23570

Page 1

diariodocomercio.com.br JOSÉ COSTA FUNDADOR

1

8

1

0

1

9

3

2

1

6

6

0

DESDE 1932 - EDIĂ‡ĂƒO 23.570 - R$ 2,50

2

BELO HORIZONTE, SEXTA-FEIRA, 9 DE MARÇO DE 2018

EUA nĂŁo poupa o Brasil e oďŹ cializa sobretaxa do aço Com o decreto insumo serĂĄ tarifado em 25% e o alumĂ­nio em 10% REUTERS / DIVULGAĂ‡ĂƒO

Segundo o presidente Donald Trump, os países que nos tratam bem serão tratados com justiça

OPINIĂƒO No perĂ­odo compreendido entre 7 de março e 7 de abril deste ano, estarĂĄ franqueada a troca de partidos decorrente da emenda constitucional aprovada em fevereiro de 2016, engendrada pelo ex-deputado Eduardo Cunha. A medida permite que os eleitos pelo sistema proporcional mudem de partido no Ăşltimo ano de seu mandato, segundo as suas conveniĂŞncias. A referida emenda criou esta oportunidade espĂşria. Como a “filiação partidĂĄriaâ€? ĂŠ requisito da elegibilidade, quando o eleitor opta por uma legenda, estarĂĄ votando mais na sigla escolhida do que no candidato. (Aristoteles Atheniense), pĂĄg.2

A tarifação entrarĂĄ em vigor em 15 dias e nĂŁo vale para o MĂŠxico e para o CanadĂĄ, que negociam com Washington uma revisĂŁo do Acordo de Livre ComĂŠrcio da AmĂŠrica do Norte (Nafta). Trump disse que a medida estĂĄ sendo tomada para proteger a indĂşstria americana. “Hoje eu estou defendendo a segurança nacional ao impor tarifas sobre aço e alumĂ­nioâ€?, disse. “A indĂşstria de aço ĂŠ vital para a economia; se vocĂŞ nĂŁo tem aço, vocĂŞ nĂŁo tem um paĂ­sâ€?, acrescentou. O governo brasileiro disse que recorrerĂĄ a “todas as açþes necessĂĄriasâ€? para preservar seus direitos e interesses. “Ao mesmo tempo em que manifesta preferĂŞncia pela via do diĂĄlogo e da parceria, o Brasil reafirma que recorrerĂĄ a todas as açþes necessĂĄrias, nos âmbitos bilateral e multilateral, para preservar seus direitos e interessesâ€?, afirma a nota assinada pelos ministĂŠrios do Desenvolvimento e de Relaçþes Exteriores. PĂĄg. 11

Macroeconomia deixa o empresĂĄrio conďŹ ante Os empresĂĄrios da Construção de Minas Gerais se mostraram confiantes pelo sexto mĂŞs consecutivo em fevereiro. Os dados do Ă?ndice de Confiança do EmpresĂĄrio da IndĂşstria da Construção (Iceicon-MG), divulgados ontem pela Federação das IndĂşstrias do Estado de Minas Gerais (Fiemg), confirmam a melhora gradativa do Ă­ndice, que registrou 53,2 pontos em fevereiro, em uma escala na qual valores acima de 50 pontos exibem otimismo do empresariado. PĂĄg. 4

18

DC AUTO veiculos@diariodocomercio.com.br

IMPRESSĂ•ES AO DIRIGIR

Toro ĂŠ o produto certo para o mercado Picape mĂŠdia da Fiat tem projeto sintonizado com as atuais exigĂŞncias do consumidor brasileiro AMINTAS VIDAL*

NĂŁo ĂŠ todo mĂŞs que isso acontece, mas a picape Fiat Toro, que tem preços sugeridos entre R$90,99 mil e R$142,99 mil, conseguiu a façanha de vender mais unidades que sua “irmĂŁ menorâ€?, a Fiat Strada (preços entre R$48,79 mil e R$77,99 mil). Segundo dados da Federação Nacional da Distribuição de VeĂ­culos Automotores (Fenabrave), em 2017, nos meses de fevereiro, abril, junho e julho, a Toro emplacou mais unidades que a Strada. E com uma diferença tĂŁo expressiva que ela liderou as vendas acumuladas no ano de junho a setembro entre os veĂ­culos do segmento de comerciais leves. Mas, no fechamento do ano, a Strada foi a vencedora, com 54.870 emplacamentos contra 50.723 da Toro. Primeiro e segundo lugares neste segmento que, alĂŠm das picapes compactas, mĂŠdias e grandes, tambĂŠm contabiliza as vans e seus derivados para passageiros e carga. Para se ter uma ideia da relevância destes nĂşmeros, o terceiro modelo da lista ĂŠ a picape compacta VW Saveiro com 42.414 unidades e a 4ÂŞ colocada ĂŠ a picape Toyota Hilux (a primeira entre as grandes) com 34.368 emplacamentos. O desejo por picapes remonta aos anos 80, quando elas exerciam o fascĂ­nio que os SUVs exercem hoje. Criadores de cavalos e gados de raça “ostentavamâ€? modelos QRUPDOPHQWH PRGLĂ€FDGRV de cabines simples para cabines duplas, com carrocerias HP Ă€EUD GH YLGUR SRLV QmR havia opçþes de fĂĄbrica com HVVD FRQĂ€JXUDomR H VRĂ€VWLcação no acabamento. Com a abertura do mercado para veĂ­culos importados, no inĂ­cio dos anos 90, nosso mercado recebeu diversas picapes, principalmente japonesas e americanas, pondo Ă€P jV ´WUDQVIRUPDGDVÂľ A GM passou a produzir a famĂ­lia da S10 no Brasil, com acabamento e versĂľes capazes de encarar as importadas. 0DLV SDUD R Ă€P GDTXHla dĂŠcada, o grupo Souza Ramos, antigo transformador dos modelos nacionais, passou a produzir A L200, da japonesa Mitsubishi, em GoiĂĄs, e algumas montadoras trouxeram seus modelos de outros paĂ­ses da AmĂŠrica do Sul, principalmente, da Argentina. 3DUDOHOR jV SLFDSHV FKHgaram diversos utilitĂĄrios grandes, tambĂŠm importados. Eles iniciaram essa “moda aventureiraâ€? que se tornou um desejo coletivo entre os consumidores e tomou conta da indĂşstria automotiva que passou a criar SUVs nos mais diversos segmentos. Com uma frente muito agressiva, as laterais com traços dinâmicos e fortes, uma traseira inovadora para uma picape e harmonia em todo o conjunto, a Toro conquistou milhares de consumidores de picapes e de utilitĂĄrios. A prova desse sucesso ĂŠ que ela estĂĄ na mesma fai-

xa de preço dos utilitĂĄrios mais comercializados, o Jeep Compass e o Honda HRV, mas vendeu mais que os dois. O interior divide boa parte das peças com o Jeep Renegade, mas com um acaEDPHQWR VLPSOLĂ€FDGR FRP mais plĂĄsticos duros e menos superfĂ­cies emborrachadas. Em comparação ao exterior, falta ousadia ao interior, mas ĂŠ moderno e estĂĄ no nĂ­vel dos melhores concorrentes. Recebemos a versĂŁo Freedom 2.0 diesel, 4x4, automĂĄtica para avaliação. Rodamos, aproximadamente, 1 mil quilĂ´metros por estradas e cidades e pudemos comprovar as vantagens e desvantagens de usar uma picape como carro de passeio. Ao contrĂĄrio das picapes grandes, que sĂŁo muito larJDV H GLĂ€FXOWDP D FLUFXODomR entre carros nas cidades, a Toro tem a largura aproximada de um sedan mĂŠdio que, aliado a uma direção elĂŠtrica leve, garante agilidade no trânsito urbano. JĂĄ seu comprimento nĂŁo permite parar em qualquer vaga e o diâmetro de giro ĂŠ limitado, obrigando, muitas vezes, a repetir as manobras em estacionamentos e vagas mais apertadas. A posição elevada do moWRULVWD DMXGD QD YLVLELOLGDGH j frente e para as laterais, mas, por outro lado, essa altura e a existĂŞncia da caçamba praticamente eliminam a visibilidade traseira. É preciso se acostumar a controlar o posicionamento na via atravĂŠs dos retrovisores externos. Os comandos do sistema multimĂ­dia, do computador de bordo e do controlador de velocidade estĂŁo todos j PmR DWUDYpV GH ERW}HV posicionados na parte da frente e de trĂĄs do volante. TambĂŠm existem alertas para comandar manualmente as marchas do bom câmbio automĂĄtico de nove velocidades. As regulagens do banco, e de altura e profundidade da coluna de direção, assim como um correto alinhamento entre os dois, garantem uma ergonomia correta ao motorista. O espaço interno ĂŠ muito bom para quatro adultos e razoĂĄvel para um

FOTOS:AMINTAS VIDAL/DIVULGAĂ‡ĂƒO

quinto passageiro. Mas todos contam com cintos de trĂŞs pontos e encosto de cabeça. O modelo avaliado estava repleto de opcionais como ar-condicionado digital, central multimĂ­dia de 5 polegadas com GPS, câmera de rĂŠ, teto solar, console central refrigerado, rodas em liga leve, farol de neblina, capota marĂ­tima e diversos outros itens estĂŠticos. O conjunto garantiu muito conforto a bordo pela HĂ€FLrQFLD GD UHIULJHUDomR H um bom funcionamento do sistema multimĂ­dia. No uso para passeio, a Toro nĂŁo ĂŠ tĂŁo prĂĄtica, como tambĂŠm acontece com outras picapes. Apesar de sua caçamba ter a porta dividida em duas partes, com abertura lateral, e nĂŁo apenas uma com abertura basculante, o uso deste compartimento nĂŁo ĂŠ o ideal para malas e mochilas.

Essas bagagens pequenas Ă€FDP VROWDV H H[SRVWDV j poeira e chuvas mais fortes, pois a capota marĂ­tima nĂŁo LPSHGH D LQĂ€OWUDomR das mesmas. Acomodar as bagagens sobre o piso e bancos da parte de trĂĄs da cabine foi a solução, mas restringiu o espaço para passageiros e deixou as mesmas expostas quando estacionĂĄvamos nas ruas. *Colaborador

Conforto ao rodar e motor 2.0 diesel de 170 cv O motor turbodiesel 2.0 entrega 170cv e bons 35,69 kgfm de torque. Aliado ao câmbio automåtico de 9 marchas, este conjunto garante ERD GLULJLELOLGDGH j 7RUR DSHVDU dos seus 1.871 kg de peso, pouco para uma picape, graças ao fato de ela utilizar monobloco e não chassis, mas mesmo assim, um peso respeitåvel. Saindo da inÊrcia, normalmente em segunda marcha, pois a primeira Ê muito reduzida, a Toro embala só acima dos 1800 giros. Antes disso, ela fica um pouco apåtica. Com abundância de marchas disponíveis, quase não se percebe as trocas, e apenas em velocidade de cruzeiro em estradas Ê que a oitava e nona velocidades são utilizadas.

Por falar em estradas, Ê nelas que a Toro se sente em casa, tanto no asfalto como na terra. Aos 110 Km/h, e em nona marcha, seu motor trabalha a apenas 1600 rpm. Nessa condição o silêncio interno predomina. Quase não se ouve o motor, o ruído dos pneus e o vento contra a carroceria, prova do bom isolamento acústico do modelo. O uso das aletas para passar as marchas manualmente auxilia na condução, apesar do sistema ser muito conservador e só permitir trocas por marchas que não elevem muito ou deixem o giro do motor muito baixo. O conforto de marcha tambÊm Ê muito bom, pois as suspensþes dianteira e traseira são independentes e contam com subchassis.

2 DFHUWR HVWi PDLV SDUD Ă€UPH TXH o usual para os carros da Fiat, mas ainda assim ĂŠ confortĂĄvel. A Toro nĂŁo “pulaâ€? muito como boa parte das picapes, mas tambĂŠm nĂŁo ĂŠ como um sedan de luxo. Em estradas de terra, as suspensĂľes propiciam um Ăłtimo contato dos pneus com o solo e garantem uma boa tração, sem transferir as irregularidades em excesso para a cabine. Como todo veĂ­culo grande, a Toro nĂŁo ĂŠ muito urbana. Seu consumo em cidades raramente foi melhor que 8 km/l. Nas estradas era difĂ­cil andar prĂłxiPR jV YHORFLGDGHV SHUPLWLGDV pois aos 80km/h ou mesmo aos 110km/h parecia que estĂĄvamos a bem menos, tamanho o silĂŞncio

e conforto a bordo. Rodando assim, moderadamente, foi possível fazer mÊdias de 14 km/l e, em trechos mais favoråveis, atingimos atÊ 16 km/l. Andando de forma mais agressiva o consumo subia para 11km/l. O esforço da FCA para criar um novo produto, capaz de entregar o que o consumidor mais desejava, explica bem o sucesso da Fiat Toro no mercado atual. Em nossa avaliação, comprovamos as virtudes que fazem dela uma ótima opção para quem gosta de estilo e precisa de espaço para cargas maiores. Mas, neste caso, Ê bom ter uma garagem espaçosa e com fåcil acesso para não precisar manobrar em excesso todos os dias. (AV)

Fiat Toro ocupa a segunda colocação nos comerciais leves A picape Fiat Toro, que tem preços sugeridos entre R$ 90,99 mil e R$ 142,99 mil, conseguiu a façanha de vender mais unidades que sua “irmĂŁ menorâ€?, a Fiat Strada (preços entre R$ 48,79 mil e R$ 77,99 mil). Segundo os dados da Fenabrave, em 2017, nos meses de fevereiro, abril, junho e julho, a Toro emplacou mais unidades que a Strada. PĂĄg. 18

EDITORIAL O presidente Donald Trump, que fez da expressĂŁo America First o seu principal mote de campanha, tem demonstrado, neste ano e pouco de governo, que, para ele, as suas palavras sĂŁo bem mais que marketing eleitoral. Nessa linha, em que estĂĄ explicito que o interesse norte americano vem sempre em primeiro lugar e o prĂłprio presidente jĂĄ disse que todos os paĂ­ses do mundo deveriam imitĂĄ-lo, crescem tambĂŠm as incertezas. Parecem distantes, hoje, as promessas de um comercio mundial justo e aberto, destinado a promover a prosperidade e promover igualmente o crescimento dos mercados. “Jogando com as mesmas cartasâ€?, pĂĄg.2 DIVULGAĂ‡ĂƒO

Villefort Atacado e Varejo abre mais uma unidade no Norte de Minas Alinhada ao planejamento de abrir 32 lojas atĂŠ 2020, a rede mineira Villefort Atacado e Varejo inaugurou a quarta unidade no municĂ­pio de Montes Claros, regiĂŁo Norte do estado. SerĂŁo gerados 180 empregos diretos. Com

BELO HORIZONTE, SEXTA-FEIRA, 9 DE MARÇO DE 2018

um aumento de 11% no faturamento na comparação de 2017 com 2016 e previsĂŁo de faturar R$ 1,5 bilhĂŁo neste ano, o crescimento da rede atacadista transformou a expansĂŁo em uma estratĂŠgia de negĂłcios. PĂĄg. 8 DIVULGAĂ‡ĂƒO

O alto-forno 1 estå com previsão para entrar em operação jå no próximo mês

Usiminas jå estaria planejando a reativação do alto-forno 3 A expansão da rede começou de forma efetiva em 2001, com o foco no interior Dólar - dia 8

Euro - dia 8

Comercial

Compra: R$

Compra: R$ 3,2614 Venda: R$ 3,2619

4,0071

Venda: R$ 4,0085

Ouro - dia 8

Compra: R$ 3,2430 Venda: R$ 3,4070

NovaYork(onça-troy):

Ptax (BC)

BM&F (g):

BOVESPA

TR (dia 9): ............................. 0,0000%

Turismo Compra: R$ 3,2512 Venda: R$ 3,2518

A Usinas Siderúrgicas de Minas Gerais (Usiminas) parece, enfim, ter superado o crítico período de turbulências e prejuízos. AlÊm da reativação do alto-forno 1 da Usina de Ipatinga, no Vale do Aço, prevista para o mês que vem, a siderúrgica jå estaria plane-

Poupança (dia 9): ............ 0,3855%

+0,45 +0,30

IPCA-IBGE (Janeiro): ......... 0,29%

US$1.321,70

IPCA-Ipead(Fevereiro):...... -0,44%

R$ 140,00

IGP-M (Fevereiro): ................... 0,07%

-0,43 -0,20 -0,58 02/03

05/03

06/03

07/03

08/03

jando intervençþes tambÊm no alto-forno 3, o de maior capacidade produtiva da planta. Em nota, a companhia afirmou que farå uma parada de manutenção. No entanto, uma fonte explicou que o equipamento serå preparado para ser acionado. Påg. 12


BELO HORIZONTE, SEXTA-FEIRA, 9 DE MARÇO DE 2018

2

OPINIÃO A porta está aberta ARISTOTELES ATHENIENSE* No período compreendido entre 7 de março e 7 de abril deste ano, estará franqueada a troca de partidos decorrente da emenda constitucional aprovada em fevereiro de 2016, engendrada pelo ex-deputado Eduardo Cunha. A medida permite que os eleitos pelo sistema proporcional mudem de partido no último ano de seu mandato, segundo as suas conveniências. A referida emenda criou esta oportunidade espúria. Como a “filiação partidária” é requisito da elegibilidade, quando o eleitor opta por uma legenda, estará votando mais na sigla escolhida do que no candidato. Em tese, a mudança de partido só poderia ocorrer nas seguintes hipóteses: incorporação ou fusão de partidos; criação de novo partido; desvio reiterado no programa partidário ou grave discriminação pessoal. Se, de um lado, o parlamentar busca a sua

viabilidade eleitoral, o partido que irá acolhê-lo está interessado em melhorar as suas chances de vitória. Os resultados que vierem a obter no próximo pleito deverão lhe assegurar vantagens previamente avaliadas. Aos partidos de maior expressão, estarão reservadas fatias correspondentes ao Fundo Partidário e ao novo Fundo Eleitoral, vale dizer: maiores recursos para que possam alimentar e funcionar essa engrenagem, o que faz da troca de legendas uma providência importante em termos de crescimento eleitoral. A esta altura, já é conhecido o preço que cada agremiação partidária disponibilizará aos que venham pertencer aos seus quadros. No MDB, cada deputado federal contará com R$1,5 milhão para a campanha. Já aos senadores que pretendam ser reeleitos, foram reservados R$2 milhões “per capita”.

O PP, PR e PTD se propõem a conceder R$2 milhões aos adesistas. Nenhum deles estará obrigado a assumir compromisso de ordem ideológica com a facção que venha a integrar, mesmo porque, no Brasil nenhum partido tem na prática uma linha de princípios que deva ser observada. A falta de pudor dos candidatos, descompromissados com os seus eleitores, certamente haverá de estimular esse troca-troca. O artífice dessa tramoia encontra-se recluso. Mas isto não significa que haja perdido o contato com aqueles que se beneficiarão com a oportunidade “legalmente instituída”, que lhes possa render vantagens de toda a sorte na satisfação de seus peculiares e ignominiosos interesses pessoais. *Advogado e Conselheiro Nato da OAB; diretor do IAB e do IAMG.

Quota de condomínio onera lojas KÊNIO DE SOUZA PEREIRA* Nunca se viu tantas lojas desocupadas em Belo Horizonte, como nas demais cidades de grande porte no País. Desde 2014 as margens de lucro sofreram redução expressiva, passando a ser comum a renegociação do valor do aluguel, bem como a flexibilização quanto às condições de compra. Entretanto, há casos de lojas oferecidas por preços atraentes para venda e locação, que estão fechadas há anos, pois o valor excessivo da quota de condomínio tem desvalorizado o bem e inviabilizado a sua comercialização. Inúmeras lojas foram desocupadas nos últimos anos por inquilinos que preferiram mudar para outros locais que não os oneram com a cobrança injustificada de quotas de condomínio que se baseiam na fração ideal, ou seja, no tamanho do imóvel. O desequilíbrio da cobrança da quota de condomínio torna-se mais grave quando a loja possui uma área construída que corresponde, por exemplo, a mais de 20 salas que compõem a torre da edificação. O fato é que, apesar de existir inúmeras decisões judiciais dos tribunais de Justiça que declaram ser indevida a cobrança do rateio de condomínio da loja com base na fração ideal, há edifícios compostos por dezenas ou centenas de salas que insistem em penalizar a loja que se situa no térreo com cobranças abusivas. Não tem sentido a loja que tem, por exemplo, 600 m² pagar R$5.000,00 de quota de condomínio enquanto cada sala com 30 m² paga R$250,00 de quota das despesas com elevadores, porteiros, limpeza dos corredores, garagem e serviços que são prestados somente para aqueles que ocupam as salas. Se a loja tem entrada independente, diretamente pela calçada, hidrômetro e relógio de energia separados, não se beneficia dos faxineiros e dos porteiros que só controlam o acesso somente de quem frequenta as salas e a garagem que são utilizados exclusivamente pelos ocupantes das salas, torna-se evidente que a loja não pode arcar com essas despesas que não lhe traz qualquer proveito. Conforme decisões de juízes que aprofundam na matéria, baseadas em perícias judiciais, caracteriza enriquecimento sem causa cobrar do proprietá-

rio que tem unidade maior (onde se inclui apartamento de cobertura/ térreo) despesas de serviços os quais não lhe traz qualquer benefício. Qualquer pessoa de bom senso, que tenha razoável conhecimento de matemática e verifique que as despesas que compõem o rateio do condomínio decorrem dos empregados e das áreas externas (que não são influenciadas pelo tamanho interno da unidade) sabe que se deve pagar pelo que se utiliza ou está à disposição. É irracional entender que o artigo 1.336 do Código Civil (CC) que estipula o rateio pela fração ideal na maioria dos casos, autoriza lesar o vizinho, pois tal disposto não revogou a matemática e nem a honestidade. A fração ideal foi criada 1964 por meio da lei nº4.591 que teve por objetivo regular as incorporações, ou seja, a venda de unidades na planta nos condomínios, para dividir despesas de construção. Nenhuma lei transformou quota de condomínio que decorre de efetiva utilização das áreas comuns em imposto. O valor de venda do imóvel é a base de cálculo para se cobrar apenas o ITBI no caso de venda e anualmente o IPTU, sendo absurdo alguns justificarem a cobrança da quota de condomínio com base nesse parâmetro. Cabe ao proprietário prejudicado contestar o abuso da cobrança pela fração ideal em juízo, caso esse critério venha a se sobrepor aos princípios jurídicos da boa-fé e da função social do contrato, tendo em vista que pagar a mais pelo que não se utiliza e que nem está à disposição caracteriza enriquecimento sem causa dos proprietários das salas que lucram ao pagar menos. Essa cobrança desequilibrada ocorre também contra os proprietários de apartamentos térreos e de cobertura, o que acaba desvalorizando essas unidades ao beneficiarem os apartamentos que pagam valor inferior ao devido. Nesse País da “esperteza” não permite a ingenuidade de pensar que 2/3 dos condôminos das unidades de menor tamanho aceitarão espontaneamente alterar a convenção para promover o rateio justo. *Presidente da Comissão de Direito Imobiliário da OAB-MG

Fatos históricos do agronegócio BENJAMIN SALLES DUARTE* Ninguém poderá negar as vocações brasileiras num território de 8,51 milhões de km2, o quinto maior desse planeta Terra, nas artes de plantar, criar, abastecer e exportar para mais de 170 países. Já em 1837, o café se torna o principal produto de exportação do Brasil Império, sendo que em 1845 já produzia 45% do café mundial num ciclo recorrente e fértil desde 1727, quando entrou no País vindo da Guiana Francesa, e através de uma nebulosa aventura protagonizada pelo então sargento mor Francisco de Melo Palheta. A cafeicultura bancou o crescimento da economia brasileira por longo período, e continua vigorosa em Minas Gerais, liderança nacional, que responde também por 70% do café arábica exportado. Além disso, qualifica-se mais via Programa CertificaMinasCafé. Acrescentem-se ainda os ciclos do Pau Brasil, cacau, da cana-de-açúcar, borracha, entre outros marcantes eventos da agroeconomia brasileira. Um outro “insumo” estratégico foi o avanço da pesquisa agropecuária nas escolas e universidades ligadas às ciências agrárias, uma espécie de semente primeira e bem adubada, que resultou também na criação da Embrapa em 1972, hoje reconhecida internacionalmente, porém, sem subestimar nenhuma outra instituição de pesquisa e seus dedicados e talentosos pesquisadores. Segundo Eliseu Alves, pesquisador e ex-presidente da Embrapa, a tese de que havia muitos conhecimentos disponíveis e estocados no mundo acadêmico versando sobre as atividades e exigências das culturas e criações, na verdade, não tinha nenhum fundamento diante dos desafios e possibilidades da agropecuária desde a década de 1970.

Entretanto, registre-se a criação pioneira da Associação de Crédito e Assistência Rural (Acar), em 6 de dezembro de 1948, fruto de convênio assinado pelo então governador Milton Soares Campos e a American International Association (AIA). Sua missão: levar a ciência e tecnologia às culturas e criações, bem como programas de bem-estar social às famílias rurais através de metodologias extensionistas adequadas e participativas, quando, à época, 70% da população vivia no campo. Minas era rural. E mais: pesquisas históricas revelam que a primeira referência sobre a soja é de 1882, na Bahia, e o pioneiro plantio comercial ocorreu no Rio Grande do Sul em 1914. O Brasil é hoje o 2º produtor mundial, superado apenas pelos EUA. A laranja doce, originária da China, chegou pelas mãos dos portugueses em 1518, e o País se torna o maior produtor mundial de laranjas, e do suco. A uva, que era cultivada no Oriente Médio há 8 mil anos, desembarca aqui em 1535, e multiplicam-se os vinhedos e vinhos. O milho, oriundo da América Central, já era plantado pelos indígenas antes da chegada dos portugueses ao Brasil, e o trigo, em 1531, pelas mãos de Martim Afonso de Souza, um grão cultivado há mais de 6 mil anos. No rastro, o abacate, oriundo do México, em 1809; o figo, da Ásia Menor, no século 16; e a produção brasileira de frutas, por consequência das respectivas vocações regionais, ocupa 3º lugar no mundo (2016). Os mercados e as tecnologias explicam todos esses desempenhos rumo à mesa dos consumidores. Em 1532, Martim Afonso de Souza manda construir o primeiro engenho de açúcar, um passo decisivo na conquista do 1º

Diário do Comércio Empresa Jornalística Ltda Av. Américo Vespúcio, 1.660 CEP 31.230-250 - Caixa Postal: 456 Redação - Núcleo Gestor Eric Gonçalves - Editor-Geral Luciana Montes - Editora-Executiva Editores Alexandre Horácio Clério Fernandes Luisana Gontijo

Andrea Rocha Faria Rafael Tomaz

redacao@diariodocomercio.com.br

Filiado à

Telefones Geral:

*Engenheiro agrônomo

Comercial 3469-2000

Administração:

lugar mundial na produção e exportação desse alimento. E o agronegócio brasileiro continua emblemático, pois, em 1534, houve a introdução do gado bovino na Capitania de São Vicente (SP), e o avançar da pecuária faz do Brasil o 5º produtor mundial de leite, e o 2º produtor de carne bovina (2016). Em 1904, o engenheiro agrônomo e cientista Navarro de Andrade consolida o primeiro plantio de eucalipto em escala comercial no Brasil, para produzir lenha, como combustível a ser usado pela Companhia Paulista de Estradas de Ferro. Minas Gerais lidera o reflorestamento em nível nacional, com 1,54 milhão de hectares em 400 municípios, e gera 386 mil empregos diretos e indiretos. A oliveira chegou no Rio Grande do Sul em 1948, mas esforços da Epamig, criada em 1974, durante décadas de pesquisas, viabilizaram também essa cultura milenar no Sul de Minas, e o azeite derivado tem padrão internacional. Houve também ganhos consideráveis de produtividades na agricultura, pecuária, suinocultura, avicultura, horticultura, agroenergia, e nos sistemas florestais. Em 28 de janeiro de 1808, o Príncipe-regente de Portugal Dom João de Bragança assina, em Salvador, o Decreto de Abertura dos Portos Brasileiros às Nações Amigas, fato inovador e um esboço preliminar do agro brasileiro, que precisa cultivar uma permanente sintonia fina com o futuro ao acionar seus “Centros de Inteligência,” governamentais e privados.

3469-2002

Redação:

3469-2020

Comercial:

3469-2060

Circulação:

3469-2071

Industrial:

3469-2085 3469-2092

Diretoria:

3469-2097

Fax:

3469-2015

Diário do Comércio Empresa Jornalística Ltda. Fundado em 18 de outubro de 1932 Fundador: José Costa Diretor-Presidente Luiz Carlos Motta Costa

Diretor Executivo e de Mercado Yvan Muls

presidencia@diariodocomercio.com.br

diretoria@diariodocomercio.com.br

Jogando com as mesmas cartas O presidente Donald Trump, que fez da expressão America First o seu principal mote de campanha, tem demonstrado, neste ano e pouco de governo, que, para ele, as suas palavras são bem mais que marketing eleitoral. Nessa linha, em que está explicito que o interesse norteamericano vem sempre em primeiro lugar e o próprio presidente já disse que todos os países do mundo deveriam imitá-lo, crescem também as incertezas. Parecem distantes, hoje, as promessas de um comercio mundial justo e aberto, destinado a promover a prosperidade, promover igualmente o crescimento dos mercados, situação em que, por óbvio, os maiores ganhos ficariam com a economia mais forte. Trump não acredita nisso, da mesma forma que tenta derrubar o discurso monocórdio da globalização em que, absurdamente, coloca seu país na posição de vítima. Nessa toada, A Organização Mundial o avanço mais recente foi o de Comércio (OMC), não faz muito tempo anúncio de desclassificada pelo que os Estados presidente norteUnidos aplicarão americano, cuidou de uma sobretaxa lembrar que as regras de 25% ao aço do comercio mundial importado e de estão sendo agredidas, 10% ao alumínio. enquanto até mesmo Tudo dentro parlamentares da ideia de que republicanos se as importações movimentam abertamente para que a roubam empregos locais, pondo decisão seja revogada de lado o fato de que nos anos 70, no século passado, foram eles mesmos que exportaram o que chamavam de indústrias sujas e chegaram a se imaginar produtores, exclusivamente, de inteligência. Não deu certo e talvez Trump imagina voltar aos dias em que as usinas de Pittsburgh, na Pensilvânia, eram o centro da siderurgia mundial. Em matéria de tal importância, as reações foram rápidas e contundentes, a começar dos chineses, seguidos de canadenses e mexicanos, os bons vizinhos que de uma hora para outra foram transformados em vilões. A Organização Mundial de Comércio (OMC), não faz muito tempo desclassificada pelo presidente norte-americano, cuidou de lembrar que as regras do comercio mundial estão sendo agredidas, enquanto até mesmo parlamentares republicanos lembram que políticas unilaterais podem ser um risco e se movimentam abertamente para que a decisão seja revogada. O Brasil, segundo maior exportador de aço para os Estados Unidos, por enquanto prefere o silencio, alimentando a esperança de que sejam criadas situações de isenção. Talvez fizesse melhor se seguisse o exemplo do então ministro Mário Simonsen que, em 1970, informado de que os norte-americanos taxariam calçados brasileiros em 35%, simplesmente respondeu que igual taxa seria aplicada aos filmes americanos. Foi o quanto bastou para a ideia ser esquecida.

Representantes comercial@diariodocomercio.com.br

Gerente Industrial Manoel Evandro do Carmo manoel@diariodocomercio.com.br

Assinatura semestral Belo Horizonte, Região Metropolitana: ............... R$ 286,00 Demais regiões, consulte nossa Central de Atendimento

São Paulo-SP - Alameda dos Maracatins, 508 - 9º andar CEP 04089-001

Rio de Janeiro-RJ - Praça XV de Novembro, 20 - sala 408 CEP 20010-010

Brasília-DF - SCN Ed. Liberty Mall - Torre A - sala 617 CEP 70712-904

Recife - Rua Helena de Lemos, 330 - salas 01/02 CEP 50750-280

Curitiba - Rua Antônio Costa, 529 CEP 80820-020

Porto Alegre - Av. Getúlio Vargas, 774 - Cj. 401 CEP 90150-02

(11) 2178.8700 (21) 3852.1588 (61) 3327.0170 (81) 3446.5832 (41) 3339.6142 (51) 3231.5222

Preço do exemplar avulso Assinatura anual Belo Horizonte, Região Metropolitana: ................. R$ 539,00 Demais regiões, consulte nossa Central de Atendimento

Assinatura: 3469-2001 - assinaturas@diariodocomercio.com.br

Exemplar avulso ................................................................................................... R$ 2,50 Exemplar avulso atrasado .................................................................................... R$ 3,50 Exemplar para outros estados ............................................................................. R$ 3,50*

* (+ valor de postagem)

(Os artigos assinados refletem a opinião do autor. O Diário do Comércio não se responsabiliza e nem poderá ser responsabilizado pelas informações e conceitos emitidos e seu uso incorreto)


BELO HORIZONTE, SEXTA-FEIRA, 9 DE MARÇO DE 2018

NA HORA DE GARANTIR O MELHOR RESULTADO A GENTE NÃO POUPA ESFORÇOS.

UNIDADES LANÇADAS COM ENERGIA SOLAR

MILHÕES

MILHÕES EM SALÁRIOS, BENEFÍCIOS E FGTS

DE LUCRO LÍQUIDO

LARES ENTREGUES

MILHÕES

UNIDADES VENDIDAS

PAGOS EM IMPOSTOS

Sobre os nossos resultados de 2017, não é exagero dizer: nós brilhamos. Apesar dos desafios do último ano, a MRV teve um crescimento expressivo no Ebitda e no lucro líquido. Mas os números que brilharam a nossa vista foram outros: • Somos a única construtora do Brasil a fazer parte do ISE – Índice de Sustentabilidade da BM&FBovespa. • Lançamos 30% das unidades habitacionais com energia solar fotovoltaica e até 2022, todos os condomínios da MRV serão entregues com este sistema de energia renovável. • Praticamos a gestão inteligente de resíduos em 100% das obras. • Alfabetizamos e capacitamos 3.800 colaboradores em nossos canteiros de obra. • Investimos mais de 220 milhões em infraestrutura e desenvolvimento das comunidades em que atuamos. Números são importantes. Mas o que nos orgulha mesmo é o que fazemos hoje pelo futuro das novas gerações.

Acesse mrv.com.br/ri e conheça nossos números.

3


BELO HORIZONTE, SEXTA-FEIRA, 9 DE MARÇO DE 2018

4

ECONOMIA DËNIO SIMÓES AGËNCIA BRAS[ILIA

CONSTRUÇÃO

Empresários do setor mostram confiança pelo 6º mês consecutivo Índice da Fiemg revela melhora gradativa ANA CAROLINA DIAS

Os empresários da Construção de Minas Gerais se mostraram confiantes pelo sexto mês consecutivo em fevereiro. Os dados do Índice de Confiança do Empresário da Indústria da Construção (Iceicon-MG), divulgados ontem pela Federação das Indústrias do Estado de Minas Gerais (Fiemg), confirmam a melhora gradativa do índice, que registrou 53,2 pontos em fevereiro, em uma escala na qual valores acima de 50 pontos exibem otimismo do empresariado, representando um aumento de 6 pontos em relação ao mesmo período do ano passado. O estudo, realizado em conjunto com a Confederação Nacional da Indústria (CNI) e em parceria com o Sindicato da Indústria da Construção Civil no Estado de Minas Gerais (Sinduscon-MG), mostra o melhor indicador para o mês nos últimos cinco anos e também o maior desde março de 2013, quando registrou 53,7 pontos. O resultado do Iceicon-MG aponta expectativas favoráveis

para o mercado em 2018 e é reflexo da melhoria de fatores macroeconômicos como a recuperação do poder de compra das famílias, taxa de juros em patamares mais baixos e sinalização de queda do desemprego. Para a analista de Estudos Econômicos da Fiemg, Daniela Muniz, o contexto econômico do País favorece a confiança dos empresários e os índices têm se destacado em relação aos anos anteriores. “O resultado é muito positivo e aponta que os empresários estão confiantes. O mercado tem dado sinais claros de recuperação com a melhora dos fundamentos econômicos, o que leva a uma tendência de que a confiança continue melhorando ao longo do tempo”, afirmou Muniz. Insatisfação – Apesar de o cenário, em geral, sinalizar otimismo, o levantamento revela que os empresários da construção ainda estão insatisfeitos. O componente do Iceicon-MG que avalia a percepção dos empresários em relação à situação atual dos negócios ficou abaixo dos 50 pontos, na marca dos 44,6 pontos, o que

Em fevereiro, o Índice de Confiança do Empresário da Indústria da Construção ficou em 53,2 pontos

demonstra essa insatisfação por parte dos construtores. O valor do indicador é 1,7 ponto inferior ao apurado em janeiro (46,3 pontos), no entanto, apresentou crescimento de 6,2 pontos na comparação com fevereiro de 2017 e também foi o mais elevado para o mês em cinco anos. “A construção vem de um período muito difícil e sente o peso dessas dificuldades. As contratações começaram a aumentar somente agora, assim como o ajuste nos estoques e na capaci-

dade ociosa, que estavam muito elevados. É natural, portanto, que os empresários ainda estejam insatisfeitos porque, de fato, estão em um período de ajuste e, ao mesmo tempo, a confiança se deve ao fato de enxergarem uma melhora progressiva tanto no setor em si como em várias esferas da economia”, explicou a analista. Em relação ao índice de expectativas, o componente também apresentou o melhor desempenho desde março de 2013 e revela que

as perspectivas dos empresários do setor para os próximos seis meses aumentaram pelo terceiro mês consecutivo, passando de 56 pontos em janeiro para 57,5 em fevereiro. “A tendência é que as perspectivas para a construção sejam mais promissoras do que no último ano. Indicadores de produção, emprego e de ajuste no nível de estoque têm mostrado uma evolução gradual e consideramos que 2018 vai ser um ano melhor”, concluiu Muniz.

PEDRO VENTURA AGËNCIA BRAS[ILIA

INDICADOR

Ipea aponta recuo de 0,3% no consumo de bens industriais no primeiro mês deste ano Rio de Janeiro - O consumo de bens industriais recuou no primeiro mês do ano, segundo o Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea). O Indicador Ipea mensal de Consumo Aparente (CA) de bens industriais recuou 0,3% em janeiro ante dezembro. O indicador é obtido através da produção industrial doméstica mais as importações, excluídas as exportações. No trimestre móvel terminado em janeiro, porém, o resultado permanece positivo, alta de 1,8%. Entre os componentes do consumo aparente, a produção doméstica líquida das exportações recuou 0,7% na passagem de dezembro para janeiro, enquanto as importações de bens industriais cresceram 5,8%. Na comparação com janeiro do

ano passado, o indicador avançou 6,8%. Em 12 meses, o crescimento acumulado é de 4%. Ritmo intenso - A demanda por bens industriais mantém o ritmo de crescimento mais intenso que o da produção industrial nacional medida pela Pesquisa Industrial Mensal - Produção Física (PIM-PF) do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), ressaltou o Ipea, em nota. Com relação às classes de produção, a extrativa mineral foi o destaque negativo, recuando 14,1% em janeiro ante dezembro, após uma alta de 5% no mês anterior. A demanda por bens da indústria de transformação avançou 1,9% na passagem de dezembro para janeiro. (AE)

Avanço do Indicador Antecedente de Emprego, medido pela FGV, subiu para 109,6 pontos em fevereiro

“MINI DAVOS”

RECUPERAÇÃO

Governo quer lançar agenda Com crescimento de 1,9 ponto, Indicador pragmática rumo à indústria Antecedente de Emprego alcança maior nível 4.0 em fórum de São Paulo

ARio de Janeiro - O Indicador Antecedente de Emprego (IAEmp) avançou 1,9 ponto em fevereiro ante janeiro, para 109,6 pontos, informou ontem a Fundação Getulio Vargas (FGV). Com o resultado, o indicador alcança o maior nível da série histórica, sinalizando um possível cenário de aceleração no ritmo de recuperação do mercado de trabalho nos próximos meses, segundo a FGV. “O otimismo com o maior crescimento da economia ao longo deste ano e a perspectiva de uma maior contratação ao longo de 2018 explicam o elevado nível do Indicador Antecedente de Emprego”, avaliou o economista Fernando de Holanda Barbosa Filho, do Instituto Brasileiro de Economia da FGV (Ibre/FGV),

em nota oficial. Já o Indicador Coincidente de Desemprego (ICD) subiu 0,4 ponto em fevereiro ante janeiro, para 97,1 pontos. “Apesar da perspectiva de melhora futura, da criação de vagas e da expectativa de forte geração de empregos formais em 2018, a taxa de desemprego permanece em nível elevado. O ICD reflete a elevada taxa de desemprego do País. Apesar da geração de vagas, a expectativa é que a taxa de desemprego permaneça em níveis elevados”, completou Barbosa Filho.

Dados desagregados - O ICD é construído a partir dos dados desagregados, em quatro classes de renda familiar, da pergunta da

Sondagem do Consumidor que procura captar a percepção sobre a situação presente do mercado de trabalho. Já o IAEmp é formado por uma combinação de séries extraídas das Sondagens da Indústria, de Serviços e do Consumidor, todas apuradas pela FGV. O objetivo é antecipar os rumos do mercado de trabalho no País. No IAEmp, seis dos sete componentes registraram avanços em fevereiro, com destaque para os que medem a situação dos negócios atual no setor de Serviços (+4,9 pontos) e da Indústria de Transformação (+4,4 pontos). No ICD, a alta foi influenciada pelos consumidores com renda familiar mensal entre R$ 2.100 e R$ 4.800 (+3,1 pontos). (AE)

São Paulo - O governo vai aproveitar o Fórum Econômico Mundial para a América Latina, também conhecido como “mini Davos”, que será realizado em São Paulo na semana que vem, para lançar uma “agenda pragmática” para que a indústria brasileira caminhe em direção ao que vem sendo chamado de “indústria 4.0” ou a quarta Revolução Industrial, disse ontem a subsecretária do Ministério da Indústria, Comércio Exterior e Serviços (MIDC), Yana Alves, durante evento do Insper. “Muito mais do que políticas como tantas outras, essa é uma agenda que queremos que seja pragmática”, falou ela, que representou no evento o ministro interino Marcos Jorge, que está

em viagem ao Paraguai. O protagonismo da transformação e modernização da indústria brasileira, ressaltou Yana Alves, não está no governo. “Está nas empresas, nos prestadores de serviços, na sociedade, na academia e em todos os operadores que possam fazer melhor uso dessas tecnologias”, afirmou ela. “As grandes decisões práticas de investimento e de modernização são dos empresários.” Produtividade - O caminho para a indústria 4.0 passa pelo aumento da produtividade, fator “absolutamente necessário” para enfrentar a competição e o ambiente de negócios, apontou a subsecretária no evento, que discute a quarta Revolução Industrial. (AE)


BELO HORIZONTE, SEXTA-FEIRA, 9 DE MARÇO DE 2018

5 1

COOPERATIVA CENTRAL DE CRÉDITO DE MINAS GERAIS LTDA. C.N.P.J.: 25.683.434/0001-64 Relatório da Administração Patrocínio e visibilidade Além de patrocínio e participação em eventos que estimulam a economia de Minas Gerais, como feiras e eventos agropecuários e, sobretudo de café, o Sicoob Central Crediminas, em parceria com o Sicoob Central Cecremge, patrocinaram, pelo 2º ano consecutivo, o Campeonato Mineiro de Futebol. Com o patrocínio master, a marca Sicoob é divulgada em todos os jogos com placas, centro de campo, peças infláveis, veiculação em rádios, TVs, redes sociais, além da mídia espontânea por conta da veiculação das transmissões das partidas, atingindo um público ainda maior. Negócios a todo vapor O Sicoob possui um portfólio completo de produtos e serviços, além de uma equipe de profissionais trabalhando ativamente para promover as melhores estratégias de negócios, e dessa forma, dentre todos os bons resultados, o Sicoob Sistema Crediminas foi destaque, em nível nacional, na Campanha Nacional de Vendas tendo cooperativas filiadas como destaque, figurando a primeira colocação em muitas categorias, a saber: Muriaé (Sicoob Credisudeste) em Cobrança; São Tiago (Sicoob Credivertentes) e Belo Horizonte (Sicoob Credifiemg) em Consórcios, São Gonçalo do Sapucaí (Sicoob Credivass) em Seguros Gerais; Frutal (Sicoob Frutal) em Índice de Aproveitamento de Produtos (IAP PJ), ao lado da Cooperativa de Patrocínio (Sicoob Coopacredi). Outro grande destaque foi o Sicoob Central Crediminas, ao lado das cooperativas filiadas, ser o primeiro Sistema regional (são 16 centrais ao todo) a atingir a meta anual da Sipag (maquininha de adquirência), com três meses de antecedência, ressaltando o esforço e empenho das cooperativas filiadas e os excelentes resultados de todo o Sistema. Para conquistar esse resultado, as cooperativas filiadas e Central trabalharam arduamente, definiram planejamento de oferta da Sipag, estruturou áreas e designou profissionais especialistas para produtos voltados para Pessoa Jurídica; houve vários encontros regionais, treinamentos ministrados pela Central, por meio de agentes de negócios, curso disponibilizado pelo Sicoob Universidade; acompanhamento continuado da evolução dos números Sipag por agência, além de ter atuação efetiva da cooperativa em ações pós-venda e investimento de recursos do Programa Acelera Sipag (PAS) em ações de desenvolvimento do produto. Crédito traduz confiança O termo crédito traduz confiança e no aspecto financeiro significa dispor recursos para fazer frente a despesas ou investimentos. O Banco Central do Brasil é o principal órgão responsável pelo controle e normatização desse mercado. O acesso ao crédito constitui-se em uma ferramenta fundamental para que indivíduos e empresas possam satisfazer sua capacidade produtiva e, com isso, estimular o crescimento econômico. Neste sentido, a expansão do mercado de crédito constitui uma marca importante do ciclo de crescimento da economia brasileira. No âmbito do cooperativismo de crédito, ele possui um papel de destaque nas economias locais, sobretudo, na geração de empregos e de produção, proporcionando a melhoria de vida de diversas pessoas e comunidades. Neste aspecto, durante 2017, o Sicoob Central Crediminas atuou em várias frentes para aprimorar o atendimento das cooperativas aos associados. Capacitando os profissionais por meio de cursos, treinamentos, informações e até mesmo novas ferramentas de trabalho. Assim, os conceitos gerais de Plataforma de Risco de Crédito (PRC), Classificação de Risco e Limites (CRL), Classificação de Operações (COP) e Classificação de Limite Sicoob (CLS) foram apresentados, estudados e divulgados, assim como matriz qualitativa complementar, preenchimento eficaz de questionários, preenchimento de demonstrações contábeis, exemplo de classificação de risco etc.. Um dos mecanismos dessa ação foi implantar o treinamento Trilha de Cadastro, de forma básica, intermediária e também aos Nova Sede dirigentes, com o objetivo de incrementar a visão estratégica da carteira de crédito. Ainda em 2012, o Sicoob Central Crediminas, nas vésperas de completar 25 anos de história, Dessa forma, a gestão de crédito torna-se ainda mais profissional e as cooperativas conseguem mitigar apontou seu olhar estratégico para o futuro e vislumbrou que precisava crescer ainda mais. Não os riscos, além de ampliar a pulverização das carteiras de crédito, proporcionando maior rentabilidade apenas em qualidade profissional e de gestão, mas expandir em sua forma física. Portanto, investiu para todo o Sistema. em uma sede própria. Destaca-se ainda que, logo no ínício de 2017, o Sicoob Central Crediminas se estruturou em Cenário Econômico novo endereço. A nova sede, recebeu o nome de Heli de Oliveira Penido, uma das grandes Para o ano de 2018, com a divulgação oficial, estima-se um crescimento do produto interno bruto personalidades do cooperativismo de crédito nacional e ex-presidente do Conselho de mundial de 3,8%, quebrando o ritmo de redução que ocorreu desde 2014, sendo esse o maior índice Administração desta central, situada na Avenida Del Rey, 111 - Torre B - Caparaó (ao lado do dos últimos cinco anos. Shoping Del Rey) - Belo Horizonte/MG. O novo espaço da Central conta com o que ha de mais A referida evolução foi impactada principalmente pelo PIB americano, que em 2017 apresentou um moderno em soluções para escritórios corporativos, além de oferecer segurança adequada para os crescimento de 2,3%, contra 1,5% de 2016. Além da zona do Euro e da China, que também apresentaram evoluções de 2,5% e 6,9%, também superior ao ano anterior, que foram de 1,8% e 6,7%, respectivamente. empregados, equipamentos e processos, garantindo o pleno funcionamento das singulares. Com localização privilegiada, a nova sede possui acesso por importantes vias, como Av. Presidente No Brasil, no último trimestre de 2017, a atividade econômica brasileira seguiu apresentando Carlos Luz, Av. Dom Pedro II e Anel Rodoviário; no Business Center MonteRey Office, ocupando crescimento gradual, mas disseminado entre os setores. Os dados correntes e a divulgação do PIB a Torre B (Serra do Caraça). O edifício conta com sete andares funcionais, térreo e dois andares de efetivo do terceiro trimestre reforçaram o diagnóstico de recuperação. O consumo das famílias cresceu estacionamento, para abrigar os empregados da Central, do Sicoob Minaseg e do Sicoob FGD, a uma velocidade de aproximadamente 4,0% em termos anualizados nos últimos dois trimestres, assim como eventuais futuras expansões. Oferecendo às cooperativas mais conforto, contando enquanto o investimento registrou a primeira expansão, após 15 trimestres consecutivos de queda. Do ponto de vista de inflação, os dados correntes seguiram surpreendendo para baixo. De fato, o com espaço físico mais adequado e salas e auditório para eventos e treinamentos. Além de mais conforto, as instalações são mais modernas, seguras, cômodas, sustentáveis, com um IPCA encerrou 2017 em 2,95%, variação inferior ao piso do regime de metas (3,0%). Vale ressaltar padrão melhor e mais adequado à importância e representatividade do Sicoob Central Crediminas que, apesar da contribuição dos preços de alimentos (que registram deflação ao redor de 5,0% no ano), os itens mais associados à evolução da atividade econômica também se comportaram de forma no sistema cooperativista de crédito nacional. bastante benigna, a média dos núcleos encerrou o ano em 3,3%, um dos menores patamares da série Desenvolvimento e expansão histórica. Em 2017 o cooperativismo de crédito apresentou crescimento e desenvolvimento a ponto de Nesse sentido, a manutenção de um crescimento gradual na atividade e a permanência do cenário ressaltar a sua importância como modelo econômico que privilegia a cooperação mútua e atua, benigno de inflação tendem a gerar condições para manter uma Selic abaixo de 6,75% ao longo do ano fundamentalmente na democratização dos recursos, redução das desigualdades e na promoção do de 2018. Havendo, no entanto, os riscos relacionados ao lado da oferta: safra agrícola, fenômenos crescimento econômico sustentável. climáticos, hidrológicos (impacto no setor elétrico), pressão na cotação do petróleo (especialmente Além dessa atuação, o Sicoob cresce com qualidade. Investe em sistemas de informação que por questões geopolíticas), um câmbio mais depreciado em relação ao nosso cenário base, em função proporcionam vantagem competitiva e segurança aos seus cooperados e parceiros. Aliado a isso, do ambiente global ou doméstico e, por fim as eleições previstas para o ano de 2018, onde ainda não o portfólio de produtos e serviços é completo, cumprindo sua missão de ser a principal instituição foi possível desenhar alguma possibilidade estável de transição do governo nacional. financeira de seus associados, oferecendo seguros, cartões, consórcios, empréstimos, crédito Quanto ao mercado de crédito nacional, observou-se uma trajetória mais positiva nas concessões do rural, crédito imobiliário, maquininha de adquirência, que é a Sipag, poupança e outros, além de Sistema Financeiro Nacional. Ainda que a retomada do crédito à pessoa jurídica se mostre mais consultores e profissionais aptos a tirarem todo o tipo de dúvida e indicar como garantir os gradual, principalmente em função da redução dos créditos concedidos pelo BNDES, as concessões melhores negócios. à pessoa física revelam uma dinâmica mais forte. Prospectivamente, o cenário favorável da taxa básica Neste cenário de crescimento, o Sicoob Sistema Crediminas deu mais um passo ao futuro. Por meio de juros deverá continuar contribuindo para a retomada do consumo, dos investimentos e do crédito. do projeto de expansão, cooperativas filiadas, bem-sucedidas no interior, têm aberto suas portas Além disso, as contas públicas, por sua vez, apesar do desafio de médio prazo, principalmente para na capital mineira e Região Metropolitana. Assim, mais pessoas conhecem e começam a atuar com os Estados, têm melhorado nos dados correntes. As receitas extraordinárias, que têm ajudado nos o Sicoob e o sistema se fortalece como setor. As primeiras cooperativas atuar, nesse modelo de resultados dos últimos meses, deverão continuar presentes nos próximos meses, influenciadas por expansão, foram, as Cooperativas de: Abaeté (Sicoob Credioeste), Manhuaçu (Sicoob Credilivre), concessões e leilões. Soma-se a esse cenário a recuperação da arrecadação atrelada à retomada da Bom Despacho (Sicoob Credibom), Capelinha (Sicoob Credijequitinhonha) e São Tiago (Sicoob atividade econômica. Credivertentes). Em Minas Gerais, em função da queda do PIB agropecuário, que apresentou uma redução de 13,4% Promoção premia associados, divulga cooperativas e fortalece negócios. no terceiro trimestre de 2017 em relação ao mesmo período do ano anterior, o PIB mineiro apresentouAinda em 2017, para promover os negócios, divulgar as cooperativas e presentear os associados, se estagnado em termos reais, com crescimento de apenas 0,1%, – isso por influência da queda na o Sicoob Central Crediminas lançou a campanha Cartão Premiado, já em sua 2ª edição, divulga produção de café arábica. e apresenta as vantagens do Sicoobcard, com a vigência entre novembro de 2017 a fevereiro de Dentre as atividades que contribuem para a geração do Valor Adicionado de Minas Gerais, apenas 2018. Na campanha quanto mais compras com o Sicoobcard mais chance de ganhar prêmios (foram o setor de Serviços registrou crescimento, de 1,7% em relação a igual período do ano anterior. disponibilizados nove automóveis Gols e uma caminhonete Hilux). Destaque para a elevação de 3,7% no subsetor de Comércio. Por meio da campanha Cartão Premiado, as cooperativas contam com divulgação baseada em uma A Indústria mineira sofreu queda de 1,3%. Dois dos quatro subsetores da Indústria apresentaram linha completa de comunicação, contemplando emissoras de TV, rádios, peças como outdoor, forte contração, Energia e Saneamento, que apresentou variação de -6,0% (influenciado pela dificuldade camisas e demais materiais impressos e de Web, além das mídias e redes sociais. de normalização do nível dos reservatórios de água para a geração hidroelétrica) e Construção Civil Balanço patrimonial Exercícios findos em 31 de dezembro - Em milhares de reais, exceto quando indicado de outra forma A administração da Cooperativa Central de Crédito de Minas Gerais Ltda. – Sicoob Central Crediminas, em conformidade às disposições legais e estatutárias, divulga as demonstrações contábeis do exercício de 2017, de forma comparativa às demonstrações com o exercício de 2016, assim como as notas explicativas, relatório dos auditores independentes e parecer do Conselho Fiscal. O Sicoob Central Crediminas é uma sociedade cooperativista que tem por objetivo a organização, em maior escala, dos serviços econômico-financeiro e assistenciais de 81 cooperativas de crédito filiadas, formando o Sicoob Sistema Crediminas, que compõe, ao lado de outras 15 cooperativas centrais, com suas respectivas singulares e postos de atendimento, o Sistema de Cooperativas de Crédito do Brasil – Sicoob; representado institucionalmente pela Confederação Nacional das Cooperativas do Sicoob Ltda. - Sicoob Confederação. Este Sistema possui, como braço financeiro, o Banco Cooperativo do Brasil S.A. - Bancoob, entidade que tem o Sicoob Central Crediminas como um de seus controladores. As cooperativas filiadas ao Sicoob Central Crediminas estão presentes em todo o estado de Minas Gerais, além de algumas cidades dos estados vizinhos: Bahia, Espírito Santo, Goiás, Rio de Janeiro e São Paulo. A rede é composta por 81 cooperativas singulares que possuem 483 postos de atendimento, totalizando 564 pontos de atendimento, formando uma rede que atende mais de 690 mil associados. Adicionalmente, para proporcionar segurança às filiadas e consequentemente aos associados e parceiros comerciais, a Central também conta com o trabalho do Fundo Garantidor de Depósitos do Sicoob Sistema Crediminas - Sicoob FGD, que em complemento ao Fundo Garantidor do Cooperativismo de Crédito - FGCoop, tem por finalidade efetuar o saneamento econômico financeiro e/ou fortalecimento patrimonial, bem como prestar garantias de crédito nos termos e limites do estatuto social e regulamento próprio às operações de crédito realizadas entre as cooperativas participantes e entidades como Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento - Mapa, Banco de Desenvolvimento de Minas Gerais - BDMG, Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico Social - BNDES, Banco Cooperativo do Brasil S/A - Bancoob e outros bancos parceiros, assim como nas hipóteses de descentralização, liquidação e/ou exclusão de cooperativas do quadro de filiadas. O Sicoob Central Crediminas é também controlador do Sicoob Minaseg – Administradora e Corretora de Seguros do Sicoob Sistema Crediminas Ltda. que, em parceria com as grandes seguradoras do país, oferece seguros nas mais diversas modalidades aos associados. Em 2017, a Central concluiu o exercício com ativos totais de R$ 5,9 bilhões e crescimento de 7,41%, quando comparado com o ano anterior, sendo que o fator que impulsionou este crescimento foi a centralização financeira das filiadas, a qual alcançou o montante de R$ 5,2 bilhões e teve, no ano de 2017, um crescimento de 8,64%. Estes recursos pertencem às 81 cooperativas filiadas ao Sicoob Central Crediminas. O Patrimônio Líquido da Central apresentou crescimento de 11,30%, totalizando R$ 455 milhões e este avanço foi fruto de novos aportes de capital feitos pelas filiadas para bancar os ativos existentes, em seus respectivos níveis de risco, bem como dos resultados acumulados no ano de 2017, os quais totalizaram R$ 44 milhões de sobras. Observadas as condições apresentadas e a evolução constante dos negócios do Sicoob Sistema Crediminas nos últimos anos, sempre na busca de apoio aos associados das cooperativas filiadas, pode-se concluir que a Central manteve o projeto de desenvolvimento e de crescimento dos negócios em condições saudáveis, o que a coloca em posição de destaque no seu âmbito de atuação, assim como no cenário nacional.

Ativo Circulante Disponibilidades (Nota 4) Aplicações interfinanceiras de liquidez (Nota 5) Títulos e valores mobiliários (Nota 6) Títulos de renda fixa Cotas de fundos de investimentos Vinculados a operações de garantias Relações interfinanceiras (Nota 7) Operações de crédito – setor privado (Nota 8) Outros créditos (Nota 9) Outros valores e bens Não Circulante Realizável a longo prazo Aplicações interfinanceiras de liquidez (Nota 5) Aplicações em depósitos interfinanceiros Títulos e valores mobiliários (Nota 6) Títulos de renda fixa Vinculados a operações de garantias Relações interfinanceiras (Nota 7) Operações de crédito – setor privado (Nota 8) Outros créditos (Nota 9) Permanente Investimentos (Nota 10) Imobilizações de uso (Nota 11) Intangível (Nota 12) Total do ativo

2017 4.092.781 102 3.332.335 642.780 302.459 277.125 63.199 108.689 1.910 5.950 1.015 1.894.731 1.551.313 21.672 21.672 1.486.600 860.133 626.467 24.650 45 18.346 343.418 299.510 38.224 5.684 5.987.512

2016 3.699.613 15 2.922.070 670.844 318.752 304.922 47.170 92.501 5.983 8.149 51 1.875.075 1.572.974 9.757 9.757 1.518.801 874.875 643.926 27.650 72 16.694 302.101 254.870 38.751 8.480 5.574.688

Passivo e patrimônio líquido Circulante Relações interfinanceiras (Nota 13) Obrigações por empréstimos e repasses (Nota 14) Outras obrigações Sociais e estatutárias (Nota 15) Fiscais e previdenciárias (Nota 15) Provisão para causas judiciais (Nota 16) Diversas (Nota 15)

2017 5.502.352 5.193.446 251.954 56.952 5.321 1.242 6.227 44.162

2016 5.082.876 4.780.085 220.929 81.862 5.854 1.295 5.002 69.711

Não Circulante Obrigações por empréstimos e repasses (Nota 14) Outras obrigações Provisão para causas judiciais (Nota 16)

29.922 11.576 18.346 18.346

82.776 66.082 16.694 16.694

455.238 386.666 31.011 37.561

409.036 344.567 26.591 37.878

5.987.512

5.574.688

Sobras acumuladas 29.905 (11.905) (18.000) 44.700 (4.456) (2.366) 37.878 (19.510)

Total 368.768 15.934 (18.000) 44.700 (2.366) 409.036

Patrimônio Líquido (Nota 17) Capital social Reserva legal Sobras acumuladas

Total do passivo e patrimônio líquido

As notas explicativas da administração são parte integrante das demonstrações financeiras. Demonstração das mutações no patrimônio líquido Exercícios findos em 31 de dezembro Em milhares de reais, exceto quando indicado de outra forma Saldos em 31 de dezembro de 2015 Aumento de capital com sobras (Nota 17(a)) Aumento de capital (Nota 17 (a)) Distribuição de sobras Sobras do exercício Destinação à reserva legal (Nota 17 (b)) Destinação ao FATES (Nota 17 (e)) Saldos em 31 de dezembro de 2016 Aumento de capital com sobras (Nota 17(a)) Aumento de capital (Nota 17 (a)) Distribuição de sobras Sobras do exercício Destinação à reserva legal (Nota 17 (b)) Destinação ao FATES (Nota 17 (e)) Saldos em 31 de dezembro de 2017 Saldos em 30 de junho de 2017 Aumento de capital (Nota 17 (a)) Sobras do 2º semestre Destinação à reserva legal Destinação ao FATES (Nota 17 (e)) Saldos em 31 de dezembro de 2017

Capital social 316.728 11.905 15.934 344.567 19.510 22.589

Reserva legal 22.135 4.456 26.591

386.666 373.609 13.057 386.666

31.011 26.591 4.420 31.011

(18.368) 44.445 (4.420) (2.464) 37.561 27.791 16.654 (4.420) (2.464) 37.561

4.420

22.589 (18.368) 44.445 (2.464) 455.238 427.991 13.057 16.654 (2.464) 455.238

As notas explicativas da administração são parte integrante das demonstrações financeiras. Demonstração do valor adicionado Exercícios findos em 31 de dezembro Em milhares de reais, exceto quando indicado de outra forma

1. Receitas 1.1 Intermediação financeira 1.2 Prestação de serviços 1.3 Reversão de (provisão) para créditos de liquidação duvidosa 1.4 Outras receitas operacionais 1.5 Outras receitas não operacionais 2. Despesas da intermediação financeira 3. Insumos adquiridos de terceiros 3.1 Materiais, energias e outros 3.2 Comunicação 3.3 Processamento de dados 3.4 Propaganda, promoções e publicidade 3.5 Serviços de terceiros 3.6 Transporte 3.7 Viagens 3.8 Outras

2º Semestre 2017 254.704 230.402 217 485 23.595 5 224.315 7.481 846 251 706 1.146 1.595 41 251 696

2017 571.205 516.064 307

2016 623.024 574.267 149

(128) 54.897 65 501.977 15.827 1.499 484 1.417 1.915 2.787 143 526 1.698

346 48.166 96 552.144 19.276 978 473 1.285 2.249 2.163 114 848 1.067

3.9 Outras despesas operacionais 3.10 Despesas não operacionais 4. Valor adicionado bruto (1-2-3) 5. Retenções 5.1 Depreciações e amortizações 6. Valor adicionado líquido produzido pela entidade (4-5) 7. Valor adicionado recebido em transferência 7.1 Resultado de equivalência patrimonial 8. Valor adicionado a distribuir (6+7) 9. Distribuição do valor adicionado 9.1 Pessoal e encargos 9.1.1 Honorários 9.1.2 Salários e encargos 9.1.3 FGTS 9.1.4 Benefícios e treinamentos 9.2 Impostos, contribuições e taxas 9.3 Aluguéis 9.4 Sobras apuradas no semestre/exercício

As notas explicativas da administração são parte integrante das demonstrações financeiras.

2º Semestre 2017 1.945 4 22.908 2.903 2.903

2017 5.166 192 53.401 5.726 5.726

2016 10.046 53 51.604 3.713 3.713

20.005 11.462 11.462 31.467 31.467 11.746 1.251 8.243 701 1.551 3.024 43 16.654

47.675 26.852 26.852 74.527 74.527 23.695 2.384 16.803 1.427 3.081 6.093 294 44.445

47.891 24.068 24.068 71.959 71.959 21.685 2.117 15.314 1.320 2.934 4.901 673 44.700

(-5,7%), puxado pela contração da demanda. A indústria Extrativa Mineral registrou variação nula (0,1%). E o subsetor da indústria de Transformação apresentou variação positiva de 1,3% – destaca-se positivamente a “fabricação de produtos têxteis” (11,9%), “fabricação de máquinas e equipamentos” (8,5%) e “fabricação de veículos automotores” (8,1%) e negativamente a “metalurgia”, que caiu -5,2%. Para o próximo ano, estima-se uma melhora principalmente no PIB agropecuário, dado os efeitos da bianualidade da produtividade do café, principal produto da pauta agrícola do estado, bem como a retomada da economia, que não diferente do cenário nacional, também vem apresentando retomada das atividades, o que já foi indicado no comércio e na indústria nas informações já realizadas. E-social – adequação de uma nova forma de relação O eSocial é um projeto do Governo Federal que visa unificar o envio de informações pelo empregador em relação aos trabalhadores que lhe prestam serviços remunerados, cujos órgãos envolvidos são, a saber: Caixa Econômica Federal – Conselho Curador do FGTS, Instituto Nacional da Previdência Social – INSS, Ministério do Trabalho e da Previdência Social – MTPS e a Secretaria da Receita Federal – RFB. O Sicoob Central Crediminas tem se adequado e, posteriormente, auxiliará as suas filiadas no modelo proposto pelo e-Social e, assim incrementar a necessidade dos procedimentos empresariais, ao que tange à gestão da relação de emprego, pois embora não tenha realizado mudanças legislativas, acarretou a necessidade de eficácia dos métodos e execução dos registros que ficarão disponíveis para os órgãos fiscalizadores diariamente. Diante deste quadro, o Sicoob Central Crediminas estruturou um manual e reuniu sua equipe para ministrar treinamento específico sobre o tema, apresentando o projeto, as implicações a respeito, além das orientações de adequação necessária, ressaltando a importância da participação de todos, afinal os próprios empregados geram informações para o eSocial, essenciais para que os órgãos do governo busquem informações desse repositório e os trabalhadores terão a responsabilidade sobre seus dados, ao lado da empresa e acesso às suas informações. A parte da implementação também tem sido realizada, por meio de ferramentas específicas e programas que garantem o sucesso de gestão das informações para o eSocial. Governança A boa governança corporativa e o compliance constituem elementos decisivos para a perenidade das empresas, impactando por consequência o próprio desenvolvimento econômico dos países. Neste sentido, a adequação dos processos decisórios e a aderência à lei representam fatores fundamentais para a confiabilidade dos investidores e o sucesso das sociedades, aumentando o valor da sociedade e facilitando seu acesso ao capital. Naturalmente, o segmento de crédito cooperativo segue a mesma lógica. Por isso a permanente preocupação do órgão regulador com estes temas. Em termos de governança, as cooperativas de crédito seguem firmes na implementação do modelo dual, pelo qual há a total segregação entre o Conselho de Administração e a Diretoria Executiva. Mais que uma exigência normativa, existe a compreensão de que cada um destes órgãos tem o seu papel para o bom funcionamento da governança. Dentre outras ações focadas na sensibilização para o assunto, o Sicoob Central Crediminas consolidou o modelo de estatuto social para cooperativas singulares a partir do modelo disponibilizado pelo Sicoob Confederação, considerando a realidade do Sicoob Sistema Crediminas. Em sua 8ª edição, a Central promoveu também o Encontro com Presidentes; momento rico em interação sobre o papel de cada um para uma boa governança. Foram abordadas, também, questões estratégicas para condução de assembleias e de processos eleitorais no âmbito das cooperativas filiadas. Em matéria de compliance, o ano de 2017 foi intenso com a edição pela autoridade monetária de importantes normas focadas na estabilidade e na segurança do Sistema Financeiro Nacional (SFN). A evolução da governança e do compliance com certeza agrega e agregará sempre uma maior confiabilidade no SFN por parte da sociedade. Sistema Sicoob O Sistema Sicoob em nível social, em termos consolidados , concluiu 2017 com ativos totais de R$ 90,4 bilhões, um crescimento de 19,2% em relação ao ano anterior. Com aumento de 15% no resultado financeiro, a marca contabilizou R$ 2,78 bilhões contra R$ 2,42 bilhões em 2016. Já o patrimônio líquido alcançou R$ 18,7 bilhões, um incremento de 14% ante R$ 16,4 bilhões registrados em 2016. No período, as operações de crédito apresentaram variação positiva de 11,4%, passando de R$ 38,5 bilhões para R$ 42,9 bilhões. Os financiamentos rurais e agroindustriais totalizaram R$ 12,3 bilhões, resultado de 7,3% superior a 2016. A taxa média de juros praticada pelas cooperativas do Sicoob no crédito pessoal foi de 2,2% ao mês (29,7% ao ano), enquanto no mercado a média foi de 3,1% ao mês (44,3% ao ano). Em depósitos totais, o Sicoob registrou acréscimo de 16,3%, alcançando R$ 55,7 bilhões versus R$ 47,9 bilhões referente ao ano anterior. Nos depósitos à vista a expansão foi de 28,4% e nos depósitos a prazo foi registrado crescimento de 13,9%. Já nos depósitos de poupança a evolução foi de 22,9%. O Sicoob encerrou o exercício de 2017 com 2.697 pontos de atendimentos, passando a ser a quinta maior rede de atendimento no Brasil, com incremento de 165 novos pontos, sendo que em 200 municípios o Sicoob é a única instituição financeira presente. Ao todo são mais de 1,2 milhão de brasileiros que não eram atendidos pelo sistema bancário tradicional, elevando a inclusão financeira por meio do cooperativismo financeiro. Agradecimentos No início de 2018, o então presidente do Conselho de Administração do Sicoob Central Crediminas, Alberto Ferreira, sofreu um acidente automobilístico e nos deixou de forma repentina. Alberto Ferreira esteve à frente do Conselho de Administração desta Central desde o ano de 2010, este era o seu segundo mandato. Líder cooperativista nato, atuou na Central como conselheiro, vice-presidente e presidente do Conselho de Administração. Seu legado é de bom exemplo e de sucesso, sobretudo em manter um Sistema de cooperativas de crédito de forma coesa, profissional, baseado nos valores cooperativistas, como transparência, compromisso, respeito, solidariedade, ética e responsabilidade. Agradecemos ao apoio de cada filiada, cada parceiro e cada entidade e empresa que caminham ao nosso lado, como o Sicoob Minaseg - Administradora e Corretora de Seguros do Sicoob Sistema Crediminas Ltda.; Organização das Cooperativas do Estado de Minas Gerais - Ocemg/Sescoop; Banco Cooperativo do Brasil S.A. - Bancoob; Confederação Nacional das Cooperativas do Sicoob Ltda. - Sicoob Confederação; Governo de Minas Gerais, principalmente pela parceria com o Banco de Desenvolvimento de Minas Gerais - BDMG, por viabilizar a aplicação das políticas públicas no Estado. Nosso muito obrigado a cada membro dos Conselhos de Administração e Fiscal e empregados desta Central, aos coordenadores das Unidades Administrativas Regionais - UARs, dirigentes, técnicos e associados das singulares, além dos parceiros políticos, institucionais e comerciais que contribuem diariamente para o desenvolvimento do Sistema. O crescimento de nossas cooperativas demonstra o quanto nosso Sistema tem amadurecido e buscado continuamente maior profissionalização e maestria para desempenhar ainda melhor a filosofia cooperativista. Belo Horizonte, dezembro de 2017. A Administração. Demonstração de sobras e perdas Exercícios findos em 31 de dezembro Em milhares de reais, exceto quando indicado de outra forma 2º Semestre 2017 230.402 240

2017 2016 Receitas da intermediação financeira 516.064 574.267 Rendas de operações de crédito (Nota 8 g) 516 2.047 Rendas de aplicações interfinanceiras de liquidez (Nota 5 c) 135.749 291.186 319.218 Resultado de operações com títulos e valores mobiliários (Nota 6 c) 88.421 212.302 240.238 Rendas de créditos vinculados ao crédito rural (Nota 7 e) 5.992 12.060 12.764 Despesas da intermediação financeira (223.830) (502.105) (551.799) Despesas de captação (Nota 13) (214.665) (483.454) (530.409) Despesas de empréstimos e repasses (Nota 14) (9.650) (18.523) (21.736) Provisão/reversão para crédito de liquidação duvidosa (nota 7 d e 8 f) 485 (128) 346 Resultado bruto da intermediação financeira 6.572 13.959 22.468 Outras receitas (despesas) operacionais 10.710 31.865 22.657 Receitas de prestação de serviços (atos não cooperativos) (Nota 22) 217 307 149 Despesas de pessoal (Nota 18) (14.046) (28.343) (26.031) Outras despesas administrativas (Nota 19) (8.573) (16.683) (13.649) Resultado de participações em coligadas e controladas (Nota 10 b) 11.462 26.852 24.068 Outras receitas operacionais (Nota 20) 23.595 54.897 48.166 Outras despesas operacionais (Nota 21) (1.945) (5.165) (10.046) Resultado operacional 17.282 45.824 45.125 Resultado não operacional (atos não cooperativos) 1 (127) 43 Resultado antes dos tributos e participação no resultado 17.283 45.697 45.168 Imposto de renda e contribuição social (Nota 22) (41) (58) (30) Participação no resultado (588) (1.194) (438) Sobras líquidas do semestre / exercício 16.654 44.445 44.700 Participações estatutárias (Nota 17 (b) e (e)) (6.884) (6.822) Sobras à disposição da assembleia 37.561 37.878 As notas explicativas da administração são parte integrante das demonstrações financeiras. Demonstração dos fluxos de caixa Exercícios findos em 31 de dezembro Em milhares de reais, exceto quando indicado de outra forma 2º Semestre 2017 2017 2016 Fluxos de caixa das atividades operacionais Sobras do semestre / exercício antes dos tributos e participação 17.283 45.697 45.168 Ajustes de: (3.158) (13.668) (17.635) Provisão para participação no resultado (588) (1.194) (438) Provisão (reversão) para perdas em relações interfinanceiras (419) 247 262 (Reversão) sobre operações de crédito (66) (119) (222) Provisão para causas judiciais 1.165 2.877 3.118 Equivalência patrimonial (11.462) (26.852) (24.068) Depreciação e amortização 2.903 5.726 3.713 Baixa Imobilizado 5.309 5.647 Variações no capital circulante (15.145) (10.267) 8.444 Aplicações interfinanceiras de liquidez (401.435) (422.180) (768.542) Títulos e valores mobiliários 86.636 60.265 (794.585) Relações interfinanceiras e interdependências 211.087 399.926 1.584.935 Operações de crédito 4.650 4.219 19.411 Outros créditos e Outros valores e bens (2.343) (417) (3.395) Obrigações por empréstimos e repasses 96.144 (23.481) (24.010) Outras obrigações (9.884) (28.599) (5.370) Caixa gerado nas operações (1.020) 21.762 35.977 Imposto de renda e contribuição social pagos (41) (58) (30) Caixa líquido gerado pelas (aplicado nas) atividades operacionais (1.061) 21.704 35.947 Fluxos de caixa das atividades de investimentos Aumento de capital em controlados e coligadas (10.957) (40.574) (40.302) Aquisições de imobilizado de uso (1.383) (7.815) (10.655) Alienações de imobilizado de uso 45 Aquisições de intangível (76) (235) (1.359) Dividendos recebidos 506 22.786 18.166 Caixa líquido (aplicado nas) atividades de investimento (11.910) (25.838) (34.105) Fluxos de caixa das atividades de financiamentos Aumento de capital 13.057 22.589 15.934 Distribuição de sobras (18.368) (18.000) Caixa líquido gerado pelas atividades de financiamento 13.057 4.221 (2.066) Aumento (redução) de caixa e equivalentes de caixa, líquidos 86 87 (224) Caixa e equivalentes de caixa no início do semestre / exercício (Nota 4) 16 15 239 Caixa e equivalentes de caixa no final do semestre / exercício (Nota 4) 102 102 15 As notas explicativas da administração são parte integrante das demonstrações financeiras


BELO HORIZONTE, SEXTA-FEIRA, 9 DE MARÇO DE 2018

6

... continuação

2

COOPERATIVA CENTRAL DE CRÉDITO DE MINAS GERAIS LTDA. C.N.P.J.: 25.683.434/0001-64 Notas explicativas da administração às demonstrações financeiras em 31 de dezembro 2017 Em milhares de reais, exceto quando indicado de outra forma 1. Contexto operacional A Cooperativa Central de Crédito de Minas Gerais Ltda. - Sicoob Central Crediminas (“Instituição”) é uma entidade cooperativista, domiciliada em Belo Horizonte, que tem por objetivo a organização em maior escala, dos serviços econômico-financeiros e assistenciais de suas filiadas (cooperativas singulares), integrando e orientando suas atividades, bem como facilitando a utilização recíproca dos serviços. O endereço registrado do escritório da Instituição é Av. Del Rey, 111 – Torre B – 7º andar - Bairro Caparaó. Tem sua constituição e o funcionamento regulamentados pela Lei nº 4.595/64, que dispõe sobre a Política e as Instituições Monetárias, Bancárias e Creditícias, pela Lei nº 5.764/71, que define a Política Nacional do Cooperativismo, pela Lei Complementar nº 130/09, que dispõe sobre o Sistema Nacional de Crédito Cooperativo e pela Resolução nº 4.434/15 do Conselho Monetário Nacional (CMN), que dispõe sobre a constituição e funcionamento de cooperativas de crédito. Neste sentido, a Instituição coordena as ações do Sicoob Sistema Crediminas, difunde e fomenta o cooperativismo de crédito e orienta a aplicação dos recursos captados pelo Sistema. A Instituição integra o Sistema de Cooperativas de Crédito do Brasil - Sicoob, em conjunto a outras cooperativas centrais e singulares. As despesas administrativas e operacionais da Instituição são custeadas pelas filiadas. As despesas são distribuídas baseadas nos seguintes critérios: (i) alocação de custos diretos e indiretos relacionados aos serviços prestados pela Central para as filiadas; (ii) e rateio das despesas administrativas não relacionadas diretamente com serviços prestados para as filiadas, que é feito com base em critérios técnicos de rateio, e que envolvem o volume de depósitos, operações de crédito e patrimônio líquido das filiadas. Já as receitas oriundas da centralização financeira são integralmente rateadas com base na movimentação financeira das filiadas. A Instituição é acionista do Banco Cooperativo do Brasil S.A. - BANCOOB e utiliza seus serviços para operacionalização das atividades da centralização financeira, mediante convênio próprio. Em 31 de dezembro de 2017 e de 2016, quase a totalidade das aplicações financeiras estavam concentradas naquela instituição financeira. O BANCOOB, entre outros serviços, proporciona ao Sicoob Sistema Crediminas o uso da conta de reservas bancárias e a atividade de compensação de cheques e outros papéis. Adicionalmente, as operações ativas de crédito são integrais e exclusivamente efetuadas com as filiadas. O Sicoob Sistema Crediminas possui um Fundo Garantidor de Depósitos - FGD, que é uma associação civil sem fins lucrativos, constituído pelas filiadas, que objetiva dar liquidez e solvabilidade ao Sistema. O FGD, de forma complementar ao FGCoop, tem por finalidade efetuar o saneamento econômico-financeiro e/ou fortalecimento patrimonial, bem como prestar garantias de crédito nos termos e limites do Estatuto Social e Regulamento próprio, às operações de crédito realizadas entre as Cooperativas Participantes e instituições como Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento - MAPA, BDMG, BNDES e BANCOOB e outros bancos parceiros e nas hipóteses de descentralização, liquidação e/ou exclusão/eliminação de cooperativas do quadro de filiadas. O descasamento entre passivos e ativos circulantes, no balanço patrimonial no valor de R$1.409.568, em 31 de dezembro de 2017, não oferece risco em função do que segue: (i) aproximadamente 80% do ativo não circulante constituem-se de letras financeiras do tesouro e aplicações em certificados interfinanceiros tendo o Bancoob como contraparte e, aplicações consideradas de elevada liquidez; e (ii) aproximadamente 94% do passivo circulante é composto por depósitos das cooperativas filiadas – centralização financeira. 2. Apresentação das demonstrações financeiras As demonstrações financeiras são de responsabilidade da Administração da Cooperativa e foram elaboradas de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil, que consideram as diretrizes contábeis emanadas da Lei nº 6.404/76, e alterações introduzidas pelas Leis nº 11.638/07 e nº 11.941/09, para a contabilização das operações associadas às normas e instruções do Conselho Monetário Nacional (CMN), adaptadas às peculiaridades da legislação cooperativista e às Normas e Instruções do Banco Central do Brasil (BACEN) no que for aplicável, bem como são apresentadas conforme o Plano Contábil das Instituições do Sistema Financeiro Nacional (COSIF) e evidenciam todas as informações relevantes próprias das demonstrações financeiras, e somente elas, as quais estão consistentes com as utilizadas pela administração na sua gestão. As demonstrações financeiras foram aprovadas pela Diretoria Executiva em sua reunião realizada em 26 de fevereiro de 2018 e pelo Conselho de Administração em sua reunião realizada em 27 de fevereiro de 2018. Em aderência ao processo de convergência com as normas internacionais de Contabilidade, algumas Normas e suas Interpretações foram emitidas pelo Comitê de Pronunciamentos Contábeis (CPC), as quais serão aplicadas às instituições financeiras quando aprovadas pelo Banco Central do Brasil. Nesse sentido, os Pronunciamentos Contábeis já aprovados pelo Banco Central do Brasil são: • CPC 00 (R1) – Pronunciamento Conceitual Básico – Estrutura Conceitual para a Elaboração e Divulgação de Relatório Contábil Financeiro – Resolução CMN nº 4.144/12; • CPC 01 (R1) - Redução ao Valor Recuperável de Ativos - Resolução CMN nº 3.566/08; • CPC 02 (R2) - Efeitos das mudanças nas taxas de câmbio e conversão de demonstrações contábeis – Resolução CMN nº 4.524/16; • CPC 03 (R2) - Demonstrações do Fluxo de Caixa - Resolução CMN nº 3.604/08; • CPC 04 (R1) - Ativo Intangível – Resolução CMN nº 4.534/16; • CPC 05 (R1) - Divulgação sobre Partes Relacionadas - Resolução CMN nº 3.750/09;

e incluem os encargos e variações monetárias até a data do balanço (Nota 13). (l) Obrigações por empréstimos e repasses Atualizadas pelos encargos contratados até a data do balanço (Nota 14).

• CPC 24 - Evento Subsequente - Resolução CMN nº 3.973/11; • CPC 25 – Provisões, Passivos Contingentes e Ativos Contingentes – Resolução CMN nº 3.823/09; • CPC 27 – Ativo Imobilizado – Resolução CMN nº 4.535/16; e • CPC 33 (R1) – Benefícios a Empregados – Resolução CMN nº 4.424/15. Atualmente, não é possível estimar quando o Banco Central irá aprovar os demais Pronunciamentos Contábeis do CPC e tampouco se a sua utilização será de forma prospectiva ou retrospectiva. Com isso, ainda não é possível estimar os impactos contábeis da utilização desses Pronunciamentos nas demonstrações financeiras da Instiuição. 3. Principais práticas contábeis adotadas (a) Apuração do resultado O resultado é apurado pelo regime contábil de competência, sendo ajustado pela parcela atribuível de imposto de renda e contribuição social incidentes sobre os lucros tributáveis. (b) Estimativas contábeis Na elaboração das demonstrações financeiras faz-se necessário utilizar estimativas para contabilizar certos ativos, passivos e outras transações. As demonstrações financeiras da Instituição incluem, portanto, estimativas referentes à provisão para créditos de liquidação duvidosa, provisões necessárias para causas judiciais, valor justo de ativos financeiros, entre outros. Os resultados reais podem apresentar variação em relação às estimativas utilizadas. A Instituição revisa as estimativas e premissas, no mínimo, semestralmente. (c) Caixa e equivalentes de caixa Caixa e equivalentes de caixa, conforme Resolução CMN nº 3.604/08, são representados por disponibilidades em moeda nacional, depósitos bancários, aplicações interfinanceiras de liquidez cujo vencimento das operações na data da efetiva aplicação seja igual ou inferior a 90 dias, que apresentam risco insignificante de mudança de valor e são utilizados pela Instituição para o gerenciamento de seus compromissos de curto prazo. (d) Aplicações interfinanceiras de liquidez e títulos e valores mobiliários São registrados pelo montante aplicado, acrescidos dos rendimentos auferidos até a data do balanço, ajustados ao valor de mercado, quando aplicável.

Registrados pelo regime de competência, inclusive, quando aplicável, atualizados até a data do balanço. Os ativos são apresentados pelo valor líquido de realização. (n) Provisões São constituídas como resultado de um evento passado, sendo provável que um recurso econômico seja requerido para saldar a obrigação legal. As provisões são registradas tendo como base as melhores estimativas do risco envolvido. (o) Provisões, ativos e passivos contingentes e obrigações legais As provisões são reconhecidas no balanço atendendo a uma obrigação legal da Instituição ou são constituídas como resultado de um evento passado, sendo provável que um recurso econômico seja requerido para saldar a obrigação. As provisões são registradas tendo como base as melhores estimativas do risco envolvido. (Nota 16). Ativos e passivos contigentes - O reconhecimento, a mensuração e a divulgação das provisões, das contingências ativas e das contingências passivas, são efetuados de acordo com a Resolução CMN 3.823/09, que determina a observância do Pronunciamento Técnico CPC 25, emitido pelo Comitê de Pronunciamentos Contábeis (CPC), por parte das Instituições Financeiras e demais instituições autorizadas a funcionar pelo Banco Central do Brasil, da seguinte forma: • Ativos contingentes - Não são reconhecidos contabilmente, exceto quando há garantias reais ou decisões judiciais favoráveis sobre as quais não cabem mais recursos contrários, caracterizando o ganho como praticamente certo. Os ativos contingentes, cuja expectativa de êxito é provável, são apenas divulgados nas notas explicativas às demonstrações contábeis. • Causas judiciais - São reconhecidas contabilmente, baseadas na opinião de assessores jurídicos, natureza das ações, similaridade com processos anteriores, complexidade das ações, e quando for considerado provável o risco de perda de uma ação judicial, gerando uma saída de recursos para a liquidação, e os montantes envolvidos forem mensuráveis com suficiente segurança. As ações com chance de perda possível são apenas divulgadas nas notas explicativas, quando individualmente relevantes.

As operações prefixadas são registradas pelo valor futuro, retificadas pela conta de rendas a apropriar, e as operações pós-fixadas são atualizadas até a data do balanço, observados os índices contratados, representando basicamente os créditos decorrentes de repasses de recursos do crédito rural (Nota 7). (f) Operações de crédito As operações prefixadas são registradas pelo valor futuro, retificadas pela conta de rendas a apropriar, e as operações pós-fixadas são atualizadas até a data do balanço, observados os índices contratados (Nota 8). (g) Provisão para repasses interfinanceiros e provisão para operações de crédito Constituída em montante julgado suficiente pela Instituiçao para cobrir eventuais perdas na realização de valores a receber, levando-se em consideração a análise das operações em aberto, as garantias existentes, a experiência passada, a capacidade de pagamento e liquidez do tomador do crédito e os riscos específicos apresentados em cada operação, além da conjuntura econômica. A Resolução CMN nº 2.682/99 introduziu os critérios para classificação das operações de crédito, definindo regras para a constituição da provisão para tais operações, as quais estabelecem nove níveis de risco, de ‘AA’, risco mínimo, a ‘H’, risco máximo, e a Resolução CMN 3.721/09, define critérios de provisionamento para avais, fianças e coobrigações, compromissos de crédito ou operações de natureza semelhante (Notas 7 e 8). (h) Investimentos Representados substancialmente por participações societárias avaliadas pelo método de equivalência patrimonial e demais investimentos avaliados pelo método de custo, conforme NBC T 10.8. - Entidades Cooperativas, que traz em seu texto, no item 10.8.2.2 que os investimentos em Entidades Cooperativas de qualquer grau devem ser avaliados pelo custo de aquisição (Nota 10). (i) Imobilizado de uso Os bens estão registrados ao custo de aquisição deduzido da depreciação acumulada, que é calculada pelo método linear. (Nota 11). (j) Intangível Correspondem aos direitos adquiridos que tenham por objeto bens incorpóreos destinados à manutenção da Instituição ou exercidos com essa finalidade. Os ativos intangíveis com vida útil definida são geralmente amortizados de forma linear no decorrer de um período estimado de benefício econômico. Os ativos intangíveis compreendem softwares adquiridos de terceiros e são amortizados a uma taxa anual de 10% (Nota 12). (k) Relações interfinanceiras - Centralização financeira Registradas pelo montante dos recursos das filiadas (cooperativas singulares) centralizados,

61 a 90 -

Até 30 Repasses interfinanceiros -

31 a 60 -

61 a 91 a 90 180 - 21.943

2017 Acima de 360 Total 25.209 135.697

91 a 181 a 180 360 985 109.503

São aquelas que decorrem de um contrato por meio de termos explícitos ou implícitos, de uma lei ou outro instrumento fundamentado em lei, os quais a Instituição tem por diretriz. (q) Segregação entre circulante e não circulante Os valores realizáveis e exigíveis com prazos inferiores a 360 dias estão classificados no circulante, e os valores com prazos superiores, no longo prazo (não circulante). (r) Valor de recuperação de ativos - Impairment A redução do valor recuperável dos ativos não financeiros (impairment) é reconhecida como perda, quando o valor de contabilização de um ativo, exceto outros valores e bens, for maior do que o seu valor recuperável ou de realização. As perdas por impairment, quando aplicável, são registradas no resultado do período em que foram identificadas. A Instituição revisa o valor contábil dos ativos, com o objetivo de determinar a deterioração em bases periódicas ou sempre que eventos ou mudanças nas circunstâncias indiquem que o valor contábil de um ativo ou grupo de ativos não poderá ser recuperado. São feitas análises para identificar as circunstâncias que possam exigir a avaliação da recuperabilidade dos ativos e medir a perda no valor recuperável. (s) Eventos subsequentes Correspondem aos eventos ocorridos entre a data-base das demonstrações contábeis e a data de autorização para a sua emissão. São compostos por: • Eventos que originam ajustes: são aqueles que evidenciam condições que já existiam na database das demonstrações contábeis; e • Eventos que não originam ajustes: são aqueles que evidenciam condições que não existiam na data-base das demonstrações contábeis. Não houve qualquer evento subsequente relevante para as demonstrações contábeis encerradas em 31 de dezembro de 2017 que mereça divulgação. 4. Caixa e equivalentes de caixa O caixa e equivalentes de caixa compreendem:

2017 102

Caixa e saldos em bancos

A concentração dos repasses interfinanceiros em 2017 no total de R$ 135.697 (em 2016 - R$ 122.262): 2017 2016 Valor % do total Valor % do total Maior devedor 14.854 11% 18.364 15% 10 maiores devedores 89.582 66% 91.297 75% 20 maiores devedores 129.396 95% 114.345 94% 40 maiores devedores 135.697 100% 122.262 100% (d) Movimentação da provisão para créditos de liquidação duvidosa

2017 3.354.007 3.332.335 21.672

Certificado de depósitos interfinanceiros Circulante Não circulante (b) Composição por tipo de aplicação e situação de prazo Certificado de depósitos interfinanceiros

Certificado de depósitos interfinanceiros

2016 2.931.827 2.922.070 9.757

Até 90

De 90 a 360

Acima de 360

2017 Total

240.113

3.092.222

21.672

3.354.007

Até 90

De 90 a 360

Acima de 360

2016 Total

176.951

2.745.119

9.757

2.931.827

2º sem. 2017

Exercício 2017

2016

135.749 135.749

291.186 291.186

319.218 319.218

(c) Renda de aplicação interfinanceira de liquidez Descrição - Rendas em aplicações em depósitos interfinanceiros Total 6. Títulos e valores mobiliários (a) Composição por tipo de aplicação Letras financeiras do tesouro (i) Letras financeiras outros bancos (i) Cotas de fundos de investimento Títulos dados em garantias (ii)

2017 364.359 798.230 277.125 689.666 2.129.380

2016 262.975 930.652 304.922 691.096 2.189.645

Circulante Não circulante

642.780 1.486.600

670.844 1.518.801

(i) Esses títulos foram adquiridos pela Instituição com o objetivo de serem negociados frequentemente e de forma ativa, são contabilizados pelo valor de mercado, sendo que os ganhos e as perdas realizados e não realizados sobre os mesmos são reconhecidos na demonstração das sobras e perdas. (ii) Esses títulos são dados em garantia de operações das cooperativas filiadas junto a instituições oficiais e outras instituições. (b) Composição por tipo de aplicação e situação de prazo

Letras financeiras do tesouro Letras financeiras outros bancos Cotas de fundos de investimento Títulos dados em garantia

Letras financeiras do tesouro Letras financeiras outros bancos Cotas de fundos de investimento Títulos dados em garantia

Até 90 68.691 38.682 277.125 16.913 401.411 Até 90 9.295 52.153 304.922 21.823 388.193

De 90 a 360 151.313 43.770 46.286 241.369 De 90 a 360 73.552 183.752 25.347 282.651

Acima de 360 144.355 715.778 626.467 1.486.600

2017 Total 364.359 798.230 277.125 689.666 2.129.380

Acima de 360 180.128 694.747 643.926 1.518.801

2016 Total 262.975 930.652 304.922 691.096 2.189.645

(c) Resultado de operações com títulos e valores mobiliários Descrição Letras financeiras do tesouro Letras financeiras outros de bancos Cotas de fundos de investimentos Outros títulos Total Despesas com letras financeiras do tesouro Total

2017 2º semestre Exercício 41.385 93.886 35.660 89.381 11.382 29.042 88.427 212.309 (6) (7) 88.421 212.302

2016 Exercício 114.439 86.876 38.566 388 240.269 (31) 240.238

7 . Relações interfinanceiras (a) Composição da carteira por tipo de operação e prazo de vencimento 2017 2016 Não Não Circulante Circulante Total Circulante Circulante Total Repasses interfinanceiros 110.488 25.209 135.697 93.926 28.336 122.262 Provisão para repasses Interfinanceiros (1.799) (559) (2.358) (1.425) (686) (2.111) 108.689 24.650 133.339 92.501 27.650 120.151 (b) Composição por nível de risco e situação de vencimento dos repasses interfinanceiros Conforme artigo 14 da Resolução 2.682/99, as operações com características de concessão de crédito devem utilizar as mesmas premissas de classificação de rating utilizadas em operações de crédito. Nível de risco Provisão % 2016 2015 AA 0,0 A 0,5 14.559 11.454 B 1,0 71.802 73.609 C 3,0 48.088 34.316 D 10,0 1.248 2.883 135.697 122.262

2016 (2.235) (2.368) 2.492 (2.111)

(e) Receita com repasses interfinanceiros (crédito rural) 2017 2016 2º semestre Exercício Exercício 5.992 12.060 12.764

Descrição Rendas de crédito vinculados ao crédito rural

8. Operações de crédito (a) Composição da carteira por tipo de operação e prazo de vencimento

Empréstimos Financiamentos repassados Provisão para operações de Crédito

2017

Não Circulante circulante 1.941 -

Não Total Circulante circulante 1.941 6.126 -

45

(31) 1.910

45

45

7

(31) 1.955

2016 Total 6.126

72

(150) 5.983

72

79 (150) 6.055

(b) Composição por nível de risco e situação de vencimento Nível de risco AA A B C

Vincendas 2017 2016 1.149 522 1.157 837 4.526 1.986 6.205

Provisão % 0,0 0,5 1,0 3,0

Circulante Não circulante

1.941 45

6.133 72

(c) Composição por tipo de operação e classificação nos níveis de risco AA -

Empréstimos Financiamentos repassados

B -

2017 Níveis de risco C Total 837 1.941 45 837 1.986

B 1.078 79 1.157

2016 Níveis de risco C Total 4.526 6.126 79 4.526 6.205

A 1.104 45 1.149

AA -

Empréstimos Financiamentos repassados

(a) Composição por tipo de aplicação

2017 (2.111) (3.024) 2.777 (2.358)

Saldo inicial Constituição da provisão Reversão da provisão Saldo final

2016 15

5. Aplicações interfinanceiras de liquidez

2016 Acima de 360 Total 28.336 122.262

181 a 360 71.983

(c) Concentração dos repasses interfinanceiros

(p) Obrigações legais

A Circular nº 3.068 do Banco Central do Brasil, que trata da classificação dos títulos e valores mobiliários com base em um conjunto de critérios para registro e avaliação da carteira de títulos, não se aplica às cooperativas de crédito. (e) Relações interfinanceiras

31 a 60 -

(m) Demais ativos e passivos

• CPC 10 (R1) - Pagamento Baseado em Ações - Resolução CMN nº 3.989/11; • CPC 23 – Politicas Contábeis, Mudança de Estimativa e Retificação de Erro – Resolução CMN nº 4.007/11;

Até 30 Repasses interfinanceiros -

A 522 522

(d) Composição por tipo de operação e situação de vencimento Até 31 a 30 60 Empréstimos 837 Financiamentos repassados 837 -

61 a 90 1.104 1.104

91 a 180 -

181 a 360 -

Acima de 360 45 45

Até 31 a 30 60 346 346 -

61 a 90 826 826

91 a 180 1.055 1.055

181 a 360 3.899 7 3.906

Acima de 360 72 72

Empréstimos Financiamentos repassados

2017 Total 1.941 45 1.986 2016 Total 6.126 79 6.205

(e) Concentração da carteira de crédito 2017 % do total 56% 100% -

Valor 1.104 1.986 -

Maior devedor 10 maiores devedores 20 maiores devedores

2016 % do total 43% 92% 100%

Valor 2.670 5.682 6.205

(f) Movimentação da provisão para operações de crédito baixado como prejuízo 2017 2016 Saldo inicial (150) (372) Constituição da provisão (110) Reversão da provisão 119 332 (31) (150) Circulante Não Circulante

(31) -

(150)

Em 31 de dezembro de 2017 os créditos baixados como prejuízo montam em R$ 1.328 (R$ 1.360 em 31 de dezembro de 2016). Esses créditos encontram-se em processo de cobrança judicial, registrados em contas de compensação. (g) Rendas de operações de crédito 2017 2º semestre Exercício 206 478 3 7 31 31 240 516

Descrição Rendas de empréstimos Rendas de financiamentos Recuperação de crédito baixado como prejuízo Total 9. Outros créditos

Rendas a receber (i) Adiantamentos diversos Devedores por depósitos em garantia (ii) Pagamentos a ressarcir (iii) Outros

Não Circulante Circulante

2017

2016 2.041 1 5 2.047 2016

Não Total Circulante Circulante

Total

1.405

-

1.405

1.594

-

1.594

317

-

317

1.086

-

1.086

-

18.346

18.346

-

16.694

16.694

3.732 496 5.950

18.346

3.732 496 24.296

4.976 493 8.149

16.694

4.976 493 24.843

(i) Os valores registrados na rubrica “Rendas a receber” referem-se, basicamente , a dividendos a receber propostos pelo Banco Cooperativo do Brasil S.A. (Bancoob) e valores a receber do FGD, decorrentes de processos judiciais movido contra o Sicoob Central Crediminas de responsabilidade do FGD. (ii) Os valores registrados na rubrica “Devedores por depósitos em garantia” estão melhor detalhados na Nota 16; (iii) Os valores registrados na rubrica “Pagamentos a ressarcir” referem-se basicamente ao rateio das despesas de custeio da Instituição que serão ressarcidos pelas cooperativas singulares. 10. Investimentos (a) O quadro abaixo apresenta um sumário das informações financeiras em empresas controladas e coligadas:

Movimentação Saldos em 31 de dezembro de 2016 Aquisição Equivalência patrimonial Ganho em participação acionária Dividendos recebidos Saldos em 31 de dezembro de 2017

2017

Bancoob

Minaseg

Sicoob Confederação

191.873 28.897

3.950 5.359

58.846 6.258

201 -

254.870 40.514

25.052

1.800

-

-

26.852

60

-

-

-

60

-

-

65.104

201

(22.249) 223.633

(537) 10.572

Outros

Total

(22.786) 299.510

continua...


BELO HORIZONTE, SEXTA-FEIRA, 9 DE MARÇO DE 2018

7

... continuação

3

COOPERATIVA CENTRAL DE CRÉDITO DE MINAS GERAIS LTDA. C.N.P.J.: 25.683.434/0001-64 continuação...

Notas explicativas da administração às demonstrações financeiras em 31 de dezembro 2017 Em milhares de reais, exceto quando indicado de outra forma

Movimentação Saldos em 31 de dezembro de 2015 Aquisição Equivalência patrimonial Ganho em participação acionária Dividendos recebidos Saldos em 31 de dezembro de 2016

Bancoob

Minaseg

Sicoob Confederação

2016 CNAC

145.861 39.142 23.333

4.885 735

57.905 941 -

15 186 -

33 (16.496)

(1.670)

-

-

191.873

3.950

58.846

201

Total 208.666 40.269 24.068 33 (18.166) 254.870

(b) O quadro abaixo apresenta um sumário das informações apuradas pelo método de equivalência patrimonial: Bancoob Minaseg 2017 2016 2017 2016 Patrimônio líquido das investidas 1.559.154 1.342.270 8.773 3.950 Lucro líquido do exercício 174.642 163.224 1.800 565 % de participação no capital social das investidas 14,36% 14,30% 99,99% 99,99% Valor do Investimento 223.633 191.873 10.572 3.950 Equivalência Patrimonial 25.052 23.333 1.800 565 O Bancoob tem suas demonstrações financeiras auditadas pelos mesmos auditores independentes, que emitiram relatório, sem ressalva, datado de 20 de fevereiro de 2018. A Administração da Instituição utilizou balancete preliminar para o cálculo e contabilização da equivalência patrimonial do Bancoob, antes do encerramento da auditoria daquela investida, entretanto, não apresenta divergência em relação aos números das demonstrações financeiras publicadas. Os investimentos nas empresas coligadas e controladas são avaliados pelo método da equivalência patrimonial e os demais investimentos na Confederação Nacional das Cooperativas do Sicoob Ltda. - Sicoob Confederação e Confederação Nacional de Auditoria de Cooperativa - CNAC, são avaliados pelo método de custo. 11. Imobilizado de uso O quadro abaixo apresenta um sumário das movimentações financeiras do imobilizado de uso. Imobilizações Imóveis Móveis e Equipamentos Movimentação em Curso (i) de uso equipamentos de informática Saldo em 31 de dezembro de 2016 36.337 245 199 1.970 Aquisição 2.852 482 2.277 2.204 (Alienação) (107) (150) (40) Baixa para Investimento (ii) (4.665) (685) Baixa Transferência (iii) (39.082) 32.773 6.309 (Depreciação) (1.058) (796) (841) Saldo em 31 de dezembro de 2017 27.777 7.154 3.293

2017 Total 38.751 7.815 (297) (5.350) (2.695) 38.224

Movimentação Saldo em 31 de dezembro de 2015 Aquisição (Alienação) (Depreciação) Saldo em 31 de dezembro de 2016

2016

Imobilizações Imóveis Móveis e Equipamentos em Curso (i) de uso equipamentos de informática

Total

27.171 9.166 -

261 (16)

251 23 (5) (70)

966 28.649 1.466 10.655 (40) (45) (422) (508)

36.337

245

199

1.970

38.751

(i) Os saldos registrados em imobilização em curso foram reclassificados para as devidas rubricas contábeis de acordo com as premissas do COSIF 1.11.6, em virtude da finalização da construção da sede própria da” Instituição”, durante o primeiro semestre de 2017. (ii) O valor de R$ 5.350 baixado da rubrica” imóveis de uso e móveis e equipamentos” referese ao aumento de capital na empresa investida Sicoob Minaseg, ( vide nota 10). (iii) O valor baixado da rubrica imobilizações em curso, foi transferido para as respectivas rubricas contábeis de imóveis de uso, o valor de R$ 32.773 e para a rubrica móveis e equipamentos o valor de R$ 6.309, tendo em vista a finalização da construção da nova sede. 12. Intangível O quadro abaixo apresenta um sumário da movimentação do intangível:

2017

Sistema de processamento Movimentação de dados Saldo em 31 de dezembro de 2016 8.473 Aquisição 235 (Amortização) (3.031) Saldo em 31 de dezembro de 2017 5.677

Marcas e patentes 7 7

Sistema de processamento Movimentação de dados Saldo em 31 de dezembro de 2015 10.319 Aquisição 1.359 (Amortização) (3.205) Saldo em 31 de dezembro de 2016 8.473

2016 Marcas e patentes Total 7 10.326 - 1.359 - (3.205) 7 8.480

Total 8.480 235 (3.031) 5.684

O valor registrado na rubrica “Intangível”, refere-se 546 licenças de uso do Sistema de Informática do Sicoob - SISBR, adquirida em 1º de junho de 2009 e alterações posteriores, da Confederação Nacional das Cooperativas do Sicoob Ltda. - Sicoob Confederação. Na mesma data, a Instituição cedeu exclusivamente às suas filiadas (cooperativas singulares), devidamente autorizado pelo Sicoob Confederação, o direito de uso do SISBR até 31 de maio de 2019. 13. Relações interfinanceiras - Centralização financeira Concentração dos depósitos em 2017 no total de R$ 5.193.446 (em 2016 - R$ 4.780.085):

Maior depositante 10 maiores depositantes 20 maiores depositantes 40 maiores depositantes

Valor 468.823 1.750.901 2.649.615 3.967.234

2017 % do total 9% 34% 51% 76%

Valor 418.050 1.606.139 2.485.058 3.714.352

2016 % do total 9% 34% 52% 78%

Os recursos da centralização financeira no exercício de 2017, geraram despesas no montante de R$ 483.454 (em 2016 R$ 530.409), correspondendo uma taxa média anual de 101% do CDI. Esses valores estão discriminados em linha específica de despesa de captação na demonstração das sobras e perdas.

14. Obrigações por empréstimos e repasses Representam recursos captados junto à instituições oficiais e outras instituições, os quais são repassadas às suas filiadas (cooperativas de singulares). 2017 Encargos Vencimento Não Instituição Finalidade financeiros final Circulante circulante Total Circulante Banco do Brasil (i) Custeio 6,75% a.a 29/11/2018 6.434 6.434 20.419 Banco BDMG Repasse 5,5% a.a 10/11/2017 3.863 Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA) Funcafé (ii) a 8,75% a.a 02/12/2019 245.520 11.576 257.096 196.647 251.954 11.576 263.530 220.929 (i) As garantias dos contratos são aplicações em fundos de investimentos. (ii) As garantias dos contratos são títulos públicos federais.

Sociais e estatutárias: Provisão para participações nos resultados Fundo de Assistência Técnica, Educacional e Social (i) Gratificações e participações a pagar Cotas de capital a pagar (ii) Fiscais e previdenciárias: Impostos e contribuições a recolher Diversas: Obrigações por aquisição de bens e direitos Provisão para pagamentos a efetuar Provisão de férias, 13º salário e encargos Provisão para pagamento administração financeira (iii) Credores diversos no País (iv)

2017

2016

1.194 3.239 108 780 5.321

1.170 3.514 1.170 5.854

1.242

1.295

50 1.110 2.958 28.897 11.147 44.162

377 887 2.860 54.698 10.889 69.711

(i) Refere-se à destinação ao FATES dos resultados decorrentes de atos não cooperativos e no mínimo 5% das sobras líquidas do exercício, conforme previsão estatutária. Os valores a pagar são registrados em conta específica no passivo, de acordo com o Cosif. Vide nota 17 (e). (ii) Refere-se à valores a devolver relativos a cotas de capital de cooperativa desfiliada desta intituição. (iii) Refere-se à remuneração dos saldos da centralização financeira contabilizada em provisão em atendimento ao princípio contábil de competência, sendo que este valor foi creditado às cooperativas singulares em 05 de janeiro de 2018. Não obstante o saldo da centralização financeira ter aumentado em 9% (vide nota 13), a despesa com a remuneração dessa rubrica reduziu em 47% em função da queda da Selic de 14,18% (média de dezembro/2016) para 10,17% (média de dezembro/2017). (iv) Refere-se, basicamente, a uma reserva contábil do Fundo de Ressarcimento de Valores (FRV), pertencente às Cooperativas filiadas, para cobertura de danos decorrentes de perdas sofridas com a ocorrência de roubos, furtos qualificados, explosão de ATM’s, assaltos, etc. 16. Provisões, ativos e passivos contingentes e outras obrigações

PIS (i) COFINS (i) INSS Trabalhistas Causas cíveis (ii) Garantias prestadas (iii)

Provisão para contingências 5.251 12.722 303 333 1.617 4.347 24.573

2017 Depósitos judiciais 5.227 12.691 119 309 18.346

Provisão para contingências 4.739 11.581 290 513 576 3.997 21.696

2016 Depósitos judiciais 4.710 11.521 290 168 5 16.694

6.227 18.346

18.346

5.002 16.694

16.694

Circulante Não circulante

(i) Existe, em 31 de dezembro de 2017 e de 2016, provisão no montante de R$ 15.251 e R$ 16.320, respectivamente, para fazer face a perdas que possam advir em função de interpretações polêmicas a respeito da tributação pela Receita Federal – PIS e COFINS. A provisão é considerada suficiente pela Administração e assessores jurídicos da Instituição para suportar eventual perda futura. Existem depósitos judiciais que suportam as discussões, cujos valores montam em R$ 15.215 e R$ 16.231 em 31 de dezembro de 2017 e 2016, respectivamente, registrados na rubrica “Devedores por depósitos em garantia”, outros créditos do ativo não circulante. (ii) Refere-se a ação indenizatória de perdas e danos de associados contra cooperativa excluída dessa Instituição. (iii) Refere-se a provisão constituída nos termos do inciso III do art. 2º da Resolução 3.721/2009, que dispõe sobre a possibilidade de ocorrência de desembolsos para honrar avais, fianças, coobrigações, compromissos de crédito ou outras operações de natureza semelhante. (vide nota 23). Movimentação das contingências Causas PIS COFINS INSS Trabalhistas Cíveis Garantias

Saldo em 31 dezembro de 2016 4.739 Constituições 250 Reversão Atualizações 262 Saldo em 31 dezembro de 2017 5.251

2017 Total

11.581 521 620

290 13

513 89 (320) 51

576 1.116 (301) 226

3.997 350 -

21.696 2.326 (621) 1.172

12.722

303

333

1.617

4.347

24.573

PIS COFINS INSS Trabalhistas Saldo em 31 dezembro de 2015 4.126 9.992 272 618 Constituições 283 820 Reversão (204) Atualizações 330 769 18 99 Saldo em 31 dezembro de 2016 4.739 11.581 290 513

Total 20.419 3.863

66.082 66.082

262.729 287.011

2016

Causas Cíveis

Garantias

1.153 197 (816) 42

3.437 560 -

19.598 1.860 (1.020) 1.258

576

3.997

21.696

Total

(a) De acordo com as legislações vigentes, as contingências da Instituição estão sujeitas às revisões pelas autoridades fiscais em períodos prescricionais específicos para os diversos impostos e contribuições existentes. (b) Existem ainda, outras ações de indenização propostas por ex-associados de Cooperativas filiadas, em desfavor da Instituição, no montante de R$ 1.987 (2016 – R$ 13.498), atualizados pela variação do INPC. Essas ações não foram provisionadas em decorrência de nossos assessores jurídicos considerarem o risco de perda como possível. (c) O reconhecimento, a mensuração e a divulgação de contingências passivas são efetuados de acordo com critérios que consideram, entre outras análises, a estimativa de perda, conforme Nota 3 (o). 17. Patrimônio líquido (a) Capital social É representado pelas integralizações de 81 cooperativas filiadas em 31 de dezembro de 2017, no montante de R$ 386.666 (2016 - R$ 344.567). De acordo com o estatuto social, cada cooperativa tem direito a um voto, independentemente do número de suas cotas-partes. Durante o exercício de 2017, houve aumento de capital no montante de R$42.099, sendo R$22.589 em espécie e R$ 19.510 por incorporação de sobras do exercício anterior. Esses valores estão discriminados na demonstração das mutações do patrimônio líquido. (b) Reserva legal Representada pelas destinações estatutárias das sobras, no percentual de 10%, conforme inciso I do artigo 19 do Estatuto Social, utilizada para reparar perdas e atender ao desenvolvimento das atividades da Insituição. Em 31 de dezembro de 2017 o saldo desta reserva monta a R$ 31.011 (2016 – R$ 26.591). (c) Sobras acumuladas As sobras são distribuídas e apropriadas conforme o estatuto social, as normas do Banco Central do Brasil e posterior deliberação da Assembleia Geral Ordinária (AGO), vide Nota 17 (d). (d) Deliberação da AGO de 2017 As sobras apuradas no exercício de 2016, após as destinações obrigatórias, no montante de R$ 37.878, sendo R$ 18.368, referente às receitas monetizáveis, foram creditadas em conta corrente das cooperativas e R$ 19.510, referente ao resultado das operações não monetizáveis, foram incorporadas às cotas-partes das singulares, conforme AGO de 31/03/2017. (e) Destinações estatutárias e legais De acordo com o estatuto social do Sicoob Central Crediminas e com a lei 5.764/71, quando do encerramento do exercício social, 31 de dezembro de cada ano , as sobras líquidas apuradas terão a seguinte destinação: • 10% para a reserva legal ( Fundo de reserva), cuja finalidade é reparar perdas e atender ao desenvolvimento de suas atividades; • 5% para o Fundo de Assistência Técnica , Educacional e Social- Fates, destinado a atividades educacionais, à prestação de assistência aos cooperados, seus familiares e empregados do Sicoob Central Crediminas; e • Os resultados positivos das operações com não associados, após tributação, serão destinados ao Fundo de Assistência Ttécnica, Educacional e Social- Fates. 2017 2016 Sobras Líquidas do exercício 44.445 44.700 FATES - Fundo de Assistência Técnica, Eduacional e Social - operações com nãopassociados (255) (137) Base de cálculo para as destinações 44.190 44.563 Reserva legal (10%) (4.420) (4.456) FATES - Fundo de Assistência Técnica, Eduacional e Social (5%) (2.209) (2.229) FATES - Fundo de Assistência Técnica, Eduacional e Social - operações com nãop associados (vide nota 22) (255) (137) Sobras a disposição da AGO 37.561 37.878 18. Despesas de Pessoal Despesas de honorários Despesas de pessoal – benefícios Despesas de pessoal – encargos sociais Despesas de pessoal – proventos Despesas de pessoal – treinamento Despesas de remuneração de estagiários

2017 2º Semestre 1.251 1.507 3.002 8.242 43 1 14.046

Exercício 2.384 3.021 6.076 16.803 57 2 28.343

Despesas de água energia e gás Despesas de aluguéis Despesas de comunicação Despesas de manutenção e conservação de bens Despesas de material Despesas de processamento de dados Despesas de promoções e relações públicas Despesas de propaganda e publicidade Despesas de publicações Despesas de seguros Despesas de serviços do sistema financeiro Despesas de serviços de terceiros Despesas de serviços de vigilância e segurança Despesas de serviços técnicos especializados Despesas de transporte Despesas tributárias Despesas de viagens no país Despesas de depreciação e amortização Outras despesas administrativas 20. Outras receitas operacionais Recuperação de encargos e despesas Rateio/alocação dos custos da Central (i) Outras rendas operacionais (ii)

2016 Exercício 2.118 2.816 5.666 15.314 96 21 26.031

2017 2º Semestre 160 43 251 577 109 706 992 125 30 36 152 491 36 880 41 74 252 2.903 715 8.573

2016 Exercício Exercício 335 268 295 673 485 472 913 548 251 161 1.417 1.285 1.621 2.056 232 129 63 64 53 50 312 256 930 532 73 130 1.421 1.195 143 114 163 71 528 854 5.726 3.713 1.722 1.078 16.683 13.649

2017 2º Semestre 716 21.865 1.014 23.595

2016 Exercício Exercício 1.418 617 43.809 39.515 9.670 8.034 54.897 48.166

(i) O rateio refere-se ao custo adminstrativo da Instituição, ressarcido pelas cooperativas filiadas por meio de critérios previamente definidos e aprovados em Assembleia e alocação refere-se aos custos dos serviços das cooperativas filiadas conforme demandas das mesmas. (ii) Refere-se, basicamente, a distribuição de sobras do Sicoob Confederação, relativo ao exercício de 2015 e 2016, creditado no primeiro semestre de 2016 e 2017, respectivamente. 21. Outras despesas operacionais Provisão para coobrigações (i) Contribuição ao fundo garantidor de depósito (FGD) (ii) Atualização do passivo com o fundo de ressarcimento Provisão para passivos contingentes Contribuição ao Sicoob Confederação Outras despesas operacionais

2017 2º Semestre 13

2016 Exercício Exercício 895 994

36

94

176

403 1.327 166 1.945

948 2.892 336 5.165

1.146 3.118 3.889 723 10.046

(i) Refere-se a provisão constituída nos termos do inciso III do parágrafo único do art. 2º e do inciso VI do art. 4º da Resolução 3.721/09 do BACEN, que dispõe sobre a possibilidade de ocorrência de desembolsos para honrar avais, fianças, coobrigações, compromissos de crédito ou outras operações de natureza semelhante e a adequação dos níveis de Patrimônio de Referência (PR), de que trata a Resolução nº 4.192, de 01 de março de 2013, e de provisionamento compatível com o risco de crédito assumido pela Instituição. (ii) Refere-se a contribuição mensal do Sicoob Central Crediminas ao FGD para garantia em suas operações de crédito realizadas entre as Cooperativas singulares e demaias instituições financeiras. 22. Tributação de atos não cooperativos Conforme artigo 87 da lei 5.764/71, os resultados das cooperativas com não associados, serão tributados e levados a conta do Fundo de Assistência Técnica, Educacional e Social - FATES. Resultado de atos não cooperativos

2016 Não circulante -

As obrigações por empréstimos e repasses, no exercício de 2017, geraram despesas no montante de R$ 18.523 (em 2016 R$ 21.736). Esses valores estão discriminados em linha específica na demonstração das sobras e perdas, como despesa de empréstimos e repasses. 15. Outras obrigações

19. Outras despesas administrativas

2017 2º Semestre 217 (21)

2016 Exercício Exercício 307 149 (30) (14)

Receita de prestação de serviços (i) Despesas específicas de atos não cooperativos Despesas apropriadas na proporção das receitas de Atos não cooperativos (20) (26) (11) Resultado Operacional 176 251 124 Receita/Despesa não operacional líquida 1 62 43 Lucro tributável 177 313 167 Imposto de renda e Contribuição Social (41) (58) (30) Resultado de atos não cooperativos - lucro líquido do semestre/exercício - FATES 136 255 137 (i) A receita de prestação de serviços classificada como ato não cooperativo é oriunda, basicamente, de comissões recebidas do Bancoob, que conforme legislação, essa receita integra a base de cálculo dos tributos e o resultado é transferido para o FATES, vide nota 17 (e). 23. Coobrigações e riscos em garantias prestadas A instituição presta garantia a suas filiadas em transações que montam em R$ 321.954 em 31 de dezembro de 2017 (R$ 279.052 em 31 de dezembro 2016), registradas em contas de compensação, (vide nota 16). 24. Transações com partes relacionadas (a) Remuneração do pessoal chave da Administração O pessoal chave da Administração inclui os membros da Diretoria e do Conselho de Administração, e do Conselho Fiscal, conforme Resolução 3.750 do CMN. A remuneração paga pelos serviços desses profissionais refere-se exclusivamente aos honorários da Diretoria, Conselheiros da Administração e dos Conselheiros Fiscais e aos correspondentes encargos sociais no exercício de 2017 que somaram R$ 2.925 (R$ 2.612 em 2016) conforme deliberado em Assembleia Geral Ordinária e foram registrados em despesas de pessoal na demonstração das sobras e perdas. (b) Principais saldos e transações Bancoob e Bancoob DTVM Bancoob Bancoob DTVM Transação 2017 2016 2017 2016 Ativos Depósitos bancários 102 15 Aplicações interfinanceiras de liquidez 3.354.007 2.931.827 Títulos e valores mobiliários 1.324.729 1.237.956 Passivos Outras obrigações Receitas Aplicações interfinanceiras de liquidez 291.186 319.218 Títulos e valores mobiliários 122.683 151.492 Despesas Custoria de títulos e valores mobiliários 209 311 Administração da carteira de título e valores mobiliários 511 475 A Instituição não possui nenhum saldo ativo ou passivo na data base 31 de dezembro de 2017 com a empresa controlada Sicoob Minaseg - Administradora e Corretora de Seguros do Sicoob Sistema Crediminas Ltda. nem tampouco com a Confederação Nacional das Cooperativas do Sicoob Ltda. - Sicoob Confederação e Confederação Nacional de Auditoria de Cooperativa (CNAC). (c) Cooperativas Singulares

Ativo/(Passivo) 2017 2016 1.955 6.055 133.339 120.151

Receitas/(Despesas) 2017 2016 516 2.047 12.060 12.764

Operações de Crédito Repasses Interfinanceiros Valores a receber/pagar Rateio/Alocação Filiadas 3.517 4.601 43.809 39.515 Centralização Financeira 5.193.446 4.780.085 (483.454) (530.409) Garantias Prestadas 321.954 279.052 Patrimônio Líquido Capital Social 386.666 344.567 (d) Minaseg e Sicoob Confederação A Instituição remunera os serviços prestados pelo Sicoob Minaseg, em função do assessoramento técnico operacional relativo ao Fundo de Ressarcimento de Valores (FRV) e pelo Sicoob Confederação em função da utilização do sistema SISBR, links e estrutura organizacional e de riscos, conforme abaixo: Descrição 2017 2016 Sicoob Minaseg - FRV 245 234 Sicoob Confederação 943 381 25. Índice da Basileia O índice de Basileia foi apurado segundo os critérios estabelecidos pelas Resoluções CMN nº 4.192/2013 e nº 4.193/2013, que tratam do cálculo do Patrimônio de Referência – PR e do Patrimônio de Referência Mínimo Requerido – PRMR em relação aos Ativos Ponderados pelo Risco – RWA. O patrimônio líquido da Central apresenta-se compatível com o grau de risco da estrutura dos ativos, com índices da Basiléia III de 17,36% em 31 de dezembro de 2017 e 17,44% em 31 de dezembro de 2016. Base de cálculo 2017 2016 Patrimônio de Referência Nível I 269.964 253.105 Capital Principal - CP 269.964 253.105 Patrimônio Líquido 455.238 409.036 Patrimônio de Referência Nível II Patrimônio de Referência (a) 269.964 253.105 Risco de Crédito 1.450.869 1.357.774 Risco de Mercado 1.374 8.517 Risco Operacional 102.951 84.797 Ativo Ponderado pelo Risco - RWA (b) 1.555.194 1.451.087 PR mínimo para RWA 143.855 134.226 Margem do capital principal 199.979 187.806 Margem do PR nível I 176.651 166.040 Margem de PR 126.109 118.879 Índice Basileia III (a/b) 17,36% 17,44% Capital Nível I 17,36% 17,44% Capital Principal 17,36% 17,44% Risco Banking (RBAN) 1.182 1.737 Margem (PR + Rban) 124.927 117.142 Razão de Alavancagem (RA) 4,41% 4,45% continua...


8

BELO HORIZONTE, SEXTA-FEIRA, 9 DE MARÇO DE 2018

ECONOMIA ... continuação

4

COOPERATIVA CENTRAL DE CRÉDITO DE MINAS GERAIS LTDA. C.N.P.J.: 25.683.434/0001-64 continuação...

Notas explicativas da administração às demonstrações financeiras em 31 de dezembro 2017 Em milhares de reais, exceto quando indicado de outra forma

26. Benefícios a empregados Plano de contribuição definida O plano de previdência instituído pelo Sicoob Central Crediminas possui a característica de contribuição definida e as contribuições mensais são reconhecidas como despesa no resultado do período. O Sicoob Central Crediminas possui um contrato com a Fundação Sicoob Previdência Privada - Sicoob Previ no qual esta é executora e administradora do plano de benefícios Sicoob Multi Instituido. A Central efetua contribuições para o plano de benefícios em favor de seus empregados, diretores. Em 31 de dezembro de 2017, a Sicoob Previ contava com 111 participantes ativos vinculadas a empregadora Sicoob Central Crediminas (2016 – 75 participantes), cuja contribuição da empregadora totalizou R$ 214 (2016 - R$101).

2. O processo de gerenciamento do risco operacional consiste na avaliação qualitativa dos riscos por meio das etapas de identificação, avaliação, tratamento, testes de avaliação dos sistemas de controle, comunicação e informação. 3. As perdas operacionais são comunicadas à Área de Controles Internos que interage com os gestores das áreas e identifica formalmente as causas, a adequação dos controles implementados e a necessidade de aprimoramento dos processos, inclusive com a inserção de novos controles. 4. Os resultados são apresentados à Diretoria Executiva e ao Conselho de Administração. 5. A metodologia de alocação de capital, para fins do Novo Acordo da Basileia, utilizada para determinação da parcela de risco operacional (RWAopad) é a Abordagem do Indicador Básico (BIA).

27. Estrutura de gerenciamento de riscos

6. Em cumprimento à Resolução CMN 3.380/2006, encontra-se disponível no sítio do Sicoob (www.sicoob.com.br) relatório descritivo da estrutura de gerenciamento do risco operacional.

I - Riscos de Mercado e de Liquidez

III - Risco de Crédito

1. O gerenciamento dos riscos de mercado e de liquidez do Sicoob Central Crediminas objetiva garantir a aderência às normas vigentes e minimizar os riscos de mercado e de liquidez, por meio das boas práticas de gestão de riscos, na forma instruída nas Resoluções CMN 3.464/ 2007 e 4.090/2012.

1. O gerenciamento de risco de crédito do Sicoob Central Crediminas objetiva garantir a aderência às normas vigentes, maximizar o uso do capital e minimizar os riscos envolvidos nos negócios de crédito por meio das boas práticas de gestão de riscos.

2. Conforme preceitua o artigo 9 da Resolução CMN 3.464/2007 e artigo 8 Resolução CMN 4.090/2012, o Sicoob Central Crediminas aderiu à estrutura única de gestão dos riscos de mercado e de liquidez do Sicoob, centralizada na Confederação Nacional das Cooperativas do Sicoob Ltda. (Sicoob Confederação), desde novembro de 2017, sendo anteriormente realizado pelo Banco Cooperativo do Brasil S.A (Bancoob), que pode ser evidenciada em relatório disponível no sítio www.sicoob.com.br. 3. No gerenciamento do risco de mercado são adotados procedimentos padronizados de identificação de fatores de risco, de classificação da carteira de negociação (trading) e não negociação (banking), de mensuração do risco de mercado, de estabelecimento de limites de risco, de testes de stress e de aderência ao modelo de mensuração de risco (backtesting). 4. No gerenciamento do risco de liquidez são adotados procedimentos para identificar, avaliar, monitorar e controlar a exposição ao risco de liquidez, limite mínimo de liquidez, fluxo de caixa projetado, testes de stress e planos de contingência. 5. Não obstante a centralização do gerenciamento dos riscos de mercado e de liquidez, o Sicoob Central Crediminas possui estrutura compatível com a natureza das operações e com a complexidade dos produtos e serviços oferecidos, sendo proporcional à dimensão da exposição ao risco de liquidez da entidade. II - Risco Operacional 1. As diretrizes para o gerenciamento do risco operacional encontram-se registradas na Política Institucional de Risco Operacional que foi aprovada pela Diretoria Executiva e pelo Conselho de Administração do Sicoob Confederação, entidade responsável por prestar os serviços de gestão centralizada do risco operacional para as entidades do Sicoob.

2. Conforme preceitua o artigo 9 da Resolução CMN nº 3.721/2009, o Sicoob Central Crediminas aderiu à estrutura única de gestão do risco de crédito do Sicoob, centralizada no Sicoob Confederação (Sicoob), desde novembro de 2017, sendo anteriormente realizado pelo Banco Cooperativo do Brasil S.A (Bancoob), a qual encontra-se evidenciada em relatório disponível no sítio www.sicoob.com.br. 3. Compete ao gestor a padronização de processos, de metodologias de análises de risco de 3 clientes e de operações, de criação e de manutenção de política única de risco de crédito para o Sicoob, além do monitoramento das carteiras de crédito das cooperativas. 4. Não obstante a centralização do gerenciamento de risco de crédito, o Sicoob Central Crediminas possui estrutura compatível com a natureza das operações, a complexidade dos produtos e serviços oferecidos, sendo proporcional à dimensão da exposição ao risco de crédito da entidade. IV - Gerenciamento de Capital 1. A estrutura de gerenciamento de capital do Sicoob Central Crediminas objetiva garantir a aderência às normas vigentes e minimizar o risco de insuficiência de capital para fazer face aos riscos em que a entidade está exposta, por meio das boas práticas de gestão de capital, na forma instruída na Resolução CMN 3.988/2011. 2. Conforme preceitua o artigo 9 da Resolução CMN 3.988/2011, o Sicoob Sicoob Central 3 Crediminas aderiu à estrutura única de gerenciamento de capital do Sicoob, centralizada na Confederação Nacional das Cooperativas do Sicoob Ltda. (Sicoob Confederação), a qual encontra-se evidenciada em relatório disponível no sítio www.sicoob.com.br. 3. O gerenciamento de capital centralizado consiste em um processo contínuo de monitoramento do capital, e é realizado pelas entidades do Sicoob com objetivo de:

a) avaliar a necessidade de capital para fazer face aos riscos a que as entidades do Sicoob estão sujeitas; b) planejar metas e necessidade de capital, considerando os objetivos estratégicos das entidades do Sicoob; c) adotar postura prospectiva, antecipando a necessidade de capital decorrente de possíveis mudanças nas condições de mercado. 4. Adicionalmente, são realizadas também simulações de eventos severos em condições extremas de mercado, com a consequente avaliação de seus impactos no capital das entidades do Sicoob. V - Risco de imagem Decorre de boatos ou publicação negativa, verdadeira ou falsa, em relação à prática ou condução dos negócios da Cooperativa, o que provoca a evasão de associados e a consequente perda de negócios. Com vistas à mitigação do risco de imagem sistêmico, a Instituição por deliberação do Conselho de Administração desta central, adotou em Janeiro de 2011 a política de Comunicação e Marketing do Sicoob Confederação. Essa política de comunicação e marketing tem por finalidade, priorizar os seguintes temas: • Aumentar a visibilidade da Central como instituição cooperativista; • Profissionalizar o relacionamento com os públicos de interesse; • Melhorar o posicionamento de mercado; e • Consolidar a marca Sicoob para que seja valorizada e reconhecida como a principal instituição financeira de seus associados. Conselho de Administração Alberto Ferreira - Presidente (in memorian) Geraldo Souza Ribeiro Filho - Presidente Ivan Lemos Brandão - Vice-Presidente Honório de Souza Rosa - Conselheiro Júlio César Aguiar Diniz - Conselheiro Luciano Olímpio Guimarães - Conselheiro Ricardo Ferreira da Silva - Conselheiro Vicente de Paulo L.Cançado - Conselheiro Vítor Hugo Gomes - Conselheiro Diretoria Executiva Elson Rocha Justino

Jésus Ferreira de Carvalho

Diretor Superintendente

Diretor Superintendente

Gerência de Serviços Centralizados Fabiana Cristina da Silva

Humberto Bispo da Silva

Gerente

Contador CRC-MG 43.576

Relatório do auditor independentes sobre as demonstrações financeiras Aos Conselheiros, Diretores e Cooperados da Cooperativa Central de Crédito de Minas Gerais Ltda - Sicoob Central Crediminas Opinião Examinamos as demonstrações financeiras da Cooperativa Central de Crédito de Minas Gerais Ltda. - Sicoob Central Crediminas (“Instituição”) que compreendem o balanço patrimonial em 31 de dezembro de 2017 e as respectivas demonstrações de sobras ou perdas, das mutações do patrimônio líquido e dos fluxos de caixa para o semestre e exercício findos nessa data, assim como o resumo das principais práticas contábeis e as demais notas explicativas. Em nossa opinião as demonstrações financeiras acima referidas apresentam adequadamente, em todos os aspectos relevantes, a posição patrimonial e financeira da Cooperativa Central de Crédito de Minas Gerais Ltda. – Sicoob Central Crediminas em 31 de dezembro de 2017, o desempenho de suas operações e dos seus fluxos de caixa para o exercício e semestre findos nessa data, de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil, aplicáveis às instituições autorizadas a funcionar pelo Banco Central do Brasil. Base para opinião Nossa auditoria foi conduzida de acordo com as normas brasileiras e internacionais de auditoria. Nossas responsabilidades, em conformidade com tais normas, estão descritas na seção a seguir intitulada “Responsabilidades do auditor pela auditoria das demonstrações financeiras”. Somos independentes em relação à Instituição de acordo com os princípios éticos relevantes previstos no Código de Ética Profissional e nas Normas Profissionais emitidas pelo Conselho Federal de Contabilidade e cumprimos com as demais responsabilidades éticas de acordo com essas normas. Acreditamos que a evidência de auditoria obtida é suficiente e apropriada para fundamentar nossa opinião. Outros assuntos Demonstração do valor adicionado Examinamos também a demonstração do valor adicionado (DVA) para o semestre e exercício findos em 31 de dezembro de 2017, preparadas sob a responsabilidade da administração da Instituição, cuja apresentação está sendo efetuada de forma voluntária. Essa demonstração foi submetida aos mesmos procedimentos de auditoria descritos anteriormente e, em nossa opinião, está adequadamente apresentada, em todos os seus aspectos relevantes, em relação às demonstrações financeiras tomadas em conjunto. Outras informações que acompanham as demonstrações financeiras e o relatório do auditor A Administração da Instituição é responsável por essas outras informações que compreendem

o Relatório da Administração. Nossa opinião sobre as demonstrações financeiras não abrange o Relatório da Administração e não expressamos qualquer forma de conclusão de auditoria sobre esse relatório. Em conexão com a auditoria das demonstrações financeiras, nossa responsabilidade é a de ler o Relatório da Administração e, ao fazê-lo, considerar se esse relatório está, de forma relevante, inconsistente com as demonstrações financeiras ou com nosso conhecimento obtido na auditoria ou, de outra forma, aparenta estar distorcido de forma relevante. Se, com base no trabalho realizado, concluirmos que há distorção relevante no Relatório da Administração, somos requeridos a comunicar esse fato. Não temos nada a relatar a este respeito. Responsabilidades da administração e da governança pelas demonstrações financeiras A Administração da Instituição é responsável pela elaboração e adequada apresentação das demonstrações financeiras de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil, aplicáveis às instituições autorizadas a funcionar pelo Banco Central do Brasil e pelos controles internos que ela determinou como necessários para permitir a elaboração de demonstrações financeiras livres de distorção relevante, independentemente se causada por fraude ou erro. Na elaboração das demonstrações financeiras, a administração é responsável pela avaliação da capacidade da Instituição continuar operando divulgando, quando aplicável, os assuntos relacionados com a sua continuidade operacional e o uso dessa base contábil na elaboração das demonstrações financeiras a não ser que a Administração pretenda liquidar a Instituição ou não tenha nenhuma alternativa realista para evitar o encerramento das operações. Os responsáveis pela governança da Instituição são aqueles com responsabilidade pela supervisão do processo de elaboração das demonstrações financeiras. Responsabilidades do auditor pela auditoria das demonstrações financeiras Nossos objetivos são os de obter segurança razoável de que as demonstrações financeiras, tomadas em conjunto, estão livres de distorção relevante, independentemente se causada por fraude ou erro, e emitir relatório de auditoria contendo nossa opinião. Segurança razoável é um alto nível de segurança, mas não uma garantia de que uma auditoria realizada de acordo com as normas brasileiras e internacionais de auditoria sempre detectarão as eventuais distorções relevantes existentes. As distorções podem ser decorrentes de fraude ou erro e são consideradas relevantes quando, individualmente ou em conjunto, possam influenciar, dentro de uma perspectiva razoável, as decisões econômicas dos usuários tomadas com base nas referidas demonstrações financeiras. Como parte de uma auditoria realizada de acordo com as normas brasileiras e internacionais de auditoria, exercemos julgamento profissional, e mantemos ceticismo profissional ao longo da auditoria. Além disso: • Identificamos e avaliamos os riscos de distorção relevante nas demonstrações financeiras, independentemente se causada por fraude ou erro, planejamos e executamos procedimentos de

auditoria em resposta a tais riscos, bem como obtemos evidência de auditoria apropriada e suficiente para fundamentar nossa opinião. O risco de não detecção de distorção relevante resultante de fraude é maior do que o proveniente de erro, já que a fraude pode envolver o ato de burlar os controles internos, conluio, falsificação, omissão ou representações falsas intencionais. • Obtemos entendimento dos controles internos relevantes para a auditoria para planejarmos procedimentos de auditoria apropriados nas circunstâncias, mas não com o objetivo de expressarmos opinião sobre a eficácia dos controles internos da Instituição. • Avaliamos a adequação das políticas contábeis utilizadas e a razoabilidade das estimativas contábeis e respectivas divulgações feitas pela administração. • Concluímos sobre a adequação do uso, pela administração, da base contábil de continuidade operacional e, com base nas evidências de auditoria obtidas, se existe uma incerteza significativa em relação a eventos ou circunstâncias que possam causar dúvida significativa em relação à capacidade de continuidade operacional da Instituição. Se concluirmos que existe uma incerteza significativa devemos chamar atenção em nosso relatório de auditoria para as respectivas divulgações nas demonstrações financeiras ou incluir modificação em nossa opinião, se as divulgações forem inadequadas. Nossas conclusões estão fundamentadas nas evidências de auditoria obtidas até a data de nosso relatório. Todavia, eventos ou condições futuras podem levar a Instituição a não mais se manter em continuidade operacional. • Avaliamos a apresentação geral, a estrutura e o conteúdo das demonstrações financeiras, inclusive as divulgações e se as demonstrações financeiras representam as correspondentes transações e os eventos de maneira compatível com o objetivo de apresentação adequada. Comunicamo-nos com os responsáveis pela governança a respeito, entre outros aspectos, do alcance planejado, da época da auditoria e das constatações significativas de auditoria, inclusive as eventuais deficiências significativas nos controles internos que identificamos durante nossos trabalhos. Belo Horizonte, 27 de fevereiro de 2018. PricewaterhouseCoopers Auditores Independentes CRC 2SP000160/O-5 “F” MG Carlos Augusto da Silva Contador CRC 1SP197007/O-2 “S” MG

PARECER DO CONSELHO FISCAL O Conselho Fiscal da Cooperativa Central de Crédito de Minas Gerais Ltda. – SICOOB CENTRAL CREDIMINAS, no uso de suas atribuições legais e estatutárias, após examinar as demonstrações financeiras referentes a 31 de dezembro de 2017 e 2016, o relatório da administração e o relatório dos auditores independentes – PricewaterhouseCoopers, declara que os atos e fatos da administração representam adequadamente, em todos os aspectos relevantes, nas demonstrações financeiras examinadas, a posição patrimonial e financeira da Cooperativa Central de Crédito de Minas Gerais Ltda. - SICOOB CENTRAL CREDIMINAS. Belo Horizonte, MG, 27 de fevereiro de 2018. DARIO COLARES ARAÚJO MOREIRA Conselheiro Fiscal Coordenador

PAULO CÉSAR DURÇO Conselheiro Fiscal Efetivo

RICARDO MACHADO DA SILVEIRA Conselheiro Fiscal Efetivo

ATACADO E VAREJO

Villefort abre 4ª loja em Montes Claros Rede mineira, que em dezembro tinha 17 unidades em funcionamento no Estado, planeja outras 32 até 2020 DIVULGAÇÃO

ANA CAROLINA DIAS

Alinhada ao planejamento de abrir 32 lojas até 2020, a rede mineira Villefort Atacado e Varejo inaugurou a quarta unidade no município de Montes Claros, região Norte do Estado. Situada próxima à saída para Francisco Sá e Janaúba, a nova loja conta com restaurante e posto de combustível e vai gerar 180 empregos diretos, com 100% de mão de obra local, contribuindo para a consolidação de Montes Claros como polo de referência na oferta de alimentos na região. Com um total de 17 lojas em funcionamento na Capital, Contagem, Ribeirão das Neves, Juiz de Fora, Coronel Fabriciano, Divinópolis e Montes Claros, a última inauguração aconteceu no mês de dezembro, em Contagem, Região Metropolitana de Belo Horizonte, com o mesmo número de vagas de emprego diretos.

A localização privilegiada, com bom posicionamento na cidade, foi diferencial para a escolha da expansão em Montes Claros, de acordo com o presidente do Villefort Atacado e Varejo, Virgílio Villefort. Ele ressalta que a nova loja vai possibilitar mais economia para o consumidor, devido à redução de custos logísticos. “Ampliando o volume de vendas, conseguimos baratear nosso custo logístico, o que facilita também para as indústrias e, consequentemente, oferecemos preços mais em conta para os clientes”, afirmou Villefort. Expansão – Com um aumento de 11% no faturamento na comparação de 2017 com 2016 e previsão de faturar R$ 1,5 bilhão neste ano, o crescimento da rede atacadista transformou a expansão em uma estratégia de negócios, segundo o presidente. Villefort destaca

ainda que a busca contínua por novas oportunidades de negócios e ampliação também tem como objetivo proporcionar aos clientes melhores condições de preço e atendimento. “A empresa está crescendo continuamente e esse crescimento é resultado principalmente da satisfação do consumidor, que encontra os produtos que precisa, com preços acessíveis”, acredita. A primeira loja do Villefort Atacadista foi criada em 1988, dentro da Central de Abastecimento de Minas Gerais (Ceasa Minas) e, três anos depois da inauguração, a unidade passou por ampliação para atender restaurantes, bares, pequenos supermercados, mercearias, hotéis, lanchonetes, padarias, confeitarias e cozinhas industriais. A segunda loja abriu as portas em 1993, em parceria público-privada com a Cea-

Em Montes Claros, Norte de Minas, nova unidade da Villefort gera 180 empregos diretos

sa Minas e, logo em seguida, a terceira unidade Villefort começou a funcionar na Ceasa. A expansão da rede começou de forma efetiva

a partir de 2001, quando o share foi ampliado fora da Região Metropolitana de Belo Horizonte, com foco no interior de Minas, e a

abertura de um centro de distribuição que deu início às atividades de operação logística e distribuição da empresa.


BELO HORIZONTE, SEXTA-FEIRA, 9 DE MARÇO DE 2018

SICOOB MINASEG Administradora e Corretora de Seguros do Sicoob Sistema Crediminas Ltda.

9 1

CNPJ: 65.147.241/0001-03 Relatório da Administração AAdministração do Sicoob Minaseg - Administradora e Corretora de Seguros do Sicoob Sistema Crediminas Ltda., em conformidade às disposições legais, divulga as demonstrações contábeis do exercício de 2017, de forma comparativa às demonstrações com o exercício de 2016, assim como as notas explicativas e relatório dos auditores independentes. O Sicoob Minaseg possui três pilares indispensáveis a sua sustentação: seu quadro de empregados, as Singulares e o Sicoob Central Crediminas. Desejamos e temos a firme determinação de prosseguir estreitando nossos laços, em uma parceria construtiva e profissional baseada na relação ganhaganha. Realizações e Desempenho Em 2017 foram definidas estratégias e implementadas ações desafiadoras com foco no aumento dos resultados, bem como no contínuo desenvolvimento dos negócios com base no legado construído ao longo de 27 anos. Os avanços e as melhorias na qualidade dos serviços prestados, trouxe para o ano de 2017, consolidações importantes: • Atuação da equipe de Agentes de Seguros para atendimento a todo âmbito regional;

• Disponibilização do Curso de Habilitação de Corretores, exclusivo para o Sistema Crediminas junto à FUNENSEG - Fundação Nacional de Seguros, visando melhor capacitação e orientações técnicas para a nossa força de venda; • Criação do Núcleo de apoio às renovações de seguros; • Intensificação de ciclos de treinamentos e ações comerciais; • Foco contínuo no desenvolvimento técnico e operacional da equipe; • Cumprimento de metas; • Mudança para novas instalações, com melhoria de infraestrutura e aumento patrimonial; • Maior apoio das Seguradoras em forma de patrocínio nos eventos das Cooperativas bem como da Corretora; • Melhoria na distribuição/equilíbrio da carteira: Auto, RE e Vida; • Avanços tecnológicos na gestão da carteira de seguros; O Sicoob Minaseg encerrou o exercício de 2017, com uma produção de seguros, considerando prêmio líquido, da ordem de R$ 146 milhões, crescimento de 24%, quando comparado com o ano anterior, o que gerou uma entrada de recursos, comissão recebida, da ordem de R$ 31 milhões, com crescimento de 26% quando comparado com o ano anterior. Deste total de comissão recebida R$ 24 milhões foram repassados às Cooperativas Singulares o que representa uma remuneração média de 79%. Os ativos totais cresceram em 75%, enquanto

Balanço patrimonial Em milhares de reais Ativo Circulante Caixa e equivalentes de caixa (Nota 3) Contas a receber (Nota 4) Pagamentos antecipados Impostos a recuperar Devedores diversos (Nota 5) Outros valores e bens Não circulante Imobilizado (Nota 6) Intangível Total do ativo

2017

2016

6.711 347 13 610 1.332 4 9.017

5.235 437 431 628 1.438 10 8.179

5.992 47 6.039 15.056

370 70 440 8.619

Passivo Circulante Impostos e contribuições a recolher Provisão para impostos sobre lucro Provisão para pagamento a efetuar Credores diversos (Nota 7) Total do Passivo

2017

2016

60 166 539 3.718 4.483

41 237 428 3.963 4.669

Patrimônio líquido (Nota 9) Capital social Reservas de lucros Total do patrimônio líquido

8.455 2.118 10.573

3.095 855 3.950

Total do passivo e patrimônio líquido

15.056

8.619

As notas explicativas são parte integrante das demonstrações financeiras. Demonstração das mutações no patrimônio líquido Em milhares de reais

Saldo em 31 de dezembro de 2015 Lucro líquido do exercício Destinação do resultado do exercício: Constituição de reservas de lucros Dividendos distribuídos (Nota 9) Saldo em 31 de dezembro de 2016 Integralização de Capital em imóvel Integralização de Capital em espécie Lucro líquido do exercício Destinação do resultado do exercício: Constituição de reservas de lucros Dividendos distribuídos (Nota 9) Saldo em 31 de dezembro de 2017

Capital social 3.095

Reservas de lucros Reserva Lucros a legal realizar 290 1.670 28

3.095 5.350 10

318

90 8.455

408

Lucros acumulados

537 (1.670) 537

1.710 (537) 1.710

565 (537) (28)

Total do patrimônio líquido 5.055 565

1.800 (1.710) (90) -

(1.670) 3.950 5.350 10 1.800 (537) 10.573

As notas explicativas são parte integrante das demonstrações financeiras. Notas explicativas da administração às demonstrações financeiras em 31 de dezembro de 2017 Em milhares de reais, exceto quando indicado de outra forma 1. Contexto operacional O Sicoob Minaseg – Administradora e Corretora de Seguros do Sicoob Sistema Crediminas Ltda. é uma sociedade empresarial de responsabilidade limitada de acordo com o Código Civil (Lei nº 10.406/02), e está registrada na Junta Comercial sob o NIRE 3120737732-0 desde 01/09/2005. O objeto social do Sicoob Minaseg é a administração e a corretagem de seguros de ramos elementares, de ramos de vida, saúde, capitalização e planos previdenciários e a assessoria em assuntos ligados a seguro e gerenciamento de riscos. A sociedade atua para as cooperativas de crédito singulares integrantes do Sicoob Sistema Crediminas, para a Cooperativa Central de Crédito de Minas Gerais Ltda. – Sicoob Central Crediminas, para o Banco Cooperativo do Brasil S.A. (Bancoob) e para o Sicoob Minaseg - Administradora e Corretora de Seguros do Sicoob Sistema Crediminas Ltda. A atuação abrange os associados, dirigentes e empregados das referidas instituições. 2. Resumo das principais políticas contábeis As principais políticas contábeis aplicadas na preparação destas demonstrações financeiras estão definidas abaixo. Essas políticas foram aplicadas de modo consistente nos exercícios apresentados, salvo quando indicado de outra forma. A preparação de demonstrações financeiras em conformidade com o CPC PME (R1) requer o uso de certas estimativas contábeis críticas e também o exercício de julgamento por parte da administração da Companhia no processo de aplicação das políticas contábeis. Estimativas e premissas são revistos de uma maneira contínua. Revisões com relação a estimativas contábeis são reconhecidas no exercício em que as estimativas são revisadas e em quaisquer exercícios futuros afetados. 2.1 Base de preparação As demonstrações financeiras foram elaboradas e estão sendo apresentadas de acordo com o CPC PMEs (R1) e NBCTG 1000, aprovadas pelas Resoluções CFC 1.255/09 e 1.285/10. Elas foram preparadas considerando o custo histórico como base de valor, exceto quando ocorrerem determinados instrumentos financeiros mensurados pelos seus valores justos, conforme descrito nas práticas contábeis a seguir. A emissão das demonstrações financeiras foi autorizada pela administração em 29 de janeiro de 2015. 2.2. Moeda funcional e moeda de apresentação Os itens incluídos nas demonstrações financeiras são mensurados de acordo com a moeda do principal ambiente econômico no qual a Empresa atua (“moeda funcional”). As demonstrações financeiras estão apresentadas em milhares de reais, que é a moeda funcional da Empresa e, também, a sua moeda de apresentação. 2.3. Caixa e equivalente de caixa Caixa e equivalentes de caixa incluem dinheiro em caixa, depósitos bancários e outros investimentos de curto prazo de alta liquidez, com vencimentos originais de até três meses (com risco insignificante de mudança de valor). 2.4 Contas a receber As contas a receber de clientes são inicialmente reconhecidas pelo valor da transação e subsequentemente mensuradas pelo custo amortizado com o uso do método da taxa de juros efetiva. 2.5 Imobilizado Os itens do imobilizado são demonstrados ao custo histórico de aquisição menos o valor da depreciação e de qualquer perda não recuperável acumulada. O custo histórico inclui os gastos diretamente atribuíveis necessários para preparar o ativo para o uso pretendido pela administração, excluindo custos de financiamentos. A depreciação de outros ativos é calculada com base no método linear para alocação de custos, menos o valor residual durante a vida útil, que é estimada como segue: Descrição Taxa de depreciação Instalações 21,4 a 46,0% a.a. Edificações 4% a.a. Máquinas e equipamentos 7,67 a 22,72% a.a. Veículos 19,78 a 34,07% a.a. Equipamentos de comunicação 6,59 a 11,76% a.a. Móveis e utensílios 6,59 a 11,76% a.a. Computadores e periféricos 19,78 a 34,07% a.a. Os valores residuais, a vida útil e os métodos de depreciação dos ativos são revisados e ajustados, se necessário, quando existir uma indicação de mudança significativa desde a última data de balanço. O valor contábil de um ativo é imediatamente baixado para seu valor recuperável se o valor contábil do ativo for maior que seu valor recuperável estimado. Os ganhos e as perdas em alienações são determinados pela comparação do valor de venda com o valor contábil e são reconhecidos na demonstração do resultado. Todos os bens móveis e imóveis, exceto veículos e computadores, são novos e começaram a ser depreciados durante o exercício de 2017. 2.6. Ativos intangíveis Licenças As licenças de software adquiridas são capitalizadas com base nos custos incorridos para adquirir e preparar os softwares para sua utilização. Esses custos são amortizados durante a vida útil estimável de três a cinco anos. 2.7. Provisões para perdas por impairment em ativos não financeiros No fim de cada exercício, a Administração revisa o valor contábil de seus ativos tangíveis e intangíveis, com o objetivo de determinar a deterioração em bases periódicas ou sempre que eventos ou mudanças nas circunstâncias indicam que o valor contábil de um ativo ou grupo de ativos não poderá ser recuperado. São feitas análises para identificar as circunstâncias que possam exigir a avaliação da recuperabilidade dos ativos e medir a perda no valor recuperável, se houver. Em 31 de dezembro de 2017 não existem indícios de redução do valor recuperável dos ativos. 2.8 Provisões As provisões são reconhecidas quando: (i) a Empresa tem uma obrigação presente ou não formalizada como resultado de eventos passados; (ii) é provável que uma saída de recursos seja necessária

para liquidar a obrigação; e (iii) o valor possa ser estimado com segurança. As provisões são mensuradas pelo valor presente dos gastos que devem ser necessários para liquidar a obrigação, com o uso de uma taxa antes do imposto que reflita as avaliações atuais do mercado para o valor do dinheiro no tempo e para os riscos específicos da obrigação. O aumento da obrigação em decorrência da passagem do tempo é reconhecido como despesa financeira. 2.9 Reconhecimento da receita As receitas auferidas no exercício são reconhecidas por regime de competência, estando a atual prática em consonância com o que determina a NBC TG 1000, seção 23. A receita é apresentada líquida de impostos, devoluções, abatimentos e descontos. Geralmente, o montante de receitas brutas é equivalente ao valor das notas fiscais emitidas. A Empresa reconhece a receita quando: (i) o valor da receita pode ser mensurado com segurança; (ii) é provável que benefícios econômicos futuros fluam para a entidade e (iii) critérios específicos tenham sido atendidos para cada uma das atividades da Empresa, conforme descrição a seguir. Comissões As comissões de seguros são apuradas de acordo com o percentual de comissão negociado com as Seguradoras, para o qual vem expresso nas apólices e são creditadas diretamente em conta corrente. Outras receitas Outras receitas são oriundas de assessoramento prestado às Cooperativas e ao Sicoob Central Crediminas, na administração do Fundo de Ressarcimento de Valores – FRV. O FRV tem por objeto social o ressarcimento às Cooperativas de valores decorrentes de perdas sofridas com a ocorrência de roubos, furtos qualificados, explosão de ATMs, assaltos, sequestros e extorsão, nos termos e limites previstos no Regulamento. 2.10 Imposto de renda e contribuição social O Imposto de Renda e a Contribuição Social do exercício corrente são calculados com base nas alíquotas de 15%, acrescidas do adicional de 10% sobre o lucro tributável excedente a R$240 para imposto de renda e 9% sobre o lucro tributável para contribuição social sobre o lucro líquido. O imposto de renda e a contribuição social são reconhecidos sobre diferenças temporárias decorrentes das diferenças entre as bases fiscais de ativos e passivos e seus valores contábeis nas demonstrações financeiras, ou de prejuízos ou créditos fiscais não utilizados. O imposto de renda e a contribuição social são calculados com base em alíquotas de imposto e leis fiscais em vigor, ou substancialmente promulgadas, na data-base das demonstrações financeiras. O valor contábil do imposto de renda e da contribuição social ativos é avaliado anualmente e uma provisão para desvalorização é registrada quando o valor contábil não pode ser recuperado com base no lucro tributável, presente ou futuro. 2.11 Ajuste a valor presente de ativos e passivos A empresa avaliou o efeito de ajuste a valor presente (AVP) sobre saldo de contas a receber de clientes, receita de venda e credores diversos e, considerando o curto prazo entre o reconhecimento da receita e a liquidação por parte do cliente, e dos valores a pagar às companhias seguradoras, os valores foram considerados imateriais, não gerando ajustes. 2.12 Demais ativos circulantes e realizáveis em longo prazo Os demais ativos circulantes e realizáveis em longo prazo são demonstrados aos valores de custo ou realização, incluindo, quando aplicáveis, os rendimentos auferidos. 2.13 Distribuição de lucros A distribuição de lucros para os quotistas da Empresa é reconhecida como passivo nas demonstrações financeiras, no período em que a distribuição é aprovada por eles. 2.14 Demais passivos circulantes e exigíveis a longo prazo São demonstrados pelos valores conhecidos ou exigíveis, acrescidos, quando aplicáveis, dos respectivos encargos e variações monetárias. 2.15 Benefícios de curto prazo a empregados Obrigações de benefícios de curto prazo a empregados são mensuradas em uma base não descontada e são incorridas como despesas conforme o serviço relacionado seja prestado. 3. Caixa e equivalentes de caixa

2017 2016 3.578 1.606 3.133 3.629 6.711 5.235 As aplicações financeiras referem-se a Certificados de Depósito Bancário, registradas ao custo de aquisição, acrescido dos rendimentos auferidos até a data das demonstrações financeiras. Não há equivalentes de caixa cuja movimentação seja restrita ou com riscos relevantes sobre sua realização e valorização. Caixa e bancos conta movimento Aplicações financeiras

4. Contas a receber Os valores a receber das seguradoras são provenientes da venda de seguros bem como valor de assessoria. No tocante à PCLD (Provisão para Créditos de Liquidação Duvidosa), não há provisão constituída por se tratar de valores provenientes de intermediação de negócios, além de não haver histórico de perdas e inadimplência. A Empresa não possui perdas estimadas com créditos de liquidação duvidosa, devido aos valores recebidos serem provenientes das cooperativas, que antecipam o pagamento estimado dos seguros, creditando-os na conta do Sicoob Minaseg que efetua o pagamento das respectivas faturas de seguros. Demonstramos a seguir a posição do “contas a receber” por entidade: Empresas Ramo 2017 2016 Sicoob Seguradora de Vida e Prev. Vida 326 Mares Mapfre Risco Especiais Auto, RE e Vida 36 Mongeral Aegon Vida 298 Caixa Seguradora Outras 53 Mapfre Vida Seguradora Vida 9 37 Assessoria Outras 10 11 Zurich Minas Brasil Auto, RE e Vida 2 2 347 437

que o lucro líquido do exercício foi de R$ 1,8 milhão, crescimento de 218% em relação ao ano anterior. Nova Sede Destaca-se ainda que em 2017, o Sicoob Minaseg mudou de endereço. A Nova Sede está situada na Avenida Del Rey, 111 – Torre B – 3º andar – bairro Caparaó (ao lado do Shopping Del Rey) – Belo Horizonte/MG. O novo espaço da Minaseg conta com o que há de mais moderno em soluções para escritórios corporativos, além de oferecer segurança adequada para os empregados, equipamentos e processos, garantindo o pleno funcionamento das singulares. Além de mais conforto, as instalações são mais modernas, seguras, cômodas, sustentáveis, com um padrão melhor e mais adequado à importância e representatividade do Sicoob Minaseg no Sicoob Sistema Crediminas e perante às suas Seguradoras parceiras. O Sicoob Minaseg é uma Corretora com valores ímpares, destacando-se o cooperativismo, em que cada empregado tem o compromisso de fazer o bem com transparência, respeito e ética às cooperativas e seus associados.

estrutura operacional, objetivando sempre relações que agreguem valores nas propostas de inovação, atualização e pesquisas para desenvolvimento de novas soluções. Dentre as perspectivas e objetivos para no ano de 2018 estão a ênfase nos principais projetos e atividades desenvolvidas, bem como o contínuo apoio às cooperativas filiadas ao Sicoob Central Crediminas, de forma a superar os desafios para o cumprimento das metas propostas para o exercício. O Sicoob Minaseg está sempre comprometido com a excelência e a ciência da sua responsabilidade com o futuro, das Singulares e dos Cooperados. Agradecimentos Agradecemos ao apoio da controladora Cooperativa Central de Crédito de Minas Gerais Ltda – Sicoob Central Crediminas, dos empregados do Sicoob Minaseg, de cada Cooperativa filiada ao Sicoob Central Crediminas, cada parceiro e cada Seguradora que caminham ao nosso lado. Belo Horizonte, dezembro de 2017.

A visão para os próximos anos do Sicoob Minaseg é aprimorar continuamente a orientação das suas estratégias, o planejamento de suas ações, a adequação da Demonstrações do resultado e do resultado abrangente Exercícios findos em 31 de dezembro Em milhares de reais, exceto quando indicado de outra forma Operações continuadas Receitas de comissões e serviços (Nota 10) Custo dos serviços (Nota 11) Lucro bruto Outras receitas Despesas com vendas (Nota 12) Despesas administrativas (Nota 13) Outras receitas (despesas) administrativas (Nota 14) Lucro operacional Receitas financeiras (Nota 15) Receitas não operacionais/ despesas não operacionais Lucro antes do imposto de renda e contribuição social Imposto de renda (Nota 16) Contribuição social (Nota 16) Lucro líquido do exercício e resultado abrangente Lucro líquido por quotas (em R$)

2017

2016

31.974 (24.452) 7.522 232 (2.355) (1.621)

24.369 (19.557) 4.812 26 (1.951) (1.533)

(1.309) 2.469 252

(907) 447 492

41

2

2.762 (701) (261)

941 (273) (103)

1.800

565

0,2128

0,1826

As notas explicativas são parte integrante das demonstrações financeiras. As comissões a receber são calculadas considerando o valor pago das faturas de seguros a pagar. A Empresa não tem garantias oferecidas ou restrições que se relacionem a esses saldos de recebíveis. 5. Devedores diversos Em 31 de dezembro de 2017 e 2016, encontram-se registrados na rubrica “Devedores diversos”, os valores de R$ 1.332 e R$ 1.438, respectivamente, referentes a seguros de terceiros a receber, provenientes da quantia a ser depositada pelas Cooperativas Singulares na conta do Sicoob Minaseg que fica responsável pelo efetivo pagamento das faturas emitidas pelas seguradoras: Zurich Minas Brasil, Mares Mapfre Riscos Especiais , Mongeral Aegon, Vida Seguradora e Sicoob Seguradora de Vida e Previdência.

A Administração. Demonstrações dos fluxos de caixa Exercícios findos em 31 de dezembro Em milhares de reais Fluxo de caixa das atividades operacionais Lucro líquido do exercício antes dos tributos Ajustes de: Depreciação Amortização Variação no capital circulante: Contas a receber Pagamentos antecipados Impostos a recuperar Devedores diversos Outros valores e bens Impostos e contribuições a recolher Provisão para pagamento a efetuar Credores diversos Caixa gerado nas operações Imposto de renda e contribuição social pagos Caixa líquido gerado nas atividades operacionais Fluxo de caixa das atividades de investimento Aquisição de imobilizado Baixa Caixa líquido (aplicado nas) atividades de investimento Fluxo de caixa das atividades de financiamento Aumento de Capital Dividendos pagos aos quotistas Caixa líquido (aplicado nas) atividades de financiamento Aumento (redução) de em caixa e equivalentes de caixa Caixa e equivalentes de caixa no início do exercício Caixa e equivalentes de caixa no final do exercício Aumento líquido em caixa e equivalentes de caixa

2017

2016

2.762

941

262 25

90 26

90 417 18 106 5 20 40 (246) 3.499 (962)

653 (378) (389) 671 2 156 (351) 1.421 (376)

2.537

1.045

(5.887) 3

(12) -

(5.884)

(12)

5.360 (537)

(1.670)

4.823

(1.670)

1.476

(637)

5.235

5.872

6.711

5.235

1.476

(637)

As notas explicativas são parte integrante das demonstrações financeiras.

6. Imobilizado

O quadro abaixo apresenta um sumário das movimentações financeiras do imobilizado em uso. Custo Instalações Terreno Edificações Máquinas e equipamentos Veículos Equipamentos de comunicação Móveis e utensílios Computadores e Periféricos

2016 20 260 28 43 7 93 377 828

Depreciação Acumulada Instalações Edificações Máquinas e equipamentos Veículos Equipamentos de comunicação Móveis e utensílios Computadores e periféricos

(17) (108) (24) (18) (6) (87) (198) (458) 370

Saldo contábil, líquido

Adições 775 722 3.993 133 291 42 5.956 (46) (104) (1) (8) (10) (23) (70) (262) 5.694

Acertos 3 (72) (69)

Baixas (10) (3) (6) (33) (46) (98)

(69)

10 3 5 31 46 95 (3)

2017 785 722 4.256 25 43 133 280 373 6.617 (53) (212) (22) (27) (11) (79) (221) (625) 5.992

Em 30 de junho de 2017 houve aumento de integralização de capital com a aquisição do imóvel no valor de R$ 5.350, constituído por 14 salas do 3º andar onde está instalada o Sicoob Minseg – Administradora e Corretora de Seguros do Sicoob Central Crediminas Ltda e R$ 10 em espécie. 7. Credores diversos A Empresa recebe valores dos clientes a serem repassados às companhias seguradoras, registrados na rubrica “Seguros de terceiros a pagar”, sendo que os valores pendentes de repasses são: 2017 1.311 22 1.333 49 2.327 9 3.718

Sicoob Seguradora Vida e Previdência Mares Mapfre Riscos Especiais Mongeral Seguros Zurich Minas Brasil Serviços de terceiros a pagar Comissões Cooperativas Outros credores

2016 235 1.193 9 1.437 46 2.292 188 3.963

8. Provisões Existe ação de indenização trabalhista e cível propostas em desfavor do Sicoob Minaseg – Administradora e Corretora de Seguros do Sicoob Sistema Crediminas Ltda, no montante de R$ 575. Essa ação não foi provisionada, em virtude de nossos assessores jurídicos considerarem o risco de perda como possível. 9. Patrimônio líquido (a) Lucros acumulados Durante o exercício ocorreram movimentações no patrimônio líquido, sendo que os lucros acumulados representam os resultados auferidos nos exercícios, e parte dele teve a destinação para integralização do capital, conforme entendimentos mantidos entre os sócios. (b) Capital social O capital social subscrito e integralizado em 31 de dezembro de 2017, é de R$ 8.455 dividido em 8.455.000 quotas no valor nominal de R$1,00 (um real) cada, distribuídas entre os sócios da seguinte forma:

Cooperativa Central de Crédito de Minas Gerais Ltda. - Sicoob Central Crediminas Sócio Minoritário Total

Quantidade de Sócios

Participação

8.454.155 845 8.455.000

99,99% 0,01% 100,00%

Em 30 de junho de 2017 houve aumento de capital com imóvel no valor de R$ 5.350, constituído por 14 salas do 3º andar onde está instalado as dependências do Sicoob Minseg – Administradora e Corretora de Seguros, vide nota 6 e R$ 10 em espécie. (c) Reserva Representada pela destinação dos lucros, no percentual de 5%, no montante de R$408 em 31 de dezembro de 2017 e R$ 318 em 31 de dezembro de 2016. (d) Lucros distribuídos Corresponde ao saldo de lucros remanescentes após as destinações. No exercício de 2017, por decisão dos sócios, a empresa distribuiu lucro aos sócios, no montante de R$ 537 (2016 – R$ 1.670). Em 31 de dezembro de 2017, o saldo da reserva de lucros é de R$ 2.118 (2016 - R$ 855). 10. Receita de comissões e serviços A composição das receitas é a seguinte: Receitas de comissão Receitas de serviços e outras Tributos incidentes sobre as vendas: ISSQN PIS COFINS

2017 31.066 2.689 33.755

2016 24.585 2.860 27.445

(860) (164) (757) 31.974

(694) (417) (1.965) 24.369

Com a edição da Instrução Normativa – IN n.º 1.628/2016, que alterou a IN n.º 1.285/2012, as sociedades corretoras de seguros passaram a ter o recolhimento do pis/ cofins pelo regime não cumulativo, regime este que altera a alíquota do pis para 4% e 7,60% a cofins. 11. Custos dos serviços Nesta rubrica registra-se o valor dos pró-labores, no montante de R$ 24.452 em 31 de dezembro de 2017 e R$ 19.557 em 31 de dezembro de 2016, pago às Cooperativas filiadas ao Sicoob Central Crediminas, pela prestação de serviços de assessoria na comercialização de seguros. 12. Despesas com vendas As despesas com vendas podem ser assim detalhadas:

Despesa de Pessoal – benefícios Despesa de Pessoal – proventos Despesa de Pessoal – encargos

2017 440 1.459 456 2.355

2016 345 1.204 402 1.951

13. Despesas administrativas As despesas administrativas podem ser assim detalhadas: 2017 2016 Aluguel 112 98 Material de escritório 39 41 Comunicação 113 121 Pessoal 861 785 Serviços de terceiros 487 478 Tributárias 9 10 1.621 1.533 14. Outras despesas administrativas As outras despesas administrativas podem ser assim detalhadas: 2017 2016 Água, energia e gás 24 29 Manutenção e conservação de bens 37 1 Promoções e relações públicas 153 233 Transporte 7 8 Viagens 339 173 Seguros diversos 9 10 Depreciação e amortização 288 115 Outras despesas 452 338 1.309 907 15. Receitas financeiras Nesta rubrica está registrada a importância de R$ 252 em 31 de dezembro de 2017 e R$ 492 em 31 de dezembro de 2016, referente às receitas oriundas das aplicações financeiras de liquidez imediata, conforme Nota 3. 16. Imposto de renda e contribuição social Os tributos sobre a renda são calculados com base no lucro real tributável, em conformidade com a legislação vigente e estão assim sumariados: 2017 2016 Resultado antes dos tributos 2.762 941 Imposto de renda 435 205 Adicional do IR 266 68 Total do imposto de renda 701 273 Contribuição social 261 103 17. Transações com partes relacionadas O Sicoob Minaseg presta serviços de assessoria técnica em seguros ao Sicoob Central Crediminas, e recebe remuneração por essa atividade. O acumulado em dezembro de 2017 destas transações foi de R$ 245 (R$ 234 em dezembro de 2016). 18. Instrumentos financeiros (a) Considerações gerais A Empresa participa de operações envolvendo instrumentos financeiros com a finalidade de reduzir a exposição a riscos de juros e moeda. A Administração desses riscos é efetuada por meio de definição de estratégias e determinação de limites de exposição. As aplicações financeiras são mantidas em instituições financeiras de reconhecida liquidez, e estão concentradas basicamente no Bancoob. (b) Valor de mercado dos instrumentos financeiros Os valores de mercado dos ativos e passivos financeiros são determinados com base em informações de mercado disponíveis e metodologias de valorização apropriadas. O uso de diferentes premissas de mercado e/ou metodologias de estimativa poderia causar um efeito diferente nos valores estimados de mercado. Com base nessa estimativa, a Administração entende que o valor contábil dos instrumentos financeiros equivale, aproximadamente, a seu valor de mercado. Durante esse exercício, a Empresa não realizou operações com derivativos. DIRETOR GERAL Jésus Ferreira de Carvalho SÓCIO ADMINISTRADOR Humberto Bispo da Silva GERENTE ADMINISTRATIVO Cassilene da Silva Dias Pereira CONTADORA Aline Fabiana dos Santos Teixeira Domingos CRC-MG 81.759


10

BELO HORIZONTE, SEXTA-FEIRA, 9 DE MARÇO DE 2018

ECONOMIA

LOCAÇÃO DE VEÍCULOS

Localiza anuncia lucro de R$ 563,4 milhões Resultado do ano passado representa incremento de 37,6% na comparação com o exercício anterior LEONARDO FRANCIA

Em um ano marcado pela aquisição da operação da Hertz no Brasil e por resultados trimestrais e semestral recordes, a Localiza Rent a Car, com sede na Capital, apurou lucro líquido de R$ 563,4 milhões em 2017, crescimento de 37,6% frente ao resultado de 2016 (R$ 409,3 milhões). “Encerramos 2017 satisfeitos com os resultados alcançados nos aspectos chaves do negócio, o que nos deixa ainda mais motivados para um 2018 que começa com um cenário econômico mais positivo, apesar das incertezas por ser um ano eleitoral”, afirmou, em nota, o presidente da companhia, Eugênio Mattar. A receita líquida da Localiza somou R$ 6,058 bilhões em 2017, contra R$ 4,439 bilhões em 2016, o que representou um acréscimo de 36,5%. Só na divisão de aluguel de carros, a empresa faturou R$ 1,898 bilhão, ante R$ 1,486 bilhão, alta de 27,7%, na mesma base de comparação. Dentro do segmento, houve um crescimento de 35,4% no volume de diárias e uma redução de 5,8% na diária média, ainda em igual confronto. A receita da divisão de gestão de frotas e franchising somou R$ 1,916 bilhão sobre R$ 1,504 bilhão em 2016, um avanço de 27,3%. O volume de diárias do segmento cresceu 13,5% na mesma base comparativa. A receita líquida de Seminovos em 2017 cresceu 47,3% quando comparada a 2016, devido ao crescimento de 32,3% no

DANIEL MANSUR DIVULGA;ÁO

volume de vendas e de 11,4% no preço médio dos carros vendidos. O ebtida (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) consolidado da companhia fechou o ano passado em R$ 1,314 bilhão contra os R$ 1,015 bilhão em 2016, alta de 29,4%. A margem ebitda da Localiza chegou a 40% ao final do exercício passado. Frota - A Localiza encerrou 2017 com 194,2 mil veículos em sua frota, incluindo os franqueados. Durante o ano passado, a companhia investiu R$ 2,3 bilhões na compra de 52,8 mil carros. Em 2017, a rede de agências próprias da Localiza foi ampliada em 51 unidades, totalizando 384 lojas contra 333 ao final de 2016. As novas agências incluem as franquias integradas no ano passado e sete agências que pertenciam à Hertz, as quais passaram a operar como Localiza Hertz. Ao final de 2017, o sistema Localiza possuía 588 agências, sendo 517 no Brasil e 71 em outros seis países da América do Sul. Já a rede de Seminovos foi ampliada de 84 unidades em 2016 para 99 unidades em 2017. Durante o ano passado, a Localiza concluiu o processo de aquisição da Hertz Brasil. Toda a operação levou mais de um ano para ser concluída. O investimento foi de R$ 360 milhões e com a incorporação a Localiza passou a ser dona da frota da Hertz, com mais de 8 mil veículos, e das 44 agências espalhadas pelo Brasil.

Durante o ano passado, a Localiza concluiu o processo de aquisição da Hertz no Brasil, com investimento de R$ 360 mi

Empresa deve manter ritmo de expansão São Paulo - A Localiza deve manter ritmo de crescimento de lojas em 2018, focando em cidades onde já está presente, e espera crescimento relevante de seus negócios este ano, apoiado pela continuação de mudança de preferências dos consumidores e expansão da economia. “Vamos continuar crescendo nossa rede de lojas, mas nas mesmas cidades. A expansão da distribuição deve continuar como tem sido desde o IPO”, disse o diretor financeiro da Localiza, Roberto Mendes, em teleconferência com analistas do setor. Já a diretora de relações com investidores, Nora Lanari, afirmou que a

Localiza “vê fatores bastante sólidos (para crescimento dos negócios da empresa), com atividade econômica jogando a favor e mudança de hábitos dos consumidores”. Durante a teleconferência, o presidente da Localiza, Eugênio Mattar, anunciou que Mendes vai se aposentar, deixando a companhia a partir de abril. O executivo está na empresa desde 1985. Para o lugar de Mendes foi indicado o executivo Maurício Teixeira, 38, informou a área de relações com investidores da companhia. Teixeira está na Localiza há quase um ano sendo preparado por Men-

des para assumir sua posição. O executivo é formado em engenharia eletrônica pela Universidade Federal do Rio de Janeiro, tem mestrado em Métodos Matemáticos em Finanças pelo IMPA e participou de programas de educação executiva em Harvard, Wharton e Fundação Dom Cabral. Teixeira começou a carreira no Banco BBM, liderou a área de planejamento financeiro da Telemar e foi vice-presidente de finanças de empresas investidas pelos grupos de private equity GP Investments, Advent International e Vinci Partners, informou a Localiza. (Reuters) DIVULGA;ÁO

CONSTRUÇÃO CIVIL

MRV Engenharia apura resultado positivo de R$ 653 milhões em 2017 LEONARDO FRANCIA

Graças à estratégia adotada há alguns anos de investir na compra de terrenos e construção de imóveis em diversas regiões do País e de acordo com a demanda e oferta habitacional, a belo-horizontina MRV Engenharia e Participações fechou 2017 com lucro líquido de R$ 653 milhões, 17,3% de crescimento frente ao resultado, também positivo, de 2016 (R$ 557 milhões). A companhia aumentou seu banco de terrenos ao longo do ano passado para reabastecer as cidades onde atua e expandir as operações em grandes centros urbanos. O banco de terrenos da MRV aumentou 11,7%, saindo de R$ 41,1 milhões

em 2016 para R$ 45,9 milhões em 2017. Em valor geral de vendas (VGV), o número de lançamentos da construtora no ano passado alcançou R$ 5,6 bilhões e 37,1 mil unidades habitacionais contra R$ 3,9 bilhões e 26,3 mil unidades em 2016, com aumentos de 41,1% e 40,9%, respectivamente. “Foi um ótimo resultado, produto da estratégia de atuação geograficamente diversificada, e continuamos com uma visão positiva para 2018”, afirmou o diretor-executivo de Finanças e Relação com Investidores da MRV, Leonardo Guimarães Corrêa. O executivo explicou que a companhia adotou o conceito de microrregiões para a compra de terrenos e lançamentos, o que contribuiu para melhorar o equilíbrio

do banco de terrenos em cada região de atuação da empresa. Segundo ele, este foi o quinto ano consecutivo de geração de caixa, permitindo à companhia manter os aportes em terrenos e o baixo nível de endividamento. Em 2017, receita operacional líquida da construtora foi de R$ 4,7 bilhões, 12% de alta frente à de 2016 (R$ 4,2 bilhões). Na mesma comparação, as vendas contratadas alcançaram R$ 6,5 bilhões, avanço de 15,7% no comparativo com os R$ 5,6 bilhões de 2016. A geração de caixa Valor Geral de Vendas da construtora avançou 41,1% e atingiu R$ 5,6 bilhões no ano passado ficou em R$ 327 milhões em 2017, queda de 36% sobre empresa é construir 500 ritmo que, segundo Corrêa, mundo. Atualmente, a incormil unidades habitacio- a construtora já atingiu. poradora belo-horizontina 2016, de R$ 511 milhões. nais até 2028 e expandir Após a conclusão do é a terceira construtora com Investimentos - A MRV já seu mercado. Dentro do aporte de R$ 50 bilhões, a maior atuação no mercado divulgou que vai investir planejamento, a empresa MRV projeta que assumirá imobiliário, atrás de uma R$ 50 bilhões nos próxi- pretende atingir cerca de 50 o posto de segunda maior empresa chinesa e de uma mos dez anos. O plano da mil unidades anualmente, construtora de imóveis do americana.


BELO HORIZONTE, SEXTA-FEIRA, 9 DE MARÇO DE 2018

11

ECONOMIA SIDERURGIA

Trump assina decreto e impõe tarifas sobre aço e alumínio Sobretaxas entram em vigor em 15 dias e afetam a indústria brasileira São Paulo - O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, assinou ontem um decreto impondo tarifas de 25% sobre a importação de aço e de 10% sobre a de alumínio, em uma cerimônia na Casa Branca. A tarifação entrará em vigor em 15 dias e não vale para o México e para o Canadá, que negociam com Washington uma revisão do Acordo de Livre Comércio da América do Norte (Nafta, na sigla em inglês). Ao lado do vice-presidente, Mike Pence, do secretário de Comércio, Wilbur Ross, do secretário do Tesouro, Steven Mnuchin, e de trabalhadores metalúrgicos, Trump disse que a medida está sendo tomada para proteger a indústria americana. “Hoje eu estou defendendo a segurança nacional ao impor tarifas sobre aço e alumínio”, disse. “A indústria de aço é vital para a economia; se você não tem aço, você não tem um país”, acrescentou. O presidente observou que “os países que nos tratam bem serão tratados com justiça”, sugerindo que negociações poderão ser feitas caso a caso. Ele citou a competição injusta da indústria metalúrgica da China, da Índia e do Japão, que tarifam produtos americanos e fabricam automóveis baratos que prejudicam montadoras americanas, aproveitando-se de vantagens injustas. Como sempre, o líder americano reclamou dos déficits comerciais que seu país amarga com outras nações e disse que essa

LEAH MILLIS/REUTERS

Presidente norte-americano alegou que medida se destina à proteção da indústria local

situação terá um fim. “Nós só queremos justiça”. “Queremos acordos que sejam justos e recíprocos”, afirmou. China - Sobre o relacionamento com o governo chinês, Trump disse que tem uma boa relação com Pequim e elogiou o presidente Xi Jinping. No entanto, ele disse que o desequilíbrio comercial entre os dois países não será mais tolerado. Apesar de isentar seus vizinhos, México e Canadá, da tarifação, Trump

condicionou a isenção ao fechamento de um acordo sobre o Nafta. Ele alertou que se um bom acordo não for firmado, esses países também serão tarifados. Segundo o republicano, todos os presidentes americanos entendiam da necessidade de se ter uma base industrial independente e comentou que embora os políticos soubessem da “situação injusta do seu país” na questão comercial, “nada foi feito até agora”. Ao convidar trabalha-

dores metalúrgicos para deporem sobre a situação da indústria, que segundo Trump está em declínio no país, o presidente disse que o aço americano tem qualidade superior e convidou todas as empresas a comprarem aço americano. Apesar da imposição de tarifas, Trump enfrenta a oposição de vários republicanos. Nesta semana, o diretor do Conselho Econômico Nacional da Casa Branca, Gary Cohn, renunciou ao cargo. Ele se opunha ao plano de tarifação. (AE)

Brasil afirma que adotará ações para reverter situação Brasília - O governo brasileiro disse que recorrerá a “todas as ações necessárias” para preservar seus direitos e interesses, após o presidente Donald Trump assinar decreto impondo sobretaxas na importação de aço e alumínio. “Ao mesmo tempo em que manifesta preferência pela via do diálogo e da parceria, o Brasil reafirma que recorrerá a todas as ações necessárias, nos âmbitos bilateral e multilateral, para preservar seus direitos e interesses”, afirma nota assinada pelos ministérios do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC) e de Relações Exteriores. No comunicado, o governo afirma que as medidas causarão graves prejuízos às exportações brasileiras e terão “significativo” impacto negativo nas relações comerciais e de investimentos entre os dois países. Balde de água fria - O decreto foi um balde de água fria nas esperanças do governo brasileiro, que ainda tentava excluir o Brasil da lista de países atingidos pela medida. Desde o início das investigações pelo Departamento de Comércio dos Estados Unidos, no início de 2017, o Brasil e as siderúrgicas nacionais tiveram sucessivas reuniões, em que reiteraram que os produtos brasileiros não representam riscos à indústria norte-americana e são complementares ao segmento daquele país, já que 80% das exportações são insumos semiacabados. Além disso, o Brasil é o maior importador de carvão siderúrgico dos

Estados Unidos, utilizado, justamente, para produzir o aço exportado para os norte-americanos. O governo brasileiro afirmou ainda que as medidas norte-americanas minarão os esforços em curso no Foro Global do Aço - do qual os Estados Unidos (EUA) fazem parte -, que discute soluções para o excesso de capacidade mundial no setor siderúrgico, apontado como a verdadeira raiz dos problemas enfrentados pelo setor. Na nota, diz também que as medidas restritivas às importações de aço e alumínio são incompatíveis com as obrigações dos EUA em relação à Organização Mundial de Comércio (OMC) e não se justificam pela questão de segurança nacional, como alegam os norte-americanos. Indústria - Para o gerente-executivo da unidade de assuntos internacionais da Confederação Nacional da Indústria (CNI), Diego Bonomo, a decisão dos Estados Unidos vai flagrantemente contra as normas internacionais, já que, ao invés de abrirem uma investigação sobre dumping, como seria a regra, utilizam uma legislação sobre segurança nacional. “É preocupante não só porque pode reduzir nossas exportações, mas porque os EUA estão adotando uma medida contrária às normas internacionais, de forma intencional”, afirma. Ele defende que o governo brasileiro tem que estar preparado para negociações bilaterais e na OMC, mas também para pensar em medidas unilaterais, como retaliações. (AE) MIGUEL ÂNGELO/CNI

Mercados mundiais minimizam possíveis efeitos Londres - A criação pelos Estados Unidos (EUA) de tarifa de importação de aço de 25% aumentou receios sobre uma guerra comercial, mas produtores da liga fora da América do Norte acreditam que podem enfrentar a tempestade sem muita perturbação em seus negócios ou nos preços do aço. Os Estados Unidos importaram 36 milhões de toneladas de aço em 2017, com Canadá, Brasil e Coreia do Sul sendo os principais fornecedores ao país norte-americano. Mas esse volume representa menos de 8% do mercado mundial de aço, que negociou volumes de 473 milhões de toneladas durante o ano.

Além disso, embora as tarifas possam afastar do mercado dos EUA algumas importações, analistas da consultoria Wood Mackenzie estimam que no máximo 18 milhões de toneladas seriam desviados para outros mercados - ou menos de 4% dos volumes negociados anualmente. “O volume é relativamente pequeno e não terá um grande impacto nos preços”, disse o vice-presidente do Conselho de Aço e Ferro da Associação de Nações do Sudeste Asiático (AISC), Roberto Cola.

tarifas, alegando necessidade de proteger os produtores norte-americanos. O anúncio das taxas, inicialmente feito na semana passada, causou ameaças de retaliação por outros países. “Não é a commodity, é o ato de impor tarifas unilateralmente. Ninguém faz isso. Geralmente, há um processo e existem remédios comerciais. Isso é fora do comum. Aconteceu que houve um forte lobby das siderúrgicas dos EUA”, disse Cola. Os preços do aço na China, que balizam os preços globais, ainda estão quase Retaliação - O presidente 40% maiores do que quando dos Estados Unidos, Donald Trump lançou a investiTrump, anunciou ontem as gação para imposição das

Ryan critica decisão da Casa Branca São Paulo - O presidente da Câmara dos Representantes dos Estados Unidos, o republicano Paul Ryan, criticou a imposição da tarifação das importações de aço e alumínio pelo país, anunciada pelo presidente Donald Trump. “Eu estou em discordância com esta ação e preocupado com as consequências irracionais. Eu espero que o presidente inclua na exceção os aliados americanos, mas vou além. Continuarei a pedir que a administração volte atrás dessa política e foque somente naqueles países que violam a lei comercial, como a China”, afirmou Ryan.

Ontem, o governo americano anunciou os detalhes da imposição de tarifas de 25% sobre as importações de aço e 10% sobre as de alumínio, sob o argumento de segurança nacional. A medida vai entrar em vigor em 15 dias e exclui “indefinidamente” o Canadá e o México da barreira alfandegária desde que haja um acordo em relação ao Tratado de Livre Comércio da América do Norte (Nafta). Além disso, todos os países serão convidados, individualmente, a negociar isenções. “Precisamos mostrar flexibilidade sobre as tarifas para nossos parceiros globais”, afirmou Trump. (AE)

tarifas, em abril do ano passado. A principal economista de commodities da Capital Economics, Caroline Bain, disse que os mercados globais e os parceiros comerciais dos EUA estão preocupados, porque temem que as novas tarifas sejam as primeiras de muitas outras para além do setor de metais. A empresa de pesquisa espera que o preço do aço nos EUA feche em US$ 700 a tonelada em 2018, ante US$ 476 por tonelada antes de Trump ter sido eleito, em outubro de 2016, mas acredita que os preços chineses não sejam atingidos, porque as exportações de aço para o país são baixas. (Reuters) TRÊS RIOS EMPREENDIMENTO IMOBILIÁRIO SPE S/A CNPJ: 24.148.239/0001-71 Balanços Patrimoniais em 31/12/2017 e 2016 (em MR$) Ativo 2017 2016 Circulante 47.970 28.934 Caixa e equivalentes de caixa 4.377 2.302 Contas a receber 28.109 4.598 Estoques 15.336 21.864 Despesas pagas antecipadamente 148 157 Outros créditos 13 Não circulante 2.832 210 Contas a receber 2.739 Ativo fiscal diferido 23 38 Imobilizado 70 172 Total do ativo 50.802 29.144 Passivo e patrimônio líquido 2017 2016 Circulante 2.117 4.539 Fornecedores 940 2.847 Tributos e contribuições sociais 169 173 Adiantamento de clientes 646 1.414 Dividendos e juros sobre o capital próprio 171 14 Outras contas a pagar 191 91 Não circulante 2.048 603 Passivo fiscal diferido 1.252 141 Provisões para contingências 158 150 Provisão para garantia 638 312 Patrimônio líquido 46.637 24.002 Capital social 27.254 21.994 Reservas de capital 1.587 519 Reserva de lucros 17.796 1.489 Total do passivo e do patrim. líq. 50.802 29.144 Demonstrações dos Resultados Abrangentes em 31/12/2017 e 2016 (Em MR$) 2017 2016 Lucro líquido do exercício 16.464 1.503 Outros resultados abrangentes Total do res.abrangente exercício 16.464 1.503 A Diretoria Simone Cosso Caldas - Contadora - CRC/MG 096310/O-4 As Notas Explicativas e o Relatório dos Auditores Independentes são parte integrante das Demonstrações Contábeis e estão disponíveis na sede da Companhia.

Bonomo destaca que tarifação vai contra normas internacionais Demonstr. dos Resultados em 31/12/2017 e 2016 Lucro operac.antes do res.financeiro 18.204 1.830 (em MR$) 2017 2016 Receitas financeiras 121 63 Receita líquida 43.642 9.876 Despesas financeiras (971) (177) Custo de construção (23.179) (7.187) Lucro antes do I.R. e CS 17.354 1.716 Lucro bruto 20.463 2.689 Provisão para imposto de renda (580) (137) Despesas operacionais Provisão para CS sobre o lucro (310) (76) Gerais e administrativas (2.218) (815) Lucro líquido do exercício 16.464 1.503 Despesas tributárias (41) (44) Lucro por ação 0,50 0,05 Demonstrações das Mutações do Patrimônio Líquido em 31/12/2017 E 2016 (em MR$) Capital (-) Capital a Reservas Reservas Lucros social integralizar de Capital Legal lucros Acumulados Total Capital subscrito 27.254 - 27.254 Capital a Integralizar (5.260) - (5.260) Ágio na Integralização de Capital 519 519 Lucro do exercício 1.503 1.503 Constituição da reserva legal 75 (75) Dividendos propostos (14) (14) Constituição da reserva de lucros 1.414 (1.414) Saldos em 31/12/2016 27.254 (5.260) 519 75 1.414 - 24.002 Integralização de Capital 5.260 - 5.260 Ágio na Integralização de Capital 1.068 - 1.068 Lucro do exercício 16.464 16.464 Constituição da reserva legal - 823 (823) Dividendos propostos (157) (157) Constituição da reserva de lucros 15.484 (15.484) Saldos em 31/12/2017 27.254 1.587 898 16.898 - 46.637 Demonstrações dos Fluxos de Caixa em 31/12/2017 e 2016 (Em MR$) 2017 2016 Adiantamento de clientes (768) 1.414 Lucro do exercício 16.464 1.503 Provisão de férias 100 91 Itens que não afetam o caixa operac. 18.027 2.089 Caixa líquido das ativ.operacionais (4.252)(20.018) Provisão para contingências 8 150 Fluxo de caixa das ativ. investimentos Provisão para garantia 326 312 Aquisição de imobilizado (1) (193) Tributos Diferidos 1.126 103 Caixa líquido ativ. investimentos (1) (193) Depreciação e amortização 103 21 Fluxo de caixa das ativ. financiamentos Redução (aumento) de ativos (19.700)(26.632) 5.260 21.994 Contas a receber (26.250) (4.598) Integralização de Capital 1.068 519 Estoques 6.528 (21.864) Ágio na Integralização de Capital 6.328 22.513 Despesas antecipadas 9 (157) Caixa líquido ativ. financiamentos 2.075 2.302 Outros créditos 13 (13) Aumento líquido de caixa 2.302 Aumento (redução) de passivos (2.579) 4.525 Caixa no início do período 4.377 2.302 Fornecedores (1.907) 2.847 Caixa no final do período Obrigações sociais e fiscais (4) 173 Aumento líquido de caixa 2.075 2.302


BELO HORIZONTE, SEXTA-FEIRA, 9 DE MARÇO DE 2018

12

ECONOMIA USIMINAS

Grupo planeja intervençþes no alto-forno 3 De acordo com empresa, parada para manutenção no equipamento deve ocorrer no mês de julho MARA BIANCHETTI

A Usinas SiderĂşrgicas de Minas Gerais (Usiminas) parece, enfim, ter superado o crĂ­tico perĂ­odo de turbulĂŞncias e prejuĂ­zos. AlĂŠm da reativação do alto-forno 1 da Usina de Ipatinga, no Vale do Aço, prevista para o mĂŞs que vem, a siderĂşrgica jĂĄ estaria planejando intervençþes tambĂŠm no alto-forno 3, o de maior capacidade produtiva da planta industrial. Procurada pela reportagem, a companhia disse, por meio de nota, que irĂĄ realizar uma parada de manutenção programada no alto-forno 3 da usina para troca de staves. “O processo tem previsĂŁo de duração de 14 dias e deve ser realizado em julho. Trata-se de uma parada usual e que nĂŁo irĂĄ afetar a capacidade da empresa de atender ao mercadoâ€?. Mas, segundo informaçþes de uma fonte que preferiu nĂŁo ser identificada, a empresa jĂĄ estaria se articulando para uma intervenção maior: a realização da troca dos refratĂĄrios do equipamento, cujas Ăşltimas manutençþes ocorreram em 1999. “A vida Ăştil de um alto-forno nĂŁo pode passar de 20 anos. E o que diz muito sobre sua manutenção ou troca ĂŠ nĂŁo somente sua utilização, mas o material refratĂĄrio e atĂŠ o tipo do

minĂŠrio que ĂŠ transformadoâ€?, explicou, dizendo que obra deste porte custaria mais alguns milhĂľes de reais para a empresa. Ainda conforme a fonte, a troca dos refratĂĄrios ocorreria logo apĂłs o reativamento do alto-forno 1, embora esse Ăşltimo conte com praticamente um terço da capacidade de produção do terceiro. Por isso, conforme a fonte, a reforma terĂĄ que ser muito bem articulada, discutida e preparada nĂŁo somente pela diretoria da empresa, mas tambĂŠm pelo Conselho de Administração e atĂŠ mesmo pelos acionistas. “SerĂĄ preciso criar toda uma estrutura para parar este que ĂŠ o principal alto-forno da unidade. Precisaremos de um estoque considerĂĄvel e uma expertise na realização dos trabalhos, de maneira que sua manutenção ocorra dentro de uma margem de tempo que nĂŁo prejudique os negĂłcios da produtora de aços planosâ€?, revelou. Ao todo, a usina conta com trĂŞs alto-fornos, cujas capacidades somam cerca de 3,650 milhĂľes toneladas por ano de gusa. A fonte argumentou que, alĂŠm da vida Ăştil do equipamento, deverĂĄ ser considerado tambĂŠm o aumento da demanda do mercado interno para a realização dos aportes, uma vez que o setor automotivo brasileiro

DANIEL MANSUR DIVULGAĂ‡ĂƒO

Usiminas anunciou que deve reativar o alto-forno 1 de Ipatinga em abril

vem apresentando sinais de recuperação nos últimos meses. Tarifação americana - Jå o mercado externo não Ê prioridade. Mas vale lembrar que o presidente norte-americano Donald Trump oficializou ontem uma sobretaxa de 25% no aço e de 10% no alumínio importados pelo país. A medida protecionista en-

trarĂĄ em vigor em 15 dias. Nesse sentido, a prĂłpria Usiminas jĂĄ informou que seus embarques para os Estados Unidos somaram menos de 1% do que a siderĂşrgica vendeu no ano passado para o exterior (15%). De acordo com o presidente da siderĂşrgica, Sergio Leite, por esse motivo, no curto prazo, a medida nĂŁo trarĂĄ nenhum prejuĂ­zo Ă

companhia. Mas, considerando um perĂ­odo maior, como trĂŞs ou cinco anos, poderia chegar a atingir a empresa. “A medida representa um retrocesso em nĂ­vel mundial, porque temos que buscar o livre mercado, a interação das economias e a contribuição para a competitividade mundial. Para o Brasil, hĂĄ um impacto muito grande, porque somos um

dos principais exportadores para aquele paĂ­sâ€?, justificou. Alto-forno 1 - Em relação Ă reativação do alto-forno 1, a empresa informou que a obra seguiu o cronograma anunciado e, no momento, estĂĄ na fase de teste de equipamentos e sistemas, com previsĂŁo de inauguração para o prĂłximo mĂŞs. A expectativa ĂŠ aumentar a produção de ferro-gusa e atender a crescente demanda de mercado. Ainda conforme a Usiminas, a obra ĂŠ fruto de um investimento da ordem de R$ 80 milhĂľes e movimentou a economia local com geração de quase 600 empregos diretos e indiretos. Para o retorno operacional do alto-forno, 86 empregados diretos jĂĄ foram contratados para atuar nas ĂĄreas de redução e aciaria, e a expectativa ĂŠ que o nĂşmero chegue a 120 vagas com a contratação em ĂĄreas relacionadas. A obra, executada pela Montagem Industrial da Usiminas Mecânica, estĂĄ na fase de reparo da carcaça do equipamento e trabalhos nos regeneradores (equipamento que tem a função de aquecer o ar que alimenta o alto-forno a mais de 1.000ÂşC). Testes individuais estĂŁo sendo realizados em todos os equipamentos jĂĄ montados, bem como nos sistemas integrados.

ACORDO

Onze paĂ­ses assinam Tratado TranspacĂ­ďŹ co no Chile TOCARE INDĂšSTRIA E COMÉRCIO DE PRODUTOS MÉDICOS S/A CNPJ nÂş 17.513.528/0001-67 EXTRATO DE ATA DE REUNIĂƒO DE SĂ“CIOS Instrumento: Ata de ReuniĂŁo de SĂłcios realizada no dia 26.02.2018. Presença: SĂłcios representando 100% do capital social. Deliberaçþes: Aprovação da redução do capital social da Sociedade no valor de o valor de R$ 3.987.964,00 (trĂŞs milhĂľes, novecentos e oitenta e sete mil, novecentos e sessenta e quatro reais) em razĂŁo dos prejuĂ­zos acumulados nos termos do balancete levantado em 03 de agosto de 20174. O capital social passa deR$ 4.326.914,00 (quatro milhĂľes, trezentos e vinte seis mil, novecentos e quatorze reais), para R$ 347.338,00 (trezentos e quarenta e sete mil, trezentos e trinta e oito reais); (ii) alteração do artigo 5Âş do Estatuto Social para espelhar a redução do capital e consolidação do estatuto social. A publicação se destina ao cumprimento do disposto no artigo 174da Lei 6.404/76. A Ă­ntegra do documento encontra-se arquivada na sede da empresa e serĂĄ oportunamente registrado no ĂłrgĂŁo de registro de Comercio JUCEMG.

SĂŁo Paulo - Ministros de 11 paĂ­ses assinaram ontem, em Santiago, no GESTHO – GESTĂƒO HOSPITALAR S/A CNPJ 03.490.958/0001-04 NIRE 3130001429-1 AVISO AOS ACIONISTAS. Acham-se Ă disposição dos Senhores Acionistas, na sede desta companhia, na Av. Presidente AntĂ´nio Carlos, 1.694, 8Âş andar, Bairro Cachoeirinha, Belo Horizonte/ MG - CEP 31130-122, os documentos a que se refere o Artigo 133 da Lei 6.404/76, relativos ao ExercĂ­cio Social encerrado em 31.12.2017. Belo Horizonte, 06 de Março de 2018. (a) Augusto da Cunha Campos Gonçalves - Diretor Presidente. (a) Rodrigo Martins Sales - Diretor TĂŠcnico.

11ÂŞ VARA CIVEL DE BELO HORIZONTE - Edital de Citacao. Comarca de Belo Horizonte/MG. Prazo de 20 dias. A Dra Claudia Aparecida Coimbra Alves, MM Juiza de Direito da 11ÂŞ Vara Civel, na forma da Lei. Etc Faz saber a todos quanto o presente edital virem, ou dele conhecimento tiverem, que por este Juizo e respectiva Secretaria tramita os autos da ACAO DE EXECUCAO DE TITULO EXTRA JUDICIAL Processo eletronico numero 6025953-27.2015.8.13.0024 tendo como Exequente BANCO MERCANTIL DO BRASIL S/A e como Executado CRISTIANO DA COSTA RIBEIRO HP TXH DOHJD R ([HTXHQWH TXH HP GH QRYHPEUR GH IRL ÂżUPDGR FRP R H[HFXWDGR &HGXOD GH &UHGLWR %DQFDULR &UHGLWR 3HVVRDO QXPHUR 2 YDORU ÂżQDQFLDGR IRL QR LPSRUWH GH 5 D VHU SDJR HP SUHVWDFRHV PHQVDLV H VXFHVVLYDV QR LPSRUWH GH 5 YHQFHQGR VH D SULPHLUD HP H D XOWLPD HP 2FRUUH que o Banco Exequente ate a presente data nao contabilizou o pagamento integral da 13ÂŞ parcela vencida em 15/01/2014.O YDORU GD GLYLGD GHYLGDPHQWH DWXDOL]DGR DWH R GLD SHUID] R YDORU GH 5 YLQWH H XP PLO WUH]HQWRV e sete reais e quarenta e treis centavos) Estando o Executado CRISTIANO DA COSTA RIBEIRO CPF 917.343.806-59 em lugar incerto e nao sabido, expediu-se o presente edital de citacao do mesmo, para querendo no prazo de 03 dias FRQWDGRV GD FLWDFDR SDJDU D GLYLGD GH 5 YLQWH H XP PLO WUH]HQWRV H VHWH UHDLV H TXDUHQWD H WUHLV FHQWDYRV D VHU acrescida de custas iniciais.. Independentemente de penhora , deposito ou caucao podera opor-se a execucao por meio de HPEDUJRV TXH GHYHUDR VHU RIHUHFLGRV QR SUD]R GH TXLQ]H GLDV FRQWDGRV GD GDWD GD FLWDFDR 7HP GLUHLWR R H[HFXWDGR GH parcelar o debito em ate 06 vezes na forma do artigo 916 do CPC. No caso de revelia do Executado sera nomeado Curador (VSHFLDO 3DUD FRQKHFLPHQWR GH WRGRV RV LQWHUHVVDGRV R SUHVHQWH HGLWDO VHUD DÂż[DGR QR OXJDU GH FRVWXPH H SXEOLFDGR QD forma da Lei. Belo Horizonte, 27/02/2018. Advogado do Exequente Rafael Valle Vianna A Escriva Rozana Geralda Colini

EDITAL DE LEILĂƒO

'ĆľĆ?ƚĂǀŽ Ĺ˝Ć?ƚĂ Ĺ?ĆľĹ?Ä‚ĆŒ KĹŻĹ?ǀĞĹ?ĆŒÄ‚Í• >ÄžĹ?ůŽĞĹ?ĆŒĹ˝ KÄŽÄ?Ĺ?Ä‚ĹŻÍ• DÄ‚ĆšÍ˜ :h D' ŜǑ ϹϏϳÍ• ĚĞǀĹ?ĚĂžĞŜƚĞ Ä‚ĆľĆšĹ˝ĆŒĹ?ÇŒÄ‚ÄšĹ˝ ƉĞůŽ Ä?ĆŒÄžÄšĹ˝ĆŒ ĎĚƾÄ?Ĺ?Ä„ĆŒĹ?Ĺ˝ Ä‚Ä?Ä‚Ĺ?džŽ ƋƾĂůĹ?ÄŽÄ?ĂĚŽ͕ ĨÄ‚ÇŒ Ć?Ä‚Ä?ÄžĆŒ ƋƾĞ͕ ŜĂ ĨŽĆŒĹľÄ‚ ĚĂ >ÄžĹ? ŜǑ ĎľÍ˜Ϲϭϰ͏Ͼϳ Äž ĚŽ ÄžÄ?ĆŒÄžĆšŽͲůÄžĹ? ĹśÇ‘Í˜ ĎŽĎ­Í˜Ͼϴϭ͏ϯώ ĹŻÄžÇ€Ä‚ĆŒÄ„ Ä‚ > /> K Wj >/ K ĚĞ žŽÄšĹ˝ Presencial e Online Ĺ˝ Ĺ?žſǀĞů Ä‚ Ć?ÄžĹ?ĆľĹ?ĆŒ Ä?Ä‚ĆŒÄ‚Ä?ĆšÄžĆŒĹ?ÇŒÄ‚ÄšĹ˝Í• ŜĂĆ? Ć?ÄžĹ?ĆľĹ?ŜƚĞĆ? Ä?ŽŜÄšĹ?Ä•Ć ÄžĆ?͘ IMĂ“VELÍ— >ŽƚĞ ŜǑ Ď­Ď°Í• Ć‹ĆľÄ‚ÄšĆŒÄ‚ Ϗϳ͕ ĹŻĹ˝Ä?Ä‚ĹŻĹ?ÇŒÄ‚ÄšĹ˝ ŜĂ ZƾĂ Íž Í&#x;Í• ŜŽ >ŽƚĞĂžĞŜƚŽ Ĺ?ĚĂĚĞ :Ä‚ĆŒÄšĹ?ž͕ ŜĂ Ä?Ĺ?ĚĂĚĞ ĚĞ WÄ‚ĆŒÄ‚Ä?Ä‚Ćšƾ͏D'Í• Ä?Žž ĎŽĎŹĎŹÍ•ϏϏžϸ͘ &ĆŒÄžĹśĆšÄž Ć‰Ä‚ĆŒÄ‚ Ä‚ ZƾĂ Íž Í&#x; Ä?Žž Ď­ĎŹÍ•ĎŹĎŹ ĹľÄžĆšĆŒĹ˝Ć?Í• ĨƾŜĚŽĆ? Ä?Žž Ĺ˝ ůŽƚĞ ĎŻĎł Ä?Žž Ď­ĎŹÍ•ĎŹĎŹ ĹľÄžĆšĆŒĹ˝Ć?Í• ůĂĚŽ ÄžĆ?Ć‹ĆľÄžĆŒÄšĹ˝ Ä?Žž Ĺ˝ ůŽƚĞ Ď­ĎŻ Ä?Žž ĎŽĎŹÍ•ĎŹĎŹ ĹľÄžĆšĆŒĹ˝Ć?Í• ůĂĚŽ ÄšĹ?ĆŒÄžĹ?ƚŽ Ä?Žž Ĺ˝ ůŽƚĞ Ď­Ďą Ä?Žž ĎŽĎŹÍ•ĎŹĎŹ ĹľÄžĆšĆŒĹ˝Ć?͘ ŽŜĨŽĆŒĹľÄž sͲϹͲϭϴ͘Ϲϯϲ ĨŽĹ? ĞdžƉĞĚĹ?ĚŽ Ĺ˝ ĹŻÇ€Ä‚ĆŒÄ„ ĚĞ >Ĺ?Ä?ĞŜĕĂ Ć‰Ä‚ĆŒÄ‚ ŽŜĆ?ĆšĆŒĆľÄ•Ä†Ĺ˝ ŜǑ ĎŹĎ­Ďł ƉĞůĂ WĆŒÄžĨÄžĹ?ĆšĆľĆŒÄ‚ DƾŜĹ?Ä?Ĺ?ƉĂů ĚĞ WÄ‚ĆŒÄ‚Ä?Ä‚Ćšƾ͏D'Í• Ğž ώϾ͏Ϗϭ͏ώϏϏϳÍ• ĚĞ Ä‚Ć‰ĆŒĹ˝Ç€Ä‚Ä•Ä†Ĺ˝ ĚĞ ƾž Ć‰ĆŒŽŊĞƚŽ ĚĞ ĞĚĹ?ÄŽÄ?ĂĕĆŽ ĚĞ ĆľĆ?Ĺ˝ ĆŒÄžĆ?Ĺ?ĚĞŜÄ?Ĺ?Ä‚ĹŻ Ć?Ĺ?ƚƾĂĚŽ ŜŽ ůŽƚĞ Ď­Ď°Í• Ć‹ĆľÄ‚ÄšĆŒÄ‚ ϳ͕ >ŽƚĞĂžĞŜƚŽ Ĺ?ĚĂĚĞ :Ä‚ĆŒÄšĹ?ž͕ Ğž WÄ‚ĆŒÄ‚Ä?Ä‚Ćšƾ͏D'Í• Ä?Žž Ä‚ Ä„ĆŒÄžÄ‚ Ä‚ Ć?ÄžĆŒ Ä?ŽŜĆ?ĆšĆŒĆľĹ&#x;ĚĂ ĚĞ Ď°Ď´Í•ϏϏžϸÍ• ŜŽ ůŽƚĞ Ä?ŽŜĆ?ƚĂŜƚĞ ĚĂ Ć‰ĆŒÄžĆ?ĞŜƚĞ ĹľÄ‚ĆšĆŒĹ&#x;Ä?ƾůĂ͘ ŽŜĨŽĆŒĹľÄž sͲϲͲϭϴ͘Ϲϯϲ Ä?ŽŜĆ?ƚĂ ƋƾĞ Ä‚ ZƾĂ ĚĂ Ć‰ĆŒÄžĆ?ĞŜƚĞ ĹľÄ‚ĆšĆŒĹ&#x;Ä?ƾůÄ‚ ƉĂĆ?Ć?Ä‚ Ä‚ ĚĞŜŽžĹ?ĹśÄ‚ĆŒͲĆ?Äž Íž > D K^ >/Z/K^Í&#x;͘ ŽŜĨŽĆŒĹľÄž sͲϳͲϭϴ͘Ϲϯϲ Ä‚ ĞĚĹ?ÄŽÄ?ĂĕĆŽ ŜǑ ϭϳϏ Ä?ŽŜĆ?ƚĂŜƚĞ ŜĂ sͲϹ ĚĂ Ć‰ĆŒÄžĆ?ĞŜƚĞ ĹľÄ‚ĆšĆŒĹ&#x;Ä?ƾůÄ‚ ĨŽĹ? Ä?ŽŜÄ?ĹŻĆľĹ&#x;ĚĂ͕ ÄŽÄ?ĂŜĚŽ Ä?ŽŜĆ?Ć&#x;ƚƾĹ?ĚĂ ĚĞ͗ ĎŹĎŽ Ć‹ĆľÄ‚ĆŒĆšĹ˝Ć?Í• ĎŹĎ­ Ć?Ä‚ĹŻÄ‚Í• ĎŹĎ­ Ä?ĂŜŚĞĹ?ĆŒĹ˝Í• ĎŹĎ­ Ä?Ĺ˝ÇŒĹ?ŜŚĂ͕ Ä?Žž Ä‚ Ä„ĆŒÄžÄ‚ ƚŽƚĂů Ä?ŽŜĆ?ĆšĆŒĆľĹ&#x;ĚĂ ĚĞ Ď°Ď´Í•ϏϏžϸÍ• ƚƾĚŽ Ğž Ä?ŽŜĨŽĆŒĹľĹ?ĚĂĚĞ Ä?Žž Ĺ˝ ĹŻÇ€Ä‚ĆŒÄ‚ ĚĞ ,Ä‚Ä?Ĺ?ƚĞͲĆ?Äž ĚĞ ŜǑ ϏϹϲ͘ ŽŜĨŽĆŒĹľÄž sͲϭώͲϭϴ͘Ϲϯϲ Ĺ˝ Ĺ?žſǀĞů ĚĞ ŜǑ ϭϳϏ ĹŻĹ˝Ä?Ä‚ĹŻĹ?ÇŒÄ‚ÄšĹ˝ ŜĂ ZƾĂ ůĂžĞĚĂ ĚŽĆ? >Ĺ&#x;ĆŒĹ?Ĺ˝Ć?Í• ÄžĆ?ƚĄ Ć?Ĺ?ƚƾĂĚŽ ŜŽ Ä‚Ĺ?ĆŒĆŒĹ˝ / : Z /DÍ• >ŽƚĞĂžĞŜƚŽ Ĺ?ĚĂĚĞ :Ä‚ĆŒÄšĹ?ž͕ Ğž WÄ‚ĆŒÄ‚Ä?Ä‚Ćšƾ͏D'͘ ŽŜĨŽĆŒĹľÄž sͲϭϯͲϭϴ͘Ϲϯϲ Ä‚ ÄšĹ?ÄŽÄ?ĂĕĆŽ ĹŠÄ„ ĞdžĹ?Ć?ƚĞŜƚĞ ĚĞ ŜǑ ϭϳϏ Ä?Žž Ä‚ Ä„ĆŒÄžÄ‚ ĚĞ Ď°Ď´Í•ĎŹĎŹ žϸ ĨŽĹ? Ä‚Ä?ĆŒÄžĆ?Ä?Ĺ?ĚĂ ƾžÄ‚ Ä„ĆŒÄžÄ‚ ĚĞ ϰϲÍ•ĎŹĎ° žϸÍ• ÄŽÄ?ĂŜĚŽ Ä?ŽŜĆ?Ć&#x;ƚƾĹ&#x;ĚĂ ĚĞ͗ ' Z ' DÍ• ^ > ÍŹ ^d ZÍ• KW Í• K /E, Í• ĎŹĎŽ Yh ZdK^Í• ĎŹĎ­ ^h1d Í• ĎŹĎ­ E, /ZK ^K / > > s E Z/ Í– Ä?Žž Ä‚ Ä„ĆŒÄžÄ‚ ƚŽƚĂů Ä?ŽŜĆ?ĆšĆŒĆľĹ&#x;ĚĂ ĚĞ ϾϰÍ•ĎŹĎ° žϸÍ• ƚƾĚŽ Ğž Ä?ŽŜĨŽĆŒĹľĹ?ĚĂĚĞ Ä?Žž Ĺ˝Ć? ĹŻÇ€Ä‚ĆŒÄ„Ć? ĚĞ >Ĺ?Ä?ĞŜĕĂ Ć‰Ä‚ĆŒÄ‚ ŽŜĆ?ĆšĆŒĆľÄ•Ä†Ĺ˝ ĹśÇ‘Í˜ ϭϹϰϳ Äž ĹŻÇ€Ä‚ĆŒÄ„ ĚĞ ,Ä‚Ä?Ĺ?ƚĞͲĆ?Äž ĹśÇ‘Í˜ ώϾϳϹÍ• ĚĂƚĂĚŽĆ? ĚĞ ĎŽĎŹÍŹĎ­Ď­ÍŹĎŽĎŹĎ­ĎŻ Äž ώϲ͏Ϗϭ͏ώϏϭϹÍ• ĞdžƉĞĚĹ?ĚŽĆ? ƉĞůĂ WĆŒÄžĨÄžĹ?ĆšĆľĆŒÄ‚ ĚĞ WÄ‚ĆŒÄ‚Ä?Ä‚Ćšƾ͏D' Äž ƉůĂŜƚĂ ĚĞǀĹ?ĚĂžĞŜƚĞ Ä‚Ć‰ĆŒĹ˝Ç€Ä‚ÄšÄ‚ Ğž Ϗϲ͏ϭϭ͏ώϏϭϯ͘ ŽŜĨŽĆŒĹľÄž sͲϭϰͲϭϴ͘Ϲϯϲ͘ &Ĺ˝Ĺ? Ä‚Ć‰ĆŒÄžĆ?ĞŜƚĂĚĂ Ć‰Ä‚ĆŒÄ‚ Ć?ÄžĆŒ Ä‚ĆŒĆ‹ĆľĹ?ǀĂĚĂ Ä‚ E ÍŹ/E^^ ĹśÇ‘Í˜ ϏϏϏϳϏώϏϭϹͲϴϴϴϴϴϳϾϰÍ• ĞžĹ?Ć&#x;ĚĂ Ğž ώϳ͏Ϗώ͏ώϏϭϹ Äž ǀĄůĹ?ĚĂ Ä‚ĆšÄ ĎŽĎ˛ÍŹĎŹĎ´ÍŹĎŽĎŹĎ­ĎąÍ• ĆŒÄžĨÄžĆŒÄžĹśĆšÄž Ä‚ Ä„ĆŒÄžÄ‚ Ä?ŽŜĆ?ĆšĆŒĆľĹ&#x;ĚĂ ƚŽƚĂů ĚĞ ϾϰÍ•ĎŹĎ° žϸÍ– Ä„ĆŒÄžÄ‚ Ä?ŽŜĆ?ĆšĆŒĆľĹ&#x;ĚĂ ĚĞ ĆŒÄžĨŽĆŒĹľÄ‚ ĚĞ Ď°Ď´Í•ĎŹĎŹ žϸ Äž Ä„ĆŒÄžÄ‚ Ä?ŽŜĆ?ĆšĆŒĆľĹ&#x;ĚĂ ĚĞ Ä‚Ä?ĆŒÄ Ć?Ä?Ĺ?žŽ ĚĞ ϰϲÍ•ĎŹĎ° žϸ͘ /žſǀĞů ĚĞǀĹ?ĚĂžĞŜƚĞ ĹľÄ‚ĆšĆŒĹ&#x;Ä?ƾůĂĚŽ Ć?Ĺ˝Ä? Ĺ˝ ŜǑ Ď­Ď´Í˜Ϲϯϲ ŜŽ Ä‚ĆŒĆšĹżĆŒĹ?Ĺ˝ ĚŽ ZÄžĹ?Ĺ?Ć?ĆšĆŒĹ˝ ĚĞ /žſǀĞĹ?Ć? 'ÄžĆŒÄ‚ĹŻÄšĹ˝ ĂžƉŽĆ? Ğž WÄ‚ĆŒÄ‚Ä?Ä‚Ćšƾ͏D'͘ KÄ?Ć?Í— /žſǀĞů Ĺ˝Ä?ĆľĆ‰Ä‚ÄšĹ˝Í˜ ÄžĆ?Ĺ˝Ä?ƾƉĂĕĆŽ Ć‰Ĺ˝ĆŒ Ä?ŽŜƚĂ ĚŽ ĂĚƋƾĹ?ĆŒÄžĹśĆšÄžÍ• ŜŽĆ? ĆšÄžĆŒžŽĆ? ĚŽ Ä‚ĆŒĆšÍ˜ ĎŻĎŹÍ• Ä?ĂƉƾƚ Äž Ć‰Ä‚ĆŒÄ„Ĺ?ĆŒÄ‚ĨŽ ơŜĹ?Ä?Ĺ˝ ĚĂ >ÄžĹ? ĎľÍ˜Ϲϭϰ͏Ͼϳ͘ DATA DOS LEILĂ•ES: 1Âş LeilĂŁo: 16/03/2018 Ă s 10:00 horas, e 2Âş LeilĂŁo: 21/03/2018 Ă s 10:00 horas͘ LOCAL: >ŽŊÄ‚ ŜǑ Ď°ĎŽÍ• ^ŚŽƉƉĹ?ĹśĹ? ^ƾůÍ• ĹŻĹ˝Ä?Ä‚ĹŻĹ?ÇŒÄ‚ÄšĹ˝ ă ǀ͘ EĹ˝Ć?Ć?Ä‚ ^ÄžĹśĹšĹ˝ĆŒÄ‚ ĚŽ Ä‚ĆŒžŽÍ• ŜǑ ϭϲϹϏÍ• ĎŽÇ‘ Ä‚ĹśÄšÄ‚ĆŒÍ• Ä‚Ĺ?ĆŒĆŒĹ˝ Ä‚ĆŒžŽÍ• ĞůŽ ,Ĺ˝ĆŒĹ?ÇŒŽŜƚĞ͏D'͘ CREDOR FIDUCIĂ RIO: ĹľÄ?ĆŒÄ‚Ä?ŽŜ ĚžĹ?ĹśĹ?Ć?ĆšĆŒÄ‚ÄšĹ˝ĆŒÄ‚ ĚĞ ŽŜĆ?ĹżĆŒÄ?Ĺ?Ĺ˝ >d Í• EW:Í— ϹϴÍ˜Ď­Ď­ĎŻÍ˜ϴϭώ͏ϏϏϏϭͲώϯ͘ DO PAGAMENTO: EĹ˝ ĂƚŽ ĚĂ Ä‚ĆŒĆŒÄžĹľÄ‚ĆšÄ‚Ä•Ä†Ĺ˝ Ĺ˝ Ä‚ĆŒĆŒÄžĹľÄ‚ĆšÄ‚ĹśĆšÄž ÄšÄžÇ€ÄžĆŒÄ„ ĞžĹ?Ć&#x;ĆŒ ĎŹĎ­ Ä?ŚĞƋƾĞ Ä?ĂƾĕĆŽ ŜŽ Ç€Ä‚ĹŻĹ˝ĆŒ ĚĞ ĎŽĎŹĐš ĚŽ ĹŻÄ‚ĹśÄ?Ğ͘ K ƉĂĹ?ĂžĞŜƚŽ Ĺ?ŜƚĞĹ?ĆŒÄ‚ĹŻ ĚĂ Ä‚ĆŒĆŒÄžĹľÄ‚ĆšÄ‚Ä•Ä†Ĺ˝ ÄšÄžÇ€ÄžĆŒÄ„ Ć?ÄžĆŒ ĆŒÄžÄ‚ĹŻĹ?ÇŒÄ‚ÄšĹ˝ Ğž Ä‚ĆšÄ ĎŽĎ° ĹšĹ˝ĆŒÄ‚Ć?Í• žĞĚĹ?ĂŜƚĞ ĚĞƉſĆ?Ĺ?ƚŽ Ğž Ä?ŚĞƋƾĞ Žƾ d Í• ŜĂ Ä?ŽŜƚĂ ĚŽ Ä?ŽžĹ?ƚĞŜƚĞ Ç€ÄžĹśÄšÄžÄšĹ˝ĆŒ Ä‚ Ć?ÄžĆŒ Ĺ?ŜĚĹ?Ä?ĂĚĂ ƉĞůŽ ĹŻÄžĹ?ůŽĞĹ?ĆŒĹ˝Í• Ć?Ĺ˝Ä? ƉĞŜĂ ĚĞ Ć‰ÄžĆŒÄšÄ‚ ĚŽ Ć?Ĺ?ŜĂů ÄšÄ‚ÄšĹ˝Í˜ ƉſĆ? Ä‚ Ä?ŽžĆ‰ÄžĹśĆ?ĂĕĆŽ ĚŽĆ? Ç€Ä‚ĹŻĹ˝ĆŒÄžĆ? Ĺ˝ Ä?ŚĞƋƾĞ Ä?ĂƾĕĆŽ Ć?ÄžĆŒÄ„ ĆŒÄžĆ?Ĺ?ĂƚĂĚŽ ƉĞůŽ Ä‚ĆŒĆŒÄžĹľÄ‚ĆšÄ‚ĹśĆšÄžÍ˜ DOS VALORES: 1Âş leilĂŁo: R$224.000,00 (duzentos e vinte e quatro mil reais). 2Âş leilĂŁo: R$119.000,00 (cento e dezenove mil reais)Í• Ä?Ä‚ĹŻÄ?ƾůĂĚŽĆ? ŜĂ ĨŽĆŒĹľÄ‚ ĚŽ Ä‚ĆŒĆšÍ˜ ώϲÍ• Α Ď­Ç‘ Äž ĎŽĎł ΑΑ ĎŽÇ‘ Äž ĎŻÇ‘ ĚĂ >ÄžĹ? ŜǑ ĎľÍ˜Ϲϭϰ͏Ͼϳ͘ KĆ? Ç€Ä‚ĹŻĹ˝ĆŒÄžĆ? ÄžĆ?ƚĆŽ ĂƚƾĂůĹ?ÇŒÄ‚ÄšĹ˝Ć? Ä‚ĆšÄ Ä‚ Ć‰ĆŒÄžĆ?ĞŜƚĞ ĚĂƚĂ ƉŽĚĞŜĚŽ Ć?ŽĨĆŒÄžĆŒ Ä‚ĹŻĆšÄžĆŒÄ‚Ä•Ć ÄžĆ? ŜĂ Ĺ˝Ä?Ä‚Ć?Ĺ?ĆŽ ĚŽ ĹŻÄžĹ?ĹŻÄ†Ĺ˝Í˜ COMISSĂƒO DO LEILOEIRO: Ä‚Ä?ÄžĆŒÄ„ Ä‚Ĺ˝ Ä‚ĆŒĆŒÄžĹľÄ‚ĆšÄ‚ĹśĆšÄžÍ• Ĺ˝ ƉĂĹ?ĂžĞŜƚŽ ĚĂ Ä?ŽžĹ?Ć?Ć?ĆŽ ĚŽ ĹŻÄžĹ?ůŽĞĹ?ĆŒĹ˝Í• ŜŽ Ç€Ä‚ĹŻĹ˝ĆŒ ĚĞ ϹК ÍžÄ?Ĺ?ĹśÄ?Ĺ˝ Ć‰Ĺ˝ĆŒ Ä?ĞŜƚŽͿ ĚĂ Ä‚ĆŒĆŒÄžĹľÄ‚ĆšÄ‚Ä•Ä†Ĺ˝Í• Ä‚ Ć?ÄžĆŒ ƉĂĹ?Ä‚ ă Ç€Ĺ?Ć?ƚĂ͕ ŜŽ ĂƚŽ ĚŽ ĹŻÄžĹ?ůĆŽ͕ Ä?ƾŊÄ‚ Ĺ˝Ä?ĆŒĹ?Ĺ?ĂĕĆŽ Ć?Äž ÄžĆ?ĆšÄžĹśÄšÄžĆŒÄ„Í• Ĺ?ĹśÄ?ĹŻĆľĆ?Ĺ?ǀĞ͕ Ä‚Ž͞Ć?Íż ÄšÄžÇ€ÄžÄšĹ˝ĆŒÍžÄžĆ?Íż ĎĚƾÄ?Ĺ?ĂŜƚĞ͞Ć?Ϳ͕ ŜĂ ĨŽĆŒĹľÄ‚ ĚĂ ĹŻÄžĹ?͘ DO LEILĂƒO ONLINE: KÍžĆ?Íż ÄšÄžÇ€ÄžÄšĹ˝ĆŒÍžÄžĆ?Íż ĎĚƾÄ?Ĺ?ĂŜƚĞ͞Ć?Íż Ć?ÄžĆŒÄ„ÍžÄ†ŽͿ Ä?ŽžƾŜĹ?Ä?Ä‚ÄšŽ͞Ć?Íż ĚĂĆ? ĚĂƚĂĆ?Í• ĹšĹ˝ĆŒÄ„ĆŒĹ?Ĺ˝Ć? Äž ĹŻĹ˝Ä?Ä‚ĹŻ ĚĞ ĆŒÄžÄ‚ĹŻĹ?ÇŒÄ‚Ä•Ä†Ĺ˝ ĚŽĆ? ĹŻÄžĹ?ĹŻĆ ÄžĆ? Ć‰Ä‚ĆŒÄ‚Í• ŜŽ Ä?Ä‚Ć?Ĺ˝ ĚĞ Ĺ?ĹśĆšÄžĆŒÄžĆ?Ć?Ğ͕ ÄžÇ†ÄžĆŒÄ?ÄžĆŒÍžÄžžͿ Ĺ˝ ÄšĹ?ĆŒÄžĹ?ƚŽ ĚĞ Ć‰ĆŒÄžĨÄžĆŒÄĄĹśÄ?Ĺ?Ä‚ ŜĂ Ä‚Ć‹ĆľĹ?Ć?Ĺ?ĕĆŽ ĚŽ Ĺ?žſǀĞů͕ ƉĞůŽ Ç€Ä‚ĹŻĹ˝ĆŒ ĚĂ ÄšĹ&#x;Ç€Ĺ?ĚĂ͕ Ä‚Ä?ĆŒÄžĆ?Ä?Ĺ?ĚĂ ĚŽĆ? ĞŜÄ?Ä‚ĆŒĹ?Ĺ˝Ć? Äž ĚĞĆ?ƉĞĆ?Ä‚Ć?Í• ŜĂ ĨŽĆŒĹľÄ‚ ÄžĆ?ƚĂÄ?ĞůĞÄ?Ĺ?ĚĂ ŜŽ Ć‰Ä‚ĆŒÄ„Ĺ?ĆŒÄ‚ĨŽ ĎŽÇ‘Ͳ ĚŽ Ä‚ĆŒĆ&#x;Ĺ?Ĺ˝ ώϳ͕ ĚĂ >ÄžĹ? ĎľÍ˜Ϲϭϰ͏ϾϳÍ• Ĺ?ĹśÄ?ĹŻĆľĹ&#x;ĚŽ ƉĞůĂ ĹŻÄžĹ? Ď­ĎŻÍ˜ϰϲϹ͏ώϏϭϳ͘ KĆ? Ĺ?ĹśĆšÄžĆŒÄžĆ?Ć?ĂĚŽĆ? Ğž Ć‰Ä‚ĆŒĆ&#x;Ä?Ĺ?Ć‰Ä‚ĆŒ ĚŽ ĹŻÄžĹ?ůĆŽ ĚĞ žŽÄšĹ˝ ŽŜͲůĹ?ŜĞ͕ ÄšÄžÇ€ÄžĆŒÄ†Ĺ˝ Ä?ĂĚĂĆ?ĆšĆŒÄ‚ĆŒͲĆ?Äž ŜŽ Ć?Ĺ?ƚĞ Ç Ç Ç Í˜Ĺ?ƉůĞĹ?ůŽĞĆ?͘Ä?ŽžÍ˜Ä?ĆŒ Äž Ć?Äž ŚĂÄ?Ĺ?ĹŻĹ?ĆšÄ‚ĆŒ Ä‚Ä?ÄžĆ?Ć?ĂŜĚŽ Ä‚ ŽƉĕĆŽ Íž,Ä‚Ä?Ĺ?ĹŻĹ?ƚĞͲĆ?ÄžÍ&#x;Í• Ä?Žž ĂŜƚĞÄ?ĞĚĥŜÄ?Ĺ?Ä‚ ĚĞ ĎŹĎ­ ĹšĹ˝ĆŒÄ‚Í• ĂŜƚĞĆ? ĚŽ Ĺ?ĹśĹ&#x;Ä?Ĺ?Ĺ˝ ĚŽ ĹŻÄžĹ?ůĆŽ Ć‰ĆŒÄžĆ?ĞŜÄ?Ĺ?Ä‚ĹŻÍ• ŊƾŜƚĂžĞŜƚĞ Ä?Žž Ĺ˝Ć? ĚŽÄ?ƾžÄžĹśĆšĹ˝Ć? ĚĞ Ĺ?ĚĞŜĆ&#x;ÄŽÄ?ĂĕĆŽ͕ Ĺ?ĹśÄ?ĹŻĆľĆ?Ĺ?ǀĞ ĚŽ ĆŒÄžĆ‰ĆŒÄžĆ?ĞŜƚĂŜƚĞ ĹŻÄžĹ?Ä‚ĹŻÍ• ƋƾĂŜĚŽ Ć?Äž ĆšĆŒÄ‚ĆšÄ‚ĆŒ ĚĞ ƉĞĆ?Ć?ŽĂ ĹŠĆľĆŒĹ&#x;ÄšĹ?Ä?Ä‚Í• Ä?Žž ĞdžÄ?ĞĕĆŽ ÄšŽ͞Ć?Íż ÄšÄžÇ€ÄžÄšĹ˝ĆŒÍžÄžĆ?Íż ĎĚƾÄ?Ĺ?ĂŜƚĞ͞Ć?Ϳ͕ ƋƾĞ Ć‰Ĺ˝ÄšÄžĆŒÄ„ÍžÄ†ŽͿ ĂĚƋƾĹ?ĆŒĹ?ĆŒ Ĺ˝ Ĺ?žſǀĞů Ć‰ĆŒÄžĨÄžĆŒÄžĹśÄ?Ĺ?ĂůžĞŜƚĞ Ğž Ď­Ç‘ Žƾ ĎŽÇ‘ ĹŻÄžĹ?ůĆŽ͕ Ä?Ä‚Ć?Ĺ˝ ŜĆŽ Ĺ˝Ä?Ĺ˝ĆŒĆŒÄ‚ Ĺ˝ Ä‚ĆŒĆŒÄžĹľÄ‚ĆšÄž ŜŽ Ć‰ĆŒĹ?žĞĹ?ĆŒĹ˝Í• ŜĂ ĨŽĆŒĹľÄ‚ ĚŽ Ć‰Ä‚ĆŒÄ„Ĺ?ĆŒÄ‚ĨŽ ĎŽÇ‘Ͳ Í• ĚŽ Ä‚ĆŒĆ&#x;Ĺ?Ĺ˝ ĎŽĎł ĚĂ >ÄžĹ? ĎľÍ˜Ϲϭϰ͏ϾϳÍ• ĚĞǀĞŜĚŽ Ä‚Ć‰ĆŒÄžĆ?ÄžĹśĆšÄ‚ĆŒ žĂŜĹ?ĨÄžĆ?ƚĂĕĆŽ ĨŽĆŒĹľÄ‚ĹŻ ĚŽ Ĺ?ĹśĆšÄžĆŒÄžĆ?Ć?Äž ŜŽ ÄžÇ†ÄžĆŒÄ?Ĺ&#x;Ä?Ĺ?Ĺ˝ ĚĂ Ć‰ĆŒÄžĨÄžĆŒÄĄĹśÄ?Ĺ?Ä‚Í• ĂŜƚĞĆ? ĚĂ Ä‚ĆŒĆŒÄžĹľÄ‚ĆšÄ‚Ä•Ä†Ĺ˝ Ğž ĹŻÄžĹ?ĹŻÄ†Ĺ˝Í˜ OBSERVAÇÕES: K Ä‚ĆŒĆŒÄžĹľÄ‚ĆšÄ‚ĹśĆšÄž Ć?ÄžĆŒÄ„ ĆŒÄžĆ?ƉŽŜĆ?ĄǀĞů ƉĞůĂĆ? Ć‰ĆŒĹ˝Ç€Ĺ?ĚĥŜÄ?Ĺ?Ä‚Ć? ĚĞ ĚĞĆ?Ĺ˝Ä?ƾƉĂĕĆŽ ĚŽ Ĺ?žſǀĞů͕ ŜŽĆ? ĆšÄžĆŒžŽĆ? ĚŽ Ä‚ĆŒĆšÍ˜ ĎŻĎŹÍ• Ä?ĂƉƾƚ Äž Ć‰Ä‚ĆŒÄ„Ĺ?ĆŒÄ‚ĨŽ ơŜĹ?Ä?Ĺ˝ ĚĂ >ÄžĹ? ĎľÍ˜Ϲϭϰ͏Ͼϳ͘ KÍžĆ?Íż Ĺ?žſǀĞů͞Ĺ?Ć?Íż Ć?ÄžĆŒÄ„ÍžÄ†ŽͿ ǀĞŜĚĹ?ÄšŽ͞Ć?Íż ŜŽ ÄžĆ?ƚĂĚŽ Ğž ƋƾĞ Ć?Äž ĞŜÄ?ŽŜĆšĆŒÄ‚Ĺľ Ä°Ć?Ĺ?Ä?Ä‚ Äž ĚŽÄ?ƾžÄžĹśĆšÄ‚ůžĞŜƚĞ͕ Ğž Ä?Ä‚ĆŒÄ„ĆšÄžĆŒ ͞ĂĚ Ä?Ĺ˝ĆŒĆ‰ĆľĆ?Í&#x;Í• Ć?ĞŜĚŽ ƋƾĞ Ä‚Ć? Ä„ĆŒÄžÄ‚Ć? žĞŜÄ?Ĺ?ŽŜĂĚĂĆ? ŜŽĆ? ĞĚĹ?ƚĂĹ?Ć?Í• Ä?ĂƚĄůŽĹ?Ĺ˝Ć? Äž ŽƾĆšĆŒĹ˝Ć? ǀĞĹ&#x;Ä?ƾůŽĆ? ĚĞ Ä?ŽžƾŜĹ?Ä?ĂĕĆŽ Ć?ĆŽ ĹľÄžĆŒÄ‚ĹľÄžĹśĆšÄž ÄžŜƾŜÄ?Ĺ?Ä‚Ć&#x;ǀĂĆ? Äž Ä‚Ć? ĨŽĆšĹ˝Ć? ĚŽĆ? Ĺ?žſǀĞĹ?Ć? ÄšĹ?Ç€ƾůĹ?ĂĚĂĆ? Ć?ĆŽ ĂƉĞŜĂĆ? Ĺ?ĹŻĆľĆ?ĆšĆŒÄ‚Ć&#x;ǀĂĆ?͘ ÄžĆ?Ć?Ä‚ ĨŽĆŒĹľÄ‚Í• ŚĂǀĞŜĚŽ ÄšĹ?Ç€ÄžĆŒĹ?ÄĄĹśÄ?Ĺ?Ä‚ ĚĞ ĹľÄžĆšĆŒÄ‚Ĺ?Ğž Žƾ ĚĞ Ä„ĆŒÄžÄ‚Í• Ĺ˝ Ä‚ĆŒĆŒÄžĹľÄ‚ĆšÄ‚ĹśĆšÄž ŜĆŽ ĆšÄžĆŒÄ„ ÄšĹ?ĆŒÄžĹ?ƚŽ Ä‚ ĞdžĹ?Ĺ?Ĺ?ĆŒ ĚŽ s E KZ ŜĞŜŚƾž Ä?ŽžĆ‰ĹŻÄžĹľÄžĹśĆšĹ˝ ĚĞ ĹľÄžĆšĆŒÄ‚Ĺ?Ğž Žƾ ĚĞ Ä„ĆŒÄžÄ‚Í• Ĺ˝ ĆšÄ ĆŒĹľĹ?ŜŽ ĚĂ ǀĞŜĚĂ Žƾ Ĺ˝ Ä‚Ä?Ä‚Ć&#x;žĞŜƚŽ ĚŽ Ć‰ĆŒÄžÄ•Ĺ˝ ĚŽ Ĺ?žſǀĞů͕ Ć?ĞŜĚŽ ĆŒÄžĆ?ƉŽŜĆ?ĄǀĞů Ć‰Ĺ˝ĆŒ ĞǀĞŜƚƾĂů ĆŒÄžĹ?ƾůÄ‚ĆŒĹ?ÇŒÄ‚Ä•Ä†Ĺ˝ Ä‚Ä?Ä‚Ć?Ĺ˝ ŜĞÄ?ÄžĆ?Ć?Ä„ĆŒĹ?Ä‚Í• ŜĞž Ä‚ĹŻÄžĹ?Ä‚ĆŒ ĚĞĆ?Ä?ŽŜŚĞÄ?Ĺ?žĞŜƚŽ ĚĞ Ć?ƾĂĆ? Ä?ŽŜÄšĹ?Ä•Ć ÄžĆ?Í• ĞǀĞŜƚƾĂĹ?Ć? Ĺ?ĆŒĆŒÄžĹ?ƾůÄ‚ĆŒĹ?ĚĂĚĞĆ?Í• Ä?Ä‚ĆŒÄ‚Ä?ĆšÄžĆŒĹ&#x;Ć?Ć&#x;Ä?Ä‚Ć?Í• Ä?ŽžĆ‰Ä‚ĆŒĆ&#x;žĞŜƚŽĆ? Ĺ?ĹśĆšÄžĆŒŜŽĆ?Í• ÄžĆ?ƚĂĚŽ ĚĞ Ä?ŽŜĆ?ÄžĆŒÇ€Ä‚Ä•Ä†Ĺ˝ Äž ĹŻĹ˝Ä?Ä‚ĹŻĹ?ÇŒÄ‚Ä•Ä†Ĺ˝Í• ĚĞǀĞŜĚŽ Ä‚Ć? Ä?ŽŜÄšĹ?Ä•Ć ÄžĆ? ĚĞ Ä?ĂĚĂ Ĺ?žſǀĞů Ć?ÄžĆŒ Ć‰ĆŒÄ Ç€Ĺ?Ä‚ Äž ĆŒĹ?Ĺ?Ĺ˝ĆŒĹ˝Ć?ĂžĞŜƚĞ ĂŜĂůĹ?Ć?ĂĚĂĆ? ƉĞůŽĆ? Ĺ?ĹśĆšÄžĆŒÄžĆ?Ć?ĂĚŽĆ?͘ Ĺ˝ĆŒĆŒÄžĆŒÄ†Ĺ˝ Ć‰Ĺ˝ĆŒ Ä?ŽŜƚĂ ĚŽ Ä‚ĆŒĆŒÄžĹľÄ‚ĆšÄ‚ĹśĆšÄžÍ• ƚŽĚĂĆ? Ä‚Ć? ĚĞĆ?ƉĞĆ?Ä‚Ć? ĆŒÄžĹŻÄ‚Ć&#x;ǀĂĆ? ă Ä‚ĆŒĆŒÄžĹľÄ‚ĆšÄ‚Ä•Ä†Ĺ˝ ĚŽ Ĺ?žſǀĞů͕ ƚĂĹ?Ć? Ä?ŽžŽÍ• ƚĂdžĂĆ?Í• Ä‚ĹŻÇ€Ä‚ĆŒÄ„Ć?Í• Ä?ÄžĆŒĆ&#x;ÄšĆ ÄžĆ?Í• ĨŽĆŒĹ˝ Äž ůĂƾĚĥžĹ?Ž͕ ƋƾĂŜĚŽ ĨŽĆŒ Ĺ˝ Ä?Ä‚Ć?Ž͕ ÄžĆ?Ä?ĆŒĹ?ĆšĆľĆŒÄ‚Í• ÄžžŽůƾžÄžĹśĆšĹ˝Ć? Ä?Ä‚ĆŒĆšĹ˝ĆŒÄ„ĆŒĹ?Ĺ˝Ć?Í• ĆŒÄžĹ?Ĺ?Ć?ĆšĆŒĹ˝Ć?Í• ĞƚÄ?͘ dŽĚŽĆ? Ĺ˝Ć? ĆšĆŒĹ?Ä?ƾƚŽĆ?Í• ĚĞĆ?ƉĞĆ?Ä‚Ć? Äž ĚĞžĂĹ?Ć? ĞŜÄ?Ä‚ĆŒĹ?Ĺ˝Ć?Í• Ĺ?ĹśÄ?Ĺ?ĚĞŜƚĞĆ? Ć?Ĺ˝Ä?ĆŒÄž Ĺ˝ Ĺ?žſǀĞů Ğž ƋƾĞĆ?ƚĆŽ͕ Ĺ?ĹśÄ?ĹŻĆľĆ?Ĺ?ǀĞ ĞŜÄ?Ä‚ĆŒĹ?Ĺ˝Ć? Ä?ŽŜÄšŽžĹ?ĹśĹ?Ä‚Ĺ?Ć?Í• ĂƉſĆ? Ä‚ ĚĂƚĂ ĚĂ ÄžĨÄžĆ&#x;ǀĂĕĆŽ ĚĂ Ä‚ĆŒĆŒÄžĹľÄ‚ĆšÄ‚Ä•Ä†Ĺ˝ Ć?ĆŽ ĚĞ ĆŒÄžĆ?ƉŽŜĆ?Ä‚Ä?Ĺ?ĹŻĹ?ĚĂĚĞ ĞdžÄ?ĹŻĆľĆ?Ĺ?ǀĂ ĚŽ Ä‚ĆŒĆŒÄžĹľÄ‚ĆšÄ‚ĹśĆšÄžÍ˜ K Ä‚ĆŒĆŒÄžĹľÄ‚ĆšÄ‚ĹśĆšÄž Ć‰ĆŒÄžĆ?ĞŜƚĞ ƉĂĹ?Ä‚ĆŒÄ„ ŜŽ ĂƚŽ Ĺ˝ Ć‰ĆŒÄžÄ•Ĺ˝ ƚŽƚĂů ĚĂ Ä‚ĆŒĆŒÄžĹľÄ‚ĆšÄ‚Ä•Ä†Ĺ˝ Äž Ä‚ Ä?ŽžĹ?Ć?Ć?ĆŽ ĚŽ ĹŻÄžĹ?ůŽĞĹ?ĆŒĹ˝Í• Ä?Ĺ˝ĆŒĆŒÄžĆ?ƉŽŜĚĞŜƚĞ Ä‚ ϹК Ć?Ĺ˝Ä?ĆŒÄž Ĺ˝ Ç€Ä‚ĹŻĹ˝ĆŒ ĚĞ Ä‚ĆŒĆŒÄžĹľÄ‚ĆšÄžÍ• ĞdžÄ?ĹŻĆľĆ?Ĺ?ǀĂžĞŜƚĞ Ć‰Ĺ˝ĆŒ žĞĹ?Ĺ˝ ĚĞ Ä?ŚĞƋƾĞĆ?͘ K Ć‰ĆŒĹ˝Ć‰ŽŜĞŜƚĞ ǀĞŜÄ?ÄžÄšĹ˝ĆŒ Ć‰Ĺ˝ĆŒ žĞĹ?Ĺ˝ ĚĞ ĹŻÄ‚ĹśÄ?Äž ŽŜͲůĹ?ŜĞ͕ ĆšÄžĆŒÄ„ Ć‰ĆŒÄ‚ÇŒĹ˝ ĚĞ ĎŽĎ° ĹšĹ˝ĆŒÄ‚Ć?Í• ĚĞƉŽĹ?Ć? ĚĞ Ä?ŽžƾŜĹ?Ä?ĂĚŽ ÄžÇ†Ć‰ĆŒÄžĆ?Ć?ĂžĞŜƚĞ ĚŽ ĥdžĹ?ƚŽ ĚŽ ĹŻÄ‚ĹśÄ?Ğ͕ Ć‰Ä‚ĆŒÄ‚ ÄžĨÄžĆšĆľÄ‚ĆŒ Ĺ˝ ƉĂĹ?ĂžĞŜƚŽ͕ ĞdžÄ?ĹŻĆľĆ?Ĺ?ǀĂžĞŜƚĞ Ć‰Ĺ˝ĆŒ žĞĹ?Ĺ˝ ĚĞ d Äž͏Žƾ Ä?ŚĞƋƾĞĆ?Í• ĚĂ ƚŽƚĂůĹ?ĚĂĚĞ ĚŽ Ć‰ĆŒÄžÄ•Ĺ˝ Äž ĚĂ Ä?ŽžĹ?Ć?Ć?ĆŽ ĚŽ ĹŻÄžĹ?ůŽĞĹ?ĆŒĹ˝Í• Ä?ŽŜĨŽĆŒĹľÄž ĞĚĹ?ĆšÄ‚ĹŻÍ˜ K ŜĆŽ ƉĂĹ?ĂžĞŜƚŽ ĚŽĆ? Ç€Ä‚ĹŻĹ˝ĆŒÄžĆ? ĚĞ Ä‚ĆŒĆŒÄžĹľÄ‚ĆšÄ‚Ä•Ä†Ĺ˝Í• Ä?Ğž Ä?ŽžŽ ĚĂ Ä?ŽžĹ?Ć?Ć?ĆŽ ĚŽ >ÄžĹ?ůŽĞĹ?ĆŒĹ˝Í• ŜŽ Ć‰ĆŒÄ‚ÇŒĹ˝ ĚĞ Ä‚ĆšÄ ĎŽĎ° ͞ǀĹ?ŜƚĞ Äž Ć‹ĆľÄ‚ĆšĆŒŽͿ ĹšĹ˝ĆŒÄ‚Ć? Ä?ŽŜƚĂĚĂĆ? ĚĂ Ä‚ĆŒĆŒÄžĹľÄ‚ĆšÄ‚Ä•Ä†Ĺ˝Í• Ä?ŽŜĎĹ?ĆľĆŒÄ‚ĆŒÄ„ ĚĞĆ?Ĺ?Ć?ƚĥŜÄ?Ĺ?Ä‚ Žƾ Ä‚ĆŒĆŒÄžĆ‰ÄžĹśÄšĹ?žĞŜƚŽ Ć‰Ĺ˝ĆŒ Ć‰Ä‚ĆŒĆšÄž ÄšŽ͞Ä‚Íż Ä‚ĆŒĆŒÄžĹľÄ‚ĆšÄ‚ĹśĆšÄžÍ• ÄŽÄ?ĂŜĚŽ ÄžĆ?ƚĞ͞ĂͿ Ĺ˝Ä?ĆŒĹ?Ĺ?Ä‚ÄšŽ͞Ä‚Íż Ä‚ ƉĂĹ?Ä‚ĆŒ Ĺ˝ Ç€Ä‚ĹŻĹ˝ĆŒ ĚĂ Ä?ŽžĹ?Ć?Ć?ĆŽ ĚĞǀĹ?ĚĂ Ä‚Ĺ˝ >ÄžĹ?ůŽĞĹ?ĆŒĹ˝ ͞ϹК Ͳ Ä?Ĺ?ĹśÄ?Ĺ˝ Ć‰Ĺ˝ĆŒ Ä?ĞŜƚŽͿÍ• Ć?Ĺ˝Ä?ĆŒÄž Ĺ˝ Ç€Ä‚ĹŻĹ˝ĆŒ ĚĂ Ä‚ĆŒĆŒÄžĹľÄ‚ĆšÄ‚Ä•Ä†Ĺ˝Í• Ć‰ÄžĆŒÄšÄžĹśÄšĹ˝ Ä‚ ĨÄ‚Ç€Ĺ˝ĆŒ ĚŽ sÄžĹśÄšÄžÄšĹ˝ĆŒ Ĺ˝ Ç€Ä‚ĹŻĹ˝ĆŒ Ä?Ĺ˝ĆŒĆŒÄžĆ?ƉŽŜĚĞŜƚĞ Ä‚ ĎŽĎŹĐš ͞ǀĹ?ŜƚĞ Ć‰Ĺ˝ĆŒ Ä?ĞŜƚŽͿ ĚŽ ĹŻÄ‚ĹśÄ?Äž Žƾ Ć‰ĆŒĹ˝Ć‰Ĺ˝Ć?ƚĂ ÄžĨĞƚƾĂĚĂ͕ ĚĞĆ?Ć&#x;ŜĂĚŽ Ä‚Ĺ˝ ĆŒÄžÄžĹľÄ?ŽůĆ?Ĺ˝ ĚĂĆ? ĚĞĆ?ƉĞĆ?Ä‚Ć? Ĺ?ĹśÄ?Ĺ˝ĆŒĆŒĹ?ĚĂĆ? Ć‰Ĺ˝ĆŒ ÄžĆ?ĆšÄžÍ˜ WĹ˝ÄšÄžĆŒÄ„ Ĺ˝ >ÄžĹ?ůŽĞĹ?ĆŒĹ˝ ĞžĹ?Ć&#x;ĆŒ ĆĄĆšƾůŽ ĚĞ Ä?ĆŒÄ ÄšĹ?ƚŽ Ć‰Ä‚ĆŒÄ‚ Ä‚ Ä?Ĺ˝Ä?ĆŒÄ‚ĹśÄ•Ä‚ ĚĞ ƚĂĹ?Ć? Ç€Ä‚ĹŻĹ˝ĆŒÄžĆ?Í• ĞŜÄ?Ä‚ĹľĹ?ŜŚĂŜĚŽͲŽ Ä‚ Ć‰ĆŒĹ˝ĆšÄžĆ?ƚŽ͕ Ć‰Ĺ˝ĆŒ ĨĂůƚĂ ĚĞ ƉĂĹ?ĂžĞŜƚŽ͕ Ć?Äž ĨŽĆŒ Ĺ˝ Ä?Ä‚Ć?Ž͕ Ć?Ğž Ć‰ĆŒÄžĹŠĆľĹ&#x;ÇŒĹ˝ ĚĂ ĞdžĞÄ?ƾĕĆŽ Ć‰ĆŒÄžÇ€Ĺ?Ć?ƚĂ ŜŽ Ä‚ĆŒĆ&#x;Ĺ?Ĺ˝ ϯϾ͕ ĚŽ ÄžÄ?ĆŒÄžĆšĹ˝ ŜǑ ĎŽĎ­Í˜Ͼϴϭ͏ϯώ͘ Ĺ˝ Ä?ŽŜÄ?Ĺ˝ĆŒĆŒÄžĆŒ Ć‰Ä‚ĆŒÄ‚ Ä‚ Ä‚Ć‹ĆľĹ?Ć?Ĺ?ĕĆŽ ĚŽ Ĺ?žſǀĞů Ć‰Ĺ˝ĆŒ žĞĹ?Ĺ˝ ĚŽ Ć‰ĆŒÄžĆ?ĞŜƚĞ ĹŻÄžĹ?ůĆŽ͕ ÄŽÄ?Ä‚ĆŒÄ„ Ä?Ä‚ĆŒÄ‚Ä?ĆšÄžĆŒĹ?njĂĚĂ Ä‚ Ä‚Ä?ÄžĹ?ƚĂĕĆŽ ƉĞůŽ Ä‚ĆŒĆŒÄžĹľÄ‚ĆšÄ‚ĹśĆšÄž ĚĞ ƚŽĚĂĆ? Ä‚Ć? Ä?ŽŜÄšĹ?Ä•Ć ÄžĆ? ÄžĆ?Ć&#x;ƉƾůĂĚĂĆ? ŜĞĆ?ƚĞ ĞĚĹ?ĆšÄ‚ĹŻÍ˜ Ć? ĚĞžĂĹ?Ć? Ä?ŽŜÄšĹ?Ä•Ć ÄžĆ? Ĺ˝Ä?ĞĚĞÄ?ÄžĆŒÄ†Ĺ˝ Ä‚Ĺ˝ ƋƾĞ ĆŒÄžĹ?ƾůÄ‚ Ĺ˝ ÄžÄ?ĆŒÄžĆšĹ˝ ŜΣ ĎŽĎ­Í˜Ͼϴϭ ĚĞ Ď­Ďľ ĚĞ ŽƾƚƾÄ?ĆŒĹ˝ ĚĞ Ď­Í˜ϾϯώÍ• Ä?Žž Ä‚Ć? Ä‚ĹŻĆšÄžĆŒÄ‚Ä•Ć ÄžĆ? Ĺ?ĹśĆšĆŒĹ˝ÄšĆľÇŒĹ?ĚĂĆ? ƉĞůŽ ÄžÄ?ĆŒÄžĆšĹ˝ ŜΣ ĎŽĎŽÍ˜Ď°ĎŽĎł ĚĞ Ď­ÎŁ ĚĞ ĨÄžÇ€ÄžĆŒÄžĹ?ĆŒĹ˝ ĚĞ Ď­Í˜ϾϯϯÍ• ƋƾĞ ĆŒÄžĹ?ƾůÄ‚ Ä‚ Ć‰ĆŒŽĎĆ?Ć?ĆŽ ĚĞ >ÄžĹ?ůŽĞĹ?ĆŒĹ˝ KÄŽÄ?Ĺ?Ä‚ĹŻÍ˜ DÄ‚Ĺ?Ć? Ĺ?ŜĨŽĆŒĹľÄ‚Ä•Ć ÄžĆ?Í— ͞ϯϭͿϯώϰϭͲϰϭϲϰ ÍŹ Ä?ŽŜƚĂƚŽΛĹ?ƉůĞĹ?ůŽĞĆ?͘Ä?ŽžÍ˜Ä?ĆŒ ĞůŽ ,Ĺ˝ĆŒĹ?ÇŒŽŜƚĞ͏D'Í• ĎŽĎł ĚĞ &ÄžÇ€ÄžĆŒÄžĹ?ĆŒĹ˝ ĚĞ ĎŽĎŹĎ­Ď´Í˜

Chile, o Tratado Integral e Progressivo da Parceria Transpacífico (TPP 11). O acordo substitui a Parceria Transpacífico (TPP), que, ainda em janeiro de 2017, foi abandonada pelos Estados Unidos sob o comando do presidente Donald Trump. São signatårios do TPP 11 Chile, Austrålia, Brunei, Gustavo Costa Aguiar Oliveira, Leiloeiro MAT. JUCEMG nº 507 torna público que realizarå leilão onlin e no Port al: www. gpleilo es.com .br e presencial na Av. N Sra. do Carmo, 1650, lj 41, Carmo-BH/MG, Leilão: 27/03/18 às 09:00h, para venda de 02 imóveis em Itajaí/SC e 01 imóvel em Camboriú/SC. Comitente: Banco Inter S/A. Normas p/ participação registradas no Cartório do 1º Ofício de Reg. de Títulos e Docs. de BH, nº 01419286. Inf o. e edital no s ite: www.gpleiloes.com.br ou pelo tel.: 31 3241-4164

CanadĂĄ, MalĂĄsia, MĂŠxico, JapĂŁo, Nova Zelândia, Peru, Cingapura e VietnĂŁ. O TPP 11 incorpora todo o conteĂşdo do documento original, mas suspende 20 trechos, sendo 11 somente do capĂ­tulo de propriedade intelectual, como nas seçþes farmacĂŞutica e de direitos autorais na internet. “Por meio deste acordo, os 11 paĂ­ses se opĂľem ao protecionismo, por acreUNIĂƒO RIO EMPREENDIMENTOS S.A. CNPJ-21.888.052/0001-16 Acham-se Ă disposição dos Senhores Acionistas, na sede social da empresa, em Carvalho Britto, MunicĂ­pio de SabarĂĄ-MG, os documentos a que refere o Artigo 133, da Lei 6.404/76, relativos ao H[HUFtFLR ÂżQDQFHLUR GH &DUYDOKR %ULWWR de março de 2018. A Diretoria.

Edital de publicação do resultado da eleição dos representantes do segmento não governamental para compor os Conselhos de Administração e Fiscal do Regime Próprio de Previdência Social dos Servidores do município de Belo Horizonte. A comissão eleitoral responsåvel pela eleição dos representantes do segmento não governamental para compor os conselhos de Administração e Fiscal do Regime Próprio de Previdência Social RPPS-PBH, em cumprimento do edital de convocação publicado em 16 de fevereiro de 2018 no jornal Diårio do ComÊrcio faz publicar os resultados das eleiçþes ocorridas dia 06 de março de 2018. Total de eleitores votantes 240. Destes 03 votos foram nulos por não constarem nomes dos eleitores nas listas de votação, 01 voto em branco. Legitimando com 236 votos os representantes do segmento não governamental nos conselhos do RPPS-PBH gestão 04/2018 a 03/2020, os seguintes servidores. Para o Conselho de Administração: titulares - Pedro Afonso Valadares BM 383612, Sandra Maria Coelho BM 49575-5, Fåbio Francisco Maia BM 88395-X, Ilda Aparecida de Carvalho Alexandrino BM 48432-X, Jacó Lampert BM 41666-9 e Maurício Albino de Almeida BM 28158-5. Como suplentes para Conselho de Administração: Maria Luiza Brugger Iglezias BM 21135-8, Andrea Godoy Carvalho BM 43094-7, Romildes Moitinho Soares BM 46063-3, Maria JocÊlia Nogueira Lima BM 41694-4, Samuel dos Reis Garcia BM 84976-X e CÊlio Fernando de Souza e Silva BM 31957-4. Para Conselho Fiscal: titulares - Regiane das Graças Pinheiro BM 75085-2, Adriana Soares de Oliveira BM 50731-1 Natanael Zanata Braga BM 79307-1. Suplentes para Conselho Fiscal: Fabiano Geraldo Moura BM 79935-5, Henrique Goseling Araújo BM 104383-6 e Wilson Ribeiro de Meireles BM 104306-2. Belo Horizonte, 08 de março 2018. Inês de oliveira Costa, Presidente da Comissão eleitoral.

ditarmos que a abertura comercial ĂŠ benĂŠfica e gera maior crescimento econĂ´mico e emprego, reduz a pobreza e aumenta o bem-estar para todosâ€?, afirmou o ministro das Relaçþes Exteriores do Chile, Heraldo MuĂąoz. JĂĄ a presidente chilena, Michelle Bachelet, disse que os signatĂĄrios do TPP 11 estĂŁo mandando “uma forte mensagem Ă comunidade internacional de que mercados abertos,

integração econĂ´mica e cooperação internacional sĂŁo as melhores ferramentas para criar oportunidades econĂ´micas e prosperidadeâ€?. De acordo com a Direção Geral de Relaçþes EconĂ´micas Internacionais do Chile, os paĂ­ses que fazem parte do TPP 11 representam um mercado de 498 milhĂľes de pessoas, com uma renda anual per capita de, na mĂŠdia, US$ 28.090. (AE)

CENTRAL DE PARTICIPAÇÕES S/A – CNPJ nÂş 04.003.355/0001-95 – CONVOCAĂ‡ĂƒO E AVISO AOS ACIONISTAS – Na forma do disposto no Art. 19 do Estatuto Social e da Lei das Sociedades AnĂ´nimas, Lei nÂş 6.404/76, convoca os acionistas da Central de |Participaçþes S/A, para participarem da AssemblĂŠia Geral OrdinĂĄria, a se realizar no auditĂłrio da Cooperativa Central dos Produtores Rurais de Minas Gerais Ltda, situado Ă Rua ItambĂŠ nÂş 10, Bairro Floresta, em Belo Horizonte-MG, Ă s 16 horas do dia 28 de março vindouro, para tratar da seguinte ordem do dia: 1) Prestação de contas da Diretoria, compreendendo: a) RelatĂłrio de gestĂŁo; b) Balanço; c) Demonstrativo das sobras apuradas ou das perdas do exercĂ­cio. Belo Horizonte, 05 de março de 2018. Marcelo Candiotto Moreira de Carvalho – Diretor Presidente.

COMUNICADO O Sr. ClĂĄudio Couto TerrĂŁo torna pĂşblico que protocolizarĂĄ em 13/03/2018 na Secretaria Municipal de PolĂ­tica Urbana requerimento para anĂĄlise de Estudo de Impacto de Vizinhança – EIV do Empreendimento Tribunal de Contas do Estado de Minas Gerais - TCEMG., implantado na Avenida Raja GabĂĄglia, 1315, no bairro Luxemburgo/BH em conformidade com a Lei n° 7.166/96 e com o Decreto n° 14.594/11. O referido EIV estarĂĄ disponĂ­vel na Diretoria de AnĂĄlise de Licenciamentos UrbanĂ­sticos Especiais - DALU, situada na Avenida Augusto de Lima, n° 30, 3° andar, Bairro Centro e pode ser consultado mediante agendamento.

LEILĂƒO DE ALIENAĂ‡ĂƒO FIDUCIĂ RIA FERNANDO JOSE CERELLO G. PEREIRA OHLORHLUR RÂżFLDO LQVFULWR QD JUCESP n° 844 FRP HVFULWyULR j $O )UDQFD -DUGLP 3DXOLVWD GHYLGDPHQWH DXWRUL]DGR SHOD &UHGRUD )LGXFLiULD G2 RECUPERADORA DE CRÉDITOS E INVESTIMENTOS S/A LQVFULWD QR &13- VRE Qƒ FRP VHGH QD 5XD 7DEDSXm Qƒ ž DQGDU VDOD $ EDLUUR ,WDLP %LEL 6mR 3DXOR 63 QRV WHUPRV GD &pGXOD GH &UpGLWR %DQFiULR RSHUDomR Qž GH QD TXDO ÂżJXUD FRPR 'HYHGRUD DINOX CHAPAS E SOLDAS LTDA LQVFULWD QR &13- 0) VRE R Qž H FRPR 'HYHGRUHV )LGXFLDQWHV EDMOND REIS E SILVA HPSUHViULR & , 0 663 0* &3) 0) VRE R Qž H VXD PXOKHU JANE TAVARES SIMĂƒO E SILVA IXQFLRQiULD S~EOLFD 5* Qž P 663 0* &3) 0) VRE R Qž EUDVLOHLURV FDVDGRV VRE R UHJLPH GH FRPXQKmR GH EHQV UHVLGHQWHV H GRPLFLOLDGRV HP %HOR +RUL]RQWH 0* OHYDUi D PĂšBLICO LEILĂƒO GH PRGR Presencial e On-line QRV WHUPRV GD /HL Qž DUWLJR H SDUiJUDIRV no dia 23 de março de 2018, Ă s 15:00 horas, Ă $ODPHGD )UDQFD -DUGLP 3DXOLVWD HP 6mR 3DXOR 63, HP PRIMEIRO LEILĂƒO RV LPyYHLV D VHJXLU GHVFULWRV FXMD SURSULHGDGH IRL FRQVROLGDGD HP QRPH GD &UHGRUD )LGXFLiULD ImĂłvel A) ImĂłvel objeto da MatrĂ­cula nÂş 31.229 do ž 2Ă€FLDO GH 5HJLVWUR GH ,PyYHLV GH %HOR +RUL]RQWH 0* /RWH GH Qž GR TXDUWHLUmR GH Qž DWXDO $YHQLGD :DOWHU $PDGHX 3DFH V Qž FRQIRUPH 3UHIHLWXUD QR EDLUUR 6LRQ FRP iUHD GH DSUR[LPDGDPHQWH P QmR DYHUEDGD OLPLWH H FRQIURQWDo}HV GH SODQWD UHVSHFWLYD 2V GLUHLWRV GD GHYHGRUD ÂżGXFLDQWH -DQH 7DYDUHV 6LPmR H 6LOYD VREUH R LPyYHO IRUDP VHTXHVWUDGRV SRU PHLR GH GHFLVmR MXGLFLDO SURIHULGD QRV DXWRV GD DomR SHQDO Qž HP WUkPLWH QD Â? YDUD FULPLQDO GD FRPDUFD GH %HOR +RUL]RQWH 0* FRQIRUPH 5 GD UHIHULGD PDWUt FXOD 2 LPyYHO SRVVXL GpELWRV GH ,378 Ă?ndice Cadastral do IPTU &RP ODQFH PtQLPR LJXDO RX VXSHULRU D R$ 199.000,00 (cento e noventa e nove mil reais); ImĂłvel B ,PyYHO REMHWR GD 0DWUtFXOD Qž GR ž 2Ă€FLDO GH 5HJLVWUR GH ,PyYHLV GH %HOR +RUL]RQWH 0* 6$/$ Qž RX )UDomR LGHDO GH GR WHUUHQR ORFDOL]DGD QR SDYLPHQWR FREHUWXUD GR (GLItFLR (;(&87,9( 72:(5 FRP iUHD WRWDO GH P VLWXDGD j $YHQLGD )UDQFLVFR 'HVODQGHV Qž %DLUUR $QFKLHWD %HOR +RUL]RQWH 0* 2V GLUHLWRV GD GHYHGRUD ÂżGXFLDQWH -DQH 7DYDUHV 6LPmR H 6LOYD VREUH R LPyYHO IRUDP VHTXHVWUDGRV SRU PHLR GH GHFLVmR MXGLFLDO SURIHULGD QRV DXWRV GD DomR SHQDO Qž HP WUkPLWH QD Â? YDUD FULPLQDO GD FRPDUFD GH %HOR +RUL]RQWH 0* FRQIRUPH 5 GD UHIHULGD PDWUtFXOD Ă?ndice Cadastral do IPTU 2 LPyYHO SRVVXL GpELWRV GH ,378 H GH FRQGRPtQLR &RP ODQFH PtQLPR LJXDO RX VXSHULRU D 5 GX]HQtos e quarenta mil reais). Obs: ImĂłveis Desocupados. &DVR QmR KDMD DUUHPDWDQWH HP SULPHLUR OHLOmR ÂżFD GHVGH Mi GHVLJQDGR R GLD 06 de abril de 2018 QR PHVPR KRUiULR H ORFDO SDUD UHDOL]DomR GR SEGUNDO LEILĂƒO FRP ODQFHV PtQLPRV LJXDLV RX VXSHULRUHV D ImĂłvel A) R$ XP PLOKmR FHQWR H QRYHQWD H FLQFR PLO GX]HQWRV H GH]HVVHWH UHDLV H YLQWH H WUrV FHQWDYRV , e ImĂłvel B) R$ 1.195.217,23 XP PLOKmR FHQWR H QRYHQWD H FLQFR PLO GX]HQWRV H GH]HVVHWH UHDLV H YLQWH H WUrV FHQWDYRV 2V LQWHUHVVDGRV HP SDUWLFLSDU GR OHLOmR GH PRGR RQ OLQH GHYHUmR VH FDGDVWUDU QR VLWH ZZZ PHJDOHLORHV FRP EU H VH KDELOLWDU DFHVVDQGR D SiJLQD GHVWH OHLOmR FOLFDQGR QD RSomR HABILITE-SE FRP DQWHFHGrQFLD GH DWp XPD KRUD DQWHV GR LQtFLR GR OHLOmR SUHVHQFLDO QmR VHQGR DFHLWDV KDELOLWDo}HV DSyV HVVH SUD]R 2 HQYLR GH ODQFHV RQ OLQH VH GDUi H[FOXVLYDPHQWH DWUDYpV GR ZZZ PHJDOHLORHV FRP EU UHVSHLWDGR R ODQFH LQLFLDO H R LQFUHPHQWR PtQLPR HVWDEHOHFLGR HP LJXDOGDGH GH FRQGLo}HV FRP RV SDUWLFLSDQWHV SUHVHQWHV QR DXGLWyULR GR OHLOmR GH PRGR SUHVHQFLDO QD GLVSXWD SHOR ORWH GR OHLOmR. $ YHQGD VHUi HIHWXDGD HP FDUiWHU ÂłDG FRUSXV´ H QR HVWDGR GH FRQVHUYDomR HP TXH R LPyYHO VH HQFRQWUD H HYHQWXDO LUUHJXODULGDGH RX QHFHVVLGDGH GH DYHUEDomR GH FRQVWUXomR DPSOLDomR RX UHIRUPD VHUi REMHWR GH UHJXODUL]DomR H RV HQFDUJRV MXQWR DRV yUJmRV FRPSHWHQWHV SRU FRQWD GR DG TXLUHQWH 2 V GHYHGRU HV ÂżGXFLDQWH V VHUi ĂŁo FRPXQLFDGR V QD IRUPD GR SDUiJUDIR ž $ GR DUW GD OHL LQFOXtGR SHOD OHL GH GDV GDWDV KRUiULRV H ORFDLV GD UHDOL]DomR GRV OHLO}HV ÂżGXFLiULRV PHGLDQWH FRUUHVSRQGrQFLD GLULJLGD DRV HQGHUHoRV FRQVWDQWHV GR FRQWUDWR LQFOXVLYH DR HQGHUHoR HOHWU{QLFR SRGHQGR R V ÂżGXFLDQWH V DGTXLULU VHP FRQFRUUrQFLD GH WHUFHLURV R LPyYHO RXWURUD HQWUHJXH HP JDUDQWLD H[HUFHQGR R VHX GLUHLWR GH SUHIHUrQFLD HP ž RX ž OHLOmR SHOR YDORU GD GtYLGD DFUHVFLGD GRV HQFDUJRV H GHVSHVDV FRQIRUPH HVWDEHOHFLGR QR SDUiJUDIR ž % GR PHVPR DUWLJR DLQGD TXH RXWURV LQWHUHVVDGRV Mi WHQKDP HIHWXDGR ODQFHV SDUD R UHVSHFWLYR ORWH GR OHLOmR 2 DUUHPDWDQWH SDJDUi QR DWR j YLVWD R YDORU WRWDO GD DUUHPDWDomR H D FRPLVVmR GR OHLORHLUR FRUUHVSRQGHQWH D VREUH R YDORU GH DUUHPDWH 2 HGLWDO FRPSOHWR HQFRQWUD VH GLVSRQtYHO QR VLWH GR OHLORHLUR ZZZ PHJDOHLORHV FRP EU R TXDO R SDUWLFLSDQWH GHFODUD WHU OLGR H FRQFRUGDGR FRP RV VHXV WHUPRV H FRQGLo}HV DOL HVWDEHOHFLGRV 2 KRUiULR PHQFLRQDGR QHVWH HGLWDO QR VLWH GR OHLORHLUR FDWiORJRV RX HP TXDOTXHU RXWUR YHtFXOR GH FRPXQLFDomR FRQVLGHUDP R KRUiULR RÂżFLDO GH %UDVtOLD ') $V GHPDLV FRQGLo}HV REHGHFHUmR DR TXH UHJXOD R 'HFUHWR Qƒ GH GH RX WXEUR GH FRP DV DOWHUDo}HV LQWURGX]LGDV SHOR 'HFUHWR Qƒ GH ƒ GH IHYHUHLUR GH TXH UHJXOD D SURÂżVVmR GH /HLORHLUR 2ÂżFLDO

(11) 3149-4600

www.megaleiloes.com.br

AGC ENERGIA S/A CNPJ/MF n.Âş 11.221.326/0001-65 – NIRE: 3130009304-2 Companhia Fechada Ata da Assembleia Geral ExtraordinĂĄria realizada no dia 27 de Fevereiro de 2018. Data, Hora, Local: Aos 27 (vinte e dois) dias do mĂŞs de fevereiro de 2018, Ă s 14h (quatorze horas), na sede social da Companhia, em Belo Horizonte – MG, na Avenida do Contorno, n.Âş 8.123, Cidade Jardim, CEP 30110-937. Presenças: Acionistas representando a totalidade do capital social. PresidĂŞncia: Paulo Roberto Reckziegel Guedes. SecretĂĄrio: Renato Torres de Faria. Edital de Convocação: dispensada a convocação nos termos do artigo 124, § 4.Âş da Lei 6.404/76, em razĂŁo da presença dos acionistas representando a totalidade do capital social. Deliberaçþes aprovadas por unanimidade: a) acatar o pedido de renĂşncia do diretor, Paulo Roberto Reckziegel Guedes, brasileiro, casado, engenheiro civil, CI n.Âş MG13975681/SSPMG, CPF/MF n.Âş 400.540.200-34; b) eleger diretores da Companhia para exercerem seus mandatos atĂŠ o dia 31 de maio de 2020, tendo sido eleitos: Renato Torres de Faria, brasileiro, casado, engenheiro, CI n.Âş M-1.727.787/SSPMG, CPF/MF n.Âş 502.153.966-34, tambĂŠm designado para ser o representante legal da Companhia perante a Secretaria da Receita Federal (Cadastro Nacional da Pessoa JurĂ­dica); Saulo Alves Pereira Junior, brasileiro, casado, engenheiro civil, CI n.Âş MG-5.345.878/SSPMG, CPF/MF n.Âş 787.495.906-00; e, JosĂŠ Henrique Braga Polido Lopes, brasileiro, casado, engenheiro civil, CI n.Âş M-752.901/SSPMG, CPF/MG n.Âş 467.477.536-15, todos residentes e domiciliados em Belo Horizonte – MG, com endereço comercial na Rua Sinval de SĂĄ, n.Âş 70, Cidade Jardim, CEP 30380-070, que declaram, expressamente, nĂŁo estarem incursos nas proibiçþes contidas no artigo 147 da Lei 6.404/76, assim como, igualmente, renunciam, irretratĂĄvel e irrevogavelmente, a qualquer remuneração referente aos cargos ora assumidos; b) D UHPXQHUDomR JOREDO DQXDO GRV GLUHWRUHV p Âż[DGD HP 5 WULQWD H TXDWUR mil, trezentos e quarenta e quatro reais). Nada mais havendo a ser tratado, foi encerrada a Assembleia da qual se lavrou esta ata que, lida e aprovada, vai assinada por todos. Assinaturas: p/Andrade Gutierrez ConcessĂľes S/A: Renato Torres de Faria e Saulo Alves Pereira JĂşnior. p/AGC Participaçþes Ltda: Paulo Roberto Reckziegel Guedes e Renato Torres de Faria. A presente ata confere com a original lavrada no livro prĂłprio. Renato Torres de Faria – SecretĂĄrio -XQWD &RPHUFLDO GR (VWDGR GH 0LQDV *HUDLV Âą &HUWLÂżFR registro sob o nÂş 6535510 em 07/03/2018 da Empresa AGC Energia S/A, NIRE 3130009304-2 e protocolo D 0DULQHO\ GH 3DXOD %RPÂżP Âą 6HFUHWiULD *HUDO


BELO HORIZONTE, SEXTA-FEIRA, 9 DE MARÇO DE 2018

13

POLÍTICA FÁBIO RODRIGUES POZZEBOM/ABr

OPERAÇÃO PATMOS

STF recebe dados do sigilo bancário de Aécio Neves Santander e BB fornecem movimentação de 2014 a maio de 2017 Brasília - Bancos entregaram informações ao ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Marco Aurélio Mello no âmbito da quebra de sigilo relativo ao senador Aécio Neves (PSDB-MG), sua irmã Andrea, seu primo Frederico Pacheco, e do assessor do senador Zezé Perrella (MDB-MG). O STF determinou que as instituições financeiras entregassem dados bancários entre janeiro de 2014 e maio de 2017 referentes aos investigados. Até agora, segundo consta nos autos do inquérito, o Banco do Brasil, o Santander, o BNP Paribas, o Banco do Nordeste, e a Caixa Econômica Federal se manifestaram nos autos após determinação de quebra de sigilo. O ministro registrou na última quarta-feira que os dados solicitados foram entregues pelo Santander e pelo BB. Ele pediu a juntada das petições dos bancos aos autos da ação cautelar e ainda encaminhou o material para vista da Procuradoria-Geral da República (PGR). A quebra de sigilo, requerida pela procuradora-geral, Raquel Dodge, se estende

a outros investigados na Operação Patmos - suposta propina de R$ 2 milhões da JBS para o senador. São alvos da cautelar a irmã e o primo do tucano, Andrea Neves e Frederico Pacheco, o ex-assessor do senador Zezé Perrella, Mendherson Souza, e as empresas Tapera e ENM Auditoria e Consultoria. À época, o advogado de Aécio, Alberto Zacharias Toron, afirmou que quebra de sigilo ‘é absolutamente normal na fase de inquérito’. “É preciso destacar que o senador sempre se colocou à disposição da Justiça e dos investigadores”, enfatizou Toron. “O senador sempre colocou à disposição seus sigilos bancário e fiscal.” Aécio tem negado irregularidades no repasse de R$ 2 milhões da JBS e afirma que os valores seriam referentes a um empréstimo de Joesley e que, inicialmente, teria pedido para que sua irmã, Andrea, oferecesse um imóvel da família por aquele valor de compra.

mentos S A., Joesley Batista, e Ricardo Saud, diretor de Relações Institucionais, “descreveram relação espúria entre o grupo empresarial e o senador da República Aécio Neves da Cunha, reportando-se ao pagamento de propina, no valor de R$ 60 milhões, em 2014, realizada por meio da apresentação de notas fiscais frias a diversas empresas indicadas pelo parlamentar”. De acordo com Saud e Joesley, os valores serviam para a suposta compra de partidos que apoiariam o tucano nas eleições daquele ano. Raquel Dodge ressaltou ainda “a utilização, pelo parlamentar, do mandato para atender a interesses do grupo, indicando, como exemplo, a liberação de créditos do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços ICMS de pessoas jurídicas da J&F Investimento S.A”. A procuradora-geral ainda voltou a mencionar as supostas propinas de R$ 2 milhões da JBS, alvo da Operação Patmos ao embasar o pedido de quebra de sigilo.

seguinte nota: “Sobre as acusações citadas, a defesa do senador Aécio Neves reitera que Joesley Batista mentiu em sua delação premiada com o objetivo de imputar falsos crimes ao senador Aécio Neves e, para isso, usou a oferta de venda de um apartamento da família do senador. Sabe-se agora que o delator estava inclusive sob orientação de um ex-procurador. O senador Aécio jamais recebeu propina ou ofereceu qualquer benefício ao grupo JBS. Os 60 milhões mencionados na matéria foram doações eleitorais, legais e declaradas ao TSE. Não há sequer lógica na acusação de que tais recursos serviriam para compra de legendas, uma vez que o poderoso grupo econômico mantinha relações próprias e diretas com diversos partidos políticos. Também falta lógica à acusação de que tais recursos seriam contrapartida a um benefício de ICMS de valor muito inferior, R$ 24 milhões. ICMS é um imposto estadual cuja cobrança não Notas frias -. Ao pedir a quebra de sigilo bancário faz parte das atribuições de e fiscal do tucano, Raquel um senador. Pedimos acresDodge mencionou que o Defesa - A defesa do sena- centar esses esclarecimentos presidente da J&F Investi- dor Aécio Neves divulgou a à publicação”. (AE)

INVESTIGAÇÃO

Temer encaminha parecer a Raquel Dodge Brasília - O presidente Michel Temer enviou à procuradora-geral da República, Raquel Dodge, um parecer feito pelo jurista Ives Gandra Martins que se posiciona contrariamente à inclusão do atual chefe do Poder Executivo no rol de investigados de um inquérito sobre recebimento de recursos ilícitos da Odebrecht em 2014. Recentemente, o ministro Edson Fachin, do Supremo Tribunal Federal (STF), acatou manifestação de Raquel Dodge para incluir Temer numa apuração que se refere à discussão de uma contribuição de R$ 10 milhões para o então PMDB, que teria sido formalizada em um jantar no Palácio do Jaburu, com a presença de Temer, então vice-presidente da República, do empresário Marcelo Odebrecht e dos hoje ministros Eliseu Padilha (Casa Civil) e Moreira

Franco (Secretaria-Geral da Presidência). No caso, Raquel Dodge teve entendimento diverso do seu antecessor, Rodrigo Janot, para quem Temer - por ser presidente da República - tem imunidade penal e não pode ser investigado por fatos anteriores à assunção dele ao cargo de chefe do Poder Executivo. Janot havia excluído Temer do rol de investigados, deixando apenas Padilha e Moreira Franco entre os alvos da apuração. Na chamada “Opinião Legal”, de 30 páginas, Ives Gandra disse que o presidente “somente pode responder por atos que guardem estrita relação com o exercício do mandato”. “Não há negar-se que num regime presidencialista como o brasileiro, tudo está centralizado na figura do presidente da República, qualquer incidente em torno dele acaba por ter

repercussão nacional e gerar instabilidade institucional, econômica e política. Por essa razão optou o Texto Constitucional por preservar o presidente da República da responsabilização por atos estranhos a sua função durante o mandato, quer na fase investigativa, quer na fase processual”, afirmou a manifestação. Na carta à procuradora-geral, escolhida por ele para chefiar o Ministério Público Federal, Temer - que também é jurista - justificou o envio do parecer como “mero interesse acadêmico, tendo em vista o vício intelectual que me acompanha há muito tempo com vistas a discutir os grandes temas do direito constitucional”. Temer, entretanto, disse à Raquel Dodge que não vai se insurgir contra a decisão de Fachin que acolheu a posição da PGR e destacou que sempre vai respeitar as

manifestações jurídicas dela. “Flechas” - Em entrevista coletiva no Palácio do Planalto, o ministro da Secretaria de Governo, Carlos Marun, disse que não foi intenção do presidente pressionar a procuradora-geral, mas deixou um recado. “Se hoje o Brasil não vive uma situação muito melhor que esta que vivemos, foi em função de flechas que nos levaram a não realizarmos a necessária modernização da nossa Previdência”, disse Marun, lembrando indiretamente a famosa expressão de Janot, desafeto de Temer. “Não vamos permitir agora que outras flechas venham a obstaculizar neste outro momento aquilo que é prioridade para o governo. Nós temos a prioridade de fazermos com que o cidadão brasileiro viva num ambiente de maior segurança”, afirmou o ministro. (Reuters)

SEGURANÇA PÚBLICA

Novos diretores da PF tomam posse Brasília - O diretor-geral da Polícia Federal, Rogério Galloro, deu posse ontem aos novos diretores de áreas estratégicas da corporação. Na presença do ministro da Segurança Pública, Raul Jungmann, foram investidos a delegada Silvana Helena Vieira Borges (Diretoria Executiva - Direx), os delegados Elzio Vicente da Silva (Diretoria de Combate ao Crime Organizado - Dicor), Umberto Ramos Rodrigues (Diretoria de Inteligência Policial - DIP), Delano Cerqueira Bunn (Diretoria de Gestão de Pessoal - DGP) e

Fabricio Schommer Kerber (Diretoria de Administração e Logística Policial - Dlog). A delegada Silvana Borges, primeira mulher a assumir a Diretoria Executiva, propôs que “tal ato sirva de exemplo e abra caminho para uma presença cada vez maior das mulheres em nossa instituição”. Após a cerimônia, em entrevista à jornalistas, o ministro Jugmann homenageou a nomeação da delegada Silvana e disse que a luta das mulheres é fundamental. “É um momento feliz que casa a posse da nova direto-

ria com o fato de que é uma mulher que, pela primeira vez, ocupa a diretoria executiva no dia internacional da mulher. Lembrando sempre que a luta das mulheres é fundamental para elas por igualdade e respeito, mas é também muito importante para nós homens, sem sombra de dúvidas, porque irá nos fazer homens melhores, mais humanos e sensíveis”, disse o ministro. Ainda sobre a importância simbólica do Dia Internacional da Mulher, o novo diretor-geral parabenizou a gestão anterior ao indicar

mulheres para cargos de chefia, comprometendo-se a manter essa política. Atualmente, a PF mantém um terço das Superintendências Regionais dirigidas por delegadas. Jungmann apontou como prioridade para sua gestão “a universalização do direito à segurança pública”. Ele reafirmou a autonomia funcional, administrativa e financeira da Polícia Federal, destacando que “se faz necessária uma polícia judiciária da União que tenha independência e respeito”. (AE)

O sigilo bancário de Aécio foi quebrado a pedido da PGR

LAVA JATO

Fachin envia denúncia contra Lula e Dilma à Justiça Federal do DF Brasília - O ministro do Supremo Tribunal Federal Luiz Edson Fachin enviou para a Justiça Federal de Brasília a denúncia contra os ex-presidentes Luiz Inácio Lula da Silva e Dilma Rousseff pelo “quadrilhão do PT”. A acusação, por organização criminosa, foi oferecida pelo ex-procurador-geral da República, Rodrigo Janot, em 2017, contra 16 pessoas. Entre os denunciados que vão passar a responder na primeira instância estão ainda Antonio Palocci (Fazenda e Casa Civil), Guido Mantega (Fazenda), Edinho Silva (Comunicação), e ainda o ex-tesoureiro do PT, João Vaccari Neto. A parte da denúncia contra Edinho Silva, que hoje é prefeito de Araraquara (SP), deve ser encaminhada ao Tribunal Regional Federal da 3° Região. “Dessarte, ao serem acusados de promover, constituir, financiar ou integrar organização criminosa, a eles foi imputada a responsabilidade de compor, segundo definição da acusação, o “subnúcleo político” (fl. 288) da agremiação do Partido dos Trabalhadores (PT), atuando de forma concertada nas atividades desenvolvidas pelo grupo criminoso, sendo que, em mais de uma oportunidade, foram responsabilizados pelo recebimento, em conjunto, de vantagem indevida”, cita Fachin na decisão em que desmembrou o inquérito, assinada na última terça-feira. A denúncia acusa recebimento de R$ 1,48 bilhão em propinas pelos petistas, no esquema de desvios na Petrobras. “Pelo menos desde meados de 2002 até 12 de maio de 2016, os denunciados integraram e estruturaram uma organização criminosa com atuação durante o período em que Lula e Dilma Rousseff sucessivamente titularizaram a Presidência da República, para cometimento de uma miríade de delitos, em especial contra a administração pública em geral”, afirmou Janot. A defesa do ex-presidente Lula classificou a decisão do ministro Fachin como “mais um ataque ao Estado de Direito e à democracia”. “Essa denúncia é mais um exemplo de mau uso das leis para perseguir o ex-presidente Lula, que não praticou qualquer crime e muito menos participou de

uma organização criminosa”, afirmou o advogado Cristiano Zanin Martins, que representa Lula, em nota. Habeas corpus - O Instituto dos Advogados Brasileiros (IAB) manifestou, em nota pública, “preocupação” com a decisão unânime da Quinta Turma do Superior Tribunal de Justiça, na sessão da última terça-feira, que negou pedido de habeas corpus preventivo a Lula, condenado a 12 anos e um mês de prisão na Operação Lava Jato, por corrupção passiva e lavagem de dinheiro. “O STJ negou a prevalência da garantia constitucional e processual penal, que assegura a todos os brasileiros e estrangeiros, aqui residentes, o direito de somente terem executadas as penas que virtualmente lhes sejam impostas, após o trânsito em julgado da sentença penal condenatória”, sustenta IAB, em nota subscrita por seu presidente, Técio Lins e Silva. A defesa de Lula trava uma importante batalha judicial para evitar a provável execução da pena imposta em janeiro ao petista pelo Tribunal Regional Federal da 4ª Região (TRF-4), o Tribunal da Lava Jato, no processo do triplex do Guarujá. Os ministros do STJ decidiram que cabe o cumprimento do decreto de prisão esgotados os recursos cabíveis no âmbito do TRF-4, o que deverá ocorrer em breve. A decisão do STJ põe Lula perto da prisão. O IAB atua como amicus curiae na Ação Declaratória de Constitucionalidade (ADC) 44, proposta para que o Supremo Tribunal Federal (STF) declare a constitucionalidade do artigo 283 do Código de Processo Penal, segundo o qual “ninguém poderá ser preso senão em flagrante delito ou por ordem escrita e fundamentada da autoridade judiciária competente, em decorrência de sentença condenatória transitada em julgado”. Na nota, o Instituto dos Advogados Brasileiros ressalta que o julgamento da questão depende de a presidente do STF, ministra Cármen Lúcia, incluir na pauta as ADCs 43 e 44, que foram liberadas pelo relator, ministro Marco Aurélio Mello, para a apreciação pelo Plenário da Corte. (AE/Reuters)


BELO HORIZONTE, SEXTA-FEIRA, 9 DE MARÇO DE 2018

14

POLÍTICA politica@diariodocomercio.com.br

ELEIÇÕES

Maia lança candidatura ao Planalto Presidente da Câmara propõe renovação e mudança sem “radicalismos e populismos” Brasília - O presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), lançou-se ontem à corrida presidencial com o discurso de que deseja ser o candidato daqueles que querem a “renovação na política” e da mudança sem “radicalismos e populismos irresponsáveis”. Durante convenção do DEM que elegeu a nova Executiva do partido, Maia fez um discurso de 20 minutos no qual buscou se colocar como um nome conciliador, que conversa com as mais diversas forças políticas. “Aceito o desafio de ser o candidato da mudança, sem populismos irresponsáveis, sem radicalismos, sem teses fáceis e sem demagogia, sem o antagonismo atrasado, retrógrado, ultrapassado entre direita e esquerda”, disse. “Aceito ser o candidato do equilíbrio, da responsabilidade e da solidariedade”, acrescentou. “Será preciso ter coragem para contrariar interesses quando necessário, coragem para chegar ao Brasil real, o Brasil das pessoas que trabalham, o Brasil das empresas que produzem”, disse. “Será preciso ter coragem e firmeza para vencer o Brasil do faz de conta, o País doente, dominado por um Estado atrasado, antigo e ineficiente.” O deputado ignorou em seu pronunciamento o governo do presidente Michel Temer. Logo após o fim da convenção, em rápida entrevista coletiva, ele disse que o presidente busca um candidato que defenda o legado de seu governo, enquanto ele busca construir uma candidatura olhando para o futuro. “A obrigação de defender o legado é do governo, não é obrigação da minha candidatura. A minha candidatura quer representar um projeto para o futuro”, disse. Maia afirmou, em seu discurso, que será um candidato que saberá ouvir e dialogar com todos, para construir um projeto consistente para o País. “Serei candidato a mudar o Brasil, um candidato que saberá ouvir a todos, dialogar com todas as correntes de pensamento”, disse. “Porque nossa tarefa passa a ser construir, até as convenções partidárias, um projeto consistente e viável

CLEIA VIANA/CÂMARA DOS DEPUTADOS

Rodrigo Maia adotou postura independente e ignorou o governo do presidente Michel Temer em seu pronunciamento

PDT confirma indicação de Ciro Gomes Brasília - O presidente do PDT, Carlos Lupi, disse ontem que a candidatura de Ciro Gomes à Presidência da República é irreversível e afirmou que quer o apoio do PT e de outros partidos à postulação de Ciro ao Planalto. Ciro, duas vezes candidato à Presidência em 1998 e 2002 pelo PPS, teve a pré-candidatura ao Planalto oficializada hoje em reunião da Executiva do PDT em Brasília. O ex-ministro Ciro Gomes admitiu para o Brasil”, acrescentou. Apesar de aparecer com 1% das intenções de voto na pesquisa Datafolha do fim de janeiro, o deputado procurou ressaltar que sua candidatura é para valer, e disse estar certo de que estará no segundo turno das eleições de outubro. “A minha candidatura vai decolar... não tem plano B. Eu estou no segundo turno, com certeza”, disse a jornalistas. Plataforma - Antes de Maia, o novo presidente do DEM e prefeito de Salvador, Antônio Carlos Magalhães Neto, disse que as

que sua pré-candidatura à Presidência da República não cresce em razão do nome do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, mas afirmou que a situação do petista, que estaria sendo “injustiçado”, o levará a ser o nome da esquerda na disputa pelo Palácio do Planalto. Após reunião da Executiva do PDT confirmar seu nome como pré-candidato à Presidência, Ciro afirmou que a disputa presidencial vai afunilar

prioridades do partido são refundar o Estado brasileiro em bases mais realistas e mais racionais e debater as imperfeições dos Poderes da República. Além disso, o DEM quer mudar o atual sistema político-partidário para “revigorar a democracia”. “Pregamos a eficiência máxima do gasto público para que os recursos direcionados ao bem-estar da população não sejam desperdiçados”, disse ACM Neto no discurso que lançou Maia como pré-candidato do partido. “Vamos incentivar a economia e apoiar os setores

para cinco candidatos, sendo Lula e ele no campo progressista e de centro-esquerda, a ex-ministra Marina Silva num campo isolado e o da direita, numa “confusão engraçada”, com o deputado Jair Bolsonaro (PSL) e o governador de São Paulo, Geraldo Alckmin (PSDB). “O Bolsonaro está tamponando o Alckmin e o Lula tamponando a minha posição”, disse Ciro em entrevista coletiva. (Reuters)

produtivos, não porque somos submissos ao chamado mercado, como alguns pensam de forma equivocada e preconceituosa, mas sim porque essa é a melhor maneira de gerar riquezas e levar bem-estar aos que mais precisam”, acrescentou. ACM defendeu a redução gradativa da carga tributária conforme diminuir o custo da máquina governamental e uma rediscussão do pacto federativo que não fique apenas no papel. “Hoje estamos aqui mais fortes do que nunca. Foi assim que nos transformamos no (partido) mais coerente, aguerrido e moderno do centro demo-

A norma foi questionada no Supremo pela Procuradoria-Geral da República (PGR). Caso a regra fosse mantida, permitiria o atraso do cumprimento da decisão que determinou a cassação do político, que poderia permanecer no cargo, até que eventual recurso contra decisão fosse julgado pelo STF, última instância da Justiça. Pesquisa - Os ministros do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) revogaram, ontem, a resolução que determinava que as pesquisas de intenção de voto abordassem, exclusivamente, questionários com conteúdo relacionado às eleições. O texto proibia

perguntas não relacionadas às eleições nos questionários das pesquisas. A resolução também afirmava que os questionários não poderiam conter “afirmação caluniosa, difamatória, injuriosa ou informação sabidamente inverídica, sob pena de suspensão de sua divulgação ou de anotação de esclarecimentos”. A revogação ocorreu após criticas de entidades, que chamavam a resolução de “preocupante”. Presidente do TSE, o ministro Luiz Fux chamou a atenção para essas manifestações. “Esse comando está contido em artigo de lei. Ao explicitar esse parágrafo, a resolução acabou gerando uma incerteza

jurídica sobre seu alcance”, explicou o ministro, que foi seguido pelos demais integrantes da Corte. Fux acrescentou que a finalidade do tribunal é de gerar certezas jurídicas, o que não estava acontecendo nesse caso, “então temos o dever de reavaliarmos essa norma”, disse. O presidente do TSE lembrou que o tema é regulamentado por lei, e que o tribunal continuará conferindo se a lei está sendo cumprida. Antes da sessão, os ministros já haviam discutido o tema em reunião fechada. A aprovação da resolução, por unanimidade no tribunal, gerou massiva reper-

Brasília - O ministro da Secretaria de Governo, Carlos Marun, disse ontem que o governo respeita a pré-candidatura de Rodrigo Maia à Presidência da República. Ele afirmou ainda que, hoje, da base do governo há também a pré-candidatura do ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, e admitiu que ficou mais difícil para o governo de Michel Temer eventualmente apoiar o tucano Geraldo Alckmin. “Hoje, já com duas pré-candidaturas na base lançadas, reconheço que essa possibilidade (apoio ao Alckmin) está mais distante”, afirmou. “O governador Alckmin é presidente do PSDB, um partido que hoje não compõe a base do governo. Não obstante tenha também uma agenda reformista. Eu defendo que os partidos que compõem a base caminhem unidos na próxima eleição. Todavia, podendo inclusive unidos apoiarem um candidato que não seja da base”, ponderou. Marun disse que o respeito do MDB e do governo com o lançamento da candidatura de Maia ficou demonstrado com a presença de líderes do partido na convenção do DEM. “Estive presente parabenizando o Rodrigo Maia pelo lançamento da pré-candidatura. É uma candidatura de um membro de um dos partidos que compõem a nossa base, respeitamos e mantemos a nossa convicção de que nossas chances de sucesso residem no fato de termos capacidade de marcharmos unidos, os partidos da base, na próxima eleição”, disse. Marun disse que o presidente Michel Temer insiste em não ser candidato à reeleição. “E é essa a posição que temos no momento. Presidente Temer não é candidato e nem pré-candidato”, afirmou. O ministro afirmou que o governo vai tomar uma decisão de apoio definitivo para as eleições só em maio. “O governo poderá apoiar sim a candidatura de Rodrigo Maia. Mas vemos essa pré-candidatura com o mesmo respeito que vemos a do Meirelles e acompanharemos outras candidaturas que compõem base. E inclusive alguma do MDB que possa ser lançada”.

crático nacional”, disse. A convenção do DEM, que lançou a pré-candidatura de Maia, contou com a presença de representantes de vários partidos, como os presidentes do MDB, senador Romero Jucá (RR), do Solidariedade, deputado Paulinho da Força (SP), do PP, senador Ciro Nogueira (PI), do PSC, Pastor Everaldo, e parlamentares do PSDB, PPS e do MDB. “Vejo a posição dos Democratas ao lançar o nome de Rodrigo Maia uma contribuição importante para o debate e para os trabalhos que temos de construir”, “Otimismo” - Ao ser questionado sobre as recentes disse Jucá. (Reuters) declarações de Maia, que se disse confiante em relação a estar no segundo turno, Marun afirmou que “otimismo” tem que ser uma cussão. Para as entidades, característica e se recusou a respeitados legislação e os comentar sobre as declaraprocedimentos de registro, ções de Maia de que Alckmin a “plena liberdade” deve não terá condições de vencer. prevalecer na elaboração “Não me cabe discutir as dos questionários referentes estratégias dele”, afirmou Marun, destacando que no às pesquisas. “A Abert, a ANJ e a futuro se Maia for escolhido Aner têm a plena confiança candidato do governo pode de que o TSE tomará as sim contribuir com ideias ao providências necessárias candidato. Marun disse ainda acrepara que não haja qualquer embaraço à livre circulação ditar que a janela partidária de informações», afirmaram não deve mudar muito a na última quarta-feira a situação da base do goverAssociação Brasileira de no, mas que acredita que Emissoras de Rádio e Tele- o DEM pode se fortalecer visão (Abert), a Associação neste período. O ministro Nacional de Jornais (ANJ) disse ainda que a ideia do e a Associação Nacional governo é tentar manter os de Editores de Revistas partidos que hoje estão no (Aner) em nota conjunta. comando dos ministérios na base aliada. (AE) (ABr/AE)

Supremo muda regra para cassação de mandato Brasília - Por unanimidade, o Supremo Tribunal Federal (STF) decidiu ontem que novas eleições podem ser convocadas quando um político eleito tiver o mandato cassado pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE). Após dois dias de julgamento, a Corte entendeu que a regra da reforma eleitoral de 2015 que condicionou a perda do mandato ao trânsito em julgado do processo é inconstitucional. Votaram pela procedência da ação da PGR os ministros Luís Roberto Barroso (relator), Alexandre de Moraes, Edson Fachin, Rosa Weber, Luiz Fux, Ricardo Lewandowski, Celso de Mello, Marco Aurélio e Cármen Lúcia.

Alckmin não deve ter apoio do governo


BELO HORIZONTE, SEXTA-FEIRA, 9 DE MARÇO DE 2018

15

NEGÓCIOS gestaoenegocios@diariodocomercio.com.br

SAÚDE

GE Hospitalar investe em importação direta Expectativa é de que, a partir dessa estratégia, lucro sobre o preço de venda passe de 15% para 30% THAÍNE BELISSA

Depois de passar por um período de queda na receita em decorrência da implantação de um programa de compliance, a GE Hospitalar, empresa mineira de distribuição de produtos para cirurgias médicas, prevê crescimento para 2018. Com os processos internos devidamente ajustados às normas e regulamentos do setor, a empresa investe, agora, na importação direta de distribuidores na Europa, Estados Unidos (EUA) e China. A expectativa é de que, a partir dessa estratégia, o lucro sobre o preço de venda dos produtos dobre, passando de 15% para 30%. O diretor da GE Hospitalar, Ricardo Mascarenhas Diniz, explica que a empresa distribui tanto produtos nacionais quanto internacionais em uma proporção de 50% cada. Os produtos são destinados às áreas de neurocirurgia, ortopedia, bucomaxilofacial e terapia respiratória. Entre eles estão implantes, parafusos, placas e válvulas, que são vendidos exclusivamente para hospitais. Além do material, a empresa também oferece o serviço de instrumentador, profissional que auxiliará o médico no momento da cirurgia.

Segundo Diniz, a importação dos produtos passou a ser uma opção cada vez mais interessante em relação à compra de produtos nacionais, devido ao aumento dos custos no País. “Os custos no Brasil estão mais altos por causa da crise e os produtos aumentaram de preço. O problema é que eu não posso repassar esse custo ao cliente para não perder a competitividade”, explicou. Até 2016, a GE importava produtos exclusivamente por meio de empresas especializadas em importação, de forma que parte da economia conquistada com essa transação ficava com a companhia intermediadora. O caminho de busca pela importação direta com distribuidores no exterior surgiu, então, como uma alternativa de aumento de receita. Diniz explica que a aposta foi necessária porque a empresa enfrentava dias difíceis por causa de uma adaptação ao mercado após implantação de um programa de compliance. “Em 2015, decidimos que a GE Hospitalar não participaria mais da prática do mercado de remunerar os médicos para difusão dos nossos produtos. Começamos a implementar um

DIVULGAÇÃO

programa de compliance, talar em 2018 é o Núcleo de adotamos um manual de Simulação Cirúrgica Dalila boas práticas e isso gerou Delfina. O espaço, que é destigrande perda de receita para nado ao treinamento dos insa empresa. Em Belo Horitrumentadores da empresa, zonte, chegamos a perder teve um investimento de R$ 60% do mercado e em 2016 150 mil. Segundo o diretor, fechamos com queda de 20% os médicos são contratano faturamento em relação dos como consultores para a 2015”, explicou. treinar os instrumentadores Mas o diretor frisa que não nesse núcleo, o que serve se arrependeu da decisão, como uma alternativa lícita que inclusive abriu portas à prática ilegal do mercado para a nova estratégia de de remuneração dos médicos. importação direta. “Em 2016, O diretor destaca que o começamos a visitar feiras no espaço acabou trazendo para exterior e fazer contatos para a empresa mineira um novo a exportação direta. O que caminho para geração de descobrimos é que as emreceita: a representação de presas estrangeiras exigiam simuladores cirúrgicos. “A o programa de compliance empresa que nos oferece e contrato anticorrupção. os simuladores - que são Como já havíamos adaptado principalmente bonecos a empresa nesse sentido isso em situações como gravinão foi um problema para dez, parada cardíaca, ennós”, disse. tre outros - nos ofereceu a De acordo com Diniz, a representação do produto GE Hospitalar está em nena cidade. Nossos clientes gociação com distribuidoras são universidades, hospitais da Alemanha, da França, dos e centros de treinamento EUA e da China e a expecde instrumentadores”, diz. tativa é de que as primeiras Diniz: estamos negociando na Alemanha, França, EUA e China Com todas essas estratégias, importações diretas aconte- sobre o custo do produto, o de importação. a expectativa de Diniz é de çam no segundo semestre dobro do que ele tem hoje que a empresa cresça 25% deste ano. Segundo ele, dos nos produtos nacionais e Prestação de serviços - Ou- em faturamento em 2018 50% de produtos importados importados via consultoras tra novidade da GE Hospi- em relação a 2017. pela empresa, 25% passarão a ser comprados diretamente de distribuidores no exterior. www.twitter.com/diario_comercio www.facebook.com/DiariodoComercio Ele destaca que os lucros Telefone: (31) 3469-2025 resultantes deste tipo de gestaoenegocios@diariodocomercio.com.br transação chegam a 30%

6RPRV FRPSURPHWLGRV FRP R GHVHQYROYLPHQWR GR (VWDGR H FRP RV UHVXOWDGRV GD VXD HPSUHVD /XJDU FHUWR SDUD SXEOLFDomR GH EDODQoR p R 'LiULR GR &RPpUFLR

WƵďůŝƋƵĞ ƐĞƵ ďĂůĂŶĕŽ ĂŶƵĂů ŶŽ ũŽƌŶĂů ƋƵĞ ƚĞŵ ϴϱ ĂŶŽƐ ĚĞ ŚŝƐƚſƌŝĂ Ğ Ă ĐƌĞĚŝďŝůŝĚĂĚĞ ĚĞ ƋƵĞŵ Ġ ƌĞĨĞƌġŶĐŝĂ Ğŵ ĞĐŽŶŽŵŝĂ Ğ ŶĞŐſĐŝŽƐ Ğŵ DŝŶĂƐ 'ĞƌĂŝƐ͘ ;ϯϭͿ ϯϰϲϵͲϮϬϬϬ ͮ ĐŽŵĞƌĐŝĂůΛĚŝĂƌŝŽĚŽĐŽŵĞƌĐŝŽ͘ĐŽŵ͘ďƌ

0LQDV p R QRVVR QHJyFLR


BELO HORIZONTE, SEXTA-FEIRA, 9 DE MARÇO DE 2018

16

NEGÓCIOS DIVULGAÇÃO

EDUCAÇÃO

Ctrl+Play inicia plano de expansão em Minas Mais três escolas serão abertas MÍRIAN PINHEIRO

Fundada por Henrique Nóbrega em 2015, na cidade de Campinas, interior de São Paulo, a Ctrl+Play, escola de programação e robótica para crianças e adolescentes, anuncia seu plano de expansão em Minas. De acordo com Nóbrega, a empresa, que já tem três unidades, duas delas em Belo Horizonte, nos bairros Santo Agostinho (Centro-Sul) e Cidade Nova (Noroeste) e uma em Itajubá, no Sul do Estado, prepara a abertura de outras três escolas: Juiz de Fora (Zona da Mata), Alfenas e Pouso Alegre, ambas no Sul de Minas. Segundo o empresário, na Região Metropolitana de Belo Horizonte(RMBH) também há previsão de novas unidades, que entrarão em operação em breve. A intenção, ele diz, é ter representações da Ctrl+Play em todas as cidades com mais de 100 mil habitantes. “Já no interior de Minas, nos interessa prioritariamente Uberlândia, Uberaba, Ipatinga, Governador Valadares, Sete Lagoas, Barbacena e Poços de Caldas”, destaca. Além das cidades citadas, a franquia está em fase de implantação em Alto da Lapa e Campo Belo (São Paulo), Recife e Fortaleza.

A rede conta hoje com mais de 1.500 alunos e no ano passado faturou cerca de R$1 milhão. A previsão para este ano, segundo Nóbrega, é registrar crescimento superior a 100% na receita, batendo R$ 2 milhões. “Iniciamos 2017 com duas unidades e encerramos com 21 escolas. A previsão para 2018 é fecharmos com 50 unidades contratadas”, afirma. Atualmente, a franquia conta com unidades espalhadas em sete estados (SP, GO, ES, MG, RJ, CE e PE). Preparação - Entusiasmado, Nóbrega conta que sempre quis empreender, mas não queria abrir qualquer negócio. “Buscava por algo que me fizesse acreditar que eu podia fazer a diferença. Queria vender um produto ou serviço em que eu realmente acreditasse e que trouxesse algo de bom para as pessoas”, diz. Formado em engenharia da computação, antes de encontrar o caminho e abrir o próprio negócio resolveu conhecer o mundo empresarial e adquirir o máximo de conhecimento. Trabalhou como engenheiro na Samsung e teve a oportunidade de participar de alguns projetos sociais voltados para a ciência da computação organizados por

Iniciamos 2017 com duas unidades Ctrl+Play e encerramos com 21 escolas, disse Henrique Nóbrega, fundador da rede

todologias que impactassem os jovens aprendizes.

RAIO X • Investimento: R$ 85 mil • Taxa de franquia: R$ 34 mil • Capital de giro: R$30 mil • Royalties: 10% do faturamento bruto • Taxa de publicidade: 2% do faturamento bruto • Retorno de capital: 14 a 24 meses • Margem liquida: entre 25% e 35% professoras da Unicamp e uma pesquisadora da Samsung. “Foi neste momento que percebi que ensinar crianças sobre tecnologia era algo empolgante e necessário. Assim, a partir de um projeto social e o sonho de um empreendedor nasceu, em agosto de 2015, a Ctrl+Play”, relembra. A Ctrl+Play, ressalta o empresário, mostrou a ele a real possibilidade de mudar a vida de milhares de jovens por meio da tecnologia. “Diante de uma nova geração ‘viciada’ em dispositivos digitais, por que não direcionar esse interesse para algo produtivo? Esse é o nosso objetivo, permitir que jovens tenham oportunidades de criar e não

apenas usufruir da tecnologia. Em plena era digital, damos a oportunidade da alfabetização digital”, resume. Ele também revela que a empresa nasceu em meio à crise e que isso, por incrível que pareça, foi até positivo para o negócio. “A preocupação da população voltou-se para educação e especialização em longo prazo. Crises como essa costumam refletir positivamente sobre franquias, especialmente as educacionais”, avalia. E como a empresa nasceu com o propósito de transformar a educação brasileira através do ensino de programação e robótica para crianças e adolescentes, ele buscou me-

Metodologia - A Ctrl + Play oferece um serviço diferenciado. Por meio de métodos interativos, como aplicativos, jogos e atividades unplugged (fora do computador), a franqueadora ensina programação aos alunos de forma divertida, dinâmica e interativa, com desafios instigantes e próximos da realidade dos alunos. O curso regular, voltado para crianças e adolescentes de 10 a 16 anos, é composto por oito módulos e oferece uma formação completa em programação. Por meio de ferramentas visuais e lúdicas, os alunos desenvolvem jogos 2D e 3D, aplicativos e até robôs, entrando em contato também com conceitos como banco de dados, redes, robótica, inteligência artificial, entre outros. Já para os pequenos, de sete a nove anos, o Code Kids é o mais indicado. “Os alunos entram em contato com ferramentas que estimulam o desenvolvimento da criatividade, do raciocínio

lógico, inglês e muitas outras habilidades, criando jogos e robôs de uma maneira didática e simples”, explica o fundador. Ele esclarece que, cada módulo, de ambos os cursos, são divididos em 18 aulas com duas horas de duração aplicadas uma vez por semana. “Já nas férias, possuímos cursos rápidos de 12h, que envolvem programação com Minecraft, introdução à robótica e criação de games e aplicativos”, completa. Os valores de mensalidade são definidos de acordo com a unidade. Para ele, os diferenciais principais da escola dizem respeito à proposta pedagógica, o conteúdo exclusivo da marca, a introdução ao inglês técnico e o foco no desenvolvimento de comportamento de liderança e do senso colaborativo. “Utilizamos métodos exclusivos e desenvolvidos a partir de ferramentas de aprendizado visuais e lúdicas, criadas especialmente para crianças por instituições como o Google, Microsoft e MIT (Instituto de Tecnologia de Massachussets)”, observa.

ALIMENTAÇÃO

BH Shopping ganha primeira loja Mania de Churrasco MÍRIAN PINHEIRO

O BH Shopping, no bairro Belvedere (região Centro-Sul), receberá, até o dia 15 de abril, a primeira unidade da rede de franquia Mania de Churrasco! Prime Steak House, com tíquete médio previsto na faixa de R$ 32. “Avaliamos que o restaurante que será aberto no BH Shopping deve atender aproximadamente 6,5 mil clientes por mês”, estima Alessandro Pereira, sócio-diretor da rede. A marca, que tem forte presença em São Paulo, amplia sua atuação em todo o Brasil ao investir na expansão da rede nos principais estados do Sudeste, como Minas Gerais. De acordo com o sócio-diretor, a rede fechou 2017 com faturamento na casa dos R$ 110 milhões e crescimento de 40% em número de unidades, alcançando 52 franquias em operação. Com a unidade mineira, a rede chegará a 53 representações no Brasil. “Em 2017, estreamos no Rio de Janeiro. Em apenas seis meses, inauguramos três lojas na cidade. Também foi um ano de crescimento significativo pelo interior de São Paulo. Conquistamos importantes praças, como Ribeirão Preto e São Carlos, e consolidamos atuação em Campinas”, destaca. Segundo Pereira, Minas Gerais sempre esteve no radar de expansão da empresa, que prevê, para este ano, a abertura de novas lojas não só no Estado como em outras

regiões. “Pretendemos chegar a 70 lojas e sermos reconhecidos como a melhor churrascaria do Brasil”, afirma. Pereira esclarece que a marca também busca a consolidação da atuação em regiões que já contam com restaurantes Mania de Churrasco! Prime Steak House. “Vamos expandir fronteiras, a fim de alcançar os apaixonados pelo bom churrasco onde quer que eles estejam”, anuncia. Além de Minas, a rede quer entrar em Goiás, Mato Grosso do Sul e no Distrito Federal. “Entendemos que, como a marca se estruturou desde o início para alcançar o sucesso, o reconhecimento será só uma consequência. Para isso, seguimos firmes Conceito principal é levar comida caseira e churrasco de qualidade para a praça de alimentação com nosso DNA de levar cados vêm surpreendendo a qualidade em produto e RAIO X positivamente e seguimos em atendimento, acima de trabalhando para nos destudo”, observa. tacarmos no setor da forma • Investimento inicial: R$ 750 mil (aproximadamente) como já estamos fazendo, Expansão criteriosa - O • Taxa de franquia: R$ 60 mil primando pela qualidade em planejamento de expansão • Capital de giro: R$ 100 mil (aproximadamente) primeiro lugar em todos os seguirá contando com uma • Taxa de royalties: 6% do faturamento bruto setores, desde a seleção dos avaliação criteriosa por parte • Taxa de propaganda: 2% do faturamento bruto produtos e forma de preparo, da marca. Isso significa que • Previsão de retorno do investimento: em média, de até o atendimento aos clientes antes de entrar em um novo 24 a 36 meses e parceiros”, reforça. mercado, a rede estuda todos os aspectos que envolvem Criação - A marca Mania de o cenário de atuação. “Buscamos entender o compor- interessante para a rede. semana, quando é preciso Churrasco! Prime Steak Houtamento dos consumido- “Enxergamos no Estado almoçar fora de casa por se foi criada em São Paulo, res, mapeamos os shoppings um potencial enorme para conta dos compromissos em 2012, já para se expancenters existentes na região o nosso negócio, que é o profissionais, seja no final dir por meio do sistema de de interesse, avaliamos o bom churrasco. O público de semana, na companhia de franquias. Segundo Pereira, mercado, concorrência etc.”, mineiro gosta de comer amigos e da família” avalia. depois de muito aprendizado, bem e é exigente com o Para ele, o crescimento persistência, diversos estudos explica Pereira. A escolha pelo estado mi- que coloca no próprio pra- da empresa e os resultados e pesquisas feitos por ele e neiro, nesse sentido, atendeu to. Entendemos que temos apurados desde a fundação outros dois empreendedoàs expectativas, se firmando qualidade para conquistar são positivos e estão dentro res (Filliphe Camelo e Luis como um mercado muito esse público, seja durante a do projetado. “Os novos mer- Yamanishi) chegaram a um

TADEU BRUNELLI / DIVULGAÇÃO

novo modelo de negócio, que pudesse ser replicado de maneira consistente. Nessa época, o conceito de “steak house” foi aprofundado e, então, nasceu a marca, cujo objetivo é oferecer em praça de alimentação os melhores cortes de carnes nobres, normalmente encontrados apenas em churrascarias de luxo, restaurantes e butiques de carnes. Os sócios já atuavam juntos antes da criação da rede com a marca Mania de Churrasco!, cujo conceito principal é levar comida caseira e churrasco de qualidade para o corre-corre da praça de alimentação em restaurantes com modelo ‘Buffet Express’, que tem sistema self service - em que o cliente pode se servir escolhendo mais de oito tipos de saladas e diversas opções de pratos quentes, finalizando o buffet com churrascos feitos com cortes de carnes nobres, temperados apenas com sal grosso e preparados em fogo alto. Atualmente, a rede é reconhecida por inovar nos padrões de lojas de alimentação em shopping. O cardápio traz itens como Picanha Nobre, Bife Ancho, Chorizo, Short-Rib e Linguiça de Pernil. Neste ano, duas novidades passam a fazer parte do cardápio: o Cowboy e o Ancho Black. Todos são temperados apenas com sal grosso e preparados em fogo alto, de acordo com as diretrizes passadas pelo chef churrasqueiro, Alceu da Silveira.


BELO HORIZONTE, SEXTA-FEIRA, 9 DE MARÇO DE 2018

17

AGRONEGÓCIO TONY OLIVEIRA / DIVULGAÇÃO CNA

GRÃOS

Safra mineira deve recuar 3,8%, puxada pelo milho e soja Dados do Estado foram divulgados ontem pela Conab MICHELLE VALVERDE

Após um ano de safra recorde, Minas Gerais deve colher no atual período produtivo 13,54 milhões de toneladas de grãos, o que sinaliza uma queda de 3,8%. A redução na safra 2017/18 de grãos está atrelada a menor produção de milho, que, no ano passado, apresentou preços baixos, o que desestimulou os investimentos na cultura. Recuo também é esperado na produção de soja. Os dados são do 6º Acompanhamento da Safra Brasileira de Grãos, elaborado pela Companhia Nacional de Abastecimento (Conab). De acordo com o documento, a área ocupada com a safra de grãos 2017/18 ficou 2,5% menor, com o uso de 3,28 milhões de hectares, frente aos 3,37 milhões ocupados no período produtivo anterior. A produtividade esperada é de 4,1 toneladas por hectare, volume 1,4% inferior. Dentre os produtos, a maior queda foi verificada na produção de milho. Na primeira safra, o cereal cedeu espaço para a soja, cultura que tem maior liquidez e cujo preço estava mais atrativo que os pagos

pelo milho. Com a migração do milho para a soja, a produção da primeira safra em Minas Gerais foi estimada em 5,14 milhões de toneladas, queda de 11,3% frente as 5,79 milhões de toneladas colhidas no ano anterior. No mesmo período, foi verificada retração de 11,5% na área plantada, que somou 804,8 mil hectares. A produtividade ficou praticamente estável, com pequena variação positiva de 0,2% e rendimento médio de 6,38 toneladas por hectare. Para a segunda safra, a expectativa é colher 1,96 milhão de toneladas de milho, o que, se alcançado, representará um avanço de 13,8% na colheita. É esperado aumento de 19,3% na produtividade média e rendimento de 5,75 toneladas por hectare. O crescimento expressivo se deve à recuperação da produtividade, que, no ano anterior, foi afetada pela estiagem. A área dedicada ao milho segunda safra ficou 4,6% inferior, com o uso de 341,2 mil hectares. Caso as duas safras sejam confirmadas, Minas Gerais vai colher cerca de 7,1 milhões de toneladas de milho na temporada

2017/18, resultado 5,6% menor que o obtido na safra passada, quando o Estado foi responsável pela produção de 7,52 milhões de toneladas do cereal. Queda prevista - De acordo com o superintendente de Informações do Agronegócio da Conab, Aroldo Antônio de Oliveira Neto, a retração na produção do milho já era esperada, uma vez que os preços não atingiram os patamares projetados pelos produtores. “Desde o primeiro levantamento da Conab para a safra 2017/18, já tínhamos a certeza de uma queda da produção de milho. Até o momento, o clima está favorável para a produção. Tivemos um atraso no início do plantio da primeira safra, o que pode atrasar também a implantação da segunda safra. Isso traz uma preocupação com a janela de plantio, que está menor e aumentando os riscos climáticos com o milho plantado mais tarde”, explicou Oliveira Neto. Soja - Retração também é esperada na colheita da soja no Estado. A estimativa aponta para uma queda de 2% no volume a ser colhi-

Produção menor do cereal era esperada, já que preços não atingiram a expectativa dos agricultores

do, que pode somar 4,96 milhões de toneladas. A redução se deve à produtividade, que ficou 4,2% inferior, com rendimento de 3,33 toneladas por hectare. Ao todo, a soja ocupa 1,48 milhão de hectares, aumento de 2,3%. “A soja está em processo de colheita. Quando se compara com o ano passado, fica difícil superar o volume colhido, porque foi um ano excepcional para a cultura. Na atual safra, a produtividade está dentro do esperado”, explicou Oliveira. Feijão e algodão- Para o feijão, a tendência é de um volume estável na safra 2017/18. A previsão é colher 530,7 mil toneladas, montante praticamente igual ao da safra passada, com pequena redução de 0,8%. A produção mineira na primeira safra será 1% menor, com a colheita de 193,3 mil toneladas. A área de cultivo ficou 3% inferior, com o uso de 156,2 mil hectares. Já a produtividade tende a

crescer 2%, com rendimento estimado em 1,23 tonelada por hectare. Para a segunda safra de feijão, a previsão é colher 150,5 mil toneladas, o que representa uma retração de 3,2%. No período, a produtividade média será de 1,34 tonelada por hectare, variação positiva de 0,8%. A área destinada ao plantio ficou 3,9% inferior, com o uso de 112,2 mil hectares. Para a terceira safra, que é irrigada, a projeção aponta para uma alta de 1,4% no volume de feijão a ser colhido, somando 187 mil toneladas. Já no caso do algodão, os preços elevados praticados ao longo do ano passado e a tendência de demanda firme estimularam o maior plantio. Em Minas, a previsão é colher 88,2 mil toneladas de algodão em caroço, alta de 51,3% frente à safra passada. A área de plantio ficou 53,9% maior, somando 24 mil hectares. A produtividade pode alcançar 3,67 toneladas por hectare, queda de 1,7%.

Produção do País deve ser menor em 2017/18 São Paulo - O Brasil deverá colher neste ano 113 milhões de toneladas de soja, volume bem próximo ao de 114 milhões de toneladas do ano passado, com as produtividades surpreendendo positivamente conforme a colheita avança, informou ontem a Companhia Nacional de Abastecimento (Conab). Em seu sexto levantamento sobre a temporada 2017/18, a Conab elevou sua projeção para a produção da oleaginosa em cerca de 1,5 milhão de toneladas frente ao esperado em fevereiro. A revisão feita pela Conab se

segue à de consultorias e associações, como Abiove, AgRural, INTL FCStone e Informa Economics, que, nas últimas semanas, também jogaram suas estimativas para cima, dados os bons rendimentos observados no País, o maior exportador mundial de soja. Segundo a Conab, são esperadas 3,225 toneladas de soja por hectare, ante 3,185 toneladas previstas em fevereiro e aquém do recorde de 3,364 toneladas do ciclo 2016/17. A companhia destacou ainda que, graças à soja, a safra total de grãos e oleaginosas do Brasil deve

atingir 226 milhões de toneladas, acima dos 225,6 milhões considerados no mês passado. “O aumento é resultado do avanço da colheita de soja, principal cultura do País, que tem confirmado boas produtividades. Apesar disso, a safra atual deverá ficar aquém da que ocorreu em 2016/2017, em termos de produção, a maior de toda a história (237,7 milhões de toneladas). Mesmo assim, o País ainda deverá colher a segunda maior safra de todos os tempos”, disse a Conab, em nota. Recuo - No caso do milho, a Conab

projetou uma produção total de 87,3 milhões de toneladas, sendo 25,1 milhões de primeira safra e 62,16 milhões na segunda. O volume é menor ante os 88 milhões previstos em fevereiro e também frente ao recorde de 97,84 milhões do ano passado. Além de não ver repetidas neste ano as condições climáticas “perfeitas” de 2016/17, a safra de milho 2017/18 também tende a ser menor por causa da queda na área plantada, que, segundo a Conab, deve alcançar 16,38 milhões de hectares, redução de 6,9%. (Reuters)

IBGE melhora previsão de colheita nacional Rio de Janeiro - A safra nacional de cereais, leguminosas e oleaginosas deve fechar 2018 com 227,2 milhões de toneladas. Essa é a segunda estimativa de safra do Levantamento Sistemático da Produção Agrícola, realizada em fevereiro deste ano, pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Caso a projeção se concretize, a safra será 5,6% inferior ao total registrado em 2017, que foi de 240,6 milhões de toneladas. Apesar da expectativa de queda em 2018, a estimativa feita em fevereiro é mais otimista do que a de janeiro. De janeiro para fevereiro, o IBGE elevou em 0,5% (de 226,1 milhões para 227,2 milhões de toneladas) a estimativa de 2018. As três principais lavouras de grãos do País - arroz, milho e soja - representarão 92,9% da produção. São esperadas quedas para os três produtos: de 1,6% para a soja, de 13,5% para o milho e de 5,7% para o arroz. Entre os trinta produtos analisados pela pesquisa, 15 devem apresentar alta na produção, entre eles, algodão herbáceo em caroço (12,1%), café em grão-arábica (17,1%), café em grão-canephora (7%), feijão em grão 2ª safra (8,7%), mandioca (1,2%), tomate (1,9%) e trigo em grão (44,3%). Já entre os 15 produtos em queda, além da soja, arroz e milho, destacam-se a banana (-1,3%), batata-inglesa 1ª safra (-11,4%), batata-inglesa 2ª safra (-3,8%), batata-inglesa 3ª safra (-15,8%), cana-de-açúcar (-2,2%), feijão em grão 1ª safra (-0,7%), feijão em grão 3ª safra (-6,7%), fumo (-3,3%), laranja (-1,5%) e uva (-16,3%). (ABr)

JOSÉ GOMERCINDO / AENOTÍCIAS

CAFEICULTURA

Lavouras de arábica podem interferir no desempenho da safra brasileira

Apesar de influências, a colheita de café total do País deve aumentar 14,6% frente a 2017

São Paulo - O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) estimou ontem a safra de café do Brasil deste ano em 53 milhões de sacas de 60 kg, cerca de 200 mil sacas a menos em relação ao levantamento divulgado no mês anterior, em meio a uma redução na expectativa de área plantada de arábica. O IBGE projetou o plantio total do Brasil em 1,857 milhão de hectares, queda de 1,5% ante o mês anterior, com a redução sendo puxada pelas lavouras de arábica (-2,4%, para 1,433 milhão de hectares). Dessa forma, a produção de café arábica foi estimada

em 40,9 milhões de sacas de 60 kg, redução de 1,2% em relação ao mês anterior. O IBGE citou que a Bahia influenciou na redução da expectativa com a produção de arábica, reduzindo a área plantada. A produção no estado nordestino foi estimada em 1,5 milhão de sacas, queda de 25,2% em relação ao mês anterior. Café robusta - Já a previsão de produção de café robusta do País foi elevada em 2,9%, para cerca de 12,1 milhões de sacas, com a safra baiana colaborando com o aumento, sendo estimada em 1,6 milhão de sacas, segundo

o IBGE, que vê uma área dessa variedade no Brasil maior que a esperada anteriormente. De um ano para o outro, a área de arábica deverá cair 4,6%, enquanto a de robusta aumentará 3%. A colheita de café total do Brasil, que este ano está no ciclo de alta da produtividade do arábica, deve aumentar 14,6% na comparação com 2017. Os trabalhos nos principais produtores devem começar em mais algumas semanas. Integrantes do mercado e o governo avaliam que a produção poderá atingir níveis recordes. (Reuters)


BELO HORIZONTE, SEXTA-FEIRA, 9 DE MARÇO DE 2018

18

DC AUTO veiculos@diariodocomercio.com.br

IMPRESSÕES AO DIRIGIR

Toro é o produto certo para o mercado Picape média da Fiat tem projeto sintonizado com as atuais exigências do consumidor brasileiro AMINTAS VIDAL*

Não é todo mês que isso acontece, mas a picape Fiat Toro, que tem preços sugeridos entre R$90,99 mil e R$142,99 mil, conseguiu a façanha de vender mais unidades que sua “irmã menor”, a Fiat Strada (preços entre R$48,79 mil e R$77,99 mil). Segundo dados da Federação Nacional da Distribuição de Veículos Automotores (Fenabrave), em 2017, nos meses de fevereiro, abril, junho e julho, a Toro emplacou mais unidades que a Strada. E com uma diferença tão expressiva que ela liderou as vendas acumuladas no ano de junho a setembro entre os veículos do segmento de comerciais leves. Mas, no fechamento do ano, a Strada foi a vencedora, com 54.870 emplacamentos contra 50.723 da Toro. Primeiro e segundo lugares neste segmento que, além das picapes compactas, médias e grandes, também contabiliza as vans e seus derivados para passageiros e carga. Para se ter uma ideia da relevância destes números, o terceiro modelo da lista é a picape compacta VW Saveiro com 42.414 unidades e a 4ª colocada é a picape Toyota Hilux (a primeira entre as grandes) com 34.368 emplacamentos. O desejo por picapes remonta aos anos 80, quando elas exerciam o fascínio que os SUVs exercem hoje. Criadores de cavalos e gados de raça “ostentavam” modelos normalmente modificados de cabines simples para cabines duplas, com carrocerias em fibra de vidro, pois não havia opções de fábrica com essa configuração e sofisticação no acabamento. Com a abertura do mercado para veículos importados, no início dos anos 90, nosso mercado recebeu diversas picapes, principalmente japonesas e americanas, pondo fim às “transformadas”. A GM passou a produzir a família da S10 no Brasil, com acabamento e versões capazes de encarar as importadas. Mais para o fim daquela década, o grupo Souza Ramos, antigo transformador dos modelos nacionais, passou a produzir A L200, da japonesa Mitsubishi, em Goiás, e algumas montadoras trouxeram seus modelos de outros países da América do Sul, principalmente, da Argentina. Paralelo às picapes, chegaram diversos utilitários grandes, também importados. Eles iniciaram essa “moda aventureira” que se tornou um desejo coletivo entre os consumidores e tomou conta da indústria automotiva que passou a criar SUVs nos mais diversos segmentos. Com uma frente muito agressiva, as laterais com traços dinâmicos e fortes, uma traseira inovadora para uma picape e harmonia em todo o conjunto, a Toro conquistou milhares de consumidores de picapes e de utilitários. A prova desse sucesso é que ela está na mesma fai-

xa de preço dos utilitários mais comercializados, o Jeep Compass e o Honda HRV, mas vendeu mais que os dois. O interior divide boa parte das peças com o Jeep Renegade, mas com um acabamento simplificado, com mais plásticos duros e menos superfícies emborrachadas. Em comparação ao exterior, falta ousadia ao interior, mas é moderno e está no nível dos melhores concorrentes. Recebemos a versão Freedom 2.0 diesel, 4x4, automática para avaliação. Rodamos, aproximadamente, 1 mil quilômetros por estradas e cidades e pudemos comprovar as vantagens e desvantagens de usar uma picape como carro de passeio. Ao contrário das picapes grandes, que são muito largas e dificultam a circulação entre carros nas cidades, a Toro tem a largura aproximada de um sedan médio que, aliado a uma direção elétrica leve, garante agilidade no trânsito urbano. Já seu comprimento não permite parar em qualquer vaga e o diâmetro de giro é limitado, obrigando, muitas vezes, a repetir as manobras em estacionamentos e vagas mais apertadas. A posição elevada do motorista ajuda na visibilidade à frente e para as laterais, mas, por outro lado, essa altura e a existência da caçamba praticamente eliminam a visibilidade traseira. É preciso se acostumar a controlar o posicionamento na via através dos retrovisores externos. Os comandos do sistema multimídia, do computador de bordo e do controlador de velocidade estão todos à mão através de botões posicionados na parte da frente e de trás do volante. Também existem alertas para comandar manualmente as marchas do bom câmbio automático de nove velocidades. As regulagens do banco, e de altura e profundidade da coluna de direção, assim como um correto alinhamento entre os dois, garantem uma ergonomia correta ao motorista. O espaço interno é muito bom para quatro adultos e razoável para um

FOTOS:AMINTAS VIDAL/DIVULGAÇÃO

quinto passageiro. Mas todos contam com cintos de três pontos e encosto de cabeça. O modelo avaliado estava repleto de opcionais como ar-condicionado digital, central multimídia de 5 polegadas com GPS, câmera de ré, teto solar, console central refrigerado, rodas em liga leve, farol de neblina, capota marítima e diversos outros itens estéticos. O conjunto garantiu muito conforto a bordo pela eficiência da refrigeração e um bom funcionamento do sistema multimídia. No uso para passeio, a Toro não é tão prática, como também acontece com outras picapes. Apesar de sua caçamba ter a porta dividida em duas partes, com abertura lateral, e não apenas uma com abertura basculante, o uso deste compartimento não é o ideal para malas e mochilas.

Essas bagagens pequenas ficam soltas e expostas à poeira e chuvas mais fortes, pois a capota marítima não impede 100% a infiltração das mesmas. Acomodar as bagagens sobre o piso e bancos da parte de trás da cabine foi a solução, mas restringiu o espaço para passageiros e deixou as mesmas expostas quando estacionávamos nas ruas. *Colaborador

Conforto ao rodar e motor 2.0 diesel de 170 cv O motor turbodiesel 2.0 entrega 170cv e bons 35,69 kgfm de torque. Aliado ao câmbio automático de 9 marchas, este conjunto garante boa dirigibilidade à Toro, apesar dos seus 1.871 kg de peso, pouco para uma picape, graças ao fato de ela utilizar monobloco e não chassis, mas mesmo assim, um peso respeitável. Saindo da inércia, normalmente em segunda marcha, pois a primeira é muito reduzida, a Toro embala só acima dos 1800 giros. Antes disso, ela fica um pouco apática. Com abundância de marchas disponíveis, quase não se percebe as trocas, e apenas em velocidade de cruzeiro em estradas é que a oitava e nona velocidades são utilizadas.

Por falar em estradas, é nelas que a Toro se sente em casa, tanto no asfalto como na terra. Aos 110 Km/h, e em nona marcha, seu motor trabalha a apenas 1600 rpm. Nessa condição o silêncio interno predomina. Quase não se ouve o motor, o ruído dos pneus e o vento contra a carroceria, prova do bom isolamento acústico do modelo. O uso das aletas para passar as marchas manualmente auxilia na condução, apesar do sistema ser muito conservador e só permitir trocas por marchas que não elevem muito ou deixem o giro do motor muito baixo. O conforto de marcha também é muito bom, pois as suspensões dianteira e traseira são independentes e contam com subchassis.

O acerto está mais para firme que o usual para os carros da Fiat, mas ainda assim é confortável. A Toro não “pula” muito como boa parte das picapes, mas também não é como um sedan de luxo. Em estradas de terra, as suspensões propiciam um ótimo contato dos pneus com o solo e garantem uma boa tração, sem transferir as irregularidades em excesso para a cabine. Como todo veículo grande, a Toro não é muito urbana. Seu consumo em cidades raramente foi melhor que 8 km/l. Nas estradas era difícil andar próximo às velocidades permitidas, pois aos 80km/h ou mesmo aos 110km/h parecia que estávamos a bem menos, tamanho o silêncio

e conforto a bordo. Rodando assim, moderadamente, foi possível fazer médias de 14 km/l e, em trechos mais favoráveis, atingimos até 16 km/l. Andando de forma mais agressiva o consumo subia para 11km/l. O esforço da FCA para criar um novo produto, capaz de entregar o que o consumidor mais desejava, explica bem o sucesso da Fiat Toro no mercado atual. Em nossa avaliação, comprovamos as virtudes que fazem dela uma ótima opção para quem gosta de estilo e precisa de espaço para cargas maiores. Mas, neste caso, é bom ter uma garagem espaçosa e com fácil acesso para não precisar manobrar em excesso todos os dias. (AV)


BELO HORIZONTE, SEXTA-FEIRA, 9 DE MARÇO DE 2018

19

FINANÇAS financas@diariodocomercio.com.br

AGÊNCIA VALE

MERCADO

Bolsa de valores volta a cair após Trump confirmar as tarifas sobre o aço e alumínio

Reestruturação societária da Vale, que movimentou R$ 7,4 bilhões, está entre os destaques do ano passado

FUSÕES E AQUISIÇÕES

Operações movimentaram R$ 138,4 bilhões no Brasil em 2017, aponta Anbima Foram 143 negócios registrados no País no ano passado DA REDAÇÃO

Em 2017, os anúncios de fusões e aquisições, ofertas públicas de aquisições de ações (OPAs) e reestruturações societárias avançaram pelo terceiro ano consecutivo, atingindo 143 operações. De acordo com boletim da Associação Brasileira das Entidades dos Mercados Financeiro e de Capitais (Anbima), as transações somaram R$ 138,4 bilhões, com recuo de 22,8% em relação ao ano anterior, quando foram apurados R$ 179,21 bilhões. “Acompanhamos nos últimos anos uma retomada consistente no número de operações, o que demonstra que o cenário está aquecido para as movimentações das empresas. É importante atentar que a maior parte dos negócios de 2017 levantou volumes abaixo dos R$ 500 milhões, sendo que apenas um ultrapassou a marca de R$ 10 bilhões”, afirma o coordenador do Subcomitê de Fusões e Aquisições da Anbima, Dimas Megna. “As oportunidades são os fatores preponderantes nesse mercado”, completa.

Em 2017, pelo quarto ano consecutivo, a maior parte das operações anunciadas envolveu compra de empresas brasileiras por estrangeiras. As transações movimentaram R$ 63,6 bilhões e responderam por 46% do volume do ano. As companhias europeias se destacaram, com 51% de participação, impactadas pelos dois maiores negócios do ano passado, da Eldorado Brasil Celulose com a Paper Excellence (da Holanda), e da Petrobras (Campo Roncador) com a Statoil (da Noruega). Na sequência, o segundo maior volume de 2017 envolveu transações entre empresas brasileiras, com 37,5%, percentual acima da média dos últimos cinco anos, de 29,4%. Em linha aos anos anteriores, a maior parte das operações de 2017 teve como finalidade a aquisição de controle de companhias, com participação de 80,2%. As fusões e aquisições destinadas à compra de participação minoritária e à incorporação responderam por, respectivamente, 10,4% e 9,4%. Entre os setores que lideraram os anúncios de fusões e aquisições em

2017, destaque para energia elétrica, com volume de R$ 24,58 bilhões, representando 17,8% do total, em 17 operações. Dois negócios do segmento de papel e celulose movimentaram R$ 15,31 bilhões, o segundo maior montante (11,1%). As empresas financeiras, de alimentos e bebidas, de indústria e comércio e de petróleo e gás aparecem em seguida, com volumes e participações similares: R$ 13,72 bilhões (9,9%), R$ 12,95 bilhões (9,4%), R$ 12,21 bilhões (8,8%) e R$ 11,91 (8,6%), respectivamente. Operações - Além da compra de participação da Eldorado Brasil Celulose pela Paper Excellence, no valor de R$ 15 bilhões, e da venda do Campo Roncador, pela Petrobras, para a Statoil, que totalizou R$ 9,5 bilhões, o ano de 2017 foi marcado ainda pela reestruturação da Vale, que movimentou R$ 7,4 bilhões. Entre as principais operações, também estão a compra da participação minoritária da XP pelo Itaú Unibanco, por R$ 6,3 bilhões, e a incorporação da Elektro pela Neoenergia, por R$ 6 bilhões.

IPCA

Belo Horizonte registra deflação de 0,44% em fevereiro, influenciada pelos preços de alimentos ANA AMÉLIA HAMDAN

Influenciada pela queda nos preços dos alimentos in natura, das excursões e energia elétrica, a inflação de Belo Horizonte apresentou redução em fevereiro. O Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) teve deflação de 0,44% no mês passado, segundo levantamento do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipead). Por outro lado, os constantes aumentos do valor da gasolina – em fevereiro a alta foi de 1,88% – continuam pressionando o indicador para o alto. De acordo com a coordenadora de pesquisa da Fundação Ipead, Thaize Vieira Martins Moreira, a queda no preço dos alimentos foi de 3,56%, sendo fortemente influenciada por condições climáticas. O preço das excursões teve queda de 15,79%, sendo que a redução acentuada já era esperada, pois o preço desses passeios turísticos tem aumento no mês de janeiro, período de férias. A tarifa de energia elétrica residencial teve retração de 1,81%. Entre os 11 itens agregados que compõem o IPCA, o que registrou maior queda foi alimentos in natura (-3,56%). Em seguida estão vestuário e complementos (-1,48%) e alimentos de elaboração primária

(-1,38%). Por outro lado, entre os destaques de alta estão – além da gasolina – artigos de residência, com avanço de 1,51%; transporte escolar (alta de 8,85%); conserto de automóvel (2,30%); e cabeleireiro (4,80%). O IPCA mede a evolução dos gastos das famílias com renda de 1 a 40 salários mínimos. O Índice de Preços ao Consumidor Restrito (IPCR), referente às famílias com renda de 1 a 5 salários mínimos, apresentou, em fevereiro, variação negativa de 0,19%. Os resultados são obtidos com a comparação dos preços médios praticados em fevereiro, na comparação com o mês anterior. Em janeiro, a inflação na capital mineira fechou com alta de 1,70%. Quaresma - O preço da cesta básica teve queda de 2,73% em fevereiro no comparativo com janeiro, ficando em R$ 393,56, o que corresponde a 41,25% do salário mínimo. No primeiro mês do ano, a cesta tinha apresentado alta de 5,58%. Segundo Thaize Vieira, o período da quaresma contribuiu com essa queda. Como muitas famílias optam por não comer carne no período, o preço do produto caiu 5,07%. Outros itens que apresentaram quedas de preços foram banana caturra

(-8,19%) e açúcar cristal (-5,42%). O tomate – que em janeiro tinha apresentado aumento de 66,68% teve redução de 2,26%. Os produtos que tiveram as maiores elevações de valores foram o feijão carioquinha, com alta de 2,41%, e farinha de trigo, com elevação de 2%. A pesquisa sobre juros praticados em Belo Horizonte mostrou que a maioria das taxas de empréstimos para pessoa física, jurídica e captação apresentou redução. Confiança - Também divulgado pelo Ipead, o Índice de Confiança do Consumidor de Belo Horizonte (ICC) chegou a 37,24 pontos em fevereiro, indicando pessimismo. Com relação a janeiro, houve queda de 2,42%. Entre os componentes do ICC, o que apresentou melhor resultado foi situação financeira da família, com 55 pontos. Em seguida estão: situação financeira da família em relação ao passado (49,4); pretensão de compra (45); situação econômica do País (26,55); inflação (26,37), emprego (23,87). Os grupos que lideraram a lista dos bens e serviços que os consumidores pretendem adquirir são: vestuário e calçados (29,52%); turismo (10,48%) e veículos (7,62%).

São Paulo - O principal índice do mercado acionário brasileiro fechou em queda ontem, com o recuo das ações da mineradora Vale entre as maiores pressões de baixa, em sessão marcada por noticiário corporativo intenso e expectativa acerca de medidas protecionistas do governo norte-americano. O Ibovespa caiu 0,58%, a 84.984 pontos. O volume financeiro somou R$ 11,09 bilhões. Nos Estados Unidos, o presidente Donald Trump seguiu com os planos e anunciou que o país vai taxar em 25% as importações de aço e em 10% as de alumínio, mas afirmou que sua administração está aberta a modificar e remover tarifas para nações específicas. Em Wall Street, o índice acionário S&P 500 fechou em alta de 0,45%. De acordo com o gestor Marcello Paixão, sócio da administradora de recursos Constância NP, a bolsa brasileira também foi influenciada nesta sessão por notícias corporativas, como o resultado de B2W, além das reportagens sobre proximidade da fusão entre Fibria e Suzano. Do ponto de vista técnico, o analista da Terra Investimentos, Régis Chinchila, cita que o Ibovespa tem como suportes importantes os 84.500 e 83.900 pontos. “Para retomar a tendência de alta precisa voltar a operar acima de 86 mil pontos”, disse. Destaques - Vale ON caiu 3,24%, em meio a uma nova queda nos preços do minério de ferro e do aço na China, pressionados pela fraca demanda no principal consumidor mundial de ambas as commodities e pela sinalização de que Pequim pode retaliar os Estados Unidos no caso das tarifas de importação. CSN ON perdeu 5,08%, com siderúrgicas em geral no vermelho, em meio ao movimento do preço do aço e medidas de Trump. Gerdau PN caiu 4,18%,

muito embora potencialmente se beneficie da medida, uma vez que gera grande parte de sua receita com operações nos EUA. Embraer ON recuou 3,17%, entre os destaques negativos, com a repercussão do resultado do quarto trimestre, que mostrou o lucro líquido caindo cerca de 82% na comparação anual, para R$ 117,2 milhões. Magazine Luiza perdeu 1,99% e Via Varejo Unit cedeu 1,15%. A Reuters noticiou na noite de quarta-feira, citando fontes, que a Amazon.com se reuniu com fabricantes de eletrônicos, perfumaria e outros produtos na última semana para anunciar que passará a comprar diretamente as mercadorias e se encarregará da armazenagem e entrega delas no Brasil. Petrobras PN subiu 0,14% e Petrobras ON avançou 0,13%, apesar da fraqueza dos preços do petróleo no exterior, ajudando a limitar as perdas do Ibovespa. Fibria ON subiu 6,53%, tendo no radar anúncio de aumento de preço e notícias que a empresa e a rival Suzano se aproximam de fusão. Suzano valorizou-se 3,64%. Localiza ON subiu 5,33%, após reportar lucro líquido de R$ 133 milhões no quarto trimestre, superando em 27,4% o resultado líquido apurado no mesmo intervalo de 2016. Analistas do JPMorgan escreveram em nota a clientes que a empresa de locação de veículos e gestão de frotas divulgou números excelentes. Lojas Americanas PN avançou 1,63%, figurando na ponta positiva do Ibovespa e tendo no radar os números do quarto trimestre, o anúncio de que vai integrar a logística com sua controlada B2W e a reestruturação da gestão. B2W, que não está no Ibovespa, desabou 9,53%, também após balanço trimestral, troca no comando e a notícia sobre a Amazon no Brasil. (Reuters)

Dólar sobe 0,71% e atinge o maior nível em um mês São Paulo - O fortalecimento generalizado do dólar no mercado internacional foi acompanhado à risca no Brasil e a moeda norte-americana voltou a subir ontem, recuperando os níveis dos R$ 3,26 no mercado à vista. A expectativa pelo anúncio de medidas protecionistas nos Estados Unidos permeou os negócios durante todo o dia, gerando aversão ao risco e busca por proteção. Incertezas quanto à política monetária na Europa também estiveram no radar e geraram enfraquecimento do euro, reforçando a alta do dólar também ante moedas de países emergentes e exportadores de commodities. Trump marcou para as 17h30 (de Brasília) o anúncio da nova tarifação da importação do aço e do alumínio, confirmando os percentuais de 25% e 10%, respectivamente. No momento do anúncio do presidente americano, os negócios no mercado à vista já estavam encerrados no Brasil. Assim, a divisa terminou o dia cotada a R$ 3,2619, em alta de 0,57%. No mercado futuro da B3, onde os negócios se encerram às 18h15, o dólar

para liquidação em abril teve uma aceleração da alta, renovou máximas e fechou aos R$ 3,2750, com ganho de 0,71%. “O dia foi desestabilizado por essa expectativa com Trump. Os mercados foram às compras para se preparar para o anúncio do presidente, mostrando forte preocupação com as medidas”, disse Reginaldo Galhardo, gerente de câmbio da Treviso Corretora. Galhardo também destacou a influência das incertezas relacionadas à Europa como fator de pressão sobre o câmbio. Ontem, o Banco Central Europeu (BCE) divulgou comunicado de política monetária com alterações que geraram volatilidade e, por fim, desvalorizaram o euro. O comunicado retirou uma menção à possibilidade de elevar o montante do programa de compra de bônus, caso o cenário piore. O presidente da instituição, Mario Draghi, reafirmou sua preocupação com a trajetória fraca dos preços. “O quadro da inflação não mudou muito”, admitiu ele. “Um amplo grau de estímulo monetário continua a ser necessário.” (Reuters)




BELO HORIZONTE, SEXTA-FEIRA, 9 DE MARÇO DE 2018

22

INDICADORES ECONĂ”MICOS Inação

DĂłlar

TR/Poupança

Ă?ndices

Março

COMERCIAL

COMPRA

R$ 3,2614

R$ 3,2425

R$ 3,2119

IGP-M (FGV)

0,01%

VENDA

R$ 3,2619

R$ 3,2435

R$ 3,2129

IPC-Fipe

0,14%

0,61%

-0,05%

0,05%

-0,01%

0,10%

0,02%

0,32%

0.29%

COMPRA

R$ 3,2512

R$ 3,2312

R$ 3,2240

IGP-DI (FGV)

-0,38%

-0,38%

-0,51%

-0,96%

-0,30%

0,24%

0,62%

0,10%

0,80%

VENDA

R$ 3,2518

R$ 3,2318

R$ 3,2246

INPC-IBGE

0,32%

0,08%

0,36%

-0,30%

0,17%

-0,02%

-0,02%

0,37%

0,18%

0,26%

0,23%

-

1,87%

1,87%

COMPRA

R$ 3,2430

R$ 3,2030

R$ 3,2130

IPCA-IBGE

0,25%

0,14%

0,31%

-0,23%

0,24%

0,19%

0,16%

0,42%

0,28%

0,44%

0,29%

-

2,86%

2,86%

VENDA

R$ 3,4070

R$ 3,3900

R$ 3,3530

ICV-DIEESE

0,01%

-0,18%

0,37%

-0,31%

0,13%

-0,01%

0,20%

0,88%

0,15%

0,28%

0,95%

0,05%

1,01%

2,55%

COMPRA

R$ 3,3400

R$ 3,3200

R$ 3,2800

IPCA-IPEAD

0,09%

-0,46%

0,49%

-0,07%

0,70%

0,13%

0,27%

0,29%

0.13%

0,60%

1,70%

-0,44%

1,25%

3,43%

VENDA

R$ 3,4400

R$ 3,4200

R$ 3,3800

Jan. 954,00 0,25 23,54 3,2514 6,75

Fev. 954,00 23,54 3,2514 6,75

PTAX (BC)

TURISMO

PARALELO

Fonte: AE

CDB PrĂŠ 30 dias

6,54% - a.a.

Capital de Giro

9,64% - a.a.

Hot Money

1,11% - a.m.

CDI

6,64% - a.a.

Over

6,65% - a.a.

Fonte: AE

Ouro Nova Iorque (onça-troy)

US$ 1.321,70

BM&F-SP (g)

US$ 1.327,60

US$ 1.35,20

R$ 139,07

R$ 139,07

R$ 139,70

Fonte: AE

Taxas Selic Tributos Federais (%) 0,93 0,81 0,80 0,80 0,64 0,64 0,57 0,54 0,58 0,47

Meta da Taxa a.a. (%) 10,25 9,25 9,25 8,25 7,25 7,00 7,00 7,00 6,75 -

Reservas Internacionais 07/03 .......................................................................... US$ 382.699 milhĂľes Fonte: BC

Imposto de Renda Base de CĂĄlculo (R$)

$OtTXRWD

3DUFHOD D

(%)

deduzir (R$)

AtĂŠ 1.903,98

Isento

Isento

De 1.903,99 atĂŠ 2.826,65

7,5

142,80

De 2.826,66 atĂŠ 3.751,05

15

354,80

De 3.751,06 atĂŠ 4.664,68

22,5

636,13

Acima de 4.664,68

27,5

869,36

Deduçþes: a) R$ 189,59 por dependente (sem limite). b) Faixa adicional de R$ 1.903,98 para aposentados, pensionistas e transferidos para a reserva remunerada com mais de 65 anos. c) Contribuição previdenciåria. d) Pensão alimentícia. Obs:

Maio

Junho

Julho

Agosto

Set.

Out.

Nov.

Dez.

Jan.

-0,93%

-0,67%

-0,72%

0,10%

0,47%

0,20%

0,52%

0,89%

0,76%

0,07%

Fev. No ano

0,55%

0,46%

-0,42%

0,04%

2,07%

0,74%

0,58%

0,15%

0,73%

0,19%

0,83%

12 meses -0,42%

SalĂĄrio/CUB/UPC/Ufemg/TJLP

Custo do dinheiro

Maio Junho Julho Agosto Setembro Outubro Novembro Dezembro Janeiro Fevereiro

Abril -1,10%

Para calcular o valor a pagar, aplique a alĂ­quota e, em seguida, a parcela a deduzir.

Fonte: Secretaria da Receita Federal - A partir de Abril do ano calendĂĄrio 2015

Março Salårio 937,00 CUB-MG* (%) 0,05 UPC (R$) 23,40 UFEMG (R$) 3,2514 7-/3 D D

7,50 *Fonte: Sinduscon-MG

Abril 937,00 0,03 23,48 3,2514 7,00

Maio 937,00 -0,03 23,48 3,2514 7,00

Junho 937,00 0,15 23,48 3,2514 7,00

Julho 937,00 0,01 23,51 3,2514 7,00

Agosto 937,00 0,03 23,51 3,2514 7,00

Set. 937,00 0,15 23,51 3,2514 7,00

Out. 937,00 0,06 23,54 3,2514 7,00

Nov. 937,00 0,25 23,54 3,2514 7,00

Dez. 937,00 0,08 23,54 3,2514 7,00

05/02 a 05/03 06/02 a 06/03 07/02 a 08/03 08/02 a 08/03 09/02 a 09/03 10/02 a 10/03 11/02 a 11/03 12/02 a 12/03 13/02 a 13/03 14/02 a 14/03 15/02 a 15/03 16/02 a 16/03 17/02 a 17/03 18/02 a 18/03 19/02 a 19/03 20/02 a 20/03 21/02 a 21/03 22/02 a 22/03

0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000

0,3994 0,3994 0,3994 0,3855 0,3855 0,3855 0,3855 0,3855 0,3855 0,3855 0,3855 0,3855 0,3855 0,3855 0,3855 0,3855 0,3855 0,3855

MOEDA BOLIVAR/VEN BOLIVIANO/BOLIVIA COLON/COSTA RICA COLON/EL SALVADOR COROA DINAMARQUESA COROA ISLND/ISLAN COROA NORUEGUESA COROA SUECA COROA TCHECA DINAR ARGELINO DINAR/KWAIT DINAR/BAHREIN DINAR/IRAQUE DINAR/JORDANIA DINAR SERVIO DIRHAM/EMIR.ARABE DOLAR AUSTRALIANO DOLAR/BAHAMAS DOLAR/BERMUDAS DOLAR CANADENSE DOLAR DA GUIANA DOLAR CAYMAN DOLAR CINGAPURA DOLAR HONG KONG DOLAR CARIBE ORIENTAL DOLAR DOS EUA FORINT/HUNGRIA FRANCO SUICO GUARANI/PARAGUAI IENE LIBRA/EGITO LIBRA ESTERLINA LIBRA/LIBANO LIBRA/SIRIA, REP NOVO DOLAR/TAIWAN LIRA TURCA NOVO SOL/PERU PESO ARGENTINO PESO CHILE PESO/COLOMBIA PESO/CUBA PESO/REP. DOMINIC PESO/FILIPINAS PESO/MEXICO PESO/URUGUAIO QUETZEL/GUATEMALA RANDE/AFRICA SUL RENMIMBI IUAN RENMINBI HONG KONG RIAL/CATAR RIAL/OMA RIAL/IEMEN RIAL/IRAN, REP RIAL/ARAB SAUDITA RINGGIT/MALASIA RUBLO/RUSSIA RUPIA/INDIA RUPIA/INDONESIA RUPIA/PAQUISTAO SHEKEL/ISRAEL WON COREIA SUL ZLOTY/POLONIA EURO Fonte: Banco Central

CĂ“DIGO 26 30 35 40 55 60 65 70 75 90 95 100 115 125 133 145 150 155 160 165 170 190 195 205 210 220 345 425 450 470 535 540 560 575 640 642 660 665 715 720 725 730 735 741 745 770 775 795 796 800 805 810 815 820 828 830 860 865 870 880 930 975 978

Contribuição ao INSS COMPRA 0,0000813 0,4638 0,7302 0,00568 0,5379 0,03252 0,4141 0,3931 0,1576 0,06759 0,02845 10,8229 0,002709 4,5792 0,03392 0,885 2,5291 3,2512 3,2512 2,5114 0,0156 3,8705 2,467 0,4146 0,476 3,2512 0,01284 3,4245 0,0005896 0,03064 0,1839 4,4954 0,002138 0,006306 0,1107 0,85 0,9984 0,04984 0,005357 0,001131 3,2512 0,06544 0,06232 0,1738 0,1144 0,4399 0,002423 0,5124 0,5124 0,8927 8,4447 0,01299 0,0000868 0,8668 0,8315 0,05698 0,04992 0,0002358 0,2098 0,9397 0,003022 0,952 4,0071

VENDA 0,0000815 0,474 0,732 0,005732 0,5381 0,03261 0,4144 0,3933 0,1577 0,0686 0,0286 10,8466 0,002746 4,5929 0,03405 0,8854 2,5302 3,2518 3,2518 2,5126 0,01579 3,9656 2,468 0,4147 0,4905 3,2518 0,01286 3,4266 0,0005912 0,03065 0,185 4,4979 0,002154 0,006314 0,1108 0,8507 0,9995 0,04993 0,005365 0,001132 3,2518 0,06551 0,06244 0,174 0,1149 0,4409 0,002434 0,513 0,5126 0,8934 8,4462 0,01301 0,0000869 0,8671 0,8323 0,057 0,04994 0,000236 0,2109 0,9404 0,003028 0,9526 4,0085

7$%(/$ '( &2175,%8,dÂŽ(6 '( -$1(,52 '( Tabela de contribuição dos segurados empregados, inclusive o domĂŠstico, e trabalhador avulso 6DOiULR GH FRQWULEXLomR $OtTXRWD (R$) (%) AtĂŠ 1.693,72 8,00 De 1.693,73 a 2.822,90 9,00 De 2.822,91 atĂŠ 5.645,80 11,00 &2175,%8,d­2 '26 6(*85$'26 $87Ă?12026 (035(6Ăˆ5,2 ( )$&8/7$7,92 6DOiULR EDVH 5 $OtTXRWD &RQWULEXLomR 5

AtĂŠ 954,00 (valor. MĂ­nimo) 11 104,94 De 954,00 atĂŠ 5.645,80 20 190,80 atĂŠ 1.129,16 &27$6 '( 6$/Ăˆ5,2 )$0Ă‹/,$ 5HPXQHUDomR AtĂŠ R$ 877,67 Acima de R$ 877,68 a R$ 1.319,18

9DORU XQLWiULR GD TXRWD R$ 45,00 R$ 31,71

Fonte: MinistĂŠrio do Trabalho e da PrevidĂŞncia Social - VigĂŞncia: Janeiro/2018

Comprovante de Juros sobre o Capital PrĂłprio – PJ - )RUQHFLPHQWR j EHQHÂżFLĂĄria pessoa jurĂ­dica, do Comprovante de Pagamento ou CrĂŠdito de Juros sobre o Capital PrĂłprio no mĂŞs de fevereiro/2018 (art. 2Âş, II, da Instrução Normativa SRF nÂş 41/1998).FormulĂĄrio IPI - Pagamento do IPI apurado no mĂŞs de fevereiro/2018 incidente sobre produWRV FODVVLÂżFDGRV QR FyGLJR da Tipi (cigarros que contenham tabaco) - CĂłd. Darf 1020. Darf Comum (2 vias) PrevidĂŞncia Social (INSS) GPS - Envio ao sindicato - Envio, ao sindicato repreVHQWDWLYR GD FDWHJRULD SURÂżVVLRQDO PDLV numerosa entre os empregados, da cĂłpia da Guia da PrevidĂŞncia Social (GPS) relativa Ă competĂŞncia fevereiro/2018. Havendo recolhimento de contribuiçþes em mais de uma GPS, encaminhar cĂłpias de todas as guias. Nota: Se a data-limite para a remessa for legalmente considerada feriado, a empresa deverĂĄ antecipar o envio da guia. GPS (cĂłpia) Dia 14

FGTS Ă?ndices de rendimento &RPSHWrQFLD Julho Setembro

&UpGLWR Setembro Outubro

Seguros

0,2976 0,2466

0,5379 0,4867

TBF

19/02

0,01311780

2,92790999

20/02

0,01311780

2,92790999

21/02

0,01311780

2,92790999

22/02

0,01311780

2,92790999

23/02

0,01311780

2,92790999

24/02

0,01311780

2,92790999

25/02

0,01311780

2,92790999

26/02

0,01311780

2,92790999

27/02

0,01311780

2,92790999

28/02

0,01311780

2,92790999

01/03

0,01311780

2,92790999

02/03

0,01311780

2,92790999

03/03

0,01311780

2,92790999

04/03

0,01311780

2,92790999

05/03

0,01311780

2,92790999

06/03

0,01311780

2,92790999

07/03

0,01311780

2,92790999

08/03

0,01311780

2,92790999

09/03 0,01311780 Fonte: Fenaseg

2,92790999

21/02 a 21/03 22/02 a 22/03 23/02 a 23/03 24/02 a 25/03 25/02 a 25/03 26/02 a 26/03 27/02 a 27/03 28/02 a 28/03 01/03 a 01/04 02/03 a 02/04 03/03 a 03/04 04/03 a 04/04 05/03 a 05/04 06/03 a 06/04 07/03 a 07/04 Fonte: AE

0,4758 0,4826 0,4754 0,4844 0,4844 0,4844 0,4756 0,4845 0,4845 0,4864 0,4739 0,4968 0,5197 0,5166 0,5159

AluguĂŠis )DWRU GH FRUUHomR DQXDO residencial e comercial IPCA (IBGE) Janeiro IGP-DI (FGV) Fevereiro IGP-M (FGV) Fevereiro

IOF - Pagamento do IOF apurado no 1Âş decĂŞndio de março/2018: Operaçþes de crĂŠdito - Pessoa JurĂ­dica - CĂłd. Darf 1150. Operaçþes de crĂŠdito - Pessoa FĂ­sica - CĂłd. Darf 7893. Operaçþes de câmbio - Entrada de moeda - CĂłd. Darf 4290. Operaçþes de câmbio - SaĂ­da de moeda - CĂłd. Darf 5220. TĂ­tulos ou Valores MobiliĂĄrios - CĂłd. Darf 6854. Factoring - CĂłd. Darf 6895. Seguros - CĂłd. 'DUI 2XUR DWLYR ÂżQDQFHLUR &yG Darf 4028. Darf Comum (2 vias) IRRF - Recolhimento do Imposto de Renda Retido na Fonte correspondente a fatos geradores ocorridos no perĂ­odo de 1Âş a 10.03.2018, incidente sobre rendimentos de (art. 70, I, letra “bâ€?, da Lei nÂş 11.196/2005): a) juros sobre capital prĂłSULR H DSOLFDo}HV ÂżQDQFHLUDV LQFOXVLYH RV atribuĂ­dos a residentes ou domiciliados no exterior, e tĂ­tulos de capitalização; b) prĂŞmios, inclusive os distribuĂ­dos sob a forma de bens e serviços, obtidos em concursos e sorteios de qualquer espĂŠcie e lucros decorrentes desses prĂŞmios; e c) multa ou qualquer vantagem por rescisĂŁo de contratos. Darf Comum (2 vias) EFD – Contribuiçþes - Entrega da EFD - Contribuiçþes relativas aos fatos geradores ocorridos no mĂŞs de janeiro/2018 (Instrução Normativa RFB nÂş 1.252/2012, art. 7Âş). Internet Dia 15

1,0286 0,9981 0,9958

0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000

0,3855 0,3855 0,3855 0,3855 0,3855 0,3855 0,3855 0,3855 0,3994 0,3994 0,3994 0,3855 0,3855 0,3855 0,3855 0,3855 0,3855 0,3855

Agenda Federal Dia 9

Taxas de câmbio

23/02 a 23/03 24/02 a 24/03 24/02 a 24/03 24/02 a 24/03 25/02 a 25/03 26/02 a 26/03 27/02 a 27/03 28/02 a 28/03 29/02 a 28/03 30/02 a 28/03 31/02 a 28/03 01/03 a 01/04 02/03 a 02/04 03/03 a 03/04 04/03 a 04/04 05/03 a 05/04 06/03 a 06/04 07/03 a 07/04

Cide - Pagamento da Contribuição de Intervenção no Domínio Econômico cujos fatos geradores ocorreram no mês de fevereiro/2018 (art. 2º, § 5º, da Lei nº 10.168/2000; art. 6º da Lei nº 10.336/2001): Incidente sobre as impor-

tâncias pagas, creditadas, entregues, empregadas ou remetidas a residentes ou domiciliados no exterior, a tĂ­tulo de royalties ou remuneração previstos nos respectivos contratos relativos a fornecimento de tecnologia, prestação de serviços de assistĂŞncia tĂŠcnica, cessĂŁo e licença de uso de marcas e cessĂŁo e licença de exploração de patentes - CĂłd. Darf 8741. Incidente na comercialização de petrĂłleo e seus derivados, gĂĄs natural e seus derivados e ĂĄlcool etĂ­lico combustĂ­vel (Cide-CombustĂ­veis) - CĂłd. Darf 9331. Darf Comum (2 vias) &RÂżQV 3,6 3DVHS 5HWHQomR QD )RQte – $XWRSHoDV 5HFROKLPHQWR GD &RÂżQV e do PIS-Pasep retidos na fonte sobre remuneraçþes pagas por pessoas jurĂ­dicas referentes Ă aquisição de autopeças (art. 3Âş, § 5Âş, da Lei nÂş 10.485/2002, com a nova redação dada pelo art. 42 da Lei nÂş 11.196/2005), no perĂ­odo de 16 a 28.02.2018. Darf Comum (2 vias) PrevidĂŞncia Social (INSS) - Contribuinte individual, facultativo e segurado especial optante pelo recolhimento como contribuinte individual - Recolhimento das contribuiçþes previdenciĂĄrias relativas Ă competĂŞncia fevereiro/2018 devidas pelos contribuintes individuais, pelo facultativo e pelo segurado especial que tenha optado pelo recolhimento na condição de contribuinte individual. NĂŁo havendo expediente bancĂĄrio, permite-se prorrogar o recolhimento para o dia Ăştil imediatamente posterior. GPS (2 vias) Dia 20 IRRF - Recolhimento do Imposto de Renda Retido na Fonte correspondente a fatos geradores ocorridos no mĂŞs de fevereiro/2018, incidente sobre rendiPHQWRV GH EHQHÂżFLiULRV LGHQWLÂżFDGRV residentes ou domiciliados no PaĂ­s (art. 70, I, “eâ€?, da Lei nÂş 11.196/2005, com a redação dada pela Lei Complementar nÂş 150/2015). Darf Comum (2 vias) &RÂżQV &6/ 3,6 3DVHS Retenção na )RQWH 5HFROKLPHQWR GD &RÂżQV GD &6/ e do PIS-Pasep retidos na fonte sobre remuneraçþes pagas por pessoas jurĂ­dicas a outras pessoas jurĂ­dicas, correspondente a fatos geradores ocorridos no mĂŞs de fevereiro/2018 (Lei nÂş 10.833/2003, art. 35, com a redação dada pelo art. 24 da Lei nÂş 13.137/2015). Darf Comum (2 vias) &RÂżQV (QWLGDGHV ÂżQDQFHLUDV Pagamento da contribuição cujos fatos geradores ocorreram no mĂŞs de fevereiro/2018 (art. 18, I, da Medida ProvisĂłria nÂş 2.158-35/2001, alterado pelo art. 1Âş da /HL Qž &RÂżQV (QWLGDGHV Financeiras e Equiparadas - CĂłd. Darf 7987. Se o dia do vencimento nĂŁo for dia Ăştil, antecipa-se o prazo para o primeiro dia Ăştil que o anteceder (art. 18, parĂĄgrafo Ăşnico, da Medida ProvisĂłria nÂş 2.15835/2001). Darf Comum (2 vias)

EDITAIS DE CASAMENTO SEGUNDO SUBDISTRITO 2Âş SUBDISTRITO DE BELO HORIZONTE - MG - OFICIAL: MARIA CANDIDA BAPTISTA FAGGION - RUA GUARANI, 251 - CENTRO - TEL: (31) 3272-0562 Faz saber que pretendem casar-se: ADILSON CRISTINO DUTRA, solteiro, autonomo, nascido em 24/07/1980 em Itaverava, residente em Rua Jacinto Vieira 117, Belo Horizonte, filho de OTAVIO CANDIDO DUTRA e GERALDA NATO DUTRA Com CONCEICAO MARLISE RESENDE, divorciada, advogada, nascida em 21/05/1983 em Belo Horizonte, residente em Rua Jacinto Vieira 117, Belo Horizonte, filha de ANIBAL RESENDE e SORAIA SENA RESENDE. EVERALDO DOS SANTOS, solteiro, policial militar, nascido em 29/02/1984 em Nova Lima, residente em Rua Gentil Portugal Do Brasil 55 102 Bl 46, Belo Horizonte, filho de JOSE MARCOS DOS SANTOS e MARIA DOS PASSOS DOS SANTOS Com VANESSA CARLA DOS SANTOS CALDEIRA, solteira, tecnica de enfermagem, nascida em 30/09/1986 em Ouro Branco, residente em Rua Gentil Portugal Do Brasil 55 102 Bl 46, Belo Horizonte, filha de FRANCISCO CARLOS CALDEIRA e NEUSA CONCEICAO DOS SANTOS CALDEIRA. CASSIO GIOVANNI AUGUSTO NOCE, solteiro, educador fisico, nascido em 07/02/1989 em Belo Horizonte, residente em Rua Minerva 328, Belo Horizonte, filho de CASSIO ALBERTO NOCE e ROSANE AUGUSTO NOCE Com FABIOLA CHRISTIANE SOUZA PEREIRA, solteira, enfermeira, nascida em 26/12/1990 em Belo Horizonte, residente em Rua Francisco Bicalho 1875 304, Belo Horizonte, filha de FABIO VICENTE SOUZA e MARIA DAS DORES CAETANO PEREIRA SOUZA. ROBSON MENDES BARBOSA, solteiro, motorista, nascido em 10/11/1990 em Montes Claros, residente em Rua Mariana Oliveira Tavares 129, Belo Horizonte, filho de LUIS MENDES BARBOSA e GERALDINA VIEIRA BARBOSA Com YASMIN HELLEN DOS SANTOS BARBOSA, solteira, estoquista, nascida em 01/03/1995 em Belo Horizonte, residente em Rua Engenho Do Campo 80, Belo Horizonte, filha de CUSTODIO DIAS BARBOSA e ROSILENE CATIA DOS SANTOS. MARCELO SIMOES RIBEIRO, solteiro, vendedor, nascido em 30/03/1981 em Belo Horizonte, residente em Rua Arildo Valadao 35, Belo Horizonte, filho de JORGE LUIZ RIBEIRO e MARLENE SIMOES RIBEIRO Com MARIAGDA SENNA DA FONSECA, solteira, do lar, nascida em 02/08/1985 em Belo Horizonte, residente em Rua Arildo Valadao 35, Belo Horizonte, filha de MARCO ANTONIO DA FONSECA e MARIA DO CARMO SENNA. FILIPE LAGE RODRIGUES, solteiro, gestor financeiro, nascido em 17/08/1983 em Vila Velha, residente em Rua Pastor Achilles Barbosa 335 402, Belo Horizonte, filho de JOAO LUIZ RODRIGUES e MIRNA MARIA MIRANDA LAGE RODRIGUES Com THAIS FERREIRA RIBEIRO, solteira, vendedora, nascida em 02/10/1991 em Belo Horizonte, residente em Rua Pastor Achilles Barbosa 335 402, Belo Horizonte, filha de EDUARDO HENRIQUE RIBEIRO e APARECIDA REGINA FERREIRA RIBEIRO. EDUARDO RIBEIRO BUSCHINELLI MAMEDE, divorciado, ambientalista, nascido em 18/06/1985 em Belo Horizonte, residente em Rua Furtado Nunes 131 403, Belo Horizonte, filho de JOSE EDUARDO BUSCHINELLI MAMEDE e STELLA REGINA RIBEIRO MAMEDE Com RACHEL COSTA DE ALMEIDA, solteira, bacharel em direito, nascida em 10/12/1986 em Belo Horizonte, residente em Rua Furtado Nunes 131 403, Belo Horizonte, filha de WALMIR NEWTON DE ALMEIDA e MAGDA COSTA DE ALMEIDA.

MATHEUS CRISTIANO SILVA CARVALHO, solteiro, motoboy, nascido em 01/02/1997 em Belo Horizonte, residente em Rua Tamboril 504, Belo Horizonte, filho de WILLIAM CARVALHO FRAGOSO e JUSSARA CRISTIANA TOBIAS DA SILVA Com THAIS AMELIA FERNANDES MOREIRA, solteira, chapista, nascida em 17/04/2000 em Belo Horizonte, residente em Rua Iguacu 663, Belo Horizonte, filha de ANTONIO MARCOS FERNANDES MOREIRA e AMANDA AMELIA ALVARENGA. SAMUEL GIDEAO BATISTA VIANA, solteiro, aux de pintor eletrostatica, nascido em 16/06/1996 em Belo Horizonte, residente em Rua Da Pascoa 26, Belo Horizonte, filho de JOSE ANTONIO CLAUDIO VIANA e DELCY BATISTA VIANA Com JULIANA JULIA BARBOSA MIRANDA, solteira, do lar, nascida em 19/08/1999 em Belo Horizonte, residente em Rua Da Pascoa 26, Belo Horizonte, filha de PAULO AMARO DE MIRANDA e ALAIDE JULIA BARBOSA. JOAO PAULO TAVARES MOREIRA, divorciado, motorista, nascido em 06/12/1967 em Freguesia De Alcobaca Concelho De Alcobaca Portugal, residente em Rua Engenheiro Jose Manoel Natividade Sanches Coelho 42 3 Dto, Alcobaca Portugal, filho de MANUEL PINTO MOREIRA e ZEFIRA MARIA TAVARES DE SOUSA Com RAQUEL SIMOES TAVARES, divorciada, medica, nascida em 04/07/1966 em Belo Horizonte, residente em Av Padre Vieira 71 202, Belo Horizonte, filha de MARINHO TAVARES e ADELINA SIMOES TAVARES. TIAGO AUGUSTO DE SOUZA SANTOS, solteiro, engenheiro, nascido em 11/02/1989 em Belo Horizonte, residente em Rua Manhumirim 489, Belo Horizonte, filho de LUIZ CLAUDIO DOS SANTOS e ELENICE ROSARIO DE SOUZA SANTOS Com JULIANA MATTOS TAVARES, solteira, medica, nascida em 28/05/1988 em Belo Horizonte, residente em Rua Nicanor De Carvalho 157, Belo Horizonte, filha de ANTONIO SERGIO TAVARES e SUELY MATTOS TAVARES. ANTONIO ELIO PEREIRA SANTOS FILHO, solteiro, inspetor de sinistro, nascido em 25/02/1989 em Nanuque, residente em Rua Rosais 177 602, Belo Horizonte, filho de ANTONIO ELIO PEREIRA SANTOS e MAGDA SOARES SIQUEIRA Com MARIA ANGELICA DE PINHO SANTOS, solteira, bancaria, nascida em 07/06/1985 em Belo Horizonte, residente em Rua Rosais 177 602, Belo Horizonte, filha de JOSE ANTONIO DOS SANTOS e ELIZANDRE DE PINHO MOREIRA SANTOS. WALDIR ASSUNCAO, divorciado, porteiro, nascido em 15/08/1960 em Belo Horizonte MG, residente na Rua David Rabelo, 67/casa C, Belo Horizonte MG, filho de RAIMUNDO ASSUNCAO e MARIA DO CARMO ROSA Com SONIA MARIA BARBOSA, solteira, aposentada, nascida em 18/05/1965 em Sao Joao De Meriti RJ, residente na Rua Francisco Pinto, 209/ Casa 1, Sao Goncalo RJ, filha de JORGE BARBOSA e FELICIDADE DE CARVALHO BARBOSA. Apresentaram os documentos exigidos pelo Art. 1525 do CĂłdigo Civil Brasileiro. Se alguĂŠm souber de algum impedimento, oponha-o na forma da lei. Belo Horizonte, 08/03/2018. MARIA CANDIDA BAPTISTA FAGGION Oficial do Registro Civil. 13 editais.

QUARTO SUBDISTRITO QUARTO SUBDISTRITO DE BELO HORIZONTE - AV. AMAZONAS, 4.666 - NOVA SU�ÇA - BELO HORIZONTE – MG - 31-3332-6847 Faz saber que pretendem casar-se: THIAGO HENRIQUE DUTRA DO NASCIMENTO, solteiro, motorista, nascido em 12/07/1988 em Belo Horizonte, MG, residente a Rua Firmino Duarte, 120, Palmeiras, Belo Horizonte, filho de FRANCISCO DUTRA DO NASCIMENTO e ELIANE MARIA JUSTO NASCIMENTO Com NATALHIA HELENA RIBEIRO, solteira, estudante, nascida em 17/12/1993 em Belo Horizonte, MG, residente a Rua Firmino Duarte, 120, Palmeiras, Belo Horizonte, filha de CARLOS AUGUSTO RIBEIRO e ALENIR ALMEIDA NEVES RIBEIRO. JUNIOR SOARES DOS SANTOS, solteiro, servente, nascido em 12/09/1991 em Itaipe, MG, residente a Rua Amanda, 605 5, Betania, Belo Horizonte, filho de NATALINO MATIAS DOS SANTOS e ANA LUCIA SOARES DA SILVA Com JESSICA RAMOS DA SILVA, solteira, fisioterapeuta, nascida em 28/05/1994 em Belo Horizonte, MG, residente a Rua Amanda, 605 5, Betania, Belo Horizonte, filha de DJALMA SOARES DA SILVA e JOANA RAMOS PEREIRA. DOMINGOS NETO NUNES DA SILVA FILHO, solteiro, gasista, nascido em 08/08/1993 em Marcos Parente, PI, residente a Rua Estrela Vespertina, 263, Estrela Do Oriente, Belo Horizonte, filho de DOMINGOS NETO NUNES DA SILVA e MARIA SANDRA ALVES DE ARAUJO SILVA Com NATALIA MONTEIRO CHAVES, solteira, auxiliar administrativo, nascida em 31/08/1989 em Barbacena, MG, residente a Rua Estrela Vespertina, 263, Estrela Do Oriente, Belo Horizonte, filha de CONCEICAO APARECIDA MONTEIRO CHAVES. Apresentaram os documentos exigidos pelo Art. 1525 do Código Civil Brasileiro. Se alguÊm souber de algum impedimento, oponha-o na forma da lei. Belo Horizonte, 08/03/2018. Alexandrina De Albuquerque Rezende Oficial do Registro Civil. 3 editais.

REGISTRO CIVIL DE SANTA LUZIA REGISTRO CIVIL DE SANTA LUZIA - LUCIANA RODRIGUES ANTUNES - OFICIALA DO REGISTRO CIVIL - RUA FLORIANO PEIXOTO, 451 - TEL.: 3642-9344 SANTA LUZIA - MINAS GERAIS Faz saber que pretendem casar-se: MIGUEL EDUARDO MORAES FERREIRA, solteiro, motorista autônomo, natural de Belo Horizonte - MG, nascido em 08 de janeiro de 1979, residente à Rua SilvÊrio Augusto de Lima, 178, Kennedy, Santa Luzia - MG, filho de MIGUEL FERREIRA SACRAMENTO e DALVA PIRES DE MORAES FERREIRA; e GLEICE MARA DE JESUS, solteira, assistente administrativo, natural de Santa Luzia - MG, nascida em 03 de janeiro de 1985, residente à Rua Doutor Francisco Viana Santos, 357, Esplanada, Santa Luzia - MG, filha de ADAIR EUSTà QUIO DE JESUS e MARIA JOSÉ DOS ANJOS JESUS. SÉRGIO CAMARGOS DOS SANTOS, solteiro, motoboy, natural de Santa Luzia - MG, nascido em 25 de setembro de 1967, residente à Rua Helton Guimarães, nº342, São Geraldo, Santa Luzia - MG, filho de GALDINO BALBINO DOS SANTOS e ANA CAMARGOS DOS SANTOS; e LUCIENE DAS DORES SANTOS, solteira, gari, natural de Santa Luzia - MG, nascida em 19 de abril de 1973, residente à Rua Helton Guimarães, nº342, São Geraldo, Santa Luzia - MG, filha de ASSIS DOS SANTOS e STELA MARIS DOS SANTOS.

UEDER CÉSAR DOS SANTOS, solteiro, operador de caldeira, natural de CaetĂŠ - MG, nascido em 20 de fevereiro de 1983, residente Ă Rua Quatro, nÂş599, Gameleira, Santa Luzia - MG, filho de JOAQUIM PASTORINHO DOS SANTOS e LUZIA AMBROZINA NOGUEIRA DOS SANTOS; e JUSCIANE FERNANDA DA SILVA, solteira, professora, natural de Jaboticatubas - MG, nascida em 10 de agosto de 1981, residente Ă Rua Vespasiano, nÂş191, Nossa Senhora das Graças, Santa Luzia - MG, filha de GERALDO DAMĂ ZIO DA SILVA e ANTĂ”NIA LĂšCIA DA SILVA. PEDRINHO MENDES FERNANDES, solteiro, auxiliar de almoxarifado, natural de SĂŁo SebastiĂŁo do MaranhĂŁo MG, nascido em 29 de junho de 1977, residente Ă Rua Alto das Maravilhas, 3111, Frimisa, Santa Luzia - MG, filho de CONSTANTE MENDES FERNANDES e MARIA NADIR PINHEIRO FERNANDES; e INĂŠS DAIANA TELES DA CRUZ, solteira, do lar, natural de Belo Horizonte - MG, nascida em 10 de setembro de 1987, residente Ă Rua Professor JuvĂŞncio Policarpo Moreira, 49, Palmital, Santa Luzia - MG, filha de VANTUIL VALENTIM DA CRUZ e IVANI TELES DOS SANTOS. ANTĂ”NIO FRANCISCO CALATRĂ“IA, solteiro, auxiliar de produção, natural de Barretos - SP, nascido em 03 de agosto de 1956, residente Ă Rua Guatemala, 572, Industrial Americano, Santa Luzia - MG, filho de IZABEL CALATRĂ“IA e JOSÉ ANTĂ”NIO MOREIRA; e JOANA PEREIRA PENA, solteira, do lar, natural de Ă guas Formosas - MG, nascida em 29 de janeiro de 1972, residente Ă Rua Guatemala, 572, Industrial Americano, Santa Luzia - MG, filha de JOĂƒO PEREIRA PENA e MARIA MADALENA DE JESUS. GUILHERME DIAS CUNHA, solteiro, metalĂşrgico, natural de Belo Horizonte - MG, nascido em 08 de setembro de 1987, residente Ă Rua Dr. Alfredo Castilho, 386, Barreiro do Amaral, Santa Luzia - MG, filho de CARLOS DA CUNHA SILVA e MARIA DAS GRAÇAS DIAS CUNHA; e ISABEL CRISTINA NEVES, divorciada, analista anti-fraude, natural de Santa Luzia - MG, nascida em 08 de junho de 1985, residente Ă Rua Dr. Alfredo Castilho, 386, Barreiro do Amaral, Santa Luzia - MG, filha de ANTĂ”NIO DA SILVA NEVES e MARIA JOSÉ NEVES. IZAĂ?AS FRANCISCO PEREIRA SOUZA, solteiro, administrador, natural de Belo Horizonte - MG, nascido em 15 de maio de 1984, residente Ă Rua Boa Vista, 710, Camelos, Santa Luzia - MG, filho de ANTĂ”NIO IZAĂ?AS DE SOUZA e JUDITE PEREIRA DE SOUZA; e CRISTIANE MAIA LUCAS MACIEL, solteira, atendente de call center, natural de Santa Luzia - MG, nascida em 30 de setembro de 1986, residente Ă Rua Boa Vista, 710, Camelos, Santa Luzia - MG, filha de DELCO LUCAS MACIEL e LUZIA MOREIRA MAIA MACIEL. CARLOS JĂšNIO DA SILVA CARVALHO, solteiro, operador de mĂĄquinas pesadas, natural de Belo Horizonte - MG, nascido em 20 de dezembro de 1988, residente Ă Rua dos JacarandĂĄs, 412, Bom Destino, Santa Luzia - MG, filho de CARLOS JOSÉ NASCIMENTO DE CARVALHO e EDNA DA SILVA CARVALHO; e EDILENE MARTINS DE OLIVEIRA, solteira, babĂĄ, natural de Belo Horizonte - MG, nascida em 27 de janeiro de 1981, residente Ă Rua dos JacarandĂĄs, 412, Bom Destino, Santa Luzia - MG, filha de EDIVAR COELHO DE OLIVEIRA e MARIA JOSÉ MARTINS DE OLIVEIRA. ANGELO MARTINS CARVALHO CIPRIANI, divorciado, comprador, natural de SĂŁo JoĂŁo Del Rei - MG, nascido em 21 de abril de 1978, residente Ă Avenida Presidente Rooseveld, 600, Industrial Americano, Santa Luzia - MG, filho de JOSÉ GARIBALDI CIPRIANI e ILMA CARVALHO CIPRIANI; e VIVIANE APARECIDA FONSECA, solteira, farmacĂŞutica, natural de Belo Horizonte - MG, nascida em 04 de dezembro de 1977, residente Ă Avenida Presidente Roosevelt, 600 C, Industrial Americano, Santa Luzia - MG, filha de MARCO ANTONIO DA FONSECA e ERNESTINA DE JESUS FONSECA. VALDECI PEREIRA DA SILVA, divorciado, eletricista, natural de Contagem - MG, nascido em 30 de julho de 1969, residente Ă Rua Manoel da Assunção, 51, Bom Jesus, Santa Luzia - MG, filho de JOSÉ CASSIANO DA SILVA e LUZIA PEREIRA DA SILVA; e CLEUZA BATISTA DA COSTA, solteira, vendedora, natural de Jaboticatubas - MG, nascida em 23 de março de 1968, residente Ă Rua Manoel da Assunção, 51, Bom Jesus, Santa Luzia - MG, filha de ESPEDITO BATISTA DA COSTA e ALTAMIRA FLAVIANA.

HERMANO COUTINHO VIANA, solteiro, funcionĂĄrio pĂşblico estadual, natural de Coronel Murta - MG, nascido em 21 de dezembro de 1975, residente Ă Rua Presidente Washington LuĂ­s, 225, Boa Esperança, Santa Luzia - MG, filho de GENTIL GONÇALVES VIANA e SANTINHA TEIXEIRA VIANA; e SILVANA NERI SOARES, solteira, do lar, natural de Belo Horizonte - MG, nascida em 05 de maio de 1978, residente Ă Rua Presidente Washington LuĂ­s, 225, Boa Esperança, Santa Luzia - MG, filha de SEBASTIĂƒO NERI SOARES e NADIR EVANGELISTA ARANDA. WILSON CLAUDINO DUARTE DA SILVA, solteiro, motorista, natural de Belo Horizonte - MG, nascido em 10 de maio de 1990, residente Ă Rua Presidente GetĂşlio Vargas, nÂş540, Boa Esperança, Santa Luzia - MG, filho de ODAIR DA SILVA e LICIA MARTA DUARTE SILVA; e MARIA DAS GRAÇAS MACHADO KERN, viĂşva, corretora, natural de Belo Horizonte - MG, nascida em 31 de maio de 1964, residente Ă Rua Presidente GetĂşlio Vargas, nÂş540, Boa Esperança, Santa Luzia - MG, filha de ALFREDO KERN e ISAVILE MACHADO SOUZA KERN. GLEISSON VIEIRA DOS SANTOS DIAS, divorciado, repositor, natural de Belo Horizonte - MG, nascido em 01 de abril de 1993, residente Ă Avenida Raul Teixeira da Costa, 792, Boa Esperança, Santa Luzia - MG, filho de ANDERSON CLAITON DIAS e MARIA LUZIA VIEIRA DOS SANTOS; e PAMELLA DE OLIVEIRA CASTRO, solteira, aprendiz auxiliar administrativo, natural de Santa Luzia - MG, nascida em 28 de fevereiro de 2000, residente Ă Rua CanadĂĄ, 527, Industrial Americano, Santa Luzia - MG, filha de JOSÉ ADRIANO ALVES DE CASTRO e VIVIANE ALVES DE OLIVEIRA. ULISSES DA COSTA, solteiro, auxiliar de serviços gerais, natural de Belo Horizonte - MG, nascido em 19 de maio de 1989, residente Ă Rua Maria LuĂ­za Teixeira, 83, Kennedy, Santa Luzia - MG, filho de VERA LĂšCIA DA COSTA; e SAMARA DOS SANTOS FERREIRA BATISTA, solteira, do lar, natural de Santa Luzia - MG, nascida em 22 de outubro de 1996, residente Ă Rua JosĂŠ TĂłfani JĂşnior, 48, Nossa Senhora do Carmo, Santa Luzia - MG, filha de CARLOS ALBERTO BATISTA e MARIA DOS REIS DOS SANTOS FERREIRA. PAULO ALBERTO DE OLIVEIRA SOARES, solteiro, analista, natural de Belo Horizonte - MG, nascido em 21 de agosto de 1987, residente Ă Rua Augusto JoĂŁo, 202, Nossa Senhora do Carmo, Santa Luzia - MG, filho de JOSÉ PAULO BATISTA SOARES e SĂ‚MIA NUNES DE OLIVEIRA SOARES; e JĂšNIA RAIANE DE SOUSA, solteira, vendedora, natural de Santa Luzia - MG, nascida em 07 de abril de 1991, residente Ă Rua Augusto JoĂŁo, 202, Nossa Senhora do Carmo, Santa Luzia - MG, filha de CLEBER LUIZ DE SOUSA e CĂ SSIA MARIA FERREIRA DE SOUSA. EDUARDO FERNANDO DA SILVA, solteiro, tĂŠcnico em eletrĂ´nica, natural de Santa Luzia - MG, nascido em 29 de agosto de 1975, residente Ă Rua Maria Piedade Vieira, 290, IdulipĂŞ, Santa Luzia - MG, filho de JOAQUIM RAIMUNDO DA SILVA e MARIA ASSUNĂ‡ĂƒO MOREIRA SILVA; e LARISSA SANTOS MATEUS, solteira, assistente financeiro, natural de Santa Luzia - MG, nascida em 27 de junho de 1987, residente Ă Rua JosĂŠ Liberato Moreira, 144, Kennedy, Santa Luzia - MG, filha de NOÉ MATEUS e EVA DA GLĂ“RIA SANTOS MATEUS. ANTĂ”NIO DE PAULO OLIVEIRA JĂšNIOR, solteiro, motorista, natural de Luz - MG, nascido em 28 de novembro de 1984, residente Ă Rua Manoel Alves Branco, nÂş104, AP.401, BL 7, Belvedere, Santa Luzia - MG, filho de ANTĂ”NIO DE PAULO OLIVEIRA e ROSĂ‚NGELA MARIA MARQUES OLIVEIRA; e ANGECIELLE APARECIDA DOMINGUES FERREIRA, solteira, administradora, natural de Belo Horizonte - MG, nascida em 11 de junho de 1982, residente Ă Rua Manoel Alves Branco, nÂş104, AP.401, BL 7, Belvedere, Santa Luzia - MG, filha de ANTĂ”NIO JOSÉ FERREIRA e ANGÉLICA MARIA DOMINGUES FERREIRA. Santa Luzia, 09 de março de 2018. Luciana Rodrigues Antunes - Oficiala do Registro Civil 17 editais.


BELO HORIZONTE, SEXTA-FEIRA, 9 DE MARÇO DE 2018

23

LEGISLAÇÃO ACIDENTES DE TRABALHO

AGU espera recuperar até R$ 1,9 bilhão Mais de 5 mil ações foram ajuizadas para reaver gastos gerados por negligência de empregadores Brasília - O Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) e a Advocacia-Geral da União (AGU) recuperaram, desde 2010, para os cofres públicos mais de R$ 44 milhões gastos pela Previdência Social com o pagamento de benefícios concedidos a trabalhadores acidentados devido à negligência de empregadores. Autora de mais de 5 mil ações regressivas ajuizadas contra empresas acusadas de infringir as regras de segurança do trabalho – incluindo a obrigação de fiscalizar o uso de equipamentos de proteção pelos seus empregados – a AGU calcula poder reaver até R$ 1,9 bilhão gastos pela Previdência Social com o pagamento de benefícios como o auxílio-doença, auxílio-acidente, aposentadoria por invalidez e pensão por morte. E promete ampliar a atuação, priorizando as ações coletivas e a análise de todos os acidentes fatais ocorridos desde 2013 e que produziram a obrigação do INSS pagar pensões por mortes. “A Previdência Social tem a obrigação de conceder os benefícios aos trabalhadores acidentados ou a seus dependentes, mas quando fica comprovado que o acidente ocorreu por negligência do empregador que descumpriu regras de segurança e saúde, a Previdência entra com uma ação regressiva cobrando os valores pagos. Caso contrário, quem estará arcando com os custos desta negligência será toda a sociedade brasileira”, explica o procurador federal Fernando Maciel, coordenador da Equipe de Trabalho Remoto da AGU que atua com ações regressivas previdenciárias.

Desde 1988, a Constituição Federal estabelece que os patrões têm a obrigação de pagar as despesas indenizatórias e reparações devidas aos trabalhadores que se acidentarem por dolo ou culpa de seus empregadores. Em 1991, a Lei nº 8.213 determinou que a Previdência Social deve processar quem negligenciar as normas de segurança e higiene do trabalho criadas para garantir proteção individual e coletiva no ambiente laboral. As leis, no entanto, demoraram a ser seguidas. “Até 2007, esta não era uma atuação prioritária. Eram ajuizadas, em média, 14 ações regressivas por ano. Um número pouco expressivo”, disse Maciel, ao explicar que a situação só começou a mudar a partir de 2007, quando o Conselho Nacional de Previdência Social emitiu recomendação para que a legislação passasse a ser cumprida com maior rigor. “A partir daí, foram implementadas medidas concretas e, já no ano seguinte, a AGU designou procuradores federais para trabalhar exclusivamente com a matéria. Desde 2008, o número de ações ajuizadas foi aumentando, a ponto de, hoje, calcularmos uma média de 500 processos ajuizados anualmente”, acrescentou o procurador, destacando o caráter pedagógico das eventuais punições econômicas. “Nosso principal objetivo é motivar os empregadores a corrigir os problemas para prevenir e, depois, não terem que arcar com custos indenizatórios e com outras consequências”, explicou.

Déficit da Seguridade: R$ 292,4 bi

PLANOS ECONÔMICOS

SISTEMA S

Determinação do TCU de investigar irregularidades no Sesc em MG é mantida Brasília - O ministro Dias Toffoli, do Supremo Tribunal Federal (STF), negou mandado de segurança (MS 34296) por meio do qual o presidente da Federação do Comércio do Estado de Minas Gerais (Fecomércio/MG), Lázaro Luiz Gonzaga, questionava a validade de decisão do Tribunal de Contas da União (TCU) que determinou a instauração de processo de tomada especial de contas após denúncias de irregularidades no âmbito das Administrações Regionais do Serviço Social do Comércio (Sesc) e do Serviço Nacional de Aprendizagem Comercial (Senac) em Minas. As irregularidades teriam ocorrido na contratação de serviços e aquisição de imóveis sem prévio procedimento licitatório e com valores supostamente exorbitantes. Gonzaga argumentou que o indeferimento de seu pedido de vista dos autos das denúncias no TCU viola os postulados do contraditório e da ampla defesa, e sustentou a incompetência do TCU para apreciar supostas irregularidades no Sistema S. Em dezembro de 2016, o relator indeferiu liminar que pedia a suspensão de processos instaurados no TCU. Agora, no exame do mérito, confirmou

MARCELO CAMARGO / ABr

Mortes - De acordo com o Observatório Digital de Saúde e Segurança do Trabalho, desenvolvido pelo Ministério Público do Trabalho (MPT) e pela Organização Internacional do Trabalho (OIT), desde o início do ano passado, quase 680 mil acidentes de trabalho foram notificados em todo o País, num total de 2.368 mortes. Entre 2012 e 2016, só com o pagamento de benefícios acidentários, a Previdência Social gastou mais de R$ 26,2 bilhões. Para o procurador-geral do Trabalho, Ronaldo Curado Fleury, não é justo a sociedade como um todo arcar com os custos financeiros decorrentes da morte ou afastamento de trabalhadores causados pela negligência de maus empregadores. “No Brasil, temos a cultura Fleury alerta para o descumprimento de normas de segurança do trabalho e saúde de que o trabalhador acidentado não é mais problema da empresa, mas sim da Previdência Social. Só que, em muitos casos, os acidentes Brasília - O déficit da Se- somaram R$ 950,3 bilhões. De 2015 para 2016, o ocorrem por culpa da emguridade Social - que en- Somente os gastos com déficit da Seguridade Social presa, por descumprimento globa as áreas de Saúde, aposentadorias, seguro- havia saltado quase 55%. de normas de segurança do Previdência e Assistência -desemprego, abono e ou- O salto de 2016 para 2017 trabalho e saúde pelas próSocial - chegou a R$ 292,4 tros benefícios somaram foi menor, de acordo com o prias empresas. Não é justo bilhões em 2017, o pior R$ 797,8 bilhões em 2017. Soares, devido à retomada a sociedade pagar por essas resultado da história, de “Estamos partindo de da atividade econômica despesas, que contribuem acordo com dados divulum déficit que já era de R$ no ano passado. Com a para aumentar o chamado dégados ontem pelo Minis90,1 bilhões em 2013 para melhora no nível de emficit da Previdência Social”, tério do Planejamento. O quase R$ 300 bilhões no prego, aumentou também a disse o procurador-geral. rombo representou 4,4% ano passado. Apesar do arrecadação previdenciária. Fleury e Maciel destacam do Produto Interno Bruto aumento das receitas da Depois de quatro anos ainda um outro potencial (PIB) do ano passado e foi Seguridade nesses anos, de queda, as receitas da Seaspecto positivo das ações 13% superior (em valores o que tem pesado mais guridade Social cresceram regressivas: a contribuição nominais) ao saldo nega- nesse resultado são as des- em percentual do PIB no para o combate à concortivo de R$ 258,7 bilhões pesas com os benefícios ano passado, de 9,8% para rência desleal, ao nivelar os de 2016 da Previdência”, afirmou 9,9% Pelo mesmo critério, investimentos das empresas No ano passado, as reo secretário de Orçamen- as despesas tiveram alta para cumprir todas as normas ceitas da Seguridade Social to Federal do Ministério pelo sexto ano seguido, de segurança do trabalho, totalizaram R$ 657,9 bido Planejamento, George passando de 13,9% para como a capacitação dos funlhões, enquanto as despesas Soares. 14,4% do PIB. (AE) cionários e a adequação do ambiente laboral. (ABr)

que as alegações do presidente da federação não procedem. Toffoli explicou que as denúncias consistiram em procedimentos iniciais de apuração de materialidade dos atos imputados irregulares, não sendo, portanto, o momento para apreciação de responsabilidades. “É na instrução da tomada de contas que o apontado responsável tem a oportunidade de exercer o seu direito ao contraditório e à ampla defesa, segundo previsão do artigo 12, inciso II, da Lei Orgânica do TCU”, destacou. O ministro também afastou a alegação de incompetência do Tribunal de Contas para fiscalizar entidades do Sistema S. “A autonomia administrativa de tais entidades não significa imunidade ao controle externo realizado pelo Tribunal de Contas da União, em razão de gerirem recursos decorrentes de contribuições compulsórias e exercerem atividades de interesse público, nos termos do que dispõe o artigo 70, parágrafo único, da Constituição”, destacou, ressaltando que a atuação do TCU no caso diz respeito ao padrão de objetividade e eficiência nas contratações e aquisições realizadas pelo Sesc/ MG, sem ultrapassar, portanto, os limites de suas atribuições. As informações são do STF.

Poupadores de instituições vendidas devem esperar banco sucessor aderir a acordo Brasília - Os correntistas que tinham conta em algum banco vendido ou incorporado a outra instituição financeira devem esperar o banco sucessor aderir ao acordo que compensará as perdas da caderneta com planos econômicos, informou o Instituto Brasileiro de Defesa do Consumidor (Idec). De acordo com a entidade, cabe a cada poupador identificar a instituição que assumiu as operações. O prazo para os bancos aderirem ao acordo acaba na próxima segunda-feira, quando completam 90 dias da assinatura do documento firmado pela Advocacia-Geral da União (AGU), por representantes das instituições financeiras e de entidades de poupadores e de defesa do consumidor. De acordo com a Federação Brasileira de Bancos (Febraban), até a última segunda-feira, Banco do Brasil, Bradesco, Itaú, Santander, Banco Regional de Brasília (BRB) e Safra tinham ratificado a adesão. Os clientes dos bancos vendidos e incorporados deverão cumprir o mesmo procedimento dos clientes dos bancos sucessores. Em maio, as instituições financeiras devem começar a receber os pedidos de habilitação dos poupadores para o pagamento das perdas financeiras com planos econômicos das décadas de 1980 e 1990. O pagamento deve começar ainda no primeiro semestre deste ano, de acordo com o próprio Idec. Na última quinta-feira foi feita a última homologação de ministros

do Supremo Tribunal Federal (STF) ao acordo para compensação das perdas dos poupadores com os planos econômicos Bresser (1987), Verão (1989) e Collor 2 (1991). Com as homologações, começa a valer o prazo de 90 dias para os bancos iniciarem o recebimento dos pedidos de habilitação dos poupadores. Entretanto, a expectativa é de que a plataforma de adesão, pela internet, seja lançada antes do fim desse prazo, em maio. A homologação já havia sido feita individualmente pelo ministro Ricardo Lewandowski, relator do caso, e precisava ser referendada pelo plenário por se tratar de uma ação de descumprimento de preceito fundamental (ADPF 165), que tem caráter abstrato. Antes da decisão de Lewandowski, os ministros Dias Toffoli e Gilmar Mendes haviam homologado ações que estavam sob sua relatoria, mas elas não precisaram ser referendadas pela Corte. Plataforma - De acordo com nota conjunta da AGU, do Banco Central (BC), do Idec, da Frente Brasileira Pelos Poupadores (Febrapo) e da Federação Brasileira de Bancos (Febraban), as entidades vão trabalhar na estruturação da plataforma eletrônica que receberá as adesões dos poupadores. Segundo Walter Moura, o Idec está acompanhando a criação da plataforma que precisa de testes para garantir segurança e sigilo

dos dados. “É preciso garantir segurança para ambos os lados e auditabilidade”, disse. As entidades lembram que as adesões serão feitas em fases, de acordo com a idade do poupador, e exclusivamente por via eletrônica. “Os poupadores que desejem aderir devem, portanto, aguardar a divulgação do lançamento da plataforma e aderir na fase apropriada”, afirmam as instituições. Os bancos não receberão adesões diretamente nas agências. A adesão de pessoas físicas também não deve ser feita por meio de processos judiciais. O acordo, assinado no fim do ano passado, deve beneficiar cerca de 1 milhão de processos. O acordo vale para quem entrou com ação na Justiça e prevê pagamento à vista para poupadores que tenham até R$ 5 mil a receber. Os que têm saldo entre R$ 5 mil e R$ 10 mil receberão em três parcelas, uma à vista e duas semestrais. A partir de R$ 10 mil, o pagamento será feito em uma parcela à vista e quatro semestrais. Na semana passada, o Itaú Unibanco informou que antecipará o pagamento para todos os poupadores que aderirem ao acordo sobre a correção dos planos econômicos, independentemente do valor, desde que sejam correntistas da instituição financeira. A adesão ao acordo não é obrigatória, e caberá a cada poupador definir se as regras para receber os valores são vantajosas. (ABr)


BELO HORIZONTE, SEXTA-FEIRA, 9 DE MARÇO DE 2018

24

DC MAIS dcmais@diariodocomercio.com.br

VIVER EM VOZ ALTA

Aeroporto de BH A acessibilidade ao Aeroporto Internacional de Belo Horizonte será o tema em debate no Café Parlamentar da Associação Comercial e Empresarial de Minas (ACMinas) do próximo dia 28, às 8h30. O assunto será abordado pelo professor e coordenador do Núcleo FCD de Infraestrutura, Supply Chain, e de Logística da Fundação Dom Cabral, Paulo Resende. Na mesma ocasião, serão empossados os novos conselhos empresariais de Mobilidade Urbana e Logística e de Turismo da ACMinas.

SCOTHUEHNERKRISP/DIVULGAÇÃO

Vaga de imortal A Academia Mineira de Letras (AML) comunica que está aberta a vaga para a Cadeira nº 25, que pertenceu ao acadêmico Francelino Pereira dos Santos, falecido em 21 de dezembro de 2017. Quem almeja ocupar uma vaga de imortal da AML deve entrar em contato com a instituição pelo telefone (31) 3222-5764) ou pelo e-mail contato@academiamineiradeletras.org. br para mais informações sobre a inscrição, até o dia 31 deste mês. A eleição do novo acadêmico ocorrerá de acordo com os critérios do estatuto da entidade.

Lançamento de livro Jornalista, filósofa e educadora, Maria José Pinto Lopes da Trindade, ou, simplesmente, Maizé Trindade (Foto), lança o livro “Travessia: fragmentos de um naufrágio, cuja linguagem mistura o lirismo de Fernando Pessoa às nuances da literatura roseana. A publicação é inovadora desde a sua apresentação física, que tem capa em forma de uma pequena pasta tipo brasil, com elástico e tudo, e as páginas soltas, como fragmentos, além dos desenhos instigantes da artista plástica Julia Panadés. Mas é o conteúdo que envolve e emociona, fazendo do livro um daqueles que se leem de uma sentada e têm sabor de quero mais. Maizé, ARQUIVO PESSOAL corajosamente, expõe seus sustos e medos, desde o momento em que recebe a notícia de que tem um câncer de estômago, passando pela cirurgia na qual lhe é retirado todo o órgão doente até o reaprendizado da alimentação e o voltar à vida.

Todos nós temos uma trilha sonora do coração ROGÉRIO FARIA TAVARES*

A pedido do veterano jornalista Miguel Rezende, produtor do programa, selecionei 12 músicas para apresentar no “Feito em casa”, levado ao ar pela Rádio Inconfidência, a querida Brasileiríssima. Minha tarefa, durante a gravação, foi explicar o porquê das minhas escolhas. Não foi difícil. Logo no primeiro bloco, incluí “Disparada”, composta por Geraldo Vandré e Theo de Barros. A canção conquistou o primeiro lugar no Festival da Música Brasileira, em 1966, na voz do irreverente Jair Rodrigues. Era a predileta de meu pai. Em sua missa de sétimo dia, celebrada na Igreja de Santo Inácio de Loyola, pedi a um coral para interpretá-la: “Na boiada já fui boi, boiadeiro já fui rei...” Sempre que cantarolo esses versos, fico naturalmente tocado pela memória. Na sequência, citei “Podres Poderes”, de Caetano Veloso, que integrou o LP “Velô”, lançado em 84. Passados 34 de seu lançamento, a letra continua atualíssima, é impressionante. Em seguida, mencionei “Encontros e Despedidas”, de Milton

Nascimento e Fernando Brant, que deu título ao álbum lançado por Bituca em 85: “Todos os dias é um vaivém. A vida se repete na estação. Tem gente que chega pra ficar. Tem gente que vai, pra nunca mais.” Nada mais verdadeiro. A vida da gente é assim, e os dois artistas mineiros souberam perfeitamente transformar essa experiência em poesia. No segundo bloco, mergulhei na produção mineira. Abri com “Feira Moderna”, de Lô Borges, Beto Guedes e Fernando Brant. Defendida pelo conjunto “Som Imaginário” no Quinto Festival Internacional da Canção, da TV Globo, em 1970, também fez parte do vinil “Amor de Índio”, de 78. A seguinte foi “Rua Ramalhete”. Esse verdadeiro hino de amor a Belo Horizonte foi originalmente gravada em 79, por Tavito (que a criou, em parceria com Ney Azambuja). Sucesso imediato, também ressurgiu em discos do Roupa Nova e de Biafra. Como ex-aluno do Sacre Couer de Marie, onde fiz o curso primário (e de onde trago belíssimas lembranças), gosto muito de ouvi-la. Sinto-me em casa... Para fechar o segmento, optei por “Casa aberta”, de Chico Amaral e

Flávio Henrique, mencionada na coluna da semana passada. Gravada por Marina Machado, pelo Trio Amaranto, por Milton Nascimento e por Maurício Tizumba, é lírica e forte, ao mesmo tempo. O terceiro bloco foi dedicado aos meus filhos, Carlos e Gabriela. De 81, “Sapato Velho”, de Claudio Nucci, Mu Carvalho e Paulinho Tapajós, fez companhia a “Caderno”, de Toquinho, lançada em 83 e até hoje amada por quem gosta de criança. “Ciranda da Bailarina”, do mesmo ano, composta por Chico Buarque e Edu Lobo para o disco “O grande circo místico” completou o trio. No último bloco, priorizei as intérpretes femininas. Em óbvia homenagem à minha caçula, pedi, na voz de Gal, “Modinha para Gabriela”, do mestre Caymmi, composta para a novela inspirada no livro de Jorge Amado. “João e Maria”, de Sivuca e Chico Buarque, veio na sequência, com Nara Leão. Terminei minha lista com “A paz”, de Gil, na voz de Zizi Possi. E você, amigo leitor? Qual é a sua trilha sonora? *Jornalista. Da Academia Mineira de Letras

CULTURA MARIANE BOTELHO/DIVULGAÇÃO

Mulheres Artes - Em comemoração ao Dia Internacional da Mulher, artistas de diferentes segmentos se reúnem: Ablusadas, Be Hoppers, Dj Ana Bolena, Débora Coimbra e Vênus Stradioto, do Coletivo Dissemina, Brenda Marques, com o poema processo “Ritual da Mulher Poliglota”, Luiza Alvarenga e Natália

Nogueira da Manifesto 1, e Ivana Almeida, com exposição fotográfica. Quando: Amanhã, das 14h às 19h Quanto: Entrada gratuita Onde: Museu de Arte da Pampulha (Avenida Otacílio Negrão de Lima, 16.585, Pampulha, Belo Horizonte) Pintura Mostra - Uma parte

da trajetória do artista plástico Adriano Alves será compartilhada com o público na exposição “Coletâneas”, que reúne peças de mostras realizadas até o ano de 2016 e outras obras do acervo do artista que nunca foram expostas. A mostra é formada por 24 pinturas em acrílica sobre tela, incluindo peças das séries “Pesquisa Viola Urbana” (2015) e “Alegria” (2016). Quando: Até dia 31. De segunda-feira a sábado, das 10h às 22h. Aos domingos, das 11h às 16h Quanto: Entrada gratuita Onde: Shopping Minascasa (Avenida Cristiano Machado, 3.411, Ipiranga, Belo Horizonte) Cláudio Faria Tributo - O show “Paisagem Lunar - Um Tributo a Cláudio Faria” terá participações

especiais de Flávio Venturini, Paulinho Pedra Azul, Cláudio Venturini e Beto Guedes, parceiro mais frequente do artista, que faleceu em dezembro, aos 48 anos. O álbum Paisagem Lunar, gravado em meados do ano passado, será lançado como um tributo, por músicos e colaboradores, amigos do artista. Quando: Dia 15, às 22h Quanto: R$ 20 (Entrada mais CD) Onde: A Autêntica (Rua Alagoas, 1.112, Funcionários, Belo Horizonte) Teatro Happy hour “Mergulho”, com concepção geral, dramaturgia e direção de Rita Clemente, marca o surgimento do Novo Coletivo de Teatro, formado pelos atores

GLENIO CAMPREGHER/DIVULGAÇÃO

segunda, sempre às 19h André Senna e Bruno Figueroa, que convidaram Quanto: R$ 20 (Inteira) e a atriz Flávia Pyramo para R$ 10 (Meia) também integrar o elenco. Onde: Teatro Marília A produção aposta no (Avenida Professor horário de happy hour Alfredo Balena, 586, Santa como alternativa para Efigênia) a população, que pode ir direto do www.facebook.com/DiariodoComercio trabalho para o teatro na região www.twitter.com/diario_comercio central da cidade. dcmais@diariodocomercio.com.br Quando: Dos dias 14 a 26. De quarta a ( ) Telefone: 31 3469-2067


Turn static files into dynamic content formats.

Create a flipbook
Issuu converts static files into: digital portfolios, online yearbooks, online catalogs, digital photo albums and more. Sign up and create your flipbook.