diariodocomercio.com.br JOSÉ COSTA FUNDADOR
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DESDE 1932 - EDIÇÃO 23.571 - R$ 2,50
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BELO HORIZONTE, SÁBADO, 10, A SEGUNDA-FEIRA, 12 DE MARÇO DE 2018 DIVULGAÇÃO
EDITORIAL A falência do aparato de segurança pública no Rio de Janeiro ultrapassou, faz tempo, o limite do aceitável, impondo uma reação que tardou. A intervenção federal, decretada há pouco mais de quinze dias, era a um só tempo previsível e necessária, considerada a situação específica e, mais amplamente, a situação próxima do colapso enfrentada por toda a administração pública no estado vizinho. Transformar o assunto em pauta política é algo que beira ao desatino, seja da parte da situação, seja da oposição, “Reagir ou sucumbir”, pág.2
OPINIÃO Superar a longa recessão brasileira nos dias atuais já é boa notícia. Entretanto, antes de comemorar o oitavo lugar entre as economias mundiais, devemos examinar os números obtidos com certo cuidado. Em primeiro lugar, é bom que se diga que os números atuais positivos foram devidos à utilização de parte do produto potencial brasileiro que estava desempregado. O crescimento da produção agropecuária de 13%, obtido no ano passado, foi devido ao desempenho da agropecuária nos estados de Goiás e Mato Grosso, enquanto houve estagnação da indústria e um crescimento muito pequeno dos serviços. (José Eloy dos Santos Cardoso), pág.2
A indústria automotiva, que amargava quedas consecutivas de produção, reagiu e voltou a aumentar a utilização capacidade instalada
Segmento automotivo ajuda a alavancar produção industrial Em janeiro, indústria automobilística registrou expansão de 31,8 % O ano começou aquecido para a indústria mineira, com a produção do setor registrando crescimento em todas as bases comparativas, de acordo com Pesquisa Industrial Mensal (PIM),
Cemig investe em projeto pioneiro em Grão Mogol
divulgada ontem pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). O maior avanço foi de 4%, registrado em janeiro no comparativo com igual mês do ano passado. No comparativo
janeiro 2018/janeiro 2017, 11 das 13 atividades pesquisadas pelo IBGE em Minas apontaram aumento na produção. Além do setor de veículos automotores, reboques e carrocerias, outros
Grupo Cimed ampliará a capacidade produtiva DIVULGAÇÃO
A Companhia Energética de Minas Gerais (Cemig) vai investir R$ 24,4 milhões na instalação da primeira usina de geração híbrida de energia hídrica e solar do País. Trata-se de um projeto de Pesquisa & Desenvolvimento (P&D) que será realizado em conjunto com o Movimento dos Atingidos por Barragens (MAB) na Pequena Central Hidrelétrica (PCH) Santa Marta, localizada em Grão Mogol, no Norte de Minas. Pág. 7
Sobretaxa do aço pode impedir a recuperação do setor no País
CBMM projeta vendas maiores em 2018
O decreto dos Estados Unidos que impôs tarifas de 25% sobre a importação de aço e de 10% sobre a de alumínio, assinado na quinta-feira pelo presidente estadunidense Donald Trump, deixou a indústria siderúrgica brasileira em polvorosa. Entidades que representam o setor e especialistas defendem que a medida é prejudicial à atividade metalúrgica e à economia mineira e nacional. Pág. 4
Com capacidade instalada para produzir 110 mil toneladas de ferronióbio por ano e condições de alcançar até 150 mil toneladas anuais do produto, a Companhia Brasileira de Metalurgia e Mineração (CBMM), líder mundial na produção do insumo, projeta um crescimento de 7% nas vendas deste exercício sobre as de 2017. A produção da CBMM é majoritariamente exportada. Os clientes da companhia estão presentes em mais de 60 países. Pág. 5 O mercado interno demandou cerca de 3 mil toneladas de ferronióbio
A expectativa do grupo é fechar o atual exercício com a produção de 400 milhões de unidades
DIVULGAÇÃO
Dólar - dia 9
Euro - dia 9
Comercial
Compra: R$
Compra: R$ 3,2513 Venda: R$ 3,2518
4,0021
Venda: R$ 4,0038
Ouro - dia 9
Compra: R$ 3,2370 Venda: R$ 3,3900
NovaYork(onça-troy):
Ptax (BC)
BM&F (g):
BOVESPA
TR (dia 12): ............................. 0,0000%
Turismo Compra: R$ 3,2490 Venda: R$ 3,2496
destaques foram o de segmentos de máquinas e equipamentos (31,8%); bebidas (13,1%), com maior produção de refrigerante, cerveja e chope; e produtos alimentícios (2,6%). Pág. 3
Poupança (dia 12): ............ 0,3855% IPCA-IBGE (Janeiro): ......... 0,29%
US$1.324,00
IPCA-Ipead(Fevereiro):...... -0,44%
R$ 139,79
IGP-M (Fevereiro): ................... 0,07%
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Depois de faturar seu primeiro bilhão em 2017, atingindo 25% de crescimento no faturamento em relação a 2016, o Grupo Cimed inicia 2018 com otimismo e planos de expansão do quadro de funcionários e da produção. Desde o ano passado, a empresa está investindo R$ 150 milhões na expansão de sua planta fabril, localizada em Pouso Alegre, no Sul de Minas Gerais. A expectativa é de que essa ampliação gere um crescimento de 26% no número de unidades (medicamentos e produtos de venda livre) produzidas este ano, em relação a 2017. Pág. 11
Agronegócio em Minas reduz as exportações As exportações do agronegócio de Minas Gerais recuaram nos dois primeiros meses de 2018. No bimestre, os embarques dos produtos agrícolas e pecuários somaram US$ 1,06 bilhão, retração de 8,5%, quando comparados aos US$ 1,16 bilhão movimentados em janeiro e fevereiro de 2017. O impacto negativo veio da queda das exportações de importantes produtos, como o café, carnes e complexo sucroalcooleiro. Pág. 14
BELO HORIZONTE, SÁBADO, 10, A SEGUNDA-FEIRA, 12 DE MARÇO DE 2018
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OPINIÃO Instabilidade política e investimentos no Brasil JOSÉ ELOY DOS SANTOS CARDOSO* Superar a longa recessão brasileira nos dias atuais já é boa notícia. Entretanto, antes de comemorar o oitavo lugar entre as economias mundiais, devemos examinar os números obtidos com certo cuidado. Em primeiro lugar, é bom que se diga que os números atuais positivos foram devidos à utilização de parte do produto potencial brasileiro que estava desempregado. O crescimento da produção agropecuária de 13%, obtido no ano passado, foi devido ao desempenho da agropecuária nos estados de Goiás e Mato Grosso, enquanto houve estagnação da indústria e um crescimento muito pequeno dos serviços. Nos dias atuais, entretanto, não temos visto grandes investimentos em virtude das incertezas políticas. Dificilmente, os investidores nacionais ou estrangeiros estarão animados antes de conhecer os resultados das eleições a serem realizadas em outubro próximo. As taxas de investimentos atuais deverão ser mantidas para todo o ano corrente porque os empresários estão temerosos do que vai ocorrer na política brasileira. Se, por exemplo, a eleição pouco provável de Lula ocorrer em virtude de suas condenações judiciais e seus impedimentos na Ficha Limpa, as reações empresariais serão uma. Ao contrário, se o eleito for Jair Bolsonaro, Geraldo Alckmin, Ciro Gomes, Marina Silva ou qualquer outro, os rumos da economia brasileira serão totalmente diferentes. Não é muito exato ou técnico se comparar o ritmo de crescimento do PIB brasileiro com economias como a da China que é 7,2 vezes maior, a dos Estados Unidos, seis vezes maior ou a da Índia, que pertence aos chamados
Brics, que é três vezes maior. Os produtos potenciais de outros países com tecnologias produtivas são diferentes, capitais utilizados na produção são diferentes e até os níveis educacionais são diferentes. Mesmo com ativos fixos e circulantes idênticos por hipótese, os produtos seriam diferentes porque os usos dos recursos totais usados para se produzir o produto seriam diferentes. No caso brasileiro, temos lido e ouvido aumentos de produção de veículos porque as indústrias automotivas estavam parcialmente paradas e dispensaram uma parcela de seus empregados na produção. Mesmo sem investir nada, é possível se aumentar a produção recontratando parte da mão de obra que foi dispensada ou contratando novos empregados. Em 2011, a taxa de crescimento do PIB brasileiro superou 4%, passando 2014 ser de 2,5%, até descer para menos de 1% em anos anteriores. Significa que o Brasil estava usando seu capital fixo e a taxa de depreciação do PIB era maior do que a taxa de crescimento. O Brasil usava seu capital que se depreciava, colocava parte de seus empregados na rua e os investimentos migraram. O Brasil retirou do emprego nos dois anos anteriores mais de 13 milhões de empregados que, contando-se com o desemprego funcional, teremos um número nada inferior a 18 milhões. Felizmente, o produto da agropecuária dos estados de Goiás e Mato Grosso livraram o Brasil de uma situação ainda pior porque a China parou de importar daqui parte do que importava de minério de ferro porque os estoques desse produto importado do Brasil, quando somadas as importações de outros
países também produtores, provocaram um excesso de estoques dessa importante matéria-prima para quem produz aço. Em curto prazo, em primeiro lugar, o Brasil deve procurar incrementar a construção civil e a utilização do capital já existente. Com boa política de incentivos, poderíamos aumentar o consumo das famílias que, por sua vez, consumiriam aquilo que podemos produzir internamente e o efeito multiplicador funcionaria. Aumentar mais a produção agropecuária não é muito fácil em curto prazo, porque o Brasil carece e enfrenta deficiência da infraestrutura de ferrovias, rodovias e portos que exigem grandes capitais para serem feitos. O governo federal já enfrenta dificuldades para pagar seu custeio e também dificuldades para aumentar tributos que já são enormes no Brasil. Nosso País pode já ter saído da recessão, mas a instabilidade política em épocas de eleições não permitem a consolidação de um ambiente institucional favorável que estimulem a confiança dos empresários nacionais ou estrangeiros. O Brasil é um dos países onde seu Produto Interno Bruto (PIB) é superior ao produto nacional Bruto (PNB) porque a parcela de fatores de produção estrangeira é maior do que a parcela de produção pertencente a brasileiros. Como estimular os investimentos se os empresários do exterior também temem o que poderá acontecer na política brasileira? Só depois de 1º de janeiro de 2019 teremos essa luz no fim desse túnel. *Economista, professor titular de macroeconomia da PUC-Minas e jornalista.
Passo a palavra aos leitores CESAR VANUCCI * “Fatos que presenciei, ou li, ou vi na televisão me perturbaram muito nestes últimos dias.” (Escritora Maria Avelina Noronha de Almeida) Cedo hoje o espaço por inteiro ao distinto leitorado. É bastante prazeroso, para os que se dedicam ao oficio da escrita, ouvir a fala alheia a respeito de suas elucubrações, lançadas em letra de forma, como era de costume dizer-se nos tempos de antigamente. Deixo aqui, sem constrangimento algum, singela observação acerca das gentis referências ao meu trabalho, constantes em mensagens na sequência reproduzidas. Já disse e, agora, repito: sou pobre, mas não orgulhoso, tá bem? A seguir as mensagens de hoje dos prezados leitores. Antônio Jair Bastauskas reporta-se ao artigo “Ai de ti, Rio! (DC 27.2). Registra: “Parabéns pela excelente crônica contemporânea que sua sapiência nos proporcionou.” Lamentando que alguns leitores talvez não entendam “sua excelente escrita”, o leitor assinala que isso pode acontecer devido ao fato de essas pessoas “se preocuparem quase que exclusivamente com “porcarias inúteis” pipocando nas redes sociais.” Acrescenta: “Nunca têm ou terão tempo hábil para assimilarem ensinamentos profícuos e benéficos à sua elevação cultural (estudos específicos profissionalizantes), como suas crônicas sabiamente propagam neste veículo.” Antônio Jair Bastauskas corrige este escriba numa citação a verso inserido no artigo atribuído a Aldir Blanc na canção “Querelas do Brasil”. Segundo o “Google” – explica ele: o autor da letra é o compositor Moacyr Luz. O trecho “Brasil, tire as flechas do peito de meu padroeiro que São Sebastião do Rio de Janeiro pode ainda se salvar” faz parte de outra linda canção, “Saudade da Guanabara”. O mesmo leitor reproduz a letra de “Querelas do Brasil”, composição de Maurício Tapajós e Aldir Blanc. Interessante transmiti-la aqui: “O Brazil não conhece o Brasil / O Brasil nunca foi ao Brazil /Tapir, jabuti, liana, alamandra, alialaúde / Piau, ururau, aqui, ataúde / Piá, carioca, porecramecrã / Jobim akarore Jobim-açu / Oh, oh, oh / Pererê, câmara, tororó, olererê / Piriri, ratatá, karatê, olará /O Brazil não merece o Brasil / O Brazil ta matando o Brasil /Jereba, saci, caandrades / Cunhãs, ariranha, aranha / Sertões, Guimarães, bachianas,
águas / E Marionaíma, ariraribóia, / Na aura das mãos de Jobim-açu / Oh, oh, oh / Jererê, sarará, cururu, olerê / Blablablá, bafafá, sururu, olará / Do Brasil, SoS ao Brasil /Do Brasil, SoS ao Brasil / Do Brasil, SoS ao Brasil / Tinhorão, urutu, sucuri / O Jobim, sabiá, bem-te-vi / Cabuçu, Cordovil, Cachambi, olerê / Madureira, Olaria e Bangu, Olará / Cascadura, Água Santa, Acari, Olerê / Ipanema e Nova Iguaçu, Olará / Do Brasil, SoS ao Brasil / Do Brasil, SoS ao Brasil//” Antônio Jair complementa assim a mensagem: “Continue com suas excelentes crônicas”. Pelópidas Firmino Julião ocupa-se, em sua manifestação do mesmo artigo (Ai de ti, Rio!). Registra, igualmente, que o verso já referido tem como autor Moacyr Luz e, ainda, que “a canção “Saudade da Guanabara” é criação artística de uma trinca brilhante de compositores: Moacyr Luz, Aldir Blanc e Paulo César Pinheiro.” Mais manifestações de estimados leitores sobre o mesmo artigo: Jornalista Luiz Gonzaga Oliveira – “O Rio de Janeiro continua lindo! Cesar”; escritora Arahilda Gomes Alves – “Antes, Rio amor, hoje, Rio pavor! Meu irmão, jornalista da Tribuna da Imprensa, aposentou-se, mudando para Muriaé.” Ilma De Fatima – “Querem assassinar o Brasil. Até quando corpos cairão sem que o mundo perceba que, daqui, só vamos levar o que fomos, não o que temos?” Giuliano Le Senechal - “Caro Cesar, sempre brilhante nas ideias expressas nos textos publicados.” Os artigos “As desigualdades só fazem crescer” (DC 20.2) e “Reformulação do sistema econômico” (DC 22.2) levaram a escritora Maria Avelina Noronha de Almeida a encaminhar mensagem onde, entre outras observações, salienta: “Fatos que presenciei, ou li, ou vi na televisão me perturbaram muito nestes últimos dias. De vez em quando, vinham reflexões à minha mente, que sumiam quando me entregava às minhas variadas atividades, embora periodicamente voltassem. Ao ler os seus dois artigos (...) vi ali os meus pensamentos retratados com tanta maestria, com uma excelência com que eu nunca saberia me expressar!” * Jornalista (cantonius1@yahoo.com.br)
Negociação não é jogo de esperteza MARCO TÚLIO COSTA* A pergunta se faz necessária e posso explicar o porquê. Por razões culturais ou as mais diversas, muitas pessoas ou empresas acreditam que, para fechar um acordo, precisam adotar táticas de guerrilha, de intimidação. Isso não é negociar. A experiência ao longo de muitos anos como executivo e também como professor desta matéria me convenceu de que não existe nem vitória nem derrota no ciclo da vida: existe movimento. E para que possamos nos movimentar de forma eficaz, a negociação é uma habilidade fundamental em qualquer tipo de relacionamento. O negociador deve dispor, em seu repertório, de estratégias para administrar e superar resistências e conciliar conflitos de interesses. Um jogo somente de barganha pode deixar esvair ganhos potenciais na mesa de negociação, resultando em um acordo de perde-ganha. Além de não atender aos inte-
resses das partes, expõe ao risco a continuidade do relacionamento. Numa negociação positiva adota-se uma abordagem de ganha-ganha, na qual as posições são justas, transparentes e de credibilidade. Mas, para isso é bom que o agente desenvolva um dos predicados mais requisitados numa negociação: a capacidade de fazer perguntas poderosas. O melhor negociador não é aquele que fala mais, é aquele que sabe fazer as melhores perguntas. A boa notícia é que negociar é uma habilidade que pode ser desenvolvida por qualquer pessoa. Ser um negociador assertivo é ser firme com o problema e ao mesmo tempo doce com as pessoas. Não diria que é uma postura fácil de adotar. Mas, perfeitamente possível. Basta treinar, treinar e treinar. E o treino começa com a análise dos cenários, considerando os valiosos recursos à
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*Diretor do Instituto de Neurolinguística Empresarial (Inemp), mestre em Administração; trainer em Programação Neurolinguística (PNL); master coach e Especialista em Negociação pela Universidade de Harvard (EUA).
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mesa de negociação, como perfil dos negociadores, interesses em jogo, o uso do tempo e do poder. Mas a espinha dorsal de uma negociação é a comunicação assertiva verbal e não verbal, mais a capacidade de exercer influência através da persuasão. Quem se comunica de forma eficaz, escuta ativamente e trabalha lado a lado com a outra parte para chegar, de forma criativa, a um acordo compensador para todos os envolvidos. Afinal, manter uma relação duradoura é resultado tão importante quanto o desfecho da negociação em si.
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Reagir ou sucumbir A falência do aparato de segurança pública no Rio de Janeiro ultrapassou, faz tempo, o limite do aceitável, impondo uma reação que tardou. A intervenção federal, decretada há pouco mais de quinze dias, era a um só tempo previsível e necessária, considerada a situação específica e, mais amplamente, a situação próxima do colapso enfrentada por toda a administração pública no estado vizinho. Transformar o assunto em pauta política é algo que beira ao desatino, seja da parte da situação, em que o próprio presidente da República enxergou em sua determinação algo que definiu como “golpe de mestre”, seja da oposição, que prefere enxergar apenas mais um golpe, usando o artifício de apontá-lo também como uma forma de agressão aos pobres e desassistidos. Quem minimamente conhece a situação no Rio de Janeiro, quem concorda que nas áreas mais pobres a presença do Estado foi substituída por organizações criminosas e milícias que exercem seu poder sem qualquer disfarce, há de entender onde A rigor, é uma estão as vítimas. Assim como, por situação de guerra elementar, não aberta, ainda que podem ignorar ou minimizar os não declarada, riscos a que toda numa desproporção a população está de forças em que exposta. Da mesma a convocação de forma não se tropas militares pode desconhecer que o próprio passou a ser governador impositiva, assim carioca reconhece a virtual falência como a intervenção do aparato policial local, submetido a mazelas que já foram suficientemente descritas e não precisam ser repetidas. A rigor, uma situação de guerra aberta ainda que não declarada, numa situação de desproporção de forças em que a convocação de tropas militares passou a ser impositiva, assim como a intervenção. É preciso reagir e faz todo sentido a observação de um dos generais envolvidos nessas operações, para quem um indivíduo armado com um fuzil de grande poder de fogo obrigatoriamente tem que ser tratado – e combatido - como inimigo. Nessas condições, e independentemente de quem delas ainda pretende tirar proveito, era de se esperar convergência e mobilização da sociedade e dos setores públicos para que não se perca a oportunidade de vencer, ao mesmo tempo, a marginalidade, a desconfiança e o desanimo, numa atitude que evidentemente em primeiro lugar tem que ser de proteção – ou libertação na verdade – das comunidades que vivem sem qualquer disfarce sob o jugo da criminalidade. Trata-se de restaurar princípios sem os quais a vida em sociedade deixa de ser possível, trata-se de conter a criminalidade que no Rio de Janeiro é mais visível e, ao mesmo tempo, de impedir que a mesma situação se reproduza com igual violência e intensidade em outros pontos do país. A compreensão dessa realidade é fundamental para que haja aglutinação e não dispersão, na compreensão mínima de que todos, em todos os lugares, são vítimas potenciais, da mesma forma que somos todos responsáveis pela restauração dos princípios que sustentam a vida em sociedade.
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BELO HORIZONTE, SÁBADO, 10, A SEGUNDA-FEIRA, 12 DE MARÇO DE 2018
ECONOMIA DIVULGAÇÃO
PRODUÇÃO INDUSTRIAL
Minas Gerais registra crescimento de 4% em janeiro Acumulado de 12 meses avança 1,5% ANA AMÉLIA HAMDAN
O ano começou aquecido para a indústria mineira, com a produção do setor registrando crescimento em todas as bases comparativas, de acordo com Pesquisa Industrial Mensal (PIM), divulgada ontem pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). O maior avanço foi de 4%, registrado em janeiro no comparativo com igual mês do ano passado. No acumulado dos últimos 12 meses, o avanço foi de 1,5%, sendo o sexto resultado positivo consecutivo. Em janeiro, na relação com dezembro, ocorreu elevação de 1,4%, o terceiro índice positivo seguido. O principal setor responsável pelo resultado foi o de veículo automotor, com alta de 36,1% (janeiro 2018/janeiro2017). Supervisora de pesquisas econômicas do IBGE em Minas, Cláudia Pinelli informa que, como o resultado positivo vem se mantendo, evidencia a recuperação do setor. “A gente tem sinais mais sólidos de recuperação que estão se mantendo desde outubro. Esses dados suportam a evidência de recuperação”, disse. Entre os fatores que contribuem para o ambiente favorável estão indicadores macroeconômicos, como queda nos juros. Outro impacto, segundo ela, vem do aumento da confiança dos empresários. Cláudia Pinelli reforça que o setor com os melhores resultados é o de veículos automotores. “A recuperação desse setor influencia
muito no resultado final e também na recuperação de outros segmentos, como o de metalurgia”, aponta. No comparativo janeiro 2018/ janeiro 2017, 11 das 13 atividades pesquisadas pelo IBGE em Minas apontaram aumento na produção. Além do setor de veículos automotores, reboques e carrocerias, outros destaques foram o de segmentos de máquinas e equipamentos (31,8%); bebidas (13,1%), com maior produção de refrigerante, cerveja e chope; e produtos alimentícios (2,6%). Por outro lado, a indústria extrativista, também muito forte no Estado, mostrou decréscimo de 9,3%, pressionada, em grande parte, pelos itens minérios de ferro. Também houve recuo do setor de coque, produtos derivados do petróleo e biocombustíveis (-6,5%), devido à menor produção de gasolina automotiva, óleo combustível, óleo diesel e asfalto de petróleo. Para o Brasil, o avanço de janeiro 2018/janeiro 2017 foi de 5,7% em janeiro, sendo o nono resultado positivo consecutivo. A taxa anualizada avançou 2,8%. Minas registrou o quinto melhor resultado do País, ficando atrás do Pará (7,3%); Amazonas (7,1%), Goiás (2,4%) e Pernambuco (1,5%). Oito dos 14 locais pesquisados apresentaram taxas negativas em janeiro, entre eles Paraná (- 4,5%), Rio Grande do Sul (- 3,5%), São Paulo (- 3,3%) e Ceará (- 2,2%).
Setor de veículos automotores, com alta de 36,1%, é o principal responsável pelo resultado positivo do Estado
De dezembro para janeiro, 8 estados têm queda Oito dos 14 locais pesquisados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) tiveram queda na produção de industrial de dezembro de 2017 para janeiro deste ano. Os maiores recuos foram observados no Paraná (4,5%), Rio Grande do Sul (3,5%) e em São Paulo (3,3%), segundo dados da Pesquisa Industrial Mensal - Produção Física Regional divulgados ontem. Também tiveram queda abaixo da média nacional (2,4%), o Ceará (2,2%), Rio de Janeiro (2,1%), Espírito Santo (0,9%) e Santa Catarina (0,1%). Construção civil - O custo médio da construção, em fevereiro, apresentou variação de 0,10% em Minas. O resultado dos últimos 12 meses indica variação
Na contramão, aparecem seis estados com alta na produção: Pará (7,3%), Amazonas (7,1%), Goiás (2,4%), Pernambuco (1,5%), Minas Gerais (1,4%) e Bahia (0,9%). Além de acompanhar a produção industrial de três estados nordestinos separadamente (Ceará, Pernambuco e Bahia), o IBGE calcula a produção dos nove estados da Região Nordeste somados. A região teve queda de 1,1% de dezembro para janeiro. Outras comparações - Nos demais tipos de comparação de 4,33%. O Índice Nacional da Construção Civil (Sinapi) também foi divulgado ontem pelo IBGE. Em Minas Gerais, o custo da construção por metro
temporal, o IBGE também calcula o desempenho da indústria do estado do Mato Grosso. Na comparação com janeiro do ano passado, a produção avançou em 11 dos 15 locais pesquisados, com destaque para o Amazonas (32,7%). Quatro locais tiveram queda, com destaque para o Espírito Santo (7,8%). No acumulado de 12 meses, a produção também avançou em 11 locais, com destaque para o Pará (10,1%). Um local manteve a produção estável (Bahia) e três tiveram queda na produção, com destaque para Pernambuco (2,3%). (ABr) quadrado foi de R$ 1.001,85 (93,38% da média nacional), sendo R$ 522,50 referentes aos materiais e R$ 479,35, à mão de obra.
CELULOSE
Suzano e Fibria confirmam tratativas de acionistas São Paulo – A Suzano Papel e Celulose e a Fibria afirmaram na sexta-feira (9), em comunicados ao mercado, que há tratativas em curso entre os acionistas controladores das empresas. A Suzano acrescenta, entretanto, que há questões negociais pendentes de definição, que afetam a operação e suas condições, inclusive financeiras e estruturais. “Nesse contexto, a companhia afirma não ser possível confirmar as notícias veiculadas na imprensa”, diz o comunicado. Na mesma linha, a Fibria aponta que as partes envolvidas ainda estão analisando as eventuais possibilidades de viabilização de uma transação. “Não há, contudo, definição dos termos e condições para a conclusão de um possível negócio.” A Suzano e a Fibria ressaltam ainda que não há qualquer garantia de que a potencial operação entre as companhias se concretizará Na quinta-feira (8), o Broadcast (serviço de notícias em tempo real do Grupo Estado) informou que as gigantes do setor de celulose avançaram nas conversas para combinarem suas atividades ao longo das últimas semanas, mas o preço da transação ainda é um empecilho, que torna a operação muito desafiadora. No formato do negócio, a Suzano seria a controladora da nova companhia, fruto da fusão, mas não há acordo sobre o valor que a companhia pagaria
AMANDA OLIVEIRA / GOVBA
aos acionistas da Fibria. Ações e dinheiro - No modelo da transação que está na mesa, haveria troca de ações e pagamento em dinheiro. A Suzano deseja que o grupo Votorantim, que possui 29,42% da Fibria, receba pela sua fatia uma parte de ações, que poderão ser vendidas no futuro. “As tratativas estão quentes, mas ainda distante”, disse uma fonte, na condição de anonimato. A fusão entre Suzano e Fibria já foi discutida no passado, mas ganhou força depois da compra da Eldorado pela Paper Excellence, no ano passado, além dos boatos do interesse da PE na Fibria. No momento, as conversas foram aceleradas por conta do receio de que a Fibria receba proposta de aquisição mais atrativa. (AE)
A Suzano seria a nova controladora de companhia que pode se originar da fusão com a Fibria
CIMENTO
Vendas se fixam em 8,197 mi de toneladas São Paulo - A venda de cimento no Brasil no primeiro bimestre ficou praticamente estável sobre um ano antes, para 8,197 milhões de toneladas, informou na sexta-feira (9) o Sindicato Nacional da Indústria do Cimento (Snic). Em fevereiro, as vendas de cimento no País recuaram 0,8% na comparação anual, para 3,869 milhões de toneladas, segundo a entidade. Na comparação por
dia útil, as vendas de cimento em fevereiro subiram 7,3% em relação a janeiro. “O desempenho de fevereiro poderia ter sido melhor se não fosse o clima. Observamos nos últimos meses uma desaceleração no ritmo da queda das vendas. Neste primeiro trimestre, o consumo ainda deve apresentar resultados negativos, mas no segundo trimestre devemos ver os primeiros números positivos
desde 2014”, afirmou o presidente do Snic, Paulo Camillo Penna, em comunicado à imprensa. “A atividade da construção civil foi a que mais sofreu com a prolongada recessão, entretanto alguns de seus indicadores começam a apresentar sinais de recuperação”, acrescentou.
no Brasil em 2018 cresçam 1% a 2%, com uma capacidade ociosa em torno de 45%. No primeiro bimestre, apenas as regiões Norte (-11,7%) e Nordeste (-7%) apresentaram quedas nas vendas sobre um ano antes. Centro-Oeste teve crescimento de 3,6%, Sudeste cresceu 3% e o Sul teve expansão de 0,9% nas Capacidade ociosa - A expectativa vendas, segundo os dados do do Snic é que as vendas de cimento Snic. (Reuters)
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ECONOMIA SIDERURGIA
Tarifa nos EUA preocupa o setor industrial Entidades e especialistas apontam que a medida é prejudicial à atividade metalúrgica no País LEONARDO FRANCIA
O decreto dos Estados Unidos que impôs tarifas de 25% sobre a importação de aço e de 10% sobre a de alumínio, assinado na quinta-feira pelo presidente estadunidense Donald Trump, deixou a indústria siderúrgica brasileira em polvorosa. Entidades que representam o setor e especialistas defendem que a medida é prejudicial à atividade metalúrgica e à economia mineira e nacional. Além disso, como a taxação entra em vigor em 15 dias (a partir da quinta-feira), também é estudada a entrada de recurso junto ao governo do país norte-americano para tentar reverter a situação. Em nota, o Instituto Aço Brasil (IABr) afirmou que estuda, junto ao governo brasileiro, a entrada imediata de recurso junto ao governo americano. “O bloqueio das exportações brasileiras para o mercado americano - em sua quase totalidade com-
posta de semi- acabados, que são reprocessados pelas indústrias siderúrgicas americanas, ocasionará dano significativo não só para as nossas empresas, mas também para as americanas que não tem autossuficiência no seu abastecimento”, destacou a entidade no documento. O IABr lamentou, ainda, que, além de lidar com esta situação provocada pelo decreto estadunidense, a indústria nacional do aço também tem que sobreviver em um cenário de excesso de capacidade de produção de aço no mercado mundial da ordem de 750 milhões de toneladas ao ano. O ex-presidente da Usinas Siderúrgicas de Minas Gerais (Usiminas), Wilson Nélio Brumer, por sua vez, acredita que a medida dos Estados Unidos faz parte de uma “onda” de protecionismo em todo mundo. “Acredito que cada país vai fazer sua reavaliação para impedir ou taxar a entrada de produtos
americanos”, disse. Na avaliação de Brumer, o decreto representa um mercado que se fecha para a siderurgia nacional. “O problema da entrada de aço no País não é o aço propriamente dito, mas produtos com aço. Acho que, da mesma forma, o governo brasileiro deveria sobretaxar a entrada de produtos siderúrgicos dos Estados Unidos”, pontuou. A Federação das Indústrias do Estado de Minas Gerais (Fiemg), em nota, lamentou que “a medida ocorre em um momento em que a metalurgia brasileira esboça recuperação, após as intensas quedas registradas na produção industrial entre 2014 e 2017 (16,7% no Brasil e 10,9% em Minas Gerais)”. Empregos - Nas contas da Fiemg, a siderurgia contabiliza cerca de 56,5 mil empregos só em Minas Gerais, o que corresponde a 28% do total de postos de trabalhos do setor em todo o Brasil. Em 2017, segundo a entidade,
as exportações de produtos metalúrgicos pelo Estado somaram US$ 5,3 bilhões. Desse total, 12,2% tiveram como destino o mercado norte-americano. Assim como o IABr, a Fiemg reforçou que “80% das exportações da siderurgia brasileira para os Estados Unidos são de produtos semi-acabados, que servem de insumos para as próprias siderúrgicas americanas. A manutenção de uma tarifa de importação, tal como proposta, implicará no aumento de custos no mercado interno americano”. Ainda de acordo com a Fiemg, em 2017, o segmento gerou 1,1 mil empregos em Minas Gerais e 2,4 mil no Brasil. Desde a semana passada, quando Donald Trump antecipou a medida, empresas do setor siderúrgico brasileiro, excluindo aquelas que têm plantas nos Estados Unidos, como a Gerdau, perderam 5,7% de valor de mercado, o que equivale a R$ 3,5 bilhões. IABR/DIVULGAÇÃO
Siderurgia contabiliza cerca de 56,5 mil postos de trabalho em Minas Gerais, de acordo com estimativas da Fiemg
União Europeia poderá recorrer à OMC em 90 dias Bruxelas - A União Europeia espera ser excluída das tarifas de aço e alumínio dos Estados Unidos, mas irá à Organização Mundial do Comércio (OMC) impor suas próprias medidas se Washington seguir em frente, disse a comissária de Comércio da EU, Cecilia Malmstrom, na sexta-feira. O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, estabeleceu tarifas de importação na quinta-feira de 25% para o aço e 10% para alumínio, mas isentou o Canadá e o México e ofereceu a possibilidade de excluir outros aliados, retrocedendo de uma posição anterior. Cecilia Malmstrom, que coordena a política para o maior bloco comercial do mundo, disse que compartilha as preocupações dos EUA com relação ao excesso de capacidade no setor siderúrgico, mas não acredita em tarifas como forma de resolver o problema. “A Europa certamente não é uma ameaça para a segurança interna norte-americana, então esperamos ser excluídos”, disse Malmstrom a repórteres antes de falar em uma conferência em Bruxelas. Questionada na conferência se estaria pronta para reagir se a UE, formada por
eric vidal/reuters
Aliados buscam isenção da sobretaxa Bruxelas, Xangai e Tóquio - De Japão e Coreia do Sul à Austrália e Europa e Brasil, autoridades estão fazendo fila para buscar isenção das tarifas impostas pela administração de Donald Trump a importações de aço e alumínio nos Estados Unidos, enquanto produtores chineses pediram retaliação de Pequim. Tóquio, Bruxelas e Brasília rejeitaram qualquer sugestão de que suas exportações para os Estados Unidos ameaçariam a segurança nacional norte-americana, justificativa de Trump para impor as tarifas apesar de alertas dentro e fora do país de que elas poderiam provocar uma guerra comercial global. “Nós somos aliados, não uma ameaça”, disse o vice-presidente da Comissão Europeia, Jyrki Katainen. A indústria de metais da China, a maior do mundo, emitiu uma ameaça mais explícita do país na fila, pedindo retaliação do governo chinês colocando como alvo o carvão dos EUA, um setor que é base central da política de Trump e sua promessa eleitoral para restaurar as indústrias norte-americanas e empregos. Trump impôs tarifas para conter importações baratas, principalmente da China, o que ele descreveu como “um assalto ao país”. No entanto, ele disse que “amigos reais” dos Estados Unidos poderiam ganhar isenções das medidas, que entram em vigor após 15 dias. Canadá e México, membros do Tratado Norte-Americano de Livre Comércio (Nafta) que está em renegociação, ficaram de fora da medida por tempo indeterminado. O Brasil, que depois do Canadá é o maior fornecedor de aço para o mercado norte-americano, disse que quer se juntar à lista. “Nós vamos trabalhar para excluir o Brasil dessa medida, mas não descartamos quaisquer outras medidas para proteger o interesse nacional”, disse à Reuters o ministro interino da Indústria, Comércio e Serviços, Marcos Jorge, após encontro com o secretário norte-americano de Comércio, Wilbur Ross. A Argentina adotou postura similar. O Japão, maior aliado econômico e militar dos EUA, foi o próximo na fila. O secretário-chefe do Gabinete, Yoshihide Suga, disse em uma coletiva de imprensa que os embarques de aço e alumínio do Japão não apresentavam ameaças à segurança nacional dos EUA. No caso do Japão, um importante parceiro comercial e investidor internacional, Suga disse que o país contribuiu para o emprego e a indústria nos EUA. O grupo que representa o setor de aço do Japão também expressou preocupação. A União Europeia, maior bloco comercial do mundo, também se mostrou contra a medida. “A Europa certamente não é uma ameaça para a segurança interna norte-americana, então esperamos ser excluídos”, disse a comissária de Comércio da UE, Cecilia Malmstrom, em Bruxelas. Ela ganhou apoio da chanceler alemã, Angela Merkel. Ações de siderúrgicas europeias caíam nesta sexta-feira, embora as duas maiores produtoras do país Thyssenkrupp e Salzgitter insistiram que o impacto para elas será limitado. Outras autoridades de UE, de longe o maior parceiro comercial dos EUA em valor, alertaram que a decisão poderia levar a contramedidas, incluindo tarifas europeias sobre laranjas, tabaco e bourbon norte-americanos. Em Sydney, o primeiro-ministro Malcolm Turnbull disse que não há necessidade de impor tarifas para o aço australiano. (Reuters)
Usinas mexicanas querem replicar medida Cecilia Malmstrom: a Europa não é uma ameaça para a segurança interna norte-americana
28 países, for incluída nas tarifas dos EUA, Malmstrom disse estar pronta para ir à OMC, o árbitro do comércio internacional, para impor as próprias salvaguardas do bloco dentro de 90 dias. “Nós deixamos muito claro que (a decisão dos EUA) não está em conformidade com a OMC, então iremos à OMC, possivelmente com alguns outros amigos. Teremos que proteger nossa indústria com medidas de reequilíbrio,
salvaguardas”, disse ela. As associações da indústria europeia pediram à Malmstrom que respondesse se a UE estaria sujeita às tarifas, dizendo que as sobretaxas afetariam fortemente os setores de aço e alumínio. “A perda de exportações para os EUA, combinada com um aumento esperado de importações maciças na UE, poderia custar dezenas de milhares de empregos na indústria siderúrgica da UE e setores relacionados”,
disse Axel Eggert, diretor da associação de aço Eurofer. A associação de produtores de alumínio European Aluminium exigiu a implementação “imediata” de medidas, se necessário. Malmstrom já tinha uma reunião previamente agendada com o representante comercial dos EUA, Robert Lighthizer, em Bruxelas, no sábado, e disse que buscaria mais clareza sobre se a UE seria incluída nas tarifas. (Reuters)
São Paulo O México deve replicar as tarifas de 25% sobre o aço do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, para evitar ser usado como ponto de parada para países terceiros exportarem para os Estados Unidos, disse a câmara da indústria na sexta-feira. Trump excluiu o México e o Canadá do esquema de tarifas anunciado nesta quinta-feira, o que poderia tornar o aço exportado desses parceiros comerciais mais barato que o de outros países. Em um comunicado de página inteira no jornal, a câmara nacional de aço do México disse que as isenções de Trump criaram o risco de que os países sujeitos às tarifas dos EUA tentassem exportar primeiro para o México e depois para os EUA para tirar proveito da regra. A câmara afirmou que o México não deveria impor tarifas a países e regiões com acordos de livre comércio, como a União Européia e o Japão. (Reuters)
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ECONOMIA MINERAÇÃO
HYDRO ALUNORTE
CBMM projeta avanço de 7% em suas vendas neste ano Companhia espera comercializar 70 mil toneladas de ferronióbio LEONARDO FRANCIA
Com capacidade instalada para produzir 110 mil toneladas de ferronióbio por ano e condições de alcançar até 150 mil toneladas anuais do produto, a Companhia Brasileira de Metalurgia e Mineração (CBMM), líder mundial na produção do ferronióbio a partir de seu complexo industrial em Araxá, no Alto Paranaíba, projeta um crescimento de 7% nas vendas deste exercício sobre as de 2017. “A expectativa da companhia é comercializar cerca de 70 mil toneladas de ferronióbio em 2018, o que representará (se confirmado) um aumento de 7% na comparação com 2017”, afirmou o chief financial officer (CFO) da CBMM, Carlos Moura. Segundo ele, a empresa detém 74% de market share do mercado mundial de ferronióbio. O diretor de finanças da CBMM explicou que ao longo de 2017 houve uma retomada no mercado global do produto, o que compensou, em parte, a estagnação da última década. No total, em todo o mundo, foram comercializadas cerca de 90 mil toneladas do produto no ano passado, sendo que a
CARLOS MOURA/CBMM
companhia respondeu pela venda de aproximadamente 66,6 mil toneladas (ou 74%). A produção da CBMM é majoritariamente exportada para mais de 60 países. Conforme o diretor, a Europa abocanhou 32% das vendas da companhia no mercado externo e a China respondeu por 29%. O restante foi comercializado com a Coréia, Japão, Índia, demais países do Sudeste Asiático e Américas. O mercado in- CFO da CBMM, Moura diz que houve retomada no mercado terno demandou cerca de 3 mil toneladas de ferronióbio da planta da CBMM em economias de cerca de R$ em 2017 (algo em torno de Araxá (110 mil toneladas 160 milhões em 2017 e que 5% das vendas totais da anuais) representa 20% a sustentaram nossas margens mais do que a demanda operacionais”, justificou. companhia). Ainda segundo o diretor, mundial pelo produto (90 Terras-raras – Questionaa companhia também ne- mil toneladas). “Temos condições de do sobre os investimentos gociou produtos de óxido de nióbio, níquel e nióbio atingir 150 mil toneladas da CBMM na produção e metálico, que em 2017 atin- de capacidade de produção comercialização de terrasgiram, em volume, 3,4 mil de ferronióbio, mas é preciso -raras, o diretor da compatoneladas. Esses produtos avaliar o comportamento do nhia foi taxativo. “Não antesão essencialmente desti- mercado, em cada região, vemos, no curto prazo, uma nados à manufatura de alta para ampliarmos nossos maior escala de investimento tecnologia, como em turbi- investimentos”, acrescentou na área de terras-raras. Por enquanto, mantemos uma nas, lentes de alta precisão, Moura. Em 2017, o lucro líqui- planta piloto, investimos em insumos para ressonância do da CBMM caiu 4% na aprendizado e desenvolvimagnética, entre outros. Com base nas informações comparação com o de 2016. mento técnico, em colabodo diretor, existem quase 90 “Apesar do volume de fer- ração com o IPT (Instituto ocorrências relevantes, além ronióbio vendido ter sido de Pesquisas Tecnológicas de projetos de exploração maior, o comportamento do Estado de São Paulo), em andamento em vários dos preços e do câmbio não além de ampliarmos nossa países da América do Norte, foram favoráveis. Temos compreensão acerca de um África, Ásia e Oceania. Po- adotado um controle rigo- mercado tão dinâmico”, rém, só a capacidade atual roso de custos, que gerou pontuou.
PRÉ-SAL
União negociará produção na bolsa São Paulo - A produção de petróleo da União proveniente da área de desenvolvimento de Mero e dos campos de Lula e Sapinhoá, no pré-sal, será comercializada, por meio de leilão, na bolsa de valores B3, informou a estatal PPSA em comunicado na sexta-feira (9). A aprovação foi publicada no Diário Oficial da União, e o leilão será realizado o “mais breve possível”, de acordo com o presidente da Pré-Sal Petróleo (PPSA), Ibsen Flores. Em nota, a PPSA destacou que já está realizando os trâmites junto à B3 para que a instituição forneça a
estrutura necessária para leiloar contratos de compra e venda do petróleo da União para as áreas em questão. O lote de Mero é referente à produção do primeiro contrato em regime de partilha no país, o de Libra, que tem como operador a Petrobras e os consorciados Shell, Total, CNOOC e CNPC. A União tem direito a 41,65% do chamado óleo-lucro, divulgou a PPSA. Já o petróleo de Sapinhoá a ser comercializado na bolsa diz respeito à área chamada Entorno de Sapinhoá, que foi oferecida na Segunda Rodada de Partilha de Produção em outubro de 2017. A área foi arrematada pela
Petrobras, como operadora, Shell e Repsol. Sob o regime de partilha, caberá à União 80% do óleo-lucro. Principal produtor - Por fim, o campo de Lula, do consórcio BM-S-11 operado pela Petrobras, com os sócios Shell e Petrogal, é o principal produtor do pré-sal, em regime de concessão. Mas, segundo a PPSA, desde 2014 foi firmado um Acordo de Individualização da Produção (AIP) entre o consórcio e a União que, por sua vez, passou a ter direito só a 0,55% da produção do campo gigante. Segundo a PPSA, em uma única sessão pública serão
leiloados três contratos para cada uma das áreas que poderão ser adquiridos por um único comprador ou por empresas diferentes. O vencedor irá adquirir toda a produção do respectivo campo durante um ano, remunerando a União, a cada retirada de carga, de acordo com a proposta de preços ofertada no leilão mais o Preço de Referência do Petróleo (PRP), calculado mensalmente pela reguladora ANP. Poderão participar do leilão empresas que tenham capacidade logística para efetuar os carregamentos, acrescentou a PPSA. (Reuters)
CONSTRUÇÃO
Recursos do MCMV tranquilizam MRV São Paulo - A construtora de imóveis econômicos MRV vê com tranquilidade a disponibilidade de recursos para financiamento do programa habitacional Minha casa, minha vida (MCMV) em 2018, com a melhora da economia e o menor desemprego garantindo um fluxo de caixa forte para o Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS), disseram na sexta-feira (9) executivos da companhia. “O funding continua sendo a preocupação número um, mas estou mais confortável em março de 2018 que em março de 2017. Olho para o ano com otimismo e condições de entregar o que começamos a fazer no segundo semestre de 2017”, afirmou o copresidente da
empresa, Eduardo Fischer, em teleconferência com analistas sobre os resultados do quarto trimestre. Em relação aos principais bancos parceiros, a MRV percebeu um apetite maior do Banco do Brasil em financiamento imobiliário no primeiro trimestre, comentou o diretor executivo de Finanças da construtora, Leonardo Côrrea, citando o fortalecimento da parceria. Ele também ressaltou que a Caixa Econômica Federal está operando normalmente do ponto de vista de contratação e repasse neste início de ano. Os executivos também falaram que a MRVespera diluição de despesas gerais e administrativas ao longo de 2018, bem como cresci-
mento da receita diante de mais lançamentos e vendas. De acordo com eles, o foco este ano será consolidar a marca de 50 mil unidades por ano, já atingida no segundo trimestre de 2017 em termos anualizados. Fischer afirmou que o mercado já sinaliza maior competição por terrenos em algumas praças, mas a empresa ainda encontra boas oportunidades de aquisição de novas áreas fora de regiões metropolitanas. A MRV planeja desembolsar R$ 500 milhões com terrenos neste ano. Emissões - Questionado por analistas sobre possíveis emissões, Côrrea apontou que a companhia está sempre buscando alongar o
perfil de sua dívida e o fará se surgirem oportunidades. “Temos vários vencimentos ao longo de 2018 que devem ser amortizados e, se tivermos oportunidade de emitir com um prazo de 8 anos, vamos fazer”, contou. Às 13h59, as ações da MRV subiam mais de 3,28%, a R$ 15,43, e figuravam entre os destaques positivos do Ibovespa, que por sua vez avançava 1,48%. Na véspera, a MRV reportou um lucro líquido de R$ 180 milhões no quarto trimestre, 27% maior ante igual intervalo de 2016, e anunciou distribuição de R$ 155 milhões em dividendos extraordinários, com pagamento previsto para abril. (Reuters)
Relatório mais completo pode revelar novo duto com mais contaminação Barcarena, Pará - Um relatório mais completo sobre a possível contaminação na região de Barcarena (PA) com chumbo e resíduos do processamento de bauxita pela Hydro Alunorte está sendo preparado, e deverá trazer informações sobre um novo duto que teria vazado efluentes na área, afirmou um pesquisador que acompanha o caso. As novas evidências sobre o vazamento de resíduos da Alunorte, maior produtora de alumina do mundo, serão publicadas na próxima semana, disse à Reuters o pesquisador em saúde pública Marcelo Lima, do Instituto Evandro Chagas (IEC), vinculado ao Ministério da Saúde, que acompanha o caso desde o início, em meados do mês passado. O novo relatório pode sinalizar problemas adicionais para a companhia do grupo norueguês Norsk Hydro, que já foi obrigada a suspender metade de suas operações e entregas de seus produtos. O IEC foi acionado pelo Ministério Público após alertas de moradores das comunidades Bom Futuro e Vila Nova sobre enxurrada de água vermelha que inundou ruas, casas e áreas de floresta amazônica, perto da Alunorte, após fortes chuvas. Poços artesianos de localidades próximas da empresa também transbordaram, despertando temores sobre a qualidade da água, uma vez que no processamento da bauxita (matéria-prima da alumina) são usados produtos perigosos, como soda cáustica. “Aquele relatório era uma resposta rápida para a sociedade porque a gente identificava um risco... Vamos fazer um segundo relatório, com base em análises químicas também, que vai falar um pouco mais da história, com novas evidências”, ponderou Lima. Ele ressaltou que o relatório trará informações sobre outro duto que teria vazado efluentes. “Não era só o tubo lançando, o efluente tinha transbordado naquela área. Já temos evidências disso, estão bem claras”, comentou Lima, sem dar detalhes sobre relatório, ainda em elaboração. Mesmo nos pontos onde o IEC não chegou a coletar amostras de água, por estarem mais afastados, a população está alarmada e reclama por não estar na lista de regiões que estão recebendo água potável da Alunorte. O duto que teria vazado, segundo o pesquisador, transporta resíduos do beneficiamento da bauxita de um dos depósitos da empresa, o DRS1, o mais antigo, bem nas laterais da refinaria de alumina. Os efluentes, segundo Lima, também teriam entrado em contato com o meio ambiente. A Hydro Alunorte afirmou que recebeu um relatório do órgão ambiental Ibama em 8 de março, referente à vistoria feita em 28 de fevereiro, informando que “foi constatado um vazamento lateral em uma das manilhas transportadoras do efluente originado do DRS1”. Entretanto, ressaltou a empresa, “o efluente permaneceu aprisionado na caixa de contenção que circundava as manilhas, não tendo contato com o meio ambiente”. Comunidades - Um primeiro laudo publicado pelo IEC, em 22 de fevereiro, já havia apontado transbordamento de efluentes da companhia ao meio ambiente, após fortes chuvas atingirem a região em 16 e 17 de fevereiro, o que a empresa e a Secretaria Estadual do Meio Ambiente, responsável pelo licenciamento ambiental, negam. Além disso, apontou que um duto de drenagem que conectava uma área interna da empresa, alagada com as chuvas, despejava efluentes ao meio ambiente. Nesse caso, a empresa admitiu, mas tem alegado que o tubo estava fora de operação e vazou poucas quantidades por rachaduras até então desconhecidas. Segundo análises químicas do instituto já publicadas, o efluente não só vazou ao meio ambiente como encontrou comunidades locais pelo caminho, o que de acordo com Lima foi comprovado por análises laboratoriais dos materiais recolhidos a partir do dia 17 dentro da companhia e no caminho percorrido. Chumbo - Na área alagada da empresa, logo após as chuvas, segundo o pesquisador do IEC, foi encontrado um elevado nível de turbidez, alcalinidade, PH bem alto, metais, e o padrão foi constatado ainda na saída do tubo de drenagem, assim como em um caminho até comunidades, “mostrando que efeitos foram evoluindo na sequência”. Segundo Lima, outra evidência que o novo relatório irá apontar é que a empresa teria misturado resíduos de caldeiras, que contêm chumbo, aos resíduos do beneficiamento de bauxita. O chumbo foi um dos elementos encontrados nas amostras retiradas pelo IEC dentro da empresa e em seu caminho percorrido pelo ambiente. “A Alunorte usa algumas caldeiras, essas caldeiras se movimentam usando carvão coque, isso gera o que a gente chama de cinzas, essas cinzas estavam sendo depositadas também no DRS1, a perícia já comprovou”, disse Lima. O pesquisador do IEC também já descartou que os elementos encontrados nas análises laboratoriais sejam fruto de um lixão, muito próximo da empresa, que fica na comunidade Bom Futuro, tida como uma das mais afetadas. “(O lixão) está à jusante no nosso último ponto, ou seja, está abaixo, não está acima”, apontou Lima. (Reuters)
BELO HORIZONTE, SÁBADO, 10, A SEGUNDA-FEIRA, 12 DE MARÇO DE 2018
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ECONOMIA IPCA
RMBH fecha fevereiro com inflação de 0,33% Elevação do índice de preços no último mês foi influenciada, principalmente, pelo setor de educação ALISSON J. SILVA
ANA AMÉLIA HAMDAN
A inflação na Região Metropolitana de Belo Horizonte (RMBH) foi de 0,33% em fevereiro. O aumento foi influenciado, principalmente, pelo setor de educação, que registrou alta de 3,20% no período. A elevação do índice só não foi mais acentuada devido ao grupo dos alimentos e bebidas, que teve retração de 0,38%. O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) foi divulgado ontem pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). De acordo com o IBGE, o reajuste das mensalidades dos cursos regulares é o principal fator de inflação nos meses de fevereiro. Apesar disso, segundo o gerente do IPCA, Fernando Gonçalves, as quedas no grupo dos alimentos e bebidas tiveram impacto suficiente para conter a taxa de inflação. Entre os nove grupos investigados, sete apresentaram alta na RMBH. Desses, quatro tiveram aumento acima da média, sendo eles: educação (3,20%), transportes (0,68%), saúde e cuidados pessoais (0,50%), e despesas pessoais (0,45%). Também registraram aumento artigos de residência (0,29%), comunicação (0,10%) e habitação
Grupo alimentação e bebidas, com retração de 0,38%, contribuiu, por outro lado, para segurar o crescimento do IPCA
(0,09%). Houve deflação nos grupos alimentação e bebidas (-0,38%) e vestuário (-0,37%). No grupo educação, os itens com maiores variações positivas foram ensino
médio (6,40%), educação infantil (5,97%), ensino fundamental (5,68%) e ensino superior (4,36%). Entre os alimentos, o produto com maior variação positiva foi a cebola,
com aumento de 17,47%. Também tiveram alta nos preços a abóbora (8,21%) e abacaxi (7,85%). Por outro lado, foram registradas quedas no açúcar cristal (-9,74%), quiabo (-8,18%),
No Brasil, indicador também avança Rio de Janeiro - A inflação oficial, medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), ficou em 0,32% em fevereiro, acima da taxa de 0,29% de janeiro deste ano, mas abaixo do 0,33% de fevereiro de 2017. Esse é o IPCA mais baixo para os meses de fevereiro desde o ano 2000 (que registrou taxa de 0,13%). O dado foi divulgado, na sexta-feira (09), pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). De acordo com o IBGE, o IPCA acumula inflação de 0,61% no ano, menor taxa desde a implantação do Plano Real, em 1994. Em 12 meses, a taxa acumulada é de 2,84%, a mais
baixa para o período desde 1999 (que havia registrado taxa de 2,24%). Influências - Em fevereiro, a inflação foi puxada, principalmente, pelo grupo educação, que, com alta de 3,89%, respondeu por mais da metade do IPCA no mês. Essa taxa reflete os reajustes habitualmente ocorridos no início do ano letivo, em especial os aumentos nas mensalidades dos cursos regulares, cujos valores subiram 5,23%. Outro impacto importante na inflação de fevereiro veio dos transportes, cujos custos aumentaram 0,74% no mês, principalmente devido a reajustes nos ônibus urbanos (1,90%)
e gasolina (0,85%). Por outro lado, os alimentos e bebidas tiveram queda de preços (deflação) de 0,33% no período, contribuindo para que a inflação de fevereiro deste ano fosse a menor para o mês desde 2000. Segundo o IBGE, vários produtos importantes na mesa do brasileiro ficaram mais baratos, como as carnes (-1,09%) e as frutas (-1,13%). Os demais grupos de despesas tiveram as seguintes taxas em fevereiro: saúde e cuidados pessoais (0,38%), habitação (0,22%), despesas pessoais (0,17%), comunicação (0,05%), artigos de residência (0,03%) e vestuário (-0,38%). (ABr)
FGV
IGP-M sobe 0,60% na 1ª prévia de março Rio de Janeiro - O Índice Geral de Preços - Mercado (IGP-M) subiu 0,60% na primeira prévia de março, após ter aumentado 0,16% na primeira prévia de fevereiro. A informação foi divulgada na sexta-feira (09), pela Fundação Getulio Vargas (FGV). Com o resultado, o índice acumulou alta de 1,44% no ano. A FGV informou ainda os resultados dos três indicadores que compõem a primeira prévia do IGP-M de março. O IPA-M, que representa os preços no atacado, aumentou 0,83% em março, ante um avanço de 0,05% na primeira prévia de fevereiro. O IPC-M, que corresponde à inflação no varejo, apresentou elevação de 0,17% na prévia de março, depois de uma alta de 0,40% em igual leitura de fevereiro. Já o INCC-M, que mensura o custo da construção, teve alta de 0,23% na primeira prévia de março, depois do aumento de 0,25% na primeira prévia de fevereiro.
O IGP-M é referência usual para reajuste de contratos de aluguel. O período de coleta de preços para cálculo do índice foi de 21 a 28 de fevereiro. No dado fechado do mês de fevereiro, o IGP-M subiu 0,07%, segundo a FGV. Grupos - A queda nos preços dos alimentos ajudou a arrefecer a inflação ao consumidor na primeira prévia de março do IGP-M. Sete das oito classes de despesa registraram taxas de variação mais baixas, com destaque para o grupo Educação, Leitura e Recreação, que passou de alta de 1,42% na primeira prévia de fevereiro para recuo de 0,34% na primeira prévia de março. Houve impacto do item cursos formais, que saiu de aumento de 2,13% para estabilidade (0,00%), no período. Os demais decréscimos ocorreram nas taxas dos grupos Alimentação (de 0,18% para -0,09%), Transportes (de 1,02% para
0,75%), Saúde e Cuidados Pessoais (de 0,61% para 0,42%), Vestuário (de 0,53% para 0,04%), Despesas Diversas (de 0,23% para 0,13%) e Comunicação (de 0,06% para -0,03%). As maiores influências partiram dos itens hortaliças e legumes (de 4,66% para 0,32%), gasolina (de 2,21% para 1,07%), artigos de higiene e cuidado pessoal (de 0,30% para -0,34%), roupas (de 0,54% para -0,15%), cartório (de 1,83% para 0,29%) e tarifa de telefone móvel (de 0,00% para -0,68%). Na direção oposta, o grupo Habitação passou de queda de 0,18% em fevereiro para avanço de 0,14% em março, influenciado pelo item tarifa de eletricidade residencial, cuja taxa passou de -2,33% para 0,33%. IPAs - Medidos pelo IPA Agrícola, os preços dos produtos agropecuários subiram 2% no atacado, na primeira prévia do IGP-
-M de março. Na mesma prévia de fevereiro, houve redução de 1,06%, informou a FGV. Os produtos industriais no atacado, mensurados pelo IPA Industrial, tiveram aumento de 0,45% na primeira prévia de março - ante alta de 0,41% na mesma prévia do mês anterior. Dentro do Índice de Preços por Atacado segundo Estágios de Processamento (IPA-EP), que permite visualizar a transmissão de preços ao longo da cadeia produtiva, os bens finais tiveram elevação de 0,43% na primeira prévia de março, depois do recuo de 0,32% na mesma prévia de fevereiro. Os preços dos bens intermediários tiveram aumento de 0,44% na prévia de março, ante elevação de 1,25% na primeira prévia de fevereiro. Os preços das matérias-primas brutas subiram 1,80% na primeira leitura de março, após uma queda de 0,94% na mesma prévia de fevereiro. (AE)
cenoura (-7,36%) e banana prata (-6%). Outro item que mostrou redução expressiva de preço foi a passagem aérea (-9,80%). A retração coincide com o fim do período
de férias, que tem maior ocorrência de viagens. Variações - O índice para a RMBH representa o quarto maior resultado mensal entre as 13 áreas pesquisadas, ficando atrás do Rio de Janeiro (0,72%), Belém (0,57%) e Salvador (0,55%). A variação acumulada em doze meses foi de 1,72% na Região Metropolitana de Belo Horizonte. O IPCA se refere às famílias com rendimento monetário de 1 a 40 salários mínimos. O Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC) apresentou variação de 0,14% na RMBH. Esse indicador se refere às famílias com rendimento monetário de 1 a 5 salários mínimos. Na última semana, a Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas, Administrativas e Contábeis de Minas Gerais (Ipead) divulgou que Belo Horizonte registrou deflação de 0,44% em fevereiro. As principais influências no resultado foram as quedas nos preços dos alimentos in natura (-3,56%), das excursões (-15,79%) e energia elétrica (-1,81%). Por outro lado, entre os destaques de alta estão transporte escolar (8,85%), a gasolina (1,88%) e artigos de residência (1,51%).
SPC BRASIL
Número de brasileiros inadimplentes chega a 40,5% da população São Paulo - A porcentagem de brasileiros com contas em atraso e registrados nos cadastros de devedores em fevereiro chegou a 40,5% da população com idade entre 18 e 95 anos, de acordo com dados do indicador do Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil) e da Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL). A estimativa das entidades é de que o Brasil tenha 61,7 milhões de pessoas com alguma conta em atraso e com o CPF restrito para contratar crédito ou fazer compras parceladas. Segundo o indicador, no mês de fevereiro, foi registrado um aumento de 2,71% no volume de inadimplentes, em comparação ao mesmo mês do ano passado. Em relação a janeiro, o aumento foi de 0,55%. “A estimativa reflete o quadro de dificuldades econômicas que as famílias ainda enfrentam, com o alto nível de desemprego e a renda ainda comprimida. Mas não é só a conjuntura que explica o fenômeno da inadimplência. Em muitos casos, o descuido com as finanças leva à situação de descontrole e ao consequente atraso das contas”, disse o presidente do SPC Brasil, Roque Pellizzaro. Perfil - A faixa etária na qual se observa o maior número de negativados em fevereiro é a de 30 anos a 39 anos, o que representa
51% da população dessa idade. Entre aqueles que têm entre 40 e 49 anos, 49% estão com o nome sujo e, entre 25 e 29, esse percentual chega a 46%. Entre os mais jovens, com idade de 18 a 24 anos, a proporção cai para 20%. Na população idosa, considerando-se a faixa etária de 65 a 84 anos, a proporção é de 31%. A Região Sudeste é onde está concentrada a maior quantidade de consumidores com contas em atraso. São 26,7 milhões, o correspondente a 40% do total de consumidores. A segunda região com maior número absoluto de devedores é o Nordeste, com 16,49 milhões de negativados, ou 41% da população. Em seguida, aparece o Sul, com 8,10 milhões de inadimplentes, 36% da população adulta. Os dados mostram também que o volume de dívidas em nome de pessoas físicas caiu 1,20% na comparação anual e 0,40% na comparação mensal. Já por setor, aquele com maior alta nas dívidas abertas foi o de comunicação, com variação de 10,20%, seguido pelos bancos, que teve avanço de 2,31%. Já os setores de água e luz e o de comércio observaram queda de, respectivamente, 4,25% e 6,78%. Em termos de participação, os bancos detêm metade do total de dívidas (50%). Em seguida, aparecem o comércio (18%), o setor de comunicação (14%) e de água e luz (8%). (ABr)
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ECONOMIA ALISSON J. SILVA
Energisa avalia ativos da Eletrobras
Projeto de pesquisa e desenvolvimento será feito através de um convênio entre governo estadual, Cemig e do Movimento dos Atingidos por Barragens
ENERGIA
Minas terá a 1ª usina híbrida do País Empreendimento hídrico e solar será instalado no Norte de Minas, com aporte de R$ 24,4 mi MARA BIANCHETTI
A Companhia Energética de Minas Gerais (Cemig) vai investir R$ 24,4 milhões na instalação da primeira usina de geração híbrida de energia hídrica e solar do País. Trata-se de um projeto de Pesquisa & Desenvolvimento (P&D) que será realizado em conjunto com o Movimento dos Atingidos por Barragens (MAB) na Pequena Central Hidrelétrica (PCH) Santa Marta, localizada em Grão Mogol, no Norte de Minas, região que possui o melhor potencial de geração de energia solar do Estado. De acordo com o diretor-presidente da subsidiária da estatal mineira, Efficientia S.A., Henrique Heringer, o projeto vai permitir o estudo da conexão de duas fontes de
energia diferentes no Sistema Interligado Nacional (SIN), promovendo, de forma sustentável, o desenvolvimento econômico e social da região. “É uma iniciativa pioneira também neste sentido. As comunidades locais serão beneficiadas pela geração da energia limpa e ainda terão a oportunidade de integrar o projeto, uma vez que a ideia é aproveitar a mão de obra local para operar a usina integrada”, explicou. Segundo ele, esta é uma forma de beneficiar os consumidores de baixa renda de duas maneiras: tanto com o serviço quanto com uma energia mais barata, caso o menor custo realmente se confirme. “Esse projeto de P&D poderá se desdobrar em vários resultados. Temos 48 meses
para executá-lo”, afirmou. A intenção, para isso, conforme o diretor-presidente, é lançar, dentro de quatro ou cinco meses, uma licitação para escolha da empresa que irá instalar as placas na PCH. “Em um ano já estaremos em operação e aí será possível ver, na prática, os resultados da usina híbrida”, completou. Há uma expectativa ainda em relação à diminuição do nível de evaporação da água dos reservatórios. Caso isso se confirme, o projeto poderá ser replicado para outras usinas, e até mesmo para a Companhia de Saneamento de Minas Gerais (Copasa), que possui reservatórios com altos níveis de evaporação e perda de água, de acordo com Heringer.
zação do projeto, foi assinado um convênio, na semana passada, pelo governador Fernando Pimentel, a Cemig e o MAB. Para realização do projeto, serão instaladas células fotovoltaicas com potência total de 1,2 MWp (megawatt-pico) no espelho d’água do reservatório da PCH Santa Marta. A PCH possui 1 MW de potência de geração hídrica, e o seu reservatório tem uma área de 0,72 quilômetros quadrados. Com a instalação da planta piloto fotovoltaica flutuante, a usina híbrida passará a uma potência total de 2,2 MW no momento de maior radiação solar do dia. Essa energia será utilizada para abastecer 1.250 famílias de 21 municípios do semiárido miConvênio - Para a concreti- neiro, localizadas próximas
ao reservatório. Além disso, a iniciativa vai permitir a geração de emprego e renda com o aproveitamento de mão de obra local, oriunda das cidades do entorno. A seleção do MAB, por meio da Associação Estadual de Desenvolvimento Ambiental e Social, aconteceu a partir de um chamamento público feito pela Cemig que recebeu ao todo sete propostas com interesse em participar do projeto. Uma comissão interna avaliou que o MAB reunia as melhores condições. A instalação das células fotovoltaicas e a supervisão, controle e automação da conexão das fontes de energia ficarão sob responsabilidade da PUC Minas e das subsidiárias da Cemig, Axxiom Soluções Tecnológicas e Efficientia S.A.
TELECOMUNICAÇÃO
Telefônica desiste de TAC bilionário com Anatel Brasília - A Telefônica anunciou na sexta-feira que desistiu de celebrar o Termo de Ajustamento de Conduta (TAC) com a Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) “nas bases em que se encontra”. O anúncio ocorre um dia após a Anatel ter decidido aplicar multa de R$ 370 milhões à operadora por descumprimento de prazos de atendimento na prestação de serviços ao consumidor. Os valores, não corrigidos, estavam incluídos no TAC em negociação com a agência reguladora e estavam muito próximos de prescrever. “Essa decisão se deve, principalmente, ao desequilíbrio causado pela exclusão dos processos julgados pela agência em virtude da prescrição que se aproxima, e à inviabilidade de se comprometer os investimentos da companhia por mais tempo à espera de uma aprovação final do acordo”, disse a Telefônica, por meio de nota. Aprovado em 2016, o TAC da Telefônica previa que R$ 2,199 bilhões em multas seriam convertidos em investimentos de R$ 4,87 bilhões na rede da própria operadora. O TAC estava novamente em análise pela área técnica da Anatel, após recomendações de ajustes no termo determinadas pelo Tribunal de Contas da União (TCU). Entre outros pon-
tos, o tribunal contestou os critérios adotados para definir os municípios aptos a receber os investimentos. O TCU considerou que os investimentos se concentravam excessivamente na região Sudeste, que já é dotada de uma expressiva infraestrutura de comunicações em comparação com outras regiões do País. Apesar de a Telefônica dizer na nota que continua disposta a “dar continuidade às discussões com a Anatel”, o presidente da Anatel, Juarez Quadros, disse em entrevista por telefone, que o regulamento que rege os TACs “não permite renegociação”. Com isso, Quadros disse que as multas que ainda não chegaram em segunda instância de julgamento dentro da agência devem voltar ao trâmite normal na autarquia. A Anatel afirmou em nota que a empresa não poderá fazer um novo acordo envolvendo os processos que estavam envolvidos no acordo. Outras operadoras - O TAC foi objeto de críticas por parte das outras operadoras e da associação que representa os pequenos provedores de internet. Segundo eles, as cidades escolhidas para receber os investimentos em redes de fibra ótica já
dispunham de redes suficientes para a prestação do serviço, fazendo com que a empresa investisse na melhoria da rede em locais mais favoráveis economicamente. A demora na análise fez com que o prazo de prescrição de parte das multas da operadora se aproximasse. Parte delas prescreveria em abril, o que fez a Anatel retomar o julgamento das penalidades. Pesou também o fato de a Anatel ter
anunciado que não mudaria a metodologia revista do TAC, decisão que poderia levar a empresa a ter que realizar mais investimentos do que o previsto inicialmente. “Como consequência, os recursos anteriormente destinados para o cumprimento do TAC poderão ser redirecionados para investimentos que permitam uma maior flexibilidade à empresa e sejam aderentes à sua agenda de crescimento e rentabilida-
de, mantendo-se a busca constante pela melhoria dos serviços prestados”, disse a Telefônica. A empresa disse que continua acreditando no TAC como instrumento e que continua disposta a avançar nas discussões com a Anatel. “Porém, envolvendo uma quantidade de multas significativamente menor e considerando uma readequação do projeto de investimento”, disse a empresa. (ABr e Reuters)
Telecom Italia descarta fusão com Oi Milão - A Telecom Italia vai rejeitar qualquer movimento do investidor ativista Elliott para fundir a sua unidade brasileira TIM Participações com a rival Oi, disse presidente-executivo da empresa italiana, Amos Genish, ao jornal Financial Times. Genish afirmou que qualquer esforço para uma união seria “extremamente irresponsável”. A Oi, a maior operadora de telefonia fixa do Brasil, está em processo de recuperação judicial. A Elliott Advisors disse que comprou uma fatia da Telecom Italia e que está pronta para substituir alguns membros do conselho e promover uma melhora da estratégia, do valor e da governança do maior
grupo de telefonia da Itália. O movimento da Elliott foi amplamente visto como uma tentativa para se mover para tentar abalar o modo como a Vivendi, maior acionista, administra a empresa. Os analistas especularam sobre uma possível união entre a TIM Participações e a Oi há anos, e os mercados financeiros agora estão especulando que Elliott pode pressionar nesse sentido. O fundo ativista ainda não revelou as mudanças específicas que deseja. Genish disse ao jornal Financial Times que qualquer fusão com a Oi só beneficiaria os proprietários da Oi e colocaria em risco a promessa da Telecom Italia de retomar o pagamento de dividendos em 2019 e 2020.
A Telecom Italia apresentou sua estratégia para 2020 na última quarta-feira, prometendo retornos mais altos aos acionistas, aumento da cobertura de banda larga e a oferta ampliada de conteúdo de vídeo, música e jogos para conquistar clientes. Genish disse na ocasião que não descartava a consolidação no mercado brasileiro, mas que era prematuro discutir qualquer vínculo potencial dada a situação atual da Oi. Ele acrescentou que a TIM tem potencial de crescimento significativo por conta própria e nenhuma fusão potencial deveria comprometer isso. Os comentários foram confirmados pelo porta-voz da Telecom Italia. (Reuters)
São Paulo - A Energisa, que controla nove distribuidoras de energia no Brasil, avaliou os números das concessionárias de distribuição da Eletrobras que governo e estatal pretendem privatizar em um leilão previsto para maio, segundo documento visto pela Reuters. A elétrica chegou a participar de uma reunião na Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) após due diligence nas empresas, para propor possíveis aperfeiçoamentos nas regras que serão definidas para o processo de desestatização. “A reunião foi solicitada pela Energisa para abordar o tema da privatização das distribuidoras da Eletrobras, bem como levar ao conhecimento da agência pontos importantes constatados na diligência da Energisa nas distribuidoras”, afirma um documento da Aneel sobre o encontro, realizado em 21 de fevereiro. O documento não especifica quais das seis distribuidoras da Eletrobras que devem ser desestatizadas foram analisadas pela Energisa ou se a análise envolveu todas as empresas. Procurada, a Energisa afirmou que não vai comentar o assunto. Na reunião com o regulador, a Energisa mostrou preocupação principalmente com possíveis passivos das empresas da Eletrobras, que são fortemente deficitárias e sofrem com investimentos abaixo do necessário em suas redes. A elétrica pediu que possíveis multas a serem aplicadas às distribuidoras após a privatização, por infrações em períodos em que a gestão era da Eletrobras, não resultem em punições financeiras ao novo controlador. Os representantes da Energisa também querem que a Aneel reveja as metas de qualidade definidas para as distribuidoras se os novos controladores revisarem os indicadores das empresas e descobrirem que elas tinham um desempenho inferior ao informado anteriormente pela Eletrobras ao regulador. Entre outros pedidos, a Energisa também quer que a Aneel deixe claro que custos de atividades como levantamentos de campo, recadastramento de ativos e atualização de sistemas serão repassados futuramente às tarifas. “Considerando que serão necessários grandes investimentos nos três primeiros anos da nova concessão... que no edital de privatização fique clara a possibilidade de reconhecimento tarifário desses custos”, afirma. As distribuidoras da Eletrobras que serão privatizadas operam em Acre, Alagoas, Amazonas, Roraima, Rondônia e Piauí. A Energisa possui concessões de distribuição em Minas Gerais, Sergipe, Paraíba, Rio de Janeiro, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Tocantins, São Paulo e Paraná. A empresa também possui ativos de transmissão de energia. (Reuters)
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INTERNACIONAL WASHINGTON COSTA / MDIC
ACORDO COMERCIAL
Brasil espera ampliar exportaçþes para o CanadĂĄ Em 2017, fluxo entre paĂses foi de US$ 4,5 bilhĂľes BrasĂlia - O ministro brasileiro da IndĂşstria, ComĂŠrcio Exterior e Serviços, Marcos Jorge, disse, na sexta-feira (09), que espera um aumento expressivo e a diversificação da pauta exportadora do Brasil para o CanadĂĄ, que atualmente ĂŠ bastante concentrada. As declaraçþes foram feitas a propĂłsito da abertura das negociaçþes de um acordo de Livre ComĂŠrcio entre o Mercosul e o CanadĂĄ, em Assunção, no Paraguai. O evento reuniu os chanceleres dos quatro paĂses do Mercosul - Aloysio Nunes Convocação para Assembleia Geral OrdinĂĄria
(Brasil), Eladio Loizaga (Paraguai), Rodolfo Nin Novoa (Uruguai) e Jorge Faurie (Argentina) - e o ministro canadense de ComĂŠrcio Internacional, François-Philippe Champagne. Segundo Marcos Jorge, que tambĂŠm marcou presença em Assunção, as negociaçþes com o CanadĂĄ demonstram o quanto o Mercosul vem trabalhando para promover uma maior abertura comercial com outros paĂses. A primeira rodada negociadora jĂĄ estĂĄ marcada para a semana de 19 de março, em Ottawa. “O CanadĂĄ ĂŠ um importante e exigente mercado
O SĂndico do CondomĂnio do EdifĂcio The Class, Sr. JosĂŠ GuimarĂŁes B. Silva, vem convocar V. Sas. para a ASSEMBLÉIA GERAL ORDINĂ RIA a ser realizada no dia 20 de março de 2018, Ă Avenida do Contorno, nÂş 5823, sala 1404, Bairro Carmo, Ă s 18:00 horas em primeira chamada, com a presença de no mĂnimo 2/3 (dois terços) dos condĂ´minos ou em segunda chamada Ă s 18:30 horas, com qualquer nĂşmero de presentes, para discutir e deliberar sobre a seguinte pauta: 1- Prestação de Contas de 2017. 2- InadimplĂŞncia. 3- Apresentação do Orçamento De Despesas para o ano em curso. 4- Outras Deliberaçþes a serem apresentadas pelos condĂ´minos. Observaçþes: NĂŁo poderĂŁo tomar parte na Assembleia os condĂ´minos inadimplentes. Os procuradores deverĂŁo estar munidos de instrumento de proFXUDŠ¼R DWXDOL]DGD FRP ƢUPD UHFRQKHFLGD 2V &RQGÂśPLQRV ausentes ou nĂŁo representados se obrigam ao cumprimento das determinaçþes aprovadas nesta Assembleia. Agradecemos por antecipação o seu comparecimento e atenção dispensada aos interesses deste condomĂnio. Belo Horizonte, 09 de Março de 2018. Jose GuimarĂŁes B. Silva - Sindico
BANCO INTER S.A. CNPJ/MF: 00.416.968/0001-01 NIRE: 31300010864 EDITAL DE CONVOCAĂ‡ĂƒO ASSEMBLEIA GERAL EXTRAORDINĂ RIA Ficam os senhores acionistas do BANCO INTER S.A. (“Bancoâ€?) convocados a reunirem-se em Assembleia Geral ExtraordinĂĄria, a ser realizada no dia 20.03.2018, Ă s 11h00, na sede social do Banco Inter, situada na Cidade de Belo Horizonte, Estado de Minas Gerais, na Avenida do Contorno, nÂş 7.777, 3Âş andar, Bairro Lourdes, para deliberar sobre a conversĂŁo voluntĂĄria de açþes preferenciais de emissĂŁo do Banco em açþes ordinĂĄrias tambĂŠm de sua emissĂŁo e, tendo em vista a deliberação anterior, a alteração do artigo ž GR (VWDWXWR 6RFLDO GR %DQFR ,QWHU SDUD QHOH UHĂ€HWLU a nova composição do capital social apĂłs a conversĂŁo. Todos os documentos pertinentes Ă ordem do dia a serem analisados ou discutidos na Assembleia Geral ora convocada encontram-se Ă disposição dos acionistas do Banco em sua sede social. Belo Horizonte, 10 de março de 2018. Rubens Menin Teixeira de Souza - Presidente do Conselho de Administração.
CondomĂnio do EdifĂcio The Class
Edital de Convocação - A Diretoria Executiva, em sua maioria, no uso de suas atribuiçþes estatutĂĄrias, e em conformidade com os artigos 9°, 10, 11, 12, 13, 14, 16, 17, 21, 24, 25, 26 (incisos IV, V, VI e VIII), 40 e 41, convoca todos os associados do Sindicato dos Trabalhadores no Serviço PĂşblico Municipal da RegiĂŁo Norte Metropolitana da Grande Belo Horizonte – SINORTE, CNPJ N° 24.577.719/0001-10, para participarem da AssemblĂŠia Sindical EstatutĂĄria ExtraordinĂĄria (artigo 12, § 1° e artigo 13, § 2°), a ser realizada na sede do SINORTE, localizada na Rua Manuel da Costa Viana, n° 80 – B, Centro, Lagoa Santa - MG, no dia 14 (catorze) de março de 2018 (dois mil e dezoito), Ă s 09 (nove) horas em primeira convocação, com a presença de no mĂnimo 50% (cinqĂźenta por cento) dos associados quites com suas obrigaçþes sindicais, e Ă s 09 (nove) horas e 30 (trinta) minutos, em segunda e Ăşltima convocação, com a presença de qualquer nĂşmero de associados, para deliberar sobre a seguinte pauta: a) destituição e declaração de perda do mandato do Presidente DĂĄrio de Medeiros, conforme a indicação aprovada em reuniĂŁo da Diretoria Executiva no dia 09/03/2018, devido ao descumprimento do Estatuto e por violação grave dos artigos 9°, incisos II e VI; ao artigo 10, incisos I, III e IV; ao artigo 13; ao artigo 14, inciso V e § Ăşnico; aos artigos 17 e 21; ao artigo 26, incisos IV e V, e ao artigo 41, incisos I, II, III, IV e VI; b) deliberaçþes conseqĂźentes. Nos termos legais e do Estatuto, o presidente DĂĄrio de Medeiros possui o direito Ă ampla defesa escrita e oral, e estĂĄ convocado a comparecer e participar desta AssemblĂŠia, exercendo sua defesa pessoalmente, e ou, atravĂŠs de representante/procurador. Lagoa Santa, 10 de março de 2018. Palmira LĂşcia de Souza Marçal – Diretora SecretĂĄria; JosĂŠ Geraldo de Melo – Diretor Tesoureiro; Amarildo Gonçalves de Oliveira – Diretor; AntĂ´nio Paulo de Souza – Diretor, e Paulo AraĂşjo Rocha – Diretor.
consumidor. Em 2017, o fluxo comercial entre Brasil e CanadĂĄ foi de cerca de US$ 4,5 bilhĂľes, com um superĂĄvit para o Brasil de pouco mais de US$ 950 Ministro Marcos Jorge destacou importância do mercado consumidor canadense para o PaĂs milhĂľesâ€?, disse o ministro. Ele ressaltou que Mercosul aço e de alumĂnio. “Enquanto no de 0,6%. JĂĄ os produtos nidade para, pelo menos, 90 e o CanadĂĄ negociam um alguns atores internacionais canadenses representam produtos brasileiros, princiacordo amplo, que envol- se fecham, o Brasil e os sĂłcios entre 1% e 1,5% das com- palmente calçados, produve temas como o comĂŠrcio do Mercosul tĂŞm demons- pras brasileiras. A pauta tos quĂmicos, de borracha, de bens, serviços, compras trado que ĂŠ fundamental a comercial bilateral ĂŠ bastante minerais nĂŁo metĂĄlicos e governamentais, pequenas e integração dos nossos mer- concentrada em produtos automĂłveis. O CanadĂĄ aplica, em mĂŠmĂŠdias empresas, barreiras cados Ă s cadeias globais de quĂmicos inorgânicos, açúcar nĂŁo tarifĂĄrias e propriedade valor. A negociação de novos e produtos de confeitaria, pe- dia, tarifa de 22,5% sobre acordos, como este com o dras e metais preciosos (do a importação de produtos intelectual. Marcos Jorge considera CanadĂĄ, ĂŠ um importante lado brasileiro) e adubos e agrĂcolas e de 6% sobre profertilizantes, reatores nucle- dutos manufaturados. Na muito estratĂŠgico o mo- caminhoâ€?, avaliou. ares, mĂĄquinas e aparelhos, ĂĄrea industrial, acordos firmento para o inĂcio dessas Relacionamento Nos Ăşlaeronaves e suas partes (do mados pelo CanadĂĄ tendem negociaçþes, que ocorre um a promover eliminação imedia apĂłs os Estados Unidos timos anos, a participação lado canadense). AnĂĄlises preliminares diata de tarifas, com exceção anunciarem sobretaxas sobre brasileira nas importaçþes a importação de produtos de canadenses oscilou em tor- indicam potencial oportu- do setor automotivo. (ABr)
EMPREGO
EUA tem maior avanço em um ano e meio Washington - A criação de vagas de trabalho nos Estados Unidos (EUA) saltou em fevereiro, registrando o maior aumento em mais de um ano e meio, mas uma desaceleração nos ganhos salariais apontou para uma alta gradual da inflação UNIĂƒO RIO EMPREENDIMENTOS S.A. CNPJ-21.888.052/0001-16 Acham-se Ă disposição dos Senhores Acionistas, na sede social da empresa, em Carvalho Britto, MunicĂpio de SabarĂĄ-MG, os documentos a que refere o Artigo 133, da Lei 6.404/76, relativos ao H[HUFtFLR ÂżQDQFHLUR GH &DUYDOKR %ULWWR de março de 2018. A Diretoria.
este ano. A criação de vagas fora do setor agrĂcola chegou a 313 mil postos de trabalho no mĂŞs passado, impulsionada pelo maior avanço no setor de construção desde 2007, disse o Departamento do Trabalho, na sexta-feira (09). O resultado foi o maior desde julho de 2016 e ficou bem acima dos aproximadamente 100 mil empregos por mĂŞs que a economia precisa criar para acompanhar o
SERVIÇO NACIONAL DE APRENDIZAGEM RURAL ADMINISTRAĂ‡ĂƒO REGIONAL DE MINAS GERAIS AVISO DE LICITAĂ‡ĂƒO–PREGĂƒO ELETRĂ”NICO NÂş005/2018 O SENAR-AR/MG torna pĂşblico que farĂĄ licitação, na modalidade PregĂŁo EletrĂ´nico, tipo Menor Preço Global, visando contratação de empresa especializada no transporte eventual de grupos de passageiros, por meio de micro-Ă´nibus e/ou Ă´nibus executivo e transporte de materiais, documentos e pequenas cargas, sob demanda, sem exclusividade, com motorista, combustĂvel, seguro total e outras despesas necessĂĄrios Ă H[HFXomR GRV VHUYLoRV GH DFRUGR FRP DV HVSHFLÂżFDo}HV GHVFULWDV QR (GLWDO H VHXV $QH[RV Abertura dia 21/03/2018, Ă s 9h:15m. 2 HGLWDO EHP FRPR PDLV LQIRUPDo}HV SRGHUmR VHU REWLGRV QD $Y GR &RQWRUQR Qž Âą % )ORUHVWD Âą %HOR +RUL]RQWH 0* Âą 7HO QR KRUiULR GH jV K GH VHJXQGD D VH[WD feira ou atravĂŠs do e-mail OLFLWD#VHQDUPLQDV RUJ EU 3ROO\DQH GH $OPHLGD 6DQWRV Âą 3UHJRHLUD
EDITAL DE LEILĂƒO
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ĎľÍ˜ĎąĎĎ°ÍŹĎľĎłÍ˜ DATA DOS LEILĂ•ES: 1Âş LeilĂŁo: 16/03/2018 Ă s 10:00 horas, e 2Âş LeilĂŁo: 21/03/2018 Ă s 10:00 horas͘ LOCAL: >ŽŊĂ ŜǑ Ď°ĎŽÍ• ^ŚŽƉƉĹ?ĹśĹ? ^ƾů͕ ĹŻĹ˝Ä?Ä‚ĹŻĹ?ÇŒÄ‚ÄšĹ˝ ă ǀ͘ EĹ˝Ć?Ć?Ä‚ ^ÄžĹśĹšĹ˝ĆŒÄ‚ ĚŽ Ä‚ĆŒĹľĹ˝Í• ŜǑ ĎϲϹϏ͕ ĎŽÇ‘ Ä‚ĹśÄšÄ‚ĆŒÍ• Ä‚Ĺ?ĆŒĆŒĹ˝ Ä‚ĆŒĹľĹ˝Í• ĞůŽ ,Ĺ˝ĆŒĹ?ÇŒĹ˝ĹśĆšÄžÍŹD'͘ CREDOR FIDUCIĂ RIO: ĹľÄ?ĆŒÄ‚Ä?ŽŜ ĚžĹ?ĹśĹ?Ć?ĆšĆŒÄ‚ÄšĹ˝ĆŒÄ‚ ĚĞ ŽŜĆ?ĹżĆŒÄ?Ĺ?Ĺ˝ >d Í• EW:Í— ĎąĎ´Í˜ĎĎĎŻÍ˜Ď´ĎĎŽÍŹĎŹĎŹĎŹĎÍ˛ĎŽĎŻÍ˜ DO PAGAMENTO: EĹ˝ ĂƚŽ ĚĂ Ä‚ĆŒĆŒÄžĹľÄ‚ĆšÄ‚Ä•Ä†Ĺ˝ Ĺ˝ Ä‚ĆŒĆŒÄžĹľÄ‚ĆšÄ‚ĹśĆšÄž ÄšÄžÇ€ÄžĆŒÄ„ ĞžĹ?Ć&#x;ĆŒ ĎŹĎ Ä?ŚĞƋƾĞ Ä?ĂƾĕĆŽ ŜŽ Ç€Ä‚ĹŻĹ˝ĆŒ ĚĞ ĎŽĎŹĐš ĚŽ ĹŻÄ‚ĹśÄ?Ğ͘ K ƉĂĹ?ĂžĞŜƚŽ Ĺ?ŜƚĞĹ?ĆŒÄ‚ĹŻ ĚĂ Ä‚ĆŒĆŒÄžĹľÄ‚ĆšÄ‚Ä•Ä†Ĺ˝ ÄšÄžÇ€ÄžĆŒÄ„ Ć?ÄžĆŒ ĆŒÄžÄ‚ĹŻĹ?ÇŒÄ‚ÄšĹ˝ Ğž Ä‚ĆšÄ ĎŽĎ° ĹšĹ˝ĆŒÄ‚Ć?Í• žĞĚĹ?ĂŜƚĞ ĚĞƉſĆ?Ĺ?ƚŽ Ğž Ä?ŚĞƋƾĞ Žƾ d Í• ŜĂ Ä?ŽŜƚĂ ĚŽ Ä?ŽžĹ?ƚĞŜƚĞ Ç€ÄžĹśÄšÄžÄšĹ˝ĆŒ Ä‚ Ć?ÄžĆŒ Ĺ?ŜĚĹ?Ä?ĂĚĂ ƉĞůŽ ĹŻÄžĹ?ůŽĞĹ?ĆŒĹ˝Í• Ć?Ĺ˝Ä? ƉĞŜĂ ĚĞ Ć‰ÄžĆŒÄšÄ‚ ĚŽ Ć?Ĺ?ŜĂů ÄšÄ‚ÄšĹ˝Í˜ ƉſĆ? Ä‚ Ä?ŽžƉĞŜĆ?ĂĕĆŽ ĚŽĆ? Ç€Ä‚ĹŻĹ˝ĆŒÄžĆ? 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COMARCA DE BELO HORIZONTE/MG.1ÂŞ VARA EMPRESARIAL.PROC.NÂş 0024 16 057 905-8. AĂ‡ĂƒO DE RECUPERAĂ‡ĂƒO JUDICIAL DE MENDES JĂšNIOR TRADING E ENGENHARIA S.A. EDITAL DE CONVOCAĂ‡ĂƒO PARA NOVA ASSEMBLÉIA GERAL DE CREDORES. A Dra. ClĂĄudia Helena Batista, MMÂŞ. JuĂza de Direito da 1ÂŞ Vara Empresarial, em exercĂcio de ser cargo, na forma da lei, etc... Faz saber a todos quantos o presente edital virem ou dele conhecimento tiverem que ficam CONVOCADOS TODOS OS CREDORES DE MENDES JĂšNIOR TRADING E ENGENHARIA S.A, para comparecerem e se reunirem em ASSEMBLÉIA, presidida pela Administradora Judicial, Dra. Maria Celeste Morais GuimarĂŁes, OAB/MG 37.745, em primeira convocação para o dia 09/04/2018 e em segunda convocação para o dia 16/04/2018, com o credenciamento dos credores de 10:00 horas Ă s 12:30 horas e inicio dos trabalhos Ă s 14:00 horas. A ASSEMBLEIA GERAL SE REALIZARĂ no HOTEL OURO MINAS - AV. CRISTIANO MACHADO, 4001, BAIRRO IPIGRANGA, BELO HORIZONTE/MG. Na nova assembleia, ora convocada, sem qualquer vĂnculo com a anterior, todos os credores terĂŁo nova oportunidade de deliberar e votar a contraproposta apresentada pela recuperanda. Fica ressaltado que a nova assembleia deve ter o carĂĄter deliberativo determinado pela lei para que o PRJ seja aprovado ou rejeitado, respeitando a natureza negocial e atendendo ao princĂpio da celeridade e razoĂĄvel duração do processo. ORIENTAÇÕES AOS CREDORES PARA PARTICIPAĂ‡ĂƒO NA AGC.: A) Representantes legais das sociedades credores: apresentação do Ato Instituidor, no caso de EIRELLI, de Contrato Social, no caso de Sociedades Limitadas, e, em sendo Sociedade AnĂ´nima, do Estatuto Social, com a Ata de Eleição dos Administradores, nas vias originais ou em cĂłpia autenticada, atĂŠ 24(vinte e quatro) horas antes da Assembleia, atĂŠ o dia 06/04/2018, por meio fĂsico ao Administrador Judicial, no endereço indicado abaixo. B) Representação por procuração: por força do art. 37,§4Âş, da Lei n.11.101/2005, incumbe ao Administrador Judicial receber, atĂŠ 24(vinte e quatro) horas antes da data prevista no Aviso de Convocação, atĂŠ o dia 06/04/2018, documento hĂĄbil a comprovar os poderes de representação, se o credor for representado na assembleia-geral que apreciarĂĄ o Plano de Recuperação. O credor deverĂĄ encaminhar a referida procuração por meio fĂsico ao endereço abaixo indicado. A procuração deve ser outorgada com poderes especiais para transigir ou renunciar ou, ainda, com poderes para a representação do credor na assembleia, bem como para o exercĂcio do direito de voto quanto Ă aprovação, rejeição ou modificação do plano de recuperação judicial, conforme artigos 661,§1Âş, do CĂłdigo Civil e 37, §4Âş, e 39, da Lei 11.101/2005. SerĂĄ necessĂĄrio, ainda, o reconhecimento de firma do outorgante, o qual deverĂĄ ser providenciado pelos prĂłprios credores. C) Representação por sindicatos de trabalhadores: os Sindicatos poderĂŁo representar seus associados desde que apresentem ao Administrador Judicial, atĂŠ 10(dez) dias antes da Assembleia, a relação dos associados que representarĂĄ. O trabalhador que conste da relação de mais de um sindicato deverĂĄ esclarecer, atĂŠ 24(vinte e quatro) horas antes da Assembleia, qual o representa, sob pena de nĂŁo ser representado em Assembleia por nenhum deles. D) Credor titular de CessĂŁo de CrĂŠdito: para que haja a formalização da CessĂŁo de CrĂŠdito perante o processo de Recuperação Judicial o credor dever enviar uma notificação para o endereço do EscritĂłrio indicado abaixo, informando a transmissĂŁo de crĂŠdito, com os dados completos do cessionĂĄrio e do cedente, bem como a cĂłpia do Instrumento realizado entre as partes e o comprovante de quitação da cessĂŁo atĂŠ 10(dez) dias antes da Assembleia. Endereço do Administrador Judicial: Rua Santa Rita DurĂŁo 1.143, 5Âşandar, bairro FuncionĂĄrios- Belo Horizonte/MG- CEP: 30 140-111. Tudo conforme determina o despacho de f. 9925. E para que chegue a conhecimento de todos ĂŠ expedido o presente. Belo Horizonte 01/03/2018 (as.) BrĂgida Nascimento Souza de Oliveira – EscrivĂŁ (as.) ClĂĄudia Helena Batista– JuĂza de Direito.
HTP SOLUTION INFORMĂ TICA E SISTEMAS S.A. CNPJ: 01.265.895/0001-59 Balanços patrimoniais Em 31 de dezembro de 2017 e 2016 - (Valores expressos em Reais) Ativo 2017 2016 Circulante Caixas e equivalentes de caixa ............................................................. 167.290 108.179 Contas a receber ................................................................................... 145.233 219.461 Adiantamentos diversos ....................................................................... 3.928 Impostos a recuperar ............................................................................ 5.973 16.951 322.424 344.591 NĂŁo circulante Imobilizado .......................................................................................... 451.902 608.265 IntangĂvel ............................................................................................. 791.928 797.131 1.243.830 1.405.396 Total do ativo ...................................................................................... 1.566.254 1.749.987 Passivo e patrimĂ´nio lĂquido ............................................................. 2017 2016 Circulante (PSUpVWLPRV H ÂżQDQFLDPHQWRV ............................................................ 35.569 177.626 Fornecedores ........................................................................................ 35.583 79.837 Obrigaçþes sociais e trabalhistas ......................................................... 75.913 87.379 Obrigaçþes tributĂĄrias .......................................................................... 13.667 19.144 154.732 363.986 PatrimĂ´nio lĂquido Capital social........................................................................................ 88.230 88.230 Reservas de Capital .............................................................................. 2.471.254 2.471.254 PrejuĂzos acumulados........................................................................... (1.147.962) (1.173.483) 1.411.522 1.386.001 Total do passivo e patrimĂ´nio lĂquido .............................................. 1.566.254 1.749.987 Demonstração da mutação no patrimĂ´nio lĂquido Em 31 de dezembro de 2017 e 2016 - (Valores expressos em Reais) Capital Social Reservas de Capital Lucros/PrejuĂzos acumulados Total Saldos em 31 de dezembro de 2016 88.230 2.471.254 (1.173.483) 1.386.001 Lucro lĂquido do exercĂcio ................. 25.521 25.521 Saldos em 31 de dezembro de 2017 88.230 2.471.254 (1.147.962) 1.411.522 Demonstraçþes do resultado Em 31 de dezembro de 2017 e 2016 - (Valores expressos em Reais) 2017 2016 Receita operacional lĂquida Receita lĂquida de serviços prestados ............................................ 1.601.106 1.188.848 Custos dos serviços prestados ....................................................... (807.461) (706.327) Lucro bruto .................................................................................. 794.245 482.521 Despesas/receitas operacionais Despesas administrativas .............................................................. (756.628) (1.045.966) Outras receitas e despesas operacionais ......................................... (262) 2.536 (756.890) (1.043.430) Resultado operacional antes das receitas GHVSHVDV ÂżQDQFHLUDV OtTXLGDV .................................................... 37.355 (560.909) 5HFHLWDV ÂżQDQFHLUDV ....................................................................... 8.763 62.066 'HVSHVDV ÂżQDQFHLUDV ..................................................................... (15.444) (23.247) 5HFHLWDV GHVSHVDV ÂżQDQFHLUDV OtTXLGDV ................................... (6.681) 38.819 Imposto de Renda e Contribuição Social Imposto de Renda e Contribuição Social corrente ......................... (5.153) (5.153) Resultado do exercĂcio ................................................................ 25.521 (522.090) As notas explicativas da Administração sĂŁo parte integrante das demonstraçþes contĂĄbeis Ermir Gonçalves de Melo Diretor Presidente Arnaud Gazzi e Veiga Contador - CRC MG 29.060
crescimento da população em idade para trabalhar. A renda mĂŠdia por hora aumentou 0,1%, para 26,75 dĂłlares em fevereiro, uma desaceleração da alta de 0,3% em janeiro. Isso diminuiu o aumento na base anual para 2,6%, ante 2,8% em janeiro. Desemprego - A taxa de desemprego permaneceu na mĂnima de 17 anos, de 4,1% em fevereiro, uma vez que mais pessoas entraram na força de trabalho, em um sinal de confiança no mercado. A semana de trabalho mĂŠdia se recuperou para 34,5 horas, depois de cair para 34,4 horas em janeiro. Com as autoridades do Federal Reserve considerando que o mercado de trabalho
estå próximo ou um pouco alÊm do pleno emprego, a moderação no crescimento dos salårios, no mês passado, provavelmente farå pouco para mudar as expectativas de que o banco central dos EUA aumentarå as taxas de juros, em sua reunião de 20 e 21 de março. O crescimento lento dos salårios, no entanto, poderia atenuar as expectativas de que o Fed mudarå sua projeção para os juros para uma quarta alta neste ano, de três. Existe otimismo de que o aperto das condiçþes do mercado de trabalho estimularå um crescimento salarial mais råpido este ano e levarå a inflação para a meta de 2% do banco central. (Reuters)
CENTRAL DE PARTICIPAÇÕES S/A – CNPJ nÂş 04.003.355/0001-95 – CONVOCAĂ‡ĂƒO E AVISO AOS ACIONISTAS – Na forma do disposto no Art. 19 do Estatuto Social e da Lei das Sociedades AnĂ´nimas, Lei nÂş 6.404/76, convoca os acionistas da Central de |Participaçþes S/A, para participarem da AssemblĂŠia Geral OrdinĂĄria, a se realizar no auditĂłrio da Cooperativa Central dos Produtores Rurais de Minas Gerais Ltda, situado Ă Rua ItambĂŠ nÂş 10, Bairro Floresta, em Belo Horizonte-MG, Ă s 16 horas do dia 28 de março vindouro, para tratar da seguinte ordem do dia: 1) Prestação de contas da Diretoria, compreendendo: a) RelatĂłrio de gestĂŁo; b) Balanço; c) Demonstrativo das sobras apuradas ou das perdas do exercĂcio. Belo Horizonte, 05 de março de 2018. Marcelo Candiotto Moreira de Carvalho – Diretor Presidente.
COOPERATIVA DE TRABALHO DOS PROFISSIONAIS EM NEGÓCIOS DE MODA DO ESTADO DE MINAS GERAIS - COOPERMODA NIRE- 314.000491-00 / CNPJ. 08.359.435/0001-39 ASSEMBLÉIA GERAL ORDINARIA E EXTRAORDINARIA – AGO/AGE (',1$/9$ 6,/9$ 6$1726 'LUHWRUD 3UHVLGHQWH GD &RRSHUDWLYD GH 7UDEDOKR GRV 3UR¿VVLRQDLV HP 1HJyFLRV GH 0RGD GR (VWDGR GH 0LQDV *HUDLV &RRSHUPRGD QR XVR GDV DWULEXLo}HV TXH OKH FRQIHUH GH DFRUGR FRP R (VWDWXWR 6RFLDO YHP &2192&$5 RV DVVRFLDGRV TXH QHVWD GDWD VmR HP Q~PHUR GH HP FRQGLo}HV GH YRWDU SDUD VH UHXQLUHP HP $VVHPEOHLD *HUDO 2UGLQiULD H ([WUDRUGLQiULD TXH VHUi UHDOL]DGD QD 6HGH GD 2&(0* ORFDOL]DGD j 5XD &HDUi Qž ¹ %DLUUR )XQFLRQiULRV QD FLGDGH GH %HOR +RUL]RQWH QR GLD GH 0DUoR GH jV KRUDV FRP D SUHVHQoD GH GRLV WHUoRV GRV DVVRFLDGRV HP SULPHLUD FRQYRFDomR jV KRUDV FRP D SUHVHQoD GH PHWDGH PDLV XP GRV DVVRFLDGRV HP VHJXQGD FRQYRFDomR RX jV KRUDV FRP D SUHVHQoD GH QR PtQLPR GH] DVVRFLDGRV HP WHUFHLUD FRQYRFDomR SDUD GHOLEHUDU VREUH RV VHJXLQWHV DVVXQWRV ORDEM DO DIA - Em AssemblÊia Geral Ordinåria: 3UHVWDomR GH &RQWDV GR ([HUFtFLR )LVFDO GR DQR GH 'HVWLQDomR GDV VREUDV DSXUDGDV RX UDWHLR GDV SHUGDV (OHLomR REULJDWyULD SDUD UHQRYDomR WRWDO RX SDUFLDO GR &RQVHOKR )LVFDO (OHLomR REULJDWyULD SDUD UHQRYDomR WRWDO RX SDUFLDO GR &RQVHOKR $GPLQLVWUDWLYR 6DtGD GH FRRSHUDGRV H GHYROXomR GD FRWD SDUWH )L[DomR GR YDORU GRV KRQRUiULRV GDV JUDWL¿FDo}HV H GD FpGXOD GH SUHVHQoD GRV PHPEURV GR &RQVHOKR GH $GPLQLVWUDomR H GR &RQVHOKR )LVFDO Em AssemblÊia Geral Extraordinåria: /LTXLGDomR GD FDXVD $&10 [ &RRSHUPRGD 3URMHWRV GD &RRSHUPRGD 1RYR %+ $ 3257(5 $OLDQoD &RRSHUPRGD $0(0 $WULEXLo}HV GDV VHFUHWiULDV 3HVTXLVD GH VDWLVIDomR %HOR +RUL]RQWH GH 0DUoR GH EDINALVA SILVA SANTOS Diretora Presidente
ANDRADE GUTIERREZ INVESTIMENTOS EM ENGENHARIA S/A CNPJ/MF n.Âş 17.027.611/0001-26 – NIRE 3130010231-9 Companhia Fechada Ata da Assembleia Geral ExtraordinĂĄria realizada no dia 19 de Feveeiro de 2018. Data, Hora, Local: Aos 19 (dezenove) dias do mĂŞs de fevereiro de 2018, Ă s 9h (nove horas), na sede administrativa, na Rua dos Pampas, n.Âş 568, sala 02, Prado, em Belo Horizonte – MG, CEP 30411-030. Presenças: acionistas representando a totalidade do capital social. PresidĂŞncia: Ricardo Coutinho de Sena. SecretĂĄrio: Luiz OtĂĄvio MourĂŁo. Edital de Convocação: dispensada a publicação em virtude do comparecimento de acionistas representando a totalidade do capital social, nos termos do § 4Âş, do artigo 124 da Lei 6.404/76. Deliberçþes aprovadas por unanimidade: a) acatar o pedido de renĂşncia apresentado pelo Sr. Marcelo Marcante, brasileiro, casado, engenheiro civil, CI n.Âş 2.190.735/SSPSC, CPF/MF n.Âş 833.191.409-06; b) alterar o CapĂtulo III do Estatuto Social da Companhia que passa a vigorar com a seguinte redação: “CapĂtulo III – Da Administração Social: Artigo 7Âş Da Diretoria - A Companhia serĂĄ administrada por dois 'LUHWRUHV VHQGR XP 'LUHWRU 3UHVLGHQWH H XP GLUHWRU VHP GHVLJQDomR HVSHFtÂżFD DFLRQLVWDV RX nĂŁo, residentes no paĂs, eleitos e destituĂveis a qualquer tempo pela assembleia de acionistas, com mandato de trĂŞs anos, reelegĂveis. § 1Âş- Os Diretores assumirĂŁo seus cargos no ato do registro da ata de sua nomeação, mediante assinatura no termo de posse mantido pela Companhia. § 2Âş- A Diretoria tem as atribuiçþes e os poderes que a lei lhe confere para assegurar as atividades da Companhia, tais como: i) superintender os serviços e negĂłcios sociais em geral; ii) representar a Companhia ativa e passivamente, em juĂzo ou fora dele, perante terceiros, inclusive pessoas de direito pĂşblico. § 3Âş- 2V DWRV TXH FULHP RX PRGLÂżTXHP DV REULJDo}HV GD Companhia ou que dispensem terceiros de obrigaçþes para com ela, a movimentação de contas bancĂĄrias, a emissĂŁo, o saque, o aceite e o endosso de cheques, ordens de pagamento, dupliFDWDV OHWUDV GH FkPELR RX QRWDV SURPLVVyULDV RV DYDLV ÂżDQoDV DTXLVLomR GH EHQV H GLUHLWRV a alienação ou oneração de bens mĂłveis ou imĂłveis e a constituição de procuradores deverĂŁo ser assinados em CONJUNTO pelos Diretores, ou ainda por procurador por estes devidamente habilitado.â€?; b) eleger os diretores da Companhia para exercerem seus mandatos atĂŠ o dia 31 de maio de 2020, tendo sido eleitos: Diretor Presidente: Clorivaldo Bisinoto, brasileiro, casado, engenheiro civil, CI nÂş M-873.388/SSPMG, CPF nÂş 257.081.476-87, e Diretor: Gustavo Braga Mercher Coutinho, brasileiro, casado, bacharel em direito, CI nÂş 114.197.221/IFPRJ, CPF/MF nÂş 091.264.797-37, tambĂŠm designado para ser o representante legal perante a Secretaria da Receita Federal (Cadastro Nacional da Pessoa JurĂdica), ambos residentes e domiciliados no Rio de Janeiro - RJ, com endereço comercial na Av. Bartolomeu Mitre, n.Âş 336, 2Âş andar, Leblon, CEP 22431-002, que declaram, expressamente, nĂŁo estarem incursos nas proibiçþes contidas no artigo 147 da Lei 6.404/76, assim como, igualmente, renunciam, irretratĂĄvel e irrevogavelmente, a qualquer remuneração referente aos cargos ora assumidos. Nada mais havendo a ser tratado, foi encerrada a Assembleia da qual se lavrou esta ata que, lida e aprovada, vai assinada por todos. Assinaturas: p/Andrade Gutierrez S/A: Ricardo Coutinho de Sena e Luiz OtĂĄvio MourĂŁo. Luiz OtĂĄvio MourĂŁo. p/EspĂłlio de Pedro Berto da Silva: Viviane da Cunha Berto. A presente ata confere com a original lavrada no livro prĂłprio. Luiz OtĂĄvio MourĂŁo – SecretĂĄrio. Junta &RPHUFLDO GR (VWDGR GH 0LQDV *HUDLV Âą &HUWLÂżFR UHJLVWUR VRE R Qž HP GD Empresa Andrade Gutierrez Investimentos em Engenharia S/A, NIRE 3130010231-9 e protocolo D 0DULQHO\ GH 3DXOD %RPÂżP Âą 6HFUHWiULD *HUDO
BELO HORIZONTE, SÁBADO, 10, A SEGUNDA-FEIRA, 12 DE MARÇO DE 2018
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POLÍTICA PAULO WHITAKER / REUTERS
OPERAÇÃO LAVA JATO
Delfim Netto é suspeito de receber propina de R$ 15 mi de construtoras Esquema na obra da usina de Belo Monte envolve MDB e PT Brasília - A Polícia Federal cumpriu na sexta-feira mandados de busca e apreensão em endereços do ex-ministro Antônio Delfim Netto como parte de investigações sobre suspeita de pagamento de propina por empreiteiras a agentes públicos e políticos envolvendo as obras de construção da usina hidrelétrica de Belo Monte, no Pará, em nova fase da Operação Lava Jato. Delfim Netto, ministro da Fazenda, da Agricultura e do Planejamento durante governos do regime militar, é suspeito de ter recebido R$ 15 milhões em propina por sua atuação na estruturação do consórcio Norte Energia, vencedor da licitação para a construção da usina. A licitação ocorreu em 2010, durante governo do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, de quem era um dos principais conselheiros econômicos informais. “As provas indicam que o ex-ministro recebeu 10% do percentual pago pelas construtoras a título de vantagens indevidas, enquanto o restante da propina foi dividido entre o MDB e o PT, no patamar de 45% para cada partido”, afirmou o Ministério Público em comunicado. Do valor total estimado de propina a Delfim Netto, R$ 4 milhões já foram rastreados, segundo os investigadores, com pagamentos realizados de 2012 a 2015. O juiz federal Sérgio Moro, que autorizou a operação, decretou o bloqueio das contas do ex-ministro. A defesa do ex-ministro negou que ele tenha cometido qualquer irregularidade. “O professor Delfim Netto não ocupa cargo público desde 2006 e não cometeu nenhum ato ilícito em qualquer tempo. Os valores que recebeu foram honorários por consultoria prestada”, disseram seus advogados em nota. As investigações da PF e do MPF apontaram “fortes indícios” de que o consórcio Norte Energia foi favorecido por agentes do governo Lula para vencer o leilão destinado
à concessão da usina, segundo o MPF. Após ser escolhido, o consórcio direcionou o contrato de construção a empresas que deveriam efetuar pagamentos de propina em favor dos partidos políticos e de seus representantes. “Demonstrou-se que valores de vantagens indevidas direcionados ao PT e ao PMDB foram direcionados a Delfim Netto por meio de contratos fictícios de consultoria em relação à participação dele na estruturação do consórcio Norte Energia na fraude à licitação da usina de Belo Monte”, disse o procurador Athayde Ribeiro Costa em entrevista coletiva em Curitiba sobre a operação. De acordo com a Polícia Federal, foram cumpridos mandados de busca e apreensão expedidos pelo juiz federal Sérgio Moro nas cidades de Curitiba, Guarujá, Jundiaí e São Paulo, dentro da 49ª etapa da Lava Jato, chamada Buona Fortuna. Além de Delfim Netto, também foram alvo empresas integrantes do Consórcio Construtor de Belo Monte suspeitas de pagar propinas. Em fevereiro do ano passado, policiais federais já haviam cumprido mandados de busca e apreensão expedidos pelo Supremo Tribunal Federal (STF) contra Marcio Lobão, filho do senador Edison Lobão (MDB-MA), e o ex-senador Luiz Otávio Campos (MDB-PA), como parte das investigações sobre propinas nas obras de Belo Monte. Partidos - O MPF informou que a ação de sexta-feira não teve partidos como alvo porque as ações contra PT e MDB correm no âmbito do Supremo. Os dois partidos negaram em notas terem cometido quaisquer irregularidades. “As acusações dos procuradores da Lava Jato ao PT, na investigação sobre a usina de Belo Monte, não têm o menor fundamento. À medida que se aproximam as eleições, eles tentam
IMPROBIDADE
Delfim Netto trabalhou na estruturação do consórcio Norte Energia
Palocci é apontado como “porta-voz” por procurador São Paulo - O procurador Athayde Ribeiro Costa, do Ministério Público Federal, afirmou na sexta-feira que o ex-ministro Antonio Palocci (Casa Civil e Fazenda) foi o “porta-voz” de propinas sobre as obras da usina de Belo Monte para o ex-ministro da Fazenda da ditadura Antonio Delfim Netto, para o PT e para o MDB. Delfim e o empresário Luiz Appolonio Neto, seu sobrinho, foram alvos de busca na Operação Buona Fortuna, 49ª fase da Lava Jato. Segundo o procurador, Antonio Palocci, então deputado federal, “foi o porta-voz do governo federal para direcionar os pedidos de propina, parte ao PT, parte para o MDB. Em um segundo momento, Palocci pediu que 10% do valor de 1% do contrato fosse direcionado a Antonio Delfim Netto, que corresponderia a quantia aproximada de R$ 15 milhões. As investigações até o momento apuraram o recebimento de R$ 4 milhões”, relatou Ribeiro Costa. Os pagamentos a Delfim Netto, segundo o procurador, “foram efetuados parte em espécie, parte mediante depósitos em empresas de seu sobrinho Luiz Appolonio Neto e dele próprio em contratos fictícios”. A Buona Fortuna cumpriu dez mandados de busca e apreensão na sexta-feira. “Antonio Palocci disse a Flá-
vio Barra e Otávio Azevedo, da Andrade Gutierrez, que 10% da propina destinada ao PT e ao MDB deveria ser direcionada a Antonio Delfim Netto em virtude da sua ajuda na estruturação do consórcio”, declarou. “Importante lembrar que isso revela efeitos nefastos da corrupção. Além de assolar os cofres públicos, nós percebemos os problemas ambientais e socioambientais da usina de Belo Monte. Populações ribeirinhas, indígenas foram desamparadas, as condicionantes socioambientais não foram cumpridas e hoje a gente vê o dinheiro engordando os cofres e os bolsos dos políticos.” Segundo a operação, já foram rastreados pagamentos que somam R$ 4,5 milhões de um total estimado em R$ 15 milhões, pelas empresas Camargo Corrêa, Andrade Gutierrez, Odebrecht, OAS e J. Malucelli, todas integrantes do Consórcio Construtor de Belo Monte, no Pará, em favor de pessoas jurídicas relacionadas a Delfim Netto, por meio de contratos fictícios de consultoria. No caso da Odebrecht, os pagamentos foram registrados no sistema de controle de propinas da empresa (“Drousys”), com o codinome “Professor”. O nome da operação é uma referência a uma das empresas de consultoria de Delfim, a “Buona Fortuna”. (AE)
MENSALÃO
Juíza decide bloquear bens de ex-presidente da Assembleia do Rio no valor de R$ 4 mi Brasília - A Justiça bloqueou na última quinta-feira R$ 4 milhões em bens do presidente afastado da Assembleia Legislativa do Estado do Rio, Jorge Picciani (MDB). Também foram bloqueados R$ 2,28 milhões de seu filho Felipe Picciani e de duas empresas da família. Pai e filho respondem por atos de improbidade administrativa e estão presos desde novembro do ano passado. A juíza Ana Paula Gomes de Almeida, da 6ª Vara de Fazenda Pública da Capital, determinou o bloqueio com base em “fortes indícios da prática de atos de improbidade administrativa que causam danos ao erário”. A empresa de agropecuária Agrobilara, de propriedade de Jorge Picciani e de seus filhos Leonardo Picciani, atual ministro do Esporte, e Rafael Picciani, deputado estadual pelo MDB-RJ, é citada nas investigações da Lava Jato no Rio. Segundo delações premiadas, a Agrobilara lavou dinheiro de corrupção por meio da venda de vacas superfaturadas. Os réus teriam usado a empresa e também a Agrocopa entre 2014 e 2015. A primeira teve R$ 2,1 milhões bloqueados na decisão da 6ª Vara
criminalizar o partido, usando a palavra de delatores que buscam benefícios penais e financeiros”, disse o PT. O MDB afirmou que “não recebeu propina nem recursos desviados no Consórcio Norte Energia” e lamentou que “uma pessoa da importância” do ex-deputado Delfim Netto esteja indevidamente citada no processo. “Assim, como em outras investigações, o MDB acredita que a verdade aparecerá no final”. A usina no rio Xingu tem como principais sócios a Eletrobras, a Companhia Energética de Minas Gerais (Cemig), Light e Neoenergia, além da mineradora Vale. A hidrelétrica está orçada em mais de R$ 35 bilhões. A usina já está em operação com algumas turbinas, mas a conclusão do empreendimento é prevista atualmente para 2020. Quando estiver concluída, a usina será uma das maiores do mundo, com 11,2 gigawatts em capacidade instalada. O consórcio Norte Energia, responsável pelas obras de Belo Monte, não respondeu de imediato a um pedido de comentário sobre a operação da PF. Além da ação deflagrada nesta sexta, o MPF informou que as investigações envolvendo a usina prosseguem, “especialmente no que se refere aos pagamentos de vantagens indevidas direcionados ao Partido dos Trabalhadores e a seus representantes, assim como em relação a outras empresas integrantes do consórcio construtor de Belo Monte que destinaram parte da propina inicialmente direcionada aos partidos políticos para o ex-ministro (Delfim Netto) e pessoas a ele relacionadas”. As investigações envolvendo o esquema de corrupção originaram-se de leniências firmadas pelo Ministério Público Federal com as empresas Andrade Gutierrez e Camargo Corrêa, acrescentou o MPF. (Reuters)
e a segunda, R$ 1,2 milhão. André Monteiro, sócio de Felipe Picciani na Agrocopa, teve R$ 780 mil indisponibilizados. De acordo com a Procuradoria da República, o “principal propósito” das empresas era lavar dinheiro de corrupção. O esquema se comunica, conforme os procuradores, com o do ex-governador Sergio Cabral (MDB), preso desde novembro de 2016 Então presidente da Alerj, Picciani foi preso sob a acusação de receber propina da Federação das Empresas de Transportes de Passageiros do Estado do Rio (Fetranspor) entre os anos de 2010 e 2017. Ele teria ficado com R$ 77,2 milhões. O deputado teve pedido de prisão domiciliar negado pela Justiça Federal no mês passado. A defesa de Jorge Picciani impetrou habeas corpus no Supremo Tribunal Federal, pedindo que ele deixe a cadeia de Benfica e siga para prisão domiciliar, por motivos de saúde. Segundo os advogados de Picciani, o político não pode ficar na cadeia porque recentemente foi submetido a uma “complicadíssima cirurgia, de quase dez horas”, em função de um câncer na bexiga. (AE)
Barroso nega indulto a Pizzolato Brasília - O ministro Luís Roberto Barroso, do Supremo Tribunal Federal (STF), negou o pedido de concessão de indulto ao ex-diretor de Marketing do Banco do Brasil, Henrique Pizzolato. Ele está em liberdade condicional desde dezembro, concedida por Barroso. O pedido pelo perdão da pena havia sido feito por sua esposa, Andrea Eunice Haas, com base no decreto de 2017 concedido pelo presidente Michel Temer. O indulto, no entanto, teve pontos suspensos por uma decisão da presidente do STF, ministra Cármen Lúcia, que foi confirmada por Barroso, que também é relator da ação da Procuradoria-Geral da República (PGR) que questiona na Corte Suprema trechos do decreto. Entre outros trechos, foi impugnado aquele que conferia perdão a quem tivesse cumprido um quinto da pena nos crimes sem grave ameaça ou violência, e o que conferia a possibilidade da concessão do indulto a quem não quitou dívida e multa com a União. Pizzolato, condenado do mensalão, deve cerca de R$ 2 milhões à União em multa criminal. Ao negar a concessão de indulto, Barroso lembra da suspensão de parte do decreto. “Decisão
cautelar confirmada por esta relatoria, ainda em exame sumário da matéria, em 1º de fevereiro de 2018, com pedido de inclusão do feito em pauta para julgamento do plenário. A falta de amparo jurídico, portanto, impossibilita a concessão do indulto”, afirmou o ministro na decisão, assinada na última quinta-feira. Barroso recorda também que, ao conceder a liberdade condicional a Pizzolato, foi feita uma série de exigências ao ex-diretor do BB. “Sem prejuízo, condicionei a manutenção do benefício à prestação de garantia exigida pela Fazenda Nacional para fins de formalização do parcelamento da multa”, ressalta. O ministro destaca também que Pizzolato ainda não formalizou o parcelamento do débito da multa perante a Fazenda Nacional, “o que também impediria o deferimento do indulto”. Parcelamento - A dívida de Pizzolato também foi assunto da Procuradoria-Geral da Fazenda Nacional (PGFN) no início do ano, quando negou o pedido dele de dispensa de garantia para formalização do pagamento da multa criminal. Para conseguir a condicional, uma das exigências da Justiça era o pagamento dos débitos da
multa. Para isso, foi determinado que Pizzolato apresentasse à Procuradoria Regional da Fazenda Nacional da 1ª Região, no prazo de 30 dias, “a garantia real ou fidejussória, necessária ao parcelamento de débitos”. Em despacho do dia 10 de janeiro, a PGFN mostra que o ex-diretor de marketing do BB havia pedido a suspensão dessa garantia, o que foi negado pela procuradoria-geral. Na ocasião, o advogado de Pizzolato, Hermes Guerrero, afirmou que o banco não concedeu essa garantia. “Esse é o problema. Nós fizemos uma petição ao ministro explicando isso. Temos que achar outra solução. O Pizzolato não pode ser prejudicado por uma coisa que não depende dele», disse Guerrero. Condenado em 2012 por corrupção passiva, peculato e lavagem de dinheiro, Pizzolato passou um ano e sete meses cumprindo pena em regime fechado na Penitenciária da Papuda e, desde maio de 2017, estava no semiaberto. A reportagem entrou em contato com a defesa de Pizzolato, mas não teve resposta até a publicação desta matéria. O espaço está aberto para manifestação da sua defesa. (AE)
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ELEIÇÕES
DELAÇÃO
Rejeição trava candidatura de Temer
Juiz revoga a prisão de Joesley Batista e Ricardo Saud
Henrique Meirelles é o plano B do núcleo próximo ao presidente no Planalto Brasília - Em meio ao cenário eleitoral nebuloso, o presidente Michel Temer, seus auxiliares e ministros mais próximos apostam numa candidatura ao Palácio do Planalto de defesa do legado reformista do governo em outubro, podendo ser ele próprio o postulante ou o ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, mas a rejeição do chefe do Executivo emperra o plano, reconhecem interlocutores de Temer. O caminho já foi definido: Temer será o candidato, se quiser, mas Meirelles é o plano B do núcleo próximo do presidente, diante dos movimentos de afastamento feitos pelo PSDB, do governador paulista, Geraldo Alckmin, e do DEM, do presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (RJ), outros dois postulantes ao Planalto que têm disputado o mesmo arco de apoios. Fontes ouvidas pela Reuters já apostam em Meirelles, que, apesar de ter apenas 1% das intenções de voto nas últimas pesquisas, não traz consigo os mais de 70% de rejeição arrebanhados por Temer em menos de dois anos de governo. Sem espaço em seu partido, o PSD, que não vê futuro em sua candidatura, Meirelles já admitiu estar conversando com o MDB. O presidente da sigla, senador Romero Jucá (RR), já lhe ofereceu legenda, mesmo que sem garantir a vaga de candidato a presidente. De acordo com uma fonte próxima ao ministro, Meirelles quer mudar. “Não tem como garantir a legenda antes de o presidente se definir, isso não dá”, disse uma das fontes ligadas a Temer. Ainda de acordo com esta fonte, o presidente gostaria sim de ser candidato, apesar das negativas oficiais, e está cercado por uma “torcida” palaciana. Contudo, a forte rejeição a Temer persiste - conforme pesquisas de opinião - mesmo depois de o governo ter apostado alto na mudança do discurso em defesa da reforma da Previdência, que não agradava ninguém, pelo investimento em segurança pública. Apesar de 70% aprovarem a intervenção federal na segurança no Rio de Janeiro, nada dessa positividade colou no presidente. A falta de resultado desanima quem apostava em avanços mais concretos na popularidade até abril ou maio deste ano. As contas de fontes palacianas apontavam que, com uma aprovação de 15% e uma rejeição de 50%, Temer se tornaria viável eleitoralmente. “A rejeição é o grande problema. Nem é o numero de votos, é a rejeição. E não evolui isso”, analisa a fonte. Quebra de sigilo - Temer ainda foi surpreendido nesta semana com a divulgação da decisão do ministro Luís Roberto Barroso, do Supremo Tribunal Federal (STF), que autorizou a quebra do seu sigilo bancário no chamado inquérito dos portos, que o investiga por suposto
recebimento de propina para atender a interesses de um grupo empresarial na edição de um decreto ano passado que alterou regras para o setor portuário. Uma fonte próxima a Temer admitiu que, no momento em o presidente estava ensaiando uma candidatura, levou uma “porrada” de Barroso. Por seu lado, Meirelles é visto como o candidato possível, mas longe do ideal, mesmo estando melhor situado, neste momento, para representar o governo Temer nas urnas. “O Meirelles passou a ser um cara que pode ser o sucessor desse legado (do governo). A dificuldade é o aparelhamento dele para ser candidato. Ele não é um candidato bom”, avalia uma das fontes. “Dá para construir o possível. É um cara experiente, um cara inteligente, mas não sabe se expressar direito. Nós não vamos trabalhar com o ideal, vamos trabalhar com o possível”, pondera. Um dos fatores que, embora não seja determinante, pode ajudar Meirelles é o fato de o ministro ter um grande patrimônio e poder arcar com boa parte do financiamento de sua própria campanha. Com a proibição das doações empresariais, isso abriria espaço nos recursos dos fundos partidário e eleitoral do MDB para postulantes a outros cargos. “É bom, mas não é isso
UESLEI MARCELINO/REUTERS
A rejeição superior a 70% em menos de dois anos de governo emperra plano de Temer
que vai decidir, não é um fator determinante. Agrega, mas não decide”, disse uma das fontes ligadas à legenda. Meirelles tem dito que gostaria de ser candidato, mas ainda empurra a definição para o início de abril, quando, se quiser realmente disputar a eleição, terá que deixar o governo. No entanto, segundo fontes
próximas ao ministro, ele já conversou com Temer e ouviu a promessa de que poderá vir a ser sim o candidato do governo. Ainda assim, admite uma fonte emedebista que conversa com Meirelles, o ministro pode vir a dar “um salto no escuro” e acabar ficando sem candidatura se Temer se viabilizar. “Aí ele
pode ser um vice. O partido não vai ter tantas coligações assim para escolher”, analisa a fonte. As outras opções para o governo, como um apoio a Alckmin ou a Maia, são hoje hipóteses bem mais distantes. No momento, por exemplo, não há diálogo nenhum com o tucano, disse uma das fontes. (Reuters)
Maia diz que o governo federal está falido Rio de Janeiro - O presidente da Câmara dos Deputados e pré-candidato do DEM à Presidência da República, Rodrigo Maia (RJ), disse na sexta-feira que o governo federal está falido e que, se nada for feito do lado da redução de despesas, o País corre o risco de ver a volta da hiperinflação em um curto espaço de tempo. Em sabatina após almoço promovido por uma revista no Rio de Janeiro, Maia também mirou na equipe econômica do presidente Michel Temer, afirmando que “volta e meia” o ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, pensa em elevar impostos, mas que uma alta de tributos não será aprovada pelo Congresso Nacional. “Na Câmara não passará”, sentenciou ele ao afirmar que não há apoio para uma medida tão impopular. Meirelles também é apontado como possível postulante ao Palácio do Planalto na eleição de outubro, possivelmente pelo MDB, partido de Temer. O presidente da Câmara também atacou o PSDB ao afirmar que o partido tem muita rejeição, de acordo com as pesquisas de opinião, e que o partido teria muitas dificuldades em eleger o seu pré-candidato, o governador de São Paulo, Geraldo Alckmin, em eventual segundo turno. Maia declarou que decidiu se lançar candidato à Presidência por entender que pode representar um novo de equilíbrio, diálogo e sensatez no atual cenário político. Mesmo com 1% de intenção de votos de acordo com levantamento do Datafolha do final de janeiro, ele garantiu que vai levar sua candidatura até o final e que não entrou na disputa apenas para barganhar. “Vou até o final. Se eu quisesse negociar, utilizar a pré-candidatura,
seria mais fácil agora do que lá na frente”, disse o presidente da Câmara a jornalistas. “Não nasci deputado, não nasci preso à cadeira de presidente da Câmara e o que eu entendo é que falta uma candidatura que possa vencer o segundo turno num ambiente de equilibro, diálogo e de enfrentar temas polêmicos”, disse ele, que garantiu que DEM e PSDB vão estar “certamente” juntos no segundo turno da disputa presidencial. Maia frisou que não está usando a estrutura do Estado para fazer campanha e que, apesar das críticas, não pretende se afastar do cargo por conta da pré-candidatura. “Todos os 513 deputados são candidatos e qualquer discurso ali está beneficiando disso e não há na regra necessidade nenhuma de um candidato se afastar da Casa por que é candidato”, argumentou. Entre os temas polêmicos que Maia pretende tratar, caso seja eleito, está o fim da estabilidade de servidores públicos. Segundo ele, é preciso abrir um debate para se tentar derrubar no Supremo Tribunal Federal (STF) o chamado regime jurídico único, que garante a estabilidade. “Para que ter regime jurídico único? Só para estabilidade? O que a gente precisa saber é o que é carreira de Estado e acabar com o regime jurídico único para ter flexibilidade quando uma função deixa de ser necessária”, analisou.` Concentração bancária - Em um discurso amplo e diversificado, Maia criticou a concentração no setor de bancos do Brasil e afirmou que ela não é benéfica à sociedade. Ele ressaltou que um dos motivos para o elevado spread bancário está nessa pouca diversidade de bancos no País. “O setor está muito concentrado...
inclusive, a concentração do setor privado não permite que o Brasil abra mão dos bancos públicos e exercem um importante papel e estão em todo país”, afirmou. “Gostaria que a competitividade aqui fosse igual a dos EUA. Temos que estimular que outros bancos e novos bancos funcionem no Brasil. Tem que ver como estimular a maior competitividade”, adicionou o deputado, ao avaliar que a Caixa Econômica Federal precisa se concentrar um novo nicho de mercado e se voltar mais para o financiamento de saneamento, habitação e de outros setores. O presidente da Câmara mostrou ainda preocupação com a aproximação entre a fabricante brasileira de aviões Embraer e a gigante norte-americana Boeing. As conversas entre as empresas estão avançadas para a criação de uma nova empresa no setor, mas o governo, que é detentor de uma golden share na Embraer, tem de ser consultado. Segundo Maia, o acordo precisa ser bem costurado e olhar para a preservação dos interesses nacionais em primeiro lugar. “Não sou contra o acordo, mas acho que precisa ser muito bem feito para que a nossa tecnologia que foi criada no Brasil e deu produtividade e competitividade não seja sugada e esvazie a Embraer”, avaliou ele Maia cobrou ainda do governo Temer uma posição enérgica junto aos Estados Unidos, que decidiram sobretaxar o aço e o alumínio importados em nome da segurança nacional. De acordo com o presidente da Câmara, a sobretaxa criará enormes prejuízos ao setor siderúrgico nacional, que já vinha enfrentando dificuldades. “Acho que o governo tem que ter uma reação dura e enérgica”, defendeu. (Reuters)
Brasília - O juiz federal de Brasília Marcus Vinicius Reis Bastos afirmou na decisão de sexta-feira que determinou a revogação da prisão preventiva do empresário Joesley Batista, do grupo J&F, que a detenção dele era “flagrantemente aviltante”. “Estando o requerido encarcerado preventivamente há seis meses, prazo muito superior aos 120 dias previstos para a conclusão de toda a instrução criminal e flagrantemente aviltante ao princípio razoável da duração do processo”, disse o magistrado. O juiz da 12ª Vara Federal do Distrito Federal também determinou a revogação da detenção de Ricardo Saud, outro executivo da J&F. Os dois tinham sido presos, em setembro do ano passado, por decisão do ministro Edson Fachin, do Supremo Tribunal Federal (STF), após manifestação do ex-procurador-geral da Republica Rodrigo Janot em meio ao pedido de rescisão da delação premiada de executivos da J&F. Janot havia acusado Joesley e Saud de terem omitido informações do acordo de delação premiada. Os executivos da J&F foram responsáveis pelo mais polêmico acordo de colaboração na gestão do ex-procurador-geral, que envolveu diversos políticos e culminou em duas denúncias criminais contra o presidente Michel Temer barradas pela Câmara. Na decisão, o juiz atendeu a pedido do advogado André Callegari para livrar Joesley e Saud da prisão. Ele lembrou que o procedimento sobre rescisão do acordo de delação continua no STF, mas houve o desmembramento do caso da prisão para a primeira instância por determinação de Edson Fachin. O magistrado destacou que não há motivos para manter a prisão cautelar. Ele disse que a investigação criminal, diante da colaboração feita e as diligências a partir delas, “não sofre quaisquer inconvenientes, mesmo porque as investigações encontram-se em fase de análise ministerial, sem outras medidas em curso”. “O requerido tem residência conhecida, ocupação lícita e colabora com as investigações, sem notícias de antecedentes que o desabone, circunstâncias que favorecem o pretendido restabelecimento de sua liberdade”, disse o juiz. O juiz Marcus Vinicius determinou a retenção do passaporte e proibiu Joesley e Saud de se ausentarem do País, como forma de evitar qualquer risco de fuga. Há duas semanas, em outro caso, o Superior Tribunal de Justiça (STF) revogou a prisão preventiva de Joesley e do seu irmão, Wesley Batista, no processo a que ambos respondem por uso de informação privilegiada. Na ocasião, o STJ determinou a adoção de medidas restritivas alternativas à prisão, como o uso de tornozeleira eletrônica. Wesley, que já está em liberdade, não usa a peça por não haver equipamento disponível, mas foi obrigado a comparecer pessoalmente toda semana à Justiça Federal paulista, que tomou a decisão. (Reuters)
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DIVULGAÇÃO
INDÚSTRIA FARMACÊUTICA
Cimed investe R$ 150 mi em fábrica de Pouso Alegre Serão contratadas 400 pessoas THAÍNE BELISSA
Depois de faturar seu primeiro bilhão em 2017, atingindo 25% de crescimento no faturamento em relação a 2016, o Grupo Cimed inicia 2018 com otimismo e planos de expansão do quadro de funcionários e da produção. Desde o ano passado, a empresa está investindo R$ 150 milhões na expansão de sua planta fabril, localizada em Pouso Alegre, no Sul de Minas Gerais. A expectativa é de que essa ampliação gere um crescimento de 26% no número de unidades (medicamentos e produtos de venda livre) produzidas este ano, em relação a 2017. Além disso, o grupo vai contratar 500 pessoas, sendo 400 para a fábrica em Minas Gerais. O diretor executivo comercial do Grupo Cimed, Gerson Souza, destaca que os planos de crescimento são frutos dos bons resultados em vendas do grupo. Só em 2017, a Cimed faturou R$ 1,030 bilhão, o que representou um crescimento de 25% em relação a 2016. O resultado é muito maior que o registrado pelo setor farmacêutico no País, que em 2017 cresceu cerca de 12% em faturamento em relação a 2016, segundo o Sindicato da
Indústria de Produtos Farmacêuticos (Sindusfarma). Ao todo, o grupo teve um incremento de 12,9% nas vendas de unidades em 2017 em relação ao ano anterior. Entre os produtos que se destacaram Só em 2017, a Cimed faturou R$ 1,030 bilhão, o que representou um crescimento de 25% em relação a 2016 estão os medicamentos genériDIVULGAÇÃO cos, que registraram crescimensendo que 400 são na planta to de 30,8% nas vendas nessa de Pouso Alegre. As 100 resmesma base de comparação. tantes serão para escritórios, Já os produtos OTC, que são pontos de venda e distribuiaqueles que ficam ao alcance doras espalhadas pelo País. do cliente, tiveram um cresSouza acredita que a renovação cimento de 19% em 2018 em constante de portfólio e o foco relação a 2017. Souza explica no público de classes C e D que esses produtos de venda são algumas das estratégias livre - vitaminas, repelentes, vitoriosas do grupo. “Fabricaantigripais - representam a mos produtos de qualidade, maior parte do faturamento mas com preços acessíveis à da empresa, respondendo por população das classes C e D. 65% das vendas. Se você analisar a pirâmide “Para dar conta dessa deeconômica brasileira, vai permanda crescente estamos ceber que essas classes formam investindo na ampliação da a grande massa de consumo fábrica. Desde 2017 iniciano País”, afirma. mos as obras para expansão Com 41 anos de operação, da área de medicamentos e o grupo Cimed é considerado vitaminas. O investimento é a 4ª maior farmacêutica em de R$ 150 milhões, sendo que unidades produzidas no Brasil. parte desse aporte é próprio e Além da fábrica em Pouso parte é financiado por banco”, Alegre, o grupo conta com explica. centro de distribuição próprio O diretor afirma que, emem São Sebastião da Bela Vista, bora as obras só terminem em Expectativa é de que essa ampliação gere um crescimento de 26% na produção no Sul de Minas, 25 centros de 2019, elas já vão gerar resultadistribuição regionais e mais dos para empresa neste ano. A milhões de unidades, entre senta um crescimento de 26% milhões de unidades. Além disso, o grupo vai de 52 mil pontos de vendas expectativa do grupo é fechar medicamentos, genéricos e em relação ao ano passado, 2018 com a produção de 400 produtos de OTC. Isso repre- quando foram produzidas 315 abrir 500 vagas de emprego, no País.
GASTRONOMIA
La Vera Pizzeria abre segunda unidade na Capital PAULO CUNHA / OUTRA VISAO
THAÍNE BELISSA
A proposta era ser apenas uma pizzaria delivery com um produto diferenciado. Mas, a pizza agradou tanto, que a La Vera Pizzeria Italiana, localizada no Cruzeiro, na região Centro-Sul de Belo Horizonte, precisou expandir. Desde o início de fevereiro, o restaurante ganhou uma segunda unidade - desta vez destinada ao público que deseja um lugar agradável para comer fora de casa -, a cerca de 400 metros do primeiro ponto, no bairro Anchieta. O investimento foi de R$ 200 mil e o novo restaurante já tem fila na porta às sextas-feiras e fins de semana. O proprietário e chef do restaurante, Leonardo Fontanelli, explica que a resposta do público à pizzaria foi uma surpresa positiva. Quando abriu as portas da La Vera Pizzeria Italiana, ele não se preocupou muito com a estrutura de atendimento aos clientes, já que a ideia era apenas entregar o produto para consumo em casa. Mas, com apenas quatro meses de operação, depois de receber muitos pedidos dos clientes, o empresário alugou a loja ao lado e improvisou algumas mesas e cadeiras para atender a demanda. Pouco tempo depois, precisou alugar mais uma loja porque a demanda não
PAULO CUNHA / OUTRA VISAO
Nova unidade tem 80 cadeiras e capacidade para receber cerca de 140 pessoas por dia
Fontanelli: resposta do público foi uma surpresa positiva
parava de crescer. “Nós tínhamos 95 cadeiras e vendíamos cerca de 70 pizzas por dia. Mas aquela improvisação começou a me incomodar porque a estrutura de atendimento não era boa e eu precisava ocupar as calçadas com mesas e cadeiras, o que não me agradava nem um pouco”, explica. E foi para atender melhor os clientes que o empresário decidiu limitar a primeira unidade ao delivery
e expandir o restaurante, abrindo uma nova unidade a poucos metros dali: na rua Pium-í, no bairro Anchieta. Fontanelli afirma que a escolha de um local tão próximo foi para atender os clientes que já estavam acostumados a ir à La Vera Pizzeria Italiana. Segundo ele, boa parte da reforma do novo espaço foi feita por ele mesmo e sua família, o que o fez economizar bastante dinheiro. “Eu sou o estilo
de empresário que faz o trabalho por satisfação. Então eu coloco a mão na massa mesmo, tanto para cozinhar quanto para construir o negócio”, afirma. Segundo ele, a economia também foi possível na compra, à vista, das mesas de madeira de demolição, que vieram de Bichinho, distrito de Prados, na região de Campos das Vertentes. Ao todo, o empresário investiu R$ 200 mil na nova unida-
de, o que inclui a reforma, mobiliário e maquinário da cozinha. De acordo com o empresário, o restaurante tem 80 cadeiras e tem capacidade de receber cerca de 140 pessoas por dia. A unidade funciona de quarta-feira a domingo, das 18h às 23h30. Aberta em fevereiro, a casa já funciona semanalmente com 70% de ocupação, sendo que às sextas-feiras e fins de semana a ocupação chega
a 100%, inclusive com fila na porta. O tíquete médio na unidade gira em torno de R$ 70. O proprietário não comenta expectativas de venda e faturamento e garante estar mais preocupado com a qualidade do que oferece. Segundo ele, o principal diferencial da La Vera Pizzeria Italiana é a excelência na preparação, o que inclui tanto a técnica quanto o material, que é importado.
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NEGÓCIOS EMPREENDEDORISMO
Proposta da Donaire é desafiadora Projeto da clínica foi idealizado e planejado em cada detalhe por mais de um ano RENATA MELO / DIVULGAÇÃO
MÍRIAN PINHEIRO
Por motivos estratégicos, as médicas e sócias Lívia Rajão e Valeska Rios não revelam o montante investido para abertura da clínica de estética Donaire, inaugurado há dois meses no bairro Vila da Serra, em Nova Lima, Região Metropolitana de Belo Horizonte (RMBH). Mas ambas garantem que a ‘empreitada’ foi realmente desafiadora diante do cenário atual do País. Com uma projeção conservadora de payback, cerca de 12 meses, elas confessam que estão seguras com o sucesso do empreendimento. “O projeto foi idealizado e planejado em cada detalhe por mais de um ano, com bases sólidas e estratégias bem definidas, contando com apoio de consultores financeiros e de marketing, avaliando bem os riscos e benefícios do investimento. Além disso, investimos em uma proposta de atendimento diferenciada e contamos com profissionais capacitados com vasta experiência na área”, explica Valeska Rios, pós-graduada em medicina e cirurgia estética. A clínica, que possui 150 metros quadrados e emprega quatro funcionários, oferece um mix de serviços, como dermatologia clínica, estética médica avançada, avaliação e acompanhamento nutricional personalizado, entre procedimentos variados, com destaque para tratamento de rugas, suor excessivo, flacidez, celulite e cicatrizes. Preenchimento e lifting facial, correção de sulcos, depressões, harmonização dos contornos faciais e rejuvenescimento facial e corporal também são disponibilizados, assim como outros tratamentos, como peelings, melhoria do aspecto da pele, manchas, vasos na face e corpo, redução de gordura localizada, papadas, remodela-
Lívia Rajão (direita) e Valeska Rios: buscamos construir uma clínica que oferecesse bem-estar
mento corporal, limpeza de pele, tratamento capilar, entre outros. Atendimento personalizado - Segundo a sócia, Lívia Rajão, a Donaire tem capacidade para atender 40 pacientes em média, por dia. São cinco consultórios, sala de relaxamento e recepção. “Buscamos construir uma clínica que oferecesse bem-estar, elegância, beleza, harmonização e um tratamento individual, oferecendo conforto e tratamento de qualidade. O nome Donaire vem do francês e remete à elegância que a clínica transmite”, acrescenta Valeska Rios. Com plano de expansão ao longo do ano, tanto para atendimento quanto para geração de emprego, a Donaire busca se destacar no mercado estético da Capital. “Nosso diferencial é o atendimento
personalizado, com planejamento estético individualizado facial e corporal, de forma a atender as necessidades de cada paciente”, ressalta Lívia Rajão, especialista em dermatologia, cirurgia dermatológica e tricologia (ciência que estuda os cabelos, seus problemas e tratamentos). A concepção arquitetônica do espaço tem projeto assinado pela arquiteta Bárbara Impelizieri, que optou por um layout desenvolvido para transmitir confiabilidade, segurança e um cuidado especial com os pacientes. “Escolhemos a dedo os materiais e elementos que compõem os espaços, para que o cliente experimente sensações de relaxamento e bem-estar”, explica a profissional. As cores também foram pensadas para proporcionar um ambiente calmo e, ao mes-
mo tempo, acolhedor e relaxante. “Escolhemos uma paleta de cores e elementos neutros e clássicos: como fendi, cinza claro, madeira e vidro. Tentamos equilibrar o uso desses materiais em cada espaço, de acordo com sua função”, acrescenta. Outra ideia do projeto foi a de atender também funcionalmente as profissionais no dia a dia, já que elas chegam a passar 70% do tempo dentro do consultório. “Por se tratar de uma clínica de estética, queríamos um projeto impecável esteticamente, começando pela logomarca, que traz elegância e simplicidade nas curvas e letras”, ressalta a médica Valeska Rios. Para a médica Lívia Rajão, os elementos naturais, como a madeira e o verde também trouxeram conforto ao ambiente, deixando-o mais pessoal e intimista.
Setor de estética cresceu 8% no mundo A busca pelo corpo perfeito provocou uma alta de 8% no setor da medicina estética no mundo, chegando a 8,6 bilhões de euros em 2017, segundo a organização profissional IMCAS. Os dados, anunciados neste mês durante congresso mundial da profissão em Paris, mostram “um forte dinamismo para este setor em uma conjuntura econômica difícil para várias regiões”, destacou a IMCAS em relatório. Cinco países - Estados Unidos, Brasil, Japão, Itália e México - concentraram 41% dos investimentos. O volume de negócios do setor inclui as vendas de equipamentos médicos e produtos utilizados para modificar a aparência corporal, como os lasers (para a depilação definitiva, entre outros), os compostos farmacêuticos, as toxinas (o famoso botox), implantes mamários, entre outros. Para 2018, o IMCAS calcula que o mercado vai alcançar os 9,3 bilhões de euros. Segundo suas previsões, o setor terá duplicado seu volume de negócios entre 2014 e 2021. A Associação Profissional de Cirurgiões Plásticos dos Estados Unidos (ASAPS) estima que os americanos gastaram, em tudo que é relacionado à beleza, até US$ 15 bilhões em 2016, alta de 11% em um ano. Os últimos dados disponíveis indicam 23,6 milhões de intervenções no mundo em 2016, 9% a mais que no ano anterior. Sobre este total, 10,4 milhões exigiram o uso de bisturi, enquanto o resto consistiu em injeções e tratamentos não invasivos. (Fonte: Agence France-Presse - AFP) DIVULGAÇÃO
TELECOMUNICAÇÕES
Oi abre oportunidade para parceiros de negócios em franquias em Minas Gerais DA REDAÇÃO
A operadora Oi está prospectando novos franqueados em sete cidades de Minas Gerais, nos segmentos de Franquia Alto Valor, Agente Exclusivo e Franquia de Venda e Atendimento. São elas: Uberlândia, Monte Carmelo, Ituiutaba, Salinas, Varginha, Sabará e Poços de Caldas. A companhia evoluiu recentemente o seu portfólio de serviços de telecom, tornando os planos mais atraentes, acompanhando a dinâmica do mercado. O mercado de Minas Gerais é estratégico para a companhia, que investe constantemente na abertura de novos pontos de venda. “A iniciativa reforça o posicionamento da Oi de proporcionar aos seus clientes experiência de alta qualidade no atendimento, reforçando assim os principais atributos de marca da companhia, como inovação, qualidade, convergência e força no mercado”, afirma o diretor de Vendas Varejo da Oi em Minas Gerais, Wellerson Vieira Leite. Ele explica que a Franquia de Venda e Atendimento é uma loja de multisserviços, na qual é possível obter atendimento de solicitações, habilitação de linhas fixas e móveis, solicitar segunda via de faturas, além de adquirir todos os produtos convergentes da OI (telefonia fixa, móvel, internet e Oi TV). Em Minas Gerais já existem 167 franquias entre Agente Exclusivo, Franquia de Alto Valor e Franquia de Venda e Atendimento nas principais cidades, como Belo Horizonte, Juiz de Fora, Montes Claros, Ipatinga e Divinópolis, mas o objetivo é crescer em 10%
no Estado. Um dos objetivos da companhia é consolidar sua marca em cidades onde ela ainda não está presente fisicamente e, para isso, a parceria com empresários locais é fundamental. Hoje, a regional Minas detém 42% dos franqueados do País. Além de aliar seu empreendimento a uma marca forte, de identificação imediata entre a população, o interessado em se tornar um franqueado da Oi receberá suporte constante de profissionais altamente qualificados e terá à sua disposição e de seus colaboradores amplos programas de treinamento. São mais de 70 cursos disponíveis em uma plataforma on-line exclusiva que abrange áreas de
conhecimento que variam de acordo com o perfil do treinando (empresário franqueado, supervisor, vendedor etc). Franqueados e colaboradores passam por avaliações periódicas e o franqueado é bonificado de acordo com o desempenho da sua empresa e do seu time. Ao se tornar um franqueado da Oi, o empresário estará se associando à maior prestadora de serviços de telecomunicações da América do Sul, com 16,4 milhões de clientes no segmento residencial, mais de 40 milhões no segmento móvel e 7 milhões no segmento B2B. A companhia possui ainda mais de 2 milhões de hotspots da rede Oi Wi Fi em todo o Brasil.
Em Minas, já existem 167 franquias da operadora de telefonia Oi
ENERGIA
Padtec ilumina rede óptica em linha de transmissão Campinas - Garantir conectividade à maior linha de transmissão de energia de corrente contínua da América Latina, construída com a usina hidrelétrica de Belo Monte, que interliga Xingu (PA) a Ibiraci (MG). Esse é o principal objetivo da rede óptica instalada nessa linha de transmissão - que leva a energia produzida pela usina, no Pará, para as regiões Sudeste e Centro-Oeste do País -, por intermédio da qual é realizado todo o controle e supervisão da nova via elétrica. E, para atender à demanda por transmissão de dados, a Padtec iluminou uma extensão de 2 mil quilômetros de redes ópticas, que atravessam quatro estados brasileiros - Pará,
Tocantins, Goiás e Minas Gerais (até a usina de Estreito). “Essa nova linha de transmissão é um passo importante para o Brasil, pois contribui para melhorar significativamente o fornecimento de eletricidade para a população e para o parque industrial brasileiros, ao mesmo tempo em que impulsiona a economia do País”, afirma o CEO da Padtec, Manuel Andrade. “Investimos no desenvolvimento de soluções ópticas que atendam às demandas de utilities por transmissões em distâncias ultralongas com o menor número de repetidoras de sinal”, acrescenta Andrade. Para iluminar a rota dessa nova linha de transmissão de energia
no Brasil, a Padtec forneceu produtos da Plataforma LightPad - transponders, amplificadores ópticos e sistemas redundantes -, proporcionando conectividade e o monitoramento remoto das subestações em tempo real. O destaque do projeto está no uso, em toda a rota, de amplificadores ROPA (Remote Optical Pump Amplifier), desenvolvidos para atuar em trechos de ultralonga distância, dispensando a construção de estações de regeneração intermediária. Alinhada às tendências das tecnologias de transmissão e amplificação óptica para o segmento de utilities (como concessionárias de energia e empresas de pe-
tróleo), a Plataforma LightPad possui grande flexibilidade, o que permite sua aplicação também em sistemas monocanais, minimizando os investimentos em estações intermediárias para sistemas com cabos OPGW. “Os produtos dessa plataforma estão em perfeita sintonia com esse negócio, já que permitem enlaces de mais de 300 quilômetros sem estações intermediárias”, afirma o diretor de Negócios da Padtec, Argemiro Sousa. “A tendência desse mercado, de automatizar os sistemas elétricos para torná-los mais eficientes, tem feito crescer consideravelmente a procura das concessionárias de energia por nossas soluções”, completa.
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NEGÓCIOS INCENTIVO
BDMG disponibiliza R$ 16,2 mi para o turismo Do total, R$ 9,8 mi já estão disponíveis para investimentos fixos, como compra de máquinas e equipamentos DIVULGAÇÃO
DANIELA MACIEL
As micro, pequenas e médias empresas do setor do turismo no Estado podem acessar uma linha de financiamento do Banco de Desenvolvimento de Minas Gerais (BDMG) para expandir os negócios. Serão liberados R$ 16,2 milhões para investimentos fixos, como obras civis, compra de máquinas e equipamentos. Os recursos são do Fundo Geral do Turismo (Fungetur) do Ministério do Turismo (Mtur). Do total, R$ 9, 8 milhões já estão disponíveis. Para investimento de capital fixo, incluindo obras civis, o financiamento pode cobrir até 80% do valor total do projeto. O prazo de pagamento é de 240 meses e carência de até 60 meses. Os juros são de 6% ao ano, mais atualização pelo Índice de Preço ao Consumidor (INPC). Para compra de máquinas e equipamentos, pode chegar a 100% do valor do projeto. O prazo de pagamento é de 60 meses, com carência de até 12 meses. Os juros são de 5% ao ano,
mais atualização pelo Índice de Preço ao Consumidor (INPC). Nos dois casos o limite é de R$ 10 milhões por grupo econômico. Dessa forma, o mesmo grupo pode solicitar financiamento para mais de um projeto. Se contemplado, porém, não poderá receber mais de R$ 10 milhões na soma total desses projetos. De acordo com a diretora de Negócios do BDMG, Carolina Marinho, meios de hospedagem, agências de viagens, transportadoras turísticas, organizadoras de eventos, parques temáticos e acampamentos turísticos podem solicitar o financiamento. “O público foi definido pelo Mtur, e somente entes privados podem participar. Micro, pequenas e médias empresas têm a preferência até mesmo pelo volume disponibilizado. As empresas já podem encaminhar o pedido e o ideal é que façam isso logo, agendando o atendimento na sede em Belo Horizonte ou por meio dos nossos correspondentes bancários espalhados pelo
interior”, alerta Carolina Marinho. O turismo tem, aos poucos, se tornado um vetor de expressão para o desenvolvimento econômico e social do Estado. O recente reconhecimento por parte do MTur de mais dois destinos elevados para a categoria A no Mapa do Turismo - Tiradentes (Campo das Vertentes) e Camanducaia (Sul de Minas) - demonstram o acerto da estratégia. O Estado é o segundo no número de estabelecimentos - atrás apenas de São Paulo - e são mais de 380 mil empregados na cadeia produtiva do setor, o que representa 8,3% do total de empregados em outras atividades econômicas formais em Minas Gerais. A renda dos mineiros que trabalham nessas áreas, média mensal de R$ 1.518,21, teve alta, entre 2015 e 2016, de 9,1%, acima de outros estados do sudeste como São Paulo (7,8%) e Rio de Janeiro (6,4%). Os dados são um recorte da Secretaria de Estado de Turismo de Minas Gerais (Setur-MG), com base nos dados do Ministério do Trabalho. Juros da linha Fungetur do BDMG são de 6% ao ano, mais atualização pelo INPC
SERVIÇOS
LUXO
Turismo de lazer estimula criação de Zarpo encerrou 2017 com receita de novos produtos na rede hoteleira R$ 185 milhões, crescimento de 15% DIVULGAÇÃO
Belo Horizonte, eles estão em cidades como Sete Lagoas, Itabirito e Ouro Preto, na região Central; Juiz de Fora e Matias Barbosa, na Zona da Mata; Araxá, no Alto Paranaíba; Esmeraldas e Caeté na Região Metropolitana de Belo Horizonte (RMBH); Camanducaia (Monte Verde), Poços de Caldas, Itamonte, Lambari, Gonçalves, Poços de Caldas, Virgínia e Caxambu, no Sul de Minas; entre outras. Atualmente, o Estado é responsável por cerca de 12% do volume de negócios da companhia, se configurando em terceiro maior mercado local do Zarpo, atrás de São Paulo e Rio de Janeiro. Os destinos preferidos pelos mineiros são: Bahia (36%), Caribe e Rio de Janeiro (com 10% cada), Pernambuco (9%) e destinos no próprio Estado (7%). Já entre os que mais visitam os destinos das Alterosas são oriundos de: São Paulo (59%), a própria Minas Gerais (22%), Rio de Janeiro (12%), Distrito Federal (2%) e Goiás (1%). “Minas Gerais é um dos nossos principais mercados e participou fortemente no nosso plano de regionalização. Em 2018, acreditamos que haja um forte crescimento pelos destinos localizados no Estado. Com o crescimento do turismo interno, Minas se torna uma
das estrelas do nosso portfólio, com muita variedade e qualidade. E, do outro lado, também prevemos mais turistas mineiros buscando nossos serviços”, avalia a BI da Zarpo. Ainda segundo a executiva, o público da plataforma é bastante variado, com preponderância para as famílias. Por isso é tão importante ter diferentes perfis de investimento. O crescimento do volume de brasileiros viajando frequentemente nas duas últimas décadas, aliado às novas tecnologias da informação, criaram um consumidor muito mais exigente no Brasil. Esse novo consumidor obrigou atrativos e serviços a também se modernizarem. “Por causa da internet o cliente tem infinitas possibilidades de finalização de uma operação. Ele tem uma visão completa do destino antes de chegar lá, então é bobagem tentar enganá-lo. É importante que o cliente tenha clareza das informações. Por isso temos uma curadoria interna para escolher os nossos parceiros. Tudo isso fez com que a qualidade dos nossos produtos subisse e o Brasil está bem próximo dos níveis internacionais no segmento de luxo, pronto, inclusive para receber e atrair hóspedes estrangeiros”, analisa Raíssa Araújo.
DA REDAÇÃO
DANIELA MACIEL
O turismo de lazer, já consolidado em Minas Gerais, fomenta cada vez mais a economia, gerando o desenvolvimento local e social das cidades visitadas e apresentando dados que incentivam o empresariado mineiro a investir na expansão de produtos e serviços. Para se ter uma ideia de como o turismo mineiro cresce de forma exponencial, o Mapa do Turismo Brasileiro, divulgado pelo Ministério do Turismo em 2017, apontou que o número de cidades mineiras com vocação turística passou de 279 para 555, ou seja, 65% dos municípios mineiros têm potencial para desenvolver sua economia por meio do turismo. Para aproveitar o cenário positivo, o hotel Ouro Minas, sediado em Belo Horizonte, na região Nordeste, investe na expansão de serviços oferecidos e lançou pacotes promocionais especiais para aqueles que desejam visitar os principais cartões-postais de Belo Horizonte e região metropolitana. Um dos pacotes do hotel, com hospedagem de quinta a domingo, oferece city tour em Ouro Preto e transfer de ida e volta para Inhotim, no valor de R$ 1.100. Há também o pacote com foco em Belo Horizonte, com diárias de quinta a domingo, que leva o hóspede para conhecer os principais pontos turísticos da capital mineira, como a Lagoa da Pampulha, praças da Liberdade e do Papa, Savassi e Mercado Central e, ainda, inclui o transfer de ida e volta para o Museu natural de Inhotim, tudo isso no valor de R$ 980. Ainda é oferecido um terceiro pacote com duas diárias - sexta à domingo - que leva o cliente para passar o dia em Inhotim, no valor de R$ 630. Todos os pacotes proporcionam ao hóspede o rico café da
O turismo de luxo no Brasil e entre os brasileiros vai muito bem. Apesar de a crise econômica não ter escolhido classe social, os resultados das empresas especializadas demonstram que 2017 foi bom para quem oferece qualidade e exclusividade em serviços. Segundo o Ministério do Turismo (MTur), as empresas do setor tiveram um crescimento de 4,3% no faturamento em 2017 sobre 2016. O Zarpo, agência de viagens on-line com foco em turismo de luxo, encerrou 2017 com uma receita de R$ 185 milhões, valor que representa um crescimento de 15% em relação ao ano anterior. Foram injetados R$ 20 milhões na operação com foco em desenvolver as áreas de TI, Marketing e Parcerias. Para 2018, a empresa espera um crescimento de 35% sobre 2017 e pretende investir mais R$ 25 milhões em sua operação. De acordo com a Business & Inteligence (BI) do Zarpo, Raíssa Araújo, a conquista desses resultados demandou uma negociação agressiva com os parceiros e o estabelecimento de um conjunto de estratégias focado em não deixar escapar nenhum cliente. “Dentro do nosso segmento houve uma DIVULGAÇÃO movimentação econômica bastante complexa. É certo que os brasileiros mantêm a intenção de viajar, mas estão mais ansiosos, estudando mais. Então mostramos aos nossos parceiros a necessidade de seguramos os aumentos de tarifas e trabalhar para alcançar o máximo de qualidade com nossos serviços e atendimento”, explica Raíssa Araújo. Minas Gerais tem 64 hotéis e resorts parceiros no site, abrangendo quase todas as regiões do Estado. Além de Minas é responsável por 12% do volume de negócios da Zarpo
Ouro Minas lança serviços de traslados para pontos turísticos
manhã do Ouro Minas, com mais de 90 itens inclusos, e a famosa caipirinha mineira como cortesia para brindar a chegada ao hotel. Para a gerente de marketing do hotel, Monaline Alvarenga, o crescimento do turismo de lazer em Belo Horizonte abriu novas possibilidades de serviços ao hotel. “Belo Horizonte tinha uma característica focada em turismo de negócios, mas a realização de eventos esportivos, o aumento do investimento no fomento do turismo de lazer tem atraído cada vez mais turistas”. A gerente afirma ainda que o reconhecimento de cidades históricas como Patrimônio Cultural da Humanidade e do Instituto Cultural Inhotim como Jardim Botânico também contribuiu para esse cenário positivo. “Cidades como Ouro Preto e Mariana já estavam presentes na rota do turismo mineiro, principalmente no turismo religioso. Agora, Inhotim também é conhecido em todo mundo como um dos museus com o maior acervo de arte contemporânea a céu aberto da América Latina e, não é raro, recebermos turistas com a intenção de visitá-lo. Então, para melhor atender o cliente e direcioná-lo com comodidade aos principais pontos turísticos de Belo Horizontes e região metro-
politana, criamos pacotes que têm feito sucesso entre nossos hóspedes”, explica. Gastronomia - Outro elemento responsável pela atração de turistas é a marcante culinária mineira, também considerada uma das maiores riquezas culturais do Estado. De acordo com a Pesquisa de Demanda Turística 2017 realizada pela Secretaria de Estado de Turismo de Minas Gerais (Setur-MG), a comida mineira ganha lugar de destaque na preferência dos visitantes e, quando se pensa em Minas Gerais, é a primeira imagem que surge à cabeça de 29% dos entrevistados. O pão de queijo foi escolhido o preferido de 41,5% dos turistas e o queijo ficou na segunda colocação, com 23,5%. Para Monaline Alvarenga, a gastronomia mineira é mais um pilar de todo o crescimento do Estado no setor turístico, pois corrobora a capacidade do Estado em manter uma estrutura compatível com as necessidades do turista. “Todo esse patrimônio cultural apenas evidencia o motivo pelo qual Minas conquistou a consolidação no mapa turístico brasileiro. Afinal de contas todos merecem descansar em belos lugares, sendo bem recebidos e desfrutando dos maravilhosos sabores mineiros”, conclui.
BELO HORIZONTE, SÁBADO, 10, A SEGUNDA-FEIRA, 12 DE MARÇO DE 2018
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AGRONEGÓCIO
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COMÉRCIO EXTERIOR
Exportações de Minas Gerais recuam 8,5% no 1º bimestre Embarques de produtos agrícolas e pecuários somaram US$ 1,06 bi ERIC GONÇALVES
MICHELLE VALVERDE
As exportações do agronegócio de Minas Gerais recuaram nos dois primeiros meses de 2018. No bimestre, os embarques dos produtos agrícolas e pecuários somaram US$ 1,06 bilhão, retração de 8,5%, quando comparados aos US$ 1,16 bilhão movimentados em janeiro e fevereiro de 2017. O impacto negativo veio da queda das exportações de importantes segmentos, como o café, grupo das carnes e complexo sucroalcooleiro. Os dados são da Secretaria de Estado da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Seapa). No primeiro bimestre do ano, o Estado exportou 976,4 mil toneladas. No período, o preço médio pago pela tonelada dos produtos agropecuários ficou em US$ 1.090, representando um recuo de 3%, frente ao valor de US$ 1.124 praticado em janeiro e fevereiro do ano anterior. Mantendo a mesma base de comparação, as importações do agronegócio somaram US$ 105,6 milhões, frente ao valor de US$ 90,5 milhões movimentados anteriormente, Café teve queda de 10,7% no valor negociado e foi um dos segmentos que mais afetou o Estado aumento de 16,69%. Ao todo, Minas Gerais importou 97,3 mil toneladas. O preço pago somaram US$ 5,2 milhões. volume, foi registrada queda mil toneladas de produtos pela tonelada do grão recuou Ainda tendo como base o de 15,9%, com o embarque de agropecuários, aumento de de US$ 2.962 para US$ 2.689, bimestre, foram destinadas 201,6 mil toneladas. 19,28%, no confronto com as número 9,2% menor. 2,87 mil toneladas de carne As vendas ao mercado ex81,5 mil toneladas importadas No grupo das carnes, que suína para o exterior, queda terno do complexo soja, que no intervalo em 2017. representa 11,4% das expor- de 26,8%, frente a igual inter- responderam por 6,1% dos tações do agronegócio, foi valo de 2017. embarques totais do agroneSuperávit menor - O levanta- observada queda de 21,2% Retração também foi verifi- gócio mineiro, apresentaram mento da Seapa mostra que o no faturamento, que ficou cada no setor sucroalcooleiro. ganhos de US$ 65,3 milhões, superávit gerado pela balança em US$ 121,1 milhões, e de No primeiro bimestre, as crescimento de 5,6%. O vocomercial do agronegócio, 31% no volume exportado, exportações recuaram 19,1%, lume destinado ao mercado nos dois primeiros meses de 43,9 mil toneladas. No se- reduzindo o faturamento internacional também foi 2018, foi de US$ 958,8 milhões, tor, somente a carne bovina para US$ 116,5 milhões. Em ampliado, em 9,1%, somando retração de 10,58%, quando apresentou alta na receita. volume, a queda foi de 4,4%, 136,29 mil toneladas comercomparado com os US$ 1,07 A movimentação financeira com a exportação de 340 mil cializadas. bilhão apurados em igual ficou 9,2% superior e somou toneladas. No grupo, foi veriO resultado do grupo foi bimestre de 2017. US$ 80,6 milhões. Ao todo, ficada uma redução próxima impulsionado pelo farelo de Dentre os produtos expor- foram exportadas 19,6 mil a 15% no valor médio pago soja, produto que tem maior tados por Minas Gerais, o toneladas, alta de 3,5%. pela tonelada, que retraiu de valor agregado. No primeiro café, que responde por 53,3% Já os embarques de frango US$ 404,66 para US$ 342,32. bimestre, Minas Gerais emdas vendas ao mercado ex- recuaram 46% em faturamenbarcou 62,7 mil toneladas de terno, apresentou queda de to. No período, as negociações Destaques - Dentre as altas, farelo, elevação de 57,8%. O 10,7% no valor embarcado, com o mercado internacio- destaque para os produtos faturamento cresceu 29% e com a receita gerada com nal movimentaram US$ 31,5 florestais. Ao longo do pri- encerrou o período em US$ as negociações caindo de milhões. Foram exportadas meiro bimestre, o setor foi 36,3 milhões. US$ 635,2 milhões para US$ 19,8 mil toneladas de carne responsável por 12,1% dos A soja em grão movimen567 milhões no primeiro bi- de frango, variação negativa embarques do agronegócio tou US$ 28,25 milhões com mestre de 2018. Também foi de 44,9%. mineiro. Ao todo, o fatura- a exportação de 72,5 mil toobservada redução de 1,7% No segmento de suínos, mento com as exportações neladas, variação negativa no volume embarcado, que foi verificada uma redução alcançou US$ 129,1 milhões, de 16,1% e 14,8%, respectiencerrou o período em 210 de 35,1% nos ganhos, que variação positiva de 28%. Em vamente.
Brasil apura queda nas vendas de café ao exterior DA REDAÇÃO
Em fevereiro deste ano, o Brasil exportou 2.355.660 sacas de café, com receita cambial chegando a US$ 377,240 milhões e preço médio de US$ 160,14, segundo relatório divulgado pelo Conselho dos Exportadores de Café do Brasil (Cecafé). Em relação ao mesmo período do ano passado, o volume de café exportado recuou 9,1%. Entre as variedades embarcadas no mês, o café arábica representou 89,1% do volume total de exportações (2.099.196 sacas), seguido pelo solúvel, com 10% (236.340 sacas), e robusta com 0,9% (20.100 sacas). No acumulado do ano civil (janeiro e fevereiro de 2018), o Brasil registrou um total de 5.040.781 sacas exportadas, o que representa uma queda de 3,8% na comparação com o mesmo período do ano passado. A receita cambial também teve um declínio, alcançando US$ 807,983 milhões. “Os resultados desse mês estão dentro do previsto, com exportações mais modestas, porém, preservando a grande participação do Brasil nas exportações de café do mercado mundial. Temos que levar em conta que fevereiro foi um mês mais curto, o que inevitavelmente afeta as exportações. Nossa expectativa é de que o mercado siga se comportando nesse ritmo até a entrada da nova safra, em julho, quando estimamos um possível incremento nas exportações”, afirma o presidente do Cecafé, Nelson Carvalhaes. “Nota-se, nos resultados desse mês, um tímido crescimento nas exportações de café robusta e uma recuperação dos embarques de cafés diferenciados, que atingiram 942.326 sacas nos primeiros dois meses deste ano, um crescimento de 25%, em relação ao mesmo período do ano passado”, explica Carvalhaes. Para ele, “o volume das chuvas tem sido muito favorável para a produção de café e deve impactar positivamente as exportações, a partir do início oficial da nova safra”, completa. Mercados - No acumulado do ano, a Alemanha e os Estados Unidos permaneceram ocupando, respectivamente, o primeiro e segundo lugares no ranking dos principais países consumidores do café brasileiro, com 18,5% (933.606 sacas) e 17,2% (866.299 sacas). A Itália foi o terceiro país que mais importou o café brasileiro, com 11,2% do valor total exportado (562.363 sacas). No quarto lugar está o Japão, com 8,3% do café exportado para este país (419.670 sacas), e, no quinto, a Bélgica, com 6% (303.294 sacas). Também figuram no ranking: França (139.745 sacas), Turquia (139.363), Canadá (134.184), Federação Russa (117.649 sacas) e Reino Unido (107.333 sacas). Vale destacar que a Itália e o Canadá (que ocupa a oitava posição da lista) registraram um relevante crescimento nas exportações de café brasileiro, nos dois primeiros meses deste ano, comparado com o mesmo período do ano anterior. As exportações para a Itália cresceram 13,78%, no intervalo em relação a 2017, enquanto para o Canadá o aumento foi de 26,8%. Diferenciados - Os cafés diferenciados registraram a exportação de 942.326 sacas no primeiro bimestre de 2018, com uma participação de 18,7% no total de café exportado. Em relação ao mesmo período de 2017, o volume representou um crescimento de 25%. Os principais destinos no período foram: Estados Unidos (246.244 sacas), Alemanha (133.510 sacas), Bélgica (102.051 sacas), Japão (90.224 sacas) e Reino Unido (64.683 sacas). Em fevereiro, o preço médio foi de US$ 160,14, um decréscimo de 9,4% na comparação com o mesmo mês no ano passado, quando a média era de US$ 176,78. No ano civil, o Porto de Santos se manteve na liderança da maior parte das exportações, com 85% (4.284.484 sacas). O Porto do Rio de Janeiro aparece na sequência, com 10,8% dos embarques (543.775 sacas). (Com informações do Cecafé)
EMPRÉSTIMOS
Contratação de crédito rural sobe 12,4% no País
KARINA PUROLNIK/EMBRAPA/DIVULGAÇÃO
DA REDAÇÃO
Balanço divulgado na sexta-feira (09), pela Secretaria de Política Agrícola (SPA) do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), mostra que médios e grandes produtores rurais tomaram R$ 92,1 bilhões em empréstimos por meio do crédito oficial, na atual temporada agrícola 2017/2018. O montante referente aos financiamentos para as atividades de custeio, comercialização, industrialização e investimento entre julho do ano passado e fevereiro deste ano representa aumento de 12,4%, em relação ao que foi contratado em igual período
da safra anterior. O valor é liderado pelos financiamentos para comercialização e para investimentos, cuja expansão foi, respectivamente, de 32,7% e de 25,3%. Do total das disponibilidades de recursos para o crédito rural para a safra 2017/18, já foram utilizados 49%, sendo que, na safra anterior, foram 44,6%. De acordo com a SPA, a situação caracteriza normalidade no atendimento da demanda de recursos de financiamento dos produtores rurais. Distribuição - Os financiamentos de custeio atingiram R$ 52,3 bilhões, com aumento de 3,4%. De acordo
com a avaliação da Secretaria, houve subutilização de Recursos Obrigatórios oriundos dos depósitos à vista dos bancos comerciais, cuja disponibilidade para essa finalidade foi significativamente ampliada, devido à exclusão da possibilidade de uso desses recursos para financiamento de estocagem de produtos agrícolas por empresas cerealistas e agroindustriais. O aumento de 25,3% nas contratações de crédito para investimentos é indicador de retomada dos investimentos agropecuários, com destaque para os programas para Redução da Emissão de Gases de Efeito Estufa na Agricul-
tura (Programa ABC), que subiu 50,8%, de Incentivo à Irrigação e à Produção em Ambiente Protegido (Moderinfra) mais 81,4%, para Construção e Ampliação de Armazéns (PCA), de 98%, e de Incentivo à Inovação Tecnológica na Produção Agropecuária (Inovagro), que teve alta de 129%. As contratações de crédito rural, com recursos provenientes da emissão de Letras de Crédito do Agronegócio (LCAs), aumentaram de R$ 10 bilhões para R$ 14,4 bilhões, revelando o acerto do direcionamento desses Produtores já tomaram R$ 92,1 bilhões na atual temporada para o financiamento da agricultura, como parte do (disponibilidade) do crédito fontes de financiamento. esforço de ampliar o funding rural e de diversificação das (Com informações do Mapa)
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FINANÇAS financas@diariodocomercio.com.br
MERCADO
Ibovespa fecha a semana com valorização Principal índice acionário do País subiu 1,63% na sexta feira e acumula alta de 13,05% neste ano São Paulo - A perspectiva de que a liquidez internacional ainda não será interrompida com um aperto monetário mais forte nos Estados Unidos trouxe otimismo ao mercado acionário brasileiro em um dia de forte alta, em que o Ibovespa voltou a se firmar no patamar dos 86 mil pontos. O índice à vista encerrou o pregão de sexta-feira com valorização de 1,63%, aos 86.371,41 pontos e giro financeiro de R$ 11,3 bilhões. O bom desempenho do mercado acionário brasileiro contribuiu para que o Ibovespa fechasse a semana com ganhos de 0,71% e de 13,05% neste ano. O relatório de emprego do mercado de trabalho americano revelou aumento da criação de vagas, mas uma alta do ganho médio por hora trabalhada mais baixa que a prevista. A leitura dos analistas foi a de que, muito embora o aquecimento do mercado de trabalho esteja ocorrendo, não há aumento dos custos. Isso significa menor pressão inflacionária e, consequentemente, menor necessidade de o Federal Reserve (Fed) reduzir o gradualismo esperado pelos investidores no ritmo de elevação da taxa de juros local. “Se os EUA não elevam tanto os juros, sobra dinheiro para o mundo, principalmente para os emergentes”, ressaltou Aldo Muniz Filho, analista da Um Investimento, notando que as commodities, como petróleo e cobre, foram beneficiadas também pelos dados. Entre as blue chips, destaque para a alta dos papéis da Petrobras 2,61% (ON) e 3,18% (PN). Um dia após o anúncio da medida protecionista dos EUA, com a imposição da barreira tarifária para o aço e o alumínio, as ações das empresas do setor siderúrgico no Ibovespa se recuperaram. Segundo Soares, a abertura da possibilidade de negociações com países mostrou uma postura mais flexível do governo americano. CSN ON e Usiminas fecharam em alta de 3,96% e 1,36%, respectivamente. Em tempo: A B3 terá novos horários de funcionamento a partir da próxima segunda-feira. A fase de pré-abertura para negocia-
ção de ações no mercado à vista será das 9h45 às 10 horas, com início das negociações às 10 horas. O call de fechamento ocorrerá entre 16h55 e 17 horas, com a negociação do after-market entre 17h30 e 18 horas. Destaques – Embraer avançou 6,99%, maior alta do Ibovespa, recuperando-se das perdas da véspera, conforme as atenções voltaram para o longo prazo e negociações entre a fabricante brasileira de aviões e a norte-americana Boeing sobre possível acordo. BRF subiu 6,11%, também na ponta positiva, em sessão de recuperação, na esteira da robustez da bolsa. Operadores também citaram ruídos sobre interessados na companhia após uma série de reveses que derrubaram os preços das ações da companhia. No setor, JBS fechou em alta de 4,49% e Marfrig valorizou-se 3,99%. MRV avançou 3,28%,
LUIZ PRADO/BM&F BOVESPA
tendo no radar balanço do último trimestre de 2014 divulgado na noite da véspera, com lucro de R$ 180 milhões, e anúncio de que pagará R$ 155 milhões em dividendos extraordinários. Bradesco PN teve elevação de 2,14%, endossando o viés positivo no pregão, com todos os papéis do setor bancário do Ibovespa no azul. Itaú Unibanco subiu 1,38%. Vale subiu 1,54%, beneficiada pela melhora do humor como um todo, revertendo perdas do começo da sessão em razão da nova queda nos preços do minério de ferro na China. Cielo ON encerrou em baixa de 3,65%, piorando no final da sessão, diante do anúncio de que o ex-presidente da maior empresa de meios de pagamento do País Rômulo Dias foi indicado para presidir o grupo de internet UOL, que controla a rival da Cielo, PagSeguro. (AE/Reuters) Giro financeiro na bolsa de valores atingiu R$ 11,3 bilhões no pregão de sexta-feira
Dólar recua com otimismo dos investidores São Paulo - O otimismo dos investidores foi restaurado na sexta-feira e o dólar perdeu valor ante a maioria das moedas pelo mundo, inclusive o real. Embalou o bom humor dos mercados internacionais a percepção de que a economia dos Estados Unidos está em expansão, mas sem risco de descontrole inflacionário, apontando para a manutenção do gradualismo da política monetária local. As fortes altas dos preços do petróleo no mercado internacional deram fôlego extra às moedas de países emergentes e exportadores da commodity. Nesse cenário, o dólar fechou cotado a R$ 3,2518 no mercado à vista, em baixa de 0,31%. No acumulado da semana, a moeda ficou perto da estabilidade, com oscilação positiva de 0,02%. “O resultado do relatório de empregos dos Estados Unidos foi espetacular, mostrando criação de vagas, sem elevar muito os salários. E os diretores do Fed que se pronunciaram hoje (sexta) não disseram nada que gerasse temor nos mercados”, disse Pedro Paulo Silveira, economista da corretora Nova Futura. “Assim, os investidores interpretaram os dados do ponto de vista do impacto positivo para as empresas, sem o temor de alta de juros”, afirmou. De acordo com o payroll, divulgado pela manhã, foram criadas 313 mil vagas em fevereiro nos EUA,
número superior às expectativas, de 205 mil. Já o salário médio por hora trabalhada subiu 0,15%, aquém das estimativas, de avanço de 0,20%. A taxa de desemprego, por sua vez, ficou em 4,1%, praticamente em linha com as previsões (4,0%). A divulgação dos dados gerou diferentes leituras pela manhã e chegou a gerar instabilidade no câmbio. À tarde, no entanto, prevaleceu a tese otimista do crescimento sem pressão inflacionária. Em discurso à tarde, o presidente do Federal Reserve de Boston, Eric Rosengren, afirmou que o BC americano pode ter de elevar os juros mais vezes que o esperado neste ano. “Para manter a economia em uma trajetória sustentável, espero que seja apropriado retirar acomodação da política monetária em um ritmo regular, mas gradual - e talvez um pouco mais rápido que as três altas de 0,25 ponto percentual apontadas neste ano na avaliação da política apropriada da reunião de dezembro de 2017”, afirmou o dirigente, que não vota nas reuniões de política monetária. A queda no número de poços e plataformas de petróleo na última semana (de 800 para 796) contribuiu para uma forte alta dos preços da commodity, em torno de 3% nos futuros de Nova York e Londres. A queda interrompeu uma sequência de seis aumentos semanais consecutivos,
que geraram temores de excesso de oferta. O movimento do petróleo favoreceu o fortalecimento das divisas de países emergentes e exportadores da commodity. Às 18h, o dólar tinha queda ante o rublo (-0,75%), peso chileno (-0,62%), dólar australiano (-0,69%), dólar canadense (-0,54%) e lira turca (-0,21%). Taxas de juros - Os juros futuros de curto prazo encerraram a sessão regular com viés de baixa, refletindo a leitura do Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) de fevereiro, que ficou ligeiramente acima da mediana das estimativas, mas trouxe preços de abertura bastante favoráveis, consolidando a ideia de que há espaço para o Comitê de Política Monetária (Copom) continuar reduzindo a Selic. As taxas longas fecharam entre a estabilidade e leve alta, refletindo o relatório de emprego nos Estados Unidos, que mostrou avanço do mercado de trabalho, mas sem pressões inflacionárias. A taxa do contrato de Depósito Interfinanceiro (DI) para janeiro de 2019 passou de 6,454% para 6,450% e a do DI para janeiro de 2020 caiu de 7,32% para 7,29%. A taxa do DI para janeiro de 2021 fechou em 8,25%, mesmo patamar do ajuste de quinta-feira. A taxa do DI para janeiro de 2023 fechou na máxima, de 9,19%, ante ajuste na quinta de 9,16%. (AE)
RATING
Companhia francesa eleva a nota do Brasil São Paulo - Na contramão das agências tradicionais de classificação de risco, a Companhia Francesa de Seguros e Comércio Exterior (Coface) elevou a nota do Brasil, de “C” para “B”, disse ao Broadcast (serviço de notícias em tempo real do Grupo Estado) a economista da empresa, Patrícia Krause. Pelos parâmetros da seguradora francesa, porém, o Brasil continua sendo uma economia especulativa. A Coface avalia o rating de 100 países onde está presente com seus serviços e é a líder no seguimento de seguro
de crédito e exportação no Brasil. Pelos parâmetros da empresa, países que detêm notas A, A1, A2, A3 e A4 são classificados como investment grade, ou livres de riscos. De B a E referem-se a países que oferecem riscos de insolvência. Na região da América Latina, o único país que detém a nota E é a Venezuela, para o qual a Coface hoje não aceita mais fazer seguros. Patrícia explica que a pequena elevação no rating brasileiro é resultado da melhora dos balanços das empresas no ano passado,
que culminou com a alta expressiva dos preços das ações na bolsa de valores. “O Brasil saiu do alerta vermelho do grupo”, disse a economista da seguradora francesa. O ano 2017, segundo ela, foi de recuperação para a Coface. Foi um período em que ocorreu um número menor de sinistros comparativamente a 2016. “Estamos dentro do que é razoável”, disse a economista, acrescentando que hoje não há mais no grupo uma preocupação específica com Brasil. Além da melhora da saú-
de financeira das empresas no ano passado, na esteira da retomada da economia, internamente a Coface adotou práticas com o objetivo de reduzir o volume de sinistros. Entre as ações, a empresa aumentou o time de analistas de riscos e saiu de operações consideradas de elevadíssimo risco. “Tanto é que a gente melhorou a nota do Brasil, o que é totalmente contraditório com o que está acontecendo com os ratings”, reiterou Patrícia. Ela conta que a Coface leva mais em consideração o histórico de pagamento
das empresas e o histórico de relacionamento das empresas com a seguradora. “Além disso, fazemos uma análise de curto prazo. As agências de rating olham mais para o risco soberano do País, para o longo prazo. Neste ponto o Brasil não melhorou nada. A reforma da Previdência não foi votada e a política fiscal continua ruim. Mas do ponto de vista do curto prazo, os balanços das empresas melhoraram, tanto que a gente viu o quanto a bolsa subiu nos últimos tempos”, disse. (AE)
PENSÃO
Previ tem superávit de R$ 1,3 bilhão em janeiro São Paulo - A Previ, fundo de pensão dos funcionários do Banco do Brasil, fechou o mês de janeiro com superávit de R$ 1,3 bilhão, perto de chegar ao equilíbrio após o déficit de R$ 16,1 bilhões em 2015. A fundação é a maior do País, com ativos da ordem de R$ 170 milhões e cerca de 200 mil associados. A Previ possui dois planos. O mais antigo, de benefício definido, O Plano 1, terminou ano passado com um resultado positivo de R$ 9,6 bilhões e uma rentabilidade de 14,85%. Já o Previ Futuro, plano para os associados que ingressaram a partir de 1998, teve rentabilidade de 14,97%. Ambos superaram de longe a meta atuarial, que foi de 7,17%. A Previ destaca, em documento sobre seu resultado, que houve um aumento dos limites de alocação em renda variável no Plano 1, “de um intervalo que variava entre o mínimo de 41,75% e máximo de 49,75% para um de 43,90% a 51,90%”. “A tendência em 2018 é diminuir a exposição da carteira, com um rebalanceamento e aumento da diversificação. O conceito, chamado de desinvestimento líquido, é simples: ao vender participações, a Previ realoca parte dos recursos levantados em novas companhias com expectativa de valorização, bom fluxo de dividendos e elevados padrões de governança corporativa”, frisa. A Previ destaca que essa estratégia de desconcentração começou em 2017 com a venda das ações da CPFL Energia e compra de ações da BR Distribuidora, que abriu seu capital no final do ano passado. (AE)
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INDICADORES ECONÔMICOS Inflação
Dólar COMERCIAL
PTAX (BC)
TURISMO
PARALELO
09/03/2018
08/03/2018
07/03/2018
Índices
Março
COMPRA
R$ 3,2513
R$ 3,2614
R$ 3,2425
IGP-M (FGV)
0,01%
VENDA
R$ 3,2518
R$ 3,2619
R$ 3,2435
IPC-Fipe
0,14%
0,61%
-0,05%
0,05%
-0,01%
0,10%
0,02%
0,32%
0.29%
COMPRA
R$ 3,2490
R$ 3,2512
R$ 3,2312
IGP-DI (FGV)
-0,38%
-0,38%
-0,51%
-0,96%
-0,30%
0,24%
0,62%
0,10%
0,80%
VENDA
R$ 3,2496
R$ 3,2518
R$ 3,2318
INPC-IBGE
0,32%
0,08%
0,36%
-0,30%
0,17%
-0,02%
-0,02%
0,37%
0,18%
0,26%
0,23%
-
1,87%
1,87%
COMPRA
R$ 3,2370
R$ 3,2430
R$ 3,2030
IPCA-IBGE
0,25%
0,14%
0,31%
-0,23%
0,24%
0,19%
0,16%
0,42%
0,28%
0,44%
0,29%
-
2,86%
2,86%
VENDA
R$ 3,3900
R$ 3,4070
R$ 3,3900
ICV-DIEESE
0,01%
-0,18%
0,37%
-0,31%
0,13%
-0,01%
0,20%
0,88%
0,15%
0,28%
0,95%
0,05%
1,01%
2,55%
COMPRA
R$ 3,3200
R$ 3,3400
R$ 3,3200
IPCA-IPEAD
0,09%
-0,46%
0,49%
-0,07%
0,70%
0,13%
0,27%
0,29%
0.13%
0,60%
1,70%
-0,44%
1,25%
3,43%
VENDA
R$ 3,4200
R$ 3,4400
R$ 3,4200
Jan. 954,00 0,25 23,54 3,2514 6,75
Fev. 954,00 23,54 3,2514 6,75
Fonte: AE
09/03 CDB Pré 30 dias
6,53% - a.a.
Capital de Giro
9,64% - a.a.
Hot Money
1,11% - a.m.
CDI
6,64% - a.a.
Over
6,65% - a.a.
Fonte: AE
Ouro Nova Iorque (onça-troy)
09/03/2018
08/03/2018
07/03/2018
US$ 1.324,00
US$ 1.321,70
US$ 1.327,60
R$ 139,79
R$ 140,00
R$ 139,07
BM&F-SP (g) Fonte: AE
Taxas Selic Tributos Federais (%) 0,93 0,81 0,80 0,80 0,64 0,64 0,57 0,54 0,58 0,47
Meta da Taxa a.a. (%) 10,25 9,25 9,25 8,25 7,25 7,00 7,00 7,00 6,75 -
Reservas Internacionais 08/03 .......................................................................... US$ 382.572 milhões Fonte: BC
Imposto de Renda Base de Cálculo (R$)
Alíquota
Parcela a
(%)
deduzir (R$)
Até 1.903,98
Isento
Isento
De 1.903,99 até 2.826,65
7,5
142,80
De 2.826,66 até 3.751,05
15
354,80
De 3.751,06 até 4.664,68
22,5
636,13
Acima de 4.664,68
27,5
869,36
Deduções: a) R$ 189,59 por dependente (sem limite). b) Faixa adicional de R$ 1.903,98 para aposentados, pensionistas e transferidos para a reserva remunerada com mais de 65 anos. c) Contribuição previdenciária. d) Pensão alimentícia. Obs:
Abril
Maio
Junho
Julho
Agosto
Set.
Out.
Nov.
Dez.
Jan.
-1,10%
-0,93%
-0,67%
-0,72%
0,10%
0,47%
0,20%
0,52%
0,89%
0,76%
0,07%
Fev. No ano
0,55%
0,46%
-0,42%
0,04%
2,07%
0,74%
0,58%
0,15%
0,73%
0,19%
0,83%
12 meses -0,42%
Salário/CUB/UPC/Ufemg/TJLP
Custo do dinheiro
Maio Junho Julho Agosto Setembro Outubro Novembro Dezembro Janeiro Fevereiro
TR/Poupança
Para calcular o valor a pagar, aplique a alíquota e, em seguida, a parcela a deduzir.
Fonte: Secretaria da Receita Federal - A partir de Abril do ano calendário 2015
Março Salário 937,00 CUB-MG* (%) 0,05 UPC (R$) 23,40 UFEMG (R$) 3,2514 TJLP (&a.a.) 7,50 *Fonte: Sinduscon-MG
Abril 937,00 0,03 23,48 3,2514 7,00
Maio 937,00 -0,03 23,48 3,2514 7,00
Junho 937,00 0,15 23,48 3,2514 7,00
Julho 937,00 0,01 23,51 3,2514 7,00
Agosto 937,00 0,03 23,51 3,2514 7,00
Set. 937,00 0,15 23,51 3,2514 7,00
Out. 937,00 0,06 23,54 3,2514 7,00
Nov. 937,00 0,25 23,54 3,2514 7,00
Dez. 937,00 0,08 23,54 3,2514 7,00
06/02 a 06/03 07/02 a 08/03 08/02 a 08/03 09/02 a 09/03 10/02 a 10/03 11/02 a 11/03 12/02 a 12/03 13/02 a 13/03 14/02 a 14/03 15/02 a 15/03 16/02 a 16/03 17/02 a 17/03 18/02 a 18/03 19/02 a 19/03 20/02 a 20/03 21/02 a 21/03 22/02 a 22/03 23/02 a 23/03
0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000
0,3994 0,3994 0,3855 0,3855 0,3855 0,3855 0,3855 0,3855 0,3855 0,3855 0,3855 0,3855 0,3855 0,3855 0,3855 0,3855 0,3855 0,3855
MOEDA BOLIVAR/VEN BOLIVIANO/BOLIVIA COLON/COSTA RICA COLON/EL SALVADOR COROA DINAMARQUESA COROA ISLND/ISLAN COROA NORUEGUESA COROA SUECA COROA TCHECA DINAR ARGELINO DINAR/KWAIT DINAR/BAHREIN DINAR/IRAQUE DINAR/JORDANIA DINAR SERVIO DIRHAM/EMIR.ARABE DOLAR AUSTRALIANO DOLAR/BAHAMAS DOLAR/BERMUDAS DOLAR CANADENSE DOLAR DA GUIANA DOLAR CAYMAN DOLAR CINGAPURA DOLAR HONG KONG DOLAR CARIBE ORIENTAL DOLAR DOS EUA FORINT/HUNGRIA FRANCO SUICO GUARANI/PARAGUAI IENE LIBRA/EGITO LIBRA ESTERLINA LIBRA/LIBANO LIBRA/SIRIA, REP NOVO DOLAR/TAIWAN LIRA TURCA NOVO SOL/PERU PESO ARGENTINO PESO CHILE PESO/COLOMBIA PESO/CUBA PESO/REP. DOMINIC PESO/FILIPINAS PESO/MEXICO PESO/URUGUAIO QUETZEL/GUATEMALA RANDE/AFRICA SUL RENMIMBI IUAN RENMINBI HONG KONG RIAL/CATAR RIAL/OMA RIAL/IEMEN RIAL/IRAN, REP RIAL/ARAB SAUDITA RINGGIT/MALASIA RUBLO/RUSSIA RUPIA/INDIA RUPIA/INDONESIA RUPIA/PAQUISTAO SHEKEL/ISRAEL WON COREIA SUL ZLOTY/POLONIA EURO Fonte: Banco Central
CÓDIGO 26 30 35 40 55 60 65 70 75 90 95 100 115 125 133 145 150 155 160 165 170 190 195 205 210 220 345 425 450 470 535 540 560 575 640 642 660 665 715 720 725 730 735 741 745 770 775 795 796 800 805 810 815 820 828 830 860 865 870 880 930 975 978
Contribuição ao INSS COMPRA 0,0000812 0,4635 0,7301 0,005676 0,5373 0,03248 0,4174 0,3942 0,1572 0,06755 0,02845 10,8084 0,002708 4,5761 0,0339 0,8845 2,5459 3,249 3,249 2,5306 0,01559 3,8679 2,4702 0,4145 0,4757 3,249 0,01283 3,4196 0,0005881 0,03038 0,1841 4,5051 0,002136 0,006301 0,111 0,8517 0,9964 0,04979 0,005391 0,001135 3,249 0,0654 0,06249 0,175 0,1144 0,4367 0,002421 0,5127 0,5138 0,8921 8,439 0,01298 0,0000868 0,8662 0,8301 0,05729 0,04986 0,0002357 0,2096 0,9434 0,003046 0,9545 4,0021
VENDA 0,0000814 0,4737 0,7352 0,005728 0,5375 0,03257 0,4177 0,3944 0,1573 0,06856 0,02851 10,832 0,002745 4,5898 0,03394 0,8848 2,5467 3,2496 3,2496 2,5318 0,01578 3,9629 2,471 0,4146 0,4901 3,2496 0,01285 3,4214 0,0005892 0,03039 0,1848 4,5075 0,002152 0,00631 0,1111 0,8524 0,9975 0,04987 0,005395 0,001136 3,2496 0,06546 0,06252 0,1751 0,1149 0,4403 0,002425 0,5135 0,5139 0,8927 8,4405 0,013 0,0000868 0,8665 0,8311 0,05731 0,04988 0,0002359 0,2107 0,9442 0,00305 0,9551 4,0038
TABELA DE CONTRIBUIÇÕES DE JANEIRO DE 2017 Tabela de contribuição dos segurados empregados, inclusive o doméstico, e trabalhador avulso Salário de contribuição Alíquota (R$) (%) Até 1.693,72 8,00 De 1.693,73 a 2.822,90 9,00 De 2.822,91 até 5.645,80 11,00 CONTRIBUIÇÃO DOS SEGURADOS AUTÔNOMOS, EMPRESÁRIO E FACULTATIVO Salário base (R$) Alíquota % Contribuição (R$) Até 954,00 (valor. Mínimo) 11 104,94 De 954,00 até 5.645,80 20 190,80 até 1.129,16 COTAS DE SALÁRIO FAMÍLIA Até Acima de
Remuneração R$ 877,67 R$ 877,68 a R$ 1.319,18
Valor unitário da quota R$ 45,00 R$ 31,71
Fonte: Ministério do Trabalho e da Previdência Social - Vigência: Janeiro/2018
FGTS Índices de rendimento Competência Julho Setembro
Crédito Setembro Outubro
Seguros
3% 0,2976 0,2466
6% 0,5379 0,4867
TBF
22/02
0,01311780
2,92790999
23/02
0,01311780
2,92790999
24/02
0,01311780
2,92790999
25/02
0,01311780
2,92790999
26/02
0,01311780
2,92790999
27/02
0,01311780
2,92790999
28/02
0,01311780
2,92790999
01/03
0,01311780
2,92790999
02/03
0,01311780
2,92790999
03/03
0,01311780
2,92790999
04/03
0,01311780
2,92790999
05/03
0,01311780
2,92790999
06/03
0,01311780
2,92790999
07/03
0,01311780
2,92790999
08/03
0,01311780
2,92790999
09/03
0,01311780
2,92790999
10/03
0,01311780
2,92790999
11/03
0,01311780
2,92790999
12/03 0,01311780 Fonte: Fenaseg
2,92790999
22/02 a 22/03 23/02 a 23/03 24/02 a 25/03 25/02 a 25/03 26/02 a 26/03 27/02 a 27/03 28/02 a 28/03 01/03 a 01/04 02/03 a 02/04 03/03 a 03/04 04/03 a 04/04 05/03 a 05/04 06/03 a 06/04 07/03 a 07/04 08/03 a 08/04 Fonte: AE
0,4826 0,4754 0,4844 0,4844 0,4844 0,4756 0,4845 0,4845 0,4864 0,4739 0,4968 0,5197 0,5166 0,5159 0,4915
IOF - Pagamento do IOF apurado no 1º decêndio de março/2018: Operações de crédito - Pessoa Jurídica Cód. Darf 1150. Operações de crédito - Pessoa Física - Cód. Darf 7893. Operações de câmbio - Entrada de moeda - Cód. Darf 4290. Operações de câmbio - Saída de moeda - Cód. Darf 5220. Títulos ou Valores Mobiliários - Cód. Darf 6854. Factoring Cód. Darf 6895. Seguros - Cód. Darf 3467. Ouro, ativo financeiro - Cód. Darf 4028. Darf Comum (2 vias) IRRF - Recolhimento do Imposto de Renda Retido na Fonte correspondente a fatos geradores ocorridos no período de 1º a 10.03.2018, incidente sobre rendimentos de (art. 70, I, letra “b”, da Lei nº 11.196/2005): a) juros sobre capital próprio e aplicações financeiras, inclusive os atribuídos a residentes ou domiciliados no exterior, e títulos de capitalização; b) prêmios, inclusive os distribuídos sob a forma de bens e serviços, obtidos em concursos e sorteios de qualquer espécie e lucros decorrentes desses prêmios; e c) multa ou qualquer vantagem por rescisão de contratos. Darf Comum (2 vias) EFD – Contribuições - Entrega da EFD - Contribuições relativas aos fatos geradores ocorridos no mês de janeiro/2018 (Instrução Normativa RFB nº 1.252/2012, art. 7º). Internet Dia 15
Aluguéis
Cide - Pagamento da Contribuição de Intervenção no Domínio Econômico cujos fatos geradores ocorreram no mês de fevereiro/2018 (art. 2º, § 5º, da Lei nº 10.168/2000; art. 6º da Lei nº 10.336/2001): Incidente sobre as importâncias pagas, creditadas, entregues, empregadas ou remetidas a residentes ou domiciliados no exterior, a título de royalties ou remuneração previstos nos respectivos contratos relativos a fornecimento de tecnologia, prestação de serviços de assistência técnica, cessão e licença de uso de marcas e cessão e licença de exploração de patentes - Cód. Darf 8741. Incidente na comercialização de petróleo e seus derivados, gás natural e seus derivados e álcool etílico combustível (Cide-Combustíveis) - Cód. Darf 9331. Darf Comum (2 vias)
Fator de correção anual residencial e comercial IPCA (IBGE) Janeiro IGP-DI (FGV) Fevereiro IGP-M (FGV) Fevereiro
Cofins/PIS-Pasep - Retenção na Fonte – Autopeças - Recolhimento da Cofins e do PIS-Pasep retidos na fonte sobre remunerações pagas por pessoas jurídicas referentes à aquisição de autopeças (art. 3º, § 5º, da Lei nº 10.485/2002, com a nova redação dada pelo art. 42 da
1,0286 0,9981 0,9958
0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000
0,3855 0,3855 0,3855 0,3855 0,3855 0,3855 0,3855 0,3994 0,3994 0,3994 0,3855 0,3855 0,3855 0,3855 0,3855 0,3855 0,3855 0,3855
Agenda Federal Dia 14
Taxas de câmbio
24/02 a 24/03 24/02 a 24/03 24/02 a 24/03 25/02 a 25/03 26/02 a 26/03 27/02 a 27/03 28/02 a 28/03 29/02 a 28/03 30/02 a 28/03 31/02 a 28/03 01/03 a 01/04 02/03 a 02/04 03/03 a 03/04 04/03 a 04/04 05/03 a 05/04 06/03 a 06/04 07/03 a 07/04 08/03 a 08/04
Lei nº 11.196/2005), no período de 16 a 28.02.2018. Darf Comum (2 vias) Previdência Social (INSS) - Contribuinte individual, facultativo e segurado especial optante pelo recolhimento como contribuinte individual - Recolhimento das contribuições previdenciárias relativas à competência fevereiro/2018 devidas pelos contribuintes individuais, pelo facultativo e pelo segurado especial que tenha optado pelo recolhimento na condição de contribuinte individual. Não havendo expediente bancário, permite-se prorrogar o recolhimento para o dia útil imediatamente posterior. GPS (2 vias) Dia 20 IRRF - Recolhimento do Imposto de Renda Retido na Fonte correspondente a fatos geradores ocorridos no mês de fevereiro/2018, incidente sobre rendimentos de beneficiários identificados, residentes ou domiciliados no País (art. 70, I, “e”, da Lei nº 11.196/2005, com a redação dada pela Lei Complementar nº 150/2015). Darf Comum (2 vias) Cofins/CSL/PIS-Pasep - Retenção na Fonte - Recolhimento da Cofins, da CSL e do PIS-Pasep retidos na fonte sobre remunerações pagas por pessoas jurídicas a outras pessoas jurídicas, correspondente a fatos geradores ocorridos no mês de fevereiro/2018 (Lei nº 10.833/2003, art. 35, com a redação dada pelo art. 24 da Lei nº 13.137/2015). Darf Comum (2 vias) Cofins - Entidades financeiras Pagamento da contribuição cujos fatos geradores ocorreram no mês de fevereiro/2018 (art. 18, I, da Medida Provisória nº 2.158-35/2001, alterado pelo art. 1º da Lei nº 11.933/2009): Cofins - Entidades Financeiras e Equiparadas - Cód. Darf 7987. Se o dia do vencimento não for dia útil, antecipa-se o prazo para o primeiro dia útil que o anteceder (art. 18, parágrafo único, da Medida Provisória nº 2.158-35/2001). Darf Comum (2 vias) PIS-Pasep - Entidades financeiras - Pagamento das contribuições cujos fatos geradores ocorreram no mês de fevereiro/2018 (art. 18, I, da Medida Provisória nº 2.15835/2001, alterado pelo art. 1º da Lei nº 11.933/2009): PIS-Pasep - Entidades Financeiras e Equiparadas - Cód. Darf 4574. Se o dia do vencimento não for dia útil, antecipa-se o prazo para o primeiro dia útil que o anteceder (art. 18, parágrafo único, da Medida Provisória nº 2.15835/2001). Darf Comum (2 vias)
EDITAIS DE CASAMENTO TERCEIRO SUBDISTRITO LUIZ CARLOS PINTO FONSECA - TERCEIRO SUBDISTRITO DE BELO HORIZONTE - OFICIAL DO REGISTRO CIVIL - Rua São Paulo, 1620 Bairro Lourdes - Tel.: 31.3337-4822 Faz saber que pretendem casar-se: GUSTAVO RODRIGUES BORGES DE ARAÚJO, SOLTEIRO, PSICANALISTA, maior, natural de Belo Horizonte, MG, residente nesta Capital à Rua Joaquim Linhares, 74/401, Anchieta, 3BH, filho de Fábio Borges e Wandamara Rodrigues Naves Borges; e CLARISSA DA CUNHA VIEIRA, solteira, Funcionária pública federal superior, maior, residente nesta Capital à Rua Joaquim Linhares, 74/401, Anchieta, 3BH, filha de Francisco de Lima Rodrigues Vieira e Maria Clelia Pinto da Cunha Vieira. (677249) SEBASTIÃO BRITO DA CRUZ, DIVORCIADO, PORTEIRO, maior, natural de Joaíma, MG, residente nesta Capital à Rua Santa Rita, 4070, Vila Fazendinha, 3BH, filho de Arlindo Brito da Cruz e Crisolita Maria dos Santos; e MÔNICA SENA DOS SANTOS, solteira, Do Lar, maior, residente nesta Capital à Rua Santa Rita, 4070, Vila Fazendinha, 3BH, filha de Antonio Ribeiro Tempo e Maria Sena dos Santos. (677250) BRUNO REIS OLIVEIRA, SOLTEIRO, ENGENHEIRO DE PRODUÇÃO, maior, natural de Belo Horizonte, MG, residente nesta Capital à Rua Conde de Linhares, 1026/103, Coração de Jesus, 3BH, filho de Glauber Ferreira de Oliveira e Nivia Maria de Melo Reis Oliveira; e TAMAR ABELSON ALANATI, solteira, Dentista, maior, residente nesta Capital à Rua Espírito Santo, 1634/404, Centro, 3BH, filha de Leonardo Alanati e Sandra Ione Abelson Alanati. (677251) ADMÁRIO SILVA SANTOS FILHO, DIVORCIADO, MÉDICO GINECOLOGISTA, maior, natural de Vitória da Conquista, BA, residente nesta Capital à Rua Piauí, 1625/401, Funcionários, 3BH, filho de Admario Silva Santos e Arlene Philadelpho Cordeiro Santos; e GISELE ROTSCHILD, solteira, Médica ginecologista, maior, residente nesta Capital à Rua Piauí, 1625/401, Funcionários, 3BH, filha de Samuel Rotschild e Maria Gloria dos Santos Rotschild. (677252) LUCIANO RODRIGUES DA CUNHA, DIVORCIADO, ANALISTA DE SISTEMAS (INFORMÁTICA), maior, natural de Belo Horizonte, MG, residente nesta Capital à Rua Sacramento Beco dos Mendes, 15, Serra, 3BH, filho de Jorge Gomes da Cunha e Maria do Socorro Rodrigues da Cunha; e GABRIELA DE ASSIS SANTOS, solteira, Engenheira aeronáutico, maior, residente nesta Capital à Rua Sacramento Beco dos Mendes, 15, Serra, 3BH, filha de Reinaldo Firmino dos Santos e Aparecida Faria de Assis Santos. (677253)
BRUNO SANTOS RIBEIRO, SOLTEIRO, ENGENHEIRO ELETRICISTA, maior, natural de Itabira, MG, residente nesta Capital à Rua Sergipe, 1348/902, Savassi, 3BH, filho de Gerson Pinto Ribeiro e Maria da Piedade Santos Ribeiro; e ANNA BEATRIZ LISBÔA DE VASCONCELOS, solteira, Jornalista, maior, residente nesta Capital à Rua Sergipe, 1348/902, Savassi, 3BH, filha de José Caetano de Vasconcelos e Rachel Lisbôa de Vasconcelos. (677256)
SERGIO CONCEIÇÃO DOS SANTOS, DIVORCIADO, ELETRICISTA DE INSTALAÇÕES DE PRÉDIOS, maior, natural de São Gonçalo, RJ, residente nesta Capital à Rua Paulino Marques Gontijo, 422 Casa A., São Lucas, 3BH, filho de Odail Ferreira dos Santos e Zenilda da Conceição dos Santos; e NARCIZA ALDEVANIA REIS, solteira, Empregada doméstica no serviço geral, maior, residente nesta Capital à Rua Paulino Marques Gontijo, 422 Casa A., São Lucas, 3BH, filha de Jose Pereira Reis e Maria da Luz Cunha. (677264)
HIGOR DE PAULA, SOLTEIRO, SEGUNDO TENENTE DE POLÍCIA MILITAR, maior, natural de Curitiba, PR, residente nesta Capital à Rua Ituiutaba, 155/104, Prado, 3BH, filho de Nilson de Paula e Gisele Silva de Paula; e CAROLIN KELEN DOS SANTOS BATISTA, solteira, Outra, maior, residente nesta Capital à Rua Ituiutaba, 155/104, Prado, 3BH, filha de Israel Muniz Batista e Cleonice dos Santos Batista. (677257)
THIAGO BARBOZA RAMOS, SOLTEIRO, VENDEDOR INTERNO, maior, natural de Nova Iguaçu, RJ, residente nesta Capital à Rua Rio Grande do Norte, 1007/501, Funcionários, 3BH, filho de Arivaldo da Silva Ramos e Nilza Barboza Ramos; e LARISSA CAFÉ CARVALHAIS LOPES, solteira, Escriturária de banco, maior, residente nesta Capital à Rua Oeste, 31/903, Prado, 3BH, filha de José Gildázio Carvalhais e Heládia Carvalhais Lopes. (677265)
ROMULO BATISTA BAITZ, DIVORCIADO, ENGENHEIRO MECÂNICO, maior, natural de São Paulo, SP, residente nesta Capital à Rua Penafiel, 393/402, Anchieta, 3BH, filho de Lourenço Norberto Romolo Baitz e Tereza Batista Baitz; e ALINE PEDROSA TILATTI, solteira, Pedagoga, maior, residente nesta Capital à Rua Penafiel, 393/402, Anchieta, 3BH, filha de Alfredo Tilatti e Maria das Graças Pedrosa Tilatti. (677258)
SÉRGIO ROCHA DA SILVA, SOLTEIRO, PROFESSOR DE EDUCAÇÃO INFANTIL, maior, natural de Belo Horizonte, MG, residente nesta Capital à Beco Espinosa, 52, Novo São Lucas, 3BH, filho de José Geraldo da Silva e Maria Augusta da Rocha; e BIANCA SOARES AZEVEDO, solteira, Biomédica, maior, residente nesta Capital à Beco Arlindo, 5, Santa Efigênia, 3BH, filha de David Dias de Azevedo e Terezinha Soares. (677266)
VITOR LUCIO ROCHA BARBOSA, SOLTEIRO, GERENTE DE VENDAS, maior, natural de Belo Horizonte, MG, residente nesta Capital à R. Tremedal, 267/404, Carlos Prates, 2BH, filho de Caio Lucio Rocha Barbosa e Helenice Rocha Barbosa; e ROBERTA CASELLA, solteira, Analista de suporte de sistema, maior, residente nesta Capital à R. Visconde do Rio das Velhas, 40/602, Vila Paris, 3BH, filha de Sergio Casella e Marilia Azevedo. (677259) THIAGO DE FREITAS BARTELS, SOLTEIRO, ANALISTA DE SISTEMAS (INFORMÁTICA), maior, natural de Belo Horizonte, MG, residente nesta Capital à Rua Três Corações, 300/902b, Calafate, 3BH, filho de Ottmar Sabino Bartels e Maria Angela da Anunciação Bartels; e CECÍLIA MARIA DE SENA PESSOA, solteira, Analista de sistemas (informática), maior, residente nesta Capital à Rua Três Corações, 300/902b, Calafate, 3BH, filha de José Carlos Pinto Pessoa e Maria Fátima de Magalhães Pessoa. (677260) LUIZ PEDRO GOMES AQUINO, SOLTEIRO, ANALISTA DE SISTEMAS (INFORMÁTICA), maior, natural de Iguatu, CE, residente à Rua Marcos Macedo, 900/1201, Aldeota, Fortaleza, CE, filho de Luiz Aquino de Souza e Franciana Gomes Alves Aquino; e LARISSA ABISSÂMARA DANTAS, divorciada, Coordenadora executiva, maior, residente nesta Capital à Av. Francisco Sá, 1299/800, Gutierrez, 3BH, filha de Márcio Dantas e Tânia Mara Pinto Abissamara. (677261)
DIMAS NASCIMENTO LIMA, DIVORCIADO, SARGENTO DA POLICIA MILITAR, maior, natural de Ibirité, MG, residente nesta Capital à Rua dos Pampas, 538/1002, Bl. a, Prado, 3BH, filho de Nascimento Lima dos Santos e Ana Vieira dos Santos; e VALÉRIA MIRANDA TOLENTINO, solteira, Psicóloga da saúde, maior, residente nesta Capital à Rua dos Pampas, 538/1002, Bl. a, Prado, 3BH, filha de Geraldo Nunes Tolentino e Lúcia Maria Miranda Tolentino. (677254)
LEONARDO SANTANA SOLLERO, SOLTEIRO, REGISTRADOR CIVIL DE PESSOAS NATURAIS, maior, natural de Belo Horizonte, MG, residente nesta Capital à Avenida Olegario Maciel, 2174/602, Santo Agostinho, 3BH, filho de Cesar Andrade Sollero e Sônia Maria Santana Sollero; e IZABELLA MILAGRE DE ANDRADE E SILVA, solteira, Escrevente extra - judicial, maior, residente nesta Capital à Avenida Olegario Maciel, 2174/602, Santo Agostinho, 3BH, filha de Hélio José da Silva e Janice Alves de Carvalho e Silva. (677262)
GUSTAVO DE OLIVEIRA BICALHO, SOLTEIRO, PESQUISADOR EM CIÊNCIAS SOCIAIS E HUMANA, maior, natural de Belo Horizonte, MG, residente nesta Capital à Rua Rio Pardo, 261, Santa Efigênia, 3BH, filho de Marcus Cervinho Bicalho e Maria de Lourdes Andrade de Oliveira Bicalho; e ZÔE CARVALHO DI CADORE OLIVOTTO, solteira, Tradutor, maior, residente nesta Capital à Rua Rio Pardo, 261, Santa Efigênia, 3BH, filha de Pedro Tercio Olivotto e Paula Martins Vieira de Carvalho Olivotto. (677255)
FÁBIO CHAVES VALENZUELA, SOLTEIRO, PRODUTOR RURAL NA AGROPECUÁRIA, maior, natural de Belo Horizonte, MG, residente à Alamêda dos Girassóis, 48, Residencial Ipê da Serra, Nova Lima, MG, filho de Luiz Henrique Moraes Valenzuela e Vera Lucia Chaves Valenzuela; e MARIA EUGÊNIA GONTIJO RESENDE, solteira, Analista de sistemas (informática), maior, residente nesta Capital à Av. Afonso Pena, 1735/1702, Centro, 3BH, filha de Manoel Teixeira de Rezende e Maguy Gontijo Rezende. (677263)
BRUNO CESAR WALLER, SOLTEIRO, ADVOGADO, maior, natural de Belo Horizonte, MG, residente nesta Capital à Rua Alvarenga Peixoto, 1363/402, Santo Agostinho, 3BH, filho de Helmut Cesar Waller e Maria Helena Nunes Waller; e MARIANA JEANNERET MOURÃO, solteira, Advogada, maior, residente nesta Capital à Rua Andaluzita, 27, Carmo, 3BH, filha de André do Couto Mourão e Mônica Jeanneret Mourão. (677267) HENRIQUE GABRIEL DINIZ, SOLTEIRO, ENGENHEIRO CIVIL, maior, natural de Curvelo, MG, residente nesta Capital à Rua Sebastião Fabiano Dias, 105/702, Belvedere, 3BH, filho de Maurilio Gabriel Diniz e Sônia Maria Diniz; e SARAH PEREIRA MATOSO, solteira, Arquiteta urbanista, maior, residente nesta Capital à Rua Sebastião Fabiano Dias, 105/702, Belvedere, 3BH, filha de Barnabé Antonino Matoso e Maria das Dores Pereira. (677268) CLAYTON VIEIRA MARQUES SOARES, SOLTEIRO, MÉDICO UROLOGISTA, maior, natural de Santa Bárbara, MG, residente nesta Capital à Rua Contria, 294/602, Prado, 3BH, filho de Cláudio Luiz Marques Soares e Janice Fonseca Vieira Soares; e MILENE LOPES FROTA, solteira, Médica otorrinolaringologista, maior, residente nesta Capital à Rua Cachoeira do Campo, 265/201, Calafate, 3BH, filha de Herbert Linhares Pimenta Frota e Adir Lopes Frota. (677269) MARCO ANTONIO PEREIRA SILVA, SOLTEIRO, FUNCIONÁRIO PÚBLICO FEDERAL SUPERIOR, maior, natural de Belo Horizonte, MG, residente nesta Capital à Rua São Gotardo, 384/102, Santa Tereza, 3BH, filho de Afranio Geraldo Silva e Maria Beatriz Pereira Silva; e BRUNA LORRAYNE RONIQ MOURA, solteira, Advogada, maior, residente nesta Capital à Rua São Gotardo, 384/102, Santa Tereza, 3BH, filha de José Antonio Moura e Valéria dos Santos Roniq Moura. (677270) JUDAH RAMALHO DUTRA, SOLTEIRO, ADVOGADO, maior, natural de Teófilo Otoni, MG, residente nesta Capital à Rua Juiz Costa Val, 81/304, Santa Efigênia, 3BH, filho de Olinto Vitor Vieira Dutra e Fabiene Ramalho Lopes Dutra; e AJNA ROCHA GUADALUPE, solteira, Médica generalista, maior, residente nesta Capital à Rua Juiz Costa Val, 81/304, Santa Efigênia, 3BH, filha de Ivan Brasil Guadalupe e Helena Kesler Rocha Brasil. (677271) SIDNEY REIS DA SILVA, DIVORCIADO, PEDREIRO, maior, natural de Areado, MG, residente nesta Capital à Beco Laisy Miguel Chaves, 65, Barragem Santa Lúcia, 3BH, filho de Geraldo da Silva e Terezinha dos Santos Silva; e JUSSIMARA NÉRIS XAVIER, solteira, Faxineira, maior, residente nesta Capital à Beco Laisy Miguel Chaves, 105, Barragem Santa Lúcia, 3BH, filha de Sebastião Martins Xavier e Neusa Rodrigues Neris Xavier. (677272)
GUSTAVO ALMEIDA VIEIRA, SOLTEIRO, FUNCIONÁRIO PÚBLICO ESTADUAL E DISTRITAL, maior, natural de Pirapora, MG, residente nesta Capital à Rua Sergipe, 457/1302, Funcionários, 3BH, filho de Antonio Amorim Vieira e Maristela Almeida Vieira; e MARCELA FERNANDA FARIA COLEN, solteira, Outra, maior, residente nesta Capital à Rua Elvira Augusta, 717, Nova Vista, 1BH, filha de Deolizonte de Souza Colen e Valéria Antônia de Barros Faria Colen. (677273)
BRUNO SILVA DE GODOY, solteiro, auxiliar de producao, nascido em 20/02/1998 em Sao Roque, SP, residente a Rua Santa Cecilia, 590, Nova Cintra, Belo Horizonte, filho de NILSON DE GODOY e ANA MARIA DA SILVA Com ESTER RIBEIRO DE OLIVEIRA, solteira, auxiliar administrativo, nascida em 13/07/2000 em Sao Paulo, SP, residente a Rua Santa Cecilia, 590, Nova Cintra, Belo Horizonte, filha de ANTONIO CARLOS DE OLIVEIRA e SANDRA ESTERSABA RIBEIRO DE OLIVEIRA.
ARY FERNANDES PEDREIRA, DIVORCIADO, ADMINISTRADOR DE EMPRESAS, maior, natural de Vitória da Conquista, BA, residente nesta Capital à Rua Santa Rita Durão, 1000/1801, Funcionários, 3BH, filho de José Fernandes Pedreira e Celita Mascarenhas Pedreira; e ADRIANA NEIVA OTONI, solteira, Tecnóloga em design de moda, maior, residente nesta Capital à Rua Santa Rita Durão, 1000/1801, Funcionários, 3BH, filha de Alarico Neiva Otoni e Iracy Ramos Otoni. (677274)
CLAUDIO PEREIRA DIAS, solteiro, mecanico, nascido em 11/01/1990 em Ribeirao Das Neves, MG, residente a Rua Ursula Paulino, 409 504, Betania, Belo Horizonte, filho de VILMAR DIAS DA ROCHA e ILZA PEREIRA DE CARVALHO Com UEDIA UENIA PASSOS ALVES, solteira, vendedora, nascida em 01/11/1987 em Juazeiro, BA, residente a Rua Ursula Paulino, 409 504, Betania, Belo Horizonte, filha de ADALBERTO ALVES PINTO e IRACEMA PASSOS ALVES.
THIAGO DE LIMA TOLEDO, SOLTEIRO, PROFESSOR, maior, natural de Itabirito, MG, residente à Rua Conselheiro Quintiliano, 722, Lages, Ouro Preto, MG, filho de Vicente de Paula Toledo e Maria Lúcia de Lima Toledo; e LUIZA FREITAS CORRÊA, solteira, Policial Civil, maior, residente nesta Capital à Rua Bernardo Guimarães, 1857/203, Lourdes, 3BH, filha de Carlos Alberto Aid Corrêa e Marília Freitas Corrêa. (677274) SÉRGIO MORAES DE CARVALHO, SOLTEIRO, DENTISTA, maior, natural de São Domingos do Prata, MG, residente nesta Capital à Avenida Afonso Pena, 3111, Sala 209, Funcionários, 3BH, filho de Antonio Roberto Lopes de Carvalho e Vera Lúcia Gomes Moraes; e JORGIANE MARTINS DA SILVA, solteira, Estudante, maior, residente à Rua Portugal, 58, Cruzeiro Celelste, João Monlevade, MG, filha de Jorge Martins da Silva e Elzilene Roza da Silva. (677274) Apresentaram os documentos exigidos pela Legislação em Vigor. Se alguém souber de algum impedimento, oponha-o na forma da Lei. Lavra o presente para ser afixado em cartório e publicado pela imprensa. Belo Horizonte, 09 de março de 2018 OFICIAL DO REGISTRO CIVIL. 28 editais.
QUARTO SUBDISTRITO QUARTO SUBDISTRITO DE BELO HORIZONTE - AV. AMAZONAS, 4.666 - NOVA SUÍÇA - BELO HORIZONTE – MG - 31-3332-6847 Faz saber que pretendem casar-se: DENIS FERREIRA, divorciado, autonomo, nascido em 18/04/1977 em Ipatinga, MG, residente a Rua Machado Nunes, 188, Salgado Filho, Belo Horizonte, filho de JOAO FERREIRA SOBRINHO e MARIA APARECIDA FERREIRA Com JULIANA SOUZA OLIVEIRA, divorciada, gerente, nascida em 22/09/1980 em Belo Horizonte, MG, residente a Rua Machado Nunes, 188, Salgado Filho, Belo Horizonte, filha de MANOEL MARTINS OLIVEIRA e MARIA DA CONCEICAO SOUZA OLIVEIRA. TONY MINORU TAMURA LOPES, solteiro, engenheiro de software, nascido em 23/02/1984 em Tupa, SP, residente a Rua Jose Machado, 55 1304, Nova Suica, Belo Horizonte, filho de JOSE FERNANDES LOPES e MITSUKO TAMURA LOPES Com MARIA CAROLINA GOMES FRAGA, solteira, designer grafico, nascida em 17/12/1986 em Cachoeiro De Itapemirim, ES, residente a Rua Jose Machado, 55 1304, Nova Suica, Belo Horizonte, filha de ELMER CATARINO FRAGA e FABIANA GOMES.
DANIEL COELHO BELLEZA DIAS, solteiro, advogado, nascido em 09/02/1987 em Belo Horizonte, MG, residente a Rua Paulo Diniz Carneiro, 191 704, Buritis, Belo Horizonte, filho de CLAUDIO BELLEZA DIAS e BRANCA MARIA COELHO CORREA DA SILVA Com VIVIAN CUNHA ATAIDE, solteira, advogada, nascida em 30/11/1981 em Brasilia, DF, residente a Rua Paulo Diniz Carneiro, 191 704, Buritis, Belo Horizonte, filha de DELSON SAVIO ATAIDE e INES DE FATIMA CUNHA ATAIDE. BRUNO GOUVEA TEIXEIRA GARCIA, divorciado, administrador, nascido em 13/12/1977 em Belo Horizonte, MG, residente a Rua Clementino Viana Dotti, 162 1702, Buritis, Belo Horizonte, filho de ALOISIO TEIXEIRA GARCIA e SUZANA FRANCO GOUVEA GARCIA Com DEBORA FERNANDES RIZZON, solteira, engenheiro de alimentos, nascida em 08/07/1981 em Belo Horizonte, MG, residente a Rua Clementino Viana Dotti, 162 1702, Buritis, Belo Horizonte, filha de PEDRO FERNANDES RIZZON e ANGELA MARIA FERNANDES RIZZON. LEANDRO CARVALHO BARBOSA, solteiro, supervisor de distribuicao, nascido em 10/02/1983 em Curvelo, MG, residente a Rua Eduardo Brochado, 14, Palmeiras, Belo Horizonte, filho de LAERCIO CARVALHO BARBOSA e JANI RIBEIRO PRAXEDES BARBOSA Com LARISSA JARDIM COSTA, solteira, auxiliar contabil, nascida em 10/05/1990 em Contagem, MG, residente a Rua Eduardo Brochado, 14, Palmeiras, Belo Horizonte, filha de JOSE TOME DA COSTA e MARIA ENI ESTEVES JARDIM COSTA. FABRICIO HENRIQUE DA SILVA PASSOS, solteiro, publicitario, nascido em 04/08/1977 em Belo Horizonte, MG, residente a Av Souza Guimaraes, 23 402, Salgado Filho, Belo Horizonte, filho de GESIO FERREIRA PASSOS e DILMA SANDRA DE CARVALHO SILVA PASSOS Com CAROLINE FERREIRA DE ALMEIDA, solteira, advogada, nascida em 28/10/1988 em Belo Horizonte, MG, residente a Av Souza Guimaraes, 23 402, Salgado Filho, Belo Horizonte, filha de ORALDO SARMENTO DE ALMEIDA e LUIZA MARIA DA LUZ FERREIRA. LEANDRO PEDROSA MARTINS, solteiro, gerente de vendas, nascido em 14/10/1977 em Uberlandia, MG, residente a Av Protasio De Oliveira Pena, 160 301, Buritis, Belo Horizonte, filho de NILSON NUNES MARTINS e SOLANGE PEDROSA MARTINS Com DANIELA DE OLIVEIRA BARBOSA, solteira, estudante, nascida em 20/11/1980 em Quirinopolis, GO, residente a Av Protasio De Oliveira Pena, 160 301, Buritis, Belo Horizonte, filha de VISMAR DE OLIVEIRA e DIVINA BARBOSA DE OLIVEIRA. Apresentaram os documentos exigidos pelo Art. 1525 do Código Civil Brasileiro. Se alguém souber de algum impedimento, oponha-o na forma da lei. Belo Horizonte, 09/03/2018. Alexandrina De Albuquerque Rezende Oficial do Registro Civil. 9 editais.
BELO HORIZONTE, SÁBADO, 10, A SEGUNDA-FEIRA, 12 DE MARÇO DE 2018
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LEGISLAÇÃO TRIBUTOS
Reforma no PIS/Cofins deve durar 2 anos Mudanças no regime tendem a ser feitas em duas etapas, diz secretário do Ministério da Fazenda Brasília - O secretário-executivo do Ministério da Fazenda, Eduardo Guardia, explicou na sexta-feira que a proposta do governo para a simplificação do regime do Programa de Integração Social/Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social (PIS/Cofins) prevê que as mudanças sejam feitas em duas etapas e deve demorar pelo menos dois anos. Primeiro deverá haver uma nova calibragem das alíquotas do PIS, e só posteriormente haveria a unificação com a Cofins. No último dia 6, o secretário da Receita Federal, Jorge Rachid, já tinha sinalizado que a unificação das contribuições seria feita em etapas. As duas contribuições equivalem a quase 4% do Produto Interno Bruto (PIB) nacional. O PIS equivale a quase 1% do PIB. “O grande problema do PIS/Cofins é a enorme complexidade das regras, sobretudo na apuração dos créditos tributários. Há uma série de normas e diferenças de interpretação sobre a possibilidade ou não de gerar créditos a partir de insumos. Por isso a proposta é poder gerar crédito financeiro sobre todos os insumos, sem distinção”, afirmou o secretário, em painel no Seminário de 25 anos da Advocacia Geral da União (AGU). Mas, como haverá a apuração de mais créditos tributários, as alíquotas do tributo devem ficar maiores. “Mudança não é para
aumentar arrecadação, a reforma é neutra. A alíquota nominal irá subir, mas alíquota efetiva será a mesma. A diferença é que haverá clareza de regras”, defendeu Guardia. “Faremos em duas etapas, primeiro vamos calibrar o PIS e depois a Cofins. A ideia é implementar as mudanças ao longo de dois anos”, acrescentou. Já os setores que hoje recolhem o PIS/Cofins pelo regime cumulativo - ou seja, com uma alíquota menor e sem o abatimento de créditos tributários - como de serviços, continuarão nesse modelo. “A ideia é manter setores no regime cumulativo após a reforma. O ideal seria trazer regra do PIS/ Cofins para norma única, mas há muitas resistências”, enfatizou. O secretário lembrou que hoje 80% dos litígios no Conselho Administrativo de Recursos Fiscais (Carf) dizem respeito ao PIS/Cofins. “Isso diz tudo. Isso é custo para os contribuintes e para a administração tributária”, avaliou. Segundo ele, o projeto está maduro para ser enviado ao Parlamento. Questionado sobre as dificuldades do governo em aprovar no Congresso medidas com impacto fiscal, muitas vezes com mudanças radicais nos projetos feitas pelos parlamentares, o secretário disse que a Fazenda está sempre disposta a conversar com o Legislativo.”Temos uma interlocução muito boa com
Histórico Esta agenda contém as principais obrigações a serem cumpridas nos prazos previstos na legislação em vigor. Apesar de conter, basicamente, obrigações tributárias, de âmbito estadual e municipal, a agenda não esgota outras determinações legais, relacionadas ou não com aquelas, a serem cumpridas em razão de certas atividades econômicas e sociais específicas. Agenda elaborada com base na legislação vigente em 06/02/2018. Recomenda-se vigilância quanto a eventuais alterações posteriores. Acompanhe o dia a dia da legislação no Site do Cliente (www.iob. com.br/sitedocliente). ICMS - prazos de recolhimento - os prazos a seguir são os constantes dos seguintes atos: a) artigos. 85 e 86 da Parte Geral do RICMS-MG/2002; e b) artigo 46 do anexo XV do RICMS-MG/2002 (produtos sujeitos a substituição tributária). O Regulamento de ICMS de Minas Gerais é aprovado pelo Decreto nº 43.080/2002. Dia 10 ICMS - fevereiro de 2018 substituição tributária - arquivo eletrônico - GIA-ST - transmissão, pela internet, de arquivo eletrônico com os registros fiscais das operações e prestações efetuadas no mês anterior, pelo contribuinte substituto. Não há previsão de prorrogação de entrega; desta forma, manter o prazo original de envio. Internet. RICMS-MG/2002, anexo V, parte 1, artigo 152, § 3º, anexo XV, parte 1, e artigo 36, II, “b”. ICMS - fevereiro de 2018 - De-
WILSON DIAS/ABr
o poder Legislativo, mas o problema é que as discussões são complexas e muitas vezes não temos o tempo necessário para fazermos o debate”, concluiu. PIS e Confins são contribuições federais que incidem sobre a receita bruta auferida pela pessoa jurídica. Incidem tanto sobre o faturamento ou o auferimento de receitas para pessoas jurídicas de direito privado; sobre o pagamento da folha de salários para entidades de relevância social determinadas em lei; e sobre a arrecadação mensal de receitas correntes e o recebimento mensal de recursos para entidades de direito público.
do PIS/Confins com o Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Prestação de Serviços (ICMS) e o Imposto sobre Serviços (ISS), mas essa mudança seria complexa por envolver estados e municípios. “O ideal seria ter uma reforma que migrasse o PIS/ Cofins para uma regra muito simples, para todos os produtos da economia, para nós podermos caminhar para o imposto sobre o valor adicional nacional, que faria também a fusão com o ICMS, o ISS, e o PIS-Cofins”. De acordo com Guaria, a reforma do PIS/Confis vai “facilitar qualquer reforma tributária”. “Isso vai reduzir custo de cumprimento das obrigações tributárias, vai Fusão - Guardia disse ain- reduzir litígios”, argumenda que seria ideal a fusão tou. (AE/ABr) Guardia alerta para complexidade de regras do PIS/Cofins
Receita Federal planeja apertar a fiscalização DA REDAÇÃO
A Receita Federal divulgou recentemente o Plano Anual da Fiscalização para o ano de 2018 e os resultados obtidos em 2017. O tom da mensagem foi de comemoração, já que a estimativa para lançamentos de ofício do ano passado, de R$ 143,43 bilhões, foi superada em R$ 204,99 bilhões. O resultado de crédito tributário em 2017 é o maior já lançado pela fiscalização da Receita. Para este ano, a expectativa é de recuperação, via lançamen-
claração de Apuração e Informação do ICMS (Dapi 1) - contribuintes sujeitos à entrega: prestador de serviço de transporte aéreo, exceto empresa de táxi-aéreo; Conab/PAA, Conab/PGPM, Conab/EE e Conab/MO. Os prazos para transmissão de documentos fiscais, via internet, são os mesmos atribuídos às demais formas de entrega de documentos fiscais previstos no RICMS/MG (artigo 162 do anexo V do RICMS/MG). Internet. RICMS-MG/2002, anexo V, parte 1, artigo 152, caput, § 1º, IV. Dia 12 ICMS - fevereiro de 2018 substituição tributária - responsabilidade pelo recolhimento for atribuída ao remetente responsável, inscrito no Cadastro de Contribuintes de Minas Gerais, nas saídas de: a) mercadorias relacionadas nos itens 7.0, 8.0 e 16.0 do capítulo 6 (combustíveis e lubrificantes) da parte 2 do anexo XV; e b) nas situações previstas no RICMS-MG/2002, anexo XV, artigos 73, I, II, “a” e “f”, III, V e § 1º, 74 e 83. Exceções: álcool etílico hidratado combustível (AEHC), operações interestaduais com gasolina, óleo diesel e GLP quando o responsável pelo recolhimento do imposto em outra Unidade da Federação não for produtor nacional de combustíveis. Notas: (1) O estabelecimento importador ou adquirente de mercadorias sujeitas à substituição tributária, relacionadas no RICMS-MG/2002, anexo XV, parte 2, será o responsável pelo recolhimento do ICMS devido pelas operações subsequentes, no momento da
to de ofício, de R$ 148,99 bilhões. A seleção dos contribuintes que serão fiscalizados pela Receita inicia um ano antes da abertura dos procedimentos fiscais. É priorizada a busca de atos ilícitos praticados por pessoas físicas que detêm elevado patrimônio ou renda, ou por pessoas jurídicas de grande porte. Neste ano, 8.969 pessoas jurídicas – maiores contribuintes – serão monitoradas constantemente, pois elas representam 60% da arrecadação das receitas
entrada das mercadorias em seu estabelecimento. (2) Na hipótese de não haver expediente bancário, o pagamento será efetuado no primeiro dia útil após, nos termos do artigo 91 da Parte Geral do RICMS-MG/2002. DAE/internet. RICMS-MG/2002, anexo XV, parte 1, artigo 46, V. ICMS - fevereiro de 2018 - substituição tributária - entrada da mercadoria no estabelecimento, quando o sujeito passivo por substituição for inscrito no Cadastro de Contribuintes do ICMS deste Estado; operações interestaduais com desperdícios e resíduos dos metais alumínio, cobre, níquel, chumbo, zinco e estanho e com alumínio em forma bruta. Notas: (1) Sujeito passivo: Estabelecimento industrial destinatário localizado nos estados de Mato Grosso do Sul, Paraná, Rio de Janeiro e São Paulo. (2) Na hipótese de não haver expediente bancário, o pagamento será efetuado no primeiro dia útil após, nos termos do art. 91 da Parte Geral do RICMS-MG/2002. DAE/internet. RICMS-MG/2002, anexo XV, parte 1, artigo 46, V, “d”. Dia 13 ICMS - fevereiro de 2018 - refinaria de petróleo e suas bases, nas operações com combustível derivado, nos casos de repasse (imposto retido por refinarias e suas bases) - entrega das informações relativa às operações interestaduais com combustíveis derivados de petróleo ou com álcool etílico carburante através do Sistema de Captação e Auditoria dos Anexos de Combustíveis (Scanc). Nota: Esta obrigação é cumprida por meio eletrônico
administradas pelo órgão. Além disso, grupos e setores econômicos como o financeiro, telecomunicações e metalurgia também serão alvo de estudos e monitoramento. De acordo com o documento, entre as principais operações que serão objeto de fiscalização em 2018 estão a evasão nos setores de cigarros, bebidas e combustível, identificação do desvio de finalidade do papel imune em operações de revendas inidôneas, venda direta ao contribuinte e operações especiais, como a Lava Jato.
e pode ser efetuada a qualquer tempo. Portanto recomendamos que o envio seja efetuado até a data mencionada no ato legal mesmo que esta coincida com sábado, domingo ou feriado. Convênio ICMS nº 110/2007, Cláusula 26ª, § 1º, V, “a”; Ato Cotepe/ICMS nº 51/2017. Dia 15 IPTU - exercício de 2018 - recolhimento referente ao exercício de 2018 para os contribuintes que optaram pelo parcelamento em até 11 vezes com vencimento da segunda em 15/03/2018. Nota: Os contribuintes podem efetuar o pagamento em parcela única em 15/02/2018 ou o pagamento da 1ª parcela nesta data com vencimento das demais no dia 15 de cada mês subsequente. Guia de recolhimento/internet. Decreto nº 16.808/2017
Segundo o advogado especialista em Direito Tributário, Marco Aurélio Poffo, do BPH Advogados, a transparência na divulgação dessas informações acende um alerta nos contribuintes, no sentido de privilegiar o apoio de profissionais especializados na mitigação dos riscos de suas atividades empresariais ou administração de patrimônio pessoal. “O recado da Receita é claro no que diz respeito ao forte aparato que o Fisco possui na busca de informações de interesse”, ressalta.
arquivo, nos termos do artigo 10, § 8º, do anexo VII do RICMS/ MG. Internet. RICMS-MG/2002, anexo VII, parte 1, artigos 10 e 11. ICMS - fevereiro de 2018 - contribuinte/atividade econômica: laticínio, quando preponderar à saída de queijo; requeijão, manteiga, leite em estado natural ou pasteurizado, ou leite (UAT) UHT; cooperativa de produtores de leite. Nota: O recolhimento será efetuado até o dia 15 do mês subsequente ao da ocorrência do fato gerador. Internet. RICMS-MG/2002, Parte Geral, artigo 85, I, “o”. ICMS - 1º a 10 de março de 2018 - contribuinte/atividade econômica: venda de café cru em grão realizada em bolsa de mercadorias ou de cereais pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) com intermediação do Banco do Brasil, referente aos fatos geradores ocorridos no 1o decêndio do próprio mês, ou seja, no período compreendido de 1º a 10 do mês. Internet. RICMS-MG/2002, Parte Geral, artigo 85, XIV, “a”.
ICMS - fevereiro de 2018 Declaração de Apuração e Informação do ICMS (Dapi 1) - contribuintes sujeitos à entrega: demais indústrias que não possuam prazo específico em legislação; extrator de substâncias minerais ou fósseis. Internet. RICMS-MG/2002, ICMS - fevereiro de 2018 - difeanexo V, parte 1, artigo 152, caput, rencial de alíquotas nas operações § 1º, V. interestaduais para consumidor ou tomador não contribuinte. ICMS - Sintegra - fevereiro Contribuinte estabelecido em de 2018 - usuário de sistema outra unidade da Federação cade processamento eletrônico de dastrado no Cadastro Simplifidados - arquivo eletrônico - trans- cado de Contribuintes do ICMS missão, pela internet, de arquivo (Difal) ou inscrito no Cadastro de eletrônico, pelo usuário de siste- Contribuintes do ICMS do Estama eletrônico de processamento do e que não se enquadre como de dados, com as informações substituto tributário nas operações relativas a operações e presta- com mercadorias destinadas ao ções realizadas no mês anterior. Estado de Minas Gerais. Ver nota Nota: O contribuinte obrigado à explicativa nº 06. GNRE/DAE. EFD (ICMS/IPI) fica dispensado RICMS-MG/2002, Parte Geral, da manutenção e entrega deste artigo 85, XVIII.
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DIVULGAÇÃO
Arte Digital A Bienal de Arte Digital, realizada pelo Festival de Arte Digital, que estreia em Belo Horizonte no dia 26, oferecerá quatro oficinas gratuitas, simpósios, performances e exposições de obras de 20 artistas originários de diversos países. O portfólio de atividades desta edição foi pensado para promover a discussão a respeito dos desafios e os impactos das “linguagens híbridas” no mundo contemporâneo, por meio da combinação de criações artísticas e experimentais que exploram o universo da tecnologia, a fim de desenvolver seus conceitos, pensamentos e promover a reflexão sobre a sociedade. Inscrições: http://bienalartedigital.com/ inscricoes/.
Professor de Enfermagem O Departamento de Enfermagem Aplicada da Escola de Enfermagem da UFMG está com inscrições abertas para uma vaga de professor adjunto na área de conhecimento Enfermagem Psiquiátrica e Saúde Mental. Para se candidatar é preciso ter doutorado em Enfermagem Psiquiátrica, Saúde Mental, Enfermagem ou em curso da área de Saúde e graduação em Enfermagem. O regime de trabalho é de 40 horas, em tempo integral, com dedicação exclusiva. Os candidatos serão avaliados por meio de prova de títulos, prova escrita com caráter eliminatório e prova didática. As inscrições podem ser feitas até 26 de abril, na Secretaria Geral (Avenida Professor Alfredo Balena, 190, 2º andar, sala 215, Centro), em Belo Horizonte, de segunda a sexta-feira, das 9h às 12h ou das 13h às 16h. Confira resumo do edital no link goo.gl/NNwky1. Mais informações: 3409-9828.
Vagas de estágio O Instituto de Protesto – MG, entidade que representa os cartórios de protesto do Estado, está disponibilizando duas vagas de estágio: uma para estudantes do curso de Administração e outra para alunos de Tecnologia da Informação (TI). A oportunidade para Administração requer: pacote Office (principalmente Excel); conhecimento de organização de arquivos; trabalho com números e planilhas e boa comunicação. A vaga de TI é destinada a estudantes que estão entre o 7º e o 10º período. É exigido conhecimento em lógica de programação, em linguagem Laravel Framework PHP e em banco de dados SQL e MySQL. Conhecimento em Python é um diferencial. Para as duas vagas, o valor da bolsa é de R$ 1.200,00. Interessados devem cadastrar o currículo no Banco de Talentos do Instituto até o dia 28, por meio do site protestomg.com.br. Currículos cadastrados serão analisados sempre que surgir nova oportunidade.
Estudante é suspenso de faculdade por chamar aluno negro de escravo A Faculdade Getúlio Vargas (FGV) suspendeu um aluno por três meses por ter chamado um estudante negro da instituição de escravo. Segundo o Diretório Acadêmico, a vítima registrou boletim de ocorrência por injúria racial, após tomar conhecimento da ofensa. O acusado teria compartilhado uma foto da vítima em um grupo de WhatsApp e dito: “Achei esse escravo no fumódromo! Quem for o dono avisa!”. Em nota, a instituição afirmou que “ante a possível conotação racista da ofensa, firme em sua postura de repúdio a toda forma de discriminação e preconceito”, de imediato aplicou “severa punição”, conforme prevê o Código de Ética e Disciplina. Segundo a nota, o aluno ficará suspenso das atividades curriculares
por três meses, estando impedido de frequentar a escola, sem ressalva da adoção de medidas complementares, a partir da apuração dos fatos pelas autoridades competentes. Repúdio - O Coletivo Negro 20 de Novembro da FGV publicou uma nota de repúdio em sua página em que afirma não aceitar esse tipo de atitude. «São atitudes como essas que tentam tirar os negros e negras da Getúlio Vargas [...] iremos continuar de pé. Vamos continuar incomodando. Vamos continuar no fumódromo, no Diretório Acadêmico e seja lá onde quisermos estar. Soltos, livres e, se alguém perguntar, sem donos”, aponta o documento do Coletivo.
CULTURA LEO AVERSA/DIVULGAÇÃO
simplicidade” reúne obras dos artistas naïfs mineiros Ângela Rosalino, Antônio do Rosário, Dasmaceno Telles, Eliana Martins, Lindorico Pedra e Willi de Carvalho. Por arte naïf entendemse obras criadas por artistas autodidatas, que expressam suas emoções por meio da arte. O adjetivo francês naïf vem do latim nativus,
Quanto: Entrada franca Onde: Galeria de Arte do Centro Cultural Sesiminas (Rua Álvares Maciel, 59, Santa Efigênia, Belo Horizonte) Para gente miúda Aventuras cantadas - A dupla de artistas brincantes Liv Izar e Xico Abreu, que forma o Manaká Passarinheiro, apresentará o show
Liv e Xico representam pesquisadores intergalácticos à procura de vida feliz no universo e comprovam que a felicidade está nas pequenas coisas e no estado da infância. Quando: Dia 18, às 16h Quanto: R$ 40 (Inteira) Onde: Teatro Bradesco do Centro Cultural Minas Tênis Clube (Rua da Bahia, 2.244, Lourdes, Belo Horizonte) FERNANDO DIAS/DIVULGAÇÃO
Aderbal Freire-Filho Teatro - “Céus”, peça escrita pelo premiado dramaturgo libanês Wajdi Mouawad, em que uma equipe de especialistas tenta desarticular um ataque terrorista, ao mesmo tempo em que tem que lidar com o desaparecimento de um dos integrantes do grupo, dirigida por Aderbal Freire-Filho, tem no elenco os atores Marco Antônio Pâmio, Isaac Bernat, Felipe de Carolis, Rodrigo Pandolfo e Karen Coelho. Quando: Dias 16 e 17, às 21h Quanto: R$ 25 (Inteira)
Onde: Teatro Bradesco do Centro Cultural Minas Tênis Clube (Rua da Bahia, 2.244, Lourdes, Belo Horizonte) Sérgio Mallandro Show - O humorista Sérgio Mallandro apresenta em BH o stand-up comedy “A terapia da Alegria”. O show não se resume a “glu glu, yeah yeah”, famoso chavão usado por Sérgio Malandro, e tem histórias consideradas hilárias e muita interação com o público. A peça conta histórias de sua carreira e de sua vida de um jeito divertido. Seu
padrasto general, Xuxa, Marlene Mattos, Wagner Montes, Silvio Santos e outras personalidades são citados no espetáculo. Quando: Sábado (10) e domingo (11) Quanto: R$ 80 (Inteira), R$ 40 (Meia) e R$ 80 (Promocional, compre uma inteira e ganhe outro ingresso) Onde: Teatro Estação Cultural, do shopping Estação BH (Avenida Cristiano Machado, 11.833, Piso L3, Venda Nova, Belo Horizonte) Arte Naïf Mostra - “As possibilidades da
que significa nascente, natural, espontâneo, primitivo. Quando: De 14 de março a 6 de maio. Terça a sexta, das 9h às 20h
“Aventuras cantadas”, com 13 canções autorais, que integram o primeiro disco dos músicos. No palco,
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