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diariodocomercio.com.br JOSÉ COSTA FUNDADOR

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DESDE 1932 - EDIÇÃO 23.564 - R$ 2,50

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BELO HORIZONTE, QUINTA-FEIRA, 1º DE MARÇO DE 2018 DIVULGAÇÃO

Setor de bens de capital iniciou 2018 no azul De acordo com levantamento da Associação Brasileira de Máquinas e Equipamentos, sede regional de Minas Gerais (Abimaq-MG), o faturamento do setor cresceu 2% em janeiro sobre igual mês de 2017. Já na comparação com dezembro do ano passado a alta foi de 1%. Em nível nacional, o resultado do primeiro mês do exercício frente a mesma época do ano passado caiu 1,1%. A entidade revelou que as exportações registraram alta de 1% em relação ao primeiro mês de 2017 e queda de 3% sobre dezembro do ano passado. O nível de utilização da capacidade instalada cresceu 2,2%. Pág. 5 ALISSON J. SILVA

Os dois estados que passaram à frente de Minas e fizeram o Estado perder posição foram Goiás e Mato Grosso

Rendimento domiciliar per capita desacelera Com o valor de R$ 1.224, Estado ficou abaixo da média nacional O rendimento domiciliar per capita em Minas Gerais em 2017 ficou em R$ 1.224, abaixo da média nacional, que foi de R$ 1.268. No ranking das 27 unidades da federação, o Estado caiu duas posições: em 2016, ocupava o 8º lugar e, no ano passado, passou para 10º. As informações foram divulgadas

ontem pelo IBGE. Entre os estados do Sudeste, Minas ocupa a terceira posição, ficando à frente do Espírito Santo, cuja renda foi de R$ 1.205 em 2017. O coordenador de Trabalho e Rendimento do IBGE, Cimar Azevedo, analisa que o tamanho do Estado e a diversidade de suas regiões, com o

OPINIÃO A má gestão de recursos, fraudes constantemente anunciadas pela mídia e a atuação de criminosos de branco deixam a vida do brasileiro por um fio e comprometem a confiança do paciente no Sistema de Saúde. Além do agravamento da crise da febre amarela, que tem provocado filas quilométricas em postos de saúde e até a falsificação de vacinas, destaca-se um novo escândalo que alarmou os profissionais do setor: a reutilização de equipamentos e materiais médicos descartáveis. (Sandra Franco), pág. 2

desenvolvimento de várias atividades e ocupações, resultam em oscilações no rendimento e interferem no resultado final. De acordo com o IBGE, o rendimento domiciliar per capita é calculado levando-se em conta o total dos rendimentos domiciliares dividido pelo número de moradores. Pág. 3

Em 2018 o setor estima encerrar o ciclo de recessão

Vendas de veículos novos voltaram a registrar expansão em Minas Os sinais da retomada do setor automotivo no Brasil, impulsionada principalmente pela melhora do cenário econômico no País, já são percebidos no início deste ano. Os financiamentos de veículos em Minas Gerais subiram 6,9% em janeiro, segundo números da B3. Minas Gerais ocupa o

segundo lugar no ranking nacional de operações de crédito de veículos, atrás somente de São Paulo. O total de veículos financiados no Brasil em janeiro foi de 458,5 mil unidades, o que representa um aumento de 14,3% se comparado com o mesmo período de 2017. Pág. 4 ARQUIVO VOLKSWAGEN DO BRASIL

EDITORIAL

À medida em que o tempo passa, aumenta a movimentação em torno das eleições de outubro. As atenções, presentemente, se concentram no presidente Michel Temer, que já disse que não cultiva ambições, mas, ainda assim, está no jogo e é peça forte, enquanto outros jogadores repetem movimentos que, essencialmente, não trazem novidades. Aspirações e, sobretudo, ambições bastam para evidenciar que nada parece ter mudado, apesar de toda a turbulência que o País vem enfrentando e a certeza de que, no campo administrativo, fatalmente estará reservada à próxima gestão uma herança pesada. “Na política, o jogo repetido”, pág. 2

Pág. 14

Brasil registrou superávit primário recorde de R$ 46,94 bi

Dólar - dia 28

Euro - dia 28

Comercial

Compra: R$

Compra: R$ 3,2410 Venda: R$ 3,2415

3,9564

Turismo

Ouro - dia 28

Compra: R$ 3,1970 Venda: R$ 3,3870

NovaYork(onça-troy):

Ptax (BC) Compra: R$ 3,2443 Venda: R$ 3,2449

BM&F (g):

O bom desempenho do varejo reflete na indústria, que passou a fabricar mais TR (dia 1º): ............................. 0,0000%

Venda: R$ 3,9585

O projeto de instalação de um aeroporto-indústria, batizado de Intervales, no Triângulo Mineiro, mais precisamente em Uberaba, juntamente com demais projetos logísticos do município, tem atraído investidores nacionais e internacionais. Empresários mineiros, paulistas e russos estiveram na região para conhecer o plano. Pág. 7

Gerdau reduz prejuízo e Brasil segue na lista de prioridades

Itambé quer assumir liderança na captação de leite no País

Pág. 15

Uberaba continua a chamar atenção de investidores

Poupança (dia 1º): ............ 0,3994%

BOVESPA +0,74 +0,70 +0,41

IPCA-IBGE (Janeiro): ......... 0,29%

US$1.317,90

IPCA-Ipead (Janeiro): ......... 1,70%

R$ 141,00

IGP-M (Janeiro): ....................... 0,76%

-0,82 22/02 23/02

26/02

27/02

-1,82 28/02

A Gerdau apresentou prejuízo líquido de R$ 339 milhões em 2017, melhorando 88,2% em relação ao prejuízo de 2016 (R$ 2,885 bilhões). O resultado negativo aconteceu por conta de ajustes contábeis de seus ativos, que passaram da casa de R$ 1 bilhão. Já o programa de desinvestimentos levantou R$ 6,3 bilhões em 4 anos. Pág. 6


BELO HORIZONTE, QUINTA-FEIRA, 1º DE MARÇO DE 2018

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OPINIÃO Impunidade põe saúde em risco no País SANDRA FRANCO * A impunidade estimula a existência de delitos, vícios e corrupção. Não obstante, ainda que seja uma verdade inconteste, no Brasil falta a punição exemplar. Por consequência, várias setores no País, entre eles o da saúde, correm sério perigo. A má gestão de recursos, fraudes constantemente anunciadas pela mídia e a atuação de criminosos de branco deixam a vida do brasileiro por um fio e comprometem a confiança do paciente no Sistema de Saúde. Além do agravamento da crise da febre amarela, que tem provocado filas quilométricas em postos de saúde e até a falsificação de vacinas, destaca-se um novo escândalo que alarmou os profissionais do setor: a reutilização de equipamentos e materiais médicos descartáveis. Uma matéria especial do programa dominical Fantástico revelou que uma quadrilha atuava (ou atua ainda) no estado do Espírito Santo. Empresas, funcionários de hospitais e médicos fazem parte da rede criminosa que colocava pacientes e profissionais em risco de vida diário. Na verdade, a maioria dos materiais deveria ser jogada no lixo. Outros, deveriam ser esterilizados e reprocessados dentro de normas rígidas. Empresas estavam reutilizando produtos descartáveis, o que é proibido e inadmissível. A quadrilha usava esse expediente para ter um preço de mercado abaixo da concorrência. Um crime que pode ter tirado vidas e provocado uma série de problemas graves de saúde como infecções, cirurgias malsucedidas, entre outros. A norma brasileira é clara em relação à proibição do reúso. Produtos de uso único (descartáveis) e produtos com rótulo “Proibido Reprocessar” não podem em nenhuma circunstância passar por qualquer processo de reutilização. Mas

alguns criminosos insistem em atuar no mercado sem seguir essas recomendações e colocando vidas e até carreiras de profissionais da saúde em risco. Ou seja, no Espírito Santo e possivelmente em outros estados do Brasil, vive-se uma roleta-russa em relação aos materiais e equipamentos utilizados em cirurgias. O Senado está discutindo um projeto de lei que estabelece que empresas que reprocessam materiais de uso único poderão ser até fechadas – a ideia é a de endurecer as penalidades. De acordo com o autor da proposta, senador Telmário Mota, a Resolução 156, de 2016, da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), que trata do tema, já seria insuficiente. Tal resolução que regulamenta o reaproveitamento de equipamentos, aparelhos, materiais, artigos ou sistemas de uso ou aplicação médica, odontológica ou laboratorial, determina quais produtos podem ser reprocessados e reutilizados e os procedimentos empregados após limpeza, desinfecção e esterilização. Mas, apesar de a regra existir desde 2006, não vem sendo respeitada. O projeto pretende assegurar que a reutilização de produtos de uso único torne-se uma infração sanitária legalmente estabelecida, sendo passível das penalidades previstas na Lei 6.437/1977. As sanções estabelecidas no projeto para esse tipo de infração são advertência, multa, interdição total ou parcial do estabelecimento e cancelamento de autorização para funcionamento da empresa. Vale ressaltar que, em paralelo, os envolvidos responderão criminalmente, pois neste caso se pratica um crime contra a saúde pública, além de danos morais, materiais e estéticos para os pacientes, possíveis de serem requeridos na esfera cível.

Ainda que haja a regulamentação da atividade e a previsão de penalidade, pessoas acham que jamais serão descobertas e estão há anos ganhando dinheiro de forma ilícita. Dessa forma, fácil concluir que o problema não será resolvido com uma nova lei, mas sim com o aumento de fiscalização e com a punição efetiva naqueles casos em que tais práticas forem constatadas. Não é o primeiro escândalo anunciado pela mídia, o que faz pensar que a sociedade e as autoridades sabem da prática dessas fraudes. Em 2017, o Hospital das Clínicas em São Paulo foi acusado de usar agulhas e fios sujos, usados e vencidos – não há notícias das efetivas punições dos envolvidos. À época, falou-se no desvio de 18 milhões em 5 anos – dinheiro que deveria ser utilizado para compra de novos materiais. Também não se afasta do manto da criminalidade, o uso de próteses em procedimentos cirúrgicos cardiológicos e ortopédicos, sem que haja indicação para tal. Materiais importados dos EUA e reutilizados em nosso País. Enfim, casos não faltam... O apelo é para que as autoridades realizem um verdadeiro pente-fino para fiscalizar os materiais e equipamentos médicos que estão sendo utilizados nos hospitais e clínicas brasileiros. Não somente as autoridades, mas também os diretores clínicos, diretores técnicos, que não podem fechar os olhos. São necessárias medidas imediatas. Chega de assistir a esses relatos e denúncias de forma passiva. * Consultora jurídica especializada em Direito Médico e da Saúde, presidente da Academia Brasileira de Direito Médico e da Saúde, presidente da Comissão de Direito da Saúde e Responsabilidade Médico-Hospitalar da OAB

Ai de ti, Rio! (2) CESAR VANUCCI * “A degradação da Segurança Pública, da Saúde e da Educação é apenas uma consequência das ideias da elite política que temos.” (José Sicsu, professor da Universidade Federal RJ) Em tempos idos, não tão distantes, era assim. Em tempos de agora, deploravelmente, não é mais assim. Nove entre cada dez brasileiros, talqualmente sucedia com as estrelas de cinema naquele reclame famoso da marca de sabonete, preferiam o Rio de Janeiro pra suas folganças turísticas. A linda, mui heroica e leal cidade de São Sebastião do Rio de Janeiro exercia fascínio arrebatador na alma popular. A mineirada, então, nem se fala... Era um tal de passar férias na antiga capital à beira-mar plantada! Nada, em pedaço de chão algum, oferecia algo ligeiramente comparável: banhar-se nas praias, visitar o Corcovado e o Pão de Açúcar, assistir espetáculos de teatro revista, participar de caravanas pra ver jogo no Maracanã. Copacabana, a princesinha do mar da canção conhecida do Oiapoque ao Chuí, era o símbolo reluzente de prodígios narrados em verso e prosa. Uma senha para o sonhado acesso a cenário de mil e um encantos. O imponente Vera Cruz, com suas confortáveis e disputadíssimas cabines duplas e poltronas individuais, representava traço de ligação viva, de esfuziante colorido humano, entre as Alterosas e a sedutora paragem de destino. A imagem de indescartável toque saudosista do trem lendário, carregando casais em lua de mel e um montão de gente ávida pra curtir as oferendas culturais, artísticas e recreativas guanabarinas, reaviva ainda, outro tipo de lembrança. Esta, de feição negativa, frustrante à beça. Naquele tempo em que o Vera Cruz circulava regularmente, o gerenciamento dos negócios públicos relacionados com a política de transportes ainda não havia sucumbido às desastradas e suspeitosas conveniências que, num dado instante, ordenaram, irresponsavelmente, o sucateamento global e irreversível do razoável sistema ferroviário então existente no país. Com o advento de Brasília, o foco das atenções políticas obviamente

deslocou-se. Mas a força de atração do Rio, como polo cultural e turístico, manteve-se incólume por bom período. As pessoas continuaram alugando ou adquirindo imóveis para temporadas nas areias fofas da emblemática Copacabana. Era assim. Não é mais. O Rio não é mais aquele. Tantas as calamidades acumuladas em sucessivos (des)governos, que essas relembranças de momentos airosos são até de molde a arrancar no presente manifestações de incredulidade de uma pá de viventes que da vida carioca se habituaram, constrangidos, a travar contato cotidiano com as mazelas de toda sorte ruidosamente estampadas no noticiário nosso de cada dia. Desmandos administrativos atordoantes, inércia gerencial inimaginável, corrupção deslavada, despreparo técnico e burocrático geraram quadro perturbador. A violência urbana, alvo da intervenção, constitui um dos muitos desafios a serem enfrentados nesta fase de angustiante deterioração das coisas públicas no Rio de Janeiro. Vários analistas dos acontecimentos políticos asseguram que o Rio não é, das grandes cidades brasileiras, a que ostenta maior índice de violência. É provável que a razão lhes assista nesse diagnóstico. Mas, sendo o Rio o que é no panorama brasileiro, mostruário mais ostensivo, mundo afora, de nossa realidade cultural, a intervenção na área da segurança pública, questionada com veemência por numerosos setores, parece haver logrado aprovação popular. A despeito da pesquisa encomendada ao Ibope ter sido telefônica, abrangendo pequeno contingente de consultas, é bastante razoável supor que a maioria das pessoas, de modo geral, se também ouvida, endossasse o mesmo ponto de vista dos mais de 80 por cento de cidadãos que se manifestaram favoráveis na pesquisa mencionada. Os sinais de fadiga e inconformismo com referência ao amontoado de problemas do Rio de Janeiro são notórios. A intervenção processada, originária de um governo desacreditado a mais não poder, dá vaza a outras reflexões. * Jornalista (cantonius1@yahoo.com.br)

Vila de investimentos DANIEL KATZ * Nos últimos anos o crescimento de Belo Horizonte tem chegado a cidades vizinhas. Não é novidade que habitantes de alta renda da capital mineira tem trocado suas moradias em bairros tradicionais, por casas e apartamentos em condomínios ou ruas de Nova Lima, Santa Luzia, Lagoa Santa e outros municípios da região metropolitana. O Vila da Serra e suas redondezas são alguns dos espaços mais disputados de Nova Lima hoje. O fato de estar ao lado do Belvedere, um dos bairros mais valorizados da Capital, de ter uma beleza natural marcante e muito verde, e porque em breve o local será um polo de tecnologia contribuíram para isso. Além da localização, a forma como a região tem se desenvolvido é um atrativo para quem busca morar ou trabalhar no Vila da Serra. A proximidade com o BH Shopping e a quantidade de lojas, supermercados, farmácias, hospitais, padarias e demais estabelecimentos comerciais varia-

dos também tem contribuído para a valorização dos terrenos. Além é claro, da “Lei da Oferta e Procura”. A região ainda oferece um número expressivo de empreendimentos imobiliários comerciais e residenciais de diversos portes e estilos. Alguns com diferenciais e novidades, que dificilmente são encontrados em outras localidades de Minas, como um edifício de alto luxo e sustentável, por exemplo, que tem estação para carros híbridos, bicicletário para bikes elétricas, dispositivos para economia de água, captação de águas pluviais, aquecimento de água com uso de energia solar e iluminação com maior eficiência e economia de energia, e áreas verdes permeáveis. A água da chuva, armazenada, pode ser utilizada, por exemplo, na limpeza de áreas comuns e jardins. Os terrenos e a valorização da região ainda possibilitam a construção de empreendimentos com lazer completo, com spa, ofurô, piscinas, sauna, salão de festas, espaços fitness, de rela-

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xamento e gourmet, churrasqueira, deck, sala de reunião compartilhada e até mesmo cyber laundry. Tudo isso tem contribuído para a migração, especialmente de casais jovens e de pessoas que moram sozinhas para a região. O bairro ainda vai ganhar um parque ecológico de 22 mil metros quadrados, que se chamará Fonte da Vila, o que despertará ainda mais interesse. Como a região está em expansão, muito ainda precisa ser feito, especialmente se tratando de trânsito. Mas não há dúvida de que, em breve, essa “vila de investimentos” estará bem mais estruturada nesse sentido. O fato é que quem investir no Vila da Serra tanto para lucrar quanto para morar vai ter um retorno positivo, seja financeiro, ou até mesmo emocional. Afinal, residir lá pode ser a concretização de um sonho, a opção por um estilo de vida.

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Na política, o jogo repetido À medida em que o tempo corre e o calendário avança, aumenta, na mesma proporção, a movimentação em torno das eleições de outubro. Presentemente as atenções se concentram no presidente Michel Temer, que já disse que não cultiva ambições, mas, ainda assim, está no jogo e é peça forte, enquanto outros jogadores repetem movimentos que, essencialmente, não trazem novidades. Aspirações e, sobretudo, ambições bastam para evidenciar que nada parece ter mudado, apesar de toda a turbulência que o País vem enfrentando e a certeza de que, no campo administrativo, fatalmente estará reservada à próxima gestão uma herança pesada. Espanta e assusta que tudo se repita, com os políticos tradicionais se movimentando como se nada tivesse acontecido, parecendo confiar que a memória do eleitor seja mesmo curta e ignorando a extensão dos problemas a enfrentar. Cada um parece medir exclusivamente suas possibilidades conforme as circunstâncias e as próprias conveniências, Espanta e assusta que repetindo, tudo se repita, com os quando muito, generalidades, políticos tradicionais sem nenhum se movimentando sinal de que minimamente como se nada tivesse tenham um acontecido, parecendo projeto a propor. confiar que a memória Nenhuma palavra sobre do eleitor seja mesmo as dificuldades curta e ignorando que fatalmente se apresentarão, a extensão dos nada que mesmo problemas a enfrentar de longe possa ser dado como um projeto de nação e de governo, como alternativa às circunstâncias políticas que tanto têm comprometido a gestão pública, resultando no colapso tão evidente justamente nas áreas mais sensíveis e críticas como segurança, saúde e educação. Sobre a economia, também nada que possa ser oferecido como minimamente coerente ou consistente. A estes senhores que escolheram o silêncio não escapa que o ajuste fiscal e as reformas postergadas indicam, logo à frente, dificuldades ainda maiores e, para o governo que se instalará em 2019, o incômodo de lidar com condições restritivas bastante severas e reflexos indesejados na economia. Tudo isso com o agravante de que as condições políticas serão as mesmas ou piores, uma vez que também nesse campo as reformas reclamadas e tão necessárias foram abandonadas, o que compromete a governabilidade e impede uma gestão pública que, de fato, não precise se movimentar exclusivamente à da troca de favores. Espanta que o tempo avance, depois de um ciclo prometido como de transformações e depuração, sem que, de fato, a nação brasileira tenha sido capaz de, pelo menos, definir seus rumos. Assim, teremos, adiante, tudo faz crer, mais do mesmo, com uma conciliação de interesses a partir e para a cúpula política, sem nada, evidentemente, que mesmo de longe possa lembrar algo que mereça ser definido como o bem comum. E traduzam, afinal, demandas que se arrastam sem solução e assim em contínuo e alarmante agravamento.

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BELO HORIZONTE, QUINTA-FEIRA, 1º DE MARÇO DE 2018

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ECONOMIA TRABALHO

Rendimento domiciliar per capita em Minas é o 10º do País Valor médio em 2017 foi de R$ 1.224, terceira posição na região Sudeste ALISSON J. SILVA

ANA AMÉLIA HAMDAN

O rendimento domiciliar per capita em Minas Gerais em 2017 ficou em R$ 1.224, abaixo da média nacional, que foi de R$ 1.268. No ranking das 27 unidades da federação, o Estado caiu duas posições: em 2016, ocupava o 8º lugar e, no ano passado, passou para 10º. As informações foram divulgadas ontem pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). O coordenador de Trabalho e Rendimento do IBGE, Cimar Azevedo, analisa que o tamanho do Estado e a diversidade de suas regiões, com o desenvolvimento de várias atividades e ocupações, resultam em oscilações no rendimento e interferem no resultado final. No País, Minas ficou atrás do Distrito Federal (R$ 2.548); São Paulo (R$ 1.712); Rio Grande do Sul (R$ 1.635); Santa Catarina (R$ 1.597); Paraná (R$ 1.472); Rio de Janeiro (R$ 1.445); Mato Grosso do Sul (R$ 1.291); Goiás (1.277) e Mato Grosso (R$ 1.247). Os dois estados que passaram à frente de Minas e fizeram o Estado perder posição no ranking foram Goiás e Mato Grosso. Entre os estados do Sudeste, Minas ocupa a terceira posição, ficando à frente do Espírito Santo, cuja renda domiciliar per capita foi de R$ 1.205 em 2017.

Justificativa para o baixo rendimento frente aos outros estados seria a diversidade econômica de Minas

O Distrito Federal obteve o melhor resultado do País, com R$ 2.548, valor que representa mais que o dobro da média nacional. De acordo com Cimar Azevedo, isso ocorre porque o Distrito Federal concentra grande número de pessoas com nível superior de escolaridade, além de ter elevado número de servidores públicos. Por outro lado, o Maranhão aparece com o pior resultado, com renda domiciliar per capita de R$ 597, menos da metade da média do País. Como problemas do estado, Azevedo cita os altos índices de analfabetismo e também de informalidade. Segundo o coordenador de Trabalho e Rendimento do IBGE, os dados divulga-

dos ontem são encaminhados ao Tribunal de Contas da União (TCU), que os utiliza para cálculos de rateio do Fundo de Participação dos Estados (FPE), uma das modalidades de transferência de recursos financeiros da União. A divulgação atende ao disposto na Lei Complementar 143/2013. Ele explica que não é possível, só com base nesses dados, saber se os estados vão receber mais ou menos recursos do que no ano passado, já que as correções ainda não foram feitas. Além disso, para o cálculo do fundo de participação são utilizadas outras informações, como população.

IBGE, o rendimento domiciliar per capita é calculado levando-se em conta o total dos rendimentos domiciliares dividido pelo número de moradores. Entram no cálculo o rendimento do trabalho das pessoas do domicílio e outras fontes provenientes de pensão, aposentadorias, juros de poupança, mesada, entre outros. Ainda segundo informações do IBGE, o estudo é feito com base na Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad Contínua), pesquisa domiciliar que, a cada trimestre, capta informações socioeconômicas e demográficas em aproximadamente 211 mil domicílios distribuídos em Cálculos - De acordo com o cerca de 3,5 mil municípios.

OCDE

Brasil cumpre oito das 13 recomendações Brasília - De treze recomendações feitas pela Organização para a Cooperação e o Desenvolvimento Econômico (OCDE) no ano passado, o Brasil não tomou providência alguma em pelo menos cinco, segundo mostra o documento “Relatórios Econômicos OCDE: Brasil 2018”, divulgado ontem, pela entidade. A OCDE é uma espécie de clube dedicado a disseminar boas práticas de gestão governamental. O relatório contém sugestões de aperfeiçoamento, que podem ou não ser seguidas. O Brasil pleiteia a condição de membro da OCDE, mas a candidatura enfrenta dificuldades por causa de resistências dos Estados Unidos à expansão da entidade. Mas, há muitos anos, o País participa de diversos grupos da OCDE e adota práticas recomendadas pelo organismo. Entre as que não avançaram no último ano, está, por exemplo, a reforma tributária.

A recomendação era consolidar os tributos federais e estaduais incidentes sobre o consumo em um único imposto sobre valor agregado. “Nenhuma medida foi tomada”, registra o documento. Na avaliação da OCDE, tampouco houve avanços nas medidas para fortalecer a concorrência entre empresas e no aperfeiçoamento dos técnicos que preparam as concessões em infraestrutura. Também não houve avanços para eliminar, ainda que gradualmente, a possibilidade de deduzir gastos com planos de saúde do Imposto de Renda. Na avaliação da entidade, essa é uma forma regressiva de gasto público. Outro ponto pendente foi o estabelecimento de mandatos fixos para o presidente do Banco Central e para os membros do Comitê de Política Monetária (Copom). Por outro lado, o Brasil avançou em ações para estabilizar a dívida pública, com medidas como o teto para o

gasto, a criação da Instituição Fiscal Independente (IFI) do Senado e a remoção da indexação dos gastos com saúde e educação ao Produto Interno Bruto (PIB). Outro ajuste importante que o País adotou foi a criação da Taxa de Longo Prazo (TLP), que convergirá para taxas de mercado e reduzirá gastos da União com subsídios. O relatório registra ainda que já foi apresentado um projeto de Reforma da Previdência que, no entanto, não foi votado. Na frente para melhorar o ambiente de negócios, a OCDE atesta que o governo reduziu as exigências de utilização de componentes de fabricação local nos setores de petróleo e gás. Também foi seguida a recomendação de expandir o treinamento de trabalhadores na área técnica, com a ampliação do Pronatec.

nas regras de acesso à Previdência será “a prova dos nove” para a capacidade das autoridades brasileiras de tocarem mais reformas estruturais no país, afirmou a OCDE, defendendo ainda um piso para aposentadoria abaixo do salário mínimo. “O alinhamento das regras previdenciárias do Brasil com as regras praticadas pelos países da OCDE implicaria uma previdência mínima mais baixa do que o salário mínimo, com elegibilidade de pensões proporcionais para períodos mais curtos de contribuição”, trouxe o órgão. “A indexação dos benefícios previdenciários mínimos a um índice de preços ao consumidor de baixa renda preservaria o poder de compra dos aposentados e pensionistas e, ao mesmo tempo, melhoraria a sustentabilidade do sistema previdenciário”, acrescentou em Previdência - A implantação relatório econômico sobre o bem-sucedida das alterações País. (AE e Reuters)

Taxa de desocupação passa de 12,6% para 12,2% Rio de Janeiro - A taxa de desocupação no Brasil ficou em 12,2% no trimestre encerrado em janeiro, de acordo com os dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad Contínua) divulgados ontem pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Em igual período de 2016, a taxa de desemprego medida pela Pnad Contínua estava em 12,6%. No trimestre até dezembro de 2017, o resultado ficou em 11,8%. A renda média real do trabalhador foi de R$ 2.169 no trimestre encerrado em janeiro. O resultado representa alta de 1,6% em relação ao mesmo período do ano anterior. A massa de renda real habitual paga aos ocupados, de acordo com o IBGE, somou R$ 193,8 bilhões no trimestre até janeiro, alta de 3,6% ante igual período do ano anterior. Recuperação – De acordo com o IBGE, o Brasil ganhou 157 mil postos de trabalho em um trimestre, ao mesmo tempo em que 51 mil pessoas deixaram o contingente de desempregados. Outros 252 mil indivíduos aderiram à população inativa. “Ainda que seja pelo trabalho informal, você tem uma recuperação do mercado em termos de volume, seja de maior ocupação ou de menor desocupação”, avalia o coordenador de Trabalho e Rendimento do IBGE, Cimar Azeredo. No trimestre encerrado em janeiro, o mercado de trabalho perdeu 7 mil vagas com carteira assinada em relação ao trimestre anterior, encerrado em outubro. O contingente de trabalhadores sem carteira assinada no setor privado cresceu em 8 mil pessoas e outros 227 mil indivíduos aderiram ao trabalho por conta própria. O setor público teve queda de 220 mil postos de trabalho em apenas um trimestre. O número de empregados no trabalho doméstico aumentou em 61 mil pessoas. Ritmo - A redução no ritmo de extinção de vagas com carteira assinada no País pode ser considerada uma boa notícia vinda do mercado de trabalho, segundo observa Cimar Azeredo. “Não podemos dizer que as políticas que estão sendo implementadas não estão sendo suficientes, elas estão reduzindo a queda na carteira assinada. Você não vai querer que de um mês para o outro se recupere todo esse volume que foi perdido (de empregos formais). Essa queda na carteira vai inverter e vai ter aumento da carteira assinada se continuar esse processo que a (recuperação da) atividade econômica tem mostrado. Recompor a carteira não é trivial. É um processo que leva tempo», afirmou Azeredo. O coordenador reconhece, porém, que as mesmas políticas ainda não foram eficazes em gerar vagas formais e que o cenário ainda não pode ser considerado positivo. Em três anos, foram fechados 3,5 milhões de postos de trabalho com carteira assinada no setor privado. O contingente de trabalhadores formais permanece entre os patamares mais baixos da série histórica, embora as demissões tenham diminuído, segundo os dados da Pnad Contínua. Contingente - O contingente de trabalhadores formais no País foi de 33,296 milhões de pessoas no trimestre encerrado em janeiro, tão baixo quanto o piso de 33,286 milhões registrado no trimestre até abril de 2017. “Estatisticamente nem tem diferença”, explicou Azeredo. “A carteira assinada está no nível mais baixo da série histórica. O motivo que tem para comemorar é a desaceleração da queda na carteira, está perdendo menos. Mas chegamos ao maior nível de informalidade. De 2012 para cá, o Brasil nunca esteve tão informal e num patamar tão baixo de carteira assinada. Ainda não começamos a recompor carteira. Esse capítulo não começou ainda, a gente nem sabe quando isso vai acontecer”, ponderou Azeredo. O contingente de trabalhadores atuando por conta própria alcançou o recorde de 23,182 milhões de pessoas no trimestre encerrado em janeiro. O total de trabalhadores sem carteira no setor privado subiu a 10,987 milhões. O País tinha 91,702 milhões de ocupados no trimestre até janeiro, 1,848 milhão de vagas a mais em relação ao mesmo período do ano anterior. “O aumento no volume de ocupados é positivo, a qualidade da ocupação é questionável”, resumiu Azeredo. (AE)

CENÁRIO

Diminuem as incertezas quanto à economia brasileira Rio de Janeiro - O Indicador de Incerteza da Economia Brasileira (IIE-Br) caiu 7,1 pontos na passagem de janeiro para fevereiro, alcançando 102,5 pontos, informou ontem a Fundação Getulio Vargas (FGV). “A queda apresentada em

fevereiro reflete o bom momento vivido pela economia doméstica e a relativa calma no front político. Além disso, o feriado de carnaval e a mudança de foco de atenção decorrente da intervenção federal no estado do Rio de Janeiro podem ter contribuído

para a queda do referido indicador, sendo certo, contudo, que estes fatos somente serão confirmados a posteriori. Para os próximos meses, espera-se uma maior volatilidade do indicador, principalmente devido à aproximação do período de eleições bem como

a uma maior instabilidade externa”, avaliou o economista Pedro Costa Ferreira, do Instituto Brasileiro de Economia da FGV (Ibre/ FGV), em nota oficial. Em fevereiro, a queda do IIE-Br foi determinada por reduções em todos os seus

componentes. O componente IIE-Br mídia diminuiu 7,1 pontos no mês, contribuindo com -6,7 pontos para o recuo do índice geral; o IIE-Br mercado encolheu 2,2 pontos, o equivalente a uma contribuição de -0,4 ponto. Já o IIE-Br expectativa caiu 0,1 ponto,

uma contribuição nula para o indicador de incerteza da economia. A coleta do Indicador de Incerteza da Economia Brasileira é realizada pela FGV entre os dias 26 do mês anterior e 25 do mês de referência. (AE)


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ECONOMIA ANPr

RODOVIAS

Consórcio Via Brasil vence certame no Mato Grosso

Total de veículos financiados no Brasil atingiu 458,5 mil unidades entre novos e usados em janeiro, o que representa um crescimento de 14,3%

SETOR AUTOMOTIVO

Financiamentos avançam 6,9% em MG Operações de crédito para a compra de veículos somaram 41,8 mil em janeiro no Estado Os sinais da retomada do setor automotivo no Brasil, impulsionada, principalmente, pela melhora do cenário econômico no País, já são percebidos no início deste ano. Os financiamentos de veículos em Minas Gerais subiram 6,9% em janeiro, segundo números da B3, empresa de infraestrutura de mercado financeiro que opera o Sistema Nacional de Gravames (SNG), que reúne o cadastro das restrições financeiras de veículos dados como garantia em operações de crédito em todo o Brasil.

De acordo com as informações divulgadas, as vendas financiadas de veículos no Estado alcançaram 41,8 mil unidades em janeiro de 2018, número 6,9% maior em relação ao mesmo período do ano anterior e, desse total, 12,2 mil foram de veículos novos e 29,5 mil de usados. Minas Gerais ocupa o segundo lugar no ranking nacional de operações de crédito de veículos, atrás somente de São Paulo e a região Sudeste, líder nos financiamentos de veículos em todo o Brasil, totalizou 212,5 mil veículos vendidos

COMÉRCIO

EMBRAER E BOEING

Número de negócios deve atingir 20,7 mil neste exercício

Negociação deve terminar neste semestre

ANA CAROLINA DIAS

Rio - O segmento comercial brasileiro deverá fechar 2018 com aumento de 20,7 mil estabelecimentos. A projeção foi divulgada hoje (28) da Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC). A alta projetada, no entanto, não deve recuperar a perda acumulada de 226,5 mil estabelecimentos nos últimos três anos. Apenas em 2017, 19,3 mil unidades comerciais fecharam no País. Além disso, a CNC projeta um crescimento de 5,1% no volume de vendas do comércio varejista. De acordo com a CNC, as vendas começaram a reagir positivamente em abril de 2017 e aceleraram na segunda metade do ano. De julho a dezembro do ano passado, o volume cresceu 7,5% na comparação com o mesmo período do ano anterior. O ano fechou com um avanço de 4%. Em relação aos postos de trabalho, 2017 fechou com geração de 26,5 mil empregos, resultado melhor que nos dois anos anteriores. As perdas de postos de trabalho chegaram a 176 mil em 2016 e 175,2 mil em 2015. (ABr)

São José dos Campos O presidente da Embraer, Paulo Cesar de Souza e Silva, espera que as discussões sobre uma parceria com a Boeing sejam concluídas neste semestre, independente de um resultado favorável ou negativo para uma aliança das empresas. “Não temos uma data específica para concluir, mas é necessário que uma resolução seja atingida rapidamente porque não podemos ficar mais muito tempo nisso”, disse Silva durante cerimônia de certificação tripla do novo jato de passageiros da Embraer, o E190-E2. Questionado se as empresas poderiam concluir as discussões neste semestre o executivo respondeu afirmativamente. Silva afirmou que não se encontrou ainda com o novo ministro da Defesa, general Joaquim Silva e Luna, mas disse acreditar que nem a troca no comando da pasta, nem o cenário eleitoral podem representar obstáculos às negociações com a Boeing. “Tem toda uma equipe técnica do governo estudando isso. Tem muitas áreas específicas (do governo) envolvidas.” O executivo afirmou que um dos pontos avaliados pelo governo é a sustentação financeira da área de defesa da Embraer, em um

a crédito em janeiro, alta de 13,3% em relação ao mesmo período de 2017. O total de veículos financiados no Brasil em janeiro foi de 458,5 mil unidades, o que representa um aumento de 14,3% se comparado com o mesmo período de 2017 e inclui autos leves, motos e pesados. Entre os veículos comercializados a crédito, 155,7 mil foram de unidades novas e 302,7 mil de usadas.

mais recente divulgado pela Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea) que mostra um início de janeiro aquecido para o setor. No primeiro mês do ano, foram comercializados 181,3 mil veículos, um aumento de 23,1% na comparação com as 147,2 mil unidades vendidas no mesmo período do ano anterior. O levantamento da Anfavea confirma ainda que Emplacamentos - Além o aumento das vendas no dos financiamentos, a varejo refletiu também na tendência de crescimento expansão da produção, que é comprovada pelos seguiu a trajetória de cresciresultados do balanço mento com 216,8 mil unida-

des fabricadas, um aumento de 24,6% em relação às 174,1 mil de janeiro de 2017. Na comparação mensal, a alta foi de 1,5% ante as 213,7 mil unidades vendidas em dezembro. No segmento de caminhões, 4,6 mil unidades foram licenciadas em janeiro, aumento de 54,8% sobre as 2,9 mil unidades do mesmo mês do ano passado e o licenciamento de ônibus somou 848 unidades durante o primeiro mês deste ano, expansão de 68,3% no comparativo com as 504 unidades vendidas em janeiro de 2017.

ROOSEVELT CASSIO/REUTERS

Companhia brasileira recebeu as certificações para a venda da nova aeronave E190 E2

eventual modelo de parceria com a Boeing em que a área de aviação comercial, mais lucrativa, se separe do restante da fabricante brasileira para a formação de uma nova empresa com ativos da norte-americana. “É uma das complexidades que estão sendo analisadas”, disse Silva. Ele comentou que com a segunda geração da família de Ejets e a certificação final do cargueiro KC-390, prevista para o final deste ano, a Embraer ganhará força competitiva nos mercados de aviação, mesmo sem um acordo com a Boeing. “Mas é claro que com uma parceria com a Boeing vamos criar a maior empresa aeroespacial do mundo”, disse Silva. Presente na cerimônia de

certificação do 190 E2, Osiris Silva, 87, um dos fundadores da Embraer, afirmou que “a Boeing finalmente entendeu que o potencial de crescimento da indústria está na aviação regional”, ao ser questionado sobre sua posição sobre as discussões das duas empresas. “Estou orgulhoso que após 50 anos a Boeing concorda conosco... Parceria é o que desejamos”, acrescentou, referindo-se às quase cinco décadas de fundação da Embraer. Segundo a Embraer, foi a primeira vez que um avião comercial recebeu ao mesmo tempo três certificações das autoridades da aviação FAA (Estados Unidos), EASA (Europa) e Anac (Brasil). A cerimônia contou com presença de executivos de

estratégia de frota do grupo alemão de aviação Lufthansa, que já opera 45 aviões da Embraer. A primeira entrega do E190 E2 deve ocorrer em abril, para a companhia aérea escandinava Wideroe. A empresa fechou contrato para até 15 unidades do modelo, que tem preço de tabela de 58 milhões de dólares e segundo a Embraer tem um consumo de combustível cerca de 17% menor que a geração atual do 190. A nova família de aviões da Embraer, que começou a ser desenvolvida em junho de 2013, exigiu investimentos de US$ 1,7 bilhão. A família conta ainda com os modelos E175 E2 e E195 E2, que ainda não foram certificados para operação comercial. (Reuters)

São Paulo - Um consórcio formado por seis empresas de médio porte venceu ontem o leilão de 300 quilômetros (km) de rodovias estaduais em Mato Grosso. O grupo Via Brasil arrematou os dois lotes ofertados na disputa, realizada na B3, com ágios de 179,16% e 516%. Somados, os lances do grupo vencedor foram de R$ 16 milhões, que deverão ser pagos em parcela única na assinatura dos contratos de operação e manutenção das rodovias. No primeiro trecho, de 111,9 km da MT-100, em Alto Araguaia, o grupo deu um lance 179,16% superior à outorga mínima de R$ 3,6 milhões, estipulada pelo governo estadual. No segundo lote, de 188,2 Km da MT-320/ MT-208, em Alta Floresta, o ágio foi de 516% sobre o preço mínimo de R$ 6,16 milhões. O Consórcio Via Brasil é formado pelas empresas Conasa Infraestrutura, Zetta Infraestrutura e Participações, Construtora Rocha Cavalcante, Fremix Pavimentação e Construção, FBS Construção Civil e Pavimentação e CLD - Construtora Laços Detetores e Eletrônico. O grupo terá a concessão dos trechos por 30 anos e terá de investir algo em torno R$ 900 milhões nos dois trechos, afirmou o secretário de Infraestrutura de Mato Grosso, Marcelo Duarte. Segundo ele, o objetivo do leilão não foi arrecadar recursos para o estado, mas transferir a administração e, consequentemente, a manutenção das rodovias para a iniciativa privada. Para o secretário, o resultado foi muito bom, especialmente por ser uma concessão fora dos eixos tradicionais. “Essa é uma concessão customizada. Fizemos a modelagem de uma rodovia de baixo tráfego, mas com muitas carretas (o que pagam mais pedágio).” Além da Via Brasil, os lotes foram disputados pela Planova Planejamento e Construções. Por ter baixo tráfego, a rodovia não terá obras de duplicação. O grupo vencedor terá de fazer melhorias e, em alguns trechos, uma terceira faixa para ampliar a trafegabilidade do local. “Se incluíssemos um duplicação, que nesse caso não é necessário, a concessão não teria viabilidade econômica”, afirmou Duarte, destacando que o pedágio custará R$ 7,9. O secretário afirmou ainda que o leilão de ontem faz parte de um programa de 3.125 km de rodovias que deverão ser concedidas para a iniciativa privada no estado. Desses, 220 km já deverão ser licitados no mês que vem. Outros 2.600 km estão em processo de PMIs (Procedimento de Manifestação de Interesse). Por esse instrumento, empresas fazem todos os estudos de viabilidade econômica e entregam ao governo para fazer a licitação. Todo o programa deve ser concluído em três anos. (AE)


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ECONOMIA INDÚSTRIA

Bens de capital sinaliza retomada em Minas Em janeiro o faturamento aumentou 2% ante mesmo mês de 2017 e 1% em relação a dezembro ADENILSON NUNES / SECOM-BA

MARA BIANCHETTI

Após terminar o ano com a quinta queda consecutiva no faturamento, o setor de bens de capital do Estado iniciou 2018 no azul. De acordo com levantamento da Associação Brasileira de Máquinas e Equipamentos, sede regional de Minas Gerais (Abimaq-MG), o faturamento do setor cresceu 2% em janeiro sobre igual mês de 2017. Já na comparação com dezembro do ano passado a alta foi de 1%. Em nível nacional, o resultado do primeiro mês do exercício frente a mesma época do ano passado caiu 1,1%. Apesar do resultado, o vice-presidente regional da Abimaq-MG, Marcelo Veneroso, chamou a atenção para a tímida demonstração de melhoria do setor no Estado. Segundo ele, os números de faturamento se mantêm levemente positivos, mas é importante observar que apesar de a queda ter sido interrompida, ainda não há tendência de crescimento consistente. “Ainda andamos de lado, sem ir para frente. Em relação aos empregos, apresentamos leve queda, o que também não representa algo relevante, pois se trata do mês de janeiro onde são comuns pequenos movimentos de adaptação ao cenário do ano que se inicia”, comentou. Em relação aos demais dados referentes ao setor de máquinas e equipamentos em Minas, a entidade revelou que as exportações registraram alta de 1% em relação ao primeiro mês de 2017 e queda de 3% sobre dezembro do ano passado. O nível de utilização da capacidade instalada cresceu 2,2% na comparação com o mesmo mês do exercício anterior. E em relação a dezembro de 2017 houve leve aumento de 1,8%. Confirmando o comentário do vice-presidente da entidade em Minas, os nú-

Apesar da melhora no início do ano, será lento o processo de recuperação das perdas, que chegaram a 60% entre 2013 e 2018

No Brasil, setor apura queda de 1,1% São Paulo - Balanço divulgado ontem pela Associação Brasileira de Máquinas e Equipamentos (Abimaq) mostra que o faturamento do setor somou R$ 4,39 bilhões no mês passado, marcando uma queda de 1,1% na comparação com janeiro de 2017. Apesar do bom desempenho das exportações, a retração das vendas no mercado interno afetou negativamente o resultado. Frente a dezembro, as vendas do setor, entre entregas domésticas e externas, encolheram ainda mais: 19,1%. As exportações, que somaram US$ 820,9 milhões no mês passado, meros ainda são bastante tímidos para se cogitar uma recuperação sólida em 2018. Somando as quedas consecutivas registradas entre 2013 e 2017, a redução foi superior a 60% nas receitas do setor no Estado. Em outras entrevistas ao DIÁRIO DO COMÉRCIO, Veneroso chegou a estimar

subiram 84,4% frente ao mesmo período de 2017. Na comparação com dezembro, os embarques mostraram, contudo, queda de 11,7%. No comparativo interanual, o consumo de máquinas e equipamentos no País, que inclui as importações e é um termômetro dos investimentos nas linhas de produção, caiu 12,8% no mês passado, quando totalizou R$ 6,30 bilhões. Frente a dezembro, a queda nas compras de máquinas foi de 0,9%. As importações subiram 10,5% na comparação com janeiro de 2017 e mostraram alta de 17,1% ante dezembro, chegando a US$ 1,24 bilhão,

que seriam necessários pelo menos cinco anos para que o setor retome aos patamares anteriores à crise vivida pela atividade. “Para chegarmos ao que era em 2013, teríamos que crescer acima de 100%. Em menos de cinco anos isso é impossível”, disse na época. No balanço nacional, a

o que levou o déficit comercial no setor para US$ 422,2 milhões no mês passado, 37,9% abaixo de igual mês de 2017 em razão do crescimento das exportações em um ano. O balanço da Abimaq revela ainda que a utilização da capacidade instalada nas fábricas de máquinas chegou a 71,5% no mês passado, acima dos 69,3% de um ano atrás, mas menor do que os 74,9% de dezembro. O emprego no setor subiu 0,7% na passagem de dezembro para janeiro. A indústria de máquinas terminou o mês passado empregando 291,2 mil pessoas. (AE)

Abimaq destacou que a receita líquida total de janeiro (R$ 4,39 bilhões) foi 46% inferior ao resultado médio dos meses de janeiro no período pré-crise (2010-2013). Segundo a entidade, com um crescimento observado a partir do segundo semestre de 2017, quando o setor registrou crescimento de 0,5%

frente ao mesmo período de 2016 e crescimento de 5,8% ante o primeiro semestre de 2017, acredita-se que 2018 poderá apresentar crescimento e encerrar o ciclo de cinco anos de quedas consecutivas registradas pelo setor também em âmbito nacional.

PESQUISA

Confiança do empresário sobe ao nível de 2013 São Paulo - A confiança da indústria, medida pela Fundação Getulio Vargas (FGV), subiu 1 ponto em fevereiro ante janeiro, alcançando 100,4 pontos. Dessa maneira, o indicador ultrapassou o nível neutro de 100 pontos, saindo do patamar de pessimismo, pela primeira vez desde setembro de 2013 (101,7 pontos). “O resultado de fevereiro sugere que a trajetória de crescimento gradual da confiança se mantém, com calibragem nas avaliações sobre a situação atual e melhora das perspectivas do setor para os meses seguintes”, avaliou a coordenadora da Sondagem da Indústria, Tabi Thuler Santos. Outro destaque da pesquisa desse mês, segundo Tabi, é a alta disseminada da utilização da capacidade, que atingiu, conforme ela, um nível comparável ao de meados de 2015, “ainda distante, no entanto, da média histórica do indicador”. O Nível de Utilização da Capacidade Instalada

CLARICE CASTRO / DIVULGAÇÃO

Nível de utilização da capacidade instalada aumentou para 75,6% o maior desde junho de 2015

(Nuci) aumentou 0,9 ponto porcentual entre janeiro e fevereiro, para 75,6%, o maior desde junho de 2015 (75,8%). A alta foi disseminada por 13 dos 19 segmentos industriais. Mas, apesar do avanço, o Nuci ainda se encontra mais de 6 pontos percentuais abaixo da média histórica dos dez anos anteriores à recessão

de 2014 a 2016, de 82,3%. A alta da confiança industrial em fevereiro ocorreu, contudo, em menos da metade dos segmentos industriais. O Índice de Expectativas (IE) subiu 3,4 pontos, para 101,4 pontos, o maior desde junho de 2013 (104,9 pontos). Já o Índice de Situação Atual (ISA) caiu 1,5 ponto, para 99,4 pontos,

após sete altas consecutivas. Segundo a FGV, na métrica de médias móveis trimestrais, os dois indicadores seguiram avançando: o IE subiu 1,1 ponto, para 99,9 pontos, e o ISA mostrou elevação de 0,8 ponto, para 99,6 pontos. No IE, após cair 7,3 pontos em janeiro, o indicador de expectativas com a evolução

do pessoal ocupado foi a principal influência para a alta em fevereiro. O segmento avançou 5,9 pontos, para 99,4 pontos. Houve elevação da proporção de empresas prevendo aumentar o quadro de pessoal, de 17,8% para 20,6%, e diminuição da proporção das que esperam redução, de 12,3% para 12,0%, o menor desde outubro de 2013 (10,9%). Já a principal contribuição para a queda do ISA foi a piora na percepção sobre os negócios, que caiu 2,2 pontos, para 96,4 pontos. Apesar de a parcela de empresas que avaliam a situação como boa subir, de 18,3% para 18,6%, a fatia das que a consideram ruim cresceu em maior proporção, de 19,1% para 19,8%. A edição de fevereiro de 2018 coletou informações de 1.030 empresas entre os dias 1º e 26 deste mês. A próxima divulgação da Sondagem da Indústria ocorrerá em 27 de março de 2018. A prévia deste resultado será divulgada no dia 21 de março. (AE)

Exportações devem chegar a US$ 10 bi São Paulo - A direção da Abimaq projetou, ontem, que as exportações do setor devem passar de US$ 10 bilhões neste ano - US$ 1 bilhão a mais do que em 2017 - no embalo do crescimento dos Estados Unidos e da Europa, destino de mais da metade dos embarques dessa indústria. Durante a apresentação dos resultados de janeiro, quando as exportações de máquinas e equipamentos do Brasil cresceram 84,4% no comparativo interanual, o diretor de competitividade da Abimaq, Mário Bernardini, disse que, ainda que o câmbio não seja muito “remunerador”, o foco nos mercados internacionais segue intenso por conta da retração observada nos últimos anos no consumo interno. “Quem não tem cão, caça com gato”, comentou o dirigente da Abimaq. “As exportações estão crescendo em razão da forte demanda dos países desenvolvidos. Os Estados Unidos continuam em crescimento e a Europa está em recuperação. Esses fatos somados aumentaram muito a demanda externa”, afirmou Bernardini. Segundo o presidente do conselho de administração da Abimaq, João Carlos Marchesan, a indústria estaria melhor se a cotação do dólar estivesse na faixa de R$ 3,60 a R$ 3,70 - o que permitiria maior competitividade dos produtos brasileiros -, mas ainda há grande esforço do setor para continuar exportando. A entidade reforçou hoje a expectativa de a indústria nacional de bens de capital voltar a crescer perto de dois dígitos neste ano. Divulgada no mês passado, a previsão é de aumento entre 5% e 10% do faturamento após cinco anos seguidos em queda. Apesar disso, os diretores da Abimaq informaram que o faturamento do setor está 46% abaixo da média de 2010 a 2013, quando as vendas de máquinas tiveram seu melhor momento. A direção da entidade considerou ser prematuro avaliar se o crescimento das importações registrado no mês passado seria um sinal de substituição de produtos nacionais. Bernardini disse, porém, que há uma preocupação de que, na retomada dos investimentos dos clientes na indústria, os pedidos sejam direcionados a importações de equipamentos. “Temos essa preocupação porque o câmbio não está competitivo. O câmbio serve hoje de subsidio à importação e anula a proteção alfandegária”, assinalou o diretor de competitividade. A entidade, conforme informado na apresentação do balanço de janeiro à imprensa, está finalizando um documento com propostas de políticas industriais a ser encaminhado aos potenciais candidatos das eleições para Presidência da República marcadas para outubro. Outro conjunto de propostas será enviado para candidatos de cargos legislativos. (AE)


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ECONOMIA PAULO FRIDMAN / BLOOMBERG NEWS

ENERGIA ELÉTRICA

Renova confirma acerto para a venda de ativos por cerca de R$ 855 milhões LEONARDO FRANCIA

Receita líquida do grupo siderúrgico atingiu R$ 36,9 bilhões no ano passado, queda de 1,9% na comparação com 2016

SIDERURGIA

Gerdau registra prejuízo de R$ 339 milhões em 2017 Apesar de negativo, resultado representa melhora ante o ano anterior LEONARDO FRANCIA

A Gerdau apresentou prejuízo líquido de R$ 339 milhões em 2017, melhorando 88,2% em relação ao prejuízo de 2016 (R$ 2,885 bilhões). O resultado negativo aconteceu por conta de ajustes contábeis de seus ativos, que passaram da casa dos R$ 1 bilhão. Além disso, o grupo siderúrgico alcançou a fase final do seu programa de desinvestimentos, iniciado há quatro anos e que levantou R$ 6,3 bilhões até o final do ano passado. “Atingimos a etapa final do plano de desinvestimentos, vamos crescer futuramente nos negócios e geografias com maior potencial de retorno para a empresa”, afirmou o chief executive officer (CEO) da produtora de aços longos,

Gustavo Werneck, ontem, durante conferência com jornalistas. O executivo destacou ainda que o Brasil e os Estados Unidos seguem como mercados prioritários para o grupo. Durante a conferência, Werneck também reforçou que a siderúrgica continua focada na estratégia de reduzir custos e despesas, gerar caixa livre, restringir investimentos, reavaliar o potencial de ativos e implantar iniciativas de inovação digital, entre outros pontos. A produção de aço bruto consolidada do grupo em todas as suas operações durante 2017 foi de 16,1 milhões de toneladas, 2,8% mais do que em 2016, quando o volume alcançou 15,6 milhões de toneladas, segundo informou a companhia. No Brasil, a produção

de aço bruto chegou a 6,1 milhões de toneladas, cerca de 38% do total e com estabilidade em relação ao ano anterior. No ano passado, as vendas totais de aço do grupo somaram 14,9 milhões de toneladas, 4% de queda frente 2016 (15,5 milhões de toneladas). A partir da produção no Brasil, foram comercializadas 3,6 milhões de toneladas no mercado interno, 2,5% menos, na mesma comparação. As exportações a partir do País sofreram baixa de 15,6%. Receita - A Gerdau encerrou 2017 com receita líquida consolidada de R$ 36,9 bilhões, com redução de 1,9% em comparação com 2016 (R$ 37,6 milhões). No Brasil, o grupo teve receita líquida de R$ 12,5 bilhões, 33,8% em relação à receita

global e com alta de 8% em igual confronto. Na comparação de 2017 com 2016, as despesas com vendas, gerais e administrativas caíram 26,1%, o que representou uma redução de R$ 584 milhões de um ano para o outro. Seguindo o mesmo confronto, o ebitda ajustado (sigla em inglês para lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) da companhia aumentou 6,7%. A margem ebitda ajustada cresceu 0,9 ponto percentual e fechou o ano passado em 11,7%. Os investimentos do grupo totalizaram R$ 873 milhões no ano passado, sendo que 40% dos recursos foram direcionados para as operações da siderúrgica no Brasil, inclusive Minas Gerais. A projeção para 2018 é de que os aportes globais alcancem R$ 1,2 bilhão.

A Renova Energia, empresa de geração controlada pela Companhia Energética de Minas Gerais (Cemig) e pela sua também subsidiária Light, confirmou, ontem, que acertou a venda do Complexo Eólico de Alto Sertão III e de projetos de energia eólica ainda em desenvolvimento por cerca de R$ 855 milhões para a canadense Brookfield Energia Renovável. Em comunicado enviado ao mercado via B3 (Bolsa de São Paulo), a Cemig e a Renova detalharam que o Complexo de Alto Sertão III, localizado na Bahia, reúne diversos parques eólicos, com capacidade de geração de 433 megawatts. A Brookfield pagará ao final da transação R$ 650 milhões pelo ativo. Porém o valor poderá ser acrescido de um earn-out (cláusula contratual que normalmente fixa o preço final da aquisição para um momento futuro, que pode melhor traduzir o valor da empresa adquirida) de até R$ 150 milhões, corrigidos pelo Certificado de Depósito Interbancário (CDI) e vinculado à geração futura do complexo eólico, a ser apurada cinco anos depois da entrada em operação. Os financiamentos bancários relativos ao empreendimento também serão transferidos à empresa canadense. Além disso, a Brookfield também vai comprar projetos eólicos em desenvolvimento da Renova, também na Bahia. No total, estes empreendimentos terão

capacidade instalada estimada de 1,1 gigawatts e o preço será de R$ 187 mil por megawatt, que serão pagos como earn-out, também corrigidos pelo CDI. Neste caso, o preço cheio desses ativos seria da ordem de R$ 205,7 milhões, levantando o valor de toda a aquisição (Complexo de Alto Sertão III e projetos de energia eólica) para algo próximo de R$ 855 milhões, sem contar os financiamentos. A Renova informou que os recursos oriundos da transação serão destinados prioritariamente ao pagamento dos fornecedores e credores do projeto Alto Sertão III. A Brookfield tem um período de exclusividade de 30 dias, prorrogáveis automaticamente por mais 30 dias, para a finalização dos documentos. A conclusão efetiva da operação se dará após a apreciação e aprovação dos órgãos de governança da Renova e de seus controladores, entre eles a Cemig. A venda desses ativos da Renova para a empresa do Canadá é um desdobramento do Programa de Desinvestimentos da Cemig, que está com a mesa de negociações aberta para outros ativos. O objetivo da companhia com o plano é reduzir sua dívida, que chegava na casa dos R$ 14 bilhões (ao final do terceiro trimestre de 2017), considerando os números da Light. A companhia mineira estima que o programa de venda de ativos pode envolver R$ 8 bilhões e prevê atingir pelo menos R$ 4 bilhões até o fim deste ano.

MINERAÇÃO

Vale quer ampliar a participação dos metais básicos Rio - Em busca de alavancar resultados, inclusive a partir de uma diversificação de seus negócios, a mineradora Vale deverá elevar a participação da divisão de metais básicos em seus resultados a 30% até o fim de 2019, em uma expectativa conservadora, com a consequente redução da exposição aos ferrosos. Durante teleconferência com analistas para comentar os números anuais da empresa, o presidente da companhia, Fabio Schvartsman, destacou que o movimento ocorrerá principalmente por meio de uma recuperação prevista dos preços da divisão, assim como pela administração dos custos. Crescimento por meio de aquisições não é considerado, segundo Schvartsman, que reiterou que a empresa encerrou um ciclo de altos investimentos recentemente e que agora está em busca de previsibilidade, redução de custos, maior eficiência e desalavancagem. Para aumentar sua competitividade, a empresa considera também se tornar autossuficiente em energia, considerando inclusive novos projetos de geração. A empresa já é líder na produção global de níquel,

metal que responde por boa parte da divisão juntamente com o cobre, assim como na produção de minério de ferro. O que a empresa quer é se tornar mais eficiente, em um cenário mais promissor. “Eu confesso a vocês que eu espero que nossos 30% sejam, na realidade, conservadores no ponto de vista da participação que metais básicos possa ter nos resultados da Vale”, disse Schvartsman. Em 2017, a divisão de metais básicos da Vale representou cerca de 14% do Ebitda total da empresa, de US$ 15,34 bilhões, enquanto a área de metais ferrosos foi predominante. Em um evento em São Paulo em janeiro, o executivo disse que a participação do minério de ferro no resultado da empresa cairia para 70% em dois anos, em meio à diversificação. Sobre os preços de níquel, apesar de se colocar otimista, inclusive com a demanda do setor automobilístico para as baterias de carros elétricos, o executivo evitou fazer previsões detalhadas, uma vez que considera que há pouca previsibilidade para os valores. Já em relação a custos, apenas na divisão de ní-

quel, a empresa prevê reduzir em 10% em 2018, o que representa mais de US$ 150 milhões. O lucro líquido da Vale cresceu 61% no quarto trimestre, ante o mesmo

período do ano anterior, colaborando para o crescimento do resultado da empresa em 2017.

e Carvão, Peter Poppinga, afirmou que a entrada de nova oferta de minério no mercado transoceânico deverá somar 40 milhões de Perspectivas - O diretor-exe- toneladas em 2018, ante cutivo de Minerais Ferrosos 60 milhões em 2017 e 110

milhões em 2016. Da nova oferta para 2018, 20 milhões de toneladas deverão ser da Vale, que “entrarão de forma bastante responsável”, segundo Poppinga. (Reuters)

Companhia projeta estabilidade no 1º tri Rio - Os resultados da mineradora Vale no primeiro trimestre de 2018 deverão ficar em linha com os três meses anteriores, apesar da sazonalidade mais fraca no período, com a empresa seguindo com sua política de disciplina financeira em meio a preços firmes, afirmou ontem o presidente da companhia, Fabio Schvartsman. Em teleconferência sobre os resultados da maior produtora global de minério de ferro no quarto trimestre de 2017, executivos da empresa apontaram otimismo em relação aos preços da commodity, com uma menor entrada de nova produção no mercado transoceânico neste ano ante 2017. A Vale ainda espera colher resultados de vendas de minério de ferro postergadas do quatro trimestre para o primeiro. “Em termos do desempenho da Vale como um todo para o primeiro trimestre de 2018, em que pese o fato que reconhecidamente o primeiro trimestre é sazonalmente mais fraco, ainda assim nós temos a expectativa

de entregar resultados substancialmente em linha com os resultados do quarto trimestre do ano passado”, afirmou Schvartsman a analistas. Navios - A Vale passará a utilizar entre 2018 e o próximo ano 32 novos navios da nova geração de Valemax, cargueiros gigantes da empresa, só que mais eficientes, o que deverá contribuir com a redução dos custos de frete da companhia, afirmou nesta quarta-feira o diretor-executivo de finanças e relações com investidores, Luciano Siani.. Os navios não pertencem à Vale, são contratados com outras empresas. O lucro líquido da Vale em 2017 somou R$ 17,6 bilhões, ante R$ 13,3 bilhões no ano anterior, diante de recordes alcançados na produção de minério de ferro, pelotas, carvão e ouro, além de avanços de preços, apesar de alguns fatores negativos. O lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização (Ebitda ajustado) também aumentou no período, apesar do aumento do frete. “O frete subiu US$ 270 milhões

(em 2017), efeito de oferta e demanda no mercado transoceânico, mas aqui também a companhia não está parada. Nós já recebemos o primeiro navio da nova geração de Valemax. Vamos receber cerca de 30 novos navios em 2018 e 2019, navios esses mais eficientes que a primeira geração que vão contribuir para gerenciar os fretes”, disse Siani. O primeiro navio mineraleiro Valemax, chamado oficialmente de VLOC (Very Large Ore Carrier), de segunda geração, com capacidade de 400 mil toneladas, fez seu primeiro carregamento no Porto de Tubarão, em Vitória, no Espírito Santo, segundo a empresa. Os novos VLOCs, segundo a Vale, são mais eficientes e sustentáveis, mantendo o transporte marítimo de cargas da empresa como um dos mais eficientes do mundo em emissões de gases de efeito estufa. Além dos 32 navios, a Vale negocia contratos que resultarão na construção de novos navios de 325 mil toneladas, os chamados Guaíbamax. (Reuters)


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ECONOMIA AEROPORTO

Projeto em Uberaba atrai investidores Empresários mineiros, paulistas e russos estiveram na cidade, nas últimas semanas, para conhecer plano DIVULGAÇÃO

MARA BIANCHETTI

O projeto de instalação de um aeroporto-indústria, batizado de Intervales, no Triângulo Mineiro, mais precisamente em Uberaba, juntamente com demais projetos logísticos do município, tem atraído investidores nacionais e internacionais à cidade. De acordo com o prefeito Paulo Piau (PMDB), somente nas últimas semanas, empresários mineiros, paulistas e russos estiveram na região para conhecer o plano e discutir soluções para sua execução. “Tem empresário disposto, inclusive, a bancar o projeto sozinho. Mas vamos fazer tudo conforme a lei manda, contratar uma empresa para elaborar o projeto básico e só então teremos mais detalhes sobre o empreendimento. Saberemos, por exemplo, o fluxo médio de passageiros, o volume de cargas possível, o valor do investimento necessário, entre outras coisas”, explicou. Conforme Piau, essas informações estarão disponíveis no prazo de 60 a 90 dias. “Enquanto isso, estamos recebendo os investidores para apresentar o potencial da cidade, bem como as demais qualidades que possui nos diversos campos além da logística, incluindo a infraestrutura, a mão de obra e os serviços públicos”, detalhou. O prefeito de Uberaba

Apesar do grande interesse, prefeito Paulo Piau destacou que, sem apoio efetivo do governo do Estado, projeto no município pode ser inviabilizado

voltou a frisar que, sem o apoio efetivo do governo estadual, o projeto poderá ser inviabilizado. Segundo ele, a União, por meio dos ministérios dos Transportes, Portos e Aviação Civil e do Planejamento, já deu o aval para a implementação do plano. Em outras ocasiões, o prefeito informou que o projeto do aeroporto foi repassado ao governo do Estado, por meio da Com-

panhia de Desenvolvimento Econômico de Minas Gerais (Codemig), para seus possíveis desdobramentos e apoios institucionais. “Este seria, enfim, o segundo aeroporto de grande porte e bem estruturado de Minas Gerais. Hoje, o Estado conta apenas com o Aeroporto Internacional de Belo Horizonte, localizado em Confins. Nossa ideia é oferecer uma estrutura que atenda a todos os municí-

pios da região”, comentou estadual em 2014 e depois na época. transferido para a BH Airport, não saiu do papel. Inédito - Caso se confirme a O plano diretor do comconstrução do terminal, cuja plexo prevê 700 hectares outorga já foi concedida pelo para a construção do aegoverno federal, o Intervales roporto e uma área anexa, será o primeiro aeroporto- permitindo que o Intermo-indústria do Estado a entrar dal nasça com garantias de em operação, uma vez que funcionamento e expansão. o empreendimento do tipo Além disso, o polo contará existente nos arredores do com 762 lotes para empresas Aeroporto Internacional, em e indústrias e áreas reservaConfins, embora tenha sido das para serviços e comércio. inaugurado pelo governo O político destacou que

é preciso aproveitar o momento, o potencial existente e a distância dos grandes terminais já existentes, fazendo do Intervales o diferencial de Minas Gerais perante os demais estados. “Os principais aeródromos estão a pelo menos 500 quilômetros daqui. Temos que tirar o projeto do papel, antes que algo semelhante surja nos limites com os estados de Goiás ou São Paulo”, reiterou.

PARCERIAS

SIDERURGIA

Petrobras está perto de concluir modelo

Cade nega recurso da CSN contra compra da Votorantim pela Arcelor

Rio de Janeiro - A Petrobras está perto de concluir as discussões sobre o modelo para parcerias em refino, mas ainda há dúvida se ele será implantado em 2018, disse o presidente da estatal, Pedro Parente, durante evento no Rio de Janeiro. Ele afirmou ainda que negociações com chineses para parceria na finalização de obras em complexo de refino no Rio de Janeiro (Comperj) continuam, mas ainda não há prazo para um desfecho. O presidente da Petrobras disse também que está “bem encaminhado” um acordo com a Eletrobras para a elétrica pagar dívidas de cerca de R$ 20 bilhões pelo fornecimento de combustíveis usados em térmicas no Norte do País. “Mas (o acordo) não está fechado, nem formalizado”, disse Parente, sem dar detalhes. Na véspera, uma fonte do governo disse à Reuters que Eletrobras e Petrobras chegaram a um entendimen-

to sobre uma dívida, que permitirá à elétrica estatal avançar com a privatização de sua distribuidora de energia responsável pelo fornecimento no Amazonas. Segundo a fonte, há um reconhecimento entre as empresas sobre uma dívida de R$ 17 bilhões que a Eletrobras precisará quitar junto à Petrobras, e agora estão sendo discutidos “prazo, carência e taxa”. Existe ainda uma cobrança pela Petrobras de mais R$ 3 bilhões junto à Eletrobras, montante esse que segue alvo de discussão. Cenário - Com relação à situação financeira da Petrobras, o executivo afirmou que, apesar de avanços obtidos em termos de custos, produção e endividamento, ainda é complexa a situação financeira da empresa. Ele disse que a perspectiva é de que somente em 2022 a empresa esteja em pé de igualdade com as demais petroleiras mundiais.

Parente destacou que, no fechamento do terceiro trimestre de 2017, a dívida da companhia ainda era expressiva, de cerca de US$ 90 bilhões, a maior de uma empresa do setor, segundo dados da Thomson Reuters. “A nossa dívida no terceiro tri ainda era de US$ 87 bilhões ou US$ 88 bilhões, e ninguém pode olhar para uma dívida dessas e achar que a situação da empresa está resolvida”, disse ele a jornalistas, em evento da Fundação Getulio Vargas. “O que a gente vê é que ela já se reduziu bastante e vai chegar a 2022 a um nível saudável e comparável com as melhores companhias de óleo e gás do mundo”, adicionou. Para reduzir custos e endividamento, a Petrobras tem um ambicioso plano de desinvestimento de US$ 21 bilhões para o biênio 20172018. Para atingir essa meta, a empresa tem mapeados ativos avaliados em cerca de US$ 45 bilhões, com poten-

CESSÃO ONEROSA

cial de venda. Além disso, a empresa tem fomentado parcerias na exploração e produção com grandes emBrasília - O Conselho presas do setor, como Statoil, Total e Exxon, entre outras. Administrativo de Defesa Econômica (Cade) negou Desafio - O CEO da estatal recurso apresentado pela ressaltou que quer levar o CSN contra a compra da modelo bem sucedido de Votorantim Siderurgia pela parcerias no upstream para ArcelorMittal. A relatora o downstream (refino), mas do caso, Polyanna Vilanoreiterou que a tarefa está va, disse que o embargo sendo muito mais complexa apresentado tratava-se de “mero inconformismo” da do que imaginava. Além das parcerias, a Petro- concorrente. Como o Broadcast (serviço bras tenta vender a polêmica de notícias em tempo real refinaria de Pasadena, nos do Grupo Estado) noticiou Estados Unidos, que esteve envolvida nos casos de cor- na última segunda-feira, a rupção na empresa e foi alvo CSN entrou com recurso de investigações da Lava Jato. junto ao Cade pedindo o O ativo foi comprado por mais rejulgamento da operação. A companhia alega que a de US$ 1 bilhão. “Com certeza hoje não conselheira relatora baseou vale nem US$ 100 milhões. seu voto em um relatório do Ela foi comprada em outro Departamento de Estudos momento do setor de petró- Econômicos (DEE) do Cade leo e com um sobrepreço que que só foi juntado aos autos já sabemos o motivo”, disse no dia 9 de fevereiro, dois à Reuters um ex-executivo dias após o julgamento, ainda Petrobras em condição da assim de forma sigilosa. A CSN questiona se todos os de sigilo. (Reuters) conselheiros tiveram acesso ao estudo antes da sessão de julgamento. Polyanna refutou os argumentos da siderúrgica dizendo que a nota complementar do DEE era favorável à operação e teria onerosa. A negociação se apenas o efeito de reforçar arrasta desde 2015. o entendimento da maioria Oddone afirmou tam- dos julgadores, que votou bém que os percentuais pela aprovação. “O estudo de conteúdo local para os poderia inclusive mudar o leilões deste ano já foram entendimento dos conselheidefinidos pelo Conselho ros que votaram contra. O Nacional de Política Ener- argumento da companhia é gética (CNPE), sinalizando contraditório”, acrescentou. que não há espaço para Polyanna ressaltou que atender às reivindicações o reexame do mérito do da indústria nacional. (AE) julgamento não poderia

ANP diz que há tempo para realizar leilão Rio de Janeiro - O governo tem tempo hábil para realizar neste ano o leilão de áreas excedentes ao contrato de cessão onerosa firmado com a Petrobras, segundo o diretor-geral da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), Décio Oddone. Ele admite que a agência

precisa de três a quatro meses para preparar a concorrência. Por causa das eleições, a licitação só pode acontecer até junho, o que obrigaria a ANP a iniciar sua organização, no máximo, até março. “Acreditamos que ainda é possível. Não vou dizer o limite (prazo), porque depende da formatação. Tem

tempo hábil para fazer o leilão neste ano”, disse Oddone, após participar de evento promovido pela FGV-Rio. Para que a concorrência seja realizada, no entanto, União e Petrobras devem chegar a um acordo sobre o valor do reservatório contratado pela estatal sob o regime de cessão

ser tratado no tipo de recurso apresentado - um embargo de declaração e que o parecer era sigiloso porque os detalhes da operação eram tratados como acesso restrito. A relatora foi seguida pelos demais conselheiros. Segundo fontes ouvidas pelo Estadão/Broadcast, a CSN aguardava o julgamento do embargo para decidir os próximos passos, que poderá incluir um recurso à Justiça. A compra da Votorantim pela ArcelorMittal foi aprovada pelo Cade, no dia 7 de fevereiro, condicionada ao cumprimento de um acordo que prevê a venda de dois pacotes de ativos para duas empresas diferentes, que corresponderão a 1/3 do que foi comprado pela ArcelorMittal. “O acordo tem aptidão para minorar significativamente os riscos concorrenciais”, afirmou a conselheira relatora do caso, no dia do julgamento. “A proposta de acordo contempla todas as preocupações levantadas nas análises”. O acordo prevê a venda de um pacote de ativos produtivos nos mercados de aços longos, comuns e perfilados a um comprador, e outro pacote de produção de trefilados e fio máquina para um segundo comprador. As vendas incluem unidades hoje da ArcelorMittal em Cariacica (ES), Itaúna (MG) e outras duas unidades em local não divulgado. (AE)


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INTERNACIONAL DIVULGAĂ‡ĂƒO

CHINA

Ritmo de crescimento da indústria Ê o mais fraco desde 2016 Em fevereiro, setor teve forte desaceleração no País Pequim - O crescimento do setor industrial da China desacelerou em fevereiro para o ritmo mais fraco em mais de um ano e meio, levantando preocupaçþes de um enfraquecimento mais forte do que o esperado da economia neste ano conforme reguladores apertam o controle aos riscos financeiros.

A fraqueza foi determinada por interrupçþes na atividade empresarial devido ao feriado do Ano Novo Lunar e a restriçþes na produção diante de regras mais duras contra a poluição, mas existem preocupaçþes de uma maior perda de força. O �ndice de Gerentes de Compras (PMI, na sigla em

ULTRAFERTIL S.A

CNPJ/MF NÂş 02.476.026/0001-36 - NIRE 3130011503-8 ATA DE ASSEMBLEIA GERAL DOS TITULARES DE DEBĂŠNTURES DA 1ÂŞ EMISSĂƒO DA ULTRAFERTIL REALIZADA EM 28 DE DEZEMBRO DE 2017. 1. DATA, HORA E LOCAL: Realizada aos 28 dias do mĂŞs de dezembro de 2017, Ă s 17 horas, na sede da UltrafĂŠrtil S.A., com sede na Rua SapucaĂ­, nÂş 383, Floresta, 7Âş andar, CEP: 30.150-904, Cidade de Belo Horizonte, Estado de Minas Gerais. 2. CONVOCAĂ‡ĂƒO: 'LVSHQVDGD D FRQYRFDomR WHQGR HP YLVWD TXH VH YHULÂżFRX D SUHVHQoD GH debenturista representando 100% (cem por cento) das debĂŞntures em circulação, emitidas no âmbito da primeira emissĂŁo de debĂŞntures simples, nĂŁo conversĂ­veis em açþes, da espĂŠcie com garantia UHDO FRP JDUDQWLD DGLFLRQDO ÂżGHMXVVyULD HP VpULH ~QLFD SDUD GLVWULEXLomR S~EOLFD FRP HVIRUoRV restritos da UltrafĂŠrtil S.A. (“DebĂŞnturesâ€?, “Companhiaâ€? e “EmissĂŁoâ€?, respectivamente) nos termos do artigo 71, parĂĄgrafo 2Âş e artigo 124, parĂĄgrafo 4Âş, ambos da Lei n.Âş 6.404, de 15 de dezembro de 1976, conforme alterada (“Lei das Sociedades por Açþesâ€?). 3. PRESENÇA: Presente o debenturista, representando 100% (cem por cento) das DebĂŞntures em circulação (“Debenturistaâ€?), conforme YHULÂżFRX VH GD DVVLQDWXUD GD /LVWD GH 3UHVHQoD GRV 'HEHQWXULVWDV 3UHVHQWHV DLQGD 6UD -XOLD 6LJJLD Amorim, representante da PentĂĄgono S.A. Distribuidora de TĂ­tulos e Valores MobiliĂĄrios, na qualidade GH DJHQWH ÂżGXFLiULR GD (PLVVmR ÂłAgente FiduciĂĄrioâ€?), e os representantes da Companhia, o Sr. Marcus Vinicius de Faria Penteado e o Sr. Fabiano Bodanezi Lorenzi. 4. MESA: Presidida pelo Sr. Marcus Vinicius de Faria Penteado, e secretariada pela Sra. Talita Vasiunas Costa Silva. 5. ORDEM DO DIA: Deliberação, pelo Debenturista, para: (i) anuĂŞncia prĂŠvia para a realização de incorporação da TUF (PSUHHQGLPHQWRV H 3DUWLFLSDo}HV 6 $ LQVFULWD QR &13- VRE R Qƒ SHOD &RPSDQKLD (“Incorporação´ FRQIRUPH GLVSRVWR QD FOiXVXOD DOtQHDV ÂłM´ Âł[´ H ÂłZ´ GR ,QVWUXPHQWR 3DUWLFXODU GH Escritura da 1ÂŞ (Primeira) EmissĂŁo de DebĂŞntures Simples, NĂŁo ConversĂ­veis em Açþes, da EspĂŠcie FRP *DUDQWLD 5HDO FRP *DUDQWLD $GLFLRQDO )LGHMXVVyULD HP 6pULH Ă’QLFD SDUD 'LVWULEXLomR 3~EOLFD FRP (VIRUoRV 5HVWULWRV GD &RPSDQKLD FHOHEUDGR HP GH MXOKR GH FRQIRUPH DGLWDGR ÂłEscritura de EmissĂŁo´ H LL DXWRUL]DomR SDUD TXH R $JHQWH )LGXFLiULR HP FRQMXQWR FRP D &RPSDQKLD UHDOL]H WRGRV os atos necessĂĄrios Ă efetivação das deliberaçþes desta assembleia incluindo, mas nĂŁo se limitando, o aditamento ao Contrato de Penhor de Açþes e Outras Avenças celebrado em 18 de agosto de 2015 (“Contrato de Penhorâ€?). 6. ABERTURA: O representante do Agente FiduciĂĄrio propĂ´s aos presentes a eleição do Presidente e do SecretĂĄrio da Assembleia para, dentre outras providĂŞncias, lavrar a SUHVHQWH DWD $SyV D GHYLGD HOHLomR IRUDP DEHUWRV RV WUDEDOKRV WHQGR VLGR YHULÂżFDGR SHOR 6HFUHWiULR os pressupostos de quorum e convocação, bem como os instrumentos de mandato dos representantes do Debenturista presente, declarando o Sr. Presidente instalada a presente Assembleia. Em seguida, IRL UHDOL]DGD D OHLWXUD GD RUGHP GR GLD 2 GHEHQWXULVWD ~QLFR GHVWDFRX TXH TXDQGR GD DQiOLVH GRV SOHLWRV FRQVWDQWHV GD RUGHP GR GLD IRL YHULÂżFDGD D RFRUUrQFLD GH (YHQWR GH ,QDGLPSOHPHQWR SUHYLVWR QD DOtQHD ÂłZ´ GD &OiXVXOD GD (VFULWXUD GH (PLVVmR HP UD]mR GD LQFRUSRUDomR GD 9/, 2SHUDo}HV S.A. (“VOPâ€?) pela VLI Multimodal S.A. (“VLI Multimodalâ€?), ocorrida em 30 de novembro de 2016. Diante disso, esclareceu que a matĂŠria seria deliberada no âmbito desta assembleia. 7. DELIBERAÇÕES: ([DPLQDGD H GHEDWLGD D PDWpULD FRQVWDQWH GD 2UGHP GR 'LD R 'HEHQWXULVWD UHSUHVHQWDQGR (cem por cento) das DebĂŞntures em circulação, deliberou por autorizar: (i) a Incorporação da TUF Empreendimentos e Participaçþes S.A. pela UltrafĂŠrtil S.A., conforme disposto na clĂĄusula 5.1, alĂ­neas ÂłM´ Âł[´ H ÂłZ´ GD (VFULWXUD GD (PLVVmR LL D QmR GHFODUDomR GH YHQFLPHQWR DQWHFLSDGR GDV REULJDo}HV decorrentes da Escritura de EmissĂŁo, por força da ocorrĂŞncia de Evento de Inadimplemento previsto QD DOtQHD ÂłZ´ GD &OiXVXOD da referida Escritura de EmissĂŁo, em razĂŁo da incorporação da VOP SHOD 9/, 0XOWLPRGDO RFRUULGD HP GH QRYHPEUR GH Mi TXH QR PRPHQWR GD LQFRUSRUDomR GD 923 SHOD 9/, 0XOWLPRGDO HVWD ~OWLPD GHWLQKD PDLV GH FLQTXHQWD H XP SRU FHQWR GR FDSLWDO VRFLDO da VOP em decorrĂŞncia de sucessivos aumentos de capital realizados; e (iii) que o Agente FiduciĂĄrio, HP FRQMXQWR FRP D &RPSDQKLD UHDOL]H WRGRV RV DWRV QHFHVViULRV j HIHWLYDomR GDV GHOLEHUDo}HV GD assembleia, incluindo, mas nĂŁo se limitando, o aditamento ao Contrato de Penhor, sendo certo que a Emissora assume, ainda, neste ato, a obrigação de assinar o referido aditivo ao Contrato de Penhor, FXMD PLQXWD GHYH VHU VXEPHWLGD j DSURYDomR SUpYLD GR $JHQWH )LGXFLiULR QR SUD]R GH FHQWR e vinte) dias contatos da data da realização da assembleia geral de acionistas da Companhia que DSURYDU D ,QFRUSRUDomR &DVR QmR VHMD FXPSULGR R UHIHULGR SUD]R D &RPSDQKLD UHVWDUi LQDGLPSOHQWH H HQVHMDUi R GLUHLWR GH R 'HEHQWXULVWD GHOLEHUDU HP QRYD DVVHPEOHLD SRU GHFODUDU YHQFLGDV DV obrigaçþes decorrentes da Escritura de EmissĂŁo. As aprovaçþes constantes dos itens (i) e (ii) acima ÂżFDP FRQGLFLRQDGDV DR SDJDPHQWR GH SUrPLR SHOD &RPSDQKLD DWp R GLD GH]HQRYH GH MDQHLUR GH QR YDORU GH XP SRU FHQWR VREUH R VDOGR GHYHGRU GDV 'HErQWXUHV QR TXLQWR GLD ~WLO DQWHV GR HIHWLYR SDJDPHQWR TXDO VHMD GR]H GH MDQHLUR GH ENCERRAMENTO: Oferecida a palavra a quem dela quisesse fazer uso, nĂŁo houve qualquer manifestação. Assim sendo, nada mais havendo a ser tratado, foi encerrada a sessĂŁo e lavrada a presente ata, que lida e achada conforme, foi assinada pelos presentes. [Assinaturas: Mesa: Marcus Vinicius Faria Penteado, Presidente; Talita Vasiunas Costa Silva, SecretĂĄria. Presentes: PENTĂ GONO S.A. DISTRIBUIDORA DE TĂ?TULOS E 9$/25(6 02%,/,Ăˆ5,26 SRU VXD UHSUHVHQWDQWH 6UD -XOLD 6LJJLD $PRULP 8/75$)(57,/ 6 $ SRU seus representantes Sr. Marcus Vinicius de Faria Penteado e o Sr. Fabiano Bodanezi Lorenzi e BANCO NACIONAL DO DESENVOLVIMENTO ECONĂ”MICO E SOCIAL - BNDES] por sua representante Sra. /XFLDQD 1DMDQ 6LOYD GD &UX]. Belo Horizonte, 28 de dezembro de 2017. >&HUWLÂżFR TXH D SUHVHQWH DWD FRQIHUH FRP D RULJLQDO ODYUDGD HP OLYUR SUySULR H TXH IRL DVVLQDGD GLJLWDOPHQWH SHOD VHFUHWiULD GD PHVD YLD FHUWLÂżFDGR GLJLWDO.] Talita Vasiunas Costa Silva - SecretĂĄrio. CertidĂŁo -8&(0* &HUWLÂżFR R UHJLVWUR VRE R Qž HP 0DULQHO\ GH 3DXOD %RPÂżP 6HFUHWiULa-Geral.

inglês) oficial de indústria divulgado ontem caiu a 50,3 em fevereiro, de 51,3 em janeiro. Ainda assim, permaneceu acima da marca de 50, que separa crescimento de contração, pelo 19º mês seguido. A forte queda, entretanto, pode levantar preocupaçþes para os líderes chineses, no momento em que se preparam para o início do Congresso Nacional do Povo, na próxima semana, em que Pequim apresentarå suas metas econômicas para este ano. Analistas consultados pela Reuters esperavam um recuo apenas leve, para 51,2.

Fraqueza se deu, entre outros, por interrupçþes na atividade devido ao feriado do Ano Novo Lunar

O subíndice de novas encomendas para exportação recuou a 49,0, nível mais baixo em ao menos um ano, uma vez que o iuan se apreciou contra o dólar. O índice de produção foi a 50,7 em fevereiro, de 53,5 em janeiro, depois de o feriado do Ano Novo Lunar

NĂ UTICO TRĂŠS MARIAS IATE CLUBE ASSEMBLEIA GERAL ORDINĂ RIA - EDITAL DE CONVOCAĂ‡ĂƒO Ficam convocados os Senhores SĂłcios ProprietĂĄrios do NĂ UTICO TRĂŠS MARIAS IATE CLUBE, em dia com suas obrigaçþes sociais, para participar pessoalmente, nĂŁo podendo se fazer representar, inclusive por procuraçþes, na forma do artigo 31, inciso I, do Estatuto Social, da Assembleia Geral OrdinĂĄria a se realizar no dia 20 (vinte), terça-feira, de março de 2018, em primeira convocação as 17:30 (dezessete e trinta) horas e em segunda e Ăşltima convocação Ă s 18:00 (dezoito) horas, em Belo Horizonte – MG, na Sede da Associação, na Rua $OPLUDQWH $OH[DQGULQR FRQM *XWLHUUH] FRP ÂżQV GH GHOLEHUDU VREUH DSURYDomR GDV FRQWDV GD 'LUHWRULD Executiva, Balanço e relatĂłrio do exercĂ­cio de 2017, encerrados em 31 de dezembro. Belo Horizonte, 01 de março de 2018 p/DIRETORIA EXECUTIVA 0DUFRQGHV 0RUHLUD )HUUHLUD &202'252

EDITAL DE CONVOCAĂ‡ĂƒO

ASSEMBLEIA GERAL ORDINĂ RIA Assembleia Geral OrdinĂĄria da Cooperativa de CrĂŠdito de Livre AdmissĂŁo da RegiĂŁo Central e Oeste Mineiro Ltda. – Sicoob Divicred, situada Ă Avenida Primeiro de Junho, n° 210, Bairro Centro, DivinĂłpolis/MG, CNPJ: 01.736.516/0001-61 – NIRE: 3.140.002.050-1. O Presidente do Conselho de Administração da Cooperativa de CrĂŠdito de Livre AdmissĂŁo da RegiĂŁo Central e Oeste Mineiro Ltda. – Sicoob Divicred, com 8.611 associados, no uso de suas atribuiçþes estatutĂĄrias, convoca os associados desta cooperativa, em pleno gozo de seus direitos sociais, para a Assembleia Geral OrdinĂĄria a ser realizada no dia 12 de abril de 2018, no AuditĂłrio da Fiemg Regional, situado na Avenida Engenheiro Benjamim de Oliveira, n° 144-A, Bairro Esplanada, CEP: 35.501-001, na cidade de DivinĂłpolis, estado de Minas Gerais, em primeira convocação Ă s 15:00 horas, com presença de 2/3 GRLV WHUŠRV GR QÂźPHUR WRWDO GH DVVRFLDGRV &DVR QÂĽR KDMD QÂźPHUR OHJDO SDUD LQVWDODŠ¼R ƢFDP GHVGH jĂĄ convocados para a segunda convocação Ă s 16:00 horas no mesmo dia e local; com presença de metade mais 1 (um) do nĂşmero total de associados; persistindo a falta de quĂłrum legal, a assembleia realizar-se-ĂĄ, no mesmo dia e local, em terceira e Ăşltima convocação Ă s 17:00 horas, com a presença de no mĂ­nimo 10 (dez) associados para deliberarem sobre a seguinte ordem do dia: PAUTA: A – Leitura para discussĂŁo e julgamento do relatĂłrio do Conselho de Administração, parecer do Conselho Fiscal, Balanço Geral, Demonstração de Resultado e demais contas do exercĂ­cio encerrado em 31/12/2017; B – Destinação do resultado do exercĂ­cio de 2017; C – Uso e aplicação do FATES; D – Aprovação da PolĂ­tica institucional de Controles Internos e Conformidade, conforme Resolução 4.595 de 28/08/2017 do Conselho MonetĂĄrio Nacional. E – Assuntos de interesse geral da sociedade sem carĂĄter deliberativo. Observação: A presente Assembleia Geral OrdinĂĄria, realizar-se-ĂĄ em local diverso da sede social, por falta de espaço fĂ­sico na Cooperativa. DivinĂłpolis/MG, 1Âş de março de 2018. Urias Geraldo de Sousa - Presidente do Conselho de Administração - SICOOB Divicred

BOSTON RJ PARTICIPAÇÕES S/A - CNPJ 15.703.725/0001-13 Balanços Patrimoniais em 31 de Dezembro de 2017 e 31 de Dezembro de 2016 - (Valores Expressos em Reais) Notas 31/12/2017 31/12/2016 ATIVO PASSIVO Notas 31/12/2017 31/12/2016 CIRCULANTE CIRCULANTE 10 1.177.535,27 2.211.615,47 Fornecedores e Outras Contas a Pagar 4 Caixa e Equivalentes de Caixa 161.838,03 1.456.414,21 11 Obrigaçþes TributĂĄrias 476,50 31.412,74 5 Tributos a Recuperar 2.288,31 0,00 12 Outros Passivos Circulantes 48,04 25,20 6 Outros Ativos Circulantes 733,76 70.881,30 1.178.059,81 2.243.053,41 164.860,10 1.527.295,51 NĂƒO CIRCULANTE NĂƒO CIRCULANTE PATRIMĂ”NIO LĂ?QUIDO RealizĂĄvel a Longo Prazo 13 10.658.785,00 10.095.247,00 Capital Social 8 EmprĂŠstimos C/ Pessoas Ligadas 700.000,00 0,00 Adiantamento para Futuro Aumento 0,00 992.355,76 Investimentos 7 600.000,00 300.000,00 de Capital Imobilizado 9 10.041.237,12 11.369.739,71 PrejuĂ­zos Acumulados -330.747,59 -133.620,95 10.328.037,41 10.953.981,81 11.341.237,12 11.669.739,71 TOTAL PASSIVO 11.506.097,22 13.197.035,22 TOTAL ATIVO 11.506.097,22 13.197.035,22 'HPRQVWUDomR GDV 0XWDo}HV GR 3DWULP{QLR /tTXLGR GRV SHUtRGRV ÂżQGRV HP H 9DORUHV ([SUHVVRV HP 5HDLV

Capital social Adiantamento p/ Futuro Lucros Lucros (PrejuĂ­zos) Total do PatrimĂ´nio realizado Aumento de Capital DistribuĂ­dos Acumulados Liquido Saldo em 01 de Janeiro de 2016 10.095.247,00 992.355,76 695.675,55 11.783.278,31 Prejuizo lĂ­quido do ExercĂ­cio -479.296,50 -479.296,50 Distribuição de lucros -350.000,00 -350.000,00 Saldo em 31 de Dezembro de 2016 10.095.247,00 992.355,76 -350.000,00 216.379,05 10.953.981,81 Saldo em 01 de Janeiro de 2017 10.095.247,00 992.355,76 -350.000,00 216.379,05 10.953.981,81 Integralização de Capital 563.538,00 -992.355,76 -428.817,76 -197.126,64 Prejuizo lĂ­quido do ExercĂ­cio -197.126,64 Saldo em 31 de Dezembro de 2017 0,00 -350.000,00 19.252,41 10.658.785,00 10.328.037,41 Demonstração de Fluxo de Caixa do perĂ­odo de 31/12/2017 assim como anĂĄlise de demais riscos para determinação de outras provisĂľes, e 31/12/2016 - (Valores Expressos em Reais) LQFOXVLYH SDUD FRQWLQJrQFLDV H DYDOLDomR GRV LQVWUXPHQWRV ÂżQDQFHLURV H GHPDLV DWLYRV H SDVVLYRV QD GDWD GR EDODQoR 2V DWLYRV H SDVVLYRV VmR FODVVLÂżFDGRV Fluxo de Caixa Proveniente das Operaçþes 31/12/2017 31/12/2016 como circulantes quando sua realização ou liquidação ocorrer, provavelmente, Resultado LĂ­quido do ExercĂ­cio -197.126,64 -479.296,50 QRV DWp R ÂżQDO GR H[HUFtFLR VHJXLQWH &DVR FRQWUiULR VmR GHPRQVWUDGRV FRPR pelas Atividades Operacionais: nĂŁo circulantes. 3) Resumo das Principais PrĂĄticas ContĂĄbeis - 3.1 Caixa Depreciação/Amortização -807.180,89 284.891,70 e Equivalentes de Caixa - Correspondem aos valores de caixa, depĂłsitos -1.004.307,53 -194.404,80 bancĂĄrios de livre movimentação e investimentos temporĂĄrios que possam Aumento (Redução) nos Ativos: VHU VDFDGRV D TXDOTXHU PRPHQWR FRP ULVFRV LQVLJQLÂżFDWLYRV GH DOWHUDo}HV GH Aumento (Redução) nos Clientes/Contas a 0,00 2.283.333,36 valor, bem como contas em moeda estrangeiras, tendo suas variaçþes cambiais Receber escriturados. Nota Explicativa n° 4. 3.2 Tributos a Recuperar - Os tributos Aumento (Redução) nos Adiantamento a 66.327,47 -66.327,47 a recuperar representam crĂŠditos oriundos da atividade, em relação aos Fornecedores YDORUHV DSXUDGRV HP YLUWXGH GD OHJLVODomR ÂżVFDO DSOLFiYHO 2V FUpGLWRV DTXL Aumento (Redução) nos Impostos/Contrib. a -2.288,31 0,00 destacados nĂŁo puderam ser completamente liquidados em função da empresa Comp. ou Restituir QmR DSUHVHQWDU GpELWRV FRPSHQViYHLV RX HP YLUWXGH GH DOJXP GLWDPH ÂżVFDO Aumento (Redução) Outros Ativos 3.820,07 -4.553,83 que impeça a sua compensação. Nota Explicativa n° 5. 3.3 Outros Ativos Circulantes Circulantes - Os outros ativos circulantes sĂŁo determinados pela atividade 67.859,23 2.212.452,06 da empresa, em que se registrem crĂŠditos necessĂĄrios para manutenção de sua Aumento (Redução) nos Passivos: atividade e que nĂŁo foram realizados em contas de resultado. Nota Explicativa Aumento (Redução) de Fornecedores -1.034.080,20 -389.510,73 n° 6. 3.4 Investimentos - A empresa possui participação na empresa Aumento (Redução) de Obrigaçþes -30.936,24 -139.282,39 ECOCARBONO BRASIL EMPREEND. FLOR. LTDA . Nota explicativa TributĂĄrias n°7. 3.5 EmprĂŠstimos - Os emprĂŠstimos sĂŁo reconhecidos, inicialmente pelo Aumento (Redução) de Outros Passivos 22,84 -259,64 valor justo, no recebimento dos recursos, lĂ­quidos de custos de transação. Circulantes Nota explicativa n° 8. 3.6 Imobilizado - O Imobilizado ĂŠ mensurado pelo seu -1.064.993,60 -529.052,76 custo histĂłrico. Segundo a Administração da empresa nĂŁo houve evidĂŞncia Recursos LĂ­quidos Provenientes das -2.001.441,90 1.488.994,50 de desvalorização dos ativos no exercĂ­cio social de 2017. Nota explicativa n° Atividades Operacionais 9. 3.7 Contas a pagar e Fornecedores - As contas a pagar aos fornecedores Fluxo de caixa utilizado nas atividades de sĂŁo obrigaçþes a pagar por bens ou serviços que foram adquiridos no curso investimentos QRUPDO GDV DWLYLGDGHV VHQGR FODVVLÂżFDGRV FRPR SDVVLYRV FLUFXODQWHV VH R Participaçþes em outras Empresas -300.000,00 0,00 pagamento for devido no perĂ­odo de atĂŠ um exercĂ­cio. Caso contrĂĄrio, as contas Aquisiçþes de Ativo Imobilizado 2.135.683,48 -146.031,06 sĂŁo apresentadas como passivo nĂŁo circulante. Nota explicativa n° 10. Faz1.835.683,48 -146.031,06 se necessĂĄrio evidenciar que os valores a tĂ­tulo de contratos de fornecedores Recursos lĂ­quidos provenientes das 1.835.683,48 -146.031,06 em moeda estrangeira sĂŁo devidamente atualizados em função das variaçþes atividades de investimentos FDPELDLV DSUHVHQWDGDV (P YLUWXGH GD OHJLVODomR ÂżVFDO RV YDORUHV ODQoDGRV Fluxo de Caixa Utilizado nas Atividades de com o propĂłsito de atualização cambial, sĂł integraram base de cĂĄlculo de Financiamentos Imposto de Renda e Contribuição Social mediante a realização (pagamento/ Aumento de Capital Social 563.538,00 0,00 recebimento). 3.8 Obrigaçþes TributĂĄrias e Fiscais - Os impostos no Brasil Adiantamento para Futuro Aumento Capital -992.355,76 0,00 sĂŁo calculados de acordo com o ano calendĂĄrio, tendo como base de cĂĄlculo Capitalização/Amortização de EmprĂŠstimos e -700.000,00 0,00 R DQR ÂżVFDO TXH VH HQFHUUD HP GH]HPEUR GH FDGD DQR $ $GPLQLVWUDomR GD Financiamentos Sociedade adotou o regime de tributação com base no lucro presumido para Distribuição de Lucros 0,00 -350.000,00 apuração do IRPJ, da CSLL, do PIS e da COFINS atĂŠ 31 de dezembro de 2017, -1.128.817,76 -350.000,00 sendo que estes sĂŁo apurados pelo regime de caixa para o devido recolhimento e Recursos lĂ­quidos provenientes das -1.128.817,76 -350.000,00 provisionados pelo regime de competĂŞncia. Nota explicativa n° 11. 3.9 Capital DWLYLGDGHV GH ÂżQDQFLDPHQWRV Social - Os valores registrados como Capital Social se encontram totalmente Aumento no caixa e equivalentes -1.294.576,18 992.963,44 integralizados, sendo que o mesmo estĂĄ em moeda corrente do PaĂ­s. Nota Variação lĂ­quida no exercĂ­cio Caixa e Equivalentes de Caixa no inĂ­cio do explicativa n° 13. 3.10 Reconhecimento das receitas - A receita ĂŠ reconhecida 1.456.414,21 463.450,77 exercĂ­cio na DRE - Demonstração do Resultado do ExercĂ­cio, quando resulta em um &DL[D H (TXLYDOHQWHV GH &DL[D QR ÂżQDO GR DXPHQWR TXH SRVVD VHU GHWHUPLQDGR HP EDVHV FRQÂżiYHLV QRV EHQHItFLRV 161.838,03 1.456.414,21 exercĂ­cio econĂ´micos futuros provenientes do aumento de um ativo ou da diminuição Caixa e Equivalentes de Caixa lĂ­quidos GH XP SDVVLYR ,VVR VLJQLÂżFD GH IDWR TXH R UHFRQKHFLPHQWR GD UHFHLWD RFRUUH -1.294.576,18 992.963,44 gerados/aplicados simultaneamente com o reconhecimento de aumento de ativo ou de diminuição de passivo. 3.11 Apuração do Resultado - O resultado ĂŠ apurado incluindo Notas Explicativas Ă s Demonstraçþes Financeiras receitas, despesas, custos e variaçþes monetĂĄrias ou cambiais, calculados do perĂ­odo de 01/01/2017 a 31/12/2017 sobre os ativos e passivos circulantes e nĂŁo circulantes. Do resultado apurado, 1) Contexto Operacional - A empresa BOSTON RJ PARTICIPAÇÕES sĂŁo deduzidos os valores devidos a tĂ­tulo de imposto de renda e contribuição S/A foi constituĂ­da em 13 de Junho de 2012 como uma sociedade anĂ´nima, social sobre lucros. 4) Caixa e Equivalentes de Caixa - Os saldos dos caixas com prazo de duração indeterminado. A Empresa tem como objetivo social e equivalentes de caixa estĂŁo representados pelos valores de realização, a realização em nome prĂłprio e por sua responsabilidade as seguintes acrescidos, quando aplicĂĄvel, dos rendimentos auferidos atĂŠ a data do balanço atividades: “A participação em outras sociedades empresĂĄria e nĂŁo empresĂĄria, patrimonial, sendo tambĂŠm tratada a variação cambial, quando se tratar de como sĂłcia, acionista ou quotista, podendo representar sociedades nacionais valores tidos em moeda estrangeira. ou estrangeiras e ainda, participar de consĂłrcio; a aplicação dos recursos ÂżQDQFHLURV GLVSRQtYHLV QDV GHPRQVWUDo}HV ÂżQDQFHLUDV H DWLYLGDGHV 31.12.2017 31.12.2016 DisponĂ­vel imobiliĂĄrias de imĂłveis prĂłprios (locação e compra e venda).â€? A Empresa Caixa 90,58 90,58 tem sua sede situada Ă Rua do Contorno, 324, CondomĂ­nio Residencial Bancos 28.965,32 228.795,11 132.782,13 1.227.528,52 Greenville, Bairro Santa Luzia, na cidade de Formiga, Estado de Minas Aplicaçþes Financeiras 161.838,03 1.456.414,21 TOTAIS Gerais. 2) Apresentação e Elaboração das Demonstraçþes Financeiras As Demonstraçþes Financeiras foram elaboradas de acordo com as prĂĄticas NĂŁo existe nenhuma restrição quanto aos saldos apresentados. 5) Tributos a contĂĄbeis adotadas no Brasil, que consideram as diretrizes contĂĄbeis emanadas Recuperar - Consistem dos valores tidos a tĂ­tulo de crĂŠdito que poderĂŁo ser da Lei 6.404/76, e alteraçþes introduzidas pelas Leis 11.638/07 e 11.941/09, compensados na apuração de dĂŠbitos a pagar. Segue abaixo composição: para a contabilização das operaçþes, associadas Ă s normas brasileiras 2.288,31 SALDO NEGATIVO IRPJ de contabilidade – Contabilidade para pequenas e mĂŠdias empresas. A Saldo negativo IRPJ 2Âş trimestre 1.190,49 administração declara que as Demonstraçþes ContĂĄbeis da empresa apresentam 1.097,82 Saldo negativo IRPJ 4Âş trimestre DGHTXDGDPHQWH D SRVLomR SDWULPRQLDO H ÂżQDQFHLUD R GHVHPSHQKR H RV Ă€X[RV 2.288,31 TOTAL de caixa da entidade, com observância aos PrincĂ­pios de Contabilidade e foram 6) Outros Ativos Circulantes - Os valores aqui descritos correspondem a elaboradas em conformidade com a ITG 1000, aprovada pela resolução CFC gastos nĂŁo realizados como contas de resultado: $V GHPRQVWUDo}HV FRQWiEHLV H[FHWR LQIRUPDo}HV GH Ă€X[R GH FDL[D foram elaborados segundo o regime de competĂŞncia e estĂŁo representadas 31.12.2017 31.12.2016 em moeda nacional brasileira. O processo de elaboração das demonstraçþes DESPESAS ANTECIPADAS 733,76 4.553,83 ÂżQDQFHLUDV HQYROYH D XWLOL]DomR GH HVWLPDWLYDV FRQWiEHLV (VVDV HVWLPDWLYDV Seguros 0,00 4.553,83 foram baseadas em fatores objetivos e subjetivos, com base no julgamento Seguros - Bradesco Auto/re comp. de seguros 237,25 0,00 da Administração para determinação do valor adequado a ser registrado nas Seguros - Bradesco Seguro Residencial 496,51 0,00 GHPRQVWUDo}HV ,WHQV VLJQLÂżFDWLYRV VXMHLWRV D HVVDV HVWLPDWLYDV H SUHPLVVDV 0,00 66.327,47 ADIANTAMENTO A FORNECEDORES incluem a anĂĄlise da recuperabilidade do ativo imobilizado nas operaçþes, 733,76 70.881,30 TOTAL

ter afetado a atividade das indústrias. Jå o PMI do setor de serviços desacelerou para o nível mais baixo desde outubro, sendo de 54,4 contra 55,3 em janeiro. Imbróglio - O MinistÊrio do ComÊrcio da China afirmou ontem que discorda fortemente da decisão dos Estados Unidos (EUA) de que Pequim subsidiou irregularmente produtos feitos a partir de folhas de alumínio. Os EUA desrespeitaram regras da Organização Mundial ACADEMIA MINEIRA DE LETRAS EDITAL COM PRAZO DE 30 (TRINTA) DIAS A Presidente da Academia Mineira de Letras, nos termos e para os fins do Art. 3°, parågrafos 2°, 3° e Art. 4°, do Estatuto da entidade, declara vaga a cadeira nº 25, ocupada anteriormente pelo acadêmico Francelino Pereira dos Santos. Os interessados em se candidatar à citada cadeira têm o prazo de trinta dias, a partir da data desta publicação, para proceder à respectiva inscrição, observadas as normas estatutårias. Informaçþes podem ser obtidas à Rua da Bahia, 1466, em Belo Horizonte, ou pelo telefone (031) 3222 5764. Belo Horizonte, 1º de março de 2018. Elisabeth Fernandes Rennó de Castro Santos - Presidente

PREFEITURA MUNICIPAL DE ARAPONGA, AVISO DE LICITAĂ‡ĂƒO, Processo LicitatĂłrio n.Âş 024, PregĂŁo presencial n.Âş 010/18. Contratação de empresa especializada para prestação de serviços de mĂŁo de obra de pedreiro e servente de pedreiro. Interessados em adquirir o edital deverĂŁo procurar a ComissĂŁo Permanente de Licitação na Prefeitura Municipal, de 09:00h Ă s 11:00h e de 13:00h Ă s 15:00h, em dias de expediente. Maiores informaçþes pelo telefone (31) 3894-1100. A pregoeira Leidiane Ribas, Araponga, 26 de fevereiro 2.018. PREFEITURA MUNICIPAL DE ARAPONGA, AVISO DE LICITAĂ‡ĂƒO, Processo LicitatĂłrio n.Âş 028, PregĂŁo presencial n.Âş 011/18. Contratação de empresa especializada para prestação de serviços de confecção de uniforme escolar. Interessados em adquirir o edital deverĂŁo procurar a ComissĂŁo Permanente de Licitação na Prefeitura Municipal, de 09:00h Ă s 11:00h e de 13:00h Ă s 15:00h, em dias de expediente. Maiores informaçþes pelo telefone (31) 3894-1100. A pregoeira Leidiane Ribas, Araponga, 26 de fevereiro 2.018.

de ComĂŠrcio (OMC) ao longo da investigação e prejudicaram seriamente os interesses de exportadoras chinesas, afirmou o MinistĂŠrio do ComĂŠrcio, em comunicado. O governo chinĂŞs prometeu ainda adotar medidas para proteger seus direitos. Os exportadores da China venderam folhas de alumĂ­nio nos EUA a preços entre 48,64% e 106,09% menores do que o valor justo, afirmou, na Ăşltima terça-feira, em nota, o Departamento do ComĂŠrcio americano. Segundo Washington, o governo chinĂŞs concedeu subsĂ­dios ilegais para seus produtores de folhas de alumĂ­nio entre 17,17% e 80,97%. (Reuters/ AE) ASAMAR S/A - CNPJ. 18.007.971/0001-29 AVISO AOS ACIONISTAS Acham-se a disposição dos Senhores Acionistas da ASAMAR S/A, em sua sede social na rua ParaĂ­ba, 1.000 – 3O andar – Bairro Savassi, em Belo Horizonte – MG, os documentos a que se refere o art. 133 da Lei 6.404/76, relativos ao exercĂ­cio encerrado em 31 de dezembro de 2.017. Belo Horizonte, 27 de fevereiro de 2.018. A Diretoria.

COMUNICADO O Clube AtlĂŠtico Mineiro – Labareda/Sr. SĂŠrgio Santos Sette Câmara torna pĂşblico que protocolizarĂĄ em 06/03/2018 na Secretaria Municipal de PolĂ­tica Urbana requerimento para anĂĄlise de Estudo de Impacto de Vizinhança – EIV do Empreendimento Clube AtlĂŠtico Mineiro – Labareda, localizado na Av. Portugal, nÂş 4.020, bairro ItapoĂĄ/BH, em conformidade com a Lei n° 7.166/96 e com o Decreto n° 14.594/11. O referido EIV estĂĄ disponĂ­vel na Diretoria de AnĂĄlise de Licenciamentos UrbanĂ­sticos Especiais - DALU, situada na Avenida Augusto de Lima, n° 30, 3° andar, Bairro Centro e pode ser consultado mediante agendamento.

Demonstração do Resultado dos ExercĂ­cios em 31 de Dezembro de 2017 e 31 de Dezembro de 2016 - (Valores Expressos em Reais) 31/12/2017 31/12/2016 RECEITA LĂ?QUIDA 0,00 0,00 0,00 0,00 LUCRO BRUTO Despesas com Pessoal 0,00 -2.200,00 Despesas Gerais -306.756,17 -370.439,44 Despesas TributĂĄrias -43.594,81 -17.239,78 Despesas NĂŁo DedutĂ­veis -24,96 0,00 Serviços de Terceiros -40.967,22 -61.943,34 Outras Rec. Operacionais 118.454,96 0,00 Prejuizo Antes do Resultado Financeiro -272.888,20 -451.822,56 Despesas Financeiras -674,37 -75.688,31 Receita Financeira 100.574,04 71.037,12 Resultado Antes dos Tributos Sobre o Lucro -172.988,53 -456.473,75 Contribuição Social -9.051,79 -6.393,35 Imposto de Renda -15.086,32 -16.429,40 Resultado LĂ­quido do PerĂ­odo -197.126,64 -479.296,50 Demonstração do Lucro/Prejuizo Acumulado do ExercĂ­cio Findo em 31 de Dezembro de 2017 e 31 de Dezembro de 2016 - (Valores Expressos em Reais) Saldo Anterior = -133.620,95 695.675,55 Resultado do ExercĂ­cio = -197.126,64 -479.296,50 Lucros DistribuĂ­dos = 0,00 -350.000,00 Saldo Atual = -330.747,59 -133.620,95 7) Investimentos- A Companhia possui investimentos em participação em outras empresas, que em 2017 oucorreu aumento no numero de quotas adquiridos pela sociedade, que estĂŁo assim representados: 31/12/2017 31/12/2016 Participação em Outras Empresas Ecocarbono Brasil Empreend. Flor. Ltda 600.000,00 300.000,00 Total 600.000,00 300.000,00 8) EmprĂŠstimos - Segue composição do valor de emprĂŠstimo contratado pela empresa. 31.12.2017 31.12.2016 EMPRÉSTIMO Jean Michel Guillaume 700.000,00 0,00 700.000,00 0,00 9) Imobilizado - As anĂĄlises da Administração nĂŁo indicam indĂ­cios internos ou externos de redução relevante nos valores de recuperação para seus ativos imobilizados, dispensando a realização de ajustes de impairment. O ativo imobilizado ĂŠ composto por bens que contribuem para a realização do objeto social da Companhia e estĂĄ demonstrado como segue: 31.12.2017 Vlr. ContĂĄbil Aquisição/ Vlr. ContĂĄbil IMOBILIZADO 31.12.2017 Alienação 31/12/2016 10.041.237,12 (1.032.840,66) 12.097.836,94 Salas 207 a 212 3.969.769,93 0,00 4.909.321,40 Vagas de garagem 85/86 – 109/120 355.792,31 0,00 440.000,00 Casa Rua dos IpĂŞs 1.020.000,00 0,00 1.020.000,00 Apartamento NÂş1406/Av. Cisne 362.000,00 0,00 362.000,00 160 Casa Alameda das Ă rvores 3.469.729,24 393.039,24 3.076.690,00 Lotes Loteamento Mar de Minas 300.000,00 0,00 300.000,00 Apartamento NÂş1004 Cond. Villa 186.209,42 0,00 186.209,42 da Montanha Embarcaçþes 0,00(1.425.880,59) 1.425.879,90 Lotes Loteamento Del Rey 377.736,22 0,00 377.736,22 10) Fornecedores - As obrigaçþes com fornecedores sĂŁo decorrentes do fornecimento de serviços necessĂĄrios Ă s atividades da Empresa. Em 31 de 'H]HPEUR R VDOGR GH REULJDo}HV FRP IRUQHFHGRUHV ÂżFRX DVVLP GHPRQVWUDGR 31.12.2017 31.12.2016 FORNECEDORES Bradesco Auto/Re Companhia de Seguros 0,00 4.204,71 Krypton Serviços ContĂĄbeis S/C Ltda 1.294,43 1.207,60 Mercenaria Monte Negro Ltda – Me 0,00 6.203,16 Spe – Comercial Vista Empreendimentos Imobiliarios 1.176.240,84 2.200.000,00 1.177.535,27 2.211.615,47 11) Obrigaçþes TributĂĄrias e Fiscais - As obrigaçþes tributĂĄrias estĂŁo ligadas a atividade desempenhada pela sociedade, seja este incidente sobre receita prĂłpria e ou por esforço de serviços tomados e bens adquiridos advindos da manutenção das atividades exercidas. 31.12.2017 31.12.2016 IMPOSTOS A RECOLHER 213,10 11.480,85 IRRF CĂłd. 1708 A Recolher 20,69 154,30 IRPJ a Recolher 0,00 10.728,56 PIS/COFINS/CSLL - a Recolher 128,27 538,16 PIS/COFINS/CSLL - Retidos Fonte 64,14 59,83 263,40 19.931,89 CONTRIBUIÇÕES A RECOLHER/PAGAR COFINS a Recolher 0,00 7.500,00 CSLL a Recolher 263,40 10.806,89 0,00 1.625,00 PIS S/Faturamento a Recolher 476,50 31.412,74 TOTAIS 12) Demais Passivos Circulantes - Os valores aqui descritos correspondem a outras obrigaçþes a pagar: 31.12.2017 31.12.2016 Jeanne Guillaume 34,00 0,00 14,04 25,20 Volpini Batista Advogados 48,04 48,04 13) Capital Social - O Capital social se encontra totalmente integralizado no montante de R$ 10.658.785,00 sendo estes divididos em 10.658.785 açþes ordinĂĄrias, nominativas e sem valor nominal, no valor unitĂĄrio de R$ 1,00, em moeda corrente nacional. Em 2017 os sĂłcios resolveram em integralizaram o valor de R$ 992.355,76 que constava em adiantamento para futuro aumento de capital e por reduzir o capital com a devolução de parte do ativo imobilizado no valor lĂ­quido de 428.783,00, pois o bem estava excessivo ao objeto da sociedade e 34,00 reais em espĂŠcie. Abaixo segue quadro com a composição de Capital Social da empresa: SĂłcios Quotas Valor (R$) Guillaume & Companhia Jeanne Guillaume

10.657.919 866 10.658.785

10.657.919,00 866,00 10.658.785,00

Jeanne Guillaume - Presidente CPF: 731.979.396-20 RogĂŠria Flavia de Oliveira Pires - Contador: CRC/MG 101065/O-3 CPF: 062.247.106-60 RogĂŠrio Marques NoĂŠ - Contador: CRC/MG 054.168/O-0 CPF: 559.548.716-04

ULTRAFERTIL S.A.

CNPJ 02.476.026/0001-36 - NIRE 3130011503-8 ATA DE ASSEMBLEIA GERAL EXTRAORDINĂ RIA REALIZADA EM 29 DE DEZEMBRO DE 2017. DATA, HORA E LOCAL: aos 29 de dezembro de 2017 Ă s 10:30 horas, na sede social da UltrafĂŠrtil S.A. (“Companhiaâ€?), localizada em Belo Horizonte/MG, na Rua SapucaĂ­, n. 383, 7Âş andar, parte, bairro Floresta, CEP 30.150-904. CONVOCAĂ‡ĂƒO E PRESENÇAS: tendo em vista a presença da acionista representando a totalidade do capital social da Companhia, conforme assinatura lançada no Livro de Presença de Acionistas, restaram dispensadas as formalidades de convocação, nos termos do § 4Âş do artigo 124 da Lei 6.404/76 (“Lei das Sociedades AnĂ´nimasâ€?). COMPOSIĂ‡ĂƒO DA MESA: Assumiu a presidĂŞncia dos trabalhos o Sr. Marcus Vinicius de Faria Penteado, que escolheu a Sra. Talita Vasiunas Costa Silva para secretariar a Assembleia. ORDEM DO DIA: Deliberar sobre: (i) a DSURYDomR GR ,QVWUXPHQWR GH 3URWRFROR H -XVWLÂżFDomR GH ,QFRUSRUDomR GD TUF EMPREENDIMENTOS E PARTICIPAÇÕES S.A., pessoa jurĂ­dica de direito privado, constituĂ­da sob a forma de sociedade anĂ´nima fechada, inscrita no CNPJ sob o nÂş 15.621.219/0001-85, registrada na Junta Comercial do Estado de Minas Gerais sob o NIRE 3130011599-2, com sede em Belo Horizonte/MG, na Rua SapucaĂ­, n. 383, 7Âş andar, parte, bairro Floresta, CEP 30.150-904 (“Incorporadaâ€?) pela Companhia; LL D UDWLÂżFDomR GD QRPHDomR GH HPSUHVD HVSHFLDOL]DGD SDUD DYDOLDomR GR SDWULP{QLR OtTXLGR GD Incorporada; (iii) a aprovação do laudo de avaliação do patrimĂ´nio lĂ­quido da Incorporada; (iv) a operação de incorporação da Incorporada pela Companhia; e (v) a outorga de autorização para que a administração da Companhia tome as providĂŞncias necessĂĄrias Ă efetivação da incorporação. DELIBERAÇÕES: Instalada a Assembleia, a Ăşnica acionista da Companhia deliberou o seguinte: (i) $SURYDU LQWHJUDOPHQWH H VHP UHVVDOYDV SDUD DV ÂżQDOLGDGHV GRV DUWLJRV H GD /HL Qž R ,QVWUXPHQWR GH 3URWRFROR H -XVWLÂżFDomR GH ,QFRUSRUDomR GD 78) (PSUHHQGLPHQWRV H Participaçþes S.A. pela Ultrafertil S.A. (“3URWRFROR H -XVWLÂżFDomRâ€?), que compĂľe o Anexo I desta ata, ÂżUPDGR HP GH GH]HPEUR GH SHORV yUJmRV GH DGPLQLVWUDomR GD &RPSDQKLD H GD ,QFRUSRUDGD 2 3URWRFROR H -XVWLÂżFDomR IRL REMHWR GH GHOLEHUDomR H DSURYDomR SHORV DFLRQLVWDV GD ,QFRUSRUDGD em assembleia geral extraordinĂĄria realizada nesta mesma data, que autorizou os administradores da Incorporada a realizarem a incorporação e a praticarem todos os atos necessĂĄrios para a sua concretização. Uma vez aprovada pela presente Assembleia, a incorporação ora proposta operar-se-ĂĄ QRV H[DWRV WHUPRV GR 3URWRFROR H -XVWLÂżFDomR LL $SURYDU H UDWLÂżFDU D QRPHDomR GD BAKER TILLY BRASIL MG AUDITORES INDEPENDENTES, sociedade inscrita no CNPJ sob o nÂş 26.230.862/000102, com sede na cidade de Belo Horizonte, Estado de Minas Gerais Ă Rua Santa Rita DurĂŁo, n. 852, 2Âş andar, CEP 30140-111, registrada originalmente no Conselho Regional de Contabilidade do Estado GH 0LQDV *HUDLV Âą &5& 0* VRE R Qž 2 FRP VHX &RQWUDWR 6RFLDO UHJLVWUDGR QR &DUWyULR de Registro Civil das Pessoas JurĂ­dicas da Comarca de Belo Horizonte/MG sob o nÂş 74215, no Livro A, em 01 de fevereiro de 2012 (“Empresa Especializadaâ€?), como empresa especializada para avaliar o patrimĂ´nio lĂ­quido da Incorporada a ser incorporado pela Companhia, pelo critĂŠrio de valor de SDWULP{QLR OtTXLGR FRQWiELO HP FRQIRUPLGDGH FRP R 3URWRFROR H -XVWLÂżFDomR 2 3UHVLGHQWH VROLFLWRX TXH a secretĂĄria da mesa procedesse Ă leitura do referido Laudo de Avaliação e, concluĂ­da a leitura, nĂŁo houve objeçþes aos termos do referido documento por parte da acionista da Companhia. (iii) Aprovar integralmente e sem ressalvas o Laudo de Avaliação do patrimĂ´nio lĂ­quido da Incorporada (“Laudo de Avaliaçãoâ€?), constante do Anexo I GR 3URWRFROR H -XVWLÂżFDomR H TXH FRQVWLWXL EDVH SDUD D VXD incorporação pela Companhia, tendo sido elaborado pela Empresa Especializada de acordo com o balanço patrimonial levantado com data-base de 31 de outubro de 2017 3DUD ÂżQV GD RSHUDomR GH incorporação, a Empresa Especializada avaliou o patrimĂ´nio lĂ­quido da Incorporada em valor equivalente a R$ 1.549.252.744,66 (um bilhĂŁo, quinhentos e quarenta e nove milhĂľes, duzentos e cinquenta e dois mil, setecentos e quarenta e quatro reais e sessenta e seis centavos), representado pelos elementos ativos e passivos da Incorporada, devidamente ajustados em virtude da eliminação da participação da Incorporada na Companhia, conforme descrito na ClĂĄusula 5.5.1 do Protocolo e -XVWLÂżFDomR ÂłAcervo LĂ­quido Incorporadoâ€?). (iv) Aprovar a operação de incorporação da Incorporada SHOD &RPSDQKLD QRV H[DWRV WHUPRV GR 3URWRFROR H -XVWLÂżFDomR &RPR FRQVHTXrQFLD D ,QFRUSRUDGD ĂŠ extinta e todas as suas açþes sĂŁo canceladas. As açþes de emissĂŁo da Companhia detidas pela Incorporada sĂŁo conferidas Ă s acionistas desta, de acordo com suas respectivas participaçþes no capital social da Incorporada. Considerando que a Incorporada nĂŁo possui qualquer outro investimento ou ativo, salvo a participação na Companhia, nĂŁo haverĂĄ, como resultado da incorporação do Acervo LĂ­quido Incorporado pela Companhia, aumento do capital social da Companhia. A relação de troca entre as açþes de emissĂŁo da Incorporada canceladas e as açþes da Companhia recebidas pelas DFLRQLVWDV GD ,QFRUSRUDGD HVWi HVSHFLÂżFDGD DEDL[R QUADRO DEMONSTRATIVO DA RELAĂ‡ĂƒO DE TROCA DECORRENTE DA OPERAĂ‡ĂƒO: Titularidade; Açþes de emissĂŁo da Incorporada Canceladas; Açþes de emissĂŁo da Companhia Recebidas. Vale Fertilizantes S.A. - 269.446.505; 680.293. VLI Multimodal S.A. - 1.304.893.453; 3.295.016. TOTAL - 1.574.339.958; 3.975.309. Sendo DVVLP DSyV D HIHWLYDomR GD LQFRUSRUDomR R FDSLWDO VRFLDO GD &RPSDQKLD VHUi GH 5 (um bilhĂŁo, duzentos e vinte e um milhĂľes, novecentos e vinte e um mil, quatrocentos e quatro reais e oitenta e quatro centavos), dividido em 3.975.309 (trĂŞs milhĂľes, novecentas e setenta e cinco mil e trezentas e nove) açþes ordinĂĄrias, nominativas e sem valor nominal, todas com direitos previstos no Estatuto Social da Companhia, distribuĂ­das entre as acionistas da seguinte forma: ULTRAFERTIL S.A. - Quadro societĂĄrio apĂłs a Incorporação. ACIONISTA - AÇÕES - PARTICIPAĂ‡ĂƒO (%). Vale Fertilizantes S.A. - 680.293; 17,11%. VLI Multimodal S.A. - 3.295.016; 82,89%. TOTAL - 3.975.309; 100. Com a incorporação da Incorporada e sua consequente extinção de pleno direito, a Companhia passa a suceder a Incorporada em todos os seus bens, direitos e obrigaçþes. (v) Aprovar que a DGPLQLVWUDomR GD &RPSDQKLD SRVVD WRPDU WRGDV DV PHGLGDV H SURYLGrQFLDV TXH VH Âż]HUHP QHFHVViULDV Ă execução e implementação da incorporação da Incorporada, sendo conferidos aos administradores todos os poderes para, em conjunto ou isoladamente, assinarem todos os documentos, realizarem WRGDV DV WUDQVIHUrQFLDV GH EHQV H DÂżQV LQFOXVLYH UHJLVWURV DYHUEDo}HV SXEOLFDo}HV H WUDQVIHUrQFLDV MXQWR D TXDLVTXHU yUJmRV GD DGPLQLVWUDomR S~EOLFD PXQLFLSDO HVWDGXDO RX IHGHUDO GLUHWD RX LQGLUHWD H junto a qualquer ente privado. ENCERRAMENTO: Nada mais havendo a tratar, foram suspensos os trabalhos, para lavratura desta ata, que, lida, conferida e aprovada, sem restriçþes ou ressalvas, foi DVVLQDGD SHOD DFLRQLVWD SUHVHQWH DR ÂżQDO GHVWH LQVWUXPHQWR %HOR +RUL]RQWH 0* GH GH]HPEUR GH 2017. ASSINATURAS: MESA: Marcus Vinicius de Faria Penteado – Presidente; Talita Vasiunas Costa Silva – SecretĂĄria. ACIONISTA: TUF Empreendimentos e Participaçþes S.A., (p.p. Talita Vasiunas Costa Silva). CertiÂżFR TXH D SUHVHQWH DWD p FRSLD ÂżHO GD ODYUDGD HP OLYUR SUySULR H TXH IRL DVVLQDGD GLJLWDOPHQWH SHOD VHFUHWiULD GD PHVD Talita Vasiunas Costa Silva - SecretĂĄria. CertidĂŁo - JUCEMG &HUWLÂżFR R UHJLVWUR VRE R Qž HP 0DULQHO\ GH 3DXOD %RPÂżP 6HFUHWiULD *HUDO


BELO HORIZONTE, QUINTA-FEIRA, 1º DE MARÇO DE 2018

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POLÍTICA SENADO

MP facilita negociação de dívidas estaduais No último dia de validade da medida provisória, senadores fazem esforço para agilizar aprovação MARCELO CAMARGO/ABr

Brasília – O Senado aprovou ontem a Medida Provisória 801, que flexibiliza regras para renegociação de dívidas entre Estados e a União. O texto, aprovado pelos deputados na terça-feira e pelos senadores ontem - último dia de validade da MP -, retira uma série de requisitos exigidos para os estados aderirem à renegociação de seus débitos. Pela MP, os estados ficam desobrigados de comprovar regularidade junto ao Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS). Também ficarão dispensados do cumprimento de regras sobre funcionamento dos regimes próprios de Previdência, entre outros pontos. Por votação simbólica, o Senado apreciou três medidas provisórias (MPs) em sequência na tarde de ontem. Entre elas, a da renegociação da dívida dos estados, que propõe planos de recuperação fiscal homologados pelo Ministério da Fazenda. De acordo com o presidente da Casa, Eunício Oliveira (MDB-CE), o texto vai à promulgação. Os senadores fizeram um esforço pela votação ontem No Senado, a matéria não enfrentou resistências nem mesmo da oposição, sendo aprovada com rapidez ontem porque a proposta perderia a validade. No Senado, a matéria não enfrentou resistências nem mesmo da oposição e foi aprovada rapidamente. A prorrogação do prazo atende a aproximadamente. Brasília - O Senado aprovou ontem O senador Lindbergh Farias demanda da Frente Parlamentar da Na justificativa para os vetos, Temedida provisória (MP) que prorro(PT-RJ) chegou a apresentar ga até 30 de abril o prazo de adesão Agropecuária (FPA), que enviou há mer argumentou que as mudanças uma emenda, mas destacou ao programa de parcelamento de duas semanas um ofício ao presidente propostas pelos parlamentares iam na que sabia que seria derrotado. dívidas de produtores com o Fundo Michel Temer cobrando a prorrogação contramão do ajuste fiscal e “desresNa prática, a MP abre cade Assistência ao Trabalhador Rural do prazo. Os ruralistas argumentam peitam” contribuintes que pagaram minho para o empréstimo (Funrural). A matéria foi aprovada que uma série de “pendências” invia- em dia. A previsão é de que os vetos que o Rio de Janeiro teria a em votação simbólica e seguirá para bilizam a adesão até 28 de fevereiro ao sejam votados pelo Congresso nos receber como antecipação sanção presidencial. Os senadores Refis da contribuição, que é paga pelos próximos meses. A bancada ruralista da privatização da Cedae. fizeram um esforço para apreciar o empregadores para ajudar a custear quer principalmente a inclusão dos A medida dispensa o Rio e texto rapidamente porque o prazo a aposentadoria dos trabalhadores agricultores familiares dentro do outras unidades da Federação de adesão ao programa se encerraria e que incide sobre a receita bruta da programa, um dos pontos que haviam de uma série de exigências, ontem. comercialização da produção. sido vetados. Antes da votação, o presidente da O projeto criando o programa foi antes obrigatórias, “para fins Casa, Eunício Oliveira (MDB-CE), de- sancionado pelo presidente em 9 de Regras - A lei que permite o parcede contratação, aditamento, fendeu que a matéria fosse aprovada janeiro. Ele sancionou a proposta lamento das dívidas com o Funrural repactuação e renegociação e que os senadores não cumprissem com 24 vetos, entre eles, aos descon- prevê a quitação dos débitos vencidos de operações de crédito, cono prazo regimental de dois dias para tos de 100% de multas dadas pelos até 30 de agosto de 2017. A adesão ao cessão de garantia pela União análise do texto no plenário. “Acho parlamentares - a proposta original programa será aceita até 28 de fevee contratação com a União”. que não é justo com os pequenos, previa abatimento de 25%. A mu- reiro de 2018. O produtor rural que A MP foi editada no perícom os médios e até com os grandes dança feita pelo Congresso Nacional aderir ao programa terá de pagar 2,5% odo em que o presidente da agricultores do Brasil que produzem, elevou a renúncia prevista de R$ 7,6 da dívida consolidada em até duas Câmara, Rodrigo Maia (DEMque botam comida na mesa de todos bilhões para R$ 15 bilhões em 15 parcelas iguais, mensais e sucessivas. -RJ), ocupava interinamente nós, que a gente deixe essa medida anos. Praticamente um perdão total O restante poderá ser parcelado em a Presidência da República, provisória cair”, afirmou Oliveira. da dívida, que soma R$ 17 bilhões até 176 prestações. (AE) em setembro do ano passado. Embora a decisão já estivesse no radar do governo, Maia fez questão de subscrever uma medida que ajuda seu “Esses projetos nasceram cutores de Eunício e Maia apresentado ontem. Brasília - O presidente reduto eleitoral. do Senado, Eunício Oliveira das pautas feitas no Congres- afirmaram que eles se inSegundo Maia, deputados Requisitos - Pela MP, a con- (MDB-CE), afirmou ontem so Nacional. Não temos aqui, comodaram muito com o terão um prazo de uma secessão de garantias do Tesouro que a pauta da Segurança nem Rodrigo nem eu, vaida- fato de o presidente Michel mana a 10 dias para analisar com base na Lei de Recupera- Pública nasceu no Congresso de de sermos donos desses Temer ter puxado a pauta a proposta e, em seguida, a ção Fiscal dos Estados pode Nacional, mas que não há projetos. São projetos que da segurança pública para Câmara votará regime de ser feita sem o cumprimento nenhuma “vaidade” dele estão abertos ao Executivo, o Executivo, ao autorizar urgência para tramitação da de vários requisitos. Entre eles, ou do presidente da Câma- ao Judiciário, ao Ministério intervenção federal no Estado matéria, o que permitirá que ra, Rodrigo Maia (DEM-RJ), Público, a participação dos do Rio de Janeiro. seja votada diretamente no os estados em recuperação em relação ao protagonismo governadores”, apontou Segundo aliados, os pre- plenário, sem passar pelas fiscal não precisam comprovar desse processo. Eunício. sidentes da Câmara e do Se- comissões temáticas. regularidade junto ao Fundo “Não há nenhuma vaidade O presidente do Senado nado consideram que Temer, Eunício ressaltou que o de Garantia do Tempo de Ser- nessa questão. O que há é uma afirmou que a pauta priori- que é apontado por integran- projeto do sistema integrado viço (FGTS) nem ao Cadastro verdade: essa pauta é nascida tária do Congresso Nacional tes do MDB como candidato à não trará novos custos para os Informativo de Créditos não no Congresso Nacional. Se para este ano, que será de reeleição, quis roubar o prota- cofres públicos. “As inteligênQuitados do Setor Público essa pauta convenceu a to- propostas na área da se- gonismo do tema para si. Os cias já existem, elas precisam Federal (Cadin). Os entes dos e a sociedade brasileira, gurança e da microecono- dois parlamentares também apenas ser integradas e é isso também ficam dispensados sinceramente ficamos felizes mia, foi elaborada por ele e são pré-candidatos: Eunício que vamos fazer através do de apresentar certificados de por isso”, falou o emedebista, pelo presidente da Câmara. à reeleição pelo Ceará, que chamado Sistema Único de pagamento regular dos tribu- em entrevista coletiva ao lado “Nada está sendo feito sem vive grave crise de violên- Segurança Pública (Susp). Os que eu e o Rodrigo tenha- cia, e Maia, à Presidência da sistemas estão todos instalatos federais e da dívida ativa do presidente da Câmara. Eunício e Maia ressaltaram mos conversado”, disse o República. dos, todos montados, basta da União. fazer um falar com o outro, que, desde 2017, já discutiam emedebista. A dispensa dos requisiprojetos para segurança, entre De acordo com ele, as proAnteprojeto Os presidentes a integração dos sistemas”, tos previstos na MP também eles, o que cria um sistepostas nasceram de várias da Câmara e do Senado anundeclarou. vale para termos aditivos a Maia, porém, fez questão ma integrado de Segurança mãos e estão sendo coman- ciaram que um anteprojeto contratos de refinanciamen- Pública e o que endurece dadas por “duas mãos”, dele será apresentado por Moraes de ressaltar que ainda há uma to firmados com a União no as penas para os crimes de e de Maia. “Às vezes, me até a próxima semana. Assim demanda de governadores âmbito de renegociações feitas tráfico de drogas e armas, pergunto há quanto tempo que for apresentado, Eunício por financiamento na área no ano passado. Dessa forma, que está sendo elaborado estou aqui e quando teve criará uma comissão mista de mas que, como não há exa medida beneficia outros por uma comissão de juristas um Congresso com tanta deputados e senadores para pectativa de novos recursos Estados, como o Rio Grande criada por Maia e presidida sintonia com a sociedade”, analisar a matéria. no curto prazo, em razão da do Sul, ao desobrigá-los de pelo ministro Alexandre de acrescentou o presidente do O outro projeto, do sistema crise fiscal, o Legislativo foca requisitos exigidos na legis- Moraes, do Supremo Tribunal Senado. integrado de segurança, deve em “melhorar a gestão da Nos bastidores, interlo- ter um “primeiro esboço” que segurança”. (AE) lação brasileira. (AE/Reuters) Federal (STF).

Devedor do Funrural ganha mais prazo

Eunício diz que segurança é pauta do Congresso

STJ

Julgamento de habbeas corpus de Lula é adiado O Superior Tribunal de Justiça (STJ) informou o adiamento do julgamento do habeas corpus do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, condenado no caso do triplex do Guarujá, que estava marcado para hoje. O julgamento passou para o dia 6 de março, às 13h. A alteração da data foi comunicada pelo gabinete do ministro-relator do pedido de liberdade, Felix Fischer. O motivo do adiamento teria sido por um pedido do advogado de defesa, Sepúlveda Pertence, que pretede fazer a sustentação oral Lula foi condenado na 13ª Vara Federal Criminal do Paraná a pena de 9 anos e 6 meses de reclusão, em regime inicial fechado, pela prática dos crimes de corrupção passiva e lavagem de dinheiro, no caso do triplex do Guarujá. A condenação foi confirmada pelo Tribunal Regional Federal da 4ª Região, em 24 de janeiro, e a pena, ampliada para 12 anos e 1 mês de reclusão. O tribunal determinou que a pena seja executada após a conclusão da tramitação no tribunal. No julgamento no STJ, a Quinta Turma vai analisar o mérito do pedido da defesa de Lula, que contesta a possibilidade de cumprimento da pena antes do processo transitar em julgado - quando tiverem esgotado todos os recursos em todas as instâncias. Segundo os advogados do ex-presidente, não bastaria o atual entendimento do Supremo Tribunal Federal (STF), firmado em outubro de 2016, nem a súmula 122 do TRF-4, que prevê o cumprimento de pena após sentença condenatória de segunda instância. Liminar rejeitada - Em janeiro, durante o recesso do Judiciário, o vice-presidente do tribunal Humberto Martins rejeitou a liminar pedida pela defesa. O ministro afirmou que o cumprimento da pena após condenação em segunda instância não viola o princípio constitucional da presunção de inocência, ainda que haja a possibilidade de a defesa apresentar um recurso especial ou extraordinário. O ministro acrescentou que a “execução provisória da pena encontra amparo na jurisprudência das Cortes Superiores”. Lula também espera o julgamento do plenário do STF sobre o mérito do pedido feito para barrar a prisão após segunda instância. O habeas corpus no STF teve liminar negada pelo ministro Edson Fachin, em 9 de fevereiro. Fachin também decidiu submeter ao plenário a análise do caso. Caberá à presidente do STF, ministra Cármen Lúcia, definir a data do julgamento. Ainda não há previsão de quando a Corte vai discutir o habeas corpus. (AE)


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POLÍTICA politica@diariodocomercio.com.br

SEGURANÇA PÚBLICA

Jungmann terá orçamento de R$ 2,7 bilhões Além dos recursos, que seriam livres de contingenciamento, ministro anuncia concursos na PF e na PRF O ministro da Segurança Pública, Raul Jungmann, anunciou ontem que o governo autorizou a realização de concursos públicos para contratação de novos agentes na Polícia Federal e na Polícia Rodoviária Federal (PRF). Segundo ele, os concursos devem ser realizados ainda neste ano. Serão 500 novas vagas para a Polícia Federal e 500 para a Polícia Rodoviária Federal. O orçamento do novo ministério para este ano será de R$ 2,7 bilhões, segundo Jungmann, e os valores não serão contingenciados. “Conversei com o ministro do Planejamento, Dyogo Oliveira, e teremos contingenciamento zero no Ministério da Segurança”, afirmou. O ministro divulgou ontem as primeiras ações do Ministério da Segurança Pública, voltadas para a solução de gargalos e que demandavam respostas imediatas. “São ações emer-

UESLEI MARCELINO/REUTERS

programa para “comprar” o tempo de folga de agentes da PRF. A ideia é ampliar o contingente de agentes patrulhando rodovias em duas mil pessoas. Os postos de vídeo-monitoramento da PRF serão ampliados dos atuais 30 para 330. Na PF, 20 delegados serão deslocados para a área de combate à corrupção, e o número de agentes que atuam na fronteira será duplicado, para 300.

Contrapartidas - Embora não tenha anunciado os recursos que serão destinados para os estados aplicarem em segurança, o ministro afirmou que o governo vai cobrar contrapartidas dos governadores. Uma delas será a ampliação do número de policiais em atuação nas ruas, e não em funções administrativas. Jungmann Jungmann, empossado recentemente no Ministério Extraordinário da Segurança Pública, quer resolver os gargalos disse ainda que o governo Entre as medidas anun- estuda criar uma Força Nagenciais e que serão sequen- nacionais serão definidas falar em metas nacionais ciadas continuamente”, afir- nos próximos meses. “É com apenas 72 horas à frente ciadas, o ministro disse cional de Segurança permou. Segundo ele, metas humanamente impossível do ministério.” que o governo vai criar um manente. (AE)

Ministro defende controle de falas entre presos e advogados O ministro extraordinário da Segurança Pública, Raul Jungmann, voltou a defender a necessidade de todos os presídios do País, sejam eles federais ou não, terem as conversas entre detentos e seus advogados monitoradas. Jungmann reconhece que há resistência da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) para a adoção dessa medida, disse que já conversou com o presidente da entidade, Claudio Lamachia, mas não descartou a possibilidade de acionar o Judiciário para garantir que os presídios deixem de ser o que chamou de “escritórios do crime organizado”. “Não é aceitável que as penitenciárias se tornem home office do crime organizado”, afirmou. “Todas as penitenciárias federais já têm parlatório. A expectativa é de que possamos estender isso para todas as unidades”, declarou o ministro, na primeira entrevista coletiva depois de assumir o cargo. Jungmann lembrou que há presos ligados ao crime organizado que têm 37 advogados. “Isso é razoável?”, questionou ele, justificando que “nem de longe, isso é criminalizar a atividade do advogado”. Para o ministro, uma coisa é uma pessoa defender quem come-

teu um crime ou um delito, outra coisa é ser advogado de uma organização criminosa. Jungmann comentou também que algumas dessas grandes quadrilhas começam a recrutar advogados ainda nos bancos de escola. “Por isso pedi auxilio à OAB e espero contar com

sugestões”, observou Jungmann ao citar a conversa que já manteve com o presidente da entidade. No ano passado, o ministro já havia defendido essa proposta e foi duramente atacado. “O que não é aceitável é que presídios e penitenciárias sejam home office do crime. Precisamos cortar

esta relação”, apontou ele. O ministro da Segurança Pública salientou que essa discussão tem de ser feita e todos têm de definir de que lado querem ficar, se do lado do crime ou do combate ao crime. “A população está encarcerada em casa, com medo. Precisamos escolher o

nosso lado”, desabafou ele, acrescentando que “temos de enfrentar esse problema”, justificando que “a espiral da violência pode nos levar à barbárie”.

construção de presídios, que hoje segue um trâmite burocrático que demora cinco anos, o que considera “inaceitável”. Os novos presídios, citou, já seriam construídos com essa tecnologia de imPresídios - Jungmann anun- pedir contatos diretos com ciou ainda que o governo familiares e advogados, sem quer mudar o sistema de o devido monitoramento. Para isso, defendeu que o projeto de construção das novas penitenciárias seja incluído no PPI - programa de parcerias de investimentos buscava uma maneira de afastar o para apressar a sua execução. ex-diretor, mas Temer não queria Avisou também que esses “constranger” o delegado, que chegou novos presídios construídos ao cargo com indicações políticas de nos estados terão parlatórios peso como do ministro da Casa Civil, com requisitos tecnológicos. Eliseu Padilha, e do ex-presidente José Jungmann disse ainda que Sarney. A mudança no ministério criou o BNDES disponibilizou R$ o clima propício para a substituição. 20 milhões para ajudar com Segovia foi informado apenas na censo penitenciário no País. noite de terça-feira de que não seria Depois de lembrar que o mantido no cargo, depois da notícia sistema penitenciário cresceu já ter sido confirmada durante a tar171% em 16 anos, mas o déficit de pela assessoria do Ministério da de vagas avançou 269%, o Segurança Pública a vários veículos ministro Jungmann citou o de comunicação. trabalho de varredura feito No final da tarde, a mesma assessonas penitenciárias. “As Forças ria distribuiu uma nota informando o Armadas fizeram varreduras convite a Rogério Galloro para assumir em 33 presídios e, de uma o cargo e o currículo do delegado, população carcerária de 22 que ocupava a Secretaria Nacional mil pessoas, 11 mil estavam de Justiça do Ministério da Justiça. armadas”, observou. “Isso Na tarde de ontem, Jungmann significa que há um acordo levou Galloro ao Palácio do Planalto tácito entre acordo no sistema para ser apresentado oficialmente a prisional e grandes quadriTemer. (Reuters) lhas”, declarou. (AE)

Presidente explica saída de Segovia como ajuste Brasília - O presidente Michel Temer justificou a demissão do ex-diretor-geral da Polícia Federal Fernando Segovia como um ajuste a ser feito por Raul Jungmann, que assumiu o novo Ministério da Segurança Pública, e revelou que o ex-diretor passará a ocupar o cargo de adido da PF em Roma a partir do meio do ano. “Ele (Segovia) fez um trabalho muito correto, muito adequado ao longo desses três meses, mas o que eu quis evidenciar é que o ministro da Segurança montaria a sua equipe, e eu dei autonomia para o Jungmann para que isso fosse feito”, afirmou Temer, ontem, em entrevista à rádio Jovem Pan nesta. “Não houve exatamente uma dispensa, houve um ajustamento. Ele terminará indo para uma adidância em Roma a partir de julho ou agosto. Foi uma coisa ajustada pelo ministro, ele precisa ter sua equipe.” Perguntado sobre as declarações

de Segovia em entrevista à Reuters - em que o então diretor-geral indicou tendência de arquivamento do inquérito dos Portos, em que Temer é investigado - o presidente não respondeu. Mas negou que tenha havido conotação política na nomeação de Segovia. “Zero de conotação política. Não houve influência nenhuma como não houve agora no delegado Galloro”, falou Temer, referindo-se ao substituto de Segovia, Rogério Galloro. A decisão de demitir Segovia do cargo foi tomada na noite de segunda-feira, em reunião entre Jungmann e Temer no Palácio do Jaburu. A avaliação feita pelo governo era que o então diretor-geral havia perdido a capacidade de interlocução com o Judiciário e o Ministério Público e ainda fomentara uma crise interna na PF. Indicações de peso - O governo

ELEIÇÕES

Temer volta a afirmar que não vai ser candidato Brasília - O presidente Michel Temer voltou a falar ontem que não é candidato à Presidência nas eleições de outubro, embora tenha afirmado que não nega circunstâncias de momento, e abriu a porta para que o ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, seja o candidato da base governista. “Eu não nego circunstâncias do momento que possam determinar essa ou aquela

conduta, mas eu não sou candidato. Se eu passar para a história como alguém que conseguiu fazer boas reformas, conseguiu equilibrar o Brasil, eu me dou por plenamente satisfeito”, apontou o presidente em entrevista à Rádio Jovem Pan. Questionado ainda sobre as movimentações de Meirelles, que tem sido mais claro em seu desejo de ser candidato à Presidência, Temer disse

que essa é uma decisão do ministro, mas abre a porta para que ele seja o candidato do governo. “Se ele desejar ser candidato é uma coisa dele, ele vai fazer a avaliação. Se ele se decidir, teremos a possibilidade de escolha de alguém que dê sequência a este trabalho”, avaliou o presidente. O Planalto tentar organizar que a base de apoio ao governo tenha um candidato

único, mas que seja alguém que defenda o “legado” de Temer. O próprio presidente, no entanto, admite, em outro ponto da entrevista, que o cenário eleitoral deste ano ainda está muito indefinido, e apenas em maio ou junho se poderá ter uma visão mais clara das candidaturas.

da Previdência venha a ser votada em outubro ou novembro, caso a intervenção federal na segurança pública do estado do Rio de Janeiro apresente resultados. A reforma é uma Proposta de Emenda à Constituição (PEC), e o texto constitucional não pode ser alterado durante uma intervenção federal. “A reforma da Previdência Previdência - O presidente também deixou aberta a pos- não foi sepultada, foi retisibilidade de que a reforma rada da pauta legislativa,

mas se mantém na pauta política do País”, defendeu o presidente, acrescentando que candidatos a quaisquer cargos terão que tratar do tema na eleição. “A reforma será feita de qualquer maneira e não é improvável, se até setembro a intervenção tiver os seus efeitos necessários, eu levantá-la e discutirmos e votarmos em outubro e novembro.” (Reuters)


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ALIMENTOS

Bão de Minas é grande aposta da Maricota Produção da marca cresceu 22% THAÍNE BELISSA

Criada há quatro anos como uma opção de primeiro preço da Maricota, empresa de alimentos sediada em Luz, no Centro-Oeste de Minas Gerais, a marca Bão de Minas tem se mostrado uma aposta acertada. Prova disso são os resultados de venda da marca em 2017, que superam muito os números de desempenho da marca-mãe, Maricota. De acordo com o diretor da Bão de Minas, Ronaldo Evelande, a produção da marca de primeiro preço cresceu 22% em 2017 em relação ao ano anterior, enquanto que, nesse mesmo período, a fabricação da Maricota cresceu 2%. A expectativa do executivo é de que, até o fim de 2018, a Bão

de Minas represente 50% das vendas da empresa. De acordo com Evelande, a criação da marca foi uma estratégia da Maricota para fugir da crise que já se desenhava em 2014. O objetivo era oferecer ao consumidor final uma opção de marca com custo mais baixo. “Começamos com o pão de queijo com uma formulação mais simples, pensando em um público C e D, e deu muito certo. Em 2016, ampliamos a linha com a inclusão de pizza e lasanha congeladas e, em 2017, adicionamos os salgados e empanados. Este ano, queremos lançar as linhas de panqueca e escondidinho”, destaca. Segundo o executivo, a expectativa é de que os lan-

Das 1.500 toneladas de alimento produzidos por mês na fábrica da Maricota, 400 toneladas são da marca Bão de Minas

çamentos de 2018 aconteçam em maio, durante a feira da Associação Paulista de Supermercados (Apas), em São Paulo. Ele explica que a produção da Bão de Minas é feita dentro da fábrica da Maricota, localizada em Luz, no Centro-Oeste de Minas. Das 1.500 toneladas de alimento produzidos por mês na fábrica, 400 toneladas são da marca Bão de Minas, o que significa uma representatividade de 26%. Na produção do pão de queijo - carro-chefe da empresa - a representatividade é ainda maior: 30%. Das 900 toneladas de pão de queijo produzidas na fábrica,

280 são para a marca de primeiro preço. A expectativa do executivo é de que, até o fim de 2018, a Bão de Minas represente 50% das vendas da empresa. O executivo acredita que a estratégia foi acertada justamente por oferecer uma opção mais acessível ao consumidor em um momento em que o País viveu crise econômica e a população teve seu poder de compra diminuído. Além disso, ele destaca o crescimento dos estabelecimentos de atacarejo no Estado, que têm foco em produtos com custo mais baixo. A prova do sucesso da estratégia são os números

relativos à produção em 2017 sobre 2016. Nesse período, a Bão de Minas cresceu 22%, enquanto a Maricota cresceu 2%. Para 2018, a perspectiva é de crescimento nas duas marcas, sendo de 20% a 22% na marca de primeiro preço e de 12% na marca-mãe. De acordo com Evelande, o crescimento da Bão de Minas se dará tanto com a inclusão de novos produtos no portfólio quanto na expansão de distribuição. Hoje, a marca está presente em Minas Gerais, São Paulo, Rio de Janeiro, Paraná, Brasília e Goiás. Em 2018, a aposta será, principalmente, no Norte e no Nordeste do

País, onde a empresa identificou demanda pelo perfil da marca. O executivo afirma que, apesar do desempenho de destaque da Bão de Minas, o clima é de otimismo também na Maricota. Ele lembra que, mesmo com a crise, a marca faturou R$ 143 milhões em 2017. Segundo ele, a marca já está preparando novos projetos, lançamentos e se estruturando comercialmente para chegar a mais mercados. “Além disso, a economia está melhorando e já estamos sentido melhora no consumo”, comemora.

SOLUÇÕES CONSTRUTIVAS

Lafaete forneceu cerca de 300 módulos habitacionais no Carnaval MÍRIAN PINHEIRO

A demanda gerada pelo Carnaval resultou bons números para a mineira Lafaete, especializada em soluções construtivas. A empresa foi responsável pelo fornecimento de cerca de 300 módulos habitacionais (que atenderam de diversas formas os eventos, incluindo banheiros, camarins e bares, entre outras funcionalidades) em Minas Gerais, Pernambuco e São Paulo. Em termos de faturamento, a data representou cerca de 7% a 10% da receita até o momento. “Estamos muito satisfeitos com os resultados conquistados durante o Carnaval. Nossa expectativa é estarmos presentes em diversos eventos de todos os portes realizados neste ano. A meta é aumentar o faturamento em 12% sobre 2017, com destaque para o segmento de módulos habitacionais”, revela o diretor de Operações e de Engenharia da Lafaete, Edison Tateishi. De acordo com o superintendente da Lafaete, Renato Vieira, a empresa vem se estruturando para atender a área de eventos desde 2014, quando realizaram locações para a Copa das Confederações. Desde então, a receita anual vem crescendo em volta desse tipo de negócio. “Por atendermos todo o Brasil e cada região ter suas datas específicas, o período de maior atendimento varia. Porém, nos meses de abril, maio e junho, notamos um grande volume de eventos”, revela o executivo. No ano passado, depois de ingressar nesse novo nicho, a Lafaete teve um crescimento significativo, com entrega para eventos como o Mangalarga Marchador em Minas Gerais, Comida di Buteco e Rock in

Rio. “Percebemos um aumento na demanda este ano, com crescimento em relação ao Carnaval do ano passado em torno de 10%”, completa Vieira. Para ele, os módulos são locados por compensar mais, uma vez que se trata de um período curto de utilização nos eventos. Mas o tíquete médio varia muito, já que é apurado levando em consideração o porte do evento, público, quantas pessoas em média participam e com quantos espaços o evento conta (tendo a possibilidade de atender um ou mais locais, como pista, camarotes, área VIP etc). Danos presumidos - Os produtos alugados pela Lafaete costumam sofrer avarias durante os eventos. Segundo o superintendente, em torno de 60% dos módulos requerem reparos. “Já esperamos os produtos retornarem dessa forma. É normal acontecer quando se atende um grande público, que torna a utilização maior”, observa. No último mês, foram fornecidos cerca de 300 contêineres para festas e alojamentos em Belo Horizonte, Olinda (PE) e Votuporanga (SP). Um dos destaques foi a montagem de alojamentos no interior paulista. Lá a empresa ofereceu opções de hospedagem para quem foi a Votuporanga aproveitar o Oba Festival. “Foram disponibilizados 125 módulos destinados a dormitórios e 25 módulos para banheiros e vestiários. Além de alojamento, o local ofereceu aos foliões “open bar” 24 horas, refeições diárias e shows no período da tarde, antes das apresentações do Oba Festival. “Também fornecemos nove módulos de banheiros termoacústicos, que foram destinados aos camarotes e

usados pelos foliões durante o evento”, explica Vieira. Idealizado por duas repúblicas da região - Casa amarela e Galazudos -, o alojamento, intitulado por CHD (Complexo de Hospedagem e Diversão), recebeu 1.020 pessoas. No Carnaval de Olinda (PE), a empresa foi a responsável por montar o camarote Carvalheira na Ladeira 2018, fornecendo 70 módulos destinados para banheiros, camarins, almoxarifado, bilheteria, tesouraria e segurança. Foram cinco dias de evento, que recebeu cerca de 10 mil pessoas. Já em Belo Horizonte, a Lafaete disponibilizou módulos habitacionais para a Secreto Produções, que atendeu folias em diversos locais. Para a produtora foi desenvolvido um projeto especial, transformando os módulos em bares para os foliões. Para a empresa de eventos MDC Experiência (Box Entretenimento) foram montados 15 sanitários e três bilheterias em contêineres, destinados para todos os shows que ocorreram no Mirante Beagá durante o período do Carnaval. A Lafaete também esteve presente com a locação de 10 módulos metálicos personalizados, utilizados como ambulatórios e postos de atendimento policial. A Lafaete, criada na Capital em 1970, atua nos segmentos de locação, fabricação e venda de equipamentos para construção civil, infraestrutura, mineração, alimentação, agricultura, indústrias em geral e eventos. Com sede em Belo Horizonte e nove filiais em nove estados, a empresa oferece soluções para montagem de bares, sanitários, bilheterias, ambulatórios, posto de atendimento policial, camarins, almoxarifados, dormitórios e vestiários.

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NEGÓCIOS TECNOLOGIA

Teclógica fecha contrato em Minas Gerais Empresa de Blumenau tem, hoje, 10 clientes utilizando o software Mobuss Construção no Estado MÍRIAN PINHEIRO

A Teclógica, empresa com sede em Blumenau, Santa Catarina, especializada em soluções como outsourcing de softwares e infraestrutura, comunicação e mobilidade corporativa, passou a atender as construtoras mineiras Elos, de Poços de Caldas, e a Sudoeste, de Belo Horizonte, por meio do Mobuss Construção - software para gerenciamento de obras. Segundo a diretora de produtos da empresa, Adriana Bombassaro Alexandre, a Teclógica tem atualmente 10 clientes utilizando o Mobuss Construção em Minas Gerais. A solução de mobilidade, lançada em 2012, foi desenvolvida pela empresa para o setor, com a intenção de permitir às construtoras terem o controle de todos os processos de uma obra. De acordo com Adriana Bombassaro, com o Mobuss Construção é possível reduzir até 60% dos custos de mão de obra com apropriação e 5% em custos pós-obra. “É uma solução de mobilidade para a construção civil, desenvolvida para dar mais eficiência no controle das obras, aumentando a rentabilidade das empresas no segmento”, destaca. O sistema é utilizado via web e em dispositivos mó-

veis por profissionais que estão nos canteiros e também pela equipe alocada na base da operação. “Permite, por meio de diversos indicadores e evidências, o controle da produtividade, redução de custos com desperdícios e horas retrabalhadas. Além disso, o gestor recebe rapidamente os dados na central da companhia, realizando a tomada de decisões de forma segura e baseada em informações atualizadas”, esclarece. O software também auxilia no gerenciamento dos projetos, controle de equipamentos, mão de obra, gestão da segurança, inspeções da qualidade, serviços de assistência técnica, processos de vistoria e entrega e controle dos documentos e registros que circulam dentro e fora da obra. Economia - Adquirida pelas construtoras mineiras Elos no final de 2016 e pela Sudoeste em abril do ano passado, em ambos os casos, com o objetivo de aumentarem eficiência e garantir o controle de seus processos, a solução tem sido uma mão na roda para os gestores da construção civil. De acordo com o gerente de Projetos da Elos, Carlos Alberto Correa, a necessidade de obter 100% do controle da produtividade de seus colaboradores, com domínio

das inspeções de serviços de qualidade, entrega, EPIs e treinamentos, motivou a contratação do software. “Antes de contratarmos o Mobuss Construção, todos os nossos processos eram feitos em papéis, o que não nos proporcionava organização e agilidade, além de questões sustentáveis. Estamos muito confiantes com o desempenho do software e pretendemos ampliar a utilização para todas as nossas obras”, revela o gerente. Atualmente, o Mobuss Construção é composto por oito módulos, os quais podem ser utilizados separadamente, de acordo com a necessidade de cada cliente. Já a Construtora Sudoeste, focada em empreendimentos residenciais de alto padrão na região Centro-Sul Capital, com escritório na Savassi, optou pela contratação dos módulos de Qualidade e Assistência Técnica, Vistoria e Entrega. “A necessidade se deu com a nossa preocupação em aumentar controle, produtividade, obter relatórios mais ricos e mais em tempo real, otimizar tempo e até economizar papel. Implementamos dois módulos, mas já estamos estudando a possibilidade da contratação de mais dois, o de segurança e apontamento”, destaca o diretor comercial da empresa,

RONALD T PIMENTEL / DIVULGAÇÃO

Adriana Bombassaro: Mobuss reduz até 60% dos custos

Danilo Dornelas Dias. Segundo ele, embora não tenha o percentual de economia para empresa com o uso do sistema, os ganhos são consideráveis. Dias não revelou o investimento para a contratação da solução, apenas fez referência à compra de cinco tablets por R$ 900 cada, aproximadamente.

lidade, adquirido pela construtora mineira, disponibiliza formulários cadastrados dinamicamente para atender normas e necessidades, visualização de arquivos em dispositivos móveis, gestão de documentos e listas mestras, controle de treinamentos, e assinaturas eletrônicas de aceite. Os formulários que já Diferencial - O módulo Qua- eram utilizados pela em-

presa foram adaptados para a solução da Teclógica e são acessados pelos colaboradores por meio de tablets que trabalham também off-line, o que as construtoras consideram um benefício, já que nem sempre há internet nos canteiros de obra. As informações são arquivadas no sistema e atualizadas assim que há conexão. Com a plataforma, as orientações para os inspetores foram revisadas e passaram a ser mais detalhadas. Caso tenham dúvidas, é possível enviar fotos para validar os dados antes de inserir no sistema. As vistorias são realizadas diariamente após a conclusão de cada serviço, o que agiliza as correções e a conclusão das obras, evitando atrasos na entrega. O sistema, segundo Adriana Bombassaro, não possui tempo de vida útil, ‘tudo vai depender da utilização’. Ela explica que, como a solução apoia desde o planejamento ao pós-obra, com o módulo de Assistência Técnica, o cliente pode continuar dando assistência aos empreendimentos. E também é possível dar continuidade na utilização do sistema em outras obras”, observa.

SERGIO AMZALAK / DIVULGAÇÃO

GASTRONOMIA

Faturamento da rede Madero, com 110 restaurantes, cresceu 67% em 2017 DA REDAÇÃO

A Esquadra está presente em Minas, São Paulo, Rio de Janeiro, Espírito Santo e Paraná

SEGURANÇA

Grupo Esquadra investe em gestão de risco para minimizar problemas DA REDAÇÃO

Para combater a criminalidade é preciso, cada vez mais, investir em treinamento e tecnologia. O Grupo Esquadra, com sede em Belo Horizonte, especializado em segurança patrimonial, segurança eletrônica, escolta armada, segurança pessoal, transporte de valores e vigilância portuária e aeroportuária, tem ampliado seus investimentos no setor de Gestão de Riscos e obtido bons resultados. “A Esquadra faz um Plano de Gerenciamento de Risco de acordo com o perfil de cada cliente. Esse plano nos dá a direção para uma futura análise, em caso de gerenciamento da crise quando eventualmente instalada”, informa o coronel Aroldo Mendes Pereira, Gestor de Segurança do Grupo Esquadra. Dados da Federação Brasileira de Bancos (Febraban) indicam que o setor tem investido em segurança ban-

cária, por ano, em torno de R$ 9 bilhões. “As ações das quadrilhas especializadas em roubo a banco e estouro em caixas eletrônicos estão exigindo, cada vez mais, investimentos em segurança por parte do setor bancário. Isso vai desde os vigilantes armados até dispositivos que impeçam a ação dos bandidos”, informa o sócio-Diretor Comercial da Esquadra, Marcos Vinícius Ferreira. Na Esquadra, os vigilantes passam por treinamentos especializados e recebem cursos de reciclagem oferecidos pela própria Esquadra e por uma Escola de Formação. “Também desenvolvemos treinamentos teóricos e práticos (in loco) em pista de aplicação, para desenvolver e aperfeiçoar as técnicas preventivas e reativas de segurança”, informa o coronel Aroldo Mendes. Todo o planejamento de risco é feito em parceria com serviços de inteligência dos órgãos

públicos e policiais locais. Os investimentos em treinamento dos vigilantes têm revelado resultados positivos. No início de fevereiro deste ano, ocorreu uma tentativa de assalto a um banco, em Curitiba, no Paraná. Os vigilantes da Esquadra tiveram uma resposta rápida e eficaz. “A pronta resposta decorrente do acionamento do disparo do alarme pela nossa Central de Monitoramento demonstra a atuação profissional e competente de nossos colaboradores, que preservaram o ambiente do crime até a chegada da polícia local”, analisa o Gestor de Segurança. Com presença nas capitais de cinco Estados - Minas Gerais, São Paulo, Rio de Janeiro, Espírito Santo e Paraná - e escritórios regionais em 24 cidades, possui um quadro de 5.400 funcionários. O Grupo Esquadra é atualmente uma das principais empresas de segurança privada do País.

2017 foi decisivo para a consolidação do Madero como uma das maiores redes de “casual dining” do País. Além de ultrapassar o número de 110 restaurantes espalhados pelo Brasil (com um deles em Miami), e lançar uma nova marca - o Jeronimo Smash Burger -, a rede de restaurantes obteve crescimento de 67% em seu faturamento, alcançando a notável marca de R$ 510 milhões, valor expressivo considerado o momento extremamente desafiador da economia brasileira. Não por acaso, os números animadores correspondem ao ano em que a marca fez fortes investimentos em trabalhos de tradução de seus valores e dos principais pilares que norteiam o grupo e as pessoas que o compõem. No segundo semestre, foi iniciada uma forte campanha de comunicação, veiculada nos meios digitais, televisão por assinatura, cinemas e revistas, para expressar o novo posicionamento da marca e seus principais atributos. Comida saudável e gostosa, preços honestos e principalmente muito carinho com os detalhes, a qualidade, o meio ambiente, as pessoas envolvidas em toda a cadeia de produção e de atendimento e, claro, com os clientes que tem prestigiado cada um dos endereços do grupo. Para Junior Durski, chef, fundador e presidente do Madero, o segredo para crescer no cenário de crise, além de um posicionamento inovador e claro, é o foco implacável na combinação alta qualidade dos produtos + preços honestos, além de uma cadeia produtiva praticamente 100% verticalizada, que ajuda a garantir excelência em todas as etapas

do processo e a melhorar os custos. “Para este ano, nosso planejamento é ultrapassar a marca de R$ 1,1 bilhão em faturamento e gerar mais de 1.700 novos postos de trabalho, passando dos atuais 3.700 funcionários para 5.400”, revela o empreendedor. O grupo ainda prevê o lançamento de três novas marcas ainda nesse primeiro semestre. A expansão do Madero, rede do setor de alimentação que mais cresceu no País em 2017, segundo a Deloitte/Exame, consolidou sua presença em estados como São Paulo (13 restaurantes ), Minas Gerais (4) e Rio Grande do Sul (6) e expandiu sua atuação na região Norte, com a chegada do Madero Container Capim Dourado Shopping, em Palmas, capital do Tocantins. Só na Grande São Paulo, foram seis novos restaurantes abertos: quatro no ABC (sendo dois em São Bernardo do Campo, um em Santo André e um em São Caetano), um em Barueri e um em Guarulhos. Isso significa que, hoje, o Madero está presente em 13 estados e 62 cidades no País. Ao longo de 2017, foram abertos 18 restaurantes do modelo container, 11 steak house e uma do modelo burger, além da reforma completa e reabertura de dois dos primeiros restaurantes da marca, em Curitiba (Madero Steak House Palladium Curitiba) e Goiânia (Madero Steak House Goiânia Shopping). Fechando 2017 com 110 restaurantes em funcionamento, a rede Madero se tornou referência no setor de alimentação fora do lar, com hamburgers assado em fogo forte, além de cortes de carne e opções de massas e saladas. A alma do trabalho de Durski é a qualidade em cada detalhe da criação de

um cardápio que se propõe a ser gostoso e saudável. Trata-se de uma busca incessante que é proposta e exigida por ele de toda sua equipe. “Não abro mão da qualidade em tudo o que fazemos e oferecemos em nossos restaurantes. Para conquistá-la, optei por uma gestão verticalizada, pela qual conseguimos atuar em todos os processos e levar ao cliente o que há de melhor. Temos total controle sobre nossa produção, sobre a distribuição, sobre tudo o que fazemos e entregamos ao cliente”, afirma. O Madero vai continuar sua forte expansão em 2018, com previsão de inauguração de 29 novos restaurantes, sendo 15 no modelo container e 14 steak houses. Linha do tempo - Fundado em 2005 pelo chef Junior Durski, o Madero é hoje uma das principais redes de restaurantes do Brasil, com dois principais modelos de negócio em operação: Steak House (casual dining) e Container (fast casual). A marca é reconhecida por produzir e servir cheeseburgers gourmet, o carro-chefe da marca, além de carnes, massas, saladas e sobremesas - com rigoroso controle de qualidade, em um ambiente acolhedor e com uma sofisticação leve e despretensiosa. Atualmente, são mais de 100 restaurantes espalhados por 13 estados, e um em Miami, que juntos faturaram, em 2017, R$ 510 milhões. Para abastecer a rede, o Madero possui uma cozinha central no Paraná com capacidade de produzir 2 milhões de hamburgers/ mês.


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SERVIÇO

Demanda por conserto de celular em alta na Capital Crise é principal motivador MÍRIAN PINHEIRO

Quem nunca teve o aparelho danificado ou conhece alguém que deixou o celular cair, molhar ou quebrar? Com certeza, a maioria. O Brasil tem hoje mais telefones móveis que pessoas em seu território. Com este mercado em ascensão, os serviços de assistência técnica também estão em alta - principalmente nessa época de crise. Em Belo Horizonte, a quantidade de aparelhos recebidos pelas lojas especializadas tem chegado a dobrar. Segundo comerciantes ouvidos pela reportagem, o conserto tem compensado muito mais para o consumidor do que a compra de um aparelho novo. Não é à toa, os celulares da Apple, por exemplo, figuram em primeiro lugar quando o assunto é conserto, eles custam até R$ 7 mil (preço médio do iPhone X). O atual crescimento da demanda por reparos surpreende o proprietário da loja Conserta Smart, localizada no Buritis (região Oeste), Lúcio Nei Pinto. Mas, segundo ele, o fenômeno não é recente. Há três anos, o desempenho nesse setor o motivou a investir no negócio. “Com o início da crise, em 2015, o consumidor começou a reduzir os custos”, relembra. Para exemplificar, ele cita o preço de um iPhone, que hoje gira em torno de R$ 4,8 mil. “O reparo de um item dele, como tela, chega a custar 25% do preço do aparelho”, compara, ressaltando a economia que se pode ter com o conserto. Aberta há um ano, a franquia do comerciante vem comemorando a cada dia o crescente número de atendimento. “Hoje fazemos, em média, oito a 12 atendimentos/dia”, afirma o franqueado, satisfeito com o aumento de 20% na procura pelo serviço na comparação com o mesmo período do ano passado. O tíquete médio na Conserta Smart do Buritis gira em torno de R$ 260. Em alta - É bom que se saiba que o ciclo de vida de um aparelho móvel, atualmente, está em cerca de dois anos. Mas, para provar que tem

muita gente ressuscitando aquele equipamento que estava perdido ou tentando dar mais uma chance ao que falhou, Kelly Emídio, proprietária da BH Celular, com duas unidades no bairro Santa Inês (região Nordeste) e uma recém-inaugurada em Guanhães (Leste do Estado), registrou um aumento de 50% na procura pelo serviço de reparo na comparação com os meses de janeiro e fevereiro de 2017. Nas lojas, ela diz, os principais consertos são as trocas de bateria, de conector de carga e tela e os valores podem variar de R$ 60 a R$ 200. O prazo para conserto dos aparelhos, a maioria smartphones e iPhones, em média, é de um dia. Vale ressaltar que a troca de telas é campeã absoluta no quesito de reparos em celulares, isso se deve por conta de que, normalmente, o touchscreen do aparelho não funciona ou porque acidentes fazem com que o display trinque ou rache. Esse tipo de problema está presente em cerca de 50% dos casos de reparo desses aparelhos. Na Savassi Celulares, que fica na avenida Cristóvão Colombo (região Centro-Sul), a procura em relação ao ano passado chegou ao patamar de 80%. De acordo com o vendedor, Leonardo de Oliveira Santos, o atendimento diário da loja, só para reparos, tem sido de 20 aparelhos, em média. “As pessoas estão sem dinheiro para comprar o produto novo e o conserto pode gerar uma economia de até 50%”, avalia. O gasto médio na loja varia entre R$ 140 e R$ 300, dependendo do reparo. A maior demanda é por troca de tela e bateria. Além de consertos de aparelhos móveis, a Savassi Celulares comercializa capas para celulares, entre outros artigos. Diversificação - Já na Multicell, localizada há quase seis anos no bairro Padre Eustáquio, região Noroeste, o aumento da procura frente a 2017 foi menos expressiva, em torno de 30%. No entanto, o percentual já deixa o proprietário da loja, Wagner Lacerda de Paula,

No segundo semestre de 2017 foram registrados 242,1 milhões de aparelhos no Brasil, segundo dados da Anatel ALISSON J. SILVA

A BH Celular, com duas lojas na Capital e uma em Guanhães, registrou um aumento de 50% na procura por reparos

menos apreensivo. Ele técnica”, observa. Segun- tela, conector de carga e dentro do aparelho. O preço diz que no ano passado a do ele, os reparos mais avarias em câmera, fone de médio dos serviços é R$ 100 crise econômica o pegou procurados na Multicell ouvido e problemas como e ele vem atendendo cerca em cheio, obrigando-o a também são para troca de derramamento de líquidos de cinco clientes por dia. repensar novas estratégias DIVULGAÇÃO para o negócio. “O que fiz foi diversificar os serviços”, comenta. O foco atual da loja é assistência técnica, mas a Multicell também vende acessórios para tablet, GPS e computadores. E é exatamente do comércio de equipamentos periféricos de informática que o comerciante reclama de queda nas vendas. Por isso, após esgotar o estoque dos itens, ele passou a dar mais ênfase na prestação de serviços. Hoje, na sua loja, além de reparos em smartphones e iPhones, ele oferece serviços de copiadora e lan house. “Mesmo estando dentro de uma galeria, o que dificulta a captação de clientes de rua, percebo uma reação no mercado de assistência Na Multicell, localizada no Padre Eustáquio, aumento da procura foi em torno de 30%

Samsung lança valores de referência Com uma fatia de 18,2% do mercado, a fabricante Samsung oferece aos seus clientes de smartphones e tablets em seu site oficial uma lista de preços que serve de referência na hora de consertar problemas comuns nesses aparelhos. A lista traz valores que valem apenas para consertos feitos via Centros de Reparos. Para assistências técnicas autorizadas, a Samsung orienta que o consumidor faça a consulta diretamente e alerta que os preços podem ser distintos dos

apresentados na lista. Em smartphones, os componentes mais caros são a tela e danos parciais na placa. No Galaxy S8, por exemplo, os valores desses consertos hoje são de R$ 879 e R$ 1.385, respectivamente. Modelos mais simples têm preços menores. Para o Galaxy A7 (2017), com preço médio de R$ 1.500, a Samsung estipula o reparo de avaria na tela em R$ 367 e o dano parcial na placa em R$ 634. Em todos os casos, as listas incluem um “valor

máximo para serviço de reparo”. O do Galaxy S8 é de R$ 2.610. A lista traz ainda o preço de outros serviços, tais como avaria no conector de fone de ouvido, carregador, slots do cartão do chip da operadora e de memória; avaria no vidro da câmera principal e troca de bateria (custo da bateria em si não incluso). Problemas de software, como “bloqueio da conta do Google” e “restauração de software em caso não coberto pela garantia”, também são oferecidos. (MP)

Desaquecimento Recentemente, a Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) divulgou pesquisa que aponta que no segundo semestre de 2017 foram registrados 242,1 milhões de aparelhos no Brasil. Apesar do número exorbitante de aparelhos, as vendas de celulares caíram 14% quando comparadas a 2016, Em contrapartida, a procura por reparos aumentou quase 50% entre 2016 e 2017. (Fonte: Anatel)

Vendas globais • Samsung - 321,2 milhões (contra 306,4 milhões em 2016) • Apple - 214,9 milhões (contra 216 milhões em 2016) • Huawei - 150,5 milhões (contra 132,8 milhões em 2016) • OPPO - 112,1 milhões (contra 85,3 milhões em 2016) • Vivo - 99,6 milhões (contra 72,4 milhões em 2016) • Outras - 638 milhões (contra 682,9 milhões em 2016)


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AGRONEGÓCIO

agronegocio@diariodocomercio.com.br

BRASIL

Lactalis mira liderança da captação de leite Aquisição da Itambé é considerada estratégica pelo grupo francês para atingir objetivo o quanto antes MICHELLE VALVERDE, de Teutônia (RS)

Com expectativas positivas em relação à decisão da Justiça, que pode autorizar a francesa Lactalis a assumir a direção da Itambé, o CEO da Lactalis do Brasil, André Salles, ressalta que a empresa vem caminhando a passos largos para assumir a liderança da captação de leite no País. Para alcançar a primeira posição, a aquisição da Itambé é considerada fundamental. Quando assumir a empresa, o grupo Lactalis responderá por 8% da captação nacional de leite, que no Brasil gira em torno de 32 bilhões de litros anuais. De acordo com Salles, várias ações estão em andamento e permitirão a expansão da Lactalis. Uma delas foi o investimento de R$ 70 milhões na unidade de Teutônia, no Rio Grande do Sul, onde serão produzidos leite UHT em garrafas pet e manteiga com receita francesa. Além disso, a Lactalis espera por uma resposta da Justiça para assumir a direção da Itambé. A empresa foi adquirida da Cooperativa Central dos Produtores Rurais de Minas Gerais (CCPR) em dezembro de 2017, mas, devido a disputas judiciais por parte da Vigor, antiga proprietária de 50% da Itambé, está impedida de ser gerenciada pelo novo dono. “A gente vem caminhando no sentido de ser a maior empresa captadora de leite do País. O investimento de R$ 70 milhões em Teutônia

constitui um importante fator. Hoje, precisamos solucionar a questão com a Itambé. A gente acredita que o investimento na Itambé é superestratégico, pela empresa apresentar grandes complementaridades com a Lactalis. Enquanto somos muito fortes no Sul, a Itambé tem uma posição avantajada em Minas Gerais, nos demais estados do Sudeste, Nordeste e Centro-Oeste. Acredito que uma nova empresa que surja da fusão da Itambé com a Lactalis vai ser extremamente salutar e positiva para o mercado lácteo brasileiro, para os clientes e consumidores”, destacou Salles. Além de estender a atuação geográfica, com a compra da Itambé o portfólio de produtos será ampliado. “A Itambé tem um forte posicionamento na produção e mercado do leite em pó, que nós, da Lactalis, não temos. Será um grande desenvolvimento”, completou. Salles explica que a Lactalis está esperando a decisão judicial para resolver sobre futuros investimentos na Itambé. As expectativas são positivas, principalmente depois da junção ter sido aprovada pelo Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade). “Nós fizemos nossa oferta e a concorrência vem questionando judicialmente a aquisição da Itambé. Nós temos advogados nos representando e aguardamos que a decisão seja sábia e, obviamente, favorável para nosso lado. O impasse vem desde o início de dezembro. Já são três meses e a gente

WILLIAM PERIN/LACTALIS/DIVULGAÇÃO

aguarda o desfecho da decisão da Câmara Arbitral e da segunda instância em São Paulo”. Desafios - Questionado sobre os problemas já identificados na Itambé, como a dificuldade de acesso a crédito e o esvaziamento dos cofres, o que tem causado receio aos produtores de leite de Minas Gerais e ao mercado, Salles considera fundamental que a decisão da Justiça seja rápida. “Não sou responsável pela gestão Itambé, mas me coloco nos sapatos dos gestores e produtores e compartilho a mesma preocupação. Pelo lado da Lactalis, a gente quer que o processo seja concluído o mais rápido possível. Preocupa a nós a situação da empresa e dos produtores. Queremos ter um negócio que construa valor e que seja positivo para todos os envolvidos na cadeia de valor e suprimentos”, explicou Salles. Ainda de acordo com o CEO da Lactalis Brasil, com a concretização da compra da Itambé, os parceiros e produtores podem esperar por um fortalecimento da parceria, que será de longo prazo. “A Lactalis é uma indústria que investe no desenvolvimento do produtor, que tem grande preocupação de que os pecuaristas tenham custos adequados, sejam competitivos e tenham produtividade alta, assegurando maiores ganhos”. (A repórter viajou a convite da Lactalis do Brasil)

Entre ações para a expansão, empresa investiu R$ 70 milhões na unidade de Teutônia (RS)

Projetos podem beneficiar produtores Com a perspectiva de assumir o controle da Itambé o mais rápido possível, uma das ideias da Lactalis é levar aos produtores de leite da CCPR, que serão os fornecedores da indústria, os projetos já desenvolvidos em outras regiões do País. Uma das iniciativas que poderá ser aplicada é o Programa Lactaleite, que oferece assistência técnica para que o produtor se torne mais eficiente e competitivo. Através da assistência, a produtividade é alavancada e a qualidade do leite aprimorada, o que gera maiores ganhos aos pecuaristas. Outro projeto é o Clube do Produtor, no qual o pecuarista adquire diversos insumos – como ração, medicamentos e preparados - a preços mais competitivos. “Através da assistência e com a alimentação adequada, o produtor consegue ter um rebanho com leite de maior qualidade e com maior produtividade, podendo alcançar o dobro ou triplo da produtividade que um produtor sem

assistência tem. A ideia é levar os programas para Minas. Os resultados são muito positivos para todos os envolvidos na cadeia, desde o produtor, passando pela indústria e chegando ao consumidor. O projeto é muito interessante. Se pegarmos a média do Brasil de captação de leite, que está entre 10 e 12 litros por vaca ao dia, temos produtores com o dobro do volume. É muito significativo”, destacou o CEO da Lactalis do Brasil, André Salles. Sem incluir a Itambé, a Lactalis possui três fábricas em Minas Gerais, localizadas em Ravena, Pouso Alto e Curral Novo. Por mês, a captação de leite no Estado gira em torno de 12 milhões de litros, adquiridos de mais de mil produtores. Com 800 funcionários em Minas Gerais, a Lactalis produz queijos especiais, leite UHT, creme de leite, entre outros. Os produtos fabricados no Estado são comercializados com as marcas Parmalat, Cotochés, queijos da marca Boa Nata e alguns queijos Président. (MV)

IRRIGAÇÃO

CASO ENCERRADO

Tecnologias favorecem maior produção

Cade dá fim a investigação de cartel da laranja, após 19 anos

Brasília - O pesquisador da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa) Cerrados Lineu Rodrigues disse que a irrigação na agricultura é uma tecnologia fundamental para alcançar a sustentabilidade ambiental e na produção de alimentos. Segundo o pesquisador, o desafio é fazer com que os produtores se apropriem dessas tecnologias para aumentar a produtividade na lavoura. Como exemplo, Rodrigues conta que, há 20 anos, quando a produção média do milho no País era de 2 toneladas por hectare, já havia áreas irrigadas produzindo em torno de 16 toneladas por hectare. Quando se produz mais na mesa unidade de área, evita-se a necessidade de abrir mais áreas, além de se garantir produção até 2,5 vezes maior. “Garante-se a estabilidade na produção de alimentos. No sequeiro (método que usa apenas água da chuva para irrigação), a produção é variável de ano para ano e tem essa incerteza. E a população que está nos centros urbanos não quer ter essa incerteza”, disse. “Não conseguiremos atender à demanda mundial de alimentos sem irrigação e precisamos de boa ges-

tão e bom planejamento”, afirmou. Rodrigues ressaltou que existem regiões críticas e conflitos pelo uso da água no Brasil, mas que, de maneira geral, menos de 1% dos recursos hídricos são utilizados. “Em grande parte do Brasil, o desafio é gestão e planejamento. É preciso envolver a população na definição de planos (de uso de recursos hídricos), fazer planos com metas claras e definir a qualidade de uso da água”. Para Rodrigues, o pequeno produtor é fundamental na produção de alimentos diretos para a população, principalmente perto dos centros urbanos. Por isso, segundo o especialista, esse produtor precisa se aproximar mais dos centros de pesquisa e se apropriar das tecnologias de irrigação, assim como o Estado e os governos precisam integrar as políticas públicas de segurança hídrica e alimentar. “Temos tecnologias de diversos níveis e formas, das mais qualificadas às de custo barato. Quando o produtor, seja pequeno ou grande, começa a manejar sua irrigação, ele começa a ter noção de como está usando a água, a ter essa visão de que está integrado

a um sistema maior”, disse. O pesquisador da Embrapa Cerrados participou, na última terça-feira (27), do evento preparatório da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA) para o 8º Fórum Mundial da Água, que será realizado de 18 a 23 de março, em Brasília. Planejamento - De acordo com o coordenador de Sustentabilidade da CNA, Nelson Ananias Filho, de toda a água que é outorgada pelo Estado, dentro da lei, 70% são usados na agricultura. Entretanto, 95% da produção ainda é sequeiro, não tem suporte suplementar de água. “Entendemos que a água existe, mas falta melhor planejamento. Mesmo durante o processo de escassez hídrica (que afetou São Paulo), a primeira torneira que fechou foi a da irrigação. Auferimos perdas no cinturão verde de São Paulo de até 50%, abrindo mão da água utilizada na irrigação para abastecimento urbano”. Por outro lado, o diretor da Agência Reguladora de Águas, Energia e Saneamento Básico do Distrito Federal (Adasa), Jorge Werneck, ressaltou que, durante muito tempo, houve uma cultura no Brasil de abundância de

água, um sentimento de que a água era infinita. “Mas a lei de 97 (Lei das Águas) já traz a água como bem finito e dotado de valor econômico, para que as pessoas entendam que ela é também um insumo importante dos processos produtivos e precisa ser tratada da melhor forma possível”, explicou. Para Werneck, é preciso uma gestão descentralizada e participativa dos recursos hídricos, pois “em alguns lugares esse bem (água) começa a se mostrar insuficiente para atender todos os usos”. Mas, segundo ele, as tecnologias existem dando meios para dizer quando e quanto é necessário irrigar. Ele destacou que, com a crise hídrica no Distrito Federal, algumas áreas irrigadas estão paradas e outras tiveram que fazer a alocação negociada, “que é uma coisa nova, discutir como dividir o prejuízo”. “Tiveram que reduzir a quantidade de água aplicada e a produtividade não diminuiu. Isso significa eficiência. Ninguém quer crise, mas são as oportunidades que surgem no momento da crise que se difundem por aí. Isso (tecnologias de irrigação) tem que ser entendido como investimento e não custo”, disse. (ABr)

Brasília - O Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) encerrou ontem a mais longa investigação em curso no órgão: do cartel da laranja, iniciada em 1999. O conselho entendeu que foram cumpridos os termos de compromisso de cessação de conduta anticompetitivas assinados em 2016 e arquivou as acusações contra a Associação Nacional dos Exportadores de Sucos Cítricos (Abecitrus), as empresas Cutrale, Citrovita, Coinbra, Fischer, Cargill, Bascitrus e dez pessoas físicas. O Cade arquivou ainda, por falta de provas, a investigação contra as empresas Frutax Agrícola e Monte-

citrus e também contra 11 pessoas físicas. A investigação foi iniciada após denúncia de produtores de laranja de que havia um conluio para a compra da fruta para produção de sucos. A investigação concluiu que houve cartel entre 1999 e 2006, com combinação de preços para a compra da laranja e divisão de mercado. Nos termos de compromisso, os investigados reconheceram a participação no cartel e se comprometeram a colaborar com a investigação e cessar as práticas anticoncorrenciais. Na época da assinatura dos acordos, as empresas e empresários pagaram multas que somaram R$ 301 milhões. (AE) STEFÂNIA ANTONACI/CEASAMINAS/DIVULGAÇÃO

Empresas combinavam preços para a compra da laranja


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FINANÇAS financas@diariodocomercio.com.br

CONTAS PÚBLICAS

Superávit primário atinge R$ 46,94 bilhões Resultado de janeiro é o melhor mensal já registrado na série histórica do Banco Central iniciada em 2001 Brasília - Com maior arrecadação federal em janeiro e boa performance de estados e municípios, o Brasil registrou superávit primário recorde de R$ 46,94 bilhões, um bom começo de ano e no caminho para cumprir a meta fiscal. O resultado é o melhor mensal já registrado na série histórica do Banco Central iniciada em 2001. Em pesquisa Reuters, a expectativa para janeiro era de que a economia feita para pagamento de juros da dívida pública ficaria em R$ 29,125 bilhões. O chefe do departamento de estatísticas do Banco Central, Fernando Rocha, disse ontem que o superávit primário decorre de efeitos sazonais, mas também da melhora da atividade econômica. “Há uma sazonalidade favorável em janeiro, com o recebimento de receitas no começo do ano, além de receitas não recorrentes como as do Refis. Mas também há um aumento na arrecadação de tributos que é consistente com uma economia que acelerou o ritmo de recuperação no fim do ano passado”, avaliou. “Há ainda um melhor controle de despesas por parte do go-

verno”, completou. O dado acima do esperado veio principalmente pelo superávit primário de R$ 36,530 bilhões do governo central (governo federal, BC e Previdência). Na véspera, o Tesouro já havia apontado que o forte desempenho teve ajuda da arrecadação, que vem respondendo à retomada da economia, e receitas extraordinárias com o Refis, programa de renegociação tributária. Rocha destacou também que a conta de juros registrou uma redução importante em janeiro, para R$ 28,314 bilhões, ante R$ 36,413 bilhões em igual mês do ano passado. Segundo ele, como o volume de swaps diminuiu, a exposição cambial da conta de juros também ficou menor. “A redução da taxa Selic é principal razão para a queda da despesa com juros. E, com menos swaps, essa conta fica menos volátil e flutua com base no estoque e em seus principais indexadores”, explicou. Sobre esses indexadores, ele projetou que o estoque da dívida deve continuar crescendo em 2018, enquanto a Selic será menor que a do ano passado e a inflação será ligeiramente

BANCOS

Aquisições passarão por aval do Cade e BC Brasília - A compra e a fusão de instituições financeiras vão depender de aprovação do Banco Central (BC) e do Conselho Administrativo de Direito Econômico (Cade). Ontem, as duas autarquias assinaram um memorando de entendimentos para “harmonizar e conferir maior previsibilidade” aos processos de análise de atos de concentração. Segundo as duas instituições, o Cade e o BC continuarão se manifestando sobre atos de concentração, sendo necessária a anuência dos dois órgãos para aprovação. Nos casos em que os atos envolvam riscos à solidez e à estabilidade do Sistema Financeiro Nacional (SFN), o BC poderá aprovar unilateralmente.

De acordo com o memorando, nessas situações, a autoridade monetária comunicará a decisão ao Cade, “indicando os fundamentos de sua decisão e informando se os aspectos de natureza prudencial abrangem toda a operação ou apenas mercados relevantes específicos”. O conselho, então, aprovará a operação, sem restrições, utilizando os fundamentos da decisão do BC. No controle de infração concorrencial envolvendo instituições financeiras, a análise competirá ao Cade, que utilizará, inclusive, informações prestadas pelo BC mediante intercâmbio de informações, de modo a ampliar a consistência técnica e a articulação de suas decisões. Na cerimônia de assi-

TRANSAÇÕES CORRENTES

Fluxo cambial registra saldo positivo Brasília - O fluxo cambial do ano até o dia 23 de fevereiro ficou positivo em US$ 5,372 bilhões, informou ontem o Banco Central (BC). Em igual período do ano passado, o resultado era negativo em US$ 968 milhões. A entrada de dólares pelo canal financeiro neste ano até 23 de fevereiro foi de US$ 501 milhões. Este resultado é fruto de aportes no valor de US$ 77,898 bilhões e de envios no total de US$ 77,398 bilhões. O segmento reúne os investimentos estrangeiros diretos e em carteira, remessas de lucro e pagamento de juros, entre

outras operações. No comércio exterior, o saldo anual acumulado até 23 de fevereiro ficou positivo em US$ 4,871 bilhões, com importações de US$ 22,248 bilhões e exportações de US$ 27,119 bilhões. Nas exportações estão incluídos US$ 4,343 bilhões em Adiantamento de Contrato de Câmbio (ACC), US$ 7,553 bilhões em Pagamento Antecipado (PA) e US$ 15,223 bilhões em outras entradas. Fevereiro - Depois de encerrar janeiro com entradas líquidas de US$ 8,063 bilhões, o Brasil registra fluxo cambial negativo de US$

ABr

maior que a de 2017. Em 12 meses, o déficit primário do setor público consolidado foi a R$ 100,355 bilhões, equivalente a 1,53% do Produto Interno Bruto (PIB), melhor que a meta do ano, de rombo de R$ 161,3 bilhões. Os governos regionais também registraram superávit expressivo, de R$ 10,536 bilhões, sendo R$ 8,538 bilhões de estados e R$ 1,998 bilhão de municípios. Já as empresas estatais exibiram déficit primário de R$ 126 milhões. O BC informou ainda que o resultado nominal receitas menos despesas, incluindo pagamento de juros - veio positivo em R$ 18,626 bilhões em janeiro, Rocha aponta que resultado decorre de efeitos sazonais e da melhora na atividade econômica o que não ocorria desde o mesmo mês do ano passado o câmbio se valorizou 4,4% MERCADO (+R$ 299,39 milhões). em janeiro. Isso reduz o valor dos ativos das reservas Dívida - Apesar do pri- em dólar, o que elevou a mário recorde, em janeiro dívida líquida em 0,7 p.p.”, a dívida líquida subiu a explicou. 51,8% do PIB, contra 51,6% Segundo ele, o BC conem dezembro. Rocha disse sidera uma desvalorização que a alta de 0,2 ponto per- do câmbio em fevereiro centual na dívida líquida (em R$ 3,23) e por isso do setor público em janeiro projeta que a dívida líquida São Paulo - O Ibovespa do petróleo aprofundaram decorre principalmente da encerrará o mês em 52,1% acelerou o ritmo de queda perdas amparadas nos dados apreciação cambial no mês. do PIB. na última hora do pregão do relatório de estoques da “O resultado nominal do Já dívida bruta avançou de ontem, largando de vez commodity, de gasolina e a setor público contribuiu a 74,5% do PIB, contra pa- o patamar dos 86 mil pon- produção do Departamento para reduzir a dívida em tamar de 74% no último tos em torno do qual ficou de Energia (DoE, na sigla em 0,3 ponto percentual, mas mês do ano passado. oscilando na maior par- inglês) nos Estados Unidos, te da sessão de negócios. que aumentaram acima da O movimento espelhou o previsão dos analistas. Únimau humor vindo de seus ca das blue chips em alta pares em Wall Street, cujos desde o início do pregão, índices foram pressionados naquele momento, as ações pelo sentimento de caute- da Petrobras passaram a la dos investidores diante operar no negativo e ajunatura do memorando, os morando trará benefícios da divulgação, na próxima daram, juntamente com o presidentes do Cade, Ale- à sociedade a ao sistema sexta-feira, de dados sobre setor financeiro, a ampliar xandre Barreto, e do Ban- financeiro. “A articulação gastos de consumo e mais as perdas do Ibovespa. co Central, Ilan Goldfajn, entre as duas instituições, um depoimento de Jerome enfatizaram que o docu- com harmonização de pro- Powell, novo presidente Dólar - O dólar fechou em mento coloca fim a anos cedimentos relativos a atos do Federal Reserve, banco leve baixa ante o real, na conde divergências jurídicas de concentração e a con- central dos Estados Unidos. tramão da direção da divisa entre as duas autarquias. dutas anticoncorrenciais O índice à vista encer- no mercado externo, onde Barreto destacou que o em instituições financeiras, rou em baixa de 1,82%, aos predominou o sinal de alta, memorando é resultado tornará mais clara a forma 85.353,59 pontos. Com as principalmente ante moedas da atuação de um grupo e os limites de atuação das perdas de hoje, o Ibovespa emergentes. Apesar de perde trabalho do BC e Cade, duas entidades, bem como ainda encerrou fevereiro sistirem algumas incertezas, criado em agosto de 2017. as competências de cada com uma valorização de os investidores evitaram “É uma solução inovadora autarquia.” 0,52% e acumula alta de carregar posições compraque busca aumentar nossa De acordo com as duas 11,72% em 2018. Em todo das em moeda estrangeira. atuação conjunta e coorde- autarquias, o memorando ano passado, o percentual Em meio aos fundamentos nada. A solução está em inclui ainda o compromis- de valorização foi de 26,8%. domésticos essencialmente consonância com as melho- so do BC e do Cade de Na maior parte do dia, positivos, operadores relares práticas internacionais reverem suas regulamen- as commodities ditaram o taram ainda ingressos de e em alinhamento com as tações, se necessário, e de movimento de perdas lá fora recursos externos ao País, diretrizes da OCDE [Or- trabalhar conjuntamente com influência no mercado com destaque para o segganização para a Coope- para aprovar projeto de acionário doméstico. O recuo mento comercial. ração e Desenvolvimento lei complementar, estabe- tanto do minério de ferro Nesse cenário, o dólar à Econômico]”, destacou o lecendo parâmetros claros quanto do petróleo infringiu vista terminou o dia cotado presidente do Cade. e definidos de atuação das perdas para os papéis de a R$ 3,2415, em queda de Goldfajn disse que o me- autarquias. (ABr) empresas correlatas. 0,24%. O volume de neO minério de ferro, com gócios somou US$ 922,5 o preço recuando mais para milhões, segundo dados perto dos US$ 76 a tonelada da B3. Com o resultado de no porto de Qingdao, na ontem, a moeda americana China, arrastou as principais encerrou fevereiro com alta mineradoras em Londres e, de 1,58%. Esse ajuste no mês por aqui, a Vale. Os papéis foi atribuído por analistas a 2,691 bilhões em fevereiro Semana - O fluxo cambial da mineradora brasileira, questões cruciais nas últimas até o dia 23, informou o registrado na semana de 19 em baixa durante todo o dia, semanas, como o aumento Banco Central. a 23 de fevereiro ficou nega- aceleraram a queda quase da volatilidade no exterior, O canal financeiro apre- tivo em US$ 4,611 bilhões. O no fim do pregão em meio a desistência do governo em sentou saídas líquidas de canal financeiro apresentou a notícias de que a compa- votar a reforma da PreviUS$ 5,027 bilhões no período. saída líquida de dólares de nhia prepara uma oferta dência e o rebaixamento do Isso é resultado de aportes no US$ 4,752 bilhões, resultado subsequente (follow on) para rating do Brasil pela Fitch. valor de US$ 27,389 bilhões e de aportes no valor de US$ a venda da fatia que o fundo de retiradas no total de US$ 7,247 bilhões e de envios no de pensão dos funcionários Taxas de juros - A taxa 32,416 bilhões. total de US$ 12 bilhões. do Banco do Brasil, Previ, do contrato de Depósito No comércio exterior, o No comércio exterior, o detém na empresa. Interfinanceiro (DI) para saldo de fevereiro até o dia saldo na semana passada “Hoje foi aquele dia sem janeiro de 2019 encerrou 23 é positivo em US$ 2,336 ficou positivo em US$ 141 agenda relevante do ponto em 6,575%, de 6,600% no bilhões, com importações milhões, com importações de vista nacional e quem ajuste anterior, e a do DI de US$ 8,907 bilhões e ex- de US$ 3,384 bilhões e ex- vem, de fato, puxando o para janeiro de 2020 caiu portações de US$ 11,242 portações de US$ 3,523 bi- mercado são os ativos como de 7,59% para 7,55%. A taxa bilhões. Nas exportações, lhões. Nas exportações, estão da Vale, que seguiu as mi- do DI para janeiro de 2021 estão incluídos US$ 2,361 incluídos US$ 876 milhões neradoras lá fora”, notou fechou em 8,45%, de 8,50% bilhões em ACC, US$ 2,611 em ACC, US$ 831 milhões Roberto Indech, analista- no ajuste anterior, e a do DI bilhões em PA e US$ 6,270 em PA e US$ 1,818 bilhão -chefe da Rico Corretora. para janeiro de 2023 fechou bilhões em outras entradas. em outras entradas. (AE) No meio do dia as cotações em 9,25%, de 9,29%. (AE)

Ibovespa tem sessão negativa, mas fecha fevereiro com valorização




FINANÇAS BELO HORIZONTE, QUINTA-FEIRA, 1º DE MARÇO DE 2018

INDICADORES ECONÔMICOS Indicadores Econômicos Inflação

Dólar

TR/Poupança

28/02/2018

27/02/2018

26/02/2018

Índices

Fev.

Março

Abril

Maio

Junho

Julho

Agosto

Set.

Out.

Nov.

Dez.

COMERCIAL

COMPRA

R$ 3,2410

R$ 3,2487

R$ 3,2257

IGP-M (FGV)

0,08%

0,01%

-1,10%

-0,93%

-0,67%

-0,72%

0,10%

0,47%

0,20%

0,52%

0,89%

VENDA

R$ 3,2415

R$ 3,2492

R$ 3,2262

IPC-Fipe

0,08%

0,14%

0,61%

-0,05%

0,05%

-0,01%

0,10%

0,02%

0,32%

0.29%

0,55%

0,46%

2,74%

2,74%

PTAX (BC)

COMPRA

R$ 3,2443

R$ 3,2377

R$ 3,2345

IGP-DI (FGV)

0,06%

-0,38%

-0,38%

-0,51%

-0,96%

-0,30%

0,24%

0,62%

0,10%

0,80%

0,74%

0,58%

-0,28%

-0,28%

VENDA

R$ 3,2449

R$ 3,2383

R$ 3,2351

INPC-IBGE

0,24%

0,32%

0,08%

0,36%

-0,30%

0,17%

-0,02%

-0,02%

0,37%

0,18%

0,26%

0,23%

1,87%

1,87%

COMPRA

R$ 3,1970

R$ 3,2300

R$ 3,2200

IPCA-IBGE

0,33%

0,25%

0,14%

0,31%

-0,23%

0,24%

0,19%

0,16%

0,42%

0,28%

0,44%

0,29%

2,86%

2,86%

VENDA

R$ 3,3870

R$ 3,3930

R$ 3,3800

COMPRA

R$ 3,3100

R$ 3,3200

R$ 3,3100

ICV-DIEESE

0,14%

0,01%

-0,18%

0,37%

-0,31%

0,13%

-0,01%

0,20%

0,88%

0,15%

0,28%

0,95%

2,35%

2,35%

VENDA

R$ 3,4100

R$ 3,4200

R$ 3,4100

IPCA-IPEAD

0,43%

0,09%

-0,46%

0,49%

-0,07%

0,70%

0,13%

0,27%

0,29%

0.13%

0,60%

1,70%

3,44%

3,44%

Dez. 937,00 0,08 23,54 3,2514 7,00

Jan. 954,00 0,25 23,54 3,2514 6,75

TURISMO PARALELO Fonte: AE

28/02 CDB Pré 30 dias

6,59% - a.a.

Capital de Giro

10,31% - a.a.

Hot Money

1,11% - a.m.

CDI

6,64% - a.a.

Over

6,65% - a.a.

Fonte: AE

Ouro Nova Iorque (onça-troy)

28/02/2018

27/02/2018

26/02/2018

US$ 1.317,90

US$ 1.318,60

US$ 1.132,80

R$ 141,00

R$ 141,00

R$ 139,10

BM&F-SP (g) Fonte: AE

Taxas Selic Maio Junho Julho Agosto Setembro Outubro Novembro Dezembro Janeiro Fevereiro

Tributos Federais (%) 0,93 0,81 0,80 0,80 0,64 0,64 0,57 0,54 0,58 -

Meta da Taxa a.a. (%) 10,25 9,25 9,25 8,25 7,25 7,00 7,00 7,00 6,75 -

Reservas Internacionais 27/02 .......................................................................... US$ 382.233 milhões Fonte: BC

Imposto de Renda Base de Cálculo (R$)

Alíquota

Parcela a

(%)

deduzir (R$)

Até 1.903,98

Isento

Isento

De 1.903,99 até 2.826,65

7,5

142,80

De 2.826,66 até 3.751,05

15

354,80

De 3.751,06 até 4.664,68

22,5

636,13

Acima de 4.664,68

27,5

869,36

Deduções: a) R$ 189,59 por dependente (sem limite). b) Faixa adicional de R$ 1.903,98 para aposentados, pensionistas e transferidos para a reserva remunerada com mais de 65 anos. c) Contribuição previdenciária. d) Pensão alimentícia. Obs:

Jan. No ano 0,76%

-0,41%

12 meses -0,41%

Salário/CUB/UPC/Ufemg/TJLP

Custo do dinheiro

Para calcular o valor a pagar, aplique a alíquota e, em seguida, a parcela a deduzir.

Fonte: Secretaria da Receita Federal - A partir de Abril do ano calendário 2015

Fev. Salário 937,00 CUB-MG* (%) 0,41 UPC (R$) 23,40 UFEMG (R$) 3,2514 TJLP (&a.a.) 7,50 *Fonte: Sinduscon-MG

Março 937,00 0,05 23,40 3,2514 7,50

Abril 937,00 0,03 23,48 3,2514 7,00

Maio 937,00 -0,03 23,48 3,2514 7,00

Junho 937,00 0,15 23,48 3,2514 7,00

Taxas de câmbio MOEDA BOLIVAR/VEN BOLIVIANO/BOLIVIA COLON/COSTA RICA COLON/EL SALVADOR COROA DINAMARQUESA COROA ISLND/ISLAN COROA NORUEGUESA COROA SUECA COROA TCHECA DINAR ARGELINO DINAR/KWAIT DINAR/BAHREIN DINAR/IRAQUE DINAR/JORDANIA DINAR SERVIO DIRHAM/EMIR.ARABE DOLAR AUSTRALIANO DOLAR/BAHAMAS DOLAR/BERMUDAS DOLAR CANADENSE DOLAR DA GUIANA DOLAR CAYMAN DOLAR CINGAPURA DOLAR HONG KONG DOLAR CARIBE ORIENTAL DOLAR DOS EUA FORINT/HUNGRIA FRANCO SUICO GUARANI/PARAGUAI IENE LIBRA/EGITO LIBRA ESTERLINA LIBRA/LIBANO LIBRA/SIRIA, REP NOVO DOLAR/TAIWAN LIRA TURCA NOVO SOL/PERU PESO ARGENTINO PESO CHILE PESO/COLOMBIA PESO/CUBA PESO/REP. DOMINIC PESO/FILIPINAS PESO/MEXICO PESO/URUGUAIO QUETZEL/GUATEMALA RANDE/AFRICA SUL RENMIMBI IUAN RENMINBI HONG KONG RIAL/CATAR RIAL/OMA RIAL/IEMEN RIAL/IRAN, REP RIAL/ARAB SAUDITA RINGGIT/MALASIA RUBLO/RUSSIA RUPIA/INDIA RUPIA/INDONESIA RUPIA/PAQUISTAO SHEKEL/ISRAEL WON COREIA SUL ZLOTY/POLONIA EURO Fonte: Banco Central

18

CÓDIGO 26 30 35 40 55 60 65 70 75 90 95 100 115 125 133 145 150 155 160 165 170 190 195 205 210 220 345 425 450 470 535 540 560 575 640 642 660 665 715 720 725 730 735 741 745 770 785 795 796 800 805 810 815 820 828 830 860 865 870 880 930 975 978

Julho 937,00 0,01 23,51 3,2514 7,00

Agosto 937,00 0,03 23,51 3,2514 7,00

Set. 937,00 0,15 23,51 3,2514 7,00

Out. 937,00 0,06 23,54 3,2514 7,00

Nov. 937,00 0,25 23,54 3,2514 7,00

VENDA 0,0001122 0,473 0,7284 0,005722 0,5316 0,03202 0,4114 0,3918 0,1558 0,06934 0,02843 10,8163 0,002741 4,5832 0,03362 0,8835 2,5288 3,2449 3,2449 2,5329 0,01575 3,9572 2,4531 0,4147 0,4823 3,2449 0,01261 3,4352 0,0005841 0,03041 0,1843 4,4724 0,002155 0,006301 0,1107 0,8526 0,9954 0,04987 0,005458 0,001131 3,2449 0,06647 0,0623 0,1719 0,1145 0,4398 0,275 0,5128 0,5127 0,8915 8,4371 0,01298 0,000087 0,8653 0,8288 0,05763 0,04977 0,0002362 0,2104 0,9351 0,003003 0,9472 3,9585

TABELA DE CONTRIBUIÇÕES DE JANEIRO DE 2017 Tabela de contribuição dos segurados empregados, inclusive o doméstico, e trabalhador avulso Salário de contribuição Alíquota (R$) (%) Até 1.693,72 8,00 De 1.693,73 a 2.822,90 9,00 De 2.822,91 até 5.645,80 11,00 CONTRIBUIÇÃO DOS SEGURADOS AUTÔNOMOS, EMPRESÁRIO E FACULTATIVO Salário base (R$) Alíquota % Contribuição (R$) Até 954,00 (valor. Mínimo) 11 104,94 De 954,00 até 5.645,80 20 190,80 até 1.129,16 COTAS DE SALÁRIO FAMÍLIA Até Acima de

Remuneração R$ 877,67 R$ 877,68 a R$ 1.319,18

Valor unitário da quota R$ 45,00 R$ 31,71

Fonte: Ministério do Trabalho e da Previdência Social - Vigência: Janeiro/2018

FGTS Índices de rendimento Competência Julho Setembro

Crédito Setembro Outubro

Seguros

3% 0,2976 0,2466

6% 0,5379 0,4867

TBF

11/02

0,01311780

2,92790999

12/02

0,01311780

2,92790999

13/02

0,01311780

2,92790999

14/02

0,01311780

2,92790999

15/02

0,01311780

2,92790999

16/02

0,01311780

2,92790999

17/02

0,01311780

2,92790999

18/02

0,01311780

2,92790999

19/02

0,01311780

2,92790999

20/02

0,01311780

2,92790999

21/02

0,01311780

2,92790999

22/02

0,01311780

2,92790999

23/02

0,01311780

2,92790999

24/02

0,01311780

2,92790999

25/02

0,01311780

2,92790999

26/02

0,01311780

2,92790999

27/02

0,01311780

2,92790999

28/02

0,01311780

2,92790999

01/03 0,01311780 Fonte: Fenaseg

2,92790999

13/02 a 13/03 14/02 a 14/03 15/02 a 15/03 16/02 a 16/03 17/02 a 17/03 18/02 a 18/03 19/02 a 19/03 20/02 a 20/03 21/02 a 21/03 22/02 a 22/03 23/02 a 23/03 24/02 a 25/03 25/02 a 25/03 26/02 a 26/03 27/02 a 27/03 Fonte: AE

0,4509 0,4747 0,4749 0,4748 0,4760 0,4760 0,4760 0,4759 0,4758 0,4826 0,4754 0,4844 0,4844 0,4844 0,4756

Aluguéis

Fator de correção anual residencial e comercial IPCA (IBGE) Janeiro IGP-DI (FGV) Janeiro IGP-M (FGV) Janeiro

0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000

0,3994 0,3994 0,3994 0,3994 0,3994 0,3994 0,3994 0,3994 0,3994 0,3994 0,3994 0,3994 0,3994 0,3994 0,3855 0,3855 0,3855 0,3855

1,0286 0,9982 0,9959

12/02 a 12/03 13/02 a 13/03 14/02 a 14/03 15/02 a 15/03 16/02 a 16/03 17/02 a 17/03 18/02 a 18/03 19/02 a 19/03 20/02 a 20/03 21/02 a 21/03 22/02 a 22/03 23/02 a 23/03 24/02 a 24/03 24/02 a 24/03 24/02 a 24/03 25/02 a 25/03 26/02 a 26/03 27/02 a 27/03

0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000

0,3855 0,3855 0,3855 0,3855 0,3855 0,3855 0,3855 0,3855 0,3855 0,3855 0,3855 0,3855 0,3855 0,3855 0,3855 0,3855 0,3855 0,3855

Agenda Federal Dia 28

Contribuição ao INSS COMPRA 0,0001119 0,4628 0,7266 0,005622 0,5314 0,03196 0,4112 0,3916 0,1557 0,06648 0,02834 10,7892 0,002735 4,563 0,03348 0,8832 2,5276 3,2443 3,2443 2,5316 0,01556 3,9088 2,4519 0,4146 0,4793 3,2443 0,01259 3,4331 0,0005823 0,03039 0,1832 4,4703 0,002148 0,006292 0,1105 0,852 0,9949 0,04978 0,005453 0,00113 3,2443 0,06598 0,06226 0,1719 0,1143 0,4395 0,2748 0,5122 0,5125 0,8908 8,418 0,01296 0,000087 0,865 0,8278 0,05758 0,04974 0,0002359 0,2093 0,9339 0,002997 0,9466 3,9564

25/01 a 25/02 26/01 a 26/02 27/01 a 27/02 28/01 a 28/02 29/01 a 28/02 30/01 a 28/02 31/01 a 28/02 01/02 a 01/03 02/02 a 02/03 03/02 a 03/03 04/02 a 04/03 05/02 a 05/03 06/02 a 06/03 07/02 a 08/03 08/02 a 08/03 09/02 a 09/03 10/02 a 10/03 11/02 a 11/03

IOF - Pagamento do IOF apurado no mês de janeiro/2018 relativo a operações com contratos de derivativos financeiros - Cód. Darf 2927. Darf Comum (2 vias) IPI (DIF-Papel Imune) - Apresentação, em meio digital, da Declaração Especial de Informações Relativas ao Controle de Papel Imune (DIF-Papel Imune) relativa ao 2º semestre/2017, mediante utilização de aplicativo disponibilizado pela RFB, pelas pessoas jurídicas inscritas no Registro Especial instituído pelo art. 1º da Lei nº 11.945/2009 (Instrução Normativa RFB nº 976/2009, arts. 10 e 11; Instrução Normativa RFB nº 1.064/2010). Internet Cofins/PIS-Pasep - Retenção na Fonte – Autopeças - Recolhimento da Cofins e do PIS-Pasep retidos na fonte sobre remunerações pagas por pessoas jurídicas referentes à aquisição de autopeças (art. 3º, § 5º, da Lei nº 10.485/2002, com a nova redação dada pelo art. 42 da Lei nº 11.196/2005) no período de 1º a 15.02.2018. Darf Comum (2 vias) IRPJ - Apuração mensal - Pagamento do Imposto de Renda devido no mês de janeiro/2018 pelas pessoas jurídicas que optaram pelo pagamento mensal do imposto por estimativa (art. 5º da Lei nº 9.430/1996). Darf Comum (2 vias) IRPJ - Apuração trimestral - Pagamento da 2ª quota do Imposto de Renda devido no 4º trimestre de 2017, pelas pessoas jurídicas submetidas à apuração trimestral com base no lucro real, presumido ou arbitrado, acrescida de 1% (art. 5º da Lei nº 9.430/1996). Darf Comum (2 vias) IRPJ - Renda variável - Pagamento do Imposto de Renda devido sobre ganhos líquidos auferidos no mês de janeiro/2018, por pessoas jurídicas, inclusive as isentas, em operações realizadas em bolsas de valores de mercadorias, de futuros e assemelhadas, bem como em alienações de ouro, ativo financeiro, e de participações societárias, fora de bolsa (art. 859 do RIR/1999). Darf Comum (2 vias) IRPJ/Simples Nacional - Ganho de Capital na alienação de Ativos Pagamento do Imposto de Renda devido pelas empresas optantes pelo Simples Nacional incidente sobre ganhos de capital (lucros) obtidos na alienação de ativos no mês de janeiro/2018 (art. 5º, § 6º, da Instrução Normativa SRF nº 608/2006) Cód. Darf 0507. IRPF – Carnê-leão - Pagamento do Imposto de Renda devido por pessoas físicas sobre rendimentos recebidos de outras pessoas físicas ou de fontes do

exterior no mês de janeiro/2018 (art. 852 do RIR/1999) - Cód. Darf 0190. Darf Comum (2 vias) IRPF - Lucro na alienação de bens ou direitos - Pagamento, por pessoa física residente ou domiciliada no Brasil, do Imposto de Renda devido sobre ganhos de capital (lucros) percebidos no mês de janeiro/2018 provenientes de (art. 852 do RIR/1999): a) alienação de bens ou direitos adquiridos em moeda nacional - Cód. Darf 4600; b) alienação de bens ou direitos ou liquidação ou resgate de aplicações financeiras, adquiridos em moeda estrangeira - Cód. Darf 8523. Darf Comum (2 vias) IRPF - Renda variável - Pagamento do Imposto de Renda devido por pessoas físicas sobre ganhos líquidos auferidos em operações realizadas em bolsas de valores, de mercadorias, de futuros e assemelhados, bem como em alienação de ouro, ativo financeiro, fora de bolsa, no mês de janeiro/2018 (art. 852 do RIR/1999) - Cód. Darf 6015. Darf Comum (2 vias) CSL - Apuração mensal - Pagamento da Contribuição Social sobre o Lucro devida, no mês de janeiro/2018, pelas pessoas jurídicas que optaram pelo pagamento mensal do IRPJ por estimativa (art. 28 da Lei nº 9.430/1996). Darf Comum (2 vias) CSL - Apuração trimestral - Pagamento da 2ª quota da Contribuição Social sobre o Lucro devida no 4º trimestre de 2017 pelas pessoas jurídicas submetidas à apuração trimestral do IRPJ com base no lucro real, presumido ou arbitrado, acrescida de 1% (art. 28 da Lei nº 9.430/1996). Darf Comum (2 vias) Finor/Finam/Funres (Apuração mensal) - Recolhimento do valor da opção com base no IRPJ devido, no mês de janeiro/2018, pelas pessoas jurídicas que optaram pelo pagamento mensal do IRPJ por estimativa - art. 9º da Lei nº 8.167/1991 (aplicação em projetos próprios). Finor: 9017. Finam: 9032. Funres: 9058. Darf Comum (2 vias) Finor/Finam/Funres (Apuração trimestral) - Recolhimento da 2ª parcela do valor da opção com base no IRPJ devido no 4º trimestre de 2017 pelas pessoas jurídicas submetidas à apuração trimestral do lucro real - art. 9º da Lei nº 8.167/1991 (aplicação em projetos próprios). Finor: 9004. Finam: 9020. Funres: 9045. Darf Comum (2 vias) Refis/Paes - Pagamento pelas pessoas jurídicas optantes pelo Programa de Recuperação Fiscal (Refis), conforme Lei nº 9.964/2000; e pelas pessoas físicas e jurídicas optantes pelo Parcelamento Especial (Paes) da parcela mensal, acrescida de juros pela TJLP, conforme Lei nº 10.684/2003. Darf Comum (2 vias)

EDITAIS DE CASAMENTO TERCEIRO SUBDISTRITO LUIZ CARLOS PINTO FONSECA - TERCEIRO SUBDISTRITO DE BELO HORIZONTE - OFICIAL DO REGISTRO CIVIL - Rua São Paulo, 1620 - Bairro Lourdes - Tel.: 31.3337-4822 Faz saber que pretendem casar-se: LEONARDO RIBAS LIMA, SOLTEIRO, ANALISTA DE SISTEMAS (INFORMÁTICA), maior, natural de Brasília, DF, residente nesta Capital à Rua São Domingos do Prata, 662/204, Santo Antônio, 3BH, filho de Leonardo Mauricio Colombini Lima e Marília Ribas Lima; e ISABEL VASQUES AFONSO, solteira, Advogada, maior, residente nesta Capital à Rua Lavras, 468, São Pedro, 3BH, filha de Arnaldo Afonso Barbosa e Maria do Socorro Vasques Afonso. (677188) ANGELO FLAVIO DE SOUZA COIMBRA, DIVORCIADO, ANALISTA DE SISTEMAS (INFORMÁTICA), maior, natural de Belo Horizonte, MG, residente nesta Capital à Rua Doutor José Severino Lima Junior, 429, São Lucas, 3BH, filho de José Maria Coimbra e Flavia Alvanir de Souza; e DEBORA VALERIA MORAIS SANTOS, solteira, Auxiliar de limpeza, maior, residente nesta Capital à Rua Doutor José Severino Lima Junior, 429, São Lucas, 3BH, filha de Marcos Valerio de Morais e Claudete dos Santos. (677189) JAMILTON ANTÔNIO BITENCOURT GUEDES, SOLTEIRO, OFICIAL JUDICIÁRIO, maior, natural de Nova Lima, MG, residente nesta Capital à Av. Álvares Cabral, 1805 3º Andar, Santo Agostinho, 3BH, filho de José Guedes e Maria da Conceição Bitencourt Guedes; e LUÍSA FERNANDA ROSA DOS SANTOS, solteira, Administradora de empresas, maior, residente à Rua Joaquim Camilo Faria, 42b, Alvorada, Nova Lima, MG, filha de José Wolne dos Santos e Marilda Rosa dos Santos. (677190) LEONARDO AUGUSTO PERRELLA, SOLTEIRO, ANALISTA DE SISTEMAS (INFORMÁTICA), maior, natural de São Caetano do Sul, SP, residente nesta Capital à Rua Capivari, 596/403, Serra, 3BH, filho de José Perrella Neto e Maria Clara Perrella; e MARIANNA CÓCOLO DE OLIVEIRA PAULA, solteira, Engenheira civil, maior, residente nesta Capital à Rua Dona Cecília, 111/1201, Serra, 3BH, filha de Evaldo Alves de Paula e Helizabett Cócolo de Oliveira Paula. (677191) MATHEUS VINÍCIUS SOUZA MATTOS, SOLTEIRO, OUTRA, maior, natural de Belo Horizonte, MG, residente nesta Capital à Rua Catete, 111, Barroca, 3BH, filho de Wavell de Matos e Angela Maria Souza Matos; e DAYANNA MONTEIRO SALOMÃO, solteira, Psicanalista, maior, residente nesta Capital à Rua Jornalista Felipe Drumond, 81/132, Luxemburgo, 3BH, filha de Julio Cesar Gomes Salomão e Marylene Vilanova Monteiro de Barros. (677192) WILLIAN DOM DO AMARAL, SOLTEIRO, ENGENHEIRO DE PRODUÇÃO, maior, natural de Itamaraju, BA, residente nesta Capital à Rua Matipó, 120/201, Santo Antônio, 3BH, filho de Isaias Dom do Amaral e Elida Enriquinha do Amaral; e PRISCILLA COELHO CORDEIRO, solteira, Engenheira civil, maior, residente nesta Capital à Rua Matipó, 120/201, Santo Antônio, 3BH, filha de Luiz Augusto Cordeiro D’ Avila e Mary Conceição Coelho Cordeiro. (677193)

SERGIO RICARDO DE SOUZA, DIVORCIADO, ADMINISTRADOR DE EMPRESAS, maior, natural de Juiz de Fora, MG, residente nesta Capital à Rua Dante, 84/202, São Lucas, 3BH, filho de Manoel de Souza e Terezinha Mariano de Souza; e CÁSSIA CRISTINA DE CÁSTRO, solteira, Contadora, maior, residente nesta Capital à Rua Dante, 84/202, São Lucas, 3BH, filha de Sebastião Perciliano de Cástro e Iza Maria de Cástro. (677194) RODRIGO LOPES BASTOS, DIVORCIADO, ADVOGADO, maior, natural de Belo Horizonte, MG, residente nesta Capital à Rua Rubi, 595, Prado, 3BH, filho de Roberto Moreira Bastos e Maria das Graças Lopes Bastos; e ROBERTA KARINE SILVA, solteira, Engenheira de produção, maior, residente nesta Capital à Rua Rubi, 595, Prado, 3BH, filha de José Roberto da Silva e Maria Aparecida de Jesus Silva. (677195) JENER BARBOSA DE SENNA JERONYMO, VIÚVO, ECONOMISTA, maior, natural de Niterói, RJ, residente nesta Capital à Rua Grão Pará, 1060/302, Funcionários, 3BH, filho de Mória de Senna Jeronymo e Mára Barbosa Senna Jeronymo; e ANA CAROLINA DE OLIVEIRA SILVA, solteira, Funcionária pública federal superior, maior, residente nesta Capital à Rua Teixeira de Freitas, 593/201, Santo Antônio, 3BH, filha de Marcelo Lucio Leão Abreu da Silva e Lêda de Oliveira Silva. (677196) WALLACE VINICIUS OLIVEIRA RAMALHO, solteiro, Auxiliar administrativo, nascido em 26 de novembro de 1998, natural de Belo Horizonte, MG, residente nesta Capital à Rua Professor Melo Cançado, 351, Sion, 3BH, filho de Misael Ferreira Ramalho e Marizete de Oliveira Brito; e PRISCILA ANGELA DOS SANTOS, solteira, Auxiliar administrativo, nascida em 06 de maio de 1998, residente nesta Capital à Beco Etelvino, 20, Serra, 3BH, filha de Valci Gonçalves dos Santos e Claudineia Angela dos Santos. (677197) GUSTAVO PARISI DUTRA, SOLTEIRO, AUDITOR CONTÁBIL, maior, natural de Belo Horizonte, MG, residente nesta Capital à Rua Dr. Sette Câmara, 399/102, Luxemburgo, 3BH, filho de Álvaro Parisi Dutra e Susie Dutra; e ANDREIA GONÇALVES CRIVELLARO, solteira, Médica generalista, maior, residente nesta Capital à Rua Dr. Sette Câmara, 399/102, Luxemburgo, 3BH, filha de Abdo Antunes Saliba Junior e Junia Gonçalves Crivellaro Saliba. (677198) LUCAS LANZA BERNARDES, SOLTEIRO, ENGENHEIRO MECÂNICO, maior, natural de Belo Horizonte, MG, residente nesta Capital à Rua Marechal Hermes, 385/402, Gutierrez, 3BH, filho de Olegário de Amorim Bernardes e Mariangela Lanza Silva Bernardes; e FERNANDA SOUZA DA SILVA, solteira, Professora de fisioterapia, maior, residente nesta Capital à Rua Couto de Magalhães, 560, Santa Efigênia, 3BH, filha de Paulo Roberto da Silva e Maria Tereza de Souza da Silva. (677199) FELLIPE MENEGHINI CARVALHO MATOS, SOLTEIRO, ADVOGADO, maior, natural de Belo Horizonte, MG, residente nesta Capital à Rua Guilherme de Almeida, 125/302, Santo Antônio, 3BH, filho de Carlos Alberto de Oliveira Matos e Júnia Maria de Carvalho Teixeira Matos; e MARIANA CANÇADO CAVALIERI, solteira, Advogada, maior, residente nesta Capital à Rua Passa Tempo, 83/701, Cruzeiro, 3BH, filha de Gualter Cavalieri Junior e Eliane Chaves Cançado Cavalieri. (677200) AILTON SIQUEIRA, DIVORCIADO, CABO DA POLÍCIA MILITAR, maior, natural de Belo Horizonte, MG, residente nesta Capital à Rua Padre Manoel Rodrigues, 170, Santa Efigênia, 3BH, filho de Manoel Geraldo de Siqueira e Maria Cezaria de Siqueira; e ROSA APARECIDA DE JESUS GOMES, divorciada, Doceira, maior, residente nesta Capital à Rua Padre Manoel Rodrigues, 170, Santa Efigênia, 3BH, filha de Carlos Gomes e Maria da Glória Rabelo Gomes. (677201)

VINÍCIUS ALMEIDA CAVALCANTI SILVA, ­SOLTEIRO, JORNALISTA, maior, natural de Belo Horizonte, MG, residente nesta Capital à Avenida Bandeirantes, 2221/1200, Serra, 3BH, filho de Saulo Cavalcanti da Silva e Lívia Almeida Cavalcanti da Silva; e PAULA MOTA VASCONCELOS, solteira, Professora de fisioterapia, maior, residente nesta Capital à Rua Santa Helena, 91/304, Serra, 3BH, filha de Paulo Roberto Novaes Vasconcelos e Lílian Duarte Mota Vasconcelos. (677202) LEANDRO FIGUEIREDO CAMPOS, SOLTEIRO, ­ENGENHEIRO DE PRODUÇÃO, maior, natural de Belo Horizonte, MG, residente nesta Capital à Rua Dias Adorno, 40, Santo Agostinho, 3BH, filho de Geraldo Magela de Oliveira Campos e Maria José Vilela Figueiredo Campos; e FERNANDA OLGA CAMPELO DE BARROS, solteira, Advogada, maior, residente nesta Capital à Rua Daniel de Carvalho, 1195/601, Gutierrez, 3BH, filha de Rômulo Augusto Ferraz de Barros e Maria Suely Campelo de Barros. (677203) AUGUSTO PEREIRA LEITE MASSA, SOLTEIRO, CONSULTOR, maior, natural de Belo Horizonte, MG, residente nesta Capital à Rua Eng Zoroastro Torres, 345/301, Santo Antônio, 3BH, filho de Alcides Massa Neto e Enilda Pereira Leite Massa; e FABÍOLA ALVARENGA DE FARIA, solteira, Missionário religioso, maior, residente nesta Capital à Rua Flórida, 123/500, Carmo Sion, 3BH, filha de Henderson Santos de Faria e Sônia Maria Alvarenga Faria. (677204) CARLOS EDUARDO ALENCAR CARVALHO, DIVORCIADO, BIOLOGISTA, maior, natural de Belo Horizonte, MG, residente nesta Capital à Rua Odilon Braga, 1130, Comiteco, 3BH, filho de Fabio dos Santos Carvalho e Denise Alencar Carvalho; e ADRIANA SILVEIRA NERY, solteira, Fisioterapeuta traumato-ortopédica funci, maior, residente nesta Capital à Rua Odilon Braga, 1130, Comiteco, 3BH, filha de Henrique Nery Vianna e Maria Geralda Silveira Ferreira. (677205) EDINEY FRANCO, SOLTEIRO, DIRETOR FINANCEIRO, maior, natural de Virgem da Lapa, MG, residente nesta Capital à Rua Curitiba, 1022/808, Centro, 3BH, filho de Edival de Souza Franco Ramos e Inaélia Jardim Ramos; e EUZA LEIZA SILVA SOUZA, solteira, Enfermeira, maior, residente nesta Capital à Rua Curitiba, 1022/808, Centro, 3BH, filha de Antônio Jardim de Souza e Neuza Dias da Silva Souza. (677206) ADRIANO RODRIGUES SOARES, SOLTEIRO, ADMINISTRADOR, maior, natural de Santo Antônio do Jacinto, MG, residente nesta Capital à Rua Caratinga, 330/401, Anchieta, 3BH, filho de Valmir Rodrigues de Souza e Nazinha Soares Rodrigues; e CRISTINA CORREA BENTO, solteira, Advogada, maior, residente nesta Capital à Rua Caratinga, 330/401, Anchieta, 3BH, filha de Geraldo dos Santos Bento e Aparecida da Silva Correa Bento. (677207) JEFFERSON ADRIANO BASTOS, DIVORCIADO, DESENHISTA INDUSTRIAL GRÁFICO (DESIGNER, maior, natural de Belo Horizonte, MG, residente nesta Capital à Rua Professor Aníbal de Mattos, 396/301, Santo Antônio, 3BH, filho de José Eustaquio Bastos e Maria da Gloria dos Reis Bastos; e MOARA JUNQUEIRA LIMA, solteira, Jornalista, maior, residente nesta Capital à Rua Professor Aníbal de Mattos, 396/301, Santo Antonio, 3BH, filha de Wilson de Souza Lima e Mônica Junqueira de Souza Lima. (677208)

PEDRO HENNRIQUE SILVA CHAVES, SOLTEIRO, PROFESSOR, maior, natural de Belo Horizonte, MG, residente nesta Capital à Rua Maria Carmem Valadares, 557/303, Santa Efigenia, 3BH, filho de Marcos Antonio Chaves e Marcia José da Silva; e ISABELLE SIMEON DA ROCHA, solteira, Assistente de Turismo, maior, residente nesta Capital à Rua Santo Agostinho, 319/302, Sagrada Família, 1BH, filha de Rogério Nascimento da Rocha e Christine Simeon da Rocha. (677208)

RENAN FELIPE DE SOUZA, solteiro, vendedor, nascido em 29/06/1991 em Belo Horizonte, MG, residente a Beco Pai Joaquim, 470, Cabana, Belo Horizonte, filho de MARIA JOSE DE SOUZA Com VANDERLUCIA CANDIDA FERNANDES FELIPE, solteira, baba, nascida em 24/10/1996 em Belo Horizonte, MG, residente a Beco São Vicente, 70, Cabana, Belo Horizonte, filha de VANDERLEY FERNANDES e IARA MARCIA FELIPE.

MATEUS DUARTE CERQUEIRA, SOLTEIRO, EMPRESÁRIO, maior, natural de Pará de Minas, MG, residente à Avenida Amazonas, 462, São José, Pará de Minas, MG, filho de Marcos Dornelas Cerqueira e Regina Beatriz Duarte Cerqueira; e LUIZA OLIVEIRA DE RODRIGUES, solteira, Servidora Pública, maior, residente nesta Capital à Rua Professor Estevão Pinto, 710/1202, Serra, 3BH, filha de Wailton José Rodrigues e Zulene Maria de Oliveira Rodrigues. (677208)

LUCAS RIBEIRO RODRIGUES, solteiro, servidor publico, nascido em 25/04/1990 em São Sebastião Do Paraíso, MG, residente a Rua Prof. Bartira Mourão, 209 702, Buritis, Belo Horizonte, filho de JORGE VICENTE RODRIGUES e ELIANA SALETE RIBEIRO RODRIGUES Com MARIANNE DOLHER SOUZA BAKER, solteira, advogado, nascida em 31/05/1994 em Petrópolis, RJ, residente a Rua Bernado Monteiro, 1000, Centro, Contagem, filha de LINCOLN DE CASTRO BAKER e VANIA DOLHER DE SANTA INEZ SOUZA BAKER.

STÉPHANO WALLACE SARAIVA E SILVA, SOLTEIRO, DESENVOLVEDOR FRONT- END, maior, natural de Florestal, MG, residente nesta Capital à Rua Congonhas, 892/306, Santo Antonio, 3BH, filho de Hélio da Silva e Francisca Gorete Saraiva Silva; e KARINA MARTINS DE MORAIS, solteira, Consultora de Negócios, maior, residente à Rua Cesar Olinto Silveira, 140, Centro, Campo Belo, MG, filha de Francisco Martins de Morais e Maura Francisca Morais. (677208) MATHEUS FELIPE MOREIRA GOMES, SOLTEIRO, AUXILIAR DE PADEIRO, maior, natural de Belo Horizonte, MG, residente nesta Capital à Rua Itapetinga, 262/03, Cachoeirinha, 2BH, filho de Edezio Ponciano Gomes e Anelise Andréa Moreira; e REBECA COSTA DE SOUZA, solteira, Telemarketing, nascida em 28 de agosto de 1997, residente nesta Capital à Rua Caraça, 367/32, Serra, 3BH, filha de Ronnie Francisco de Souza e Jusséia Maria Castro Costa de Souza. (677208) Apresentaram os documentos exigidos pela Legislação em Vigor. Se alguém souber de algum impedimento, oponha-o na forma da Lei. Lavra o presente para ser afixado em cartório e publicado pela imprensa. Belo Horizonte, 28 de fevereiro de 2018 OFICIAL DO REGISTRO CIVIL. 25 editais.

QUARTO SUBDISTRITO QUARTO SUBDISTRITO DE BELO HORIZONTE AV. AMAZONAS, 4.666 - NOVA SUÍÇA - BELO HORIZONTE – MG - 31-3332-6847 Faz saber que pretendem casar-se: TULIO CESAR FERREIRA DA ROCHA, solteiro, engenheiro, nascido em 16/04/1992 em Belo Horizonte, MG, residente a Rua Crisantemo, 360, Marajó, Belo Horizonte, filho de JULIO CESAR FERNANDES DA ROCHA e CLEONE ELIZABETE FERREIRA DA ROCHA Com ESTEFANIA MIKAELLE DIAS DE SOUZA, solteira, bancaria, nascida em 05/06/1990 em Belo Horizonte, MG, residente a Rua Julio De Castilho, 404, Cinquentenario, Belo Horizonte, filha de WILLIAM DE SOUZA e NORMA HELENA DIAS.

JADIR RODRIGUES BERNARDO, solteiro, funcionário publico, nascido em 16/04/1956 em São Jose Do Jacuri, MG, residente a Rua Conselheiro Joaquim Caetano, 1245, Nova Granada, Belo Horizonte, filho de JOSE BERNARDO VIEIRA e ANA RODRIGUES VIANA Com ROMILDA DE MATOS LANCUNA, viúva, auxiliar administrativo, nascida em 02/02/1969 em Belo Horizonte, MG, residente a Rua Conselheiro Joaquim Caetano, 1245, Nova Granada, Belo Horizonte, filha de BELARMINO MARCELINO DE MATOS e GERALDA EUGENIA DE MATOS. ANDERSON OLIVEIRA DA SILVA, solteiro, frentista, nascido em 01/02/1992 em Serro, MG, residente a Av. Dom João V I, 1461, Palmeiras, Belo Horizonte, filho de ANTONIO AUGUSTO DA SILVA e MARIA VERA LUCIA DE OLIVEIRA SILVA Com KELLY THAMIRIS DA SILVA LIMA, solteira, assistente administrativo, nascida em 13/05/1993 em Conceição Do Mato Dentro, MG, residente a Av. Dom João V I, 1461, Palmeiras, Belo Horizonte, filha de LUIZ CLAUDIO DA SILVA LIMA e IZABEL INACIO DA SILVA BARBOSA. RAFAEL ALVES GIRUNDI, solteiro, engenheiro de controle e automação, nascido em 14/11/1986 em Belo Horizonte, MG, residente a Rua Maria Heilbuth Surette, 900 901, Buritis, Belo Horizonte, filho de ANTONIO GIRUNDI NETO e MARIA REGINA ALVES GIRUNDI Com LAIZE LUZIA ANDRADE LOURES, solteira, medica, nascida em 05/10/1987 em Ouro Fino, MG, residente a Rua Maria Heilbuth Surette, 900 901, Buritis, Belo Horizonte, filha de LAERCIO LOURES e ALICE ANDRADE LOURES. BRENO HENRIQUE SOUZA DA SILVA, solteiro, empresário, nascido em 07/07/1990 em Curvelo, MG, residente a Rua Godofredo Rangel, 681 303, Madre Gertrudes, Belo Horizonte, filho de JOSE HILSON DA SILVA e BERNADETE PEREIRA SOUZA DA SILVA Com NATHALIA MIRANDA LIMA, solteira, advogado, nascida em 20/11/1990 em Belo Horizonte, MG, residente a Rua Godofredo Rangel, 681 303, Madre Gertrudes, Belo Horizonte, filha de CAIO ROMULO DELGADO DE LIMA e EMILIA ROSA MIRANDA LIMA. Apresentaram os documentos exigidos pelo Art. 1525 do Código Civil Brasileiro. Se alguém souber de algum impedimento, oponha-o na forma da lei. Belo Horizonte, 28/02/2018. Alexandrina De Albuquerque Rezende Oficial do Registro Civil. 7 editais.


BELO HORIZONTE, QUINTA-FEIRA, 1º DE MARÇO DE 2018

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LEGISLAÇÃO EMPREENDEDORISMO

SUSTENTABILIDADE

Senado conclui votação sobre programa para microcrédito

Por maioria, STF decide pela constitucionalidade de artigos do Código Florestal

Com reformulação, valor da receita bruta anual passa para até R$ 200 mil Brasília - O Senado concluiu ontem a votação de medida provisória sobre o Programa Nacional de Microcrédito Produtivo Orientado, que concede empréstimos a empreendedores de baixa renda. Com as novas regras para o microcrédito, o valor máximo da receita bruta anual do público-alvo passa de R$ 120 mil para até R$ 200 mil. Aprovada em votação simbólica, a MP havia sido votada na noite de terça-feira, 27, pela Câmara dos Deputados e, para que não perdesse a validade, precisava ser confirmada pelos senadores até a próxima terça-feira (6). Segundo a justificativa da medida, desde o início da série histórica de informações em 2008, registrou-se mais de R$ 50 bilhões em recursos aplicados no programa. Segundo o texto enviado pelo Executivo ao Congresso Nacional, a medida foi enviada por medida provisória devido a seu caráter de urgência. “Agrega-se também

à justificativa da urgência, o impacto que as medidas ora propostas terão sobre os custos operacionais e encargos financeiros a serem praticados pelos operadores do microcrédito produtivo orientado. Considerando que a carteira de empréstimos de microcrédito tem um prazo médio inferior a nove meses, estima-se que mais de 20% de toda a carteira de microcrédito seria beneficiada pela medida”. De acordo com justificativa, a proposta foi elaborada para modernizar a legislação, simplificar processos e incluir a possibilidade de utilização de novas tecnologias no processo de orientação de beneficiários de microcrédito. Dessa forma, o governo espera reduzir os custos operacionais que envolvem a concessão de financiamentos e permitir a utilização de outras fontes de financiamento no programa. A MP prevê, entre outros pontos, a possibilidade de que o programa conte com recursos dos fundos consti-

Histórico Esta agenda contém as principais obrigações a serem cumpridas nos prazos previstos na legislação em vigor. Apesar de conter, basicamente, obrigações tributárias, de âmbito estadual e municipal, a agenda não esgota outras determinações legais, relacionadas ou não com aquelas, a serem cumpridas em razão de certas atividades econômicas e sociais específicas. Agenda elaborada com base na legislação vigente em 10/01/2018. Recomenda-se vigilância quanto a eventuais alterações posteriores. Acompanhe o dia a dia da legislação no Site do Cliente (www. iob.com.br/sitedocliente).

tucionais de Financiamento do Centro-Oeste, do Norte e do Nordeste. O texto também prevê a utilização de instrumentos do tipo pré-pago entre os serviços que podem ser prestados pelas entidades autorizadas a operar no programa, como estratégia de alternativa bancária da população de baixa renda que ainda não tem acesso a serviços financeiros. Para o relator da MP na Câmara, deputado Otávio Leite (PSDB-RJ), a medida oferecerá oportunidades para pessoas que buscam empreender e atualmente estão desempregadas. “Não há saída sem desenvolvimento econômico e a possibilidade de empreender tem que ser para todos, sobretudo para o assalariado brasileiro, aquele que não tem crédito e que está desempregado”, disse, ao defender a aprovação da MP.

uma emenda que limita a 2% ao mês as taxas de juros efetivas nas operações de microcrédito com recursos oriundos do Fundo do Amparo do Trabalhador (FAT), vedada a cobrança de qualquer outra despesa, à exceção da Taxa de Abertura de Crédito (TAC) de 3% sobre o valor do crédito, a ser cobrada uma única vez. A outra emenda aprovada retirou a obrigatoriedade de que organizações da sociedade civil de interesse público, agentes de crédito e fintechs (empresas que criam inovação digital no setor financeiro) operem no programa apenas se vinculadas ou contratadas por qualquer uma das outras entidades autorizadas a operar o microcrédito, como bancos, cooperativas de crédito, agências de fomento e sociedades de crédito ao microempreendedor. Com isso, elas já ficam Emendas - Após um incluídas entre as entidades acordo entre os partidos, autorizadas a participar do os deputados aprovaram PNMPO. (ABr)

Dia 2 ICMS - Scanc- Fevereiro/2018Contribuinte que tiver recebido o combustível de outro contribuinte substituído. Entrega das informações relativas às operações interestaduais com combustíveis derivados de petróleo ou álcool ou com álcool etílico carburante através do Sistema de Captação e Auditoria dos Anexos de Combustíveis (Scanc). Scanc - Convênio ICMS no 110/2007, Cláusula vigésima sexta, § 1o, II; Ato Cotepe/ICMS nº 51/2017. ICMS – Scanc - Fevereiro/2018 - Importador. Entrega das informações relativas às operações interestaduais com combustíveis derivados de petróleo ou com álcool etílico carburante através do Sistema de Captação e Auditoria dos Anexos de Combustíveis (Scanc). Scanc - Convênio ICMS nº 110/2007, Cláusula vigésima sexta, § 1º, IV; Ato Cotepe/ICMS nº 51/2017.

ICMS - prazos de recolhimento - os prazos a seguir são os constantes dos seguintes atos: a) artigos. 85 e 86 da Parte Geral do RICMS-MG/2002; e b) artigo 46 do anexo XV do RICMS-MG/2002 (produtos sujeitos a substituição tributária). O Regulamento de ICMS de Minas ICMS - Fevereiro/2018 - ConGerais é aprovado pelo Decreto tribuinte/atividade econômica: nº 43.080/2002. distribuidor de gás canalizado; prestador de serviço de comunicação na modalidade telefonia; Dia 1º gerador, transmissor ou distribuidor de energia elétrica; indústria ICMS - Scanc - Fevereiro/2018 de bebidas; e indústria do fumo. - Transportador e Revendedor Nota: O recolhimento de no míniRetalhista (TRR) - Entrega das mo 90% do ICMS devido deverá informações relativas às opera- ser efetuado até o dia 2 do mês ções interestaduais com com- subsequente ao da ocorrência do bustíveis derivados de petróleo fato gerador. O ICMS restante deou com álcool etílico carburante verá ser pago até o dia 6 (seis) do através do Sistema de Captação mês subsequente ao da ocorrência dos Anexos de Combustíveis do fato gerador. DAE/Internet (Scanc). Scanc Convênio ICMS – RICMS-MG/2002, Parte Geral, nº 110/2007, Cláusula vigésima art. 85, I, “e.1” sexta, § 1º, I; Ato Cotepe/ICMS nº 51/2017. ICMS - Fevereiro/2018 - Contribuinte/atividade econômica; ICMS – Scanc - Fevereiro/2018 Indústrias de lubrificantes ou de – Importador - Entrega das in- combustíveis, inclusive álcool formações relativas às operações para fins carburantes, excetuados interestaduais com combustíveis os demais combustíveis de origem derivados de petróleo ou com vegetal. Nota: O recolhimento álcool etílico carburante através de no mínimo 90% do ICMS do Sistema de Captação e Audito- devido deverá ser efetuado até ria dos Anexos de Combustíveis o dia 2 do mês subsequente ao (Scanc). Scanc - Convênio ICMS da ocorrência do fato gerador. O nº 110/2007, Cláusula vigésima ICMS restante deverá ser pago até sexta, § 1o, IV; Ato Cotepe/ICMS o dia 8 do mês subsequente ao nº 51/2017. dessa ocorrência. DAE/Internet

Em votação apertada, o Supremo Tribunal Federal (STF) decidiu ontem pela constitucionalidade da maioria dos pontos do novo Código Florestal, lei de 2012 que alterou norma anterior de 1965 e institui como deve ser feita a proteção de áreas de floresta, sobretudo em propriedades rurais. Nos principais itens questionados, considerou-se que não ferem a Constituição os artigos da lei que anistiavam de multa e de outras obrigações quem desmatou ilegalmente até julho de 2008, mas havia aderido ao programa de regularização ambiental. Um deles prevê que só não têm autorização para realizar novos desmatamentos aqueles que retiraram ilegalmente a vegetação depois de julho de 2008 - isso para quem aderir ao Programa de Regularização Ambiental (PRA). Para sair dessa situação, os envolvidos precisam promover a recomposição da vegetação. Os que desmataram ilegalmente antes disso, e estiverem participando do programa, não têm restrições. A outra anistia diz respeito às sanções administrativas e criminais, como multas, para

- RICMS-MG/2002, Parte Geral, formação do ICMS (Dapi 1). art. 85, I, “p” e “p.1”. Contribuintes sujeitos à entrega: indústria de bebidas; atacadista ICMS - Janeiro/2018 ou distribuidor de bebidas, de - Simples Nacional. Operações cigarros, fumo em folha e artigos sujeitas ao regime substituição de tabacaria e de combustíveis e tributária. Na hipótese dos arts. lubrificantes; prestador de serviço 12 a 16, 73, IV, e 75 do Anexo XV de comunicação, exceto de telefoda Parte 1 do RICMS-MG/2002, nia. Internet - RICMS-MG/2002, o imposto será recolhido até o dia Anexo V, Parte 1, art. 152, caput, 2 do segundo mês subsequente I, § 1º, I. ao da ocorrência do fato gerador. DAE/Internet - RICMS-MG/2002, Dia 5 Parte Geral, art. 85, § 9º, III, “a” ICMS - Scanc- Fevereiro/2018 ICMS - Janeiro/2018 - Contribuinte que tiver recebido Simples Nacional. Recolhimento o combustível de outro contrido imposto relativo às operações buinte substituído. Entrega das com farinha de trigo e mistura informações relativas às operações pré-preparada de farinha de trigo interestaduais com combustíveis prevista no RICMS-MG/2002, derivados de petróleo ou álcool Anexo IX, Parte 1, art. 422 reali- ou com álcool etílico carburante zadas por comércio ou indústria através do Sistema de Captação optantes pelo Simples Nacional. e Auditoria dos Anexos de ComRecolher até o dia 2 do segundo bustíveis (Scanc). Scanc - Convênio mês subsequente ao da ocorrência ICMS nº 110/2007, Cláusula vigédo fato gerador. DAE/Inter- sima sexta, § 1º, II; Ato Cotepe/ net - RICMS-MG/2002, Parte ICMS nº 51/2017. Geral, art. 85, § 9º, III, “b”. ICMS – Scanc - Fevereiro/2018 ICMS - Janeiro/2018 – Importador. Entrega das inforSimples Nacional. Recebimento em mações relativas às operações operação interestadual de mercado- interestaduais com combustíveis ria para industrialização, comercia- derivados de petróleo ou com lização ou utilização na prestação álcool etílico carburante através de serviço, ficando obrigado a do Sistema de Captação e Audirecolher, a título de antecipação toria dos Anexos de Combustíveis do imposto, o valor correspon- (Scanc). Scanc - Convênio ICMS dente à diferença entre a alíquota nº 110/2007, Cláusula vigésima interna e a alíquota interestadual. sexta, § 1º, IV; Ato Cotepe/ICMS Recolher até o dia 2 do segundo nº 51/2017. mês subsequente ao da ocorrência do fato gerador. DAE/Internet ICMS - Fevereiro/2018 RICMS MG/2002, Parte Geral, - Contribuinte/atividade ecoarts. 42, § 14, e 85, § 9º, III, “c”. nômica Comércio atacadista ou distribuidor de lubrificantes ou ICMS - Janeiro/2018 de combustíveis, inclusive álcool Simples Nacional. Contribuinte para fins carburantes ou biodiesel inscrito no Cadastro de Contri- B100, excetuados os demais combuintes do ICMS deste Estado, em bustíveis de origem vegetal. Nota: relação ao imposto correspondente O pagamento deve ser efetuado à substituição tributária, diferencial até o dia 5 do mês subsequente de alíquota e antecipação, informa- ao da ocorrência do fato gerador. do na Declaração de Substituição DAE/Internet RICMS-MG/2002, Tributária, Diferencial de Alíquota Parte Geral, art. 85, I, “b.1”. e Antecipação (DeSTDA).DAE/ Internet - RICMS-MG/2002, Parte ICMS - Fevereiro/2018 Geral, art. 85, § 9º, III, “d”. - Contribuinte/atividade econômica. Comércio atacadista ou distribuidor de bebidas. Nota O Dia 4 pagamento deve ser efetuado até ICMS - Dapi 1 - Fevereiro/2018 o dia 5 do mês subsequente ao da - Declaração de Apuração e In- ocorrência do fato gerador. DAE/

quem desmatou antes de 2008. Os autores das ações que queriam considerar trechos do novo código como inconstitucionais conseguiram garantir mudanças em quatro pontos. Um deles é o que possibilitava haver “gestão de resíduos” e atividades esportivas em Áreas de Preservação Permanente (APP). Na prática, a decisão dos ministros proíbe lixões, aterros sanitários, quadras de esportes, ginásios e estádios em APPs. Outro ponto que também formou maioria é de que o tratamento diferenciado para a recuperação de áreas desmatadas para terras indígenas não fica restrito àquelas que são “demarcadas” e “tituladas”. Com a posição do STF, também fica restabelecido que áreas no entorno de nascentes e poços perenes também devem ser protegidas por APPs, e não só aquelas que cercam lugares de água perenes. Outra mudança é a que trata da compensação de área de reserva legal desmatada. Os ministros entenderam que a compensação deve ser feita em local de mesma identidade ecológica, e não no mesmo bioma, o que restringe as áreas de compensação. (AE)

Internet- RICMS-MG/2002, Parte Geral, art. 85, “b.6”. ICMS - Fevereiro/2018 - Contribuinte/atividade econômica. Comércio atacadista de cigarros, de fumo em folha beneficiado ou de outros artigos de tabacaria. Nota: O pagamento deve ser efetuado até o dia 5 do mês subsequente ao da ocorrência do fato gerador.DAE/Internet RICMS-MG/2002, Parte Geral, art. 85, “b.7”. ICMS - Fevereiro/2018 - Contribuinte/atividade econômica. Extrator de substâncias minerais ou fósseis. Nota: O pagamento deve ser efetuado até o dia 5do mês subsequente ao da ocorrência do fato gerador.DAE/ Internet - RICMS-MG/2002, Parte Geral, art. 85, “b.10”. ISSQN - Fevereiro/2018 - Contribuintes em geral. Contribuintes do ISSQN, à exceção dos profissionais autônomos, deverão, mensalmente, apurar e recolher o imposto até o dia 5 do mês subsequente ao da ocorrência do fato gerador. DAE/Internet - Decreto nº 11.956/2005, art. 13, caput; Decreto no 13.822/2009. ICMS - Fevereiro/2018 - Contribuinte/atividade econômica - Prestador de serviço de comunicação, exceto telefonia para o qual serão observadas as condições do art. 85, I, “e”, da Parte Geral do RICMS-MG/2002. Nota: O pagamento deve ser efetuado até o dia 5 do mês subsequente ao da ocorrência do fato gerador. DAE/Internet -RICMS MG/2002, Parte Geral, art. 85, “b.11”. ICMS - 3º Decêndio de Fevereiro/2018 - Contribuinte/ atividade econômica. Venda de café cru em grão realizada em Bolsa de Mercadorias ou de Cereais pelo Ministério da Agricultura e do Abastecimento com intermediação do Banco do Brasil, referente aos fatos geradores ocorridos no 3º decêndio do mês anterior,compreendido entre os dias 21 e último do próprio mês. DAE/Internet - RICMS-MG/2002, Parte Geral, art. 85, XIV, “c”.


BELO HORIZONTE, QUINTA-FEIRA, 1º DE MARÇO DE 2018

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DC MAIS dcmais@diariodocomercio.com.br

RICARDO STUCKERT / FOTOS PÚBLICAS

Artes para estudantes Estudantes da rede pública com idade entre 14 e 18 anos que tenham interesse em desenvolver habilidades artísticas e aprender práticas nas áreas de arte, restauração e ofícios podem se matricular gratuitamente, até amanhã, no Programa Arte, Restauro e Ofícios (ARO), da Fundação de Arte de Ouro Preto (Faop). A documentação deve ser entregue no Núcleo de Ofícios (Rua Dom Helvécio, 428, Cabeças), em Ouro Preto, das 8h30 às 12h e das 13h30 às 17h. As atividades são divididas em dois módulos (ARO I e ARO II), cada um com duração de 4 meses, e promovem uma inserção crítica e criativa dos jovens na sociedade. As aulas começam no dia 5 deste mês e serão realizadas no turno da tarde (das 14h às 17h). Mais informações: (31) 3551-4013 ou email nucleodeoficios@ faop.mg.gov.br.

Dia do Fornecedor A Fundação Renova foi criada para, em curto prazo, recuperar a economia dos municípios impactados pelo rompimento da barragem de Fundão, em Mariana (MG). Para potencializar o número de contratação de fornecedores e movimentar os negócios locais, a entidade fará plantões para cadastro de empresas, toda quinta-feira, em Governador Valadares, MG (Rua Sete de Setembro, 2.716, sala 1.004, Centro), das 14h às 17h; e em Colatina, ES (Rua Michel Dalla, 66, sala 204, Centro), das 14h às 17h; com início hoje. Colaboradores da Renova estarão disponíveis em cada escritório para receber as empresas. Até então, os cadastros eram realizados por meio do site www.fundacaorenova.org/fornecedores. Em Mariana e Barra Longa (MG), as ações tiveram início no último dia 22. Para se cadastrar nesse Dia do Fornecedor, o representante da empresa deverá portar contrato social, cartão de CNPJ, inscrição estadual e municipal e dados bancários.

Graciliano Ramos Em 2018, a primeira sessão do programa literário do Centro Cultural Minas Tênis Clube, “Letra em Cena. Como ler...”, contemplará a literatura do alagoano Graciliano Ramos, autor do clássico “Vidas Secas”. No dia 7 de março, quarta-feira, às 19h, no Café do Centro Cultural Minas Tênis Clube (Rua da Bahia, 2.244. Lourdes), Wander Melo Miranda, professor doutor em literatura da UFMG, será o palestrante da sessão e a leitura de textos será feita pelo ator da Cia. Luna Lunera, Odilon Esteves. As inscrições gratuitas deverão ser feitas no site da Sympla. O amante da literatura brasileira entenderá que o texto de Graciliano Ramos é uma lição de liberdade a qualquer custo.

Flip de Hilda Hilst A atriz Fernanda Montenegro, 88 anos, e a maestrina Jocy de Oliveira, 81, são as escolhidas para fazer a abertura da Festa Literária Internacional de Paraty, de 25 a 29 de julho. Contemporâneas de Hilda Hilst (1930-2004), escritora homenageada desta edição, elas devem falar da admiração pelo trabalho da poeta, ao mesmo tempo em que serão homenageadas pelo evento. As duas têm mais de meio século de palco - Fernanda é uma das principais atrizes brasileiras e Jocy é pioneira da música de vanguarda eletroacústica e da ópera multimídia. “Hilda Hilst reclamava homenagens em vida - queria ser prestigiada enquanto estivesse aqui - e brincava que seria homenageada depois de morta. É isso que temos de fazer com nossos autores e autoras em atividade, e são duas mulheres admiráveis”, diz a curadora Josélia Aguilar. Como em 2017, na Flip de Lima Barreto, a abertura será mais artística, explica a curadora, sem dar detalhes.

Brasil e França facilitam visto de passeio e trabalho Entra em vigor hoje um acordo bilateral entre Brasil e França que facilitará a concessão de visto para trabalhar no exterior. O programa beneficiará jovens de 18 a 30 anos, que terão entrada permitida durante um ano, em viagens que tenham como objetivo tanto turismo quanto experiência profissional. Para ter o visto concedido, é necessário apresentar uma carta de motivação e currículo em francês. O interessado deve comprar a passagem de volta ou comprovar que dispõe de dinheiro para o retorno, além de recursos financeiros suficientes para pagar pela estadia no início da viagem. Não é permitido viajar com crianças. No caso dos brasileiros, o pedido de visto deve ser feito junto à representação diplomática ou consular da França. Há sedes no Rio de Janeiro, em Brasília e em São Paulo. No Brasil há sete meses, o francês Basile Charpentier, de 23 anos, está pensando em aproveitar a oportunidade para ficar mais. Como veio ao País para fazer um curso de mestrado em Administração em Belo Horizonte, seu visto não permite que ele trabalhe. O dinheiro que economizou para a viagem deve durar só para os próximos seis meses, período em que Charpentier ainda estará matriculado no curso. Com o novo acordo, ele agora pretende pedir um novo visto logo em seguida à formatura.

“Acho que, para mim e para muitos outros franceses que conheci em São Paulo, esse visto ajuda muito”, diz o administrador. “Fiquei apaixonado pelo País, a cultura e as pessoas. Estou muito feliz pela criação desse visto.” Aumento - Segundo a agência de intercâmbios EF, a procura pela França como destino aumentou nos últimos anos, embora isso não esteja relacionado com a aprovação do programa. A capital francesa, Paris, foi um dos cinco destinos mais procurados por brasileiros na região Nordeste em 2017. A agência destaca que o visto temporário que permite trabalho integral, sem que o candidato esteja estudando, é uma diferença importante em relação às regras anteriores entre os dois países. “Acreditamos que parte das oportunidades estejam relacionadas à área de formação e interesse do profissional”, aponta Andrea Arakaki, diretora-geral da agência no Brasil. “Ainda é difícil prever na prática qual será o nível de abertura no mercado de trabalho francês para os profissionais brasileiros, mas estamos otimistas.” O programa não exige que o candidato saiba falar francês, mas dá preferência a quem conhecer a língua. Grau de escolaridade e facilidade no idioma devem ajudar quem quer ficar. “Acreditamos que será um diferencial no momento

de encontrar oportunidades profissionais”, aponta Andrea. Segundo ela, a Nova Zelândia é outro país que há anos oferece o programa Working Holiday Visa, similar ao que é pactuado agora entre Brasil e França. “O programa é resultado de um acordo da Nova Zelândia com o Brasil e abre inscrições anualmente (em agosto), concedendo um determinado número de vistos para que brasileiros possam visitar e trabalhar no país por até um ano”, detalha. Andrea Arakaki recomenda que é sempre bom aproveitar uma oportunidade dessas para fazer um ou mais cursos de curta duração - aprimoramento de idioma, cursos mais especializados, etc. Por isso, é fundamental fazer um planejamento antes de ir, um mapeamento das cidades onde a pessoa pensa em viver. Entender o que cada lugar oferece em termos de aprendizado, estilo de vida, possibilidades de estudo e de trabalho é importante antes da partida. “Ter essas informações ajuda a pessoa a se organizar e certamente a aproveitar melhor o tempo que terá no país. Por exemplo, como a duração do trabalho com esse visto pode ser limitada, pensar em viver por temporadas curtas em diferentes cidades do país é opção muito interessante. É uma maneira de conhecer vários aspectos e formas de vida na França, uma experiência bem enriquecedora para quem vai”, pondera. (AE)

CULTURA PEDRO MENDES / DIVULGAÇÃO

Quanto: Entrada Gratuita Onde: Galeria de Arte Nello Nuno, da Fundação de Arte de Ouro Preto – Faop (Rua Getulio Vargas, 185, bairro Rosário, Ouro Preto, MG) Artes visuais

Fotografia Índia - A série “Índia”, do fotógrafo belo-horizontino Pedro Mendes, mostra 15 imagens com impressão de pigmento mineral sob papel de algodão, que revelam um olhar sobre aquele país que consegue aprofundar a experiência de

conviver com a população, visitar o Ganges e sua orla, se dividir entre o rural e o urbano, na tentativa de colher camadas mais profundas da rica cultura local. Quando: De amanhã a 1º de abril. Segunda a sexta-feira, das 9h às 18. Sábado e domingo, das 13h às 18h

Mostra - A exposição “Terreno da Ilusão”, da artista visual Anna Luiza Magalhães, é constituída de monotipias, desenhos e gravuras, que se traduzem em uma espécie de diário aberto. Os trabalhos foram criados a partir de textos, rabiscos, fotografias e desenhos, que se misturaram na visualidade das gravuras e aludem à memória, situações cotidianas e emoções mais íntimas do humano. Quando: De hoje a 24 de junho. Terças a sextas, das 10h às 21h. Sábados e domingos, das 10h às 18h Quanto: Entrada Franca Onde: Centro Cultural UFMG (Avenida Santos Dumont, 174,

Centro, Belo Horizonte) Filarmônica Concertos - O Carnaval já passou, mas ainda é tempo de desfrutar a Abertura Carnaval Romano, de Berlioz. É com essa obra que a Filarmônica de Minas Gerais inicia suas séries Allegro e Vivace, sob a regência do maestro Marcos Arakaki. O pianista Ricardo Castro retorna a BH para interpretar o Concerto para piano nº 2, em fá menor, op. 21, de Chopin. A Quinta Sinfonia de Prokofiev encerra o repertório. Quando: Hoje e sexta-feira (2), às 20h30 Quanto: Ingressos entre R$ 44 e R$ 116 (Inteira) Onde: Sala Minas Gerais (Rua Tenente Brito Melo, 1.090, Barro Preto, Belo Horizonte) Francelino Pereira AML – A Academia Mineira

de Letras realiza a Sessão da Saudade em homenagem a Francelino Pereira, que ocupou a cadeira de número 25 da entidade e faleceu em 21 de dezembro de 2017. Francelino nasceu na zona rural de Angical (PI), em propriedade de 50 hectares, pertencente a seus pais lavradores. Mudouse para BH em 1944, quando cursou a Faculdade de Direito da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG). Quando: Dia16 de março, às 17h Quanto: Entrada Gratuita Onde: Academia Mineira de Letras (Rua da Bahia, 1.466, Lourdes, Belo Horizonte) www.facebook.com/DiariodoComercio www.twitter.com/diario_comercio dcmais@diariodocomercio.com.br Telefone: (31) 3469-2067


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