diariodocomercio.com.br JOSÉ COSTA FUNDADOR
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DESDE 1932 - EDIÇÃO 23.572 - R$ 2,50
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BELO HORIZONTE, TERÇA-FEIRA, 13 DE MARÇO DE 2018
Rompimento de mineroduto causa mais um acidente ambiental em Minas Equipamento da Anglo American danificado na Zona da Mata contaminou córrego Menos de três anos depois do acidente da Samarco, em Mariana (região Central), mais um dano ambiental acontece em Minas Gerais, provocado pela indústria da mineração. O mineroduto da Anglo American, que leva a polpa de minério (70% de minério de ferro e 30% de água) de Conceição do Mato Dentro (Médio Espinhaço) até o litoral fluminense e faz parte do Sistema Minas-Rio, se rompeu em Santo Antônio do Grama (Zona da Mata) e contaminou o leito do córrego Santo Antônio, prejudicando o abastecimento de água da cidade. Não houve vítimas ou desalojados. A quantidade de material disperso foi de 300 toneladas. A companhia paralisou a
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produção no complexo, interrompeu o fluxo de polpa no duto e está disponibilizando, em caráter emergencial, caminhões-pipa para garantir o abastecimento de água ao município. A Anglo American irá drenar cerca de 1.600 toneladas que ainda estão na tubulação. O Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama), responsável pelo licenciamento ambiental da estrutura, está avaliando as consequências do acidente ao meio ambiente para definir eventuais sanções administrativas, mas descartou, momentaneamente, a suspensão da licença de operação (LO) do mineroduto, que tem validade até 2021. Pág. 3
Desperdício dos supermercados gera prejuízo de R$ 7 bilhões Todos os anos os supermercados brasileiros têm um prejuízo de cerca de R$ 7,1 bilhões em decorrência de diferentes formas de perdas. O impacto chega a 2,1% do faturamento bruto do setor. A logística de frutas, legumes
e verduras (FLV) é apontada como a área que mais apresenta problemas de desperdício, segundo o superintendente da Associação Mineira de Supermercados (Amis), Antônio Claret Nametala. Pág. 4 Mineroduto da Anglo American, ainda em fase de implantação no Sistema Minas-Rio
Padarias diversificam para lucrar mais Com um perfil sofisticado e focado no atendimento, as padarias belo-horizontinas ganham uma feição cada vez mais gourmet. O movimento é uma tendência, segundo o presidente do Sindicato e Associação Mineira da Indústria de Panificação (Amipão), Vinícius Dantas. Para ele, em um contexto de estagnação nos resultados do setor em Minas, a diversificação do mix pode ser uma estratégia para crescer. Pág. 11 ALISSON J. SILVA
Vieira tomou a decisão de expandir o Hangar dos Pães
OPINIÃO Na verdade, a quebra do modelo de gestão da Usiminas, na transição da administração de Reinaldo Campos, que representava uma bem-sucedida parceria entre o grupo fundador da empresa, Nippon Steel, e capitais brasileiros (sejam públicos ou posteriormente privados), foi bem mais prejudicial à economia de Minas do que as ameaças de tarifas adicionais à importação do aço que governo Trump está impondo. As dificuldades da maior siderúrgica de Minas nada tem a ver com a entrada de novos sócios italianos na sociedade, mas na gestão desastrada que os três sócios brasileiros, Votorantim, Bradesco e Camargo Correia, impuseram à empresa, com a escolha dos seus dois presidentes mineiros que a chacoalharam com resultados desastrosos. (Stefan Salej), pág.2
Projeto de abertura de capital da Codemig pode ir a plenário amanhã Deputados da oposição continuam tentando obstruir a votação do Projeto de Lei (PL) 4.996/18, que autoriza a divisão e venda de parte da Companhia de Desenvolvimento do Estado de Minas Gerais (Codemig). Na semana passada,
o texto foi analisado pela Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da ALMG, que decidiu por sua legalidade. Hoje, o texto deverá ser avaliado pela Comissão de Administração Pública, podendo ir a plenário amanhã. Pág. 5
Preço da carne suína cai com o desequilíbrio entre oferta e demanda A queda de 26,8% verificada nos volumes embarcados de carne suína em Minas Gerais no 1º bimestre provocou aumento da oferta do produto no mercado interno e, consequentemente, redução expressiva nos preços pagos ao suinocultor. Em uma
semana, os valores retraíram 10,8%. A situação da atividade é considerada desafiadora, uma vez que os custos de produção estão registrando alta, enquanto o preço recebido pelo quilo do suíno vivo está abaixo do necessário para garantir lucro. Pág. 14 DIVULGAÇÃO
EDITORIAL Apesar da inflação em queda acentuada e dos preços em geral em situação de acomodação, em parte porque inexistem pressões de demanda, os reajustes para os preços dos derivados de petróleo, consequência das políticas adotadas em meados do ano passado, começam a produzir incômodos. O discurso oficial não mudou e prevalece a ideia central de que a Petrobras é livre para adotar sua política de preços, o que em termos práticos significa estabelecer paridade com as flutuações internacionais. Parece racional e inteligente, principalmente considerando a pilhagem de que a empresa foi alvo em anos recentes, mas é também evidente que não é nada racional pretender transferir essa conta para os bolsos dos consumidores. “Política de alto risco”, pág.2 Dólar - dia 12
Euro - dia 12
Comercial
Compra: R$
Compra: R$ 3,2573 Venda: R$ 3,2578
4,0153
Venda: R$ 4,0164
Ouro - dia 12
Compra: R$ 3,2700 Venda: R$ 3,3930
NovaYork(onça-troy):
Ptax (BC)
BM&F (g):
BOVESPA
TR (dia 13): ............................. 0,0000%
Turismo Compra: R$ 3,2600 Venda: R$ 3,2606
O custo de produção do quilo do suíno vivo gira em torno de R$ 3,80
Poupança (dia 13): ............ 0,3855% IPCA-IBGE (Fevereiro):...... 0,32%
US$1.320,80
IPCA-Ipead(Fevereiro):...... -0,44%
R$ 139,52
IGP-M (Fevereiro): ................... 0,07%
+1,63 +0,61 -0,43 -0,20 -0,58 06/03
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