou ele à Reuters. As exportações brasileiras de solúvel somaram 3,46 milhões de sacas em 2017, queda de 10,6% ante o recorde de 3,87 milhões de 2016, encerrando um ciclo de aumento nos embarques registrado desde 2014, conforme dados do Conselho dos Exportadores de Café do Brasil (Cecafé). O desempenho da indústria de solúvel em 2017 foi, inclusive, o mais fraco desde 2010, como já havia alertado a Abics, em agosto do ano passado. As vendas voltaram a cair em janeiro deste ano, com queda de 16,3%, mas Guimarães explicou que se trata de um período sazonal de embarques menores, o que compromete qualquer comparação. “A recuperação com mais vigor (nas exportações de solúvel) se dará após a chegada da safra, de maio em diante. O importador precisa ter segurança de que há oferta”, acrescentou Guimarães, também diretor na Companhia Cacique de Café Solúvel. Pelos dados mais recentes da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), o Brasil poderá produzir um recorde de até 58,51 milhões de sacas, das quais 44,55 milhões de arábica e 13,96 milhões de conilon. Os volumes, que representam alta de 30% sobre 2017, refletem um ano de bienalidade positiva nos cafezais do País. (Reuters)

São Paulo - A safra de laranja 2017/18 no parque citrícola de São Paulo e Minas Gerais, principal região produtora do Brasil, deve alcançar quase 400 milhões de caixas e ser a maior desde a temporada 2011/12, em meio a chuvas favoráveis e ganho de peso dos frutos, disse, ontem, o Fundo de Defesa da Citricultura (Fundecitrus). Em sua quarta e última estimativa para o ciclo vigente, o Fundecitrus apontou uma produção de 397,27 milhões de caixas na região, alta de 3,1% sobre o esperado em dezembro e de 9% ante o número inicial, de maio. O volume é ainda expressivos 62% maior na comparação com as cerca de 245 milhões de caixas de 2016/17, o que deve ajudar na recomposição dos estoques de suco de laranja do Brasil, maior produtor e exportador da commodity. A temporada passada foi marcada por problemas climáticos, que não se repetiram no ciclo atual. “O que mais puxou a safra para cima foi o ganho de peso dos frutos. Não esperávamos tanta chuva, que ficou 25%

COCAMAR / FOTOS PÚBLICAS

Chuvas favoráveis e ganho de peso dos frutos contribuíram para o crescimento na temporada

acima da média histórica entre outubro e janeiro. Não era esperada uma chuva tão forte assim”, comentou o coordenador da pesquisa do Fundecitrus, Vinícius Trombin, à Reuters. As precipitações proporcionam um maior acúmulo de água nos frutos, resultando em maior peso. O Fundecitrus projeta, agora, um peso médio de 165 gramas por fruto, contra 162 gramas na estimativa de dezembro.

Além disso, tratos culturais e redução na taxa de queda de frutos também contribuem para uma produção maior. Segundo Trombin, a queda está cerca de um ponto percentual menor em relação ao valor projetado inicialmente. Segundo o Fundecitrus, as chuvas abundantes em todas as regiões produtoras do cinturão citrícola ocorreram no período de outubro a janeiro. O efeito dessas chuvas foi

observado, principalmente, na variedade Pera Rio e com mais intensidade nas variedades tardias em função da época de colheita. Caso se confirme, a safra de laranja 2017/18 no cinturão produtor do Brasil será a maior desde 2011/12, quando foram colhidas 416 milhões de caixas, afirmou Trombin, lembrando que já houve no passado volumes ainda maiores que esses. (Reuters)

EXPORTAÇÃO

Malásia vai habilitar frigoríficos brasileiros São Paulo - Autoridades da Malásia virão ao Brasil, em junho, para habilitar plantas frigoríficas à exportação de carnes ao país asiático, informou, ontem, o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), citando encontro do secretário-executivo da pasta, Eumar Novacki, com o ministro-chefe do Departamento de Desenvolvimento Islâmico (Jakim), Seri Jamil Baharom. Conforme o Mapa, o Brasil tem 12 estabelecimentos a serem habilitados

e certificados. Na Malásia, Jakim é o órgão responsável pelo abate halal (forma de abate de acordo com preceitos muçulmanos), e representantes do departamento já se reuniram com autoridades certificadoras halal do Brasil para ajustar as exigências e viabilizar a habilitação de novas plantas e também daquelas que foram desabilitadas. A declaração de Baharom sobre certificar novos frigoríficos ocorre em um momento em que o Brasil

ainda enfrenta embargos às suas carnes nos Estados Unidos e na Rússia. “Queremos estar presentes no mercado malaio, pois temos produtos de qualidade, com preços competitivos e produzidos de maneira sustentável. Da mesma forma, queremos ouvir de vocês quais são os produtos de interesse para exportarem ao Brasil”, disse Novacki, durante o encontro, ocorrido em Kuala Lumpur, segundo o ministério. O secretário-executivo chefiou uma comitiva bra-

sileira na Ásia e Oriente Médio que, desde 4 de fevereiro, visa a promover investimentos e novos mercados para o agronegócio brasileiro. Na última segunda-feira, o Ministério da Agricultura já havia relatado que a Indonésia abrirá o mercado de carne bovina ao Brasil. Atualmente, a pauta de exportações do Brasil para a Malásia está centrada no complexo sucroalcooleiro (60%) e em cereais, farinhas e preparações (20,5%). (Reuters)


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DC AUTO veiculos@diariodocomercio.com.br

IMPRESSÕES AO DIRIGIR

Fiat Argo Drive tem bom desempenho Motor 1.0 de três cilindros é econômico e agrada, tanto na estrada quanto no trânsito urbano MARCOS CAMARGO - FCA - DIVULGAÇÃO

JOSÉ OSWALDO COSTA

O Fiat Argo foi lançado em maio do ano passado. Até o fim de 2017, vendeu 27.925 unidades. Levando-se em conta os números a partir de junho, seu primeiro mês “cheio” de comercialização, emplacou algo em torno de 3.989 unidades/mês. Agora em 2018, foram vendidas 6.508 unidades do hatch. Números apurados até ontem. Com isso, o Argo é o 7º veículo mais emplacado do País. Porém, seu maior concorrente, o VW Polo, é o 4º colocado, com 8.779 unidades emplacadas nesse início de ano. O ranking dos 10 veículos mais vendidos, neste ano, está da seguinte forma: 1º - Chevrolet Onix (21.862 unidades); 2º - Hyundai HB20 (10.475 unidades); 3º - Ford Ka (9.808 unidades); 4º VW Polo (8.779 unidades); 5º - VW Gol (7.551 unidades); 6º - Chevrolet Prisma (7.462 unidades); 7º - Fiat Argo (6.508 unidades); 8º Fiat Mobi (6.203 unidades); 9º - Jeep Compass (5.966 unidades) e 10º - Toyota Corolla (5.950 unidades). Os números são da Federação Nacional da Distribuição de Veículos Automotores (Fenabrave). DC Auto teve a oportunidade de avaliar a versão de entrada do Argo, a Drive 1.0. Não foi possível avaliar o hatch com todos os passageiros e bagagens que ele pode carregar. Porém, somente com o motorista, tem um ótimo fôlego em trechos de rodovia. O motor é o 1.0 de três cilindros, capaz de render 72/77 cv (gasolina/etanol) e 10,4/10,9 kgfm de torque (gasolina/etanol). O câmbio é manual de 5 marchas, com engates macios e precisos. Segundo a Fiat, esse conjunto leva o Argo 1.0 a velocidade máxima de 157 km/h, com gasolina, e 162 km/h, com etanol. Para sair da imobilidade e atingir os 100 km/h ele precisa de 14,4 segundos e 13,4 segundos com gasolina e etanol, respectivamente. O modelo também mostrou bastante disposição no trânsito de Belo Horizonte (MG). Sempre muito ágil. O conjunto da suspensão apresenta bom acerto. Mesmo sendo um pouco mais firme, assimilou bem as imperfeições de nossas ruas e avenidas.

Na estrada, esse acerto demonstrou ser bastante adequado para percorrer curvas mais fechadas. A carroceria não se inclina demais e não mostra tendência de rolagem. O Argo está sempre na mão e o condutor não passa sustos. Na dianteira, o hatch utiliza suspensão do tipo McPherson com rodas independentes e braços oscilantes inferiores transversais com barra estabilizadora. Na traseira, eixo de torção com rodas semi-independentes. A direção elétrica, de série, é bastante leve no uso urbano, facilitando as manobras. Na estrada, se mostra adequada, passando a sensação de “carro nas mãos”. De acordo com a montadora italiana, os números de consumo são os seguintes: Cidade – 14,2 km/l (gasolina) e 9,9 km/l (etanol) e Estrada – 15,1 km/l (gasolina) e 10,7 km/l (etanol). O Argo é econômico (ver Ficha Técnica) e oferece o sistema start/stop, que desliga o motor com o veículo

parado. Muito útil no “anda e para” do trânsito engarrafado das grandes cidades do País. Assim que o motorista tira o pé do pedal de freio, ele liga novamente.

Mesmo em sua versão de entrada, o Argo se destaca, frente à concorrência, pelo acabamento interno. Mesmo que o plástico duro domine o ambiente, ele traz uma variação de texturas que passa uma (boa) sensação de qualidade. Como itens de série, destaque para a tela de 3,5 polegadas no centro do quadro de instrumentos, com informações do veículo (computador de bordo) e o sempre útil velocímetro digital, e para o ar-condicionado. Falando em ar-condicionado, as três saídas centrais proporcionam uma excelente ventilação do interior. Também são de série as travas elétricas, os vidros elétricos dianteiros e a regulagem de altura para o banco do motorista. Os bancos são forrados

com tecido. O volante, multifuncional, oferece regulagem em altura, mas fica devendo a de profundidade. O moderno sistema de multimídia, com tela sensível ao toque de 7 polegadas, presente na unidade avaliada, é opcional. Também eram opcionais a câmera de ré e o sensor de estacionamento traseiro. O isolamento acústico é muito bom para uma versão de entrada equipada com motor 1.0. Mesmo quando o Argo era exigido na estrada, com 4ª ou, até mesmo, 3ª marcha, o som do motor não invadia a cabine. O hatch oferece bom espaço para as pernas dos passageiros que viajam no banco traseiro. Todos contam com cintos de segurança de três pontos e

encostos para a cabeça. O Argo oferece, apenas, os dois airbags dianteiros obrigatórios, de acordo com a legislação vigente. Laterais e do tipo cortina não são oferecidos, nem mesmo como opcionais. Também sentimos falta dos sistemas eletrônicos para o controle de tração e estabilidade. Ao menos, o veículo é equipado com o sistema Isofix para fixação de cadeirinhas infantis. Dentre os itens de série, destacamos ar-condicionado, cintos de três pontos e encostos de cabeça para os 5 ocupantes, sistema Isofix para fixação de cadeirinhas infantis, airbag duplo, freios com ABS e EBD, banco do motorista e volante com regulagem de altura, vidros elétricos dianteiros,

Acabamento se destaca, mas faltam itens de segurança quadro de instrumentos com computador de bordo, direção elétrica, sistema de frenagem de emergência e sistema start/ stop. Como opcionais, destaque para os retrovisores e vidros traseiro elétricos, sistema de

som convencional (sim, ele também não é de série) com áudio streaming e entrada USB, sistema multimídia com tela de 7 polegadas sensível ao toque, câmera de ré e sensor de estacionamento traseiro e entrada USB para os passagei-

ros do banco traseiro. Na tabela da Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (Fipe), o preço do Fiat Argo Drive 1.0 é R$ 47,05 mil. Com todos os opcionais disponível, o preço fica próximo de R$ 55 mil. (JOC)

FICHA TÉCNICA Velocidade máxima — 157/162 km/h (gasolina/etanol) 0 a 100 km/h — 14,4/13,4 segundos (gasolina/etanol) Potência — 72/77 cv (gasolina/etanol) Consumo médio cidade — 14,2 km/l (gasolina) e 9,9 km/l (etanol) Consumo médio estrada — 15,1 km/l (gasolina) e 10,7 km/l (etanol) Distância entre eixos — 2,52 metros / Comprimento — 4,00 metros Largura — 1,72 metro / Altura — 1,50 metro Capacidade do porta-malas — 300 litros Capacidade do tanque — 48 litros / Pneus/Rodas — 175/65 R14 / Aço 14 polegadas


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FINANÇAS financas@diariodocomercio.com.br

MERCADO

CONJUNTURA

Bolsa de valores registra alta de 0,90% em dia estável

Analistas estimam que déficit primário ficará abaixo da meta em 2018

Negociações na sessão de ontem movimentaram R$ 11,1 bilhões São Paulo - Sem um driver específico para dar o tom aos negócios no pregão, o Ibovespa operou durante toda a sessão de ontem sustentando a alta e com baixo grau de volatilidade. O índice à vista abriu com valorização, teve impulso com o início das negociações de seus pares em Wall Street para, na parte da tarde, flutuar ao redor de 1%. Fechou com ganhos de 0,90%, aos 84.290,56 pontos, voltando a superar o nível de 10% de ganhos no acumulado deste ano. O giro financeiro do pregão chegou a R$ 11,1 bilhões. De acordo com Thiago Figueiredo, gestor da Horus GGR, a alta de ontem, mesmo que bem mais contida que na última quarta-feira, está ligada mais aos fundamentos econômicos do País do que a notícias. A ata do Comitê de Política Monetária (Copom), mais suave e indicando ainda haver espaço para mais um corte na taxa básica de juros na reunião de março, também ajudou no movimento positivo. Quase no fim da sessão, nem mesmo a acelerada do ritmo de alta dos preços do petróleo no mercado internacional, com impacto direto sobre as ações da Petrobras, e dos índices em Nova York foi capaz de acelerar o Ibovespa. Os papéis ON e PN da petroleira brasileira fecharam em alta de 1,72% e 0,78%, respectivamente. Entre as blue chips ganha destaque Vale ON, que terminou o pregão com valorização de 3,24%, mesmo após ter subido quase 6% ontem. Para ele, os fundos de investimento estão ingressando na renda variável ao mesmo tempo em que o fluxo

AGÊNCIA VALE/DIVULGAÇÃO

Ações ordinárias da Vale subiram 3,24%, após registrar avanço de 6% na sessão anterior

de não-residentes diminui “O estrangeiro está devolvendo ao longo de fevereiro a forte entrada que vimos no primeiro mês de 2018.” De acordo com a B3, os investidores estrangeiros retiraram R$ 905,934 milhões no pregão da última sexta-feira (09). Com o resultado, em fevereiro o fluxo estrangeiro já está negativo em R$ 4,324 bilhões, após o sexto pregão consecutivo de retiradas. Em 2018, o saldo está positivo em R$ 5,225 bilhões. Segundo Ariovaldo dos Santos, gerente da mesa de renda variável da H.Commcor, a melhora do bom humor externo contribui para a continuidade dos ganhos na sessão de ontem. “Voltamos para perto dos preços do pico”, lembrou. No dia 26 de janeiro, o Ibovespa fechou aos 85.530,83 pontos (+2,21%). Dólar - O dólar fechou em leve alta, na contramão da tendência internacional. A moeda norte-americana fechou com ganho de 0,27% no mercado à vista, aos R$ 3,2295. Profissionais do mer-

cado de câmbio consideraram a valorização como um ajuste, uma vez que a divisa havia caído 2,26% na quarta-feira, em um movimento atribuído em boa medida a uma correção de preços gerada pelo feriado prolongado. Para Reginaldo Galhardo, gerente de câmbio da Treviso Corretora, a quinta-feira foi de rearranjo de cotações, depois de um dia de euforia exagerada. Ele acredita que, passados esses movimentos de calibragem, a tendência é o mercado voltar a focar em questões como a reforma da Previdência e a política monetária dos Estados Unidos, dois assuntos ainda cercados de incerteza. “A próxima semana será decisiva para a reforma da Previdência. Se o assunto continuar a se arrastar, as agências de classificação de risco não devem demorar muito a dar seus veredictos. Essa situação tende a manter o mercado com a pulga atrás da orelha”, afirma. No mercado internacional, a tendência majoritária foi de enfraquecimento do dólar ante moedas fortes e emer-

CARTÕES DE CRÉDITO

Operadoras propõem alternativa para pagamentos parcelados sem juros São Paulo - A indústria de cartões apresentou recentemente ao Banco Central uma proposta de modelo de pagamentos com cartões de crédito como alternativa à modalidade do parcelado sem juros. A proposta, formulada pela Associação Brasileiras das Empresas de Cartões de Crédito (Abecs) dá aos lojistas a opção de oferecer aos consumidores que quiserem fazer compras no cartão em prestações o pagamento financiado pela instituição financeira emissora do cartão. “Não vai ter nada obrigatório, é só uma opção”, disse um executivo da Abecs, afirmando que executivos do BC receberam bem a proposta e deram sinal verde para que o modelo seja desenvolvido para eventual aplicação mais adiante. Pelas estimativas da Abecs, o juro mensal médio desse tipo de operação seria de cerca de 3% ao mês, nível parecido com o que as adquirentes (donas dos terminais de pagamentos)

cobram dos lojistas para lhes antecipar os recursos de uma venda em parcelas. A proposta é uma resposta à movimentação do Banco Central de mudar regras da indústria de cartões com objetivo de reduzir os custos de transações, inclusive dos juros envolvidos. Após ter determinado em abril passado o limite de 30 dias para uso do rotativo, o BC também planeja reduzir o prazo de repasse de recursos das vendas no cartão, das adquirentes para os lojistas. Atualmente, o prazo é 30 dias. No ano passado, o regulador chegou a sinalizar intenção de reduzir o limite para dois dias após a compra, como acontece na maioria dos países. Para o BC, ao ter os recursos de forma mais imediata, os lojistas terão mais capital de giro. Não precisando recorrer às adquirentes para antecipar recebíveis, os lojistas teriam custos financeiros bastante reduzidos, tendo espaço para vender produtos à vista mais baratos.

Clientes que preferissem manter as compras parceladas poderiam simular o valor dos juros no próprio terminal de pagamento, com as taxas de juros e os prazos de pagamentos sendo estabelecidas pelo banco emissor do cartão dependendo de fatores como grau de risco do cliente e do relacionamento com a instituição financeira. Sem o peso financeiro que o parcelado sem juros lhes impõem, os lojistas, principalmente os pequenos, teriam condições de parcelar suas vendas para prazos maiores do que atualmente. A aposta da Abecs é que a possível oferta de prazos mais longos ajude a convencer os clientes a optar por esse mecanismo. E para lidar com a resistência de lojistas e de órgãos de defesa do consumidor contra eventual substituição impositiva de um modelo de pagamentos tradicional do varejo, a nova modalidade seria apenas uma alternativa. (Reuters)

gentes, refletindo a cautela com a trajetória crescente da dívida americana e o aumento do déficit comercial do país. Taxas de juros - O contrato de Depósito Interfinanceiro (DI) para janeiro de 2019 encerrou com taxa de 6,655%, ante 6,690% no ajuste anterior, e o DI para janeiro de 2020 fechou com taxa de 7,83%, de 7,89% no ajuste anterior. A taxa do DI para janeiro de 2021 caiu de 8,76% para 8,72%. O DI para janeiro de 2023 terminou com taxa de 9,53%, de 9,54%. (AE)

Brasília - Os analistas de mercado ouvidos pelo Ministério da Fazenda continuam prevendo que o governo entregará um déficit primário neste ano menor que a meta fiscal negativa de R$ 159 bilhões. De acordo com o boletim Prisma Fiscal de fevereiro, divulgado ontem pela Secretaria de Política Econômica (SPE) da pasta, a mediana das previsões passou de um rombo de R$ 153,944 bilhões para um déficit de R$ 149,186 bilhões. Já para 2019, os analistas projetaram um déficit de R$ 119 bilhões, mantendo certa folga para a meta, que é de R$ 139 bilhões no negativo. No boletim de janeiro, as previsões indicavam o saldo negativo de R$ 120,960 bilhões para o próximo ano. O Prisma deste mês revisou para cima as previsões do mercado para a arrecadação das receitas federais em 2018, com a estimativa passando de R$ 1,446 trilhão para R$ 1,450 trilhão. Para 2019 a projeção para a arrecadação também subiu, de R$ 1,556 trilhão para R$ 1,563 trilhão. A estimativa para a receita líquida do governo

central neste ano passou de R$ 1,217 trilhão para R$ 1,220 trilhão, enquanto para o próximo ano aumentou de R$ 1,311 trilhão para R$ 1,316 trilhão Pelo lado do gasto, a projeção de despesas totais do governo central este ano caiu de R$ 1,367 trilhão para R$ 1,364 trilhão. Para 2019, a estimativa diminuiu de R$ 1,425 trilhão para R$ 1,422 trilhão. A mediana das projeções dos analistas do Prisma para a Dívida Bruta do governo geral ao fim de 2018 passou de 76,00% do PIB para 75,50% do PIB. Para 2019, a estimativa que estava em 79,39% do PIB em janeiro caiu para 77,20% do PIB no relatório divulgado ontem. Curto prazo - O Prisma também atualizou as projeções fiscais para este e os próximos dois meses. Para fevereiro, a estimativa de déficit primário passou de R$ 21,320 bilhões para R$ 21,346 bilhões. Para março, a previsão de saldo negativo piorou de R$ 9,215 bilhões para R$ 9,867 bilhões. Para abril, a projeção de rombo primário passou de R$ 11,064 bilhões para R$ 9,882 bilhões. (AE)




FINANÇAS BELO HORIZONTE, SEXTA-FEIRA, 16 DE FEVEREIRO DE 2018

Indicadores Econômicos INDICADORES ECONÔMICOS Inflação

Dólar

TR/Poupança

15/02/2018

09/02/2018

08/02/2018

Índices

Fev.

Março

Abril

Maio

Junho

Julho

Agosto

Set.

Out.

Nov.

Dez.

COMERCIAL

COMPRA

R$ 3,2290

R$ 3,2949

R$ 3,2790

IGP-M (FGV)

0,08%

0,01%

-1,10%

-0,93%

-0,67%

-0,72%

0,10%

0,47%

0,20%

0,52%

0,89%

VENDA

R$ 3,2295

R$ 3,2954

R$ 3,2795

IPC-Fipe

0,08%

0,14%

0,61%

-0,05%

0,05%

-0,01%

0,10%

0,02%

0,32%

0.29%

0,55%

0,46%

2,74%

2,74%

PTAX (BC)

COMPRA

R$ 3,2202

R$ 3,2815

R$ 3,2686

IGP-DI (FGV)

0,06%

-0,38%

-0,38%

-0,51%

-0,96%

-0,30%

0,24%

0,62%

0,10%

0,80%

0,74%

0,58%

-0,28%

-0,28%

VENDA

R$ 3,2208

R$ 3,2821

R$ 3,2692

INPC-IBGE

0,24%

0,32%

0,08%

0,36%

-0,30%

0,17%

-0,02%

-0,02%

0,37%

0,18%

0,26%

0,23%

1,87%

1,87%

COMPRA

R$ 3,1970

R$ 3,2770

R$ 3,2700

IPCA-IBGE

0,33%

0,25%

0,14%

0,31%

-0,23%

0,24%

0,19%

0,16%

0,42%

0,28%

0,44%

0,29%

2,86%

2,86%

VENDA

R$ 3,3870

R$ 3,4530

R$ 3,4270

COMPRA

R$ 3,3200

R$ 3,3800

R$ 3,3600

ICV-DIEESE

0,14%

0,01%

-0,18%

0,37%

-0,31%

0,13%

-0,01%

0,20%

0,88%

0,15%

0,28%

0,95%

2,35%

2,35%

VENDA

R$ 3,4200

R$ 3,4800

R$ 3,4600

IPCA-IPEAD

0,43%

0,09%

-0,46%

0,49%

-0,07%

0,70%

0,13%

0,27%

0,29%

0.13%

0,60%

1,70%

3,44%

3,44%

Dez. 937,00 0,08 23,54 3,2514 7,00

Jan. 954,00 0,25 23,54 3,2514 6,75

TURISMO PARALELO Fonte: AE

15/02 CDB Pré 30 dias

6,62% - a.a.

Capital de Giro

9,96% - a.a.

Hot Money

1,13% - a.m.

CDI

6,64% - a.a.

Over

6,65% - a.a.

Fonte: AE

Ouro Nova Iorque (onça-troy)

15/02/2018

09/02/2018

08/02/2018

US$ 1.355,30

US$ 1.315,70

US$ 1.319,00

R$ 140,00

R$ 139,50

R$ 138,50

BM&F-SP (g) Fonte: AE

Taxas Selic Maio Junho Julho Agosto Setembro Outubro Novembro Dezembro Janeiro Fevereiro

Tributos Federais (%) 0,93 0,81 0,80 0,80 0,64 0,64 0,57 0,54 0,58 -

Meta da Taxa a.a. (%) 10,25 9,25 9,25 8,25 7,25 7,00 7,00 7,00 6,75 -

Reservas Internacionais 09/02 .......................................................................... US$ 382.165 milhões Fonte: BC

Imposto de Renda Base de Cálculo (R$)

Alíquota

Parcela a

Até 1.903,98

(%)

deduzir (R$)

Isento

Isento

7,5

142,80

De 1.903,99 até 2.826,65 De 2.826,66 até 3.751,05

15

354,80

De 3.751,06 até 4.664,68

22,5

636,13

Acima de 4.664,68

27,5

869,36

Deduções: a) R$ 189,59 por dependente (sem limite). b) Faixa adicional de R$ 1.903,98 para aposentados, pensionistas e transferidos para a reserva remunerada com mais de 65 anos. c) Contribuição previdenciária. d) Pensão alimentícia. Obs:

Jan. No ano 0,76%

12 meses

-0,41%

-0,41%

Salário/CUB/UPC/Ufemg/TJLP

Custo do dinheiro

Para calcular o valor a pagar, aplique a alíquota e, em seguida, a parcela a deduzir.

Fonte: Secretaria da Receita Federal - A partir de Abril do ano calendário 2015

Fev. Salário 937,00 CUB-MG* (%) 0,41 UPC (R$) 23,40 UFEMG (R$) 3,2514 TJLP (&a.a.) 7,50 *Fonte: Sinduscon-MG

Março 937,00 0,05 23,40 3,2514 7,50

Abril 937,00 0,03 23,48 3,2514 7,00

Maio 937,00 -0,03 23,48 3,2514 7,00

Junho 937,00 0,15 23,48 3,2514 7,00

Taxas de câmbio MOEDA BOLIVAR/VEN BOLIVIANO/BOLIVIA COLON/COSTA RICA COLON/EL SALVADOR COROA DINAMARQUESA COROA ISLND/ISLAN COROA NORUEGUESA COROA SUECA COROA TCHECA DINAR ARGELINO DINAR/KWAIT DINAR/BAHREIN DINAR/IRAQUE DINAR/JORDANIA DINAR SERVIO DIRHAM/EMIR.ARABE DOLAR AUSTRALIANO DOLAR/BAHAMAS DOLAR/BERMUDAS DOLAR CANADENSE DOLAR DA GUIANA DOLAR CAYMAN DOLAR CINGAPURA DOLAR HONG KONG DOLAR CARIBE ORIENTAL DOLAR DOS EUA FORINT/HUNGRIA FRANCO SUICO GUARANI/PARAGUAI IENE LIBRA/EGITO LIBRA ESTERLINA LIBRA/LIBANO LIBRA/SIRIA, REP NOVO DOLAR/TAIWAN LIRA TURCA NOVO SOL/PERU PESO ARGENTINO PESO CHILE PESO/COLOMBIA PESO/CUBA PESO/REP. DOMINIC PESO/FILIPINAS PESO/MEXICO PESO/URUGUAIO QUETZEL/GUATEMALA RANDE/AFRICA SUL RENMIMBI IUAN RENMINBI HONG KONG RIAL/CATAR RIAL/OMA RIAL/IEMEN RIAL/IRAN, REP RIAL/ARAB SAUDITA RINGGIT/MALASIA RUBLO/RUSSIA RUPIA/INDIA RUPIA/INDONESIA RUPIA/PAQUISTAO SHEKEL/ISRAEL WON COREIA SUL ZLOTY/POLONIA EURO Fonte: Banco Central

18

CÓDIGO 26 30 35 40 55 60 65 70 75 90 95 105 115 125 133 145 150 155 160 165 170 190 195 205 210 220 345 425 450 470 535 540 560 575 640 642 660 670 715 720 725 730 735 741 745 770 785 795 796 800 805 810 815 820 828 830 860 865 870 880 930 975 978

Julho 937,00 0,01 23,51 3,2514 7,00

Agosto 937,00 0,03 23,51 3,2514 7,00

Set. 937,00 0,15 23,51 3,2514 7,00

Out. 937,00 0,06 23,54 3,2514 7,00

Nov. 937,00 0,25 23,54 3,2514 7,00

VENDA 0,0001292 0,4695 0,7205 0,005682 0,5405 0,0322 0,4135 0,4056 0,1587 0,06795 0,02852 8,5478 0,00272 4,5427 0,03409 0,877 2,5557 3,2208 3,2208 2,5781 0,01564 3,9278 2,4573 0,4118 0,4858 3,2208 0,01292 3,4902 0,000578 0,03029 0,1824 4,5394 0,002133 0,006254 0,1111 0,855 0,993 0,009176 0,005433 0,001133 3,2208 0,06573 0,0617 0,1745 0,1129 0,4385 0,277 0,5077 0,5125 0,8845 8,3657 0,01289 0,0000869 0,8588 0,8278 0,057 0,0504 0,0002376 0,2089 0,9137 0,003026 0,9687 4,026

TABELA DE CONTRIBUIÇÕES DE JANEIRO DE 2017 Tabela de contribuição dos segurados empregados, inclusive o doméstico, e trabalhador avulso Salário de contribuição Alíquota (R$) (%) Até 1.693,72 8,00 De 1.693,73 a 2.822,90 9,00 De 2.822,91 até 5.645,80 11,00 CONTRIBUIÇÃO DOS SEGURADOS AUTÔNOMOS, EMPRESÁRIO E FACULTATIVO Salário base (R$) Alíquota % Contribuição (R$) Até 954,00 (valor. Mínimo) 11 104,94 De 954,00 até 5.645,80 20 190,80 até 1.129,16 COTAS DE SALÁRIO FAMÍLIA Até Acima de

Remuneração R$ 877,67 R$ 877,68 a R$ 1.319,18

Valor unitário da quota R$ 45,00 R$ 31,71

Fonte: Ministério do Trabalho e da Previdência Social - Vigência: Janeiro/2018

FGTS Índices de rendimento Competência Julho Setembro

Crédito Setembro Outubro

Seguros

3% 0,2976 0,2466

6% 0,5379 0,4867

TBF

29/01

0,01311761

2,92786621

30/01

0,01311772

2,92789162

31/01

0,01311772

2,92789162

01/02

0,01311772

2,92789162

02/02

0,01311772

2,92789162

03/02

0,01311775

2,92789695

04/02

0,01311775

2,92789695

05/02

0,01311775

2,92789695

06/02

0,01311780

2,92790999

07/02

0,01311780

2,92790999

08/02

0,01311780

2,92790999

09/02

0,01311780

2,92790999

10/02

0,01311780

2,92790999

11/02

0,01311780

2,92790999

12/02

0,01311780

2,92790999

13/02

0,01311780

2,92790999

14/02

0,01311780

2,92790999

15/02

0,01311780

2,92790999

16/02 0,01311780 Fonte: Fenaseg

2,92790999

31/01 a 28/02 01/02 a 01/03 02/02 a 02/03 03/02 a 03/03 04/02 a 04/03 05/02 a 05/03 06/02 a 06/03 07/02 a 07/03 08/02 a 08/03 09/02 a 09/03 10/02 a 10/03 11/02 a 11/03 12/02 a 12/03 13/02 a 13/03 14/02 a 14/03 Fonte: AE

0,3994 0,3994 0,3994 0,3994 0,3994 0,3994 0,3994 0,3994 0,3994 0,3994 0,3994 0,3994 0,3994 0,3994 0,3994 0,3994 0,3994 0,3994

0,4719 0,4302 0,4370 0,4355 0,4355 0,4355 0,4291 0,4342 0,4325 0,4321 0,4272 0,4272 0,4272 0,4509 0,4747

1,0286 0,9982 0,9959

28/01 a 28/02 29/01 a 28/02 30/01 a 28/02 31/01 a 28/02 01/02 a 01/03 02/02 a 02/03 03/02 a 03/03 04/02 a 04/03 05/02 a 05/03 06/02 a 06/03 07/02 a 08/03 08/02 a 08/03 09/02 a 09/03 10/02 a 10/03 11/02 a 11/03 12/02 a 12/03 13/02 a 13/03 14/02 a 14/03

0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000

0,3994 0,3994 0,3994 0,3994 0,3994 0,3994 0,3994 0,3994 0,3994 0,3994 0,3994 0,3855 0,3855 0,3855 0,3855 0,3855 0,3855 0,3855

Agenda Federal IOF - Pagamento do IOF apurado no 1º decêndio de fevereiro/2018: Operações de crédito - Pessoa Jurídica - Cód. Darf 1150. Operações de crédito - Pessoa Física - Cód. Darf 7893. Operações de câmbio - Entrada de moeda - Cód. Darf 4290. Operações de câmbio - Saída de moeda - Cód. Darf 5220. Títulos ou Valores Mobiliários - Cód. Darf 6854. Factoring - Cód. Darf 6895. Seguros - Cód. Darf 3467. Ouro, ativo financeiro - Cód. Darf 4028. Darf Comum (2 vias) IRRF - Recolhimento do Imposto de Renda Retido na Fonte correspondente a fatos geradores ocorridos no período de 1º a 10.02.2018, incidente sobre rendimentos de (art. 70, I, letra “b”, da Lei nº 11.196/2005): a) juros sobre capital próprio e aplicações financeiras, inclusive os atribuídos a residentes ou domiciliados no exterior, e títulos de capitalização; b) prêmios, inclusive os distribuídos sob a forma de bens e serviços, obtidos em concursos e sorteios de qualquer espécie e lucros decorrentes desses prêmios; e c) multa ou qualquer vantagem por rescisão de contratos. Darf Comum (2 vias) EFD – Contribuições - Entrega da EFD - Contribuições relativas aos fatos geradores ocorridos no mês de dezembro/2017 (Instrução Normativa RFB nº 1.252/2012, art. 7º). Internet Dia 20

Aluguéis

Fator de correção anual residencial e comercial IPCA (IBGE) Janeiro IGP-DI (FGV) Janeiro IGP-M (FGV) Janeiro

0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000

Dia 16

Contribuição ao INSS COMPRA 0,0001288 0,4594 0,7156 0,005611 0,5403 0,03211 0,4132 0,4054 0,1586 0,06695 0,02832 8,5371 0,002684 4,5323 0,03405 0,8766 2,5549 3,2202 3,2202 2,5768 0,01545 3,8336 2,4561 0,4117 0,4715 3,2202 0,01291 3,4881 0,0005767 0,03027 0,1817 4,5373 0,002117 0,006246 0,1111 0,8537 0,9919 0,009097 0,005429 0,001132 3,2202 0,06565 0,06166 0,1744 0,1126 0,4369 0,2768 0,5069 0,5123 0,8841 8,3642 0,01287 0,0000869 0,8587 0,8261 0,05697 0,05038 0,0002375 0,2078 0,913 0,003022 0,9681 4,0243

10/01 a 10/02 11/01 a 11/02 12/01 a 12/02 13/01 a 13/02 14/01 a 14/02 15/01 a 15/02 16/01 a 16/02 17/01 a 17/02 18/01 a 18/02 19/01 a 19/02 20/01 a 20/02 21/01 a 21/02 22/01 a 22/02 23/01 a 23/02 24/01 a 24/02 25/01 a 25/02 26/01 a 26/02 27/01 a 27/02

IRRF - Recolhimento do Imposto de Renda Retido na Fonte correspondente a fatos geradores ocorridos no mês de janeiro/2018, incidente sobre rendimentos de beneficiários identificados, residentes ou domiciliados no País (art. 70, I, “e”, da Lei nº 11.196/2005, com a redação dada pela Lei Complementar nº 150/2015). Darf Comum (2 vias) Cofins/CSL/PIS-Pasep - Retenção na Fonte - Recolhimento da Cofins, da CSL e do PIS-Pasep retidos na fonte sobre remunerações pagas por pessoas jurídicas a outras pessoas jurídicas, correspondente a fatos geradores ocorridos no mês de janeiro/2018 (Lei nº 10.833/2003, art. 35, com a redação dada pelo art. 24 da Lei nº 13.137/2015). Darf Comum (2 vias) Cofins - Entidades financeiras - Pagamento da contribuição cujos fatos geradores ocorreram no mês de janeiro/2018 (art. 18, I, da Medida Provisória nº 2.158-35/2001, alterado pelo art. 1º da Lei nº 11.933/2009): Cofins - Entidades Financeiras e Equiparadas - Cód. Darf 7987. Se o dia do vencimento não for dia útil, antecipa-se o prazo para o primeiro dia útil que o anteceder (art.

18, parágrafo único, da Medida Provisória nº 2.158-35/2001). Darf Comum (2 vias) PIS-Pasep - Entidades financeiras Pagamento das contribuições cujos fatos geradores ocorreram no mês de janeiro/2018 (art. 18, I, da Medida Provisória nº 2.158-35/2001, alterado pelo art. 1º da Lei nº 11.933/2009): PIS-Pasep - Entidades Financeiras e Equiparadas - Cód. Darf 4574. Se o dia do vencimento não for dia útil, antecipa-se o prazo para o primeiro dia útil que o anteceder (art. 18, parágrafo único, da Medida Provisória nº 2.158-35/2001). Darf Comum (2 vias) Previdência Social (INSS) - Recolhimento das contribuições previdenciárias relativas à competência janeiro/2018, devidas por empresa ou equiparada, inclusive da contribuição retida sobre cessão de mão de obra ou empreitada e da descontada do contribuinte individual que lhe tenha prestado serviço, bem como em relação à cooperativa de trabalho, da contribuição descontada dos seus associados como contribuinte individual. Produção Rural - Recolhimento - Veja Lei nº 8.212/1991, arts. 22-A, 22-B, 25, 25-A e 30, incisos III, IV e X a XIII, observadas as alterações posteriores. Não havendo expediente bancário, deve-se antecipar o recolhimento para o dia útil imediatamente anterior. Nota: As empresas que optaram pela contribuição previdenciária patronal básica sobre a receita bruta (Lei nº 12.546/2011, observadas as alterações posteriores) devem efetuar o recolhimento correspondente, mediante o Darf, observando o mesmo prazo. GPS (sistema eletrônico) EFD – DF/PE – Pernambuco: O arquivo digital da EFD deverá ser transmitido pelos contribuintes do IPI, exceto os inscritos no Simples Nacional, ao ambiente nacional do Sped, até o 20º dia do mês subsequente ao da apuração do imposto (Instrução Normativa RFB nº 1.371/2013, art. 12, caput). Distrito Federal: O arquivo digital da EFD deverá ser transmitido pelos contribuintes do IPI, exceto os inscritos no Simples Nacional, ao ambiente nacional do Sped, até o 20º dia do mês subsequente ao da apuração do imposto (Instrução Normativa RFB nº 1.685/2017, art. 12). Nota: A cláusula décima segunda do Ajuste Sinief nº 2/2009 estabelece que o arquivo digital da EFD deverá ser enviado até o 5º dia do mês subsequente ao encerramento do mês da apuração. No entanto, a administração tributária da respectiva Unidade da Federação poderá alterar esse prazo. Sendo assim, os contribuintes do ICMS/IPI dos demais Estados, deverá observar a legislação estadual sobre o assunto. Internet

EDITAIS DE CASAMENTO SEGUNDO SUBDISTRITO 2º SUBDISTRITO DE BELO HORIZONTE - MG - ­OFICIAL: MARIA CANDIDA BAPTISTA FAGGION - RUA GUARANI, 251 - CENTRO - TEL: (31) 3272-0562 Faz saber que pretendem casar-se: FELIPE JOSE TIAGO, solteiro, autônomo, nascido em 19/04/1980 em Belo Horizonte, residente em Rua Zirconio 103 403, Belo Horizonte, filho de SERGIO JOSE TIAGO e MARIA DAS GRACAS TIAGO Com LORRAYNE APARECIDA ROSA, solteira, autônoma, nascida em 11/03/1997 em Belo Horizonte, residente em Rua Jose Claudio Sanches 80 504, Belo Horizonte, filha de FABIO ROSA e LUCIANA APARECIDA ZEFERINO. LUIZ GUILHERME NASCIMENTO DA FONSECA, solteiro, professor universitário, nascido em 21/07/1989 em Pirapora, residente em Rua Gardenia 381 6, Belo Horizonte, filho de LICIO BOEHLER DA FONSECA e CLARICE DO NASCIMENTO Com KISSI ARRUDA DA SILVA, solteira, biomédica, nascida em 05/11/1988 em Suzano, residente em Rua Gardênia 381 6, Belo Horizonte, filha de JOB ALBANO DA SILVA e MARIA HELENA LEITE ARRUDA DA SILVA. EDUARDO JUNIO MARTINS ARAUJO, solteiro, autônomo, nascido em 13/03/1986 em Belo Horizonte, residente em Av. Dos Esportes 650, Belo Horizonte, filho de EDUARDO ALTINO ARAUJO e MARIA DAS GRACAS AMORIM ARAUJO Com KELLY ONESIO AMARAL, solteira, auxiliar administrativo, nascida em 30/07/1988 em Belo Horizonte, residente em Rua Aquidaban 1235, Belo Horizonte, filha de CARLOS ALBERTO LOPES AMARAL e MARIA LAUDICENA ONESIO AMARAL. MARCUS VINICIUS DA SILVA, solteiro, pintor, nascido em 09/02/1993 em Belo Horizonte, residente em Beco Domiciano 17, Belo Horizonte, filho de VLADIMIR PEREIRA DA SILVA e ROSALIA NUNES DE MORAIS Com KAROLINE RAMOS PEREIRA DOS SANTOS, solteira, auxiliar de produção, nascida em 04/07/1997 em Belo Horizonte, residente em Beco Domiciano 17, Belo Horizonte, filha de MANOEL DOS ANJOS PEREIRA DOS SANTOS e ELIANE RAMOS DA SILVA. NILSON DOS REIS SA, divorciado, comerciante, nascido em 18/01/1978 em Passabem, residente em Rua Nhanduti 351 602, Belo Horizonte, filho de RAIMUNDO DA SILVA SA e LOURDES DOS REIS SA Com ISABELA DE SOUZA ANDRADE, solteira, comerciante, nascida em 03/10/1993 em Belo Horizonte, residente em Rua Desembargador Continentino 499, Belo Horizonte, filha de CELSO CASSIMIRO DE ANDRADE e CLEUZA DE SOUZA ANDRADE. ALEXANDER EICK, solteiro, engenheiro elétrico, nascido em 20/03/1989 em Radebeul Alemanha, residente em Rua Flor De Índio 100 101 J, Belo Horizonte, filho de ANDREAS RUDIGER EICK e CHRISTINE MARLIS EICK Com GABRIELA ROSA PEREIRA PINTO, solteira, jornalista, nascida em 05/12/1987 em Belo Horizonte, residente em Rua Flor De Índio 100 101 J, Belo Horizonte, filha de MARCELO LEAO ESTEVAO PINTO e GILMARA PEREIRA ROSA PINTO. GERALDO MAGELA PAULINO, divorciado, cobrador de ônibus, nascido em 09/02/1969 em Belo Horizonte, residente em Rua Para De Minas 305 B, Belo Horizonte, filho de ANTONIO PAULINO FILHO e MARIA DIRCE PAULINO DE ASSIS Com ADRIANA DE FATIMA ROCHA, solteira, auxiliar de escritório, nascida em 09/10/1978 em Belo Horizonte, residente em Rua Para De Minas 305 B, Belo Horizonte, filha de VANDERLUCIA DE FATIMA ROCHA. DIEGO CESAR DOS SANTOS, solteiro, técnico em radiologia, nascido em 11/08/1987 em Belo Horizonte, residente em Rua Jundiaí 248, Belo Horizonte, filho de MARIO CELIO RAPOSO NETTO e ELZA DOS SANTOS Com JUNIA PINHO DIAS, solteira, pedagoga, nascida em 02/08/1988 em Guanhaes, residente em Rua Jundiaí 248, Belo Horizonte, filha de WALTER DIAS DE ALMEIDA e LAURITA PINHO DE ALMEIDA.

GUSTAVO EZEQUIEL ALMEIDA CAIXETA, divorciado, servidor publico, nascido em 28/07/1977 em Belo Horizonte, residente em Rua Luiz Castanhede 725, Belo Horizonte, filho de JOSE ANTONIO CAIXETA TIBURCIO e JUTELMA INES DE ALMEIDA FERREIRA CAIXETA TIBURCIO Com MITALIA BENTO ANDALICIO, solteira, auxiliar administrativa, nascida em 25/11/1993 em Jose Raydan, residente em Rua Luiz Castanhede 725, Belo Horizonte, filha de DIVALDO BENTO ANDALICIO e HELENA FERREIRA BENTO. JARDIEL LIMA DOS SANTOS, solteiro, supervisor de produção, nascido em 14/09/1981 em Lagarto, residente em Rua Mariana Oliveira Tavares 94, Belo Horizonte, filho de RAIMUNDA LIMA DOS SANTOS Com ROSE CARLA MARTINS DOS REIS, solteira, auxiliar de produção, nascida em 28/11/1986 em Lagarto, residente em Rua Mariana Oliveira Tavares 94, Belo Horizonte, filha de RAIMUNDO FRANCISCO DOS REIS e VERA LUCIA MARTINS DOS REIS. GABRIEL XAVIER DE CARVALHO, solteiro, engenheiro, nascido em 04/02/1988 em Patrocínio MG, residente na Rua Randolfo Rocha, 238, Contagem MG, filho de CLEUSO MODESTO DE CARVALHO e MARILIA DE FATIMA XAVIER DE CARVALHO Com MARIANA DA MATA SACRAMENTO, solteira, engenheira, nascida em 31/12/1988 em Belo Horizonte MG, residente na Rua Custodio Melo, 265/202, Belo Horizonte MG, filha de OSORIO DE SOUZA SACRAMENTO e MARIA APARECIDA FERREIRA DA MATA SACRAMENTO. Apresentaram os documentos exigidos pelo Art. 1525 do Código Civil Brasileiro. Se alguém souber de algum impedimento, oponha-o na forma da lei. Belo Horizonte, 15/02/2018. MARIA CANDIDA BAPTISTA FAGGION Oficial do Registro Civil. 11 editais.

TERCEIRO SUBDISTRITO LUIZ CARLOS PINTO FONSECA - TERCEIRO SUBDISTRITO DE BELO HORIZONTE - OFICIAL DO REGISTRO CIVIL - Rua São Paulo, 1620 - Bairro Lourdes Tel.: 31.3337-4822 Faz saber que pretendem casar-se: RAFAEL DE OLIVEIRA GOUVÊA, SOLTEIRO, ENGENHEIRO DE ALIMENTOS, maior, natural de Ponta Porã, MS, residente nesta Capital à R. Pleiades, 415/301, Santa Lucia, 3BH, filho de Jacir Gouvêa e Terezinha Celeste de Oliveira Gouvêa; e REGINA NASSAU MALTA, solteira, Psicóloga da saúde, maior, residente nesta Capital à R. Dom José Pereira Lara, 366/201, Coração Eucarístico, 2BH, filha de Dauler Fonseca Malta e Cleunice Dias Nassau Malta. (677113) CRISTINA GUERRA ALVES, SOLTEIRO, PROFESSORA DE EDUCAÇÃO FÍSICA, maior, natural de Barão de Cocais, MG, residente nesta Capital à Rua Henrique Sales, 140/04, Luxemburgo, 3BH, filho de Wanderley Egidio Guerra e Angelina Maria Alves Eugenio; e SABRINA ELIZABETH MAPA BARBOSA, solteira, Engenheira de minas, maior, residente à Rua Taxista Joãozinho Vieira, 557/01, Centro, Mariana, MG, filha de Cledson Robson Barbosa e Leila de Fátima Mapa Barbosa. (677114) THIAGO LEÃO DE OLIVEIRA MURTA, SOLTEIRO, JORNALISTA, maior, natural de Belo Horizonte, MG, residente nesta Capital à Rua Jornalista Felipe Drummond, 71/202, Luxemburgo, 3BH, filho de Roberto Leão de Figueiredo Murta e Maria Angela de Oliveira Murta; e FERNANDA DE CASTRO BERNARDES REZENDE, solteira, Advogada, maior, residente nesta Capital à Rua Raul Pompéia, 238/201, São Pedro, 3BH, filha de Marcos Olavo Rezende e Marise de Castro Bernardes. (677115)

ERIC BATAGELLO DOS SANTOS, SOLTEIRO, ALMOXARIFE, maior, natural de Piracicaba, SP, residente à Av. João Flávio Ferro, 651, Santa Rita, Piracicaba, SP, filho de José Francisco de Assis Santos e Maria de Lourdes Santos; e NATHALIA ADENÁ DE SOUZA ROCHA, solteira, Auxiliar administrativo, maior, residente nesta Capital à Rua Bolivia, 1034, Vila Santa Rita de Cássia, 3BH, filha de José Roberto da Rocha e Maria da Penha Rocha. (677116)

MARCIEL ANGELO CARNEIRO DE OLIVEIRA, SOLTEIRO, ADVOGADO, maior, natural de Riachão do Jacuípe, BA, residente nesta Capital à Rua Claudio Manoel, 1029//1101, Funcionários, 3BH, filho de Mizael Carneiro de Oliveira e Maria Isolda Carneiro de Oliveira; e MARCIA FRAGOSO SOARES, divorciada, Engenheira civil, maior, residente nesta Capital à Rua Claudio Manoel, 1029/1101, Funcionários, 3BH, filha de Joaquim Xavier Soares e Marly Fragoso Soares. (677124)

FELIPE GOMES DE ALCÂNTARA, SOLTEIRO, FUNCIONÁRIO PÚBLICO FEDERAL SUPERIOR, maior, natural de Belo Horizonte, MG, residente nesta Capital à Rua Gentios, 33/302, Coração de Jesus, 3BH, filho de Claudio Byrro de Alcântara e Maria de Fátima Carvalho Alcântara; e ESTENIA THATANA SIQUEIRA DE ALMEIDA, solteira, Dentista, maior, residente nesta Capital à Av. Amintas Jacques de Moraes, 2291, Novo Glória, 2BH, filha de Edie Teixeira de Almeida e Darcy Antunes de Siqueira Almeida. (677117)

LEANDRO MARCELINO PEREIRA SILVA, SOLTEIRO, PROFESSOR DE INFORMÁTICA, maior, natural de Contagem, MG, residente nesta Capital à Rua Doutor Juvenal dos Santos, 461/101, Luxemburgo, 3BH, filho de Silvano Marcelino da Silva e Alzira Aparecida Pereira Silva; e JAMILE TORRES DE SOUZA, solteira, Analista Fiscal, maior, residente nesta Capital à Rua João Carlos, 1376/02, Sagrada Familia, filha de João Bosco Maluf de Souza e Mônica Torres de Souza. (677124)

CLÁUDIO LUCIANO LIMA CARVALHO, DIVORCIADO, APOSENTADO, maior, natural de Montes Claros, MG, residente nesta Capital à Rua Pedra Bonita, 1262/202, Alto Barroca, 3BH, filho de Abel Pimenta de Carvalho e Delzia Lima; e ANELISE MARIA RABELO MACHADO, solteira, Comerciante varejista, maior, residente nesta Capital à Rua Pedra Bonita, 1262/202, Alto Barroca, 3BH, filha de José Nelson Machado e Neli Rabelo Machado. (677118) FELIPE PEREIRA DA SILVA CAMPOLINA, SOLTEIRO, GERENTE DE VENDAS, maior, natural de Belo Horizonte, MG, residente nesta Capital à Rua Amparo, 40/101, Alto Barroca, 3BH, filho de André Campolina Vargues e Vanusia Magalhães Pereira da Silva Vargues; e MARIANA MILIGRANA DE AGUIAR, solteira, Turismóloga, maior, residente nesta Capital à Rua Amparo, 40/101, Alto Barroca, 3BH, filha de Jaime Lázaro Coutinho de Aguiar e Valéria Miligrana de Aguiar. (677119) MARCUS VINICIUS SILVA ARAÚJO, SOLTEIRO, ADMINISTRADOR, maior, natural de Dores do Indaiá, MG, residente nesta Capital à Rua Bernardino de Lima, 330/101, Gutierrez, 3BH, filho de José Antonio de Araujo e Nivea Maria Silva Araujo; e MÁCIA SERAFIM DE OLIVEIRA, solteira, Administradora, maior, residente nesta Capital à Rua Brumadinho, 43/201, Prado, 3BH, filha de Adivaldo Serafim de Aguilar e Maria de Fátima Oliveira de Aguilar. (677120) DANIEL CORRÊA EUNAPIO BORGES, DIVORCIADO, IMPORTADOR, maior, natural de Belo Horizonte, MG, residente nesta Capital à Rua Consul Robert Levy, 690, São Bento, 3BH, filho de João Eunapio Borges Júnior e Regina Corrêa Eunapio Borges; e CAMILA MARTINS DE CARVALHO, divorciada, Médica ginecologista, maior, residente nesta Capital à Rua Henrique Sales, 160/401, Luxemburgo, 3BH, filha de Octaviano Marcos de Carvalho e Luciene Martins de Carvalho. (677121) FENANDO DUARTE VILAÇA, DIVORCIADO, FUNCIONÁRIO PÚBLICO ESTADUAL E DISTRITAL, maior, natural de Belo Horizonte, MG, residente nesta Capital à Rua Marechal Hermes, 810/100, Gutierrez, 3BH, filho de Franscisco Vilaça de Oliveira e Maria Elisa Duarte Vilaça; e KÁTIA KAYASHIMA, solteira, Gestora pública, maior, residente nesta Capital à Rua Marechal Hermes, 810/100, Gutierrez, 3BH, filha de Heishiro Kayashima e Maria do Socorro Rodrigues Kayashima. (677122) FELIPPE GARCIA CORRÊA, SOLTEIRO, SOLDADO DA POLÍCIA MILITAR, maior, natural de Juiz de Fora, MG, residente nesta Capital à Rua Monsenhor Horta, 27/201, Calafate, 3BH, filho de Martinho Corrêa Filho e Valéria das Graças Garcia Corrêa; e LIGIA CAMPOS PIMENTA DE ANDRADE, solteira, Soldado da polícia militar, maior, residente nesta Capital à Rua Monsenhor Horta, 27/201, Calafate, 3BH, filha de Ricardo Henrique de Andrade e Sônia Maria Pimenta de Andrade. (677123)

WILLIAN GOMES MIRANDA, SOLTEIRO, ENGENHEIRO CIVIL, maior, natural de Contagem, MG, residente nesta Capital à Rua Cláudio Manoel, 632/402, Funcionários, 3BH, filho de Olímpio Miranda Neto e Geralda Aparecida Gomes Miranda; e MARTHA CAMPOS GATTI, solteira, Assessora Jurídica, maior, residente nesta Capital à Av. Otacílio Negrão de Lima, 11700, Braúnas, 2BH, filha de Salvador Gatti Bavuzo e Soraia Campos Teixeira Gatti Bavuzo. (677124) Apresentaram os documentos exigidos pela Legislação em Vigor. Se alguém souber de algum impedimento, oponha-o na forma da Lei. Lavra o presente para ser afixado em cartório e publicado pela imprensa.

Belo Horizonte, 15 de fevereiro de 2018 OFICIAL DO REGISTRO CIVIL. 14 editais.

QUARTO SUBDISTRITO QUARTO SUBDISTRITO DE BELO HORIZONTE - AV. AMAZONAS, 4.666 - NOVA SUÍÇA - BELO HORIZONTE – MG - 31-3332-6847 Faz saber que pretendem casar-se: VITOR LUIZ LOPES, solteiro, arquiteto, nascido em 23/03/1991 em Diamantina, MG, residente a Rua Hilarino Benedito Malta, 88 101, Madre Gertrudes, Belo Horizonte, filho de NICOLAU TOLENTINO LOPES e REGINA MARIA LOPES Com VALERIA FRANCISCA DE SOUZA, divorciada, auxiliar de secretaria, nascida em 20/07/1987 em Belo Horizonte, MG, residente a Rua Hilarino Benedito Malta, 76 301, Madre Gertrudes, Belo Horizonte, filha de MANOELINA FRANCISCA DE SOUZA. IGOR CARLOS ALVES, solteiro, consultor trainee, nascido em 10/12/1991 em Belo Horizonte, MG, residente a Rua Darcilio De Miranda, 525, Palmeiras, Belo Horizonte, filho de SALOME CARLOS NETO e ROSANGELA ALVES DA SILVA Com LETICIA ANDRADE SOUZA, solteira, analista administrativa, nascida em 13/10/1990 em Belo Horizonte, MG, residente a Rua João Paulo I I, 43, Jardim America, Belo Horizonte, filha de VICENTE FERREIRA DE SOUZA e MARIA DA GLORIA ANDRADE DE SOUZA. IGOR ALVES DA SILVA, solteiro, operador de estacionamento, nascido em 21/12/1992 em Belo Horizonte, MG, residente a Rua João Pires, 232, Nova Gameleira, Belo Horizonte, filho de ANTONIO EUSTAQUIO DA SILVA e ROSELAINE ALVES DA SILVA Com NEIRE ANNE RODRIGUES ALVES, solteira, estudante, nascida em 16/02/1987 em Belo Horizonte, MG, residente a Rua João Pires, 232, Nova Gameleira, Belo Horizonte, filha de AMELIA RODRIGUES ALVES. FELIPE COSME DAMIAO DE OLIVEIRA, divorciado, empresário, nascido em 04/01/1951 em Araguari, MG, residente a Rua Ferreira Viana, 70, Salgado Filho, Belo Horizonte, filho de ADAURI DE OLIVEIRA e DIRCE NOGUEIRA SOARES DE OLIVEIRA Com CATELINE ANNE DANIELE MARIE, solteira, professora, nascida em 08/09/1965 em Bruxelas- Bélgica, ET, residente a Rua Ferreira Viana, 70, Salgado Filho, Belo Horizonte, filha de PHILIPPE ROBERT IVAN ANDRE RONSSE e ANNY NOKIN.

MATEUS RODRIGUES DE CARVALHO, solteiro, ajudante, nascido em 02/01/1995 em Ibirite, MG, residente a Rua Professor Rodrigo Agnelo Antunes, 57, Salgado Filho, Belo Horizonte, filho de HELIO GERALDO DE CARVALHO e RAQUEL SOARES RODRIGUES CARVALHO Com FABIANE MARTINS MATOS, solteira, diarista, nascida em 28/02/1997 em Belo Horizonte, MG, residente a Rua Professor Rodrigo Agnelo Antunes, 57, Salgado Filho, Belo Horizonte, filha de EURIPEDES DE OLIVEIRA MATOS e MARIA DAS GRACAS MARTINS. RAUL AVARI, solteiro, contador, nascido em 03/12/1976 em Porto Alegre, RS, residente a Rua Julio De Castilho, 710 503, Palmeiras, Belo Horizonte, filho de RONEI TADEU FERRAZ AVARI e MARIA ALVINA AVARI Com CINTIA CRISTINA FACCIN, divorciada, economista, nascida em 26/08/1979 em Porto Alegre, RS, residente a Rua Julio De Castilho, 710 503, Palmeiras, Belo Horizonte, filha de ANTONIO LUIZ CISCO FACCIN e TERESINHA DA SILVA TEIXEIRA. JOAO VICTOR RODRIGUES REZENDE FERREIRA, solteiro, autônomo, nascido em 16/03/1987 em Belo Horizonte, MG, residente a Rua Peperi, 970, Nova Granada, Belo Horizonte, filho de BRAULIO RAIMUNDO REZENDE FERREIRA e MAGNA RODRIGUES DE OLIVEIRA FERREIRA Com LARISSA ABREU LUCIANO FERREIRA, solteira, psicóloga, nascida em 20/01/1989 em Belo Horizonte, MG, residente a Rua Gama Cerqueira, 510 101, Jardim America, Belo Horizonte, filha de CLOVES JOSE FERREIRA e MARIA PACELLI ABREU LUCIANO FERREIRA. IGOR ALENCAR RODRIGUES, solteiro, promotor de vendas, nascido em 14/06/1988 em Belo Horizonte, MG, residente a Rua Azeredo Neto, 121, Betania, Belo Horizonte, filho de RAIMUNDO DE ALENCAR RODRIGUES e SANDRA DE OLIVEIRA Com BRUNA STEFANY PEREIRA ALVES, solteira, vendedora, nascida em 23/08/1989 em Belo Horizonte, MG, residente a Rua Azeredo Neto, 123, Betania, Belo Horizonte, filha de CARLOS SERGIO NUNES ALVES e VALERIA PEREIRA DE JESUS. GILSON DA ROCHA COIMBRA, solteiro, auditor de qualidade, nascido em 12/05/1989 em Sapucaia Do Sul, RS, residente a Rua Mario Coutinho, 521 201, Estoril, Belo Horizonte, filho de LAUREDI DA ROCHA COIMBRA e ESTELITA GESSI DA ROCHA COIMBRA Com JAYA YULLE ARAUJO DE OLIVEIRA, solteira, assistente administrativo, nascida em 01/07/1993 em Belo Horizonte, MG, residente a Rua Mario Coutinho, 521 201, Estoril, Belo Horizonte, filha de TULO HOSTILIO VILELA DE OLIVEIRA e ROGERIA KATIA ARAUJO DE OLIVEIRA. HENRIQUE KENNEDY DE PAULA CARVALHO, solteiro, gerente de vendas, nascido em 02/02/1993 em Sabará, MG, residente a Rua Julio De Castilho, 1022 204, Palmeiras, Belo Horizonte, filho de ANTONIO CARVALHO NOGUEIRA e MARIA LUCIA DE PAULA CARVALHO Com STEPHANE DE SOUZA PRADO, solteira, supervisora comercial, nascida em 25/03/1988 em Ipatinga, MG, residente a Rua Julio De Castilho, 1022 204, Palmeiras, Belo Horizonte, filha de APERECIDO DO PRADO e SUELI DE SOUZA. FELIPE MARCOS VELOSO PERDIGAO, solteiro, desempregado, nascido em 13/09/1994 em Belo Horizonte, MG, residente a Rua Candido De Souza, 989, Nova Gameleira, Belo Horizonte, filho de DAVID MARCIO PERDIGAO e EVA DE JESUS SILVA VELOSO Com ESTELA PEREIRA DOS SANTOS NASCIMENTO, solteira, do lar, nascida em 23/09/1998 em Belo Horizonte, MG, residente a Rua Candido De Souza, 989, Nova Gameleira, Belo Horizonte, filha de VANDER DOS SANTOS NASCIMENTO e SORAIA PEREIRA DE MATOS. Apresentaram os documentos exigidos pelo Art. 1525 do Código Civil Brasileiro. Se alguém souber de algum impedimento, oponha-o na forma da lei. Belo Horizonte, 15/02/2018. Alexandrina De Albuquerque Rezende Oficial do Registro Civil. 11 editais.


BELO HORIZONTE, SEXTA-FEIRA, 16 DE FEVEREIRO DE 2018

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LEGISLAÇÃO RECEITA FEDERAL

Autuações são recorde, somando R$ 204,99 bi Crédito tributário de 2017 é o maior desde 1968, mas 97,21% do valor ainda está em fase de cobrança MARCELO CAMARGO/ABr

Brasília - A Receita Federal bate recorde de autuações em 2017 alcançando R$ 204,99 bilhões em crédito tributário, o maior valor desde 1968. Desse valor, no entanto, apenas R$ 638,4 milhões foram pagos até o momento. O restante, que equivale a 97,21% do valor lançado, está em fases intermediárias de cobrança ou correm em processos judiciais, ainda não julgados. O valor total superou a expectativa de R$ 143,43 bilhões em fiscalizações para o ano e representa um montante 68,5% maior do que o valor lançado em 2016, que foi R$ 121,66 bilhões. A maior parte dos 204,99 bilhões, R$ 199,3 bilhões, advém de auditorias externas. Os demais R$ 5,6 bilhões, de revisão de declarações. “É o maior resultado da série histórica, desde 1968. Esses números refletem sobretudo o trabalho dos auditores fiscais”, diz o subsecretário de Fiscalização da Receita Federal, Iágaro Jung Martins. Segundo Martins, ainda é necessária a conclusão dos processos tanto administrativos quanto na Justiça para medir quanto será efetivamente pago. Em média, processos de maior valor demoram dois anos para serem julgados administrativamente. Os demais demoram cerca de seis anos. Ainda é possível processo judicial, que demora cerca de nove anos. Em 2012, apenas 4,32% dos processos foram julgados improcedentes até dezembro de 2017. Isso representa 16,93% do valor total. “A nossa expectativa é que melhore em relação aos anos anteriores”, diz o subsecretário. Setores - Os principais setores autuados foram comércio, serviços e indústria. Houve um aumento nas multas aplicadas principalmente em sociedades de participação de propósito específico (SPEs) que a Receita identificou que estavam sendo utilizadas para burlar o fisco e reduzir o valor de tributos devidos. Essas sociedades foram multadas em R$ 8,164 bilhões, aumento de 144% em relação ao ano anterior. Martins destacou que do montante autuado para as empresas, 79,3% se refere a grandes contribuintes, que respondem por 61% da arrecadação e são empresas com faturamento acima de R$ 200 milhões por ano. De acordo com Martins, esses contribuintes são acompanhados de perto porque têm assessorias para produzir esquemas de planejamento tributário, que muitas vezes são abusivos. “A fiscalização da Receita Federal dá muito mais atenção aos grandes tubarões do que aos

peixes pequenos. Temos mais horas de nossas auditorias para combater os grandes esquemas de evasão fiscal. A malha fina é pouco relevante”, afirmou.

Perdão de dívidas deve ser evitado

Pessoas físicas - No caso das pessoas físicas, as maiores multas foram para proprietários e dirigentes de empresas, que foram multados em R$ 6,8 bilhões, uma alta de 209,4%. Segundo Martins, as multas são principalmente por situações em que há venda de empresa e o empresário não faz o recolhimento do ganho de capital como pessoa física. Outros casos são de declarações de ganhos isentos que deveriam ter sido tributados. “A Receita tem hoje maior capacidade de identificar essas situações, temos monitoramento diferenciado de contribuintes com maiores ganhos”, afirmou. O subsecretário explicou que hoje há auditores fiscais destacados especificamente para o acompanhamento de 2.300 pessoas físicas com rendimentos acima de R$ 200 milhões por ano ou com bens de R$ 500 milhões. Há também um acompanhamento diferenciado de 30.700 pessoas com rendimentos acima de R$ 10 milhões e bens acima de R$ 15 milhões. (ABr e AE)

Brasília - O subsecretário de Fiscalização da Receita Federal, Iágaro Jung Martins, disse ontem que o perdão de dívidas e a lentidão nos processos administrativos e judiciários no Brasil favorecem a sonegação de impostos. No ano passado, a Receita autuou empresas e pessoas físicas no valor de R$ 204,99 bilhões, o maior valor desde 1968. “A questão da grande sonegação é incentivada pelos sinais que o próprio País passa aos contribuintes. Quando o contribuinte tem certeza que, ao ser identificado, ele vai encontrar um Refis que vai perdoar a suas dívidas, ou que ele vai encontrar um contencioso administrativo e judicial que leva muito tempo para julgar os seus processos, ele vai sempre acreditar que a impunidade tributária é uma opção”, disse. O Refis é um programa de parcelamento de dívidas tributárias, por meio do qual o contribuinte recebe descontos nos juros da dívida que acumulou, entre outros benefícios. A intenção do governo ao lançar o Refis é arrecadar pelo menos parte dos recursos devidos. Martins é enfático ao defender que “seria interessante que o País não mais tivesse Refis”. O subsecretário disse que os processos administrativos duram em média seis anos, ou dois anos no caso dos valores mais altos, para serem concluídos. Após esse período ainda é possível recorrer à Justiça, o que pode demorar cerca de nove anos. No total, os processos podem durar 15 anos. Após todo esse trâmite, a média de adesão às autuações, isto é, o que deverá de fato ser pago à Receita é, de acordo com Martins, 85% do valor autuado. Dos valores autuados em 2017, 97,21% estão pendentes de julgamento ou em fases intermediárias de cobrança. “O modelo de processo administrativo e judicial do Brasil demora. Se tivesse um processo mais rápido, seria mais rápida a recuperação”, disse o subsecretário. (ABr)

Segundo Martins, 79,3% do valor se refere a empresas com faturamento anual acima de R$ 200 mi

Operação Lava Jato será um dos focos em 2018 Brasília - A Receita Federal espera que as autuações em 2018 cheguem a R$ 149,99 bilhões. A expectativa é maior do que o estimado para 2017, R$ 143,43 bilhões, mas é inferior ao valor de fato autuado no ano passado, que foi o recorde desde 1968, de R$ 204,99 bilhões. Entre os focos do trabalho do órgão para este ano está a Operação Lava Jato. De acordo com o subsecretário de Fiscalização da Receita Federal, Iágaro Jung Martins, o ano passado foi um ano atípico e o resultado não pode influenciar a estimativa para este ano, cujos cálculos levam em consideração diversos fatores, entre eles a capacidade dos auditores fiscais. Bônus – De acordo com Iágaro Martins, o valor recorde alcançado em 2017, de R$ 204,99 bilhões, se deveu, em parte, ao empenho da categoria após o projeto que reajustou o salário dos auditores ser aprovado, no fim de 2016. Havia no texto a previsão de pagamento de um bônus variável, que ainda não foi regulamentado. Mesmo sem essa regulamentação, no entanto, os auditores estão recebendo

um valor fixo de R$ 3 mil. Para 2018, a previsão da Receita é que as autuações cheguem a R$ 148,99 bilhões, valor que já é menor do que o de 2017 porque é feito com base numa média de anos anteriores, excluindo dados atípicos. “O resultado de 2017 foi extraordinário porque havia um montante represado de 2016 e os auditores trabalharam fora da curva em função de uma expectativa em relação ao bônus”, afirmou Martins acrescentou que mesmo esse valor estimado não deverá ser alcançado caso o adicional não seja regulamentado. Parte dos auditores já tem feito paralisações e a categoria ameaça novas greves. “Teremos dificuldade de atingir esse resultado em 2018 permanecendo a situação que temos agora”, completou. Em 2016, auditores e outros funcionários do fisco fizeram um dos maiores movimentos salariais da categoria, com paralisações e operações padrão por cerca de sete meses. No fim do ano, o governo editou uma medida provisória reajustando o salário dos auditores em 21,3% até 2019 e criando o bônus de eficiência, que

variaria de acordo com o cumprimento da meta. Só em julho de 2017 o texto da MP virou lei, após aprovação pelo Congresso Nacional, mas falta regulamentar o bônus para que o valor seja variável. Operações - Este ano a Receita trabalhará com o objetivo de encerrar a maior quantidade possível de fiscalizações da Operação Lava Jato e aumentará as trocas de experiências adquiridas pelas Equipes Especiais de Fiscalização do órgão. De acordo com a Receita, dentro da operação, 880 ações fiscais ainda estão em curso. O encerramento parcial das ações constituíram R$ 3,36 bilhões em crédito tributário. Ao todo, até o dia 31 de dezembro, foram autuados no âmbito da Lava Jato R$ 17,1 bilhões. No total, 2,4 mil contribuintes autuados, sendo 728 pessoas físicas e 1,7 mil pessoas jurídicas. “A Lava Jato tem um apelo muito forte midiático, mas no ponto de vista tributário, em 2017, foram autuados R$ 5,5 bilhões, o que corresponde a 2% do que autuamos. Para nós, a operação é importante ao combate à corrupção, mas significa

apenas 2% das autuações”, disse Martins. Além da Lava Jato, outras operações especiais de fiscalização também serão fortalecidas, como operações voltadas aos órgãos públicos, feitas em parceria com tribunais de Contas estaduais. A Receita receberá dados públicos das folhas de pagamento dos últimos quatro anos dos municípios e vai verificar se os dados declarados foram de fato pagos ao Regime Geral da Previdência Social. A Receita Federal também dará ênfase à evasão nos setores de cigarros, bebidas e combustíveis. As distribuidoras de combustível também estarão na mira. No final de julho de 2017, como parte do incremento de arrecadação do Ministério da Fazenda, foram restabelecidas alíquotas de PIS e de Cofins sobre o etanol, valores que estavam zerados. Esses impostos serão fiscalizados. A Receita também fiscalizará a venda direta de empresas ao contribuinte. O órgão identificou irregularidades nessas vendas referentes à sonegação de contribuições previdenciárias e de imposto de renda na ordem de R$ 1,5 bilhão. (ABr e AE)

PLANOS ECONÔMICOS

STF homologa acordo entre poupadores e bancos Brasília - O ministro Ricardo Lewandowski, do Supremo Tribunal Federal (STF), homologou ontem o acordo firmado entre poupadores e bancos para compensar perdas com expurgos inflacionários causadas pelos planos econômicos Cruzado, Bresser, Verão, Collor I e II das décadas de 80 e 90. O acordo do ministro é o

último e mais abrangente entre os homologados por ministros do Supremo, informou a Advocacia Geral da União. O ministro já liberou a ação, agora cabe à presidente do STF, ministra Cármen Lúcia, marcar a data para o julgamento. O acordo estabelece descontos de 8% a 19% para os clientes que têm mais de R$ 5 mil a receber dos bancos.

Até esse limite, o pagamento será à vista, sem abatimento. Antes, haviam validado cláusulas do acordo os ministros da corte Gilmar Mendes e Dias Toffoli. Em sua decisão, Lewandowski destacou que todas as salvaguardas legais foram tomadas nesse processo de acordo coletivo. “Apesar da existente controvérsia sobre a justiça

do acordo, penso que, na medida em que persiste a incerteza sobre o resultado final do litígio no âmbito do Supremo Tribunal Federal, o qual tem competência constitucional para proferir a última palavra sobre ele, e considerando a já mencionada existência de todas as salvaguardas necessárias para a higidez do acordo, afigura-se, a meu ver, reco-

mendável a homologação da avença, possibilitando aos interessados aderirem ou não a este, conforme a conveniência de cada um”, decidiu. Aderiram ao acordo os bancos Itaú Unibanco, Bradesco, Santander Brasil, Caixa Econômica Federal e Banco do Brasil, e outros bancos têm até 90 dias, contados a partir de dezembro

passado, para manifestarem interesse em participar, informou a AGU no fim do ano passado. Segundo o gabinete de Lewandowski, o acordo tem potencial de injetar na economia R$ 12 milhões, de acordo com informações trazidas pela AGU, Banco Central, Idec e Febraban aos autos do processo. (AE e Reuters)


BELO HORIZONTE, SEXTA-FEIRA, 16 DE FEVEREIRO DE 2018

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DC MAIS dcmais@diariodocomercio.com.br

Carnaval no Distrital Encerrando a programação carnavalesca, o bloco Me Beija Que Eu Sou Pagodeiro e a cantora Aline Calixto reeditam a parceria musical de sucesso na terceira edição da festa Ressaca Favorável – Me Beija que a Calixto é Pagodeira, que será promovida no Mercado Distrital do Cruzeiro, hoje a partir das 20h. Os ingressos do lote promocional e do primeiro lote de ingressos comuns já estão esgotados, e o público interessado pode encontrar ingressos disponíveis no site Sympla. A festa não só reúne os artistas que agitaram as ruas da capital mineira com seus respectivos blocos de Carnaval, como promove as apresentações dos importantes fomentadores da cena cultural e carnavalesca da cidade, que produziram músicas autorais inéditas em 2018. O Me Beija Que Eu Sou Pagodeiro, por exemplo, lançou seu EP com quatro faixas, sendo uma delas a canção “Eu vou”, composta por Matheus Brant.

Festival do Japão Belo Horizonte se transformará em um pedacinho da terra do sol nascente, com a realização do 7º Festival Japão em Minas, dos dias 23 a 25, no Expominas. Realizado desde 2012, é o maior evento do Estado sobre a cultura japonesa. Nesta edição, a temática do evento abordará a mitologia, as divindades, as crendices, as lendas, os talismãs e amuletos da sorte. Em 2018, comemoram-se os 110 anos da Imigração Japonesa no Brasil. A data marca a história dos imigrantes que chegaram ao País em 1908, relembrando todo o processo de aprendizado e de adaptação de culturas tão contrastantes e tão complementares. Para celebrar, o evento contará com a exposição “A História dos Imigrantes Japoneses em Minas Gerais”, além de uma cerimônia budista em memória dos imigrantes pioneiros, com a presença de familiares vindos nas diversas caravanas de associações do interior do Estado.

VIVER EM VOZ ALTA

Obra de Elizabeth Rennó reúne prefácios de dezenas de livros EUGÊNIO HANSEN / DIVULGAÇÃO

ROGÉRIO FARIA TAVARES *

“Arquivos literários” é a mais recente obra de Elizabeth Rennó, da Academia Mineira de Letras. O volume reúne os textos com os quais a ocupante da cadeira número 21 prefaciou mais de três dezenas de livros, o que demonstra o quanto é querida entre os escritores do Estado, exercendo liderança natural, conquistada pelo mérito. Outra faceta da autora que emerge facilmente da leitura dos “Arquivos” é a da generosa promotora cultural, sempre pronta a incentivar representantes de várias gerações a trilhar o caminho das letras. Não é outro o intenso trabalho que Elizabeth tem feito ao longo da vida, havendo presidido a Academia Feminina Mineira de Letras e a Academia Municipalista de Letras (Amulmig), hoje comandada pelo incansável jornalista Cesar Vanucci, exemplo de vigor intelectual e integridade ética. Foi Elizabeth quem me saudou quando tomei posse nesta Casa de Letras, fundada em 1963, para congregar os municípios mineiros em torno da Literatura e da Língua Portuguesa. Natural de Carmo de Minas, Elizabeth Rennó formou-se em Letras, especializando-se em Literatura Brasileira e, depois, concluindo o mestrado na UFMG, com dissertação sobre a Poesia do acadêmico Ledo Ivo. Seu trabalho “A Aventura surrealista de Lêdo Ivo: Invenção e Descoberta” foi publicado como o volume 11 da Coleção Afrânio Peixoto, da Academia Brasileira de Letras, em 1989, e oferece ao leitor uma arguta análise da produção do famoso alagoano. Elizabeth, por sua vez, também assina livros de poemas, entre os quais se destacam “Cantata em Dó Maior – Opus 5” e “Quatro estações mais uma”. Na área da produção romanesca, o destaque vai para “Concha-lua”, premiado pela União Brasileira dos Escritores. Alguns de seus

ensaios estão em “De Gil a João”, “Ronda Universal” e “Post-Scriptum”. No preâmbulo de “Arquivos literários”, Elizabeth fornece sua visão do que é a Literatura: “(...) não representa um fenômeno isolado dos fatos da vida. O artista retira de sua experiência, através da liberdade criadora, a visão poética da realidade”. Mais adiante, na introdução a “Senhores e Senhoras das Artes”, da acadêmica Carmen Schneider Guimarães, ocupante da cadeira de número cinco, realça o poder da palavra: “Por ela, a comunicação torna-se realidade, as ideias concretizam-se, os sentimentos fazem aflorar os dons do espírito e da compreensão”. Na apresentação de “No céu da poesia”, de José Mauro Aguilar Rennó, escreve: “Poesia é música da linguagem, numa interpretação em que versos e acordes se

complementam”. Também faz parte de seu livro o prefácio a “Plenitude Poética”, da acadêmica Yeda Prates Bernis, ocupante da cadeira de número seis. Sobre a obra da autora, Elizabeth destaca: “Yeda sabe decifrar o silêncio, que, como o branco ou a saudade, é significante que mais vela do que mostra, na ausência do som, ou da cor, ou da presença”. Eleita presidente da Casa de Alphonsus de Guimaraens em 2016, na sucessão de Olavo Romano, Elizabeth Rennó ainda entrará para a história como a primeira mulher a exercer tal cargo, nos mais de cem anos de história da instituição fundada em dezembro de 1909, em Juiz de Fora, por um grupo de 12 intelectuais idealistas. * Jornalista. Da Academia Mineira de Letras DIVULGAÇÃO

CULTURA THIAGO FRANCO / DIVULGAÇÃO

de bicicleta para mostrar sua arte e morreu na capital mineira em 1995. Quando: Até domingo (18). Terças a sábados, das 10h às 20h; domingos e feriados, das 11h às 19h Quanto: Entrada Gratuita Onde: Galeria de Arte do Centro Cultural Minas Tênis Clube (Rua da Bahia, 2.244, Lourdes, Belo Horizonte) Juarez Moreira & Convidados

Para a meninada Don Quixote - O espetáculo infantil “Escola de Heróis” traz um dos mais famosos heróis da literatura, Don Quixote, com Sancho Pança e Dulcinéia, para redescobrir, ao lado do público, a essência de um herói. O espetáculo faz parte da 44ª Campanha de Popularização do Teatro e da Dança, realizada pelo Sindicato dos Produtores de Artes Cênicas de Minas Gerais (Sinparc). Quando: De hoje a domingo, às 19h Quanto: R$ 24 (Inteira) e R$ 12 (Meia) na bilheteria do teatro e R$ 11 nos postos do Sinparc Onde: Teatro Francisco Nunes (Avenida Afonso Pena, s/nº, Parque Municipal, Centro, Belo Horizonte) Jojô e Palito Infantil - “Dona Maria Quer se Casar”, espetáculo infantil do Grupo de Teatro Faos, é uma adaptação do conto “Quem quer

casar com a dona Baratinha, que tem fita no cabelo e dinheiro na caixinha”. O espetáculo faz parte da 44ª Campanha de Popularização do Teatro e da Dança, realizada pelo Sindicato dos Produtores de Artes Cênicas de Minas Gerais (Sinparc). Quando: Sábado e domingo, às 16h30 Quanto: R$ 40 (Inteira) e R$ 20 (Meia) na bilheteria do teatro e R$ 17 nos postos do Sinparc Onde: Teatro Francisco Nunes (Avenida Afonso Pena, s/nº, Parque Municipal, Centro, Belo Horizonte) Lorenzato Mostra - O público amante da arte ainda tem tempo de visitar a mostra qu reúne mais de 300 obras, entre pinturas, desenhos e esculturas, do artista ítalo-brasileiro Amadeo Luciano Lorenzato, uma referência das artes visuais de Minas Gerais. Ele nasceu em 1900, em Belo Horizonte, rodou a Europa

Mônica Salmaso – O projeto Juarez Moreira & Convidados fecha a primeira edição com a participação da cantora Mônica Salmaso. Os arranjos de Juarez Moreira, serão interpretados pelo quarteto de cordas formado por Taron - (HyuKyung Jung /1º violino, Frank Hammer / 2º violino, Luciano Gatelli /viola, Eduardo Swerts / violoncelo), e pelos músicos Kiko Mitre (baixo) e Lincoln Cheib (bateria). Quando: Dia 21, às 20h Quanto: R$ 20 (Inteira) / R$ 10 (Meia) Onde: CCBB-BH – Teatro I (Praça da Liberdade, 450, Funcionários, Belo Horizonte) DANI GURGEL / DIVULGAÇÃO

Crianças arqueólogas No fim de semana, as crianças vão se tornar arqueólogas à procura de traços históricos e científicos no continente mais gelado do mundo. Com luvas, jalecos, pincéis e lupas, os pequenos vão aprender se divertindo, na atividade Caça aos Vestígios na Antártica, sábado (17), no Espaço do Conhecimento UFMG. A brincadeira começa às 15h e tem classificação indicativa de 6 anos. O número de vagas é limitado a 15 pessoas. O palco é a exposição temporária Expedição Antártica, que tem cápsulas sensoriais que mostram as dificuldades de adaptação humana ao território frio. Os visitantes podem experimentar os obstáculos criados por neve, vento e escuridão. A mostra também será explorada de forma divertida na Expedição BioAntártica, em que a criançada encarna o papel de biólogo em busca de novas espécies. A atividade será no sábado seguinte (24), às 18h30. A classificação é livre. As atividades são gratuitas. É só retirar senha na recepção. Mais informações: goo.gl/JJse7J. www.facebook.com/DiariodoComercio www.twitter.com/diario_comercio dcmais@diariodocomercio.com.br Telefone: (31) 3469-2067


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